Anda di halaman 1dari 2599

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018


PRESIDENTE
Des. RICARDO FERREIRA NUNES
VICE-PRESIDENTE
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES
CORREGEDOR DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM
Des. JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
CORREGEDORA DO INTERIOR
Desª. VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA

CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. RICARDO FERREIRA NUNES Desª. EZILDA PASTANA MUTRAN
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES Desª. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
Des. JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Desª. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Desª. VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA Desª. NADJA NARA COBRA MEDA

DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES GLEIDE PEREIRA DE MOURA
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
RAIMUNDO HOLANDA REIS MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
RICARDO FERREIRA NUNES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MAIRTON MARQUES CARNEIRO
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO EZILDA PASTANA MUTRAN
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
DIRACY NUNES ALVES NADJA NARA COBRA MEDA
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
RONALDO MARQUES VALLE
ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO


Plenário da Seção de Direito Público
Sessões às terças-feiras 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento Plenário de Direito Público
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro Sessões às quintas-feiras
Desembargadora Diracy Nunes Alves Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura Desembargadora Diracy Nunes Alves (Presidente)
Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto (Presidente) Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Desembargadora Nadja Nara Cobra Meda
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira
Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Desembargadora Nadja Nara Cobra Meda Plenário da Seção de Direito Penal
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO Sessões às segundas-feiras
Plenário da Seção de Direito Privado Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre
Sessões às quintas-feiras Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes (Presidente)
Desembargador Constantino Augusto Guerreiro Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes Desembargador Raimundo Holanda Reis
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarãe Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Desembargadora Gleide Pereira de Moura Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário Desembargador Ronaldo Marques Vale
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho (Presidente) Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque Desembargador Mairton Marques Carneiro
Desembargadora Edinéa Oliveira Tavares Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias
Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior
1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
Plenário de Direito Privado Plenário de Direito Penal
Sessões às segundas-feiras Sessões às terças-feiras
Desembargador Constantino Augusto Guerreiro Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato (Presidente)
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho (Presidente) Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque
Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO Plenário de Direito Penal
Plenário de Direito Privado Sessões às terças-feiras
Sessões às terças-feiras Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Desembargadora Gleide Pereira de Moura Desembargador Ronaldo Marques Vale (Presidente)
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário
Desembargadora Edinéa Oliveira Tavares (Presidente) 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Plenário de Direito Penal
Plenário de Direito Público Sessões às quintas-feiras
Sessões às segundas-feiras Desembargador Raimundo Holanda Reis
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Desembargador Mairton Marques Carneiro (Presidente)
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira
Desembargadora Rosileide Maria da Costa (Presidente)
SUMÁRIO
PRESIDÊNCIA 9
VICE-PRESIDÊNCIA 27
CORREGEDORIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM 34
CORREGEDORIA DO INTERIOR 37
COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS 41
SECRETARIA JUDICIÁRIA 59
TRIBUNAL PLENO 63
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 65
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO- UPJ 79
SEÇÃO DE DIREITO PENAL 217
TURMAS DE DIREITO PENAL
1ª TURMA DE DIREITO PENAL 237
2ª TURMA DE DIREITO PENAL 300
3ª TURMA DE DIREITO PENAL 314
TURMAS RECURSAIS 317
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTE DE TRÂNSITO 346
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE 358
SECRETARIA DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 440
SECRETARIA DA 12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 452
SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 480
SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 481
SECRETARIA DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 496
SECRETARIA DA 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 507
SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 522
SECRETARIA DA 6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 526
SECRETARIA DA 7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 539
SECRETARIA DA 8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 542
SECRETARIA DA 9ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 543
SECRETARIA DA 10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 559
SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 567
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI 577
SECRETARIA DA VARA DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA 588
SECRETARIA DA VARA DO 3º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA 591
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARITUBA 592
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PUBLICA 593
DIVISÃO DE REGISTRO DE ACÓRDÃOS E JURISPRUDÊNCIA 594
FÓRUM CÍVEL
DIRETORIA DO FÓRUM CÍVEL 687
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 689
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 726
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 735
SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 768
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 773
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 824
SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 825
SECRETARIA DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 871
SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 881
SECRETARIA DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 915
SECRETARIA DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 919
SECRETARIA DA 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 923
SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 952
SECRETARIA DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL 959
SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 961
SECRETARIA DA 2ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1002
SECRETARIA DA 3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1003
SECRETARIA DA 4ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1004
SECRETARIA DA 5ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1006
SECRETARIA DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1010
SECRETARIA DA 8ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL 1033
SECRETARIA DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL 1034
SECRETARIA DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL 1067
SECRETARIA DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 1077
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 1ª VARA DA FAZENDA 1082
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 2ª VARA DA FAZENDA 1084
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 3ª VARA DA FAZENDA 1085
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 4ª VARA DA FAZENDA 1088
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 5ª VARA DA FAZENDA 1089
FÓRUM CRIMINAL
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1104
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1150
SECRETARIA DA 7ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1174
SECRETARIA DA 8ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1188
SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1195
SECRETARIA DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI 1215
SECRETARIA DA 3ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI 1229
SECRETARIA DA 4ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE BELÉM 1239
SECRETARIA DA 13ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 1243
SECRETARIA DA VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1248
SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 1254
SECRETARIA DA 3ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 1297
SECRETARIA DA VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO 1313
SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL 1315
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DO JUÍZO SINGULAR DA CAPITAL 1321
FÓRUM DE ICOARACI
SECRETARIA DA VARA DE FAMILIA DISTRITAL DE ICOARACI 1331
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI 1334
SECRETARIA DA VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DISTRITAL DE ICOARACI 1357
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI 1359
SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI 1368
FÓRUM DE ANANINDEUA
DIRETORIA DO FÓRUM DE ANANINDEUA 1369
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 1370
SECRETARIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE ANANINDEUA 1376
SECRETARIA DA 2ª VARA DE FAMÍLIA DE ANANINDEUA 1385
SECRETARIA DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE ANANINDEUA 1390
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA 1391
SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 1394
SECRETARIA DA 4ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA 1440
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 1446
FÓRUM DE BENEVIDES
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BENEVIDES 1455
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE BENEVIDES 1457
FÓRUM DE MARITUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA 1477
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA 1483
EDITAIS
COMARCA DA CAPITAL - EDITAIS 1484
COMARCAS DO INTERIOR - EDITAIS 1487
COMARCA DE ABAETETUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA 1488
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA 1496
COMARCA DE MARABÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ 1498
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ 1503
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ 1504
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ 1531
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ 1545
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ 1547
SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARABÁ 1548
COMARCA DE SANTARÉM
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1549
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1555
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1563
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE SANTARÉM 1569
SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1579
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1600
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM 1603
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE SANTARÉM 1613
SECRETARIA DO JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DE SANTARÉM 1614
VARA DO JUIZADO ESPECIAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DE SANTARÉM 1617
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE SANTARÉM 1618
COMARCA DE ALTAMIRA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA 1620
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA 1621
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE ALTAMIRA 1622
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ALTAMIRA 1623
COMARCA DE TUCURUÍ
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE TUCURUÍ 1627
COMARCA DE CASTANHAL
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL 1628
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL 1636
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE CASTANHAL 1637
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE CASTANHAL 1639
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE CASTANHAL 1640
SETOR DE DISTRIBUIÇÃO CÍVEL E CRIMINAL DE CASTANHAL 1643
COMARCA DE BARCARENA
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BARCARENA 1647
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE BARCARENA 1650
COMARCA DE PARAUAPEBAS
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS 1663
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS 1759
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS 1775
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE PARAUAPEBAS 1807
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE PARAUAPEBAS 1808
SECRETARIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA E EXECUÇÃO FISCAL DE PARAUAPEBAS 1837
COMARCA DE ITAITUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ITAITUBA 1912
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ITAITUBA 1924
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE ITAITUBA 1926
COMARCA DE TAILÂNDIA
SECRETARIA DA 1ª VARA DE TAILÂNDIA 1927
COMARCA DE RURÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE RURÓPOLIS 1955
COMARCA DE JACUNDÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE JACUNDÁ 1957
COMARCA DE REDENÇÃO
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE REDENÇÃO 1980
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE REDENÇÃO 1987
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE REDENÇÃO 1988
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE REDENÇÃO 1989
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE REDENÇÃO 1993
COMARCA DE PARAGOMINAS
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAGOMINAS 1998
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE PARAGOMINAS 2004
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE PARAGOMINAS 2017
COMARCA DE DOM ELISEU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE DOM ELISEU 2019
COMARCA DE RONDON DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL DE RONDON DO PARÁ 2023
COMARCA DE OURÉM
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OURÉM 2032
COMARCA DE MONTE ALEGRE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MONTE ALEGRE 2035
COMARCA DE ORIXIMINA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ORIXIMINA 2037
COMARCA DE ALENQUER
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ALENQUER 2040
COMARCA DE CAPANEMA
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CAPANEMA 2042
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE CAPANEMA 2045
COMARCA DE SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ 2046
COMARCA DE INHANGAPÍ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE INHANGAPÍ 2049
COMARCA DE SÃO CAETANO DE ODIVELAS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO CAETANO DE ODIVELAS 2050
COMARCA DE SANTA IZABEL DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTA IZABEL DO PARÁ 2061
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE SANTA IZABEL DO PARÁ 2063
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE SANTA IZABEL DO PARÁ 2066
COMARCA DE MOJÚ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MOJÚ 2070
COMARCA DE IGARAPÉ-MIRI
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE IGARAPÉ-MIRI 2139
COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA 1ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 2150
SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 2151
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 2153
COMARCA DE GURUPÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE GURUPÁ 2156
COMARCA DE CURIONÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CURIONÓPOLIS 2163
COMARCA DE XINGUARA
SECRETARIA DA 2ª VARA DE XINGUARA 2172
SECRETARIA DA 1ª VARA DE XINGUARA 2174
COMARCA DE BAIÃO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BAIÃO 2207
COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE GARRAFÃO DO NORTE 2210
COMARCA DE TUCUMÃ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE TUCUMÃ 2218
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SANTANA DO ARAGUAIA 2220
COMARCA DE BRAGANÇA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BRAGANÇA 2221
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BRAGANÇA 2222
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE BRAGANÇA 2224
SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE BRAGANÇA 2244
COMARCA DE AURORA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE AURORA DO PARÁ 2245
COMARCA DE NOVA TIMBOTEUA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE NOVA TIMBOTEUA 2246
COMARCA DE SÃO GERALDO DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO GERALDO DO ARAGUAIA 2247
COMARCA DE ITUPIRANGA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ITUPIRANGA 2262
COMARCA DE PONTA DE PEDRAS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PONTA DE PEDRAS 2266
COMARCA DE CONCÓRDIA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CONCÓRDIA DO PARÁ 2268
COMARCA DE OURILÂNDIA DO NORTE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OURILÂNDIA DO NORTE 2269
COMARCA DE NOVO REPARTIMENTO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE NOVO REPARTIMENTO 2286
COMARCA DE RIO MARIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE RIO MARIA 2294
COMARCA DE SOURE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SOURE 2297
COMARCA DE PRIMAVERA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PRIMAVERA 2320
COMARCA DE CAMETÁ
SECRETARIA DA 1 ª VARA DE CAMETÁ 2336
SECRETARIA DA 2ª VARA DE CAMETÁ 2373
COMARCA DE JACAREACANGA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE JACAREACANGA 2389
COMARCA DE BREU BRANCO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BREU BRANCO 2390
COMARCA DE BRASIL NOVO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BRASIL NOVO 2392
COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CANAÃ DOS CARAJÁS 2397
COMARCA DE PEIXE - BOI
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PEIXE - BOI 2422
COMARCA DE ALMERIM
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ALMERIM 2424
SECRETARIA DA VARA DISTRITAL DE MONTE DOURADO DA COMARCA DE ALMEIRIM 2441
COMARCA DE BREVES
SECRETARIA DA 1ª VARA DE BREVES 2443
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE IGARAPÉ-AÇU 2454
SECRETARIA DO TERMO JUDICIÁRIO DE MAGALHÃES BARATA 2456
COMARCA DE MÃE DO RIO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MÃE DO RIO 2457
COMARCA DE PRAINHA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PRAINHA 2460
COMARCA DE SALVATERRA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SALVATERRA 2464
COMARCA DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA 2466
COMARCA DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA 2469
COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO FÉLIX DO XINGU 2473
COMARCA DE SENADOR JOSE PORFIRIO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SENADOR JOSE PORFIRIO 2475
COMARCA DE PORTEL
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PORTEL 2479
COMARCA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 2486
COMARCA DE VIGIA
SECRETARIA DA VARA UNICA DE VIGIA 2498
COMARCA DE VISEU
SECRETARIA DA VARA UNICA DE VISEU 2502
COMARCA DE ULIANÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ULIANÓPOLIS 2503
COMARCA DE SÃO JOÃO DO ARAGUAIA
SECRETARIA VARA ÚNICA DE SÃO JOÃO DO ARAGUAIA 2510
COMARCA DE MARACANÃ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MARACANÃ 2513
COMARCA DE VIGIA 2515
COMARCA DE ANAPU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ANAPU 2518
COMARCA DE IPIXUNA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE IPIXUNA DO PARÁ 2594
COMARCA DE ELDORADO DOS CARAJÁS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ELDORADO DOS CARAJÁS 2595
9
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRESIDÊNCIA

O Excelentíssimo Senhor Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES, Presidente do Tribunal de


Justiça do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, e na qualidade de Grão-Mestre da
Ordem do Mérito Judiciário, instituída pela Resolução nº 008/2005, de 01 de junho de 2005.

PORTARIA Nº 6101/2018 ¿ GP.

CONSIDERANDO os inestimáveis serviços prestados ao povo e ao Estado do Pará por aqueles que,
numa labuta profissional incessante na busca do desenvolvimento neste Estado, de forma desprendida de
qualquer interesse pessoal, competência técnica e postura ética, enobrecem e servem de exemplo a
todos.

CONSIDERANDO que é dever do Poder Judiciário tornar público seu reconhecimento àqueles que muitas
vezes com sacrifício pessoal, merecem a gratidão e admiração do povo e do Judiciário paraense, pelo
empenho em favor das causas públicas.

CONSIDERANDO que ao Chefe do Poder Judiciário compete expressar tal reconhecimento em nome do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

CONSIDERANDO a decisão unânime dos membros do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário


Paraense, constituído de acordo com o Regulamento da referida Resolução.

RESOLVE:

Art. 1º - PROMOVER de Grau, conforme o Art. 15 da Resolução de criação da Medalha da ¿ORDEM DO


MÉRITO JUDICIÁRIO¿ e pelos inestimáveis serviços prestados com competência e postura ética,
enobrecem e servem de exemplo a todos;

Art. 2º - OUTORGAR a Medalha da ¿ORDEM DO MÉRITO JUDICIÁRIO¿ do Tribunal de Justiça do


Estado do Pará, a mais importante comenda do Poder Judiciário aos a seguir nominados pela excepcional
compostura profissional, técnica e ética no desempenho de suas funções nos seguintes graus:

I ¿ GRÃ-CRUZ

LUIZ FUX

Ministro Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal

MARIA THEREZA ROCHA DE ASSIS MOURA

Ministra Vice-Presidente do Supremo Tribunal Justiça

MAURO LUÍS CAMPBELL MARQUES

Ministro do Superior Tribunal de Justiça

PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA

General de Exército, Comandante Militar do Norte


10
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAYNARD MARQUES DE SANTA ROSA

General de Exército

II ¿ GRANDE OFICIAL

EDERVALDO TEIXEIRA DE ABREU FILHO

Vice-Almirante Comandante do 4º Distrito Naval

III ¿ COMENDADOR

RICARDO JOSÉ FREIRE DE CAMPOS

Brigadeiro do Ar Comandante da Ala 9 da Força Aérea Brasileira

LUCIVAL CARDOSO DE MONTALVÃO GUEDES

Ten Cel QOPM Ajudante de Ordens do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

JOSÉ MIGUEL ALVES JÚNIOR

Analista Judiciário - Médico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

FRANCISCO CAETANO MILEO

Professor e Advogado

JOÃO CARLOS PEREIRA

Professor e Jornalista

WILTON DE QUEIROZ MOREIRA

Professor de História

IV ¿ CAVALEIRO

JOSÉ NILSON MENDONÇA DO AMARAL

Sub Ten BM Agente de Segurança da Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

LUIS JORGE PEREIRA BARROSO

3º Sgt PM Agente de Segurança da Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Belém, 29 de novembro de 2018.

Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES


11
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Presidente

O Desembargador Ricardo Ferreira Nunes, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no


uso de suas atribuições legais, etc. RESOLVE:

PORTARIA N° 6102/2018-GP. Belém, 29 de novembro 2018.

Considerando o afastamento funcional na Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no


período de 2 a 9 de dezembro de 2018, em razão de compromisso institucional;

Considerando, ainda, o artigo 34 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

DESIGNAR o Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre para responder pela Presidência do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará no período de 2 a 5 de dezembro de 2018.

PORTARIA N° 6103/2018-GP. Belém, 29 de novembro 2018.

Considerando o afastamento funcional na Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no


período de 2 a 9 de dezembro de 2018, em razão de compromisso institucional;

Considerando, ainda, o artigo 34 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

DESIGNAR o Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Vice-Presidente do TJPA, para responder


pela Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará no período de 6 a 9 de dezembro de 2018.

PORTARIA N° 6104/2018-GP. Belém, 29 de novembro 2018.

Considerando o afastamento funcional do Desembargador Leonardo de Noronha Tavares, Vice-Presidente


do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no período de 2 a 5 de dezembro de 2018, em razão de
compromisso institucional;

Considerando, ainda, o artigo 34 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

DESIGNAR o Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes para responder pela Vice-Presidência do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará no período de 2 a 5 de dezembro de 2018.

PORTARIA N° 6105/2018-GP. Belém, 29 de novembro 2018.

Considerando os termos da Portaria nº 6103/2018-GP;

Considerando, ainda, o artigo 34 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

DESIGNAR o Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre para responder pela Vice-Presidência do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará no período de 6 a 9 de dezembro de 2018.

PORTARIA N° 6106/2018-GP. Belém, 29 de novembro 2018.

Considerando o afastamento funcional do Desembargador José Maria Teixeira do Rosário, Corregedor de


Justiça da Região Metropolitana de Belém, em razão de gozo regular de férias e compensação de plantão;

Considerando o artigo 34 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará;

DESIGNAR a Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento para responder pela Corregedoria de
12
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Justiça da Região Metropolitana de Belém no período de 2 a 9 de dezembro de 2018.

PORTARIA Nº 6109/2018-GP. Belém, 29 novembro de 2018.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-PRO-2018/04339;


CONSIDERANDO a Portaria nº 5151/2018-GP, de 09/10/2018, publicada no DJe nº 6524 de 10/10/2018;
EXONERAR a servidora MARIA SOLANGE MARQUES JUSSARA, Oficial de Justiça Avaliador, matrícula
nº 8532, do Cargo em Comissão de Coordenador, REF-CJS-3, junto à Central de Mandados do 2º Grau,
retroagindo seus efeitos ao dia 10/10/2018.

PORTARIA Nº 6110/2018-GP. Belém, 29 novembro de 2018.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-EXT-2018/09031; Art. 1º


CESSAR, a contar de 12/11/2018, os efeitos do item II da Portaria nº 0149/2015-GP, de 19/01/2015,
publicada no DJe nº 5662, de 20/01/2015, que COLOCOU a servidora LILIAN DO SOCORRO DE FARIAS
COSTA, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 106623, À DISPOSIÇÃO da Vice-Governadoria do Estado do
Pará. Art. 2º FAZER RETORNAR às atividades, no Fórum da Comarca de Santa Maria do Pará, a
servidora LILIAN DO SOCORRO DE FARIAS COSTA, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 106623, retroagindo
seus efeitos ao dia 12/11/2018.

PORTARIA Nº 6111/2018-GP. Belém, 29 novembro de 2018.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2018/45038; Art. 1º


EXONERAR a bacharela FABÍOLA INGRID RODRIGUES BARATA SANTOS, matrícula nº 137618, do
Cargo em Comissão de Chefe de Gabinete, REF-CJS-5, junto à Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior. Art. 2º NOMEAR a bacharela FABÍOLA INGRID RODRIGUES BARATA SANTOS para exercer o
Cargo em Comissão de Assessor Jurídico, REF-CJS-4, junto à Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior.

PORTARIA Nº 6112/2018-GP. Belém, 29 novembro de 2018.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2018/45038; Art. 1º


EXONERAR a bacharela MÔNICA CRISTINA DE AZEVEDO HONDA, matrícula nº 156001, do Cargo em
Comissão de Assessor Jurídico, REF-CJS-4, junto à Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
Art. 2º NOMEAR a bacharela MÔNICA CRISTINA DE AZEVEDO HONDA, para exercer o Cargo em
Comissão de Chefe de Gabinete, REF-CJS-5, junto à Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.

PORTARIA Nº 6113/2018-GP. Belém, 29 novembro de 2018.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-REQ-2018/20161; NOMEAR a


servidora RAYMARA PAIVA LIMA, Analista Judiciário - Área Judiciária, matrícula nº 168211, para exercer
o Cargo em Comissão de Assessor de Juiz, REF-CJS-2, junto ao Gabinete do Juízo da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Canaã dos Carajás, a contar de 28/11/2018.

PORTARIA Nº 6114/2018-GP. Belém, 29 novembro de 2018.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-REQ-2018/19943; DESIGNAR o


servidor JULIELTON DE OLIVEIRA FREITAS, matrícula nº 70025, para responder pela chefia do Serviço
de Almoxarifado de Materiais deste Egrégio Tribunal de Justiça, durante a licença prêmio do titular, Sr.
Glauco Tadeu Bastos Monteiro, matrícula nº 67059, no período de 07/01/2019 a 05/02/2019.

PORTARIA Nº 6115/2018-GP. Belém, 29 novembro de 2018.

CONSIDERANDO os termos da Portaria nº 140/2013-CJE, publicada no DJe nº 5287 de 19/06/2013;


13
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2018/44978; DESIGNAR a


Senhora CELISE CORREA DA COSTA, para desenvolver a função de Conciliador Voluntário, junto ao
Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Salinópolis, sem ônus para o Poder Judiciário do Estado
do Pará.

PAUTA CONCENTRADA MORADIAS

Local: Associação Recreativa Cabana Clube é Av. Dom Romualdo Coelho, Quadra 494, Vila dos
Cabanos ¿ Barcarena/Pará

DATA: 05/12/2018

Nº DO PROCESSO: 0005635-96.2005.814.0301

VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: SANDRO FERREIRA

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0000924-48.2008.8.14.0008

VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO EDUARDO ANGELIM -


SEDUC

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 23318-25.2017.814.0000

VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL


14
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: ORDINARIA

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: JOSE UBIRAJARA NUNES SOUZA

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0000195-49.2010.814.0008

VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: JOYCE MORAES MONTEIRO

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 001284-56.2017.814.0301

VARA: 10ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: LEIRE ANDERSON CARNEIRO GOES

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0000891-61.2010.814.0008
15
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: MAURICIO MOURA MONTEIRO

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0003492-19.2017.814.0008

VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: MAURO DOS SANTOS FERREIRA

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0001229-75.2008.814.0008

VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: ASSEF NAVEGAÇÃO LTDA

ADVOGADO/ ESCRITORIO: FABRIZIO SANTOS BORDALLO OAB 8697/PA

///
16
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Nº DO PROCESSO: 0000097-58.2013.814.0008

VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: DEUSA MARIA BRAGA DOGNINI

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0005640-71.2005.814.0301

VARA: 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: ISAEL PEREIRA DOS SANTOS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: KATIA MARIA REIS DA FONSECA OAB/PA 15.021.

///

Nº DO PROCESSO: 0001361-52.2006.814.0008

VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: JOSÉ CARLOS SACRAMENTO CORDEIRO- GLADISTON

ADVOGADO/ ESCRITORIO: ARNALDO SANTOS DA CRUZ OAB 9205


17
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

///

Nº DO PROCESSO: 001232-60.2017.814.0301

VARA: 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: JOSE CLARO NETO

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0002315-56.2007.814.0008

VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: MARCOS ANTONIO PINTO RIBEIRO

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0001229-08.2017.814.0301

VARA: 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: ADAO PEREIRA LIMA


18
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0028361-40.2009.814.0301

VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: CRIATIVO PRODUÇÕES SERIGRÁFICAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Defensoria Pública

///

Nº DO PROCESSO: 0003355-02.2015.814.0301

VARA: 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: Francisco Xavier Brasil de Souza

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0002318-41.2007.8.14.0008

VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240


19
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REQUERIDO: Júlio César Chagas

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0001367-22.2006.8.14.0008

VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: MILTON CAMPOS SANTOS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: ANTONIO OLIVIO SERRAO

///

Nº DO PROCESSO: 0001020-19.2011.814.0008

VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: RICARDO AUGUSTO T. SANTOS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0000370-26.2009.814.0008

VARA: 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE
20
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: Daniel Pereira Serra

ADVOGADO/ ESCRITORIO: FRANCE FERREIRA MORAES OAB/PA11168 E OAB 19677 - JOAO


VICTOR DIAS GERALDO

///

Nº DO PROCESSO: 0002454-40.2007.8.14.0008

VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: FRANCISCO SILVA FERREIRA

ADVOGADO/ ESCRITORIO: OAB 13426 - JACOB GONCALVES DA SILVA

///

Nº DO PROCESSO: 0814867-41.2018.8.14.0000

VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: GILMAR GASPAR PEREIRA

ADVOGADO/ ESCRITORIO: SEM advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0002501-48.2014.8.14.0008

VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE


21
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: HELIO DE SOUZA SANTOS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: VICTOR ROLIM MARQUES OAB: PA/18415

///

Nº DO PROCESSO: 0001227-38.2017.814.0301

VARA: 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: JOSE FERNANDO GOMES DA SILVA

ADVOGADO/ ESCRITORIO: PAULA THAINA RAMOS BRAGA OAB-PA 21945

///

Nº DO PROCESSO: 0003360-24.2015.814.0301

VARA: 12ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: Jose Itaney Sousa Conceição

ADVOGADO/ ESCRITORIO: JOSE RONEY ALENCAR MEDEIROS OAB 7179/PA

///

Nº DO PROCESSO: 0023305-26.2017.8.14.0301

VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém
22
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: ANTONIO RAIMUNDO GASPAR DA SILVA - FOI DESLIGADO

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 001287-11.2017.814.0301

VARA: 6ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: CLOVIS JOSE SOUZA

ADVOGADO/ ESCRITORIO: HELENI CASTRO LAVAREDACORREA(OAB: 15821/PA

///

Nº DO PROCESSO: 0023303-56.2017.814.0301

VARA: 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: JOSE HAROLDO MIRANDA SANTOS - DESLIGADO

ADVOGADO/ ESCRITORIO: HENRIQUE COURA DE BRITO - THAIS CAROLINE QUINTO PEIXOTO


OAB 21897

///

Nº DO PROCESSO: 0005638-81.2005.8.14.0301

VARA: 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL


23
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: NIVALDO JOSÉ SILVA

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0000881-35.2011.814.0008

VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: REGINALDO PACHECO DOS SANTOS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: SERGIO COSTA ARAUJO OAB 16171/PA

///

Nº DO PROCESSO: 0001688-87.2007.814.0008

VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: SEBASTIÃO TAVARES TORRE

"ADVOGADO/ ESCRITORIO: Julio Cesar Teles Neto

OAB 9259/PA"

///
24
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Nº DO PROCESSO: 0003357-69.2015.814.0301

VARA: 14ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: Irapoan Martins Lima

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0001230-90.2017.814.0301

VARA: 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: JOSE MANOEL SANTOS SANTOS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: DEFENSORIA Pública

///

Nº DO PROCESSO: 0005637-86.2005.8.14.0301

VARA: 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: JOSIAS NATALINO C. NASCIMENTO

ADVOGADO/ ESCRITORIO: OAB 13426 - JACOB GONCALVES DA SILVA


25
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

///

Nº DO PROCESSO: 0000965-79.2010.814.0008

VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: MARIA DA CONCEIÇÃO PINA MENDES

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0001286-26.2017.814.0301

VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Belém

AÇÃO: DESPEJO

REQUERENTE: ALUNORTE

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: Teotonio Pereira da Silva Neto

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado

///

Nº DO PROCESSO: 0000199-29.2010.814.0008

VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL

COMARCA: Barcarena

AÇÃO: REINTEGRACAO DE POSSE

REQUERENTE: ALBRAS

ADVOGADO/ ESCRITORIO: Thais Pamplona - OAB/PA n° 22240

REQUERIDO: TILA ANDRADE DA SILVA


26
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO/ ESCRITORIO: sem advogado


27
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

VICE-PRESIDÊNCIA

RESENHA DE DISTRIBUIÇÃO - 29/11/2018 A 29/11/2018 -

Magistrado: RONALDO MARQUES VALLE

Secretaria: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

Processo: 0004543-55.2018.8.14.0000 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Desaforamento de Julgamento

Vara: SEÇÃO DE DIREITO PENAL

Valor:0.0 Situação: REDISTRIBUIDO

Fundamento: PEDIDO DE DESAFORAMENTO. CAP; ART 121,§2º,I E IV C/C ART 125 E ART 211
TODOS DO CPB. POR PREVENÇÃO EM CUMPRIMENTO AO ART 116 DO RITJ/PA.

Partes: REQUERENTE: ALESSANDRO CAMILO DE LIMA

REQUERIDO: JUIZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DE JURI DA COMARCA DA CAPITAL PA

Magistrado: ROSI MARIA GOMES DE FARIAS

Secretaria: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0005896-80.2017.8.14.0028 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP.: ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/2006, C/C ART. 333, CAPUT, DO CPB.
ACOMPANHA 3 APENSOS.

Partes: APELANTE: QUEDSON ALVES DE OLIVEIRA

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO

Secretaria: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0012662-86.2016.8.14.0028 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal


28
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Vara: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP: ART. 14, CAPUT, DA LEI 10.826/203. ACOMPANHA 2 APENSOS.

Partes: APELANTE: CARLOS HENRIQUE RIBEIRO LIMA

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO

Secretaria: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0000502-33.2012.8.14.0072 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP.: ART. 217-A DO CPB. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. ACOMPANHA 1 APENSO.

Partes: APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

APELADO: J. R. A. M.

Magistrado: VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

Secretaria: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0002354-30.2016.8.14.0015 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Valor:0.0 Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP.: ART. 241-B DA LEI Nº 8.069/90. ACOMPANHA 2 APENSOS.

Partes: APELANTE: REGINALDO NATALINO NEVES DA COSTA

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA

Secretaria: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0001081-73.2015.8.14.0072 Distribuicao: 29/11/2018


29
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP: ART. 217-A DO CPB. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. ACOMPANHA 2 APENSOS.

Partes: APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

APELADO: E. R. N.

Magistrado: MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE

Secretaria: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0004415-19.2016.8.14.0028 Apensado ao: 20170221568478Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL

Valor:0.0 Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP.: ART. 217-A,C/C ART. 226,II,C/C ART. 129,CAPUT (2X),C/C ART. 147 (3X), C/C ART.
163, CAPUT (2X), C/C ART. 132,CAPUT, C/C ART. 150,CAPUT (2X) DO CPB. SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA. ACOMPANHA 2 APENSOS. DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO, NOS TERMOS DO
ART. 116 DO RITJE/PA.

Partes: APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

APELADO: W. G. R.

Magistrado: RONALDO MARQUES VALLE

Secretaria: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0016533-43.2014.8.14.0401 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: REDISTRIBUIDO

Fundamento: CAP.: CAP: ART 121, CAPUT, DO CPB. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. IDENTIFICADO O
RESE Nº 0016533-43.2014.8.14.0401/DOC. 20170540219589, ARQUIVADO NA 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL, TODAVIA, POR LIMITAÇÃO DO SISTEMA LIBRA NA APLICAÇÃO DA PRESENTE
PREVENÇÃO, FOI REALIZADA DISTRIBUIÇÃO POR SORTEIO PERANTE AS TURMAS DE DIREITO
PENAL.

Partes: APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


30
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

APELADO: CRISTIANO ARAUJO MACHADO

Magistrado: RAIMUNDO HOLANDA REIS

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0000886-21.2018.8.14.0028 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP.: ART. 33, CAPUT, C/C ART. 40, III, AMBOS DA LEI 11.343/06. ACOMPANHA 2
APENSOS.

Partes: APELANTE: ROBSON JORGE BARROS SOUZA

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0000647-60.2010.8.14.0072 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP: ART. 155, § 4º, IV, DO CPB.

Partes: APELANTE: FRANCISCO OLIVEIRA COSTA

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: MAIRTON MARQUES CARNEIRO

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0002200-12.2012.8.14.0028 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP: ART. 121, § 2.º, III E IV C/C ART 14, INCISO II DO CPB. IDENTIFICADO O RESE Nº
31
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

0002200-12.2012.8.14.0028/ DOC. 20160348232388, ARQUIVADO NA 1ª TURMA DE DIREITO PENAL,

TODAVIA, POR LIMITAÇÃO DO SISTEMA LIBRA NA APLICAÇÃO DA

PRESENTE PREVENÇÃO, FOI REALIZADA DISTRIBUIÇÃO POR

SORTEIO PERANTE AS TURMAS DE DIREITO PENAL. ACOMPANHA 1 APENSO.

Partes: APELANTE: ROMARIO DA SILVA OLIVEIRA

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: MAIRTON MARQUES CARNEIRO

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0001102-54.2012.8.14.0072 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP: ART. 157, §3º, ÚLTIMA PARTE, DO CPB. PROCESSO DESMEMBRADO EM
RELAÇÃO AO CORRÉU CLEDSON GARBATI RODRIGUES (FLS. 140). ACOMPANHA 1 APENSO.

Partes: APELANTE: ROMILSON COSTA LIMA

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0119093-23.2015.8.14.0015 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP: ART. 157, §3º, ÚLTIMA PARTE, DO CPB.

Partes: APELANTE: WILLIAM CARVALHO DA SILVA

APELANTE: EMENSON PEREIRA DA SILVA

APELANTE: BRUNO HENRIQUE MONTE ESPINHEIRO PINTO

e outros...
32
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Magistrado: MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0000131-74.2009.8.14.0072 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP: ART. 121, § 1º, DO CPB. ACOMPANHA 1 APENSO.

Partes: APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

APELADO: JOSE DE JESUS JUNIOR

Magistrado: RAIMUNDO HOLANDA REIS

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0004270-07.2014.8.14.0133 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Recurso em Sentido Estrito

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: RESE. CAP.: ART. 121, § 2º, II, III E IV, DO CPB. SENTENÇA DE PRONÚNCIA.
PROCESSO DESMEMBRADO EM RELAÇÃO AO CORRÉU RONALDO SOUZA RIBEIRO. ACOMPANHA
3 APENSOS.

Partes: RECORRENTE: JORGE FERNANDO BATISTA DE SOUZA

RECORRIDO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0007126-65.2003.8.14.0401 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: DISTRIBUIDO

Fundamento: CAP: ART. 217-A DO CPB.


33
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Partes: APELANTE: R. C. L. C.

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0021207-35.2010.8.14.0401 Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: REDISTRIBUIDO

Fundamento: CAP.: ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/06. ACOMPANHA 6 APENSOS.

Partes: APELANTE: GEDIELSON SANTOS DOS SANTOS

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA

Magistrado: LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

Secretaria: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Processo: 0000614-98.2008.8.14.0053 Apensado ao: 20170013320245Distribuicao: 29/11/2018

Ação: Apelação Criminal

Vara: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL

Situação: REDISTRIBUIDO

Fundamento: CAP.: ART. 121, § 2º, INCISOS I E IV, DO CPB.

Partes: APELANTE: DIEGO MEIRELES DE ALMEIDA

APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA


34
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CORREGEDORIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM

SIGA-DOC PA-EXT-2018/08932
RECLAMANTE: SEBASTIÃO DOS SANTOS SAMPAIO
ADVOGADO: JOSÉ NESITO MELO FREIRE ¿ OAB/PA Nº 5.914
RECLAMADO: TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS
DECISÃO: (...) Analisando os fatos apresentados, verifico que se trata de matéria de ordem
eminentemente processual, o que afasta de plano a atuação deste Órgão Correcional, eis que sua
competência se restringe às funções administrativas, fiscalizatória, de orientação e disciplinar, conforme
preconiza o art. 38 do Regimento Interno deste E. Tribuna.
O caso em comento representa mera inconformidade do reclamante diante da decisão proferida, não
havendo o que se falar em irregularidades administrativas praticadas pela Magistrada.
Nesse sentido, ressalto que compete à parte recorrer caso não se conforme com o decisum daquele que
conduz seu processo.
Ademais, o Conselho Nacional de Justiça já firmou entendimento de que a Reclamação Disciplinar não é
meio hábil para discussões de cunho processual. Vide:
¿Recurso Administrativo. Reclamação Disciplinar. Matéria Judicial. Ausência de competência deste
Conselho Nacional de justiça. Questão judicializada. Matéria jurisdicional. Recurso desprovido.
1. Reclamação Disciplinar conclusa ao Gabinete da Corregedoria em 18/06/2014. 2. Uma vez judicializada
a questão, não cabe ao CNJ examiná-la, sob pena de imprimir ineficácia à decisão judicial. 3. Na hipótese
dos autos é forçoso reconhecer que a irresignação se volta ao exame de matéria jurisdicional. Em tais
casos, deve a parte valer-se dos meios recursais próprios, não se cogitando a intervenção deste
Conselho. 4. Recurso administrativo desprovido.¿ (CNJ ¿ RA- Recurso Administrativo em RD-
Reclamação Disciplinar ¿ 0003751-34.2014.2.00.0000 ¿ Rel. NANCY ANDRIGHI ¿ 202ª Sessão ¿ j.
03/02/2015). (Grifamos)
Portanto, caso o reclamante esteja insatisfeito com a decisão proferida pela Magistrada, deverá utilizar-se
dos meios processuais previstos no ordenamento jurídico para enfrentar os atos ora questionados.
Pelo exposto, ante a inexistência de qualquer infração administrativa praticada pela Juíza de Direito
Giovana de Cássia Santos de Oliveira, impõe-se o ARQUIVAMENTO in limine da presente reclamatória,
com fulcro no art. 38 do Regime Interno deste E. Tribunal e art. 9º, § 2º, da Resolução nº 135 do Conselho
Nacional de Justiça. Dê-se ciência às partes. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para
os devidos fins. Belém, 26 de novembro de 2018.
Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES
Corregedor de Justiça da Região Metropolitana de Belém, em exercício

PROCESSO Nº 2018.6.003194-2

REQUERENTE: LUISA HELENA CARDOSO CHAVES MORAES

DECISÃO: Inicialmente, ressalto que este Tribunal de Justiça tomou conhecimento, através do expediente
PA-EXT-2018/08831, do falecimento, em 31/10/2018, da Sra. Célia da Ascenção Campos de Araújo
Menezes, Oficial Titular do Cartório do 1º Ofício de Notas e Registro de Imóvel de Castanhal-PA.

Por conseguinte, a Sra. Luisa Helena Cardoso Chaves Moraes, titular do Cartório de Notas de Terra Alta
apresenta pedido a este Censório requerendo sua designação para atuar como interina no Cartório do 1º
Ofício de Notas e Registro de Imóveis de Castanhal, face ao falecimento da então titular dessa serventia.

O art. 39, §2º da Lei nº 9.935/94, estabelece que em havendo morte do Notário ou Oficial de Registro, a
autoridade competente designará o Oficial Substituto mais antigo para responder pela serventia.

Em cumprimento ao referido dispositivo, tem-se que o Oficial Substituto mais antigo recai sobre o Sr.
Daniel Conceição Campos de Araújo Menezes, filho da falecida Titular.
35
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Ocorre que, o art. 2º, §2º, do Provimento nº 77, do CNJ, dispõe que a designação de substituto para
responder interinamente pelo expediente não poderá recair sobre cônjuge, companheiro ou parente em
linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau do antigo delegatário ou de magistrados do
tribunal local.

Assim, o artigo acima traduz impedimento legal para que o Sr. Daniel Conceição Campos de Araújo
Menezes assuma a gestão da serventia vaga.

Nesse caso, aplica-se o artigo 5º do Provimento nº 77, do CNJ, o qual dispõe: Art. 5º Não havendo
substituto que atenda aos requisitos do § 2º do art. 2º e do art. 3º, a corregedoria de justiça designará
interinamente, como responsável pelo expediente, delegatário em exercício no mesmo município ou no
município contíguo que detenha uma das atribuições do serviço vago.

Do dispositivo citado, extrai-se além da competência desta Corregedoria para designação de responsável
interino por serventias vagas, mas também o requisito de que seja delegatário do mesmo município ou
município contíguo, desde que possua a mesma atribuição do serviço vago.

No caso em comento, a designação fora pretendida por Delegatária de município contíguo, qual seja Terra
Alta e com atribuição de notas, a mesma atribuição da serventia vaga.

Ademais, o §2º, do art. 5º, do mesmo Provimento, prevê: Art. 5º, § 2º A designação de substituto para
responder interinamente pelo expediente será precedida de consulta ao juiz corregedor permanente
competente pela fiscalização da serventia extrajudicial vaga.

Em atendimento ao dispositivo, o Juiz Corregedor permanente informou que nada tem a opor quanto a
designação da Sra. Luisa Helena Cardoso Chaves Moraes, para assumir o Cartório do 1º Ofício de Notas
e Registro de Imóveis de Castanhal.

Pelo exposto, face ao impedimento previsto para que o Sr. Daniel Conceição Campos de Araújo Menezes
assuma a gestão da serventia vaga, bem como a competência desta Corregedoria para designação de
interino, a manifestação do Juiz Corregedor Permanente, o interesse apresentado pela requerente, e
preenchidos os requisitos nos termos do Provimento nº 77, do CNJ, DEFIRO o pedido formulado pela Sra.
Luisa Helena Cardoso Chaves Moraes, Titular do Cartório de Notas de Terra Alta para que atue como
Oficial Interina pelo Cartório do 1º Ofício de Notas e Registro de Imóveis de Castanhal.

Para tanto, EXPEÇA-SE a competente portaria de designação Sra. Luisa Helena Cardoso Chaves
Moraes.

À Divisão Judiciária, DETERMINO que proceda com a orientação quanto aos trâmites necessários à
atualização de dados, cadastros e sistemas exigidos pelo Conselho Nacional de Justiça e demais
indispensáveis à prestação dos serviços notariais e registrais de modo eficiente e adequado, nos termos
do art. 4º, da Lei nº 8.935/94.

Dê-se ciência ao Juiz de Registro Público da Comarca de Castanhal, para que na qualidade de
Corregedor Permanente, acompanhe e fiscalize a transição, nos termos do Provimento Conjunto nº
007/2018-CJRMB/CJCI, com posterior comunicação a este Órgão Correcional da conclusão.

Por fim, dê-se ciência à requerente, à Presidência deste E. Tribunal de Justiça, à Divisão de
Acompanhamento e Controle de Arrecadação Extrajudicial ¿ DIAEX, bem como à Corregedoria de justiça
das Comarcas do Interior.

Utilize-se o presente como Ofício. Após arquive-se. À Divisão Judiciária para os devidos fins. Belém, 28 de
novembro de 2018.
Desembargador RÔMULO JOSÉ FEREIRA NUNES
36
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Corregedor de Justiça da Região Metropolitana de Belém, em exercício


37
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CORREGEDORIA DO INTERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

CORREGEDORIA DE JUSTIÇA DAS COMARCAS DO INTERIOR

P O R T A R I A Nº 160/2018-CJCI

A DESEMBARGADORA VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, CORREGEDORA DE


JUSTIÇA DAS COMARCAS DO INTERIOR, USANDO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E,

CONSIDERANDO o Pedido de Prorrogação de Prazo (protocolo nº 2018.7.009704-1), formulado pela Dr.ª


CINTIA WALKER BELTRÃO GOMES, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Bragança e Presidente da Comissão Sindicante, para a conclusão da Sindicância Investigativa nº
2018.7.002484-6, instaurada por meio da Portaria nº 143/2018-CJCI, de 11/10/2018;

R E S O L V E:

PRORROGAR por 30 (trinta) dias, o prazo para a conclusão da SINDICÂNCIA INVESTIGATIVA


instaurada para apuração dos fatos relatados nos autos do processo nº 2018.7.002484-6, obedecidas as
prescrições legais.

Publique-se. Registre-se. Dê-se Ciência e Cumpra-se.

Belém, 29 de novembro de 2018.

Desª VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA

Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior

Resenha n.º 158/2018-CJCI

29 de novembro de 2018

01 - Processo n° 2017.7.003522-4

Requerente: Desembargador José Ribamar Froz Sobrinho, Coordenador-Geral de Monitoramento,


Acompanhamento, Aperfeiçoamento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Estado do Maranhão.

Decisão: Já tendo este Órgão Correcional por repetidas vezes, oficiado ao requerente, solicitando
informações complementares e necessárias à análise do pleito e não obtendo qualquer resposta, o que
denota o seu desinteresse do requerente, determino o arquivamento deste expediente. Dê-se ciência ao
requerente. À Secretaria para as devidas providências. Sirva o presente despacho como Ofício. Belém, 27
de novembro de 2018. Desa. VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de
Justiça das Comarcas do Interior.
38
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

02 - Processo n° 2017.7.002766-9

Requerente: Sueli Lima Ramos Azevedo, Secretária de Planejamento do TJPA.

Requerido: Cartório Extrajudicial do 1º Oficio de Curuçá.

Decisão: Em consulta ao acervo desta Corregedoria de Justiça, constata-se que o Sr. Davi Enzo Nunes
dos Santos Ferraz foi investido no cargo de Titular da Serventia do 1º Ofício de Curuça, em virtude de
aprovação no Concurso Público Edital 01/2015, conforme Portaria Conjunta nº 0037/2018 ¿ CJRMB/CJCI,
de 29/05/2018, tendo entrado no exercício do cargo em 13/06/2018, conforme Termo em anexo. Desse
modo, considerando que os 22.233 selos de segurança não declarados na prestação de contas ao Setor
de Arrecadação do TJE/PA referem-se a período anterior a entrada do Sr. Davi Enzo Nunes dos Santos
Ferraz no exercício do cargo de Oficial do Cartório do 1º Ofício de Curuçá, conclui-se que resta
prejudicada a adoção de qualquer medida disciplinar, tendo em vista que o mesmo não pode ser
responsabilizado por prejuízo que não deu causa, pois como é cediço os Oficiais de Registro e Tabeliães
dos Cartórios Extrajudiciais respondem pessoalmente pelas eventuais faltas cometidas por eles ou por
seus prepostos, conforme se infere do art. 22, caput, da Lei nº 8.935/1994, verbis: ¿Art. 22. Os notários e
oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros, por culpa
ou dolo, pessoalmente, pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o
direito de regresso. ¿ Ademais, cabe elucidar que os Cartórios Extrajudiciais são desprovidos de
personalidade jurídica, portanto, não podem adquirir direitos, tampouco contrair obrigações, de modo que
o responsável pela serventia na época em que falta foi perpetrada, é quem deve reparar os prejuízos
causados, conforme depreende-se das ementas abaixo colacionadas: ¿PROCESSO CIVIL. AGRAVO
INTERNO NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ACÓRDÃO
EMBARGADO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DO CPC/2015. NÃO CABIMENTO. ARESTO RECORRIDO
EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. MUDANÇA DE JURISPRUDÊNCIA.
APLICAÇÃO TAMBÉM A PROCESSOS EM ANDAMENTO. POSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA. 1.
São incabíveis embargos de divergência quanto a jurisprudência desta Corte Superior se uniformizou no
mesmo sentido do acórdão embargado (Súmula n. 168/STJ). 2. No presente caso, o aresto embargado
coaduna-se com o atual entendimento do STJ, segundo o qual o tabelionato não possui personalidade
jurídica, sendo responsável pelos danos oriundos dos serviços notariais o titular do cartório à época dos
fatos. 3. A eventual mudança de jurisprudência na interpretação dos mesmos dispositivos legais não limita
a aplicação do novo entendimento apenas a casos posteriores, iniciados anteriormente. 4. Agravo interno
a que se nega provimento. ¿ Grifei. (STJ ¿ AgInt nos EDv nos EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 846.180 - GO, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, DJe
13/02/2017). ¿AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE TÍTULO
EXTRAJUDICIAL. ATOS PRATICADOS NO ÂMBITO DA SERVENTIA. RESPONSABILIDADE DO
DELEGATÁRIO À ÉPOCA DOS FATOS. 1 - A atual jurisprudência desta Corte orienta que o ¿tabelionato
não detém personalidade jurídica, respondendo pelos danos decorrentes dos serviços notaria o titular do
cartório na época dos fatos. Responsabilidade que não se transfere ao tabelião posterior¿(AgRg no REesp
644.975/SC, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 11/11/2010). 2- O Agravo não trouxe nenhum
argumento novo capaz de modificar a conclusão do julgado, a qual se mantém por seus próprios
fundamentos. 3- Agravo Regimental improvido.¿ Grifei. (STJ - AgRg no AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL 460.534-ES, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, DJe 28/04/2014). Desse modo, na hipótese da ex
Oficial do Cartório do 1º Ofício de Curuçá não realizar a prestação de contas dos 22.233 selos de
segurança, tampouco pagar amigavelmente eventual valor devido a este Tribunal de Justiça, deve-se
adotar as medidas judiciais cabíveis. Dê-se ciência à requerente. Após, arquive-se. Utilize-se cópia desta
decisão como ofício. Belém, 27 de novembro de 2018. DESA. VANIA VALENTE COUTO FORTES BITAR
CUNHA, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.

03 - Processo n° 2018.7.002642-0

Requerente: Antônio Coelho Ferreira Neto.

Requerido: Diogo Margonar Santos da Silva, Diretor de Secretaria 3ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Marabá.
39
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Decisão: Em análise detida dos autos, observa-se que, conforme explanou o servidor ora requerido, a
demora na remessa dos autos da apelação nº.: 0001809-70.1999.814.0028 se deu por motivos
operacionais decorrentes da necessidade de remessa virtual dos autos, após a digitalização dos
processos pela Secretaria, em razão da implantação do Sistema PJE no 2º Grau, fato posteriormente
sanado com a criação da Central de Digitalização do 2º Grau. Nessa esteira de raciocínio, não se verifica
que a demora na remessa dos autos tenha ocorrido pelo exercício desidioso de atribuições pelo requerido,
não havendo que se falar, portanto, na necessidade de instauração de procedimento disciplinar em seu
desfavor. Outrossim, constou-se que, tão logo foi sanada a questão, com a implantação da Central de
Digitalização do 2º Grau, os autos foram remetidos a unidade, conforme demonstrou o requerido. Destarte,
considerando que a providência solicitada a este Órgão Censor já foi devidamente cumprida pelo Juízo de
Origem, compreendo que houve a perda superveniente de objeto da presente demanda, razão pela qual,
determino o ARQUIVAMENTO destes autos. À Secretaria para adoção das providências devidas. Sirva a
presente decisão como ofício. Belém/Pa, 27 de novembro de 2018. DESA. VANIA VALENTE DO COUTO
FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.

04 - Processo n° 2018.7.002025-8

Requerente: Augusto César da Luz Cavalcante, Juiz de Direito da 13ª Vara Criminal da Comarca de
Belém.

Requerido: Juízo do Termo Judiciário de Bagre.

Decisão: Ante o exposto, não restando configurada qualquer infração disciplinar ou ilícito penal imputável
ao JUÍZO DO TERMO JUDICIÁRIO DE BAGRE, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do presente Pedido de
Providências, com fulcro no art. 91, §3º do Regimento Interno do TJ/PA. Dê-se ciência às partes, servindo
esta como ofício. À Secretaria, para os devidos fins. Belém (PA), 27 de novembro de 2018. Desª. VANIA
VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.

05 - Processo n° 2018.7.006092-3

Requerente: Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba.

Decisão: De acordo com o art. 66, inciso VIII, da LEP (Lei n° 7.210/1984), compete ao Juiz da execução:
interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condições inadequadas
ou com infringência aos dispositivos da Lei. Ante o exposto, considerando a superlotação do Centro de
Recuperação Regional de Abaetetuba, expeçam-se ofícios ao Superintendente da SUSIPE e ao Secretário
de Segurança Pública do Estado, encaminhando cópia da decisão da magistrada, para ciência e
providências. Outrossim, informe à magistrada requerente sobre as providências adotadas por este Órgão
Correcional e após, arquive-se o expediente. Belém,27 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA VALENTE DO
COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.

06 - Processo n° 2018.7.004910-9

Requerente: José Bonifácio Oleastre Patrocínio.

Requerido: Lauro Alexandrino Santos, Juiz de Direito da Comarca de Igarapé-Miri.

Decisão: Ante o exposto, não restando configurada qualquer infração disciplinar ou ilícito penal imputável
ao magistrado LAURO ALEXANDRINO SANTOS e reconhecida a perda de objeto, DETERMINO o
ARQUIVAMENTO do presente, com fulcro no art. 9º, §2º da Resolução nº 135/2011 do CNJ c/c art. 91, §3º
do Regimento Interno deste TJE. Por fim, DETERMINO, ainda, a expedição de ofício à Ilustríssima
Senhora Defensora Pública Geral do Estado, com cópia do documento às fls. 13, para ciência e avaliação
da possibilidade de designar 01 (um) Defensor Público para atuar na Comarca de Igarapé-Miri. Dê-se
ciência às partes, servindo esta como ofício. À Secretaria, para os devidos fins. Belém (PA), 27 de
novembro de 2018. Desª. VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de Justiça
40
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

das Comarcas do Interior.

07 - Processo n° 2017.7.003329-4

Sindicada: Ben Hur Sousa da Silva, Oficial de Justiça da Comarca de Conceição do Araguaia.

Decisão: Ante o exposto, REJEITO o relatório final e com fundamento nos arts. 198, III e 201, I, ambos do
RJU, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente Sindicância, de natureza punitiva, em razão da
ocorrência da prescrição. Por fim, RECOMENDO ao Sindicado envidar esforços para cumprir os
mandados que lhes sejam distribuídos no prazo legal, a fim de contribuir para uma Justiça mais célere e
benéfica à Sociedade. Dê-se ciência às partes, servindo esta como ofício. À Secretaria, para os devidos
fins. Belém (PA), 27 de novembro de 2018. Desª. VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA,
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.

08 - Processo n° 2018.7.006488-4

Requerente: Juízo de Direito da Comarca de São Domingos do Capim.

Decisão: Considerando o acima exposto, não sendo admissível que prisões cautelares alcancem prazo
excessivo, ante a omissão do Estado, que deixa de apresentar réus presos provisórios às audiências
designadas, expeçam-se ofícios ao Exmo. Sr. Superintendente do Sistema Penitenciário do Estado do
Pará (SUSIPE) e ao Exmo. Sr. Secretário de Segurança Pública do Listado do Pará (SEGUP),
encaminhando cópia do expediente, para ciência e providências. Outrossim, considerando ainda as
reiteradas reclamações de diversos juízes das comarcas do interior do Estado sobre a mesma
problemática descrita, de ordem, expeça-se ofício também ao Exmo. Sr. Governador do Estado do Pará,
encaminhando cópia do expediente e solicitando que sejam envidados esforços para a apresentação de
réus presos provisórios às audiências designadas pelos Juízos do Estado. Deve ser ressaltado, nos
ofícios, que a audiência envolvendo réu preso, no caso em epígrafe, foi remarcada para o dia 04/12/2019,
às 11:30 horas. Dê-se ciência ao Juízo requerente sobre as providências adotadas por este Órgão
Correcional, e após, arquive-se o expediente. Belém, 27 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA VALENTE
DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora da Justiça das Comarcas do Interior.
41
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS

PRECATÓRIO nº.: 045/2010

PROCESSO DE ORIGEM: nº. 2000.1.001113-6

CREDOR(A): Arlinda Postes Maciel e Outros

ADVOGADO(A): Pojucan Tavares Advocacia S/S

ENTE DEVEDOR: Estado do Pará

PROCURADORIA GERAL: Ophir Filgueiras Cavalcante Jr. ¿ OAB/PA nº. 3259

ATO DECISÓRIO:

Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao regime de


pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das Emendas
Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação à(s) parte(s) credora(s) e/ou
beneficiária(s) e ao Ente Federado/Devedor, no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, sobre a
instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos ¿ fls.623/629.

Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s) e
informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta Corrente e
Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s).

Efetuadas as correspondentes operações financeiras e ante a liquidação do crédito, conforme decorre


do parecer técnico do Serviço de Cálculos, arquive-se a espécie requisitória, com os necessários
registros/baixas no Sistema de Precatórios, com formal ciência ao Juízo de Execução.

Findo o prazo de 30 (trinta) dias, não atendidas as providências documentais/informativas para


efeito de viabilizar as operações financeiras ou pendente regularização sucessória, determino o
sobrestamento da quantia em subconta específica.

Comunique-se à Receita Federal, nos termos do Acordo de Cooperação Técnica nº.01/2017.

Na hipótese de impugnação aos cálculos, conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº. 6074/2018-GP


42
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRECATÓRIO nº.: 047/2010

PROCESSO DE ORIGEM: nº. 2006.1.000094-1

CREDOR(A): Raimundo Furtado Pinto

ADVOGADO(A): Maria do Socorro Pinto Andrade ¿ OAB/PA nº. 3023

José Augusto Colares Barata ¿ OAB/PA nº. 16932

ENTE DEVEDOR: Estado do Pará

PROCURADORIA GERAL: Ophir Filgueiras Cavalcante Jr. ¿ OAB/PA nº. 3259

ATO DECISÓRIO:

Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao regime de


pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das Emendas
Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação à(s) parte(s) credora(s) e/ou
beneficiária(s) e ao Ente Federado/Devedor, no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, sobre a
instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos ¿ fls.146/150.

Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s) e
informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta Corrente e
Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s).

Efetuadas as correspondentes operações financeiras e ante a liquidação do crédito, conforme decorre


do parecer técnico do Serviço de Cálculos, arquive-se a espécie requisitória, com os necessários
registros/baixas no Sistema de Precatórios, com formal ciência ao Juízo de Execução.

Findo o prazo de 30 (trinta) dias, não atendidas as providências documentais/informativas para


efeito de viabilizar as operações financeiras ou pendente regularização sucessória, determino o
43
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sobrestamento da quantia em subconta específica.

Comunique-se à Receita Federal, nos termos do Acordo de Cooperação Técnica nº.01/2017.

Na hipótese de impugnação aos cálculos, conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº. 6074/2018-GP

PRECATÓRIO nº.: 048/2010

PROCESSO DE ORIGEM: nº. 1998.1.002413-8

CREDOR(A): Lucyalva Monteiro Penna de Carvalho

BENEFICIÁRIO(A)/ADVOGADO(A): Rosilene Silva de Souza ¿ OAB/PA nº. 5139

ENTE DEVEDOR: Estado do Pará

PROCURADORIA GERAL: Ophir Filgueiras Cavalcante Jr. ¿ OAB/PA nº. 3259

ATO DECISÓRIO:

Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao regime de


pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das Emendas
Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação à(s) parte(s) credora(s) e/ou
beneficiária(s) e ao Ente Federado/Devedor, no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, sobre a
instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos ¿ fls.82/85.

Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s) e
informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta Corrente e
Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s).

Efetuadas as correspondentes operações financeiras e ante a liquidação do crédito, conforme decorre


do parecer técnico do Serviço de Cálculos, arquive-se a espécie requisitória, com os necessários
registros/baixas no Sistema de Precatórios, com formal ciência ao Juízo de Execução.

Findo o prazo de 30 (trinta) dias, não atendidas as providências documentais/informativas para


efeito de viabilizar as operações financeiras ou pendente regularização sucessória, determino o
sobrestamento da quantia em subconta específica.

Comunique-se à Receita Federal, nos termos do Acordo de Cooperação Técnica nº.01/2017.


44
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Na hipótese de impugnação aos cálculos, conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº. 6074/2018-GP

PRECATÓRIO nº.: 049/2010

PROCESSO DE ORIGEM: nº. 2006.1.063834-6

CREDOR(A): Maria Verônica de Moraes Pantoja

ADVOGADO(A): Maria da Paz Farias Gomes ¿ OAB/PA nº. 2474

ENTE DEVEDOR: Estado do Pará

PROCURADORIA GERAL: Ophir Filgueiras Cavalcante Jr. ¿ OAB/PA nº. 3259

ATO DECISÓRIO:

Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao regime de


pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das Emendas
Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação à(s) parte(s) credora(s) e/ou
beneficiária(s) e ao Ente Federado/Devedor, no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, sobre a
instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos ¿ fls.84/88.
45
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s) e
informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta Corrente e
Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s).

Efetuadas as correspondentes operações financeiras e ante a liquidação do crédito, conforme decorre


do parecer técnico do Serviço de Cálculos, arquive-se a espécie requisitória, com os necessários
registros/baixas no Sistema de Precatórios, com formal ciência ao Juízo de Execução.

Findo o prazo de 30 (trinta) dias, não atendidas as providências documentais/informativas para


efeito de viabilizar as operações financeiras ou pendente regularização sucessória, determino o
sobrestamento da quantia em subconta específica.

Comunique-se à Receita Federal, nos termos do Acordo de Cooperação Técnica nº.01/2017.

Na hipótese de impugnação aos cálculos, conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº. 6074/2018-GP

PPP N.º: 02/2018

ENTE DEVEDOR: MUNICÍPIO DE BELÉM/PA

PROCURADORES: DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA ¿ OAB/PA nº. 11.595

BRUNO CEZAR N. DE FREITAS ¿ OAB/PA N.º 11.290

ATO DECISÓRIO:

Em atenção ao informativo de fl.202, ao Serviço de Análise de Processos, para providências de repasse


da amortização mensal referente ao mês de outubro do exercício financeiro de 2018.

Havendo disponibilidade financeira suficiente, providencie o pagamento do Precatório, com estrita


observância da lista cronológica.

Publique-se.

Belém, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA


46
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº.6074/18-GP

PRECATÓRIO nº.: 089/2018/2012

PROCESSO DE ORIGEM nº.: 0085459-22.2013.814.0301

CREDOR(A): Francisco Sylvio Alves Viana

ADVOGADO(A): Hermenegildo Sylvio Aires Viana ¿ OAB-PA nº 3906

Jáder Benedito da Paixão Ribeiro ¿ OAB-PA nº 11216

ENTE DEVEDOR: Estado do Pará

PROCURADOR(A): Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior ¿ OAB/PA 3259

ATO DECISÓRIO:

Trata-se de requerimento para prioridade de pagamento por motivo de doença grave ¿ fls. 73/77
(Protocolo nº. 2018.03985551-14), instruído com cópia autenticada de documentação pessoal da parte
credora/requerente, laudo médico oficial autenticado e comprovante de endereço ¿ sem protocolo de
cadastramento on line, indisponível no site tjpa.jus.br, por motivo de manutenção.

Em sede de instrução, assentou-se a conformidade documental com a disciplina normativa regente, ante a
apresentação de cópia de Laudo Médico firmado pela Administração Pública Estadual ¿ fls.75, de
documento oficial de identificação ¿ fl.76, autênticos.

Ainda em sede instrutória, o Serviço de Cálculos firmou parecer técnico ¿ fls.82/84, consignando a regular
inscrição do precatório em nome da parte credora/requerente, a respectiva natureza alimentar, a
inexistência de pagamento anterior sob a mesma espécie, valor líquido devido e retenções legais
incidentes.

Nesse sentido, e na forma da instrução formalizada, faculto manifestação ao Ente Federado/devedor, no


prazo de 05 (cinco) dias, sobre a pretensão formulada, assim como sobre o parecer técnico do Serviço de
Cálculos ¿ fls.82/84, outrossim, por igual prazo e de forma sucessiva, à parte credora, a propósito dos
cálculos elaborados.

Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, condicionante ou qualquer ocorrência


superveniente que repercuta no pleito formulado, junte-se e/ou certifique-se, e diante da conformidade
com o que dispõe art. art.100, §2º, da Constituição da República/1988 (redação - EC nº.94/2016 e
nº.99/2017), art.13 da Resolução nº.115/2010-CNJ e art.5º, §1º, inciso I, da Portaria nº.2239/2011-
GP/TJPA, defiro o pedido de pagamento superpreferencial/crédito humanitário por doença grave à parte
credora/requerente FRANCISCO SYLVIO ALVES VIANNA, na forma prevista no art.102-ADCT/CF-1988 e
estritamente como consta no parecer técnico do Serviço de Cálculos.

Comprovado o recolhimento de custas (emissão ¿ Alvará Eletrônico/Sistema SDJ), assim como


apresentados os dados informativos da parte credora/requerente, referentes a documentação pessoal
(RG/CPF) e bancária (Banco/Agência/Conta Corrente ou Poupança e Dígito Verificador), ao Serviço de
Análise de Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento do crédito líquido e
recolhimentos legais cabíveis.

Efetuadas as operações financeiras e diante da liquidação do crédito inscrito na espécie requisitória,


47
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

providencie-se a exclusão do registro em Lista Cronológica de Apresentação, bem como os necessários


registros e baixas no Sistema de dados ¿ Precatórios, com formal ciência ao Juízo de Execução ¿ via
Ofício, e sequencial arquivamento dos autos.

Comunique-se à Receita Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017.

Na hipótese de impugnação, conclusos os autos.

Publique-se.

Belém, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios-em exercício

Portaria nº.6074/2018-GP

REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR ¿ RPV: nº.064/2016

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000041-20.2005.814.0023

CREDOR(A): Laurilene de Oliveira Pinheiro

ADVOGADO(A): Walmir Moura Brelaz ¿ OAB/PA 6971

ENTE DEVEDOR: Município de Irituia

PROCURADOR(A): Claudio Ronaldo Barros Bordalo ¿ OAB/PA nº 8601

ATO DECISÓRIO

Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fl.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se ao pagamento de custas e à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e
Bancária (Conta Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s).

Publique-se. Efetuado o pagamento, informe-se ao Juízo de Execução e, finalmente, arquive-se.


48
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº.6074/18-GP

REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR ¿ RPV: nº.070/2016

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000041-20.2005.814.0023

CREDOR(A): Cecilia Ferreira Nunes

ADVOGADO(A): Walmir Moura Brelaz ¿ OAB/PA 6971

ENTE DEVEDOR: Município de Irituia

PROCURADOR(A): Claudio Ronaldo Barros Bordalo ¿ OAB/PA nº 8601


49
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ATO DECISÓRIO

Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fl.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se ao pagamento de custas e à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e
Bancária (Conta Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s).

Publique-se. Efetuado o pagamento, informe-se ao Juízo de Execução e, finalmente, arquive-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº.6074/18-GP

REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR ¿ RPV: nº.072/2016

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000041-20.2005.814.0023

CREDOR(A): Dirma Venancia Nunes

ADVOGADO(A): Walmir Moura Brelaz ¿ OAB/PA 6971


50
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ENTE DEVEDOR: Município de Irituia

PROCURADOR(A): Claudio Ronaldo Barros Bordalo ¿ OAB/PA nº 8601

ATO DECISÓRIO

Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fl.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se ao pagamento de custas e à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e
Bancária (Conta Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s).

Publique-se. Efetuado o pagamento, informe-se ao Juízo de Execução e, finalmente, arquive-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº.6074/18-GP

REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR ¿ RPV: nº.076/2016


51
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000041-20.2005.814.0023

CREDOR(A): Felipe Rodrigues Lobato

ADVOGADO(A): Walmir Moura Brelaz ¿ OAB/PA 6971

ENTE DEVEDOR: Município de Irituia

PROCURADOR(A): Cláudio Ronaldo Barros Bordalo ¿ OAB/PA nº 8601

ATO DECISÓRIO

Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.

Publique-se. Efetuado o pagamento, informe-se ao Juízo de Execução e, finalmente, arquive-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº. 6074/2018-GP


52
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR ¿ RPV: nº.077/2016

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000041-20.2005.814.0023

CREDOR(A): Geny de Pinho Oliveira

ADVOGADO(A): Walmir Moura Brelaz ¿ OAB/PA 6971

ENTE DEVEDOR: Município de Irituia

PROCURADOR(A): Cláudio Ronaldo Barros Bordalo ¿ OAB/PA nº 8601

ATO DECISÓRIO

Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.55, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.

Publique-se. Efetuado o pagamento, informe-se ao Juízo de Execução e, finalmente, arquive-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº. 6074/2018-GP


53
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR ¿ RPV: nº.078/2016

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000041-20.2005.814.0023

CREDOR(A): Jair Moura dos Reis

ADVOGADO(A): Walmir Moura Brelaz ¿ OAB/PA 6971

ENTE DEVEDOR: Município de Irituia

PROCURADOR(A): Cláudio Ronaldo Barros Bordalo ¿ OAB/PA nº 8601

ATO DECISÓRIO

Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.

Publique-se. Efetuado o pagamento, informe-se ao Juízo de Execução e, finalmente, arquive-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº. 6074/2018-GP


54
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR ¿ RPV: nº.090/2016

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000041-20.2005.814.0023

CREDOR(A): Maria Joaquina Barbosa da Fonseca

ADVOGADO(A): Walmir Moura Brelaz ¿ OAB/PA 6971

ENTE DEVEDOR: Município de Irituia

PROCURADOR(A): Cláudio Ronaldo Barros Bordalo ¿ OAB/PA nº 8601

ATO DECISÓRIO

Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.54, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.

Publique-se. Efetuado o pagamento, informe-se ao Juízo de Execução e, finalmente, arquive-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº. 6074/2018-GP


55
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRECATÓRIO Nº 054/2016

PROCESSO DE ORIGEM: 0003919-56.2014.814.0061

CREDOR(A): Juliana Angela Bernades de Vargas e Lucas

ADVOGADOS: Ari Pena ¿ OAB-PA nº 9104-B

ENTE DEVEDOR: Município de Tucuruí

PROCURADORIA: Orlando Barata Melo ¿ OAB-PA nº 7039

Rafael Duque Estrada de Oliveira Peron ¿ OAB-PA nº 19681

REFERÊNCIA: Edital de Conciliação nº 001/2018 ¿ Município de Tucuruí

ATO DECISÓRIO:

Em atenção ao requerimento de pagamento de precatório (protocolo 20180436238547) em face do edital


nº 01/2018 - município de Tucuruí ¿ e diante do ato certificatório de fls.108 ¿ que assenta ausência de
manifestação dos credores para conciliação com o ente municipal, no prazo estipulado pelo referido
documento editalício ¿ aguarde-se ordem cronológica de pagamento, ressalvado o direito de composição
em nova convocação, obedecidos os termos de futuro Edital de intimação.

Publique-se.

Belém, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios-em exercício

Portaria nº.6074/2018-GP
56
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR ¿ RPV: nº.092/2016

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0000041-20.2005.814.0023

CREDOR(A): Maria de Lourdes Cordeiro Moreira

ADVOGADO(A): Walmir Moura Brelaz ¿ OAB/PA 6971

ENTE DEVEDOR: Município de Irituia

PROCRADOR(A): Cláudio Ronaldo Barros Bordalo ¿ OAB/PA nº 8601

ATO DECISÓRIO

Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.

Publique-se. Efetuado o pagamento, informe-se ao Juízo de Execução e, finalmente, arquive-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.


57
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº. 6074/2018-GP

REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR ¿ RPV: nº.747/2015

PROCESSO DE ORIGEM: nº.0009448-56.2001.814.0301

CREDOR(A): Monica Maria Simão Coral

ADVOGADO(A): Luis Fellipe dos S. Pereira ¿ OAB/PA 19.222

ENTE DEVEDOR: Município de Belém

PROCURADOR(A): Daniel Coutinho da Silveira ¿ OAB/PA nº 11.595

ATO DECISÓRIO

Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fl.139, que consigna o bloqueio de valores e transferência
58
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se ao pagamento de custas e à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e
Bancária (Conta Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s).

Publique-se. Efetuado o pagamento, informe-se ao Juízo de Execução e, finalmente, arquive-se.

Belém-PA, 29 de novembro de 2018.

LÚCIO BARRETO GUERREIRO

Juiz Auxiliar da Presidência - TJPA

Coordenadoria de Precatórios ¿ CPREC ¿ em exercício

Portaria nº.6074/18-GP
59
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA JUDICIÁRIA

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA JUDICIÁRIA - VARA: TRIBUNAL PLENO

PROCESSO: 00000139420108140000 PROCESSO ANTIGO: 201030004810


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID DA CRUZ GOMES Ação: Mandado de
Segurança Criminal em: 30/11/2018---IMPETRADO:DELEGADO GERAL DA POLICIA CIVIL DO ESTADO
DO PARA IMPETRADO:GOVERNADOR DO ESTADO DO PARA IMPETRANTE:HELCIO JULIO COSTA
DANTAS IMPETRANTE:ADONAI MATIAS MOTA Representante(s): OAB 8376 - RICARDO JERONIMO
DE OLIVEIRA FROES (ADVOGADO) IMPETRANTE:NILTON JORGE BARRETO ATAYDE
IMPETRANTE:SINDELP - SINDICATO DOS DELEGS.POLICIA ESTADO DO PARA LITISCONSORTE
PASSIVO NECESSARIO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 7790 - JOSE HENRIQUE MOUTA
ARAUJO (PROCURADOR(A)) . O Secretário Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará faz
saber, a quem interessar possa que, nos termos do art. 234, § 2º do Código de Processo Civil, fica
INTIMADO o Advogado Ricardo Jerônimo de Oliveira Fróes - OAB 8.376, a fim de que devolva à
Secretaria Judiciária desta Corte os autos do processo mencionado, no prazo de 3 (três) dias, sob pena de
adoção das medidas legais pelo Relator do feito.

PROCESSO: 00001852320138140000 PROCESSO ANTIGO: 201330081823


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação:
Recurso Administrativo em: 30/11/2018---RECORRENTE:PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTICA DO
ESTADO DO PARA PROCURADOR(A) GERAL DE JUSTICA:JORGE DE MENDONCA ROCHA - PGJ EM
EXERCICIO RECORRIDO:DECISAO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA RECORRIDO:SEVERINO
TORRES LEITE. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE
DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA PODER JUDICIÁRIO RECURSO
HIERÁRQUICO - PROCESSO N.° 0000185-23.2013.8.14.0000 ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENO
RECORRENTE: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PROCURADOR
GERAL DE JUSTIÇA: JORGE DE MENDONÇA ROCHA RECORRIDO: DECISÃO DO CONSELHO DA
MAGISTRATURA RECORRIDO: SEVERINO TORRES LEITE RELATORA: DESEMBARGADORA
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de RECURSO
HIERARQUICO interposto pela Presidência do Tribunal de Justiça do Pará em face do r. acórdão n.º
123.65 (fls. 25/28), oriundo do Conselho da Magistratura, sob a relatoria da Exma. Desa. Vera Araújo de
Souza, que deu provimento ao recurso administrativo interposto por Severino Torres Leite, acolhendo a
pretensão de reenquadramento de sua progressão funcional, levando em consideração o tempo de serviço
prestado. Nas razões de recurso hierárquico (fls. 30/48), a Presidência do Tribunal de Justiça
sustenta a competência do Tribunal Pleno para conhecer e dar provimento aos recursos interpostos contra
decisão do Conselho da Magistratura. Além disso, aponta que o enquadramento a que aduz o
servidor está previsto no art. 32 da Lei n° 6969/2007 e que o fundamento legal para o enquadramento
inicial da implantação do Plano de Carreira usou como parâmetro o vencimento do cargo ocupado,
encontra previsão no art. 36 da mesma lei. Suscita que a lei estadual estabeleceu critérios para o
enquadramento, não deixando margem para modificação por parte da Administração Pública.
Destaca que o Plano de Carreira instituiu um marco inicial para o enquadramento de todos os
servidores e analisou a situação individual de cada um. Assim, cada servidor passaria a progredir, ou
poderia optar em permanecer no cargo antigo, caso não houvesse correspondência ou não adquirisse os
requisitos mínimos do novo cargo, situação na qual o cargo antiga integraria o quadro suplementar até a
sua extinção. Destarte, pugna pelo provimento recursal para reformar o acórdão mencionado. Às fls.
54/56 a Procuradoria Geral de Justiça deixou de emitir parecer, em razão de se tratar de matéria
administrativa interna corporis. É o relatório. DECIDO. Analisando os fundamentos
apresentados, verifico que o recurso não preenche os pressupostos de admissibilidade recursal. Explico.
O recorrente fundamenta no art. 46, XIII, d do Regimento Interno do TJPA/2009, a competência do
Tribunal Pleno para julgar os recursos das decisões do Conselho da Magistratura. Todavia, cabe ressaltar
que o próprio dispositivo mencionado prevê essa possibilidade somente quando há previsão expressa,
vejamos: Art. 46. O Tribunal Pleno, funcionando em sessão plenária, é constituído pela totalidade dos
60
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Desembargadores, sendo presidido pelo Presidente do Tribunal e, nos seus


impedimentos, sucessivamente, pelo Vice-Presidente, e na ausência deste pelo que se seguir na
antiguidade, competindo-lhe: XIII - Julgar: d) os Recursos das decisões do Conselho de Magistratura,
quando expressamente previsto; Sobre o tema, o Regimento Interno do TJPA/2009, vigente à época
dos fatos, previa que as decisões do Conselho da Magistratura são terminativas, e fazia ressalva apenas
nos casos de aplicação de pena disciplinar, ocasião em que seria cabível recurso ao Tribunal Pleno.
Vejamos o teor do dispositivo: Art. 51. Ao Conselho da Magistratura, além das atribuições previstas em lei
ou neste Regulamento compete: (...) § 2º Os recursos interpostos das decisões do Conselho da
Magistratura que resultarem na aplicação de pena disciplinar, caberá recurso, sem efeito suspensivo, para
o Tribunal Pleno, no prazo de 05(cinco) dias, contados da intimação ou da publicação da decisão no Diário
da Justiça; nos demais casos serão terminativas (art. 68, inciso VII, alínea "g" do Código Judiciário).
Ressalto que a natureza terminativa das decisões do Conselho, bem como a possibilidade de
interposição de recurso somente nos casos de aplicação de pena disciplinar, continuam sendo previstas
no Regimento Interno atualmente vigente (2016), no art. 28, §5°1. Destarte, é manifesto o cabimento
de recurso apenas quando se tratar de pena disciplinar, conceituada como uma punição administrativa a
que é submetido o servidor que, por ação ou omissão, deixa de observar os deveres inerentes ao seu
cargo, com prejuízo da ordem, eficiência ou interesse público. Isto posto, o caso em tela não está
relacionado a nenhuma pena disciplinar, mas sim ao pedido revisional do enquadramento no Plano de
Carreiras do servidor Severino Torres Leite, de modo que está associado apenas a posição ocupada por
um funcionário dentro de Plano, definindo quais funções desempenha e o salário a ser recebido.
Outrossim, não pode ser objeto de recurso para o Tribunal Pleno em razão de não se enquadrar na
previsão do art. 51, §2° do RI/TJPA-2009 (art. 28, §5° do RI-TJPA/2016), sendo, portanto, terminativa a
decisão. Nesse sentido, é o entendimento deste E. Tribunal: PODER JUDICIÁRIO RECURSO
HIERÁRQUICO - PROCESSO N.° 0000427-45.2014.8.14.0000 (II VOLUMES) ÓRGÃO JULGADOR:
TRIBUNAL PLENO RELATORA: DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES RECORRENTE:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ INTERESSADO: KELTON SILVA DA
SILVA ADVOGADO: MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO OAB 14546 RECORRIDO: ACÓRDÃO N.º
150.040 DE FLS. 444/446 RELATORA: DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES DECISÃO
MONOCRÁTICA A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
(RELATORA): Trata-se de RECURSO ADMINISTRATIVO interposto por MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ em face do r. acórdão n.º 150.040 de fls. 444/446, oriundo do Conselho da
Magistratura, que manteve a decisão da Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, Desa. Maria de
Nazaré Saavedra Guimarães, ao determinar o arquivamento do processo administrativo disciplinar movido
em face do Servidor Kelton Silva da Silva ante a ausência de conduta possível de cometimento de infração
administrativa ou criminal.(...) Analisando os fundamentos apresentados, verifico que o recurso não
preenche os pressupostos de admissibilidade recursal, pois o art. 28, VII, §5.º, do RITJE/PA, dispõe: Art.
28 (...) § 5º As decisões do Conselho de Magistratura serão terminativas, salvo nos casos de aplicação de
pena disciplinar quando caberá recurso ao tribunal Pleno, recebido no efeito devolutivo, no prazo de 5
(cinco) dias.¿ Por conseguinte, somente cabe recurso dos acórdãos do Conselho da Magistratura para
o Pleno do TJE/PA quando a decisão tratar de aplicação de penalidade, o que não ocorre na espécie em
que o Conselho de Magistratura determinou o arquivamento do processo administrativo disciplinar. Dessa
forma, considerando que o acórdão proferido pelo Conselho da Magistratura não impôs a aplicação de
penalidade disciplinar e tem natureza terminativa na esfera administrativa, mostra-se inadmissível a
interposição de recurso para o Pleno do TJE/PA, por ausência de enquadramento na hipótese legal
estabelecida no art. 28, VII, §5.º, do RITJE/PA. (...) (2018.03100646-33, Não Informado, Rel. EDINEA
OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2018-08-06, Publicado em 06-08-
2018) DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Recurso Administrativo (processo nº 0000530-
86.2013.814.0000) interposto pela PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, à
época, Exma. Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento e de RECURSO INOMINADO interposto por
SANDRA HELENA MELO DE SOUSA, diante de Acórdão proferido pelo Conselho da Magistratura, sob a
relatoria do Exmo. Des. Roberto Gonçalves de Moura, que deu provimento ao recurso da servidora Sandra
Helena Melo de Sousa, reconhecendo-lhe o direito à incorporação de gratificação no percentual de 30%
pelo exercício de três anos na função de Secretária do 2º Juizado Especial Cível de
Ananindeua. (...) Incumbe a esta relatora o julgamento monocrático dos presentes recursos, haja vista a
incidência do disposto no inciso X, do art. 133 do Regimento Interno, verbis: Art. 133. Compete ao
relator: X - julgar prejudicado pedido de recurso que manifestamente haja perdido objeto e mandar
arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso claramente intempestivo ou incabível;(grifei) A
recorribilidade das decisões do Conselho da Magistratura deve obedecer ao regramento previsto no
61
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Regimento Interno deste Egrégio Tribunal. À época em que foram interpostos os recursos em questão, o
Regimento Interno expressamente estabelecia que as decisões do Conselho que não resultem em
aplicação de penalidade são terminativas, cabendo interposição de recurso ao Plenário apenas quando
aplicarem sanção administrativa, conforme redação que passo a expor(...) Deste modo, por tratar de
decisão que não diz respeito à aplicação de penalidade, são incabíveis os recursos da Presidência e da
servidora a este Tribunal Pleno, por ausência de amparo legal(...) (2018.00778891-19, Não Informado,
Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2018-03-02,
Publicado em 02-03-2018) AGRAVO INTERNO EM RECURSO ADMINISTRATIVO. REVOGAÇÃO DE
DELEGAÇÃO INTERINA DE FUNÇÃO DELEGADA DE SERVENTIA EXTRAJUDICIAL PELA
PRESIDÊNCIA DO TJE/PA. ACÓRDÃO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA MANTENDO A DECISÃO.
CARÁTER TERMINATIVO. INEXISTÊNCIA DE PENALIDADE DISCIPLINAR. RECURSO INADMISSÍVEL.
Por expressa previsão regimental os acórdãos do Conselho da Magistratura tem caráter terminativo,
ressalvadas apenas as decisões de aplicação de penalidade disciplinar, quando caberá recurso para ao
Pleno do TJE/PA, consoante o previsto no art. 28, VII, §5.º, do RITJE/PA, o que não ocorre na espécie,
onde o acórdão recorrido versou sobre a conveniência e oportunidade administrativa na opção por
revogação de função de serventia extrajudicial, exercida de forma interina e precária pelo agravante,
motivado na forma do art. 3.º, §1.º, da Resolução CNJ n.º 080/2009, inobstante a ocorrência ou não de
transgressão disciplinar. Agravo conhecido, mas improvido à unanimidade. (2017.03847036-60, 180.307,
Rel. LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2017-
09-06, Publicado em 11-09-2017) Dessa forma, conforme já mencionado, o acórdão n° 12.365
proferido pelo Conselho da Magistratura não impôs qualquer penalidade disciplinar e tem por objeto o
pedido de enquadramento do servidor, consequentemente, tem natureza terminativa na esfera
administrativa, e mostra-se inadmissível a interposição de recurso para o Pleno, por ausência de previsão
legal no Regimento Interno deste egrégio Tribunal de Justiça, cabendo contestar o assunto via judicial.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso hierárquico por ser o mesmo inadmissível na espécie,
nos termos da fundamentação. Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos
registros do acervo desta relatora e arquive-se. Publique-se. Intime-se. Belém/PA, 20 de
novembro de 2018. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 1 Art. 28 (...) § 5º
As decisões do Conselho de Magistratura serão terminativas, salvo nos casos de aplicação de pena
disciplinar quando caberá recurso ao tribunal Pleno, recebido no efeito devolutivo, no prazo de 5 (cinco)
dias.¿ 02

PROCESSO: 00005706419988140000 PROCESSO ANTIGO: 199830011157


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID DA CRUZ GOMES Ação: Mandado de
Segurança Criminal em: 30/11/2018---IMPETRANTE:ANTONIO VIEIRA DOS REIS E OUTROS
IMPETRADO:GOVERNADOR DO ESTADO DO PARA IMPETRADO:EXMA. SECRETARIA DE
ADMINISTRACAO DO PA. IMPETRANTE:ALFREDO DA SILVA COSTA Representante(s): OAB 5596 -
TITO EDUARDO VALENTE DO COUTO (ADVOGADO) OAB 6800 - KLEVERSON GOMES ROCHA
(ADVOGADO) OAB 7895 - TEULY SOUZA DA FONSECA ROCHA (ADVOGADO) OAB 6795 -
RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA (ADVOGADO) LITISCONSORTE PASSIVO
NECESSARIO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 6928 - FABIOLA DE MELO SIEMS
(PROCURADOR(A)) . O Secretário Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará faz saber, a quem
interessar possa que, nos termos do art. 234, § 2º do Código de Processo Civil, fica INTIMADA a
Advogada Teuly Souza da Fonseca Rocha - OAB 7895, a fim de que devolva à Secretaria Judiciária desta
Corte os autos do processo mencionado, no prazo de 3 (três) dias, sob pena de adoção das medidas
legais pelo Relator do feito.

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA JUDICIÁRIA - VARA: TRIBUNAL PLENO DE


DIREITO PÚBLICO

PROCESSO: 00094813020178140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DAVID DA CRUZ GOMES Ação: Suspensão de
Liminar ou Antecipação de Tutela em: 30/11/2018---REQUERENTE:MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): OAB 11290 - BRUNO CEZAR NAZARE DE FREITAS (PROCURADOR(A)) OAB
11595 - DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA (PROCURADOR(A)) REQUERIDO:JUIZO DE DIREITO DA
62
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRIMEIRA VARA DA FAZENDA PUBLICA DA CAPI INTERESSADO:B.A. MEIO AMBIENTE LTDA


Representante(s): OAB 16865 - BERNARDO MORELLI BERNARDES (ADVOGADO) OAB 21461 -
ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) . O Secretário Judiciário do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará faz saber, a quem interessar possa que, nos termos do art. 234, § 2º do Código de
Processo Civil, fica INTIMADO o Advogado Allan Rocha Oliveira da Silva - OAB 21.461, a fim de que
devolva à Secretaria Judiciária desta Corte os autos do processo mencionado, no prazo de 3 (três) dias,
sob pena de adoção das medidas legais pelo Relator do feito.
63
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

TRIBUNAL PLENO

Número do processo: 0805461-26.2018.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: REGINALDO


RAMOS DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: REGINALDO RAMOS DOS SANTOSOAB:
5771000A/PA Participação: IMPETRADO Nome: GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO Nº
0805461-26.2018.8.14.0000TRIBUNAL PLENOMANDADO DE SEGURANÇAIMPETRANTE:REGINALDO
RAMOS DOS SANTOSIMPETRADO: ATO DOGOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁRELATORA:
DESA. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL. PROVA PRÉCONSTITUÍDA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO
PROBATÓRIA. INADEQUAÇÃI DA VIA ELEITA. ART. 6º, §3º C/C ART. 10, DA LEI Nº 12.016/09.1. O
impetrante pretende ser reintegrado ao cargo do qual afirma ter sido afastado por força de processo
disciplinar, que apura suposto abandono de função. Pretende a cassação do ato dito como coator
porquanto fulminado pelo instituto da prescrição da pretensão punitiva;2. Oviezestreito do procedimento
afeto ao mandado de segurança exige prova prévia da liquidez e certeza do direito reclamado, sendo a
necessidade de dilação probatória incompatível com esta via processual;3. Os documentos juntados com
a exordial revelam-se insuficientes a demonstrar a certeza dos fatos veiculados. Logo, sem o condão de
produzir o efeito informador necessário à composição do mandado de segurança;4. Na hipótese, impõe-se
o indeferimento da inicial, com a extinção do processo sem resolução do mérito, ante a inadequação da
via eleita, com fulcro no art. 10, da Lei nº 12.016/09;5. Processo extinto sem resolução do mérito.
DECISÃO MONOCRÁTICATrata-se demandado de segurança(Id. 754202), impetrado por REGINALDO
RAMOS DOS SANTOS contra ato do Governador do Estado do Pará (Id. 754205, pg. 23), que lhe aplicou
a pena correspondente, consubstanciada no decreto de demissão, publicado em 01/12/2017, por
reconhecer a prática de ato ilícito de abandono de função.Em suas razões, o impetrante informa que, após
apuração do ilícito de ausência ininterrupta por prazo superior a 30 (trinta) dias, fora instaurado Processo
Administrativo Disciplinar - PAD, cuja conclusão se deu com o ato de sua demissão, sendo este o ato
apontado como coator.Sustenta a prescrição da pretensão punitiva, na medida em que o termo inicial da
prescrição é agosto/09 e a portaria de instauração do PAD que resultou na sanção em tela, foi publicado
somente em 25/05/2016 (Id. 754203). Logo, em prazo superior a cinco anos, em violação ao art. 198, I, da
Lei nº 5810/94, pelo que entende arbitrário o ato de sua demissão.Requer seja concedida medida liminar
ao presente recurso, no sentido de reintegração ao cargo e pagamento de vencimentos retroativos a
maro/2016.Carreia documentos (Ids. 754202 a 754201).Defende o cabimento do mandado de segurança,
pela existência de direito líquido e certo e a presença dos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in
mora, a justificar a concessão liminar da tutela antecipada.Ao final, requer seja concedida a ordem
mandamental definitiva.DECIDO.O impetrante pretende ser reintegrado a seu cargo, do qual afirma ter
sido afastado por força de processo disciplinar, que apura suposto abandono de função. Pretende a
cassação do ato dito como coator porquanto fulminado pelo instituto da prescrição da pretensão punitiva.
Segundo prevê a CF/88, em seu art. 5º, inciso LXIX, o mandado de segurança se presta à proteção de
direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso do poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público. Torna-se imprescindível, portanto, que os fatos sejam incontroversos, ou
seja, que deles haja prova pré-constituída.De acordo com HELY LOPES MEIRELLES, in Mandado de
Segurança e Ação Popular, p. 21:Direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência,
delimitado na sua extensão e apto a ser exercido no momento da impetração. Por outras palavras, o
direito invocado, para ser amparável por mandado de segurança, há de vir expresso em norma legal e
trazer em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante; se a sua existência for
duvidosa; se sua extensão não estiver delimitada; se o seu exercício depender de situação e fatos ainda
indeterminados, não rende ensejo à segurança, embora possa ser defendido por outros meios judiciais
(grifei).Dentre os documentos colacionados pelo impetrante, identifico, sob o Id. 754203, cópia do PAD,
sem comprovação da data alusiva ao termo inicial do lustro prescricional. Verifico, ainda, que sequer o
impetrante o faz, na medida em que deduz, vagamente, na exordial, que tal marco corresponde ao mês de
agosto/2007.Demais disso, a natureza da matéria invocada importa em matéria fática, que demanda
distribuição do ônus de prova, com o exercício do contraditório e ampla defesa. Isto porque, além das
lacunas informativas dos autos, não há, no rito estreito do mandado de segurança, meios de se apurar se
há elementos desconstitutivos do direito alegado na exordial.Assim, considerando o caderno
processual,consigno que não está demonstrado nos autos o direito reclamado. Aliás, a própria natureza da
demanda não o permite, haja vista que somente a dilação probatória tem o condão de elucidar se não há
64
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

causa suspensiva ou interruptiva do curso da prescrição.Nesta toada, do cotejo dos argumentos


veiculados com as provas documentais produzidas nos autos, evidencia-se incerto o direito reclamado, ao
arrepio da essência do writ, consubstanciando a inadequação desta via processual para a discussão
proposta, o que atrai a aplicação do art. 10, da Lei nº 12016/09, para extinguir o processo, sem resolução
do mérito.Neste sentido, os julgados do STJ, cujos arestos transcrevo:AGRAVO REGIMENTAL.
RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.
CONVERSÃO DE VENCIMENTOS EM URV. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA DO DIREITO
ALEGADO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Este
Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento no sentido de que a certidão expedida pela
Secretaria de Estado de Administração, Recursos Humanos e Previdência do Amazonas não constitui
prova pré-constituída apta a demonstrar as aludidas perdas decorrentes da conversão dos vencimentos de
Cruzeiro Real para URV. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no RMS: 30099 AM
2009/0146647-5, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 11/11/2014, T5 - QUINTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 18/11/2014). PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. ÓBICE DA SÚMULA
211/STJ. MANDADO DE SEGURANÇA. COMPENSAÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA
APTA A COMPROVAR O SUPOSTO DIREITO LÍQUIDO E CERTO. NECESSIDADE DE DILAÇÃO
PROBATÓRIA 1. "Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de
embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo" (Súmula 211/STJ). 2. A Primeira Seção, por
ocasião do julgamento do REsp 1.111.164/BA, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, submetido ao rito do
art. 543-C do CPC, consolidou o entendimento de que, nos casos em que o mandado de segurança é
impetrado com o objetivo de obter a declaração do direito à compensação tributária, nos termos da
Súmula 213/STJ, deve o impetrante, para o fim de demonstrar seu interesse de agir, comprovar a sua
condição de credor tributário. 3. Agravo regimental parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido.
(STJ - AgRg no AREsp: 626580 AL 2014/0313973-0, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
Data de Julgamento: 24/03/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 30/03/2015) Desta
feita, considerando a gênese do mandado de segurança, impõe-se o indeferimento da exordial, face à
inadequação da via processual eleita.Defiro a gratuidade da justiça, suspendendo a cobrança de custas
judiciais, devidas pelo impetrante.Sem honorários, em razão das Súmulas 512/STF e 105/STJ.Por
corolário, resta prejudicado o exame do mérito da demanda.Ante o exposto,indefiro a inicial,extinguindo o
processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 10, da Lei nº 1216/09, face à inadequação da via
eleita, nos termos da fundamentação.Belém, 28 de novembro de 2018. Desa.CÉLIAREGINA DE
LIMAPINHEIRORelatora
65
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

Número do processo: 0807055-75.2018.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: FABRICIO


BACELAR MARINHO Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO OTAVIO DOS SANTOS PALHETA
JUNIOROAB: 22000A Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO BACELAR MARINHOOAB:
7617000A/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS DE SENNA MENDES NETOOAB: 40000A
Participação: IMPETRADO Nome: JUÍZO DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM TRIBUNAL
PLENOMANDADO DE SEGURANÇA ? Nº 0807055-75.2018.8.14.0000IMPETRANTE:FABRICIO
BACELAR MARINHO.ADVOGADO:FRANCISCO OTAVIO DOS SANTOS PALHETA JR ? OAB/PA
12.722.ADVOGADO:FABRICIO BACELAR MARINHO ? OAB/PA 7.617.ADVOGADO:CARLOS DE SENNA
MENDES NETO ? OAB/PA 18.834.AUTORIDADE COATORA:ALESSANDRO OZANAN ? Juiz de
Direito.ADVOGADO:EUCLIDES RABELO ALENCAR ? OAB/PA 4328.RELATOR: Des. CONSTANTINO
AUGUSTO GUERREIRO. D E C I S Ã O I N T E R L O C U T Ó R I A Trata-se de pedido deMANDADO
DE SEGURANÇAimpetrado porFABRICIO BACELAR MARINHOcontra suposto ato coator praticado pelo
Juiz de DireitoALESSANDRO OZANAN, consubstanciado em decisão proferida nos autos da Ação
0005151-57.2008.8.14.0301.Ocorre que, em consulta ao Sistema Libra, constatei a existência de recurso
de Apelação interposto contra sentença proferida na mesma ação que deu origem ao presente, o qual
tramitou sob a relatoria do Exmo. Des. José Maria Teixeira do Rosário.ASSIM, constato que referido
recursotornou o Ilustre Desembargador prevento para a análise deste Mandado de Segurança, motivo pelo
qual,nos termos do art. 930, parágrafo único do CPC c/c art. 116 do RITJPA, constatada a prevençãodeve
o presente recurso ser redistribuído ao referido Magistrado, consoante fundamentação
supramencionada.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO
Desembargador ? Relator

Número do processo: 0808671-85.2018.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: M. S. S.


Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO BENTES PINHEIRO NETOOAB: 60000A Participação:
IMPETRANTE Nome: A. F. M. D. C. C. Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO BENTES PINHEIRO
NETOOAB: 60000A Participação: IMPETRADO Nome: S. D. E. D. A. D. P. -. S.PROCESSO Nº 0808671-
85.2018.8.14.0000 SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICOCOMARCA DE BELÉMMANDADO DE SEGURANÇA
IMPETRANTE: MARCELLE SACRAMENTO SALDANHA e ANDRESA FERNANDA MEDEIROS DA
COSTA CORREA Advogado (a): Dr.Pedro Bentes Pinheiro NetoIMPETRADO:SECRETARIA DE ESTADO
DE ADMINISTRAÇÃO DO PARÁ - SEADRELATORA: DESA. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
DIREITO CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. ELIMINAÇÃO.
PREVISÃO EDITALÍCIA. IMPETRAÇÃO. PRAZO DECADENCIAL. LEI Nº 12.016/09. FLUÊNCIA DA
CIÊNCIA INEQUÍVOCA DO ATO.1- O termo inicial para contagem do prazo decadencial de 120 (cento e
vinte) dias para impetração do mandado de segurança ocorre quando o ato a ser impugnado se torna
capaz de produzir lesão ao direito do impetrante, ou quando este vem a ter ciência inequívoca do ato tido
por ilegal. Inteligência do art. 23 da Lei nº 12.016/09;2- Em cumprimento ao edital, as impetrantes alegam
que entregaram, sem a conferência,todos os documentos solicitados, em envelope lacrado; aduzem que o
ato de eliminação viola direito líquido e certo, visto que não houve sessão pública para abertura dos
referidos envelopes;3- Do contexto, emerge que, apesar do ato coator apontado ser a eliminação, em
verdade, as impetrantes insurgem-se contra regulamentação da disposição editalícia, já que, desde a
publicação do comunicado regulamentador do item 17.4.1 do edital (que exauriu a matéria relativa à
entrega de documentação de antecedentes pessoais), já possuíam conhecimento de que estes deveriam
ser entregues em envelopes lacrados sem a correspondente conferência imediata;4- Nessa toada, infiro
que odies a quoda contagem do prazo decadencial consiste na data da publicização do comunicado
regulamentador, visto que a partir daí, surtiu efeito a omissão apontada impondo o dano reparável pela via
domandamus;5- Resta configurada a decadência, já que impetrado após transcorrido o prazo de cento e
vinte dias previsto no art. 23 da Lei n.º 12.016/09;6- Indeferimento da inicial do Mandado de Segurança,
nos termos do art. 10 e 23 da Lei. 12016/2009. DECISÃO MONOCRÁTICATrata-se demandado de
segurança com pedido de liminarimpetrado porMARCELLE SACRAMENTO SALDANHA e ANDRESA
FERNANDA MEDEIROS DA COSTA CORREA, contra ato comissivo doSUPERINTENDE DO SISTEMA
PENITENCIÁRIO (SUSIPE) e do SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO, que eliminou as
candidatas, ora impetrantes do concurso C-204.As impetrantes informam que foram eliminadas do
66
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

certame C-204 por, supostamente, não terem entregues todos os documentos previstos no edital; que as
autoridades coatoras realizaram a abertura do lacre dos envelopes em sessão secreta, sem ter permitido a
conferência de documentos no ato da entrega e sem ter realizado sessão pública de abertura,situação que
viola o direito líquido e certo à publicidade e isonomia das impetrantes de conferir e fiscalizar a lisura do
concurso público.Afirmam que foram aprovadas em todas as fases, em boa classificação para serem
nomeadas e empossadas nas suas áreas de escolha; que em estrita obediência ao item 17.4.1, as
impetrantes apresentaram todos os documentos solicitados; que apesar de terem apresentado toda a
documentação, ainda no aguardo da comunicação oficial do concurso para a data de abertura dos
envelopes, as impetrantes foram surpreendidas com o Edital N. 23, de resultado preliminar da etapa de
investigação de antecedentes pessoais, onde as impetrantes foram consideradas ?NÃO
RECOMENDADAS? no concurso, sem qualquer motivação plausível.Alegam que na fase da Investigação
de Antecedentes Pessoais, a comissão do concurso publicou um Comunicado publicado, no dia 22 de
maio de 2018, com uma previsão expressa, no Art. 5º, que o envelope, com os documentos previstos no
item 17 do Edital de Abertura, deverá ser entregue lacrado e devidamente identificado com nome, cargo e
número de inscrição do candidato, não havendo conferência da documentação no momento da
entrega.Arguem que a ausência de sessão pública para abertura dos envelopes que foram entregues
lacrados, viola os princípios constitucionais que lhes asseguram o direito a publicidade, isonomia e lisura
no procedimento administrativo.Requerem a concessão da assistência judiciária gratuita, bem como o
deferimento da liminar, determinando a imediata suspensão dos efeitos do ato combatido, concessão para
novo prazo para apresentação dos documentos com abertura dos envelopes em sessão pública; por
conseguinte, requer ainda, a permanência no certame.Junta documentos, Id 1127961/1127983.Em
decisão fundamentada, o juízo de primeiro grau declarou-se incompetente para julgar o feito e, nos moldes
do art. 161, I, c da Constituição Estadual, determinou a redistribuição do feito para o segundo grau (Id.
1127983).Coube a mim a relatoria do mandamus.Ao Id. 1129969, determinei a redistribuição do feito para
a seção de direito público.RELATADO. DECIDO.Considerando os fatos acima mencionados, conjugados
com o §3º do art. 99 do CPC/2015, o qual estabelece que ?presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural?,entendo demonstrada a fragilidade econômica
da impetrante, motivo pelo qualdefiro o pedido da gratuidade.Trata-se de Mandado de Segurança, cujo
pedido liminar visa sustar efeitos da eliminação das impetrantes do certame C-204, por suposta ausência
de entrega de documentos.A Lei nº 12.016/2009 possibilita a impetração de mandado de segurança na
hipótese prevista no art. 1º, o qual passo a transcrever:Art. 1º - Conceder-se-á mandado de segurança
para proteger líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente
ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-
la por parte da autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. Verifica-
se que as impetrantes, inscreveram-se no Concurso da SUSIPE C-204, regido peloEdital nº 001/2017 -
SEAD/SUSIPE publicado em15 de dezembro de 2017; que o referido certame era compreendido por duas
etapas, sendo a primeira, composta por seis fases - prova objetiva e discursiva, avaliação psicológica,
exame médico, prova de aptidão física, avaliação de títulos e Investigação de Antecedentes Pessoais;
enquanto a segunda etapa é composta apenas pelo Curso de Formação Profissional.Extraio que, na fase
de investigação de antecedentes pessoais, ambas as impetrantes foram eliminadas por terem sido
classificadas como ?não recomendadas?; que através da resposta ao recurso administrativo interposto
pela impetranteMARCELLE SACRAMENTO SALDANHA, a banca examinadora fundamentou sua
eliminação pelo descumprimento do inciso V do item 17.4.1 do edital, que consiste na apresentação da
certidão negativa da Justiça Comum (Id. 1127965 e 1127967 ? pág. 27).Por fim, examino o comunicado da
banca examinadora, publicadoem 22 de maio de 2018,em que, regulamentando o item 17.4.1 do edital, é
informado que os envelopes com os documentos comprobatórios de antecedentes pessoais deveriam ser
entregues lacrados sem a conferência da documentação no momento da entrega (Id. 1127966).No que
tange ao concurso público, anoto que a obrigatoriedade da observância das normas editalícias é matéria
remansosa nos Tribunais Superiores, como bem assentado no julgamento do AgRg no RMS 47960/RS,
quando o eminente Min. Napoleão Nunes Maia Filho obtemperou que"a jurisprudência deste Superior
Tribunal de Justiça é rigorosamente torrencial e uniforme quanto à obrigatoriedade de se seguir fielmente
as disposições editalícias como garantia do princípio da igualdade, e sem que isso signifique qualquer
submissão a exigências de ordem meramente positivistas"(STJ. AgRg no RMS 47960/RS. Primeira Turma.
Relator Min. Napoleão Nunes Maia Filho. Julgado em 18/04/2017. DJe 31/05/2017)Assim, o edital de
concurso público é a lei de regência da relação jurídica estabelecida entre a Administração Pública e o
candidato, que não pode ser violada sob pena de ofensa ao princípio da legalidade.Estabelecida a
premissa da força vinculante do Edital, denota-se que o item 17.4.1, do Edital de abertura, dispõe:17.4.1 O
candidato deverá apresentar, em momento definido em Edital de convocação específico, os originais dos
67
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

seguintes documentos, todos indispensáveis ao prosseguimento no certame:I ? certidão de antecedentes


criminais, das cidades da Jurisdição onde reside e onde residiu nos últimos 5 (cinco) anos;II ? certidão de
quitação eleitoral;III ? antecedente criminal da Polícia Federal;IV ? antecedente criminal da Polícia Civil;V ?
certidão negativa da Justiça Comum;VI ? certidão negativa da Justiça Militar do Pará;VII ? certidão
negativa da Justiça Federal, seção judiciária do Pará. Em comunicado, publicado em 22 de maio de 2018,
que veio regulamentar o item 17.4.1 do edital supracitado, a Secretária de Estado de Administração
informou o que segue: Art. 5ºO envelope, com os documentos previstos no item 17 do Edital de Abertura,
deverá ser entregue lacrado e devidamente identificado com nome, cargo e número de inscrição do
candidato.a)não haverá conferência da documentação no momento da entrega, cabendo ao candidato a
entrega da documentação conforme disposto no item 17 do Edital de Concurso Público C-204. Em relação
ao momento de abertura dos envelopes entregues, não há qualquer previsão no edital (publicado em 15
de dezembro de 2017), sobre sessão pública para abertura e conferência dos documentos apresentados.
Do comunicado posterior, supra referido, consta a afirmação de que ?não haverá conferência da
documentação no momento da entrega, cabendo ao candidato a entrega da documentação conforme
disposto no item 17 do Edital de Concurso Público C-204?.Desta feita, em cumprimento ao edital, as
impetrantes alegam que entregaram, sem a conferência,todos os documentos solicitados, em envelope
lacrado; aduzem que o ato de eliminação viola direito líquido e certo, visto que não houve sessão pública
para abertura dos referidos envelopes.Pois bem. Acerca do ato coator e da contagem do prazo
decadencial, segue lição de LEONARDO JOSÉ CARNEIRO DA CUNHA (em ?A Fazenda Pública em
Juízo?, 5ª edição, Dialética, p. 408), grifada:A contagem do prazo de 120 (cento e vinte) dias para a
impetração do mandado de segurança tem início a partir de quando se torna operante ou exeqüível o ato
impugnado, ou seja, a partir de quando seja capaz de gerar lesão ao direito do impetrante. Enquanto o ato
for insuscetível de causar lesão, não tem início o referido prazo extintivo da ação constitucional.O prazo
flui a partir da publicação do ato no Diário Oficial ou da intimação pessoal feita ao impetrante. Havendo
publicação do ato na imprensa oficial, a posterior intimação pessoal da parte não lhe reabre o prazo para
impetração. Do contexto, emerge que, apesar do ato coator apontado ser a eliminação, em verdade, as
impetrantes insurgem-se contra regulamentação da disposição editalícia, já que, desde a publicação do
comunicado regulamentador do item 17.4.1 do edital (que exauriu a matéria relativa à entrega de
documentação de antecedentes pessoais), ocorrida em 22 de maio de 2018, já possuíam conhecimento
de que estes deveriam ser entregues em envelopes lacrados sem a correspondente conferência
imediata.Nessa toada, infiro que odies a quoda contagem do prazo decadencial consiste na data de 22 de
maio de 2018, data da publicização do comunicado regulamentador, visto que a partir daí, surtiu efeito a
omissão apontada, impondo o dano reparável pela via domandamus.Assim, tendo o mandado de
segurança sido proposto em14/11/2018, sobrevêm a decadência do direito das impetrantes, vez que seu
exercício sobejou o prazo de 120 (cento e vinte) dias, disciplinado no art. 23, da lei 12.016/09.Neste
sentido: DECISÃO MONOCRÁTICA(...) O prazo para impetração do mandado de segurança, a teor do que
dispõe o art. 23 da Lei 12.016/2009, é de cento e vinte dias, "contados da ciência, pelo interessado, do ato
impugnado". A jurisprudência desta Corte tem se orientado no sentido de que "tratando-se de ato
comissivo, considera-se como termo inicial do prazo decadencial para a propositura do writ a data da
respectiva publicação na imprensa oficial, oportunidade na qual é dada ciência ao interessado do ato
impugnado e que este se revela apto à produção de efeitos lesivos à esfera jurídica do impetrante" (REsp
1.692.278/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 16/10/2017) Em reforço,
confira-se: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO EM MANDADO DE
SEGURANÇA.PRAZO DECADENCIAL. TERMO INICIAL. PUBLICAÇÃO DO EDITAL DO NOVO
CERTAME. PRECEDENTES. IMPETRAÇÃO FORA DO PRAZO DE 120 DIAS. DECADÊNCIA
CONSUMADA. 1. O acórdão recorrido foi publicado na vigência do CPC/1973. Deve, assim, incidir o teor
do Enunciado Administrativo n. 2/STJ. 2. O prazo decadencial do mandado de segurança (120 dias) se
inicia na data da ciência do ato impugnado, que, na espécie, se dá com a publicação do edital do novo
certame, considerando que é a partir deste momento que o candidato do concurso anterior toma
conhecimento da suposta preterição. Precedente: AgInt no RMS 49.322/MS, Rel. Ministro Sérgio Kukina,
Primeira Turma, DJe 3/2/2017. 3. Agravo interno não provido. (AgInt no RMS 49.766/MS, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJe 23/03/2017) No presente caso, a recorrente se
insurge contra a reclassificação de alguns candidatos determinada pela decisão judicial no processo nº
0569986-78.2014.8.05.0001, publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia de 02/12/2016 (fl. 34), marco
inicial, portanto, do prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança com objetivo de
pleitear suposto direito relacionado à referida deliberação. No mesmo sentido, colhe-se excerto do
entendimento proferido pelo Parquet Federal à fl. 410: A ciência da Recorrente, quanto à determinação de
reclassifícação decorrente da decisão judicial que declarou a nulidade de algumas questões, se deu com a
68
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

publicação no DOE, em 2.12.2016, fls. 35, momento em que começou a correr o prazo decadencial para
que a Recorrente igualmente pleiteasse sua reclassifícação. A impetração somente foi protocolada em
maio de 2017, restando, portanto, configurada a decadência do direito à impetração. Nesse quadro,
configurada está a decadência do direito de impetrar o mandado de segurança, tendo em vista que a
exordial do presente mandamus foi protocolizada somente em 08/05/2017 (fl. 2), ou seja, muito além do
prazo de 120 dias previsto no art. 23 da Lei 12.016/1999.(STJ - RMS: 58199 BA 2018/0187169-1, Relator:
Ministro SÉRGIO KUKINA, Data de Publicação: DJ 09/08/2018) BA018062 DECISÃO monocrática (...)
Decisão. O prazo para impetração do mandado de segurança, a teor do que dispõe o art. 23 da Lei n.º
12.016/2009, é de cento e vinte dias, "contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado". A
jurisprudência desta Corte tem se orientado no sentido de que, "tratando-se de ato comissivo, considera-
se como termo inicial do prazo decadencial para a propositura do writ a data da respectiva publicação na
imprensa oficial, oportunidade na qual é dada ciência ao interessado do ato impugnado e que este se
revela apto à produção de efeitos lesivos à esfera jurídica do impetrante" (REsp 1.692.278/SP, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 16/10/2017) No presente caso, o recorrente se
insurge contra a reclassificação de alguns candidatos determinada pela decisão judicial no processo n.º
0569986-78.2014.8.05.0001, publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia de 02/12/2016 (fl. 39).
Portanto é esse o marco inicial do prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança. Nesse
quadro, configurada está a decadência do direito de impetrar o mandado de segurança, pois a peça
exordial foi apresentada somente em 19 de maio de 2017, quando já transcorrido o prazo de cento e vinte
dias previsto no art. 23 da Lei n.º 12.016/1999. Por tudo isso, em harmonia com o parecer ministerial e
com fundamento nos arts. 932, VIII, do CPC e 34, XVIII, a, do RISTJ, bem como na Súmula 568/STJ, nego
provimento ao presente recurso ordinário. Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2018. Ministro
SÉRGIO KUKINA Relator(STJ - RMS: 58605 BA 2018/0224521-1, Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA,
Data de Publicação: DJ 14/09/2018) PROCESSO CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. POLÍCIA MILITAR. PROCESSO DE
SELEÇÃO. CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS. NOVAS EXIGÊNCIAS INSERIDAS EM NOVO
PROCESSO SELETIVO. DECADÊNCIA DA AÇÃO MANDAMENTAL. 1. De acordo com a jurisprudência
do STJ, nas hipóteses em que há alegação de preterição de candidato em razão de, durante o prazo de
validade de concurso público, ter sido realizado outro certame para o mesmo cargo, o prazo decadencial
para a impetração de mandado de segurança tem início na data de publicação do novo edital. 2. No caso,
a ilegalidade apontada pelo impetrante, na inicial do mandado de segurança, consiste na abertura de novo
certame público pelas autoridades indicadas como coatoras para a participação no Curso de Formação de
Sargentos do Quadro da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, incluindo, como requisito para a disputa à
graduação de 3ª Sargento, que o interessado ostente a patente de Cabo, excluindo-se desse direito os
Soldados. 3. Assim, a insurgência diz respeito à impossibilidade de utilização de critérios posteriormente
estabelecidos para os interessados que participaram no processo de seleção que se encontra em
andamento. Logo, o termo inicial da decadência para a impetração deve ser o momento em que foi editada
a nova regulamentação da matéria, que veicula justamente a exigência impugnada pelo impetrante. 4.
Agravo interno a que se nega provimento.(STJ - AgInt no RMS: 49231 MS 2015/0222714-7, Relator:
Ministro OG FERNANDES, Data de Julgamento: 10/10/2017, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: DJe 17/10/2017) DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL.
IMPUGNAÇÃO. TERMO INICIAL PARA A IMPETRAÇÃO. DECADÊNCIA CONFIGURADA. 1. O termo
inicial do prazo decadencial da impetração de mandado de segurança, que visa a impugnação de norma
inserta em edital de concurso, é a data de sua publicação. Precedentes. 2. Insurgindo-se o impetrante
contra a legalidade de cláusula que prevê limite de idade para a participação no certame, a publicação do
edital constitui o dies a quo do prazo decadencial para impetração de mandado de segurança. 3.
Impugnada a cláusula do edital após o transcurso de cento e vinte dias de sua publicação, resta
caracterizada a decadência (artigo 18 da Lei nº 1.533/51). 4. Agravo regimental improvido.(STJ - AgRg no
REsp: 1154901 MS 2009/0165438-5, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 11/05/2010,
T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/06/2010)CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO -
MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO - DECADÊNCIA - CONTAGEM DO PRAZO -
EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. 1) O direito de impetração do mandado de
segurança extingue-se em 120 (cento e vinte) dias da ciência, pelo interessado, do ato tido como violador
de seu direito líquido e certo. 2) A fluência do prazo decadencial tem início com a ciência do candidato da
publicação do edital que estabelece as regras que regerão o concurso e das quais o autor não concorda.
In casu, deveria ter se insurgido no momento em que tomou conhecimento do edital do certame, isto é, em
julho de 2017. 3) Decadência reconhecida e mandado de segurança extinto com resolução do mérito.(TJ-
AP - MS: 00010559820188030000 AP, Relator: Desembargador GILBERTO PINHEIRO, Data de
69
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Julgamento: 01/08/2018, Tribunal) Ante o exposto,indefiro a inicial,extinguindo o processo sem resolução


do mérito, nos termos do art. 10 e 23, da Lei nº 12.016/09, face à decadência do direito das impetrantes,
nos termos da fundamentação.Sem honorários, nos termos do art. 25, da lei nº 12.016/2009 e súmulas
512, do STF e 105, do STJ.Publique-se e intime-se.Belém, 24 de novembro de 2018.Desembargadora
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRORelatora

Número do processo: 0808796-53.2018.8.14.0000 Participação: IMPETRANTE Nome: FELIPE


CAVALCANTE LIRA Participação: ADVOGADO Nome: RANOLFO BARROSO TADAIESKY JUNIOROAB:
2496600A/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA QUINTO CUNHAOAB: 50000A Participação:
IMPETRADO Nome: Secretária de Administração do Estado do Pará-SEAD/PA Participação: IMPETRADO
Nome: Instituto AOCP Participação: IMPETRADO Nome: SUPERINTENDENTE DA
SUPERINTENDENCIA DO SISTEMA PENINTENCIARIO DO ESTADO DO PARA - SUSIPEPROCESSO
Nº 0808796-53.2018.8.14.0000 SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICOCOMARCA DE BELÉMMANDADO DE
SEGURANÇA IMPETRANTE: FELIPE CAVALCANTE LIRAAdvogado (a): Dr.Ranolfo Barroso Tadaiesky
JuniorIMPETRADO:SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO DO PARÁ ? SEAD e
outrosRELATORA: DESA. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO DIREITO CONSTITUCIONAL. MANDADO
DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. ELIMINAÇÃO. PREVISÃO EDITALÍCIA. IMPETRAÇÃO.
PRAZO DECADENCIAL. LEI Nº 12.016/09. FLUÊNCIA DA CIÊNCIA INEQUÍVOCA DO ATO.1- O termo
inicial para contagem do prazo decadencial de 120 (cento e vinte) dias para impetração do mandado de
segurança ocorre quando o ato a ser impugnado se torna capaz de produzir lesão ao direito do impetrante,
ou quando este vem a ter ciência inequívoca do ato tido por ilegal. Inteligência do art. 23 da Lei nº
12.016/09;2- O impetrante narra que, entregou os documentos solicitados em uma pasta; informando ao
responsável pelo recebimento dos documentos que a pasta não estava lacrada. Em ato continuo, a
pessoa responsável apenas ?jogou? a pasta em uma caixa, sem a conferência dos documentos
entregues, violando seu direito líquido e certo;3- Do contexto, emerge que, apesar do ato coator apontado
ser a eliminação, em verdade, o impetrante insurge-se contra regulamentação da disposição editalícia, já
que, desde a publicação do comunicado regulamentador do item 17.4.1 do edital (que exauriu a matéria
relativa à entrega de documentação de antecedentes pessoais), já possuía conhecimento de que estes
deveriam ser entregues em envelopes lacrados sem a correspondente conferência imediata;4- Nessa
toada, infiro que odies a quoda contagem do prazo decadencial consiste na data da publicização do
comunicado regulamentador, visto que a partir daí, surtiu efeito a omissão apontada impondo o dano
reparável pela via domandamus;5- Resta configurada a decadência, já que impetrado após transcorrido o
prazo de cento e vinte dias previsto no art. 23 da Lei n.º 12.016/09;6- Indeferimento da inicial do Mandado
de Segurança, nos termos do art. 10 e 23 da Lei. 12016/2009. DECISÃO MONOCRÁTICATrata-se
demandado de segurança com pedido de liminarimpetrado porFELIPE CAVALCANTE LIRA, contra ato
comissivo doPRESIDENTE DA COMISSÃO ORGANIZADORA DO CONCURSO QUE
REPRESENTAINSTITUIÇÃO AOCP CONCURSOS PÚBLICOSe do SECRETÁRIO DE ESTADO DE
ADMINISTRAÇÃO, que eliminou o candidato, ora impetrantes do concurso C-204.Afirma, o impetrante,
que foi aprovado em todas as fases, em boa classificação para ser nomeado na sua área de escolha; que
foi surpreendido com o Edital nº 23, de resultado preliminar da etapa de investigação de antecedentes
pessoais, onde fora considerado ?NÃO RECOMENDADO? no concurso. Alega que foi eliminado do
certame C-204 por, supostamente, não ter entregue todos os documentos previstos no edital; que mesmo
tendo informado que a pasta com os documentos não estava lacrada, a banca examinadora apenas
recebeu a pasta e a ?jogou? dentro de uma caixa.Aduz que o procedimento de entrega fora omisso e
desprovido da clareza necessária para conferência dos documentos apresentados, o que violou seu direito
líquido e certoRequer a concessão da segurança pleiteada.Junta documentos, Id. 1139404/ 1139418.Em
decisão fundamentada, o juízo de primeiro grau declarou-se incompetente para julgar o feito e, nos moldes
do art. 161, I, c da Constituição Estadual, determinou a redistribuição do feito para o segundo grau (Id.
1139417).Coube a mim a relatoria domandamus.RELATADO. DECIDO.Trata-se de Mandado de
Segurança, cujo pedido liminar visa sustar efeitos da eliminação do impetrante do certame C-204, por
suposta ausência de entrega de documentos.A Lei nº 12.016/2009 possibilita a impetração de mandado de
segurança na hipótese prevista no art. 1º, o qual passo a transcrever:Art. 1º - Conceder-se-á mandado de
segurança para proteger líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que,
ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo
receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que
exerça. Verifica-se que o impetrante, inscreveu-se no Concurso da SUSIPE C-204, regido peloEdital nº
70
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

001/2017 - SEAD/SUSIPE publicado em15 de dezembro de 2017; que o referido certame era
compreendido por duas etapas, sendo a primeira, composta por seis fases - prova objetiva e discursiva,
avaliação psicológica, exame médico, prova de aptidão física, avaliação de títulos e Investigação de
Antecedentes Pessoais; enquanto a segunda etapa foi composta apenas pelo Curso de Formação
Profissional.Extraio que, na fase de investigação de antecedentes pessoais, o impetrante fora eliminado
por descumprimento do item 17.4, conforme resposta do recurso administrativo interposto (Id 1139410).No
que tange ao concurso público, anoto que a obrigatoriedade da observância das normas editalícias é
matéria remansosa nos Tribunais Superiores, como bem assentado no julgamento do AgRg no RMS
47960/RS, quando o eminente Min. Napoleão Nunes Maia Filho obtemperou que"a jurisprudência deste
Superior Tribunal de Justiça é rigorosamente torrencial e uniforme quanto à obrigatoriedade de se seguir
fielmente as disposições editalícias como garantia do princípio da igualdade, e sem que isso signifique
qualquer submissão a exigências de ordem meramente positivistas"(STJ. AgRg no RMS 47960/RS.
Primeira Turma. Relator Min. Napoleão Nunes Maia Filho. Julgado em 18/04/2017. DJe 31/05/2017)Assim,
o edital de concurso público é a lei de regência da relação jurídica estabelecida entre a Administração
Pública e o candidato, que não pode ser violada sob pena de ofensa ao princípio da
legalidade.Estabelecida a premissa da força vinculante do Edital, denota-se que o item 17.4.1, do Edital de
abertura, dispõe:17.4.1 O candidato deverá apresentar, em momento definido em Edital de convocação
específico, os originais dos seguintes documentos, todos indispensáveis ao prosseguimento no certame:I
? certidão de antecedentes criminais, das cidades da Jurisdição onde reside e onde residiu nos últimos 5
(cinco) anos;II ? certidão de quitação eleitoral;III ? antecedente criminal da Polícia Federal;IV ?
antecedente criminal da Polícia Civil;V ? certidão negativa da Justiça Comum;VI ? certidão negativa da
Justiça Militar do Pará;VII ? certidão negativa da Justiça Federal, seção judiciária do Pará. Em consulta ao
sitewww.aocp.com.br, observo que, em 22 de maio de 2018, houve a publicação de um comunicado que
veio regulamentar o item 17.4.1 do edital supracitado, onde a Secretária de Estado de Administração
informou o que segue: Art. 5ºO envelope, com os documentos previstos no item 17 do Edital de Abertura,
deverá ser entregue lacrado e devidamente identificado com nome, cargo e número de inscrição do
candidato.a)não haverá conferência da documentação no momento da entrega, cabendo ao candidato a
entrega da documentação conforme disposto no item 17 do Edital de Concurso Público C-204. Em relação
ao momento de abertura dos envelopes entregues, não há qualquer previsão no edital (publicado em 15
de dezembro de 2017), sobre sessão pública para abertura e conferência dos documentos apresentados.
Do comunicado posterior, supra referido, consta a afirmação de que ?não haverá conferência da
documentação no momento da entrega, cabendo ao candidato a entrega da documentação conforme
disposto no item 17 do Edital de Concurso Público C-204?.O impetrante narra que, entregou os
documentos solicitados em uma pasta; que informou ao responsável pelo recebimento dos documentos
que a pasta não estava lacrada, que, entretanto, em ato continuo, a pessoa responsável apenas ?jogou? a
pasta em uma caixa.Pois bem. Acerca do ato coator e da contagem do prazo decadencial, segue lição de
LEONARDO JOSÉ CARNEIRO DA CUNHA (em ?A Fazenda Pública em Juízo?, 5ª edição, Dialética, p.
408), grifada:A contagem do prazo de 120 (cento e vinte) dias para a impetração do mandado de
segurança tem início a partir de quando se torna operante ou exeqüível o ato impugnado, ou seja, a partir
de quando seja capaz de gerar lesão ao direito do impetrante. Enquanto o ato for insuscetível de causar
lesão, não tem início o referido prazo extintivo da ação constitucional.O prazo flui a partir da publicação do
ato no Diário Oficial ou da intimação pessoal feita ao impetrante. Havendo publicação do ato na imprensa
oficial, a posterior intimação pessoal da parte não lhe reabre o prazo para impetração. Do contexto,
emerge que, apesar do ato coator apontado ser a eliminação, em verdade, o impetrante insurge-se contra
regulamentação da disposição editalícia, já que, desde a publicação do comunicado regulamentador do
item 17.4.1 do edital (que exauriu a matéria relativa à entrega de documentação de antecedentes
pessoais), ocorrida em 22 de maio de 2018, já possuía conhecimento de que estes deveriam ser
entregues em envelopes lacrados sem a correspondente conferência imediata.Nessa toada, infiro que
odies a quoda contagem do prazo decadencial consiste na data de 22 de maio de 2018, data da
publicização do comunicado regulamentador, visto que a partir daí, surtiu efeito a omissão
apontada.Assim, tendo o mandado de segurança sido proposto em20/11/2018, sobrevêm a decadência do
direito do impetrante, vez que seu exercício sobejou o prazo de 120 (cento e vinte) dias, disciplinado no
art. 23, da lei 12.016/09.Neste sentido:DECISÃO MONOCRÁTICA(...)O prazo para impetração do
mandado de segurança, a teor do que dispõe o art. 23 da Lei 12.016/2009, é de cento e vinte dias,
"contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado". A jurisprudência desta Corte tem se orientado
no sentido de que "tratando-se de ato comissivo, considera-se como termo inicial do prazo decadencial
para a propositura do writ a data da respectiva publicação na imprensa oficial, oportunidade na qual é
dada ciência ao interessado do ato impugnado e que este se revela apto à produção de efeitos lesivos à
71
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

esfera jurídica do impetrante"(REsp 1.692.278/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA


TURMA, DJe 16/10/2017) Em reforço, confira-se: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO
RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA.PRAZO DECADENCIAL. TERMO INICIAL. PUBLICAÇÃO
DO EDITAL DO NOVO CERTAME. PRECEDENTES. IMPETRAÇÃO FORA DO PRAZO DE 120 DIAS.
DECADÊNCIA CONSUMADA. 1. O acórdão recorrido foi publicado na vigência do CPC/1973. Deve,
assim, incidir o teor do Enunciado Administrativo n. 2/STJ. 2. O prazo decadencial do mandado de
segurança (120 dias) se inicia na data da ciência do ato impugnado, que, na espécie, se dá com a
publicação do edital do novo certame, considerando que é a partir deste momento que o candidato do
concurso anterior toma conhecimento da suposta preterição. Precedente: AgInt no RMS 49.322/MS, Rel.
Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 3/2/2017. 3. Agravo interno não provido. (AgInt no RMS
49.766/MS, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJe 23/03/2017) No presente
caso, a recorrente se insurge contra a reclassificação de alguns candidatos determinada pela decisão
judicial no processo nº 0569986-78.2014.8.05.0001, publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia de
02/12/2016 (fl. 34), marco inicial, portanto, do prazo decadencial para a impetração de mandado de
segurança com objetivo de pleitear suposto direito relacionado à referida deliberação. No mesmo sentido,
colhe-se excerto do entendimento proferido pelo Parquet Federal à fl. 410: A ciência da Recorrente,
quanto à determinação de reclassifícação decorrente da decisão judicial que declarou a nulidade de
algumas questões, se deu com a publicação no DOE, em 2.12.2016, fls. 35, momento em que começou a
correr o prazo decadencial para que a Recorrente igualmente pleiteasse sua reclassifícação. A impetração
somente foi protocolada em maio de 2017, restando, portanto, configurada a decadência do direito à
impetração. Nesse quadro, configurada está a decadência do direito de impetrar o mandado de segurança,
tendo em vista que a exordial do presente mandamus foi protocolizada somente em 08/05/2017 (fl. 2), ou
seja, muito além do prazo de 120 dias previsto no art. 23 da Lei 12.016/1999.(STJ - RMS: 58199 BA
2018/0187169-1, Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA, Data de Publicação: DJ 09/08/2018) BA018062
DECISÃO monocrática (...) Decisão.O prazo para impetração do mandado de segurança, a teor do que
dispõe o art. 23 da Lei n.º 12.016/2009, é de cento e vinte dias, "contados da ciência, pelo interessado, do
ato impugnado". A jurisprudência desta Corte tem se orientado no sentido de que, "tratando-se de ato
comissivo, considera-se como termo inicial do prazo decadencial para a propositura do writ a data da
respectiva publicação na imprensa oficial, oportunidade na qual é dada ciência ao interessado do ato
impugnado e que este se revela apto à produção de efeitos lesivos à esfera jurídica do impetrante" (REsp
1.692.278/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 16/10/2017) No presente
caso, o recorrente se insurge contra a reclassificação de alguns candidatos determinada pela decisão
judicial no processo n.º 0569986-78.2014.8.05.0001, publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia de
02/12/2016 (fl. 39). Portanto é esse o marco inicial do prazo decadencial para a impetração de mandado
de segurança. Nesse quadro, configurada está a decadência do direito de impetrar o mandado de
segurança, pois a peça exordial foi apresentada somente em 19 de maio de 2017, quando já transcorrido o
prazo de cento e vinte dias previsto no art. 23 da Lei n.º 12.016/1999. Por tudo isso, em harmonia com o
parecer ministerial e com fundamento nos arts. 932, VIII, do CPC e 34, XVIII, a, do RISTJ, bem como na
Súmula 568/STJ, nego provimento ao presente recurso ordinário. Publique-se. Brasília, 12 de setembro de
2018. Ministro SÉRGIO KUKINA Relator(STJ - RMS: 58605 BA 2018/0224521-1, Relator: Ministro
SÉRGIO KUKINA, Data de Publicação: DJ 14/09/2018) PROCESSO CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO
INTERNO NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. POLÍCIA MILITAR.
PROCESSO DE SELEÇÃO. CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS. NOVAS EXIGÊNCIAS
INSERIDAS EM NOVO PROCESSO SELETIVO. DECADÊNCIA DA AÇÃO MANDAMENTAL. 1. De
acordo com a jurisprudência do STJ, nas hipóteses em que há alegação de preterição de candidato em
razão de, durante o prazo de validade de concurso público, ter sido realizado outro certame para o mesmo
cargo, o prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança tem início na data de publicação
do novo edital.2. No caso, a ilegalidade apontada pelo impetrante, na inicial do mandado de segurança,
consiste na abertura de novo certame público pelas autoridades indicadas como coatoras para a
participação no Curso de Formação de Sargentos do Quadro da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul,
incluindo, como requisito para a disputa à graduação de 3ª Sargento, que o interessado ostente a patente
de Cabo, excluindo-se desse direito os Soldados. 3. Assim, a insurgência diz respeito à impossibilidade de
utilização de critérios posteriormente estabelecidos para os interessados que participaram no processo de
seleção que se encontra em andamento. Logo, o termo inicial da decadência para a impetração deve ser o
momento em que foi editada a nova regulamentação da matéria, que veicula justamente a exigência
impugnada pelo impetrante. 4. Agravo interno a que se nega provimento.(STJ - AgInt no RMS: 49231 MS
2015/0222714-7, Relator: Ministro OG FERNANDES, Data de Julgamento: 10/10/2017, T2 - SEGUNDA
TURMA, Data de Publicação: DJe 17/10/2017) DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO.
72
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EDITAL. IMPUGNAÇÃO. TERMO INICIAL PARA A IMPETRAÇÃO. DECADÊNCIA CONFIGURADA. 1. O


termo inicial do prazo decadencial da impetração de mandado de segurança, que visa a impugnação de
norma inserta em edital de concurso, é a data de sua publicação. Precedentes. 2. Insurgindo-se o
impetrante contra a legalidade de cláusula que prevê limite de idade para a participação no certame, a
publicação do edital constitui o dies a quo do prazo decadencial para impetração de mandado de
segurança. 3. Impugnada a cláusula do edital após o transcurso de cento e vinte dias de sua publicação,
resta caracterizada a decadência (artigo 18 da Lei nº 1.533/51). 4. Agravo regimental improvido.(STJ -
AgRg no REsp: 1154901 MS 2009/0165438-5, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento:
11/05/2010, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/06/2010) CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO - MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO - DECADÊNCIA -
CONTAGEM DO PRAZO - EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. 1) O direito de
impetração do mandado de segurança extingue-se em 120 (cento e vinte) dias da ciência, pelo
interessado, do ato tido como violador de seu direito líquido e certo. 2) A fluência do prazo decadencial
tem início com a ciência do candidato da publicação do edital que estabelece as regras que regerão o
concurso e das quais o autor não concorda. In casu, deveria ter se insurgido no momento em que tomou
conhecimento do edital do certame, isto é, em julho de 2017. 3) Decadência reconhecida e mandado de
segurança extinto com resolução do mérito.(TJ-AP - MS: 00010559820188030000 AP, Relator:
Desembargador GILBERTO PINHEIRO, Data de Julgamento: 01/08/2018, Tribunal) Ante o
exposto,indefiro a inicial,extinguindo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 10 e 23, da
Lei nº 12.016/09, face à decadência do direito do impetrante, nos termos da fundamentação.Sem
honorários, nos termos do art. 25, da lei nº 12.016/2009 e súmulas 512, do STF e 105, do STJ.Publique-se
e intime-se.Belém, 28 de novembro de 2018.Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA
PINHEIRORelatora

Número do processo: 0000402-56.2018.8.14.0076 Participação: EXCIPIENTE Nome: RAIMUNDA


PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA DE SOUZA DIASOAB: 88000A Participação:
EXCEPTO Nome: JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE ACARA PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADECISÃO
MONOCRÁTICA Trata-se de Exceção de Suspeição (processo n.º 0000402-56.2018.8.14.0076 ?
PJE)oposta por RAIMUNDA PEREIRA, com fundamento no artigo 145, IV, do CPC/15, contra o juiz de
Direito da Vara Única da Comarca de Acará ? Dr. Wilson de Souza Corrêa, nos autos da Ação de
cobrança (processo n.º 0003622-38.2013.8140076 - LIBRA) ajuizada pela excipiente contra o Município de
Acará. Em suas razões (Num. 620105 - Págs. 1/6), a excipiente afirmou existirem diversos motivos para a
suspeição da parcialidade do excepto no julgamento da lide e, os enumerou da seguinte forma:
1)Despacho de designação de audiência para período vetado pelo Código de Processo Civil.Assegura
que, no dia 16.01.2018, a sua patrona (Dra. Luciana de Souza Dias ? OAB/PA 15.888) tomou
conhecimento pelo Sistema LIBRA acerca de um despacho de mero expediente designando uma
audiência para o dia 19.01.2018, a fim de que fosse realizada a oitiva da excipiente. Argui que a audiência
fora designada em período defeso em lei, sem observar as disposições contidas no artigo 220, §2º, do
CPC/15. Afirma que esta situação já ocorreu em diversos outros processos patrocinados pela sua
advogada (enumera 18 processos). 2) Inexistência de intimação da sua advogada para a audiência em
questãoAduz a inexistência de intimação da sua advogada acerca da referida audiência. Afirma a ausência
de publicação do despacho no Diário Oficial, bem como, a irregularidade na expedição do mandado de
intimação pelos seguintes motivos: a) não poderia ser realizado no nome da excipiente, por ter advogada
habilitada nos autos e, b) o Código de Processo Civil prevê a intimação por Oficial de Justiça como medida
excepcional (artigo 275). 3)Não houve intimação do réu (Município de Acará) para a audiência em
questão. 4) o processo já se encontrava arquivado à época do despacho. 5) O magistrado excepto se
julgou suspeito, por motivo de foro íntimo, em diversos processos patrocinados pela sua advogada(n.º
0003107-95.2016.8.140076, n.º 0000884-09.2015.8.14.0076 e, n.º 0009193-19.2015.8.14.0076). Destacou
que, pelas razões expostas, a sua advogada protocolou, no dia 17.01.2018, pedido de providências
perante a Corregedoria de Justiça da Comarca do Interior, deste Egrégio Tribunal de Justiça, para fins de
apuração das condutas relatadas. Ao final, requereu, ao Magistrado de primeiro grau, o cancelamento da
audiência designada para o dia 19.01.2018 e, o reconhecimento da sua suspeição para atuar no feito.
Caso contrário, requereu a autuação da presente exceção em apartado e em apenso ao processo principal
e, após a manifestação de recusa, a remessa dos autos à este Egrégio Tribunal de Justiça, para a
apreciação do pedido de efeito suspensivo. Juntou documentos. Ato contínuo, o excepto não reconheceu
73
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

a suspeição arguida, determinando a autuação da exceção em apartado e, antes de apresentar as razões


da sua rejeição, solicitou o cumprimento das seguintes providências (Num. 620106 - Pág. 3): I - Certifique-
se a interposição da exceção de suspeição nos autos principais;II - Certifique-se a eventual prática de ato
judicial (despacho, decisão e/ou sentença) no referido processo, inclusive, a DESIGNAÇÃO DE
AUDIÊNCIA PARA FINS DE INSTRUÇÃO, NO PERIOD0 DE 20 DE DEZEMBRO A 20 DE JANEIRO, que
vise o impulso processual nos autos principais, diante da regra contida no art. 220, do CPC;III - Certifique-
se a fase processual em que se encontra o processo principal.IV - Certifique-se em cada uma das
exceções aforadas o período de instabilidade de navegação na internei e a dificuldade de acesso dos
sistemas do TJPA e a impossibilidade de cadastramento de atos judiciais e judiciários. Em seguida, após
os cumprimentos das diligências requeridas (Num. 620106 - Pág. 5), o Magistrado de primeiro grau
apresentou as suas razões de recusa (Num. 620106 - Págs. 1/57). Suscitou, em sede preliminar, a inépcia
da petição inicial. Afirmou que não restou evidenciado nos autos, o interesse do excepto no julgamento da
causa. Asseverou que a mera suposição de suspeição do excepto, ou, a mera existência de decisões
contrárias (onde teria se julgado suspeito), não se enquadram no rol taxativo do artigo 145 do CPC/15,
motivo pelo qual, requereu a extinção da exceção sem resolução de mérito. No mérito, asseverou que,
conforme certidão expedida pelo Diretor de Secretaria, não houve, na ação principal, a prática de ato
judicial que impulsionasse o processo e/ou a designação de audiência de instrução e julgamento no
período vetado pelo artigo 220, §2º, do CPC/15, tendo ocorrido, tão somente, a oitiva de cunho
administrativo correcional da excipiente. Assegurou que a providência correcional não guarda relação com
a Ação de Cobrança, pois, estaria interligada a averiguação dos fatos narrados na Ação Penal n.º
0005509-18.2017.8.14.0076, onde teria sido relatado que o ex-diretor de secretaria da Comarca de Acará
estaria realizando captação de clientes para o escritório de advocacia da advogada da excipiente. Afirmou
que estes atos correcionais são essenciais para eventual pedido de providências perante a Corregedoria
de Justiça da Comarca do Interior deste Egrégio Tribunal de Justiça. Destacou que o órgão correcional já
foi informado da situação que está sendo averiguada, através de Ofícios supostamente enviados no dia
11.01.2018. Afirmou que o exercício da atividade correcional se enquadraria nas suas atividades
regulares, logo, não haveria vedação para exercê-la no período 20 dezembro à 20 de janeiro, em
observância a disposição contida no §1º, do artigo 220, do CPC/15. Quanto ao reconhecimento de
suspeição de foro íntimo em outros processos patrocinados pela advogada da excipiente, alegou que a
declaração da referida suspeição é de iniciativa única e exclusiva do Magistrado, não estando sujeita a
pedido da parte, ademais, uma vez declarada em um processo não se aplicaria automaticamente aos
demais que eventualmente envolvam as mesmas partes e/ou advogados. Suscitou ainda, que a excipiente
deveria se insurgir quanto a este argumento, no prazo de 15 dias à contar do conhecimento da referida
declaração de suspeição. Por fim, requereu a rejeição da exceção de suspeição e, determinou a remessa
dos autos à este Egrégio Tribunal de Justiça. Coube-me a relatoria do feito por distribuição. Segundo a
disposição contida no artigo 313, III, do CPC/15, a arguição de suspeição suspende o processo. Art. 313.
Suspende-se o processo:(...)III -pela arguição de impedimento ou de suspeição; (grifos nossos). Por outro
lado, nos termos do§2º, do artigo146do mesmo diploma legal, incumbe ao relator declarar os efeitos em
que é recebido o incidente de Exceção de Suspeição, de modo que, o processo só permanecerá suspenso
se o incidente for recebido no efeito suspensivo, senão vejamos: Art.146. No prazo de15(quinze) dias, a
contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica
dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos
em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.(...) §2o Distribuído o incidente, o relator deverá
declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido:I -sem efeito suspensivo, o processo
voltará a correr;II -com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do
incidente. Inicialmente, necessário registrar, que as arguições suscitadas na preliminar de inépcia da
petição inicialguardam relação direta com o mérito da causa, motivo pelo qual, rejeito, em um primeiro
momento, o pedido de extinção do processo sem resolução de mérito. Assim, necessário verificar, o
pedido da excipiente acerca do recebimento do incidente com efeito suspensivo. Sobre o assunto,
impende transcrever as disposições contidas no artigo 145, do CPC/15, in verbis: Art.145. Há suspeição
do juiz:I -amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;II- que receber presentes
de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar
alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do
litígio;III- quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de
parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;IV -interessado no julgamento do processo em
favor de qualquer das partes. Segundo a excipiente, nos termos do artigo 145, IV, do CPC/15, a
parcialidade do excepto estaria demonstrada pelos seguintes motivos: a) Despacho de designação de
audiência para período vetado pelo Código de Processo Civil;b) Inexistência de intimação da sua
74
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

advogada para a audiência em questão;c) Não houve intimação do réu (Município de Acará) para a
audiência em questão;d) o processo já se encontrava arquivado à época do despacho.e) O magistrado
excepto se julgou suspeito, por motivo de foro íntimo, em diversos processos; Quanto aos argumentos
relacionados ao despacho de suposta designação de audiência (enumerados nos itens A, B, C e D), em
consulta realizada no Sistema de Gestão de Processos ? LIBRA deste Egrégio Tribunal de Justiça,
constatou-se que o despacho proferido na Ação de Cobrança (processo n.º 0003622-38.2013.8140076),
referia-se à oitiva da excipiente sob correição, senão vejamos: DESPACHOSOB CORREIÇÃOI -
Considerando os termos da Lei Complementar nº. 35/79, art. 35, I e VII; Lei nº. 5008/1981, art. 135, IV, c.c.
o art. 203, I e VII; Lei nº. 13.105/2015, art. 139, III, VIII, IX; e no art. 2º., do Código de Ética da Magistratura
Nacional;II - Considerando o previsto nos arts. 317, 319. 320, 321, 332, 333, todos do CPB;III -
Considerando por final, os arts. 4º., 9º., I, X, XII, c.c. o art. 11, I, II, da Lei nº. 8429/1992;IV -Designo o
dia19.01.2018às10h00min, para a oitiva do sr.(ª)RAIMUNDA PEREIRA.ACARÁ, 16 de janeiro de 2018.
(grifos nossos). Neste sentido, o Diretor de Secretaria da Comarca de Acará, certificou que não houve, nos
autos principais, prática de ato judicial que impulsionasse o processo e/ou designação de audiências de
instrução e/ou julgamento, no período compreendido entre os dias 20/12/2017 a 20/01/2018, tendo
ocorrido, em verdade, a oitiva de cunho administrativo da excipiente no dia 19/01/2018 (Num. 620106 -
Pág. 5). Consta do termo de audiência, referente à correição, que a excipiente nunca teria conversado
com a Advogada Luciana de Souza Dias e, que não saberia dizer quem assinou a suposta procuração
outorgada à advogada em questão, eis que é analfabeta (não sabe ler, nem escrever) e, estava sendo
representada pela Defensoria Pública do Estado do Pará (Num. 620109 - Pág. 135). Verificou-se ainda,
que a ação principal, de fato, se encontrava arquivada à época do despacho, eis que transitou em julgado
no dia 24/06/2017, sendo necessário registrar, que a decisão meritória fora favorável à excipiente, pois,
fora julgada procedente pelo Magistrado excepto e, não houve alteração no recurso de Apelação
interposto perante este Egrégio Tribunal de Justiça. Assim, não restou demonstrado, em um primeiro
momento, que o juiz excepto tenha procedido com parcialidade na condução do feito, eis que não se
vislumbra, a priori, a inimizade com a advogada da excipiente e, o interesse no julgamento do processo,
tampouco, o comprometimento do direito pleiteado pela excipiente na ação principal, eis que já transitou
em julgado. Quanto ao fato do Magistrado ter se julgado suspeito, por motivo de foro íntimo, em outros
processos patrocinados pela sua advogada (n.º 0003107-95.2016.8.140076, n.º 0000884-
09.2015.8.14.0076 e, n.º 0009193-19.2015.8.14.0076), verificou-se, em consulta realizada no sistema
LIBRA, que as referidas declarações de suspeição ocorreram no ano de 2017, logo, intempestiva a
referida arguição, eis que já decorreu o prazo de 15 (quinze) dias previsto no caput, do artigo 146, do
CPC/15. No entanto, necessário registrar, à título de conhecimento, que a declaração de suspeição, por
motivo de foro íntimo, é prerrogativa destinada ao Juiz quando for analisar um referido processo e, caso
declarada, não há obrigatoriedade da suspeição perdurar aos demais processos que eventualmente
envolvam as mesmas partes e/ou advogados, conforme estabelecido no §1º, do artigo 145, do CPC/15.
Art.145. Há suspeição do juiz:(...)§1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem
necessidade de declarar suas razões. (grifos nossos). Em casos análogos, este Egrégio Tribunal de
Justiça assim decidiu: Trata-se deEXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃOproposta porMaria de Lourdes Alencar dos
Santos em desfavor doMM.Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Acará, Dr.Wilson de Souza
Corrêa. Em suas razões, salienta a patrona da excipiente, em síntese, que, nos autos do processo que
sua cliente demanda em desfavor do INSS ? Instituto Nacional de Seguro Social, o ora excepto designou
uma audiência para o dia 10/01/2018, em desacordo, portanto, com o que preceitua o art. 220, do NCPC,
que determina que no período compreendido entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro do ano
seguinte não podem ser designadas audiências. Aduz, ainda, que o excepto se julgou suspeito para atuar
por motivo de foro íntimo em vários processos que atua como advogada. (...)De acordo com o
art.313,incisoIII,doNCPC,a arguição de suspeição suspende o processo. (...) Por outro lado, diante da
sistemática adotada pela nova Lei Adjetiva Civil, incumbe ao relator declarar os efeitos em que é recebido
o incidente de Exceção de Suspeição, conforme preceitua o§2ºdo art.146doNCPC(...)Analisando o caso
dos autos, não vislumbro nenhum fundamento para que seja atribuído efeito suspensivo à presente
exceção de suspeição, visto que, em uma análise superficial, não vislumbro existir dolo na conduta do
excepto no que tange à designação da audiência supramencionada.Pelo exposto,recebo a presente
Exceção de Suspeição sem efeito suspensivo.Encaminhem-se os autos para o Órgão Ministerial,
objetivando exame e parecer. À Secretaria da Seção de Direito Público e Privado, para as providências
cabíveis.(TJPA, DECISÃO MONOCRÁTICA, PROC. N.º 0000343-68.2018.8.14.007 ? PJE, Rel. Exma.
Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha, componente da 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em
11 de julho 2018). (grifos nossos). EMENTA: EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ALEGADA PARCIALIDADE DO
MAGISTRADO. HIPÓTESES DO ART. 145, IV, DO CPC NÃO CONFIGURADA. SIMPLES
75
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

INCONFORMISMO. MOTIVO LEGAL INEXISTENTE. INCIDENTE DESACOLHIDO


MONOCRATICAMENTE.1. Estabelece o art. 145, inciso IV do CPC, que o juiz poderá ser declarado
suspeito na hipótese em que for interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. 3.No
caso presente, os fatos que embasam a exceção de suspeição devem ter o suporte necessário, de modo a
concluir-se que o juiz possui interesse na causa4.Na questão analisada, porém, não restou demonstrado o
interesse do magistrado no resultado do feito em favor de uma das partes, do que resulta a rejeição da
exceção. 5. Exceção manifestamente improcedente.(TJPA, DECISÃO MONOCRÁTICA, PROC. N.º
0000241-46.2018.8.14.0076? PJE, Rel. Exmo. Des. Roberto Gonçalves de Moura, componente da 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 06 de julho 2018). (grifos nossos). Ante o exposto, não
restando comprovada, em um primeiro momento, o enquadramento dos autos nas hipóteses do artigo 145,
do CPC/15, recebo a presente Exceção de Suspeição sem efeito suspensivo. Necessário registrar, que
não cabe em exceção de suspeição verificar a validade da procuração outorgada pela excipiente à sua
Advogada (Dra. Luciana de Souza Dias ? OAB/PA 15.888), no entanto, em observância ao princípio da
segurança jurídica, determino que seja expedido ofício à Corregedoria de Justiça da Comarca do Interior,
deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará e, a Ordem dos Advogados do Brasil ? Seção Pará ?
OAB/PA, a fim de que tomem conhecimento da situação relatada na oitiva da excipiente sob correição
(Num. 620109 - Pág. 135). Remetam-se os autos eletrônicos ao Órgão Ministerial nesta Superior
Instância, para manifestação, na qualidade de fiscal da Ordem Jurídica. À Secretaria, para os devidos fins.
P.R.I.C. Belém, 21de agosto de2018. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora

Número do processo: 0807600-48.2018.8.14.0000 Participação: AUTOR Nome: ESTADO DO PARA


Participação: RÉU Nome: FRANCISCO DIAS COSTA PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁGABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Ação Rescisória com pedido de tutela provisória de urgência (processo n.º0807600-
48.2018.8.14.0000- PJE), proposta pelo ESTADO DO PARÁ contraFRANCISCO DIAS COSTA, com
objetivo de rescindir a decisão proferida nos autos da Ação Ordinária (0000256-92.2013.8.14.0301)
ajuizada pelo réu. Em suas razões (Num. 997528 - Págs. 1/30),o Estado do Pará informa que a decisão
rescindenda, transitada em julgado, o condenou ao pagamento integral do adicional de interiorização atual,
futuro e dos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação. Relata que o artigo 48, IV, da Constituição do
Estado do Pará garante aos militares estaduais o recebimento do adicional de interiorização, na forma da
lei. Menciona que a Lei Estadual n.º 5.652/91 dispõe sobre o adicional mencionado na Constituição
Estadual. Aduz a necessidade de desconstituição da referida decisão, por manifesta violação as
disposições contidas na Constituição Federal, situação que se enquadraria na hipótese prevista no artigo
966, V, do CPC/15. Suscita a inconstitucionalidade do artigo 48, IV, da Constituição Estadual, em razão da
suposta existência de vício de iniciativa. Segundo o Ente Estatal, o Chefe do Poder Executivo Estadual
(Governador do Estado do Pará) detém competência privativa para dispor sobre a remuneração dos
militares, em observância aos artigos 25 (caput), 61, §1º, inciso II, alíneas A, C, E e F e, 144, §6º, ambos
da CF/88, não competindo aos deputados constituintes dispor acerca do adicional de interiorização aos
militares estaduais. Argui a inconstitucionalidade, por arrastamento, da Lei Estadual n.º 5.652/91, vez que
teria como fundamento de validade a disposição contida no artigo 48, IV, da Constituição Estadual. De
forma subsidiária, defende a inconstitucionalidade por suposto vício de iniciativa. Segundo o Estado do
Pará, a referida lei decorreu do Projeto de Lei n.º 73/90, de iniciativa do Deputado Estadual à época,
situação que também violaria a competência privativa do Governador do Estado do Pará para dispor sobre
a remuneração dos militares. Destaca que, antigamente, os servidores do Estado do Pará recebiam uma
gratificação denominada gratificação de educação especial, com base no artigo 31, XIX da Constituição
Estadual c/c a Lei Estadual n.º 5.810/94 (Regime Jurídico dos Servidores Estaduais do Pará), no entanto,
supostamente, pelo mesmo vício de iniciativa, as disposições foram consideradas inconstitucionais. Ao
final, requer a concessão de tutela provisória, a fim de que seja determinada a suspensão do cumprimento
da decisão rescindenda, até o julgamento final da presente demanda e, após, a procedência desta
demanda, para que seja desconstituída a decisão rescindenda e, seja proferida nova decisão, no sentido
de improcedência da ação ordinária. Coube-se a relatoria do feito por distribuição. É o relato do essencial.
Decido. A ação rescisória é o meio processual pelo qual o interessado pode requerer modificação de
sentença transitada em julgado em hipóteses específicas, previstas no art. 966 do CPC/2015, dentre elas,
a manifesta violação a norma jurídica. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da
decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória na forma do artigo 969 do CPC/15.
Sobre a concessão da tutela de urgência, o artigo300 do CPC/2015 dispõe: Art. 300. A tutela de urgência
76
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

será concedida quando houver elementos que evidenciem aprobabilidade dodireito e o perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo. (grifos nossos). Como efeito, verifica-se que o relator poderá
conceder a tutela de urgência, impedindo o cumprimento da decisão rescindenda, desde que haja
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo. Em breve síntese, na ação rescisória, o Estado do Pará argui a inconstitucionalidade das
previsões legais acerca do pagamento de Adicional de Interiorização aos servidores militares (artigo 48,
IV, da Constituição Estadual e, da Lei Estadual n.º 5.652/91) por suposta existência de vício de iniciativa,
situação que permitiria o impedimento do cumprimento da decisão rescindenda, sob pena de liberação do
valor pleiteado pelo réu. Na 6ª Sessão Ordinária da 2ª Turma de Direito Público, realizada em 30/03/2017,
a Exma. Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento, admitiu o incidente de inconstitucionalidade suscitado
nos autos do processo n.º 0014123-97.2011.8.14.0051, para que a Tese arguida (inconstitucionalidade,
por vício de iniciativa, do artigo 48, IV, da Constituição Estadual e, inconstitucionalidade por arrastamento,
ou, por vício de iniciativa, da Lei Estadual n.º 5.256/91, que instituiu o adicional de interiorização)seja
submetida a análise do Tribunal Pleno, bem como, determinou o sobrestamento dos feitos que tramitam
na fase conhecimento e, que versem sobre o adicional em questão. Após, idêntico posicionamento fora
firmado pela 1ª Turma de Direito Público (8ª Sessão Ordinária, 24/04/2017) e pela Seção de Direito
Público (23ª Sessão Ordinária, 12/09/2017). Em novembro de 2017,o Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes,
Presidente deste Egrégio Tribunal de Justiça, encaminhou aos Tribunais Superiores os recursos
representativos de controvérsia (processos n.º 0016454-52.2011.8.14.0051 e n.º 0006532-
61.2011.8.14.0051) que, de igual forma, discutem acerca da inconstitucionalidade suscitada, determinando
a suspensão do trâmite de todos os processos pendentes de julgamento com identidade de Tema no
Estado do Pará, senão vejamos: Trata-se de RECURSO EXTRAORDINÁRIO interposto pelo ESTADO DO
PARÁ, com fundamento no art. 102, III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, inconformado com
decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, consubstanciada no acórdão 170.044 (...) Conforme
relatado, o presente recurso apresenta como argumento a inconstitucionalidade do art. 48, IV, da
Constituição Estadual, e, por arrastamento, da Lei Estadual 5.652/91 por vício de iniciativa, uma vez que a
Constituição Federal reservou, ao Chefe do Poder Executivo, a iniciativa de leis (em seu sentido amplo,
incluindo a Constituição Estadual) que versem sobre a remuneração e regime jurídico dos servidores
públicos civis e militares. Para melhor elucidação transcrevo o teor das normas mencionadas: (...)
Ademais, ressalta, ainda, que o art. 144 da Constituição Federal reservou ao Chefe do Poder Executivo
Estadual a competência para comandar a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.Em que pese não
tenha sido frontalmente enfrentado tal argumento, a alegação merece sermelhor apreciada pela Instância
de Vértice, na medida em que o recorrente, além daoposição de Embargos de Declaração, formulou, após
o manejo do Recurso Extraordinário,o incidente de inconstitucionalidade. Afirma que o Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, em que pese os argumentos, continua concedendo aos militares o referido adicional
de interiorização, com base no art. 48, IV, da Constituição Estadual e Lei Estadual nº 5.652/91.(...)A
presente questão merece atenção especial, objetivando a pacificação social, pois envolvetodos os
militares do Estado do Pará que exercem suas funções no interior do Estado do Pará, atuais e futuros, ou
seja, toda a classe militarestadual.Ante o exposto, com base no art. 1.030, IV e V, b, c/c 1.036, §1º, do
CPC, dou seguimentoao recurso extraordinário, como representativo de controvérsia, que discute
ainconstitucionalidade por vício de inciativa do art. 48, IV, da Constituição do Estado do Paráe da Lei
5.256/91 por arrastamento, por suposta violação ao disposto no art. 61, §1º, II, a, c ef da CF/88.Destaca-
se que o encaminhamento se dá juntamente com outro processo (0006532-61.2011.814.0051) para
composição do grupo de representativos.Determino a suspensão do trâmite de todos os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado, que guardem relação com a presente
controvérsia, de acordo com o art. 1.036, §1º, in fine, do CPC. (grifos nossos). Depreende-se do exposto,
que há possibilidade da previsão constitucional/legal, acerca do adicional de interiorização, ser declarada
inconstitucional. Ressalto que, advertir a existência desta possibilidade, não implica em antecipação do
julgamento futuro. Com efeito, em que pese a decisão rescindenda já ter ultrapassado a fase de
conhecimento, eis que transitada em julgado, utilizando-me da ponderação entre as possíveis decisões
futuras e os prejuízos nelas comtemplados, manifesto-me favorável a necessidade de suspensão da
decisão rescindenda, situação que evidencia, em um primeiro momento, a probabilidade do direito
pleiteado na presente rescisória. Quanto ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
verifica-se que hápossibilidade da execução do julgado, com a obrigação de pagamento pelo Estado do
Pará da quantia fixada à título de adicional de interiorização, cuja constitucionalidade encontra-se
pendente de análise. Assim, considerando a natureza alimentar do pagamento em questão, há
possibilidade de irreversibilidade aos cofres públicos, caso seja reconhecida a inconstitucionalidade
doartigo 48, IV, da Constituição Estadual e, da Lei Estadual n.º 5.256/91, verifico, em um primeiro
77
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

momento, a existência do periculum in mora. Em casos análogos, este Egrégio Tribunal de Justiça, assim
decidiu: Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência em Ação Rescisória (Id 675411, pg. 1-22),
proposta pelo Estado do Pará contra sentença (Id. 675414, pg. 1-7) que, nos autos da Ação Ordinária com
pedido de tutela antecipada ? Processo nº 0014508-89.2011.81.0301, julgou parcialmente procedente o
pedido inicial, condenando o Estado do Pará ao pagamento do adicional de interiorização no percentual de
50% do soldo percebido pelo autor, retroativo ao período em que esteve lotado no Município de Castanhal
até a data limite de 28-12-2011 (...) O autor pretende desconstituir a decisão rescindenda, com
fundamento no inciso V, do art. 966, V do CPC. Suscita a inconstitucionalidade do art. 48, IV, da
Constituição Estadual, por vício formal de iniciativa legislativa, na medida em que a CF/88 reservou ao
chefe do Poder Executivo a inciativa de leis que disponham sobre remuneração dos militares das Forças
Armadas (art. 61, II, ?a?, ?c?, ?f?), não competindo ao constituinte estadual legislar sobre a matéria.
Defende, ainda, a inconstitucionalidade, por arrastamento, da Lei Estadual nº 5652/91, já que originária de
Projeto de Lei 73/90, de autoria da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, foi de iniciativa do Deputado
Estadual Haroldo Bezerra. Requer a concessão da tutela provisória de urgência, a fim de determinar a
suspensão de qualquer ato de cumprimento da decisão rescindenda, até o julgamento final da presente
demanda. (...)Consigno que, em razão do incidente de inconstitucionalidade em relevo, a 1ª Turma de
Direito Público, na 8ª sessão ordinária, realizada em 24/04/2017, referendou a deliberação da 2ª Turma de
Direito Público, proferida na 6ª sessão ordinária de 30/03/2017, sobrestando os feitos que versam sobre
direito ao adicional de interiorização, que tramitam em fase de conhecimento.É bem verdade que a
presente demanda propõe anular decisão transitada em julgado, que dá azo ao feito executório. Todavia,
malgrado a estabilização própria do instituto da coisa julgada, importa ponderar acerca dos efeitos
temporais de sentença transitada em julgado, fundada em norma supervenientemente declarada
inconstitucional. (...)Nesse contexto, mutatis mutandis,não é de se excluir, de plano, a possibilidade de
influência da decisão futura - que, eventualmente, venha a declarar inconstitucional a lei estadual em
discussão - sobre o feito subsumido a este, já que o título executivo ora inquinado, restaria firmado sobre
fundamento jurídico eivado de vício de nulidade. Advirto que não se trata de antecipar julgamento futuro.
Longe disso, o que ora procedo é a ponderação das possibilidades em cotejo com os prejuízos nelas
contempladas. E, no viés demonstrado, emerge necessária a cautela, justamente para afastar danos
irreversíveis, para qualquer das partes.Presente, portanto, a probabilidade do direito do autor.Na mesma
toada, antevejo orisco de dano de difícil reparação em face do ente público, na medida em que, caso
prossiga a execução, será ele obrigado a arcar com o ônus erigido sobre base inválida e mais, em caráter
irreversível, vez que o pagamento de verba alimentar assim o é, por excelência. De outro passo, ao réu
restará somente o aguardo pelo pronunciamento definitivo do órgão competente, em nada restando
ameaçado o direito que já lhe fora reconhecido, caso confirmada a validade da lei objeto do incidente.
Assim, também identifico o risco de difícil reparação, em concreto, operando, em maior grandeza, contrário
ao autor.Pelo exposto, defiro o pedido de tutela provisória de urgência, para determinar a suspensão do
cumprimento da decisão rescindenda, até o julgamento final da presente demanda, por restarem
igualmente preenchidos os requisitos, dispostos no art. 300 do CPC, conforme fundamentação.(TJPA,
DECISÃO MONOCRÁTICA, PROC. N.º 0804437-60.2018.8.14.0000 ? PJE, Rel. Exma. Desa. Célia
Regina de Lima Pinheiro, componente da1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgadoem 21 de junho de
2018). (grifos nossos). Trata-se de AÇÃO RESCISÓRIA nº 0804293-86.2018.8.14.0000, com pedido de
Tutela Provisória de Urgência, interposta pelo ESTADO DO PARÁ, com o fim de rescindir a decisão
proferida nos autos da Ação Ordinária nº 0007147-69.2014.814.0051 da 8º Vara de Cível de Santarém/PA,
ajuizada por WILLIAM WAMBERG SIQUEIRA em face do Estado. (...) Compulsando os autos, verifica-se
que o Estado do Pará ajuizou a presente Ação Rescisória com Pedido de Tutela de Urgência, suscitando
Incidente de Inconstitucionalidade contra o inciso IV, do artigo 48, da Constituição Estadual, bem como da
Lei Estadual nº 5.652/91, dispositivos que versam acerca do Adicional de Interiorização dos servidores
militares estaduais, argumentando, em apertada síntese, acerca da existência de vício de iniciativa do
Projeto de Lei n° 73/90, iniciado pelo então Deputado Estadual Haroldo Bezerra, sendo que, em razão do
objeto tratar-se de adicional de servidor, alega que a matéria seria de competência privativa do
Governador do Estado do Pará, nos termos do artigo 144 da Constituição Federal.No caso, em cognição
sumária, vislumbro a presença dos requisitos ensejadores da tutela provisória de urgência pretendida. Isso
porque, considerando a deliberação da 2ª Turma de Direito Público na 6ª sessão Ordinária do dia
30/03/2017, referendado pela 1ª Turma de Direito Público na 8ª sessão Ordinária realizada no dia
24/04/2017, referente ao sobrestamento dos feitos de adicional de interiorização, em razão do incidente de
inconstitucionalidade oposto pelo Estado do Pará acerca da matéria, entendo que os processos que
tramitam sobre essa temática devem ser sobrestados até manifestação do Tribunal Pleno.No mais, vale
ressaltar que, recentemente, a Presidência desta E. Corte de Justiça comunicou a todos os seus
78
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Desembargadores componentes, que foram encaminhados aos Tribunais Superiores, os recursos


representativos de controvérsia (proc. n.º 0046013-46.2012.814.0301 e n.º 0000494-35.2011.814.0003),
que discutem acerca do "direito à incorporação do adicional de interiorização aos proventos da reserva
remunerada dos militares estaduais", tendo sido determinada a SUSPENSÃO dos processos em curso no
Estado do Pará, que versem sobre essa questão, com base no art. 1.036, §1º, do CPC.Quanto ao perigo
de dano, inegável que a permanecer o comando da decisão guerreada, tal circunstância se mostra capaz
de ensejar risco ao resultado útil ao processo, tendo em vista a iminência da execução do julgado, com a
obrigação de pagamento pelo ente público da quantia fixada.(...) Posto isso, presentes os requisitos
necessários à concessão da medida,DEFIRO o pedido de tutela de urgência formulado na presente Ação
Rescisória para determinar a suspensão da execução da decisão rescindenda até o julgamento final da
presente Ação Rescisória. (...).(TJPA, DECISÃO MONOCRÁTICA, PROC. N.º 0804293-
86.2018.8.14.0000 ? PJE, Rel. Exma. Desa. Ezilda Pastana Mutran, componente da1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgadoem 16 de julho de 2018). (grifos nossos). Ante o exposto,nos termos do art.
300 do CPC,DEFIRO a tutela de urgência,para suspender a execução da decisão rescindenda até o
julgamento final da presente ação rescisória. Nos termos do art. 970 do CPC/2015, CITE-SE o réu para
que, querendo, apresente contestação no prazo de 15 (quinze) dias. Após, encaminhem-se os autos ao
Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para manifestação, na qualidade de fiscal da Ordem Jurídica.
P.R.I.C. Belém, 20 de novembro de 2018. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora
79
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO- UPJ

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO -


VARA: 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO PROCESSO: 00003099820168140000 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação:
Agravo de Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:MARINA PINHEIRO CORREA Representante(s):
OAB 14400 - PATRICK LIMA DE MATTOS (ADVOGADO) AGRAVADO:SADA TRANSPORTES E
ARMAZENAGENS SA AGRAVADO:LOCALIZA FLEET SA AGRAVADO:SUL AMERICA SEGURO DE
PESSOAS E PREVIDENCIA SA. ATO ORDINATÓRIO No uso de suas atribuições legais, o Coordenador
(a) do Núcleo de Movimentação da UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima a Agravante
MARINA PINHEIRO CORREA, para se manifestar, acerca de certidão de fls.156. Belém, 28 de novembro
de 2018. PROCESSO: 00004933820138140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:BEATRIZ ROSA MAIA Representante(s): OAB
15790-B - ANTONIO TEIXEIRA DE MOURA NETO (ADVOGADO) APELADO:AYMORE CFI AYMORE
CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 12828 - FABIO RODRIGUES
MOURA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 20599-A - MARCO ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) .
RELATÓRIO Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por
BEATRIZ ROSA MAIA, nos autos da Ação de Nulidade de Cláusula Contratual c/c Restituição de Valores
Pagos (processo nº 0000493-38.2013.8.14.0201), em razão da decisão proferida pelo juízo da 2ª Vara
Distrital de Icoaraci - PA, que julgou improcedente o pedido do autor nos termos seguintes: "(...). Ante o
exposto, e considerando o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE a presente ação e, em
consequência, JULGO EXTINTO o processo com resolução do mérito, com fundamento no art. 260, I, do
Código de Processo Civil. Condeno a autora ao pagamento das custas, despesas processuais e
honorários advocatícios, os quais arbitro nos termos do art. 20, § 3º c/c § 4º, do Código de Processo Civil,
em 10% sobre o valor dado a causa, corrigindo-se monetariamente todas as verbas da sucumbência,
ficando, todavia, suspensos em razão da gratuidade. (...)" Às fls. 95/114, em suas razões, a autora
apelante alega: a) a abusividade na cobrança dos juros remuneratórios; b) da capitalização dos juros; e c)
da mora não caracterizada. Contrarrazões às fls. 119/132, nas quais requer o desprovimento do Recurso
de Apelação da parte autora. Inicialmente, o feito foi distribuído à relatoria do Des. Roberto Gonçalves de
Moura, que, em razão da Emenda Regimental nº 05/2016, determinou a sua redistribuição. Após regular
redistribuição, coube-me a relatoria do feito, fl. 149. É o relatório. Decidirei monocraticamente. DECISÃO
MONOCRÁTICA Inicialmente, esclareço que se aplicam ao caso os termos do Enunciado Administrativo
nº 2 do STJ: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até
17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as
interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Em sede deste E.
Tribunal, vejamos o Enunciado nº 01: Nos recursos interpostos com fundamento no CPC de 1973
(impugnando decisões publicadas até 17/03/2016) serão aferidos, pelos juízos de 1º grau, os requisitos de
admissibilidade na forma prevista neste código, com as interpretações consolidadas até então pela
jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Preenchidos os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. A revelia gera a presunção relativa da veracidade das
alegações de fato formuladas pelo autor. Todavia, devem estar apresentadas um mínimo de prova nos
autos. Nesse sentido, a inteligência do disposto nos incisos III e IV do art. 345 do CPC. No caso, a autora
colaciona nos autos extrato do contrato em debate, suficiente à resolução das questões referentes à taxa
de juros e capitalização combatidos neste recurso de apelação. Dito isto, passemos à análise das
questões. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que não incide a Lei de
Usura (Decreto nº 22.626/33) em face da taxa de juros remuneratórios nas operações realizadas com as
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, conforme a Súmula 596 do STF, que dispõe o
seguinte: "Súmula 596: As disposições do Decreto 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos
outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o
sistema financeiro nacional." No mesmo sentido, as Súmulas nº 296 e 382 do STJ, in verbis: "Súmula 296:
Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de permanência, são devidos no período de
inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual
contratado." "Súmula 382: A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não
indica abusividade." Ademais, infere-se o julgamento do REsp 1061530/RS, submetido à sistemática de
recursos repetitivos do art. 473-C do CPC/73, cuja ementa segue transcrita: "DIREITO PROCESSUAL
80
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CIVIL E BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS DE CONTRATO


BANCÁRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS REMUNERATÓRIOS. CONFIGURAÇÃO
DA MORA. JUROS MORATÓRIOS. INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES.
DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO. (...). Neste julgamento, os requisitos específicos do incidente foram
verificados quanto às seguintes questões: i) juros remuneratórios; ii) configuração da mora; iii) juros
moratórios; iv) inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes e v) disposições de ofício. (...). I -
JULGAMENTO DAS QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.
ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS. a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação
dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A
estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art.
406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais,
desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em
desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do
julgamento em concreto. (...)" (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009). Em relação ao argumento de que a cobrança de juros
capitalizados é indevida, pois não haveria autorização legal e disposição contratual expressa, mister citar o
julgado do Superior Tribunal de Justiça, submetido ao rito de recursos repetitivos (art. 543-C do CPC/73),
bem como entendimento sumulado acerca do tema, possibilitando a capitalização dos juros em
periodicidade inferior à anual para os contratos firmados a partir de 31/03/2000; e desde que
expressamente pactuada, pois respaldados no art. 5º da MP 2170-36 (reedição das MPs 1.782, 1.907,
1.963, 2.087) e no art. 4º da MP 2.172-32, senão vejamos: "CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO
ESPECIAL REPETITIVO. AÇÕES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM
DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA.
CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA
2.170-36/2001. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros
vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano é permitida pela Medida
Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os
juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos
são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos
abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos
usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera
circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros,
mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo
Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de
juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da
Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente
pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma
expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento
pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado
o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas
contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido." (REsp
973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Ainda, a Súmula 541 do STJ: "Súmula 541 -
A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para
permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada." A apelante acostou aos autos (fls. 28/29) extrato do
contrato formulado, em que se constata taxa de juros mensal de 1,35% e anual de 17,46%, superior ao
duodécuplo da primeira, portanto, demonstrada a capitalização dos juros. Dessa forma, não restou
comprovada a ilegalidade da cobrança dos juros capitalizados, e, tão pouco, na fixação dos juros
remuneratórios, posto que não excessivos e encontram-se dentro da média do mercado, que não sofre a
limitação ao montante de 12% ao ano. Além disso, a própria autora confessa estar inadimplente (fl. 04).
Ante o exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação da autora, nos termos da
fundamentação lançada, mantida a sentença recorrida em todos os seus termos. É a decisão. Belém-PA,
28 de novembro de 2018. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior Desembargador - Relator
PROCESSO: 00015690620078140005 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
81
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE/APELADO:BENEDITO TELES DE ARAUJO


Representante(s): OAB 13226-B - IGOR FARIA FONSECA (ADVOGADO)
APELADO/APELANTE:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Representante(s):
OAB 14074 - IARA FERREIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO
TRINDADE (ADVOGADO) OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB
20291 - JANARY DO CARMO VALENTE (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RAIMUNDO DE
MENDONCA RIBEIRO ALVES. Outrossim, defiro o requerimento de fl. 487, para que a Secretaria realize
as devidas alterações acerca da procuração juntada para a inclusão do advogado citado no referido
requerimento. À Secretaria para providências. Após, retornem conclusos. Belém, 28 de novembro de 2018
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR RELATOR PROCESSO:
00016060920178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
GLEIDE PEREIRA DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:RAQUEL DE
JESUS DA SILVA Representante(s): OAB 5247 - EDNA MORAIS BARROSO (ADVOGADO) OAB 14862 -
ANTONIO CARLOS DOS SANTOS (ADVOGADO) AGRAVANTE:DANIELE PELAES DOS SANTOS
ROCHA Representante(s): OAB 5247 - EDNA MORAIS BARROSO (ADVOGADO) OAB 14862 -
ANTONIO CARLOS DOS SANTOS (ADVOGADO) AGRAVADO:AUGUSTA SOARES DE OLIVERA
Representante(s): OAB 19006 - JESSICA FERREIRA TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 18895 - MARCELLO
AUGUSTO ROBLEDO PRADO SA (ADVOGADO) INTERESSADO:ANNE CRISTINA DA SILVA DE
SOUZA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESA.
G L E I D E P E R E I R A D E M O U R A
_________________________________________________________________________ SECRETARIA
ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO - 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE
INSTRUMENTO Nº 0001606-09.2017.8.14.0000 AGRAVANTE: RAQUEL DE JESUS DA SILVA
AGRAVANTE: DANIELE PELAES DOS SANTOS ROCHA ADVOGADO: EDNA MORAIS BARROSO
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DOS SANTOS AGRAVADO: AUGUSTA SOARES DE OLIVEIRA
ADVOGADO: JESSICA FERREIRA TEIXEIRA ADVOGADO: MARCELLO AUGUSTO ROBLEDO PRADO
SA INTERESSADO: ANNE CRISTINA DA SILVA DE SOUZA RELATORA: DESA. GLEIDE PEREIRA DE
MOURA DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo,
interposto por Raquel de Jesus da Silva e Daniele Pelaes dos Santos Rocha em face da decisão proferida
pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua nos autos de Ação de Reintegração de Posse,
proposta pela agravada Augusta Soares de Oliveira. A decisão agravada deferiu a liminar pleiteada pela
agravada, determinando a expedição do mandado de reintegração de posse em favor da recorrida.
Inconformadas com tal decisão, as agravantes interpuseram o presente recurso alegando que a petição
inicial não obedece ao art.292 do CPC, pois a agravada deixou de instruir a inicial não arbitrando valor da
causa e que não houve audiência de justificação, posto que o documento apresentado para provar a
propriedade do terreno é frágil. Continuando, que não estão presentes os requisitos que autorizam a
concessão de liminar de reintegração de posse, que é flagrante o prejuízo das agravantes que ficaram
sem local para morar com suas famílias e que já estão no imóvel há mais de ano e dia. Afirmam que
residem no local desde 1991 e que se houve comodato verbal, como a agravada alega, deveria ter
notificado as mesmas por escrito para que saíssem do local. E que os acordos feitos na Defensoria
Pública não teriam estabelecido que elas deveriam sair do local. Explanam que a recorrida juntou uma
escritura particular e compra e venda onde consta a compra do terreno no ano de 1975, entretanto as
assinaturas só foram reconhecidas em cartório no ano de 2005. Que não há nenhuma prova de que houve
esbulho por parte das recorrentes que justifique a expedição de uma liminar de reintegração de posse.
Argumentam que se o mandado for expedido e cumprido, serão expulsas do local onde residem há anos e
sem ter lugar para onde ir, além do fato de terem contraído empréstimos bancários para construir o local
onde residem. Por fim, que não basta a agravada alegar que comprou a posse de terceiros e que exerceu
seus direitos sobre ela até que o esbulho ocorresse, deve comprovar a data da turbação ou do esbulho
sofrido, o que não foi evidenciado e demonstrado nos autos. O efeito pretendido foi concedido, conforme
decisão de fls. 47/48v. Não foram oferecidas Contrarrazões. É o relatório. DECIDO: Conforme se
depreende da Consulta de Processos de 1º Grau Sistema Libra - INTERNET (em anexo), durante o curso
do presente agravo, sobreveio decisão do Juízo a quo, homologando acordo entre as partes, inclusive já
havendo transito em julgado da decisão. Estando, pois, homologado acordo entre as partes, resta
prejudicado o interesse das Agravantes, em ver modificada a v. decisão interlocutória vergastada. Desta
forma, JULGO PREJUDICADO o presente agravo, ante a perda do objeto deste recurso. Após as
formalidades legais, Arquive-se. Belém, 27 de novembro de 2018 Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURA
Relatora PROCESSO: 00034601320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
82
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:GILSON GUILHERME DE LACERDA


CORREA Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 -
KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) APELADO:BANCO FIBRA SA Representante(s): OAB 12679
- ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) OAB 18335-A - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI
(ADVOGADO) . RELATÓRIO Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de
Justiça por GILSON GUILHERME DE LACERDA CORREA, nos autos da Ação de Revisão de Cláusula
Contratual c/c Repetição de Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada (processo nº 0003460-
13.2014.8.14.0301) ajuizada em desfavor do BANCO FIBRA S/A, em razão da sentença proferida pelo
juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, que julgou o feito nos termos seguintes: "Isto posto, julgo
totalmente improcedente o pedido inicial, extinguindo o processo com resolução de mérito, com base no
art. 269, I, do CPC. Condeno a parte autora ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios
que arbitro em R$ 600,00 (art. 20, § 4º CPC). Entrementes, fica suspensa a sua exigibilidade em razão da
parte demandante está beneficiada com a justiça gratuita." Às fls. 73/91, em suas razões, o apelante
alega: a) da necessidade de despacho saneador para a produção de prova pericial; b) dos juros
capitalizados e a necessidade da sua pactuação constar expressamente em cláusula do contrato, para o
conhecimento do cliente. Requer a reforma da decisão guerreada. Contrarrazões às fls. 93/97. Requer o
desprovimento do recurso do apelante, sendo mantida a decisão de 1º grau. Coube-me o feito em
Redistribuição. É o relatório. Decidirei monocraticamente. DECISÃO MONOCRÁTICA De início, cabe
salientar que a r. sentença a quo, ora objurgada foi prolatada ainda sob a égide do Código de Processo
Civil/73; por isso, no exame dos pressupostos de admissibilidade do recurso, será observada a diretriz
contida no Enunciado Administrativo n.2/STJ ("Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/73 -
relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016- devem ser exigidos os requisitos de
admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça"). Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo
à sua análise. A presente apelação foi interposta com o fim de reformar a sentença que julgou
improcedentes os pedidos do autor quanto à revisão das cláusulas de contrato firmado com vistas ao
financiamento de veículo por parte do apelante. I - Da necessidade de despacho saneador: Em suas
razões recursais, o apelante discorre sobre a necessidade do despacho saneador para o deferimento da
produção de prova pericial, aduzindo que o julgamento antecipado da lide lhe causou prejuízos quanto à
prova do alegado. Pois bem. Compulsando os autos, constato a juntada aos autos dos contratos de crédito
bancário firmado entre as partes, às fls. 59/60, onde constam todas as informações necessárias à perfeita
compreensão da lide. Desta forma, me parece que não houve desrespeito ao contraditório e ampla defesa
por parte do juízo singular, sendo facultado a este proceder com o julgamento antecipado do feito quando
a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir provas em audiência, como no caso em apreço em que se discute a validade de cláusulas
contratuais. O art. art. 330, I do CPC/73 assim determina: Art. 330. O juiz conhecerá diretamente do
pedido, proferindo sentença: I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito
e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência; Desta forma, não há de se dar
guarida, neste particular, à pretensão do apelante. II - Da capitalização dos juros: No mérito, o apelante
discorre sobre a capitalização mensal dos juros, mas neste quesito também não lhe assiste melhor sorte.
Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça possui julgado, submetido ao rito de recursos repetitivos (art.
543-C do CPC/73), bem como entendimento sumulado acerca do tema, possibilitando a capitalização dos
juros em periodicidade inferior à anual para os contratos firmados a partir de 31/03/2000; e desde que
expressamente pactuada, pois respaldados no art. 5º da MP 2170-36 (reedição das MPs 1.782, 1.907,
1.963, 2.087) e no art. 4º da MP 2.172-32, senão vejamos: CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO
ESPECIAL REPETITIVO. AÇ"ES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENS"O CONVERTIDA EM
DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇ"O FIDUCIÁRIA.
CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA
2.170-36/2001. COMISS"O DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros
vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano é permitida pela Medida
Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os
juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos
são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos
abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos
usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera
circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros,
mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo
Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de
83
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da
Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente
pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma
expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento
pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado
o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas
contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido". (REsp
973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOM"O, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
SEGUNDA SEÇ"O, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Ainda, a Súmula 541 do STJ: Súmula 541. A
previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para
permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Desse modo, analisando os contratos acostado aos
autos, evidencia-se a expressa previsão das taxas de juros ao mês (2,19%) e anual (29,79%),
vislumbrando-se que a segunda é superior ao duodécuplo da primeira, de acordo com o acima citado, o
que permite a prevalência da taxa efetiva anual contratada, e nada mais é que a previsão contratual da
capitalização da taxa mensal. Em outras palavras, basta que o contrato preveja que a taxa de juros anual
seja superior a 12 vezes a mensal para que demonstre que os juros são capitalizados. Destarte,
considerando o contrato datado de 8/10/2011, ou seja, depois de 31/03/2000, bem como há pactuação
expressa acerca da capitalização mensal de juros, não assiste razão à apelante, consoante entendimento
consolidado do STJ. Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, por estar em confronto com a
jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, com fulcro no art. 557, caput, do CPC/73. É a
decisão. Belém - PA, 27 de novembro de 2018. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior
Desembargador Relator PROCESSO: 00049465820178140000 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA Ação: Agravo de
Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:CHARLLYS FABRICIO DE OLIVEIRA MOURA SANTOS
Representante(s): OAB 19088 - ANANDA NASSAR MAIA (ADVOGADO) AGRAVADO:BANCO DO
ESTADO DO PARA S.A.. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO - 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO NO 0004946-
58.2017.8.14.0000 AGRAVANTE: CHARLLYS FABRICIO DE OLIVEIRA MOURA SANTOS ADVOGADO:
ANANDA NASSAR MAIA AGRAVADO: BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A RELATORA:
DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA Conforme observou esta Relatora nos presentes
autos, as partes litigantes se tratam de um Servidor Público, ora agravante e o Banco do Estado do Pará
S/A ora agravado, que discutem nos autos principais valores que estão sendo descontados da conta
corrente do autor referente a empréstimos consignados. Conforme se esclareceu acima, a parte recorrente
é Servidor Público, e se tratando de demanda proposta por servidor público a competência para o
julgamento deste recurso de agravo de instrumento pertence à uma das Turmas de Direito Público. Tal
interpretação, além de prevista na literalidade do art. 31, §1º, IV, do Regimento Interno desta Corte de
Justiça, está em consonância com precedente determinante oriundo do Superior Tribunal de Justiça,
consolidando no julgamento do EREsp nº. 1.163.337/RS, cuja ementa se transcreve: QUESTÃO DE
ORDEM.EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. SER. SERVIDOR PÚBLICO. DESCONTOS DE
EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS EM FOLHA DE PAGAMENTO. LIMITAÇÃO. COMPETÊNCIA DA
PRIMEIRA SEÇÃO. 1 - Recursos referentes a limite percentual de descontos em pagamento de
empréstimos consignado feito por servidor público, com débito em conta-corrente e desconto na folha de
pagamento, são da competência da 1º Seção do Superior Tribunal de Justiça (RISTJ, art. 9º, XI). 2 -
Compete, porém, à 2º Seção do Superior Tribunal de Justiça, o julgamento de recursos referentes a
empréstimos consignado, contraído por devedor não-servidor público, realizado mediante convênio com
empresas privadas. 3 - Embargos de Divergência que deverão ser redistribuídos a dos autos a um dos E.
Ministros integrantes da C. Primeira Seção. (EREsp 1163337/RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, CORTE
ESPECIAL, julgado em 01/07/2014, Dje 12/08/2014). A competência, na hipótese dos autos, é definida
pelo critério da pessoa, isto é, pela integração do servidor público em um dos polos da ação. A rigor,
somente seria competência da Seção de Direito Privado se a demanda tratasse de empréstimo
consignado contraído por pessoa não classificada como servidor público, conforme definido no procedente
do STJ, acima descrito. Não é por outra razão que no âmbito do STJ vários são os julgados das Turmas
de Direito Privado relacionados à limitação de desconto de empréstimos consignados. Para ilustrar: REsp
1682985/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 03/10/2017, DJe 16/10/2017;
REsp. 1658364/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 16/05/2017, DJe
84
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

16/06/2017; Aglnt no AREsp 194.810/RS Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, julgado em
14/02/2017, DJe 22/02/2017; REsp 1507718/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado
em 21/05/2015, DJe 01/06/2016; REsp 1521393/RJ, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda
Turma, julgado em 05/05/2015, DJe 12/05/2015; AgRg no AREsp 482.985/RJ, Rel. Ministro Sérgio Kukina,
Primeira Turma, julgado em 18/09/2014, DJe 29/09/2014. Desta forma, considerando que o presente
agravo de instrumento se refere a demanda de servidor público, não cabe a atuação de órgãos ligados à
Seção de Direito Privado, como é o caso da 2ª Turma de Direito Privado, devendo os autos serem
remetidos a uma das Turmas de Direito Público, que possui competência regimental para o
processamento e julgamento do feito. Assim, determina-se a redistribuição dos autos as Turmas de Direito
Público. Belém, de novembro de 2018. Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURA RELATORA PROCESSO:
00049922120108140301 PROCESSO ANTIGO: 201330038840
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ITAU SEGUROS S/A Representante(s):
BRUNO COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) APELADO:ROBERTO EMERSON NORONHA DA SILVA
REPRESENTANTE:RAQUEL NORONHA DA SILVA Representante(s): MARCIO PAULO DA SILVA
(ADVOGADO) APELADO:DEYVID NORONHA DA SILVA. Defiro o requerimento de fl. 135, para conceder
vistas dos autos pelo prazo de 05(cinco) dias fora da secretaria. Após, retornem conclusos. Belém, 28 de
novembro de 2018 JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR
R EL A TO R PROCE S S O: 00069089520 0 3 8 1 4 0 0 0 6 P RO CE S S O A NT I G O : 2 0 1 3 3 02 9 0 7 1 3
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:YASUDA SEGUROS SA Representante(s):
OAB 5937 - PAULINO DOS SANTOS CORREA (ADVOGADO) OAB 255381-A - JORGE ANTONIO
DANTAS SILVA (ADVOGADO) APELADO:SILVIO ROBERTO QUARESMA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 4841 - LUIZ OTAVIO WANDERLEY MOREIRA (ADVOGADO) APELANTE:BETTA
- SERVICOS GERAIS LTDA Representante(s): OAB 11140 - MARCELO GUIMARAES RODRIGUES
(ADVOGADO) RAQUEL NETTO LOBATO (ADVOGADO) . Processo nº 0006908-95.2003.8.14.0006
Órgão Julgador: 1ª Turma de Direito Privado Recurso: Apelação Cível Comarca: Ananindeua/PA Apelante:
Yasuda Seguros S/A e Betta Serviços Gerais Ltda Apelado: Silvio Roberto Quaresma de Oliveira Relator:
José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior DESPACHO Tratam-se de APELAÇÕES CIVEIS interpostas
por YASUDA SEGUROS S/A (fls. 445/460) e BETTA - SERVIÇOS GERAIS LTDA (fls. 464/480) em face
da sentença (fls. 356/368) prolatada pelo Juízo de Direito da 10ª Vara da Comarca de Ananindeua/PA que,
nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS DECORRENTES DE
ACIDENTE DE TRÂNSITO ajuizada por SILVIO ROBERTO QUARESMA DE OLIVEIRA, que julgou
procedente em parte o pedido e condenou a Betta Serviços Gerais Ltda a pagar ao autor indenização por
danos morais na quantia de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) e por danos materiais na quantia de R$
150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). Condenou ao pagamento de custa e de honorários advocatícios,
os quais fixou em 20% (vinte por cento) do valor total da condenação, corrigidos monetariamente e
acrescidos de juros. O presente feito foi distribuído, em 07/11/2013 (fl. 520), à relatoria do Des.
Constantino Augusto Guerreiro, por prevenção, em razão do Agravo de Instrumento, Processo nº
0006908-95.3003.814.0006, o qual determinou a redistribuição do processo, em 13/01/2017, em razão da
opção, naquele momento, pelas Turmas e Sessões de Direito Publica (fl. 526). Coube-me em
redistribuição. Compulsando os autos verifica-se que o Agravo de Instrumento foi interposto pela ora
apelante, YASUDA SEGUROS S/A, diante do inconformismo com a decisão de primeiro grau, que rejeitou
os embargos de declaração e os considerou protelatórios, mantendo, em consequência, a decisão que
recebeu o recurso de apelação apenas no efeito devolutivo, aplicou, ainda, multa no percentual de 2%
(dois por cento) sobre o valor da causa. O Exmo. Des. Constantino Augusto Guerreiro, em 13 de
dezembro de 2012, concedeu parcialmente o efeito suspensivo pleiteado, a fim de suspender os efeitos da
decisão agravada apenas no que se refere à multa aplicada pelo magistrado de primeiro grau (fls. 516v e
517). Em consulta aos Sistema Libra, tem-se que o Agravo e Instrumento, Processo nº 0006908-
95.3003.814.0006, foi julgado por decisão monocrática de relatoria do Des. Constantino Augusto
Guerreiro, em 06/06/2013, sendo parcialmente provido, nos termos a seguir: '(...) ASSIM, pelos
fundamentos ao norte exposto, com fulcro no art.557, §1º-A, do CPC, dou PARCIAL PROVIMENTO a este
recurso, reformando a decisão agravada apenas no que se refere à multa pela interposição de embargos
de declaração declarados meramente protelatórios, reduzindo-a para o percentual correspondente a 1%
(um por cento) sobre o valor da causa, conforme prevê o art. 538, parágrafo único, primeira parte, do CPC
e entendimento dominante do Superior Tribunal de Justiça, mantendo, todavia, seus demais termos. P.R.I.
Oficie-se no que couber. Após o trânsito em julgado remetam-se os autos ao juízo a quo. Belém/PA, 06 de
junho de 2013. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO - Desembargador Relator. Registra-se que, ao
85
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

tempo em que da Decisão Monocrática acima identificada foi publicada, vigia o anterior Regimento Interno
deste E. Tribunal, que em seu art. 104, IV assim dispunha sobre o instituto da prevenção 'in verbis": Art.
104. A distribuição atenderá os princípios de publicidade e alternatividade, tendo em consideração as
especializações, observando-se as seguintes regras: (...) IV - O julgamento de Mandado de Segurança, de
Mandado de Injunção, de "Habeas -Data", de Correição Parcial, de Reexame necessário, de Medidas
Cautelares e de Recurso Cível ou Criminal, previne a competência do Relator para todos os recursos
posteriores referentes ao mesmo processo, tanto na ação quanto na execução. Os atuais Código de
Processo Civil, em seu art. 930, parágrafo único, e o Regimento Interno deste E. Tribunal, no art. 116,
assim dispõem 'in verbis': Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal,
observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade. Parágrafo único. O primeiro recurso
protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo
processo ou em processo conexo. (Grifei). Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção
para todos os processos a eles vinculados por conexão, continência ou referentes ao mesmo feito. (Grifei).
A propósito, de rigor consignar a norma do § 3º, do art. 55, do CPC que assim dispõe: Art. 55 (...) § 3º
Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. Desse
modo, ENCAMINHEM-SE os presentes autos à Vice-Presidência deste E. Tribunal de Justiça para as
providências que julgar necessárias. Belém, 28 de novembro de 2018. JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JUNIOR. DESEMBARGADOR - RELATOR PROCESSO: 00075136220178140000
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA
AMADOR QUARESMA Ação: Agravo de Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:BANCO DO BRASIL
SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB
21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) OAB 261030 - GUSTAVO AMATO PISSINI
(ADVOGADO) AGRAVADO:EDIR COUTO DOS SANTOS Representante(s): OAB 6788 - MARCIA
ANDREA CELSO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 3177 - MAURO MENDES DA SILVA (ADVOGADO) .
Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio
de seu patrono, para apresentar manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no
prazo legal. 28/11/2018 PROCESSO: 00077656520178140000 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação:
Agravo de Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:DENNIS ALBERT BATISTA PEREIRA
Representante(s): OAB 16976 - MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLA (ADVOGADO)
AGRAVANTE:JANISE KELLEN SILVA PEREIRA AGRAVADO:PARIS INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 173423 - MAURICIO BARROS REGADO (ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO
ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) AGRAVADO:PDG CONSTRUTORA LTDA Representante(s): OAB 173423 - MAURICIO
BARROS REGADO (ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . Conforme dispõe o Provimento nº
0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio de seu patrono, para apresentar
manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no prazo legal. 28/11/2018
PROCESSO: 00083540320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:MARKO ENGENHARIA E COMÉRCIO
IMOBILIÁRIO LTDA. Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) OAB 13640 -
YGOR THIAGO FAILACHE LEITE (ADVOGADO) APELADO:LIOMAR GONZAGA DO NASCIMENTO
SOUZA Representante(s): OAB 16311 - ROMULO ROMEIRO CARDOSO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
17066 - LUISE NUNES DE MELO (ADVOGADO) . Declaro-me suspeito para julgar o presente feito, nos
termos do art. 145, §1º, do Código de Processo Civil de 2015 c/c art. 221 do Regimento Interno deste
Tribunal, por motivo de foro íntimo. À Secretaria, para fins de redistribuição. Cumpra-se. Belém, 27 de
novembro de 2018 JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR
RELATOR PROCESSO: 00084013120178140000 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA Ação: Agravo de
Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:BANCO BRADESCO FINACIAMENTOS SA Representante(s):
OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) AGRAVADO:MARIA DO
LIVRAMENTO PEREIRA SIMOES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (REP LEGAL) . F PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO - 2º TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0008401-
31.2017.8.14.0000 AGRAVANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO SA ADVOGADO: ACACIO
86
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

FERNANDES ROBOREDO AGRAVADO: MARIA DO LIVRAMENTO PEREIRA SIMÕES ADVOGADO:


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ RELATORA: DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA
DE MOURA DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento interposto em face
de decisão interlocutória proferida pelo Juízo Monocrático, com base no disposto do art.1.015 do Código
de Processo Civil. Adotando como relatório o que consta nos autos, e sem qualquer aprofundamento
sobre o mérito do recurso, verifiquei a perda do objeto do recurso, em razão da Sentença proferida.
Vejamos: "JULGO PROCEDENTE, em parte, a pretensão inicial para: 1- Declarar a inexistência de
contrato de empréstimo entre a requerente, MARIA DO LIVRAMENTO PEREIRA SIMÕES, e o requerido
BANCO BRADESCO S/A, representado pelo empréstimo no valor de R$ 6.154,50 (seis mil reais, cento e
cinquenta e quatro reais e cinquenta centavos), devendo o banco réu providenciar o cancelamento de
qualquer consignação porventura incidente no benefício previdenciário da requerente, nos termos da
decisão liminar de fls. 08, que ora ratifico; 2- Condenar o requerido BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S/A a RESTITUIR à requerente o valor das parcelas já descontadas indevidamente, a
serem apuradas em liquidação de sentença, corrigido monetariamente pelo INPC a partir da data de
desconto indevido de cada parcela, e acrescido de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, contados
da citação inicial, nos termos do art. 398 do CC. CONDENO o réu a indenizar o requerente, a título de
dano moral, a importância de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com correção monetária a contar da data desta
sentença (Súm. 362/STJ) e juros de mora a partir da citação (art. 398 do CC). DECLARO a inexistência de
negócio jurídico entre o requerente e o requerido, BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, devendo
o banco réu providenciar o cancelamento de qualquer consignação porventura incidente no benefício
previdenciário da requerente, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de multa diária de R$-100,00 (cem
reais), até o limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser revertida em favor da autora. Condeno o banco
requerido nas custas processuais e em honorários advocatícios, que arbitro em 10 (dez) por cento sobre o
valor da condenação, assim entendido o montante dos danos morais e o valor a ser restituído á
requerente. Declaro extinto o processo, com resolução do mérito (CPC, art. 487, I). Publique-se. Registre-
se. Intimem-se". Portanto, tendo sido preferida Sentença, fica caracterizada a perda de objeto da presente
irresignação, colocando-se um término ao procedimento recursal. Por tais fundamentos, deixo de conhecer
do presente agravo de instrumento, nos termos do art.932, III do NCPC. Belém, de de 2018.
DESA.GLEIDE PEREIRA DE MOURA Relatora PROCESSO: 00115308220158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:SPE AMANHÃ INCORPORADORA
LTDA APELANTE:PDG REALITY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB
13871-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) APELADO:MARIA DE FATIMA SEGURA RODRIGUES
APELADO:MARCOS ANTONIO BARROZO RODRIGUES Representante(s): OAB 18243 - EDIVALDO
NAZARENO DIAS LIMA (ADVOGADO) OAB 84518 - LANA C L DA CUNHA FILO CREAO (ADVOGADO) .
Atento ao que dispõe o art. 10 do CPC, intime-se os Apelados MARIA DE FÁTIMA SEGURA RODRIGUES
e MARCOS ANTONIO BARROZO RODRIGUES para que se manifestem sobre a petição de fls. 292/297,
no prazo de 05 (cinco) dias. Após, retornem conclusos. Belém-PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ
ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR - RELATOR PROCESSO:
00170946020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018
APELANTE:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Representante(s): OAB 11270 -
DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) APELADO:SHERIDA DO SOCORRO SOEIRO DE
SOUZA SILVA APELADO:FRANCISCO DE ASSIS LOBATO DA SILVA Representante(s): OAB 12600 -
ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ (ADVOGADO) . Defiro o requerimento de fl. 374, para que a
Secretaria realize as devidas alterações acerca da exclusão do nome da advogada IARA FERREIRA DE
OLIVEIRA de todos os cadastros do presente feito. Após, retornem conclusos. Belém, 28 de novembro de
2018 JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR RELATOR
PROCESSO: 00171545120118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:L. H. C. R. Representante(s): OAB 5396 -
ALBERTO RUY DIAS DA SILVA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:ROSIANE ASSUNCAO DA COSTA
APELADO:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Representante(s): OAB 14782 -
JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) APELADO:MS SAUDE SS LTDA
Representante(s): OAB 8986 - BRENO DE CARVALHO NUNES (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS. Defiro o requerimento de fl. 374, para que a
Secretaria realize as devidas alterações acerca da exclusão do nome da advogada IARA FERREIRA DE
OLIVEIRA de todos os cadastros do presente feito. Após, retornem conclusos. Belém, 28 de novembro de
87
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

2018 JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR RELATOR


PROCESSO: 00176700620138140301 PROCESSO ANTIGO: 201330306940
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO:BV FINANCEIRA S/A Representante(s):
CELSO MARCON (ADVOGADO) APELANTE:WALDEMAR ZEFERINO DAS CHAGAS Representante(s):
LIDIANNE KELLY NASCIMENTO RODRIGUES DE AGUIAR LOPES E OUTRA (ADVOGADO) . DECISÃO
MONOCRÁTICA Trata-se de recurso de Apelação Cível interposto por WALDEMAR ZEFERINO DAS
CHAGAS (fls. 120/150) em face da r. sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 7ª Vara Cível de
Belém (fls. 113/118), que julgou improcedente a Ação de Revisão de Contrato, com pedido de Tutela
Antecipada, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC/73, sem
condenação em custas e honorários por força dos benefícios da Justiça Gratuita. O Superior Tribunal de
Justiça, no julgamento do Recurso Especial REsp 1.578.526/SP, sob a relatoria do Ministro Paulo de
Tarso Sanseverino, tendo em vista a multiplicidade de recursos afetos a sua Corte Especial, e nos termos
do art. 1.036 do Código de Processo Civil, resolveu uniformizar o entendimento sobre a seguinte questão
jurídica: "Validade da cobrança, em contratos bancários, de despesas com serviços prestados por
terceiros, registro do contrato e/ou avaliação do bem". Desse modo, encontrando-se a questão aqui
discutida, afetada pela Corte Superior de Justiça (Tema 958), determino o sobrestamento dos presentes
autos com o encaminhamento à Coordenadoria de Recursos Extraordinários e Especiais deste Tribunal,
até o pronunciamento em definitivo da Corte Suprema, por força do art.1.036, §1º, do CPC, evitando-se,
assim, o confronto do decisum dos Tribunais Locais com os dos Tribunais Superiores. Belém (PA), 27 de
novembro de 2018. Des. José Roberto Maia Bezerra Junior Desembargador Relator PROCESSO:
00178980920068140301 PROCESSO ANTIGO: 201430204078
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:OCRIM S/A PRODUTOS ALIMENTICIOS
Representante(s): ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO (ADVOGADO) NEWTON CELIO PACHECO
DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) APELADO:ORDINO LEMOS CORREA. Processo nº 0017898-
09.2006.8.14.0301 Órgão Julgador: 1ª Turma de Direito Privado Recurso: Apelação Cível Comarca:
Belém/PA Apelante: Ocrim S/A produtos Alimentícios. Apelado: Ordino Lemos Correa Relator: José
Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior DECISÃO MONOCRÁTICA. Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL (fls.
51/57) interposta por OCRIM S/A PRODUTOS ALIMENTICIOS em face da sentença (fl. 50) prolatada pelo
Juízo de Direito da 5ª Vara Cível de Belém, nos autos da AÇÃO MONITÓRIA ajuizada em face de
ORDINO LEMOS CORREA, que julgou extinto o processo, sem resolução do mérito, na forma do art. 267,
inc. IV do CPC/73, sob o fundamento de falta de desenvolvimento válido e regular do processo. A ação
monitória foi ajuizada em 01.09.2006, todavia, o requerido não foi citado, conforme consta das certidões
de fls. 29 e 42v. Sentenciado o feito, OCRIM S/A PRODUTOS ALIMENTICIOS interpôs APELAÇÃO
visando reformar a sentença, sob o fundamento de violação ao disposto no artigo 267, § 1º do CPC/73,
ante a não intimação pessoal da autora acerca do interesse no prosseguimento do feito. Sem
contrarrazões ante a não formação da triangulação processual. Vieram os autos a esta E. Corte de
Justiça, distribuídos à relatoria da Desa. Helena Percila Dornelles. Coube-me em redistribuição.
Verificando a possibilidade de ocorrência de prejudicial de mérito, qual seja, ocorrência da prescrição
originária da ação monitória, em cumprimento ao disposto nos artigos 9º, 10, e 487, parágrafo único do
CPC, determinei a intimação do apelante para se manifestar, no prazo de cinco dias, transcorrendo o
prazo legal sem manifestação (fls. 69 e 70). É o relatório. DECIDO. Cuida-se de ação monitória para
cobrança de 11 (onze) cheques, no valor de R$ 52.259,33 (cinquenta e dois mil, duzentos e cinquenta e
nove reais e trinta e três centavos), ajuizada em 01/09/2006. Foi determinada a citação do requerido em
26.09.2006 (fl. 26), o qual, todavia não foi citado, conforme consta das certidões de fls. 29 e 42v. Do
vencimento dos cheques (último vencimento:13.10.2005) até a prolação da sentença em 05.05.2011,
transcorreram-se mais de cinco anos sem que a requerida tenha sido citada. Nos termos do art. 206, § 5º,
I, do CC, é de cinco anos o prazo para a parte autora promover a citação e evitar a prescrição da
pretensão para cobrança da dívida líquida constante de instrumento particular. Assim, a ação monitória
fundada em cheque prescrito está subordinada ao prazo prescricional de 5 (cinco) anos previstos no citado
artigo. Em igual sentido, sobre o prazo prescricional quinquenal, o enunciado 503 da Súmula do STJ, "o
prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é
quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula". De acordo com o art. 219,
§§ 1ª a 4ª, do CPC/73, legislação vigente à época, a interrupção da prescrição somente se efetivava com a
citação válida, sendo incumbido à parte autora promover a citação nos 10 dias subsequentes ao
despacho, podendo tal prazo ser prorrogado por 90 dias. No caso concreto, em que pese as diligências
realizadas, incluído a expedição de Carta Precatória de citação à Comarca de Laranjal do Jari, o fato é que
88
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

a apelante não se desincumbiu do ônus de realizar a citação válida do apelado e, portanto, não houve
interrupção da prescrição, nos termos do artigo 219, §4º do CPC/73, única causa apta a interromper o
prazo prescricional na espécie. Neste contexto, em não havendo culpa do judiciário na morosidade do ato
citatório, o prazo prescricional não foi interrompido, autorizando, portanto, a extinção do processo, nos
termos do art. 269, inc. IV, do CPC/73. Esse é o entendimento da jurisprudência pátria e do nosso E.
Tribunal de Justiça: "CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUE. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. AUSÊNCIA DE INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. PRESCRIÇÃO.
OCORRÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA. 1. Consoante o disposto no enunciado 503 da Súmula do STJ, "o
prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é
quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula". 2. Conforme dispõe o art.
219, do CPC revogado, a citação válida interrompe a prescrição, desde que ultimada nos prazos previstos
nos §§ 3º e 4º do art. Mencionado. 3. Em não havendo culpa do judiciário na morosidade do ato citatório, o
prazo prescricional não será interrompido, autorizando, portanto, a extinção do processo, nos termos do
art. 487, II, do CPC. 4. Apelação conhecida e desprovida". (TJ/DFT, Apelação Cível 0020641-
20.2012.8.07.0001, Relator Des. Sebastião Coelho, j. 06/06/2018). "APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
MONITÓRIA. CHEQUES. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL A CONTAR DA DATA DE VENCIMENTO DO
TÍTULO ESTAMPADA NA CÁRTULA. RECURSOS CONHECIDOS E PROVIDO PARCIALMENTE O DO
AUTOR. JULGADO PREJUDICADO O RECURSO DO RÉU. 1 - O Superior Tribunal de Justiça decidiu,
em sede de recurso repetitivo, que o prazo prescricional para ajuizamento da ação monitória lastreada em
cheque sem força executiva, é de cinco anos, a contar do dia seguinte a data da emissão estampada na
Cártula. No mesmo sentido é da súmula 503 do mesmo Tribunal. 2 - Desse modo, como os cheques foram
emitidos em 01 de novembro de 2004, 10 de janeiro de 2005 e 30 de junho de 2005 e a ação ajuizada em
21 de maio de 2010, forçoso é concluir que apenas os cheques emitidos em novembro de 2004 e janeiro
de 2005 é que foram fulminados pela prescrição. Em relação a cártula emitida em 30 de junho de 2005, a
prescrição foi equivocadamente aplicada, de modo que, anulo a decisão de primeiro grau, na parte em que
declarou a prescrição desse débito. (...) 5 -. Recursos Conhecidos e parcialmente provido o do autor.
Julgado prejudicado o recurso do réu". (TJ/PA, Apelação Cível n.º 0019883-62.2010.8.14.0301, Relator:
Des. José Maria Teixeira do Rosário, 2ª Turma de Direito Privado, j. 03/04/2018). CIVIL. PROCESSUAL
CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO MONITÓRIA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. PRECEDENTES. PRAZO
PRESCRICIONAL QUE SE CONTA A PARTIR DO INADIMPLEMENTO. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO
VÁLIDA DO RÉU. TRANSCURSO DE MAIS DE 05 ANOS DESDE O AJUIZAMENTO DA DEMANDA SEM
A EFETIVA CITAÇÃO DO RÉU. FATO QUE NÃO SE PODE ATRIBUIR AO JUDICIÁRIO. ÔNUS DO
AUTOR. RECURSO DESPROVIDO. Trata-se de apelação contra sentença que reconheceu a
consumação da prescrição originária, em razão do transcurso de mais de 05 anos do ajuizamento da ação
sem a citação do réu, apesar de inúmeras tentativas deferidas pelo Juízo nos endereços indicados pelo
autor. Portanto, não se pode imputar ao Judiciário a ausência de citação do réu. Recurso desprovido.
(TJ/PA, Apelação Cível n.º 0023554-53.2006.814.0301, Relatora Desª Maria Filomena de Almeida
Buarque, 1ª Turma de Direito Privado, j. 20/11/2017). Ante o exposto, nos termos do art. 932, III, do CPC
c/c o artigo 206, § 5º, I, do CC, declaro a prescrição da ação monitória e julgo extinto o processo, com
resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II, do CPC. Em consequência, resta prejudicado o recurso
de apelação, pela perda do objeto. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se com as cautelas
legais. Belém, 28 de novembro de 2018. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
DESEMBARGADOR RELATOR PROCESSO: 00208858720138140301 PROCESSO ANTIGO:
201430075677 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO:BANCO SAFRA SA
Representante(s): CELSO MARCON (ADVOGADO) APELANTE:MANOEL LUIZ PINON DE ARAUJO
Representante(s): HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) . RELATÓRIO Tratam-se de APELAÇÕES CÍVEIS interpostas perante este Egrégio
Tribunal de Justiça por MANOEL LUIZ PINON DE ARAUJO e BANCO SAFRA S/A, nos autos da Ação
Revisional de Contrato de Financiamento c/c Repetição de Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada
(processo nº 0020885-87.2013.8.14.0301), em razão da sentença proferida pelo juízo da 12ª Vara Cível de
Belém, que julgou o feito nos termos seguintes: "(...). Ex positis, respaldado no que preceitua o art. 269, I,
do CPC, julgo parcialmente procedente a pretensão de revisão contratual intentada pelo requerente para
declarar a abusividade tão somente da cláusula de comissão de permanência, bem como julgar totalmente
improcedente a pretensão de consignação em pagamentos, nos termos da fundamentação desta decisão.
Em razão da sucumbência recíproca, condeno o autor ao pagamento dos ônus sucumbenciais
relativamente a 80% (oitenta por cento) das custas processuais e o requerido a 20% (vinte por cento) das
mesmas (...)" Às fls. 143/152, em suas razões, o réu/apelante alega: a) do prequestionamento; b) mérito:
89
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da violação ao ato jurídico perfeito e ao princípio do pacto sunt servanda; c) da validade da contratação
dos encargos inseridos no contrato - da legalidade da cobrança do custo efetivo total correspondente a
todos os encargos e despesas de operações de crédito devidamente contratada; d) da cumulação
permitida de comissão de permanência e dos juros moratórios e da multa contratual; e, e) da legalidade
das taxas e tarifas cobradas no contrato firmado entre as partes. Requer a reforma da decisão guerreada.
Às fls. 163/183, em suas razões, o autor/apelante alega: a) da necessidade de despacho saneador para a
produção de prova pericial; b) dos juros capitalizados e a necessidade da sua pactuação constar
expressamente em cláusula do contrato, para o conhecimento do cliente. Requer a reforma da decisão
guerreada. Contrarrazões do banco às fls. 185/198. Requer o desprovimento do recurso do autor/apelante.
Sem contrarrazões do autor. Coube-me o feito em razão da Portaria nº 2911/2016 - GP, fl. 212. É o
relatório. Decidirei monocraticamente. DECISÃO MONOCRÁTICA Inicialmente, esclareço que se aplicam
ao caso os termos do Enunciado Administrativo nº 2 do STJ: Aos recursos interpostos com fundamento no
CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de
admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça. Em sede deste E. Tribunal, vejamos o Enunciado nº 01: Nos recursos
interpostos com fundamento no CPC de 1973 (impugnando decisões publicadas até 17/03/2016) serão
aferidos, pelos juízos de 1º grau, os requisitos de admissibilidade na forma prevista neste código, com as
interpretações consolidadas até então pela jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará. Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço dos recursos e passo
às suas análises. I - DO RECURSO DO AUTOR: A presente apelação foi interposta com o fim de reformar
a sentença que julgou parcialmente procedentes os pedidos do autor quanto à revisão das cláusulas de
contrato firmado com vistas ao financiamento de veículo. 1 - Da necessidade de despacho saneador: Em
suas razões recursais, o apelante discorre sobre a necessidade do despacho saneador para o deferimento
da produção de prova pericial, aduzindo que o julgamento antecipado da lide lhe causou prejuízos quanto
à prova do alegado. Pois bem. Compulsando os autos, constato a juntada aos autos do contrato de
financiamento firmado entre as partes, às fls. 107/117, onde constam todas as informações necessárias à
perfeita compreensão da lide. Desta forma, não houve desrespeito ao contraditório e ampla defesa por
parte do juízo singular, sendo facultado a este proceder com o julgamento antecipado do feito quando a
questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir provas em audiência, como no caso em apreço em que se discute a validade de cláusulas
contratuais. O art. art. 355, I do CPC assim determina: Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido,
proferindo sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver necessidade de produção de outras
provas. Desta forma, não há de se dar guarida, neste particular, à pretensão do apelante. 2 - Da
capitalização dos juros: No mérito, o autor/apelante discorre sobre a capitalização mensal dos juros, mas
neste quesito também não lhe assiste melhor sorte. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça possui
julgado, submetido ao rito de recursos repetitivos (art. 543-C do CPC/73), bem como entendimento
sumulado acerca do tema, possibilitando a capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual para
os contratos firmados a partir de 31/03/2000; e desde que expressamente pactuada, pois respaldados no
art. 5º da MP 2170-36 (reedição das MPs 1.782, 1.907, 1.963, 2.087) e no art. 4º da MP 2.172-32, senão
vejamos: CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇ"ES REVISIONAL E DE
BUSCA E APREENS"O CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM
GARANTIA DE ALIENAÇ"O FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISS"O DE PERMANÊNCIA. MORA.
CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em
intervalo inferior a um ano é permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente
pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente,
incorporados ao valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a
incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de "taxa de
juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos usados na formação da taxa de juros contratada,
prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa
nominal de juros não implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros
pelo método composto, o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art.
543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos
celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP
2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade
inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de
juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual
contratada". 4. Segundo o entendimento pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode
90
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos
encargos da mora quando caracterizado o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração
da abusividade das cláusulas contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa
extensão, provido. " (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOM"O, Rel. p/ Acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇ"O, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Ainda, a
Súmula 541 do STJ: Súmula 541. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Desse modo,
analisando o contrato acostado aos autos, evidencia-se a expressa previsão das taxas de juros mensal
(2,23%) e anual (30,30%), vislumbrando-se que a segunda é superior ao duodécuplo da primeira, de
acordo com o acima citado, o que permite a prevalência da taxa efetiva anual contratada, e nada mais é
que a previsão contratual da capitalização da taxa mensal. Em outras palavras, basta que o contrato
preveja que a taxa de juros anual seja superior a 12 vezes a mensal para que demonstre que os juros são
capitalizados. Destarte, considerando que o contrato é datado de 17/02/2012, ou seja, depois de
31/03/2000, bem como há pactuação expressa acerca da capitalização mensal de juros, não assiste razão
ao apelante, consoante entendimento consolidado do STJ. Desta forma, o desprovimento do recurso do
autor/ apelante é medida que se impõe. II - DO RECURSO DO RÉU: Em suas razões de mérito, o banco
apelante discorre sobre a violação ao Princípio do Pacto Sunt Servanda, e legalidade da cobrança de juros
moratórios, multa e demais encargos moratórios. Em relação ao princípio do pacta sunt servanda, torna-se
óbvio que esse deva ser respeitado, desde de que não incorra em ilegalidades. Sendo assim, é cristalino
que esse juízo respeitará tal máxima, não sendo plausível o argumento de que a vontade expressa no
negócio jurídico deva prosperar sob qualquer preço e situação. No que tange à Comissão de
Permanência, contratada, não deverá ser extirpada do contrato, ante a circunstância de que não se trata
de cláusula potestativa e infringente ao Código de Defesa do Consumidor (art. 51), eis que não sujeita
uma das partes ao arbítrio da outra. Todavia, a comissão de permanência não poderá ser cumulada com
correção monetária e os demais encargos de mora e remuneratórios, conforme explicitam os Enunciados
das Súmulas de nº. 30, 294 e 296 do Superior Tribunal de Justiça. In verbis: Súmula nº 30. A comissão de
permanência e a correção monetária são inacumuláveis. Súmula nº 294. Não é potestativa a cláusula
contratual que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa média de mercado apurada pelo
Banco Central do Brasil, limitada à taxa de contrato. Súmula nº 296. Os juros remuneratórios, não
cumuláveis com a comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de
mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado. Ademais, consoante
entendimento firmado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, no REsp 1.058.114/RS, o montante
exigido como comissão de permanência não poderá ser superior aos encargos moratórios e
remuneratórios previstos na avença, quais sejam: "a) juros remuneratórios à taxa média de mercado, não
podendo ultrapassar o percentual contratado para o período de normalidade da operação; b) juros
moratórios até o limite de 12% ao ano; e c) multa contratual limitada a 2% do valor da prestação, nos
termos do art. 52, § 1º, do CDC". Assim, no caso em apreço, é indevida a cobrança da comissão de
permanência, em razão da cumulação com outros encargos moratórios (cláusula 9ª), fl. 111 dos autos. Em
relação aos juros moratórios, percebe-se que, em suas razões, o banco afirma que a sentença combatida
declarou a ilegalidade da cobrança de juros moratórias e da multa contratual- fato que não se encontra
respaldo, já que o juiz de primeiro grau declarou somente a comissão de permanência como abusiva.
Sendo assim, não vislumbro interesse recursal desse capítulo. Desse modo, o desprovimento do
réu/apelante é medida que se impõe. Ante o exposto, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO aos recursos
do autor e do réu, para manter a sentença combatida, nos termos da fundamentação acima lançada, por
se tratar da melhor medida de Direito ao caso em comento. É a decisão. Belém - PA, 27 de novembro de
2018. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior Desembargador Relator PROCESSO:
00215945920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018
APELANTE:BENEDITO AMARO MOIA FIEL Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO
SOARES (ADVOGADO) APELADO:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Representante(s): OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:PAULO ROBERTO CUNHA LIMA. Defiro o requerimento de fl. 374, para
que a Secretaria realize as devidas alterações acerca da exclusão do nome da advogada IARA
FERREIRA DE OLIVEIRA de todos os cadastros do presente feito. Após, retornem conclusos. Belém, 28
de novembro de 2018 JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR
RELATOR PROCESSO: 00218018720148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO/APELANTE:DEUZIANE BARRA NABICA
91
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Representante(s): OAB 17057 - ALTINO CRUZ E SILVA (ADVOGADO) APELANTE/APELADO:BANCO


PAN S.A. Representante(s): OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) .
DECISÃO MONOCRÁTICA Tratam-se de APELAÇÕES CÍVEIS interpostas perante este Egrégio Tribunal
de Justiça por DEUZIANE BARRA NABICA e BANCO PAN S/A (fls. 175/193 e 198/209) em face da r.
sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém (fls. 168/174), nos
autos da Ação Revisional de Débito c/c Pedido de Tutela Antecipada (processo nº 0021801-
87.2014.8.14.0301), para determinar a devolução em dobro da tarifa de avaliação de bens e garanti, de
seguro e proteção financeira. O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Recurso Especial REsp
1.578.526/SP, sob a relatoria do Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, tendo em vista a multiplicidade de
recursos afetos a sua Corte Especial, e nos termos do art. 1.036 do Código de Processo Civil, resolveu
uniformizar o entendimento sobre a seguinte questão jurídica: "Validade da cobrança, em contratos
bancários, de despesas com serviços prestados por terceiros, registro do contrato e/ou avaliação do bem".
Desse modo, encontrando-se a questão aqui discutida, afetada pela Corte Superior de Justiça (Tema 958),
determino o sobrestamento dos presentes autos com o encaminhamento à Coordenadoria de Recursos
Extraordinários e Especiais deste Tribunal, até o pronunciamento em definitivo da Corte Suprema, por
força do art.1.036, §1º, do CPC, evitando-se, assim, o confronto do decisum dos Tribunais Locais com os
dos Tribunais Superiores. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. Des. José Roberto Maia Bezerra Junior
Desembargador Relator L:\Despachos\0350_SOBRESTAMENTO_DANO MORAL...CELPA xWILLEN
GUEDES CABRAL....0003428-56.2012.8.14.0049.rtf Página PROCESSO: 00243209020108140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO
PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:UNIMED BELEM
COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Representante(s): OAB 14813 - BRUNA DE GUAPINDAIA
BRAGA (ADVOGADO) OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) OAB 14782 -
JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 20291 - JANARY DO CARMO VALENTE
(ADVOGADO) APELADO:MARIA DA LUZ MOREIRA SALES Representante(s): OAB 22797 - YURI SILVA
DE QUEIROZ (ADVOGADO) INTERESSADO:ODINEIA RAIMUNDA REGO GAIA Representante(s): OAB
2867 - ROBERTO JULIO ALMEIDA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) INTERESSADO:OLIZETH DAS
GRACAS REGO Representante(s): OAB 2867 - ROBERTO JULIO ALMEIDA DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) INTERESSADO:ONELIA REGO LOBO Representante(s): OAB 21230 - TAYARA
GERALDA CARIDADE HOLLES (ADVOGADO) . Defiro o requerimento de fl. 386, para que a Secretaria
realize as devidas alterações acerca da exclusão do nome da advogada IARA FERREIRA DE OLIVEIRA
de todos os cadastros do presente feito. Após, retornem conclusos. Belém, 28 de novembro de 2018
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR RELATOR PROCESSO:
00287997620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018
APELANTE:NILTON SOARES DOS REIS APELANTE:SOLANGE REGINA ZOTTELE REIS
Representante(s): OAB 16125 - PEDRO ALVES CHAGAS FILHO (ADVOGADO)
APELADO:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Representante(s): OAB 14782 - JOSE MILTON DE
LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO)
OAB 17510 - MADSON ANTONIO BRANDAO DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) . Defiro o requerimento
de fl. 345, para que a Secretaria realize as devidas alterações acerca da exclusão do nome da advogada
IARA FERREIRA DE OLIVEIRA de todos os cadastros do presente feito. Após, retornem conclusos.
Belém, 28 de novembro de 2018 JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
DESEMBARGADOR RELATOR PROCESSO: 00297636920118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:SERGIO SILVA NEIRA Representante(s):
OAB 15468 - NATALIN DE MELO FERREIRA (ADVOGADO) APELADO:BANCO PANAMERICANO SA
Representante(s): OAB 84314 - JOSE MARTINS (ADVOGADO) . RELATÓRIO Trata-se de APELAÇÃO
CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por SÉRGIO SILVA NEIRA, nos autos da Ação
Revisional de Contrato de Financiamento c/c Repetição de Indébito, Danos Materiais e Morais, c/c Pedido
de Tutela Antecipada (processo nº 0029763-69.2011.8.14.0301), ajuizado em desfavor de BANCO
PANAMERICADO, em razão da sentença proferida pelo juízo da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém,
que julgou o feito nos termos seguintes: "Adoto tudo nos autos como relatório. Extingo o processo sem
resolução de mérito nos termos do art. 267, I c/c art. 295, VI, ambos do CPC." Às fls. 115/120, em suas
razões, o apelante alega somente a necessidade de inversão do ônus da prova, com base no art. 6º, VIII,
do CDC. Requer a reforma da decisão guerreada. Sem contrarrazões, conforme certidão acostada à fl.
128. Coube-me o feito em razão da Portaria nº 2911/2016 - GP. É o relatório. Decidirei monocraticamente.
DECISÃO MONOCRÁTICA Inicialmente, esclareço que se aplicam ao caso os termos do Enunciado
92
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Administrativo nº 2 do STJ: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões
publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele
prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Em
sede deste E. Tribunal, vejamos o Enunciado nº 01: Nos recursos interpostos com fundamento no CPC de
1973 (impugnando decisões publicadas até 17/03/2016) serão aferidos, pelos juízos de 1º grau, os
requisitos de admissibilidade na forma prevista neste código, com as interpretações consolidadas até
então pela jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo à sua análise. O apelante
suscitou que o magistrado de origem julgou o feito improcedente, sem, ao menos, ter analisado o pedido
de inversão do ônus da prova para que a parte ré apresentasse o contrato de financiamento, cujas
cláusulas se pretende revisar. Assim, acerca da inversão do ônus da prova, em se tratando de relação de
consumo, o Código de Defesa do Consumidor prevê como um dos direitos do consumidor a "facilitação da
defesa", que abrange "a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do
Juiz, for verossímil a alegação ou for ele hipossuficiente" (art. 6º, inciso VIII). Dessa forma, o código
consumeirista incluiu a facilitação da defesa, que implica a inversão do onus probandi, referida no art. 6º,
VIII, a favor do consumidor, quando verossímeis as alegações da vítima ou for esta parte hipossuficiente
na relação jurídica discutida, como de fato ocorre nos autos. Quanto ao dispositivo, leciona Nelson Nery
Júnior: A prova destina-se a formar a convicção do julgador, que pode estabelecer com o objeto do
conhecimento uma relação de certeza ou de dúvida. Diante das dificuldades próprias da reconstrução
histórica, contenta-se o magistrado em alcançar não a verdade absoluta, mas a probabilidade máxima; a
dúvida conduziria o julgador ao estado de non liquet, caso não fosse elaborada uma teoria de distribuição
do ônus da prova. Conceituando como risco que recai sobre a parte por não apresentar a prova que lhe
favorece, as normas de distribuição do ônus da prova são regras de julgamento utilizadas para afastar a
dúvida. Nesse enfoque, a Lei 8.078/90 prevê a facilitação da defesa do consumidor através da inversão do
ônus da prova, adequando-se o processo à universalidade da jurisdição, na medida em que o modelo
tradicional mostrou-se inadequado às sociedades de massa, obstando o acesso à ordem jurídica efetiva e
justa. Fortaleceu sua posição através da associação de grupos, possibilitando a defesa coletiva de seus
interesses, além de sistematizar a responsabilidade objetiva e reformular os conceitos de legitimação para
agir e conferir efeitos à coisa julgada secundum eventum litis. A inversão do ônus da prova é direito de
facilitação de defesa e não pode ser determinada senão após o oferecimento e valoração da prova, se e
quando o julgador estiver em dúvida. É dispensável caso forme sua convicção. (Código Brasileiro de
Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 6ª ed. Forense Universitária: Rio de
Janeiro. 2000. Pág. 129). No que concerne ao tema, André Gustavo C. de Andrade também nos ensina
que: A hipossuficiência seria, portanto, condição aferível apenas dentro de uma relação de consumo
concreta, na qual estivesse configurada situação de flagrante desequilíbrio, em detrimento do consumidor,
de quem não seria razoável exigir, por extremamente dificultosa, a comprovação da veracidade do fato
constitutivo de seu direito. (Doutrinas essenciais Direito do Consumidor de organização de Claúdia Lima
Marques e Bruno Miragem, Volume VI, RT, 2010, página 434). (Grifamos). Feita esta ponderação, noutro
quadrante, e já analisando a situação específica dos autos, verifico que a matéria trazida ao crivo do Poder
Judiciário importa em INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA COM FULCRO NO ARTIGO 6º, VIII, DO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR; pelo que já se encontra pacificado, nesse contexto, perante os
Tribunais Pátrios, que seguem orientação do Colendo Superior Tribunal de Justiça -STJ, do qual emana
farta jurisprudência. Nesse sentido, colacionam-se os julgados oriundos da Corte Superior - STJ e de
outros Tribunais Pátrios. Vejamos: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
RESCISÃO CONTRATUAL E INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. DIREITO DO CONSUMIDOR.
COMPRA E VENDA DE TRATOR. DEFEITO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. PRODUÇÃO DE
PROVA PERICIAL. PRINCÍPIOS DA BOA-FÉ OBJETIVA E DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO. 1. - "A
jurisprudência deste Tribunal Superior firmou-se por deixar a critério do juiz a inversão do ônus da prova,
tendo em vista a verossimilhança da alegação e a hipossuficiência do consumidor" (AgRg no AREsp
194.649/SP, Rel. Min. ANTONIO CARLOS FERREIRA, DJe 17.9.2012). 2. - Inocorrente ofensa aos textos
da legislação federal apontados para aplicação dos princípios da boa-fé objetiva e da função social do
contrato, uma vez que o Acórdão recorrido entendeu inexistente motivo para resolução contratual com
base nas provas produzidas nos autos. 3. - Agravo Regimental improvido. (AgRg no REsp 1276336 / RS;
Terceira Turma; Ministro Sidnei Beneti; DJe 20/03/2013) AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE
RESCISÃO CONTRATUAL - CONSTRUTORA - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - A inversão do ônus
da prova é possível quando clara a dificuldade do consumidor de acesso a determinado meio probatório.
Recurso não provido. (TJMG - GRAVO DE INSTRUMENTO CV Nº 1.0105.12.013049-4/001 - DES. REL.
ESTEVÃO LUCCHESI RELATOR - 14ª CÂMARA CÍVEL - AGRAVANTE (S): CONSTRUTORA TENDA
93
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

S/A - AGRAVADO (A)(S): RONILDO FERREIRA - INTERESSADO: L í B TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS


LTDA AGRAVO DE INSTRUMENTO - RELAÇÃO DE CONSUMO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA -
POSSIBILIDADE -HIPOSSUFICIÊNCIA E VEROSSIMILHANÇA. A inversão do ônus da prova é possível
nas relações de consumo, uma vez comprovada ahipossuficiência e a verossimilhança das alegações. Em
garantia à máxima efetividade do princípio do contraditório e da ampla defesa, corolários do devido
processo legal, em observância, ainda, ao princípio da cooperação, a inversão do ônus da prova deve se
dar quando do despacho saneador. Daí não se segue que o réu esteja obrigado a antecipar os honorários
do perito; efetivamente não está, mas, se não o fizer, presumir-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo
autor. Decisão mantida. (TJMG - Agravo de Instrumento 1.0702.13.000364-4/001; 12ª Câmara Cível;
Relator: Des. Domingos Coelho; Dje: 19/07/2013). Destarte, a decisão recorrida merece reparo, uma vez
que cabe a inversão do ônus da prova. Ante o exposto, CONHEÇO DO RECURSO e DOU-LHE
PROVIMENTO para anular, assim, a sentença recorrida, pelo que determino, ainda, o retorno dos autos
ao juízo de origem para regular prosseguimento do feito, nos termos da fundamentação acima lançada,
por se tratar da melhor medida de Direito ao caso em comento. É a decisão. Belém - PA, 28 de novembro
de 2018. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior Desembargador Relator PROCESSO:
00337890420158140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR Ação: Agravo de Instrumento em: 30/11/2018
AGRAVANTE:ALESSANDRA DO SOCORRO FARIAS FERRAZ Representante(s): OAB 16765-B -
JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) AGRAVADO:SER EDUCACIONAL Representante(s): OAB
8975 - CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) AGRAVADO:UNIAO DE ENSINO
SUPERIOR DO PARA - UNESPA Representante(s): OAB 8975 - CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE
SOUZA (ADVOGADO) AGRAVADO:UNIVERSIDADE DA AMAZONIA - UNAMA Representante(s): OAB
26833 - JONALDO JANGUIE BEZERRA DINIZ (ADVOGADO) OAB 18375 - DANIEL CAVALCANTE
SILVA (ADVOGADO) OAB 28584 - BRUNO CAETANO AMANCIO COIMBRA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA. DECISÃO
MONOCRÁTICA Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo (processo nº
0033789-04.2015.814.0000) (fls. 01/61), interposto por ALESSANDRA DO SOCORRO FARIAS FERRAZ,
contra decisão proferida nos autos da Ação Obrigacional de Fazer com Pedido de Tutela Antecipada c/c
Danos Morais, na qual o juízo da 12ª Vara Cível da Comarca de Belém indeferiu o pedido de Tutela
Antecipada requerido. É o breve relatório Decido. Em consulta ao Sistema de Gestão de Processo Judicial
(Libra), verifico que foi proferida sentença no processo principal (autos nº 0021806-75.2015.8.14.0301),
datada de 08/08/2018, nos seguintes termos: (...) ISSO POSTO, julgo extinto o feito com resolução de
mérito, conforme art. 487, I, do CPC, para julgar IMPROCEDENTES os pedidos. Condeno a parte autora
ao pagamento dos ônus sucumbenciais relativamente as custas e despesas processuais e honorários
advocatícios, que arbitro, com fundamento, no art. 85, §2º, do CPC/2015, em 15% (quinze por cento)
sobre o valor atualizado da causa. A exigência permanecerá suspensa, sendo permitido, todavia, exigir as
custas e os honorários se demonstrada modificação na situação econômica da parte autora, até 5 anos
após o trânsito em julgado, nos termos do art. 98, § 3º do CPC. P.R.I.C. Após, com o trânsito em julgado,
nada sendo requerido, arquivem-se os autos com baixa. A sentença transitou em julgado em 13/11/2018,
conforme certidão da Secretaria da 12ª Vara Cível da Comarca de Belém. Assim, diante da sentença
exarada pelo Juízo 'a quo' em data posterior à da interposição deste Recurso, resta prejudicado o seu
exame, em razão da perda superveniente do interesse recursal e, consequentemente, do objeto do
presente Agravo, em consonância com a jurisprudência do E. Superior Tribunal de Justiça: (...) A
superveniência da sentença proferida no feito principal enseja a perda de objeto de recursos anteriores
que versem sobre questões resolvidas por decisão interlocutória combatida via agravo de instrumento
(AgRg no REsp 1.485.765/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Terceira Turma, DJe
29/10/2015). 5. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1537636/SP, Rel. Ministro MOURA
RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/06/2016, DJe 29/06/2016) Ante o exposto, NÃO CONHEÇO
do presente Agravo Interno em Agravo de Instrumento, com fulcro no art. 932, III, do CPC, por se
encontrar prejudicado, em face da perda superveniente de seu objeto, diante da sentença proferida, nos
autos originais. Serve a presente decisão como MANDADO/OFÍCIO. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Após, remetam-se os autos ao Juízo a quo para apensamento aos autos principais, dando-se baixa na
distribuição. Belém, 28 de novembro de 2018. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
Desembargador - Relator PROCESSO: 00606529420158140097 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:BANCO ITAUCARD S.A Representante(s):
OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) APELADO:MARIA LUIZA DOS SANTOS FERREIRA Representante(s): OAB 15903 -
94
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

JULLY CLEIA FERREIRA OLIVEIRA (ADVOGADO) . RELATÓRIO Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL


interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO ITAUCARD S.A., nos autos da Ação
Revisional de Contrato c/c Consignação em Pagamento (processo nº 0060652-94.2015.8.14.0097)
ajuizada por MARIA LUIZA DOS SANTOS FERREIRA, em razão da sentença proferida pelo juízo da 2ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Benevides, que julgou o feito nos termos seguintes: "Ante o
exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a presente demanda, extinguindo o processo com
resolução de mérito com base no inciso I art. 269 do CPC, no sentido de: 1-FIXAR a taxa mensal de juros
à cobrada no contrato e conforme apurado no do anexo (R$ 849,37) e a forma de capitalização mensal,
dada a abusividade da capitalização diária; 2- DEFIRO LIMINARMENTE: a exclusão do nome da
demandantes dos cadastros de restrição de crédito e o depósito das parcelas mensais no importe de R$
849,37 (oitocentos e quarenta e nove reais e trinta e sete centavos), até que se apure, por liquidação, o
valor escorreito da prestação mensal 3- DETERMINAR A COMPENSAÇÃO do débito de forma simples,
para compor o recálculo da matéria." Às fls. 90/93, em suas razões, o apelante alega a legalidade da
cobrança dos juros capitalizados. Requer a reforma da decisão guerreada. Contrarrazões às fls. 102/105.
Requer o desprovimento do recurso do apelante, sendo mantida a decisão de 1º grau. Coube-me o feito,
fl. 115. É o relatório. Decidirei monocraticamente. DECISÃO MONOCRÁTICA Inicialmente, esclareço que
se aplicam ao caso os termos do Enunciado Administrativo nº 2 do STJ: Aos recursos interpostos com
fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos
os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Em sede deste E. Tribunal, vejamos o Enunciado nº 01:
Nos recursos interpostos com fundamento no CPC de 1973 (impugnando decisões publicadas até
17/03/2016) serão aferidos, pelos juízos de 1º grau, os requisitos de admissibilidade na forma prevista
neste código, com as interpretações consolidadas até então pela jurisprudência dos Tribunais Superiores e
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do
recurso e passo à sua análise. No mérito, o apelante discorre sobre a capitalização mensal dos juros,
nesse quesito lhe cabe razão. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça possui julgado, submetido ao rito
de recursos repetitivos (art. 543-C do CPC/73), bem como entendimento sumulado acerca do tema,
possibilitando a capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual para os contratos firmados a
partir de 31/03/2000; e desde que expressamente pactuada, pois respaldados no art. 5º da MP 2170-36
(reedição das MPs 1.782, 1.907, 1.963, 2.087) e no art. 4º da MP 2.172-32, senão vejamos: CIVIL E
PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇ"ES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENS"O
CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇ"O
FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA
PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISS"O DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. 1. A
capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano é
permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por
pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao
valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros.
2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa
de juros compostos", métodos usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do
cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não
implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto,
o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É
permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após
31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001),
desde que expressamente pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve
vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo
o entendimento pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com
quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora
quando caracterizado o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade
das cláusulas contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão,
provido". (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOM"O, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA
ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇ"O, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Ainda, a Súmula 541 do
STJ: Súmula 541. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Desse modo, analisando o
contrato acostado aos autos, evidencia-se a expressa previsão das taxas de juros mensal (2,14%) e anual
(29,43%), conforme documentos de fls. 47/52, vislumbrando-se que a segunda é superior ao duodécuplo
95
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da primeira, de acordo com o acima citado, o que permite a prevalência da taxa efetiva anual contratada,
que nada mais é que a previsão contratual da capitalização da taxa mensal. Em outras palavras, basta que
o contrato preveja que a taxa de juros anual seja superior a 12 vezes a mensal para que demonstre que os
juros são capitalizados. Destarte, considerando que o contrato é datado de 04/01/2012, ou seja, depois de
31/03/2000, bem como há pactuação expressa acerca da capitalização mensal de juros, assiste razão ao
apelante, consoante entendimento consolidado do STJ. Ante o exposto, CONHEÇO e DOU
PROVIMENTO ao recurso do apelante, para afastar a estipulação do juízo de primeiro grau pautada nos
juros remuneratórios mensais e, consequentemente, manter a capitalização pactuada ante o entendimento
consolidado de sua legalidade. No mais, mantenho o restante da sentença combatida. É a decisão. Belém
- PA, 27 de novembro de 2018. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior Desembargador Relator
PROCESSO: 00712877520138140301 PROCESSO ANTIGO: 201430151633
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): THIAGO DOS SANTOS ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) APELANTE:JADSON
OLIVEIRA DA SILVA Representante(s): KENIA SOARES DA COSTA E OUTRO (ADVOGADO) .
RELATÓRIO Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por
JADSON OLIVEIRA DA SILVA, nos autos da Ação de Revisão de Cláusula Contratual c/c Repetição de
Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada (processo nº 0071287-75.2013.8.14.0301) ajuizada em desfavor
do BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A, em razão da sentença proferida pelo juízo da 12ª Vara Cível de
Belém, que julgou o feito nos termos seguintes: "Ex positis, respaldado no que preceitua o art. 285-A, do
CPC, julgo totalmente improcedente a pretensão de revisão contratual intentada pelo Requerente. Sem
custas já que ora se defere os benefícios da justiça gratuita." Às fls. 61/88, em suas razões, o apelante
alega: a) da necessidade de despacho saneador para a produção de prova pericial; b) dos juros
capitalizados e a necessidade da sua pactuação constar expressamente em cláusula do contrato, para o
conhecimento do cliente. Requer a reforma da decisão guerreada. Contrarrazões às fls. 92/101. Requer o
desprovimento do recurso do apelante, sendo mantida a decisão de 1º grau. Coube-me o feito em
Redistribuição. É o relatório. Decidirei monocraticamente. DECISÃO MONOCRÁTICA De início, cabe
salientar que a r. sentença a quo, ora objurgada foi prolatada ainda sob a égide do Código de Processo
Civil/73; por isso, no exame dos pressupostos de admissibilidade do recurso, será observada a diretriz
contida no Enunciado Administrativo n.2/STJ ("Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/73 -
relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016- devem ser exigidos os requisitos de
admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça"). Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo
à sua análise. A presente apelação foi interposta com o fim de reformar a sentença que julgou
improcedentes os pedidos do autor quanto à revisão das cláusulas de contrato firmado com vistas ao
financiamento de veículo por parte do apelante. I - Da necessidade de despacho saneador: Em suas
razões recursais, o apelante discorre sobre a necessidade do despacho saneador para o deferimento da
produção de prova pericial, aduzindo que o julgamento antecipado da lide lhe causou prejuízos quanto à
prova do alegado. Pois bem. Compulsando os autos, constato a juntada aos autos dos contratos de crédito
bancário firmados entre as partes, às fls. 29/55, onde constam todas as informações necessárias à perfeita
compreensão da lide. Desta forma, me parece que não houve desrespeito ao contraditório e ampla defesa
por parte do juízo singular, sendo facultado a este proceder com o julgamento antecipado do feito quando
a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir provas em audiência, como no caso em apreço em que se discute a validade de cláusulas
contratuais. O art. art. 330, I do CPC/73 assim determina: Art. 330. O juiz conhecerá diretamente do
pedido, proferindo sentença: I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito
e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência; Desta forma, não há de se dar
guarida, neste particular, à pretensão do apelante. II - Da capitalização dos juros: No mérito, o apelante
discorre sobre a capitalização mensal dos juros, mas neste quesito também não lhe assiste melhor sorte.
Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça possui julgado, submetido ao rito de recursos repetitivos (art.
543-C do CPC/73), bem como entendimento sumulado acerca do tema, possibilitando a capitalização dos
juros em periodicidade inferior à anual para os contratos firmados a partir de 31/03/2000; e desde que
expressamente pactuada, pois respaldados no art. 5º da MP 2170-36 (reedição das MPs 1.782, 1.907,
1.963, 2.087) e no art. 4º da MP 2.172-32, senão vejamos: CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO
ESPECIAL REPETITIVO. AÇ"ES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENS"O CONVERTIDA EM
DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇ"O FIDUCIÁRIA.
CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA
2.170-36/2001. COMISS"O DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros
96
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano é permitida pela Medida
Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os
juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos
são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos
abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos
usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera
circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros,
mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo
Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de
juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da
Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente
pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma
expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento
pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado
o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas
contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido". (REsp
973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOM"O, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
SEGUNDA SEÇ"O, julgado em 08/08/2012, DJE 24/09/2012). Ainda, a Súmula 541 do STJ: Súmula 541.
A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para
permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Desse modo, analisando os contratos acostados aos
autos, datados de 06/07/2011, 04/04/2012 e 20/03/2013, evidencia-se a expressa previsão das taxas de
juros mensal e anual no importe de 5,49000% e 89,90461, 1,790% e 23,72611%, 1,800% e 23,87205%,
respectivamente. Dessa forma, vislumbra-se que, em todos os casos, a segunda taxa é superior ao
duodécuplo da primeira, de acordo com o acima citado, o que permite a prevalência da taxa efetiva anual
contratada, o que nada mais é que a previsão contratual da capitalização da taxa mensal. Em outras
palavras, basta que o contrato preveja que a taxa de juros anual seja superior a 12 vezes a mensal para
que demonstre que os juros são capitalizados. Destarte, considerando as datas de assinatura dos
instrumentos de contrato, 06/07/2011, 04/04/2012 e 20/03/2013, ocorreram depois de 31/03/2000, bem
como há pactuação expressa acerca da capitalização mensal de juros, não assiste razão à apelante,
consoante entendimento consolidado do STJ. Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, por estar
em confronto com a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, com fulcro no art. 557,
caput, do CPC/73. É a decisão. Belém - PA, 28 de novembro de 2018. José Roberto Pinheiro Maia
Bezerra Júnior Desembargador Relator

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO -


VARA: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO PROCESSO: 00088921320148140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Cível em: 30/11/2018 APELADO:CARMEN LÚCIA MACHADO MACIEL Representante(s): OAB 7269 -
PATRICIA MAUES HANNA MEIRA (ADVOGADO) OAB 18634 - KARINA TUMA MAUES (ADVOGADO)
APELANTE:ORION INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE
BEMBOM (ADVOGADO) OAB 5586 - PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) OAB
14637 - DOUGLAS MOTA DOURADO (ADVOGADO) OAB 16823 - CAROLINA FARIAS MONTENEGRO
(ADVOGADO) OAB 11853 - JOSE BRANDAO FACIOLA DE SOUZA (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ coordenadoria de recursos especiais e
extraordinários PROCESSO Nº 0008892-13.2014.814.0301 RECURSO ESPECIAL RECORRENTE:
ORION INCORPORADORA LTDA. RECORRIDO(A): CARMEN LÚCIA MACHADO MACIEL Trata-se de
RECURSO ESPECIAL interposto por ORION INCORPORADORA LTDA., com fundamento no artigo 105,
inciso III, alínea c, da Constituição Federal, artigo 1.029 e seguintes do Código de Processo Civil e artigos
13, IV, c; e 255 do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, contra os vv. acórdãos nº 188.490 e
nº195.471, assim ementados: Acórdão nº 188.490 (fls. 234/244) APELAÇÃO EM AÇÃO DE RESCISÃO
CONTRATUAL CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS: PRELIMINAR:
NULIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO QUANTO AOS LUCROS CESSANTES, REJEITADA - PRELIMINAR:
JULGAMENTO ULTRA PETITA QUANTO AO TERMO FINAL DOS LUCROS CESSANTES, REJEITADA -
MÉRITO: POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DOS LUCROS CESSANTES AO PEDIDO DE RESCISÃO
97
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CONTRATUAL, UMA VEZ QUE, EMBORA TENHAM A MESMA CAUSA DE PEDIR (ATRASO DE OBRA),
GERAM CONSEQUÊNCIAS DIFERENTES NA ESFERA JURÍDICA DA PARTE - DANO MORAL
CONFIGURADO - MANUTENÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO - ADEQUAÇÃO DOS JUROS E DA
CORREÇÃO MONETÁRIA DA RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS - LEGALIDADE DA CLÁUSULA
DE PRORROGAÇÃO DE ENTREGA - ALTERAÇÃO DO TERMO INICIAL DA INCIDÊNCIA DOS LUCROS
CESSANTES - CÁLCULO EM SEDE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - NÃO CONFIGURAÇÃO DE
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO DE ALTERAÇÃO DOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM SEDE RECURSAL - §§2° E 11° DO ART. 85 DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. À UNANIMIDADE.
(2018.01464924-66, 188.490, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-04-10, Publicado em 2018-04-17) Acórdão nº 195.471
(fls. 269/273) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO: RECURSO DA PARTE AUTORA:
CORREÇÃO DE VÍCIO MATERIAL, CONSUBSTANCIADO NA DATA DO TERMO INICIAL DE ENTREGA
DO IMÓVEL - RECURSO DA PARTE RÉ: INTEGRAÇÃO DO JULGADO COM A ALTERAÇÃO DO
TERMO FINAL DO PAGAMENTO DOS LUCROS CESSANTES DA DATA DE PUBLICAÇÃO DA
SENTENÇA PARA A DATA DO -HABITE-SE- - NÃO CONFIGURAÇÃO DO CARÁTER PROTELATÓRIO,
TAMPOUCO DE LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - IMPOSSIBILIDADE DE MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS RECURSAIS - VEDAÇÃO CONTIDA NO §11° DO ART. 85 DO CPC - RECURSOS
CONHECIDOS E PROVIDOS - DECISÃO UNÂNIME. (2018.03626615-25, Não Informado, Rel. MARIA DE
NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em
2018-09-04, Publicado em 11/09/2018) A recorrente sustenta ofensa "as normas de direito probatório" (fls.
275 v.) sem especificar qual artigo de lei infraconstitucional entende ter sido malferido pela interpretação
dada à questão pelo acórdão. Argumenta que "o mero descumprimento contratual pelo atraso na entrega
do imóvel não deve ter o condão de lesionar bem personalíssimo a ponto de causar dano moral" (fl. 279 v.)
Contrarrazões às fls. 296/304. É o relato do necessário. Oportuno tempore, assevera-se, no que toca ao
juízo de admissibilidade dos recursos de estrito direito, que seu exercício é efetuado de forma provisória
pelo juízo a quo (tribunal local), e de maneira definitiva pelo juízo ad quem (instância superior). A
propósito: (...) Assim, deve ser mantido o teor da decisão presidencial agravada, ratificando-se o não
conhecimento do recurso especial, em face da sua deserção (Súmula 187/STJ). 3. Outrossim, o juízo de
admissibilidade realizado no Tribunal a quo não vincula o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, ao
qual é devolvida toda a análise da admissibilidade do recurso. 4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1126600/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
30/11/2017, DJe 07/12/2017) (negritei). E, segundo a jurisprudência da Corte Superior, eis os parâmetros
a serem observados por ocasião do juízo de admissibilidade: PENAL E PROCESSO PENAL. OPERAÇÃO
LAVA-JATO. CONDENAÇÃO EM PRIMEIRA E SEGUNDA INSTÂNCIAS POR TRÁFICO DE DROGAS,
LAVAGEM DE DINHEIRO E EVASÃO DE DIVISAS. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE, NA DECISÃO
RECORRIDA, A ARTIGOS DE LEI FEDERAL (ART. 105, III, "A", DA CF). TESES QUE, EXAMINADAS À
LUZ DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL, ENSEJAM NÃO
CONHECIMENTO DE TAL APELO, SEJA POR VEDAÇÃO DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA Nº 07
DO STJ), SEJA POR FALTA DA RAZOABILIDADE/PLAUSIBILIDADE DA TESE INVOCADA, OU POR
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DE TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO
RECORRIDA. DECISÃO MONOCRÁTICA PROFERIDA PELO STJ NÃO CONHECENDO DO RECURSO
ESPECIAL. AGRAVO REGIMENTAL INTERPOSTO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. I -
O juízo de admissibilidade do Tribunal a quo não exclui o mesmo juízo pelo Tribunal ad quem, pois cabe a
este o juízo final de admissibilidade, já que é o Tribunal competente para o julgamento do mérito do
recurso. II - O exame de admissibilidade do recurso especial quanto à alegação de contrariedade ou
negativa de vigência à lei federal, ante o disposto na Súmula nº 123 do STJ, deve ser feito no sentido de
averiguar, dentre outros requisitos: a) se há razoabilidade e plausibilidade na alegação referida (AgRg no
AREsp n. 97.256/PR); b) se foram impugnados especificamente os fundamentos da decisão recorrida (art.
255, § 4º, inciso I, do RISTJ); c) se há deficiência na fundamentação de modo a não se permitir a exata
compreensão da controvérsia (aplicação analógica da Súmula nº 284 do STF). III - em relação ao requisito
da razoabilidade/plausibilidade, embora seja necessária análise perfunctória quanto à ocorrência de
contrariedade ou negativa de vigência à lei federal, tal exame não significa análise do mérito do recurso
especial. IV - Não passando as teses alegadas de contrariedade ou negativa de lei federal pelo crivo do
exame de admissibilidade, impõe-se inadmitir o Recurso Especial. Agravos Regimentais desprovidos.
(AgRg no AREsp 984.803/PR, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 27/06/2017,
DJe 30/06/2017) (negritei). Assim, com mencionadas balizas, proceder-se-á ao exame de viabilidade
recursal. Preliminarmente, anoto que foram satisfeitos os pressupostos de cabimento relativos à
98
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

legitimidade, regularidade de representação (fl. 287), tempestividade, interesse recursal e preparo (fl. 288).
Inexiste ainda, fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer. Passando à análise dos pressupostos
específicos de admissibilidade, verifico que, no que refere à ocorrência ou não de danos morais, e qual a
grau de irradiação à esfera moral da recorrida que o atraso na entrega do imóvel causou, o reclamo não
tem como ascender. A análise deste tipo de questão demandaria reexame de matéria fático-probatória já
discutida na causa, o que é vedado na via eleita, por óbice do Enunciado Sumular 07 do Superior Tribunal
de Justiça ("A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial."). Nesse sentido, o
seguinte julgado: AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES.PRESUNÇÃO DO PREJUÍZO.
APLICAÇÃO DA SÚMULA N. 83/STJ. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADO.APLICAÇÃO DA SÚMULA N. 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior já
firmou entendimento de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes, havendo presunção de prejuízo do
promitente-comprador. 2. Em relação aos danos morais, a jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido
de que o simples descumprimento contratual, por si só, não é capaz de gerar danos morais. É necessária
a existência de uma consequência fática capaz de acarretar dor e sofrimento indenizável por sua
gravidade. 3. No caso concreto, o Tribunal de origem, amparado no acervo fático - probatório dos autos,
concluiu pela existência de danos morais. Assim, alterar o entendimento do acórdão recorrido demandaria
necessariamente, reexame de fatos e provas, o que é vedado em razão do óbice da Súmula 7 do STJ. 4.
Agravo não provido. (AgInt no REsp 1743230/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 28/09/2018) AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. 1. LUCROS CESSANTES. PREJUÍZO PRESUMIDO. NÃO COMPROVADA HIPÓTESE DE
EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. SÚMULA 83 DO STJ. 2. INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. CONFIGURAÇÃO DE ATO ILÍCITO. REDUÇÃO DO QUANTUM. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA
N. 7 DO STJ. 3. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte Superior já consolidou
entendimento de que os lucros cessantes são presumíveis na hipótese de descumprimento contratual
derivado de atraso de entrega do imóvel. Somente haverá isenção da obrigação de indenizar do
promitente vendedor caso configure uma das hipóteses de excludente de responsabilidade, o que não
ocorreu na espécie. 2. A revisão de indenização por danos morais só é viável em recurso especial quando
o valor fixado nas instâncias locais for exorbitante ou ínfimo. Salvo essas hipóteses, incide a Súmula n. 7
do STJ. 3. Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1093891/AM, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/12/2017, DJe 15/12/2017) Aliás, tal entendimento é
aplicável para ambos os fundamentos da alínea "a" e "c", do permissivo constitucional, e, portanto, a
alegada divergência jurisprudencial não tem como subsistir por esbarrar em bases fáticas, incompatíveis
com as premissas requeridas para análise do recuso. Vide exemplos da jurisprudência da Corte Superior:
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO REAJUSTE REMUNERATÓRIO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO
DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE NESTA CORTE. ALEGAÇÃO
DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/73 (ART. 1.022 DO CPC/2015). INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DO ENUNCIADO N. 280 DA SÚMULA DO
STF. PRETENSÃO DE REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 7 DA
SÚMULA DO STJ. (...) VIII - Relativamente à demais alegações de violação a dispositivos
infraconstitucionais, a Corte de origem analisou a controvérsia dos autos levando em consideração os
fatos e provas que envolvem a matéria. Assim, para se chegar à conclusão diversa seria necessário o
reexame fático-probatório, o que é vedado pelo enunciado n. 7 da Súmula do STJ, segundo o qual "a
pretensão de simples reexame de provas não enseja recurso especial". IX - Ressalte-se ainda que a
incidência do enunciado n. 7 quanto à interposição pela alínea a impede o conhecimento da divergência
jurisprudencial, diante da patente impossibilidade de similitude fática entre acórdãos. X - Ainda que assim
não fosse, o dissídio jurisprudencial viabilizador do recurso especial pela alínea c do permissivo
constitucional não foi demonstrado nos moldes legais, pois além da ausência do cotejo analítico e de não
ter apontado qual dispositivo legal recebeu tratamento diverso na jurisprudência pátria, não ficou
evidenciada a similitude fática e jurídica entre os casos colacionados que teriam recebido interpretação
divergente pela jurisprudência pátria. XI - Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1298583/SP, Rel.
Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/10/2018, DJe 29/10/2018) AGRAVO
INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANOS MORAIS
COLETIVOS. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO A DIREITOS FUNDAMENTAIS DA SOCIEDADE.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO
DADA A INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. (...) 2. A modificação da
99
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

conclusão delineada no acórdão recorrido - acerca da comprovação dos danos morais - demandaria
necessariamente o revolvimento dos fatos e das provas dos autos, atraindo, assim, o óbice disposto na
Súmula 7/STJ. 3. Ademais, consoante iterativa jurisprudência desta Corte, a incidência da Súmula n. 7 do
STJ impede o conhecimento do recurso lastreado, também, pela alínea c do permissivo constitucional,
uma vez que falta identidade entre os paradigmas apresentados e os fundamentos do acórdão, tendo em
vista a situação fática de cada caso. 4. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1312148/SP, Rel.
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/09/2018, DJe 20/09/2018)
Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial pelo juizo regular de admissibilidade. À
Secretaria competente para as devidas providências. Belém, Desembargador RICARDO FERREIRA
NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PRI.Ad.104 Página de 5 PROCESSO:
00777560220158140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação: Agravo de Instrumento em: 30/11/2018
AGRAVANTE:PROJETO IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO
CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14943 - GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO
(ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14618 -
LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) AGRAVADO:GESSICA LAUDE
ARRUDA DA COSTA Representante(s): OAB 16300 - YURI CUNHA MOUSINHO COELHO (ADVOGADO)
OAB 15659 - BERNARDO HAGE UCHOA (ADVOGADO) OAB 16430 - TIAGO MARTINS ESTACIO
(ADVOGADO) AGRAVANTE:VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA SA Representante(s): OAB
14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14943 - GABRIELLA
DINELLY RABELO MARECO (ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) .
Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio
de seu patrono, para apresentar manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no
prazo legal. 27/11/2018

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO -


VARA: 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO PROCESSO: 00000947020138140019 PROCESSO ANTIGO:
201330297769 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL
Ação: Apelação / Remessa Necessária em: 30/11/2018 SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE
CURUCA - PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELADO:LUCINEIA DE JESUS RIBEIRO Representante(s): OAB
13131 - CARLOS NATANAEL PAIXAO (ADVOGADO) OAB 13131 - CARLOS NATANAEL PAIXAO
(ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE CURUCA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTAORDINÁRIOS E
ESPECIAIS PROCESSO Nº 0000094-70.2013.814.0019 RECURSO EXTRAORDINÁRIO RECORRENTE:
MUNICÍPIO DE CURUÇÁ - PREFEITURA MUNICIPAL RECORRIDO: LUCINEIA DE JESUS RIBEIRO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo MUNICÍPIO DE CURUÇÁ, contra o v. Acórdão 188.447,
assim ementado: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA.
CONCURSO PÚBLICO. PRELIMINAR DE CHAMAMENTO AO PROCESSO DE LITISCONSORTE
PASSIVO NECESSÁRIO. NÃO ACOLHIDA. CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO.
PREJUDICADO.NOMEAÇÃO E POSSE. ANULAÇÃO DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DO CERTAME.
EXONERAÇÃO DO SERVIDOR POSTERIOR. INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. 1- O
STJ já pacificou que, em sede de mandado de segurança, não há litisconsórcio passivo entre a autoridade
coatora e o ente de direito público, vez que aquela figura como substituto processual deste; 2- Resta
prejudicada a análise do efeito suspensivo diante do julgamento do feito; 3- O princípio de que a
administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de irregularidades, não implica no
desfazimento de situações constituídas com aparência de legalidade, sem observância do devido
processo legal e ampla defesa; 4- A desconstituição de ato de nomeação de servidor, mediante a
realização de concurso público devidamente homologado pela autoridade competente, impõe a
formalização de procedimento administrativo em que se assegure o contraditório e a ampla defesa; 5-
Reexame Necessário e recurso de apelação conhecidos. Apelação desprovida; sentença confirmada em
reexame. (2018.01367788-86, 188.447, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-04-02, Publicado em 2018-04-16) Contrarrazões
acostadas às fls. 276/300. É o breve relatório. Decido. Inicialmente, registro que este recurso
100
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

extraordinário impugna acórdão publicado após a vigência do Novo Código de Processo Civil (18 de março
de 2016), sendo aplicáveis ao presente recurso os requisitos de admissibilidade previstos na novel norma
processual. A decisão judicial impugnada é de última instância, bem como não há fato impeditivo nem
extintivo nem modificativo do direito de recorrer. Ademais, a parte é legítima, interessada em recorrer.
Preparo dispensado ante a isenção conferida à Fazenda Pública. Não obstante, a insurgência é
intempestiva, eis que interposta fora do prazo legal de 30 (trinta) dias úteis, considerando o disposto no
art. 1.003, §5º c/c 183, todos do CPC/2015. Veja-se que o Município de Curuçá foi intimado do v. acórdão
n. 188.447, em 28/07/2018 (doc. de fl. 247), sendo o recurso extraordinário interposto em 26/09/2018, fora
do prazo legal, nos termos do art. 1.003, §5º c/c art. 219 do CPC/2015, considerando para o cômputo do
prazo somente os dias úteis. Vício, aliás, que não pode ser desconsiderado ou admite correção, consoante
se extrai do art. 1.029, §3º, inadmite correção, in verbis: "Art. 1.029. ... §3º. O Supremo Tribunal Federal ou
Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua
correção, desde que não o repute grave". (grifei) Diante de todo o exposto, nego seguimento ao recurso
extraordinário pelo juízo regular de admissibilidade face a sua manifesta intempestividade. Belém (PA),
Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de /Justiça do Estado do Pará
PUB. C.723/ 2018 Página de 2 PROCESSO: 00000947020138140019 PROCESSO ANTIGO:
201330297769 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL
Ação: Apelação / Remessa Necessária em: 30/11/2018 SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE
CURUCA - PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELADO:LUCINEIA DE JESUS RIBEIRO Representante(s): OAB
13131 - CARLOS NATANAEL PAIXAO (ADVOGADO) OAB 13131 - CARLOS NATANAEL PAIXAO
(ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE CURUCA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTAORDINÁRIOS E
ESPECIAIS PROCESSO Nº 0000094-70.2013.814.0019 RECURSO ESPECIAL RECORRENTE:
MUNICÍPIO DE CURUÇÁ - PREFEITURA MUNICIPAL RECORRIDO: LUCINEIA DE JESUS RIBEIRO
Trata-se de recurso especial interposto pelo MUNICÍPIO DE CURUÇÁ, contra o v. Acórdão 188.447,
assim ementado: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA.
CONCURSO PÚBLICO. PRELIMINAR DE CHAMAMENTO AO PROCESSO DE LITISCONSORTE
PASSIVO NECESSÁRIO. NÃO ACOLHIDA. CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO.
PREJUDICADO.NOMEAÇÃO E POSSE. ANULAÇÃO DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DO CERTAME.
EXONERAÇÃO DO SERVIDOR POSTERIOR. INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. 1- O
STJ já pacificou que, em sede de mandado de segurança, não há litisconsórcio passivo entre a autoridade
coatora e o ente de direito público, vez que aquela figura como substituto processual deste; 2- Resta
prejudicada a análise do efeito suspensivo diante do julgamento do feito; 3- O princípio de que a
administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de irregularidades, não implica no
desfazimento de situações constituídas com aparência de legalidade, sem observância do devido
processo legal e ampla defesa; 4- A desconstituição de ato de nomeação de servidor, mediante a
realização de concurso público devidamente homologado pela autoridade competente, impõe a
formalização de procedimento administrativo em que se assegure o contraditório e a ampla defesa; 5-
Reexame Necessário e recurso de apelação conhecidos. Apelação desprovida; sentença confirmada em
reexame. (2018.01367788-86, 188.447, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-04-02, Publicado em 2018-04-16) Contrarrazões
acostadas às fls. 319/331. É o breve relatório. Decido. Inicialmente, registro que este recurso especial
impugna acórdão publicado após a vigência do Novo Código de Processo Civil (18 de março de 2016),
sendo aplicáveis ao presente recurso os requisitos de admissibilidade previstos na novel norma
processual. A decisão judicial impugnada é de última instância, bem como não há fato impeditivo nem
extintivo nem modificativo do direito de recorrer. Ademais, a parte é legítima, interessada em recorrer.
Preparo dispensado ante a isenção conferida à Fazenda Pública. Não obstante, a insurgência é
intempestiva, eis que interposta fora do prazo legal de 30 (trinta) dias úteis, considerando o disposto no
art. 1.003, §5º c/c 183, todos do CPC/2015. Veja-se que o Município de Curuçá foi intimado do v. acórdão
n. 188.447, em 28/07/2018 (doc. de fl. 247), sendo o recurso especial interposto em 26/09/2018, fora do
prazo legal, nos termos do art. 1.003, §5º c/c art. 219 do CPC/2015, considerando para o cômputo do
prazo somente os dias úteis. Vício, aliás, que não pode ser desconsiderado ou admite correção, consoante
se extrai do art. 1.029, §3º, inadmite correção, in verbis: "Art. 1.029. ... §3º. O Supremo Tribunal Federal ou
Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua
correção, desde que não o repute grave". (grifei) Diante de todo o exposto, nego seguimento ao recurso
especial pelo juízo regular de admissibilidade face a sua manifesta intempestividade. Belém (PA),
101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

20.11.2018. Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de /Justiça do Estado


do Pará PUB. C.724/ 2018 Página de 2 PROCESSO: 00023373320028140301 PROCESSO ANTIGO:
201330281910 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR
QUARESMA Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA
ESTADUAL Representante(s): PAULA PINHEIRO TRINDADE - PROC. ESTADO (ADVOGADO) PAULA
PINHEIRO TRINDADE - PROC. ESTADO (ADVOGADO) APELADO:PROMAR COMERCIAL
DISTRIBUIDORA LTDA. Conforme dispõe o Provimento nº0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado,
por meio de seu patrono, para apresentar manifestação ao Recurso Especial interposto nestes autos, no
prazo legal. 2:08 PROCESSO: 00327634320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação:
Apelação / Remessa Necessária em: 30/11/2018 SENTENCIADO / APELANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR (PROCURADOR(A)) OAB 10359 -
ROBINA DIAS PIMENTEL VIANA (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:SILVIA CLAUDIA
BEZERRA PONTES SENTENCIADO / APELADO:ANDERSON CLAYTON DA SILVA SA SENTENCIADO
/ APELADO:RAIMUNDA DO SOCORRO MALCHER TEIXEIRA SENTENCIADO / APELADO:ANDERSON
CLAYTON DA SILVA SA SENTENCIADO / APELADO:ROZANGELA MARIA SOARES SENTENCIADO /
APELADO:CELINA NAZARE LIMA ARAUJO SENTENCIADO / APELADO:ELIETE LIMA DA SILVA
SENTENCIADO / APELADO:FRANCISCA NASCIMENTO LIMA DA SILVA SENTENCIADO /
APELADO:MARIA LINS SOUSA SENTENCIADO / APELADO:EDLENE MARIA CUNHA DA SILVA E
OUTROS Representante(s): OAB 3887 - ANGELA DA CONCEICAO SOCORRO MOURAO PALHETA
(ADVOGADO) OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO) SENTENCIANTE:ANDERSON
CLAYTON DA SILVA SA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO.
Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o agravado, por meio de
seu patrono, para apresentar manifestação ao Agravo em Recurso Extraordinário, interposto nestes autos,
n o p r a zo l eg a l. 2:03 P ROCE S S O: 0 0 8 9 1 6 9 5 0 2 0 1 3 8 1 4 0 3 0 1 P RO CE S S O A NT I GO : - - - -
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação:
Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE/APELADO:ESTELITA DE SOUZA PANTOJA
APELANTE/APELADO:INEZ MARIA REGO MARTINS APELANTE/APELADO:MIRIAM LIMA DA SILVA
APELANTE/APELADO:MELQUIADES RAMOS DOS REIS APELANTE/APELADO:RAIMUNDO BENICIO
DA SILVA Representante(s): OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO)
APELADO/APELANTE:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA IGEPREV
Representante(s): OAB 11273 - VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA (PROCURADOR(A)) OAB 11840 -
CAMILA BUSARELLO DYSARZ (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO
PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS. Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 -
CJRMB, fica por este ato intimado o agravado, por meio de seu patrono, para apresentar manifestação ao
Agravo em Recurso Extraordinário, interposto nestes autos, no prazo legal. 2:03

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO -


VARA: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO PROCESSO: 00008581520108140002 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação:
Apelação / Remessa Necessária em: 30/11/2018 SENTENCIADO / APELANTE:COMPANHIA DE
SANEAMENTO DO PARA COSANPA Representante(s): OAB 5638 - GILBERTO JULIO ROCHA SOARES
VASCO (ADVOGADO) OAB 6099 - SALIM BRITO ZAHLUTH JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17079 -
FELIPE KAUFFMANN CARMONA DE ALMEIDA (ADVOGADO) SENTENCIADO / APELADO:MUNICIPIO
DE AFUA Representante(s): OAB 0990 - AGNALDO ALVES FERREIRA (ADVOGADO) SENTENCIADO /
APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:EDSON AUGUSTO CARDOSO
DE SOUZA SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE AFUA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:TEREZA CRISTINA DE LIMA. Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por
este ato intimado o agravado, por meio de seu patrono, para apresentar manifestação ao Agravo em
Recurso Extraordinário, interposto nestes autos, no prazo legal. 2:03 PROCESSO:
00012435420108140004 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO:ROSENIRA
DA FONSECA DIAS Representante(s): OAB 7497 - ANA LUCIA BARRETO DE CARVALHO
(ADVOGADO) APELANTE:MUNICIPIO DE ALMEIRIM Representante(s): OAB 14671 - JOSE FERNANDO
SANTOS DOS SANTOS (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIZA MACHADO DA SILVA
102
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

LIMA. Conforme dispõe o Provimento nº0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado, por meio de seu
patrono, para apresentar manifestação ao Recurso Especial interposto nestes autos, no prazo legal.
Belém, 28 de novembro de 2018 PROCESSO: 00013088120128140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação: Apelação
Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 24713-B - CLARA
GONÇALVES DO LAGO ROCHA (PROCURADOR(A)) APELADO:JAILSON DA SILVA GONDIM
Representante(s): OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda
Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora
instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria
é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães, determino que todos os feitos que versem
sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em arquivo provisório até o trânsito em
julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me imediatamente conclusos todos os
referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob minha relatoria da mesma matéria em
trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. DESA. NADJA NARA COBRA
MEDA Relatora PROCESSO: 00013252020128140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação: Apelação
Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 12837 - PAULA PINHEIRO
TRINDADE (PROCURADOR(A)) APELADO:ROBSON ARLAN MARQUES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª.
Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia
30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-
97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00013626320138140051 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 18631 -
GISLENO AUGUSTO COSTA DA CRUZ (PROCURADOR(A)) APELADO:TALIANDRESSON JUNIO
PEREIRA ALVES Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CONCEICAO GOMES DE SOUZA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª.
Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia
30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-
97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00016790620118140024 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 24814-B -
WENDEL NOBRE PITON BARRETO (PROCURADOR(A)) APELADO:ANTONIO JOSE DOS SANTOS
JUNIOR Representante(s): OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª.
Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia
30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-
97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00017247220118140024 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
103
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 13908 - PABLO
SANTOS DE SOUZA (PROCURADOR(A)) APELADO:MARCOS ANDRE VEIGA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª.
Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia
30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-
97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00081587020138140051 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9381 - ANGELO
DEMETRIUS DE A. CARRASCOSA (PROCURADOR(A)) APELADO:JOSE DELIVAL SOUZA DE
CARVALHO Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto
Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº
0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00099160420178140000 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
Agravo de Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:CARLOS ALEXANDRE TELES DOS SANTOS
Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) AGRAVADO:ESTADO DO
PARA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO
PÚBLICO Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de
Direto Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no
processo nº 0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja
Guimarães, determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam
sobrestados em arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em
julgado, retornem-me imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para
as demandas sob minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém,
28 de novembro de 2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO:
00111977520138140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
NADJA NARA COBRA MEDA Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO:MILANES LIMA DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) APELANTE:ESTADO
DO PARA Representante(s): OAB 24713-B - CLARA GONÇALVES DO LAGO ROCHA
(PROCURADOR(A)) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA
DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º
Turma de Direto Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade
no processo nº 0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia
Nadja Guimarães, determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização"
permaneçam sobrestados em arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o
trânsito em julgado, retornem-me imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente
como cópia para as demandas sob minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int.
Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO:
00169984020118140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
NADJA NARA COBRA MEDA Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 3364 - VERA LUCIA BECHARA PARDAUIL (PROCURADOR(A))
APELADO:HIGOR THIAGO FERNANDES Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º
Turma de Direto Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade
no processo nº 0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia
104
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Nadja Guimarães, determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização"
permaneçam sobrestados em arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o
trânsito em julgado, retornem-me imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente
como cópia para as demandas sob minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int.
Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO:
00408213520108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação: Apelação / Remessa Necessária em: 30/11/2018
SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS DA POLICIA CIVIL
DO ESTADO DO PARA -SINDPOL-PA Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA PINTO
NETO (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO)
OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR (ADVOGADO) SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA-IGPREV-PA
Representante(s): OAB 11273 - VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO
/ APELANTE/APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO
TRINDADE (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA
CAPITAL PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO. Conforme dispõe o
Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio de seu patrono, para
apresentar manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no prazo legal. 27/11/2018

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA - VARA: 5ª CAMARA


CIVEL ISOLADA PROCESSO: 00404807020098140301 PROCESSO ANTIGO: 201430262050
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação:
Apelação / Remessa Necessária em: 30/11/2018 SENTENCIADO / APELANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR - PROC DO EST
(PROCURADOR(A)) FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR - PROC DO EST
(PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:JEANNE COSTA DA SILVA Representante(s): OAB
12761 - CHRISTIANE TAVARES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 12761 - CHRISTIANE TAVARES DA
SILVA (ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO DA VARA DE FAZENDA DA CAPITAL PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS. ATO ORDINATÓRIO
Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 -CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio
de seu patrono, para apresentar manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no
prazo legal. 27/11/2018

Número do processo: 0807051-38.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: JEFFERSON


AZARIAS CRUZ Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 50000A
Participação: AGRAVADO Nome: BANCO J. SAFRA S.A Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO
HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEIOAB: 2167800A/PE1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.AGRAVO
DE INSTRUMENTO ? Nº. 0807051-38.2018.814.0000COMARCA: BELÉM /
PA.AGRAVANTE:JEFFERSON AZARIAS CRUZ.ADVOGADO:EDERSON ANTUNES GAIA ? OAB/PA nº
22.675.AGRAVADO:BANCO J. SAFRA S/A.ADVOGADO:BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
? OAB/PE nº 21.678.RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO. Vistos e etc.
Preliminarmente, ante o preenchimento dos requisitos, concedo os benefícios da justiça gratuita ao
Recorrente.Sem delongas, verifico a verossimilhança das alegações da parte Recorrente, tal seja a de que
a Cédula de Crédito Bancário juntada com a exordial não se refere a via original. Tanto é verdade, que o
próprio Agravado, em réplica (fls. ID 6892204 ? autos da origem) a contestação apresentada pelo Réu,
alegou não ser preciso juntar avia original, bem como não juntoua mesmano juízo de piso. Outrossim,
patente é opericulum in mora,ante a iminente possibilidade da realização da busca e apreensão de seu
veículo ou, se já tiver sido operada, dos prejuízos advindos com a privação do automóvel, ocorrida em
dissonância com o que dispõe o Tribunal da Cidadania.In casu,o que norteia o pleito recursal é
exatamente o precedente do STJ da lavra do Ministro Marco Buzzi, no REsp 1277394 / SC, DJe
28/03/2016, onde restou assentado que somente de forma excepcional e, desde que justificado com
motivo plausível, é que se dispensa a juntada da via original do título. Logo,via de regra,não se admite,
para fins de obtenção de provimento liminar de busca e apreensão,que seja juntada a cópiado contrato
bancário.Diante disso:1. Com fulcro noart. 1.019, I, do CPC/2015,recebo o presente Agravo de
105
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Instrumento no efeitodevolutivo eSUSPENSIVO, pelo que resta suspensa,por ora, a liminar que
determinou a busca e apreensão do veículo descrito na exordial.2. Comunique-se o juízoa quoacerca do
teor da presente decisão (art. 1.019, I, do CPC/2015).3. Proceda-se à intimação da parte agravada por
meio de seu procurador, nos termos do art. 1.019, II, do CPC/2015 para, querendo, contrarrazoar o
recurso.4. Cumprido o acima determinado, voltem-me conclusos. Belém/PA, 14 de novembro de 2018.
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador ? Relator

Número do processo: 0804541-52.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BV FINANCEIRA


SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO
MONTENEGRO DOTTAOAB: 155456/SP Participação: AGRAVADO Nome: DEPARTAMENTO DE
TRANSITODECISÃO MONOCRÁTICA: Vistos, etc.,Cuida-se de agravo de instrumento interposto por BV
FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, em face da decisão proferida pelo
MM. Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém, nos autos de Ação Declaratória de Cancelamento de
Registro c/Pedido de Tutela Antecipada (Processo nº. 0822485-71.2017.8.14.0301), que deferiu
parcialmente o pedido de tutela antecipada, determinando o bloqueio do veículo supostamente adquirido
por fraude e indeferindo o pedido de suspensão de multas e tributos, que foram lançadas em nome do
comprador, , o qual seria falecido desde 09 de maio de 1996.Irresignado, o ora recorrente interpôs o
presente recurso, onde, em síntese, alega que que, em 25 de setembro de 2015, firmou, com uma pessoa
identificada como OFIR OLIVEIRA DA SILVA, contrato de cédula de crédito bancário, no valor de
R$40.000,00 (quarenta mil reais), a ser pago em 36 (trinta e seis) parcelas mensais e sucessivas no valor
de R$1.909,00 (mil, novecentos e nove reais) cada, e que, em garantia ao integral cumprimento da
obrigação, entregou ao financiado o veículo já mencionado, permanecendo, entretanto, o financiado com
sua posse precária.Assevera que, em virtude de algumas divergências apuradas com relação às
informações prestadas pelo suposto financiado, o departamento de Inspetoria da ora Requerente acabou
constatando que o referido financiamento se trata de possível caso de fraude, sendo a verdadeira Srª
OFIR OLIVEIRA DA SILVA falecida desde 09.05.1996 (ID 2286057), havendo sua filha encaminhado à
Requerente declaração em que alega desconhecer tal contrato, havendo a Demandante, em razão disso,
requerido instauração de inquérito policial na Delegacia de Divisão de Repressão a Furtos e Roubos, em
03/11/2016 (ID 2286063).Afirma que, diante dos fatos narrados, protocolou no DETRAN pedido
administrativo de dispensa de pagamento de impostos e multas referentes ao veículo objeto do suposto
delito de estelionato, não tendo havido, até a presente data, resposta por parte da autoridade
administrativa competente (IDs 2286069 e 2286072).Ao final, aduz que a decisão agravada se encontra
equivocada eis que o MM. Juiz a quo entendeu que a Instituição Financeira autora ora agravante, que não
há perigo de dano irreparável, entretanto, resta caracterizado real perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo, com o lançamento de seus dados no Cadin Estadual em razão de dívida que não deu
causa, isto porque a Instituição Financeira ora Agravante, não está na posse do bem, e, portanto, por não
desfrutar da propriedade fiduciária, não poderá arcar com os prejuízos advindos do crime de
estelionato.Nestes termos, requer seja concedido a tutela recursal de urgência, para total efeito
ativo/liminar ao presente recurso no sentido de manter a decretação do bloqueio do veículo objeto de
fraude junto ao DETRAN, suspender a cobrança dos créditos tributários, referentes ao IPVA, DPVAT,
taxas e ainda a suspensão das infrações de trânsito, e também seja oficiado o DETRAN e a Fazenda
Estadual para que deixe de inscrever o nome da Agravante e de Ofir Oliveira da Silva no CADIN Estadual
ou qualquer outro órgão da mesma espécie e, ao final seja conhecido e provido o presente recurso.É o
relatório. Decido.Cumpridos os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.Recebo o presente
recurso em sua modalidade instrumental, nos termos do art. 1.015, inciso V, do Código de Processo Civil,
pois a decisão recorrida é,em tese,suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação.O
Código de Processo Civil estabelece, em seu artigo 1.019, I, os requisitos necessários para a concessão
de efeito suspensivo ao agravo de instrumento:Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e
distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de
5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão. Extrai-se da leitura e interpretação
do art. 1.019, I, do Código de Processo Civil, que, para a concessão do efeito de antecipação da tutela ao
recurso, ora interposto, torna-se indispensável a presença concomitante de dois requisitos, quais sejam:
ofumus boni jurise opericulum in mora.Cinge-se à análise do presente recurso acerca da suspensão da
cobrança dos créditos tributários, referentes ao IPVA, DPVAT, taxas e ainda a suspensão das infrações de
trânsito, e também seja oficiado o DETRAN e a Fazenda Estadual para que deixe de inscrever o nome da
106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Agravante e de Ofir Oliveira da Silva no CADIN Estadual ou qualquer outro órgão da mesma
espécie.Mister ressaltar, em proêmio, que em se tratando de Agravo de Instrumento, a sua análise limitar-
se-á, apenas e tão-somente, acerca dos requisitos constantes aptos à concessão da medida em Primeira
Instância, sem contudo, entrar na questão de fundo da matéria. Necessário, portanto, para a concessão da
medida, que se evidenciem no processo a relevância do fundamento do pedido, que consiste num exame
específico de probabilidade da existência da pretensão invocada pela parte, bem como a possibilidade de
ser causada uma lesão irreparável ao direito da parte no lapso de tempo decorrido entre a propositura da
ação e o julgamento da lide, a fim de se garantir a sua realização prática e se evitar os danos emergentes
durante a sua tramitação.Não é demasiado que se traga à colação, por total pertinência ao tema em
análise, os ensinamentos de Athos Gusmão Carneiro quando leciona que:"A antecipação de tutela
depende de que prova inequívoca convença o magistrado da verossimilhança das alegações do autor.
Mas tais pressuposto não são bastantes. É mister que aos mesmos se conjugue o fundado receio, com
amparo em dados objetivos, de que a previsível demora no andamento do processo causa ao demandante
dano irreparável ou de difícil reparação; ou, alternativamente, de que fique caracterizado o abuso do direito
de defesa, abuso que inclusive se pode revela pelo manifesto propósito protelatório revelado pela conduta
do réu no processo ou, até, extra processualmente".Ab initio, cumpre ressaltar que as alegações do
agravante, no que tange ao parcial deferimento pelo juízo singular, da tutela de urgência requerida, não
condizem com a realidade processual constante da decisão, ora agravada, eis que esta indeferiu por
completo todos os pedidos do agravante.Feito estes esclarecimentos passo a análise da tutela recursal
ora requerida.No caso em tela, se extrai que o ora recorrente,BV Financeira S/A - Crédito, Financiamento
e Investimento, firmou, com uma pessoa identificada comoOFIR OLIVEIRA DA SILVA, contrato de cédula
de crédito bancário, no valor de R$40.000,00 (quarenta mil reais), a ser pago em 36 (trinta e seis) parcelas
mensais e sucessivas no valor de R$1.909,00 (mil, novecentos e nove reais) cada, e que, em garantia ao
integral cumprimento da obrigação, entregou ao financiado o veículo já mencionado, permanecendo,
entretanto, o financiado com sua posse precária.Considerando os documentos trazidos aos autos, em
especial, acertidão de óbitoda suposta contratante, verifico a verossimilhança das alegações do
recorrente, bem como, é inegável os danos que poderão advir da cobrança de multas e tributos que
incidam sobre o veículo que foi adquirido supostamente por meio de fraude.Ao contrário do que sustenta o
magistrado de piso, o recorrente não busca o não lançamento de novos débitos, mas sim, a suspensão
dos lançamentos, até o julgamento de mérito.Por tais fundamentos, nos termos do art. 1019, I do
CPC,DEFIROo efeito suspensivo ativo pleiteado, para determinar o bloqueio do veículo junto ao DETRAN,
supostamente adquirido por fraude, bem como, para suspender a cobrança dos créditos tributários,
referentes ao IPVA, DPVAT, taxas e ainda das infrações de trânsito, devendo ser oficiado ao DETRAN e a
Fazenda Estadual para que deixe de inscrever o nome da Agravante e de Ofir Oliveira da Silva no CADIN
Estadual ou qualquer outro órgão da mesma espécie, tudo em relação ao veículo financiado,NISSAN
FRONTIER CAB. DUPLA XE 4X4 2.5 16V TD 4P (DD) COMPLETO, ano/modelo 2010/2010, placas NST
7380, cor PRATA, chassis 94DVCUD40AJ533645, sob pena de multa diária fixada no valor de R$
1.000,00 (hum mil reais) até o limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), até ulterior deliberação desta
Turma.Oficie-se ao Juízo a quo, para que o mesmo tenha ciência deste decisum, bem como, para que
preste informações, incluindo se foi cumprido pelo agravante o ônus previsto no artigo 1018, § 2º do
Código de Processo Civil;Intime-se o Agravado, para querendo, se manifestar no prazo de 15 (quinze)
dias, na forma prescrita no inciso II do artigo 1.019, do Código de Processo Civil.Após, encaminhem-se os
autos ao MP de 2º grau para exame e parecer.Intime-se e cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018.
Desa. NADJA NARA COBRA MEDARelatora.

Número do processo: 0805036-96.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: AGRAVADO Nome: RENATO BAPTISTA TOLEDO DURAN Participação: ADVOGADO
Nome: DANIEL SILVA FAMPAOAB: 24045/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO TEIXEIRA
DE OLIVEIRA JUNIOROAB: 17000A Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ ALBERTO GURJAO
SAMPAIO DE CAVALCANTE ROCHAOAB: 40000A PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁGABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento (processo n0805036-96.2018.8.14.0000) interposta pelo ESTADO DO
PARÁ contra o RENATO BAPTISTA TOLEDO DURAN, diante da decisão proferida pelo Juízo da 1ª Vara
de Fazenda de Belém/PA, nos autos do Mandado de Segurança (processo nº0833760-80.2018.8.14.0301
), ajuizada pelo agravado. A decisão recorrida teve a seguinte conclusão: (...). Consta de todos os
relatórios e da denúncia do Ministério Público: o impetrante não esteve no local onde ocorreram as
107
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

execuções nem antes, nem durante, nem depois que estas aconteceram, de modo que não teve guarda
de pessoa presa, não disparou arma de fogo e se apenas atendeu a uma convocação para participar da
diligência, não incorreu em procedimento irregular, ao mesmo tempo que o fato de não ter sido indiciado
ou denunciado indica que não praticou infração penal que o incompatibilize para o exercício da
função.Tendo em vista que os documentos apresentados com a inicial caminham no sentido de robustecer
as alegações do impetrante de que o PAD foi aberto sem a necessária motivação, bem como que o
impetrado, por dispor de meios para analisar os documentos colhidos, deveria ou fundamentar a decisão
conforme a responsabilidade individual do impetrante (caso entenda que a tem) ou deixar de abrir esse
procedimento, tendo em vista a inexistência de motivos, considero que praticou um ato passível de
correção pela via do mandado de segurança.Posto isso, DEFIRO A LIMINAR pretendida e determino,
apenas em relação ao impetrante, a suspensão do andamento do PAD, bem como revogo a decisão
administrativa que vetou a obtenção por parte do mesmo de férias e licenças a que tiverem direito os
demais servidores nas mesmas condições.Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a
autoridade apontada como coatora a prestar as informações de estilo no prazo legal de 10 (dez) dias.Cite-
se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.Após, ao Ministério Público.Em tempo,
DEFIRO a gratuidade de justiça.INTIMEM-SE. Cumpra-se como MEDIDA DE URGÊNCIA.Belém, 12 de
junho de 2018.Andrea Ferreira Bispo Em razões recursais (ID 720495 - pág. 1) o Estado do Pará relata
que a ação originária versa sobre Mandado de Segurança impetrado pelo Delegado da Polícia Civil que
estava presente na operação que resultou na morte de 10 trabalhadores rurais no Município de Pau
D?arco. Sustenta que embora o impetrante/agravado alegue ausência de participação direta no episódio
das execuções, seria induvidoso que participou da diligência policial, ressaltando que o próprio agravado
noticiou na petição inicial, que pode observar, ainda que de forma distante, a desproporcionalidade no uso
da força pública ao relatar o seguinte: ?Foi então que estando na sede da Fazenda em espera, que a
equipe do Delegado Renato ouviu disparos de arma de fogo, mas tomou-se a decisão de permanecer no
local já que não era possível dar qualquer apoio sem pôr em risco a vida de toda a equipe, uma vez que os
disparos vinham de algum ponto da mata fechada e era grande a chance dos integrantes serem atingidos
por ?fogo amigo?. Nessas condições, o agravante afirma que não se pode concluir com certeza que o
agravado não participou ou contribuiu para os acontecimentos, acrescentando que, como agente público
de segurança, não poderia se omitir em, pelo menos, averiguar a desproporcionalidade do que denominou
?fogo amigo? na peça inicial. Aduz, que em nenhum caso de procedimento administrativo há pré-
julgamentos dos fatos, mas que a pena a ser aplicada ao caso concreto depende da instrução processual,
sendo assim, inexistiria qualquer ilegalidade na instauração de processo administrativo disciplinar pela
Administração, pois não há óbice para que o julgamento seja realizado pela autoridade administrativa, que,
inclusive, poderia acolher a tese defendida pelo agravado. Assevera que se existem elementos na esfera
criminal, estes deverão ser considerados pela autoridade administrativa, argumentado que o procedimento
criminal não pode impedir o desenvolvimento do processo administrativo disciplinar, tendo em vista a
independência das esferas. Suscita inexistência de fatos incontroversos, registrando que no Mandado de
Segurança não há espaço para a discussão acerca da configuração de falta funcional pelo agravado,
diante da necessidade de dilação probatória. Por essa razão, afirma faltar o requisito da prova pré-
constituída capaz de amparar a pretensão do impetrante, o que tornaria a via eleita inadequada.
Oportunidade em que se reporta a precedentes do STJ e TRF5, que reputa pertinentes ao caso. Reitera
que a apuração da responsabilidade administrativa do servidor é medida autorizada pelo art. 37, §6º, da
Constituição Federal e pelo o art. 179, da Lei n. 5.810/94 e que o Poder Judiciário não pode interferir no
mérito administrativo, ressaltando que a exclusão do PAD contra ao impetrante, sem as conclusões do
processo, configura indevida ingerência do Judiciário nos critérios da Administração, violando o princípio
da separação dos Poderes Requer a concessão do efeito suspensivo para que possa continuar a apurar
eventual falta funcional do agravado e, ao final, o provimento do agravo com a revogação da decisão
agravada. É o relato do essencial. Decido. À luz do CPC/15, conheço do agravo de instrumento, vez que
presentes os pressupostos de admissibilidade. A questão em análise consiste em verificar se o agravante
preenche os requisitos para a concessão do efeito suspensivo ao recurso obstando os efeitos da liminar
que determinou a suspensão do Processo Administrativo instaurado contra RENATO BAPTISTA TOLEDO
DURAN, ora agravado. Nos termos do Código de Processo Civil, o relator poderá suspender a eficácia da
decisão recorrida, mas, para isto, é necessário que o agravante além de evidenciar a possibilidade de
lesão grave e de impossível reparação, demonstre a probabilidade de provimento do recurso, conforme
dispõem os arts. 1.019, I e 995, parágrafo único, CPC/15: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no
tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator,
no prazo de 5 (cinco) dias:I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de
108
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;Art. 995. Os recursos
não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido
diverso.Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.No caso dos autos, o agravado impetrou Mandado
de Segurança para que fosse anulada a Portaria que instaurou Processo Administrativo Disciplinar contra
si. Nesse ponto, necessário ressaltar que o controle judicial jurisdicional dos processos administrativos se
restringe à regularidade do procedimento. Assim, a atuação do Poder Judiciário limita-se aos aspectos da
legalidade e moralidade, não podendo adentrar no âmbito do mérito administrativo, da sua conveniência e
oportunidade. Verifica-se que a magistrada de 1º grau deferiu a liminar por considerar que o ato
administrativo não foi devidamente motivado, conforme se infere da seguinte conclusão, extraída da
decisão recorrida: (...). Tendo em vista que os documentos apresentados com a inicial caminham no
sentido de robustecer as alegaçõesdo impetrante de que o PAD foi aberto sem a necessária motivação,
bem como que o impetrado, por dispor de meios para analisar os documentos colhidos, deveria ou
fundamentara decisão conforme a responsabilidade individual do impetrante (caso entenda que a tem) ou
deixar de abrir esse procedimento,tendo em vista a inexistência de motivos, considero que praticou um ato
passível de correção pela via do mandado de segurança. (...). Sobre o assunto, registro que o Superior
Tribunal de Justiça tem decidido de forma reiterada pela prescindibilidade de descrição minuciosa da
imputação na portaria que inaugura o Processo Administrativo Disciplinar, exigida tão somente após a
instrução do feito, na fase de indiciamento. Nesse sentido colaciono os seguintes precedentes: RECURSO
ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DEMISSÃO IMPOSTA A POLICIAIS MILITARES POR
DESOBEDIÊNCIA A ORDEM DE OFICIAL SUPERIOR, LIBERAÇÃO INDEVIDA DE PROPRIETÁRIO DE
MERCADORIAS CONTRABANDEADAS E NEGLIGÊNCIA DO POLICIAL MAIS ANTIGO EM SEUS
DEVERES COMO COMANDANTE DA EQUIPE. CORRESPONDÊNCIA ENTRE AS ACUSAÇÕES E A
CONDENAÇÃO: INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA
DEFESA DURANTE O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INDEPENDÊNCIA DAS
INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVA E PENAL. INEXISTÊNCIA DE DESPROPORCIONALIDADE NA PENA
IMPOSTA.1. Não há que se falar em ampliação da delegação do comando constante na Portaria que deu
início ao Procedimento Administrativo Disciplinar, para averiguar outras transgressões além das ali
citadas, se tanto a Portaria quanto o libelo acusatório apresentado aos impetrantes no início do PAD
tiveram por fundamento a descrição dos fatos posta no Auto de Prisão em Flagrante dos recorrentes,
descrição essa que delineava fidedignamente as acusações de (a) desobediência a ordem de oficial
superior; (b) corresponsabilidade pela liberação indevida de proprietário de mercadorias contrabandeadas;
e (c) negligência do policial mais antigo em seus deveres como comandante da equipe e como membro
mais antigo da corporação.2. Muito embora o Presidente do Auto de Prisão em Flagrante Delito tenha
entendido, após colher os depoimentos dos condutores, testemunhas e flagrados, que o Sd. JAIR PAULO
KREIN não teria praticado a conduta ilícita do art. 163 do CPM (recusa de obediência), concluindo que
apenas o Sd. MARCOS LEDUR teria apresentado indícios de ter se recusado a obedecer à ordem de
superior hierárquico, os fatos estavam todos narrados ali e a conclusão do Presidente do Auto de Prisão
em Flagrante não vincula nem o Comandante-Geral da PM, tampouco o Conselho de Disciplina.3.A
Terceira Seção desta Corte já assentou que "A Portaria de instauração do Processo Administrativo
Disciplinar dispensa a descrição minuciosa da imputação, exigida tão somente após a instrução do feito,
na fase de indiciamento, o que é capaz de viabilizar o exercício do contraditório e da ampla defesa" (RO
nos EDcl nos EDcl no MS 11.493/DF, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, Terceira Seção, julgado em
25/10/2017, DJe 06/11/2017).4. Não existe discrepância entre as acusações inicialmente dirigidas ao
impetrante KREIN e a condenação a ele imposta, ao final, do PAD, se, diferentemente do que quer fazer
crer o impetrante, não lhe foram imputados unicamente omissão e desinteresse, por ter ficado dentro da
viatura, no momento dos fatos, mas, sim, adesão à conduta do Sd. LEDUR diante de uma postura omissa
incompatível com seu cargo e que pode mesmo levar à conclusão de que tenha, no mínimo, sido
conivente com a liberação indevida de possível contrabandista.5. A jurisprudência desta Corte e do
Supremo Tribunal Federal tem sido consistente em declarar a independência entre as instâncias civil,
administrativa e penal, somente podendo ocorrer repercussão do resultado de processo penal sobre as
demais instâncias quando nele for reconhecida a inexistência do fato ou afastada a autoria.In casu, como
a absolvição do impetrante JAIME LEDUR, na Justiça Penal Militar, teve por fundamento a ausência de
provas, não há como se pretender que ela gere reflexos sobre a punição administrativa.6. A Primeira
Seção desta Corte tem entendido que a análise em concreto do malferimento dos princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade na imposição da pena de demissão enseja indevido controle judicial
sobre o mérito administrativo. Caberia ao Poder Judiciário, em tais situações, apenas apreciar a
109
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

regularidade do procedimento, à luz dos princípios do contraditório e da ampla defesa (STJ, AgRg no RMS
47.711/BA, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Segunda Turma, DJe de 18/08/2015). 7. A
penalidade de demissão não se circunscreve a atos de corrupção praticados por policiais, podendo ser
imposta a outros atos que, igualmente, sejam violadores do padrão ético-moral, da disciplina e do decoro
esperados da classe.Situação em que a pena de demissão foi condizente com afrontas a deveres
funcionais do Policial Militar que são consideradas sérias.8. Recurso ordinário a que se nega
provimento.(RMS 30.914/PR, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 20/06/2018). ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR
PÚBLICO. TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
DEMISSÃO. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. NÃO CONFIGURAÇÃO. ART. 142 DA LEI
8.112/90. PRAZO QUINQUENAL. INTERRUPÇÃO. REINÍCIO DA CONTAGEM. PORTARIA
INAUGURAL.PRESCINDIBILIDADE DA DESCRIÇÃO MINUCIOSA DA IMPUTAÇÃO.OBSERVÂNCIA DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. DISPENSABILIDADE NO PROCEDIMENTO PRELIMINAR.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE QUE EXIGE A DEMONSTRAÇÃO DE EVENTUAL PREJUÍZO. PRODUÇÃO
DE PROVAS. VIA INADEQUADA AO REEXAME. INCURSÃO NO ART. 117, IX, DA LEI N. 8.112/90.
DEMISSÃO. VINCULAÇÃO. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO.(...)3.A Portaria de instauração
do Processo Administrativo Disciplinar dispensa a descrição minuciosa da imputação, exigida tão somente
após a instrução do feito, na fase de indiciamento, o que é capaz de viabilizar o exercício do contraditório e
da ampla defesa. Precedentes.(...)7. Ordem denegada. (RO nos EDcl nos EDcl no MS 11.493/DF, Rel.
Ministro NEFI CORDEIRO, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 25/10/2017, DJe 06/11/2017). Analisando a
Portaria nº 016/2017-DGPA/PAD de 12 de julho de 2017, juntada ao processo originário por meio do
documento de ID 4933763 - pág. 1/5, verifica-se que a instauração do PAD contra o impetrante e demais
servidores, teve como objetivo apurar as circunstâncias de intervenção policial que resultaram na morte
das vítimas nela descritas. O motivo, ficou consubstanciado na prática de condutas que se comprovadas,
configurariam as transgressões disciplinares previstas no art.74, incisos VII, XX, XXXIV e XXXIX, da Lei
Complementar nº 022/94, a saber, agir no exercício da função com imperícia, imprudência, ou negligência
ou de forma arbitrária; negligenciar ou omitir-se na guarda do preso, maltratá-lo ou usar de violência
desnecessária no exercício da função policial, ou extraviar ou dar ensejo ao extravio de pertences do
preso; praticar infração penal que, por sua natureza, incompatibiliza o policial com o exercício da função;
incorrer em procedimento irregular de natureza grave; respectivamente Deste modo, ao menos nesta
análise preliminar, tem-se que o PAD fora instaurado em razão da existência de indícios de falta funcional,
diante da morte de trabalhadores ocorrida em diligência policial da qual o agravado participou, sendo
necessário esclarecer que essa conclusão não configura responsabilização do impetrante, apenas, cria um
dever para Administração de apurar os fatos, prestigiando-se a salvaguardo do interesse público. Sob
essa perspectiva, tomando-se ainda como base a jurisprudência da Colenda Corte, não há como concluir
pela ilegalidade do ato instaurador pela ausência de descrição detalhada, notadamente por não ser
possível visualizar, na fase inaugural do procedimento, a violação às garantias constitucionais, porquanto,
a exigência da descrição minuciosa fica reservada à fase de indiciamento. Ademais, observa-se que a
conclusão adotada na medida liminar perpassou pela análise e valoração dos fatos perpetrados na
operação que culminou na morte dos trabalhadores rurais, sugere, inclusive, inexistência de conduta ilícita
por parte do impetrante. Senão vejamos: ?(...). No caso em exame, o impetrante questiona a abertura do
PAD (Num. 4933763 - Pág. 2 e 3) porque embora ali estejam indicados os dispositivos da lei estadual que
estabelece normas de organização, competências, garantias, direitos e deveres da Polícia Civil do Estado
do Pará (LC 22/94) supostamente infringidos por ele,toda a prova colhida tanto no procedimento preliminar
interno da própria Polícia Civil quanto nos Inquéritos das polícias Civil e Federal e no procedimento de
investigação do Ministério Público demonstraram que embora ele tenha feito parte da equipe de 29
pessoas que participou da diligência da Fazenda Santa Lúcia, ele sequer se aproximou da área onde
ocorreu a chacina ou fez parte das equipes da Polícia Civil ou da Polícia Militar que foram autoras dos
homicídios.(...).Nada obstante, o delegado superintendente Antônio Miranda e o delegado Alécio não
participaram da missão, sendo o impetrante foi convocado um dia antes, e ao que tudo indica, somente
tomou conhecimento do que se tratava a missão minutos antes da saída das sete viaturas que levavam 21
policiais militares e 8 policiais civis para a Fazenda Santa Lúcia.O relato de como ocorreram os fatos após
a chegada da equipe na Fazenda Santa Lúcia foi objeto de reconstituição realizada pelos setores de
perícia da polícia civil e da polícia federal, cujo Laudo de Perícia Criminal Federal se encontra às páginas
343 a 464 (do arquivo em pdf).O desenrolar desses fatos foram descritos na denúncia oferecida pelo
MinistérioPúblico, nos relatórios da Polícia Federal e da Polícia Civil.Em síntese, tem-se que a equipe foi
composta por 29 policiais, sendo 21 militares e 8 civis. Dentre os policiais militares, quatro eram do Grupo
Tático Operacional de Xinguara e quatro do Grupo Tático Operacional de Conceição do Araguaia. Os
110
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

demais policiais militares eram todos do Batalhão de Redenção. Todos os militares ficaram sob o comando
do TenenteCoronel Carlos Kened Gonçalves de Souza, o oficial de mais alta patente entre eles.Quanto
aos policiais civis, estavam esses em duas equipes, a primeira comandada pelo próprio Delegado
Valdivino Miranda, da DECA, que também comandou a operação, e a segunda pelo impetrante, que, como
registrado era Delegado de Redenção, portanto sem relação com a Superintendência local, o Núcleo de
Inteligência ou com a DECA.Importante registrar que no momento em que foram dadas as informações
sobre a missão a toda a equipe (militares e civis) foi informado que os mandados de prisão seriam
cumpridos em uma área ocupada e conflituosa e que os ocupantes da área estavam armados e poderiam
reagir. Essa situação levou o delegado federal autor do relatório parcial feito no Inquérito a observar a
impropriedade de dividir a equipe em grupos. Consta desse relatório (NUM 4933818, pág. 8 e 9) que:(...)O
fato é que ao grupo a que pertencia o impetrante foi ordenado, não uma, mas por duas vezes, que se
dirigisse a um ramal que ficava longe da área onde já havia sido identificada a passagem dos posseiros
para o interior da mata, ao que tudo indica, a se crer no teor do relatório, justamente para afastar o
impetrante e sua equipe do local onde ocorreram as execuções.Assim, se a início a equipe em que ficou o
impetrante era também composta de mais pessoas ? quer sejam, quatro policiais militares do setor
conhecido como P2, cuja presença na missão, diga-se de passagem, não foi solicitada pelo Delegado
Valdivino, mas imposta pelo Coronel Comandante do Batalhão ?, a partir do momento em que se teve
certeza da direção para onde teriam ido as vítimas, até mesmo essa equipe da P2 se afastou da equipe do
impetrante e se uniu ao grupo do Tenente Coronel Kened, que comandava todos os militares que
executaram as vítimas.Assim, a equipe do impetrante passou a contar apenas com ele próprio e outros
três policiais civis, bem como recebeu nova ordem para se dirigir ao mesmo local de onde
viera(Assentamento Guarantã), isto é, foi novamente afastado do local onde as pessoas que deveria ser
presas se encontravam.Não é objeto deste mandado de segurança analisar como se deu a execução das
dez vítimas, mas o que deve ficar claro de tudo o que até agora foi exposto é que:1 ? o impetrante não era
delegado de polícia da Delegacia Especializada de Conflitos Agrários ? DECA, portanto não presidiu o
inquérito ou interveio no inquérito onde foram expedidos os mandados de prisão que seriam cumpridos na
fazenda Santa Lúcia, bem como não participou do cumprimento de mandados de Reintegração de
Posse;2 ? o impetrante não era delegado do núcleo de inteligência, portanto não participou de qualquer
investigação relacionada ao cumprimento dos mandados ou mesmo à situação da fazenda Santa Lúcia;3 ?
o impetrante somente tomou conhecimento do que se tratava a missão depois de ter sido convocado pelo
seu superintendente, porque ele não participou de reuniões preparatórias à missão;4 ? o impetrante
somente foi convocado porque outros delegados que participaram da reunião não estariam presentes;5 ?
durante a operação, estranhamente, conforme relatório da Polícia Federal, a equipe foi dividida e a do
impetrante foi mandada por duas vezes para longe dos locais onde poderiam estar as pessoas contra as
quais os mandados haviam sido expedidos.De todo o exposto, tem-se também que o impetrante não foi
incluído como denunciado na Ação Penal, bem como não foi indiciado pela Polícia Civil ou pela
PolíciaFederal nos respectivos inquéritos.De outro lado, a Portaria 016/2017-DGPC/PAD, de 12 de julho
de 2017, que instaurou o Processo Administrativo Disciplinar contra o impetrante e outros policiais civis
(pág21 e 22/pdf. Num. 4933763 - pág. 2 e 3), menciona apenas a ?gravidade do ocorrido? durante a
intervenção policial.Falar sobre a gravidade do ocorrido é falar sobre a obviedade, afinal, do que se pode
ver nos autos, dez pessoas foram sumariamente executadas, sem esboçarem qualquer reação, ao que
tudo indica numa forma de resolver um conflito que em primeira e última instância era agrário, posto que
resultado de uma violenta disputa pela posse da terra.É importante recordar também que a prova colhida
indica que as dez pessoas foram mortas sem esboçar qualquer reação. Não houve confronto, como
quiseram fazer crer os policiais que estiveram no local, mas execuções. Em um Estado cuja própria polícia
é capaz da atrocidade de matar seus cidadãos o que se tem não é apenas uma situação grave, mas uma
situação que coloca em cheque a própria sustentabilidade das instituições e do respeito aos direitos
humanos.Por isso, apurações devem ocorrer com todo rigor e cuidado, buscando-se responder às
questões que vão desde a gêneses da operação até a sua conclusão sinistra para que todos aqueles e
aquelas que foram responsáveis respondam por seus atos na medida de suas culpabilidades. Também o
Estado deve refletir sobre formas de resolver esses conflitos, buscando possibilitar o acesso à terra e aos
meios necessários à reprodução dos que dela se encontram apartados. Deve também investir na
formação humanística de seu corpo policial, promovendo a consciência de que nenhuma instituição pode
declarar guerra aos seus próprios cidadãos.Todas essas medidas, necessárias ao meu ver, são
institucionais, o que significa que nenhuma delas é responsabilidade do impetrante.(grifos nossos). A
valoração sobre a conduta do impetrante durante a diligência policial, bem como, sobre todo o contexto do
ocorrido, são indicativos de que o magistrado se aprofundou na questão de fato e direito que representa o
mérito da apuração interna administrativa, inclusive, antecipando-o, hipótese vedada, eis que ao Judiciário
111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

compete apenas aferir a legalidade, moralidade do ato administrativo. Nesse sentido, orienta-se o STJ:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO. TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
DEMISSÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. MANIFESTAÇÃO EXPRESSA ACERCA DOS
TÓPICOS. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. NÃO CONFIGURAÇÃO. ART. 142 DA LEI
8.112/90. PRAZO QUINQUENAL. INTERRUPÇÃO. REINÍCIO DA CONTAGEM. PORTARIA INAUGURAL.
PRESCINDIBILIDADE DA DESCRIÇÃO MINUCIOSA DA IMPUTAÇÃO. OBSERVÂNCIA DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. DISPENSABILIDADE NO PROCEDIMENTO PRELIMINAR.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE QUE EXIGE A DEMONSTRAÇÃO DE EVENTUAL PREJUÍZO. PRODUÇÃO
DE PROVAS. VIA INADEQUADA AO REEXAME. INCURSÃO NO ART. 117, IX, DA LEI N.
8.112/90.DEMISSÃO. VINCULAÇÃO. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO REJEITADOS.1. Os embargos de declaração servem ao saneamento do julgado eivado
de um dos vícios previstos no art. 1.022 do CPC, e não à revisão de decisão de mérito que resultou
desfavorável.2. O termo inicial do lustro prescricional para a apuração do cometimento de infração
disciplinar é a data do conhecimento do fato pela autoridade competente para instaurar o Processo
Administrativo Disciplinar. A contagem da prescrição interrompe-se tanto com a abertura de sindicância
quanto com a instauração de processo disciplinar. Após o decurso de 140 dias (prazo máximo conferido
pela Lei n. 8.122/90 para conclusão e julgamento do PAD), o prazo prescricional recomeça a correr
integralmente.3. No que toca à sindicância, firmou-se nesta Corte Superior entendimento no sentido de
que, diante de seu caráter meramente investigatório (inquisitorial) ou preparatório de um processo
administrativo disciplinar (PAD), é dizer, aquela que visa a apurar a ocorrência de infrações administrativas
sem estar dirigida, desde logo, à aplicação de sanção ao servidor público, é dispensável a observância
das garantias do contraditório e da ampla defesa, sendo prescindível a presença obrigatória do investigado
(MS 20.647/DF, Rel. Ministro Herman Benjamin, Primeira Seção, DJe 19/12/2016).4. A Portaria de
instauração do Processo Administrativo Disciplinar dispensa a descrição minuciosa da imputação, exigida
tão somente após a instrução do feito, na fase de indiciamento, o que é capaz de viabilizar o exercício do
contraditório e da ampla defesa.Precedentes.5. O STJ entende que as irregularidades apontadas no
processo disciplinar devem afetar as garantias do devido processo legal para justificarem a anulação
deste, dependendo, portanto, da efetiva demonstração de prejuízos à defesa do servidor, segundo o
princípio da instrumentalidade das formas (pas de nullité sans grief).6. A ação mandamental não constitui
via adequada para o reexame das provas produzidas em processo administrativo disciplinar, tampouco à
revisão do juízo de valor que a autoridade administrativa faz sobre elas, ressalvada a avaliação do grau de
proporcionalidade da pena aplicada (MS 13.771/DF, Rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz, Terceira Seção,
DJe 02/06/2015).7. Conforme a jurisprudência desta Corte Superior, uma vez incurso o servidor público no
art. 117, IX, da Lei n. 8.112/90, não resta à autoridade competente para a aplicação da penalidade no
âmbito administrativo qualquer juízo de discricionariedade a autorizar pena diversa da demissão.8.
Embargos de declaração rejeitados.(EDcl no MS 11.493/DF, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, TERCEIRA
SEÇÃO, julgado em 09/05/2018, DJe 15/05/2018). PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA PORTARIA QUE DETERMINA ABERTURA DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. EX-SERVIDOR EM CARGO DE CONFIANÇA. POSSÍVEL CONDUTA
INCOMPATÍVEL COM A MORALIDADE (ART. 116, IX, DA LEI N. 8.112/90). PRESCRIÇÃO. AFASTADA.
DESCRIÇÃO DOS FATOS IMPUTADOS NO PAD. SUFICIÊNCIA PARA O EXERCÍCIO DA AMPLA
DEFESA. CONTROLE JURISDICIONAL DAS CONCLUSÕES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR. EXAME DA REGULARIDADE DO PROCEDIMENTO E DA LEGALIDADE DO ATO.
IMPOSSIBILIDADE DE INCURSÃO DO MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO. REGULARIDADE DA
INSTAURAÇÃO DO PAD. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. 1. Mandado de segurança contra
ato do Ministro de Estado da Justiça, que determinou a instauração de Processo Administrativo Disciplinar
(PAD) em desfavor do impetrante, ex-servidor ocupante de cargo de confiança, para se apurar possível
conduta incompatível com a moralidade administrativa (art. 116, IX, da Lei n. 8.112/90). 2. O impetrante
sustenta violação a seu direito líquido e certo a não ser instaurado o PAD por: a. Haver-se operado
prescrição; b. Não haver dolo, culpa ou má-fé em sua conduta; c. Carecer de motivação o ato apontado
como coator; d. Haver provas de que não mantivesse relação com a entidade fiscalizada no tempo em que
compunha os quadros do Ministério da Justiça. 3. Não se pode afirmar a ocorrência antecipada da
prescrição da pretensão punitiva estatal, pois a imputação suficientemente detalhada só virá por ocasião,
se caso, da portaria de indiciamento do impetrante, de modo que não se pode afirmar com segurança qual
o prazo prescricional aplicável. 4. Ao contrário do que afirma o impetrante, o ato administrativo que
determinou a abertura do PAD foi suficientemente motivado, uma vez que a autoridade impetrada adotou
como razões de decidir aquelas expostas no parecer por ela acolhido. 5. O exame das provas e de
112
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

eventual dolo, culpa ou má-fé serão oportunamente feitos pela autoridade administrativa competente para
o julgamento do PAD. Compete ao Poder Judiciário apreciar, à luz dos princípios do contraditório, da
ampla defesa e do devido processo legal, a regularidade do procedimento administrativo disciplinar sem,
contudo, reexaminar as provas para adentrar o mérito da decisão administrativa. No caso, não houve erro
invencível que justificasse a intervenção do Judiciário. Prova suficiente para a abertura do PAD. 6.
Segurança denegada. (STJ - MS: 20922 DF 2014/0075536-5, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES,
Data de Julgamento: 08/02/2017, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 14/02/2017). Desse
modo, considerando que ausência de indícios de irregularidade na instauração do PAD, bem como, a
independência das esferas criminal, civil e administrativa, considerando ainda, que não há inequívoca
comprovação da ausência de responsabilidade funcional, resta configurada a probabilidade do provimento
do recurso. Outrossim, tem-se que o sobrestamento da PAD, instaurado com aparência de legalidade,
importa em perigo de lesão grave ou de difícil reparação, pois a demora na apuração dos fatos pode
inviabilizar a produção de provas indispensáveis à instrução do procedimento. Ante o exposto, com
fundamento no art. 995 e art. 1.019, I, CPC/2015, DEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, nos
termos da fundamentação. Oficie-se ao Juízo a quo, comunicando-lhe esta decisão (art. 1.019, I,
CPC/2015). Intime-se o agravado para que ofereça contrarrazões, caso queira, no prazo legal de 15
(quinze) dias, ex vi, do artigo 1.019, inciso II, do CPC/15. Após, encaminhem-se os autos ao Órgão
Ministerial nesta Superior Instância, para manifestação, na qualidade de fiscal da Ordem Jurídica. Servirá
a presente decisão como Mandado/Ofício, nos termos da Portaria 3731/2015-GP. Belém, 28 de novembro
de 2018. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora

Número do processo: 0806032-94.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ALMIR DA SILVA


SODRE Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 50000A Participação:
AGRAVADO Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPESOAB: 70000A Participação: ADVOGADO
Nome: PATRICIA PONTAROLI JANSENOAB: 50000A1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.AGRAVO DE
INSTRUMENTO ? Nº. 0806032-94.2018.814.0000COMARCA: BELÉM / PA.AGRAVANTE:ALMIR DA
SILVA SODRE.ADVOGADO:EDERSON ANTUNES GAIA ? OAB/PA nº 22.675.AGRAVADO:AYMORE
CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A.ADVOGADO:CRISTIANE BELINATI GARCIA
LOPES ? OAB/PA nº 13.846-A.RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO. Vistos e etc.
Preliminarmente, ante o preenchimento dos requisitos, concedo os benefícios da justiça gratuita ao
Recorrente.Sem delongas, verifico a verossimilhança das alegações da parte Recorrente, tal seja a de que
a Cédula de Crédito Bancário juntada com a exordial não se refere a via original (ID 3859323 ? autos da
origem). Outrossim, patente é opericulum in mora,ante a iminente possibilidade da realização da busca e
apreensão de seu veículo ou, se já tiver sido operada, dos prejuízos advindos com a privação do
automóvel, ocorrida em dissonância com o que dispõe o Tribunal da Cidadania.In casu,o que norteia o
pleito recursal é exatamente o precedente do STJ da lavra do Ministro Marco Buzzi, no REsp 1277394 /
SC, DJe 28/03/2016, onde restou assentado que somente de forma excepcional e, desde que justificado
com motivo plausível, é que se dispensa a juntada da via original do título. Logo,via de regra,não se
admite, para fins de obtenção de provimento liminar de busca e apreensão,que seja juntada a cópiado
contrato bancário.Diante disso:1. Com fulcro noart. 1.019, I, do CPC/2015,recebo o presente Agravo de
Instrumento no efeitodevolutivo eSUSPENSIVO, pelo que resta suspensa,por ora, a liminar que
determinou a busca e apreensão do veículo descrito na exordial.2. Comunique-se o juízoa quoacerca do
teor da presente decisão (art. 1.019, I, do CPC/2015).3. Proceda-se à intimação da parte agravada por
meio de seu procurador, nos termos do art. 1.019, II, do CPC/2015 para, querendo, contrarrazoar o
recurso.4. Cumprido o acima determinado, voltem-me conclusos. Belém/PA, 14 de novembro de 2018.
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador ? Relator

Número do processo: 0806424-34.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MOACIR LIMA DE


SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: AMADEU ALMIR BOGEAOAB: 001769/PA Participação:
AGRAVANTE Nome: MARIA DO SOCORRO DOS SANTOS PANTOJA Participação: ADVOGADO Nome:
AMADEU ALMIR BOGEAOAB: 001769/PA Participação: AGRAVADO Nome: IGREJA UNIVERSAL DO
REINO DE DEUS Participação: ADVOGADO Nome: LELIA DO SOCORRO MONTEIRO SOUZAOAB:
5007/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE
113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIORAGRAVO DE


INSTRUMENTO (202):0806424-34.2018.8.14.0000AGRAVANTE: MOACIR LIMA DE SOUSA, MARIA DO
SOCORRO DOS SANTOS PANTOJANome: MOACIR LIMA DE SOUSAEndereço: Passagem São
Cristóvão, 39A, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66065-670Nome: MARIA DO SOCORRO DOS SANTOS
PANTOJAEndereço: Passagem São Cristóvão, 39A, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66065-670Advogado:
AMADEU ALMIR BOGEA OAB: PA001769 Endereço: desconhecidoAGRAVADO: IGREJA UNIVERSAL
DO REINO DE DEUSNome: IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUSEndereço: Rodovia BR-316, 318
km1, - até km 0,400, Castanheira, BELéM - PA - CEP: 66645-000 DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de
Agravo de Instrumentocompedido de efeito suspensivo(Num. 859309-Pág.1/7)interposto porMOACIR
LIMA DE SOUZA E MARIA DO SOCORRO DOS SANTOS PANTOJA,contra decisão proferida pela 11ª
Vara Cível e Empresarial de Belém, nos autos doCUMPRIMENTO DE SENTENÇA(Processo nº 0817328-
20.2017.814.0301), proposta pelo Agravante, em face daIGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS,ora
Agravada,que acolheu parcialmente a impugnação ao cumprimento de sentença oferecida pela Agravada,
nos seguintes termos:?Diante do exposto, ACOLHO PARCIALMENTE A IMPUGNACAO AO
CUMPRIMENTO DE SENTENCA, compelindo a executada ao pagamento apenas das parcelas vencidas,
cujo valor deve ser obtido através da utilização do valor do salário mínimo da data da sentença para fins
de cálculo da reparação civil, com aplicação de juros de mora de 0,5% (meio por cento), retroativo ao
vencimento das parcelas, e correção monetária pelo INPC, a incidir após a sentença.Determino ainda que
os honorários advocatícios sucumbenciais, no patamar de 10% (dez por cento), incidam sobre o valor das
parcelas vencidas até o momento do pagamento devidamente atualizado, bem como sobre o montante de
capital necessário a produzir a renda correspondente as prestações vincendas. Outrossim, determino o
afastamento da cobrança da multa de 5% (cinco por cento) Em face da sucumbência dos exequentes e da
inocorrência do pagamento integral de forma voluntaria, condeno ambos os litigantes em honorários
advocatícios, que fixo em 10% (dez) por cento, nos termos da fundamentação. Todavia, em razão dos
exequentes litigarem sob a égide da justiça gratuita, determino a suspensão da exigibilidade do referido
credito até que se comprove a insubsistência da condição de hipossuficiência financeira que autoriza o
benefício. Ultrapassados 5 (cinco) anos sem que tenha se verificado que a sucumbente possui suficiência
de recursos para assumir os ônus sucumbenciais, deve a referida condenação ser extinta (art.98, §3º do
CPC). Em razão da complexidade dos cálculos, remetam-se os presentes autos ao contador do Juízo,
para que seja verificar o valor atualizado dos débitos executados, de acordo com os parâmetros fixados
pela presente decisão.P. R. I. C.Alegam os Agravantes, em síntese, que o magistradoa quomodificou os
termos da sentença proferida nos autos de conhecimento que originou os autos originais deste recurso
(processo 0006049-13.1998.814.0301).Aduz que a decisão guerreada afastou a obrigação da Agravada
em realizar o pagamento das parcelas vincendas.Argumenta que os honorários advocatícios foram
majorados para 15% do valor da causa pelo STJ quando do julgamento do Recurso Especial nº 1.710.569-
Pa (2017/0300888-4).Alega que a decisão guerreada não observou a mudança no percentual de juros a
ser aplicado após a entrada em vigor do Novo CPC, que deveria ter passado de 0,5% para 1%, bem
como, que não observou a data estipulada em sentença para incidência da correção monetária, vez que
na decisão Agravada consta a partir da sentença, enquanto na sentença, consta a partir do evento
danoso, nos termos da sumula 43 do STJ.Por fim, aduz que a multa de 5% arbitrada por recurso
protelatório por este E. Tribunal no julgamento do Agravo Interno em Apelação da Sentença dos autos que
originaram os autos principais deste Recurso, vez que não foi feito com base no valor atualizado da
causa.Os Agravantes obtiveram o benefício da gratuidade judicial, conforme decisão no Num. 2095489-
Pág.1 dos autos eletrônicosprincipais. É o necessário.DECIDO.Recebo o recurso, eis que preenchido os
requisitos de admissibilidade, passando a análise do efeito pretendido.Verifico que, de fato, não foi
observado a majoração dos honorários advocatícios para 15% sobre o valor da causa, conforme se
observa através da decisão juntada no Num. 859336-Pág.1/2, tendo em vista que a decisão guerreada
considera o percentual de 10% (Num. 859330-Pág.1/7).Da mesma maneira, o magistrado de primeiro grau
não considerou as determinações constantes na sentença (Num. 2038636-Pág.11 dos autos eletrônicos
principais) para alteração do percentual de juros de 0,5% para 1% a partir da vigência do CC 2002, bem
como, a data para incidência da correção monetária que deve ser a partir do evento danoso.Ressalto que
há a informação do trânsito em julgado do processo nº0006049-13.1998.814.0301,conforme certidão
emitida pelo STJ, carreada aos autos no Num. 4272151-Pág.1,de modo que a sentença, ora executada
nos autos principais do presente recurso, se tornou imutável. Não sendo cabível alteração do julgado na
fase de cumprimento de sentença. Isto posto, observo que estão presentes os requisitos previstos no
parágrafo único do artigo 995 do CPC/2015, posto que, ao menos em sede de cognição sumária, uma vez
demonstrado que a decisão guerreada altera aspectos da sentença, resta demonstrado a probabilidade de
provimento do recurso e o risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, razão pela qualconcedo
114
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

o efeito suspensivo da eficácia da decisão guerreadaaté o julgamento do mérito do presente recurso pela
Turma Julgadora.Comunique-se ao juízo de piso esta decisão (art. 1019, I, CPC).Intime-se o Agravado, na
forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do CPC para que, em querendo, responda no prazo de 15
(quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do
Recurso.Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício.Após, conclusos.Belém, 08 de
novembro de 2018. JOSÉ ROBERTOPINHEIRO MAIABEZERRAJÚNIORDESEMBARGADOR- RELATOR

Número do processo: 0803667-67.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: REPAR


RECICLAGEM INDUSTRIAL DE RESIDUOS DE ANIMAIS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome:
CEZAR AUGUSTO REZENDE RODRIGUESOAB: 60000A Participação: AGRAVADO Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁGABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de
Agravo de Instrumento (processo nº0803667-67.2018.8.14.0000-PJE) interposto porREPAR
RECICLAGEM INDUSTRIAL DE RESÍDUOS DE ANIMAIS LTDA - MEcontraMINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ, diante de decisão prolatada pelo Juízo da1ª Vara Cível e Empresarial do Distrito de
Icoaraci, nos autos daAção Civil Pública(processo nº0003322.32.2010.814.0201-PJE) proposta pela
Agravada. A decisão recorrida (Num. 609821 - Pág. 17 a Num. 609822 - Pág. 4) foi proferida nos
seguintes termos: (...)27 ? Diante do exposto, nos termos do art. 536 e 537, caput,§1º, I, §3º e §4º do
NCPC,DEFIRO a EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA MULTA DIÁRIA aplicada ao réu no valor de R$
10.000,00(dez mil reais) em face de ter constatado o descumprimento das obrigações impostas nos itens
A) e B) da decisão liminar de fls. 1418, cujo calculo deve retroagir as datas de 18.06.2016 e 23.06.2016.
No entanto, nos termos do art. 537, §1º inciso I do CPC, REDUZO o valor da multa para R$ 200.000,00
(duzentos mil reais) o qual deverá ser atualizado pelo índice de correção monetária (INPC-IBGE) em face
da desproporcionalidade entre o valor da multa que se tornou excessiva e muito superior aos valores da
obrigação principal pleiteada pelo autor, em razão do princípio da razoabilidade e proporcionalidade e para
evitar o enriquecimento ilícito do exequente.28- Indefiro o pedido de acréscimo de 10% de multa sobre o
valor do débito por se tratar de uma dupla penalidade, já que ao réu já está sendo sancionado pela
imposição da multa por descumprimento da obrigação.29 - Indefiro pedido de condenação do réu em 10%
de honorários advocatícios sobre o valor da multa em favor do autor, posto que incabível e indevida, face
ausência de previsão legal. Além do que o autor na presente causa atua como substituto processual em
legitimação extraordinária, em que defende um direito difuso(ar atmosférico), coletivo ou individual
homogêneo alheio em nome próprio, logo não atua como um procurador judicial de uma parte que busca a
tutela de um direito ou interesse privado individual, tal como ocorre quando a parte constitui advogado com
outorga de poderes para prestar assistência jurídica com capacidade postulatória. O MP autua por
prerrogativas constitucionais dentro de suas multifunções em defesa de direitos sociais, difusos e coletivos
e ainda respaldado nas normas da lei 7347/85 (Ação civil Pública)30 -A questão de honorários
advocatícios sucumbenciais em ACP movida pelo MP só é passível de condenação ao autor MP em favor
do advogado do réu ao final da ação desde que restar comprovada a litigância de má-fé por parte do autor,
como assim já se pronunciou o STJ (...)31- Para dar efetividade a execução da multa, considerando que o
executado réu já foi intimado e não pagou voluntariamente a multa no prazo de 15 dias e nem a impugnou,
conforme certificado as fls. 1814, conforme requer o autor no item c) de fls. 1766, DETERMINO o imediato
BLOQUEIO ON LINE dos ativos financeiros existentes nos saldos de conta bancária da empresa ré
REPAR ? reciclagem industrial de resíduos de animais Ltda-EPP no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil
reais). Realizado o bloqueio CONVERTO O BLOQUEIO EM PENHORA, lavrando-se o respectivo auto,
devendo ser realizado o deposito judicial do valor em conta judicial, e só poderá ser liberado em favor do
exequente autor caso seja julgada procedente a ação por sentença de mérito e após o transito em julgado
desta, ou ainda restituído ao réu em caso de improcedência da ação ou por sentença extintiva sem exame
do mérito, também com transito em julgado da decisão.32- Realizada a penhora, ficam sobrestados os
atos expropriatórios até a decisão final por sentença definitiva com exame do mérito.(...) ? Grifo nosso Em
suas razões (Num.609818 - Pág. 1/27 a609819- Pág. 1/27), o Agravante alegaque em nenhum momento
teve suas atividades suspensas, sendo determinado, tão somente, a suspensão das atividades
potencialmente nocivas ao meio ambiente e a saúde e bem-estar da coletividade em descumprimento da
legislação ambiental vigente, o que a Agravante já havia se adequado, tendo inclusive firmado um Termo
de Compromisso com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ? SEMMA, órgão fiscalizador de suas
atividades. Afirma que em nenhum momento descumpriu ordem judicial, não havendo em se falar em
execução provisória de multa fixada. Argumenta que o Magistrado de piso equivocou-se ao proferir a
115
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

decisão agravada determinando a execução provisória em desfavor da Agravante, uma vez que sempre
desempenhou a atividade com responsabilidade social e ambiental, melhorando cada vez mais seu modo
de operação, mantendo a cidade de Belém e região metropolitana livre da poluição inerente aos resíduos
de pescado destas regiões, o que demonstra seu compromisso com a preservação do meio ambiente,
saúde e bem-estar da coletividade. Aduz quepossui LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO, com
validade até 23/02/2022, emitida pela Secretária Municipal de Meio Ambiente ? SEMMA, órgão fiscalizador
de suas atividades, tendo firmado em 22.06.2016, junto a Prefeitura Municipal de Belém ? PA, através da
SEMMA um TERMO DE COMPROMISSO, estabelecendo obrigações e metas à serem cumpridas, sob
pena de cancelamento da LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO e consequente cessação das
atividades da Empresa. Sustenta que frequentemente é fiscalizada pelos órgãos ambientais competentes
e quepossui o PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL ? PCMSO e o
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ? PPRA atualizados, alegando não haver
descumprimento de normas ambientais. Aduz quea execução de multa inerente a descumprimento de
ordem judicial somente seria possível após o trânsito em julgado da decisão que a confirme, de forma que
havendo a possibilidade de improcedência da presente demanda, o bloqueio de vultoso valor nas contas
bancárias da Agravante se traduziria em prejuízos imensuráveis, face a grave crise enfrentada por todas
as Empresas do país. discorre sobre o grave impacto ambiental, social e econômico causado, no caso de
fechamento da empresa, pelo que pugna pela concessão do efeito suspensivo ao agravo, e ao final,
requer o conhecimento e o provimento do agravo de instrumento,para reformar a decisão. Juntou
documentos. Coube-me a relatoria do feito por distribuição. É o relato do essencial. Decido. Presentes os
pressupostos de admissibilidade, com base no CPC/2015, conheço do recurso e passo a analisar o pedido
de efeito suspensivo. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, CONHEÇO DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO,com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, VIII, do CPC/2015 c/c art. 133, XII, d,
do Regimento Interno deste E. TJPA, abaixo transcritos, respectivamente: Art. 932. Incumbe ao
relator:(...)VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. Art. 133.
Compete ao Relator:(...)XII ?dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária:(...)d)à
jurisprudência dominante desta e. Corte ou de Cortes Superiores; (Grifo nosso). No caso dos autos, tem-
se que fora concedida tutela antecipada nos autos da Ação Civil Pública,Processo
nº0003322.32.2010.814.0201-PJE,proposta pelo Ministério Público, em desfavor daEmpresa
Agravante,onde foradeferida a execução provisória da multa diária aplicada ao réu no valor de R$
10.000,00(dez mil reais) em face de ter constatado o descumprimento das obrigações impostas nos itens
a) e b) da decisão liminar de fls. 1418, cujo calculo deve retroagir as datas de 18.06.2016 e 23.06.2016,
tendo sido o montante de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) o qual deverá ser atualizado pelo índice de
correção monetária (INPC-IBGE) em face da desproporcionalidade entre o valor da multa que se tornou
excessiva e muito superior aos valores da obrigação principal pleiteada pelo autor, em razão do princípio
da razoabilidade e proporcionalidade e para evitar o enriquecimento ilícito do exequente. Insta esclarecer
que para a execução de multa diária fixada em razão de descumprimento de obrigação de fazer ou não
fazer, em sede de tutela antecipada, faz-se necessária a sua confirmação em sentença de mérito. Sobre o
tema há entendimento pacificado pelo STJ em julgamento realizado pela sistemática dos recursos
repetitivos referente ao Tema 743, cuja tese firmada segue abaixo transcrita: Tema 743-A multa diária
prevista no § 4º do art. 461 do CPC, devida desde o dia em que configurado o descumprimento, quando
fixada em antecipação de tutela, somente poderá ser objeto de execução provisória após a sua
confirmação pela sentença de mérito e desde que o recurso eventualmente interposto não seja recebido
com efeito suspensivo. A doutrina de Daniel Amorim Assumpção Neves (inManual de Direito Processual
Civil, volume único, ed. JusPodivm, 8ªed., maio/2016,pág. 417) esclarece que: (...) A sentença deverá
confirmar ou rejeitar a tutela provisória anteriormente concedida, e o ideal é que isso seja realizado de
forma expressa pelo juiz, não deixando margem à dúvida. Não havendo tal manifestação expressa, saber
o status da tutela provisória dependerá do conteúdo da sentença: a)havendo procedência do pedido do
autor, a tutela provisória terá sido implicitamente confirmada;b)havendoimprocedência do pedido do autor
ouextinção sem resolução do mérito, a tutela provisória terá sido implicitamente revogada. (...) ? Grifo
nosso Neste sentido colaciona-se o julgado do STJ: Decisão (...) É o relatório. Passo a decidir.(...).
c)Exigibilidade das astreintes antes do trânsito em julgado: Consoante jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça, as astreintes, conquanto sejam devidas desde o descumprimento do provimento judicial,
somente são exigíveis após o trânsito em julgado da decisão. A propósito: PROCESSO CIVIL. MEDIDA
CAUTELAR. ASTREINTES. EXECUÇÃO. INTERESSE DA PARTE. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DA
AÇÃO PRINCIPAL. NECESSIDADE. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 273, §§ 3º E 4º, 461,
§§ 4º E 5º, E 475-O, DO CPC. 1. Agravo de instrumento interposto em 10.12.2007. Recurso especial
concluso ao gabinete da Relatora em 29.11.2011. 2.Recurso especial que discute as condições para
116
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

cobrança de astreintes fixadas liminarmente em medida cautelar. 3. O interesse nas astreintes encontra-se
visceralmente ligado ao êxito da parte na ação principal, êxito esse que acaba por se caracterizar como
uma condição resolutiva da multa cominatória: se procedente o pedido, convalida-se; se improcedente,
perde efeito retroativamente. 4. Considerando que a lógica norteadora do nosso sistema processual é
conferir ao autor o produto da multa cominatória derivada do descumprimento da obrigação pelo devedor,
seria completamente irracional admitir o beneficiamento daquele com as astreintes quando a decisão final
concluir pela improcedência do pedido, sob pena, inclusive, de se caracterizar o enriquecimento sem
causa do autor. 5. A revogação da tutela antecipada na qual baseado o título executivo provisório de
astreintes, fica sem efeito a respectiva execução, que também possui natureza provisória, nos termos dos
arts. 273, § 4º, e 475-O, do CPC. 6. Julgamento do recurso especial prejudicado pela perda superveniente
de objeto. (REsp 1245539/SP, TERCEIRA TURMA, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe 29/04/2014)
PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. MULTA
COMINATÓRIA. CPC, ART. 461, §§ 3º E 4º. NÃO CUMPRIMENTO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA
SUPERVENIENTE. INEXIGIBILIDADE DA MULTA FIXADA EM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. I - A
antecipação dos efeitos da tutela, conquanto produza efeitos imediatos à época do deferimento, possui a
natureza de provimento antecipatório, no aguardo do julgamento definitivo da tutela jurisdicional pleiteada,
que se dá na sentença, de modo que, no caso de procedência, a antecipação resta consolidada,
produzindo seus efeitos desde o momento de execução da antecipação, mas, sobrevindo a
improcedência, transitada em julgado, a tutela antecipada perde eficácia, cancelando-se para todos os
efeitos, inclusive quanto a multa aplicada (astreinte). II - O instituto da antecipação da tutela implica risco
para autor e réu, indo à conta e risco de ambos as consequências do cumprimento ou do descumprimento,
subordinado à procedência do pedido no julgamento definitivo, que se consolida ao trânsito em julgado. III
- A multa diária fixada antecipadamente ou na sentença, consoante CPC, art. 461, §§ 3º e 4º só será
exigível após o trânsito em julgado da sentença que julga procedente a ação, sendo devida, todavia,
desde o dia em que se deu o descumprimento. IV - Recurso Especial improvido. (REsp 1016375/RS, Rel.
Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, DJe 21/02/2011) LOCAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL.
MULTA DIÁRIA. ASTREINTE. ART. 461, § 4.º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. IMPOSIÇÃO POR
DESCUMPRIMENTO DE DETERMINAÇÃO JUDICIAL. NATUREZA COERCITIVA. COMINAÇÃO
CONCOMITANTE COM A MULTA PREVISTA NO ART. 921, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. NATUREZA POSSESSÓRIA. POSSIBILIDADE. EXIGIBILIDADE DO PAGAMENTO. QUANDO
CONFIGURADO O DESCUMPRIMENTO DA DETERMINAÇÃO JUDICIAL OU AO FINAL DO
PROCESSO. VALOR DA MULTA DIÁRIA. RAZOÁVEL. NÃO DEVE PROPORCIONAR O
ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DA OUTRA PARTE. (...) 2. As astreintes são devidas desde o momento
em que ocorre o descumprimento da determinação judicial do cumprimento da obrigação de fazer ou não-
fazer; sendo exigível, contudo, apenas depois do trânsito em julgado da sentença, tenha sido a multa
fixada antecipadamente ou na própria sentença, consoante os §§ 3.º e 4.º do art. 461 do Código de
Processo Civil. (...) 5. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 903.226/SC, Rel. Ministra LAURITA
VAZ, QUINTA TURMA, DJe 06/12/2010) PROCESSUAL CIVIL. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
ASTREINTES. EXIGIBILIDADE. PROCEDÊNCIA DA DEMANDA. TRÂNSITO EM JULGADO. 1.
Coercibilidade das astreintes fixadas em antecipação de tutela reside na possibilidade de sua cobrança
futura que, só se dará com o trânsito em julgado da sentença de procedência da demanda. 2. Incidência a
contar do dia do descumprimento da ordem judicial. 3. Agravo regimental provido. (AgRg nos EDcl no
REsp 871.165/RS, TERCEIRA Turma, Rel. Min. PAULO FURTADO (Desembargador Convocado do
TJ/BA), DJe de 15/09/2010.)AGRAVO REGIMENTAL RECURSO ESPECIAL TUTELA ANTECIPADA
DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO MULTA DIÁRIA EXIGIBILIDADE TRÂNSITO EM JULGADO
DECISÃO AGRAVADA MANTIDA IMPROVIMENTO. I. Esta Corte proclamou que, fixada multa diária
antecipadamente ou na sentença, consoante o § 3º e 4º do art. 461 do CPC só será exigível após o
trânsito em julgado da sentença (ou acórdão) que confirmar a fixação da referida multa, sendo devida,
todavia, desde o dia em que se deu o descumprimento. II. A agravante não trouxe nenhum argumento
capaz de modificar a conclusão do julgado, a qual se mantém por seus próprios fundamentos. Agravo
Regimental improvido. (AgRg no REsp 1.153.033/MG, TERCEIRA Turma, Rel. Min. SIDNEI BENETI, DJe
de 07/05/2010.) Nesse contexto, mister o provimento do recurso especial para que as astreintes sejam
cobradas somente após o trânsito em julgado, nos termos da jurisprudência deste Superior Tribunal. d)
Exorbitância das astreintes: É possível a intervenção desta Corte para reduzir ou aumentar o valor da
multa por descumprimento de ordem judicial apenas nos casos em que o quantum arbitrado pelo acórdão
recorrido se mostre irrisório ou exagerado. Pelas peculiaridades do caso concreto, o valor da multa, por si
só, não se mostra elevado (fl. 670,e-STJ) ante a capacidade econômica da recorrente, sendo, ao mesmo
tempo, o suficiente a compelir a recorrente ao cumprimento da ordem judicial. e) Dissídio jurisprudencial:
117
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

O conhecimento do recurso pela alínea c do permissivo constitucional exige a indicação do dispositivo


legal ao qual foi atribuída interpretação dissonante e a demonstração da divergência mediante o cotejo
analítico dos acórdãos recorrido e paradigmas, de modo a se verificarem as circunstâncias que
assemelhem ou identifiquem os casos confrontados (arts. 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ e 541, parágrafo
único, do CPC), ônus dos quais a recorrente não se desincumbiu. Diante do exposto, nos termos do art.
253, parágrafo único, II, c, do RISTJ, conheço do agravo para dar parcial provimento ao recurso especial
no sentido de exigibilidade das astreintes, no caso sob análise, somente após o trânsito em julgado.
Intimem-se. Brasília, 08 de setembro de 2017. MINISTRO RAUL ARAÚJO Relator(STJ - AgInt no AREsp:
522421 AM 2014/0125784-6, Relator: Ministro RAUL ARAÚJO, Data de Publicação: DJ 18/09/2017) ?
Grifo nosso Nessa esteira também tem sido o entendimento deste E. Tribunal de Justiça, senão vejamos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL C/C OBRIGAÇÃO DE
FAZER E TUTELA ANTECIPADA. ASTREINTES. EXECUÇÃO PROVISÓRIA ANTES DA SENTENÇA.
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. I Insurge-se o agravante contra a decisão do
juízo de 1º grau que determinou ao agravante que efetuasse, no prazo de 15 (quinze) dias, o pagamento
do valor de R$ 1.000.000,00, sob pena de expedição de mandado de penhora e avaliação, nos termos do
art. 475-J do Código de Processo Civil. II - Aduz o agravante que a determinação é equivocada vez que a
jurisprudência é pacifica no sentido de só ser possível a execução de astreintes após o trânsito em julgado
da sentença confirmatória da liminar e as astreintes não tem finalidade ressarcitória, sendo descabido
cogitar sua exigibilidade. III - Ao decidir o pedido, deferindo a execução provisória das astreintes, o juízo a
quo, equivocadamente, fez remissão expressa ao art. 475-J do CPC, que disciplina a aplicação de multa
em caso de condenação e, portanto, depois de prolatada a sentença, que não se aplica ao presente caso,
já que a multa objeto do presente recurso tem natureza provisória, pois aplicada antes do trânsito em
julgado da sentença, para a qual não se admite execução provisória. IV - Entendo, portanto, comungando
do entendimento consolidado na Côrte Superior que é incabível a execução provisória das astreintes antes
do trânsito em julgado da sentença confirmatória da liminar. V - Diante do exposto, conheço do agravo e
dou-lhe provimento, para reformar a decisão recorrida.(TJ-PA - AI: 201230245313 PA, Relator: GLEIDE
PEREIRA DE MOURA, Data de Julgamento: 02/09/2013, 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Data de
Publicação: 10/09/2013) ? Grifo nosso As decisões da Jurisprudência pátria abaixo colacionadas
corroboram o entendimento da necessidade de confirmação da tutela antecipada pela sentença para que
seja viabilizada a execução da multa arbitrada, senão vejamos: APELAÇÃO CÍVEL. MEDIDA
CAUTELAR.ASTREINTE. NECESSIDADE DE CONFIRMAÇÃO NA SENTENÇA DE MÉRITO PARA SER
EXECUTADA. Impende ser mantida, in casu, a sentença que extinguiu a ação de execução da astreinte,
porquanto interposta antes do trânsito em julgado da decisão de mérito. NEGARAM PROVIMENTO AO
APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70075419093, Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Elisabete Correa Hoeveler, Julgado em 26/10/2017).(TJ-RS - AC: 70075419093 RS,
Relator: Elisabete Correa Hoeveler, Data de Julgamento: 26/10/2017, Décima Terceira Câmara Cível, Data
de Publicação: Diário da Justiça do dia 01/11/2017) ? Grifo nosso DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
AGRAVO DE INSTRUMENTO.CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ASTREINTES. NECESSIDADE DE
CONFIRMAÇÃO EM SENTENÇA. DECISÃO MANTIDA.As astreintes, fixadas em caráter liminar, haja
vista sua finalidade coercitiva, somente serão exigíveis após confirmação por sentença favorável
transitada em julgado, quando então o Judiciário assegurará assistir o direito vindicado ao beneficiário do
recebimento da multa. Assim, incabível o pagamento de astreintes quando a decisão em que se
determinou a medida coercitiva não foi confirmada na sentença. Agravo de Instrumento desprovido.(TJ-DF
07157495420178070000 DF 0715749-54.2017.8.07.0000, Relator: ANGELO PASSARELI, Data de
Julgamento: 08/02/2018, 5ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 13/03/2018 . Pág.: Sem
Página Cadastrada.) ? Grifo nosso AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO
REVISIONAL.EXECUÇÃO DE MULTA DIÁRIA FIXADA EM DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.
IMPOSSIBILIDADE. TEMA 743. REAPRECIAÇÃO.Nos termos da posição assentada pelo Superior
Tribunal de Justiça no julgamento do REsp. nº 1.200.856/RS TEMA 743, somente é possível a execução
da multa diária fixada em sede de antecipação de tutela nos autos de ação principal a partir da
confirmação da tutela pela sentença de mérito não objeto de recurso com efeito suspensivo. No caso
concreto, o autor restou sucumbente na grande maioria dos pedidos formulados na inicial, sendo inviável a
cobrança da multa diária fixada. A Impugnação vai acolhida integralmente, para extinguir a execução
proposta. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70053369161, Décima
Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Angela Terezinha de Oliveira Brito, Julgado em
26/04/2018).(TJ-RS - AI: 70053369161 RS, Relator: Angela Terezinha de Oliveira Brito, Data de
Julgamento: 26/04/2018, Décima Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
03/05/2018)? Grifo nosso Com efeito, resta ser reconhecida de ofício a nulidade decorrente da falta de
118
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

título executivo, uma vez que não houve a confirmação da tutela antecipada por sentença, tendo havido a
extinção do feito sem resolução do mérito em razão do reconhecimento pelo Juízo da perda de objeto, de
forma que deve ser extinta a execução embargada. Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTOao
presente agravo, para reformar a decisão agravada, conforme fundamentação. Oficie-se, junto ao Juízo a
quo comunicando-lhe imediatamente esta decisão (art. 1.019, I, CPC/15). Servirá a presente decisão como
Mandado/Ofício, nos termos da Portaria 3731/2015-GP. P.R.I. Belém, 28 de novembro de 2018. ELVINA
GEMAQUE TAVEIRA Desembargadora Relatora

Número do processo: 0805065-49.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: S. S. G.


Participação: ADVOGADO Nome: RANYELLE DA SILVA SEPTIMIO CARVALHOOAB: 30000A
Participação: AGRAVADO Nome: J. D. S. S. Participação: ADVOGADO Nome: WILMA LEMOS SOUSA E
SILVAOAB: 35000A1ª TURMA DE DIREITO PRIVADOAGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 0805065-
49.2018.8.14.0000.COMARCA: MARABÁ/PA.AGRAVANTE:S. S. G.ADVOGADO:RANYELLE DA SILVA
SEPTIMIO CARVALHO ? OAB/PA 16.283.AGRAVADO:J. DA S. S.ADVOGADO:WILMA LEMOS SOUSA
E SILVA ? OAB/PA 15.235.RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.D E C I S Ã O I N
T E R L O C U T Ó R I ATrata-se de recurso deAgravo de Instrumento com pedido de efeito
suspensivoprotocolizado perante este Egrégio Tribunal de Justiça porS. S. G.em face deJ. DA S. S., em
razão do inconformismo com o provimento judicial proferido peloJuízo de Direito da 2ª Vara Cível e
Empresarial de Marabáquemajorou o valor dos alimentos provisórios para um salário mínimo para cada
filho (Id 722478 - Pág. 33 a 35).Em suasrazões, o recorrente aduz que inicialmente que os alimentos
provisórios foram fixados no percentual por si ofertado, qual seja, de 74% do salário mínimo para cada um
dos dois filhos, tendo sido majorados pela decisão agravada, proferida em sede de audiência de
conciliação, quando sequer a contestação havia sido apresentada pela agravada, a qual, segundo o
recorrente, também não interpôs recurso contra aquela primeira decisão.Por tais motivos, entende o
agravante que os alimentos não poderiam ter sido majorados, argumentando, ainda, que o aumento é
incompatível com seus ganhos mensais, bem como que possui outra filha menor de idade, para a qual
oferta alimentos de forma amigável.Requereu a concessão de efeito suspensivo ao presente recurso e, ao
final, o seu provimento, com a reforma da decisão agravada.À Id 963521, converti o julgamento em
diligência, facultando ao agravante juntar aos autos os comprovantes dos gastos dos filhos menores do
ex-casal, bem como comprovar que possui outra filha menor para a qual paga pensão de maneira
amigável e informa, se possível, os rendimentos auferidos pela agravada.Em resposta (Id 999966) o
agravante peticionou, informando que estaria juntando os comprovantes que possui em relação aos gastos
com os filhos menores, bem como a certidão de nascimento da outra filha menor que possui e os
comprovantes de que paga pensão a esta. Em relação aos rendimentos auferidos pela agravada, disse
não saber informar.Todavia, em que pese o agravante afirmar estar juntando documentos junto àquele
petição, nada juntou.É breve relatório.De acordo com o disposto no art. 300, do CPC ?A tutela de urgência
será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo?. Observa-se tratarem-se de requisitos cumulativos. Desta forma,
ausente qualquer um deles, a tutela de urgência não poderá ser deferida.No presente caso,não consigo
vislumbrar,neste primeiro momento, a presença da probabilidade do direito, pois o recorrente não trouxe
aos autos documentos capazes de desconstituir a decisão proferida pelo juízo de primeiro grau, que se
ressalte, encontra-se mais próximo da realidade das partes.Nota-se não existir nos autos qualquer
comprovação dos gastos dispendidos com os filhos menores (necessidade). Igualmente, não restou
comprovado que o agravante possui outra filha menor e paga pensão para ela (possibilidade).Dessa
forma, pelos documentos acostados aos autos, não consigo vislumbrar que o agravante não possa pagar
aos dois filhos menores o valor de dois salários mínimos para cada um, a título de alimentos
provisórios.ASSIM, tendo em vista a ausência de probabilidade do direito alegado, na forma do art. 995,
parágrafo único c/c art. 1.019, I, do CPC/2015,INDEFIRO a concessão de efeito suspensivo ao agravo,
mantendo a eficácia da decisão de primeiro grau, até ulterior deliberaçãoOficie-se o juízo de primeiro grau,
comunicando-o acerca do teor deste provimento (art. 1.019, I, do CPC/2015), bem como requisitando
informações (art. 69, III, do CPC) acerca do estágio da ação originária.Intime-se o agravado para,
querendo, apresentar contrarrazões ao agravo no prazo legal (art. 1.019, II, CPC).Após, encaminhem-se
os autos Ministério Público, para manifestação, tendo em vista que a demanda envolve interesse de
menor.Ultimadas tais providências, faça-se conclusão.Belém/PA, 08 de novembro de 2018.
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador-Relator
119
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0808050-88.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BV FINANCEIRA


SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO
SCHULZEOAB: 00000A Participação: AGRAVADO Nome: CARLOS ALBERTO PEREIRA BARATA
Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 50000A1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO.AGRAVO DE INSTRUMENTO ? Nº. 0808050-88.2018.8.14.0000COMARCA: BELÉM /
PA.AGRAVANTE:BV FINANCEIRA S/A CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO.ADVOGADO:SÉRGIO SCHULZE ? OAB/PA nº 23524-A.AGRAVADO:CARLOS
ALBERTO PEREIRA BARATA.ADVOGADO:EDERSON ANTUNES GAIA ? OAB/PA nº 22.675.RELATOR:
DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO. Vistos e etc. Sem delongas, destaco que a decisão que
concedeu a liminar de busca e apreensão (fls. ID 6351602 ? pág. 01/02 ? autos da origem) foi suspensa
por este Relator, ante a concessão de efeito suspensivo ao agravo de instrumento nº 0807126-
77.2018.814.0000.Dessarte, se neste momento processual, a própria liminar de busca e apreensão está
sem efeito, seria completamente descabida, então, a autorização por este Julgador para que o Agravante
possa vender o automóvel extrajudicialmente.Diante disso:1. Com fulcro noart. 1.019, do
CPC/2015,recebo o presente Agravo de Instrumento somente no efeitoDEVOLUTIVO.2. Comunique-se o
juízoa quoacerca do teor da presente decisão (art. 1.019, I, do CPC/2015).3. Proceda-se à intimação da
parte agravada por meio de seu procurador, nos termos do art. 1.019, II, do CPC/2015 para, querendo,
contrarrazoar o recurso.4. Cumprido o acima determinado, voltem-me conclusos.Belém/PA, 08 de
novembro de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador ? Relator

Número do processo: 0807616-02.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: F C G


NASCIMENTO & CIA LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: MARLON DE SOUSA
MENEZESOAB: 2497500A/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MARIA DIAS DE MENESES
JUNIOROAB: 25153/PA Participação: AGRAVADO Nome: RENATA COSTA BRITO1.ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO.AGRAVO DE INSTRUMENTO ? N.º 0807616-02.2018.8.14.0000.COMARCA: SANTO
ANTONIO DO TAUÁ/PA.AGRAVANTE:F C G NASCIMENTO & CIA LTDA - EPP.ADVOGADO:MARLON
DE SOUSA MENEZES ? OAB/PA 24.975.ADVOGADO: JOSE MARIA DIAS DE MENESES JUNIOR ?
OAB/PA 25.153AGRAVADO:RENATA COSTA BRITO.ADVOGADO:NÃO CONSTITUÍDO.RELATOR:
DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.DESPACHOTrata-se de recurso de Agravo de
Instrumento interposto porF C G NASCIMENTO & CIA LTDA ? EPPem face deRENATA COSTA BRITO,
diante de seu inconformismo com decisão proferida pelo Juízo da Vara de Única de Santo Antonio do
Tauá, que determinou o processamento da causa pelo procedimento comum, nos termos do disposto no
art. 318 do Código de Processo Civil, determinando o recolhimento das custas judiciais.O recorrente
informa que deixa de efetuar o preparo do presente recurso, tendo em vista que a discussão é relativa ao
prosseguimento do feito pelo Rito do Juizado Especial Cível, disciplinado pela Lei nº 9.099/95.Todavia,
tendo em vista que a tramitação do recurso de Agravo de Instrumento se dá em 2º Grau de Jurisdição,
dependendo, regra geral, do pagamento do devido preparo para o seu regular processamento, o
agravante deverá efetuar o recolhimento devido.Ademais, esclareço que até os recursos interpostos contra
decisões proferidas em feitos afetos à Lei nº 9.099/95 dependem o pagamento de preparo (art. 42, §1º c/c
art. 54, parágrafo único).Assim,considerando que o recorrente não comprovou o pagamento do preparo
deste recurso no ato de sua interposição, intime-o para, no prazo de 10 (dez) dias,efetuar o recolhimento
em dobro do preparo, sob pena de deserção (art. 1.007, §4º, CPC).Intime-se.Belém/PA, 29 de novembro
de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador ? Relator

Número do processo: 0807573-65.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CLAUDIA JARDIM


DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 50000A Participação:
AGRAVADO Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSAOAB: 65000A1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADOAGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 0807573-65.2018.814.0000.COMARCA: BELÉM /
PA.AGRAVANTE:CLAUDIA JARDIM DE SOUZA.ADVOGADO:EDERSON ANTUNES GAIA ? OAB/PA nº
22.675.AGRAVADO:AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
S/A.ADVOGADO:MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA ? OAB/SP nº 115.665.RELATOR: Des.
120
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A Des. CONSTANTINO


AUGUSTO GUERREIRO EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
VIA ORIGINAL DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO / CÉDULA DE CRÉDITO. APRESENTADA.
ALEGAÇÃO DE JUNTADA DA VIA ORIGINAL NA SECRETARIA. PROVIDÊNCIA NÃO EXIGIDA PELA
LEI Nº 11.419/2006. PROVIDÊNCIA QUE NÃO FOI EXIGIDA PELO JUÍZOA QUO.COMPROVAÇÃO DA
MORA. EXISTÊNCIA. MANUTENÇÃO DA LIMINAR. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. Trata-se
deAGRAVO DE INSTRUMENTOinterposto perante este Egrégio Tribunal de Justiça porCLAUDIA JARDIM
DE SOUZA, nos autos daAção de Busca e Apreensãonº 0844954-77.2018.8.14.0301, movida em seu
desfavor porAYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A,diante de seu inconformismo
com a decisão prolatada pelo juízo da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital, que deferiu a liminar de
busca e apreensão requerida na exordial.Razõesàsfls. ID 994000 ? pág. 01/10,onde o Recorrente
sustenta, em suma, que a via original do contrato de financiamento / cédula de crédito bancário não teria
sido apresentada na secretaria, razão pela qual deve-se concluir pela ausência de juntada da via original
do contrato, fato este que está em dissonância com o que preconiza oprecedente do STJ da lavra do
Ministro Marco Buzzi, no REsp 1277394 / SC, DJe 28/03/2016, onde restou assentado que somente de
forma excepcional e, desde que justificado com motivo plausível, é que se dispensa a juntada da via
original do título. Ademais, alegou que não teria sido comprovada a mora da Devedora, pelo que também
por este motivo deve ser reformada a decisão guerreada. É o sucinto relatório. Decido
monocraticamente.Preliminarmente,concedo os benefícios da justiça gratuita à Recorrente.Sem delongas,
consigno que é do conhecimento deste Relator o inteiro teor doprecedente do STJ da lavra do Ministro
Marco Buzzi, no REsp 1277394 / SC, DJe 28/03/2016, no qual estabeleceu-se que,via de regra,não se
admite, para fins de obtenção da liminar de busca e apreensão, que seja juntadacópiado contrato
bancário.Todavia, compulsando os autos da origem (proc. nº 0844954-77.2018.8.14.0301), verifico que o
Autor (ora Agravado) juntou aos autos avia originalda cédula de crédito bancário (fls. ID 5595990 ? pág.
01/07), motivo pelo qual não foi desobedecido o referido precedente do Tribunal da Cidadania.Por
conseguinte, o Recorrente aduz que para ser atendido o entendimento do C. STJ, deveria o Autor
proceder à juntada da via original da cédula de crédito bancário na Secretaria da14ª Vara Cível e
Empresarial da Capital,contudo,ressalto que tal providência não é exigida pela Lei do Processo Eletrônico
(nº 11.419/2006). Ao contrário do que alega o Agravante, a referida lei, em seu art. 11, §3º, destaca
que:?os originais dos documentos digitalizados, mencionados no § 2odeste artigo,deverão ser
preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentençaou, quando admitida, até o final do
prazo para interposição de ação rescisória.?No mesmo sentidoOutrossim, saliento que a juntada do título
original na Secretaria pelo Agravado, como requer o Agravante,poderáser determinada pelo juízoa
quo,nos exatos termos do art. 425, §2º, do CPC/2015, todavia, não vislumbro a ocorrência de tal
determinação pelo juiz de piso.Avançando, destaco que a mora do devedor foi devidamente comprovada
pelo Agravado, posto que a notificação extrajudicial foi enviada ao mesmo endereço do Recorrente que
consta na cédula de crédito bancário, nos termos dos documentos defls. ID 5595990 ? pág. 01/07 e
5595995 ? pág. 01/03.Logo, entendo que foi plenamente atendida a disposição da súmula nº 72/STJ,
devendo-se, pois, ser mantida a decisão que concedeu a liminar de busca e apreensão.ASSIM,ante o
exposto,CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao recurso de agravo de instrumento, nos termos da
fundamentação exposta.P.R.I. Oficie-se no que couber.Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos
ao juízoa quo. Belém/PA, 14 de novembro de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO
GUERREIRODesembargador ? Relator

Número do processo: 0807105-04.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: PESQUEIRA


MAGUARY LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MOZART GOMES DE LIMA NETOOAB: 16445/CE
Participação: AGRAVANTE Nome: JOAO TEIXEIRA DE CARVALHO NETO Participação: ADVOGADO
Nome: MOZART GOMES DE LIMA NETOOAB: 16445/CE Participação: AGRAVADO Nome: BANCO DA
AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICOTRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ - 2º GRAUDESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO AGRAVO
DE INSTRUMENTO (202) Nº: 0807105-04.2018.8.14.0000AGRAVANTE: PESQUEIRA MAGUARY LTDA,
JOAO TEIXEIRA DE CARVALHO NETOAdvogado(s): MOZART GOMES DE LIMA NETOAGRAVADO:
BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA DO
CÉO MACIEL COUTINHODECISÃO MONOCRÁTICA Vistos os autos.PESQUEIRA MAGUARY LTDA E
JOÃO TEIXEIRA DE CARVALHO NETOopôs o presenteRECURSO DE EMBARGOS DE
DECLARAÇÃOcontra a decisão monocrática de ID Nº 1.012.122 proferida por esta relatora, que houve por
121
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

bem não conhecer do Recurso de Agravo de Instrumento em epígrafe, interposto contraBANCO DA


AMAZÔNIA S.A. [BASA DIREÇÃO GERAL], em virtude de sua intempestividade.Sustenta, em suas razões
(ID Nº 1.027.692) que a decisão embargada padece de erro material, consubstanciado no equívoco
quanto ao cômputo do prazo para a interposição do recurso, notadamente porque a decisão interlocutória
foi publicada no dia 23/08/2018, e considerando o prazo de 15 (quinze) dias contados a partir do dia útil
seguinte (24/08/2018 ? sexta-feira), e que o dia 07/09/2018 é feriado nacional (Independência do Brasil),
conforme portaria de nº 5828/2017-GP, o prazo final para protocolo se deu em 14/09/2018, logo
tempestivo. Destarte, pugnou, ao cabo, pelo acolhimento dos presentes embargos de declaração.
BREVEMENTE RELATADOS.DECIDO. Quanto ao juízo de admissibilidade,vejo que os presentes
embargos são tempestivos, cabíveis, sendo inexigível a cobrança de preparo, nos termos do art. 1023 do
CPC[1]. Portanto, preenchidos os pressupostos processuais (tempestividade, regularidade formal,
inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer e cabimento), SOU PELO SEU
CONHECIMENTO.Cinge-se a controvérsia acerca do pretenso erro material contido na decisão agravada,
consistente no equívoco no cômputo do prazo para a interposição do recurso de apelação.Pois bem, não
acolho à tese defendida pela parte embargante, por vislumbrar que seus argumentos não coadunam com
a realidade, posto quese afigura plenamente intempestiva a interposição do agravo de instrumento,
porquanto a publicação da decisão interlocutória se deu no dia 22/08/2018, conforme cópia anexada pelo
próprio embargante e pesquisa no DJe, sendo assim excluindo-se o dia da publicação (22/08/2018), o
prazo começa a contar no primeiro dia útil subsequente,in casu,23/08/2018 (quinta-feira), seguindo-se
durante 15 (quinze) dias úteis, nos termos do §5º do art. 1.003[2]do CPC/2015. No dia 07/09/2018 (sexta-
feira), não houve expediente forense, por conta do feriado nacional da Independência do Brasil, razão pela
qual os prazos processuais foram suspensos nesse dia, tornando a correr em10/09/2018 (segunda-
feira).Destarte, a data fatal para a interposição do recurso de apelação seria13/09/2018 (quinta-feira).
Tendo sido protocolizado o agravo de instrumento somente no dia 14/09/2018, portanto intempestivo. À
vista do exposto,NÃOACOLHO OS PRESENTES ACLARATORIOS, diante da flagrante intempestividade
do recurso de Agravo de Instrumento interposto pelos ora embargantes.Transcorrido o prazo para
interposição de eventual recurso, retornem os autos conclusos.Publique-se e intimem-se.Belém, 12 de
novembro de 2018. Desa. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora [1]Art. 1.023. Os embargos
serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade,
contradição ou omissão,e não se sujeitam a preparo. (Destaquei)[2]Art. 1.003. O prazo para interposição
de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a
Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. (...)§ 5oExcetuados os embargos de
declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias. (Destaquei)

Número do processo: 0808184-18.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: JOAO MIGUEL


SOARES FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 50000A
Participação: AGRAVADO Nome: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA PONTAROLI JANSENOAB: 50000A1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADOAGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0808184-18.2018.8.14.0000AGRAVANTE: JOÃO MIGUEL
SOARES FONSECAAGRAVADO: AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
S/ARELATORA: DESª. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO Decisão InterlocutóriaTrata-se de recurso
de Agravo de Instrumento interposto por João Miguel Soares Fonseca em face de decisão proferida pelo
Juízo da 11ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém que deferiu medida liminar em favor da
empresa ora agravada Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A, no sentido de apreender e
remover o automóvel objeto da Ação de Busca e Apreensão para o depósito da instituição financeira. O
agravante, requer inicialmente a concessão dos benefícios da justiça gratuita, afirmando que não possui
condições de arcar com as despesas processuais sem comprometer o sustento seu e de sua
família.Defende ainda a tempestividade do recurso, aduzindo que a procuração para fins de habilitação do
advogado foi juntada aos autos na data de 25/10/2018, iniciando a contagem do prazo no dia 26/10/2018,
portanto, tendo como termo final a data de 19/11/2018. Alega a necessidade de apresentação da via
original da cédula de crédito bancário em secretaria, vez que se trata de título de crédito com força
executiva, sendo requisito indispensável para todas as demandas nas quais a pretensão esteja amparada
na referida cártula. Aduz ainda a existência do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação,
tendo em vista que utiliza o bem como instrumento de trabalho.Afirma que não há perigo de
irreversibilidade da medida, bem como não houve configuração da mora, requisito indispensável para a
concessão da busca e apreensão, devendo a medida ser cancelada.Por fim, requer a antecipação dos
122
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

efeitos da tutela a fim de que seja, primeiramente, concedida a gratuidade processual, bem como haja a
revogação liminar, ante a imprescindibilidade da apresentação do contrato.É o relatório.O agravante
requer a concessão da gratuidade processual, tendo em vista que não pode arcar com as despesas
processuais sem prejuízo do próprio sustento.Ante os elementos constantes no feito, defiro o benefício
requerido.Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos, conheço do presente recurso.O agravante
requer a atribuição de efeito suspensivo a fim de que seja sustada a determinação de apreensão de
veículo automotor financiado junto à instituição financeira agravada.O artigo 1.019, inciso I do Código de
Processo Civil enuncia:?Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído
imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco)
dias:I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;?. Nos termos do artigo 995,
parágrafo único, do Código de Processo Civil-2015, ?a eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa
por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso?.No presente caso,
em juízo de cognição sumária, não verifico os requisitos necessários à concessão da medida pleiteada,
uma vez que o título que embasa a pretensão executória não diz respeito a título de crédito, vez que não
se reveste dos requisitos presentes no art. 29 da Lei nº 10.931/2004.Ademais, não há nenhum documento
nos autos que justifique a alegação de que o bem é utilizado como instrumento de trabalho, portanto,
ausente o risco de dano irreparável ou de difícil reparação.Dessa forma, ausentes os requisitos, indefiro a
medida liminar pleiteada.Intime-se a parte agravada para apresentar contrarrazões, sendo-lhe facultado
juntar cópias das peças necessárias (art.1.019, II do CPC).Belém-PA, 13 de novembro de 2018.
Desembargadora MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora

Número do processo: 0804213-25.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO DO


BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOSOAB: 2114800A/PA
Participação: AGRAVADO Nome: DJANIRA FERREIRA DE JESUS Participação: ADVOGADO Nome:
RAIMUNDO NONATO LAREDO DA PONTEOAB: 4084000A/PA1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO.AGRAVO DE INSTRUMENTO ? N.º 0804213-25.2018.8.14.0000.COMARCA:
BELÉM/PA.AGRAVANTE:BANCO DO BRASIL S/A.ADVOGADO:SERVIO TÚLIO DE BARCELOS ?
OAB/PA N°21.148-A.ADVOGADO:JOSÉ ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA ? OAB/PA N°21.078-
A.AGRAVADO:DJANIRA FERREIRA DE JESUS.ADVOGADO:RAIMUNDO N. LAREDO DA PONTE ?
OAB/PA 4.084.RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.D E C I S Ã O I N T E R L O C
U T Ó R I ATrata-se de recurso deAgravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivointerposto
porBANCO DO BRASIL S/Aem face deDJANIRA FERREIRA DE JESUS, diante de seu inconformismo
com decisão interlocutória proferida pelo Juízo de Primeiro Grau, consistente em determinação
direcionada ao agravante para que depositasse em juízo o valor pleiteado pela autora, no prazo de 72
horas, sob pena de multa diária no valor de R$-1.000,00, até o limite do valor da causa.Em suasrazões, o
recorrente sustenta, genericamente, que a autora não teria demonstrado os requisitos para a concessão
da medida antecipatória de tutela, bem como contesta o valor das astreintes, aduzindo serem
exorbitantesRequereu a atribuição de efeito suspensivo ao recurso e, ao final, o conhecimento e
provimento.É breve relatório.De acordo com o disposto no art. 300, do CPC ?A tutela de urgência será
concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo?. Observa-se tratarem-se de requisitos cumulativos. Desta forma,
ausente qualquer um deles, a tutela de urgência não poderá ser deferida.No presente caso,não consigo
vislumbrar, neste primeiro momento, a presença da probabilidade do direito, pois, conforme relatado, o
recorrente não demonstrou claramente os motivos pelos quais entende que a agravada não preencheria
os requisitos para obter a antecipação da tutela, limitando-se a fazer alegações genéricas sobre o
assunto.Ademais, sobre o valor das astreintes, não vislumbro neste primeiro momento, que seria
excessivo, posto que o magistrado de primeiro grau limitou o máximo ao valor da causa, que corresponde
a R$13,748.03 (treze mil setecentos e quarenta e oito reais e três centavos).ASSIM, tendo em vista a
ausência de probabilidade do direito alegado, na forma do art. 995, parágrafo único c/c art. 1.019, I, do
CPC/2015,INDEFIRO a concessão de efeito suspensivo ao agravo, mantendo a eficácia da decisão de
primeiro grau, até ulterior deliberação.Oficie-se o juízo de primeiro grau, comunicando-o acerca do teor
deste provimento (art. 1.019, I, do CPC/2015), bem como requisitando informações (art. 69, III, do CPC)
acerca do estágio da ação originária.Intime-se a agravada para, querendo, apresentar contrarrazões ao
agravo no prazo legal (art. 1.019, II, CPC).Após, conclusos.Belém/PA, 27 de novembro de 2018.
123
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador-Relator

Número do processo: 0808215-38.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CARLOS ALBERTO


CRUZ DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOSOAB: 87000A
Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 50000A Participação: AGRAVADO
Nome: BANCO J. SAFRA S.A Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO
NASCIMENTOOAB: 49000A1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.AGRAVO DE INSTRUMENTO ? Nº.
0808215-38.2018.814.0000COMARCA: MARITUBA / PA.AGRAVANTE:CARLOS ALBERTO CRUZ DE
ALMEIDA.ADVOGADO:EDERSON ANTUNES GAIA ? OAB/PA nº 22.675.AGRAVADO:BANCO J. SAFRA
S.A.ADVOGADO:ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO ? OAB/PA nº 24.871.ADVOGADO:JOSÉ LIDIO
ALVES DOS SANTOS ? OAB/PA nº 24.872-ARELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Vistos e etc. Preliminarmente, ante o preenchimento dos requisitos, concedo os benefícios da justiça
gratuita ao Recorrente.Sem delongas, verifico a verossimilhança das alegações da parte Recorrente, tal
seja a de que a Cédula de Crédito Bancário juntada com a exordial não se refere a via original (ID
5707040 ? pág. 01/08 ? autos da origem). Outrossim, patente é opericulum in mora,ante a iminente
possibilidade da realização da busca e apreensão de seu veículo ou, se já tiver sido operada, dos
prejuízos advindos com a privação do automóvel, ocorrida em dissonância com o que dispõe o Tribunal da
Cidadania.In casu,o que norteia o pleito recursal é exatamente o precedente do STJ da lavra do Ministro
Marco Buzzi, no REsp 1277394 / SC, DJe 28/03/2016, onde restou assentado que somente de forma
excepcional e, desde que justificado com motivo plausível, é que se dispensa a juntada da via original do
título. Logo,via de regra,não se admite, para fins de obtenção de provimento liminar de busca e
apreensão,que seja juntada a cópiado contrato bancário.Diante disso:1. Com fulcro noart. 1.019, I, do
CPC/2015,recebo o presente Agravo de Instrumento no efeitodevolutivo eSUSPENSIVO, pelo que resta
suspensa,por ora, a liminar que determinou a busca e apreensão do veículo descrito na exordial.2.
Comunique-se o juízoa quoacerca do teor da presente decisão (art. 1.019, I, do CPC/2015).3. Proceda-se
à intimação da parte agravada por meio de seu procurador, nos termos do art. 1.019, II, do CPC/2015
para, querendo, contrarrazoar o recurso.4. Cumprido o acima determinado, voltem-me conclusos.
Belém/PA, 14 de novembro de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador ? Relator

Número do processo: 0808321-97.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ADAILTON GOMES


TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: OSORIO DANTAS DE SOUSA NETOOAB: 2305300A/PA
Participação: AGRAVANTE Nome: RAQUEL DA SILVA GOMES Participação: ADVOGADO Nome:
OSORIO DANTAS DE SOUSA NETOOAB: 2305300A/PA Participação: AGRAVADO Nome:
RESIDENCIAL CIDADE JARDIM VI SPE-LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ROSEVAL
RODRIGUES DA CUNHA FILHOOAB: 40000APODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁGABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIORAGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0808321-97.2018.8.14.0000AGRAVANTE: ADAILTON
GOMES TEIXEIRA, RAQUEL DA SILVA GOMESNome: ADAILTON GOMES TEIXEIRAEndereço: Av. T1,
s/n, quadra 323, lote 040, cidade jardim, PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000Nome: RAQUEL DA
SILVA GOMESEndereço: Avenida T1, s/n, quadra 323, lote 040,, cidade jardim, PARAUAPEBAS - PA -
CEP: 68515-000Advogado: OSORIO DANTAS DE SOUSA NETO OAB: PA2305300A Endereço:
desconhecidoAGRAVADO: RESIDENCIAL CIDADE JARDIM VI SPE-LTDANome: RESIDENCIAL CIDADE
JARDIM VI SPE-LTDAEndereço: Rua A-10, s/n, Quadra 21, Lote 01/03, Sala 06, cidade jardim,
PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000DECISÃO MONOCRÁTICATrata-se de Agravo de Instrumento
com efeito suspensivo (Num.1077971 ? Pág. 1/26) interposto porADAILTON GOMES TEIXEIRA E
RAQUEL DA SILVA GOMES,contra decisão proferida pela 2ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas/PA,
nos autos daAÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO LIMINAR C/C INDENIZAÇÃO POR
PERDAS E DANOS(Processo nº 0803323-63.2018.8.14.0040), ajuizada porRESIDENCIAL CIDADE
JARDIM VI SPE LTDA,ora Agravada,que declarou liminarmente a rescisão do contrato e determinou a
reintegração do imóvel localizado na Avenida T-1, quadra 323, lote 040, Residencial Cidade Jardim,
Parauapebas/PA, objeto do litígio, com fundamento no art. 562 do Código de Processo Civil (Núm.
6639361- Pág. 13 ? autos principais).O agravante sustenta que o juiz de primeiro grau concedeu a tutela
provisória sem ouvir a parte ré, e determinou a reintegração na posse do bem imóvel objeto da
controvérsia, ignorando o comando do artigo 1.219 do Código Civil, que orienta pela prévia indenização
124
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

das benfeitorias úteis e necessárias realizadas no lote.Afirma que a decisão vergastada está em
contradição com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça e do próprio Tribunal de Justiça a
respeito da matéria, assim como ausentes os requisitos legais autorizadores para a reintegração liminar da
posse.Pleiteia concessão da justiça gratuita, sob o fundamento de não possuir recursos financeiros
suficientes para arcar com as custas processuais.Requer a antecipação dos efeitos da tutela recursal,para
suspender o mandado de reintegração de posse emface do agravante quanto ao lote urbano situado na
Avenida T-1, quadra 323, lote 040, Residencial Cidade Jardim, na Cidade de Parauapebas/PA, com
dimensão de 252,38 m².E ao final, seja dado provimento ao agravo para afastar os efeitos da decisão
agravada. Decido.Defiro o pedido de justiça gratuita, nos termos do artigo 99 do CPC. Satisfeitos os
pressupostos processuais de admissibilidade, conheço do recurso de Agravo de Instrumento e, passo a
apreciá-lo sob a égide do art. 1019, I do CPC que assim estabelece: ?Art. 1.019. Recebido o agravo de
Instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e
IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:I - Poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão?.
Posto isso, passo a apreciar o pedido de efeito suspensivo.Compulsando os autos verificasse que a ação
de reintegração de posse ajuizada pelos agravados tem como objeto o contrato de compra e venda do
Lote/Terreno nº de formulário 18505, cujo objeto é descrito como: Lote de terra localizado na Rua T-1,
Quadra 323, Lote 40 - Residencial Cidade Jardim, Parauapebas, com área de 252,50 m², celebrado entre
a agravada e Carloman Muniz Lima em 07 de janeiro de 2011, tendo este cedido aos agravantes os
direitos aquisitivos do referido contrato em 10 de outubro de 2014, conforme documentos ID 6597194
(pág. 1/12) e 6597199 (Pág. 1/2), ambos da ação principal.O Juízo a deferiu o pedido de tutela antecipada
sob o fundamento de que preenchidos os requisitos previstos no art. 300 do CPC, declarando a rescisão
do contrato e determinando a reintegração de posse do imóvel em favor da parte
autora/agravada.Todavia, trata-se de contrato de compra e venda de imóvel, cuja quebra do contrato não
decorre de forma automática do inadimplemento contratual, havendo necessidade da resolução judicial do
contrato, até mesmo para que fique configurado o esbulho praticado pelo promitente comprador, bem
como seja resguardado o direito de ambas as partes, ainda que haja cláusula resolutória expressa no
contrato, em obediência ao princípio da boa-fé. Nesse sentido, cito: Ação possessória e desconstituição de
contrato. Segundo o Superior Tribunal de Justiça, ?A ação possessória não se presta à recuperação da
posse, sem que antes tenha havido a rescisão/resolução do contrato, É firme a jurisprudência do STJ o
sentido de ser imprescindível a prévia manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de
compra e venda de imóvel para eu seja consumada a resolução do contrato, ainda que existente cláusula
resolutória expressa, diante da necessidade de observância do princípio da boa-fé a nortear os contratos
?(STJ, 4ªTurma,AgInt. no AREsp 734.869/BA, rel. Min. Marco Buzzi, DJe. 19.10.2017). (In Código de
Processo Civil Comentado, Marinoni ? Abrenhar ? Mitidieri ? pág. 738).PROCESSO CIVIL.
AGRAVO.RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ANTECIPAÇÃO DA
TUTELA. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO JUDICIAL PARA A
RESOLUÇÃO DO CONTRATO. PRECEDENTES. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
INADMISSIBILIDADE -Diante da necessidade de observância do princípio da boa-fé objetiva norteador
dos contratos, na antecipação de tutela reintegratória de posse, é imprescindível prévia manifestação
judicial na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel para que seja consumada a
resolução do contrato. Precedentes.- O reexame de fatos e provas em recurso especial é inadmissível. -
Agravo no recurso especial não provido.(AgRg no REsp 1292370/MS, Relatora Ministra NANCY
ANDRIGHI, Terceira Turma, DJe 20/11/2012). CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO DE COMPRA
E VENDA DE IMÓVEL. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. VIOLAÇÃO ART.
535, II. DO CPC NÃO-OCORRÊNCIA. RESOLUÇÃO DO CONTRATO POR INADIMPLEMENTO.
CLÁUSULA RESOLUTÓRIA EXPRESSA. NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO JUDICIAL PARA A
RESOLUÇÃO DO CONTRATO. PRECEDENTES.(...) 2. Diante da necessidade de observância do
princípio da boa-fé objetiva norteador dos contratos, na antecipação de tutela reintegratória de posse, é
imprescindível prévia manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda
de imóvel para que seja consumada a resolução do contrato, ainda que existente cláusula resolutória
expressa. (...) 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 969.596/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO
DE NORONHA, QUARTA TURMA, julgado em 18/05/2010, DJe 27/05/2010).EMENTA: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - REINTEGRAÇÃO DE POSSE - RESCISÃO CONTRATUAL - AUSÊNCIA DE
DECLARAÇÃO JUDICIAL PARA RESCINDIR A AVENÇA ENTRE AS PARTES - IMPOSSIBILIDADE DE
REINTEGRAR AINDA QUE PRESENTE CLÁUSULA RESOLUTÓRIA EXPRESSA - RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. 1-No presente caso, firma-se o entendimento de que a quebra do contrato de
compra e venda não decorre de forma automática do inadimplemento contratual, havendo a necessidade
125
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da declaração judicial até mesmo para que fique configurado o esbulho praticado pelo adquirente. 2-Desse
modo, não há que ser deferida liminarmente a reintegração da posse, ou mesmo designada a audiência de
justificação conforme o art. 928, sem que antes se resolva a situação contratual das partes. Caso se
decida pela rescisão do contrato, possível, então, a reintegração da posse, passando-se, desse modo, ao
procedimento especial cabível. 3-Recurso conhecido e provido, para revogar a liminar possessória
deferida, ante a ausência de declaração prévia acerca da rescisão contratual. (TJPA -Agravo de
Instrumento nº 0005144-95.2017.8.14.0000, Acórdão nº 189.004. 2ª Turma de Direito Privado. Relatora:
Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimaraes.Data de Publicação:26/04/2018). Diante do exposto, defiroo
efeito suspensivo ao presente recurso de agravo de instrumento,parasuspender o mandado de
reintegração de posse emface do agravante quanto ao lote urbano situado na Rua T-1, Quadra 323, Lote
40 - Residencial Cidade Jardim, Parauapebas, com área de 252,50 m².Oficie-se o juiza quodando-lhe
ciência desta decisão.Intimem-se o agravado, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Código de
Processo Civil para que, em querendo, responda no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar
a documentação que entender conveniente.Servirá a presente decisão como mandado/ofício.Após,
conclusos.Belém, 20 de novembro de 2018. JOSÉ ROBERTOPINHEIRO
MAIABEZERRAJÚNIORDESEMBARGADOR - RELATOR

Número do processo: 0822037-98.2017.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MANOEL HENRIQUE


DAS CHAGAS PALHETA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CLAUDIA CORDEIRO DE ABDORAL
LOPESOAB: 00000A Participação: APELANTE Nome: REGINA CHAGAS PALHETA Participação:
ADVOGADO Nome: ANA CLAUDIA CORDEIRO DE ABDORAL LOPESOAB: 00000A Participação:
APELANTE Nome: MARCOS PAULO DAS CHAGAS PALHETA Participação: ADVOGADO Nome: ANA
CLAUDIA CORDEIRO DE ABDORAL LOPESOAB: 00000A Participação: APELADO Nome: INSTITUTO
DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARADIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO
CÍVEL.AÇÃO ORDINÁRIA DE CONCESSÃO DEPENSÃO POR MORTE.REQUERIMENTO APÓS 05
ANOS ENTRE A DATA DO ÓBITO E O AJUIZAMENTO DA AÇÃO. SENTENÇA QUE RECONHECE A
PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO.DIREITO FUNDAMENTAL IMPRESCRITÍVEL À LUZ DO
ENTENDIMENTO DO STF EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL. MÉRITO. FILHOS MAIORES E
INVÁLIDOS.INVALIDEZ QUE ANTECEDE O FATO GERADOR DO BENEFÍCIO.PREVISÃO LEGAL DO
ART. 6º, III DA LC 39/2002.INAPLICABILIDADE DA TEORIA DACAUSAMADURA(ART. 1.013, §3º DO
CPC/15).PROCESSO NÃO SE ENCONTRA EM CONDIÇÕES DE IMEDIATO JULGAMENTO.
NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO PROBATÓRIA. PRECEDENTES.SENTENÇA ANULADA.APELAÇÃO
CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. À UNANIMIDADE.1-A questão em análise reside em verificar
se os Apelantes possuem direito à pensão por morteoriginada de seu genitor, ex-servidor público,sob a
afirmação de serem maiores e inválidos, portanto, dependentes do genitor falecido.2-O Juízo a quo
considerou quea pretensão encontrava-se fulminada pela prescrição, uma vez que que a morte do ex-
policial militar se deu em 1989, permanecendo os autores inertes quanto à concessão do benefício até a
presente data, com exceção do autor Manoel Henrique, que teria pleiteado o pagamento junto ao
IGEPREV, em 2014, sendo indeferido o pedido em 2015, tendo ressaltado que o pleito administrativo do
demandante Manoel Henrique ainda que tenha sido indeferido em 2015, fato é que na oportunidade do
requerimento, em 2014, a pretensão já estava prescrita, pois o pedido administrativo formulado quando já
operada a prescrição do próprio fundo de direito não enseja a reabertura do prazo prescricional. 3-
Compete registrar que, de fato tal entendimento fora adotado pelo STJ em diversos julgados, entretanto,o
Supremo Tribunal Federal,no julgamento do RE 626.489?SE, com repercussão geral reconhecida, firmou
entendimento de que o direito fundamental ao benefício previdenciário pode ser exercido a qualquer
tempo, sem que se atribua qualquer consequência negativa à inércia do beneficiário, reconhecendo que
inexiste prazo decadencial para a concessão inicial de benefício previdenciário. 4- O Colendo Superior
Tribunal de Justiça, corroborou o entendimento firmado pelo STFde que o direito fundamental ao benefício
previdenciário pode ser exercido a qualquer tempo, sem que se atribua qualquer consequência negativa à
inércia do beneficiário, reconhecendo que inexiste prazo decadencial para a concessão inicial de benefício
previdenciário. 5-Com efeito, resta afastada a prescrição do fundo de direito no presente caso, ante a
constatação de queos benefícios previdenciários constituem direitos fundamentais, podendo ser exercidos
a qualquer tempo, não se atribuindo consequência negativa à inércia dos beneficiários, pelo que inexiste
prazo decadencial para a concessão inicial de benefício em questão, adotando-se a linha de entendimento
do STF.6-No caso dos autos, pretendem os Apelanteso benefício previdenciário da pensão por morte, pelo
quejuntaram laudos médicos que atestam que possuem patologia hereditária e congênita de CID 35.5 ?
126
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

distrofia hereditária da retina, com as visões quase totalmente comprometidas, patologia esta que se
constata desde a infância (Num. 515298 - Pág. 2 e 4, Num. 515301 - Pág.1/3, Num. 515305 - Pág. 1/2).7-
Para a concessão do benefício pretendido pelos Apelantes, faz-se mister o preenchimento dos requisitos
contidos em referido art. 6º, IIIe §5º,da Lei Complementar da 39/2002,dentre eles a comprovaçãoda
dependência econômica,além da comprovaçãodenão percepção de benefício previdenciário de qualquer
ente federativo, provas estas que não foram ainda produzidas nos autos, uma vez queo Juízo a quo
extinguiu desde logo a ação ante a declaração da prescrição do fundo de direito.8-Considerando que não
houve a devida instrução probatória, conclui-se queo processo não se encontra em condições de imediato
julgamento, sendo defeso a esta Egrégia Corte Estadual analisar a existência de direito dos Apelantes à
pensão por morte, não havendo, portanto, como aplicar a teoria da causa madura.Precedentes.9-
Apelação conhecida e parcialmente provida, para ANULAR A SENTENÇA e, determinar o retorno dos
autos ao juízo de origem, para o regular prosseguimento da ação, ante a inaplicabilidade da Teoria da
causa madura.10-À unanimidade. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam
Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 1ª Turma de Direito Público, à
unanimidade, CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO, nos termos do voto da
eminente Desembargadora Relatora. 40ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma de Direito Público, Tribunal de
Justiça do Estado do Pará, aos 26 de novembro de 2018. Julgamento presidido pela Exma. Desa.
Rosileide Maria da Costa Cunha. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora

Número do processo: 0803525-63.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO DO


ESTADO DO PARA S A Participação: AGRAVADO Nome: SYLVIO TADEU FERREIRA GOUVEIA
Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDA DE NAZARETH CARVALHO AMORIMOAB:
6105/PAÓRGÃO COLEGIADO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADOAGRAVO DE
INSTRUMENTO Nº 0803525-63.2018.8.14.0000JUIZ DE ORIGEM: VARA ÚNICA DE
ACARÁAGRAVANTE: BANCO DO ESTADO DO PARÁ S AAGRAVADO: SYLVIO TADEU FERREIRA
GOUVEIARELATORA: DESEMBARGADORA MARIA DO CEO MACIEL COUTINHODECISÃO
INTERLOCUTÓRIATrata-se de recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO
SUSPENSIVO (ID 598143 - Pág. 1/13) interposto por BANCO DO ESTADO DO PARÁ S A em face de
decisão interlocutória (ID 598352 - Pág. 2/6) proferida pelo MM. Juiz da Vara Única de Acará que, nos
autos da Ação Revisional de Contrato de Empréstimo c/c Obrigação de Fazer c/c Tutela de Urgência e
Danos Morais (Processo nº 0000122-85.2018.8.14.0076), deferiu tutela de urgência para que o requerido,
ora agravante, se abstenha de proceder descontos nos salários do autor em limite superior a 30% (trinta
por cento) de sua renda mensal, relativo a repactuação de empréstimo BANPARACARD, bem como, em
caso de descumprimento da decisão, o magistradoa quoaplicou multa de diária de R$1.000,00 (mil reais)
no limite de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) em favor do reclamante.O agravante, em razões de Agravo
de Instrumento (ID 598143 Pág. 1/13), afirma que sofre lesão de grave e difícil reparação, visto que se
encontra impedido de cobrar o crédito legítimo e regularmente contratado pelo agravado. Assegura que o
juiza quoproferiu decisão gravosa e inadequada, vez que conferiu caráter absoluto a pretensão do ora
agravado, sem atentar aos direitos do requerido, ora agravante, destacando o fato de que é proibido a
limitação dos descontos em 30% (trinta por cento) já que a natureza do empréstimo não é de natureza
consignada.Destaca que os descontos no salário do agravado, decorrentes da relação contratual firmada
entre as partes, estão em plena legalidade e sem vícios, haja vista que a parte agravada detém ciência de
todas as condições do contrato, uma vez que teve acesso as cláusulas e aos valores das parcelas.É o
relatório.Decido.Quanto ao Juízo de admissibilidadevejo que o recurso é tempestivo, adequado à espécie
e conta com preparo (ID 598157 - Pág. 1 e ID 598315 ? Pág. 1). Encontra-se instruído com documentos
necessários, nos termos do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015. Portanto, preenchidos os
pressupostosextrínsecos(tempestividade, regularidade formal, inexistência de fato impeditivo ou extintivo
do direito de recorrer e preparo) eintrínsecos(cabimento, legitimidade e interesse para recorrer),sou pelo
conhecimento do presente recurso.Prefacialmente, não se pode olvidar, que para o deferimento da tutela
provisória de urgência, cuja espécie tutela antecipada ora é pleiteada pela parte recorrente, mister
encontrarem-se presentes os requisitos autorizadores, insculpidos no art. 300[1]do CPC, quais sejam,
aprobabilidade do direitoe operigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.A probabilidade que
autoriza o emprego da técnica antecipatória para a tutela dos direitos é a probabilidade lógica ? a qual
surge da confrontação das alegações com os elementos de prova disponíveis nos autos, sendo provável a
hipótese que encontra maior grau de confirmação e menor grau de refutação nesses elementos ? de
maneira que o julgador deve estar convencido de que o direito é provável para conceder a tutela
127
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

provisória. Já o perigo de dano consiste na iminência de um mal ou prejuízo causado ou favorecido pelo
decurso do tempo.Por isto, em sede de juízo de cognição sumária, ante ao pedido de concessão da
antecipação da tutela ou de deferimento do efeito suspensivo ao recurso, não vislumbro a comprovação da
probabilidade do direito alegado pelo agravante, a fim de lhe antecipar os efeitos da tutela bem como não
há elementos a permitir o deferimento do efeito suspensivo ao caso em apreciação, haja vista que tanto a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça como a deste Tribunal de Justiça do Estado do Pará
possuem entendimento dominante, ao qual me filio, de que a limitação dos 30% (trinta por cento) sobre a
remuneração/salário do consumidor, após deduzidos os descontos obrigatórios, deve ser aplicada aos
empréstimos bancários de natureza consignada ou pessoal descontados em conta corrente, em razão da
dignidade da pessoal humana e para evitar o superendividamento:EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO.EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS. LIMITAÇÃO A 30% DA
REMUNERAÇÃO.POSSIBILIDADE. LEI 10.820/03. APLICAÇÃO REGIME ESTATUTÁRIO. CABIMENTO.
PRECEDENTES DO STJ.PREVALÊNCIA DA AUTONOMIA DAS VONTADES. NÃO CABIMENTO.
OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DO MÍNIMO EXISTENCIAL E DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA.JUROS ABUSIVOS. INEXISTÊNCIA. OBSERVÂNCIA A TAXA MÉDIA DE MERCADO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO À UNANIMIDADE. 1. No caso em análise, os
descontos na remuneração do apelado decorrem da espécie de empréstimo consignado, o qual, diferente
das outras modalidades de empréstimo, deve ser limitado ao percentual de 30% da remuneração em
conformidade com a Lei 10.820/03 e jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. 2. Não há
como acolher o argumento da instituição financeira de que deve prevalecer a autonomia de vontade das
partes no momento da celebração dos contratos, isso porque, deve-se sopesar que os salários, pensões
e/ou proventos têm natureza alimentar e não podem ser absorvidos quase que em sua integralidade para
quitar as prestações do empréstimo, isto em observância aos princípios do mínimo existencial e da
dignidade da pessoa humana, assegurados constitucionalmente. 3. Inexiste abusividade nos juros
contratados, vez que, não houve a demonstração de que se encontram acima da taxa média de mercado
divulgada pelo Banco Central. Precedentes do STJ. 4. Recurso conhecido e parcialmente provido para
determinar a limitação de descontos decorrentes de empréstimos consignados ao percentual de 30%
(trinta por cento) da remuneração do apelante à unanimidade. (2018.01524440-95, 188.561, Rel. EDINEA
OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-04-10,
Publicado em 2018-04-18)AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO.SUSPENSÃO DE
VALORES DESCONTADOS EM CONTA CORRENTE QUE ULTRAPASSEM A MARGEM DE 30% DA
REMUNERAÇÃO DA DEVEDORA.MEDIDA PERTINENTE E RAZOÁVEL PARA EVITAR O
SUPERENDIVIDAMENTO.PREVALÊNCIA DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA.RECURSO PROVIDO. I - Insurgiu-se o Agravante em face de decisão singular que não deixou
de suspender as cobranças realizadas em sua conta corrente, até posterior análise do contrato de
empréstimo. II - Em prol da Dignidade da Pessoa Humana e do mínimo existencial, o desconto de valores
referente a empréstimo bancários deve ficar dentro da margem de 30% da remuneração da agravante. III -
Recurso conhecido e provido. (2017.02414794-74, 176.346, Rel. GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-06-05, publicado em 2017-06-09).
(Destaquei).RECURSO ESPECIAL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS.RENEGOCIAÇÃO DE
DÍVIDA.DESCONTO EM CONTA-CORRENTE. POSSIBILIDADE. LIMITAÇÃO A 30% DA
REMUNERAÇÃO DO DEVEDOR.SUPERENDIVIDAMENTO. PRESERVAÇÃO DO MÍNIMO
EXISTENCIAL. ASTREINTES. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL
VIOLADO. ÓBICE DA SÚMULA 284/STF. 1. Validade da cláusula autorizadora de desconto em conta-
corrente para pagamento das prestações do contrato de empréstimo, ainda que se trate de conta utilizada
para recebimento de salário.2. Os descontos, todavia, não podem ultrapassar 30% (trinta por cento) da
remuneração líquida percebida pelo devedor, após deduzidos os descontos obrigatórios (Previdência e
Imposto de Renda).3. Preservação do mínimo existencial, em consonância com o princípio da dignidade
humana. Doutrina sobre o tema. 4. Precedentes específicos da Terceira e da Quarta Turma do STJ. 5.
RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO. (REsp 1584501/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 06/10/2016, DJe 13/10/2016) ? grifo nosso.AGRAVO
INTERNO. RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.EMPRÉSTIMO BANCÁRIO.
DESCONTO EM CONTA CORRENTE ONDE É DEPOSITADO SALÁRIO. LIMITAÇÃO. 30% DOS
VENCIMENTOS.AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO E DE PROVA DE DANO. REEXAME DE PROVAS.1. É
legítimo o desconto, em conta corrente, de parcelas de empréstimo, limitando-se tal desconto a 30% da
remuneração, tendo em vista o caráter alimentar dos vencimentos(súmula 83 do STJ). Precedentes. 2.
Caso em que o Tribunal de origem entendeu não configurado ato ilícito passível de reparação. A reforma
do acórdão recorrido, no ponto, requer incursão nos elementos fático-probatórios do processo, o que é
128
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

inviável em recurso especial (súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça - STJ). 3. Agravo interno a que se
nega provimento. (AgInt no REsp 1565533/PR, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA
TURMA, julgado em 23/08/2016, DJe 31/08/2016) ? grifo nosso.Nesse momento processual, conforme o
entendimento pacificado dos Tribunais, de que não deve prevalecer opacta sunt servandaem face do
princípio da dignidade da pessoa humana e da natureza alimentar do salário, entendo que são indevidos
os descontos efetuados acima do limite de 30% (trinta por cento) da remuneração.Ante o exposto,ausente
a probabilidade do direito,indefiro a antecipação dos efeitos da tutela quanto o pedido de efeito suspensivo
ora pleiteado.Intime-se a parte agravada para exercer o contraditório, podendo servir a presente decisão
como mandado.Dê-se ciência da presente decisão ao Juízo de Origem, nos moldes do art. 1019, I do
CPC/2015[2].Após, retornem conclusos para julgamento.P.R.I.C.Belém, 20 de novembro de
2018.Desa.MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora[1]Art. 300. A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. [2]Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído
imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco)
dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal,comunicando ao juiz sua decisão. (Destaquei)

Número do processo: 0801197-97.2017.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BRUNO RIBEIRO


GUEDES Participação: ADVOGADO Nome: RENAN AZEVEDO SANTOSOAB: 1898800A/PA
Participação: AGRAVADO Nome: ESTADO DO PARA Participação: AGRAVADO Nome: INSTITUTO DE
ESTUDOS SUPERIORES DO EXTREMO SUL IESES Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO
PONTE FERREIRA DE SOUZAOAB: 7504/MAPROCESSO Nº 0801197-97.2017.814.00001ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICOAGRAVO DE INSTRUMENTOCOMARCA DE BELÉMAGRAVANTE: BRUNO RIBEIRO
GUEDESAdvogado: RENAN AZEVEDO SANTOSAGRAVADO: INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES
DO EXTREMO SUL ? IESES e ESTADO DO PARÁREQUERENTE:RODRIGO SILVA
TRIGUEIRORELATORA: DESA. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO.DECISÃO
INTERLOCUTÓRIATrata-se derequerimento de intervenção de terceiroformulado porRODRIGO SILVA
TRIGUEIRO(Id. 971661), nos presentes autos de agravo de instrumento, interposto em face da decisão
interlocutória de Id. 208671, que indeferiu o pedido de medida liminar, formulado na ação ordinária nº
0816644-95.2017.8.14.0301.No presente agravo de instrumento, inicialmente, em decisão interlocutória
(Id. 227199), deferi o pedido de tutela recursal deduzido, determinando a aplicação da pontuação integral
ao recorrente, na questão nº 2, item 4, da prova teórica do concurso público de provas e títulos para a
outorga de delegação de serviços notariais e registrais do Estado do Pará. No entanto, posteriormente,
revoguei a decisão (Id 465728), restando indeferido o pedido de tutela antecipada, formulado pelo ora
agravante, Bruno Ribeiro Guedes.O requerente formula pedido de ingresso no feito, na qualidade de
litisconsorte necessário ou a título de assistente litisconsorcial do polo passivo. Informa que é concorrente
do agravante no concurso em comento e que fora classificado em 11º lugar no certame, enquanto que o
agravante se encontrava em 7º lugar antes da decisão recorrida, de modo que a reclassificação deste o
desfavorece, na medida em que pode repercutir na sua lotação, o que lhe imporia prejuízo, haja vista o
encerramento do certame, com o estabelecimento dos candidatos aprovados nos respectivos cartórios, o
que demanda investimentos de diversas ordens, sobretudo financeiro.Quanto ao pleito de ingresso na lide,
na condição de litisconsorte necessário, não entendo aplicável nesta precária e pontual etapa recursal,
porquanto seja do juízo de origem a competência para apreciar o ingresso de litisconsorte na
demanda.Acerca do pedido de intervenção, pela via da assistência do polo passivo, reputo que o fato de o
requerente haver demonstrado sua participação no certame, assim como da possibilidade de um possível
redimensionamento ocasionar-lhe prejuízo, já inferem razão suficiente à garantia do contraditório em seu
favor.São os termos do art. 119 e do art. 124, ambos do CPC:Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou
mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá
intervir no processo para assisti-la.Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer procedimento
e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre. Art.
124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre quea sentença influir na relação
jurídica entre ele e o adversário do assistido.? Desta feita, à luz do parágrafo único do art. 119, que
possibilita a assistência litisconsorcial em qualquer procedimento, e do interesse direto no resultado da
lide, demonstrado pelo requerente, reputo a medida pertinente à espécie, pelo que admito o ingresso do
requerente na lide, com a concessão do prazo legal para oferecer contrarrazões ao presente
recurso.Posto isto,defiro o pedido, para que o requerente ingresse no feito na condição de assistente
129
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

litisconsorcial do polo passivo, em atenção ao art. 119 e art. 124, do CPC, devendo ser intimado para
oferecer contrarrazões, no prazo de quinze dias úteis. Intimem-se.Belém, 28 de novembro de 2018.
DesembargadoraCÉLIAREGINA DE LIMAPINHEIRORelatora

Número do processo: 0808694-31.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: GABRIELA DOS


PASSOS AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 50000A
Participação: AGRAVADO Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 2063800A/PA1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADOAGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0808694-31.2018.8.14.0000AGRAVANTE: GABRIELA DOS
PASSOS AZEVEDO AGRAVADO: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/ADESEMBARGADORA
RELATORA: MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO Decisão InterlocutóriaTrata-se de recurso de Agravo
de Instrumento interposto por Gabriela dos Passos Azevedo em face de decisão proferida pelo Juízo da 9ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém que deferiu medida liminar de busca e apreensão de
automóvel em favor de Banco Bradesco Financiamentos S/A.Preliminarmente, requer a concessão dos
benefícios da gratuidade processual, vez que não possui condições de arcar com as despesas
processuais sem prejuízo do sustento próprio.No mérito recursal, defende a necessidade de apresentação
da via original da cédula de crédito bancário, uma vez que, por se tratar de título de crédito submete-se
aos princípios cambiais, como a cartularidade, a literalidade, com a possibilidade de negociação com
terceiros através do endosso. Portanto, a apresentação da via original do título constitui condição
indispensável para o processamento valido e regular da demanda.Assevera ainda a ausência de mora,
ante a cobrança de encargos excessivos, retirando do devedor a possibilidade de arcar com a obrigação
assumida, não lhe podendo ser imputado os efeitos da mora.Argui ainda a existência de perigo na demora,
vez que utiliza o bem como instrumento de trabalho.Afirma que não há perigo de irreversibilidade da
medida, bem como houve configuração da mora, requisito indispensável para a concessão da busca e
apreensão, devendo a medida ser cancelada.Por fim, requer a antecipação dos efeitos da tutela a fim de
que seja, primeiramente, concedida a gratuidade processual, bem como haja a revogação liminar, ante a
imprescindibilidade da apresentação do contrato.É o relatório.A agravante requer a concessão da
gratuidade processual, tendo em vista que não pode arcar com as despesas processuais sem prejuízo do
próprio sustento.Ante os elementos constantes no feito, defiro o benefício requerido.Presentes os
pressupostos extrínsecos e intrínsecos, conheço do presente recurso.A agravante requer a atribuição de
efeito suspensivo à medida liminar tendo em vista a ausência da via original da cédula de crédito bancário
que embasa a pretensão da instituição bancária autora, bem como em decorrência da não comprovação
da mora da recorrente.O artigo 1.019, inciso I do Código de Processo Civil enuncia:?Art. 1.019. Recebido
o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou
deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua
decisão;?. Nos termos do artigo 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil-2015, ?a eficácia da
decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos
houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação e ficar demonstrada a probabilidade de
provimento do recurso?.No presente caso, em juízo de cognição sumária,entendo presentes os requisitos
necessários para a concessão da medida pleiteada, mormente a probabilidade do direito alegado,uma vez
que, embora a cédula de crédito bancário constitua título executivo extrajudicial, reveste-se de natureza
cambial, inclusive sendo transferida mediante endosso em preto (como o próprio agravante asseverou),
conforme interpretação do art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004, o qual entendo oportuno transcrever:? § 1o
A Cédula de Crédito Bancário será transferível mediante endosso em preto, ao qualse aplicarão, no que
couberem, as normas do direito cambiário, caso em que o endossatário, mesmo não sendo instituição
financeira ou entidade a ela equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela conferidos, inclusive
cobrar os juros e demais encargos na forma pactuada na Cédula?. (grifei)Balizando este entendimento,
junto o acórdão do Superior Tribunal de Justiça:RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO - DETERMINAÇÃO DE EMENDA À INICIAL A FIM DE QUE FOSSE APRESENTADO O
TÍTULO ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO - PROVIDÊNCIA NÃO ATENDIDA SEM
CONSISTENTE DEMONSTRAÇÃO DA INVIABILIDADE PARA TANTO - TRIBUNALA QUOQUE
MANTEVE A SENTENÇA DE INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL, NOS TERMOS DO ART. 267,
INC. I, DO CPC, POR AFIRMAR QUE A CÓPIA DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO É INÁBIL PARA
EMBASAR A DEMANDA. INSURGÊNCIA DA CASA BANCÁRIA.Hipótese: Controvérsia acerca da
necessidade de apresentação do título original do contrato de financiamento com garantia fiduciária
130
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

(cédula de crédito bancário) para instruir a ação de busca e apreensão.1.Possibilidade de recorrer do


"despacho de emenda à inicial". Excepciona-se a regra do art. 162, §§ 2º e 3º, do Código de Processo
Civil quando a decisão interlocutória puder ocasionar prejuízo às partes. Precedentes.2.Nos termos da Lei
nº 10.931/2004, a cédula de crédito bancário é título de crédito com força executiva, possuindo as
características gerais atinentes à literalidade, cartularidade, autonomia, abstração, independência e
circulação. O Tribunala quo, atento às peculiaridades inerentes aos títulos de crédito, notadamente à
circulação da cártula, diligente na prevenção do eventual ilegítimo trânsito do título, bem como a potencial
dúplice cobrança contra o devedor, conclamou a obrigatoriedade de apresentação do original da cédula,
ainda que para instruir a ação de busca e apreensão, processada pelo Decreto-Lei nº 911/69. A ação de
busca e apreensão, processada sob o rito do Decreto-Lei nº 911/69, admite que, ultrapassada a sua fase
inicial, nos termos do artigo 4º do referido regramento normativo, deferida a liminar de apreensão do bem
alienado fiduciariamente, se esse não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, o credor tem
a faculdade de, nos mesmos autos, requerer a conversão do pedido de busca e apreensão em ação
executiva. A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e exigível,
consubstanciado em título de crédito com força executiva, é a regra, sendo requisito indispensável não só
para a execução propriamente dita, mas, também, para todas as demandas nas quais a pretensão esteja
amparada na referida cártula.A dispensa da juntada do original do título somente ocorre quando há motivo
plausível e justificado para tal, o que não se verifica na presente hipótese, notadamente quando as partes
devem contribuir para o adequado andamento do feito, sem causar obstáculos protelatórios.Desta forma,
quer por força do não-preenchimento dos requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC, quer pela
verificação de defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o indeferimento da
petição inicial, após a concessão de prévia oportunidade de emenda pelo autor (art. 284, CPC), é medida
que se impõe. Precedentes.3.Recurso especial desprovido. (REsp 1277394/SC, Rel. Ministro MARCO
BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 16/02/2016, DJe 28/03/2016) (Destaquei) Via de consequência, há
o risco de dano irreparável ou de difícil reparação ao agravante, ante a possibilidade da instituição intentar
ação concomitantemente ante a ausência da cártula original.Dessa forma, presentes os requisitos, defiro a
medida liminar pleiteada.Intime-se a parte agravada para apresentar contrarrazões, sendo-lhe facultado
juntar cópias das peças necessárias (art.1.019, II do CPC).Belém-PA, 20 de novembro de 2018.
Desembargadora MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora

Número do processo: 0010087-88.1993.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: BANCO DO ESTADO


DO PARA S A Participação: APELADO Nome: COMCAL COMERCIO E INDUSTRIA LTDA1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADOAPELAÇÃO Nº 0010087-88.1993.8.14.0301APELANTE: BANCO DO ESTADO DO
PARÁ S/AAPELADO: COMCAL COMÉRCIO INDÚSTRIA LTDADESEMBARGADORA RELATORA:
MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO DespachoEm juízo de admissibilidade recursal único (CPC, art.
1.010, § 3º), verificoa prioria presença dos pressupostos recursais intrínsecos e extrínsecos no recurso de
apelação manejado pelo Banco do Estado do Pará S/A.Recebo o recurso de apelação interposto nos
efeitos devolutivo e suspensivo (Art. 1.012,caput,CPC-2015).Publique-se e intimem-se. Belém-PA, 20 de
novembro de 2018. Desembargadora MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora

Número do processo: 0808568-78.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: CARLOS


AUGUSTO SENA MATOS JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA MARIA SEQUEIRA DE
OLIVEIRA MELOOAB: 016710/PA Participação: AGRAVADO Nome: IVECAL INSPECAO, VISTORIA E
CERTIFICACAO AUTOMOTIVA LTDA - MEPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁUNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E
PRIVADO 0808568-78.2018.8.14.0000AGRAVADO: IVECAL INSPECAO, VISTORIA E CERTIFICACAO
AUTOMOTIVA LTDA - MENome: IVECAL INSPECAO, VISTORIA E CERTIFICACAO AUTOMOTIVA
LTDA - MEEndereço: Rua Clarence, 102, Vila Cruzeiro, SãO PAULO - SP - CEP: 04727-040Prezado
Senhor, De ordem do Exmo. Sr. Relator do Agravo de Instrumento nº0808568-78.2018.8.14.0000, em que
é AGRAVANTE: CARLOS AUGUSTO SENA MATOS JUNIOR e AGRAVADO: IVECAL INSPECAO,
VISTORIA E CERTIFICACAO AUTOMOTIVA LTDA - ME , fica através desta INTIMADO acerca da
Decisão em anexo, facultada a apresentação de Contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias úteis. Dado e
passado na Secretaria da Unidade de Processamento Judicial Cível de 2º Grau do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, por mim redigido e assinado. Belém/PA, 29 de novembro de 2018
131
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0062625-54.2015.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARIZA IND. E COM.


DA AMAZONIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ADAILSON JOSE DE SANTANAOAB: 70000A
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO CARLOTA DE VASCONCELOSOAB: 00000A Participação:
APELANTE Nome: PLASTICOS KOURY LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ADAILSON JOSE DE
SANTANAOAB: 70000A Participação: ADVOGADO Nome: GISELIA DOMINGAS RAMALHO GOMES
DOS REISOAB: 88000S Participação: APELADO Nome: MARIA PERPETUA DE OLIVEIRA GABRIEL
Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO DE CARVALHO VERDELHOOAB: 6693/PA Participação:
APELADO Nome: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIEL Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO DE
CARVALHO VERDELHOOAB: 6693/PA Participação: ADVOGADO Nome: CRISTOVINA PINHEIRO DE
MACEDOOAB: 49000ATRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ APELAÇÃO (198) - 0062625-
54.2015.8.14.0301APELANTE: MARIZA IND. E COM. DA AMAZONIA LTDA, PLASTICOS KOURY
LTDAAPELADO: MARIA PERPETUA DE OLIVEIRA GABRIEL, SERGIO DE OLIVEIRA
GABRIELRELATOR(A):Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA EMENTA SECRETARIA ÚNICA
DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ? 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADOAPELAÇÃO CÍVEL N.
00626255420158140301APELANTE: MARIZA IND. E COM. DA AMAZONIA LTDAADVOGADO:
ADAILSON JOSE DE SANTANAADVOGADO: ROBERTO CARLOTA DE VASCONCELOSAPELANTE:
PLASTICOS KOURY LTDAADVOGADO: ADAILSON JOSE DE SANTANAADVOGADO: GISELIA
DOMINGAS RAMALHO GOMES DOS REISAPELADO: MARIA PERPETUA DE OLIVEIRA
GABRIELAPELADO: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIELADVOGADO: SERGIO DE CARVALHO
VERDELHOADVOGADO: CRISTOVINA PINHEIRO DE MACEDORELATORA: DESA. GLEIDE PEREIRA
DE MOURAAPELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUE. NEGÓCIO JURÍDICO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE QUOTAS SOCIETÁRIAS E CESSÃO DE CRÉDITOS
BANCÁRIOS. SENTENÇA QUE MERECE REFORMA PARA ACOLHER OS EMBARGOS. FATO
IMPEDITIVO DA CONSTITUIÇÃO DO MANDADO INICIAL EM MANDADO EXECUTIVO.
DEMONSTRADO. CESSÃO DE CRÉDITOS BANCÁRIOS INOPERANTE. JÁ SERVIAM DE GARANTIA À
DÍVIDA PRETÉRITA. LITIGANCIA DE MÁ-FÉ. MANTIDA. NESTE PONTO DEVE SER MANTIDA A
SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.I -A controvérsia deste recurso gira
em torno da falta de adimplemento dos cheques prescritos (Id. 255.505), que foram emitidos pela empresa
MARIZA IND. COM. LTDA aos Apelados, sendo que tais títulos são decorrentes da negociação entre as
partes, referente a Promessa de Compra e Venda de Quotas Sociais da empresa Plásticos Koury Ltda,
juntamente com a Cessão de Créditos Bancários em prol da empresa negociada.II -O objetivo da cessão
de créditos seria operar a sub-rogação de débitos que a empresa, objeto da promessa de compra e venda
(Plásticos Koury Ltda), teria perante o Banco Rural, mediante os créditos decorrentes de aplicação
financeira dos apelados. Ocorre que que tais créditos já haviam sido comprometidos junto a outras
negociações bancárias pretéritas e estes não puderam ser cedidos aos recorrentes, conforme informação
da própria instituição financeira.III -Dessa forma, não há que se conferir exigibilidade à obrigação de
adimplemento dos cheques emitidos pelos recorrentes, uma vez que os apelados disponibilizaram, na
negociação de compra e venda de quotas societárias da empresa Plásticos Koury Ltda, créditos que já
estavam servindo como aval bancário, garantindo Cédulas de Créditos Bancários junto ao Banco Rural,
fato que impossibilitou a cessão de tais créditos ao recorrente, e, por conseguinte, restou caracterizado
fato impeditivo ao direito intentado pelos autores/ora apelados. Apelo provido neste ponto.IV? Deve ser
mantida a multa por litigância de má-fé (art. 80 e 81 do CPC/15), nos mesmos moldes da sentença, haja
vista que os Embargantes/Recorrentes intentaram demonstrar que estavam sendo representados
processualmente por causídicos diferentes e também aduziram que havia incompetência relativa do juízo,
quando sabiam que nos instrumentos negociais firmados entre as partes havia cláusula de eleição de
foro.V? Recurso conhecido e provido parcialmente. RELATÓRIO SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO ? 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADOAPELAÇÃO CÍVEL N.
00626255420158140301APELANTE: MARIZA IND. E COM. DA AMAZONIA LTDAADVOGADO:
ADAILSON JOSE DE SANTANAADVOGADO: ROBERTO CARLOTA DE VASCONCELOSAPELANTE:
PLASTICOS KOURY LTDAADVOGADO: ADAILSON JOSE DE SANTANAADVOGADO: GISELIA
DOMINGAS RAMALHO GOMES DOS REISAPELADO: MARIA PERPETUA DE OLIVEIRA
GABRIELAPELADO: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIELADVOGADO: SERGIO DE CARVALHO
VERDELHOADVOGADO: CRISTOVINA PINHEIRO DE MACEDORELATORA: DESA. GLEIDE PEREIRA
DE MOURA RELATÓRIOTrata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por MARIZA INDUSTRIA E
COMERCIO DA AMAZONIA LTDA e PLASTICOS KOURY LTDA, em face de sentença proferida pelo juízo
da 11ª Vara Cível de Belém nos autos dos EMBARGOS MONITÓRIOS opostos por MARIZA INDUSTRIA
132
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

E COMERCIO DA AMAZONIA LTDA contra SERGIO DE OLIVEIRA GABRIEL e MARIA PERPETUA DE


OLIVEIRA GABRIEL.Foram opostos Embargos Monitórios ()por MARIZA INDUSTRIA E COMERCIO DA
AMAZONIA LTDA, combatendo a AÇAO MONITÓRIA ajuizada por SERGIO DE OLIVEIRA GABRIEL e
MARIA PERPETUA DE OLIVEIRA GABRIEL, os quais apresentaram cheques (255.505; 255.506) e
instrumento de confissão de dívida (255.507), como documentos hábeis à monitória, a fim de receberem
os valores neles descritos.Nos Embargos Monitórios (255.519), os Embargantes afirmaram que os
cheques foram sustados e o respectivo pagamento deixou de ser realizado porque não foi finalizada a
cessão de créditos bancários em seu benefício, mediante assunção de dívida. Afirmaram que os
Embargados requereram a cessão de créditos junto ao Banco Rural S.A., mas o banco não a acatou, de
modo que a obrigação dos embargados deixou de ser cumprida. Disseram que o pagamento dos cheques
estava condicionado ao deferimento da dita cessão.Houve a impugnação dos Embargos Monitórios
(255.583)Houve manifestação à impugnação aos Embargos Monitórios (255.585)Na sentença (Id n.
255.586), o juízoa quoconsiderou que deveria prevalecer a cláusula de eleição de foro, justificando que o
juízo da comarca de Belém era competente para julgar o feito. Indicou que a questão versava sobre o
disposto na cláusula terceira do termo de cessão de crédito, a qual, para o julgador de piso, não previu a
homologação da cessão de crédito como uma condição suspensiva ao pagamento dos cheques.
Condenou os embargantes ao pagamento de multa por litigância de má-fé (5% sobre o valor da causa),
considerando que estes se utilizaram de diversos expedientes irregulares ao longo do processo,
ressaltando que os embargantes alegaram que possuíam causídicos diferentes apenas para conseguirem
a vantagem do prazo em dobro do art. 229 do CPC/15. Por fim, rejeitou os embargos monitórios,
convertendo o mandado inicial em mandado executivo, com o consequente pagamento de R$ 205.315,50
(duzentos e cinco mil trezentos e quinze reais e cinquenta centavos), com atualização monetária pelo
INPC e juros de mora de 1% ao mês a incidir desde o protocolo da ação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de multa de 10% do valor da condenação, com base no art. 523 e ss. do CPC/2015, além do
pagamento de custas e honorários advocatícios em 20% sobre o valor atualizado do débito.Ressaltaram
os Apelantes, MARIZA INDUSTRIA E COMERCIO DA AMAZONIA LTDA e PLASTICOS KOURY LTDA,
que o Instrumento de Cessão de Créditos das Cédulas de Crédito Bancárias dos apelados foi assinada em
25 de junho de 2014, que a manifestação do banco, indeferindo a dita cessão se deu em fevereiro de
2015. No entanto, desde julho de 2014 os cheques começaram a ser adimplidos. Ressaltaram que a
intensão da cláusula terceira do contrato de cessão seria permitir a suspensão do pagamento e a
devolução dos valores pagos por meio dos cheques, no caso de haver recusa da cessão pelo Banco Rural
ou no caso de não ser homologada, pelo juízo da 6ª Vara Cível de Belém, a cessão dos créditos (processo
n. 00529486820138140301). Disseram que se continuassem realizando o pagamento dos cheques,
estariam pagando por créditos bancários não existentes, uma vez que os créditos cedidos já haviam sido
utilizados em garantia de operações de crédito junto ao Banco rural. Requereram a reforma da sentença,
para que os embargos monitórios sejam acolhidos. Requereram a retirada da litigância de má-fé, aduzindo
que apenas se utilizaram de argumentos permitidos por lei para defesa, sendo incabível tal
condenação.Foram apresentadas contrarrazões à apelação (255.589). Aduziram os apelados que
venderam as suas quotas ada empresa Plásticos Koury à empresa Mariza Ind. e Com. Da Amazônia Ltda.
Disse que o pagamento dos cheques vinha acontecendo normalmente, mas a apelada deixou de pagar
faltando apenas 6 cheques para o Sr. Sérgio Gabriel e 5 cheques para a Sra. Maria Perpétua. Disse que
havia previsão no Instrumento Particular de Confissão de Dívida e Cessão de Direitos Creditícios que não
haveria pagamento em duplicidade, pois os valores pagos a maior seriam restituídos. Disseram que a
Mariza Ind. e Com. Da Amazônia Ltda só estaria autorizada a não efetuar o pagamento caso não
ocorresse a homologação da cessão de crédito no processo n. 00529486820138140301. Disseram que a
parte apelante agiu de má-fé pois tentaram de agir de forma argilosa para conseguirem prazo em dobro.
Requereram o desprovimento do recurso.Proposta de acordo (291.874) feita pelos Apelantes.Conforme
consta no doc. n. 550014, os apelados não aceitaram a proposta de acordo. É o relatório.À Secretaria para
inclusão na pauta de julgamento.Belém, de de 2018. Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURARELATORA
VOTO SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ? 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADOAPELAÇÃO CÍVEL N. 00626255420158140301APELANTE: MARIZA IND. E COM. DA
AMAZONIA LTDAADVOGADO: ADAILSON JOSE DE SANTANAADVOGADO: ROBERTO CARLOTA DE
VASCONCELOSAPELANTE: PLASTICOS KOURY LTDAADVOGADO: ADAILSON JOSE DE
SANTANAADVOGADO: GISELIA DOMINGAS RAMALHO GOMES DOS REISAPELADO: MARIA
PERPETUA DE OLIVEIRA GABRIELAPELADO: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIELADVOGADO: SERGIO
DE CARVALHO VERDELHOADVOGADO: CRISTOVINA PINHEIRO DE MACEDORELATORA: DESA.
GLEIDE PEREIRA DE MOURA VOTOConheço do presente recurso, por estarem presentes os seus
pressupostos de admissibilidade recursal. Ressalta-se que a sentença se deu sob a égide do CPC atual,
133
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

cabendo a análise deste recurso através deste Diploma Legal.A controvérsia deste recurso gira em torno
da falta de adimplemento dos cheques prescritos (Id. 255.505), que foram emitidos pela empresa MARIZA
IND. COM. LTDA aos Apelados, MARIA PERPETUA DE OLIVEIRA GABRIEL e SERGIO DE OLIVEIRA
GABRIEL, sendo que tais títulos são decorrentes da negociação entre as partes, referente a promessa de
compra e venda de quotas sociais da empresa Plásticos Koury Ltda, juntamente com a Cessão de
Créditos Bancários em prol da empresa negociada.A negociação se deu por meio dos seguintes
instrumentos particulares, conforme consta nos autos da presente apelação:1. Instrumento de Promessa
de venda e compra de cotas da sociedade empresária Plásticos Kory Ltda e Cessão de Direitos a ela
inerentes. (firmado na data: 12/12/2013) ? Id n. 255.506 / 255.5072. Instrumento Particular de Confissão
de Dívida e Cessão de Direitos Creditícios (firmado na data: 25/06/2014) ? Id. n. 255.507 p. 6-103.
Contrato de Cessão de Direitos Creditórios ? CDB (firmado na data: 25/06/2014) ? Id n. 255.527Conforme
se verifica nos documentos acima mencionados, as partes negociaram, juntamente com a promessa de
compra e venda das quotas societárias em questão, o Contrato de Cessão de Créditos Bancários. Tais
créditos seriam decorrentes de aplicações financeiras que a Sra. Maria e do Sr. Sérgio teriam junto ao
Banco Rural.O objetivo da cessão de créditos seria operar a sub-rogação de débitos que a empresa,
objeto da promessa de compra e venda (Plásticos Koury Ltda), teria perante o Banco Rural, mediante os
créditos decorrentes de aplicação financeira dos senhores Maria e Sérgio. Inclusive, tal intento continua
sendo perseguido em processo de n. 00529486820138140301, no âmbito do primeiro grau. (Id. n.
255.527, p. 5-7)Ocorre que, no momento em que os apelantes foram buscar a cessão dos créditos junto
ao Banco Rural, foram informados, através de contranotificação (Id. n. 255.551) que tais créditos já haviam
sido comprometidos junto a outras negociações bancárias pretéritas e estes não poderiam ser cedidos aos
recorrentes, de acordo com os seguintes termos da contranotificação:De partida, cumpre informar que a
cessão de crédito ora comunicada padece de validade legal, vez que parte dos créditos adquiridos pela
Contranotificada junto aos senhores Sérgio de Oliveira Gabriel e Maria Perpétua de Oliveira já foram
cedidos ao Contranotificante, em garantia da própria Contranotificada perante este (...)Desse modo, em 02
de agosto de 2013, data da decretação da Liquidação Extrajudicial do Banco Rural S/A, os aplicadores
Sergio de Oliveira Gabriel e Maria Perpétua de Oliveira Gabriel, já tinham gravado em benefício do
Contranotificante, em seus respectivos Certificados de Depósitos Bancários, de modo a garantir o
adimplemento dos empréstimos tomados pela Contranotificada (...) Dessa forma, verifica-se que os
créditos bancários, negociados no Instrumento de Cessão de Direitos Creditórios com a Empresa Mariza
Ind. e Com. da Amazônia Ltda, já serviam de aval a empréstimos contraídos por esta última empresa junto
ao Banco Rural, quando seus sócios eram, entre outros, os senhores Sergio de Oliveira Gabriel e Maria
Perpétua de Oliveira Gabriel.Sabe-se que o aval trata-se de uma garantia pessoal que perdura,
independentemente do vínculo que o avalista possui com o garantido. De modo que o simples fato de os
apelados terem firmado com a empresa Mariza o Contrato de Promessa de Compra e Venda da empresa
Plásticos Koury Ltda, por si só não os desobriga dos avais estabelecidos junto ao Banco Rural e muito
menos lhes possibilita negociar tais créditos, uma vez que estes não estavam disponíveis para tanto.O
objetivo da Ação Monitória é converter o mandado monitório em título executivo judicial, mas isso só
ocorrerá após a análise dos Embargos Monitórios, quando estes são apresentados e rejeitados; sendo
passível nos embargos, ?a formulação de qualquer defesa que o réu poderia levantar em face do autor se
se tratasse de procedimento comum (art. 702, § 1o)?. (BUENO. C. S. Manual de direito processual civil, 3ª
edição. Editora Saraiva, 2017).Sendo assim, restou devidamente demonstrado pelos Apelantes que não
houve o descumprimento do pagamento dos cheques de forma arbitrária. Ao contrário, verifica-se que
estava sendo adimplido os demais cheques, vencidos anteriormente, pois conforme foi dito pelos próprios
recorridos, a empresa Mariza deixou de adimplir os últimos 06 cheques a ser destinados ao Sr. Sérgio e os
últimos 05 cheques a serem destinados a Sra. Maria (255.505 p. 3) do total de 12 (Id. 255.507 p. 8). Então,
percebe-se que a apelante deixou de operar o pagamento dos demais cheques, após ter tido
conhecimento que os créditos bancários, objeto da cessão de créditos firmada entre as partes, também
figuravam como aval perante o Banco Rural, garantindo diversas Cédulas de Crédito Bancário, e
assinados em momento anterior ao negócio jurídico entabulado entre as partes, conforme fica
demonstrado pelos documentos de Id. n. 255.521 / 255.522/ 255.551/ 255.552/ 255.553/ 255.554/
255.555.Dessa forma, não há que se conferir exigibilidade à obrigação de adimplemento dos cheques
emitidos pelos recorrentes, uma vez que os apelados utilizaram, na negociação de compra e venda de
quotas societárias da empresa Plásticos Koury Ltda, créditos que estavam servindo como aval bancário
para garantir Cédulas de Créditos Bancários junto ao Banco Rural, fato que impossibilitou a cessão de tais
créditos ao recorrente, e, por conseguinte, restou caracterizado fato impeditivo ao direito intentado pelos
autores/ora apelados.Nesse sentido, vejamos os seguintes julgados:"APELAÇÃO ? AÇÃO MONITÓRIA ?
CHEQUE ? CAUSA DEBENDI ? DISTRATO ? ÔNUS DA PROVA - Reconhecido que o cheque é título não
134
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

causal, sendo o fato gerador da obrigação a emissão da cártula, e o fundamento da ação, o


inadimplemento daquela ? Possibilidade, entretanto,da discussão acerca da causa debendi, caso o
devedor demonstre cabalmente a existência de fato capaz de elidir a presunção de liquidez e certeza do
título de crédito ? Ocorrência - Embargante que comprovou suas alegaçõesatravés do depoimento pessoal
do embargado, bem como oitiva de testemunhas ?Demonstrada a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do apelado? Decisão reformada, com inversão dos ônus da
sucumbência - Embargos à monitória acolhidos - Apelo provido". "LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ ? Hipótese em
que o apelado nada mais fez do que postular, fundado em matéria fática e jurídica, dentre as teses
possíveis, as que entendeu serem adequadas e razoáveis ? Ausência de demonstração de má-fé e
prejuízo do apelante ? Apelo improvido". "SUCUMBÊNCIA ? INVERSÃO DO ÔNUS ? Havendo a reforma
da sentença, deverá o apelado arcar com as custas, despesas processuais e honorários de seus patronos,
no valor fixado pela r. sentença".(TJSP; Apelação 0005791-30.2010.8.26.0541; Relator (a): Salles Vieira;
Órgão Julgador: 24ª Câmara de Direito Privado; Foro de Santa Fé do Sul - 1ª. Vara Judicial; Data do
Julgamento: 22/09/2016; Data de Registro: 28/09/2016). EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - SENTENÇA -
INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO AÇÃO MONITÓRIA - AUSÊNCIA DE EFETIVA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS IMPOSSIBILIDADE DE SE CONSTITUIR O MANDADO INICIAL EM MANDADO EXECUTIVO
- ÔNUS DA PROVA - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 1. Não é nula a sentença que enfrenta todas as
questões com suficiente fundamentação. 2. O ônus da prova incumbe ao réu quanto à existência de fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, nos termos do art. 373, do CPC. Hipótese em que
o Réu admite que os serviços foram prestados, mas que, a partir de determinada data, houve falha e
suspensão na prestação de serviços. 3.Restando comprovado que não houve efetiva prestação do
serviço, os embargos monitórios devem ser acolhidos. 4. Quando o valor da causa é muito baixo, a verba
honorária deve ser fixada por equidade, observando-se o grau de zelo do profissional, o lugar de
prestação do serviço, a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo
exigido para o seu serviço, nos termos do art.85, §8º, do CPC. (TJMG - Apelação Cível 1.0024.14.321911-
1/001, Relator(a): Des.(a) José Américo Martins da Costa , 15ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
22/02/2018, publicação da súmula em 02/03/2018) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA.
DUPLICATAS. EMBARGOS À MONITÓRIA. APURAÇÃO DA CAUSA DEBENDI. POSSIBILIDADE.
EXCEPTIO NON ADIMPLENTI CONTRACTUS. ERROR IN JUDICANDO. ACOLHIMENTO. 1. Embora
não seja exigida a prova da origem da dívida para admissibilidade da ação monitória fundada em
duplicatas, nada impede que se discuta em embargos monitórios, a causa debendi. 2.Perquirida a
essência do título que embasa o pleito monitório e demonstrado que a emissão daquele está recheada de
ilegalidade, porquanto decorrente de descumprimento de obrigação contratual, não se pode exigir o
adimplemento da obrigação contraposta, em atenção a transposição para o processo da máxima civilista
doexceptio non adimplenti contractus.3. Comprovado pelo autor da ação o fato constitutivo do seu direito
(art. 333, I CPC/73 - atual 373, I, NCPC/15), por meio de prova documental e testemunhal não apreciadas,
incorre em error in judicando o julgador. 4. RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDO E PROVIDO.
EMBARGOS MONITÓRIOS ACOLHIDOS. SENTENÇA REFORMADA.(TJGO, APELACAO CIVEL
157625-69.2012.8.09.0093, Rel. DR(A). SERGIO MENDONCA DE ARAUJO, 4A CAMARA CIVEL, julgado
em 25/08/2016, DJe 2105 de 06/09/2016) Portanto, infere-se que, neste ponto, merece guarida o
inconformismo do apelante devendo, por conseguinte, ser reformada a r. sentença para julgar procedente
os embargos monitórios.No entanto, deve ser dado parcial provimento a este apelo, em função da
manutenção da multa por litigância de má-fé aplicada pelo julgador de piso, quando proferiu a sentença,
pois verifica-se que no caso vertente é cabível tal penalidade, já que os Embargantes/apelantes intentaram
demonstrar que estavam sendo representados processualmente por causídicos diferentes, possivelmente
com o intuito de obter o benefício do prazo em dobro, quando, na verdade, as próprias peças processuais
demonstram que atuavam em conjunto, conforme constatado pelo juízo de piso (Id n. 255.586). Ademais,
alegou em sede de embargos monitórios, a incompetência relativa do juízo quando nos instrumentos
negociais firmados entre as partes havia cláusula de eleição de foro. Sendo então, patente a aplicação da
multa por litigância de má-fé, nos termos do art. 80 e 81 do CPC/15, dentro do mesmo patamar arbitrado
pelo juízoa quo(5% sobre o valor da causa).Ante o exposto, conheço da apelação edou-lhe provimento
parcial, a fim de acolher os embargos monitórios, modificando a sentença neste ponto. No entanto, para
manter a multa por litigância de má-fé aplicada aos embargantes/apelante na ocasião da sentença e seus
demais termos.É como voto.Belém, de de 2018. DESA. GLEIDE PEREIRA DE MOURARELATORA
Belém, 28/11/2018
135
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0803788-95.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO DO


ESTADO DO PARA S A Participação: AGRAVADO Nome: FRANCISCO JOSE COSTA DA
SILVAConsiderando que o conflito de competência distribuído sob o nº 0805772-17.2018.814.0000 há
questionamento quanto a competência para julgamento de demandas envolvendo empréstimo consignado
feito por servidor público, determino a remessa do feito à Secretaria para que, após a decisão proferida
pelo Tribunal Pleno no mencionado processo, retorne em conclusão a esta Vice-Presidência para ulterior
decisão. Belém, 28 de novembro de 2018. DESEMBARGADORLEONARDO DE NORONHA
TAVARESVice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Número do processo: 0806615-79.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB:
2063800A/PA Participação: AGRAVADO Nome: REGINALDO PINHEIRO SILVAPROCESSO JUDICIAL
ELETRÔNICOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ - 2º GRAUDESEMBARGADORA MARIA
DO CÉO MACIEL COUTINHOAGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Nº: 0806615-
79.2018.8.14.0000AGRAVANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.Advogado(s): ANTONIO
BRAZ DA SILVAAGRAVADO: REGINALDO PINHEIRO SILVARELATORA: DESEMBARGADORA MARIA
DO CÉO MACIEL COUTINHO DECISÃO INTERLOCUTÓRIAVistos os autos.Trata-se deRECURSO DE
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO E ATIVO, interposto porBANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A., em face da decisão proferida pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca de Santarém nos autos daAção de Busca e Apreensãonº 0804071-
62.2018.8.14.0051, formalizado em desfavor deREGINALDO PINHEIRO SILVA, que deferiu a medida
liminar de busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, vedando a possibilidade de alienação e
remoção do bem do Estado sem expressa autorização do juízo.Sustenta, em suas razões, que ao receber
a petição inicial da ação de busca e apreensão de bem alienado fiduciariamente, em decorrência do
inadimplemento do devedor no cumprimento de sua obrigação contratual, o juízo de primeiro grau vedou a
possibilidade de alienação e remoção do bem prevista no Decreto-lei 911/69, o que viola os princípios
constitucionais do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, insertos no art. 5º da
Constituição Federal.Alega que a mudança legislativa no sentido de permitir ao credor a venda do bem de
forma antecipada à sentença, em caso de não pagamento da dívida por parte do devedor, foi decorrente
de uma realidade do mercado que, apesar das apreensões efetuadas, a venda não podia ser
concretizada, pois sob a égide da redação original do Decreto-Lei 911/69 o credor somente poderia vender
o bem com o julgamento procedente do pedido, oportunidade na qual ocorria a consolidação da
propriedade do bem nas mãos do credor fiduciário (art. 3º, §5º, da redação original do DL 911/69), contudo
afirma que devido a realidade da lentidão do judiciário para proferir as sentenças consolidatórias causava
elevada depreciação do bem, que ficava depositado por longo período de tempo aguardando a
autorização para venda a terceiros, situação que aumenta o prejuízo de ambas as partes, haja vista a
possibilidade de o credor cobrar o saldo devedor remanescente, caso o produto da venda não pague o
crédito perseguido, ou devolver eventual saldo positivo (§§ 4ºe 5º, art. 66 da Lei 4.728/1965).Afirma estar
configurado o perigo da demora por vários motivos relevantes, dentre estes, a crescente depreciação do
bem, crescimento da dívida e a possibilidade de perecimento do bem móvel dado em garantia
fiduciária.Nesses termos, requer atribuição do efeito suspensivo ao presente recurso, suspendendo a
decisão de primeiro grau, bem como seja deferido efeito ativo, por imperativo de Justiça.Brevemente
relatados.Decido.Quanto ao Juízo de admissibilidade, vejo que o presente recurso é tempestivo, adequado
à espécie, conta com preparo regular (Id. 882.778) e está instruído com os documentos necessários, nos
termos do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015. Portanto, preenchidos os
pressupostosextrínsecos(tempestividade, regularidade formal, inexistência de fato impeditivo ou extintivo
do direito de recorrer e preparo) eintrínsecos(cabimento, legitimidade e interesse para recorrer); sou pelo
seu CONHECIMENTO.Nos termos do artigo 1.015, inciso I, do CPC, cabe agravo de instrumento contra as
decisões interlocutórias proferidasque versarem sobre tutelas provisórias.E, ainda, o relator poderá, a
requerimento do agravante, deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal
como preconiza o art. 1.019, I, do mesmo diploma legal.Segundo o art. 300, os requisitos legais para o
deferimento da tutela de urgência são a existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito
e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Verifico, em juízo de cognição sumária,
estarem presentes elementos que evidenciam a probabilidade do direito alegado pelo agravante quanto a
possibilidade de alienação e remoção do bem antes da sentença, diante da elevada depreciação que pode
ocorrer caso o bem fique por longo período de tempo aguardando a autorização para venda a terceiros,
136
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

situação que aumenta o prejuízo das partes, haja vista a possibilidade de o credor cobrar o saldo devedor
remanescente, caso o produto da venda não pague o crédito perseguido, ou devolver eventual saldo
positivo,seja em razão da interpretação das disposições legais previstas no§1º doart. 66B da Lei
10.931/2004[1],seja em razão do entendimento jurisprudencial pátrio no mesmo sentido(Agravo de
Instrumento Nº 70077445294, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Roberto
Sbravati, Julgado em 23/04/2018). Pelo exposto,defiro o pedido de efeito suspensivopara suspender a
decisão agravada tão somente na parte em quevedou a possibilidade de alienação e remoção do bem.
Dê-se ciência ao juízo prolator da decisão agravada.Intime-se a parte agravada para apresentar
contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.019, II, do CPC).Intime-se.Belém, 21 de novembro de
2018. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHODesembargadora Relatora [1]Art. 66-B. O contrato de
alienação fiduciária celebrado no âmbito do mercado financeiro e de capitais, bem como em garantia de
créditos fiscais e previdenciários, deverá conter, além dos requisitos definidos na Lei no10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - Código Civil, a taxa de juros, a cláusula penal, o índice de atualização monetária, se
houver, e as demais comissões e encargos.§ 3oÉ admitida a alienação fiduciária de coisa fungível e a
cessão fiduciária de direitos sobre coisas móveis, bem como de títulos de crédito, hipóteses em que, salvo
disposição em contrário, a posse direta e indireta do bem objeto da propriedade fiduciária ou do título
representativo do direito ou do crédito é atribuída ao credor, que, em caso de inadimplemento ou mora da
obrigação garantida, poderá vender a terceiros o bem objeto da propriedade fiduciária independente de
leilão, hasta pública ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, devendo aplicar o preço da venda
no pagamento do seu crédito e das despesas decorrentes da realização da garantia, entregando ao
devedor o saldo, se houver, acompanhado do demonstrativo da operação realizada.

Número do processo: 0022049-19.2015.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: BANCO RURAL S.A -


EM LIQUIDACAO EXTRAJUDICIAL Participação: ADVOGADO Nome: VITOR ANTONIO OLIVEIRA
BAIAOAB: 1495500A/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIAOAB:
24000S Participação: APELANTE Nome: MARIZA INDUSTRIA E COMERCIO DA AMAZONIA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: ADAILSON JOSE DE SANTANAOAB: 70000A Participação:
ADVOGADO Nome: FABIANE DO SOCORRO NASCIMENTO DE CASTROOAB: 56000A Participação:
APELADO Nome: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIEL Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO DE
CARVALHO VERDELHOOAB: 6693/PA Participação: APELADO Nome: MARIA PERPETUA DE
OLIVEIRA GABRIEL Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO DE CARVALHO VERDELHOOAB:
6693/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZAOAB:
1130700A/PATRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ APELAÇÃO (198) - 0022049-
19.2015.8.14.0301APELANTE: BANCO RURAL S.A - EM LIQUIDACAO EXTRAJUDICIAL, MARIZA
INDUSTRIA E COMERCIO DA AMAZONIA LTDAAPELADO: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIEL, MARIA
PERPETUA DE OLIVEIRA GABRIELRELATOR(A):Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA
EMENTA SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ? 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADOAPELAÇÃO CÍVEL N.: 0022049-19.2015.8.14.0301APELANTE: MARIZA INDUSTRIA E
COMERCIO DA AMAZONIA LTDAAPELANTE: BANCO RURAL S.A. ? EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIALAPELADO: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIELAPELADO: MARIA PERPETUA DE
OLIVEIRA GABRIELRELATORA: DESA. GLEIDE PEREIRA DE MOURA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
SUBSTITUIÇÃO DE AVALISTA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PRELIMINAR DE
CERCEAMENTO DE DEFESA. AFASTADA. PRELIMINAR DE JULGAMENTO EXTRAPETITA.
AFASTADA. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE QUOTAS SOCIAIS ENVOLVENDO CESSÃO DE
CRÉDITOS BANCÁRIOS. CRÉDITOS QUE SE ENCONTRAM COMPROMETIDOS COM AVAIS
BANCÁRIOS. AVAL É GARANTIA PESSOAL E SOLIDÁRIA. A NEGOCIAÇÃO, FIRMADA ENTRE AS
PARTES, NÃO VINCULA TERCEIRO. NECESSÁRIA A ANUÊNCIA DO BANCO PARA OPERAR A
SUBSTITUIÇÃO DOS AVAIS. DANO NÃO CONFIGURADO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
AFASTADA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.I - Voltaram-se os
apelantes contra a sentença que condenou os recorrentes ao pagamento de danos morais; também
determinou a suspensão da exigibilidade do crédito, a substituição dos avais nos contratos de mútuo da
empresa plásticos Koury firmados junto ao Banco Rural e o cancelamento destes em relação aos
autores/apelados.II - PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA: Alegou o recorrente MARIZA
INSDÚSTRIA COMERCIO DA AMAZÔNIA LTDA que houve cerceamento de defesa em função de o
juízoa quoter julgado antecipadamente a lide. Ocorre que no presente caso, os documentos pertinentes ao
julgamento da demanda já constavam nos autos no momento da sentença. PRELIMINAR AFASTADA.III -
137
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRELIMINAR DE JULGAMENTO EXTRAPETITA: Alegou o recorrente MARIZA INSDÚSTRIA COMERCIO


DA AMAZÔNIA LTDA que houve julgamento extrapetita em função de que o juízo singular se reportou a
acordo firmado no Processo n. 00214285620148140301, para julgar o feito. No entanto, não haveria óbice
ao julgador de piso se utilizar de informações atinentes ao curso processual de outra demanda, a qual era
de conhecimento dos litigantes e que guarda relação íntima com a demanda principal em questão.
Preliminar afastada.IV - MERITO: SUBSTITUIÇÃO DE AVAIS E DANOS MORAIS: Objetivaram os
autores/apelados, com a ação principal, que fosse realizada a substituição dos avais oferecidos nos
contratos de mútuos firmados pela empresa Plásticos Koury perante o Banco Rural S.A., sob o argumento
de que venderam as suas cotas societárias para a primeira apelante (Empresa Mariza), e em decorrência
da falta de cumprimento desta obrigação fariajusà indenização por danos morais. No entanto, o fato de os
recorridos terem negociado a suas quotas societárias, não os desobriga dos avais prestados ao banco;
pois trata-se uma garantia pessoal, através da qual terceira pessoa torna-se co-responsável pela
obrigação nos mesmos termos do devedor principal. Ademais, a substituição de avalista depende
daanuência do credor (banco), o que não ocorreu no presente caso, pois as disposições contratuais da
promessa de compra e venda em questão somente vinculam as partes que participaram da avença, não
sendo aptas a gerar obrigações perante terceiros.V ? Dessa forma, não resta configurado qualquer ato
ilícito praticado pelo Banco Apelante ou pela Empresa Apelante, que comporte o dever de indenizar,
restando desconfiguradoin casuo dano moral.VI ? Recurso conhecido e provido. RELATÓRIO
SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ? 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADOAPELAÇÃO CÍVEL N.: 0022049-19.2015.8.14.0301APELANTE: MARIZA INDUSTRIA E
COMERCIO DA AMAZONIA LTDAAPELANTE: BANCO RURAL S.A. ? EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIALAPELADO: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIELAPELADO: MARIA PERPETUA DE
OLIVEIRA GABRIELRELATORA: DESA. GLEIDE PEREIRA DE MOURA RELATÓRIOSÉRGIO DE
OLIVEIRA GABRIEL e MARIA PERPÉTUA DE OLIVEIRA GABRIEL ingressaram com AÇÃO DE
SUBSTITUIÇÃO DE AVALISTA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, na qual aduziram que eram
sócios da empresa plásticos Koury e venderam as suas cotas para a empresa MARIZA INSDÚSTRIA
COMERCIO DA AMAZÔNIA LTDA, que se obrigou a proceder a substituição dos avais bancários que
garantiam débitos desta empresa junto ao Banco Rural. Disseram que tal obrigação não foi cumprida e por
isso passaram a sofrer abalo moral em decorrência das cobranças e da falta de crédito. Requereram que
fosse suspensa a exigibilidade do crédito bancário, que fossem substituídos os avais em questão e fosse
realizado o pagamento dos danos morais.No id n. 285.595 MARIZA INSDÚSTRIA COMERCIO DA
AMAZÔNIA LTDA apresentou contestação, afirmando que não foi realizada a alteração do contrato social
da empresa Plásticos Koury na Junta Comercial, pois, para tanto, seria necessária a assinatura de outros
sócios, que pudesse somar 75% do capital social, mas contam com apenas 67,61% deste capital.
Ressaltou que uma das dívidas da empresa em questão encontra-se sob tutela jurisdicional no processo n.
00529486820138140301, na qual os autores ofereceram créditos bancários, que possuíam junto ao banco
rural, como garantia de dívida assumida pela empresa Plásticos Koury, sendo estes os mesmos créditos
negociados no contrato particular de confissão de dívida e cessão de direitos creditícios firmado entre os
litigantes, por isso, afirmou que a dívida em questão, junto ao banco rural, não foi adimplida, pois se assim
procedesse iria pagar em duplicidade o mesmo débito, já que arcaria com o débito junto ao banco e
também junto aos autores. Inclusive, o próprio banco rural não reconheceu a cessão desses créditos,
considerando que estes já estavam comprometidos para garantir operação a que se refere o processo n.
00529486820138140301. Afirmou que por esses motivos o acordo firmado nos autos n.
00214285620148140301 teve a sua execução prejudicada. Alegou a aplicação de contrato não cumprido e
ressaltou a inexistência do dano moral.No id. 285.602 BANCO RURAL S/A apresentou contestação
alegando que o aval é uma garantia pessoal que persiste mesmo que os autores tenham vendido as cotas
que possuíam da empresa Plásticos Koury, além disso afirmou que em função do inadimplemento do
contrato de mútuo, os avalistas também passaram a ser cobrados. sustentou que a inscrição em cadastro
de inadimplentes é medida permitida, sendo uma prática legal. Requereu a improcedência dos pedidos.No
Id. n. 285.604 ? pág. 05/11, o juízoa quosentenciou o feito, determinando, de forma solidária aos
requeridos, o pagamento de danos morais; também determinou a suspensão da exigibilidade do crédito, a
substituição dos avais nos contratos de mútuo da empresa plásticos Koury e o cancelamento destes em
relação aos autores, além de custas e honorários no importe de 20% sobre o valor da condenação.No Id.
n. 285.605 Banco Rural ? em liquidação extrajudicial interpôs recurso de apelação alegando que para que
ocorra a substituição dos avais, seria necessária a anuência do credor, e a garantia assumida é pessoal,
por essa razão a obrigação persiste mesmo que os apelados tenham vendido as suas cotas da empresa
Plásticos Koury. Ressaltou que não estão presentes os requisitos ensejadores da indenização por dano
moral, uma vez que não há prova de dano sofrido e a inscrição em cadastro de devedores não representa
138
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ato ilícito e sim exercício regular de direito. Também se voltou contra oquantumindenizatório alegando que
não foi fixado dentro da razoabilidade e proporcionalidade. Requereu o provimento do recurso.No Id.
285.606 Mariza Industria e Comércio da Amazônia Ltda interpôs Apelação alegando cerceamento de
defesa em função do julgamento antecipado da lide. Ressaltou que o julgamento foiextrapetita, pois fez
menção à sentença homologatória de acordo, a qual não fazia parte dos autos. Afirmou que caberia a
aplicação da exceção de contrato não cumprido ao caso, pois ficou impedida de efetivar o registro de
transferência da empresa adquirida, em função de o aditivo não ter sido assinado por um número maior de
sócios; assim como comentou que o Banco Rural não aceitou a cessão de créditos negociada entre as
partes, em função destes já estarem comprometidos como garantia de uma dívida anterior, então,
disseram que o negócio não foi finalizado porque os apelados não cumpriram com o que lhe era devido.
Ressaltou a inexistência de dano moral, pois não teve responsabilidade pelos supostos eventos danosos
alegados pelos apelados. Requereu o provimento do recurso.No Id. 285.608 constam as contrarrazões,
pleiteando pelo desprovimento do recurso.É o relatórioÀ Secretaria para inclusão na pauta de
julgamento.Belém, de de 2018. Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURARELATORA VOTO SECRETARIA
ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ? 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADOAPELAÇÃO CÍVEL N.:
0022049-19.2015.8.14.0301APELANTE: MARIZA INDUSTRIA E COMERCIO DA AMAZONIA
LTDAAPELANTE: BANCO RURAL S.A. ? EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIALAPELADO: SERGIO DE
OLIVEIRA GABRIELAPELADO: MARIA PERPETUA DE OLIVEIRA GABRIELRELATORA: DESA. GLEIDE
PEREIRA DE MOURAVOTOPrimeiramente, urge salientar que a sentença foi proferida sob a égide do
CPC/73, bem como a interposição da apelação em questão, de modo que se utilizará da referida norma
processual para a sua respectiva análise, atendendo o enunciado n. 2 do STJ.Presentes os requisitos de
admissibilidade recursal, conheço da presente apelação.Voltaram-se os apelantes contra a sentença que
condenou os recorrentes ao pagamento de danos morais; também determinou a suspensão da
exigibilidade do crédito, a substituição dos avais nos contratos de mútuo da empresa plásticos Koury
firmados junto ao Banco Rural e o cancelamento destes em relação aos autores/apelados.PRELIMINAR
DE CERCEAMENTO DE DEFESAAlegou o recorrente MARIZA INSDÚSTRIA COMERCIO DA AMAZÔNIA
LTDA que houve cerceamento de defesa em função de o juízoa quonão ter oportunizado a dilação
probatória apropriada e ter julgado antecipadamente a lide.Ocorre que não seria necessária, no presente
caso, outras provas além daquelas que já constavam nos autos no momento da prolação da sentença. De
modo que tal alegação não deve ser acatada.Preliminar afastada.PRELIMINAR DE JULGAMENTO
EXTRAPETITAAlegou o recorrente MARIZA INSDÚSTRIA COMERCIO DA AMAZÔNIA LTDA que houve
julgamento extrapetita em função de que o juízo singular utilizou como parâmetro para formar sua
convicção a homologação de um acordo firmado entre o apelado Sergio e a empresa Mariza (Processo n.
00214285620148140301), considerando que havia sido acordado entre as partes a substituição dos
avais.Ocorre que não merece prosperar tal alegação, tendo em vista que não haveria óbice ao julgador de
piso se utilizar de informações atinentes ao curso processual de outra demanda, que guarda relação
íntima com a demanda principal em questão, a qual era de conhecimento dos litigantes.Preliminar
afastada.MERITO: SUBSTITUIÇÃO DE AVAIS E DANOS MORAISObjetivaram os autores/apelados, com
a ação principal, que a empresa MARIZA INDÚSTRIA COMERCIO DA AMAZÔNIA LTDA fosse realizada
a substituição dos avais oferecidos nos contratos de mútuos firmados entre as empresas PLÁSTICOS
KOURY LTDA e o BANCO RURAL S/A, sob a alegação de que eram sócios da empresa Plásticos Koury,
à época da realização do mútuo bancário, mas venderam as suas cotas para a empresa MARIZA
INDÚSTRIA COMERCIO DA AMAZÔNIA LTDA.Sabe-se que o aval é uma garantia pessoal, através da
qual terceira pessoa torna-se co-responsável pela obrigação nos mesmos termos do devedor principal.
Sobre tal questão, Waldo Fazzio Jr. comenta que:(...) o aval é uma declaração cambial, firmada por
terceiro (avalista) quegarante, total ou parcialmente, o pagamento do título.(...)a obrigação do avalista é
autônoma em relação à obrigação do avalizadoNa fiança, os vícios internos da obrigação, como o erro, o
dolo, a coação, a falsidade da assinatura do afiançado e a sua própria incapacidade, paralisam a
obrigação do fiador. No aval, não.O aval é uma obrigação solidária. É uma garantia objetiva do
pagamento, porque o avalista obriga-se a respeito de todos. O avalista não promete que o avalizado
pagará, mas que ele próprio se compromete a fazer o pagamento. Faz sua a obrigação avalizada,como se
fosse sacador, endossante ou aceitante. Realmente, a obrigação do avalista não depende da obrigação do
avalizado. Na fiança, mercê de sua índole acessória, a obrigação do fiador só se concretizará depois de
cobrado o afiançado, ou seja, depois de verificado o benefício de ordem.(Jr., FAZZIO, Waldo.Manual de
Direito Comercial,19ª edição. Atlas. 2018. p. 297-300) Desse modo, ante a natureza pessoal e autônoma
da garantia aposta ao título de crédito, afigura-se absolutamente irrelevante o fato de os recorridos terem
negociado a suas quotas societárias, inclusive, verifica-se que estes prestarem a garantia do aval na
condição de pessoa física. Por tal razão, a obrigação cambiária assumida pelos recorridos não desaparece
139
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

em decorrência da venda de quotas sociais. Inclusive, ressalta-se que até o presente momento tal
negociação não foi nem mesmo finalizada, conforme se depreende dos autos da presente apelação e dos
demais recursos que encontram-se sob a minha relatoria. (Apelação n. 0021428-56.2014.8.14.0301 e
Apelação n. 0062625-54.2015.8.14.0301)Ademais, a substituição de avalista depende daanuência do
credor, o que não ocorreu no presente caso. Tendo em vista que de regra, as disposições contratuais
somente vinculam as partes que participaram da avença, não sendo aptas a gerar obrigações perante
terceiros.Nesse sentido, vejamos os julgados:EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA.
NULIDADE. AUSÊNCIA. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO COM GARANTIAS
E OUTRAS AVENÇAS E NOTA PROMISSÓRIA. TÍTULO LÍQUIDO, CERTO E EXIGÍVEL. VENDA DE
QUOTAS SOCIAIS. EXONERAÇÃO DE AVAL. INOCORRÊNCIA. JUROS REMUNERATÓRIOS.
ABUSIVIDADE. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA. I O fato dos apelantes não
concordarem com os fundamentos da sentença para revogar os benefícios da assistência judiciária,
anteriormente deferidos, não é causa de nulidade da sentença. II - O contrato de "Contrato de Mútuo SUS
Antecipe" assinado pelas partes e por duas testemunhas, que informa valor certo, vencido e não pago, é
título líquido, certo e exigível. III- O simples fato de terem os apelantes vendido suas quotas sociais junto à
sociedade empresária executada a terceiro não é capaz de revogar o aval que prestaram. IV - Caso os
apelantes tivessem a intenção de se verem exonerados da obrigação contraída através de aval, deveriam
ter firmado cláusula expressa na alteração contratual da sociedade empresária da qual estavam se
retirando, além de comunicar à instituição financeira credora acerca da pretensão de revogação do aval
prestado, a qual teria que anuir com a pretensão dos apelantes, pois sem a anuência da credora, a
revogação não produziria efeitos contra ela, já que não existe dispositivo legal que obrigue a credora a
aceitar a substituição de avalistas.V - Os juros remuneratórios praticados pelas instituições financeiras não
estão adstritos a 12% ao ano. Eventual abusividade, traduzida no excesso de lucro da instituição
financeira em relação às demais, não caracterizada pela mera fixação em patamar superior a 12% ao ano,
deve ser inequivocamente demonstrada. (TJMG - Apelação Cível 1.0024.08.984553-1/003, Relator(a):
Des.(a) Mota e Silva , 18ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 02/12/2014, publicação da súmula em
04/12/2014) AÇÃO COMINATÓRIA. Contrato de trespasse e cessão de quotas sociais. Clausula em
aditivo que prevê a substituição de aval prestado a contratos de mútuo da pessoa jurídica pelo cedente
autor.A simples comunicação da alteração do quadro societário ao banco credor não significa
adimplemento da obrigação extinção da garantia de aval. Obrigação assumida pela ré cessionária que se
qualifica como promessa de fato de terceiro, cujo adimplemento somente ocorreria com a concordância do
banco em alterar as garantias do contrato de mutuo, ou com a solução da dívida garantida.Inexistência de
previsão contratual de responsabilidade da ré quanto às demais obrigações em que o autor figura como
devedor solidário, e não como avalista. Ação parcialmente procedente. Recurso parcialmente
provido.(TJSP; Apelação 0001068-02.2010.8.26.0562; Relator (a): Francisco Loureiro; Órgão Julgador: 1ª
Câmara Reservada de Direito Empresarial; Foro de Santos - 11ª. Vara Cível; Data do Julgamento:
10/08/2016; Data de Registro: 11/08/2016) CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. CÉDULA DE
CRÉDITO COMERCIAL. PACTUADA POR SOCIEDADE EMPRESÁRIA. APELANTE QUE
SUBSCREVEU A CÉDULA NA CONDIÇÃO DE AVALISTA, ANTES DA CESSÃO DAS COTAS SOCIAIS.
ALTERAÇÃO DAS GARANTIAS QUE DEPENDE DA ANUÊNCIA DOS CREDORES. NEGATIVAÇÃO
PELO BANCO-OPOENTE QUE CONFIGUROU EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Conforme relatado, trata-se de Apelação Cível interposta em
face de sentença que julgou improcedente o pleito autoral na ação indenizatória, bem como julgou
procedente oposição interposta pelo Banco do Nordeste do Brasil S.A, negando pedido para substituição
de avalistas e fiadores. 2. O apelante aduz em seu recurso que o apelado João Félix assumiu a obrigação
quanto ao aval e fiança prestados anteriormente pelo apelante ao banco opoente. 3.Não prospera a
irresignação no presente recurso, pois o aval é garantia pessoal, ocasião em que terceira pessoa torna-se
co-responsável pela obrigação nos mesmos termos do devedor principal, conforme a Lei Uniforme de
Genebra (reproduzida em nosso ordenamento jurídico pelo Decreto 57663, de 1996). 4. Desta feita, para
substituição de avalistas na cédula de crédito, faz-se imprescindível a anuência do credor, não podendo
ser imposto a este qualquer modificação quanto ao responsável pela cumprimento da garantia sem que
haja concordância quanto a isto.5. Portanto, em razão da expressa discordância do banco Opoente quanto
a alteração do quadro de avalistas, não há que se reformar a sentença, tendo em vista que a mesma foi
acertada quanto ao direito aplicado. 6. Apelação conhecida e não provida. Sentença mantida nos seus
termos. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 2ª Câmara Direito Privado do
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por unanimidade, em CONHECER do recurso para NEGAR-LHE
PROVIMENTO. Fortaleza, 14 de dezembro de 2016 CARLOS ALBERTO MENDES FORTE Presidente do
Órgão Julgador DESEMBARGADOR TEODORO SILVA SANTOS Relator PROCURADOR (A)(Relator (a):
140
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

TEODORO SILVA SANTOS; Comarca: Fortaleza; Órgão julgador: 29ª Vara Cível; Data do julgamento:
14/12/2016; Data de registro: 14/12/2016) Sendo assim, ao contrário do que ficou definido na sentença,
não merece prosperar o pedido autoral, devendo ser reformada a sentença; uma vez que os ora recorridos
intentam operar a substituição de avais prestados nas cédulas de crédito bancário, firmadas junto ao
Banco Rural s.a., de forma impositiva, sem observar a natureza desta garantia, a qual não se exclui em
função da venda ou promessa de compra e venda de quotas societárias da empresa avalizada.Portanto,
se a retirada do sócio avalista da sociedade ou a negociação das quotas sociais não afeta a garantia
pessoal (aval), a não ser que o beneficiário desta tenha anuído com tal saída, não resta configurado
qualquer ato ilícito praticado pelo Banco Apelante ou pela Empresa Apelante, que comporte o dever de
indenizar, restando desconfiguradoin casuo dano moral.Determina-se aos apelados, solidariamente, o
pagamento de custas e honorários de sucumbência no importe de 20% sobre o valor da causa, de acordo
com o art. 20, §4º do CPC/73, uma vez que este representa o proveito econômico obtido pelos réus, sendo
que do total deve-se destinar 10% aos causídicos do ApelanteMARIZA INDUSTRIA E COMERCIO DA
AMAZONIA LTDA e 10% aos causídicos do Apelante BANCO RURAL S.A.Por todo o exposto, conheço da
presente apelação edou-lhe provimento, a fim de que não perdure a condenação obrigacional imposta aos
recorrentes, no sentido de promoverem a substituição dos avais prestados pelos recorridos ou demais
obrigações acessórias a esta, bem como para afastar a condenação em danos morais.Belém, de de 2018.
Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURARELATORA Belém, 28/11/2018

Número do processo: 0005145-57.2017.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: FERNANDA COSTA


PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: ROSEMARY ARAUJO MACHADOOAB: 11061/PI
Participação: ADVOGADO Nome: AUZENI PEREIRA DA SILVAOAB: 022056/PA Participação: APELADO
Nome: MUNICÍPIO DE PARAUAPEBASEMENTA:AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL.
INADEQUAÇÃO RECURSAL. INSURGÊNCIA CONTRA ACÓRDÃO PROFERIDO POR ÓRGÃO
COLEGIADO. O AGRAVO INTERNO SE RESTRINGE AS DECISÕES PROFERIDAS,
MONOCRATICAMENTE, PELO RELATOR. ARTIGO 1.021, DO CPC/15 E ARTIGO 289, DO
REGIMENTO INTERNO DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL. INADMISSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ
E DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA.AGRAVO INTERNO NÃO CONHECIDO.CONDENAÇÃO
AO PAGAMENTO DE MULTA. INTELIGÊNCIA DO §4º DO ART.1.021 DO CPC. 1.Na25ª Sessão
Ordinária (30.07.2018),a 1ª Turma de Direito Público negou provimento ao à Apelação Cível interposta
pelo agravante, mantendo inalterada a sentença que denegou à segurança à recorrente. 2.Em razões
recursais, o agravante reitera os argumentos suscitados em sede de Apelação aduzindo que possui direito
subjetivo a nomeação 3.Segundo o caput, do artigo 1.021, do CPC/15 e, do artigo 289, do Regimento
Interno deste Egrégio Tribunal, caberá Agravo Interno, para o respectivo órgão colegiado, contra decisão
proferida, monocraticamente, pelo relator. 4. Insurgência contra decisão proferida por Órgão Colegiado.
Inadmissibilidade recursal. Precedentes deste Egrégio Tribunal de Justiça. 5. Agravo interno não
conhecido. 6.Condenação da agravante ao pagamento de multa em 5% sobre o valor da causaR$
1.000,00(mil reais), que corresponde a R$ 50,00(cinquenta reais), diante da manifesta inadmissibilidade do
recurso. Inteligência do §4º do art.1.024 do CPC. Precedentes do STJ.7. À unanimidade.ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores
componentes da 1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em NÃO CONHECER DO AGRAVO
INTERNO, nos termos do voto da eminente Desembargadora Relatora. 40ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma
de Direito Público, Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos 26 de novembro de 2018. Julgamento
presidido pela Exma. Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha. ELVINA GEMAQUE
TAVEIRADesembargadora Relatora

Número do processo: 0802543-49.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: GENESIS


BARBOSA DELMON Participação: ADVOGADO Nome: NICOLAU MURAD PRADOOAB: 40000A
Participação: ADVOGADO Nome: TATHIANA ASSUNCAO PRADOOAB: 10000A Participação:
AGRAVANTE Nome: WALQUIRIA VERONICE ALVES DAMASCENO Participação: ADVOGADO Nome:
NICOLAU MURAD PRADOOAB: 40000A Participação: ADVOGADO Nome: TATHIANA ASSUNCAO
PRADOOAB: 10000A Participação: AGRAVADO Nome: MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS PROCESSO
CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
GRATUIDADE PROCESSUAL. PESSOA FÍSICA - DECLARAÇÃO DE POBREZA. PRESUNÇÃO "JURIS
141
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

TANTUM" DE VERACIDADE. NÃO ILIDIDA.1- O art. 98 do CPC/15 trouxe a presunçãojuris tantumde que
a pessoa física que pleiteia o benefício não possui condições de arcar com as despesas do processo. No
mesmo sentido, o parágrafo segundo do art. 99 do CPC/15 preceitua que, somente havendo subsídios, o
pedido poderá ser indeferido, e ainda, após oportunizada a manifestação da parte;2- Não consta nos autos
qualquer documento que fizesse alusão à empresa individual, bem como qualquer outro indício capaz de
contrapor a alegação de hipossuficiência dos agravantes; observo ainda, que não fora facultado aos
agravantes a possibilidade de contraporem o argumento invocado pelo juízo;3- Agravo de instrumento
conhecido e provido. Vistos, relatados e discutidos os autos.Acordam, os Excelentíssimos
Desembargadores, integrantes da 1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em conhecer e dar
provimento ao agravo de instrumento para cassar a decisão atacada e por conseguinte e deferir o pedido
de justiça gratuita, nos termos da fundamentação.1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará,05 de Novembro de 2018.Relatora Exma. Sra. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
Julgamento presidido pela Exma. Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha, tendo como segundo julgador a
Exma. Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira e como terceira julgadora, a Exma. Desa. Rosileide Maria da
Costa Cunha. DesembargadoraCÉLIAREGINA DE LIMAPINHEIRORelatora

Número do processo: 0028856-94.2011.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: JOAO RIBEIRO


FILHO Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE DOCE DIAS DE FREITASOAB: 00000A
Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA COELHOOAB: 17000A Participação: APELADO
Nome: ESTADO DO PARAAPELAÇÃO CÍVEL.SERVIDOR PÚBLICO.PEDIDO DE REDISTRIBUIÇÃO DO
CARGO POR INTERESSE DO SERVIDOR.IMPOSSIBILIDADE.ATO QUE SE DÁ EXCLUSIVAMENTE
NO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ART. 50 DA LEI 5.810/91.PEDIDO DE PAGAMENTO
DE DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS POR DESVIO DE FUNÇÃO. INDEVIDO. NÃO COMPROVAÇÃO
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES DIVERSAS PELO SERVIDOR. ÔNUS DO QUAL NÃO SE
DESINCUMBIU. SENTENÇA MANTIDA.APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. À UNANIMIDADE.
1-A questão em análise reside em verificar se o direito do Apelanteà redistribuição do cargo e o
direitoaopagamento de indenização correspondente à diferença remuneratórias, observando o limite da
prescrição até oscinco anos anteriores à propositura da ação. 2-O Apelante foi admitido pela Secretaria de
Estado de Transportes -SETRAN, em02/10/1973, consoante certidão de tempo de serviço (Num. 609198 -
Pág. 9),ocupando o cargo de auxiliar de administração, a partir de 03.09.1991 (Num. 609194 - Pág. 13),
tendo sido apresentadoparaexercer suas funções naSecretaria de Estado da Fazenda-SEFA em 1996,
consoante ofício 063/96 da SETRAN (Num. 609193 - Pág. 6). 3-A redistribuição se encontra prevista no
art. 50 do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civil da Administração Direta, das Autarquias e
das Fundações Públicas do Estado do Pará (Lei Estadual n° 5.810/94) e corresponde aodeslocamento do
servidor, com o respectivo cargo ou função, para o quadro de outro órgão ou entidade do mesmo
Poder,sempre no interesse da Administração. Aredistribuição será sempre de ofício, ouvidos os
respectivos órgãos ou entidades interessadas na movimentação e dar-se-á exclusivamente para o
ajustamento do quadro de pessoal às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização,
extinção ou criação de órgão ou entidade. Referido dispositivo encontra parcial simetria com o art. 37 da
Lei n° 8.112/90.4-A redistribuição se destina, essencialmente, a atender às necessidades da
Administração Pública, de forma que a existência de circunstâncias que importem o remanejamento de
servidor para preservação dos serviços públicos permite à Administração dispor de seus servidores. Não
obstante, não cabe ao Poder Judiciário adentrar no mérito do ato administrativo, competindo-lhe à análise
dos aspectos de legalidade, não podendo averiguar a conveniência e oportunidade, a qual pertence e foi
outorgado tão somente ao administrador público. Precedentes do STJ.5-No que tangeao desvio de função,
infere-se que sua vedação é albergada pelo art. 37, caput, da Constituição Federal, ante a determinação
de queadministração pública obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, dentre os demais incisos ao longo do artigo que tratam da matéria, sendo a
práticado desvio funcional, uma ofensa também ao princípio da isonomia e proibição do enriquecimento
ilícito do ente público, ante o fato do servidor que efetivamente exercer funções diversas que exigem
remuneração mais valiosa, enquanto percebem remuneração inferior, fazendo jus a restituição da
diferença de remuneração que teria recebido, caso fosse devidamente remunerado, em que pese não
gerar direito ao reenquadramento de servidor. Precedentes do STF. Súmula378-STJ. 6-Entretanto, o
desvio de função alegado no presente caso pelo Apelante, não merece prosperar, pois o que se denota
dos autos é que não há provas suficientes que levem a conclusão de sua ocorrência.7-O ônus da prova
incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito (art. 373 do CPC/15). Registra-se, ainda, que
142
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos destinados a provar suas
alegações (art. 434 do CPC/15), de modo que no presente caso o Apelante não se desincumbiu do seu
ônus probatório quanto à pretensão concernente ao desvio de função, pelo que não há como amparar o
pleito, uma vez que dos documentos juntados aos autos, não é possível inferir que o apelante realizava
funções diversas das relacionadas ao seu cargo, de forma que, não obstante constar nos autos imagem
do portal do servidor no qual consta que o servidor tem função de gerente fazendário, tal documento, por
si só, não comprova a existência de desvio de função.8-Os documentos concernentes ao uso do Sistema
Integrado de Administração Tributária - SIAT (Num. 609194 - Pág. 14 e 609195) por si só, também não
tem o condão de demonstrar as atribuições que competiam ao Apelante, não havendo como se
depreender que de fato houve desvio de função.Em parecer, o Órgão Ministerial manifestou-se pelo não
provimento do recurso, adotando também o entendimento de que não restou demonstrado a existência de
desvio de função pelo Apelante. Destarte,não há que se falar emdireito ao pagamento de indenização das
diferenças salariais pretendidas.9-Apelação conhecida e não provida. À unanimidade. ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores
componentes da1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à
Apelação, nos termos do voto da eminente Desembargadora Relatora. 38ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma
de Direito Público, Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos 12 de novembro de 2018. Julgamento
presidido pela Exma. Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha. ELVINA GEMAQUE
TAVEIRADesembargadora Relatora

Número do processo: 0808769-70.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO BMG SA


Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLAOAB: 73000A Participação:
AGRAVADO Nome: REJANE SOARES PEREIRA DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: JULIA
YASMIN MONTEIRO MAUESOAB: 2105400A/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁGABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIORAGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0808769-70.2018.8.14.0000AGRAVANTE: BANCO BMG
SANome: BANCO BMG SAEndereço: Avenida Álvares Cabral, 1707, Lourdes, BELO HORIZONTE - MG -
CEP: 30170-001Advogado: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA OAB: 73000A Endereço:
desconhecidoAGRAVADO: REJANE SOARES PEREIRA DE LIMANome: REJANE SOARES PEREIRA
DE LIMAEndereço: RUA MARECHAL RONDON, 148, TACIATEUA, SANTA MARIA DO PARá - PA - CEP:
68738-000 DECISÃO MONOCRÁTICATrata-se de Agravo de Instrumento (Num.1138148 ? Pág. 1/9) com
pedido efeito suspensivo interposto porBANCO GMAC S/A, contra decisão proferida pela Vara Única da
Comarca de Santa Maria do Pará - PA, nos autos daAÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO c/c INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS c/c PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA(Processo nº
0129459-92.2015.8.14.0057), ajuizada pelo Agravado,REJANE SOARES PEREIRA DE LIMA, que
concedeu a antecipação dos efeitos de tutela de urgência requerida determinando a exclusão do nome da
agravada dos cadastros do SERASA EXPERIAN, estando o não cumprimento sob pena de multa diária de
R$500,00 (quinhentos reais), limitada ao valor de R$20.000,00 (vinte mil reais). Argumenta o agravante,
preliminarmente, que o recebimento do Agravo de Instrumento é medida que se impõe, alegando que os
efeitos da decisão proferida em primeiro grau trarão prejuízos irreversíveis, tendo em vista o abalo
financeiro que será ocasionado pela fixação de astreintes.Aduz ainda, a ausência dos requisitos
ensejadores da medida de urgência, quais sejam ofumus boni iuris e o periculum in mora,por tratar-se de
matéria discutível, sendo necessária a instrução para aferir a certeza do acolhimento da obrigação
pleiteada; e a não demonstração do risco ou perigo iminente à efetivação do processo.Alega por fim que
não há que se falar em multa por descumprimento da determinação, uma vez que a decisão ignorou os
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, o que ensejaria a possibilidade de enriquecimento ilícito
da parte agravada. É o breve relatório.DECIDO.Recebo o recurso, eis que preenchido os requisitos de
admissibilidade.Requer a Agravante a concessão de efeito suspensivo da decisão da Magistrada a quo,
que concedeu a tutela de urgência determinando a retirada do nome da autora dos órgãos de
inadimplentes. Passo a análise. No caso em tela verifico que a Agravada comprova a inscrição do seu
nome em cadastro de inadimplentes por suposta dívida ocasionada pelo não pagamento de parcelas
relativas a empréstimo consignado pactuado com o Banco ora Agravante. Ocorre que a referida alega que
os valores estavam sendo regularmente descontados em folha de pagamento, ficando demonstrados os
requisitos necessários à concessão da medida de urgência. Além disso, a interposição de astreintes é
medida necessária para garantir o cumprimento da prestação devida em face da tutela de urgência
concedida, mostrando-se, a princípio, a extensão do arbitramento, compatível com a importância do bem
143
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

jurídico tutelado e, consequentemente, com os princípios de razoabilidade e proporcionalidade. O que não


ensejaria, dessa forma, o enriquecimento ilícito da parte Agravada. Acerca desse entendimento,
vejamos:AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR NEGATIVAÇÃO DO CPF
INDEVIDO/COBRANÇA INDEVIDA, ACUMULADO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA.
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. NEGATIVAÇÃO NOS ÓRGÃOS RESTRITIVOS DE CRÉDITO.
EXCLUSÃO/ABSTENÇÃO DO NOME DO AUTOR NOS CADASTROS DE INADIMPLENTES
(SPC/SERASA). APLICAÇÃO DE MULTA DIÁRIA DE R$1000,00 (mil reais) ATÉ O LIMITE DE 30 (trinta)
DIAS. MULTA COMPATÍVEL COM A IMPORTÂNCIA DO DIREITO PROTEGIDO. DECISÃO MANTIDA.
RECURSO DESPROVIDO. Não merece ser provido o presente Agravo de Instrumento, porquanto o
deferimento da tutela se pautou no preenchimento dos requisitos legais (CPC, art. 300). AGRAVO DE
INSTRUMENTO CONHECIMENTO, MAS NÃO PROVIDO. (TJ-AM ? AI: 40035886620178040000 AM
4003588-66.2017.8.04.0000, Relator: Ari Jorge Moutinho da Costa, data de julgamento: 13/08/2018,
Segunda Câmara Cível, Data da Publicação: 24/08/2018). Por conta disso, forçoso, neste momento
processual, oindeferimento do efeito suspensivo pleiteado pedido de tutela antecipada recursal,devendo
ser oportunizado a formação do contraditório.Intime-se o Agravado, na forma prescrita no inciso II do art.
1.019 do Código de Processo Civil, para que, em querendo, responda no prazo de 15 (quinze) dias,
sendo-lhe facultado juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso.Servirá a
cópia da presente decisão como mandado/ofício.Após, conclusos.Belém, 21 de novembro de 2018. JOSÉ
ROBERTOPINHEIRO MAIABEZERRAJÚNIORDESEMBARGADOR- RELATOR

Número do processo: 0806615-79.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB:
2063800A/PA Participação: AGRAVADO Nome: REGINALDO PINHEIRO SILVAPODER
JUDICÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁSECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE
DIREITO PÚBLICO E PRIVADOATO ORDINATÓRIONo uso de suas atribuições legais, a UPJ das
Turmas de Direito Público e Privado intima o Agravante a recolher as custas no prazo de 5 (cinco)
dias,para expedição de carta de intimação no Processo n° 0806615-79.2018.8.14.0000a teor da
conjugação do art. 281, § 3º com art. 23 da Lei de Custas do Estado do Pará (Lei Estadual n°
8.328/2015).Belém, 29 de novembro de 2018

Número do processo: 0021428-56.2014.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: MARIZA INDUSTRIA


E COMERCIO DA AMAZONIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ADAILSON JOSE DE
SANTANAOAB: 70000A Participação: ADVOGADO Nome: DANIELLE FONSECA SILVAOAB: 69000A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO PEREIRA DA SILVAOAB: 00000A Participação: APELADO
Nome: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIEL Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES
COELHO DE SOUZAOAB: 1130700A/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO
DE SOUZAOAB: 00000A Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO DE CARVALHO VERDELHOOAB:
6693/PATRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ APELAÇÃO (198) - 0021428-
56.2014.8.14.0301APELANTE: MARIZA INDUSTRIA E COMERCIO DA AMAZONIA LTDAAPELADO:
SERGIO DE OLIVEIRA GABRIELRELATOR(A):Desembargadora GLEIDE PEREIRA DE MOURA
EMENTA APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE CONTRATO. DUAS SENTENÇAS NO MESMO
PROCESSO. HOUVE SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DE ACORDO E POSTERIORMENTE FOI
PROFERIDA NOVA SENTENÇA ENGLOBANDO PEDIDOS CONSTANTES NA PETIÇÃO INICIAL.
NULIDADE DA SEGUNDA SENTENÇA. ART. 471 DO CPC/73. PRECLUSÃO PRO JUDICATO.
RECURSO PROVIDO.I - Insurgiu-se o recorrente contra a sentença proferida após a homologação de
acordo firmado entre as partes.II ? Verifica-se que após a sentença, que homologou o acordo feito entre as
partes, o ora recorrido informou o descumprimento da decisão e requereu o seu cumprimento. No entanto,
o juízoa quodeu continuidade ao feito proferindo nova sentença, e em sua decisão determinou o
cumprimento do contrato, mas também deferiu outros pedidos que não foram abarcados pelo acordo
anterior.III ?In casu,o juízo singular deveria se ater à fase de cumprimento de sentença, promovendo todos
os atos necessários a tal fim, inclusive o contraditório efetivo. E não atribuir ao recorrente nova obrigação,
por meio de uma nova sentença.IV - É nula a segunda sentença que reaprecia a lide, face a violação da
coisa julgada e da preclusãopro judicatoprevista no art. 471 do CPC/73.V ? Recurso conhecido e provido.
RELATÓRIO SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ? 2ª TURMA DE DIREITO
144
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRIVADOAPELAÇÃO CÍVEL N.: 0021428-56.2014.8.14.0301APELANTE: MARIZA INDUSTRIA E


COMERCIO DA AMAZONIA LTDAAPELADO: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIELRELATORA: DESA.
GLEIDE PEREIRA DE MOURA RELATÓRIOSÉRGIO DE OLIVEIRA GABRIEL ingressou com AÇÃO DE
EXECUÇÃO DE FAZER, POR FORÇA DE CLÁUSULA CONTRATUAL C/C COM AÇÃO DE PERDAS E
DANOS MORAIS E MATERIAS E DE TUTELA ANTECIPADA contra MARIZA INSDÚSTRIA COMERCIO
DA AMAZÔNIA LTDA, aduzindo que vendeu a sua cota da empresa PLASTICOS KOURY LTDA para a ré,
e esta, por sua vez, se obrigou a assumir todos os créditos e débitos da empresa em questão; no entanto,
deixou de assim proceder, pois não adimpliu o débito que tal empresa tinha com o Banco Rural e isso
estava lhe causando inúmeros transtornos. Pleiteou que a demandada fosse compelida a transferir os
débitos dos contratos bancários para o seu nome e responsabilidade, substituindo os avais bancários, os
quais o indicam como avalista da plásticos Koury Ltda.Em contestação, a empresa ré alegou a nulidade do
contrato de promessa de compra e venda em função de não ter sido subscrito por todos os seus sócios,
deixando de preencher o requisito de validade. Afirmou que o cumprimento exigido pelo Autor não pode
ser adimplido enquanto não se consolidar o contrato de promessa de compra e venda com o respectivo
registro na Junta Comercial. Disse ser incabível a indenização pleiteada pelo autor.Houve acordo
homologado por sentença (Id. 304.790 p. 56)À pág. 86 do Id. 304.790, SERGIO DE OLIVEIRA GABRIEL
requereu a execução da sentença homologatória, aduzindo que não houve o cumprimento desta.Foi
apresentada impugnação ao cumprimento de sentença, na qual afirmou que não conseguiu efetivar o
registro e a transferência de propriedade perante a Junta Comercial. Disse que vários sócios recusaram-se
a assinar a o aditivo do acordo. Comentou ainda que as dívidas existentes da empresa Plásticos Koury
estão sob a tutela jurisdicional no processo n. 00529486820138140301, uma vez que Sergio Gabriel e
Maria Perpétua cederam os créditos que detinham junto ao Banco Rural para a empresa plásticos koury,
com o objetivo de cobrir dívida desta. Disse que por isso o Banco Rural não reconheceu a cessão dos
mesmos créditos na negociação entre os litigantes informando que tais créditos já teriam sido objeto de
cessão anterior. Afirmou que se fosse realizado o pagamento do valor ao banco, estariam pagando duas
vezes pelo mesmo crédito. Disseram o autor e a sra. Maria Gabriel criaram entraves para a regularização
do débito junto ao Banco Rural por isso continuam figurando como avalistas das operações bancárias.
Disse que embora tenha sido homologado o acordo, a sua execução restou prejudicada. Alegou ter
ocorrido hipótese de exceção do contrato não cumprido, a necessidade de suspensão do processo até o
julgamento do processo n. 00529486820138140301No Id. 625.941 o juízo a quo deferiu tutela antecipada,
determinando que a executada comprovasse o pagamento da dívida da empresa plástico koury junto ao
banco rural ou comprovasse a substituição dos avais bancários, assim como as demais dívidas com outros
credores. Que comprovasse a retirada do nome do exequente como sócio da referida empresa junto a
JUCEPA, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária no importe de R$ 1.000,00 (um mil reais).No id.
625.942 consta nova sentença, julgando parcialmente procedente a ação de execução de fazer,
determinando que a parte executada cumprisse o acordo firmado no prazo de 05 dias, sob pena de multa
diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Bem como condenou a executada ao pagamento de indenização
por dano moral no importe de 10% do valor dos danos materiais, que resultou em R$ 115.325,00 (cento e
quinze mil trezentos e vinte e cinco reais). Também a condenou ao pagamento de lucros cessantes no
importe de R$ 1.153.250,00 (um milhão cento e cinquenta e três mil duzentos e cinquenta reais), além de
custas e honorários advocatícios em 20% sobre o total da condenação.MARIZA INDUSTRIA E
COMERCIO DA AMAZONIA LTDA, nas razões da apelação (Id. 304.795 e Id. 625.943), aduziu que a
sentença é nula pois julgou o pedido inicial, o qual já havia sido objeto de acordo, homologado por
sentença, não devendo subsistir tal decisão a teor do art. 468, 471, 473 do CPC/73. Também ressaltou
que a decisão foiextrapetita, pois após a homologação do acordo o apelado limitou-se a requerer o
respectivo cumprimento deste, mas o juízoa quoinovou, proferindo decisão distinta do que foi pedido.
Requereu o provimento do recurso.Conforme despacho de Id. 304.795 e id. 625.942 p. 90, não foi reaberto
prazo para contrarrazões ao recurso de apelação, portanto não constam contrarrazões nos autos.À
Secretaria para inclusão na pauta de julgamento.Belém, de de 2018. Desa. GLEIDE PEREIRA DE
MOURARELATORA VOTO SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ? 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADOAPELAÇÃO CÍVEL N.: 0021428-56.2014.8.14.0301APELANTE: MARIZA INDUSTRIA
E COMERCIO DA AMAZONIA LTDAAPELADO: SERGIO DE OLIVEIRA GABRIELRELATORA: DESA.
GLEIDE PEREIRA DE MOURA VOTOPrimeiramente, urge salientar que a sentença foi proferida sob a
égide do CPC/73, bem como a interposição da apelação em questão, de modo que se utilizará da referida
norma processual para a sua respectiva análise, atendendo o enunciado n. 2 do STJ.Presentes os
requisitos de admissibilidade recursal, conheço da presente apelação.Insurgiu-se o recorrente contra a
sentença proferida após a homologação de acordo firmado entre as partes, a qual determinou que a parte
executada/apelante cumprisse o acordo firmado no prazo de 05 dias, sob pena de multa diária de R$
145
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

5.000,00 (cinco mil reais). Bem como a condenou ao pagamento de indenização por dano moral no
importe de 10% do valor dos danos materiais, que ficou em R$ 115.325,00 (cento e quinze mil trezentos e
vinte e cinco reais). Também a condenou ao pagamento de lucros cessantes no importe de R$
1.153.250,00 (um milhão cento e cinquenta e três mil duzentos e cinquenta reais), além de custas e
honorários advocatícios em 20% sobre o total da condenação.Aduziu o recorrente que a decisão seria
nula, pois já havia sido proferida sentença nos autos, quando foi homologado o acordo firmado entre as
partes, não sendo possível que se profira nova sentença. Também aduziu que a decisão recorrida
foiextrapetita, pois extrapolou o pedido de cumprimento de sentença, julgando novamente a causa.Assiste
razão ao recorrente, uma vez que se constata, no Id. 304.790 p. 56, que o juízo singular homologou
acordo entre os litigantes e, posteriormente, o ora recorrido informou o descumprimento da sentença,
requerendo que fosse dado cumprimento a mesma. No entanto, o julgador de piso proferiu nova sentença,
que abarcou outros pedidos formulados na petição inicial, os quais não fizeram parte do acordo
homologado anteriormente.A sentença que homologou o acordo foi proferida nos seguintes
termos:HOMOLOGO por Sentença o presente acordo firmado entre as partes, para que produza seus
efeitos jurídicos e legais, bem como, JULGO EXTINTO o feito com resolução de mérito, nos termos do art.
269, III do CPC. Custas e honorários, nos termos do acordo en tabulado entre as partes em caso de
ausência de previsão, as custas se houver, deverão ser pro rata.Após o trânsito em julgado, arquive-se os
autos. Sendo assim, o juízo singular deveria se ater ao cumprimento da sentença homologatória,
promovendo todos os atos necessários a tal fim, inclusive primando pelo contraditório efetivo. E não
atribuir ao recorrente nova obrigação, por meio de uma nova sentença.Nesse sentido, vejamos os
julgados:EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL. CIVIL. DUAS SENTENÇAS NO MESMO
PROCESSO. PREVALÊNCIA DA PRIMEIRA. NULIDADE ABSOLUTA DA SEGUNDA. 1. É absolutamente
nula a sentença que, inadvertidamente, sem se aperceber que o feito já fora extinto por acordo
homologado (art. 269, III, do CPC), evento ocorrido em novembro de 2011, ulteriormente julga de novo a
lide, em junho de 2013, para, malferindo a coisa julgada e a preclusão "pro judicato",então julgar
procedente o pedido de concessão do salário-maternidade. 2. Apelação provida.(TRF 1. APELAÇÃO
CIVEL N. 0000761-28.2013.4.01.4004. PRIMEIRA TURMA. RELATOR: JUIZ FEDERAL CARLOS
AUGUSTO PIRES BRANDÃO. PUBLICAÇÃO: e-DJF1 DATA:26/10/2015 PAGINA:963) EMENTA: CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE ALIENAÇÃO JUDICIAL DE COISA INDIVISA - HOMOLOGAÇÃO DE
ACORDO EXTRAJUDICIAL COM DESISTÊNCIA DA AÇÃO - DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO -
PROLAÇÃO DE NOVA SENTENÇA EXTINGUINDO O PROCESSO, FACE DESISTÊNCIA DA AÇÃO -
NULIDADE - VERIFICAÇÃO.A sentença homologatória de acordo faz coisa julgada, impedindo a
rediscussão dos temas abordados no acordo.È nula a segunda sentença que reaprecia a lide, face
violação da coisa julgada e da preclusão pro judicato prevista no art. 471 do CPC. (TJMG - Apelação Cível
1.0134.11.014394-5/001, Relator(a): Des.(a) Mônica Libânio , 15ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
10/03/2016, publicação da súmula em 04/04/2016) Sobre a vedação de o julgador proferir nova sentença
quando já existente sentença anterior nos autos, vejamos o que dispõe o art. 471 do CPC/73:Art. 471.
Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas, relativas à mesma lide, salvo:I - se, tratando-se
de relação jurídica continuativa, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito; caso em que
poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;II - nos demais casos prescritos em
lei.Ante o exposto, dou provimento à apelação para declarar nula a segunda sentença, devendo o julgador
de piso retomar ao pedido de cumprimento do título executivo judicial (pág. 86 do Id. 304.790), atinando
aos parâmetros legais para tal finalidade, primando pelo contraditório efetivo também nessa fase
processual.Belém, de de 2018. Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURARELATORA Belém, 28/11/2018

Número do processo: 0001151-78.2011.8.14.0070 Participação: APELANTE Nome: ESTADO DO PARÁ


Participação: APELADO Nome: ELI DE SOUSA SANTOSTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA (1728) - 0001151-78.2011.8.14.0070APELANTE: ESTADO
DO PARÁAPELADO: ELI DE SOUSA SANTOSRELATOR(A):Desembargadora MARIA ELVINA
GEMAQUE TAVEIRA EMENTA EMENTA:APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO
ORDINÁRIA. PACIENTE PORTADORDO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA ? HIV (CID B: 24).
TRANSFERÊNCIA PARA HOSPITAL ESPECIALIZADO.APELAÇÃO CÍVEL.PRELIMINARES DE
ILEGIMITIDADE PASSIVA E PERDA DO OBJETO. AFASTADAS. MÉRITO.ARGUIÇÃO DE AUSÊNCIA
DE DIREITO SUBJETIVO A SER TUTELADO DE IMEDIATO E VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS.AFASTADA.TRATAMENTO MÉDICO INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO APELADO.
NECESSIDADE COMPROVADA NOS AUTOS.DEVER CONSTITUCIONAL DE TODOS OS ENTES
146
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

FEDERATIVOS. ART. 196 DA CF/88. PRECEDENTES. PEDIDO DE DIMINUIÇÃO DO VALOR FIXADO À


TÍTULO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PREJUDICADO EM RAZÃO DO AFASTAMENTO DA
CONDENAÇÃO EM SEDE DE REEXAME.APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. REEXAME
NECESSÁRIO.NECESSIDADE DE EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
ARTIGO 381 DO CC/02 E SÚMULA 421 DO STJ.NECESSIDADE DE DELIMITAÇÃO DO VALOR DA
MULTA DIÁRIA. OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.
PRECEDENTES DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA.REEXAME CONHECIDO. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA.UNANIMIDADE. 1. A sentença recorrida julgou procedente a Ação, para
tornar definitiva a antecipação de tutela que determinoua imediata transferência da apelada para Hospital
especializado de Belém, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 2. Apelação
Cível. Preliminar de ilegitimidade passiva.Responsabilidade solidária da União, dos Estados e dos
Municípios, assim, qualquer um desses entes tem legitimidade ad causam para figurar no polo passivo de
demanda que objetiva a garantia do acesso ao tratamento de saúde. Precedentes do STF e
STJ.Preliminar rejeitada. 3. Preliminar de perda do objeto por Ausência de Interesse
Processual.Aconcessão da antecipação de tutela não exaure a tutela jurisdicional ante a sua natureza
provisória, sendo o direito efetivado, tão somente, com a procedência do pedido e com a confirmação da
tutela concedida.Preliminar rejeitada. 4. Mérito.Arguição de ausência de Direito subjetivo a ser tutela de
imediato e violação aos princípios constitucionais (reserva do possível, separação dos poderes e acesso
igualitário à saúde).O direito à saúde é assegurado pela Constituição Federal em seu art. 196. 5.Os laudos
médicos (Num. 989766 - Págs. 9/13)são taxativos ao afirmar que o apelado, portador de HIV (CID B: 24),
estava apresentando cefaleia intensa, dores lombares, confusão mental, fala desconexa, desvio do eixo
dos olhos para o centro, necessitando ser transferido, com urgência, para Hospital de referência, com a
garantia de leito de internação, acompanhamento, avaliação e realização de exames que forneceriam um
diagnóstico mais preciso acerca da evolução da doença. 6. A imposição ao Ente Estadual em
providenciaro procedimento especializado, necessário à manutenção do mínimo existencial do apelado,
encontra respaldo na Constituição da República e na legislação infraconstitucional, em observância à
proteção integral concedida aos cidadãos. 7. A necessidade de previsão orçamentária para a realização
de despesas públicas é regra dirigida fundamentalmente à Administração Pública, e não ao juiz, que pode
deixar de observar o preceito para concretizar outra norma constitucional, utilizando-se da ponderação de
valores. 8. Neste viés, a condenação em questão não representa ofensa aos princípios da separação dos
poderes, da legalidade, do devido processo legal ou da reserva do possível. Precedentes desta Egrégia
Corte Estadual. 9. Pedido de diminuição do valor fixado à título de honorários advocatícios. Prejudicado.
Afastamento da condenação em sede de Reexame. 10. Apelação conhecida e não provida. 11. Reexame
Necessário.Necessidade de exclusão da condenação do Estado aopagamento de honorários advocatícios
em favor do Fundo da Defensoria Pública. Defensoria atuou contra a pessoa jurídica de direito público a
qual pertence. Vedação contida no enunciado da Súmula 421 do STJ. 12.Necessidade de delimitação do
valor das astreintes.A falta de limitação ao valor da multa diária (R$ 5.000,00) violou os princípios da
razoabilidade e proporcionalidade. Delimitação arbitrada em R$ 50.000,00, conforme parâmetros da 1ª
Turma de Direito Público, deste Egrégio Tribunal de Justiça. Precedentes. 13. Reexame Necessário
conhecido, para reformar parcialmente a sentença, devendo ser excluindo a condenação do Estado
aopagamento de honorários advocatícios, bem como, limitandoa multa diária ao valor de R$ 50.000,00,em
caso de descumprimento. 14. À unanimidade. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos,
acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da1ª Turma de Direito Público, à
unanimidade, em CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação e, CONHECER do REEXAME
NECESSÁRIO, PARA REFORMAR PARCIALMENTE A SENTENÇA, nos termos do voto da eminente
Desembargadora Relatora. 40ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma de Direito Público, Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, aos 26 de novembro de 2018. Julgamento presididopelaExma. Desa. Rosileide Maria da
Costa Cunha. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora RELATÓRIO Trata-se de
REEXAME NECESSÁRIO e APELAÇÃO CÍVEL (processo n.º0001151-78.2011.8.14.0070? PJE)interposta
pelo ESTADO DO PARÁ contra E.S.S., diante da sentença proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Cível
da Comarca de Abaetetuba/PA, nos autos Ação Ordinária ajuizada pela apelada. Consta da Petição Inicial
(Num. 989765 - Págs. 2/15 e Num. 989766 - Págs. 1/6),que o apelado, proveniente de família
hipossuficiente, fora diagnosticado há 5 (cinco) anos como portador do Vírus da Imunodeficiência Humana
? HIV (CID B: 24), sendo encaminhado para tratamento e acompanhamento médico. Afirmou que há um
mês passou a ter cefaleia intensa, dores lombares, confusão mental, fala desconexa, desvio do eixo dos
olhos para o centro, comprometendo sua visão do lado esquerdo e, no dia 29.05.2011, fora internado pelo
agravamento dos referidos sintomas. Asseverou que, conforme laudos médicos, necessitava ser
transferido, com urgência, para Hospital de referência, com a garantia de leito de internação,
147
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

acompanhamento, avaliação e realização de exames que forneceriam um diagnóstico mais preciso acerca
da evolução da doença. Em seus pedidos, requereu a concessão da tutela antecipada, para determinar
que o Estado do Pará, no prazo de 48 horas, viabilizasse leito de internação no Hospital Barros Barreto,
ou, em qualquer outro Hospital especializado, bem como, a disponibilização de transporte (R$ 32,00) e
almoço (R$ 30,00), sempre que necessário e, o fornecimento de medicação específicas, exames,
consultas pelo SUS, na rede pública ou privada, sob pena de multa pessoal e diária no valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais), em caso de descumprimento. Ato contínuo, o Magistrado plantonista deferiu o
pedido de antecipação de tutela, determinando que o Estado do Pará providenciasse, no prazo de 24
horas, a imediata transferência da apelada para Hospital especializado de Belém, sob pena de multa diária
no valor de R$ 5.000,00 (Num. 989767 - Pág. 1). Em seguida, após a apresentação de contestação (Num.
989768 - Págs. 1/12,Num. 989769 - Págs. 112 eNum. 989770 - Pág. 1) e réplica (Num. 989771 - Págs.
1/3),o Juízo a quo proferiu sentença com a seguinte conclusão (Num. 989775 - Págs. 1/3): (...)Pelo
exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, para tornar definitiva a liminar concedida à fl. 30. Sem custas e
honorários pela parte requerida em R$1.000,00 (um mil reais), em favor do Fundo da Defensoria Pública.
Decisão a ser submetida a reexame necessário(art. 475 do CPC). Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Abaetetuba, 24 de outubro de 2012. (grifo nosso). Inconformado, oEstado do Pará interpôs a presente
apelação (Num. 989776 - Págs. 1/11), arguindo, preliminarmente a sua ilegitimidade passiva e a perda do
objeto da ação, por suposta falta de interesse processual. No mérito, teceu breves comentários acerca do
modelo de saúde público no Brasil. Suscitou a inexistência de direito subjetivo a ser tutelado de imediato,
sob pena de violação aos princípios da reserva do possível, da separação dos poderes e do acesso
igualitário à saúde. Alegou a ausência de razoabilidade e proporcionalidade no valor fixado à título de
honorários advocatícios. Por fim, requereu o conhecimento e provimento do recurso. O apelado
apresentou contrarrazões (Num. 989780 - Págs. 1/4), pugnando pela manutenção da sentença em todos
os seus termos. Coube-me a relatoria do feito por distribuição. É o relato do essencial. VOTO 1 ? DA
APELAÇÃO Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço da Apelação, passando a apreciá-la.
1.1- DAS PRELIMINARES Em sede preliminar, o Estado do Pará suscita asua ilegitimidade passiva e,a
perda do objeto da ação, por suposta falta de interesse processual. 1.1.1 ? DA PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA A Constituição Federal prevê aresponsabilidade solidáriados entes federativos
na prestação dos serviços de saúde, de modo que qualquer um deles tem legitimidade para responder às
demandas que visam o fornecimento gratuito de medicamento, exame ou procedimento médico, conforme
estabelecido nos arts. 23, inciso II e 196: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios:(...)II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas
portadoras de deficiência; Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Como bem
assevera o Supremo Tribunal Federal, o direito à saúde, além de ser um direito fundamental, representa
consequência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera
institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostra-se indiferente
ao problema da saúde da população, sob pena de incidir em omissão (RE 271286 AgR/RS). Deste modo,
no RE 855.178 (Tema 793), o STF reconheceu a existência de repercussão geral sobre o dever do Estado
a prestar serviços de saúde, obrigação que deve ser repartida de forma solidária, entre a União, os
Estados e os Municípios, reafirmando sua jurisprudência, senão vejamos: RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DIREITO À SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERADOS. REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.O tratamento médico adequado aos
necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária dos entes
federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente.
(RE 855178 RG, Relator (a): Min. LUIZ FUX, julgado em 05/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-050 DIVULG 13-03-2015 PUBLIC 16-03-2015). (grifo nosso).
Neste sentido, igualmente posiciona-se o Superior Tribunal de Justiça: ADMINISTRATIVO. DIREITO À
SAÚDE. AÇÃO JUDICIAL PARA O FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. ANTECIPAÇÃO DOS
EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE.
PRESSUPOSTOS DO ART. 273 DO CPC. SÚMULA 7/STJ. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS
ENTES FEDERATIVOS PELO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE
PASSIVA AD CAUSAM DA UNIÃO. 1. É possível a concessão de antecipação dos efeitos da tutela contra
a Fazenda Pública para obrigá-la a fornecer medicamento a cidadão que não consegue ter acesso, com
dignidade, a tratamento que lhe assegure o direito à vida, podendo, inclusive, ser fixada multa cominatória
para tal fim, ou até mesmo proceder-se a bloqueio de verbas públicas. Precedentes. 2. A apreciação dos
148
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

requisitos de que trata o art. 273 do Código de Processo Civil para a concessão da tutela antecipada
enseja o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 7/STJ. 3.O
funcionamento do Sistema Único de Saúde é de responsabilidade solidária da União, dos Estados e dos
Municípios, de modo que qualquer um desses entes tem legitimidade ad causam para figurar no polo
passivo de demanda que objetiva a garantia do acesso a medicamentos para tratamento de problema de
saúde.Precedentes. 4. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no REsp: 1291883 PI 2011/0188115-
1, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data de Julgamento: 20/06/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: DJe 01/07/2013). (grifo nosso). Insta ressaltar, que o tema já se encontra pacificado também
no âmbito desta Egrégia Corte Estadual: PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. APELAÇÃO CÍVEL
REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRELIMINARES: ILEGITIMIDADE PASSIVA E
PERDA DO OBJETO DA AÇÃO. REIJADAS. DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTO/TRATAMENTO. POSSIBILIDADE. 1. O juízo a quo julgou procedente a ação civil pública
proposta pelo Ministério Público, determinando que o Estado do Pará e o Município de Marituba
fornecessem o medicamento Retemic UD, a sonda urinária, realização de sessões de fisioterapia em
quantidades condizentes com a prescrição médica, e tratamento de reabilitação neurossensorial no
hospital da Rede Sarah, no Estado do Maranhão; 2. Os entes estatais são solidariamente responsáveis
pelo atendimento do direito fundamental à saúde. Logo o Estado, o Município e a União são legitimados
passivos solidários, conforme determina o texto constitucional, sendo dever do Poder Público, a garantia à
saúde pública, possuindo o cidadão a faculdade de postular seu direito fundamental contra qualquer dos
entes públicos;3. O cumprimento da obrigação está amparado por ordem judicial, concedida desde
decisão liminar, tendo sido confirmada em sentença, e que, através deste instrumento processual, se
pretende desfazer. Ademais, vejo que o apelante recorre da sentença, refutando o direito do apelado e
alegando o não cabimento de sua responsabilização na causa, portanto, não havendo em que se falar em
perda do objeto da ação; 4. O direito constitucional à saúde, que se concretiza com o oferecimento de
tratamento médico pelo Estado, não pode e nem deve ser condicionado a políticas sociais e econômicas;
5. Não cabem obstáculos à garantia plena dos direitos fundamentais da saúde e, corolariamente, da vida,
com fulcro nas políticas públicas planejadas ou no princípio da reserva do possível; 6. Reexame
Necessário e recurso de Apelação conhecidos. Apelação desprovida. Em Reexame, sentença
mantida.(TJPA, 2018.02102013-87, 191.512, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-05-21, Publicado em 2018-06-05). (grifo nosso). Logo,
caracterizada a solidariedade entre a União, Estado e Municípios,rejeito a preliminar de ilegitimidade
passiva. 1.1.2 ? DA PRELIMINAR DE PERDA DO OBJETO O Ente Estadual suscita a perda do objeto da
ação, por suposta falta de interesse processual, pois, afirma que as obrigações determinadas em sede de
antecipação de tutela já foram totalmente satisfeitas. A concessão da antecipação de tutela não exaure a
tutela jurisdicional ante a sua natureza provisória, sendo o direito efetivado, tão somente, com a
procedência do pedido e com a confirmação da tutela concedida. Em caso análogo, esta Egrégia Corte
Estadual assim decidiu: REEXAME NECESSÁRIO. CONSTITUCIONAL. PRELIMINARES.PERDA
SUPERVENIENTE DO OBJETOE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO DO PARÁ.AFASTADAS.
MÉRITO. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES
FEDERATIVOS. TRATAMENTO MÉDICO INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO AUTOR. EM REEXAME
NECESSÁRIO, SENTENÇA CONFIRMADA. DECISÃO UNÂNIME. 1. Ante o disposto no art. 14, do
CPC/2015, tem-se que a norma processual não retroagirá, de maneira que devem ser respeitados os atos
processuais e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da lei revogada. Desse modo, hão de ser
aplicados os comandos insertos no CPC/1973, vigente por ocasião da publicação e da intimação da
sentença. PRELIMINARES 2. Ilegitimidade Passiva do Estado do Pará. A saúde é responsabilidade do
Estado que, em seu sentido amplo, compreende todos os entes federados (União, Estado e Municípios,
além do Distrito Federal), não havendo falar em fatiamento de atribuições quando se trata da prestação
dessa garantia constitucional.3. Perda do objeto. Não há que se falar em superveniente perda do objeto
diante da decisão que deferiu a tutela antecipada, eis que tal fato não afasta a possibilidade de se apurar,
com o julgamento do mérito da demanda, o cabimento da medida da forma consoante pretendida.
MÉRITO 4. O direito à saúde, constitucionalmente assegurado, revela-se como uma das pilastras sobre a
qual se sustenta a Federação, o que levou o legislador constituinte a estabelecer um sistema único e
integrado por todos os entes federados, cada um dentro de sua esfera de atribuição, para administrá-lo e
executá-lo, seja de forma direta ou por intermédio de terceiros. 5. Impende assinalar a existência de
expressa disposição constitucional sobre o dever de participação dos entes federados no financiamento do
Sistema Único de Saúde, nos termos do art. 198, parágrafo único. Precedentes do C. STJ e STF,
legitimidade do Município, do Estado e da União Federal, no que pertinente à obrigação para viabilizar o
tratamento de saúde dos que dele necessitam. 6. Em Reexame Necessário, sentença confirmada em
149
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

todos os seus termos. (TJPA, 2017.01668665-89, 174.198, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA,
Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-04-17, Publicado em 2017-04-28).
(grifo nosso). Assim, rejeito a preliminar de perda do objeto. Não havendo outras questões a serem
analisadas em sede de preliminar, passo ao mérito do recurso. 1.2? DO MÉRITO A questão em análise
reside em verificar se há direito subjetivo a ser tutelado, se há violação aos princípios constitucionais
(reserva do possível, separação dos poderes e acesso igualitário à saúde) e, necessidade de redução do
valor fixado à título de honorários advocatícios. Analisando os autos eletrônicos, constata-se que os laudos
médicos (Num. 989766 - Págs. 9/13)são taxativos ao afirmar que o apelado, portador de HIV (CID B: 24),
estava apresentando cefaleia intensa, dores lombares, confusão mental, fala desconexa, desvio do eixo
dos olhos para o centro, necessitando ser transferido, com urgência, para Hospital de referência, com a
garantia de leito de internação, acompanhamento, avaliação e realização de exames que forneceriam um
diagnóstico mais preciso acerca da evolução da doença. Assim, comprovada a gravidade e necessidade
de cumprimento das determinações médicas, compete ao Estado a garantia do direito à saúde,
assegurado constitucionalmente no art. 196, senão vejamos: Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever
do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação. Interpretando a norma constitucional, Alexandre de Morais traçou o seguinte entendimento:
O direito à vida e à saúde, entre outros, aparecem como consequência imediata da consagração da
dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil. Esse fundamento
afasta a ideia de predomínio das concepções transpessoalistas de Estado e Nação, em detrimento da
liberdade individual. (MORAIS, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada. São Paulo: Atlas, 2002.
P.1905.). Este é o entendimento firmado no âmbito desta Egrégia Corte Estadual: REEXAME
NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. APLICAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL NO CASO.
CONSTITUCIONAL. AÇÃO ORDINÁRIA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE. PRELIMINARES. PERDA
SUPERVENIENTE DO OBJETO E ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO DO PARÁ. AFASTADAS.
MÉRITO. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES
FEDERATIVOS. TRATAMENTO MÉDICO INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO AUTOR. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 20, §4º DO CPC/73. MINORAÇÃO. SENTENÇA
REFORMADA NESSE PONTO. APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO CONHECIDOS E
PARCIALMENTE PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. Ante o disposto no art. 14, do CPC/2015, tem-se
que a norma processual não retroagirá, de maneira que devem ser respeitados os atos processuais e as
situações jurídicas consolidadas sob a vigência da lei revogada. Desse modo, hão de ser aplicados os
comandos insertos no CPC/1973, vigente por ocasião da publicação e da intimação da decisão apelada.
PRELIMINARES 2. Ilegitimidade Passiva do Estado do Pará. A saúde é responsabilidade do Estado que,
em seu sentido amplo, compreende todos entes federados (União, Estado e Municípios, além do Distrito
Federal), não havendo falar em fatiamento de atribuições quando se trata da prestação dessa garantia
constitucional. 3. Perda do objeto. Não há que se falar em superveniente perda do objeto diante da
decisão que deferiu a tutela antecipada, eis que tal fato não afasta a possibilidade de se apurar, com o
julgamento do mérito da demanda, o cabimento da medida da forma consoante pretendida. MÉRITO 4. O
direito à saúde, constitucionalmente assegurado, revela-se como uma das pilastras sobre a qual se
sustenta a Federação, o que levou o legislador constituinte a estabelecer um sistema único e integrado por
todos os entes federados, cada um dentro de sua esfera de atribuição, para administrá-lo e executá-lo,
seja de forma direta ou por intermédio de terceiros. 5. Impende assinalar a existência de expressa
disposição constitucional sobre o dever de participação dos entes federados no financiamento do Sistema
Único de Saúde, nos termos do art. 198, parágrafo único. Precedentes do C. STJ e STF, legitimidade do
Município, do Estado e da União Federal, no que pertinente à obrigação para viabilizar o tratamento de
saúde dos que dele necessitam. 6. Reexame Necessário e Recurso de Apelação conhecidos e
parcialmente providos, a fim de minorar os honorários advocatícios para o importe de R$1.000,00,
mantendo, quanto ao mais, a sentença de 1º grau. (2017.01432779-35, 173.177, Rel. ROBERTO
GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-03-27,
Publicado em 2017-04-11). (grifo nosso). REEXAME NECESSÁRIO. CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. DIREITO À SAÚDE. RESPONSABILIDADE DO
MUNICIPIO. DEVER DE ARCAR COM OS CUSTOS DA PACIENTE COM MOLESTIA GRAVE.
SENTENÇA MANTIDA. 1- O direito à saúde é tutelado por norma de índole constitucional, garantidora da
universalidade e da igualdade de acesso às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
2-Compete a qualquer ente público indistintamente disponibilizar os recursos necessários como forma de
garantir tal direito a pessoa economicamente desamparada, em iminente risco de vida. 3-A determinação
judicial não fere o princípio da isonomia e impessoalidade, tampouco viola o princípio da separação dos
150
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

poderes, porquanto não pretende o Poder Judiciário imiscuir-se no papel da Administração na definição
das prioridades de atendimento. Em verdade, o Judiciário busca dar efetividade mínima às disposições
insertas no art. 196 da Constituição Federal e, desse mister não pode se omitir. 4- Nesse contexto,
impõem-se a manutenção da sentença. (2017.00743164-64, 170.950, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN,
Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-02-20, Publicado em 2017-02-24).
(grifo nosso). Portanto, a imposição ao Ente Estadual em providenciaro procedimento especializado,
necessário à manutenção do mínimo existencial do apelado, encontra respaldo na Constituição da
República e na legislação infraconstitucional, em observância à proteção integral concedida aos cidadãos.
Neste viés, a condenação em questão não representa ofensa aos princípios da separação dos poderes, da
legalidade, do devido processo legal ou da reserva do possível. Impende destacar, que o Poder Judiciário
não é insensível aos problemas financeiros por que passam os entes federativos e, não desconhece que
cabe a eles tarefa executiva de administrar e gerir os recursos públicos, discutir a implementação de
políticas públicas e, impor programas políticos, entretanto, ao Judiciário cabe dar efetividade à lei, ou seja,
na inobservância da legislação pelos Poderes Públicos, aquele Poder deve intervir, dando uma resposta
efetiva às pretensões das partes. Por conseguinte, quanto à alegação de lesão à previsão
orçamentáriaestadual, verifica-se que as afirmações são genéricas, pois o Apelante não se desincumbiu
do ônus de demonstrar de forma séria e objetiva a inexistência de receita para o fornecimento do
tratamento em questão. Neste sentido colaciona-se julgado deste Egrégio Tribunal de Justiça: REEXAME
NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. MEDICAMENTOS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA MOVIDA CONTRA O ESTADO DO PARÁ. Preliminar de ilegitimidade
passiva do Estado do Pará. Rejeitada. MÉRITO: Autora portadora de grave quadro depressivo e dor
neuropática crônica miofasial no ombro esquerdo. Necessita fazer uso continuo dos medicamentos:
GAPAPENTINA 400m e CITALOPAN 20mg. PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL. INTERVENÇÃO
DO JUDICIÁRIO. VIOLAÇÃO DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. DA INVAZÃO DO JUÍZO DE
CONVENIENCIA E OPORTUNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 1. É dever do Estado e/ou do
Município garantir o fornecimento de medicamento, principalmente a pessoa carente de recursos
financeiros, conforme se pode inferir do disposto no art. 196 da Constituição Federal. Direito à saúde. 2.O
entendimento jurisprudencial pátrio que vem prevalecendo é no sentido de que, para a aceitação da tese
da reserva do possível, cabe ao Poder Público comprovar de forma séria e objetiva a inexistência de
receita para tal despesa, o que não ocorre no caso em apreço.3. Inexiste ingerência judicial em atividade
discricionária da Administração quanto ao gerenciamento interno das políticas de fornecimento de
medicamentos. O que existe é ordem judicial para que o Estado em qualquer de suas esferas, cumpra seu
dever constitucional de prestar assistência médica/farmacêutica àqueles que dela necessitam. 4. É
pacífico o entendimento do STJ de que é possível ao juiz, ex officio ou por meio de requerimento da parte,
a fixação de multa diária cominatória (astreintes) contra a Fazenda Pública, em caso de descumprimento
de obrigação de fazer. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA EM REEXAME
NECESSARIO. DECISÃO UNÂNIME (2016.01508600-86, 158.386, Rel. MARNEIDE TRINDADE
PEREIRA MERABET, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-04-18, publicado
em 2016-04-25). (grifo nosso). REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL.
PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO DE BELÉM E NECESSIDADE DE
DENUNCIAÇÃO DA LIDE - REJEITADAS. MÉRITO - DIREITO À SAÚDE. DEVER DO MUNICÍPIO.
OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS. FORNECIMENTO DE SUPLEMENTO
ALIMENTAR INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO MENOR INTERESSADO. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO - EM REEXAME NECESSÁRIO, SENTENÇA CONFIRMADA. À UNANIMIDADE.(...)Convém
salientar que o Judiciário não é insensível aos graves e agudos problemas financeiros por que passam os
entes federativos e não desconhece que cabe a eles tarefa executiva de administrar e gerir os recursos
públicos, bem como sabe-se que não cabe ao Judiciário discutir a implementação ou não de políticas
públicas, ou impor programas políticos, ou direcionar recursos financeiros para estes ou aqueles fins,
incumbências essas da esfera da Administração. Entretanto, ao Judiciário cabe dar efetividade à lei. Ou
seja, se a lei não for observada, ou for desrespeitada pelos Poderes Públicos, o Judiciário é chamado a
intervir e dar resposta efetiva às pretensões das partes.Note-se, da mesma forma, que o sistema
constitucional brasileiro veda a ingerência do Poder Judiciário nos assuntos legislativos e nos executivos,
mas também veda, através do próprio ordenamento processual civil, que se esquive de julgar (vedação
aonon liquet, previsto no artigo 126 do Código de Processo Civil, cabendo ?aplicar as normas legais?). No
caso concreto, há desrespeito da Administração em cumprir os ditames constitucionais/legais, sendo esse
o motivo do Judiciário ser provocado a decidir, para fazer cumprir a lei que se alega desrespeitada.Desta
forma, não há que se falar em falta de previsão orçamentária do Município de Belém para fazer frente às
despesas com obrigações relativas à saúde pública. Mesmo porque não se está determinando a
151
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

implementação de uma nova política pública diversa da que já é adotada pelo Ente Municipal em casos
semelhantes, que por sinal é detentor de verba destinada para esse fim.(TJPA, 2016.03295134-25,
163.230, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA,
Julgado em 2016-08-01, Publicado em 2016-08-18). (grifo nosso). DIREITO À SAÚDE. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. SOLIDARIEDADE PASSIVA DOS ENTES
PÚBLICOS. PRECEDENTES. NÃO COMPROMETIMENTO DOS RECURSOS FINANCEIROS DFO
MUNICÍPIO. 1. A ordem constitucional vigente, em seu art. 196, consagra o direito à saúde como dever do
Estado, que deverá, por meio de políticas sociais e econômicas, propiciar aos necessitados não "qualquer
tratamento", mas o tratamento mais adequado e eficaz, capaz de ofertar ao enfermo maior dignidade e
menor sofrimento. 2. Em se tratando de direito à saúde, direito de índole fundamental, não pairam dúvidas
quanto à legitimidade ministerial para sua defesa. 3. Solidariedade passiva dos entes públicos na
prestação do direito à saúde. Efetividade. Precedentes. 4.A imposição da obrigação de custear o
tratamento da paciente não acarretaria desequilíbrio financeiro e nem viola o princípio da reserva do
possível. 5. Apelação Cível que se conhece e nega provimento. Reexame Necessário que se confirma a
sentença. (TJPA, 2016.02901762-39, 162.438, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão
Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-07-14, Publicado em 2016-07-25). (grifo nosso).
Desta forma, incontroverso o diagnóstico e, diante da absoluta prioridade das demandas que envolvam
questões de saúde, imperiosa a manutenção da sentença recorrida neste aspecto. Quanto ao pedido de
redução do valor fixado à título de honorários advocatícios, deixo de apreciá-lo em razão do afastamento
da condenação reconhecido em sede de Reexame Necessário. 2 ? DO REEXAME NECESSÁRIO
Presentes os pressupostos legais, conheço do Reexame Necessário, nos termos do art. 475, I, do
CPC/73, passando a apreciá-lo. 2.1 ? DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Analisando os autos
eletrônicos, verifica-se que o Estado do Pará fora condenado ao pagamento de honorários advocatícios no
valor de R$ 1.000,00 (mil reais), em favor do Fundo da Defensoria Pública. Como cediço, a Defensoria
Pública é instituição essencial a função jurisdicional do Estado, com a incumbência constitucional de
promover a defesa dos necessitados, prestando orientação jurídica em todos os graus, na forma do art. 5º,
LXXIV da CF/88, sendo ainda definida como um órgão estatal que embora possua autonomia
administrativa, não possui personalidade jurídica própria. A autonomia funcional e administrativa foi
concedida à Defensoria pela Emenda Constitucional nº 45 de 2004, mas não altera o entendimento que é
órgão público integrante do Poder Executivo do ente federativo que a criou, que no caso concreto é o
Estado do Pará. A eventual criação de um fundo contábil próprio para dar efetividade ao mandamento
constitucional da autonomia administrativa, concede ao órgão melhores condições de suprir suas
necessidades imediatas, mas não modifica sua identificação como pessoa jurídica vinculada. Desta forma,
não tendo personalidade jurídica própria, quando a Defensoria Pública vence uma ação judicial, os
honorários advocatícios devidos pela parte vencida serão pagos a pessoa jurídica que a mantém, ou seja,
ao ente federativo correspondente. Logo, se a ação vencida for contra a sua própria Fazenda Pública
mantenedora, haverá a reunião de duas condições na mesma ação: devedor e credor, o que pode ser
enquadrado no instituto civil da confusão, regulamentado pelo art. 381 do CC/02. Art. 381. Extingue-se a
obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor. Segundo
entendimento do STJ, não são devidos honorários advocatícios a Defensoria Pública quando ela atua
contra pessoa jurídica de direito público que integra a mesma Fazenda Pública, entendimento que se
observa no RESP 1199715, julgado sob a sistemática do recurso repetitivo (Tema 433).
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA REPETITIVA. RIOPREVIDÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PAGAMENTO EM
FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. NÃO CABIMENTO. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. 1. "Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando
ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença" (Súmula 421/STJ). 2. Também não
são devidos honorários advocatícios à Defensoria Pública quando ela atua contra pessoa jurídica de
direito público que integra a mesma Fazenda Pública. 3. Recurso especial conhecido e provido, para
excluir da condenação imposta ao recorrente o pagamento de honorários advocatícios.(STJ - REsp:
1199715 RJ 2010/0121865-0, Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Data de Julgamento:
16/02/2011, CE - CORTE ESPECIAL, Data de Publicação: DJe 12/04/2011). (grifo nosso). Esta também é
a orientação sumular do STJ: Súmula 421. Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria
Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença. Igualmente, se
manifesta esta Egrégia Corte Estadual: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE PROVAS. REJEITADA. PRELIMINAR DE
AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. REJEITADA. PENSÃO POR MORTE. EX-CÔNJUGE.
DEPENDENTE ECONÔMICA. AUTOR ASSISTIDO PELA DEFENSORIA PÚBLICA. CONDENAÇÃO EM
152
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

HONORÁRIOS. NÃO CABIMENTO. SÚMULA 421 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.


CONSECTARIOS LEGAIS. TEMA 810 DO STF E 905 DO STJ. (...)6- A Defensoria Pública é órgão estatal
que, embora possua autonomia administrativa, não possui personalidade jurídica própria. Dessa forma,
quando a Defensoria Pública sai vencedora de uma ação judicial, os honorários advocatícios devidos pela
parte perdedora serão pagos a pessoa jurídica que a mantém, ou seja, ao ente federativo correspondente;
7- Sendo a autora representada pela Defensoria Pública Estadual, pertencentes ao mesmo ente estatal,
não há como persistir a condenação ao IGEPREV quanto a verba sucumbencial, pois, na prática, operar-
se-á confusão, constituindo a característica de credor e devedor sobre a mesma pessoa, regulamentado
pelo art. 381 do CC; 8- Os consectários legais devem seguir a sorte do que fora proferido pelo STF - Tema
810 e STJ - Tema 905; 9- Reexame Necessário e Apelação conhecidos. Apelação parcialmente provida.
Sentença parcialmente alterada em reexame necessário. (TJPA, 2018.03105652-50, 194.444, Rel. CELIA
REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-07-
30, Publicado em 2018-08-20). (grifo nosso). EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO
CIVEL. DIREITO A SAÚDE PROTEGIDO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ILEGITIMIDADE PASSIVA
REJEITADA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DE TODOS OS ENTES FEDERATIVOS.
IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRA FAZENDA
PÚBLICA EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA. LIMITAÇÃO DA MULTA ASTRIENT ARBITRADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO A UNANIMIDADE. 1. Reconhecimento da
responsabilidade solidária entre os entes federativos em prestar atendimento a saúde da população.2.
Impossibilidade de condenação em honorários advocatícios do Estado do Pará em favor da Defensoria
Pública Estadual, por ser a mesma fonte de custeio que os remunera. 3. Limitação da multa astrient
arbitrada, para deliminar o valor da multa. 4. Recurso conhecido e parcialmente provido a unanimidade.
(TJPA, 2017.01168742-44, 172.236, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-03-13, Publicado em 2017-03-27). (grifo nosso). APELAÇÃO.
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO CASO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA. ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS EM FAVOR DA
DEFENSORIA PÚBLICA. NÃO CABIMENTO. ENTE PERTECENTE A ESTRUTURA ESTATAL
ACIONADA. SÚMULA 421 DO STJ. 1. Ante o disposto no art. 14, do CPC/2015, tem-se que a norma
processual não retroagirá, de maneira que devem ser respeitados os atos processuais e as situações
jurídicas consolidadas sob a vigência da lei revogada. Desse modo, hão de ser aplicados os comandos
insertos no CPC/1973, vigente por ocasião da publicação e da intimação da decisão apelada. 2. Os
honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de
direito público à qual pertença." (Súmula 421, CORTE ESPECIAL, julgado em 03/03/2010, DJe
11/03/2010). 3. Recurso CONHECIDO e PROVIDO. (TJPA, 2017.01131261-64, 172.041, Rel. ROBERTO
GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-03-13,
Publicado em 2017-03-23). (grifo nosso). EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. SAÚDE. FORNECIMENTO DE STENT. SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. CONDENAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ EM HONORÁRIOS
ADVOCATICIOS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. INSTITUTO DA
CONFUSÃO. ART. 381 DO CC. SÚMULA 421 DO STJ. OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. I- Ação Ordinária visando o fornecimento de tratamento cirúrgico
para colocação de Stents.Requerente patrocinada pela Defensoria Pública do Estado. Sentença de
procedência do pedido, com resolução de mérito, condenando o Estado do Pará ao pagamento de
honorários advocatícios.II- Hipótese de confusão. Artigo 381 do CC. A verba honorária não é devida pois a
Defensoria Pública é órgão do próprio Estado do Pará. Inteligência do enunciado da Súmula nº 421 do
STJ: Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa
jurídica de direito público à qual pertença. III- Embargos de declaração conhecidos e providos a fim de
sanar a omissão apontada, para excluir a condenação do Estado do Pará em honorários advocatícios em
favor da Defensoria Pública. (TJPA, 2017.04587942-97, 182.242, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA
CUNHA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-10-20, Publicado em 2017-
10-26). (grifo nosso). Deste modo, resta indevida a condenação do Estado do Pará ao pagamento de
honorários advocatícios, uma vez que o Estado do Pará e a Defensoria Pública do Estado do Pará
possuem a mesma fonte de custeio. 2.2 ? DA DELIMITAÇÃO DAS ATREINTES A sentença recorrida
tornou em definitiva a antecipação de tutela que havia determinadoa transferência da apelada para
Hospital especializado de Belém, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00. A multa diária
configura um importante mecanismo para o cumprimento das decisões judiciais àqueles que são
imputadas, instrumento este que está em plena consonância com a busca da efetividade da prestação
jurisdicional. Entretanto, ainda que para a proteção direito à saúde, deve ser fixada com base nos
153
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Sobre o assunto Nelson Nery Junior ensina: O objetivo
das astreintes não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação na forma
específica. A multa é apenas inibitória. (Nery Junior, Nelson; Andrade Nery, Rosa Maria de. Código de
Processo Civil Comentado. 10. Ed. Ver, ampl. e atual. até 1º de outubro de 2007. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2007, p. 673). (grifo nosso). Na presente demanda, verifica-se que a multa diária
(R$ 5.000,00) fora fixada em observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, contudo, a
falta da sua delimitação violou os referidos princípios. Neste sentido, destaca-se julgado desta Egrégia
Corte Estadual: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SAÚDE - LIMINAR
DEFERIDA PELO JUÍZO DE PISO. PRESENÇA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS AO DEFERIMENTO
DA TUTELA. DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - A matéria já se encontra
pacificada no âmbito dos tribunais superiores, pelo que desnecessários maiores alongamentos. II - O
tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto
responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles,
conjunta ou isoladamente. III - Ademais, o perigo na demora milita em favor das interessadas, uma vez
que a necessidade de ser realizado o tratamento não pode aguardar a tutela definitiva, sem haver perigo
de dano de difícil reparação. IV - Com relação as astreintes, seu objetivo não é obrigar o réu a pagar o
valor da multa, mas forçá-lo a cumprir a obrigação na forma especifica. A multa é apenas inibitória. Deve
ser alta para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação, mas não deve causar
enriquecimento ilícito da parte contrária.V - Considerando que o juízo de piso não fixou limite para a
incidência da multa, imponho, de oficio, o limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) no valor arbitrado. VI
- Recurso conhecido e improvido. Unânime. (TJPA, 2017.04795775-17, 182.749, Rel. ROSILEIDE MARIA
DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2017-11-06, Publicado
em Não Informado(a)). (grifo nosso). Desta forma, em observância aos limites de razoabilidade e
proporcionalidade que a natureza do bem jurídico tutelado exige, bem como, os parâmetros fixados pela 1ª
Turma de Direito Público, deste Egrégio Tribunal de Justiça, mantenho o valor da multa diária e, DE
OFÍCIO, delimito-a ao valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). 3- DO DISPOSITIVO Ante o exposto,
nos termos da fundamentação,CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO à Apelação Cível e, CONHEÇO DO
REEXAME NECESSÁRIO, REFORMANDO PARCIALMENTE A SENTENÇA,para excluir a condenação
do Estado do Pará ao pagamento de honorários advocatícios, bem como,delimitar a multa diária ao valor
de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). É o voto. P.R.I.C. Belém (PA), 26 de novembro de 2018. ELVINA
GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora Belém, 28/11/2018

Número do processo: 0801003-63.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: AGRAVADO Nome: NAIARA RIBEIRO BARBOSATRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) - 0801003-63.2018.8.14.0000AGRAVANTE: ESTADO DO
PARAAGRAVADO: NAIARA RIBEIRO BARBOSARELATOR(A):Desembargadora MARIA ELVINA
GEMAQUE TAVEIRA EMENTA EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER. INTERNAÇÃO EM HOSPITAL DE REDE PÚBLICA DOTADO DE UTI NEONATAL. ARGUIÇÃO
DEIMPOSSIBILIDADE DE ARBITRAMENTO DE MULTA NA FIGURA DO GESTOR.
ACOLHIDA.INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 37, §6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MULTA REVERTIDA
AO ESTADO DO PARÁ. PRECEDENTES DO STJ E DESTA EGRÉGIA CORTE
ESTADUAL.NECESSIDADE DE DELIMITAÇÃO,DE OFÍCIO,DAS ASTREINTES,EM OBSERVÂNCIAAOS
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.POSSIBILIDADE PREVISTA NO
ARTIGO537, § 1º, I DO CPC/15. VALOR FIXADO EM OBSERVÂNCIAAOS PARÂMETROS DESTE
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA.AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E
PROVIDO.DELIMITAÇÃO DAS ASTREINTES FIXADA DE OFÍCIO.UNANIMIDADE. 1. A decisão
agravada concedeu a antecipação de tutela, determinando que o Estado do Pará e o Município de
Xinguara providenciassem, no prazo de 24 horas, a internação da agravada em hospital da rede pública
dotado de UTI Neonatal, ou, custeá-la em rede privada, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00
(mil reais), direcionada ao Prefeito Municipal e a Secretária de Saúde Municipal e, no valor de R$ 2.000,00
(dois mil reais), direcionada ao Governador do Estado e a Secretária Estadual de Saúde Pública. 2.
Arguiçãode impossibilidade de arbitramento de multa na figura do gestor público.A responsabilidade civil
dos gestores da Administração Pública é subsidiária, inexistindo fundamento legal para responsabilizar a
pessoa física do Governador do Estado e da Secretária de Saúde Pública, que não figuraram como parte
na relação processual em que foi imposta a cominação, sob pena de violação do direito constitucional da
ampla defesa. Precedentes do STJ e deste Egrégio Tribunal de Justiça. 3.Necessidade de delimitação do
154
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

valor das astreintes.O juiz poderá, de ofício, modificar o valor da multa caso verifique que a mesma se
tornou excessiva, nos termos doart. 537, § 1º, I do CPC/15.A multa diária (R$ 2.000,00) fora fixada em
observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, contudo, a falta da sua delimitação violou
os referidos princípios. Delimitaçãofixadaem observânciaaos parâmetros fixados pela 1ª Turma de Direito
Público, deste Egrégio Tribunal de Justiça. Precedentes. 4.Agravo de Instrumento conhecido e provido,
para reverter a multa arbitrada contra o gestor público à pessoa jurídica responsável pelo cumprimento do
ato, no caso, o Estado do Pará.Multa diária delimitada,DE OFÍCIO, ao valor de R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais). 5. À unanimidade. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os
Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da1ª Turma de Direito Público, à
unanimidade, em CONHECER e DAR PROVIMENTO ao AGRAVO DE INSTRUMENTO e, DE OFÍCIO,
DELIMITAR O VALOR DAS ASTREINTES,nos termos do voto da eminente Desembargadora Relatora.
40ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma de Direito Público, Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos 26 de
novembro de 2018. Julgamento presididopelaExma. Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha. ELVINA
GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora RELATÓRIO Trata-se de Agravo de Instrumento com
pedido de efeito suspensivo (processo nº 0801003-63.2018.8.14.0000 - PJE) interposto pelo ESTADO DO
PARÁ contra NAIARA RIBEIRO BARBOSA, diante da decisão proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara
da Comarca de Xinguara/PA, nos autos da Ação de obrigação de fazer (processo n.º 0012706-
57.2017.8.14.0065) ajuizada pela agravada. A decisão recorrida teve a seguinte conclusão (Num. 425659 -
Págs. 1/9): (...)Ante ao exposto, defiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela para determinar:I ?
Seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) requerida(s) MUNICÍPIO DE XINGUARA e ESTADO DO PARÁ, na
pessoa de seus representantes, para cumprir a obrigação da medida adequada para seu tratamento ?
internação da requerente em hospital da rede pública dotado de UTI Neonatal, ou custeá-la na rede
privada, até a decisão final da presente demanda. A medida deverá ser cumprida no prazo de 24h (vinte e
quatro horas) da intimação da parte demandada. Ressalto que a requerida deve informar o cumprimento
da medida nos autos em até 05 (cinco) dias a contar de sua intimação.II ? No que tange a medida
coercitiva, na hipótese de descumprimento das medidas, tratando-se do caso específico de obrigação de
fazer (art. 461, §4º do CPC), fixo multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil Reais),direcionada ao
Prefeito de Xinguara-PA, Sr. OSVALDO DE OLIVEIRA DE ASSUNÇÃO JUNIOR e sua Secretária de
Saúde, SRA. JANAÍNA PEREIRA; e de R$ 2.000,00 (dois mil Reais)direcionada ao Governador do Estado
do Pará, SR. SIMÃO ROBISON OLIVEIRA JATENE, podendo ser encontrado Palácio dos Despachos
Benedicto Wilfredo Monteiro, Avenida Almirante Barroso, s/n (entrada pela Avenida Doutor Freitas, 2.513),
Bairro: Marco, CEP: 66093-034, Belém-PA,e direcionada à Secretária de Estado de Saúde Pública, Sra.
HELOISA MARIA MELO E SILVA GUIMARÃES, podendo ser encontrada à Travessa Padre Eutíquio,
1.300 (Arcipreste e Conselheiro) Bairro: B. Campos, CEP: 66023-710, Belém-PA. Intimem-se
pessoalmente as pessoas indicadas no item n. II da parte dispositiva desta decisão. (grifo nosso). Em suas
razões (Num. 425654 - Págs. 1/16), o Estado do Pará suscita a impossibilidade de aplicação da multa
diária na pessoa do Agente Público, uma vez que o Governador do Estado e a Secretária de Estado de
Saúde Pública não seriam parte no processo. Argui ainda, a impossibilidade de execução provisória da
multa. Por fim, requer a concessão do efeito suspensivo e, após, o provimento do recurso. Coube-me a
relatoria do feito por distribuição. Ato contínuo, houve o deferimento do pedido de efeito suspensivo, para
que a multa diáriaarbitrada contra o Governador do Estado do Pará e, contra a Secretária de Estado de
Saúde Pública,fosse aplicada, tão somente, ao Estado do Pará (Num. 693323 - Págs. 1/4). A agravada
apresentou contrarrazões (Num. 880668 - Págs. 1/6). Afirmou que estápassando por sérios problemas em
sua gestação, situação que impediria qualquer modificação na decisão agravada, inclusive quanto a
fixação da multa diária na figura do Agente Público. Ao final, requereu o não provimento do recurso. O
Órgão Ministerial, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, manifestou-se pelo conhecimento e provimento
do Agravo de Instrumento (Num. 1005871 - Págs. 1/4). É o relato do essencial. VOTO A questão em
análise reside em verificar se há possibilidade de fixação da multa diária na figura do Agente Público
(Governador do Estado e a Secretária de Estado de Saúde Pública). Sobre a responsabilização pessoal
do agente público, em caso de descumprimento de ordem judicial, deve-se atentar ao que dispõe o art. 37,
§6º, da Constituição Federal: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) §6ºAs pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (grifo
nosso). Assim, considerando que a responsabilidade civil dos gestores da Administração Pública é
subsidiária, inexiste fundamento legal para responsabilizar o Agente Público, que não figurou como parte
155
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

na relação processual em que foi imposta a cominação, sob pena de violação do direito constitucional da
ampla defesa. Neste sentido, o Colendo Superior Tribunal de Justiça assim decidiu: ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇO DE SENTENÇA. AÇO CIVIL PÚBLICA. APLICAÇO DE MULTA
PREVISTA NO ART. 461, §§ 4º E 5º, DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE REDIRECIONAMENTO AO
GESTOR PÚBLICO POR NO SER PARTE NO FEITO. 1. Nos termos da jurisprudência pacífica desta
Corte, em se tratando de obrigação de fazer, é permitido ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, a
imposição de multa cominatória ao devedor (astreintes), mesmo contra a Fazenda Pública. 2.Não é
possível, contudo, a extensão ao agente político de sanção coercitiva aplicada à Fazenda Pública em
decorrência da sua não participação efetiva no processo. Entendimento contrário acabaria por violar os
princípios do contraditório e da ampla defesa.Agravo regimental improvido. (Processo AgRg no AREsp
196946 / SE Relator(a) Ministro HUMBERTO MARTINS (1130) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento 02/05/2013 ? grifo nosso). Este é o entendimento firmado no âmbito deste Egrégio
Tribunal de Justiça: APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL. PRELIMINAR - ILEGITIMIDADE PASSIVA
DO ESTADO DO PARÁ. AFASTADA. MÉRITO. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO E DO
MUNICÍPIO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS. TRATAMENTO MÉDICO E
MEDICAMENTO INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO PACIENTE. CONDENAÇÃO EM MULTA PESSOAL EM
CASO DE DESCUMPRIMENTO.INCIDÊNCIA SOBRE A FIGURA PESSOAL DO GESTOR AFASTADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. EM REEXAME NECESSÁRIO, SENTENÇA
REFORMADA EM PARTE. À UNANIMIDADE. (...) 5.Multa diária em caso de descumprimento. Aplicação
tão somente à pessoa jurídica responsável pelo cumprimento da ordem, no caso o Estado do Pará. 6.
Apelação conhecida e provida parcialmente.Em reexame necessário, sentença reformada parcialmente.
Decisão Unânime. (TJPA, 2017.01669107-24, 174.202, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-04-03, Publicado em 2017-04-28). (grifo
nosso). EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO.
OMISSÃO RECONHECIDA. MÉRITO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.NÃO CABIMENTO DAS ASTREINTES NA PESSOA DO GESTOR PÚBLICO, NO CASO, O
GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ. MULTA PERMANECE EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA
ESTADUAL. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO A UNANIMIDADE. 1 - De fato ao analisar as razões recursais do
agravo de instrumento interposto e a decisão de mérito proferida pela Desa. MARNEIDE TRINDADE P.
MERABET, verifico que a então relatora deixou de se manifestar acerca do acerto ou não da decisão
interlocutória atacada no ponto concernente à aplicação de multa diária na pessoa do gestor, no caso, o
Governador do Estado do Pará. Desse modo, configurada a omissão apontada. 2 - Manutenção das
astreintes em face da fazenda pública estadual, com o fim de garantir efetividade ao provimento
jurisdicional. (TJPA, 2017.01145818-43, 172.131, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-03-13, Publicado em 2017-03-24). (grifo nosso).
DECISO MONOCRÁTICA. DIREITO À SAÚDE. AÇO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. LIMINAR.
OBRIGAÇÃO DE FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS
ENTES DA FEDERAÇÃO EM PRESTAR O SERVIÇO DE SAÚDE PÚBLICA.COMINAÇÃO DE MULTA
EM FACE DE AGENTE POLÍTICO. IMPOSSIBILIDADE.1. Primeiramente, insta mencionar que o STJ, em
reiterados precedentes, tem reconhecido que os portadores de doenças graves, que não tenham
disponibilidade financeira para custear o seu tratamento, tem o direito de receberem gratuitamente do
Estado os medicamentos de comprovada necessidade. 2. O fato alegado de que o medicamento não
constar na lista de competência do SUS não é óbice à concessão do provimento postulado na demanda,
pois tal argumento viola direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal. 3.Impossibilidade
de cominação de multa em face de agentes públicos, devendo ser cominada em face do Estado do Pará.
Precedentes do STJ.4. Recurso Conhecido e parcialmente provido. (Número do processo CNJ: 0000991-
53.2016.8.14.0000 Tipo de Processo: Agravo de Instrumento Órgão Julgador: 3ª CÂMARA CÍVEL
ISOLADA Decisão: DECISÃO MONOCRÁTICA Relator: MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
Data de Julgamento: 22/02/2016). (grifo nosso). Portanto,a decisão agravada deve ser reformada neste
aspecto, para que a multa seja imposta, tão somente, à pessoa jurídica responsável pelo cumprimento do
ato, no caso, o Estado do Pará. Quanto ao valor da multa diária, em que pese não ser objeto do presente
Agravo, compete ao juiz, de ofício, modificá-la caso verifique que a mesma se tornou excessiva, em
observância ao disposto noart. 537, § 1º, I do CPC/15, in verbis: Art. 537. A multa independe de
requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na
sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se
determine prazo razoável para cumprimento do preceito. §1º. O juiz poderá, de ofício ou a requerimento,
modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que: I - se tornou
156
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

insuficiente ou excessiva; (grifo nosso). Na presente demanda, verifica-se que a multa diária (R$ 2.000,00)
fora fixada em observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, contudo, a falta da sua
delimitação violou os referidos princípios. Neste sentido, destaca-se julgado desta Egrégia Corte Estadual:
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SAÚDE - LIMINAR DEFERIDA PELO
JUÍZO DE PISO. PRESENÇA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS AO DEFERIMENTO DA TUTELA.
DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - A matéria já se encontra pacificada no
âmbito dos tribunais superiores, pelo que desnecessários maiores alongamentos. II - O tratamento médico
adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária
dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, conjunta ou isoladamente.
III - Ademais, o perigo na demora milita em favor das interessadas, uma vez que a necessidade de ser
realizado o tratamento não pode aguardar a tutela definitiva, sem haver perigo de dano de difícil
reparação. IV - Com relação as astreintes, seu objetivo não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas
forçá-lo a cumprir a obrigação na forma especifica. A multa é apenas inibitória. Deve ser alta para que o
devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação, mas não deve causar enriquecimento ilícito da
parte contrária.V - Considerando que o juízo de piso não fixou limite para a incidência da multa, imponho,
de oficio, o limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) no valor arbitrado. VI - Recurso conhecido e
improvido. Unânime. (TJPA, 2017.04795775-17, 182.749, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA,
Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2017-11-06, Publicado em Não Informado(a)).
(grifo nosso). Desta forma, em observância aos limites de razoabilidade e proporcionalidade que a
natureza do bem jurídico tutelado exige, bem como, os parâmetros fixados pela 1ª Turma de Direito
Público, deste Egrégio Tribunal de Justiça, mantenho o valor da multa diária e, DE OFÍCIO, delimito-a ao
valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Ante o exposto, nos termos da fundamentação, CONHEÇO E
DOU PROVIMENTOAOAGRAVO DE INSTRUMENTO, para reverter a multa arbitrada contra o gestor
público à pessoa jurídica responsável pelo cumprimento do ato, no caso, o Estado do Paráe, DE OFÍCIO,
delimito o valor da multa diária ao valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), nostermos do art. 537, § 1º,
I do CPC/15. É o voto. P.R.I.C. Belém (PA), 26 de novembro de 2018. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
Desembargadora Relatora Belém, 28/11/2018

Número do processo: 0009076-05.2016.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: FRANCILMA


BERNARDO CHAVES Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE SAMPAIO BARBOSA SILVAOAB:
90000A Participação: ADVOGADO Nome: GILVAN BARATA DE SOUSAOAB: 70000A Participação:
ADVOGADO Nome: ROMULO OLIVEIRA DA SILVAOAB: 1080100A/PA Participação: APELADO Nome:
INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIALTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
APELAÇÃO (198) - 0009076-05.2016.8.14.0040APELANTE: FRANCILMA BERNARDO
CHAVESAPELADO: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO
SOCIALRELATOR(A):Desembargadora MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA EMENTA DIREITO
PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL.AUXÍLIO DOENÇA. APELANTE PORTADORA DEOUTRAS
SINOVITES E TENOSSINOVITES.INCAPACIDADE NÃO CONSTATADA EM PERÍCIA JUDICIAL
REALIZADA POR MÉDICOESPECIALISTA EM PERÍCIAS MÉDICAS E EM MEDICINA DO
TRABALHO.REQUISITOS DO ART. 59 DA LEI 8213/91 NÃO PREENCHIDOS. BENEFÍCIO
INDEVIDO.SENTENÇA MANTIDA.APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA.À UNANIMIDADE. 1.A
questão em análise reside em verificar o direito da autora à percepção do benefício do auxílio doença
acidentária ou aposentadoria por invalidez, nos termos da Lei nº 8.213/91, levando em consideração a
alegação de necessidade da perícia médica ser realizada por médico perito especialista em ortopedia.2-
AApelante relatou queé portadora de SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR E TENDINOPATIA (CID's
M75-1 e M53-1), apresentando dor crônica na região do ombro direito, com limitação de movimentos de
abdução e rotação, que piora com esforço físico, o que a incapacita para exercer as atividades laborais e
domésticas. As patologias são atestadas por exames e laudos médicos assinados por profissionais
especialistas.3-Apesar de ter percebido o auxílio doença acidentário de dezembro de 2011 a julho de 2014
a AutarquiaPrevidenciária a considerou apta para o trabalho o que a levou a requerer a prorrogação do
Benefício, tendo sido indeferida sob a conclusão de inexistência de incapacidade laborativa, por parte do
Apelado, conforme comunicação de decisão de 02/07/2014. 4- A perícia judicial concluiu que a patologia
apresentada pelo Apelante não a incapacita para o trabalho, consoante segue abaixo transcrito(Num.
960720 - Pág. 1/4), afirmando que a Apelante éportadora de outras sinovites e tenossinovites, sem lesão
tecidual não conferindo incapacidade ou redução para o desempenho da sua atividade laboral relatada ou
para o desempenho de qualquer atividade que lhe garanta a sua subsistência. 5-A Apelante insurgiu-se
157
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

pelo fato de não haver sido realizada a perícia por médico com especialidade em ortopedia.Entretanto, há
de se notar que as partes, quando da intimação da realização da perícia tomaram conhecimento da
especialidade médica do perito, consoante depreende-se da intimação (Num. 960718 - Pág. 1/2), de forma
queoperou-seapreclusãoantes mesmo da realização da perícia, tendo sido alegado o inconformismo
somente após a produção do laudo, quando este não fora favorável(Num. 960721 - Pág. 5/6).6- O laudo
fora emitidopor médico especialista em perícias médicas e em medicina do trabalho, de forma que o
profissional está habilitado a avaliar o grau de incapacidade laborativa, não sendo, em regra, necessário
que seja especialista na área de diagnóstico e tratamento da doença alegada. Precedentesdos Tribunais
Pátrios.7-AApelante também fora submetida à perícia médica da própria Autarquia Previdenciária que
também considerou não haver limitação funcional, consoante depreende-se da decisão de recurso
administrativo que indeferiu o benefício (Num. 960717 ? Pág. 28/29).8-Apelação conhecida e não provida.
À unanimidade.ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam Excelentíssimos Senhores
Desembargadores componentes da 1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, CONHECER E NEGAR
PROVIMENTO À APELAÇÃO para reformar parcialmente a sentença, nos termos do voto da eminente
Desembargadora Relatora. 40ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma de Direito Público, Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, aos 26 de novembro de 2018. Julgamento presidido pela Exma. Desa. Rosileide Maria da
Costa Cunha. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora RELATÓRIO Trata-se de
APELAÇÃO CÍVEL (processo nº0002826-87.2015.8.14.0040-PJE), proposta porFRANCILMA BERNARDO
CHAVES contra oINSTITUTO NACIONAL DA SEGURIDADE SOCIAL-INSS,em face de sentença
proferida pelo MM. Juízo da 03ª Vara Cível de Parauapebas-PA, nos autos da Ação de Restabelecimento
de Auxílio Doença e Conversão em Aposentadoria por Invalidez, ajuizada pela Apelante. A sentença
recorrida (Num. 960722 - Pág. 1/4) teve o seguinte dispositivo: (...)Ante todo o exposto e com base no
conjunto probatório dos autos,arrsid14103920 emespecial o laudo pericial coligido aos autos, julgo
IMPROCEDENTE o pedido formulado napetição inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO,com arrimo no art. 487, I, do Código de Processo Civil.Em consequência, fica
revogada a tutela antecipada eventualmente concedida, devendo orequerido adotar as providências
necessárias para o sobrestamento dos pagamentos.[sic](...) Em suas razõesrecursais (Num. 960723 -
Pág. 1/7)a Apelante insurge-se, em síntese, alegando que os laudos médicos e fisioterápicos juntados aos
autos demonstram que seu quadro clínico é irreversível e que tem piorado ao longo dos anos, apesar do
laudo pericialter atestado que a incapacidade da requerente é temporária. Aduz que o Juízo não está
adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com demais elementos,pleiteando, por fim,
areforma da sentença para julgar procedentes os pedidos da petição inicial. Foram apresentadas
contrarrazões ao recurso (Num. 960724 - Pág. 1/4),pugnando pelo não provimento do apelo para manter a
sentença guerreada. Coube-me a relatoria do feito por distribuição. Encaminhados a douta Procuradoria
de Justiça, que verificou a ausência de interesse público primário que tornem necessária a intervenção do
parquet (Num. 1048457 - Pág. 1/3). É o relato do necessário. VOTO À luz do CPC/15, conheço da
Apelação, vez que presentes os pressupostos de admissibilidade. A questão em análise reside em
verificar o direito da autora à percepção do benefício do auxílio doença acidentária ou aposentadoria por
invalidez, nos termos da Lei nº 8.213/91, levando em consideração a alegação de necessidade da perícia
médica ser realizada por médico perito especialista em ortopedia. Na petição inicial, a autora, oraApelante,
relatou queé portadora de SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR E TENDINOPATIA (CID's M75-1 e
M53-1), apresentando dor crônica na região do ombro direito, com limitação de movimentos de abdução e
rotação, que piora com esforço físico, o que a incapacita para exercer as atividades laborais e domésticas.
Alega a Apelante que as patologias são atestadas por exames e laudos médicos assinados por
profissionais especialistas, Dr. Roberto Ferreira da Cunha CRM/PA 9048 (Ortopedista e Traumatologista),
Dr. José David Ariza Bolano, CRM -9504/PA (Ortopedista), Dra. Rejane de Sousa, CREFITO 47931
(Fisioterapeuta), Dra. Florramy Cama CREFITO 5874-1 LTF (Fisioterapeuta), Dra. Clarisse Silva Santos,
CREFITO 134495-F (Fisioterapeuta). Porém, apesar de ter percebido o auxílio doença acidentário de
dezembro de 2011 a julho de 2014 a AutarquiaPrevidenciária a considerou apta para o trabalho o que a
levou a requerer a prorrogação do Benefício, tendo sido indeferida sob a conclusão de inexistência de
incapacidade laborativa, por parte do Apelado, conforme comunicação de decisão de 02/07/2014. O art.
201, I da Constituição Federal e o art. 59 da Lei 8.213/91, que dispõem respectivamente: CF/88Art. 201. A
previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiaço
obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos
da lei, a:(Redaço dada pela Emenda Constitucional nº20, de1998).I - cobertura dos eventos de doença,
invalidez, morte e idade avançada;(Redaço dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Lei
8.213/91Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei,ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
158
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao
segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada
como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
agravamento dessa doença ou lesão. Foi determinada a realização de perícia judicial, que concluiu que a
patologia apresentada pelo Apelante não a incapacita para o trabalho, consoante segue abaixo
transcrito(Num. 960720 - Pág. 1/4): BASEADO NO HISTÓRICO, DOCUMENTOS MÉDICOS
ANALISADOS E EXAME FÍSICO ESPECIAL APRESENTANDO DISCRETAS ALTERAÇÕES,ONDE
PODEMOS CONCLUIR QUE 0(A) AUTOR(A) É PORTADOR(A) DE OUTRAS SINOVITES E
TENOSSINOVITES, SEM LESÃO TECIDUAL NÃO CONFERINDO INCAPACIDADE OU REDUÇÃO
PARA O DESEMPENHO DA SUA ATIVIDADE LABORAL RELATADA OU PARA O DESEMPENHO DE
QUALQUER ATIVIDADE QUE LHE GARANTA A SUA SUBSISTÊNCIA.A PARTE AUTORA RELATA
INCAPACIDADE EM SUAS ATIVIDADES LABORATIVASHABITUAIS, CONTUDO NÃO OBSERVAMOS
RIQUEZAS OBJETIVAS QUE INDIQUEMINCAPACIDADE.0(A) AUTOR(A) PODE POSSUIR AS
PATOLOGIAS EM QUESTÃO E NÃONECESSARIAMENTE VAI ESTAR INCAPACITADO PARA O
DESEMPENHO DE SUASATIVIDADES LABORAIS HABITUAIS, POSSIBILITANDO SEU PLENO
EXERCÍCIO, SEMLIMITAÇÕES, DORES E SOFRIMENTO. - (Grifo nosso) Outrossim, omédico perito foi
claro em seu laudo pericial ao responder os quesitos do Juízo, de que a Apelante não apresenta
incapacidade, senão vejamos: RESPOSTA AOS QUESITOS DO JUÍZO ESTA ENFERMIDADE,
DISTÚRBIO, LESÃO OU ANOMALIA, CASO EXISTENTE, INCAPACITA O AUTOR PARA O
DESEMPENHO DE SUA ATIVIDADE LABORAL HABITUAL? OU SEJA, O AUTOR ENCONTRA-SE
INCAPACITADO PARA DESEMPENHAR A PROFISSÃO QUE ANTERIORMENTE EXERCIA? EXPLICAR
O PORQUÊ.RESPOSTA - COM BASE NO EXAME FÍSICO PERICIAL E NOS DOCUMENTOS
APRESENTADOS, CONCLUÍMOS QUE 0(A) PERICIADO(A) NÃO APRESENTA INCAPACIDADE PARA
O DESEMPENHO DA SUA ATIVIDADE PROFISSIONAL. Instada a se manifestar acerca do laudo, a
Apelante insurgiu-se pelo fato de não haver sido realizada a perícia por médico com especialidade em
ortopedia, tendo o Juízo a quo assim se manifestado na sentença: Quanto ao requerimento de realização
de nova perícia sob a alegação de que o perito nomeado não possui a especialidade adequada à
elucidação do presente caso, saliento que a matéria está preclusa. Isso porque a parte autora foi
regularmente intimada da nomeação do perito, tanto que se submeteu ao exame no período agendado, e
não se insurgiu contra o ato, deixando para fazê-lo após o resultado que lhe foi desfavorável, o que resta
incabível. [sic] De fato, há de se notar que as partes, quando da intimação da realização da perícia
tomaram conhecimento da especialidade médica do perito, consoante depreende-se da intimação (Num.
960718 - Pág. 1/2), de forma queoperou-seapreclusãoantes mesmo da realização da perícia, tendo sido
alegado o inconformismo somente após a produção do laudo, quando este não fora favorável(Num.
960721 - Pág. 5/6). Acerca do laudo judicial, impende registrar, que não tem efeito vinculante sobre o
poder decisório do magistrado, que, por força do princípio do livre convencimento motivado, pode valorar
as demais circunstâncias dos autos, inclusive, para decidir de forma contrária às conclusões do expert,
entretanto, no presente caso, tem-se que o laudo fora emitidopor médico especialista em perícias médicas
e em medicina do trabalho, de forma que o profissional está habilitado a avaliar o grau de incapacidade
laborativa, não sendo, em regra, necessário que seja especialista na área de diagnóstico e tratamento da
doença alegada. Neste sentido colaciono julgados dos Tribunais Pátrios: PREVIDENCIÁRIO.BENEFÍCIOS
POR INCAPACIDADE. LAUDO PERICIAL INSUFICIENTE. NECESSIDADE DE REPETIÇÃO DA PROVA
POR MÉDICO ESPECIALISTA. SENTENÇA ANULADA.REABERTURA DA INSTRUÇÃO. 1.A perícia
pode estar a cargo de médico especialista em perícias médicas, na medida em que o profissional está
habilitado a avaliar o grau de incapacidade laborativa, não sendo, em regra, necessário que seja
especialista na área de diagnóstico e tratamento da doença alegada. 2. No caso concreto, em que o laudo
se mostrou insuficiente, a realização de nova avaliação por especialista é medida que se impõe.(TRF-4 -
AC: 112722720144049999 PR 0011272-27.2014.404.9999, Relator: ROGER RAUPP RIOS, Data de
Julgamento: 06/12/2016, QUINTA TURMA)?Grifo nosso APELAÇÃO CÍVEL. PREVIDENCIÁRIO.
AUXÍLIO-DOENÇA/APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO
BENEFÍCIO.PROVA PERICIAL REALIZADA POR MÉDICO NÃO ESPECIALISTA. AUSÊNCIA DE
PREJUÍZO, NO CASO. INCAPACIDADE NÃO COMPROVADA. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Tem-se
que a autora/apelante não tem direito a percepção aos benefícios previdenciários, uma vez que o laudo
pericial da conta que a mesma não encontra-se incapacitada para o trabalho, não preenchendo a
autora/apelante os requisitos elencados na Lei 8.213/91. 2.Não há que se falar em realização de nova
perícia a ser realizada por médico especialista em ortopedia, tendo em vista que os médicos peritos
atestam a inexistência de incapacidade laboral da autora/apelante, estando o laudo devidamente
fundamentado. 3. Apelo desprovido. (TJ-AC - APL: 07088313820138010001 AC 0708831-
159
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

38.2013.8.01.0001, Relator: Des. Roberto Barros, Data de Julgamento: 15/09/2017, Segunda Câmara
Cível, Data de Publicação: 18/09/2017) ? Grifo nosso Sob esta perspectiva,ainda que o laudo que indica
inexistência de incapacidade não tenha sido elaborado por ortopedista, não se pode ignorar
suaespecialização emmedicina do trabalho e pós-graduação em perícias médicas, consoante se verifica
do laudo(Num. 960720 - Pág. 1), não havendo, portanto, que se falar em nulidade da perícia. Aliadoa
isto,tem-se que a Apelante também fora submetida à perícia médica da própria Autarquia Previdenciária
que também a considerou não haver limitação funcional, consoante depreende-se da decisão de recurso
administrativo que indeferiu o benefício (Num. 960717 ? Pág. 28/29). (...)Realizado em 16/02/2015 o
Parecer Técnico Fundamentado em Perícia Médica Recursal, com parecer contrario a manutenção do
benefício, "considerando avaliação clínica estável, e exame médico-pericial sem limitações funcionais,
mantenho parecer de perícia anterior, por não existirem dados para caracterizar incapacidade laborativa,
conforme Art. Seda Lei 8.213/91, Art. 71 do Decr. 3048/99", conforme evento 6.(...) Ante o
exposto,CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO à Apelação, para manter a sentença em sua integralidade,
nos termos da fundamentação. É o voto. P.R.I. Belém, 26de novembro de2018. ELVINA GEMAQUE
TAVEIRADesembargadora Relatora Belém, 28/11/2018

Número do processo: 0766655-57.2016.8.14.0301 Participação: APELANTE Nome: G. V. S. Participação:


APELADO Nome: M. P. D. E. D. P.TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ APELAÇÃO (198) -
0766655-57.2016.8.14.0301APELANTE: GUSTAVO VIEIRA SILVA REPRESENTANTE: DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARAREPRESENTANTE: PARA MINISTERIO PUBLICO APELADO:
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARARELATOR(A):Desembargador LUIZ GONZAGA DA
COSTA NETO EMENTA PROCESSO Nº 0766655-57.2016.8.14.0301ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICORECURSO: APELAÇÃO CÍVELCOMARCA: BELÉM (2ª VARA DA INFÂNCIA E DA
JUVENTUDE)APELANTE: G.V.S. (DEFENSORA PÚBLICA KASSANDRA C.P.L. GOMES)APELADO:
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (PROMOTORA DE JUSTIÇA ROSILENE DE FÁTIMA LOURINHO
DOS SANTOS)PROCURADOR DE JUSTIÇA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHORELATOR: DES. LUIZ
GONZAGA DA COSTA NETO EMENTA: APELAÇÃO CIVIL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO DELITO DE ROUBO CIRCUNSTANCIADO.
AUSÊNCIA DE PROVAS. NÃO OCORRÊNCIA. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA MAIS BRANDA.
IMPOSSIBILIDADE. ATO PRATICADO COM VIOLÊNCIA E GRAVE AMEAÇA A PESSOA E
RECALCITRÂNCIA NA PRÁTICA DE OUTROS ATOS INFRACIONAIS. ARTIGO 122, I e II, DO
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. 1. Não há que se falar improcedência da representação
formulada em desfavor do recorrente, quando as provas carreadas aos autos apontam, com certeza, a
autoria e materialidade do ato infracional;2. A medida socioeducativa mais severa, aplicada ao
adolescente, justifica-se diante das circunstâncias do caso concreto, tendo o ato infracional sido praticado
com violência e grave ameaça a pessoa, além da reiteração de outros atos infracionais de natureza grave,
conforme estabelece o artigo 122, I e II, do Estatuto da Criança e do Adolescente;3. Recurso conhecido e
improvido à unanimidade. RELATÓRIO PROCESSO Nº 0766655-57.2016.8.14.0301ÓRGÃO JULGADOR:
2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICORECURSO: APELAÇÃO CÍVELCOMARCA: BELÉM (2ª VARA DA
INFÂNCIA E DA JUVENTUDE)APELANTE: G.V.S. (DEFENSORA PÚBLICA KASSANDRA C.P.L.
GOMES)APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (PROMOTORA DE JUSTIÇA ROSILENE DE
FÁTIMA LOURINHO DOS SANTOS)PROCURADOR DE JUSTIÇA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO
FILHORELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO RELATÓRIOCuida-se deAPELAÇÃO
CÍVELinterposta porG.V.S.,por intermédio da Defensora Pública Kassandra C.P.L. Gomes, em face da
decisão proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Belém, nos
autos da Representação proposta em desfavor do apelante, na qual lhe foi aplicada a medida
socioeducativa de internação, em virtude da prática de ato infracional análoga ao delito previsto no artigo
157, §2º, II, do CPB.Inconformado, apelante alega, em suma, que a representação não merecia
procedência, pois, em sua ótica, não há provas irrefutáveis para dar sustentáculo à sentença condenatória,
razão pela qual pugna por sua absolvição.Subsidiariamente, requer a reforma da sentença a fim de que
lhe seja aplicada medida menos gravosa do que a fixada, ao argumento de que não se encontram
presentes os requisitos legais para a internação.Ao final, apresenta prequestionamento em relação aos
artigos 114 e 122, §2º do Estatuto da Criança e do Adolescente.O Juízo de piso, por meio do despacho de
fl. 79 (Num. 361826), recebeu o apelo apenas no efeito devolutivo, oportunidade em que determinou a
intimação da parte adversa para contrarrazoar.Em contrarrazões, o Ministério Público de 1º Grau pleiteia
pelo conhecimento e improvimento do recurso.À fl. 87 (Num. 361827), o sentenciante manteve a decisão
160
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

recorrida em todos os seus termos, bem como determinou a remessa dos autos a esta Superior
Instância.Vieram-me distribuídos, quando então ratifiquei o despacho de fl. 87 e, na mesma oportunidade,
determinei que fossem os autos encaminhados ao parecer docustos legis.Nessa condição, o Procurador
de Justiça Estevam Alves Sampaio Filho se manifesta pelo conhecimento e improvimento do
recurso.Assim instruídos, voltaram-me conclusos.É o relatório. À Secretaria para inclusão em pauta na
primeira sessão desimpedida.Belém, 07 de novembro de 2018. DES.LUIZGONZAGA DA
COSTANETORELATOR VOTO PROCESSO Nº 0766655-57.2016.8.14.0301ÓRGÃO JULGADOR: 2ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICORECURSO: APELAÇÃO CÍVELCOMARCA: BELÉM (2ª VARA DA
INFÂNCIA E DA JUVENTUDE)APELANTE: G.V.S. (DEFENSORA PÚBLICA KASSANDRA C.P.L.
GOMES)APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (PROMOTORA DE JUSTIÇA ROSILENE DE
FÁTIMA LOURINHO DOS SANTOS)PROCURADOR DE JUSTIÇA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO
FILHORELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO VOTOO recurso preenche todos os requisitos
para sua admissibilidade, principalmente porque seu manejo apresenta-se tempestivo e de acordo com
hipótese prevista na lei processual civil.De início, e sem delongas, afirmo que não merece prosperar a
irresignação contida no apelo, conforme passo a demonstrar.O primeiro ponto questionado no recurso diz
respeito a aventada ausência de provas aptas a caracterizar a infração análoga ao delito de roubo
circunstanciado, o que, no modo de ver do recorrente, deveria acarretar a improcedência da
apelação.Ocorre que, conforme se depreende de trechos dos depoimentos das vítimasMaíra Patrícia
Ataíde Castro e Aline Fernanda Nascimento Cruz,bem como das testemunhasEdmilson Ferreira de Ataíde
e Glauber Assis de Lobato,reproduzidos no bojo da sentença recorrida, todos reconheceram o recorrente
como um dos elementos que adentraram no coletivo da linha Telégrafo/Ver-o-Peso, no dia 18/12/2016,
quando transitava pela Avenida Senador Lemos, no bairro do Telégrafo e, sob grave ameaça, subtraíram
vários pertences das ofendidas.Como se sabe, em crimes contra o patrimônio, tais como na hipótese dos
autos, a palavra da vítima se reveste de especial importância, conforme se verifica do seguinte julgado do
E. Tribunal de Justiça: ?AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ROUBO. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO. INEXISTÊNCIA. PARADIGMAS PROFERIDOS EM
JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS. NÃO CABIMENTO. SITUAÇÕES FÁTICAS DIVERSAS.
AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DO DISSÍDIO NOS TERMOS LEGAIS. INSURGÊNCIA
DESPROVIDA.1. O conhecimento do recurso especial interposto pela alínea c do permissivo
constitucional exige a demonstração do dissídio jurisprudencial, nos termos do artigo 255, § 2.º, do
Regimento Interno deste Superior Tribunal de Justiça, com a redação vigente à época da interposição da
insurgência.2. Na espécie, deixou o recorrente de realizar o cotejo analítico entre os acórdãos
confrontados, destacando que foram adotadas soluções diversas em litígios semelhantes, sendo
insuficiente a mera transcrição da ementa do julgado apontado como paradigma.3. A jurisprudência deste
STJ é firme no sentido da não aceitação de acórdão proferido em habeas corpus, mandado de segurança
ou recurso ordinário como paradigma para demonstração de dissídio jurisprudencial, como ocorrido na
espécie. Precedentes.4. Ainda que assim não fosse, o aresto indicado para fins de divergência apresenta
situação fático-jurídica diversa da analisada nestes autos, o que impossibilita o conhecimento do apelo
nobre interposto pela alínea c do permissivo constitucional.ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA
PROBATÓRIA. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO APROFUNDADO DE MATÉRIA FÁTICO-
PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. IDONEIDADE DA PROVA. ACÓRDÃO EM
HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE SUPERIOR. INCIDÊNCIA DO VERBETE
SUMULAR N.º 83/STJ.1. A pretendida absolvição, por fragilidade da prova que amparou o édito
condenatório - reconhecimento e depoimento das vítimas, corroborado pelo testemunho do policial que
atendeu a ocorrência ? é questão que demanda aprofundada análise do conjunto probatório produzido em
juízo, providência vedada na via eleita. Óbice do Enunciado n.º 7 da Súmula do STJ.2. Ademais, o
acórdão recorrido vai ao encontro de entendimento assente nesta Corte no sentido de que "nos crimes
contra o patrimônio, geralmente praticados na clandestinidade, tal como ocorrido nesta hipótese, a palavra
da vítima assume especial relevância, notadamente quando narra com riqueza de detalhes como ocorreu
o delito, tudo de forma bastante coerente, coesa e sem contradições, máxime quando corroborado pelos
demais elementos probatórios" (AgRg no AREsp 865.331/MG, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA
TURMA, julgado em 09/03/2017, DJe 17/03/2017). Óbice do Verbete Sumular n.º 83/STJ.3. Agravo
regimental a que se nega provimento.? (STJ - AgRg no AgRg no REsp 1292382/DF, Rel. Ministro JORGE
MUSSI, DJe 12/05/2017) ? (grifei). Assim, não há que se falar em dúvida capaz de ensejar a
improcedência da representação, razão porque tenho como certo que não merece acolhida a primeira
irresignação deduzida no apelo.Quanto ao pedido subsidiário de alteração da medida
socioeducativa,tenho que melhores ventos não sopram ao seu favor, pois emerge dos autos que o
magistrado sentenciante aplicou a medida que melhor se adequa ao caso concreto. Digo isso porque na
161
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sentença combatida o magistrado levou em consideração não só o fato de o ato ter sido praticado com
violência e grave ameaça a pessoa, atraindo, assim, a incidência do inciso I do artigo 122 do Estatuto da
Criança e do Adolescente, mas também porque o recorrente se mostra renitente na prática de outros atos
infracionais, pois já responde ao Procedimento n.º 0006631-70.2017.814.0301, pela prática de ato
infracional análogo ao delito previsto no artigo 157, §2º, I e II, no qual lhe foi aplicado igualmente a medida
socioeducativa de internação, incidindo, dessa forma, a possibilidade de aplicação de medida
socioeducativa de internação, com fulcro no inciso II do dispositivo antes citado.Nesse sentido, são os
recentíssimos precedentes do E. Superior Tribunal de Justiça,verbis: PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO
HABEAS CORPUS. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL
EQUIPARADO AO DELITO DE ROUBO MAJORADO. MEDIDA DE INTERNAÇÃO. ATO COMETIDO
MEDIANTE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA. INCIDÊNCIA DO ART. 122, INCISO I, DO ECA. WRIT
NÃO CONHECIDO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.I - É assente nesta Corte Superior de
Justiça que o agravo regimental deve trazer novos argumentos capazes de alterar o entendimento
anteriormente firmado, sob pena de ser mantida a r. decisão vergastada pelos próprios fundamentos.II - A
medida socioeducativa de internação está autorizada nas hipóteses taxativamente previstas no art. 122 do
ECA (v. g. HC291176/SP, Quinta Turma, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe 21/8/2014). No caso em tela, resta
patente a incidência da hipótese prevista no inciso I do art. 122 do ECA, uma vez que o paciente cometeu
ato infracional equiparado ao delito de roubo majorado, em concurso de pessoas, mediante emprego de
arma de fogo e com agressão física à vítima.III - Se o ato infracional, como in casu, é cometido mediante
violência ou grave ameaça à pessoa, é de ser aplicado ao menor a medida socioeducativa de internação,
nos termos do art. 122, inciso I, da Lei nº 8.069/90 (Precedentes).Agravo regimental não provido.? (STJ -
AgInt no HC 409557/SC, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJe
15/02/2018).............................................................................................................. ?HABEAS CORPUS
SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. ESTATUTO DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO AO DELITO DE TRÁFICO DE
ENTORPECENTES. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. REITERAÇÃO DE ATOS
INFRACIONAIS GRAVES. INTELIGÊNCIA DO ART. 122, II, DA LEI N. 8.069/1990. INTERNAÇÃO EM
LOCALIDADE DIVERSA DO DOMICÍLIO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS. RELATIVIZAÇÃO DO ART.
124, VI, DO ECA E ART. 42, II, DO SINASE. POSSIBILIDADE EM RAZÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO
CASO CONCRETO. PRECEDENTES. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. HABEAS
CORPUS NÃO CONHECIDO.- O Superior Tribunal de Justiça, seguindo entendimento firmado pelo
Supremo Tribunal Federal, passou a não admitir o conhecimento de habeas corpus substitutivo de recurso
previsto para a espécie. No entanto, deve-se analisar o pedido formulado na inicial, tendo em vista a
possibilidade de se conceder a ordem de ofício, em razão da existência de eventual coação ilegal.- A
internação do adolescente está fundamentada na hipótese prevista no inciso II do art. 122 do Estatuto da
Criança e do Adolescente, tendo em vista o histórico infracional apresentado, circunstância devidamente
enfatizada pelo magistrado na sentença, ao aplicar a medida extrema.- De outro lado, nos termos do art.
124, VI, da Lei n. 8.069/1990 e art. 49, II, da Lei n. 12.594/2012, é direito do adolescente que praticou ato
infracional sem violência ou grave ameaça permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais
próxima ao domicílio de seus pais ou responsáveis. Contudo, esta Corte Superior de Justiça tem
assentado que referido direito não é absoluto e deve ser analisado considerando-se as peculiaridades do
caso concreto, tais como o histórico infracional do paciente, o ato infracional praticado, a necessidade de
manutenção da medida expressa no relatório técnico, o plano individual de atendimento, o fato de o
paciente estar cumprindo a medida aplicada em distrito próximo aos genitores ou responsáveis ou a
necessidade de afastá-lo do meio criminoso. Precedentes.- A definição de medida ressocializadora mais
adequada deve ser capaz de retirar o menor de eventual situação de risco, circunstância que se amolda
ao caso em tela, tendo em vista o fato de que o paciente apresenta histórico infracional, elementos
devidamente enfatizados pelas instâncias ordinárias.- Habeas corpus não conhecido.? (STJ - HC
415255/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, DJe 06/11/2017)
(grifei)..............................................................................................................?HABEAS CORPUS.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE
TRÁFICO DE DROGAS. INTERNAÇÃO. REITERAÇÃO INFRACIONAL CONFIGURADA. ORDEM
DENEGADA.1.A medida socioeducativa de internação somente pode ser aplicada quando caracterizada
uma das hipóteses previstas no art. 122 do Estatuto da Criança e do Adolescente e caso não haja outra
medida mais adequada e menos onerosa à liberdade do adolescente.2. A gravidade concreta do ato
infracional análogo ao crime de tráfico de drogas, por si só, não enseja a imposição de internação, com
fulcro no art. 122, I, do ECA. Súmula n. 492 do STJ.3. Consoante o majoritário entendimento desta Corte
Superior, a hipótese constante do inciso II do art. 122 do ECA não exige, para sua configuração, o mínimo
162
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de duas sentenças impositivas de medidas socioeducativas anteriores. O juiz deve analisar as


peculiaridades do caso concreto e as condições específicas do adolescente para definir se a reiteração
está configurada e qual a melhor medida socioeducativa a ser aplicada.4. Não há ilegalidade na aplicação
da internação, com base no art. 122, II, do ECA, porque o Juiz sentenciante destacou que o paciente é
reincidente e, embora se encontre "em cumprimento de medida socioeducativa de prestação de serviços à
comunidade e liberdade assistida", voltou a praticar ato infracional.5. O Magistrado de primeiro grau
salientou as condições pessoais desfavoráveis do paciente, visto que ele não estuda, não trabalha e não
reconhece a autoridade dos responsáveis legais. Medida diversa da internação permitiria sua exposição
aos mesmos fatores que o levaram à prática de atos infracionais.6. Habeas corpus denegado.? (STJ, HC
400612/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, DJe 19/10/2017) (grifei) Assim, tenho a convicção
de que o magistrado sentenciante aplicou a medida que melhor contribuirá para ressocialização do
recorrente, pois possibilitará que a realização de tarefas e o acompanhamento psicológico adequado
promova ao reeducando internalizar valores éticos e morais.Ante o exposto, conheço do recurso e lhe
nego provimento,mantendo-se integralmente os termos da sentença apelada.É como voto.Belém, 22 de
novembro de 2018. DES.LUIZGONZAGA DA COSTANETORELATOR Belém, 27/11/2018

Número do processo: 0002653-16.2016.8.14.0109 Participação: APELANTE Nome: J. V. P. L.


Participação: ADVOGADO Nome: JANRLIR CRUZ COUTINHOOAB: 2155100A/PA Participação:
APELADO Nome: M. P. D. E. D. P.TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ APELAÇÃO (198) -
0002653-16.2016.8.14.0109APELANTE: JOSE VITOR PEREIRA LIMAAPELADO: MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA REPRESENTANTE: PARA MINISTERIO PUBLICORELATOR(A):Desembargador
LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO EMENTA PROCESSO Nº 0002653-16.2016.8.14.0109ÓRGÃO
JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICORECURSO: APELAÇÃO CÍVELCOMARCA: GARRAFÃO
DO NORTE (VARA ÚNICA)APELANTE: J.V.P.L. (ADVOGADO JANRLIR CRUZ COUTINHO ? OAB/PA n.º
21551-A)APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (PROMOTOR DE JUSTIÇA MANOEL ADILTON
PERES DE OLIVEIRA)PROCURADOR DE JUSTIÇA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHORELATOR:
DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO EMENTA: APELAÇÃO CIVIL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO DELITO DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL.
MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE. POSSIBILIDADE. 1.
Não se mostra inadequada a medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade, quando os
elementos contidos nos autos demonstram que não há incompatibilidade entre o modo que prestação foi
fixada pelo julgador e as atividades educacionais do recorrente, sobretudo pelo fato de que não emerge do
caderno processual nada que evidencie que o menor, além do período escolar, desenvolve atividade
laboral regular;2. Recurso conhecido e improvido à unanimidade. ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos
estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores, integrantes da 2.ª Turma de
Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade,CONHECER e NEGAR PROVIMENTOao
recurso, nos termos do voto do Desembargador Relator.Julgamento presidido pela Excelentíssima
Senhora Desembargadora Diracy Nunes Alves.Belém (PA), 22 de novembro de 2018.
DES.LUIZGONZAGA DA COSTANETORELATOR RELATÓRIO PROCESSO Nº 0002653-
16.2016.8.14.0109ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICORECURSO: APELAÇÃO
CÍVELCOMARCA: GARRAFÃO DO NORTE (VARA ÚNICA)APELANTE: J.V.P.L. (ADVOGADO JANRLIR
CRUZ COUTINHO ? OAB/PA N.º 21.551)APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (PROMOTOR
DE JUSTIÇA MANOEL ADILTON PERES DE OLIVEIRA)PROCURADOR DE JUSTIÇA: ESTEVAM
ALVES SAMPAIO FILHORELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO RELATÓRIOCuida-se
deAPELAÇÃO CÍVELinterposta porJ.V.P.L.,por intermédio do Advogado Janrlir Cruz Coutinho, em face da
decisão proferida pelo Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Garrafão do Norte, nos autos da
Representação proposta em desfavor do apelante, na qual lhe foram aplicadas as medidas
socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, em virtude da prática de ato
infracional análoga ao delito de estupro de vulnerável.Inconformado, o apelante combate a fixação da
medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade, ao argumento de que não se mostra
adequada ao caso concreto, tendo em vista que ela não pode ser cumprida sem prejuízo as suas
atividades laborais e escolares.Diante desse argumento, pleiteia o decote na sentença guerreada da
medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade.O recurso foi recebido apenas no efeito
devolutivo, conforme despacho de n.º 473094 (pág.10), oportunidade em que o sentenciante determinou a
intimação do recorrido para contrarrazoar.À fl. 55, o Juízo de piso manteve a decisão recorrida em todos
os seus termos (n.º 473095 ? pág. 10).Em contrarrazões, o Ministério Público de 1º Grau requer o
163
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

conhecimento e improvimento do recurso.Remetidos a esta superior instância, os autos vieram-me


distribuídos, ocasião em que ratifiquei o recebimento do recurso e, na mesma decisão, determinei seu
encaminhamento ao parecer docustos legis.Nessa condição, o Procurador de Justiça Estevam Alves
Sampaio manifesta-se pelo conhecimento e improvimento do recurso.Assim instruídos, retornaram os
autos conclusos.É o relatório. À Secretaria para inclusão em pauta na primeira sessão
desimpedida.Belém, 08 de novembro de 2018. DES.LUIZGONZAGA DA COSTANETORELATOR VOTO
PROCESSO Nº 0002653-16.2016.8.14.0109ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO
PÚBLICORECURSO: APELAÇÃO CÍVELCOMARCA: GARRAFÃO DO NORTE (VARA
ÚNICA)APELANTE: J.V.P.L. (ADVOGADO JANRLIR CRUZ COUTINHO ? OAB/PA N.º 21.551)APELADO:
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (PROMOTOR DE JUSTIÇA MANOEL ADILTON PERES DE
OLIVEIRA)PROCURADOR DE JUSTIÇA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHORELATOR: DES. LUIZ
GONZAGA DA COSTA NETO VOTOO recurso preenche todos os requisitos para sua admissibilidade,
principalmente porque seu manejo apresenta-se tempestivo e de acordo com hipótese prevista na lei
processual civil.De início, e sem delongas, afirmo que não merece prosperar a irresignação contida no
apelo, conforme passo a demonstrar.Antes, porém, cumpre-me esclarecer que, não obstante o recorrente
tenha,an passant,referido em suas razões que as provas existentes nos autos, no seu modo de ver, são
fracas, o mote de seu recurso cingiu-se a fixação da medida socioeducativa de prestação de serviços à
comunidade.Como dito no relatório, o recorrente pede que seja decotada da condenação a medida
socioeducativa antes mencionada, ao argumento de que ela não se mostra adequada ao caso concreto,
eis que poderia atrapalhar suas atividades laborais e educacionais.Sobre a questão, tenho como certo que
o magistrado sentenciante atuou de acordo com os ditames do Estatuto da Criança e do Adolescente, e
com base nos elementos contidos nos autos, pois tanto o recorrente quanto sua genitora informaram que
seu horário de estudos é das 17:30 às 21:30, além do que não exerce nenhuma atividade laboral de forma
regular, apenas indo de vez em quando ajudar seu pai em alguma atividade.A prestação de serviços à
comunidade, na forma como estabelecido na sentença, a saber:?pelo período de seis meses, a razão de
cinco horas semanais de serviço, totalizando 120 (cento e vinte) horas, em exercício de atividades laborais
condizentes com sua condição de adolescente, e em horário que não prejudique suas atividades
educacionais, a ser aplicada na escola municipal mais próxima de sua residência?,em nada atrapalha as
atividades do recorrente.Vale lembrar que, de acordo com o artigo 122 do Estatuto da Criança e do
Adolescente, o ato infracional praticado pelo recorrente poderia até mesmo dar azo a fixação de medida
socioeducativa de internação, pois perpetrado mediante violência e grava ameaça, entretanto, o
magistrado preferiu aplicar medida mais branda, em meio aberto. Sobre o tema, é o seguinte precedente
do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, que mesmo tratando de capitulação diversa, aplica-se
integralmente ao caso: ?HABEAS CORPUS. SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO ESPECIAL.
IMPOSSIBILIDADE. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL
EQUIPARADO AO DELITO DE ROUBO QUALIFICADO POR CONCURSO DE AGENTES. MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE SEMILIBERDADE. CRIME COMETIDO COM VIOLÊNCIA E GRAVE AMEAÇA.
PREVISÃO NO ART. 122, I, DO ECA. INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. HABEAS
CORPUS NÃO CONHECIDO.- O Supremo Tribunal Federal, por sua Primeira Turma, e a Terceira Seção
deste Superior Tribunal de Justiça, diante da utilização crescente e sucessiva do habeas corpus,
passaram a restringir a sua admissibilidade quando o ato ilegal for passível de impugnação pela via
recursal própria, sem olvidar a possibilidade de concessão da ordem, de ofício, nos casos de flagrante
ilegalidade.- Dispõe o art. 122 do Estatuto da Criança e Adolescente que a aplicação de medida
socioeducativa de internação é possível nas seguintes hipóteses: em razão da prática de ato infracional
praticado mediante grave ameaça ou violência contra a pessoa;pela reiteração no cometimento de outras
infrações graves; ou pelo descumprimento reiterado e injustificado de medida anteriormente imposta.- No
caso dos autos, não se verifica o alegado constrangimento legal aos pacientes, pois, a despeito de ser
cabível, inclusive, a aplicação de medida de internação, foi aplicada aos pacientes a medida
socioeducativa de semiliberdade, em razão da prática de ato infracional grave, equiparado ao delito de
roubo circunstanciado pelo concurso de pessoas.- Habeas corpus não conhecido. (STJ - HC 317982/SP,
Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 21/09/2015). Assim, tenho como certo que o magistrado
sentenciante aplicou a medida que melhor contribuirá para ressocialização do recorrente, pois possibilitará
que a realização de tarefas e o acompanhamento psicológico adequado promova ao reeducando
internalizar valores éticos e morais.Ante o exposto, conheço e nego provimento ao presente recurso,
mantendo-se integralmente a sentença apelada.É como voto.Belém, 22 de novembro de 2018.
DES.LUIZGONZAGA DA COSTANETORELATOR Belém, 27/11/2018
164
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0008365-63.2017.8.14.0040 Participação: APELANTE Nome: JALISON


RODRIGUES MORAES Participação: ADVOGADO Nome: DENIR VITURINO DA SILVAOAB: 00000A
Participação: APELADO Nome: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ APELAÇÃO (198) - 0008365-63.2017.8.14.0040APELANTE: JALISON
RODRIGUES MORAESAPELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARÁRELATOR(A):Desembargador LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO EMENTA PROCESSO Nº
0008365-63.2017.8.14.0040ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICORECURSO:
APELAÇÃO CÍVELCOMARCA: PARAUAPEBAS (1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL)APELANTE: J.R.M.
(ADVOGADO DENIR VITURINO DA SILVA ? OAB/PA N.º 24.820)APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL (CRYSTINA MICHIKO TAKETA MORIKAWA)PROCURADORA DE JUSTIÇA: ROSA MARIA
RODRIGUES CARVALHORELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO EMENTA: APELAÇÃO
CIVIL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO DELITO DE
ROUBO CIRCUNSTANCIADO. ARTIGO 157, §2º, I e II, C/C ARTIGO 71, PARÁGRAFO ÚNICO, AMBOS
DO CÓDIGO PENAL. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. POSSIBILIDADE. ARTIGO 122, I,
DO ECA. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.1. Não se mostra inadequada a
medida socioeducativa de internação, uma vez que a gravidade concreta do ato infracional, praticado com
violência e grave ameaça a pessoa, bem como as circunstâncias em que se desenvolveu a ação apontam
que é a medida que melhor atende a ressocialização do reeducando. Precedentes do E. STJ.2. Recurso
conhecido e improvido à unanimidade. ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os
Excelentíssimos Senhores Desembargadores, integrantes da 2.ª Turma de Direito Público do Tribunal de
Justiça do Estado, à unanimidade,CONHECER e NEGAR PROVIMENTOao recurso, nos termos do voto
do Desembargador Relator.Julgamento presidido pela Excelentíssima Senhora Desembargadora Diracy
Nunes Alves.Belém (PA), 22 de novembro de 2018. DES.LUIZGONZAGA DA COSTANETORELATOR
RELATÓRIO PROCESSO Nº 0008365-63.2017.8.14.0040ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO
PÚBLICORECURSO: APELAÇÃO CÍVELCOMARCA: PARAUAPEBAS (1ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL)APELANTE: J.R.M. (ADVOGADO DENIR VITURINO DA SILVA ? OAB/PA n.º
24.820)APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (CRYSTINA MICHIKO TAKETA
MORIKAWA)PROCURADORA DE JUSTIÇA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHORELATOR: DES.
LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO RELATÓRIOCuida-se deAPELAÇÃO CÍVELinterposta porJ.R.M.,por
intermédio do Advogado Denir Viturino da Silva, em face da decisão proferida pelo Juízo de Direito da 1ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas, nos autos da Representação proposta em
desfavor da apelante, na qual lhe foi imposta a medida socioeducativa de internação, em decorrência da
prática de ato infracional análogo ao tipo previsto no artigo 157, § 2º, I e II c/c artigo 71, parágrafo único,
do Código Penal Brasileiro.Irresignado, a apelante alega que a medida socioeducativa aplicada pelo
sentenciante não se mostra acertada ao caso concreto, devendo ser substituída por outra mais branda,
pois, segundo sua ótica, seria mais adequada diante do princípio da excepcionalidade.À fl. 81 (Num.
528584), o sentenciante manteve a decisão recorrida.Em contrarrazões, o Ministério Público de 1º Grau
pugna pelo improvimento do apelo, com manutenção integral da sentença recorrida.Remetidos os autos a
esta Superior Instância, vieram-me distribuídos, recebi o apelo apenas no efeito devolutivo, oportunidade
na qual determinei seu encaminhamento ao parecer docustos legis(Num 545344).Nessa condição, a
Procuradora de Justiça Rosa Maria Rodrigues Carvalho se manifesta pelo conhecimento e improvimento
do recurso.Assim instruídos, voltaram-me conclusos.É o relatório. À Secretaria para inclusão em pauta na
primeira sessão desimpedida.Belém, 09 de novembro de 2018. DES.LUIZGONZAGA DA
COSTANETORELATOR VOTO PROCESSO Nº 0008365-63.2017.8.14.0040ÓRGÃO JULGADOR: 2ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICORECURSO: APELAÇÃO CÍVELCOMARCA: PARAUAPEBAS (1ª VARA
CÍVEL E EMPRESARIAL)APELANTE: J.R.M. (ADVOGADO DENIR VITURINO DA SILVA ? OAB/PA n.º
24.820)APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (CRYSTINA MICHIKO TAKETA
MORIKAWA)PROCURADORA DE JUSTIÇA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHORELATOR: DES.
LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO VOTO O recurso preenche todos os requisitos para sua
admissibilidade, principalmente porque seu manejo apresenta-se tempestivo e de acordo com hipótese
prevista na lei processual civil.De início, e sem delongas, afirmo que não há como prosperar a irresignação
contida no presente apelo, pelas razões que passo a demonstrar.Da análise da sentença recorrida,
emerge a certeza de que o magistrado sentenciante, ao optar pela medida socioeducativa mais gravosa, o
fez com base em elementos concretos e visando a melhor opção para possibilitar a ressocialização do
reeducando.Digo isso porque na sentença combatida o magistrado levou em consideração não só o fato
de o crime ter sido praticado com violência e grave ameaça a pessoa, atraindo, assim, a incidência do
inciso I do artigo 122 do Estatuto da Criança e do Adolescente, mas também a capacidade do recorrente
no cumprimento da medida adotada.Nesse sentido, é o recentíssimo precedente do E. Superior Tribunal
165
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de Justiça,verbis: PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. ESTATUTO DA CRIANÇA E


DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO AO DELITO DE ROUBO MAJORADO. MEDIDA
DE INTERNAÇÃO. ATO COMETIDO MEDIANTE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA. INCIDÊNCIA DO
ART. 122, INCISO I, DO ECA. WRIT NÃO CONHECIDO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.I - É
assente nesta Corte Superior de Justiça que o agravo regimental deve trazer novos argumentos capazes
de alterar o entendimento anteriormente firmado, sob pena de ser mantida a r. decisão vergastada pelos
próprios fundamentos.II - A medida socioeducativa de internação está autorizada nas hipóteses
taxativamente previstas no art. 122 do ECA (v. g. HC291176/SP, Quinta Turma, Rel. Min. Jorge Mussi,
DJe 21/8/2014). No caso em tela, resta patente a incidência da hipótese prevista no inciso I do art. 122 do
ECA, uma vez que o paciente cometeu ato infracional equiparado ao delito de roubo majorado, em
concurso de pessoas, mediante emprego de arma de fogo e com agressão física à vítima.III - Se o ato
infracional, como in casu, é cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, é de ser aplicado ao
menor a medida socioeducativa de internação, nos termos do art. 122, inciso I, da Lei nº 8.069/90
(Precedentes).Agravo regimental não provido.? (STJ - AgInt no HC 409557/SC, Rel. Ministro FELIX
FISCHER, DJe 15/02/2018) Assim, tenho a convicção de que o magistrado sentenciante aplicou a medida
que melhor contribuirá para ressocialização do recorrente, pois possibilitará que a realização de tarefas e o
acompanhamento psicológico adequado promova ao reeducando internalizar valores éticos e morais.Ante
o exposto, conheço do recurso e lhe nego provimento,mantendo-se integralmente os termos da sentença
apelada.É como voto.Belém, 22 de novembro de 2018.DES.LUIZGONZAGA DA COSTANETORELATOR
Belém, 27/11/2018

Número do processo: 0808792-16.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: L. S. L.


Participação: ADVOGADO Nome: ISABEL MARIA MOREIRA GUSMAOOAB: 90000A Participação:
ADVOGADO Nome: WANESSA OLIVEIRA SILVAOAB: 2341100A/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ROMULO RAPOSO SILVAOAB: 23000A Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO MAUES DA COSTA
DO VALEOAB: 40000A Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE BECKMANN DE CASTRO
MENEZESOAB: 70000A Participação: AGRAVADO Nome: R. D. C. T. Participação: ADVOGADO Nome:
LIA DANIELA LAURIAOAB: 90000A Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO FREIRE
CARDOSO JUNIOROAB: 26911/PA1ª TURMA DE DIREITO PRIVADOAGRAVO DE INSTRUMENTO N.º
0808792-16.2018.8.14.0000.COMARCA: BELÉM/PA.AGRAVANTE:LARISSA SINIMBU
LIMA.ADVOGADO:ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES ? OAB/PA
10.367.ADVOGADO:ROMULO RAPOSO SILVA ? OAB/PA 14.423AGRAVADO:RAFAEL DA COSTA
TEIXEIRA.ADVOGADO:CARLOS A F CARDOSO JR ? OAB/PA 26911.ADVOGADO:LIA DANIELLA
LAURIA ? OAB/PA 10719.RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.D E C I S Ã O I N T
E R L O C U T Ó R I ATrata-se de recurso deAgravo de Instrumento com pedido de efeito
suspensivoprotocolizado perante este Egrégio Tribunal de Justiça porLARISSA SINIMBU LIMA.em face
deRAFAEL DA COSTA TEIXEIRA, em razão do inconformismo com o provimento judicial proferido
peloJuízo de Direito da 6ª Vara de Família de Belémque deferiu a guarda compartilhada do menor T.L.T
em favor do agravante.Em suasrazões, o recorrente sustenta, preliminarmente, a nulidade da decisão por
ausência de fundamentação e, no mérito, requer sua reforma para que a guarda do menor volte a ser
unilateral em seu favor, conforme acordo anterior formalizado entre agravante e agravado.Prossegue
afirmando que a guarda compartilhada não atende ao melhor interesse do menor, tendo em vista o
alegado comportamento destemperado do agravado, argumentando, ainda, que não existiria urgência para
a modificação do regime de guarda.Em seguida, no que se refere ao atraso na entrega do dever de casa
pelo filho menor do ex casal, agravante afirma que o agravado apenas apresentou dois documentos,
relativos aos meses de março e junho deste ano e tece comentários a respeito do método de ensino
utilizado pela escola do menor, que dá ao aluno a responsabilidade de anotar a existência ou não do
dever, bem como o prazo e a forma de realizar a tarefa, pelo aduz não se poder atribuir à mãe qualquer
falta.Segue afirmando que, após 08 anos de litígio judicial, em 2016 agravada e agravante acordaram pela
guarda unilateral do menor, tudo devidamente homologado pelo Judiciário e com aval do Ministério
Público, reiterando que esse regime de guarda é o que melhor atende aos interesses do menor.Protesta
pela antecipação de tutela recursal e, ao final, o provimento do recurso, com a manutenção da guarda do
menor com sua genitora, retornando ao sistema de visitação homologado por sentença.É breve
relatório.Primeiramente, defiro à agravante os benefícios da assistência judiciária gratuita.De acordo com o
disposto no art. 300, do CPC ?A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo?.
166
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Observa-se tratarem-se de requisitos cumulativos. Desta forma, ausente qualquer um deles, a tutela de
urgência não poderá ser deferida.No presente caso,não consigo vislumbrar,neste primeiro momento, a
presença da probabilidade do direito, tendo em vista que na conclusão doestudo social (Id 6881801)
realizado após a prolação da decisão agravada, foi sugerida a manutenção da guarda compartilhada, pois
verificou-se que essa melhor atenderia aos interesses da criança envolvida.Ademais, destaco que o menor
envolvido afirmou naquela oportunidade (estudo social) que, no seu entender, o novo arranjo de visitação
daria certo,?pois passará 02 dias da semana com o pai e 03 dias com a mãe, além dos finais de semana
alternados com cada um?(Id 6881801 - Pág. 5).Destaco, finalmente, que também naquela oportunidade
(estudo social) a agravante?Sobre o arranjo de visitação determinado recentemente disse considerar mais
adequado que ocorra nas 5ªs e 6ªs e finais de semanas alternados, uma vez que, reduziria alternância da
criança entre a casa dos genitores.Salientou a ampliação da convivência com o paterno como importante e
necessária para o filho, avaliando que para a obtenção de maior tempo de convivência do paterno não
seria necessária uma intervenção no âmbito judicial, porque, não impõe obstáculos e o paterno teria livre
acesso ao filho?(Id 6881801 - Pág. 3 e 4).Quando à ausência de fundamentação, não a vislumbro, vez que
o magistrado de primeiro grau deixou claro estar decidindo daquela maneira para que, com a ampliação do
tempo de convivência, o agravado pudesse auxiliar os filhos nos deveres escolares, estreitando, dessa
forma, os laços de afinidade entre ambos.ASSIM, tendo em vista a ausência de probabilidade do direito
alegado, na forma do art. 995, parágrafo único c/c art. 1.019, I, do CPC/2015,INDEFIRO a concessão de
efeito suspensivo ao agravo, mantendo a eficácia da decisão de primeiro grau, até ulterior
deliberaçãoOficie-se o juízo de primeiro grau, comunicando-o acerca do teor deste provimento (art. 1.019,
I, do CPC/2015), bem como requisitando informações (art. 69, III, do CPC) acerca do estágio da ação
originária.Intime-se o agravado para, querendo, apresentar contrarrazões ao agravo no prazo legal (art.
1.019, II, CPC).Após, encaminhem-se os autos Ministério Público, para manifestação, tendo em vista que
a demanda envolve interesse de menor.Ultimadas tais providências, faça-se conclusão.Belém/PA, 21 de
novembro de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador-Relator

Número do processo: 0800603-49.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MUNICIPIO DE


GOIANESIA DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE
CASTROOAB: 1404500A/PA Participação: AGRAVADO Nome: ANTONIA SANTOS E SILVA Participação:
ADVOGADO Nome: MARIA D AJUDA GOMES FRAGAS PAULUCIOOAB: 0183050A/PA PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE
TAVEIRADECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Agravo de Instrumento (processo nº 0800603-
49.2018.8.14.0000 - PJE) com pedido de efeito suspensivo, interposto pelo MUNICÍPIO DE GOIANÉSIA
DO PARÁ contra ANTONIA SANTOS E SILVA, diante da decisão prolatada pelo Juízo de Direito da Vara
Única da Comarca de GOIANÉSIA DO PARÁ-PA, nos autos da Ação Ordinária (processo nº 0002871-
12.2014.8.14.0110), ajuizada pela Agravada. A decisão recorrida teve a seguinte conclusão (Num. 394778
- Pág. 1): (...) Desta forma, JULGO TOTALMENTE IMPROCEDENTE a impugnação. Condeno o Município
ao pagamento dos honorários advocatícios, fixados em 10% (dez por cento) do valor da execução.
(NCPC, art. 85, §§ 2º e 3º, I).O Município é isento de custas (art. 40, I, da Lei n.º 8.328/15). Intime-se a
exeqüente para apresentar a planilha de cálculo atualizada. Após, expeça-se precatório, tendo em vista
que o valor atualizado do débito é superior a 40 (quarenta) salários mínimos, nos termos previstos no § 3º
do art. 100, da Constituição Federal, art. 1º e art. 3º, § 1º, da Lei Estadual nº.6624/2004 c/c art. 2º, inciso II,
e art. 6º da Resolução nº. 007/2005-GP. (...) Em suas razões (Num. 394859 - Pág. 1/13), o Agravante
insurge-se contra a improcedência da Impugnação ao Cumprimento de Sentença e a continuidade da
execução, aduzindo nulidade processual por ausência de intimação pessoal do Agravante quando da
prolação da sentença na origem, sustentando que houve cerceamento de seu direito de recorrer. No
mérito, argumenta que à Fazenda são conferidas prerrogativas processuais para proteção do interesse
público não podendo o Agravante ser submetido ao mesmo tratamento dado aos particulares. Alega
excesso de execução em razão da utilização do INPC como índice de correção monetária nos cálculos, e
de juros de mora de 1% ao mês, o que seria mais oneroso ao Agravante, em discordância com o princípio
da menor onerosidade ao executado, requerendo a adoção dos índices oficiais de Preços ao Consumidor
Amplo Especial para a atualização monetária e o de juros aplicados à caderneta de poupança. Pretende a
concessão de Efeito Suspensivo ao recurso para que seja observado o tratamento diferenciado, reservado
ao processo executório no caso da Fazenda Pública, devendo obedecer ao procedimento dos precatórios.
Aduz que o risco de dano decorre do fato da Execução prosseguir por um valor superior ao supostamente
devido. Requer, ao final, o conhecimento e provimento do agravo, para decretar a nulidade da decisão por
167
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ausência de intimação da sentença, sendo-lhe devolvido o prazo de Apelação, ou, por eventualidade para
que sejam observadas as peculiaridades no que tange a Execução contra a Fazenda Pública, o excesso
no valor da execução por erro nos índices aplicados pela agravada. Coube-me a relatoria do feito por
distribuição. É o relato do essencial. Decido. Presentes os pressupostos de admissibilidade, com base
noCPC/2015,conheço do recurso e passo a analisar opedido de antecipação da tutela recursal. Nos
termos do Código de Processo Civil, o relator poderá suspender a eficácia da decisão recorrida, mas, para
isto, é necessário que o agravante além de evidenciar a possibilidade de lesão grave e de impossível
reparação, demonstre a probabilidade de provimento do recurso, conforme dispõe o art. 995, parágrafo
único, CPC/15: Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou
decisão judicial em sentido diverso.Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa
por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. O referido diploma
legal possibilita, ainda, a antecipação dos efeitos da tutela recursal, como estabelece o
art.300eart.1.019,I,ambosdoCPC/15: Art.300.A tutela de urgência seráconcedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultadoútil do
processo. Art.1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for
o caso de aplicação do art.932, incisosIIIeIV, o relator, no prazo de5(cinco) dias:I- poderá atribuir efeito
suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando aojuiz sua decisão; Na origem trata-se de Cumprimento de Sentença em que fora julgada
totalmente improcedente a impugnação apresentada pelo Município de Goianésia do Pará. No
concernente à alegação de que não fora observado pelo Juízo de origem, o tratamento reservado
processo executório contra a Fazenda Pública, qual seja o regime de precatórios tal não se verifica dos
autos, pois da análise da decisão agravada observa-se que o procedimento adotado é o cabível para a
espécie, uma vez que o Juízo de origem determinou a expedição de precatório, considerando que o valor
executado ultrapassa a 40 (quarenta) salários mínimos nos termos do art. 100, §3º da Constituição
Federal e art. 1º e art. 3º, § 1º, da Lei Estadual nº 6624/2004, tendo o Magistrado determinado que seja
observado ainda o disposto na Resolução 007/2005 ? GP deste E. Tribunal. O art. 100, §3º da
Constituição Federal prevê: Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal,
Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem
cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de
casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide Emenda Constitucional nº 62, de
2009)(...)§ 3ºO disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos
pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valorque as Fazendas referidas devam
fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
62, de 2009). Grifo nosso A Lei Estadual nº 6624/2004 em seus art. 1º e art. 3º, § 1º estabelece que: Art.
1ºSão considerados de pequeno valor, para os fins do disposto no §3º do art. 100 da Constituição Federal,
as obrigações que a Fazenda Pública do Estado do Pará deva quitar em decorrência de decisão judicial
transitada em julgado,cujo valor seja igual ou inferior a quarenta salários mínimos, observado sempre, em
todo caso, o valor global do processo.(...)Art. 3º É vedado fracionamento, repartição ou quebra do valor
global da execução, de modo que o pagamento se faça em parte na forma estabelecida no art. 1º desta
Lei e em parte por meio de precatório.§ 1º Pode o credor renunciar expressamente ao crédito, na parte
que excede o valor estabelecido no art. 1º desta Lei, de modo que a execução se processe mediante
procedimentos próprios dos débitos de pequeno valor, observado, em todo caso, o limite global previsto no
art. 1º desta Lei. (Grifo nosso) Assim, não há que se falar em violação às prerrogativas processuais
conferidas à Fazenda, mostrando-se desarrazoado o argumento. Quanto a alegação de risco de dano
afirma decorrer do prosseguimento da Execução por um valor superior ao devido, uma vez que teriam sido
aplicados índices incorretos na decisão agravada. Por sua vez, verifica-se da decisão agravada que o
Juízo de primeira instância adotou índices em relação aos juros e à correção monetária, que
correspondem ao decidido pelos Tribunais Superiores nosRE 870.947 (Tema 810) e REsp 1.495.146-MG
(Tema 905), julgados sob a sistemática da repercussão geral e dos recursos repetitivos, aplicando aos
juros moratórios o índice concernente à caderneta de poupança a incidirem desde a citação; e quanto à
correção monetária, determinou o cálculo pelo IPCA, a incidir desde o evento lesivo, de forma que
nenhuma irregularidade há, muito menos a ensejar dano a caracterizar a concessão de efeito suspensivo
pretendido. Ademais, há de se ver que os índices aplicados pelo Juízo na origem além de observarem às
decisões dos recursos paradigmas supramencionados,coincidem com os índices requeridos pelo próprio
Agravante em seu recurso, de modo que não há o aludido dano, mostrando-se o argumento do recorrente
meramente protelatório. Impende, ainda, ressaltar que no presente Agravo de Instrumento, apesar da
168
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

alegação do Agravante de que foi instruído com as principais peças dos Autos(Processo nº 0002871-
12.2014.8.14.0110)em que ocorreu a decisão agravada, no intuito de apontar a veracidade das alegações
recursais, não foram juntados elementos primordiais quanto à suposta nulidade apontada pelo Agravante,
tais como a cópia da sentença e os documentos subsequentes, capazes de demonstrar a ausência de
intimação alegada pelo Ente Municipal. Com efeito, não há como aferir o alegado cerceamento do direito
de recorrer do Agravante uma vez que não foram juntados aos autos documentos essenciais para o
deslinde da questão quanto ao ponto, não estando visível neste momento processual de cognição
sumária, a probabilidade do direito do Agravante capaz de ensejar a concessão de efeito suspensivo à
decisão impugnada. Em casos onde a parte formula alegações genéricas não é outro o entendimento a
jurisprudência dos Tribunais pátrios, senão vejamos o seguinte julgado: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
EXECUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO AOS EMBARGOS À
EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS ESTABELECIDOS EM LEI.
RECURSO DESPROVIDO. I? Ao compulsar os autos originários, percebe-se que a exequente (ora
agravada) colacionou substancioso conjunto probatório (duplicatas, notas fiscais e protestos), que,
indubitavelmente, justificam o recebimento da petição inicial e a consequente ordem de pagamento, nos
moldes estabelecidos na decisão em discussão;II-Por outro lado, as alegações da recorrente mostraram-
se sensivelmente genéricas, e claramente desacompanhadas de substrato probatório. Ao requerer o efeito
suspensivo em embargos, deveria a agravante demonstrar, com lastro de provas suficientes, alguma das
hipóteses do art. 917, do CPC, bem como garantir o juízo da execução, como determina o art. 919, § 1º,
da Lei Adjetiva Civil.III- Contudo, as razões do agravo caminham em outra perspectiva, e os requisitos do
art.919, § 1º, doCPC, em consequência, não foram esclarecidos pela recorrente neste grau de jurisdição.
IV - Por fim, no tangente a defendida impossibilidade de penhora, nota-se que a legislação (art. 827 ao art.
830, do CPC) não prevê a restrição ou condição suscitada pela recorrente. Desse modo, carece de
amparo jurídico a pretensão da agravante. V - Agravo de Instrumento conhecido e desprovido.(TJ-AM
40031677620178040000 AM 4003167-76.2017.8.04.0000, Relator: João de Jesus Abdala Simões, Data
de Julgamento:01/10/2017, Terceira Câmara Cível) ? Grifo nosso Neste viés, analisando as razões do
recurso e os documentos colacionados aos autos, de fato, não foi possível identificar elementos que
demonstrem o preenchimento dos requisitos legais para concessão de efeito suspensivo, pois, em uma
análise de cognição não exauriente, verifica-se que o Agravante não demonstrou a coexistência de risco
de dano grave, de difícil ou impossível reparação e da probabilidade de provimento do recurso, capazes
de autorizar este Juízo de2ºgrau, em sede liminar, suspender a determinação judicial emanada pelo Juízo
a quo. Ante o exposto, com fundamento no art.995e art.1.019,I,CPC/2015,INDEFIRO O PEDIDO DE
EFEITO SUSPENSIVO,nos termos da fundamentação. Oficie-se, junto ao Juízo a quo comunicando-lhe
imediatamente esta decisão (art. 1.019, I, CPC/15). Intime-se o agravante para que, no prazo de05(cinco)
dias, proceda com a juntada da cópia integral dos autos, por serem documentosúteis ao deslinde
daquestão,nos termos do art.1.017,incisoIIIdoCPC/2015. Intime-se o agravado para que ofereça
contrarrazões, caso queira, no prazo legal de 15 (quinze) dias, ex vi, do artigo 1.019, inciso II, do CPC/15.
Após, encaminhem-se os autos ao Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para manifestação, na
qualidade de fiscal da Ordem Jurídica. Servirá a presente decisão como Mandado/Ofício, nos termos da
Po r t ar ia 37 3 1 /2015-GP . P .R.I. B elém, 0 7 d e n o v e mb ro d e 2 0 1 8 . E L V I NA G EM A Q U E
TAVEIRADesembargadora Relatora

Número do processo: 0809025-13.2018.8.14.0000 Participação: AUTOR Nome: KAPA CAPITAL LTDA -


ME Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE JALES RODRIGUESOAB: 00000A Participação: RÉU
Nome: GLOBAL COMERCIO E SERVICOS EIRELI - EPPConsiderando que o pedido de efeito suspensivo
à apelação em análise e o agravo de instrumento nº 0807124-10.2018.814.0000, sob a relatoria da
Desembargadora Diracy Nunes Alves, são oriundos da ação nº 0853456-05.2018.814.0301, determino a
redistribuição do feito a esta Magistrada, nos termos do artigo 116, do Regimento Interno do TJE/PA.
Belém, 28 de novembro de 2018. DESEMBARGADORLEONARDO DE NORONHA TAVARESVice-
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Número do processo: 0808383-40.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: NORMA TEREZA


DEMASI DE AGUIAR Participação: ADVOGADO Nome: THAIS OLIVEIRA DE CAMPOS RIBEIRO
SANTOSOAB: 016680/PA Participação: AGRAVADO Nome: CONDOMINIO GREENVILLE
169
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RESIDENCEPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE


DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIORAGRAVO DE
INSTRUMENTO (202):0808383-40.2018.8.14.0000AGRAVANTE: NORMA TEREZA DEMASI DE
AGUIARNome: NORMA TEREZA DEMASI DE AGUIAREndereço: Travessa Benjamim Constant, 551, Ap.
102, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-040Advogado: THAIS OLIVEIRA DE CAMPOS RIBEIRO
SANTOS OAB: PA016680 Endereço: desconhecidoAGRAVADO: CONDOMINIO GREENVILLE
RESIDENCENome: CONDOMINIO GREENVILLE RESIDENCEEndereço: Rodovia Augusto Montenegro,
5000, - do km 3,751 ao km 8,000, Parque Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-110 DECISÃO
MONOCRÁTICA Trata-se deAgravo de Instrumento, interposto porNORMA TEREZA DEMASI DE
AGUIAR,contra decisão proferida pelo Juízo da 14ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital, nos
autos daAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL,proposta em face deCONDOMÍNIO
GREENVILLE RESIDENCE, que indeferiu o pedido de justiça gratuita, nos seguintes termos: (...)
Acrescento que os documentos juntados pela autora não são suficientes para demonstrar a sua
miserabilidade ou hipossuficiência financeira para ser beneficiária da gratuidade processual.Concedo o
prazo de 15 (quinze) dias para recolhimento das custas, sob pena de indeferimento da inicial e
cancelamento da distribuição (...) Razões apresentadas pela agravante (Num. 1086132-Pág. 1/,7),
alegando, em síntese, que a decisão merece ser reformada, por ferir o princípio da isonomia, e da
razoabilidade preconizados na Constituição Federal, considerando que sua renda líquida é inferior a 10
(dez) salários mínimos, valor que se enquadra dentro dos parâmetros para a concessão do benefício de
assistência gratuita.Afirma que estão comprovados os autos, através de documentos de sua renda, a
hipossuficiência afirmada, sendo impositiva a concessão da gratuidade pleiteada, e que o seu
indeferimento a impede de exercer seu direito legítimo e devido. Requer o conhecimento do Agravo, a
atribuição do efeito suspensivo à decisão que indeferiu nos autos originais o pedido de assistência
judiciária gratuita, e ao final, o total provimento do Recurso para reformar a decisão combatida.Analisando
os autos, verifico que o Magistrado de primeiro grau conferiu prazo para que a Agravante comprovasse o
preenchimento dos pressupostos legais para o deferimento da justiça gratuita, nos termos do art. 99, §2º
do CPC. (Num. 5986448-Pág.1/2 ? autos principais).Após a manifestação da Agravante, o Juízoa
quoindeferiu a gratuidade judiciária pleiteada e determinou o pagamento das custas no prazo 15 (quinze)
dias, decisão ora vergastada ( Núm. 1086377 ? Pág. 1).A Agravante instrui o presente Agravo de
Instrumento com série de documentos a fim de demonstrar seus gastos mensais.É o relatório.Decido.
Presentes os requisitos de admissibilidade,CONHEÇO do Agravo.O presente Recurso comporta
julgamento imediato com fulcro no art. 932, IV, ?a?, do CPC c/c art. 133, XI, a, do Regimento Interno deste
E. TJPA. Dessa maneira, a questão deve ser resolvida à luz do enunciado da Súmula nº 06, deste E.
Tribunal de Justiça, a qual dispõe sobre a justiça gratuita que: Súmula nº 06: A alegação de
hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do
direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo
Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que
indiquem a capacidade econômica do requerente. Registra-se que a Súmula em questão está em
consonância com a Constituição Federal, que em seu art. 5º, LXXIV dispõe que: ?o Estado prestará
assistência jurídica integral e gratuitaaos que comprovarem insuficiência de recursos?.Com efeito, apenas
será concedida a justiça gratuita aos que não dispõem de recursos financeiros para arcar com as custas,
despesas processuais e honorários advocatícios, para que tais despesas não importem em prejuízo para o
seu próprio sustento e de sua família.No caso em tela, todavia, antes de indeferir o pedido de gratuidade
de justiça, o Juízo ?a quo? oportunizou à Agravante a apresentação de documentos que pudessem
comprovar a alegada hipossuficiência, que transcrevo: (Num. 5986448- Pág.1/2):(...)No caso dos autos, há
elementos que evidenciam a falta dos pressupostos para a concessão do pleito, em especial a alegada
insuficiência de fundos.Dessa forma, nos termos do §2ª do art. 99 do NCPC, concedo o prazo de 15
(quinze) dias para que a parte comprove o alegado ou promova o pagamento de custas, sob pena de
indeferimento do pedido.Acrescento que, em caso de indeferimento da gratuidade, e comprovada a má-fé
da parte requerente, esta poderá ser multada em até o décuplo do valor das custas (parágrafo único do
art. 100 do NCPC).(...) Nesse sentido, tem-se que a Recorrente apresentou os respectivos comprovante
de rendimento (Num. 1086375-Pág. 1/2), e que aufere remuneração líquida mensal que se aproxima de
R$ 6.000,00 (seis mil Reais). Analisando os comprovantes de gastos mensais juntados pela Agravante,
tem-se que arca, mensalmente, com os seguintes os gastos: R$ 660,00 (seiscentos e sessenta Reais) de
condomínio ? Núm. 1086372 ? Pág.1), R$ 350,00 (trezentos e cinquenta Reais) de energia elétrica ? Núm.
106372 ? Pág.2), e R$ 1.045,00 (um mil e quarenta e cinco Reis) de plano de saúde.Ademais, da análise
dos autos originários, verifico que a ação indenizatória na qual foi prolatada a decisão guerreada adveio do
fato de ter residido a agravante no Condomínio agravado, em imóvel avaliado, no ano de 2016, no valor
170
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

em R$ 2.385,048 (dois milhões, trezentos e oitenta e cinco mil, quarenta e oito reais e setenta dois
centavos). Tais fatos denotam o padrão de vida considerável satisfatório para que a agravante suporte as
custas judiciais e despesas processuais.Constata-se, ainda, que o Juízo de piso oportunizou à Recorrente
que comprovasse fazer jus aos benefícios da assistência da justiça gratuita, não tendo a Agravante
logrado êxito na demonstração de incapacidade financeira para arcar com as custas e despesas
processuais, especialmente diante do fato de que demonstra possuir poder aquisitivo.Diante disso,
colaciono julgado do E. Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO ESPECIAL NÃO INSTRUÍDO COM AS GUIAS DE
CUSTAS E RESPECTIVO COMPROVANTE DE PAGAMENTO. DESERÇÃO. RECURSO
ESPECIAL.REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. DECLARAÇÃO DE
HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. PRESUNÇÃO JURIS TANTUM. REITERAÇÃO DO PEDIDO DE
GRATUIDADE DA JUSTIÇA GRATUITA EM SEDE RECURSAL. NECESSIDADE. AUSÊNCIA DE
DECISÃO ANTERIOR DEFERINDO O BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DO PREPARO. DESERÇÃO.1. A declaração de hipossuficiência
econômica possui presunção juris tantum, podendo o julgador a quo investigar sobre a real condição
econômico-financeira do requerente e ordenar que comprove nos autos que não pode arcar com as
despesas processuais e com os honorários de sucumbência.2. Não tendo as partes cumprido com
exatidão a determinação do julgador a quo, abstendo-se de trazer os documentos requeridos a fim de se
comprovar a alegação de hipossuficiência econômica, impõe-se o indeferimento do pedido de gratuidade
da justiça. (...)4. Não se conhece de recurso interposto sem a comprovação do preparo nos moldes do art.
511, caput, do CPC.5. Agravo regimental desprovido.(AgRg no AREsp 772.654/PR, Rel. Ministro JOÃO
OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/03/2016, DJe 28/03/2016). (Grifei). Os
documentos juntados aos autos demonstram afasta a presunção relativa da hipossuficiência, nos termos
das Súmula nº6 do E. Tribunal de Justiça, não fazendo jus, a Agravante, ao benefício da assistência
judiciária gratuita pleiteado.Desse modo, em razão dos fundamentos acima,CONHEÇO DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO ENEGO-LHE PROVIMENTO, em atenção à Súmula nº 06, deste E. Tribunal, nos termos
do art. 932, IV, ?a?, do CPC, mantendo inalterada a decisão proferida pelo Juízo singular.COMUNIQUE-
SEa presente decisão ao Juízo ?a quo?.INTIME-SEa Agravante para efetuar o pagamento das custas
recursais, no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 99, § 7º, parte final, do CPC.Na hipótese de
descumprimento da medida, certifique a Secretaria o não Pagamento de Custas, encaminhando, via ofício,
com cópia da presente decisão, à Secretaria de Planejamento e Coordenadoria de
Finanças/Coordenadoria Geral de Arrecadação deste E. Tribunal, para as providências do seu mister, nos
termos do ofício circular nº.009/2016 ? GP.Após o cumprimento dos procedimentos supramencionados,
certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.P. R. I.Belém-PA, 27 de novembro de 2018.
José RobertoPinheiro MaiaBezerraJúniorDesembargador ? Relator

Número do processo: 0808254-35.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ALCINA LUCIA


SANTOS GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: PABLO TIAGO SANTOS GONCALVESOAB:
46000A Participação: AGRAVADO Nome: LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA.PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ
ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIORAGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0808254-
35.2018.8.14.0000AGRAVANTE: ALCINA LUCIA SANTOS GONCALVESNome: ALCINA LUCIA SANTOS
GONCALVESEndereço: Travessa Três de Maio, 1787, APTO 1001, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66063-
388Advogado: PABLO TIAGO SANTOS GONCALVES OAB: 46000A Endereço:
desconhecidoAGRAVADO: LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA.Nome: LIDER COMERCIO E
INDUSTRIA LTDA.Endereço: Rua dos Pariquis, 1056, - de 640/641 a 952/953, Jurunas, BELéM - PA -
CEP: 66033-590 DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de tutela
antecipada recursal interposto porALCINA LÚCIA SANTOS GONÇALVEZ (Num.1063261-Pág.1/5)contra
decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, nos autos daAÇÃO
DE DANOS MORAIS E MATERIAIS(processo nº 00511995020128140301),ajuizada pelo Agravante, em
face deLÍDER COMERCIO E INDÚSTRIA LTDA, ora Agravado, que manteve o bloqueio sobre os valores
que a Agravante alega ser referente a sua aposentadoria. Determinei a intimação da Agravante através do
despacho de Num. 1097213-Pág.1/2 para que realizasse o pagamento em dobro do preparo recursal,
tendo em vista que não instruiu o presente Recurso com cópia do documento denominada ?relatório de
custas do processo?, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de deserção, autorizando ainda, que realizasse
tão somente o pagamento da diferença caso fizesse juntar o referido documento aos autos.O Agravante
171
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

peticionou (Num. 1133720-Pág.1/2), requerendo a juntada apenas do documento ?relatório de contas do


processo?, não se manifestando quanto a determinação de recolhimento em dobro. É o breve relatório.
Decido.Conforme disciplina o art. 9º, §1º e art. 10º da lei estadual nº 8.328/2015, se comprova o
pagamento de custas e despesas processuais mediante a juntada do boleto bancário concomitantemente
com o relatório de conta do processo, in verbis:Art. 9º. As custas processuais deverão ser discriminadas
em relatório de conta do processo e recolhidas mediante boleto bancário padrão FEBRABAN, que poderá
ser quitado em qualquer banco ou correspondente bancário, vedada qualquer outra forma de
recolhimento.§ 1º.Comprova-se o pagamento de custas e despesas processuais mediante a juntadado
boleto bancário correspondente,concomitantemente com o relatório de conta do processo, considerando
que no relatório de conta do processo são registrados os números do documento e do boleto bancário a
ser utilizado para pagamento. Art. 10. Sem prejuízo da verificação e homologação definitiva do
pagamento, a cargo do TJPA e que se fará com base nas informações do arquivo eletrônico
disponibilizado pelo Banco conveniado,o interessado fará prova do recolhimento apresentando o relatório
de conta do processoe orespectivo boleto:(...) Ressalte-se ainda que, em razão da ausência do documento
?relatório de custas do processo?, não há como se verificar se as custas constantes no Num. 1063274-
Pág.1 são referentes ao presente Agravo de Instrumento, razão pela qual determinei seu recolhimento em
dobro. Dessa maneira, não havendo sido comprovado o pagamento do preparo recursal no ato da
interposição do recurso, conforme determina o art. 1.007 do CPC, impõe-se a aplicação do §4º do mesmo
artigo legal, que determina a intimação do Agravante para que realize o pagamento em dobro.§ 4oO
recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento
em dobro, sob pena de deserção.Todavia, em que pese tenha a Agravante sido intimada para apresentar
o preparo recursal em dobro, sendo-lhe autorizado a recolher a diferença caso juntado o relatório de
contas (Num. 1114661-Pág.1), limitou-se em apenas apresentar somente o relatório de contas (Num.
1133721-Pág.1), quedando-se inerte quanto ao recolhimento da diferença.Ante o exposto,NÃO
CONHEÇO do Agravo de Instrumentopor ser inadmissível, nos termos do art. 932, III, do CPC, em razão
de sua deserção, nos termos da fundamentação acima lançada. Comunique-se ao Juízoa quoa presente
decisão.Após o transito em julgado, arquive-se.Belém-PA, 27 de novembro de 2018. JOSÉ
ROBERTOPINHEIRO MAIABEZERRAJÚNIORDesembargador - Relator

Número do processo: 0806178-38.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: BANCO PAN S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLIOAB: 2976000A/SP Participação: AGRAVADO Nome:
Alessandra Silva de OliveiraPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁGABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIORAGRAVO
DE INSTRUMENTO (202):0806178-38.2018.8.14.0000AGRAVANTE: BANCO PAN S.A.Nome: BANCO
PAN S.A.Endereço: Avenida Paulista, - de 2134 ao fim - lado par, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP:
01310-300Advogado: FABIO RIVELLI OAB: SP2976000A Endereço: desconhecidoAGRAVADO:
ALESSANDRA SILVA DE OLIVEIRANome: Alessandra Silva de OliveiraEndereço:
desconhecidoDECISÃO MONOCRÁTICATrata-se de Agravo de Instrumentocompedido de efeito
suspensivo (Num. 832698-Pág.1/-Pág. 1/23),interposto porBANCO PAN S.A, SUCESSOR POR
INCORPORAÇÃO DA BRAZILIAN MORTGAGES COMPANHIA HIPOTECÁRIA,contra decisão proferida
pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, nos autos daAÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (Processo nº
0016566-08.2015.814.0301), ajuizada pela AgravadaALESSANDRA SILVA DE OLIVEIRA,que deferiu o
pedido de tutela de urgência para determinar a retirada da hipoteca existente sobre o imóvel adquirido pela
Agravada.Alega a Agravante, em síntese, que os argumentos fáticos e jurídicos delineados na inicial não
são hábeis a evidenciar a probabilidade do direito dos Agravados, previstos no art. 300 do CPC. Que não
é responsável pela baixa do gravame hipotecário, tendo em vista que tal obrigação é de responsabilidade
da empresa META EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, cabendo a esta empresa quitar os valores
devidos ao Agravante, obter a liberação da garantia e providenciar a baixa do gravame junto ao cartório de
Registro de Imóveis. Argumenta que não firmou relação contratual com os Agravados que possa legitimar
tal obrigação, arguindo sua ilegitimidade passiva.Aduz que a tutela antecipada na forma como foi deferida
cerceou o direito de defesa da Agravante, violando os princípios do devido processo legal, da ampla
defesa e do contraditório, razão pela qual deverá ser revogada.Determinei a intimação do Agravante para
que saneasse os vícios apontados nos despachos de Num. 836759-Pág.1/2 e Num. 1018709-Pág.1/2.
Providências que o Agravante se desincumbiu através das petições de Num. 843318-Pág.1 e Num.
172
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

1109556-Pág.1/2.Requer a concessão de efeito suspensivo e no mérito que seja dado provimento ao


presente Recurso para a reforma da decisão para reconhecer a ilegitimidade passiva do Agravante e a
legalidade do gravame hipotecário. É o breve relatório.Decido.Conheço do recurso, eis que preenchidos os
seus pressupostos de admissibilidade.Requer o Agravante, preliminarmente, o reconhecimento de
ilegitimidade passiva e no mérito a reforma da decisão para que mantenha a hipoteca válida e
eficaz.Quanto ao pedido de ilegitimidade passiva, cumpre esclarecer que os fundamentos da decisão
guerreada não abrangem a ilegitimidade passiva alegada. Diante disso, não há, neste momento, objeto
recursal, motivo pelo qual deixo de me manifestar para não incorrer em supressão de instancia.Deixo de
me manifestar também acerca do pedido de concessão de efeito suspensivo, tendo em vista que o
presente Recursocomporta julgamento imediato com fulcro no art. 932, IV, ?a?, do CPC c/c art. 133, XI, a,
do Regimento Interno deste E. TJPA. Dessa maneira, a questão deve ser resolvida à luz do entendimento
sumulado do STJ, conforme transcrito abaixo:Súmula nº 308: A hipoteca firmada entre a construtora e o
agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia
perante os adquirentes do imóvel.Seguindo o entendimento sumulado, o STJ vem decidindo:PROCESSO
CIVIL. ADMISSIBILIDADE. NÃO IMPUGNAÇÃO DE FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO.
SÚMULA N. 283/STF. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA N. 284/STF. CIVIL. HIPOTECA.
SÚMULA N. 308/STJ. CESSÃO FIDUCIÁRIA. SUB-ROGAÇÃO. ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA.
QUITAÇÃO COMO PRESSUPOSTO. NÃO OCORRÊNCIA DE JULGAMENTO EXTRA PETITA.
AFERIÇÃO DA EXISTÊNCIA DE QUITAÇÃO E REVISÃO DE HONORÁRIOS. SÚMULA N. 7/STJ.1.
Tendo o acórdão recorrido utilizado dois fundamentos suficientes por si sós para não apreciar o termo de
transação firmado entre os promitentes compradores e a construtora, deve a parte recorrente, na via do
recurso especial, impugná-los sob pena de incidência da Súmula n. 283/STF.2. Incide a Súmula n.
284/STF na hipótese em que a deficiência da fundamentação do recurso não permite a exata
compreensão da controvérsia.3. Se os fatos narrados na peça preambular e a causa de pedir ajustam-se
plenamente à natureza do provimento conferido ao autor pelo acórdão recorrido, não há falar em
julgamento extra petita, tampouco em contrariedade aos arts. 128 e 460 do Código de Processo Civil.4. A
hipoteca firmada entre construtora e agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de
compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel (Súmula n. 308/STJ), o que não exime
o promitente comprador de efetuar a quitação de seu débito com a incorporadora.5. Como forma de
garantir o pagamento da dívida, o banco mutuante pode, nos termos do art. 22 da Lei n. 4.864/65, valer-se
da cessão fiduciária dos direitos decorrentes dos contratos de compra e venda realizados entre a
incorporadora e o promitente comprador e, assim, sub-rogar-se no direito de receber os valores devidos à
construtora nos termos em que pactuados.6. A quitação do preço do bem imóvel pelo comprador constitui
pressuposto para postular sua adjudicação compulsória, consoante o disposto no art. 1.418 do Código
Civil de 2002.7. Configurada a sub-rogação legal prevista na Lei de Incorporação Imobiliária na hipótese
em que o contrato de mútuo firmado com a construtora tem como garantia cessão fiduciária em favor do
banco, a determinação judicial para que o promitente comprador efetue a quitação do valor devido à
instituição financeira (in casu, por meio de repasses de recursos do FGTS de titularidade do promitente
comprador) não constitui julgamento extra petita, pois a prévia quitação é pressuposto do deferimento do
pleito de adjudicação compulsória.8. Concluir que os promitentes compradores não efetuaram a quitação
do preço avençado em favor da incorporadora, tanto para reconhecimento de julgamento extra petita
quanto para aferição da aplicação da exceção do contrato não cumprido, demanda o reexame do conjunto
fático-probatório dos atos, o que é vedado em recurso especial, nos termos da Súmula n. 7/STJ.9. O
recurso especial não é via própria para rever questão referente à fixação de honorários advocatícios se,
para tanto, for necessário reexaminar elementos fáticos. Aplicação da Súmula n. 7/STJ.10. Recurso
especial de Moro Construções Civis Ltda. não conhecido.Recurso especial de Danilo Alves da Silva e
Outros parcialmente conhecido e desprovido.(REsp 1601575/PR, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE
NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/08/2016, DJe 23/08/2016)Dessa maneira, percebe-se que
o entendimento pacificado pelo STJ é no sentido de que a hipoteca realizada, anterior ou posterior, a
celebração do contrato de compra e venda, não possui eficácia perante os adquirentes do imóvel.Ademais
verifica-se ainda que a Agravada cumpriu integralmente sua obrigação, conforme termo de quitação
juntado nos autos no Num. 1109622-Pág.28.Desse modo, em razão dos fundamentos acima,CONHEÇO
DO AGRAVO DE INSTRUMENTO ENEGO-LHE PROVIMENTO, em atenção à Súmula nº 308 do Superior
Tribunal de Justiça, nos termos do art. 932, IV, ?a?, do CPC c/c133, XI, a, do Regimento Interno deste E.
TJPA,mantendo inalterada a decisão proferida pelo Juízo singular.COMUNIQUE-SEa presente decisão ao
Juízo ?a quo?.Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício.Após o trânsito em julgado,
arquive-se.P.R.I.Belém, 27 de novembro de 2018. JOSÉ ROBERTOPINHEIRO
MAIABEZERRAJÚNIORDESEMBARGADOR- RELATOR
173
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0804107-63.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: TRANSPORTES


SAO JOSE LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA SILVAOAB: 10000A
Participação: ADVOGADO Nome: BERNARDO MORELLI BERNARDESOAB: 65000A Participação:
AGRAVADO Nome: JULIANA DAMASCENO DE CASTRO1ª TURMA DE DIREITO PRIVADOAGRAVO
DE INSTRUMENTO N.º 0804107-63.2018.8.14.0000.COMARCA:
BELÉM/PA.AGRAVANTE:TRANSPORTES SAO JOSE LTDA.ADVOGADO:ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA
SILVA ? OAB/PA 21.461.AGRAVADO:JULIANA DAMASCENO DE CASTRO.ADVOGADO:FRANCISCO
CLEANS ALMEIDA BOMFIM ? OAB/PA 10.175.RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO
GUERREIRO. D E S P A C H O Compulsando os autos, constato que o laudo do Instituto Médico Legal
não se mostra perfeitamente legível.Assim, consoante o disposto no art. 14, §1º, da Resolução nº 185, do
Conselho Nacional de Justiça, intime-se a agravante, através de seus advogados, para que,no prazo de
05 (cinco) dias, traga aos autos cópia legível do referido documento.Após, conclusos.Belém/PA, 26 de
novembro de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador ? Relator

Número do processo: 0808441-43.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: TELEMAR NORTE


LESTE S/A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL Participação: ADVOGADO Nome: LUIS OTAVIO LOBO
PAIVA RODRIGUESOAB: 00000A Participação: AGRAVADO Nome: ANA CELIA NASCIMENTO SOUZA
Participação: PROCURADOR Nome: LEIDE MARCIA LIMA GOMESOAB: nullPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ
ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIORAGRAVO DE INSTRUMENTO (202): 0808441-
43.2018.8.14.0000AGRAVANTE: TELEMAR NORTE LESTE S/A. - EM RECUPERACAO
JUDICIALnullAdvogado: LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES OAB: 00000A Endereço:
desconhecidoAGRAVADO: ANA CELIA NASCIMENTO SOUZA PROCURADOR: LEIDE MARCIA LIMA
GOMESNome: ANA CELIA NASCIMENTO SOUZAEndereço: Travessa Caldeiraro de Brito, 215, Saudade
I, CASTANHAL - PA - CEP: 68741-070Nome: LEIDE MARCIA LIMA GOMESEndereço: Rua Senador
Antônio Lemos, 600, - de 582/583 ao fim, Ianetama, CASTANHAL - PA - CEP: 68745-010DESPACHO
Trata-se de Agravo de Instrumento (Num.1097930 ? Pág. 1/11)compedido de tutela antecipada
recursalinterposto porTELEMAR NORTE LESTE S/A ? EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL,contra decisão
proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Castanhal, nos autos daAÇÃO
ORDINÁRIA DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E ABALO DE CRÉDITO,(Processo nº 0002727-
39.2003.814.0015), ajuizada porANA CÉLIA NASCIMENTO SOUZA, que em fase de cumprimento de
sentença julgou improcedente a impugnação à penhora, determinando o prosseguimento do feito e a
atualização dos cálculos, condenando o agravante ao pagamento de honorários de sucumbência no valor
fixado de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito. Analisando os autos, verifica-se que a Agravante
deixou de proceder àdevida identificação da certidão de intimação ou outro documento oficial que
comprove a tempestividade,dificultando o exame dos autos eletrônicos por este Juízo, bem como o
exercício do contraditório e da ampla defesa pela parte adversa.Ressalta-se que a Resolução nº 185/2013
do Conselho Nacional de Justiça, em seu art. 17, parágrafo único, nessa hipótese, assim dispõe ?in
verbis?: Art. 17. Os documentos digitalizados e anexados às petições eletrônicas serão classificados e
organizados de forma a facilitar o exame dos autos eletrônicos.Parágrafo único. Quando a forma de
apresentação dos documentos puder ensejar prejuízo ao exercício do contraditório e da ampla defesa,
deverá o juiz determinar nova apresentação e a exclusão dos anteriormente juntados. Na mesma linha, a
Portaria Conjunta nº 001/2018-GP/VP, deste E. Tribunal, publicada no Diário da Justiça nº 6434, de
29/05/2018, que regulamenta a tramitação do processo judicial eletrônico, no âmbito do Poder Judiciário
deste Estado, dispõe em seu art. 6º, § 8º, III e IX que: Art. 6º Os atos processuais que passarem a ser
regidos por esta Portaria, de acordo com o cronograma de implantação do PJe, terão registro,
visualização, tramitação e controle exclusivamente em meio eletrônico e serão assinados digitalmente.
(...)§ 8º Incumbirá ao usuário do Sistema PJe o correto cadastramento dos dados solicitados no formulário
eletrônico, sendo de sua responsabilidade as consequências decorrentes de seu mau preenchimento e
perda de prazo para conhecimento de medidas urgentes, bem como:(...)VIII- a elaboração e a digitalização
de todos os documentos relacionados ao processo.(...)IX a correta descrição, a indexação e a ordenação
das peças processuais e dos documentos transmitidos; Nesse sentido,INTIME-SE a Agravantea fim de
que, no prazo de05 (cinco) dias, nos termos do arts. 76 e 932, parágrafo único, ambos do Código de
Processo Civil,proceda à devida identificação da certidão de intimação ou outro documento oficial que
174
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

comprove a tempestividade,consoante o art. 17, parágrafo único, da Resolução nº 185/2013, do CNJ e da


Portaria Conjunta nº 001/2018-GP/VP, deste E. Tribunal,ou caso não a tenha juntado saneie o vício, sob
pena de não conhecimento do recurso.Após, conclusos.Belém-PA, 26 de novembro de 2018. José
RobertoPinheiro MaiaBezerraJúniorDesembargador - Relator

Número do processo: 0804977-11.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ALUNORTE


ALUMINA DO NORTE DO BRASIL S/A Participação: ADVOGADO Nome: FABIO PEREIRA FLORESOAB:
40000A Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIS BITAR DE LIMA GARCIAOAB: 17000A
Participação: AGRAVANTE Nome: ALBRAS ALUMINIO BRASILEIRO S/A Participação: ADVOGADO
Nome: FABIO PEREIRA FLORESOAB: 40000A Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIS BITAR
DE LIMA GARCIAOAB: 17000A Participação: AGRAVADO Nome: JOSE ORLANDO OLIVEIRA
BELCHIOR Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS TRINDADE DOS SANTOSOAB:
6106/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOMO HABIB SAREOAB: 21000A Participação: AGRAVADO
Nome: Ana Sacramento Miranda Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS TRINDADE DOS
SANTOSOAB: 6106/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOMO HABIB SAREOAB: 21000A PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁUNIDADE DE PROCESSAMENTO
JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 0804977-11.2018.8.14.0000No uso de suas
atribuições legais, o Coordenador (a) do Núcleo de Movimentação da UPJ das turmas de Direito Público e
Privadointima o AGRAVADO: JOSE ORLANDO OLIVEIRA BELCHIOR e ANA SACRAMENTO MIRANDA
de que foi interposto Recurso de Agravo Interno, nos autos do presente processo, para apresentação de
contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1021 do novo Código de Processo Civil. Belém, 29
de novembro de 2018.

Número do processo: 0807560-66.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: ROSELENE


BATISTA RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 50000A
Participação: AGRAVADO Nome: BANCO ITAU VEICULOS S.A.1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO.AGRAVO DE INSTRUMENTO - Nº 0807560-66.2018.814.0000COMARCA: BELÉM / PA.
AGRAVANTE:ROSELENE BATISTA RODRIGUES.ADVOGADO:EDERSON ANTUNES GAIA ? OAB/PA
nº 22.675.AGRAVADO: BANCO ITAU VEICULOS S/A.ADVOGADO: ROBERTA BEATRIZ NASCIMENTO?
OAB/PA nº 24.871.RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO. D E C I S Ã O M O N O C
R Á T I C A Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO. EMENTA:?AGRAVO DE INSTRUMENTO.
ACORDO SUPERVENIENTE CELEBRADO ENTRE OS LITIGANTES. PEDIDO DE EXTINÇÃO DO
FEITO. ACORDO JÁ HOMOLOGADO PELO JUÍZOA QUO.PERDA DO OBJETO RECURSAL. ART.
1.000, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC/2015. RECURSO NÃO CONHECIDO?. Trata-se deAGRAVO DE
INSTRUMENTOinterposta porROSELENE BATISTA RODRIGUES, nos autos daAção Ordinária (Proc. nº
0847623-06.2018.814.0301)que lhe move oBANCO ITAÚ VEICULOS S/A, diante de seu inconformismo
com a sentença prolatada pelo juízo da 8ª Vara Cível de Belém, que deferiu a liminar de busca e
apreensão do veículo.Razõesinterpostasàsfls. ID 993423.Sem Contrarrazões.É o relatório. Decido
monocraticamente.Compulsando os autos, verifico que os litigantes celebraram acordo extrajudicial
consoante àsfls. ID 7047949 ? pág. 01/03 ? autos da origem -, sendo que o mesmo já foi homologado pelo
juízoa quo,tendo havido a extinção do processo com resolução do mérito, com base no art. 487, III, b, do
CPC/2015.Isso posto, é fato incontroverso nos autos a falta de interesse recursal do Recorrente, nos
termos do art. 1.000, parágrafo único, do CPC/2015, hipótese esta que conduz a perda do objeto do
recurso interposto. Neste sentido,?cabe ao relator decidir o pedido ou o recurso que haja perdido o seu
objeto?. (RSTJ 21/260).?ASSIM,com fundamento no art. 932, III, do CPC/2015, NÃO CONHEÇO do
agravo de instrumento.P.R.I. Oficie-se no que couber.Após o trânsito em julgado, retornem-se os autos ao
juízo ?a quo?Belém/PA, 14 de novembro de 2018.CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO
Desembargador - Relator

Número do processo: 0804313-77.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: J. R. B. M.


Participação: ADVOGADO Nome: SORAIA PRISCILA PLACHIOAB: 29725/DF Participação: AGRAVADO
Nome: M. O. D. A. Q. Participação: AGRAVADO Nome: C. M. Q. Participação: AGRAVADO Nome: L. C.
175
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

D. S. Q. Participação: AGRAVADO Nome: M. C. C.PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO


ESTADO DO PARÁUNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO
E PRIVADO 0804313-77.2018.8.14.0000AGRAVADO: MARIA OVERLANDIA DE AZEVEDO QUEIROZ,
CLAYDSON MARTINS QUEIROZ, LUCAS CESAR DA SILVA QUEIROZ, MARCIA CRISTINA
CASTRONome: MARIA OVERLANDIA DE AZEVEDO QUEIROZEndereço: Rua Girassol, 1360, Aeroporto
Velho, SANTARéM - PA - CEP: 68030-330Nome: CLAYDSON MARTINS QUEIROZEndereço: Travessa
Vinte e Dois, 291, Próximo Açouge GG, Nova República, SANTARéM - PA - CEP: 68025-460Nome:
LUCAS CESAR DA SILVA QUEIROZEndereço: Travessa Rouxinol, 702, Floresta, SANTARéM - PA -
CEP: 68025-060Nome: MARCIA CRISTINA CASTROEndereço: Rua Conceição Barreto, s/n, Conquista,
SANTARéM - PA - CEP: 68035-830Prezado Senhor, De ordem do Exmo. Sr. Relator do Agravo de
Instrumento nº0804313-77.2018.8.14.0000, em que é AGRAVANTE: JANNE ROBERTA BARROSO MAIA
e AGRAVADO: MARIA OVERLANDIA DE AZEVEDO QUEIROZ, CLAYDSON MARTINS QUEIROZ,
LUCAS CESAR DA SILVA QUEIROZ, MARCIA CRISTINA CASTRO , fica através desta INTIMADO
acerca da Decisão em anexo, facultada a apresentação de Contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
úteis. Dado e passado na Secretaria da Unidade de Processamento Judicial Cível de 2º Grau do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, por mim redigido e assinado. Belém/PA, 29 de novembro de 2018

Número do processo: 0808967-10.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: REGINALDO


CARVALHO CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO SALDANHA PIRESOAB: 007799/PA
Participação: AGRAVADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA1.ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO.AGRAVO DE INSTRUMENTO ? N.º 0808967-10.2018.8.14.0000.COMARCA:
BELÉM/PA.AGRAVANTE:REGINALDO CARVALHO CUNHA.ADVOGADO:ARNALDO SALDANHA PIRES
? OAB/PA 7799.AGRAVADO:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA.ADVOGADO:NÃO
CONSTITUÍDO.RELATOR: DES. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.D E C I S Ã O I N T E R LO C
U T Ó R I ATrata-se deAGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de efeito ativointerposto perante este
Tribunal porREGINALDO CARVALHO CUNHAem face deCENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. ?
CELPAdiante de seu inconformismo com decisão proferida pelo Juízo plantonista que indeferiu o pedido
de antecipação dos efeitos da tutela, por entender ausentes os requisitos autorizadores.Os autos foram
distribuídos à relatoria da Exma. Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, que se encontra no gozo de
férias regulamentares, razão porque foram redistribuídos a minha relatoria para análise do pedido de
urgência.Ocorre que antes de analisar o pleito do autor urge analisamos os requisitos de admissibilidade
recursal, dentre os quais se encontra o pagamento do preparo.No presente caso, o agravante requereu a
concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, no entanto, entendo que os autos trazem
elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a sua concessão, vez que o recorrente se
qualifica como empresário nos contratos de locação de firmou (Id 1160357 - Pág. 1 e7), comprometendo-
se a pagar alugueis mensais que somam o valor de R$12.000,00 (doze mil reais) e, ainda, ?luvas? que
somam o valor de R$100.000,00 (cem mil reais).Assim, diante dos fundamentos expostos e considerando
que?O pedido de assistência judiciária gratuita pode ser indeferido, quando o magistrado tiver fundadas
razões para crer que o requerente não se encontra em estado de miserabilidade?(AgInt no AREsp
1240166/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 20/09/2018, DJe
27/09/2018)INDEFIROos benefícios da assistência judiciária gratuita pleiteados pelo agravante,e concedo
o prazo 05 (cinco) dias para o recorrente realizar o pagamento do preparo, sob pena de não conhecimento
do recurso (art. 101, §2º, CPC).Realizado o pagamento e já tendo chegado ao fim o período de férias da
relatora originária, retornem os autos à Sua Excelência.Em caso contrário, voltem conclusos.Belém/PA, 27
de novembro de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador ? Relator

Número do processo: 0807870-72.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MARCIO CAMPOS


BARROSO REBELLO Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO BENTES PINHEIRO NETOOAB:
60000A Participação: AGRAVADO Nome: SILVIO DA SILVA MARTINS1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADOAGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 0807870-72.2018.8.14.0000.COMARCA:
BELÉM/PA.AGRAVANTE:MARCIO CAMPOS BARROSO REBELLO e PAULA CRISTINA NOBRE
TITAN.ADVOGADO:PEDRO BENTES PINHEIRO NETO ? OAB/PA 12.816.AGRAVADO:SILVIO DA
SILVA MARTINS.ADVOGADO:NÃO CONSTITUÍDO.RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO
GUERREIRO. D E S P A C H O Compulsando os autos, verifico que os agravantes requerem que o
176
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

benefício da assistência judiciária gratuita seja confirmado em sede recursal.Analisando os autos


originários, constatei que não foram deferidos aos autores/agravantes os benefícios da assistência
judiciária gratuita, mas tão somente a possibilidade de pagamento das custas ao final da instrução.Desta
forma, para que o benefício em questão possa ser estendido para este recurso, determino a intimação dos
agravantes para,no prazo de 05 (cinco) dias, trazerem aos autos documentos aptos a comprovar sua
alegação de hipossuficiência financeira momentânea para arcar com as custas relativas ao preparo
recursal, tais como extratos bancários dos últimos 06 meses, comprovantes de rendimentos, declaração
de imposto de renda dos últimos cinco anos,exemplificativamente, podendo trazer quaisquer outros
documentos que façam igual prova da hipossuficiência, sob pena de indeferimento do pleito.Intimem-
se.Belém/PA, 26 de novembro de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO Desembargador ?
Relator

Número do processo: 0808119-23.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: LEONARDO DE


ASSIS TRINDADE Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 50000A
Participação: AGRAVADO Nome: BANCO HONDA S/A. Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE
CASTRO PEREIRAOAB: 1635400A/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE
LIMAOAB: 90000A1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO.AGRAVO DE INSTRUMENTO ? Nº. 0808119-
23.2018.814.0000COMARCA: BELÉM / PA.AGRAVANTE:LEONARDO DE ASSIS
TRINDADE.ADVOGADO:EDERSON ANTUNES GAIA ? OAB/PA nº 22.675.AGRAVADO:BANCO HONDA
S/A.ADVOGADO:MAURÍCIO PEREIRA DE LIMA ? OAB/PA nº 10.219.RELATOR: DES. CONSTANTINO
AUGUSTO GUERREIRO. Vistos e etc. Preliminarmente, ante o preenchimento dos requisitos, concedo os
benefícios da justiça gratuita ao Recorrente.Sem delongas, verifico a verossimilhança das alegações da
parte Recorrente, tal seja a de que a Cédula de Crédito Bancário juntada com a exordial não se refere a
via original. Tanto é verdade, que o próprio Agravado, em réplica (fls. ID 7288708 ? autos da origem) a
contestação apresentada pelo Réu, alegou não ser preciso juntar avia original, bem como não juntoua
mesmano juízo de piso. Outrossim, patente é opericulum in mora,ante a iminente possibilidade da
realização da busca e apreensão de seu veículo ou, se já tiver sido operada, dos prejuízos advindos com a
privação do automóvel, ocorrida em dissonância com o que dispõe o Tribunal da Cidadania.In casu,o que
norteia o pleito recursal é exatamente o precedente do STJ da lavra do Ministro Marco Buzzi, no REsp
1277394 / SC, DJe 28/03/2016, onde restou assentado que somente de forma excepcional e, desde que
justificado com motivo plausível, é que se dispensa a juntada da via original do título. Logo,via de
regra,não se admite, para fins de obtenção de provimento liminar de busca e apreensão,que seja juntada a
cópiado contrato bancário.Diante disso:1. Com fulcro noart. 1.019, I, do CPC/2015,recebo o presente
Agravo de Instrumento no efeitodevolutivo eSUSPENSIVO, pelo que resta suspensa,por ora, a liminar que
determinou a busca e apreensão do veículo descrito na exordial.2. Comunique-se o juízoa quoacerca do
teor da presente decisão (art. 1.019, I, do CPC/2015).3. Proceda-se à intimação da parte agravada por
meio de seu procurador, nos termos do art. 1.019, II, do CPC/2015 para, querendo, contrarrazoar o
recurso.4. Cumprido o acima determinado, voltem-me conclusos. Belém/PA, 14 de novembro de 2018.
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador ? Relator

Número do processo: 0805501-08.2018.8.14.0000 Participação: AGRAVANTE Nome: MUNICIPIO DE


BELEM Participação: AGRAVADO Nome: SBC SISTEMA BRASILEIRO DE CONSTRUCAO LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCEL NOGUEIRA MANTILHAOAB: 224973/SP PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE
TAVEIRADECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo
(processo n.º0805501-08.2018.8.14.0000- PJE) interposto pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contraSISTEMA
BRASILEIRO DE CONSTRUÇÃO LTDA - SBC, em razão da decisão proferida pelo Juízo de Direito da 2ª
Vara de Fazenda da Comarca de Belém/PA, nos autos do Mandado de Segurança (0837600-
98.2018.8.14.0301 - PJE) impetrado pela agravada contra alegada omissão do Secretário Municipal de
Urbanismo. A decisão recorrida teve a seguinte conclusão (Num. 756871 - Págs. 1/6): (...)Diante das
razões expostas,DEFIRO a liminar, determinando ao Impetrado que forneça à Impetrante os termos
aditivos, os boletins de medições, as notas de empenho e os termos de distrato referentes aos contratos
nos017/2009-SEURB e 016/2009-SEURB, no prazo de 10 (dez) dias a contar da notificação/intimação.
(...). (grifo nosso). Em suas razões (Num. 756840 - Págs. 1/8), o Ente Municipal relata que a empresa
177
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

agravada impetrou ação mandamental, com o objeto de obter documentos relativos a contratos firmados
há quase 10 anos (ano de 2009), para fins de comprovação, perante terceiros, da realização da prestação
de serviço. Suscita, preliminarmente, a ilegitimidade passiva doSecretário Municipal de Urbanismo, vez
que não seria o autor do ato impugnado e, consequentemente, a extinção do processo sem resolução de
mérito. No mérito, argui a ausência de direito a obtenção das cópias solicitadas. Suscita que o direito à
informação, resguardado pela legislação, não pode ser confundido com o suposto direito ao recebimento
de cópias de contratos firmados entre o particular e a Administração. Primeiro, porque os documentos
seriam comuns as partes, competindo a agravada guardar a sua respectiva cópia, ao invés de impor este
ônus, quase 10 anos depois, ao Poder Público. Segundo, porque não haveria previsão legal que obrigasse
o Poder Público a guardar estes documentos por período superior a 5 anos. Terceiro, porque seria
imprescindível que a agravada demonstrasse que os documentos solicitados são indispensáveis para a
defesa de seus direitos. Ao final, requer a concessão do efeito suspensivo e, após, o provimento do
recurso. O recurso fora distribuído, em regime de plantão, ao Exmo. Des. Constantino Augusto Guerreiro,
o qual entendeu que a presente demanda não se enquadra nas hipóteses que necessitam serem
apreciadas em sede de plantão (Num. 925572 - Págs. 1/3). Coube-me a relatoria do feito por distribuição.
É o relato do essencial. À luz do CPC/15, conheço do Agravo de Instrumento, vez que preenchidos os
pressupostos de admissibilidade. A respeito dos poderes conferidos ao Relator, o art.1.019, I do CPC/15
estabelece: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não
for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:I - Poderá atribuir
efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão; (grifos nossos). Para a concessão do efeito suspensivo é
necessário que o agravante evidencie a coexistência dapossibilidade de lesão gravee deimpossível
reparaçãoe aprobabilidade de provimentodo recurso, conforme dicção o art. 995, parágrafo único, CPC/15,
in verbis: Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão
judicial em sentido diverso.Parágrafo único.A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por
decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento dorecurso.(grifos nossos). A
questão em análise reside em verificar se há probabilidade de provimento do recurso e, possibilidade de
lesão grave e de impossível reparação, capaz de autorizar a suspensão da decisão agravada, seja pelo
acolhimento da preliminar, seja pela alegada ausência de direito as cópias solicitadas. DA PRELIMINAR
DE ILEGITIMIDADE DA AUTORIDADE DITA COATORA (SECRETÁRIO MUNICIPAL DE URBANISMO)
Analisando os autos eletrônicos (Num. 756854 - Págs. 22/23), verifica-se que, no dia 31.01.2018, a
empresa agravada protocolou os ofícios n.º 02/18 -SBC e n.º 03/18- SBC junto à Secretária Municipal de
Urbanismo - SEURB, requerendo cópias de documentos referentes aos contratos firmados com a SEURB
no ano de 2009 (n.º 016/2009 - SEURB e n.º 017/2009 ? SEURB). A agravada impetrou o mandamus,
originário deste Agravo, por inconformismo com a inércia nas respostas dos referidos Ofícios, vez que a
impetrada não apresentou os documentos solicitados, não indicou as razões para recusa, tampouco,
comunicou não possuir as informações. Deste modo, considerando que os ofícios foram protocolados na
Secretária Municipal de Urbanismo ? SEURB, não há que se falar, em um primeiro momento, de
ilegitimidade da autoridade impetrada quanto aos atos omissivos que lhes foram atribuídos, motivo pelo
qual,rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva. DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO EFEITO
SUSPENSIVO O Ente Municipal afirma que a empresa agravada não faz jus a obtenção das cópias
solicitadas, pelos seguintes motivos: a) contratos firmados entre empresa privada e a Administração não
se confundiria com direito a informação; b) os documentos seriam comuns as partes, logo, competiria a
agravada guardar a sua respectiva cópia ao invés de impor este ônus ao Poder Público; c) inexistência de
previsão legal quanto a obrigatoriedade do Poder Público guardar os referidos documentos por período
superior a 5 anos; d) necessidade de demonstração da imprescindibilidade dos documentos para a defesa
dos direitos da agravada; Sobre o assunto, o inciso XXXIII, do art.5º da Constituição Federal consagra o
direito fundamental à informação, nos seguintes termos: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:(...)XXXIII -todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado; (grifo nosso). A Lei nº 12.527/11, que regulamenta os procedimentos a serem observados pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações dispõe: Art. 3º
Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à
informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública
178
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

e com as seguintes diretrizes: I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como
exceção; II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; III -
utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; IV - fomento ao
desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; V - desenvolvimento do controle
social da administração pública. (grifos nossos). Art. 5o É dever do Estado garantir o direito de acesso à
informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara
e em linguagem de fácil compreensão. (grifos nossos). Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder
público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão
transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação,
garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da
informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de
acesso. (grifo nosso). Art. 7o O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os
direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o
local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; II - informação contida em registros ou
documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos
públicos; III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de
qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; IV -
informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; V - informação sobre atividades exercidas pelos
órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; VI - informação pertinente
à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos;
e VII - informação relativa: a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e
ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; b) ao resultado de
inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e
externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. (grifo nosso).Art. 10. Qualquer
interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art.
1o desta Lei,por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a
especificação da informação requerida. (grifos nossos). Como se observa, a regra geral garante a
publicidade do acesso à informaçãocontida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por
seus órgãos ou entidades, inclusive aquelesrecolhidos aos arquivos públicos,sendo o sigilo de
informações a sua exceção. No caso dos autos, não há nenhuma informação acerca das solicitações
estarem excepcionadas pelo sigilo, logo, verifica-se, em uma análise preliminar, que o fato da agravada
figurar como parte nos contratos celebrados, bem como, a existência de lapso temporal extenso, não
eximem o agravante da prestação dos documentos solicitados, vez que os contratos foram firmados com o
Poder Público. Ademais, constata-se relevante o fundamento contido no pedido mandamental, não apenas
pelo fato da Administração arguir responder a alguns processos administrativos referentes ao cumprimento
contratual, mas, principalmente, pelo fato de observância a previsão legal e agestão transparente da
informação pública. Assim, não resta demonstrado, em um primeiro momento, a probabilidade de
provimento do recurso e possibilidade de lesão grave e de impossível reparação. Ante o exposto, não
preenchidos os requisitos legais, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo, nos termos art.995 do
CPC/2015. Oficie-se o Juízo a quo, comunicando-lhe imediatamente sobre esta decisão. Intime-se a
agravada para que ofereça contrarrazões no prazo legal de 15 (quinze) dias, ex vi, do artigo 1.019, inciso
II, do CPC/15. Após, encaminhem-se os autos ao Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para
manifestação, na qualidade de fiscal da Ordem Jurídica. P.R.I.C. Belém, 28 de novembro de 2018.
ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

NÚCLEO DE SESSÃO DE JULGAMENTO

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO


179
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DA 39ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1ª TURMA DE DIREITO


PRIVADO DO ANO DE 2018:

FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 39ª SESSÃO ORDINÁRIA DA
EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A REALIZAR-SE NO DIA 10 DE DEZEMBRO DE 2018,
ÀS 08:30H, NO RESPECTIVO PLENÁRIO DE JULGAMENTO DO EDIFÍCIO-SEDE DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, SITUADO À AV. ALMIRANTE BARROSO, Nº 3089, BAIRRO DO
SOUZA, NESTA CIDADE, FOI PAUTADO O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:

1 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0005775-82.2012.8.14.0301)


APELANTE: ANTONIO DE FREITAS CORREA
REPRESENTANTE(S):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO: EDSON JORGE MORAES ESTUMANO
APELADO: EUDIVAN REIS DE SOUZA (SEM ADVOGADO HABILITADO)
RELATOR(A): DES(A). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO

2 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0003929-67.2013.8.14.0051) PROCESSO ANTIGO:


201430261185
APELANTE: R M DE JESUS ME
REPRESENTANTE(S):
OAB 8038 - JOSE WILSON DA SILVA CRUZ (ADVOGADO)
APELADO: DIBENS LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTIL BFB LEASING SA ARRENDAMENTO
MERCANTI
REPRESENTANTE(S):
OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO)

RELATOR(A): DES(A). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO

3 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0006100-94.2013.8.14.0051)


APELANTE: EMPRESA TOP SEGURANCA ELETRONICA LTDA ME
REPRESENTANTE(S):
OAB 18655 - ELIAKIM GIORGIO FERREIRA SILVA (ADVOGADO)
APELADO: LUARA SILVA RODRIGUES
REPRESENTANTE(S):
OAB 8182 - VERIDIANA NOGUEIRA DE AGUIAR (ADVOGADO)

RELATOR(A): DES(A). MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO

4 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ALENQUER (0000104-84.1999.8.14.0003)


APELANTE: JOSE RUI TEIXEIRA DE SOUZA
APELANTE: ADALBERTO COSTA DE OLIVEIRA
REPRESENTANTE(S):
OAB 8173 - RUBENS LOURENCO CARDOSO VIEIRA (ADVOGADO)
OAB 8409 - PAULO BOAVENTURA MAIA MEDEIROS (ADVOGADO)
APELADO: BANCO DO BRASIL S/A
REPRESENTANTE(S):
OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO)

RELATOR(A): DES(A). JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR

5 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0033231-16.2008.8.14.0301) PROCESSO ANTIGO:


180
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

201430177457
APELANTE: CONDOMINIO DO CASTANHEIRA SHOPPING CENTER
REPRESENTANTE(S):
OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO)
APELANTE: JOAO PEREIRA LIMA FILHO
REPRESENTANTE(S):
OAB 24832 - JOAO PEREIRA LIMA FILHO (ADVOGADO)
APELADO: REGINALDO MONTELES DE OLIVEIRA
REPRESENTANTE(S):
MARIA DE NAZARE RUSSO RAMOS (DEFENSORA)

RELATOR(A): DES(A). JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR

6 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS (0000567-98.2010.8.14.0136)


APELANTE: BANCO BRADESCO S A
REPRESENTANTE(S):
OAB 9354 - GEORGE SILVA VIANA DE ARAUJO (ADVOGADO)
OAB 19377-B - GUILHERME AUGUSTO LIMA MACHADO (ADVOGADO)
APELADO: DELANO DE ANDRADE FONSECA
REPRESENTANTE(S):
OAB 14222-B - JOSEMIRA RAIMUNDA DINIZ GADELHA (ADVOGADO)

RELATOR(A): DES(A). JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR

7 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE PARAGOMINAS (0000247-43.2013.8.14.0039) PROCESSO


ANTIGO: 201330207148
APELANTE: JALBER DANILO FERREIRA RAMOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO)
APELADO: BANCO ITAUCARD SA
REPRESENTANTE(S):
OAB 12450 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO)
RELATOR(A): DES(A). JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR

ANÚNCIO DA PAUTA JUDICIAL ELETRÔNICA

ORDEM: 1

PROCESSO: 0802565-44.2017.8.14.0000

CLASSE JUDICIAL: AGRAVO DE INSTRUMENTO

RELATOR(A): DES(A). CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

AGRAVANTE: EDILEA DO SOCORRO CRISTO ROSA

ADVOGADO: JULIANA FRANCO MARQUES (OAB: 0155040A-PA)

AGRAVANTE: FABIANI DO SOCORRO ROSA SARRAFF


181
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO: JULIANA FRANCO MARQUES (OAB: 0155040A-PA)

AGRAVADO: LUIS CARLOS NEVIS ROLIM

ADVOGADO: FRANCISCO JOSE DA ROCHA (OAB: 2180700A-PA)

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

NÚCLEO DE SESSÃO DE JULGAMENTO

1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO

ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DA 42ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1ª TURMA DE DIREITO


PÚBLICO DO ANO DE 2018:

Faço público a quem interessar possa que, para a 42ª Sessão Ordinária da Egrégia 1ª Turma de
Direito Público, a realizar-se no dia 10 de Dezembro de 2018, às 09h00, no respectivo Plenário de
Julgamento do Edifício-Sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, situado à Av. Almirante Barroso, nº
3089, bairro do Souza, nesta cidade, foi pautado o julgamento dos seguintes feitos:

1 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM (0005306-27.2016.8.14.0000)


AGRAVANTE: MUNICÍPIO DE BELEM
REPRESENTANTE(S):
OAB 11271 - GUSTAVO AZEVEDO ROLA (PROCURADOR(A))
AGRAVADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: FIRMINO ARAUJO DE MATOS
INTERESSADO: ASSOCIACAO ADVENTISTA NORTE BRASILEIRA DE PREVENCAO E ASSIST A
SAUDE -HOSPITAL ADVENTISTA DE BELEM
REPRESENTANTE(S):
OAB 9752 - ALEXANDRE SALES SANTOS (ADVOGADO)
OAB 19724 - RENATA ADRIANA REIS SOBRINHO (ADVOGADO)
INTERESSADO: MANOEL DA CONCEICAO SANTOS
PROMOTOR(A): IONA SILVA DE SOUSA NUNES
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO DO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

2 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM


(0083719-88.2015.8.14.0000)
EMBARGANTE/AGRAVANTE: RAL EMPREENDIMENTOS LTDA ME
182
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REPRESENTANTE(S):
OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
EMBARGADO/AGRAVADO: FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ
REPRESENTANTE(S):
OAB 9124 - MARCUS VINICIUS NERY LOBATO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

3 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM


(0003741-28.2016.8.14.0000)
EMBARGADO/AGRAVANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 9124 - MARCUS VINICIUS NERY LOBATO (PROCURADOR(A))
EMBARGANTE/AGRAVADO: DAHAS CAMARA E CIA LTDA
REPRESENTANTE(S):
OAB 16676 - OTAVIO AUGUSTO DA SILVA SAMPAIO MELO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: NELSON PEREIRA MEDRADO
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

4 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM


(0001054-15.2015.8.14.0000)
EMBARGADO/AGRAVADO: MUNICIPIO DE SANTA CRUZ DO ARARI
REPRESENTANTE(S):
OAB 13031 - LIRIAM ROSE SACRAMENTA NUNES (ADVOGADO)
INTERESSADO: ROSILENE BARBOSA DO ESPIRITO SANTO
EMBARGANTE/AGRAVANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 14990 - RAFAEL FELGUEIRAS ROLO (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA TÉRCIA ÁVILA BASTOS DOS SANTOS
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

5 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM


(0050066-02.2014.8.14.0301)
PROCESSO ANTIGO: 201430301642
EMBARGANTE/AGRAVANTE: MUNICIPIO DE BELEM
REPRESENTANTE(S):
OAB 11290 - BRUNO CEZAR NAZARE DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/AGRAVADO: ZENOBIO DE OLIVEIRA MOURAO ME BAR E RESTAURANTE MORMACO
REPRESENTANTE(S):
OAB 14169 - JOAO BOSCO PINHEIRO LOBATO JUNIOR (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

6 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM


(0100857-68.2015.8.14.0000)
PROMOTOR: DOMINGOS SAVIO ALVES DE CAMPOS
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: NELSON PEREIRA MEDRADO
EMBARGANTE/AGRAVANTE: RICARDO TAKEO KITAMURA
REPRESENTANTE(S):
183
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

OAB 1069 - ALMERINDO AUGUSTO DE V.TRINDADE (ADVOGADO)


EMBARGADO/AGRAVADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

7 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM (0031939-16.2014.8.14.0301)


PROCESSO ANTIGO: 201430238366
AGRAVANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
JOAO OLEGARIO PALACIOS - PROC DO ESTADO (ADVOGADO)
AGRAVADO: PAULO SERGIO NASCIMENTO FARIAS
REPRESENTANTE(S):
OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

8 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM (0008011-61.2017.8.14.0000)


AGRAVANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
PROCURADOR(A): LARISSA ALVES JUCA PORTO
AGRAVADO: MANOEL DE JESUS RAMOS REGO
REPRESENTANTE(S):
OAB 19869 - WASHINGTON LIMA CORREA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

9 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM (0006743-69.2017.8.14.0000)


AGRAVANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 7494 - PAULO DE TARSO DIAS KLAUTAU FILHO (PROCURADOR(A))
AGRAVADO: SOUZA CRUZ SA
REPRESENTANTE(S):
OAB 16776 - FERNANDO RAFAEL SOUZA DOS REIS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

10 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM (0023732-24.2015.8.14.0000)


AGRAVANTE: OI MOVEL S A
REPRESENTANTE(S):
OAB 13866-A - ELADIO MIRANDA LIMA (ADVOGADO)
OAB 13867-A - ALEXANDRE MIRANDA LIMA (ADVOGADO)
OAB 74802 - ANA TEREZA PALHARES BASILIO (ADVOGADO)
OAB 17196-B - VERA LUCIA LIMA LARANJEIRA (ADVOGADO)
AGRAVADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: LORENA DE MOURA BARBOSA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN
184
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

11 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM (0000464-04.2016.8.14.0000)


AGRAVANTE: JOAO FERNANDO GONCALVES DE OLIVEIRA
REPRESENTANTE(S):
OAB 6864 - MARIA ALEXANDRINA DA SILVA GONCALVES (ADVOGADO)
OAB 9108 - PAULA ADRIANA RUBINHO DE SOUZA (ADVOGADO)
AGRAVADO: SEBASTIAO FARCONARA CORREA
AGRAVADO: MUNICIPIO DE ANANINDEUA - PREFEITURA MUNICIPAL
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

12 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - COMARCA DE BELÉM (0000448-16.2017.8.14.0000)


AGRAVANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 10261 - GUSTAVO DA SILVA LYNCH (PROCURADOR(A))
AGRAVADO: GABRIEL LEVI LACERDA VASCONCELOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 23353 - KARIME SIBELLY RODRIGUES BARROSO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: JORGE DE MENDONCA ROCHA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

13 - REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL - COMARCA DE RURÓPOLIS (0004283-26.2013.8.14.0073)


SENTENCIADO: JUCELI TERESINHA BANOSKI DE SOUSA
REPRESENTANTE(S):
OAB 9015 - LUZIMARA COSTA MOURA CARVALHO (ADVOGADO)
SENTENCIADO: MUNICIPIO DE RUROPOLIS
REPRESENTANTE(S):
OAB 10956 - FELIX CONCEICAO SILVA (ADVOGADO)
OAB 12801 - EDENMAR MACHADO ROSAS DOS SANTOS (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DE RUROPOLIS
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

14 - REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0010018-35.2011.8.14.0301)


SENTENCIADO: FLORA LUIZA SILVA DE AGUIAR
SENTENCIADO: MOISES DE SOUZA GALVAO
SENTENCIADO: LAERTH CARLOS COSTA ALVES
SENTENCIADO: EFRAIM PEREIRA GALVAO E OUTROS
REPRESENTANTE(S):
OAB 17905 - ALEXANDRA DA COSTA NEVES (ADVOGADO)
OAB 19172 - ELIZANEIDE DE SOUZA LOPES (ADVOGADO)
OAB 19209 - SILVANA CORREA BORGES PINHEIRO (ADVOGADO)
SENTENCIADO: IGEPREV
REPRESENTANTE(S):
OAB 11555 - GILSON ROCHA PIRES (PROCURADOR(A))
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

15 - REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL - COMARCA DE MARAPANIM (0000105-18.2002.8.14.0030)


185
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE MARAPANIM


SENTENCIADO: VITORIA RODRIGUES ANDRADE
REPRESENTANTE(S):
BERNARDO NUNES DE MORAES (ADVOGADO)
OAB 1641 - BERNARDO NUNES DE MORAES (OBSERVACAO)
SENTENCIADO: MUNICIPIO DE MARAPANIM
REPRESENTANTE(S):
OAB 17055 - BRUNA CRISTINA PASTANA MUTRAN (ADVOGADO)
OAB 18947 - SWAMI ASSIS DE ABREU ALVES (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

16 - REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL - COMARCA DE RURÓPOLIS (0004210-54.2013.8.14.0073)


SENTENCIADO: LEILA MARIA SILVA ARAUJO
REPRESENTANTE(S):
OAB 9015 - LUZIMARA COSTA MOURA CARVALHO (ADVOGADO)
SENTENCIADO: MUNICIPIO DE RUROPOLIS
REPRESENTANTE(S):
OAB 10956 - FELIX CONCEICAO SILVA (ADVOGADO)
OAB 12801 - EDENMAR MACHADO ROSAS DOS SANTOS (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE RUROPOLIS
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DO SOCORRO PAMPLONA LOBATO
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

17 - REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL - COMARCA DE RURÓPOLIS (0004208-84.2013.8.14.0073)


SENTENCIADO: MARIA EUNICE PINTO NASCIMENTO
REPRESENTANTE(S):
OAB 9015 - LUZIMARA COSTA MOURA CARVALHO (ADVOGADO)
SENTENCIADO: MUNICIPIO DE RUROPOLIS
REPRESENTANTE(S):
OAB 10956 - FELIX CONCEICAO SILVA (ADVOGADO)
OAB 12801 - EDENMAR MACHADO ROSAS DOS SANTOS (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA DE RUROPOLIS
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

18 - REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL - COMARCA DE MELGAÇO (0000449-35.2011.8.14.0089)


SENTENCIADO: MUNICIPIO DE MELGACO PREFEITURA MUNICIPAL DE MELGACO PA
REPRESENTANTE(S):
OAB 11751 - AMANDA LIMA FIGUEIREDO (ADVOGADO)
SENTENCIADO: LINO SILVA DE SOUZA
REPRESENTANTE(S):
OAB 8726 - PAULO SERGIO DE LIMA PINHEIRO (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DE MELGACO
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

19 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE BELÉM (0002527-61.2007.8.14.0301)


SENTENCIADO / APELADO: GETULIO CANDIDO ROCHA JUNIOR
186
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REPRESENTANTE(S):
OAB 22330 - EDUARDA NADIA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO)
OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 11590 - SIMONE SANTANA FERNANDEZ DE BASTOS (PROCURADOR(A))
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

20 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE


ITAITUBA (0003997-69.2011.8.14.0024)
PROCESSO ANTIGO: 201430160270
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
ROBERTA HELENA DOREA DACIER LOBATO - PROC. DO ESTADO
EMBARGADO/SENTENCIADO / APELADO: FRANCISCO DE ASSIS CATIVO GUEDES
REPRESENTANTE(S):
OAB 11625 - CLEUDE FERREIRA PAXIUBA (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DA 1ª VARA CIVEL DE ITAITUBA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

21 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE


BELÉM (0011199-05.2009.8.14.0301)
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELANTE/APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 3569 - CELSO PIRES CASTELO BRANCO (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: OIRAMA BRABO
EMBARGADO/SENTENCIADO / APELADO: PAULA DA CONCEICAO DA ROCHA CARVALHO
REPRESENTANTE(S):
OAB 10038 - CELIA MARIA ABREU PEREIRA ANICETO (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

22 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE ALENQUER (0000645-56.2011.8.14.0003)


SENTENCIADO / APELADO: CRISTINA SILVA DE OLIVEIRA
SENTENCIADO / APELADO: GISELE BENTES DA COSTA
SENTENCIADO / APELADO: ROSILEUZA MENEZES CIPRIANO
REPRESENTANTE(S):
OAB 6750 - LUCIA COSTA SANTOS DE ARAUJO (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICIPIO DE ALENQUERPREFEITURA MUNICIPAL
REPRESENTANTE(S):
OAB 4572 - ANTONIO EDER JOHN DE SOUSA COELHO (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA DE ALENQUER
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: HAMILTON NOGUEIRA SALAME
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
187
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

23 ¿ AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE BELÉM (0026447-


77.2013.8.14.0301)
PROCESSO ANTIGO: 201430261995
AGRAVANTE/SENTENCIADO / APELANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO
DO PARA - IGEPREV
REPRESENTANTE(S):
ALEXANDRE FERREIRA AZEVEDO - PROC. AUTARQ. - IGEPREV
SENTENCIANTE: JUIZO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
AGRAVADO/SENTENCIADO / APELADO: CARLOS ALBERTO FERREIRA
REPRESENTANTE(S):
OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: TEREZA CRISTINA BARATA DE LIMA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

24 ¿ AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE BELÉM (0028047-


36.2013.8.14.0301)
AGRAVANTE/SENTENCIADO / APELANTE: INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO
DO PARÁ - IGEPR
REPRESENTANTE(S):
MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR(A))
SENTENCIADO / APELADO: RAIMUNDO NONATO LEVI DAS CHAGAS
REPRESENTANTE(S):
OAB 12291 - CAMILA CORREA TEIXEIRA (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

25 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE ALTAMIRA (0002283-25.2007.8.14.0005)


SENTENCIADO / APELANTE/APELADO: PEDRO NOGUEIRA PASSOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 7698 - ROBERIO ABDON D OLIVEIRA (ADVOGADO)
OAB 18198 - JORGE VICTOR CAMPOS PINA (ADVOGADO)
OAB 23537 - FRANCESCO FALESI DE CANTUÁRIA (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO/APELANTE: MUNICIPIO DE ALTAMIRA
REPRESENTANTE(S):
OAB 12570 - CARLOS GIOVANI CARVALHO (PROCURADOR(A))
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CIVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE
ALTAMIRA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

26 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE


BELÉM (0034237-51.2009.8.14.0301)
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: MARLY SOCORRO AMARAL RIBEIRO
REPRESENTANTE(S):
OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO)
EMBARGADO/SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 7790 - JOSE HENRIQUE MOUTA ARAUJO (PROCURADOR(A))
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIO NONATO FALANGOLA
188
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

27 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE BELÉM (0001092-45.2011.8.14.0301)


SENTENCIADO / APELADO: YONA LEDA FIGUEIRA
REPRESENTANTE(S):
OAB 9888 - AGOSTINHO MONTEIRO JUNIOR (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
JOSE RUBENS BARREIROS DE LEAO (PROCURADOR(A))
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

28 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE


BELÉM (0024418-09.2011.8.14.0301)
EMBARGADO/SENTENCIADO / APELANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO
DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 9456 - ALEXANDRE FERREIRA AZEVEDO (PROCURADOR(A))
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: ADEBLA NEYRAO DO AMARAL
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: ANA LUCIA DE SOUZA
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: ANTONIO MESQUITA FERNANDES
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: ATINIZA PAULO FERREIRA VIANA
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: DEUZARINA GOES LOBATO E OUTROS
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: HEITOR PARA FERREIRA VIANA
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: FLORIPES PALHETA PEREIRA GONCALVES
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: LUIZA MARIA CASTELO BRANCO
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: NAZARENO DA MOTA LEAO
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO: OSWALDINA CASTELLO BRANCO
REPRESENTANTE(S):
OAB 6947 - RENATO JOAO BRITO SANTA BRIGIDA (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: TEREZA CRISTINA DE LIMA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

29 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE


ANANINDEUA (0005472-12.2014.8.14.0006)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PUBLICA DE ANANINDEUA
EMBARGADO/SENTENCIADO / APELANTE/APELADO: HOLENA MARIA CARNEIRO SANTOS
CANTANHEDE
REPRESENTANTE(S):
OAB 19283 - MAURO MONTEIRO PLATILHA (ADVOGADO)
EMBARGADO/SENTENCIADO / APELANTE/APELADO: HEBER CARNEIRO SANTOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 19283 - MAURO MONTEIRO PLATILHA (ADVOGADO)
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELADO/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
CRISTINA MAGRIN MADALENA (PROCURADOR(A))
SENTENCIADO: CARNEIRO E REMIGIO LTDA
REPRESENTANTE(S):
OAB 702 - CARLOS ALBERTO QUEIROZ PLATILHA (ADVOGADO)
189
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

OAB 19283 - MAURO MONTEIRO PLATILHA (ADVOGADO)


PROCURADOR(A) DE JUSTICA: TEREZA CRISTINA DE LIMA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

30 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE


BELÉM (0011340-56.2014.8.14.0301)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA QUARTA VARA DE FAZENDA DE BELEM
EMBARGANTE/SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
JOSE HENRIQUE MOUTA ARAUJO (PROCURADOR(A))
OAB 5717 - ANTONIO CARLOS BERNARDES FILHO (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/SENTENCIADO / APELADO: NADIA REGINA MARTINS DAS NEVES
REPRESENTANTE(S):
OAB 11480 - ANDERSON DA SILVA PEREIRA (DEFENSOR)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

31 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE BELÉM (0001621-95.2005.8.14.0000)


PROCESSO ANTIGO: 200530013694
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIO NONATO FALANGOLA
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARÁ
REPRESENTANTE(S):
CARLA NAZARE (ADVOGADO)
FABIO GUY DA SILVA MOREIRA (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: LEANDRO OLIVEIRA DANTAS E OUTROS
REPRESENTANTE(S):
OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO)
OAB 9524 - IVONE SOUZA LIMA (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DA 14A.VARA CIVEL DA COMARCA DE BELEM
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

32 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE BELÉM (0010105-64.2010.8.14.0301)


SENTENCIADO / APELADO: REGINA AUXILIADORA DO NASCIMENTO MARTINS
REPRESENTANTE(S):
OAB 12325 - MARCIO DE SIQUEIRA ARRAIS (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
FERNANDA JORGE SEQUEIRA (PROCURADOR(A))
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

33 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE ANANINDEUA (0043533-


05.2015.8.14.0006)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA DA INFANCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE
ANANINDEUA
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICIPIO DE ANANINDEUA
REPRESENTANTE(S):
OAB 17984 - LILIAN SANTANA DOS SANTOS (ADVOGADO)
190
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SENTENCIADO / APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


PROMOTOR: CARLOS EUGENIO RODRIGUES SALGADO DOS SANTOS
INTERESSADO: C. V. A. P.
SENTENCIADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 14829 - AMANDA CARNEIRO RAYMUNDO (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

34 - PROCEDIMENTO COMUM - COMARCA DE BELÉM (0031505-95.2012.8.14.0301)


AUTOR: ROSANA LOPES MONTEIRO
REPRESENTANTE(S):
OAB 13086 - PATRICIA MARY DE ARAUJO JASSE (ADVOGADO)
REU: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA IGEPREV
REPRESENTANTE(S):
OAB 7345 - ANA RITA DOPAZO ANTONIO JOSE LOURENCO (PROCURADOR(A))
OAB 13041 - ADRIANA MOREIRA ROCHA BOHADANA (PROCURADOR(A))
RELATOR(A): DES(A). NULL

35 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE ANANINDEUA (0017121-


71.2014.8.14.0006)
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICIPIO ANANINDEUA
REPRESENTANTE(S):
OAB 13081 - ANTONIO ROBERTO VICENTE DA SILVA (PROCURADOR(A))
SENTENCIADO / APELADO: MARIA CRISTINA AFONSO FERREIRA
SENTENCIADO / APELADO: ANA MARIA DOS ANTOS ARAGAO
SENTENCIADO / APELADO: CLAUDIA JERUSA DA CRUZ VASCONCELOS
SENTENCIADO / APELADO: MARIA ELIANA DOS SANTOS PEREIRA
REPRESENTANTE(S):
OAB 19669 - SOPHIA NOGUEIRA FARIA (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA DE FAZENDA PUBLICA DE ANANINDEUA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

36 - APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA - COMARCA DE BELÉM (0033810-57.2000.8.14.0301)


SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA DA FAZENDA DE BELEM
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM - SEMAJ
REPRESENTANTE(S):
OAB 5888 - JOSE ALBERTO SOARES VASCONCELOS (PROCURADOR(A))
SENTENCIADO / APELADO: ESTADO DO PARA - SEFA
REPRESENTANTE(S):
OAB 5555 - FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

37 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE MARITUBA (0061352-


90.2006.8.14.0133)
EMBARGADO/APELANTE: COINBRA CONSTRUTORA E INCORPORADORA SÃO BRAZ LTDA
REPRESENTANTE(S):
191
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO)


OAB 13281 - MARCELA MACEDO DE QUEIROZ (ADVOGADO)
OAB 19754 - ELIANE MENDES PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
OAB 24569 - PAULO RICARDO RIBEIRO BRANDAO (ADVOGADO)
OAB 25753 - LUCIANA SÁ HIRAKAWA PRESTES (ADVOGADO)
EMBARGANTE/APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 9233 - MARIA TEREZA PANTOJA ROCHA (PROCURADOR(A))
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

38 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0015036-03.2014.8.14.0301)


APELANTE: BENEDITO ASSUNÇÃO PORTILHO DOS PRAZERES
REPRESENTANTE(S):
OAB 16932 - JOSE AUGUSTO COLARES BARATA (ADVOGADO)
OAB 19345 - FERNANDA ALICE RAMOS MARQUES (ADVOGADO)
OAB 23234 - CARLOS JOSE CORREA DE LIMA (ADVOGADO)
OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO)
APELADO: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 11273 - VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

39 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ÓBIDOS (0000081-91.2000.8.14.0035)


APELADO: MARIA JOSE LIMA GOMES
REPRESENTANTE(S):
OAB 7679 - ANTONIO EDSON DE OLIVEIRA MARINHO JUNIOR (ADVOGADO)
APELANTE: MUNICIPIO DE OBIDOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 13028 - MARCIO LUIZ DE ANDRADE CARDOSO (ADVOGADO)
OAB 13289 - PEDRO ROMUALDO DO AMARAL BRASIL (ADVOGADO)
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

40 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ÓBIDOS (0000099-22.2001.8.14.0035)


APELANTE: MUNICIPIO DE OBIDOS - PARA
REPRESENTANTE(S):
PEDRO ROMUALDO DO AMARAL BRASIL (PROCURADOR(A))
APELADO: MARIA CLEONILCE SANTOS DE SOUSA
REPRESENTANTE(S):
OAB 2692 - EDILBERTO DE SOUZA MATOS (ADVOGADO)
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

41 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0017920-39.2013.8.14.0301)


APELANTE: ARIETH DOS SANTOS COSTA
REPRESENTANTE(S):
OAB 4749 - CADMO BASTOS MELO JUNIOR (ADVOGADO)
APELADO: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 10619 - MARISE PAES BARRETO MARQUES (PROCURADOR(A))
192
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

42 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0036575-59.2013.8.14.0301)


APELANTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
REPRESENTANTE(S):
OAB 3673 - IRLANA RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES (PROCURADOR(A))
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR(A): ELAINE CARVALHO CASTELO BRANCO
INTERESSADO: MANOEL FERNANDES MACIEL
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

43 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0038122-71.2012.8.14.0301)


APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
REPRESENTANTE(S):
OAB 11271 - GUSTAVO AZEVEDO ROLA (PROCURADOR(A))
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
PROMOTOR: JOSE MARIA COSTA LIMA JUNIOR
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ANTONIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

44 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0032154-94.2011.8.14.0301)


APELANTE: SEMOB SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA DE BELEM
REPRESENTANTE(S):
OAB 15508 - ALEPH HASSAN COSTA AMIN (ADVOGADO)
OAB 14088 - HIGOR TONON MAI (ADVOGADO)
OAB 20223 - MARCELA SANTOS PIMENTEL (ADVOGADO)
OAB 20275 - ELDEN BORGES SOUZA (ADVOGADO)
APELADO: REINALDO DA SILVA BURITI
REPRESENTANTE(S):
OAB 11054 - EDINETH DE CASTRO PIRES (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

45 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE MONTE ALEGRE (0003904-77.2014.8.14.0032)


APELANTE: MUNICIPIO DE MONTE ALEGRE
REPRESENTANTE(S):
OAB 10628 - AFONSO OTAVIO LINS BRASIL (PROCURADOR(A))
JOSE DA COSTA ALVES (REP LEGAL)
APELADO: MARCIONE LOPES DA SILVA
REPRESENTANTE(S):
OAB 16039 - RAIMUNDO ELDER DINIZ FARIAS (ADVOGADO)
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

46 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SÃO GERALDO DO ARAGUAIA (0000149-57.2014.8.14.0125)


APELANTE: CLAVISON CONCEICAO SILVA
REPRESENTANTE(S):
193
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

OAB 13598-A - ORLANDO RODRIGUES PINTO (ADVOGADO)


APELADO: MUNICIPIO DE PICARRA PREFEITURA MUNICIPAL
REPRESENTANTE(S):
OAB 18504 - AMANDA CRISTINA FERREIRA (ADVOGADO)
OAB 6185 - PRISCILLA HOLANDA PASSOS MEDEIROS (ADVOGADO)
OAB 21025 - BRUNO VINICIUS BARBOSA MEDEIROS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

47 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0021368-98.2005.8.14.0301)


PROCESSO ANTIGO: 200930038078
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
REPRESENTANTE(S):
MIGUEL GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA - PROC. JURIDICO MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELADO: CONSTRUTORA SOLIMOES LTDA
REPRESENTANTE(S):
OAB 8123 - EDUARDO SILVA DE CARVALHO (ADVOGADO)
OAB 12231 - MARTA INES ANTUNES LIMA (ADVOGADO)
OAB 19665 - GLENDA CAROLINE FERREIRA JARDIM (ADVOGADO)
PROMOTOR DE JUSTICA (CONVOCADO): MARIA DO SOCORRO PAMPLONA LOBATO
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

48 ¿ AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0003273-22.1998.8.14.0301)


PROCESSO ANTIGO: 201430298138
AGRAVANTE/APELANTE: BANCO DO ESTADO DO PARA SA
REPRESENTANTE(S):
OAB 11362 - ERON CAMPOS SILVA (ADVOGADO)
AGRAVADO/APELADO: JOAO ENIVALDO SOARES DE MELO
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

49 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ANANINDEUA (0001141-


50.2015.8.14.0006)
EMBARGANTE/APELANTE: ATALAIA VEICULOS LTDA
REPRESENTANTE(S):
OAB 19620-A - ROBERT ZOGHBI COELHO (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELADO: MUNICIPIO DE ANANINDEUA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

50 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE URUARÁ (0001135-


91.2014.8.14.0066)
EMBARGANTE/APELANTE: MUNICIPIO DE PLACAS - PREFEITURA MUNICIPAL
REPRESENTANTE(S):
OAB 16041 - EDMARIA DE OLIVEIRA CORREIA (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELADO: JURANDIR PEREIRA BRAGANCA
REPRESENTANTE(S):
OAB 9518-A - JURANDIR PEREIRA BRAGANCA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
194
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

51 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0000521-


49.2009.8.14.0200)
PROCESSO ANTIGO: 201230076099
EMBARGANTE/APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
ROBINA DIAS PIMENTEL VIANA - PROC. ESTADO
EMBARGADO/APELANTE: LAERCIO SILVA BARBOSA FILHO
REPRESENTANTE(S):
OAB 14742 - GIOVANY HENRIQUE SALES DA SILVA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

52 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE MARABÁ (0003351-


08.2015.8.14.0028)
EMBARGADO/APELANTE: MUNICÍPIO BOM JESUS DO TOCANTINS
REPRESENTANTE(S):
OAB 14733 - FRANKLIN CARNEIRO DA SILVA (ADVOGADO)
EMBARGANTE/APELADO: ROSIRENE DE ALMEIDA MANHAES
REPRESENTANTE(S):
OAB 16.013 - NILVANA MONTEIRO SAMPAIO (ADVOGADO)
OAB 17730 - JANINE LACERDA LAGE RODRIGUES (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

53 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0033977-


35.2013.8.14.0301)
EMBARGADO/APELANTE: RUTH MARIA NASCIMENTO DA SILVA
REPRESENTANTE(S):
OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR)
OAB 8273 - SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR)
EMBARGANTE/APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 3569 - CELSO PIRES CASTELO BRANCO (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

54 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0051900-


06.2009.8.14.0301)
EMBARGANTE/APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
REPRESENTANTE(S):
OAB 11902 - LUCIANO SANTOS DE OLIVEIRA GOES (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELADO: WALTER DOS SANTOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 3555 - DORIVALDO DE ALMEIDA BELEM (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
195
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

55 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE MARABÁ (0001880-


22.2009.8.14.0028)
EMBARGANTE/APELANTE: MUNICIPIO DE MARABA - PREFEITURA MUNICIPAL
REPRESENTANTE(S):
OAB 9285 - LUIZ CARLOS AUGUSTO DOS SANTOS (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELADO: JOIZAEL SOARES SANTANA
REPRESENTANTE(S):
OAB 5264 - OCILDA MARIA PEREIRA NUNES (ADVOGADO)
OAB 5110 - KELLI RANGEL VILELA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

56 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0001459-


89.2013.8.14.0301)
EMBARGADO/APELANTE: CATARINA DA SILVA BATISTA
EMBARGADO/APELANTE: LENA CONCEICAO PEREIRA BATISTA
EMBARGADO/APELANTE: ROSIQUELDA SILVA E SILVA
EMBARGADO/APELANTE: ONEIDE NUNES DE ARAUJO
EMBARGADO/APELANTE: MINERVA PEREIRA MONTEIRO DE MATOS
EMBARGADO/APELANTE: EDILSON VIEIRA DA SILVA
EMBARGADO/APELANTE: ELEUTERIO ARAUJO DE LIMA
EMBARGADO/APELANTE: EZILENE PEREIRA DE SOUSA
EMBARGADO/APELANTE: FRANCISCO BATISTA DE LIMA NASCIMENTO
EMBARGADO/APELANTE: MARIA VERONICA DA SILVA PINHEIRO
REPRESENTANTE(S):
OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO)
EMBARGANTE/APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 9318 - SILVANA ELZA PEIXOTO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

57 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0024911-


29.2000.8.14.0301)
EMBARGADO/APELANTE: ESTADO DE PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
REPRESENTANTE(S):
OAB 7146 - CHRISTIANNE SHERRING RIBEIRO KLAUTAU (PROCURADOR(A))
EMBARGANTE/APELADO: ANTONIO DOMINGOS SOBRINHO
EMBARGANTE/APELADO: ANTONIO DOMINGOS SOBRINHO
REPRESENTANTE(S):
OAB 13610-B - ANDREA BARRETO RICARTE DE OLIVEIRA (CURADOR ESPECIAL)
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

58 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE PONTA DE PEDRAS


(0000229-31.2005.8.14.0042)
PROCESSO ANTIGO: 201130249481
EMBARGADO/APELADO: MUNICIPIO DE PONTA DE PEDRAS
REPRESENTANTE(S):
INOCENCIO MARTIRES E OUTRO (ADVOGADO)
196
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EMBARGANTE/APELANTE: SADOQUE BENJAMIM BELTRAO FERREIRA


EMBARGADO/APELADO: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA - REDE CELPA
REPRESENTANTE(S):
OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO)
OAB 13377 - CAMILA CRISTINA SOUZA DOS SANTOS (ADVOGADO)
EMBARGANTE/APELANTE: DINEIA DA SILVA FURTADO
REPRESENTANTE(S):
OAB 13130 - DALMERIO MENDES DIAS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

59 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0025852-98.2001.8.14.0301)


PROCESSO ANTIGO: 201230138972
APELANTE/APELADO: MUNICIPIO DE BELEM
APELADO/APELANTE: NORAUTO RENT A CAR S/C LTDA
REPRESENTANTE(S):
OAB 13303 - ALEXANDRE COUTINHO DA SILVEIRA (ADVOGADO)
OAB 11247 - LEONARDO ALCANTARINO MENESCAL (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

60 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE MARABÁ (0010986-74.2014.8.14.0028)


APELANTE: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA CELPA
REPRESENTANTE(S):
OAB 15336 - ANDRE LUIZ CHINI (ADVOGADO)
OAB 17346 - PAOLA DE FATIMA DO SOCORRO BEZERRA LOPES (ADVOGADO)
APELADO: MUNICIPIO DE MARABA
REPRESENTANTE(S):
OAB 8298 - HAROLDO JUNIOR CUNHA E SILVA (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: TEREZA CRISTINA DE LIMA
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

61 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE PORTEL (0000599-57.2011.8.14.0043)


APELANTE: JOSE LUIS MACEDO SARAIVA
APELANTE: RAIMUNDO RODRIGUES DOS SANTOS
APELANTE: OZIEL GODINHO LOBATO
REPRESENTANTE(S):
OAB 19721 - YURI ADALBERTO MASCARENHAS PARANHOS (ADVOGADO)
APELADO: MUNICIPIO DE PORTEL
REPRESENTANTE(S):
OAB 10880 - ADILSON DOS SANTOS TENORIO (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONÇA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

62 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ABAETETUBA (0000452-81.2011.8.14.0070)


PROCESSO ANTIGO: 201330043873
APELADO: MUNICIPIO DE ABAETETUBA
REPRESENTANTE(S):
WELLINGTON FARIAS MACHADO - PROC. JURID. MUNICIPAL (ADVOGADO)
197
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

APELANTE: ANA MARIA PINHEIRO PERNA


REPRESENTANTE(S):
BRENDA DA COSTA SANTOS MONTEIRO - DEF. PUB (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIO NONATO FALANGOLA
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

63 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0019536-15.2014.8.14.0301)


APELANTE: WALDIR DE FREITAS FERREIRA
REPRESENTANTE(S):
OAB 11480 - ANDERSON DA SILVA PEREIRA DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR)
APELADO: ESTADO DO PARA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

64 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE MARABÁ (0000741-15.2010.8.14.0028)


APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 16433 - RODRIGO BAIA NOGUEIRA (PROCURADOR(A))
APELADO: HILTON ALVES DA COSTA
REPRESENTANTE(S):
OAB 15707 - LUIZ CARLOS DA SILVA MARTINS (ADVOGADO)
WALTEIR DOS SANTOS VIEIRA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO DO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

65 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0040568-13.2013.8.14.0301)


APELANTE: IVAN RODRIGUES DA CONCEIÇÃO
REPRESENTANTE(S):
OAB 10333 - JOSIAS FERREIRA BOTELHO (ADVOGADO)
APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 11081 - ROGERIO ARTHUR FRIZA CHAVES (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

66 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0009500-06.2011.8.14.0301)


PROCESSO ANTIGO: 201230219649
APELANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
REPRESENTANTE(S):
OAB 9943 - MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR(A))
REPRESENTANTE: REGINA CELIA GALVAO E SILVA
REPRESENTANTE(S):
MARCOS MARQUES DE OLIVEIRA (OBSERVACAO)
OAB 18478 - MARCO ANTONIO MIRANDA DOS SANTOS (ADVOGADO)
APELADO: ALAN CARLOS DA SILVA OLIVEIRA
APELADO: ALAX ROMARIO DA SILVA OLIVEIRA
APELADO: ALESSANDRA REGINA DA SILVA OLIVEIRA
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA (CONVOCADO): HAMILTON NOGUEIRA SALAME
RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
198
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

67 ¿ AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0025907-67.2008.8.14.0301)


AGRAVADO/APELANTE: REGINALDO MARTINS SOUZA
REPRESENTANTE(S):
OAB 12595 - GLAUCILENE SANTOS CABRAL (ADVOGADO)
AGRAVANTE/APELADO: FUNDAÇÃO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 12163 - THAIS CAMPOS IKETANI (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

68 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ANANINDEUA (0009572-


78.2012.8.14.0006)
EMBARGANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 17182 - GUSTAVO TAVARES MONTEIRO (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELADO: MUNICIPIO DE ANANINDEUA
REPRESENTANTE(S):
OAB 15805 - CID BENEDITO SACRAMENTO CUNHA (PROCURADOR(A))
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

69 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0051877-


36.2010.8.14.0301)
PROCESSO ANTIGO: 201430052419
EMBARGANTE/APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS - PROC. ESTADO
EMBARGADO/APELANTE: TELEMAR NORTE LESTE S/A
REPRESENTANTE(S):
OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO)
OAB 4670 - LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES (ADVOGADO)
OAB 12436 - ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIRO (ADVOGADO)
OAB 11897 - GLEIDSON GONCALVES PANTOJA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

70 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE REDENÇÃO (0001765-


95.2009.8.14.0045)
PROCESSO ANTIGO: 201330313333
EMBARGANTE/APELANTE: MUNICIPIO DE REDENCAO
REPRESENTANTE(S):
WALTEIR GOMES REZENDE - PROC. JURIDICO (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELADO: ANTONIO SOARES DOS REIS
REPRESENTANTE(S):
OAB 12141 - CASSILENE PEREIRA MILHOMEM (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN
199
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

71 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SENADOR JOSÉ


PORFÍRIO (0075663-86.2015.8.14.0058)
EMBARGANTE/APELANTE: NORTE ENERGIA S.A
REPRESENTANTE(S):
OAB 11260 - MARCELO AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE (ADVOGADO)
OAB 9232 - ARLEN PINTO MOREIRA (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELADO: MUNICIPIO DE SENADOR JOSE PORFIRIO
REPRESENTANTE(S):
OAB 4420 - UBIACI PIRES DE FARIA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: NELSON PEREIRA MEDRADO
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

72 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0007346-


23.2009.8.14.0051)
PROCESSO ANTIGO: 201330094925
EMBARGANTE/APELANTE/APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
RAFAEL F. ROLO - PROC. ESTADO (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELADO/APELANTE: SILVANA MARIA CAMARGO SOARES
REPRESENTANTE(S):
OAB 14516 - ANDERSON DE OLIVEIRA SAMPAIO (ADVOGADO)
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

73 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0000826-


72.2009.8.14.0301)
EMBARGANTE/APELADO: CARTORIO DINIZ - 2º OFICIO DE NOTAS
REPRESENTANTE(S):
OAB 7257-B - CARLOS EDUARDO ALVES MENDONCA (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
REPRESENTANTE(S):
OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO)
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

74 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0000305-


37.2011.8.14.0000)
PROCESSO ANTIGO: 201130105914
EMBARGANTE/APELANTE/APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 14990 - RAFAEL FELGUEIRAS ROLO (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELANTE/APELADO: FRANCISCO RIBEIRO DOS SANTOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 3233 - RAIMUNDO NIVALDO SANTOS DUARTE (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ANA LOBATO PEREIRA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

75 ¿ AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0003007-


89.2014.8.14.0051)
AGRAVANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
200
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

OAB 9381 - ANGELO DEMETRIUS DE A. CARRASCOSA (PROCURADOR(A))


AGRAVADO/APELADO: ALZENOR FRANCISCO JOSE DE OLIVEIRA
REPRESENTANTE(S):
OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

76 ¿ AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE MOJU (0000667-09.2012.8.14.0031)


AGRAVADO/APELADO: RAIMUNDO LIMA DA COSTA
REPRESENTANTE(S):
OAB 16670 - THIAGO VASCONCELOS MOURA (DEFENSOR)
AGRAVANTE/APELANTE: MUNICIPIO DE MOJU
REPRESENTANTE(S):
OAB 11687 - ALEXCEIA DO NASCIMENTO FERREIRA (ADVOGADO)
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

77 ¿ AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE CURRALINHO (0003289-


31.2014.8.14.0083)
AGRAVANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 17182 - GUSTAVO TAVARES MONTEIRO (PROCURADOR(A))
AGRAVADO/APELADO: JUSTIÇA PUBLICA
INTERESSADO: GUSTAVO LIMA BUENO
REPRESENTANTE(S):
OAB 21306 - GUSTAVO LIMA BUENO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

78 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ANANINDEUA (0012176-


12.2012.8.14.0006)
EMBARGANTE/APELANTE: MUNICIPIO DE ANANINDEUA
REPRESENTANTE(S):
OAB 19206 - DAVID REALE DA MOTA (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELADO: FRANCISCO JOSE SAMPAIO
REPRESENTANTE(S):
OAB 8195 - WELLINGTON TEIXEIRA DE LIMA (ADVOGADO)
OAB 19210 - CASSIO CLAYSON LAMEIRA DA SILVA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: HAMILTON NOGUEIRA SALAME
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

79 ¿ AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0003995-


13.2014.8.14.0051)
AGRAVANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 14041 - ROBERTA HELENA BEZERRA DOREA (PROCURADOR(A))
OAB 12758 - RENATA SOUZA DOS SANTOS (ADVOGADO)
AGRAVADO/APELADO: VALDEMIR FIGUEIRA DE ANDRADE
REPRESENTANTE(S):
201
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)


OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO)
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

80 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ITAITUBA (0003953-


45.2014.8.14.0024)
EMBARGADO/APELANTE/APELADO: JUDITH CABRAL FURTADO
REPRESENTANTE(S):
OAB 7810 - GILSON ANGELO MOTA FIGUEIRA (ADVOGADO)
EMBARGANTE/APELADO/APELANTE: MUNICIPIO DE ITAITUBA
REPRESENTANTE(S):
OAB 16403 - JOSE RICARDO MORAES DA SILVA (PROCURADOR(A))
OAB 9206 - MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

81 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ÓBIDOS (0000778-


93.2009.8.14.0035)
EMBARGADO/APELADO: EZEQUIEL VIANA DOS SANTOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 13289 - PEDRO ROMUALDO DO AMARAL BRASIL (ADVOGADO)
EMBARGANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

82 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0112571-


92.2015.8.14.0301)
EMBARGANTE/APELANTE: ELIZABETH PEREIRA RABELO MENDES
EMBARGANTE/APELANTE: DIANA HELENA MARIA DA SILVA OLIVEIRA
EMBARGANTE/APELANTE: ANGELA MARIA BARROS DA SILVA
EMBARGANTE/APELANTE: HENRIQUETA IRACY ALENCAR RODRIGUES CARDOSO
EMBARGANTE/APELANTE: THEREZINHA DIAS FONSECA
EMBARGANTE/APELANTE: NELMA SOCORRO ALVES DE OLIVEIRA
EMBARGANTE/APELANTE: LIEGE DE MORHY VIEIRA
REPRESENTANTE(S):
OAB 6286 - MARIO DAVID PRADO SA (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELADO: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO
PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 12858 - TENILI RAMOS PALHARES MEIRA (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 3569 - CELSO PIRES CASTELO BRANCO (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

83 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0000654-


202
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

63.2009.8.14.0200)
PROCESSO ANTIGO: 201230132205
EMBARGANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
FERNANDA JORGE SEQUEIRA - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELADO: MARCIO FILOCREAO BATISTA
EMBARGADO/APELADO: FRANCISCO ASSIS CORREA ROCHA
REPRESENTANTE(S):
OAB 13085 - MARIA CLAUDIA SILVA COSTA (ADVOGADO)
OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELADO: MANOEL DE JESUS CALDAS MENEZES
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

84 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0006253-


05.2000.8.14.0301)
PROCESSO ANTIGO: 201330289295
EMBARGADO/APELANTE: ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
REPRESENTANTE(S):
FABIO T F GOES - PROC. DO ESTADO

EMBARGANTE/APELADO: M S DA ROCHA COMERCIO


REPRESENTANTE(S):
RODRIGO AYAN DA SILVA - DEF. PUBLICO
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

85 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE CURRALINHO (0001043-


96.2013.8.14.0083)
PROCESSO ANTIGO: 201430039813
EMBARGANTE/APELANTE: MUNICIPIO DE CURRALINHO
REPRESENTANTE(S):
SEVERA R. MAIA DE FREITAS - PROC. MUNICIPIO
EMBARGADO/APELADO: JOSIAS RODRIGUES FARIAS
REPRESENTANTE(S):
FLAVIO CESAR CANCELA FERREIRA - DEF. PUBLICO
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

86 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0064876-19.2009.8.14.0301)


PROCESSO ANTIGO: 201330043815
APELANTE: ROSILENE PIMENTEL RIBEIRO
REPRESENTANTE(S):
GERMANA SERRA DE FREITAS BARROS - DEF. PUB. (ADVOGADO)
APELADO: PHONESERV RECEBIVEIS LTDA
REPRESENTANTE(S):
OAB 3701 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO (ADVOGADO)
APELANTE: MARIA JOSE VASCONCELOS
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN
203
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

87 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE PARAUAPEBAS (0007191-24.2014.8.14.0040)


APELANTE: MARIA LUZINEIDE DE CASTRO XIMENES
REPRESENTANTE(S):
OAB 17179-B - DEMETRIUS REBESSI (DEFENSOR)
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
APELADO: MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS
REPRESENTANTE(S):
OAB 10609 - JAIR ALVES ROCHA (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

88 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE OURÉM (0001924-14.2013.8.14.0038)


APELANTE/APELADO: ELIZABETE MARIA DA SILVA
REPRESENTANTE(S):
OAB 16804 - MAXIMILIANO DE ARAUJO COSTA (ADVOGADO)
APELADO/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 17658 - CAMILA FARINHA VELASCO DOS SANTOS (PROCURADOR(A))
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

89 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0007131-64.2004.8.14.0301)


PROCESSO ANTIGO: 201230022050
APELANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
REPRESENTANTE(S):
VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA - PROC. AUTARQUICO (ADVOGADO)
APELADO: FRANCISCA PASTANA DAS NEVES
REPRESENTANTE(S):
OAB 8045 - VICTOR TADEU DE SOUZA DIAS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

90 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ANANINDEUA (0045485-19.2015.8.14.0006)


APELANTE: H. S. M. S.
REPRESENTANTE(S):
OAB 15685 - GEICE KELLE FERNANDES RAMALHO (ADVOGADO)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
PATRICIA DE FATIMA DE CARVALHO ARAUJO (PROMOTOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

91 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0009017-


86.2013.8.14.0051)
EMBARGANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 24815-B - MAÍRA MUTTI ARAUJO (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELADO: AUGUSTO RILER DE AMORIM LOPES
REPRESENTANTE(S):
OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
204
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA


RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

92 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0000822-


96.2012.8.14.0003)
EMBARGADO/APELADO: AMILTON DA MOTA SANTOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO)
EMBARGANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 24815-B - MAÍRA MUTTI ARAUJO (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ANTONIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA
RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

93 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0002338-


70.2013.8.14.0051)
EMBARGANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 8499 - ARTEMIO MARCOS DAMASCENO FERREIRA (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DO ESTADO: WENDEL NOBRE PINTO BARRETO
EMBARGADO/APELADO: ALDO SOUSA DE LIMA
REPRESENTANTE(S):
OAB 8038 - JOSE WILSON DA SILVA CRUZ (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

94 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0010200-


54.2011.8.14.0051)
EMBARGADO/APELADO: VALDIR BERINO DA COSTA
REPRESENTANTE(S):
OAB 13795 - ROGERIO CORREA BORGES (ADVOGADO)
EMBARGANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 18631 - GISLENO AUGUSTO COSTA DA CRUZ (PROCURADOR(A))
RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

95 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE SANTARÉM (0009669-90.2011.8.14.0051)


PROCESSO ANTIGO: 201230181476
APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
JAIR MAROCCO - PROC. DO ESTADO (ADVOGADO)
APELANTE: EURIDICE LARANJEIRA ALVES DE SOUSA
REPRESENTANTE(S):
OAB 9963 - ELCY NUBIA ALVES PEDREIRO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ANA LOBATO PEREIRA
RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
205
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

96 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0063220-58.2012.8.14.0301)


APELADO: RAIMUNDO NONATO LEAL DA SILVA
APELADO: LUCIENE GONCALVES SANTANA BARROSO
REPRESENTANTE(S):
OAB 17397 - ANA BEATRIZ CONDURU COSTA (ADVOGADO)
OAB 19563 - RONNAN RERYON LIMA NASCIMENTO (ADVOGADO)
APELADO: ELEN SANDRA MESQUITA DE MELO
APELADO: ROSILENA DO SOCORRO DE OLIVEIRA GOMES
REPRESENTANTE(S):
OAB 12728 - CARLOS FELIPE BAIDEK (ADVOGADO)
OAB 12727 - HUGO PINTO BARROSO (ADVOGADO)
OAB 17397 - ANA BEATRIZ CONDURU COSTA (ADVOGADO)
OAB 23183 - RAFAEL DO VALE QUADROS (ADVOGADO)
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
REPRESENTANTE(S):
OAB 3673 - IRLANA RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

97 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE CHAVES (0003606-36.2014.8.14.0016)


APELANTE: A DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 16516-B - HELIO PAULO SANTOS FURTADO (DEFENSOR)
APELADO: MUNICIPIO DE CHAVES
REPRESENTANTE(S):
OAB 13444 - LUCIANO DOS SANTOS (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

98 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE TUCURUÍ (0002340-59.2011.8.14.0061)


PROCESSO ANTIGO: 201430203210
APELANTE: MUNICIPIO DE TUCURUI - PREFEITURA MUNICIPAL
REPRESENTANTE(S):
IDALENE MARIA BARROSO BARBOSA - PROC. JURIDICA (ADVOGADO)
APELADO: P SALES DE MENEZES ME
REPRESENTANTE(S):
OAB 9104-B - ARI PENA (ADVOGADO)
TARZILIO MOREIRA DE OLIVEIRA (OBSERVACAO)
RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

99 ¿ AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0086488-10.2013.8.14.0301)


AGRAVADO/APELANTE: PAULO SERGIO DE SOUZA CASTRO
REPRESENTANTE(S):
OAB 3697 - JAIME COMECANHA BALESTEROS FILHO (ADVOGADO)
OAB 11083 - ALEX RAMOS COMECANHA (ADVOGADO)
AGRAVANTE/APELADO: INSTITUTO DE TERRAS DO PARA - ITERPA
REPRESENTANTE(S):
RENATO NUNES VALLE (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA TÉRCIA ÁVILA BASTOS DOS SANTOS
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
206
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

100 ¿ EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0001880-


40.2009.8.14.0301)
EMBARGANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 5962 - JOSE RUBENS BARREIROS DE LEAO (PROCURADOR(A))
EMBARGADO/APELADO: REGINALDO MOREIRA DOS SANTOS
REPRESENTANTE(S):
OAB 11494 - FERNANDA FARINHA AYRES (OBSERVACAO)
OAB 10883 - FLORINDO ANTONIO DE CARVALHO AYRES (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

101 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0023084-82.2013.8.14.0301)


APELANTE: HILTON JOSE LIMA FERREIRA
APELANTE: RAIMUNDO MAX DUTRA
APELANTE: ELIELSON SANTOS COSTA
APELANTE: ARLETE BARROS SILVA
APELANTE: ISAURA DO SOCORRO BRAGA DE SOUSA
APELANTE: SOUVENIR RODRIGUES PANTOJA
APELANTE: MARIA DE FATIMA DE OLIVEIRA MONTEIRO
APELANTE: BENEDITA DO SOCORRO MARTINS MEIRELES
APELANTE: LUIZ ALBERTO DE OLIVEIRA CUNHA
APELANTE: MARIA IZABEL TAVARES DE LIMA COSTA
REPRESENTANTE(S):
OAB 3887 - ANGELA DA CONCEICAO SOCORRO MOURAO PALHETA (ADVOGADO)
OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO)
APELADO: GOVERNO DO ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
FABIOLA DE MELO SIEMS (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: WALDIR MACIEIRA DA COSTA FILHO
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

102 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ABAETETUBA (0000290-94.2010.8.14.0070)


APELANTE: MUNICIPIO DE ABAETETUBA
REPRESENTANTE(S):
THIAGO RIBEIRO MAUES (PROCURADOR(A))
APELADO: DILMA FERREIRA DA SILVA
APELADO: LIA MARIA BONNETERRE PEREIRA
APELADO: MARIA GORETI DA LUZ FERREIRA
APELADO: MARIA DA GLORIA FONSECA DA SILVA
REPRESENTANTE(S):
OAB 12598 - PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

103 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE ALMEIRIM (0000773-28.2007.8.14.0004)


APELANTE: MUNICIPIO DE ALMEIRIM-PREFEITURA MUNICIPAL
REPRESENTANTE(S):
OAB 14671 - JOSE FERNANDO SANTOS DOS SANTOS (PROCURADOR(A))
207
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

APELADO: ANESIA BARBOSA DUARTE


REPRESENTANTE(S):
OAB 10185 - ANTONIO DOS SANTOS PAES (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

104 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0001307-37.2011.8.14.0301)


APELADO: JORGE BENEDITO DAVID GONCALVES
REPRESENTANTE(S):
OAB 15692 - BRENDA DA SILVA ASSIS ARAUJO (ADVOGADO)
OAB 14654 - ADALBERTO DE ANDRADE RAMOS (ADVOGADO)
APELANTE: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

105 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE BELÉM (0039426-42.2011.8.14.0301)


APELANTE: ENILDO SARAIVA DAS CHAGAS
APELANTE: JOSE MARIA SANTAREM FERREIRA
APELANTE: MARIA SILVA SANTOS
APELANTE: HELEN CRISTINA SANTOS TRINDADE
APELANTE: JOSELIA DE CASSIA SARAIVA NEGRAO
APELANTE: AILTON MARANHAO NEGRAO
APELANTE: CECILIA DOS SANTOS ARAUJO
APELANTE: MARIA EUNICE FERREIRA
APELANTE: ANA LUCIA LOPES DA SILVA
APELANTE: MARIA JOSE DA SILVA BRAGA
REPRESENTANTE(S):
OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO)
OAB 3887 - ANGELA DA CONCEICAO SOCORRO MOURAO PALHETA (ADVOGADO)
APELADO: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
SERGIO OLIVA REIS (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

106 - APELAÇÃO CÍVEL - COMARCA DE CACHOEIRA DO ARARI (0000008-94.2011.8.14.0011)


APELANTE: RAIMUNDO AFONSO VIANA CUNHA JUNIOR
REPRESENTANTE(S):
OAB 4839 - JAIME DA SILVA BARBOSA (ADVOGADO)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR(A): LUCIANA VASCONCELOS MAZZA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO ¿ PJE

1- PROCESSO: 0800872-25.2017.8.14.0000
208
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CLASSE JUDICIAL: AGRAVO DE INSTRUMENTO

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

AGRAVANTE: MUNICÍPIO DE BELÉM

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM JUDICIAL

AGRAVADO: RAYANE FARIAS MOTA

DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

2- PROCESSO: 0803337-70.2018.8.14.0000

CLASSE JUDICIAL: AGRAVO DE INSTRUMENTO

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

AGRAVANTE: ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR: MAHIRA GUEDES PAIVA BARROS (OAB: 011146-PA)

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR: TATIANA CHAMON ASSUNPCAO SELIGMANN

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

AGRAVADO: MANOEL CHAGAS DOS SANTOS

ADVOGADO: DENIZE MELO DA SILVA (OAB: 20843-PA)

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

3- PROCESSO: 0800043-10.2018.8.14.0000

CLASSE JUDICIAL: AGRAVO DE INSTRUMENTO

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

AGRAVANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA


209
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCURADOR: VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA (OAB: 011273-PA)

PROCURADORIA: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

AGRAVADO: ALUIZIO GUILHERME SACRAMENTO SOUSA

ADVOGADO: IVONE SILVA DA COSTA LEITAO

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

4- PROCESSO: 0801334-79.2017.8.14.0000

CLASSE JUDICIAL: AGRAVO DE INSTRUMENTO

RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

AGRAVANTE: ESTADO DO PARÁ

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

AGRAVADO: CICERA MARTINS ANTUNES FONSECA

ADVOGADO: JOSE RONALDO DIAS CAMPOS

ADVOGADO: NATALIA COSTA BEZERRA DOS SANTOS (OAB: 22760-B-PA)

ADVOGADO: TAMARA NASCIMENTO CAMPOS (OAB: 2330300A-PA)

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

5- PROCESSO: 0801694-14.2017.8.14.0000

CLASSE JUDICIAL: AGRAVO DE INSTRUMENTO

RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

AGRAVANTE: CRECHE-CASA LAR CORDEIRINHOS DE DEUS

ADVOGADO: FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM

ADVOGADO: SUENA CARVALHO MOURAO

AGRAVANTE: NOEMI DE LIMA RODRIGUES


210
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO: FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM

ADVOGADO: SUENA CARVALHO MOURAO

AGRAVADO: MUNICIPIO DE BELEM

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM JUDICIAL

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

6- PROCESSO: 0049371-95.2015.8.14.0953

CLASSE JUDICIAL: REMESSA NECESSÁRIA

RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE ANANINDEUA

SENTENCIADO: CARLOS ALBERTO DO CARMO

SENTENCIADO: MURILO DA SILVA LUSO

DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SENTENCIADO: SUPERINTENDENCIA DO SISTEMA PENITENCIARIO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: ELTON DA COSTA FERREIRA

PROCURADORIA: PROCURADORIA JURÍDICA DA SUSIPE-PA

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

7- PROCESSO: 0011599-51.2014.8.14.0301

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

APELANTE: INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM JUDICIAL

APELADO: ANA GLEIZE PIRES CAVALCANTE


211
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO: ELIELSON NAZARENO CARDOSO DE SOUZA

APELADO: ELAINE DO SOCORRO SOUZA MELO

ADVOGADO: ELIELSON NAZARENO CARDOSO DE SOUZA

APELADO: FABRICIO MORAES PEREIRA

ADVOGADO: ELIELSON NAZARENO CARDOSO DE SOUZA

8- PROCESSO: 0045076-65.2014.8.14.0301

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

APELANTE: INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM JUDICIAL

APELADO: LIGIA RODRIGUES DA SILVA

ADVOGADO: ELIELSON NAZARENO CARDOSO DE SOUZA

9- PROCESSO: 0035230-12.2008.8.14.0301

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA

RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

APELANTE: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: PROCURADORIA JURÍDICA DO DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO


PARÁ

APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

APELADO: ROSIVALDO OLIVEIRA DE SOUSA

ADVOGADO: RENATO CESAR VIEIRA DA SILVA (OAB: 5629000A-PA)

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

10- PROCESSO: 0803630-56.2017.8.14.0006

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA


212
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

APELANTE: ESTADO DO PARÁ

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

APELADO: SILVIA LETICIA RIBEIRO TAVARES

DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

11- PROCESSO: 0017688-92.2017.8.14.0040

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

APELANTE: L. G. N. D.

DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

12- PROCESSO: 0810856-15.2017.8.14.0006

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). ROBERTO GONCALVES DE MOURA

APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

APELADO: R. E. D. S. D. R.

DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO


213
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

TERCEIRO INTERESSADO: J. E. D. S.

TERCEIRO INTERESSADO: U. D. C. T. F.

13- PROCESSO: 0012887-72.2017.8.14.0028

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

APELANTE: ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

APELADO: RAIMUNDO CARNEIRO DE MORAES

DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

TERCEIRO INTERESSADO: MUNICIPIO DE MARABÁ

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE MARABÁ

14- PROCESSO: 0005491-56.2013.8.14.0037

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

APELANTE: ALDERLAN CORREA DO NASCIMENTO

ADVOGADO: DENNIS SILVA CAMPOS

APELADO: ESTADO DO PARÁ

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

15- PROCESSO: 0015849-69.2006.8.14.0301

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

APELANTE: SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA DE BELEM

PROCURADORIA: SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA DE BELÉM - SEMOB

APELADO: RAIMUNDO NICOLAU NERES SANTANA

ADVOGADO: JOSE ALIRIO PALHETA ALVES (OAB: 1038200A-PA)


214
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

16- PROCESSO: 0017514-73.2010.8.14.0301

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

APELADO: FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA DO PARA

PROCURADORIA: PROCURADORIA DA FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERCÓRDIA DO PARÁ -

FSCMPA

INTERESSADO: MARIA BENEDITA DE CASTRO CONTE

ADVOGADO: ELTON JHONES DE SOUZA

17- PROCESSO: 0007080-70.2015.8.14.0051

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

APELANTE: MUNICIPIO DE SANTAREM

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM

APELADO: JOSE FERREIRA DE FREITAS

ADVOGADO: RAIMUNDO NIVALDO SANTOS DUARTE

18- PROCESSO: 0030951-29.2013.8.14.0301

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA

APELANTE: SANDRA DE OLIVEIRA PEREIRA BEZERRA

ADVOGADO: MARIO DAVID PRADO SA

APELADO: ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

APELADO: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA


215
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

19- PROCESSO: 0037186-80.2011.8.14.0301

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN

APELANTE: ESTADO DO PARÁ

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

APELADO: CERPA - CERVEJARIA PARAENSE S/A

ADVOGADO: LUCIANA CAOLO DOS SANTOS BUENO (OAB: 167470-SP)

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MARIA DO SOCORRO PAMPLONA LOBATO

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

20- PROCESSO: 0032265-44.2012.8.14.0301

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

APELANTE: MARIA ISAILDA RODRIGUES DE OLIVEIRA

DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ

APELADO: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MARIA DO SOCORRO PAMPLONA LOBATO

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

21- PROCESSO: 0004745-16.2013.8.14.0062

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA


216
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

APELANTE: MUNICIPIO DE TUCUMA

ADVOGADO: JACKSON PIRES CASTRO (OAB: 2076400A-DF)

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE TUCUMÃ

APELADO: MARIA ALICE SCHORR KUNTZ

ADVOGADO: ELIGEANE GONCALVES DINIZ (OAB: 23404-B-PA)

ADVOGADO: FERNANDO MENEZES DE OLIVEIRA

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

22- PROCESSO: 0000382-31.2000.8.14.0045

CLASSE JUDICIAL: APELAÇÃO

RELATOR(A): DES(A). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

APELANTE: ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ

APELADO: G J SIQUEIRA

AUTORIDADE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

PROCURADOR: NELSON PEREIRA MEDRADO

PROCURADORIA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


217
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

A Secretária da Seção de Direito Penal, Maria de Nazaré Carvalho Franco, faz públicas as decisões
exaradas nos seguintes termos:

PROCESSO: 00069911420188140125 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE Ação: Conflito de
Jurisdição em: 28/11/2018---SUSCITANTE:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE SAO
GERALDO DO ARAGUAIA PA SUSCITADO:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE SAO
DOMINGOS DO ARAGUAIAPA. AUTOS DE CONFLITO DE COMPETÊNCIA ÓRGÃO JULGADOR:
SEÇÃO DE DIREITO PENAL PROCESSO Nº 0006991-14.2018.8.14.0125 SUSCITANTE: JUIZ DE
DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO GERALDO DO ARAGUAIA SUSCITADO: JUIZ DE
DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA RELATOR: DES.
RONALDO MARQUES VALLE R.H., Vistos etc. Em virtude de já haver nos
autos apenas a manifestação do juízo suscitante, determino o encaminhamento do presente feito ao juízo
suscitado para manifestação, e após à Procuradoria Geral de Justiça, para exame e emissão de
parecer. Cumprida as determinações acima, retornem-me conclusos. À Secretaria
para providências. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. Des.or RONALDO MARQUES VALLE Relator

PROCESSO: 00008503920138140000 PROCESSO ANTIGO: 201330268281


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO Ação: Crimes
de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d em: 29/11/2018---QUERELANTE:FABIO GUIMARAES
LIMA DEF PUBLICO Representante(s): OAB 23183 - RAFAEL DO VALE QUADROS (ADVOGADO)
EDUARDO IMBIRIBA DE CASTRO (ADVOGADO) QUERELADO:ALEX MOTA NORONHA - DEF.
PUBLICO Representante(s): CESAR RAMOS DA COSTA (ADVOGADO) . QUEIXA CRIME Nº: 0000850-
39.2013.814.0000. QUERELANTE: FÁBIO GUIMARÃES LIMA (ADV. RAFAEL DO VALE QUADROS).
QUERELADO: ALEX MOTA NORONHA (ADV. CESAR RAMOS DA COSTA). RELATOR: DES. MAIRTON
MARQUES CARNEIRO. DECISAO MONOCRÁTICA Trata-se de queixa-crime ofertada
por FÁBIO GUIMARÃES LIMA em desfavor de ALEX MOTA NORONHA, pugnando o primeiro pela
condenação do segundo pela prática dos crimes previstos nos artigos 138 e 140 (calúnia e injúria), com
causa de aumento alocada no art. 141, III, todos do CPB. Juntou aos autos os documentos de
fls. 15/30. Em 15/10/2013 foi determinada a citação pessoal do querelado/paciente; a
notificação do Defensor Público Geral e a realização de audiência preliminar de conciliação nos termos da
Lei nº 9.099/95. Foi apresentada defesa preliminar pelo querelado alegando, em apertada
síntese, preliminar de nulidade parcial de ato processual e atipicidade dos fatos narrados na peça
acusatória em 31/10/2013. O Juízo, no decisório de fl.51, não entendeu ser caso de absolvição
sumária na forma do art. 397, CPP e não acolheu o pleito concernente a necessidade de presidir
pessoalmente as audiências, por não entender haver violação do dispositivo do art. 161 da Constituição
Estadual. Em 28/04/2014, ocorreu audiência de conciliação, a qual restou frustrada tendo em
vista o desinteresse do querelante na referida conciliação. Em parecer Ministerial de fls. 84/87,
a Douta Procuradoria se manifestou pelo recebimento da queixa-crime e, consequentemente, deflagração
da persecução criminal. As então Câmaras Criminais Reunidas deste Tribunal (atual Seção de
Direito Penal) decidiram, nas fls. 93/96 em sessão, pelo recebimento da queixa-crime e oferecimento da
proposta de suspensão condicional do processo pelo querelante, em 21/03/2016. Fora oposto
embargos de declaração em 24/03/2016, os quais foram rejeitados na sessão do dia
04/04/2016. Por meio de petitório datado de 29/04/2016 (fls. 118/120), o querelante se
manifestou no sentido de oferecimento de suspensão condicional do processo. Em 04/05/2016
(fl.125), este Desembargador, por meio de despacho, determinou a delegação de poderes ao magistrado
de 1º grau para que presidisse audiência de oferecimento da proposta de suspensão condicional do
processo. Na fl. 137 consta termo de audiência realizada em 04/08/2018, presidida pelo Juízo a
quo, tendo sido feita a proposta de suspensão condicional do processo ao querelado pelo período de dois
anos, nos termos do art. 89 da Lei nº. 9.099/95, mediante o cumprimento das condições previstas no
referenciado dispositivo: ¿Comparecimento pessoal e obrigatório ao juízo, mensalmente, até o 5º dia útil
do mês para informar e justificar suas atividades e comunicar a mudança de endereço na VEPMA. Ao
querelado foi esclarecido que o benefício será revogado se no curso do prazo da suspensão vier a ser
218
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

processado por outro crime ou contravenção, ou descumprir quaisquer das condições. Foi informado ainda
que em aceitando a proposta ministerial não estará admitindo qualquer culpa e ao ser expirado o prazo de
02 (dois) anos, sem revogação, será extinta a punibilidade. O querelado e os seus advogados informaram
que concordam com a proposta feita. O Ministério Público e os Advogados do querelado informaram que
renunciaram a qualquer prazo recursal. (...). Após, encaminhem-se os autos à Secretaria das Câmaras
Criminais Reunidas, informando quanto a aceitação da proposta de suspensão condicional do processo,
cujas condições deverão ser fiscalizadas pela VEPMA¿. Certidão de fl. 144 datada de 16/10/2018
da Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas, constatando que para o Juízo a quo ¿não foram
distribuídos e não correram os autos de Carta Precatória nº 0014272-37.2016.814.0401, nem a Ação
Penal nº 0000850-39.2013.8.14.0000 e, também, nenhum outro auto de processo de execução de penas
ou medidas alternativas foi distribuído para esta vara, tendo como parte o Sr. ALEX MOTA
NORONHA¿. Certidão datada de 19/10/2018 da Secretária da Seção de Direito Penal certificando
que ¿em razão do término do prazo fixado às fls. 137, foi diligenciado junto a Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas acerca do cumprimento das condições impostas ao querelado, sendo
encaminhado a certidão de fls. 144¿. Despacho deste Relator de fl. 146, datado de 24/10/2018,
determinando o fornecimento de informações pela Secretária da Seção de Direito Penal acerca da
Certidão de fl. 144. Resposta da Secretária da Seção de Direito Penal na fl. 147, informando,
substancialmente, que a determinação contida na fl. 121, para que o Juízo a quo presidisse a audiência de
oferta de suspensão condicional do processo é na sua essência Carta de Ordem, e que a Unidade se
limitou a cumprir estritamente a determinação de fl. 140 deste Relator (acautelar os autos em
Secretaria). É o necessário relatório. Decido: Cuida-se de queixa-crime
intentada por FÁBIO GUIMARÃES LIMA em desfavor de ALEX MOTA NORONHA, no sentido de o ver
condenado pela prática dos crimes previstos nos artigos 138 e 140 (calúnia e injúria), com causa de
aumento alocada no art. 141, III, todos do CPB. Com efeito, fora determinado por este Relator
que o Juízo a quo presidisse a audiência de oferecimento de suspensão condicional do processo em favor
do querelado, o que fora aceito pelo mesmo na audiência, sendo, no ato, determinado que as condições
seriam fiscalizadas pela VEPMA. O prazo de dois anos escoou sendo que não houve qualquer
comprovação de concretização das condições (Comparecimento pessoal e obrigatório ao juízo,
mensalmente, até o 5º dia útil do mês para informar e justificar suas atividades e comunicar a mudança de
endereço na VEPMA) por parte da VEPMA. De qualquer forma, não tendo sido isto causado pelo
querelado, bem como forma de não o prejudicar, hei por bem aplicar o disposto no §5º, do art. 89 da Lei nº
9.099/95, posto que, em que pese não haja nos autos a comprovação do cumprimento ou fiscalização das
condições ofertadas, como mencionado acima, isto não se deu por culpa do querelado. Segundo
tal dispositivo: Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão
do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha
sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional
da pena (...) § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. Como
no caso não fora revogado o benefício, não resta outra medida a ser aplicada que não seja a declaração
de extinção da punibilidade do querelado, Isto posto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO
QUERELADO ALEX MOTA NORONHA, pelo decurso do prazo de 02 (dois) anos, nos termos do §5º, do
art. 89 da Lei nº 9.099/95. Aguardem-se os autos em Secretaria os prazos de recursos
cabíveis. Após a certificação de trânsito em julgado, arquive-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 29 de novembro de 2016. DES. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
Relator

PROCESSO: 00047436220188140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO Ação:
Desaforamento de Julgamento em: 29/11/2018---REQUERENTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA
DA COMARCA DE PACAJA PA REQUERIDO:JUIZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA
COMARCA DE TUCURUI PA INTERESSADO:LELVEGILDO ARAUJO DOS REIS Representante(s): OAB
12248 - JOSE ANTONIO MATTOSINHO G. DE OLIVEIRA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:CANDIDA DE JESUS RIBEIRO DO NASCIMENTO. DESAFORAMENTO DE JULGAMENTO N.
º 0004743-62.2018.8.14.0000 REQUERENTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
PACAJA/PA REQUERIDO: JUIZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE
TUCURUI/PA RELATOR: DESEMBARGADOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO EXPEDIENTE: SEÇÃO
DE DIREITO PENAL DESPACHO: Determino: I - Considerando o pedido do Ministério público, de fl.22,
intime-se o Advogado do Réu Lelvegildo Araújo dos Reis, para se manifestar sobre o pedido de
219
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

desaforamento, II - Em seguida, a douta Procuradoria para emissão de parecer; III - Cumpridas as


diligências, retornem os autos conclusos. Belém/PA, 29 de novembro de 2018

PROCESSO: 00036865720178140351 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS Ação: Conflito de
Jurisdição em: 29/11/2018---SUSCITANTE:JUIZO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
SANTAREM PA SUSCITADO:JUIZO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE
SANTAREM PA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL. PROCESSO N.º
0003686-57.2017.8.14.0351 SEÇÃO DE DIREITO PENAL CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA COMARCA DE SANTARÉM SUSCITANTE: MM. JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA
PENAL DA COMARCA DE SANTARÉM SUSCITADO: MM. JUÍZO DE DIREITO DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL PENAL DA COMARCA DE SANTARÉM RELATOR: DES. RAIMUNDO HOLANDA
REIS DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de Conflito Negativo de Competência suscitado
pelo MM. JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA PENAL DA COMARCA DE SANTARÉM, acolhendo pedido
ministerial, por entender que é do Juizado Especial Criminal a competência para processar e julgar o feito,
em face do rito insculpido na Lei n.º 9.099/95. Consta nos autos do Termo Circunstanciado
de Ocorrência que ANA KAROLINE SEIXAS DE SOUSA foi flagrada no dia 08.08.2017, após acionamento
da polícia, em via pública sob efeito de substância entorpecente e na posse de uma ¿trouxinha¿ de
cocaína, e mais R$-200,05 (duzentos reais e cinco centavos). Como a acusada não foi encontrada pela
oficiala de justiça no endereço indicado para citação, a D. Representante do Ministério Público Estadual,
vinculada aos feitos do Juizado Especial Criminal de Santarém, requereu a redistribuição do feito a um dos
Juízos Singulares da Comarca, no que foi acolhido pelo referido Juízo (fls. 44). Uma vez
distribuídos à 1ª Vara Penal da Comarca de Santarém, os autos foram remetidos à Promotoria de Justiça,
a ela vinculada, a qual, a contrario sensu, indicou a necessidade de nova tentativa de citação no endereço
constante dos autos, pois a acusada já havia sido notificada anteriormente naquele endereço, e só foi
efetuada uma única tentativa de citação, pelo que às fls. 50, o Juízo da 1ª Vara Criminal remeteu os autos
novamente ao Juizado Especial Criminal. Às fls. 51, o Juízo do Juizado Especial Criminal
devolveu os autos à 1ª Vara Vara Criminal para que fosse adotado o procedimento correto de instauração
de conflito negativo de competência, pois ele já havia anteriormente declinado de sua competência para
processar e julgar o feito. Às fls. 58-v, após manifestação ministerial nesse sentido, o MM.
Juízo de Direito da 1ª Vara Penal suscitou conflito negativo de competência, razão pela qual os autos
foram remetidos a este E. Tribunal. A D. Procuradoria de Justiça manifestou-se pela
procedência do conflito e devolução dos autos ao Juízo Suscitado, em face da necessidade de
esgotamento dos meios de citação. É o sucinto relatório.
Decido. Após análise dos autos, conclui-se que a razão está com a Promotoria de Justiça
vinculada à 1ª Vara Penal da Comarca de Santarém, e por consequência ao MM. Juízo de Direito da
referida Vara penal, posto que o art. 66, parágrafo único, da Lei n.º 9.099/95 dispõe que ¿Não encontrado
o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do
procedimento previsto em lei.¿, e no presente caso, a acusada foi notificada para a audiência de tentativa
de transação penal exatamente no endereço constante do mandado de citação, tanto que em face da
inviabilidade da transação penal (ela já havia sido beneficiada anteriormente), foi ofertada denúncia e
ordenada sua citação, para responder ao processo. Em face disso, somente após o
esgotamento de todos os meios necessários para a citação é que o Juízo Especial poderia encaminhar os
autos à Justiça Comum. In casu, foi efetuada uma única tentativa de citação, e a Oficiala afirmou não ter
encontrado o endereço constante do mandado, justamente o endereço que 4 (quatro) meses antes seu
colega Oficial de Justiça havia intimado a acusada, ou seja, não era o caso de inexistir o endereço, ou que
a acusada não mais residisse no local, mas sim da Oficiala certificar que não o encontrou.
Nesse caso, deveria o magistrado ter renovado a diligência, já que era possível sim encontrar o
referido endereço (fls. 25-v), e não imediatamente determinar a redistribuição dos autos à Justiça
Comum. Esta E. Corte de Justiça já firmou entendimento nesse sentido, desta forma, em
face da tentativa frustrada de citação, configura-se totalmente equivocado o entendimento manifestado e
acolhido pelo Juizado Especial Criminal de Santarém. Pelo exposto, conheço do conflito e
JULGO-O PROCEDENTE, para declarar a competência do MM. Juízo de Direito do Juizado Especial
Criminal de Santarém, ora Suscitado, para processar e julgar o feito. Belém/PA, 29 de
novembro de 2018. Desembargador RAIMUNDO HOLANDA REIS Relator

PROCESSO: 00052088720178140006 PROCESSO ANTIGO: ---


220
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE Ação: Conflito de


Jurisdição em: 29/11/2018---SUSCITANTE:JUIZO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
ANANINIDEUA PA SUSCITADO:JUIZO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA
DE ANANINDEUA PA. AUTOS DE CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA PENAL PROCESSO Nº:
0005208-87.2017.814.0006 ÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL COMARCA DE
ANANINDEUA SUSCITANTE: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
ANANINDEUA SUSCITADO: JUÍZO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE
ANANINDEUA PROCURADOR DE JUSTIÇA: DULCELINDA LOBATO PANTOJA RELATOR: Des.
RONALDO MARQUES VALLE EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA. AMEAÇA PERPERTRADA POR FILHO EM FACE DA GENITORA. AUSÊNCIA DE
VIOLÊNCIA FUNDADA NA VULNERABILIDADE DA VÍTIMA. COMPETÊNCIA DA VARA COMUM. 1)
Existindo estudo social nos autos atestando que ¿a questão violência doméstica baseada no gênero, no
presente contexto deixa de ser considerada, em face do diagnóstico do requerido e, as violências
perpetradas pelo mesmo e no ambiente familiar são dirigidas a todos os membros¿, afasta a hipótese de
crime cometido em razão da vulnerabilidade da vítima; 2) A incidência da Lei 11.340/06 depende de que a
violência seja baseada em questões de gênero, indicativas da vulnerabilidade da vítima. Para atrair a
competência da Vara de Violência Doméstica e Familiar da Mulher, imperioso identificar se o crime fora
motivado pela vulnerabilidade ou hipossuficiência da vítima em relação ao ofensor, em decorrência do
gênero; 3) CONFLITO CONHECIDO E IMPROVIDO, FIXANDO A COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR O
FEITO DO JUÍZO SUSCITANTE. R E L A T Ó R I O Versa o feito acerca do Conflito Negativo de
Competência, suscitado pelo MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua em
face do Juízo de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal da Comarca de Ananindeua, visando decidir
a quem incumbe proceder a instrução e julgamento do processo nº 0005208-87.2017.814.0006, no qual se
apura a prática do crime de ameaça, tipificado no art. 147 do CP c/c art. 7º, II da Lei nº 11.340/2006,
supostamente perpetrado por Magno Martins Valente em face de sua genitora Sebastiana Garcia Martins,
cujo fato delituoso teria ocorrido onde residem, a saber, na Rua São Judas Tadeu nº 106, Conj. Júlia
Seffer, Águas Lindas, CEP: 67020360, Ananindeua/PA. O feito tramitou, inicialmente perante a
4ª Vara Penal de Ananindeua que, nas fls. 38/39, declinou da competência para apurar o caso, vez que
não houve clara manifestação de gênero para enquadramento da Lei nº 11.340/2006, o que afasta a
competência da especializada, encaminhando o feito para o Juizado Especial Criminal da Comarca de
Ananindeua, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo. Ao receber os autos, na fl. 42, o
MM. Juízo do JECRIM determinou a distribuição dos autos a Vara Criminal de Ananindeua, em
decorrência da necessidade de instauração de incidente de insanidade mental e impossibilidade de
dilação probatória aprofundada vigente nos Juizados Especiais Criminais, determinada pela Lei nº
9099/95. Na fl. 45, o MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal de Ananindeua suscitou o
presente conflito de jurisdição, por considerar que o feito se trata de violência doméstica baseada no
gênero, pois há clara manifestação de supremacia do gênero masculino sobre o feminino, com o intuito de
desqualificar a mãe como mulher, pela sua condição de mulher, que supostamente seria servir o
almoço. O feito foi distribuído a minha relatoria, oportunidade em que proferi despacho
determinando que fosse remetido ao exame e parecer do custos legis (fl. 50). A Procuradora de
Justiça Dulcelinda Lobato Pantoja opinou pelo conhecimento e improvimento do presente conflito negativo,
para que seja declarada a competência da 1ª Vara Criminal de Ananindeua (fls. 52-54). O feito
retornou ao meu gabinete, concluso, em 23/11/2018. É o relatório. DECISÃO
MONOCRÁTICA Configurados os pressupostos processuais, conheço do conflito negativo de
jurisdição, bem como julgo o feito monocraticamente, por celeridade processual e por considerar que a
matéria já se encontra pacificada no âmbito da jurisprudência pátria (art. 133, XI, d do Regimento Interno
deste TJE-PA. Indiscutível que o Juizado Especial Criminal não detém competência para
processar e julgar o feito, em razão da necessidade de instauração do incidente de insanidade mental em
desfavor do acusado. Portanto, a controvérsia cinge-se, unicamente, em analisar se está ou não
configurado que a suposta ameaça foi praticada em razão do gênero feminino da vítima. A
equipe multidisciplinar da 4ª Vara Criminal de Ananindeua realizou estudo social do caso concreto e
concluiu que: ¿o requerido possi laudo médico com diagnostico de transtorno mental e pelo atendimento
foi possível observar que o mesmo aparenta não discernir sobre as situações que protagoniza, assim
temos a considerar: (...) Observa-se que a questão violência doméstica baseada no gênero, no presente
contexto DEIXA DE SER CONSIDERADA, EM FACE DO DIAGNÓSTICO DO REQUERIDO E, AS
VIOLÊNCIAS PERPETRADAS PELO MESMO E NO AMBIENTE FAMILIAR SÃO DIRIGIDAS A TODOS
OS MEMBROS (fl. 33 dos autos). Desta forma, existe um estudo nos autos atestando que, a
ameaça perpetrada, não adveio da vulnerabilidade da mãe em relação ao filho, mas de prováveis
221
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

problemas mentais que ele possui. Luís Flávio Gomes e Rogério Sanches (in LUIZ FLAVIO
GOMES, ROGÉRIO SANCHES CUNHA, Legislação Criminal Especial, 1 Ed., São Paulo, Editora Revista
dos Tribunais, 2009, V.6.) prelecionam que a violência baseada no gênero ocorre: (...) quando a violência
praticada contra a mulher visa intimidá-la, puni-la, humilhá-la ou mantê-la nos papeis estereotipados
ligados ao seu sexo, ou que lhe recuse a dignidade humana, a autonomia sexual, a integridade física,
mental ou moral, ou vise abalar a sua segurança pessoal, o seu amor próprio ou a sua personalidade, ou
ainda, vise diminuir as suas capacidades físicas ou intelectuais¿. Ressalto que além do crime
ser cometido em âmbito familiar ou em decorrência de íntima relação de afeto, exige-se que o agressor
tenha em mente o gênero da pessoa ofendida, oprimindo-a em razão de ela ser do sexo feminino, em
virtude de sua condição de vulnerabilidade em face do ofensor. Além do mais, o fato de ser a ofendida
mulher, não é suficiente para atrair a incidência da Lei Maria da Penha, que exige, para tanto, a
demonstração da subjugação feminina. No caso dos autos, tenho que os fatos em tese não tiveram
motivação de gênero. A Lei Maria da Penha não abrange toda e qualquer violência doméstica ou
familiar contra a mulher, mas apenas aquela que pode ser qualificada como violência de gênero, isto é,
atos de agressão motivados não apenas por questões estritamente pessoais, mas expressando posições
de dominação do homem e subordinação da mulher, o que não vislumbro in casu, não sendo outro o
entendimento jurisprudencial sobre o tema: APELAÇÃO CRIMINAL. LESÃO CORPORAL E AMEAÇA.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR. PRELIMINAR. INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO.
INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 11.340/06. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO DE GÊNERO. PRELIMINAR
ACOLHIDA. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. SENTENÇA CASSADA. 1) A Lei nº 11.340/06 não se aplica
indistintamente a todas as situações de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, sendo
indispensável que o crime tenha tido motivação de gênero, caracterizada pela subjugação feminina. (...) 3)
A competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher fica restrita às hipóteses
de aplicação da Lei nº 11.340/2006. 4) Preliminar acolhida para declarar a incompetência absoluta do
Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Sobradinho e cassar a sentença
condenatória, remetendo os autos a um dos Juizados Especiais Criminais de Sobradinho. (Acórdão n.
1058624, Relator Des. CARLOS PIRES SOARES NETO, 1ª Turma Criminal, data de julgamento:
19/10/2017, publicado no DJe: 13/11/2017.) (destaquei) Desta forma, entendo que não assiste
razão ao MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, ora suscitante, ao afirmar
que a hipótese se enquadra nos casos de violência doméstica. Ante o exposto, por tais
fundamentos, julgo improcedente o conflito negativo, para declarar competente, para processar e julgar o
feito, o MM. Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, ora suscitante. Belém, 29 de novembro
de 2018. Des. RONALDO MARQUES VALLE

Belém, 29 de novembro de 2018, Maria de Nazaré Carvalho Franco, Secretária da Seção de Direito Penal.

Número do processo: 0808903-97.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LUAN NASCIMENTO


RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: DENNYS DA SILVA LUZOAB: 25995/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: 1ª VARA CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE CONCEIÇÃO DO
ARAGUAIA - PATRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DESª ROSI MARIA GOMES
DE FARIAS HABEAS CORPUS (307)0808903-97.2018.8.14.0000PACIENTE: LUAN NASCIMENTO
RIBEIROAUTORIDADE COATORA: 1ª VARA CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE CONCEIÇÃO DO
ARAGUAIA - PA Vistos, etc... Trata-se da ordem deHabeas Corpus Liberatóriocom pedido de
liminarimpetrada em favor deLUAN NASCIMENTO RIBEIRO, sob a alegação de não haver embasamento
legal à manutenção de sua prisão preventiva, afirmando ser o paciente detentor de condições pessoais
favoráveis à concessão da ordem.Alega o impetrante que o paciente foi preso em flagrante em 07 de maio
do corrente ano pela prática, em tese, do crime de roubo, havendo posterior aditamento da denúncia e o
mesmo acusado da prático do crime de tráfico ilícito de entorpecentes em razão de certa quantidade de
droga ter sido encontrada em sua residência, mas, que tal pertencia à sua namorada e que o paciente
somente assumiu a propriedade para protegê-la.Afirma o impetrante que foi decretada a prisão preventiva
do paciente, mas que em situação semelhante o magistrado concedeu a liberdade a outro preso; que a lei
é para todos, não podendo o paciente ser mantido preso por ser pobre, negro e filho de empregada
doméstica, devendo ter direitos iguais aos demais cidadãos e sendo inadmissível tal desigualdade.Aduz
222
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

que ao se manifestar contrariamente à concessão da ordem o representante do órgão ministerial foi infeliz,
pois o paciente preenche os requisitos autorizadores da medida e não poderia ser penalizado pelo grande
número de traficante daquela Comarca.Requereu a concessão liminar da medida com a expedição do
competente alvará de soltura em favor do paciente e, ao final, o julgamento favorável dowrit.Juntou
documentos.É o sucinto relatório. Decido.Para a concessão da medida liminar deve o impetrante
demonstrar presentes os requisitos dopericulum in morae dofumus boni iuris,devendo tais requisitos serem
analisados de maneira conjugada,cabendo ao impetrante comprovar o mínimo de verossimilhança das
suas alegações, demonstrando que não existe qualquer indício de autoria ou materialidade do fato típico
que venha justificar a decisão judicial atacada, o que não denoto dos autos, pois, da análise dos
documentos acostados pelo impetrante e de suas alegações sumárias, entendo que não estão
preenchidos os referidos requisitos pois não vejo,a priori, ausência de justa causa à manutenção da
prisão, o que será melhor analisado quando do julgamento do mérito dowrit, o qual, de certa forma, se
confunde com o pedido liminar.Diante de tais assertivas e por não vislumbrar por ora, ao menos para fins
de concessão de liminar, nenhuma das hipóteses previstas nos artigos 647 e 648 do Código de Processo
PenalDENEGO A MEDIDA LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-se informações à autoridade inquinada
coatora e, após prestadas estas, encaminhem-se os autosà Procuradoria de Justiça.Cumpra-se.Belém/PA,
27 de novembro de 2018.DESª. ROSI GOMES DE FARIASRelatora

Número do processo: 0808919-51.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JANIO MOREIRA DAS


NEVES Participação: ADVOGADO Nome: DIVANDRO KRAUSE RAMOSOAB: 22362/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO 2ª VARA CRIMINAL DE MARABÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁGABINETE DESª ROSI MARIA GOMES DE FARIAS HABEAS CORPUS
(307)0808919-51.2018.8.14.0000PACIENTE: JANIO MOREIRA DAS NEVESAUTORIDADE COATORA:
JUÍZO 2ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ Vistos e etc...Trata-se da ordem deHabeas Corpuscom Pedido
de Liminar, impetrado em favor de JÂNIO MOREIRA DAS NEVES,apontando como autoridade coatora
oMM. Juízo de Direito da Comarca de BenevidesPA. Alega o impetrante que o paciente está sofrendo
constrangimento ilegal em sua liberdade de locomoção em razão de se encontrar preso desde a data de
16/04/2018, sob a acusação de supostamente ter cometido delito previsto no art. 303 E 306, do CTB.
Alega que a audiência de Custodia, foi arbitrado fiança em favor do Paciente, sendo que a referida fiança
foi paga e o mesmo não fora colocado em liberdade, tendo a autoridade prisional identificado um Mandado
de Prisão em desfavor do Paciente, em autos de nº0001873-91.2006.814.0028,que tramita pela Comarca
de Marabá, mais exatamente na 2ª Vara Criminal de Marabá/PA, em autos que apura o crime de roubo
qualificado, sendo que o ora Paciente teve os referidos autos suspensos e decretada a sua Prisão
Preventiva.Alega não estarem presentes preenchidos os requisitos necessários para a prisão preventiva
do Paciente, qual seja ofumus comissi delictie opericulum libertatis.Diz que o Paciente é provedor de sua
família, pois possui ainda uma filha menor de 04 (quatro) anos de idade e que cria a mesma sozinho,
estando hoje com os avós paternos.Diz que em momento algum o Paciente visa a obstrução do regular
andamento do processo e que inclusive já prestou depoimento em relação aos autos supra (0001873-
91.2006.814.0028), bem como tem interesse no acompanhamento a instrução criminal, possui ocupação
lícita, possui domicílio fixo e informa ainda que é beneficiário do programa habitacional do governo, Minha
Casa Minha Vida e que em breve receberá sua casa.Invoca que a prisão cautelar é a última alternativa
processual, quando qualquer outra medida não obtiver êxito, não estando presentes os requisitos para a
manutenção da mesma, como ofumus boni iurise opericulum in morao que ocorre no presente caso. Cita
ainda o art. 5º, incisos LIV e LVII, da nossa CF/88.Ao fim, requereu a concessão liminar da ordem, com a
expedição de Alvará de Soltura, nos termos dos arts. 647 e 648, do CPP, bem como a confirmação da
medida liminar em definitivo.Juntou documentos.Em 23/11/18, foram os autos recebidos neste gabinete
para fins de apreciar a medida liminar pleiteada e para o regular processamento do feito.É sabido que para
a concessão da medida de liminar, deve o impetrante demonstrar os requisitos dopericulum in morae
dofumus boni iuris,sendo que o primeiro consiste na demora da prestação jurisdicional definitiva, o que
poderá causar um dano irreparável ou de difícil reparação ao paciente. Todavia, tal requisito não deve ser
analisado de uma maneira isolada e sim conjugada com o chamadofumus boni iuris,que diz respeito ao
dever do impetrante demonstrar o mínimo de verossimilhança das suas alegações que venha justificar a
decisão judicial atacada.In casu, analisando as alegações sumárias dos impetrantes, entendo que não
resta preenchido o requisito dopericulum in mora,pois não vislumbro a possibilidade de dano irreparável,
ou de difícil reparação, antes da decisão de mérito e, tendo em vista tal argumento,DEIXO PARA ME
MANIFESTAR SOBRE O PEDIDO DE LIMINAR APÓS INFORMAÇÕES DA AUTORIDADE
223
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

COATORA.Solicitem-se informações à autoridade inquinada coatora, nos termos do artigo 2º da


Resolução nº 4/2003-GP, constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato normativo.Após
prestadas as informações, encaminhem-se os autosà Procuradoria de Justiça do Ministério Público
Estadual para os devidos fins. Belém/PA, 26 de novembro de 2018

Número do processo: 0808601-68.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ADRIANO SOUSA


MAGALHAES Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO SOUSA MAGALHAESOAB: 00000A
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
DOM ELISEU Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: CELIA GADOTTI BEDINTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DESª ROSI MARIA GOMES DE FARIAS HABEAS CORPUS
(307)0808601-68.2018.8.14.0000PACIENTE: ADRIANO SOUSA MAGALHAESAUTORIDADE COATORA:
JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE DOM ELISEU, CELIA GADOTTI BEDINVistos e
etc...Trata-se da ordem deHabeas Corpuscom Pedido de Liminar, impetrado em favor deADRIANO
SOUSA MAGALHÃES,apontando como autoridade coatora oMM. Juízo de Direito da Vara Única da
Comarca de Dom Eliseu/PA. Alega o Impetrante/Paciente, em síntese, que foi denunciado pelo
representante do Ministério Público de o mesmo teria praticado os crimes de supressão de documentos,
falsificação de documentos públicos, uso de documentos falsos, falsa identidade (crime continuado) e
favorecimento pessoal. Na peça processual, o representante do MP afirma que o Paciente é conhecido por
empregar documentos falsos em processos judiciais com o fim de obtenção de vantagens indevidas e com
isso, teve sua prisão preventiva decretada em outra ação penal. Aduz que o Paciente a anos se dedica a
crimes de falsificação e estelionato, lesando o patrimônio de várias pessoas físicas e entes federados e de
órgãos da administração indireta, das diversas esferas da União. O MP prossegue ainda, afirmando que o
Impetrante/Paciente valendo-se do cargo de Secretário Municipal de Administração e Planejamento, levou
tal prática delituosa para o interior da administração municipal.Tendo sido decretada sua prisão preventiva,
ingressou com vários pedidos de revogação da mesma, argumentando excesso de prazo, já que diz estar
preso há 02 (dois) meses e 15 (quinze) dias, sem sequer ter iniciado a instrução criminal.Requer a
revogação de Prisão Preventiva a ser cumprida na modalidade de Prisão Domiciliar, pois já se encontra
preso desde a data de 28/08/2018.Alega excesso de prazo e diz que não contribui para que isso ocorra,
alegando que o prosseguimento da ação penal se dá em razão da demora na citação do corréu
GILBERTO DE ASSIS VASCONCELOS e que tal diligência, está inviabilizando o regular prosseguimento
do feito e consequente início da instrução criminal.Alega que a Carta Precatória para citação do corréu, se
deu para Comarca diversa da qual o mesmo se encontra preso, pois a mesma fora encaminhada para a
Comarca de São Pedro da Água Branca/MA e o corréu estaria sob a custódia do Sistema Prisional do
Estado do Pará.Alega haver afumaça do bom direitona argumentação apresentada, bem como está
presente operigo da demorajá que está preso desde 28 de agosto do corrente, acerca de 23 (vinte e três)
dias, estando sofrendo restrições a seu direito de liberdade, havendo por conseguinte, ilegalidade por
parte da autoridade coatora com a manutenção do decreto preventivo.Requer no final, a concessão de
Liminar, com a consequente revogação de sua Prisão Preventiva, para cumprimento na modalidade de
Prisão Domiciliar, com a consequente expedição de Alvará de Soltura, nos termos do art. 647 e 648, do
CPP. Juntou documentos.Em 23/11/18, foram os autos recebidos neste gabinete para fins de apreciar a
medida liminar pleiteada e para o regular processamento do feito.É sabido que para a concessão da
medida de liminar, deve o impetrante demonstrar os requisitos dopericulum in morae dofumus boni
iuris,sendo que o primeiro consiste na demora da prestação jurisdicional definitiva, o que poderá causar
um dano irreparável ou de difícil reparação ao paciente. Todavia, tal requisito não deve ser analisado de
uma maneira isolada e sim conjugada com o chamadofumus boni iuris,que diz respeito ao dever do
impetrante demonstrar o mínimo de verossimilhança das suas alegações que venha justificar a decisão
judicial atacada.In casu, analisando as alegações sumárias do impetrante, entendo que não resta
preenchido o requisito dopericulum in mora,pois não vislumbro a possibilidade de dano irreparável, ou de
difícil reparação, antes da decisão de mérito e, tendo em vista tal argumento.Neste termos, deixo para me
manifestar sobre a MEDIDA LIMINAR PLEITEADA, após informações da autoridade Coatora.Solicitem-se
informações à autoridade inquinada coatora, nos termos do artigo 2º da Resolução nº 4/2003-GP,
constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato normativo.Após prestadas as informações,
encaminhem-se os autosà Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadual para os devidos fins.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018
224
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0808925-58.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MICHEL CARLOS


DOS SANTOS DUARTE Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DA VARA DE
EXECUÇÃO PENAL DA REGIAO METROPOLITANA DE BELEMSECRETARIA DA SEÇÃO DE DIREITO
PENALHABEAS CORPUSCOMPEDIDO DE LIMINARPROCESSO Nº.0808925-58.2018.8.14.0000
IMPETRANTE:NILBERT ALLYSON ALMEIDA DE MORAES(DEFENSORIA
PÚBLICA)PACIENTE:MICHEL CARLOS DOS SANTOS DUARTEAUTORIDADE COATORA:JUÍZO DA
VARA DE EXECUÇÃO PENAL DA REGIÃOMETROPOLITANA DE BELÉMRELATORA:
DESEMBARGADORA ROSI MARIAS GOMES DE FARIAS. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se da
ordem deHabeas Corpuscom pedido de liminar impetrada em 23/11/2018 em favor deMICHEL CARLOS
DOS SANTOS DUARTEcontra ato doJUÍZO DA VARA DE EXECUÇÃO PENAL DA REGIÃO
METROPOLITANA DE BELÉM Narra o impetrante que o paciente foi condenado à pena de07 anos e 04
meses de reclusão em regime semiaberto pelo crime previsto no art. 157, §2º do CP. Todavia, quando já
se encontrava cumprindo a reprimenda mencionada em regime aberto fora acusado injustamente pela
prática delitiva prevista no art. 33 da Lei 11343/2006, da qual foi absolvido em 23/08/2018 (0012390-
69.2018.8.14.0401), sendo tal situação desconsiderada pela autoridade coatora que, em 10/10/2018,
determinou a regressão do paciente para o regime semiaberto, oficiando a Superintendência do Sistema
Penitenciário ? SUSIPE, para que encaminhasse a conclusão do Procedimento Disciplinar Penitenciário ?
PDP no prazo de 90 dias a contar da decisão. Requer a concessão liminar e, posterior, confirmação da
ordem para que seja cassada a decisão de regressão do paciente ao regime semiaberto com a
consequente transferência deste para o regime aberto. Após a análise dos fundamentos expostos no
presenteHabeas Corpus,entendo que não restou demonstrado, de forma indene de dúvidas, a alegação de
constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do pacienteque autorize a convicção necessária a
justificar a concessão da liminar requerida. Assim, entendo quenão estão preenchidosos requisitos
dopericulum in morae dofumus boni iuris, poisnão vislumbropor ora, ao menos para fins de concessão de
liminar, nenhuma das hipóteses previstas nosartigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, razão pela
qualDENEGO A MEDIDA LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-seinformações à autoridade inquinada coatora,
nos termos do art. 2º da Resolução nº 04/2003-GP, constando as advertências do artigo 5º do mencionado
ato normativo. Em seguida, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público
Estadual para os devidos fins. Cumpra-se, encaminhando-se cópia desta decisão. Belém, 26 de novembro
de 2018. DesembargadoraROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora

Número do processo: 0808884-91.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: CLAUDIANE SILVA


DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: ALBERTO AUGUSTO ANDRADE SARUBBIOAB:
1507000A/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE ORIXIMINÁTribunal de Justiça do Estado do ParáGabinete Desembargadora Rosi Maria
Gomes de Farias HABEAS CORPUS (307)Processo nº. 0808884-91.2018.8.14.0000PACIENTE:
CLAUDIANE SILVA DE OLIVEIRAAUTORIDADE COATORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA R. H. Reservo-me para apreciar o pedido de liminar após as informações da autoridade coatora
acerca das razões suscitadas pelo impetrante, as quais devem ser prestadas nos termos do art. 2º, da
Resolução n.º 04/2003-GP, constando:a) Síntese dos fatos nos quais se articula a acusação;b) Exposição
da causa ensejadora da medida constritiva;c) Informações acerca dos antecedentes criminais e
primariedade do paciente, e, sendo possível, sua conduta social e personalidade;d) Informações
concernentes ao lapso temporal da medida constritiva;e) Indicação da fase em que se encontra o
procedimento, especificamente se já ocorreu o encerramento da fase de instrução processual;f) Juntada,
quando indispensável, de cópias dos documentos processuais, tais como: denúncia, prisão preventiva,
certidões, etc.Lembro que, nos termos do art. 5º da referida Resolução,?a falta de informações sujeitará o
magistrado à sanção disciplinar, sendo para isso comunicado à Corregedoria Geral de Justiça
competente?.Autorizo o Secretário da Seção de Direito Penal a assinar o ofício de pedido de informações.
Cumpra-se, encaminhando-se cópia deste despacho. Belém, 26 de novembro de 2018 .

Número do processo: 0808959-33.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: LUCAS DANIEL


SANTOS DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: ROGELIO RELVAS D OLIVEIRAOAB:
225
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

19225/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA


COMARCA DE MARITUBATRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DESª ROSI
MARIA GOMES DE FARIAS HABEAS CORPUS (307)0808959-33.2018.8.14.0000PACIENTE: LUCAS
DANIEL SANTOS DE ALMEIDAAUTORIDADE COATORA: JUÍZO DA 3ª VARA CRIMINAL DE
MARITUBA Trata-se da ordem deHabeas Corpuscom pedido de liminar impetrado em 26/11/2018 em
favor deLUCAS DANIEL SANTOS DE ALMEIDAcontra ato doJuízo de Direitoda 3ª Vara Criminal de
Marituba/PA. Narra o impetrante queque no dia 28 de Setembro de 2018, por volta das 13h:00min, o
paciente foi preso em flagrante delito, acusado de ter praticado o roubo de uma bicicleta. Que a suposta
ação delituosa ocorreu quando o paciente Lucas Daniel Santos de Almeida, usando uma faca de cortar
pão, veio a roubar uma bicicleta da suposta vítima de nome Lucely Oliveira da Costa Santos. Segundo
consta no inquérito policial, a polícia militar após fazer diligência, conseguiu localizar o ora paciente com a
bicicleta, mencionando também que encontrou uma faca que teria sido utilizada para praticar o delito,
porém, esta não consta nenhum dado no processo, sendo conduzido a Delegacia de Marituba em suposto
Flagrante delito e preso pela autoridade policial. Alegou ainda que o paciente já se encontra preso há
aproximadamente 60 (sessenta) dias. Juntou nos autos comprovantes de idoneidade, restando mais do
que comprovado que não se trata de um bandido, muito menos de um indivíduo perigoso, que caso seja
posto em liberdade possa atentar contra a ordem pública, conveniência da instrução criminal ou a
execução da lei penal. Requer o impetrante, sob o fundamento de constrangimento ilegal por ausência de
fundamentação na decisão de decretação da prisão preventiva do paciente, aausência de justa causa para
a prisão,solicitando ainda a substituição da pena por qualquer dasmedidas cautelares diversas da prisão,
e, a existência decondições pessoaisfavoráveis à concessão da liberdade provisória. Por fim, requer
aconcessãoda ordem em caráterliminar, porquanto não foi demonstrada a cautelaridade da prisão
preventiva, determinando a expedição do competentealvará de solturaem favor deLucas Daniel Santos de
Almeidae, ao final, o julgamento favorável do presente pedido, com adefinitivaconcessão dowrit. Após a
análise dos fundamentos expostos no presenteHabeas Corpus,entendo que não restou demonstrado, de
forma indene de dúvidas, a alegação de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do paciente que
autorize a convicção necessária, a justificar a concessão da liminar requerida. Assim, entendo quenão
estão preenchidosos requisitos dopericulum in morae dofumus boni iuris, poisnão vislumbropor ora, ao
menos para fins de concessão de liminar, nenhuma das hipóteses previstas nosartigos 647 e 648 do
Código de Processo Penal, razão pela qualDENEGO A MEDIDA LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-
seinformações à autoridade inquinada coatora, nos termos do art. 2º da Resolução nº 04/2003-GP,
constando as advertências do artigo 5º do mencionado ato normativo. Em seguida, encaminhem-se os
autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadual para os devidos fins. Autorizo o Secretário
da Sessão de Direito Penal a assinar o ofício de pedido de informações e o envio ao Ministério Público.
Cumpra-se, encaminhando-se cópia desta decisão. Belém/PA, 26 de novembro de 2018

Número do processo: 0808803-45.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: JOAO MARCOS


MENEZES DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: ARLINE BRIANNE ROCHA DE LIMAOAB:
21464/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE TUCURUÍHABEAS CORPUSCOM PEDIDO DE LIMINARPROCESSO
Nº.0808803-45.2018.8.14.0000PACIENTE:JOÃO MARCOS MENEZES DE MORAESIMPETRANTE:
ARLINE BRIANNE ROCHA DE LIMA (OAB/PA Nº 21.464)AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE TUCURUÍ/PARELATORA: ROSI MARIA GOMES DE FARIAS RELATÓRIO
Trata-seHabeas Corpuscom Pedido de Liminar,impetrado em favor deJOÃO MARCOS MENEZES DE
MORAES, apontando como autoridade coatora oJUÍZO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
TUCURUÍ/PA. Na petição inicial, afirmou a impetrante, em síntese, que constam nos autos do processo
criminal nº 0011185-55.2018.814.0061, o qual tramita na 3ª vara criminal da comarca de Tucuruí ? PA,
que supostamente o paciente praticou os delitos tipificados nos art. 157, § 2º, II e IV; art. 157, §2º A, I, c/c
art. 71 do Código Penal Brasileiro. Narrou que chegando o fato a autoridade competente, instaurou-se
inquérito policial para apurar eventual infração penal, ouvindo-se as vítimas, as testemunhas e os
acusados, a delegada decidiu por não indiciar o paciente, indiciando outros acusados e remetendo o
inquérito para apreciação do Ministério Público. Asseverou que em depoimentos prestados pelas
testemunhas, nenhuma citou o paciente como possível envolvido no crime, não tendo o ora paciente
participação no fato. Alegou ausência de justa causa, requerendo a aplicação de medidas cautelares
diversas.Por fim, requereu liminar e, no mérito, a concessão definitiva da ordem. Coube-me a relatoria
após distribuição. Breve relatório.DECISÃO É sabido que para a concessão da medida de liminar, deve o
226
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

impetrante demonstrar os requisitos dopericulum in morae dofumus boni iuris,sendo que o primeiro
consiste na demora da prestação jurisdicional definitiva, o que poderá causar um dano irreparável ou de
difícil reparação ao paciente. Todavia, tal requisito não deve ser analisado de uma maneira isolada e sim
conjugada com o chamadofumus boni iuris,que diz respeito ao dever do impetrante demonstrar o mínimo
de verossimilhança das suas alegações, ou seja, demonstrar que não exista qualquer indício de autoria ou
materialidade do fato típico que venha justificar a segregação cautelar do réu. Após a análise dos
fundamentos expostos no presenteHabeas Corpus,entendo que não restou demonstrado, de forma indene
de dúvidas, a alegação de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do pacienteque autorize a
convicção necessária a justificar a concessão da liminar requerida. Imperioso esclarecer que quando da
prolação do voto após o parecer da Procuradoria de Justiça, a análise do caso será profunda com a
verificação ou não da alegada ilegalidade e seus fundamentos diante dos argumentos lançados pelo
impetrante. Assim, entendo que não estão preenchidos os requisitos dopericulum in morae dofumus boni
iuris, pois não vislumbro por ora, ao menos para fins de concessão de liminar, nenhuma das hipóteses
previstas nos artigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, razão pela qualDENEGO A MEDIDA
LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-se informações à autoridade inquinada coatora, nos termos do artigo 2º
da Resolução nº 4/2003-GP, constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato normativo.
Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadual para os devidos
fins. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. DesembargadoraROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora

Número do processo: 0808835-50.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ALCIANE SOUZA


RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO EPIFANIO RODRIGUESOAB: 60000A
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: 1ª Vara Criminal de BrevesTribunal de Justiça do Estado
do ParáGabinete Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias HABEAS CORPUS (307)Processo nº.
0808835-50.2018.8.14.0000PACIENTE: ALCIANE SOUZA RODRIGUESAUTORIDADE COATORA: 1ª
VARA CRIMINAL DE BREVES R. H. Reservo-me para apreciar o pedido de liminar após as informações
da autoridade coatora acerca das razões suscitadas pelo impetrante, as quais devem ser prestadas nos
termos do art. 2º, da Resolução n.º 04/2003-GP, constando:a) Síntese dos fatos nos quais se articula a
acusação;b) Exposição da causa ensejadora da medida constritiva;c) Informações acerca dos
antecedentes criminais e primariedade do paciente, e, sendo possível, sua conduta social e
personalidade;d) Informações concernentes ao lapso temporal da medida constritiva;e) Indicação da fase
em que se encontra o procedimento, especificamente se já ocorreu o encerramento da fase de instrução
processual;f) Juntada, quando indispensável, de cópias dos documentos processuais, tais como:
denúncia, prisão preventiva, certidões, etc.Lembro que, nos termos do art. 5º da referida Resolução,?a
falta de informações sujeitará o magistrado à sanção disciplinar, sendo para isso comunicado à
Corregedoria Geral de Justiça competente?.Autorizo o Secretário da Seção de Direito Penal a assinar o
ofício de pedido de informações. Cumpra-se, encaminhando-se cópia deste despacho. Belém, 26 de
novembro de 2018 .

Número do processo: 0809034-72.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: EDILSON DE SOUZA


DIAS Participação: ADVOGADO Nome: VENINO TOURAO PANTOJA JUNIOROAB: 1150500A/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE CAMETÁProcesso
n.º0809034-72.2018.8.14.0000 Seção de Direito PenalHabeas CorpusImpetrante: VENINO TOURÃO
PANTOJA JÚNIORPaciente:EDILSON DE SOUZA DIAS DESPACHO 1 ? Oficie-se,em caráter de
urgência, à autoridade apontada como coatora ?MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Penal da Comarca de
Cametá,esgotando-se todos os meios necessários, para que, no prazo legal, preste a este Relator as
informações de praxe.2 ? Reservo-me para apreciar o pedido de liminar, após as informações, aqui
solicitadas. Belém/PA, 28 de novembro de 2018. DesembargadorRAIMUNDO HOLANDA REIS, Relator

Número do processo: 0808999-15.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: EDIVANE DA SILVA


FARIAS Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA
REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉMHABEAS CORPUSCOM PEDIDO DE LIMINAR - Nº 0808999-
15.2018.8.14.0000.IMPETRANTE:A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ, POR MEIO DA
227
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DEFENSORA PÚBLICA ANNA IZABEL E SILVA SANTOS.IMPETRADO:JUÍZO DE DIREITO DA VARA


DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM/PA.PACIENTE:EDIVANE DA
SILVA FARIAS.RELATOR:DESEMBARGADOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO.Tratam os presentes
autos deHABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINARimpetrado pelaDEFENSORIA
PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ,por meio da Defensora PúblicaANNA IZABEL E SILVA SANTOS, em
favor deEDIVANE DA SILVA FARIAS,contra ato do Juízo de Direito da Vara de Execuções Penais da
Região Metropolitana de Belém/PA.Aduz a impetrante que a Paciente se encontra em regime semiaberto
sendo acusada de ter retornado com um dia de atraso na saída temporária do dia dos pais de 2018. Na
oportunidade, a Direção do Centro de Recuperação Feminino informou que instaurou Procedimento
Administrativo Disciplinar Imprescindível (PDP 079/18).Relata que a Direção do CRF tornou sem efeito o
Procedimento Administrativo Disciplinar instaurado aplicando a sanção de advertência verbal, não
havendo sequer oitiva da paciente.Alega que para piorar o cenário de flagrante ilegalidade e
arbitrariedade, a autoridade agravada sem relatório conclusivo do PDP, não apenas aplicou a sanção
advertência, como também suspendeu a saída temporária das festas de fim de ano de 2018. Nesse
sentido:?(...) Desse modo, não se tratando de caso designação de audiência, haja vista não ser
razoável/proporcional a regressão de regime, sem justificativa do retorno com atraso pelo(a) apenado(a),
bem como, não sendo conveniente o sobrestamento dos pedidos no aguardo do PDP como requer a
Defesa, entendo razoável e proporcional a perda da próxima saída temporária em dezembro de 2018,sem
alteração da data base (...).?Afirma que no presente caso, encontra-se evidenciado o fummus boni júris e
o periculum in mora, em razão do flagrante constrangimento ilegal a paciente que sem a devida
instauração do procedimento administrativo disciplinar não poderá gozar o direito a saída temporária das
festas de fim de ano de 2018.Alega imprescindibilidade de PDP nos termos da Súmula nº 533 do
STJ.Requer a concessão de medida liminar para manter o direito de saída temporária dos pais em 2019.
No mérito, pugna pela manutenção do direito da paciente às saídas temporárias.A presente ordem recaiu
sob a relatoria da Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato, a qual, em atenção aos critérios de prevenção,
determinou a mim a remessa do feito.É o relatório.A concessão de medida liminar é possível e plenamente
admitida em nosso ordenamento jurídico pátrio para se evitar constrangimento à liberdade de locomoção
irreparável do paciente que se pretende obter a ordem, e nos termos do emérito constitucionalista
Alexandre de Moraes, citando Julio Fabbrini Mirabete, ?embora desconhecida na legislação referente ao
habeas corpus, foi introduzida nesse remédio jurídico, pela jurisprudência, a figura da ?liminar?, que visa
atender casos em que a cassação da coação ilegal exige pronta intervenção do Judiciário. Passou, assim,
a ser mencionada nos regimentos internos dos tribunais a possibilidade de concessão de liminar pelo
relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a liberdade provisória antes do processamento do
pedido, em caso de urgência?.Com efeito, para que haja a concessão liminar da ordem de habeas corpus,
em qualquer de suas modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos, que são o periculum in mora,
consubstanciado na probabilidade de dano irreparável, e o fumus boni iuris, retratado por meio de
elementos da impetração que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento alegado.Noutros
termos, o fumus boni iuris diz respeito à viabilidade concreta de ser concedida a ordem ao final, no ato do
julgamento do mérito. O periculum in mora se reporta à urgência da medida, que, caso não concedida de
imediata, não mais terá utilidade em momento posterior.No presente caso, compulsando os autos, a prima
facie, não vislumbro presentes os referidos requisitos autorizadores da medida liminar, motivo pelo qual
aINDEFIRO.Oficie-se,em caráter de urgência, ao MM. Juízo de Direito da Vara de Execuções Penais da
Região Metropolitana de Belém/PA, para que, sobre o habeas corpus, preste a este Relator, no prazo
legal, as informações de estilo, devendo o magistrado observar as diretrizes contidas na Portaria nº
0368/2009-GP e na Resolução nº 04/2003.Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-
se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.Cumpra-se.Belém (PA),28 de
novembro de 2018.DesembargadorMAIRTONMARQUESCARNEIRO Relator

Número do processo: 0809031-20.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: HENRIQUE DOS


SANTOS FILHO Participação: ADVOGADO Nome: VENINO TOURAO PANTOJA JUNIOROAB:
1150500A/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE
CAMETÁHABEAS CORPUSLIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR - Nº 0804576-
12.2018.8.14.0000.IMPETRANTE:VENINO TOURÃO PANTOJA JUNIOR.IMPETRADO:JUÍZO DE
DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMETÁ/PA.PACIENTE:HENRIQUE DOS SANTOS
FILHO.RELATOR:DESEMBARGADOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO.Tratam os presentes autos
deHABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINARimpetrado porVENINO TOURÃO
228
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PANTOJA JUNIOR,em favor deHENRIQUE DOS SANTOS FILHO,contra ato do Juízo de Direito da 1ª
Vara Criminal da Comarca de Cametá/PA.Aduz o impetrante que a autoridade policial do Município de
Cametá/PA representou perante a autoridade coatora, representação de prisão preventiva em desfavor do
ora paciente, aduzindo que este seria o autor intelectual de uma suposta tentativa delito de roubo
majorado ocorrido no dia 16-05-2017, por volta das 20:00 horas, tendo como vítima o Sr. BENEDITO
BARRADAS MORAES, sob o argumento da garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal.Relata
que a autoridade coatora prolatou rapidamente decisão após a representação da autoridade policial, sem a
oitiva do órgão ministerial, bem como sem a intimação do paciente com a apresentação de copias e do
requerimento para exercer o contraditorio, descumprindo os preceitos do artigo 282, parágrafo 3º. do CPP,
com alteração trazida pela Lei 12.403-2011, decretando a medida cautelar extrema, com arrimo de que o
paciente seria individuo de periculosidade acentuada, diante da gravidade do delito e da repercussão
social do fatoSegue relatando que o paciente foi preso dia 24-04-2018 nas dependências do Fórum de
Cametá/PA, ocasião em que estava assinando sua frequência mensal em outro processo que tramita no
Cartório da 1a. Vara de Cametá. Após o oferecimento da exordial acusatória tendo o paciente sido
acusado pelo parquet como incurso nas sanções punitivas do ARTIGO 157, PARAGRAFO 2º. INCISOS I
E II, C-C ARTIGO 14, INCISO II C-C O ARTIGO 288, AMBOS, DO CPB, o paciente foi regularmente citado
e tempestivamente apresentou sua defesa preliminar dentro do decêndio legal. Após o feito seguir para o
juízo de 1º. grau, este ratificou o recebimento da denúncia em decisão prolatada m 11-06-2018,
designando audiência de instrução e julgamento do paciente para o dia 12-07-2018, as 09:30
horas.Assevera que a audiência inaugural marcada para o dia 12-07-2018 não foi realizada em razão da
ausência da vítima e das testemunhas de acusação, os quais algumas não foram intimadas pelo cartório,
outras não compareceram sem justificativa, tendo o juízo a quo redesignado o início da instrução para o
dia 25-09-2018, as 12:00 horas. Na audiência realizada dia 25-09-2018, o juízo a quo realizou a coleta das
oitivas das testemunhas arroladas pela acusação e algumas arroladas pela defesa, bem como realizou o
interrogatório do paciente. Considerando que duas testemunhas estão presas. Srs CAIQUE RANGEL e
ROMULO NAZARENO e não foram encaminhadas pela SUSIPE, ao final do ato processual, o juízo de 1º.
Grau determinou a expedição de cartas precatórias para a Comarca de Santa Izabel no sentido de que
fossem inquiridas as testemunhas faltosas.Afirma que quanto ao pedido formulado pela defesa de
revogação da prisão preventiva do paciente em razão de excesso de prazo, o juízo a quo decidiu pelo
aguardo de 60 (sessenta) dias para o retorno das cartas precatórias e caso fosse escoado esse prazo sem
o retorno das mesmas os autos seguiriam conclusos ao gabinete para deliberação quanto ao pedido de
liberdade do paciente.Alega que passados os ditos 60(sessenta) dias sem sequer haver sido designada a
audiência no juízo deprecado no sentido de colher as testemunhas faltosas, os autos seguiram para o
gabinete em 26-11-2018 para decisão acerca do pedido de liberdade provisória formulado pela defesa,
tendo este sido negado.Assim, padece preso o paciente sem ver a instrução processual encerrada e sem
qualquer previsão de cumprimento da carta precatória expedida há mais de 60 (sessenta) dias para a
Comarca de Santa Izabel no sentido de serem coletados os depoimentos das testemunhas faltosas, o que,
ao ver, do impetrante, trata-se de constrangimento ilegal passível de correção nesta via estreita do writ em
razão da presença de excesso de prazo para o fim da instrução processual.Alega, em resumo, excesso de
prazo na instrução e na prisão do paciente e predicados pessoais favoráveis.Requer a concessão de
medida liminar para ser posto em liberdade o paciente, mediante compromisso de comparecimento a
todos os atos do processo, sob pena de revogação do benefício. No mérito, pugna pela concessão do writ,
tornando-se definitiva a medida liminar pleiteada.É o relatório.A concessão de medida liminar é possível e
plenamente admitida em nosso ordenamento jurídico pátrio para se evitar constrangimento à liberdade de
locomoção irreparável do paciente que se pretende obter a ordem, e nos termos do emérito
constitucionalista Alexandre de Moraes, citando Julio Fabbrini Mirabete, ?embora desconhecida na
legislação referente ao habeas corpus, foi introduzida nesse remédio jurídico, pela jurisprudência, a figura
da ?liminar?, que visa atender casos em que a cassação da coação ilegal exige pronta intervenção do
Judiciário. Passou, assim, a ser mencionada nos regimentos internos dos tribunais a possibilidade de
concessão de liminar pelo relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a liberdade provisória antes
do processamento do pedido, em caso de urgência?.Com efeito, para que haja a concessão liminar da
ordem de habeas corpus, em qualquer de suas modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos,
que são o periculum in mora, consubstanciado na probabilidade de dano irreparável, e o fumus boni iuris,
retratado por meio de elementos da impetração que indiquem a existência de ilegalidade no
constrangimento alegado.Noutros termos, o fumus boni iuris diz respeito à viabilidade concreta de ser
concedida a ordem ao final, no ato do julgamento do mérito. O periculum in mora se reporta à urgência da
medida, que, caso não concedida de imediata, não mais terá utilidade em momento posterior.No presente
caso, compulsando os autos, a prima facie, não vislumbro presentes os referidos requisitos autorizadores
229
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da medida liminar, motivo pelo qual aINDEFIRO, determinando, ainda, que:Oficie-se,em caráter de
urgência, ao MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cametá/PA, para que, sobre o
habeas corpus, preste a este Relator, no prazo legal, as informações de estilo, devendo o magistrado
observar as diretrizes contidas na Portaria nº 0368/2009-GP e na Resolução nº 04/2003.Prestadas as
informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para
emissão de parecer.Cumpra-se.Belém (PA),28 de novembro de
2018.DesembargadorMAIRTONMARQUESCARNEIRO Relator

Número do processo: 0809036-42.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: PAULO CESAR


BORGES DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO SALDANHA PIRESOAB:
007799/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juízo da Vara Única da Comarca de
PacajáSEÇÃO DE DIREITO PENALHabeas Corpus nº.0809036-42.2018.8.14.0000Vistos, etc...1. O
deferimento de medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos
Juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos pressupostos da
plausividade jurídica (fumus boni juris), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil
reparação (periculum in mora), de outro.Sem que concorram esses dois requisitos, que são necessários,
essenciais e cumulativos, não se legitima a concessão da medida liminar.É por tal motivo que não vejo
como acolher a postulação cautelar ora em exame, por vislumbrar aparentemente descaracterizada a
plausibilidade jurídica da pretensão mandamental. Sendo assim, em juízo de estrita delibação, e sem
prejuízo de ulterior reexame da pretensão mandamental deduzida na presente sede processual,indefiro o
pedido de medida liminar.2. Conforme dispõe a Portaria n.º 0368/2009-GP, solicitem-se, de ordem e
através de e-mail, as informações à autoridade inquinada coatora, acerca das razões suscitadas pelo
impetrante, a serem prestadas no prazo de 48 (quarenta e oito) horas;3. Prestadas as informações
solicitadas, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para os devidos fins.Oficie-se.Cumpra-
se.Belém, 28 de novembro de 2018. Desª. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATORelatora

Número do processo: 0808862-33.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: AMILTON DE


OLIVEIRA CAMARA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA 2ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE ALTAMIRA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁPROCESSO Nº 0808862-33.2018.8.14.0000HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE
LIMINARPACIENTE: AMILTON DE OLIVEIRA CAMARAIMPETRANTE: MARCIO NEIVA COELHO ? Def.
PúblicoRELATOR: DES. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR Vistos, etc. Cuida-se deHabeas
CorpusLiberatório, com pedido de liminar, impetrado pelo ilustre Defensor Público, Dr. Márcio Neiva
Coelho, em favor do nacional AMILTON DE OLIVEIRA CAMARA, contra ato do douto juízo de Direito da
2ª Vara Criminal da Comarca de Altamira/PA, indicado tecnicamente como autoridade coatora.Informa o
impetrante que o paciente foi preso preventivamente no dia 02/06/2015, pela suposta prática de delitos
capitulados nos arts. 121, § 2º, IV, c/c o 211 e 155, todos do Código Penal, com a denúncia recebida em
10/08/2015.Sustenta que o paciente já se encontra preso há mais de 03 (três) anos e 05 (cinco) meses, o
que ofende aos princípios constitucionais da razoabilidade e proporcionalidade, estando caracterizado o
constrangimento ilegal por excesso de prazo em sua prisão cautelar, sem que o mesmo tenha contribuído
ou dado causa a injustificada demora processual, estando os autos conclusos à decisão do juízo desde o
dia 18/06/2018.Se não bastasse, alega que a decisão que decretou sua prisão cautelar se encontra
desprovida dos requisitos legais, requerendo a concessão da medida liminar, revogando-se sua prisão
para que aguarde em liberdade a conclusão do feito. Juntou documentos.Relatei.Decido.O excesso de
prazo em prisão cautelar exige,para sua análise, instrução detalhada do trâmite processual que permita se
aferir sua ocorrência, pois?Os prazos processuais não têm as características de fatalidade e de
improrrogabilidade, fazendo-se imprescindível raciocinar com o juízo de razoabilidade para definir o
excesso de prazo, não se ponderando a mera soma aritmética dos prazos para os atos processuais.? (HC
389495/SP HABEAS CORPUS 2017/0039067-3 Relator Ministro FELIX FISCHER Publicação/Fonte DJe
30/06/2017).In casu, tem-se que o feito está com sua instrução processual encerrada, atraindo, assim, o
verbete da Súmula 52, do STJ,o que nos levaaoindeferimentodo pedido de liminarpor não restar formada a
convicção necessária com o preenchimento cumulativo dos requisitos dofumus boni jurise dopericulum in
mora.Por oportuno, ressalta-se também que não foi juntado à impetração cópia da decisão que decretou a
prisão cautelar do paciente, o que prejudica a analise da alegada falta de fundamentação .Por hora,
230
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

visando instruir o feito e em cumprimento ao que dispõe a Portaria de nº 0368/2009-GP, solicitem-se, de


ordem e através de e-mail, as informações ao JUÍZO COATOR acerca das razões suscitadas pelo ilustre
impetrante, que devem ser prestadas nos termos da Resolução nº 04/2003-GP.Prestadas no prazo,
encaminhem-se os autos ao Ministério Público na condição decustos legis.Caso não sejam prestadas no
prazo legal, retornem-me os autos conclusos para as providências determinadas na Portaria nº 0368/2009-
GP ou outra que se julgar adequada.Intime-se e Cumpra-se.Belém, 26 de novembro de 2018.
Des.Leonam Gondim da Cruz JúniorRelator

Número do processo: 0809006-07.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: DEWERSON DE


FREITAS PINTO Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: juizo de direito da vara única da comarca
de portel Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA
REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉMTribunal de Justiça do Pará - 2º GrauHABEAS CORPUS
LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINARÓRGÃO JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO
PENALPROCESSO N°:0809006-07.2018.8.14.0000PACIENTE: DEWERSON DE FREITAS
PINTOIMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁAUTORIDADE COATORA: JUIZO
DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE PORTEL, JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS
DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉMTrata-se da ordem de habeas corpus liberatório com pedido
de liminar impetrado pela Defensoria Pública do Estado, em favor de DEWERSON DE FREITAS PINTO,
com fulcro nos art. 5º, inciso LXVIII da CF e art. 647 e 648, I do CPP, apontando como autoridade coatora
os JUIZOS DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE PORTEL e da VARA DE EXECUÇÕES
PENAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM.O impetrante informa que o paciente foi condenado
a 06 anos e 08 meses de reclusão pelo art. 157, §2°, I e II do CP, nos autos do processo n° 0007689-
09.2017.8.14.0043 e, não obstante tal fato, encontra-se recolhido sem a devida guia de execução
provisória - não conseguindo precisar se tal situação decorre do não envio dos documentos necessários
ao juízo da execução ou da não instauração do devido processo de execução.Nesse viés, pede a
concessão liminar da ordem e sua posterior confirmação, para que o paciente seja beneficiado com o
regime aberto e a concessão de saídas temporárias para as festas de fim de ano de 2018.Algumas
considerações acerca da situação em comento merecem ser feitas, nesse passo, façamos:Os autos
vieram a mim distribuídos por prevenção, uma vez que a relatoria do processo que resultou na
condenação do paciente foi a mim distribuída na data de 13 de junho de 2018, motivo por que diligenciei
em meu acervo e, após análise acurada dos autos, constatei que a GUIA DE EXECUÇÃO PROVISÓRIA
encontra-se encartada nos autos às fls. 105/106, bem como a determinação de que a mesma fosse
remetida ao Juízo da Execução.Nesse diapasão, é indubitável que a Lei de Execuções Penais prescreve o
direito de que todo condenado seja recolhido com a devida guia de execução - art. 105 da LEP - motivo
por que, determinei nessa mesma data que a Secretária da 2ª Turma de Direito Penal deste Tribunal
procedesse o envio da referida guia e demais documentos necessários ao Juízo da Vara de Execuções
Penais da Região Metropolitana de Belém, o que parece suficiente para sanar o constrangimento ilegal
aventado na inicial.Estabelecidas tais premissas, indefiro a liminar requerida, isso por que eventuais
progressões de regime, concessão de saída temporária ou livramento condicional dependem da avaliação
de critérios objetivos e subjetivos que somente ao juízo da execução é permitido avaliar, em um primeiro
momento.Conforme dispõe a Portaria n.º 0368/2009-GP, solicite-se, de ordem e através de e-mail,
informações as autoridades apontadas coatoras, as quais devem ser prestadas nos termos do provimento
conjunto n° 008/2017-CJRMB/CJCI, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.Ao juízo da Vara Única da
Comarca de Portel advirto que, precipuamente, informe se a referida guia de execução provisória, para
além de expedida, foi remetida ao juízo da Vara de Execuções da Região Metropolitana, bem como
informe a data de efetiva ciência da sentença condenatória do paciente, uma vez que tal informação não é
encontrada nos autos.Ao Juízo da Vara de Execuções da Região Metropolitana de Belém, advirto que
informe quanto ao eventual recebimento da guia de execução provisória referente ao paciente e,
considerando o envio, por minha determinação, dos documentos necessários pela Secretaria da 2ª Turma
de Direito Penal, diligencie para instaurar o devido processo de execução, tudo dentro do comando
legal.Prestadas as informações,retornem os autos a minha relatoria para análise.Caso contrário, não
sendo prestadas as devidas informações, determino que a Secretaria reitere o pleito, advertindo aos
magistrados quanto as sanções do paragrafo único do art. 1° do provimento conjunto n° 008/2017-
CJRMB/CJCI, após, retornem-me para as providências cabíveis.Por fim, determino que a Secretária da
Seção de Direito Penal retifique o polo ativo da Demanda, fazendo constar o nome do paciente, uma vez
que o cadastro da Defensoria Pública neste vetor impede que, ao realizar buscas por nome do paciente no
231
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Sistema PJE, seja possível localizar o referido processo, sendo por tal motivo necessário o envio de ofício
a Defensoria Pública do Estado do Pará, informando-a quanto a vertente situação, convidando-a a
colaborar com o sistema de buscas do PJE, cadastrando o nome dos pacientes por ela assistidos como
polo ativo de futuras demandas.28 de novembro de 2018 Des. RONALDOMARQUESVALLERelator

Número do processo: 0808907-37.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ODILON GOMES


PIRES Participação: ADVOGADO Nome: JOAO SANTOS BRAGA JUNIOROAB: 2260900A/PA
Participação: ADVOGADO Nome: AYRES LOPRETO NETOOAB: 26287/PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2 VARA PENAL DA
COMARCA DE CASTANHAL PARA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁPROCESSO Nº 0808907-37.2018.8.14.0000HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE
LIMINARPACIENTE: ODILON GOMES PIRESIMPETRANTE: AYRES LOPRETO NETO ?
AdvogadoRELATOR: DES. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR Visto, etc.Trata-se deHabeas
CorpusLiberatório, com pedido de liminar, impetrado pelo ilustre advogado, Dr. Ayres Lopreto Neto, em
favor do nacional ODILON GOMES PIRES, contra ato do douto juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de
Castanhal/PA, indicado tecnicamente como autoridade coatora.Aduz o impetrante que o paciente se
encontra preso desde o dia 08/08/2018, acusado pela suposta participação em delito capitulado nos arts.
33 e 35, da Lei nº 11.343/2006, autos do Processo nº 0006591-39.2018.8.14.0015, sem comprovação de
sua participação no evento criminoso.Sustenta que a decisão que decretou sua prisão preventiva não
apresenta fundamentação idônea, pois não demonstra os requisitos legais exigidos à custodia cautelar, o
que se repetiu em decisão que negou seu pedido de revogação da prisão formulado ao juízo no dia
13/08/2018. Alega constrangimento ilegal por excesso de prazo em sua prisão cautelar que já perdura por
quase 04 (quatro) meses, não tendo sido realizada audiência de instrução e julgamento sem que ele tenha
contribuído com a demora e, ao final, informam que o paciente goza de condições pessoais favoráveis,
requerendo a concessão de medida liminar revogando-se sua prisão preventiva ou, alternativamente,
aplicação de medidas cautelares diversas. Juntou documentos.Relatei.Decido. Analisando-se os autos, vê-
se tratar-se de delitos capitulados nos arts. 33 e 35, da Lei nº 11.343/2006, em que se apura a
participação de 27 (vinte e sete) envolvidos e, neste momento, para sua melhor analise,data venia, faz-se
necessária a regular instrução, com as informações da autoridade indicada coatora, até porque o
entendimento pacificado para o excesso de prazo em prisão cautelar é de que?Segundo pacífico
entendimento doutrinário e jurisprudencial, a configuração de excesso de prazo não decorre da soma
aritmética de prazos legais. A questão deve ser aferida segundo os critérios de razoabilidade, tendo em
vista as peculiaridades do caso.?(Processo HC419655/SP HABEAS CORPUS 2017/0260211-9 Relator
Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR - Publicação/Fonte DJe 02/04/2018). Assim,indefiroo pedido de
liminarpor não restar formada a convicção necessária com o preenchimento cumulativo dos requisitos
dofumus boni jurise dopericulum in mora.Desse modo, conforme dispõe a Portaria nº 0368/2009-GP,
solicitem-se, de ordem e através de e-mail, as informações ao JUÍZO COATOR acerca das razões
suscitadas pelo ilustre impetrante, que devem ser prestadas nos termos da Resolução nº 04/2003-
GP.Prestadas no prazo, encaminhem-se os autos ao Ministério Público na condição decustos legis.Caso
não sejam prestadas no prazo legal, retornem-me os autos para as providências determinadas na Portaria
nº 0368/2009-GP e outra que se julgar adequada.Intime-se e Cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018.
Des.Leonam Gondim da Cruz JúniorRelator

Número do processo: 0808656-19.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: FLAVIA CRUZ DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ROBERTO CORREA MONTEIROOAB: 15000A
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Juízo da 3ª Vara Criminal de Santarém, ParáHABEAS
CORPUSLIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR PROCESSO Nº. 0808656-
19.2018.8.14.0000PACIENTE:FLÁVIA CRUZ DA COSTAIMPETRANTE: PAULO ROBERTO CORRÊA
MONTEIRO (OAB/PA Nº 2415)IMPETRADO:JUÍZO DA 3ª VARA CRIMINAL DE
SANTARÉM/PARELATORA: ROSI MARIA GOMES DE FARIAS RELATÓRIO Tratam os presentes autos
deHabeas Corpuscom Pedido de Liminarimpetrado em favor deFLÁVIA CRUZ DA COSTAcontra ato
doJUÍZO DA 3ª VARA CRIMINAL DE SANTARÉM/PA. Afirmou o impetrante, em apertada síntese, que a
ora paciente foi condenada pelo Tribunal do Júri da Comarca de Santarém, em data de 28 de setembro de
2018, juntamente com Denivaldo dos Santos Rodrigues e Delson dos Santos Rodrigues, irmãos de seu
232
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ex-companheiro Edinaldo dos Santos Rodrigues e a ela como aos demais foi aplicada uma pena elevada
de 74 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado, não obstante inexistir nos autos qualquer nexo
causal, conforme exige o art. 13 do Código Penal e vínculo subjetivo dos acusados para a prática do
suposto crime de homicídio, mas isto já foi objeto de recurso de apelação visando a anulação do referido
julgamento do tribunal do júri popular. Comentou que a paciente até o julgamento se encontrava em
liberdade e sempre compareceu a todos os atos do processo, inclusive ao julgamento da Sessão do
Tribunal do Júri, que começou no dia 27 de setembro e suspenso recomeçou noutro dia 28 de setembro,
quando, absurdamente, foi condenada, e nessa ocasião, atendendo a pedido do Representante do
Ministério Público, como verdadeira antecipação da pena o magistrado decretou a prisão preventiva dos
condenados, só não decretando a prisão preventiva do acusado Adalberto Rodrigues dos Santos, porque
este fora absolvido pelo Conselho de Sentença. Requereu a prisão domiciliar por ser mãe de criança
menor de 12 anos. Alegou falta de fundamentação idônea da decretação preventiva da paciente,
requerendo a aplicação de medidas cautelares diversas. Ao final, pugnou pela concessão da medida
liminar e, nomérito, a concessão definitiva da ordem. Coube-me a relatoria do feito quando verifiquei a
existência deprevençãoda Exma. Desa. Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos,tendo em face o
efetivo julgamento do Recurso em Sentido Estrito Nº 00014763120158140051, (Acórdão Nº 181.283, DJ:
03/10/17), proveniente da Ação Penal Nº 0001476-31.2015.814.0051. Contudo, em função do afastamento
funcional da desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos de suas atividades judicantes
para participação no 44º Fórum Nacional dos Juizados Especiais ? FONAJE, no período de 20 a 24 de
novembro do corrente,os autos retornaram a minha relatoria para a análise do pedido de liminar. Breve
relatório.DECISÃO Inicialmente esclareço que tão somente efetuarei a análise do pedido de liminar pelo
caráter de urgência da medida, pois cabe a relatoria do presentemandamuspor prevenção a Exma. Desa.
Maria de Nazaré Gouveia dos Santos, tendo em face o efetivo julgamento do Recurso em Sentido Estrito
Nº 00014763120158140051, (Acórdão Nº 181.283, DJ: 03/10/17).Assim, após a regular instrução do feito
com a prestação das informações e parecer ministerial, determino o encaminhamento dos autos a relatoria
da relatora preventa, nos termos do art. 116 do Regimento Interno dessa Egrégia Corte de Justiça. Quanto
ao pedido de urgência em exame,é sabido que para a concessão da medida de liminar, deve o impetrante
demonstrar os requisitos dopericulum in morae dofumus boni iuris,sendo que o primeiro consiste na
demora da prestação jurisdicional definitiva, o que poderá causar um dano irreparável ou de difícil
reparação ao paciente. Todavia, tal requisito não deve ser analisado de uma maneira isolada e sim
conjugada com o chamadofumus boni iuris,que diz respeito ao dever do impetrante demonstrar o mínimo
de verossimilhança das suas alegações, ou seja, demonstrar que não exista qualquer indício de autoria ou
materialidade do fato típico que venha justificar a segregação cautelar do réu. Após a análise dos
fundamentos expostos no presenteHabeas Corpus,entendo que não restou demonstrado, de forma indene
de dúvidas, a alegação de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do pacienteque autorize a
convicção necessária a justificar a concessão da liminar requerida. Imperioso esclarecer que quando da
prolação do votopela relatora preventaapós o parecer da Procuradoria de Justiça, a análise do caso será
profunda com a verificação ou não da alegada ilegalidade e seus fundamentos diante dos argumentos
lançados pelo impetrante. Assim, entendo quenão estão preenchidosos requisitos dopericulum in morae
dofumus boni iuris, poisnão vislumbropor ora, ao menos para fins de concessão de liminar, nenhuma das
hipóteses previstas nosartigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, razão pela qualDENEGO A
MEDIDA LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-seinformaçõesà autoridade inquinada coatora, nos termos do
artigo 2º da Resolução nº 4/2003-GP, constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato
normativo. Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadualpara
os devidos fins. Belém/PA, 28 de novembro de 2018. DesembargadoraROSI MARIA GOMES DE FARIAS
Relatora

Número do processo: 0808729-88.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: CLAUDIO FERREIRA


FARO Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRAOAB: 2270900A/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA VARA CRIMINAL DE SANTA ISABEL DO
PARÁPROCESSO Nº 0808729-88.2018.8.14.0000SECRETARIA DA SEÇÃO DE DIREITO
PENALHABEAS CORPUSLIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINARCOMARCA DE ORIGEMSANTA
ISABEL DO PARÁ/PAIMPETRANTE: LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA ? OAB/PA
22.709PACIENTE: CLAUDIO FERREIRA FAROIMPETRADO. D. JUÍZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE SANTA ISABEL DO PARÁ/PARELATOR: DESEMBARGADOR LEONAM
GONDIM DA CRUZ JÚNIORVisto etc.Trata-se dehabeas corpusliberatório, com pedido de liminar,
233
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

impetrado pelo ilustre advogado, Dr. Luiz Henrique dos Santos Oliveira, em favor do nacional Claudio
Ferreira Faro, em razão da sentença condenatória proferida nos autos do processo de nº 0002962-
52.2018.8.14.0049, apontando como autoridade coatora o D. Juízo de Direito da Vara Criminal da
Comarca de Santa Isabel/PA, que negou ao paciente o direito de apelar em liberdade.Alega o impetrante,
em suma, que o paciente foi preso preventivamente no dia 07/05/2018 e em 21/10/2018 foi sentenciado e
condenado pela prática do delito tipificado no art. 217-A, do CP, ao cumprimento da pena privativa de
liberdade fixada em 26 (dezessete) anos de reclusão, no regime inicialmente fechado, informando, ainda,
que interpôs recurso de apelação.Aduz ser o sentenciado possuidor dos requisitos autorizadores para
aguardar o julgamento do seu recurso em liberdade, pois é primário e de bons antecedentes,carecendo,
por conseguinte, de fundamentaçãoidônea a decisão que manteve sua segregação cautelar, o que torna
ilegal a antecipação do cumprimento da reprimenda.Por fim, pleiteia a concessão da liminar para que seja
expedido, imediatamente, o alvará de soltura em favor do paciente e, ao final, a concessão definitiva
dohabeas corpuspara que aguarde o julgamento do seu recurso em liberdade, ou, alternativamente, que a
constrição cautelar seja substituída por quaisquer das medidas alternativas previstas no art. 319, do
CPP.Junta documentos (Id. 1134476 a 1134487).Os autos foram distribuídos à relatoria da e. Desa. Rosi
Maria Gomes de Farias, que se reservou para apreciar o pedido de liminar após coletadas as informações
(Id. 1139819).Com as informações, a d. Relatora, verificando a prevenção (HC nº 0806461-
61.2018.8.14.0000), determinou o envio dos autos à minha relatoria (Id. 1160280).Relatei.Decido.Extrai-se
dos autos que o paciente foi condenado a cumprir a pena privativa de liberdade fixada em 26 (dezessete)
anos de reclusão, no regime inicialmente fechado,pela prática do delito de estupro de vulnerável,sendo-lhe
negado o direito de apelar em liberdade,a priori, alicerçada nos pressupostos que autorizam a imposição
da custódia.Nesse contexto, ressalto que a concessão de liminar emhabeas corpusse impõe quando
estiver manifesto o constrangimento ilegal, o que não se verificain casu, sendo prudente que se oportunize
a melhor instrução processual, razão pela qual a indefiro a medida.Após as informações, encaminhem-se
os autos ao Ministério Público na condição decustos legis.Caso não sejam prestadas no prazo legal,
retornem-me os autos conclusos para as providências determinadas na Portaria nº 0368/2009-GP ou outra
que se julgar adequada.Após, conclusos.À Secretaria para as formalidades legais.Belém, 28 de novembro
de 2018.Des.Leonam Gondim da Cruz JuniorRelator

Número do processo: 0808896-08.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: C. A. M. G.


Participação: ADVOGADO Nome: ALBERTO ANTONIO DE ALBUQUERQUE CAMPOSOAB: 41000A
Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINA DE SOUZA RICARDINOOAB: 26949/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: J. D. D. D. V. C. D. C. D. B.HABEAS CORPUSCOM PEDIDO DE
LIMINARPROCESSO Nº.0808896-08.2018.8.14.0000PACIENTE:CESAR AUGUSTO MONTEIRO
GONÇALVESIMPETRANTES: ALBERTO ANTONIO DE ALBUQUERQUE CAMPOS (OAB/PA Nº 5.541) E
OUTROSAUTORIDADE COATORA: JUÍZO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
BRAGANÇA/PARELATORA: ROSI MARIA GOMES DE FARIAS RELATÓRIO Trata-seHabeas Corpuscom
Pedido de Liminar,impetrado em favor deCESAR AUGUSTO MONTEIRO GONCALVES, apontando como
autoridade coatora oJUÍZO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BRAGANÇA/PA. Na petição inicial,
afirmaram os impetrantes, em síntese, que o ora paciente é tecnicamente primário, sem qualquer
antecedente, chefe de família, com residência fixa e nível superior completo, portanto, com interesse no
distrito da culpa. Arguiu que sempre atuou de forma proba, honrando os princípios que regem a
Administração Pública e respeitando os deveres da sua condição de vereador no município de
Bragança/PA. Asseverou que no último dia 20/11/2018, o ora paciente, tendo conhecimento
extraoficialmente do decreto de sua prisão, se apresentou espontaneamente perante a delegacia, onde
prestou depoimento. Comentou que o mandado de prisão emanado contra o ora paciente além de não
estar acompanhado da decisão que determinou a medida cautelar, também sequer possuía dados do
processo ou IPL, causando-lhe desde logo claro cerceamento à defesa, o que torna o ato prisional nulo de
pleno direito. Aduziu que a defesa procurou o juízo coator para promover habilitação nos autos requerendo
vistas, mas mesmo assim tiveram o acesso à decisão que determinou a prisão do ora paciente negado
pela autoridade coatora, ferindo a ampla defesa do ora paciente, garantida constitucionalmente nosart. 5º,
LV da CF/1988. Alegaram a presença de condições pessoais favoráveis, a declaração de ilegalidade do
ato que determinou a prisão do ora paciente, bem como cerceamento de defesa.Por fim, requereram
liminar e, no mérito, a concessão definitiva da ordem. Coube-me a relatoria após distribuição. Breve
relatório.DECISÃO É sabido que para a concessão da medida de liminar, deve o impetrante demonstrar os
requisitos dopericulum in morae dofumus boni iuris,sendo que o primeiro consiste na demora da prestação
234
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

jurisdicional definitiva, o que poderá causar um dano irreparável ou de difícil reparação ao paciente.
Todavia, tal requisito não deve ser analisado de uma maneira isolada e sim conjugada com o
chamadofumus boni iuris,que diz respeito ao dever do impetrante demonstrar o mínimo de
verossimilhança das suas alegações, ou seja, demonstrar que não exista qualquer indício de autoria ou
materialidade do fato típico que venha justificar a segregação cautelar do réu. Após a análise dos
fundamentos expostos no presenteHabeas Corpus,entendo que não restou demonstrado, de forma indene
de dúvidas, a alegação de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do pacienteque autorize a
convicção necessária a justificar a concessão da liminar requerida. Imperioso esclarecer que quando da
prolação do voto após o parecer da Procuradoria de Justiça, a análise do caso será profunda com a
verificação ou não da alegada ilegalidade e seus fundamentos diante dos argumentos lançados pelo
impetrante. Assim, entendo que não estão preenchidos os requisitos dopericulum in morae dofumus boni
iuris, pois não vislumbro por ora, ao menos para fins de concessão de liminar, nenhuma das hipóteses
previstas nos artigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, razão pela qualDENEGO A MEDIDA
LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-se informações à autoridade inquinada coatora, nos termos do artigo 2º
da Resolução nº 4/2003-GP, constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato normativo.
Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadual para os devidos
fins. Belém/PA, 28 de novembro de 2018. DesembargadoraROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora

Número do processo: 0808980-09.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ROMUALDO


CARDOSO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: NEY GONCALVES DE MENDONCA
JUNIOROAB: 0078290A/PA Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: EXCELENTÍSSIMA
SENHORA JUIZA DE DIREITO SUBSTITUTA DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE OEIRAS DO
PARÁPROCESSO Nº 0808980-09.2018.8.14.0000SECRETARIA DA SEÇÃO DE DIREITO
PENALHABEAS CORPUSLIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINARCOMARCA DE ORIGEM: OEIRAS
DO PARÁ/PAIMPETRANTE: NEY GONÇALVES DE MENDONÇA JÚNIOR ? OAB/PA 7829PACIENTE:
ROMUALDO CARDOSO DA SILVAIMPETRADO: D. JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE OEIRAS DO PARÁ/PARELATOR: DESEMBARGADOR LEONAM GONDIM DA CRUZ
JUNIORVistos etc.Trata-se dohabeas corpusliberatório,com pedido de liminar, impetrado pelo ilustre
advogado, Dr.Ney Gonçalves de Mendonça Júnior,em favor do nacionalRomualdo Cardoso da Silva, preso
preventivamente, nos autos do processo de nº 0003543-43.2017.8.14.0036, que apura a suposta prática
dos delitos tipificados nos arts. 147 e 129, do CP, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito
da Vara Única da Comarca de Oeiras do Pará/PA.Alega o impetrante, em suma, que a prisão preventiva
do paciente foi decretada no dia 18 de maio de 2018, por supostamente ter descumprido medida protetiva
de urgência imposta anteriormente, estando preso provisoriamente há mais de 05 (cinco) meses, e caso
venha a ser condenado a pena aplicada não atingiria esse patamar, o que se revela desproporcional o
período da prisão cautelar e caracteriza o constrangimento ilegal por excesso de prazo.Diz que o paciente
possui todas as condições pessoais favoráveis para responder ao processo em liberdade, pois é primário,
tem bons antecedentes, exerce trabalho lícito e possui residência fixa, além do que, para os crimes de
lesões corporais e ameaça no âmbito da violência doméstica, a pena imposta seria de detenção e não
àquele que já está sendo submetido bem antes da condenação.Requer o deferimento da liminar, com a
expedição de alvará de soltura, e, ao final, a concessão definitiva dohabeas corpuspara o fim de revogar a
prisão preventiva do paciente a fim de que responda a imputação em liberdade ou, subsidiariamente, nos
termos do art. 319, do CPP, que lhe seja concedida medidas cautelares diversas da prisão.Junta um
documento (Id. 1161723 a 1161785).Relatei.Decido.Inicialmente, observo através da documentação
trazida pelo impetrante que a decisão que decretou a cautelar decorreu pelo descumprimento das medidas
protetivas anteriormente impostas, principalmente por continuar, o ora paciente, mantendo contato,
realizando ameaças de morte e, ainda, difamando a vítima, sendo, portanto, a prisão decretada para a
garantia da ordem pública.Com relação ao fundamento do excesso de prazo para a conclusão da
instrução processual, saliento que tal argumento não justifica, por si só, o constrangimento ilegal que
autorize a liberação do acusado, devendo ser levado em consideração, para a análise da alegação, todas
as circunstâncias advindas do processo.In casu, não identifico de plano qualquer ilegalidade ou abuso de
poder por parte da autoridade apontada como coatora, sendo prudente que se oportunize a melhor
instrução processual, razão pela qual indefiro a medida liminar requerida.Assim, nos termos da Portaria nº
0368/2009-GP, solicitem-se, de ordem e através de e-mail, as informações ao juízo coator acerca das
razões suscitadas pelo impetrante, devendo ser prestadas nos termos da Resolução nº 04/2003-GP, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, e após encaminhem-se os autos ao Ministério Público na condição de
235
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

custos legis.Caso não sejam prestadas no prazo legal, retornem-me os autos conclusos para as
providências determinadas na Portaria nº 0368/2009-GP ou outra que se julgar adequada. Após,
conclusos.À Secretaria para as formalidades legais.Belém, 27 de novembro de 2018. Des.Leonam Gondim
da Cruz JuniorRelator

Número do processo: 0809044-19.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: NATHALIA DE SOUZA


AMARAL Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO MOURA SILVAOAB: 017603/PA Participação:
ADVOGADO Nome: AMIL ROBERTO MARINHO DE OLIVEIRAOAB: 70000A Participação: PACIENTE
Nome: BEHATRIZ SOUZA MENDES Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO MOURA
SILVAOAB: 017603/PA Participação: ADVOGADO Nome: AMIL ROBERTO MARINHO DE
OLIVEIRAOAB: 70000A Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DE DIREITO 3ª VARA
CRIMINAL DA COMERCA DE SANTARÉMSEÇÃO DE DIREITO PENALHabeas Corpus
nº.08090441920188140000 Vistos, etc...1. O deferimento de medida liminar, resultante do concreto
exercício do poder geral de cautela outorgado aos Juízes e Tribunais, somente se justifica em face de
situações que se ajustem aos pressupostos da plausividade jurídica (fumus boni juris), de um lado, e a
possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora), de outro.Sem que concorram
esses dois requisitos, que são necessários, essenciais e cumulativos, não se legitima a concessão da
medida liminar.É por tal motivo que não vejo como acolher a postulação cautelar ora em exame, por
vislumbrar aparentemente descaracterizada a plausibilidade jurídica da pretensão mandamental. Sendo
assim, em juízo de estrita delibação, e sem prejuízo de ulterior reexame da pretensão mandamental
deduzida na presente sede processual,indefiro o pedido de medida liminar.2. Conforme dispõe a Portaria
n.º 0368/2009-GP, solicitem-se, de ordem e através de e-mail, as informações à autoridade inquinada
coatora, acerca das razões suscitadas pelo impetrante, a serem prestadas no prazo de 48 (quarenta e
oito) horas;3. Prestadas as informações solicitadas, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para os
devidos fins.Oficie-se.Cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018. Desª. MARIA EDWIGES DE MIRANDA
LOBATORelatora

Número do processo: 0808403-31.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: ANA MAYRA


MENDES LEITE CAVALCANTE Participação: ADVOGADO Nome: EMY HANNAH RIBEIRO MAFRAOAB:
2326300A/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLODOMIR ASSIS ARAUJO JUNIOROAB: 60000A
Participação: PACIENTE Nome: MARIA MARCIA MENDES LEITE CAVALCANTE Participação:
ADVOGADO Nome: CLODOMIR ASSIS ARAUJO JUNIOROAB: 60000A Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: JUÍZO DA 2ª VARA CRIMINAL DE BELÉMSEÇÃO DE DIREITO PENALHabeas
Corpus nº.0808403-31.2018.8.14.0000Vistos, etc...1. O deferimento de medida liminar, resultante do
concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos Juízes e Tribunais, somente se justifica em
face de situações que se ajustem aos pressupostos da plausividade jurídica (fumus boni juris), de um lado,
e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora), de outro.Sem que
concorram esses dois requisitos, que são necessários, essenciais e cumulativos, não se legitima a
concessão da medida liminar.É por tal motivo que não vejo como acolher a postulação cautelar ora em
exame, por vislumbrar aparentemente descaracterizada a plausibilidade jurídica da pretensão
mandamental. Sendo assim, em juízo de estrita delibação, e sem prejuízo de ulterior reexame da
pretensão mandamental deduzida na presente sede processual,indefiro o pedido de medida liminar.2.
Conforme dispõe a Portaria n.º 0368/2009-GP, solicitem-se, de ordem e através de e-mail, as informações
à autoridade inquinada coatora, acerca das razões suscitadas pelo impetrante, a serem prestadas no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas;3. Prestadas as informações solicitadas, encaminhem-se os autos ao
Ministério Público para os devidos fins.Oficie-se.Cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018. Desª.
MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATORelatora

Número do processo: 0808982-76.2018.8.14.0000 Participação: PACIENTE Nome: MARCOS DA SILVA E


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: EVERTOM SOUZA BARBOSA DE OLIVEIRAOAB: 23443/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA PENAL DA COMARCA
DE CASTANHALHABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, COM PEDIDO DE LIMINARÓRGÃO JULGADOR:
236
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SEÇÃO DE DIREITO PENALPROCESSO N.º 0808982-76.2018.8.14.0000PACIENTE:MARCOS DA


SILVA E SILVAIMPETRANTE: EVERTON SOUZA BARBOSA DE OLIVEIRA - AdvogadoIMPETRADO:
JUIZO PLANTONISTA DA COMARCA DE CASTANHAL/PA Vistos etc.,Tratam os presentes autos de
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO LIMINAR impetrado em favor do paciente MARCOS DA
SILVA E SILVA, contra ato do Excelentíssimo Juiz FRANCISCO JORGE GEMAQUE COIMBRA, Juiz de
Direito plantonista da Comarca de Castanhal e responsável pela audiência de custódia do paciente.O
impetrante informa que o paciente foi preso em flagrante na noite do dia 24/11/2018, em virtude de
denúncia feita por sua companheira, de suposta prática do crime tipificado no art. 129, § 9°, do Código
Penal.Alega, em suma, a nulidade dos atos praticados até o momento, face a ilegalidade do uso de
algemas, em total desacordo com o entendimento da SÚMULA VINCULANTE N° 11; consequentemente,
a nulidade da prisão preventiva por estar o ato contaminado pela nulidade da prisão em flagrante,
conforme interpretação análoga da DOUTRINA DOS FRUTOS DA ARVORE ENVENENADA, já que a
conversão do flagrante em preventiva jamais teria ocorrido sem a audiência de custódia; ausência de justa
causa para a ação penal, devendo ser trancada; ausência dos requisitos da custódia preventiva.Pede a
concessão de liminar, para expedição do competente alvará de soltura em seu favor.Em que pese os
argumentos da defesa, da análise do que consta dos autos, não constato, de pronto, os requisitos
dopericulum in morae dofumus boni iuris, a demonstrar evidência de ilegalidade ou de abuso de poder,
razão por queindefiro a medida liminar pleiteada.Solicitem-se, de ordem e através de e-mail, informações à
autoridade apontada coatoraou a quem tiver sido distribuído o feito, considerando ter encerrado o
expediente de plantão, acerca das razões suscitadas pelo impetrante, as quais devem ser prestadas nos
termos da Resolução n.º 04/2003-GP.Prestadas as informações, encaminhem-se os autos ao Ministério
Público.Caso não apresentadas, fica a Secretaria autorizada a reiterar o pedido à autoridade
coatora.Belém, 28 de novembro de 2018. Des. RONALDOMARQUESVALLERelator
237
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

TURMAS DE DIREITO PENAL

1ª TURMA DE DIREITO PENAL

ANÚNCIO DE JULGAMENTO

O Secretário da 1ª TURMA DE DIREITO PENAL faz saber que foi designado o dia 04 de dezembro de
2018, às 09h00, para realização da 26ª Sessão Ordinária de 2018, com julgamento dos seguintes feitos:

01 - Recurso em Sentido Estrito - 0009564-50.2010.8.14.0401 ¿ Vara de Crimes contra Crianças e


Adolescentes - Comarca da Capital
Recorrente: Carlos Henrique Gomes de Oliveira (Advogada Dra. Josefa Lorena de Paiva Fialho da Rocha)
Recorrida: A Justiça Pública
Procurador de Justiça Dr. Hezedequias Mesquita da Costa
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

02 - Apelação Criminal - 0014436-29.2005.8.14.0401 ¿ 3ª Vara Criminal de Belém


Apelante/Apelado: Aldemar Antônio Amorim Barra (Advogados Dr. Carlos Alberto de Almeida Campos e
Dra. Carolina de Souza Ricardino)
Apelado/Apelante: S. S. P. S. (Advogado Dr. Agnaldo Borges Ramos Junior (Assistente de Acusação)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
SEM REVISÃO

03 - Apelação Criminal - 0013165-38.2016.8.14.0051 ¿ Vara de Violência Doméstica e Familiar contra


a Mulher - Comarca de Santarém
Apelante: Tony Anderson Guimarães de Sousa (Defensor Público Dr. Daniel Archer)
Apelada: A Justiça Pública
Procuradora de Justiça Dra. Dulcelinda Lobato Pantoja
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
SEM REVISÃO

04 - Apelação Criminal - 0000988-64.2016.8.14.0076 ¿ Vara Única de Acará


Apelante: Alexandre José Cardoso Lobato (Advogado Dr. Jacob Gonçalves da Silva)
Apelada: A Justiça Pública
Procuradora de Justiça Dra. Ana Tereza Abucater
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
SEM REVISÃO

05 - Apelação Criminal - 0009414-24.2010.8.14.0401 ¿ 4ª Vara Criminal de Belém


Apelante: Tony Luc da Silva Ferreira (Defensor Público Dr. Antônio Cardoso)
Apelante: Rafael de Souza Sales (Advogado Dr. Nelson Montalvão das Neves)
Apelada: A Justiça Pública
Procuradora de Justiça Dra. Ubiragilda Silva Pimentel
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
238
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

06 - Apelação Criminal - 0009131-76.2012.8.14.0401 ¿ 7ª Vara Criminal de Belém


Apelante: Jeferson de Jesus Paiva Gonçalves (Defensor Público Dr. André Martins Pereira)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça Dr. Luiz César Tavares Bibas
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

07 - Apelação Criminal - 0000921-17.2018.8.14.0501 ¿ Vara Criminal Distrital de Mosqueiro ¿


Comarca da Capital
Apelante: Alan Fabricio Vasconcelos (Defensor Público Dr. Francisco José Pinho Vieira)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça Dr. Geraldo de Mendonça Rocha
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

08 - Apelação Criminal - 0027746-41.2017.8.14.0401 ¿ 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci ¿


Comarca da Capital
Apelante: Luciano da Silva Guimarães e Anderson José Santos Bessa (Defensora Pública Dra. Daiane
Lima dos Santos)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

09 - Apelação Criminal - 0006961-73.2017.8.14.0008 ¿ Vara Criminal de Barcarena


Apelante: A. J. M. R. (Defensor Público Dr. Bernardo Brito de Moraes)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça Dr. Marcos Antônio Ferreira das Neves
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

10 - Apelação Criminal - 0006086-19.2017.8.14.0133 ¿ Vara Criminal de Marituba


Apelante: Mario da Silva Oliveira (Defensora Pública Dra. Rosângela Lazzarin)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça Dr. Adélio Mendes dos Santos
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

11 - Apelação Criminal - 0015595-71.2016.8.14.0015 ¿ 2ª Vara Criminal de Castanhal


Apelante: Wilkyson Nogueira Matias (Defensora Pública Dra. Jacqueline Bastos Loureiro)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça Dr. Ricardo Albuquerque da Silva
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

12 - Apelação Criminal - 0008000-74.2009.8.14.0028 ¿ 3ª Vara Criminal de Marabá


Apelante: Marcone Penha Ribeiro (Advogado Dr. Marcel Affonso de Araújo Silva)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça Dr. Francisco Barbosa de Oliveira
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
239
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

13 - Apelação Criminal - 0016616-47.2011.8.14.0051 ¿ 3ª Vara Criminal de Santarém


Apelante: Ministério Público do Estado do Pará
Apelado: Andrey Correa Campos (Advogados Dr. Celso Luiz Furtado Silva e Dr. Paulo Roberto Correa
Monteiro

Procuradora de Justiça Dra. Dulcelinda Lobato Pantoja


Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

14 - Apelação Criminal - 0006573-19.2016.8.14.0005 ¿ 1ª Vara Criminal de Altamira


Apelante: Leonis da Silva Cruz (Advogado Dr. José Carlos da Silva)
Apelada: A Justiça Pública
Procuradora de Justiça Dra. Ubiragilda Silva Pimentel
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

15 - Apelação Criminal - 0115837-05.2015.8.14.0005 ¿ 1ª Vara Criminal de Altamira


Apelante: Natanael Silva Pereira (Defensor Público Dr. Renan França Chermont Rodrigues)
Apelada: A Justiça Pública
Procuradora de Justiça Dra. Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

16 - Apelação Criminal - 0016808-51.2017.8.14.0024 ¿ Vara Criminal de Itaituba


Apelante: Adalto Pimentel de Figueiredo (Defensor Público Dr. José Rogério Rodrigues Menezes)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça Dr. Luiz César Tavares Bibas
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

17 - Apelação Criminal - 0003141-37.2017.8.14.0011 ¿ Vara Única de Cachoeira do Arari


Apelante: Michael Silva Aires (Advogado Dr. Mauricio do Socorro Araújo de França)
Apelada: A Justiça Pública
Promotor de Justiça convocado Dr. Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

18 - Apelação Criminal - 0007889-16.2017.8.14.0043 ¿ Vara Única de Portel


Apelante: Lucas Farias de Souza (Defensora Pública Dra. Graziela Paro Caponi)
Apelada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça Dr. Adélio Mendes dos Santos
Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

19 - Apelação Criminal - 0004125-75.2017.8.14.0090 ¿ Vara Única de Prainha


Apelantes: Raiane Cruz Pereira da Costa, Jorge Clei Lima dos Santos e Benedita Lima dos Santos
(Advogado Dr. Adamor Guimarães Malcher)
240
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Marcos Antônio Ferreira das Neves


Relatora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

20 - Recurso em Sentido Estrito - 0000002-92.2017.8.14.0006 ¿ Vara do Tribunal do Júri da Comarca


de Ananindeua
Recorrente: Thiago Machado Ozorio (Defensor Público Dr. Domingos Lopes Pereira)
Recorrida: A Justiça Pública
Procuradora de Justiça Dra. Ana Tereza Abucater
Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

21 - Agravo de Execução Penal - 0000622-88.2018.8.14.0000 ¿ Vara de Execução Penal da Região


Metropolitana de Belém
Agravante: Arnaldo Quaresma de Melo (Advogada Dra. Ana Carla Cunha da Cunha)
Agravada: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva
Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

22 - Apelação Criminal - 0003884-35.2012.8.14.0201 ¿ 2ª Vara Criminal de Belém


Apelante: Nazareno de Sena Bezerra (Defensor Público Dr. Edgar Moreira Alamar)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Francisco Barbosa de Oliveira


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

23 - Apelação Criminal - 0065558-88.2015.8.14.0401 ¿ Vara de Combate ao Crime Organizado -


Comarca da Capital
Apelante: Ministério Público Estadual
Apelados: Iranilde Miranda Rodrigues Dias (Advogado Dr. Severo Alves do Carmo)
Samara Cristina Neris de Melo (Defensor Público Dr. Floriano Barbosa Junior)
Valéria Luziane Fonseca e Sérgio Roberto Batista de Oliveira (Advogada Dra. Tania Laura Da Silva
Maciel)
Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

24 - Apelação Criminal - 0001874-18.2012.8.14.0201 ¿ Vara de Crimes contra Crianças e


Adolescentes - Comarca da Capital
Apelante: Mario Lúcio Cunha Silva Junior (Advogado Dr. Lucidy Monteiro)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça: Dr. Waldir Macieira da Costa Filho


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

25 - Apelação Criminal - 0012799-84.2014.8.14.0401 ¿ Vara de Crimes contra Crianças e


Adolescentes - Comarca da Capital
241
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelante: Francisco das Chagas de Souza Neto (Defensor Público Dr. Alan Damasceno)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça: Dr. Hamilton Nogueira Salame


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

26 - Apelação Criminal - 0064734-32.2015.8.14.0401 ¿ Vara de Combate ao Crime Organizado -


Comarca da Capital
Apelante: Ministério Público Estadual
Apelados: Deuson da Silva Sousa (Advogado Dr. Ney Gonçalves de Mendonça Junior)
Paulo Jorge Silva do Nascimento, Rafael Pantoja Martel, Zailton Silva do Nascimento
e José Anilson Silva do Nascimento (Defensor Público Dr. Floriano Barbosa Junior)
Procurador de Justiça Dr. Adélio Mendes dos Santos
Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

27 - Apelação Criminal - 0001542-15.2016.8.14.0200 ¿ Vara Única da Justiça Militar


Apelante: Rômulo Rogério Ferreira da Costa (Advogado Dr. João Paulo de Castro Dutra)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

28 - Apelação Criminal - 0004765-36.2017.8.14.0201 ¿ 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci ¿


Comarca da Capital
Apelantes: Amaro José Pereira Neto e Mateus Almeida de Sousa (Defensor Público Dr. Marco Aurélio
Vellozo Guterres)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça: Dr. Hamilton Nogueira Salame


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

29 - Apelação Criminal - 0007657-57.2013.8.14.0006 ¿ Vara do Tribunal do Júri da Comarca de


Ananindeua
Apelante: Ministério Público do Estado do Pará
Apelado: Fabio Junior Bezerra Aguiar (Defensor Público Dr. Domingos Lopes Pereira)
Procuradora de Justiça Dra. Cândida de Jesus Ribeiro do Nascimento
Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

30 - Apelação Criminal - 0002566-20.2012.8.14.0006 ¿ Vara do Tribunal do Júri da Comarca de


Ananindeua
242
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelante: Jevson Neves de Freitas (Defensor Público Dr. Domingos Lopes Pereira)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Ana Tereza Abucater


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

31 - Apelação Criminal - 0002069-68.2011.8.14.0049 ¿ Vara Criminal de Santa Isabel do Pará


Apelantes: Francisco Mardone Sousa de Moura e Rosivaldo Benvindo de Jesus Junior (Defensor Público
Dr. Márcio da Silva Cruz)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

32 - Apelação Criminal - 0000202-43.2012.8.14.0049 ¿ Vara Criminal de Santa Isabel do Pará


Apelante: Richard Chamberlain Damasceno dos Santos (Advogada Dra. Cristiane Bentes das Chagas)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Ubiragilda Silva Pimentel


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

33 - Apelação Criminal - 0001029-30.2011.8.14.0049 ¿ Vara Criminal de Santa Isabel do Pará


Apelante: Tiago Ferreira da Silva (Defensor Público Dr. Márcio da Silva Cruz)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Hezedequias Mesquita da Costa


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

34 - Apelação Criminal - 0012841-41.2011.8.14.0051 ¿ 1ª Vara Criminal de Santarém


Apelante: Marcelo Sousa Costa (Advogada Dra. Carmen Dolores dos Anjos Miranda)
Apelantes: Bruno Gomes da Silva e Darlisson Gleick de Jesus Costa (Defensor Público Dr. Marcos
Antônio dos Santos Vieira)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça: Dr. Hamilton Nogueira Salame


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

35 - Apelação Criminal - 0015211-97.2016.8.14.0051 ¿ 1ª Vara Criminal de Santarém


Apelante: Ministério Público do Estado do Pará
243
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelado: Wellington Cunha dos Santos (Defensor Público Dr. Marcos Antônio dos Santos Vieira)
Procuradora de Justiça Dra. Ana Tereza Abucater
Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

36 - Apelação Criminal - 0003904-90.2016.8.14.0005 ¿ Vara Criminal de Altamira


Apelantes: Fabricio Imbiriba Lima e Erican Pereira Gomes (Defensor Público Dr. Renan França Chermont
Rodrigues)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Luiz César Tavares Bibas


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

37 - Apelação Criminal - 0001023-81.2009.8.14.0104 ¿ Vara Única de Breu Branco


Apelante: Gilberto Sousa Fernandes (Defensor Público Dr. Pablo de Souza Melo)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Geraldo de Mendonça Rocha


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

38 - Apelação Criminal - 0001122-78.2015.8.14.0027 ¿ Vara Única de Mãe do Rio


Apelante: M. F. N. (Defensor Público Dr. Rodrigo Vicente Maia Mendes)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Cláudio Bezerra de Melo


Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Revisora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias

39 - Apelação Criminal - 0003792-91.2016.8.14.0015 ¿ 2ª Vara Criminal de Castanhal


Apelantes: Steven Seagal Andrey dos Santos Silva e Ezequias Rodrigues da Silva (Defensora Pública Dra.
Adalgisa Rocha Campos)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Marcos Antônio Ferreira das Neves


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato

Obs.: Vistas à Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, na 22ª Sessão Ordinária, de 30
de outubro de 2018.

40 - Recurso em Sentido Estrito - 0000506-18.2007.8.14.0070 ¿ Vara Criminal de Abaetetuba


Recorrente: Miguel Edison Barbosa Santos (Advogado Dr. Arnaldo Albuquerque Araújo Neto)
Recorrida: A Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Hamilton Nogueira Salame
Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
244
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

41 - Apelação Criminal - 0011670-27.2014.8.14.0051 ¿ Vara de Violência Doméstica e Familiar contra


a Mulher - Comarca de Santarém
Apelante: Keyson Silva Abreu (Advogada Dra. Ana Jaqueline da Silva)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Luiz César Tavares Bibas


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
SEM REVISÃO

42 - Apelação Criminal - 0014082-16.2012.8.14.0401 ¿ 2ª Vara Criminal de Belém


Apelante: Abraão de Sousa Fernandes (Defensor Público Dr. Edgar Moreira Alamar)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Francisco Barbosa de Oliveira


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

43 - Apelação Criminal - 0003984-98.2014.8.14.0401 ¿ 3ª Vara Criminal de Belém


Apelante: Manilson Trindade Pereira (Defensor Público Dr. Daniel Sabbag)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

44 - Apelação Criminal - 0016940-09.2009.8.14.0401 ¿ 4ª Vara Criminal de Belém


Apelante: Jonas Caetano de Alencar (Defensor Público Dr. Antônio Cardoso)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

45 - Apelação Criminal - 0012199-04.2007.8.14.0401 ¿ 6ª Vara Criminal de Belém


Apelante: Milson Jansen Silva (Defensor Público Dr. Antônio Quaresma)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Francisco Barbosa de Oliveira


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

46 - Apelação Criminal - 0006639-09.2015.8.14.0401 ¿ 7ª Vara Criminal de Belém


Apelante: Daniel Cardoso Brito (Defensor Público Dr. Alexandre Martins Bastos)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Ana Tereza Abucater


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
245
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

47 - Apelação Criminal - 0002204-10.2015.8.14.0201 ¿ 13ª Vara Criminal de Belém


Apelante: Ministério Público Estadual
Apelado: José Rodrigues Martins Gomes (Advogadas Dra. Ely Fátima Oliveira de Souza Santos e Dra.
Francedulce Esteves Coelho Pássaro)
Procurador de Justiça Dr. Ricardo Albuquerque da Silva
Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

48 - Apelação Criminal - 0002693-25.2008.8.14.0401 ¿ 13ª Vara Criminal de Belém


Processo antigo: 2014.3.031507-3
Apelante: Itamar Soares de Azevedo Neto (Advogado Dr. Carlos Alberto Campos, Dra. Sabrina do Carmo
Oliveira e Dr. Alberto Antônio Campos)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Ana Tereza Abucater


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

49 - Apelação Criminal - 0013791-50.2011.8.14.0401 ¿ 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca da


Capital
Apelante: Diego Lisboa Braga (Advogado Dr. Marco Antônio Pina de Araújo)
Apelada: A Justiça Pública

Assistente de Acusação: Ivone Cardoso Gonçalves (Advogado Dr. Joel de Souza Rodrigues)
Procurador de Justiça Dr. Hezedequias Mesquita da Costa
Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

50 - Apelação Criminal - 0004852-34.2013.8.14.0200 ¿ Vara Única da Justiça Militar


Apelante: João Renato da Costa Carvalho (Defensor Público Dr. Fábio Pires Namekata)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Cláudio Bezerra de Melo


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

51 - Apelação Criminal - 0007404-30.2017.8.14.0006 ¿ 1ª Vara Criminal de Ananindeua


Apelante: Isaias Ferreira Marques (Defensora Pública Dra. Larissa de Almeida Beltrão Rosas)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Cláudio Bezerra de Melo


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

52 - Apelação Criminal - 0008895-77.2014.8.14.0006 ¿ 4ª Vara Criminal de Ananindeua


Apelante: J. I. A. C. (Advogado Dr. Joao Nascimento da Silva)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça: Dr. Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
246
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

53 - Apelação Criminal - 0000263-25.2017.8.14.0049 ¿ Vara Criminal de Santa Isabel do Pará


Apelante: Joaz Costa da Silva (Advogado Dr. Fernando Magalhães Pereira)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Luiz César Tavares Bibas


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

54 - Apelação Criminal - 0002389-96.2010.8.14.0049 ¿ Vara Criminal de Santa Isabel do Pará


Apelante: Laurielson Brito Santana (Defensor Público Dr. Márcio da Silva Cruz)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Ricardo Albuquerque da Silva


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

55 - Apelação Criminal - 0016570-58.2011.8.14.0051 ¿ 3ª Vara Criminal de Santarém


Apelante: Guilherme de Oliveira Palhares (Defensor Público Dr. Plínio Tsuji Barros)
Apelada: A Justiça Pública

Assistente de Acusação: Fabio Almeida Palhares (Advogado Dr. Wilton Walter Moraes Dolzanis)
Procurador de Justiça Dr. Adélio Mendes dos Santos
Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

56 - Apelação Criminal - 0000295-92.2015.8.14.0051 ¿ 2ª Vara Criminal de Santarém


Apelante: Ervanilson Kristie da Silva Albarado (Advogado Dr. Claudio Araújo Furtado)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Luiz César Tavares Bibas


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

57 - Apelação Criminal - 0019719-58.2016.8.14.0028 ¿ 1ª Vara Criminal de Marabá


Apelantes: Marciana Rodrigues de Sousa, Rosivane Rodrigues de Sousa e Melk Henrique Silva Souza
(Defensora Pública Dra. Halline Karol Noceti Servilha)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Ubiragilda Silva Pimentel


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

58 - Apelação Criminal - 0000639-84.2011.8.14.0005 ¿ 2ª Vara Criminal de Altamira


Apelante: Edinalva Vieira de Souza (Defensor Público Dr. Dyego Azevedo Maia)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Marcos Antônio Ferreira das Neves


247
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias


Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

59 - Apelação Criminal - 0002547-15.2017.8.14.0046 ¿ 1ª Vara Criminal de Rondon do Pará


Apelante: L. S. S. (Defensor Público Dr. Luís Marcelo Macedo de Souza)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Adélio Mendes dos Santos


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

60 - Apelação Criminal - 0003744-05.2013.8.14.0059 ¿ Vara Única de Soure


Apelante: Jonatan Rodrigues da Silva (Defensor Público Dr. Renan França Chermont Rodrigues)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça: Dr. Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

61 - Apelação Criminal - 0013455-96.2015.8.14.0048 ¿ Vara Única de Salinópolis


Apelante: Jonas Rodrigues da Silva Araújo (Defensor Público Dr. Adonai Oliveira Farias)
Apelada: A Justiça Pública

Procurador de Justiça Dr. Marcos Antônio Ferreira das Neves


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

62 - Apelação Criminal - 0000049-25.2003.8.14.0033 ¿ Vara Única de Muaná


Processo antigo: 2014.3.024422-2
Apelante: Sheyla Cristina dos Santos Guimarães Barros (Advogado Dr. Fernando Vasconcelos Moreira de
Castro Neto)
Apelada: A Justiça Pública

Procuradora de Justiça Dra. Ubiragilda Silva Pimentel


Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira

Belém, 29 de novembro de 2018.

SECRETARIA DA 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

RESENHA DE DESPACHOS (12 À 28/11/2018)

Publicação 30/11/2018
248
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00000222220138140201 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 12/11/2018---APELANTE:ERIC HENRIQUE DE SOUSA DIAS Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
PROCESSO Nº: 0000022-22.2013.8.14.0201 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (1ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI) RECURSO:
APELAÇÃO PENAL APELANTE: ERIC HENRIQUE DE SOUSA DIAS DEF. PUB: BRUNO SILVA NUNES
DE MORAES APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os
nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00074906920178140048 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 12/11/2018---APELANTE:RENATO DOS REIS DE SOUZA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALAME. PROCESSO N° 0007490-
69.2017.8.14.0048 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: APELAÇÃO
PENAL COMARCA: SALINÓPOLIS/PA APELANTE: RENATO DOS REIS DE SOUZA (DEFENSORIA
PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ) APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR.
HAMILTON NOGUEIRA SALAME. RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA REVISORA: MARIA
EDWIGES MIRANDA LOBATO. RELATÓRIO Trata-se recurso de apelação penal interposto em favor do
denunciado, Renato dos Reis de Souza, objetivando reformar a sentença penal condenatória proferida
pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Salinópolis/PA, que o condenou pela prática do Crime de
Extorsão, tipificado no art. 158 do CPB, à pena de 06(seis) anos de reclusão e 10(dez) dias-multa, em
regime inicial semiaberto. Consta da exordial, in litteris: ¿que no dia 13 de julho de 2017, por volta das
10h20mn, na Rua 7 de Setembro, esquina da Av. Júlio Cesar, Bairro São Vicente, em Salinópolis/Pa,
RENATO DOS REIS DE SOUZA, simulando estar armado, extorquiu JEAN CARLOS DE ALMEIDA DE
SOUZA, mediante constrangimento, violência ou grave ameaça, e com intuito de obter para si ou para
outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa.¿ Em
razões recursais, o recorrente pugnou por sua absolvição, sob o argumento de insuficiência de provas,
alegando que há dúvida razoável acerca da autoria do crime, posto que a única prova de acusação é a
palavra da vítima. Subsidiariamente, requer a desclassificação do crime de extorsão para o delito de
Estelionato, tipificado no art. 171 do CPB. (fls. 96/105). Em contrarrazões, o representante do parquet
manifestou-se pelo desprovimento do recurso, para manutenção in totum da sentença proferida pelo Juízo
a quo. (fls. 107/112). Nesta superior instância, o douto Procurador de Justiça, Hamilton Nogueira Salame,
manifestou-se pelo desprovimento do apelo interposto. (fls. 117/120). É o relatório, que submeto à revisão.
Belém,19 de novembro de 2018. DESA.VÂNIA LUCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00088986420168140005 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 12/11/2018---APELANTE:JOSE ROBERTO DE SOUSA FARIAS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:WALDIR MACIEIRA DA COSTA.
Acórdão: _________________ 1ª Turma de Direito Penal Comarca de ALTAMIRA/PA Processo
nº 0008898-64.2016.8.14.0005 Apelante: JOSÉ ROBERTO DE SOUSA FARIAS Apelada: Justiça
Pública Procurador de Justiça: Dr Waldir Macieira da Costa Filho Relatora: Desª. Maria Edwiges de
Miranda Lobato RELATÓRIO Tratam os autos de recurso de apelação interposto por JOSÉ ROBERTO
DE SOUSA FARIAS, através da Defensoria Pública com fulcro no art. 593, inciso I, do CPP, contra a r.
sentença que o condenou à pena de 05 (cinco) anos e 10 (dez) meses de reclusão para ser cumprida em
regime inicial semiaberto e ao pagamento de 600 (seiscentos) dia-multa pela prática do crime tipificado no
art. 33 da Lei 11.343/2006 (tráfico de drogas). Noticia a peça acusatória que no dia 08.07.2016, por
volta de 16h, os denunciados DARCILEY MENDES NETO e JOSÉ ROBERTO DE SOUSA FARIAS foram
autuados em flagrante delito em razão de trazer consigo para dentro de estabelecimento prisional, sem
autorização e em desconformidade com a lei ou regulamento, aproximadamente 1.072 (mil e setenta e
dois) gramas petecas de substância que aparenta ser a droga ilícita conhecida por maconha em 8
tabletes, droga essa que seria utilizada para comercialização por parte dos denunciados. De acordo
com o depoimento prestado pelo coordenador de segurança do CRR-ALT JOSIMAR ANTÔNIO LISBOA,
249
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

na data já mencionada o mesmo recebeu a informação de que haveria a tentativa de ingresso na referida
casa penal de uma grande quantidade de drogas. Após receber a informação, o referido coordenador,
juntamente com uma equipe passou a monitorar as imediações do presídio, entrada e saída dos
funcionários e demais visitantes, principalmente a entrada de presos egressos do regime aberto.
Ocorro que por volta das 16h, a equipe avistou o denunciado JOSÉ ROBERTO DE SOUSA FARIAS, o
qual cumpria pena na casa penal pelo crime de estupro, voltando do trabalho externo, momento em que
passou a monitorá-lo, percebendo, neste instante, que o denunciado DARCILEY MENDES NETO, que
estava na área do semiaberto, já dentro do presídio, na tentativa de despistar a atenção dos agentes
penitenciários começou a gritar e chamar pelos mesmos. Ato contínuo os agentes procederam à revista do
denunciado JOSÉ ROBERTO DE SOUSA FARIAS, não encontrando nada com o mesmo, porém, em
razão de sua atitude nervosa passaram a lhe seguir, momento em que viram o referido denunciado ir até
uma área próxima à casa dos cachorros e lá pegar uma sacola verde plástica e seguir em direção à área
destinada ao semiaberto, ao encontro do denunciado DARCILEY MENDES NETO e repassar a sacola ao
mesmo. Ao fazer a abordagem dos denunciados, os agentes prisionais encontraram a referida droga,
razão pela qual os mesmos foram conduzidos à delegacia de polícia e autuados na forma da lei.
Foram denunciados e condenados por tráfico de drogas, art. 33, da Lei 11.343/2006. Apenas José
Roberto de Sousa Farias apelou pleiteando, preliminarmente, que o exame toxicológico definitivo seja
declarado prova nulo e, consequentemente, seja absolvido por ausência de materialidade delitiva (fls.
128/135). Alternativamente, requereu o reconhecimento da inexistência do crime, por inexigibilidade de
conduta diversa; a aplicação da causa de diminuição prevista no art. 33, §4°, da Lei n. 11. 343/06, e o
afastamento da causa de aumento de pena prevista no artigo 40, III, da mesma lei. Em contrarrazões o
representante do Ministério Público arguiu a nulidade do processo, por ausência de alegações finais do
Parquet. A Procuradoria de Justiça opinou pela rejeição da preliminar e, no mérito, pelo parcial
provimento para que seja modificada a pena aplicada. É o relatório. À revisão. Belém, 12 de novembro
de 2018 Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato - Relatora

PROCESSO: 00100739820188140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 12/11/2018---APELANTE:MATEUS DOUGLAS LIMA DA SILVA Representante(s):
OAB 2325 - JOSE LAIR DE SOUSA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº:
0010073-98.2018.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE
ORIGEM: BELÉM/PA (1ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL ADVOGADO: JOSÉ LAIR
DE SOUSA APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os
nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00108883720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 12/11/2018---APELANTE:JHON ERICK ALENCAR DA COSTA
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0010888-37.2014.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1°
TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: SANTARÉM/PA (6ª VARA CRIMINAL)
RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: JHON ERICK ALENCAR DA COSTA ADVOGADO: LUIZ
CARLOS CORRÊIA APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Vistos, etc. Tendo em vista que o apelante, ao interpor o recurso, utilizou-se da faculdade
prevista no art. 600, § 4º do Código de Processo Penal, determino que o mesmo seja intimado, na pessoa
de seu representante legal, a fim de apresentar suas razões, no prazo legal. Em seguida, dê-se vistas ao
apelado para contra-arrazoar o recurso. Após, à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os
nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Desembargadora

PROCESSO: 00136113420118140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 12/11/2018---APELANTE:CARLOS ALEXANDRE SERRA DIAS
APELANTE:VAGNER DOS SANTOS FERREIRA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0013611-
34.2011.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM:
BELÉM/PA (1ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI) RECURSO: APELAÇÃO PENAL
APELANTE: CARLOS ALEXANDRE SERRA DIAS E VAGNER DOS SANTOS FERREIRA DEF. PUBª:
250
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DAIANE LIMA DOS SANTOS APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA


VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e
parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00155203820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 12/11/2018---APELANTE:DAVI DE LIMA MELO Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº:
0015520-38.2016.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE
ORIGEM: BELÉM/PA (7ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: DAVI DE LIMA
MELO DEF. PUB: ALEXANDRE MARTINS BASTOS APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA:
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Tendo em vista que o apelante, ao interpor o
recurso, utilizou-se da faculdade prevista no art. 600, § 4º do Código de Processo Penal, determino que o
mesmo seja intimado, na pessoa de seu representante legal, a fim de apresentar suas razões, no prazo
legal. Em seguida, dê-se vistas ao apelado para contra-arrazoar o recurso. Após, à Procuradoria de
Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Desembargadora

PROCESSO: 00710826020158140015 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 12/11/2018---APELANTE:THIAGO RODRIGO DE SOUZA CORREIA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA. PROCESSO Nº
0071082-60.2015.8.14.0015 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª Turma de Direito Penal RECURSO: Apelação
Criminal COMARCA DE ORIGEM: Castanhal/PA (2ª Vara Criminal) APELANTE: Thiago Rodrigo de Souza
Correia DEFENSORA PÚBLICA: Dra. Adalgisa Rocha Campos APELADA: A Justiça Pública
PROCURADOR DE JUSTIÇA: Dr. Ricardo Albuquerque da Silva RELATORA: Desa. Vânia Lúcia Silveira
RELATÓRIO Trata-se de Apelação Criminal interposta por Thiago Rodrigo de Souza Correia,
inconformado com a sentença prolatada pela Exma. Sra. Cláudia Regina Moreira Favacho, Juíza de
Direito Titular da Vara Agrária, respondendo pela 2ª Vara Penal da Comarca de Castanhal/PA, que o
condenou a pena de 08 (oito) anos, e ao pagamento de 60 (sessenta) dias-multa, à razão de 1/30 (um
trinta avos) do menor salário mínimo vigente à época do fato delituoso, por ter transgredido as normas do
crime tipificado no art. 157, § 2º, incs. I e II, do CPB. Narra a denúncia, às fls. 02/06, que no dia
03/10/2015, por volta das 18 horas, a dupla Thiago Rodrigo de Souza Correia e Geovane Sousa de Souza
contumaz em práticas delituosas, moradora do município de Marituba, deslocou-se até Castanhal a fim de
praticar assaltos, portando, para tanto, uma arma de fogo do tipo revólver, marca Taurus, calibre 38,
oxidado, cabo de madeira, nº 0A17080, com duas munições intactas. Que os acusados se dirigiram para a
Praça da Matriz, localizada na Avenida Barão do Rio Branco, bairro Centro, onde ficaram à espreita de
vítimas. Que a vítima José Evaneiro de Souza, o qual exerce a profissão de motorista, dirigiu-se até
a Praça da Matriz conduzindo o veículo tipo Toyota Hilux SW4, cor preta, placa NKZ-18019, acompanhado
da neta de seu patrão, a adolescente Luma Ramos, para buscar uma amiga desta, de nome Ana Clara;
porém, José estacionou o caro na Alameda da Matriz, aguardando no interior do veículo enquanto Luma
desceu para chamar a amiga, o que foi percebido pelos denunciados. Consta dos autos que, no
momento em que as duas jovens retornavam para o veículo, os denunciados, em combinação delitiva,
aproximaram-se do carro, tendo Thiago colocado as mãos na cintura por baixo da camisa, simulando estar
armado, parando ao lado do motorista, enquanto que Geovane, portando o revólver na cintura por baixo
da camisa, direcionou-se para o lado do carona, tendo a dupla, mediante graves ameaças, ordenado que
José descesse do veículo. Que Geovane, então, entrou no carro, avistando Luma, que já se
encontrava no interior do veículo, dizendo-lhe: ¿vem cá princesinha, já estamos indo¿, ocasião em que
José gritou para que a jovem e sua amiga corressem, o que foi feito pelas duas adolescentes.
Prossegue a exordial do Parquet aduzindo, que Thiago puxou José para fora do veículo, tomando a
direção do mesmo, fugindo em seguida com o seu comparsa Geovane. Que os acusados levaram,
também, todos os bens do interior do carro, sendo uma carteira porta-cédulas, marca Mitty, cor preta,
contendo todos os documentos pessoais de José e a quantia de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais).
Que José, acreditando estarem as adolescentes dentro do carro, subiu no mesmo pelo porta-malas,
o que foi notado pelos assaltantes, os quais pararam o veículo, tendo Thiago dito para Geovane descer e
251
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

¿dar um tiro¿ na vítima, ocasião em esta imediatamente deixou o local e acionou a Polícia, que repassou
a informação via NIOP para o 12º BPM, bem como a descrição do veículo roubado e as características
dos suspeitos. Que na localidade de Areia Branca, uma guarnição da Polícia Militar notou a passagem do
veículo em alta velocidade, iniciando-se a perseguição aos meliantes. Segundo ainda a inicial do
Órgão Ministerial, no município de Santa Isabel, próximo ao ginásio de esporte, foi montado um cerco com
diversas viaturas da Polícia Militar, o que foi notado pelos denunciados que, na ânsia de escapar, tentaram
desviar o caminho, mas acabaram colidindo contra o muro de uma esquina, momento em que saíram do
veículo e tentaram fugir pelos quintais da casa, sendo alcançados e detidos pelos Policiais. Ato
contínuo, foram realizadas buscas no veículo, tendo a polícia apreendido os bens das vítimas, a carteira
porta-cédulas de Geovane, bem como a arma utilizada no intento criminoso e um aparelho celular, marca
Nokia, cor branca, conforme Auto de Apreensão, às fls. 26/27. Por fim, assevera a peça acusatória
que no âmbito da DEPOL as vítimas reconheceram os denunciados como sendo os autores do crime, os
bens foram recuperados, conforme Auto de Entrega, à fl. 30, o veículo ficou completamente destruído,
consoante fls. 35/36, assim como os acusados confessaram a autoria delitiva. Em razões recursais,
às fls. 189/191, pugna a defesa pela adequação da pena-base imposta, para que a mesma permaneça
próxima do patamar mínimo legal, bem como para que seja aplicada a atenuante da confissão, na forma
ado art. 65, inc. III, ¿d¿, do CPB. Em contrarrazões, às fls. 196/199, o RMP de 1º grau, Dr. Danyllo
Pompeu Colares, manifesta-se pelo conhecimento e improvimento do apelo. Nesta Instância
Superior, o Procurador de Justiça Criminal, Dr. Ricardo Albuquerque da Silva, pronuncia-se pelo
conhecimento e improvimento do presente recurso, por total falta de amparo legal. É o relatório. À
douta revisão. Belém/PA,20 de novembro de 2018 Desa. Vânia Lúcia Silveira Relatora 7

PROCESSO: 00005555520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 13/11/2018---APELANTE:JOAO JOSE DE JESUS BORGES DIAS
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0000555-55.2016.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREIRO
PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM (2ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL
APELANTE: JOÃO JOSÉ DE JESUS BORGES DIAS DEF. PUB: EDGAR MOREIRA ALAMAR APELADO:
A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se
vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de
novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00013342620158140019 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 13/11/2018---APELANTE:C. S. A. N. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0001334-
26.2015.8.14.0019 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREIRO PENAL COMARCA DE ORIGEM:
CURUÇÁ (VARA ÚNICA) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: C. S. A. N. DEF. PUBª:
JACQUELINE BASTOS LOUREIRO APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os
nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00018741820128140201 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 13/11/2018---APELANTE:MARIO LUCIO CUNHA SILVA JUNIOR
Representante(s): OAB 20648 - LUCIDY MONTEIRO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:WALDIR MACIEIRA DA COSTA. Página4 PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato
1ª TURMA DE DIREITO PENAL APELAÇÃO PENAL - 00018741820128140201. COMARCA: Belém.
APELANTE: Mário Lúcio Cunha da Silva Júnior (Lucidy Monteiro - OAB/PA 20.648) APELADO: Justiça
Pública. PROCURADOR DE JUSTIÇA: Waldir Macieira da Costa Filho. RELATORA: MARIA EDWIGES
DE MIRANDA LOBATO. R E L A T Ó R I O Versam os presentes autos de Apelação Penal,
interposta por Mário Lúcio Cunha da Silva Junior, contra a r. decisão do Juízo da Vara de Crimes contra a
Criança e Adolescente de Belém que o condenou pela prática delitiva tipificada no artigo 157, §2º, incisos I
e II do Código Penal e artigo 244-B da Lei 8.069/90, imputando a pena de 09 (nove) anos de reclusão em
regime inicial fechado e 130 (cento e trinta) dias-multa. Consta na denúncia que no dia 06/05/2012,
252
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

por volta das 12hs o apelante Mário Lúcio Cunha Júnior em companhia do adolescente Jardel Batista
Lopes do Nascimento, adentrou num ônibus que fazia linha Icoaraci / Ver-o-Peso e mediante grave
ameaça exercida com arma de fogo, anunciou o assalto. Após o anúncio, o adolescente subtraiu
objetos dos passageiros, tendo a dupla empreendido fuga descendo do veículo ainda em movimento. Mais
adiante, o denunciado e adolescente foram abordados por policiais militares, que encontraram em poder
de Mário Lucio, um revólver, 04 aparelhos de telefone celulares e a quantia de R$ 28,00 (vinte e oito
reais), além de 02 aparelhos celulares em poder do adolescente Jardel. A denúncia foi devidamente
recebida em 17/10/2013 (fls. 05/06) e após tramitação regular o apelante foi condenado nos termos acima
apontados. Inconformado com o decisum condenatório o acusado manejou recurso (fls. 115/120)
pugnando pela revisão na dosimetria pena. Em contrarrazões de fls. 130/138 o representante do
Órgão Ministerial manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo com a manutenção da
sentença condenatória. O Ministério Público de 2º grau, às fls. 143/146, ofereceu manifestação de lavra da
Procurador de Justiça Waldir Macieira da Costa Filho, que opinou pelo conhecimento e improvimento.
É o relatório. A Revisão. Belém, 14 de novembro de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE
MIRANDA LOBATO Relatora Prédio Sede - Avenida Almirante Barroso, nº 3089 - Bairro: Souza - CEP
66.613-710 Belém - PA. Sala A 112. Fone: 3205-3636. Fax: 3205-3632.

PROCESSO: 00024864620188140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 13/11/2018---APELANTE:ADEMIR NUNES SILVA Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
PROCESSO Nº: 0002486-46.2018.8.14.0006 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREIRO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM (10ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE:
ADEMIR NUNES SILVA DEF. PUBª: INGRID MACEDO APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA:
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Compulsando os autos, verifica-se já houve
decisão do Excelentíssimo Senhor Desembargador Raimundo Holanda Reis, no Habeas Corpus nº
0807060-97.2018.8.14.0000 da apelante ADEMIR NUNES SILVA, o qual versou sobre esta mesma ação
penal. Portanto, entendo que o Desembargador encontra-se prevento para julgamento do feito em tela,
nos termos do artigo 116 do Regimento Interno desta Egrégia Corte, assim redigido: Art. 116. A
distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por
conexão, continência ou referentes ao mesmo feito. Assim, chamo o feito à ordem para que os autos
sejam redistribuídos ao Excelentíssimo Magistrado prevento para processamento e julgamento do
processo em epígrafe. Belém/PA,19 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora.

PROCESSO: 00047778020138140010 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Recurso em Sentido Estrito em: 13/11/2018---RECORRENTE:ELBER RAULINO PACHECO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA. RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO PROCESSO Nº: 0004777-
80.2013.8.14.0010 COMARCA DE ORIGEM: BREVES RECORRENTE: ELBER RAULINO PACHECO
DEF. PUB: GUILHERME ISRAEL KOCHI SILVA RECORRIDO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESA.
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para análise e parecer, com
os nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00103006420138140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 13/11/2018---APELANTE:THIAGO DE SOUZA LIMA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
PROCESSO Nº: 0010300-64.2013.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREIRO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM (8ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE:
THIAGO DE SOUZA LIMA DEF. PUB: REINALDO MARTINS JÚNIOR APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA
RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de
Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018. Desa.
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00120478520078140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
253
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelação Criminal em: 13/11/2018---APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


APELADO:NEY CARVALHO OLIVEIRA Representante(s): OAB 16668 - MARCELO RODRIGO
CORIOLANO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS
SANTOS SILVA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da
Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato R.h. Concordo com o Relatório. Revisão
cumprida. Solicito julgamento. Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Revisora

PROCESSO: 00235320720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 13/11/2018---APELANTE:IGOR ALEXANDRE BARBOSA NASCIMENTO
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0023532-07.2017.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREIRO
PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM (3ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL
APELANTE: IGOR ALEXANDRE BARBOSA NASCIMENTO DEF. PUB: DANIEL SABBAG APELADO: A
JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas
à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 19 de
novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00240993820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 13/11/2018---APELANTE:EMANUEL RUAN SANTOS DA SILVA
APELANTE:ARLESSON DOS SANTOS CAMPOS APELANTE:DANIEL GOMES DA SILVA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS
CARVALHO MENDO. PROCESSO N.º: 0024099-38.2017.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE
DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTES: EMANUEL RUAN SANTOS DA SILVA,
DANIEL GOMES DA SILVA E ARLESSON DOS SANTOS CAMPOS APELADA: A JUSTIÇA PÚBLICA
DEFENSOR PÚBLICO: ALAN FERREIRA DAMASCENO PROCURADORA DE JUSTIÇA: MARIA DO
SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO RELATOR (A): DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA RELATÓRIO Emanuel Ruan Santos da Silva, Daniel Gomes da Silva e Arlesson dos
Santos Campos, interpuseram recurso de apelação, irresignados com a sentença prolatada pelo Juízo de
Direito da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes da Comarca de Belém/PA, que os condenou,
igualmente, como incursos nas sanções punitivas do crime previsto no art. 157, §2º, incisos I, II e V, do
Código Penal Brasileiro, nos seguintes termos: - Emanuel Ruan Santos da Silva e Daniel Gomes da
Silva: às penas de 06 (seis) anos e 03 (três) meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial
semiaberto; e, 142 (cento e quarenta e dois) dias-multa, calculados à razão de 1/30 (um trinta avos) do
salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso; e, - Arlesson dos Santos Campos: diante da
reconhecida participação de menor importância (art. 29, §1º, do CPB), às penas de 05 (cinco) anos, 02
(dois) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, a ser cumprida no regime inicial intermediário; e, 119 (cento e
dezenove) dias-multa, na fração de 1/30 (um trinta avos) do menor salário em vigor à época do crime.
Narra peça vestibular (fls. 02-06) que, no dia 25 de setembro de 2017, por volta das 20h30min, a
vítima Carlos André Dias Oliveira, ao chegar em sua casa, localizada na Av. Augusto Montenegro, Pass.
São Raimundo, n.º 47, Quarta Alameda, Conjunto Tenoné, neste Município de Belém/PA, conduzindo seu
veículo VW/GOL 1.0, placa JVG 7487, cor preta, ano 2007/2008, foi surpreendida por dois indivíduos, um
deles portanto arma de fogo, os quais anunciaram o assalto, mediante grave ameaça. Relata que, os
agentes ingressaram no veículo do ofendido e, em seguida, dirigiram-se para a estrada do Distrito de
Outeiro. No meio do percurso, ingressaram no automóvel mais dois sujeitos (um deles menor de idade),
dentre os quais, um estava munido de arma de fogo. Neste momento, a vítima foi encapuzada pelos seus
algozes, sendo mantida restrita de sua liberdade durante 1h, sob ameaça de arma de fogo. Ao se
aproximarem da curva do viaduto, os bandidos determinaram que o ofendido descesse, e seguiram
levando o veículo. Descreve a denúncia que a vítima buscou auxílio de uma viatura policial que
passava às proximidades, comunicando o assalto sofrido, e repassando as características do automóvel
subtraído. Os policiais saíram, então, em perseguição aos meliantes, que passaram a desferis tiros contra
os policiais, que revidaram. Ao trafegarem pela BR 316, sentido Belém, próximo à entrada do
Conjunto Júlia Sefer, os assaltantes colidiram com um ônibus da empresa Barata Transporte, que fazia a
linha Ananindeua/Presidente Vargas/Águas Brancas, ficando presos entre as ferragens. Posteriormente,
254
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

os indivíduos foram hospitalizados, pois estavam feridos em decorrência do acidente, bem como alvejados
por projéteis de arma de fogo. Em razões recursais (fls. 140-143), a defesa, por meio da Defensoria
Pública do Estado, insurge-se, estritamente, à pena aplicada, clamando pela condução da reprimenda
primária ao seu importe mínimo legal, pela avaliação equivocada dos critérios judiciais do art. 59 do CPB,
promovida pelo Juízo de piso; pelo afastamento da causa de aumento de pena atinente à restrição da
liberdade da vítima (inciso V, §2º, do art. 157, do CPB), ao argumento desta ter sido cerceada de sua
liberdade por lapso temporal apenas necessário para a prática do crime; pela redução do quantum
estipulado pelo reconhecimento majorantes, da 1/2 (metade), para 1/3 (um terço), pois não empregada
motivação idônea para o acréscimo mais gravoso; e, por derradeiro, pela minoração para 1/3 (um terço),
diante da incidência do instituto da tentativa. Requer o conhecimento e provimento do apelo
manejado. Em contrarrazões (fls. 144-155), o Ministério Público de 1º Grau, manifesta-se pelo
conhecimento e improvimento do recurso. Nesta Superior Instância, o Custos Legis, representado
pela Procuradora de Justiça Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo, opina pelo conhecimento e total
improvimento da apelação interposta, devendo a sentença vergastada ser mantida em todos os seus
termos. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,20 de novembro de 2018. Desembargadora VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00011609720148140133 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 14/11/2018---APELANTE:JOSE JHONATAN CARDOSO BARBOSA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALAME. PROCESSO N° 0001160-
97.2014.8.14.0133 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: APELAÇÃO
PENAL COMARCA: MARITUBA/PA APELANTE: JOSÉ JHONATAN CARDOSO BARBOSA
(DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ) APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE
JUSTIÇA: DR. HAMILTON NOGUEIRA SALAME RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
RELATÓRIO Trata-se recurso de apelação penal interposto por JOSÉ JHONATAN CARDOSO
BARBOSA, objetivando reformar a sentença penal condenatória proferida pelo Juízo de Direito da 3ª Vara
Penal da Comarca de Marituba/PA, que impôs a ele a pena de 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de
reclusão, em regime inicial semiaberto, com o pagamento de 58 (cinquenta e oito) dias-multa, cada um
equivalente a 1/30 do salário mínimo, pela prática da conduta tipificada no art. 157, §, 2º, II do Código
Penal Brasileiro, tendo sido detraído o período em que ficou preso provisoriamente, qual seja, de
24.02.2014 até 08.04.2014, restando, assim, 05 (cinco) anos 02 (dois) meses e 17 (dezessete) dias de
reclusão. Narra a inicial, em suma que, ¿por volta das 12hrs do dia 24/02/2014, no bairro Centro,
nesta cidade e comarca, o denunciado acima qualificado, subtraiu, para proveito comum, mediante grave
ameaça e em companhia do menor Maycon Souriense Guedes, 01 (um) aparelho celular da marca LG, em
prejuízo da vítima Cleidiane Mesquita Ananias. Não obstante, o agente empreendeu fuga, mas policiais
militares, em patrulhamento de rotina, foram acionados por populares, sendo o denunciado rendido à
proximidades do local do crime, vindo a ser preso em flagrante delito¿. A denúncia foi oferecida em
06.03.2014 (fls. 02/03), e recebida em 08.04.2014 (fls. 06). Na data de 15.10.2014 (fls. 18/19), o
denunciado JOSÉ JHONATAN CARDOSO BARBOSA foi citado para apresentar resposta a acusação.
Porém, até o dia 11.12.2014, o denunciado não constituiu advogado nem apresentou resposta, tendo sido
o processo encaminhado para a Defensoria Pública, conforme certidão de fl. 20. A resposta à
acusação foi apresentada em 16.12.2014, fls. 21/23, pela Defensoria Pública. O denunciado foi
intimado para a audiência, conforme fl. 41 dos autos, a qual ocorreu na data de 08.11.2016 (fls. 54/55),
presentes o Ministério Público e a Defensoria Pública, ausente o réu e presentes a vítima e uma
testemunha, as quais foram ouvidas pelo Juiz a quo. Os memoriais finais foram apresentados pelo
Ministério Público no dia 17.11.2016 (fl. 56) e pela Defensoria Pública no dia 05.12.2016 (fl.59/64).
A sentença foi prolatada no dia 18.05.2017 (fl.65/68). O réu foi intimado da sentença no dia
14.07.2017 (fl. 69). Em razões recursais (fls. 79/86), o recorrente pugna pela reforma da sentença,
por não existirem provas suficientes para a condenação, havendo falta de segurança acerca da autoria
delitiva, devendo, portanto, ser o réu absolvido do crime pelo qual foi injustamente condenado.
Caso não seja este o entendimento, requer a fixação da pena-base para o mínimo legal, tendo em
vista que a circunstância judicial do art. 59 do CPB, culpabilidade, foi desfavorável ao apelante, sem que
houvesse elemento concreto de reprovabilidade, a qual foi indicada pelo Magistrado, não podendo ser
valorada negativamente em desfavor do recorrente com o propósito de majorar a pena, devendo tal
circunstância ser reconhecida como favorável. Requer ainda que seja excluída a majorante do
concurso de pessoas, ante a inexistência de relevância causal e liame subjetivo, não tendo sido provado
255
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

os requisitos para a sua aplicação, devendo a pena ficar em seu mínimo legal. Por fim, pugnou pela
expressa manifestação desta Corte sobre as questões discutidas no presente apelo, como forma de
prequestionamento da matéria em caso de necessidade de interposição de eventuais recursos de
impugnação extraordinária. Em contrarrazões (fls. 88/91), o Ministério Público requer seja
conhecido e não provido o recurso manejado ela defesa, mantendo-se a sentença prolatada nos autos em
sua integralidade. Nesta superior instância, o Douto Procurador de Justiça Hamilton Nogueira
Salame (fls. 97/101), manifestou-se pelo conhecimento do apelo, mas, no mérito, pelo seu desprovimento.
É O RELATÓRIO. À DOUTA REVISÃO. Belém/PA,20 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00015842620098140049 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 14/11/2018---APELANTE:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
APELADO:ANDERSON JOSE LIMA DOS SANTOS APELADO:FLAVIO GOMES SOARES
APELADO:EDVAN LEAL DE SOUZA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES. PROCESSO
Nº: 0001584-26.2009.8.14.0049 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE
ORIGEM: SANTA ISABEL/PA (VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE:
MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ APELADO: ANDERSON JOSÉ LIMA DOS SANTOS,
FLAVIO GOMES SOARES E EDVAN LEAL DE SOUZA DEF. PUBª: LILIAN DE AGUIAR VALENTIM
RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Cumpram-se as diligências
requeridas pela Excelentíssima Procuradora de Justiça às fls 741. Após isso, retornem-me os autos
conclusos. Belém/PA, 20 novembro 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00025540320148140049 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 14/11/2018---APELANTE:ANDERVALDO SILVA DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 20751 - DAVID AGUIAR (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato
Embargos de Declaração nº 00025540320148140049 R. h. Encaminhe ao Órgão
Ministerial de 2°Grau, na condição de Custus Legis, para os devidos fins. Cumpra-se, Belém, 14 de
novembro de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora.

PROCESSO: 00043493720188140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Recurso em Sentido Estrito em: 14/11/2018---RECORRENTE:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARÁ RECORRIDO:CARLOS EDUARDO SOUZA SILVA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO PROCESSO Nº:
0004349-37.2018.8.14.0006 COMARCA DE ORIGEM: ANANINDEUA/PA (1ª VARA CRIMINAL)
RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO RECORRIDO: CARLOS EDUARDO SOUZA SILVA
RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para
análise e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00048641620178140133 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 14/11/2018---APELANTE:P. M. C. Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO. Acórdão:
_________________ 1ª Turma de Direito Penal Comarca de MARITUBA/PA Processo nº
0004864-16.2017.8.14.0133 Apelante: P.M.C Apelada: Justiça Pública Procuradora de Justiça: Dra
Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo Relatora: Desª. Maria Edwiges de Miranda Lobato RELATÓRIO
Tratam os autos de recurso de apelação interposto por P.M.C, através da Defensoria Pública, com
fulcro no art. 593, inciso I, do CPP, contra a r. sentença que o condenou à pena de 07 (sete) anos e 05
(cinco) meses de reclusão par ser cumprida em regime inicial semiaberto e ao pagamento de 80 (oitenta)
dias-multa pela prática do crime tipificado no art. 217-A do CP (estupro de vulnerável). Noticia a peça
256
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

acusatória que no dia 01 de maio de 2015, por volta de 14h o denunciado constrangeu a vítima, menor, a
praticar atos libidinosos diversos da conjunção carnal. Esclarece que o denunciado é tio da vítima e
aproveitando o momento que ficava só com a vítima na residência para praticar cópula anal. Os
indícios de autoria restaram provados pela confissão do réu na esfera policial e a prova da materialidade
pelo laudo sexológico que comprovou cópula anal (fl. 08). Foi denunciado e condenado por estupro de
vulnerável. Apelou pleiteando a aplicação da pena-base no mínimo legal, que seja aplicada o
percentual da atenuante da confissão aquém do mínimo legal. Em contrarrazões o representante do
Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo. No mesmo sentido foi o
parecer da Procuradoria de Justiça. É o relatório. À revisão. Belém, 14 de novembro de 2018 Desa.
Maria Edwiges de Miranda Lobato - Relatora

PROCESSO: 00049633720178140116 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 14/11/2018---APELANTE:R. N. R. S. Representante(s): OAB 23092 - ANDERSON
JHONE MARQUES DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 5757 - ROBSON ADRIANO ARAGAO MACEDO
(ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS
SANTOS. PROCESSO Nº: 0004963-37.2017.8.14.0116 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREIRO
PENAL COMARCA DE ORIGEM: OURILANDIA DO NORTE (VARA ÚNICA) RECURSO: APELAÇÃO
PENAL APELANTE: R. N. R. S ADVOGADOS: ANDERSON JHONE MARQUES DE ARAÚJO E ROBSON
ADRIANO ARAGÃO MACEDO APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Compulsando os autos, verifica-se já houve decisão da
Excelentíssima Senhora Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, no Habeas Corpus nº 0800645-
35.2017.8.14.0000 do apelante R. N. R. S, o qual versou sobre esta mesma ação penal. Portanto, entendo
que a Desembargadora encontra-se preventa para julgamento do feito em tela, nos termos do artigo 116
do Regimento Interno desta Egrégia Corte, assim redigido: Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso
gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão, continência ou referentes ao
mesmo feito. Assim, chamo o feito à ordem para que os autos sejam redistribuídos à Excelentíssima
Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, preventa para processamento e julgamento do
processo em epígrafe. Belém/PA,19 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora.

PROCESSO: 00062175520128140040 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 14/11/2018---APELANTE:F. F. A. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº:
0006217-55.2012.8.14.0040 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE
ORIGEM: PARAUAPEBAS/PA (2ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: F. F. A
DEF. PUB: BRUNO FARIAS LIMA APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e
parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,19 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00110513320178140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 14/11/2018---APELANTE:LUCAS FERREIRA NEVES APELANTE:JEFFERSON
FREITAS SOUZA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS.
PROCESSO N.º 0011051-33.2017.814.0006. ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: ANANINDEUA (3ª VARA CRIMINAL). RECURSO: APELAÇÃO CRIMINAL
APELANTE: LUCAS FERREIRA NEVES. APELANTE: JEFFERSON FREITAS SOUZA. Def.Pub.: THIAGO
VASCONCELOS MOURA. APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA. PROCURADOR DE JUSTIÇA: LUIZ CESAR
TAVARES BIBAS. RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA.
REVISORA: MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO RELATÓRIO Trata-se de Recurso de Apelação
interposto em favor dos réus, Lucas Ferreira Neves e Jefferson Freitas Souza em face da r. sentença
proferida pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, que julgando procedente a ação
penal, os condenou pela prática do crime de Roubo Qualificado, capitulado no art. 157, § 2ª, incisos I e II,
do CPB, c/c art. 71 do CPB, crime continuado, à pena de 06 (seis) anos e 08(oito) meses de reclusão, a
ser cumprida em regime, inicial, semiaberto, e ao pagamento de 16(dezesseis) dias-multa, e ao
257
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

pagamento de 15 dias-multa. (fls. 127/133). Relata a denúncia, in litteris: ¿que no dia 01 de julho de 2017,
em horários distintos, os acusados acima identificados, mediante violência e grave ameaça, exercida por
meio de arma de fogo, subtraíram objetos pertencentes às vítimas, SAMARA SOUSA DAS CHAGAS,
RENATO SALES DE LIMA, RILDO MEDEIROS DA CRUZ e OSIEL OLIVEIRA GOMES, neste município.
Consta do inquérito policial que, por volta das 6h15min, a vítima, SAMARA SOUSA DAS CHAGAS,
encontrava-se caminhando na Rua do Fio, neste município, em direção ao seu trabalho, ocasião em que
chegaram os denunciados, LUCAS FERREIRA NEVES e JEFFERSON FREITAS SOUZA, em uma
motocicleta vermelha, sendo que ambos estavam de capacete. Em seguida, um dos denunciados que se
encontrava no carona, apontou uma arma de fogo na direção da ofendida, ordenando-a que entregasse
seu aparelho celular, e ainda questionou se a mesma tinha dinheiro, e logo em seguida passou a revistá-
la, encontrando dentro de sua bolsa o aparelho celular, marca Samsung, n.º 33984-7045. Ressalte-se que,
antes de empreenderem fuga, um dos acusados determinou que a vítima não olhasse para trás, dessa
forma, a vítima temendo por sua vida continuou caminhando, e se dirigiu ao seu trabalho no Bairro
Pedreira, onde informou aos seus colegas sobre o ocorrido, e os mesmos lhe aconselharam a registrar
ocorrência, em razão disso realizou um registro na Delegacia Virtual. Aduz, ainda, o inquérito policial que,
por volta das 9h, decidiu ligar para o número do seu aparelho celular para verificar se estava na área, e
inesperadamente um homem atendeu e informou que os indivíduos que tinham lhe assaltado foram
detidos e conduzidos à Delegacia de Polícia para que fossem tomadas as providências legais cabíveis,
oportunidade na qual a vítima se deslocou para a delegacia para prestar declarações e recuperar seu
aparelho celular. No mesmo dia, por volta das 6h30min, o ofendido, RENATO SALES DE LIMA,
encontrava-se caminhando em via pública, mais precisamente na av. Zacarias de Assunção, próximo a
BR-316, momento em que foi abordado pelos denunciados que se encontravam em uma motocicleta, cor
vermelha, sendo que um deles estava no carona, mediante violência e grave ameaça, exercida por meio
de arma de fogo, ordenando que a vítima entregasse seu celular, ocasião em que a vítima levantou as
mãos e o acusado subtraiu um aparelho celular, marca Samsung, n.º 98399-8757 e logo após a
consumação da empreitada criminosa, evadiram-se do local. Ato contínuo, uma viatura policial passava
pelo local, oportunidade na qual o ofendido informou que tinha sido assaltado, e em decorrência disso a
guarnição policial seguiu em diligência com o intuito de localizar os acusados, sendo que logo em seguida
a vítima ouviu disparos efetuados por arma de fogo. Importante registrar que, o ofendido, RENATO SALES
DE LIMA se deslocou para a delegacia de polícia para solicitar apoio, e os policiais o levaram até o local
onde os denunciados foram rendidos. Sendo assim, a vítima se deslocou até a delegacia afim de que
fossem feitos os procedimentos pertinentes. A vítima, RILDO MEDEIROS DA CRUZ, por sua vez, no
mesmo dia acima mencionado, por volta das 6h30min, estava caminhando em via pública em direção a
sua casa, localizada no Conjunto Abolição, próximo a Zacarias, ocasião em que foi surpreendido pelos
denunciados, LUCAS FERREIRA NEVES e JEFFERSON FREITAS SOUZA, os quais estavam em uma
motocicleta, cor vermelha, sendo que um deles, que se encontrava no carona, apontou uma arma de fogo
e determinou que entregasse seu aparelho celular, passando a revistar o ofendido, e puxou o seu celular,
marca Samsung J2, cor preta e se fone de ouvido. Em seguida os acusados empreenderam fuga em
direção a BR-316. o ofendido seguiu sua viagem, e quando estava dentro do conjunto residencial, avistou
os denunciados passarem em alta velocidade e logo atrás vinha uma viatura policial, em perseguição,
momento em que visualizou os acusados entrarem em uma rua sem saída, em seguida ouviu disparos de
arma de fogo. Após receber informações que dois indivíduos teriam sido detidos, RILDO MEDEIROS DA
CRUZ deslocou-se até o local e reconheceu de imediato os denunciados como sendo os autores do crime
em apuração, informando aos policiais militares que teria sido vítima do assalto. Por fim, o ofendido
deslocou-se na viatura da polícia militar até a Delegacia de Polícia, onde também se encontravam outras
duas vítimas, para serem adotadas as providências legais cabíveis. Já a vítima OSIEL OLIVEIRA GOMES,
no mesmo dia e por volta das 06h30min, estava na Av. Assunção esquina com a Av. Independência,
esperando um amigo, quando os acusados, LUCAS FERREIRA NEVES e JEFFERSON FREITAS
SOUZA, chegaram em uma motocicleta vermelha, e o que estava no carona apontou uma arma de fogo
em sua direção e ordenou que entregasse o seu aparelho celular, ficando então paralisado enquanto um
dos denunciados tirava do seu bolso um aparelho celular, marca Samsung Gran Prime, cor dourada, n.º
98154-2237. Logo após a consumação da prática delituosa, ambos denunciados saíram em direção à Av.
Independência. Ato contínuo, a vítima OSIEL informou a uma guarnição policial que teria acabado de ser
assaltado e que os indivíduos estariam em uma moto vermelha. Em seguida se deslocou juntamente com
a guarnição na viatura, e próximo à Seccional de Ananindeua, avistaram os acusados na moto, sendo
perseguidos por uma outra viatura policial. A vítima OSIEL presenciou quando o denunciado que estava
no carona efetuou um disparo contra a guarnição, e para se defender os policiais também dispararam
projéteis de arma de fogo. Por fim, os denunciados se dirigiram até uma rua sem saída, onde caíram de
258
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

moto e se lesionaram, oportunidade na qual os policiais fizeram a detenção dos mesmos, sendo
encontrados os objetos subtraídos no bolso dos acusados. Diante dos fatos acima narrados, a autoridade
policial, após análise, determinou que fossem efetuados os procedimentos pertinentes. (fls. 02/05). Em
razões recusais, pugna o sentenciado, Jefferson Freitas Souza por sua absolvição, sob o argumento de
insuficiência probatória. Subsidiariamente, pleiteia pela desclassificação do delito de roubo consumado
para a forma tentada. (fls. 155/162). Em razões recusais, pleiteia o sentenciado, Lucas Ferreira Neves,
pelo redimensionamento da pena para aquém do mínimo legal, em razão do reconhecimento da atenuante
da confissão, alegando que ¿(...) a Súmula 231 do STJ não merece guarida quando de sua aplicação ao
caso concreto, sequer sendo considerada, devendo pelo contrário ser repudiada frente ao total desrespeito
que demonstra à Princípios Fundamentais do nosso direito pátrio.¿ (fls. 146/153) Em contrarrazões, o
representante do parquet opinou pelo conhecimento e desprovimento dos recursos, para manutenção da r.
sentença a quo, em todos os seus termos. (fls. 164/176). Parecer do douto Procurador de Justiça, Dr. Luiz
Cesar Tavares Bibas, pelo conhecimento e desprovimento dos apelos. (fls. 181/187). É o relatório, que
submeto à revisão. Belém,20 de novembro de 2018. DESA.VÂNIA LUCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00146992320168140049 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 14/11/2018---APELANTE:DHONNY NELIS PINHEIRO DA SILVA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALEME. Página4 PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de
Miranda Lobato 1ª TURMA DE DIREITO PENAL APELAÇÃO PENAL - 00146992320168140049.
COMARCA: Santa Izabel do Pará. APELANTE: Dhonny Nelis Pinheiro da Silva (Ailton Santos Oliveira -
OAB/PA 20.538) APELADO: Justiça Pública. PROCURADOR DE JUSTIÇA: Hamilton Nogueira Salame.
RELATORA: MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO. R E L A T Ó R I O Versam os presentes
autos de Apelação Penal, interposta por Dhonny Nelis Pinheiro da Silva, contra a r. decisão do Juízo da
Vara Criminal de Santa Izabel do Pará que o condenou pela prática delitiva tipificada no artigo 157, §2º,
incisos I e II c/c artigo 70 do Código Penal, imputando a pena de 08 (oito) anos, 01 (um) mês e 06 (seis)
dias de reclusão em regime inicial fechado e 182 (cento e oitenta e dois) dias-multa. Consta na
denúncia que no dia 27/12/2016 por volta das 16h os denunciados Anderson Teles dos Passos, Dhonny
Nelis Pinheiro da Silva, munidos com uma arma de fogo, subtraíram das vítimas Iraneide dos Santos Silva
e Adriana Andrade Guimarães um veículo Ford KA SE 1.5., cor branca, placa QDO 7979, ano/mod.
2015/2015, além de celulares e pertences pessoais, joias e materiais do salão de beleza da vítima
Adriana. A denúncia foi devidamente recebida em 24/01/2017 (fls.14-v) e após tramitação regular o
apelante foi condenado nos termos acima apontados. Inconformado com o decisum condenatório a defesa
manejou recurso (fls. 176/184) pugnando pelo afastamento da majorante de emprego de arma e revisão
na dosimetria pena. Em contrarrazões de fls. 186/190 o representante do Órgão Ministerial
manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo com a manutenção da sentença condenatória.
O Ministério Público de 2º grau, às fls. 201/213, ofereceu manifestação de lavra da Procurador de Justiça
Hamilton Nogueira Salame, que opinou pelo conhecimento e improvimento. É o relatório. A Revisão.
Belém, 14 de novembro de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora Prédio
Sede - Avenida Almirante Barroso, nº 3089 - Bairro: Souza - CEP 66.613-710 Belém - PA. Sala A 112.
Fone: 3205-3636. Fax: 3205-3632.

PROCESSO: 00178136520178140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 14/11/2018---APELANTE:MARCOS VINICIUS CUNHA GONZAGA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. PROCESSO Nº
0017813-65.2017.8.14.0006 RECURSO: APELAÇÃO PENAL ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE
DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: ANANINDEUA/PA. APELANTE: MARCOS VINICIUS CUNHA
GONZAGA (DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ) APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA RELATORA: DESA. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA RELATÓRIO Trata-se recurso de apelação penal interposto por MARCOS
VINICIUS CUNHA GONZAGA, objetivando reformar a sentença proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua/Pa, que condenou o acusado a penas de 12 (doze) anos e 09 (nove)
meses de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime fechado com o pagamento de 120 (cento e
259
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

vinte) dias-multa, com incurso nas sanções punitivas do art. 157, §2º, I e II do Código Penal Brasileiro,
bem como o pagamento do valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a título de reparação pelos prejuízos
causados. Narra a denúncia que na data de 14/11/2017, por volta das 03h30min da madrugada, o
denunciado Marcus Vinicius, constantemente envolto na prática de vários crimes, conforme espelho em
anexo, e mais três comparsas, um deles identificado pelo vulgo de ¿VIDA¿, em comunhão de vontades e
portando armas de fogo, dirigiram-se à residência do casal Alex dos Santos e Aline Lisboa, localizado à
Rua Zacarias de Assunção, no Conjunto Geraldo Palmeira, Quadra 47, casa 11. Os meliantes
lograram êxito em adentrar no imóvel e sobre grave ameaça de armas de fogo renderam o casal,
passando a se apoderar de vários objetos de valor da residência: 04 televisores, 04 celulares, 02 botijões
de gás, 100 peças de joias, perfumes importados, itens de cama e a importância de R$ 4.600,00,
evadindo-se do local no veículo do casal, um HB20 de placa CDQ 3345 e nas motonetas Honda Biz 125,
placa NSG 0795, e Honda Biz 125, de placa OTR 1074, também pertencentes às vítimas. Os
meliantes então se dirigiram até a residência de Adriana de Oliveira, localizada na última casa da Rua
Ceará, Bairro do Icuí-Guajará, tendo esta, bastante ciente da procedência ilícita dos objetos, recebido
parte dos bens roubados da residência. As vítimas em seguida procuraram a Polícia, iniciando-se
diligências que culminaram na ida da equipe policial até a residência de Adriana, local onde foram
encontrados e recuperados 03 televisores, dentre outros objetos roubados do casal, conforme Auto de fls.
28. Próximo a residência foi localizado Marcos Vinicius, o qual foi identificado pelas vítimas como
sendo um dos assaltantes, conforme Autos de fls. 09 e 10. Os demais comparsas ainda não foram
identificados, bem como não foram recuperados os veículos e vários outros bens tomados da residência
do casal. A denúncia foi recebida em 15 de janeiro de 2018, tendo sido o réu intimado para
apresentar resposta à acusação em 25 de janeiro de 2018, momento em que requereu o patrocínio da
Defensoria Pública. A Resposta à Acusação do réu Marcus Vinícius Cunha Gonzaga foi protocolada
no dia 07 de fevereiro de 2018. A audiência de Instrução e Julgamento ocorreu no dia 21 de
fevereiro de 2018, estando tudo em mídia às fls. 22 dos autos. As alegações finais foram
apresentadas pelo ministério Público na data de 07 de março de 2018, e pela defesa, na data de 21 de
março de 2018. A sentença foi prolatada em 29 de maio de 2018, tendo sido o acusado intimado do
seu interior teor na data de 31 de maio de 2018, e declarou que não pretenderia recorrer da decisão.
Em razões recursais (fls. 50/61), pugna o recorrente para que seja absolvido, sob o argumento de
negativa de autoria, insuficiência de provas, fragilidade no depoimento dos policiais e das vítimas, e caso
não seja este o entendimento, requer seja diminuída a pena-base, tendo em vista que desproporcional ao
caso, devendo ser revista a análise das circunstâncias judiciais do art. 59, do CPB, e consequente
quantum da pena. Em contrarrazões (66/72), o representante do parquet de 1° grau, manifestou-se
pelo conhecimento e improvimento do recurso, tendo em vista que as provas abundam no sentido de
confirmar a responsabilidade criminal do réu, bem como que a Juíza sopesou adequadamente cada
circunstância do delito, culminando na exasperação da pena. Nesta Superior Instância o
Excelentíssimo Procurador de Justiça Francisco Barbosa de Oliveira, manifesta-se pelo conhecimento e
parcial provimento do recurso, para que seja operado apenas o redimensionamento da pena-base fixada
na sentença condenatória, devendo ser reanalisadas as circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB,
personalidade e consequências do delito. É O RELATÓRIO. À DOUTA REVISÃO. Belém/Pa,20 de
novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00005034320178140007 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Recurso em Sentido Estrito em: 19/11/2018---RECORRENTE:AMARILDO RODRIGUES LOPES
Representante(s): OAB 7454 - RAIMUNDO LIRA DE FARIAS (ADVOGADO) RECORRENTE:JOSE LUIS
CORREA LEITE Representante(s): OAB 21227 - MADSON NOGUEIRA DA SILVA (ADVOGADO)
RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Acordão: ___________ 1ª Turma de
Direito Penal Comarca de BAIÃO/PA Processo nº 0000503-43.2017.8.14.0007 Recorrentes:
AMARILDO RODRIGUES LOPES JOSÉ LUIS CORREA LEITE Recorrida: Justiça Pública
Procurador de Justiça: Dr. Ricardo Albuquerque da Silva Relatora: Desª. Maria Edwiges de Miranda
Lobato R.h. Evidenciada a tramitação regular do recurso, solicito julgamento. Belém, 19
de novembro de 2018 Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato Relatora

PROCESSO: 00017423020188140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
260
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelação Criminal em: 19/11/2018---APELANTE:LUIS ALEXANDRE DA SILVA FERNANDES


Representante(s): DEFENSOR PUBLICO DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR PÚBLICO - NAEM)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA.
PROCESSO N° 0001742-30.2018.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL.
RECURSO: APELAÇÃO PENAL. COMARCA: BELÉM/PA. APELANTE: LUIS ALEXANDRE DA SILVA
FERNANDES (DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ). APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA.
PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA RELATORA: DESA. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA. RELATÓRIO Trata-se recurso de apelação penal interposto por LUIS
ALEXANDRE DA SILVA FERNANDES, objetivando reformar a sentença penal condenatória proferida pelo
Juízo de Direito da 10ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA, que impôs a ele a pena de 04 (quatro)
anos de reclusão, em regime inicial aberto, com o pagamento de 10 (dez) dias-multa, cada um equivalente
a 1/30 do salário mínimo, pela prática da conduta tipificada no art. 157, caput, do Código Penal Brasileiro.
Narra a denúncia (fl. 02) que, no dia 20 de janeiro de 2018, por volta das 16h45min, em uma parada
de ônibus situada na Praça do Relógio, bairro Cidade Velha, nesta cidade, o denunciado, mediante
violência, agarrou a vítima traiçoeiramente e jogou-a ao chão, subtraindo seu aparelho celular Sansung J-
05 Metral, cor dourada. Na ocasião, a vítima acabara de descer do ônibus, vindo de sua residência
para o carnaval de rua da Cidade Velha, eis que foi surpreendida pela violenta ação do denunciado, que,
em poder de seu pertence, empreendeu fuga correndo rumo à feira do açaí, em seguida, policiais militares
que trabalhavam na operação carnaval foram informados por populares do ocorrido e das características
do denunciado, de posse do que saíram em sua busca e localizaram-no com o bem roubado em mãos,
razão pela qual foi preso em flagrante delito e o celular restituído à vítima. A denúncia foi oferecida
em 16.02.2018 (fl. 02), e recebida em 21.02.2018 (fl. 03). Na data de 28.02.2018 (fls. 04/05), o
denunciado foi citado para apresentar resposta a acusação. A resposta à acusação foi apresentada
em 07.032018, fls. 07/13, pela Defensoria Pública. A audiência ocorreu no dia 05.04.2018 (fls.
23/24), onde estavam presentes o réu, a vítima e as testemunhas. As alegações finais foram
apresentadas pelo Ministério Público no dia 13.04.2018 (fl. 29) e pela Defensoria Pública no dia
27.04.2018 (fl.31/39). A sentença foi prolatada no dia 03.05.2018 (fls.40/47). O réu foi intimado da
sentença no dia 08.05.2018 (fl. 46-v). Em razões recursais (fls. 53/56), o recorrente pugna pela
reforma da sentença, sob o argumento de que o modus operandi não ficou demonstrado de forma cabal,
pois não há nos autos nenhum laudo de lesão corporal confirmando a suposta lesão sofrida pela vítima,
bem como que o acusado em audiência, informou ao Juiz que o suposto machucado da vítima, teria sido
pelo fato de que a mesma caiu ao persegui-lo. Alega ainda que as únicas testemunhas ouvidas
foram os policiais que efetuaram a prisão do acusado, não tendo os mesmos presenciado a suposta ação
delituosa. Assevera também que a vítima não presta compromisso de dizer a verdade, não
podendo, desta forma, dar total credibilidade sem qualquer outra prova que corrobore seu depoimento.
Assim, requer a mudança da capitulação penal, desclassificando o crime de roubo simples para
furto por arrebatamento. Em contrarrazões (fls. 57/60), o Ministério Público de 1º Grau, requer seja
conhecido e negado provimento ao recurso de apelação, mantendo-se incólume a douta sentença
condenatória proferida pelo juízo monocrático, pelos próprios e jurídicos fundamentos. Nesta
superior instância, o Douto Procurador de Justiça Ricardo Albuquerque da Silva manifestou-se (fls. 67/70),
pelo conhecimento e improvimento do recurso, por absoluta falta de amparo fático e jurídico, e pugnou
pelo início imediato da execução provisória da pena, nos termos da orientação do Supremo Tribunal
Federal. É O RELATÓRIO. À DOUTA REVISÃO. Belém/PA,20 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00046041320188140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Agravo de Execução Penal em: 19/11/2018---AGRAVANTE:CLEBER COELHO CUSTODIO
Representante(s): OAB 23237 - FABRICIO QUARESMA DE SOUSA (ADVOGADO)
AGRAVADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0004604-13.2018.8.14.0000 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM (VARA DE EXECUÇÃO PENAL)
RECURSO: AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL AGRAVANTE: CLEBER COELHO CUSTÓDIO
ADVOGADO: FABRÍCIO QUARESMA DE SOUSA AGRAVADO: JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESA.
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os
nossos cumprimentos. Belém/PA, 19 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00091034020148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


261
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:


Apelação Criminal em: 19/11/2018---APELANTE:DIEGO SOUSA DE ASSUNCAO Representante(s): OAB
6.761 - HENRIQUE MOREIRA FILHO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº:
0009103-40.2014.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE
ORIGEM: BELÉM/PA (1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE:
DIEGO SOUSA ASSUNÇÃO ADVOGADO: HENRIQUE MOREIRA FILHO APELADO: A JUSTIÇA
PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Tendo em vista que o
apelante, ao interpor o recurso, utilizou-se da faculdade prevista no art. 600, § 4º do Código de Processo
Penal, determino que o mesmo seja intimado, na pessoa de seu representante legal, a fim de apresentar
suas razões, no prazo legal. Em seguida, dê-se vistas ao apelado para contra-arrazoar o recurso. Após, à
Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 19 de novembro
de 2018. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Desembargadora

PROCESSO: 00000429320108140079 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:TELMA MARIA MORAES DE SENA Representante(s):
OAB 24247 - BRUNO PINHEIRO DE MORAES (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de
Miranda Lobato 1ª Turma de Direito Penal Apelação Penal nº. 00000429320108140079 R. h.
Solicito inclusão na pauta de julgamento da próxima sessão desimpedida. Belém, 20 de novembro
de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora Prédio Sede - Avenida Almirante
Barroso, nº 3089 - Bairro: Souza - CEP 66.613-710 Belém - PA. Sala A 204. Fone: 3205-3709 / 3736. Fax:
3205-3736

PROCESSO: 00010623720128140601 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:MICKLEY ROBERTSON CUNHA DOS PRAZERES
Representante(s): OAB 21505 - RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA PEREIRA (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0001062-37.2012.8.14.0601 ÓRGÃO JULGADOR: 1°
TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (2ª VARA CRIMINAL) RECURSO:
APELAÇÃO PENAL APELANTE: MICKLEY ROBERTSON CUNHA DOS PRAZARES ADVOGADO:
RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA PEREIRA APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA:
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de
Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 20 de novembro de 2018 Desa.
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00022325920138140035 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:FABIANO CESAR XAVIER CARDOSO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS
SILVA. Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 19/11/2018
Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00023288820188140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:TIAGO SALOMAO GONCALVES BANDEIRA
Representante(s): OAB 7570 - SIMONE DO SOCORRO FIGUEIREDO GOMES (ADVOGADO)
APELANTE:BRENDO DA COSTA OLIVEIRA Representante(s): OAB 7158 - AMIRALDO NUNES
PARDAUIL (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0002328-88.2018.8.14.0006
ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (5ª VARA
ANANINDEUA) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: TIAGO SALOMÃO GONÇALVES
BANDEIRA ADVOGADO: SIMONE DO SOCORRO FIGUEIREDO GOMES APELANTE: BRENDO DA
COSTA OLIVEIRA ADVOGADO: AMIRALDO NUNES PARDAUIL APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA
RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à
Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 20 de novembro
262
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00047488620178140043 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:ODAIR JOSE DA SILVA DE SOUZA APELANTE:SILVIO
JORGE LIMA MARTINS JUNIOR Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO S.DA
SILVA ABUCATER. PROCESSO N.º 0004748-86.2017.8.14.0043 RECURSO: APELAÇÃO PENAL
ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: PORTEL (VARA ÚNICA)
APELANTE: ODAIR JOSÉ DA SILVA DE SOUZA APELANTE: SILVIO JORGE LIMA MARTINS JUNIOR
APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA DE JUSTIÇA: ANA TEREZA DO SOCORRO DA
SILVA ABUCATER RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA RELATÓRIO Trata-se de recurso de
apelação interposto em favor dos réus, Odair José da Silva de Souza, vulgo ¿Pelado¿ e Silvio Jorge Lima
Martins Júnior, vulgo ¿De Belém¿ em face da r. sentença proferida pelo Juízo da Vara Única da Comarca
de Portel, que julgando procedente a ação penal, condenou Odair José da Silva de Souza, à pena de 09
(nove) anos, 08 (oito) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, em regime, inicial, fechado, e pagamento de
340 (trezentos e quarenta) dias-multa, e Silvio Jorge Lima Martins Júnior, à pena de 06(seis) anos e
08(oito) meses de reclusão, em regime, inicial, semiaberto, e pagamento de 160(cento e sessenta) dias-
multa, pela prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, inc. I e II, do Código Penal Brasileiro (roubo
qualificado pelo uso de arma e concurso de agentes). (fls. 84/90). Consta da peça acusatória, in litteris,
que, ¿no dia 29 de maio de 2017, por volta das 02:00h, os denunciados ODAIR JOSÉ DA SILVA DE
SOUZA e SILVIO JORGE LIMA MARTINS JUNIOR, em comunhão de ações e desígnios, mediante grave
ameaça exercida com emprego de arma branca, tipo terçado, em conluiu, teriam cometido um assalto em
detrimento da vítima, Pedro Oliveira Junior, subtraindo a sua motocicleta. Ainda segundo a acusação, a
vítima estava em busca do seu filho adolescente L.D.S.O., que ainda não havia voltado para casa, quando
foi surpreendido pelos assaltantes, que armados com um terçado, exigiram a motocicleta da vítima, que foi
levada pelos meliantes em fuga.¿ (fls. 02/04). Inconformados, os sentenciados recorreram, pugnando pela
reforma da sentença no sentido de serem absolvidos, sob a alegação de insuficiência de provas. Alegam
também que o reconhecimento extrajudicial realizado pela vítima não seguiu os tramites descritos no art.
226 do CPP. Subsidiariamente, sendo mantida a condenação, pleiteiam os denunciados: a) fixação da
pena-base no mínimo legal, alegando ausência de circunstâncias desfavoráveis; b) exclusão das
qualificadoras do uso de arma, por se tratar de arma branca; c) adequação do regime prisional. (fls.
100/109; 110/118). Por fim, prequestionam a matéria legal envolvida na presente causa, máxime para
efeito de interposição de eventual recurso de impugnação extraordinária, caso não haja o provimento do
presente apelo. O Ministério Público em contrarrazões de fls. 120/132, manifestou-se pelo conhecimento e
desprovimento dos recursos, para manutenção da sentença em sua integralidade. Parecer do Órgão
Ministerial, nesta superior instância, pelo conhecimento e parcial provimento dos apelos, a fim de que seja
excluída a majorante do emprego de arma. (fls. 141/148). É o relatório, que submeto à revisão.
Belém,20 de novembro de 2018. DESA.VÂNIA LUCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00052838120168140097 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:JESSICA MARIA DO NASCIMENTO ROCHA
Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA.
Acórdão: _________________ 1ª Turma de Direito Penal Comarca de BENEVIDES/PA
Processo nº 0005283-81.2016.8.14.0097 Apelante: JÉSSICA MARIA DO NASCIMENTO ROCHA
Apelada: Justiça Pública Procurador de Justiça: Dr. Ricardo Albuquerque da Silva Relatora: Desª. Maria
Edwiges de Miranda Lobato RELATÓRIO Tratam os autos de recurso de apelação interposto por
JÉSSICA MARIA DO NASCIMENTO ROCHA, através da Defensoria Pública com fulcro no art. 593, inciso
I, do CPP, contra a r. sentença que o condenou à pena de 05 (cinco) anos de reclusão para ser cumprida
em regime semiaberto e ao pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa pela prática do crime tipificado no
art. 33, da Lei 11.343/2006 (tráfico de drogas). Noticia a peça acusatória que no dia 06.06.2016, por
volta de 15h00, a Denunciada JESSICA MARIA DO NASCIMENTO ROCHA, na Rua do Fio, n.° 221,
Bairro Independente, Benevides-PA, com o fim precípuo de traficância, guardava/mantinha em sua posse
um tablete de substância química de coloração branca conhecida popularmente como cocaína
(Benzolimetiecgnina), pesando em sua totalidade 44g e uma porção de um entorpecente conhecido
263
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

vulgarmente com Maconha (Cannabis sativa L.), pesando total 135,5g, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar, além de balança de precisão. Relatam os autos que no dia
06.06.2016 a polícia militar recebeu uma denúncia anônima de que estava ocorrendo tráfico de drogas na
Rua do Fio, n. ° 225, Benevides-PA. Ao empreender diligência até o local verificou-se que, em frente a
uma casa, havia uma mulher com as mesmas características físicas apontadas na denúncia, a qual foi
identificada como JESSICA MARIA DO NASCIMENTO ROCHA. Realizada busca no imóvel, foi
encontrado dentro de uma máquina de lavar, uma porção de maconha e, dentro de um tijolo próximo ao
forro, foi encontrado um tablete de cocaína, sendo que em baixo da cama havia uma balança de precisão,
comumente usada por traficantes. Diante disso, a denunciada foi presa e conduzida a Delegacia de
Benevides para as devidas providências. Ao ser interrogada, JESSICA MARIA DO NASCIMENTO
ROCHA, disse que no dia 06.06.2016, por volta das 15h00, na Rua do Fio, próximo da "casa do seu Chico
", foi abordada por policiais militares, os quais pediram para entrar em sua casa, quando, após uma revista
no imóvel foi encontrado na máquina de lavar um saco plástico contendo maconha, uma barra de cocaína,
uma pedra de oxi, uma balança de precisão e R$ 1.300,00 (um mil e trezentos reais). Relatou, ainda, que
foi torturada com técnicas de sufocamento e dividiram entre si uma considerável quantidade de cocaína e
o dinheiro. Que os policiais ameaçaram seus filhos de morte para que a mesma não contasse o que havia
acontecido. Por fim a denunciada alegou que estava guardando a droga em sua casa a pedido de um
presidiário identificado com JÚLIO que é marido de uma amiga sua de Castanhal e que foi essa amiga,
ALICE, que deixou a droga em sua casa. Foi denunciada e condenada por tráfico de drogas.
Apelou pleiteando a absolvição por insuficiência de provas de autoria. Em contrarrazões o
representante do Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo. No mesmo
sentido foi o parecer da Procuradoria de Justiça. É o relatório. À revisão. Belém, 20 de novembro de
2018 Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato - Relatora

PROCESSO: 00068833520158140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:RAFAEL CARDOSO DA SILVA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALEME. Vistos, etc. Concordo com o relatório.
Peço julgamento. Belém, 19/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00081622220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:LUIS ALLISSON MORAES MELO Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
PROCESSO Nº: 0008162-22.2016.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (2ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE:
LUIS ALLISSON MORAES MELO DEF. PUB: EDGAR MOREIRA ALAMAR APELADO: A JUSTIÇA
PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se
vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 20 de
novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00089214920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:AZARIAS JUNIOR FREIRE BARBOSA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA.
Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 19/11/2018
Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00091158320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:COSME RAMOS AMORIM Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
PROCESSO Nº: 0009115-83.2016.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: COSME RAMOS
264
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AMORIM DEF. PUBª: FELICIA FIUZA NUNES APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA:
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de
Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 20 de novembro de 2018 Desa.
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00099384020168140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:DANILO DE SIQUEIRA BANDEIRA Representante(s):
OAB 13836 - WLANDRE GOMES LEAL (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº:
0009938-40.2016.8.14.0051 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE
ORIGEM: SANTARÉM/PA (1ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: DANILO
DE SIQUEIRA BANDEIRA ADVOGADO: WLANDRE GOMES LEAL APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA
RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à
Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 20 de novembro
de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00124218920188140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:ADENILTON BARBOSA DE MELO Representante(s):
OAB 26389 - MICHELLE MOREIRA DE SOUSA (ADVOGADO) APELANTE:LUIZ GUILHERME DIAS
ALVES Representante(s): OAB 7456 - YONE ROSELY FRANCES LOPES PIMENTEL (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0012421-89.2018.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1°
TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (10ª VARA CRIMINAL) RECURSO:
APELAÇÃO PENAL APELANTE: ADENILTON BARBOSA DE MELO ADVOGADA: MICHELLE MOREIRA
DE SOUSA APELANTE: LUIZ GUILHERME DIAS ALVES ADVOGADA: YONE ROSELY FRANCES
LOPES PIMENTEL APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os
nossos cumprimentos. Belém/PA, 20 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00135284220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:LEONARDO RAFAEL FERNANDES DO AMARAL
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA
ABUCATER. Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 19/11/2018
Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00156786420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:JONAS DUARTE LIMA Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 19/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00174757520148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:JOAO PAULO BORGES DE OLIVEIRA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0017475-75.2014.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO
PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (9ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL
APELANTE: JOÃO PAULO BORGES DE OLIVEIRA DEF. PUB: BRENO LUZ MORAIS APELADO: A
JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc.
Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,
20 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
265
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00192367420158140024 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:KLEBER GOMES DA CRUZ Representante(s): OAB
14094 - EDER LUIZ MOTA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO. Vistos, etc. Concordo com o relatório.
Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00238880720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 20/11/2018---APELANTE:FELIPHI SOUZA DE SOUZA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 19/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00003303320118140049 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:SALOMÃO DE SOUSA RABELO Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 21/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00006632020078140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:OSMAR AGUIAR SOUSA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00014185720088140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:NELCICLEI SANTOS DA SILVA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARCOS ANTONIO FERREIRA DAS NEVES. Vistos, etc. Concordo
com o relatório. Peço julgamento. Belém, 21/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00023841820188140008 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Recurso em Sentido Estrito em: 21/11/2018---RECORRENTE:ALUNORTE - ALUMINA DO NORTE DO
BRASIL S.A RECORRENTE:NORSK HYDRO BRASIL HYDRO ALUNORTE Representante(s): OAB 1746
- REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 12528 - MARCELO AUGUSTUS VAZ
LOBATO (ADVOGADO) OAB 15971 - MARCOS PAULO DE FIGUEIREDO SOARES (ADVOGADO) OAB
12187 - LIVIA GONCALVES FONT (ADVOGADO) OAB 3310 - FERNANDO FACURY SCAFF
(ADVOGADO) OAB 3952 - RICARDO RABELLO SORIANO DE MELLO (ADVOGADO) OAB 3953 -
JUAREZ RABELLO SORIANO DE MELLO (ADVOGADO) OAB 4670 - LUIS OTAVIO LOBO PAIVA
RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 5473 - RICARDO AUGUSTO DIAS DA SILVA (ADVOGADO) OAB
8700 - ANTONIO CLAUDIO PINTO FLORES (ADVOGADO) OAB 9158 - DENISE DE FATIMA DE
ALMEIDA E CUNHA (ADVOGADO) OAB 8527 - MARVIO MIRANDA VIANA (ADVOGADO) OAB 10840 -
MARCIO ROBERTO MAUES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 10991 - CARLOS ALBERTO NUNES
ZACCA (ADVOGADO) OAB 9820 - MIUSHA DE LIMA GERARDO (ADVOGADO) OAB 11109 - MARIO
BARROS NETO (ADVOGADO) OAB 14582-B - RENATA NONOYAMA NUNES (ADVOGADO) OAB
15336 - ANDRE LUIZ CHINI (ADVOGADO) OAB 15621 - RICARDO SERRUYA SORIANO DE MELLO
(ADVOGADO) OAB 15450-B - GUILHERME MESSIAS CAVALLEIRO DE MACEDO (ADVOGADO) OAB
266
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

14665 - PEDRO THAUMATURGO SORIANO DE MELLO FILHO (ADVOGADO) OAB 13712 - LEIDIANE
DA COSTA NORONHA (ADVOGADO) OAB 14279 - ANTONIO ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 12342 - JOAO ALFREDO FREITAS MILEO (ADVOGADO) OAB 12426 - EDUARDO
AUGUSTO DA COSTA BRITO (ADVOGADO) OAB 13741 - ALEX DA SILVA BRANDAO (ADVOGADO)
OAB 12972 - LORENA TEIXEIRA LIMA (ADVOGADO) OAB 11595 - DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA
(ADVOGADO) OAB 13735 - JULIANA DE BRITTO MELLO (ADVOGADO) OAB 12436 - ANDREZA
NAZARE CORREA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 12976 - DEBORA CRISTINA DA SILVA SALGADO
(ADVOGADO) OAB 12977 - TAYANNA PEREIRA CARNEIRO DELGADO (ADVOGADO) OAB 13274 -
FABIO PEREIRA FLORES (ADVOGADO) OAB 16368 - JOAO PAULO D ALMEIDA COUTO
(ADVOGADO) OAB 16493 - LANNA CLEICY DE CASTRO PRESTES (ADVOGADO) OAB 16668 -
MARCELO RODRIGO CORIOLANO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 16818 - LEONARDO MARTINS
MAIA (ADVOGADO) OAB 17068 - THAIS ABRUNHEIRO TRINDADE DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB
17319 - RAFAELA GUERREIRO DE PAIVA (ADVOGADO) OAB 17298 - LUCIANA VELOSO NEVES
(ADVOGADO) OAB 17340 - LIVIA LOPES MIRANDA (ADVOGADO) OAB 17817 - ROBERTO TEIXEIRA
DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17830 - DANIELLE SERRUYA SORIANO DE MELLO
(ADVOGADO) OAB 17841 - WILLIAN DIAS FERNANDES (ADVOGADO) OAB 17857 - CAIO CESAR
RAMOS DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 18131 - AISHA MORHY DE MENDONCA (ADVOGADO)
OAB 18055 - FERNANDO LOURENCO MATOS LIMA (ADVOGADO) OAB 13757 - EVA VIRGINIA
MENDONCA DE ABREU (ADVOGADO) OAB 18318 - ELTON BARROSO SINIMBU FILHO
(ADVOGADO) OAB 18420 - YASMIM ROSA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 18345 - SERGIO
GUILHERME OLIVEIRA SIMOES (ADVOGADO) OAB 18382 - DANIEL GATO MEDEIROS
(ADVOGADO) OAB 18902 - CAMILLA BARBOSA FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 18850 - PRISCILLA
FERNANDES MAIA BRIOSO (ADVOGADO) OAB 18997 - DEBORA MENDES DA SILVA (ADVOGADO)
OAB 19408 - FERNANDO SILVA PACHECO (ADVOGADO) OAB 19464 - CAMILA PORTELLA NEVES
(ADVOGADO) OAB 19477 - SUENY ALINE FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 19520 -
DANIEL CAVALCANTE GONÇALVES (ADVOGADO) OAB 19646 - DIO GONCALVES CARNEIRO
(ADVOGADO) OAB 19596 - RENAN FERREIRA BARLETA DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 19597 -
JORDANA TOBIAS ATHIAS (ADVOGADO) OAB 19654 - SAMARA KAROLYNE DE NAZARE DA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) OAB 19714 - BRUNO CABRAL PINHO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 19796-B
- RAFAELA RIOS ALVES LEITE (ADVOGADO) OAB 19736 - MAILO DE MENEZES VIEIRA ANDRADE
(ADVOGADO) OAB 7816 - GILSON PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 17450 - ERICK BRAGA
BRITO (ADVOGADO) OAB 18988 - RENAN AZEVEDO SANTOS (ADVOGADO) OAB 19983 - GISELE
PEREIRA DANTAS (ADVOGADO) OAB 20057 - RENATA RIBEIRO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB
20110 - IGOR DINIZ KLAUTAU DE AMORIM FERREIRA (ADVOGADO) OAB 20159 - ANDREA MILÉO
RAMOS (ADVOGADO) OAB 266211 - CAROLINA MACHADO FREIRE MARTINS (ADVOGADO) OAB
1728 - CLIVIA CAMILA DO CARMO (ADVOGADO) OAB 7472 - DANIEL DO NASCIMENTO SILVA
(ADVOGADO) OAB 1720 - DENIS WILLIAM MOREIRA DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 319557 -
DANIEL TOBIAS ATHIAS (ADVOGADO) OAB 115411 - DIEGO CAMPOS (ADVOGADO) OAB 6980 -
DOUGLAS GOMES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 7207 - IGOR DE PAULA ALMEIDA (ADVOGADO)
OAB 1666 - JONAS DOUGLAS FERREIRA DE OLIVEIRA FILHO (ADVOGADO) OAB 10270 - KACIARA
BALDES MORAES (ADVOGADO) OAB 4631 - JULIANE DOS SANTOS SILVA (ADVOGADO) OAB A-
898 - LEONARDO PEREIRA DE MELO (ADVOGADO) OAB 9785 - THASSIA GOMES BORRALHO
(ADVOGADO) OAB 11588 - SAMARAH THYANNE SANTOS RABELO (ADVOGADO) OAB 114414 -
NATALIE MENDES REZENDE (ADVOGADO) OAB 20290 - LIVIAN LORENZ DE MIRANDA
(ADVOGADO) OAB 20315 - CAIO CEZAR PINHEIRO COUTINNHO (ADVOGADO) OAB 20055 - ANA
DE CASSIA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 20367 - TALINE COELHO BARRA PONTES
(ADVOGADO) OAB 5403 - ADRIANA PIGNANELI DE ABREU (ADVOGADO) OAB 10935 - SAULO
FERREIRA SILVA OLIVEIRA NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 12576 - THAIS MARIA VIANA
ALCOFORADO DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 6245 - DENNIS LOPES SERRUYA (ADVOGADO)
OAB 8265 - AFONSO MARCIUS VAZ LOBATO (ADVOGADO) OAB 10635 - ARLOVA MARTA
VIVACQUA DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 12817 - ANDRE LUIS BITAR DE LIMA GARCIA
(ADVOGADO) OAB 13303 - ALEXANDRE COUTINHO DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 3003 - JORGE
ALEX NUNES ATHIAS (ADVOGADO) OAB 14253 - JOAO CARLOS ARAGAO ADDARIO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 12131 - FILIPE COUTINHO DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 14204 - JOAO
MARCELO VIEIRA SERRA (ADVOGADO) OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO
(ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 11366 - PAULA
CRISTINA NAKANO TAVARES VIANNA (ADVOGADO) OAB 11784 - THIAGO ANDERSON REIS
FERREIRA (ADVOGADO) OAB 14650 - REBECA COLARES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 13282 -
267
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MARCELO COUTINHO DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 11247 - LEONARDO ALCANTARINO


MENESCAL (ADVOGADO) OAB 20231 - EDUARDA GOUVEIA COSTA TUPIASSU (ADVOGADO)
RECORRIDO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA TERCEIRO:CENTRAIS ELETRICAS DO
NORTE DO BRASIL S A ELETRONORTE PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS
SANTOS. PROCESSO Nº: 0002384-18.2018.8.14.0008 RECURSO: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREIRO PENAL COMARCA DE ORIGEM: BARCARENA/PA
RECORRENTE: ALUNORTE - ALUMINA DO NORTE DO BRASIL S.A RECORRENTE: NORSK HYDRO
BRASIL HYDRO ALUNORTE ADVOGADOS: REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA, MARCELO
AUGUSTOS VAZ LOBATO, MARCOS PAULO DE FIGUEIREDO SOARES, LÍVIA GONÇALVES FONT,
FERNANDO FACURY SCAFF E OUTROS RECORRIDO: A JUSTIÇA PÚBLICA E CENTRAIS
ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S.A. - ELETRONORTE RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Tendo em vista que na data de 11.06.2018, houve o
julgamento do Mandado de Segurança nº 0801244-37.2018.8.14.0000 de relatoria do Excelentíssimo
Senhor Desembargador Leonan Gondim da Cruz Júnior, referente a esta mesma ação penal, o qual foi
denegada a segurança. Assim, o Excelentíssimo Desembargador encontra-se prevento para
julgamento do feito em tela, nos termos do artigo 116 do Regimento Interno desta Egrégia Corte, assim
redigido: ¿Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles
vinculados por conexão, continência ou referentes ao mesmo feito.¿ Desta forma, chamo o feito à
ordem para que os autos sejam redistribuídos ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Leonan Gondim
da Cruz Júnior, prevento para processamento e julgamento do processo em epígrafe. Belém/PA,22 de
novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora.

PROCESSO: 00026256420178140060 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:DENILSON GONCALVES PEREIRA Representante(s):
OAB 17899 - MARGARETH CARVALHO MONTEIRO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00039123720138140049 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:CARLOS EDUARDO PINHEIRO LEITE
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA
ABUCATER. Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 21/11/2018
Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00042062120098140039 PROCESSO ANTIGO: 201130181534


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Cível em: 21/11/2018---APELANTE/APELADO:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL VITIMA:O.
E. PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MIGUEL RIBEIRO BAIA APELADO/APELANTE:EDINEY CARLOS
CONCEICAO SOUZA / EDNEI CARLOS CONCEICAO SOUZA Representante(s): VENINO TOURAO
PANTOJA JUNIOR E OUTRA (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:ROSINEIA DOS REIS LIMA
Representante(s): FRANCELINO DA SILVA PINTO NETO (ADVOGADO) BRUNO RICARDO
BAVARESCO (ADVOGADO) APELADO:ELOI DE MELO OLIVEIRA Representante(s): LUIZ CARLOS
DOS ANJOS CEREJA (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:VILMA DUARTE FERREIRA DA SILVA
Representante(s): JOSEANE BARBOSA DE SOUSA (ADVOGADO) APELADO:EDSON FIGUEIREDO
APELADO:EDILEUSA FIGUEIREDO / EDILEUZA FIGUEIREDO Representante(s): LUIZ CARLOS DOS
ANJOS CEREJA (ADVOGADO) APELADO:MARIA SOARES DA SILVA Representante(s): ARY
FREITAS VELOSO (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:JOSE REGINALDO DE OLIVEIRA ARAUJO
Representante(s): ELDELY DA SILVA HUBNER (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:GLEISON
FARIAS DE SOUZA Representante(s): HILARIO CARVALHO MONTEIRO JR. (ADVOGADO)
APELADO:ANTONIO SOARES DA SILVA Representante(s): CASSIA MANUELA RIBEIRO
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CÉLIA FILOCREÃO GONÇALVES. PROCESSO
N.º 0004206-21.2009.8.14.0039 - (2011.3.018153-4) RECURSO: AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: PARAGOMINAS/PA
268
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AGRAVANTE: EDINEY CARLOS CONCEIÇÃO DE SOUZA/EDINEI CARLOS CONCEIÇÃO DE SOUZA


(ADV. EDSON FIGUEIREDO) AGRAVADO: A JUSTIÇA PÚBLICA - DECISÃO QUE NEGOU
SEGUIMENTO AO RESP FORMULADO CONTRA O ACÓRDÃO Nº 178.276/2017. PROC. DE JUSTIÇA:
DRA. CÉLIA FILOCREÃO RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Tendo em vista a
certidão de fls. 4765 do Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do TJE/PA, esta Relatora,
ciente do teor do julgamento do HC n. 449.974/PA, do Colendo Superior Tribunal de Justiça, DETERMINA
que sejam, os presentes autos, encaminhados à Procuradoria de Justiça, a fim de que tome ciência do
teor da decisão de fls. 4737/4739. Após, remetam-se os autos à Vara de Origem para que seja cumprida a
ordem do STJ. Cumpra-se. Belém/Pa,21 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00051312820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:CLAUDIO ALAN MORAIS DA SILVA Representante(s):
OAB 18045 - JOSE EDUARDO PEREIRA ROCHA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00058283320168140201 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:GLEYDIR DA PAIXAO COSTA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS. Vistos, etc. Concordo com o relatório.
Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00058603720158140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:WANDERSON JOSE DOS SANTOS MENEZES
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA.
Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 20/11/2018
Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00069617320178140008 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:A. J. M. R. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARCOS ANTONIO FERREIRA DA NEVES. PROCESSO Nº: 0006961-73.2017.8.14.0008
ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: APELAÇÃO PENAL COMARCA DE
ORIGEM: BARCARENA/PA (2ª VARA CRIMINAL) APELANTE: A. J. M. R. DEFENSOR PÚBLICO:
BERNARDO BRITO DE MORAES APELADA: JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR.
MARCOS ANTÔNIO FERREIRA DAS NEVES RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA REVISORA:
RELATÓRIO Trata-se de Apelação Penal interposta por A. J. M. R., objetivando reformar a decisão
do MM. Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Barcarena/PA, que o condenou à pena de 16
(dezesseis) anos e 03 (três) meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado, pelo
cometimento do crime previsto no art. 217-A c/c o art. 226, II e art. 71, todos do CPB. Narra a
denúncia, em síntese, que a vítima B.B., à época com apenas 09 (nove) anos de idade, residia com sua
avó, irmãos e três tios, sendo um deles o acusado, o qual supostamente praticava atos libidinosos com
ela, durante o período noturno, quando a menina ia dormir, além de lhe beijar quando ela ficava sozinha
na cozinha da residência, fatos ocorridos durante o ano de 2017. Prossegue a exordial narrando que a
criança começou a demonstrar comportamentos estranhos, sendo que, diante de tais comportamentos,
Beatriz Rodrigues, prima dos tios da menina, perguntou-lhe se seu tio, o acusado A. J. M. R., estava lhe
abusando sexualmente, tendo obtido resposta positiva. Dessa forma, a infante foi encaminhada à
Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, oportunidade na qual declarou que o denunciado
beijava sua boca, observava-lhe durante a noite, além de tocar em suas partes íntimas, dando-lhe ordens
no sentido de que não contasse tais fatos a ninguém. Ademais, consta que o acusado teria dito para a
269
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

menina: ¿ainda vou tirar sua virgindade¿. Em razões recursais (fls. 148/152), alega a defesa do
apelante, preliminarmente, a nulidade absoluta do processo, tendo em vista que a denúncia oferecida não
preenche os requisitos do art. 41 do CPP. No mérito, aduz a insuficiência do conjunto fático-
probatório constante dos autos, visto que o réu, desde o início da instrução criminal, negou
veementemente todos os fatos a ele imputados, e as provas produzidas em Juízo são incapazes de
sustentar a sentença condenatória. Afirma que o próprio laudo pericial não atesta qualquer lesão ou
vestígio de conjunção carnal ou ato libidinoso diverso. Pugna, assim, pela absolvição do apelante.
Em contrarrazões (fls. 158/163), o digno representante ministerial manifesta-se pelo conhecimento e
improvimento do presente apelo, visto que a r. sentença foi proferida em consonância com o arcabouço
probatório dos autos, assim como obedece a todos os ditames legais. Nesta Instância Superior, o
douto Procurador de Justiça Marcos Antônio Ferreira das Neves opina pelo conhecimento e provimento do
recurso defensivo. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,21 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00074906920178140048 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:RENATO DOS REIS DE SOUZA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALAME. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato R.h.
Concordo com o Relatório. Revisão cumprida. Solicito julgamento. Desª Maria
Edwiges de Miranda Lobato Revisora

PROCESSO: 00084177220148140005 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:MAICON PINHEIRO SILVA Representante(s): OAB
14772-B - MANOELLA BATALHA DA SILVA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALEME. Vistos, etc. Concordo com o relatório.
Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00087803020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:EDSON MONTEIRO DE SOUZA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00093196420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:FABIO MARQUES DE JESUS Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO: A JUSTICA
PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00110513320178140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:LUCAS FERREIRA NEVES APELANTE:JEFFERSON
FREITAS SOUZA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS. R.h.
Concordo com o relatório. Revisão cumprida Solicito julgamento. Belém,
________de______________ de 2018 Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato Revisora

PROCESSO: 00159783120118140401 PROCESSO ANTIGO: ---


270
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:


Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:JOCICLEIA DUARTE CARDOSO Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA. Vistos, etc. Concordo
com o relatório. Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00160471320148140028 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:KAENO PEREIRA DOS SANTOS Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO. R.h. Concordo com o relatório.
Revisão cumprida Solicito julgamento. Belém, ________de______________ de 2018
Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato Revisora

PROCESSO: 00213496320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:JOAO VITOR ASSIS DE BRITO Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALEME. Vistos, etc. Concordo com o relatório.
Peço julgamento. Belém, 20/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00710826020158140015 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:THIAGO RODRIGO DE SOUZA CORREIA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato
R.h. Concordo com o Relatório. Revisão cumprida. Solicito julgamento.
Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Revisora

PROCESSO: 00780041520158140049 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Ação: Apelação
Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
APELADO:MAZINHO NASCIMENTO BRAGA Representante(s): OAB 21123 - RODRIGO MARQUES
SILVA (ADVOGADO) OAB 26433 - JENNIFER ALMEIDA DA SILVA (ADVOGADO) . Compulsando os
autos, verifica-se que o Ministério Público de 1º Grau requereu a abertura de prazo para oferecimento de
razões ao recurso de apelação neste Tribunal, conforme permissivo do art. 600 §4º do CPP. Assim,
deve o Apelante ser intimado para apresentar suas razões, no momento adequado, sob pena de nulidade.
Neste sentido o STF já julgou: APELAÇÃO DA DEFESA. DESCUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO
ARTIGO 600, PARAGRAFO 4, DO CPP. SE O RÉU DECLARAR, NA APELAÇÃO, QUE DESEJA
ARRAZOAR NA SUPERIOR INSTÂNCIA, A FALTA DE VISTA, PARA AQUELE FIM, IMPORTA
NULIDADE DO ACÓRDÃO. APLICAÇÃO DO ART. 600, PARAGRAFO 4., C.C. OS ARTS. 564, III, "E", "IN
FINE", E 798, PARAGRAFO 5., "A", DO CPP. "HABEAS CORPUS" DEFERIDO. (HC 59069, Relator: Min.
SOARES MUNOZ, PRIMEIRA TURMA, julgado em 29/09/1981, DJ 23-10-1981 PP-10629 EMENT VOL-
01231-01 PP-00112). Ante o exposto, intime-se o Representante do Ministério Público para que ofereça
as razões de apelação no prazo legal. Em ato contínuo, intime-se a Defesa do Apelado para que
apresente suas contrarrazões no prazo de lei. Após encaminhem-se os autos a douta Procuradoria de
Justiça do Ministério Público para análise e parecer. Belém/PA, 21 de novembro de 2018.
Desembargadora ROSI MARIA GOMES DE FARIAS. Relatora

PROCESSO: 01056251620158140201 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Ação: Apelação
Criminal em: 21/11/2018---APELANTE:JOBSON BAIA OLIVEIRA DA COSTA Representante(s): OAB
5724 - MARIA GONCALA DE OLIVEIRA MARTINS (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES. Compulsando os autos,
271
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

verifica-se que a defesa do apelante requereu a abertura de prazo para oferecimento de razões ao recurso
de apelação neste Tribunal, conforme permissivo do art. 600 §4º do CPP. Assim, deve o Apelante ser
intimado para apresentar suas razões, no momento adequado, sob pena de nulidade. Neste sentido o
STF já julgou: APELAÇÃO DA DEFESA. DESCUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO ARTIGO 600,
PARAGRAFO 4, DO CPP. SE O RÉU DECLARAR, NA APELAÇÃO, QUE DESEJA ARRAZOAR NA
SUPERIOR INSTÂNCIA, A FALTA DE VISTA, PARA AQUELE FIM, IMPORTA NULIDADE DO
ACÓRDÃO. APLICAÇÃO DO ART. 600, PARAGRAFO 4., C.C. OS ARTS. 564, III, "E", "IN FINE", E 798,
PARAGRAFO 5., "A", DO CPP. "HABEAS CORPUS" DEFERIDO. (HC 59069, Relator: Min. SOARES
MUNOZ, PRIMEIRA TURMA, julgado em 29/09/1981, DJ 23-10-1981 PP-10629 EMENT VOL-01231-01
PP-00112) Ante o exposto, intime-se o patrono do recorrente para que ofereça as razões em favor da
apelante no prazo legal, observando-se eventual prerrogativa da defesa técnica. Em ato contínuo,
intime-se o Ministério Público para que apresente suas contrarrazões no prazo de lei. Após
encaminhem-se os autos a douta Procuradoria de Justiça do Ministério Público para análise e parecer.
Belém/PA, 21 de novembro de 2018. Desembargadora ROSI MARIA GOMES DE FARIAS.
Relatora

PROCESSO: 00001778220168140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Ap e l a çã o Cr im inal em: 22/11/2018-- -A P E L A NT E : A NDRE A UG US T O V I NHO T E B R A B O
Representante(s): OAB 17604 - PANYSA SASHA MONTEIRO MARINHO (ADVOGADO)
APELANTE:MATHEUS MENDES MAGNO DOS SANTOS Representante(s): OAB 17603 -
ALESSANDRO MOURA SILVA (ADVOGADO) OAB 28437 - AMIL ROBERTO MARINHO DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO. Vistos, etc. Concordo
com o relatório. Peço julgamento. Belém, 21/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00002959220158140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:ERVANILSON KRISTIE DA SILVA ALBARADO
Representante(s): OAB 2658 - CLAUDIO ARAUJO FURTADO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 22/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00005293420098140100 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE/APELADO:WALLACE NATAN MONTEIRO PORTELA
Representante(s): OAB 19098 - LUCIVALDO TEIXEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO)
APELADO/APELANTE:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ. PROCESSO Nº: 0000529-
34.2009.8.14.0100 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM:
AURORA DO PARÁ (VARA ÚNICA) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE/APELADO: WALLACE
NATAN MONTEIRO ADVOGADO: LUCIVALDO TEIXEIRA DOS SANTOS APELADO/APELANTE:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos
cumprimentos. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00005817020178140093 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:I. L. S. Representante(s): OAB 21181 - CARLOS
ALBERTO FERREIRA PIMENTEL (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS. Acórdão: _________________ 1ª Turma de Direito Penal
Comarca de SANTARÉM NOVO/PA Processo nº 0000581-70.2017.8.14.0093 Apelante: I.L.S
Apelada: Justiça Pública Procurador de Justiça: Dr. Adélio Mendes dos Santos Relatora: Desª. Maria
Edwiges de Miranda Lobato RELATÓRIO Tratam os autos de recurso de apelação interposto por
I.L.S., através de advogado constituído, com fulcro no art. 593, Inciso I, do CPP, contra a r. sentença que o
condenou à pena de 14 (catorze) anos e 06 (seis) meses de reclusão para ser cumprida em regime inicial
fechado pela prática do crime tipificado no art. 217-A c/c 226, inciso II, ambos do CP (estupro de
272
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

vulnerável praticado pelo padrasto da vítima). Noticia a peça acusatória que no dia 05/04/2017 por
volta de 10h, o denunciado praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a vítima menor,
enteada, no interior da sua residência. Relata que a vítima ao ser abordada pela responsável, afirmou
que o padrasto havia abaixado a sua roupa e chupado as suas partes intimas. O réu foi denunciado e
condenado nas sanções punitivas do art. 217-A c/c 226, inciso II, ambos do CP (estupro de vulnerável
praticado pelo padrasto da vítima). Apelou pleiteando, preliminarmente, o direito de recorrer em
liberdade, no mérito, a absolvição por insuficiência, desclassificação para contravenção (sem especificar)
ou para o crime do art. 218-A (satisfação da lascívia), requer, ainda, a desclassificação do crime para a
modalidade tentada e, por fim, a aplicação da pena-base no mínimo legal. Em contrarrazões o
representante do Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo. No mesmo
sentido foi o parecer da Procuradoria de Justiça. É o relatório. À revisão. Belém, 22 de novembro de
2018 Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato - Relatora

PROCESSO: 00023656520178140034 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:LEANDRO WALACE DE LIMA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete do Desembargador Rômulo
Nunes Apelação Penal Nº: 002365-65.2017.8.14.0034. Apelante: Leandro Walace de Lima. Apelado:
Justiça Pública. Relator: Desembargador Rômulo Nunes. Acolho a prevenção de fls.145. Intime-
se o apelante para que apresente as razões do apelo. Após, ao recorrido para que oferece as suas
contrarrazões. Posteriormente, ao Ministério Público de 2º Grau. Por fim, conclusos. Belém. (PA), 20 de
novembro de 2018. Des. Rômulo Nunes R e l a t o r

PROCESSO: 00028914920158140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:SOLIJACKSON LOPES Representante(s): OAB 11191 -
GILCIMARA DA SILVA PEREIRA GAMA (ADVOGADO) APELANTE:FABRICIO MENDES DE MORAES
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO
GONCALVES. Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 21/11/2018
Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00033671120148140023 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:NEUZA LOPES DOS SANTOS Representante(s): OAB
18934 - WILLIAM DE OLIVEIRA RAMOS (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA APELADO:OBETH RAIOL DOS REIS Representante(s): OAB 19061 -
ANDERSON ALVES DE JESUS FREITAS (ADVOGADO) ASSISTENTE DE ACUSACAO:SILVINO
ALMEIDA DE SOUSA ASSISTENTE DE ACUSACAO:WALTER DE ALMEIDA ARAUJO
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 21/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00039849820148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:MANILSON TRINDADE PEREIRA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO. Vistos, etc. Concordo com o relatório.
Peço julgamento. Belém, 22/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00047488620178140043 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:ODAIR JOSE DA SILVA DE SOUZA APELANTE:SILVIO
JORGE LIMA MARTINS JUNIOR Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO S.DA
273
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SILVA ABUCATER. R.h. Concordo com o relatório. Revisão cumprida Solicito


julgamento. Belém, ________de______________ de 2018 Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
Revisora

PROCESSO: 00052086020178140015 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:JULIETHE LIMA DA SILVA APELANTE:CLEVER
RIBEIRO GOMES Representante(s): OAB 21235 - SERGIO DE JESUS CORREA (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO.
PROCESSO Nº: 0005208-60.2017.8.14.0015 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: CASTANHAL/PA (2ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL
APELANTES: JULIETHE LIMA DA SILVA E CLEVER RIBEIRO GOMES ADOVOGADO: SÉRGIO DE
JESUS CORRÊA APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICAS RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Vistos, etc. Compulsando os autos, verifica-se já houve decisão da Excelentíssima Senhora
Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, no Habeas Corpus 0802114-19.2017.8.14.0000 do
apelante Clever Ribeiro Gomes, o qual versou sobre esta mesma ação penal. Portanto, entendo que a
Desembargadora encontra-se preventa para julgamento do feito em tela, nos termos do artigo 116 do
Regimento Interno desta Egrégia Corte, assim redigido: Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso gera
prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão, continência ou referentes ao mesmo
feito. Assim, chamo o feito à ordem para que os autos sejam redistribuídos à Excelentíssima
Desembargadora, preventa para processamento e julgamento do processo em epígrafe. Belém/PA, 22 de
novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora.

PROCESSO: 00065731920168140005 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:LEONIS DA SILVA CRUZ Representante(s): OAB
352841 - JOSE CARLOS DA SILVA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL. PROCESSO Nº: 00065731920168140005 ÓRGÃO
JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: ALTAMIRA (1ª VARA CRIMINAL).
RECURSO: APELAÇÃO CRIMINAL APELANTE: LEONIS DA SILVA CRUZ ADVOGADO: JOSÉ CARLOS
DA SILVA - OAB/PA 352841. APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRA.
UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL. RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
REVISORA: DESEMBARGADORA MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO. R E L A T Ó R I O Trata-
se de Recurso de Apelação interposto em favor do denunciado, Leonis da Silva Cruz, contra a decisão do
Juízo da 1ª Vara Criminal de Altamira, que julgando procedente a denúncia, o condenou pela prática do
crime de Roubo Qualificado na forma Tentada, tipificado no art. 157, § 2º, I, c/c art. 14, II, do CPB, à pena
de 03 (três) anos, 06(seis) meses e 20(vinte) dias de reclusão, em regime aberto, e ao pagamento de
08(oito) dias-multa. Relata a exordial de fls. 02/03, que no dia 21 de maio de 2016, por volta de 23h00, a
vítima encontrava-se em um carro de lanches, na orla do cais, quando foi abordada pelo denunciado, que,
portando uma faca, ordenou que lhe entregasse o aparelho celular. Consta, ainda, da peça acusatória que
a vítima gritou por socorro e correu, momento em que alguém acionou a polícia militar, que conseguiu
prender o acusado logo após o cometimento do ilícito. Em razões da apelação, pugna o apelante pela
fixação do quantum máximo de 2/3 (dois terços) de diminuição da pena, no que concerne à minorante da
tentativa. (fls. 29/30). Em contrarrazões, o representante do parquet manifestou-se pelo desprovimento do
apelo, mantendo a decisão em todos os seus termos. (fls. 39/40) O Ministério Público, em segundo grau,
opinou pelo desprovimento do recurso, e pelo afastamento, de ofício, da majorante prevista no art. 157, §
2º, I, do CPB. (fls. 49/52). É o relatório, que submeto à revisão. Belém,22 de novembro de 2018.
DESA.VÂNIA LUCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00100934320168140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE/APELADO:VIRLANDE ANDRADE DOS SANTOS
Representante(s): OAB 17603 - ALESSANDRO MOURA SILVA (ADVOGADO) OAB 23523-A - AMIL
ROBERTO MARINHO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 21/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora
274
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00138220220138140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:VICTOR AUGUSTO NUNES MIRANDA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS
SILVA. Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 21/11/2018
Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00140821620128140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:ABRAAO DE SOUSA FERNANDES Representante(s):
OAB xyw325345 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 22/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00178136520178140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:MARCOS VINICIUS CUNHA GONZAGA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato
R.h. Concordo com o Relatório. Revisão cumprida. Solicito julgamento.
Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Revisora

PROCESSO: 00199656520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE/APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARÁ APELADO/APELANTE:RAFAEL AUGUSTO PASCOA VIEGAS Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA
DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO. Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento.
Belém, 21/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00218051320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:JOAO ANTONIO GOMES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS
CARVALHO MENDO. Página2 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato 1ª TURMA DE DIREITO PENAL APELAÇÃO
PENAL - 00218051320178140401. COMARCA: Belém. APELANTE: João Antônio Gomes de Oliveira
(Defensor público Alexandre Martins Bastos) APELADO: Justiça Pública. PROCURADOR(A) DE
JUSTIÇA: Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo. RELATORA: MARIA EDWIGES DE MIRANDA
LOBATO. R E L A T Ó R I O Versam os presentes autos de Apelação Penal, interposta por João
Antônio Gomes de Oliveira, contra a r. decisão do Juízo da 7ª Vara Criminal da Vara Criminal de Belém
que o condenou pela prática delitiva tipificada no artigo 157, §2º, I c/c artigo 14, inciso II do Código Penal,
imputando a pena de 08 (oito) anos e 02 (dois) meses de reclusão a ser cumprida em regime inicial
fechado e10 (dez) dias-multa. Consta na denúncia que no dia 29/08/2017 por volta da 14:30h o
veículo coletivo da linha Tenoné-Ver-o-Peso se encontrava na Avenida Pedro Alvares Cabral, quando o
apelante o qual estava numa parada de ônibus próxima a ponte do Barreiro e fez sinal para subir no
coletivo. Após sua entrada, anunciou assaltou ao motorista Gecimar Pereira Araújo e o rendeu mediante
grave ameaça com uma arma branca tipo peixeira. Narra, ainda, a exordial acusatória que o acusado
apontou a peixeira no tórax do motorista e o ordenou que o mesmo conduzisse o veículo lentamente para
que mais a frente apanhasse mais dois comparsas. Todavia, o motorista fechou a porta do ônibus e
investiu contra o assaltante com a ajuda dos demais passageiros e conseguiram imobilizar e tomar sua
faca. No momento da imobilização, a vítima Maria do Socorro Silva de Carvalho sofreu lesão em sua
mão direita ocasionada pela faca usada no assalto e após imobilizar o apelante, foram todas para a
275
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Seccional do Comércio, onde o mesmo foi autuado em flagrante delito. A denúncia foi devidamente
recebida em 16/11/2017 (fls. 05) e após tramitação regular o apelante foi condenado na forma acima
apontada. Inconformado com o decisum condenatório o acusado manejou recurso, pugnando
preliminarmente pelo direito do acusado de recorrer em liberdade. No mérito, objetiva a desclassificação
do crime de roubo para o de constrangimento ilegal, além de revisão na dosimetria da pena. (fls. 63/89).
Em contrarrazões de fls. 90/98 o representante do Órgão Ministerial manifestou-se pelo
conhecimento e improvimento do apelo, afim de que sejam mantidas todas as disposições da sentença
condenatória. O Ministério Público de 2º grau, às fls.103/109, ofereceu manifestação de lavra da eminente
Procuradora de Justiça Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo, que opinou pelo parcial provimento do
apelo. É o relatório. A Revisão. Belém, 22 de novembro de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE
MIRANDA LOBATO Relatora Prédio Sede - Avenida Almirante Barroso, nº 3089 - Bairro: Souza -
CEP 66.613-710 Belém - PA. Sala A 112. Fone: 3205-3636. Fax: 3205-3632.

PROCESSO: 00735996520158140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:CARLOS FERNANDO LOPES GAMA Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 21/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 01158370520158140005 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 22/11/2018---APELANTE:NATANAEL SILVA PEREIRA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO. PROCESSO
Nº: 0115837-05.2015.8.14.0005 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO:
APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA: ALTAMIRA/PA (1ª VARA CRIMINAL) APELANTE: NATANAEL
SILVA PEREIRA ADVOGADO: DEFENSOR PÚBLICO RENAN FRANÇA CHERMONT RODRIGUES
APELADA: JUSTIÇA PÚBLICA (PROMOTORA DE JUSTIÇA PALOMA SAKALEM) PROCURADORA DE
JUSTIÇA: MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO RELATORA: DESEMBARGADORA
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA RELATÓRIO Natanael Silva Pereira interpôs Recurso de Apelação
Criminal, inconformado com a sentença prolatada, às fls. 28/31, pela MMª. Juíza de Direito Titular da 1ª
Vara Cível, respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira/PA, Dra. Carolina Cerqueira de
Miranda Maia, que o condenou a uma pena de 04 (quatro) anos de reclusão e 400 (quatrocentos) dias-
multa, na razão de 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo vigente ao tempo do delito, a ser
cumprida em regime inicial aberto, pela prática do crime previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/2006 (tráfico).
Vale pontuar que, a juíza sentenciante substituiu a pena privativa de liberdade por 02 (duas)
restritivas de direitos consistentes na: a) prestação de serviços à comunidade e b) prestação pecuniária,
nos termos especificados na sentença. Narra a exordial acusatória (fls. 02/03) que, no dia
12/12/2015, por volta das 11h30m, o denunciado Natanael Silva Pereira foi flagrado guardando em sua
residência e trazendo consigo, sem autorização e em desconformidade com a lei ou regulamento,
aproximadamente 170 (cento e setenta) gramas de substância que aparenta ser a droga ilícita conhecida
por ¿maconha¿, droga essa comercializada pelo denunciado. De acordo com os depoimentos prestados
pelos policiais militares, responsáveis pela prisão do denunciado, na data e hora supramencionadas,
receberam denúncia anônima, através do nº 190, informando a prática do crime de tráfico de drogas na
rua da peixaria, próximo da captação. Ato contínuo, a guarnição se deslocou até o local para
averiguar a situação, ocasião em que verificaram 02 (duas) motocicletas com 03 (três) pessoas, as quais,
ao verem a polícia, empreenderam fuga, todavia, a motocicleta que estava com 02 (dois) ocupantes
derrapou e os mesmos caíram no chão. Nesse momento os policiais abordaram os ocupantes,
identificando o ora denunciado como traficante e a testemunha Uilson Medeiros de Oliveira como usuário,
encontrando em poder do denunciado 07 (sete) ¿trouxas¿ de maconha, que deveriam ser vendidas pelo
valor de R$ 20,00 (vinte) reais. Após a abordagem, o denunciado confessou a prática delitiva e
informou aos policiais que tinha mais droga em sua residência, localizada na Rua Izaque Barbosa, nº
1244, fundos, no bairro Brasília. Após a informação, os policiais seguiram para o endereço indicado,
estando no local Tiago Pinheiro dos Santos, que divide o aluguel do imóvel com o ora denunciado,
encontrando no local cerca de 05 (cinco) tabletes, aproximadamente 160 (cento e sessenta) gramas de
276
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

maconha, momento em que conduziram o denunciado para a delegacia de polícia, para as providências
legais. Em seu depoimento prestado perante a autoridade policial, o denunciado confessou a
prática delitiva, informando que no mês anterior à sua prisão, trouxe consigo da cidade de Tucuruí/PA, a
quantidade de 200 (duzentos) gramas de maconha e que já tinha vendido cerca de 50 (cinquenta) gramas,
quando foi preso pela polícia. Em razões recursais (fls. 61/64-v), a defesa do apelante argumenta,
preliminarmente, a necessidade de observância do princípio da non reformatio in pejus, o qual significa
que não pode haver reforma da decisão para pior, uma vez que não fora interposto recurso pelo órgão
acusador. No mérito, requer a desclassificação do delito do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 para o
delito de uso de entorpecente, previsto no art. 28 da mesma lei, tendo em vista a pequena quantidade de
droga apreendida, o que indica claramente que o material se destinava ao consumo próprio, o que afasta a
incidência, na espécie, do crime do art. 33 da Lei de Drogas. Sustenta que, não há nos autos qualquer
prova de que o acusado é traficante de drogas, devendo o apelante ser absolvido, com fundamento no
princípio da alteridade (ninguém pode ser punido por causar lesão apenas em si próprio, impossibilidade
de punição da autolesão), o que resulta na atipicidade da conduta. Caso se entenda pela
condenação criminal pelo delito de tráfico de drogas, requer seja reformada a dosimetria, impondo-se ao
apelante a causa de diminuição de pena prevista no art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006 no patamar de 2/3
(dois terços), isso porque a sentença atacada fixou a diminuição de pena no patamar de 1/5 (um quinto),
sem motivo idôneo para tanto. Clama pelo conhecimento e provimento do recurso, além do
prequestionamento das matérias tratadas no presente apelo, para fim de interposição de eventual recurso
na esfera superior. Em contrarrazões (fls. 66/70), a Promotora de Justiça assevera que, o apelante
praticou o delito previsto no art. 33, caput, da Lei de Drogas, tendo sido corretamente fixada a pena do
acusado na sentença. Pugna pelo total improvimento do recurso interposto. Nesta Superior
Instância, a Procuradora de Justiça Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo, na condição de Custos
Legis, manifesta-se pelo conhecimento e improvimento do apelo, para que seja mantida a sentença
condenatória do juízo a quo em todos os seus termos (parecer de fls. 76/79). É o relatório. À douta
revisão. Belém/PA,22 de novembro de 2018. Desembargadora VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00003813820158140221 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:ANA ALICE OLIVEIRA DA SILVA APELANTE:SIDNEY
PINHEIRO SIQUEIRA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS
MESQUITA DA COSTA. PROCESSO Nº 0000381-38.2015.8.14.0221 RECURSO: APELAÇÃO PENAL
ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: MAGALHÃES
BARATA/PA APELANTE: ANA ALICE OLIVEIRA DA SILVA (ADV. WALTER JORGE DIAS) APELANTE:
SIDNEY PINHEIRO SIQUEIRA (DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ) APELADO: A JUSTIÇA
PÚBLICA RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Analisando pormenorizadamente os
autos, verifica-se que a apelante, ANA ALICE OLIVEIRA DA SILVA interpôs o Termo de Apelação sem
apresentar, entretanto, as razões do seu inconformismo decorrendo in albis o prazo legal. Assim sendo,
DETERMINO que a apelante, seja intimada pessoalmente a constituir novo advogado, no prazo de 05
(cinco) dias, para que este apresente suas razões de apelação. Caso a Ré não constitua novo patrono no
prazo antes citado, ou, se constituído, este não apresente as razões recursais, oficie-se à Defensoria
Pública para que o referido órgão ofereça as razões de apelação em favor da ré, prosseguindo, em sua
defesa, até o final do julgamento. Após, dê-se vistas ao apelado para contra-arrazoar o recurso. Em
seguida, ao custos legis para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,26 de novembro
de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00009211720188140501 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:ALAN FABRICIO VASCONCELOS Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:GERALDO DE MENDONCA ROCHA. PROC. N.º 0000921-
17.2018.8.14.0501. ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL
COMARCA DE ORIGEM: MOSQUEIRO (VARA DISTRITAL). APELANTE: ALAN FABRICIO
VASCONCELOS. DEFENSOR PÚBLICO: DR. FRANCISCO PINHO VIEIRA. APELADO: A JUSTIÇA
PÚBLICA. PROCURADOR DE JUSTIÇA: GERALDO DE MENDONÇA ROCHA. RELATORA:
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA. REVISORA: DESEMBARGADORA
277
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO. RELATÓRIO Trata-se de Recurso de Apelação interposto por
Alan Fabricio Vasconcelos, contra a decisão do Juízo da Vara Distrital da Ilha de Mosqueiro, que julgando
procedente a denúncia, o condenou pela prática do crime tipificado no art. 33 da Lei n.º 11.343/2006, à
pena de 05(cinco) anos e 06(seis) meses de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa, em regime, inicial,
semiaberto. Consta da exordial que, no dia 22.02.2018, por volta de 18h40min, o denunciado foi flagrado
pela polícia militar, tendo sob sua posse 17(dezessete) pequenos papelotes do entorpecente do tipo
maconha, consistente em um fragmento prensado, pesando 15,400 gramas e 05(cinco) embrulhos
contendo substância pulverulenta branca, pesando no total 19,500 gramas. (fls. 02A/02C). Em razões da
apelação, pugna o sentenciado pela desclassificação do crime de tráfico para o delito tipificado no art. 28
da Lei n.º 11.343/2006. Por fim, prequestiona a matéria legal envolvida na presente causa, máxime para
efeito de interposição de eventual recurso de impugnação extraordinária, caso não haja o provimento do
presente apelo. (fls. 62/64) Em contrarrazões, de fls. 70/71, a representante do parquet manifestou-se pelo
conhecimento e desprovimento do recurso para manutenção da decisão ora atacada. O Órgão Ministerial,
em parecer do douto Procurador de Justiça, Geraldo de Mendonça Rocha, opinou pelo conhecimento e
desprovimento do recurso de apelação. (fls. 77/86). É o relatório, que submeto à revisão. Belém,26 de
novembro de 2018. DESA.VÂNIA LUCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00026918020158140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Recurso em Sentido Estrito em: 23/11/2018---RECORRENTE:ITALO RUANO DA SILVA SOUSA
RECORRENTE:MARLLEY DOS SANTOS REIS Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0002691-
80.2015.8.14.0006 ÓRG¿O JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM:
ANANINDEUA/PA (VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI) RECURSO: APELAÇ¿O PENAL RECORRENTE:
ITALO RUANO DA SILVA SOUSA E MARLLEY DOS SANTOS REIS RECORRIDO: A JUSTIÇA PÚBLICA
RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Compulsando os
autos, observa-se que trata-se de Recurso Penal em Sentido Estrito e não Apelação como foi autuado.
Assim, encaminhe-se os autos ao Setor de Distribuição para a correção do equívoco com a máxima
URGÊNCIA. Após, à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos.
Belém/PA,26 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00029316020078140028 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:ELIZABET BORGES ALBUQUERQUE
Representante(s): ANTONIO QUARESMA DE SOUSA FILHO (ADVOGADO) APELANTE:GILVANE
ALVES DA SILVA E SOUSA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE
MELO. PROCESSO Nº: 0002931-60.2007.8.14.0028 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO
PENAL COMARCA DE ORIGEM: MARABÁ/PA (3ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL
APELANTE: ELIZABET BORGES ALBUQUERQUE ADV: ANTÔNIO QUARESMA DE SOUSA FILHO
APELANTE: GILVANE ALVES DA SILVA E SOUSA DEF. PUB: ALLYSSON GEORGE ALVES DE
CASTRO APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Vistos, etc. Compulsando os autos, verifica-se já houve decisão da Excelentíssima Senhora
Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, no Habeas Corpus 0003928-36.2016.8.14.0000 do
apelante Gilvane Alves da Silva e Sousa, o qual versou sobre esta mesma ação penal. Portanto, entendo
que a Desembargadora encontra-se preventa para julgamento do feito em tela, nos termos do artigo 116
do Regimento Interno desta Egrégia Corte, assim redigido: Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso
gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão, continência ou referentes ao
mesmo feito. Assim, chamo o feito à ordem para que os autos sejam redistribuídos à Excelentíssima
Desembargadora, preventa para processamento e julgamento do processo em epígrafe. Belém/PA,26 de
novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora.

PROCESSO: 00049633720178140116 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:R. N. R. S. Representante(s): OAB 23092 - ANDERSON
JHONE MARQUES DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 5757 - ROBSON ADRIANO ARAGAO MACEDO
(ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS
278
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SANTOS. PROCESSO Nº: 0004963-37.2017.8.14.0116 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREIRO


PENAL COMARCA DE ORIGEM: OURILANDIA DO NORTE (VARA ÚNICA) RECURSO: APELAÇÃO
PENAL APELANTE: R. N. R. S ADVOGADOS: ANDERSON JHONE MARQUES DE ARAÚJO E ROBSON
ADRIANO ARAGÃO MACEDO APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Compulsando os autos, verifica-se já houve decisão da
Excelentíssima Senhora Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, no Habeas Corpus nº 0800645-
35.2017.8.14.0000 do apelante R. N. R. S, o qual versou sobre esta mesma ação penal. Portanto, entendo
que a Desembargadora encontra-se preventa para julgamento do feito em tela, nos termos do artigo 116
do Regimento Interno desta Egrégia Corte, assim redigido: Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso
gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão, continência ou referentes ao
mesmo feito. Assim, chamo o feito à ordem para que os autos sejam redistribuídos à Excelentíssima
Desembargadora preventa para processamento e julgamento do processo em epígrafe. Belém/PA,26 de
novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora.

PROCESSO: 00050785920098140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:CARLOS ALBERTO GOMES BARBOSA
Representante(s): OAB 6524 - ROCIVALDO DOS SANTOS BRITO (ADVOGADO) APELANTE:JOSÉ
RONALDO DE OLIVEIRA TEIXEIRA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0005078-59.2009.8.14.0006 ÓRGÃO
JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: ANANINDEUA/PA (3ª VARA
CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: CARLOS ALBERTO GOMES BARBOSA ADV:
ROCIVALDO DOS SANTOS BRITO APELANTE: JOSÉ RONALDO DE OLIVEIRA TEIXEIRA DEF. PUB:
THIAGO VASCONCELOS MOURA APELADA: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Analisando pormenorizadamente os autos, verifica-se que o
apelante, CARLOS ALBERTO GOMES BARBOSA interpôs o Termo de Apelação sem apresentar,
entretanto, as razões do seu inconformismo decorrendo in albis o prazo legal. Assim sendo, DETERMINO
que o apelante, seja intimado pessoalmente a constituir novo advogado, no prazo de 05 (cinco) dias, para
que este apresente suas razões de apelação. Caso o Réu não constitua novo patrono no prazo antes
citado, ou, se constituído, este não apresente as razões recursais, oficie-se à Defensoria Pública para que
o referido órgão ofereça as razões de apelação em favor do réu, prosseguindo, em sua defesa, até o final
do julgamento. Após, dê-se vistas ao apelado para contra-arrazoar o recurso. Em seguida, ao custos legis
para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,26 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00055521720128140015 PROCESSO ANTIGO: 201430001523


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:C. A. R.
Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA PINTO NETO (ADVOGADO) OAB 2139 -
MANUEL FIGUEIREDO NETO (DEFENSOR) . PROCESSO Nº: 0005552-17.2012.8.14.0015 ÓRGÃO
JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA: CASTANHAL (3ª VARA
PENAL) APELANTE: C. A. R. DEFENSOR PÚBLICO: MANUEL FIGUEIREDO NETO APELADA:
JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA
RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Tendo em vista a apresentação de novas razões
de apelação, referente ao réu C. A. R, pelo seu patrono, encaminhem-se novamente os autos ao Promotor
de Justiça para, querendo, apresentar novas contrarrazões ao recurso. Após, à Procuradoria de Justiça
para exame e novo parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/Pa, de novembro de 2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00062694620188140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:MATHEUS VITOR MATIAS DOS REIS
Representante(s): OAB 3776 - RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA ASSISTENTE DE ACUSACAO:MARCELO BRASIL CAMPOS.
PROCESSO Nº: 0006269-46.2018.8.14.0006 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: ANANINDEUA/PA (4ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL
APELANTE: MATHEUS VITOR MATIAS DOS REIS ADVOGADO: RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE
279
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO: MARCELO BRASIL CAMPOS APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA


RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Proceda a intimação do
Assistente de Acusação para apresentar as contrarrazões ao apelo apresentado pela defesa dos
apelantes. Após, à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos.
Belém/PA,26 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00095645020108140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Recurso em Sentido Estrito em: 23/11/2018---RECORRENTE:CARLOS HENRIQUE GOMES DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 14907 - JOSEFA LORENA DE PAIVA FIALHO DA ROCHA
(ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS
MESQUITA DA COSTA. Inclua-se o feito na pauta de julgamento. Belém, 22/11/2018 Desa.
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00104912520178140028 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:DEMMISON FARIAS DOS SANTOS Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges
de Miranda Lobato Processo nº 0010491-25.2017.8.14.0028 Tendo em vista os embargos de
declaração de fls. 79/83, encaminhem-se os presentes autos ao Órgão Ministerial de 2°Grau, para
manifestação. Cumpra-se. Belém/PA, 23 de novembro de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA
LOBATO Relatora

PROCESSO: 00135107820178140015 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:JULIO CICERO COUTINHO OLIVEIRA
Representante(s): OAB 4684 - HILARIO CARVALHO MONTEIRO JUNIOR (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0013510-78.2017.8.14.0015 ÓRGÃO JULGADOR: 1°
TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: CASTANHAL/PA (2ª VARA CRIMINAL)
RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: JÚLIO CICERO COUTINHO OLIVEIRA ADVOGADO:
HILÁRIO CARVALHO MONTEIRO JÚNIOR APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA:
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Analisando pormenorizadamente os autos,
verifica-se que o apelante, JÚLIO CICERO COUTINHO OLIVEIRA interpôs o Termo de Apelação sem
apresentar, entretanto, as razões do seu inconformismo decorrendo in albis o prazo legal. Assim sendo,
DETERMINO que o apelante, seja intimado pessoalmente a constituir novo advogado, no prazo de 05
(cinco) dias, para que este apresente suas razões de apelação. Caso o Réu não constitua novo patrono no
prazo antes citado, ou, se constituído, este não apresente as razões recursais, oficie-se à Defensoria
Pública para que o referido órgão ofereça as razões de apelação em favor do réu, prosseguindo, em sua
defesa, até o final do julgamento. Após, dê-se vistas ao apelado para contra-arrazoar o recurso. Em
seguida, ao custos legis para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA,26 de novembro
de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00141343620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:ANDERSON SILVA SANTOS Representante(s): OAB
7890 - FERNANDO MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO
Nº: 0014134-36.2017.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE
ORIGEM: BELÉM/PA (3ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE:
ANDERSON SILVA SANTOS ADVOGADO: FERNANDO MAGALHAES PEREIRA APELADO: A JUSTIÇA
PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Analisando
pormenorizadamente os autos, verifica-se que o apelante, ANDERSON SILVA SANTOS interpôs o Termo
de Apelação sem apresentar, entretanto, as razões do seu inconformismo decorrendo in albis o prazo
legal. Assim sendo, DETERMINO que o apelante, seja intimado pessoalmente a constituir novo advogado,
no prazo de 05 (cinco) dias, para que este apresente suas razões de apelação. Caso o Réu não constitua
novo patrono no prazo antes citado, ou, se constituído, este não apresente as razões recursais, oficie-se à
280
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Defensoria Pública para que o referido órgão ofereça as razões de apelação em favor do réu,
prosseguindo, em sua defesa, até o final do julgamento. Após, dê-se vistas ao apelado para contra-
arrazoar o recurso. Em seguida, ao custos legis para exame e parecer, com os nossos cumprimentos.
Belém/PA,26 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00155957120168140015 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 23/11/2018---APELANTE:WILKYSON NOGUEIRA MATIAS Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA. PROCESSO Nº 0015595-
71.2016.8.14.0015 ÓRGÃO JULGADOR: 1° Turma de Direito Penal RECURSO: Apelação Criminal
COMARCA DE ORIGEM: Castanhal/PA (2ª Vara Criminal) APELANTE: Wilkyson Nogueira Matias
DEFENSORA PÚBLICAO: Dra. Jacqueline Bastos Loureiro APELADA: A Justiça Pública PROC. DE
JUSTIÇA: Dr. Ricardo Albuquerque da Silva RELATORA: Desa. Vânia Lúcia Silveira RELATÓRIO
Trata-se de Apelação Criminal interposta por Wilkyson Nogueira Matias, inconformado com a
sentença prolatada pelo Exmo. Sr. Líbio Araújo Moura, que o condenou a pena de 05 (cinco) anos e 04
(quatro) anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime semiaberto, e ao pagamento de 40
(quarenta) dias-multa, calculados à proporção de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época
do fato, incursionado que foi nas sanções punitivas do crime tipificado no art. 157, § 2º, incs. I e II, do CPB.
Narra a exordial do Parquet, às fls.02/04, que no dia 12/11/2016, por volta das 19 horas, o
denunciado Wilkyson Nogueira Matias, compulsivo na prática de crimes patrimoniais, conforme Certidão
de fls. 36/37, na companhia de outros dois comparsas não identificados, estavam na esquina da Rua 1º de
maio, bairro Pirapora, neste município, em comunhão de vontades, a fim de praticarem assaltos.
Que os criminosos estavam escondidos em um matagal à espera das vítimas, quando o ofendido
Alain Deure Souza Santos, que trafegava em sua motocicleta pela via na companhia de sua esposa, a sra.
Sílvia Cley Barros da Silva, reduziu a velocidade do veículo, a fim de passar por um cruzamento de vias,
sendo, porém, surpreendido pelos criminosos que saíram do esconderijo, com um deles portando uma
arma de fogo, interceptaram a moto de Alain forçando-o a parar. Prossegue a denúncia aduzindo
que os assaltantes, após terem cercado a motocicleta de Alain, com um deles apontou uma arma de fogo
para as vítimas, passaram a exigir que as mesmas descessem do veículo e a entregassem a eles, o que
foi prontamente feito, diante da grave ameaça. Que os comparsas de Wilkyson subiram na moto
roubada, enquanto esperavam ele subtrair do casal dois aparelhos celulares, duas bolsas com
documentos pessoais e a quantia de R$180,00 (cento e oitenta reais). Segundo ainda a inicial do
MP, na ocasião do assalto um carro não identificado surgiu na referida via, fazendo com que Wilkyson, já
na posse dos bens subtraídos, e seus comparsas, assustaram e se evadiram do local rumo ao matagal de
onde haviam saído, abandonando a motocicleta da vítima no local. Que na DEPOL, as vítimas
reconheceram Wilkyson como sendo o nacional que subtraiu seus bens, conforme Auto de
Reconhecimento, às fls. 07 e 09. Por fim, assevera a peça acusatória que os bens subtraídos não
foram recuperados, assim como a arma de fogo utilizada pelos meliantes não foi encontrada. Em
razões recursais, às fls. 101/102, pugna a defesa pela dispensa da pena de multa, assim como pela
isenção das custas processuais. Em contrarrazões, às fls. 103/104, o RMP de 1º Grau, Dr. Danyllo
Pompeu Colares, manifesta-se pelo conhecimento e parcial provimento do apelo, modificando a sentença,
apenas, para isentar o recorrente do recolhimento das custas processuais, devendo ser mantida em todos
os seus demais termos. Nesta Instância Superior, o Procuradora de Justiça, Dr. Ricardo
Albuquerque da Silva, pronuncia-se pelo conhecimento e improvimento do recurso, por absoluta falta de
amparo legal. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,26 de novembro 2018 Desa. Vânia Lúcia
Silveira Relatora

PROCESSO: 00009886420168140076 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 26/11/2018---APELANTE:ALEXANDRE JOSE CARDOSO LOBATO
Representante(s): OAB 13426 - JACOB GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO S.DA SILVA ABUCATER. Inclua-se o feito
na pauta de julgamento. Belém, 26/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00040105720188140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
281
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelação Criminal em: 26/11/2018---APELANTE:MAURICIO ANTONIO CONCEICAO MARQUES


Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0004010-57.2018.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO
PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (4ª VARA CRIMINAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL
APELANTE: MAURICIO ANTÔNIO DA CONCEIÇÃO MARQUES APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA
RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Tendo em vista que o apelante,
ao interpor o recurso, utilizou-se da faculdade prevista no art. 600, § 4º do Código de Processo Penal,
determino que o mesmo seja intimado, na pessoa de seu representante legal, a fim de apresentar suas
razões, no prazo legal. Em seguida, dê-se vistas ao apelado para contra-arrazoar o recurso. Após, à
Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 26 de novembro
de 2018. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Desembargadora

PROCESSO: 00052691120188140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 26/11/2018---APELANTE:C. S. R. Representante(s): OAB 20474 - MARCELO
LIENDRO DA SILVA AMARAL (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0005269-
11.2018.8.14.0006 ÓRGÃO JULGADOR: 1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM:
ANANINDEUA/PA (4ª VARA PENAL) RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: C. S. R. ADVOGADO:
MARCELO LIENDRO DA SILVA AMARAL APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA:
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de
Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. Desa.
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00078891620178140043 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 26/11/2018---APELANTE:LUCAS FARIAS DE SOUZA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS. PROCESSO Nº: 0007889-
16.2017.8.14.0043 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: APELAÇÃO
CRIMINAL COMARCA: PORTEL/PA (VARA ÚNICA) APELANTE: LUCAS FARIAS DE SOUZA
DEFENSORA PÚBLICA: GRAZIELA PARO CAPONI APELADA: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR
DE JUSTIÇA: DR. ADÉLIO MENDES DOS SANTOS RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA REVISORA: DESEMBARGADORA RELATÓRIO Trata-se de Apelação Penal interposta
por LUCAS FARIAS DE SOUZA, em face de ato proferido pelo MM. Juízo de Direito da Vara Única da
Comarca de Portel, que o condenou à pena de 10 (dez) anos e 02 (dois) meses de reclusão em regime
inicialmente fechado, com o pagamento de 250 (duzentos e cinquenta) dias-multa; pela prática dos crimes
capitulados no art. 157, §2º, incisos I e II do CPB, art. 244-B da Lei nº 8.069/90 e art. 14 da Lei nº
10.826/03. Narra a denúncia, em síntese, que no dia 18.08.2017, por volta de 20h00, próximo a
uma loja daquela cidade, o réu e o menor L.M.D.S., vulgo ¿Loirinho¿ ou ¿Ratinho¿, mediante grave
ameaça exercida com emprego de facas, abordaram a vítima Roziolenis Vilarinho Maia, enquanto esta
caminhava pela rua, e anunciaram o assalto, dizendo: ¿Passa aí a tela!¿, tendo ela entregue seu celular
para eles, que empreenderam fuga. Ainda segundo a exordial, no dia 21.08.2017, por volta de meia-noite,
o denunciado, na companhia de seu comparsa, o menor L.M.D.S, foi flagrado por policiais que realizavam
fiscalização, em uma motocicleta, próximo a um clube daquele município, portando uma arma de fogo
caseira, calibre 36, da qual ambos tentaram se desfazer assim que avistaram a viatura policial. O acusado
foi apresentado na delegacia, onde negou a autoria do crime de porte ilegal de arma, bem como de roubo
majorado, em que pese ter sido reconhecido pela vítima. Em razões recursais, o apelante alega a
ausência de materialidade delitiva quanto ao crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, de
vez que, apesar de ter sido apreendido, tal artefato não foi periciado para atestar sua potencialidade
lesiva, de modo que, em se tratando de arma de fabricação caseira, poderia consistir em mero simulacro.
Aduz a fragilidade do conjunto fático-probatório relativa à autoria e materialidade do delito de roubo,
visto que seu reconhecimento, feito pela vítima, não obedeceu às formalidades legais do art. 226 do CPP.
Argumenta que o delito de corrupção de menores não restou configurado, pois não ficou
demonstrado que sua conduta foi decisiva para corromper o adolescente, devendo ser afastada a
aplicação da Súmula 500/STJ, a qual contraria os preceitos legais. Afirma, ademais, que as
elementares do tipo penal de corrupção de menores já caracterizam a elementar do roubo em concurso de
pessoas, não podendo, assim, ser novamente aferida em tipo penal autônomo, sob pena de bis in idem.
282
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Desta feita, invocando o princípio do in dubio pro reo, pugna por sua absolvição. Caso
rechaçada a tese absolutória, o apelante pleiteia a fixação das penas-base no patamar mínimo legal, haja
vista a inexistência de circunstâncias judiciais desfavoráveis a si. Requer, também, o afastamento
da causa de aumento relativa ao emprego de arma, ante a inovação trazida pela Lei nº 13.654/18, que
deixou de punir com mais rigor o agente que pratica o roubo com arma branca, de modo que, tratando-se
de lei mais benéfica, deverá retroagir para atingir os roubos praticados antes de sua vigência. Por
fim, pugna que, após a nova dosimetria, seja readequado o regime inicial de cumprimento de sua pena, a
fim de fixar-lhe o regime aberto ou o semiaberto. Em contrarrazões, o digno representante
ministerial manifesta-se pelo conhecimento e improvimento do apelo, por encontrar-se a sentença em
consonância com as provas carreadas aos autos, devendo-se, por outro lado, declarar a
inconstitucionalidade formal da supressão do inciso I do §2º do art. 157 do CPB. Nesta Superior
Instância, o Procurador de Justiça Adélio Mendes dos Santos manifesta-se pelo conhecimento e parcial
provimento do presente recurso. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,28 de novembro
de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00080007420098140028 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 26/11/2018---APELANTE:MARCONE PENHA RIBEIRO Representante(s): OAB
24660 - MARCEL AFFONSO DE ARAUJO SILVA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. PROCESSO Nº: 0008000-
74.2009.8.14.0028 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: APELAÇÃO
PENAL COMARCA DE ORIGEM: MARABÁ/PA APELANTE: MARCONE PENHA RIBEIRO (ADV.
MARCEL AFFONSO DE ARAÚJO SILVA) APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE
JUSTIÇA: DR. FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
RELATÓRIO Trata-se de recurso de Apelação Penal interposto por MARCONE PENHA RIBEIRO
buscando reformar a r. sentença do Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá/PA -
Tribunal do Júri que o condenou à pena de 16 (dezesseis) anos de reclusão, em regime inicial fechado, do
crime previsto no art. 121, § 2º, IV c/c art. 29, ambos do Código Penal, cometido contra a vítima FLÁVIO
PEREIRA DA SILVA BRITO. Narra a denúncia que o apelante, juntamente com outros denunciados
concorreram para o homicídio de Flávio Pereira da Silva Brito, vulgo ¿Michel¿, executado no dia 26 de
maio de 2009, por volta das 20h:30min, no bairro Bela Vista, neste município. Consta que no dia
dos fatos, na Folha 16 do Bairro Nova Marabá, neste município, a vítima que estava em companhia de sua
esposa, a sra. Kelyane Abreu Rosa, foi parada pelos denunciados, os quais eram seus amigos e estavam
de posse de um veículo VW Golf, ano/mod 200/2001, de cor preta, placa CWN - 4947, e que lhes
ofereceram carona, o que foi aceito pelo ofendido e sua esposa. Informa a peça vestibular que no
percurso, mais precisamente no Bairro Bela Vista, do município de Marabá-Pa, outros 02 (dois) indivíduos,
que já esperavam a passagem do veículo, pararam o automóvel e anunciaram um assalto, momento em
que os denunciados saíram correndo, e esses dois elementos alvejaram o nacional Flávio Pereira da Silva
Brito, empreendendo fuga em seguida, sem subtrair qualquer bem. Após a execução do homicídio de
Flávio, os réus retornaram para o veículo e evadiram-se do local, deixando para trás Keylane e Flávio, que
veio a óbito no local, sem lhe prestar qualquer socorro. Esclarece que das provas carreadas nos
autos, em espacial DVD anexado, percebe-se claramente que a morte da vítima foi articulada pelo
denunciado Marcone, que contou com a participação da ré Joyce, sua companheira, em atrair a vítima, e
que sabia do plano, e foi executada por um sujeito conhecido por ¿FÁBIO¿, até aquele momento não
identificado. Narra ainda que Kelyane, esposa da vítima, sabia declinar o nome dos acusados, que
eram seus conhecidos, mas que não o fez para proteger o acusado Marcone, a pedido deste que é
procurado pela polícia. Na noite do crime, Kelyane recebeu diversas ligações de Joyce e Marcone.
Informa também que na noite dos fatos, Joyce, companheira de Marcone, telefonou para o nacional
¿FÁBIO¿, e ambos falaram fria e sarcasticamente sobre a execução do delito. A denúncia foi
oferecida em 09 de novembro de 2009 (fls. 02/05), e recebida em 29 de março de 2010 (fls. 63/65).
Na data de 07 de abril de 2010 (fls. 67), foi expedida citação para o acusado MARCONE PENHA
RIBEIRO, a fim de que o mesmo apresentasse resposta a acusação, não tendo sido encontrado, pelo que
foi citado por edital na data de 17 de junho de 2013 (fl. 102), porém não apresentou resposta até a data de
18 de outubro de 2013 (fl. 102-v). O processo foi suspenso, em decisão data de 17 de março de
2014 (fl. 104), em razão de os denunciados não terem sido encontrados. Em 24 de fevereiro de
2017, foi expedida carta precatória para o município de Imperatiz/Ma, onde encontrava-se preso por outro
crime, a fim de citar o acusado para apresentar resposta à acusação no prazo legal (fl. 115), tendo
protocolado Defesa Preliminar na data de 20 de abril de 2017 (fls. 152/166). Em decisão datada de
283
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

26 de junho de 2017, o Magistrado a quo, não vislumbrou hipótese de absolvição sumária (fls. 192/193),
momento em que foi marcada a audiência de instrução e julgamento. No dia 24 de julho de 2017,
foi realizada a audiência de instrução e julgamento, tendo sido ouvido o acusado MARCONE PENHA
RIBEIRO (fl. 207). As alegações finais foram apresentadas na data de 31.08.2017, pelo Ministério
Público (fls. 240/243), e na data de 14.09.2017, pelo apelado MARCONE PENHA RIBEIRO e pela
acusada Joyce Mara Sena Cardins (fls. 244/259). A decisão de pronúncia foi realizada na data de
18 de dezembro de 2017 (fls. 290/298). Os advogados renunciaram ao patrocínio da causa (fl. 300),
porém novo advogado foi constituído na data de 18 de janeiro de 2018 (fl. 307). Os acusados não
interpuseram Recurso Especial, tendo seu direito precluído, conforme certidão de fls. 314. A
sentença foi proferida na data de 28 de maio de 2018 (fls. 334/336), tendo sido o acusado MARCONE
PENHA RIBEIRO, intimado na mesma data. Em razões recursais (fls. 348/353), o recorrente
pugnou pela absolvição ante a insuficiência de provas, tendo em vista de que não há evidências de
qualquer indício da autoria ou sequer a existência dos fatos. Requer que é prudente a realização de
novo júri para inteira satisfação da justiça, ante a negativa de autoria e a decisão manifestamente contrária
as provas dos autos. Por fim, pugnou também pela reforma da dosimetria, sob o argumento de que
a mesma foi desproporcional, visto que aplicada em patamares que beiram ao seu valor máximo.
Em contrarrazões (fls. 354/363), o Ministério Público de 1º Grau, pugnou pelo não conhecimento
do presente recurso de apelação e, subsidiariamente, pelo seu improvimento, mantendo-se a sentença
guerreada em todos os seus termos. Nesta Superior Instância, o Douto Procurador de Justiça,
Francisco Barbosa de Oliveira, opina pelo conhecimento e improvimento do recurso de apelação
interposto em favor de MARCONE PENHA RIBEIRO. É O RELATÓRIO. À DOUTA
REVISÃO. Belém,28 de novembro de 2018. DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA RELATORA

PROCESSO: 00086150620178140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Recurso em Sentido Estrito em: 26/11/2018---RECORRENTE:DOUGLAS ARAUJO RODRIGUES
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA. RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO PROCESSO Nº: 0008615-
06.2017.8.14.0070 COMARCA DE ORIGEM: ABAETETUBA/PA (VARA CRIMINAL) RECORRENTE:
DOUGLAS ARAÚJO RODRIGUES DEF. PUBª: ANA ALICE NEVES CALDAS FIGUEIREDO
RECORRIDO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Dê-se
vistas à Procuradoria de Justiça para análise e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 26 de
novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 01283888720158140111 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 26/11/2018---APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
APELADO:CLEITON GOMES DA SILVA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALAME. PROCESSO
Nº: 0128388-87.2015.8.14.0111 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO:
APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA: IPIXUNA DO PARÁ (VARA ÚNICA) APELANTE: MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL APELADO: CLEITON GOMES DA SILVA DEFENSOR PÚBLICO: RODRIGO
VICENTE MAIA MENDES PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. HAMILTON NOGUEIRA SALAME
RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Diante do disposto no art. 261,
parágrafo único do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, encaminhem-se os autos à Promotoria de
Justiça vinculada ao processo para o oferecimento das contrarrazões aos Embargos de Declaração
opostos pela defesa dos Apelantes, no prazo legal. Após, à Procuradoria de Justiça para exame e parecer,
com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 26 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00002632520178140049 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:JOAZ COSTA DA SILVA Representante(s): OAB 7890 -
FERNANDO MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS. Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento.
Belém, 26/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
284
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00022041020158140201 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL APELADO:JOSE
RODRIGUES MARTINS GOMES Representante(s): OAB 7124 - ELY FATIMA OLIVEIRA DE SOUZA
SANTOS (ADVOGADO) OAB 7472-B - FRANCEDULCE ESTEVES COELHO PASSARO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 26/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00031413720178140011 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:MICHAEL SILVA AIRES Representante(s): OAB 10339 -
MAURICIO DO SOCORRO ARAUJO DE FRANCA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA. PROCESSO N° 0003141-
37.2017.8.14.0011 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: APELAÇÃO
PENAL COMARCA: CACHOEIRA DO ARARI/PA APELANTE: MICHAEL SILVA AIRES (ADV. MAURÍCIO
DO SOCORRO ARAÚJO DE FRANÇA) APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE JUSTIÇA:
DR. SÉRGIO TIBÚRCIO DOS SANTOS SILVA RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
RELATÓRIO Trata-se recurso de apelação penal interposto por MICHAEL SILVA AIRES,
objetivando reformar a sentença penal condenatória proferida pelo Juízo de Direito da Vara Única da
Comarca de Cachoeira do Arari/PA, que lhe impôs a pena de 12 (doze) anos de reclusão, em regime
inicial fechado, com o pagamento de 30 (trinta) dias-multa, cada um equivalente a 1/30 do salário mínimo,
pela prática da conduta tipificada no art. 157, §, 2º, I do Código Penal Brasileiro. Narra a peça
acusatória, que no dia 09/07/2017, por volta das 04h00 da madrugada, a vítima ELIELSON DA SILVA
estava trabalhando como moto-taxista, quando foi contratado pelo denunciado MICHAEL SILVA AIRES,
vulgo ¿MAIKON¿ para realizar uma corrida na localidade do Retiro Grande para Cachoeira do Arari.
Ocorre que, no decorrer do trajeto, o denunciado subtraiu dolosamente, para proveito próprio,
mediante violência exercida com emprego de arma de fogo (tipo revolver), o veículo no qual estava sendo
conduzido pela vítima, 01 (uma) motocicleta HONDA NXR 160 BROSS, o capacete e a carteira porta
cédulas, com o valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais). A vítima reportou o fato às polícias civil
e militar, os quais empreenderam diligências na localidade e lograram êxito em capturar o acusado em
flagrante delito. A denúncia foi oferecida em 17 de julho de 2017 (fls. 43/45), e recebida em 24 de
julho de 2017 (fls. 46). Na data de 24 de julho de 2017 (fls. 124), foi expedida citação para o
acusado MICHAEL SILVA AIRES, a fim de que o mesmo apresentasse resposta a acusação, tendo sido
citado na data de 24 de agosto de 2017, conforme certidão de fl. 125. Em 01 de setembro de 2017,
o acusado apresentou resposta à acusação (fl. 101/123). No dia 30 de outubro de 2017, foi
realizada a audiência de instrução e julgamento, tendo sido ouvidas vítima e testemunhas, tendo sido, na
mesma oportunidade, apresentadas as alegações finais de forma oral, tanto pelo Ministério Público, como
pela Defesa (fls. 144/1476). A sentença foi proferida na data de 15 de fevereiro de 2018 (fls.
147/149), tendo sido o acusado MICHAEL SILVA AIRES, intimado na data de 20 de fevereiro de 2018.
Em razões recursais (fls. 165/201), o recorrente pugnou, preliminarmente, para que seja decretada
a nulidade processual por violação ao contraditório e a ampla defesa, tendo em vista que a denúncia é
inepta e não observa os requisitos do art. 41 do CPP. Ainda em sede preliminar, requer a
declaração de nulidade do processo por inobservância às formalidades do art. 266, pois o reconhecimento
de pessoas, nos presentes autos, foi feito em desacordo com as normas deste dispositivo legal. No
mérito, o apelo alega que as provas colhidas em juízo não ensejam um juízo de certeza sobre a
culpabilidade do acusado, dizendo ainda que ele não teve nenhuma participação no fato delituoso. Diz que
as testemunhas ouvidas são policiais, que apenas efetuaram a prisão em flagrante, não podendo prestar
maiores informações sobre os fatos. Afirma também que os depoimentos das testemunhas são
contraditórios e não ensejam uma certeza necessária para a condenação. Ainda no mérito, caso
venham a ser rejeitadas as demais alegações, arguiu que houve excesso de dosimetria, devendo serem
reanalisadas as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP, para que a pena-base seja redimensionada para
o mínimo legal em abstrato, já que as motivações utilizadas pelo magistrado sentenciante não são
escorreitas. Por fim, aduziu que não deve ser aplicada a causa de aumento de pena prevista no art.
157, § 2º, I do CP, já que a arma de fogo não foi submetida à perícia, não podendo, assim, ser
reconhecida sua potencialidade lesiva para representar a grave ameaça sofrida pela vítima. Em
contrarrazões (fls. 202/208), o Ministério Público, rebatendo todos os pontos do recurso da defesa,
requereu o total improvimento do recurso interposto. Nesta superior instância, o Douto Procurador
285
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de Justiça Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva manifestou-se pelo conhecimento e parcial provimento do
recurso (fls. 211/226), a fim de que seja redimensionada a pena-base e, reanalisada a majorante do uso
de arma de fogo, tendo em vista a fundamentação genérica utilizada pelo juízo sentenciante. ÉO
RELATÓRIO. À DOUTA REVISÃO. Belém,28 de novembro de 2018. DESA. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA RELATORA

PROCESSO: 00041257520178140090 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Ap e l a çã o Cr im inal em: 27/11/2018---A P E L A NT E : RA I A NE CRUZ P E RE I RA DA C O S T A
APELANTE:JORGE CLEI LIMA DOS SANTOS APELANTE:BENEDITA LIMA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 5361 - ADAMOR GUIMARAES MALCHER (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0004125-75.2017.8.14.0090 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL RECURSO: APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA: PRAINHA/PA (VARA ÚNICA) APELANTES:
JORGE CLEI LIMA DOS SANTOS, BENEDITA LIMA DOS SANTOS E RAIANE CRUZ PEREIRA DA
COSTA APELADA: A JUSTIÇA PÚBLICA ADVOGADO: ADAMÔR GUIMARÃES MALCHER
PROCURADOR (A) DE JUSTIÇA: HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA RELATOR (A):
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA RELATÓRIO Jorge Clei Lima dos Santos, Benedita
Lima dos Santos e Raiane Cruz Pereira, interpuseram recurso de apelação, irresignados com a sentença
prolatada pelo Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Prainha/PA, que os condenou, igualmente,
em concurso material, como incursos nas sanções punitivas dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e
35 da Lei de Drogas, bem como art. 244-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente, às seguintes penas:
- Jorge Clei Lima dos Santos, às penas de 13 (treze) anos e 09 (nove) meses de reclusão, a ser
cumprida em regime inicial fechado, e 1.900 (mil e novecentos) dias-multa, à razão de 1/30 (um trinta
avos) do salário mínimo vigente ao tempo do crime; e, - Benedita Lima dos Santos e Raiane Cruz
Pereira, ambas, às penas de 11 (onze) anos e 09 (nove) meses de reclusão, a ser cumprida em regime
inicial fechado, e 1.750 (mil, setecentos e cinquenta) dias-multa, na proporção de 1/30 (um trigésimo) do
salário mínimo vigente à época do delito, sendo concedido, somente a esta última, o direito de recorrer em
liberdade. Narra a prefacial acusatória (fls. 02-04), em síntese, que, em cumprimento à mandado de
busca e apreensão na residência dos apelantes em epígrafe, foram encontradas substâncias
entorpecentes, além de diversos celulares e dinheiro. Relata que, segundo apurado, Jorge Clay
comercializava o material ilícito (maconha e crack) em sua casa e em eventos festivos. Entregava a droga
para sua irmã Benedita Lima e para a companheira dele, a acusada Raiane Cruz, por achar que a polícia
não iria desconfiar das mesmas. Revela terem sido apreendidas a quantidade de 77 (setenta e
sete) papelotes de substância aparentemente entorpecente, sendo 02 (dois) papelotes encontrados no
bolso da bermuda da ré Bendita Lima; 07 (sete) papelotes encontrados no sutiã da adolescente V. dos. S.
O.; um frasco cinza contendo 29 (vinte e nove) papelotes, localizados com a recorrente Raiane Cruz; e, o
restante da droga, encontrado no interior da residência. Em razões recursais (fls. 323-401), clama a
defesa, preliminarmente, pelo direito de os apelantes Jorge Clei Lima dos Santos e Benedita Lima dos
Santos recorrerem em liberdade. Relativamente ao mérito, pugna pela absolvição das rés Benedita Lima
dos Santos e Raiane Cruz Pereira da Costa, sob a tese de insuficiência de provas a ensejar o decreto
condenatório, pois não comprovado o envolvimento destas com a mercância ilícita de entorpecentes.
Subsidiariamente, ainda com relação às rés Benedita Lima dos Santos e Raiane Cruz Pereira da
Costa, roga pela minoração da pena-base irrogada ao importe mínimo legal, diante da inexistência de
pressupostos judiciais desfavoráveis. Salienta, outrossim, a ocorrência de bis in idem, na medida
em que a natureza e a expressiva quantidade de droga apreendida foram utilizados como fundamento
tanto para sopesar a reprimenda primária, como para obstaculizar a concessão da minorante insculpida no
§4º, do art. 33, da Lei 11.343/2006. Requer, assim, a aplicação do citado benefício, por não dedicarem-se
as rés à atividades ilícitas ou integrarem organizações criminosas, e no maior patamar de 2/3 (dois terços),
por serem as apelantes primárias, com residência fixa, empregos definidos. Pede, ainda, a redução
da pena de multa em relação aos três recorrentes, a fim de que a mesma guarde proporção com a pena
privativa de liberdade, levando em consideração a capacidade econômica das recorrentes.
Sustenta, por outro lado, não restar comprovado o crime do art. 35 da Lei de Tóxicos, pois não
demonstrado o animus associativo entre os agentes com o fim precípuo de tráfico de drogas, de modo
contínuo e duradouro. Pugna, também, pela absolvição das rés no que tange ao crime de corrupção
de menores (art. 244-B do ECA), pois não comprovada a corrupção ou a sua facilitação pelos agentes.
Providos os argumentos pretéritos, que seja convertida a pena privativa de liberdade em restritiva
de direito, nos termos do art. 44, do CPB; bem como alterado o regime de cumprimento de pena pela
ocorrência da detração penal. Pedem as apelantes os benefícios da justiça gratuita, na forma da Lei
286
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

n.º 1.060/50; e, com relação à ré Benedita Lima dos Santos, que seja determinada a realização de exame
de dependência química, não acatado pelo Douto Juízo a quo. Requer o conhecimento e
provimento do apelo manejado. Em contrarrazões (fls. 407-426), o Ministério Público de 1º Grau
manifesta-se pelo total improvimento do recurso interposto, a fim de que sejam mantidos todos os termos
da sentença condenatória. Nesta Superior Instância, o Custos Legis, representado pelo Procurador
de Justiça Marcos Antônio Ferreira das Neves, manifesta-se pelo conhecimento e improvimento da
apelação. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,27 de novembro de 2018.
Desembargadora VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00048839620188140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Agravo de Execução Penal em: 27/11/2018---AGRAVANTE:DIEGO CALADO DA SILVA
Representante(s): OAB 19782 - ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO)
AGRAVADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº: 0004883-96.2018.8.14.0000 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM (VARA DE EXECUÇÃO PENAL)
RECURSO: AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL AGRAVANTE: DIEGO CALADO DA SILVA ADVOGADO:
ANTÔNIO VITOR CARDOSO TOURÃO PANTOJA AGRAVADO: JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA: DESA.
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de Justiça para exame e parecer, com os
nossos cumprimentos. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00060861920178140133 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:MARIO DA SILVA OLIVEIRA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS. PROCESSO N° 0006086-
19.2017.8.14.0133 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: APELAÇÃO
PENAL COMARCA: MARITUBA/PA APELANTE: MARIO DA SILVA OLIVEIRA (DEFENSORIA PÚBLICA
DO ESTADO DO PARÁ) APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. ADÉLIO
MENDES DOS SANTOS RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA RELATÓRIO Trata-se
recurso de apelação penal interposto por MARIO DA SILVA OLIVEIRA, objetivando reformar a sentença
penal condenatória proferida pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Penal da Comarca de Marituba/PA, que
impôs a ele a pena de 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, com
o pagamento de 48 (quarenta e oito) dias-multa, cada um equivalente a 1/30 do salário mínimo, pela
prática da conduta tipificada no art. 157, §, 2º, I e II do Código Penal Brasileiro, tendo sido detraído o
período em que ficou preso provisoriamente, qual seja, de 24.05.2017 até 29.11.2017, restando, assim, 04
(quatro) anos 02 (dois) meses e 05 (cinco) dias de reclusão. Narra a inicial que, no dia 23/05/2017
por volta das 22:00b no conjunto Mário couto, o denunciado acima qualificado, foi preso em atitude
suspeita se escondendo no quintal de uma residência, sendo encontrados em seu poder uma arma de
fogo e três aparelhos celulares. Informa que na ocasião, uma guarnição da polícia militar foi
acionada via rádio para atender uma denúncia de um morador do conjunto acima mencionado, ao
chegarem a residência se depararam com o acusado escondido no quintal, momento em que efetuaram
sua prisão e encontraram em seu poder uma arma de fogo tipo revolver calibre 32, e mais três celulares
que o mesmo confessou serem roubados Esclarece ainda que ao chegar na seccional de Marituba,
o acusado foi imediatamente reconhecido por uma das vítimas, o nacional LUCAS DE PAULA BENTES
DE MELO e, conforme depoimento à fls. 05 - Apenso I, o mesmo vinha caminhando em via pública de uma
igreja, juntamente com um amigo de pré-nome ¿EVANDRO¿ momento em que foram abordados por dois
indivíduos em uma motocicleta anunciando assalto, estando o carona armado, momento em que Lucas
prontamente entregou seu aparelho celular e ambos os assaltantes empreenderam fuga. Momentos
depois, um conhecido da vítima que é policial militar, passou de motocicleta e, sendo informado por Lucas
do ocorrido, o orientou que seguisse seu caminho e que o comunicaria caso a polícia o prendesse.
A denúncia foi oferecida em 08.06.2017 (fls. 02/04), e recebida em 14.06.2017 (fls. 05). Na
data de 21.06.2017 (fls. 22/22-v), o denunciado MARIO DA SILVA OLIVEIRA foi citado para apresentar
resposta a acusação. A resposta à acusação foi apresentada em 04.07.2017, fls. 31/32, pelo
patrono constituído. A audiência de Instrução e Julgamento ocorreu na data de 26.07.2017 (fls.
46/47) e a audiência de continuação na data de 31.08.2017 (fls. 57/58), tendo sido ouvida a vítima e
testemunhas, as quais foram ouvidas pelo Juiz a quo. Os memoriais finais foram apresentados pelo
Ministério Público no dia 13.09.2017 (fls. 59/65). As advogadas constituídas pelo réu foram
287
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

intimadas através do Diário de Justiça Eletrônico, conforme fl. 66, para apresentarem memoriais finais,
porém não o fizeram (certidão de fl.69), assim, foi proferido despacho a fim de que fosse o acusado
intimado para constituir novo advogado (fl. 70), tendo sido o mesmo intimado em 17.10.2017 (fl. 74),
porém conforme certidão á fl. 75, indicou novo patrono, nem apresentou alegações finais, assim, foram os
autos encaminhados para a Defensoria Pública, e no dia 16.11.2017 (fl.76/78), apresentou os memoriais.
A sentença foi prolatada no dia 29.11.2017 (fl.83/89). O réu foi intimado da sentença no dia
23.02.2018 (fl. 99). Em razões recursais (fls. 134/144), o recorrente pugnou pela reforma da
sentença, por não existirem provas suficientes para a condenação, havendo falta de segurança acerca da
autoria delitiva, devendo, portanto, ser o réu absolvido do crime pelo qual foi injustamente condenado.
Caso não seja este o entendimento, requer a fixação da pena-base para o mínimo legal, tendo em
vista que a circunstância judicial do art. 59 do CPB, culpabilidade, foi desfavorável ao apelante, sem que
houvesse elemento concreto de reprovabilidade, a qual foi indicada pelo Magistrado, não podendo ser
valorada negativamente em desfavor do recorrente com o propósito de majorar a pena, devendo tal
circunstância ser reconhecida como favorável. Requer ainda que seja excluída a majorante do
concurso de pessoas, ante a inexistência de relevância causal e liame subjetivo, não tendo sido provado
os requisitos para a sua aplicação, devendo a pena ficar em seu mínimo legal, bem como que deve ser
excluído o aumento de pena pelo emprego de arma, sob o argumento de que a mesma não foi periciada,
sequer localizada e apreendida. Por fim, pugnou pela expressa manifestação desta Corte sobre as
questões discutidas no presente apelo, como forma de prequestionamento da matéria em caso de
necessidade de interposição de eventuais recursos de impugnação extraordinária. Em
contrarrazões (fls. 145/153), o Ministério Público requer seja conhecido e não provido o recurso manejado
ela defesa, devendo permanecer intocado o mérito da ação, por atender aos critérios da proporcionalidade
e por ser necessário e suficiente para a reprovação e prevenção da reprimenda. Nesta superior
instância, o Douto Procurador de Justiça Adélio Mendes dos Santos (fls. 159/165), manifestou-se pelo
conhecimento do recurso, e, no mérito, pelo improvimento do mesmo, devendo ser mantida na íntegra, a
sentença condenatória. É O RELATÓRIO. À DOUTA REVISÃO. Belém/PA,27 de novembro de
2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00066390920158140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:DANIEL CARDOSO BRITO Representante(s): OAB
2222 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO PARA (DEFENSOR) APELADO:A JUSTICA PUBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 26/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00074043020178140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:ISAIAS FERREIRA MARQUES Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 26/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00078405220188140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Recurso em Sentido Estrito em: 27/11/2018---RECORRENTE:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARÁ RECORRIDO:MARIA RIBEIRO DUARTE Representante(s): OAB 22788 - CARLOS REUTEMAN
SANTOS DA SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0007840-52.2018.8.14.0006 ÓRGÃO JULGADOR:
1° TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE ORIGEM: ANANINDEUA/PA (2ª VARA CRIMINAL)
RECURSO: RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ RECORRIDO: MARIA RIBEIRO DUARTE ADVOGADO: CARLOS REUTEMAN
SANTOS DA SILVA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc.
Considerando a existência de manifestação do advogado de Maria Duarte Ribeiro, às fls 63 - verso/64, as
quais considero como contrarrazões ao recurso interposto pelo MP, dê-se vista à Procuradoria de Justiça
para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 28 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora
288
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00091317620128140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:JEFERSON DE JESUS PAIVA GONCALVES
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS. PROCESSO Nº: 0009131-
76.2012.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: APELAÇÃO
CRIMINAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM/PA (7ª VARA CRIMINAL) APELANTE: JEFERSON DE
JESUS PAIVA GONÇALVES ADVOGADO: DEFENSORA PÚBLICA ROSSANA PARENTE SOUZA
APELADA: A JUSTIÇA PÚBLICA (PROMOTOR DE JUSTIÇA CEZAR AUGUSTO DOS SANTOS MOTTA)
PROCURADOR DE JUSTIÇA: LUIZ CESAR TAVARES BIBAS RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA RELATÓRIO Trata-se de Apelação Criminal interposta por Jeferson de Jesus
Paiva Gonçalves objetivando reformar a sentença proferida (fls. 28/42) pelo MM. Juiz de Direito da 7ª Vara
Criminal da Comarca de Belém/PA, Dr. Flávio Sánchez Leão, que o condenou a uma pena de 07 (sete)
anos e 06 (seis) meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, além do pagamento de 10
(dez) dias-multa, correspondente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente ao tempo do fato, pela
prática do crime previsto no art. 157, caput, do CPB (roubo simples), cometido em face da vítima Fabiana
Gonçalves. Narra a denúncia (fls. 02/03) que, no dia 28/05/2012, por volta das 18h00m, a vítima
Fabiana Gonçalves caminhava pela Passagem Doutor Freitas quando foi abordada pelo denunciado
Jeferson de Jesus Paiva Gonçalves, o qual, simulando portar arma, anunciou o assalto. A vítima reagiu,
mas o denunciado lhe chutou, fazendo com que caísse e, em seguida, subtraiu o celular e se evadiu do
local. No entanto, o criminoso, no momento da fuga, deixou cair um aparelho celular. Desta feita, o
padrasto da vítima, Senhor Agaton, passou a fazer ligações do mencionado aparelho, até que conseguiu
obter o endereço do proprietário do celular. Ato contínuo, a vítima e seu padrasto se dirigiram à
Delegacia de Polícia para registrar ocorrência. Posteriormente, acompanhados de policiais militares,
seguiram até o endereço do proprietário do celular. Ao chegarem à Travessa Barão do Triunfo, nº 1027, a
vítima reconheceu Jeferson de Jesus Paiva Gonçalves como o autor do roubo. Nesta oportunidade, o
meliante entregou o celular aos policiais militares. A res furtiva foi recuperada e devolvida à vítima.
Em seu interrogatório na delegacia, o denunciado negou a prática delitiva, indicando que o cidadão
de nome Joãozinho é quem estava com o seu celular e este disse que havia perdido. Declarou ainda que
não sabe onde o Joãozinho mora. Em razões recursais (fls. 64/72), a defesa do apelante pugna
pela revisão na dosimetria da pena, posto que a mesma foi exacerbada e desproporcional, incorrendo em
error in judicando, devendo o quantum da pena-base ser reduzido ao mínimo legal previsto no tipo penal.
Para a defesa, o juízo sentenciante valorou indevidamente algumas circunstâncias judiciais do art. 59 do
CPB (culpabilidade, personalidade e circunstâncias do crime), impondo-se, assim, o ajuste da reprimenda.
Caso a pena venha a ser diminuída, a defesa requer a revisão do regime de cumprimento da pena, bem
como a revogação da prisão preventiva, vez que ausentes os seus requisitos. Clama pelo
conhecimento e provimento do recurso, além do prequestionamento das matérias tratadas no presente
apelo, para fim de interposição de eventual recurso na esfera superior. Em contrarrazões (fls.
73/77), o digno representante ministerial sustenta que as reprimendas foram criteriosamente dosadas e
bem justificadas, de sorte que, não comportam nenhuma modificação, destacando que, a prisão preventiva
se faz necessária in casu, tendo em vista restar demonstrado o risco do ora apelante à ordem pública.
Dessa forma, a pena aplicada ao apelante foi correta e proporcional, estando em estrita
consonância com as diretrizes do art. 59 do CP, razão pela qual não merece sofrer qualquer reforma para
fins de redução do quantum imposto. Requer o conhecimento e improvimento do apelo. Nesta
Instância Superior, o Procurador de Justiça Luiz Cesar Tavares Bibas, na condição de Custos Legis, opina
pelo conhecimento e improvimento recursal, devendo a sentença ser mantida inalterada em seus próprios
fundamentos (parecer de fls. 82/87). É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,28 de
novembro de 2018. Desembargadora VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00094142420108140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:TONY LUC DA SILVA FERREIRA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELANTE:RAFAEL DE SOUZA
SALES Representante(s): OAB 1993 - NELSON MONTALVAO DAS NEVES (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL.
PROCESSO Nº: 0009414-24.2010.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
RECURSO: APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA: CAPITAL/PA (4ª VARA CRIMINAL) APELANTES: TONY
LUC DA SILVA FERREIRA E RAFAEL DE SOUZA SALES DEFENSOR PÚBLICO: ANTÔNIO CARDOSO
289
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO: NELSON MONTALVÃO DAS NEVES APELADA: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA


DE JUSTIÇA: DRª. UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA REVISORA: DESEMBARGADORA RELATÓRIO Trata-se de Apelação Penal interposta
por TONY LUC DA SILVA FERREIRA e RAFAEL DE SOUZA SALES, em face de ato proferido pelo MM.
Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital, que condenou o primeiro à pena de 04
(quatro) anos de reclusão em regime aberto, com o pagamento de 80 (oitenta) dias-multa; e o segundo à
pena de 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão em regime aberto, com o pagamento de 45
(quarenta e cinco) dias-multa; pela prática do crime capitulado no art. 155, §4º, inciso IV, do CPB.
Narra a denúncia, em síntese, que no dia 02.05.2010, por volta das 04h30, os denunciados,
juntamente com um adolescente, furtaram o automóvel da vítima Joaquim César Rosa Viana, que se
encontrava estacionado em via pública desta capital. A vítima, ao perceber que seu veículo fora furtado,
imediatamente comunicou o fato ao 190. Prossegue a exordial narrando que policiais militares, em ronda
de rotina pelo bairro, perceberam passar, pela viatura, um veículo com as mesmas características do carro
furtado, dadas através da circular do CIOP. Começou, então, uma perseguição ao referido veículo, tendo a
polícia conseguido interceptá-lo em certa rua, encontrando, no interior do carro, os acusados e o menor
infrator. Em razões recursais, o apelante TONY LUC DA SILVA FERREIRA requer o
reconhecimento da tese de furto de uso, de vez que não possuía a intenção de tomar o bem móvel para si,
queria apenas usufruir dele momentaneamente, conforme seu próprio depoimento em sede policial, de
modo que, em não havendo dolo em sua conduta, não resta configurado o crime de furto, cabendo, assim,
sua absolvição. Pugna, também, pela desclassificação para o delito de furto tentado, aduzindo que
sequer exerceu a posse da res furtiva, visto que assim que receberam a informação do crime, os policiais
empregaram perseguição ao automóvel subtraído, o que resultou em sua prisão em flagrante, juntamente
com seu corréu. Pleiteia, alternativamente, a reforma da pena-base estipulada pelo magistrado de
1º grau, a qual considera absolutamente desproporcional, considerando a inidônea fundamentação de
algumas circunstâncias judiciais, que lhe são, em verdade, todas favoráveis. Pede, por fim, seja
utilizado o critério da proporcionalidade para o quantum utilizado em por ocasião das atenuantes.
Ainda no último parágrafo de seu arrazoado, pugna pela declaração de nulidade da sentença
condenatória, sem, contudo, ter apontado qualquer argumento nesse sentido. Em contrarrazões, o
digno representante ministerial manifesta-se pelo conhecimento e parcial provimento da apelação, apenas
para que se proceda ao redimensionamento da pena-base. O advogado do apelante RAFAEL DE
SOUZA SALES, que havia se reservado para apresentar suas razões recursais nesta Corte de Justiça,
protocolou petição, perante a Secretaria da 1ª Turma de Direito Penal, requerendo a desistência do
recurso de apelação interposto (fls. 295). Nesta Superior Instância, a Procuradora de Justiça
Ubiragilda da Silva Pimentel manifesta-se pelo conhecimento e parcial provimento do apelo de Tony Luc
da Silva Ferreira. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,28 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00121990420078140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:MILSON JANSEN SILVA Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. Vistos, etc. Concordo com o
relatório. Peço julgamento. Belém, 26/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00197195820168140028 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:MARCIANA RODRIGUES DE SOUSA
APELANTE:ROSIVANE RODRIGUES DE SOUSA APELANTE:MELK HENRIQUE SILVA SOUZA
Representante(s): OAB 2222 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO PARA (DEFENSOR) APELADO:A
JUSTICA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 26/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00203620520068140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO Ação:
Apelação Criminal em: 27/11/2018---APELANTE:AURELIO SILVA DO NASCIMENTO JUNIOR
290
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 -
ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 24629 - MILENE SERRAT BRITO DOS SANTOS
MARINHO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA
DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA
SALEME. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria
Edwiges de Miranda Lobato 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA APELAÇÃO PENAL -
00203620520068140401 COMARCA: Belém. APELANTE: Aurélio Silva do Nascimento Junior (Arthur
Kallin Oliveira - OAB nº 19.600) APELADO: Justiça Pública. PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Hamilton
Nogueira Salame. RELATORA: MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO. R E L A T Ó R I O
Versam os presentes autos de Apelação Penal, interposta em face da sentença prolatada pelo MM.
Juízo da 6ª Vara de Criminal da Comarca de Belém, que condenou Aurélio da Silva do Nascimento Junior
pela prática do crime capitulado no artigo 302, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro pena de 04
(quatro) anos e 02 (dois) mês de detenção em regime inicial aberto e suspensão da habilitação para dirigir
veículo automotor por igual período. De acordo com a denúncia no dia 14/09/2006 o apelante Aurélio
da Silva do Nascimento Junior dirigia uma viatura do grupo tático da Policia Militar, marca Nissan Frontier,
placa JUZ 7902, em alta velocidade e a sirene ligada, com fim de levar o veículo ao Centro de Suprimento
e Manutenção da PM. O apelante perdeu o controle do carro ao tentar fazer uma ultrapassagem, vindo a
capotar e atropelar a vítima Regina Rodrigues de Souza, a qual veio a óbito pouco após o ocorrido no
Hospital Metropolitano. A denúncia foi recebida em 29/04/2008 (fls. 88) o feito foi instruído
regularmente com a prolação da sentença condenando o apelante nos termos apontados acima. Em
razões de apelação de fls. 260/271 a defesa requer a absolvição do apelante, alegando atipicidade
material da conduta e insuficiência de provas para a condenação. Alternativamente, pugnou pelo
redimensionamento da pena aplicada nos autos e pela conversão da pena privativa de liberdade em
restritiva de direitos. Em sede de contrarrazões o Ministério Público (fls. 274/277) postulou pelo
conhecimento e improvimento do apelo. O Órgão Ministerial do 2º grau ofereceu parecer de fls. 292/301,
da lavra do Dr. Hamilton Nogueira Salame, que se manifestou pelo conhecimento e improvimento do
recurso, com a manutenção da sentença em todos os seus termos. É o relatório. Revisão cumprida.
Belém, 27 de novembro de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora
Prédio Sede - Avenida Almirante Barroso, nº 3089 - Bairro: Souza - CEP 66.613-710 Belém - PA. Sala A
112. Fone: 3205-3636. Fax: 3205-3632.

PROCESSO: 00002627020158140094 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 28/11/2018---APELANTE:CARLOS PINHEIRO DA SILVA Representante(s): OAB
12742 - ALAN FERREIRA DAMASCENO (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA. PROCESSO Nº: 0000262-
70.2015.8.14.0094 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL APELAÇÃO CRIMINAL
COMARCA: SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ/PA (VARA ÚNICA) APELANTE: CARLOS PINHEIRO DA SILVA
DEFENSOR PÚBLICO: ALAN FERREIRA DAMASCENO APELADA: A JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA RELATORA:
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA REVISORA: DESEMBARGADORA RELATÓRIO
Trata-se de Apelação Penal interposta por CARLOS PINHEIRO DA SILVA, em face de sentença
proferida pelo MM. Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Santo Antônio do Tauá, que o condenou
à pena de 12 (doze) anos, 04 (quatro) meses e 11 (onze) dias de reclusão em regime inicialmente
fechado, bem como, ao pagamento de 1.210 (um mil e duzentos e dez) dias-multa; pela prática dos crimes
capitulados nos arts. 33 e 35 da Lei nº 11.343/06. Narra a denúncia, em síntese, que a autoridade
policial deflagrou a ¿Operação Forseti¿ a partir do levantamento de várias denúncias anônimas que
informavam que o ora apelante, juntamente com os acusados Roberto Cristiano Medeiros Guimarães e
Richard Monteiro Barreira, realizavam comércio de entorpecentes naquele município. Em vista de tais
informações, a autoridade policial designou uma equipe de policiais civis e militares, para que fizessem o
levantamento, in loco, dos informes. Ocorrida a localização e identificação dos imóveis apontados como
sendo locais de ponto de venda de entorpecentes, no dia 28.01.2015, por volta de 12h00, a guarnição
policial deparou-se com Richard Monteiro Barreira, que guardava dentro do quarto, no interior de uma
cama, cerca de 09 (nove) petecas de cocaína. De igual modo, identificado outro imóvel, os policiais
abordaram as pessoas que se encontravam no local, tendo identificado que os denunciados Roberto
Cristiano Medeiros Guimarães e Carlos Pinheiro da Silva portavam cerca de 15 (quinze) petecas de
cocaína (quatorze com Roberto e uma com Carlos). Prossegue a exordial narrando que Roberto e Carlos
negaram a propriedade da droga, afirmando que ela pertencia a outro indivíduo, conhecido por ¿Bica¿,
291
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

que mais tarde veio a ser identificado como sendo Elton Batista de Souza. Ao realizarem diligência na
residência de Elton, encontraram 11 (onze) porções da substância entorpecente conhecida como ¿625¿,
tendo ele fugido do local. Em razões recursais, a defesa do apelante alega a insuficiência de
provas relativas à autoria dos delitos, de vez que o réu negou a prática delitiva, e os depoimentos das
testemunhas de acusação são inconsistentes e obscuros, incapazes, portanto de subsidiar um decreto
condenatório. Afirma, ainda, que não restou indubitavelmente comprovada a existência de um vínculo
estável e permanente entre os acusados. Invocando o princípio do in dubio pro reo, pugna por sua
absolvição. Caso rechaçada a tese absolutória, pleiteia a fixação da pena-base no patamar mínimo
legal, a qual foi afastada desse limite, pelo juiz de 1º grau, com base em inidônea fundamentação das
circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB. Requer, ainda, o reconhecimento da causa de
diminuição do art. 33, §4º da Lei nº 11.343/06, por preencher, o réu, os requisitos legais para tanto.
Em contrarrazões, pugna o dominus litis pelo improvimento do recurso, aduzindo que a sentença
vergastada está em conformidade com o conjunto fático-probatório colhido no decorrer da instrução
criminal, assim como obedece a todos os ditames legais. Nesta Superior Instância, o Procurador de
Justiça Ricardo Albuquerque da Silva manifesta-se pelo conhecimento e improvimento do presente apelo.
É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,29 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00025471520178140046 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 28/11/2018---APELANTE:L. S. S. Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS. Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento.
Belém, 27/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00037440520138140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 28/11/2018---APELANTE:JONATAN RODRIGUES DA SILVA Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 28/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00131653820168140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 28/11/2018---APELANTE:TONY ANDERSON GUIMARAES DE SOUSA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA. Inclua-se o feito na pauta
de julgamento. Belém, 27/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00137915020118140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 28/11/2018---ASSISTENTE DE ACUSACAO:IVONE CARDOSO GONCALVES
Representante(s): OAB 4868 - JOEL DE SOUZA RODRIGUES (ADVOGADO) APELANTE:DIEGO
LISBOA BRAGA Representante(s): OAB 10781 - MARCO ANTONIO PINA DE ARAUJO (ADVOGADO)
APELADO:A JUSTICA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA
COSTA. Vistos, etc. Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 27/11/2018
Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00144362920058140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 28/11/2018---APELANTE/APELADO:ALDEMAR ANTONIO AMORIM BARRA
Representante(s): OAB 17300 - CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 26949
- CAROLINA DE SOUZA RICARDINO (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:S. S. P. S.
Representante(s): OAB 11634 - AGNALDO BORGES RAMOS JUNIOR (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO
) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS
SILVA. Inclua-se o feito na pauta de julgamento. Belém, 28/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA
292
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00165705820118140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 28/11/2018---ASSISTENTE DE ACUSACAO:FABIO ALMEIDA PALHARES
Representante(s): OAB 3448-A - WILTON WALTER MORAES DOLZANIS (ASSISTENTE DE
ACUSAÇÃO ) APELANTE:GUILHERME DE OLIVEIRA PALHARES Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS. Vistos, etc. Concordo com o relatório.
Peço julgamento. Belém, 28/11/2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora

PROCESSO: 00168085120178140024 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 28/11/2018---APELANTE:ADALTO PIMENTEL DE FIGUEIREDO
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS. PROCESSO N.º 0016808-
51.2017.8.14.0024. RECURSO: APELAÇÃO PENAL ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL COMARCA DE ORIGEM: ITAITUBA. APELANTE: ADALTO PIMENTEL DE FIGUEIREDO.
APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE JUSTIÇA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS.
RELATORA: DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA REVISORA: DESEMBARGADORA MARIA EDWIGES DE
MIRANDA LOBATO. RELATÓRIO Trata-se de Recurso de Apelação Penal interposto em favor do
denunciado, Adalto Pimentel de Figueiredo, objetivando reformar a sentença proferida pelo Juízo da Vara
Criminal da Comarca de Itaituba, que o condenou à pena de 05(cinco) anos e 06(seis) meses de reclusão
e pagamento de 550(quinhentos e cinquenta) dias-multa, pela prática do delito tipificado no art. 33 da Lei
n.º 11.343/2006 (Tráfico de Drogas) e à pena de 01(um) ano e 06(seis) meses de reclusão e pagamento
de 35(trinta e cinco) dias-multa, pela prática do crime capitulado no art. 180(Receptação), em concurso
material, totalizando 07(sete) anos de reclusão e pagamento de 585(quinhentos e oitenta e cinco) dias-
multa, em regime, inicial, semiaberto. (fls. 116/120). Consta da peça acusatória, in litteris que ¿na tarde do
dia 25/11/2017, os Policiais Militares Adalto e Nascimento foram acionados pelo Sargento Moraes, em
virtude de sua residência ter sido furtada pelo usuário de entorpecente conhecido como ¿Careca¿. Relata
a exordial que, ¿Careca levou a guarnição da PM até a casa onde teria trocado os objetos furtados por
substância entorpecentes. Chegando no local, a PM encontrou os denunciados MARIA DENISE e
ADALTO. Na residência, foram encontradas uma caixa contendo 25 papelotes de substância semelhante à
crack, 09 papelotes de substância semelhante à cocaína, R$ 1.340,00 em espécie, e vários objetos
descritos no auto de apresentação e apreensão à fl. 22, que seriam produto de roubo, dentre eles um tênis
de propriedade do Sargento Moraes. Assim sendo, a materialidade e a autoria do crime de tráfico de
drogas e de receptação estão devidamente comprovadas pelos depoimentos das testemunhas, pelo auto
de apresentação, e pelo laudo definitivo constante dos autos.¿ (fls. 02/05). Em razões recursais, pugna o
apelante, inicialmente, por sua absolvição da prática do delito de Receptação, sob o fundamento de
insuficiência probatória e negativa de autoria. Subsidiariamente, requer que a pena seja reduzida para o
mínimo legal. No tocante ao Crime de Tráfico, pleiteia: a) redimensionamento da pena fixada, sustentando
a ausência de fundamentação na análise das circunstâncias judiciais; b). aplicação da minorante do § 4º,
do art. 33, da Lei de Drogas, com a diminuição da pena em 2/3; d). conversão da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos. c). redução e revisão dos dias multa, a fim de que a pena seja fixada no
menor valor possível. (fls.137/147). Em contrarrazões, o representante do parquet manifestou-se pelo total
desprovimento do apelo. (fls. 148/151). Parecer do Órgão Ministerial, pelo conhecimento e desprovimento
do presente recurso para que a sentença ora guerreada seja mantida. (fls.157/161) É o relatório, que
submeto à revisão. Belém, 28 de novembro de 2018. DESA.VÂNIA LUCIA SILVEIRA Relatora

PROCESSO: 00169400920098140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA Ação:
Apelação Criminal em: 28/11/2018---APELANTE:JONAS CAETANO DE ALENCAR Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO. Vistos, etc.
Concordo com o relatório. Peço julgamento. Belém, 28/11/2018 Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora
293
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 1ª TURMA DE DIREITO PENAL

RESENHA DE DESPACHOS/DECISÃO RESP/REXT: 30/11/2018

PROCESSO: 00012228720148140085 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE/APELADO:MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
APELANTE:KENERSON SAMIR ROCHA AZEVEDO APELADO:ANTONIO MARCIELTON SILVA
MONTEIRO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS NUGEP PENAL _________________________ PROCESSO N.
0001222-87.2014.814.0085 AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO CRIMINAL
AGRAVANTE: KENERSON SAMIR ROCHA AZEVEDO AGRAVADOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ e DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 229/230. Inconformado com a decisão
denegatória de admissibilidade, lavrada às fls. 229/230, KENERSON SAMIR ROCHA AZEVEDO, sob o
patrocínio da Defensoria Pública, manifestou o Agravo de fls. 238/243, almejando o destrancamento do
RECURSO ESPECIAL de fls. 185/198, cujo seguimento fora negado por incidência do óbice das Súmulas
STF n. 282 e n. 356. Contrarrazões presentes, como se observa à fls. 252/265. É, no essencial,
o relatório. Decido: À luz do §4º do art. 1.042 combinado com o art. 927, ambos do CPC,
aplicados supletivamente ao Processo Penal por imperativo do art. 3.º/CPP, o juízo de retratação é
oportuno na hipótese de incidência da sistemática dos recursos repetitivos ou da repercussão geral, o que
não vislumbro no caso versado. Assim, encaminhem-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça,
juízo natural do recurso interposto, conforme preceitua o art. 1.042, §4º, do CPC c/c o art. 3.º do CPP.
À Secretaria para os ulteriores de direito. Belém/PA, Desembargador RICARDO FERREIRA
NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.j.AREsp.198

PROCESSO: 00053084720168140048 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:ANDERSON DOS SANTOS DA COSTA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS NUGEP PENAL _________________________ PROCESSO N.
0005308-47.2016.814.0048 AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO CRIMINAL
AGRAVANTE: ANDERSON DOS SANTOS COSTA AGRAVADOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
DO PARÁ e DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 195/197 Inconformado com a decisão denegatória
de admissibilidade, lavrada às fls. 195/197, ANDERSON DOS SANTOS COSTA, sob o patrocínio da
Defensoria Pública, manifestou o Agravo de fls. 201/209, almejando o destrancamento do RECURSO
ESPECIAL de fls. 172/178, cujo seguimento fora negado por incidência do óbice das Súmulas STJ n. 7 e
STF n. 284. Contrarrazões presentes, como se observa à fls. 216/221. É, no essencial, o
relatório. Decido: À luz do §4º do art. 1.042 combinado com o art. 927, ambos do CPC,
aplicados supletivamente ao Processo Penal por imperativo do art. 3.º/CPP, o juízo de retratação é
oportuno na hipótese de incidência da sistemática dos recursos repetitivos ou da repercussão geral, o que
não vislumbro no caso versado. Assim, encaminhem-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça,
juízo natural do recurso interposto, conforme preceitua o art. 1.042, §4º, do CPC c/c o art. 3.º do CPP.
À Secretaria para os ulteriores de direito. Belém/PA, Desembargador RICARDO FERREIRA
NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.j.AREsp.192

PROCESSO: 00072040720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:ADRIANO FURTADO BARBOSA Representante(s): OAB 11111 -
294
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA


PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS NUGEP PENAL _________________________ PROCESSO N.
0007204-07.2014.814.0401 AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO CRIMINAL
AGRAVANTE: ADRIANO FURTADO BARBOSA AGRAVADOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARÁ e DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 139/140v Inconformado com a decisão denegatória de
admissibilidade, lavrada às fls. 139/140v, ADRIANO FURTADO BARBOSA, sob o patrocínio da Defensoria
Pública, manifestou o Agravo de fls. 146/148V, almejando o destrancamento do RECURSO ESPECIAL de
fls. 117/120, cujo seguimento fora negado por incidência da Súmula STJ n. 7. Contrarrazões
presentes, como se observa à fls. 156/162. É, no essencial, o relatório. Decido: À luz do
§4º do art. 1.042 combinado com o art. 927, ambos do CPC, aplicados supletivamente ao Processo Penal
por imperativo do art. 3.º/CPP, o juízo de retratação é oportuno na hipótese de incidência da sistemática
dos recursos repetitivos ou da repercussão geral, o que não vislumbro no caso versado. Assim,
encaminhem-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça, juízo natural do recurso interposto, conforme
preceitua o art. 1.042, §4º, do CPC c/c o art. 3.º do CPP. À Secretaria para os ulteriores de direito.
Belém/PA, Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará PEN.j.AREsp.191

PROCESSO: 00075611520148140133 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:CRISTIANO SILVA DOS SANTOS Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS NUGEP PENAL _________________________ PROCESSO N.
0007561-15.2014.814.0133 AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO CRIMINAL
AGRAVANTE: CRISTIANO SILVA DOS SANTOS AGRAVADOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
DO PARÁ e DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 104/105-v Inconformado com a decisão
denegatória de admissibilidade, lavrada às fls. 104/105v, CRISTIANO SILVA DOS SANTOS, sob o
patrocínio da Defensoria Pública, manifestou o Agravo de fls. 109/115v, almejando o destrancamento do
RECURSO ESPECIAL de fls. 89/93v, cujo seguimento fora negado por incidência do óbice da Súmula STJ
n. 7. Contrarrazões presentes, como se observa à fls. 122/125. É, no essencial, o relatório.
Decido: À luz do §4º do art. 1.042 combinado com o art. 927, ambos do CPC, aplicados
supletivamente ao Processo Penal por imperativo do art. 3.º/CPP, o juízo de retratação é oportuno na
hipótese de incidência da sistemática dos recursos repetitivos ou da repercussão geral, o que não
vislumbro no caso versado. Assim, encaminhem-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça, juízo
natural do recurso interposto, conforme preceitua o art. 1.042, §4º, do CPC c/c o art. 3.º do CPP. À
Secretaria para os ulteriores de direito. Belém/PA, Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.j.AREsp.195

PROCESSO: 00120347320158140015 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:RAFAEL HENRIQUE PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB
16732-B - FERNANDO JOSE SAMPAIO LOBO (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS NUGEP PENAL _________________________ PROCESSO N.
0012034-73.2015.814.0015 AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO CRIMINAL
AGRAVANTE: RAFAEL HENRIQUE PEREIRA DA SILVA AGRAVADOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ e DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 238/241 Inconformado com a decisão
denegatória de admissibilidade, lavrada às fls. 238/241, RAFAEL HENRIQUE PEREIRA DA SILVA, sob o
patrocínio da Defensoria Pública, manifestou o Agravo de fls. 245/250, almejando o destrancamento do
RECURSO ESPECIAL de fls. 210/223, cujo seguimento fora negado por incidência do óbice da Súmula
STJ n. 7 e n. 83. Contrarrazões presentes, como se observa à fls. 258/262. É, no essencial, o
relatório. Decido: À luz do §4º do art. 1.042 combinado com o art. 927, ambos do CPC,
aplicados supletivamente ao Processo Penal por imperativo do art. 3.º/CPP, o juízo de retratação é
oportuno na hipótese de incidência da sistemática dos recursos repetitivos ou da repercussão geral, o que
295
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

não vislumbro no caso versado. Assim, encaminhem-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça,
juízo natural do recurso interposto, conforme preceitua o art. 1.042, §4º, do CPC c/c o art. 3.º do CPP.
À Secretaria para os ulteriores de direito. Belém/PA, Desembargador RICARDO FERREIRA
NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.j.AREsp.200

PROCESSO: 00120891320158140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Recurso em
Sentido Estrito em: 30/11/2018---RECORRENTE:RODRIGO JENNINGS DE OLIVEIRA Representante(s):
OAB 16212 - RODRIGO JENNINGS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) RECORRIDO:CELSO LUIS REBELO
SILVA Representante(s): OAB 17236 - JOACIMAR NUNES DE MATOS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ coordenadoria de recursos extraordinários E especiais NUGEP PENAL
PROCESSO N. 0012089-13.2015.814.0051 RECURSO ESPECIAL NO RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO RECORRENTE: RODRIGO JENNINGS DE OLIVEIRA RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO PARÁ Com apoio nos arts. 932, parágrafo único; e 1.029, §3.º, ambos do CPC,
combinados com o art. 3.º do CPP, determino a intimação do recorrente, Dr. RODRIGO JENNINGS DE
OLIVEIRA, OAB/PA n. 16.212, para que, em até 5 (cinco) dias corridos (art. 798/CPP), cumpra a seguinte
determinação: 1. Apresentar a via original do apelo raro (protocolo n. 2018.03591693-31),
equivocadamente recebido por servidor deste Poder Judiciário, por meio de protocolo judicial digital
integrado, mesmo não se tratando de processo judicial eletrônico. Desde já, fica consignado que o
desatendimento da intimação, implicará na negativa de seguimento do apelo sem o exame dos demais
requisitos de admissibilidade. A seguir, expirado o prazo assinalado, voltem-me os autos conclusos
para o juízo regular de admissibilidade do apelo nobre. À Secretaria para os ulteriores de direito.
Cumpra-se com urgência. Belém/PA, Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.j.outrasminutas/61

PROCESSO: 00151373120148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:BRUNO HENRIQUE DE FREITAS REIS Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS NUGEP PENAL _________________________ PROCESSO N.
0015137-31.2014.814.0401 AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO CRIMINAL
AGRAVANTE: BRUNO HENRIQUE DE FREITAS REIS AGRAVADOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ e DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 177/179 Inconformado com a decisão
denegatória de admissibilidade, lavrada às fls. 177/179, BRUNO HENRIQUE DE FREITAS REIS, sob o
patrocínio da Defensoria Pública, manifestou o Agravo de fls. 183/187, almejando o destrancamento do
RECURSO ESPECIAL de fls. 156/161v, cujo seguimento fora negado por incidência do óbice das Súmulas
STJ n. 7 e STF n. 284. Contrarrazões presentes, como se observa à fls. 200/204. É, no
essencial, o relatório. Decido: À luz do §4º do art. 1.042 combinado com o art. 927, ambos do
CPC, aplicados supletivamente ao Processo Penal por imperativo do art. 3.º/CPP, o juízo de retratação é
oportuno na hipótese de incidência da sistemática dos recursos repetitivos ou da repercussão geral, o que
não vislumbro no caso versado. Assim, encaminhem-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça,
juízo natural do recurso interposto, conforme preceitua o art. 1.042, §4º, do CPC c/c o art. 3.º do CPP.
À Secretaria para os ulteriores de direito. Belém/PA, Desembargador RICARDO FERREIRA
NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.j.AREsp.194

PROCESSO: 00183730520158140094 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:A. M. S. A. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:WALDIR MACIEIRA DA COSTA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ GABINETE DA PRESIDÊNCIA COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E
ESPECIAIS NUGEP PENAL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA PRESIDÊNCIA COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS
NUGEP PENAL PROCESSO N. 0018373-05.2015.814.0094 RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO
296
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CRIMINAL RECORRENTE: A. M. DA S. A. RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO


PARÁ A. M. DA S. A., por intermédio da Defensoria Pública de Entrância Especial e com escudo no
art. 105, III, alínea a, da CF/88 c/c os arts. 1.029 e seguintes do CPC, bem como com os arts. 243 e
seguintes do RITJPA, interpôs o Recurso Especial de fls. 147/156, visando à desconstituição do Acórdão
n. 194.269, assim ementado: APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 217-A, DO CPB. PENA-BASE. REDUÇÃO.
PATAMAR MÍNIMO LEGAL. INCABIMENTO. SÚMULA Nº 23 DO TJPA. ATENUANTE DA CONFISSÃO.
APLICAÇÃO. PREJUDICADO. MUDANÇA DE REGIME PARA O SEMIABERTO. IMPOSSIBILIDADE.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Com efeito, para que a pena-base seja
fixada no mínimo legal, mister se faz que todas as Circunstâncias Judiciais sejam favoráveis ao réu, o que
não se verifica no caso sob exame, assunto, inclusive, já sumulado por esta Corte de Justiça. 2. O pedido
de aplicação da atenuante da confissão resta prejudicado, já que a referida atenuante fora aplicada de
forma escorreita, consoante se verifica no bojo da sentença a quo. 3. No que tange ao pleito para que o
regime de cumprimento de pena seja alterado para o semiaberto, de igual forma não merece prosperar,
pois o quantum da pena aplicada é superior a 08 (oito) anos, ex vi do art. 33, § 2º, b, considerando, ainda,
a existência de Vetores desfavoráveis, consoante art. 59, ambos do CPB (2018.03294272-88, 194.269,
Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PENAL, Julgado
em 2018-08-14, publicado em 2018-08-17) Cogita violação do art. 59 do CP. Contrarrazões
presentes às fls. 165/170. É o relato do necessário. Decido acerca da admissibilidade recursal.
Na hipótese, foram preenchidos os requisitos da tempestividade, do exaurimento da instância, da
regularidade de representação, da legitimidade da parte e do interesse recursal. Despiciendo o preparo,
em razão da natureza pública da ação penal. Oportuno tempore, assevera-se, no que toca ao juízo
de admissibilidade dos recursos de estrito direito, que seu exercício é efetuado de forma provisória pelo
juízo a quo (tribunal local), e de maneira definitiva pelo juízo ad quem (instância superior). E,
segundo a jurisprudência da Corte Superior, eis os parâmetros a serem observados por ocasião do juízo
de admissibilidade: [...] I - O juízo de admissibilidade do Tribunal a quo não exclui o mesmo juízo pelo
Tribunal ad quem, pois cabe a este o juízo final de admissibilidade, já que é o Tribunal competente para o
julgamento do mérito do recurso. II - O exame de admissibilidade do recurso especial quanto à alegação
de contrariedade ou negativa de vigência à lei federal, ante o disposto na Súmula nº 123 do STJ, deve ser
feito no sentido de averiguar, dentre outros requisitos: a) se há razoabilidade e plausibilidade na alegação
referida (AgRg no AREsp n. 97.256/PR); b) se foram impugnados especificamente os fundamentos da
decisão recorrida (art. 255, § 4º, inciso I, do RISTJ); c) se há deficiência na fundamentação de modo a não
se permitir a exata compreensão da controvérsia (aplicação analógica da Súmula nº 284 do STF). III - em
relação ao requisito da razoabilidade/plausibilidade, embora seja necessária análise perfunctória quanto à
ocorrência de contrariedade ou negativa de vigência à lei federal, tal exame não significa análise do mérito
do recurso especial. IV - Não passando as teses alegadas de contrariedade ou negativa de lei federal pelo
crivo do exame de admissibilidade, impõe-se inadmitir o Recurso Especial. Agravos Regimentais
desprovidos. (AgRg no AREsp 984.803/PR, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em
27/06/2017, DJe 30/06/2017) (negritei). Assim, com mencionadas balizas, proceder-se-á ao exame
de viabilidade recursal. Como aludido ao norte, as razões do recurso visam à reforma do acórdão n.
194.269. Cogita malferimento do art. 59 do CP, sob o argumento de fundamentação inidônea dos
vetores motivos, circunstâncias e consequências do crime. Assevera que a revisão do julgado local
pela Corte Superior não esbarra no reesquadrinhamento dos fatos e das provas, mas sua revaloração.
Nesse cenário, impende frisar a existência de orientação jurisprudencial no âmbito do Colendo
Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que ¿[...] a aferição da idoneidade jurídica dos fundamentos
utilizados na negativação das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal é controle de legalidade
que prescinde da análise de matéria fático-probatória, pois não se trata de verificar se a fundamentação
utilizada encontra amparo nos autos, mas, sim, se ela traz conteúdo apto a autorizar o aumento da pena-
base. Não incide, portanto, na vedação da Súmula 7/STJ. [...]¿ (v.g., AgRg no REsp 1627729/MG, SEXTA
TURMA, julgado em 14/02/2017, DJe 23/02/2017) (negritei). Ao cotejo dos argumentos recursais
com os fundamentos do acordão reprochado, observa-se razoabilidade do apelo no ponto inerente aos
motivos do crime, já que a satisfação da lascívia é comum a todos os delitos de estupro de vulnerável,
como se posiciona o Colendo Superior Tribunal de Justiça. Ilustrativamente: AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. HOMICÍDIO QUALIFICADO.
CONCURSO MATERIAL. DOSIMETRIA DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS E CONSEQUÊNCIAS
INERENTES AO PRÓPRIO TIPO PENAL DO ART. 217-A DO CÓDIGO PENAL. VALORAÇÃO
NEGATIVA. IMPOSSIBLIDADE. 1. Não é dado ao juiz sentenciante se utilizar de circunstancias e
consequências inerentes ao tipo violado para elevar a reprimenda imposta ao réu. 2. O fato de o crime ter
sido praticado para a satisfação da lascívia contra menor de idade, embora sobejamente graves, são
297
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

circunstâncias inerentes ou comuns aos delitos de estupro de vulnerável. 3. Comoção social e os reflexos
nos familiares da ofendida são consequências abstratas e inerentes ao delito, razão pela qual não podem
justificar elevação da pena base. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1636954/CE, Rel.
Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe 23/08/2017) (negritei).
Outrossim, cada vetorial do art. 59 do CP deve ser analisado separadamente e, na hipótese, a
sentença primeva, mantida pelo acórdão reprochado, sopesou em detrimento do réu as moduladoras
motivos e circunstâncias do crime sob única justificativa, como se observa à fl. 98. No sentido acima
exposto, eis, a propósito, os fundamentos do voto condutor do acórdão lavrado no REsp n. 1.655.579 - PA
(2014/0200598-4), Sexta Turma, julgado em 28/03/2017, publicado no DJe de 06/04/2017: ¿A fixação da
pena é regulada por princípios e regras constitucionais e legais previstos, respectivamente, no art. 5º,
XLVI, da Constituição Federal e arts. 59 do Código Penal e 387 do Código de Processo Penal. Todos
esses dispositivos remetem o aplicador do direito à individualização da medida concreta para que, então,
seja eleito o quantum de pena a ser aplicada ao condenado criminalmente, visando à prevenção e à
repressão do delito perpetrado. Assim, para chegar a uma aplicação justa da lei penal, o sentenciante,
dentro dessa discricionariedade juridicamente vinculada, deve atentar-se para as singularidades do caso
concreto, cumprindo-lhe, na primeira etapa do procedimento trifásico, guiar-se pelos oito fatores indicativos
relacionados no caput do art. 59 do Código Penal, os quais não deve se furtar de analisar individualmente.
São eles: culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos, circunstâncias e
consequências do crime, assim como comportamento da vítima. ¿ (Grifei). Dessarte, consoante a
fundamentação exposta, vislumbra-se a viabilidade do apelo nobre, salvo melhor juízo da Corte Superior.
Posto isso, com apoio no art. 1.030, V, do CPC, primeira parte, combinado com o art. 3.º/CPP, dou
seguimento ao recurso especial pela alínea a do permissivo constitucional. À Secretaria competente
para as providências de praxe. Publique-se. Belém / PA, Desembargador RICARDO
FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.J. REsp 394 PEN.J.
REsp.394

PROCESSO: 01041998520158140130 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:C. N. A. S. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:ANA TEREZA DO S.DA SILVA ABUCATER. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS NUGEP
PENAL _________________________ PROCESSO N. 0104199-85.2015.814.0130 AGRAVO NO
RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO CRIMINAL AGRAVANTE: C. N. DE A. DA S. AGRAVADOS:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ e DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 238/241
Inconformado com a decisão denegatória de admissibilidade, lavrada às fls. 238/241, C. N. DE A. DA
S., sob o patrocínio da Defensoria Pública, manifestou o Agravo de fls. 211/219, almejando o
destrancamento do RECURSO ESPECIAL de fls. 187/194, cujo seguimento fora negado por incidência
dos óbices das Súmulas STJ n. 7 e n. 593, bem como da Súmula STF n. 284. Contrarrazões
presentes, como se observa à fls. 227/229v. É, no essencial, o relatório. Decido: À luz do
§4º do art. 1.042 combinado com o art. 927, ambos do CPC, aplicados supletivamente ao Processo Penal
por imperativo do art. 3.º/CPP, o juízo de retratação é oportuno na hipótese de incidência da sistemática
dos recursos repetitivos ou da repercussão geral, o que não vislumbro no caso versado. Assim,
encaminhem-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça, juízo natural do recurso interposto, conforme
preceitua o art. 1.042, §4º, do CPC c/c o art. 3.º do CPP. À Secretaria para os ulteriores de direito.
Belém/PA, Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará PEN.j.AREsp.201

Edital de Intimação

Secretaria da 1ª Câmara Criminal Isolada


298
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelação Penal nº. 00044772120038140401 - Apelantes: Maxwell Ederson Vidal (Advogado Dr. Kleber
Miguel Matteis Gadelha OAB/PA nº 26.673) - Apelada: A Justiça Pública - Relatora: Desa. Vânia Lúcia
Silveira. O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do TJE/Pa., faz público para conhecimento de quem
interessar possa, que os autos acima mencionados se encontram nesta Secretaria com vista ao
Advogado Dr. Kleber Miguel Matteis Gadelha OAB/PA nº 26.673, a fim de que apresentem as razões
recursais dos apelantes no prazo legal.

Edital de Intimação

Secretaria da 1ª Câmara Criminal Isolada

Apelação Penal nº. 00219467120138140401 - Apelantes: Daniel Mendonça Gomes e outros


(Advogados Dr. Francelino da Silva Pinto Neto e outra OAB/PA nº 4.684 e outros) - Apelada: A Justiça
Pública - Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias. O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do
TJE/Pa., faz público para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados se
encontram nesta Secretaria com vista aos Advogados Dr. Francelino da Silva Pinto Neto e outra
OAB/PA nº 4.684 e outros, a fim de que apresentem as razões recursais dos apelantes no prazo legal.

Edital de Intimação

Secretaria da 1ª Câmara Criminal Isolada

Apelação Penal nº. 00860111120158140044 - Apelante: Marco Antônio Silva Correa Borges
(Advogados Fábio Rogério Moura OAB/PA 14.220, Francisco de Assis Santos Gonçalves OAB/PA 4.378,
Thales Kemil Pinheiro Vicente OAB/PA 20.148, Marília Pereira Paz OAB/PA 22.742, Fabianne Souza
Costa OAB/PA 25.156, Nelson Pedro Batista 26.942 e Paola Scalzo Freitas ) - Apelada: A Justiça Pública
- Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias. O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do TJE/Pa., faz
público para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados se encontram
nesta Secretaria com vista aos Advogados Fábio Rogério Moura OAB/PA 14.220, Francisco de Assis
Santos Gonçalves OAB/PA 4.378, Thales Kemil Pinheiro Vicente OAB/PA 20.148, Marília Pereira Paz
OAB/PA 22.742, Fabianne Souza Costa OAB/PA 25.156, Nelson Pedro Batista 26.942 e Paola Scalzo
Freitas, a fim de que apresentem as razões recursais do apelante no prazo legal.

Edital de Intimação

Secretaria da 1ª Turma de Direito Penal

Apelação Penal nº. 00033253420148140096 - Apelante: JOSÉ DA CRUZ MENEZES (Advogado(s): Dr.
HUGO DA SILVA MORAES, OAB/PA nº 19.373) - Apelado: a Justiça Pública do Estado do Pará ¿
Relatora: DESA. MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO - O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do
TJEPA intima o Dr. HUGO DA SILVA MORAES, OAB/PA nº 19.373, para que, no prazo de 72 (setenta e
duas) horas, proceda a devolução dos referidos autos na Secretaria da Eg. 1ª Turma de Direito Penal,
tendo em vista que foi retirado em carga desde 29/08/2017, não havendo registro da devolução até a
presente data.

Edital de Intimação

Secretaria da 1ª Turma de Direito Penal


299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Apelação Penal nº. 00016610320168140094 - Apelante: FABRICIO DANTAS PAULINO (Advogado(s):


Dr. FRANCISCO LOBO DUARTE BATISTA, OAB/PA nº 11.012) - Apelado: a Justiça Pública do Estado
do Pará ¿ Relatora: DESA. MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO - O Secretário da 1ª Turma de Direito
Penal do TJEPA intima o Dr. FRANCISCO LOBO DUARTE BATISTA, OAB/PA nº 11.012, para que, no
prazo de 72 (setenta e duas) horas, proceda a devolução dos referidos autos na Secretaria da Eg. 1ª
Turma de Direito Penal, tendo em vista que foi retirado em carga desde 26/05/2017, não havendo registro
da devolução até a presente data.

Edital de Intimação

Secretaria da 1ª Turma de Direito Penal

Apelação Penal nº. 00033442320138140016 - Apelante: E.L.D.P. (Advogado(s): Dr. ALLAN DE SOUZA
BARBOSA, OAB/PA nº 20.687) - Apelado: a Justiça Pública do Estado do Pará ¿ Relatora: DESA.
MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO - O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do TJEPA intima o
Dr. ALLAN DE SOUZA BARBOSA, OAB/PA nº 20.687, para que, no prazo de 72 (setenta e duas)
horas, proceda a devolução dos referidos autos na Secretaria da Eg. 1ª Turma de Direito Penal, tendo em
vista que foi retirado em carga desde 18/11/2016, não havendo registro da devolução até a presente data.
300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

2ª TURMA DE DIREITO PENAL

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA DA 2ª TURMA DE DIREITO PENAL - VARA: 2ª


TURMA DE DIREITO PENAL

PROCESSO: 00056713520138140017 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELADO:ANDRE MENDANHA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 9698 -
MARCIO DA SILVA CRUZ (DEFENSOR) APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA.
AUTOS DE APELAÇÃO PENAL PROCESSO N.º 0005671-35.2013.814.0017 ÓRGÃO JULGADOR: 2ª
TURMA DE DIREITO PENAL 2ª VARA CRIMINAL DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA APELANTE:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ APELADO: ANDRÉ MEDANHA DE OLIVEIRA
PROCURADOR DE JUSTIÇA: SÉRGIO TIBÚRCIO DOS SANTOS RELATOR: DES. RONALDO
MARQUES VALLE DECISÃO MONOCRÁTICA EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÊS CRIMES
CONTRA VÍTIMAS DISTINTAS. HOMICÍDIO SIMPLES. LESÃO CORPORAL CULPOSA E TENTATIVA
DE HOMICÍDIO SIMPLES. RECURSO MINISTERIAL. DECISÃO DOS AUTOS MANIFESTAMENTE
CONTRARIA À PROVA DOS AUTOS. VÍTIMA CARLOS SILVA. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE
ANIMUS NECANDI. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. RÉU PRONÚNCIADO
QUANTO A REFERIDA VÍTIMA POR LESÃO CORPORAL CULPOSA. RECURSO NÃO CONHECIDO. R
ELATÓRIO Trata-se de Apelação Penal interposta pelo Ministério Público do Estado do
Pará contra a decisão de fls. 270-273 proferida pelo MM. Juízo de Direito da 2ª Vara Penal de Conceição
do Araguaia que, após submissão do réu ao Júri Popular, o condenou em concurso formal (art. 121 c/c art.
129, §6º c/c art. 70 do CP) em relação as vítimas Ilzon Mota Feitosa e Carlos Teixeira da Silva,
respectivamente, culminando na pena de 08 (oito) anos e 02 (dois) meses e 01 (um dia) de reclusão, em
regime inicialmente fechado, absolvendo-o em relação a acusação de tentativa de homicídio em desfavor
de Misael da Silva Ferreira Narra a denúncia que, no dia 12 de outubro de 2013, por volta de
22:00 horas, ocorria uma festa no Bar do Valdeir, localizado na Vila Catitu de Caldo, na Colônia Futura,
Município de Santa Maria das Barreiras/PA, quando o acusado e seu irmão Cleone se envolveram em
uma briga e começaram a agredir um rapaz não identificado, que havia trabalhado para a vítima. Tentando
intervir na briga, a vítima muniu-se de um taco de sinuca, ocasião em que o acusado sacou de uma arma
de fogo, tipo revólver, calibre 38, e efetuou três disparos contra ela. Após os disparos, as pessoas que
estavam no local começaram a correr. A vítima Misael correu em direção à sua motocicleta, mas se
deparou com o acusado, o qual, supostamente sem motivo aparente, efetuou um disparo de arma de fogo
contra ela, atingindo-lhe o peito. Relata ainda a exordial que, no momento dos fatos, o acusado
André efetuou outros disparos a esmo, sendo que um dos tiros atingiu a perna da vítima Carlos, que se
encontrava há 20 (vinte) metros do local da festa. As vítimas Ilzon e Misael foram socorridas, mas a
primeira faleceu no caminho para o hospital. Já a segunda foi operada e permaneceu internada no hospital
por cinco dias. A vítima Carlos foi atendida com curativo e medicamento, permanecendo cinco dias de
repouso em casa. O acusado foi denunciado em 20/02/2014 por incurso nas sanções disposta
no art. 121, em relação a vítima Ilzon Feitosa; e no art. 121 c/c art. 14, II do CP, em relação as vítimas
Misael da Silva Ferreira e Carlos Teixeira da Silva. A denúncia foi recebida em 25/02/2014 e,
encerrada a instrução processual, o Magistrado a quo pronunciou (fls. 105-113) o indigitado pelo delito
descrito na exordial acusatória. O réu foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri em
05/10/2015, tendo o Conselho de Sentença condenado o réu por homicídio simples em desfavor de Ilzon
Mota Feitosa e, por lesão corporal culposa em desfavor da vítima Carlos Teixeira da Silva, absolvendo-o
em relação a vítima Misael Ferreira. Inconformado, o Ministério Público do Estado do Pará
interpôs apelação e, em suas razões (fls. 278-280) aduziu que a decisão dos jurados foi manifestamente
contrária a provas dos autos, por considerar que restou demonstrado que a conduta do Apelado se
originou de dolo e animus de matar a vítima Carlos Teixeira da Silva, sendo incabível a sua condenação
por lesão corporal culposa, pleiteando pela submissão do réu a novo Júri. Em contrarrazões (fls.
354), a Defesa repeliu os argumentos ministeriais e manifestou-se pelo conhecimento e desprovimento do
apelo. Nesta instância superior, o Procurador de Justiça Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva
esclareceu que, entende pela existência de erro material nas razões recursais, vez que o acusado foi
condenado nos exatos termos da sentença de pronúncia em relação a vítima Carlos Silva, concluindo que,
301
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

o equívoco ocorreu em relação a vítima Misael Silva, que foi absolvido e, por estas razões, opinou pelo
provimento do Apelo (fls. 356-361), vindo-me os autos conclusos em 07/03/2017. É o relatório.
DECISÃO MONOCRÁTICA Compulsando-se os autos, observo que se trata de hipótese de
julgamento monocrático do feito, na esteira do disposto no art. 133, X do Regimento Interno deste E.
TJEPA, vez que se trata de recurso claramente incabível, conforme explicarei: O réu foi
pronunciado por (fl. 112): 1) Vítima: Ilzon Mota Feitosa: homicídio simples; 2) Vítima Carlos Teixeira
da Silva: lesão corporal culposa; 3) Vítima Misael Ferreira: tentativa de homicídio simples; O
réu teve a sentença prolatada nos seguintes moldes: 1) Vítima: Ilzon Mota Feitosa, foi condenado por
homicídio simples; 2) Vítima Carlos Teixeira da Silva foi condenado por lesão corporal culposa;
3) Vítima Misael Ferreira foi absolvido do crime de homicídio simples tentado; O Ministério
Público interpôs seu recurso com fulcro no art. 593, III, d do CPP, aduzindo que restou demonstrado que a
conduta do Apelado se originou de dolo e animus de matar a vítima Carlos Teixeira da Silva, sendo
incabível a sua condenação por lesão corporal culposa, pleiteando pela submissão do réu a novo Júri, por
contrariedade do decisum as provas dos autos. Na tentativa de ¿salvar¿ a presente Apelação
Criminal, o douto custos legis aventou a hipótese de ocorrência de erro material nas razões recursais, vez
que o acusado foi condenado nos exatos termos da sentença de pronúncia em relação a vítima Carlos
Silva, concluindo que, o equívoco ocorreu em relação a vítima Misael Silva, que foi absolvido, pleiteando
em seu parecer pela superação do equívoco para que seja dado provimento ao recurso e,
consequentemente, anulado o julgamento. Contudo, salvo melhor juízo, entendo que se trata de
erro crasso, sendo impossível a aceitação de equívoco por suposto erro material. Vejamos o trecho das
razões recursais, na parte que importa: Na sessão do Tribunal do Júri houve sentença condenatória em
relação às imputações supra. Todavia, em relação à vítima Carlos Teixeira da Silva, mesmo estando
provado nos autos o animus necandi do Apelado, os jurados, em nítida contradição votaram pela
condenação pelo delito de lesão corporal culposa. As provas colhidas nos autos demonstram cabalmente
que o Apelado quis atingir a vítima com um tiro e não há nos autos qualquer prova ou indício de que tal
disparo ocorreu de forma culposa, seja por negligencia, imprudência ou imperícia. Assim está nítido que a
r. sentença de 1º grau está contraria à prova dos autos. Não há dúvida, restou demonstrado isso, de que a
conduta do Apelado originou-se de dolo e animus de matar a vítima Carlos Teixeira da Silva.
Tendo o Apelante especificamente impugnado trecho da sentença que não houve sucumbência,
vez que o apelante foi condenado nos exatos moldes em que foi pronunciado, inexiste interesse recursal,
sendo impossível substituição por uma tese que, sequer, minimamente, restou aventada nas razões
recursais. Diante do exposto, não conheço do presente recurso e nego-lhe seguimento, pelos
fundamentos acima expostos. É o meu voto. Belém, 26 de novembro de 2018. Des.
RONALDO MARQUES VALLE Relator

PROCESSO: 00096414420128140028 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:V. J. M. Representante(s): OAB 16961 - WANDERGLEISSON
FERNANDES SILVA (ADVOGADO) OAB 17199 - ARNALDO RAMOS DE BARROS JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 19777 - ANTONIO PEREIRA CORTEZ NETO (ADVOGADO) OAB 12543 - CEZAR
AUGUSTO FRANCISCO BORGES (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS NUGEP PENAL
PROCESSO N. 0009641-44.2012.814.0028 RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO CRIMINAL
RECORRENTE: V. J. M. RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ V. J. M.,
com escudo no art. 105, III, alínea c, da CRFB, manifestou em 01/2017 o RECURSO ESPECIAL de fls.
197/210, para impugnar os termos do Acórdão n. 169.205, proferido pela Egrégia Segunda Câmara
Criminal Isolada, que, à unanimidade, desproveu sua apelação criminal, como se observa às fls. 166/176.
Protocolou, ademais, pedido de desconstituição da certidão de trânsito em julgado cumulado com o
pedido de recebimento do recurso especial cumulado com pedido de revogação da prisão por sentença
condenatória não transitada em julgado (protocolo n. 2017.03139989-05, de 24/7/2017, fl. 231).
Contrarrazões ministeriais às fls. 247/251, em atendimento do despacho de fl. 239, exarado por esta
Presidência. É o relato do necessário. Decido acerca da admissibilidade recursal (art. 1.030, V,
primeira parte, do CPC c/c o art. 3.º, do CPP). Pois bem, a decisão judicial impugnada foi proferida
em última instância ordinária, bem como não há fato impeditivo nem extintivo nem modificativo do direito
de recorrer. Ademais, o insurgente possui legitimidade e interesse recursal. Não obstante, a
302
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

insurgência é intempestiva, eis que interposta fora do quinzídio, estabelecido no art. 1.003, §5.º, do CPC,
aplicação supletiva nos termos do art. 3.º do CPP, em virtude da revogação expressa dos arts. 26 a 29, da
Lei Federal n. 8.038/90. In casu, a intimação do recorrente deu-se com a publicação do acórdão
reprochado no Diário da Justiça Eletrônico de 15/12/2016 (quinta-feira), nos termos da certidão de fl. 176v.
Assim, à luz do art. 798, caput, e §1º, do CPP, o prazo recursal iniciou em 16/12/2016 (sexta-feira),
findando aos 30/12/2016 (sexta-feira), considerando a contagem em dias corridos nos termos da lei
processual penal. Prorrogou-se, porém, até o dia 09/01/2017 (segunda-feira), primeiro dia útil após o
recesso forense havido no período de 20/12/2016 a 6/01/2017. Entretanto, conforme faz prova a
etiqueta de protocolo n. 2017.00390125-38, fl. 197, o recurso foi manifestado somente no dia 01/2/2017
(quinta-feira). A propósito: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL
PENAL. PRAZO RECURSAL. CONTAGEM CONTÍNUA E ININTERRUPTA. SUSPENSÃO DO
EXPEDIENTE FORENSE. PRORROGAÇÃO DO TERMO FINAL. INTEMPESTIVIDADE DO RECLAMO.
INSURGÊNCIA DESPROVIDA. 1. Após a entrada em vigor da Lei n. 13.105/2015 (Novo Código de
Processo Civil), a Terceira Seção desta Corte Superior de Justiça, no julgamento do AgRg na Rcl n.
30.714/PB, assentou entendimento de que o novo regramento ali previsto, referente à contagem dos
prazos em dias úteis, não se aplica às controvérsias que se referem a matéria penal ou processual penal.
2. A continuidade dos prazos processuais penais é afirmada, pelo princípio da especialidade, de acordo
com o art. 798 do Código de Processo Penal. 3. A suspensão do expediente forense, em matéria
processual penal, tem como efeito, em relação aos prazos vencidos no seu curso, a mera prorrogação do
vencimento para o primeiro dia útil subsequente ao seu término, não havendo interrupção ou suspensão.
4. No caso, o acórdão recorrido foi publicado em 11/12/2017, iniciando-se o prazo para a interposição do
recurso especial em 12/12/2017, que se encerrou em 26/12/2017. A recorrente poderia ter protocolizado o
recurso até 08/01/2018 (segunda-feira), que era o primeiro dia útil subsequente ao final da alegada
suspensão do expediente forense. No entanto, o recurso somente foi interposto em 12/01/2018, o que
evidencia a sua intempestividade. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1730999/SP, Rel.
Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 02/08/2018, DJe 10/08/2018) (negritei) AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APELO NOBRE INTERPOSTO APÓS O LAPSO
DE QUINZE DIAS. RECESSO FORENSE LOCAL NO CURSO DO PRAZO. NÃO SUSPENSÃO.
INTEMPESTIVIDADE DO APELO RARO. IMPROVIMENTO DO REGIMENTAL. 1. É intempestivo o
Recurso Especial interposto após o decurso do prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do § 5º do art. 1.003
do Novo Código de Processo Civil c.c com o art. 3º do CPP. 2. Os prazos para a interposição dos
recursos, em matéria criminal, são contínuos e peremptórios, nos termos do art. 798 do CPP, não se
interrompendo ou suspendendo nos feriados, nos termos da jurisprudência deste Sodalício. 3. Na
ocorrência do termo final do prazo em período de suspensão determinada pela Corte de origem, recesso
forense ou férias coletivas, o vencimento será prorrogado para o primeiro dia útil subsequente ao seu
término. 4. No caso, o acórdão recorrido foi publicado em 16.12.2016 e o Recurso Especial foi interposto
apenas em 20.1.2017, portanto, fora do prazo legal. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (sic,
AgRg no AREsp 1193306/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 17/05/2018,
DJe 01/06/2018) (negritei). PROCESSUAL PENAL. RECESSO JUDICIÁRIO E PERÍODO DE FÉRIAS
COLETIVAS. INEXISTÊNCIA DE SUSPENSÃO OU DE INTERRUPÇÃO DE PRAZOS EM MATÉRIA
PENAL E PROCESSUAL PENAL. DICÇÃO DO ARTIGO 798. CAPUT E § 3.º, DO CPP. CRITÉRIO DA
ESPECIALIDADE. 1. Segundo letra do artigo 105 do Regimento Interno do STJ e, como não poderia
deixar de ser, a contagem dos prazos observará o disposto na lei processual de regência da matéria aqui,
o Código de Processo Penal. 2. Conforme dita o artigo 798 do CPP, caput e § 3.º, os prazos processuais
penais são contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. O prazo
que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o dia útil imediato. 3. O Superior
Tribunal de Justiça, utilizando o critério da especialidade, já assentou posição no sentido de aplicar o art.
798 do Código de Processo Penal em detrimento ao art. 219 do Código de Processo Civil de 2015 para a
contagem de prazo em matéria processual penal. Nesse sentido: AREsp n. 962.681/DF e AREsp
982130/SC. 4. O recesso judiciário e o período de férias coletivas, em matéria processual penal, têm como
efeito, em relação aos prazos vencidos no seu curso, a mera prorrogação do vencimento para o primeiro
dia útil subsequente ao seu término, não havendo interrupção ou suspensão. 5. Se o prazo de que a parte
dispunha para recorrer venceu em 23/12/2016, prorrogar-se-á até o primeiro dia de expediente forense
posterior ao final do período de férias coletivas, qual seja, 1.º/2/2017. 6. Tendo o recurso sido interposto
em 6/2/2017, há manifesta intempestividade, pelo que dele não se conhece. (AgRg no Inq 1.105/DF, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/03/2017, DJe 19/04/2017) (negritei).
Desta feita, impõe-se a negativa de trânsito ao apelo manifestado, por inobservância do prazo
previsto no art. 1.003, §5.º, do CPC, aplicado supletivamente nos termos do art. 3.º do CPP, em virtude da
303
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

revogação expressa dos arts. 26 a 29, da Lei Federal n. 8.038/90. E, nesse cenário, ressalta-se que
o acórdão objurgado, transitou livremente em julgado. POSTO ISSO, nos termos da fundamentação,
NEGO SEGUIMENTO ao recurso especial, por inobservância do prazo legal para sua interposição,
restando prejudicada a análise dos demais requisitos de admissibilidade, bem como da petição de fls.
231/232. À Secretaria competente para as providências de praxe. Publique-se. Intimem-se.
Belém / PA, Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará PEN. J. REsp, 382 PEN. J. REsp, 382

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA DA 2ª TURMA DE DIREITO PENAL - VARA: 2ª


TURMA DE DIREITO PENAL

PROCESSO: 00019454320098140070 PROCESSO ANTIGO: 201130077585


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018---APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:WALDECY
FELIPE DA SILVA Representante(s): ARTHUR CORREA DA SILVA NETO - DEF. PUB. (ADVOGADO)
APELANTE:JOSE AFONSO DE JESUS LOBATO FARIAS Representante(s): ANGELO JOSE L.
RODRIGUES (ADVOGADO) VITIMA:E. C. A. VITIMA:R. J. D. M. . PROCESSO Nº 0000965-
93.2009.8.14.0070 ÓRGÃO JULGADOR: 2ª Turma de Direito Penal RECURSO: APELAÇÃO PENAL
COMARCA DE ORIGEM: Abaetetuba (3ª Vara Criminal de Abaetetuba) APELANTES: WALDECY FELIPE
DA SILVA (Defensor Público Walbert Pantoja de Brito) JOSÉ AFONSO DE JESUS LOBATO FARIAS
(Advogado Ângelo José Lobato Rodrigues - OAB/PA nº 6908) APELADO: A Justiça Pública
PROCURADOR DE JUSTIÇA: Cláudio Bezerra de Melo RELATORA: Desa. Vania Fortes Bitar
Vistos, etc. Ante o teor da certidão lavrada pela Secretaria desta 2ª Turma de Direito
Penal, constante à fl.206, noticiando a existência de duas apelações distribuídas sob o mesmo nº
0001945-43.2009.814.0070, sendo que um dos feitos já encontra-se transitado em julgado e remetido ao
arquivo, enquanto o segundo refere-se aos presentes autos, distribuídos à minha relatoria, referentes à
ação penal nº 0000965-93.2009.8.14.0070, devendo tal número de registro ser utilizado também na
distribuição do presente recurso, determino a remessa dos presentes autos à Central de Distribuição para
a devida retificação e demais providências cabíveis. Após, encaminhem-se os autos à Secretaria
da 2ª Turma de Direito Penal para inclusão do feito na pauta de julgamentos. Belém/PA,
28 de novembro de 2018. Desa. VANIA FORTES BITAR Relatora

PROCESSO: 00119097720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
APELADO:MAURO ALEXANDRE NUNES DOS PASSOS Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:SHELLDON ROBERTO NOBRE GOUVEIA
APELADO:TULIO NOVAES DOS SANTOS APELADO:VALERIA CRISTINA RAIOL DO NASCIMENTO
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:GELLISSON JOSE BRASIL VIANA APELADO:FAGNER MOISES GOMES VIEGAS
Representante(s): OAB 5522 - MARIA AMELIA DELGADO VIANA (ADVOGADO) OAB 18714 - ISRAEL
BARROSO COSTA (ADVOGADO) . AUTOS DE APELAÇÃO PENAL ÓRGÃO JULGADOR: 1ª. TURMA
DE DIREITO PENAL PROCESSO Nº 0011909-77.2016.8.14.0401 COMARCA DA CAPITAL (1ª Vara do
Tribunal do Júri de Belém) APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ APELADOS:
MAURO ALEXANDRE NUNES DOS PASSOS, SHELLDON ROBERTO NOBRE GOUVEIA, TÚLIO
NOVAES DOS SANTOS e VALÉRIA CRISTINA RAIOL DO NASCIMENTO (Def. Púb. Alex Mota Noronha),
GELLISSON JOSÉ BRASIL VIANA e FAGNER MOISÉS GOMES VIÉGAS (Adv. Israel Barroso Costa)
Vistos, etc. Vieram-me os autos conclusos com parecer do custos legis, todavia, em
análise ao sistema LIBRA, constato que o presente processo tem prevenção ao Conflito Negativo de
Competência de nº. 0011909-77.2016.8.14.0401, de relatoria do Exmº. Sr. Des. Milton Augusto de Brito
304
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Nobre, o qual tem origem nos presentes autos. Dessa forma, considerando o dispositivo no
artigo 116 do Regimento Interno desta Egrégia Corte Estadual de Justiça, ¿a distribuição da ação ou do
recurso gera prevenção para todos os processos a ele vinculados por conexão, continência ou referentes
ao mesmo feito¿. Assim, determino o retorno dos autos à Secretaria, a fim de que seja feita a
redistribuição do feito ao magistrado prevento. À Secretaria para cumprir. Belém (PA), 28 de
novembro de 2018. Des.or RONALDO MARQUES VALLE Relator Av. Almirante Barroso nº 3089 -
Gabinete A-207 - Bairro: Souza - CEP: 66613-710 - Belém-Pará Fone: (91) 3205-3707 - Ramal 3707/3727
- e-mail: ronaldo.valle@tjpa.jus.br RF

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA DA 2ª TURMA DE DIREITO PENAL - VARA: 2ª


TURMA DE DIREITO PENAL

PROCESSO: 00010455020118140046 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES Ação:
Apelação Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:JUCICLEI CONCEICAO DE ALMEIDA Representante(s):
OAB 17199 - ARNALDO RAMOS DE BARROS JUNIOR (ADVOGADO) APELANTE:JOSE REIS
MONTEIRO Representante(s): OAB 4250 - JANIO ROCHA DE SIQUEIRA (ADVOGADO) OAB 6296 -
AMPARO MONTEIRO DA PAIXAO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS
SILVA COSTA (ADVOGADO) APELANTE:FRANCISCO DAS CHAGAS LIMA Representante(s): OAB
7630 - ADRIANA ANDREY DINIZ LOPES (ADVOGADO) APELANTE:RONIVON CAVALCANTE
SANTOS Representante(s): OAB 5075 - FERNANDO VALENTIM DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
APELANTE:JOSILENY DE SOUSA SANTOS Representante(s): OAB 7630 - ADRIANA ANDREY DINIZ
LOPES (ADVOGADO) APELANTE:JEFFERSON DE ANDRADE PEREIRA Representante(s): OAB 5075
- FERNANDO VALENTIM DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) APELANTE:CESAR AUGUSTO LIMA
Representante(s): OAB 7630 - ADRIANA ANDREY DINIZ LOPES (ADVOGADO) APELANTE:VANDERLI
ARAUJO RODRIGUES Representante(s): OAB 9881 - MARCIO RODRIGUES ALMEIDA (ADVOGADO)
APELANTE:MICHELE LUCIA FERREIRA CORREA Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA
SILVA PINTO NETO (ADVOGADO) APELANTE:ALINE ALVES DA SILVA SOUZA Representante(s):
OAB 7630 - ADRIANA ANDREY DINIZ LOPES (ADVOGADO) APELANTE:JOAO DANIEL NUNES
DAMASCENO Representante(s): OAB 4250 - JANIO ROCHA DE SIQUEIRA (ADVOGADO)
APELANTE:ROGERIO RAMALHO DA SILVA Representante(s): OAB 10488 - SENNER DA SILVA
ALCANTARA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DO DESEMBARGADOR RÔMULO NUNES Apelação
Penal: 0001045-50.2011.8.14.0046. Apelantes: Juciclei Conceição de Almeida e outros. Apelado: A Justiça
Pública. DESPACHO Considerando que já foram esgotadas as possibilidades de distribuição entre
os membros da 1ª Turma de Direito Penal, conforme requerido em despacho de fls. 3196/3197 e, levando
em conta que há decisão anterior devolvendo os autos em redistribuição ao Eminente Des. Leonam
Gondim da Cruz Júnior (fls. 3190), determino o retorno dos autos à Vice-Presidência para que
avalie a regularidade na distribuição do feito. Cumpre-se. Belém, 26 de novembro de 2018.
Des. Rômulo Nunes Relator

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA DA 2ª TURMA DE DIREITO PENAL - VARA: 2ª


TURMA DE DIREITO PENAL

PROCESSO: 00012674520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---


305
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE Ação: Recurso em


Sentido Estrito em: 30/11/2018---RECORRENTE:MINISTERIO PÚBLICO ESTADUAL
RECORRIDO:JOAO AUGUSTO LOBATO RODRIGUES Representante(s): OAB 9720 - MARIA STELA
CAMPOS DA SILVA (ADVOGADO) ASSISTENTE DE ACUSACAO:OSMAR CORREA RODRIGUES
ASSISTENTE DE ACUSACAO:FABIO SENA RODRIGUES ASSISTENTE DE ACUSACAO:JOAO
CORREA RODRIGUES ASSISTENTE DE ACUSACAO:JOSE CORREA RODRIGUES Representante(s):
OAB 13983 - RODRIGO TAVARES GODINHO (ADVOGADO) OAB 11816 - EDUARDO IMBIRIBA DE
CASTRO (ADVOGADO) OAB 15381 - ANDRE SILVA TOCANTINS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ AUTOS DE RECURSO ESPECIAL ÓRGÃO
JULGADOR: 2ª. TURMA DE DIREITO PENAL PROCESSO Nº 0001267-45.2016.8.14.0401 COMARCA
DACAPITAL RECORRENTE: JOÃO AUGUSTO LOBATO RODRIGUES APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA
Vistos, etc. Considerando que a Turma Julgadora, em sessão colegiada, entendeu por
não exercer o juízo de retratação, mantendo integralmente os Acórdãos de n° 182.278/2017 e
186.101/2018, determino o retorno dos autos a Secretaria da 2ª Turma de Direito Penal para que proceda
a remessa do feito a Presidência deste Tribunal após os procedimentos de praxe. Determino
ainda que, considerando a ausência de efeito suspensivo inerente aos Recursos Especial e Extraordinário,
seja realizado o regular processamento da Apelação interposta pelo Ministério Público - conforme decidido
no Acórdão de n° 182.278/2017. À Secretaria para cumprir. Belém (PA), 29 de
novembro de 2018. Des.or RONALDO MARQUES VALLE Relator Av. Almirante Barroso nº 3089 -
Gabinete A-207 - Bairro: Souza - CEP: 66613-710 - Belém-Pará Fone: (91) 3205-3707 - Ramal 3707/3727
- e-mail: ronaldo.valle@tjpa.jus.br

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA DA 2ª TURMA DE DIREITO PENAL - VARA: 2ª


TURMA DE DIREITO PENAL

PROCESSO: 00012674520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE Ação: Recurso em
Sentido Estrito em: 30/11/2018---RECORRENTE:MINISTERIO PÚBLICO ESTADUAL
RECORRIDO:JOAO AUGUSTO LOBATO RODRIGUES Representante(s): OAB 9720 - MARIA STELA
CAMPOS DA SILVA (ADVOGADO) ASSISTENTE DE ACUSACAO:OSMAR CORREA RODRIGUES
ASSISTENTE DE ACUSACAO:FABIO SENA RODRIGUES ASSISTENTE DE ACUSACAO:JOAO
CORREA RODRIGUES ASSISTENTE DE ACUSACAO:JOSE CORREA RODRIGUES Representante(s):
OAB 13983 - RODRIGO TAVARES GODINHO (ADVOGADO) OAB 11816 - EDUARDO IMBIRIBA DE
CASTRO (ADVOGADO) OAB 15381 - ANDRE SILVA TOCANTINS (ADVOGADO) . PROCESSO Nº
0001267-45.2016.814.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 2ª. TURMA DE DIREITO PENAL COMARCA DE
ORIGEM: BELÉM RECORRENTE: JOÃO AUGUSTO LOBATO RODRIGUES RECORRIDOS: OS Vvs.
ACÓRDÃOS N° 182.278/2017 E 186.101/2018. PROCURADORA DE JUSTIÇA: ANA TEREZA
ABUCATER RELATOR: Des. RONALDO MARQUES VALLE Vistos etc. Trata-se de
oportunidade de Juízo de Retratação a ser exercido no bojo do Recurso Especial interposto por JOÃO
AUGUSTO LOBATO RODRIGUES, por intermédio de sua defesa, em que alega, em síntese, a existência
de dissídio jurisprudencial entre os Acórdãos de n° 182.278/2017 (Recurso em Sentido Estrito) e
186.101/2018 (Embargos de Declaração) desta Corte de Justiça, e o entendimento do Superior Tribunal
de Justiça acerca do momento inicial de contagem do prazo recursal para o parquet. Exercendo
o juízo de admissibilidade recursal, o Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, entendeu por aplicar o disposto
no art. 1.030, II do Código de Processo Civil, que assim prevê: Art. 1.030. Recebida a petição do recurso
pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal
recorrido, que deverá: (...) II - Encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de
retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior
Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos
repetitivos; Ao fundamentar o entendimento, o D. Desembargador Presidente consignou que: a
306
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

tese do v. acórdão n. 182.278, ratificada no v. acórdão n. 186.101, salvo melhor juízo da turma julgadora
originária, aparenta desconformidade com a orientação da Corte Superior, firmada sob a sistemática dos
recursos repetitivos (...) Destacando, nesse sentido, o paradigma encartado no tema 959 do
STJ, cuja tese fixada é de que: o termo inicial da contagem do prazo para impugnar decisão judicial é,
para o Ministério Público, a data da entrega dos autos na repartição administrativa do órgão, sendo
irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência, em cartório ou por mandado.
Desde logo, considerando a argumentação contida nas razões do recurso especial, bem como o
entendimento manifestado pela Presidência deste Tribunal acerca do tema, é necessário tecer um breve
resumo factual dos procedimentos processuais até aqui ocorridos. - Segundo a narrativa ministerial em
sua denúncia, o ora recorrente João Augusto Lobato Rodrigues, na qualidade de ser um dos controladores
da sociedade empresária Líder Comércio e Indústria S/A, foi responsável pelo desvio de vultuosas
quantias da referida pessoa jurídica, lesando o patrimônio empresarial e pessoal dos demais sócios; - A
denúncia foi recebida na data de 03 de fevereiro de 2017. - Em 29 de março de 2017, o magistrado de
piso entendeu por aplicar o instituto da PRESCRIÇÃO VIRTUAL, extinguindo a punibilidade do recorrente
com base na pena que, possivelmente, seria aplicada ao final do processo; - EM 06 DE ABRIL DE 2017,
OS AUTOS FORAM CADASTRADOS PARA REMESSA AO MINISTÉRIO PÚBLICO, fato constatado
através do sistema de gestão processual - LIBRA; - INEXISTEM NOS AUTOS CARIMBO, PROTOCOLO
OU DOCUMENTO QUE O VALHA, DEMONSTRANDO A DATA DE EFETIVA ENTRADA DOS AUTOS
NO PARQUET, ISTO É, NÃO SE TEM, NO PRESENTE PROCESSO, ATESTADO DOCUMENTAL QUE
DEMONSTRE CONCRETAMENTE A DATA DE ENTRADA DO PROCESSO NO MINISTÉRIO PÚBLICO;
- O Ministério Público após sua ciência da sentença terminativa na data de 19 de abril de 2017, interpondo
na mesma data recurso de apelação, pretendendo a reforma da decisão que entendeu como prescrita a
punibilidade do ora recorrente; - Em decisão datada de 30/05/2017, o magistrado de origem concluiu pela
intempestividade do recurso de apelação interposto pelo Ministério Público, argumentando que o cadastro
para remessa ao parquet feito na data de 06/04/17 seria o suficiente para atestar o recebimento dos autos
no órgão ministerial, momento em que teria começado a fluir o prazo para interposição do recurso cabível.
- De tal decisão, o parquet interpôs o Recurso em Sentido Estrito, tendo aduzido em suas razões que o
prazo recursal deveria ter sua gênese na data aposta no carimbo de ciência, e não da data de cadastro
para remessa dos autos ao órgão ministerial, uma vez que, repise-se nos autos não é possível determinar-
se, com segurança, a data de ingresso dos autos na instituição ministerial. Após os tramites
processuais inerentes ao recurso, o feito foi julgado na data de 24/10/2017, sobre minha relatoria, cabendo
destacar a ementa do voto acolhido a unanimidade: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. DESTEMPO NA
APRESENTAÇÃO DE RAZÕES RECURSAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO. MERA IRREGULARIDADE.
DECISÃO QUE NÃO RECEBEU RECURSO DE APELAÇÃO DO PARQUET POR INTEMPESTIVIDADE.
REFORMA DA DECISÃO. DÚVIDA QUANTO À DATA DE ENTRADA NA INSTITUIÇÃO.
PREVALECENCIA DA DATA DE CIÊNCIA DO PROMOTOR PÚBLICO. INTERPRETAÇÃO EM FAVOR
DO RECORRENTE. TEMPESTIVIDADE DO RECURSO. 1. É assente, em nossa jurisprudência, que a
apresentação das razões recursais fora do prazo constitui mera irregularidade que não obsta o
conhecimento do recurso. Preliminar rejeitada. 2. Não obstante a jurisprudência deste Tribunal esteja
assente no entendimento de que a fluência do prazo recursal para o Ministério Público tem início com a
remessa dos autos com vista ou com a entrada destes na instituição, e não com oposição de ciência pelo
seu representante, é preciso que se identifique concretamente a data em que o processo - de fato, chegou
no setor de apoio administrativo do órgão. 3. A certidão proferida pela Serventia do Poder Judiciário
registra tão somente o dia da remessa do feito para o Ministério Público, mas não a efetiva data de seu
ingresso no órgão. 4. Assim, deve-se concluir que a fluência do prazo recursal teve sua gênese com a
aposição do "ciente" pelo Promotor Público. Mais a mais, havendo dúvida quanto ao marco inicial dos
prazos recursais, esta deve ser resolvida a favor do recorrente. 5. Recurso Conhecido e Provido.
Da decisão, foram opostos os Embargos de Declaração, tendo a turma julgadora, por unanimidade,
conhecido do recurso e rejeitado as razões recursais. Inconformada, a Defesa interpôs o presente Recurso
Especial e Extraordinário. Era o necessário a relembrar. É nesse contexto que, novamente,
se destaca a redação do tema n° 959 do Superior Tribunal de Justiça: O termo inicial da contagem do
prazo para impugnar decisão judicial é, para o Ministério Público, a data da entrega dos autos na
repartição administrativa do órgão, sendo irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência,
em cartório ou por mandado. O entendimento contido no verbete é, de forma contumaz, adotada
por esta Corte de Justiça e, também, por este relator em seus julgados - o Prazo Recursal para a
Defensoria Pública e o Ministério Público começa a fluir com a entrada dos autos na sede da instituição -
Contudo, não é este o cerne do problema aqui em análise, o que se deve discutir em verdade é a resposta
para o seguinte questionamento: A DATA DE CADASTRO PARA REMESSA DO PROCESSO NO
307
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SISTEMA DE GESTÃO DE PROCESSUAL - LIBRA - SERVE COMO PARÂMETRO DE DETERMINAÇÃO


DA DATA EFETIVA DO INGRESSO DOS AUTOS NA SEDE DO ÓRGÃO MINISTERIAL? Ao meu
sentir: NÃO! Isso porque o sistema libra é, precipuamente , um sistema de controle interno das
atividades dos servidores do Poder Judiciário, isto é, a informação ali contida revela apenas a data que o
servidor público do Poder Judiciário cadastrou os autos para remessa, não sendo suficiente para
demonstrar a data que os autos, de fato, foram remetidos ao parquet, daí porque, na praxe, a data do
efetivo recebimento é auferida por carimbo de recebimento do órgão destinatário com assinatura do
servidor responsável. Homenageando os precedentes de nossa Corte Superior, destaco o Julgado
do Recurso Especial 1538688/SP, cuja controvérsia fática pode ser assim considerada: RECURSO
ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO INTERPOSTO PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO. CERTIDÃO QUE ATESTA A SIMPLES REMESSA DOS AUTOS AO ÓRGÃO DE
ACUSAÇÃO. DÚVIDA QUANTO À DATA DE ENTRADA NA INSTITUIÇÃO. DATA DA CIÊNCIA DO
MEMBRO DO PARQUET. INTERPRETAÇÃO EM FAVOR DO RECORRENTE. CERTIDÃO
APRESENTADA NO ATO DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO ESPECIAL. INVALIDADE. 1. A
jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é no sentido de que a contagem dos prazos recursais para
o Ministério Público se inicia a partir da entrada dos autos no seu setor administrativo. 2. Ocorre que, no
presente caso, a Corte de origem concluiu que a certidão proferida pela Serventia do Poder Judiciário (e-
STJ fl. 3.082) registra tão somente o dia da remessa do feito para o Ministério Público (isto é, da saída do
feito do Judiciário), mas não a efetiva data de seu ingresso no setor de apoio administrativo da referida
Instituição. 3. Assim, mesmo que a jurisprudência desta Corte Superior admita o início da contagem dos
prazos recursais para o Ministério Público a partir da entrada dos autos no seu setor administrativo, não
tem como se concluir que, com a simples remessa do processo, este foi recebido pelo Parquet. Nesse
caso, o prazo recursal para o Ministério Público inicia-se com a aposição do "ciente" pelo órgão ministerial.
Ademais, havendo dúvida quanto ao marco inicial dos prazos recursais, essa deve ser resolvida a favor do
recorrente (no caso, o MP/SP, em recurso em sentido estrito). 4. Quanto à certidão expedida por
serventuário do Ministério Público (e-STJ fl. 3.375), certificando o efetivo recebimento dos autos naquele
órgão no dia 16/03/2007, juntada apenas no ato de interposição do recurso especial, a mesma não se
presta a demonstrar a intempestividade do recurso em sentido estrito apresentado pelo Parquet no
Tribunal de origem, uma vez que não é cabível, neste momento processual, a juntada a destempo de
Certidão, o que deveria ter sido feito perante a Corte a quo, antes da interposição do recurso especial. 5.
Recurso especial não provido. (REsp 1538688/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA,
QUINTA TURMA, julgado em 03/03/2016, DJe 14/03/2016) Assim, todo o exposto até aqui
demonstra que este Relator, e a Turma Julgadora ao decidir de forma unanime, encontra-se alinhada ao
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, entendendo que a simples comprovação da data de
remessa dos autos ao Ministério Público é insuficiente para a aferição da tempestividade recursal, sendo
necessária a demonstração efetiva da data de ingresso no setor administrativo do órgão. Assim,
feitas tais considerações, mantenho a decisão recorrida em sua integralidade. Belém 27 de novembro de
2018. Des. Ronaldo Marques Valle Relator

ANÚNCIO DE JULGAMENTO

A Bela. Tânia Maria da Costa Martins, Secretária da 2ª Turma de Direito Penal, faz saber que foi
designada a data de 04 DE DEZEMBRO DE 2018, com início às 09:00h, para realização da 41ª Sessão
Ordinária, quando serão levados a julgamento os seguintes feitos:

OBS.: A ordem de publicação dos feitos a seguir pautados, não significa, necessariamente, a ordem de
pregão dos processos na sessão ora anunciada.

01 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE ANANINDEUA ¿ 0009772-51.2013.8.14.0006

APELANTE: LUCIANO CESAR MULLER (DEF. PUBLICA: ROMINA ARIANE RODRIGUES AZEVEDO)
308
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. GERALDO DE MENDONÇA ROCHA

OBS.: Processo sem revisão, observado o artigo 610 do Código de Processo Penal.

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

02 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE BELÉM ¿ 0001830-09.2005.8.14.0401

APELANTE: ELDECIR ANDRE MACHADO DE SOUZA* (ADVOGADOS: NELMA CATARINA OLIVEIRA


MARTIRES e HUGO POSSANTE MENDES)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. HAMILTON NOGUEIRA SALAME

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

03 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE ANANINDEUA ¿ 0006858-07.2010.8.14.0006

APELANTE: DIEGO JOSE DA SILVA (DEF. PUBLICA: ROMINA ARIANE RODRIGUES AZEVEDO)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRA. DULCELINDA LOBATO PANTOJA

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

04 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE SANTA IZABEL ¿ 0001381-07.2015.8.14.0049

APELANTE: ANTONIO MARIA COSTA PAIXÃO JUNIOR (DEF. PUBLICA: PAULA BARROS PEREIRA
FARIAS DE OLIVEIRA)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

05 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE RONDON DO PARÁ ¿ 0007163-67.2016.8.14.0046

APELANTE: CLAUDIO VINICIUS FERREIRA DOS SANTOS (ADVOGADO: MARCIO RODRIGUES


ALMEIDA)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA


309
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

06 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE SANTARÉM ¿ 0011583-66.2017.8.14.0051

APELANTES: RONDINELLY MOTA (DEF. PUBLICO: MARCOS ANTONIO DOS SANTOS VIEIRA) e
VICTOR PAULO SILVA DE MELO (ADVOGADO: SERGIO MIGUEL DA SILVA PINHEIRO)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. GERALDO DE MENDONÇA ROCHA

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

07 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE CASTANHAL ¿ 0003548-31.2017.8.14.0015

APELANTES: VAGNER TIAGO DA SILVA LOURENÇO e ALIPIO DA SILVA BRITO (DEF. PUBLICA:
JAQUELINE BASTOS LOUREIRO)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

08 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE BELÉM ¿ 0019047-61.2017.8.14.0401

APELANTE: GABRIEL PEREIRA COUTINHO (ADVOGADO: KAIO BRENO PORTELA SAMPAIO)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. CLAUDIO BEZERRA DE MELO

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

09 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE MARITUBA ¿ 0010148-95.2017.8.14.0006

APELANTE: LUAN DIONATA SANTOS DA PAIXÃO (DEF. PUBLICA: ROSANGELA LAZZARIM)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA


310
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

10 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE CASTANHAL ¿ 0007268-06.2017.8.14.0015

APELANTE: MARCIO IGOR BRITO BOTELHO (ADVOGADA: GISELIA DOMINGAS RAMALHO GOMES)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

11 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE ANANINDEUA ¿ 0000861-74.2018.8.14.0006

APELANTES: WANDERSON WENDEL SERRA GONÇALVES e WANDERLEY SERRA GONÇALVES


(DEF. PUBLICO: THIAGO VASCONCELOS MOURA)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRA. UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL

REVISOR: DES. RÔMULO NUNES

RELATOR: DES. MILTON NOBRE

12 - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO DA COMARCA DE MARABÁ ¿ 0004119-60.2017.8.14.0028

RECORRENTES: MANOEL PEDRO ARAUJO DE SALES, FELIPE ALLEF SANTIAGO DA SILVA e


ANDRE AMARO NASCIMENTO (DEF. PUBLICO: JOSÉ ERICKSON FERREIRA RODRIGUES)

RECORRIDA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. GERALDO DE MENDONÇA ROCHA

RELATOR: DES. RÔMULO NUNES

13 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE URUARÁ ¿ 0000108-20.2007.8.14.0066

APELANTE: ILAELSON BATISTA DA SILVA (ADVOGADO: WAYLLON RAFAEL DA SILVA COSTA)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA

REVISOR: DES. RONALDO VALLE

RELATORA: DESA. VANIA BITAR


311
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

14 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE PACAJÁ ¿ 0001266-28.2012.8.14.0069

APELANTE: ANTONIO FERREIRA COELHO (ADVOGADO: GUARIM TEODORO FILHO)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA

REVISOR: DES. RONALDO VALLE

RELATORA: DESA. VANIA BITAR

Obs. Feito reanunciado, eis que retirado de pauta em 12/06/2018 / 20ª sessão, em razão da ausência
justificada da Exma. Relatora.

15 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE SANTARÉM ¿ 0009494-46.2012.8.14.0051

APELANTE: JUCINEI ANTONIO CELLA (DEF. PUBLICO: MARCOS ANTONIO DOS SANTOS VIEIRA)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRA. ANA TEREZA ABUCATER

REVISOR: DES. RONALDO VALLE

RELATORA: DESA. VANIA BITAR

16 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE BELÉM ¿ 0009212-54.2014.8.14.0401

APELANTES: ANTONIO CARLOS SENA GOMES JUNIOR (ADVOGADO: JOSE RAIMUNDO BORGES
DA SILVA) e LEONARDO RAFAEL FERNANDES DO AMARAL (DEF. PUBLICO: DIOGO COSTA
ARANTES)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA

REVISOR: DES. RONALDO VALLE

RELATORA: DESA. VANIA BITAR

17 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE ABAETETUBA ¿ 0000403-98.2014.8.14.0070

APELANTE: ERNESTO MARTINS CARDOSO JUNIOR (DEF. PUBLICO: ALAN FERREIRA


DAMASCENO)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRA. CANDIDA DE JESUS RIBEIRO DO NASCIMENTO

REVISOR: DES. RONALDO VALLE


312
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RELATORA: DESA. VANIA BITAR

18 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE BELÉM ¿ 0012552-06.2014.8.14.0401

APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ

APELADO: RODRIGO DOS SANTOS PINHEIRO (DEF. PUBLICO: ALEX MOTA NORONHA)

PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRA. DULCELINDA LOBATO PANTOJA

REVISOR: DES. RONALDO VALLE

RELATORA: DESA. VANIA BITAR

19 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE BELÉM ¿ 0019104-84.2014.8.14.0401

APELANTES: WESNER MARLEN FERREIRA DE SOUSA (ADVOGADOS: ANA MARIA DIAS DA SILVA
LEAL, LUANA MIRANDA HAGE, FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA, LUCAS SÁ SOUZA e AMERICO
LINS DA SILVA LEAL) e LUIZ AUGUSTO MONTEIRO DA COSTA (DEF. PUBLICO: DIOGO COSTA
ARANTES)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA

REVISOR: DES. RONALDO VALLE

RELATORA: DESA. VANIA BITAR

20 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE BELÉM ¿ 0006190-85.2014.8.14.0401

APELANTE: PATRICIO DA SILVA MEIRELES (DEF. PUBLICO: ALEX MOTA NORONHA)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADORA DE JUSTIÇA: DRA. ANA TEREZA ABUCATER

REVISOR: DES. RONALDO VALLE

RELATORA: DESA. VANIA BITAR

21 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE SANTARÉM ¿ 0002278-29.2015.8.14.0051

APELANTE: NILTON SANTOS CARDOSO * (DEF. PUBLICO: MARCOS ANTONIO DOS SANTOS
VIEIRA)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. LUIZ CESAR TAVARES BIBAS

REVISOR: DES. RONALDO VALLE


313
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RELATORA: DESA. VANIA BITAR

22 - AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL DA COMARCA DE BELÉM ¿ 0004246-48.2018.8.14.0000

AGRAVANTE: DOUGLAS SOUZA DA SILVA (ADVOGADO: ODILON VIEIRA NETO)

AGRAVADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. ADELIO MENDES DOS SANTOS

RELATOR: DES. RONALDO VALLE

23 - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO DA COMARCA DE BARCARENA ¿ 0000024-86.2013.8.14.0008

RECORRENTE: MARCELO HENRIQUE DA PENHA CORREA (ADVOGADA: REGINA MARIA SOARES


BARRETO DE OLIVEIRA)

RECORRIDA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA

RELATOR: DES. RONALDO VALLE

24 - APELAÇÃO PENAL DA COMARCA DE BELÉM ¿ 0018884-91.2011.8.14.0401

APELANTE: THIAGO DE OLIVEIRA E SILVA (DEF. PUBLICO: VLADIMIR KOENIG)

APELADA: A JUSTIÇA PUBLICA

PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR. CLAUDIO BEZERRA DE MELO

OBS.: Processo sem revisão, observado o artigo 610 do Código de Processo Penal.

RELATOR: DES. RONALDO VALLE

(*) Nome(s) do(s) réu(s) escrito(s) por extenso, conforme determinação da Egrégia Turma, consoante
decisão do Superior Tribunal de Justiça.

Belém, PA, 29 de novembro de 2018.


314
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

3ª TURMA DE DIREITO PENAL

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA DA 3ª TURMA DE DIREITO PENAL - VARA: 3ª


TURMA DE DIREITO PENAL

PROCESSO: 00036051820178140090 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:THIAGO DA SILVA PINHEIRO FILHO Representante(s): OAB
19453 - ANTONIO JOSE MORAES ESQUERDO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
APELAÇÃO CRIMINAL N.º: 0003605-18.2017.8.14.0090 APELANTE: THIAGO DA SILVA PINHEIRO
FILHO APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA RELATOR: DES. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
EXPEDIENTE: SECRETARIA DA 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Vistos Da análise detida dos
documentos acostados aos autos, bem como em consulta ao Sistema de gestão processual deste Tribunal
(LIBRA), constato que a Desembargadora MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO, julgou o habeas corpus
nº 0009347-03.2017.8.14.0000 o qual tem origem na mesma ação penal (nº 0003605-18.2017.8.14.0090)
Dessa forma, considerando o disposto no artigo 116 do RITJEPA- ¿a distribuição da ação ou do
recurso gera prevenção para todos os processos a ele vinculado por conexão, continência ou referentes
ao mesmo feito¿ - determino a redistribuição do feito ao magistrado prevento. À Secretaria para os
devidos fins. Belém, 29 de novembro de 2018 Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
Relator

PROCESSO: 00048440220188140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS Ação: Correição
Parcial em: 30/11/2018---RECORRENTE:MAURICIO GELELATE DAGUER RECORRENTE:FABRICIO
SILVEIRA NUNES Representante(s): OAB 977 - ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS B.T.DE CASTRO
(ADVOGADO) OAB 15352 - BARBARA ARRAIS DE CASTRO CARVALHO (ADVOGADO)
RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA. 3ª Turma de Direito Penal Correição Parcial - Processo n.º 0004844-
02.2018.8.14.0000 Recorrente: MAURÍCIO GELELATE DAUGUER Recorrente: FABRÍCIO
SILVEIRA NUNES Requerido: JUÍZO DE DIREITO DA 13ª VARA PENAL DA COMARCA DE
BELÉM/PA D E S P A C H O : I. Expeça-se, com a máxima urgência, ofício ao MM. Juízo de
Direito da 13ª Vara Penal da Comarca de Belém, para que, sobre a Correição Parcial, preste a este
Relator, no prazo legal, as informações que entender necessárias. II. Reservo-me para apreciar o
pedido de liminar após as informações aqui solicitadas. III. Em seguida, intime-se o Parquet de 1º grau,
para que apresente, querendo, contrarrazões. Após, remetam-se os autos à D. Procuradoria de
Justiça. P. R. I. Belém/PA, 28 de novembro de 2018. Desembargador
RAIMUNDO HOLANDA REIS, Relator

PROCESSO: 00050233320188140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO Ação: Agravo
de Execução Penal em: 30/11/2018---AGRAVANTE:CAMILLE LEOPOLDINO VASCONCELOS
Representante(s): OAB 19735 - BRUNO ALEX SILVA DE AQUINO (ADVOGADO)
AGRAVADO:JUSTIÇA PÚBLICA. AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL N. º 0005023-33.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: CAMILLE LEOPOLDINO VASCONCELOS AGRAVADO: JUSTIÇA PUBLICA RELATOR:
DESEMBARGADOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO EXPEDIENTE: 3.ª TURMA DE DIREITO PENAL
DESPACHO: À douta Procuradoria de justiça para emissão de parecer. Belém/PA, 29 de novembro de
2018 _____________________________________ DES. MAIRTON MARQUES CARNEIRO Relator

PROCESSO: 00050620720178140116 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:JOSE VIEIRA DE MATTOS Representante(s): OAB 10318 - LYGIA
BARRETO DO AMARAL CYPRIANO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. Processo n.º
0005062-07.2017.814.0116 3ª Turma de Direito Penal Apelação Penal Apelante: JOSÉ VIEIRA DE
MATTOS Apelado: JUSTIÇA PÚBLICA DESPACHO Compulsando os autos, verifica-se que a
Desembargadora Vania Valente do Couto Fortes Bitar Cunha tornou-se preventa para o julgamento do
315
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

presente feito, haja vista a decisão prolatada no habeas corpus nº 0009187-12.2016.8.14.0000, de sua
relatoria, referente a mesma ação penal objeto deste recurso, devendo então a Secretaria providenciar a
redistribuição destes autos a Magistrada preventa, nos termos do art. 116 do Regimento Interno deste e.
Tribunal de Justiça. Belém/PA, 29 de novembro de 2018. Desembargador RAIMUNDO HOLANDA REIS
Relator

PROCESSO: 00060039420188140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO Ação: Recurso
em Sentido Estrito em: 30/11/2018---RECORRENTE:WILDSON DOS SANTOS LEAL Representante(s):
OAB 7361 - MANOEL RICARDO CARVALHO CORREA (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA
PÚBLICA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N. º 0006003-94.2018.8.14.0059 RECORRENTE:
WILDSON DOS SANTOS LEAL RECORRIDO: JUSTIÇA PUBLICA RELATOR: DESEMBARGADOR
MAIRTON MARQUES CARNEIRO EXPEDIENTE: 3.ª TURMA DE DIREITO PENAL DESPACHO: À douta
Procuradoria de justiça para emissão de parecer. Belém/PA, 29 de novembro de 2018
_____________________________________ DES. MAIRTON MARQUES CARNEIRO Relator

PROCESSO: 00067448520108140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE/APELADO:H. A. R. A. Representante(s): OAB 4472 - LUIZ
CARLOS CORREIA (ADVOGADO) ASSISTENTE DE ACUSACAO:A. C. S. S. APELANTE:A. C. S. S.
Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 14782 - JOSE
MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 16983 - ANTONIO CARLOS ABRANCHES
GOMES JUNIOR (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA. Processo n.º 0006744-
85.2010.814.0401 3a Turma de Direito Penal Apelação Criminal Apelante/apelado: H. A. R. A.
Apelado/apelante: A. C. S. S. DESPACHO Considerando a Certidão presente à fl. 233 destes autos,
verifica-se que o advogado que assiste ao recorrente H. A. R. A. não apresentou as razões do recurso
interposto, assim, intime-se pessoalmente o referido recorrente para que constitua outro advogado para
patrociná-lo nesta ação e, caso demonstre impossibilidade em constituir novo causídico, encaminhe-se o
autos a Defensoria Pública Estadual para que a mesma apresente tanto as razões devidas quanto as
contrarrazões do recurso já apresentado pela outra parte recorrente, tudo isso na mais extrema urgência.
Após, retornem-se os autos ao juízo de piso para que seja intimado o representante do Ministério Público
e o outro apelado a trazerem as contrarrazões recursais e, por fim, seja encaminhado o processo a
Procuradoria de Justiça para manifestação. Belém/PA, 29 de novembro de 2018. Desembargador
RAIMUNDO HOLANDA REIS Relator

PROCESSO: 00076640520178140040 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:CLEITON FERREIRA MOREIRA APELANTE:CLEYSO FERREIRA
MOREIRA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. APELAÇÃO CRIMINAL N. º 0007664-05.2017.8.14.0040
APELANTE: CLEITON FERREIRA MOREIRA APELANTE: CLEYSON FERREIRA MOREIRA APELADO:
JUSTIÇA PUBLICA RELATOR: DESEMBARGADOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO EXPEDIENTE:
3.ª TURMA DE DIREITO PENAL DESPACHO: À douta Procuradoria de justiça para emissão de parecer.
Belém/PA, 29 de novembro de 2018 _____________________________________ DES. MAIRTON
MARQUES CARNEIRO Relator

PROCESSO: 00085946320178140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:DENISON DOS PASSOS SILVA Representante(s): OAB 4400 -
JOSE ARNALDO DE SOUSA GAMA (ADVOGADO) APELANTE:FABIO DOS PASSOS BARBOSA
APELANTE:DYOLENO DOS PASSOS SILVA APELANTE:DIOEMESON DOS PASOS SILVA
APELANTE:DILCELIA DOS PASSOS SILVA Representante(s): OAB 12233 - SEVERO ALVES DO
CARMO (ADVOGADO) APELANTE:ROSEMIRO CARDOSO MARQUES Representante(s): OAB 11406-
A - CARLOS DE SOUZA GONCALVES NETO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER. APELAÇÃO
CRIMINAL N. º 0008594-63.2017.8.14.0059 APELANTE: DENISON DOS PASSOS SILVA APELANTE:
FABIO DOS PASSOS BARBOSA APELANTE: DYOLENO DOS PASSOS SILVA APELANTE:
316
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DIOEMERSON DOS PASSOS SILVA APELANTE: DILCELIA DOS PASSOS SILVA APELANTE:
ROSEMIRO CARDOSO MARQUES APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA RELATOR: DESEMBARGADOR
MAIRTON MARQUES CARNEIRO EXPEDIENTE: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de petição protocolizada no dia 27/11/2018, sob o nº 2018.04812639-
10, pelos apelantes, requerendo juntada de substabelecimento, bem como, prazo para vistas fora da
Secretaria pelo prazo legal, pelo que, decido e determino: I - Em atenção ao princípio do contraditório
e da ampla defesa, DEFIRO como requerem. Dê-se vista dos autos ao patrono substabelecido pelo prazo
de 05 (cinco) dias; II - Após, retornem-se os autos conclusos. À Secretaria para que proceda a
juntada da referida petição e as demais formalidades de estilo. Cumpra-se. Belém/PA, 28 de
novembro de 2018. Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO Relator

PROCESSO: 00087724520178140048 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO Ação: Apelação
Criminal em: 30/11/2018---APELANTE:DEIVID WILLIAMS DIAS MACHADO Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
APELAÇÃO CRIMINAL N. º 0008772-45.2017.8.14.0048 APELANTE: DEIVID WILLIAMS DIAS
MACHADO APELADO: JUSTIÇA PUBLICA RELATOR: DESEMBARGADOR MAIRTON MARQUES
CARNEIRO EXPEDIENTE: 3.ª TURMA DE DIREITO PENAL DESPACHO: À douta Procuradoria de justiça
para emissão de parecer. Belém/PA, 29 de novembro de 2018
_____________________________________ DES. MAIRTON MARQUES CARNEIRO Relator
317
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

TURMAS RECURSAIS

Número do processo: 0800232-18.2016.8.14.0045 Participação: RECORRENTE Nome: CENTRAIS


ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO LOBATO PAES
NETOOAB: 1727700A/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ MONTEIRO DE
OLIVEIRAOAB: 1751500A/PA Participação: ADVOGADO Nome: EUGENIO COUTINHO DE OLIVEIRA
JUNIOROAB: 00000A Participação: RECORRIDO Nome: CELIO NASCIMENTO DA SILVA Participação:
ADVOGADO Nome: IZAIAS FARIA BORGESOAB: 1064400A/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁTURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁAv. Conselheiro Furtado,
N°. 2949, São Brás, Belém-PA.CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.INTIMAÇÃO Através desta
correspondência, ficaINTIMADO para ciência da Decisão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06OBSERVAÇÃO:Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web
éhttp://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.Belém/PA,29 de novembro de 2018.
_______________________________________GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIORSecretário
das Turmas Recursais(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0800988-72.2017.8.14.0051 Participação: RECORRENTE Nome: CENTRAIS


ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome: LIBIA SORAYA PANTOJA
CARNEIROOAB: 8049000A/PA Participação: RECORRIDO Nome: ANA MARILDA COELHOPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁTURMA RECURSAL DO ESTADO DO
PARÁAv. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-
8310.INTIMAÇÃO Através desta correspondência, ficaINTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão (Id nº
), conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06OBSERVAÇÃO:Este processo tramita através do sistema PJe,
cujo endereço na web éhttp://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.Belém/PA,29 de novembro de 2018.
_______________________________________MARDEN LEDA NORONHA MACEDOAnalista Judiciário
das Turmas Recursais(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Fica designada a realização da 45ª Sessão Ordinária da Turma Recursal Permanente dos Juizados
Especiais para o dia 05 de dezembro de 2018 (4ª feira), às 09:00 horas, no Plenário da Casa Amarela
na Avenida Conselheiro Furtado, nº 2949, na qual serão julgados os seguintes feitos:

01 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002944-78.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: CONAN HASSAN DA ROCHA RODRIGUES

Representante(s):

OAB 40.602 - FERNANDA SOUZA BOMTEMPO (ADVOGADO)

OAB 18175 - RAFAEL DA SILVA NERY (ADVOGADO)

RECORRENTE: A CAVALCANTE DA SILVA E CIA LTDA

Representante(s):

OAB 5816-B - FERNANDA MESQUITA FERREIRA (ADVOGADO)

REQUERIDO: LENOXX COMERCIO DE ACESSORIOS PARA VEICULOS AUTOMOTORES


318
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

02 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA - (0003950-


48.2013.8.14.0017)

RECORRENTE: ANTONIO CARLOS ALVES DA SILVA

Representante(s):

OAB 13797-A - SHERLEANO LUCIO DE PAULA SILVA FERREIRA (ADVOGADO)

RECORRIDO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT

Representante(s):

OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)

OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

03 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002945-63.2017.8.14.9001)

RECORRENTE: ANTONIO JOSE DE LIMA

Representante(s):

OAB 12853 - CLEAN SOARES DE ARAUJO MACEDO (ADVOGADO)

OAB 13025 - BRUNO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA (ADVOGADO)

RECORRIDO: LUIS REIS FEITOSA

Representante(s):

OAB 13067-B - MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA GUIMARAES NASCIMENTO (ADVOGADO)

OAB 18890-A - KAREN CRISTINE MAGALHAES (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:
319
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

04 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002802-74.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: FABIO RENNAN LIMA MORAES

Representante(s):

OAB 19110 - ELENIZE DAS MERCES MESQUITA (ADVOGADO)

RECORRENTE: BANCO BRADESCO SA

Representante(s):

OAB 9354 - GEORGE SILVA VIANA DE ARAUJO (ADVOGADO)

OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

05 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0003126-64.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: RODRIGO TADEU DA SILVA DE OLIVEIRA

Representante(s):

OAB 19924 - ROBERTA SILVA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)

OAB 20181 - LEVI ONETTA (ADVOGADO)

RECORRENTE: BANCO DA AMAZONIA S/A

Representante(s):

OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

06 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0003205-43.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: ELTON BARROS FRANCO

Representante(s):

OAB 13942 - RANIER WILLIAM OVERAL (ADVOGADO)


320
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RECORRENTE: BANCO DO BRASIL SA

Representante(s):

OAB 211.648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

07 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002664-10.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: MARIA DAS GRACAS DA SILVA TAVARES

Representante(s):

OAB 16606-B - GUSTAVO PERES RIBEIRO (ADVOGADO)

RECORRENTE: BANCO ITAUCARD SA

Representante(s):

OAB 3672 - SERGIO ANTONIO FERREIRA GALVAO (ADVOGADO)

OAB 12479 - GIOVANNY MICHAEL VIEIRA NAVARRO (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

08 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002908-36.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: A DE MATOS ARAUJO E CIA LTDA ME

Representante(s):

OAB 16078 - EDUARDO RODRIGUES AMORIN (ADVOGADO)

OAB 9047 - MARCELO PEREIRA E SILVA (ADVOGADO)

RECORRENTE: CAIXA SEGURADORA SA

Representante(s):

OAB 9047 - MARCELO PEREIRA E SILVA (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO


321
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Turma Julgadora:

DECISÃO:

09 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA - (0005050-


38.2013.8.14.0017)

RECORRENTE: CLELTON COELHO DA SILVA

Representante(s):

OAB 13797-A - SHERLEANO LUCIO DE PAULA SILVA FERREIRA (ADVOGADO)

RECORRIDO: SEGURADORA LIDER DE CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT

Representante(s):

OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO)

OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

10 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002946-48.2017.8.14.9001)

RECORRENTE: FARMACIA DEUS E FIEL EIRELI ME

Representante(s):

OAB 19129 - NORDENSKIOLD JOSE DA SILVA (ADVOGADO)

RECORRIDO: BANCO DO BRASIL SA

Representante(s):

OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO)

OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

11 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0003203-73.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: F DA C BASTOS MATERIAIS ELETRONICOSME


322
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Representante(s):

OAB 17662 - LUCIVANE RIBEIRO PINTO (ADVOGADO)

FABRICIO DA COSTA BASTOS (REP LEGAL)

RECORRENTE: FRANCO E FRANCO SERVICOS E COBRANCAS EIRELIME

Representante(s):

OAB 167161 - ANA CLAUDIA RUEDA GALEAZZI (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

12 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002285-69.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: ADRIA MARIA LEITE DA SILVA

Representante(s):

OAB 15737-A - MAURICIO TRAMUJAS ASSAD (ADVOGADO)

RECORRENTE: MUNICIPIO DE JURUTI-PREFEITURA MUNICIPAL

Representante(s):

OAB 11328 - ANDRE DANTAS COELHO (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

13 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002463-18.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: JOEZIO PEREIRA DA SILVA

Representante(s):

OAB 15737-A - MAURICIO TRAMUJAS ASSAD (ADVOGADO)

RECORRENTE: MUNICIPIO DE JURUTI-PREFEITURA MUNICIPAL

Representante(s):

OAB 11328 - ANDRE DANTAS COELHO (ADVOGADO)


323
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

14 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002283-02.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: JOSE ALEX DE JESUS FIGUEIREDO

Representante(s):

OAB 15737-A - MAURICIO TRAMUJAS ASSAD (ADVOGADO)

RECORRENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE JURUTI

Representante(s):

OAB 11328 - ANDRE DANTAS COELHO (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

15 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE BELÉM - (0002806-14.2017.8.14.9001)

RECORRIDO: GERSON GOMES FERREIRA

Representante(s):

OAB 8799-B - MAURICIO PEREIRA DOS SANTOS (DEFENSOR)

RECORRENTE: REVEMAR R MOTOS LTDA

Representante(s):

OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)

OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

16 - RECURSO INOMINADO - COMARCA DE JACUNDÁ - (0003791-73.2016.8.14.0026)

RECORRIDO: LEANDRO MENDONCA SOARES


324
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Representante(s):

OAB 19368 - LEANDRO MENDONCA SOARES (ADVOGADO)

RECORRENTE: TAM LINHAS AEREAS

Representante(s):

OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO)

Relator(a): Des(a). TANIA BATISTELLO

Turma Julgadora:

DECISÃO:

Tribunal de Justiça do Estado do Pará


Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0001309-34.2015.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 1
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: LOJA MARISA
ADVOGADO: GABRIELA PACIELLO DE OLIVEIRA BOCK
ADVOGADO: THIAGO MAHFUZ VEZZI
RECORRIDO: CAMILA DOS SANTOS VERA CRUZ
ADVOGADO: RAFAEL RODRIGUES CAETANO
Processo: 0000780-20.2012.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (7779)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 2
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ROSANA CRISTINA MAIA DA COSTA
ADVOGADO: RAMSES SOUSA DA COSTA JUNIOR
RECORRIDO: PRO PET SERVICOS DE PLANO DE SAUDE PARA ANIMAL LTDA
ADVOGADO: MARIA ISABEL CALDAS BRASIL
Processo: 0007348-47.2015.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 3
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: SANDRO NAZARENO SILVEIRA QUEIROZ DA SILVA
ADVOGADO: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL (OAB: 0221710A-PA)
325
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RECORRIDO: BANCO BMG


ADVOGADO: MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA
ADVOGADO: SIMONE APARECIDA SARAIVA LIMA (OAB: 2862600A-PR)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 1 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0006607-41.2014.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (7779)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 4
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ADRIANO DE SOUZA MEDEIROS
ADVOGADO: WALENA MENDES MACIEIRA DE LYRA
RECORRIDO: TIM CELULAR S/A
ADVOGADO: CASSIO CHAVES CUNHA (OAB: 1226800A-PA)
Processo: 0005054-70.2014.8.14.0945
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Material (7780)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 5
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: RISOMAR DO NASCIMENTO MESQUITA JUNIOR
ADVOGADO: ADRIANA AQUINO DE MIRANDA POMBO
ADVOGADO: INES RAPHAELA BEZERRA MEDEIROS
ADVOGADO: LUANA NELY PINHEIRO E SILVA
ADVOGADO: NARA PEDROSA AQUINO (OAB: 23203-PA)
ADVOGADO: RUI GUILHERME CARVALHO DE AQUINO
RECORRIDO: ENGEFIX CONSTRUCOES LTDA
ADVOGADO: PEDRO TEIXEIRA DALLAGNOL (OAB: 1125900A-PA)
Processo: 0001119-33.2011.8.14.0943
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Espécies de Títulos de Crédito (7717)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 6
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: PATRICIA CARLA FRANCA AZEVEDO
ADVOGADO: JOAO VICENTE PINHEIRO CALANDRINI DE AZEVEDO (OAB: 006953-PA)
RECORRIDO: CONDOMINIO DO RESIDENCIAL VILLE BOURGUESE
ADVOGADO: ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 2 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0003812-56.2014.8.14.0305
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Rescisão / Resolução (10582)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 7
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ELIZABETH OLIVEIRA DE ARAGAO
326
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO: ORIMAR BENEDITO DE SOUSA RODRIGUES JUNIOR


RECORRENTE: MIGUEL ANGELO DA CONCEICAO RIBEIRO
ADVOGADO: SUSANA AZEVEDO SILVA (OAB: 1463600A-PA)
RECORRIDO: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
RECORRIDO: EXPEDITO RODRIGUES DO NASCIMENTO
DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0001524-44.2014.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Transporte Aéreo (4862)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 8
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ELADIO BRUNO LOBATO TEIXEIRA
ADVOGADO: ELADIO BRUNO LOBATO TEIXEIRA
RECORRIDO: TAP - TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES
ADVOGADO: JULIA VIEIRA DE CASTRO LINS
Processo: 0067355-05.2015.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Adimplemento e Extinção (7690)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 9
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: WAGNER LOPES DA SILVA
ADVOGADO: FABIO LOPES DE SOUZA NETO (OAB: 010508-PA)
RECORRIDO: NAZARE MARIA DE SOUZA CARDOSO
ADVOGADO: ANDERSON COSTA RODRIGUES (OAB: 9880000A-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 3 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0034352-59.2015.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (7779)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 10
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: OI S/A
ADVOGADO: ELADIO MIRANDA LIMA (OAB: 8623500A-RJ)
RECORRENTE: TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADVOGADO: ELADIO MIRANDA LIMA (OAB: 8623500A-RJ)
RECORRIDO: WILSON JOSE COUCEIRO
ADVOGADO: CHILDERICO JOSE FERNANDES (OAB: 6013000A-PA)
Processo: 0807692-64.2016.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Irredutibilidade de Vencimentos (10311)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 11
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM JUDICIAL
RECORRENTE: NATALINO DE JESUS ANDRADE GAMA
DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ
RECORRIDO: MUNICÍPIO DE BELÉM
327
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM JUDICIAL


RECORRIDO: NATALINO DE JESUS ANDRADE GAMA
DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0804431-91.2016.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 12
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: WAGNER ROMULO LIMA LOPES FILHO
DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ
RECORRIDO: DETRAN
PROCURADORIA: Procuradoria Jurídica do Departamento de Trânsito do Estado do Pará
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 4 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0800069-83.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Fornecimento de Energia Elétrica (7760)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 13
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
ADVOGADO: LIBIA SORAYA PANTOJA CARNEIRO (OAB: 8049000A-PA)
RECORRIDO: JOSE FERREIRA GOMES
DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0803205-02.2017.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 14
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: VALDINEA CAMARA GUEDES MONTEIRO
ADVOGADO: CELLIBRI SILVA ASSAD DE ABREU (OAB: 012718-PA)
DISMOBRAS IMPORTACAO, EXPORTACAO E DISTRIBUICAO DE MOVEIS E
ELETRODOMESTICOS S/A
RECORRIDO:
ADVOGADO: WALTER DE OLIVEIRA MONTEIRO (OAB: 6686200A-RJ)
PROCURADORIA: Ricardo Eletro
RECORRIDO: RN COMERCIO VAREJISTA S.A
ADVOGADO: WALTER DE OLIVEIRA MONTEIRO (OAB: 6686200A-RJ)
PROCURADORIA: Ricardo Eletro
Processo: 0801134-27.2017.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Abatimento proporcional do preço (7769)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 15
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: RAIMUNDA ROSELI MENEZES DOS REIS
ADVOGADO: MANOEL PEDRO LOPES DE SOUSA (OAB: 1101500A-PA)
RECORRIDO: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADVOGADO: RAMON LISBOA MESQUITA (OAB: 2167800A-PA)
328
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 5 / 32


Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0801310-92.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Abatimento proporcional do preço (7769)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 16
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: LOJAS AVENIDA S.A
ADVOGADO: VALERIA CRISTINA BAGGIO DE CARVALHO RICHTER (OAB: 4676000A-MT)
RECORRIDO: INGRID CAROLINE SILVA RABELO
ADVOGADO: VALDENICE DA COSTA BALBINO RIBEIRO
Processo: 0801349-89.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 17
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.
ADVOGADO: ITALLO GUSTAVO DE ALMEIDA LEITE
RECORRIDO: ALUISIO CESAR DE CASTRO ROESBERG
ADVOGADO: FRANCIVALDO CARDOSO RODRIGUES
Processo: 0823842-86.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 18
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ERIVELTON CLEMENTE PEREIRA DA SILVA
ADVOGADO: DEISE MARIA CARVALHO DE ANDRADE (OAB: 1554400A-PA)
ADVOGADO: HILTON DA SILVA PONTES (OAB: 3948000A-PA)
RECORRIDO: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ
RECORRIDO: SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO DO PARÁ - SEAD
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 6 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0801674-27.2016.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 19
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: RAMOS BALIEIRO DE BRITO
ADVOGADO: MARIA AMELIA FERREIRA LOPES (OAB: 7430000A-PA)
RECORRIDO: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
ADVOGADO: ADRIANO PALERMO COELHO (OAB: 1207700A-PA)
Processo: 0803636-85.2016.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
329
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)


Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 20
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: PEDRO AUGUSTO SALVIANO RODRIGUES JUNIOR
ADVOGADO: TIAGO ARRAIS CARVALHO (OAB: 2414400A-PA)
RECORRIDO: BANCO BRADESCO CARTOES S.A.
ADVOGADO: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB: 1520100AA-PA)
Processo: 0800070-16.2016.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 21
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: Antonio Fernandes Matias Gouveia
ADVOGADO: VANESSA MIRANDA GOUVEIA (OAB: 23700-PA)
RECORRENTE: VANIA ODILIA MOURA MIRANDA GOUVEIA
ADVOGADO: VANESSA MIRANDA GOUVEIA (OAB: 23700-PA)
RECORRIDO: BUILDING SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA - ME
ADVOGADO: DAVI COSTA LIMA
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 7 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0800304-38.2018.8.14.9000
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 22
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: JAMILSON MIRANDA DOS REIS
ADVOGADO: GENAISSON CAVALCANTE FEITOSA (OAB: 17765-PA)
RECORRIDO: VIVO S.A.
ADVOGADO: JACKELAYDY DE OLIVEIRA FREIRE
Processo: 0800153-90.2017.8.14.0049
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Abatimento proporcional do preço (7769)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 23
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: RAYANA DA SILVA SALES
ADVOGADO: MANOEL PEDRO LOPES DE SOUSA (OAB: 1101500A-PA)
RECORRIDO: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
ADVOGADO: ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIRO (OAB: 1243600A-PA)
ADVOGADO: LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES
Processo: 0005862-61.2014.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (7779)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 24
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ELIENE TRINDADE ALVES
330
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO: ARETHA NOBRE COSTA (OAB: 1330400A-PA)


RECORRENTE: JOSIANE TRINDADE DE SOUSA
ADVOGADO: LUIS ANDRE BARRAL PINHEIRO
RECORRIDO: TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADVOGADO: ELADIO MIRANDA LIMA (OAB: 8623500A-RJ)
ADVOGADO: VERA LUCIA LIMA LARANJEIRA (OAB: 1257730A-RJ)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 8 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0800208-40.2017.8.14.0017
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Abatimento proporcional do preço (7769)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 25
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: JOAO MANOEL LOPES
ADVOGADO: DIOGO RODRIGO DE SOUSA
ADVOGADO: KEURYA NUNES RODRIGUES (OAB: 2520300A-PA)
RECORRIDO: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADVOGADO: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (OAB: 2167800A-PE)
Processo: 0005809-80.2014.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Seguro (7621)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 26
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ROBSON GLAUBER PINHEIRO LINHARES
ADVOGADO: LECTICIA CRUZ MARCHETTO
RECORRIDO: B2W CIA GERAL DO VAREJO
ADVOGADO: THIAGO MAHFUZ VEZZI
RECORRIDO: VIRGINIA SURETY CIA DE SEGUROS DO BRASIL
ADVOGADO: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI (OAB: 1567400A-PA)
Processo: 0800315-67.2018.8.14.9000
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Seguro (9597)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 27
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
ADVOGADO: MARILIA DIAS ANDRADE (OAB: 1435100A-PA)
RECORRIDO: MARIA LIMA MORAES
ADVOGADO: GENAISSON CAVALCANTE FEITOSA (OAB: 17765-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 9 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0800317-37.2018.8.14.9000
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 28
331
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO


RECORRENTE: TIM CELULAR S.A.
ADVOGADO: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA (OAB: 2033500A-PE)
RECORRIDO: MARIA SANTANA MELO MAIA
ADVOGADO: ANDREA OYAMA NAKANOME
ADVOGADO: DELMA CAMPOS PEREIRA
Processo: 0149355-62.2015.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (7779)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 29
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: PATRIK POOL GUEDES DE OLIVEIRA
ADVOGADO: JULIANA RABELO DE OLIVEIRA GUIMARAES
ADVOGADO: JULIANA RIOS VAZ MAESTRI
RECORRIDO: FORMOSA SUPERMERCARDOS E MAGAZINE LTDA.
ADVOGADO: SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA
Processo: 0803602-76.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Assistência à Saúde (10244)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 30
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM -
IPAMB
RECORRENTE:
PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM JUDICIAL
RECORRIDO: ANDERSON VASCONCELOS DE SOUZA
ADVOGADO: ZULEIDE BOULHOSA DA SILVA (OAB: 2370100A-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 10 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0005027-73.2014.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 31
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: GILDO RAMOS DA PAIXAO
ADVOGADO: MARIZE LOPES ANDRADE (OAB: 016922-PA)
RECORRIDO: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO: RUBENS GASPAR SERRA
RECORRIDO: SERASA EXPERIAN
ADVOGADO: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI (OAB: 5546000A-RO)
Processo: 0811887-58.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 32
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: CHARLES DA COSTA BORGES
ADVOGADO: CLAYTON DAWSON DE MELO FERREIRA
332
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RECORRIDO: ESTADO DO PARA


PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0001086-86.2012.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Protesto Indevido de Título (7781)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 33
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: P E VASCONCELOS ME
ADVOGADO: MARCELO SILVA DA COSTA (OAB: 0101890A-PA)
RECORRENTE: PEDRO ELIEZER VASCONCELOS
ADVOGADO: MARCELO SILVA DA COSTA (OAB: 0101890A-PA)
RECORRIDO: JOSE MENDES PIRES ME
RECORRIDO: S M FOMENTO COMERCIAL LTDA
ADVOGADO: MOZART GOMES DE LIMA NETO (OAB: 16445-CE)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 11 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0803313-31.2017.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Cartão de Crédito (9585)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 34
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: EDIELTON LUIS LIMA DA SILVA
RECORRIDO: TRICARD SERVICOS DE INTERMEDIACAO DE CARTOES DE CREDITO LTDA
ADVOGADO: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI (OAB: 5546000A-RO)
Processo: 0000489-15.2015.8.14.0303
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 35
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: IVO SILVA DA PENHA
ADVOGADO: ALEX LIMA SANTOS
RECORRIDO: BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A. - BANRISUL
ADVOGADO: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB: 1520100AA-PA)
Processo: 0800826-83.2016.8.14.0028
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 36
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: JERUZA SOUZA DE CARVALHO
ADVOGADO: ISRAEL LIMA RIBEIRO (OAB: 2071800A-PA)
ADVOGADO: PAULO AFONSO FERNANDES BARBOSA
RECORRIDO: LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS BIOTEST LTDA - EPP
ADVOGADO: LUCIANA SANTOS SOARES (OAB: 4033000A-TO)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 12 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0801048-02.2016.8.14.0303
333
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)


Assunto Principal: Atos Unilaterais (7694)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 37
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: IVONETE DA CUNHA SILVA
ADVOGADO: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA
ADVOGADO: ELENICE DOS PRAZERES SILVA (OAB: 1675300A-PA)
ADVOGADO: FABIO BASTOS MAGNO (OAB: 2119000A-PA)
ADVOGADO: JOSE RICARDO DE ABREU SARQUIS (OAB: 6173000A-PA)
ADVOGADO: NATHALIA MACHADO LIMA DA COSTA
RECORRIDO: BANCO BMG S/A
ADVOGADO: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA
Processo: 0800358-04.2018.8.14.9000
Classe Judicial: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (7779)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 38
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECLAMANTE: JOAO DE JESUS CAMPOS DOS SANTOS
ADVOGADO: SEVERINO ANTONIO ALVES
OFICINA FORMULA VEICULOS SM SERVICOS E MANUTENCAO DEVEICULOS
LTDA
RECLAMADO:
ADVOGADO: MATEUS SECHIN MELAZO (OAB: 2339100A-PA)
Processo: 0803707-71.2016.8.14.0953
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Espécies de Contratos (9580)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 39
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: MATEUS DE OLIVEIRA FONSECA
ADVOGADO: ANDRE LUIZ DE OLIVEIRA PEREIRA (OAB: 0210880A-PA)
RECORRIDO: UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA
ADVOGADO: CARLOS ALBERTO DOS SANTOS COSTA JUNIOR
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 13 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0801390-94.2017.8.14.0006
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 40
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: FRANCISCO WELITON SANTOS ALVES
ADVOGADO: BEATRIZ PEREIRA LEITAO
RECORRENTE: PATRICIA POMPEU DE SALES
ADVOGADO: BEATRIZ PEREIRA LEITAO
RECORRIDO: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
ADVOGADO: LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES
Processo: 0802698-74.2016.8.14.0953
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
334
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)


Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 41
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: EDINALDO MAGALHAES MAGNO
ADVOGADO: ODIVALDO VIANA TAVARES (OAB: 2345900A-PA)
RECORRIDO: MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
ADVOGADO: FELIPE JACOB CHAVES
Processo: 0800292-36.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 42
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
ADVOGADO: LIBIA SORAYA PANTOJA CARNEIRO (OAB: 8049000A-PA)
RECORRIDO: ELIANE CHAVES GOIS
ADVOGADO: WAGNER MURILO DE CASTRO COLARES
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 14 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0801519-61.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Fornecimento de Energia Elétrica (7760)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 43
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
ADVOGADO: LIBIA SORAYA PANTOJA CARNEIRO (OAB: 8049000A-PA)
RECORRIDO: JOSE ALBERTO SOUSA DO NASCIMENTO
ADVOGADO: PEDRO JAKSON MARCELO DE JESUS JUNIOR (OAB: 10917-PA)
Processo: 0801025-02.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Abatimento proporcional do preço (7769)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 44
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.
ADVOGADO: ITALLO GUSTAVO DE ALMEIDA LEITE
RECORRIDO: WILLIAN RODRIGUES DE AGUIAR
ADVOGADO: KARIANE RODRIGUES DE AGUIAR (OAB: 2516700A-PA)
Processo: 0800957-63.2017.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Abatimento proporcional do preço (7769)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 45
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ADILSON JOSE DOS SANTOS
ADVOGADO: WELLYNGTON SOUSA OLIVEIRA
RECORRIDO: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
ADVOGADO: BRANDON SOUZA DA PIEDADE
335
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 15 / 32


Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0800064-26.2016.8.14.0947
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 46
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: VALDENORA COSTA OLIVEIRA
ADVOGADO: EDINELMA SOUSA NASCIMENTO (OAB: 0214760A-PA)
RECORRIDO: TELEFONICA BRASIL
ADVOGADO: WILKER BAUHER VIEIRA LOPES (OAB: 2932000A-GO)
Processo: 0800034-88.2016.8.14.0947
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 47
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ADAILTON BATISTA DO PRADO
ADVOGADO: FREDYSON DE CARVALHO FLEXA (OAB: 2238900A-PA)
RECORRIDO: TIM CELULAR S.A.
ADVOGADO: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA (OAB: 2033500A-PE)
Processo: 0800482-44.2016.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Acidente de Trânsito (10441)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 48
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: CLEBSON SANTA BRIGIDA DE CAMPOS
ADVOGADO: ALESSANDRO SERRA DOS SANTOS COSTA (OAB: 1337000A-PA)
RECORRIDO: BRADESCO SEGUROS S/A
ADVOGADO: MARILIA DIAS ANDRADE (OAB: 1435100A-PA)
RECORRIDO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
ADVOGADO: MARILIA DIAS ANDRADE (OAB: 1435100A-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 16 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0800862-67.2016.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 49
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: PAULO JEOVANI DA SILVA E SILVA
ADVOGADO: JULIANA TEIXEIRA DA FONSECA
RECORRIDO: VALLE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
ADVOGADO: ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO
Processo: 0801766-53.2017.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (7779)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 50
336
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO


RECORRENTE: FELICISSIMA MARTA DOS SANTOS
ADVOGADO: ALEILANY GLEICE CAMPOS DE OLIVEIRA (OAB: 0179660A-PA)
RECORRIDO: ITAU UNIBANCO S.A.
ADVOGADO: CARLOS ALBERTO BAIAO (OAB: 1972800A-RJ)
Processo: 0801998-65.2017.8.14.0015
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 51
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: FRANCISCO CLEDSON XAVIER DO NASCIMENTO
ADVOGADO: MARA TAMIRES BEZERRA LIMA (OAB: 23652-PA)
ADVOGADO: ROSILENE DE SOUZA SILVA (OAB: 2533400A-PA)
RECORRIDO: BUILDING SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA - ME
ADVOGADO: DAVI COSTA LIMA
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 17 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0800401-50.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 52
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR (OAB: 2060100A-PA)
RECORRIDO: SILVANILDA PIMENTEL SIROTHEAU
ADVOGADO: IGOR RAMON JUCA MARANHA (OAB: 2073500A-PA)
Processo: 0800433-61.2016.8.14.0028
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Rescisão do contrato e devolução do dinheiro (7768)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 53
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ALVARO ANTONIO COSTA NEGRAO
ADVOGADO: MARCEL CEZAR DA CRUZ
ADVOGADO: MARLON FARIAS PEREIRA
RECORRIDO: RESIDENCIAL PARIS INCORPORACOES LTDA
ADVOGADO: KARINE SIQUEIRA ROZAL (OAB: 31880-GO)
ADVOGADO: THAIS DE OLIVEIRA MELO (OAB: 3472800A-GO)
Processo: 0820119-59.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 54
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: JAIME DE MORAES BITTENCOURT NETO
ADVOGADO: AFONSO LEONARDO BATISTA DA SILVA
RECORRIDO: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 18 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
337
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Processo: 0801850-03.2016.8.14.0302
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Rescisão do contrato e devolução do dinheiro (7768)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 55
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: CARLOS ARTUR MAIA DA SILVA
ADVOGADO: VALERIA CRISTINA DOS REMEDIOS PIRES (OAB: 22691-PA)
RECORRIDO: COSTA ATLANTICA INCORPORADORA LTDA
ADVOGADO: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR
Processo: 0800026-15.2016.8.14.0009
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Pagamento (7703)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 56
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ALBA HELENA PEREIRA DE SOUSA
ADVOGADO: MAURICIO MIRANDA FERREIRA (OAB: 1221200A-PA)
RECORRIDO: CFC - AUTO ESCOLA NEW CAR
Processo: 0800769-34.2016.8.14.0006
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Abatimento proporcional do preço (7769)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 57
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: GILSON KRIEGER FILHO
ADVOGADO: ELKE DA PENHA GONCALVES DA SILVA (OAB: 017833-PA)
RECORRIDO: TIM CELULAR S.A.
ADVOGADO: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO
ADVOGADO: CASSIO CHAVES CUNHA (OAB: 1226800A-PA)
Processo: 0800670-70.2015.8.14.0953
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Perdas e Danos (7698)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 58
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ANANIAS FIGUEIRA BRAGA
ADVOGADO: LEONARDO RODRIGUES DE VASCONCELOS (OAB: 2190100A-PA)
RECORRIDO: VIP - GESTAO E LOGISTICA LTDA
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 19 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0800806-86.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 59
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA
ADVOGADO: ANA CAROLINA REMIGIO DE OLIVEIRA (OAB: 8684400A-MG)
RECORRENTE: VIVO
338
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO: WILKER BAUHER VIEIRA LOPES (OAB: 2932000A-GO)


RECORRIDO: ALCINO AUGUSTO TEIXEIRA DE MORAES
ADVOGADO: ABIGAIL RIBEIRO CARNEIRO
Processo: 0807175-59.2016.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Cartão de Crédito (9585)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 60
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: MARIA ROSA MENDES DA SILVA
ADVOGADO: CINTHIA MERLO TAKEMURA
RECORRIDO: BANCO ITAUCARD S.A.
ADVOGADO: GUSTAVO GONCALVES GOMES (OAB: 1213500A-RJ)
ADVOGADO: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (OAB: 6035900A-RJ)
RECORRIDO: MASTERCARD BRASIL SOLUCOES DE PAGAMENTO LTDA.
ADVOGADO: ANA CRISTINA FERRO MARTINS
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 20 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0800090-42.2016.8.14.0941
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Adimplemento e Extinção (7690)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 61
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: RAIMUNDO NONATO GARCEZ LINO
DEFENSORIA: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ
RECORRIDO: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB: 1520100AA-PA)
RECORRIDO: BANCO PAN S.A.
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
RECORRIDO: ITAU UNIBANCO S.A.
ADVOGADO: GIOVANNY MICHAEL VIEIRA NAVARRO
ADVOGADO: SERGIO ANTONIO FERREIRA GALVAO
Processo: 0834088-44.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 62
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: JOANA CASTRO DA SILVA
ADVOGADO: MARCELO GOMES RODRIGUES (OAB: 0206820A-PA)
RECORRIDO: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
ADVOGADO: ACACIO FERNANDES ROBOREDO (OAB: 1390400A-PA)
ADVOGADO: VAGNER SILVESTRE
Processo: 0800897-51.2018.8.14.0049
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Contratos Bancários (9607)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 63
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: MARIA DA CONCEICAO SOARES PEREIRA
ADVOGADO: LUANA OLIVIA SA FRANCA (OAB: 2154600A-PA)
RECORRIDO: BANCO MERCANTIL DO BRASIL SA
339
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB: 1520100AA-PA)


Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 21 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0808743-54.2018.8.14.0006
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 64
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: FRANCISCA MARIA DA SILVA
ADVOGADO: NILTES NEVES RIBEIRO (OAB: 0061980A-PA)
RECORRIDO: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
ADVOGADO: CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (OAB: 1322100A-PA)
Processo: 0800446-26.2018.8.14.0049
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 65
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: IZABEL MARTINS GOMES
ADVOGADO: ALFREDO DA SILVA LISBOA NETO (OAB: 1639200A-PA)
RECORRIDO: BANCO CETELEM S.A.
ADVOGADO: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA (OAB: 6835000A-MS)
Processo: 0800637-17.2016.8.14.0801
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Bancários (7752)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 66
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: RAIMUNDO EDSON MONTEIRO DE AMORIM
ADVOGADO: NILZA MARIA PAES DA CRUZ
RECORRIDO: BANCO BMG
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 22 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0800495-67.2018.8.14.0049
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Rescisão do contrato e devolução do dinheiro (7768)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 67
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: MARIA IZABEL MAIA MARTINEZ
ADVOGADO: ALFREDO DA SILVA LISBOA NETO (OAB: 1639200A-PA)
RECORRIDO: BANCO ITAUCARD S.A.
ADVOGADO: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (OAB: 2944200A-BA)
Processo: 0801548-83.2017.8.14.0028
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Contratos Bancários (9607)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
340
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Ordem: 68
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: JULIO FELIX BATISTA
ADVOGADO: HUGO BERNARDES ALVES BARBOSA (OAB: 1572300A-MT)
RECORRIDO: BANCO BMG
ADVOGADO: CARLOS EDUARDO PEREIRA TEIXEIRA (OAB: 1009450A-RJ)
Processo: 0800911-26.2016.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Responsabilidade do Fornecedor (6220)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 69
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: ANTONIO CARLOS DA SILVA
ADVOGADO: JOAQUIM DIAS DE CARVALHO (OAB: 3944000A-PA)
RECORRIDO: ITAU SEGUROS S/A
ADVOGADO: ANA RITA DOS REIS PETRAROLI (OAB: 1302910A-SP)
ADVOGADO: VICTOR JOSE PETRAROLI NETO
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 23 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0800445-41.2018.8.14.0049
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 70
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: IZABEL MARTINS GOMES
ADVOGADO: ALFREDO DA SILVA LISBOA NETO (OAB: 1639200A-PA)
RECORRIDO: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR (OAB: 2060100A-PA)
Processo: 0801457-36.2016.8.14.0801
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 71
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: MARIA ANTONIA PEREIRA
ADVOGADO: REBECA DO SOCORRO PAMPOLHA DE AZEVEDO (OAB: 2126500A-PA)
RECORRIDO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
ADVOGADO: CELSO DAVID ANTUNES (OAB: 3302700S-RJ)
ADVOGADO: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO (OAB: 1678000A-BA)
Processo: 0801208-36.2018.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 72
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: BANCO CETELEM S.A.
ADVOGADO: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA (OAB: 6835000A-MS)
RECORRIDO: MARIA LAURENITA GAMA SILVA
ADVOGADO: MATEUS SILVA DOS SANTOS (OAB: 2076100A-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 24 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
341
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Processo: 0801207-51.2018.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 73
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: BANCO BMG
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
RECORRIDO: MARIA LAURENITA GAMA SILVA
ADVOGADO: MATEUS SILVA DOS SANTOS (OAB: 2076100A-PA)
Processo: 0800926-43.2018.8.14.0133
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Rescisão do contrato e devolução do dinheiro (7768)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 74
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: MARIA ELIAS DE SOUSA E SILVA
ADVOGADO: ARTHUR DIAS DE ARRUDA (OAB: 1274300A-PA)
RECORRIDO: BANCO BMG
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
RECORRIDO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
ADVOGADO: LARISSA SENTO SE ROSSI (OAB: 1633000A-BA)
Processo: 0808339-25.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 75
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: PEDRO ROSARIO CRISPINO
ADVOGADO: HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO
RECORRIDO: BANCO BRADESCO CARTOES S.A.
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR (OAB: 2060100A-PA)
RECORRIDO: BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO: RAFAEL SGANZERLA DURAND (OAB: 1663700A-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 25 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0801254-65.2016.8.14.0028
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Comissão (9586)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 76
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: RIVALDETE ALVES DOS ANJOS
ADVOGADO: DANIELLA SCHMIDT SILVEIRA (OAB: 13210-B-PA)
ADVOGADO: GABRIELLA SCHMIDT SILVEIRA (OAB: 23334-PA)
ADVOGADO: KARLA CARDOSO DE ALENCAR
RECORRIDO: BANCO BMG
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
ADVOGADO: NILVANA MONTEIRO SAMPAIO
RECORRIDO: BANCO DO BRASIL
ADVOGADO: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
342
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO: SERVIO TULIO DE BARCELOS (OAB: 2114800A-PA)


Processo: 0800109-47.2015.8.14.0306
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 77
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO: RAFAEL SGANZERLA DURAND (OAB: 1663700A-PA)
RECORRIDO: RAIMUNDO NELSON GAMA CIRILO
ADVOGADO: PEDRO SARRAFF NUNES DE MORAES
Processo: 0800062-43.2015.8.14.0801
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Bancários (7752)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 78
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: OSMARINA DE CASTRO SOARES
ADVOGADO: MARCO APOLO SANTANA LEAO
RECORRIDO: BANCO BMG
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 26 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0801079-71.2017.8.14.0049
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Responsabilidade do Fornecedor (6220)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 79
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: JOSE LAURENTINO DE FREITAS
ADVOGADO: FRANCISCO RODRIGO ARAUJO SAMPAIO (OAB: 2228600A-PA)
ADVOGADO: RAYSSA DELIZANDRA LIMA BRAGA (OAB: 2147700A-PA)
RECORRIDO: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
ADVOGADO: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI (OAB: 1567400A-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 27 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0825439-56.2018.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 80
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: IGEPREV
PROCURADORIA: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
RECORRIDO: ANTONIO CARLOS MODESTO
ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
RECORRIDO: ARNALDO DE CASTRO GONCALVES
ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
343
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RECORRIDO: CURT MOREIRA LIMA


ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
RECORRIDO: DELSON DE ALMEIDA VALE
ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
RECORRIDO: DILSON GALVAO CHAVES
ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
RECORRIDO: DOMINGAS SILVA DE CASTRO
ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
RECORRIDO: EDMILSON GALVAO JORGE
ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
RECORRIDO: ENIO TADEU DE SOUZA SANTOS
ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
RECORRIDO: ERALDO NEVES DA COSTA
ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
RECORRIDO: ERNANI LEAO DA SILVA SANTOS
ADVOGADO: JONAS HENRIQUE BAIMA PINHEIRO
ADVOGADO: MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 28 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0801278-75.2018.8.14.9000
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Contratos Bancários (9607)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 81
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: BANCO BMG SA
ADVOGADO: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA
ADVOGADO: MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA
RECORRIDO: AMADEU ALVES DA COSTA
ADVOGADO: RIBAMAR GONCALVES PINHEIRO (OAB: 2085800A-PA)
Processo: 0812394-19.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 82
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ
RECORRIDO: PAULO EDUARDO MENDES DE CAMPOS
ADVOGADO: ADRIANE FARIAS SIMOES
ADVOGADO: ANA PAULA REIS CARDOSO
ADVOGADO: JULIANA NEGRAO DOS SANTOS
Processo: 0800463-78.2018.8.14.9000
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Contratos Bancários (9607)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
344
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Sustentação Oral: Não


Ordem: 83
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: BANCO BMG SA
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
RECORRIDO: MANOEL LOPES DOS SANTOS
ADVOGADO: JOSE DIEGO WANZELER GONCALVES (OAB: 21633-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 29 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0809276-35.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 84
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: IGEPREV
PROCURADORIA: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
RECORRIDO: ANTONIO CARLOS DE BRITO AZEVEDO
ADVOGADO: ANTONIO EDUARDO CARDOSO DA COSTA
Processo: 0813186-70.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 85
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
PROCURADORIA: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
RECORRIDO: PEDRO JOSE FERREIRA CARDOSO
ADVOGADO: ADRIANE FARIAS SIMOES
ADVOGADO: ANA PAULA REIS CARDOSO
ADVOGADO: DENYS FELIPPE DOS SANTOS COSTA
ADVOGADO: DIEGO OLIVEIRA TELLES DA SILVA
ADVOGADO: EDUARDA NADIA NABOR TAMASAUSKAS
ADVOGADO: JULIANA NEGRAO DOS SANTOS
ADVOGADO: MARIA CLAUDIA SILVA COSTA
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 30 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0825476-20.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 86
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: IGEPREV
PROCURADORIA: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
RECORRIDO: OSVALDO DOS SANTOS BRAGA JUNIOR
ADVOGADO: ANTONIO EDUARDO CARDOSO DA COSTA
Processo: 0820960-54.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO (9985)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
345
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Sustentação Oral: Não


Ordem: 87
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
PROCURADORIA: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
RECORRIDO: DANIEL BORGES MENDES
ADVOGADO: KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (OAB: 0188430A-PA)
ADVOGADO: THAIS FARIAS GUERREIRO DOS REIS
Processo: 0800528-73.2018.8.14.9000
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Seguro (9597)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 88
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.
ADVOGADO: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB: 1520100AA-PA)
RECORRIDO: JUNILMA LIMA DA COSTA
ADVOGADO: CARLOS ALBERTO CAETANO
INTERESSADO: JULIA PEREIRA LIMA
ADVOGADO: CARLOS ALBERTO CAETANO
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 31 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0800245-27.2016.8.14.0947
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 89
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: SEBASTIAO DA SILVA MARQUES
ADVOGADO: RONALDO DIAS CAVALCANTE (OAB: 2292100A-PA)
RECORRIDO: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB: 1520100AA-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 32 / 32

Secretaria Geral das Turmas Recursais intima:

1. O RECORRIDO(A), JOSÉ DA SILVA GUEDES (Adv. DUFRAY ANTONIO LINHARES DOS SANTOS,
OAB-PA 20.609 E RITA DE CASSIA SANTOS DE AGUIAR) a apresentar, no prazo legal, contrarrazões ao
RECURSO EXTRAORDINÁRIO interposto por BANCO BONSUCESSO, nos autos do Recurso Inominado
n° 0042196-20.2015.814.0090.
346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ACIDENTE DE TRÂNSITO

Número do processo: 0841073-92.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EMERSON CRUZ


VIDIGAL Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ACREANO BRASILOAB: 1717/PA Participação:
RECLAMADO Nome: JOAO CARLOS BARROS FIGUEREDO Participação: RECLAMADO Nome:
WLADIMIR DE SOUZA LEAOProcesso nº 0841073-92.2018.814.0301 SENTENÇAVistos, etc ...
Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei nº 9.099/1995. Trata-se de processo em fase de
conhecimento, no qual as partes (EMERSON CRUZ VIDIGAL e JOÃO CARLOS BARROS FIGUEIREDO)
celebraram acordo para a composição da lide.Aconciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder
judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do inciso V do artigo 139 do CPC, proporcionar às partes
litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo.Não é outro senão este o principal instrumento
de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional, que deve ser não apenas justa, mas
também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).Não se pode olvidar, ademais, que
cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício, comportarem-se proativamente como
cocriadores da paz social que buscam perante o Estado Democrático de Direito.Como, no caso em
comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por seus advogados,
detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos; o
reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça.Posto isto,HOMOLOGO O ACORDOcelebrado pelas partes (EMERSON
CRUZ VIDIGAL e JOÃO CARLOS BARROS FIGUEIREDO), com fulcro no artigo 22, parágrafo único, da
Lei n. 9.099/95, para que surta seus regulares efeitos de título executivo judicial. Em consequência, julgo
extinto o processo com resolução do mérito, com relação as partes acordantes, na forma do previsto na
alínea ?b?, do inciso III do artigo 487 do CPC.Determino a intimação do Reclamante, para que informe, no
prazo de 10 (dez) dias, se tem interesse no prosseguimento da ação com relação ao Reclamado
WLADIMIR DE SOUZA LEÃO.Intimem-se e cumpra-se conforme o determinado.P.R.I.C.Belém, 28 de
Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0802127-85.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA MARIA


NORONHA DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE FLAVIO RIBEIRO MAUESOAB:
10848/PA Participação: RECLAMADO Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZAOAB: 70PAProcesso nº 0802127-
85.2017.814.0301. SENTENÇAVistos, etc ...Trata-se de Embargos de Declaração opostos pela
Reclamada, no qual arguiu a ocorrência de omissão no julgado, especialmente, no que se refere a não
apreciação da tese de defesa da Reclamada, de culpa exclusiva da Reclamante.É o breve relatório, como
possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.No mérito, decido:São cabíveis Embargos de Declaração quando
o provimento jurisdicional padece de omissão, contradição ou obscuridade, bem como para sanar a
ocorrência de erro material.Na sentença ora embargada, não vislumbro a ocorrência de nenhum desses
vícios, pois se manifestou de maneira clara e fundamentada acerca de todas as questões relevantes para
a solução do feito.De outro modo, a sentença enfrentou direta e explicitamente as questões suscitadas nos
Embargos, como se vê nos seguintes parágrafos:?Ressalta-se que a Reclamada reconhece que a Autora
era passageira do coletivo,conforme relatado em audiência, onde afirmou que acionou o SAMU para
socorrê-la.Diante de tais fatos, resta clara a relação de consumo entre as partes, pois aReclamada pode
ser qualificada como fornecedora de serviço e a Reclamante enquadra-se noconceito típico de
consumidor, a teor do disposto nos arts. 2º e 3º do CDC:Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou
jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço comodestinatário final.Art. 3° Fornecedor é toda pessoa
física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira,bem como os entes despersonalizados, que
desenvolvem atividade de produção, montagem,criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização deprodutos ou prestação de serviços.Em virtude da relação de
consumo entre as partes, é plenamente aplicável aresponsabilidade objetiva e a inversão do ônus da
prova, previstas no CDC, especificamente noinciso VIII do art. 6º e § 1º do art. 14 do CDC:Art. 6º São
direitos básicos do consumidor:VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do
347
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ônus da prova, a seufavor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou
quando for elehipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;Art. 14. O fornecedor de
serviços responde, independentemente da existência de culpa, pelareparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos.§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o
consumidor dele pode esperar,levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as
quais:Como a Reclamada não demonstrou a ocorrência das excludentes previstas nosincisos do § 3º do
art. 14 do CDC, resta configurada sua responsabilidade e o consequentedever de indenizar os danos
suportados pela Autora.?Claramente não há omissão na sentença, pelo contrário, enfrentou diretamente
as questões suscitadas. O que se evidencia é a pretensão, ante ao mero inconformismo da Embargante,
de rejulgamento da causa e reapreciação das provas dos autos, no que se mostra imprópria à via eleita,
consoante o disposto no art. 83 da Lei nº 9.099/1995.Por fim, cabe ressaltar que a obscuridade,
contradição ou omissão não se confundem com a interpretação dada pelo julgador a determinado
dispositivo legal ou fato constante nos autos, em detrimento de entendimento diverso que possa ter a
parte.Sendo assim, ante a inexistência dos requisitos legais estabelecidos pelo art. 48 da Lei nº
9.099/1995, rejeito os presentes embargos declaratórios.Posto isto, CONHEÇO E REJEITO os Embargos
de Declaração opostos pela Ré, por não constatar vícios na decisão vergastada. Sem condenação em
custas e honorários advocatícios conforme o disposto no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.Intimem-se as partes
sobre o teor da presente decisão.Registre-se e cumpra-se.P.R.I.C.Belém, 08 de Novembro de 2018. MAX
NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0802127-85.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA MARIA


NORONHA DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE FLAVIO RIBEIRO MAUESOAB:
10848/PA Participação: RECLAMADO Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZAOAB: 70PAProcesso nº 0802127-
85.2017.814.0301. SENTENÇAVistos, etc ...Trata-se de Embargos de Declaração opostos pela
Reclamada, no qual arguiu a ocorrência de omissão no julgado, especialmente, no que se refere a não
apreciação da tese de defesa da Reclamada, de culpa exclusiva da Reclamante.É o breve relatório, como
possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.No mérito, decido:São cabíveis Embargos de Declaração quando
o provimento jurisdicional padece de omissão, contradição ou obscuridade, bem como para sanar a
ocorrência de erro material.Na sentença ora embargada, não vislumbro a ocorrência de nenhum desses
vícios, pois se manifestou de maneira clara e fundamentada acerca de todas as questões relevantes para
a solução do feito.De outro modo, a sentença enfrentou direta e explicitamente as questões suscitadas nos
Embargos, como se vê nos seguintes parágrafos:?Ressalta-se que a Reclamada reconhece que a Autora
era passageira do coletivo,conforme relatado em audiência, onde afirmou que acionou o SAMU para
socorrê-la.Diante de tais fatos, resta clara a relação de consumo entre as partes, pois aReclamada pode
ser qualificada como fornecedora de serviço e a Reclamante enquadra-se noconceito típico de
consumidor, a teor do disposto nos arts. 2º e 3º do CDC:Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou
jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço comodestinatário final.Art. 3° Fornecedor é toda pessoa
física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira,bem como os entes despersonalizados, que
desenvolvem atividade de produção, montagem,criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização deprodutos ou prestação de serviços.Em virtude da relação de
consumo entre as partes, é plenamente aplicável aresponsabilidade objetiva e a inversão do ônus da
prova, previstas no CDC, especificamente noinciso VIII do art. 6º e § 1º do art. 14 do CDC:Art. 6º São
direitos básicos do consumidor:VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do
ônus da prova, a seufavor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou
quando for elehipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;Art. 14. O fornecedor de
serviços responde, independentemente da existência de culpa, pelareparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos.§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o
consumidor dele pode esperar,levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as
quais:Como a Reclamada não demonstrou a ocorrência das excludentes previstas nosincisos do § 3º do
art. 14 do CDC, resta configurada sua responsabilidade e o consequentedever de indenizar os danos
suportados pela Autora.?Claramente não há omissão na sentença, pelo contrário, enfrentou diretamente
as questões suscitadas. O que se evidencia é a pretensão, ante ao mero inconformismo da Embargante,
de rejulgamento da causa e reapreciação das provas dos autos, no que se mostra imprópria à via eleita,
348
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

consoante o disposto no art. 83 da Lei nº 9.099/1995.Por fim, cabe ressaltar que a obscuridade,
contradição ou omissão não se confundem com a interpretação dada pelo julgador a determinado
dispositivo legal ou fato constante nos autos, em detrimento de entendimento diverso que possa ter a
parte.Sendo assim, ante a inexistência dos requisitos legais estabelecidos pelo art. 48 da Lei nº
9.099/1995, rejeito os presentes embargos declaratórios.Posto isto, CONHEÇO E REJEITO os Embargos
de Declaração opostos pela Ré, por não constatar vícios na decisão vergastada. Sem condenação em
custas e honorários advocatícios conforme o disposto no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.Intimem-se as partes
sobre o teor da presente decisão.Registre-se e cumpra-se.P.R.I.C.Belém, 08 de Novembro de 2018. MAX
NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0849480-87.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA PAULA DA


SILVA BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIELLA CASANOVA ATAIDE DOS
SANTOSOAB: 27216/PA Participação: RECLAMADO Nome: MOURA & SOUZA TRANSPORTES LTDA -
EPP Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO FELIPE REIS PINTOOAB: 5799PA Participação:
ADVOGADO Nome: ADRIANA DA ROCHA PELISEROAB: 21975/PAPROCESSO Nº 0849480-
87.2018.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc ...Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº
9.099/1995.O Reclamante requereu a desistência da ação, conforme pedido formulado nos autos.Neste
sentido, o Enunciado 90 do FONAJE estabelece:Enunciado 90 ?A desistência do autor, mesmo sem a
anuência do réu já citado, implicará na extinção do processo sem julgamento do mérito, ainda que tal ato
se dê em audiência de instrução e julgamento (Aprovado no XVI Encontro ? Rio de Janeiro/RJ). Posto isto,
com fundamento no art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil,HOMOLOGO A DESISTÊNCIA E
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Sem custas e sem honorários.
Arquive-se. P.R.I.C.Belém, 09 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0849480-87.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA PAULA DA


SILVA BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIELLA CASANOVA ATAIDE DOS
SANTOSOAB: 27216/PA Participação: RECLAMADO Nome: MOURA & SOUZA TRANSPORTES LTDA -
EPP Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO FELIPE REIS PINTOOAB: 5799PA Participação:
ADVOGADO Nome: ADRIANA DA ROCHA PELISEROAB: 21975/PAPROCESSO Nº 0849480-
87.2018.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc ...Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº
9.099/1995.O Reclamante requereu a desistência da ação, conforme pedido formulado nos autos.Neste
sentido, o Enunciado 90 do FONAJE estabelece:Enunciado 90 ?A desistência do autor, mesmo sem a
anuência do réu já citado, implicará na extinção do processo sem julgamento do mérito, ainda que tal ato
se dê em audiência de instrução e julgamento (Aprovado no XVI Encontro ? Rio de Janeiro/RJ). Posto isto,
com fundamento no art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil,HOMOLOGO A DESISTÊNCIA E
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Sem custas e sem honorários.
Arquive-se. P.R.I.C.Belém, 09 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0825236-31.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS


ADRIANO SOUZA FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: LENO ALMEIDA GONCALVESOAB:
7821/PA Participação: RECLAMADO Nome: TRANSCOL TRANSPORTE E TURISMO LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADEOAB: 11270/PA Participação: RECLAMADO
Nome: PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS Participação: ADVOGADO Nome: MAX
AGUIAR JARDIMOAB: 812Processo nº 0825236-31.2017.814.0301 SENTENÇAVistos, etc ... Dispensado
o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei nº 9.099/1995. Trata-se de processo em fase de conhecimento,
no qual as partes celebraram acordo para a composição da lide.Aconciliação é objetivo a ser perseguido
pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do inciso V do artigo 139 do CPC, proporcionar às
partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo.Não é outro senão este o principal
instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional, que deve ser não apenas
justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).Não se pode olvidar,
ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício, comportarem-se
proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado Democrático de
349
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Direito.Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente
representadas por seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato
juntados aos autos; o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação
judicial é medida que se impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.Posto
isto,HOMOLOGO O ACORDOcelebrado pelas partes, com fulcro no artigo 22, parágrafo único, da Lei n.
9.099/95, para que surta seus regulares efeitos de título executivo judicial.Em consequência, julgo extinto
o processo com resolução do mérito, na forma do previsto na alínea ?b?, do inciso III do artigo 487 do
CPC.P.R.I.C.Belém, 12 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0825236-31.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS


ADRIANO SOUZA FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: LENO ALMEIDA GONCALVESOAB:
7821/PA Participação: RECLAMADO Nome: TRANSCOL TRANSPORTE E TURISMO LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADEOAB: 11270/PA Participação: RECLAMADO
Nome: PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS Participação: ADVOGADO Nome: MAX
AGUIAR JARDIMOAB: 812Processo nº 0825236-31.2017.814.0301 SENTENÇAVistos, etc ... Dispensado
o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei nº 9.099/1995. Trata-se de processo em fase de conhecimento,
no qual as partes celebraram acordo para a composição da lide.Aconciliação é objetivo a ser perseguido
pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do inciso V do artigo 139 do CPC, proporcionar às
partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo.Não é outro senão este o principal
instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional, que deve ser não apenas
justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).Não se pode olvidar,
ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício, comportarem-se
proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado Democrático de
Direito.Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente
representadas por seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato
juntados aos autos; o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação
judicial é medida que se impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.Posto
isto,HOMOLOGO O ACORDOcelebrado pelas partes, com fulcro no artigo 22, parágrafo único, da Lei n.
9.099/95, para que surta seus regulares efeitos de título executivo judicial.Em consequência, julgo extinto
o processo com resolução do mérito, na forma do previsto na alínea ?b?, do inciso III do artigo 487 do
CPC.P.R.I.C.Belém, 12 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0825236-31.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS


ADRIANO SOUZA FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: LENO ALMEIDA GONCALVESOAB:
7821/PA Participação: RECLAMADO Nome: TRANSCOL TRANSPORTE E TURISMO LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADEOAB: 11270/PA Participação: RECLAMADO
Nome: PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS Participação: ADVOGADO Nome: MAX
AGUIAR JARDIMOAB: 812Processo nº 0825236-31.2017.814.0301 SENTENÇAVistos, etc ... Dispensado
o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei nº 9.099/1995. Trata-se de processo em fase de conhecimento,
no qual as partes celebraram acordo para a composição da lide.Aconciliação é objetivo a ser perseguido
pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do inciso V do artigo 139 do CPC, proporcionar às
partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo.Não é outro senão este o principal
instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional, que deve ser não apenas
justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).Não se pode olvidar,
ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício, comportarem-se
proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado Democrático de
Direito.Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente
representadas por seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato
juntados aos autos; o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação
judicial é medida que se impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.Posto
isto,HOMOLOGO O ACORDOcelebrado pelas partes, com fulcro no artigo 22, parágrafo único, da Lei n.
9.099/95, para que surta seus regulares efeitos de título executivo judicial.Em consequência, julgo extinto
o processo com resolução do mérito, na forma do previsto na alínea ?b?, do inciso III do artigo 487 do
CPC.P.R.I.C.Belém, 12 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
350
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0823340-16.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA ESTELE


SILVEIRA PINHO Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTADORA E LOGISTICA B E F LTDA -
ME Participação: RECLAMADO Nome: MATEUS SUPERMERCADOS S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: MICHAEL ECEIZA NUNESOAB: 19 Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO ECEIZA
NUNESOAB: 92 Participação: RECLAMADO Nome: PAULO ROGERIO LIMA DA SILVAProcesso
nº0823340-16.2018.8.14.0301. SENTENÇA Vistos, etc ...A Autora relata que no dia 06/03/2018, conduzia
seu veículo pela Rod. Augusto Montenegro, quando este foi atingido pelo caminhão de propriedade da
Reclamada (Transportadora e Logística B E F Ltda- Me), após este invadir a faixa por onde circulava
aquele, em função de um estreitamento da via. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação,
pleiteando indenização por danos materiais no valor de R$ 1.150,00 e danos morais no valor de R$
10.000,00.Devidamente citada, a Reclamada (Transportadora e Logística B E F Ltda- Me) não
compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento, deixando de apresentar defesa nos
autos. A Reclamante requereu a desistência com relação aos Reclamados MATEUS SUPERMERCADPS
S/A e PAULO ROGERIO LIMA DA SILVA.É o breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº
9.099/1995.Ausente preliminar, adentro no mérito da causa:O art. 20 da Lei 9.099/1995, dispõe:Art. 20.
Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e
julgamento,reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da
convicção do juiz. No casosub examine, a Reclamada não esteve presente em audiência de conciliação,
instrução e julgamento. Como a Lei dos Juizados Especiais (Lei nº 9.099/1995) adotou o critério da
presença em audiência para a configuração do estado de revelia e o comparecimento pessoal das partes
ao referido ato processual é imperativo e obrigatório, DECRETO A REVELIA da primeira Reclamada,
conforme preceituado pelos artigos 20 e 23 da Lei nº. 9.099/95 c/c, considerando-se válida a citação postal
entregue no endereço do mesmo conforme o Enunciados 20 do FONAJE:ENUNCIADO 5 ? A
correspondência ou contra-fé recebida no endereço daparte é eficaz para efeito de citação, desde que
identificado o seu recebedor.ENUNCIADO 20 ? O comparecimento pessoal da parte às audiências é
obrigatório. A pessoa jurídica poderá ser representada por preposto.Diante da revelia e se tratando de
matéria de cunho patrimonial, operam-se os seus efeitos consistentes na presunçãorelativade veracidade
dos fatos contidos na exordial, havendo possibilidade de julgamento antecipado da lide, nos termos do
artigo 353 e 344, do Código de Processo Civil e do artigo 20 da Lei nº 9.099/95.Compulsando os autos, é
possível notar, através das fotografias juntadas aos autos e dos relatos das testemunhas ouvidas em
audiência, que o caminhão de propriedade da Reclamada atingiu o automóvel da Reclamante, após
realizar deslocamento lateral na via.As regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o
preposto da Reclamada tinha o dever de guarda para com os veículos de menor porte localizados na via,
dentre eles o da Reclamante, tendo em vista o porte do seu caminhão com relação aos demais veículos.
Ocorrida a colisão, infere-se que o preposto da Reclamada não teve a cautela necessária, deixando de
guardar uma distância de segurança entre os veículos, revelando a afronta as normas gerais de circulação
e conduta no trânsito:Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:I - Abster-se de todo ato que possa
constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar
danos a propriedades públicas ou privadas;Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de
seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.Art. 29. O trânsito
de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:(...)II- O condutor
deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em
relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da
circulação, do veículo e as condições climáticas;(...)Art. 34.O condutor que queira executar uma manobra
deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem,
precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.Diante de tais
fatos e fundamentos, conclui-se culpa da Reclamada, na condição de proprietária do veículo causador do
sinistro, demonstrando a sua responsabilidade e o consequente dever de indenizar os danos suportados
pelo Reclamante, a teor dosart. 186, 927 e inciso III do 932 do Código Civil Brasileiro:Art. 186. Aquele que
por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda
que exclusivamente moral, comete ato ilícito.Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é
obrigado a repará-lo.Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:III - o empregador ou
comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em
razão dele;Reconhecida a responsabilidade da Reclamada, o debate se volta para a quantificação da
indenização, que deve se ater as provas dos autos, onde foram juntados recibo e orçamentos das peças e
serviços necessários para o conserto do veículo.Considerando o orçamento de menor valor (R$ 1.000,00)
351
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

referente as peças e serviços, sendo este condizente com os danos sofridos pelo veículo e os valores
praticados no mercado, somado ao valor apontado no recibo referente a compra de peças (R$ 150,00),
constata-se que é devida indenização por danos materiais no total de R$ 1.150,00 (um mil e cento e
cinquenta reais).Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois a
Reclamante procurou a Reclamada para solucionar amigavelmente a questão, porém, não obteve
resposta plausível por parte da mesma, o que revela o descaso da Reclamada para com a situação,
revelando o abalo ao patrimônio moral da Autora, abalo este que ultrapassou a normalidade, fazendo jus a
respectiva indenização.Configurada a responsabilidade relativa aos danos morais, o debate se volta para a
quantificação da indenização, que deve ser arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade
e proporcionalidade, visando o alcance do caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de
medida, bem como levando em consideração a capacidade econômica do ofensor e a extensão do dano
experimentado pelo ofendido. Assim, a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais) cumpre plenamente tais
requisitos.Posto isto,JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTEo pedido inicial, para condenar a
Reclamada(Transportadora e Logística B E F Ltda- Me)ao pagamento deR$ 1.150,00(um mil e cento e
cinquenta reais) à título de indenização por danos materiais, com correção monetária pelo INPC, acrescida
de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 06/03/2018), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao pagamento deR$
2.000,00(dois mil reais) à título de indenização por danos morais, acrescida de correção monetária pelo
INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487
do CPC.Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada(Transportadora
e Logística B E F Ltda- Me)para pagamento, no prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta
única do Poder Judiciário - Banpará, ficando desde já autorizada a abertura de subconta com expedição
de guia, sob pena de multa de 10%, conforme art. 523 e § 1º do CPC.Sem custas ou honorários nesta
instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).P.R.I.C.Belém, 13 de Novembro de 2018. MAX NEY DO
ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0819494-25.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCIA


CRISTINA FREITAS KAHWAGE Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO BORGES DOS SANTOS
QUARESMA NETOOAB: 062 Participação: RECLAMADO Nome: B. VAZ E S. PALHETA LTDA - ME
Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRAOAB: 836Processo nº0819494-
25.2017.8.14.0301. SENTENÇA Vistos, etc ...Afirma a Autora que no dia 08/06/2017, conduzia seu veículo
pela pista direita da Rua Nossa Senhora Aparecida, no cruzamento com a Rod. Br-316, quando este teve
sua trajetória interceptada pelo veículo de propriedade da Reclamada, que, trafegando pela mesma via,
porém, pela pista esquerda, convergiu a frente da Reclamante, provocando a colisão com o setor frontal
do veículo desta. Em razão de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos
materiais no valor de R$ 2.667,50.Devidamente citada, a Reclamada não compareceu em uma das
audiências de conciliação, instrução e julgamento, porém, apresentou contestação nos autos,onde arguiu,
preliminarmente, a inépcia da inicial. No mérito, arguiu a culpa exclusiva da Autora para a ocorrência da
colisão e a ausência de provas de culpa de seu preposto. Por fim, formulou pedido contraposto,
requerendo indenização por danos materiais no valor de R$ 800,00.É o breve relatório, como possibilita o
art. 38 da Lei nº 9.099/1995.Com relação a possível inépcia da petição inicial, verifica-se que a peça
inaugural do processo cumpre plenamente todos os requisitos previstos no art. 14 da Lei nº 9.099/95,
acarretando na rejeição da preliminar.Rejeitada a preliminar, adentro no mérito da causa:O art. 20 da Lei
9.099/1995, dispõe:Art. 20. Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de
instrução e julgamento,reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário
resultar da convicção do juiz. No casosub examine, a Reclamada não esteve presente em uma das
audiências de conciliação, instrução e julgamento designadas nos autos. Como a Lei dos Juizados
Especiais (Lei nº 9.099/1995) adotou o critério da presença em audiência para a configuração do estado
de revelia e o comparecimento pessoal das partes ao referido ato processual é imperativo e obrigatório,
DECRETO A REVELIA da Reclamada, conforme preceituado pelos artigos 20 e 23 da Lei nº. 9.099/95 c/c,
considerando-se válida a citação postal entregue no endereço do mesmo conforme o Enunciados 20 do
FONAJE:ENUNCIADO 5 ? A correspondência ou contra-fé recebida no endereço da parte é eficaz para
efeito de citação, desde que identificado o seu recebedor.ENUNCIADO 20 ? O comparecimento pessoal
da parte às audiências é obrigatório. A pessoa jurídica poderá ser representada por preposto. Diante da
revelia e se tratando de matéria de cunho patrimonial, operam-se os seus efeitos consistentes na
352
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

presunçãorelativade veracidade dos fatos contidos na exordial, havendo possibilidade de julgamento


antecipado da lide, nos termos do artigo 353 e 344, do Código de Processo Civil e do artigo 20 da Lei nº
9.099/95.Analisando as fotografias anexadas aos autos e o relato da testemunha ouvida em audiência,
verifica-se que o preposto da Reclamada conduzia o veículo da mesma pela faixa esquerda da via e
convergiu a direita para acessar a Rod. BR-316, quando colidiu com o setor frontal do veículo da
Reclamante.As regras gerais de circulação e conduta no trânsito revelam que o preposto da Reclamada
deveria se posicionar na faixa direita da via, uma vez que iria convergir também a direita, caso contrário se
sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais veículos posicionados na via, como ocorreu no
presente caso.Constatada a colisão, infere-se que o preposto da Reclamada não teve a cautela
necessária, posto que interceptou a trajetória prioritária do veículo da Reclamante, contrariando normas de
circulação no trânsito, especialmente o estabelecido nos arts. 28, 29, II e 34 do Código de Trânsito
Brasileiro: Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com
atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.Art. 29. O trânsito de veículos nas vias
terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:II- O condutor deverá guardar distância de
segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as
condições climáticas;Art. 34.O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que
pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com
ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-
se pela culpain eligendoda Reclamada, na condição de proprietária do veículo causador do sinistro e de
empregadora do condutor culpado pela colisão, configurando a sua responsabilidade e o consequente
dever de indenizar os danos suportados pela Autora, consoante os artigos 186, 927 e inciso III do 932 do
Código Civil Brasileiro:186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.927. Aquele que, por
ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.Art. 932. São também responsáveis pela reparação
civil:III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho
que lhes competir, ou em razão dele;A fixação doquantumindenizatório deve se ater as provas dos autos,
onde foi juntado recibo da franquia do seguro do veículo. Tomando por base o valor apontado no referido
recibo, por se tratar de despesa efetivamente suportada pela Reclamante em função da colisão, constata-
se que é devida indenização por danos materiais no valor de R$ 2.667,50 (dois mil, seiscentos e sessenta
e sete reais e cinquenta centavos).Posto isto,JULGO PROCEDENTEo pedido inicial para condenar a
Reclamadaao pagamento de R$ 2.667,50(dois mil, seiscentos e sessenta e sete reais e cinquenta
centavos)a título de indenização por danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de
juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido
em 08/06/2017), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com
resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao
cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na
conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando desde já autorizada a abertura de subconta com
expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme art. 523 e § 1º do CPC.Deixo de apreciar o
pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da isenção legal nesta
instância.Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).P.R.I.C.Belém, 13 de
Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0819494-25.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCIA


CRISTINA FREITAS KAHWAGE Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO BORGES DOS SANTOS
QUARESMA NETOOAB: 062 Participação: RECLAMADO Nome: B. VAZ E S. PALHETA LTDA - ME
Participação: ADVOGADO Nome: ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRAOAB: 836Processo nº0819494-
25.2017.8.14.0301. SENTENÇA Vistos, etc ...Afirma a Autora que no dia 08/06/2017, conduzia seu veículo
pela pista direita da Rua Nossa Senhora Aparecida, no cruzamento com a Rod. Br-316, quando este teve
sua trajetória interceptada pelo veículo de propriedade da Reclamada, que, trafegando pela mesma via,
porém, pela pista esquerda, convergiu a frente da Reclamante, provocando a colisão com o setor frontal
do veículo desta. Em razão de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos
materiais no valor de R$ 2.667,50.Devidamente citada, a Reclamada não compareceu em uma das
audiências de conciliação, instrução e julgamento, porém, apresentou contestação nos autos,onde arguiu,
preliminarmente, a inépcia da inicial. No mérito, arguiu a culpa exclusiva da Autora para a ocorrência da
colisão e a ausência de provas de culpa de seu preposto. Por fim, formulou pedido contraposto,
353
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

requerendo indenização por danos materiais no valor de R$ 800,00.É o breve relatório, como possibilita o
art. 38 da Lei nº 9.099/1995.Com relação a possível inépcia da petição inicial, verifica-se que a peça
inaugural do processo cumpre plenamente todos os requisitos previstos no art. 14 da Lei nº 9.099/95,
acarretando na rejeição da preliminar.Rejeitada a preliminar, adentro no mérito da causa:O art. 20 da Lei
9.099/1995, dispõe:Art. 20. Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de
instrução e julgamento,reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário
resultar da convicção do juiz. No casosub examine, a Reclamada não esteve presente em uma das
audiências de conciliação, instrução e julgamento designadas nos autos. Como a Lei dos Juizados
Especiais (Lei nº 9.099/1995) adotou o critério da presença em audiência para a configuração do estado
de revelia e o comparecimento pessoal das partes ao referido ato processual é imperativo e obrigatório,
DECRETO A REVELIA da Reclamada, conforme preceituado pelos artigos 20 e 23 da Lei nº. 9.099/95 c/c,
considerando-se válida a citação postal entregue no endereço do mesmo conforme o Enunciados 20 do
FONAJE:ENUNCIADO 5 ? A correspondência ou contra-fé recebida no endereço da parte é eficaz para
efeito de citação, desde que identificado o seu recebedor.ENUNCIADO 20 ? O comparecimento pessoal
da parte às audiências é obrigatório. A pessoa jurídica poderá ser representada por preposto. Diante da
revelia e se tratando de matéria de cunho patrimonial, operam-se os seus efeitos consistentes na
presunçãorelativade veracidade dos fatos contidos na exordial, havendo possibilidade de julgamento
antecipado da lide, nos termos do artigo 353 e 344, do Código de Processo Civil e do artigo 20 da Lei nº
9.099/95.Analisando as fotografias anexadas aos autos e o relato da testemunha ouvida em audiência,
verifica-se que o preposto da Reclamada conduzia o veículo da mesma pela faixa esquerda da via e
convergiu a direita para acessar a Rod. BR-316, quando colidiu com o setor frontal do veículo da
Reclamante.As regras gerais de circulação e conduta no trânsito revelam que o preposto da Reclamada
deveria se posicionar na faixa direita da via, uma vez que iria convergir também a direita, caso contrário se
sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais veículos posicionados na via, como ocorreu no
presente caso.Constatada a colisão, infere-se que o preposto da Reclamada não teve a cautela
necessária, posto que interceptou a trajetória prioritária do veículo da Reclamante, contrariando normas de
circulação no trânsito, especialmente o estabelecido nos arts. 28, 29, II e 34 do Código de Trânsito
Brasileiro: Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com
atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.Art. 29. O trânsito de veículos nas vias
terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:II- O condutor deverá guardar distância de
segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as
condições climáticas;Art. 34.O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que
pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com
ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-
se pela culpain eligendoda Reclamada, na condição de proprietária do veículo causador do sinistro e de
empregadora do condutor culpado pela colisão, configurando a sua responsabilidade e o consequente
dever de indenizar os danos suportados pela Autora, consoante os artigos 186, 927 e inciso III do 932 do
Código Civil Brasileiro:186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.927. Aquele que, por
ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.Art. 932. São também responsáveis pela reparação
civil:III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho
que lhes competir, ou em razão dele;A fixação doquantumindenizatório deve se ater as provas dos autos,
onde foi juntado recibo da franquia do seguro do veículo. Tomando por base o valor apontado no referido
recibo, por se tratar de despesa efetivamente suportada pela Reclamante em função da colisão, constata-
se que é devida indenização por danos materiais no valor de R$ 2.667,50 (dois mil, seiscentos e sessenta
e sete reais e cinquenta centavos).Posto isto,JULGO PROCEDENTEo pedido inicial para condenar a
Reclamadaao pagamento de R$ 2.667,50(dois mil, seiscentos e sessenta e sete reais e cinquenta
centavos)a título de indenização por danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de
juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido
em 08/06/2017), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com
resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao
cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na
conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando desde já autorizada a abertura de subconta com
expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme art. 523 e § 1º do CPC.Deixo de apreciar o
pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da isenção legal nesta
instância.Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).P.R.I.C.Belém, 13 de
Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
354
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0841667-43.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: OSMARINA


NOGUEIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN AKSON DAMASCENO PORTALOAB:
19315/PA Participação: RECLAMADO Nome: B.A. MEIO AMBIENTE LTDAProcesso nº0841667-
43.2017.8.14.0301. SENTENÇA Vistos, etc ...A Reclamante afirma que possui uma banca de venda de
revistas localizada na Rod. Augusto Montenegro e, no dia 01/10/2017, o caminhão de propriedade da
Reclamada trafegava pela referida via, quando se deparou com um ônibus parado e com defeito, momento
em que o condutor manobrou pelo acostamento para fugir do congestionamento, vindo a atingir a
mencionada banca de revistas, causando diversos danos. Em função de tais fatos, ajuizou a presente
ação visando indenização por danos materiais no valor total de R$ 12.889,20, sendo R$ 7.639,20
referentes aos danos emergentes e R$ 5.250,00 referentes aos lucros cessantes.Devidamente citada, a
Reclamada não compareceu em audiência de conciliação, instrução e julgamento, bem como não
apresentou defesa nos autos. É o breve relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei nº
9.099/1995.Ausente preliminar, adentro no mérito da causa:O art. 20 da Lei 9.099/1995, dispõe:Art. 20.
Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e
julgamento,reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da
convicção do juiz. No casosub examine, a Reclamada não esteve presente em audiência de conciliação,
instrução e julgamento. Como a Lei dos Juizados Especiais (Lei nº 9.099/1995) adotou o critério da
presença em audiência para a configuração do estado de revelia e o comparecimento pessoal das partes
ao referido ato processual é imperativo e obrigatório, DECRETO A REVELIA da Ré, conforme preceituado
pelos artigos 20 e 23 da Lei nº. 9.099/95 c/c, considerando-se válida a citação postal entregue no
endereço do mesmo conforme o Enunciados 05 e 20 do FONAJE:ENUNCIADO 5 ? A correspondência ou
contra-fé recebida no endereço da parte é eficaz para efeito de citação, desde que identificado o seu
recebedor.ENUNCIADO 20 ? O comparecimento pessoal da parte às audiências é obrigatório. A pessoa
jurídica poderá ser representada por preposto.Diante da revelia e se tratando de matéria de cunho
patrimonial, operam-se os seus efeitos consistentes na presunçãorelativade veracidade dos fatos contidos
na exordial, havendo possibilidade de julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 353 e 344, do
Código de Processo Civil e do artigo 20 da Lei nº 9.099/95.Analisando as fotografias anexadas nos autos,
é possível notar que o caminhão da Reclamada atingiu a banca de venda de revistas da Reclamante,
posicionada à margem da via, após manobrar pelo acostamento para fugir do congestionamento causado
por ônibus com defeito e parado em plena faixa de rolamento.Constatada a colisão, verifica-se que o
preposto da Reclamada agiu com imperícia e de forma contrária ao que estabelece as normas de trânsito,
demonstrando a clara afronta ao disposto nos arts. 26, I, 28, 29, XI ?b?, 34 do Código de Trânsito
Brasileiro, como se observa:Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:I -Abster-se de todo ato que
possa constituir perigoou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou aindacausar
danos a propriedades públicas ou privadas;Art. 28.O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu
veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.Art. 29. O trânsito de
veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:XI - todo condutor ao
efetuar a ultrapassagem deverá:b)afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que
deixe livre uma distância lateral de segurança;Art. 34.O condutor que queira executar uma manobra
deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da viaque o seguem,
precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.Diante dos
fatos e fundamentos expostos, fica configurada a culpain elegendoda Reclamada, na condição de
empregadora do condutor causador do sinistro, caracterizando a sua responsabilidade com o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pela Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 c/c
inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito.Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.Art.
932. São também responsáveis pela reparação civil:III - o empregador ou comitente, por seus
empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão
dele;Configurada a responsabilidade da Reclamada, o debate se volta para a fixação
doquantumindenizatório, que deve observar as provas dos autos, onde foram juntados orçamentos das
peças e serviços necessários para o conserto da banca de revistas e declaração de rendimentos.Tratando
dos danos emergentes, estes devem se basear pelos orçamentos de menor valor (R$ 5.039,20 pelos
materiais e R$ 2.600,00 pela mão de obra) relativos ao conserto da banca, destacando que estão
condizentes com os danos sofridos pela mesma e os valores praticados no mercado. Assim, é devida
indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 7.639,20 (sete mil, seiscentos e trinta e nove
355
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

reais e vinte centavos).No que tange aos lucros cessantes, verifica-se que a Reclamante era proprietária
de uma banca de revistas, onde afirma que obtinha lucro diário na faixa de R$ 70,00 (setenta reais) e a
mesma ficou danificada em função da colisão causada pelo caminhão da Reclamada, o que de certo
acarretou em prejuízos para a Reclamante.Considerando o valor diário de R$ 70,00 (setenta reais), sendo
este razoável para a atividade desenvolvida pela Reclamante, multiplicado pelo período da ocorrência do
sinistro (01/10/2017) até o ajuizamento da ação (14/12/2017), constata-se que os lucros cessantes
alcançam o patamar de R$ 5.250,00 (cinco mil duzentos e cinquenta reais).Posto isto,JULGO
PROCEDENTE O PEDIDOinicial para condenar a Reclamada ao pagamento deR$ 7.639,20(sete mil,
seiscentos e trinta e nove reais e vinte centavos)à título de indenização por danos materiais, na
modalidade danos emergentes, e ao pagamento deR$ 5.250,00(cinco mil, duzentos e cinquenta reais) à
título de indenização por danos materiais, na modalidade lucros cessantes, amboscom correção monetária
pelo INPC eacrescidos de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir
da data do evento danoso (ocorrido em 01/10/2017), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do
STJ.Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.Sem custas
ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).Transitando em julgado, proceda-se ao
cálculo e intime-se a Reclamada para cumprimento voluntário, através de depósito na Conta única do
Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena de multa do art. 523 e § 1º do novo
CPC.P.R.I.C.Belém, 13 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0816782-62.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ROBSON ALAN


DA SILVA GOMES Participação: ADVOGADO Nome: ALINE CRISTINA LOBO DE SOUSAOAB: 478
Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO BRASIL CAMPOSOAB: 245PA Participação: RECLAMADO
Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES
COELHO DE SOUZAOAB: 11307/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE
SOUZAOAB: 70PAProcesso nº 0816782-62.2017.814.0301. SENTENÇAVistos, etc ...Trata-se de
Embargos de Declaração opostos pela Reclamada, no qual arguiu a ocorrência de omissão no julgado,
especialmente, no tocante a tese de defesa de culpa exclusiva do Reclamante. É o breve relatório, como
possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.No mérito, decido:São cabíveis Embargos de Declaração quando
o provimento jurisdicional padece de omissão, contradição ou obscuridade, bem como para sanar a
ocorrência de erro material.Na sentença ora embargada, não vislumbro a ocorrência de nenhum desses
vícios, pois se manifestou de maneira clara e fundamentada acerca de todas as questões relevantes para
a solução do feito.No caso dos autos, foi reconhecida a culpa exclusiva do preposto da Reclamada para a
ocorrência da colisão, pois o mesmo não observou a distância de segurança entre os veículos e o dever
de guarda para com os veículo de menor porte, na forma imposta pelo Código de Trânsito Brasileiro.O que
se evidencia é a pretensão, ante ao mero inconformismo da Embargante, de reapreciação das provas e
rejulgamento da causa, no que se mostra imprópria à via eleita, consoante o disposto no art. 83 da Lei nº
9.099/1995.Por fim, cabe ressaltar que a obscuridade, contradição ou omissão não se confundem com a
interpretação dada pelo julgador a determinado dispositivo legal ou fato constante nos autos, em
detrimento de entendimento diverso que possa ter a parte.Sendo assim, ante a inexistência dos requisitos
legais estabelecidos pelo art. 48 da Lei nº 9.099/1995, rejeito os presentes embargos declaratórios.Posto
isto, CONHEÇO E REJEITO os Embargos de Declaração opostos pela Reclamada, por não constatar
vícios na decisão vergastada. Sem condenação em custas e honorários advocatícios conforme o disposto
no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.Intimem-se as partes sobre o teor da presente decisão.Registre-se e
cumpra-se.P.R.I.C.Belém, 14 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0816782-62.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ROBSON ALAN


DA SILVA GOMES Participação: ADVOGADO Nome: ALINE CRISTINA LOBO DE SOUSAOAB: 478
Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO BRASIL CAMPOSOAB: 245PA Participação: RECLAMADO
Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA MENEZES
COELHO DE SOUZAOAB: 11307/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE
SOUZAOAB: 70PAProcesso nº 0816782-62.2017.814.0301. SENTENÇAVistos, etc ...Trata-se de
Embargos de Declaração opostos pela Reclamada, no qual arguiu a ocorrência de omissão no julgado,
especialmente, no tocante a tese de defesa de culpa exclusiva do Reclamante. É o breve relatório, como
possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.No mérito, decido:São cabíveis Embargos de Declaração quando
356
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

o provimento jurisdicional padece de omissão, contradição ou obscuridade, bem como para sanar a
ocorrência de erro material.Na sentença ora embargada, não vislumbro a ocorrência de nenhum desses
vícios, pois se manifestou de maneira clara e fundamentada acerca de todas as questões relevantes para
a solução do feito.No caso dos autos, foi reconhecida a culpa exclusiva do preposto da Reclamada para a
ocorrência da colisão, pois o mesmo não observou a distância de segurança entre os veículos e o dever
de guarda para com os veículo de menor porte, na forma imposta pelo Código de Trânsito Brasileiro.O que
se evidencia é a pretensão, ante ao mero inconformismo da Embargante, de reapreciação das provas e
rejulgamento da causa, no que se mostra imprópria à via eleita, consoante o disposto no art. 83 da Lei nº
9.099/1995.Por fim, cabe ressaltar que a obscuridade, contradição ou omissão não se confundem com a
interpretação dada pelo julgador a determinado dispositivo legal ou fato constante nos autos, em
detrimento de entendimento diverso que possa ter a parte.Sendo assim, ante a inexistência dos requisitos
legais estabelecidos pelo art. 48 da Lei nº 9.099/1995, rejeito os presentes embargos declaratórios.Posto
isto, CONHEÇO E REJEITO os Embargos de Declaração opostos pela Reclamada, por não constatar
vícios na decisão vergastada. Sem condenação em custas e honorários advocatícios conforme o disposto
no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.Intimem-se as partes sobre o teor da presente decisão.Registre-se e
cumpra-se.P.R.I.C.Belém, 14 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito

Número do processo: 0800243-19.2016.8.14.0701 Participação: RECLAMANTE Nome: YAGO HENRIQUE


CHAVES DE BRITO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO ASSUNCAO DOS SANTOSOAB: 4614PA
Participação: RECLAMADO Nome: GIANE PATRICIA CRUZ SALDANHA DE AMORIM Participação:
ADVOGADO Nome: ADALBERTO DE ANDRADE RAMOSOAB: 654PAProcesso nº 0800243-
19.2016.814.0701. SENTENÇAVistos, etc ...Trata-se de Embargos de Declaração opostos pelo
Reclamante, no qual arguiu a ocorrência de obscuridade, dúvida e contradição no julgado, especialmente,
no que se refere ao possível parentesco do servidor responsável pela elaboração do termo de audiência
com a Reclamada, tendo em vista a igualdade de sobrenomes, bem como a reapreciação dos
fundamentos da sentença, pois afirma que seria impossível estacionar o veículo na vaga disponível ao seu
lado. É o breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.No mérito, decido:São cabíveis
Embargos de Declaração quando o provimento jurisdicional padece de omissão, contradição ou
obscuridade, bem como para sanar a ocorrência de erro material. Na sentença ora embargada, não
vislumbro a ocorrência de nenhum desses vícios, pois se manifestou de maneira clara e fundamentada
acerca de todas as questões relevantes para a solução do feito.Tratando da alegação de possível
parentesco entre o servidor responsável pela elaboração do termo de audiência e a Reclamada, a mesma
é absolutamente descabida e desprovida de comprovação, pois de certo que se houvesse tal parentesco,
certamente o termo seria redigido por outro servidor, em plena consonância com o princípio da moralidade
e impessoalidade que reveste a atuação da administração pública.De outro modo, num país com mais de
200.000.000,00 (duzentos milhões) de habitantes, muitas das vezes os sobrenomes se repetem, porém,
sem a existência de qualquer laço sanguíneo ou de parentesco, revelando, tal fato, a ausência de
razoabilidade e plausibilidade da alegação do Reclamante.Nem todo "Silva" é parente.Quanto a
reapreciação das provas, além do Embargos de Declaração ser meio inapropriado, como revela a
legislação e a boa técnica processual, a alegação do Embargante não merece guarida, uma vez que a
existência de buraco na vaga de estacionamento (como tantos outros nas vias da cidade), não autoriza ou
concede legalidade para que o condutor do veículo do Reclamante parasse em fila dupla, sendo tal fato
expressamente vedado pela legislação de trânsito, inclusive, trata-se de infração punível com multa. Fica
clara e manifesta a pretensão, ante ao mero inconformismo do Embargante, de reapreciação das provas
dos autos e de rejulgamento da causa, o que, como já foi explicitado, se mostra imprópria à via eleita,
consoante o disposto no art. 83 da Lei nº 9.099/1995.Por fim, cabe ressaltar que a obscuridade,
contradição ou omissão não se confundem com a interpretação dada pelo julgador a determinado
dispositivo legal ou fato constante nos autos, em detrimento de entendimento diverso que possa ter a
parte.Sendo assim, ante a inexistência dos requisitos legais estabelecidos pelo art. 48 da Lei nº
9.099/1995, rejeito os presentes embargos declaratórios.Posto isto, CONHEÇO E REJEITO os Embargos
de Declaração opostos pelo Reclamante, por não constatar vícios na decisão vergastada. Sem
condenação em custas e honorários advocatícios conforme o disposto no art. 55 da Lei nº
9.099/1995.Intimem-se as partes sobre o teor da presente decisão.Registre-se e cumpra-
se.P.R.I.C.Belém, 14 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
357
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0800243-19.2016.8.14.0701 Participação: RECLAMANTE Nome: YAGO HENRIQUE


CHAVES DE BRITO Participação: ADVOGADO Nome: JOAO ASSUNCAO DOS SANTOSOAB: 4614PA
Participação: RECLAMADO Nome: GIANE PATRICIA CRUZ SALDANHA DE AMORIM Participação:
ADVOGADO Nome: ADALBERTO DE ANDRADE RAMOSOAB: 654PAProcesso nº 0800243-
19.2016.814.0701. SENTENÇAVistos, etc ...Trata-se de Embargos de Declaração opostos pelo
Reclamante, no qual arguiu a ocorrência de obscuridade, dúvida e contradição no julgado, especialmente,
no que se refere ao possível parentesco do servidor responsável pela elaboração do termo de audiência
com a Reclamada, tendo em vista a igualdade de sobrenomes, bem como a reapreciação dos
fundamentos da sentença, pois afirma que seria impossível estacionar o veículo na vaga disponível ao seu
lado. É o breve relatório, como possibilita o art. 38 da Lei nº 9.099/1995.No mérito, decido:São cabíveis
Embargos de Declaração quando o provimento jurisdicional padece de omissão, contradição ou
obscuridade, bem como para sanar a ocorrência de erro material. Na sentença ora embargada, não
vislumbro a ocorrência de nenhum desses vícios, pois se manifestou de maneira clara e fundamentada
acerca de todas as questões relevantes para a solução do feito.Tratando da alegação de possível
parentesco entre o servidor responsável pela elaboração do termo de audiência e a Reclamada, a mesma
é absolutamente descabida e desprovida de comprovação, pois de certo que se houvesse tal parentesco,
certamente o termo seria redigido por outro servidor, em plena consonância com o princípio da moralidade
e impessoalidade que reveste a atuação da administração pública.De outro modo, num país com mais de
200.000.000,00 (duzentos milhões) de habitantes, muitas das vezes os sobrenomes se repetem, porém,
sem a existência de qualquer laço sanguíneo ou de parentesco, revelando, tal fato, a ausência de
razoabilidade e plausibilidade da alegação do Reclamante.Nem todo "Silva" é parente.Quanto a
reapreciação das provas, além do Embargos de Declaração ser meio inapropriado, como revela a
legislação e a boa técnica processual, a alegação do Embargante não merece guarida, uma vez que a
existência de buraco na vaga de estacionamento (como tantos outros nas vias da cidade), não autoriza ou
concede legalidade para que o condutor do veículo do Reclamante parasse em fila dupla, sendo tal fato
expressamente vedado pela legislação de trânsito, inclusive, trata-se de infração punível com multa. Fica
clara e manifesta a pretensão, ante ao mero inconformismo do Embargante, de reapreciação das provas
dos autos e de rejulgamento da causa, o que, como já foi explicitado, se mostra imprópria à via eleita,
consoante o disposto no art. 83 da Lei nº 9.099/1995.Por fim, cabe ressaltar que a obscuridade,
contradição ou omissão não se confundem com a interpretação dada pelo julgador a determinado
dispositivo legal ou fato constante nos autos, em detrimento de entendimento diverso que possa ter a
parte.Sendo assim, ante a inexistência dos requisitos legais estabelecidos pelo art. 48 da Lei nº
9.099/1995, rejeito os presentes embargos declaratórios.Posto isto, CONHEÇO E REJEITO os Embargos
de Declaração opostos pelo Reclamante, por não constatar vícios na decisão vergastada. Sem
condenação em custas e honorários advocatícios conforme o disposto no art. 55 da Lei nº
9.099/1995.Intimem-se as partes sobre o teor da presente decisão.Registre-se e cumpra-
se.P.R.I.C.Belém, 14 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
358
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE

RESENHA: 28/11/2018 A 29/11/2018 - SECRETARIA DO JUIZADO CRIMINAL MEIO AMBIENTE DE


BELEM - VARA: JUIZADO CRIMINAL MEIO AMBIENTE DE BELEM PROCESSO:
00000258720178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:RENATO COSTA SILVEIRA VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº.: 0000025-87.2017.8.14.0701 Autor do
Fato: RENATO COSTA SILVEIRA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº
9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara,
bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo
período de 11/06/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 58). 2 - Diante do oferecimento da
denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão
condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato,
entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s)
testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado,
advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00000260920168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REINALDO CARVALHO DOS SANTOS VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000292720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:INTEGRADA SERVICOS DE
COMUNICACAO EIRELI ME Representante(s): OAB 17257 - ALEXANDRE BASTOS FERREIRA
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00000296120168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:MARIA DO ROSARIO SILVA GUIMARAES VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000336420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOHNN LENNON MONTEIRO
PANTOJA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00000344920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JEOVA SEVERINO DA SILVA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
359
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000353420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO DAS GRACAS
MORAES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00000361920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADAIAS SANTOS DOS SANTOS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000410720188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE DO LIVRAMENTO SILVA
LIMA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00000422620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:NAZARE DE FATIMA BRAZ REBELO
Representante(s): OAB 16373 - ANTONIO RUBENS DE FRANCA LINHARES (ADVOGADO) AUTOR DO
FATO:JOAO AUGUSTO BRAZ REBELO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000428920188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:GERALDO TORRES FURTADO NETO VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000454420188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SELMA MARIA DE JESUS
PINHO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00000462920188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANA ERIDAN PANTOJA LIMA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000616620168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
360
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AMIRALDO ALMEIDA


GUIMARAES VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00000653520188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADRIANA MARA SOUSA DE ALMEIDA VITIMA:A. C.
. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000827120188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA DE NAZARE OLEGARIO
DO AMARAL VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00001210520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS AUGUSTO COSTA DA SILVA VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00001228720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIO CARVALHO DE SOUSA
MILHOMEM Representante(s): OAB 21015 - ROSA HELENA IZABEL LIMA GOMES LIMA (ADVOGADO)
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando o cumprimento da Transação Penal acordada,
conforme anexo. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane
C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00001266120168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JERLA SIMONE DOS ANJOS NEPUMUCENO
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00001274620168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DINAIR SOARES CASTILHO VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00001427820178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MICHELLE
MIRANDA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0000142-78.2017.8.14.0701 Autora do Fato: MICHELLE MIRANDA
Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Diante do
oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de
361
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se a autora
do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-a de que deverá arrolar sua(s)
testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhada de advogado,
advertindo-a, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00001502620158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:PROGRESSO INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) OAB 20451 - ARMANDO SOUZA DE MORAES
CARDOSO NETO (ADVOGADO) OAB 112335 - ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO (ADVOGADO)
AUTOR:CRISTINA DO REGO PINHEIRO VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:SIDNEY LUIS SIMAO AUTOR
DO FATO:FERNANDO UTSCH MOREIRA AUTOR DO FATO:GISELLE AROUCK LOURECO TAVARES.
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00001615020188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA DO SOCORRO SANTOS
CLAUDIO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00001676220158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VALBER CORDEIRO DE HOLANDA VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002013220188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALDECI FERREIRA BORGES
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00002013720158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DEYSE
ARAUJO CARDOSO VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:ESTANCIA SALMO CINQUENTA E UM. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002030720158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LEANDRO REIS REZENDE
Representante(s): OAB 16015 - INES RAPHAELA BEZERRA MEDEIROS (ADVOGADO) VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002037020168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
362
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:JOSE ALDERI DE DEUS XISTO VITIMA:A.
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002219120168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:MANOEL DOS ANJOS RIBEIRO FILHO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00002220820188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA
JARINA DOS SANTOS COSTA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002239020188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA EDINILSE PEREIRA BORGES VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002628720188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ELISIANE RIBEIRO DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00002637220188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA EUZINELI SANCHES PONTES VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002654220188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANDRE LUIZ BELEM DO VABO
AMORIM VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00002827820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCISCO SALES DE MEDEIROS FILHO
Representante(s): OAB 18819 - JOSE RODRIGO AIRES DA SILVA PANTOJA (ADVOGADO) VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
363
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:


00003015520168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DENILSON
WELLINGTON DE SOUZA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00003032520168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:GABRIEL MORAES DE OLIVEIRA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00003538520158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RICARDO LUIZ DA COSTA
FERNADES VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA PIRATAS DA
BATUCADA Representante(s): OAB 19225 - ROGELIO RELVAS D'OLIVEIRA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00004017320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:IVANILDA DE ARAUJO
BARBOSA VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:JOAO BRAGA BASTOS. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de
ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do
Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00004034320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE MARIA SANTOS SANTANA VITIMA:A.
C. . Autos nº.: 0000403-43.2017.8.14.0701 Autor do Fato: JOSÉ MARIA SANTOS SANTANA Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DECISÃO Estabelecem os
Enunciados 64 e 51 do XXVIII FONAJE, respectivamente, o seguinte: Verificada a impossibilidade de
citação pessoal, ainda que a certidão do Oficial de Justiça seja anterior à denúncia, os autos serão
remetidos ao juízo comum após o oferecimento desta. A remessa dos autos ao juízo comum, na hipótese
do art. 66, parágrafo único, da Lei 9.099/95 (Enunciado 64), exaure a competência do Juizado Especial
Criminal, que não se restabelecerá com localização do acusado. Diante do exposto, considerando o
requerimento do Ministério Público de fls. 84/85, bem como considerando as certidões de fls. 43, 58 e 80,
os ARs de fls. 34 e 56, e ainda o documento de fl. 50, em face da impossibilidade da citação pessoal do
autor do fato, proceda-se a remessa dos autos ao Juízo Comum competente, conforme estabelece o art.
66, parágrafo único da Lei nº 9.099/95. Cumpra-se. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00004825620168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:JACSON DIEGO ANJOS DOS SANTOS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00004865920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AGNALDO VIANA CORREA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
364
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00005812620168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOEL DE
FARIAS OZORIO VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:ITALO CARLOS DE OLIVEIRA SOUSA. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00006015120158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:PAULO ROBERTO
TAVARES TORRES. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00006078720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AUGUSTO SERGIO ARAUJO DA RESSURREICAO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00006087220178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:CRISTIANO FERREIRA DE SOUZA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00006419620168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:M B SAKAGUCHI Representante(s):
OAB 21550 - MIGUEL FERNANDO VEIGA GUALBERTO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Nesta
data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da
Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º
006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação
Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane
C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00007028820158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ARIANE DE OLIVEIRA MENEZES DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00008068020158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PATRICIA HELENA PORTAL PIMENTEL VITIMA:A.
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00008410620168140701
365
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA


KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JACKSON GONCALVES
BARBOSA AUTOR DO FATO:LENILSON RODRIGUES DA COSTA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00008616020178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDILSON NASCIMENTO DA
SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00008832120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:IGOR FARIAS BARROSO VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00009017620168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LUIZ CARLOS CARDOSO
LOPES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00009022720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:IVALDO SILVEIRA DA CONCEICAO VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00009049420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FABIO DOS SANTOS
PENALBER VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00009213320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL BENEDITO DE ALMEIDA VITIMA:A.
C. . Autos nº.: 0000921-33.2017.8.14.0701 Autor do Fato: MANOEL BENEDITO DE ALMEIDA Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a
responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007
da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente
processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 20/08/2018 à 23/11/2018, conforme registrado
nos autos (fl. 55). 2 - Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a
designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei
nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o
de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer
acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor
366
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria
deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00009646720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HUELITO ONDINO DA SILVA GOMES VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00010411320168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS EDUARDO CARVALHO
DE ALMEIDA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00011014920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALEXANDER SOARES SANTOS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00011018320168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DENIS PINHEIRO DE LIMA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00011023420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR REU:KLEBERSON
ALVES DE LIMA LEITE VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00011838020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDNILSON SILVA SANTOS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00012010420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REGINALDO SILVA
GONCALVES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00012051220158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WALBER NAZARENO RAIOL TAVARES VITIMA:A.
367
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00012219220178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LEANDRO GONCALVES DIAS
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00012236220178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RODRIGO
DOS SANTOS RODRIGUES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00012270220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCOS ROBERTO DA ANUNCIACAO OLIVEIRA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00012735920158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. O. E. AUTOR
DO FATO:JOSE LUIZ AZEVEDO DE SOUZA JUNIOR. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00012836920168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE RICARDO TIMOTEO DE ARAUJO
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001283-69.2016.8.14.0701 Autor do Fato: JOSÉ RICARDO TIMOTEO DE
ARAÚJO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO
Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de
audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95.
Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá
arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado
de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da
Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá
providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00013102320148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VANDERLEI DOS SANTOS POMPEU SERRAO
Representante(s): OAB 19645 - MARIA DO CARMO MELO BRAGA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição proferida na VEPMA - Vara de Execução de
Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00013218120168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
368
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALDECIDE
SENA ALVES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013413820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RAMON JARA DA SILVA CRUZ VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00013812020178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DARCY CLEY MEIRELES
LOUZADA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013820520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LUCILENE PINHEIRO DE SOUZA VITIMA:A. C. O. E.
. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00013838720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JHONATAS SILVA DOS
SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013855720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:GILMAR PEREIRA CAMPOS VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00013872720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AUBERT GEORGES COSTA
SOUSA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013890220148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:ELIEL DOS SANTOS LIMA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição proferida na VEPMA - Vara de Execução de
369
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00013899420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO
PAULO RATIS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013907920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SILVIO RICARDO DA SILVA MARQUES VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00014025920188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANDREW DA SILVA PINTO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00014029320178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:IVANILDO
MARCIO PINHEIRO RIBEIRO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00014037820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JORGENALDO MATIAS GOMES VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00014054820178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DIEGO DA FONSECA SANTANA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00014554520158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VALDECI DA SILVA RODRIGUES VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição proferida na VEPMA - Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O referido é verdade e dou fé.
Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00014626620178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MULER
GOMES TEIXEIRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
370
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00014851220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:YRIA KAREM CARVALHO AVIZ VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00015223920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:BENEDITO DE SOUZA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00015252820168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANAILDES DA SILVA RIBEIRO VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00015434920168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MADRENILSO DOS SANTOS
MAGALHAES AUTOR DO FATO:PATRICK BRITO COSTA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta
data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da
Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º
006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação
Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane
C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00015613620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Inquérito
Policial em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALEXANDRE SOARES DE LIMA VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00015812720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS OTAVIO GURJAO
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00016229120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARTINS GUERREIRO SERVICOS DE BAR E
EVENTOS LTDA ME VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00016254620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
371
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo


Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE SOLANO DE ALBUQUERQUE JUNIOR
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00016263120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EMMANUEL DE FATIMA GAYGNOUX DE MATOS
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00016271620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDSON DOS SANTOS MOIA VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00016428220178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VANDERSON DOS SANTOS
MONTEIRO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00016618820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROSINEIDE FERREIRA SANTANA VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00016817920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOICE SILVA DOS REIS
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00017017020178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:BRUNO
LUIS COSTA BARRETO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00017025520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:NILZA DO SOCORRO DOS PRAZERES ALFAIA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
372
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017216120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CLAUDIO NAZARENO SAMPAIO REIS VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00017224620178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO SERGIO MONTEIRO
RODRIGUES JUNIOR VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017415220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 DENUNCIADO:JONAS BARBOSA DA SILVA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00017423720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JORGE LUIS DOS SANTOS
PEREIRA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017440720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SADIA MARIA DE SOUZA LOBATO VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00017467420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EVALDO PASSOS DE SOUSA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017475920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOAO WAGNER DOS SANTOS MOREIRA VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00017610920188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EVANDRO
RAMOS COIMBRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
373
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017626220168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO MAGNO SILVA DA SILVA VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00017631320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALAN DA COSTA MACEDO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00017658020178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MOISES
SOUZA DA SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017719220148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 DENUNCIADO:HALY AUGUSTO SANTOS
RAIA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001771-92.2014.8.14.0701 AÇÃO PENAL AMBIENTAL Denunciado:
HALY AUGUSTO SANTOS RAIA Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei 9.605/98. SENTENÇA
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir: O Ministério Público
formalizou denúncia (fls. 02/05) contra HALY AUGUSTO SANTOS RAIA, qualificado nos autos, pela
prática do crime previsto no art. 54, § 1º da Lei 9.605/98. Inicialmente, verifica-se que foram cumpridas as
formalidades legais na tramitação deste processo, devendo ser registrado que a fl. 02 o Ministério Público
destacou a impossibilidade de oferecimento de transação penal ao autor do fato em face do mesmo não
preencher os requisitos legais previstos no art. 76 § 2º da Lei 9.099/95. Citação realizada à fl. 20. Na
audiência de instrução realizada à fl. 21, foi efetuado o recebimento da denúncia e a suspensão
condicional do processo que, diante do descumprimento de suas condições, foi, posteriormente, revogado
o benefício (fl. 63). Às fls. 90/94, foi decretada a revelia do autor do fato e, em seguida, ratificado o
recebimento da denúncia. Sobre a testemunha arrolada pelo Ministério Público consta a decisão de fls.
90/94. A defesa não arrolou testemunhas. Constam os memoriais finais do Ministério Público e da Defesa.
Quanto a eventual sustentação de prescrição a mesma não se configura no caso em questão, tendo em
vista que o crime imputado ao acusado possui pena máxima em abstrato de 01 (um) ano e, conforme
disposto no art. 109, inciso V do CPB, seu prazo prescricional é de 04 (quatro) anos. Desta forma, tendo o
crime imputado ocorrido em 29/03/2014, mas tendo havido o recebimento da denúncia em 05/02/2015 (fl.
21), sendo, em seguida efetuada a suspensão condicional do processo, interrompendo o prazo
prescricional, somente revogada em 22/05/2018 (fl. 63), não há que se falar em configuração da
prescrição da pretensão punitiva, não sendo o caso de redução desse prazo. Dos elementos carreados
aos autos se constata a existência de prova da autoria e da materialidade do crime imputado ao
denunciado, senão vejamos: Estabelece o art. 54, § 1º da Lei 9.605/98: Art. 54. Causar poluição de
qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. [...] § 1º. Se o crime é culposo.
Detenção de seis meses a um ano e multa A conduta criminosa descrita nessa norma tem como objeto
jurídico a proteção do meio ambiente e da saúde humana, não sendo exigido para a sua configuração
qualquer qualidade especial do agente (sujeito ativo), sendo o sujeito passivo a coletividade, não se
exigindo, entretanto, a comprovação de dano efetivo, mas apenas a demonstração do dano potencial
(perigo de dano). Nesse sentido: Para a caracterização do delito previsto no art. 54 da Lei 9.605/98, a
374
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

poluição gerada deve ter o condão de, ao menos, poder causar danos à saúde humana. (STJ, HC
54.536/MS, 5ª T., rel. Min. Félix Ficher, j. 6.6.2006, DJ de 01.08.2006) O crime do art. 54 da Lei 9.605/98
não exige a demonstração de dano efetivo à saúde humana, necessário, porém, que os níveis de poluição
sejam capazes de causar dano potencial ao bem jurídico. (TJMG, ApCrim 1.0056.07.148440-8/001, 2ª
CCrim, rel. Des. Herculano Rodrigues, j. 17.01.2008) Com efeito, diretrizes para a constatação do crime
em análise em sua modalidade culposa são estabelecidas pela Resolução 001/90 CONAMA, de 08/03/90
e a N.B.R. 10.151 (ABNT), que considera "prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego público, sons
que atinjam no ambiente exterior do recinto em que tem origem, mais de 55 decibéis durante o dia e 50
decibéis durante a noite". Destarte, a Resolução n. 001/90, do CONAMA - Conselho Nacional do Meio
Ambiente traz o substrato necessário à perfeita interpretação da norma inscrita no referido artigo 54, § 1º
da Lei Ambiental, ao dispor: O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, no uso das atribuições
que lhe confere o art. 10, da Lei 7.804, de 18 de julho de 1989 e Considerando que os problemas dos
níveis excessivos de ruído estão incluídos entre os sujeitos ao Controle da Poluição de Meio Ambiente;
Considerando que a deterioração da qualidade de vida, causada pela poluição, está sendo continuamente
agravada nos grandes centros urbanos; Considerando que os critérios e padrões deverão ser abrangentes
e de forma a permitir fácil aplicação em todo o território nacional, resolve: I - A emissão de ruídos, em
decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais e recreativas, inclusive as de
propaganda política, obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e
diretrizes estabelecidos nesta Resolução. II - São prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins
do item anterior aos ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela norma NBR 10.151 -
Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT. Vale ressaltar, que a Lei Municipal nº 7.990/00 não pode ser aplicada para
definição do delito de poluição sonora previsto no artigo 54, § 1º da Lei 9.605/98, pois o Município, ao
ampliar os índices de decibéis previstos na Resolução 001/90 CONAMA, de 08/03/90 e na N.B.R 10.151
(ABNT), extrapolou sua competência legislativa, já que, em matéria ambiental, a competência para legislar
do município é suplementar às legislações Federal e Estadual, devendo sempre observar as normas
gerais editadas pela União e pelo Estado. Assim, o Município somente tem competência para legislar
sobre matéria ambiental quando se trata de interesse local e dentro dos parâmetros legais estabelecidos
pela Constituição Federal. Evidente que, a poluição sonora, tratando-se de matéria penal, é de
competência legislativa exclusiva da União, cabendo ao Município apenas exercer o poder de polícia de
fiscalização e regulação das atividades potencialmente poluidoras e, quando for o caso, da aplicação de
multas administrativas. Por oportuno, o seguinte julgado: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE
VIZINHANÇA. POLUIÇÃO SONORA. LEI MUNICIPAL. LIMITES. RESOLUÇÃO DO CONAMA. PROVA.
REDUÇÃO DE RUÍDO. AR-CONDICIONADO. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. MULTA DIÁRIA
ASTREINTES. TÍTULO JUDICIAL. LUCROS CESSANTES INDEVIDOS. 1. A norma municipal fixa limites
máximos que, na realidade, são superiores aos limites máximos fixados na resolução pelo órgão ambiental
federal competente (Resolução nº 01/90 do Conama e NBR 10.152), devendo a última se sobrepor à
norma local. 2. [...] Unânime. (Apelação Cível Nº 70016488884, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Mario Rocha Lopes Filho, Julgado em 16/11/2006) Ademais, o artigo 8º da Lei
Municipal 7.990/00, que determina índices sonoros superiores aos determinados pela legislação federal,
está sendo objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade face à Constituição do Estado do Pará
(Processo nº 0001539-30.2010.8.14.0000), ajuizada pelo Ministério Público, e em trâmite perante o
Egrégio Tribunal de Justiça do Pará. A defesa, às fls. 82/83, sustentou a atipicidade da conduta, sob a
alegação de que a poluição sonora não se presta à conformação típica do art. 54 § 1º da Lei 9.605/98, por
não alcançar, em seu entender o bem jurídico nela tutelado, sobretudo em face do veto ao art. 59 da Lei
9.605/98, que tratava de tal crime, e, assim, somente poderia restar a desclassificação para a conduta
tipificada no art. 42, III da Lei das Contravenções Penais. Quanto a referida alegação, deve ser observado
que, não obstante o veto presidencial ao artigo 59 da Lei 9.605/1998, é possível a aplicação dos artigos 54
para as situações mais graves que afetem o equilíbrio ambiental, a saúde humana em decorrência da
poluição sonora, ficando a contravenção penal de perturbação do trabalho ou do sossego alheios (artigo
42 do Decreto Lei nº 3.688/1941), para os casos mais simples, privilegiando o princípio da
proporcionalidade, sendo que este posicionamento está baseado na interpretação sistemática, visto que a
Lei que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) considera poluição ou degradação
da qualidade ambiental qualquer conduta que "prejudique a saúde, a segurança e o bem estar da
população" ou "que criem condições adversas às atividades sociais e econômicas". Nesse sentido o
Superior Tribunal de Justiça, em julgamento do Habeas Corpus nº 159.329 - MA (2010/0005251-4) que,
por unanimidade, firmou posicionamento de que a poluição sonora não foi excluída expressamente da
definição da conduta típica do art. 54 da Lei 9.605/1998: EMENTA: HABEAS CORPUS . ART. 54, 2º,
375
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

INCISO IV, DA LEI N. 9.605/98. POLUIÇAO SONORA. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA NAO-
EVIDENCIADA DE PLANO. ANÁLISE SOBRE A MATERIALIDADE DO DELITO QUE NAO PODE SER
FEITA NA VIA ELEITA. CONDUTA TÍPICA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADA PELA DENÚNCIA.
ORDEM DENEGADA. 1. [...] 2. O Impetrante alega falta de justa causa para a ação penal porque a
poluição sonora não foi abrangida pela Lei n.º 9.605/98, que trata dos crimes contra o meio ambiente.
Entretanto, os fatos imputados ao Paciente, em tese, encontram adequação típica, tendo em vista que o
réu é acusado causar poluição em níveis tais que poderiam resultar em danos à saúde humana, nos
exatos termos do dispositivo legal apontado na denúncia. 3. Uma vez que a poluição sonora não é
expressamente excluída do tipo legal, acolher a tese de atipicidade da conduta, nesses moldes, ultrapassa
os próprios limites do habeas corpus , pois depende, inexoravelmente, de amplo procedimento probatório
e reflexivo, mormente porque a denúncia, fundamentada em laudo pericial, deixa claro que a emissão de
sons e ruídos acima do nível permitido trouxe risco de lesões auditivas à várias pessoas. 4. Ordem
denegada. Seguindo o mesmo posicionamento: STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS
RHC 30641 MA 2011/0111325-3 (STJ) Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ART. 54
DA LEI Nº 9.605 /98. POLUIÇÃO SONORA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. FATO ATÍPICO.
INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE JUSTA CAUSA. CONTEXTO PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. 1. A aptidão de dano ambiental com riscos à saúde humana pela emissão de ruído de
alta intensidade encontra-se formalmente bem descrita, permitindo aos acusados o exercício da defesa,
não se tendo daí inépcia na inicial acusatória. 2. [...]3. Negado provimento ao recurso ordinário em habeas
corpus. No mesmo sentido o entendimento do STF sobre a tipicidade da conduta em questão: STF -
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS RHC 117465 DF (STF) Data de publicação: 17/02/2014
Ementa: Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL.
CRIME AMBIENTAL. POLUIÇÃO SONORA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL. ALEGAÇÃO DE
NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUBSISTÊNCIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I
Nulidade da sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial visando à comprovação
da prática de crime ambiental (poluição sonora). II Alegação insubsistente, pois, conforme assentou o
acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova testemunhal. III [...] (HC
108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV Recurso ordinário não provido. O TJ/PA também possui o
mesmo entendimento, bem como o TJ/SP: TJ-PA - Recurso em Sentido Estrito: RSE
00006402020098140701 BELÉM Processo RSE 00006402020098140701 BELÉM Orgão Julgador 1ª
CÂMARA CRIMINAL ISOLADA Publicação 12/09/2014 Julgamento 9 de Setembro de 2014 Relator VERA
ARAUJO DE SOUZA Ementa RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DE POLUIÇÃO SONORA NA
MODALIDADE CULPOSA (ARTIGO 54, § 1º, DA LEI Nº 9.605/1998). REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.
AUSÊNCIA DE CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL (ARTIGO 395, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL). SUPOSTA ATIPICIDADE DOS FATOS DESCRITOS NA DENÚNCIA. FUNDAMENTAÇÃO
JUDICIAL NO SENTIDO DE QUE O ARTIGO 54 DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS NÃO ABARCARIA A
CONDUTA DE OCASIONAR POLUIÇÃO SONORA. TESE REJEITADA. ARTIGO 54 DA LEI Nº
9.605/1998 NÃO EXCLUI A POLUIÇÃO SONORA DO ROL DE CONDUTAS CAPAZES DE CAUSAR
POLUIÇÃO AMBIENTAL NOCIVA À SAÚDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE
ANIMAIS OU A DESTRUIÇÃO SIGNIFICATIVA DA FLORA. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. EXISTÊNCIA
DE LAUDO DE VISTORIA DE CONSTATAÇÃO ATESTANDO QUE NO INTERIOR DO IMÓVEL DO
RECORRIDO FORA DETECTADA A INTENSIDADE SONORA DE 78,3 DECIBÉIS. PRESSÃO SONORA
SUPERIOR AOS LIMITES DE 55 DECIBÉIS DURANTE O DIA E 50 DECIBÉIS DURANTE A NOITE
PREVISTOS NA RESOLUÇÃO Nº 1º/1990 DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE E NA
NORMA DA ABNT (NBR 10.151). FATO APARENTEMENTE CRIMINOSO TIPIFICADO NO ARTIGO 54
DA LEI Nº 9.605/1998. INTENSIDADE SONORA QUE ATINGIU NÍVEIS CAPAZES DE OCASIONAR
POLUIÇÃO AMBIENTAL NOCIVA À SAÚDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE
ANIMAIS OU A DESTRUIÇÃO SIGNIFICATIVA DA FLORA. [...] É SUFICIENTE QUE OS FATOS
DESCRITOS NA PEÇA EXORDIAL CONSTITUAM CRIME EM TESE E QUE HAJA INDÍCIOS MÍNIMOS
DE AUTORIA E MATERIALIDADE. CASSAÇÃO DA DECISÃO DE REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.
RECEBIMENTO DA EXORDIAL ACUSATÓRIA PELO TRIBUNAL. PROSSEGUIMENTO REGULAR DA
MARCHA PROCESSUAL. DOUTRINA. SÚMULA Nº 709 DA JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STF.
RECURSO CONHECIDO. PROVIMENTO DA PRETENSÃO RECURSAL. UNANIMIDADE. TJ-SP -
Apelação : APL 00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438 Processo APL
00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438 Orgão Julgador 9ª Câmara de Direito Criminal
Publicação 14/11/2015 Julgamento 5 de Novembro de 2015 Relator Sérgio Coelho Ementa Apelação.
Preliminar afastada. Artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais. Recurso defensivo postulando a absolvição
das pessoas físicas e jurídica por falta de provas ou a desclassificação para a contravenção penal prevista
376
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

no artigo 42 do Decreto-Lei nº 3.688/41. Impossibilidade. Conjunto probatório robusto, suficiente para


embasar a condenação, nos moldes em que proferida. Poluição sonora em nível prejudicial à saúde.
Crime ambiental configurado. Penas, regime inicial aberto e substituição da sanção privativa de liberdade
por restritiva de direito bem fixados. Recurso não provido. Feitas essas considerações, observa-se que a
conduta delituosa imputada ao denunciado atingiu nível de emissão sonora de 79.9 decibéis pela parte da
noite (01h04min), advindo do equipamento de som que se encontrava no veículo marca VW, modelo
VOYAGE, cor Branca, de placa OBU-8136, de propriedade/responsabilidade do denunciado, conforme a
Vistoria de Constatação nº 0098/2014 (fl. 08), assinada pelo Policial da Delegacia do Meio Ambiente -
DEMA, Sr. JOÃO BOSCO DA COSTA PEREIRA, portanto, bem acima dos 50 dB previstos na N.B.R
10.151 (ABNT) para o período NOTURNO, definido no item 6.2.2 da mesma. Inquestionável que o nível de
ruído em questão, constatado pela mencionada vistoria, é potencialmente prejudicial à saúde, à segurança
e ao sossego público, pois todas as pessoas expostas ao ruído excessivo emitido pelo equipamento
sonoro usado pelo acusado, estavam correndo perigo real de sofrerem sérios prejuízos físicos e
emocionais já descritos nos compêndios médicos, como surdez, cefaléias, irritação constante e outros
sintomas característicos do stress. Essas consequências maléficas das emissões sonoras em excesso nos
integrantes da comunidade onde está localizada a fonte poluente são muitas vezes irreversíveis, afetando
sua vida familiar e social, daí o caráter difuso do bem tutelado. Resta, portanto, comprovada a
materialidade do crime através da mencionada vistoria, efetuada por Policial da Delegacia do Meio
Ambiente, que concluiu o seguinte: CONCLUSÃO: Ante o exposto, os PERITOS concluem que o
VEÍCULO em questão encontrava-se com INTENSIDADE SONORA em seu funcionamento com índice de
79.9 dB(A) (decibéis), oriundos do equipamento sonoro citado no item 03 (DA CONSTATAÇÃO), estando
desta forma EM DESACORDO, com a legislação vigente. No referido laudo foi, inclusive, destacado que a
medição da intensidade sonora foi efetuada a 07 (sete) metros de distância da fonte sonora poluidora,
estando de acordo, portanto, com os requisitos estabelecidos pela Resolução 001/90 CONAMA, de
08/03/90 e na NBR 10.151 (ABNT). Note-se que as constatações e a conclusão da referida vistoria não
foram impugnadas pela defesa que se limitou a argumentar a atipicidade da conduta, acima afastada,
sustentar a nulidade da perícia sob alegação de que não foi efetuada por perito, e sustentar a ausência de
prova, conforme abaixo analisado. Quanto a eventual alegação de ser insignificante o índice sonoro
constatado, faz-se necessária a análise do princípio da insignificância em conexão com os postulados da
fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado em matéria penal, examinada na perspectiva de seu
caráter material, sendo que tal princípio seria causa da exclusão da tipicidade material do fato. Abstraindo-
se o importante detalhe de que inúmeros doutrinadores rejeitam de forma veemente a possibilidade da
aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações, como atestam inúmeras
decisões jurisprudenciais1, este Juízo tem admitido sua aplicação cautelosa, sempre que evidenciada de
forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao agente, bem como o desvalor do
resultado, pressupostos não observados, porém, no presente caso, como se irá em seguida demonstrar.
Em primeira ordem, há que se considerar que a tutela penal do meio ambiente tem caráter eminentemente
preventivo e sua aplicação visa exatamente evitar a continuidade ou nova ocorrência da atividade delitiva,
tanto que na grande maioria dos crimes ambientais não são aplicáveis penas privativas de liberdade,
apenas medidas de recomposição do dano de natureza cível, visando a adequação física dos
estabelecimentos ou atividades às normas ambientais, bem como medidas alternativas a título de
transação penal, o que se mostra em consonância com o princípio da proporcionalidade. Ademais, para
aplicação do princípio da insignificância, doutrina e jurisprudência consideram necessária na aferição do
relevo material da tipicidade penal a presença dos seguintes vetores: a) a mínima ofensividade da conduta
do agente; b) a nenhuma periculosidade social da ação; c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do
comportamento; d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada. Já para a aplicação do princípio da
adequação social busca-se aferir a aceitação social da conduta, que deve ser considerada comum,
normal, tolerável, isto é, não contestada ou discutida na polícia ou em juízo, cujo resultado também não
provoque lesão jurídica relevante. Analisemos então a conduta imputada ao acusado de produzir poluição
sonora às 01h04min, com intensidade de 79.9 decibéis, portanto bem acima dos 50 dB estabelecidos pela
Resolução 001/90 CONAMA e a N.B.R 10.151 (ABNT), conforme a mencionada vistoria, com alguns
questionamentos: 1) A referida conduta pode ser considerada como de ofensividade mínima ao bem
jurídico tutelado pela norma, no caso, a manutenção da sadia qualidade de vida das pessoas que residem
na vizinhança da fonte poluidora? No entendimento deste juízo a resposta a essa questão
necessariamente será negativa, em razão do elevado índice de emissão sonora constatado e imputado ao
acusado, provocando incômodo e desassossego à vizinhança. 2) A conduta acima descrita pode ser
377
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

caracterizada como não portadora de periculosidade social? A resposta a essa questão evidentemente
será, da mesma forma, negativa, uma vez que o índice de emissão sonora acima do recomendado pelo
CONAMA é potencialmente prejudicial à saúde, à segurança e ao sossego público, pois todas as pessoas
expostas ao ruído excessivo emitido pelo equipamento sonoro em questão, enseja sérios prejuízos físicos
e emocionais, como acima já destacado. 3) Pode a conduta em análise ser considerada como de reduzido
grau de reprovabilidade? Entendemos também quanto a essa questão, que a única resposta possível
deverá necessariamente ser negativa, pois se assim fosse não se constataria em toda a comarca de
Belém, um tão grande número de reclamações, protestos e denúncias contra a prática de poluição sonora;
4) E quanto ao resultado, podem ser consideradas inexpressivas as consequências da conduta atribuída
ao acusado? A resposta a essa última questão inevitavelmente também deverá ser negativa,
considerando-se que, sendo a poluição sonora delito classificado como de simples perigo, suficiente será
para sua configuração a perturbação manifestada às autoridades públicas para interromper a continuidade
delitiva, demonstrando a expressividade do incômodo que está sofrendo e a potencialidade da conduta
para produzir o resultado danoso, caracterizado pelos distúrbios à saúde humana, já mencionados. Assim,
conclui-se que não é o caso de aplicação do princípio da insignificância à conduta objeto da denúncia
formalizada pelo Ministério Público. No que se refere a sustentação da defesa, em alegações finais, de
nulidade do laudo de medição realizado por policial da Delegacia do Meio Ambiente - DEMA, sob o
fundamento de violação ao art. 159 do Código de Processo Penal e ao art. 3º da Lei nº 6.282/2000,
necessárias as seguintes considerações: Inicialmente deve ser observado que o policial da DEMA que
subscreve a vistoria de constatação de fl. 08, Sr. JOÃO BOSCO DA COSTA PEREIRA, foi investido no
cargo de Perito Policial, através do Decreto juntado aos autos expedido pelo Governo do Estado do Pará,
conforme esclarecido no Ofício nº 171/2018 - DCMF/DRH/PC da Divisão de Cadastro e Movimentação
Funcional da Polícia Civil do Estado do Pará. Em que pese atualmente não mais existir o cargo de Perito
Policial, não se pode esquecer que os referidos policiais continuam sendo funcionários públicos que
possuem conhecimento técnico suficiente para aferição de poluição sonora com lisura e idoneidade,
inclusive porque realizam vistorias ambientais desde a década de 1980, sendo que ao longo desses anos
tais vistorias têm servido de amparo para inúmeras ações criminais no Estado do Pará. Com efeito, não se
pode esquecer, ainda, que o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves se encontra notoriamente
congestionado, o que, a princípio, dificulta ou até mesmo inviabiliza o pronto atendimento de perícias
necessárias para aferição de poluição sonora noticiadas pela população diretamente para o "Disque-
Silêncio" em funcionamento na DEMA, daí porque as rápidas atuações de tais policiais com conhecimento
técnico, pois antes ocupantes de cargos de peritos policias, têm sido fundamentais para a constatação de
poluição sonora neste Estado. Nesse particular cabe registrar que a poluição sonora constitui crime que
não deixa vestígios, daí a necessidade de haver o exame direto assim que noticiado, sendo este o motivo
principal pelo qual o STJ e o STF têm considerando que a realização de perícia criminal não se mostra
imprescindível como prova desse crime, podendo ser suprida por outros elementos idôneos aptos a
comprovar a materialidade delitiva. Nesse sentido, os seguintes julgados do STF: RECURSO ORDINÁRIO
EM HABEAS CORPUS 117.465 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
RECTE.(S) : AILSON MARTINS DOS SANTOS PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL
FEDERAL RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL
DA REPÚBLICA EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL
PENAL. CRIME AMBIENTAL. POLUIÇÃO SONORA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL. ALEGAÇÃO DE
NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUBSISTÊNCIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I
- Nulidade da sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial visando à
comprovação da prática de crime ambiental (poluição sonora). II - Alegação insubsistente, pois, conforme
assentou o acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova testemunhal. III -
Esse entendimento vai ao encontro de jurisprudência consolidada desta Corte no sentido de que "embora
a produção da prova técnica seja necessária para esclarecer situações de dúvida objetiva acerca da
existência da infração penal, o seu afastamento é sistemático e teleologicamente autorizado pela
legislação processual penal nos casos em há nos autos outros elementos idôneos aptos a comprovar a
materialidade do delito" (HC 108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV - Recurso ordinário não provido.
HABEAS CORPUS 108.463 (307) ORIGEM : HC - 112895 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI PACTE.(S) : MARIA MADALENA DE
CARVALHO IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-
GERAL FEDERAL COATOR (A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Decisão : A Turma, por
unanimidade, conheceu em parte e nessa parte denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª
Turma , 27.08.2013. EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE USO DE DOMUMENTO
FALSO. CRIME IMPOSSÍVEL. MATÉRIA NÃO APRECIADA NO ACÓRDÃO IMPUGNADO. SUPRESSÃO
378
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DE INSTÂNCIA. PRECEDENTES. NULIDADE. NÃO REALIZAÇÃO DE PERÍCIA TÉCNICA PARA


ATESTAR A MATERIALIDADE DO CRIME PREVISTO NO ART.304 DO CÓDIGO PENAL.
DESNECESSIDADE. EXISTÊNCIA DE OUTROS MEIOS DE PROVAS. PRECEDENTES. ORDEM
DENEGADA. 1. O acórdão impugnado não apreciou os fundamentos relativos à configuração ou não de
crime impossível (art. 17 do CP). Desse modo, qualquer juízo desta Corte sobre a matéria implicaria
indevida supressão de instância e contrariedade à repartição constitucional de competências. 2. Embora a
produção da prova técnica seja necessária para esclarecer situações de dúvida objetiva acerca da
existência da infração penal, o seu afastamento é sistemático e teleologicamente autorizado pela
legislação processual penal nos casos em que há nos autos outros elementos idôneos aptos a comprovar
a materialidade do delito. Precedentes. 3. Ordem parcialmente conhecida, mas denegada. HC: 85955 RJ
Relator: Min. ELLEN GRACIE Data de Julgamento: 05/08/2008 Segunda Turma Ementa: DIREITO
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. NULIDADE DA SENTENÇA. PROVA PERICIAL. PERÍCIA
INDIRETA. CRIMES CONTRA OS COSTUMES. DENEGAÇÃO. 1. [...] 2. [...] 3. O exame de corpo de
delito indireto, fundado em prova testemunhal idônea e/ou em outros meios de prova consistentes (CPP,
art. 167) revela-se legítimo, desde que, por não mais subsistirem vestígios sensíveis do fato delituoso, não
se viabilize a realização do exame direto. 4. A despeito da perícia inicial haver sido realizada apenas por
um profissional nomeado ad hoc pela autoridade policial, atentou-se para a realização da perícia com base
no art. 167, do Código de Processo Penal, ou seja, a realização do exame de corpo de delito indireto. 5. O
juiz de direito não está adstrito às conclusões do laudo pericial, especialmente em se referindo a juízo de
constatação de fatos. 6. [...] 7. Habeas corpus denegado. Por oportuno, ainda, o seguinte posicionamento
do STJ: AgRg no HABEAS CORPUS Nº 173.189 - MS (2010/0090564-6) EMENTA: AGRAVO
REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. 1. JULGAMENTO POR DECISÃO MONOCRÁTICA DE
RELATOR. OFENSA AO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. ART. 557 DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO ANALÓGICA. 2. EXAME DE CORPO DE DELITO.
IMPOSSIBILIDADE. POLUIÇÃO SONORA - CRIME QUE NÃO DEIXA VESTÍGIOS. MATERIALIDADE
QUE PODE SER COMPROVADA POR OUTROS MEIOS DE PROVA. 3. RECURSO IMPROVIDO. 1. [...]
2. Na espécie, considerando a impossibilidade de realização de exame de corpo de delito e que a prova
testemunhal supre sua falta em casos como tais (art. 167 do Código de Processo Penal), a materialidade
do crime ficou comprovada pelo testemunho de engenheiro ambiental devidamente inscrito no CREA/MS,
servidor da SEMUR - Secretaria Municipal de Controle Ambiental e Urbanístico de Campo Grande/MS -,
que, "munido de um decibelímetro, instrumento esse utilizado para constatar os índices de intensidade
sonora, realizou a medição no momento em que o som do carro estava ultrapassando os limites previstos
pela legislação". 3. Agravo regimental a que se nega provimento. [...] Somente é imprescindível a
realização de perícia nas hipóteses em que o crime deixar vestígios, o que não se verifica no caso dos
autos, pois, consoante acertadamente afirmou o Tribunal de origem, "a poluição sonora é uma espécie de
poluição ambiental que possui o caráter peculiar de nocividade orgânica, que não produz fumaça, não
torna o solo estéril, mas perturba a mente, abala o equilíbrio, deteriorando o meio ambiente social,
prejudicando a saúde e o bem-estar" (fl. 32). Partindo-se dessa premissa, a materialidade do delito em
questão pode ser atestada - e foi - pela prova testemunhal (art. 167 do Código de Processo Penal). Na
ocasião, o engenheiro ambiental devidamente inscrito no CREA/MS, servidor da SEMUR - Secretaria
Municipal de Controle Ambiental e Urbanístico de Campo Grande/MS -, "munido de um decibelímetro,
instrumento esse utilizado para constatar os índices de intensidade sonora, realizou a medição no
momento em que o som do carro estava ultrapassando os limites previstos pela legislação." Finalmente, o
TJ/SP tem admitido medições realizadas por Policiais Militares como prova de poluição sonora: TJ-SP -
APL: 0019640-62.2011.8.26.0047 Relator: Torres de Carvalho Data de Julgamento: 23/01/2014 1ª Câmara
Reservada ao Meio Ambiente Data de Publicação: 23/01/2014 Ementa: POLUIÇÃO SONORA. Assis.
Academia de ginástica. Norma NBR 10.151 da ABNT. Resolução CONAMA nº 1/90. LF nº 6.938/81. LF nº
9.605/98. Emissão de ruído em níveis sonoros acima do permitido. Redução do volume aos níveis
previstos na legislação de regência. 1. Poluição sonora. A poluição sonora se configura pelo simples
descumprimento da legislação, ainda que não haja perturbação do sossego público nem danos físicos ou
psíquicos àqueles expostos ao ruído. Medições realizadas pela Polícia Militar demonstram o
descumprimento da regulamentação. Poluição sonora configurada. [...] Seguindo tais posicionamentos do
STF, STJ e TJ/SP entendo que as vistorias de constatações de poluição sonora realizadas por Policiais
Civis da Delegacia do Meio Ambiente, com conhecimento técnico suficiente, eis que, como visto, atuaram
por longos anos no cargo de Peritos Policiais, constituem documentos públicos idôneos e aptos a
comprovar materialidade delitiva do crime em questão, suprindo, assim, a realização de perícia técnica em
face das particularidades já esclarecidas nesta decisão, sobretudo que se trata de prova não repetível.
Ademais, deve ser notado que as informações inseridas no referido documento público não foram elididas,
379
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

e nem mesmo impugnadas, pela defesa. No que se refere a eventuais alegações da defesa de ausência
do crivo do contraditório na fase inquisitorial, o que comprometeria a validade da referida prova
documental, deve ser observado que seria inviável a realização de perícia posterior para a constatação do
crime de poluição sonora que, como visto, não se trata de crime que deixa vestígios. Ademais, a presença
do acusado no momento da realização da vistoria ou o acesso do mesmo à medição da intensidade
sonora em análise, realizada pelo aparelho decibelímetro, não constituem requisitos para a validade da
vistoria, inclusive tendo em vista que tal procedimento, seguindo, orientação das normas da N.B.R. 10.151
(ABNT), é realizado a uma certa distância da fonte poluidora. Ademais, o alerta prévio ao agente poluidor
poderia tornar inviável a realização da própria vistoria, pois o volume do som poderia ser rapidamente
diminuído ou até mesmo desligado. Quanto à autoria delitiva, na referida vistoria foi constatado que o
aparelho sonoro que originou a poluição ambiental é de responsabilidade do Sr. HALY AUGUSTO
SANTOS RAIA, ora acusado, fato não impugnado. Logo, sendo o responsável pela mencionada
aparelhagem de som produtora da poluição sonora imputada, como constatado na referida vistoria e não
impugnado pela defesa nesse particular, restou evidente que o réu tinha o poder de decisão sobre a
intensidade do ruído emitido pelo equipamento sonoro que ali se encontrava por ocasião da vistoria, sendo
autor da infração penal em questão. Ademais, tratando-se de crime culposo, com a sua conduta não
observou o dever de cuidado objetivo ao manter o aparelho com intensidade sonora capaz de causar dano
potencial à saúde humana. Assim, a título de argumentação, ainda que a utilização direta do som não
tenha sido realizada pelo acusado, tal fato não isentaria sua responsabilidade criminal ambiental em face
da Teoria do Domínio do Fato que, segundo o STF, assim pode ser traduzida: "Ensina, ainda, CÉZAR
ROBERTO BITENCOURT: '5.3. Teoria do domínio do fato [...] Autor, segundo esta teoria, é quem tem o
poder de decisão sobre a realização do fato. É não só o que executa a ação típica como também aquele
que se utiliza de outrem, como instrumento, para a execução da infração penal (autoria mediata). [...] 'A
teoria do domínio do fato tem as seguintes consequências: 1ª) a realização pessoal e plenamente
responsável de todos os elementos do tipo fundamentam sempre a autoria; 2ª) é autor quem executa o
fato utilizando outrem como instrumento (autoria mediata); 3ª) é autor o coautor que realiza uma parte
necessária do plano global ("domínio funcional do fato"), embora não seja um ato típico, desde que integre
a resolução delitiva comum'." (BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Tribunal Pleno, APn 470/MG, Julgado
em 17 de dezembro de 2012, p. 4703, disponível em
«http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?idDocumento=3678648») Acresça-se que
estabelece o art. 3º, inciso IV da Lei nº 6.938/81, o seguinte: Art. 3°. Para os fins previstos nesta Lei,
entende-se por: (...) IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável,
direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. No caso dos autos, como visto,
na sistemática do princípio do ônus da prova, nada foi comprovado contra a legalidade e regularidade do
documento público em questão que pudesse comprometer sua validade como meio de prova do crime
imputado ao acusado. Ademais, a referida vistoria de constatação constitui ato administrativo dotado de
presunção de legalidade e veracidade, somente elidida por prova em contrário, que, no caso, não foi
apresentada. Assim, ainda que não tenha sido efetuada a oitiva do policial responsável pela referida
vistoria, cabe lembrar que tal laudo, como visto, constitui documento público válido, e não tendo sido
apresentada pela defesa impugnação fundamentada em elementos consistentes, precisos e seguros, era
direito do Ministério Público formalizar a desistência quanto ao referido depoimento. Cabe ressaltar que
não houve nenhuma sustentação acerca de nulidade da vistoria durante a fase de instrução do presente
processo, tendo a defesa se limitado a sustentar a atipicidade da conduta em suas alegações preliminares
(fls. 81/84), devendo ser lembrado que em Processo Penal as nulidades devem ser arguidas nos prazos
estabelecidos o artigo 571 do CPP, visando, inclusive, possibilitar manifestação contraria do Ministério
Público. Art. 571. As nulidades deverão ser arguidas: (..) II - as da instrução criminal dos processos de
competência do juiz singular e dos processos especiais, salvo os dos Capítulos V e Vll do Título II do Livro
II, nos prazos a que se refere o art. 500; III - as do processo sumário, no prazo a que se refere o art. 537,
ou, se verificadas depois desse prazo, logo depois de aberta a audiência e apregoadas as partes;
Ademais, deve ser observado que consta na vistoria de fl. 08 que o aparelho decibelímetro marca
INSTRUTHERM DEC 460, possuía, a época dos fatos, certificado de calibração cujo número era 5190A09.
Pelo exposto, e atentando a tudo o mais que dos autos consta, julgo procedente a denúncia, e, em
consequência, condeno o nacional HALY AUGUSTO SANTOS RAIA, qualificado nos autos, pela prática
do crime tipificado no art. 54, § 1° da Lei 9.605/98. A pena prevista para o mencionado crime de poluição
sonora é de detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. APLICAÇÃO DA PENA: Passo a dosar a
pena para o acusado, atendendo inicialmente às diretrizes do art. 59 do Código Penal Brasileiro e art. 6º
da Lei 9.605/98: a) culpabilidade - evidenciada em face do elevado grau de reprovabilidade da conduta do
acusado. b) Antecedente - em que pesem os registros criminais especificados na certidão de fl. 127, com
380
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

relatório analítico de fl. 128 em observância ao princípio da presunção de inocência, entendo que o
acusado não possui antecedente criminal, considerando não existir nos autos registro de condenação
anterior transitada em julgado em desfavor do mesmo. c) personalidade e conduta social - não há nos
autos dados concretos suficientes para aferi-las, e, dessa forma, as tenho como favoráveis ao réu. d)
motivo do crime - não evidenciado. e) circunstâncias do crime - são desfavoráveis ao denunciado, em face
de ter sido constatado que a intensidade sonora oriunda do equipamento de responsabilidade do acusado
ultrapassa, em muito, o limite estabelecido pela legislação vigente, conforme anteriormente destacado. f)
comportamento da vítima - sendo a vítima a coletividade, não houve contribuição da mesma para a prática
do delito em questão. g) consequências do crime - apesar de relevantes, não foram graves. Diante das
diretrizes acima especificadas e considerando, ainda, os requisitos do art. 6º da Lei 9.605/98, fixo-lhe a
pena base em 06 (seis) meses de detenção. Não havendo configuração de atenuantes e diante da
ocorrência de duas agravantes previstas no art. 15, inciso II, alíneas ´f)´ e ´i)´ (infração cometida em área
urbana e em período noturno), do mesmo diploma legal, aumento a referida pena para 08 (oito) meses de
detenção, que torno definitiva em face da inexistência de outras causas de aumento ou de diminuição de
pena aplicáveis, devendo o regime inicial de cumprimento da pena ser o regime aberto (art. 33, § 2º,
alínea "c" do CPB). In casu, reconheço que o réu faz jus a substituição da pena privativa de liberdade pela
restritiva de direitos, presentes os requisitos do art. 44 do CP, por ser a medida socialmente
recomendável, tratando-se de crime culposo e já que o acusado, como visto, não ostenta nos presentes
autos condenação transitada em julgado em outro processo, daí porque deverá cumprir a seguinte pena
alternativa (art. 44, § 2º, in fine, CP): Prestação de Serviço à Comunidade: Estando satisfeitos os
requisitos legais, previstos no art. 44, caput e § 2º do CP e art. 7º da Lei 9.605/98, e tratando-se de pena
superior a 6 (seis) meses, impossibilitando a prestação pecuniária (art. 46, caput, CP) substituo a pena
privativa de liberdade, acima especificada, por uma restritiva de direito que é a prestação de serviço à
comunidade, prevista no art. 46 do CP e no art. 8º, inciso I da referida Lei Ambiental, a ser cumprida em
entidade a ser indicada pelo Juízo da Vara de Penas e Medidas Alternativas da Capital (VEPMA) , num
total de horas correspondentes, cada hora, a um dia de condenação, com observância da regra do art. 46,
§ 3°do CP2, respeitada a detração (art. 42, CP) por analogia in bonam partem e não devendo prejudicar a
jornada normal de trabalho do acusado (art. 46, § 3º, CP). 2) PENA DE MULTA (prevista cumulativamente
para o crime imputado): No que se refere à pena de multa, considerando o disposto no art. 18 da Lei
9.605/98, art. 59 e seguintes do Código Penal com as diretrizes e circunstâncias judiciais acima
analisadas, e observando-se o art. 49 c/c art. 60, ambos do referido Código CP, sobretudo a situação
econômica do condenado, e o atual valor do salário mínimo, fixo a pena base em 30 (trinta) dias-multa.
Não havendo configuração de atenuantes e diante da ocorrência de duas agravantes previstas no art. 15,
inciso II, alíneas ´f)´ e ´i)´, do mesmo diploma legal, aumento a referida pena para 50 (cinquenta) dias-
multa (art. 49, caput, CP), que torno definitiva em face da inexistência de outras causas de aumento ou de
diminuição de pena aplicáveis, fixando o valor do dia multa em 1/30 do salário mínimo vigente ao tempo do
fato (art. 49, § 1º, CP), devidamente corrigido, quando da execução, conforme estabelece o art. 49, § 2º do
CP, devendo ser observado o seguinte: Distinção entre pena de multa e pena de prestação pecuniária: A
prestação pecuniária, que é uma das penas restritivas de direito que substituem a pena privativa de
liberdade, objeto dos arts. 45 e 45 do CP, não se confunde com a pena de multa de que trata este art. 49.
A prestação pecuniária destina-se à vítima, a seus dependentes ou a entidades públicas ou privadas com
fim social, tendo caráter primordialmente indenizatório; já a pena de multa destina-se sempre ao Estado,
possuindo natureza punitiva. A prestação pecuniária, se descumprida injustificadamente, poderá ser
convertida em pena privativa (art. 44, § 4º, do CP); por sua vez, a pena de multa, se não paga, jamais
poderá ser convertida em pena privativa de liberdade, em face da redação do art. 51 do CP.3 Após o
trânsito em julgado desta decisão: a) Façam-se as comunicações devidas; b) Encaminhem-se as peças
necessárias ao Juízo competente para a execução e fiscalização do cumprimento das penas ora impostas.
c) Oficie-se à Justiça Eleitoral em atenção ao art. 15, III, da CF. P.R.I., devendo, inclusive, ser efetuada a
intimação pessoal do condenado acerca desta sentença, considerando o seguinte: "HABEAS CORPUS" -
REU REVEL QUE NÃO FOI INTIMADO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA - NULIDADE DA CERTIDAO
DE TRÂNSITO EM JULGADO - ORDEM CONCEDIDA. É INDISPENSÁVEL A INTIMAÇÃO DO RÉU,
MESMO QUANDO UMA REVELIA TENHA SIDO DECRETADA.4 'HABEAS CORPUS'. DEFENSOR
DATIVO. INTIMAÇÃO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA AO REVEL. I - Defensor Dativo - No
desempenho do 'munus' Público, cumpre ao Defensor Dativo exercitar todos os meios de defesa, inclusive
a apelação da sentença condenatória. Se em vez de apelar, secunda o recurso do Ministério Público,
descumprido está o 'munus'. II - Da sentença condenatória deve o revel ser intimado por edital (CPP,
artigo 392, VI). III - Processo que se anula, para, mantida a sentença, seja o réu regularmente intimado,
nomeando-se novo.5 Considerando a presente sentença condenatória, bem como considerando a
381
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

existência de bem apreendido vinculado ao presente processo, diante do disposto no art. 91, inciso II do
Código Penal e no art. 25, § 5º da Lei nº 9.605/98, DECRETO O PERDIMENTO do bem descrito à fl. 45, e
determino o seguinte: Assim, não sendo viável o aproveitamento lícito do mencionado bem, considerando
que se trata de máscara de som sem o aparelho principal para ser acoplada, o que inviabiliza inclusive
qualquer doação, determino que o referido objeto seja destruído/danificado, descaracterizando-o para
eventual prática de crime, e, em seguida, doados à Associação dos Catadores da Coleta Seletiva de
Belém - ACCSB, remetendo-se, após, os autos ao arquivo, conforme orientado no Manual de Bens
Apreendidos do Conselho Nacional de Justiça (www.cnj.ius.br), fls. 18 e 83. A mencionada providência
deverá ser efetuada pela Secretaria deste Juizado somente após a ciência do Ministério Público e o fim do
prazo para apresentação de eventual recurso. Após, efetuem-se as necessárias anotações, com as
cautelas devidas, devendo a Senhora Diretora de Secretaria expedir certidão sobre o cumprimento desta
decisão, e, ainda, providenciar os registros necessários, inclusive no Sistema LIBRA e no "Livro de Bens
Apreendidos" deste Juizado. Cumpra-se. Após o cumprimento das formalidades legais, arquive-se. Belém
(PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente da Capital 1 Sendo o meio ambiente um bem jurídico reconhecido
como verdadeiro direito humano fundamental (art. 225 da CF/88), em que lhe reconhece a natureza de
patrimônio de toda humanidade, assegurando-se a esta e às futuras gerações sua existência e exploração
racional, impossível acolher a tese que eventual lesão seja insignificante aos olhos do direito penal."
(TJMG, ApCrim 486.599-8, 5ª CCrim, Rel. Des. Antõnio Armando dos Anjos, j. 17.05.2005) Diante dos
bens jurídicos de tamanha importância (como a vida e o próprio bem ambiente), não se pode cogitar no
retromencionado princípio, seja de forma abstrata, ou, menos ainda, de forma concreta. (TJSP, Ap.
815899.3/0-0000-000, 11ª C do 6] GSCrim, rel. Des. Massmi Uyeda, j. em 19.04.2006, RT 851/522) 2 Art.
46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores
a seis meses de privação da liberdade. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) [...] § 2o A prestação
de serviço à comunidade dar-se-á em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros
estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou estatais. (Incluído pela Lei nº 9.714, de
1998) § 3o As tarefas a que se refere o § 1o serão atribuídas conforme as aptidões do condenado,
devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não
prejudicar a jornada normal de trabalho. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 3 DELMANTO, Celso.
Código penal comentado: acompanhado de comentários, jurisprudências, súmulas em matéria penal e
legislação complementar. 8. ed., rev., atual. e ampl. - São Paulo:Saraiva, 2010, pg.260. 4 TRF - 3. HC
24.588 SP. Rel. Juiz Silveira Bueno. Julgamento: 11/05/1993. Publicação: DOE data: 08/09/1993 p. 183. 5
STF. HC 64.590 SC. Rel. Ministro Carlos Madeira. Julgamento: 17/03/1987. 2ª Turma. Publicação: DJ
17/03/1987. PROCESSO: 00017819720188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS RODRIGO VIEIRA LIMA Representante(s):
OAB 20985 - LORENNA RAPHAELA VIEIRA LIMA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00018032920168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:NATALINO BRANQUINHO DE
FREITAS VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00018039220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROSIVAL DE AQUINO MOREIRA VITIMA:A. C. O. E.
. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00018246820178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
382
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:IRAN DE OLIVEIRA DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00018431120168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DANIEL LUIZ DE SOUZA DA SILVA VITIMA:A.
C. . Autos nº.: 0001843-11.2016.8.14.0701 Autor do Fato: DANIEL LUIZ DE SOUZA DA SILVA Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a
responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007
da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente
processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 09/04/2018 à 23/11/2018, conforme registrado
nos autos (fl. 68). 2 - Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a
designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei
nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o
de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer
acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor
Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria
deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00018437420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCO ANTONIO AMADOR LIMA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00018619520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. O. E. AUTOR DO FATO:ROSELY DO
SOCORRO MONTEIRO DA SILVA. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00018628020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:OZIEL MOURAO ALVES VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00018653520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DOCCA SOCCER LTDA ME
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00019242320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MIRAILDA LEAO DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
383
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00019271220168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ELISAN DA
SILVA OLIVEIRA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001927-12.2016.8.14.0701 Autor do Fato: ELISAN DA SILVA
OLIVEIRA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 -
Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do
Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe
ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 11/04/2018 à
23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 57). 2 - Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério
Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos
termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da
referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de
intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta
deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público
e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de
citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de
Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00019415920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JULIANA MONIQUE MORAES
DE OLIVEIRA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00019432920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARLON BRUCE DOS SANTOS LOPES VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00019441420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. O. E. AUTOR
DO FATO:VALNIXON PACHECO SOUZA. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00019459620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:COMETA MOTOCENTER LTDA VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00019710220148140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:OLIMPIO JUNIOR MORAES
FARIAS GEMAQUE VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição
proferida na VEPMA - Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O
referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de
Secretaria. PROCESSO: 00019814120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
384
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RONALDO RIBEIRO PINTO DOS SANTOS VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00019822620178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOHNNY
TAVARES NUNES Representante(s): OAB 17971 - FERNANDO ROGERIO LIMA FARAH (ADVOGADO)
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00019831120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. O. E. AUTOR DO FATO:JHONNY DE ARAUJO
CAVALCANTE. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00019843020168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE
YOQUI CONCEICAO MONTEIRO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00019944520148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDSON RODRIGO SANTANA DE CASTRO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição proferida na VEPMA -
Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O referido é verdade e
dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00020013220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HAILTON JUNIOR LEAO PEREIRA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00020021720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:TATIANE RESENDE LIMA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00020025120168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LUCILENE RODRIGUES MENDES VITIMA:A.
C. . Autos nº.: 0002002-51.2016.8.14.0701 Autora do Fato: LUCILENE RODRIGUES MENDES Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DECISÃO Estabelecem os
385
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Enunciados 64 e 51 do XXVIII FONAJE, respectivamente, o seguinte: Verificada a impossibilidade de


citação pessoal, ainda que a certidão do Oficial de Justiça seja anterior à denúncia, os autos serão
remetidos ao juízo comum após o oferecimento desta. A remessa dos autos ao juízo comum, na hipótese
do art. 66, parágrafo único, da Lei 9.099/95 (Enunciado 64), exaure a competência do Juizado Especial
Criminal, que não se restabelecerá com localização do acusado. Diante do exposto, considerando o
requerimento do Ministério Público de fls. 106/107, bem como considerando as certidões de fls. 43, 47, 88
e 100, os ARs de fls. 23, 25 e 36, e ainda o documento de fl. 93, em face da impossibilidade da citação
pessoal da autora do fato, proceda-se a remessa dos autos ao Juízo Comum competente, conforme
estabelece o art. 66, parágrafo único da Lei nº 9.099/95. Cumpra-se. Belém (PA), 28 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00020048420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JORGE JOSE GOUVEA VIEIRA VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00020827820178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE ROBERTO BARROS DOS
SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00021020620168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:JOHENNE RAMOS CANCIO. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00021226020178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MIGUEL GONCALVES NETO
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00021251520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIA PAZ DE SOUSA VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00021269720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE AUGUSTO CONCEICAO
SOUZA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00021278220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ISMAEL GOMES DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. . ATO
386
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00021425120178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HILDELENA DO CARMO SOUZA
VIEIRA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00021632720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL SEBASTIAO SILVA FERREIRA VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00021641220178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WAGNER
ALEXANDRE BARATA CARVALHO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00021811420188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DANIEL SERRAO DE AGUIAR VITIMA:A. C. .
Autos nº.: 0002181-14.2018.8.14.0701 Autor do Fato: DANIEL SERRÃO DE AGUIAR Vítima: A
COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório,
nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da
Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça
da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério
Público pelo período de 03/08/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 24). 2 - Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 22/23. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
387
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO


MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que o autor do fato foi encontrado em posse de três animais silvestres, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 22/23 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados animais não estavam em
situação de maus tratos, e não constarem as referidas espécies na lista de espécies da fauna ameaçadas
de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às
fls. 22/23 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00021823320178140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WILLIAMS NASCIMENTO COSTA VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
388
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00021826720168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:CARLOS ANTONIO SERRAO RIBEIRO VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002182-67.2016.8.14.0701
Autor do Fato: CARLOS ANTONIO SERRAO RIBEIRO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art.
54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da
Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça
da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério
Público pelo período de 10/05/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 52). 2 - Diante do
oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de
suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor
do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s)
testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado,
advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00022013920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:GILBERTO AFONSO LOPES GOMES VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00022030920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE BALBINO PIZON CHAGAS
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00022412120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROBSON DE OLIVEIRA GONCALVES VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00022611220178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO MIGUEL
PAMPLONA LEAL VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00022637920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCOS ROBERTO COSTA DOS SANTOS
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00022810320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
389
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo


Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE MAIA DE ALBUQUERQUE Representante(s):
OAB 26959 - IZAN JOSE DA COSTA BRITO JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00022828520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO ALEXANDRE DE
JESUS MARTINS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00023021320168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDILSON RODRIGUES SOBRAL VITIMA:A. C.
. Autos nº.: 0002302-13.2016.8.14.0701 Autor do Fato: EDILSON RODRIGUES SOBRAL Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Diante do oferecimento
da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão
condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato,
entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s)
testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado,
advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00023231820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:GUTEMBERG DE MATOS DAX OLIVEIRA
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002323-18.2018.8.14.0701 Autor do Fato: GUTEMBERG DE MATOS DAX
OLIVEIRA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. 1 - Visando resguardar a
responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007
da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente
processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 20/08/2018 à 23/11/2018, conforme registrado
nos autos (fl. 23). 2 - Passo a decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente
feito em face dos fundamentos especificados às fls. 21/22. No glossário jurídico do STF1 constam as
seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de
excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por
isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou
não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a)
a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o
reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica
provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito
penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão
significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao
titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros
doutrinadores e juristas rejeitam a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da
relevância do meio ambiente como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se
reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações.
Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO.
INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla
divulgação, pelos meios de comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a
alegação de erro de proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais,
pois a lesão ao meio ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº
70022235444, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista,
390
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Julgado em 13/03/2008) CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98.
AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL
RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da
insignificância no caso, pois em sede de Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de
modo a evitar que pequenos danos reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse
difuso.[...] (Recurso Crime Nº 71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz
Antônio Alves Capra, Julgado em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1.
ÉDITO CONDENATÓRIO. MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do
direito penal ambiental, o "princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a
ocorrência de ulteriores danos. A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não
exigindo a ocorrência de resultados prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de
mera conduta, dispensando a efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e
são de envergadura tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como
insignificantes. Ademais, ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas
condutas, nada obsta prejuízos cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora.
Inaplicabilidade do princípio da insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação
Crime Nº 70027118736, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton
Baisch, Julgado em 20/04/2011) Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima
expendidos, este juízo houve por bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria
ambiental, considerando os reiterados julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem
como por razões de política criminal e de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser
realizada de forma cautelosa, pois necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância
material da conduta imputada ao agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA
HABEAS CORPUS Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR
PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL.
Crime ambiental. Pescador flagrado com doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria
84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único, II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante.
Periculosidade não considerável do agente. Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da
insignificância. Atipicidade reconhecida. Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido.
Verificada a objetiva insignificância jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o
réu, em recurso ou habeas corpus, ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM
HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR (2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA
RECURSO EM HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO
DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO
CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA. ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1.
Esta Corte Superior de Justiça e o Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de
determinadas condutas praticadas em detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima
ofensividade da conduta do agente, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de
reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No
caso dos autos, o paciente foi denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto
foi abordado pelos fiscais apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática,
conduta que não causou perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal,
imperioso, portanto, o reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente
tecnicamente primário. 3. Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-
84.2011.4.01.4200. No caso dos autos verifica-se que o autor do fato foi encontrado em posse de três
animais silvestres, sem a devida autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo
29, §1º, III, da Lei 9605/98. Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 21/22 pelo Órgão
Ministerial em relação à incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados
animais não estavam em situação de maus tratos, e não constarem as referidas espécies na lista de
espécies da fauna ameaçadas de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões
sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 21/22 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos.
Após as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO:
00023255620168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ELIANE
DIAS DOS SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
391
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00023616420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DIONE DOS SANTOS MONTEIRO VITIMA:A. C. O. E.
. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00023815520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FERNANDO ANTONIO PEREIRA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00024031620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RANOLFO DOS SANTOS MONTEIRO VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024222220178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROSIVALDO RAMOS FARIAS
Representante(s): OAB 22737 - TEREZINHA BEZERRA DE BARROS (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024230720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA ANTONIA LOURINHO
DUTRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00024257420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:NELSON BRITO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024274420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL LUCAS FERREIRA
MACIEL VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00024282920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
392
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo


Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO CARLOS ALMEIDA DE LIMA VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024412820178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL PINTO FRIAES NETO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00024424720168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FENELON
ANTONIO DE ARAUJO CRUZ FILHO Representante(s): OAB 16192 - MARIVALDO NUNES DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024439520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE AURILO DE SOUSA PINHEIRO VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024448020178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HELTON LUIZ DA SILVA
SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00024473520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LUCIANA SILVA DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024476920168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:IRAVALDIR DE SOUZA PINTO
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00024640820168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO NONATO LIMA DE SOUZA VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
393
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024693020168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DIEGO DA
MOTA MIRANDA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002469-30.2016.8.14.0701 Autor do Fato: DIEGO DA MORA
MIRANDA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO
Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de
audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95.
Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá
arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado
de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da
Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá
providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00025019820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALAN DA CONCEICAO VIRGOLINO VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025218920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDESO MONTEIRO FERREIRA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00025227420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO
JORGE MONTEIRO LOBO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00025239320168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DEUSDETI FRANCA DA SILVA Representante(s):
OAB 14848 - JORGE ANDRE DIAS AFLALO PEREIRA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedo ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos. O
referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de
Secretaria. PROCESSO: 00025273320168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JAIRO SANDRO MAUES BONFIM VITIMA:A.
C. O. E. . Autos nº.: 0002527-33.2016.8.14.0701 Autor do Fato: JAIRO SANDRO MAUES BONFIM Vítima:
A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar
a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº
01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o
presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 07/08/2018 à 23/11/2018, conforme
registrado nos autos (fl. 91). 2 - Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a
Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e
seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia,
cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que
deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á
nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria
394
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém
(PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00025426520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WLADISON WAGNER PEREIRA FERNANDES
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00025435020178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL
JOVENAL DE OLIVEIRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00025480920168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCELO DOS SANTOS GUILHERME VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025617120178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AAMCORREA ME VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025634120178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REGINALDO SILVA DE
OLIVEIRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00025642620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:TYLENO RENATO BATISTA DE ALMEIDA VITIMA:A.
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025816220178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADRIELSON GARCIA DE
SOUZA BARRETO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00025836620168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WILLIAM TEIXEIRA DA FONSECA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
395
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025845120168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DINASALDA
BARATA FURTADO VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº.: 0002584-51.2016.8.14.0701 Autora do Fato:
DINASALDA BARATA FURTADO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº
9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara,
bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo
período de 20/08/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 55). 2 - Diante do oferecimento da
denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão
condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se a autora do fato,
entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-a de que deverá arrolar sua(s)
testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhada de advogado,
advertindo-a, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00026027220168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL DOS ANJOS OLIVEIRA DA CONCEICAO
Representante(s): OAB 6682 - ISRAEL BARBOSA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026047120188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDSON
TUPIASSU FREIRE PERALTA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026059020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE ALEXANDRE SIQUEIRA TEIXEIRA VITIMA:A.
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026243320168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANDERSON LUIZ DE LIMA
ALVES VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00026419820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LUCIANO PANTOJA MARTINS VITIMA:A. C. .
Autos nº.: 0002641-98.2018.8.14.0701 Autor do Fato: LUCIANO PANTOJA MARTINS Vítima: A
COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório,
nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca do pedido do Ministério Público de
arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 19/20. No glossário jurídico
396
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do STF1 constam as seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da


insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o
ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na
diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se necessária a
presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma
periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a
inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor). Sua aplicação
decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo
desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso
mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem
social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam a possibilidade da aplicação do
princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente como bem jurídico fundamental, que
ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado
para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI
9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de comunicação, acerca da
relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de proibição. 2 - O princípio da
insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio ambiente é cumulativa e
perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta Câmara Criminal, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008) CRIMES AMBIENTAIS. ART
46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE PALMEIRA NATIVA SEM A
LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO MANTIDA. PENA
REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de Direito Ambiental
deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos reiterados causem danos
severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº 71003148848, Turma Recursal
Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado em 04/07/2011) APELAÇÃO
CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO. MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE
DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o "princípio da prevenção" adquire
importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos. A conduta tipificada no art. 15
da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados prejudiciais para que se
configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a efetiva ocorrência de danos
ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm
como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura tal que podem atingir, inclusive, as gerações
futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais, ainda que não tenham repercussão
imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos cumulativos e a longo prazo, com
sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da insignificância em delitos desta natureza.
APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011) Em que pese entender relevantes e
acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por bem admitir a aplicação do princípio da
insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados julgados do STF, do STJ e de outros
Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e de postulados do Direito Penal,
devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois necessário que esteja evidenciada
de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao agente. Nesse sentido: STF HC
112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI
Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão Julgador: Segunda Turma
Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com doze camarões e rede de
pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único, II, da Lei nº 9.605/98. Rei
furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente. Crime de bagatela.
Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida. Absolvição decretada.
HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância jurídica do ato tido por
delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus, ser absolvido por
atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR (2015/0078375-6)
RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O
MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA. ATIPICIDADE
MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o Supremo Tribunal
Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em detrimento do meio
ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a ausência de
397
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade


da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi denunciado, tendo sido
acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais apenas com a "linha de mão",
sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou perturbação no ecossistema a ponto
de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o reconhecimento da atipicidade da conduta
perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3. Recurso provido para determinar o trancamento
da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos autos verifica-se que o autor do fato foi
encontrado em posse de dois animais silvestres, sem a devida autorização ambiental, o que caracterizaria
a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98. Entretanto, são procedentes as razões
expendidas às fls. 19/20 pelo Órgão Ministerial em relação à incidência do princípio da insignificância,
sobretudo considerando que os citados animais não estavam em situação de maus tratos, e não
constarem as referidas espécies na lista de espécies da fauna ameaçadas de extinção, expedida pelo
IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 19/20 e determino o
ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO
Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Disponível no site:
www.stf.jus.br PROCESSO: 00026428320188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:NELSON CLEY BATALHA DA SILVA
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002642-83.2018.8.14.0701 Autor do Fato: NELSON CLEY BATALHA DA SILVA
Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º. Inciso III da Lei nº 9.605/98. DECISÃO Trata-se de
pedido de arquivamento de TCO, formalizado pela Exma. Sra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E
CUNHA, 4ª Promotora de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo da
Capital, em face dos fundamentos sustentados às fls. 20/21. No glossário jurídico do STF1 constam as
seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de
excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por
isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou
não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a)
a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o
reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica
provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito
penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão
significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao
titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros
doutrinadores e juristas rejeitam a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da
relevância do meio ambiente como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se
reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações.
Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO.
INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla
divulgação, pelos meios de comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a
alegação de erro de proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais,
pois a lesão ao meio ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº
70022235444, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista,
Julgado em 13/03/2008) CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98.
AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL
RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da
insignificância no caso, pois em sede de Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de
modo a evitar que pequenos danos reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse
difuso.[...] (Recurso Crime Nº 71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz
Antônio Alves Capra, Julgado em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1.
ÉDITO CONDENATÓRIO. MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do
direito penal ambiental, o "princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a
ocorrência de ulteriores danos. A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não
exigindo a ocorrência de resultados prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de
mera conduta, dispensando a efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e
são de envergadura tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como
insignificantes. Ademais, ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas
398
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

condutas, nada obsta prejuízos cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora.
Inaplicabilidade do princípio da insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação
Crime Nº 70027118736, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton
Baisch, Julgado em 20/04/2011) Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima
expendidos, este juízo tem admitido a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental,
considerando os reiterados julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por
razões de política criminal e de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada
de forma cautelosa, pois necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da
conduta imputada ao agente, o que não ocorre no caso em análise. No caso dos autos verifica-se que o
autor do fato foi encontrado em posse de 11 (onze) animais silvestres, especificados à fl. 11, sem a devida
autorização ambiental, o que, a princípio, caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, § 1º, inciso III, da
Lei nº 9605/98. Passo a fazer uma análise preliminar da conduta imputada ao acusado, tipificada no art.
29, § 1º, inciso III, da Lei nº 9.605/98, utilizando os vetores consolidados pela jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal: 1) A referida conduta pode ser considerada como de ofensividade mínima ao bem
jurídico tutelado pela norma? No entendimento deste juízo a resposta a essa questão necessariamente
será negativa, em razão de ter sido encontrado uma quantidade considerada de animais silvestres em
poder do autor do fato (onze aves). 2) A conduta acima descrita pode ser caracterizada como não
portadora de periculosidade social? A resposta a essa questão evidentemente será, da mesma forma,
negativa, uma vez o autor do fato, além de, a princípio, praticar o crime em questão, ainda afirmou que os
animais estavam em sua posse para que realizasse a soltura dos mesmos, contudo não o fez. 3) Pode a
conduta em análise ser considerada como de reduzido grau de reprovabilidade? Entendemos também
quanto a essa questão, que a única resposta possível deverá necessariamente ser negativa, pois possuir
essa quantidade de animais silvestres em sua residência, não pode ser considerada uma conduta de
reduzido grau de reprovabilidade. 4) E quanto ao resultado, podem ser consideradas inexpressivas as
consequências da conduta atribuída ao acusado? A resposta a essa última questão inevitavelmente
também deverá ser negativa, considerando-se que a relevância do meio ambiente como bem jurídico
fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a humanidade a
ser preservado para as presentes e futuras gerações. Assim, conclui-se que não é o caso de aplicação do
princípio da insignificância à conduta objeto do presente procedimento, não sendo o caso de arquivamento
do mesmo, conforme requer o Representante do Ministério Público. Há que se considerar, ainda, que a
tutela penal do meio ambiente tem caráter eminentemente preventivo e sua aplicação visa exatamente
evitar a continuidade ou nova ocorrência da atividade delitiva, tanto que na grande maioria dos crimes
ambientais não são aplicáveis penas privativas de liberdade, apenas medidas de recomposição do dano
de natureza cível, visando a adequação física dos estabelecimentos ou atividades e educativas às normas
ambientais, bem como medidas alternativas a título de transação penal, o que se mostra em consonância
com o princípio da proporcionalidade. Destaco que parte dos fundamentos acima transcritos têm sido,
reiteradamente, acolhidos pela Procuradoria Geral de Justiça, ao rejeitar os pedidos de arquivamento em
face da discussão em questão. Por todo o exposto, INDEFIRO o pedido de arquivamento formulado pela
representante do Órgão Ministerial, e, com base no art. 28 do Código de Processo Penal, determino a
remessa dos autos ao Exmo. Sr. Procurador Geral de Justiça para os devidos fins. Belém, 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO:
00026430520178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA
ELIANE DA CRUZ FURTADO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026474220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS SOUSA DE VASCONCELOS VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026526420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
399
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCISCO MARCO ALVES
MARTINS VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00026612620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WAGNER BRITO DE MORAIS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026639320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCELO LUIS DE OLIVEIRA
AMORIM VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00026647820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO MELO FERREIRA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026673320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDUARDO DE LIMA SAMPAIO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00026681820178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AILDO DA
COSTA DOS SANTOS VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00026690320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANESIO RODRIGUES MARINHO VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026725520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS TARCIO ANDRE DA
SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
400
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00026734020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VALDEMIR SOUSA SOARES VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026742520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VICTOR HUGO COSTA
TAVARES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00026769220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS ALBERTO FRANCO BARBOSA VITIMA:A.
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026811720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOAO TEIXEIRA DA SILVA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00026818020188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:PAULO ELESSANDRO DOS SANTOS CHAGAS VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002681-
80.2018.8.14.0701 Autor do Fato: PAULO ELESSANDRO DOS SANTOS CHAGAS Vítima: A
COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º. Inciso III da Lei nº 9.605/98. DECISÃO Trata-se de pedido de
arquivamento de TCO, formalizado pela Exma. Sra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, 4ª
Promotora de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo da Capital, em face
dos fundamentos sustentados às fls. 18/19. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes
informações acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou
de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua
aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não
aplicação. Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima
ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau
de reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o
furto de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar
de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens
jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico
tutelado, seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e
juristas rejeitam a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do
meio ambiente como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como
patrimônio de toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido:
APELAÇÃO. CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos
meios de comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro
de proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
401
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO


MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo tem admitido
a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados julgados do
STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e de
postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente, o que não ocorre no caso em análise. No caso dos autos verifica-se que o autor do fato foi
encontrado em posse de 10 (dez) animais silvestres, especificados à fl. 11, sem a devida autorização
ambiental, o que, a princípio, caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, § 1º, inciso III, da Lei nº
9605/98. Passo a fazer uma análise preliminar da conduta imputada ao acusado, tipificada no art. 29, § 1º,
inciso III, da Lei nº 9.605/98, utilizando os vetores consolidados pela jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal: 1) A referida conduta pode ser considerada como de ofensividade mínima ao bem jurídico
tutelado pela norma? No entendimento deste juízo a resposta a essa questão necessariamente será
negativa, em razão de ter sido encontrado uma quantidade considerada de animais silvestres em poder do
autor do fato (dez aves). 2) A conduta acima descrita pode ser caracterizada como não portadora de
periculosidade social? A resposta a essa questão evidentemente será, da mesma forma, negativa, uma
vez o autor do fato, além de, a princípio, praticar o crime em questão, ainda afirmou que os animais lhe
foram entregues como pagamento de serviços que realizou. 3) Pode a conduta em análise ser
considerada como de reduzido grau de reprovabilidade? Entendemos também quanto a essa questão, que
a única resposta possível deverá necessariamente ser negativa, pois possuir essa quantidade de animais
silvestres em sua residência, não pode ser considerada uma conduta de reduzido grau de reprovabilidade.
4) E quanto ao resultado, podem ser consideradas inexpressivas as consequências da conduta atribuída
ao acusado? A resposta a essa última questão inevitavelmente também deverá ser negativa,
considerando-se que a relevância do meio ambiente como bem jurídico fundamental, que ostenta
titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado para as
presentes e futuras gerações. Assim, conclui-se que não é o caso de aplicação do princípio da
insignificância à conduta objeto do presente procedimento, não sendo o caso de arquivamento do mesmo,
conforme requer o Representante do Ministério Público. Há que se considerar, ainda, que a tutela penal do
meio ambiente tem caráter eminentemente preventivo e sua aplicação visa exatamente evitar a
continuidade ou nova ocorrência da atividade delitiva, tanto que na grande maioria dos crimes ambientais
não são aplicáveis penas privativas de liberdade, apenas medidas de recomposição do dano de natureza
cível, visando a adequação física dos estabelecimentos ou atividades e educativas às normas ambientais,
bem como medidas alternativas a título de transação penal, o que se mostra em consonância com o
princípio da proporcionalidade. Destaco que parte dos fundamentos acima transcritos têm sido,
reiteradamente, acolhidos pela Procuradoria Geral de Justiça, ao rejeitar os pedidos de arquivamento em
face da discussão em questão. Por todo o exposto, INDEFIRO o pedido de arquivamento formulado pela
representante do Órgão Ministerial, e, com base no art. 28 do Código de Processo Penal, determino a
remessa dos autos ao Exmo. Sr. Procurador Geral de Justiça para os devidos fins. Belém, 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO:
00026838420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LEIDIANE
402
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PEREIRA RIBEIRO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00027221820168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS ALBERTO DA SILVA LIMA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00027250220188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA EMILIA
COSTA DE OLIVEIRA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002725-02.2018.8.14.0701 Autora do Fato: MARIA
EMILIA COSTA DE OLIVEIRA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº
9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 24/25. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
403
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados


julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que a autora do fato foi encontrada em posse de um animal silvestre, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 24/25 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que o citado animal não estava em
situação de maus tratos, e não constar a referida espécie na lista de espécies da fauna ameaçadas de
extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls.
24/25 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00027420920168140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VALBER SOUSA LIRA
VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº.: 0002742-09.2016.8.14.0701 Autor do Fato: VALBER SOUSA LIRA Vítima:
A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar
a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº
01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o
presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 11/06/2018 à 23/11/2018, conforme
registrado nos autos (fl. 70). 2 - Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a
Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e
seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia,
cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que
deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á
nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria
Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém
(PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00027634820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE ALEX SANTOS SALES VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
404
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00027643320178140701


PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:NICIVALDO MONTEIRO DE
LIMA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00027649620188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JULIA RODRIGUES DOS PASSOS VITIMA:A.
C. . Autos nº.: 0002764-96.2018.8.14.0701 Autora do Fato: JULIA RODRIGUES DOS PASSOS Vítima: A
COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório,
nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca do pedido do Ministério Público de
arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 18/19. No glossário jurídico
do STF1 constam as seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da
insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o
ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na
diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se necessária a
presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma
periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a
inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor). Sua aplicação
decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo
desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso
mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem
social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam a possibilidade da aplicação do
princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente como bem jurídico fundamental, que
ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado
para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI
9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de comunicação, acerca da
relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de proibição. 2 - O princípio da
insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio ambiente é cumulativa e
perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta Câmara Criminal, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008) CRIMES AMBIENTAIS. ART
46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE PALMEIRA NATIVA SEM A
LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO MANTIDA. PENA
REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de Direito Ambiental
deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos reiterados causem danos
severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº 71003148848, Turma Recursal
Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado em 04/07/2011) APELAÇÃO
CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO. MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE
DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o "princípio da prevenção" adquire
importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos. A conduta tipificada no art. 15
da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados prejudiciais para que se
configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a efetiva ocorrência de danos
ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm
como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura tal que podem atingir, inclusive, as gerações
futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais, ainda que não tenham repercussão
imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos cumulativos e a longo prazo, com
sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da insignificância em delitos desta natureza.
APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011) Em que pese entender relevantes e
acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por bem admitir a aplicação do princípio da
insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados julgados do STF, do STJ e de outros
Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e de postulados do Direito Penal,
devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois necessário que esteja evidenciada
de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao agente. Nesse sentido: STF HC
405
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI


Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão Julgador: Segunda Turma
Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com doze camarões e rede de
pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único, II, da Lei nº 9.605/98. Rei
furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente. Crime de bagatela.
Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida. Absolvição decretada.
HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância jurídica do ato tido por
delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus, ser absolvido por
atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR (2015/0078375-6)
RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O
MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA. ATIPICIDADE
MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o Supremo Tribunal
Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em detrimento do meio
ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a ausência de
periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade
da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi denunciado, tendo sido
acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais apenas com a "linha de mão",
sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou perturbação no ecossistema a ponto
de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o reconhecimento da atipicidade da conduta
perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3. Recurso provido para determinar o trancamento
da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos autos verifica-se que a autora do fato foi
encontrada em posse de um animal silvestre, sem a devida autorização ambiental, o que caracterizaria a
conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98. Entretanto, são procedentes as razões expendidas
às fls. 18/19 pelo Órgão Ministerial em relação à incidência do princípio da insignificância, sobretudo
considerando que o citado animal não estava em situação de maus tratos, e não constar a referida espécie
na lista de espécies da fauna ameaçadas de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as
razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 18/19 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes
autos. Após as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28
de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO:
00027651820178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIO
AUGUSTO DA CONCEICAO RIBEIRO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00027825420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RAFAEL OLIVEIRA FERREIRA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028215120178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MIGUEL DA CRUZ ALMEIDA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00028223620178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DINALDO
MARTINS RODRIGUES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
406
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028227020168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PEDRO HUMBERTO PEREIRA DA SILVA JUNIOR
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028414220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REINALDO SOUZA OLIVEIRA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028422720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO HENRIQUE MENDES
CORREA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028443120168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AUGUSTO CESAR DORNELAS ARAUJO VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00028451620168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ELIANE
DIAS DOS SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028478320168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCISCA FERNANDES PEREIRA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028561620148140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 DENUNCIADO:JOSE JUNIOR
LOBO DE NAZARE VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028613320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FABIO LUIZ ALMEIDA RODRIGUES VITIMA:A. C. .
407
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028630320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADENILSON ALMEIDA BRITO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00028812420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:FRANCISCO EDMILSON DO NASCIMENTO JUNIOR VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta
data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da
Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º
006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação
Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane
C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028820920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALENILDO SILVA DE SOUZA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00029011520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CLEBSON GAMA DA SILVA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00029029720178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE
LAERCIO CARNEIRO DE MORAIS VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00029427920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROGERIO NAZARENO VILHENA DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00029436420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CESAR PANTOJA DO NASCIMENTO VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00029635520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
408
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA HELENA MENDES
MACHADO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00029831220188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA EULALIA LOBATO DA COSTA
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002983-12.2018.8.14.0701 Autora do Fato: MARIA EULALIA LOBATO DA
COSTA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca do pedido do
Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 23/24.
No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o
princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não
considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não
apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se
necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade da conduta do agente,
(b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do
comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo
valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que
produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes -
não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à
integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam a
possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente como
bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a
humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME
AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
409
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que a autora do fato foi encontrada em posse de dois animais silvestres, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 23/24 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados animais não estavam em
situação de maus tratos, e não constarem as referidas espécies na lista de espécies da fauna ameaçadas
de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às
fls. 23/24 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00029872020168140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REGINALDO MENDES DA SILVA VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00029939520148140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:FRANCISCO DANIEL SARAIVA DA SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de
ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do
Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00030021820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LEILA CRISTINA DA COSTA VALENTE
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0003002-18.2018.8.14.0701 Autora do Fato: LEILA CRISTINA DA COSTA
VALENTE Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca do pedido do
Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 24/25.
No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o
princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não
considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não
apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se
necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade da conduta do agente,
(b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do
comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo
410
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que
produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes -
não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à
integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam a
possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente como
bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a
humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME
AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
411
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

autos verifica-se que a autora do fato foi encontrada em posse de dois animais silvestres, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 24/25 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados animais não estavam em
situação de maus tratos, e não constar a referida espécie na lista de espécies da fauna ameaçadas de
extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls.
24/25 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00030028620168140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HELLEN DE NAZARE SILVA DE SOUZA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00030625920168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AURILENE SILVA CONCEICAO VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00030628820188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REGINA MARIA
MIRANDA BEZERRA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0003062-88.2018.8.14.0701 Autora do Fato: REGINA
MARIA MIRANDA BEZERRA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº
9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 24/25. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
412
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o


"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que a autora do fato foi encontrada em posse de um animal silvestre, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 24/25 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que o citado animal não estava em
situação de maus tratos, e não constar a referida espécie na lista de espécies da fauna ameaçadas de
extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls.
24/25 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00030833520168140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA JOSE PANTOJA DOS SANTOS
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00031012220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Inquérito
Policial em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROBERTO FIGUEIREDO DA SILVA Representante(s): OAB
413
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

19979 - IGOR DA SILVA PINHEIRO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data,
de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara
do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006
da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00031433720188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALACID MARTINS FREITAS VITIMA:O. E. .
Autos nº.: 0003143-37.2018.8.14.0701 Autor do Fato: ALACID MARTINS FREITAS Vítima: A
COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório,
nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca do pedido do Ministério Público de
arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 19/20. No glossário jurídico
do STF1 constam as seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da
insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o
ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na
diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se necessária a
presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma
periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a
inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor). Sua aplicação
decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo
desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso
mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem
social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam a possibilidade da aplicação do
princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente como bem jurídico fundamental, que
ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado
para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI
9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de comunicação, acerca da
relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de proibição. 2 - O princípio da
insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio ambiente é cumulativa e
perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta Câmara Criminal, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008) CRIMES AMBIENTAIS. ART
46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE PALMEIRA NATIVA SEM A
LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO MANTIDA. PENA
REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de Direito Ambiental
deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos reiterados causem danos
severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº 71003148848, Turma Recursal
Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado em 04/07/2011) APELAÇÃO
CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO. MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE
DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o "princípio da prevenção" adquire
importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos. A conduta tipificada no art. 15
da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados prejudiciais para que se
configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a efetiva ocorrência de danos
ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm
como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura tal que podem atingir, inclusive, as gerações
futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais, ainda que não tenham repercussão
imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos cumulativos e a longo prazo, com
sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da insignificância em delitos desta natureza.
APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011) Em que pese entender relevantes e
acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por bem admitir a aplicação do princípio da
insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados julgados do STF, do STJ e de outros
Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e de postulados do Direito Penal,
devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois necessário que esteja evidenciada
de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao agente. Nesse sentido: STF HC
112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI
Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão Julgador: Segunda Turma
Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com doze camarões e rede de
414
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único, II, da Lei nº 9.605/98. Rei
furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente. Crime de bagatela.
Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida. Absolvição decretada.
HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância jurídica do ato tido por
delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus, ser absolvido por
atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR (2015/0078375-6)
RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O
MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA. ATIPICIDADE
MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o Supremo Tribunal
Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em detrimento do meio
ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a ausência de
periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade
da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi denunciado, tendo sido
acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais apenas com a "linha de mão",
sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou perturbação no ecossistema a ponto
de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o reconhecimento da atipicidade da conduta
perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3. Recurso provido para determinar o trancamento
da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos autos verifica-se que o autor do fato foi
encontrado em posse de dois animais silvestres, sem a devida autorização ambiental, o que caracterizaria
a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98. Entretanto, são procedentes as razões
expendidas às fls. 19/20 pelo Órgão Ministerial em relação à incidência do princípio da insignificância,
sobretudo considerando que os citados animais não estavam em situação de maus tratos, e não constar a
referida espécie na lista de espécies da fauna ameaçadas de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo
exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 19/20 e determino o
ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO
Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Disponível no site:
www.stf.jus.br PROCESSO: 00031437120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE GUILHERME DUARTE COSTA VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00031624320188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AURICELIO
XIMENDES DE SIQUEIRA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0003162-43.2018.8.14.0701 Autor do Fato:
AURICÉLIO XIMENDES DE SIQUEIRA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei
nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 19/20. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
415
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de


proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que o autor do fato foi encontrado em posse de dois animais silvestres, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 19/20 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados animais não estavam em
situação de maus tratos, e não constarem as referidas espécies na lista de espécies da fauna ameaçadas
de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às
fls. 19/20 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
416
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00031627720178140701 PROCESSO


ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WILLIAM AQUINO MENEZES
Representante(s): OAB 27636 - BARBARA DE OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00031818320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LUZIMAR ROMANA DA SILVA
NAVEGANTE VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00031823420188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALDELINA CONCEICAO BARBOSA DA SILVA
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0003182-34.2018.8.14.0701 Autora do Fato: ALDELINA CONCEIÇÃO
BARBOSA DA SILVA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98.
SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca
do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados
às fls. 23/24. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações acerca do Princípio da
Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade
penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição
do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado,
faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade da conduta do
agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do
comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo
valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que
produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes -
não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à
integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam a
possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente como
bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a
humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME
AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
417
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que a autora do fato foi encontrada em posse de um animal silvestre, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 23/24 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que o citado animal não estava em
situação de maus tratos, e não constar a referida espécie na lista de espécies da fauna ameaçadas de
extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls.
23/24 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00032216520178140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VALBER BRITO GOMES VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00032614720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCOS ANTONIO GOMES
DOS ANJOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00033429320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA JUCYLENE MENDES DA CUNHA
Representante(s): OAB 24826 - MARINA MENDES DE FARIA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO
418
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00034615420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WELLINGTON PADILHA LOPES
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00034814520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS DURVAL DE ABREU RAMOS VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00035411820178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:KELSON MILLER DE SOUZA
VIEIRA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00036035820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HILTON ALEXANDRE BARBOSA MACIEL
Representante(s): OAB 25173 - RODRIGO BATISTA DE FREITAS (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00036044320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE GUILHERME RODRIGUES
DE OLIVEIRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00036417020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALBANIR DE OLIVEIRA MEDEIROS DO
NASCIMENTO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00056008120148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:FABIANO LIMA DA SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando o cumprimento da Transação Penal acordada, conforme anexo. O referido é verdade e dou
419
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00060952820148140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROSILDA
MARIA ALVES DE SOUSA AUTOR DO FATO:WILFREDO SANTANA VALERIO VITIMA:A. C. AUTOR DO
FATO:JORGE ARTHUR AARAO MONTEIRO. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00066565220148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:ANTONIO AUGUSTO FONSECA TEIXEIRA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando o cumprimento da Transação Penal acordada, conforme anexo. O referido é verdade e dou
fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00068011120148140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018
VITIMA:A. C. AUTOR:RONDOBEL INDRUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedo ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos. O
referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de
Secretaria. PROCESSO: 00068037820148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Procedimento
Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:RONDOBEL
INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRA LTDA. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedo ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00114897920158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO
MAIK DE LIMA CARDOSO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00124719320158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JENYFFER PANTOJA LOPES VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00124770320158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SELMO MARQUES PEREIRA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00134679120158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. AUTOR DO
FATO:JOAO PEREIRA DA SILVA. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
420
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00134878220158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO TINOCO CUNHA AUTOR DO
FATO:ARTHUR MORAES DIAS Representante(s): OAB 8126 - HERMINIO FARIAS DE MELO
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00134938920158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE MARCIO BARBOSA DE ASSUNCAO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00134981420158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:LURINALDO DOS SANTOS VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:ENIO JOSE COSTA DA SILVA. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00155330320178140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 DENUNCIADO:EDSON
TUPIASSU FREIRE PERALTA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00188740320188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Inquérito Policial em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE CARLOS OLIVEIRA BARBOSA AUTOR DO
FATO:JOSE CARLOS OLIVEIRA BARBOSA ME VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0018874-03.2018.8.14.0401
Autores do Fato: JOSÉ CARLOS OLIVEIRA BARBOSA JOSÉ CARLOS OLIVEIRA BARBOSA ME Vítima:
A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DECISÃO Trata-se de pedido de
arquivamento de TCO, formalizado pela Exma. Sra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, 4ª
Promotora de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo da Capital, em face
dos fundamentos sustentados às fls. 66/67. A questão em análise envolve discussão acerca da
possibilidade de aplicação dos limites permitidos de emissão de sons estabelecidos pela legislação
municipal (Lei 7.999/2000), como norma reguladora do art. 54 da Lei Federal nº 9.605/98, em detrimento
das disposições sobre a matéria, estabelecida pela Resolução nº 01/1990 do CONAMA. No caso dos
autos, verifica-se que a VISTORIA DE CONSTATAÇÃO nº 107/2018 (fl. 38), registra que o aparelho de
som amplificado que deu origem ao referido TCO possuía intensidade de 70.0 dBa, estando, portanto, em
desacordo com o que estabelece a Resolução nº 01/1990 do CONAMA, que considera prejudiciais à
saúde, a segurança e ao sossego público, sons que sejam superiores a 55 decibéis, durante o dia, e 50
decibéis, durante a noite em área residencial. Sobre a mencionada questão, filio-me às razões
especificadas na decisão abaixo transcrita da lavra da Exma. Sra. MARIA VITÓRIA TORRES DO CARMO,
Juíza de Direito aposentada, que tem servido de base para decisões prolatadas neste Juizado Ambiental
sobre a referida matéria: Entendo incabível o acatamento do pedido de arquivamento formulado pela digna
representante do MP, pelas razões abaixo explicitadas: Antes de tudo pela estrutura mesma do delito de
poluição sonora, tipificado no artigo 54, § 1º, da lei nº 9.606/98, prática atribuída ao autor do fato, na
intensidade sonora de 76,4 decibéis, no dia 12/07/2014, às 15h00min, no imóvel comercial denominado
421
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

"Bar da Socorro", localizado na Rua do Acampamento, Bairro Telegrafo, consoante vistoria de constatação
nº 0424/2014, às fls. 11. Dispõe o artigo 54 da lei dos crimes ambientais: Art. 54 - Causar poluição de
qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. § 1º. Se o crime é culposo
Detenção de seis meses a um ano e multa. A conduta criminosa descrita nessa norma é a de causar
poluição de qualquer natureza. E, de acordo com a lei nº 6.938/81, que estatuiu a Política Nacional do
Meio Ambiente, a natureza jurídica do ruído é de poluente. Ademais, o dispositivo em debate reclama
ainda, por ser da natureza dos crimes ambientais, que o bem jurídico tutelado, no caso, a qualidade
ambiental, tenha caráter difuso, por interessar a toda coletividade a manutenção de sua sanidade. E,
conforme se depreende do texto, exige ainda a norma ali inscrita que a conduta incriminada, no caso a
poluição sonora, tenha tão somente a potencialidade de causar danos à saúde humana, caracterizando-
se, assim, como delito de simples perigo, não se exigindo a comprovação do resultado danoso, sendo
necessária à sua configuração apenas a constatação de risco de danos à saúde humana. Trata-se de um
tipo penal aberto, como o qualifica Celso Antonio Pacheco Fiorillo, aquele não composto somente de
elementos descritivos, mas também normativos, que exigem do magistrado um juízo de valor acerca da
interpretação de termos jurídicos ou extrajurídicos que o complementam, enfim, o preenchimento do tipo
penal através dos substratos trazidos por outras leis ou normas. A Resolução n. 1/90, do CONAMA -
Conselho Nacional do Meio Ambiente traz o substrato necessário à perfeita interpretação da norma inscrita
no artigo 54, da lei ambiental, como se constata. Diz a supra mencionada Resolução: O Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 10, da Lei 7.804, de
18 de julho de 1989 e Considerando que os problemas dos níveis excessivos de ruído estão incluídos
entre os sujeitos ao Controle da Poluição de Meio Ambiente; Considerando que a deterioração da
qualidade de vida, causada pela poluição, está sendo continuamente agravada nos grandes centros
urbanos; Considerando que os critérios e padrões deverão ser abrangentes e de forma a permitir fácil
aplicação em todo o território nacional, resolve: I - A emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer
atividades industriais, comerciais, sociais e recreativas, inclusive as de propaganda política, obedecerá, no
interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos nesta Resolução.
II - São prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins do item anterior aos ruídos com níveis
superiores aos considerados aceitáveis pela norma NBR 10.152 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas
visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Assim, entre os
padrões estabelecidos por essa Resolução 001/90 CONAMA, de 08/03/90 e a N.B.R 10.151 10.152
(ABNT), consta como "prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego público, sons que atinjam no
ambiente exterior do recinto em que tem origem, mais de 55 decibéis - dB, durante o dia e 50 decibéis -
dB, durante a noite". Nessa esteira, evidencia-se que o CONAMA, órgão federal, determinou o critério e
padrões para a emissão de ruídos, por meio da resolução 01 e da N.B.R. 10.151 e 10.152, estabelecendo
as normas gerais relativas à poluição sonora. A lei municipal 7.990/00, ao ampliar os índices de decibéis
previstos nas normas supramencionadas, extrapolou sua competência legislativa, já que, em matéria
ambiental, a competência para legislar do município é suplementar à legislação Federal e Estadual,
devendo sempre observar as normas gerais editadas pela União e pelo Estado. Ementa: APELAÇÃO
CÍVEL. DIREITO DE VIZINHANÇA. POLUIÇ"O SONORA. LEI MUNICIPAL. LIMITES. RESOLUÇ"O DO
CONAMA. PROVA. REDUÇ"O DE RUÍDO. AR-CONDICIONADO. DECIS"O INTERLOCUTÓRIA. MULTA
DIÁRIA ASTREINTES. TÍTULO JUDICIAL. LUCROS CESSANTES INDEVIDOS. 1. A norma municipal fixa
limites máximos que, na realidade, são superiores aos limites máximos fixados na resolução pelo órgão
ambiental federal competente (Resolução nº 01/90 do Conama e NBR 10.152), devendo a última se
sobrepor à norma local. 2. A perícia judicial comprovou que, no período da noite, a emissão de ruído
decorrente do acionamento do aparelho de ar-condicionado do réu, ultrapassa o nível permitido para o
período noturno. Assim, devem ser tomadas medidas para evitar tal efeito, por dizer respeito ao princípio
da precaução, vigente no direito ambiental. 3. Havendo decisão interlocutória que, em antecipação de
tutela, impôs obrigação de fazer mediante astreintes, essa pena pecuniária deverá ser determinada no
título judicial, em relação à unidade temporal dessa multa (dia, semana ou mês) e a data a partir de
quando devida, devendo ser fixada na decisão que julga definitivamente a demanda, caso haja elementos
para assim o fazer. 4. Conforme o §6º, do art. 461 do CPC, o juiz pode revisar a periodicidade das
astreintes de ofício, quando se mostrar desproporcional. 5. Não há lucros cessantes quando não há
comprovação cabal de que o faturamento do autor restou consideravelmente diminuído por causa do ruído
causado pelo ar-condicionado do réu. Deram parcial provimento ao primeiro apelo e, quanto ao segundo,
desacolheram a preliminar e negaram provimento. Unânime. (Apelação Cível Nº 70016488884, Décima
Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mario Rocha Lopes Filho, Julgado em
16/11/2006) O Município somente tem competência para legislar sobre matéria ambiental quando se trata
422
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de interesse local e dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Constituição Federal. Evidente que, a
poluição sonora, tratando-se de matéria penal, é de competência exclusiva da União, cabendo ao
Município apenas exercer o poder de polícia de fiscalização e regulação das suas atividades e, quando for
o caso, da aplicação de multas administrativas. Vale ressaltar que o artigo 8º da lei municipal 7.990/00,
que determina índices sonoros superiores aos determinados pela legislação federal, está sendo objeto de
ação direta de inconstitucionalidade face à Constituição do Estado do Pará, processo nº 201030153203,
em trâmite neste E. Tribunal de Justiça, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Pará, o que torna
incoerente a argumentação em favor da referida legislação municipal pela representante do órgão
ministerial nestes autos. Cumpre destacar, ainda, que o tipo penal em tela, ao fazer menção à poluição de
qualquer natureza, permite o enquadramento de qualquer conduta considerada poluidora, inclusive a que
ocasiona poluição sonora, o que afasta qualquer tipo de alegação no intuito de retirar desse diploma legal
a criminalização da poluição sonora, especialmente pelo fato do tipo penal em comento tutelar bem
jurídico diverso do tutelado pela contravenção penal do art. 42. O bem jurídico tutelado pelo tipo penal
previsto no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais se direciona à defesa do meio ambiente ecologicamente
equilibrado, da saúde e tranquilidade pública, assim como da preservação da fauna e da flora, bens de
natureza difusa: PROCESSUAL CIVIL. AÇ"O CIVIL PÚBLICA. MEIO AMBIENTE. DIREITO AO SILÊNCIO.
POLUIÇ"O SONORA. ART. 3º, III, ALÍNEA E, DA LEI 6.938/1981. INTERESSE DIFUSO. LEGITIMIDADE
AD CAUSAM DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1. Hipótese de Ação Civil Pública ajuizada com o fito de cessar
poluição sonora causada por estabelecimento comercial. 2. Embora tenha reconhecido a existência de
poluição sonora, o Tribunal de origem asseverou que os interesses envolvidos são individuais, porquanto
afetos a apenas uma parcela da população municipal. 3. A poluição sonora, mesmo em área urbana,
mostra-se tão nefasta aos seres humanos e ao meio ambiente como outras atividades que atingem a
"sadia qualidade de vida", referida no art. 225, caput, da Constituição Federal. 4. O direito ao silêncio é
uma das manifestações jurídicas mais atuais da pós-modernidade e da vida em sociedade, inclusive nos
grandes centros urbanos. 5. O fato de as cidades, em todo o mundo, serem associadas à ubiqüidade de
ruídos de toda ordem e de vivermos no país do carnaval e de inumeráveis manifestações musicais não
retira de cada brasileiro o direito de descansar e dormir, duas das expressões do direito ao silêncio, que
encontram justificativa não apenas ética, mas sobretudo fisiológica. 6. Nos termos da Lei 6.938/81 (Lei da
Política Nacional do Meio Ambiente), também é poluição a atividade que lance, no meio ambiente,
"energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos" (art. 3º, III, alínea e, grifei), exatamente
a hipótese do som e ruídos. Por isso mesmo, inafastável a aplicação do art. 14, § 1º, da mesma Lei, que
confere legitimação para agir ao Ministério Público. 7. Tratando-se de poluição sonora, e não de simples
incômodo restrito aos lindeiros de parede, a atuação do Ministério Público não se dirige à tutela de direitos
individuais de vizinhança, na acepção civilística tradicional, e, sim, à defesa do meio ambiente, da saúde e
da tranqüilidade pública, bens de natureza difusa. 8. O Ministério Público possui legitimidade para propor
Ação Civil Pública com o fito de prevenir ou cessar qualquer tipo de poluição, inclusive sonora, bem como
buscar a reparação pelos danos dela decorrentes. 9. A indeterminação dos sujeitos, considerada ao se
fixar a legitimação para agir na Ação Civil Pública, não é incompatível com a existência de vítimas
individualizadas ou individualizáveis, bastando que os bens jurídicos afetados sejam, no atacado,
associados a valores maiores da sociedade, compartilhados por todos, e a todos igualmente garantidos,
pela norma constitucional ou legal, como é o caso do meio ambiente ecologicamente equilibrado e da
saúde. 10. Recurso Especial provido. (STJ - REsp: 1051306 MG 2008/0087087-3, Relator: Ministro
CASTRO MEIRA, Data de Julgamento: 16/10/2008, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe
10/09/2010) A saúde dos seres humanos é comprovadamente afetada pelos ruídos sonoros que
ultrapassam os 50dB, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),1 podendo ocasionar perda de
audição, de concentração, atenção e memória, agressividade, cefaléias, insônia, aumento da pressão
arterial, gastrite, úlcera, cansaço, estresse e depressão. Nessa senda, o tipo penal referente à poluição
sonora pretende preservar o bem estar das pessoas que estão sujeitas aos ruídos excessivos, bem como
a qualidade e o equilíbrio do meio ambiente. MEIO AMBIENTE - POLUIÇ"O SONORA - QUEST"O DE
DIREITO COLETIVO - PREJUÍZO À SAÚDE DA POPULAÇ"O CIRCUNVIZINHA - MINISTÉRIO PÚBLICO
- LEGITIMIDADE ATIVA - AÇ"O CIVIL PÚBLICA - RELEVÂNCIA SOCIAL DA TUTELA COLETIVA DOS
INTERESSES OU DIREITOS SOCIAIS DISPONÍVEIS. A poluição sonora é uma questão de direito
coletivo, por afetar a saúde de toda a população circunvizinha. É evidente o prejuízo que causa à saúde,
pois, segundo a Medicina, o excesso de ruídos (barulho) provoca distúrbios cerebrais e cardíacos e ataca
o sistema nervoso, o que, por si só, impõe ao poluidor sonoro não apenas a obrigação de implantar
sistema de isolamento acústico, mas também - e principalmente - o dever de sua manutenção (dele,
sistema implantado). (...) (TJ-MG 100270000123620011 MG 1.0027.00.001236-2/001(1), Relator:
HYPARCO IMMESI, Data de Julgamento: 23/06/2005, Data de Publicação: 19/08/2005) Por outro lado, a
423
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

contravenção do artigo 42 não possui caráter de poluição sonora, pois sempre identificará uma vítima
determinada. Nesse diapasão, Fiorillo leciona que os objetos jurídicos tutelados pelos artigos 42 da Lei
das Contravenções Penais e 54 da Lei de Crimes Ambientais são distintos. A contravenção penal em
comento objetiva assegurar a tranquilidade de alguém, não necessariamente preservar a saúde humana.
Pretende salvaguardar o trabalho e o sossego alheios, que podem vir a ser perturbados seja por excesso
de ruídos ou por outros fatores. A norma penal prevista na Lei de Contravenções Penais não reclama que
a ofensa possua um caráter difuso, ao contrário do delito de poluição sonora que possui caráter de
difusibilidade, já que consiste em crime ambiental. Dessa forma, resta evidente que os bens tutelados pela
contravenção penal do artigo 42 e pelo tipo penal do artigo 54 da Lei 9605/98 são totalmente diversos, isso
porque enquanto o primeiro pretende proteger o trabalho e o sossego de uma pessoa identificada, o objeto
jurídico tutelado pela poluição sonora consiste na preservação do meio ambiente ecologicamente
equilibrado, a fim de proporcionar sempre boas condições de desenvolvimento da vida e da saúde
humana, assim como da subsistência da fauna e da flora. No que tange à determinação do nível de critério
de avaliação - NCA, o qual averigua o limite para produção sonora em determinado horário, estabelece a
NBR 10151:2000: 6.2 Determinação do nível de critério de avaliação - NCA 6.2.1 O nível de critério de
avaliação NCA para ambientes externos está indicado na tabela 1. 6.2.2 Os limites de horário para o
período diurno e noturno da tabela 1 podem ser definidos pelas autoridades de acordo com os hábitos da
população. Porém, o período noturno não deve começar depois das 22 h e não deve terminar antes das 7
h do dia seguinte. Se o dia seguinte for domingo ou feriado o término do período noturno não deve ser
antes das 9 h. 6.2.3 O nível de critério de avaliação NCA para ambientes internos é o nível indicado na
tabela 1 com a correção de - 10 dB(A) para janela aberta e - 15 dB(A) para janela fechada. 6.2.4 Se o nível
de ruído ambiente Lra, for superior ao valor da tabela 1 para a área e o horário em questão, o NCA
assume o valor do Lra. Tabela 1 - Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A)
Tipos de áreas Diurno Noturno Áreas de sítios e fazendas 40 35 Área estritamente residencial urbana ou
de hospitais ou de escolas 50 45 Área mista, predominantemente residencial 55 50 Área mista, com
vocação comercial e administrativa 60 55 Área mista, com vocação recreacional 65 55 Área
predominantemente industrial 70 60 Com efeito, na hipótese de ser constatado ruído ambiente (Lra)
superior ao valor estabelecido pela tabela 1, o NCA assume o valor do ruído ambiente. O NCA referido
consistirá no limite máximo de pressão sonora estipulado pela NBR 10151:2000, e não na intensidade
constatada como resultado da fonte sonora vistoriada. N"o é o caso dos autos. Tendo sido o ruído de
fundo obtido inferior ao nível critério de avaliação da tabela, mantém-se o último para avaliação. Tendo o
nível de emissão sonora in casu alcançado até 76,8 decibéis, conforme a vistoria de constatação nº
0424/2014, constante às fls. 11, portanto muito acima dos 55 dB estabelecidos pela Resolução 001/90
CONAMA e a N.B.R 10.151 (ABNT) como não prejudiciais à saúde humana, inquestionável que
potencialmente prejudicial à saúde, à segurança e ao sossego público, pois todas as pessoas expostas ao
ruído excessivo estariam correndo perigo real de sofrerem sérios prejuízos físicos e emocionais já
descritos nos compêndios médicos, como surdez, cefaléias, impotência, irritação constante e outros
sintomas característicos do estresse. Essas consequências maléficas das emissões sonoras em excesso
nos integrantes da comunidade onde está localizada a fonte poluente são muitas vezes irreversíveis,
afetando sua vida familiar e social, daí o caráter difuso do bem tutelado. Analisemos, agora, o princípio da
insignificância, necessariamente em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção
mínima do Estado em matéria penal, examinada na perspectiva de seu caráter material. Esse princípio,
em seu processo de formulação teórica baseou-se no reconhecimento de que o caráter subsidiário do
sistema penal reclama e impõe, em função dos próprios objetivos por ele visados, a intervenção mínima
do poder público, considerando-se a relevante circunstância de que a privação da liberdade e a restrição
de direitos do indivíduo somente se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das
pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais notadamente naqueles casos
em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de
significativa lesividade. Assim, como acentuou o Ministro Celso de Mello no HC 84.412-0/SP, publicado no
DJU de 19.11.2004 e na RT 834/477: O Direito Penal não deve se ocupar de condutas que produzam
resultado, cujo desvalor - por não importar em lesão significativa, a bens jurídicos relevantes, não
represente, por isso, mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à
integridade da própria ordem social. O conceito de delito de bagatela, diz Maurício Antonio Ribeiro Lopes,
não está na dogmática jurídica. Nenhum instrumento legislativo ordinário ou constitucional o define ou o
acata formalmente, apenas podendo ser inferido na exata proporção em que se aceitam limites para a
interpretação constitucional e das leis em geral. É de criação exclusivamente doutrinária e pretoriana, o
que se faz justificar estas como autênticas fontes de Direito. Por outro lado, mercê da tônica
conservadorista do Direito, afeta seu grau de recepcionalidade no mundo jurídico. Na objetiva visão de
424
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Luiz Flávio Gomes, bagatela significa ninharia, algo de pouca ou nenhuma importância ou significância,
tendo o princípio bases eminentemente objetivas, não se coadunando com nenhum tipo de subjetivação, o
que significa que corresponde ao reconhecimento de uma infração bagatelar própria, que tem como
fundamento o desvalor do resultado e/ou da conduta. Tal princípio seria causa da exclusão da tipicidade
material do fato, ou porque a conduta não é juridicamente desaprovada ou porque há o desvalor do
resultado jurídico. Nessa esteira, pode-se inferir que para a aplicação do princípio da insignificância,
doutrina e jurisprudência consideram necessária na aferição do relevo material da tipicidade penal a
presença dos seguintes vetores: a) a mínima ofensividade da conduta do agente; b) a nenhuma
periculosidade social da ação; c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; d) a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Abstraindo-se o importante detalhe de que inúmeros
doutrinadores rejeitam de forma veemente a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância em
matéria ambiental, em razão da relevância do meio ambiente como bem jurídico fundamental, que ostenta
titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado para as
presentes e futuras gerações, como atestam inúmeras decisões jurisprudenciais, ("Não é insignificante o
crime contra o meio ambiente, pois ele produz efeitos a longo prazo e que são, muitas vezes, irreversíveis"
-TRF 4ª Região, ApCrim 97.04.72902-2/RS, 1ª T, rel. Des. Vladimir Passos de Freitas, DJ de 22-7-1998),
este juízo admite sua aplicação cautelosa, sempre que evidenciada de forma objetiva, a insignificância
material da conduta imputada ao agente, bem como o desvalor do resultado, pressupostos não
observados, porém, no presente caso. Também não merece prosperar a argumentação ministerial
favorável à aplicação do princípio da adequação social para afastar a configuração do delito de poluição
sonora no presente caso, pois a produção de poluição sonora não pode ser considerada conduta
socialmente aceita. Para a aplicação do princípio da adequação social busca-se aferir a aceitação social
da conduta, que deve ser considerada comum, normal, tolerável, isto é, não contestada ou discutida na
polícia ou em juízo, cujo resultado também não provoque lesão jurídica desvaliosa. Luís Flávio Gomes
define o princípio da adequação social como causa supralegal de exclusão da tipicidade material, que tem
como fundamento dois juízos distintos: a) o juízo de valoração (desaprovação) da conduta; b) juízo de
valoração (desaprovação) do resultado. Em casos de conduta socialmente aceita (manutenção de motéis,
por exemplo), ficaria afastada sua desaprovação, pois esta criaria risco tolerado, aceito. Nos casos em que
o resultado seria socialmente adequado (perfuração da orelha da criança, por exemplo), ficaria afastado o
requisito da ofensa intolerável. Em seu processo de formulação teórica esse princípio também se baseou
no reconhecimento de que o caráter subsidiário do sistema penal reclama e impõe, em função dos
próprios objetivos por ele visados, a intervenção mínima do poder público, considerando-se a relevante
circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente se justificam
quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos
que lhes sejam essenciais notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se
exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa lesividade. Na objetiva visão daquele
autor, entretanto, para a incidência do princípio da adequação social a presença de um certo consenso na
sociedade a respeito da conduta considerada é um requisito absolutamente indispensável (necessário),
porém, não suficiente. A adequação social não está regida pela lógica da democracia formal, ou seja,
democracia da maioria. Também a adequação social está subordinada à democracia material, ou seja, sua
incidência tem que respeitar os direitos e garantias fundamentais das pessoas... Aquilo que está vedado
taxativamente não pode ser revogado pela maioria sob argumento de sua adequação social. Em outras
palavras: a aplicação do princípio da adequação social depende de uma intercambialidade com a teoria
dos direitos e garantias fundamentais. Depende também da necessária presença do princípio da
proporcionalidade. Para aplicação desse princípio, doutrina e jurisprudência consideram necessária na
aferição do relevo material da tipicidade penal que na análise do caso concreto, se trate de conduta
amplamente aceita, considerada comum, normal, tolerável, isto é, não contestada ou discutida na polícia
ou em juízo, cujo resultado não provoque lesão jurídica desvaliosa. Analisemos então à luz desses
vetores, se ao evento delituoso que deu origem aos presentes autos é possível aplicar-se o princípio da
insignificância e da adequação social como requer a digna representante do Ministério Público. A conduta
de produzir poluição sonora às 15h00min, com intensidade de 76,8 decibéis, logo muito acima dos 55 dB
estabelecidos pela Resolução 001/90 CONAMA e a N.B.R 10.151 (ABNT) como não prejudiciais à saúde
humana, pode ser considerada como de ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado pela norma, no
caso, a manutenção da sadia qualidade de vida das pessoas que residem na vizinhança da fonte
poluidora? No entendimento deste juízo a resposta a essa questão necessariamente será negativa, em
razão do elevado índice de emissão sonora constatado. A conduta acima descrita pode ser caracterizada
como não portadora de periculosidade social? A resposta a essa questão evidentemente será, da mesma
forma, negativa, uma vez que o índice de emissão sonora acima do recomendado pelo CONAMA é
425
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

potencialmente prejudicial à saúde, à segurança e ao sossego público, pois todas as pessoas expostas ao
ruído excessivo emitido pelo equipamento sonoro, correm perigo real de sofrerem sérios prejuízos físicos e
emocionais já descritos nos compêndios médicos, como surdez, insônia, cefaléias, impotência, irritação
constante e outros sintomas característicos do stress. Pode a conduta acima descrita ser considerada
como de reduzido grau de reprovabilidade? Entendemos também quanto a essa questão, que a única
resposta possível deverá necessariamente ser negativa, pois se assim não fosse não se constataria em
toda a comarca de Belém (considerada a capital do barulho segundo pesquisa nacional), um tão grande
número de reclamações, protestos e denúncias contra a prática de poluição sonora, ao ponto de nos finais
de semana a Divisão Especializada de Meio Ambiente da Polícia Civil- DEMA, receber mais de 300
denúncias no serviço Disque Silêncio, além das representações comuns durante a semana contra
estabelecimentos comerciais, atividades noturnas e diurnas em geral, pessoas físicas, enfim, eventos
sonoros poluidores capazes de produzir danos à saúde da população. E quanto ao resultado, podem ser
consideradas inexpressivas as consequências da conduta atribuída à autora do fato? A resposta a essa
última questão inevitavelmente também deverá ser negativa, considerando-se que, sendo a poluição
sonora delito classificado como de simples perigo, suficiente será para sua configuração a perturbação
manifestada pela vizinhança ao pedir a intervenção da DEMA para interromper a continuidade delitiva,
demonstrando a expressividade do incômodo que está sofrendo e a potencialidade da conduta para
produzir o resultado danoso, caracterizado pelos distúrbios à saúde humana, descritos nos compêndios
médicos como surdez, insônia e todos os demais sintomas do stress, como neurastenia, distúrbios de
atenção e concentração, cardíacos etc. Não merece prosperar, ainda, a alegação de que pode ter havido
influência de outras fontes sonoras no momento da medição da intensidade sonora, pois a vistoria de
constatação é realizada em obediência aos ditames procedimentais previstos na norma técnica, qual seja
a N.B.R. 10.151, adotada pela Resolução 001/90 do CONAMA, que sempre considera o ruído de fundo no
procedimento de aferição. Demais disso, há que se considerar ainda que a tutela penal do meio ambiente
tem caráter eminentemente preventivo e sua aplicação visa exatamente evitar a continuidade ou nova
ocorrência da atividade delitiva, tanto que na grande maioria dos crimes ambientais não são aplicáveis
penas privativas de liberdade, apenas medidas de recomposição do dano de natureza cível visando a
adequação física dos estabelecimentos ou atividades e educativas para adequação de condutas às
normas ambientais, bem como medidas alternativas a título de transação penal.2 Cabe ressaltar que os
fundamentos acima transcritos têm sido, reiteradamente, acolhidos pela Procuradoria Geral de Justiça, ao
rejeitar os pedidos de arquivamento em face da discussão em questão. Pelo exposto, INDEFIRO o pedido
de arquivamento do presente TCO e, com base no art. 28 do Código de Processo Penal, determino a
remessa dos autos ao Exmo. Sr. Procurador Geral de Justiça para os devidos fins. Belém (PA), 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente 1Poluição Sonora: sintomas vão da dor de cabeça à perda da audição e
pressão alta. Jornal do Senado. Disponível em: . Acesso em: 05 ago. 2014. 2 Decisão interlocutória da
lavra da Exma. Sra. MARIA VITÓRIA TORRES DO CARMO, Juíza de Direito, prolatada no Processo nº
0004711-30.2014.8.14.0701, fls. 22/26, deste Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente da Capital
PROCESSO: 00434763620158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADELSON SOARES DE ANDRADE VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00784795220158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:NAZARENO DE ARAUJO PERES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00965251020158140501 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE CRISTOVAO BENTES BITTENCOURT
Representante(s): OAB 6953 - JOAO VICENTE PINHEIRO C. DE AZEVEDO (ADVOGADO)
AUTOR:RUBENS PINHEIRO FROES Representante(s): OAB 6953 - JOAO VICENTE PINHEIRO C. DE
426
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AZEVEDO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da


Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 01054732020158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:SERGIO DIONE FARIAS DOS SANTOS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 01264859020158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS DA
SILVA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 01274758120158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:JOSE SOARES DE OLIVEIRA NETO VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 01274783620158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. O. E. AUTOR DO FATO:ANDRE
SOUZA DO NASCIMENTO. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 01574756420158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:EWERTON OLIVEIRA PIMENTEL VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 01744774720158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:DONIVAL DE OLIVEIRA MOREIRA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 01774740320158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:AILTON DOS SANTOS PENA VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 01824773620158140701
427
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA


KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:EMPRESA LIDER COMERCIO E
INDUSTRIA LTDA VITIMA:A. C. O. E. AUTOR DO FATO:LAURO PINHEIRO PANTOJA. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 01964730420158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCELINO VILHENA
CORREA Representante(s): OAB 14662 - DEBORA DO COUTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 15871
- MARINA DA CONCEICAO ALMEIDA SANTOS (ADVOGADO) OAB 17402 - YURI DE BORGONHA
MONTEIRO RAIOL (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 01964791120158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADRIANA SOARES SILVA Representante(s): OAB
9933 - DANIEL LACERDA FARIAS (ADVOGADO) OAB 15513 - CAMILA COELHO MELRES
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 01974750920158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:RUTIERE BIRACI CAVALCANTE SILVA VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 01974769120158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 DENUNCIADO:EDIMILSON
CORREA SIQUEIRA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedo ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do
Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 02034735520158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:LINA MARITZA GALVIS OSORIO VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
02144752220158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:ALMIR PEREIRA DE
JESUS AUTOR:ILSON DO CARMO SOUSA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de
ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do
Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00003544120138140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:LCF BOITE E
428
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RESTAURANTE LTDA EPP DENUNCIADO:FABRIZIO DA ROCHA PAYSANO Representante(s): OAB


9371 - ALEXANDRE BARBOSA LISBOA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº.: 0000354-
41.2013.814.0701 Autores do Fato: LCF BOITE E RESTAURANTE LTDA EPP FABRIZIO DA ROCHA
PAYSANO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Trata-se de pedido formulado pelo
Ministério Público de extinção da punibilidade dos autores do fato em face de ter decorrido o prazo da
suspensão condicional do processo sem que o referido benefício tenha sido revogado, conforme
fundamentos de fls. 78/79. Passo a decidir: Considerando que os autores do fato cumpriram as obrigações
assumidas às fls. 56 e 62, conforme documentos de fls. 77 e 60, com base no artigo 89, § 5º da Lei
9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE dos autores do fato, já qualificados nos autos. P.R.I.
Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Sem custas.
Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do
Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00004666820178140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:VALDEIZA PINHEIRO DO
NASCIMENTO VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0000466-68.2017.8.14.0701 Autora do Fato: VALDEIZA
PINHEIRO DO NASCIMENTO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº
9.605/98. DESPACHO Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a
designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei
nº 9.099/95. Cite-se a autora do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-a
de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer
acompanhada de advogado, advertindo-a, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor
Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria
deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 29 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00006018020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:ATACADAO DISTRIBUICAO COMERCIO E
INDUSTRIA LTDA Representante(s): OAB 11099 - WILSON LINDBERGH SILVA (ADVOGADO)
VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:EMC BARROS ME. Autos nº.: 0000601-80.2017.8.14.0701 Autor do Fato:
E M C BARROS ME Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98.
DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como
diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de
03/05/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 116). 2 - Diante do oferecimento da denúncia
pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do
processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se,
inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s),
independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o,
ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-
se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de
instruir o mandado de citação. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO:
00007241520168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em:
29/11/2018 DENUNCIADO:LUCIVALDO SANTOS NEVES VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0000724-
15.2016.8.14.0701 Autor do fato: LUCIVALDO SANTOS NEVES Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação
Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Considerando a manifestação do Ministério Público à
fl. 48, bem como considerando o requerimento de fl. 44, intime-se o autor do fato, observando-se o
endereço constante à fl. 44, a fim de que o mesmo seja encaminhado à Vara de Execução de Penas e
Medidas Alternativas - VEPMA, visando o cumprimento da suspensão condicional do processo de fls.
27/28, expedindo-se a respectiva Guia de Execução. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00012013820168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
429
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00014618120178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO
FATO:RAFAEL BARROS BRAGA VITIMA:A. C. . Autos nº 0001461-81.2017.8.14.0701 Autor do fato:
RAFAEL BARROS BRAGA (RG nº 5228463 PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54,
§ 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 29 dias do mês
de novembro do ano de dois mil e dezoito, às 11:30 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências
do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra.
JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado
para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. Ausente injustificadamente a testemunha JOÃO BOSCO DA COSTA
PEREIRA, apesar de intimada, através de ofício de fl. 71. OCORRÊNCIA: Neste ato, o autor do fato
informou que não possui condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo,
assim, a assistência da Defensoria Pública. Nesta ocasião o autor do fato requereu juntada de um recibo
do serviço realizado em seu veículo, como prova de suas alegações, sendo a mencionada juntada
deferida. Iniciada a audiência a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando que
o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 89 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, bem como Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos
da lavra da Sra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do
Pará, acerca da impossibilidade de atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em
atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA,
considerando, ainda, a necessidade da observância dos Princípios Constitucionais da Ampla Defesa e do
Contraditório que devem ser garantidos ao autor do fato e, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a
Drª. JOANA D'ARC DA COSTA MIRANDA, OAB/PA nº 19816, para acompanhar e/ou defender o referido
autor do fato SOMENTE nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria
ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu
serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/3 do
salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios
administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e
Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. 2 - Considerando a defesa prévia constante nos autos, passo
a análise acerca do recebimento da denúncia formalizada pelo Ministério Público (fl. 29): A) Quanto a
preliminar de atipicidade da conduta arguida na defesa de fls. 58/61: Preliminarmente, verifica-se que a
defesa, às fls. 59/60, sustentou a atipicidade da conduta, sob a alegação de que a poluição sonora não se
presta à conformação típica do art. 54 § 1º da Lei 9.605/98, por não alcançar, em seu entender o bem
jurídico nela tutelado, sobretudo em face do veto ao art. 59 da Lei 9.605/98. Quanto a referida alegação,
deve ser observado que, não obstante o veto presidencial ao artigo 59 da Lei 9.605/1998, é possível a
aplicação dos artigos 54 para as situações mais graves que afetem o equilíbrio ambiental, a saúde
humana em decorrência da poluição sonora, ficando a contravenção penal de perturbação do trabalho ou
do sossego alheios (artigo 42 do Decreto Lei nº 3.688/1941), para os casos mais simples, privilegiando o
princípio da proporcionalidade, sendo que este posicionamento está baseado na interpretação sistemática,
visto que a Lei que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) considera poluição ou
degradação da qualidade ambiental qualquer conduta que "prejudique a saúde, a segurança e o bem estar
da população" ou "que criem condições adversas às atividades sociais e econômicas". Nesse sentido o
Superior Tribunal de Justiça, em julgamento do Habeas Corpus nº 159.329 - MA (2010/0005251-4) que,
por unanimidade, firmou posicionamento de que a poluição sonora não foi excluída expressamente da
definição da conduta típica do art. 54 da Lei 9.605/1998: EMENTA: HABEAS CORPUS. ART. 54, 2º,
INCISO IV, DA LEI N. 9.605/98. POLUIÇAO SONORA. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA NAO-
EVIDENCIADA DE PLANO. ANÁLISE SOBRE A MATERIALIDADE DO DELITO QUE NAO PODE SER
FEITA NA VIA ELEITA. CONDUTA TÍPICA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADA PELA DENÚNCIA.
430
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ORDEM DENEGADA. [...] 2. O Impetrante alega falta de justa causa para a ação penal porque a poluição
sonora não foi abrangida pela Lei n.º 9.605/98, que trata dos crimes contra o meio ambiente. Entretanto,
os fatos imputados ao Paciente, em tese, encontram adequação típica, tendo em vista que o réu é
acusado causar poluição em níveis tais que poderiam resultar em danos à saúde humana, nos exatos
termos do dispositivo legal apontado na denúncia. 3. Uma vez que a poluição sonora não é
expressamente excluída do tipo legal, acolher a tese de atipicidade da conduta, nesses moldes, ultrapassa
os próprios limites do habeas corpus, pois depende, inexoravelmente, de amplo procedimento probatório e
reflexivo, mormente porque a denúncia, fundamentada em laudo pericial, deixa claro que a emissão de
sons e ruídos acima do nível permitido trouxe risco de lesões auditivas à várias pessoas. 4. Ordem
denegada. Seguindo o mesmo posicionamento: STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS
RHC 30641 MA 2011/0111325-3 (STJ) Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ART. 54
DA LEI Nº 9.605 /98. POLUIÇÃO SONORA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. FATO ATÍPICO.
INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE JUSTA CAUSA. CONTEXTO PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. 1. A aptidão de dano ambiental com riscos à saúde humana pela emissão de ruído de
alta intensidade encontra-se formalmente bem descrita, permitindo aos acusados o exercício da defesa,
não se tendo daí inépcia na inicial acusatória. 2. [...] 3. Negado provimento ao recurso ordinário em habeas
corpus. No mesmo sentido o entendimento do STF sobre a tipicidade da conduta em questão: STF -
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS RHC 117465 DF (STF) Data de publicação: 17/02/2014
Ementa: Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL.
CRIME AMBIENTAL. POLUIÇÃO SONORA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL. ALEGAÇÃO DE
NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUBSISTÊNCIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I
Nulidade da sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial visando à comprovação
da prática de crime ambiental (poluição sonora). II Alegação insubsistente, pois, conforme assentou o
acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova testemunhal. III [...] (HC
108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV Recurso ordinário não provido. O TJ/PA também possui o
mesmo entendimento, bem como o TJ/SP: TJ-PA - Recurso em Sentido Estrito: RSE
00006402020098140701 BELÉM Processo RSE 00006402020098140701 BELÉM Orgão Julgador 1ª
CÂMARA CRIMINAL ISOLADA Publicação 12/09/2014 Julgamento 9 de Setembro de 2014 Relator VERA
ARAUJO DE SOUZA Ementa RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DE POLUIÇÃO SONORA NA
MODALIDADE CULPOSA (ARTIGO 54, § 1º, DA LEI Nº 9.605/1998). REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.
AUSÊNCIA DE CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL (ARTIGO 395, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL). SUPOSTA ATIPICIDADE DOS FATOS DESCRITOS NA DENÚNCIA. FUNDAMENTAÇÃO
JUDICIAL NO SENTIDO DE QUE O ARTIGO 54 DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS NÃO ABARCARIA A
CONDUTA DE OCASIONAR POLUIÇÃO SONORA. TESE REJEITADA. ARTIGO 54 DA LEI Nº
9.605/1998 NÃO EXCLUI A POLUIÇÃO SONORA DO ROL DE CONDUTAS CAPAZES DE CAUSAR
POLUIÇÃO AMBIENTAL NOCIVA À SAÚDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE
ANIMAIS OU A DESTRUIÇÃO SIGNIFICATIVA DA FLORA. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. EXISTÊNCIA
DE LAUDO DE VISTORIA DE CONSTATAÇÃO ATESTANDO QUE NO INTERIOR DO IMÓVEL DO
RECORRIDO FORA DETECTADA A INTENSIDADE SONORA DE 78,3 DECIBÉIS. PRESSÃO SONORA
SUPERIOR AOS LIMITES DE 55 DECIBÉIS DURANTE O DIA E 50 DECIBÉIS DURANTE A NOITE
PREVISTOS NA RESOLUÇÃO Nº 1º/1990 DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE E NA
NORMA DA ABNT (NBR 10.151). FATO APARENTEMENTE CRIMINOSO TIPIFICADO NO ARTIGO 54
DA LEI Nº 9.605/1998. INTENSIDADE SONORA QUE ATINGIU NÍVEIS CAPAZES DE OCASIONAR
POLUIÇÃO AMBIENTAL NOCIVA À SAÚDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE
ANIMAIS OU A DESTRUIÇÃO SIGNIFICATIVA DA FLORA. [...] É SUFICIENTE QUE OS FATOS
DESCRITOS NA PEÇA EXORDIAL CONSTITUAM CRIME EM TESE E QUE HAJA INDÍCIOS MÍNIMOS
DE AUTORIA E MATERIALIDADE. CASSAÇÃO DA DECISÃO DE REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.
RECEBIMENTO DA EXORDIAL ACUSATÓRIA PELO TRIBUNAL. PROSSEGUIMENTO REGULAR DA
MARCHA PROCESSUAL. DOUTRINA. SÚMULA Nº 709 DA JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STF.
RECURSO CONHECIDO. PROVIMENTO DA PRETENSÃO RECURSAL. UNANIMIDADE. TJ-SP -
Apelação: APL 00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438 Processo APL
00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438 Orgão Julgador 9ª Câmara de Direito Criminal
Publicação 14/11/2015 Julgamento 5 de Novembro de 2015 Relator Sérgio Coelho Ementa Apelação.
Preliminar afastada. Artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais. Recurso defensivo postulando a absolvição
das pessoas físicas e jurídica por falta de provas ou a desclassificação para a contravenção penal prevista
no artigo 42 do Decreto-Lei nº 3.688/41. Impossibilidade. Conjunto probatório robusto, suficiente para
embasar a condenação, nos moldes em que proferida. Poluição sonora em nível prejudicial à saúde.
Crime ambiental configurado. Penas, regime inicial aberto e substituição da sanção privativa de liberdade
431
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

por restritiva de direito bem fixados. Recurso não provido. Isto posto, deixo de acolher a preliminar arguida
por ocasião da Defesa Prévia (fls. 59/60). B) Cabe ressaltar que, mesmo que seja arguida a nulidade da
Vistoria de Constatação realizada pela DEMA, constante nos autos, a prova dos fatos alegados na
denúncia pode ser efetuada através de outro meio por ocasião da instrução processual, não sendo
necessária a prova pré-constituída. Nesse sentido o STF tem admitido a prova da poluição sonora através
de outros elementos idôneos além da perícia, senão vejamos: STF - RECURSO ORDINÁRIO EM
HABEAS CORPUS: RHC 117465 DF Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL.
PROCESSUAL PENAL. CRIME AMBIENTAL. POLUIÇÃO SONORA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUBSISTÊNCIA. NÃO PROVIMENTO
DO RECURSO. I - Nulidade da sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial
visando à comprovação da prática de crime ambiental (poluição sonora). II - Alegação insubsistente, pois,
conforme assentou o acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova
testemunhal. III - Esse entendimento vai ao encontro de jurisprudência consolidada desta Corte no sentido
de que - embora a produção da prova técnica seja necessária para esclarecer situações de dúvida objetiva
acerca da existência da infração penal, o seu afastamento é sistemático e teleologicamente autorizado
pela legislação processual penal nos casos em há nos autos outros elementos idôneos aptos a comprovar
a materialidade do delito.- (HC 108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV - Recurso ordinário não provido.
Acresça-se que a análise das provas para a comprovação do alegado na denúncia constitui matéria de
mérito a ser analisada por ocasião da sentença. C) Não vislumbrando este Juízo, elementos suficientes
para o arquivamento dos autos ou para a absolvição sumária, recebo a denúncia formalizada pelo
Ministério Público (fl. 29) contra RAFAEL BARROS BRAGA, qualificado nos autos, em face da conduta
que lhe foi imputada, prevista no art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98, por preencher os pressupostos de
admissibilidade esculpidos na legislação processual (art. 41 do CPP). 3 - Passo a análise do pedido de
informações requerido pela Defensoria Pública, por ocasião da Defesa Prévia (fls. 58/61): Inicialmente
devem ser efetuadas algumas considerações acerca do poder requisitório dos Defensores Públicos, em
especial, no que se refere a requisição de documentos e outras providencias necessárias de autoridades
públicas e seus agentes, para viabilizar o exercício de suas atribuições. Atendendo ao mandamento
constitucional previsto no art. 134, § 1º1, foi editada a Lei Complementar nº 80/94, a qual em seu art. 128
elenca várias prerrogativas conferidas às Defensorias Públicas dos Estados. Dentre as referidas
prerrogativas, destacamos: Art. 128. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado,
dentre outras que a lei local estabelecer: (...) X - requisitar de autoridade pública ou de seus agentes
exames, certidões, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e
providências necessárias ao exercício de suas atribuições; Nesse mesmo sentido, dispõe a Lei
Complementar Estadual n° 54/2006: Art. 56. São prerrogativas dos Defensores Públicos, entre outras: (..)
IV - requisitar, de qualquer autoridade pública e de seus agentes, bem como aos concessionários de
serviços públicos ou de entidade privada, certidões, documentos, informações e quaisquer
esclarecimentos necessários à defesa do interesse que patrocinem; Desta forma verifica-se que há
previsões legais assegurando aos Defensores Públicos Estaduais a prerrogativa de requisitar
documentos/informações de autoridades públicas e seus agentes, a fim de viabilizar o exercício de suas
atribuições. Contudo, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 230, de relatoria da
Ministra Carmen Lúcia, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional dispositivo da Constituição
Estadual do Rio de Janeiro o qual apresentava disposição com idêntica redação do artigo da Lei
Complementar nº 80/94. Por oportuno, transcrevo a ementa do referido julgado: EMENTA: AÇÃO DIRETA
DE INCONSTITUCIONALIDADE. DEFENSOR PÚBLICO ESTADUAL: GARANTIAS E PRERROGATIVAS.
ART. 178, INC. I, ALÍNEAS F E G, II E IV DA CONSTITUIÇÃO DO RIO DE JANEIRO (RENUMERADOS
PARA ART. 181, INC. I, ALÍNEAS F E G, II E IV). [...] 5. É inconstitucional a requisição por defensores
públicos a autoridade pública, a seus agentes e a entidade particular de certidões, exames, perícias,
vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e providências, necessários
ao exercício de suas atribuições: exacerbação das prerrogativas asseguradas aos demais advogados.
Inconstitucionalidade do art. 178, inc. IV, alínea a, da Constituição fluminense. [...] (ADI 230, Relator(a):
Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 01/02/2010, DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-
10-2014 EMENT VOL-02754-01 PP-00079) No mencionado julgamento, dentre os fundamentos utilizados,
destaca-se que o cargo de Defensor Público, em que pese se tratar de carreira de grande importância e
relevância, não o torna superior a qualquer outro advogado, inclusive sob pena de ofensa ao princípio da
isonomia, no que se refere aos demais advogados. Nesse diapasão, há de se reconhecer a
inconstitucionalidade do poder de requisição conferido pela Lei Complementar nº 80/94 e pela Lei
Complementar Estadual n° 54/2006, pelos mesmos fundamentos sustentados pelo STF no julgamento da
ADI 230. Pelo exposto, diante da manifesta impossibilidade de requisição direta de informações pela
432
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Defensoria Pública, defiro os pedidos da mesma (fl. 60) e determino que sejam expedidos os ofícios
solicitados que, por medida de economia processual e celeridade, a fim de evitar a emissão de vários
ofícios com a mesma finalidade, as respostas deverão ser juntadas em todos os processos em que houver
pedido do mesmo órgão com idêntico teor, relativo ao mesmo perito, devendo a Senhora Diretora de
Secretaria certificar o ocorrido nos autos correspondentes. Em prosseguimento, verificou-se que o autor do
fato não faz jus a transação penal nem de suspensão condicional do processo. No que se refere a
testemunha JOÃO BOSCO DA COSTA PEREIRA, diante da ausência da testemunha arrolada na
denúncia, o Ministério Público se manifestou nos seguintes termos: "Em atenção ao princípio da celeridade
processual previsto na Lei nº 9099/95, e da duração razoável do processo nos termos do art. LXXVIII da
Constituição Federal, me manifesto pela desistência da testemunha". A MMa. Juíza homologou a
desistência acima formalizada pelo Ministério Público quanto a testemunha arrolada na denúncia. Em
seguida, a MMa. Juíza passou a ouvir as testemunhas apresentadas nesta ocasião pela defesa: 1)
SAMMENA DOS SANTOS PESSOA, brasileira, paraense, solteiro, eletricista, RG nº 4406101 PC/PA,
nascida em 17/02/1987, filha de Simeão Lima Pessoa e Maria Elza Cavalcante Miranda dos Santos,
residente na Passagem São Domingos nº 07, bairro do Cideral, Belém/PA, sabendo ler e escrever, ensino
superior incompleto. Testemunha compromissada e advertida na forma da lei, prometendo falar a verdade
do que souber e lhe for perguntado. Afirmou não ser amigo, inimigo, parente do acusado. Dada a palavra à
Advogada nomeada para o Autor do fato, este perguntou e o depoente respondeu QUE no dia dos fatos
em questão se encontrava na casa de sua avó localizada no Conjunto Providencia, bairro de
Maracangalha, que fica a uma certa distância da oficina automotiva na qual se encontrava um veículo cor
prata que acredita que era do acusado; que foi ate o local em face ter havido um pequeno tumulto
considerando que a DEMA chegou aquele local alegando a prática de poluição sonora decorrente de um
som automotivo que acredita que se encontrava no referido veículo cor prata; que tal fato ocorreu por volta
das 20 ou 20:30 horas; que não conhecia o acusado. Dada a palavra à Representante do Ministério
Público, esta perguntou. O depoente respondeu QUE a casa de sua avó fica um pouco distante da referida
oficina automotiva; que antes da chegada da DEMA a menciona oficina, dava para ouvir da casa de sua
avó o som proveniente da mencionada oficina. Em complementação a MMa. Juíza perguntou, e a
depoente responde QUE ratifica que não conhecia o acusado no dia do crime em questão, todavia veio a
conhecer alguns dias depois quando o mesmo veio a casa de sua vó para pedir que alguém servisse de
testemunha neste processo; que a casa de sua avó fica acerca de cinco casas depois de onde está
localizada a mencionada oficina; que quando foi olhar o que estava acontecendo no dia dos fatos com a
chegada da DEMA na mencionada oficina, constatou que o veículo cor prata estava dentro da mencionada
oficina; que o referido tumulto ocorreu pois os policiais da DEMA queriam levar o mencionado veículo; que
quando chegou a oficina o aparelho de som do citado veículo já havia sido desligado; que ouviu
comentários no local de que a alegada poluição sonora seria proveniente do mencionado veículo prata.
NÃO HAVENDO NENHUMA PERGUNTA A SER COMPLEMENTADO PELA MMA. JUÍZA FOI
ENCERRADO O DEPOIMENTO. 2) RENAN FERNANDO DE SOUZA GOMES, brasileiro, paraense,
casado, vendedor, RG nº 3703436 SSP/PA, nascida em 03/08/1989, filho de Roberto Fernando Araújo
Gomes e Katia Regina Batista de Souza, residente na Rua 43, nº 271, bairro Val-de-cães, Belém/PA,
sabendo ler e escrever, ensino médio completo. Testemunha compromissada e advertida na forma da lei,
prometendo falar a verdade do que souber e lhe for perguntado. Afirmou não ser amigo, inimigo, parente
do acusado. Dada a palavra à Advogada nomeada para o Autor do fato, este perguntou e o depoente
respondeu QUE estava em uma oficina automotiva localizada no bairro de Val-de-Cães, antigo bairro de
Maracangalha, esperando sua vez para ser atendido quando presenciou a chegada da DEMA aquele local
por volta das 20:30 horas do dia dos fatos questão; que a chegada da DEMA ocasionou um certo tumulto
com a aglomeração de algumas pessoas; que o acusado não estava no referido local. Dada a palavra à
Representante do Ministério Público, esta perguntou. O depoente respondeu QUE o acusado não era o
dono da referida oficina, mas apenas cliente da mesma; que antes da DEMA chegar o aparelho de som
automotivo do veículo prata estava sendo testado, daí porque estava em média intensidade; que o veículo
do acusado de cor prata estava naquele local para efetuar um serviço automotivo; que estava testando o
mencionado som do carro do acusado era um funcionado da mencionada oficina, conhecido como Brizio,
cujo o nome completo não sabe informar. Em complementação a MMa. Juíza perguntou, e a depoente
responde QUE já conhecia de vista o acusado pois sempre o encontrava na mencionada oficina quando
iam fazer algum serviço no local; que o acusado chegou à referida oficina algum tempo depois da chegada
dos policiais da DEMA quando os mesmos ainda se encontravam no local. NÃO HAVENDO NENHUMA
PERGUNTA A SER COMPLEMENTADO PELA MMA. JUÍZA FOI ENCERRADO O DEPOIMENTO.
PASSOU-SE A INTERROGAR O ACUSADO: Após a leitura da denúncia o(a) acusado(a), e esclarecidas
as garantias constitucionais (inciso LXVIII, Art.5º da CF/88), tendo sido assegurado o direito de entrevista
433
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do acusado com seu defensor, passou a MMa. Juíza a interrogar o acusado, que declarou chamar-se:
RAFAEL BARROS BRAGA, brasileiro, paraense, solteiro, inspetor de ronda, RG nº 5228463 PC/PA,
nascido em 20/01/1979, filho de Manoel do Espirito Santo Braga e Raimunda Barros Braga, residente na
Avenida Júlio Cesar, Rua Dr. Marcelo, nº 101, bairro do Val-de-Cães, antigo bairro de Maracangalha,
Belém/PA, sabendo ler e escrever, ensino médico completo. As perguntas da MMa. Juíza, este respondeu,
QUE não são verdadeiros os fatos narrados na denúncia, sobretudo considerando que consta que seu
veículo Honda Fit cor prata estaria estacionado na Avenida Júlio Cesar, Rua Dr. Marcelo, bairro
Maracangalha, que na verdade é o local onde reside; que na verdade seu veículo se encontrava em uma
oficina automotiva localizada na Rua Marajoara I, Conjunto Paraíso dos Pássaros, conhecido como CDP -
Providencia; que havia deixado seu veículo na referida oficina na mesma data que consta na denúncia,
08/04/2017, pela parte da tarde; que havia contratado que a referida oficina deveria realizar a reinstalação
de todo o cabeamento do som do mencionado veículo, bem como realizar o alinhamento; que chegou a
referida oficina para pegar seu veículo na hora combinada com os funcionários da aludida oficina, ou seja,
por volta das 21:00 horas, ocasião em que verificou que havia um certo tumulto na oficina em questão e
que policiais da DEMA se encontravam no local; que perguntou a um dos funcionários da mencionada
oficina, tendo o mesmo esclarecido que estavam testando o som de seu veículo no momento em que os
referidos policiais da DEMA estava passando pelo local, daí terem parado para realizar o referido
procedimento; que quando chegou ao local o som já havia sido desligado; que contratou verbalmente a
realização do mencionado serviço pela aludida oficina automotiva, tendo recebido um recibo de
pagamento do serviço na mencionada data de 08/04/2017. Dada a palavra à Representante do Ministério
Público, esta nada perguntou. Dada a palavra à Advogada Ad Hoc nomeada para acompanhar o Autor do
fato, nada perguntou. NÃO HAVENDO NENHUMA PERGUNTA A SER COMPLEMENTADO PELA MMA.
JUÍZA FOI ENCERRADO O INTERROGATÓRIO DO ACUSADO. Na fase do art. 402 do CPP, as partes
não requereram diligencias. A Representante do Ministério Público requereu vista dos autos para
apresentação de memoriais finais. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: 1 -
Ratifico a decisão proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos
acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
em favor da advogada ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/3 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
Diretora de Secretaria as providências devidas. 2 - Diante das ocorrências acima consignadas, após o
cumprimento do determinado no item 3, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para oferecimento
de memoriais no prazo de 05 (cinco) dias, conforme requerido. Em seguida, encaminhem-se os autos à
Defensoria Pública para eventual requerimento de diligencias finais e/ou oferecimento de memoriais no
prazo de 05 (cinco) dias. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente
termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO:
ADVOGADA: TESTEMUNHA: TESTEMUNHA: 1 Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em
todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos
necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. § 1º Lei complementar
organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas
gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante
concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e
vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. PROCESSO: 00019017720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS
ALBERTO DE SOUSA ANDRADE VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001901-77.2017.8.14.0701 Autor do Fato:
CARLOS ALBERTO DE SOUSA ANDRADE Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da
Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da
Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo
período de 20/04/2018 à 27/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 35). 2 - Diante do oferecimento da
434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão


condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato,
entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s)
testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado,
advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00019216820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:NELSON DOS SANTOS MONTEIRO
Representante(s): OAB 6559 - JOSE CONDE BRILHANTE (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00019237220168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:RONALDO
VIEIRA DOS SANTOS VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001923-72.2016.8.14.0701 Autor do Fato: RONALDO
VIEIRA DOS SANTOS Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98.
DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como
diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de
03/08/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 63). 2 - Diante do oferecimento da denúncia
pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do
processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se,
inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s),
independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o,
ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-
se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de
instruir o mandado de citação. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO:
00019826020168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO
FATO:RAIMUNDO NONATO BELTRAO SANTOS VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001982-60.2016.8.14.0701
Autor do Fato: RAIMUNDO NONATO BELTRÃO SANTOS Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal:
art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público,
proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do
art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida
denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e
que deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á
nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria
Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém
(PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00023039520168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 29/11/2018 DENUNCIADO:VICTOR HUGO DE PAULA SILVA DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedo ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do
Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00023613020188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:ANDRE MACIEL
DA SILVA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002361-30.2018.8.14.0701 Autor do Fato: ANDRÉ MACIEL DA
SILVA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO
Cumpra-se o determinado nos autos do processo nº 0002502-49.2018.8.14.0701. Belém (PA), 29 de
435
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00023621520188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE DOS SANTOS GOMES VITIMA:A. C. .
Autos nº.: 0002362-15.2018.8.14.0701 Autor do Fato: JOSÉ DOS SANTOS GOMES Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Cumpra-se o
determinado nos autos do processo nº 0002502-49.2018.8.14.0701. Belém (PA), 29 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00023639720188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO DA SILVA CHAVES VITIMA:A. C.
. Autos nº.: 0002363-97.2018.8.14.0701 Autor do Fato: RAIMUNDO DA SILVA CHAVES Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Cumpra-se o
determinado nos autos do processo nº 0002502-49.2018.8.14.0701. Belém (PA), 29 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00023648220188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO OSVALDO FERREIRA DE
SOUZA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002364-82.2018.8.14.0701 Autor do Fato: RAIMUNDO OSVALDO
FERREIRA DE SOUZA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98.
DESPACHO Cumpra-se o determinado nos autos do processo nº 0002502-49.2018.8.14.0701. Belém
(PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00025022020168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:RONALD MAYCON LIMA LISBOA
Representante(s): OAB 9017 - WALTER JOSE DE SOUZA PINHEIRO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. .
Autos nº.: 0002502-20.2016.8.14.0701 Autor do fato: RONALDO MAYCON LIMA LISBOA Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Considerando a
manifestação do Ministério Público à fl. 58, bem como considerando o requerimento de fl. 56, intime-se o
autor do fato, a fim de que o mesmo seja encaminhado à Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas - VEPMA, visando o cumprimento da transação penal de fls. 32/33, expedindo-se a respectiva
Guia de Execução. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO
Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00025024920188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCIO
MARINHO DOS SANTOS VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002502-49.2018.8.14.0701 Autor do Fato: MARCIO
MARINHO DOS SANTOS Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98.
DECISÃO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como
diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de
03/09/2018 à 12/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 22). 2 - Considerando o teor da manifestação
do Ministério Público de fl. 21, determino as seguintes providencias a serem adotadas pela Secretaria
deste Juizado: a) Apensar os presentes autos aos processos nº 0002361-30.2018.8.14.0701, 0002362-
15.2018.8.14.0701 e 0002364-82.2018.8.14.0701. b) Juntar aos presentes autos cópia da documentação
constante no processo nº 0002361-30.2018.8.14.0701 às fls. 37/179. c) Certificar em todos os referidos
processos o ocorrido, inclusive juntando cópia da presente decisão. 3 - Após, tendo em vista o teor da
manifestação do Ministério Público constante no processo nº 0002361-30.2018.8.14.0701 às fls. 181/183,
bem como considerando que, a princípio, versam os aludidos processos acerca dos mesmos fatos, e
diante dos princípios que regem os Juizado Especiais Criminais, retornem-se os autos à manifestação do
Órgão Ministerial. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO
Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00026751020178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:OLIVEIRA E
LISBOA COMERCIO DE OCULOS LTDA ME VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002675-10.2017.8.14.0701 Autora
do Fato: OLIVEIRA E LISBOA COMÉRCIO DE ÓCULOS LTDA ME Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação
Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da
Lei nº 9.099/95. 1 - Diante da documentação juntada às fls. 50/54, tratam-se de propostas de
RECOMPOSIÇÃO DO DANO AMBIENTAL E DE TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério
436
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Público e aceitas pela pessoa jurídica autora do fato, através de seu representante legal, conforme
especificado às fls. 48/49. Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pela autora do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei
nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE1)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade da autora do fato. Em consequência, aplico à pessoa jurídica autora do fato a pena restritiva
de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta (fls. 48/49).
Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº
6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE2 (que
substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Após o trânsito em julgado,
efetuem-se as necessárias anotações e comunicações, conforme orientação expressa no Provimento nº
03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o
não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. Cientifique-se o Ministério Público. 2 - Considerando o requerimento
formalizado pelo representante da pessoa jurídica à fl. 48v acerca do bem apreendido vinculado ao
presente procedimento, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público. Belém (PA), 29 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente 1 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 2 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). PROCESSO: 00026835020188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO GOULART SANTANA VITIMA:A. C.
. Autos nº.: 0002683-50.2018.8.14.0701 Autor do Fato: ANTONIO GOULART SANTANA Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Cumpra-se o
determinado nos autos do processo nº 0002502-49.2018.8.14.0701. Belém (PA), 29 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00029453420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:ELAINE RODRIGUES FERREIRA Representante(s):
OAB 6601 - DILERMANDO OLIVEIRA FILHO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00030037120168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:FABRICIO DE
SALES NUNES VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº.: 0003003-71.2016.8.14.0701 Autor do Fato: FABRICIO DE
SALES NUNES Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98.
DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como
diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de
30/04/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 99). 2 - Diante do oferecimento da denúncia
pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do
437
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se,
inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s),
independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o,
ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-
se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de
instruir o mandado de citação. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO:
00031831920188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO
FATO:WALLACE COSTA DA SILVA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0003183-19.2018.8.14.0701 Autor do Fato:
WALLACE COSTA DA SILVA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº
9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 18/19. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
438
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que o autor do fato foi encontrado em posse de seis animais silvestres, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 18/19 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados animais não estavam em
situação de maus tratos, e não constarem as referidas espécies na lista de espécies da fauna ameaçadas
de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às
fls. 18/19 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 29 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00062555320148140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR:MARCILENE ANTUNES MACHADO
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0006255-53.2014.8.14.0701 Autora do fato: MARCILENE ANTUNES MACHADO
Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 60 da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Considerando a
manifestação do Ministério Público de fl. 126, retornem os autos à autoridade policial competente, via
Corregedoria de Polícia, a fim de que realize as diligências requeridas pelo Ministério Público (fl. 126), no
prazo de 30 (trinta) dias. Após, retornem-se os autos à manifestação do Parquet. Cumpra-se com a
necessária brevidade, tendo em vista tratar-se de processo inserido na Meta 2/2017 do CNJ. Belém (PA),
29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00068029320148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Procedimento
Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:POSTO INVENCIVEL LTDA
Representante(s): OAB 12483 - WALQUIRIA GOMES PAIVA BRANDAO (ADVOGADO) VITIMA:A. C.
AUTOR DO FATO:ADRIANO RODRIGUES LUCAS DOS SANTOS AUTOR DO FATO:FERNANDO
VIEGAS BERNARDINO AUTOR DO FATO:EDUARDO DOS SANTOS HENRIQUES VIEGAS. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00294763120158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:ELTON DE JESUS DOS
SANTOS DA SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00414783320158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
439
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:


Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:JOAO VITOR WANZELLER DE MORAIS
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0041478-33.2015.8.14.0701 Autor do Fato: JOÃO VITOR WANZELLER DE
MORAIS Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 -
Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do
Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe
ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 16/03/2018 à
27/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 61). 2 - Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério
Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos
termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da
referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de
intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta
deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público
e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de
citação. Cumpra-se com a necessária brevidade, tendo em vista tratar-se de processo inserido na Meta
2/2018 do CNJ. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza
de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
440
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0838999-65.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MESQUITA


DIAGNOSTICOS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: DEBORA CRISTINA BEZERRA DE
CASTROOAB: 522-B Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR HENRIQUE DE SOUZA FILHOOAB:
371PA Participação: RECLAMADO Nome: ANA TEREZA DAVID ARAUJOATO ORDINATÓRIO Proc.
0838999-65.2018.814.0301 Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-
CJRMB,e em virtude da readequação da pauta de audiênciasredesigno a audiência de conciliação,
instrução e julgamento, para o dia07/02/2019, às 11hs00min.Intime-se as partes. Belém, 29 de novembro
de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃO Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0838999-65.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MESQUITA


DIAGNOSTICOS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: DEBORA CRISTINA BEZERRA DE
CASTROOAB: 522-B Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR HENRIQUE DE SOUZA FILHOOAB:
371PA Participação: RECLAMADO Nome: ANA TEREZA DAVID ARAUJOATO ORDINATÓRIO Proc.
0838999-65.2018.814.0301 Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-
CJRMB,e em virtude da readequação da pauta de audiênciasredesigno a audiência de conciliação,
instrução e julgamento, para o dia07/02/2019, às 11hs00min.Intime-se as partes. Belém, 29 de novembro
de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃODiretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0843560-35.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ARACY DA SILVA


LIMA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE GUSTAVO VIANA COUTOOAB: 41479/GO Participação:
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPAProcesso nº: 0843560-
35.2018.8.14.0301Requerente: ARACY DA SILVA LIMARequerido:CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A
- CELPAEndereço: Rodovia Augusto Montenegro, km 8,5, Belém/PA, Bairro: Coqueiro, CEP de nº. 66823-
010 DECISÃO-MANDADO Trata-se de ação cível com pedido de tutela de urgência visando que a
requerida restabeleça o fornecimento de energia elétrica, em razãodo(s) débito(s) questionado(s).
Segundo a nova sistemática processual a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou
evidência; a tutela provisória de urgência pode ser de natureza cautelar ou satisfativa, a qual pode ser
concedida em caráter antecedente ou incidental (CPC, artigo 294),in verbis: Art. 294. A tutela provisória
pode fundamentar--se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar
ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. No caso em apreço, trata-se de
tutela provisória antecipada e pleiteada de forma incidental.Tal espécie de tutela provisória tem como
escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional definitivo, evitando-se, assim, que os
efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito em debate.O regime geral das
tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que unificou os
pressupostos fundamentais para a sua concessão: ?A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo?. Acrescente-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no parágrafo 3º do
artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos:Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência
pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza
antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Em
suma, para que se possa deferir a medida antecipatória de tutela, é necessário o preenchimento dos
seguintes requisitos: a probabilidade do direito, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
bem como a reversibilidade da medida.Destarte, em um juízo de cognição superficial, verifico que a parte
autora trouxe elementos suficientes que possibilitam a constatação, em cognição sumária, da
verossimilhança de suas alegações, o que se consubstancia com a própria juntada aos autos da(s)
fatura(s) questionada(s) na inicial.Nesse sentido, tenho firmado entendimento de que em decorrência do
441
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

impasse criado, durante a tramitação da ação, não está o consumidor obrigado a aceitar o valor cobrado
pela concessionária, não sendo possível, por outro lado, ante a controvérsia existente, a suspensão do
fornecimento da energia elétrica, bem como o apontamento negativo em órgãos de proteção ao crédito,
travestidos como meios de cobrança da(s) fatura(s) em discussão, fazendo-se necessário, nesse caso, o
deferimento da liminar vindicada.Acerca do tema tratado, o STJ já se manifestou a
respeito:?PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ADMISSIBILIDADE DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. DELEGAÇÃO DE PODERES. ART. 545 DO CPC.
INADIMPLÊNCIA GERADA POR COBRANÇA INDEVIDA. DÉBITO DISCUTIDO EM JUÍZO.
IMPOSSIBILIDADE DE INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. 1. Os poderes
conferidos ao relator para inadmitir, negar e dar provimento a agravo de instrumento decorrem da
interpretação sistemática dos arts. 544, § 2º, in fine, e 545 do CPC, c/c arts. 34, VII, e 254 do Regimento
Interno do Superior Tribunal de Justiça. 2. O caso dos autos não encontra similitude com a tese amparada
no STJ de que é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência
injustificada do consumidor. 3.Tornado o débito litigioso, o devedor não poderá sofrer nenhuma retaliação
por parte do credor.4. Agravo regimental a que se nega provimento.? (Grifei) Outrossim, a resolução 414
da ANEEL prevê uma série de procedimentos para apuração de irregularidades. Logo, a abstenção de
corte do fornecimento de energia é medida que se impõe até que se esclareça, através da instrução
processual (impossibilidade de corte de energia quando existe processo judicial discutindo o débito), se
foram respeitados os ditames da referida resolução, com especial atenção ao contraditório no âmbito
administrativo. Nesse sentido, neste momento e com a discussão em juízo do(s) débito(s), no meu sentir,
não se pode impor um ônus ao consumidor privando-o desse bem de primeira utilidade.Em relação à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica vinculados a débitos pretéritos, a título
de recuperação de consumo, que estão sendo discutidos judicialmente, diz a Jurisprudência:(TJRS-
0073542) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARGUMENTOS QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS
DECISÓRIOS. Não tendo as razões do agravo infirmado os fundamentos decisórios, merece ser mantida,
na íntegra, a decisão agravada, sintetizada na ementa a seguir transcrita: "ADMINISTRATIVO. ENERGIA
ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE.
DÉBITOS PRETÉRITOS E DISCUSSÃO EM JUÍZO. INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO
CRÉDITO. INVIABILIDADE. Em face de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, quanto à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica, na hipótese de débito pretérito a título
de recuperação de consumo, ao que se acresce o fato de a dívida ser objeto de discussão judicial, não se
afigura possível a suspensão do fornecimento de energia elétrica, seja para assegurar o acesso à
jurisdição, seja por não haver segurança quanto à sua própria existência, assim como inviável a inscrição
do nome da agravada em cadastros de restrição ao crédito". (Agravo nº 70061543708, 21ª Câmara Cível
do TJRS, Rel. Armínio José Abreu Lima da Rosa. j. 10.09.2014, DJ 15.09.2014). Desta forma, a
suspensão no fornecimento de energia elétrica, enquanto o débito é discutido judicialmente, representa um
exercício arbitrário das próprias razões e ofensa ao Código de Defesa do Consumidor (arts. 4º, I e 42, c/c
art. 51, IV).No que concerne aopericulum in mora, sua presença é questão indiscutível, uma vez que a
interrupção no fornecimento de energia elétrica ocasiona efeitos maléficos para qualquer residência ou
comércio. Ademais, ressalto que o fornecimento de energia elétrica constitui serviço contínuo e de
natureza essencial, indispensável para qualquer lugar, sendo, portanto, um direito fundamental.No que se
refere ao requisito da reversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que se comprovado, durante o transcorrer do presente processo, que a
dívida é lícita, poderá o requerido, no exercício regular do seu direito, promover as medidas cabíveis até
que a parte requerente efetue o pagamento do débito.Diante de todo o exposto,DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA, ante a presença dos requisitos autorizadores, para determinar que a requerida se abstenha
de interromper o fornecimento de energia elétrica na(s) conta(s) contrato(s), objeto da presente ação, em
razão da(s) fatura(s) questionada(s) e, por consequência lógica, que se abstenha de inscrever o nome da
parte requerente no(s) cadastro(s) do(s) órgão(s) de proteção ao crédito, bem como que suspenda a
cobrança do(s) débito(s) aqui questionado(s).Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a inscrição, que
proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à unidade consumidora referida e/ou à
baixa da negativação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, até a decisão final da presente demanda.Em
caso de descumprimento da tutela aqui deferida, a requerida ficará sujeita à aplicação de multa fixa no
valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de este Juízo adotar outras medidas que se fizerem
necessárias para o cumprimento da tutela provisória deferida.Ressalto que a presente providência é
liminar, possuindo caráter de provisoriedade, possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção
de provas que fornecerão certeza para este Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.Destaco que a
informação quanto ao cumprimento da liminar é ônus do(a) requerido(a), que deve comprová-lo até a data
442
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da audiência. Não havendo essa informação nos autos, fixo, desde já, multa de R$ 1.000,00 (mil
reais).Designo o dia 23/01/2019, às 11h15min,para a realização da audiência de tentativa de conciliação,
com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e
julgamento, presidida pelo magistrado.Cite-se e intimem-se, servindo a presente como
mandado.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRAJuiz de Direito
respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0839349-53.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANIA MARIA


SALGADO DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO HENRIQUE GARCIA
TAVARESOAB: 2224 Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVESOAB:
012358/PAProcesso nº:0839349-53.2018.8.14.0301Requerente:DANIA MARIA SALGADO DOS
SANTOSRequerido:CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A ? CELPAEndereço: Rodovia Augusto
Montenegro, km 8,5, Belém/PA, Bairro: Coqueiro, CEP de nº. 66823-010 DECISÃO-MANDADO Trata-se
de pedido de extensão, para a fatura referente ao mês de novembro de 2018 dos efeitos da tutela
provisória pleiteada e concedida, na Id5280260 .A fatura referente ao mês 11/2018, no valor de R$
3.674,13 (três mil, seiscentos e setenta e quatro reais e treze centavos), preenche todos os requisitos para
a concessão da tutela pelos mesmos motivos já expostos na decisão supramencionada.Sendo assim,
defiro o pedido paraCONCEDER A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIApleiteada, estendendo todos os
efeitos e determinações constantes da decisão da Id5280260também para a fatura do mês de novembro
de 2018 juntada aos autos.Mantenho o dia 11/02/2019, às 11h30min, já designado no sistema para a
realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e
na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo magistrado.Tendo em vista que a
inclusão de novas faturas importa em aditamento a inicial cite-se a ré para que do adiamento possa se
defender, conforme orientação constante do enunciado 157 do FONAJE.Intimem-se.Cumpra-se. Servindo
a presente como mandado.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRAJuiz de
Direito respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0802994-12.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE MALCHER


ALFAIA Participação: ADVOGADO Nome: THAIS CRISTINA ALVES PAMPLONAOAB: 240PA
Participação: RECLAMADO Nome: Everton Lustosa BitencourtPROCESSO 0802994-12.2016.8.14.0302
SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95. Cuida-se de ação de
indenização por danos materiais e morais oriunda de suposta relação contratual na qual o réu prestaria
serviços advocatícios ao demandado.Aduz a parte autora que ficou acertado o pagamento da importância
de R$ 8.000,00 (oito mil reais), de forma parcelada, a título de honorários, a fim de que o réu ajuizasse
ação de divórcio em seu interesse.Ocorre que, decorrido mais de um ano da contratação, e já havendo
pago a quantia de R$ 5.250,00 (cinco mil duzentos e cinquenta reais) ao requerido, este não havia ainda
ajuizado a referida demanda, motivo pelo qual requereu a devolução dos valores pagos, além de
indenização pelos danos morais supostamente sofridos.Citado, o réu deixou de apresentar contestação,
assim como não compareceu à audiência de conciliação, instrução e julgamento designada, o que
culminou com a decretação de sua revelia.A esse respeito, convém esclarecer que a revelia fora
decretada com fundamento no entendimento jurisprudencial esposado noEnunciado nº 5 do FONAJE ?A
correspondência ou contrafé recebida no endereço da parte é eficaz para efeito de citação, desde que
identificado o seu recebedor.?O aviso de recebimento da citação, juntado no evento 4276086, dá conta de
que a correspondência foi recebida, no endereço da parte, por pessoa identificada que, inclusive, tem o
mesmo sobrenome da parte autora, a Sra. Florise L. Bittencourt, o que torna valida a citação.A parte
autora junta carta do réu referente a serviços prestados em outra ação, assim como comprovantes de
depósito em favor do demandado, além de e-mails tratando da ação de divórcio, objeto da
contratação.Diante, pois, da decretação da revelia e da verossimilhança das alegações da parte autora,
reputo verdadeiros os fatos alegados na inicial.Desta feita, pago parte do valor contratado sem a devida
contraprestação do profissional, ora réu, evidente que este causou um dano material que merece ser
indenizado.Quanto ao dano moral, entendo que aquele que procura os serviços de um advogado, por
óbvio, já padece de certa aflição por possuir um problema a resolver e quando a solução do mencionado
problema se delonga por culpa da não atuação do profissional contrato, decerto que a angústia se agrava
443
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

num patamar apto a gerar abalo moral indenizável.Tais fatos ganham contornos de gravidade ainda maior
quando a vítima é pessoa idosa cuja capacidade de suportar os dissabores da vida já se encontra
reduzida pelo desgaste físico e emocional.Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial
deve ser quantificada com base nas condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a
extensão e duração dos danos, a repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim
de que seja proferida a decisão mais justa e equânime para o caso concreto.Nestes autos, ficou
evidenciado através dos e-mails juntados que a parte autora passou longo período de tempo aguardando
o ajuizamento da ação, e o tempo de espera deve ser nesse caso levado em conta, pois maximiza o dano
moral sofrido.Por todo o exposto, a fim de que a reparação alcance o seu cunho social ecaráter dúplice:
satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor,fixo a indenização pelos danos
morais sofridos em R$ 10.000,00 (dez mil reais).Diante do exposto, extinguindo o processo com
julgamento do mérito, nos termos do art. 487, I do CPC,JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS, para:1)
CONDENARo requerido a pagar à autora indenização por danos materiais no valor de R$ 5.250,00 (cinco
mil duzentos e cinquenta reais), nos termos pleiteados na inicial, acrescidos de juros de 1% ao mês e
correção monetária pelo INPC a contar da citação.2) CONDENAR, o réu a pagar à autora indenização por
danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), acrescido de correção monetária pelo INPC e juros
de 1% ao mês a partir da data da sentença. Oficie-se à OAB/Pa com cópia da inicial, dos termos de
audiência e da presente sentença para, querendo, tomar providências.Isento as partes de custas,
despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de
jurisdição nos Juizados Especiais (artigos 54 e 55, da Lei nº 9099/95).Publique-se. Registre-se. Intimem-
se.Belém, 29 de maio de 2018. MARCIOCAMPOS BARROSOREBELLOJuiz de DireitoTitular de 2ª
EntrânciaEm exercício na 1ª Vara do Juizado Especial do Idoso

Número do processo: 0868596-79.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA ELENA


LISBOA DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CARLA MONTEIRO DE PINHOOAB: 351
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPAProcesso nº:
0868596-79.2018.8.14.0301Requerente: MARIA ELENA LISBOA DA COSTARequerido: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. ? CELPAEndereço: Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, km 8,5,
Belém/PA, Bairro: Coqueiro, CEP de nº. 66823-010 DECISÃO-MANDADO Tendo em vista a notíciade
descumprimento da decisão de Id 7341046, inclusive com a interrupção do fornecimento de energia
elétrica à conta contrato da parte autora. 1) Proceda a requerida com o restabelecimento, no prazo de 24h
(vinte e quatro horas), do fornecimento de energia elétrica à unidade consumidora objeto do presente
processo, sob pena de multa fixa no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a ser revertida em favor da
parte requerente.2) Intime-se a parte requerida para, no prazo de 5 (cinco) dias, comprovar o cumprimento
da obrigação de fazer ou justificar o motivo do descumprimento, sob pena de aplicação da multa fixa no
valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem os autos
conclusos.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRAJuiz de Direito
respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0872893-32.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: OSANIRA DA


COSTA MOTA Participação: ADVOGADO Nome: ELIELTON JOSE ROCHA SOUSAOAB: 6286
Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO CAMPOS LOPESOAB: 892 Participação: ADVOGADO Nome:
CHEDID GEORGES ABDULMASSIHOAB: 1301 Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPAProcesso nº: 0872893-32.2018.8.14.0301Requerente: OSANIRA DA
COSTA MOTARequerido:CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A - CELPAEndereço: Rodovia Augusto
Montenegro, km 8,5, Belém/PA, Bairro: Coqueiro, CEP de nº. 66823-010 DECISÃO-MANDADO Trata-se
de ação cível com pedido de tutela de urgência visando que a requerida se abstenha de interromper o
fornecimento de energia elétrica,bem como que suspenda a cobrança do(s) débito(s) questionado(s).
Segundo a nova sistemática processual a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou
evidência; a tutela provisória de urgência pode ser de natureza cautelar ou satisfativa, a qual pode ser
concedida em caráter antecedente ou incidental (CPC, artigo 294),in verbis:Art. 294. A tutela provisória
pode fundamentar--se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar
ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. No caso em apreço, trata-se de
tutela provisória antecipada e pleiteada de forma incidental.Tal espécie de tutela provisória tem como
444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional definitivo, evitando-se, assim, que os


efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito em debate.O regime geral das
tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que unificou os
pressupostos fundamentais para a sua concessão: ?A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo?. Acrescente-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no parágrafo 3º do
artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos:Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência
pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza
antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Em
suma, para que se possa deferir a medida antecipatória de tutela, é necessário o preenchimento dos
seguintes requisitos: a probabilidade do direito, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
bem como a reversibilidade da medida.Destarte, em um juízo de cognição superficial, verifico que a parte
autora trouxe elementos suficientes que possibilitam a constatação, em cognição sumária, da
verossimilhança de suas alegações, o que se consubstancia com a própria juntada aos autos da(s)
fatura(s) questionada(s) na inicial.Nesse sentido, tenho firmado entendimento de que em decorrência do
impasse criado, durante a tramitação da ação, não está o consumidor obrigado a aceitar o valor cobrado
pela concessionária, não sendo possível, por outro lado, ante a controvérsia existente, a suspensão do
fornecimento da energia elétrica, bem como o apontamento negativo em órgãos de proteção ao crédito,
travestidos como meios de cobrança da(s) fatura(s) em discussão, fazendo-se necessário, nesse caso, o
deferimento da liminar vindicada.Acerca do tema tratado, o STJ já se manifestou a
respeito:?PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ADMISSIBILIDADE DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. DELEGAÇÃO DE PODERES. ART. 545 DO CPC.
INADIMPLÊNCIA GERADA POR COBRANÇA INDEVIDA. DÉBITO DISCUTIDO EM JUÍZO.
IMPOSSIBILIDADE DE INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. 1. Os poderes
conferidos ao relator para inadmitir, negar e dar provimento a agravo de instrumento decorrem da
interpretação sistemática dos arts. 544, § 2º, in fine, e 545 do CPC, c/c arts. 34, VII, e 254 do Regimento
Interno do Superior Tribunal de Justiça. 2. O caso dos autos não encontra similitude com a tese amparada
no STJ de que é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência
injustificada do consumidor. 3.Tornado o débito litigioso, o devedor não poderá sofrer nenhuma retaliação
por parte do credor.4. Agravo regimental a que se nega provimento.? (Grifei) Outrossim, a resolução 414
da ANEEL prevê uma série de procedimentos para apuração de irregularidades. Logo, a abstenção de
corte do fornecimento de energia é medida que se impõe até que se esclareça, através da instrução
processual (impossibilidade de corte de energia quando existe processo judicial discutindo o débito), se
foram respeitados os ditames da referida resolução, com especial atenção ao contraditório no âmbito
administrativo. Nesse sentido, neste momento e com a discussão em juízo do(s) débito(s), no meu sentir,
não se pode impor um ônus ao consumidor privando-o desse bem de primeira utilidade.Em relação à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica vinculados a débitos pretéritos, a título
de recuperação de consumo, que estão sendo discutidos judicialmente, diz a Jurisprudência:(TJRS-
0073542) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARGUMENTOS QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS
DECISÓRIOS. Não tendo as razões do agravo infirmado os fundamentos decisórios, merece ser mantida,
na íntegra, a decisão agravada, sintetizada na ementa a seguir transcrita: "ADMINISTRATIVO. ENERGIA
ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE.
DÉBITOS PRETÉRITOS E DISCUSSÃO EM JUÍZO. INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO
CRÉDITO. INVIABILIDADE. Em face de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, quanto à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica, na hipótese de débito pretérito a título
de recuperação de consumo, ao que se acresce o fato de a dívida ser objeto de discussão judicial, não se
afigura possível a suspensão do fornecimento de energia elétrica, seja para assegurar o acesso à
jurisdição, seja por não haver segurança quanto à sua própria existência, assim como inviável a inscrição
do nome da agravada em cadastros de restrição ao crédito". (Agravo nº 70061543708, 21ª Câmara Cível
do TJRS, Rel. Armínio José Abreu Lima da Rosa. j. 10.09.2014, DJ 15.09.2014). Desta forma, a
suspensão no fornecimento de energia elétrica, enquanto o débito é discutido judicialmente, representa um
exercício arbitrário das próprias razões e ofensa ao Código de Defesa do Consumidor (arts. 4º, I e 42, c/c
art. 51, IV).No que concerne aopericulum in mora, sua presença é questão indiscutível, uma vez que a
interrupção no fornecimento de energia elétrica ocasiona efeitos maléficos para qualquer residência ou
445
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

comércio. Ademais, ressalto que o fornecimento de energia elétrica constitui serviço contínuo e de
natureza essencial, indispensável para qualquer lugar, sendo, portanto, um direito fundamental.No que se
refere ao requisito da reversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que se comprovado, durante o transcorrer do presente processo, que a
dívida é lícita, poderá o requerido, no exercício regular do seu direito, promover as medidas cabíveis até
que a parte requerente efetue o pagamento do débito.Diante de todo o exposto,DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA, ante a presença dos requisitos autorizadores, para determinar que a requerida se abstenha
de interromper o fornecimento de energia elétrica na(s) conta(s) contrato(s), objeto da presente ação, em
razão da(s) fatura(s) e parcelamento(s) questionado(s) e, por consequência lógica, que se abstenha de
inscrever o nome da parte requerente no(s) cadastro(s) do(s) órgão(s) de proteção ao crédito, bem como
que suspenda a cobrança do(s) débito(s) aqui questionado(s).Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a
inscrição, que proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à(s) unidade(s)
consumidora(s) referida(s) e/ou à baixa da negativação, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, até a
decisão final da presente demanda.Em caso de descumprimento da tutela aqui deferida, a requerida ficará
sujeita à aplicação de multa fixa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de este Juízo
adotar outras medidas que se fizerem necessárias para o cumprimento da tutela provisória
deferida.Ressalto que a presente providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade,
possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção de provas que fornecerão certeza para este
Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.Destaco que a informação quanto ao cumprimento da liminar
é ônus do(a) requerido(a), que deve comprová-lo até a data da audiência. Não havendo essa informação
nos autos, fixo, desde já, multa de R$ 1.000,00 (mil reais).Designo o dia 12/06/2019, às 11h45min,para a
realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e
na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo magistrado.Cite-se e intimem-se,
servindo a presente como mandado.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA
SILVEIRAJuiz de Direito respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0872893-32.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: OSANIRA DA


COSTA MOTA Participação: ADVOGADO Nome: ELIELTON JOSE ROCHA SOUSAOAB: 6286
Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO CAMPOS LOPESOAB: 892 Participação: ADVOGADO Nome:
CHEDID GEORGES ABDULMASSIHOAB: 1301 Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPAProcesso nº: 0872893-32.2018.8.14.0301Requerente: OSANIRA DA
COSTA MOTARequerido:CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A - CELPAEndereço: Rodovia Augusto
Montenegro, km 8,5, Belém/PA, Bairro: Coqueiro, CEP de nº. 66823-010 DECISÃO-MANDADO Trata-se
de ação cível com pedido de tutela de urgência visando que a requerida se abstenha de interromper o
fornecimento de energia elétrica,bem como que suspenda a cobrança do(s) débito(s) questionado(s).
Segundo a nova sistemática processual a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou
evidência; a tutela provisória de urgência pode ser de natureza cautelar ou satisfativa, a qual pode ser
concedida em caráter antecedente ou incidental (CPC, artigo 294),in verbis:Art. 294. A tutela provisória
pode fundamentar--se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar
ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. No caso em apreço, trata-se de
tutela provisória antecipada e pleiteada de forma incidental.Tal espécie de tutela provisória tem como
escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional definitivo, evitando-se, assim, que os
efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito em debate.O regime geral das
tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que unificou os
pressupostos fundamentais para a sua concessão: ?A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo?. Acrescente-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no parágrafo 3º do
artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos:Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência
pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza
antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Em
suma, para que se possa deferir a medida antecipatória de tutela, é necessário o preenchimento dos
seguintes requisitos: a probabilidade do direito, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
446
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

bem como a reversibilidade da medida.Destarte, em um juízo de cognição superficial, verifico que a parte
autora trouxe elementos suficientes que possibilitam a constatação, em cognição sumária, da
verossimilhança de suas alegações, o que se consubstancia com a própria juntada aos autos da(s)
fatura(s) questionada(s) na inicial.Nesse sentido, tenho firmado entendimento de que em decorrência do
impasse criado, durante a tramitação da ação, não está o consumidor obrigado a aceitar o valor cobrado
pela concessionária, não sendo possível, por outro lado, ante a controvérsia existente, a suspensão do
fornecimento da energia elétrica, bem como o apontamento negativo em órgãos de proteção ao crédito,
travestidos como meios de cobrança da(s) fatura(s) em discussão, fazendo-se necessário, nesse caso, o
deferimento da liminar vindicada.Acerca do tema tratado, o STJ já se manifestou a
respeito:?PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ADMISSIBILIDADE DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. DELEGAÇÃO DE PODERES. ART. 545 DO CPC.
INADIMPLÊNCIA GERADA POR COBRANÇA INDEVIDA. DÉBITO DISCUTIDO EM JUÍZO.
IMPOSSIBILIDADE DE INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. 1. Os poderes
conferidos ao relator para inadmitir, negar e dar provimento a agravo de instrumento decorrem da
interpretação sistemática dos arts. 544, § 2º, in fine, e 545 do CPC, c/c arts. 34, VII, e 254 do Regimento
Interno do Superior Tribunal de Justiça. 2. O caso dos autos não encontra similitude com a tese amparada
no STJ de que é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência
injustificada do consumidor. 3.Tornado o débito litigioso, o devedor não poderá sofrer nenhuma retaliação
por parte do credor.4. Agravo regimental a que se nega provimento.? (Grifei) Outrossim, a resolução 414
da ANEEL prevê uma série de procedimentos para apuração de irregularidades. Logo, a abstenção de
corte do fornecimento de energia é medida que se impõe até que se esclareça, através da instrução
processual (impossibilidade de corte de energia quando existe processo judicial discutindo o débito), se
foram respeitados os ditames da referida resolução, com especial atenção ao contraditório no âmbito
administrativo. Nesse sentido, neste momento e com a discussão em juízo do(s) débito(s), no meu sentir,
não se pode impor um ônus ao consumidor privando-o desse bem de primeira utilidade.Em relação à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica vinculados a débitos pretéritos, a título
de recuperação de consumo, que estão sendo discutidos judicialmente, diz a Jurisprudência:(TJRS-
0073542) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARGUMENTOS QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS
DECISÓRIOS. Não tendo as razões do agravo infirmado os fundamentos decisórios, merece ser mantida,
na íntegra, a decisão agravada, sintetizada na ementa a seguir transcrita: "ADMINISTRATIVO. ENERGIA
ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE.
DÉBITOS PRETÉRITOS E DISCUSSÃO EM JUÍZO. INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO
CRÉDITO. INVIABILIDADE. Em face de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, quanto à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica, na hipótese de débito pretérito a título
de recuperação de consumo, ao que se acresce o fato de a dívida ser objeto de discussão judicial, não se
afigura possível a suspensão do fornecimento de energia elétrica, seja para assegurar o acesso à
jurisdição, seja por não haver segurança quanto à sua própria existência, assim como inviável a inscrição
do nome da agravada em cadastros de restrição ao crédito". (Agravo nº 70061543708, 21ª Câmara Cível
do TJRS, Rel. Armínio José Abreu Lima da Rosa. j. 10.09.2014, DJ 15.09.2014). Desta forma, a
suspensão no fornecimento de energia elétrica, enquanto o débito é discutido judicialmente, representa um
exercício arbitrário das próprias razões e ofensa ao Código de Defesa do Consumidor (arts. 4º, I e 42, c/c
art. 51, IV).No que concerne aopericulum in mora, sua presença é questão indiscutível, uma vez que a
interrupção no fornecimento de energia elétrica ocasiona efeitos maléficos para qualquer residência ou
comércio. Ademais, ressalto que o fornecimento de energia elétrica constitui serviço contínuo e de
natureza essencial, indispensável para qualquer lugar, sendo, portanto, um direito fundamental.No que se
refere ao requisito da reversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que se comprovado, durante o transcorrer do presente processo, que a
dívida é lícita, poderá o requerido, no exercício regular do seu direito, promover as medidas cabíveis até
que a parte requerente efetue o pagamento do débito.Diante de todo o exposto,DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA, ante a presença dos requisitos autorizadores, para determinar que a requerida se abstenha
de interromper o fornecimento de energia elétrica na(s) conta(s) contrato(s), objeto da presente ação, em
razão da(s) fatura(s) e parcelamento(s) questionado(s) e, por consequência lógica, que se abstenha de
inscrever o nome da parte requerente no(s) cadastro(s) do(s) órgão(s) de proteção ao crédito, bem como
que suspenda a cobrança do(s) débito(s) aqui questionado(s).Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a
inscrição, que proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à(s) unidade(s)
consumidora(s) referida(s) e/ou à baixa da negativação, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, até a
decisão final da presente demanda.Em caso de descumprimento da tutela aqui deferida, a requerida ficará
sujeita à aplicação de multa fixa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de este Juízo
447
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

adotar outras medidas que se fizerem necessárias para o cumprimento da tutela provisória
deferida.Ressalto que a presente providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade,
possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção de provas que fornecerão certeza para este
Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.Destaco que a informação quanto ao cumprimento da liminar
é ônus do(a) requerido(a), que deve comprová-lo até a data da audiência. Não havendo essa informação
nos autos, fixo, desde já, multa de R$ 1.000,00 (mil reais).Designo o dia 12/06/2019, às 11h45min,para a
realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e
na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo magistrado.Cite-se e intimem-se,
servindo a presente como mandado.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA
SILVEIRAJuiz de Direito respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0872893-32.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: OSANIRA DA


COSTA MOTA Participação: ADVOGADO Nome: ELIELTON JOSE ROCHA SOUSAOAB: 6286
Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO CAMPOS LOPESOAB: 892 Participação: ADVOGADO Nome:
CHEDID GEORGES ABDULMASSIHOAB: 1301 Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPAProcesso nº: 0872893-32.2018.8.14.0301Requerente: OSANIRA DA
COSTA MOTARequerido:CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A - CELPAEndereço: Rodovia Augusto
Montenegro, km 8,5, Belém/PA, Bairro: Coqueiro, CEP de nº. 66823-010 DECISÃO-MANDADO Trata-se
de ação cível com pedido de tutela de urgência visando que a requerida se abstenha de interromper o
fornecimento de energia elétrica,bem como que suspenda a cobrança do(s) débito(s) questionado(s).
Segundo a nova sistemática processual a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou
evidência; a tutela provisória de urgência pode ser de natureza cautelar ou satisfativa, a qual pode ser
concedida em caráter antecedente ou incidental (CPC, artigo 294),in verbis:Art. 294. A tutela provisória
pode fundamentar--se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar
ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. No caso em apreço, trata-se de
tutela provisória antecipada e pleiteada de forma incidental.Tal espécie de tutela provisória tem como
escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional definitivo, evitando-se, assim, que os
efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito em debate.O regime geral das
tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que unificou os
pressupostos fundamentais para a sua concessão: ?A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo?. Acrescente-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no parágrafo 3º do
artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos:Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência
pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza
antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Em
suma, para que se possa deferir a medida antecipatória de tutela, é necessário o preenchimento dos
seguintes requisitos: a probabilidade do direito, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
bem como a reversibilidade da medida.Destarte, em um juízo de cognição superficial, verifico que a parte
autora trouxe elementos suficientes que possibilitam a constatação, em cognição sumária, da
verossimilhança de suas alegações, o que se consubstancia com a própria juntada aos autos da(s)
fatura(s) questionada(s) na inicial.Nesse sentido, tenho firmado entendimento de que em decorrência do
impasse criado, durante a tramitação da ação, não está o consumidor obrigado a aceitar o valor cobrado
pela concessionária, não sendo possível, por outro lado, ante a controvérsia existente, a suspensão do
fornecimento da energia elétrica, bem como o apontamento negativo em órgãos de proteção ao crédito,
travestidos como meios de cobrança da(s) fatura(s) em discussão, fazendo-se necessário, nesse caso, o
deferimento da liminar vindicada.Acerca do tema tratado, o STJ já se manifestou a
respeito:?PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ADMISSIBILIDADE DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. DELEGAÇÃO DE PODERES. ART. 545 DO CPC.
INADIMPLÊNCIA GERADA POR COBRANÇA INDEVIDA. DÉBITO DISCUTIDO EM JUÍZO.
IMPOSSIBILIDADE DE INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. 1. Os poderes
conferidos ao relator para inadmitir, negar e dar provimento a agravo de instrumento decorrem da
interpretação sistemática dos arts. 544, § 2º, in fine, e 545 do CPC, c/c arts. 34, VII, e 254 do Regimento
448
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Interno do Superior Tribunal de Justiça. 2. O caso dos autos não encontra similitude com a tese amparada
no STJ de que é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência
injustificada do consumidor. 3.Tornado o débito litigioso, o devedor não poderá sofrer nenhuma retaliação
por parte do credor.4. Agravo regimental a que se nega provimento.? (Grifei) Outrossim, a resolução 414
da ANEEL prevê uma série de procedimentos para apuração de irregularidades. Logo, a abstenção de
corte do fornecimento de energia é medida que se impõe até que se esclareça, através da instrução
processual (impossibilidade de corte de energia quando existe processo judicial discutindo o débito), se
foram respeitados os ditames da referida resolução, com especial atenção ao contraditório no âmbito
administrativo. Nesse sentido, neste momento e com a discussão em juízo do(s) débito(s), no meu sentir,
não se pode impor um ônus ao consumidor privando-o desse bem de primeira utilidade.Em relação à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica vinculados a débitos pretéritos, a título
de recuperação de consumo, que estão sendo discutidos judicialmente, diz a Jurisprudência:(TJRS-
0073542) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARGUMENTOS QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS
DECISÓRIOS. Não tendo as razões do agravo infirmado os fundamentos decisórios, merece ser mantida,
na íntegra, a decisão agravada, sintetizada na ementa a seguir transcrita: "ADMINISTRATIVO. ENERGIA
ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE.
DÉBITOS PRETÉRITOS E DISCUSSÃO EM JUÍZO. INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO
CRÉDITO. INVIABILIDADE. Em face de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, quanto à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica, na hipótese de débito pretérito a título
de recuperação de consumo, ao que se acresce o fato de a dívida ser objeto de discussão judicial, não se
afigura possível a suspensão do fornecimento de energia elétrica, seja para assegurar o acesso à
jurisdição, seja por não haver segurança quanto à sua própria existência, assim como inviável a inscrição
do nome da agravada em cadastros de restrição ao crédito". (Agravo nº 70061543708, 21ª Câmara Cível
do TJRS, Rel. Armínio José Abreu Lima da Rosa. j. 10.09.2014, DJ 15.09.2014). Desta forma, a
suspensão no fornecimento de energia elétrica, enquanto o débito é discutido judicialmente, representa um
exercício arbitrário das próprias razões e ofensa ao Código de Defesa do Consumidor (arts. 4º, I e 42, c/c
art. 51, IV).No que concerne aopericulum in mora, sua presença é questão indiscutível, uma vez que a
interrupção no fornecimento de energia elétrica ocasiona efeitos maléficos para qualquer residência ou
comércio. Ademais, ressalto que o fornecimento de energia elétrica constitui serviço contínuo e de
natureza essencial, indispensável para qualquer lugar, sendo, portanto, um direito fundamental.No que se
refere ao requisito da reversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que se comprovado, durante o transcorrer do presente processo, que a
dívida é lícita, poderá o requerido, no exercício regular do seu direito, promover as medidas cabíveis até
que a parte requerente efetue o pagamento do débito.Diante de todo o exposto,DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA, ante a presença dos requisitos autorizadores, para determinar que a requerida se abstenha
de interromper o fornecimento de energia elétrica na(s) conta(s) contrato(s), objeto da presente ação, em
razão da(s) fatura(s) e parcelamento(s) questionado(s) e, por consequência lógica, que se abstenha de
inscrever o nome da parte requerente no(s) cadastro(s) do(s) órgão(s) de proteção ao crédito, bem como
que suspenda a cobrança do(s) débito(s) aqui questionado(s).Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a
inscrição, que proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à(s) unidade(s)
consumidora(s) referida(s) e/ou à baixa da negativação, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, até a
decisão final da presente demanda.Em caso de descumprimento da tutela aqui deferida, a requerida ficará
sujeita à aplicação de multa fixa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de este Juízo
adotar outras medidas que se fizerem necessárias para o cumprimento da tutela provisória
deferida.Ressalto que a presente providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade,
possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção de provas que fornecerão certeza para este
Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.Destaco que a informação quanto ao cumprimento da liminar
é ônus do(a) requerido(a), que deve comprová-lo até a data da audiência. Não havendo essa informação
nos autos, fixo, desde já, multa de R$ 1.000,00 (mil reais).Designo o dia 12/06/2019, às 11h45min,para a
realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e
na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo magistrado.Cite-se e intimem-se,
servindo a presente como mandado.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA
SILVEIRAJuiz de Direito respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0873717-88.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: GIZELLA DE


CASSIA DA CUNHA CORINTI Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DE NAZARE DA SILVA
449
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ARAUJOOAB: 21623/PA Participação: RECLAMADO Nome: JOELITA FERREIRA DE ARAUJOATO


ORDINATÓRIO Proc.0873717-88.2018.8.14.0301 Em face das atribuições que me são conferidas pelo
provimento nº 006/2006-CJRMB,e em virtude de o sistema ter equivocadamente marcado audiência para
data muito próxima, redesigno a audiência UNA para odia 18/06/2019, às 09h30. Cite-se e intimem-se
Belém, 29 de novembro de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃODiretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0839192-80.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: A S AMADOR


COM. DE ARTIGOS NAUTICOS EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome: AGNALDO BORGES
RAMOS JUNIOROAB: 1634PA Participação: RECLAMADO Nome: SQUAREGROUP
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS WEB LTDA. - MEATO ORDINATÓRIO Proc.0839192-
80.2018.8.14.0301 Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-
CJRMB,intimo a parte autora, através de seu patrono, para que compareça à audiência UMA, redesignada
para odia 11/02/2019, às 10h30. Belém, 29 de novembro de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃODiretor de
Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0839133-92.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARILDA


PINHEIRO PAIVA Participação: RECLAMADO Nome: NATURA COSMETICOS S/A Participação:
ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLIOAB: 29760/SPATO ORDINATÓRIO Proc. 0839133-
92.2018.814.0301 Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,e
em virtude da readequação da pauta de audiênciasredesigno a audiência de conciliação, instrução e
julgamento, para o dia11/02/2019, às 09hs30min.Intime-se as partes. Belém, 28 de novembro de 2018.
JOÃO PEREIRA PAIXÃO Diretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0873552-41.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCIO


HENRIQUE VILHENA LOPES Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO CORDEIRO FERREIRAOAB:
23084/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARIA VERONICA BELTRAO SOUZAATO ORDINATÓRIO
Proc.0873552-41.2018.8.14.0301 Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº
006/2006-CJRMB,e em virtude de o sistema ter equivocadamente marcado audiência para data muito
próxima, redesigno a audiência UNA para odia 17/06/2019, às 11h. Cite-se e intimem-se Belém, 29 de
novembro de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃODiretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0839273-29.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JORGE ALBERTO


LANGBECK OHANA Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO MAUES DA COSTA DO VALEOAB: 344
Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZESOAB: 367 Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO COOPERATIVO SICREDI S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL
JOSE MONTEIRO SIQUEIRAOAB: 2203/PAATO ORDINATÓRIO Proc.0839273-29.2018.8.14.0301 Em
face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,intimo a parte autora,
através de seu patrono, para que compareça à audiência UMA, redesignada para odia 11/02/2019, às 11h.
Belém, 29 de novembro de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃODiretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0838506-25.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: BENEDITA


FLORES DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA ROCHA DE SOUZAOAB: 21404/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO SAFRA S A Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME
DA COSTA FERREIRA PIGNANELIOAB: 5546/RO Participação: RECLAMADO Nome: BANCO CETELEM
S.A.ATO ORDINATÓRIO Proc.0838506-25.2017.8.14.0301 Em face das atribuições que me são
conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,intimo as partes, através de seus patronos, para que
compareçam à audiência UNA, redesignada para odia 11/02/2019, às 11h45min. Belém, 29 de novembro
450
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃODiretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0873642-49.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CONSTANTINO


BARBOSA BRAGA NETO Participação: ADVOGADO Nome: SOLON COUTO RODRIGUES FILHOOAB:
40 Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA ANNE SARAIVA BRISOLLAOAB: 020PA Participação:
ADVOGADO Nome: LAYANE FARIAS DE CASTRO VIEIRAOAB: 27804/PA Participação: RECLAMADO
Nome: TIM CELULAR S.A.ATO ORDINATÓRIO Proc.0873642-49.2018.8.14.0301 Em face das atribuições
que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,e em virtude de o sistema ter
equivocadamente marcado audiência para data muito próxima, redesigno a audiência UNA para odia
18/06/2019, às 09h45. Cite-se e intimem-se Belém, 29 de novembro de 2018. JOÃO PEREIRA
PAIXÃODiretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0839293-20.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIA


SERRAO DE VASCONCELOS Participação: ADVOGADO Nome: KRYSNNA MAUY MOLINA LOPEZOAB:
8815/PA Participação: RECLAMADO Nome: ASSOCIACAO DE APOSENTADOS DA CENTRAIS
ELETRICAS DO PARAATO ORDINATÓRIO Proc.0839293-20.2018.8.14.0301 Em face das atribuições
que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJRMB,intimo a parte autora, através de seu patrono,
para que compareça à audiência UMA, redesignada para odia 11/02/2019, às 11h15min. Belém, 29 de
novembro de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃODiretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0839490-72.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JEAN CARLO


VALE FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: VANDA LUCIA DOS SANTOSOAB: 030PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARIA IZABEL ZEMEROOAB: 610PA Participação: RECLAMADO
Nome: ALLNET JOGOS VIRTUAIS EIRELI - ME Participação: RECLAMADO Nome:
MERCADOLIVRE.COM ATIVIDADES DE INTERNET LTDA Participação: RECLAMADO Nome:
MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA.ATO ORDINATÓRIO Proc.0839490-
72.2018.8.14.0301 Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-
CJRMB,intimo a parte autora, através de seu patrono, para que compareça à audiência UNA, redesignada
para odia 12/02/2019, às 10h30min. Belém, 29 de novembro de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃODiretor de
Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0839429-17.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CONDOMINIO


VILLE LAGUNA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIROOAB:
16941/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARCOS ERALDO ARNOUD MARQUES Participação:
RECLAMADO Nome: PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOESATO ORDINATÓRIO
Proc. 0839429-17.2018.814.0301 Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº
006/2006-CJRMB,e em virtude da readequação da pauta de audiênciasredesigno a audiência de
conciliação, instrução e julgamento, para o dia12/02/2019, às 10h. Belém, 29 de novembro de 2018. JOÃO
PEREIRA PAIXÃODiretor de Secretaria da 11VJECBelém

Número do processo: 0852531-09.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: FLAVIO


AUGUSTO SIDRIM NASSAR Participação: ADVOGADO Nome: DANIELA DIAS TOMAZOAB: 017886/PA
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVESOAB: 012358/PAATO ORDINATÓRIO
Proc.0852531-09.2018.8.14.0301 Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº
006/2006-CJRMB,intimo as partes, através de seus patronos, para que compareçam à audiência
designada para o dia12/02/2019 às 10h45min . Belém, 29 de novembro de 2018. JOÃO PEREIRA
451
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PAIXÃODiretor de Secretaria da 11VJECBelém

PROC. nº 0003274-42.2014.814.0801. REQUERENTE: HENRIQUE LUIZ DA SILVA PIMENTEL (Adv.


RENATO DA SILVA NEVES, OAB/PA Nº 12819). REQUERIDO: LOSANGO PROMOÇÕES DE VENDA
LTDA ( Adv ACÁCIO FERNANDES ROBOREDO ¿ OAB/PA 13.904-A) , BANCO DO ESTADO DO PARÁ
- BANPARÁ ( Adv. VITOR CABRAL VIEIRA OAB/PA 16350, MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO
OS SANTOS OAB/PA 9127) ATO ORDINATÓRIO. Em face das atribuições que me são conferidas pelo
provimento n.º 006/2006-CJRMB, e em cumprimento ao despacho constante no evento 146 , proceda à
parte requerida, com o pagamento voluntário do valor da condenação, qual seja, R$ 13.911,97 (treze mil
novecentos e onze reais e noventa e sete centavos), conforme cálculo constante no evento 147, no prazo
estipulado no aludido despacho, ou seja, 15(quinze) dias. Transcorrido o prazo mencionado acima sem o
pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de
penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. Belém, 29 de novembro de
2018.JOÃO PEREIRA PAIXÃO. Diretor de Secretaria da 11ª VJECBelém.

PROC. nº 0002496-72.2014.814.0801. REQUERENTE: IERECE MACAMBIRA LOBATO (Adv.


EUCLIDES DA CRUZ SIZO FILHO, OAB/PA Nº 18350, KAROLINY VITELLI SILVA OAB/PA 18100
REQUERIDO: UNIMED BELEM ¿ COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO ( Adv LEONARDO
MARTINS MAIA ¿ OAB/PA 16818, ANDREZA NAZARÉ CORRÊA RIBEIRO OAB/PA 12436 , LUIS
OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES OAB/PA4670 , EDUARDO SUZUKI SIZO OAB/PA 7608 , SILVIA
MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURÃO OAB/PA 5627 ) . ATO ORDINATÓRIO. Em face das
atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, e em cumprimento ao despacho
constante no evento 89 , proceda à parte requerida, com o pagamento voluntário do valor da condenação,
qual seja, R$ 4.067,48 (quatro mil sessenta e sete reais e quarenta e oito centavos), conforme cálculo
constante no evento 88, no prazo estipulado no aludido despacho, ou seja, 15(quinze) dias. Transcorrido
o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o
executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação. Belém, 29 de novembro de 2018. JOÃO PEREIRA PAIXÃO. Diretor de Secretaria da 11ª
VJECBelém.
452
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0803487-55.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EURICO TADEU


RIBEIRO DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA COELHOOAB: 0117PA
Participação: RECLAMADO Nome: SOL INFORMATICA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
FERREIRA PORTOOAB: 8945 Sentença: Dispenso o relatório nos termos do art. 38 da Lei 9099/95.
DECIDO. 1 - DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DOSOL INFORMÁTICA LTDA: Ora, é
verdade que a requerida SOL INFORMÁTICA não é legitimada para compor o polo passivo, porquanto, em
relação a ela e à venda do aparelho não há qualquer alegação, conquanto, o pedido se refere somente à
recusa à cobertura como decorrência do sinistro de um aparelho celular, segurado pela SeguradoraQBE
BRASIL SEGUROS S/Ae, além disso, indenização por danos morais e materiais.Com efeito, vejo que não
há nos documentos trazidos ao processo, nenhuma obrigação assumida pela requerida SOL
INFORMÁTICA, quanto à cobertura diante de um eventual sinistro. Até mesmo no documento denominado
?das condições do seguro?, constante da inicial, a requerida aparece ali apenas como representante,
constando como seguradora aQBE BRASIL SEGUROS S/A,esta sim, obrigada à cobertura, de acordo
com as cláusulas da estipulação. Além do que, nem com relação a esta o autor comprova ter cumprido os
requisitos ali exigidos para a cobertura. Diante disso, acatando a preliminar arguida, JULGO EXTINTO o
processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI do CPC. Sem custas a teor do art. 55 da Lei
9099/95. P.R.I. Belém, 28 de janeiro de 2018 EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de Direito em
auxílio remoto a 2ª Vara do JEC do Idoso

Número do processo: 0833494-30.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: APOLINARIO


GALVAO ALVES Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVAOAB: 16753/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JAMILE SOUZA MAUESOAB: 24354/PA Participação: ADVOGADO
Nome: FABIO BASTOS MAGNOOAB: 21190/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE
ABREU SARQUISOAB: 6173/PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA
S.A. - CELPATRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁPODER JUDICIÁRIOCOMARCA DE
BELÉM2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO IDOSO - PJEAV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ
? BELÉM Processo Nº: 0833494-30.2017.814.0301 Autor:APOLINARIO GALVAO ALVES Réu:
CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A - REDE CELPA SENTENÇA DE EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO
DE MÉRITO Vistos etc. Recebidos os autos da 10ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém para análise
do pedido de tutela provisória de urgência, consistente em ordem judicial para que a requerida se
abstenha de interromper o fornecimento de energia elétrica à Conta Contrato nº. 12220138, por conta de
débitos inexistentes. Aduz o autor, que a requerida efetuou o corte de energia elétrica à Conta Contrato
em epígrafe, alegando o suposto inadimplemento da fatura referente ao mês de maio de 2016, que já
estava paga, todavia, para obter o restabelecimento do serviço, fora obrigado a pagá-la, novamente, pelo
que requer a declaração de inexistência do aludido débito, com a restituição de valores pagos
indevidamente. DECIDO. Verifica-se que a Conta Contrato em tela, assim como as faturas referidas na
inicial, estão em nome de JAILSON MARCIO DOS SANTOS HOLANDA, que seria o antigo morador do
imóvel em que reside o autor, atualmente, na qualidade de proprietário do bem. Contudo, como exposto na
exordial, apesar de a locatária ter em contrato o dever de arcar com as despesas da casa, as faturas não
estão em seu nome, não a caracterizando, portanto, como parte legítima no pedido de decretação de
indébito e/ou suspensão das faturas, visto que o devedor, para a empresa, é outro; faltando uma das
condições da ação, qual seja legitimidade. Contudo, apesar de residir e ser o atual proprietário do imóvel,
a Conta Contrato e as faturas ao norte referidas não estão em nome do autor, não estando este, portanto,
legitimado a postular em juízo decretação de indébito e/ou suspensão e/ou revisão das respectivas
cobranças., uma vez que o suposto devedor, para a empresa requerida, é outra pessoa, faltando ao
demandante uma das condições da ação, qual seja legitimidade. Constata-se, na verdade, que a parte
requerente está pleiteando, ao menos em tese, direito subjetivo de outrem, o que a torna parte ilegítima no
processo, dando ensejo ao indeferimento da inicial com base no artigo 330, II do CPC. Ante o
exposto,JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,com fundamento nos artigos
330, II do Código de Processo Civil, e 51, IV c/c arts. 8º e 10 da Lei 9099/1995. Isento de custas.
Transitada em julgado esta sentença, arquivem-se os autos. P. R. I. Cumpra-se. Belém, 23 de janeiro de
2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJuíza de Direito
453
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0804091-50.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: NAZARE DAS


GRACAS CAMPELO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: BERNARDO ALBUQUERQUE DE
ALMEIDAOAB: 940 Participação: RECLAMADO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE
TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA
MOURAOOAB: 5627/PAPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL E CRIMINAL DO IDOSOUFPA ? Avenida Perimetral S/N, Portão II, Próximo ao Instituto de
Ciências Jurídicas, Guamá, CEP: 66.075-650Belém/PA ? Telefones: (0xx91) 3229-7141 Processo
n.0804091-50.2016.8.14.0301Requerente:NAZARE DAS GRACAS CAMPELO DA SILVARequerida:
Unimed Belém ? Cooperativa de Trabalho Médico Sentença: Trata-se deAÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER (REINTEGRAÇÃO) CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA propostaporNazaré das Graças Campelo da Silvacontra Unimed Belém ?
Cooperativa de Trabalho Médico, visando o restabelecimento docontrato de prestação de serviços
médicos e hospitalares.Alegou a requerente que era usuária do plano de saúde da requerida desde
25/02/1993, portanto,há mais de 20 (vinte) anos, porém, estefoi cancelado pela empresa ré, em
11/10/2016 - sem a devida notificação à autora - em razão do não pagamento das faturas de
junho/julho/agosto de 2016.Contudo, junta comprovante de pagamento da fatura de junho de 2016.Aduz
ainda que a empresa ré se negou a fornecer cópia do AR (aviso de recebimento) da notificação com a
devida assinatura, obrigando a reclamante a obtê-la junto aos Correios.Nos pedidos, requereu a emissão
dos boletos pendentes de pagamento (julho e agosto de 2016) ou a possibilidade de depósito das
mensalidades em juízo, o reconhecimento da ilicitude da rescisão unilateral do contrato, danos morais e
condenação da réem todos os ônus de sucumbência. Ao final requereu a procedência do pedido.Citado, o
requerido apresentou contestação,argumentando sobre a licitude do cancelamento diante da
inadimplência da autora por prazo superior à 60 dias e regularidade do envio de notificação.Requereu ao
final a improcedência do pedido feito na peça inaugural.É o relatório.Decido.O direito de ter restabelecido o
plano de saúde da autora é cristalino, em função do art. 13, § único, II, da Lei nº 9.656/98, sendo certo que
a notificação específica para efeito de desencadear a rescisão unilateral do contrato dessa natureza, em
face da inadimplência por parte do consumidor, tem sido entendida pelos tribunais brasileiros como
absolutamente relevante à efetivação da desconstituição do vínculo contratual, e, no caso concreto, não se
vislumbraprima facieo cumprimento por parte da ré dessa exigência. Vejamos o que diz o citado artigo: Art.
13. Os contratos de produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei têm renovação
automática a partir do vencimento do prazo inicial de vigência, não cabendo a cobrança de taxas ou
qualquer outro valor no ato da renovação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)
Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terão vigência mínima de
um ano, sendo vedadas: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001) II - a suspensão ou
arescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ounão-pagamento da mensalidade por período superior a
sessenta dias, consecutivos ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde que
oconsumidor seja comprovadamente notificado até o quinquagésimo dia de inadimplência; (grifo nosso).
Sem qualquer consideração, ainda, acerca da capacidade da pessoa que assinou o Aviso de Recebimento
da notificação remetida pela UNIMED, observo o desrespeito ao prazo instituído no aludido diploma legal,
eis que o termo inicial da inadimplência se deu em 11/07/2016 (conforme boleto de id-805858) e o Aviso
de Recebimento da notificação registra a data de 21/09/2016, ou seja, não respeitando o prazo legal de 50
dias. Ademais, a reclamada informa no documento de id-1490628que o cancelamento do plano se deu
em10/09/2016, sendo assim, antes mesmo do recebimento da notificação em 21/09/2016, comprovando a
ilegalidade do cancelamento.No que tange ao recebimento da notificação por terceiro, conforme pode ser
observado no documento de id-805862 e 1490568(AR), observo que, para a jurisprudência pátria, a
notificação, para ser válida, deve ser pessoal, conforme pode ser observada abaixo: APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CANCELAMENTO
UNILATERAL DE PLANO DE SAÚDE, SOB O PRETEXTO DE QUE O AUTOR ESTAVA INADIMPLENTE
POR MAIS DE 90 DIAS. NECESSIDADE DE NOTIFICAÇÃO DE QUE TRATA O ART. 13, PARÁGRAFO
ÚNICO, II, da Lei nº 9.656/98.AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PESSOAL. INVALIDADE DA NOTIFICAÇÃO
RECEBIDA POR TERCEIROS.MANUTENÇÃO DA RELAÇÃO CONTRATUAL. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO ANTE OS INÚMEROS ATRASOS NOS PAGAMENTOS DAS FATURAS. APELO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A suspensão da assistência médica somente será
possível se a mora do consumidor perdurar por um período superior a 60 (sessenta) dias, e desde que o
segurado seja comprovadamente notificado pessoalmente, até o quinquagésimo dia de inadimplência,
conforme a norma inserta no art. 13, parágrafo único, inciso II da Lei n. 9.656/98.2. Obrigatoriedade de
454
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

manutenção da relação contratual. 3. Dano moral não configurado. 4. Apelo conhecido e parcialmente
provido. Decisão unânime. (TJ-PE - APL: 3320623 PE, Relator: Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo,
Data de Julgamento: 01/09/2015, 6ª Câmara Cível, Data de Publicação: 17/09/2015) CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.PLANO DE
SAÚDE. INADIMPLEMENTO DE MENSALIDADE. OBRIGAÇÃO DE NOTIFICAR ATÉ O
QÜINQUAGÉSIMO DIA DE INADIMPLÊNCIA, INFORMANDO OS DIAS DE ATRASO E O RESPECTIVO
PERÍODO. ART. 13 DA LEI 9.656/98. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PESSOAL. INVALIDADE DA
NOTIFICAÇÃO RECEBIDA POR TERCEIROS.RESTABELECIMENTO DA RELAÇÃO CONTRATUAL.
CONFIGURAÇÃO DE DANO MORAL. APELO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A suspensão da assistência
médica somente será possível se a mora do consumidor perdurar por um período superior a 60 (sessenta)
dias, e desde que o segurado seja comprovadamente notificado, ou seja, pessoalmente, até o
quinquagésimo dia de inadimplência, conforme a norma inserta no art. 13, parágrafo único, inciso II da Lei
n. 9.656/98. 2. O dano moral dispensa a prova cabal do efetivo prejuízo e, em se tratando de relação de
consumo, a culpabilidade do fornecedor do serviço, porquanto a sua responsabilidade é objetiva, nos
termos do art. 12 do CDC 3. Apelo conhecido e provido. (TJ-RN - AC: 35021 RN 2008.003502-1, Relator:
Des. Dilermando Mota, Data de Julgamento: 04/05/2010, 1ª Câmara Cível) Portanto, a mora no
pagamento das mensalidades não pode gerar o cancelamento do plano unilateralmente sem a prévia
notificação do segurado, pois contraria o princípio da boa-fé e da confiança estatuídos como norma geral
pelo art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor.Nesse passo, outro não pode ser o caminho desta
lide senão sua procedência para garantir à requerente a manutenção como beneficiária nas mesmas
condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato celebrado entre as
partes em 25/02/1993Verifico que a tutela antecipada de id-1194982 foi cumprida, tendo sido restabelecido
o plano de saúde na data de 03/03/2017, conforme documento de id-1281249, pg.1, e os boletos
pendentes de pagamento emitidos (id-1281249, pg. 2/5.Quanto ao pedido de indenização por dano
moral,deve-se salientar que sofrer o cancelamento de um contrato de plano de saúde sem a devida
notificação prevista em lei traz um grande aborrecimento.No entanto, levando-se em consideração o fato
de que a autora atrasava os pagamentos das mensalidades, conforme faturas acostadas aos autos pela
própria reclamante (id-805858), não vislumbro a existência do dano moral no presente caso, restando
caraterizado apenas o mero aborrecimento. Assim exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o
pedido para TORNAR DEFINITIVAS AS TUTELAS DEFERIDAS nos ids-1169280 e 1194982Sem custas e
honorários.Intimem-se e, após o trânsito em julgado, arquivem-se. Belém, 22 de janeiro de 2018 EMÍLIA
PARENTE S. DE MEDEIROSJuiz de Direito

Número do processo: 0815399-49.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HENRIQUE DINIZ


FARIAS DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE
CASTROOAB: 14045/PA Participação: RECLAMADO Nome: Claro S.A.PROCESSO Nº :0815399-
49.2017.814.0301REQUERENTE:HENRIQUE DINIZ FARIAS DE ALMEIDAREQUERIDO:Claro S.A.
Vistos, etc. Homologo, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo firmado
entre as partes nos presentes autos (id-3409717), nos termos do artigo 22, parágrafo único, da Lei n.
9.099/95. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com
fulcro no artigo 487, III, b do NCPC.Isento de custas e honorários.P.I.R., e, após, arquivem-se os autos,
com as cautelas legaisBelém/PA, 21 de fevereiro de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJuíza de
Direito

Número do processo: 0800271-12.2015.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: ADEMIL DA


SILVA PINTO Participação: ADVOGADO Nome: IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOROAB:
8525PA Participação: RECLAMADO Nome: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVAOAB: 99Sentença:Dispenso o
relatório.Decido.DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA:O autor pretendeu a título de tutela
liminar,que a Requerida fosse obrigada a reintegrá-lo ao contrato de plano de saúde coletivo do qual fazia
parte, pelo valor que estivesse sendo atualmente praticado aos demais funcionários do Condomínio do Ed.
Capri, cancelando o contrato individual atual, sem prejuízo dos reajustes anuais autorizados pela ANS.A
tutela foi indeferida, porque a MM Juíza à época não se convenceu da verossimilhança da alegação.Em
contestação, a requerida arguiu preliminar de ilegitimidade, sob a alegação de que não teria sido
455
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

responsável pela exclusão, senão o Sindicato dos Condomínios do Estado do Pará, ao qual estava
vinculado o autor, sendo deste, então, a responsabilidade pela inclusão e exclusão dos beneficiários.Ora,
vejo que há nos autos uma Carta do Sindicato ao qual estava vinculado ao autor, informando ao
Condomínio Edifício Capri, que o autor estaria excluído do Plano Coletivo, porque teria alcançado a data
limite para nele permanecer.Além disso, pelas cláusulas contratuais estabelecidas entre a requerida e o
referido Sindicato, vê-se que a inclusão e exclusão de segurados, seria de responsabilidade deste último,
não havendo nelas, nenhuma que se refira à exclusão de segurado em função da idade.Então, é bem
verdade que se houve exclusão do autor em função da mudança de faixa etária, esta exclusão não pode
ser atribuída à requerida, porque não lhe competia fazê-lo, em função do contrato.Ou seja, à evidência que
a requerida é parte ilegítima para figurar no polo passivo da demanda.DO DISPOSITIVO: Diante de todo o
exposto, ACATO a preliminar arguida para JULGAR EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, nos termos do art. 485, VI do CPC.Sem custas, a teor do art. 55 da Lei 9099/95.Publique-se.
Registre-se. Intime-se.Belém, PA, 04de março de 2018EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROSJuíza em
Auxílio remoto à 2ª Vara do JEC do Idoso

Número do processo: 0803487-55.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EURICO TADEU


RIBEIRO DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA COELHOOAB: 0117PA
Participação: RECLAMADO Nome: SOL INFORMATICA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL
FERREIRA PORTOOAB: 8945 Sentença: Dispenso o relatório nos termos do art. 38 da Lei 9099/95.
DECIDO. 1 - DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DOSOL INFORMÁTICA LTDA: Ora, é
verdade que a requerida SOL INFORMÁTICA não é legitimada para compor o polo passivo, porquanto, em
relação a ela e à venda do aparelho não há qualquer alegação, conquanto, o pedido se refere somente à
recusa à cobertura como decorrência do sinistro de um aparelho celular, segurado pela SeguradoraQBE
BRASIL SEGUROS S/Ae, além disso, indenização por danos morais e materiais.Com efeito, vejo que não
há nos documentos trazidos ao processo, nenhuma obrigação assumida pela requerida SOL
INFORMÁTICA, quanto à cobertura diante de um eventual sinistro. Até mesmo no documento denominado
?das condições do seguro?, constante da inicial, a requerida aparece ali apenas como representante,
constando como seguradora aQBE BRASIL SEGUROS S/A,esta sim, obrigada à cobertura, de acordo
com as cláusulas da estipulação. Além do que, nem com relação a esta o autor comprova ter cumprido os
requisitos ali exigidos para a cobertura. Diante disso, acatando a preliminar arguida, JULGO EXTINTO o
processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI do CPC. Sem custas a teor do art. 55 da Lei
9099/95. P.R.I. Belém, 28 de janeiro de 2018 EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de Direito em
auxílio remoto a 2ª Vara do JEC do Idoso

Número do processo: 0804091-50.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: NAZARE DAS


GRACAS CAMPELO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: BERNARDO ALBUQUERQUE DE
ALMEIDAOAB: 940 Participação: RECLAMADO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE
TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA
MOURAOOAB: 5627/PAPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL E CRIMINAL DO IDOSOUFPA ? Avenida Perimetral S/N, Portão II, Próximo ao Instituto de
Ciências Jurídicas, Guamá, CEP: 66.075-650Belém/PA ? Telefones: (0xx91) 3229-7141 Processo
n.0804091-50.2016.8.14.0301Requerente:NAZARE DAS GRACAS CAMPELO DA SILVARequerida:
Unimed Belém ? Cooperativa de Trabalho Médico Sentença: Trata-se deAÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER (REINTEGRAÇÃO) CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA propostaporNazaré das Graças Campelo da Silvacontra Unimed Belém ?
Cooperativa de Trabalho Médico, visando o restabelecimento docontrato de prestação de serviços
médicos e hospitalares.Alegou a requerente que era usuária do plano de saúde da requerida desde
25/02/1993, portanto,há mais de 20 (vinte) anos, porém, estefoi cancelado pela empresa ré, em
11/10/2016 - sem a devida notificação à autora - em razão do não pagamento das faturas de
junho/julho/agosto de 2016.Contudo, junta comprovante de pagamento da fatura de junho de 2016.Aduz
ainda que a empresa ré se negou a fornecer cópia do AR (aviso de recebimento) da notificação com a
devida assinatura, obrigando a reclamante a obtê-la junto aos Correios.Nos pedidos, requereu a emissão
dos boletos pendentes de pagamento (julho e agosto de 2016) ou a possibilidade de depósito das
mensalidades em juízo, o reconhecimento da ilicitude da rescisão unilateral do contrato, danos morais e
456
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

condenação da réem todos os ônus de sucumbência. Ao final requereu a procedência do pedido.Citado, o


requerido apresentou contestação,argumentando sobre a licitude do cancelamento diante da
inadimplência da autora por prazo superior à 60 dias e regularidade do envio de notificação.Requereu ao
final a improcedência do pedido feito na peça inaugural.É o relatório.Decido.O direito de ter restabelecido o
plano de saúde da autora é cristalino, em função do art. 13, § único, II, da Lei nº 9.656/98, sendo certo que
a notificação específica para efeito de desencadear a rescisão unilateral do contrato dessa natureza, em
face da inadimplência por parte do consumidor, tem sido entendida pelos tribunais brasileiros como
absolutamente relevante à efetivação da desconstituição do vínculo contratual, e, no caso concreto, não se
vislumbraprima facieo cumprimento por parte da ré dessa exigência. Vejamos o que diz o citado artigo: Art.
13. Os contratos de produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei têm renovação
automática a partir do vencimento do prazo inicial de vigência, não cabendo a cobrança de taxas ou
qualquer outro valor no ato da renovação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)
Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terão vigência mínima de
um ano, sendo vedadas: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001) II - a suspensão ou
arescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ounão-pagamento da mensalidade por período superior a
sessenta dias, consecutivos ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde que
oconsumidor seja comprovadamente notificado até o quinquagésimo dia de inadimplência; (grifo nosso).
Sem qualquer consideração, ainda, acerca da capacidade da pessoa que assinou o Aviso de Recebimento
da notificação remetida pela UNIMED, observo o desrespeito ao prazo instituído no aludido diploma legal,
eis que o termo inicial da inadimplência se deu em 11/07/2016 (conforme boleto de id-805858) e o Aviso
de Recebimento da notificação registra a data de 21/09/2016, ou seja, não respeitando o prazo legal de 50
dias. Ademais, a reclamada informa no documento de id-1490628que o cancelamento do plano se deu
em10/09/2016, sendo assim, antes mesmo do recebimento da notificação em 21/09/2016, comprovando a
ilegalidade do cancelamento.No que tange ao recebimento da notificação por terceiro, conforme pode ser
observado no documento de id-805862 e 1490568(AR), observo que, para a jurisprudência pátria, a
notificação, para ser válida, deve ser pessoal, conforme pode ser observada abaixo: APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CANCELAMENTO
UNILATERAL DE PLANO DE SAÚDE, SOB O PRETEXTO DE QUE O AUTOR ESTAVA INADIMPLENTE
POR MAIS DE 90 DIAS. NECESSIDADE DE NOTIFICAÇÃO DE QUE TRATA O ART. 13, PARÁGRAFO
ÚNICO, II, da Lei nº 9.656/98.AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PESSOAL. INVALIDADE DA NOTIFICAÇÃO
RECEBIDA POR TERCEIROS.MANUTENÇÃO DA RELAÇÃO CONTRATUAL. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO ANTE OS INÚMEROS ATRASOS NOS PAGAMENTOS DAS FATURAS. APELO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A suspensão da assistência médica somente será
possível se a mora do consumidor perdurar por um período superior a 60 (sessenta) dias, e desde que o
segurado seja comprovadamente notificado pessoalmente, até o quinquagésimo dia de inadimplência,
conforme a norma inserta no art. 13, parágrafo único, inciso II da Lei n. 9.656/98.2. Obrigatoriedade de
manutenção da relação contratual. 3. Dano moral não configurado. 4. Apelo conhecido e parcialmente
provido. Decisão unânime. (TJ-PE - APL: 3320623 PE, Relator: Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo,
Data de Julgamento: 01/09/2015, 6ª Câmara Cível, Data de Publicação: 17/09/2015) CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.PLANO DE
SAÚDE. INADIMPLEMENTO DE MENSALIDADE. OBRIGAÇÃO DE NOTIFICAR ATÉ O
QÜINQUAGÉSIMO DIA DE INADIMPLÊNCIA, INFORMANDO OS DIAS DE ATRASO E O RESPECTIVO
PERÍODO. ART. 13 DA LEI 9.656/98. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PESSOAL. INVALIDADE DA
NOTIFICAÇÃO RECEBIDA POR TERCEIROS.RESTABELECIMENTO DA RELAÇÃO CONTRATUAL.
CONFIGURAÇÃO DE DANO MORAL. APELO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A suspensão da assistência
médica somente será possível se a mora do consumidor perdurar por um período superior a 60 (sessenta)
dias, e desde que o segurado seja comprovadamente notificado, ou seja, pessoalmente, até o
quinquagésimo dia de inadimplência, conforme a norma inserta no art. 13, parágrafo único, inciso II da Lei
n. 9.656/98. 2. O dano moral dispensa a prova cabal do efetivo prejuízo e, em se tratando de relação de
consumo, a culpabilidade do fornecedor do serviço, porquanto a sua responsabilidade é objetiva, nos
termos do art. 12 do CDC 3. Apelo conhecido e provido. (TJ-RN - AC: 35021 RN 2008.003502-1, Relator:
Des. Dilermando Mota, Data de Julgamento: 04/05/2010, 1ª Câmara Cível) Portanto, a mora no
pagamento das mensalidades não pode gerar o cancelamento do plano unilateralmente sem a prévia
notificação do segurado, pois contraria o princípio da boa-fé e da confiança estatuídos como norma geral
pelo art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor.Nesse passo, outro não pode ser o caminho desta
lide senão sua procedência para garantir à requerente a manutenção como beneficiária nas mesmas
condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato celebrado entre as
partes em 25/02/1993Verifico que a tutela antecipada de id-1194982 foi cumprida, tendo sido restabelecido
457
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

o plano de saúde na data de 03/03/2017, conforme documento de id-1281249, pg.1, e os boletos


pendentes de pagamento emitidos (id-1281249, pg. 2/5.Quanto ao pedido de indenização por dano
moral,deve-se salientar que sofrer o cancelamento de um contrato de plano de saúde sem a devida
notificação prevista em lei traz um grande aborrecimento.No entanto, levando-se em consideração o fato
de que a autora atrasava os pagamentos das mensalidades, conforme faturas acostadas aos autos pela
própria reclamante (id-805858), não vislumbro a existência do dano moral no presente caso, restando
caraterizado apenas o mero aborrecimento. Assim exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o
pedido para TORNAR DEFINITIVAS AS TUTELAS DEFERIDAS nos ids-1169280 e 1194982Sem custas e
honorários.Intimem-se e, após o trânsito em julgado, arquivem-se. Belém, 22 de janeiro de 2018 EMÍLIA
PARENTE S. DE MEDEIROSJuiz de Direito

Número do processo: 0800271-12.2015.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: ADEMIL DA


SILVA PINTO Participação: ADVOGADO Nome: IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOROAB:
8525PA Participação: RECLAMADO Nome: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVAOAB: 99Sentença:Dispenso o
relatório.Decido.DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA:O autor pretendeu a título de tutela
liminar,que a Requerida fosse obrigada a reintegrá-lo ao contrato de plano de saúde coletivo do qual fazia
parte, pelo valor que estivesse sendo atualmente praticado aos demais funcionários do Condomínio do Ed.
Capri, cancelando o contrato individual atual, sem prejuízo dos reajustes anuais autorizados pela ANS.A
tutela foi indeferida, porque a MM Juíza à época não se convenceu da verossimilhança da alegação.Em
contestação, a requerida arguiu preliminar de ilegitimidade, sob a alegação de que não teria sido
responsável pela exclusão, senão o Sindicato dos Condomínios do Estado do Pará, ao qual estava
vinculado o autor, sendo deste, então, a responsabilidade pela inclusão e exclusão dos beneficiários.Ora,
vejo que há nos autos uma Carta do Sindicato ao qual estava vinculado ao autor, informando ao
Condomínio Edifício Capri, que o autor estaria excluído do Plano Coletivo, porque teria alcançado a data
limite para nele permanecer.Além disso, pelas cláusulas contratuais estabelecidas entre a requerida e o
referido Sindicato, vê-se que a inclusão e exclusão de segurados, seria de responsabilidade deste último,
não havendo nelas, nenhuma que se refira à exclusão de segurado em função da idade.Então, é bem
verdade que se houve exclusão do autor em função da mudança de faixa etária, esta exclusão não pode
ser atribuída à requerida, porque não lhe competia fazê-lo, em função do contrato.Ou seja, à evidência que
a requerida é parte ilegítima para figurar no polo passivo da demanda.DO DISPOSITIVO: Diante de todo o
exposto, ACATO a preliminar arguida para JULGAR EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, nos termos do art. 485, VI do CPC.Sem custas, a teor do art. 55 da Lei 9099/95.Publique-se.
Registre-se. Intime-se.Belém, PA, 04de março de 2018EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROSJuíza em
Auxílio remoto à 2ª Vara do JEC do Idoso

Número do processo: 0815399-49.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HENRIQUE DINIZ


FARIAS DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE
CASTROOAB: 14045/PA Participação: RECLAMADO Nome: Claro S.A.PROCESSO Nº :0815399-
49.2017.814.0301REQUERENTE:HENRIQUE DINIZ FARIAS DE ALMEIDAREQUERIDO:Claro S.A.
Vistos, etc. Homologo, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo firmado
entre as partes nos presentes autos (id-3409717), nos termos do artigo 22, parágrafo único, da Lei n.
9.099/95. Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com
fulcro no artigo 487, III, b do NCPC.Isento de custas e honorários.P.I.R., e, após, arquivem-se os autos,
com as cautelas legaisBelém/PA, 21 de fevereiro de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJuíza de
Direito

Número do processo: 0839860-85.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELIANE DE


SOUZA FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ALMIR DOS SANTOS DA SILVAOAB: 127
Participação: RECLAMADO Nome: BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZAOAB: 70PA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA
MENEZES COELHO DE SOUZAOAB: 11307/PAPROCESSO: 0839860-85.2017.8.14.0301RECLAMANTE
458
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ELIANE DE SOUZA FERREIRARECLAMADO BELEM RIO TRANSPORTES LTDASENTENÇA COM


RESOLUÇÃO DO MÉRITO Vistos os autos.RELATÓRIODispensado, nos termos do art. 38,caputda Lei nº
9.099/95.Inicialmente, com relação ao pedido de Gratuidade de Justiça, muito embora exista a previsão da
súmula 06 do TJ/PA segundo a qual:?A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção
meramente relativa de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça
prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício
pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do
requerente?,entendo que tal incidência só tem cabimento em fase recursal, motivo pelo qual não aprecio o
pleito nesse momento.FUNDAMENTAÇÃONão detecto nulidades a sanar e nem a macular o
procedimento, assim como não existem questões preliminares a se refutar, razão suficiente para o
enfrentamento do mérito, não sem antes considerar a prejudicial do contrato firmado entre as partes, como
doravante o faço.In casu, trata-se de ação visando à condenação da Ré por danos morais supostamente
ocasionados pela prestação do seu serviço, sob a ótica da tutela consumeirista já antevista pela decisão
constante do id. 4329707, a qual reforço por pertinente tendo em vista que, inequivocamente, os autos
versam acerca de uma demanda de consumo, onde se verifica a ocupação do polo ativo por pessoa
vulnerável na relação contratual base - a Autora e, do outro lado, a Ré - na sua diretiva, como a
fornecedora do serviço público, devendo serem invocados os ditames do Código de Defesa do
Consumidor, na forma dos seus art. 3º, § 2º e 22.Com essa perspectiva, ainda que em evidencia a
normativa supra destacada, não me persuade o enredo da parte Autora no sentido da verossimilhança das
suas alegações pois funda sua pretensão ressarcitória num fático acidente que a vitimou fisicamente ? o
que, em tese, seria evento hábil a causar-lhe não, só danos morais como até mesmo prejuízos estéticos,
todos compensáveis com pecúnia. No entanto, na contemporaneidade desses fatos relatados pela Autora,
ela própria noticia de um acordo com a parteex adversa, a princípio legítimo, tanto que confirma o
adimplemento por parte da Ré em audiência, cujo termo consta do id. num. 4953245.Ressalto, nesse
particular, que nenhum vício do contrato foi destacado pela Postulante, a não ser uma única e
despretensiosa sugestão da inicial de um ?aproveitamento da fragilidade da acidentada?, o que, a meu
sentir, é circunstância extremamente frágil e inábil a afastar a força vinculante dos contratos, notadamente
do que tem a natureza jurídica como o que se examina nos autos, embasado inclusive, na literalidade do
art. 840 do Código Civil. Sobre a transação extrajudicial, a seu propósito, ainda destaco que, conforme o
art. 849, só se anula pordolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa.Reforço
que, ainda que se cogitasse de uma possível causa de anulabilidade do negócio jurídico, na forma do art.
171, II do Código Civil, no momento da formalização do ajuste, não percebi, à mingua de comprovação por
parte da Autora de qualquer conduta dolosa da Ré ou mesmo qualquer ação dessa tendente à induzir ao
erro, já que, nesse caso, não entendo que deva ser sustentada a inversão do ônus da prova tendo em
vista que a realidade impõe que é a própria suscitante que tem condições de evidenciar a mazela que a
vitimou na livre manifestação de sua vontade.Assim, a obrigação a que a validamente a Autora se
vinculou, pelo instrumento constante do id. num. 4932629, não haverá que ser desconstituída, eis que
opacta sunt servandaé de ordem também na seara consumerista, na ausência de justa causa para a
intervenção judicial, como ora concluo.Ademais, importa que o cumprimento do contrato, tanto pela Autora
quanto pela Ré, com o pagamento, desde os idos de 2015, se insere no âmbito de uma resignação por
parte da contratante, na forma do que dispõe o art. 175 do Código Civil, segundo o qual:?A confirmação
expressa, ou a execução voluntária de negócio anulável, nos termos dos arts. 172 a 174, importa a
extinção de todas as ações, ou exceções, de que contra ele dispusesse o devedor.?Desse modo, sem
enfrentar a questão da existência ou inexistência de danos morais decorrentesin re ipsado acidente que
vitimou a Autora e que supostamente lhe teria gerado inúmeros problemas de saúde que lhe renderia
ensejo à compensação pecuniária maior que R$ 1.000,00 (mil reais) já recebidos - o que inclusive,
demandaria prova pericial inapropriada nesse rito sumaríssimo - atribuo valor à manifestação livre e
consciente acerca da PREVENÇÃO DO LITÍGIO entabulada pelo acordo devidamente formalizado entre
as partes, que não foi desconstituído nesses autos, devendo a sua signatária, assim como o fez a Ré, se
submeter aos EFEITOS NATURAIS DO NEGÓCIO JURÍDICO. DISPOSITIVOIsto posto, na forma do art.
487, I do CPC, RESOLVO A DEMANDA EM SEU MÉRITO, a fim deJULGAR TOTALMENTE
IMPROCEDENTEo pedido inicial posto, como questão prejudicial, mantive hígido o contrato que preveniu
o litígio entre as partes, o que, por conseguinte, eliminou a possibilidade de se perquirir sobre a
quantificação dos eventuais danos morais decorrentes do evento.Isento as partes de custas, despesas
processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos
Juizados Especiais, na forma dos arts. 54 e 55, da Lei n. 9099/95.Após o trânsito em julgado, nada sendo
requerido, dê-se baixa e arquivem-se os autos.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Belém, 24 de novembro
de 2018.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito cooperando de forma remota com o Juízo da
459
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.

Número do processo: 0803160-47.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: IZAURA


MONTEIRO LOPES Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE GARCIA LISBOA BORGESOAB:
16465/PA Participação: ADVOGADO Nome: NATASHA ROCHA VALENTEOAB: 016458/PA Participação:
RECLAMADO Nome: OI MOVEL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: VERA LUCIA LIMA
LARANJEIRAOAB: 125773/RJDECISÃO A parte requerente solicita isenção de custas alegando não ter
condições financeiras de arcar com referida despesa.Considerando a peculiaridade dos jurisdicionados até
então atendidos por essa unidade judicial, defiro o requerimento formulado, a fim de isentar o requerente
do pagamento de custas processuais.Intime-se e arquive-se. Belém, 07 de novembro de 2018. ANA
SELMA DA SILVA TIMÓTEOJUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0800353-43.2015.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: ISA RODRIGUES


DO ROSARIO Participação: ADVOGADO Nome: SONIA HAGE AMARO PINGARILHOOAB: 1601
Participação: RECLAMADO Nome: TELEFONICA BRASIL Participação: ADVOGADO Nome:
JACKELAYDY DE OLIVEIRA FREIREOAB: 8508PAPROCESSO: 0800353-
43.2015.8.14.0801RECLAMANTE: ISA RODRIGUES DO ROSARIORECLAMADO: TELEFONICA
BRASILSENTENÇA COM RESOLUÇÃO DO MÉRITODispensado o relatório, conforme artigo 38,caputda
Lei nº9.099/95.Fundamento. Decido.Analisando os autos virtuais, verifico que a parte ré peticionou,
conforme consta do id. num. 414280, informando ao Juízo que entabulou acordo para por fim ao litígio. A
parte autora, devidamente intimada, ratificou os termos do ajuste, inclusive, assevera de seu cumprimento,
conforme consta do id. num. 5959250.Assim, considerando que as partes são civilmente capazes, estão
devidamente identificadas no termo da avença e o objeto da ação é de direito patrimonial de caráter
privado para o qual a Lei Civil admite a transação, o pedido de homologação encontra amparo legal para
ser deferido.Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus
efeitos jurídicos, e, com fulcro no art. 487, inciso III, alíneab, do Código de Processo Civil, DECLARANDO
EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.Isento as partes de custas, despesas
processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos
Juizados Especiais, na forma dos arts. 54 e 55, da Lei n. 9099/95.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Após
o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos.Belém, 20 de novembro de 2018.Andrea
Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito Substituta cooperando de forma remota o Juízo da 12ª Vara
Cível e Criminal do Idoso.

Número do processo: 0831740-53.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DAS


GRACAS SIQUEIRA DOS REIS Participação: ADVOGADO Nome: RENAN REIS LIRAOAB: 23179/PA
Participação: ADVOGADO Nome: THAIS NAZARETH FROTA VALENTEOAB: 319 Participação:
ADVOGADO Nome: MARCOS VINICIUS NASCIMENTO CUNHAOAB: 23627/PA Participação:
RECLAMADO Nome: Claro S.A.PROCESSO: 0831740-53.2017.8.14.0301RECLAMANTE: MARIA DAS
GRACAS SIQUEIRA DOS REISRECLAMADO: CLARO S.A.SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITOVistos os autos.RELATÓRIOInicialmente, com relação ao pedido de Gratuidade de Justiça, muito
embora exista a previsão da súmula 06 do TJ/PA segundo a qual:?A alegação de hipossuficiência
econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do direito ao
deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil (2015),
podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que indiquem a
capacidade econômica do requerente?,entendo que tal incidência só tem cabimento em fase recursal,
motivo pelo qual não aprecio o pleito nesse momento.Aduz a Parte autora que contratou serviços da parte
ré, desde abril de 2014, vindo a descobrir, em análises as suas contas, que lhe era cobrado um valor
específico sobre a rubrica ?aluguel equipam. Hábil ?, contrato sob o nº 194010897989, referente ao ponto
extra. Afirma que tal cobrança está em desacordo ao contratado. Ademais, informou que era pratica
comum das operadoras de TV por assinatura cobrar uma espécie de aluguel pelo uso dos decodificadores,
porém em 2009 a Anatel apresentou um novo regulamento que proporciona ao consumidor a chance de
não mais pagar valor extra pelos vários pontos de recebimento do serviço. Requereu tutela antecipada,
460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

inversão do ônus da prova, restituição em dobro de cada parcela paga pela cobrança indevida, bem como
danos morais.Devidamente citada, a Parte autora apresentou contestação id. num. 6928327, alegando
que não há que se falar em cobrança indevida, pois derivada de aluguel do equipamento utilizado pela
Requerente e necessário para transmissão dos serviços. Que os valores cobrados em tal rubrica não são
dos pontos extras de transmissão. No mais, rebateu a inicial e pediu a improcedência da ação.Em decisão
de despacho da inicial, id. num. 4053304 foi DEFERIDA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, para
determinar à Ré, SUSPENDER a cobrança dos valores soba rubrica ?aluguel equipam. Hábil?, inseridos
nas faturas do plano de internet contratado pela Autora, até o julgamento final desta demanda. Inclusive,
também deferiu a inversão do ônus da prova.Breve relatório, nos termos do art. 38 da Lei
9.099/95.FUNDAMENTONão detectando nulidades a sanar e nem a macular o procedimento, assim como
por inexistirem preliminares a rechaçar, passo ao exame do mérito.Compulsando os autos, entendo por
bem, desde logo, revogar a decisão da inversão do ônus da prova, vez que, em que pese a aplicação da
legislação consumerista no caso, não se evidencia a verossimilhança das alegações, de acordo com o art.
6º, VIII do CDC. Imperioso considerar que, em se tratando-se de produção de prova, a inversão, em caso
de relação de consumo, não é automática, cabendo ao magistrado a apreciação dos aspectos concretos,
justificada a sua aplicação somente quando o fornecedor possui maior facilidade na obtenção das fontes
de prova. Assim já decidiu o STJ:?Não ocorre a inversão automática do ônus da prova na hipótese de
relação jurídica regida pelo CDC, uma vez que é indispensável a verossimilhança das alegações do
consumidor ou sua hipossuficiência, não bastando apenas o fato de a relação ser consumerista, pois a
facilitação da defesa dos direitos do consumidor não significa facilitar a procedência dos seus pedidos,
mas a elucidação dos fatos por ele narrados, transferindo o ônus da prova a quem, em tese, possua
melhores condições de fazê-lo, em razão da assimetria técnica e informacional existente entre as partes
em litígio.? (REsp 927.457/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
13/12/2011, DJe 01/02/2012). Assim, não podendo o Autor se valer da facilitação acima referida, resulta
que ao caso tem incidência o regime ordinário de distribuição do ônus da prova, na forma do art. 373, I e II
do CPC.Com essa perspectiva, verifico que a Resolução 528 da ANATEL de 17/04/2009, passou a vedar
expressamente a cobrança de taxa adicional pelo "ponto extra". Ocorre que, mais adiante, a cobrança de
aluguel pelos equipamentos fornecidos aos clientes foi autorizada pela Súmula n. 09 de 19/03/2010 da
sobredita Agência Reguladora, tal qual o articulado da Defesa.Tenho por certo que o "ponto extra"
depende da instalação de um receptor específico, na medida em que nele o usuário pode sintonizar um
canal diverso do do ponto considerado principal, da feita que a Ré não pode ser compelida a disponibilizar
tal aparelhagem ao assinante de forma gratuita, pois se assim o for poder-se-ia cogitar de um
enriquecimento sem causa do consumidor, o que não é contratual e nem moralmente adequado.No caso
concreto, não há, nem por hipótese, de se tecer alguma cogitação acerca da inobservância do dever
informacional da Ré, pois está claro nas faturas de cobrança juntadas aos autos a discriminação de todos
os serviços por ela prestados, quais sejam, ?MENSALIDADE NET TV?, o ?aluguel de equip habilitado?,
além da ??MENSALIDADE TV PRINCIPAL SELEÇÃO CBO NET TOP HD?.Diante disso, havendo
expressa identificação nas faturas de cobrança, não há falar em ilegalidade e/ou abusividade do proceder
a fornecedora dos serviços.Cabe ainda consignar que, conforme a própria inicial menciona, as partes se
relacionam há mais de três (03) anos e assim não é razoável que somente agora a Autora venha reclamar
de uma situação da qual teve ou poderia ter ciência se assim quisesse, desde o início do
relacionamento.Dessa feita, por não ter a Ré incorrido em nenhuma ilegalidade ou em descumprimento
contratual, não há que se cogitar de sua responsabilidade civil, na forma do art. 14 c/c art. 6º, VI do
CDC.Não há sequer dano moral em perspectiva pois, ficou claro que não houve nem a suspensão do
serviço público fornecido pela Ré e nem houve a inscrição desabonadora do nome da Consumidora
impontual no Serasa, estando a Ré amparada nos exatos termos dos arts. 42 e 43 do CDC. Além do que,
importante consignar, que qualquer ocorrência mais drástica foi impedida pela liminar deferida nos
autos.Por todas essas razões e nos termos da distribuição estática, como acima delineado, entendo que a
Autora não se desincumbiu de fazer a prova do fato constitutivo de seu direito, no caso, quer DA
ILEGALIDADE NA COBRANÇA DO CONTRATADO quer da FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
DA (O) RÉ (U), ocasionando-lhe SUPOSTOS DANOS QUE COM A ATIVIDADE DESEMPENHADA PELA
(O) PRIMEIRA (O) TERIA QUALQUER NEXO! Por fim e invocando os esses mesmos fundamentos,
entendo devida a cobrança veiculada na forma do pedido contraposto.DISPOSITIVOIsto posto, com lastro
no art. 487, I do CPC, RESOLVO A DEMANDA EM SEU MÉRITO, a fim deJULGAR TOTALMENTE
IMPROCEDENTESos pedidos INICIAIS e não só DEIXAR DE ARBITRAR DANOS MORAIS face ao seu
descabimento nesse caso, como também NÃO CANCELAR A (S) A(S) COBRANÇA (S) REFERENTE (S)
ÀS RUBRIBAS (S) DISCUTIDA (S) NA DEMANDA, decidindo, doravante, o pedido contraposto para o fim
deJULGÁ-LO PROCEDENTE E DETERMINAR QUE A AUTORA PROCEDA AO PAGAMENTO DO (S)
461
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DÉBITO (S) ORA RECONHECIDO (S) COMO LEGÍTIMO (S), incidindo sobre cada fatura devida, os juros
de mora, a partir da citação, nos termos do art. 405 do CC e correção monetária desde cada vencimento,
de acordo com Súmula 43 do STJ.Revogo a tutela de urgência concedida nesses autos, como consta do
id. num. 6928327.Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em
virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais, na forma dos arts. 54 e 55, da
Lei n. 9099/95.Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos.Publique-se. Registre-se.
Intime-se.Belém, 24 de novembro de 2018.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito
cooperando de forma remota com o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.

Número do processo: 0803668-56.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RUTE DA SILVA


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: MARIA FERNANDA RIBEIRO SANTOSOAB: 22769/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCARD S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
ANDREA FREIRE TYNANOAB: 10699/BADECISÃO A parte requerente solicita isenção de custas
alegando não ter condições financeiras de arcar com referida despesa.Considerando a peculiaridade dos
jurisdicionados até então atendidos por essa unidade judicial, defiro o requerimento formulado, a fim de
isentar o requerente do pagamento de custas processuais.Intime-se e arquive-se. Belém, 07 de novembro
de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0837538-92.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA MARIA DA


COSTA RIBEIRO DA SILVA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: VICENTE DE PAULO TAVARES
NORONHA FILHOOAB: 5671PA Participação: RECLAMADO Nome: RAIMUNDO NONATO DE CASTRO
RIBEIROTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIOCOMARCA DE
BELÉM12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM - PJEAV. PERIMETRAL UFPA, s/n,
GUAMÁ ? BELÉM PROCESSO Nº:0837538-92.2017.8.14.0301RECLAMANTE:ANA MARIA DA COSTA
RIBEIRO DA SILVA JUNIORRECLAMADO:RAIMUNDO NONATO DE CASTRO RIBEIRO DECISÃO
Consta em ID 3758050, petição da parte autora, requerendo a redistribuição desta ação para a Justiça
Comum, alegando que sistema PJE condicionou o protocolo do presente feito para o Juizado Especial.Em
análise dos autos, verifico que o presente feito já foi sentenciado (ID 3202512), tendo sido extinto sem
resolução do mérito, em razão da incompatibilidade com o procedimento sumaríssimo, razão pela qual
INDEFIRO o pedido formulado pela autora.Saliento que a extinção do feito sem resolução do mérito,
conforme ar. 486 do CPC, não obsta que a parte proponha a ação novamente, no Juízo que entende
competente. Intimem-se. Registre-se. Cumpra-se.Arquivem-se os autos com as cautelas de praxe.Belém,
07 de novembro de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJUÍZA DE DIREITO

Número do processo: 0863569-18.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO


MARTINS PINA CALADO Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO CALADO MOURAOAB: 563
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPATRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE BELÉM12ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL - PJEAV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ ? BELÉM Processo Nº: 0863569-
18.2018.8.14.0301Autor (a): ANTONIO MARTINS PINA CALADORéu: CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ
S/A - REDE CELPA DECISÃO Recebidos os autos conclusos para análise do pedido de tutela provisória
de urgência, consistente em ordem judicial que suspenda a cobrança tida aqui como indevida, bem como
que determine à parte Ré que não interrompa o serviço de fornecimento de energia elétrica à Conta
Contrato nº. 2255502, citação da ré e, intimação para comparecimento à audiência assim como que não
insira o nome da parte autora na lista de inadimplentes dos órgãos de proteção ao crédito e, caso já esteja
que, retire até o julgamento final desta lide, em razão do inadimplemento da fatura de consumo não
registrado - CNR, referente ao mês de 04/2018, no valor de R$ 1.095,56 a qual não reconhece como
devida. Decido. Convém frisar, de início, aaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidorao caso em
tela, uma vez que as partes se enquadram nos conceitos de consumidor e fornecedor, previstos nos arts.
2º e 3º da Lei n. 8.078/90, respectivamente, além de a relação jurídica ser por ela encampada
expressamente, como se vê do art. 22, já que se trata disputa acerca da prestação de serviço público
essencial.Sob essa perspectiva e reputando por evidente a hipossuficiência da parte Autora no campo
462
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

probante, técnico, jurídico e informacional,inverto o ônus da prova, com fulcro no art. 6º, Inciso VIII, do
Diploma Legal retro citado, eis que a parte Ré possui melhores condições de provar que a dívida em
questão é legítima, haja vista que, em tese, é ela quem detém todo o controle sobre os mecanismos de
aferição do dispêndio de energia elétrica da unidade consumidora e é quem possuía a diretiva da
execução do contrato objeto da lide.Segundo a diretriz do STJ[1][1] acerca da temática e com a qual
expressamente ora anui esse Juízo, reputo ser a medida em questão,regra de instrução, oportunidade em
que a parte Ré já está devidamente cientificada de tal redistribuição desse ônus, que, muito embora possa
ser postergada para o momento do saneamento, não encontra óbice nessa análise precedente dada a
maior dilação de tempo para que o que dele se incumbe a partir de então possa litigar sem surpresas e
melhor proceder dialeticamente. Colaborando não só com a sua condição de produzir todas as provas
necessárias à defesa de seus interesses, mas e principalmente com os escopos do processo no sentido
de seu mais acertado deslinde, na forma do art. 6º do CPC.Sobre a tutela em questão,passo a analisar o
cabimento da medida de urgência, com base na identificação concreta nesses autos de seus
pressupostos, na conformidade com o art. 300 do CPC.No caso em exame, observo que, de fato, estão
presentes os requisitos autorizadores para a concessão da medida pretendida como liminar, como
doravante delineio.A situação noticiada na exordial, bem como os documentos que a instruem são
suficientes para convencer este juízo daprobabilidade do direitoda parte autora, considerando,
principalmente, a discrepância constatada entre os valores cobrados nas faturas anteriores e/ou posterior
ao mês aqui discutidos, e que a aferição e a verificação no medidor correspondente à conta contrato em
epígrafe são realizados de forma unilateral pela reclamada, a qual lança débitos com base em
possívelACÚMULO DE CONSUMO ou CONSUMO NÃO REGISTRADO,o que carece de ser provado pela
parte Ré, para efetivamente ser considerado devido.Por outro lado, no caso em apreço, também identifico
operigo de dano,já que a interrupção dos serviços de fornecimento de energia elétrica na residência da
parte Autora acarretará inegáveis prejuízos financeiros, constrangimentos morais e transtornos
psicológicos, pois se trata de serviço público de natureza essencial cuja supressão, inclusive, viola o
Princípio da Continuidade do Serviço Público.Ademais, nesse caso concreto, é certo quedeve prevalecer,
sobre osdireitos patrimoniais disponíveis da parte Ré, apreservação do direito da parte Autora, como
garantia da tutela de seu mínimo existencial, já que é muito provável que com o corte da energia elétrica
esteja em ameaça a sua vida, saúde e segurança, risco, aliás, que abrange toda a sua unidade familiar.
Do que se conclui que não se afigura legítimo que a parte Autora suporte a falta de energia elétrica em seu
imóvel a fim de compeli-la a pagar por consumo que desconhece e que será apurado no decorrer da
instrução processual.O mesmo se dizendo das inscrições em cadastros de inadimplentes, que, quando
indevidas, acarretam danos irreparáveis, que, ainda que compensados com pecúnia, violam efetivamente
outros direitos, além dos direitos da personalidade da vítima, impedindo CONCRETAMENTE o acesso à
rede creditícia, que, como é sabido, recorrem habitualmente à consulta aos órgãos de proteção antes de
autorizarem as suas operações. O que será, sumariamente, tolhido desse indivíduo subjugado.
Obviamente, pode se concluir que a simples ameaça dessa inclusão prematura, como aqui se vislumbra,
enquanto perdurar a discussão acerca da inexistência da dívida, não se mostra razoável. Pois, como já
dito, se não há débito apurado não pode haver seu consectário direito de cobrar, que tem na inscrição
negativa a sua ultimação.Assim,entendo, ainda, que o não pagamento do valor supostamente devido é
perfeitamente suportável pela parte Ré que, em se provando a licitude do débito, poderá cobrá-lo
posteriormente, inclusive, com o seu registro nos cadastros negativos.Quanto ao pedido para que a ré se
abstenha de efetuar cobranças em valores vultosos,mostra-se inviável a concessão da tutela de urgência
tal qual requerida, uma vez que não se pode impor obrigações à Ré, em termos genéricos, pois, como é
cediço, a tutela inibitória deve ter por objeto elementos concretos, a fim de coibir condutas precisamente
delimitadas quanto à extensão e conteúdo, o que não ocorre nessa senda.Por fim,DIANTE DO EXPOSTO,
presentes os pressupostos indispensáveis,CONCEDO A TUTELA DE URGÊNCIArequerida, para
SUSPENDER a cobrançada fatura de CNR referente ao mês de 04/2018, no valor de R$
1.095,56vinculada àConta Contrato nº 2255502,bem como paradeterminar que a Ré, CENTRAIS
ELÉTRICAS DO PARÁ S/A ? CELPA, a partir da intimação desta decisão, abstenha-se deinterromper o
fornecimento de energia elétrica à unidade consumidora retro citadaede incluir o nome da parte autora nos
registros de todos os órgãos de proteção do crédito, SPC e SERASA, por conta do inadimplemento do
débito em questão,até a decisão final da presente demanda.Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a
inscrição, que proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à unidade consumidora
mencionada e/ou a exclusão do nome da parte Autora dos cadastros de proteção ao crédito, no prazo de
24 (vinte e quatro) horas.Em caso de descumprimento, estipulo multa diária de R$ 500,00 (quinhentos
reais), até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a ser revertida em favor da parte Autora.Mantenho a
data designada para realização de audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em
463
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pela magistrada.
Considerando a regra da inversão do ônus da prova decorrente da relação consumerista e o modelo de
processo cooperativo incentivado pelo NCPC, DETERMINO que a requerida apresente a este Juízo, até a
data da audiência: a) Planilha legível, contendo HISTÓRICO DE CONSUMO e O VALOR de cada fatura
referente ao período de 12 meses anteriores e de 12 meses posteriores ao período discutido; b) O TOTAL
de débitos da unidade consumidora do (a) requerente até a presente data/até a data da audiência,
considerando que se trata de obrigação de trato sucessivo. c) Havendo débitos EM ABERTO, deve a
requerida expressamente fazer constar tal informação; havendo débitos já PARCELADOS, deve fazer
constar quais as faturas e respectivos valores abarcados pelo parcelamento, a forma de cálculo de juros e
multa aplicados, quantas parcelas já foram pagas e quantas faltam para a devida quitação.d) Por fim, deve
a requerida informar o CRITÉRIO utilizado para calcular o montante referente ao período em que aponta
ter havido suposta irregularidade (erro no medidor ou desvio de medição).Determino, ainda, que a parte
requerente, no prazo de 15 (quinze) dias, proceda à juntada das faturas que entenda regulares. Cite-se e
intimem-se. Belém, 29 de novembro 2018. GERALDO NEVES LEITEJuiz de Direito[1][1]Segundo o STJ,
trata-se de REGRA DE INSTRUÇÃO, devendo a decisão judicial que determiná-la ser proferida
preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte a quem não
incumbia inicialmente o encargo a reabertura de oportunidade para manifestar-se nos autos. (Segunda
Seção. EREsp 422.778-SP, Rel. originário Min. João Otávio de Noronha, Rel. para o acórdão Min. Maria
Isabel Gallotti (art. 52, IV, b, do RISTJ), julgados em 29/2/2012).

Número do processo: 0801258-59.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDO LUIZ


LELIS DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ROBERT ZOGHBI COELHOOAB: 261156/SP
Participação: RECLAMADO Nome: TELEMAR NORTE LESTE S/A Participação: ADVOGADO Nome:
VERA LUCIA LIMA LARANJEIRAOAB: 125773/RJPROCESSO: 0801258-
59.2016.8.14.0301RECLAMANTE RAIMUNDO LUIZ LELIS DOS SANTOSRECLAMADO TELEMAR
NORTE LESTE S/ASENTENÇA COM RESOLUÇÃO DO MÉRITOVistos os
autos.RELATÓRIODispensado, nos termos do art. 38, caput da Lei nº 9.099/95.Inicialmente, com relação
ao pedido de Gratuidade de Justiça, muito embora exista a previsão da súmula 06 do TJ/PA segundo a
qual:?A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa
natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código
de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso haja prova
nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente?,entendo que tal incidência só tem
cabimento em fase recursal, motivo pelo qual não aprecio o pleito nesse momento.FUNDAMENTAÇÃO
Não detectando nulidades a sanar e nem a macular o procedimento, assim como por não existirem
questões preliminares a se refutar, passo ao enfrentamento do mérito.Antes, porém, de analisar o mérito,
assevero, SOBRE ASUSPENSÃO DO FEITOem função DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL a que
notoriamente se sujeita a Ré, que a medida determinada pela Justiça do Rio de Janeiro NÃO ENSEJA A
PARALISAÇÃO DOS PROCESSOS COMO O QUE ORA SE DECIDE, TENDO EM VISTA A SUA FASE
PROCESSUAL, diante do que dispõe o § 1º do art. 6º da Lei 11.101/05,verbis:?A decretação da falência
ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as
ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.§
1ºTerá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que DEMANDAR QUANTIA
ILÍQUIDA?. Assim, considerando atualidade da sentença e eventual recurso, não há óbice,data venia, ao
seguimento do feito até o seu trânsito em julgado ser certificado, como doravante decido.Cumpre, nessa
esteira, asseverar que os autos versam acerca de uma demanda de consumo, onde se verifica a
ocupação do polo ativo por pessoa vulnerável na relação contratual base - a Autora e, do outro lado, a Ré
- na sua diretiva, como a fornecedora do serviço, devendo ser invocados os ditames do Código de Defesa
do Consumidor, na forma dos seus art. 2º, 3ºe 3º, § 2º.Nessa esteira, percebo que há verossimilhança nas
alegações da parte autora, que foi verificada de acordo com documentos acostados à inicial. Somo a isso
que concretamente tem essa parte uma notória hipossuficiência técnica JÁ QUE NÃO TEM CONDIÇÕES
DE PRODUZIR PROVAS NEGATIVAS DA (S) CONTRATAÇÃO (ÇÕES) A SI IMPUTADO (A) (S). E,
finalmente, observo que as regras ordinárias de experiência impõem a necessidade da inversão doonus
probandi, com base no art. 6º, inciso VIII do Código de Defesa do Consumidor, como ora defiro. Destarte,
acerca do pedido de desconstituição da (s) fatura (s) litigiosa (s), com base na redistribuição do ônus da
prova operada, entendo que, no presente caso, a RÉ É QUEM DEVE COMPROVAR A LEGITIMIDADE
DA COBRANÇA DA (S) FATURA (S) EMITIDA (S) PARA A UNIDADE CONSUMIDORA COM OS
464
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACRÉSCIMOS ADVINDOS DA ALTERAÇÃO DOS TERMOS DO AJUSTE SUPOSTAMENTE


RENOVADO PELO AUTOR.De acordo com a contestação, percebo que a Ré, na tentativa de justificar seu
proceder, na peça do id. num. 2324553, diz em resumo que:?(...), porém, em consulta ao faturamento do
reclamante, foi constatado que houve em 30/06/2016 contratação do plano "Oi Total Fixo + Pós Conectado
250 mais Banda Larga", e que o cancelamento solicitado teve data de 26/07/2017, antes que se
completasse período de fidelidade do plano contratado, (...)E, ainda que:(...), portanto, houve ciência de
cobrança da multa residual por parte do reclamante. Ademais, há debito em aberto no serviço Oi fixo no
valor de R$321,69 (trezentos e vinte e um reais e sessenta e nove centavos) e debito pelo plano do
reclamante, no valor de R$ 626,37(seiscentos e vinte e seis reais e trinta e sete centavos). O cliente
quando da celebração do contrato estava ciente da multa pelo cancelamento, sabendo-se que o contrato
tem duração mínima de 12 meses, conforme cláusula 10 (...)?Sem mais delongas, analisando todo o relato
da Autora e os supostos procedimentos de fiscalização e a apuração de consumos alegados pela Ré, é
que CONCLUO QUE NÃO HÁ NOS AUTOS QUALQUER DOCUMENTO EMBASADOR DA VERSÃO DA
DEFESA QUANTO À SUPOSTA REGULARIDADE DAS COBRANÇAS QUESTIONADAS, E, AINDA, QUE
JUSTIFIQUE AS MULTAS CONTRATUAIS DECORENTES DE RENOVAÇÃO DE CONTRATO DE
CONSUMO.Ainda, do exame da contestação, percebo da ANEXAÇÃO DE CÓPIAS DE TELA DO
SISTEMA OPERACIONAL DA RÉ - ilegíveis em muitas de suas partes - as que pretensamente confeririam
legitimidade ao débito imputado ao Consumidor aqui epigrafado. Ocorre que as referidas telas do sistema
são documentos unilaterais, sem qualquer força vinculante entre as partes, a que se verificaria
inequivocamente com a juntada do instrumento de pactuação, ainda que de adesão.Com a incumbência
probatória decretada em nível processual, haveria que ter materialmente se ocupado de informar,
esclarecer e colaborar para que o consumidor, ciente de sua realidade contratual, dela pudesse
validamente se desonerar, cumprindo sua parte no contrato! O que não fez! Já sendo censurável a
conduta da fornecedora, à luz do CDC, que já no seu primeiro artigo deixa claro o escopo das normas nele
constantes que são para a proteção e defesa do consumidor, o que encampa o mandamento
constitucional inserido nos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas
Disposições Transitórias. Ao contrário, nesses autos, percebi que a Ré não comprova a anuência do Autor
com os novos termos do contrato, PRÁTICA A QUAL REPUTO, PELA COMPREENSÃO QUE EMANA DO
RELATO DA PETIÇÃO DE ID. NUM. 3549179 - Pág. 1, ABUSIVA EIS QUE DENOTA A TOTAL
DESORGANIZAÇÃO EM ÂMBITO EMPRESARIAL DA RÉ E DE SUA SUCESSORA NO CONTRATO DE
CONSUMO, que vitimou a Autora.Assim, imperioso que se reconheça que razão assiste à Demandante, já
que a Ré não comprova a causa jurídica válida para as cobranças de R$ 286,12 (duzentos e oitenta e seis
reais e doze centavos) e R$626,37 (seiscentos e vinte e seis reais e trinta e sete centavos),devendo serem
essas desconstituída (s) e cancelada (s) todas as medidas coercitivas a elas referentes, na forma do art.
51, § 2º,in finedo CDC.À guisa dessa conduta então evidenciada e aplicando-se o CDC, entendo que há
responsabilidade objetiva da (a) Ré (u) quanto aos danos e prejuízos decorrentes da prestação de seu
serviço, nos termos do art. 14 desse diploma legal. Não há que de se falar, nesse contexto, em hipótese
de excludente de responsabilidade por culpa exclusiva de terceiros e/ou do consumidor, devendo o
Fornecedor suportar as mazelas do seu empreendimento, como ensina a doutrina prevalecente nesse
âmbito, qual seja, a da assunção do risco do seu negócio. Sendo assim, nos termos do art. 6º, VI, do CDC,
entendo, se, presente os pilares da responsabilidade civil, existente o dever de indenizar, quanto danos
materiais e morais.Sobre os primeiros, se proporia a esse fim, de acordo com o art. 42, parágrafo único do
CDC, a RESTITUIÇÃO DOBRADA DAS SOMAS QUE EFETIVAMENTE TIVESSEM SIDO PAGAS pela
parte autora. Ocorre que não consta dos autos comprovantes de que a (s) fatura (s) então desconstituída
(s) tenha (m) sido paga (s), razão pela qual, não há patrimônio a ser recomposto.Com relação ao pedido
de dano moral, entendo que se houvesse sido comprovada a ANOTAÇÃO DO NOME DO AUTOR NO
SERASA/SPC, até poder-se-ia cogitar do dano moral ?in re ipsa? desse evento. No entanto, não posso
deixar de registrar que a simples notificação de anotação do nome da consumidora nos serviços
creditícios, como a que consta do id. num. 1174638 - Pág. 1), NÃO RENDE ENSEJO AO
RECONHECIMENTO DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE, tendo em vista que até
então não se concretizou qualquer mácula sobre seu nome, somente o aviso de possível registro naqueles
referidos órgãos de proteção do crédito. Trata-se, essa de medida, na verdade, decorrência do dever de
informação do Anotante, o que é consentâneo com a tutela do Código de Defesa do Consumidor, aqui
aplicável.Além do que, importante consignar, que qualquer ocorrência mais drástica foi impedida pela
liminar deferida nos autos, no id. num. 1738220.Assim, ENTENDO NÃO SER CABÍVEL qualquer
compensação a esse fim até porque acompanho a orientação pretoriana do Superior Tribunal de Justiça
segundo a qual ?o mero inadimplemento contratual não acarreta danos morais?, constante no RECURSO
ESPECIAL N. 656.932-SP (2004/0011451-0). Friso que concretamente não identifiquei que tenha a parte
465
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

autora, em decorrência DA SIMPLES COBRANÇA INDEVIDA, sofrido angústia, impotência ou


aborrecimento intenso ou qualquer outra sensação mais acentuada de dissabor.DISPOSITIVOISTO
POSTO,com lastro no art. 487, I do Código de Processo Civil, RESOLVO O MÉRITO do presente feito a
fim deJULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDOpara DECLARAR inexistente o débitode R$
286,12 (duzentos e oitenta e seis reais e doze centavos) e de R$626,37 (seiscentos e vinte e seis reais e
trinta e sete centavos), devendo a RÉ PROCEDER AO CANCELAMENTO DA (S) COBRANÇA (S) A ELE
(S) REFERENTE (S), no prazo de 10 (dez) dias, na forma do que autoriza o art. 536, § 1º do CPC. DEIXO
DE ARBITRAR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS diante de seu descabimento no presente
caso.Reratifico a tutela de urgência concedida nesses autos, como consta do id. num. 1738220, para
considerar que, da data da intimação dessa decisão e após o prazo acima marcado, de 10 (dez) dias, caso
haja a COBRANÇA ou a INSCRIÇÃO ou mesmo a MANUTENÇÃO DO NOME DA AUTOR( A) NO
SERASA/SPC pela(s) fatura(s) então desconstituída(s), incorrerá a parte ré na multa de R$ 300,00
(trezentos reais) por cada ato de cobrança e, concomitantemente, o mesmo valor, por cada dia que
mantiver a inscrição do nome do (a) consumidor (a) aqui identificado (a) no cadastro negativo de crédito,
podendo ser cumuladas as penas se ocorrerem as ilegalidades concomitantemente, todas limitadas ao
teto dos Juizados. Ressalto que, além da probabilidade do direito, que já foi, inclusive, reconhecido na
sentença, percebo que há também o perigo na demora, pois é inegável o grave risco de prejuízos - ou o
agravamento deles - que podem sofrer os direitos da personalidade da parte Autora se essa tiver seu
nome for negativado ou mantido inserido nos serviços creditícios enquanto perdurar a discussão acerca da
inexistência do contrato objeto da lide cuja decisão, inclusive, ainda se sujeita a recurso. O que não se
mostra razoável, pois, como já dito, se não há existe débito legítimo também não pode haver, como seu
consectário, direito de cobrar, que tem na inscrição negativa a sua ultimação.Com o trânsito em julgado,
nada sendo requerido, intime-se a Ré, via de seus procuradores, para comprovar o cumprimento da
obrigação de fazer acima delimitada. Em sendo essa medida positiva, dê-se baixa e arquivem-se os autos.
De outro modo, inatendido o comando judicial exarado nessedecisum, façam-se conclusos os autos para
ulteriores providências. Sobre a notícia de descumprimento da tutela inicialmente concedida e ORA
MAJORADA, a qual a Ré afirma ter atendido, considero oportuna a INTIMAÇÃO DO AUTOR, PARA, EM
24 HORAS, informar sobre o atual interesse na providencia. Esclareço, que, na forma do art. 520 § 2º c/c
art. 537, § 3º do CPC, caso queria a parte autora, deverá promover o devido requerimento de execução
provisória, assumindo as devidas responsabilidades. Em assim o fazendo, à Secretaria deve proceder ao
cálculo da multa estabelecida e já devida, sem a majoração ora entabulada. Nesse caso, dos cálculos
realizados se fará vista ao Executado, e, após, conclusos os autos.Nada sendo requerido, dê-se baixa e
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se.Belém, 20 de novembro de 2018.Andrea
Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito cooperando de forma remota com o Juízo da 12ª Vara dos
Juizados Especiais Cíveis de Belém.

Número do processo: 0830569-61.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZ GUILHERME


DE SOUZA PEREIRA Participação: RECLAMADO Nome: LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA.
Participação: ADVOGADO Nome: ISIS KRISHINA REZENDE SADECKOAB: 96PROCESSO: 0830569-
61.2017.8.14.0301RECLAMANTE: LUIZ GUILHERME DE SOUZA PEREIRARECLAMADO: LIDER
COMERCIO E INDUSTRIA LTDA.SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DO MÉRITODispensado o relatório,
conforme artigo 38,caputda Lei nº9.099/95.Fundamento. Decido.Analisando os autos virtuais, verifico que
a parte Ré peticionou, conforme consta do id. num. 5677812 - Pág. 1, informando ao Juízo que entabulou
acordo para por fim ao litígio, inclusive, juntou cópia de tal pacto, devidamente assinado pelas partes,
anexando comprovante de transferência do valor pactuado, conforme consta dos ids. 5677892 - Pág. 2 e
5773265 - Pág. 1.Assim, considerando que as partes são civilmente capazes, estão devidamente
identificadas no ajuste e o objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil
admite a transação, o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.Ante o exposto,
HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos jurídicos, e, com fulcro
no art. 487, inciso III, alíneab, do Código de Processo Civil, DECLARANDO EXTINTO O PROCESSO
COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de
sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais, na forma
dos arts. 54 e 55, da Lei n. 9099/95.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Após o trânsito em julgado, dê-se
baixa e arquivem-se os autos.Belém, 24 de novembro de 2018.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza
de Direito Substituta cooperando de forma remota o Juízo da 12ª Vara do Juizado Especial Cível de
Belém.
466
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0854863-46.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JORGE SILVA DE


JESUS Participação: ADVOGADO Nome: SOLANGE MARIA ALVES MOTA SANTOSOAB: 012764/PA
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPATRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIOCOMARCA DE BELÉM12ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM - PJEAV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ ? BELÉM PROCESSO Nº
0854863-46.2018.8.14.0301RECLAMANTE: JORGE SILVA DE JESUSRECLAMADO: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. ? CELPA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de Embargos de Declaração
opostos porJORGE SILVA DE JESUScontra sentença prolatada nestes autos em ID 6572827. Presentes
os pressupostos de admissibilidade, conheço dos Embargos e passo a apreciá-los. Alega o embargante,
que houve contradição na sentença prolatada nos autos, haja vista que sustenta tratar-se o presente caso
de mais um ato de desobediência da embargada que inscreveu o nome do embargante no SERASA, em
razão de dívida que foi reconhecida por duas vezes como indevida pelo judiciário Requereu, ao final, o
acolhimento dos embargos, para que este Juízo reconsidere a sentença que julgou o processo extinto sem
resolução do mérito. É o relatório. Decido. Não assiste razão ao embargante. A sentença prolatada (ID
6572827) é suficientemente clara e explica de forma bastante satisfatória, as razões que levaram a
magistrada a decidir pela extinção da ação. Assim, não vislumbro qualquer contradição e/ou omissão na
decisão ora atacada.Na verdade, a embargante pretende que a matéria seja reexaminada, o que não é
possível em sede de embargos de declaração. Deve o embargante, pois, buscar a via adequada para
satisfação de sua pretensão.Ante o exposto,CONHEÇOdos embargos, porém osREJEITO, para manter
integralmente a sentença prolatada nos autos, em ev-59. Intimem-se. Belém/Pa., 22 de novembro de
2018. MARCIO CAMPOS BARROSO REBELLOJuiz de DireitoTitular de 2ª Entrância Respondendo pela
12ª Vara do JEC de Belém

Número do processo: 0807736-49.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: OLINDA TELES


RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS UBIRACY PEREIRA CORREA JUNIOROAB:
011626/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS AUGUSTO PINHEIRO LOBATO DOS
SANTOSOAB: 11950/PA Participação: RECLAMADO Nome: C&A MODAS LTDA. Participação:
ADVOGADO Nome: RUBENS GASPAR SERRAOAB: 9859 Participação: RECLAMADO Nome: BANCO
BRADESCARD S.A. Participação: ADVOGADO Nome: RUBENS GASPAR SERRAOAB:
9859PROCESSO 0807736-49.2017.8.14.0301RECLAMANTE OLINDA TELES
RODRIGUESRECLAMADO C&A MODAS LTDA.RECLAMADO BANCO BRADESCARD S.A.SENTENÇA
COM RESOLUÇÃO MÉRITO Vistos os autos.RELATÓRIODispensado, nos termos do art. 38 da Lei
9.099/95.Inicialmente, com relação ao pedido de Gratuidade de Justiça, muito embora exista a previsão da
súmula 06 do TJ/PA segundo a qual:?A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção
meramente relativa de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça
prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício
pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do
requerente?,entendo que tal incidência só tem cabimento em fase recursal, motivo pelo qual não aprecio o
pleito nesse momento.FUNDAMENTAÇÃODe início, DEFIRO A PRIORIDADE PROCESSUAL, com base
no art. 1.048, I do Código de Processo Civil, tendo em vista a redistribuição das competências operadas
pelas Resoluções nº 25/2017 e 26/2017 do Egrégio Pleno do TJPA.PRELIMINARESA Ré C&A MODAS
LTDA. suscita de pretensa ilegitimidade passiva ao fundamento de que a relação negocial litigiosa teria se
estabelecido unicamente entre a Autora e o segundo réu BANCO BRADESCARD S.A. Com muita
VEEMÊNCIA E CERTA PERPLEXIDADE, afasto qualquer pretenso óbice quanto à constituição do polo
passivo, não só pela notória REGRA DA RESPONSABILDADE SOLIDÁRIA DE TODOS OS
INTEGRANTES DA CADEIA DOS FORNECEDORES DO SERVIÇO, na forma do art. 7º, parágrafo único
c/c 25 § 1º do CDC, já de conhecimento ou ao menos deveria ser da parte Ré, grande litigante nacional,
mas também porque a realidade desses autos SALTA AOS OLHOS A RELAÇÃO DIRETA DA RÉ C&A
MODAS LTDA. com os fatos, elenco: o seu nome estampado no cartão de crédito em letras garrafais, o
recebimento dos valores em suas dependências e, ainda, evidenciando a ?confusão? entre os prestadores
do serviço, o fato de que ambos estão representados processualmente mesmo corpo de advogados!
Assim, não haveria a mínima possibilidade de suscitação da sua impertinência subjetiva com a lide, a não
ser com o vil escopo de tentar enganar o Juízo! Com essa perspectiva, tenho que a irresignação da Ré,
além de pueril, configura má-fé processual. E, no âmbito da tutela da lealdade entre as partes no
467
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

processo, alegações como essa, contra a realidade dos autos e destituídas do mínimo de fundamento,
afronta ao disposto no art. 77, I e II do CPC, o que rende ensejo, nos termos do art. 79 e 80, I e II do
mesmo Código, ao reconhecimento de litigância de má fé, com reprimenda da Lei, na forma do art.
81,caputdo CPC. Arbitro, por conseguinte, a multa em valor correspondente a 9,99% DO VALOR DA
CAUSA ATUALIZADO, entendendo, ademais, que não detecto prejuízos causados à parte contrária e nem
percebo de necessidade de condenação nos honorários advocatícios e despesas processuais. O faço
amparada no entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no REsp 1.133.262-ES, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, julgado em 3/6/2015 (Info 565):A indenização prevista no art. 18, caput e § 2º, do CPC/1973 (art.
81, caput e § 3º do CPC/2015) tem caráter reparatório (ou indenizatório), decorrendo de um ato ilícito
processual. Apesar disso, é desnecessária a comprovação do prejuízo para que haja condenação ao
pagamento da indenização prevista nesse dispositivo. Em outras palavras, é desnecessária a
comprovação de prejuízo para que haja condenação ao pagamento de indenização por litigância de má-fé
(art. 18, caput e § 2º, do CPC/1973; art. 81, caput e § 3º do CPC/2015).Sendo assim, como inexistem
outras preliminares a refutar e não detectando nulidades a sanar e nem a macular o procedimento, passo
a examinar os fatos e os fundamentos jurídicos da postulação.MÉRITOConsiderando a aplicabilidade do
Código de Defesa do Consumidor ao caso em tela, uma vez que as partes se enquadram nos conceitos de
consumidor e fornecedor, previstos nos arts. 2º e 3º e3º § 2ºda Lei n. 8.078/90, respectivamente, além de
a relação jurídica ser por ela encampada e reputando por evidente a hipossuficiência da parte Autora no
campo probante, técnico, jurídico e informacional, mantenho a inversão do ônus da prova operada pela
decisão constate do id. 2353134, com fulcro no art. 6º, Inciso VIII, do Diploma Legal retro citado, eis que a
parte ré é quem possui todas as condições de provar que seu proceder teria sido legítimo, haja vista que,
em tese, é quem detém todo o controle sobre os mecanismos de aferição dos termos do contrato e é
quem possui a diretiva da sua execução.Diante dessa realidade e considerando a verossimilhança que
emerge do comprovante do pagamento da fatura de R$ 395,77, ainda que com o atraso de alguns dias,
como se vê do id. 1500945 - Pág. 4 e 5, conta essa vencida em 24/04/2016 e quitada em 04/05/2016,
entendo que a Ré, DEVERIA, se pretendesse se esquivar de responsabilidades pelos eventos, ter
impugnado especificadamente o referido documento, além do que se ocupado material e processualmente
de produzir as provas atinentes ao seu proceder legítimo. Tudo o que não vi.Assim, entendo oportuna a
disciplina do art. 341 do CPC e convenço-me de que houve cobrança de quantia de R$ 395,77 já
comprovadamente paga, a qual, por seu turno, ao ser considerada pendente de pagamento, ensejou
indevidamente o acréscimo de juros, correções e demais encargos. Aliás, é importante que se mencione,
em todo esse contexto, que esse montante era composto pelo valor de R$ 34,99 - desconhecido do Autor
e que foi administrativamente lhe devolvido por reconhecido erro na sua inserção na fatura de consumo,
como se vê no id. 4083464 - Pág. 1. Ora, a Ré contraditoriamente devolve o numerário pago
indevidamente e mesmo assim não reconhece o pagamento!!!De todo o dito, tenho que o Autor foi vítima,
não de um ato lesivo, mas de dois.Sendo assim, somada a toda displicência defensiva condizente com a
conduta administrativa suscitada pela Autora de pouca transparência e informação por parte da
Fornecedora no que se refere à retidão na prestação dos seus serviços, nesse caso em especial, aRé,
ainda, não se desonerou de sua incumbência probatória promovendo a juntada de documentos mínimos
para a elucidação dos fatos, notadamente os que esclareceriam a evolução do débito, em meu sentir,
decorrente da mora de 10 (dias) e pelo valor correto R$ 395,77 menos R$ 34,99. Prescindiu de adotar as
providências determinadas no art. 52 do CDC,verbis:I - preço do produto ou serviço em moeda corrente
nacional; II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; III - acréscimos legalmente
previstos; IV - número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar, com e sem financiamento.À
guisa dessa conduta então evidenciada e aplicando-se o CDC, entendo que há responsabilidade objetiva
dos Réus quanto aos danos e prejuízos decorrentes dessas falhas da prestação de serviço, nos termos do
art. 14 desse Código. Não há que de se falar, nesse contexto, sequer em hipótese de excludente de
responsabilidade por culpa exclusiva de terceiros ou do consumidor, devendo os Réus suportarem as
mazelas do seu empreendimento, como ensina a doutrina prevalecente nesse âmbito, qual seja, a da
assunção do risco do seu negócio. Sendo assim, nos termos do art. 6º, VI do CDC, entendo presente os
pilares da responsabilidade civil e, portanto, existente o dever de indenizar, tanto pelos prejuízos materiais,
quanto pelos morais.Sobre os primeiros, se propõe a esse fim, de acordo com o art. 42, parágrafo único do
CDC, a RESTITUIÇÃO DOBRADA DAS SOMAS QUE FORAM EFETIVAMENTE PAGAS pela parte
autora, destacando, nesse particular, que, da feita que já foi devolvido o valor deR$
34,99administrativamente, há a obrigar nesse momento a devolução de apenas maisR$ 34,99.Com
relação ao dano moral alegado por sofrido em decorrência de INDEVIDA INSCRIÇÃO DO NOME DA
AUTORA NO SERASA, entendo que esse efetivamente existiu.Importa, nesse contexto, mencionar que
não desconheço que a simples conduta de cobrar por si só não gera abalos aos direitos da personalidade
468
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do devedor, segundo a orientação pretoriana do Superior Tribunal de Justiça, da qual extrai-se que ?o
mero inadimplemento contratual não acarreta danos morais?, seriam MEROS ABORRECIMENTOS, como
consta no RECURSO ESPECIAL N. 656.932-S.No entanto, o caso dos autos revela a ocorrência concreta
de DUAS ANOTAÇÕES do nome da Autora NO SERASA, conforme id. num. 3254418 - Pág. 1, PELA (S)
FATURA (S) ORA DESCONSTITUÍDA (S), o que, ainda que tenha havido a TUTELA DE URGÊNCIA
CONCEDIDA NESSES AUTOS não afasta a certeza de que desde 16/02/2017 até 19/10/2017 e de
16/01/2017 a 17/01/2017 a nota desabonadora permaneceu no órgão citado.Percebo, assim, indevida
violação aos direitos da personalidade da parte autora, conforme a segura jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça:"a própria inclusão ou manutenção equivocada configura o dano moralin re ipsa, ou
seja, dano vinculado à própria existência do fato ilícito, cujos resultados são presumidos" (Ag
1.379.761).Na fixação doquantum debeatura jurisprudência pátria indica alguns critérios para a fixação do
valor dos danos morais. No mister, entende que a reparação tem dupla finalidade: punir o ofensor pelo ato
ilícito cometido - função punitiva, de acordo com a teoria doPunitive Damagescitada no Superior Tribunal
de Justiça no Resp 1.1191.142, publicado em 10/06/2018 e compensar a vítima pelo sofrimento moral
experimentado - função ressarcitória. Na primeira das funções, tem-se em evidência a pessoa da vítima e
a gravidade objetiva do dano de que ela padeceu; já na segunda, visa-se ao desestímulo da prática de
novo ato que cause as mesmas consequências, de tal modo que a indenização represente uma
advertência, um alerta que de o referido comportamento não é aceitável. Da congruência entre as duas
funções se extrai o valor da reparação.Atentando-se às peculiaridades do caso concreto, especialmente
quanto à conduta da parte ofensora QUE NEGATIVOU O NOME DA AUTORA por duas vezes, a
repercussão dos fatos e a natureza do direito fundamental violado, entendo por razoável o importe de R$
9.000,00 (nove mil reais) a título de indenização por danos morais. Valor que é compatível com os vários
meses de aborrecimentos, sem significar enriquecimento sem causa e com algum cunho
pedagógico.DISPOSITIVOISTO POSTO, na forma do art. 487, I do CPC, JULGOTOTALMENTE
PROCEDENTE O PEDIDO, para DETERMINAR que as RÉS, SOLIDARIAMENTE, procedam à (o):1-
CANCELAMENTO de todo e qualquer débito decorrente da evolução da desconstituída dívida tratada
nesses autos, com última notícia de contar em R$ 4.124,20, consoante o id. 4177080 - Pág. 8;2-
PAGAMENTO da indenização arbitrada a título de compensação pelos danos morais no valor de R$
9.000,00 (nove mil reais), que JÁ FOI ATUALIZADO E CORRIGIDO respectivamente da data do EVENTO
DANOSO (art. 398 do CC e Súmula 54 do STJ), à taxa de 1% ao mês e do ARBITRAMENTO, pelo INPC,
de acordo com a Súmula 362 do STJ;3-DEVOLUÇÃO, DE FORMA SIMPLES, DOS VALORES
INDEVIDAMENTE COBRADOS E COMPROVADAMENTE PAGOS DER$ 34,99, corrigidos pelo INPC, da
data de cada pagamento e atualizados a razão de 1% ao mês também da data do efetivo pagamento,
conforme Súmula 43 do STJ. Outrossim e conforme a fundamentação, ARBITRO A MULTA PELA
LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ NA SOMA CORRESPONDENTE A 09,99% DO VALOR DA CAUSA
DEVIDAMENTE ATUALIZADO QUE DEVE SER PAGA AO AUTOR PELO RÉUC&A MODAS LTDA. deper
si.Reratifico a tutela de urgência concedida nesses autos, para considerar que, da data da intimação dessa
decisão e após o prazo acima marcado, de 10 (dez) dias, caso haja a COBRANÇA ou a INSCRIÇÃO ou
mesmo a MANUTENÇÃO DO NOME DA AUTOR (A) NO SERASA/SPC pelo (s) débito (s) então
desconstituído (s), incorrerá a parte ré na multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por cada de cobrança e
R$ 300,00 (trezentos reais) por cada dia que mantiver a inscrição do nome do (a) consumidor (a) aqui
identificado (a) no cadastro negativo de crédito, podendo ser cumuladas as penas se ocorrerem as
ilegalidades concomitantemente, todas limitadas ao teto dos Juizados. Ressalto que, além da
probabilidade do direito, que já foi, inclusive, reconhecido na sentença, percebo que há também o perigo
na demora, pois é inegável o grave risco de agravamento dos prejuízos que podem sofrer os direitos da
personalidade da parte Autora se seu nome for negativado ou mantido inserido nos serviços creditícios
enquanto perdurar a discussão acerca da inexistência do contrato objeto da lide cuja decisão, inclusive,
ainda se sujeita a recurso. O que não se mostra razoável, pois, como já dito, se não há existe débito
legítimo também não pode haver, como seu consectário, direito de cobrar, que tem na inscrição negativa a
sua ultimação.Com o trânsito em julgado, nada sendo requerido, intime-se a Ré, via de seus procuradores,
para comprovar o cumprimento da obrigação de fazer acima delimitada. Em sendo essa medida positiva,
aguarde-se o pedido da interessada quanto à parcela atinente à quantia certa. Nada sendo requerido
nesse sentido, dê-se baixa e arquivem-se os autos. De outro modo, inatendido o comando judicial exarado
nesse decisum ou, desde logo, sendo requerido o cumprimento de sentença pela parte autora, façam-se
conclusos os autos para ulteriores providências.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Belém, 24 de
novembro de 2018.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito cooperando de forma remota com
o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.
469
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0838597-81.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA MARIA


SIMOES DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA ALICE RAMOS
MARQUESOAB: 19345/PA Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVAOAB:
16753/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO BASTOS MAGNOOAB: 21190/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU SARQUISOAB: 6173/PA Participação: ADVOGADO
Nome: JAMILE SOUZA MAUESOAB: 24354/PA Participação: RECLAMADO Nome: Y YAMADA SA
COMERCIO E INDUSTRIAPROCESSO: 0838597-81.2018.8.14.0301 RECLAMANTE: ANA MARIA
SIMOES DO NASCIMENTORECLAMADO: Y. YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIA SENTENÇA SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO Vistos os autos. Relatório dispensado, nos termos do artigo 38,caputda Lei nº
9.099/1995. Fundamento e decido.A parte autora, consoante petição do Num. 6483795 - Pág. 1,
manifestou seu interesse pela desistência da ação.A desistência está prevista no art. 200, parágrafo único
do CPC e é causa de extinção do processo sem resolução do mérito, na conformidade do art. 485, VIII do
CPC, sendo que para produzir efeitos depende de homologação. Há de ser ressaltado que, em sede de
rito sumaríssimo como o é o processado perante essa Vara do Juizado Especial Cível, o pedido de
desistência pela parte demandante não necessita de anuência da parte contrária, conforme estabelece o
Enunciado nº 90 do Fórum Nacional de Juizados Especiais, salvo quando houver indícios de litigância de
má-fé ou lide temerária, hipótese que não verifico nos autos, razão pela qual não vislumbro impedimento
legal para o deferimento do pedido. Ante exposto,HOMOLOGO O PEDIDO DE DESISTÊNCIA, NA
FORMA DO ART. 485, VIII DO CPC PARA QUE PRODUZA SEUS EFEITOS JURÍDICOSE
EXTINGOOPROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Isento as partes de custas, despesas
processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos
Juizados Especiais, conforme os arts. 54 e 55, da Lei n. 9099/95. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Havendo o trânsito em julgado, arquivem-se os autosex lege. Belém, 24 de novembro de 2018. Andrea
Aparecida de Almeida Lopes Juíza de Direito Substituta cooperando de forma remota o Juízo da 12ª Vara
dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.

Número do processo: 0815669-73.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ARQUISE JOSE


VALENTE DE MELO Participação: RECLAMADO Nome: NOVO MUNDO AMAZONIA MOVEIS E
UTILIDADES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUESOAB:
15201/PA Participação: RECLAMADO Nome: GOLDEN DISTRIBUIDORA LTDA. Participação:
ADVOGADO Nome: HELVIO SANTOS SANTANAOAB: 18PROCESSO: 0815669-
73.2017.8.14.0301RECLAMANTE ARQUISE JOSE VALENTE DE MELORECLAMADO NOVO MUNDO
AMAZONIA MOVEIS E UTILIDADES LTDARECLAMADO GOLDEN DISTRIBUIDORA LTDA.SENTENÇA
COM RESOLUÇÃO DE MÉRITOVistos os autos.RELATÓRIO Trata-se de ação de responsabilidade civil
na qual o Autor postula a devolução do valor pago pelo produto comprado e que apresentou avaria, sem
conserto, mais condenação em compensação por dano moral. A primeira ré contesta alegando a sua
responsabilidade subsidiária enquanto comerciante do produto. Em audiência, houve a integração do polo
passivo, com assentimento tácito do Autor, pela Assistência Técnica que se disse nunca acionada pela
consumidora.É o breve relatório, nos termos do art. 38 da Lei
9.099/95.FUNDAMENTAÇÃOPRELIMINARESA) INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DE COMPLEXIDADE DA
CAUSA E A NECESSIDADE DE PERÍCIA.Não entendo que haja qualquer óbice ao seguimento da ação
sob esse rito sumaríssimo haja vista a existência dos mecanismos fornecidos pela legislação pátria para o
deslinde da demanda sem a necessidade de exames periciais que imporiam o reconhecimento da
complexidade da discussão. Reputo, ademais, diante do que consta dos autos, a desnecessidade de tal
prova técnica, como autoriza o art. 370 do CPC.B) ILEGITIMIDADE PASSIVAPercebo que a alegação
preliminar impõe o exame mais aprofundando da questão fática atinente à natureza da responsabilidade
do fornecedor do produto na condição de comerciante, o que, nesse caso específico, é matéria de mérito.
Não detectando nulidades a sanar e nem a macular o procedimento, assim como por não existirem outras
questões preliminares a se refutar, passo ao enfrentamento do mérito.MÉRITOCumpre, desde logo,
asseverar que os autos versam acerca de uma demanda de consumo, onde se verifica a ocupação do
polo ativo por pessoa vulnerável na relação contratual base - a Autora e, do outro lado, a Ré - na sua
diretiva, como a fornecedora do serviço público, devendo serem invocados os ditames do Código de
Defesa do Consumidor, na forma dos seus art. 2º, 3º e 3º, § 2º.Nessa esteira, percebo que há
verossimilhança nas alegações da parte autora, que foi verificada de acordo com documentos acostados à
470
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

inicial, notadamente o comprovante de que, pelo menos em uma data depois da compra, qual seja, 19 de
julho de 2016, de acordo com o id. 19574, a parte Ré teve ciência da mazela sobre o produto. Entendo
oportuno não tratar da decadência quanto ao prazo para reclamar dos vícios que pretensamente inquinaria
o bem porque, além de a matéria não ter sido ventilada pelas contestantes, a realidade dos autos,
retratada pelo persuasivo depoimento pessoal do Autor em audiência, constante do termo de id. 5910062,
convence-me de que o prazo extintivo não se operou, na forma do art. 26 do CDC.Somada a essa
narrativa verossímil, concretamente percebo que a consumidora tem notória hipossuficiência técnica JÁ
QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE PRODUZIR PROVAS NEGATIVAS de que o seu produto NUNCA
FUNCIONOU.Finalmente, invoco as regras ordinárias da experiência para, nesse momento, reputar por
necessária a inversão doonus probandi, com base no art. 6º, inciso VIII do Código de Defesa do
Consumidor acima destacado, como, inclusive, já foi entabulada pelo Juízo no id. 4308331.Em sendo
assim, reputo que a narrativa do Autor consistente na aquisição do celularBlu Zoeyno valor de R$ 68,99
(sessenta e oito reais e noventa e nove centavos) perante a primeira Ré, de fato, a coloca na posição de
comerciante. Esse que tem, nos termos do art. 13 do CDC, a responsabilidade civil pelo fato do produto de
forma subsidiária, pela expressa dicção da Lei em comento. No caso em análise, no entanto, compreendo
que a questão melhor se subsume à responsabilidade do fornecedor pelo vício do produto e do serviço,
nos termos do art. 18 do CDC, de onde se vê inegável a SOLIDARIEDADE DO COMERCIANTE e não a
subsidiariedade.No entanto, ainda que a demanda se tratasse de DEFEITO DO PRODUTO, no sentido
jurídico da palavra, o Comerciante, ao receber o equipamento para o citado exame da avaria e se propor a
solucioná-lo perante a fabricante, como indicado no documento constante do id. 1957413 e não o fazendo
a contento, inseriu-se na cadeia dessa vez dos PRESTADORES DO SERVIÇO que tem entrei si a
solidariedade, como decorrência direta da disciplina da norma protetiva aqui em evidência, nos seus art. 7º
c/c art. 14 do CDC.Assim, consoante O ACERVO PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS, reputo que
nenhuma das Rés foi capaz de demonstrar que o vício apresentado no equipamento fora sanado, a não
ser por alegações pouco proficientes econtra legem, pretendendo tornar letra morta as disposições do
CDC, notadamente a que as que conferem o favorecimento da defesa do vulnerável em Juízo, o que pela
via transversa pretendem se utilizar com afirmativas sem embasamento probatório e com intenção de
transferências de responsabilidade pela atividade negocial que é delas!À guisa dessa conduta então
evidenciada e aplicando-se o CDC, entendo que há responsabilidade objetiva da parte ré quanto aos
danos e prejuízos decorrentes da prestação de serviço, nos termos do art. 18 desse diploma legal. Não há
que de se falar, nesse contexto, em hipótese de excludente de responsabilidade pela CULPA EXCLUSIVA
DA VÍTIMA e ou de TERCEIROS, que não foi PROVADA, devendo as Rés suportar as mazelas do seu
empreendimento, como ensina a doutrina prevalecente nesse âmbito, qual seja, a da assunção do risco do
negócio. Sendo assim, nos termos do art. 6º, VI do CDC, entendo presente os pilares da responsabilidade
civil e, portanto, existente o dever de indenizar, tanto pelos prejuízos materiais, quanto pelos morais.Sobre
danos materiais e na forma do art. 18, § 1º, II do CDC entendo que as partes devam voltar aostatus quo
ante, devendo o Autor receber o valor pago corrigido e atualizado.Com relação ao pedido de dano moral,
entendo que, muito embora o descumprimento contratual por si só não renda ensejo ao reconhecimento
de abalo aos direitos da personalidade compensáveis com indenização pecuniária, nesse caso particular,
verifico que a parte consumidora teve um envolvimento psicológico a mais na busca da solução do
problema, tendo em vista que, pela atividade da parte ré, foi privada de serviços de telefonia, sendo de
senso comum, nos dias atuais, os grandes transtornos que representa ficar sem o equipamento de
comunicação. É inegável que a situação em análise envolve a privação da parte autora ao livre acesso a
um serviço de grande relevância, essencial a manutenção de seu rotineiro convívio social, o que
representa muito mais que meros aborrecimentos decorrentes do cotidiano. Deve, assim, a parte ré
INDENIZAR A AUTORA, mesmo sendo corrente que a violação aos aspectos mais intrínsecos da
dignidade da pessoa humana - como o são dos direitos da personalidade- não são indenizáveis, mas sim
COMPENSADOS, MINORADOS em seus efeitos.Na fixação doquantum debeatura jurisprudência pátria
indica alguns critérios para a fixação do valor dos danos morais. No mister, entende que a reparação tem
dupla finalidade: punir o ofensor pelo ato ilícito cometido - função punitiva, de acordo com a teoria
doPunitive Damagescitada no Superior Tribunal de Justiça no Resp 1.1191.142, publicado em 10/06/2018
e compensar a vítima pelo sofrimento moral experimentado - função ressarcitória. Na primeira das
funções, tem-se em evidência a pessoa da vítima e a gravidade objetiva do dano de que ela padeceu; já
na segunda, visa-se ao desestímulo da prática de novo ato que cause as mesmas consequências, de tal
modo que a indenização represente uma advertência, um alerta que de o referido comportamento não é
aceitável. Da congruência entre as duas funções se extrai o valor da reparação. Assim, considerando, o
porte econômico da vítima e das causadoras do dano, da duração e extensão desse, sempre com respeito
aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, evitando-se também o enriquecimento sem causa do
471
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ofendido, atentando-se às peculiaridades do caso concreto, entendo por equânime o importe de R$


3.000,00 (três mil reais) a título de indenização por danos morais.Sobre o pedido contraposto constante do
id. 5879158, no sentido de se condicionar o pagamento da indenização à entrega do equipamento viciado,
não HÁ COMO ACOLHÊ-LO, eis que essa restituição não é condicionante da recomposição das perdas e
danos da consumidora. Todavia, até como mecanismo de se evitar o enriquecimento sem causa da
Autora, deveria ela, como forma de restabelecimento da realidade pré-contratual, aqui já tratada, devolver
o bem avariado ao seu fornecedor, no estado em que se esse se encontrasse. Ocorre que, pela realidade
desses autos, em seus aspectos materiais e processuais, pela data da aquisição e o tempo médio de vida
útil do bem litigioso e, principalmente, pela notícia de seu perecimento dada em audiência, nada há que se
restituir à parte ré, diante da regra insculpida pelo art. 238 do Código Civil, segundo a qualres perit
domino.DISPOSITIVOISTO POSTO, na forma do art. 487, I do CPCJULGO TOTALMENTE
PROCEDENTE O PEDIDO, para CONDENAR AS RÉS SOLIDARIAMENTE APROCEDEREM, no prazo
de 10 (dez) dias, na forma do que autoriza o art. 536, §1º do CPC, ÀRESTITUIÇÃO, DE FORMA
SIMPLES, do que COMPROVADAMENTE se pagou pelo APARELHO CELULARBlu Zoey,no valor de R$
68,99 (sessenta e oito reais e noventa e nove centavos), corrigidos pelo INPC, da data da compra e
atualizados a razão de 1% ao mês também dessa mesma data, conforme Súmula 43 do STJ. Além do
que, devem ainda PAGAR, a título de compensação pelos danos morais sofridos pela Autora, o valor de
R$ 3.000,00 (três reais), que já foi atualizado e corrigido, respectivamente, da data do evento danoso (art.
398 do CC e Súmula 54 do STJ), à taxa de 1% ao mês e do arbitramento, pelo INPC, de acordo com a
Súmula 362 do STJ.Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em
virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais, na forma dos arts. 54 e 55 da
Lei n. 9.099/95.Com o trânsito em julgado, nada sendo requerido, dê-se baixa e arquivem-se os
autos.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Belém, 25 de novembro de 2018.Andrea Aparecida de Almeida
LopesJuíza de Direito cooperando de forma remota com o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais
Cíveis de Belém.

Número do processo: 0861400-58.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDNA DIAS


PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: RAPHAEL RATIS DA SILVAOAB: 21100/PA Participação:
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPATRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE BELÉM 12ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DE BELÉM - PJEAV. PERIMETRAL UFPA, s/n, GUAMÁ ? BELÉM Processo nº:0861400-
58.2018.8.14.0301RECLAMANTE:EDNA DIAS PINHEIRORECLAMADO:CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA S.A. - CELPAREPRESENTANTE:CINTHIA LORENA DIAS PINHEIRO SENTENÇA Trata-se
deAÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADAproposta por EDNA DIAS PINHEIRO,já falecida, representada por sua
filha CINTHIA LORENA DIAS PINHEIRO.Para que o processo exista e possa tramitar validamente, é
imperioso que sejam observados os chamadospressupostos processuais, que são requisitos de existência
e validade da relação jurídica processual. Os pressupostos processuais de existência são três, a saber,
órgão jurisdicional, capacidade de ser parte e a própria demanda.No presente caso, verifico que consta
como parte autora da demanda pessoa já falecida. Assim, a presenteação não preenche os pressupostos
de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. Ademais, no âmbito dos Juizados
Especiais não é admissível a representação de pessoa física,eis que imprescindível o comparecimento
pessoal da parte quando das audiências, conforme jurisprudência sobre o tema,in verbis: PROCESSUAL
CIVIL. REPRESENTAÇÃO. PESSOA FÍSICA. OUTORGA DE PROCURAÇÃO POR ESCRITURA
PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE NO SISTEMA DOS JUIZADOS. NECESSIDADE DE COMPARECIMENTO
PESSOAL DA PARTE, CONFORME ART. 9º DA LEI Nº 9.099/95. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, COM BASE NO ART. 51, INC. I, DA LEI Nº 9.099/95. RECURSO PROVIDO.
(TJ-RS - Recurso Cível: 71003815172 RS, Relator: Alexandre de Souza Costa Pacheco, Data de
Julgamento: 08/05/2013, Segunda Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
10/05/2013) Ante o exposto,JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base
no art. 485, IV do CPC.Isento de Custas.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos.Belém/PA, 20 de novembro de 2018. MARCIO CAMPOS BARROSO REBELLOJuiz
de DireitoTitular de 2ª EntrânciaRespondendo pela 12ª Vara do JEC de Belém
472
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0838703-77.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELIZABETH DO


NASCIMENTO Participação: RECLAMADO Nome: TELEMAR NORTE LESTE S/A Participação:
ADVOGADO Nome: VERA LUCIA LIMA LARANJEIRAOAB: 125773/RJPROCESSO: 0838703-
77.2017.8.14.0301RECLAMANTE: ELIZABETH DO NASCIMENTORECLAMADO: TELEMAR NORTE
LESTE S/ASENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITODispensado o relatório, conforme artigo
38,caputda Lei nº9.099/95.Fundamento. Decido.A parte autora não foi intimada, nem do deferimento da
tutela de urgência concedida e nem da realização da audiência de instrução e julgamento, inobstante
tenham havido tentativas sem sucesso de sua localização, primeiro, por carta registrada e, na sequência,
por oficial de justiça, consoante se vê dos id. num. 5024020, 55128339 e 6487826, respectivamente.Com
essa perspectiva e diante da disciplina do art. 19, § 2º da Lei 9.009/95,verbis:?As partes comunicarão ao
juízo as mudanças de endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as intimações
enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência da comunicação.?entendo que não seja o caso de
renovar as intimações mas sim e ante a sua ausência injustificada declarar a extinção do processo em
razão do não comparecimento, tal qual consta expressamente do artigo 51 da Lei nº 9.099/95, o qual
dispõe:Art. 51. Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei: I - quando o autor deixar de
comparecer a qualquer das audiências do processo; (...) Ante ao exposto,JULGO EXTINTO O
PROCESSO, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 51, inciso I da Lei nº 9.099/95. REVOGO
A LIMINAR DEFERIDA NO ID. NUM. 4063193. Condeno a parte autora nas custas judiciais em
decorrência da CONTUMÁCIA. Sem honorários, diante da disciplina do art. 54 e 55 da Lei 9.099/95. Nada
sendo requerido, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 20 de
novembro de 2018. Andrea Aparecida de Almeida Lopes Juíza de Direito cooperando de forma remota
com o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.

Número do processo: 0822435-45.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA


FRANCISCA PINHEIRO GOMES Participação: RECLAMADO Nome: AZUL LINHAS AEREAS
BRASILEIRAS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ITALLO GUSTAVO DE ALMEIDA LEITEOAB:
13/OPROCESSO: 0822435-45.2017.8.14.0301RECLAMANTE: MARIA FRANCISCA PINHEIRO
GOMESRECLAMADO: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO Vistos os autos.RELATÓRIODispensado, nos termos do art. 38,caputda Lei nº
9.099/95.FUNDAMENTAÇÃOA parte autora foi devidamente intimada, pela via legal, na forma do art. 19
da Lei 9.099/95, consoante demonstra o documento de id. num.5060176 - Pág. 1, da data da realização da
audiência de instrução e julgamento, não tendo comparecido ao ato visado, conforme se observa do termo
da referida assentada confeccionado e constante do Num. 6814799 - Pág. 1, inclusive, apresentou
justificativa no Id. num. 7061814 - Pág. 1.Assim, é de rigor a extinção do processo, independentemente de
prévia intimação das partes, tal qual consta expressamente do artigo 51, I e §1º da Lei nº
9.099/95,verbis:?Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei: I - quando o autor deixar de
comparecer a qualquer das audiências do processo; (...) § 1º A extinção do processo independerá, em
qualquer hipótese, de prévia intimação pessoal das partes.?DISPOSITIVOAnte ao exposto,JULGO
EXTINTO O PROCESSO, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 51, inciso I da Lei nº
9.099/95.Deixo, todavia, de condenar a parte autora no pagamento das custas processuais em
decorrência da CONTUMÁCIA, considerando que reputo justificável o motivo de sua ausência, conforme
consta no id. num. 7061814.Sem honorários, diante da disciplina do art. 54 e 55 da Lei 9.099/95.Havendo
o trânsito em julgado, arquivem-se os autosex lege.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Belém, 24 de
novembro de 2018.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito cooperando de forma remota com
o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.

Número do processo: 0801483-34.2016.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: PAULO RIBEIRO


E SILVA Participação: RECLAMADO Nome: TELEMAR NORTE LESTE S/A Participação: RECLAMADO
Nome: OI MOVEL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ELADIO MIRANDA LIMAOAB:
86235/RJPROCESSO: 0801483-34.2016.8.14.0801RECLAMANTE: PAULO RIBEIRO E
SILVARECLAMADO: OI MOVEL S.A.SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DO MÉRITOVistos os
autos.RELATÓRIODispensado, nos termos do art. 38, caput da Lei nº 9.099/95.FUNDAMENTAÇÃO Não
detectando nulidades a sanar e nem a macular o procedimento, assim como por já ter sido retificado opolo
passivo da presente demanda para OI MÓVEL S/A, conforme consta do termo de audiência de instrução e
473
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

julgamento, de acordo com o que consta do id. num. 6317374,passo ao enfrentamento dos fatos e
fundamentos jurídicos do pedido.Antes, porém, de analisar o mérito, assevero, SOBRE ASUSPENSÃO
DO FEITOem função DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL a que notoriamente se sujeita a Ré, que a medida
determinada pela Justiça do Rio de Janeiro NÃO ENSEJA A PARALISAÇÃO DOS PROCESSOS COMO
O QUE ORA SE DECIDE, TENDO EM VISTA A SUA FASE PROCESSUAL, diante do que dispõe o § 1º
do art. 6º da Lei 11.101/05,verbis:?A decretação da falência ou o deferimento do processamento da
recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do
devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.§ 1ºTerá prosseguimento no juízo
no qual estiver se processando a ação que DEMANDAR QUANTIA ILÍQUIDA?. Assim, considerando
atualidade da sentença e eventual recurso, não há óbice,data venia, ao seguimento do feito até o seu
trânsito em julgado ser certificado, como doravante decido.Cumpre, assim, asseverar que os autos versam
acerca de uma demanda de consumo, onde se verifica a ocupação do polo ativo por pessoa vulnerável na
relação contratual base - o Autor e, do outro lado, a Ré - na sua diretiva, como a fornecedora do serviço,
devendo ser invocados os ditames do Código de Defesa do Consumidor, na forma dos seus art. 2º, 3ºe 3º,
§ 2º.Nessa esteira, percebo que há verossimilhança nas alegações da parte autora, que foi verificada de
acordo com documentos acostados à inicial. Somo a isso que concretamente tem essa parte uma notória
hipossuficiência técnica JÁ QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE PRODUZIR PROVAS NEGATIVAS DOS
SERVIÇOS SUPOSTAMENTE NÃO DISPONIBILIZADOS EM SUA LINHA TELEFÔNICA. E, finalmente,
observo que as regras ordinárias de experiência impõem a necessidade da inversão doonus probandi,
com base no art. 6º, inciso VIII do Código de Defesa do Consumidor, inclusive, já determinada na decisão
que ordenou a citação, tal qual consta do id. num. 2463936.Destarte, acerca do pedido de restituição
valores despendidos em operação ?RECARGA? DECHIPQUE JAMAIS FORA CONCRETIZADA, com
base na redistribuição do ônus da prova operada, entendo que, no presente caso, é a RÉ É QUEM DEVE
COMPROVAR A EFETIVA DISPONIBILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA O NÚMERO DO TELEFONE DE
TITULARIDADE DO AUTOR MORMENTE PORQUE A INICIAL É ACOMPANHADA DO COMPROVANTE
DE COMPRA DE ?CRÉDITOS?, tal como consta do id. num. 564562, no valor de R$ 14,00 (quatorze
reais).De acordo com a contestação, percebo que a Ré, na tentativa de justificar seu proceder, na peça do
id. num. 6132237, Pág. 3, diz em resumo que:?Após minuciosa apuração realizada no sistema da ora
contestante, verificou-se que não há nenhuma irregularidade a ser sanada.E, ainda que:(...) Importante
lembrar que toda solicitação efetuada junto à Ré gera um número de protocolo de atendimento para
posteriores consultas, conforme disposto no §1º do art. 17 do Regulamento do Serviço Telefônico Fixo
Comutado, instituído pela Resolução nº. 426/2005 da ANATEL. Salienta-se, neste sentido, que a
numeração do protocolo de atendimento corresponde à ordem de serviço gerada no sistema da Ré,
consubstanciada numa sequência numérica precedida do código da cidade onde encontra-se instalado o
terminal. (...)Sem mais delongas, analisando todo o relato do Autor e os supostos procedimentos de
fiscalização e a apuração de consumo por meio de serviços de telefonia pré-pagos, é que CONCLUO QUE
NÃO HÁ NOS AUTOS QUALQUER DOCUMENTO EMBASADOR DA VERSÃO DA DEFESA QUANTO À
SUPOSTA REGULARIDADE DA DISPONIBILIZAÇÃO DOS SEUS SERVIÇOS, a não ser por telas de seu
sistema, ilegíveis e imprestáveis já que unilaterais por essência.Ainda que não tivesse a incumbência
probatória decretada em nível processual, haveria a Ré que ter materialmente se ocupado de informar e
colaborar para que o consumidor ficasse plenamente ciente de sua realidade contratual! O que não fez,
nem em âmbito administrativo e nem âmbito judicial! Já sendo censurável a conduta da fornecedora,
nesses termos, à luz do CDC, que já no seu primeiro artigo deixa claro o escopo das normas nele
constantes que são para a proteção e defesa do consumidor, o que encampa o mandamento
constitucional inserido nos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas
Disposições Transitórias. Ao contrário, nesses autos, percebi que a Ré sequer procura demonstrar que, de
fato, o crédito fora disponibilizado para o número da Autora, nos termos do contrato, conforme id. num.
564562.No exame da contestação, ainda, percebo da identidade da narrativa da defesa com os fatos
delineados na inicial, os quais, inclusive, são ratificados pelos profícuos depoimentos pessoais das partes,
em audiência de id. num. 6317374, DA FEITA QUE CONCLUO QUE OS CRÉDITOS DO AUTOR NÃO
FORAM CONTABILIZADOS PELA RÉ, MESMO QUE COM A DEMONSTRAÇÃO DE SUA AQUISIÇÃO! À
guisa dessa conduta então evidenciada e aplicando-se o CDC, entendo que há responsabilidade objetiva
do Réu quanto aos danos e prejuízos decorrentes da prestação de seu serviço, nos termos do art. 14
desse diploma legal. Não há que de se falar, nesse contexto, em hipótese de excludente de
responsabilidade exclusiva de terceiros e/ou do consumidor, devendo o Fornecedor suportar as mazelas
do seu empreendimento, como ensina a doutrina prevalecente nesse âmbito, qual seja, a da assunção do
risco do seu negócio. Sendo assim, nos termos do art. 6º, VI, do CDC, entendo presente os pilares da
responsabilidade civil e, portanto, existente o dever de indenizar, quanto danos materiais e morais.Quanto
474
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

aos danos patrimoniais, verifico que o Autor teve um dispêndio pecuniário de R$ 14,00 (quatorze) reais e
não teve a contraprestação devida, o que, de acordo com o art. 42, parágrafo único do CDC, enseja a
RESTITUIÇÃO DOBRADA deles por parte da Ré, destacando, nesse particular, que não reputo que as
meras alegações da defesa, destituídas de prova, sejam hábil (eis) a configurar o engano justificável nas
cobranças.Com relação ao pedido de dano moral, diferentemente, entendo que a indisponibilidade dos
serviços de telefonia, considerados essenciais pelos Tribunais Superiores, até pode ensejar, em
determinadas circunstâncias, a ocorrência de dano moral ?in re ipsa?. Ocorre, todavia, que, no presente
caso concreto, não verifiquei qualquer peculiaridade na narrativa do Autor que suscite a existência de
transtornos para além dos que naturalmente se verificam quando os contratos dos quais se é signatário
não são cumpridos. Da feita que NÃO É CABÍVEL qualquer compensação a esse fim até porque
acompanho a orientação pretoriana do Superior Tribunal de Justiça segundo a qual ?o mero
inadimplemento contratual não acarreta danos morais?, constante no RECURSO ESPECIAL N. 656.932-
SP, SÃO MEROS DISSABORES DO COTIDIANO.Friso, assim, que concretamente não identifiquei que
tenha a parte autora, em decorrência DA SIMPLES COBRANÇA INDEVIDA SEM A RESPECTIVA
CONTRAPRESTAÇÃO por parte da Ré, sofrido angústia, impotência ou aborrecimento intenso ou
qualquer outra sensação mais acentuada de dissabor, as quais poderiam ter sido, ao menos, delineadas
em sua narrativa e confirmada por provas orais eventualmente existentes e não o foi!DISPOSITIVOISTO
POSTO,com lastro no art. 487, I do Código de Processo Civil, RESOLVO O MÉRITO do presente feito a
fim deJULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDOpara DETERMINAR A RESTITUIÇÃO, DE
FORMA DOBRADA, DOS VALORES COBRADOS E COMPROVADAMENTE PAGOS, corrigidos pelo
INPC, da data de cada pagamento e atualizados a razão de 1% ao mês também da data do efetivo
pagamento, conforme Súmula 43 do STJ e estabelecidos de acordo com a fundamentação. DEIXO DE
ARBITRAR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS diante de seu descabimento no presente caso.Com o
trânsito em julgado, nada sendo requerido, dê-se baixa e arquivem-se os autosPublique-se. Registre-se.
Intime-se.Belém, 24 de novembro de 2018.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito
cooperando de forma remota com o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.

Número do processo: 0801088-42.2016.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO


MARTINS SEQUEIRA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: IARA DE SOUSA GOMESOAB:
6689PA Participação: ADVOGADO Nome: KETTY LEE CARVALHO LIMA BELOOAB: 6338 Participação:
RECLAMADO Nome: F PIO & CIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA SANTOS MALCHER
GILLETOAB: 385PAProcesso nº 0801088-42.2016.8.14.0801 DECISÃO Considerando o disposto no art.
4º da Portaria Conjunta nº. 3/2017 do TJPA, DEFIRO, EM PARTE, o pedido de parcelamento das custas
processuais formulado pelo autor, em ID-5066964, determinando que o valor seja pago em 04 (quatro)
parcelas iguais e sucessivas, a partir do mês seguinte ao da intimação desta decisão.Com a quitação de
todas as parcelas, e observadas as formalidades de praxe,arquivem-se os autos.Cumpra-se.Belém, 14 de
setembro de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJuíza de Direito

Número do processo: 0803831-11.2018.8.14.0201 Participação: RECLAMANTE Nome: AVELINO


HENRIQUES MENDES BARROS Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO NONATO MONTEIRO
GARCIA JUNIOROAB: 27713/PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA
S.A. - CELPADECISÃO Vieram os autos conclusos.Efetuando-se o Juízo de admissibilidade da pretensão
formulada nestes autos segundo o critério de distribuição prévia definido pelas normas de Organização
Judiciária do Estado do Pará, verifico que o Juiz natural da causa não é o da Vara do Juizado Especial
Cível de Icoaraci.Isto porque, conforme se verifica no comprovante de residência juntado (ID 7475582), o
promovente tem domicílio nesta cidade de Belém, no bairro Tapana, não abrangido pela Jurisdição do
Juízo da Vara do Juizado Especial Cível de Icoaraci, que abrangeos bairros:Parque Guajará, Tenoné,
Campina de Icoaraci, Águas Negras, Ponta Grossa, Agulha, Paracuri, Cruzeiro, Maracacuera, Brasília,
São João do Outeiro, Água Boa, Itaiteua e as ilhas localizadas em Icoaraci,o que afasta a competência
deste juízo para processamento e julgamento da demanda.Note-se que em se tratando de relação de
consumo e nas ações de reparação de dano de qualquer natureza, de acordo com o art. 4º da Lei nº
9.099/95 e das normas de proteção e defesa estatuídas no Código de Defesa do Consumidor, o critério
aplicável é a jurisdição do domicílio do autor (AgRg no AREsp 687.562/DF, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 19/05/2015, DJe 01/06/2015[1]).E ainda que não fosse esse o
475
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

entendimento, o domicílio da parte ré está localizado no bairro do Coqueiro, bairro também não abrangido
pela competência deste Juízo.Ante o exposto, declaro este Juízo incompetente para processar e julgar o
presente feito, e determino a redistribuição dos autos a uma dasVaras doJuizado Especial Cível da Capital
que couber por distribuição.Intime-se. Belém, 27 de novembro de 2018. GIOVANA DE CÁSSIA SANTOS
DE OLIVEIRAJuíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Cível de Icoaraci[1] PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RELAÇÃO DE CONSUMO.
CONFIGURAÇÃO. DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. PRECEDENTES.
IMPROVIMENTO. 1. Claro no acórdão recorrido que se trata de relação de consumo. Dessa forma,
conforme jurisprudência recente desta Corte, a competência é absoluta e deve ser fixada no domicílio do
consumidor. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.

Número do processo: 0801088-42.2016.8.14.0801 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO


MARTINS SEQUEIRA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: IARA DE SOUSA GOMESOAB:
6689PA Participação: ADVOGADO Nome: KETTY LEE CARVALHO LIMA BELOOAB: 6338 Participação:
RECLAMADO Nome: F PIO & CIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA SANTOS MALCHER
GILLETOAB: 385PAATO ORDINATÓRIO Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento
n.º 006/2006-CJRMB,INTIMO A PARTE AUTORA da disponibilização dos boletos para pagamento das
custas processuais parceladas, os quais se encontram em ID 7385146, advertindo-a de que deve juntar
mensalmente os comprovantes de quitação de cada parcela. Belém,29 de novembro de 2018 NATASHA
MESCOUTO COSTADiretora de Secretaria

Número do processo: 0800549-87.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALMIR ANTONIO


DA SILVA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVESOAB: 012358/PATRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁPODER JUDICIARIOCOMARCA DE BELéM12ª Vara do Juizado
Especial Cível - PJEAvenida Perimetral, s/n, Campus Profissional da UFPA, Guamá, BELéM - PA - CEP:
66075-750Fone: (91) 32293289 INTIMAÇÃO - CONTRARRAZÕES- (POR SEUS ADVOGADOS)Processo:
0800549-87.2017.8.14.0301RECLAMADO: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPAPela
presente, fica a parte acima identificada intimada a apresentar, no prazo de 10 (dez)
diasCONTRARRAZÕESao Recurso Inominado interposto, o que devera ser feito mediante advogado ou
Defensoria Pública.Dado e passado nesta comarca de BELéM/PA, em 27 de setembro de 2018. Eu,
Natasha Mescouto, Diretora de Secretaria, digitei e subscrevi, em obediência ao parágrafo 3º, art. 1º do
Provimento nº 006/2006-CJRMB. NATASHA MESCOUTODiretora de Secretaria

Número do processo: 0863017-53.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: BANCO DA


AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: ARNALDO HENRIQUE
ANDRADE DA SILVAOAB: 10176/PA Participação: RECLAMADO Nome: FRIGORIFICO FERNANDES
S.A.Processo nº:0863017-53.2018.8.14.0301 DECISÃO Trata-se de ação de Obrigação de Fazer que
BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] move em face de FRIGORIFICO FERNANDES
S.A., endereçada a uma das Vara Cíveis da Justiça Comum desta Capital. De plano, verifico que a parte
autora é Sociedade de Economia Mista, o que afasta a competência dos Juizados Especiais dos Estados,
por expressa vedação do art. 8º,caput, da Lei n. 9.099/95. Diante do exposto, RECONHEÇO A
INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO para processar e julgar o presente feito, declinando-a em favor de uma
das Varas Cíveis da Capital, pelo que determino a redistribuição dos presentes autos, para os fins de
direito. Intime-se e cumpra-se, dando-se baixa na distribuição, em tudo observadas as cautelas de lei.
Belém/PA, 08 de novembro de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJuíza de Direito

Número do processo: 0849679-12.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: HELIO


BERNARDES Participação: ADVOGADO Nome: KETTY LEE CARVALHO LIMA BELOOAB: 6338
476
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO NUNES PAMPLONAOAB: 6130PA Participação:


EXECUTADO Nome: ANDRE LUIS DE SOUZA ANAISSEPROCESSO: 0849679-
12.2018.8.14.0301EXEQUENTE: HELIO BERNARDESEXECUTADO: ANDRE LUIS DE SOUZA ANAISSE
DECISÃO Trata-se de reajuizamento de ação face a extinção do processo nº 003650-75.2011.8.14.0302,
que tramitou perante à 9ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.Nos termos do art. 286, II, do CPC, a
competência para processar e julgar o presente feito, que reitera o pedido da ação anterior, é da Vara em
que a ação originária foi extinta sem resolução do mérito.Sendo assim, determino a redistribuição dos
presentes autos ao juízo da 9ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.Belém, 13 de novembro de 2018.
ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEOJUÍZA DE DIREITO

Processo nº. 0006366-28.2014.814.0801

RECLAMANTE: ERNANI JESUS MARAES DE ARAUJO

Advogados: MARCOS VINICIUS ASSUNCAO DOS SANTOS ¿ OAB/PA 20326, RODRIGO DAS NEVES
DE SENA ¿ OAB/PA 16960

RECLAMADO: ONEILTON RUFINO DOS SANTOS

Advogado: ALEXANDRE ANDRE BRITO REIS ¿ OAB/PA 21174

D E S P A C H O Considerando o pedido de cumprimento de sentença formulado pela parte autora


(evento 47), DETERMINO: Ao cálculo para atualização do valor do débito exequendo; Após, intime-se a
parte requerida para efetuar o pagamento voluntário da quantia exequenda, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de multa de 10%, conforme prevê o art. 523, § 1º, do CPC, bem como de penhora; Transcorrido
o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o
executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação; Efetuado pagamento total, expeça-se o que for necessário para o levantamento do valor
depositado, seguido de arquivamento dos autos. No caso de pagamento parcial, fica autorizada, desde já,
a expedição de alvará(s) para levantamento da parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte
autora sempre que também houver condenação em honorários. Não havendo pagamento ou ocorrendo
pagamento parcial e transcorrido o prazo para impugnação, voltem os autos conclusos. Sem prejuízo das
determinações supra, dê-se ciência aos Advogados constituídos pelo autor e habilitados nos
eventos 01 e 16, sobre a revogação de poderes promovida em evento 47. Cumpra-se. Belém, 26 de
setembro de 2018. Ana Selma da Silva Timóteo Juíza de Direito

Processo nº. 0005375-52.2014.814.0801

RECLAMANTE: ORLANDO DE MELO E SILVA - OAB/PA 1070, advogando em causa própria.

RECLAMADO: CAOA HYUNDAI BRASIL LTDA

Advogado: Diego Sabatelle Cozze¿ OAB/SP 252.802

DESPACHO Considerando o trânsito em julgado da decisão prolatada pelo Juízo de 2º grau, recebo os
autos da Turma Recursal. Intimem-se as partes para as providências que julgarem cabíveis. Decorridos 6
(seis) meses sem qualquer manifestação, arquivem-se os autos, com a devida baixa no sistema. Cumpra-
se. Belém/PA, 11 de julho de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO JUÍZA DE DIREITO

Processo nº. 0001104-63.2015.814.0801

RECLAMANTE: GERCINA MARIA SOUZA DE ALMEIDA


477
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RECLAMADOS: ANGELA MARIA FERREIRA e JOSE FRANCISCO RIBEIRO FERREIRA

Advogado: MARCOS MARTINS DE CASTRO MOURA ¿ OAB/PA 12110

DESPACHO Considerando a certidão evento 53, intime-se a requerente, para que se manifeste, no prazo
de 05 (cinco) dias, sobre o teor da referida certidão, requerendo o que entender de direito; Decorrido o
prazo, com ou sem manifestação, certifique-se e retornem conclusos. Cumpra-se. Ana Selma da Silva
Timóteo Juíza de Direito

Processo nº. 0002139-97.2011.814.0801

RECLAMANTE: FRANCISCO COUTINHO MATOS

Advogado: CRISTINA CUNHA GONCALVES ¿ OAB/PA 7607

RECLAMADO: CONDOR TRANSPORTES E TURISMO ME

Advogado: AMANDA DE PAULA NOGUEIRA LIMA¿ OAB/PA 17643

DESPACHO Considerando o requerimento formulado pela parte autora constante em Evento 78,
determino: 1) Intime-se a parte reclamada, fiel depositária, para, no prazo de 48h (quarenta e oito horas),
depositar em Juízo os valores penhorados, no total de R$ 1.423,00, conforme certidão e autos de penhora
acostados em Evento 75; 2) Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, o que deverá ser certificado,
voltem-se conclusos. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 12 de novembro de 2018. ANA SELMA DA SILVA
TIMÓTEO Juíza de Direito

Processo nº. 0001844-55.2014.814.0801

RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS CAMARA DE OLIVEIRA

Advogado: ELIANA HELENA SANDES DOS REIS KOURY ¿ OAB/PA 14294

RECLAMADO: ABN AMRO ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.

RECLAMADO: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A

ATO ORDINÁRIO: DE ORDEM da Magistrada Titular da 12ª VJEC e com fulcro no Provimento nº 06/2006
¿ CJRMB, INTIMO a patrona da parte autora para informar CPF válido para expedição de alvará judicial,
no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de repasse ao Fundo de Reaparelhamento Judiciário conforme
preconiza a Lei nº 6750/2005. Belém, 29/11/2018. Natasha Mescouto Costa ¿ Diretora de Secretaria.

Processo nº. 0042394-58.2015.814.0801

RECLAMANTE: DEOLINDA SANTANA DA COSTA

Advogado: ANTONIO MIRANDA DA FONSECA ¿ OAB/PA 2258

RECLAMADO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.

Advogados: SERGIO ANTONIO FERREIRA GALVÃO ¿ OAB/PA 3672-A E GIOVANNY MICHAEL VIEIRA
NAVARRO ¿ OAB/PA 2479-A.

DECISÃO Nego seguimento ao recurso inominado interposto no Evento 40, eis que intempestivo,
478
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

conforme certidão constante em Evento 42 dos autos. Certifique a Secretaria do Juízo o trânsito em
julgado da sentença e após, arquivem-se os autos. Cumpra-se. Belém, 18 de setembro de 2018. ANA
SELMA DA SILVA TIMÓTEO Juíza de Direito

Processo nº. 0004810-88.2014.814.0801

RECLAMANTE: EDUARDO CAVALCANTE DA SILVA

Advogado: LUCAS MARTINS FILHO¿ OAB/PA 4394

RECLAMADO: BANCO BRADESCO SA

Advogados: GEORGE SILVA VIANA ARAUJO ¿ OAB/PA 9354.

DESPACHO considerando o trânsito em julgado da decisão prolatada pelo Juízo de 2º grau, recebo os
autos da Turma Recursal. Intimem-se as partes para as providências que julgarem cabíveis. Decorridos 6
(seis) meses sem qualquer manifestação, arquivem-se os autos, com a devida baixa no sistema. Cumpra-
se. Belém/PA, 16 de maio de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO JUÍZA DE DIREITO

Processo nº. 067409-29.2015.814

RECLAMANTE: ANTONIO RONALDO CAMACHO BAENA

Advogado: FRANCESCO FALESI DE CANTUARIA¿ OAB/PA 23537

RECLAMADO: CLARO S/A (NET SERVICOS DE COMUNICACAO S/A)

Advogados: MILENA SAMPAIO DE SOUSA ¿ OAB/PA 18356.

DECISÃO Compulsando os autos, verifico que em despacho de Evento 77 determinei a intimação da


parte executada para comprovar o cumprimento da obrigação de fazer, sob pena de multa, bem como
determinei a intimação da parte exequente para juntar documento atualizado que comprovasse a
permanência do seu nome nos cadastros de proteção ao crédito. Conforme certidão de Evento 83 a parte
Executada fora intimada devidamente sobre o despacho de Evento 77, não tendo, porém, apresentado
manifestação. Ainda, foi certificado que, transcorrido o prazo, o exequente, embora intimado, igualmente,
não apresentou manifestação. Ato contínuo, constato que em evento 86 há petição da parte Exequente
argumentando que a Secretaria deste Juízo procedeu a atualização do cálculo somente do valor da
condenação, no que diz respeito ao dano moral, pelo que requereu cálculo para atualização da
condenação, da multa fixada em sede de tutela antecipada, bem como da multa arbitrada no item 3 do
despacho de evento 77. Diante do relatado, DETERMINO: 1) À Secretaria para cálculo de todas as
multas incididas até o presente momento. No que diz respeito ao cálculo da multa por ter incluído o nome
da parte Exequente no SPC, considerando que o autor não cumpriu o determinado no item 4 do despacho
de Evento 77, que o cálculo seja realizado considerando apenas as datas do documento juntado em
evento 51. 2) Após, intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário das multas
executadas, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de multa de 10%, conforme prevê o art. 523, § 1º, do
CPC, bem como de penhora; 3) Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário,
inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova
intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação; 4) Efetuado pagamento total, expeça-se o
que for necessário para o levantamento do valor depositado, seguido de arquivamento dos autos. No caso
de pagamento parcial, fica autorizada, desde já, a expedição de alvará (s) para levantamento da parte
incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte autora sempre que também houver condenação em
honorários. 5) Não havendo pagamento ou ocorrendo pagamento parcial e transcorrido o prazo para
impugnação, voltem os autos conclusos. Belém, 23 de agosto de 2018. Ana Selma da Silva Timóteo
Juíza de Direito.
479
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RECLAMANTE: ANTONIO RONALDO CAMACHO BAENA

Advogado: FRANCESCO FALESI DE CANTUARIA¿ OAB/PA 23537

RECLAMADO: CLARO S/A (NET SERVICOS DE COMUNICACAO S/A)

Advogados: MILENA SAMPAIO DE SOUSA ¿ OAB/PA 18356.

ATO ORDINATÓRIO Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-
CJRMB, e em cumprimento à decisão e- 87, intimo a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário
da quantia de R$ 48.160,00 (cálculo nos autos em Certidão e-92), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de multa de 10%, conforme prevê o art. 523, § 1º, do CPC, bem como de penhora. Transcorrido o prazo
acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
Belém, 06 de novembro de 2018. NATASHA MESCOUTO Diretora de Secretaria da 12VJECível
480
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0800239-43.2015.8.14.0304 Participação: EXEQUENTE Nome: CLARA HELENA


AGUIAR NUNES Participação: EXECUTADO Nome: AARAO ISAAC SERRUYA Participação:
ADVOGADO Nome: GILCILEIA DE NAZARE BRITO MONTE SANTOOAB: 92-B CERTIDÃO CERTIFICO
E DOU FÉ QUE, AS PARTES NÃO FORAM DEVIDAMENTE INTIMADAS PARA AUDIÊNCIA DE
MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO AGENDADA PARA 25/09/2018. DESTA FORMA, DESIGNO NOVA
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO PARA O DIA12/12/2018 ÀS 10:30 HORAS. BELÉM, 29 DE
NOVEMBRO DE 2018. MAICON MESQUITA

Número do processo: 0802704-63.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE AMERICO


VIEIRA CORREA JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: DARIO FACANHA NETOOAB: 012434/PA
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PA CERTIDÃO CERTIFICO E DOU FÉ
QUE, O RECURSO INOMINADO FOI OPOSTO TEMPESTIVAMENTE COM O DEVIDO COMPROVANTE
DAS CUSTAS. CERTIFICO AINDA QUE, INTIMO A PARTE CONTRÁRIA, PARA, QUERENDO,
APRESENTE AS CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO. O REFERIDO É VERDADE. BELÉM,
29 DE NOVEMBRO DE 2018. MAICON MESQUITA
481
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0831807-81.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: AUREA CELESTE


SERRUYA HAGE Participação: ADVOGADO Nome: NATALIA VELOSO SOUZA MORAESOAB: 25539/PA
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO JORGE HAGE NETOOAB: 5916PA Participação: EXECUTADO
Nome: EDUARDO LUIS CASTRO ALVES FILHOATO ORDINATÓRIOProcesso: 0831807-
81.2018.814.0301Considerando o teor da Certidão do Sr. Oficial de Justiça dando conta da não
localização do promovido com a devolução da citação sem a entrega, passo a intimar o autor para se
manifestar, indicando o atual endereço do promovido, ou requerer o que entender de direito, no prazo de
30 dias. Belém, 28/11/2018. Ulisses Castro - secretaria.

Número do processo: 0000265-73.2012.8.14.0306 Participação: RECLAMANTE Nome: OSVALDO


SOUZA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: LUIS CARLOS SILVA MENDONCAOAB:
5781/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA AMELIA FERREIRA LOPESOAB: 7430/PA
Participação: RECLAMADO Nome: PCG BRASIL MULTICARTEIRA Participação: ADVOGADO Nome:
CELSO MARCONOAB: 990 Participação: RECLAMADO Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE
OLIVEIRA VANDERLEIOAB: 21678/PE CERTIDÃO - ATO ORDINATÓRIOCertifico e dou fé que, por meio
de consulta ao Sistema de Depósitos Judiciais (SDJ), verifiquei a confirmação do pagamento dos valores
devidos ao exequente, conforme extrato que segue em anexo.Certifico, ainda, que em relação ao pedido
de saque do saldo remanescente este foi frustrado devido as divergências dos dados informados no
momento do agendamento.Diante disso, passo a intimar a parte executada para atualizar os dados
bancários para a efetivação da transferência dos valores estornados.

Número do processo: 0837627-18.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO PALACIO REAL Participação: ADVOGADO Nome: ALMIR CONCEICAO CHAVES DE
LEMOSOAB: 014902/PA Participação: EXECUTADO Nome: RITA DE CASSIA BORBA VIEIRA
CERTIDÃOProcesso: 0837627-18.2017.8140301Certifico e dou fé que, por meio de consulta ao Sistema
de Depósitos Judiciais (SDJ), verifiquei que existe o valor de5.905,67 disponível para saque, conforme
extrato que segue em anexo.Diante disso, passo a intimar o exequente para se manifestar no que
entender de direito. Belém, 28/11/2018. Ulisses Castro - secretaria.

Número do processo: 0000265-73.2012.8.14.0306 Participação: RECLAMANTE Nome: OSVALDO


SOUZA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: LUIS CARLOS SILVA MENDONCAOAB:
5781/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA AMELIA FERREIRA LOPESOAB: 7430/PA
Participação: RECLAMADO Nome: PCG BRASIL MULTICARTEIRA Participação: ADVOGADO Nome:
CELSO MARCONOAB: 990 Participação: RECLAMADO Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE
OLIVEIRA VANDERLEIOAB: 21678/PE CERTIDÃO - ATO ORDINATÓRIOCertifico e dou fé que, por meio
de consulta ao Sistema de Depósitos Judiciais (SDJ), verifiquei a confirmação do pagamento dos valores
devidos ao exequente, conforme extrato que segue em anexo.Certifico, ainda, que em relação ao pedido
de saque do saldo remanescente este foi frustrado devido as divergências dos dados informados no
momento do agendamento.Diante disso, passo a intimar a parte executada para atualizar os dados
bancários para a efetivação da transferência dos valores estornados.

Número do processo: 0812350-97.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA ROSA


TAVARES MORAES Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO MELO DE OLIVEIRAOAB: 8096
Participação: RECLAMADO Nome: JOSE TEOFILO DE ALMEIDA GOMES Participação: RECLAMADO
482
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Nome: MARCO ANTONIO GOMES0812350-97.2017.8.14.0301Vistos etc.Ratifico os termos da sentença


extintiva por ausência do reclamante proferida em audiência. Torno sem efeito qualquer eventual
antecipação de tutela concedida.Arquivem-se os autos.Belém, 13/11/2018Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de
Direito

Número do processo: 0809669-57.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: C. Q. DE ASSIS


COMERCIO DE MODULADOS - ME Participação: ADVOGADO Nome: ANDREA QUEIROZ DE
ASSISOAB: 018044/PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIROOAB: 12436/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUESOAB: 70PACERTIDÃO
Processo nº0809669-57.2017.8.14.0301 Certifico e dou fé, que o recurso apresentado no ID 7496990
étempestivo e consta o devido preparo, conforme o registro da intimação da sentença constante na aba de
expediente abaixo indicado: Sentença (800169)CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPADiário
Eletrônico (23/11/2018 11:09:14)O sistema registrou ciência em 26/11/2018 00:00:00Prazo: 10 dias ATO
ORDINATÓRIO De acordo com o art. 42§ 2º da Lei 9.099/95, passo a intimar o reclamante/recorrido, para
querendo, apresentar contrarrazões aos recursos, no prazo legal. Belém, 29/11/2017. Juliana Cavaleiro de
Macedo Azevedo ? Analista Judiciário doTJ/PA

Número do processo: 0812211-48.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIA MIRIAM


ARAUJO Participação: RECLAMADO Nome: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVAOAB: 99 PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁJUIZADO ESPECIAL CÍVEL Reclamante: ANTONIA MIRIAM ARAUJOReclamado:
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA SENTENÇA Dispensado o relatório conforme permissivo de lei.
Sem preliminares a serem superadas, reputo-me ao mérito da presente ação. No caso concreto, para o
deslinde da questão, cumpre observar o disposto no art. 13 da Lei n° 9.656/98: Art. 13. Os contratos de
produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei têm renovação automática a partir do
vencimento do prazo inicial de vigência, não cabendo a cobrança de taxas ou qualquer outro valor no ato
da renovação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)Parágrafo único. Os produtos
de que trata o caput, contratados individualmente, terão vigência mínima de um ano, sendo vedadas:
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)...II - a suspensão ou a rescisão unilateral do
contrato, salvo por fraude ou não-pagamento da mensalidade por período superior a sessenta dias,
consecutivos ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja
comprovadamente notificado até o qüinquagésimo dia de inadimplência; e (Redação dada pela Medida
Provisória nº 2.177-44, de 2001) Como se observa, o art. 13, parágrafo único, inciso II, da Lei dos Planos
de Saúde autoriza o cancelamento/rescisão unilateral do contrato em situações excepcionais, estando no
referido rol o inadimplemento pelo consumidor e a sua notificação devidamente comprovada até o
qüinquagésimo dia de inadimplência. Nesse sentido: Apelação cível. Seguros. Plano de saúde.
Cancelamento unilateral do contrato em virtude de inadimplemento. Mensalidades atrasadas.
Comprovação de prévia notificação. Possibilidade de rescisão unilateral na hipótese. Inteligência do art.
13, parágrafo único, II, da Lei n° 9.656/98. Apelo provido. (Apelação Cível Nº 70055053599, Sexta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ney Wiedemann Neto, Julgado em 24/10/2013) Apelação cível.
Seguros. Plano de saúde. Mensalidades atrasadas. Comprovação de prévia notificação. Cancelamento
unilateral do contrato em virtude de inadimplemento. Possibilidade de rescisão unilateral na hipótese.
Inteligência do art. 13, parágrafo único, II, da Lei n° 9.656/98. Inocorrência de danos morais indenizáveis.
Reajustes anuais. Cláusulas contratuais que colocam o consumidor em desvantagem exagerada ao
permitir que o fornecedor varie o preço de maneira unilateral. Afronta ao art. 51, inc. IV e X, do CDC.
Apelos não providos. (Apelação Cível Nº 70052145299, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Ney Wiedemann Neto, Julgado em 27/06/2013) APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. ATRASO NO
PAGAMENTO DAS MENSALIDADES DO PLANO DE SAÚDE. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA DO DEVEDOR.
POSSIBILIDADE DE RESCISÃO UNILATERAL. INEXISTÊNCIA DE ILÍCITO. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. Trata-se de ação indenizatória, na qual as partes objetivam indenização por danos
materiais e morais, sob a alegação que tiveram seus contratos de plano de saúde rescindidos
indevidamente, julgada improcedente na origem. O caso em testilha deve ser apreciado à luz do Código
de Defesa do Consumidor, na medida em que se trata de relação de consumo, consoante traduz o artigo
483
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

3º, §2º do Código Consumerista. A Súmula 469 do colendo Superior Tribunal de Justiça igualmente prevê
que os contratos de seguro devem se submeter às disposições da legislação consumerista. O artigo 51, IV
e XI, do Código Consumerista estipula que a rescisão unilateral da contratação é abusiva. A Lei dos
Planos de Saúde, nº. 9.656/98, em seu artigo 13, inciso II, apenas autoriza o cancelamento ou a rescisão
unilateral do contrato em situações excepcionais, devidamente descritas na norma, como no caso de
fraude ou quando haja cumulativamente o inadimplemento pelo consumidor e a sua notificação seja
devidamente comprovada até o quinquagésimo dia de inadimplência. O colendo Superior Tribunal de
Justiça igualmente possui precedentes neste sentido, ao elencar que somente é possível a resilição
unilateral do contrato coletivo de plano de saúde, imotivadamente após a vigência do período de 12 meses
e mediante prévia notificação da outra parte. No caso telado, vislumbra-se o não pagamento da
mensalidade referente ao mês de fevereiro de 2015 na data do vencimento, portanto, consiste em questão
incontroversa, sendo que os documentos acostados à fl. 37 comprovam que a parte autora, embora tenha
efetuado os pagamentos das mensalidades de março e abril de 2015 nos respectivos prazos de
vencimento (fls. 17, 39 e 40), somente efetuou o pagamento da mensalidade com vencimento no mês de
fevereiro de 2015 no dia 24 de junho de 2015, ou seja, após transcorridos mais de 60 dias. APELAÇÃO
DESPROVIDA (Apelação Cível Nº 70076503812, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Niwton Carpes da Silva, Julgado em 26/04/2018) Observa-se, analisando os documentos contidos no
presente processo, as seguintes situações:a) Até o dia 02/05/2017, a parte reclamante estava em débito
com a empresa reclamada referente as faturas com vencimento em 15/03/2017 e 15/04/2017.b) A
notificação da ausência de pagamento das parcelas foi recebida em 22/05/2017.c) Contudo, o pagamento
das parcelas em aberto apenas foi efetuado em 05/07/2017 (Num. 4516822). Desta forma, tendo a
empresa reclamada cumprido com a imposição legal quanto à rescisão contratual, notificando a
reclamante acerca da inadimplência e, ainda, dando prazo de 10 dias para quitação da dívida, não há que
se falar em manutenção do contrato objeto da presente ação.Por todo o exposto,julgo improcedente o
pedido inicial, nos termos da fundamentação aprazada.Torno sem efeito a tutela antecipada concedida.
Resta extinto o processo com resolução do mérito, com fundamento no artigo 487, I, do CPC.Sem
condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, ?caput? e 55 da Lei 9099/95.
P.R.I.C.Belém, 16 de OUTUBRO de 2018. ANA LUCIA BENTES LYNCHJUÍZA DE DIREITOR.G.

Número do processo: 0804278-58.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MAYK ROGELIO


MORIKAWA DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA
SILVAOAB: 946 Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAUCARD S.A. Participação: ADVOGADO
Nome: WILSON BELCHIOROAB: 20601/PAR.; Hoje,Considerando que não há condenação em litigância
de má-fé no presente processo, bem como consta acordo homologado pelo Juízo no qual as partes
definem que cada um arcará com os valores referentes aos honorários advocatícios, determino que seja
intimado a parte exequente para que se manifeste quanto ao pedido de execução.Belém, 26 de novembro
de 2018ANA LUCIA BENTES LYNCHJuíza de Direito

Número do processo: 0824906-97.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESCOLA MEU


PEDACINHO DO CEU LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: VITOR CAVALCANTI DE
MELOOAB: 7375 Participação: EXECUTADO Nome: RODOLFO JOSE DA COSTA FREITAS
Participação: EXECUTADO Nome: CHISTIANE DE NAZARÉ COSTA SEABRA FREITASR. hoje,Segue a
tela.Belém, 28/11/2018.Dra. Ana LYNCH

Número do processo: 0822693-55.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: A G E


CONSULTORIA E SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: HYAN
KARLO DA SILVA PENNAOAB: 012908/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL SA
Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL SGANZERLA DURANDOAB: 16637/PAR. Hoje,Baixo o
processo em diligência para determinar que o banco reclamado apresente o extrato de cartão de crédito
da empresa reclamante desde JANEIRO/2014 até JANEIRO/2016, no prazo máximo de 30 dias.Após,
havendo a juntada, intime-se a parte reclamante para, se quiser, manifestar-se sobre os documentos.Nada
mais havendo, retornem os autos conclusos para sentença.Belém, 27 de NOVEMBRO de 2018ANA
484
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

LUCIA BENTES LYNCHJuíza de DireitoR.G.

Número do processo: 0805162-53.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CLAYBER FELIPE


REYMAO SOARES Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ ALBERTO GURJAO SAMPAIO DE
CAVALCANTE ROCHAOAB: 404PA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO TEIXEIRA DE
OLIVEIRA JUNIOROAB: 7817 Participação: EXECUTADO Nome: RODRIGO DE FREITAS MONTORIL
Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR SISO PINHEIROOAB: 7657 Participação: EXECUTADO
Nome: PROJECT CONSTRUCOES E SERVICOS EIRELI - EPP Participação: ADVOGADO Nome:
ARTHUR SISO PINHEIROOAB: 7657R. hoje,Oficie-se ao Cartório na forma pleiteada.Intime-se o
executado para informar sobre bens para garantia da execução.Consulta no Infojud realizada, devendo o
exequente comparecer perante o Juízo para conhecimento.Belém, 28 de novembro de 2018. Dra. ANA
LYNCH

Número do processo: 0000175-65.2012.8.14.0306 Participação: EXEQUENTE Nome: CIBELE CRISTINA


PANTOJA FREIRE Participação: ADVOGADO Nome: BRENO BRAZIL DE ALMEIDA LINSOAB:
019774/PA Participação: EXECUTADO Nome: R N M MOREIRA - PRODUCOES E EVENTOS
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE WANDER LIMA DE SOUZAOAB: 002391/PAR. hoje,Manifeste-se
a autora para que demonstre o seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de arquivamento da ação.Belém, 26 de novembro de 2018.Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0872154-59.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: JOAO NETO


BARROS Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO BACELAR MARINHOOAB: 7617/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CARLOS DE SENNA MENDES NETOOAB: 834 Participação: EXECUTADO Nome:
TERRA NETWORKS BRASIL S/AR. hoje,Intime-se o autor para requerer a execução no próprio processo,
na forma da lei.Em, 28 de novembro de 2018. Dra. ANA LYNCH

Número do processo: 0825728-23.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO


CARLOS LOBO SOARES Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO MARQUES GUILHONOAB: 6845
Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO BRAGA CATIVO JUNIOROAB: 23413/PA
Participação: RECLAMANTE Nome: MILENE PAREDES CUNHA LOBO SOARES Participação:
ADVOGADO Nome: MARCIO MARQUES GUILHONOAB: 6845 Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
SERGIO BRAGA CATIVO JUNIOROAB: 23413/PA Participação: RECLAMADO Nome: CELESTE
SANTOS DE CASTRO Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE JALES RODRIGUESOAB: 230
Participação: RECLAMADO Nome: ADRIANO ANDREY CARREIRA NUNES Participação: ADVOGADO
Nome: FELIPE JALES RODRIGUESOAB: 230 Participação: RECLAMADO Nome: TATIA CAROLINY
CASTRO COSTA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE JALES RODRIGUESOAB: 230Processo:
0825728-23.2017.8.14.0301RECLAMANTE 1: ANTONIO CARLOS LOBO SOARESRECLAMANTE 2:
MILENE PAREDES CUNHA LOBO SOARESRECLAMADO 1: CELESTE SANTOS DE
CASTRORECLAMADA 2: ADRIANO ANDREY CARREIRA NUNESRECLAMADO 3: TATIA CAROLINY
CASTRO COSTASENTENÇATrata-se de ação movida pelo rito especial da Lei n. 9099/95.Alegam os
reclamantes que alugaram um imóvel para os reclamados no período de 01/05/2015 a 01/05/2017.
Sustentam que o imóvel foi desocupado no dia 15/05/2017, com falta de alguns equipamentos e com
danos em outros. Alegam ainda que os reclamados deixaram de pagar débitos, como algumas contas de
luz e condomínio. Pedem que os reclamados sejam condenados a pagar os valores em aberto, assim
como pelos bens supostamente danificados ou subtraídos.Os reclamados, por seu turno, afirmam que o
imóvel foi desocupado na data aprazada, que não houve subtração ou danos de bens, e que não há débito
em aberto (à exceção de uma conta de energia elétrica, que reconhecem devida). Pedem o julgamento de
improcedência da ação.É o breve relatório. Passo ao exame das preliminares.Rejeito a preliminar de
inépcia da inicial, ausência de fundamentos e inexistência de causa de pedir, já que a peça narra os fatos
485
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de forma coerente, levando a pedido certo e juridicamente possível. Os demais pontos levantados na
preliminar, referentes à comprovação dos fatos, na verdade dizem respeito ao mérito processual, e como
mérito devem ser examinados.Passo ao mérito.Dos valores do condomínio:Pedem, os autores, que os
reclamados paguem pelo condomínio dos meses de 05 e 06 de 2017. Ocorre que o contrato de aluguel
findou em 01/05/2017.Conforme informou a própria reclamante em audiência, os reclamados tentaram
devolver as chaves do imóvel ainda no dia 06/05/2016, o que não foi aceito pelos reclamantes.
Fundamentam a cobrança dos meses 05 e 06 no fato de que deixou de alugar o imóvel a terceiros pois
estavam realizando reformas no imóvel. Ora, não há nos autos prova de que havia interessados no
período de 05 a 06/2017. E, ainda que houvesse, não seria suficiente para que fosse atribuída
responsabilidade aos reclamados, já que a manutenção do imóvel, e seu preparo para novos hospedes, é
de responsabilidade do proprietário (Lei 8.245/1991, Art. 22, I e IV).Assim, se os próprios reclamantes
recusaram aceitar a devolução das chaves no início de maio/2017, não podem exigir dos reclamados
valores de condomínio referente a esse mês. Da mesma forma, como é incontroverso que o imóvel estava
desocupado em junho/2017, não há que se falar em débitos condominiais do período.Pedido
indeferido.Dos alugueis supostamente em aberto:Da mesma forma que fez com as taxas condominiais, os
reclamantes cobram dos reclamados os alugueis dos meses de 05 e 06/2017, meses esses que estão fora
do contrato de aluguel e nos quais os reclamados já não ocupavam mais o imóvel. Com efeito, deve esse
pedido ser também indeferido.Dos bens do interior do imóvel:Os reclamantes listam grande número de
bens que estariam no interior do imóvel alugado e que teriam sido danificados ou mesmo subtraídos pelos
locadores.Em primeiro lugar, é de se destacar que o contrato de aluguel não foi acompanhado de
inventário de bens ou de informação sobre seu estado. A lista que os reclamantes juntaram aos autos foi
produzida anos antes (em 2013), e não quando os reclamados ocuparam o imóvel. Mais importante, a lista
não foi assinada ou de outra forma referendada pelos locadores. Trata-se, portanto, de prova unilateral,
incapaz de, por si, demonstrar o fato alegado.Caberia ao locador, ao deixar seus bens no imóvel, exigir
que o locatário assine termo de recebimento de todos os bens com seu estado de funcionamento como
forma de se resguardar para eventualidades futuras. Como não há tal documento, não é possível afirmar
que todos os itens descritos na inicial estavam efetivamente no apartamento. Além disso, não é possível
afirmar que os bens estavam em perfeito estado. Ao contrário, próprio inventário demonstra que, já em
2013, os bens estavam longe do perfeito estado, como se percebe, por exemplo, pela fotografia do sofá do
ID 2453408 - Pág. 3, na qual nota-se grande desgaste do seu estofamento.Outrossim, em que pese
pedirem que os reclamantes paguem por supostamente terem danificado aparelhos como, por exemplo,
uma máquina de lavar e fogão/, não consta dos autos qualquer elemento de prova, como laudo pericial ou
mesmo recibo de reparos, que comprovem os alegados danos nos equipamentos. Com efeito,nãodevem
os reclamados serem responsabilizados pelos bens listados pelos reclamantes, a saber: TV 24?, suporte
de TV, rede de proteção, cadeira giratória, filtro de água, forno de micro-ondas, máquina de lavar roupas,
fogão, armário, dentre outros.Dos serviços de lavagem dos móveis e estofados:Não cabe responsabilidade
aos locadores. Ora, se por um lado o inventário de bens trazido pelo reclamante não comprova que os
reclamados receberam aqueles bens, já que não ostenta assinatura ou outra forma de concordância pelos
locatários, por outro lado comprovam que os estofados já estavam em péssimo estado de conservação já
em 2013, antes da locação (ID 2453408 - Pág. 3), estando no mesmo estado após a locação (conforme
filmagens melhor analisadas abaixo), pelo que o pedido deve ser indeferido.Da reforma no imóvel:Prevê a
cláusula 5 do contrato firmado entre as partes que o imóvel foi entregue com pintura e instalações em
perfeito estado, devendo ser restituído nas mesmas condições. Além disso, é praxe que o locador tenha a
responsabilidade de realizar a pintura e pequenos reparos no imóvel antes de devolvê-lo.Assim,
demonstrado a obrigação de realização dos reparos antes da devolução do imóvel, conforme contrato,
caberia ao locatário trazer prova que se desincumbiu desse ônus. Essa é a regra do art. 373, II, do CPC.
Porém, os reclamados não trouxeram prova aos autos que se desincumbiram desse ônus, seja juntando
recibos dos serviços e bens utilizados na recuperação, seja através de fotografias do imóvel, seja até
mesmo por simples recibo do locador que poderiam exigir quando da entrega das chaves, caso tivessem
realizado os reparos.O contrato, no que se refere à reforma, está ainda em consonância com o que prevê
o Código Civil:?Art. 569. O locatário é obrigado:I - a servir-se da coisa alugada para os usos
convencionados ou presumidos, conforme a natureza dela e as circunstâncias,bem como tratá-la com o
mesmo cuidado como se sua fosse;[...]IV - arestituir a coisa, finda a locação, no estado em que a recebeu,
salvas as deteriorações naturais ao uso regular.Art. 570. Se o locatário empregar a coisa em uso diverso
do ajustado, ou do a que se destina, ou se ela se danificar por abuso do locatário, poderá o locador, além
de rescindir o contrato, exigir perdas e danos.? (grifamos)Com efeito, tendo em vista que os reclamantes
demonstraram terem gasto R$5.500,00 com a recuperação do imóvel (2453413 - Pág. 3), devem os
reclamados serem responsabilizados por esses gastos.Das contas de energia elétrica:Pleiteiam, os
486
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

reclamantes, que os reclamados sejam responsabilizados pelas seguintes contas de energia elétrica: R$
2.662,03, R$ 960,74 e R$ 940,19.No que se refere à fatura de R$ 2.662,03, reconhecem os reclamados
expressamente a procedência do pedido (4242805 - Pág. 2), tornando-o incontroverso.Já em relação à
conta de R$ 940,19, verifico que se refere ao mês de 05/2017 (ID 2453416 - Pág. 6), quando o imóvel já
havia sido desocupado. A suposta conta de R$ 960,74, por sua vez, não consta dos autos. Assim, não
podem ser imputadas aos reclamados.Dos aparelhos de ar condicionado:Pedem, os reclamantes, que os
reclamados paguem R$600,00 por serviços realizados nos aparelhos de ar condicionado do imóvel.De
acordo com o documento do ID 2453423 - Pág. 5, esse valor foi pago para ?desistalação, limpeza
preventiva e reinstalação de 4 splits?. Não há qualquer comprovação de dano, e por certo que os cuidados
preventivos com os equipamentos são de responsabilidade do proprietário, e não de seus inquilinos.
Pedido indeferido.Das filmagens:Os reclamantes trouxeram aos autos um CD contendo 18 arquivos de
vídeo, sendo 2 supostamente gravados antes da locação e 16 supostamente gravados depois. Os
arquivos de vídeo, contudo, não reforçam a tese inicial, mas sim a tese de defesa. Vejamos:O primeiro
ponto a ser destacado diz respeito ao desconhecimento quanto à data das filmagens. Assim como ocorre
com as fotografias já examinadas, que sabidamente foram registradas anos antes da locação do imóvel
pelos réus, os vídeos anteriores à ocupação também podem ter sido gravados em momento muito
anterior, já que os reclamados não aparecem dos vídeos e não há outra identificação da data de sua
produção.Outro ponto a ser esclarecido é o de que a simples referência genérica a um vídeo, constante do
contrato firmado entre as partes, sem individualiza-lo, não é suficiente para garantir que o contrato estava
se referindo especificamente às filmagens trazidas aos autos. A cláusula 5 do contrato prevê apenas que o
imóvel estaria sendo etregue ?conforme inventário de bens e fotos/filmagens arquivadas no esctitório do
administrador a disposição das partes?. Percebe-se que a falta de individualização das fotos/vídeos tem
como consequência a falta de certeza quanto ao real estado do imóvel quando da entrega, em ofensa ao
que prevê a lei 8.245/1991 (Lei das Locações), a saber:?Art. 22. O locador é obrigado a:I - entregar ao
locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina;[...]V -fornecer ao locatário, caso
este solicite, descrição minuciosa do estado do imóvel, quando de sua entrega, com expressa referência
aos eventuais defeitos existentes;?Assim, temos que, quando há descrição do imóvel, essa descrição
precisa ser minuciosa, e não uma referência genérica ou uma referência a fotos e vídeos não
individualizados e que não fizeram parte do contrato. Como consequência, resta nula a parte da cláusula
5ª que faz as referências genéricas, conforme previsto no art. 45 da mesma Lei:?Art. 45. São nulas de
pleno direito as cláusulas do contrato de locação que visem a elidir os objetivos da presente lei,
notadamente as que proíbam a prorrogação prevista no art. 47, ou que afastem o direito à renovação, na
hipótese do art. 51, ou que imponham obrigações pecuniárias para tanto.?Não obstante, ainda que os dois
vídeos supostamente gravados antes da ocupação fossem considerados, melhor sorte não está com os
reclamantes. Isto porque os vídeos demonstram que os estofados dos móveis já estavam em péssimo
estado de conservação (vídeo entrega 01, 00:37), mesmo estado que os reclamantes alegam como
justificativa para o pedido de indenização (ID 2453408 ? Pag 3). Demonstra também que já havia furos na
parede (vídeo entrega 01, 00:53). Percebe-se ainda que a máquina de lavar anterior e posterior à locação
aparenta ser precisamente a mesma (vídeo entrega 1, 01:37 comparado ao vídeo devolução 01:01), e que
ambas já aparentavam elevado grau de desgaste externo.No mais, os outros pequenos defeitos
apontados nos vídeos de devolução (torneira bamba, tampa da máquina de lavar solta, entre outros) não
podem ser atribuídos aos locadores, já que os vídeos de entrega, ainda que fossem considerados, tratam
desses itens e não demonstram que esses pequenos defeitos inexistiam. Ao contrário, demonstram que o
imóvel estava ocupado e que os equipamentos já estavam bastante usados, longe do perfeito estado de
conservação.Dos valores devidos:Tendo em vista o exposto, os reclamantes devem ser responsabilizados
apenas pelos reforma/pintura do apartamento, pois não o fizeram ao deixar o imóvel (R$ 5.500,00) assim
como pelo valor da conta de energia elétrica que deixaram em aberto (R$ 2.662,03), totalizandoR$
8.162,03 (oito mil, cento e sessenta e dois reais e três centavos)Da subsidiariedade dos fiadores:A fiança
é uma garantia assumida por terceiro, o fiador, que garante o pagamento caso a obrigação principal não
seja cumprida. Tem natureza jurídica de contrato acessório e subsidiário. Nesse sentido, o Código
Civil:?Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida
pelo devedor, caso este não a cumpra.??Art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem
direito a exigir, até a contestação da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.?Assim,
deve os fiadores constantes do contrato objeto desta ação se responsabilizarem pelo débito de R$
8.162,03 (oito mil, cento e sessenta e dois reais e três centavos). Porém, essa responsabilidade é
subsidiária, só prevalecendo caso o devedor principal não honre com a dívida.Dispositivo:Ante o
exposto,julgo procedente em parte os pedidos iniciaispara condenar o reclamado CELESTE SANTOS DE
CASTRO a pagar ao reclamantes a importância de R$ 8.162,03 (oito mil, cento e sessenta e dois reais e
487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

três centavos), atualizada pelo INPC desde a data da desocupação do imóvel (05/2017) e com juros de
mora de 1% ao mês desde a citação. Condeno ainda os reclamados ADRIANO ANDREY CARREIRA
NUNES e TATIA CAROLINY CASTRO COSTA ao pagamento da dívida de forma subsidiária, caso não
seja paga pela Sra. CELESTE CASTRO.Julgo improcedentes os demais pedidos.Com efeito, resolvo o
mérito na forma do art. 487, I, do CPC.Sem custas e honorários por incabíveis nesta fase
processual.Havendo pagamento voluntário, fica desde já autorizada a expedição de alvará em favor do
reclamante.Isento de custas nesta instância por expressa previsão da lei 9099/95.Belém, 13 de novembro
de 2018Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0806288-41.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RENATO CESAR


OLIVEIRA AZEVEDO NEVES Participação: ADVOGADO Nome: RENATO CESAR OLIVEIRA AZEVEDO
NEVESOAB: 7312PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIROOAB: 12436/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUESOAB: 70PACERTIDÃO
Processo nº0806288-41.2017.8.14.0301 Certifico e dou fé, que o recurso apresentado no ID 7496947
étempestivo e consta o devido preparo, conforme o registro da intimação da sentença constante na aba de
expediente abaixo indicado e considerando ainda que dia 15/11/18 foi feriado nacional e que o dia 16/11
foi considerado ponto facultativo no TJ/PA. Decisão (781992)CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPADiário Eletrônico (13/11/2018 08:14:25)LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES registrou ciência
em 13/11/2018 12:15:50Prazo: 10 dias ATO ORDINATÓRIO De acordo com o art. 42§ 2º da Lei 9.099/95,
passo a intimar o reclamante/recorrido, para querendo, apresentar contrarrazões aos recursos, no prazo
legal. Belém, 29/11/2017. Juliana Cavaleiro de Macedo Azevedo ? Analista Judiciário doTJ/PA

Número do processo: 0805617-52.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCIO


BARROSO MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: MARTHA PANTOJA ASSUNCAOOAB: 7854
Participação: RECLAMADO Nome: MANUEL DE JESUS PANTOJA MIRANDA Participação: ADVOGADO
Nome: FABIO PEREIRA DE OLIVEIRAOAB: 012009/PA Participação: RECLAMADO Nome: ANA PAULA
DO R. MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO PEREIRA DE OLIVEIRAOAB: 012009/PA
Participação: RECLAMADO Nome: JANILDO CARLOS ABREU Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO CARVALHO LOBO JUNIOROAB: 21555/PAProcesso: 0805617-
52.2016.8.14.0301RECLAMANTE: MARCIO BARROSO MONTEIRORECLAMADO 1: MANUEL DE
JESUS PANTOJA MIRANDARECLAMADA 2: ANA PAULA DO R. MIRANDARECLAMADO 3: JANILDO
CARLOS ABREUSENTENÇATrata-se de ação movida pelo rito especial da Lei n. 9099/95.Alega o
reclamante, em síntese, que em fevereiro de 2014 teria emprestado R$6.000,00 (seis mil reais) ao Sr.
MANUEL DE JESUS PANTOJA MIRANDA, tendo recebido como garantia um cheque de mesmo valor
emitido pelo Sr. JANILDO CARLOS ABREU. Na mesma época, teria emprestado mais R$9.000,00 ao
mesmo Sr. MANUEL, tendo recebido como garantia outro cheque, dessa vez assinado pela Sra. ANA
PAULA DO R. MIRANDA, esposa do Sr. MANUEL. Ocorre que os valores não teriam sido devolvidos no
mês seguinte, conforme acordado, estando o Sr. MANUEL em débito até a presente data. Pede que os
reclamados sejam condenados em indenização por danos materiais no valor do empréstimo (R$15.000,00
(quinze mil reais)). Pede ainda que sejam condenados em indenização por danos morais e danos
emergentes/lucros cessantes.O reclamado 1, MANUEL, sustenta que o relato do autor corresponde à
verdade, porém diverge quanto às implicações jurídicas dos fatos narrados na inicial. No que se refere aos
lucros emergentes/lucros cessantes, afirma que não há qualquer comprovação de sua ocorrência. No
mesmo sentido, afirma que não ocorreram danos morais. Pediu o julgamento de improcedência da ação.
Formulou ainda pedido contraposto para ser indenizado por danos morais.A reclamada 2, ANA PAULA,
argumenta inicialmente pela sua ilegitimidade passiva, uma vez que o cheque objeto desta ação fora
emitido pela pessoa jurídica da qual é representante, e não por ela pessoalmente. Segue argumentando
que o autor e o Sr. MANUEL já teriam chegado a um acordo, o que isentaria a reclamada da dívida. Pede
o julgamento de improcedência da ação. Pede ainda, em pedido contraposto, que o reclamante seja
condenado ao pagamento de indenização por danos morais.O reclamado 3, JANILDO, alega inicialmente
sua ilegitimidade passiva para figurar na ação, argumentando que não teria mantido qualquer relação
jurídica com o reclamante. Nos fatos, afirma que efetuou serviço de lanternagem de um veículo com o Sr.
MANUEL, pagando pelo serviço com um cheque no valor de R$6.000,00 (seis mil reais). O cheque teria
488
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sido devolvido sem fundos. Contudo o Sr. JANILDO teria, logo em seguida, procurado o Sr. MANUEL e
quitado a dívida. Naquele momento o Sr. MANUEL teria se comprometido em restituir o cheque ao Sr.
JANILDO, o que não teria ocorrido. Narra ainda que, juntamente com o Sr. MANUEL foi intimado a
comparecer em delegacia, sendo que naquela ocasião o Sr. MANUEL teria reconhecido a dívida e se
comprometido em realizar o pagamento. Pede o julgamento de improcedência da ação. Em pedido
contraposto, pede indenização por danos morais.É o breve relatório. Passo ao exame das
preliminares.Rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva dos reclamados 2 e 3, uma vez que há um
cheque emitido em nome do 3º reclamado, e outro emitido pela empresa da qual a 2ª reclamada é
representante, estando ambos devidamente assinados. Com efeito, há algum vínculo jurídico entre as
partes, razão pela qual devermos examinar se esse vínculo é capaz de ensejar as pretendidas
indenizações, exame esse que deve ser realizado no mérito.Passo ao mérito.Do primeiro reclamado, Sr.
MANUEL DE JESUS:De pronto extraímos, da contestação do Sr. MANUEL, que ele não refuta ter
recebido a importância de R$15.000,00, tampouco que ofereceu os dois cheques, que havia recebido,
como garantia da dívida. Ao contrário, o reclamado confirma expressamente que reconhece tais fatos.
Argumenta apenas que os fatos narrados não caracterizam danos morais e que não houve demonstração
de lucros cessantes a serem indenizados.Com efeito, tenho que a dívida de R$15.000,00 se mostrou
incontroversa, em razão da regra inscrita no art. 341 do Código de Processo Civil, segundo o qual incumbe
ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-
se verdadeiras as não impugnadas.Reforçando esse entendimento, temos que o próprio Sr. MANUEL
reconheceu expressamente a existência do débito, conforme termo firmado com o reclamante em
delegacia (ID 896195) e que o Sr. MANUEL chegou a fazer proposta nos autos assumindo a integralidade
da dívida (ID 5120298).No que se refere aos lucros cessantes, cabe razão ao contestante quando afirma
que não há comprovação de sua ocorrência.Os lucros cessantes, que se caracterizam por serem aquilo
que o alguém razoavelmente deixou de lucrar, não se presumem. Devem ser demonstrados. Nos termos
do art. 403 do Código Civil, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes
direto e imediato decorrentes da mora do devedor.No presente caso não há qualquer demonstração de
valores que deixaram de ser auferidos em razão do débito. Com efeito, o reclamado deve ser
responsabilizado exclusivamente em relação a esse débito, devidamente atualizado, e não por outros
valores, já que não demonstrados.Da segunda reclamada, Sra. ANA PAULA:No sistema jurídico brasileiro,
a pessoa jurídica é entidade distinta das pessoas físicas que a compõe. Assim, salvo em situações
específicas previstas em lei, como por exemplo no caso das Empresa Individuais de Responsabilidade
Limitada ou em situações de desconsideração da pessoa jurídica, as responsabilidades assumidas pelas
pessoas jurídicas não são imputáveis aos seus sócios.No caso em comento, um dos cheques que
fundamentou propositura da ação, assinado pela Sra. ANA PAULA, foi emitido, em verdade, pela empresa
Auto Serviços de Manutenção AMA LTDA ME. Ocorre que a ação não foi proposta em nome da empresa
emissora do cheque, e sim da Sra. ANA, que é mera representante da referida empresa.Assim, não tendo
sido o cheque emitido pela pessoa física da Sra. ANA, não existindo evidências de que a Sra. ANA
participou de forma pessoal em negócio com o reclamante, e não tendo sido demonstrada quaisquer
hipóteses legais que autorizem a responsabilização de representante da empresa por dívida dessa
empresa, o julgamento de improcedência da ação em relação à Sra. ANA é medida que se impõe.Ainda
que esse motivo não fosse suficiente, verifico que o cheque emitido pela empresa foi nominal e cruzado a
um terceiro, identificado como ANTONIO MONTEIRO, estranho à esta lide, o que mitiga a circulabilidade
do dito cheque, fulminando de vez qualquer pretensão do reclamante contra a Sra. ANA PAULA. Isto
porque, de acordo com o art. 17 da lei 7.357/85, o cheque nominal deve ser endossado quando transferido
a terceiro, e a fata desse endosso desautoriza o reclamante a cobrar diretamente ao emissor do
cheque.Do terceiro reclamado, Sr. JANILDO.Compulsando os documentos trazidos aos autos, verifico que
o cheque emitido pelo reclamado, Sr. JANILDO foi devolvido com falta de fundos.Em que pese o cheque
se caracterizar pela circulabilidade, e a princípio caracterizar débito do emissor em relação ao recebedor
do cheque, tenho que na presente ação restou demonstrado que o emissor do cheque, logo em seguida à
sua devolução pelo Banco, procurou o Sr. MANUEL e lhe pagou o valor devido, conforme ID
4053478.Assim, ocorreu uma dentre duas possibilidades: Ou o Sr. MANUEL recebeu o pagamento do Sr.
JANILDO antes de repassar o cheque e mesmo assim o repassou para o Sr. MÁRCIO indevidamente, ou
então o Sr. MANUEL repassou o cheque ao Sr. MÁRCIO antes de receber o pagamento do Sr. JANILDO
e, após receber o pagamento, não procurou o Sr. MARCIO para pagar a dívida e resgatar o cheque. Em
quaisquer dessas hipóteses, verifico que a dívida em aberto é exclusivamente do Sr. MANUEL em relação
ao Sr. MÁRCIO, não havendo qualquer dívida em aberto por parte do Sr. JANILDO.Do pedido de danos
morais:O autor formulou pedido de condenação dos reclamados ao pagamento de indenização por danos
morais.A mera dívida não caracteriza dano moral. Caracteriza simplesmente a existência de débito a ser
489
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

satisfeito, sendo que está reconhecido que o reclamado Sr. MANOEL deve saudar essa dívida.Como não
restaram demonstrados fatos que faça presumir a ocorrência de danos morais, não há que se falar em
condenação dos reclamados à reparação desse alegado dano.Dos pedidos contrapostos:Verifico que
todas as contestações ostentam pedido contraposto no sentido de que o reclamante seja condenado a
pagar aos réus indenização por danos morais.Ora, à exceção da cobrança dos cheques, não há qualquer
ato do reclamante contra os reclamados que cause maiores transtornos.Os reclamados também não estão
totalmente isentos de responsabilidade pela cobrança. Ora, os cheques foram efetivamente emitidos sem
existência de fundos, e uma hora acabariam por ser cobrados. No caso do cheque emitido pelo Sr.
JANILDO, faltou-lhe cuidado de exigir o título de volta quando realizou o pagamento em dinheiro ao Sr.
MANUEL. Já em relação ao cheque assinado pela empresa da Sra. ANA PAULA, não há qualquer
demonstração de sua satisfação. Assim, o simples fato de ambos terem sido cobrados pelos cheques não
pode ser considerado fato ensejador de danos morais. O mesmo vale para o Sr. MANUEL, que é efetivo
devedor, e portanto não pode considerar o fato de ter sido cobrado como ensejador de danos
morais.Dispositivo:Ante o exposto,julgo procedente em parte os pedidos iniciaispara condenar o
reclamado MANUEL DE JESUS PANTOJA MIRANDA a pagar ao reclamante a importância de
R$15.000,00 (quinze mil reais), atualizado pelo INPC desde a data da mora (02/2014) e com juros de mora
de 1% ao mês desde a citação.Julgo improcedentes os demais pedidos, inclusive aqueles formulados em
relação aos reclamados 2 e 3.Com efeito, resolvo o mérito na forma do art. 487, I, do CPC.Sem custas e
honorários por incabíveis nesta fase processual.Havendo pagamento voluntário, fica desde já autorizada a
expedição de alvará em favor do reclamante.Isento de custas nesta instância por expressa previsão da lei
9099/95.Belém, 12 de novembro de 2018Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0001374-20.2015.8.14.0306 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DYRCE


JACOB LOBATO Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS REGO LOBATOOAB: 18998/PA Participação:
RECLAMANTE Nome: LUCAS REGO LOBATO Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS REGO
LOBATOOAB: 18998/PA Participação: RECLAMADO Nome: CLARO S/A (NET SERVICOS DE
COMUNICACAO S/A)R. HojeIntime-se a reclamante para se manifestar acerca do cumprimento integral
da obrigação, e requerer o que é devido. Belém, 27 de novembro de 2018Ana Lucia Bentes LynchJuíza de
Direito

Número do processo: 0002663-56.2013.8.14.0306 Participação: EXEQUENTE Nome: CLAUDECY


RAMOS DE AZEVEDO Participação: ADVOGADO Nome: LEILA CATIA NOGUEIRA PANTOJAOAB: 244
Participação: EXEQUENTE Nome: ELIZABETE DE SOUZA PINTO Participação: ADVOGADO Nome:
LEILA CATIA NOGUEIRA PANTOJAOAB: 244 Participação: EXECUTADO Nome: ANGELA MARIA
ARAUJO DA SILVAVistos etc.Manifeste-se o exequente no prazo de 05 (cinco) dias, para requerer o que
lhe couber, sob pena de arquivamento da presente ação.Cumpra-se. Belém, 26 de novembro de 2018.Ana
Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0819374-45.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HAFIZA TANURE


FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: ISABEL MARIA MOREIRA GUSMAOOAB: 919PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO MAUES DA COSTA DO VALEOAB: 344 Participação:
ADVOGADO Nome: WANESSA OLIVEIRA SILVAOAB: 23411/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZESOAB: 367 Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO
RAPOSO SILVAOAB: 4423 Participação: RECLAMADO Nome: CLAYTON RAMOS CORREA
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO AFONSO DA SILVA CARVALHOOAB: 36PROCESSO:
0819374-45.2018.8.14.0301RECLAMANTE: HAFIZA TANURE FONSECARECLAMADO: CLAYTON
RAMOS CORRÊA, BRASILEIRO Sentença Dispensado o relatório, com fundamento no art. 38 da lei
9099/95.Alega a reclamante que o reclamado é motorista de taxi. Afirma que, em certo dia, juntamente
com sua filha, se utilizou dos serviços do reclamado. Ocorre que o reclamado, durante o trajeto, teria
exibido vídeos inapropriados de cunho sexual no celular que estava fixado no painel do veículo. Pede
indenização por danos morais.O reclamado, devidamente citado, não compareceu à audiência designada
e não ofereceu contestação. Assim, declaro sua revelia na forma do art. 20 da lei 9099/95.Art. 20. Não
490
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento, reputar-


se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do Juiz.É
o breve relatório. Decido.Em que pesem os efeitos da revelia, entendo que o presente processo deve ser
julgado improcedente, com fundamento na parte final do supracitado artigo. Isso porque, diante das graves
acusações imputadas ao reclamado, necessária que fossem trazidas ao juízo elementos de prova mais
robustos sobre o ocorrido, não apenas para se averiguar a real ocorrência dos fatos como também a
extensão das supostas ofensas.Segudo os relatos da autora, o celular estava transmitindo ?imagem de
filme/vídeo absolutamente inadequada.? Narra que as ?as cenas que estavam sendo reproduzidas no
celular do réu eram totalmente inapropriadas, contendo nudez, indicação ato sexual, que chocaram a
autora e sua filha menor?. Narra que o filme apresentava relação homossexual. Afirma ainda que o vídeo
era ofensivo à moral e aos bons costumes.Ocorre que a descrição acima tanto pode ser atribuída a filmes
explícitos, e portanto inapropriados a menores, como também pode ser atribuída a determinadas cenas de
novelas exibida rede aberta de TV. Portanto, diante da narrativa, seriam necessários maiores provas,
como por exemplo algum registro realizado pela própria reclamante, de forma a se verificar o que, de fato,
estava sendo exibido, e se a situação realmente era capaz de ensejar dano moral.Ressalto que os
documentos apresentados pela reclamante não comprovam o fato ofensivo em si, mas apenas que a
reclamante comunicou o suposto fato à cooperativa, o que entendo também não ser suficiente para
fundamentar a condenação almejada.Não está aqui a se afirmar que não ocorreu o fato ensejador de
dano. Contudo, também não há elementos suficientes para se afirmar que ocorreu. Sendo certo que o
ônus da prova, de acordo com o art. 373, I, do CPC, recai sobre quem alega o direito, o julgamento de
improcedência da presente ação é medida que se impõe.Isso posto, julgoimprocedentes os pedidos
iniciais.Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, I, do
CPC.Isento de custas nesta fase, conforme previsto no art. 54 da lei 9099/95.Belém, 19 de novembro de
2018Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0812466-06.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANDERSON


PEREIRA REIS Participação: ADVOGADO Nome: MARIA FERNANDA RIBEIRO SANTOSOAB: 22769/PA
Participação: RECLAMADO Nome: TIM CELULAR S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CHRISTIANNE
GOMES DA ROCHAOAB: 20335/PE0812466-06.2017.8.14.0301Vistos os autos.Homologo o pedido de
desistência e declaro extinta a ação sem apreciação do mérito na forma do art. 485, inciso VIII do
CPC.Arquivem-se os autos.Belém, 16 de abril de 2018Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0006838-59.2014.8.14.0306 Participação: EXEQUENTE Nome: HILDEMIR DE


ARAUJO FREITAS Participação: ADVOGADO Nome: NELSON RUBENS ROFFE BORGESOAB: 1479PA
Participação: ADVOGADO Nome: IZACARMEN MARTINS DA SILVAOAB: 8210PA Participação:
EXECUTADO Nome: ROGERIO PENIN Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA ALVARES DA
SILVAOAB: 014404/PAProcesso: 0006838-59.2014.8.14.0306REQUERENTE: HILDEMIR DE ARAUJO
FREITASREQUERIDO: ROGERIO PENIN DESPACHO R.hoje, Considerando o entendimento do STJ
consolidado no Resp n.1.134.186/RS (Relator Min. Luis Felipe Salomão, DJe 21.10.2011) nos moldes do
recurso repetitivo do art. 1.036, doCPC, bem como entendimento majoritário das duas Turmas Recursais
deste estado, determino a intimação do reclamado para cumprimento voluntário da sentença no prazo de
15 dias, conforme o art. 523, §1º doCódigo de Processo Civil, entendimento este que esta magistrada
passa a adotar, a fim de se adequar suas decisões às turmas e tribunal superior supra descrito. Havendo
pedido, determino desde a expedição de guia para pagamento, sendo que o vencimento será no prazo de
15 dias da intimação deste despacho, ou seja, dentro do prazo para o cumprimento voluntário da
obrigação, condicionada à apresentação da planilha de débito atualizada. Havendo pagamento voluntário,
autorizo desde já sua liberação ao autor por alvará, ou ao seu advogado (caso haja pedido e este tenha
poderes expressos para receber e dar quitação). Havendo pedido de execução, devidamente instruído
com a planilha de débito atualizada, na forma do art. 798, inciso I, alínea ?b? do CPC e não havendo
pagamento voluntário em 15 (quinze) dias, prossiga-se na execução do feito e remetendo conclusos para
providências junto ao BACENJUD Não havendo pedido de execução no prazo de 30 dias do trânsito em
julgado e nada mais havendo, determino o arquivamento do feito, com base no art. 485, inciso III
doCPC.Cumprida a obrigação, arquivem-se os autos. Cumpra-se. Belém, 27 de novembro de 2018 Ana
Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito
491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0005476-22.2014.8.14.0306 Participação: RECLAMANTE Nome: ORLANDO DA


SILVA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE FLAVIO RIBEIRO MAUESOAB: 10848/PA
Participação: RECLAMADO Nome: ABRAAO LAREDO Participação: RECLAMADO Nome: ADALCINDA
LAREDO Participação: ADVOGADO Nome: EDNA MARIA MARINHO TAVARES VILELAOAB: 18PAR.
hoje,Considerando a manifestação do autor em petição retro, intime-se a reclamada para cumprimento
voluntário da sentença no prazo de 15 (quinze) dias, (art. 523 do Código de Processo Civil). Havendo
pagamento, expeça-se alvará ao autor. Não havendo pagamento, voltem os autos conclusos para
execução.Belém, 29 de novembro de 2018.Ana Lucia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0808283-89.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CARLOS


AUGUSTO SENA DE SA Participação: RECLAMADO Nome: OMEGA ASSIST MANUTENCAO E
REPARACAO EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: RUBIA PATRICIA OLIVEIRA BARRETOOAB:
976R. Hoje,Ratifico a sentença proferida em audiência.Belém, 02 de outubro de 2018 ANA LUCIA
BENTES LYNCHJuíza de Direito R.G.

Número do processo: 0819374-45.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HAFIZA TANURE


FONSECA Participação: ADVOGADO Nome: ISABEL MARIA MOREIRA GUSMAOOAB: 919PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO MAUES DA COSTA DO VALEOAB: 344 Participação:
ADVOGADO Nome: WANESSA OLIVEIRA SILVAOAB: 23411/PA Participação: ADVOGADO Nome:
ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZESOAB: 367 Participação: ADVOGADO Nome: ROMULO
RAPOSO SILVAOAB: 4423 Participação: RECLAMADO Nome: CLAYTON RAMOS CORREA
Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTO AFONSO DA SILVA CARVALHOOAB: 36 PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ2.ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ? CESUPA CERTIDÃO
CERTIFICO para os devidos fins que os embargos de declaração protocolizados pela parte reclamante no
dia 28/11/2018 sob ID7529586 são tempestivos e passo a intimar o reclamado a se manifestar no prazo de
5 dias úteis. Belém, 29/11/2018. Ulisses Castro - secretaria.O referido é verdade e dou fé.

Número do processo: 0001313-67.2012.8.14.0306 Participação: RECLAMANTE Nome: ARTHUR


BEZERRA BENASSULY FIALHO Participação: ADVOGADO Nome: LORENA MAMEDE NAPOLEAOOAB:
215 Participação: RECLAMANTE Nome: MERYAN SHIMON BENASSULY FIALHO Participação:
ADVOGADO Nome: LORENA MAMEDE NAPOLEAOOAB: 215 Participação: RECLAMADO Nome:
AMERICAN AIRLINES INC Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO FREIRE DA FONSECAOAB:
2724 Participação: RECLAMADO Nome: MUNDIAL TURISMO Participação: ADVOGADO Nome: LUCIA
VALENA BARROSO PEREIRA CARNEIROOAB: 69350001313-67.2012.8.14.0306Vistos os autos.Intime-
se para impugnação à execução no prazo de 15 (quinze) dias.Após, conclusos para decisão.Belém, 14 de
setembro de 2018Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0804558-29.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE ONOFRE


COELHO DE SOUZA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUESOAB: 70PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIROOAB: 12436/PA Participação:
ADVOGADO Nome: LORENA DAVID FREITAS TAVARESOAB: 437RECLAMANTE: JOSE ONOFRE
COELHO DE SOUZAreclamada: CELPA ? CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ SENTENÇA Dispensado
relatório ex vi, do artigo 38 L.J.E. Sem preliminares a serem superadas, reputo-me ao mérito da presente
ação. A presente ação deve ser apreciada à luz do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que a
relação existente nos autos se trata de relação de consumo, conforme dispõe o artigo 3º, §2º do CDC: Art.
3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os
entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção,
492
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de


serviços.§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.§ 2° Serviço é qualquer
atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária,
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Como cediço,
em se tratando de típica relação de consumo, o fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação dos serviços (art. 14 do CDC), salvo se ficar configurada uma de suas excludentes: que não
colocou o produto no mercado; ou que embora haja colocado o produto no mercado, não existe defeito no
produto; ou que houve culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro; ou que restar configurado que não há
dano moral indenizável. Dito isso, a responsabilidade da parte ré é objetiva, nos termos do artigo 37,§ 6º,
in verbis: ?As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa?. No presente caso observa-se que em
05/09/2016, ao realizar fiscalização de rotina no medidor de energia da unidade consumidora do
reclamante, a reclamada constatou que o consumo estava fora da medição, motivo pelo qual providenciou
a recuperação de consumo que originou a cobrança que baseia a presente ação.Analisando o que nos
autos consta, bem como o histórico de consumo da unidade consumidora do reclamante, anexado ao
processo pela própria empresa reclamada, observa-se que no período compreendido entre 09/08/2014 a
05/09/2016 não restou configurado diminuição excessiva de kwhs em relação aos demais faturamentos,
tanto anteriores quanto posteriores. Assim, como se percebe, há alegação adulteração no medidor, mas o
histórico não convence acerca desta afirmação, até mesmo porque, posterior à regularização, houve
inclusive diminuição de consumo.Neste sentido, não convence a reclamada acerca da origem do débito
imputado ao reclamante, deixando de cumprir a concessionária com o que dispõe o artigo 373, inciso II, do
CPC, enquanto que o reclamante comprova efetivamente os fatos narrados na peça vestibular, cumprindo
com o disposto no artigo 373, inciso I, do referido código. Dessa forma, merece o crédito ser
desconstituído. Nesse sentido: RECURSO INOMINADO. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. CDC
APLICÁVEL À ESPÉCIE. FRAUDE NÃO VERIFICADA. INDÍCIOS PROBATÓRIOS QUE CONVENCEM
ACERCA DA TESE AUTORAL. QUANTIA COBRADA INDEVIDA. INVIÁVEL O CORTE DE
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. (Recurso Cível
Nº 71005205646, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Léo Romi Pilau Júnior,
Julgado em 27/02/2015) RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO. ENERGIA ELÉTRICA.
RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. EMBORA DEMONSTRADA A IRREGULARIDADE DO MEDIDOR, É
CASO DE PROCEDÊNCIA DA AÇÃO, POIS AUSENTE COMPROVAÇÃO DE QUE TENHA HAVIDO
BENEFÍCIO DO CONSUMIDOR. DESCONSTITUIÇÃO DO DÉBITO. INSCRIÇÃO EM CADASTRO
RESTRITIVO DE CRÉDITO INDEVIDA. DANO MORAL IN RE IPSA. QUANTUM INDENIZATÓRIO
MANTIDO. Em que pese constatada a irregularidade pela concessionária, verifica-se que não houve
redução do consumo durante o período tido como irregular se comparado com o consumo do período
anterior e posterior, os quais, inclusive, mostram-se menores do que aquele. Assim, embora os atos da
concessionária gozem de presunção de veracidade e legalidade, no caso concreto, não se mostra possível
a recuperação de consumo pretendida, pois embora desnecessária a comprovação da autoria, não restou
comprovado o benefício do consumidor em detrimento do prejuízo da concessionária. Em vista disso, a
declaração de inexigibilidade do débito de R$ 1.923,13 é medida que se impõe. Em decorrência, indevida
a inscrição do autor em cadastro restritivo de crédito, restando caracterizado o dano moral in re ipsa.
Quantum indenizatório arbitrado em R$ 5.000,00 que não comporta redução, pois, inclusive, aquém dos
parâmetros utilizados pelas Turmas Recursais Cíveis em casos análogos. Sentença mantida. RECURSO
DESPROVIDO. UNÂNIME. (Recurso Cível Nº 71005132154, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Pedro Luiz Pozza, Julgado em 14/10/2014) APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO
NÃO ESPECIFICADO. ENERGIA ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. ANTIGA RODOVIÁRIA
MUNICIPAL DE CERRITO. FRAUDE NO MEDIDOR NÃO COMPROVADA. OSCILAÇÃO NO CONSUMO
QUE SE DEMONSTROU SAZONAL. A constatação de irregularidades no medidor autoriza a
concessionária à constituição de débito pelo método de recuperação de consumo não medido junto ao
usuário-consumidor. A relação existente entre as partes é regulada pelo CDC, de modo que é crível
sustentar o ônus da parte ré de comprovar o alegado. Também o seria pela aplicação do art. 333, inc. II,
do CPC. Portanto, a comprovação da apropriação indevida de energia elétrica cabe à concessionária, por
meio da demonstração de alteração significativa no consumo durante o período apontado como irregular,
sem explicação plausível. Na hipótese, o histórico de medições não permite afirmar que houve fraude,
especialmente diante do padrão intermitente e irregular de consumo da unidade, rodoviária municipal de
Cerrito, que se encontra em desuso. Não houve aumento significativo no padrão de consumo na unidade
493
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

consumidora de responsabilidade da demandada após a substituição do equipamento medidor a justificar


cobrança a título de recuperação de consumo. APELAÇÂO PROVIDA, NA FORMA DO ART. 557, §1º-A,
DO CPC. AÇÂO JULGADA PROCEDENTE. (Apelação Cível Nº 70056394323, Terceira Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 02/10/2014) Considerando a
decisão acima, julgo improcedente o pedido contraposto.Ante todo o exposto, julgo procedente o pedido
contido na inicial para declarar inexistente o débito da presente ação, nos termos da fundamentação
aprazada.Julgo improcedente o pedido contraposto.Ratifico os termos da tutela anteciapada.Desta feito,
julgo EXTINTO o processo, com resolução do mérito, com base no art. 487, I do Código de Processo
Civil.Sem custas processuais e honorários advocatícios nesta instância.P.R.I Belém, 23 de Abril de 2018
ANA LUCIA BENTES LYNCHJuíza de Direito

Número do processo: 0816072-42.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE SILVA


MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KELLY ZOGHBI NOGUEIRAOAB: 24555/PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: ACACIO FERNANDES
ROBOREDOOAB: 13904/PAR. hoje,Arquive-se.Em, 25 de maio de 2018. Dra. ANA LYNCH

Número do processo: 0821970-36.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDA DAS


GRACAS CORREIA GUERREIRO Participação: ADVOGADO Nome: LURLYNE HELENY FERNANDES
GONCALVES ROCHAOAB: 6021 Participação: RECLAMADO Nome: JOSE DILERCIO CONCEICAO
MONTEIRO 44988834204Processo: 0821970-36.2017.8.14.0301RECLAMANTE: RAIMUNDA DAS
GRACAS CORREIA GUERREIRORECLAMADO: JOSE DILERCIO CONCEICAO MONTEIRO
44988834204 SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n.º
9099/95.Homologo, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo convencionado pelas
partes, conferindo-lhe a eficácia de título executivo, nos termos do art. 22, parágrafo único, da Lei n.º
9099/95, extinguindo-se o processo, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, III, alínea ?b? do
CPC.Arquivem-se os autos, podendo os mesmos serem desarquivados se houver solicitação de execução
por descumprimento do Acordo.Autorizo, desde já, a autorização para a expedição de Alvará Judicial em
favor da pessoa com poderes para receber, desde que haja solicitação.Sem custas e despesas
processuais, em atenção ao previsto nos arts. 54 e 55, do CDC. P.R.I. Cumpra-se. Belém, 19 de junho de
2018 Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0807414-29.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: OSIRIS DE


OLIVEIRA DIAS Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO DOS REIS BRANDAOOAB: 11471/PA
Participação: RECLAMADO Nome: SKY BRASIL SERVICOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
WILSON BELCHIOROAB: 20601/PAATO ORDINATÓRIO: Em cumprimento ao despacho aAudiência de
Instrução e Julgamento fica designada para 28/02/2019 11:00 horas na sede da 2ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém.Belém, 28/11/18. Bela. Isabel Rodrigues - Secretaria 2VJEC

Número do processo: 0817291-90.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ROGERIO DE


SOUZA COLARES Participação: ADVOGADO Nome: ELIETE DE SOUZA COLARESOAB: 47PA
Participação: RECLAMADO Nome: ASSOCIACAO EDUCACIONAL LATINO AMERICANA Participação:
ADVOGADO Nome: MATHEUS FANTINIOAB: 248899/SP Participação: ADVOGADO Nome: RENAN
BRONZATTO ADORNOOAB: 301385/SPATO ORDINATÓRIO: Em cumprimento ao despacho aAudiência
de Instrução e Julgamento fica designada para 28/02/2019 às 09:30 horas na sede do 2ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém.Belém, 28/11/18Bela. Isabel Rodrigues - Secretaria 2VJEC

Número do processo: 0810216-97.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZ GUSTAVO


494
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

VIOLA CARDOSO Participação: RECLAMADO Nome: LG ELECTRONICS DO BRASIL LTDA


Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO ROSENTHALOAB: 6730R. hoje, Arquive-se.Em, 19 de
abril de 2018. Dra. ANA LYNCH

Número do processo: 0841333-09.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: BRANLY FARO


WESCHE Participação: ADVOGADO Nome: VILSON JOAO SCHUBEROAB: 15490/PA Participação:
RECLAMANTE Nome: MARIANNA PRIANTE SCHUBER WESCHE Participação: ADVOGADO Nome:
VILSON JOAO SCHUBEROAB: 15490/PA Participação: RECLAMADO Nome: Tam Linhas aereas
Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLIOAB: 29760/SP Participação: RECLAMADO Nome:
AMERICAN AIRLINES INC Participação: ADVOGADO Nome: ALFREDO ZUCCA NETOOAB: 4694Vistos
etc.Homologo por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que tenha força de título executivo
judicial nos termos do art. 22 da lei 9099/95. Com efeito, julgo extinta a ação com apreciação do mérito na
forma do art. 487, III, b, do CPC/2015.Arquivem-se os autos, que poderão ser desarquivados em caso de
descumprimento.Belém, 15 de maio de 2018. Ana Lúcia Bentes Lynch Juíza de Direito

Número do processo: 0867446-63.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JULIO SODRE


DOUAHY Participação: ADVOGADO Nome: TADZIO GERALDO NAZARETH DIASOAB: 5457
Participação: RECLAMADO Nome: LOCAVEL SERVICOS LTDAR. HojeAutorizo odesentranhamento dos
objetos nos termos da petição retro. Intime-se o autor para comparecer à secretaria para retirada dos
objetos. Após, certifique-se a secretaria sobre a retirada dos objetos.Cumpra-se Belém, 27 de novembro
de 2018 Ana Lucia Bentes LynchJuíza de Direito

Número do processo: 0809410-62.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ASSOCIACAO


BERCO DE BELEM Participação: ADVOGADO Nome: CAMILLA MORAES RIBEIROOAB: 948PA
Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINE AYUMI CARNEIRO SIMAO YAGUIOAB: 20303/PA
Participação: RECLAMADO Nome: GEOVANI DE AVIZ GENTILSentença Compulsando os autos, verifico
que a parte autora se trata de uma associação.Nos termos da lei 9099/95:Art. 8º Não poderão ser partes,
no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as
empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.§ 1º Somente as pessoas físicas capazes
serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial, excluídos os cessionários de direito de pessoas
jurídicas.§ 1o Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial: (Redação dada pela Lei
nº 12.126, de 2009)I - as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas
jurídicas; (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009)II - as pessoas enquadradas como microempreendedores
individuais, microempresas e empresas de pequeno porte na forma da Lei Complementar no 123, de 14 de
dezembro de 2006; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)III - as pessoas jurídicas
qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei no 9.790, de
23 de março de 1999; (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009)IV - as sociedades de crédito ao
microempreendedor, nos termos do art. 1o da Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001. (Incluído pela Lei
nº 12.126, de 2009)(grifamos)Considerando o rol taxativo de legitimados a figurar no polo ativo nas ações
propostas perante os Juizados Especiais, e que a associação não se enquadra em quaisquer das
hipóteses dos incisos I a IV, parágrafo 1º, art. 8º, da lei 9099/95,julgo extinta a presente ação sem
apreciação do mérito na forma do art. 485, VI, do CPC/2015.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos. Belém, 27 de abril de 2018 ANA LÚCIA BENTES LYNCHJuíza de Direito

Número do processo: 0800438-06.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: NADER PINTO


MORHY Participação: RECLAMADO Nome: CNOVA COMERCIO ELETRONICO S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: WILSON BELCHIOROAB: 20601/PAR. hoje,Ratifico os termos da sentença em
audiencia.Em, 24 de maio de 2018. Dra. ANA LYNCH
495
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0816056-88.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: IRANICE


OLIVEIRA DA SILVA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUESOAB: 70PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIROOAB: 12436/PAR. hoje,Ratifico
os termos da audiência.Em, 24 de maio de 2018.Dra. ANA LYNCH

Número do processo: 0030417-02.2015.8.14.0306 Participação: RECLAMANTE Nome: FRANCISCO


BEZERRA LEITE FILHO Participação: ADVOGADO Nome: JENNIFER ANDRESSA SILVA LEITEOAB:
651 Participação: RECLAMADO Nome: UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAOOAB: 5627/PAAo
promovente, para que apresente contrarrazões aos Embargos Declaratórios com efeito modificativo, no
prazo de lei.

Número do processo: 0840083-38.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDUARDO


AUGUSTO PINHEIRO DE MELLO Participação: ADVOGADO Nome: ALINNE THAINARA MENDES
MORAESOAB: 021130/PA Participação: RECLAMADO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE
TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA
MOURAOOAB: 5627/PAIntimo através deste a parte promovente para, querendo, apresentar
manifestação aos Embargos Declaratórios com efeito modificativo, no prazo de lei.

Número do processo: 0810742-64.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CRISTINA


NAZARE FARIAS MOTA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA DE CASSIA CHAVES
QUINDEREOAB: 017710/PA Participação: ADVOGADO Nome: ELIZETE CIRINEU ROCHAOAB: 4719/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARIA IONA SACRAMENTO DA SILVAOAB: 007808/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO DOS REIS PEREIRAOAB: 4042/PA Participação: RECLAMADO Nome: M
C JORGE CARVALHO LTDA - MER. hoje,Arquive-se.Em, 24 de maio de 2018. Dra. ANA LYNCH
496
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0842679-92.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOCELIA


MENDES CARDOSO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: SARAH ARAUJO DE MORAESOAB:
20024/PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PASENTENÇA Ratifico a
sentença de homologação de desistência proferida em audiência. Considerando a desistência da ação,
revogo a tutela de urgência deferida nos autos. Intimem-se e, após, arquive-se com as cautelas legais.
Belém, 29 de novembro de 2018. ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0842679-92.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOCELIA


MENDES CARDOSO SILVA Participação: ADVOGADO Nome: SARAH ARAUJO DE MORAESOAB:
20024/PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PASENTENÇA Ratifico a
sentença de homologação de desistência proferida em audiência. Considerando a desistência da ação,
revogo a tutela de urgência deferida nos autos. Intimem-se e, após, arquive-se com as cautelas legais.
Belém, 29 de novembro de 2018. ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0834378-59.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CENTRO


EDUCACIONAL MUNDO DO APRENDIZ S/S LTDA. - ME Participação: ADVOGADO Nome: ELINE
WULFERTT DE QUEIROZOAB: 22894/PA Participação: EXECUTADO Nome: ROSEANE DO SOCORRO
ROSARIO BRASILPROCESSO n° 0834378-59.2017.8.14.0301 Expeça-se o mandado de penhora, com
observância das cautelas de lei.Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA
RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0810929-72.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: C G NEVES


STUDIO FOTOGRAFICO LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: LARS DANIEL SILVA
ANDERSEN TRINDADEOAB: 501 Participação: EXECUTADO Nome: AILTON DA PAIXAO PANTOJA
PROCESSO n°0810929-72.2017.8.14.0301 Defiro o pedido pelo prazo de 30 dias.Após o referido prazo,
retornem os autos conclusos, certificando o que ocorrer.Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA
CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0811063-02.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALZIRA


RODRIGUES DE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JHONY SILVA REPOLHOOAB: 500
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BMG SA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE
MORAES DOURADO NETOOAB: 23255/PEPROCESSO n° 0811063-02.2017.8.14.0301 Deixo de
homologar a desistência da ação solicitada pela autora em face do causídico não possuir poderes
expressos, conforme instrumento de mandato ID 1714396. Belém, 29 de novembro de 2018 ANDRÉA
CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0811063-02.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALZIRA


RODRIGUES DE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JHONY SILVA REPOLHOOAB: 500
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BMG SA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DE
MORAES DOURADO NETOOAB: 23255/PEPROCESSO n° 0811063-02.2017.8.14.0301 Deixo de
homologar a desistência da ação solicitada pela autora em face do causídico não possuir poderes
expressos, conforme instrumento de mandato ID 1714396. Belém, 29 de novembro de 2018 ANDRÉA
497
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0805038-70.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: C G NEVES


STUDIO FOTOGRAFICO LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: LARS DANIEL SILVA
ANDERSEN TRINDADEOAB: 501 Participação: EXECUTADO Nome: FELICIANO SILVA JUNIOR
PROCESSO n°0805038-70.2017.8.14.0301 Defiro o pedido pelo prazo de 30 dias.Após o referido prazo,
retornem os autos conclusos, certificando o que ocorrer.Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA
CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0817000-90.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: KENIA SOARES DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTAOAB: 650PA Participação:
EXEQUENTE Nome: HAROLDO SOARES DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES
DA COSTAOAB: 650PA Participação: EXECUTADO Nome: SANDRO HENRIQUE DE SOUSA
BEZERRAPROCESSO n° 0806761-27.2017.8.14.0301 Analisando o pedido ID 7243901, verifico haver
equívoco no mesmo, uma vez que estão cadastrados ambos exequentes, bem como a exequente solicitar
a citação em endereço que foi diligenciado, não sendo encontrado o devedor.Manifestem-se os
exequentes sobre a certidão do meirinho, constante na fl. 36, informando o endereço para citação do
executado, no prazo de 05 dias.Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA
RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0817000-90.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: KENIA SOARES DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTAOAB: 650PA Participação:
EXEQUENTE Nome: HAROLDO SOARES DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES
DA COSTAOAB: 650PA Participação: EXECUTADO Nome: SANDRO HENRIQUE DE SOUSA
BEZERRAPROCESSO n° 0806761-27.2017.8.14.0301 Analisando o pedido ID 7243901, verifico haver
equívoco no mesmo, uma vez que estão cadastrados ambos exequentes, bem como a exequente solicitar
a citação em endereço que foi diligenciado, não sendo encontrado o devedor.Manifestem-se os
exequentes sobre a certidão do meirinho, constante na fl. 36, informando o endereço para citação do
executado, no prazo de 05 dias.Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA
RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0810930-57.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: C G NEVES


STUDIO FOTOGRAFICO LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: LARS DANIEL SILVA
ANDERSEN TRINDADEOAB: 501 Participação: EXECUTADO Nome: ALZIRA SANTANA SILVA
PROCESSO n°0810930-57.2017.8.14.0301 Defiro o pedido pelo prazo de 30 dias.Após o referido prazo,
retornem os autos conclusos, certificando o que ocorrer.Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA
CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0806666-94.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: C G NEVES


STUDIO FOTOGRAFICO LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: LARS DANIEL SILVA
ANDERSEN TRINDADEOAB: 501 Participação: EXECUTADO Nome: BRAZ DOS SANTOS MINGUENS
PROCESSO n°0806666-94.2017.8.14.0301 Defiro o pedido pelo prazo de 30 dias.Após o referido prazo,
retornem os autos conclusos, certificando o que ocorrer.Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA
CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito
498
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0807094-13.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: AUGUSTO


CALADO NOGUEIRA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO CABRAL VIEIRAOAB: 016123/PA
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PAATO ORDINATÓRIO Proc. 0807094-
13.2016.8.14.0301Com base no disposto no art. 1º, §2º, inciso VI do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB,
manifeste-se a parteReclamante, no prazo de05 (cinco) dias, sobre apetição de cumprimento de sentença
juntada aos autos no ID 7463010.Belém (PA), 29 de novembro de 2018.Mayara Costa AyresAuxiliar
Judiciário

Número do processo: 0815186-43.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: KIVA


REPRESENTACOES COMERCIO DE CONFECCOES LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome:
LARISSA CARNEIRO RODRIGUESOAB: 24842/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE AUGUSTO
FREIRE FIGUEIREDOOAB: 6557/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLA DO SOCORRO
RODRIGUES ALVESOAB: 073PA Participação: RECLAMADO Nome: ACN CONSTRUCOES E
COMERCIO LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: SIMONE NAZARE PECK DE BARROSOAB:
4524/PAProcesso nº 0815186-43.2017.8.14.0301 CERTIDÃO Certifico que deixei de expedir alvará
judicial em favor da parte autora, tendo em vista que a petição acostada aos autos sob ID 6516955 não
informa em nome de quem deverá ser realizada a transferência dos valores depositados, pois foram
mencionados apenas os dados bancários e um número de CNPJ diverso do CNPJ da empresa autora da
ação, não restando claro de quem se trata o titular da conta e do referido CNPJ.O referido é verdade e dou
fé. Belém, 29 de novembro de 2018. Patrícia Rodrigues de Amorim LemosDiretora de Secretaria da
3ªVJEC

Número do processo: 0827084-53.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: COLEGIO


PAULISTA DE BELEM LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ELINE WULFERTT DE
QUEIROZOAB: 22894/PA Participação: EXECUTADO Nome: ANA PAULA VIEIRA DA
IGREJAPROCESSO n° 0827084-53.2017.8.14.0301 Considerando o princípio da economia processual,
expeça-se mandado de citação no endereço indicado pelo exequente.Belém, 27 de novembro de 2018
ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0800339-55.2016.8.14.0306 Participação: RECLAMANTE Nome: ODILON


PACHECO SA GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: JULIO CESAR TELES NETOOAB: 9259
Participação: RECLAMADO Nome: COOPERUFPA - COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO
MUTUO DOS SERVIDORES DO MINISTERIO DA EDUCACAO NO ESTADO DO PARA Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCINETE DO SOCORRO SANTOS BASTOS DE MIRANDAOAB: 9605Processo
n° 0800339-55.2016.8.14.0306 Intimem-se as partes do retorno dos autos da Turma Recursal, para que se
manifestem, requerendo, o que entenderem de direito.Belém, 29 de novembro de 2018 ANDRÉA
CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0800339-55.2016.8.14.0306 Participação: RECLAMANTE Nome: ODILON


PACHECO SA GONCALVES Participação: ADVOGADO Nome: JULIO CESAR TELES NETOOAB: 9259
Participação: RECLAMADO Nome: COOPERUFPA - COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO
MUTUO DOS SERVIDORES DO MINISTERIO DA EDUCACAO NO ESTADO DO PARA Participação:
ADVOGADO Nome: FRANCINETE DO SOCORRO SANTOS BASTOS DE MIRANDAOAB: 9605Processo
n° 0800339-55.2016.8.14.0306 Intimem-se as partes do retorno dos autos da Turma Recursal, para que se
manifestem, requerendo, o que entenderem de direito.Belém, 29 de novembro de 2018 ANDRÉA
CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito
499
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0800701-69.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: LENA CELESTE


MIRANDA DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: CESARIO JOSE MONTEIROOAB: 1669-B/RJ
Participação: RECLAMADO Nome: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: THEO SALES REDIGOAB: 810PAPROCESSO n°0800701-
69.2016.8.14.0302 Manifeste-se o requerente/exequente, no prazo de 5 (cinco) dias, se pretende adjudicar
os bens, objeto da penhora. Belém, 29 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORREA
RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0800701-69.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: LENA CELESTE


MIRANDA DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: CESARIO JOSE MONTEIROOAB: 1669-B/RJ
Participação: RECLAMADO Nome: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: THEO SALES REDIGOAB: 810PAPROCESSO n°0800701-
69.2016.8.14.0302 Manifeste-se o requerente/exequente, no prazo de 5 (cinco) dias, se pretende adjudicar
os bens, objeto da penhora. Belém, 29 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORREA
RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0804289-53.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: SERDAN


IMPLEMENTOS RODOVIARIOS LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: WELLINGTON
VASCONCELOS ARAUJO JUNIOROAB: 6422 Participação: ADVOGADO Nome: OTAVIO AUGUSTO DA
SILVA SAMPAIO MELOOAB: 6676PA Participação: EXECUTADO Nome: UNIAO INDUSTRIA E
COMERCIO DE RACOES LTDA - ME Participação: EXECUTADO Nome: WALTER ROCHA
CERQUEIRAProcesso nº: 0804289-53.2017.8.14.0301 DESPACHO Considerando que a carta precatória
foi devolvida sem cumprimento (ID nº7276797), DETERMINO intimação do autor para que informe o
endereço correto do réu, no prazo de 10 dias, sob pena de extinção do feito.No caso de fornecer novo
endereço, determino à secretaria que expeça novo mandado de citação.Decorrido o prazo, sem
pagamento, CERTIFIQUE-SE, atualize-se o cálculo, caso necessário, e remetam os autos conclusos para
medidas restritivas.P.R.I.C. Belém, 28 de novembro de 2018. Andréa Cristine Corrêa RibeiroJuíza de
direito

Número do processo: 0853395-47.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: PEDRO


VENANCIO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JAMILE SOUZA MAUESOAB: 24354/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVAOAB: 16753/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU SARQUISOAB: 6173/PA Participação: ADVOGADO
Nome: FERNANDA ALICE RAMOS MARQUESOAB: 19345/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO
BASTOS MAGNOOAB: 21190/PA Participação: RECLAMADO Nome: ASSOCIACAO DOS PRACAS DO
ESTADO DO PARA - ASPRA/PA Participação: ADVOGADO Nome: DAVI RABELLO LEAOOAB:
22628/PAProcesso nº:0853395-47.2018.8.14.0301.DECISÃOTrata-se de ação de restituição de valores
c/c indenização por danos morais, movida porPEDRO VENANCIO DA SILVAem desfavor
deASSOCIACAO DOS PRACAS DO ESTADO DO PARA - ASPRA/PA,em que a parte autora requer a
concessão de tutela provisória para determinar que a parte Ré suspenda o desconto referente a
mensalidade da associação.Alega o autor que é policial militar e nunca foi associado à parte requerida, no
entanto, verificou descontos em seus contracheques desde setembro de 2014, referente a mensalidade da
associação, o que não concorda. Diante disso, no dia 18.07.2018, enviou correspondência solicitando o
cancelamento dos descontos, o que não foi atendido, vez que os descontos continuam ocorrendo em seu
contracheque.Intimada a se manifestar, a parte requerida esclareceu que já efetivou a exclusão da
matrícula do autor do quadro de associados, não havendo mais qualquer desconto.O autor peticionou
afirmando que o desconto permanece, apresentado o extrato de outubro de 2018, onde é possível verificar
o lançamento do desconto impugnado nos autos.Ao menos nesse momento processual, entendo que o
documento apresentado pelo autor não afasta a possibilidade de veracidade das informações
apresentadas pela requerida no que diz respeito a exclusão e cancelamento dos descontos, tendo em
vista que a providência informada pela associação requerida ocorreu no mesmo mês do contracheque
apresentado, ambos em outubro de 2018.No entanto, vislumbrando a possibilidade de novo descontos e
500
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

agindo de forma preventiva, entendo razoável deferir a medida antecipatória pleiteada pelo autor.Por fim,
ressalto a reversibilidade da medida antecipatória tendo em vista que,por ocasião da entrega da tutela
jurisdicional definitiva, se for reconhecida que o desconto discutido é devido, a requerida poderá
restabelecer a situaçãoquo ante, cobrando a dívida devidamente atualizada.Assim, em uma análiseprima
facie,entendo presentes elementos que evidenciam a probabilidade do direito do autor, bem como o perigo
de dano, motivo pelo qualDEFIRO o pedido de tutela provisória, no sentido de que a parte ré suspenda, no
prazo de 10 dias, a cobrança dos descontos no contracheque do autor, relacionados as rubricas
ASPRA/PA, atualmente no valor de R$44,60,sob pena de multa de R$50,00 por ato de inadimplemento até
R$1.000,00, a ser revertida em prol da parte autora.Intime-se ambas as partes desta decisão.Intimem-se
as partes da audiência e cite-se a reclamada.Belém, 29 de novembro de 2018. Andréa Cristine Corrêa
RibeiroJuíza de Direito.

Número do processo: 0853395-47.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: PEDRO


VENANCIO DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JAMILE SOUZA MAUESOAB: 24354/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVAOAB: 16753/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU SARQUISOAB: 6173/PA Participação: ADVOGADO
Nome: FERNANDA ALICE RAMOS MARQUESOAB: 19345/PA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO
BASTOS MAGNOOAB: 21190/PA Participação: RECLAMADO Nome: ASSOCIACAO DOS PRACAS DO
ESTADO DO PARA - ASPRA/PA Participação: ADVOGADO Nome: DAVI RABELLO LEAOOAB:
22628/PAProcesso nº:0853395-47.2018.8.14.0301.DECISÃOTrata-se de ação de restituição de valores
c/c indenização por danos morais, movida porPEDRO VENANCIO DA SILVAem desfavor
deASSOCIACAO DOS PRACAS DO ESTADO DO PARA - ASPRA/PA,em que a parte autora requer a
concessão de tutela provisória para determinar que a parte Ré suspenda o desconto referente a
mensalidade da associação.Alega o autor que é policial militar e nunca foi associado à parte requerida, no
entanto, verificou descontos em seus contracheques desde setembro de 2014, referente a mensalidade da
associação, o que não concorda. Diante disso, no dia 18.07.2018, enviou correspondência solicitando o
cancelamento dos descontos, o que não foi atendido, vez que os descontos continuam ocorrendo em seu
contracheque.Intimada a se manifestar, a parte requerida esclareceu que já efetivou a exclusão da
matrícula do autor do quadro de associados, não havendo mais qualquer desconto.O autor peticionou
afirmando que o desconto permanece, apresentado o extrato de outubro de 2018, onde é possível verificar
o lançamento do desconto impugnado nos autos.Ao menos nesse momento processual, entendo que o
documento apresentado pelo autor não afasta a possibilidade de veracidade das informações
apresentadas pela requerida no que diz respeito a exclusão e cancelamento dos descontos, tendo em
vista que a providência informada pela associação requerida ocorreu no mesmo mês do contracheque
apresentado, ambos em outubro de 2018.No entanto, vislumbrando a possibilidade de novo descontos e
agindo de forma preventiva, entendo razoável deferir a medida antecipatória pleiteada pelo autor.Por fim,
ressalto a reversibilidade da medida antecipatória tendo em vista que,por ocasião da entrega da tutela
jurisdicional definitiva, se for reconhecida que o desconto discutido é devido, a requerida poderá
restabelecer a situaçãoquo ante, cobrando a dívida devidamente atualizada.Assim, em uma análiseprima
facie,entendo presentes elementos que evidenciam a probabilidade do direito do autor, bem como o perigo
de dano, motivo pelo qualDEFIRO o pedido de tutela provisória, no sentido de que a parte ré suspenda, no
prazo de 10 dias, a cobrança dos descontos no contracheque do autor, relacionados as rubricas
ASPRA/PA, atualmente no valor de R$44,60,sob pena de multa de R$50,00 por ato de inadimplemento até
R$1.000,00, a ser revertida em prol da parte autora.Intime-se ambas as partes desta decisão.Intimem-se
as partes da audiência e cite-se a reclamada.Belém, 29 de novembro de 2018. Andréa Cristine Corrêa
RibeiroJuíza de Direito.

Número do processo: 0817196-26.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCELO DE


SOUZA VALENTE Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA CARVALHO DOS SANTOS LEITEOAB:
016194/PA Participação: ADVOGADO Nome: STEPHANIE CAROLINE DA SILVA COELHOOAB:
24304/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA ELIANE CUNHA DIASOAB: 24352/PA Participação:
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome:
FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PAProcesso nº:0817196-26.2018.8.14.0301.
DECISÃOTrata-se de embargos de declaração em face da decisão que não reconheceu o
501
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

descumprimento da tutela provisória deferida nos autos. Argumenta a parte requerida que o juízo foi
omisso por não analisar todos os pedidos contidos na petição anterior.Esclarece que pretende a
concessão de uma nova tutela de urgência, no sentido de suspender as cobranças das faturas dos meses
de agosto e setembro de 2015, vez que as faturas continuam em aberto no site da concessionária de
energia e vem recebendo inúmeras ligações de cobrança. Assim, afirma a necessidade de bloqueio das
referidas faturas, bem como a proibição de cobrança e negativação.Inicialmente, destaco queos embargos
de declaração não constituem meio processual adequado para discutir decisões proferidas em sede de
juizado especial, alcançando apenas conteúdo desentenças e acórdãos, como previsto no art. 48 da Lei n.
9099/95.Mesmo considerando a reforma do código de processo civil, que alterou o artigo 48 da Lei
9.099/95, verifico que não houve inclusão, em sede de juizados especiais, da possibilidade de interpor
embargos de declaração de qualquer decisão, motivo pelo qual, inadequada a via eleita pelo réu para
questionar a decisão proferida por este juízo, no entanto, considerando a argumentação que coloca em
dúvida a possibilidade de cumprimento da decisão,recebo a petição como pedido de reconsideraçãoe
passo a analisar;Como já explanado na decisão anterior, compartilho do entendimento de que a mera
disponibilização de faturas no site da requerida como débito em aberto não se configura como ato de
cobrança e não ofende ou causa importunação ao autor, à medida que a consulta é restrita e corresponde
a mera disponibilização no sistema, não se tratando de ato ativo de cobrança.No mais, em relação aos
atos ativos de cobrança, como ligações, correspondências e notificações, observo que o autor apenas
alega que está sendo cobrado, no entanto, não realizou qualquer comprovação. A dificuldade de
comprovação das cobranças afasta a efetividade da tutela em caráter liminar, tendo em vista que, em caso
de deferimento, seria difícil também a fiscalização do cumprimento e comprovação de eventual
descumprimento da medida.Saliento também que a tutela anterior foi deferida apenas em relação a fatura
do mês de agosto de 2015 porque a própria parte autora, em sua petição inicial, solicitou a medida de
urgência para ?retirada de seu nome do cadastro de proteção ao crédito? e demonstrou, naquele
momento, apenas a negativação em decorrência do valor de R$417,61 referente ao mês de agosto de
2018.Em outras palavras, não requereu a medida preventiva em relação a fatura de setembro de 2018, o
que fez apenas após a decisão proferida. Assim, estando a fatura de agosto de 2015 já protegida pela
decisão judicial anterior, entendo pelo deferimento parcial do pleito em relação a fatura do mês de
setembro de 2015. Assim, diante da presença dos requisitos necessários para a concessão de tutela, a
saber, evidência de probabilidade do direito do autor e perigo de dano, em uma análiseprima
facie,DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de tutela provisória, no sentido de que a parte réexclua ouse
abstenha de incluir o nome da parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da intimação desta
decisão, de todo e qualquer cadastro restritivo que tenha incluído (CDL, SPC, SERASA, RENIC,
TELECHEQUE, CADIN, ACSP, EQUIFAX etc), em decorrência do débito nos valor de R$249,71, com
vencimento em 16.10.2015,sob pena de multa diária de R$100,00 até R$3.000,00, a ser revertida em prol
da parte autora.Intimem-se ambas as partes desta decisão, sendo que a reclamada deve ser intimada por
OFICIAL DE JUSTIÇA.Intimem-se as partes da audiência já designada e cite-se a reclamada.Belém, 29 de
novembro de 2018. Andréa Cristine Corrêa RibeiroJuíza de Direito

Número do processo: 0817196-26.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARCELO DE


SOUZA VALENTE Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA CARVALHO DOS SANTOS LEITEOAB:
016194/PA Participação: ADVOGADO Nome: STEPHANIE CAROLINE DA SILVA COELHOOAB:
24304/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA ELIANE CUNHA DIASOAB: 24352/PA Participação:
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome:
FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PAProcesso nº:0817196-26.2018.8.14.0301.
DECISÃOTrata-se de embargos de declaração em face da decisão que não reconheceu o
descumprimento da tutela provisória deferida nos autos. Argumenta a parte requerida que o juízo foi
omisso por não analisar todos os pedidos contidos na petição anterior.Esclarece que pretende a
concessão de uma nova tutela de urgência, no sentido de suspender as cobranças das faturas dos meses
de agosto e setembro de 2015, vez que as faturas continuam em aberto no site da concessionária de
energia e vem recebendo inúmeras ligações de cobrança. Assim, afirma a necessidade de bloqueio das
referidas faturas, bem como a proibição de cobrança e negativação.Inicialmente, destaco queos embargos
de declaração não constituem meio processual adequado para discutir decisões proferidas em sede de
juizado especial, alcançando apenas conteúdo desentenças e acórdãos, como previsto no art. 48 da Lei n.
9099/95.Mesmo considerando a reforma do código de processo civil, que alterou o artigo 48 da Lei
9.099/95, verifico que não houve inclusão, em sede de juizados especiais, da possibilidade de interpor
502
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

embargos de declaração de qualquer decisão, motivo pelo qual, inadequada a via eleita pelo réu para
questionar a decisão proferida por este juízo, no entanto, considerando a argumentação que coloca em
dúvida a possibilidade de cumprimento da decisão,recebo a petição como pedido de reconsideraçãoe
passo a analisar;Como já explanado na decisão anterior, compartilho do entendimento de que a mera
disponibilização de faturas no site da requerida como débito em aberto não se configura como ato de
cobrança e não ofende ou causa importunação ao autor, à medida que a consulta é restrita e corresponde
a mera disponibilização no sistema, não se tratando de ato ativo de cobrança.No mais, em relação aos
atos ativos de cobrança, como ligações, correspondências e notificações, observo que o autor apenas
alega que está sendo cobrado, no entanto, não realizou qualquer comprovação. A dificuldade de
comprovação das cobranças afasta a efetividade da tutela em caráter liminar, tendo em vista que, em caso
de deferimento, seria difícil também a fiscalização do cumprimento e comprovação de eventual
descumprimento da medida.Saliento também que a tutela anterior foi deferida apenas em relação a fatura
do mês de agosto de 2015 porque a própria parte autora, em sua petição inicial, solicitou a medida de
urgência para ?retirada de seu nome do cadastro de proteção ao crédito? e demonstrou, naquele
momento, apenas a negativação em decorrência do valor de R$417,61 referente ao mês de agosto de
2018.Em outras palavras, não requereu a medida preventiva em relação a fatura de setembro de 2018, o
que fez apenas após a decisão proferida. Assim, estando a fatura de agosto de 2015 já protegida pela
decisão judicial anterior, entendo pelo deferimento parcial do pleito em relação a fatura do mês de
setembro de 2015. Assim, diante da presença dos requisitos necessários para a concessão de tutela, a
saber, evidência de probabilidade do direito do autor e perigo de dano, em uma análiseprima
facie,DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de tutela provisória, no sentido de que a parte réexclua ouse
abstenha de incluir o nome da parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da intimação desta
decisão, de todo e qualquer cadastro restritivo que tenha incluído (CDL, SPC, SERASA, RENIC,
TELECHEQUE, CADIN, ACSP, EQUIFAX etc), em decorrência do débito nos valor de R$249,71, com
vencimento em 16.10.2015,sob pena de multa diária de R$100,00 até R$3.000,00, a ser revertida em prol
da parte autora.Intimem-se ambas as partes desta decisão, sendo que a reclamada deve ser intimada por
OFICIAL DE JUSTIÇA.Intimem-se as partes da audiência já designada e cite-se a reclamada.Belém, 29 de
novembro de 2018. Andréa Cristine Corrêa RibeiroJuíza de Direito

Número do processo: 0836509-70.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDA


TEREZA DE JESUS DE OLIVEIRA COSTA Participação: RECLAMADO Nome: CONSTRUIR COMERCIO
LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL LOBATO CANDIDO SILVAOAB: 26514/PAProcesso
nº0836509-70.2018.8.14.0301 SENTENÇA Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n.
9.099/95. Passo a decidir.Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a
obrigação, tendo o autor solicitado o levantamento do valor depositado.Dessa forma, considerando o
cumprimento da obrigação, expeça-se alvará em nome do autor ou de seu patrono (caso haja pedido e
este tenha poderes para receber e dar quitação).Após, certifique-se se o alvará foi devidamente levantado
pela parte.Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925
CPC.Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, 29
de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0806871-60.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CHACARAS


MONTENEGRO - CONDOMINIO JATOBA Participação: ADVOGADO Nome: RITA DE CASSIA LEAO
RAIAOAB: 015641/PA Participação: EXECUTADO Nome: EDICARLOS OLIVEIRA DA SILVAProcesso n°
0806871-60.2016.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei
n° 9.099/95.O art. 775 do Código de Processo Civil dispõe que o exequente tem o direito de desistir de
toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.Já o parágrafo único do art. 200 do CPC alerta
que tal desistência somente produzirá efeito depois de homologada por sentença.Ante o exposto,
HOMOLOGO A DESISTÊNCIA formulada pelo exequente, julgando, em consequência, extinta a
execução.Sem custas ou honorários advocatícios.Publique-se, registre-se e intimem-se.Após, arquivem-
se. Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito
503
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0827241-26.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: COLEGIO


PAULISTA DE BELEM LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ELINE WULFERTT DE
QUEIROZOAB: 22894/PA Participação: EXECUTADO Nome: RENATO SOUZA DO
NASCIMENTOProcesso nº 0827241-26.2017.8.14.0301SENTENÇA Dispensado o relatório, conforme
possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95. Passo a decidir.Considerando a certidão constante nos autos, que
informa não ter sido encontrado o devedor, restando inerte o exequente, EXTINGO o processo, com
fundamento no §4º do art. 53 da Lei n° 9.099/95.Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-
se.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA
RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0840396-96.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL CIDADE JARDIM II Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELOOAB:
0307 Participação: RECLAMADO Nome: ROMULO MULLER DOS SANTOS MELOProcesso n° 0840396-
96.2017.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n°
9.099/95. Analisando os autos, verifico que o autor requereu a desistência da ação.Dispõe o art. 485, VIII
do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor
desistir da ação. Já o parágrafo único do art. 200 do CPC alerta que tal desistência somente produzirá
efeito depois de homologada por sentença.Ante o exposto, e nos termos do art. 51 da Lei n° 9.099/95,
bem como o Enunciado 90 do FONAJE, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO formulada pela parte
autora, julgando, em consequência, extinto o processo, com fundamento no art. 485, VIII do CPC.Sem
custas ou honorários advocatícios.Publique-se, registre-se e intimem-se.Após, arquivem-se. Belém, 27 de
novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0827199-74.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: COLEGIO


PAULISTA DE BELEM LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ELINE WULFERTT DE
QUEIROZOAB: 22894/PA Participação: EXECUTADO Nome: JORDANA DE CASSIA SILVA
NEGRAOProcesso nº 0827199-74.2017.8.14.0301SENTENÇA Dispensado o relatório, conforme
possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95. Passo a decidir.Considerando a certidão constante nos autos, que
informa não ter sido encontrado o devedor, restando inerte o exequente, EXTINGO o processo, com
fundamento no §4º do art. 53 da Lei n° 9.099/95.Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-
se.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA
RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0800390-81.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELAINE


CRISTINA DOS SANTOS Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO BENTES CARVALHOOAB: 11215/PAProcesso
nº0800390-81.2016.8.14.0301 SENTENÇA Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n.
9099/95. Passo a decidir.Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a
obrigação de fazer.Dessa forma, considerando o cumprimento da obrigação e em face do transito em
julgado da sentença, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.Cumpridas
as diligências, dê-se baixa e arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, 27 de novembro de
2018 ANDRÉA CRISTINE CORREA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0815844-67.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: N T V INDUSTRIA


COMERCIO E SERVICOS DE CONFECCOES LTDA - ME Participação: EXECUTADO Nome:
BERTILLON VIGILANCIA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DULCE MARIA FAVACHO
LOBATOOAB: 805PAProcesso nº 0815844-67.2017.8.14.0301 SENTENÇA Dispensado o relatório,
conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95. Passo a decidir.Considerando não terem sido encontrados
bens penhoráveis, restando inerte o exequente, EXTINGO o processo, com fundamento no §4º do art. 53
504
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da Lei n° 9.099/95.A secretaria deve providenciar a alteração da natureza/classe do processo, pois se trata
de processo de execução.Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Belém, 27 de novembro de 2018. ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0821217-79.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL CIDADE JARDIM II Participação: ADVOGADO Nome: DENIS MACHADO MELOOAB:
0307 Participação: RECLAMADO Nome: ABRAAO BENASSULY NETOProcesso n° 0821217-
79.2017.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n°
9.099/95. Analisando os autos, verifico que o autor requereu a desistência da ação.Dispõe o art. 485, VIII
do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor
desistir da ação. Já o parágrafo único do art. 200 do CPC alerta que tal desistência somente produzirá
efeito depois de homologada por sentença.Ante o exposto, e nos termos do art. 51 da Lei n° 9.099/95,
bem como o Enunciado 90 do FONAJE, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO formulada pela parte
autora, julgando, em consequência, extinto o processo, com fundamento no art. 485, VIII do CPC.Sem
custas ou honorários advocatícios.Publique-se, registre-se e intimem-se.Após, arquivem-se. Belém, 27 de
novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0807101-68.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO RESIDENCIAL QUINTA DE ELVAS Participação: ADVOGADO Nome: THAMIRES PINTO
RODRIGUESOAB: 19733/PA Participação: EXECUTADO Nome: Tadeu Melo RodriguesProcesso nº
0807101-68.2017.8.14.0301SENTENÇA Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n.
9099/95. Passo a decidir.Considerando a certidão constante nos autos, que informa não ter sido
encontrado o devedor, restando inerte o exequente, EXTINGO o processo, com fundamento no §4º do art.
53 da Lei n° 9.099/95.Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0835369-98.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL ECOS PARADISE Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE SA BITTENCOURT
MOREIRAOAB: 704 Participação: EXECUTADO Nome: JOAO CONRADO VASCONCELOS
NOGUEIRAProcesso n° 0835369-98.2018.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos
termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.O art. 775 do Código de Processo Civil dispõe que o exequente tem o
direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.Já o parágrafo único do art.
200 do CPC alerta que tal desistência somente produzirá efeito depois de homologada por sentença.Ante
o exposto, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA formulada pelo exequente, julgando, em consequência, extinta
a execução.Sem custas ou honorários advocatícios.Publique-se, registre-se e intimem-se.Após, arquivem-
se. Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0821829-17.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: LS COMERCIO DE


CABOS E PRODUTOS DE TELEINFORMATICA LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: RENAN
VIEIRA DA GAMA MALCHEROAB: 8941PA Participação: EXECUTADO Nome: NASSAN COMERCIO E
SERVICOS DE ELETRO-ELETRONICOS LTDA - MEProcesso nº 0821829-17.2017.8.14.0301SENTENÇA
Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95. Passo a decidir.Considerando a
certidão constante nos autos, que informa não ter sido encontrado o devedor, restando inerte o exequente,
EXTINGO o processo, com fundamento no §4º do art. 53 da Lei n° 9.099/95.Cumpridas as diligências, dê-
se baixa e arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA
CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito
505
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0827449-10.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: COLEGIO


PAULISTA DE BELEM LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome: ELINE WULFERTT DE
QUEIROZOAB: 22894/PA Participação: EXECUTADO Nome: BIANCA FURTADO CABRALProcesso nº
0827449-10.2017.8.14.0301SENTENÇA Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n.
9099/95. Passo a decidir.Considerando a certidão constante nos autos, que informa não ter sido
encontrado o devedor, restando inerte o exequente, EXTINGO o processo, com fundamento no §4º do art.
53 da Lei n° 9.099/95.Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0806552-58.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ALESSANDRO


MARCAL TABOSA DOS REIS Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO BRAGA CATIVO
JUNIOROAB: 23413/PA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE DE AZEVEDO CATIVOOAB:
21746/PA Participação: EXECUTADO Nome: LOUISE BANDEIRA PINTO REIS Participação:
EXECUTADO Nome: LUCIENNE BANDEIRA PINTOProcesso n° 0806552-58.2017.8.14.0301 SENTENÇA
Vistos etc. Dispensado o relatório, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.O art. 775 do Código de
Processo Civil dispõe que o exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma
medida executiva.Já o parágrafo único do art. 200 do CPC alerta que tal desistência somente produzirá
efeito depois de homologada por sentença.Ante o exposto, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA formulada pelo
exequente, julgando, em consequência, extinta a execução.Sem custas ou honorários
advocatícios.Publique-se, registre-se e intimem-se.Após, arquivem-se. Belém, 27 de novembro de 2018
ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0821673-29.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL SAFIRA ECO Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR DE CAMPOS PEREIRAOAB:
22300/PA Participação: ADVOGADO Nome: BIA REGIS DE ALMEIDAOAB: 371306/SP Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO BOSCO OLIVEIRA DE ALMEIDAOAB: 9474/PA Participação: EXECUTADO
Nome: SEVERINA FRANCISCA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ GONZAGA DE MELO
VALENCAOAB: 68-APROCESSO n° 0821673-29.2017.8.14.0301 Expeça-se o mandado de penhora, com
observância das cautelas de lei.Belém, 28 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA
RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0835374-23.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


RESIDENCIAL ECOS PARADISE Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE SA BITTENCOURT
MOREIRAOAB: 704 Participação: EXECUTADO Nome: JOAO CONRADO VASCONCELOS
NOGUEIRAProcesso n° 0835374-23.2018.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos
termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.O art. 775 do Código de Processo Civil dispõe que o exequente tem o
direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.Já o parágrafo único do art.
200 do CPC alerta que tal desistência somente produzirá efeito depois de homologada por sentença.Ante
o exposto, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA formulada pelo exequente, julgando, em consequência, extinta
a execução.Sem custas ou honorários advocatícios.Publique-se, registre-se e intimem-se.Após, arquivem-
se. Belém, 27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito

Número do processo: 0842206-09.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO


JARDIM BELA VIDA I Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ FREITAS REZEKOAB: 017845/PA
Participação: EXECUTADO Nome: JOÃO MARCILIO LOPES DE SOUZAProcesso nº 0842206-
09.2017.8.14.0301SENTENÇA Dispensado o relatório, conforme possibilita o art. 38 da Lei n. 9099/95.
Passo a decidir.Considerando a certidão constante nos autos, que informa não ter sido encontrado o
devedor, restando inerte o exequente, EXTINGO o processo, com fundamento no §4º do art. 53 da Lei n°
9.099/95.Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém,
506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

27 de novembro de 2018 ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito


507
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

RESENHA: 29/11/2018 A 29/11/2018 - GABINETE DA 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE


BELEM - VARA: 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE BELEM PROCESSO:
00007413820098140914 PROCESSO ANTIGO: 200910010484
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDNA MARIA DE MOURA PALHA Ação:
Cumprimento de sentença em: 29/11/2018 RECLAMADO:BARATA TRANSPORTES LTDA
Representante(s): OAB 16865 - BERNARDO MORELLI BERNARDES (ADVOGADO) OAB 7961 - MICHEL
FERRO E SILVA (ADVOGADO) RECLAMANTE:ROSEANE DA SILVA FARIAS Representante(s): OAB
18199 - CORA BELEM VIEIRA DE OLIVEIRA BELEM (ADVOGADO) . Processo nº 0000741-
38.2009.814.0914 DECISÃO/MANDADO Vistos, etc. Trata-se de requerimento formulado pelas partes no
sentido de que seja suspensa a presente ação de execução, bem como o bloqueio de valores referente à
crédito de passe fácil, pelo prazo de 30 (trinta) dias, em vista a possibilidade de acordo nos autos. Assim,
em face da convenção das partes pela suspensão do processo, determino a suspensão da execução, com
fulcro no artigo 313, II, c/c art.921, I, ambos do Código de Processo Civil, durante 30 (trinta) dias, prazo
este em que as partes deverão peticionar o mencionado acordo, sob pena de prosseguimento dos atos de
execução. Comunique-se a SETRANS-BEL, na pessoa de seu representante legal, para que suspenda o
cumprimento da determinação exarada por este juízo de penhora de créditos relativos ao passe fácil, até
ulterior determinação. Decorrido o prazo de suspensão da execução sem manifestação das partes,
certifique-se e após proceda a secretaria à atualização do débito e reexpeça-se o mandado de penhora a
SETRANSBEL, para efetivação da penhora de créditos da executada, conforme decisão de fls. 320/321.
Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB - TJE/PA. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 28 de novembro de
2018. EDNA MARIA DE MOURA PALHA Juíza de Direito

Número do processo: 0816511-53.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DE


FATIMA TEIXEIRA SOARES Participação: ADVOGADO Nome: BRUCE ALEX TEIXEIRA LARRATOAB:
631 Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVESOAB: 012358/PAPODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DO PARÁ4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMRua Roberto Camelier, 570
? Jurunas.Telefone: (91) 3272-1101Email:4jecivelbelem@tjpa.jus.br Processo nº 0816511-
53.2017.8.14.0301RECLAMANTE: MARIA DE FATIMA TEIXEIRA SOARESRECLAMADO: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA DECISÃO/MANDADO Recebo o recurso, somente no efeito
devolutivo (art. 43 da Lei 9099/95).Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões, no prazo de 10
(dez) dias(artigo 42, §2º, da Lei 9.099/95).Certifique-se acerca da tempestividade das contrarrazões,
acaso apresentadas. Após, com ou sem as contrarrazões, encaminhe-se o processo à Turma Recursal.
Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB ? TJE/PA. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 27 de novembro de
2018. Edna Maria de Moura PalhaJuíza de Direito

Número do processo: 0841116-29.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: TIAGO


ALAVERON ALMEIDA ALVES Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO ALMEIDA ALVESOAB:
23156/PA Participação: RECLAMADO Nome: DEFSON RAPHAEL DE SOUSA CARNEIROProcesso nº
0841116-29.2018.814.0301 RECLAMANTE: TIAGO ALAVERON ALMEIDA ALVES RECLAMADO:
DEFSON RAPHAEL DE SOUSA CARNEIRO DESPACHO/MANDADO Vistos, etc.Considerando que a
reclamada não compareceu na audiência de conciliação, apesar de devidamente citada, decreto-lhe a
revelia nos termos do art. 20 da Lei 9.099/95.A ausência de apresentação de defesa no presente processo
implica na assunção de um ônus, qual seja, o de ser julgado à revelia, situação em que poderão ser
presumidas como verdadeiras as alegações quanto à matéria de fato, formuladas pela parte
reclamante.Observo, por outro lado, que os fatos narrados pelo autor necessitam de maior instrução
probatória, para melhor subsidiar a decisão final de mérito a ser produzida por este juízo. Logo, há a
necessidade de designação de audiência de instrução e julgamento. Intime-se a parte autora para
508
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

comparecimento àaudiência de instrução e julgamento desde já designada para 15/04/2019 às 11:30h,


neste juizado,ficando advertida de que: 1. Deverá comparecer juntamente com suas testemunhas (até o
limite de três) devidamente identificada na data da audiência. 2. O não comparecimento do reclamante
acarretará a extinção do feito, nos termos do art. 51, inc. I, da Lei dos Juizados Especiais, com a sua
condenação ao pagamento de custas processuais (art. 51, § 2º, da lei 9.099/95). Serve o presente
despacho como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009 da CJRMB ?
TJE/PA. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 28 de novembro de 2018. EDNA
MARIA DE MOURA PALHAJuíza de Direito

Número do processo: 0805478-03.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: AUGUSTO


CELSO FARIAS DA CRUZ Participação: ADVOGADO Nome: HELIO DE XEREZ E OLIVEIRA GOES
JUNIOROAB: 208 Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVESOAB: 012358/PAPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMRua Roberto
Camelier, 570 ? Jurunas.Telefone: (91) 3272-1101Email:4jecivelbelem@tjpa.jus.br Processo nº 0805478-
03.2016.8.14.0301RECLAMANTE: AUGUSTO CELSO FARIAS DA CRUZRECLAMADO: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA DECISÃO/MANDADO Recebo o recurso, somente no efeito
devolutivo (art. 43 da Lei 9099/95).Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões, no prazo de 10
(dez) dias(artigo 42, §2º, da Lei 9.099/95).Certifique-se acerca da tempestividade das contrarrazões,
acaso apresentadas. Após, com ou sem as contrarrazões, encaminhe-se o processo à Turma Recursal.
Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB ? TJE/PA. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 22 de novembro de
2018. Edna Maria de Moura PalhaJuíza de Direito

Número do processo: 0807016-19.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MAGALI DE


FATIMA TRINDADE REIS Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO DOS REIS BRANDAOOAB:
11471/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome:
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUESOAB: 15201/PAPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO
PARÁ4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMRua Roberto Camelier, 570 ?
Jurunas.Telefone: (91) 3272-1101Email:4jecivelbelem@tjpa.jus.br Processo nº 0807016-
19.2016.8.14.0301RECLAMANTE: MAGALI DE FATIMA TRINDADE REISRECLAMADO: BANCO
BRADESCO SA DECISÃO/MANDADO Vistos, etc. Presume-se pobre (nos termos da lei) quem produz
esta afirmação nos autos,até prova em contrário.Não há no processo indícios outros, que afastem a
presunção de pobreza, declarada pela parte autora.Ressalto, por oportuno, queo efeito da decisão que
concede o benefício da assistência judiciária gratuita é ex nunc, não retroagindo para alcançar fatos
anteriores ao seu deferimento, conforme precedentes do STJ.Assim sendo, concedo a parte autora os
benefícios da justiça gratuita e isento-a do preparo do recurso.Recebo o recurso, somente no efeito
devolutivo, com esteio no art. 43 da Lei dos Juizados Especiais.Intime-se o recorrido para apresentar
contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias.Certifique o Sr. Secretário acerca da tempestividade das
contrarrazões, acaso apresentadas. Após, com ou sem as contrarrazões, remetam-se à Turma
Recursal.Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº
03/2009 da CJRMB ? TJE/PA.Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 22 de
novembro de 2018. Edna Maria de Moura PalhaJuíza de Direito

Número do processo: 0863869-77.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SUELY SAYURI


YAMAKAWA Participação: PROCURADOR Nome: DANIEL KONSTADINIDISOAB: 9167 Participação:
ADVOGADO Nome: CLAUBER HUDSON CARDOSO DUARTEOAB: 621PA Participação: RECLAMADO
Nome: CONDOMINIO VITTA HOMEPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ4ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMRua Roberto Camelier, 570 ? Jurunas.Telefone: (91) 3272-
1101Email:4jecivelbelem@tjpa.jus.br Processo nº 0863869-77.2018.8.14.0301 RECLAMANTE: SUELY
SAYURI YAMAKAWA PROCURADOR: DANIEL KONSTADINIDIS RECLAMADO: CONDOMINIO VITTA
HOME DECISÃO/MANDADO Vistos, etc. A parte autora alega descumprimento por parte da Reclamada
509
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da tutela antecipada concedida nos autos, assim, requer a aplicação de multa por descumprimento.
Analisando os autos verifica-se que o reclamado foi intimadono dia25/10/2018da tutela de urgência que
determinou a suspensão da cobrança das despesas condominiais, conforme comprova documento de id.
7114568 e emitiu cobrança de taxa condominial no dia31/10/18, conforme comprova boleto juntado aos
autos no id. 7174347. Portanto, restou comprovado nos autos que o reclamado descumpriu a liminar
concedida por este juízo. Todavia, não há como proceder à imediata execução da multa por alegado
descumprimento de tutela provisória de urgência, eis que a decisão interlocutória que a cominou necessita
ser ratificada, por sentença de mérito, para que possa surtir os efeitos de constrição do patrimônio da parte
adversa, a qual sequer teve a oportunidade de apresentar defesa, o que se dará apenas na audiência de
instrução e julgamento. A cautela visa evitar um bloqueio antecipado de bens, antes do julgamento da lide,
o qual pode determinar, inclusive a revogação da tutela outrora concedida, em caso de improcedência do
pedido. Neste sentido, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: RECURSO ESPECIAL -
PROCESSUAL CIVIL - EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE MULTA COMINATÓRIA IMPOSTA EM SEDE DE
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - CARÁTER HÍBRIDO MATERIAL/PROCESSUAL DAS ASTREINTES -
POSSIBILIDADE DE INICIAR-SE A EXECUÇÃO PRECÁRIA (ART. 475-O DO CPC) APENAS A PARTIR
DA PROLAÇÃO DE SENTENÇA CONFIRMATÓRIA DA MEDIDA LIMINAR, DESDE QUE RECEBIDO O
RESPECTIVO RECURSO DE APELAÇÃO SOMENTE NO EFEITO DEVOLUTIVO - INTELIGÊNCIA DO
ART. 520, VII, DO CPC - CASO EM QUE A TUTELA ANTECIPATÓRIA RESTOU REVOGADA QUANDO
DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA DEFINITIVA, TORNANDO-SE SEM EFEITO - ACOLHIMENTO DA
IMPUGNAÇÃO E EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO QUE SE IMPÕE - RECURSO PROVIDO. A multa
pecuniária, arbitrada judicialmente para forçar o réu ao cumprimento de medida liminar antecipatória (art.
273 e 461, §§ 3º e 4º, CPC) detém caráter híbrido, englobando aspectos de direito material e processual,
pertencendo o valor decorrente de sua incidência ao titular do bem da vida postulado em juízo.Sua
exigibilidade, por isso, encontra-se vinculada ao reconhecimento da existência do direito material vindicado
na demanda. Nesse sentido: REsp n.º 1.006.473/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/
Acórdão Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 08/05/2012, DJe 19/06/2012).2. Em vista
das peculiaridades do instituto, notadamente seu caráter creditório a reclamar medidas expropriatórias
para o respectivo adimplemento (penhora, avaliação, hasta pública), a execução das astreintes segue
regime a ser compatibilizado com sua natureza, diferenciado-se daquele pertinente às demais
modalidades de outorga da tutela antecipada, de ordem mandamental e executivo lato sensu (art. 273,
§3º, do CPC). Nesse contexto, a forma de o autor de ação individual exigir a satisfação do crédito oriundo
da multa diária, previamente ao transito em julgado, corresponde ao instrumento jurídico-processual da
execução provisória (art. 475-O do CPC), como normalmente se dá em relação a qualquer direito
creditório reclamado em juízo. Do mesmo modo que não é admissível a execução da multa diária com
base em mera decisão interlocutória, baseada em cognição sumária e precária por natureza, também não
se pode condicionar sua exigibilidade ao trânsito em julgado da sentença. Os dispositivos legais que
contemplam essa última exigência regulam ações de cunho coletivo, motivo pelo qual não são aplicáveis
às demandas em que se postulam direitos individuais.As astreintes serão exigíveis e, portanto, passíveis
de execução provisória, quando a liminar que as fixou for confirmada em sentença ou acórdão de natureza
definitiva (art. 269 do CPC), desde que o respectivo recurso deduzido contra a decisão não seja recebido
no efeito suspensivo. A pena incidirá, não obstante, desde a data da fixação em decisão interlocutória.4.
No caso concreto, a liminar concedida em sede de tutela antecipada quedou revogada ao fim do processo,
face à prolação de sentença que julgou improcedente o pedido, tornando sem efeito as astreintes exigidas
na ação. Impositiva, nesse quadro, a extinção da execução provisória.5. Recurso especial provido. (REsp
1347726/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 27/11/2012, DJe 04/02/2013).
Vale destacar que a jurisprudência do STJ se consolidou nos termos do entendimento acima exposto, a
partir do julgamento do Resp. nº sob a sistemática de recurso repetitivo, de modo a vincular a decisão dos
órgãos de primeiro grau de jurisdição (salvo mudança do entendimento expresso no julgado
paradigmático): DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL SOB O RITO DO ART. 543-C DO
CPC. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE MULTA COMINATÓRIA FIXADA POR DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. NECESSIDADE DE
CONFIRMAÇÃO POR SENTENÇA. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ART. 543-C DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA. TESE CONSOLIDADA. 1.- Para os efeitos do art. 543-C do Código de Processo Civil,
fixa-se a seguinte tese: "A multa diária prevista no § 4º do art. 461 do CPC, devida desde o dia em que
configurado o descumprimento, quando fixada em antecipação de tutela, somente poderá ser objeto de
execução provisória após a sua confirmação pela sentença de mérito e desde que o recurso
eventualmente interposto não seja recebido com efeito suspensivo." 2.- O termo "sentença", assim como
510
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

utilizado nos arts. 475-N, I, e 475-O do CPC, deve ser interpretado de forma estrita, não ampliativa, razão
pela qual é inadmissível a execução provisória de multa fixada por decisão interlocutória em antecipação
dos efeitos da tutela, ainda que ocorra a sua confirmação por Acórdão. 3.- Isso porque, na sentença, a
ratificação do arbitramento da multa cominatória decorre do próprio reconhecimento da existência do
direito material reclamado que lhe dá suporte, então apurado após ampla dilação probatória e exercício do
contraditório, ao passo em que a sua confirmação por Tribunal, embora sob a chancela de decisão
colegiada, continuará tendo em sua gênese apenas à análise dos requisitos de prova inequívoca e
verossimilhança, próprios da cognição sumária, em que foi deferida a antecipação da tutela. 4.- Recurso
Especial provido, em parte: a) consolidando-se a tese supra, no regime do art. 543-C do Código de
Processo Civil e da Resolução 08/2008 do Superior Tribunal de Justiça; b) no caso concreto, dá-se parcial
provimento ao Recurso Especial. (REsp 1200856/RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, CORTE ESPECIAL,
julgado em 01/07/2014, DJe 17/09/2014). Ante ao exposto, impende aguardar que a multa seja confirmada
por sentença de mérito para que seja aplicada. No mais, aguarde-se a audiência já designada. Serve a
presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009 da
CJRMB ? TJE/PA. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 23 de novembro de 2018.
EDNA MARIA DE MOURA PALHA Juíza de Direito

Número do processo: 0824814-56.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EDER LIMA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA AQUINO LEALOAB: 7466PA Participação:
RECLAMADO Nome: INSTITUTO EURO AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA
Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA COELHOOAB: 0117PAPODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMRua Roberto Camelier, 570 ?
Jurunas.Telefone: (91) 3272-1101Email:4jecivelbelem@tjpa.jus.br Processo nº 0824814-
56.2017.8.14.0301RECLAMANTE: EDER LIMA DA SILVARECLAMADO: INSTITUTO EURO
AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA DECISÃO/MANDADO Vistos, etc. Há nos autos
certidão de ID7484284, atestando a intempestividade do Recurso Inominado interposto pela reclamante.
Assim, havendo a parte recorrente interposto seu recurso fora do prazo legal, não pode o recurso
inominado ser conhecido porque a tempestividade é pressuposto de admissibilidade para a prática do ato
processual. Posto isso,não conheço do recurso inominadoapresentado pela parte da reclamante por ser
intempestivo, razão pela qual não será dado processamento ao seu recurso. Não obstante, verifico pela
documentação apresentada com o Recurso Inominadoque o autor comprova justa causa para seu não
comparecimento à audiência de conciliação, assim sendo isento o autor do recolhimento das custas
processuais a que foi condenado, de modo a permitir ao autor promover o reajuizamento da demanda,
sem este encargo. Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do
Provimento nº 03/2009 da CJRMB ? TJE/PA. Intime-se.Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Após,
arquivem-se os autos. Belém, 26 de novembro de 2018. EDNA MARIA DE MOURA PALHAJuíza de
Direito

Número do processo: 0800315-49.2015.8.14.0601 Participação: EXEQUENTE Nome: LAURA AMELIA


MARQUES DA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: IVONE SILVA DA COSTA LEITAOOAB: 69PA
Participação: EXEQUENTE Nome: LAURA AMELIA M DA COSTA - ME Participação: ADVOGADO Nome:
IVONE SILVA DA COSTA LEITAOOAB: 69PA Participação: EXECUTADO Nome: BANCO DO BRASIL SA
Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOSOAB: 21148/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRAOAB: 757MGPODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMRua Roberto Camelier, 570 ?
Jurunas.Telefone: (91) 3272-1101Email:4jecivelbelem@tjpa.jus.br Processo nº 0800315-
49.2015.8.14.0601EXEQUENTE: LAURA AMELIA MARQUES DA COSTA, LAURA AMELIA M DA COSTA
- MEEXECUTADO: BANCO DO BRASIL SA DECISÃO/MANDADO Vistos, etc.Como a controvérsia
suscitada através da impugnação se resume ao cálculo do montante devido à exequente, que teria
resultado em suposto excesso de execução, à secretaria para verificar qual o valor devido pela executada,
eis que o demonstrativo de débito foi efetuado pela exequente e não por servidor judicial.Após a realização
dos cálculos intimem-se as partes para, querendo, sobre ele se manifestar no prazo de 3 (três) dias,
certificando-se o que ocorrer.Não obstante, autorizo a expedição de alvará para levantamento do valor
incontroverso (R$ 10.943,03) em favor da exequente. Serve a presente decisão como mandado, nos
511
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009 da CJRMB ? TJE/PA. Intime-se. Cumpra-se na


forma e sob as penas da lei. Belém, 27 de novembro de 2018. EDNA MARIA DE MOURA PALHAJuíza de
Direito

Número do processo: 0828949-77.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: VERISSIMA


DOMINGAS VIANA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVESOAB: 012358/PAProcesso
nº 0828949-77.2018.8.14.0301RECLAMANTE: VERISSIMA DOMINGAS VIANARECLAMADO:
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA S E N T E N Ç A Vistos, etc. Dispensado o relatório (art.
38 da Lei 9.099/95).Intimada para comparecer à audiência designada, deixou a parte Reclamante de fazê-
lo, nem apresentou justificativa para a ausência.Consoante o art. 51, I, da lei nº 9.099/95 extingue-se o
processo quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audiências do processo.Complementando
dispõe ainda o artigo 362, II, do CPC, que a audiência poderá ser adiada, desde que reste provado o
impedimento da parte em comparecer ao ato até o momento da sua abertura.Assim, outro caminho não
resta senão a extinção do processo sem resolução do mérito diante do não comparecimento da parte
Autora a audiência.Isto posto,julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 51,
inciso I, da Lei dos Juizados Especiais. Revogam-se todos os termos da tutela provisória de urgência
eventualmente concedida no curso da demanda.Deixo de condenar a parte Autora ao pagamento das
custas, diante da hipossuficiência econômica alegada.Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém,13 de novembro de 2018. Edna Maria de Moura PalhaJuíza de
Direito

Número do processo: 0833910-95.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: EGIDIO CONTE


Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR CALANDRINI AZEVEDO DA COSTAOAB: 19008/PA
Participação: EXECUTADO Nome: GIOVANNA GURGEL FELICIO DA FONSECA Participação:
EXECUTADO Nome: ROBERTA GURGEL LUSTOSA BARBOSAProcesso nº 0833910-95.2017.8.14.0301
EXEQUENTE: EGIDIO CONTE EXECUTADO: GIOVANNA GURGEL FELICIO DA FONSECA, ROBERTA
GURGEL LUSTOSA BARBOSA SENTENÇA Vistos, etc. Dispenso o relatório e decido, com espeque no
art. 38 da Lei 9.099/95.Intimada para cumprir diligência determinada por este juízo, a parte exequente
manteve-se inerte.O processo, portanto, encontra-se paralisado por inércia do credor.O artigo 485, inciso
III do CPC preceitua que, se o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias, por não promover os
atos e diligências que lhe competir, o processo deverá ser extinto, sem julgamento do mérito.Outrossim,
posiciona-se a jurisprudência no sentido de aplicar as regras do artigo 267, incisos II e III, do CPC (atual
art. 485, II e III, do CPC/2015), também ao processo de execução(RT 811/274, RP 3/335, em. 82, 6/313,
em. 94).Não há como conceber que um processo, em trâmite pelo Juizado Especial, em que se prima pelo
princípio da celeridade, permaneça sem movimentação por lapso tão grande de tempo em razão do
desinteresse do autor da causa. Deste modo,julgo extinta a presente execução sem resolução do mérito,
nos termos do art. 485, inciso III, c/c 771, parágrafo único, ambos do CPC/2015.Sem condenação em
custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55, da lei 9.099/95.Transitado em julgado, arquivem-se os
autos.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém,8 de novembro de 2018. Edna Maria de
Moura PalhaJuíza de Direito

Número do processo: 0808511-64.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: OSCAR


LIFSCHIITZ FERNANDES SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO CARVALHO DA
CRUZOAB: 24116/PA Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDO VICENTE BAIA DA SILVA
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO CARVALHO DA CRUZOAB: 24116/PA Participação:
RECLAMADO Nome: E. R. GONDIM GESTAO E ADMINISTRACAO DE IMOVEIS - ME Participação:
RECLAMADO Nome: GEMINA ROSA TERCO PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ARIANA
PEREIRA SANTIAGOOAB: 25105/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVELRua Roberto Camelier, n. 570 ? Jurunas INTIMAÇÃODE
SENTENÇAPROCESSO Nº: 0808511-64.2017.8.14.0301 (PJe).RECLAMANTE: OSCAR LIFSCHIITZ
FERNANDES SANTOS, RAIMUNDO VICENTE BAIA DA SILVARECLAMADO: E. R. GONDIM GESTAO E
512
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADMINISTRACAO DE IMOVEIS - ME, GEMINA ROSA TERCO PEREIRAA Dra.EDNA MARIA DE


MOURA PALHA, Juíza de Direito da 4ª Vara do Juizado Especial Cível da Comarca de Belém, Estado do
Pará, e conforme o que preceituam os art. 270 e 274, ambos do Código de Processo Civil,
DETERMINAINTIMAÇÃO D(O)(A)(S)RECLAMANTE(S)/RECLAMADO(A)(S)FINALIDADE:Para
tomar(em)ciência da sentençaprolatadanos autos, conforme ID7285992. Observação:Este processo
tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web
éhttp://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.ENDEREÇO(S):Reclamado(a)(s):Nome: E. R. GONDIM
GESTAO E ADMINISTRACAO DE IMOVEIS - MEEndereço: Rua Quinze de Novembro, 226, EDIFÍCIO
FRANCISCO CHAMIÉ SALA 105, Campina, BELéM - PA - CEP: 66013-060.Belém, 29 de novembro de
2018.RAIMUNDO NONATO DE ARAUJOAnalista JudiciárioPor ordem da MM. Juíza

Número do processo: 0827470-49.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA EUGENIA


DOS REIS LIMA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVESOAB: 012358/PAPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVELRua Roberto Camelier, n. 570 ? JurunasINTIMAÇÃOPROCESSO Nº: 0827470-49.2018.8.14.0301
(PJe)RECLAMANTE: MARIA EUGENIA DOS REIS LIMARECLAMADO: CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA S.A. - CELPAA Dra.EDNA MARIA DE MOURA PALHA , no uso de suas atribuições legais, e
conforme o que preceitua o art.270, do Código de Processo Civil, DETERMINAINTIMAÇÃO DO(A)(S)
RECLAMANTE(S) POR MEIO DE ADVOGADO(A)FINALIDADE:Para comparecer(em) àAUDIÊNCIA
DECONCILIAÇÃOdesignada para odia 07/03/2019 11:00horas,a se realizarna4ª Vara do Juizado Especial
Cível de Belém, sitonaRua Roberto Camelier, nº 570 ? Jurunas (entre Pariquis e Caripunas),
Belém/Pa.ADVERTÊNCIAS:Não comparecendo o(a)reclamante,o processo será extinto, conforme
determina o art. 51, inciso I, da Lei 9.099/95.Observação: Nas causas de valor superior a 20 (vinte)
salários mínimos, as partes deverão se fazer acompanhar por advogado (artigo 9º da lei 9099/95). Este
processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.Belém, 29 de novembro de 2018.RAIMUNDO NONATO DE
ARAUJOPOR ORDEM DA MM. JUÍZA

Número do processo: 0800412-15.2016.8.14.0601 Participação: RECLAMANTE Nome: ESTHER


BARBOSA MACOLA Participação: ADVOGADO Nome: MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLAOAB:
6976PA Participação: RECLAMANTE Nome: ITALO JOSE BARBOSA MACOLA Participação:
ADVOGADO Nome: MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLAOAB: 6976PA Participação: RECLAMADO
Nome: MADRI INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLIOAB:
29760/SP Participação: RECLAMADO Nome: LEAL MOREIRA ENGENHARIA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASILOAB: 179PA Participação: RECLAMADO
Nome: PDG CONSTRUTORA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLIOAB: 29760/SP
Participação: RECLAMADO Nome: LOTUS ADMINISTRACAO LTDA - EPP Participação: ADVOGADO
Nome: LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUESOAB: 70PAProcesso nº0800412-15.2016.8.14.0601
RECLAMANTES: ESTHER BARBOSA MÁCOLA E OUTRO.RECLAMADOS: MADRI INCORPORADORA
LTDA E OUTROS. SENTENÇA Vistos, etc. Dispensado o relatório (art. 38 da Lei 9.099/95).Trata-se de
ação de restituição em dobro cumulada com indenização por danos morais. Os reclamantes alegam que
foram cobrados indevidamente por taxas condominiais referentes aos meses de abril a agosto de 2015no
valor de R$ 3.298,58 (três mil, duzentos e noventa e oito reais e cinquenta e oito centavos), sendo que
somente tomaram posse sobre o bem em setembro de 2015.As empresas reclamadas apresentaram
contestação alegando preliminares e aduzindo que as cobranças são devidas.Das Preliminares-
Ilegitimidade passivaA reclamada MADRI INCORPORADORA LTDA, arguiu preliminar de ilegitimidade
passiva da PDG CONSTRUTORA LTDA, afirmando que esta construtora não é parte legitima. A
reclamadaLEAL MOREIRA ENGENHARIA LTDA tambémarguiu preliminar de sua ilegitimidade passiva,
afirmando que o compromisso de compra e venda foi assinado pelos autores e a reclamada Madri
Incorporadora.Todavia,não há como acolher tais preliminares arguidas, pois o CDC autoriza o consumidor
a promover ação contra qualquer das pessoas integrantes da cadeia de produção ou circulação de bens e
serviços e conforme se observa dos autos as reclamadas eram empresas integrantes do empreendimento
imobiliário do qual foi vendido o imóvel aos Reclamantes.Sendo assim, entendo que estas devem
513
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

responder, à presente ação, nos termos do disposto no artigo 25, §1º, do CDC, razão pela qual rejeito
essas preliminares.- Incompetência do juizado A reclamada MADRI INCORPORADORA LTDA argui
incompetência do juizado para processar o feito em virtude do valor do contrato de compra e venda
firmado entre as partes ultrapassar o teto do juizado.Não merece acolhimento também tal preliminar, pois,
o valor que está sendo discutido no presente caso é o referente a taxas condominiais e não o contrato de
compra e venda do imóvel.Assim, rejeito a preliminar.-Ilegitimidade passiva A reclamadaLOTOS
ADMINISTRADORA LTDA,arguiu preliminar de ilegitimidade passiva, afirmando que é uma empresa que
presta serviços de administração para o condomínio do edifício onde os autores adquiriram um
apartamento, assumindo o compromisso de gerenciar os recursos do condomínio conforme e de acordo
com as expressas orientações advinda do próprio condomínio.Assim, a função dessa Ré seria tão
somente atribuições executivas, como a administração de recursos e nessa qualidade apenas exerce sua
função de cobrança, porém não é a titular do direito de crédito, atuando apenas como mera consultora e
administradora do condomínio.A preliminar de ilegitimidade passiva da reclamada Lotus Administradora
Ltda merece acolhimento.O pedido exordial versa sobre restituição dos valores pagos a título de taxas
condominiais que seriam indevidas pelos autores, já que não exerciam a posse sobre o imóvel.A ré Lotus
como mandatária do Condomínio apenas cumpria sua função de cobrar as taxas condominiais que eram
revertidas ao Condomínio, por isso não pode devolver o que não recebeu, já que o crédito não era seu,
sendo assim não pode ser responsabilizada pelo dano patrimonial suportado pelos reclamantes.Portanto,
ré Lotus é parte ilegítima para estar no polo passivo da demanda.Assim, acolho a preliminar.Mérito- Da
Cobrança de Taxas Condominiais Os reclamantes ingressaram com a presente ação para requerer a
restituição em dobro do valor pago a título de taxas condominiais referentes aos meses de abril a agosto
de 2015, pois afirmam que tomaram posse do imóvel, somente em setembro de 2015.As reclamadas
contestaram afirmando genericamente que as cobranças são devidas.Razão assiste aos reclamantes.O
promitente comprador só é responsável pelo pagamento dos débitos condominiais, quando assumir a
posse do imóvel, com a entrega das chaves, passando a, efetivamente, usufruir do bem.Assim, a partir do
momento da posse efetiva do imóvel pelo promitente comprador, aquele passaria a ser o responsável pelo
pagamento das taxas condominiais.O ônus da prova incumbe ao vendedor, sob pena de ter de arcar com
o pagamento (CPC, art. 333, II).A prova pode ser feita mediante comprovação de entrega das chaves do
imóvel ou de notificação ao condomínio, de que a partir da lavratura do contrato de promessa de compra e
venda, o promitente comprador seria o responsável.Segundo os reclamantes a entrega das chaves da
unidade imobiliária ocorreu apenas em setembro de 2015, prova de que a partir deste momento os
compradores passaram a ter, efetivamente, a posse do imóvel, sendo responsáveis pelo pagamento dos
débitos de condomínio.O objeto desta demanda, contudo, é o pagamento de dívidas anteriores a esta
data.Neste passo, observo que não demonstraram as rés que o comprador da unidade já havia tomado
posse dela, antes da data apontada pela parte autora na inicial (setembro de 2015), pelo contrário
confirmou essa data, juntando o comprovante de entrega das chaves (Id.551706).Logo, as reclamadas
devem arcar com o pagamento das taxas condominiais que venceram antes da data da entrega das
chaves.Neste sentido, é pacífico o entendimento jurisprudencial em casos análogos:COMPROMISSO DE
COMPRA E VENDA DE UNIDADE FUTURA.COBRANÇA DA PRESTAÇÃO DE CONDOMÍNIO ANTES
DA IMISSÃO NA POSSE DOS ADQUIRENTES.É certo que o incorporador, compromissário-vendedor,
não pode exigir do adquirente o pagamento de despesas de condomínio da unidade negociada antes da
imissão na posse do adquirente. Esse entendimento encontra forte amparo na jurisprudência. O
Condomínio foi instalado no dia 17 de março de 2014 e a esse tempo os autores se encontravam em dia
com as obrigações do contrato e não pode ser imputado a eles qualquer atraso na entrega da posse do
imóvel. Se a apelante reteve o imóvel, depois de já instalado o condomínio, por conta do pagamento de
despesas de cartório de pequeno valor (pouco mais de quinhentos reais), não pode atribuir aos autores
qualquer responsabilidade pelo pagamento do condomínio das unidades que se encontravam ainda em
seu poder, porque inadimplentes não eram os apelantes. É o que se verifica dos documentos que foram
juntados aos autos, cabendo assinalar que incumbia à ré fazer prova em sentido contrário ao que se vê
desses documentos. Por essas razões a pretensão dos autores deveria, como de fato foi acolhida pela
sentença. Recurso não provido.(TJ-SP - APL: 10498553420148260100 SP 1049855-34.2014.8.26.0100,
Relator: Carlos Alberto Garbi, Data de Julgamento: 01/03/2016, 10ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 02/03/2016). Grifou-se. APELAÇÃO CÍVEL. COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS.
INEXISTÊNCIA DE IMISSÃO NA POSSE. 1. Trata-se de ação de cobrança de cotas condominiais
proposta em face do proprietário. Sentença de procedência. 2. O proprietário do bem imóvel é responsável
pelo pagamento das cotas condominiais ordinárias e extraordinárias, em razão da natureza propter rem da
obrigação de contribuir com as despesas da copropriedade. 3. O Superior Tribunal de Justiça já assentou
o entendimento de que a efetiva posse do imóvel, com a entrega das chaves, define o momento a partir do
514
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

qual surge para o condômino a obrigação de efetuar o pagamento das despesas condominiais. (EREsp
489647/RJ, Rel. Ministro Luis FelipeSalomão, Segunda Seção, julgado em 25/11/2009, DJe 15/12/2009).
4. A existência de eventual cláusula atribuindo de forma diversa a responsabilidade pelo pagamento das
cotas, quando não há imissão na posse do bem pelo promitente comprador, obriga somente os
contratantes e poderá fundamentar o exercício do direito de regresso, mas não vincula o condomínio.
Precedente do STJ. 5. Negado seguimento ao apelo.(TJ-RJ - APL: 00022308920138190087 RJ 0002230-
89.2013.8.19.0087, Relator: DES. MONICA MARIA COSTA DI PIERO, Data de Julgamento: 05/02/2015,
OITAVA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 26/03/2015 17:07). Grifou-se. COBRANÇA DE DESPESAS
CONDOMINIAIS ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ADQUIRENTE DO IMÓVEL RECONHECIDA COTAS
VENCIDAS ANTES DA IMISSÃO NA POSSE DECISÃO REFORMADA. - Apelação provida.(TJ-SP - APL:
00433657120138260577 SP 0043365-71.2013.8.26.0577, Relator: Edgard Rosa, Data de Julgamento:
02/07/2014, 11ª Câmara Extraordinária de Direito Privado, Data de Publicação: 02/07/2014). Grifou-se.
DESPESAS DE CONDOMÍNIO - IMÓVEL NOVO - TITULAR DA UNIDADE CONDOMINIAL -COBRANÇA
DE COTAS CONDOMINIAIS REFERENTES A PERÍODO POSTERIOR AO REGISTRO DA ESCRITURA
NO ÁLBUM IMOBILIÁRIO, MAS ANTES DA EFETIVA IMISSÃO DO ADQUIRENTE NA POSSE DO BEM-
DEMORA POR PARTE DA CONSTRUTORA EM ENTREGAR AS CHAVES RESPONSABILIDADE POR
COTAS CONDOMINIAIS ANTERIORES À IMISSÃO DO ADQUIRENTE NO BEM QUE NÃO PODE LHE
SER IMPOSTA - AÇÃO IMPROCEDENTE - RECURSO PROVIDO. A titularidade da unidade condominial
no álbum imobiliário não determina, por si só, a responsabilidade pelo adimplemento das obrigações
condominiais, já que esta pode recair tanto sobre o compromissário comprador, como sobre o
compromissário vendedor, dependendo das circunstâncias do caso concreto.A efetiva posse do imóvel,
com a entrega das chaves, define momento a partir do qual surge para o condômino a obrigação de
efetuar o pagamento das despesas condominiais. Precedentes do STJ.Caso concreto em que, a despeito
das cotas condominiais cobradas referirem-se a período posterior ao registro da escritura de compra e
venda da unidade condominial no registro de imóveis, o comprador somente veio a receber as chaves e,
de consequência, a efetiva posse do bem quase um ano depois, por força de decidido em procedimento
arbitral. Ação improcedente. Recurso provido.(TJ-SP - APL: 00347953520108260114 SP 0034795-
35.2010.8.26.0114, Relator: Clóvis Castelo, Data de Julgamento: 12/05/2014, 35ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 12/05/2014). Grifou-se. APELAÇÃO. DESPESAS DE CONDOMÍNIO. AÇÃO
DE COBRANÇA.RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DAS COTAS CONDOMINIAIS.
PROPRIETÁRIO. OBRIGAÇÃO DE NATUREZA "PROPTER REM".OBRIGAÇÃO QUE SOMENTE
NASCE COM A POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO IMÓVEL.ADQUIRENTE QUE NO "TERMO DE
ENTREGA DAS CHAVES" SE RESPONSABILIZA PELO PAGAMENTO DE DESPESAS A PARTIR DE
SUA IMISSÃO NA POSSE. POSSE NÃO TRANSFERIDA À COMPROMISSÁRIA-VENDEDORA.
OBRIGAÇÃO DE PAGAR APÓS A ENTREGA DAS CHAVES DO IMÓVEL. PRECEDENTES DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.PROVIDO O RECURSO DA RÉ. Nesta Corte prevalece o
entendimento de que a responsabilidade pelo pagamento das despesas de condomínio é do proprietário
ou do compromissário comprador, ou seja, daquele que tem a posse do imóvel e se beneficia dos serviços
prestados pelo condomínio, ainda que o título de domínio não esteja registrado no Cartório de Registro de
Imóveis. A efetiva posse do imóvel, com a entrega das chaves, define o momento a partir do qual surge
para o condômino a obrigação de efetuar o pagamento das despesas condominiais.A cobrança das cotas
condominiais pleiteada pelo autor se refere a período posterior à imissão na posse da unidade autônoma
indicada. É pacífico na doutrina e na jurisprudência o entendimento de que a obrigação em testilha tem
natureza "propter rem".(TJ-SP - APL: 00445017920128260564 SP 0044501-79.2012.8.26.0564, Relator:
Adilson de Araujo, Data de Julgamento: 25/11/2014, 31ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
27/11/2014). Grifou-se. RECURSO INOMINADO.AÇÃO DE COBRANÇA.CONTROVÉRSIA ACERCA DA
RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DE TAXA CONDOMINIAL. COBRANÇA DE TAXAS
ANTERIORES À IMISSÀO NA POSSE DOS PROMITENTES COMPRADORES DOS IMÓVEIS.
AUSÊNCIA DE TRANSFERÊNCIA DA PROPRIEDADE. OBRIGAÇÃO DA CONSTRUTORA DE ARCAR
COM AS DESPESAS CONDOMINIAIS ATÉ A ENTREGA DAS CHAVES.LEGITIMIDADE PARA FIGURAR
NO POLO PASSIVO DA AÇÃO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. (TJPR - 1ª Turma Recursal
- 0006215-90.2014.8.16.0030/0 - Foz do Iguaçu - Rel.: Mayra dos Santos Zavattaro - - J. 07.05.2015)(TJ-
PR - RI: 000621590201481600300 PR 0006215-90.2014.8.16.0030/0 (Decisão Monocrática), Relator:
Mayra dos Santos Zavattaro, Data de Julgamento: 07/05/2015, 1ª Turma Recursal, Data de Publicação:
07/05/2015). Grifou-se. Portanto, era de responsabilidade das reclamadas o pagamento das despesas
condominiais até a entrega das chaves pelo que devem restituir aos reclamantes o valor das taxas de
condomínio pagos antes da data da entrega das chaves.Observo que os documentos juntados aos autos
comprovam o pagamento das taxas condominiais questionadas pelos reclamantes pretendendo eles a
515
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

restituição em dobro desses valores.Conforme que preceitua o artigo 42, parágrafo único, doCódigo de
Defesa do Consumidor: ?o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito por
valor igual ao dobrodo que pagou em excesso[...]?.A restituição em dobro se refere a uma sanção,
imposta pelo CDC, para a hipótese de o consumidor pagar por uma cobrança considerada
indevida.Contudo, observo que, na hipótese dos autos, não cabe a restituição em dobro do que foi pago
indevidamente pelos reclamantes, pois a cobrança indevida não foi efetuada pelos reclamados, mas sim
pelo condomínio edilício.Diante disto, tenho que deve ser reconhecido o direito dos reclamantes de serem
ressarcidos, de forma simples, dos valores que pagaram a título de taxa condominial referente aos meses
de abril a agosto de 2015,no valor de R$ 3.298,58 (três mil, duzentos e noventa e oito reais e cinquenta e
oito centavos), pois sequer estavam na posse do imóvel nesse período, a fim de evitar o enriquecimento
sem causa por parte das rés (CC, art. 885).-Dos danos morais No que tange ao pedido de dano moral, não
merece acolhimento, pois os reclamantes não trouxeram nenhuma prova do dano moral alegado.Vale
ressaltar que a compensação por danos morais tem o condão de reparar abalo a direitos
extrapatrimoniais, a exemplo da imagem, honra, dignidade, integridade física e psíquica, dentre outros,
tendo como norte e preocupação central a dignidade da pessoa humana.Quanto à prova da sua
ocorrência há que se demonstrar a prática de um ato ilícito e do nexo de causalidade entre este e o
alegado dano, com as suas consequências nocivas à moral do ofendido (CPC, artigos 186 e 927).No caso
presente, considero que a parte reclamante não se desincumbiu eficazmente do ônus quanto à prova.Vale
lembrar que apenas a cobrança indevida, sem a demonstração de que isto causou impactos negativos na
esfera de direitos de personalidade da parte autora, não é capaz de causar dano moral
indenizável.Embora a prática se configure como ilegal e abusiva, ela, por si só, não serve de fundamento
para a condenação ao pagamento de compensação por dano moral.Em que pese a parte autora alegue ter
havido cobrança indevida, a reclamante não demonstrou como isso lhe causou danos de ordem moral,
nem mesmo provou como tal fato é capaz de superar um aborrecimento cotidiano. Em suma não há
provas do dano que a parte autora alega ter sofrido.O simples fato de uma cobrança indevida não serve de
fundamento para a configuração de um dano moral ? trata-se de mero dissabor comum à vida cotidiana
que não gera o direito à indenização por danos morais.Os fatos, tal como representados ao longo do
desenvolvimento do processo, representam mero incômodo, desconforto, dissabor, experimentado pela
autora, insuficiente para configurar o aludido dano moral. Não há provas de que os reclamantes sofreram
qualquer abalo a direitos da personalidade, como a imagem ou a sua honra.A jurisprudência segue
orientação no sentido de que a cobrança indevida caracteriza situação que evidencia mero aborrecimento
que não configura dano moral:TJMG-DIREITO DO CONSUMIDOR - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS - COBRANÇA EXTRAJUDICIAL INDEVIDA - MERO ABORRECIMENTO - DANO
MORAL - INEXISTÊNCIA. 1. O dano moral não deve ser confundido com qualquer dissabor, amargura ou
contrariedade da vida cotidiana, somente devendo ser reconhecido ante a violação grave à dignidade ou à
paz interior da pessoa, causando-lhe vexame público ou perante familiares. 2. A simples cobrança
extrajudicial de dívida indevida não gera dano moral indenizável, mas apenas mero aborrecimento
plenamente suportável por qualquer pessoa. (Apelação Cível nº 0043278-28.2015.8.13.0474 (1), 16ª
Câmara Cível do TJMG, Rel. Otávio Portes. j. 08.11.2017, Publ. 22.11.2017). TJMS-APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA
INDEVIDA. MERO ABORRECIMENTO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO. Mantém-se a sentença que julgou parcialmente procedentes os pedidos
contidos na inicial, deixando de condenar a empresa de telefonia no pagamento por danos morais, pois o
reconhecimento da existência de cobrança indevida não tem, por si só, o condão de gerar dano moral
indenizável, isto porque, no presente caso, a consumidora experimentou mero dissabor. (Apelação nº
0837307-54.2014.8.12.0001, 1ª Câmara Cível do TJMS, Rel. Sérgio Fernandes Martins. j. 07.11.2017).
TJRR-APELAÇÃO CÍVEL. MÁ PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TELEFONIA. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DOS DANOS SOFRIDOS. CANCELAMENTO. COBRANÇA INDEVIDA. CONDUTA
QUE CAUSOU MERO ABORRECIMENTO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. É consabido que para que se afigure o dever de indenizar é necessária
a comprovação do ato ilícito, do nexo de causalidade e do dano. 2. No presente caso não houve a
comprovação de prejuízo de natureza moral, deixando a parte Apelante de se desincumbir do ônus de
provar a efetiva violação ao seu direito de personalidade, pressuposto necessário ao cabimento da
indenização por danos morais. 3. Recurso conhecido e desprovido. (AC nº 0010.14.828437-4, Câmara
Cível do TJRR, Rel. Jefferson Fernandes da Silva. j. 03.11.2016, unânime, DJe 08.11.2016). TJPE-CIVIL.
PROCESSUAL CIVIL. DANO MORAL. COMPESA. COBRANÇA INDEVIDA. INEXISTÊNCIA DE
INSCRIÇÃO DO NOME EM ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO
DO DANO MORAL. INDENIZAÇÃO NEGADA. MERO ABORRECIMENTO DO COTIDIANO. NEGAR
516
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROVIMENTO. UNANIMIDADE. 1 - Os requisitos da responsabilidade civil estão previstos no art. 186 do


CC, restando necessária à comprovação cumulativa do dano, ato ilícito e o nexo de causalidade. 2 - A
cobrança indevida por si só não reflete o dano moral presumido, cabendo ao lesado fazer prova do
constrangimento de ordem pessoal. 3 - No presente caso, não houve prova do dano moral sofrido,
tratando-se a cobrança de mero aborrecimento do cotidiano. 4 - Apelo a que se nega provimento. À
unanimidade. (Apelação nº 0000979-26.2014.8.17.0970, 3ª Câmara Cível do TJPE, Rel. Itabira de Brito
Filho. j. 04.08.2016, unânime, DJe 26.08.2016).Em suma, entendo que a parte reclamante não logrou
demonstrar que a situação vivenciada gerou frustração, abalo, que supere o mero aborrecimento, o que
afasta o dever de indenizar, por não caracterizado o dano moral. Pelo exposto,julgo procedente em parte
os pedidos formulados na inicialpara o fim de condenar as reclamadas MADRI INCORPORADORA LTDA,
LEAL MOREIRA e PDG CONSTRUTORA LTDA a pagarem aos reclamantes a quantia deR$ 3.298,58
(três mil, duzentos e noventa e oito reais e cinquenta e oito centavos),referente ataxa condominial dos
meses de abril a agosto de 2015,a ser corrigida monetariamente desde o ajuizamento da ação, com juros
legais moratórios de 1% ao mês, contados a partir da citação, restando extinto o processo, com resolução
do mérito (CPC, 487, I), em relação a essas reclamadas.De outro lado,julgo extinto o processo, sem
resolução do mérito, em relação a reclamada Lotus Administração Ltda, com fulcro no art. 485, VI do CPC,
por estar ausente a condição da ação concernente à legitimidade passiva. Sem condenação em custas ou
honorários advocatícios, nos termos do art. 54,?caput?e 55 da Lei 9.099/95.Transitada em julgado, nada
sendo requerido no prazo de 30 dias, arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.Belém,
22/10/2018. EDNA MARIA DE MOURA PALHAJuíza de Direito

Número do processo: 0800645-12.2016.8.14.0601 Participação: EXEQUENTE Nome: DIONEIA REIS


PINHO Participação: ADVOGADO Nome: WILLAM AVIZ DE ASSISOAB: 1554 Participação: EXECUTADO
Nome: MOTOBEL VEICULOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LEONIDAS GONCALVES DE
ALCANTARAOAB: 4854/PA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO FERREIRA DE ALMEIDAOAB:
5950PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ4ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CÍVELRua Roberto Camelier, n. 570 ? JurunasCERTIDÃO PROCESSO Nº: 0800645-
12.2016.8.14.0601 (PJe)EXEQUENTE: DIONEIA REIS PINHOEXECUTADO: MOTOBEL VEICULOS
LTDA CERTIFICOpara os devidos fins quealvará de levantamento de valoresdeve ser agendado
diretamente na secretaria desta Vara. O agendamento por meio de petição somente é possível no caso de
transferência bancária para a conta do beneficiário, situação na qual a petição deverá informar os
seguintes dados do beneficiário:Nome, Número do CPF, Banco para transferência, Número da agência
(com dígito verificador, se houver), Número da Conta(com dígito verificador, se houver).Belém, 29 de
novembro de 2018.SIRLEY MARIA ATAIDE NUNESAnalista Judiciário

Número do processo: 0818096-09.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ADRIANE DA


SILVA RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: RICARDO ALEX PIRES FRANCO DA SILVAOAB:
968 Participação: RECLAMADO Nome: TELEFONICA BRASIL Participação: ADVOGADO Nome: WILKER
BAUHER VIEIRA LOPESOAB: 29320/GO Participação: RECLAMADO Nome: VIVO S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: WILKER BAUHER VIEIRA LOPESOAB: 29320/GOProcesso nº 0818096-
09.2018.8.14.0301RECLAMANTE: ADRIANE DA SILVA RODRIGUESRECLAMADO: TELEFONICA
BRASIL, VIVO S.A. SENTENÇA Vistos, etc.Dispenso o relatório e decido (art. 38 da Lei
9.099/95).Homologo o acordo firmado pelas partes para que produza seus efeitos jurídicos e legais,
restando extinto o processo com resolução do mérito (CPC, art. 487, III, ?b?),autorizando desde já a
expedição de alvará judicial para levantamento dos valores depositados em juízo em cumprimento da
avença, se for o caso.Sem condenação em custas e honorários advocatícios (artigos 54,?caput?,e 55 da
Lei 9.099/95).Arquive-se o processo, sem prejuízo de posterior desarquivamento, acaso requerido pelo
credor, em razão de inadimplemento da parte contrária.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Belém,29 de novembro de 2018. Edna Maria de Moura PalhaJuíza de Direito

Número do processo: 0873649-41.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: VALDOMIRO


FERREIRA LIMA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO LEAO ROUMIEOAB: 24383/PA
517
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL LIMA DE SOUZAOAB: 4139 Participação: RECLAMADO


Nome: BANCO CETELEM S.A.PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ4ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMRua Roberto Camelier, 570 ? Jurunas.Telefone: (91) 3272-
1101Email:4jecivelbelem@tjpa.jus.br Processo nº 0873649-41.2018.8.14.0301RECLAMANTE:
VALDOMIRO FERREIRA LIMARECLAMADO: BANCO CETELEM S.A. DECISÃO/MANDADO Trata-se de
pedido de antecipação dos efeitos da tutela para que seja determinada a suspensão de descontos
referentes a dois empréstimos realizados pela ré sem anuência da parte autora.A parte autora relata que
recebe benefício de aposentadoria especial perante o INSS e vem sofrendo descontos indevidos mensais
nos seus proventos referente a supostoscontratos firmados, conforme segue:1-Empréstimo no: 27-
092677/14310Situação: AtivoBanco: BGN S.A.1a Parcela: 09/2014Última Parcela: 08/2019Qtd. Parcelas:
60 (sessenta)Valor Parcela: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais)Valor Emprestado: R$ 4.852,52 (quatro mil
oitocentos ecinquenta e dois reais e cinquenta e dois centavos);2- Empréstimo no: 51-
920295/14310Situação: AtivoBanco: BGN S.A.1a Parcela: 09/2014Última Parcela: 08/2019Qtd. Parcelas:
60 (sessenta)Valor Parcela: R$ 29,19 (vinte e nove reais e dezenovecentavos)Valor Emprestado: R$
938,21 (novecentos e trinta e oito reaise vinte e um centavos).A concessão de tutela provisória de
urgência exige a conjugação de uma série de elementos, dada a peculiaridade em que é concedida, qual
seja, sem a oitiva prévia da outra parte, mitigando-se a obrigatoriedade de observância do princípio do
contraditório (art. 300, § 2º do CPC).Assim, recomenda-se prudência no manejo deste instrumento, a fim
de evitar a imposição de medidas que venham a causar prejuízos à outra parte, que sequer foi citada nos
autos.Por outro lado, a antecipação de tutela configura-se como uma medida que reflete a necessidade
imediata de atuação do Poder Judiciário frente a uma situação de grave urgência, de modo a evitar a
ocorrência de maiores danos à parte que a requereu.Portanto, a atividade do magistrado, em casos tais, é
a de buscar um equilíbrio entre os interesses em jogo, e verificar, ainda que em uma análise perfunctória,
os virtuais riscos, existentes diante da concessão ou não da medida liminar. Os requisitos para a
concessão da tutela provisória de urgência encontram-se descritos no art. 300 do Código de Processo
Civil, o qual determina a conjugação dos seguintes elementos: a probabilidade do direito (fumus boni iuris);
e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).Há, ainda, o requisito
negativo previsto no art. 300, § 3º, qual seja, a inexistência de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.No presente caso, verifica-se que os requisitos autorizadores da concessão da tutela antecipada
pretendida foram preenchidos.A autora informa que não reconhece os descontos efetuados pela requerida
em seus proventos, uma vez que nunca realizou tais contratos de empréstimo com a ré que justificassem
esses descontos.Ademais, o autor anexa carta da reclamada reconhecendo a reclamação do autor
realizada perante o Banco Central, admitindo como fraudulentos os contratos referidos.Diante das
alegações do reclamante, entendo que a prova da legalidade dos débitos incumbe à parte Requerida, o
que se possibilita, mediante a inversão do ônus probatório (art.6º, VIII, do CDC).Assim, com base nas
normas protetivas dos direitos do consumidor, em especial as contidas os artigos 4º, I, e 6º, VIII, ambos do
CDC, promovo a inversão do ônus da prova quanto à contratação do débito no montante em que está
sendo cobrado.Diante da probabilidade do direito da reclamante, entendo que seu pedido merece acolhida
para que sejam suspensas as cobranças das parcelas advindas dos empréstimos mencionados até
decisão final de mérito.Ressalte-se que o deferimento do pedido de concessão desta liminar, também
atende ao requisito da reversibilidade da medida, conforme comando contido no artigo 300, §3º, do CPC,
pois ao final do processo poderá vir a ser considerada como válida a cobrança ora realizada pela
requerida, momento a partir do qual o banco réu poderá adotar as medidas legais que reputar
convenientes ao caso, inclusive, cobrar a dívida do autor posteriormente com todos os encargos devidos
ou negativar seu nome.Desse modo,DEFIRO a TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA pleiteada e
determino quea parte RÉSUSPENDA A COBRANÇA DOS CONTRATOS 27- 092677/14310 e 51-
920295/14310, COM A CONSEQUENTE SUSPENSÃO DOS DESCONTOS MENSAIS NA
APOSENTADORIA DO AUTOR NOS VALORES DE R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) e R$ 29,19 (vinte
e nove reais e dezenove centavos), RELATIVOS AOS CONTRATOS CITADOS, sob pena de multa de R$-
1.000,00 (um mil reais) para cada novo desconto promovido em razão de cada contrato em desacordo
com o determinado, limitada ao teto de R$15.000,00 (quinze mil reais).A multa se aplica sem prejuízo de
posterior alteração no seu valor/periodicidade, caso se revele excessiva ou insuficiente.No mais,cite-se a
(o) ré (u) supracitada (o), para responder aos atos e termos da ação proposta perante esta 4ª Vara do
Juizado Especial Cível de Belém, cuja cópia da inicial segue em anexo e deste fica fazendo parte
integrante. Intimem-se as partes para comparecerem à audiência de conciliaçãojá designada para o dia
25/03/2019, às 11:00h, neste juizado, ficando advertidas de que: 1. Deverão comparecer devidamente
identificadas, sendo desnecessária a presença de testemunhas na audiência desta data. 2. A ausência do
reclamado importará na presunção de veracidade dos fatos alegados pela reclamante na inicial - revelia -
518
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

conforme art. 20 da lei 9.099/95. 3. O não comparecimento do reclamante acarretará a extinção do feito,
nos termos do art. 51, inc. I, da Lei dos Juizados Especiais, com a sua condenação ao pagamento de
custas processuais (art. 51, § 2º, da lei 9.099/95). 4. Não havendo acordo, a audiência de instrução e
julgamento será designada, ocasião em que o reclamado poderá apresentar defesa e/ou pedido
contraposto, trazer prova e até três testemunhas (cuja intimação, em caráter excepcional, poderá requerer
até cinco dias antes da audiência), se quiser. 5. As partes deverão comunicar a este juízo a mudança de
endereço, ocorrida no curso do processo, sob pena de serem consideradas como válidas as intimações
enviadas ao endereço anterior, constante dos autos (art. 19, e § 2º, da lei 9.099/95). 6. Nas causas em
que for atribuído valor econômico superior a vinte salários mínimos, a assistência da parte por advogado
será obrigatória (art. 9º da Lei 9.099/95).Em se tratando de causa que versa a respeito de relação de
consumo, promovo a inversão do ônus da prova, nos termos do disposto no artigo 6°, VIII, do CDC. Serve
a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009 da
CJRMB ? TJE/PA. Cite-se. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 28 de novembro
de 2018. Edna Maria de Moura Palha Juíza de Direito

Número do processo: 0809546-59.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ERONDINA


MOURA LEAO Participação: RECLAMANTE Nome: ELY MARCELO PINHEIRO DA SILVA Participação:
RECLAMADO Nome: DOMINGOS AIRES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ALDANERYS
MATOS AMARALOAB: 129PAPROCESSO:0809546-59.2017.8.14.0301 RECLAMANTE: ERONDINA
MOURA LEÃO e outro RECLAMADO: DOMINGOS AIRES DA SILVA SENTENÇA Vistos, etc.Dispenso o
relatório, com espeque no art. 38 da Lei 9.099/95.Os reclamantes ingressaram com ação de Reintegração
de Posse requerendo a posse do imóvel objeto da lide.Os reclamantes alegam em sua inicial que são
proprietários de um imóvel, localizado na Avenida Bernardo Sayão, nº 2165, Jurunas, nesta cidade.
Afirmam que há algum tempo cederam a parte inferior do imóvel objeto da lide para o reclamado trabalhar,
pois o mesmo estava desempregado.Alegam também os reclamantes que atualmente estão precisando do
imóvel, e que o reclamado não quer desocupar o espaço aonde montou um bar, assim, os autores
requereram a reintegração de posse da parte inferior do imóvel, objeto do litigio.O reclamado apresentou
contestou escrita no sistema PJE, arguindo preliminares, e no mérito requereu a improcedência da ação,
alegando que a reclamante não comprova a posse do imóvel. O réu também fez pedido contraposto,
requerendo declaração de usucapião, retenção de benfeitorias e indenização por danos morais e
materiais.- PRELIMINARES:- Da Coisa Julgada Material Arguiu o reclamado preliminar de exceção de
coisa julgada material, alegando que fez acordo judicial com o sr. ELY MARCELO PINHEIRO DA SILVA,
nos autos da ação de reintegração de posse, referente ao processo nº 0805601.9820168140301, que já
transitou em julgado.Tal preliminar não merece ser arguida, pois, o processo acima referido não tinha
como parte a reclamante, ERONDINA MOURA LEÃO, ou seja, não tinha as mesmas partes envolvidas.
Além de que não ficou provado nos autos que se tratava do mesmo imóvel, assim, não tem como se falar
em coisa julgada. Assim, rejeito a preliminar.- Da Ilegitimidade Ativa O reclamado alega que o segundo
autor,ELY MARCELO PINHEIRO DA SILVA,não é parte legitima para figurar no polo ativo, pois não
comprova a titularidade do direito. Da análise do conjunto probatório, entendo, que razão assiste ao
requerido, pois o segundo reclamante não comprovou que é proprietário ou que tem a posse do imóvel
objeto do litígio, assim, não há elementos que indiquem a existência de relação jurídica entre o segundo
autor e o bem objeto da lide.Em consequência deve ser acolhida a preliminar de ilegitimidade ativado
autorEly Marcelo Pinheiro da Silva. - Da Carência de Ação O réu arguiu também carência de ação,
alegando que os autores nunca desfrutaram da posse sobre o bem objeto do litígio.Todavia, tal preliminar
está diretamente relacionada ao mérito da demanda, razão pela qual deverá ser analisada nesse
momento. - DO MÉRITO:- Da Reintegração de Posse A parte autora requer a reintegração de posse da
parte inferior do imóvel, objeto do litigio, pois afirma que é proprietária do mesmo e está precisando do
espaço.O reclamado se defende aduzindo que a reclamante nunca esteve investida na posse do imóvel
objeto do lítigio.O artigo 333, I e II do Código de Processo Civil, preceitua quecompete ao autor a prova
dos fatos constitutivos do seu direito, ao passo, que ao réu cabe a prova dos fatos extintivos, modificativos
ou impeditivos do direito do autor.Conforme o entendimento do professor Alexandre Câmara: ?denomina-
se prova a todo elemento que contribui para a formação da convicção do juiz a respeito da existência de
determinado fato. Quer isto significar que tudo aquilo que for levado aos autos com o fim de convencer o
magistrado de que determinado fato ocorreu será chamado de prova?. Compulsando os autos, observa-se
que a autora não juntou provas suficientes para comprovar os fatos alegados na inicial. Não há nenhuma
comprovação nos autos de que possuía a posse da parte inferior do imóvel objeto do litígio.Vale ressaltar
519
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

também que do depoimento da única testemunha da parte autora não restou comprovado que a
reclamante tinha a posse de fato da parte inferior do imóvel, objeto do litígio.A ação possessória se destina
a dirimir litígios relativos à posse.Basta que se tenha fixado que a posse é 'poder de fato' sobre a coisa,
portanto, no juízo possessório se discute ojus possessionis, que é o direito à posse nascido da própria
posse.As ações possessórias, portanto, visam exclusivamente proteger a posse.Não satisfaz a pretensão
de obter tutela possessória apenas a afirmação, a autora precisa provar que exerceu a posse sobre o
bem.Cabe ao possuidor, que deduza pretensão de tutela possessória para ser mantido na posse, alegar e
demonstrar que teve posse sobre a coisa da qual se viu turbado por ato de terceiro. Mas, não basta
produzir prova somente quanto a ter tido a posse. É preciso que o possuidor demonstre que sua posse era
marcada por sua atualidade, isto é, que a estava exercendo quando da ocorrência do ato esbulhador de
parte de terceiro.A posse que a ordem jurídica tutela, em caso de ofensa a ela, é aquela que possa ser
qualificada de atual, isto é, a proteção jurídica reclama a existência efetiva da posse agregada a um
exercício atual dos poderes possessórios, aferíveis no momento da prática do ato afirmado esbulhador. E
a razão dessa exigência encontra sua justificativa no estado de permanência do exercício fático, que é
característica própria da posse como situação de ordem fática.Se o possuidor, em qualquer momento,
deixa de exercer os atos próprios e caracterizadores da posse, a própria posse, como situação fática,
deixa de existir em sua esfera de interesses, afastando, por via de consequência, e por isso mesmo, a
tutela possessória em seu favor.Assim, se outra pessoa toma posse da coisa quando o anterior possuidor
deixou de exercer efetivos atos de posse sobre ela, ou não os está assim exercendo, aquele não ofende a
posse deste e nem pratica, em relação a ele, esbulho possessório.Deste modo, como a parte autora não
fez uso dos meios de prova necessários para comprovar os fatos alegados na inicial, que demonstre, de
forma irrefutável, o direito pleiteado,não há como acolher o seu pedido.- Dos Pedidos ContrapostosCom
relação ao pedido de usucapião do imóvel, observo que o reclamado pretende ver reconhecida a
usucapião, alegando que está na posse do imóvel objeto da demanda há mais de 49 anos.Todavia, não há
como analisar tal pedido contraposto, pois tratando-se de usucapião de terreno de marinha, como é o caso
do imóvel objeto do litígio, somente tem legitimidade para figurar no polo ativo de demanda dessa natureza
o titular do direito, qual seja, a União.Logo, o reclamando voltou sua pretensão para parte manifestamente
ilegítima para figurar no polo ativo dessa demanda, impondo-se a extinção do processo sem resolução do
mérito, em relação a este pedido, nos termos do art. 485, VI, do CPC, ante a ausência de legitimidade da
reclamante. O reclamado postula ainda aretenção das benfeitorias e indenização por danos materiais,
todavia, ante o não acolhimento da pretensão autoral restam prejudicados tais pedidos pela perda do
interesse de agir.Quanto ao pedido de indenização por danos moraisnão há indicação na contestação dos
fundamentos fáticos e jurídicos de tal pedido, sendo assim inepta tal petição no que se refere a essa
pretensão por não preencher o requisito previsto no art. 319, III, do CPC, pelo que se impõe o
indeferimento dessa petição quanto a esse pleito.Pelo exposto,julgo improcedente o pedidoformulado pela
reclamante na petição inicial,restando extinto o processo com resolução do mérito, conforme art. 487, I, do
CPC, quanto a essa pretensão.De outro lado,julgo extinto o processo sem resolução do mérito, em relação
ao reclamanteEly Marcelo Pinheiro da Silva, com fulcro no art. 485, VI do CPC, por estar ausente a
condição da ação concernente à legitimidade ativa. Julgo também extinto o processo sem resolução do
mérito quanto aos pedidos contrapostos deusucapião, retenção de benfeitorias e indenização por danos
materiais,com fulcro no art. 485, VI do CPC, por estarem ausentes a condição da ação concernente à
legitimidade ativa e interesse processual, respectivamente.Indefiro a petição quanto ao pedido contraposto
deindenização por danos morais,nos termos do art. 321, parágrafo único, do CPC, por inépcia da
petição,consequentemente, julgando extinto o processo sem resolução do mérito, em relação a esse
pedido, forte no art.485, I, do CPC.Defiro o pedido de justiça gratuita formulado pela parte reclamante.Sem
condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55, da lei nº 9.099/95.Transitada em julgado,
arquivem-se os autos.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.Belém, 16 de outubro de 2018.
EDNA MARIA DE MOURA PALHAJuíza de Direito

Número do processo: 0867329-72.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELIETE DE


SOUZA FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: FABIELY RAYANA DE AZEVEDO FERREIRAOAB:
8116 Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPAProcesso nº
0867329-72.2018.8.14.0301RECLAMANTE: ELIETE DE SOUZA FERREIRARECLAMADO: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA SENTENÇA Vistos, etc.Dispenso o relatório e decido, com espeque
no art. 38 da Lei 9.099/95.A parte reclamante apresentou petição inicial, porém, não juntou documentos de
prova relacionados à demanda (faturas referentes aos 12 (doze) meses anteriores ao débito
520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

questionado,as faturas que originaram o débito questionado, bem como a indicação da origem da dívida),
conforme preceitua o art. 319, VI, CPC.Intimada para emendar a inicial juntando os documentos no prazo
de quinze dias, a parte reclamante apresentou petição que em nada esclareceu sobre os fatos, bem como
juntou apenas documentos que já constavam do processo e que de nada adiantaram para esclarecer este
juízo sobre a demanda.O artigo 321, parágrafo único do CPC, preceitua que se o autor não cumprir a
determinação, o juiz deverá indeferir a inicial. Pelo exposto,indefiro a petição inicial, julgando extinto o
processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso I, do Código de Processo Civil.Sem
condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55, da lei 9.099/95. Transitada em julgado,
arquive-se. PRIC. Belém,27 de novembro de 2018. Edna Maria de Moura PalhaJuíza de Direito

Número do processo: 0868627-02.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ALBERTO


FURTADO PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: RAMSES SOUSA DA COSTA JUNIOROAB:
4259 Participação: ADVOGADO Nome: JOSE GOMES VIDAL JUNIOROAB: 051 Participação:
RECLAMADO Nome: CONDOMINIO JARDIM ESPANHAPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ4ª
VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMRua Roberto Camelier, 570 ? Jurunas.Telefone: (91)
3272-1101Email:4jecivelbelem@tjpa.jus.br Processo nº 0868627-02.2018.8.14.0301RECLAMANTE:
ALBERTO FURTADO PINHEIRORECLAMADO: CONDOMINIO JARDIM ESPANHA
DECISÃO/MANDADO Vistos, etc.Trata-se de aditamento à inicial com reiteração do pedido de tutela
provisória de urgência formulado pela parte autora no sentido de que seja determinada a baixa da
restrição negativa do seu nome inserida no SERASA, eis que a dívida, que é objeto da presente demanda
e que deu origem à inscrição negativa, seria indevida.A concessão de tutela provisória de urgência exige a
conjugação de uma série de elementos, dada a peculiaridade em que é concedida, qual seja, sem a oitiva
prévia da outra parte, mitigando-se a obrigatoriedade de observância do princípio do contraditório (art. 300,
§ 2º do CPC).Assim, recomenda-se prudência no manejo deste instrumento, a fim de evitar a imposição de
medidas que venham a causar prejuízos à outra parte, que sequer foi citada nos autos.Por outro lado, a
antecipação de tutela configura-se como uma medida que reflete a necessidade imediata de atuação do
Poder Judiciário frente a uma situação de grave urgência, de modo a evitar a ocorrência de maiores danos
à parte que a requereu.Portanto, a atividade do magistrado, em casos tais, é a de buscar um equilíbrio
entre os interesses em jogo, e verificar, ainda que em uma análise perfunctória, os virtuais riscos,
existentes diante da concessão ou não da medida liminar. Os requisitos para a concessão da tutela
provisória de urgência encontram-se descritos no art. 300 do Código de Processo Civil, o qual determina a
conjugação dos seguintes elementos: a probabilidade do direito (fumus boni iuris); e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).Há, ainda, o requisito negativo previsto no art. 300,
§ 3º, qual seja, a inexistência de perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.No presente caso,
entendo que, após análise da emenda apresentada pela parte, a medida de urgência formulada pelo
reclamante merece ser acolhida.Compulsando os autos, observo que a inscrição do nome do autor do
SERASA ocorreu em 10/01/2014, no valor de R$10.583,64, por débito com despesas condominiais com a
ré. No entanto, o autor apresenta quase todos os comprovantes de pagamento das despesas
condominiais do ano de 2013, à exceção dos meses de março e outubro. Alega também que além de ter
efetuado o pagamento das taxas condominiais do ano de 2012, e para isso junta comprovante de
depósito, as referidas taxas, ainda que não tivessem sido pagas, teriam sido alcançadas pela prescrição.
Observo também que a taxa condominial em dezembro de 2013 era cobrada no valor de R$310,81, razão
pela qual ainda que o autor estivesse em débito com os meses de março e outubro de 2013, esta dívida
não daria ensejo a uma cobrança com inscrição no SERASA, no valor de R$10.583,64, logo em janeiro de
2014. Portanto, não havendo a certeza da existência da divida apontada no SERASA não me parece
razoável manter tal negativação.Ressalte-se que a concessão da tutela liminar pretendida não traz risco
algum ao Requerido, nem resulta em medida irreversível. Logo, caso a parte Requerida logre êxito em
demonstrar a legalidade e a existência da dívida, nada obstará que se promova uma nova inscrição do
débito nos cadastros restritivos de crédito. De outra parte, a não concessão da tutela importará,
certamente, em prejuízos para a parte Requerente, em razão da restrição de obtenção de crédito no
mercado.Dessa arte, em um juízo de cognição sumária (superficial), verifico a existência de elementos de
prova que convergem ao reconhecimento da veracidade dos fatos pertinentes e evidenciam a
probabilidade do direito material ? ?giudizio di probabilità? - (fumus boni iuris ou plausibilidade do direito
substancial afirmado) e o perigo de dano (perigo na demora, periculum in mora ou ?pericolo di tardività?),
a autorizar a concessão da tutela provisória de urgência pretendida. Pelo exposto,defiro a tutela provisória
de urgência para determinar que a parte reclamada proceda no prazo de 5 (cinco) dias a baixa do
521
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

apontamento negativo promovido no nome do reclamante no SERASA, sob pena de multa diária que
arbitro no valor de R$-200,00 (duzentos reais), limitada, a princípio, ao montante de R$-5.000,00 (cinco mil
reais) sem prejuízo de posterior reavaliação por este juízo, caso se torne inútil ou excessiva.No mais, cite-
se a (o) ré (u) supracitada (o), para responder aos atos e termos da ação proposta perante esta 4ª Vara do
Juizado Especial Cível de Belém, cuja cópia da inicial segue em anexo e deste fica fazendo parte
integrante.Intimem-se as partes para comparecerem àaudiência de conciliação, já designada para o dia
12/02/2019, às 9h, ficando advertidas de que:1. Deverão comparecer devidamente identificadas, sendo
desnecessária a presença de testemunhas na audiência desta data.2. A ausência do reclamado importará
na presunção de veracidade dos fatos alegados pela reclamante na inicial - revelia - conforme art. 20 da lei
9.099/95.3. O não comparecimento do reclamante acarretará a extinção do feito, nos termos do art. 51,
inc. I, da Lei dos Juizados Especiais, com a sua condenação ao pagamento de custas processuais (art. 51,
§ 2º, da lei 9.099/95).4. Não havendo acordo, a audiência de instrução e julgamento será designada,
ocasião em que o reclamado poderá apresentar defesa e/ou pedido contraposto, trazer prova e até três
testemunhas (cuja intimação, em caráter excepcional, poderá requerer até cinco dias antes da audiência),
se quiser.5. As partes deverão comunicar a este juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do
processo, sob pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior,
constante dos autos (art. 19, e § 2º, da lei 9.099/95).6. Nas causas em que for atribuído valor econômico
superior a vinte salários mínimos, a assistência da parte por advogado será obrigatória (art. 9º da Lei
9.099/95). Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº
03/2009 da CJRMB ? TJE/PA.Cite-se. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.Belém, 29 de
novembro de 2018. EDNA MARIA DE MOURA PALHAJuíza de Direito

Número do processo: 0840469-34.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DO


CARMO DA SILVA LIMA Participação: ADVOGADO Nome: EVERSON CARLOS NASCIMENTO
OLIVEIRAOAB: 7268 Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVESOAB:
012358/PAPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE
BELÉMRua Roberto Camelier, 570 ? Jurunas.Telefone: (91) 3272-1101Email:4jecivelbelem@tjpa.jus.br
Processo nº 0840469-34.2018.8.14.0301RECLAMANTE: MARIA DO CARMO DA SILVA
LIMARECLAMADO: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA DECISÃO/MANDADO Vistos, etc. A
parte reclamante apresentou petição informando que por questões de saúde não poderá comparecer na
audiência designada para o dia 04/12/2018, razão pela qual junta procuração conferida a sua filha para
representá-la. Ocorre que a lei 9.099/95 não autoriza a representação em juízo de pessoa física por
terceiro.Em diversas passagens da lei, é possível depreender que a presença da parte é indispensável, a
exemplo do disposto nos artigos 9º,caput, 20, 23, e 51, I. No mesmo sentindo, o entendimento consolidado
em Enunciados do FONAJE, a saber:Enunciado 20 - O comparecimento pessoal da parte às audiências é
obrigatório. A pessoa jurídica poderá ser representada por preposto. Enunciado 78 ? O oferecimento de
resposta, oral ou escrita, não dispensa o comparecimento pessoal da parte, ensejando, pois, os efeitos da
revelia (Aprovado no XI Encontro, em Brasília-DF). Dispõe ainda o artigo 362, II, do CPC, que a audiência
poderá ser adiada, desde que reste provado o impedimento da parte em comparecer ao ato até o
momento da sua abertura, razão pela qual a parte deve comprovar a sua impossibilidade de
comparecimento até o início do ato, sob pena de, não o fazendo, incorrer na extinção do processo sem o
julgamento do mérito e condenação em custas processuais. Assim sendo,indefiro a representação
processual da autora por sua filha na audiência já designada. Serve a presente decisão como mandado,
nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009 da CJRMB ? TJE/PA. Intime-se. Cumpra-se
na forma e sob as penas da lei. Belém, 29 de novembro de 2018. EDNA MARIA DE MOURA PALHAJuíza
de Direito
522
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0823988-30.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOAO BELEM


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: SEMIRAMES DE CASSIA LOPES LEAOOAB: 20212/PA
Participação: RECLAMADO Nome: PROGRESSO INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: FABIO RIVELLIOAB: 29760/SP Participação: RECLAMADO Nome: PDG REALTY S/A
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLIOAB:
29760/SP Participação: RECLAMADO Nome: ELO INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASILOAB: 179PAProcesso nº
0823988-30.2017.8.14.0301 RECLAMANTE: JOAO BELEM DOS SANTOS RECLAMADO: PROGRESSO
INCORPORADORA LTDA, PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, ELO
INCORPORADORA E CONSTRUTORA LTDASENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 38
da Lei nº 9.099/95.Decido.1 - DAS PRELIMINARES:As questões preliminares suscitadas pelas partes
demandadas foram afastadas por ocasião da audiência UNA, remanescendo, assim, somente a questão
de mérito sobre ser ou não devidos os danos morais em função de vícios de construção apontados pelo
autor.2 - DO MÉRITO:Ora, em que pese este Juízo ter afastado a preliminar de incompetência em razão
da desnecessidade de perícia técnica, verifico que o autor não logrou êxito em comprovar que os vícios
que disse possuir o imóvel tenham decorrido de quaisquer ação e/ou omissão a ser atribuídas às
requeridas.Com efeito, não há prova testemunhal e nem documental sobre o alegado no pedido autoral,
senão algumas fotografias trazidas ao processo, insubsistentes, contudo, para a comprovação do vício,
ainda mais que se referem a pontos específicos do imóvel, correspondentes, à evidência, a algumas
infiltrações no teto.Diante disso, é impositivo considerar a improcedência do pedido, nos termos do art.
373, I do CPC.3 - DO DISPOSITIVO:Assim considerando, JULGO IMPROCEDENTE o PEDIDO
AUTORAL.Sem custas.P.R.I. Belém-PA, 28 de novembro de 2018. EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROS
Juíza de Direito

Número do processo: 0826156-05.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LEILA LIANE


COSTA SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: WALTER DE SOUZA MENDES NETOOAB: 23369/PA
Participação: ADVOGADO Nome: TAYARA GERALDA CARIDADE HOLLESOAB: 21230/PA Participação:
RECLAMADO Nome: AC PARTICIPACOES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE
CARVALHO AMAZONAS COTTAOAB: 21313/PA Participação: RECLAMADO Nome: CONSTRUTORA
TENDA S/A Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTAOAB:
21313/PASentença:Dispensado o relatório, nos termos do artigo 38, ?caput?, da Lei Federal nº
9.099/95.Decido. 1 - DA PREJUDICIAL DE MÉRITO - DA PRESCRIÇÃO:No que tange à prescrição
aventada, verifico que a unidade adquirida pela autora no empreendimento RESIDENCIAL FLOR DO
ANANI, estava com prazo de entrega previsto para 12/2012.Ademais, que com o prazo de tolerância
contratual e que tem sido considerado razoável por nossos Tribunais, prorrogou-se para junho de
2013.Nesse sentido, têm razão as contestantes, porque, tendo a ação sido proposta somente em
21.09.2017, quase cinco anos após a data prevista para a efetiva entrega do imóvel, a pretensão visando
a reparação por eventuais danos materiais e morais decorrentes do atraso, está fulminada pela
prescrição.Com efeito, o termo inicial a ser considerado não é o da efetiva entrega da unidade, mas, sim,
da data em que o imóvel teria que ter sido entregue e não o foi, ou seja, em 06/2013, momento em que
teve início a lesão ao direito da reclamante. Ora, de acordo com o art. 206, § 3º, incisos IV e V, é de três
anos a prescrição para as ações de ressarcimento de enriquecimento sem causa e a pretensão de
reparação civil.Logo, evidentemente que a pretensão autoral está prescrita.2 - DO DISPOSITIVO:Diante
do exposto, ACATO a arguição prejudicial de mérito, para DECLARAR prescrita a pretensão deduzida na
peça autoral e JULGAR O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, II do
CPC.Sem custas e honorários advocatícios, conforme disposto no artigo 55, ?caput? da Lei Federal n°
9.099/95.P.R.I.Belém, 28 de novembro de 2018 EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de Direito

Número do processo: 0804552-85.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANA RITA


CARNEIRO MAIA Participação: ADVOGADO Nome: ADELMIRA CARNEIRO MAIAOAB: 3085PA
523
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:


ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PAProcesso nº 0804552-
85.2017.8.14.0301 RECLAMANTE: ANA RITA CARNEIRO MAIA RECLAMADO: CENTRAIS ELETRICAS
DO PARA S.A. - CELPA SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei nº
9.099/95.Decido.1 -DA FATURA DO MÊS DE ABRIL/2016 NO VALOR DE R$1.103,61:A autora pretende
indenização em função de que mesmo após pagamento da fatura do mês de 04/2016 em 07.02.2017, no
valor de R$1.103,61, teve seu nome mantido nos cadastros negativos do SERASA.Ora, além de verificar
que a autora se manteve inadimplente pela fatura referida por quase um ano, sendo, portanto, a anotação,
devida; não há dano moral decorrente da circunstância relatada, conquanto, possuía ela outra restrição,
conforme se verifica do extrato do SERASA, datado de 18.02.2017 (ID 1283799).Com efeito, diz a Súmula
385 do STJ que da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano
moral, quanto preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito de cancelamento, o que é o caso.Ou
seja, a autora tem direito tão somente à baixa da restrição, o que já lhe foi concedido em tutela provisória.2
-DA FATURA NO VALOR DE R$4.252,75 - CNR:A autora também pede que seja declarado nulo o
parcelamento que fez em relação à fatura no valor de R$4.252,75, porquanto, a dívida nunca existiu.No
entanto, verifico que apenas genericamente trata em seu pedido de tal obrigação decorrente do Termo de
Confissão de Dívida, sem apontar qualquer irregularidade na cobrança e, até mesmo, comprovar o próprio
parcelamento da fatura referida ou demonstrar que tenha de fato ocorrido.3 -DO PEDIDO
CONTRAPOSTO:A demandada desistiu parcialmente do pedido contraposto, mantendo-o somente em
relação ao valor de R$4.252,75.No caso, verifico que a requerida juntou ao processo com a contestação, o
Termo de Ocorrência de Inspeção e, ademais, o laudo do IMETROPARA, onde se constatou a
irregularidade na medição da energia na conta contrato da autora, no período de 13.08.2014 a
14.04.2015.Assim, bem se vê que procede o pedido contraposto para que a autora pague o valor de
R$4.252,75.4 -DO DISPOSITIVO:Considerando o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o
pedido autoral para TORNAR DEFINITIVA a TUTELA DEFERIDA e PROCEDENTE o PEDIDO
CONTRAPOSTO, para que a autora pague à demandada o valor de R$4.252,75, corrigido desde esta
decisão pelo INPC e mais juros de 1% ao mês. Sem custas. P.R.I. Belém-PA, 28 de novembro de 2018.
EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de Direito

Número do processo: 0810170-11.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: CLAUDIO


HERNANDES SILVA LIMA Participação: ADVOGADO Nome: DAVI SANTIAGO NEGIDIOOAB: 23362/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BOLONHA INCORPORADORA LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: LUCAS NUNES CHAMAOAB: 6956/PA Participação: RECLAMADO Nome: PDG REALTY S/A
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Participação: ADVOGADO Nome: JULIANA FERNANDES
SANTOS TONONOAB: 292422/SP Participação: RECLAMADO Nome: SERASA S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: EDSON ANTONIO SOUSA PINTOOAB: 43RO Participação: RECLAMADO Nome:
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE DIRIGENTES LOJISTAS Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO
ALVARENGA MIRANDAOAB: 261061/SPProcesso nº08010170-11.2017.814.0301 SENTENÇA Trata-se
de ação proposta por CLAUDIO HERNANDES SILVA LIMA em face de BOLONHA INCORPORADORA
LTDA, PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, SERASA S.A E CONFEDERAÇÃO
NACIONAL DE DIRIGENTES LOJISTAS, pelo rito especial da lei 9.099/95.Narra o Autor que adquiriu um
imóvel na planta e que para a concretização da entrega do imóvel lhe foi cobrado o valor de R$42.000,00
referente aos emolumentos, ITBI e comissão de despachante, tendo se negado em efetuar o pagamento
dos emolumentos no valor de R$23.505,80, posto que a Tabeliã do Cartório de Registro de Imóveis do 2º
Ofício de Belém, teria lhe dado valor dos emolumentos como ?cortesia?.Afirma que toda a situação foi
informada às reclamadas. Porém, estas persistiram na cobrança do valor, inclusive negativando seu nome
nos órgãos de restrição ao crédito (Serasa e CDL).Requereu a declaração de inexistência de dívida e
danos morais pela cobrança indevida, bem como danos morais em relação as empresas SERASA S.A E
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE DIRIGENTES LOJISTAS por terem averbado a negativação sem
notificação prévia.As reclamadas BOLONHA INCORPORADORA LTDA e PDG REALTY S/A
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, citadas, apresentaram contestação arguindo,
preliminarmente, a ilegitimidade passiva da segunda reclamada, no mérito alegaram ser totalmente devida
a cobrança, visto que por força contratual o comprador é responsável pelo pagamento dos emolumentos,
sendo que apesar da reclamada ter providenciado o registro do financiamento da matrícula de imóvel de
propriedade do autor, até a presente data não houve o cumprimento da obrigação de pagar por parte do
comprador.As reclamadas SERASA S.A E CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE DIRIGENTES LOJISTAS
524
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

apresentaram contestação, arguindo ilegitimidade passiva e, no mérito, requereram a total improcedência


da ação, posto que enviaram notificação prévia ao autor.As preliminares estão decididas no termo de
audiência de id 6776648, tendo sido declarada a ilegitimidade passiva das reclamadas SERASA S.A E
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE DIRIGENTES LOJISTAS, extinguindo-se o processo em relação à
estas empresas, com fundamento no artigo 487, VI, do Código de Processo Civil.A preliminar suscitada
pela empresa PDG fora igualmente decidida em audiência, tendo sido afastada.É o breve Relatório,
conforme possibilita o artigo 38 da Lei n. 9099/95.Sem mais preliminares arguidas, reporto-me ao mérito.1
? DA INEXIGIBILIDADE DO DÉBITO:Analisando os autos verifico que o autor baseia seu pedido de
inexistência de dívida, em uma suposta ?cortesia? que lhe foi oferecida pela Tabeliã responsável à época
do Cartório de Registro de Imóveis do 2º Ofício de Belém, a qual o isentou do pagamento dos
emolumentos para o registro do imóvel no importe de R$23.505,80.Todavia, analisando os autos, verifico
que inexiste qualquer comprovação da alegação do autor, não havendo qualquer documento que
comprove a suposta isenção recebida para o registro do seu imóvel.As conversas realizadas com a
reclamada através dos e-mails juntados, são inservíveis para confirmar que estava o autor isento ao
pagamento dos emolumentos, servindo apenas como prova de não cumprimento de sua obrigação de
pagar.Ora, o autor afirma veementemente que estaria isento do pagamento dos emolumentos.Contudo,
não junta qualquer documento válido a corroborar sua alegação. Com efeito, não há no processo qualquer
documento emitido pela Tabeliã do Cartório de Registro de Imóveis do 2º Ofício de Belém, isentando-o do
pagamento.Ademais, resta patente nos autos que não houve a isenção do pagamento dos emolumentos,
tanto que as reclamadas comprovam que de boa-fé, realizaram o registro efetuando os pagamentos
devidos.De fato, ao autor competia ao menos um indício de prova quanto ao fato constitutivo de seu
direito, nos termos do artigo 373, inciso I, do Código de Processo Civil, mas, se desse mister não se
desincumbiu, não há como dar guarida à sua pretensão.Atente-se que, inobstante se trate de uma
RELAÇÃO DE CONSUMO, não fica o consumidor livre da produção de provas quanto ao fato constitutivo
de seu direito, conforme art.373,I,CPC, que sejam capazes de sustentar e dar verossimilhança à suas
alegações.2 - DOS DANOS MORAIS:Com efeito, sendo exigível o débito, improcede o pedido pelos danos
morais supostamente decorrente da anotação indevida.Além do que, pela ausência de notificação, porque,
conforme se viu, esta foi realizada sim, mas para o endereço anterior do autor, não declinado para fins de
atualização, o que importou, inclusive, na extinção do processo em relação aos órgãos de restrição ao
crédito.Por isso, é impositivo considerar improcedente o pedido autoral, também nesse sentido.3 ? DO
DISPOSITIVO:Diante do exposto,JULGOIMPROCEDENTEo pedido, pelas razões expostas na
fundamentação, JULGANDO o processo com resolução do mérito,com fulcro no artigo 487, I do CPC.Sem
custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).P.R.I. Cumpra-se e, com o trânsito
em julgado, arquivem-se. Belém, 28 de novembro de 2018 EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de
Direito respondendo pela 6ª Vara do JEC da Capital

Número do processo: 0823828-05.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SANDRO BRIA


MARCHETTO Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PASentença: Dispenso o
relatório.Decido.1 - DAS PRELIMINARES:As questões preliminares arguidas em contestação, foram
afastadas.2 - DO MÉRITO:No mérito, em que pese a decisão tutelar para suspender as cobranças das
faturas dos meses de julho e agosto de 2017, vejo que a pretensão autoral não merece prosperar,
conquanto, demonstram apenas e tão somente um consumo regular da unidade consumidora autora.Ora,
a vistoria pugnada pelo autor foi realizada e, assim, dela resultou que não havia qualquer irregularidade na
medição do consumo da unidade, a autorizar fosse aceita a alegação de cobrança abusiva e acima do
consumo médio da conta contrato em questão.Além do que, analisando o histórico de consumo do autor,
vê-se que há períodos posteriores aos meses em apreço, de cobranças compatíveis com os consumos
refutados (10 e 11/2017).Ou seja, de acordo com o perfil de consumo do autor, é impositivo reconhecer a
improcedência do pedido.Nesse sentido:Ementa:RECURSO INOMINADO.ENERGIAELÉTRICA.
IMPUGNAÇÃO DE FATURAS COMCONSUMOEXCESSIVO. COBRANÇA DEVIDA. OSCILAÇÃO
NORMAL DOCONSUMODEENERGIAELÉTRICA. FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO DO AUTOR NÃO
DEMONSTRADO. RECURSO PROVIDO (Recurso Cível Nº 71004869939, Primeira Turma Recursal Cível,
Turmas Recursais, Relator: Marlene Landvoigt, Julgado em 29/07/2014)3 - DO PEDIDO
CONTRAPOSTO:Com a improcedência do pedido, procede o pedido contraposto, para que o autor pague
à requerida os valores das faturas dos meses de julho e agosto de 2017, no total de R$2.426,81.3 - DO
DISPOSITIVO:À vista do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido AUTORAL e PROCEDENTE o
525
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PEDIDO CONTRAPOSTO, para CONDENAR o autor a pagar à demandada o valor de R$2.426,81,


corrigido pelo INPC e mais juros de 1% ao mês desde esta decisão. Como consequência, REVOGO a
TUTELA deferida.Sem custas.P.R.I. Belém/PA, 28 de novembro de 2018 EMÍLIA PARENTE S. DE
MEDEIROS Juíza de Direito

Número do processo: 0806479-23.2016.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DANIELY DA


SILVA LISBOA Participação: ADVOGADO Nome: RENATA MODA BARROSOAB: 436 Participação:
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome:
ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PADespacho: Proceda-se à inclusão do valor da causa em
R$100,00 no sistema PJE.Após, retornem os autos ao setor de arrecadação, para emissão do boleto,
intimando-se a autora para pagamento em 15 dias, sob pena de inclusão em dívida ativa.Intime-se.
Cumpra-se. Belém, 09 de julho de 2018 EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de Direito

Número do processo: 0840795-91.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: DOMINGOS


HORLANDO ESTEVAM DE CARVALHO Participação: RECLAMADO Nome: TIM CELULAR S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHAOAB: 20335/PEProcesso nº
0840795-91.2018.8.14.0301RECLAMANTE: DOMINGOS HORLANDO ESTEVAM DE
CARVALHORECLAMADO: TIM CELULAR S.A. DESPACHOO autor requereu o cumprimento da sentença
na petição do ID7240233 .Assim:1. Intime-se o autor para manifestar-se em quinze dias a respeito da
petição do ID7125238, em que a requerida aduz o cumprimento das obrigações de fazer.1. À Secretaria
para atualização do débito.2. Após, intime-se a parte Reclamada para cumprimento voluntário da
sentença, no prazo de 15 dias, sob pena de incidência da multa de 10%, nos termos do art. 523, § 1º do
NCPC.Não havendo pagamento após decorrido o prazo constante no art. 523 do NCPC e, em caso de
inexistência de impugnação em 15 dias, independente de penhora ou nova intimação (art. 525 do NCPC),
intime-se a parte Reclamante para atualizar o débito, com incidência de multa de 10% e voltem os autos
conclusos para bloqueioon-line. Intime-se. Cumpra-se. Belém-PA, 08 de novembro de 2018. EMÍLIA
PARENTE S. DE MEDEIROS Juíza de Direito
526
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0000665-85.2015.8.14.0305 Participação: RECLAMANTE Nome: ELISANGELA


LIMA DE AMORIM Participação: ADVOGADO Nome: PATRICK LIMA DE MATTOSOAB: 4400PA
Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL ENERGIA S/A Participação: RECLAMADO Nome:
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A - CELPACERTIDÃOConsiderando o lapso temporal, a parte
autora será intimada para se manifestar acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de
10 (dez) dias, sob pena de arquivamento dos autos. Dou féBelém, 28 de novembro de 2018Secretaria da
6ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0873314-22.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: HUGO SAWADA


TODA Participação: ADVOGADO Nome: ROGELIO RELVAS D OLIVEIRAOAB: 19225/PA Participação:
RECLAMADO Nome: VARANDAS DO MARCO ENGENHARIA SPE LTDAPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Processo nº0873314-22.2018.8.14.0301 DECISÃO Trata-se de pedido de tutela de urgência para que
sejam suspensas cobranças de taxas de evolução de obras. Afirma a parte autora que têm ocorrido tais
cobranças referentes a períodos posteriores ao prazo de entrega da obra.DECIDO.Constato que a entrega
da obra, considerada inclusive a tolerância, deveria ter ocorrido em março de 2014 (36 meses + 180 dias.
a.p. 09/2013, v cl. 6.1. ID 7498134). Contudo, cobra-se taxa de evolução de obra posterior a este período,
quer seja, de Março a Setembro de 2017 (v. ID 7498079 pag. 2).Com efeito, em sede de cognição
sumária, entendo haver probabilidade do direito pleiteado nas alegações da parte autora, haja vista que os
documentos que apresenta corroboram suas afirmações.O fato de haver cobrança e protesto por débito
que não deveria ser cobrado, por si só, constitui perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Isto
porque é consenso que a taxa de evolução de obra não poderá superar a data prevista de entrega do
imóvel,ex vi:Exalce-se que a taxa de evolução de obra corresponde aos juros do financiamento que a
construtora adquiriu junto ao agente financeiro e repassou para o comprador, é devida por este, pelo
período em que ajustaram para a conclusão da obra, tendo pois a obrigação do adquirente do imóvel na
planta em promover seu pagamento termo que se identifica com a data aprazada para entrega.Ocorrendo
de ser exaurido o prazo para a conclusão da obra, sem causa imputável ao adquirente, inviável lhe impor o
ônus pela culpa da construtora em deixar de observar o cronograma ajustado com o agente financeiro e
deste pela sua falha na respectiva fiscalização.Desse modo, não devidos os juros pelo período de atraso,
impertinentes sua cobrança, pertinente, inclusive, eventual restituição. (2017.03956384-70, 180.530, Rel.
MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO,
Julgado em 2017-09-12, Publicado em 2017-09-18) Atendidos, portanto, ambos os requisitos do art. 300
do CPC, bem como o de seu parágrafo 3º, eis que não é irreversível.Isto posto, DEFIRO A TUTELA DE
URGÊNCIA, determinando que a promovida SUSPENDA a cobrança de taxa de evolução de obra
referente a qualquer período após 03/2014, mormente entre 04 e 09/2017, sob pena de multa equivalente
a 20% (vinte por cento) do valor da cobrança indevida, por cobrança, bem como ABSTENHA-SE de
realizar protesto e/ou inscrição do nome da parte autora em razão dos débitos questionados, e já o tendo
feito ou vindo a fazê-lo, SUSPENDA no prazo de 3 (três) dias sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem
reais) até o limite de 30 (trinta) dias.Belém, 28 de novembro de 2018Juiz(a) de Direito assinando
digitalmentebp

Número do processo: 0831208-79.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RAIMUNDA DO


SOCORRO DOS SANTOS Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PA PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVELProcesso nº 0831208-79.2017.8.14.0301 DECISÃOConsiderando os descumprimentos do acordo,
constatados no ID 7254701 -- atraso no pagamento de indenização, violando o item I -- e no ID 6834195 --
corte por fatura paga que integra o acordo, violando o item VI -- e considerando que a Ré não o justificou e
tampouco se manifestou sobre o assunto dentro do prazo de cumprimento voluntário, limitando-se a
comprovar que religou a energia, quando não deveria sequer tê-la desligado, aplicoMULTA de R$
527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

520,63,que é equivalente a 20% (vinte por cento) do valor originalmente cobrado, de R$ 1.229,30
(parcelamento) mais R$ 1.373,88 (faturas 07, 08, 09 e 10/2017), no total de R$ 2.603,18, conforme
estabelecido no item I do acordo, eMULTA de R$ 400,00(quatrocentos reais), isto é, 20% (vinte por cento)
sobre o valor acordado de R$ 2.000,00 (dois mil reais) do item I, conforme estabelecido no item
VI,totalizando, a título de multas, o valor de R$ 920,63.Com efeito, procedi à tentativa de bloqueioon
linevia Sistema Bacenjud em contas de sua titularidade, conforme dados abaixo, a qual foi confirmada,
segundo tela anexa.Executado: RECLAMADO: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPACNPJ:
04.895.728/0001-80Valor: R$ 920,63 Assim, intime-se a parte executadapara, em querendo, apresentar
impugnação no prazo legal, sob pena de liberação do valor em favor do exequente.Decorrido o prazo, com
ou sem manifestação, certifique-se e voltem conclusos.Cumpra-se. iBelém, 23 de novembro de 2018 Juíza
de Direito assinando digitalmente

Número do processo: 0873179-10.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELCIO


FERNANDO SAMPAIO LIMA Participação: ADVOGADO Nome: SILVANA SAMPAIO LIMAOAB: 21943/PA
Participação: RECLAMADO Nome: TEREZINHA DO SOCORRO CARVALHO SARAME Participação:
RECLAMADO Nome: T DO SC SARAME - ME Participação: RECLAMADO Nome: BUILDING SERVICOS
DE ENGENHARIA LTDA - MEPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª
VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Processo nº 0873179-10.2018.8.14.0301DECISÃO Trata-se de
pedido de tutela de urgência para que seja pago, mensalmente, valor relativo a cumprimento de cláusula
penal de contrato de parceria. Afirma a parte autora que é parte inocente na rescisão contratual, e que até
o momento só recebeu o ressarcimento parcial do valor investido.DECIDO. O pedido em análise requer o
pagamento, ressarcimento, indenização, devolução ou transferência de valores, ato que, em qualquer
hipótese, não apenas possui característica de irreversibilidade (e, portanto, ferindo frontalmente o disposto
no art 300 § 3º do CPC) como também se trata de matéria de mérito, não devendo ser analisada de forma
antecipada.Desta feita, INDEFIRO o pedido de tutela de urgência.Intime-se a parte Autora. Cite-se o réu.
Cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018 Juiz(a) de Direito assinando digitalmente bp

Número do processo: 0831293-31.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: E. S. S. DA SILVA -


EPP Participação: ADVOGADO Nome: RHAYZA CARLOTA DA SILVA DE OLIVEIRAOAB: 955PA
Participação: EXECUTADO Nome: GRACIELA TOCANTINS DA SILVAProcesso n.º 0831293-
31.2018.814.0301 Considerando que o executado apesar de citado, não realizou o pagamento da
execução, procedi à tentativa de bloqueioon linevia Sistema Bacenjud em contas de sua titularidade,
conforme dados abaixo. No entanto, a tentativa restou infrutífera, segundo tela anexa.Valor total a ser
bloqueado: R$4.554,92 (quatro mil quinhentos e cinquenta e quatro reais e noventa e dois
centavos).EXECUTADO: GRACIELA TOCANTINS DA SILVA ? CPF: 973.318.722-49. Assim, intime-se a
parte exequente para que no prazo de 15 dias, indique bens passíveis de penhora ou informe como
pretende prosseguir com a execução, sob pena de arquivamento.Belém, 23 de novembro de 2018 Juíza
de Direito assinando digitalmenteJT

Número do processo: 0873420-81.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELIENE


MARQUES DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: MARIO RASSI CONCEICAO AMORASOAB:
6602 Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Processo nº 0873420-81.2018.8.14.0301DECISÃOTrata-se de pedido de tutela de urgência para que a ré
suspenda cobrança(s) considerada(s) indevida(s), bem como para impedir ou desfazer desligamento do
serviço, e também para que seja impedida ou suspensa negativação.DECIDO.Quanto à fatura
0201802001596052, em sede de cognição sumária, entendo haver probabilidade do direito pleiteado pela
parte autora, haja vista que os documentos que apresenta corroboram suas afirmações.O fato de haver
ameaça de suspensão do fornecimento de eletricidade em razão de cobrança questionada altamente
onerosa, por si só, constitui perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.Neste ensejo, mesmo
que se admita a possibilidade de cobrança retroativa correspondente a consumo não faturado, fere a
razoabilidade a forma de cobrança imposta pela reclamada, que ? de uma única vez ? decide cobrar todo
528
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

o valor que acredita fazer jus, sem apurar a efetiva responsabilidade do consumidor, sem observar a
imposição regulamentar de divisão em parcelas equivalentes ao dobro do número de meses cobrados
retroativamente e sem informar ao usuário a origem dos montantes, de modo a discernir entre o débito
antigo e o atual. De uma forma ou de outra, é inequívoco que a conduta da ré coloca o consumidor em
posição de extrema vulnerabilidade.No mais, já é entendimento pacificado pelo Superior Tribunal de
Justiça que, salvo em havendo comprovação da responsabilidade do consumidor pela falha de leitura, a
teor do decidido em sede de recurso repetitivo no REsp 1.412.433, a cobrança retroativa de energia
elétrica não poderá ensejar a interrupção do serviço (v. STJ - AgRg no AREsp: 81897 PE 2011/0272491-1,
Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 28/02/2012, T2 - SEGUNDA TURMA, Data
de Publicação: DJe 05/03/2012; AgRg no Ag: 1207818 RJ 2009/0188194-3, Relator: Ministro HAMILTON
CARVALHIDO, Data de Julgamento: 17/12/2009, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe
02/02/2010; EDcl no AgRg no Ag: 1085216 RJ 2008/0183119-5, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data
de Julgamento: 09/04/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/04/2013, dentre
outras).Atendidos, portanto, ambos os requisitos do art. 300 do CPC.Incorrerá na aplicação das mesmas
sanções a interrupção do serviço pelo não pagamento de faturas vencidas há mais de 90 (noventa) dias, a
teor do disposto no art. 172 § 2º da Resolução 414/2010 ANEEL.No mais, não há qualquer prejuízo
irreversível para a parte demandada, eis que poderá eventualmente reaver seu crédito através dos meios
legais cabíveis.Por fim, levando em conta o determinado pela Lei Municipal nº 8.131/02, que proíbe a
interrupção de "fornecimento de água e luz às sextas-feiras, sábados, domingos, vésperas e dia (sic) de
feriados no Município de Belém", hei por bem determinar que, nestes casos, a multa cominada será
dobrada, e o prazo para cumprimento, reduzido pela metade.Quanto ao parcelamento de 30 vezes de R$
94,48,não havendo qualquer comprovação de sua origem, em razão do poder geral de cautela do
magistrado, entendo que qualquer análise a respeito deste pedido deve ser precedida de oitiva da parte
contrária no sentido de esclarecer do que se trata.Isto posto, DEFIRO PARCIALMENTE A TUTELA DE
URGÊNCIA, determinando que a promovida (1) SUSPENDA a cobrança do(s) débito(s) questionado(s)
(fat. nº 0201802001596052), e, em havendo ; (2) NÃO INTERROMPA o fornecimento de energiaem
virtude do não pagamento do(s) débito(s) ora suspenso(s), e, já o tendo feito ou vindo a fazê-lo,
RESTABELEÇA SEM ÔNUS AO CONSUMIDOR o fornecimento de energia para o imóvel da parte Autora
no prazo de 24h (vinte e quatro horas) a partir da intimação ou a partir da comunicação do Autor, sob pena
de multa horária que arbitro em R$ 100,00 (cem reais) até o limite de 24h (vinte e quatro horas), aplicando-
se a multa em DOBRO e reduzindo o prazo pela METADE caso a interrupção se dê em fim de semana,
feriado ou em suas vésperas; e (3) DEIXE DE NEGATIVAR o nome da parte Autoraem virtude do não
pagamento do(s) débito(s) suspenso(s), e, já o tenha negativado ou vindo a negativar, que suspenda a
inscrição no prazo de 5 dias, sob pena de multa diária no valor de R$100,00 (cem reais), pelo período que
ora limito em 30 dias para fins de execução.Aplicar-se-ão as mesmas disposições e sanções se houver
interrupção do serviço em razão de fatura vencida e não paga há mais de 90 (noventa) dias.INTIME-SE a
Ré para que se manifeste, nos autos, a respeito da origem do débito parcelado em 30 vezes de R$ 94,48.
Após, com ou sem manifestação, voltem os autos conclusos. Desde já determino a inversão do ônus da
prova nos termos do artigo 6º, VIII, do CDC, dada a evidente hipossuficiência da parte autora, para que
seja a ré a incumbida de demonstrar a legalidade da cobrança, no curso da instrução processual,
ressaltando que, pela disciplina da Resolução nº 414/2010 ANEEL, não apenas a suposta irregularidade
deverá ser comprovada como também a responsabilidade comissiva do Autor no cometimento do
ilícito.Intime-se a parte Autora. Cite-se o réu. Cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018Juiz(a) de Direito
assinando digitalmente bp

Número do processo: 0820867-91.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOAO BATISTA


RODRIGUES DOS SANTOS Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PA PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
DA COMARCA DE BELÉM Processo nº0820867-91.2017.8.14.0301DESPACHOAfirma o Autor que teve a
energia desligada por não pagamento de fatura que já havia sido cancelada por sentença, mas que o
serviço foi religado, sem precisar a data nem a hora.Considerando que é verdadeira a afirmação do autor,
tendo por base o documento do ID 7240363 pag. 4 onde se lê "instalação completamente suspensa", e as
faturas dos últimos 90 (noventa) dias comprovadamente pagas, manifeste-se a Ré informando quando
ocorreu o desligamento e a religação da energia, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de aplicação do
valor total da multa por atraso na religação, incidindo preclusão em caso de atraso na informação.Intime-
529
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

se. Cumpra-se. Juiz(a) de Direito assinando digitalmentebp

Número do processo: 0800118-75.2016.8.14.0305 Participação: RECLAMANTE Nome: GILMAR DA


SILVA LIMA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PAPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Processo nº0800118-75.2016.8.14.0305 DECISÃO Trata-se de petição da demandada (ID 6841215)
informando, intempestivamente, o cumprimento da sentença, para a qual a promovente oferece resposta
(ID 6919483), pugnando pela manutenção dasastreintes.Cinge-se a atual controvérsia nos autos acerca
da tempestividade do cumprimento das obrigações de fazer determinadas em sentença, que envolvem
cancelamento e reforma de diversas faturas. Isto porque, tendo transitado em julgado a sentença em
01/12/2016 (v. certidão ID 983315), limitou-se a comprovar a obrigação de pagar (ID 1014797), mas não
as obrigações de fazer, cujo descumprimento foi primeiramente atestado em decisão de 13/03/2017 (v. ID
1252988), a qual determinou bloqueio, que, confirmado, sequer foi objeto de embargos à execução (ID
1850139).A bem da verdade, a Ré só diligenciou no sentido de comprovar o cumprimento das obrigações
de fazer após novo prazo concedido pelo Juízo, após segunda aplicação de multa (v. ID 4632748), tendo
apresentado, na ocasião, através de petição genérica (ID 4770904), em que presta informações de forma
acidental e confusa em um dos anexos.Pois bem: instada (ID 6592066) a esclarecer tal petição genérica,
manifestou-se a promovida (ID 6841215) intempestivamente (v. certidão ID 5239078). Ao fazê-lo,
novamente de forma confusa, por meio de comentários em meio a uma citação da sentença, afirmou
que:1. A ?fatura de mês 10/2015 (que seria a de nº 01-20154156221724-29), no valor de R$ 2.994,34, foi
cancelada?;2. Que ?somente localizei (sic) a reforma da fatura 02/2015 referente a CC 644137? (que seria
a fatura 01-20154001782682-34);3. Que ?não foi enviada a reforma da fatura 02/2015 da CC 644129?
(que seria a fatura 01-20154260860231-85), seja lá o que isto signifique;4. Que ?a fatura foi reformada e
migrada para a CC 3001022384?, sem especificar qual das três faturas foi ?reformada e migrada para a
CC 3001022384?.Analisando ainda mais detidamente os documentos anexos, constata-se que:1.
Confirma-se o cancelamento da fatura de 10/2015 (nº 01-20154156221724-29), o que foi constatado há
muito nos autos (v. decisão ID 1252988);2. A fatura 01-20154001782682-34 (vinculada à CC 644137) foi
reformada e ganhou novo número, quer seja, 0201804002337859(v. ID 4770914 pag. 3), sem, contudo,
ser possível precisar em que data a obrigação foi cumprida;3. A fatura 01-20154260860231-85, (vinculada
à CC 644219), reformada para o valor de R$ 184,50 sob o nº 0201804002337729, foi, por algum motivo
por ora inescrutável, migrada para uma nova CC (3001022384) de titularidade de terceiro totalmente
estranho à ação, sr. SANDRO COSTA DOS SANTOS, com unidade consumidora no mesmo endereço da
CC 644219, sem que para tanto haja justa causa, e sem, contudo, ser possível precisar em que data a
obrigação foi cumprida.Daí obtêm-se as seguintes conclusões:1. Desnecessário o esclarecimento a
respeito do cancelamento da fatura 10/2015 (nº 01-20154156221724-29), uma vez que tal fato é
incontroverso e foi reconhecido em sentença (v. ID 1252988);2. Uma vez que a demandada não
comprovou ter procedido tempestivamente ao cancelamento da fatura 01-20154001782682-34(vinculada à
CC 644137) a tempo, recai sobre si o ônus da preclusão temporal, e por isto deve ser mantida a perda de
crédito da fatura (v. ID 1252988 e 5239078) e a multa aplicada no ID 4632748, evitando-se, contudo, a
aplicação de nova multa, posto não se comprovar reincidência;3. Uma vez que a demandada não
comprovou ter procedido tempestivamente ao cancelamento da fatura 01-20154260860231-85(vinculada à
CC 644219), fato este que somente na petição de ID 6841215 foi, ainda que de modo precário,
esclarecido, de vez que havia falta de clareza sobre o seu efetivo cancelamento, recai sobre si o ônus da
preclusão temporal, e por este motivo aplico a sanção de PERDA DO CRÉDITO. Reforça tal decisão a
aberrante transferência da dívida para terceiro totalmente estranho à ação, o que é evidente violação à
segurança jurídica, uma vez que não há o menor indício nos autos, e, de todo modo, se presume
inverossímil, que alguém sem relação nenhuma com a ação tenha aceitado contrair uma dívida de
outrem.Com efeito, de forma a simplificar o cumprimento da sentença entendimento das vedações e
sanções, e com base no art. 537 § 1º do CPC, modifico e unifico-as, a partir de agora.Assim, deverão ser
efetivamente CANCELADAS, devendo ser removidas, no prazo de 10 (dez) dias, dos cadastros e bancos
de dados da demandada, bem como deverão cessar as cobranças de qualquer natureza, referentes aos
créditos constantes da fatura 01-20154156221724-29(vinc. CC 644072), no valor de R$ 2.994,34, da
fatura 01-20154001782682-34no valor de R$ 3.470,30 ou a correspondente fatura reformada, nº
0201804002337859, no valor de R$ 317,27 (ambas vinculadas à CC 644137), e da fatura 01-
20154260860231-85no valor de R$ 667,20 (vinc. CC 644129) ou a correspondente fatura reformada, nº
530
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

0201804002337729, no valor de R$ 185,50 (esta vinculada à CC 3001022384 de titularidade de terceiro),


em qualquer caso sob pena de multa igual ao valor original do débito cancelado.Em consequência, e
também pela natureza das cobranças, deverá a Ré ABSTER-SE DE INTERROMPER O SERVIÇO pelo
não pagamento de tais créditos, e, já o tendo feito ou vindo a fazê-lo, RELIGUE no prazo de 24h (vinte e
quatro horas), sob pena de multa equivalente a R$ 100,00 (cem reais) por hora até o limite de 24h (vinte e
quatro horas); igualmente, deverá a Ré ABSTER-SE DE NEGATIVAR a parte autora pelo não pagamento
de tais créditos, e já o tendo feito ou vindo a fazê-lo, CANCELE a negativação no prazo de 5 (cinco) dias,
sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais) até o limite de 30 (trinta) dias.Prossigo.Na decisão de
ID 4632748 foram aplicacadas multas decorrentes de novos fatos geradores, quer sejam, diante da não
reforma ou não cancelamento de faturas nos termos da sentença, no valor total de R$ 12.458,94,
conforme tabela abaixo: HIPÓTESESANÇÃOVALORCobr. fat. final 724 Dobro do valorR$ 5.988,64Cobr.
fat. final 682 Multa igual ao valorR$ 3.470,30NegativaçãoMulta simples R$ 3 milR$ 3.000,00 TOTALR$
12.458,94 Evidentemente, como a Ré não conseguiu comprovar ter cumprido as obrigações de fazer
tempestivamente, incidindo, no caso, o ônus da preclusão temporal, émisterproceder ao bloqueio das
contas da demandada no valor acima anotado,a qual foi confirmada, segundo tela anexa.Assim, intime-se
a parte executadapara, em querendo, apresentar impugnação no prazo legal, sob pena de liberação do
valor em favor do exequente.Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, certifique-se e voltem
conclusos.Cumpra-se. iBelém, 23 de novembro de 2018 Juíza de Direito assinando digitalmente bp

Número do processo: 0800402-20.2015.8.14.0305 Participação: RECLAMANTE Nome: ADINAER SOUSA


RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO DE SOUZA MIRALHA PINGARILHOOAB:
12123/PA Participação: RECLAMADO Nome: OI MOVEL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ELADIO
MIRANDA LIMAOAB: 86235/RJ Participação: RECLAMADO Nome: TELEMAR NORTE LESTE S/A
Participação: ADVOGADO Nome: ELADIO MIRANDA LIMAOAB: 86235/RJProcesso n.º:0800402-
20.2015.814.0305 Vistos etc.Trata-se de impugnação ao cumprimento de sentença sob alegação de
excesso de penhora e requerimento de envio do processo para a vara competente, qual seja, a 7ª Vara
Empresarial do Estado do Rio de Janeiro.Requer o impugnante o reconhecimento do excesso de
execução sob plena de frustrar o plano de recuperação judicial aprovado.Instado a se manifestar, o
exequente pleiteia a manutenção da execução em razão do débito executado ser posterior a ação de
recuperação judicial não devendo tal crédito ser enviado à vara de recuperação judicial mantendo-se,
portanto, a execução nesta vara.Inicialmente, verifica-se que a matéria passível de análise via impugnação
de sentença é regida pelo CPC em seu art. 525, §1º que diz: § 1oNa impugnação, o executado poderá
alegar:I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;II -
ilegitimidade de parte;III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;IV - penhora incorreta
ou avaliação errônea;V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;VI - incompetência
absoluta ou relativa do juízo da execução;VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação,
como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à
sentença. Assim, verifica-se que a presente impugnação, em verdade, versa apenas pelo possível
excesso de execução.Entretanto, inicialmente é forçoso enfrentar a alegação de incompetência deste juízo
para prosseguimento da execução neste processo.Aduz o embargante não ser este juízo competente para
prosseguimento da execução do feito em razão da aprovação do plano de recuperação judicial junto a
Vara de Recuperação Judicial do Estado do Rio de Janeiro. Defende, então, que todos os processos cujo
fato gerador for anterior a 20 de junho de 2016 devem ser enviados àquela vara especializada.Como
salientado pelo exequente, o fato gerador da dívida ora executada é um acordo judicial homologado em 03
de junho de 2016, conforme sentença de id. 350908 dos autos deste processo.Verifica-se, portanto, que o
fato gerador ? o acordo homologado judicialmente ? fora anterior à data limite apresentada no plano de
recuperação judicial devendo o processo, portanto, prosseguir conforme orientações do plano de
recuperação judicial (id. 5841530).Prevê a decisão da 7ª vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro (id.
5841530 pág. 5): ?AVISO SOBRE OS CRÉDITOS DETIDOS CONTRA O GRUPO OI/TELEMAR(...)2. Os
processos que tiverem por objeto créditos concursais devem prosseguir até a liquidação do valor do
crédito, que deve ser atualizado até 20.06.2016. com o crédito líquido, e após o trânsito em julgado de
eventual impugnação ou embargos, o Juízo de origem deverá emitir a respectiva certidão de crédito e
extinguir o processo para que o credor concursal possa se habilitar nos autos da recuperação judicial e o
crédito respectivo ser pago na forma do Plano de Recuperação Judicial, restando vedada, portanto, a
prática de quaisquer atos de constrição pelos Juízos de origem.? Deverá a secretaria deste juízo emitir
certidão de crédito atualizada até 20/06/2016 ? sem a inclusão da multa, portanto ? e, após, extinguir o
531
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

processo para que o exequente habilite seu crédito junto ao juízo competente, conforme decisão acima
descrita.Este tem sido o entendimento firme da jurisprudência: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO
EMPRESARIAL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. HOMOLOGAÇÃO DO
PLANO. CRÉDITO LÍQUIDO CONCURSAL. NOVAÇÃO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL CONTRA A
RECUPERANDA. EXTINÇÃO. DETERMINAÇÃO DO JUÍZO UNIVERSAL. OBSERVÂNCIA.
HABILITAÇÃO DO CRÉDITO NO JUÍZO FALIMENTAR. NECESSIDADE. DECISÃO REFORMADA. 1. A
decisão que concede a recuperação judicial constitui título executivo, nos termos do § 1º do artigo 59 da
Lei de Falencias (Lei nº 11.101/2005). Assim, homologado o plano de recuperação judicial, opera-se a
novação dos créditos concursais, razão pela qual a execução individual de créditos líquidos dessa
natureza, movida contra a empresa recuperanda, deve ser extinta, e não suspensa, sobretudo quando o
próprio juízo universal se manifesta no mesmo sentido. Precedentes do STJ. 2. Extinta a execução
individual de crédito concursal, ante a novação operada após a homologação do plano de recuperação
judicial da empresa devedora, impõe-se a emissão da respectiva certidão de crédito, para fins de
habilitação no juízo universal. 3. Agravo de instrumento conhecido e provido. (TJ-DF
07152572820188070000 DF 0715257-28.2018.8.07.0000, Relator: SIMONE LUCINDO, Data de
Julgamento: 14/11/2018, 1ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 21/11/2018 . Pág.: Sem
Página Cadastrada.) Agravo de Instrumento. Ilegitimidade passiva não configurada. Empresas do mesmo
grupo econômico que atuam na mesma cadeia produtiva. Teoria da aparência. Responsabilidade solidária.
Recuperação judicial. Fato gerador do crédito anterior ao pedido de recuperação, constituído em sentença
em momento posterior. Decisão agravada que autoriza o prosseguimento da execução, por não considerar
submetido o crédito aos efeitos do plano recuperacional. Impossibilidade. Literalidade do caput do art. 49
da Lei 11.101/2005 que dispõe sobre a sujeição de todos os créditos existentes na data do pedido, ainda
que não vencidos, à recuperação judicial. Interpretação do dispositivo que privilegia o princípio da
preservação da empresa e em linha com precedentes do Superior Tribunal de Justiça. Recurso
parcialmente provido. (TJ-SP - AI: 21026134020188260000 SP 2102613-40.2018.8.26.0000, Relator: L. G.
Costa Wagner, Data de Julgamento: 12/11/2018, 34ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
21/11/2018) Assim, recebo os embargos executórios e julgo-os PROVIDOS para determinar a
desconstituição da penhora realizada bem como determinar à secretaria que entregue ? à requerimento do
exequente ? certidão de crédito para que seja habilitado no juízo universal.Registre-se. Publique-se.
Intime-se.Após o trânsito em julgado e não havendo outras diligências a serem feitas, arquive-se o
processo dando-se baixa no sistema. Belém, 23 de novembro de 2018. JUÍZA DE DIREITO ASSINANDO
DIGITALMENTE ec

Número do processo: 0873359-26.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: BRUNA BRAGA


DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: HILDEBRANDO SABA GUIMARAES JUNIOOAB: 24538/PA
Participação: RECLAMADO Nome: MONT CAR AUTOMOVEIS LTDA - EPPPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Processo nº0873359-26.2018.8.14.0301 DECISÃO Trata-se de pedido de tutela de urgência para que a ré
seja obrigada a arcar com despesas de multas vinculadas a automóvel por ela vendida à autora. Afirma a
parte autora que desconhecia tais multas.DECIDO. Constato, de fato, que o contrato de compra e venda
prevê que "as multas que incidirem até a presente data", isto é, até a data de celebração do contrato,
30/03/2017, são de responsabilidade do vendedor, ora ré. Neste esteira, constato também que as multas
em aberto, conforme consulta ao DETRAN anexada à contestação (ID 7501543 pag. 2), são em boa parte
anteriores a tal data.Em sede de cognição sumária, entendo haver probabilidade do direito pleiteado nas
alegações da parte autora, haja vista que os documentos que apresenta corroboram suas afirmações.O
fato de haver multas em aberto sem que as respectivas infrações tenham sido causadas pela autora, por si
só, constitui perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, eis que podem causar a inscrição da
autora nos cadastros de dívida ativa sem que tenha dado causa ao débito (mas, contrário ao alegado, não
poderão causar apreensão do veículo pelas autoridades de trânsito, uma vez que tal hipótese não é
contemplada pelo Código de Trânsito Brasileiro).Atendidos, portanto, ambos os requisitos do art. 300 do
CPC, bem como o de seu parágrafo 3º, eis que não é irreversível.Isto posto, DEFIRO A ANTECIPAÇÃO
DA TUTELA, determinando que a promovida PAGUE ou COMPROVE TER PAGO, no prazo de 10 (dez)
dias úteis, todas as multas vinculadas ao automóvel CHEVROLET PRISMA 1.4. PLACA QDI-0221
anteriores a 03/03/2017.Desde já, reconhecendo no caso relação consumerista, determino a inversão do
ônus da prova, com base no art. 6º inciso VIII do CDC.Intime-se a parte Autora. Cite-se o réu. Cumpra-
se.Belém, 29 de novembro de 2018Juiz(a) de Direito assinando digitalmente
532
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0807060-67.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BELLA CITTA


TOTAL VILLE - ALGODOAL Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR DE CAMPOS PEREIRAOAB:
22300/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO BOSCO OLIVEIRA DE ALMEIDAOAB: 9474/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BIA REGIS DE ALMEIDAOAB: 371306/SP Participação: EXECUTADO
Nome: WESLEY FERREIRA PAULAConsiderando que o executado apesar de citado, não realizou o
pagamento da execução, procedi à tentativa de bloqueioon linevia Sistema Bacenjud em contas de sua
titularidade, conforme dados abaixo. No entanto, a tentativa restou infrutífera, conforme tela anexa. Valor
total a ser bloqueado: R$6.215,26 (seis mil duzentos e quinze reais e vinte e seis centavos).
EXECUTADO: WESLEY FERREIRA PAULA ? CPF: 984.845.322-91. Assim, intime-se a parte exequente
para que no prazo de 15 dias, indique bens passíveis de penhora ou informe como pretende prosseguir
com a execução, sob pena de arquivamento.Belém, 23 de novembro de 2018 Juíza de Direito assinando
digitalmenteJT

Número do processo: 0827828-14.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: E. S. S. DA SILVA -


EPP Participação: ADVOGADO Nome: RHAYZA CARLOTA DA SILVA DE OLIVEIRAOAB: 955PA
Participação: EXECUTADO Nome: CLAUDIO JOSE SACRAMENTA DE MELOProcesso n.º 0827828-
14.2018.814.0301 Considerando que o executado apesar de citado, não realizou o pagamento da
execução, procedi à tentativa de bloqueioon linevia Sistema Bacenjud em contas de sua titularidade,
conforme dados abaixo. No entanto, a tentativa restou infrutífera, segundo tela anexa.Valor total a ser
bloqueado: R$2.281,98 (dois mil duzentos e oitenta e um reais e noventa e oito centavos).EXECUTADO:
CLAUDIO JOSE SACRAMENTA DE MELO ? CPF: 634.649.932-72. Assim, intime-se a parte exequente
para que no prazo de 15 dias, indique bens passíveis de penhora ou informe como pretende prosseguir
com a execução, sob pena de arquivamento.Belém, 22 de novembro de 2018 EMÍLIA PARENTE E S. DE
MEDEIROS Juíza de Direito respondendo pela 6ª Vara do JEC BelémJT

Número do processo: 0872520-98.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANANIAS SILVA


CORDEIRO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO OLIVEIRAOAB: 82 Participação: RECLAMADO
Nome: MARCIA MARIA DE SOUZA PINHEIRODECISÃOTrata-se de ação de cobrança, possuindo, o réu,
domicílio abrangido pelo município de Marituba, o qual não é de competência deste juizado.Assim,
evidenciado que o caso concreto não preenche nenhum dos critérios de fixação da competência de foro
acima apontados, forçoso é o reconhecimento da incompetência territorial deste Juízo, a qual é matéria
passível de cogniçãoex officio, nos termos do Enunciado n. 89 do FONAJE.Isso posto, reconheço a
incompetência territorial deste juízo para o processamento e julgamento da presente demanda e, em
consequência, determino aredistribuição do processo para o juizado competente, qual seja, Vara
doJuizado Especial Cível de Marituba,intimando-se as partes.Cumpra-se.Belém, 23 de novembro de 2018
Juíza de Direito assinando digitalmenteJT

Número do processo: 0806177-57.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANGELA DO


SOCORRO DE OLIVEIRA GUIMARAES Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB:
11085/PAConsiderando que o executado apesar de intimado, não realizou o pagamento voluntário da
execução, procedi à tentativa de bloqueioon linevia Sistema Bacenjud em contas de sua titularidade,
conformedados abaixo, a qual foi confirmada, segundo tela anexa. Valor devido: R$650,46Valor da multa
do art.523 §1º do CPC: R$65,04Valor total a ser bloqueado: R$715,50 (setecentos e quinze reais e
cinquenta centavos). EXECUTADA:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A ? CELPA?
CNPJ:04.895.728/0001-80. Assim, intime-se a parte executadapara, em querendo, apresentar impugnação
no prazo legal, sob pena de liberação do valor em favor do exequente.Decorrido o prazo, com ou sem
manifestação, certifique-se e voltem conclusos.Cumpra-se. iBelém, 23 de novembro de 2018 Juíza de
Direito assinando digitalmenteJT
533
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0826137-96.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: TARSO


GLAIDSON SARRAF RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: ISABELA DE SOUZA
PIMENTELOAB: 24904/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ SERRAO PINHEIROOAB:
11960/PA Participação: ADVOGADO Nome: EMERSON ALMEIDA LIMA JUNIOROAB: 18608/PA
Participação: RECLAMADO Nome: POTELIOS JORNALISMO E COMUNICACAO LTDA - MEProcesso
n.º: 0826137-96.2017.814.0301 SENTENÇA Dispensado o Relatório, na forma do artigo 38 da Lei n.
9099/95.Considerando o teor da certidão lavrada no id 7476970, que atesta que a parte Autora, mesmo
intimada, permaneceu inerte quanto a decisão de id 3925070, deixando de indicar o endereço do réu para
citação, indefiro a inicial e julgo extinto o processo sem resolução do mérito, com fulcro no inciso I do
art.485 do CPC.Publique-se. Cumpra-se.Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se.Belém, 28
de novembro de 2018 Juíza de Direito assinando digitalmenteJT

Número do processo: 0828138-54.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: NELIO VIANA


PEREIRA JUNIOR Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PAPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Processo nº 0828138-54.2017.8.14.0301SENTENÇA Trata-se de ação proposta por NELIO VIANA
PEREIRA JUNIORcontra CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ ? CELPA visando ao cancelamento de
cobrança(s) considerada(s) indevida(s) e danos morais.Sem relatório por força do art. 38 da LJEC, passo
à fundamentação.A relação jurídica existente entre as partes é de consumo, na medida em que presentes
os requisitos objetivos e subjetivos de tal relação, nos termos dos artigos 2º e 3º da Lei nº 8.078/90.Quanto
às preliminares da demandada, considero que o nível de complexidade da causa é compatível com o rito
dos Juizados Especiais Cíveis. Ademais, a presente ação trata, em grande parte, de matéria já
regularmente apreciada por este Juízo, com decisão confirmada por órgão colegiado, o que demonstra
que as questões levantadas estão dentro da esfera daquelas apreciáveis por este Juizado. Desta feita,
incabível a extinção do feito por este motivo.Passo ao mérito.O(s) ponto(s) controvertido(s) da presente
ação é (são) a(s) cobrança(s) da(s) fatura(s) abaixo.Faturas MensaisMÊSCONSUMO VALORjul/17207
kwh/mês R$ 318,72ago/17219 kwh/mês R$ 335,62set/17184 kwh/mês R$ 304,75 Também constitui ponto
controvertido a cobrança do valor total de R$ 13.598,42, referente a dois parcelamentos (ID 2577762),
quer sejam, nº 70000027406 e 700000527413. As partes vinculam tal débito a cobrança de consumo não
registrado, sem, contudo, saber informar a qual período se refere, qual o consumo aferido, etc., enfim, o
mínimo necessário para que se constitua a dívida. Por fim, é também ponto controvertido cobrança da
fatura mensal de 06/2017, sem consumo, na qual são cobradas apenas parcelas dos acordos acima
mencionados, além de juros e encargos.Quanto aos parcelamentosnº 70000027406 e
700000527413,constato que a ré, tendo afirmado que se trata de valores oriundos de consumo não
registrado (v. contestação, ?o valor cobrado é a tradução do que foi consumido e não foi registrado, por ter
sido observada irregularidade no registro de consumo?), não sabe informar a qual período de tempo se
refere a cobrança. Tal é requisito mínimo para a liquidez e a certeza da dívida, e sua ausência confere a
ela insegurança jurídica, tornando-a nula de pleno direito.Ademais, nesta esteira, sequer há nos autos
histórico de consumo, termo de ocorrência e inspeção, tabela de cálculo do consumo não faturado, enfim,
o mínimo necessário para que se constitua o débito, nos termos da Res. 113 e 114 da Res. 414/2010.Tais
fatos afastam a aplicação da possibilidade de recuperação de consumo pelos mecanismos previstos pelos
arts. 113 e 114 acima anotados, uma vez que, para tanto, é essencial a delimitação do espectro de tempo
sobre o qual se refere a dívida, bem como a prova de que, havendo irregularidade, tal se deveu ao atitude
do consumidor. Desta forma, não cabe ao consumidor e tampouco a este Juízo deduzir tais informações
no lugar da concessionária, uma vez que é ônus da Ré alegar toda a matéria de defesa em contestação
(v. art. 336 CPC).Vale ressaltar que a eventual prova da existência de irregularidade, independentemente
de qualquer juízo que dela se faça, não tem o condão de suprir tal deficiência.Deverá, portanto, a fatura
retroativa em análise ser cancelada, não se podendo sequer proceder à cobrança parcial dos últimos três
ciclos de faturamento, uma vez que, não se comprovando haver justa causa para a cobrança, deve ser
considerado nulo de pleno direito.Quanto à(s) fatura(s) mensais de 07 a 09/2017,considero correta(s) a(s)
leitura(s) de consumo questionada(s) frente ao perfil descrito e/ou levantamento de carga nos autos, tanto
pela quantidade e tipos de equipamentos instalados no local como pelo número de pessoas morando na
residência e seus hábitos cotidianos.Isto porque tais números podem ser ordinariamente alcançados pela
534
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

utilização comum de tais equipamentos, a depender da frequência e do tempo, mesmo considerando as


faturas que apresentam os valores mais elevados do conjunto.Contudo, as parcelas dos acordos nelas
cobrados deverão seguir a sorte dos principais. Por este motivo, é necessário que sejam refeitas tais
faturas não para que se modifique o consumo nelas registrado, mas sim para que delas se excluam as
cobranças de tais parcelas.Quanto aos danos morais,considerando que não houve negativação,
interrupção do serviço causada pelo não pagamento de cobrança questionada e refeita nesta ação ou
cobrança indevidas nem abusivas, ainda que tenha reconhecidamente errado em seu procedimento,
entendo que não se justifica a indenização por danos morais, uma vez que tais irregularidades não
constituem abalo psicológico com intensidade suficiente para garantir reparação em Juízo.Desta feita,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A AÇÃO para determinar que a Ré:1) CANCELEo débito
cobrado por meio dos contratos de parcelamentos nº 70000027406 e 700000527413, inclusive a totalidade
da fatura de 06/2017, bem como para que REFAÇA as faturas de 07, 08 e 09/2017 para delas remover as
parcelas de tais contratos, tudo em até 90 (noventa) dias, sob pena de multa equivalente a 5% (cinco por
cento) do valor total cobrado nos contratos de parcelamento;2) ABSTENHA-SE de interromper o
fornecimento de energia elétrica em razão de inadimplemento da(s) fatura(s) canceladas ou refeita(s),
estas até suas novas datas de vencimento, e já o tendo feito ou tornando a fazê-lo, RELIGUE SEM ÔNUS
o serviço no prazo máximo de 24h (vinte e quatro) horas, sob pena de multa horária de R$ 100,00 (cem
reais) limitada a 24h (vinte e quatro horas);3) ABSTENHA-SE de negativar a parte autora pelo não
pagamento das faturas canceladas ou das faturas refeitas até sua data de vencimento, e já o tendo feito
ou tornando a fazê-lo, CANCELE a negativação em até 5 (cinco) dias a partir da intimação, sob pena de
multa diária de R$ 100,00 (cem reais), limitado a 30 (trinta) dias. INDEFIRO indenização por danos morais.
Sem custas nem honorários por força do art. 55 da LJEC.Intimem-se. Passado o prazo recursal sem
manifestação, certifique-se e intime-se pessoalmente a parte autora para, querendo, solicitar o
cumprimento voluntário da sentença pela ré conforme determina o art. 513 § 1º do CPC. Havendo valores
a pagar, estes podem ser depositados direto em conta bancária, desde que o Autor consinta ou requeira e
informe os dados. Ficam desde já intimadas as partes para que estejam cientes de que, findo o prazo de
cumprimento voluntário, poderá o Juízo desde já proceder à execução mediante pedido da parte
interessada, nos termos do art. 52 e incisos II e IV da LJEC. Havendo necessidade de levantamento de
valores depositados em Juízo, desde já autorizo a expedição de alvará em nome da parte autora ou de
seu patrono devidamente habilitado nos autos desde que na procuração constem expressamente poderes
específicos de dar e receber quitação. Cumpridas as obrigações, certifique-se e proceda-se ao
arquivamento. Belém, 27 de novembro de 2018 Juiz(a) de Direito assinando digitalmentebp

Número do processo: 0001915-90.2014.8.14.0305 Participação: RECLAMANTE Nome: RAFAEL


PEREIRA REGO Participação: ADVOGADO Nome: NILSON PAIXAO GOMESOAB: 7683/PA Participação:
RECLAMADO Nome: MARCELO TEODORO DOS REISProcesso n.º 0001915-90.2014.814.0305 A
consulta ao sistema RENAJUD retornou resultado.Assim, diga o exequente se pretende a penhora do
veículo de propriedade do executadoMARCELO TEODORO DOS REIS,conforme tela
abaixo.Pretendendo, deve trazer ao processo o demonstrativo do débito atualizado, para a efetivação da
restrição.Intime-se. Cumpra-se.Belém, 21 de novembro de 2018 EMÍLIA PARENTE E S. DE
MEDEIROSJuíza de Direito respondendo pela 6ª Vara do JEC BelémJT

Número do processo: 0829466-19.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EMANUEL


AGUIAR DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE CRISTINA LOBO DE SOUSAOAB: 478
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Processo nº 0829466-
19.2017.8.14.0301SENTENÇA Trata-se de ação proposta por EMANUEL AGUIAR DE SOUSAcontra
CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ ? CELPA visando ao cancelamento de cobrança(s) considerada(s)
indevida(s) e danos morais.Sem relatório por força do art. 38 da LJEC, passo à fundamentação.A relação
jurídica existente entre as partes é de consumo, na medida em que presentes os requisitos objetivos e
subjetivos de tal relação, nos termos dos artigos 2º e 3º da Lei nº 8.078/90.Quanto às preliminares da
demandada, considero que o nível de complexidade da causa é compatível com o rito dos Juizados
Especiais Cíveis. Ademais, a presente ação trata, em grande parte, de matéria já regularmente apreciada
535
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

por este Juízo, com decisão confirmada por órgão colegiado, o que demonstra que as questões
levantadas estão dentro da esfera daquelas apreciáveis por este Juizado. Desta feita, incabível a extinção
do feito por este motivo.Passo ao mérito.O(s) ponto(s) controvertido(s) da presente ação é (são) a(s)
cobrança(s) da(s) fatura(s) abaixo.Faturas MensaisMÊSCONSUMO VALORjul/175108 kwh/mês R$
800,58ago/17643 kwh/mês R$ 1.035,71set/17644 kwh/mês R$ 1.061,69out/170 kwh/mês R$
342,01nov/17891 kwh/mês R$ 1.356,65dez/17534 kwh/mês R$ 958,00jan/18501 kwh/mês R$
906,60fev/18402 kwh/mês R$ 470,74mar/18455 kwh/mês R$ 511,06abr/18463 kwh/mês R$ 480,96 Fatura
CNRFATURA VALORDATA INICIALDATA FINAL201709000267061 R$ 1.595,7612/07/1622/05/17 Quanto
à fatura retroativa201709000267061 no valor de R$ 1.595,76 ref. período de 12/07/16 a 22/05/17,a
recuperação de ativos referentes a consumo de eletricidade não faturado no devido tempo é uma
possibilidade regularmente permitida, a teor da Resolução 414/2010 da Aneel, e ocorrerá basicamente
conforme as diretrizes de seus artigos 113 e 114, abaixo:Art. 113.A distribuidora quando,por motivo de sua
responsabilidade, faturar valores incorretos, faturar pela média dos últimos faturamentos sem que haja
previsão nesta Resolução ou não apresentar fatura, sem prejuízo das sanções cabíveis, deve observar os
seguintes procedimentos: I ? faturamento a menor ou ausência de faturamento:providenciar a cobrança do
consumidor das quantias não recebidas,limitando-se aos últimos 3 (três) ciclos de faturamento
imediatamente anteriores ao ciclo vigente; e ... ... Art. 114. Caso a distribuidora tenha faturado valores
incorretospor motivo atribuível ao consumidor, devem ser observados os seguintes procedimentos: ... II ?
faturamento a menor: providenciar a cobrança do consumidor das quantias não recebidas. § 1o Os prazos
máximos para fins de cobrança ou devolução devem observar o limite de 36 (trinta e seis) meses. ...?
(grifos meus) Constato que a ré não obtém êxito em comprovar que ocorreram por responsabilidade do
consumidor.Isto porque não há nos autos elementos probatórios aptos a comprovar que a irregularidade
demonstrada tenha sido cometida pela parte autora, uma vez que as fotos são feitas em ângulos
fechados, não sendo possível vislumbrar a ligação entre o desvio e o ponto de entrega. É notável o
esforço da Ré neste sentido nos autos, devo ressaltar, mas a situação de fato demanda produção de
prova robusta que vincule sem dúvida a irregularidade ao imóvel sob responsabilidade da parte autora, e,
no caso, a requerida não obtém sucesso. O exposto afasta a possibilidade de aplicação da recuperação
de valores pelo mecanismo do art. 114 acima anotado.Por outro lado, é patente que houve consumo de
eletricidade acima do registrado dentro do período cobrado, uma vez que os números aferidos no histórico
do imóvel no período, como já anotado, são baixos, em geral incompatíveis com o uso real de qualquer
equipamento elétrico condizente com aqueles informados.Diante disto, o simples cancelamento da
cobrança acarretaria em enriquecimento indevido pela parte autora, e, portanto, deverá a Ré reduzir a
cobrança para que seu valor corresponda a somente os últimos três ciclos de faturamento anteriores à
emissão do Termo de Ocorrência e Inspeção ? TOI correspondente, nos termos do art. 113, inciso I, da
resolução nº 414/2010 Aneel, ou seja, deverá ser cobrado apenas o equivalente aos três meses mais
recentes do total do período.No tocante à cobrança e pagamento de consumo não registrado após a
reforma, entendo que o valor total apurado após aplicação do mecanismo acima anotado deverá ser
parcelado em pelo menos seis vezes, a teor do art. 115 § 6º da referida resolução, uma vez que se trata
do dobro do período relativo a três ciclos de faturamento.No mais, por conta de entendimento pacificado
do STJ, a Ré não poderá interromper o serviço por conta de eventual inadimplemento destas faturas, e
deverá cobrar tal valor em faturas separadas das faturas mensais ordinárias, de modo a não provocar
interrupção do serviço. É como se vê:AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 618.243 - RS
(2014/0312852-0) RELATOR : MINISTRO SÉRGIO KUKINA AGRAVANTE : IVANOR VIGNATTI
ADVOGADOS : SILVANA MÍRIAM GIACOMINI WERNER E OUTRO (S) MAIANA SALTON AGRAVANTE
: RIO GRANDE ENERGIA S/A ADVOGADOS : MÁRCIO LOUZADA CARPENA E OUTRO (S)
ALEXSANDRO DA SILVA LINCK KALIANCA BUTTELLI AGRAVADO : OS MESMOS DECISÃO Trata-se
de agravo interposto por RIO GRANDE ENERGIA S/A desafiando decisão denegatória de admissibilidade
a recurso especial manejado com fundamento no art. 105, III, a, da CF, contra acórdão proferido pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, ... 3.Mesmo que constatada a fraude na medição do
consumo de energia elétrica,inviável a interrupção do serviço por conta de débitos pretéritos. Precedentes
do STJ. (por maioria, vencida a vogal). RECURSO DE APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDO,
VENCIDA A RELATORA QUANTO AO CUSTO ADMINISTRATIVO E A VOGAL QUANTO À SUSPENSÃO
DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. A parte agravante, nas razões de recurso especial,
aponta violação aos arts. 29, I, 31, IV, da Lei n.º 8.987/95; 2º, 3º, XIX, da Lei n.º 9.427/96, 188, I, do
CC/02. Defende a legalidade da cobrança de recuperação de consumo e sustenta que "restou explicitado
que a possibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica, em face do inadimplemento do
debito apurado a partir de irregularidades constatadas na medição do consumo, foi vedada" (fl. 255).
Acrescenta que é legal a suspensão do fornecimento de energia elétrica diante do inadimplemento do
536
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

usuário. É o relatório.Verifica-se, inicialmente, que, no tocante à suspensão da prestação do serviço, esta


Corte possui jurisprudência pacificada no sentido de quenão é lícito à concessionária interromper o
fornecimento do serviço por dívida pretérita, a título de recuperação de consumo, em virtude da existência
de outros meios legítimos de cobrança de débitos antigos não pagos. A propósito: PROCESSUAL CIVIL E
ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO
ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE CORTE POR DÉBITOS PRETÉRITOS.
SUSPENSÃO ILÍCITA DO FORNECIMENTO. DANO IN RE IPSA. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. 1. O Tribunal de origem apreciou fundamentadamente a controvérsia, não padecendo o
acórdão recorrido de qualquer omissão, contradição ou obscuridade, razão pela qual não há que se falar
em violação ao art. 535 do CPC. 2.Esta Corte Superior pacificou o entendimento de que não é lícito à
concessionária interromper o fornecimento do serviço em razão de débito pretérito;o corte de água ou
energia pressupõe o inadimplemento de dívida atual, relativa ao mês do consumo, sendo inviável a
suspensão do abastecimento em razão de débitos antigos. ... Ante o exposto, nego provimento ao agravo.
Publique-se. Brasília (DF), 26 de março de 2015. MINISTRO SÉRGIO KUKINA Relator (STJ - AREsp:
618243 RS 2014/0312852-0, Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA, Data de Publicação: DJ 30/03/2015)
Quanto à(s) fatura(s) de 08/2017 a 04/2018,considero correta(s) a(s) leitura(s) de consumo questionada(s)
frente ao perfil descrito e/ou levantamento de carga nos autos, tanto pela quantidade e tipos de
equipamentos instalados no local como pela destinação do imóvel, que é um pequeno mercado,
funcionando em horário comercial, com congeladores e refrigeradores. Ressalto inclusive que o
procedimento adotado pelo autor ? de desligar tais equipamentos pela parte da noite ? pode até resultar
em aumento no consumo, uma vez que, para o equipamento alcançar baixas temperaturas novamente,
exigirá maior consumo de energia elétrica.Em suma, tais números podem ser ordinariamente alcançados
pela utilização comum de tais equipamentos, a depender da frequência e do tempo, mesmo considerando
as faturas que apresentam os valores mais elevados do conjunto.Com efeito, a(s) fatura(s) questionada(s)
não deverá(ão) ser cancelada(s) e tampouco reformada(s), por traduzir(em) com fidelidade o consumo de
energia elétrica no imóvel.Quanto à fatura de 07/2018,verifica-se que o consumo nela anotado, de 5,1 mil
kwh/mês, é irreal frente ao perfil, ao levantamento de carga, à média dos consumos recalculados através
de procedimento de consumo não registrado e à média estável e verossímil dos meses posteriores. Trata-
se, evidentemente, de recuperação de consumo referente ao mês de 06/2018, uma vez que o mês de
05/2018 é englobado pela cobrança de CNR acima tratada.Contudo, diante de tais dados, resta patente
que consumo de 5,1 mil kwh/mês não pode corresponder a utilização de energia elétrica de dois meses
apenas, como se em cada mês se consumisse aproximadamente 2,55 mil kwh, quando se sabe que as
médias, anteriores e posteriores à regularização do medidor, ficam, respectivamente, em 400 e 500
kwh/mês; a demandada tampouco ofereceu elementos que façam frente a tal constatação.Com efeito,
entendo que ta(is) fatura(s) deve(m) ser refeita(s) pelo mecanismo previsto no art. 115 inciso III da
Resolução 414/2010 ANEEL, ou seja, pelo primeiro valor apurado após a regularização, que no caso é o
domês de 08/2018 (643 kwh/mês), uma vez que inviável a aplicação do fator de correção e tampouco o
cálculo baseado nas média dos últimos doze ciclos, já que a Ré não junta aos autos o histórico de
consumo correspondente a este espectro de tempo, conforme dispositivo abaixo:Art. 115. Comprovada
deficiência no medidor ou em demais equipamentos de medição, a distribuidora deve proceder à
compensação do faturamento de consumo de energia elétrica e de demanda de potência ativa e reativa
excedentes com base nos seguintes critérios: I ? aplicar o fator de correção, determinado por meio de
avaliação técnica em laboratório, do erro de medição; II ? na impossibilidade de determinar os montantes
faturáveis pelo critério anterior, utilizar as respectivas médias aritméticas dos valores faturados nos 12
(doze) últimos ciclos de faturamento de medição normal, proporcionalizados em 30 (trinta) dias, observado
o disposto no § 1o do art. 89; ou III ?no caso de inviabilidade de ambos os critérios, utilizar
ofaturamentoimediatamente posterior à regularizaçãoda medição, observada a aplicação do custo de
disponibilidade, conforme disposto no art. 98.Quanto aos danos morais,friso que houve interrupção do
serviço por não pagamento de faturas que, no todo ou em parte, não são devidas. Faço menção específica
às faturas de 08 e 09/2017, todas com reaviso de vencimento cobrando débitos compostos pelo ajuste de
faturamento com referência em 07/2018, o qual este Juízo conclui ser indevido.Vale ressaltar que na
contestação o fato de ter ocorrido corte não é sequer mencionado, havendo, em razão de tal omissão,
aceitação tácita por parte da ré da veracidade dos fatos alegados pela parte autora.Assim, por via de
consequência lógica, e, repise-se, diante de absoluta ausência de impugnação específica ao fato, não se
justifica o corte, que por este motivo se revela abusivo. Com efeito, o dano moral que daí surge é
presumido ? ?in re ipsa?, ou seja, inerente à coisa ? não dependendo de prova do prejuízo, uma vez que a
violação ao patrimônio íntimo do consumidor ocorre pelo mero ato da concessionária ré.Tal entendimento
é consolidado e possui jurisprudência pacífica neste sentido, da qual exponho uma amostra:Ementa:
537
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO.


SÚMULAS N. 211 E 282/STJ. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. SÚMULA N. 7/STJ.
DESCONTINUIDADE DE SERVIÇO PÚBLICO. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. DANO
MORAL IN RE IPSA. SÚMULA N. 83/STJ. QUANTUM INDENIZATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE DE
REVISÃO. REEXAME DE PROVAS. RECURSO DESPROVIDO. 1. Aplica-se o óbice previsto na Súmula
n. 211/STJ quando a questão suscitada no recurso especial, não obstante a oposição de embargos
declaratórios, não foi apreciada pela Corte a quo. 2. Incide a Súmula n. 7/STJ na hipótese em que a tese
versada no recurso reclama a análise dos elementos probatórios produzidos ao longo da demanda 3. A
falha na prestação de serviços consistente na interrupção de fornecimento de energia elétrica constitui
hipótese de privação de serviço público essencial, sendo desnecessária a comprovação do dano. 4. A
convicção a que chegou o Tribunal a quo quanto à existência de dano indenizável, decorreu da análise
das circunstâncias fáticas peculiares à causa, cujo reexame é vedado a teor do enunciado 7 da Súmula
desta Corte. 5. Agravo regimental desprovido. (STJ ? AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL AgRg no AREsp 210426 PE 2012/0161658-1 (STJ) Data de publicação:
28/02/2014).Com efeito, considerando a extensão do dano, a capacidade econômica das partes, o efeito
pedagógico da medida e a hipossuficiência, vulnerabilidade e idade avançada da autora, entendo que a
quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) seja apropriada para o caso em análise.Tal valor deverá ser
atualizado da data da prolatação da sentença, raciocínio que segue a linha do art. 407 do Código Civil,
uma vez que a mora só se constitui a partir do momento em que o prejuízopassou a ter expressão em
dinheiro, haja visto que, inobstante esse dano tenha sido gerado no momento do evento fatídico, somente
passou a ser mensurado monetariamente com a sentença.Quanto ao pedido contraposto, a postulante é
parte ilegítima para figurar no polo passivo de qualquer demanda nos Juizados Especiais Cíveis por ser
pessoa jurídica sem ser microempresa, empresa de pequeno porte ou equiparada, nos termos do art. 8º,
incisos e parágrafos, da LJEC. Ademais, a viabilidade de tal pedido resta prejudicada pelo entendimento
ora esposado. De todo modo, a cobrança nos termos em que permite esta sentença deverá ser feita pelos
expedientes ordinários adotados pela demandada.Desta feita, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A
AÇÃO para determinar que a Ré:1) CANCELEa(s) fatura(s) de cobrança(s) retroativa(s)
nº201709000267061 no valor de R$ 1.595,76 ref. período de 12/07/16 a 22/05/17,e EMITA NOVA(S)
FATURA(S) COM VALOR REDUZIDO para o equivalente à soma dos consumos apurados nos últimos
três ciclos de faturamento antes da inspeção, parcelando os valores em pelo menos 6 (seis vezes), a
serem cobradas em FATURAS SEPARADAS das faturas mensais ordinárias, tudo em até 30 (trinta) dias
úteis, tudo sob pena de PERDA DO CRÉDITO;2) CANCELE E REFAÇA a(s) fatura(s) de 07/2018 para o
valor equivalente ao registrado no primeiro mês de medição regular, isto é,08/2018 (643 kwh/mês), em até
30 (trinta) dias úteis, sob pena de perda do crédito;3) REFAÇA as faturas em que porventura haja
cobrança do crédito referente a fatura de 07/2018 sob a rubrica ?Ajuste de consumo anterior?, para delas
REMOVER a cobrança correspondente, em até 30 (trinta) dias úteis, sob pena de perda do crédito
referente à fatura de 07/2018;4) ABSTENHA-SE de interromper o fornecimento de energia elétrica em
razão de inadimplemento da(s) fatura(s) canceladas ou refeita(s), senão por falta de pagamento após
novas datas de vencimento no caso de faturas refeitas, e EM QUALQUER HIPÓTESE no caso da
cobrança de consumo não registrado, e já o tendo feito ou tornando a fazê-lo, RELIGUE SEM ÔNUS o
serviço no prazo máximo de 24h (vinte e quatro) horas, sob pena de multa horária de R$ 100,00 (cem
reais) limitada a 24h (vinte e quatro horas); 5) ABSTENHA-SE de negativar a parte autora pelo não
pagamento das faturas canceladas ou das faturas refeitas até sua data de vencimento, e já o tendo feito
ou tornando a fazê-lo, CANCELE a negativação em até 5 (cinco) dias a partir da intimação, sob pena de
multa diária de R$ 100,00 (cem reais), limitado a 30 (trinta) dias. 6) INDENIZE POR DANOS MORAIS a
parte autora no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), atualizados e acrescidos de juros de mora de 1%
a.m. a partir da data da sentença. INDEFIRO o pedido contraposto. Sem custas nem honorários por força
do art. 55 da LJEC.Intimem-se. Passado o prazo recursal sem manifestação, certifique-se o trânsito em
julgado e intime-se pessoalmente a parte autora para, querendo, solicitar o cumprimento voluntário da
sentença pela ré conforme determina o art. 513 § 1º do CPC. Havendo valores a pagar, estes podem ser
depositados direto em conta bancária, desde que o Autor consinta ou requeira e informe os dados. Ficam
desde já intimadas as partes para que estejam cientes de que, findo o prazo de cumprimento voluntário,
poderá o Juízo desde já proceder à execução mediante pedido da parte interessada, nos termos do art. 52
e incisos II e IV da LJEC. Havendo necessidade de levantamento de valores depositados em Juízo, desde
já autorizo a expedição de alvará em nome da parte autora ou de seu patrono devidamente habilitado nos
autos desde que na procuração constem expressamente poderes específicos de dar e receber quitação.
Havendo trânsito em julgado e cumpridas as obrigações ou não havendo mais manifestação das partes,
certifique-se e arquive-se Belém, 28 de novembro de 2018 Juiz(a) de Direito assinando digitalmentebp
538
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0830403-29.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LEONARDO


CARNEIRO FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: ISRAEL BARROSO COSTAOAB: 8714
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: FLAVIO LUIZ LUCAS MOREIRAOAB: 11085/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ6ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMDe ordem, venho
por meio da presente intimar a parte autora, via sistema eletrônico, paraefetuar o pagamento das custas
conforme sentença, em anexo,sob pena da inscrição da parte na Dívida Ativa,nos autos do processo em
epígrafe, nos termos do artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ c/c artigo 5º da Lei 11.419/2006.Belém,
08 de agosto de 2018Secretaria da 6ª Vara do Juizado Especial Cível
539
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0873321-14.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: FLAVIA MOREIRA


ROCHA Participação: ADVOGADO Nome: EMILIA DE FATIMA DA SILVA FARINHAOAB: 5636
Participação: ADVOGADO Nome: ALINE APARECIDA CHAMIE KOZLOVSKIOAB: 7745/PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO TRIANGULO S/APODER JUDICIÁRIO7ª Vara do Juizado Especial Cível de
BelémAv. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-
902PROCESSO: 0873321-14.2018.8.14.0301RECLAMANTE: FLAVIA MOREIRA ROCHARECLAMADO:
BANCO TRIANGULO S/AINTIMAÇÃO Pelo presente, está Vossa SenhoriaINTIMADAviaPJE e DJEa
COMPARECER à AUDIÊNCIA de CONCILIAÇÃO marcada para o dia06/06/2019 09:10 horas, que se
realizará nesta 7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM, situada àAv. Alcindo Cacela, 287,
UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902, oportunidade em que poderá compor
acordo ou, caso contrário, ficar ciente da data em que será realizada a audiência de Instrução e
Julgamento. Nesta ocasião V. Senhoria estáINTIMADAtambém dadecisão quedeferiu o pedido de
concessão de tutela de urgência , cuja cópia segue em anexo.Advertência: A ausência do autor ensejará o
arquivamento do feito com condenação em custas processuais.Belém-Pa, 29 de novembro de
2018.SECRETARIA Destinatário: FLAVIA MOREIRA ROCHAViaPJE e DJE

Número do processo: 0821944-38.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: RICARDO ELIAS


Participação: ADVOGADO Nome: GERSON ROGERIO REIS DE SOUSAOAB: 1296PA Participação:
RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação: ADVOGADO Nome:
LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUESOAB: 70PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA
NAZARE CORREA RIBEIROOAB: 12436/PAPROCESSO Nº:PJEC 0821944-38.2017.8.14.0301
RECLAMANTE: RICARDO ELIASRECLAMADA: CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A-CELPA Cuida-se
de pedido de revisão de consumo das faturas dos meses referência 05 a 08/2017 e que seja devolvido em
dobro ao consumidor o total pago indevidamente, além de indenização por danos morais, alegando que
tais cobranças apresentaram-se acima da média consumida anteriormente e que a Unidade Consumidora
passou a sua titularidade somente a partir de fevereiro de 2017.Foi concedida a tutela de urgência,
determinando à Requerida CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A ? CELPA que em razão das cobranças
das CNR?s nos valores de R$4.694,64 (Fatura 05/2017, vencimento: 02/06/2017), R$5.256,51 (Fatura
06/2017, vencimento: 03/07/2017), e R$5.394,06 (Fatura 07/2017, vencimento: 03/08/2017), NÃO
INTERROMPESSE o fornecimento de energia elétrica para a CC nº 3003421626, tendo ocorrido a
intimação a respeito em data de 05/09/2017.Em contestação, a Celpa diz que as faturas de referência
05/2016 a 08/2017 são oriundas de ACÚMULO DE CONSUMO, decorrente de faturamento a menor nos
03 (três) ciclos anteriores, quais sejam, os períodos compreendidos nos meses 02/2017, 03/2017 e
04/2017, ou seja, nos meses informados, a cobrança foi apenas faturada pelo custo de disponibilidade do
sistema. Acresce que foi efetuada a revisão no histórico de consumo da conta contrato ora mencionada e
constatado que existe diferença dos consumos não faturados nos meses anteriores, em decorrência do
seguinte motivo:FATURAMENTO A MENOR - FALTA DE LEITURA NO PERÍODO.II - DECIDO:Concedida
a inversão do ônus da prova com base no art. 6º, VIII, do CDC, considerando a hipossuficiência do
consumidor e o fato de que cabe à cobradora demonstrar a origem lícita do seu crédito.Pelo histórico e
comprovações postos nos autos, aconteceram cortes no fornecimento de corrente elétrica para a Unidade
Consumidora em 03 ocasiões, 22/05/2018, 30/07/2018 e 03/08/2018, no entanto como decorrência de
várias inadimplências cujas faturas não constavam abrangidas pela decisão de urgência, Inadimplida a
dívida, é admitido o corte no fornecimento contratual.Também, a informação de inadimplência foi remetida
ao consumidor pela SERASA em 02/08/2018, constando a falta de pagamento do período de 25/09/2017 a
22/05/2018(PERÍODO NÃO ACOBERTADO PELA DECISÃO DE URGÊNCIA), mesmo assim a dívida
decorrente de consumo regular não foi paga, assim: DATA DO VENCIMENTOVALOR DA PARCELA ?
R$25/09/20172.902,8325/10/20172.711.7225/10/20173.033,1724/11/20173.169,8826/12/20171.775,8524/
01/20181.370,4223/02/20181.278,7723/03/20181.314,7023/04/20181.385,2622/05/20181.183,55 A
Unidade Consumidora passou à titularidade do consumidor reclamante a partir de fevereiro de 2017 e as
faturas referências 02/2017, 03/2017 e 04/2017 contemplaram a cobrança apenas do custo de
disponibilidade do sistema considerando que a ligação é TRIFÁSICA e a leitura anotada foi ?ZERO
CONSUMO?, ou seja, o valor correspondente ao consumo de 100 Kwh mensais foi cobrado. Isso quer
540
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

dizer que, se o consumo foi maior no período, então a cobrança poderá acontecer no período seguinte,
conforme autoriza o art. 113 da Resolução Normativa ANEEL 214/2010.Analisadas as faturas seguintes e
que vinculadas ao período referência 05/2017 a 08/2017 (faturas contestadas), informadas como
acumuladoras de consumos anteriores, temos que, nafatura 05/2017, a CELPA começou, em data de
17/04/2017, a leitura do consumo, no medidor 13810180, dizendo ter encontrado a numeração ?6.107?.
Na leitura seguinte, já em data de 17/05/2017, diz a CELPA ter encontrado a numeração ?17.384? e
anotou o consumo medido de 5.546 Kwh, depois emitiu a fatura e fez a cobrança correspondente ao
consumo já dito de 5.546 Kwh, resultando em R$ 4.694,64. Ora, fazendo o cotejo das duas leituras,
encontramos um erro de resultado, pois 17.384 menos 6.107 resulta em 11.277 Kwh e não 5.546 Kwh (
17.384 ? 6.107 = 11.277). O consumo existiu, mas a leituraapresentou errose não justifica a cobrança pelo
valor que aconteceu.Na fatura06/2017, a cobrança contemplou o valor correspondente ao consumo de
3.215 Kwh (20.599 ? 17.384 = 3.215) e fez inserir a cobrança de um ajuste no valor de R$ 2.378,54.
Temos que o ajuste é possível pelo comando da mencionada Resolução Normativa ANEEL 214/2010, no
entanto o cálculo tem um erro no suporte, tomou por base operação errada, como já explicitado no
parágrafo anterior.O mesmo engano aconteceu com o ajuste inserido na fatura07/2017, valor de R$
2.378,54, de idêntico modo tendo base em operação errada.Quanto à fatura 08/2017, valor de R$
5.394,06, fez a CELPA inserir a cobrança de 1 (uma) de oito parcelas de 1.452,33, talvez como resultante
de contrato de parcelamento que teve por base valores eivados de erros, como já discorrido sobre tal
situação.Nessas condições, a resultante para o convencimento é de queas faturas referências 05/2017 a
08/2017, informadas como acumuladoras de consumo, deverão ser submetidas a novos cálculos que
assegurem a cobrança sem a adição de valores vindos de parcelamentos já contratados a respeito nem
dos erros antes apontados..Nos meses anteriores à fatura 05/2017 não tivemos consumos apurados,
foram cobrados apenas os custos de disponibilidade do sistema, então a média deverá contemplar os 03
meses posteriores aos que aqui objeto de impugnação, ou seja, 09 a 11/2017, excluída a adição de
qualquer valor decorrente de parcelamento anterior.Não há a consequência dano moral, eis que a
informação à Serasa teve por base valores de fato inadimplidos e que não abrangidos pela decisão de
urgência. Também os cortes foram justificados pelas diversas inadimplências atuais.Não feito pedido
contraposto..III ? CONCLUSÃO:POR TAIS RAZÕES e pelo mais que dos autos consta, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO da parte Autora,extinguindo o processo com resolução do
mérito, nos termos do art. 487, inc. I, do NCPC, para determinar seja empreendido pela Reclamada novos
cálculos das faturas vinculadas aos meses referências 05/2017 a 08/2017,assegurando a cobrança sem a
adição de qualquer parcela vinculada a possível contrato de parcelamento ou de apuração de consumo
anterior, bem como assegurados novos prazos para pagamento. Também, agora a respeito das faturas
02/2017 a 04/2017, período em que foi cobrado apenas o custo de disponibilidade do sistema, embora
inexista pedido contraposto, poderá a CELPA expedir a cobrança a respeito desde que obedecido o
ditame do art. 113, inciso I, da Resolução ANEEL Nº 414/2010, sendo que a média deverá contemplar os
03 meses posteriores aos que aqui objeto de impugnação, ou seja, 09 a 11/2017, excluída a adição de
qualquer valor decorrente de parcelamento anterior e com abatimento dos valores antes cobrados e
recebidos a título de custo de disponibilidade do sistema, assegurados novos prazos para
pagamentos.JULGO IMPROCEDENTE o pedido de indenização por danos morais. Isento as partes de
custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de
jurisdição nos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).Com o trãsnito em julgado, expedir
intimação para que a Reclamada cumpra voluntariamente a obrigação de fazer no prazo de 30 (Trinta)
diasP. R. I.Belém (PA), 12/11/2018 José Coriolano da SilveiraJuiz de Direito

Número do processo: 0873824-35.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LINO FERNANDO


SANTOS DE VIVEIROS Participação: ADVOGADO Nome: MURILLO CHAVES DE VIVEIROSOAB:
25313/PA Participação: RECLAMADO Nome: LEONARDO AUGUSTO DOS SANTOS DA SILVAPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMAv. Alcindo
Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902 Processo: 0873824-
35.2018.8.14.0301Reclamante: LINO FERNANDO SANTOS DE VIVEIROSReclamado: LEONARDO
AUGUSTO DOS SANTOS DA SILVA INTIMAÇÃO Pelo presente V. Senhoria estáINTIMADAvia PJE e
DJEacerca da mudança do local de funcionamento desta 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém para
aAvenida Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902, logo,
a Audiência de Conciliação deste processo, marcada para o dia07/03/2019 09:50 horas, ocorrerá
normalmente no novo endereço acima informado. O referido é verdade e dou fé.Belém/PA, 29 de
541
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

novembro de 2018.SECRETARIA7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMDestinatário:


Nome: LINO FERNANDO SANTOS DE VIVEIROSVia PJE e DJE

Número do processo: 0830708-76.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SEBASTIAO


PINHEIRO SOARES Participação: ADVOGADO Nome: BRENO RUBENS SANTOS LOPESOAB:
020197/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO RUBENS FAGUNDES LOPESOAB: 4305
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCO SAPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO
PARÁ7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉMAv. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E",
1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902 Processo: 0830708-76.2018.8.14.0301Reclamante:
SEBASTIAO PINHEIRO SOARESReclamado: BANCO BRADESCO SA INTIMAÇÃO Pelo presente V.
Senhoria estáINTIMADAvia PJE e DJEacerca da mudança do local de funcionamento desta 7ª Vara do
Juizado Especial Cível de Belém para aAvenida Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar,
Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902, logo, a Audiência de Conciliação deste processo, marcada para o
dia23/01/2019 10:30 horas, ocorrerá normalmente no novo endereço acima informado. O referido é
verdade e dou fé.Belém/PA, 29 de novembro de 2018.SECRETARIA7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DE BELÉMDestinatário: Nome: SEBASTIAO PINHEIRO SOARESVia PJE e DJE

PROCESSO: 0004623-22.2014.814.0303; PARTICIPAÇÃO: PROMOVENTE: CARLOS PAULA ANDREA


CASTRO PEIXOTO; PARTICIPAÇÃO: ADVOGADA: PAULA ANDREA CASTRO PEIXOTO - OAB/PA
5.664; PARTICIPAÇÃO: PROMOVIDO: ALIM OLIVEIRA DE QUADROS. CERTIDÃO. Certifico, para os
devidos fins de direito, que o Recurso Inominado (ev. 73) foi apresentado pelo Requerido ALIM OLIVEIRA
DE QUADROS tempestivamente. Ato contínuo, promovo a intimação da Reclamante, via Projudi e DJE
para, querendo, apresentar contrarrazões ao Recurso. O referido é verdade, do que dou fé. Belém, 29 de
novembro 2018. Inácio Mafra. Analista Judiciário.
542
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0001622-63.2013.8.14.0303 Participação: EXEQUENTE Nome: ELENE TAVARES


DE TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA PASTOR DA SILVA PINHEIROOAB: 8656PA
Participação: EXECUTADO Nome: CLARO S/A Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL GONCALVES
ROCHAOAB: 16538/PA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁPODER
JUDICIARIOCOMARCA DE BELÉM8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE BELÉM - PROJUDI -Av.
Senador Lemos, 2809, Sacramenta - BELÉMR. Hoje.1) Tendo em vista que o réu efetuou o depósito do
valor da condenação, conforme Certidão do Diretor de Secretaria (ev. 33), fica autorizada a expedição de
alvará judicial para levantamento do valor;2) Intime-se a Promovente a comparecer na Secretaria da 8ª
Vara do Juizado Especial Cível da Capital, com a finalidade de agendar expedição de alvará para
levantamento de valores depositados na subconta do Poder Judiciário junto ao BANPARÁ, nos moldes
praticados pela Secretaria;3) Indefiro a transferência de valores para a conta do marido da Promovente,
conforme declaração, por ser estranho à relação processual, conforme parágrafo único do art. 2º da
Portaria Conjunta nº 002/2015, de 27 de abril de 2015, publicada no DJE nº 5725/2015, de 29 de abril de
2015.4) Após, arquivem-se os autos com as cautelas legais.Cumpra-se.Belém,23 de outubro de
2015ANGELA GRAZIELA ZOTTISJuíza de Direitorespondendo pela 8ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0001855-94.2012.8.14.0303 Participação: EXEQUENTE Nome: MOACIR DA


COSTA Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO BARROS DE SOUZAOAB: 3748 Participação:
EXECUTADO Nome: BANCO ITAU Participação: ADVOGADO Nome: KARINA DE ALMEIDA
BATISTUCIOAB: 15674/PA Participação: EXECUTADO Nome: REDE CARD S.A. TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁPODER JUDICIARIOCOMARCA DE BELÉM8ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CIVEL DE BELÉM - PROJUDI -Av. Senador Lemos, 2809, Sacramenta -
BELÉMR.h.Considerando a Certidão do Diretor de Secretaria (ev. 63), informando que o Promovido
BANCO ITAÚ requereu que o valor bloqueado fosse transferido para a subconta do Poder Judiciário, e
após liberado ao Promovente, determino que após a transferência do valor para a subconta do Poder
Judiciário, seja expedido Alvará em favor do Promovente, com as praxes da Secretaria.Após a expedição
do alvará, arquivem-se os autos com fulcro noart. 794, I, do CPC.Cumpra-se.Belém, 07 de julho de
2015ANGELA GRAZIELA ZOTTISJuíza de Direito

Número do processo: 0002448-55.2014.8.14.0303 Participação: EXEQUENTE Nome: ANTONIO EURICO


DIAS DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: LUMA DANIN COSTAOAB: 053 Participação:
EXECUTADO Nome: HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA Participação: ADVOGADO Nome:
LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVAOAB: 99PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL INTIMAÇÃO Pelo presente, fica Vossa
Senhoria INTIMADA, nos autos do processo nº0002448-55.2014.8.14.0303, queANTONIO EURICO DIAS
DOS SANTOSmove contraHAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA,a comparecer à Secretaria da 8ª Vara
do Juizado Especial Cível para agendar data para recebimento do alvará de levantamento dos valores
depositados. Endereço da 8ª Vara do Juizado Especial Cível:Rua Aristides Lobo, 928, Centro de
Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-020Belém,
29 de novembro de 2018DESTINATÁRIO: HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDAVia DJE
543
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 9ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0837433-81.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: PLINIO DE


ABREU RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA LORENA ZEFERINO DE LIMAOAB:
956 Participação: ADVOGADO Nome: EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVAOAB: 68PA
Participação: ADVOGADO Nome: SAMARA PEREIRA DA SILVAOAB: 22604/PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO BONSUCESSO CONSIGNADO S/A Participação: ADVOGADO Nome:
FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHOOAB: 864 Participação: RECLAMADO Nome: BANCO
SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO THOMAZ PRAZERES
GONDIMOAB: 62192/RJProcesso 0837433-81.2018.8.14.0301RECLAMANTE: PLINIO DE ABREU
RODRIGUESRECLAMADO: BANCO BONSUCESSO CONSIGNADO S/A, BANCO SANTANDER
(BRASIL) S.A. DESPACHO ORDINATÓRIO Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da
prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial Cível, intime-se o(a)
promovente/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer contrarrazões ao Recurso
Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá ser apresentada por
advogado devidamente habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora
de Secretaria

Número do processo: 0815927-49.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: STAR TUR


TURISMO LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: RAISSA SOARES QUARESMAOAB: 25201/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCUS VINICIUS BOTELHO BRITOOAB: 028 Participação:
ADVOGADO Nome: DACILVANIA DA ROCHA PORTELAOAB: 24719/PA Participação: RECLAMADO
Nome: BCI SERVICOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS LTDAPROCESSO NÚMERO:0815927-
49.2018.8.14.0301 DESPACHO Conforme petição anexada pelo requerente nos autos no ID de n°
5934430, cite-se a parte reclamada na pessoa de seu administradorLUIS CARLOS DA COSTA
BOUCINHAS, RUA SAO PAULO ANTIGO, 319, 8 ANDAR, REAL PARQUE, SAO PAULO - SP, CEP
05684-010para comparecer à audiência designada pela Secretaria deste Juízo, com as advertências
legais.A ausência da requerida importará na presunção de veracidade dos fatos alegados pela parte
reclamante na inicial - revelia - conforme artigo 20 da Lei nº. 9.099/1995.Intime-se o reclamante, ciente de
que o não comparecimento ao ato designado acarretará a extinção do feito, nos termos do artigo 51, inciso
I, da Lei dos Juizados Especiais, com a condenação ao pagamento de custas processuais (artigo 51, § 2º,
da Lei nº. 9099/1995).Com efeito, imperioso destacar que as partes deverão comunicar a este Juízo a
mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob pena de serem consideradas como válidas as
intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos autos (artigo 19, § 2º, da Lei nº.
9.099/1995).Ressalte-se ainda, que nas causas em que for atribuído valor econômico superior a vinte
salários mínimos, a assistência da parte por advogado será obrigatória (artigo 9º da Lei nº. 9.099/1995).A
opção da parte autora pelo procedimento da Lei nº. 9.099/1995 implica em renúncia ao crédito excedente
ao limite previsto no inciso primeiro do artigo 3º da citada lei (quarenta salários mínimos), conforme
previsão do parágrafo terceiro, do mencionado artigo. Cite-se. Intime-se. Cumpra-se.Belém, 20 de
novembro de 2018. MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado
Especial Cível

Número do processo: 0831595-60.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARGARIDA


SOUSA FAIAL Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DE NAZARE DA SILVA PEREIRAOAB: 4198PA
Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA Participação:
ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PAProcesso 0831595-
60.2018.8.14.0301RECLAMANTE: MARGARIDA SOUSA FAIALRECLAMADO: CENTRAIS ELETRICAS
DO PARA S.A. - CELPA DESPACHO ORDINATÓRIO Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei
9.099/95 e da prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial Cível, intime-se o(a)
promovente/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer contrarrazões ao Recurso
Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá ser apresentada por
advogado devidamente habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora
544
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de Secretaria

Número do processo: 0833819-68.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MADISON PAZ


DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA RIBEIRO DAS NEVES SOUSAOAB: 19524/PA
Participação: RECLAMADO Nome: ITAU UNIBANCO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: NELSON
MONTEIRO DE CARVALHO NETOOAB: 60359/RJProcesso 0833819-68.2018.8.14.0301RECLAMANTE:
MADISON PAZ DE SOUZARECLAMADO: ITAU UNIBANCO S.A. DESPACHO ORDINATÓRIO Em vista
do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do
Juizado Especial Cível, intime-se o(a) promovente/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias,
oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a
manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.Belém, 29 de
novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0839585-05.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MARIA DAS


GRACAS MENDONCA VIEIRA Participação: ADVOGADO Nome: NAZARE CRISTINA MENDONCA
VIEIRAOAB: 006912/PA Participação: RECLAMADO Nome: TIM CELULAR S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTROOAB: 410-APA Participação:
ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHAOAB: 12268/PAProcesso 0839585-
05.2018.8.14.0301RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS MENDONCA VIEIRARECLAMADO: TIM
CELULAR S.A. DESPACHO ORDINATÓRIO Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da
prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial Cível, intime-se o(a)
promovente/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer contrarrazões ao Recurso
Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá ser apresentada por
advogado devidamente habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora
de Secretaria

Número do processo: 0815586-57.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: MICHELINNE


LIMA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL RODRIGUES CAETANOOAB: 761
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCARD S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
RUBENS GASPAR SERRAOAB: 9859 Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE GAZOLA VIEIRA
MARQUESOAB: 792-AProcesso 0815586-57.2017.8.14.0301RECLAMANTE: MICHELINNE LIMA DA
SILVARECLAMADO: BANCO BRADESCARD S.A. DESPACHO ORDINATÓRIO Em vista do disposto no
art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial
Cível, intime-se o(a) promovente/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer
contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá
ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia
NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0838406-36.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELISABETE DA


CONCEICAO ENCAUA ESSASHIKA Participação: ADVOGADO Nome: HAROLDO FERNANDESOAB: 86
Participação: RECLAMADO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAOOAB:
5627/PAProcesso 0838406-36.2018.8.14.0301RECLAMANTE: ELISABETE DA CONCEICAO ENCAUA
ESSASHIKARECLAMADO: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO DESPACHO
ORDINATÓRIO Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa
Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) promovente/recorrido(a) para, querendo e no
prazo de 10 (dez) dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-
o(a) que a manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.Belém,
29 de novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora de Secretaria
545
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0833034-09.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANTONIO


CARLOS FILGUEIRAS PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ERIKA CRISTINA GOMES
PEREIRAOAB: 322147/SP Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL COUTO TERRAOAB: 018123/PA
Participação: RECLAMADO Nome: Claro S.A.Processo 0833034-09.2018.8.14.0301RECLAMANTE:
ANTONIO CARLOS FILGUEIRAS PEREIRARECLAMADO: CLARO S.A. DESPACHO ORDINATÓRIOEm
vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do
Juizado Especial Cível, intime-se a(o) promovente/recorrida(o) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias,
oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto (ID1).Ainda, mediante prévia orientação
Magistrada, nos termos do art. 203, §4º c/c art. 1.023, §2º, ambos do CPC/2015, intime-se a(o)
promovida(o)/executada(o)/embargada(o) a se manifestar sobre os Embargos de Declaração de ID2, no
prazo de 05 (cinco) dias.ID1 6721670 1º Grau28/09/18 14:20ID2 6622467 1º Grau23/09/18 17:17 Belém,
29 de novembro de 2018.Márcia NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0803117-10.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: DORENICE MELO


DA CONCEICAO Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIROOAB: 9603PA
Participação: RECLAMADO Nome: FALCAO, MONTEIRO, LEAL E SALAME SERVICOS MEDICOS LTDA
- EPP Participação: ADVOGADO Nome: NAYANA BANDEIRA DE SAOAB: 25941/PA Processo0803117-
10.2016.8.14.0302RECLAMANTE: DORENICE MELO DA CONCEICAORECLAMADO: FALCAO,
MONTEIRO, LEAL E SALAME SERVICOS MEDICOS LTDA - EPPCERTIFICO, em decorrência dos
poderes a mim conferidos por lei, que as sentençasda IDabaixo identificadastransitaram em julgado e que,
conforme orientação da Magistrada, os autos aguardarão 30 dias pedido de execução pelo interessado e,
inexistindo qualquer manifestação nesse prazo, serão arquivados. É o que me cabia certificar. O referido é
verdade e dou fé. 3936824 1º Grau19/02/18 11:35 6891004 1º Grau11/10/18 13:09 Belém,29 de novembro
de 2018 .Márcia Cristina Batista do NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0873023-22.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ABELARDO


RUFINO BARGES JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO MAGALHAES SILVA
AMORIMOAB: 27369/PA Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS HENRIQUE DE SOUZA
FROESOAB: 744PA Participação: RECLAMADO Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA
LTDAPROCESSO NÚMERO:0873023-22.2018.8.14.0301RECLAMANTE: ABELARDO RUFINO BARGES
JUNIORRECLAMADA: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA DECISÃO O autor relata que firmou
Instrumento Particular de Cessão de Direitos e Obrigações, a fim de adquirir um imóvel, na qual a
reclamada e as compradoras originárias do imóvel concordaram com os termos estabelecidos. Informa
ainda que a reclamada estabeleceu com as compradoras anteriormente um Termo de Aceitação das
Condições para o Direito ao Recebimento dos Aparelhos de Ar-Condicionado Como Cortesia da
Incorporada, a qual se comprometia a receber os equipamentos, bem como de ter direito à instalação dos
mesmos de forma gratuita. Ocorre que a reclamada vem se esquivando de sua obrigação, com a
argumentação de que tal benefício não poderia ser concedido ao beneficiário, mas se limitava somente às
compradoras originárias do imóvel. É o breve relatório. Decido.Os requisitos para a concessão da tutela
provisória de urgência estão previstos no artigo 300, do novo Código de Processo Civil e são:
probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.Entendo que há a
plausibilidade do direito almejada pelo autor.Isso porque, conforme a cláusula 4° do Instrumento Particular
de Cessão de Direitos e Obrigações, o cessionário, qual seja o reclamante na presente ação, possui todos
os direitos e obrigações do contrato e termo aditivo, ou seja, os mesmos que as cedentes, sem mencionar
qualquer exceção. Assim, não há nada, em primeira análise, que leve a crer que o autor não tem direito ao
benefício pleiteado.Além disso, não há perigo de dano de irreversibilidade, tendo em vista que conforme
fotos anexadas aos autos, já existem instalações aptas à instalação dos equipamentos de ar-
condicionado.Ademais, também há perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, tendo em vista
que o autor permanecerá até a conclusão do processo sem os aparelhos de ar-condicionado, dos quais
faz jusa priori.Assim, cumpridos os requisitos do art. 300 do CPC/15, defiro o pedido de tutela provisória de
urgência, determinando que a reclamada forneça e instale os condicionadores de arsplit, nos termos
constantes no termo de aceitação (Id n°.7473606), do qual o reclamante é sucessor dos direitos (Id n°.
546
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

7473610), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de multa de R$ 300,00 (trezentos reais) até o limite de
40 (quarenta) salários mínimos.Intimem-se ambas as partes desta decisão. Ciente o reclamante da
audiência já designada.Cite-se a parte reclamada com as advertências de praxe e para comparecer ao ato
retro mencionado.Cite-se. Intimem-se. Cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018. MÁRCIA CRISTINA
LEÃO MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0872091-34.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: GEZIEL LIMA


NEGIDIO Participação: ADVOGADO Nome: LEVI JUNIOR TRINDADE CHAGASOAB: 25114/PA
Participação: RECLAMADO Nome: SIMON ESCANDON SALAZARPROCESSO NÚMERO: 0872091-
34.2018.8.14.0301RECLAMANTE: GEZIEL LIMA NEGIDIORECLAMADO: SIMON ESCANDON SALAZAR
DECISÃO Trata-se de ação de rito sumaríssimo na qual o reclamante, em breve síntese, afirma ter
vendido em 2005, o veículo Camionete VW Kombi 94/94, cor branca, de placa JTC8485, chassi
9BWZZZ3ZRP0140749, além de ter sido preenchido e reconhecido o CRV/DUT de transferência a fim de
que o reclamado tomasse as medidas necessárias quanto à transferência de propriedade do automóvel.
Diante disso, o reclamado deveria efetuar a transferência dentro do prazo legal de trinta dias, porém
passado muitos anos da transação, o réu não efetuou a transferência o que vem lhe prejudicando, por
conta de infrações de trânsito aplicadas ao veículo em tela no período posterior à venda. Relata também,
que o reclamado não foi encontrado no Estado do Pará e que somente foi ter conhecimento das dívidas no
ano de 2013 após o requerido ser parado em blitz por dirigir sob efeito de álcool na cidade de Manaus/AM.
Requer tutela provisória de urgência para que o Requerido no prazo fixado, efetive a TRANSFERÊNCIA
DO VEÍCULO, para o seu nome.É o sucinto relatório. Decido.O artigo 294 do novo Código Instrumental,
preceitua:?A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.Parágrafo único. A tutela
provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou
incidental?.O artigo 300 do mesmo diploma legal dispõe:?A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil
do processo?.Dessa forma, entendo que com os elementos probatórios existentes nos autos, há a
probabilidade do direito do reclamante ter a titularidade do bem transferida para o requerido, para que
assim, o réu cumpra com as obrigações relativas ao automóvel.Isto porque, de acordo com art. 123, §1°
do CTB, o reclamado tem o prazo de 30 (trinta) dias para providenciar expedição de novo Certificado de
Transferência de Veículo, considerando que a transação de venda do veículo ocorreu em 2005, já foi
ultrapassado há muito tempo o limite estipulado para transferir a propriedade do bem, além do que a
requerida não apresentou esclarecimentos sobre possíveis motivos que a impeçam de transferir a
propriedade.Ademais, resta claro que o veículo já não está na posse do autor e sim do réu como consta na
notificação de penalidade juntada nos autos e demais comprovantes, devendo, portanto, ser realizada a
transferência de sua propriedade.Além da probabilidade da existência do direito, há, no mínimo, risco ao
resultado útil do processo, visto que não é razoável que o reclamante espere até o final do processo para
ter retirado de seu nome a propriedade do bem, uma vez que, a manutenção da propriedade está gerando
custos e débitos indevidos ao autor.Quanto ao pedido para expedição de mandado de busca e apreensão,
vislumbro não ser necessário, portanto indefiro, tendo em vista que após a mudança de titularidade da
propriedade não incidirão novos encargos ou prejuízos ao autor.Ante o exposto, com fulcro no artigo 300,
do novo Código de Processo Civil,DEFIRO PARCIALMENTE O PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE
URGÊNCIA, NA FORMA DE MEDIDA CAUTELARe determino que a parte reclamada SIMON
ESCANDON SALAZAR, CPF: 537.352.342-91 realize todos os procedimentos necessários junto ao órgão
competentepara que efetue a transferência da propriedade do automóvel descrito na inicial para seu nome
dentro do prazo de 30 DIAS, acontar da intimação da presente decisão.O descumprimento da presente
liminar ensejará multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais) em prol da parte autora.Intimem-se ambas as
partes desta decisão.Deverá a Secretaria providenciar a citação e intimação dos reclamados via CARTA
PRECATÓRIA a ser expedida à Comarca de Manaus/AM, devendo ainda ser enviado ao juízo deprecado
cópias de todos os documentos necessários ao cumprimento da mesma.Ciente o reclamante da audiência
já designada pela Secretaria do Juízo.Cite-se a parte reclamada com as advertências de praxe e para
comparecer ao ato retro mencionado.Cite-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 29 de novembro de 2018.
MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0818241-02.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ISABELA MARIA


547
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SOARES LIMA Participação: ADVOGADO Nome: MANUELLA MARINA SOARES LIMAOAB: 864
Participação: RECLAMADO Nome: ORGANIZACAO PARAENSE EDUCACIONAL E DE
EMPREENDIMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA EMILIA GONCALVES DE
RUEDAOAB: 23748/PEProcesso 0818241-02.2017.8.14.0301RECLAMANTE: ISABELA MARIA SOARES
LIMARECLAMADO: ORGANIZACAO PARAENSE EDUCACIONAL E DE EMPREENDIMENTOS LTDA
DESPACHO ORDINATÓRIO Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização
da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) promovente/recorrido(a) para,
querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na
oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente
habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0819701-24.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELIANE


CRISTINA DA SILVA VIANA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PA Processo
0819701-24.2017.8.14.0301RECLAMANTE: ELIANE CRISTINA DA SILVA VIANARECLAMADO:
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA DESPACHO ORDINATÓRIOEm vista do disposto no
art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial
Cível, intime-se o(a) promovido(a)/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer
contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá
ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia
NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0819710-83.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ELIANE


CRISTINA DA SILVA VIANA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PA Processo
0819710-83.2017.8.14.0301RECLAMANTE: ELIANE CRISTINA DA SILVA VIANARECLAMADO:
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA DESPACHO ORDINATÓRIOEm vista do disposto no
art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial
Cível, intime-se o(a) promovido(a)/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer
contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá
ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia
NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0800817-44.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: KATYUSKA


SOARES MORO MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome: HILMO ANDRADE MOREIRAOAB: 359
Participação: RECLAMANTE Nome: HILMO ANDRADE MOREIRA Participação: ADVOGADO Nome:
HILMO ANDRADE MOREIRAOAB: 359 Participação: RECLAMADO Nome: RCI BRASIL - PRESTACAO
DE SERVICOS DE INTERCAMBIO LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA CRISTINA
REZEKE BERNARDIOAB: 109493/SP Participação: RECLAMADO Nome: SALL INCORPORADORA
LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOROAB:
221PAProcesso 0800817-44.2017.8.14.0301RECLAMANTE: KATYUSKA SOARES MORO MOREIRA,
HILMO ANDRADE MOREIRARECLAMADO: RCI BRASIL - PRESTACAO DE SERVICOS DE
INTERCAMBIO LTDA., SALL INCORPORADORA LTDA - ME DESPACHO ORDINATÓRIO Em vista do
disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado
Especial Cível, intime-se o(a) promovente/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias,
oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a
manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.Belém, 29 de
novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora de Secretaria
548
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0873253-64.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: CARLOS


GONZAGA TRINDADE GONÇALVES Participação: ADVOGADO Nome: CILENY REGINA OLIVEIRA DA
SILVAOAB: 3888 Participação: INTERESSADO Nome: BANCO BANPARÁ S/APROCESSO
NÚMERO:0873253-64.2018.8.14.0301 SENTENÇA Vistos e etc. Dispensado o relatório, nos termos do
art. 38, da Lei nº. 9.099/1995. Tratam-se os presentes autos de pedido de ALVARÁ JUDICIAL.
Prefacialmente, imperioso destacar que esta Vara do Juizado Especial possui competência exclusiva para
dirimir litígios cuja marcha é a que está prevista na Lei nº 9.099/1995. Neste sentido: PROCESSO CIVIL.
ALVARÁ JUDICIAL REGULAMENTADO PELA LEI Nº 6.858/80 - JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA -
IMCOMPATIBILIDADE COM O RITO DOS JUIZADOS CÍVEIS. DIREITOS SUCESSÓRIOS - LEI DE
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL (ART. 28, INCISO I). RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. 1. O Requerimento de Alvará Judicial, regulamentado pela Lei nº 6.858/80, traduz atividade
de jurisdição voluntária, incompatível com o procedimento dos Juizados Especiais Cíveis. 2. Compete
exclusivamente à Vara de Órfãos e Sucessões o conhecimento dos feitos relativos à sucessão causa
mortis, nos termos do que dispõe o inciso I, do artigo 28 da Lei de Organização Judiciária do Distrito
Federal. 3. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 4. Sentença mantida por seus próprios e jurídicos
fundamentos, com súmula de julgamento servindo de acórdão, na forma do artigo 46 da Lei nº 9.099/95. 5.
Custas e honorários pela recorrente. Diante do pedido de gratuidade de justiça formulado, e que ora defiro,
suspendo a exigibilidade da cobrança, nos termos do art. 12 da Lei nº 1.060/52.(TJ-DF - ACJ:
20150910043158, Relator: ASIEL HENRIQUE DE SOUSA, Data de Julgamento: 14/04/2015, 3ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, Data de Publicação: Publicado no DJE : 17/04/2015 .
Pág.: 287) Destarte, com fulcro no artigo 3º c/c artigo 51, inciso II, da Lei nº. 9.099/1995, julgo-me
incompetente para processar e julgar a presente ação, motivo pelo qual JULGO EXTINTO O FEITO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Transitada em julgado, arquive-se. Sem custas e honorários (artigo 54, caput
e 55, da Lei nº. 9.099/1995). Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. MÁRCIA
CRISTINA LEÃO MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0856470-94.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JORGE ARTHUR


BESSA MELLO Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL DIAS DAMASCENOOAB: 25703/PA
Participação: RECLAMADO Nome: CARVAJAL INFORMACAO LTDAPROCESSO NÚMERO:0856470-
94.2018.8.14.0301RECLAMANTE: JORGE ARTHUR BESSA MELORECLAMADA: CARVAJAL
INFORMAÇÃO LTDA SENTENÇA Dispenso o relatório, conforme o art. 38 da Lei n°. 9.099/95 e decido. O
reclamante entrou com a presente ação requerendo tutela provisória de urgência para que seu nome seja
retirado dos cadastros de inadimplentes e no mérito para que seja julgada procedente a ação para
pagamento de danos materiais e morais. Ocorre que dos fatos narrados na inicial, depreende-se que o
processo possui a mesma causa de pedir de outra ação, já julgada pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível
de Belém, registrada no sistema PJE sob o n°. 0800343-04.2016.8.14.0303, com as mesmas partes.
Observo ainda que o processo mencionado já foi julgado improcedente em 15 de janeiro de 2018. Tendo
em vista que não houve, naquela época, a interposição de recurso,operou-se entre as partes daquele
processo, o fenômeno da coisa julgada material, em relação aos fatos que constituíram o objeto da
demanda ali proposta.Deste modo, mostra-se inviável o prosseguimento deste processo, uma vez que o
mesmo versa sobre situação já decidida, sobre a qual incidem os efeitos da coisa julgada material,
devendo o processo ser extinto. Diante do exposto, extingo o processo, sem resolução do mérito, de
acordo com o art. 485, V, do Código de Processo Civil de 2015.Sem custas e honorários advocatícios
(artigos 54 e 55, da Lei nº. 9.099/1995).Cancele-se a audiência designada automaticamente nos
autos.Após o trânsito em julgado, arquive-se.Belém, 29 de novembro de 2018. MÁRCIA CRISTINA LEÃO
MURRIETA Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0806187-04.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DIEGO MONTEIRO


FERREIRA Participação: EXECUTADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PAPROCESSO NÚMERO:
0806187-04.2017.8.14.0301 DECISÃOVistos e etc.Consta dos autos (Id nº. 5333398), nova petição do
reclamante informando que a reclamada continua promovendo cobrança de débito declarado liquidado por
este Juízo, concernente à fatura de 02/2016 no valor de R$439,71, conforme decisão disponibilizada no Id
nº. 4034123. Sucintamente relatado. Decido.Prefacialmente, cabe reiterar que este Juízo declarou
549
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

liquidado, mediante compensação, o débito objeto de acordo celebrado entre as partes (02/2016 ?
R$439,71), tendo em vista o descumprimento da reclamada no que tange aos termos da referida avença,
o qual deu início à fase de cumprimento de sentença no que tange às astreintes arbitradas na decisão de
Id nº. 3511853.Nesse contexto, compulsando os autos, verifica-se que não há dúvidas quanto à
recalcitrância da reclamada em cumprir as decisões proferidas nesta demanda, no sentido de exclusão da
cobrança referente à fatura do mês de 02/2016, seja esta no valor original de R$733,03 ou de R$439,71,
após o refaturamento em decorrência do acordo celebrado entre as partes (Id nº. 2535450). A reclamada
necessita compreender que o débito retro mencionado foi declarado liquidado pelo Juízo, situação que
reiteradamente vem sendo destacada nas recentes decisões proferidas na lide (Id?s nº. 4034123,
4079284 e 4630983), motivo pelo qualdetermino sua imediata intimação, para CUMPRIR no prazo máximo
e improrrogável de 05 dias úteis, a contar de sua efetiva intimação,o disposto nas últimas ordens judiciais
emanadas no feito, no sentido de excluir o débito referente à fatura do mês de 02/2016, seja este no valor
original de R$733,03 ou de R$439,71,o que também implica por óbvio na abstenção de cobrança do
mesmo por qualquer meio disponível para tal finalidade tais como: website, SMS e comunicado de reaviso
de vencimento nas faturas subsequentes, se for o caso, sob pena de pagamento de multa que arbitro no
valor de R$2.000,00 (dois mil reais), por cada cobrança indevida,sem prejuízo de nova aplicação da
penalidade prevista no artigo 77, §2º, do CPC/2015, que dispõe acerca da punição por ato atentatório à
dignidade da justiça, punível, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, com multa
de até vinte por cento sobre o valor da causa.Após a intimação das partes acerca desta decisão,
acautelem-se os autos em Secretaria pelo prazo máximo de 30 dias, o qual transcorrido sem qualquer
manifestação, arquive-se.Intimem-se. Cumpra-se.Belém, 29 de novembro de 2018. MÁRCIA CRISTINA
LEÃO MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0810616-14.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: KAMILA


PACHECO ROSA Participação: ADVOGADO Nome: LETICIA BRAGA DA SILVA CORREAOAB: 7715PA
Participação: RECLAMADO Nome: ASSOCIACAO ADVENTISTA NORTE BRASILEIRA DE PREVENCAO
E ASSISTENCIA A SAUDE Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE SALES SANTOSOAB:
9752Processo 0810616-14.2017.8.14.0301RECLAMANTE: KAMILA PACHECO ROSARECLAMADO:
ASSOCIACAO ADVENTISTA NORTE BRASILEIRA DE PREVENCAO E ASSISTENCIA A SAUDE
DESPACHO ORDINATÓRIO Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização
da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) promovente/recorrido(a) para,
querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na
oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente
habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0830584-93.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: VERINALDO


MACIEL DE MELO Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO BRUNO CHAGAS DE ALMEIDAOAB:
949PA Participação: ADVOGADO Nome: DANIELY MOREIRA PIMENTELOAB: 8764 Participação:
ADVOGADO Nome: PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHOOAB: 10676/PA Participação:
RECLAMADO Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO SUZUKI SIZOOAB: 08 Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA
RIBEIRO DE MIRANDA MOURAOOAB: 5627/PA Processo 0830584-93.2018.8.14.0301RECLAMANTE:
VERINALDO MACIEL DE MELORECLAMADO: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO
MEDICO DESPACHO ORDINATÓRIOEm vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia
autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial Cível, intime-se o(a)
promovido(a)/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer contrarrazões ao Recurso
Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá ser apresentada por
advogado devidamente habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora
de Secretaria

Número do processo: 0829344-06.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SIMONE DA


GRACA DE CASTRO FRAIHA Participação: ADVOGADO Nome: WILTON DE QUEIROZ MOREIRA
550
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

FILHOOAB: 51PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PAProcesso0829344-
06.2017.8.14.0301RECLAMANTE: SIMONE DA GRACA DE CASTRO FRAIHARECLAMADO: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPACERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei,
que as sentençasdas IDabaixo identificadastransitaram em julgado e que, conforme orientação da
Magistrada, os autos aguardarão 30 dias pedido de execução pelo interessado e, inexistindo qualquer
manifestação nesse prazo, serão arquivados. É o que me cabia certificar. O referido é verdade e dou fé.
6739671 1º Grau01/10/18 14:1770242261º Grau23/10/18 14:09Belém,29 de novembro de 2018 .Márcia
Cristina Batista do NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0854877-30.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: SELMA MARIA


NUNES DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO AUGUSTO MOURA DE
MORAESOAB: 3209 Participação: ADVOGADO Nome: JONAS HENRIQUE BAIMA DA SILVAOAB:
936PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S AProcesso 0854877-
30.2018.8.14.0301RECLAMANTE: SELMA MARIA NUNES DO NASCIMENTORECLAMADO: BANCO DO
ESTADO DO PARA S ADESPACHO ORDINATÓRIOMediante prévia orientação Magistrada, nos termos
do art. 203, §4º c/c art. 1.023, §2º, ambos do CPC/2015, intime-se a(o)
promovida(o)/executada(o)/embargada(o) a se manifestar sobre os Embargos de Declaração de ID1, no
prazo de 05 (cinco) dias.ID1 7093408 1º Grau26/10/18 19:30 Belém, 29 de novembro de 2018.Márcia
NascimentoDiretora de Secretaria

Número do processo: 0862647-74.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: EWERTON


SERGIO MELO DE ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: JAMILE SOUZA MAUESOAB: 24354/PA
Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA ALICE RAMOS MARQUESOAB: 19345/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVAOAB: 16753/PA Participação: ADVOGADO Nome:
FABIO BASTOS MAGNOOAB: 21190/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU
SARQUISOAB: 6173/PA Participação: RECLAMADO Nome: ASSOCIAÇAO DE DEFESA DOS DIREITOS
DO CIDADÃO- ADEFPROCESSO NÚMERO:0862647-74.2018.8.14.0301RECLAMANTE: EWERTON
SERGIO MELO DE ALMEIDARECLAMADA: ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DO CIDADÃO
? ADEF DESPACHO Intime-se o autor, na pessoa de seu procurador habilitado, para que no prazo de 15
(quinze) dias, apresente aos autos seus contracheques relativos aos meses de novembro e dezembro, a
fim de comprovar que os descontos continuaram após a solicitação de desligamento da associação.
Importante ressaltar que tal medida se faz necessária pelo fato de o autor ter encaminhado o requerimento
em 25.10.2018 (Id n°.7344185), após o ajuizamento da presente ação, de maneira que não há como saber
se os descontos persistiram depois disso. Após, com ou sem manifestação, certifique-se e retornem os
autos conclusos para a caixa de minutar ato de análise de liminar e tutela. Belém, 29 de novembro de
2018. MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0867948-02.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ANDREY


MARCELO SILVA DA CONCEICAO REIS Participação: ADVOGADO Nome: SASHA LUMY FILGUEIRAS
XIMENESOAB: 0986 Participação: RECLAMADO Nome: TELEFONICA BRASILPROCESSO
NÚMERO:0867948-02.2018.8.14.0301 RECLAMANTE: ANDREY MARCELO SILVA DA CONCEIÇÃO
REISRECLAMADA: TELEFÔNICA BRASIL S.A DECISÃO Vistos e etc. O reclamante alega que teve seu
nome inscrito nos cadastros de inadimplentes por requerimento da reclamada por débito no valor de R$
181,18 (cento e oitenta e um reais e dezoito centavos), vencido em 10/08/2014, trazendo aos autos o
comprovante de negativação.Sustenta que a restrição creditícia é indevida sob o fundamento de que
solicitou o cancelamento de seu plano em 16.07.2014.Requer antecipação de tutela para que a reclamada
seja intimada a retirar seu nome dos cadastros de inadimplentes. É o relatório. Decido.Os requisitos para a
concessão da tutela antecipada são descritos no artigo 300 do Código de Processo Civil, que exige a
conjugação da probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.No
presente caso, observo que a petição inicial NÃO preenche os requisitos autorizadores da concessão da
tutela antecipada pretendida.Isto porque a parte reclamante solicitou o cancelamento do plano em
551
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

16.07.2014 (Id n°.7288700), sendo que a fatura relativa ao mês de agosto, pela qual teve seu nome
negativado, é referente ao consumo do mês de julho de 2014, no qual o autor ainda utilizou a linha durante
16 (dezesseis) dias, o que, em primeira análise, leva a crer que a cobrança é devida, ausente, portanto, a
plausibilidade do direito de o autor ter o nome retirado dos cadastros de inadimplentes.Ante o exposto,
diante da ausência de um dos requisitos necessários para a concessão de tutela antecipada, em uma
análiseprima facie,INDEFIRO o pedido liminar.Intimem-se ambas as partes desta decisão.Ciente o
reclamante da audiência já designada. Cite-se a reclamada, com as advertências de praxe. Cite-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 29 de novembro de 2018. MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETAJuíza de
Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Número do processo: 0859745-51.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: VICTOR VALERIO


BENTES MORAIS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNA CRISTINE DE MIRANDA SANTOSOAB:
21667/PA Participação: ADVOGADO Nome: HUGO PINTO BARROSOOAB: 2727PA Participação:
RECLAMADO Nome: OLIVEIRA & FAVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA.PROCESSO
NÚMERO: 0859745-51.2018.8.14.0301 SENTENÇA Dispensado o relatório, em atenção ao artigo 38 da
Lei nº. 9.099/1995. Passo a decidir. Analisando detidamente os autos, verifica-se que a presente ação foi
ajuizada indevidamente nesta Vara,eis que o endereço do reclamante é localizado no município de
Ananindeua. Ademais, em se tratando de causa sob as diretrizes do Juizado Especial, a lei 9.099/95
dispõe em seu artigo 4° as hipóteses de competência territorial, de maneira que inviável o prosseguimento
do presente feito nesta unidade judiciária, em razão do demandante residir no município de Ananindeua.
Por conseguinte, imperioso ainda ressaltar que o Enunciado 89 do FONAJE menciona que: ?A
incompetência territorial pode ser reconhecida de ofício no sistema de Juizados Especiais Cíveis?, sendo
que não há previsão na Lei nº. 9.099/1995 de declinação de competência, mas sim, de extinção do feito.
Destarte,DECLARO A INCOMPETÊNCIA DESTE JUIZADO ESPECIAL CÍVELpara julgar a presente ação
e extingo o processo sem resolução do mérito, nos moldes do artigo 51, III, da Lei nº. 9.099/1995. Dê-se
baixa na Distribuição. Transitada em julgado, arquive-se. Cancele-se a audiência designada
automaticamente nos autos. Intime-se o reclamante. Cumpra-se. Belém, 28 de setembro de 2018.
MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Processo nº 0000997-76.2006.8.14.0302 / 2006.1.000.810-1

Reclamante: FERNANDO FAVACHO MAMEDE

Advogado: Fernando Conceição do Vale Corrêa Júnior - OAB/PA 7855

Advogado: Admir Soares da Silva - OAB/PA 10.276

Advogado: Eurico de Almeida Cavalcante Júnior - OAB/PA 3485

Reclamado: BANCO DO BRASIL S/A

Advogado: José Arnaldo Janssen Nogueira - OAB/PA 21.078-A

Advogado: Servio Túlio de Barcelos - OAB/PA 21.148-A

DESPACHO
552
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Considerando que não há saldo a complementar nos autos, conforme certidão acostada à fl.83, bem como
que a reclamada informou haver saldo em prol do exequente em conta judicial do Banco do Brasil S.A
decorrente de juros que incidiram após a liberação de alvará judicial em favor do mesmo, oficie-se ao
referido banco para promover a transferência do citado numerário para a subconta do presente feito
vinculada ao Banco do Estado do Pará ¿ BANPARÁ.

Havendo a transferência retro mencionada, autorizo a expedição de alvará judicial em favor do exequente,
a fim de que o mesmo promova o levantamento do valor existente na subconta do Juízo, comprovando-se
tal operação na lide.

Para isto, providencie à Secretaria a intimação pessoal do exequente para que no prazo máximo de 10
(dez) dias úteis, compareça à Secretaria desta Vara de Juizado Especial para agendar a expedição de
alvará para levantamento dos valores depositados em conta judicial ou indicar conta corrente de sua
titularidade para transferência do numerário.

Não havendo manifestação da parte interessada e considerando que o depósito mencionado conta mais
de 3 anos sem movimentação, entendo que pode ser este transferido definitivamente para Conta Única de
Depósitos sob Aviso à Disposição da Justiça, nos termos do § 2º do art. 2º, da Lei Estadual nº.
6.750/2005.

Assim, em caso de inércia do exequente determino à Secretaria que promova os atos necessários à
transferência permanente do valor depositado na conta judicial vinculada ao processo para a Conta Única
de Depósitos sob Aviso à Disposição da Justiça.

Após, arquivem-se os autos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 29 de novembro de 2018.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Processo nº 0002231-59.2007.8.14.0302 / 2007.1.001.311-7

Reclamante: ANA CÉLIA CABRAL GOMES

Advogado: Albertini Último da Rocha Athayde - OAB/PA 7636

Advogada: Márcia Modesto Bitencourt - OAB/PA 7314

Reclamada: MARILZA NAZARÉ MARTINS DA SILVA

Reclamado: DOMINGOS MANOEL VIANA BASTOS

DESPACHO
553
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Defiro o pedido formulado na petição de fl.89, devendo à Secretaria, inicialmente, promover nos presentes
autos as devidas alterações no sistema Libra quanto à habilitação da advogada Márcia Modesto
Bitencourt, OAB/PA nº. 7.314, para fins de futuras intimações.

Em seguida, expeçam-se ofícios à Receita Federal do Brasil e TRE/PA, a fim de que informem a este
Juízo o endereço atualizado das partes executadas na presente ação, identificadas como Domingos
Manoel Viana Bastos, CPF nº. 125.466.152-20 e Marilza Nazaré Martins da Silva, CPF nº. 038.783.922-
49.

Ressalte-se que tal medida excepcional se dá em razão da dificuldade da parte exequente em localizar os
executados, bem como pelo fato da inviabilidade provisória desta magistrada em acessar o sistema
INFOJUD e TRE-SIEL para obter informações referentes ao endereço das citadas partes.

Após, havendo informações no processo quanto ao endereço dos executados, cumpra-se o determinado
na decisão de fls. 81 e 81-v com a máxima brevidade, tendo em vista o extenso lapso temporal da
presente ação.

Inexistindo qualquer manifestação no feito após transcorrido 30 dias úteis da diligência retro mencionada,
certifique-se e retornem os autos conclusos.

Belém, 29 de novembro de 2018.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Processo nº 0001792-77.2009.8.14.0302 / 2009.1.000.544-3

Reclamante: LUCIANE DOS SANTOS GABY BOULHOSA

Advogado: Jorge Bastos Gaby - OAB/PA 1335

Reclamado: BAR BOTEQUIM (SILVA E FRANÇA LTDA - EPP)

Advogado: Rafael Miranda Pinto - OAB/PA 15.134

DESPACHO

Considerando que não logrou êxito a tentativa de penhora de bens da parte executada (fls. 166/169),
intime-se a exequente para que no prazo máximo e improrrogável de 30 (trinta) dias, indique bens à
penhora do devedor ou requeira o que entender de direito, sob pena de extinção do processo.
554
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Advirto à Secretaria que promova a intimação pessoal da exequente, conforme decidido à fl. 154 dos
autos.

Intime-se. Cumpra-se.

Belém, 29 de novembro de 2018.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Processo nº 0001425-53.2009.8.14.0302 / 2009.1.000.107-9

Reclamante: DJALMA CAVALCANTE LOPES

Advogada: Jandira Pereira - OAB/PA 6221

Reclamante: RITA HELENA ALVES PESSOA

Advogada: Eliete de Souza Colares - OAB/PA 3847

Reclamado: R.J.S. COMÉRCIO DE VIDROS LTDA - ME

Advogada: Patrícia Anunciação das Chagas - OAB/PA 13.785

Advogado: Bruno Anunciação das Chagas - OAB/PA 20.100

DECISÃO

Em apertada síntese, o exequente peticionou nos autos requerendo o cumprimento da diligência ordenada
pelo Juízo no despacho de fl. 224 no endereço onde ocorreu a remoção de bens penhorados no feito em
seu favor, qual seja, o logradouro onde funciona atualmente a empresa denominada H.L. Comércio e
Serviços de Vidros Eireli, cuja responsabilidade empresarial é exercida unicamente pela sócia Raquel
Oliveira dos Reis, a qual também figura como sócia administradora da empresa R & J Serviços e Comércio
de Vidros Ltda, ora executada.

Aduz, por fim, que a empresa executada age nos autos com má-fé e deslealdade, visto que continua
exercendo suas atividades no endereço retro mencionado, bem como que o funcionamento da nova
empresa H.L. Comércio e Serviços de Vidros Eireli no citado logradouro é medida ardil adotada pelos
sócios administradores da mesma para confundir o Juízo e não satisfazer integralmente o crédito que lhe
compete nos presentes autos, trazendo como provas de suas alegações diversos documentos que
confirmam à regular atividade das citadas empresas destacadas.
555
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

É o breve relatório. Decido.

Compulsando detidamente os autos, resta incontroverso o fato de que a empresa R & J Serviços e
Comércio de Vidros Ltda anteriormente exerceu suas atividades no logradouro onde atualmente está
funcionando a empresa H.L. Comércio e Serviços de Vidros Eireli, conforme se observa às fls. 65/68, 95,
98/100, 107/108 da lide, todavia, não há provas no feito de natureza incontestável que apontem no sentido
de que a mudança de endereço da executada no curso do processo sucedeu como forma de burlar à
execução manejada nesta ação, podendo quiçá ter ocorrido em razão da separação conjugal de seus
sócios administradores, segundo noticiado à fl. 129 dos autos.

Contudo, em que pese ter ocorrido a alteração do logradouro da empresa executada, verifica-se dos autos
que em relação ao quadro societário não houve tal mudança, o que se conclui pela simples conferência da
documentação acostada às fls. 239/240, onde se extrai a informação de que a citada empresa além de
continuar ativa junto aos cadastros da Receita Federal, ainda apresenta a mesma composição societária,
o que por óbvio implica na responsabilidade de todos os sócios integrantes concernente à referida
sociedade empresarial.

Assim, no intuito de evitar tumulto nos autos e controvérsias despropositadas pelos litigantes, determino, a
princípio, que seja dado cumprimento a diligência outrora determinada no despacho proferido à fl. 224 da
lide, no atual logradouro da empresa executada R & J Serviços e Comércio de Vidros Ltda, situado à Av.
Mário Andreza nº. 52, Residencial Tocantins, Parque Guajará, CEP 66.821-030 - Belém/PA, o qual
inclusive nunca foi realizado qualquer ato processual nestes autos.

Não logrando êxito a medida judicial retro mencionada, deverá o ato ser renovado no endereço da
empresa H.L. Comércio e Serviços de Vidros Eireli, sito à Av. Almirante Barroso nº. 231, Marco, CEP
66.093-020 - Belém/PA, considerando a responsabilidade de sua sócia identificada como Raquel Oliveira
Reis no que tange à empresa executada, visto que esta inexoravelmente permanece como sócia
integrante da referida sociedade empresarial, inexistindo nos autos, até o presente momento, prova em
contrário de que a mesma se retirou do quadro societário da executada de modo a elidir sua obrigação
nesta ação judicial, restando, portanto, irrefragável sua responsabilidade no caso sub judice.

Destarte, retornem os autos à Secretaria para cumprir na íntegra o despacho de fl. 224, em conformidade
aos termos da presente decisão.

Por fim, considerando os termos do Ofício nº. 1.447/2018 recebido da 1ª Vara Penal de Inquéritos Policiais
de Belém vinculado à fl. 243 da lide, determino à Secretaria que encaminhe ao referido Juízo o original do
documento juntado às fls. 140/141 dos presentes autos, a fim de que seja submetido à perícia,
certificando-se ainda no feito tal desentranhamento e inserindo provisoriamente no lugar cópia digitalizada
até o retorno do registro legítimo.

Cumpra-se com a máxima brevidade.

Belém, 29 de novembro de 2018.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível


556
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Processo nº 0001416-62.2007.8.14.0302 / 2007.1.000.346-5

Reclamante: FRANCISCO DOS SANTOS ALMEIDA

Advogada: Daniele Ribeiro de Carvalho - OAB/PA 11.915

Reclamado: JOSÉ MANOEL DE CASTRO MOURA

Advogado: Ranier William Overal - OAB/PA 13.942

Advogado: Ricardo Sérgio Sarmanho de Lima - OAB/PA 9025

DESPACHO

Defiro o pedido de fl. 268, tendo em vista que por motivo de falha no sistema não houve o desbloqueio de
valor ínfimo encontrado na conta bancária do executado concernente à penhora realizada à fl. 95 dos
autos, o qual foi realizado na presente data, conforme documento em anexo.

Retornem os autos à Secretaria para cumprimento do despacho de fl. 267.

Belém, 29 de novembro de 2018.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível

Processo nº 0001587-53.2006.8.14.0302 / 2006.1.001.669-1

Exequente: ALMIR DOS SANTOS SOARES - OAB/PA 10.035-A

Advogado: Gabriel Comesanha Pinheiro - OAB/PA 15.274

Executado: PAULO JORGE GUERREIRO MACEDO

Advogado: Eurico Cavalcanti - OAB/PA 3485

Advogado: Carlos Augusto de Oliveira Ramalho - OAB/PA 7877

SENTENÇA
557
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Dispensado o relatório conforme possibilita o artigo 38 da Lei nº. 9.099/1995.

Trata-se de execução judicial, em que o exequente reiteradamente instado a se manifestar sobre a atual
localização do executado e existência de bens passíveis de penhora em nome deste, reiterou pedidos de
diligência desnecessária e até mesmo já atendido pelo Juízo, conforme última petição vinculada às fls.
510/511 dos autos.

Ainda nesse contexto, comungo do entendimento esposado na decisão de fl. 509, no sentido de que
também é dever da parte interessada contribuir com o Judiciário, mormente quando já intentada pelo Juízo
várias providências para regular andamento do feito, consoante se observa às fls. 499/505.

De outro lado, imperioso ressaltar que a Lei nº. 9.099/1995, estabelece em seu artigo 53, §4º, que não
encontrado o devedor ou inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente extinto e o
enunciado nº. 76 do FONAJE expressa que no processo de execução, esgotados os meios de defesa e
inexistindo bens para a garantia do débito, expede-se a pedido da parte exequente certidão de dívida para
fins de inscrição no serviço de Proteção ao Crédito - SPC e SERASA, sob pena de responsabilidade.

Nesse sentido também é o entendimento da jurisprudência pátria, conforme arestos abaixo transcritos:

JUIZADOS ESPECIAIS. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. NÃO


LOCALIZAÇÃO DE BENS. DILIGÊNCIAS OFICIAIS REALIZADAS. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ART. 53,
§ 4º, DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1.A presente demanda teve seu
pedido inicial julgado procedente para condenar a empresa fabricante de móveis à restituição da quantia
de R$ 3.200,00 de danos materiais, além de R$ 4.000,00 por danos morais (fls. 18). 2.Em fase de
cumprimento de sentença, foi indeferido o pedido de desconsideração da personalidade jurídica e
determinado o arquivamento do feito sem baixa (fls. 52), sendo julgado improvido o primeiro recurso
inominado interposto pela autora (fls. 93/96). Ademais, a recorrente vem novamente interpor Recurso
Inominado, em face de nova sentença que indeferiu o pedido de pesquisa de endereços via sistema
INFOSEG/SIEL/ERIDF e determinou o arquivamento sem baixa, sustentando a suspensão do feito com
aplicação subsidiária do art. 791, III, do CPC e a aplicabilidade do princípio da cooperação e do direito de
acesso à justiça. 3.Consoante a disposição inserta no artigo 53, § 4º, da Lei 9.099/95, não sendo
encontrado o devedor, ou inexistindo bens penhoráveis, além de terem sido esgotadas as diligências
necessárias, a execução será imediatamente extinta, atendendo aos critérios de celeridade e economia
processual. 4.Ressalte-se que não cabe a suspensão do curso processual nos Juizados Especiais.
Ademais, em caso de o credor localizar bens do devedor passíveis de constrição para satisfação do
crédito, não há nenhum impedimento legal para que venha a promover o desarquivamento do feito para o
seu prosseguimento, até porque foi autorizada a expedição de Certidão de Dívida [...]. (TJ-DF - ACJ:
20150710280398, Relator: JOÃO LUIS FISCHER DIAS, Data de Julgamento: 15/12/2015, 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, Data de Publicação: Publicado no DJE: 21/01/2016.
Pág. 914). Grifos nossos.

JUIZADO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. INEXISTÊNCIA DE BENS


PENHORÁVEIS. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. INCIDÊNCIA DO ART. 53, § 4º, DA LEI Nº. 9.099/95.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. [...] 3. No rito sumaríssimo, inexistindo bens penhoráveis, o
processo será imediatamente extinto, conforme reza expressamente o art. 53, § 4º, da Lei nº. 9.099/95,
facultando-se ao credor retomar a execução se houver mudança na situação patrimonial do executado e
desde que indique bens passíveis de expropriação para o pagamento da dívida. 4. Recurso conhecido e
DESPROVIDO [...]. (TJ-DF - ACJ: 20150110917127, Relator: LUÍS GUSTAVO B. DE OLIVEIRA, Data de
Julgamento: 29/09/2015, 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, Data de
Publicação: Publicado no DJE: 05/10/2015. Pág.: 384). Grifos nossos.

DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. INEXISTÊNCIA DE


BENS PENHORÁVEIS. EXTINÇÃO DO FEITO. INTELIGÊNCIA DO ART. 53, § 4º DA LEI N. 9.099/95.
SENTENÇA MANTIDA. 1. Realizadas as diligências pretendidas pela parte exequente e inexistindo bens e
558
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

valores passíveis a constrição, extingue-se o feito com fulcro no disposto no art. 53, § 4º da Lei n.
9.099/95. 2. É obrigação da parte exequente impulsionar o feito apresentando os bens cabíveis de
constrição a fim de ver saciado seu direito de crédito, sendo omisso na sua obrigação a extinção do feito é
medida que se impõe [...]. (TJ-PR - RI: 000923427200281600300 PR 0009234-27.2002.8.16.0030/0
(Acórdão), Relator: Liana de Oliveira Lueders, Data de Julgamento: 04/06/2015, 1ª Turma Recursal, Data
de Publicação: 11/06/2015). Grifos nossos.

PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DE BENS PENHORAVEIS. INÉRCIA DO


EXEQUENTE. ART. 53, § 4º DA LEI Nº 9.099/95 APLICÁVEL POR EXTENSÃO. ALCANCE DA
DISPOSIÇÃO LEGAL. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71004893509, Terceira Turma
Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Cleber Augusto Tonial, Julgado em 23/10/2014). Grifos
nossos.

Destarte, considerando que não restou encontrado o devedor e que inexistem bens do mesmo penhorados
no feito, JULGO EXTINGO O PROCESSO EXECUTIVO, sem resolução do mérito e por analogia, nos
termos do artigo 53, §4º, c/c artigos 2º, e 51, §1º, da Lei nº. 9.099/1995.

Imperioso ressaltar que é facultado ao credor retomar a execução se houver mudança na situação
patrimonial da parte executada, desde que indique a atual localização do executado e existência de bens
passíveis de penhora deste para o pagamento da dívida.

Após o trânsito em julgado e nada mais havendo, arquivem-se os autos.

Sem custas e honorários advocatícios (artigo 55, parágrafo único, da Lei nº. 9.099/1995).

P.R.I.C.

Belém, 29 de novembro de 2018.

MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETA

Juíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível


559
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Número do processo: 0873124-59.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: RENATO EDIVAL


SALES TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: ALESSANDRO OSMAR ARAUJO
ALCANTARAOAB: 21468/PA Participação: REQUERIDO Nome: BANCO ITAUCARD S.A.C E R T I DÃO
Certifico pelas atribuições que me são conferidas por lei, em atendimento ao despacho da magistrada,
designoaudiência Una de conciliação, instrução e julgamento para o dia 03/06/2019às 09h30.O
referidoéverdade e dou fé.Belém, 27 de novembro de 2018. VALÉRIA RODRIGUES TAVARESDiretora de
Secretaria

Número do processo: 0803609-68.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ESCOLA DA


MONICA INTELECTO SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA - ME Participação: ADVOGADO Nome:
RHAYZA CARLOTA DA SILVA DE OLIVEIRAOAB: 955PA Participação: RECLAMADO Nome: DALILA
ROCHA DE MATOSPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ10ª Vara do
Juizado Especial Cível de BelémPROCESSO N°0803609-68.2017.8.14.0301AÇÃO DE
COBRANÇAREQUERENTE:ESCOLA DA MÔNICA INTELECTO SOCIEDADE SIMPLESLIMITADA -
MEREQUERIDA:DALILA ROCHA DE MATOSSENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITOVistos etc.A
parte autora propôs em 01/03/2017 ação contra a requerida. Afirma que prestou serviços educacionais
para dependente da requerida, a qual não adimpliu corretamente as mensalidades, estando em débito
com três mensalidades as quais, em valor atualizado, totalizam a quantia de R$ 907,84. Pleiteia, assim,
seja a requerida condenada a pagar o débito cobrado, devidamente corrigido. Juntou com a inicial
documentos diversos.Realizada audiência de conciliação em 05/06/2017, esta restou prejudicada em
decorrência da ausência injustificada da parte requerida (id 1731123).É o relato sucinto dos fatos, nos
termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.A parte requerida, apesar de regularmente intimada, não compareceu
à audiência ou justificou sua ausência. Ante o não comparecimento da parte demandada à audiência, a
despeito de regularmente intimada, decreto-lhe a REVELIA, nos termos do art. 20, da Lei n.º
9099/95.Assim, caracterizada a revelia da parte ré, incide de plano o efeito legal de serem considerados
verdadeiros os fatos alegados pela parte autora, em virtude do disposto no art. 20, da Lei n° 9.099/95,
devendo os fatos atingidos pela revelia serem considerados incontroversos, não necessitando de prova,
nos termos dos arts. 344, do Código de Processo Civil.Por conseguinte, cabia à parte requerida o ônus de
contestar os fatos alegados pela parte autora e, como se manteve inerte, não comparecendo à audiência
de instrução, deve suportar, em tese, a presunção legal de veracidade decorrente da revelia,
principalmente porque a lide sub examem não versa acerca de direitos que não admitem a aplicação de tal
presunção.Entretanto, para que a presunção de veracidade incida em sua plenitude, se faz necessário que
exista um mínimo de prova documental ou testemunhal a corroborar o alegado na inicial, tudo no intuito de
auxiliar a convicção do magistrado.No caso vertente, a parte autora conseguiu comprovar a
verossimilhança de suas alegações.Com efeito, os débitos cobrados nas três mensalidades foram
devidamente protestados, a corroborar sua legitimidade. Vale a pena ressaltar que a autora, apesar de
regularmente citada e intimada, não se dispor a vir em Juízo se defender, a comprovar que o débito é
legítimo.Deste modo, considerando a presunção de veracidade decorrente da revelia, estando o pedido
arrimado em suficiente prova documental, e à luz das normas legais que impõe ao usuário do serviço
educacional de adimplir com as mensalidades respectivas, impõe-se a procedência do pedido para que a
requerida seja condenada a pagar o débito cobrado, devidamente corrigido.Nesse diapasão, impõe-se à
requerida a obrigação de pagar ao autor a quantia de R$ 907,84 (novecentos e sete reais e oitenta e
quatro centavos), devidamente acrescido de correção monetária pelo INPC e juros moratórios simples de
1% ao mês, contados a partir da data da propositura da ação (01/03/2017), até o efetivo
pagamento.?AÇÃO DE COBRANÇA ? PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS ? JUROS DE
MORA ? TERMO INICIAL ? ?Agravo interno no agravo em recurso especial. Ação de cobrança de
mensalidades decorrentes de prestação de serviços educacionais. Juros de mora. Termo inicial. Súmula
nº 83 do STJ. Agravo não provido. 1. Na ação de cobrança de mensalidades escolares incidem juros de
mora a partir do vencimento de cada prestação - ocasião (termo) em que, por decorrência do
inadimplemento contratual, a credora ficou privada do valor especificado no contrato ao qual fazia jus.
Precedentes. 2. Agravo interno a que se nega provimento.? (STJ ? AgInt-Ag-REsp 1.062.419 ?
(2017/0044052-3) ? 4ª T. ? Rel. Min. Luis Felipe Salomão ? DJe 06.06.2017 ? p. 1797)?.??AÇÃO
560
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MONITÓRIA. COBRANÇA DE MENSALIDADES ESCOLARES. SENTENÇA QUE AFASTOU OS


EMBARGOS MONITÓRIOS E JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO. APELAÇÃO DO RÉU. ? Ausência da
designação da audiência de conciliação que não enseja a nulidade do processo, por não ser tal audiência
obrigatória e poderem as partes, a qualquer momento, se conciliar, inclusive extrajudicialmente. Não
ocorrência da prescrição. Réu que reconheceu a prestação dos serviços educacionais ao seu filho no ano
letivo de 2009, mas não comprovou o pagamento das onze mensalidades cobradas pela escola autora,
referente a tal período. Contrato que expressamente previu a correção monetária e incidência de juros
moratórios e multa. Mensalidades devidas com tais encargos moratórios. Apelação desprovida.? (TJSP ?
Ap 1016433-57.2013.8.26.0309 ? Jundiaí ? 35ª CDPriv. ? Rel. Morais Pucci ? DJe
18.12.2015)?.?APELAÇÃO CÍVEL ? AÇÃO DE COBRANÇA ? LOCAÇÃO DE IMÓVEIS COMERCIAIS ?
ALUGUEIS INADIMPLIDOS ? Locador que não teria realizado obras pactuadas em contrato. Fato que
ensejaria o descredenciamento da locatária/apelante de certame licitatório. Inexistência no instrumento
contratual de previsão exigindo a realização de obras nos imóveis pelo locador/apelado, tampouco o
condicionamento da avença a habilitação da requerida/apelante em processo de credenciamento realizado
pelo departamento de trânsito do ente municipal. Sentença que julgou parcialmente procedente a
pretensão autoral condenando a requerida/apelante ao pagamento dos alugueis inadimplidos e a multa por
quebra de contrato. Decisão escorreita que deve ser mantida por seus próprios fundamentos. Recurso
conhecido desprovido. (TJPA ? Ap 00109840520138140040 ? (188002) ? Parauapebas ? 2ª T.DPriv. ?
Relª Maria de Nazaré Saavedra Guimaraes ? DJe 06.04.2018 ? p. 151)?.ISTO POSTO, JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO AUTORAL, para condenar a requeridaDALILA ROCHA DE MATOS a pagar à
autora ESCOLA DA MÔNICA INTELECTO SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA - ME a quantia deR$ 907,84
(novecentos e sete reais e oitenta e quatro centavos), devidamente acrescido de correção monetária pelo
INPC e juros moratórios simples de 1% ao mês, contados a partir da data da propositura da ação
(01/03/2017), até o efetivo pagamento, quantia a ser paga no prazo de quinze dias após o trânsito em
julgado da ação, UNICAMENTE através de depósito judicial junto ao BANPARÁ mediante a expedição de
guia própria, extinguindo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.Isento
as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do
primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).Publique-se, registre-
se e intime-se a parte autora, através de seus advogados e via DJE. Não possuindo a parte advogado,
deve ser intimada pessoalmente, via postal com AR ou através de oficial de justiça. Certificado o trânsito
em julgado, intime-se a parte requerida, via postal com AR, para cumprimento voluntário da sentença no
prazo de quinze dias, findo o qual deverá o débito ser acrescido com a incidência de pena de multa de
10%, nos termos do art. 523, § 1º, do CPC.Belém, 27 de setembro de 2018.CORNÉLIO JOSÉ
HOLANDAJuiz de Direito AuxiliarPortaria n° 3647/2018-GP

Número do processo: 0872827-52.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ROBERTO


CABRAL DA SILVA Participação: RECLAMADO Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT S.A.Processo nº: 0872827-52.2018.8.14.0301SENTENÇAAnalisando os autos, verifica-
se que a parte autora requereu a desistência do pedido, e a extinção do processo sem resolução do
mérito. ENUNCIADO 90 ? A desistência do autor, mesmo sem a anuência do réu já citado, implicará na
extinção do processo sem julgamento do mérito, ainda que tal ato se dê em audiência de instrução e
julgamento.O Código de Processo Civil é utilizado subsidiariamente à Lei Federal nº. 9.099/1995 na
jurisdição dos Juizados Especiais, e estabelece em seu art. 485, inciso VIII, que o juiz não resolverá o
mérito quando homologar a desistência da ação, sendo que a desistência está prevista no art. 200,caput, e
parágrafo único, do mesmo diploma legal.Ante o exposto,HOMOLOGO O PEDIDO DE
DESISTÊNCIAeEXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 485, inciso
VIII, do Código de Processo Civil. Transitada em julgado, arquivem-se os autos.Sem custas (arts. 54 e 55,
da Lei Federal nº. 9.099/1995).Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP.
Cumpra-se. Belém, 26 de novembro de 2018 CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHOJuíza de
Direito da 10ª Vara do JECível de BelémE

Número do processo: 0803613-08.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: ESCOLA DA


MONICA INTELECTO SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA - ME Participação: ADVOGADO Nome:
RHAYZA CARLOTA DA SILVA DE OLIVEIRAOAB: 955PA Participação: RECLAMADO Nome:
561
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

FERNANDO DOS SANTOS VARANDA NETOPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO


ESTADO DO PARÁ 10ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém PROCESSO N°0803613-
08.2017.8.14.0301AÇÃO DE COBRANÇAREQUERENTE:ESCOLA DA MÔNICA INTELECTO
SOCIEDADE SIMPLESLIMITADA - MEREQUERIDO:FERNANDO DOS SANTOS VARANDA
NETOSENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITOVistos etc.A parte autora propôs em 01/03/2017 ação
contra a parte requerida. Afirma que prestou serviços educacionais para dependente da parte requerida, a
qual não adimpliu corretamente as mensalidades, estando em débito com quatro mensalidades as quais,
em valor atualizado, totalizam a quantia de R$ 4.852,53 (quatro mil, oitocentos e cinquenta e dois reais e
cinquenta etrês centavos). Pleiteia, assim, seja a parte requerida condenada a pagar o débito cobrado,
devidamente corrigido. Juntou com a inicial documentos diversos.Realizada audiência de conciliação em
05/06/2017, esta restou prejudicada em decorrência da ausência injustificada da parte requerida (id
1731212).É o relato sucinto dos fatos, nos termos do art. 38, da Lei n° 9.099/95.A parte requerida, apesar
de regularmente intimada, não compareceu à audiência ou justificou sua ausência. Ante o não
comparecimento da parte demandada à audiência, a despeito de regularmente intimada, decreto-lhe a
REVELIA, nos termos do art. 20, da Lei n.º 9099/95.Assim, caracterizada a revelia da parte ré, incide de
plano o efeito legal de serem considerados verdadeiros os fatos alegados pela parte autora, em virtude do
disposto no art. 20, da Lei n° 9.099/95, devendo os fatos atingidos pela revelia serem considerados
incontroversos, não necessitando de prova, nos termos dos arts. 344, do Código de Processo Civil.Por
conseguinte, cabia à parte requerida o ônus de contestar os fatos alegados pela parte autora e, como se
manteve inerte, não comparecendo à audiência de instrução, deve suportar, em tese, a presunção legal de
veracidade decorrente da revelia, principalmente porque a lide sub examem não versa acerca de direitos
que não admitem a aplicação de tal presunção.Entretanto, para que a presunção de veracidade incida em
sua plenitude, se faz necessário que exista um mínimo de prova documental ou testemunhal a corroborar
o alegado na inicial, tudo no intuito de auxiliar a convicção do magistrado.No caso vertente, a parte autora
conseguiu comprovar a verossimilhança de suas alegações.Com efeito, os débitos cobrados nas quatro
mensalidades foram devidamente protestados, a corroborar sua legitimidade. Vale a pena ressaltar que o
autor, apesar de regularmente citado e intimado, não se dispor a vir em Juízo se defender, a comprovar
que o débito é legítimo.Deste modo, considerando a presunção de veracidade decorrente da revelia,
estando o pedido arrimado em suficiente prova documental, e à luz das normas legais que impõe ao
usuário do serviço educacional de adimplir com as mensalidades respectivas, impõe-se a procedência do
pedido para que a requerida seja condenada a pagar o débito cobrado, devidamente corrigido.Nesse
diapasão, impõe-se à requerida a obrigação de pagar ao autor a quantia de R$ 4.852,53 (quatro mil,
oitocentos e cinquenta e dois reais e cinquenta e três centavos), devidamente acrescido de correção
monetária pelo INPC e juros moratórios simples de 1% ao mês, contados a partir da data da propositura
da ação (01/03/2017), até o efetivo pagamento.?AÇÃO DE COBRANÇA ? PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
EDUCACIONAIS ? JUROS DE MORA ? TERMO INICIAL ? ?Agravo interno no agravo em recurso
especial. Ação de cobrança de mensalidades decorrentes de prestação de serviços educacionais. Juros
de mora. Termo inicial. Súmula nº 83 do STJ. Agravo não provido. 1. Na ação de cobrança de
mensalidades escolares incidem juros de mora a partir do vencimento de cada prestação - ocasião (termo)
em que, por decorrência do inadimplemento contratual, a credora ficou privada do valor especificado no
contrato ao qual fazia jus. Precedentes. 2. Agravo interno a que se nega provimento.? (STJ ? AgInt-Ag-
REsp 1.062.419 ? (2017/0044052-3) ? 4ª T. ? Rel. Min. Luis Felipe Salomão ? DJe 06.06.2017 ? p.
1797)?.??AÇÃO MONITÓRIA. COBRANÇA DE MENSALIDADES ESCOLARES. SENTENÇA QUE
AFASTOU OS EMBARGOS MONITÓRIOS E JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO. APELAÇÃO DO RÉU.
? Ausência da designação da audiência de conciliação que não enseja a nulidade do processo, por não
ser tal audiência obrigatória e poderem as partes, a qualquer momento, se conciliar, inclusive
extrajudicialmente. Não ocorrência da prescrição. Réu que reconheceu a prestação dos serviços
educacionais ao seu filho no ano letivo de 2009, mas não comprovou o pagamento das onze
mensalidades cobradas pela escola autora, referente a tal período. Contrato que expressamente previu a
correção monetária e incidência de juros moratórios e multa. Mensalidades devidas com tais encargos
moratórios. Apelação desprovida.? (TJSP ? Ap 1016433-57.2013.8.26.0309 ? Jundiaí ? 35ª CDPriv. ? Rel.
Morais Pucci ? DJe 18.12.2015)?.?APELAÇÃO CÍVEL ? AÇÃO DE COBRANÇA ? LOCAÇÃO DE
IMÓVEIS COMERCIAIS ? ALUGUEIS INADIMPLIDOS ? Locador que não teria realizado obras pactuadas
em contrato. Fato que ensejaria o descredenciamento da locatária/apelante de certame licitatório.
Inexistência no instrumento contratual de previsão exigindo a realização de obras nos imóveis pelo
locador/apelado, tampouco o condicionamento da avença a habilitação da requerida/apelante em processo
de credenciamento realizado pelo departamento de trânsito do ente municipal. Sentença que julgou
parcialmente procedente a pretensão autoral condenando a requerida/apelante ao pagamento dos
562
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

alugueis inadimplidos e a multa por quebra de contrato. Decisão escorreita que deve ser mantida por seus
próprios fundamentos. Recurso conhecido desprovido. (TJPA ? Ap 00109840520138140040 ? (188002) ?
Parauapebas ? 2ª T.DPriv. ? Relª Maria de Nazaré Saavedra Guimaraes ? DJe 06.04.2018 ? p.
151)?.ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO AUTORAL, para condenar o
requeridoFERNANDO DOS SANTOS VARANDA NETO a pagar à autora ESCOLA DA MÔNICA
INTELECTO SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA - ME a quantia deR$ 4.852,53 (quatro mil, oitocentos e
cinquenta e dois reais e cinquenta etrês centavos), devidamente acrescido de correção monetária pelo
INPC e juros moratórios simples de 1% ao mês, contados a partir da data da propositura da ação
(01/03/2017), até o efetivo pagamento, quantia a ser paga no prazo de quinze dias após o trânsito em
julgado da ação, UNICAMENTE através de depósito judicial junto ao BANPARÁ mediante a expedição de
guia própria, extinguindo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.Isento
as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do
primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).Publique-se, registre-
se e intime-se a parte autora, através de seus advogados e via DJE. Não possuindo a parte advogado,
deve ser intimada pessoalmente, via postal com AR ou através de oficial de justiça. Certificado o trânsito
em julgado, intime-se a parte requerida, via postal com AR, para cumprimento voluntário da sentença no
prazo de quinze dias, findo o qual deverá o débito ser acrescido com a incidência de pena de multa de
10%, nos termos do art. 523, § 1º, do CPC.Belém, 27 de setembro de 2018.CORNÉLIO JOSÉ
HOLANDAJuiz de Direito AuxiliarPortaria n° 3647/2018-GP

Número do processo: 0825370-24.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSEANE


RODRIGUES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO LUIZ SEIXAS SOTERIO DE
OLIVEIRAOAB: 38557/GO Participação: RECLAMADO Nome: BANCO TRIANGULO S/A Participação:
ADVOGADO Nome: EDSON ANTONIO SOUSA PINTOOAB: 43ROProcesso nº: 0825370-
24.2018.8.14.0301SENTENÇAAnalisando os autos, verifica-se que a parte autora requereu a desistência
do pedido, e a extinção do processo sem resolução do mérito. ENUNCIADO 90 ? A desistência do autor,
mesmo sem a anuência do réu já citado, implicará na extinção do processo sem julgamento do mérito,
ainda que tal ato se dê em audiência de instrução e julgamento.O Código de Processo Civil é utilizado
subsidiariamente à Lei Federal nº. 9.099/1995 na jurisdição dos Juizados Especiais, e estabelece em seu
art. 485, inciso VIII, que o juiz não resolverá o mérito quando homologar a desistência da ação, sendo que
a desistência está prevista no art. 200,caput, e parágrafo único, do mesmo diploma legal.Ante o
exposto,HOMOLOGO O PEDIDO DE DESISTÊNCIAeEXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, com base no art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Transitada em julgado, arquivem-
se os autos.Sem custas (arts. 54 e 55, da Lei Federal nº. 9.099/1995).Intime-se nos termos do art. 26, da
Portaria Conjunta nº 01/2018 ? GP/VP.Cumpra-se. Belém, 27 de novembro de 2018 CARMEN OLIVEIRA
DE CASTRO CARVALHOJuíza de Direito da 10ª Vara do JECível de BelémE

Número do processo: 0813640-16.2018.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUCIANO


SOARES NERES Participação: ADVOGADO Nome: JOAO BATISTA CABRAL COELHOOAB: 19846/PA
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S AProcesso nº: 0813640-
16.2018.8.14.0301 SENTENÇARelatório dispensado pelo art. 38 da lei 9.099/95. Analisando os autos
virtuais, verifico que as partes no termo de audiência postado no ID6870688entabularam acordo resolutivo
do objeto da demanda, requerendo, ao final, a homologação judicial da avença e a extinção do processo
com resolução do mérito.As partes são civilmente capazes e o objeto da ação é direito patrimonial de
caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo que o pedido de homologação encontra
amparo legal para ser deferido.Ante o exposto,HOMOLOGO O ACORDOentabulado entre as partes para
que surta seus efeitos jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários
advocatícios de sucumbência (LJE, arts. 54,caput, e 55,caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b,
do Código de Processo Civil,DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO.Considerando que a dívida fora parcelada em 10 parcelas que debitadas automaticamente na
conta corrente de titularidade do autor e que a qualquer momento a parte pode comunicar a este Juízo
eventual descumprimento, arquivem-se os autos.Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº
01/2018 do GP/VP.Cumpra-se. Belém, 11 de outubro de 2018. ANDRÉA CRISTINE CORRÊA
RIBEIROJuíza de Direito Respondendo pela 10ª Vara do JECível de Belém(Portaria nº 4988/2018-GP)
563
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0801836-19.2016.8.14.0302 Participação: RECLAMANTE Nome: HILTON RUBIM


DE ASSIS JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA LIMA BAHIA FARIAS FERNANDESOAB:
3284PA Participação: ADVOGADO Nome: FLUVIA MORAES PACHECOOAB: 1887 Participação:
RECLAMANTE Nome: GISELE GAMA MIRANDA RUBIM Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA
LIMA BAHIA FARIAS FERNANDESOAB: 3284PA Participação: ADVOGADO Nome: FLUVIA MORAES
PACHECOOAB: 1887 Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES
SAProcesso nº: 0801836-19.2016.8.14.0302 PROCESSO N°0801836-19.2016.8.14.0302AÇÃO
INDENIZATÓRIAREQUERENTES:HILTON RUBIM DE ASSIS JÚNIOR GISELE GAMA MIRANDA
RUBIMREQUERIDA: TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S.A. - TAP SENTENÇA COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITOVistos etc.A parte autora propôs em 06/06/2016 ação contra a requerida.
Afirma que compraram passagem pela empresa ré para o trecho BELÉM/LISBOA/PARIS, para saída no
dia 21/01/2016, às 22:15hs. Aduzem que compareceram para embarque com a antecedência necessária,
mas aguardaram até às 02:00hs do dia seguinte, quando foram informados que não iriam embarcar,
retornando para sua residência. Informam que não receberam qualquer apoio ou orientação da empresa
ré, mas mesmo assim retornaram ao aeroporto no dia seguinte e após muito insistirem, conseguiram
embarcar para LISBOA, somente chegando em PARIS, destino final, com um dia de atraso. Aduzem que
em decorrência do atraso, perderam uma diária já paga no hotel. Entendem que houve falha da empresa
requerida, pugnando seja a ré condenada a lhes indenizar os danos materiais e morais sofridos. Juntaram
com a inicial documentos diversos.Realizada audiência UNA em 29/05/2017, a tentativa de conciliação
restou prejudicada em decorrência da ausência injustificada da parte requerida (id 1688593).Foi decretada
a revelia da parte requerida (id 1835724).É o relato sucinto dos fatos, nos termos do art. 38, da Lei n°
9.099/95.A parte requerida, apesar de regularmente intimada, não compareceu à audiência ou justificou
sua ausência. Ante o não comparecimento da parte demandada à audiência, a despeito de regularmente
intimada, foi-lhe decretada a REVELIA, nos termos do art. 20, da Lei n.º 9099/95.Assim, caracterizada a
revelia da parte ré, incide de plano o efeito legal de serem considerados verdadeiros os fatos alegados
pela parte autora, em virtude do disposto no art. 20, da Lei n° 9.099/95, devendo os fatos atingidos pela
revelia serem considerados incontroversos, não necessitando de prova, nos termos dos arts. 344, do
Código de Processo Civil.Por conseguinte, cabia à parte requerida o ônus de contestar os fatos alegados
pela parte autora e, como se manteve inerte, não comparecendo à audiência de instrução, deve suportar,
em tese, a presunção legal de veracidade decorrente da revelia, principalmente porque a lide sub examem
não versa acerca de direitos que não admitem a aplicação de tal presunção.Entretanto, para que a
presunção de veracidade incida em sua plenitude, se faz necessário que exista um mínimo de prova
documental ou testemunhal a corroborar o alegado na inicial, tudo no intuito de auxiliar a convicção do
magistrado.No caso vertente, a parte autora conseguiu comprovar a verossimilhança de suas
alegações.Com efeito, a prova documental mostra que o trecho LISBOA/PARIS estava previsto para saída
às 12:50hs do dia 22/01, e os bilhetes de passagem comprovam que este trecho somente foi feito pelos
autores às 08:20hs do dia 23/01, comprovando assim um atraso de aproximadamente vinte horas.Deste
modo, inexistindo qualquer justificativa para o atraso no voo, inegável que houve falha da empresa
requerida, a qual tem a obrigação de realizar os voos nas datas e horários previstos, deve arcar com
eventuais danos causados aos requerentes.Em relação aos danos materiais, verifica-se que os autores
pagaram as diárias do hotel através do sistema cooperativo BANCORBRÁS, não sendo descriminado o
valor da diária. Entretanto, considerando o padrão do hotel e da cidade onde está localizado, tenho como
razoável fixar a diária do hotel em R$ 400,00 (quatrocentos reais), devendo este valor ser ressarcido pela
requerida, devidamente corrigido monetariamente pelo INPC, a partir da data da compra (07/12/2015) e
acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, a partir da data da propositura da ação
(06/06/2016).No que tange aos danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu,
para que haja o dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando a
existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.É inegável que os aborrecimentos,
frustrações e decepções sofridos pela parte autora decorrentes da impossibilidade de embarque no horário
oportuno, se submetendo a angustiante espera, somente chegando ao seu destino vinte horas após o
horário inicialmente previsto, ultrapassaram o mero dissabor, chegando a resultar perturbação de espírito
em intensidade suficiente a configurar dano moral.Não é outro o entendimento já pacificado na
jurisprudência, ad letteram:?APELAÇÃO CÍVEL ? ATRASO EXAGERADO EM VOO GERA DANO
MORAL, EM RAZÃO DA ESPERA ANGUSTIANTE, DA FALTA DE INFORMAÇÕES, DO
APRISIONAMENTO EM SALA DE EMBARQUE ? DA EXPECTATIVA DE QUANDO SAIRÁ O VOO QUE
SE AGUARDA ? O desconforto de esperar por horas, muitas vezes em saguão ou sala de embarque que
564
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de tão cheios não há lugar sequer para sentar-se. Dissabores que não fazem parte do dia a dia do
cidadão, porque não fazem parte da normalidade, os quais rompem o equilíbrio emocional do indivíduo.
Quantum indenizatório arbitrado com moderação, a fim de evitar enriquecimento sem causa. Apelo e
recurso adesivo conhecidos e improvidos. Decisão unânime. (TJPA ? AC 20073007372-9 ? 1ª C.Cív.Isol. ?
Relª Desª Marneide Trindade Pereira Merabet ? DJe 30.06.2008)?.?APELAÇÃO CÍVEL ? AÇÃO
INDENIZATÓRIA DE DANOS MORAIS ? DIREITO DO CONSUMIDOR ? ATRASO INJUSTIFICADO DE
VOO ? RESPONSABILIDADE CIVIL ? AUSÊNCIA DE AVISO PRÉVIO E JUSTIFICADO ? INCIDÊNCIA
DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ? PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA ? FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ? DANO MORAL CONFIGURADO ? MANUTENÇÃO
DO QUANTUM INDENIZATÓRIO ? VALOR OBEDECE AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE ? HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS RECURSAIS ? MAJORAÇÃO ?
COMPATIBILIDADE COM A DIGNIDADE DA PROFISSÃO E TRABALHO REALIZADO. Configura-se o
dano moral decorrente do injustificado atraso do voo, causando constrangimento e aborrecimento por toda
a alteração de uma programação de viagem previamente estabelecida. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (TJAL ? Ap 0719640-21.2017.8.02.0001 ? Rel. Des. Klever Rêgo
Loureiro ? DJe 10.07.2018 ? p. 279)?.?CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL ? APELAÇÃO CÍVEL ?
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ? CONTRATO DE TRANSPORTE AÉREO ?
INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ? ATRASO DE VOO INTERNACIONAL ?
PERDA DE CONEXÕES ? EFEITO CASCATA ? Alegação de inexistência de situação ensejadora de
danos morais. Congestionamento da malha aérea. Ausência de prova. Danos morais configurados.
Quantum indenizatório fixado com razoabilidade. Juros de mora a contar da citação da ré.
Responsabilidade contratual. Manutenção da sentença que se impõe. Conhecimento e desprovimento do
apelo. (TJRN ? AC 2016.018140-2 ? 2ª C.Cív. ? Relª Desª Judite Nunes ? DJe 04.07.2018 ? p. 86)?.O ato
lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil do reclamado, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta
praticada por ele e o fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar, devendo ser ressaltado que a
reparação pecuniária não tem o condão nem a finalidade de pagar pelo sofrimento experimentado pelo
lesado, até mesmo porque impossível ao magistrado fixar qual o valor da dor do ofendido, servindo a
indenização apenas como lenitivo ao constrangimento suportado ao prejudicado.Em verdade, tal
reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor,
visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de desestimulá-lo de novas
práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio que rege o dever de
indenizar.Quanto ao valor devido a título de indenização por danos morais, este deve ser atribuído
segundo o prudente arbítrio do juiz, levando-se em consideração as condições pessoais das partes
envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a repercussão da ofensa e a
retratação espontânea do agente.Neste sentido, observado o cunho social da Lei 9.099/95, bem como a
exigência do bem comum, adotando neste caso decisão que se apresenta mais justa e equânime para o
caso em concreto, nos termos do art. 5º e 6º da referida lei, decido fixar os danos morais em R$ 4.000,00
(quatro mil reais) para cada um dos autores.ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS,
extinguindo o processo com resolução de mérito e condenando o requeridoTRANSPORTES AÉREOS
PORTUGUESES S.A. - TAPao pagamento aos autoresHILTON RUBIM DE ASSIS JÚNIOR e GISELE
GAMA MIRANDA RUBIMde indenização por DANOS MORAIS na quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais),
e de indenização por DANOS MATERIAIS no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais), cabendo a cada um
dos autores metade das condenações, tudo a ser pago no prazo de quinze dias após o trânsito em
julgado, UNICAMENTE através de depósito judicial junto ao BANPARÁ, através da expedição de guia
própria, devidamente corrigido monetariamente pelo INPC e acrescido de juros moratórios simples de 1%
ao mês, contados a correção monetária e os juros moratórios dos danos materiais conforme descriminado
acima, e a correção monetária e os juros moratórios dos danos morais a partir desta data, uma vez que já
fixado em valor atualizado, até o efetivo pagamento.Isento as partes de custas, despesas processuais e
honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos Juizados
Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).Publique-se, registre-se e intime-se a parte autora, através de
seus advogados e via DJE. Não possuindo a parte advogado, deve ser intimada pessoalmente, via postal
com AR ou através de oficial de justiça. Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida, via
oficial de justiça, para cumprimento voluntário da sentença no prazo de quinze dias, findo o qual deverá o
débito ser acrescido com a incidência de pena de multa de 10%, nos termos do art. 523, § 1º, do
CPC.Belém, 29 de outubro de 2018.CORNÉLIO JOSÉ HOLANDAJuiz de Direito AuxiliarPortaria n°
3647/2018-GP
565
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0800496-09.2017.8.14.0301 Participação: RECLAMANTE Nome: LUIZ CARLOS DE


PAIVA E SILVA Participação: ADVOGADO Nome: GILMAR ALEXANDRE RIBEIRO DO
NASCIMENTOOAB: 603 Participação: RECLAMADO Nome: TNL PCS S/AProcesso nº: 0800496-
09.2017.8.14.0301 SENTENÇAVistos, etc.Relatório dispensado nos termos do art. 38 da Lei nº
9.099/1995.Alega a parte requerente, em síntese, que adquiriu um plano de serviços perante a requerida
que incluía: telefonia fixa, internet banda larga e TV a cabo.Segue aduzindo que, desde outubro de 2016,
ficaram indisponíveis os pacotes de TV com os campeonatos de futebol nacional e internacional, mesmo
diante de várias reclamações da parte autora.O pedido final visa o retorno da disponibilidade dos pacotes
de TV com campeonatos de futebol, bem como indenização por danos morais.Na audiência de conciliação
(ID 1741292), constatou-se aausência da parte ré, embora tenha sido devidamente citada(ID 1733847 e
1733848).Vieram os autos conclusos para a sentença.DECIDO. Inicialmente, considerando o não
comparecimento injustificado da ré à audiência de conciliação (ID 1741292),decreto-lhe a revelia, nos
termos do art. 20 da Lei n.º 9.099/1995.No que concerne à análise da decretação de revelia, embora haja
presunção de veracidade do arcabouço fático contido na inicial, deve ser ressaltado queesta não opera
seus efeitos de forma absoluta e irrestrita, estando condicionada à livre apreciação da prova produzida nos
autos, o que é feito pelo juiz.Não havendo questões prejudiciais ou preliminares, passo aomeritum
causae.Analisando as razões e documentações trazidas pelas partes, verifico que as provas apresentadas
pelo autornão conferem verossimilhançaàs alegações contidas na inicial, não estando comprovada a
probabilidade de seu direito, pelo queindefiroa inversão do ônus da provaprevista no art. 6º, inciso VIII, do
Código de Defesa do Consumidor e art. 373, §1º, do Código de Processo Civil.No caso dos autos, o autor
narra que, após comprar um pacote de serviços perante a empresa ré, teve interrompida a disponibilidade,
na TV a cabo, dos,in verbis:?campeonatos de futebol nacional e internacional que fazem parte do plano
pactuado entre as partes supraeditadas.?Contudo, evidencia-se a deficiência da narrativa contida na
exordial, uma vez que a parte autora não identifica qual seria esse serviço (futebol na modalidadepay-per-
view, pacotes pagos mensais de campeonatos, canais da grade ordinária de programação?).Para
comprovar suas alegações, o autor junta aos autos unicamente faturas que não discriminam os serviços
pagos, nem sequer contêm qualquer menção a serviços adicionais relacionados a campeonatos de
futebol.Inclusive, no documento juntado ao ID 1041601, que consiste no contrato de adesão do autor ao
pacote de serviços da ré, é possível verificar na parte inferior da página 01, quenão está marcada, dentre
as opções disponíveis para TV a cabo, a opção ?PFC?.Há significativa probabilidade de a sigla em
questão se referir ao pacote ?PREMIERE FC?, que é um conhecido canal pay-per-view que transmite os
principais campeonatos estaduais de futebol no Brasil, além do Campeonato Brasileiro da série A e da
série B. Não estando marcada no contrato a adesão a este canal, não teria como ele ser
disponibilizado.Ainda que esteja sendo questionada a disponibilidade de outros canais, o fato é que não há
qualquer outro elemento probatório apontando para tais alegações, ou mesmo a discriminação, pelo autor,
de quais seriam estes canais.Destaco que não está sendo analisando aqui o mérito propriamente dito das
alegações da inicial, a questão é que a parte autora não comprovou, minimamente, os fatos constitutivos
de seu direito, ônus que lhe cabia por força do art. 373, inciso I, do CPC.Inclusive, na decisão que
indeferiu o pedido de tutela antecipada (ID 1245099), o Juízo identificou expressamente essa deficiência
probatória, senão vejamos:?Ademais, o promovente deixou de indicar em seu pedido os elementos
necessários a eventual determinação judicial, ou seja,não forneceu ao Juízo elementos de restrição do
Direito que aduz possuir, não informando especificamente os canais do serviço, se o acesso ocorreria na
modalidade pay per view, quais campeonatos ? nacionais e internacionais ? estariam abrangidos pelo
contrato, etc.? (grifos nossos)Mesmo diante da manifestação do Juízo, o autor quedou-se inerte quanto ao
saneamento das inconsistências narrativas/probatórias apontadas, juntando aos autos posteriormente tão
somente documentos que, igualmente, não discriminam a falha da prestação do serviço ou, sequer, o
serviço questionado em si (ID 1744703).Destaque-se, novamente, que embora a revelia enseje a
presunção de veracidade da matéria fática, tal presunção pode (e deve!) ser relativizada pelo Juiz quando
manifestamente contrária à prova juntada aos autos.Logo, não estando devidamente comprovado o evento
danoso, entendo por indevidas as reparações por danos materiais e morais.Diante do exposto,JULGO
IMPROCEDENTE O PEDIDO FORMULADO PELA PARTE AUTORA NA PETIÇÃO INICIALe, por
consequência,EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 487, inciso I,
do Código de Processo Civil.Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos dos arts.
54,caput,e 55 da Lei Federal nº. 9.099/1995.Transitada em julgado, certifique-se e arquivem-se os
autos.Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.Belém, 12
de novembro de 2018. CARMEN OLIVEIRA DE CASTRO CARVALHOJuíza de Direito da 10ª Vara do
566
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

JECível de BelémA
567
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

RESENHA: 27/11/2018 A 28/11/2018 - SECRETARIA DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL


DE BELEM - VARA: 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM PROCESSO:
00001415020188140801 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:L. A. A.
Representante(s): OAB 19411-B - MARCELO ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO) AUTOR DO
FATO:UBIRACY JESUS DE MAGALHAES CAVALLERO NETO Representante(s): OAB 22317 - THUFI
ALBUQUERQUE DA COSTA SARE (ADVOGADO) . Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de
Belém Processo nº 00105052020188140401 (queixa), 00001415020188140801 (TCO),
00006629220188140801 (TCO) Despacho: 1 - Considerando o termo de audiência à fl. 34, a certidão à fl.
36 (ambas dos autos n. 00105052020188140401) e a remessa dos autos de TCO n.
00006629220188140801, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 26 de
novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da
Capital PROCESSO: 00002428720188140801 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 QUERELANTE:MARIA REGINA RIBEIRO AFONSO DOS REIS
Representante(s): OAB 12009 - FABIO PEREIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) QUERELADO:PAULO
ROBERTO RIBEIRO REIS. Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº
00002428720188140801 Despacho: 1 - Considerando a certidão à fl. 40 e a juntada dos documentos que
comprovam a impossibilidade do querelado de comparecer à audiência preliminar dia 03/12/2018 (fls.
38/39), suspendo o referido ato e redesigno audiência para o dia 01/04/2019 às 10h25. Registre-se na
pauta e no Sistema Libra. 2 - Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. SILVANA MARIA
DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00003814820188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:KLEIDIONE BRITO DE CARVALHO Representante(s): OAB 7971 - LUIS GALENO ARAUJO
BRASIL (ADVOGADO) OAB 25872 - DEBORA JAMILLI MEDEIROS LEITAO (ADVOGADO) VITIMA:F. S.
C. . Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 00003814820188140701
Despacho: 1 - Considerando a manifestação do Ministério Público à fl. 54, reitere-se o Oficio ao CPC
Renato Chaves (248/2018/5ªVJECrim - fl. 52), com urgência, solicitando laudo de nível de ruído, no prazo
de 30 (trinta) dias. 2 - Encaminhem-se cópias do ofício já enviado, bem como da requisição ministerial. 3 -
Decorrido o prazo, juntada a resposta do ofício ou não, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para
manifestação. 4 - Cumpra-se. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza
de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00006629220188140801 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:L. A. A. Representante(s): OAB 19411-B -
MARCELO ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO) AUTOR DO FATO:UBIRACY JESUS DE MAGALHAES
CAVALLERO NETO Representante(s): OAB 22317 - THUFI ALBUQUERQUE DA COSTA SARE
(ADVOGADO) . Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº
00105052020188140401 (queixa), 00001415020188140801 (TCO), 00006629220188140801 (TCO)
Despacho: 1 - Considerando o termo de audiência à fl. 34, a certidão à fl. 36 (ambas dos autos n.
00105052020188140401) e a remessa dos autos de TCO n. 00006629220188140801, dê-se vista dos
autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 26 de novembro de 2018. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00053859820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MÁRCIO SILVA CASTRO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MIRNA
SAMARA DE AGUIAR ARAUJO. CERTIDÃO CERTIFICO, para os devidos fins, que em atendimento à
decisão de cancelamento da distribuição, os presentes autos serão arquivados nos sistema para que não
figurem como processo em andamento. Belém, 28 de novembro de 2018. ______________________
Márcio Silva Castro Diretor de Secretaria PROCESSO: 00093351320188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação:
Inquérito Policial em: 28/11/2018 INDICIADO:LUCIANA DA SILVA ROCHA VITIMA:R. V. S. R.
MENOR:VITIMA MENOR DE IDADE. Processo nº: 0009335-13.2018.8.14.0401 AUTORA: LUCIANA DA
SILVA ROCHA (CPF: 479.840.8822-00) VÍTIMA: ROBERTA VITÓRIA DA SILVA ROCHA (menor
representada por Flávia Rosilene Tavares Nogueira) Artigo: 246 CPB TERMO DE AUDIÊNCIA
568
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 09:25 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara
do Juizado Especial Criminal, onde presente se achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria Pública, os acadêmicos de direito Pedro Augusto Soares
da Silva, Marco Flexa Rodrigues dos Santos, Ederlan Flexa do Nascimento, comigo Analista Judiciário, aí
no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe, compareceu as partes e a representante
da menor. Aberta a audiência, a representante da menor declarou que não fez ocorrência policial contra a
senhora Luciana da Silva Rocha e nunca pisou na delegacia de polícia, O que fez foi se dirigir ao
Conselho Tutelar para pedir ajuda para a situação de sua filha e neta, sem qualquer interesse de levar a
situação para a área criminal. Em seguida, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou nos
seguintes termos: "MM. Juíza, o MP requer que seja dada vista dos autos. Pede deferimento." A seguir, a
MM. Juíza deliberou: "DÊ-SE VISTAS DOS AUTOS AO REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO".
Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ______, José de Aviz Toutonge, Analista
Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Autora: Representante da
menor: PROCESSO: 00105052020188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Ação
Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 QUERELANTE:LOIDEMAR ASSUNCAO ARAUJO
Representante(s): OAB 19411-B - MARCELO ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO)
QUERELADO:UBIRACY JESUS DE MAGALHAES CAVALLERO NETO Representante(s): OAB 22317 -
THUFI ALBUQUERQUE DA COSTA SARE (ADVOGADO) . Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial
Criminal de Belém Processo nº 00105052020188140401 (queixa), 00001415020188140801 (TCO),
00006629220188140801 (TCO) Despacho: 1 - Considerando o termo de audiência à fl. 34, a certidão à fl.
36 (ambas dos autos n. 00105052020188140401) e a remessa dos autos de TCO n.
00006629220188140801, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 26 de
novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da
Capital PROCESSO: 00106792920188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Inquérito
Policial em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCOS FELIPE DE LIRA SANTOS VITIMA:Y. V. N. C. .
Processo nº: 0010679-29.2018.8.14.0401 AUTORA: MARCOS FELIPE DE LIRA SANTOS (CPF:
016.615.452-03) VÍTIMA: YASMIN VITÓRIA NOGUEIRA CASTRO (menor representada por Cléber dos
Santos Castro) Artigo: 136 CPB TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 09:35 horas,
nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se
achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria
Pública, os acadêmicos de direito Pedro Augusto Soares da Silva, Marco Flexa Rodrigues dos Santos,
Ederlan Flexa do Nascimento, comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito
o pregão de praxe, compareceu o autor do fato, ausente o representante Cléber dos Santos Castro. Aberta
a audiência, a mãe da menor, senhora Odielene de Nazaré Santa Rosa Nogueira, informou que o
endereço do senhor Cléber dos Santos Castro é: Rodovia do Tapanã, Residencial Cabano, Primeira Rua,
n.º 66, Bairro do Tapanã. A seguir, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou nos
seguintes termos: "MM. Juíza, considerando a informação da mãe da menor, o MP requer seja remarcada
a presente audiência para data próxima, e que a senhor Cléber dos Santos Castro seja intimado no
endereço informado pela mãe da menor. A seguir, a MM. Juíza deliberou nos seguintes termos: "DEFIRO
O REQUERIMENTO FEITO PELO MP, REDESIGNO A PRESENTE AUDIÊNCIA PARA 26/03/2019 ÀS
09:35H. INTIME-SE A SENHOR CLÉBER DOS SANTOS CASTRO, POR OFICIAL DE JUSTIÇA, NO
ENDEREÇO INFORMADO PELA MÃE DA MENOR NA PRESENTE AUDIÊNCIA. CIENTE OS
PRESENTES. PUBLICADA EM AUDIÊNCIA". Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza: Ministério Público:
Defensoria Pública: Autor: PROCESSO: 00107073120178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Inquérito
Policial em: 28/11/2018 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:AGOSTINHO ALEXANDRE GUALBERTO DA SILVA
DENUNCIADO:CLAUDENILDO GONÇALVES COSTA. Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal
de Belém Processo 00107073120178140401 Despacho: 1 - Considerando o teor da certidão à fl. 121, dê-
se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA
MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00138846620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:RAFAEL DE ROBSON MAGALHAES COSTA AUTOR DO FATO:JENILSON PANTOJA MAUES
VITIMA:M. VITIMA:T. U. O. . Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº
00138846620188140401 Despacho: 1 - Ao Diretor de Secretaria para que certifique se houve
569
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

oferecimento da queixa-crime e representação dentro do prazo decadencial. Após, conclusos. Belém, 27


de novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim
da Capital PROCESSO: 00143428320188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO NONATO SANTOS DO NASCIMENTO
VITIMA:A. F. B. F. . Processo nº: 0014342-83.2018.8.14.0401 AUTORA: RAIMUNDO NONATO SANTOS
DO NASCIMENTO (CPF: 443.000.692-04) VÍTIMA: ANTONIO FERNANDO BATISTA FILHO (CPF:
158.460.242-20) ADVOGADO DA VÍTIMA: JOSUE DE FREITAS COSTA, OAB/PA 23986 Artigo: 129 CPB
TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 09:45 horas, nesta cidade de Belém, na sala
de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se achava a MM. Juíza de Direito
Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria Pública, os acadêmicos de
direito Pedro Augusto Soares da Silva, Marco Flexa Rodrigues dos Santos, Ederlan Flexa do Nascimento,
comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe,
compareceram as partes e o advogado da vítima. Aberta a audiência, a vítima manifestou interesse em
prosseguir com o feito e não quis fazer proposta de acordo. Em seguida, foi dada a palavra ao Ministério
Público, que passou a fazer a proposta de transação penal nos seguintes termos: PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS À COMUNIDADE, NO PERÍODO DE 03 (três) MESES, COM CARGA HORÁRIA DE 07
HORAS SEMANAIS, DE ACORDO COM AS APTIDÕES DO DENUNCIADO, EM ENTIDADE A SER
DETERMINADA PELO NÚCLEO DE APOIO DA CENTRAL DE PENAS ALTERNATIVAS. O MINISTÉRIO
PÚBLICO TAMBÉM PROPÕE COMO CONDIÇÃO RESOLUTIVA DA PRESENTE TRANSAÇÃO O SEU
EFETIVO CUMPRIMENTO PELO DENUNCIADO. Aceita a proposta pelo denunciado e por sua defensora.
Ouvidas as partes, estas renunciaram ao decurso do prazo recursal. Aceita a proposta pela denunciada e
por seu advogado ad hoc, a MMª. Juíza proferiu decisão nos seguintes termos: "Vistos etc. Adoto como
relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei 9.099/95. "
Homologo para que surta seus efeitos jurídicos e legais, a transação penal celebrada entre o Ministério
Público e o denunciado, nos termos acima especificados, ficando a presente homologação condicionada
ao prévio cumprimento do avençado, sob pena de continuidade do prosseguimento do feito, conforme
orientação do Enunciado nº 79 do FONAJE. Em consequência, acolhendo o requerimento do Ministério
Público, e aplico ao denunciado RAIMUNDO NONATO SANTOS DO NASCIMENTO (CPF: 443.000.692-
04), pena restritiva de direito, consistente na prestação de serviços à comunidade, no período de 03 (três)
meses, com carga horária de 07 horas semanais, de acordo com as aptidões do denunciado, em entidade
a ser determinada pelo núcleo de apoio da CENTRAL DE PENAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL, não
importando esta em reincidência e nem na constância de certidão de antecedentes criminais, devendo ser
registrada apenas para impedir que o denunciado venha a ser novamente concedido o mesmo benefício
no prazo de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9.099/95. Oficie-se a
Vara de Penas Alternativas para o cumprimento da sanção. Publicada em audiência. As partes
renunciaram ao prazo recursal uma vez que não tem interesse em recorrer da Sentença. Após, arquivem-
se os autos, observadas as formalidades legais. Partes intimadas. Sem custas, dou a presente por
publicada". Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ______, José de Aviz Toutonge,
Analista Judiciário, digitei e subscrevi Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Autor: Vítima:
Ad v og a d o da v ítima: P ROCE S S O: 0 0 1 4 6 6 2 7 0 2 0 1 7 8 1 4 0 4 0 1 P RO CE S S O A NT I GO : - - - -
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 DENUNCIADO:MAURICIO GOMES PINA VITIMA:J. B. P. C.
Representante(s): OAB 5841 - CLAUDIO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) . Processo nº: 0014662-
70.2017.8.14.0401 DENUNCIADO: MAURICIO GOMES PINA VÍTIMA: JOÃO BATISTA PEREIRA
CABRAL (CPF: 304.313.522-91) Artigo: 147 CPB TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO Aos 28/11/2018, às 10:00 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara
do Juizado Especial Criminal, onde presente se achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria Pública, os acadêmicos de direito Marina Borner de
Oliveira Ferro, Roberta Ferreira Quintela de Alcântera, Eduardo de Andrade Machado, Yasmin Luanda dos
Santos Reis, Izael da Silva Almeida, Ítalo Pires Freitas, Jennifer Costa do Espírito Santo, Arthur Igor
Oliveira Meireles, comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de
praxe, presente somente a vítima. Ao início da audiência, em cumprimento ao disposto no art. 79, da Lei
9.099/95, a MM. Juíza não abriu a possibilidade de composição civil, ante a ausência do denunciado.
Aberta a audiência, a vítima manifestou interesse em prosseguir com o feito contra o denunciado e disse
que a testemunha, ausente nesta audiência, virá na próxima audiência, independente de intimação. Em
seguida, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou nos seguintes termos: "MM. Juíza,
ante a ausência do denunciado, o MP requer seja remarcada a audiência de instrução e julgamento e que
570
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

o denunciado seja intimado no endereço da empresa de fl. 67 dos autos. Pede deferimento". A seguir, a
MM. Juíza deliberou nos seguintes termos: Defiro o requerido do MP, designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 04/04/2019 às 09:00. Cite-se/intime-se o querelado no endereço de fl. 67 dos autos,
através de Oficial de Justiça. Cientes e intimados os demais presentes neste ato". Nada mais havendo, foi
encerrado o presente termo. Eu,______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi.
Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Vítima: PROCESSO: 00157556820178140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018 REQUERIDO:EM APURACAO
REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO DA OITAVA REGIAO. Gabinete da 5ª Vara do
Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 00157556820178140401 Despacho: 1 - Considerando a
manifestação do Ministério Público à fl. 31, reitere-se o Oficio à Policia Civil (239/2018/5ªVJECrim - fl. 30),
com urgência, solicitando o envio do inquérito policial referente aos presentes autos, no prazo de 30
(trinta) dias, sob pena de responsabilização pelo crime de desobediência. 2 - Encaminhem-se cópias dos
ofícios já enviados, bem como da requisição ministerial. 3 - Decorrido o prazo, juntada a resposta do ofício
ou não, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. 4 - Cumpra-se. Belém, 27 de
novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da
Capital PROCESSO: 00171020520188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VICTOR HENRIQUE DE SOUSA MONTEIRO
Representante(s): OAB 24799 - GISLAINE SALES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) VITIMA:D. L. C. .
Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 00171020520188140401
Despacho: 1 - Considerando a manifestação do Ministério Público à fl. 42, e o laudo pericial à fl. 13, intime-
se a vítima para comparecer à secretaria deste Juizado Criminal, no prazo de 05 (cinco) dias, a fim de
receber encaminhamento ao CPC Renato Chaves para realização de exame complementar. 2 - Na
hipótese de a vítima não se apresentar no prazo estipulado, dê-se vista dos autos ao Ministério Público
para manifestação. 3 - Caso contrário, aguarde-se o prazo de 30 (trinta) dias para confecção do laudo
requerido. Decorrido este, apresentado o laudo ou não, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério
Público para manifestação. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de
Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00194058920188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HERBITON LIMA DA SILVA VITIMA:A.
S. G. . Processo nº: 0019405-89.2018.8.14.0401 AUTORA: HERBITON LIMA DA SILVA VÍTIMA: AILTON
SILVA GAMA Artigo: 129 CPB TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 09:55 horas,
nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se
achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria
Pública, comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe,
ausentes as partes. Aberta a audiência, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou nos
seguintes termos: "MM. Juíza, o MP requer seja aguardado o prazo decadencial. Pede deferimento". A
seguir, a MM. Juíza deliberou nos seguintes termos: "AGUARDE-SE O PRAZO DECADENCIAL PARA
QUE A VÍTIMA REPRESENTE, REPRESENTADO DENTRO DO PRAZO, MARCAR AUDIÊNCIA
PRELIMINAR, CASO CONTRÁRIO, VISTAS AO MP". Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo. Eu, ______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza: Ministério
Público: Defensoria Pública: PROCESSO: 00194404920188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALESSANDRO DOS SANTOS SAMPAIO VITIMA:E.
R. V. S. . Processo nº: 0019440-49.2018.8.14.0401 AUTORA: ALESSANDRO DOS SANTOS SAMPAIO
(RG: 2400819 PC/PA) VÍTIMA: EDSON RICARDO VALLE DA SILVA ADVOGADO DA VÍTIMA: DANIEL
CAVALCANTE GONÇALVES - OAB/PA 19520 Artigo: 129, 140 CPB TERMO DE AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 10:05 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara
do Juizado Especial Criminal, onde presente se achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria Pública, o acadêmico de direito Ederlan Flexa do
Nascimento comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de
praxe, compareceu presentes as partes e o advogado da vítima. Aberta a audiência, a vítima propôs como
composição civil, a quantia de R$ 1.500,00 reais, o que não foi aceito pelo autor do fato. Após, a vítima
manifestou interesse em prosseguir e informou que a única testemunha que presenciou o fato, não quer
testemunhar por medo de represália. Em seguida, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se
manifestou nos seguintes termos: "MM Juíza, em face da declaração da vítima de que não há testemunha
a declinar, já que a única pessoa que teria visto o fato declarou que não tem nada a dizer à justiça, e,
571
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

como não há nenhum outro meio de prova admitido em direito, o MP não dispõe do suporte probatório
imprescindível para o prosseguimento do feito, conforme exigência do art. 41 do CPP. Diante da ausência
de suporte probatório, o MP requer o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a ação penal
quanto ao crime de lesão corporal, por analogia do art. 395, III, do CPP. Pede Deferimento." A seguir, a
MM. Juíza passou a proferir a decisão: "Vistos, etc. Adoto como relatório que dos autos consta, com base
no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei 9.099/95. Como relatado ao crime de lesão corporal,
considerando a falta de justa causa para a ação penal, acolho o requerimento do Ministério Público, que
adoto para fundamentar a presente decisão, relativamente a este Termo Circunstanciado de Ocorrência e
lhe determino o arquivamento, com fundamento no art. 18 do CPP. Sem custas. Procedam-se às
anotações e comunicações necessárias. E, após, arquivem-se os autos. Publicada em audiência". Nada
mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário,
digitei e subscrevi Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Autor: Vítima: Advogado da vítima:
PROCESSO: 00194846820188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE LUIZ FARIAS DE SOUZA VITIMA:O. E. .
Processo nº: 0019484-68.2018.8.14.0401 AUTOR: JOSÉ LUIZ FARIAS DE SOUZA VÍTIMA: O ESTADO
Artigo: 28 LEI 11.343/2006 TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 10:15 horas, nesta
cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se
achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria
Pública, comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe,
ausentes as partes. Aberta a audiência, foi facultada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou
nos seguintes termos: "MM. Juíza, o uso ilícito de substância entorpecente, atinge unicamente o bem
jurídico do agente, qual seja, a integridade física, e em nosso ordenamento jurídico, a auto lesão não é
punível, conforme o princípio da ofensividade, sendo, pois, o tipo penal inconstitucional. Ante o exposto e
com base no art. 28 do CPP, o MP requer a V. Exa. o arquivamento dos presentes autos por falta de justa
causa." A seguir, a MM. Juíza passou a proferir a decisão: "Considerando a falta de justa causa do ato
praticado, acolho o parecer do Ministério Público relativamente a este Termo Circunstanciado de
Ocorrência e lhe determino o arquivamento, com fundamento nos arts. 18 do CPP. Sem custas.
Procedam-se às anotações e comunicações necessárias. P.R.I.C. e, após, arquivem-se os autos". Nada
mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza:
Ministério Público: Defensoria Pública: PROCESSO: 00197080620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCISCO DE ASSIS COSTA VITIMA:S. O. S. .
Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 00197080620188140401
Decisão: 1 - Considerando a petição às fls. 36/38, por meio da qual a vítima solicita o adiamento da
audiência preliminar designada pelo ato ordinatório à fl. 31, suspendo o referido ato, determinando o
acautelamento dos autos em secretaria aguardando-se o oferecimento da queixa-crime dentro do prazo
decadencial, que expira em 22/01/2019, haja vista não ser possível designar audiência neste prazo. 2 -
Intime-se a vítima para que tome ciência da presente decisão. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA
MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00211143320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018
QUERELANTE:CLAUDIA JACKELINE SOUZA DO PATROCINIO Representante(s): OAB 22769 - MARIA
FERNANDA RIBEIRO SANTOS (ADVOGADO) QUERELADO:DANIELLE SAMARA VIANA
Representante(s): OAB 8286 - MAURO AUGUSTO RIOS BRITO (ADVOGADO) QUERELADO:ANTONIO
CAETANO DE SOUZA FILHO Representante(s): OAB 8286 - MAURO AUGUSTO RIOS BRITO
(ADVOGADO) OAB 18113 - WINNIE DE FATIMA OLIVEIRA SOUZA (ADVOGADO)
TESTEMUNHA:CLEISIANE DIAS SILVA TESTEMUNHA:CRISTIANE SOCORRO SANTOS AMARAL
TESTEMUNHA:ELIANE RIBEIRO DA SILVA. Processo nº: 0021114-33.2016.8.14.0401 QUERELADO:
DANIELLE SAMAR VIANA, ANTÔNIO CAETANO DE SOUZA FILHO ADVOGADAS DO QUERELADO:
WINNIE DE FÁTIMA OLIVEIRA SOUZA, AO/PA 18113, JORGEANA DANIELLY RIOS BRITO RIBEIRO
FURTADO, OAB/PA 17862 QUERELANTE: CLÁUDIA JACKELINE SOUZA DO PATROCÍNIO
ADVOGADA DA QUERELADA: MARIA FERNANDA RIBEIRO SANTOS, OAB/PA 22769 Artigo: 139, 140
CPB TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 28/11/2018, às 09:00 horas, nesta
cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se
achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria
Pública, comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe,
presente a querelante e sua advogada, as advogadas do querelado Antônio Caetano e as testemunhas
572
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Clesiane Dias Silva e Eliane Ribeiro da Silva, ausente a testemunha Cristiane Amaral Costa, em razão de
tratamento médico. Ao início da audiência, em cumprimento ao disposto no art. 79, da Lei 9.099/95, a MM.
Juíza não abriu a possibilidade de composição civil, em razão da ausência justiçada do querelado Antônio
Caetano de Souza Filho, conforme atestado médico de fl. 116 dos autos. Aberta a audiência, a querelada
manifestou interesse em prosseguir e junto com sua advogada informaram que a testemunha ausente,
Cristiane Amaral Costa, comparecerá na próxima audiência, independente da intimação. A querelada e
sua advogada solicitaram prazo para que possam informar o endereço atual da querelante Danielle
Samara Viana. Após, as advogadas do querelado Antônio Caetano, informaram que o seu cliente não
precisará ser intimado para a próximo audiência, que virá independente da intimação. Em seguida, foi
dada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou nos seguintes termos: "MM. Juíza, ante a
ausência justificada do querelado, o MP requer seja remarcada a audiência de instrução e julgamento.
Pede deferimento". A seguir, a MM. Juíza deliberou nos seguintes termos: Defiro o requerido do MP,
designo audiência de instrução e julgamento para o dia 03/04/2019 às 10:00. Aguarde-se o prazo de 15
(dias) para que a querelante informe o atual endereço da querelada Danielle Samara Viana. Informado o
endereço atual da querelada Danielle Samara Viana, cite-se/intime-se a mesma através de Oficial de
Justiça. Testemunhas devidamente intimadas. Cientes e intimados os demais presentes neste ato". Nada
mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário,
digitei e subscrevi. Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Querelante: Advogada da querelante:
Advogada do querelado: Advogada do querelado: Testemunha: Testemunha: PROCESSO:
00228078120188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018
AUTOR DO FATO:LEANDRO DE PAULA FURTADO RODRIGUES VITIMA:L. B. G. . Gabinete da 5ª Vara
do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 00228078120188140401 Despacho: Tratam os autos
de notícia de fato encaminhada pelo Ministério Público, informando a suposta ocorrência do crime de lesão
corporal (art. 129, do CPB) em detrimento de Lucas Barreiros Guimarães. Considerando a manifestação
do órgão ministerial à fl. 18, a fim de evitar eventual duplicidade de apuração, apensem-se os presentes
aos autos ao processo n. 0016017-81.2018.8.14.0401, uma vez que ambos se referem aos mesmos fatos.
Cumpra-se. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00231931420188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LEONARDO GUILHERME DE SOUZA DA SILVA
VITIMA:A. P. S. . Processo nº: 0023193-14.2018.8.14.0401 AUTORA: LEONARDO GUILHERME DE
SOUZA DA SILVA VÍTIMA: ADAMOR PINHEIRO DA SILVA (CPF: 029.791.792-72) Artigo: 42 LCP
TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 09:20 horas, nesta cidade de Belém, na sala
de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se achava a MM. Juíza de Direito
Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria Pública, os acadêmicos de
direito Adenirson Lage de Souza, Samilly Lima Ramos, Giovanna Matos da Costa, comigo Analista
Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe, compareceu somente a
vítima. Aberta a audiência, a vítima manifestou interesse em prosseguir com o feito e informou que há
testemunhas do fato ocorrido, que são: 1) Jonas Elias Lopes Rodrigues, residente na Travessa dos
Tupinambás, 1615, entre Rua Nova Primeira e Passagem Motorizada, Bairro da Condor, telefone:
988057520 ; 2) Dayveson Farias dos Santos, residente Rua 30 A, Quadra 80B, Conjunto Promorar, Bairro
Maracangalha, telefone: 982527893. Em seguida, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se
manifestou nos seguintes termos: "MM. Juíza, o MP requer que seja dada vista dos autos. Pede
deferimento." A seguir, a MM. Juíza deliberou: "DÊ-SE VISTAS DOS AUTOS AO REPRESENTANTE DO
MINISTÉRIO PÚBLICO". Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ______, José de Aviz
Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Vítima:
PROCESSO: 00268271820188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WILLIAN WALLACE VASCONCELOS
FERREIRA VITIMA:S. C. M. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-
CJRMB, fica designada audiência PRELIMINAR para o dia 26/03/2019, às 10:05 horas. Ademais, quando
da intimação das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a),
na ausência do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez)
minutos antes da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e
algum documento de identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA
contra o (a) autor (a) do fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de
arquivamento do processo, conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
573
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista


Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00268359220188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO MIRANDA DA SILVA VITIMA:O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica designada
audiência PRELIMINAR para o dia 26/03/2019, às 09:45 horas. Ademais, quando da intimação das partes,
os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência do qual lhe
serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes da
audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento de
identificação com foto. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00268818120188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SILVANA SOARES PINTO VITIMA:H. M. G.
VITIMA:O. E. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica
designada audiência PRELIMINAR para o dia 02/04/2019, às 09:55 horas. Ademais, quando da intimação
das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência
do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes
da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento
de identificação com foto. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00268826620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CHARLA DE NAZARE LIMA FERREIRA
VITIMA:S. L. C. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica
designada audiência PRELIMINAR para o dia 01/04/2019, às 10:05 horas. Ademais, quando da intimação
das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência
do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes
da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento
de identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a)
do fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do
processo, conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00268965020188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REGINALDO ARAUJO MELO VITIMA:G. M. P.
. ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica designada
audiência PRELIMINAR para o dia 01/04/2019, às 09:45 horas. Ademais, quando da intimação das partes,
os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência do qual lhe
serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes da
audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento de
identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a) do
fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do processo,
conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00269155620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDMILSON ALVES PINTO VITIMA:I. C. M. P. .
ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica designada
audiência PRELIMINAR para o dia 01/04/2019, às 10:15 horas. Ademais, quando da intimação das partes,
os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência do qual lhe
serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes da
audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento de
identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a) do
fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do processo,
conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00271078620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
574
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:


Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA DA COSTA ALVES ASSIS VITIMA:F.
V. M. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica designada
audiência PRELIMINAR para o dia 26/03/2019, às 10:15 horas. Ademais, quando da intimação das partes,
os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência do qual lhe
serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes da
audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento de
identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a) do
fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do processo,
conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00271311720188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SUELLEN REGINA DOS SANTOS DA SILVA
VITIMA:O. E. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica
designada audiência PRELIMINAR para o dia 02/04/2019, às 10:05 horas. Ademais, quando da intimação
das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência
do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes
da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento
de identificação com foto. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00271537520188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:IVANILDO FARIAS DE SOUZA VITIMA:M. A.
S. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica designada
audiência PRELIMINAR para o dia 01/04/2019, às 09:55 horas. Ademais, quando da intimação das partes,
os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência do qual lhe
serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes da
audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento de
identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a) do
fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do processo,
conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00271762120188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MILENA DO SOCORRO SOUZA LIMA CAHN
VITIMA:R. O. L. M. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB,
fica designada audiência PRELIMINAR para o dia 26/03/2019, às 10:25 horas. Ademais, quando da
intimação das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na
ausência do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez)
minutos antes da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e
algum documento de identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA
contra o (a) autor (a) do fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de
arquivamento do processo, conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00272394620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIZELIA NAZARE CARDOSO DA
TRINDADE AUTOR DO FATO:VILMA DE FATIMA MAUES TRINDADE DE LIMA VITIMA:A. M. . ATO
ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica designada audiência
PRELIMINAR para o dia 31/01/2019, às 10:20 horas. Ademais, quando da intimação das partes, os
mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência do qual lhe
serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes da
audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento de
identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a) do
fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do processo,
conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
575
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00272429820188140401 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MAYRLA ANNE CABRAL SALDANHA
VITIMA:P. P. N. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica
designada audiência PRELIMINAR para o dia 02/04/2019, às 10:25 horas. Ademais, quando da intimação
das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência
do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes
da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento
de identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a)
do fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do
processo, conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00272516020188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DEBORA CRISTINA RUAS DE SOUSA
VITIMA:T. C. C. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica
designada audiência PRELIMINAR para o dia 19/03/2019, às 11:00 horas. Ademais, quando da intimação
das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência
do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes
da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento
de identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a)
do fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do
processo, conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00272914220188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:YANDRA KAWARA FREITAS CASEIRO
VITIMA:H. A. O. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica
designada audiência PRELIMINAR para o dia 02/04/2019, às 10:15 horas. Ademais, quando da intimação
das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência
do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes
da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento
de identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a)
do fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do
processo, conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00273044120188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CECILIA RAIMUNDA DA SILVA SOUSA
AUTOR DO FATO:JOSE MARINALDO DA SILVA SOUSA AUTOR DO FATO:NUBIA DE LOURDES DA
SILVA SOUSA AUTOR DO FATO:SONIA GOMES ALVES VITIMA:S. S. C. A. . ATO ORDINATÓRIO
Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica designada audiência PRELIMINAR para
o dia 01/04/2019, às 09:25 horas. Ademais, quando da intimação das partes, os mesmos deverão
comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência do qual lhe serão designados
defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes da audiência. As partes
deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento de identificação com
foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a) do fato dentro do
prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do processo, conforme art.
38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00273113320188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDNA CRISTINA MODESTO DA SILVA
VITIMA:F. T. T. S. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB,
fica designada audiência PRELIMINAR para o dia 01/04/2019, às 10:45 horas. Ademais, quando da
intimação das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na
ausência do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez)
minutos antes da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e
576
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

algum documento de identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA


contra o (a) autor (a) do fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de
arquivamento do processo, conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00273174020188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCISCO LINDEMBERGUE SANTOS DE
SOUSA AUTOR DO FATO:JOAO IVANILDO SANTA BRIGIDA DE LIMA VITIMA:S. F. S. N. . ATO
ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-CJRMB, fica designada audiência
PRELIMINAR para o dia 01/04/2019, às 10:35 horas. Ademais, quando da intimação das partes, os
mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a), na ausência do qual lhe
serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez) minutos antes da
audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e algum documento de
identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA contra o (a) autor (a) do
fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de arquivamento do processo,
conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
______________________________________________ Gracitônio Sarmento de Castro Analista
Judiciário da 5ª Vara do JECrim PROCESSO: 00287476120178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Ação
Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 QUERELANTE:FABRICIA CASTRO LOIOLA
Representante(s): OAB 20242 - BLUMA BARBALHO MOREIRA (ADVOGADO)
QUERELADO:ALEXANDRE ROCHA MARTINS Representante(s): OAB 10686 - CLODOMIR ASSIS
ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO) QUERELADO:JOAO PERES DE ANDRADE FILHO Representante(s):
OAB 10307 - DENIS MACHADO MELO (ADVOGADO) . Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal
da Capital Processo nº 00287476120178140401 Decisão: 1 - Recebo a apelação, uma vez que o presente
recurso foi interposto no prazo legal (art. 82, § 1º, da Lei nº 9.099/95) e houve o pagamento das custas
recursais, consoante informa certidão da Secretaria às fls. 336/338. 2 - Intimem-se os querelados - ora
recorridos - para que tomem conhecimento das referidas razões recursais e ofereçam resposta escrita
(contrarrazões recursais), no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 82, § 2º, da Lei nº 9.099/95. 3 -
Após, oferecidas as contrarrazões ou não, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para
manifestação como custos legis e remetam-se os autos à Egrégia Turma Recursal com as cautelas
habituais. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da
5ª Vara do JECrim da Capital
577
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI

Autos nº: 0000702-47.2015.8.14.0941

Autor do Fato: LUCIVAL FIGUEIREDO FURTADO

Vítima: ARINOS NORONHA DO NASCIMENTO

Adv: Arinos Noronha do Nascimento, OAB/PA nº7646

Capitulação Penal: art. 147 do CPB

SENTENÇA

Vistos,

Trata-se de manifestaç¿o do Ministério Público à fl. 91, que pugna pela extinç¿o da punibilidade do autor
do fato, LUCIVAL FIGUEIREDO FURTADO em raz¿o da prescriç¿o, com fulcro no artigo 107, inciso IV do
Código Penal.

É o sucinto relato.

Passo a decidir.

Analisando-se os autos observo que o delito em questão se consumou em 10 de fevereiro de 2015, como
se vê à fl. 03, já tendo transcorrido mais de 03 (três) anos da referida data.

Trata-se de suposto crime tipificado no artigo 147 do CPB, prescrevendo em 03(três) anos, conforme
previsto no art. 109, VI do Código Penal.

Assim sendo, ocorreu a prescrição da pretensão punitiva do Estado, nos termos do artigo 107, inciso IV do
referido diploma legal.

Ademais, não vislumbro qualquer das causas interruptivas ou suspensivas da prescrição delineadas
no artigo 117 da mencionada codificação, tendo decorrido o referido prazo de mais de 03 (três) anos da
consumação do crime, o que enseja o arquivamento do presente procedimento pela falta de interesse de
agir do Estado.

Pelo exposto, julgo extinta a punibilidade do autor do fato LUCIVAL FIGUEIREDO FURTADO pela
prescrição, com fundamento no artigo 107, inciso IV do Código Penal Brasileiro.

Após as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se.

Intimem-se. Cumpra-se.

Icoaraci, 18 de outubro de 2018.

REIJJANE FERREIRA DE OLIVEIRA

Juíza de Direito Respondendo pelo


578
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Juizado Especial Criminal de Icoaraci

RESENHA: 26/11/2018 A 28/11/2018 - SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE


ICOARACI - VARA: VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI PROCESSO:
00005811420188140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 26/11/2018 VITIMA:L. R.
Representante(s): OAB 14662 - DEBORA DO COUTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 17402 - YURI
DE BORGONHA MONTEIRO RAIOL (ADVOGADO) AUTOR DO FATO:DIAMANTINO DE SOUZA
SANTOS. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA
DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0000581-14.2018.8.14.0941 Autos nº:
0000581-14.2018.8.14.0941 Autor do Fato: DIAMANTINO DE SOUZA SANTOS Vítima: LOURIVAL
ROMANHA Capitulação Penal: artigo 147 e 163 do CPB. DESPACHO Considerando a manifestação do
Ministério Público de fls.43/44, designo nova audiência preliminar, visando acordo/conciliação ou eventual
proposta de transação penal entre as partes, para o dia 21 de março de 2019 às 12:00 horas. Proceda à
Secretaria para que, efetuem-se as intimações necessárias com as advertências do art. 68 da Lei nº
9.099/95. Intime-se o autor do fato a comparecer munido dos documentos necessários a uma eventual
proposta de transação penal. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR
PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00013427920178140941
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR
PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 26/11/2018 AUTOR DO FATO:RITA SILVA DA CRUZ
AUTOR DO FATO:SILVIO LOPES CAVALCANTE VITIMA:M. E. P. S. VITIMA:V. L. M. . PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0001342-79.2017.8.14.0941 Autos nº: 0001342-
79.2017.8.14.0941 Autores do Fato: RITA SILVA DA CRUZ SILVIO LOPES CAVALCANTE Vítimas:
MARCIO ELITON PANTOJA SANTIAGO VALDINETE LOPES MIRANDA Capitulação Penal: art. 147 do
CPB. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Trata-se de
pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às
fls. 85/86. Passo a decidir: Do exame dos autos, observa-se a falta de justa causa para o exercício da
ação penal, não havendo elementos suficientes que possam dar subsídios fornecendo um lastro probatório
mínimo para uma eventual ação penal. Pelo exposto, não havendo justa causa para o exercício da ação
penal, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 85/86 e determino o ARQUIVAMENTO
dos presentes autos, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, conforme dispõe o art. 18 do CPP.
P.R.I. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Sem
custas. Intimem-se. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de
Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00016432620178140941 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 26/11/2018 AUTOR DO FATO:ADRIANO JUNIOR MACHADO SOARES
VITIMA:R. M. S. F. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE
DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0001643-26.2017.8.14.0941
Autos nº: 0001643-26.2017.8.14.0941 Autor do Fato: ADRIANO JUNIOR MACHADO SOARES Vítimas:
RAUL MONTEIRO SOARES FILHO O ESTADO Capitulação Penal: art. 65 da LCP. SENTENÇA
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Trata-se de pedido do Ministério
Público de arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 67/68. Passo a
decidir: Acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 67/68, e determino o
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, conforme dispõe
o art. 18 do CPP. Após as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial
Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00017864920168140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 26/11/2018 VITIMA:L. C. C. M. S. VITIMA:T. M. S. AUTOR DO FATO:CARLOS
AUGUSTO SILVA RIBEIRO AUTOR DO FATO:JULIO CESAR GOMES FERREIRA DOS SANTOS
AUTOR DO FATO:PAULO CRISTIANO GUIMARAES CARNEVALE. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE
579
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ICOARACI Processo nº 0001786-49.2016.814.0941 Autos nº: 0001786-49.2016.814.0941 Autores do


Fato: JULIO CESAR GOMES FERREIRA DOS SANTOS PAULO CRISTIANO GUIMARÃES CARNEVALE
CARLOS AUGUSTO SILVA RIBEIRO Vítimas: LUCIA CARLA COSTA MEIRELES DE SANTANA TAYLA
MEIRELES DA SILVA Capitulação Penal: art. 3º, alíneas a e i, da lei nº 4.898/65. DECISÃO Trata-se de
pedido do Ministério Público de redistribuição do presente feito à Justiça Militar Estadual, sustentando
existirem nos presentes autos indícios de pratica do crime de abuso de autoridade art. 3º, letra i, da lei nº
4898/65, supostamente praticado pelos policiais militares JULIO CESAR GOMES FERREIRA DOS
SANTOS, PAULO CRISTIANO GUIMARÃES CARNEVALE e CARLOS AUGUSTO SILVA RIBEIRO.
Passo a decidir: Compulsando os autos e considerando a manifestação do Ministério Público de fl.121,
verifica-se que o delito imputado aos referidos policiais, configuraria crime de abuso de autoridade, sendo
que, este passou a ser considerado crime militar após mudança trazida pela lei nº 13.491/2017, que em
seu bojo alterou a redação do art. 9º, II, do Código Penal Militar. Não se aplicam, portanto, as disposições
da Lei nº 9.099/95, e, consequentemente, o processamento e julgamento do crime em questão foge da
competência deste Juizado Especial Criminal. Isto posto, acolho a manifestação do Ministério Público, e
pelos fundamentos acima declaro a incompetência absoluta desta Vara no que tange o delito tipificado no
art. 3º, letra i, da lei nº 4898/65, nos termos dos art. 74, § 2º e 109 todos do CPP c/c art. 92 da Lei nº
9.099/95, determinando a imediata remessa dos autos à Justiça Militar Estadual, competente para
processar e julgar os casos de crimes militares, após as anotações necessárias. Comunique-se à
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém e à Coordenadoria dos Juizados Especiais. Cumpra-se.
Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz titular da Vara do Juizado Especial
Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00029828320188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 26/11/2018 AUTOR/VITIMA:ANDRESSA GUIMARAES COUTINHO
AUTOR/VITIMA:ROSILDA MAUES GUIMARAES. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI
Processo nº 0002982-83.2018.814.0941 Autos nº: 0002982-83.2018.814.0941 Autoras do Fato:
ANDRESSA GUIMARÃES COUTINHO ROSILDA MAUÉS GUIMARÃES Vítima: AS MESMAS Capitulação
Penal: art. 129, §9º do CPB. DECISÃO Trata-se de pedido do Ministério Público de redistribuição do
presente feito ao Juízo Comum em face da configuração do crime previsto no art. 129, §9° do CPB,
conforme especificado na manifestação de fls.35/36. Passo a decidir: Compulsando os autos e
considerando a manifestação do Ministério Público de fls. 35/36, verifica-se que o delito em questão
melhor se amolda ao delito tipificado no art. 129, §9° do CPB, tendo em vista autora e vítima serem
sobrinha e tia, que residiam no mesmo endereço, tendo, portanto, uma relação de convivência e que as
lesões reciprocas foram perpetradas pelo fato de ambas terem se prevalecido dessa relação doméstica.
Logo, o referido crime não pode ser considerado infração de menor potencial ofensivo, e,
consequentemente, seu processamento e julgamento foge da competência deste Juizado Especial
Criminal, que restringe-se as infrações com pena não superior a 02 (dois) anos. Isto posto, acolho a
manifestação do Ministério Público, e pelos fundamentos acima declaro a incompetência absoluta desta
Vara, nos termos dos art. 74, § 2º e 109 todos do CPP c/c art. 92 da Lei nº 9.099/95, determinando a
imediata remessa dos autos ao Fórum Distrital de Icoaraci, para distribuição do feito a uma das Varas
Criminais competente para processar e julgar o referido crime. Comunique-se à Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém e à Coordenadoria dos Juizados Especiais. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de
novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz titular da Vara do Juizado Especial Criminal de Icoaraci
PROCESSO: 00031216920178140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 26/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO JOSE FARIAS DO COUTO VITIMA:M. F. B.
S. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0003121-69.2017.8.14.0941 Autos nº:
0003121-69.2017.8.14.0941 Autor do Fato: PAULO JOSE FARIAS DO COUTO Vítima: MARIA DE
FATIMA BRAGA DA SILVA Capitulação Penal Provisória: art. 129 do CPB. DESPACHO Conforme
requerido pelo Ministério Público à fl.65, proceda à Secretaria para que se intime pessoalmente a vítima
MARIA DE FATIMA BRAGA DA SILVA, afim de que informe, no ato de sua intimação, ou, no prazo de 10
(dez) dias na Secretaria deste Juizado, se ainda possui interesse no prosseguimento do feito. Cumpra-se.
Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial
Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00046421520188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANANDA CRISTINA ATAIDE DA SILVA
FERREIRA Ação: Termo Circunstanciado em: 26/11/2018 AUTOR DO FATO:CHRISTIANE DA SILVA
DOS SANTOS VITIMA:A. M. S. S. . R.H. De ordem do MMº. Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal
580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de Icoaraci designo a Audiência Preliminar (artigo 72 e seguintes da Lei n.º 9.099/95), visando
acordo/conciliação entre as partes e/ou eventual transação penal para o dia 21 de março de 2019, às
10h:00min. Icoaraci, 26 de novembro de 2018. Ananda Cristina Ataide da Silva Ferreira Diretora de
Secretaria da Vara do Juizado Criminal Provimento nº 006/2006-Dispõe sobre a delegação de poderes, ao
(à) Diretor (a) de Secretaria, para a prática de atos de administração e de mero expediente sem caráter
decisório, nos termos do art. 93, XIV, da CF, acrescido pela Emenda Constitucional nº 45/2004.
PROCESSO: 00289468320158140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 26/11/2018 AUTOR DO FATO:JANIO SANTOS DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0028946-83.2015.8.14.0941 Autos nº:
0028946-83.2015.8.14.0941 Autor do fato: JANIO SANTOS DA SILVA Vítima: O ESTADO Capitulação
Penal: artigo 50 da LCP. DESPACHO Considerando o pedido feito pelo Promotor de Justiça à fl.57,
proceda à Secretaria renovação de audiência preliminar, visando eventual proposta de transação penal.
Efetuem-se as intimações necessárias com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95, devendo todas
as partes serem intimadas. Intime-se o autor do fato a comparecer munido dos documentos necessários a
uma eventual proposta de transação penal. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC
AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO:
00609463920158140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 26/11/2018 AUTOR/VITIMA:ARLETE ROCHA
RODRIGUES AUTOR/VITIMA:ROSANGELA DO NASCIMENTO CRUZ. PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
DE ICOARACI Processo nº 0060946-39.2015.8.14.0941 Autos nº: 0060946-39.2015.8.14.0941 Autoras do
Fato: ARLETE ROCHA RODRIGUES ROSANGELA DO NASCIMENTO CRUZ Vítimas: AS MESMAS
Capitulação Penal Provisória: art. 129, § 5º, II do CPB. DESPACHO Considerando a manifestação do
Ministério Público de fl.66, retornem os autos à autoridade policial competente, via Corregedoria de
Polícia, a fim de que realize as diligências requeridas pelo Ministério Público às fls.41/42, no prazo de 30
(trinta) dias. Após, retornem-se os autos à manifestação do Parquet. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de
novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci
PROCESSO: 00289468320158140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANANDA CRISTINA ATAIDE DA SILVA
FERREIRA Ação: Termo Circunstanciado em: 27/11/2018 AUTOR DO FATO:JANIO SANTOS DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . R.H. De ordem do MMº. Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci
designo a Audiência Preliminar (artigo 72 e seguintes da Lei n.º 9.099/95), visando eventual transação
penal para o dia 26 de Março de 2019, às 11h:20min. Icoaraci, 27 de novembro de 2018. Ananda Cristina
Ataide da Silva Ferreira Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Criminal Provimento nº 006/2006-
Dispõe sobre a delegação de poderes, ao (à) Diretor (a) de Secretaria, para a prática de atos de
administração e de mero expediente sem caráter decisório, nos termos do art. 93, XIV, da CF, acrescido
pela Emenda Constitucional nº 45/2004. PROCESSO: 00008014620178140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:BRUNO FABIANO ALMEIDA DOS SANTOS AUTOR
DO FATO:MARCELO VICTOR BORCEM DA SILVA AUTOR DO FATO:MARIELLE FREITAS PEREIRA
PINTO AUTOR DO FATO:RODOLFO BARBOSA DE ASSIS AUTOR DO FATO:WENDELL TORRES
RIBEIRO VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL
GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0000801-
46.2017.8.14.0941 Autos nº: 0000801-46.2017.8.14.0941 Autores do Fato: BRUNO FABIANO ALMEIDA
DOS SANTOS MARCELO VICTOR BORCEM DA SILVA MARIELLE FREITAS PEREIRA PINTO
RODOLFO BARBOSA DE ASSIS WENDELL TORRES RIBEIRO Vítima: O ESTADO Capitulação Penal:
art. 330 do CPB. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Trata-
se de pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos fundamentos
especificados às fls.97/99. Passo a decidir: Acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às
fls.97/99, e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento, conforme dispõe o art. 18 do CPP. Após as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO
Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00011423820188140941
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR
PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JEFFERSON XISTO PORTAL
VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE
581
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0001142-38.2018.8.14.0941


Autos nº: 0001142-38.2018.8.14.0941 Autor do fato: JEFFERSON XISTO PORTAL Vítima: O ESTADO
Capitulação Penal: artigo 309 do CTB. DESPACHO Considerando a manifestação do Ministério Público à
fl.43, proceda à Secretaria renovação de audiência preliminar, visando eventual proposta de transação
penal. Efetuem-se as intimações necessárias com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95, e
conforme requerido pelo Parquet à fl.43. Intime-se o autor do fato a comparecer munido dos documentos
necessários a uma eventual proposta de transação penal. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 27 de novembro de
2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO:
00011423820188140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ANANDA CRISTINA ATAIDE DA SILVA FERREIRA Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018
AUTOR DO FATO:JEFFERSON XISTO PORTAL VITIMA:A. C. O. E. . R.H. De ordem do MMº. Juiz de
Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci designo a Audiência Preliminar (artigo 72 e seguintes da
Lei n.º 9.099/95), visando eventual transação penal para o dia 28 de março de 2019, às 12h:00min.
Icoaraci, 28 de novembro de 2018. Ananda Cristina Ataide da Silva Ferreira Diretora de Secretaria da Vara
do Juizado Criminal Provimento nº 006/2006-Dispõe sobre a delegação de poderes, ao (à) Diretor (a) de
Secretaria, para a prática de atos de administração e de mero expediente sem caráter decisório, nos
termos do art. 93, XIV, da CF, acrescido pela Emenda Constitucional nº 45/2004. PROCESSO:
00013216920188140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VANJA ITACI
DA SILVA GARCIA VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA
CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº
0001321-69.2018.8.14.0941 Autos nº: 0001321-69.2018.8.14.0941 Autora do Fato: VANJA ITACI DA
SILVA GARCIA Vítima: O ESTADO Capitulação Penal Provisória: art. 58 da LCP. DESPACHO
Considerando a manifestação do Ministério Público de fl. 37, retornem os autos à autoridade policial
competente, via Corregedoria de Polícia, a fim de que realize as diligências requeridas pelo Ministério
Público à fl. 37, no prazo de 30 (trinta) dias. Após, encaminhem-se os autos à manifestação do Parquet.
Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado
Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00021817020188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ELIONETO ALMEIDA LIMA VITIMA:L. R. N. S.
VITIMA:S. J. M. N. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE
DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0002181-70.2018.8.14.0941
Autos nº: 0002181-70.2018.8.14.0941 Autor do Fato: ELIONETO ALMEIDA LIMA Vítimas: O ESTADO
LUIZ ROBERTO NICACIO DA SILVA SOTER JESUS MESQUITA NASCIMENTO Capitulação Penal: art.
331 do CPB SENTENÇA Trata-se de pedido de arquivamento dos presentes autos formulado pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, tendo sustentado a invalidade do crime de desacato
imputado ao autor do fato ELIONETO ALMEIDA LIMA em razão da incompatibilidade do artigo 331 do
Código Penal com as regras da Convenção Americana de Direitos humanos, consoante fatos e
fundamentos esposados em bem lançada manifestação de fls. 41/46. Passo a decidir. Dispõe o § 2º do
artigo 5º da Constituição Federal: "Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte" Assim sendo conforme disposto pela Carta política vigente, a
enumeração do direitos e garantias fundamentais assegurados pela Carta Magna não é taxativa, também
incluindo aqueles decorrentes de compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro. Logo, a
legislação infraconstitucional deve se adequar aos tratados e convenções internacionais sobre direitos
humanos adotados pelo direito pátrio mesmo que não votados sob o regime de emenda constitucional
situação que autoriza o controle de convencionalidade decorrente da supremacia de tais diplomas
internacionais sobre as normas de direito interno. Sob tal ótica, o Supremo Tribunal Federal firmou o
entendimento de que os tratados internacionais sobre direitos humanos possuem status normativo
supralegal, ou seja, se sobrepõem à legislação interna ainda que não erigidos à categoria de emenda
constitucional prevista no artigo 5º, § 3º da Carta política vigente. A propósito, os seguintes julgados do
Pretório Excelso: EMENTA: PRISÃO CIVIL. Depósito. Depositário infiel. Alienação fiduciária. Decretação
da medida coercitiva. Inadmissibilidade absoluta. Insubsistência da previsão constitucional e das normas
subalternas. Interpretação do art. 5º, inc. LXVII e §§ 1º, 2º e 3º, da CF, à luz do art. 7º, § 7, da Convenção
Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica). Recurso improvido. Julgamento
conjunto do RE nº 349.703 e dos HCs nº 87.585 e nº 92.566. É ilícita a prisão civil de depositário infiel,
qualquer que seja a modalidade do depósito. (RE 466343, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal
Pleno, julgado em 03/12/2008, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-104 DIVULG 04-06-2009 PUBLIC
582
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

05-06-2009 EMENT VOL-02363-06 PP-01106 RTJ VOL-00210-02 PP-00745 RDECTRAB v. 17, n. 186,
2010, p. 29-165) PRISÃO CIVIL DO DEPOSITÁRIO INFIEL EM FACE DOS TRATADOS
INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS. INTERPRETAÇÃO DA PARTE FINAL DO INCISO LXVII
DO ART. 5O DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988. POSIÇÃO HIERÁRQUICO-NORMATIVA DOS
TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO
BRASILEIRO. Desde a adesão do Brasil, sem qualquer reserva, ao Pacto Internacional dos Direitos Civis
e Políticos (art. 11) e à Convenção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de San José da Costa Rica
(art. 7º, 7), ambos no ano de 1992, não há mais base legal para prisão civil do depositário infiel, pois o
caráter especial desses diplomas internacionais sobre direitos humanos lhes reserva lugar específico no
ordenamento jurídico, estando abaixo da Constituição, porém acima da legislação interna. O status
normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil torna
inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato de
adesão. Assim ocorreu com o art. 1.287 do Código Civil de 1916 e com o Decreto-Lei n° 911/69, assim
como em relação ao art. 652 do Novo Código Civil (Lei n° 10.406/2002)(...) RECURSO
EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (RE 349703, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO,
Relator(a) p/ Acórdão: Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 03/12/2008, DJe-104 DIVULG
04-06-2009 PUBLIC 05-06-2009 EMENT VOL-02363-04 PP-00675)- grifos nossos. Portanto, existe o
precedente firmado pela Suprema Corte concluindo pela prevalência da regra de direitos humanos
estabelecida em tratado internacional subscrito pelo Brasil sobre a legislação infraconstitucional com ela
conflitante, tendo como um de seus fundamentos o disposto no § 2º do artigo 5º da Constituição Federal
acima transcrito. Sob tal diapasão, a Convenção Americana de Direito Humanos que ficou conhecida
como "Pacto de São José da Costa Rica" torna inaplicável o artigo 331 do Código Penal que prevê o crime
de desacato em razão desta norma incriminadora contrariar o disposto no artigo 13 da mencionada
Convenção que assim dispõe: Art. 13. Liberdade de Pensamento e de expressão. 1. Toda pessoa tem o
direito à liberdade de pensamento e de expressão. Esse direito compreende a liberdade de buscar,
receber e difundir informações e ideias de toda a natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente
ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha. 2. O
exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar sujeito à censura prévia, mas as
responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessárias para
assegurar: a. o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou b. a proteção da segurança
nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral públicas. 3. Não se pode restringir o direito de
expressão por vias ou meios indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de
imprensa, de frequências radioelétricas ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão de
informação, nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a circulação de ideias e
opiniões. 4. A lei pode submeter os espetáculos públicos a censura prévia, com o objeto exclusivo de
regular o acesso a eles, para proteção moral da infância e da adolescência, sem prejuízo do disposto no
inciso 2. 5. A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio
nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência.
De fato, sendo o Estado o sujeito passivo no crime de desacato, e, apenas em segundo plano, também o
funcionário público, já que o bem jurídico precipuamente tutelado é o prestígio da função pública e se
tratando o referido tipo penal na expressão vaga "Desacatar" que comporta variadas interpretações, há
uma clara dificuldade de se distinguir censura de insulto à dignidade da função pública. Tal dificuldade
facilita a imposição abusiva do poder punitivo do Estado, infringindo o direito à liberdade de pensamento e
de expressão do cidadão assegurado pela Carta Política vigente e pelo mencionado artigo 13 do Pacto de
São José da Costa Rica e fazendo vigorar a preponderância do Estado sobre o indivíduo que fica à mercê
da suscetibilidade do funcionário público. Sob tal diapasão, o seguinte julgado do Superior Tribunal de
Justiça: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. ROUBO, DESACATO E
RESISTÊNCIA. APELAÇÃO CRIMINAL. EFEITO DEVOLUTIVO AMPLO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.
NÃO OCORRÊNCIA. ROUBO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE.
DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE ROUBO PARA O DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. AUSÊNCIA
DE FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. TEMA NÃO PREQUESTIONADO. SÚMULAS 282 E 356 DO
STF. DESACATO. INCOMPATIBILIDADE DO TIPO PENAL COM A CONVENÇÃO AMERICANA DE
DIREITOS HUMANOS. CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE. 1. Uma vez interposto o recurso de
apelação, o Tribunal, respeitando o contraditório, poderá enfrentar todas as questões suscitadas, ainda
que não decididas na primeira instância, desde que relacionadas ao objeto litigioso recursal, bem como
apreciar fundamentos não acolhidos pelo juiz (arts. 10 e 1.013, §§ 1º e 2º, do Código de Processo Civil, c/c
art. 3º do Código de Processo Penal). 2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça afasta a
aplicabilidade do princípio da insignificância em crimes cometidos mediante o uso de violência ou grave
583
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ameaça, como o roubo. 3. O pleito de desclassificação do crime de roubo para o de constrangimento ilegal
carece da indicação do dispositivo legal considerado malferido e das razões que poderiam fundamentar o
pedido, devendo-se aplicar o veto da Súmula 284/STF. Além disso, o tema não foi objeto de apreciação
pelo Tribunal de origem, nem a parte interessada opôs embargos de declaração para suprir tal omissão, o
que atrai o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF. 4. O art. 2º, c/c o art. 29, da Convenção Americana de
Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) prevê a adoção, pelos Estados Partes, de "medidas
legislativas ou de outra natureza" visando à solução de antinomias normativas que possam suprimir ou
limitar o efetivo exercício de direitos e liberdades fundamentais. 5. Na sessão de 4/2/2009, a Corte
Especial do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar, pelo rito do art. 543-C do CPC/1973, o Recurso
Especial 914.253/SP, de relatoria do Ministro LUIZ FUX, adotou o entendimento firmado pelo Supremo
Tribunal Federal no Recurso Extraordinário 466.343/SP, no sentido de que os tratados de direitos
humanos, ratificados pelo país, têm força supralegal, "o que significa dizer que toda lei antagônica às
normas emanadas de tratados internacionais sobre direitos humanos é destituída de validade." 6. Decidiu-
se, no precedente repetitivo, que, "no plano material, as regras provindas da Convenção Americana de
Direitos Humanos, em relação às normas internas, são ampliativas do exercício do direito fundamental à
liberdade, razão pela qual paralisam a eficácia normativa da regra interna em sentido contrário, haja vista
que não se trata aqui de revogação, mas de invalidade." 7. A adequação das normas legais aos tratados e
convenções internacionais adotados pelo Direito Pátrio configura controle de constitucionalidade, o qual,
no caso concreto, por não se cuidar de convenção votada sob regime de emenda constitucional, não
invade a seara do controle de constitucionalidade e pode ser feito de forma difusa, até mesmo em sede de
recurso especial. 8. Nesse particular, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, quando do julgamento
do caso Almonacid Arellano y otros v. Chile, passou a exigir que o Poder Judiciário de cada Estado Parte
do Pacto de São José da Costa Rica exerça o controle de convencionalidade das normas jurídicas
internas que aplica aos casos concretos. 9. Por conseguinte, a ausência de lei veiculadora de abolitio
criminis não inibe a atuação do Poder Judiciário na verificação da inconformidade do art. 331 do Código
Penal, que prevê a figura típica do desacato, com o art. 13 do Pacto de São José da Costa Rica, que
estipula mecanismos de proteção à liberdade de pensamento e de expressão. 10. A Comissão
Interamericana de Direitos Humanos - CIDH já se manifestou no sentido de que as leis de desacato se
prestam ao abuso, como meio para silenciar ideias e opiniões consideradas incômodas pelo
establishment, bem assim proporcionam maior nível de proteção aos agentes do Estado do que aos
particulares, em contravenção aos princípios democrático e igualitário. 11. A adesão ao Pacto de São José
significa a transposição, para a ordem jurídica interna, de critérios recíprocos de interpretação, sob pena
de negação da universalidade dos valores insertos nos direitos fundamentais internacionalmente
reconhecidos. Assim, o método hermenêutico mais adequado à concretização da liberdade de expressão
reside no postulado pro homine, composto de dois princípios de proteção de direitos: a dignidade da
pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos. 12. A criminalização do desacato está na
contramão do humanismo, porque ressalta a preponderância do Estado - personificado em seus agentes -
sobre o indivíduo. 13. A existência de tal normativo em nosso ordenamento jurídico é anacrônica, pois
traduz desigualdade entre funcionários e particulares, o que é inaceitável no Estado Democrático de
Direito. 14. Punir o uso de linguagem e atitudes ofensivas contra agentes estatais é medida capaz de fazer
com que as pessoas se abstenham de usufruir do direito à liberdade de expressão, por temor de sanções
penais, sendo esta uma das razões pelas quais a CIDH estabeleceu a recomendação de que os países
aderentes ao Pacto de São Paulo abolissem suas respectivas leis de desacato. 15. O afastamento da
tipificação criminal do desacato não impede a responsabilidade ulterior, civil ou até mesmo de outra figura
típica penal (calúnia, injúria, difamação etc.), pela ocorrência de abuso na expressão verbal ou gestual
utilizada perante o funcionário público. 16. Recurso especial conhecido em parte, e nessa extensão,
parcialmente provido para afastar a condenação do recorrente pelo crime de desacato (art. 331 do CP).
(STJ - REsp: 1640084 SP 2016/0032106-0, Relator: Ministro RIBEIRO DANTAS, Data de Julgamento:
15/12/2016, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/02/2017) Vale destacar que o art. 2º, c/c o
art. 29, da Convenção Americana de Direitos Humanos prevê a adoção, pelos Estados Partes, de
"medidas legislativas ou de outra natureza", visando à solução de antinomias normativas que possam
suprimir ou limitar o efetivo exercício de direitos e liberdades fundamentais: "Artigo 1. Obrigação de
respeitar os direitos. 1. Os Estados Partes nesta Convenção comprometem-se a respeitar os direitos e
liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno exercício a toda pessoa que esteja sujeita à sua
jurisdição, sem discriminação alguma por motivo de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou
de qualquer outra natureza, origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra
condição social. 2. Para os efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano. Artigo 2. Dever de adotar
disposições de direito interno. Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no artigo 1 ainda não
584
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

estiver garantido por disposições legislativas ou de outra natureza, os Estados Partes comprometem-se a
adotar, de acordo com as suas normas constitucionais e com as disposições desta Convenção, as
medidas legislativas ou de outra natureza que forem necessárias para tornar efetivos tais direitos e
liberdades." (...) Artigo 29. Normas de interpretação. Nenhuma disposição desta Convenção pode ser
interpretada no sentido de: a. permitir a qualquer dos Estados Partes, grupo ou pessoa, suprimir o gozo e
exercício dos direitos e liberdades reconhecidos na Convenção ou limitá-los em maior medida do que a
nela prevista; b. limitar o gozo e exercício de qualquer direito ou liberdade que possam ser reconhecidos
de acordo com as leis de qualquer dos Estados Partes ou de acordo com outra convenção em que seja
parte um dos referidos Estados; c. excluir outros direitos e garantias que são inerentes ao ser humano ou
que decorrem da forma democrática representativa de governo; e excluir ou limitar o efeito que possam
produzir a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem e outros atos internacionais da
mesma natureza." (grifo nosso) Assim, em observância ao supracitado artigo 2 da mencionada Convenção
que prevê a adoção de medidas de natureza não legislativa pelos Estados membros para tornar efetivo os
direitos nela assegurados, não há necessidade de abolitio criminis, estando o Poder Judiciário, sob a égide
do controle de convencionalidade, autorizado a reconhecer a flagrante violação do disposto no artigo 13 do
citado pacto internacional pela norma penal do artigo 331 do CP que prevê a figura típica de desacato. Em
arremate, a criminalização primária do desacato viola o direito de liberdade de pensamento e expressão
do cidadão também assegurado em tratado internacional em que a República Federativa do Brasil é parte,
tratando-se de atipicidade material da conduta imputada ao autor do fato. Diante do exposto, acolho as
razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 41/46 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes
autos por falta de justa causa para o exercício da ação penal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Feitas
as necessárias anotações e comunicações, arquive-se, dando-se baixa na distribuição. P.R.I.C. Icoaraci
(PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de
Icoaraci PROCESSO: 00033027020178140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANANDA CRISTINA ATAIDE DA SILVA
FERREIRA Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MAYARA RAICY
RODRIGUES RAPOSO VITIMA:I. H. S. O. Representante(s): OAB 11492 - JORGE MANUEL TAVARES
FERREIRA MENDES (ADVOGADO) . R.H. De ordem do MMº. Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal
de Icoaraci designo a Audiência de Instrução e Julgamento (artigo 72 e seguintes da Lei n.º 9.099/95),
para o dia 27 de março de 2019, às 11h:00min. Icoaraci, 28 de novembro de 2018. Ananda Cristina Ataide
da Silva Ferreira Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Criminal Provimento nº 006/2006-Dispõe sobre
a delegação de poderes, ao (à) Diretor (a) de Secretaria, para a prática de atos de administração e de
mero expediente sem caráter decisório, nos termos do art. 93, XIV, da CF, acrescido pela Emenda
Constitucional nº 45/2004. PROCESSO: 00033027020178140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MAYARA RAICY RODRIGUES RAPOSO VITIMA:I. H.
S. O. Representante(s): OAB 11492 - JORGE MANUEL TAVARES FERREIRA MENDES (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0003302-70.2017.8.14.0941 Autos nº:
0003302-70.2017.8.14.0941 Denunciada: MAYARA RAICY RODRIGUES RAPOSO Vítima: INGRID
HELIANE SANTOS DE OLIVEIRA Capitulação Penal: artigo 147 do CPB. DESPACHO Diante do
oferecimento da denúncia pelo Ministério Público às fls. 89/90, proceda à Secretaria designação de
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se a
denunciada, entregando-lhe, inclusive, cópia da denúncia, cientificando-a de que deverá comparecer à
audiência acompanhada de suas testemunhas, independentemente de intimação, e de advogado,
advertindo-a, ainda, de que, na falta deste, ser-lhes-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). No caso de ser necessária a intimação de testemunha (s), deverá ser apresentado
requerimento para intimação, no prazo mínimo de 05 (cinco) dias antes da realização da mesma (art. 78, §
1º da Lei nº 9.099/95) e, após, a Secretaria deste Juizado deverá efetuar as providencias devidas (art. 67
da referida Lei). Intimem-se as testemunhas arroladas na denúncia, bem como as que forem arroladas
tempestivamente pela denunciada. Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A Secretaria
deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Icoaraci (PA), 27 de
novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci
PROCESSO: 00036659120168140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOAO FERREIRA DE ANDRADE NETO AUTOR DO
FATO:LILIAN LUCIA MONTEIRO FERREIRA VITIMA:P. S. T. M. S. VITIMA:R. M. C. M. VITIMA:P. S. R.
S. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO
585
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0003665-91.2016.8.14.0941 Autos nº:


0003665-91.2016.8.14.0941 Autores do Fato: JOÃO FERREIRA DE ANDRADE NETO LILIAN LUCIA
MONTEIRO FERREIRA Vítimas: P.S.D.T.M.D.S PAULO SERGIO RODRIGUES DA SILVA ROSA MARIA
CASTOR MARQUES Capitulação Penal Provisória: art. 147 do CPB. DESPACHO Considerando a
certidão da Senhora Diretora de Secretaria deste Juizado à fl. 104, bem como a manifestação do
Ministério Público de fl. 106, intimem-se os autores do fato JOÃO FERREIRA DE ANDRADE NETO e
LILIAN LUCIA MONTEIRO FERREIRA para que compareçam no prazo de 10 (dez) dias a Secretaria
desta Vara de Juizado Especial afim de que apresentem a documentação necessária para expedição da
guia de execução da transação penal, e, que sejam os mesmos reencaminhados a VEPMA para
cumprimento da transação homologada às fls.102/103. Decorrido o referido prazo, não tendo os autores
do fato JOÃO FERREIRA DE ANDRADE NETO e LILIAN LUCIA MONTEIRO FERREIRA comparecido a
Secretaria deste Juizado, conforme determinado acima, encaminhem-se os autos à manifestação do
Ministério Público para os devidos fins. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 27 de novembro de 2018. ERIC
AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO:
00041623720188140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018
QUERELANTE:MARCIO ANTONIO DA PAIXAO OLIVEIRA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) QUERELADO:DOLORES CAMPOS PINA. PODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0004162-37.2018.8.14.0941 Autos nº: 0004162-37.2018.8.14.0941
Querelante: MARCIO ANTONIO DA PAIXÃO Querelado: DOLORES CAMPOS PINA Capitulação Penal:
artigo 140 do CPB. DESPACHO Considerando o teor do termo de audiência preliminar de fl.23, designo
nova audiência preliminar, visando conciliação/acordo ou uma eventual proposta de transação penal, para
o dia 21 de março de 2019 às 09 horas e 40 minutos. Proceda à Secretaria para que, efetuem-se as
intimações necessárias com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95. Intime-se a querelada a
comparecer munida dos documentos necessários a uma eventual proposta de transação penal, bem
como, deve-se observar o complemento do endereço da querelada constante à fl.23. Cumpra-se. Icoaraci
(PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de
Icoaraci PROCESSO: 00043624420188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CLEONICE SANTOS DA SILVA Representante(s):
OAB 22923 - GLEIDSON MONTEIRO DOS SANTOS (ADVOGADO) VITIMA:V. S. M. M. . PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0004362-44.2018.8.14.0941 Autos nº: 0004362-
44.2018.8.14.0941 Autora do Fato: CLEONICE SANTOS DA SILVA Vítima: VITORIA DE SOCORRO
MENDES DE MELO Capitulação Penal: artigo 147 do CPB. DESPACHO Considerando o teor do termo de
audiência preliminar de fl.23, designo nova audiência preliminar, visando uma eventual proposta de
transação penal, para o dia 26 de março de 2019 às 11 horas e 40 minutos. Proceda à Secretaria para
que, efetuem-se as intimações necessárias com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95. Intime-se a
autora do fato a comparecer munida dos documentos necessários a uma eventual proposta de transação
penal. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do
Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00043823520188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADAIL COELHO RODRIGUES AUTOR DO
FATO:LIDIANE COSTA RODRIGUES VITIMA:B. P. S. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI
Processo nº 0004382-35.2018.8.14.0941 Autos nº: 0004382-35.2018.8.14.0941 Autores do Fato: ADAIL
COELHO RODRIGUES LIDIANE COSTA RODRIGUES Vítima: BENICIO PINA DA SILVA Capitulação
Penal Provisória: art. 147 do CPB. DESPACHO Considerando o teor do termo de audiência preliminar de
fl.28, proceda à Secretaria para que certifique acerca da apresentação do rol de testemunhas pela vítima,
e, após, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público para os devidos fins. Cumpra-se.
Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial
Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00049436420158140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DENILSON DOS SANTOS MONTEIRO AUTOR DO
FATO:ANDERSON JOSE MACIEL ARAUJO LEAO VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
DE ICOARACI Processo nº 0004943-64.2015.8.14.0941 Autos nº: 0004943-64.2015.8.14.0941 Autores do
586
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Fato: DENILSON DOS SANTOS MONTEIRO ANDERSON JOSÉ MACIEL ARAUJO LEÃO Vítima: O
ESTADO Capitulação Penal: artigo 58 da LCP. DESPACHO Considerando a manifestação do Ministério
Público de fl.85, designo audiência preliminar, visando uma eventual proposta de transação penal, para o
dia 19 de março de 2019 às 11 horas e 20 minutos. Proceda à Secretaria para que, efetuem-se as
intimações necessárias com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95. Intimem-se os autores do fato a
comparecerem munidos dos documentos necessários a uma eventual proposta de transação penal.
Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado
Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00057248120188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:GLAUCIANNE BAZAN FERNANDES GOMES
VITIMA:M. G. O. F. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE
DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0005724-81.2018.8.14.0941
Autos nº: 0005724-81.2018.8.14.0941 Autora do Fato: GLAUCIANNE BAZANFERNANDES GOMES
Vítima: MARIA DAS GRAÇAS OLIVEIRA FERREIRA Capitulação Penal: art.147 do CPB. DECISÃO
Considerando o teor do boletim de ocorrência policial de fl.05, bem como, pesquisa realizada no site dos
Correios à fl.26, o delito teria sido cometido no Bairro do Coqueiro, portanto em área diversa da
competência deste Juizado. Isto posto, nos termos do art. 63 da Lei nº 9.099/1995, encaminhem-se os
presentes autos à Central de Distribuição e Protocolo dos Juizados Especiais Criminais da Comarca de
Belém, para que seja distribuído a uma das Varas de Juizados competentes, em razão do local do delito
em questão, conforme a Resolução nº 026/2017 do TJE/PA. Dê-se ciência à Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém e à Coordenadoria dos Juizados Especiais. Icoaraci (PA), 26 de novembro de
2018 ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz titular da Vara do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO:
00057438720188140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARTA
DUARTE DE CASTRO AUTOR DO FATO:ALMERINDO TEIXEIRA DA SILVA VITIMA:R. V. D. D. .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0005743-87.2018.8.14.0941 Autos nº:
0005743-87.2018.8.14.0941 Autores do Fato: ALMERINDO TEIXEIRA DA SILVA MARTA DUARTE DE
CASTRO Vítima: ROBERTA VASCONCELOS DANDIDAS DRUMOND Capitulação Penal: art.147 do
CPB. DECISÃO Considerando o teor do boletim de ocorrência policial de fl.05, bem como consulta feita no
site dos Correios (fl.20) o delito teria sido cometido no Bairro do Coqueiro, portanto em área diversa da
competência deste Juizado. Isto posto, nos termos do art. 63 da Lei nº 9.099/1995, encaminhem-se os
presentes autos à Central de Distribuição e Protocolo dos Juizados Especiais Criminais da Comarca de
Belém, para que seja distribuído a uma das Varas de Juizados competentes, em razão do local do delito
em questão, conforme a Resolução nº 026/2017 do TJE/PA. Dê-se ciência à Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém e à Coordenadoria dos Juizados Especiais. Icoaraci (PA), 26 de novembro de
2018 ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO:
00057637820188140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018
QUERELANTE:MARLON DAIVID ASSIS RIBEIRO Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) QUERELANTE:GLEICIANE DE ASSIS SOUSA RIBEIRO
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) QUERELADO:LAIS
FERNANDA FONSECA SOARES. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA
CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº
0005763-78.2018.8.14.0941 Autos nº: 0005763-78.2018.8.14.0941 Querelantes: MARLON DAIVID ASSIS
RIBEIRO GLEICIANE DE ASSIS SOUSA RIBEIRO Querelada: LAIS FERNANDA FONSECA SOARES
Capitulação Penal: artigo 139 e 140 do CPB. DESPACHO Considerando a queixa-crime protocolada às fls.
02/04, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público para os devidos fins. Cumpra-se.
Icoaraci (PA), 27 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial
Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00057836920188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 QUERELANTE:BENEDITO MEDEIROS Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) QUERELADO:FERNANDA DOS
SANTOS PALHETA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE
DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0005783-69.2018.8.14.0941
Autos nº: 0005783-69.2018.8.14.0941 Querelante: BENEDITO MEDEIROS Querelada: FERNANDA DOS
SANTOS PALHETA Capitulação Penal: artigo 140 do CPB. DESPACHO Considerando a queixa-crime
protocolada às fls. 02/06, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público para os devidos
587
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

fins. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 27 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do
Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00024614120188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo Circunstanciado em: AUTOR DO
FATO: B. P. L. VITIMA: L. L. S. PROCESSO: 00025012320188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo Circunstanciado em: AUTOR DO
FATO: V. A. N. S. VITIMA: E. V. R. C. PROCESSO: 00029221320188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo Circunstanciado em: AUTOR DO
FATO: E. S. M. G. VITIMA: E. C. C. PROCESSO: 00030633220188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo
em: VITIMA: L. O. S. Representante(s): OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA
LEAO (ADVOGADO) VITIMA: U. A. P. Representante(s): OAB 14092 - NELSON FERNANDO
DAMASCENO E SILVA LEAO (ADVOGADO) VITIMA: B. O. P. VITIMA: L. M. S. O. Representante(s): OAB
14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA LEAO (ADVOGADO) AUTOR DO FATO: A. A. M.
PROCESSO: 00047028520188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo Circunstanciado em: AUTOR DO
FATO: D. C. A. M. VITIMA: E. C. C.
588
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA VARA DO 1º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA

Número do processo: 0802895-23.2017.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: PATRICIA LOBAO


ARTIAGA Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO LEANDRO VALENTE DA SILVAOAB: 622
Participação: RECLAMADO Nome: SHIRLEY DE OLIVEIRA E SILVASENTENÇA Considerando a
injustificada ausência da parte autora à audiência designada nos presentes autos, acerca da qual,
encontrava-se devidamente cientificada, declaro extinto o presente feito, sem resolução de mérito, na
forma do art. 51, I, da Lei nº 9.099/95.Consequentemente, a revogação de eventual liminar concedida é
medida que se impõe.Isento de custas, despesas judiciais, ou honorários advocatícios.Uma vez tomadas
as formalidades de costume, arquivem-se os autos. Ananindeua-Pa., 29 de novembro de 2018. ROSA
MARIA MOREIRA DA FONSECAJuíza de Direito Titular da 1.ª VJEC de Ananindeua.

Número do processo: 0802651-60.2018.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: SEBASTIAO DE


OLIVEIRA BARROS Participação: RECLAMADO Nome: LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA.
Participação: ADVOGADO Nome: MAX PINHEIRO MARTINS JUNIOROAB: 18711/PAPODER
JUDICIÁRIOCOMARCA DE ANANINDEUA1ª Vara do Juizado Especial de Ananindeua Processo nº.
0802651-60.2018.8.14.0006 SENTENÇA.Dispensado o relatório, com fulcro no artigo 38 da Lei
9.099/95.Sem preliminar a ser analisada.No mérito, entendo que não procede o pedido do autor.Da
indenização por danos materiais.Relata o autor que comprou um aparelho celular no dia 11/10/2017 no
valor de R$ 649,00 (seiscentos e quarenta e nove reais), conforme nota fiscal juntada aos autos. Após
sete dias de uso, o aparelho apresentou problemas no display da tela, apresentando um risco, até parar de
funcionar totalmente. Na posse da nota fiscal, o demandante procurou a assistência técnica autorizada,
que expediu um laudo alegando mau uso do produto, especificando que o objeto teria sofrido impacto ou
sido submetido a forte pressão. Insatisfeito com o laudo expedido pela assistência técnica, alegou o autor
que o celular foi usado pela sua esposa somente para bater fotos e logo apresentou defeito, razão pelo
que move a presente ação, para se ver ressarcido dos prejuízos materiais descritos na inicial. Em sede de
contestação não foram arguidas preliminares, havendo a manifestação pela ausência de ato ilícito, culpa
exclusiva do demandante por mau uso do objeto, inexistência de danos materiais, inexistência de
restituição dos valores pagos e a improcedência dos pedidos autorais.DECIDO.Neste caso, o que importa
é observar que o demandantes não comprova o alegado na inicial. Instruídos os autos e colhidas as
provas, verifica-se que não resta demonstrada nos autos qualquer responsabilidade do demandado pelos
danos sofridos no aparelho, ora objeto da lide. Neste caso, o demandante, ao procurar aassistência
técnica autorizada, foi informado acerca da perda da garantia por danos físicos causados por mau uso do
aparelho. Ou seja, danos causados pelo usuário ou terceiros, isentando o fornecedor do dever de reparar
gratuitamente o produto, é o que atesta o laudo expedido pela assistência técnica. (Id.4212454).Portanto,
o demandante é o único responsável pelos danos causados ao aparelho celular, nos termos do Código de
Defesa do Consumidor em seu art. 12, § 3º, III.Por outro lado, na audiência de instrução, o próprio
demandante declarou que o aparelho celular objeto da ação, no ato da sua compra, se encontrava em
perfeitas condições de funcionamento, vindo a apresentar os problemas descritos na inicial após sete dias
de utilização. O laudo juntado aos autos corrobora a má utilização do produto e a culpa exclusiva do
consumidor pelos danos causados no objeto, posicionamento também já ratificado por outros Tribunais
brasileiros, senão vejamos:TJ-MT - Apelação APL 00077037620128110002 73340/2013 (TJ-MT) Data de
publicação: 08/11/2013Ementa:APELAÇÃO CÍVEL ? AÇÃO DE INDENIZAÇÃO ? DANOS MATERIAIS E
MORAIS ? VÍCIONOPRODUTO ?CELULARQUE APRESENTADEFEITO? QUEDA DO APARELHO ?
MAU USO DO PRODUTO ?CULPAEXCLUSIVADOCONSUMIDOR? DANO MORAL INEXISTENTE ?
INDENIZAÇÃO INDEVIDA ? SENTENÇA REFORMADA ? RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. A
assertiva doconsumidorde que deixou o aparelho cairnochão, caracteriza mau uso que
constituiculpaexclusivadoconsumidor, capaz de isentar a fornecedora de responsabilidade. Para a
responsabilização da fabricante é imperiosa a verificação de falhas oudefeitosnoproduto, conforme
predispõe o artigo 12 , § 3º , III do Código de Defesa doConsumidor. (Ap 73340/2013, DES. DIRCEU DOS
SANTOS, QUINTA CÂMARA CÍVEL, Julgado em 30/10/2013, PublicadonoDJE 08/11/2013).Encontrado
em:QUINTA CÂMARA CÍVEL 08/11/2013 - 8/11/2013 Apelação APL 00077037620128110002 73340/2013
(TJ-MT) DES. DIRCEU DOS SANTOSDesta forma, diante da comprovação, através do Laudo expedido
pela assistência técnica autorizada, de que os danos no aparelho decorreram de mau uso pelo adquirente
589
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ou terceiros, não prospera o pedido de indenização por danos materiais pleiteado pelo autor.Isto
posto,JULGO IMPROCEDENTEo pedido autoral, extinguindo o processo com julgamento do mérito, nos
termos do artigo 487, inciso I, do NCPC.Sem custas e honorários advocatícios (arts. 54 e 55, da Lei n.º
9099/95).Verificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.Ananindeua-PA, 29 de novembro de 2018.ROSA MARIA MOREIRA DA
FONSECA Juíza de Direito, titular da1ª Vara do Juizado Cível de Ananindeua

Número do processo: 0800149-85.2017.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: RITA DE C


CARAMES PINTO - ME Participação: ADVOGADO Nome: SEVERINO ANTONIO ALVESOAB: 1857
Participação: RECLAMADO Nome: PREDILETA PARA DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA -
ME Participação: ADVOGADO Nome: MARIA HAYDEE LUCIANO PENAOAB: 6059Vistos etc. Dispensado
o relatório, forte no artigo 38, da Lei 9.099/95.Embargos de declaração apresentados de acordo com o
artigo 1.022, inciso I, do vigente CPC, para suprir suposta contradição da sentença de extinção do
processo com análise de mérito, pelo que passo a conhecer do mesmo.No caso concreto realmente houve
contradição, posto que, no último parágrafo da fundamentação da decisão embargada constou
erroneamente que ?estabeleço a indenização com ressarcimento e reparação do dano moral no de
R$5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de juros, de 1% a.m., a contar da citação (arts. 405 e 406, do
NCCB),e correção monetária, pelo INPC, a partir do ajuizamento(art. 1º., §2º., da Lei 6.899/80).? (grifo
nosso), enquanto no dispositivo da decisão ficou constando que ?JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE o pedido formulado por RITA DE C CARAMES PINTO ? ME para condenar a demandada
PREDILETA PARA DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA ME ao pagamento, a título de danos
morais, no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos pelo INPC a partir da data do arbitramento, por
força da Súmula nº 362/STJ, e mais juros moratórios simples de 1% ao mês, a contar da citação válida.
Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I , do
CPC?.Diante disso, impõe-se que seja sanada a contradição da referida sentença no que concerne ao
acima exposto.Posto isso,conheço os presentes embargos de declaração, acolhendo-os, no sentido de
sanar a contradição, para o fim de fazer constar, o teor do último parágrafo do dispositivo como abaixo:?O
valor pleiteado a título de dano moral, entretanto, se mostra desproporcional, muito embora estejam
configuradas as consequências negativas do ilícito. Assim, diante dos limites da questão posta, do ato
ilícito praticado pela empresa demandada e sua dimensão na esfera particular e geral da parte autora; e
visando atender ao caráter punitivo e compensatório do ressarcimento, estabeleço a indenização como
ressarcimento e reparação do dano moral no de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de juros, de 1%
a.m., a contar da citação (arts. 405 e 406, do NCCB), e correção monetária, pelo INPC, a partir do
arbitramento, por força da Sumula nº 362/STJ.?Permanecem inalterados os demais termos da decisão.
P.R.I.Ananindeua, 26 de novembro de 2018. Rosa Maria Moreira da FonsecaJuíza de Direito

Número do processo: 0800149-85.2017.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: RITA DE C


CARAMES PINTO - ME Participação: ADVOGADO Nome: SEVERINO ANTONIO ALVESOAB: 1857
Participação: RECLAMADO Nome: PREDILETA PARA DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA -
ME Participação: ADVOGADO Nome: MARIA HAYDEE LUCIANO PENAOAB: 6059Vistos etc. Dispensado
o relatório, forte no artigo 38, da Lei 9.099/95.Embargos de declaração apresentados de acordo com o
artigo 1.022, inciso I, do vigente CPC, para suprir suposta contradição da sentença de extinção do
processo com análise de mérito, pelo que passo a conhecer do mesmo.No caso concreto realmente houve
contradição, posto que, no último parágrafo da fundamentação da decisão embargada constou
erroneamente que ?estabeleço a indenização com ressarcimento e reparação do dano moral no de
R$5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de juros, de 1% a.m., a contar da citação (arts. 405 e 406, do
NCCB),e correção monetária, pelo INPC, a partir do ajuizamento(art. 1º., §2º., da Lei 6.899/80).? (grifo
nosso), enquanto no dispositivo da decisão ficou constando que ?JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE o pedido formulado por RITA DE C CARAMES PINTO ? ME para condenar a demandada
PREDILETA PARA DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA ME ao pagamento, a título de danos
morais, no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos pelo INPC a partir da data do arbitramento, por
força da Súmula nº 362/STJ, e mais juros moratórios simples de 1% ao mês, a contar da citação válida.
Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I , do
CPC?.Diante disso, impõe-se que seja sanada a contradição da referida sentença no que concerne ao
590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

acima exposto.Posto isso,conheço os presentes embargos de declaração, acolhendo-os, no sentido de


sanar a contradição, para o fim de fazer constar, o teor do último parágrafo do dispositivo como abaixo:?O
valor pleiteado a título de dano moral, entretanto, se mostra desproporcional, muito embora estejam
configuradas as consequências negativas do ilícito. Assim, diante dos limites da questão posta, do ato
ilícito praticado pela empresa demandada e sua dimensão na esfera particular e geral da parte autora; e
visando atender ao caráter punitivo e compensatório do ressarcimento, estabeleço a indenização como
ressarcimento e reparação do dano moral no de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de juros, de 1%
a.m., a contar da citação (arts. 405 e 406, do NCCB), e correção monetária, pelo INPC, a partir do
arbitramento, por força da Sumula nº 362/STJ.?Permanecem inalterados os demais termos da decisão.
P.R.I.Ananindeua, 26 de novembro de 2018. Rosa Maria Moreira da FonsecaJuíza de Direito

Número do processo: 0800592-76.2015.8.14.0953 Participação: RECLAMANTE Nome: CASSANDRA


LEAL VENANCIO Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL RODRIGUES CAETANOOAB: 761
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO
TULIO DE BARCELOSOAB: 21148/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN
NOGUEIRAOAB: 757MGVistos e etc. 1. Analisando os presentes autos, verifico que a parte demandada
cumpriu voluntariamente a sentença após o transito em julgado do acordão, já tendo inclusive a
demandante manifestado-se pelo levantamento do valor depositado e nada mais requerido.2. Isto posto,
determino a expedição do Alvará da forma requisitada, para levantamento da quantia encontrada em
subconta judicial ligada aos autos.3. Estando a obrigação satisfeita, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, nos
termos do inciso II, artigo 924 do NCPC.4. Após a expedição do Alvará, arquivem-se os presentes autos,
observando as cautelas legais.5. Publique-se e cumpra-se. Ananindeua ?Pa., 26 de novembro de 2018.
ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECAJuíza de Direito Titular da 1ª VJEC de Ananindeua

Número do processo: 0800592-76.2015.8.14.0953 Participação: RECLAMANTE Nome: CASSANDRA


LEAL VENANCIO Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL RODRIGUES CAETANOOAB: 761
Participação: RECLAMADO Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO
TULIO DE BARCELOSOAB: 21148/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ARNALDO JANSSEN
NOGUEIRAOAB: 757MGVistos e etc. 1. Analisando os presentes autos, verifico que a parte demandada
cumpriu voluntariamente a sentença após o transito em julgado do acordão, já tendo inclusive a
demandante manifestado-se pelo levantamento do valor depositado e nada mais requerido.2. Isto posto,
determino a expedição do Alvará da forma requisitada, para levantamento da quantia encontrada em
subconta judicial ligada aos autos.3. Estando a obrigação satisfeita, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, nos
termos do inciso II, artigo 924 do NCPC.4. Após a expedição do Alvará, arquivem-se os presentes autos,
observando as cautelas legais.5. Publique-se e cumpra-se. Ananindeua ?Pa., 26 de novembro de 2018.
ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECAJuíza de Direito Titular da 1ª VJEC de Ananindeua

Número do processo: 0806758-84.2017.8.14.0006 Participação: REQUERENTE Nome: RAFAEL


ROGERIO BARROS VIANA Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVAOAB:
16753/PA Participação: ADVOGADO Nome: JAMILE SOUZA MAUESOAB: 24354/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU SARQUISOAB: 6173/PA Participação: ADVOGADO
Nome: FABIO BASTOS MAGNOOAB: 21190/PA Participação: REQUERIDO Nome: L.A.M. FOLINI -
MEDECISÃO 1. Consoante o disposto no art. 321 do CPC, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a
parte autora emende a inicial do pedido de cumprimento de sentença, para o exato fim de complementá-la,
juntando aos autos, através de seu patrono, certidão de trânsito em julgado da sentença, procuração e
planilha de débito atualizados, dados da demandada (número de CNPJ) que possibilitem o bloqueio on
line, se for o caso, tudo de acordo com art. 524 do CPC.2. Decorrido o prazo assinalado, retornem os
autos conclusos. 3. P. R. I. C. Ananindeua (PA), 16 de outubro de 2018. ROSA MARIA MOREIRA DA
FONSECAJuíza de Direito Titular da 1ª VJEC de Ananindeua.
591
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA VARA DO 3º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA

Número do processo: 0811467-31.2018.8.14.0006 Participação: RECLAMANTE Nome: EDSON RAY


SALES MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: LUCIDY MONTEIROOAB: 20648/PA Participação:
RECLAMADO Nome: I D X VEICULOS LTDA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ 3ª Vara de Juizado Especial Cível de AnanindeuaEstrada Itabira, 1989, ESQUINA COM A
ESTRADA DO MAGUARI, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-390, (91) 32501082- E-MAIL
3vjecivelananindeua@tjpa.jus.brDECISÃO INTERLOCUTÓRIAProcesso nº. 0811467-
31.2018.8.14.0006RECLAMANTE: EDSON RAY SALES MONTEIRORECLAMADO: I D X VEÍCULOS
LTDA. Vistos etc.Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência requerida na inicial, para que este
Juízo determine seja bloqueado, via sistema BACENJUD, o valor de R$17.900,00 da contas bancárias da
requerida ou, caso infrutífero o bloqueio, que seja averbado o valor citado na margem da matrícula de
imóveis nos cartório em Belém, porventura existente em nome da ré.Narra o autor que adquiriu da
reclamada um veículo Fiat Punto ELX 1.4, placa JVE9013, pelo valor acima informado, sendo R$3.900,00
(três mil e novecentos reais) pagos à vista e o restante financiado em 48 (quarenta e oito) meses.No
entanto, o autor relata que logo após a compra percebeu diversos problemas com o veículo e que por
solicitação da reclamada, deixou o carro na empresa, para verificação e conserto, o que não teria sido
realizado pela ré, que permanecia com a posse do bem até a propositura desta ação.Decido.A concessão
da tutela provisória de urgência antecipada pressupõe, segundo o artigo 300 do Código de Processo Civil,
probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, além da inexistência de
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.No caso dos autos, verifico que não há elementos
suficientes a justificar o deferimento da tutela provisória pretendida nesta fase de cognição sumária, uma
vez que não resta demonstrada a probabilidade do direito ou perigo de dano alegado pelo autor na inicial,
tampouco vislumbro urgência no pedido formulado em sede de tutela antecipatória.Assim, considerando
que os documentos trazidos aos autos não são suficientes para comprovar o alegado em sede de tutela
antecipada, bem como em razão dos pedidos formulados envolverem análise do mérito da demanda,
considero essencial que se aguarde a instrução do processo para a dilação probatória, com a instauração
do contraditório e ampla defesa, de modo a viabilizar a análise pelo magistrado do eventual direito
reclamado pelo autor.Ante ao exposto,indefiro o pedido de tutela provisória de urgência.Intime-
se.Cumpram-se ainda as seguintes diligências:1- Verifico que já foi designada audiência de conciliação,
automaticamente pelo sistema no momento da autuação do feito e da qual a parte autora foi devidamente
intimada.2 - Cite o(a) reclamado(a) para comparecimento ao ato, devendo constar do mandado que sua
ausência acarretará a incidência dos efeitos da revelia.3- Constará dos mandados que caso as partes não
cheguem a um acordo poderão produzir as provas que tiverem, inclusive testemunhal, sendo que deverão
apresentar suas testemunhas - no máximo 03 (três) e independentemente de intimação - em eventual
audiência de instrução e julgamento a ser designada em caso de insucesso na tentativa de conciliação.4-
Tratando-se de questão afeta a relação de consumo, e considerando a hipossuficiência do(a)
consumidor(a) requerente face ao(a) requerido(a), inverto o ônus da prova. Ananindeua/PA, 26 de
novembro de 2018. KARISE ASSAD CECCAGNOJuíza de Direito respondendo pela 3ª VJEC/Ananindeua
592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MARITUBA

Número do processo: 0802211-71.2018.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSEANE


PINHEIRO AGRASSAR DE CASTRO Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA S.A. - CELPAProcesso nº 0802211-71.2018.8.14.0133 SENTENÇAVistos etc.Dispenso relatório,
nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.Considerando o pedido de desistência da ação formulado pela parte
autora,JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITOcom inteligência ao art. 485, VIII
do CPC/15.Em atenção aos princípios que regem os juizados especiais, em particular o da economia e
simplicidade processual, desnecessária a intimação da autora. Dispenso a intimação do réu, pois não
citado.Certifique-se o trânsito em julgado para a presente data e arquive-se.P.R.I. Marituba,28 de
novembro de 2018. GERALDO CUNHA DA LUZJUIZ DE DIREITO

Número do processo: 0802310-41.2018.8.14.0133 Participação: RECLAMANTE Nome: JOSE ADILSON


CONCEICAO MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: VALENIA ALMEIDA RIBEIROOAB:
019291/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO ITAUCARD S.A.Processo nº 0802310-
41.2018.8.14.0133SENTENÇA Vistos etc.Relatório dispensado à luz do art. 38 da Lei 9.099/95.Tramita
neste juízo ação tombada sob nº 0800276-30.2017.8.14.0133 versando sobre o mesmo fato, com mesmo
pedido, causa de pedir e partes, o qual se encontra em processo de inscrição do autor na dívida ativa do
Estado em razão do inadimplemento das custas processuais a que fora condenado em sentença
transitada em julgado, em virtude da sua ausência injustificada na audiência de conciliação, instrução e
julgamento. Desta forma, o presente feito se encontra alcançado pelo instituto da litispendência, impondo-
se assim sua extinção.Posto isto,INDEFIRO A PRESENTE PETIÇÃO INICIAL E EXTINGO O FEITOnos
termos do art. 485, V do CPC/15.Havendo recurso, recebê-lo-ei no efeito devolutivo e suspensivo,
devendo a Secretaria certificar a tempestividade e preparo e intimar o recorrido para contra razões. Após,
atendidos os pressupostos legais, à Turma Recursal.Transitando em julgado, certifique-se e
arquive.P.R.I.C.Marituba (PA),27 de novembro de 2018. GERALDO CUNHA DA LUZJuiz de Direito
593
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PUBLICA

Número do processo: 0002581-39.2013.8.14.0948 Participação: RECORRENTE Nome: DOMINGOS


FERREIRA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOELIO ALBERTO DANTASOAB: 00000A
Participação: RECORRIDO Nome: BANCO BONSUCESSO S/A Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIA
ALMEIDA MOURA DI LATELLAOAB: 73000APODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁTURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁAv. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás,
Belém-PA.CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.INTIMAÇÃO Através desta correspondência,
ficaINTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06OBSERVAÇÃO:Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web
éhttp://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.Belém/PA,29 de novembro de 2018.
_______________________________________GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIORSecretário
das Turmas Recursais(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0001139-62.2015.8.14.0303 Participação: RECORRENTE Nome: WALMART


Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE DE ALMEIDA RODRIGUESOAB: 7448900A/MG Participação:
RECORRIDO Nome: THIAGO SIQUEIRA DA COSTA CORDEIRO Participação: ADVOGADO Nome:
MICHELE JOSELAINE SIQUEIRA DA COSTAOAB: 15523/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁTURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁAv. Conselheiro Furtado,
N°. 2949, São Brás, Belém-PA.CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.INTIMAÇÃO Através desta
correspondência, ficaINTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06OBSERVAÇÃO:Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web
éhttp://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.Belém/PA,29 de novembro de 2018.
_______________________________________GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIORSecretário
das Turmas Recursais(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)

Número do processo: 0002484-78.2016.8.14.0028 Participação: REQUERENTE Nome: ASSOCIACAO


INDIGENA BAYPRA DE DEFESA DO POVO XIKRIN DO OODJA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
DIOGO DE OLIVEIRA LIMAOAB: 48000A Participação: ADVOGADO Nome: ROMEU CABRAL SOARES
BESSAOAB: 20000A Participação: REQUERIDO Nome: LUIS FERREIRA DA SILVA Participação:
ADVOGADO Nome: MARIANA VIGANOR DA SILVAOAB: 60000ATERMO DE INTIMAÇÃO A Secretaria
Geral das Turmas Recursais INTIMA V.Sª a apresentar, no prazo legal, CONTRARRAZÕES aos
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO opostos por ASSOCIACAO INDIGENA BAYPRÃ DE DEFESA DO POVO
XIKRIN DO OODJÃ. Belém, 29/11/2018.Marden Leda Noronha MacedoAnalista Judiciário (Mat. 121398)

Número do processo: 0003877-96.2013.8.14.0948 Participação: RECORRENTE Nome: IVALDO ALVES


DE ARAUJO Participação: ADVOGADO Nome: JOELIO ALBERTO DANTASOAB: 00000A Participação:
RECORRIDO Nome: BANCO DO BRASIL S/A Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL SGANZERLA
DURANDOAB: 1663700A/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁTURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁAv. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-
PA.CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.INTIMAÇÃO Através desta correspondência, ficaINTIMADO
para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06OBSERVAÇÃO:Este processo
tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web éhttp://pje.tjpa.jus.br/pje-
2 g / l o g i n . s e a m . B e l é m / P A , 2 9 d e n o v e m b r o d e 2 0 1 8 .
_______________________________________GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIORSecretário
das Turmas Recursais(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
594
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DIVISÃO DE REGISTRO DE ACÓRDÃOS E JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO: 198510 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


00096315420128140301 PROCESSO ANTIGO: 201430040464
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 4ª
CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO - PROC. DO ESTADO (ADVOGADO)
AGRAVADO:EDILSON ALVES DA SILVA Representante(s): OAB 1283 - FERNANDO DA SILVA
GONCALVES (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL SANTINO NASCIMENTO
JUNIOR EMENTA: . EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA DECLARATÓRIA DE
NULIDADE DE ATO JURÍDICO C/C REINTEGRAÇÃO EM CARGO PÚBLICO E INDENIZAÇÃO.
DECISÃO AGRAVADA RECEBEU A APELAÇÃO SOMENTE NO EFEITO DEVOLUTIVO. PRELIMINAR
DE LITISPENDÊNCIA. PEDIDO DE APLICAÇÃO DO EFEITO TRANSLATIVO, PARA QUE O
PROCESSO SEJA EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. A PRETENSÃO DO AGRAVANTE, JÁ
FORA RECONHECIDA, DE OFÍCIO, NO JULGAMENTO DA APELAÇÃO INTERPOSTA PELO
AGRAVADO (CONEXA À ESTE AGRAVO). RECURSO PREJUDICADO. AGRAVO NÃO CONHECIDO.
UNANIMIDADE. 1. A decisão agravada recebeu o recurso de Apelação (conexo à este agravo) somente
no efeito devolutivo (fl. 359). 2. Preliminar de litispendência. Segundo o agravante, a ação em análise fora
ajuizada no curso da ação n.º 0041785-23.2008.8.14.0301, que, suspostamente, envolvia as mesmas
partes, mesma causa de pedir e mesmo pedido. Assevera que a arguição versa sobre matéria de ordem
pública e, que há necessidade de aplicação de efeito translativo ao presente agravo, para que o processo
seja extinto sem resolução de mérito. 3. Os Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da
1ª Turma de Direito Público julgaram, nesta mesma sessão ordinária, a Apelação interposta pelo agravado
(mesma numeração processual, Documento n.º 2017.02980098-31), que também tramitava sob a minha
relatoria. 4. No julgamento da referida apelação (conexa à este Agravo), houve o reconhecimento, de
ofício, da litispendência, sendo extinta sem resolução de mérito a ação em análise (originária deste agravo
e da apelação em comento). E, por via de consequência, fora julgada prejudicada a apelação. 5. A
superveniência de novo julgamento à ação em análise, tornou inútil a providência pretendida no presente
agravo, terminando por prejudicar seu objeto. Precedentes deste Egrégio Tribunal de Justiça. 6. Agravo
não conhecido ante a perda superveniente do objeto. 7. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198511 COMARCA: ÓBIDOS DATA DE JULGAMENTO: 19/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 4 5 7 2 8 2 0 0 8 8 1 4 0 0 3 5 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 4ª
CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação Cível em: APELANTE:HAROLDO HERACLITO TAVARES DA
SILVA Representante(s): OAB 4407 - ANTONIO SALES GUIMARAES CARDOSO (ADVOGADO)
APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:LILIAN REGINA FURTADO
BRAGA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS EMENTA: .
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ART. 11
DA LEI Nº 8.429/92. CONTRATAÇÃO DE SERVIDORA TEMPORÁRIA SEM CONCURSO PÚBLICO COM
FUNDAMENTO DA LEI MUNICIPAL Nº 3.120/1994. AUSÊNCIA DE ELEMENTO SUBJETIVO (DOLO).
PRECEDENTES STJ. SENTENÇA REFORMADA. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA. 1. O Superior
Tribunal de Justiça consolidou o entendimento de que para a tipificação da conduta do agente público nas
previsões da Lei de Improbidade Administrativa, é imprescindível a demonstração do elemento subjetivo,
consubstanciado pelo dolo para os tipos previstos nos artigos. 9º e 11 da mencionada legislação. 2. As
provas produzidas nos autos são insuficientes para caracterizar o elemento subjetivo (dolo), mesmo que
genérico, indispensável a caracterização do ato de improbidade por ofensa aos princípios da
administração, pois não há a demonstração inequívoca de que a contratação da ex-servidora foi realizada
com a intenção de frustrar a licitude de concurso público (art. 11, V, Lei 8.429/92), tendo em vista a
exceção prevista na Constituição Federal e a existência da Lei Municipal nº 3.120/1994 autorizando a
medida. Precedentes deste Egrégio Tribunal em ações ajuizadas contra o mesmo apelante, com base em
semelhante fundamento. 3. A Colenda Corte posiciona-se no sentido de que não caracteriza ato de
improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei 8.429/92, a contratação de servidores sem concurso
público baseada em legislação municipal, por ser difícil de identificar a presença do elemento subjetivo
necessário (dolo genérico) para a caracterização do ato de improbidade violador dos princípios da
administração pública, diante da presunção de constitucionalidade da legislação municipal. Precedentes
595
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do STJ e desta Corte. 4. Apelação conhecida e provida. 5. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198512 COMARCA: SANTA IZABEL DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00
PROCESSO: 00039123720138140049 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:CARLOS EDUARDO PINHEIRO
LEITE Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA
ABUCATER EMENTA: . APELAÇÃO PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES (ART 33 DA LEI
11.346/2006). PRETENSÃO RECURSAL ABSOLUTÓRIA POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS QUANTO À
AUTORIA. IMPROCEDÊNCIA. CONJUNTO PROBATÓRIO HARMÔNICO E CONVINCENTE.
DEPOIMENTOS COESOS PRESTADO POR POLICIAIS MILITARES EM JUÍZO QUE RATIFICARAM A
MATERIALIDADE E A AUTORIA DA APELANTE NO CRIME. VALIDADE DO DEPOIMENTO POLICIAL.
PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. LAUDO TOXICOLÓGICO DEFINITIVO CONSTANTE NOS
AUTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, MANTENDO O DECRETO CONDENATÓRIO EM
TODOS OS SEUS TERMOS.

ACÓRDÃO: 198513 COMARCA: SOURE DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 6 6 3 2 0 2 0 0 7 8 1 4 0 0 5 9 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:OSMAR AGUIAR SOUSA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA EMENTA: .
APELAÇÃO PENAL. LESÃO CORPORAL (ART 129, § 2º, INCISO IV DO CPB). PRETENSÃO
RECURSAL ABSOLUTÓRIA. IMPROCEDÊNCIA. CONJUNTO PROBATÓRIO HARMÔNICO E
CONVINCENTE. DEPOIMENTOS COESOS PRESTADOS PELA VÍTIMA E TESTEMUNHAS DE
ACUSAÇÃO QUE RATIFICARAM A MATERIALIDADE E A AUTORIA DO APELANTE NO CRIME.
VALIDADE DEPOIMENTO DA VÍTIMA. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. LAUDO DE LESÃO
CORPORAL CONSTANTE NOS AUTOS. FIXAÇÃO DA PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL OU REDUÇÃO
DA PENA BASE. PROCEDÊNCIA. O MAGISTRADO SENTENCIANTE VALOROU NEGATIVAMENTE A
CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL REFERENTE À CULPABILIDADE DO AGENTE COM BASE EM
ELEMENTO GENÉRICO, O QUE AUTORIZA O REDIMENSIONAMENTO DA PENA BASE, PORÉM,
PARA ALÉM DO MÍNIMO LEGAL EM VIRTUDE DA ANÁLISE ESCORREITA DAS CONSEQUÊNCIAS
DO CRIME. DA NOVA DOSIMETRIA DA PENA. 1ª FASE: PENA-BASE FIXADA EM 03 ANOS E 06
MESES DE RECLUSÃO. 2ª FASE: NÃO RECONHECIMENTO DE CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES
NEM ATENUANTES. PENA PROVISÓRIA FIXADA EM 03 ANOS E 06 MESES DE RECLUSÃO. 3ª FASE:
INEXISTÊNCIA DE CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO DA REPRIMENDA. PENA DEFINITIVA
FIXADA EM 03 ANOS E 06 MESES DE RECLUSÃO. FIXAÇÃO DE OFÍCIO DO REGIME ABERTO PARA
O CUMPRIMENTO DA PENA. PROCEDÊNCIA. COM A REDUÇÃO DA REPRIMENDA DEFINITIVA
PARA 03 ANOS E 06 MESES DE RECLUSÃO, O REGIME DEVE SER FIXADO NO ABERTO, COM
BASE NO ART. 33, § 2º, ALÍNEA ?C? DO CPB. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO
APENAS PARA REDIMENSIONAR A PENA DEFINITIVA PARA 03 (TRÊS) ANOS E 06 (SEIS) MESES
DE RECLUSÃO EM REGIME ABERTO, MANTENDO-SE A SENTENÇA CONDENATÓRIA EM SEUS
DEMAIS TERMOS.

ACÓRDÃO: 198514 COMARCA: IRITUIA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 3 3 6 7 1 1 2 0 1 4 8 1 4 0 0 2 3 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:NEUZA LOPES DOS SANTOS
Representante(s): OAB 18934 - WILLIAM DE OLIVEIRA RAMOS (ADVOGADO)
APELADO/APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA APELADO:OBETH RAIOL DOS
REIS Representante(s): OAB 19061 - ANDERSON ALVES DE JESUS FREITAS (ADVOGADO)
ASSISTENTE DE ACUSACAO:SILVINO ALMEIDA DE SOUSA ASSISTENTE DE ACUSACAO:WALTER
DE ALMEIDA ARAUJO PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA
EMENTA: . APELAÇÃO. (HOMICÍDIO QUALIFICADO POR MOTIVO FÚTIL E POR RECURSO QUE
DIFICULTOU OU TORNOU IMPOSSÍVEL A DEFESA DO OFENDIDO). RECURSO MINISTÉRIO
PÚBLICO: ALEGAÇÃO DE DECISÃO CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS QUANTO AO JULGAMENTO
DO APELADO OBETH RAIOL DOS REIS. PROVIMENTO. ÉDITO CONDENATÓRIO DISSONANTE DAS
596
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROVAS MATERIAIS E TESTEMUNHAIS COLHIDAS DURANTE A INSTRUÇÃO PROBATÓRIA E NO


JULGAMENTO EM PLENÁRIO. MATERIALIDADE DELITIVA COMPROVADA POR MEIO DO LAUDO
NECROSCÓPICO. DEPOIMENTO PRESTADO EM JUÍZO POR POLICIAIS QUE PARTICIPARAM DAS
DILIGÊNCIAS DO CRIME E RATIFICARAM, EM JUÍZO, A CONFISSÃO DA CORRÉ QUE APONTOU O
ORA RECORRIDO COMO AUTOR DO TIRO CONTRA A VÍTIMA, EVIDENCIANDO A LIGAÇÃO DO
APELADO COM A AUTORIA DELITIVA. RECONHECIMENTO DA TESE DE OCORRÊNCIA DE
DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA ÀS PROVAS DOS AUTOS. ART. 593, III, ?D? CPP.
INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA SOBERANIA DO VEREDICTO POPULAR.
NECESSIDADE DE SE REANALISAR O CONJUNTO PROBATÓRIO DOS AUTOS. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO PARA ANULAR O JULGAMENTO E SUBMETER O APELADO OBETH RAIOL
DOS REIS A NOVO JÚRI POPULAR. RECURSO NEUZA LOPES DOS SANTOS: PRELIMINAR DE
ILEGALIDADE DA PRISÃO. PREJUDICADA. A DEFESA ALEGOU QUE A PRISÃO DA APELANTE NÃO
ATENDEU AOS PRECEITOS LEGAIS, POIS NÃO HOUVE ESTADO DE FLAGRÂNCIA. TODAVIA, AO
COMPULSAR OS AUTOS, VERIFICA-SE QUE O PRÓPRIO MAGISTRADO SINGULAR MANIFESTOU-
SE PELO RELAXAMENTO DO FLAGRANTE, POIS A ACUSADA NÃO ESTARIA EM NENHUMA DAS
SITUAÇÕES PREVISTAS NO ART. 302 DO CPP. OUTROSSIM, EMBORA O JUÍZO DE ORIGEM TENHA
ENTENDIDO DE MANEIRA ACERTADA PELA PRESENÇA DOS REQUISITOS DA PRISÃO
PREVENTIVA E DECRETADO A CUSTÓDIA CAUTELAR NOS TERMOS DO ART. 312 DO CPP, O
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONCEDEU A ORDEM PARA RELAXAR A PRISÃO CAUTELAR
DA RECORRENTE POR EXCESSO DE PRAZO NOS AUTOS DO HABEAS CORPUS Nº. 411.802 ? PA.
PRELIMINAR DE NULIDADE EM RAZÃO DE CONFISSÃO OBTIDA MEDIANTE TORTURA DURANTE O
INQUÉRITO POLICIAL. PRELIMINAR REJEITADA. AO COMPULSAR OS AUTOS, PRINCIPALMENTE,
OS DOCUMENTOS ACOSTADOS NO INQUÉRITO POLICIAL NÃO HÁ QUALQUER PROVA NOS
AUTOS QUE DEMONSTREM QUE, NESTA FASE EXTRAJUDICIAL, OS POLICIAIS OBTIVERAM A
CONFISSÃO DA RECORRENTE POR MEIO DE TORTURA, RESSALTANDO QUE OS DOIS POLICIAIS
OUVIDOS EM JUÍZO E QUE PARTICIPARAM DAS DILIGÊNCIAS, INFORMARAM QUE A
RECORRENTE CONFESSOU O CRIME DE MANEIRA ESPONTÂNEA. PRELIMINAR DE EXCLUSÃO
FÍSICA DO INQUÉRITO POLICIAL DOS AUTOS. PRELIMINAR REJEITADA. A DEFESA REQUER A
EXCLUSÃO FÍSICA DO INQUÉRITO POLICIAL DOS AUTOS, POIS A CONDENAÇÃO DA APELANTE
NÃO PODE SE BASEAR EM PROVAS COLHIDAS APENAS NA FASE EXTRAJUDICIAL E TAMBÉM
PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO DO JÚRI PELOS ELEMENTOS OBTIDOS SEM O
CONTRADITÓRIO. IMPORTANTE SALIENTAR QUE O INQUÉRITO POLICIAL É ELEMENTO
INFORMATIVO DE DENÚNCIA E EM SEU BOJO SÃO PRODUZIDAS PROVAS DOCUMENTAIS E
PERICIAIS DESTINADAS A EMBASAR A SEGUNDA FASE DA PERSECUÇÃO PENAL QUE SE
INSTAURA, VIA DE REGRA, COM A DENÚNCIA, NÃO PODENDO SER RETIRADO DOS AUTOS SEM
JUSTIFICATIVA PLAUSÍVEL. OUTROSSIM, O MAGISTRADO SINGULAR ANALISOU O PEDIDO DA
DEFESA, INDEFERINDO-O EM SENTENÇA DE PRONÚNCIA DE MANEIRA FUNDAMENTADA.
ALEGAÇÃO DE DECISÃO CONTRÁRIA ÀS PROVAS DOS AUTOS. ARTIGO 593, III, D, DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL. TESE REJEITADA. JUÍZO POSITIVO DE CONSTATAÇÃO SOBRE A EXISTÊNCIA
DE SUPORTE PROBATÓRIO PARA A DECISÃO CONDENATÓRIA EXARADA PELOS JURADOS
INTEGRANTES DO CONSELHO DE SENTENÇA. IMPOSSIBILIDADE DE CASSAÇÃO DO ÉDITO
CONDENATÓRIO. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. PRINCÍPIO DO SIGILO DAS VOTAÇÕES E
DA SOBERANIA DOS VEREDICTOS DO TRIBUNAL DO JURI. ART. 5º, XXXVIII, ALÍNEA ?B?, DA
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA. VIGÊNCIA NO ÂMBITO DO PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI
DO SISTEMA DE VALORAÇÃO DE PROVAS BASEADO NA ÍNTIMA CONVICÇÃO DOS JURADOS,
SENDO DESNECESSÁRIA A MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES TOMADAS PELO CONSELHO DE
SENTENÇA. ROBUSTEZA DOS ELEMENTOS DE PROVA EXISTENTES NOS AUTOS. OPÇÃO DO
JÚRI POPULAR POR UMA DAS VERSÕES QUE LHES FORAM APRESENTADAS. DA FIXAÇÃO DA
PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL OU REDUÇÃO DA PENA. PROCEDÊNCIA. O JUÍZO MONOCRÁTICO
PROCEDEU A VALORAÇÃO NEGATIVA DA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL REFERENTE ÀS
CONSEQUÊNCIAS DO CRIME DE MANEIRA GENÉRICA E FAZENDO REFERÊNCIA A ELEMENTO
INERENTE AO PRÓPRIO TIPO PENA (MORTE DA VÍTIMA). CONTUDO, O MAGISTRADO SINGULAR
VALOROU DE MANEIRA ACERTADA A CULPABILIDADE DO AGENTE E AS CIRCUNSTÂNCIAS DO
CRIME AO MENCIONAR, RESPECTIVAMENTE, O FATO DA SENTENCIADA TER SIDO
RESPONSÁVEL POR ATRAIR A VÍTIMA AO LOCAL DO CRIME E CONSIDERANDO QUE A VÍTIMA FOI
MORTA POR RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU SUA DEFESA, QUALIFICADORA ESTA QUE FOI
UTILIZADA NA 1ª FASE DA DOSIMETRIA DA PENA, NÃO INCIDINDO EM BIS IN IDEM, CONFORME
FUNDAMENTAÇÃO CONSTANTE NA SENTENÇA CONDENATÓRIA. ASSIM, ANTE A VALORAÇÃO
597
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

NEGATIVA DAS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME EM DESACORDO COM AS DISPOSIÇÕES LEGAIS,


ENTENDO QUE A PENA BASE DEVE SER REDIMENSIONADA, PORÉM, PARA ALÉM DO MÍNIMO
LEGAL EM VIRTUDE DA VALORAÇÃO DESFAVORÁVEL DA CULPABILIDADE DA CULPABILIDADE
DO AGENTE E DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME PELO JUÍZO SENTENCIANTE DE MANEIRA
ADEQUADA. DA NOVA DOSIMETRIA DA PENA. 1ª FASE: PENA-BASE FIXADA EM 16 ANOS DE
RECLUSÃO. 2ª FASE: NÃO RECONHECIMENTO DE CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES NEM
ATENUANTES. PENA PROVISÓRIA FIXADA EM 16 ANOS DE RECLUSÃO. 3ª FASE: EXISTÊNCIA DA
CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA PENA PREVISTA NO ART. 29, § 1º. (MENOR PARTICIPAÇÃO), COM A
REDUÇÃO DA REPRIMENDA EM 1/3. PENA DEFINITIVA FIXADA EM 10 ANOS E 08 MESES DE
RECLUSÃO EM REGIME FECHADO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO APENAS
PARA REDIMENSIONAR A PENA DEFINITIVA DA APELANTE PARA 10 ANOS E 08 MESES DE
RECLUSÃO EM REGIME FECHADO, MANTENDO A SENTENÇA CONDENATÓRIA EM SEUS DEMAIS
TERMOS.

ACÓRDÃO: 198515 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 2 2 4 8 5 7 1 2 0 1 1 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO GONCALVES DE MOURA CÂMARA:
2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIADO:INSTITUTO DE
GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV Representante(s): OAB 9943 - MILENE
CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO:IVAN ARAUJO DE SOUZA
Representante(s): OAB 5971 - ELIZETE MARIA FERNANDES PASTANA RAMOS (ADVOGADO)
SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:ANTONIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA EMENTA: . PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM REEXAME NECESSÁRIO. OMISSÃO NÃO VERIFICADA.
PREQUESTIONAMENTO FICTO, SEGUNDO O NCPC. EMBARGOS REJEITADOS. DECISÃO
UNÂNIME. 1. Tendo a decisão embargada sido proferida de forma fundamentada, não se observa
qualquer dos vícios do art. 1.022 do CPC/15 a ensejar a oposição dos embargos de declaração. 2. Os
aclaratórios visam o saneamento de omissão, contradição, obscuridade ou erro material não podendo ser
utilizado ao reexame de matéria já apreciada no julgado diante do inconformismo com a decisão proferida.
3. Na espécie, não cabe falar que os proventos da aposentadoria excederam a remuneração do respectivo
servidor, muito menos em cálculo de média aritmética das contribuições na forma da lei n. 10.887/2004,
pois se tratam de hipóteses que se referem à regra geral da aposentadoria, o que não é o caso dos autos.
4. Em relação ao prequestionamento, as Cortes Superiores entendem que para fins de acesso a elas, os
recursos não reclamam que o preceito (constitucional ou infraconstitucional) invocado pelas partes tenha
sido explicitamente referido pelo acórdão, mas, sim, que este tenha versado inequivocamente a matéria
objeto da norma que nele se contenha. Nesse sentido o RE 469054 AgR/MG, rel. MIN. CÁRMEN LÚCIA, j.
28.11.2006 e Edcl no RMS 18.205/SP, j. 18.04.2006, rel. MIN. FELIX FISCHER. 4. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO DESPROVIDOS. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198516 COMARCA: RIO MARIA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:
0 0 0 2 9 9 8 1 3 2 0 1 2 8 1 4 0 0 4 7 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:R. F. S. Representante(s): OAB
17765 - GENAISSON CAVALCANTE FEITOSA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
ASSISTENTE DE ACUSACAO:NEUZA RIBEIRO DA SILVA Representante(s): OAB 17725 - LORRANNY
RIBEIRO ROSA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS
SILVA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 217-A DO CÓDIGO PENAL.
1.PRELIMINAR DE NULIDADE PELA ILEGITIMIDADE DAS PARTES E DECADÊNCIA DO DIREITO DE
REPRESENTAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. A REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA OU DE SEUS
REPRESENTANTES LEGAIS PARA A INVESTIGAÇÃO OU DEFLAGRAÇÃO DE AÇÃO PENAL,
PRESCINDE DE QUALQUER RIGOR FORMAL, BASTANDO A DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DA
PARTE INTERESSADA. MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DA OFENDIDA QUE DEMONSTROU O
INEQUÍVOCO INTERESSE DE VER APURADA A RESPONSABILIDADE PENAL DO ORA APELANTE.
RIGOR FORMAL. DESNECESSIDADE. PRELIMINAR REJEITADA. 2. MÉRITO. 2.1. ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. NÃO HÁ FALAR EM ABSOLVIÇÃO QUANDO A
CONDENAÇÃO ENCONTRA SUPORTE NA PALAVRA DA VÍTIMA E DEMAIS ELEMENTOS DO
CONJUNTO PROBATÓRIO, QUE COMPRAVAM O FATO DESCRITO NA DENÚNCIA. OS CRIMES
SEXUAIS, EM SUA MAIORIA, OCORREM SEM A PRESENÇA DE QUALQUER TESTEMUNHA, DE
598
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

FORMA QUE A PALAVRA DA VÍTIMA, CORROBORADA PELAS DEMAIS PROVAS NOS AUTOS, É
SUFICIENTE PARA A PROLAÇÃO DO DECRETO CONDENATÓRIO. CONDENAÇÃO MANTIDA. 2.2.
PEDIDO DE FIXAÇÃO DA PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL E RECONHECIMENTO DA
CIRCUNSTÂNCIA DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. ACOLHIMENTO. AO
COMPULSAR OS AUTOS, VERIFIQUEI QUE O JUÍZO MONOCRÁTICO INCIDIU EM ERRO DE
JULGAMENTO AO VALORAR NEGATIVAMENTE AS VETORIAIS DO ARTIGO 59 DO CP RELATIVAS À
CULPABILDADE E CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME COM ELEMENTOS GENÉRICOS E INERENTES AO
TIPO PENAL, INOBSERVANDO O PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS, PREVISTO
NO ARTIGO 5º, IX, DA CF/1988. PRECEDENTES. SÚMULA Nº 17/2016 TJPA. APELANTE QUE FAZ
JUS AO REDIMENSIONAMENTO DA PENA BASE NO PATAMAR MÍNIMO LEGAL, BEM COMO AO
RECONHECIMENTO DA CONFISSÃO, NOS TERMOS DA SÚMULA Nº 545 DO STJ (?QUANDO A
CONFISSÃO FOR UTILIZADA PARA A FORMAÇÃO DO CONVENCIMENTO DO JULGADOR, O RÉU
FARÁ JUS À ATENUANTE PREVISTA NO ART. 65, III, D, DO CP?). 2.3. PEDIDO DE FIXAÇÃO DO
REGIME ABERTO PARA INÍCIO DO CUMPRIMENTO DA PENA: NÃO ACOLHIMENTO. INTELIGÊNCIA
DO ARTIGO 33, §2º, ALÍNEA ?B?, DO CÓDIGO PENAL, MESMO APÓS O REDIMENSIONAMENTO DA
PENA, PELO MONTANTE DA REPRIMENDA FIXADA, QUAL SEJA, 08 ANOS DE RECLUSÃO. 2.4.
FIXAÇÃO DO VALOR MÍNIMO PARA INDENIZAÇÃO CIVIL, BEM COMO DIREITO DE RESPONDER EM
LIBERDADE. NÃO CONHECIMENTO. NO CASO, O MAGISTRADO SENTENCIANTE SEQUER
CONDENOU O ORA APELANTE AO PAGAMENTO DE QUALQUER INDENIZAÇÃO, CONFORME
CONSTA NO DECRETO CONDENATÓRIO QUANDO ASSEVEROU ?(...). INADMISSÍVEL A
APLICAÇÃO DE REPARAÇÃO MÍNIMA À VÍTIMA, NOS MOLDES DO PREVISTO NA NORMA DO
ARTIGO 387, IV DO CPP, POSTO QUE SEQUER REQUERIDA E DEBATIDA NO CRUSO DO
PROCESSO. (...).?, BEM COMO NO QUE CONCERNE AO DIREITO DE RESPONDER EM LIBERDADE,
UMA VEZ QUE EM SEDE DA DECISÃO OBJURGADA, O JUÍZO SINGULAR AFIRMOU QUE ?UMA VEZ
QUE O CONDENADO RESPONDEU AO PROCESSO EM LIBERDADE, AUSENTES OS REQUISITOS
QUE AUTORIZAM A DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, NOTADAMENTE PARA A GARANTIA
DA ORDEM PÚBLICA, VEZ QUE ESSA NÃO RESTA EM TESE AFETADA PELA CONDUTA, BEM
COMO NÃO HÁ QUE SE PRESUMIR TER INTENÇÃO DE SE FURTAR À APLICAÇÃO DA LEI PENAL,
CONCEDO O DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. (...).?. RECURSO PARCIALMENTE
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. PENA REDIMENSIONADA PARA 08 ANOS DE
RECLUSÃO EM REGIME INICIAL SEMIABERTO, PELO CRIME TIPIFICADO NO ARTIGO 217-A DO
CÓDIGO PENAL.

ACÓRDÃO: 198517 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 1 7 7 8 2 2 0 1 6 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:ANDRE AUGUSTO VINHOTE
BRABO Representante(s): OAB 17604 - PANYSA SASHA MONTEIRO MARINHO (ADVOGADO)
APELANTE:MATHEUS MENDES MAGNO DOS SANTOS Representante(s): OAB 17603 -
ALESSANDRO MOURA SILVA (ADVOGADO) OAB 28437 - AMIL ROBERTO MARINHO DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO PENAL. ART. 157, §1º E §2º, I E II (DUAS VEZES) C/C ART. 157, §3º, 1ª PARTE E ART. 71,
TODOS DO CP. 1. APELAÇÃO DE MATHEUS MENDES MAGNO DOS SANTOS. 1.1. QUANTO AO
CRIME PRATICADO CONTRA A VÍTIMA MANOEL SIQUEIRA MORAES. 1.1.1. PEDIDO DE REANÁLISE
DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP REFERENTES À CULPABILIDADE, CONDUTA
SOCIAL E PERSONALIDADE VALORADAS DE FORMA NEGATIVA SEM FUNDAMENTAÇÃO.
ACOLHIMENTO. ANÁLISE NÃO ESCORREITA DAS VETORIAIS CITADAS ALHURES PELO JUÍZO
SENTENCIANTE. VIOLAÇÃO DA SÚMULA 17 DESSA EGRÉGIA CORTE DE JUSTIÇA (?A FIXAÇÃO DA
PENA-BASE DEVE SER FUNDAMENTADA DE FORMA CONCRETA, IDÔNEA E INDIVIDUALIZADA,
NÃO SENDO SUFICIENTES REFERÊNCIAS A CONCEITOS VAGOS, GENÉRICOS OU INERENTES AO
PRÓPRIO TIPO PENAL?). PORÉM, IMPERIOSO ESCLARECER QUE A PENA BASE NÃO FIXADA NO
MÍNIMO LEGAL, PELA MANUTENÇÃO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DA VETORIAL CIRCUNSTÂNCIAS
CRIME QUE FORA VALORADA DE FORMA ESCORREITA EM SEDE DA DECISÃO OBJURGADA.
1.1.2. AUMENTO DA FRAÇÃO DE DIMINUIÇÃO RELATIVA À ATENUANTE DA MENORIDADE EM 1/6.
ACOLHIMENTO. ENTENDIMENTO DOUTRINÁRIO E JURISPRUDENCIAL QUE ASSEVERA QUE A
PAR DE RECONHECER A INEXISTÊNCIA DE CRITÉRIO FIXO PARA A DETERMINAÇÃO DO
QUANTUM DE DIMINUIÇÃO, RECOMENDA-SE A ADOÇÃO DA FRAÇÃO DE 1/6 (UM SEXTO). 1.2.
QUANTO AO CRIME PRATICADO CONTRA AS VÍTIMAS LUIS SOLANO SILVA E BRUNO GEMAQUE
599
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DE SOUZA. 1.2.1. PEDIDO DE REANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP,


REFERENTES À CONDUTA SOCIAL E PERSONALIDADE VALORADAS DE FORMA NEGATIVA SEM
FUNDAMENTAÇÃO. ACOLHIMENTO. ANÁLISE NÃO ESCORREITA DAS VETORIAIS CITADAS
ALHURES PELO JUÍZO SENTENCIANTE. VIOLAÇÃO DA SÚMULA 17 DESSA EGRÉGIA CORTE DE
JUSTIÇA. PENA BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. 1.2.2. REDIMENSIONAMENTO DA PENA DE
MULTA QUE FORA ERRONENAMENTE AUMENTADA MESMO APÓS O RECONHECIMENTO DA
CONFISSÃO. ACOLHIMENTO. MAGISTRADO SENTENCIANTE QUE MESMO RECONHECENDO A
ATENUANTE EM QUESTÃO, AUMENTOU A PENA DE MULTA. 1.2.3. REANÁLISE DO CRITÉRIO DE
AUMENTO DE PENA PELO CRIME CONTINUADO. POSSIBILIDADE. PARA O AUMENTO DA PENA
PELA CONTINUIDADE DELITIVA DENTRO O INTERVALO DE 1/6 A 2/3 PREVISTO NO ART. 71 DO
CPB, DEVE-SE ADOTAR O CRITÉRIO DA QUANTIDADE DE INFRAÇÕES PRATICADAS. ASSIM,
APLICA-SE O AUMENTO DE 1/6 PELA PRÁTICA DE 2 INFRAÇÕES; 1/5, PARA 3 INFRAÇÕES; 1/4,
PARA 4 INFRAÇÕES; 1/3, PARA 5 INFRAÇÕES; 1/2, PARA 6 INFRAÇÕES; E 2/3, PARA 7 OU MAIS
INFRAÇÕES. APLICAÇÃO DE 1/5 NO CASO ORA EM ANÁLISE, TENDO EM FACE A OCORRÊNCIA DE
3 CRIMES. PRECEDENTES. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 2.APELAÇÃO DE ANDRÉ
AUGUSTO VINHOTE BRABO. 2.1. DESCLASSIFICAÇÃO PARA ROUBO SIMPLES. IMPOSSIBILIDADE.
CONCURSO DE PESSOAS CONFIGURADO ATRAVÉS DAS PROVAS ACOSTADAS AOS AUTOS.
CLARA A INTENÇÃO DO ORA APELANTE EM COMETER O ILÍCITO EM COAUTORIA COM SEU
COMPARSA. ADEMAIS, É PRESCINDÍVEL, PARA A APLICAÇÃO DA REFERIDA MAJORANTE, A
IDENTIFICAÇÃO DO CORRÉU, BEM COMO AJUSTE PRÉVIO ENTRE OS COMPARSAS.
PRECEDENTES. ADEMAIS, SOMENTE SE RECONHECE A PARTICIPAÇÃO DE MENOR
IMPORTÂNCIA QUANDO EFETIVAMENTE EVIDENCIADA A CONTRIBUIÇÃO INSIGNIFICANTE OU
MÍNIMA DO PARTÍCIPE NA REALIZAÇÃO DO INTENTO DELITUOSO, O QUE NÃO OCORRE NO CASO
EM TELA. 2.2. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO PARA OS CRIMES DE ROUBOS MAJORADOS. NÃO
ACOLHIMENTO. AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS PELO CONJUNTO PROBATÓRIO
HARMÔNICO. EXISTÊNCIA E AUTORIA DOS CRIMES DE ROUBOS SUFICIENTEMENTE
COMPROVADAS NOS AUTOS. NO CASO DOS AUTOS, A PALAVRA DAS VÍTIMAS DEVE SER
SOPESADA NA MEDIDA EM QUE CONTARAM EM DETALHES A EMPREITADA DELITIVA,
ESTABELECENDO AS CONDUTAS PERPETRADA POR CADA APELANTE. CONDENAÇÃO
CONFIRMADA. 2.3. PEDIDO DE FIXAÇÃO DA PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL. PARCIAL
ACOLHIMENTO. DIANTE DA MANUTENÇÃO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DA VETORIAL
CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME PARA O CRIME PREVISTO NO ART. 157, §3º, 1ª PARTE DO CP,
INVIÁVEL A FIXAÇÃO DA PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL COMO POSTULADO PELA DEFESA NO
CRIME EM QUESTÃO, UMA VEZ QUE A PRESENÇA DE VETORIAL COM CARGA NEGATIVA
PERMITE O AFASTAMENTO DO MÍNIMO LEGAL. PORÉM, VERIFICO A EFETIVA NECESSIDADE DE
REANÁLISE DA DOSIMETRIA TENDO EM FACE A DESPROPORCIONALIDADE DA VALORAÇÃO
REALIZADA PELO JUÍZO SENTENCIANTE, QUE INCORREU EM ERRO DE JULGAMENTO AO
VALORAR NEGATIVAMENTE A CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DO ARTIGO 59 DO CP RELATIVA À
CULPABILIDADE, CONDUTA SOCIAL E PERSONALIDADE COM FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA E
ABSTRATA, INOBSERVANDO A GARANTIA CONSTITUCIONAL DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA.
PENA BASE NÃO FIXADA NO MÍNIMO LEGAL COM A MANUTENÇÃO DA VALORAÇÃO
DESFAVORÁVEL DO VETOR CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME, PORÉM, REDIMENSIONADA. 2.4.
DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. TESE NÃO CONHECIDA. PLEITO QUE DEVE SER
ARGUIDO EM SEDE DE HABEAS CORPUS. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. PENA REDIMENSIONADA PARA AMBOS APELANTES EM 08 ANOS DE
RECLUSÃO EM REGIME INICIAL SEMIABERTO MAIS 11 DIAS-MULTA, À RAZÃO DE 1/30 DO
SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DO FATO, PELOS CRIMES PREVISTOS NO ART. 157, §3º, 1ª
PARTE C/C ART. 157, §2º, II (DUAS VEZES) E ART. 71, TODOS DO CP.

ACÓRDÃO: 198518 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 8 7 8 0 3 0 2 0 1 7 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:EDSON MONTEIRO DE SOUZA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS
CARVALHO MENDO EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ART. 157, §3º, IN FINE C/C ART. 14,
INCISO II, TODOS DO CPB. 1.PRELIMINARES: 1.1. NULIDADE POR OFENSA AO PRINCÍPIO DA
CORRELAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. NO PROCESSO PENAL, O ACUSADO DEFENDE-SE DA
600
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DESCRIÇÃO FÁTICA CONSTANTE DA PEÇA ACUSATÓRIA E NÃO DA CAPITULAÇÃO LEGAL QUE


LHE FORA ATRIBUÍDA PELA ACUSAÇÃO. ESSE É O SENTIDO DO PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO
ENTRE A ACUSAÇÃO E A SENTENÇA. DE TAL COMPREENSÃO RESULTA, SEM IMPLICAR OFENSA
ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO, TAMPOUCO AO
SISTEMA ACUSATÓRIO, A POSSIBILIDADE DO MAGISTRADO LEVAR A EFEITO NA SENTENÇA A
EMENDATIO LIBELLI NOS DO ARTIGO 383, CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
PRELIMINAR REJEITADA. 1.2. DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE PELO EXCESSO DE PRAZO NA
PRISÃO. TESE NÃO CONHECIDA. PLEITO QUE DEVE SER ARGUIDO EM SEDE DE HABEAS
CORPUS. 2. MÉRITO: 2.1. DESCLASSIFICAÇÃO PARA ROUBO MAJORADO TENTADO.
IMPOSSIBILIDADE. PROVA DO ANIMUS NECANDI POR PARTE DO ORA APELANTE. DOLO DIRIGIDO
À SUBTRAÇÃO E AO EVENTO MORTE, AO DESFERIR TRÊS GOLPES DE FACA CONTRA O PEITO
ESQUERDO DA VÍTIMA, LOCAL ONDE SE ALOJA O CORAÇÃO, SENDO ESTE UM ÓRGÃO VITAL,
AGINDO, POR CONSEGUINTE, COM ANIMUS NECANDI SOMENTE NÃO ADVINDO O RESULTADO
MORTE POR FATORES ALHEIOS À SUA VONTADE, EIS QUE NÃO É RAZOÁVEL QUE ALGUÉM QUE
NÃO TENHA TAL INTENÇÃO DE MATAR, TAMPOUCO O RISCO DE ASSUMIR O RESULTADO
MORTE, DESFIRA TRÊS FACADAS CONTRA O PEITO ESQUERDO DA VÍTIMA. COMPROVADO NOS
PRESENTES AUTOS QUE O ORA APELANTE ATUOU COM DOLO, AO MENOS EVENTUAL, COM
INEQUÍVOCO PROPÓSITO DE ASSEGURAR FUTURA SUBTRAÇÃO DE BENS, RESTA
CARACTERIZADO O CRIME DE LATROCÍNIO NA FORMA TENTADA, CAINDO POR TERRA À TESE
DEFENSIVA TENDENTE A DESCLASSIFICAÇÃO PARA ROUBO MAJORADO TENTADO. NÃO SE
DESCONHECE, POR ÓBVIO, AS DECISÕES DO E. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, QUANTO À
IMPOSSIBILIDADE DE CARACTERIZAÇÃO DO LATROCÍNIO TENTADO, QUANDO NÃO CONSUMADO
O ÓBITO (RHC Nº 94.775, RELATOR MIN. MARCO AURÉLIO, JULGADO EM 07/04/2009 E HC Nº
91.585, RELATOR MIN. CEZAR PELUSO, JULGADO EM 16/09/2008), PRIORIZANDO-SE MAIS O
RESULTADO DO QUE A INTENÇÃO DO AGENTE. TODAVIA, COM A DEVIDA VENIA, MANTENHO O
ENTENDIMENTO QUANTO À CONFIGURAÇÃO DA TENTATIVA DE LATROCÍNIO, ANTE A PRESENÇA
INEQUÍVOCA DO ANIMUS NECANDI COMO FORMA DE FACILITAR O ATAQUE PATRIMONIAL. 2.2.
ALEGAÇÃO DE PENA EXARCEBADA. NÃO ACOLHIMENTO. PENA FIXADA DE FORMA
PROPORCIONAL E EM OBSERVÂNCIA AOS DITAMES LEGAIS, COM A VALORAÇÃO NEGATIVA DA
CULPABILIDADE. CONSTITUI MOTIVAÇÃO IDÔNEA APTA A PERMITIR A AVALIAÇÃO NEGATIVA DA
CULPABILIDADE COM A EXASPERAÇÃO DA PENA BASE, O FATO DO DELITO TER SIDO COMETIDO
NA VIA PÚBLICA, EM PLENA LUZ DO DIA E EM LOCAL DE GRANDE MOVIMENTO, TENDO EM VISTA
QUE TAL SITUAÇÃO DEMONSTRA DESTEMOR E OUSADIA DO AGENTE. OS PRECEITOS DOS
ARTIGOS 68 E 59 DO CP, PERMITEM AO JUIZ, A PARTIR DA PENA MÍNIMA PREVISTA PARA O TIPO
NO MOMENTO DE INICIAR O PROCESSO DE FIXAR A PENA-BASE, ELEVAR, MOTIVADAMENTE, A
REPRIMENDA SE CONSTATADAS CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS AO CONDENADO,
DISTANCIANDO-A, UM POUCO, DO MÍNIMO ABSTRATAMENTE PREVISTO. MANUTENÇÃO
INTEGRAL DA SENTENÇA OBJURGADA. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198519 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 2 7 7 4 7 1 2 0 1 4 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:BRUNO CHRYSTIAN DE
FIGUEIREDO COSTA Representante(s): OAB 15028 - JOSE FLAVIO FERREIRA DE ALBUQUERQUE
(ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA
PIMENTEL EMENTA: . EMENTA: ARTIGO 303, PARÁGRAFO ÚNICO C/C ARTIGO 306, AMBOS DO
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (LEI Nº 9.503/97). 1.PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA
PELA NÃO APRECIAÇÃO DA TESE PRELIMINAR ARGUIDA EM SEDE DE ALEGAÇÕES FINAIS
QUANTO À ATIPICIDADE DA CONDUTA DO ARTIGO 306 DO CTB PELA AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DA ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE PSICOMOTORA PELO ÁLCOOL. REJEIÇÃO.
APELANTE QUE NÃO FORMULOU EM SEDE DE ALEGAÇÕES FINAIS ESPECIFICAMENTE QUESTÃO
PRELIMINAR SOBRE A ARGUIÇÃO EM ESTUDO, RESTANDO IMPERIOSO MENCIONAR QUE O
MAGISTRADO SENTENCIANTE SE MANIFESTOU EFETIVAMENTE TANTO SOBRE AS TESES DA
ACUSAÇÃO QUANTO DA DEFESA NA DECISÃO OBJURGADA, NÃO HAVENDO O QUE SE FALAR EM
NULIDADE POR VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO, BEM COMO
DO DEVER CONSTITUCIONAL DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAS. ADEMAIS, CEDIÇO QUE
O JULGADOR NÃO ESTÁ OBRIGADO A REBATER, UM A UM, TODOS OS ARGUMENTOS
DEDUZIDOS PELAS PARTES, CABENDO-LHE ENFRENTAR TODAS AS QUESTÕES E TESES
601
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ESSENCIAIS AO JULGAMENTO DA LIDE, O QUE SE VERIFICA NO CASO ANÁLISE. PRELIMINAR


RECURSAL DE NULIDADE DA SENTENÇA REJEITADA. 2.MÉRITO. 2.1. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO
ACOLHIMENTO. PEÇA ACUSATÓRIA DE ACORDO COM OS REQUISITOS DO ART. 41 DO CPP.
SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. NULIDADE NÃO ARGUÍDA EM SEDE DE
ALEGAÇÕES FINAIS. PRECLUSÃO. 2.2. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS E ATIPICIDADE
DA CONDUTA DO ART. 306 DO CTB POR AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE ALTERAÇÃO
PSICOMOTORA POR INFLUÊNCIA DE ÁLCOOL. NÃO ACOLHIMENTO. AMPLO ACERVO
PROBATÓRIO APTO À MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO. ADEMAIS, A VERIFICAÇÃO DO
DISPOSTO NO ART. 306 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO PODERÁ SER OBTIDA MEDIANTE
TESTE DE ALCOOLEMIA OU TOXICOLÓGICO, EXAME CLÍNICO, PERÍCIA, VÍDEO, PROVA
TESTEMUNHAL OU OUTROS MEIOS DE PROVA EM DIREITO ADMITIDOS, OBSERVADO O DIREITO
À CONTRAPROVA. NA HIPÓTESE, OS DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS COLHIDOS NA INSTRUÇÃO
JUDICIAL, EM ESPECIAL A PALAVRA DOS POLICIAIS MILITARES QUE EFETUARAM A PRISÃO EM
FLAGRANTE DO ORA APELANTE, AFIRMARAM SINAIS VISÍVEIS DE EMBRIAGUEZ NO MOMENTO
DA ABORDAGEM. CONDENAÇÃO MANTIDA. 2.3. PEDIDO DE REVISÃO DA DOSIMETRIA COM A
ALTERAÇÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO. IMPOSSIBILIDADE. JUÍZO SENTENCIANTE QUE
ELABOROU A DOSIMETRIA DE FORMA ESCORREITA. LESÕES CORPORAIS QUE EXTRAPOLAM O
COMUM AO PREVISTO NO TIPO PENAL. LAUDO DE EXAME DE LESÃO CORPORAL ATESTANDO
QUE A VÍTIMA SOFREU TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO E FRATURA DO TORNOZELO
DIREITO, ALÉM DE EDEMA TRAUMÁTICO NA REGIÃO PARIETAL ESQUERDA E ESCORIAÇÕES NA
HEMIFACE ESQUERDA E CUBITAL POSTERIOR ESQUERDA. VÍTIMA QUE PASSOU TRÊS MESES
AFASTADAS DE SUAS ATIVIDADES LABORAIS. ADEMAIS, CABE AO MAGISTRADO SENTENCIANTE
ESCOLHER, DENTRE AS MODALIDADES DE PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS ELENCADAS NO
ARTIGO 43 DO CÓDIGO PENAL, A QUE ENTENDER MAIS ADEQUADA AO CASO CONCRETO. ALÉM
DE NÃO SER PERMITIDO AO RÉU ESCOLHER COMO IRÁ CUMPRIR A PENA ALTERNATIVA, A
REPRIMENDA DEVE EXIGIR ALGUM ESFORÇO PARA O SEU CUMPRIMENTO, POSSIBILITANDO,
DESSA FORMA, A REPROVAÇÃO E A PREVENÇÃO DO DELITO. ALÉM DISSO, EVENTUAL
DIFICULDADE OU IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
DEVE SER ALEGADA PERANTE O JUÍZO DA EXECUÇÃO, NOS EXATOS TERMOS DO ARTIGO 148
DA LEP. DOSIMETRIA MANTIDA NOS EXATOS TERMOS FIXADOS PELO MAGISTRADO
SENTENCIANTE NA DECISÃO OBJURGADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198520 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 9 3 1 9 6 4 2 0 1 5 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:FABIO MARQUES DE JESUS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO: A JUSTICA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS
EMENTA: . EMENTA: CRIME DE ALTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR.
ART. 311 DO CÓDIGO PENAL. 1.PRELIMINAR. 1.1. NULIDADE PROCESSUAL POR AUSÊNCIA DE
CITAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. AO EXAMINAR OS AUTOS, VERIFICO QUE A AUSÊNCIA DE
CITAÇÃO DO ORA APELANTE FORA SATISFATORIAMENTE SANEADA PELA POSTERIOR
INTIMAÇÃO PESSOAL PARA COMPARECER À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO EM
JUÍZO, MOMENTO EM QUE FORA CIENTIFICADO DO TEOR DA DENÚNCIA OFERTADA PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO EM SEU DESFAVOR REGULARMENTE ACOMPANHADO POR ADVOGADO
CONSTITUÍDO À ÉPOCA E, NA AUSÊNCIA DESTE, COM A NOMEAÇÃO DE DEFENSOR DATIVO
PARA SUA DEFESA, INEXISTINDO, POR CONSEGUINTE, QUALQUER PREJUÍZO AO ORA
APELANTE NO TOCANTE AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA E DO
CONTRADITÓRIO. ADEMAIS, NOS TERMOS DO ART. 570 DO CPP, ?A FALTA OU A NULIDADE DA
CITAÇÃO, DA INTIMAÇÃO OU NOTIFICAÇÃO ESTARÁ SANADA, DESDE QUE O INTERESSADO
COMPAREÇA, ANTES DE O ATO CONSUMAR-SE, EMBORA DECLARE QUE O FAZ PARA O ÚNICO
FIM DE ARGUI-LA?, RESTOU SUPRIDA A FALTA DE CITAÇÃO. PREVALÊNCIA DO PRINCÍPIO DA
INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS PROCESSUAIS. ATO QUE ATINGIU O FIM A QUE ERA
DESTINADO. PRELIMINAR REJEITADA. 1.2. NULIDADE PROCESSUAL POR INVERSÃO NA ORDEM
DE APRESENTAÇÃO DE MEMORIAIS FINAIS. NÃO ACOLHIMENTO. AINDA QUE ADMITIDA A
EXISTÊNCIA DE MODIFICAÇÃO PONTUAL DO TRÂMITE PROCESSUAL, NÃO RESTOU
DEMONSTRADO PREJUÍZO CONCRETO AO ORA APELANTE, NOS TERMOS DO ART. 563 DO CPP
(?NENHUM ATO SERÁ DECLARADO NULO, SE DA NULIDADE NÃO RESULTAR PREJUÍZO PARA A
602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACUSAÇÃO OU PARA A DEFESA?). NO CASO, A DEFESA OFERECEU, ESPONTANEAMENTE,


MEMORIAIS FINAIS ANTES DO MINISTÉRIO PÚBLICO, NÃO REQUERENDO NA PEÇA EM QUESTÃO,
QUALQUER DILIGÊNCIA NA FASE DO ART. 402 DO CPP. ADEMAIS, A SIMPLES INVERSÃO NA
ORDEM DE APRESENTAÇÃO DOS MEMORIAIS, CARACTERIZA MERA IRREGULARIDADE, MESMO
PORQUE CONFORME OUTRORA MENCIONADO, AUSENTE DEMONSTRAÇÃO DE QUALQUER
PREJUÍZO. PRECEDENTES. PRELIMINAR REJEITADA. 2.MÉRITO. 2.1. ABSOLVIÇÃO POR
ATIPICIDADE DA CONDUTA. NÃO ACOLHIMENTO. A CONDUTA DE ADULTERAR PLACA DE
VEÍCULO AUTOMOTOR MEDIANTE APOSIÇÃO DE FITA ADESIVA PRETA, SUBSUMISSE AO TIPO
PREVISTO NO ARTIGO 311 DO CÓDIGO PENAL, SOBRETUDO QUANDO DEMONSTRADO QUE A
ADULTERAÇÃO NÃO SE MOSTROU GROSSEIRA COMO ALEGA A DEFESA, SENDO PLENAMENTE
APTA A DIFICULTAR A IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO. INCABÍVEL FALAR EM ABSOLVIÇÃO
QUANDO AS PROVAS COLIGIDAS NOS AUTOS SÃO HARMÔNICAS E COESAS EM DEMONSTRAR A
PRÁTICA DO CRIME DE ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR.
CONDENAÇÃO MANTIDA. 2.2. FIXAÇÃO DA PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL. PARCIAL
ACOLHIMENTO. DIANTE DA MANUTENÇÃO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DA VETORIAL
ANTECEDENTES CRIMINAIS, POIS RESTOU ACOSTADA AOS AUTOS CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM
JULGADO NO PROC N° 0024288-21.2014.8.14.0401, INVIÁVEL A FIXAÇÃO DA PENA BASE NO
MÍNIMO LEGAL COMO POSTULADO PELA DEFESA, UMA VEZ QUE A PRESENÇA DE VETORIAL
COM CARGA NEGATIVA PERMITE O AFASTAMENTO DO MÍNIMO LEGAL. PORÉM, VERIFICO A
EFETIVA NECESSIDADE DE REANÁLISE DA DOSIMETRIA TENDO EM FACE A
DESPROPORCIONALIDADE DA VALORAÇÃO REALIZADA PELO JUÍZO SENTENCIANTE, QUE
INCORREU EM ERRO DE JULGAMENTO AO VALORAR NEGATIVAMENTE A CIRCUNSTÂNCIA
JUDICIAL DO ARTIGO 59 DO CP RELATIVA À CULPABILIDADE COM FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA
E ABSTRATA, INOBSERVANDO A GARANTIA CONSTITUCIONAL DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA.
PENA BASE NÃO FIXADA NO MÍNIMO LEGAL COM A MANUTENÇÃO DA VALORAÇÃO
DESFAVORÁVEL DO VETOR ANTECEDENTES CRIMINAIS, PORÉM, REDIMENSIONADA. 2.3.
REDUÇÃO DA PENA DE MULTA. POSSIBILIDADE. A PENA DE MULTA DEVE SER PROPORCIONAL À
PENA CORPORAL IMPOSTA, ALÉM DE TER QUE RESPEITAR A ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS E OS VETORES DOS ARTIGOS 49 E 60 AMBOS DO CÓDIGO PENAL. 2.4. SUBSTITUIÇÃO
DA PENA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COMUNITÁRIOS PELA PENA DE INTERDIÇÃO
TEMPORÁRIA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. CABE AO MAGISTRADO SENTENCIANTE
ESCOLHER, DENTRE AS MODALIDADES DE PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS ELENCADAS NO
ARTIGO 43 DO CÓDIGO PENAL, A QUE ENTENDER MAIS ADEQUADA AO CASO CONCRETO. ALÉM
DE NÃO SER PERMITIDO AO RÉU ESCOLHER COMO IRÁ CUMPRIR A PENA ALTERNATIVA, A
REPRIMENDA DEVE EXIGIR ALGUM ESFORÇO PARA O SEU CUMPRIMENTO, POSSIBILITANDO,
DESSA FORMA, A REPROVAÇÃO E A PREVENÇÃO DO DELITO. ALÉM DISSO, EVENTUAL
DIFICULDADE OU IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
DEVE SER ALEGADA PERANTE O JUÍZO DA EXECUÇÃO, NOS EXATOS TERMOS DO ARTIGO 148
DA LEP. 2.5. REDUÇÃO DA PENA PECUNIÁRIA. POSSIBILIDADE. A FIXAÇÃO DA PRESTAÇÃO
PECUNIÁRIA EM PATAMAR SUPERIOR AO MÍNIMO LEGAL DEVE APRESENTAR FUNDAMENTAÇÃO
CONCRETA. PRECEDENTES. NA HIPÓTESE, O VALOR FIXADO PELO MAGISTRADO
SENTENCIANTE EM 03 SALÁRIOS MÍNIMOS NÃO ENCONTRA MOTIVAÇÃO ADEQUADA, BEM COMO
NÃO LEVOU EM CONSIDERAÇÃO A SITUAÇÃO ECONÔMICA DO ORA APELANTE. NESTES
TERMOS, CABÍVEL A REDUÇÃO PARA 01 SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL, NOS MOLDES DO ARTIGO
45, §1º DO CÓDIGO PENAL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. PENA
REDIMENSIONADA PARA 03 ANOS DE RECLUSÃO EM REGIME ABERTO, ALÉM DE 10 DIAS-MULTA
FIXADOS A 1/30 (UM TRIGÉSIMO) DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DOS FATOS, PELO
CRIME DE ALTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR, PREVISTO NO
ARTIGO 311 DO CÓDIGO PENAL. PREENCHIDOS OS REQUISITOS DO ARTIGO 44 DO CÓDIGO
PENAL, A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DEVERÁ SER SUBSTITUÍDA POR 01 PENA RESTRITIVA
DE DIREITOS CONSISTENTE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE OU ENTIDADES
PÚBLICAS A SER DEFINIDA PELO JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS, NOS MESMOS
TERMOS DA SENTENÇA OBJURGADA CUMULADA COM 01 PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA NO VALOR
DE 1 SALÁRIO MÍNIMO, DEVENDO SER PRESTADA EM FAVOR DE ENTIDADE BENEFICENTE OU
ASSISTENCIAL A SER TAMBÉM DEFINIDA PELO JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS.

ACÓRDÃO: 198521 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 5 8 2 8 3 3 2 0 1 6 8 1 4 0 2 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
603
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª


TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:GLEYDIR DA PAIXAO COSTA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ART. 157, CAPUT DO CP. PEDIDO DE FIXAÇÃO DA PENA
BASE NO MÍNIMO LEGAL. POSSIBILIDADE. JUÍZO SENTENCANTE QUE NÃO VALOROU DE FORMA
ESCORREITA AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP, INCIDINDO EM BIS IN IDEM AO
VALORAR DESFAVORAVELMENTE OS ANTECEDENTES DO ORA APELANTE TANTO NA 1ª FASE
COM A RETIRADA DA PENA DO MÍNIMO LEGAL, QUANTO EM SEDE DE 2ª FASE DO CRITÉRIO
TRIFÁSICO AO CONSIDERÁ-LO REINCIDENTE, PRINCIPALMENTE POR ASSEVERAR QUANDO DA
ANÁLISE DOS ANTECEDENTES NO ART. 59 DO CP QUE ?(...). NO ENTANTO, TRATANDO-SE DE
REINCIDÊNCIA, DEIXO DE CONSIDERAR NESTE MOMENTO, PARA QUE NÃO CONFIGURE BIS IN
IDEM. (...).?, PARA LOGO EM SEGUIDA FIXAR A PENA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. PENA REDIMENSIONADA PARA 04 ANOS DE RECLUSÃO MAIS 10 DIAS
MULTA À RAZÃO DE 1/30 DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DO FATO, COM REGIME INICIAL
FECHADO PARA O INÍCIO DO CUMPRIMENTO DA REPRIMENDA POR SER REINCIDENTE, PELA
PRÁTICA DO CRIME TIPIFICADO NO ARTIGO 157, CAPUT DO CÓDIGO PENAL.

ACÓRDÃO: 198522 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 4 1 8 5 7 2 0 0 8 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:NELCICLEI SANTOS DA SILVA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARCOS ANTONIO FERREIRA DAS
NEVES EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ART. 214 DO CPB (ANTIGA REDAÇÃO). PEDIDO DE
ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. PROVAS SUFICIENTES PARA
COMPROVAÇÃO DA AUTORIA E DE MATERIALIDADE. AS DECLARAÇÕES FIRMES DA VÍTIMA SÃO
SUFICIENTES PARA COMPROVAR A PRÁTICA DO DELITO, INEXISTINDO A ALEGADA FRAGILIDADE
OU CONFUSÃO NO SEU RELATO QUE PUDESSE CONDUZIR À ABSOLVIÇÃO. PALAVRA DA VÍTIMA
EM HARMONIA COM O DEPOIMENTOS DAS DEMAIS TESTEMUNHAS. EM DELITOS COMO O DA
ESPÉCIE, NÃO RARAS VEZES COMETIDOS SEM A PRESENÇA DE TESTEMUNHAS, A PALAVRA DA
VÍTIMA MERECE SER RECEPCIONADA COM ESPECIAL VALOR PARA A ELUCIDAÇÃO DO FATO,
SOB PENA DE NÃO SER POSSÍVEL A RESPONSABILIZAÇÃO PENAL DO AUTOR DESSE TIPO DE
ILÍCITO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198523 COMARCA: ITAITUBA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 9 2 3 6 7 4 2 0 1 5 8 1 4 0 0 2 4 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:KLEBER GOMES DA CRUZ
Representante(s): OAB 14094 - EDER LUIZ MOTA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO PENAL. ART. 213 DO CP. 1.ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NÃO
ACOLHIMENTO. NEGATIVA DE AUTORIA. PALAVRA DA VÍTIMA. VALOR PROBANTE. RELEVÂNCIA.
CONJUNTO PROBATÓRIO HARMÔNICO RECONHECENDO O ORA APELANTE COMO AUTOR DO
FATO TÍPICO NARRADO NOS AUTOS. IMPORTÂNCIA DA PALAVRA DA VÍTIMA COMO MEIO DE
PROVA. EM DELITOS COMO OS DA ESPÉCIE ORA EM ANÁLISE, NORMALMENTE COMETIDOS NA
CLANDESTINIDADE, A PALAVRA DA OFENDIDA, COERENTE COM OUTROS ELEMENTOS
COLHIDOS NOS AUTOS, AUTORIZA A CONDENAÇÃO. DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS DE
POLICIAIS MILITARES. VALIDADE. ATO PRATICADO POR AGENTE PÚBLICO DOTADO DE FÉ
PÚBLICA. OS DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS MERECEM TOTAL CREDIBILIDADE, NOTADAMENTE
QUANDO COERENTES E HARMÔNICOS COM OS DEMAIS ELEMENTOS PROBATÓRIOS, UMA VEZ
QUE OS POLICIAIS NÃO SE ENCONTRAM LEGALMENTE IMPEDIDOS DE DEPOR SOBRE ATOS DE
OFÍCIO NOS PROCESSOS DE CUJA FASE INVESTIGATÓRIA TENHA PARTICIPADO, NO EXERCÍCIO
DE SUAS FUNÇÕES. MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO. 2. ALEGAÇÃO DE INIDONEIDADE NA
CONFECÇÃO DO LAUDO DE CORPO DELITO APÓS 30 DIAS DO FATO. NÃO ACOLHIMENTO.
CIRCUNSTÂNCIA QUE NÃO AFASTA A AUTORIA E MATERIALIDADE DO CRIME. O CRIME DE
ESTUPRO NÃO NECESSARIAMENTE DEIXA VESTÍGIOS, E POR ISSO, PODEM SER
604
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

COMPROVADOS POR QUALQUER ELEMENTO PROBATÓRIO, COM RELEVÂNCIA PARA A PALAVRA


DA VÍTIMA, QUE NESTE DELITO ASSUME ESPECIAL RELEVÂNCIA, PRESCINDINDO-SE EXAME
PERICIAL. 3. NULIDADE DA CONFISSÃO EXTRAJUDICIAL SUPOSTAMENTE OBTIDA MEDIANTE
TORTURA. NÃO ACOLHIMENTO. EVENTUAIS IRREGULARIDADES OCORRIDAS NA FASE
INVESTIGATÓRIA, DADA A SUA NATUREZA INQUISITIVA, NÃO CONTAMINAM, NECESSARIAMENTE,
O PROCESSO CRIMINAL, CONSOANTE A ITERATIVA JURISPRUDÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E,
NO MÉRITO, IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198524 COMARCA: CASTANHAL DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 7 1 0 8 2 6 0 2 0 1 5 8 1 4 0 0 1 5 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:THIAGO RODRIGO
DE SOUZA CORREIA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RICARDO
ALBUQUERQUE DA SILVA EMENTA: . EMENTA APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 157, § 2º, INCS. I E II,
DO CPB. PENA-BASE. REDUÇÃO. PATAMAR PRÓXIMO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA Nº 23, DO TJPA. 2ª FASE. ATENUANTE DA CONFISSÃO. INCIDÊNCIA. CABIMENTO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMETNE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. No que tange a
redução da pena-base a patamar próximo do mínimo legal, depreende-se não assistir razão ao apelante,
já que o Juízo a quo obedeceu ao sistema trifásico, individualizando a sanção, consoante determina a
legislação penal pátria, fundamentando e motivando a sua decisão de forma satisfatória, analisando
adequadamente todas as circunstâncias judiciais, em consonância com às regras estabelecidas no art. 59,
do CPB, quando reconheceu, dentre essas, ser desfavorável ao réu, os antecedentes criminais, já que o
recorrente tem contra si 02 (dois) processos transitados em julgado, quais sejam, o de nº
00062381020158140401 e 00165081420088140401, laborando de forma escorreita o Magistrado do feito,
nada havendo a reparar. Ademais, pacificado está na doutrina e jurisprudência pátrias, a possibilidade da
pena-base se afastar do patamar mínimo legal, quando se verificar a existência, ainda que de apenas uma
Circunstância Judicial desfavorável, exatamente como ocorreu no caso sob exame, matéria, inclusive, já
sumulada por esta Corte de Justiça. 2. Por fim, no que tange ao pedido feito pela defesa para que seja
aplicada a atenuante da confissão espontânea, observa-se que razão assiste ao apelante, já que o Juízo
de primeiro grau reconheceu, no bojo da sentença condenatória, ter o réu confessado o delito.

ACÓRDÃO: 198525 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 4 0 0 3 1 2 0 2 0 1 5 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA:
1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:FRANCISCO SILVA DOS
ANJOS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA
EMENTA: . APELAÇÃO PENAL. ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA (FACA) E
CONCURSO DE AGENTES E CORRUPÇÃO DE MENORES. ABSOLVIÇÃO. INVIABILIDADE. PROVAS
DA AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA. PALAVRAS DA VÍTIMA. TESTEMUNHO DOS POLICIAIS.
CONFISSÃO DO ADOLESCENTE. VALIDADE. DOSIMETRIA. FIXAÇÃO DA PENA BASE DO CRIME DE
ROUBO NO MÍNIMO LEGAL. ACOLHIMENTO. TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
FAVORÁVEIS. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO PARA MAJORAÇÃO EM DOIS ANOS ACIMA DO
MÍNIMO LEGAL. PLEITO DE EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO DE PENA DE EMPREGO DE
ARMA BRANCA (FACA) PELA AUSÊNCIA DA APREENSÃO E PERÍCIA. ACOLHIMENTO POR OUTRO
FUNDAMENTO. REFORMA DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA- O delito foi praticado
com emprego de arma branca, situação não mais abrangida pela majorante do roubo, cujo dispositivo de
regência foi recentemente modificado pela Lei n. 13.654/2018, que revogou o inciso I do § 2º do art. 157
do Código Penal. - Diante da abolitio criminis promovida pela lei mencionada e tendo em vista o disposto
no art. 5º, XL, da Constituição Federal, de rigor a aplicação da novatio legis in mellius, excluindo-se a
causa de aumento do cálculo dosimétrico. - Entretanto, há a impossibilidade de afastando do aumento de
1/3 (mínimo legal) aplicado na terceira fase do cálculo da pena, já que, conforme bem justificado na
sentença recorrida, houve também a causa de aumento de pena por conta do concurso de agentes.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

ACÓRDÃO: 198526 COMARCA: BAIÃO DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 0 2 7 1 5 2 0 1 1 8 1 4 0 0 0 7 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
605
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA:


1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:RAU FARIAS DE ANDRADE
Representante(s): OAB 18312 - MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA
PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA EMENTA: . APELAÇÃO
PENAL. HOMICÍDIO SIMPLES. PLEITO DE REFORMA DA SENTENÇA. RECONHECIMENTO DA
LEGÍTIMA DEFESA E DESCLASSIFICAÇÃO PARA LESÃO CORPORAL. IMPOSSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. SOBERANIA DOS
VEREDICTOS. ACOLHIMENTO DE UMA DAS TESES DEFENDIDAS EM PLENÁRIO. ?ANIMUS
NECANDI? VERIFICADO. ARRIMO NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. DOSIMETRIA.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVAS. PENA FIXADA DE FORMA PROPORCIONAL E
RAZOÁVEL DIANTE DAS CARACTERÍSTICAS DO CASO EM CONCRETO. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. DE OFÍCIO. EXCLUSÃO DA INDENIZAÇÃO. ART. 387, IV, CPP. AUSÊNCIA DE PEDIDO
DA ACUSAÇÃO E CONTRADITÓRIO/AMPLA DEFESA.

ACÓRDÃO: 198527 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 9 9 6 5 6 5 2 0 1 7 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE/APELADO:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ APELADO/APELANTE:RAFAEL AUGUSTO PASCOA VIEGAS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO EMENTA: .
EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ART. 157, § 2º, I, DO CÓDIGO PENAL. RECURSO MINISTERIAL
REVISÃO DA SENTENÇA PARA RECONHECIMENTO E APLICAÇÃO DA MAJORANTE DO USO DE
ARMA, INCISO I, § 2º, DO ART. 157, DO CPB. PROCEDENTE. PACÍFICO ENTENDIMENTO DE QUE É
PRESCINDÍVEL, PARA RECONHECIMENTO DA CAUSA DE AUMENTO DESCRITA NO ARTIGO 157, §
2º, INCISO I, DO CÓDIGO PENAL, A APREENSÃO E CORRESPONDENTE PERÍCIA DA ARMA
EMPREGADA NA PRÁTICA DO ROUBO. SUFICIÊNCIA DA PALAVRA DA VÍTIMA. PRECEDENTES.
RECURSO PROVIDO. RECURSO DA DEFESA ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS:
IMPOSSIBILIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO APTO À MANUTENÇÃO DO ÉDITO CONDENATÓRIO.
AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA DEVIDAMENTE COMPROVADA. VALIDADE DO
DEPOIMENTO DA VÍTIMA, QUE RECONHECEU O APELANTE, CORROBORANDO OS FATOS
DESCRITOS NA DENÚNCIA. INEXISTÊNCIA DE IN DUBIO PRO REO. RECONHECIMENTO.
AUSÊNCIA DAS FORMALIDADES LEGAIS. IMPROCEDENTE. ENTENDIMENTO PACÍFICO DE QUE A
AUSÊNCIA DAS FORMALIDADES DOS ARTS. 226 E 228 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL NÃO
INVALIDA O PROCEDIMENTO NEM AFASTA A CREDIBILIDADE DA PALAVRA DA VÍTIMA. DIREITO
DE RECORRER EM LIBERDADE. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA
BASE AO MÍNIMO LEGAL. PROCEDENTE. INEXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL
DESFAVORÁVEL. CIRCUNSTÂNCIAS RELATIVAS À CONDUTA SOCIAL E PERSONALIDADE QUE
NÃO APRESENTAM DEVIDA FUNDAMENTAÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. PENA QUE
AO FINAL PASSA A SER DE 05 ANOS E 04 MESES DE RECLUSÃO E 13 DIAS MULTA.

ACÓRDÃO: 198528 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 2 8 9 1 4 9 2 0 1 5 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:SOLIJACKSON LOPES
Representante(s): OAB 11191 - GILCIMARA DA SILVA PEREIRA GAMA (ADVOGADO)
APELANTE:FABRICIO MENDES DE MORAES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL.
SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. ROUBO MAJORADO - ART. 157, § 2º, I E II, DO CPB.
SOLIJACKSON LOPES ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PROVAS E DECOTE DA MAJORANTE DO
CONCURSO DE PESSOAS. IMPROCEDENTE. CONJUNTO PROBATÓRIO APTO À MANUTENÇÃO DO
ÉDITO CONDENATÓRIO. AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVAS DEVIDAMENTE COMPROVADAS.
VALIDADE DO DEPOIMENTO DA VÍTIMA E TESTEMUNHAS QUE SE MOSTRAM HARMÔNICOS E
COESOS, APTOS A CORROBORAR OS FATOS DESCRITOS NA DENÚNCIA, CONFIRMANDO QUE O
CRIME FOI PRATICADO EM CONCURSO DE AGENTES. PRINCÍPIO DA CONVERGÊNCIA.
DESNECESSIDADE DE AJUSTE PRÉVIO. INEXISTÊNCIA DE IN DUBIO PRO REO. FABRICIO
MENDES DE MORAES ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NÃO PROVIMENTO.
606
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PALAVRA DA VÍTIMA EM HARMONIA COM OS DEMAIS ELEMENTOS DE CERTEZA DOS AUTOS.


VALOR PROBANTE QUE AUTORIZA À CONCLUSÃO QUANTO A AUTORIA E ÀS CIRCUNSTÂNCIAS
DO CRIME. NÃO HÁ QUE SE FALAR EM ABSOLVIÇÃO QUANDO A CONDENAÇÃO ENCONTRA
SUPORTE NAS PALAVRAS DA VÍTIMA, QUE NO CASO DOS AUTOS FOI ROBUSTECIDA PELO
DEPOIMENTO DA TESTEMUNHA QUE CORROBOROU O QUE DESCRITO NA DENÚNCIA.
RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS.

ACÓRDÃO: 198529 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00 PROCESSO:


00035426920098140401 PROCESSO ANTIGO: 201230203577
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Cível em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:JOSE MAURO EPHIMA DE CASTRO Representante(s): HUMBERTO BOULHOSA
(ADVOGADO) APELANTE:MARIVALDO GONCALVES DO ESPIRITO SANTO Representante(s):
REGINALDO RAMOS DOS SANTOS (ADVOGADO) APELANTE:PAULO RICARDO MORAES DA SILVA
Representante(s): JOEL DE SOUZA RODRIGUES (ADVOGADO) APELANTE:EDNA DO SOCORRO
TAVARES CORREA Representante(s): MAURICIO FRANCA (ADVOGADO) EMENTA: . APELAÇÃO
PENAL ? APELANTE MARIVALDO GONÇALVES DO ESPÍRITO SANTO - ARTIGOS 33 E 35, DA LEI Nº
11.343/06 ? APELANTES JOSÉ MAURO EPHIMA DE CASTRO, PAULO RICARDO MORAES DA SILVA
E EDNA DO SOCORRO TAVARES CORREA ? ARTIGO 35, DA LEI Nº 11.343.06 ? PRELIMINARES
SUSCITADAS PELA APELANTE EDNA DO SOCORRO: 1) INEPCIA DA DENÚNCIA POR AUSÊNCIA DE
INDIVIDUALIZAÇÃO DA CONDUTA DE CADA UM DOS AGENTES ? REJEIÇÃO - ADVENTO DO ÉDITO
CONDENATÓRIO - PRECLUSÃO ? PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA AS CIRCUNSTÂNCIAS E INDICA
OS RESPECTIVOS TIPOS PENAIS ? AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA
DEFESA. 2) INÉPCIA DA DENÚNCIA POR AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE ELEMENTO NORMATIVO
DO TIPO, ANTE A NÃO IDENTIFICAÇÃO DE QUAL SUBSTÂNCIA A RECORRENTE TERIA
TRAFICADO ? REJEIÇÃO -RECORRENTE CONDENADA PELO CRIME DE ASSOCIAÇÃO AO
TRÁFICO ? DELITO DE NATUREZA FORMAL ? DESNECESSIDADE DE APREENSÃO DA DROGA À
SUA CARACTERIZAÇÃO. 3) PRELIMINAR DE NULIDADE EM RAZÃO DE TER SIDO PATROCINADA
PELO MESMO CAUSÍDICO DE OUTROS DOIS ACUSADOS, CUJAS TESES DEFENSIVAS ERAM
ANTAGÔNICAS ENTRE SI ? REJEIÇÃO ? OS ACUSADOS PATROCINADOS PELO MESMO
CAUSÍDICO SE LIMITARAM À TESE DE NEGATIVA DE AUTORIA, SEM, CONTUDO, IMPUTAR A
PRÁTICA DELITIVA UM AO OUTRO ? AUSÊNCIA DE COLIDÊNCIA DE DEFESAS E, POR
CONSEGUINTE, DE PREJUÍZO. 4) PRELIMINAR DE NULIDADE DA CERTIDÃO QUE CONSIDEROU
INTEMPESTIVOS OS MEMORIAIS FINAIS APRESENTADOS PELAS PARTES, ACARRETANDO O
DESENTRANHAMENTO TÁCITO DAS RESPECTIVAS PEÇAS DOS AUTOS, UMA VEZ QUE O
MAGISTRADO SENTENCIANTE DEIXOU DE ANALISAR OS ARGUMENTOS NELES SUSCITADOS -
REJEIÇÃO ? INOCORRÊNCIA DE DESENTRANHAMENTO ? MEMORIAIS CITADOS A QUANDO DA
SENTENÇA, INCLUSIVE COM INDICAÇÃO DE SUAS PÁGINAS ? PRESCINDIBILIDADE DO
MAGISTRADO FUNDAMENTAR SUA DECISÃO NOS EXATOS TERMOS DESEJADOS PELAS PARTES
? DECISUM FUNDADO EM RAZÕES DE FATO E DE DIREITO DE FORMA SATISFATÓRIA À LUZ DO
LIVRE CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO. 5) AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL DAS
INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS ACOSTAS NOS AUTOS ? NULIDADE DA PROVA ?
INOCORRÊNCIA ? INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS DEFERIDAS POR MAGISTRADO DE
COMARCA DIVERSA PARA APURAÇÃO DE CRIME DE NATUREZA DISTINTA ? DESCOBERTA
FORTUITA DE PROVAS REFERENTES AO DELITO EM COMENTO ? OCORRÊNCIA DA
SERENDIPIDADE ? AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE - PRELIMINAR REJEITADA. PRELIMINAR
SUSCITADA PELO APELANTE MARIVALDO GONÇALVES DO ESPÍRITO SANTO: 6) PRELIMINAR DE
NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA PROFERIDA POR JUIZ DIVERSO AO QUE INSTRUIU O
PROCESSO ? REJEIÇÃO ? PROLAÇÃO DA SENTENÇA POR MAGISTRADO DIVERSO DAQUELE
QUE A INSTRUIU EM RAZÃO DESTE ENCONTRAR-SE AFASTADO DE SUAS ATIVIDADES LABORAIS
POR FORÇA DE LICENÇA MÉDICA ? POSSIBILIDADE DE FLEXIBILIDADE DO PRINCÍPIO DO JUIZ
NATURAL ? AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO CONTRADITÓRIO OU À AMPLA DEFESA DOS ACUSADOS.
PRELIMINAR SUSCITADA POR PAULO RICARDO DA SILVA MORAES: 7) NULIDADE DAS
INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS CONSTANTES NOS AUTOS POR TEREM SIDO AUTORIZADAS
POR AUTORIDADE JUDICIAL INCOMPETENTE PARA TANTO ? REJEIÇÃO ? INTERCEPTAÇÕES
TELEFÔNICAS DEFERIDAS POR MAGISTRADO DE COMARCA DIVERSA PARA APURAÇÃO DE
CRIME DE OUTRA NATUREZA ? SUPERVENIENTE DESCOBERTA FORTUITA DE PROVAS
REFERENTES AO DELITO EM COMENTO ? OCORRÊNCIA DA SERENDIPIDADE ? AUSÊNCIA DE
607
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ILEGALIDADE. PRELIMINAR SUSCITADA POR TODOS OS RECORRENTES: 8) NULIDADE DAS


INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS EMPRESTADAS DE AÇÃO PENAL DISTINTA SEM QUE ESTA
TIVESSE QUALQUER CONEXÃO COM OS RECORRENTES OU COM O CRIME POR ELES
PRATICADO ? REJEITADA ? ENCONTRO FORTUITO DE PROVAS ? OCORRÊNCIA DA
SERENDIPIDADE ? DESNECESSIDADE DE CONEXÃO COM A INVESTIGAÇÃO ORIGINÁRIA ?
PRECEDENTES. MÉRITO: 9) AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTEMENTE CAPAZES DE
RESPALDAR O ÉDITO CONDENATÓRIO PROFERIDO EM DESFAVOR DO APELANTE MARIVALDO
EM RELAÇÃO AO CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES ? IMPROCEDÊNCIA ?
MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVA EVIDENCIADAS ATRAVÉS DO AUTO DE APRESENTAÇÃO E
APREENSÃO DA DROGA E DE UMA BALANÇA DE PRECISÃO ENCONTRADAS NA RESIDÊNCIA DO
ACUSADO, BEM COMO ATRAVÉS DOS DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS DOS POLICIAIS QUE
PARTICIPARAM DA PRISÃO EM FLAGRANTE DO MESMO, E AINDA, PELA SUA CONFISSÃO EM
SEDE INQUISITORIAL. 10) AUSÊNCIA DE ANIMUS ASSOCIATIVO ENTRE OS RECORRENTES
CAPAZ DE CARACTERIZAR O CRIME DE ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO DE ENTORPECENTES ? NÃO
PROVIMENTO ? ANIMUS ASSOCIATIVO EVIDENCIADO SOBRETUDO ATRAVÉS DAS
INTERCETAÇÕES TELEFÔNICAS, DAS QUAIS SE EXTRAI A ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA DO
GRUPO, E AINDA, A FUNÇÃO DE CADA UM NA EXECUÇÃO DA EMPREITADA CRIMINOSA ?
MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVA LATENTES EM RELAÇÃO AO CRIME DE ASSOCIAÇÃO AO
TRÁFICO INCORRIDO POR TODOS OS APELANTES. 11) REDIMENSIONAMENTO DAS
REPRIMENDAS CORPORAIS IMPOSTAS A TODOS OS ACUSADOS ? PROCEDÊNCIA - FIXAÇÃO DE
TODAS AS PENAS-BASES NO PATAMAR MÁXIMO LEGAL, SEM, CONTUDO, TER O MAGISTRADO
SENTENCIANTE JUSTIFICADO SATISFATORIAMENTE TAL EXASPERAÇÃO ? REANÁLISE DA
DOSIMETRIA EM CONFORMIDADE COM OS CRITÉRIOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS DE CADA
APELANTE. 12) SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE
DIREITO ? IMPOSSIBILIDADE ? QUANTUM DA PENA QUE ASSIM NÃO O AUTORIZA ? NÃO
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DISPOSTOS NO ART. 44, DO CPB. 13) CONFISSÃO DO CRIME
DE TRÁFICO PELO APELANTE MARIVALDO EM SEDE INQUISITORIAL ? UTILIZAÇÃO DA MESMA
PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE NA FORMAÇÃO DO SEU JUÍZO DE VALOR -
RECONHECIMENTO E APLICAÇÃO DA ATENUANTE REFERENTE À CONFISSÃO ESPONTÂNEA. 14)
RECONHECIMENTO E APLICAÇÃO DO BENEFÍCIO DISPOSTO NO ART. 33, §4º, DA LEI 11.343/06,
AO APELANTE MARIVALDO, QUANTO AO CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES ?
IMPROCEDÊNCIA ? HABITUALIDADE DELITIVA EVIDENCIADA PELA QUANTIDADE DE DROGA
APREENDIDA E PELAS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS ACOSTADAS AOS AUTOS ?
INCOMPATIBILIDADE DO TRÁFICO PRIVILEGIADO COM O CRIME DE ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO ?
PRECEDENTES. 15) ADEQUAÇÃO DA REPRIMENDA PECUNIÁRIA ESTABELECIDA AO
RECORRENTE MARIVALDO EM CONFORMIDADE COM A CORPORAL. 16) RECURSOS
CONHECIDOS E PARCIALMENTE PROVIDOS, PARA REDIMENSIONAR AS REPRIMENDAS
CORPORAL E PECUNIÁRIA IMPOSTAS AO APELANTE MARIVALDO GONÇALVES DO ESPÍRITO
SANTO, PELOS CRIMES DISPOSTOS NOS ARTS. 33 E 35, DA LEI 11.343/06, RESTANDO
DEFINITIVAS EM 16 (DEZESSEIS) ANOS DE RECLUSÃO E 1900 (UM MIL E NOVECENTOS) DIAS-
MULTA, TENDO SIDO A ELE TAMBÉM RECONHECIDA E APLICADA A ATENUANTE REFERENTE À
CONFISSÃO ESPONTÂNEA PELO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS, BEM COMO PARA
REDIMENSIONAR AS REPRIMENDAS CORPORAIS DOS DEMAIS APELANTES, IMPONDO-SE AO
RECORRENTE JOSÉ MAURO A SANÇÃO DE 07 (SETE) ANOS DE RECLUSÃO E 1000 (UM MIL) DIAS-
MULTA, ENQUANTO QUE PARA O APELANTE PAULO RICARDO, A REPRIMENDA DE 09 (NOVE)
ANOS DE RECLUSÃO E 1000 (MIL) DIAS-MULTA E, POR FIM, À APELANTE EDNA DO SOCORRO,
RESTOU A SANÇÃO DE 08 (OITO) ANOS DE RECLUSÃO E 1000 (UM MIL) DIAS-MULTA, DEVENDO
TODAS AS SANÇÕES CORPORAIS SEREM CUMPRIDAS INICIALMENTE EM REGIME INICIAL
FECHADO, À LUZ DO ART. 33, §2º, ALÍNEA A, E §3º, DO CPB, SENDO ESTE ÚLTIMO APLICADO AO
SEGUNDO RECORRENTE SUPRAMENCIONADO, E TODAS AS PECUNIÁRIAS FIXADAS À RAZÃO DE
1/30 (UM TRIGÉSIMO) DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DO FATO DELITUOSO. 1- Além de
estar precluso o argumento de inépcia da inicial acusatória, ante o advento do édito condenatório, ao
contrário do alegado preliminarmente pela apelante EDNA DO SOCORRO, a denúncia em comento narra
as circunstâncias e os respectivos tipos penais imputados, permitindo o regular exercício do contraditório e
da ampla defesa por parte dos acusados. Preliminar rejeitada. 2- Não há que se falar em inépcia da
denúncia por ausência de indicação de elemento normativo do tipo, como tentou demonstrar a apelante
EDNA DO SOCORRO, ante a não identificação da substância que a mesma teria traficado, pois o crime
pelo qual foi condenada, isto é, associação ao tráfico de drogas, é delito de natureza formal que prescinde
608
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de apreensão de substância ilícita para sua caracterização. Preliminar rejeitada. 3- O patrocínio de um


único causídico para réus distintos somente caracteriza nulidade processual quando as teses defensivas
se mostram antagônicas, não sendo essa a hipótese dos autos, pois os acusados se limitaram a sustentar
a tese de negativa de autoria, sem que a imputassem uns aos outros, inexistindo, portanto, prejuízo no
fato de terem sido patrocinados por um único causídico. Precedentes. Preliminar rejeitada. 4- Tendo o
Magistrado sentenciante não só mencionado as alegações finais oferecidas pelas partes a quando do
relatório na sentença, como também se extrai da leitura da mesma, ter o aludido magistrado
fundamentado seu decisum em razões de fato e de direito de forma satisfatória em conformidade com seu
livre convencimento, não estando o mesmo atrelado a fundamentar suas decisões nos moldes desejados
pelas partes, não se verificando de forma alguma o desentranhamento das alegações finais na hipótese,
tampouco a ausência de análise dos argumentos nelas suscitados. Preliminar rejeitada. 5- Não prospera a
preliminar de nulidade das interceptações telefônicas acostadas nos autos, sob o fundamento de não
terem sido autorizadas judicialmente, pois insurge dos autos que as mesmas foram deferidas em
investigação realizada em comarca distinta contra outras pessoas, tendo ocorrido o encontro fortuito de
provas contra os recorrentes, pelo que foram as referidas interceptações encaminhadas ao Juízo
competente, a fim de subsidiar a presente ação penal, sendo que esse encontro fortuito de provas se
chama serendipidade, cuja aplicação é perfeitamente admissível, não havendo qualquer irregularidade a
ser reconhecida. Preliminar rejeitada. 6- Preliminar de nulidade da sentença condenatória suscitada pelo
apelante MARIVALDO DO ESPÍRITO SANTO, por ter sido a mesma proferida por juiz diverso ao que
instruiu o processo, representando afronta ao princípio do juiz natural. Há de se flexibilizar o referido
princípio em determinadas hipóteses, como in casu, na qual a prolação da sentença por magistrado
diverso daquele que a instruiu se deu em razão deste encontrar-se afastado de suas atividades laborais
por força de licença médica. Preliminar rejeitada. 7- Impõe-se a rejeição da preliminar de nulidade das
interceptações telefônicas suscitada pelo Apelante PAULO RICARDO DA SILVA MORAES, por terem sido
elas autorizadas por Juízo incompetente para tanto, posto que foram as mesmas devidamente autorizadas
pelo Magistrado da Comarca de Bragança, em investigação de crime diverso contra outros acusados,
pelas quais ocorreu a descoberta fortuita de provas contra os recorrentes, caracterizando a chamada
serendipidade, que, por sua vez, é perfeitamente admissível em nosso direito processual, à luz de
precedentes dos Tribunais Superiores. Preliminar rejeitada. 8- Ocorrendo o encontro fortuito de provas em
interceptações telefônicas devidamente autorizadas por juízo competente, prescinde de conexão entre os
crimes e investigados envolvidos para que se aplique a serendipidade, razão pela qual não há que se falar
em nulidades das interceptações telefônicas na hipótese, como tentaram demonstrar todos os apelantes.
Preliminar rejeitada. 9- A materialidade e autoria delitiva do apelante MARIVALDO em relação ao crime de
tráfico de entorpecentes encontra-se evidenciada através do Auto de Apresentação e Apreensão da droga
e de uma balança de precisão encontradas na residência do acusado, bem como através dos depoimentos
testemunhais dos policiais que participaram da sua prisão em flagrante, e ainda, pela sua própria
confissão em sede inquisitorial. 10- O animus associativo entre os recorrentes capaz de caracterizar o
crime de associação ao tráfico de entorpecentes encontra-se evidenciado sobretudo através das
interceptações telefônicas, das quais se extraem a estabilidade e a permanência do grupo criminoso, e
ainda, a função de cada um deles na execução da empreitada. 11- Tendo o magistrado a quo estabelecido
a pena-base corporal de todos os apelantes no patamar máximo legal, sem, contudo, apresentar
justificativas plausíveis para tanto, o redimensionamento das referidas sanções, considerando os critérios
objetivos e subjetivos de cada acusado, é medida que se impõe. 12- Não preenchido os requisitos
dispostos no art. 44, do CPB, impossível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direito, como pleiteou o apelante MARIVALDO DO ESPÍRITO SANTO, cuja reprimenda corporal imposta
assim não o autoriza. 13- Confissão do apelante MARIVALDO DO ESPÍRITO SANTO em sede inquisitorial
utilizada pelo magistrado sentenciante para formação do seu juízo de valor, pelo que se impõe o
reconhecimento da atenuante referente à confissão espontânea do mesmo, conforme assim por ele
pleiteado. 14- Não há que se falar no reconhecimento e aplicação do benefício disposto no §4º, art. 33, da
lei 11.343/06, em favor do apelante MARIVALDO DO ESPÍRITO SANTO, pois a sua habitualidade delitiva
encontra-se evidente através da quantidade de droga com ele apreendida, bem como das interceptações
telefônicas acostadas nos autos, sendo certo ainda, que o aludido privilégio se mostra incompatível com o
crime de associação ao tráfico, pelo qual o aludido recorrente também foi condenado. Precedentes. 15-
Adequa-se a reprimenda pecuniária fixada ao apelante MARIVALDO DO ESPÍRITO SANTO, em
consonância com a corporal ora redimensionada. 16- Recurso conhecido e parcialmente provido, para
redimensionar as reprimendas corporal e pecuniária impostas ao apelante MARIVALDO GONÇALVES DO
ESPÍRITO SANTO, pelos crimes dispostos nos arts. 33 e 35, da lei 11.343/06, restando-as definitivas em
16 (dezesseis) anos de reclusão e 1900 (um mil e novecentos) dias-multa, tendo sido a ele também
609
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

reconhecida e aplicada a atenuante referente à confissão espontânea pelo crime de tráfico de drogas, bem
como para redimensionar as reprimendas corporais dos demais apelantes, impondo-se ao recorrente
JOSÉ MAURO a sanção de 07 (sete) anos de reclusão e 1000 (um mil) dias-multa, enquanto que para o
apelante PAULO RICARDO, a reprimenda de 09 (nove) anos de reclusão e 1000 (mil) dias-multa e, por
fim, à apelante EDNA DO SOCORRO, restou a sanção de 08 (oito) anos de reclusão e 1000 (um mil) dias-
multa, devendo todas as sanções corporais serem cumpridas inicialmente em regime inicial fechado, à luz
do art. 33, §2º, alínea a, e §3º, do CPB, sendo este último aplicado ao segundo recorrente
supramencionado, e todas as pecuniárias fixadas à razão de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente
à época do fato delituoso.

ACÓRDÃO: 198530 COMARCA: SANTA IZABEL DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00
PROCESSO: 00016938520128140049 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:DANILO
LIMA DA SILVA Representante(s): OAB 18243 - EDIVALDO NAZARENO DIAS LIMA (ADVOGADO)
APELANTE:FABIO JUNIOR LOPES LEONCIO Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA
PINTO NETO (ADVOGADO) APELADO:A JUSTICA PUBLICA APELANTE:CLAUDIO MELO DA SILVA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
ASSISTENTE DE ACUSACAO:SOUZA CRUZ S/A Representante(s): OAB 14088 - HIGOR TONON MAI
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÇÕES PENAIS ? ROUBO MAJORADO PELO USO DE ARMA E
CONCURSO DE AGENTES - ART. 157, §2º, I E II, DO CP (CONFORME REDAÇÃO ANTERIOR À LEI Nº
13.654/2018, DE 23/04/2018) ? PEDIDO DO APELANTE DANILO LIMA DA SILVA: 1) ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICÊNCIA DE PROVAS ? IMPROCEDÊNCIA ? MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVA
COMPROVADAS PELA APREENSÃO DA RES SUBTRAÍDA EM PODER DO APELANTE E
RECONHECIMENTO DO RECORRENTE EM JUÍZO COMO UM DOS AUTORES DO DELITO ? PEDIDO
DOS APELANTES FÁBIO JÚNIOR LOPES LEÔNCIO E CLÁUDIO MELO DA SILVA: 2) REFORMA DA
DOSIMETRIA DA PENA ? IMPOSSIBILIDADE ? EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
DESFAVORÁVEIS QUE JUSTIFICAM A FIXAÇÃO DAS PENAS BASES ACIMA DO MÍNIMO LEGAL ?
INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 23, DESTE E. TRIBUNAL ? APELOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. 1.
Autoria e materialidade do delito sobejamente comprovadas nos autos pelo auto de apresentação e
apreensão de fls. 49, que atestou ter sido apreendido em poder dos recorrentes, dentre outros bens, a res
subtraída da vítima, empresa Souza Cruz S/A, consistente em 92 (noventa e duas) caixas de cigarro,
assim como pelos depoimentos testemunhais coligidos nos autos, havendo reconhecimento em juízo do
apelante como um dos autores do delito, inviabilizando a súplica absolutória formulada pelo recorrente
Danilo Lima da Silva. 2. Tendo o delito sido praticado em 18/06/2012, o uso da arma de fogo enseja o
aumento da sanção na fração prevista no revogado inciso I, §2º, art. 157 do CP, uma vez que tal
dispositivo mostra-se mais vantajoso aos acusados, não se aplicando ao caso a fração majorante pelo uso
de arma estabelecida pela Lei nº 13.654/2018, de 23/04/2018, por tratar-se de novatio legis in pejus,
somente aplicada aos fatos praticados posteriormente à sua vigência. 3. A existência de circunstâncias
judiciais desfavoráveis aos apelantes, notadamente a culpabilidade e as circunstâncias do crime, justificam
a fixação de suas penas bases acima do mínimo legal, ou seja, 06 (seis) anos de reclusão e 141 (cento e
quarenta e um) dias-multa, a qual foi aumentada na fração legal mínima de 1/3 (um terço), em razão das
majorantes previstas nos incisos I e II, §2º, do art. 157, do CP, totalizando definitivamente em 08 (oito)
anos de reclusão e 188 (cento e oitenta e oito) dias-multa, mantendo-se o regime inicial semiaberto para o
cumprimento da sanção corporal imposta, com fulcro no art. 33, §2º, ?b?, do CP. 4. Recursos conhecidos
e improvidos. Decisão unânime.

ACÓRDÃO: 198531 COMARCA: MELGAÇO DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 4 6 1 3 9 2 0 1 7 8 1 4 0 0 8 9 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: 2ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:JOAO FARIAS DOS ANJOS
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA EMENTA: . EMENTA ? APELAÇÃO PENAL ? DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO ?
ROUBO MAJORADO EM CONCURSO DE PESSOAS E EMPREGO DE ARMA (FACA) ? ART. 157 § 2º, I,
II DO CPB ? TESE DA DEFESA ? DOSIMETRIA ? READEQUAÇÃO DA PENA BASE AO MÍNIMO LEGAL
? PLAUSIBILIDADE ? FATORES CIRCUNSTANCIAIS DESVALORADOS INADEQUADAMENTE ?
PEDAGOGIA DAS SUMULAS 17 E 23 DO TJPA ? PRECEDENTES DO STF - DO AFASTAMENTO A
CAUSA DE AUMENTO RELATIVA AO EMPREGO DE ARMA (FACA) ? POSSIBILIDADE ? EM FACE DO
610
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVENTO DA LEI 13.654/18. "NOVATIO LEGIS IN MELLIUS" ? DECOTE COMO CAUSA DE AUMENTO
NÃO IMPEDINDO SUA VALORAÇÃO EM SEDE DO ART. 59 DO CPB ? RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO PARCIALMENTE ? DECISÃO UNÂNIME. I - O réu no dia 12/02/2017, por volta das 04 horas da
madrugada, em comunhão de esforços e unidade de desígnios, com outros três agentes, mediante grave
ameaça e violência, consistente no emprego de uso de arma branca, do tipo faca, subtraiu, em proveito
comum, a quantia de R$ 2.500,00(dois mil e quinhentos reais) e 01(um) celular em prejuízo da vítima; II -
O juízo a quo aferiu a pena base em 05 anos e 20 dias multa, em virtude dos antecedentes e motivos do
crime militarem desfavoravelmente ao réu, contudo, observou-se a inidoneidade nas suas respectivas
fundamentações. Todavia, o emprego de arma branca, embora não configure mais como causa de
aumento do crime de roubo (Lei 13.654/18. "NOVATIO LEGIS IN MELLIUS"), poderia ser utilizada para
majoração da pena-base, quando as circunstâncias do caso concreto assim justificarem, nesses termos,
classifico como desfavorável as circunstâncias do crime, em razão do roubo ter sido perpetrado com
emprego de faca cometido com grave ameaça à pessoa. Sumula 23 do TJPA; III - Com efeito, não
caracteriza a chamada reformatio in pejus, a decisão do Tribunal ad quem que, ao julgar o recurso de
apelação exclusivo da defesa, por fundamento diverso e sem agravar a situação do réu, mantém a sanção
penal aplicada na sentença condenatória, com base no efeito devolutivo amplo da apelação; IV - Portanto,
de rigor manter-se a pena base em 05 anos e 20 dias multa, a qual foi detratada em 06 meses em face da
confissão do réu (art. 65, III ?d? do CP), remanescendo em 04 anos, 06 meses e 15 dias multa. Na última
etapa, em virtude da majorante remanescente do concurso de pessoas, a pena restou exasperada no
fracionamento mínimo de 1/3, restando a pena definitiva em 6 anos e 20 dias de reclusão; V - Diante dos
fatos e fundamentos, incontroverso a culpabilidade do réu o qual foi processado e ao final condenado a
pena de 06 anos de reclusão em regime semiaberto e ao pagamento de 20 dias multa. VI - Recurso
conhecido e parcialmente provido para decotar a causa de amento quanto ao emprego de faca (novatio
legis).

ACÓRDÃO: 198532 COMARCA: PORTEL DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 3 3 7 3 5 0 2 0 1 7 8 1 4 0 0 4 3 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: 2ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:DANIEL DA SILVA E SILVA
Representante(s): OAB 13575-A - TADEU DE SOUSA PEREIRA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA EMENTA: . EMENTA ? APELAÇÃO PENAL ? TENTATIVA DE LATROCÍNIO E ROUBO
MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA EM CONCURSO DE PESSOAS (POR TRÊS VEZES) E
CORRUPÇÃO DE MENORES TUDO EM CONCURSO MATERIAL ? ART. 157, § 3º, PARTE FINAL C/C
ART. 14, II E ART. 157, § 2º, I, II C/C ART. 70, PRIMEIRA PARTE TODOS DO CPB E ART. 244-B DO
ECA NA FORMA DO 69 DO CPB ? TESE DA DEFESA ? DOSIMETRIA ? DA ADOÇÃO DA FRAÇÃO EM
2/3 EM FACE DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA PELO CRIME DE TENTATIVA DE LATROCÍNIO ?
INOCORRÊNCIA ? APLICAÇÃO DO QUANTUM EM 1/3 DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO NO
DECISUM ? PRECEDENTES DO STJ ? READEQUAÇÃO DA PENA BASE EM FACE DO CRIME DE
ROUBO MAJORADO ? IMPOSSIBILIDADE ? PRESENÇA DE MODULADORES CIRCUNSTANCIAIS
DESFAVORÁVEIS QUE CREDENCIARAM O SEU INCREMENTO ? PEDAGOGIA DA SUMULA 23 DO
TJPA - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO E DE CUMPRIMENTO IMEDIATO APÓS O
ESGOTAMENTO DAS VIAS ORDINÁRIAS (23 ANOS E 08 MESES DE RECLUSÃO EM REGIME
FECHADO) - DECISÃO UNÂNIME. I - No dia 17 de abril de 2017, por volta de 04h00min horas, o réu, na
companhia de dois adolescentes, mediante grave ameaça exercida com o uso de duas armas de fogo e
uma arma branca, invadiram uma festa de formatura e enquanto os assaltantes recolhiam os bens, um
adolescente desferiu um golpe de faca em uma primeira vítima e logo depois atingiu o lado esquerdo das
costas da segunda vítima; II - A pena base para o crime de tentativa de latrocínio foi aferida no mínimo
legal, ou seja, em 20 anos e 10 dias multa. Todavia, por ocasião da 3ª fase da dosimetria, o juízo
reconheceu militar a causa de diminuição de pena e adotou a fração de 1/3 (um terço), ou seja, 06 (seis)
anos 08 (oito) meses, haja vista se tratar da modalidade de tentativa vermelha ou cruenta, além de
considerar a extensão das lesões sofridas pela vítima. Portanto, o quantum adotado foi devidamente
justificado não havendo motivos para qualquer reparo nesse ponto; III - Por ocasião da dosimetria quanto
ao crime de roubo majorado, o juízo a quo, aferiu a pena base em 06 anos de reclusão, em face do vetor
da culpabilidade ter sido aferido de forma idônea e desfavorável ao réu, quantum razoável e proporcional à
falta cometida e em plena consonância com os termos da sumula 23 do TJPA. Precedentes do STF; IV -
Com efeito, diante dos fatos e das provas dos autos, incontroverso a responsabilidade do réu no delito
patrimonial, o qual, após o devido processo legal, foi ao final julgado e condenado a pena de 23 ANOS E
08 MESES DE RECLUSÃO EM REGIME FECHADO E AO PAGAMENTO DE 320 DIAS MULTA. V -
611
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Providencie-se para o imediato cumprimento da pena imposta, logo após o decurso dos prazos recursais.
Cumpra-se. VI - Recurso conhecido e improvido,

ACÓRDÃO: 198533 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00


PROCESSO: 00019588420118140006 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RONALDO MARQUES VALLE CÂMARA: 2ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRENTE:MARCELO DE
JESUS REIS RABELO Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA EMENTA: . RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. DECOTE DA QUALIFICADORA. INVIABILIDADE. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. É cediço que as dúvidas razoáveis quanto às linhas de argumentação
traçadas entre acusação e defesa, devem, por ordem constitucional, ser dirimidas pelo Tribunal do Júri,
órgão competente para julgar o mérito das ações que versam sobre crimes dolosos contra a vida. 2. As
causas que qualificam o crime, por envolverem apreciação de matéria fática, somente podem ser
excluídas da cognição dos jurados quando manifestamente improcedentes ou descabidas, do contrário,
conspurcado estaria o princípio constitucional do juiz natural. Precedente do STJ. 3. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 198534 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 0 1 1 6 3 2 0 1 3 8 1 4 0 5 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:LUIZ
HENRIQUE PINHEIRO SANTOS Representante(s): OAB 12007 - CLIVIA RENATA LOUREIRO
CROELHAS (DEFENSOR) APELADO:JUSTICA PUBLICA ASSISTENTE DE ACUSACAO:TEOFILA DA
SILVA NUNES Representante(s): OAB 8955 - JOSE MARINHO GEMAQUE JUNIOR (ADVOGADO)
EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? ART. 157, §3º, IN FINE, DO CPB ? 1) REDIMENSIONAMENTO DA
PENA-BASE ? INVIABILIDADE ? QUANTUM ESTABELECIDO EM PATAMAR PROPORCIONAL E
RAZOÁVEL, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO A REAVALIAÇÃO DAS CIRCUNTÂNCIAS DO ART.
59, DO CP, HAVENDO CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVAS, NOTADAMENTE A
CULPABILIDADE, CONDUTA SOCIAL E CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO ? 2) PREQUESTIONAMENTO
? DESNECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA SOBRE CADA DISPOSITIVO LEGAL.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 ? Reavaliando-se as circunstâncias judiciais do art. 59, do CP,
vê-se que a culpabilidade do réu é negativa, posto que premeditou o crime e se utilizou de ardil, pois
inicialmente passou ao lado da casa do ofendido, local escolhido para a prática do crime, quando foi por
ele surpreendido, que o interpelou sobre o que fazia em sua propriedade, tendo lhe respondido que iria
entrar no mato para pegar varas de madeira, logo após, surpreendeu a vítima com tiros, quando ela o
seguiu, depois de alertá-lo sobre a existência de abelhas nas redondezas, sendo que a conduta social e as
circunstâncias do crime também pesam em desfavor do acusado, insurgindo dos autos notícias de já ter o
mesmo se envolvido na prática de outros delitos, o que foi confirmado por ele próprio por ocasião do seu
interrogatório, tendo ainda se utilizado de arma de fogo na empreitada criminosa, de modo que tais
circunstâncias justificam o quantum da pena-base fixada entre os graus mínimo e médio legais, em 23
(vinte e três) anos de reclusão e 230 (duzentos e trinta) dias-multa, a qual restou definitiva. Regime inicial
fechado mantido, à luz do art. 33, §2º, alínea a, do CP. 2 ? Para fins de prequestionamento, basta ao
julgador demonstrar os motivos de seu convencimento e fundamentar o seu posicionamento acerca das
matérias ventiladas no pleito defensivo. 3 ? Recurso conhecido e improvido.

ACÓRDÃO: 198535 COMARCA: TOME AÇU DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00 PROCESSO:
0 0 0 3 2 6 7 7 6 2 0 1 3 8 1 4 0 0 6 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:MANOEL
BENTO SOLTENES DA SILVA Representante(s): OAB 12007 - CLIVIA RENATA LOUREIRO CROELHAS
(DEFENSOR) APELADO:JUSTICA PUBLICA EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? MAUS-TRATOS
QUALIFICADO E MAJORADO E ESTUPRO DE VULNERÁVEL MAJORADO, EM CONTINUIDADE
DELITIVA - APELANTE CONDENADO PELA PRÁTICA DO DELITO DISPOSTO NO ART. 136, §§ 1° e 3°,
DO CP, CONTRA SEUS TRÊS FILHOS MENORES, P. G. DA S., N. G. DA S. E R. G. DA S., BEM COMO
NO ART. 217-A, C/C OS ARTS. 226, INCISO II, E 71, DO MESMO CODEX, CONTRA AS MENORES N.
G. DA S. E R. G. DA S. ? PRELIMINAR DE NULIDADE RECONHECIDA DE OFÍCIO : 01) DENÚNCIA
QUE SEQUER NARRA QUAL FOI A CONDUTA DO APELANTE CAPAZ DE INCURSONÁ-LO NO CRIME
612
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PREVISTO NO ART. 136, §§ 1° e 3°, DO CPB, PRATICADO CONTRA AS MENORES N. G. DA S. E R.


G. DA S., PELO QUAL FOI CONDENADO ? AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DA CORRELAÇÃO E DA
AMPLA DEFESA ? EVIDENTE PREJUÍZO À AMPLA DEFESA E AO CONTRADITÓRIO ? INTELIGÊNCIA
DO ART. 384 DO CPP ? PRECEDENTES - NULIDADE PARCIAL DA SENTENÇA, TÃO SOMENTE
QUANTO À CONDENAÇÃO DO APELANTE PELO CRIME DE MAUS-TRATOS SUPOSTAMENTE
PRATICADO CONTRA AS VÍTIMAS N. G. DA S. E R. G. DA S.. MÉRITO: 02) AUSÊNCIA DE PROVAS
SUFICIENTEMENTE CAPAZES DE SUBSIDIAR O ÉDITO CONDENATÓRIO EM RELAÇÃO AO CRIME
DE MAUS TRATOS QUALIFICADO E MAJORADO CONTRA O MENOR P. G. DA S. ? IMPROCEDÊNCIA
? AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA EVIDENCIADAS ATRAVÉS DA PALAVRA DA VÍTIMA
AMPLAMENTE CORROBORADA POR DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS, INCLUSIVE PRESENCIAIS, E
PELO LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITO, AO QUAL FOI A MESMA SUBMETIDA, CUJA
CONCLUSÃO ATESTOU DEFORMIDADE PERMANENTE RESULTANTE DE LESÃO CORPORAL. 03)
ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS EM RELAÇÃO AO DELITO DO ART. 217-A, C/C OS
ARTS. 226, INCISO II, E 71, DO CP, CONTRA AS VÍTIMAS N. G. DA S. E R. G. DA S. ?
IMPROVIMENTO ? DEPOIMENTOS DAS VÍTIMAS, DE 08 (OITO) E 05 (CINCO) ANOS DE IDADE, À
ÉPOCA DO CRIME, RESPECTIVAMENTE, CONTUNDENTES E HARMÔNICOS ENTRE SI, BEM COMO
DEVIDAMENTE CORROBORADOS POR DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS ? IRRELEVÂNCIA DOS
EXAMES SEXOLÓGICOS AOS QUAIS FORAM AS REFERIDAS VÍTIMAS SUBMETIDAS TEREM
ATESTADO A AUSÊNCIA DE VESTÍGIOS DE CONJUNÇÃO CARNAL NAS MESMAS - ALÉM DE
CONSTAR NO LAUDO DO EXAME SEXOLÓGICO DA VÍTIMA N. G. DA S. QUE A NATUREZA DO
HÍMEN DA MENOR PERMITE A OCORRÊNCIA DE CÓPULA SEM O ROMPIMENTO DO MESMO,
SABE-SE QUE O CRIME EM COMENTO SE EXAURE COM A SIMPLES PRÁTICA DE ATOS
LIBIDINOSOS DIVERSOS DA CONJUNÇÃO CARNAL, OS QUAIS COMUMENTE NÃO DEIXAM
VESTÍGIOS, PODENDO A MATERIALIDADE E A AUTORIA DELITIVA SEREM DEMONSTRADAS
ATRAVÉS DE OUTROS MEIOS DE PROVAS, COMO OCORREU NA HIPÓTESE.
REDIMENSIONAMENTO DAS REPRIMENDAS IMPOSTAS: 04) CRIME DE MAUS TRATOS
QUALIFICADO E MAJORADO PRATICADO CONTRA O MENOR P. G. DA S. - NÃO PROVIMENTO ?
QUANTUM INICIAL ESTABELECIDO EM TRÊS ANOS DE RECLUSÃO QUE SE MOSTRA
PROPORCIONAL E RAZOÁVEL, ANTE A VALORAÇÃO NEGATIVA DA CULPABILIDADE E DA
CONDUTA SOCIAL DO APELANTE, BEM COMO ANTE ÀS CIRCUNSTÂNCIAS E CONSEQUÊNCIAS
DO CRIME TAMBÉM DESFAVORÁVEIS AO ACUSADO ? INCIDÊNCIA DA CAUSA DE AUMENTO
DISPOSTA NO §3º, ART. 136, DO CPB, PELA QUAL SE EXASPEROU A REPRIMENDA NA FRAÇÃO
DE 1/3 (UM TERÇO), CUJO TOTAL DEFINITIVO RESTOU FIXADO EM 04 (QUATRO) ANOS DE
RECLUSÃO. 05) CRIME DISPOSTO NO ART. 217-A, C/C OS ARTS. 226, INC. II, E 71, TODOS DO CPB,
PRATICADO CONTRA AS VÍTIMAS N. G. DA S. E R. G. DA S. ? QUANTUM DA PENA INICIALMENTE
FIXADO PARA AMBAS AS VÍTIMAS EM 10 (DEZ) ANOS DE RECLUSÃO, DE FORMA PROPORCIONAL
E RAZOÁVEL, ANTE À VALORAÇÃO NEGATIVA DA CULPABILIDADE E DA CONDUTA SOCIAL DO
RECORRENTE, BEM COMO DAS CIRCUNSTÂNCIAS E DAS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME ?
INCIDÊNCIA DA CAUSA DE AUMENTO DISPOSTA NO ART. 226, INC. II, DO CPB, NA FRAÇÃO DE ½
(UM DOIS AVOS) E, POSTERIORMENTE, DA PREVISTA NO ART. 71, DO MESMO CODEX, QUE EM
RAZÃO DO NÚMERO DE VEZES EM QUE O RÉU INCORREU NA PRÁTICA DELITIVA, ISTO É,
SEMANALMENTE, DURANTE ANOS, MOSTROU-SE RAZOÁVEL FIXAR-SE NA FRAÇÃO MÁXIMA DE
2/3 (DOIS TERÇOS), RESTANDO O TOTAL DEFINITIVO DE 25 (VINTE E CINCO) ANOS DE
RECLUSÃO, PARA CADA UMA DAS ALUDIDAS VÍTIMAS, CUJO TOTAL DEFINITIVO DE PENA,
SOMANDO-SE O QUANTUM ESTABELECIDO PARA CADA UM DOS CRIMES E PARA CADA UMA DAS
VÍTIMAS, RESTOU FIXADO EM 54 (CINQUENTA E QUATRO) ANOS DE RECLUSÃO ? MANUTENÇÃO
DO REGIME PRISIONAL FECHADO PARA O INÍCIO DO CUMPRIMENTO DA PENA À LUZ DO ART. 33,
§2º, ALÍNEA A, DO CPB. 06) PREQUESTIONAMENTO ? DESNECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO
EXPRESSA SOBRE CADA DISPOSITIVO LEGAL. 07) RECURSO CONHECIDO, IMPROVIDO, PORÉM,
DE OFÍCIO, DECLARADA A NULIDADE PARCIAL DA SENTENÇA CONDENATÓRIA IMPOSTA AO
ACUSADO, TÃO SOMENTE EM RELAÇÃO À CONDENAÇÃO PELO CRIME PREVISTO NO ART. 136,
§§ 1º E 3º, DO CPB, CONTRA AS VÍTIMAS N. G. DA S. E R. G. DA S. 01. Não tendo a denúncia narrado
qual foi a conduta do apelante capaz de caracterizar o crime previsto no art. 136, §§ 1º e 3º, do CPB, em
relação às menores N. G. da S. e R. G. da S., impõe-se a nulidade parcial da sentença vergastada tão
somente quanto à condenação do mesmo pelo referido tipo penal, em relação às aludidas vítimas, posto
que em total dissonância com o princípio na correlação, representando notório prejuízo ao acusado, que
não pôde exercer integralmente seu direito à ampla defesa e ao contraditório, pois não lhe foi dado integral
conhecimento dos fatos pelos quais estava sendo acusado. Precedente. 02. Não há que se falar em
613
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ausência de provas suficientemente capazes de subsidiar a condenação do apelante pelo crime previsto
no art. 136, §§ 1º e 3º, do CPB, praticado contra o menor P. G. da S., pois além da palavra do referido
menor, extraem-se dos autos depoimentos, inclusive de testemunhas presenciais, os quais foram ainda
corroborados através do Laudo de Exame de Corpo de Delito, cuja conclusão atestou deformidade
permanente na vítima resultante de lesão corporal, em consonância com os relatos supramencionados.
03. A autoria e a materialidade delitiva em relação ao crime previsto no art. 217-A, c/c os arts. 226, inc. II,
e 71, todos do CPB, praticado contra as vítimas N. G. da S. e R. G. da S., encontram amparo nas palavras
de ambas as menores, as quais se mostram harmônicas e contundentes entre si, além de insurgirem dos
autos relatos testemunhais capazes de subsidiá-las, sendo certo que o fato dos Exames Sexológicos, aos
quais foram as vítimas submetidas, não terem atestado vestígios de conjunção carnal, por si só, não se
mostra capaz de afastar a prática delitiva em comento, uma vez que, além de constar no respectivo exame
da vítima N. G. da S., que a natureza do hímen da menor permite a ocorrência de cópula sem o
rompimento do mesmo, sabe-se que o crime de estupro não se exaure unicamente com a conjunção
carnal, podendo atos libidinosos diversos o caracterizarem, sem que haja vestígios para comprová-los, os
quais podem ser supridos por outros meios de provas, como ocorreu na hipótese. 04. Não prospera o
pleito do apelante para que seja redimensionada a reprimenda a ele imposta pelo crime previsto no art.
136, §§1º e 3º, do CPB, praticado contra o menor P. G. da S., posto que o quantum inicialmente
estabelecido em três anos de reclusão mostra-se proporcional e razoável, ante a valoração negativa da
culpabilidade e da conduta social do mesmo, bem como das circunstâncias e das consequências do crime,
impondo-se ainda, a incidência da causa de aumento disposta no §3º, art. 136, do CPB, pela qual se
exasperou a reprimenda na fração de 1/3 (um terço), cujo total definitivo restou fixado em 04 (quatro) anos
de reclusão, não merecendo qualquer alteração. 05. Não há que se falar em redimensionamento da
reprimenda imposta para o crime disposto no art. 217-A, c/c os arts. 226, inc. II, e 71, todos do CPB,
praticado contra as vítimas N. G. da S. e R. G. da S., uma vez que a pena-base estabelecida para cada
delito praticado contra cada uma delas, em 10 (dez) anos de reclusão, mostra-se proporcional e razoável,
se levadas em consideração a valoração negativa da culpabilidade e da conduta social do apelante, bem
como das circunstâncias e consequências do crime, impondo-se incidir a ainda, a causa de aumento
prevista no art. 226, inc. II, do CPB, pela qual se exasperou a reprimenda na metade, restando o quantum
de 15 (quinze) anos de reclusão, que, por sua vez, se exasperou na fração de 2/3 (dois terços), por força
da continuidade delitiva, que se justifica diante do número de vezes em que o réu incorreu na prática
delitiva, isto é, semanalmente, durante anos, cujo total definitivo restou fixado em 25 (vinte e cinco) anos
de reclusão, para cada crime contra cada uma das vítimas supramencionadas, sendo que, somadas as
reprimendas corporais impostas ao acusado, restou um total definitivo de 54 (cinquenta e quatro) anos de
reclusão, em regime inicial fechado, à luz do art. 33, §2º, alínea a, do CPB. 06. Para fins de
prequestionamento, basta ao Julgador demonstrar os motivos de seu convencimento e fundamentar o seu
posicionamento acerca das matérias ventiladas no pleito defensivo. 07. Recurso conhecido, não provido,
porém, de ofício, declarada a nulidade parcial da sentença imposta ao acusado, tão somente em relação à
sua condenação pelo crime previsto no art. 136, §§ 1º e 3º, do CPB, em relação às vítimas N. G. da S. e
R. G. da S.

ACÓRDÃO: 198536 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00


PROCESSO: 00002000820128140006 PROCESSO ANTIGO: 201430293568
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Cível em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:WILLIAN MAICK MORAES BEZERRA Representante(s): MAURA CRISTINA MAIA
VIEIRA - DEF. PUB. (ADVOGADO) APELANTE:RAILSON PEREIRA DOS SANTOS EMENTA: .
APELAÇÃO PENAL ? ART. 33, DA LEI 11.343/06 ? APELANTES WILLIAM BEZERRA E RAILSON
PEREIRA DOS SANTOS: 1) REDIMENSIONAMENTO DA PENA-BASE CORPORAL IMPOSTA AOS
RECORRENTES PARA O MÍNIMO LEGAL OU MAIS PRÓXIMO DELE ? IMPROCEDÊNCIA ?
CULPABILIDADE DOS APELANTES E AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE O CRIME ERA PRATICADO
JUSTIFICAM O AFASTAMENTO DO PATAMAR MÍNIMO LEGAL. 2) CONFISSÃO DOS ACUSADOS
UTILIZADAS PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE PARA FORMAÇÃO DO SEU JUÍZO DE VALOR ?
RECONHECIMENTO DA RESPECTIVA ATENUANTE QUE SE IMPÕE, DE OFÍCIO, PARA AMBOS OS
RECORRENTES. 3) APLICAÇÃO DA FRAÇÃO MÁXIMA LEGAL PREVISTA PARA A CAUSA DE
DIMINUIÇÃO DISPOSTA NO ART. 33, §4º, DA LEI 11.343/06, RECONHECIDA EM PRIMEIRA
INSTÂNCIA ? IMPOSSIBILIDADE ? QUANTIDADE DA DROGA APREENDIDA EM POSSE DOS
APELANTES QUE JUSTIFICA A MANUTENÇÃO DA ALUDIDA FRAÇÃO NO PATAMAR MÍNIMO LEGAL.
4) SUBSTITUIÇÃO DO REGIME PRISIONAL SEMIABERTO PARA O ABERTO ? INVIABILIDADE ?
614
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

QUANTUM DA PENA QUE DESAUTORIZA A IMPOSIÇÃO DO REGIME PRISIONAL MAIS BRANDO ?


ART. 33, §2º, ALÍNEA B, DO CPB. 5) ADEQUAÇÃO DA SANÇÃO PECUNIÁRIA IMPOSTA AOS
RECORRENTES EM CONSONÂNCIA COM A CORPORAL. 6) RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO,
PORÉM, DE OFÍCIO, RECONHECIDA E APLICADA A ATENUANTE REFERENTE À CONFISSÃO
ESPONTÂNEA PARA AMBOS OS APELANTES, REDIMENSIONANDO-SE AS REPRIMENDAS
DEFINITIVAS A ELES IMPOSTAS, TANTO CORPORAL, COMO PECUNIÁRIA. 1 ? Valorada
negativamente a culpabilidade dos apelantes e as circunstâncias do crime, por ocasião da análise das
circunstâncias judiciais dispostas no art. 59, do CP, em face do alto poder deletério da droga apreendida,
cocaína, sendo que o crime era praticado em plena via pública, às proximidades da sede da Associação
do Ministério Público do Estado do Pará, a fixação da pena-base imposta a ambos os recorrentes em 07
(sete) anos de reclusão, encontra-se proporcional e razoável. 2 ? Tendo os recorrentes confessado a
prática delitiva perante à autoridade policial, inclusive fornecendo detalhes da empreitada, o que foi
utilizado pelo magistrado a quo para formação de seu juízo de valor, impõe-se, de ofício, o
reconhecimento da atenuante referente à confissão espontânea para ambos, sendo certo que em relação
a WILLIAM MAICK MORAES BEZERRA foi reconhecido em primeira instância corretamente também a
atenuante referente à menoridade relativa, motivo pelos quais restaram as reprimendas de 05 (cinco) anos
e 06 (seis) meses de reclusão para este recorrente, e 06 (seis) anos e 03 (três) meses de reclusão para
RAILSON PEREIRA DOS SANTOS, mantendo-se o regime inicial semiaberto para ambos os apelantes. 3
? Fração redutora da pena fixada no mínimo legal de 1/6 (um sexto) que se justifica na hipótese, em razão
da quantidade da droga apreendida em posse dos apelantes, isto é, 60 (sessenta) petecas da substância
vulgarmente conhecida por cocaína, perfazendo um total de 105g (cento e cinco gramas) daquela
substância, restando as penas corporais definitivas de 04 (quatro) anos e 07 (sete) meses de reclusão
para o apelante WILLIAM MAICK MORAES BEZERRA e de 05 (cinco) anos e 02 (dois) meses de reclusão
para RAILSON PEREIRA DOS SANTOS. 4 ? Impossibilidade da substituição do regime prisional
semiaberto para o aberto, ante o quantum das penas corporais impostas aos recorrentes, à luz do art. 33,
§2º, alínea b, do CPB. 5 ? Certo que a sanção pecuniária deve ser estabelecida em consonância com a
corporal, redimensiona-se a mesma, de ofício, para ambos os recorrentes, cujo total definitivo restou em
458 (quatrocentos e cinquenta e oito) dias-multa para WILLIAM MAICK MORAES BEZERRA e 516
(quinhentos e dezesseis) dias-multa para RAILSON PEREIRA DOS SANTOS, as duas à razão de 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato. 6 - Recurso conhecido e improvido, porém, de
ofício, reconhecida e aplicada a atenuante referente à confissão espontânea para ambos os apelantes,
redimensionando-se as reprimendas definitivas a eles impostas, tanto corporal, como pecuniária.

ACÓRDÃO: 198537 COMARCA: MOJU DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 8 8 1 8 8 2 0 1 0 8 1 4 0 0 3 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:TIAGO DA
SILVA VIEIRA APELANTE:MARCIO DA SILVA DE JESUS APELANTE:MAURICIO DA SILVA DE JESUS
Representante(s): OAB 10837 - ADRIANO SOUTO OLIVEIRA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PUBLICA EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? ART. 157, §2°, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL ? 1)
AUSÊNCIA DE PROVAS CAPAZES DE SUSTENTAR O ÉDITO CONDENATÓRIO ? ABSOLVIÇÃO -
IMPROCEDÊNCIA ? MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVA EVIDENCIADAS ATRAVÉS DO AUTO DE
APRESENTAÇÃO E APREENSÃO DOS OBJETOS SUBTRAÍDOS DA VÍTIMA, CORROBORADO PELOS
DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS QUE PARTICIPARAM DA PRISÃO EM FLAGRANTE DOS
APELANTES. 2) DEPOIMENTOS POLICIAIS ? VALIDADE ? INEXISTÊNCIA DE RAZÕES CAPAZES DE
MACULAR OS REFERIDOS DEPOIMENTOS QUE, IN CASU, MOSTRARAM-SE HARMÔNICOS E
COESOS. 3) RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. A autoria e a materialidade delitiva encontram-
se evidenciadas através do conjunto fático probatório disposto nos autos processuais, consubstanciado no
auto de apresentação e apreensão do objeto subtraído da vítima, bem como nos depoimentos dos policiais
militares que participaram da prisão em flagrante dos apelantes, os quais não deixam qualquer margem de
dúvida, quanto a execução do delito por parte dos mesmos, que, utilizando-se de armas de fogo de
fabricação caseira e unidade de desígnios, subtraíram os objetos pessoais do ofendido em uma estrada
localizada no munícipio do Moju. 2. Somente se questiona a idoneidade ou a validade dos depoimentos
policiais, quando claramente evidenciadas relevantes contradições entre eles ou interesse pessoal dos
agentes na condenação dos réus, o que não é a hipótese dos autos, uma vez que os relatos apresentados
no processo criminal pela guarnição militar, foram corroborados por outros meios de prova, não havendo
que se falar na inidoneidade dos mesmos. Penas que restaram definitivas, mantendo-se incólumes, para
todos os apelantes, em 06 (seis) anos de reclusão, a serem cumpridas em regime semiaberto, e 133
615
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

(cento e trinta e três) dias-multa, à razão de 1/30 (um trinta a avos) do salário mínimo vigente à época dos
fatos. 3. Recurso conhecido e improvido.

ACÓRDÃO: 198538 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


00057386420128140201 PROCESSO ANTIGO: 201430069688
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:MARCIANO COSTA ALVES APELANTE:ROBSON DE OLIVEIRA BARBOSA
Representante(s): OAB 7564 - EDILSON SILVA MOREIRA (ADVOGADO) OAB 14403 - ARMANDO
AQUINO ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 7564 - EDILSON SILVA MOREIRA (ADVOGADO) OAB
14403 - ARMANDO AQUINO ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO ? LATROCÍNIO ?
ABSOLVIÇÃO ANTE NULIDADE DO AUTO DE RECONHECIMENTO ? PRELIMINAR REJEITADA ?
ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA PARA MAMTER A CONDEÇÃO DOS APELANTES ?
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. Absolvição ante nulidade do auto de
reconhecimento: Não há o que se falar em nulidade do reconhecimento realizado pela vítima e pela
testemunha ocular, quando estes foram realizados de forma escorreita, observando o que dispõe o art.
226, do CPP, conforme se observa às fls. 104/105 do Inquérito Policial, tendo as vítimas/testemunhas
ratificado o reconhecimento em juízo. 2. Absolvição por insuficiência probatória: Analisando os autos,
verifica-se que, restou comprovado pelas provas testemunhais, confissão dos acusados e laudo pericial,
que demonstram a autoria e materialidade do crime de latrocínio. A materialidade encontra-se
consubstanciada no Reconhecimento (fl. 80) Auto de Apresentação e Apreensão (fl.11), Certidão de Óbito
e (fls. 24), bem como pela prova oral. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 198539 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00


PROCESSO: 00052147920108140006 PROCESSO ANTIGO: 201430069505
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:G. C. N. Representante(s): WILLIAM JAN DA SILVA ROCHA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO CRIMINAL ? ARTIGO 217-A ? ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA ?
IMPROCEDENCIA ? ANÁLISE NO DEPOIMENTO DA VÍTIMA ? IMPROCEDÊNCIA ? APLICAÇÃO DA
PENA NO SEU MÍNIMO LEGAL ? IMPOSSIBILIDADE ? RESPONDER EM LIBERDADE ?
IMPROVIMENTO. EM CONSONÂNCIA COM O PARECER DA PROCURADORIA DE JUSTIÇA. 1.
Absolvição por insuficiência probatória: A decisão do juízo sentenciante está segura com as provas
colhidas durante a instrução processual, uma vez que as vítimas e as testemunhas ouvidas tanto na fase
inquisitorial quanto na fase judicial trouxeram grande colaboração para a elucidação dos fatos. 2. Análise
no depoimento da vítima: O relatório de fls.195/197 faz menção as inúmeras vezes que a vítima sofreu
abusos sexuais no transcurso da sua idade, contudo, não pode servir como elemento único de absolvição,
pois, o magistrado utilizou outros meios de provas para fundamentar a sentença condenatória. 3.
Aplicação da pena no seu mínimo legal: A fixação da pena-base foi dentro do princípio da
proporcionalidade, tendo em vista que, o mínimo previsto pela norma deve ser reservado apenas para as
hipóteses em que todas as circunstâncias judiciais são favoráveis. 4. Responder em liberdade: uma vez
que presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva e o fato do apelante ficou em cárcere
durante toda a instrução criminal, fazendo-se necessário como medida a evitar que, em liberdade, o
apelante continue a praticar delito dessa mesma natureza. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
UNANIMIDADE.

ACÓRDÃO: 198540 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


00155250220128140401 PROCESSO ANTIGO: 201430294962
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:THIAGO ALIPIO PINHEIRO HUFFNER Representante(s): OAB 13998 - ARLINDO
DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 19115 - WANESSA ALBUQUERQUE CASTRO
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ALMERINDO JOSE CARDOSO LEITAO EMENTA: .
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ? DISPARO DE ARMA DE FOGO (ART. 15 DA LEI N. 10.826/06) ?
ABSOLVIÇÃO ANTE A INSUFICIENCIA PROBATORIA ? IMPROCEDENCIA. 1. Os elementos de prova
colacionados aos autos, como declarações da vítima e de testemunhas, além do laudo de perícia balística,
616
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

demonstram a existência do crime e a conduta delituosa do acusado, não havendo que se falar em
absolvição. Inviável ainda a aplicação da causa de diminuição prevista no art. 121, § 1º do CP ante a
inexistência de comprovação da injusta provocação da vítima a ponto de permitir o acusado a persegui-la,
efetuando vários disparos de arma de fogo. REDIMENSIONAMENTO DA PENA. INVIABILIDADE. Pena
fixada em 2 (dois) anos e 6 (seis) meses de reclusão, próximo ao mínimo legal, devidamente sopesada e
em observância a sumula n. 23 do TJPA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198541 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 2 6 6 3 7 9 2 0 1 2 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:SONIA
MARIA SARAIVA DOS SANTOS Representante(s): OAB 21018 - FRANCISCA IVETE OLIVEIRA
(ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CANDIDA DE JESUS
RIBEIRO DO NASCIMENTO EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? ARTIGO 171, DO CÓDIGO
PENAL ? DELITO DE ESTELIONATO ? PENA DE 02 (DOIS) ANOS DE RECLUSÃO E AO PAGAMENTO
DE 100 (CEM) DIAS MULTA ? PRELIMINAR DE NULIDADE DA AÇÃO PENAL FUNDADA EM
INQUÉRITO POLICIAL NULO ? REJEIÇÃO. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público, conforme fl.
03/06. Dessa forma, o encaminhamento de peça formulada pela vítima à autoridade policial, constitui mera
irregularidade, posto que não viciou a ação penal, já que o inquérito policial se trata de procedimento
administrativo dispensável. Outrossim, não restou comprovado o prejuízo sofrido, nos termos do artigo
563, do CPP. ABSOLVIÇÃO PELA ATIPICIDADE DA CONDUTA OU AUSÊNCIA DE MATERIALIDADE E
AUTORIA DELITIVA ? IMPROCEDÊNCIA. Demonstrada a intenção da apelante em obter indevida
vantagem econômica em prejuízo alheio, pelo que restou caracterizado o crime capitulado no artigo 171,
do CP, já que comprovada materialidade e autoria delitivas, através dos depoimentos das testemunhas
prestados em juízo, gravados em sistema áudio visual. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198542 COMARCA: PONTA DE PEDRAS DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00


PROCESSO: 00001746220138140042 PROCESSO ANTIGO: 201430132518
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em:
APELANTE/APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA Representante(s): DANIEL
HENRIQUE QUEIROZ DE AZEVEDO (PROMOTOR(A)) DANIEL HENRIQUE QUEIROZ DE AZEVEDO
(PROMOTOR(A)) APELADO/APELANTE:PAULO SERGIO GEMAQUE PIRES
APELADO/APELANTE:LEONARDO BATISTA RIBEIRO APELADO/APELANTE:RENATO PANTOJA
GEMAQUE Representante(s): RODRIGO VICENTE MAIA MENDES (DEFENSOR) ASSISTENTE DE
ACUSAÇÃO :BRENO FERREIRA DOS SANTOS ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO :BENEDITO TELES DOS
SANTOS ASSISTENTE DE ACUSACAO:BENEDITO TELES DOS SANTOS JUNIOR Representante(s):
OAB 7320 - HUMBERTO FEIO BOULHOSA (ADVOGADO) OAB 7320 - HUMBERTO FEIO BOULHOSA
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA EMENTA: .
EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? TRIBUNAL DO JURI ? ABSOLVIÇÃO DOS APELADOS DO CRIME
COMETIDO CONTRA A VÍTIMA BENEDITO ? CONDENAÇÃO DE RENATO, A PENA DE 20 (VINTE)
ANOS DE RECLUSÃO, NO REGIME SEMIABERTO ? LEONARDO, A PENA 35 (TRINTA E CINCO)
ANOS DE RECLUSÃO, NO REGIME FECHADO E PAULO SÉRGIO, PENA DE 14 (QUATORZE) ANOS,
NO REGIME FECHADO ? RECURSO MINISTERIAL ? EM CONTRARRAZÕES, A DEFESA SUSCITOU A
PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO, ADUZINDO QUE NA INTERPOSIÇÃO, O MINISTÉRIO
PÚBLICO NÃO FUNDAMENTOU A SUA IRRESIGNAÇÃO NAS ALÍNEAS ESPECÍFICAS ? REJEIÇÃO. A
delimitação da matéria devolvida à segunda instância, é suprida com a oferta das razões recursais, tal
como ocorre, na hipótese em que o recurso for manejado na própria audiência de julgamento pelo Tribunal
do Júri. RECURSO DA DEFESA EM RELAÇÃO AOS APELANTES RENATO, LEONARDO E PAULO
SÉRGIO, PUGNANDO PELA FIXAÇÃO DA PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL ? INOCORRÊNCIA. Em
consonância com a Súmula 23, do TJEPA. O PARQUET REQUER A ANULAÇÃO DO JÚRI EM
RELAÇÃO A ABSOLVIÇÃO DE RENATO PELO HOMICÍDIO DA VÍTIMA BRENO E PELA TENTATIVA DE
HOMICÍDIO DA VÍTIMA BENEDITO, BEM COMO EM RELAÇÃO A LEONARDO CONTRA BENEDITO,
ALEGANDO QUE A DECISÃO FOI CONTRÁRIA A PROVA DOS AUTOS ? PROCEDÊNCIA. Autoria e
materialidade de ambos os apelados encontram-se comprovadas nos autos, razão pela qual deve ser
anulado o julgamento, para que novo seja realizado. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO CONHECIDO
E PROVIDO EM RELAÇÃO RENATO E LEONARDO E IMPROVIDO EM RELAÇÃO AOS APELANTES E
DE OFICIO MODIFICADO O REGIME PRISIONAL COM RELAÇÃO AO APELADO RENATO PARA O
617
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REGIME FECHADO, POR ENTENDER QUE O SEMIABERTO É INADEQUADO PELO QUANTUM DA


PENA APLICADA, NOS TERMOS DO VOTO ? DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 198543 COMARCA: ALTAMIRA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 7 1 9 4 8 4 2 0 1 4 8 1 4 0 0 0 5 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em:
APELANTE:EPAMINONDAS ALVES PEREIRA APELANTE:MARIA RODRIGUES MOREIRA
Representante(s): OAB 4329 - GUARIM TEODORO FILHO (ADVOGADO) OAB 19648 - GIANCARLO
ALVES TEODORO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:ALMERINDO JOSE CARDOSO LEITAO EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ?
FURTO QUALIFICADO ? ABSOLVIÇÃO POR ATIPICIDADE. ? E ALTERNATIVAMENTE
DESCLASSIFICAÇAO PARA CRIME TENTADO E REFORMA DA PENA. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. 1. A autoria delitiva dos acusados restou comprovada pelo conjunto probatório constante
dos autos, que coerentes entre si, demonstraram a participação de ambos na empreitada criminosa, assim
como a subsunção do fato à norma sendo inviável a absolvição por atipicidade. 2. De igual forma, inviável
a descaracterização do furto qualificado pelo fato de terem subtraído informações bancarias das vítimas
com intuito de cometer ilícito, uma vez que o crime de furto consuma-se no momento que o agente se
torna possuidor da coisa alheia móvel, pouco importando se por longo ou breve espaço temporal, sendo
prescindível a posse mansa, pacífica, tranquila e/ou desvigiada. O crime foi consumado, visto que a
execução do crime ao instalar o aparelho eletrônico no caixa do banco e a consumação ao terem
subtraído coisa alheia móvel.

ACÓRDÃO: 198544 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 3 4 1 7 6 3 2 0 1 3 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO CÂMARA: 3ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:EDUARDO SIDNEY DE MELO
PIMENTEL APELANTE:JONIVALDO SILVA SANTOS Representante(s): LARISSA MACHADO SILVA
(DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA
DE OLIVEIRA EMENTA: . APELAÇÃO CRIMINAL ? ART. 157, §2º, I E II C/C. ART. 70 DO CPB ? PLEITO
DE AFASTAMENTO DA CAUSA DE AUMENTO DE PENA RELATIVA AO EMPREGO DE ARMA POR
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE LAUDO DE POTENCIALIDADE LESIVA ? PROCEDÊNCIA ?
COMPROVAÇÃO DO USO DE FACA ? PALAVRA DA VÍTIMA ? AFASTAMENTO DA CAUSA DE
AUMENTO DO EMPREGO DE ARMA ? DISPOSITIVO REVOGADO ? PERSISTÊNCIA DO CONCURSO
DE PESSOAS ? CAUSA DE AUMENTO JÁ APLICADA NA FRAÇÃO MÍNIMA DE 1/3 ? MANUTENÇÃO
DAS PENAS FINAIS E CONCRETAS APLICADAS, ANTE INALTERAÇÃO DA FRAÇÃO DA
MAJORANTE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, CONTUDO, MANTENDO-SE AS PENAS
IMPOSTAS SEM RETOQUES. DO PEDIDO DE EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO EFERENTE AO
EMPREGO DE ARMA ? PROCEDÊNCIA POR MOTIVOS DIVERSOS AO ALEGADO PELA DEFESA ?
LEI Nº 13.654/2018 ? NOVATIO LEGIS IN MELLIUS ? PERSISTÊNCIA DA MAJORANTE DO
CONCURSO DE PESSOAS NA FRAÇÃO MÍNIMA DE 1/3 ? MANUTENÇÃO DAS PENAS IMPOSTAS.
Pugna a defesa pela exclusão da causa de aumento aplicada pelo Juízo, referente ao emprego de arma,
em razão da ausência de laudo que ateste a potencialidade lesiva da arma empregada no ato delitivo, qual
seja, faca. Entende-se que o referido pedido merece restar procedente, não, contudo, pelos motivos
alegados pela defesa, mas sim em razão do advento da Lei nº 13.654/2018, publicada em 24/04/2018, a
qual revogou o inciso I, do §2º, do art. 157 do CPB, ou seja, o emprego de arma branca deixou de ser uma
hipótese de roubo circunstanciado, passando, destarte, a ser roubo simples. Nesse viés, foram transcritos
neste decisum colegiado os excertos da sentença de fls. 202 e 202, verso, que reproduzem com fidelidade
os depoimentos prestados em Juízo do Policial Militar NAZARENO MONTEIRO DE SOUZA, da vítima
cobrador do ônibus EDMILSON NASCIMENTO CARVALHO e da testemunha motorista do ônibus
ADAUTO JÚNIOR SILVA DOS REIS, no sentido de que fora empregada uma faca no evento criminoso
que fora apurado no curso da instrução. Destaque-se o relevo, o destaque e o peso que assume a palavra
da vítima em crimes contra o patrimônio. Portanto, vê-se devidamente comprovada a utilização de arma
branca na espécie, motivo o qual deve ser recortada do processo dosimétrico, ante a revogação do inciso
I, do §2º, do art. 157 do CPP, como dito alhures, pela novel Lei nº 13.654/2018, por ser caso de lei penal
novatio in mellius. Todavia, em que pese o afastamento da causa de aumento relativa ao emprego de
arma do extinto inciso I, do §2º do art. 157 do CPB, ainda persiste a majorante referente ao concurso de
agentes do inciso II, do mesmo dispositivo. Nesse viés, tendo em vista que o Juízo aplicou na terceira fase
618
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

a fração mínima de 1/3, considerando a existência da majorante do concurso de pessoas, deve


permanecer intacto e sem retoques o processo dosimétrico dos apelantes, cuja pena final e concreta
restou, para cada um, 06 (seis) anos, 04 (quatro) meses e 24 (vinte e quatro) dias de reclusão e ao
pagamento de 15 (quinze) dias-multa, cada um no equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente à época do fato. Mantém-se, igualmente, para ambos, o regime de pena imposto semiaberto,
posto inalterada a pena final e concreta dos apelantes, ainda que afastada a causa de aumento referente
ao emprego de arma. Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos
Desembargadores, que integram a 3ª Turma de Direito Penal deste Egrégio Tribunal de Justiça do estado
do Pará, à unanimidade de votos, em CONHECER do recurso e DAR-LHE PROVIMENTO, contudo,
mantendo-se as penas aplicadas pelo Juízo para cada recorrente intactas, nos termos da fundamentação
do voto do Excelentíssimo Senhor Desembargador - Relator Mairton Marques Carneiro. O julgamento do
presente feito foi presidido pelo Exm. Des. Raimundo Holanda Reis.

ACÓRDÃO: 198545 COMARCA: RURÓPOLIS DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 5 3 4 7 6 6 2 0 1 6 8 1 4 0 0 7 3 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO CÂMARA: 3ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRENTE:MAURI LOEBLEIN
Representante(s): OAB 12803 - MARINETE GOMES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 10944 -
EDILSON JOSE MOURA SENA (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO EMENTA: . RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO. MÉRITO. INSUFICIÊNCIA DE INDÍCIOS DE
AUTORIA. IMPOSSIBILIDADE. AFASTAMENTO DAS QUALIFICADORAS DO CRIME DE HOMICÍDIO
QUALIFICADO TENTADO. IMPOSSIBILIDADE. DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE TENTATIVA DE
HOMICÍDIO QUALIFICADO PARA LESÃO CORPORAL LEVE. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. MÉRITO. Insuficiência de provas. Na espécie, tem-se que a materialidade
resta comprovada pelo Laudo de Exame Pericial (fls.30/apenso). Quanto a autoria do crime, verifica-se
que os depoimentos constantes dos autos, pode-se afirmar que existem indícios suficientes de autoria da
prática do crime de tentativa de homicídio qualificado, que é atribuída ao recorrente. Há nos autos indícios
suficientes para supor que o recorrente tenha tentado praticar o crime a ele imputado e tal assertiva
deduz-se, das provas contidas no bojo do caderno processual (provas periciais e testemunhais). Compete,
portanto, unicamente, ao Conselho de Sentença decidir se o conjunto de provas se afigura ou não
suficiente para aferir a participação e se devem ser o pronunciado condenado ou não, nos termos da
denúncia. Ademais, é sabido que na fase da pronúncia deverá sempre prevalecer o princípio do in dubio
pro societate, ou seja, havendo prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, deve ser o
pronunciado, submetido a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri, órgão constitucionalmente competente
para exame da questão, eis que as possíveis dúvidas porventura existentes favorecem a sociedade, nesta
fase de admissibilidade da acusação. Por outro lado, o artigo 414 do Código de Processo Penal, somente
possibilita a impronúncia do acusado quando: Não se convencendo da materialidade do fato ou da
existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará
o acusado. Neste norte, não havendo dúvida da existência do crime e de que há indícios suficientes de
que o recorrente concorreu para prática delitiva, e não existindo motivo determinante para a impronúncia,
deve o recorrente se submeter a julgamento perante o Tribunal do Júri da referida comarca, como bem
decidido pelo magistrado a quo. Afastamento das Qualificadoras. Inconformada, a Defesa recorre
pleiteando a exclusão das qualificadoras dos incisos II e IV. Contudo, o argumento da Defesa não merece
prosperar. Destaque-se nesse ponto as declarações, em sede judicial, as provas testemunhais e as
declarações da própria vítima Que informou claramente que houve antes do crime uma discussão entre a
vítima e o recorrente (motivo fútil), em razão de uma dívida e por causa disso o recorrente irritado usou
uma espingarda para disparar em direção à vítima (recurso que dificultou a defesa da vítima - surpresa).
Assim, não há como retirar as qualificadoras atribuídas ao crime, uma vez que o motivo fútil está
diretamente ligado ao fato da conduta ter sido provocada em razão de mera dívida e o recurso que
dificultou a defesa da vítima ter se dado em razão do recorrente ter surpreendido a vítima que não
esperava que o mesmo iria agir de forma tão violenta. Por outro prisma, eventual fragilidade da prova
quanto à existência das qualificadoras, nesta fase do rito escalonado dos processos de competência do
Tribunal do Júri, milita em favor da sociedade, devendo a dúvida levar a causa à apreciação do Juiz
natural, o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri. Assim, afasto a referida tese. Desclassificação do
Crime de Tentativa de Homicídio Qualificado para Lesão Corporal Leve. No caso em comento, os meios
probatórios acostados aos autos não são passíveis de lastrear uma desclassificação como insurge o
recorrente, tais como Laudo de Exame de Corpo de Delito Lesão Corporal (fls. 30/apenso, pelo
619
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

interrogatório do acusado e pelo depoimento da vítima e das testemunhas. A desclassificação para lesão
corporal somente é admissível se evidente e inquestionável o suporte fático a ensejá-la, de modo que
inexistindo prova incontestável de que o agente não queria o resultado morte, nem assumira o risco de
produzi-lo, cabe aos Jurados a apreciação sobre a existência ou não do animus necandi. Assim, rejeito a
tese desclassificatória. Dispositivo. Diante de todo o exposto, conheço do recurso em sentido estrito e no
mérito, nego-lhe provimento. Vistos etc. Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores
componentes da Turma Julgadora da 3ª Turma de Direito Penal, por unanimidade de votos, CONHECER
DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator. Sala das Sessões do
Tribunal de Justiça do Pará. Julgamento presidido pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Raimundo
Holanda Reis.

ACÓRDÃO: 198546 COMARCA: BENEVIDES DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 3 6 2 8 0 2 0 1 7 8 1 4 0 0 9 7 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO CÂMARA: 3ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:JHONATAN VIANA DE
AZEVEDO Representante(s): LISIANNE DE SA ROCHA (DEFENSOR) APELADO:A JUSTICA PUBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALAME EMENTA: . APELAÇÃO CRIMINAL ?
ART. 157, §3º, IN FINE DO CP ? PLEITO DE REDUÇÃO D APENA BASE AO MÍNIMO LEGAL ?
IMPROCEDÊNCIA ? CORREÇÃO DE VETORES JUDICIAIS ? PERMANÊNCIA DE UM VETOR
DESFAVORÁVEL AO RÉU ? APLICAÇÃO DA SÚMULA 23 DO TJPA ? BASTA UMA CIRCUNSTÂNCIA
DO ART. 59 DO CP PARA QUE A PENA BASE SEJA DISTANCIADA DO MÍNIMO LEGAL ? PENA
APLICADA DE FORMA PROPORCIONAL E JUSTA ? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.
Necessidade de correção de dois vetores judiciais, quais sejam, a culpabilidade e as consequências do
crime, restando em desfavor do réu apenas as circunstâncias do crime, o que já é suficiente para
distanciar a pena base do mínimo legal, de acordo com a súmula 23 do TJPA (A aplicação dos vetores do
art. 59 do CPB obedece a critérios quantitativos e qualitativos, de modo que, existindo a aferição negativa
de qualquer deles, fundamenta-se a elevação da pena base acima do mínimo legal). 2. O Magistrado a
quo fixou a pena base em 22 anos e 06 meses de reclusão e 90 dias multa, pena que mantenho, por
entender que se encontra adequada, proporcional e justa, considerando a forma em que o crime foi
cometido. 3. Na segunda fase da dosimetria, o magistrado de 1º grau, considerou a atenuante de
confissão e a agravante de reincidência, porém compensou as duas e manteve a pena base como
intermediária em 22 anos e 06 meses de reclusão e 90 dias multa. 4. Na terceira fase, não existe causa de
aumento ou diminuição de pena, pelo que a pena final e definitiva foi fixada em 22 anos e 06 meses de
reclusão e 90 dias multa, sendo o valor unitário do dia-multa fixado em 1/30 do salário mínimo vigente a
época dos fatos. 5. A pena privativa de liberdade deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. 6.
Recurso conhecido e improvido. Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos
Desembargadores, que integram a 3ª Turma de Direito Penal, deste Egrégio Tribunal de Justiça do estado
do Pará, à unanimidade de votos, em conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos termos da
fundamentação do voto do Excelentíssimo Senhor Desembargador - Relator Mairton Marques Carneiro. O
julgamento do presente feito foi presido pelo Exmo. Des. Raimundo Holanda Reis.

ACÓRDÃO: 198547 COMARCA: TUCURUÍ DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 8 7 1 5 5 6 6 2 0 1 5 8 1 4 0 0 6 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO CÂMARA: 3ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:EDIVAN SACRAMENTO BAIA
Representante(s): PABLO DE SOUZA MELO (DEFENSOR) APELADO:A JUSTICA PUBLICA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALAME EMENTA: . APELAÇÃO CRIMINAL ?
ART. 180, CAPUT, DO CPB (RECEPTAÇÃO DOLOSA) ? DO PLEITO PELA DESCLASSIFICAÇÃO DO
DELITO DE RECEPTAÇÃO PARA A MODALIDADE CULPOSA ? IMPROCEDENTE ? O APELANTE NÃO
SE DESINCUMBIU DE COMPROVAR QUE NÃO TINHA CONHECIMENTO DA ORIGEM ILÍCITA DA RES
ENCONRADA EM SUA POSSE ? DO PLEITO PELO AFASTAMENTO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DO
VETOR JUDICIAL ANTECEDENTES ? IMPROCEDENTE - A VALORAÇÃO DO VETOR FORA
REALIZADA DE FORMA ESCORREITA PELO JUÍZO A QUO ? DO PLEITO PELO AFASTAMENTO DA
AGRAVANTE DE REINCIDÊNCIA SOB A ALEGAÇÃO DE BIS IN IDEM ? IMPROCEDENTE ? O
PROCESSO APONTADO PARA FINS DA AGRAVANTE DE REINCIDÊNCIA É DIVERSO DO
APONTADO PARA FINS DA VALORAÇÃO NEGATIVA DO VETOR JUDICIAL ANTECEDENTES ?
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, NOS TERMOS DO VOTO RELATOR. UNANIMIDADE. 1 ? DO
PLEITO PELA DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO DE RECEPTAÇÃO PARA A MODALIDADE CULPOSA:
620
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Não há o que se falar em desclassificação do delito para a modalidade culposa, haja vista a jurisprudência
hodierna dos Tribunais Pátrios ser assente no sentido de que quando a res furtiva é encontrada em poder
do receptador, como no presente caso, o ônus de comprovar que não tinha conhecimento da ilicitude é
deste. Precedentes dos Tribunais Pátrios. Ocorre que, em Juízo, os policiais militares, testemunhas de
acusação, que atuaram na prisão em flagrante delito do recorrente, informaram que o apelante no
momento da abordagem não apresentou qualquer documento da motocicleta, mas, tão somente informou
que havia emprestado a motocicleta de um amigo, sem sequer apontar a qual amigo se referia, ou seja,
em momento algum se desincumbiu de comprovar seu desconhecimento sobre a origem ilícita da
motocicleta. 2 ? DO PLEITO PELO AFASTAMENTO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DO VETOR JUDICIAL
ANTECEDENTES: É improcedente o pleito, haja vista que o processo apontado para fins de valoração
negativa dos antecedentes, qual seja, o de n. 000945-46.2014.8.14.0061, é proveniente de fato anterior ao
de presente processo (12/02/2014), tendo o trânsito em julgado da condenação sido certificado em
19/10/2015, ou seja, antes da prolação da sentença condenatória do presente processo ocorrida em
04/10/2016, logo, servindo perfeitamente para a valoração negativa do vetor judicial antecedentes, bem
como, para a fixação da pena-base acima do mínimo legal, ex vi da Súmula n. 23/TJPA. 3 ? DO PLEITO
PELO AFASTAMENTO DA AGRAVANTE DE REINCIDÊNCIA SOB A ALEGAÇÃO DE BIS IN IDEM: Não
há o que se falar em bis in idem, pois o processo utilizado para aplicação da agravante, qual seja,
0005078-68.2013.8.14.0061, fora originado de fato anterior ao do presente processo (14/09/2013), tendo a
sentença condenatória transitada em julgado em 13/02/2014, ou seja, antes mesmo da ocorrência do
delito que deu ensejo ao presente processo, ocorrido em 05/10/2015, servindo perfeitamente para a
aplicação da agravante de reincidência, nos termos do que dispõe o art. 63, do CPB. Destaca-se ainda
que o processo utilizado para valoração negativa do vetor antecedentes é diverso do utilizado para a
aplicação da agravante de reincidência o que afasta por completo a configuração de bis in idem. 4 ?
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, nos termos do voto relator. Unanimidade. Vistos, relatados e
discutidos estes autos, acordam Excelentíssimos Senhores Desembargadores, que integram a 3ª Turma
de Direito Penal, deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade, em CONHEÇER
DO RECURSO DE APELAÇÃO CRIMINAL e NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos do voto do
Excelentíssimo Senhor Desembargador ? Relator Mairton Marques Carneiro. Esta Sessão foi presidida
pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Raimundo Holanda Reis.

ACÓRDÃO: 198548 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 2 3 7 4 6 0 3 2 0 1 4 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MAIRTON MARQUES CARNEIRO CÂMARA: 3ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: ASSISTENTE DE ACUSACAO:MARIA
AUXILIADORA GALUCIO NEVES ASSISTENTE DE ACUSACAO:SERGIO PINHO CHAVES
Representante(s): OAB 9873 - MARCO APOLO SANTANA LEAO (ADVOGADO) OAB 16201 - SUZANY
ELLEN RISUENHO BRASIL (ADVOGADO) OAB 16755 - TIAGO LOPES PEREIRA (ADVOGADO) OAB
17017 - NILDON DELEON GARCIA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 20873 - ANTONIO ALBERTO DA
COSTA PIMENTEL (ADVOGADO) APELANTE:OTACILIO JOSE QUEIROZ GONCALVES
Representante(s): OAB 13052 - OMAR ADAMIL COSTA SARE (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS EMENTA: . EMENTA:
AGRAVO INTERNO ? INTERPOSTO FORA DO PRAZO RECURSAL ? INTEMPESTIVIDADE ?
RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. A decisão monocrática que indeferiu o pleito de insanidade mental foi
publicada em 17.09.2018, conforme certidão de fls. 1011. A defesa protocolizou petição, em 08.10.2018,
requerendo a reforma da decisão, o que foi, igualmente, indeferido tendo em vista a inadequação da via
eleita e a intempestividade para que a mesma fosse recebida como recurso. 2. O prazo para recorrer da
decisão de indeferimento do pedido de instauração do incidente teve seu encerramento em 24.09.2018. 3.
Em 01.11.2018, o agravante interpôs o presente recurso atacando a decisão que indeferiu a instauração
do incidente de insanidade mental, completamente fora do prazo recursal de 05 dias, previsto no art. 266
do Regimento interno deste Tribunal de Justiça. 4. RECURSO NÃO CONHECIDO. Vistos, relatados e
discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Desembargadores, que integram a 3ª Turma de
Direito Penal, deste Egrégio Tribunal de Justiça do estado do Pará, à unanimidade de votos, em NÃO
conhecer do recurso, nos termos da fundamentação do voto do Excelentíssimo Senhor Desembargador -
Relator Mairton Marques Carneiro. O julgamento do presente feito foi presido pelo Exmo. Des. Raimundo
Holanda Reis.

ACÓRDÃO: 198549 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 3 3 6 5 6 7 2 0 1 3 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
621
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR CÂMARA:


3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:PAULO ROBERTO DE
SOUZA DOS SANTOS Representante(s): OAB 10579 - LUIS CARLOS DO NASCIMENTO RODRIGUES
(ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO
DOS SANTOS SILVA EMENTA: . APELAÇÃO CRIMINAL ? PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO ?
PRISÃO EM FLAGRANTE ? PROVA TESTEMUNHAL - CULPABILIDADE DEMONSTRADA ? PEDIDO
DE ABSOLVIÇÃO INCABÍVEL. 1- Incabível o acolhimento do pedido de absolvição quando o depoimento
do policial, que possui valor probatório forte e suficiente, aliado às demais provas coligidas aos autos,
evidencia a autoria do crime. 2- Só o fato de o réu ser surpreendido na posse de arma de fogo, é suficiente
para a condenação nas penas do art.14 da lei 10.826/03. 3- O fato é punível apenas por apresentar
potencialidade de lesão à população, bastando o ato de levar consigo a arma para que se configure a
prática do delito, não podendo a conduta do acusado ser considerada de mínima ofensividade, tampouco
de reduzido grau de reprovabilidade. 4- Recurso improvido. 5- Unânime.

ACÓRDÃO: 198550 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00


PROCESSO: 00017977520138140006 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR CÂMARA:
3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:GERALD GEOVANE DOS
SANTOS FURTADO Representante(s): LUIS CARLOS LIMA DA CRUZ FILHO (DEFENSOR)
APELANTE:SAMUEL FELIPE DIAS ROCHA Representante(s): OAB 16517-B - FRANCISCO
RODRIGUES DE CAMARGO JUNIOR (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA EMENTA: . APELAÇÃO CRIMINAL ? ROUBO
MAJORADO PELO CONCURSO DE AGENTES E EMPREGO DE ARMA ? CONFISSÃO - AUTORIA E
MATERIALIDADE COMPROVADAS ? DEPOIMENTO DE POLICIAIS MILITARES ? PALAVRA DAS
VÍTIMAS - CREDIBILIDADE ? PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA AFASTADA - PENA
RESTRITIVA DE LIBERDADE E MULTA MANTIDAS. Os elementos de convicção colhidos durante a
instrução demonstram a materialidade e a autoria do crime. Os depoimentos dos policias revestem-se de
inquestionável eficácia probatória, sobretudo quando prestados em juízo sob a garantia do contraditório.
Inaplicável a participação de menor importância eis que o Apelante participou ativamente do delito, pois
diferentemente do que alega, desceu do carro e abordou a vítima. Decisão mantida. Recurso improvido.
Unânime.

ACÓRDÃO: 198551 COMARCA: MARABÁ DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 4 7 7 6 7 5 2 0 1 2 8 1 4 0 0 2 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR CÂMARA:
3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:ANTONIO DA SILVA SOUSA
FILHO Representante(s): ELOIZIO CORDEIRO TAVEIRA DE SOUZA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTICA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA
EMENTA: . APELAÇÃO CRIMINAL ? TRÁFICO ILÍCITO DE SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES ?
PRELIMINAR DE NULIDADE DAS PROVAS QUE EMBASARAM O DECRETO CONDENATÓRIO VEZ
QUE, SEGUNDO A DEFESA, A PRISÃO EM FLAGRANTE FOI DECORRENTE DE INTERCEPTAÇÃO
TELEFÔNICA REALIZADA SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL ? IMPROCEDÊNCIA ? NADA HÁ NOS
AUTOS QUE VIABILIZE O ÊXITO DE UMA SUPOSTA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA, PRIMEIRO
PORQUE O NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA POLICIAL NÃO FOI INSTADO A MANIFESTAR-SE SE HOUVE
A INTERCEPTAÇÃO E SE HAVIA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL; SEGUNDO PORQUE, A TESTEMUNHA
POLICIAL DECLAROU QUE NÃO HOUVE INTRCEPTAÇÃO TELEFÔNICA DO APARELHO DO
ACUSADO QUE NA ALTURA TINHA OUTRO TELEFONE E NEM TAL CIRCUNSTÂNCIA FOI UTILIZADA
NOS AUTOS, NEM NA POLÍCIA E NEM EM JUÍZO; PORTANTO, NÃO SERVIU DE RESPALDO PARA A
CONDENAÇÃO; ALÉM DISSO, A PRISÃO EM FLAGRANTE DEU-SE POR DENÚNCIA ANÔNIMA PARA
A DELEGACIA DE POLÍCIA ? PRELIMINAR REJEITADA ? AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO
DEMONSTRADAS NOS AUTOS ? DOSIMETRIA DA PENA ? PRIMEIRA FASE ? ERRO MATERIAL ?
CÁLCULO EQUIVOCADO DA PENA-BASE, POIS O ACRÉSCIMO DE 1/8 À PENA MÍNIMA COMINADA
NO TIPO QUE É DE CINCO (05) ANOS DE RECLUSÃO E 500 (QUINHENTOS) DIAS-MULTA, RESULTA
EM CINCO (05) ANOS, SETE (07) MESES E QUINZE (15) DIAS DE RECLUSÃO E 562 (QUINHENTOS E
SESSENTA E DOIS) DIAS-MULTA E NÃO EM (06) ANOS E TRÊS (03) MESES DE RECLUSÃO E
SEISCENTOS E VINTE E CINCO (625) DIAS-MULTA, COMO DITO NA SENTENÇA A QUO ?
RETIFICAÇÃO DE OFÍCIO ? TRÁFICO PRIVILEGIADO ? IMPOSSIBILIDADE DO SEU
RECONHECIMENTO ? QUANTIDADE E NATUREZA DA DROGA APREENDIDA QUE EVIDENCIA,
622
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

JUNTAMENTE COM AS CIRCUNSTÂNCIAS DA PRISÃO, A DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA.


PRECEDENTE DO STF ? A QUANTIDADE DA DROGA FOI DE 02 (DOIS) KG DE PEDRA OXI, ALÉM DE
OUTRA BARRA GRANDE DE 1,5 KG E MAIS DROGAS FRACIONADAS EM PEQUENOS PACOTES
(COCAÍNA), CONFORME AUTO DE APRESENTAÇÃO E APREENSÃO E O LAUDO DE EXAME
TOXICOLÓGICO DEFINITIVO (FLS. 22/62-63), DE MODO QUE HÁ ROBUSTA INCIDÊNCIA DA
CONDUTA DO AGENTE ? PENA DEFINITIVA EM CINCO (05) ANOS, SETE (07) MESES E QUINZE (15)
DIAS DE RECLUSÃO, EM REGIME INICIAL SEMIABERTO E 562 (QUINHENTOS E SESSENTA E DOIS)
DIAS-MULTA ? APELO DESPROVIDO E, DE OFÍCIO, RETIFICADO APENAS O ERRO MATERIAL DO
CÁLCULO DA PENA-BASE ? UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 198552 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00


PROCESSO: 00072159120138140006 PROCESSO ANTIGO: 201430295142
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:MARGARETH PEREIRA PAIVA Representante(s): FRANCISCO ROBERIO
CAVALCANTE PINHEIRO FILHO (DEFENSOR) FRANCISCO ROBERIO CAVALCANTE PINHEIRO
FILHO (DEFENSOR) APELANTE:FRANK ATAIDE DOS SANTOS Representante(s): OAB 7613 - TANIA
LAURA DA SILVA MACIEL (ADVOGADO) OAB 7613 - TANIA LAURA DA SILVA MACIEL (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO ABUCATER EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO ? TRAFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO. FRANK ATAÍDE: PRELIMINAR
DE INEPCIA DA DENUNCIA. Sabe-se que com a prolação da sentença a alegação de inépcia da
denúncia resta preclusa, conforme orientação do art. 569 do CPP. Preliminar rejeitada. PUGNA POR SUA
ABSOLVIÇÃO COM RELAÇAO AOS CRIMES DE TRÁFICO E ASSOCIAÇAO AO TRÁFICO.
IMPROCEDENCIA. Em que pese o acusado negar os fatos, os elementos de prova, harmoniosamente,
produzidos tanto perante a autoridade policial como em juízo, descrevem a conduta de todos os acusados
que, com desígnios de tarefas, cooperavam na empreitada criminosa, os mantendo em contato
frequentemente a fim de receberem notícias da chegada do carregamento da droga e de como a mesma
seria distribuída no estado do Pará, assim, configurando-se a prática do crime de tráfico de entorpecentes
e associação ao tráfico, aos ora acusados, não há que se falar em insuficiência probatória. A
materialidade, por sua vez, restou demonstrada pelo Laudo Toxicológico Definitivo (fls. 115, anexo) que
comprova se tratar de 116,7g (cento e dezesseis quilos e sete gramas) de maconha. REFORMA DAS
PENAS PARA QUE SEJA AFASTADA A CAUSA DE AUMENTO PREVISTA NO ART. 40, V DA LEI DE
DROGAS. IMPOSSIBILIDADE. A causa de aumento prevista no art. 40, V da Lei 11.343/06, foi
devidamente aplicado, ante a comprovação de tráfico entre estados da Federação. Esclarecem os
depoimentos testemunhais de acusação, que por meio de monitoramento telefônico, verificou-se uma rede
de tráfico entre a penitenciária PEM I, localizada no Estado do Pará e em Goiás, sendo monitorado ainda o
momento em que a droga chegou na Região Metropolitana de Belém, portanto, caracterizado o tráfico
entre os estados. Assim não há que se falar em reforma da pena, tanto do crime de tráfico e associação
ao tráfico, se devidamente aplicadas. RECURSO DE MARGARETH PEREIRA: ABSOLVIÇÃO PEO
CRIME DE ASSOCIAÇÃO AO TRÁFICO. IMPROCEDENCIA. Pelos mesmos motivos, acima exposto,
inviável o pedido de absolvição requerida pela apelante ao crime de associação ao tráfico, se devidamente
comprovado nos autos. REFORMA DA PENA BASE QUANTO AO CRIME DE TRÁFICO ? AUMENTO DO
QUANTUM APLICADO A ATENUANTE DE CONFISSÃO ? RECONHECIMENTO DA CAUSA DE
DIMINUIÇÃO PREVISTA NO ART. 33, § 4º DA LEI DE DROGAS E AFASTAMENTO DA CAUSA DE
AUMENTO PREVISTO NO ART. 40, V DA LEI DE DROGAS SOB PENA DE BIS IN IDEM.
IMPOSSIBILIDADE. O juízo valorou como desfavoráveis, ao crime de tráfico, a culpabilidade e as
consequências, aplicando pena base em 9 (nove) anos de reclusão, após reduziu a pena em 6 (seis)
meses pela atenuante de confissão. Não há que se falar em reforma na dosimetria da pena, tanto em
relação a pena base como ao quantum aplicado para atenuante de confissão, se o magistrado, atendendo
aos princípios da individualização da pena e do livre convencimento motivado, fundamentou-se em dados
concretos contidos nos autos. De igual forma, deixou de aplicar a causa de diminuição de pena prevista no
art. 33, § 4º da Lei de Drogas, corretamente, vez que a apelante participou ativamente de organização
criminosa. Por outro lado, aplicou a causa de aumento prevista no art. 40, V da Lei 11.343/06, por restar
caracterizado o tráfico entre estados da Federação, como já disposto acima. Ressalte-se que por se tratar
de tipos penais distintos (trafico e associação ao tráfico) não há óbice para a aplicação da causa de
aumento, prevista no art. 40, V da Lei de Drogas, aos dois delitos, assim, não há que se falar em ?bis in
idem?. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
623
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACÓRDÃO: 198553 COMARCA: ABAETETUBA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00


PROCESSO: 00012294720058140070 PROCESSO ANTIGO: 201430236534
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:JAIME SILVA BARRETO APELANTE:JOSE LUIZ BRICIO PANTOJA
Representante(s): JOSE ROBERTO DA COSTA MARTINS (DEFENSOR) JOSE ROBERTO DA COSTA
MARTINS (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO EMENTA: .
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ? ROUBO QUALIFICADO ? ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIENCIA
PROBATORIA. IMPROCEDENCIA. Não há que se falar em absolvição, se os elementos de prova, como
declarações da vítima e a confissão dos acusados, evidenciam a prática delituosa. DESCLASSIFICAÇÃO
PARA FURTO. INVIABILIDADE. Demonstrada a prática do crime mediante grave ameaça, inviável a
desclassificação para furto. REFORMA DA PENA. PARCIAL PROVIMENTO. Inviável a reforma das penas
bases as quais foram devidamente sopesadas e fundamentadas na sumula 23 deste E. Tribunal de
Justiça, fixadas próximo ao mínimo legal, em 4 (quatro) anos e 9 (nove) meses de reclusão e 11 (onze)
dias-multa. Com relação ao acusado JAIME, de fato o mesmo contava com 18 anos a época dos fatos (fls.
15/16-anexo), razão pela qual deve ser reduzida a pena pela atenuante de menoridade em 6 (seis) meses,
ficando em 4 anos e 3 meses de reclusão. Após, majorada em 1/3, pelo concurso de agentes, restou
fixada definitivamente em 5 (cinco) anos e 8 (oito) meses de reclusão e 13 (catorze) dias-multa, a ser
cumprida no regime semiaberto. Com relação a José Luiz Bricio, pena base em 4 (quatro) anos e 9 (nove)
meses de reclusão e 11 (onze) dias-multa, ausentes atenuantes e agravantes, majorou-se a pena pelo
concurso de agentes em 1/3, restando fixada definitivamente em 6 (seis) anos e 4 (quatro) meses de
reclusão e 14 (cartoze) dias-multa, no regime semiaberto. Assim, RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO PARA QUE SEJA RECONHECIDA ATENUANTE DE MENORIDADE AO
APELANTE JAIME BARRETO

ACÓRDÃO: 198554 COMARCA: MARABÁ DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 8 7 6 6 6 0 2 0 1 7 8 1 4 0 0 2 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR CÂMARA:
3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:FLAVIO DA SILVA MELO
Representante(s): ELOIZIO CORDEIRO TAVEIRA DE SOUZA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL EMENTA: . APELAÇÃO
CRIMINAL ? CRIME DE LATROCÍNIO ? PEDIDO DA DEFESA DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O
CRIME DE LESÃO CORPORAL ? POSSIBILIDADE ? INOCORRÊNCIA DE ROUBO CONSUMADO OU
TENTADO COMO UM DOS ELEMENTOS DO DELITO DE LATROCÍNIO ? CRIME DE LESÃO
CORPORAL MOTIVADO PELA RAIVA OU VINGANÇA DO RÉU PORQUE FOI IMPEDIDO DE
PRATICAR O DELITO ? NO CRIME DE LATROCÍNIO É ESSENCIAL A EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO DE
CAUSALIDADE ENTRE A SUBTRAÇÃO PATRIMONIAL E A VIOLÊNCIA EMPREGADA, SEJA PARA
POSSIBILITAR A SUBTRAÇÃO (CONEXÃO TELEOLÓGICA), SEJA PARA, APÓS A SUBTRAÇÃO DO
BEM, ASSEGURAR SUA POSSE OU A IMPUNIDADE DO AGENTE (CONEXÃO CONSEQUENCIAL). O
LATROCÍNIO (CP, ART. 157, § 3º, IN FINE) É CRIME COMPLEXO, FORMADO PELA UNIÃO DE DOIS
CRIMES - ROUBO E VIOLÊNCIA DOLOSA À PESSOA (LESÃO CORPORAL OU HOMICÍDIO). ESTES
CRIMES PERDEM A AUTONOMIA QUANDO COMPÕEM O CRIME COMPLEXO DE LATROCÍNIO,
CUJA CONSUMAÇÃO EXIGE A EXECUÇÃO DA TOTALIDADE DO TIPO. NESSE DIAPASÃO, EM TESE,
PARA HAVER A CONSUMAÇÃO DO CRIME COMPLEXO, NECESSITAR-SE-IA DA CONSUMAÇÃO DA
SUBTRAÇÃO E DA MORTE, CONTUDO OS BENS JURÍDICOS PATRIMÔNIO E VIDA NÃO POSSUEM
IGUAL VALORAÇÃO, HAVENDO PREVALÊNCIA DESTE ÚLTIMO, CONQUANTO O LATROCÍNIO SEJA
CLASSIFICADO COMO CRIME PATRIMONIAL. PRECEDENTE DO STJ ? NÃO CARACTERIZAÇÃO DO
CRIME DE LATROCÍNIO ? DELITO DE LESÃO CORPORAL PRATICADO DE FORMA ISOLADA NOS
AUTOS ? CONFIGURADO O ANIMUS LAEDENDI ? DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE LESÃO
CORPORAL GRAVE EM CONCURSO DE AGENTES ? PENA DEFINITIVA EM CINCO (05) ANOS DE
RECLUSÃO, EM REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA MAIS GRAVOSO, O INICIALMENTE
FECHADO, QUE SE TORNA DEFINITIVA E ADEQUADA PARA A CENSURA DO CRIME ? APELO
PARCIALMENTE PROVIDO ? POR MAIORIA.

ACÓRDÃO: 198555 COMARCA: SÃO FÉLIX DO XINGU DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00
PROCESSO: 00004471820078140053 PROCESSO ANTIGO: 201330137056
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
624
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PUBLICA APELANTE:JUVENAL AMORIM DOS SANTOS Representante(s): WINSTON CLAYTON


ALVES LIMA (DEFENSOR) WINSTON CLAYTON ALVES LIMA (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO ? TRIBUNAL DO
JURI ? HOMICIDIO QUALIFICADO E OCULTAÇAO DE CADAVER. DECISAO CONTRÁRIA AS PROVAS
DOS AUTOS. IMPROCEDENCIA. Em que pese a defesa alegar que o Conselho de Sentença condenou o
acusado de forma contraria a prova dos autos, o material probatório constante do processo é sólido e
inconteste, de modo que não há possibilidade do Tribunal Popular ter incorrido em erro ao atribuir a autoria
delitiva aos acusados. A materialidade, por sua vez, é inconteste pelos Laudos de Exame Cadavérico de
fls. 47, 49 e 50. REFORMA DA PENA AO CRIME DE HOMICIDIO QUALIFICADO. IMPOSSIBILIDADE. O
juízo sopesou como desfavoráveis a culpabilidade, motivos e as consequências do crime, aplicando pena
base, para cada vítima em 21 (vinte e um) anos de reclusão (duas vítimas, excluindo-se a terceira vítima).
Pelo deslinde dos fatos, não há que se falar em reforma na pena base que fora devidamente valorada ao
delito bárbaro cometido. Ausente atenuantes, majorou a pena pela agravante prevista no art. 61, II, alíneas
?e? (contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge) e ?h? (contra criança, maior de 60 (sessenta)
anos, enfermo ou mulher grávida) do CPB. Em que pese a defesa alegar que deva ser excluída a
agravante da alínea ?e? já que não se trata de cônjuge pois vivia em união estável, verifica-se que o
patamar de 1/6 aplicado pelo juízo, é no mínimo, como se denota do posicionamento do STJ, assim, ainda
que fosse excluída a alínea ?e?, permanece a agravante da alínea ?h?, portanto, não há que se falar em
alteração na dosimetria de pena, nessa etapa. Pelo crime continuado como previsto no parágrafo único do
art. 71 do CPB, acertadamente, o magistrado aplicou apenas uma das penas multiplicada pelo dobro,
considerando que o limite é o triplo como disposto no artigo. Portanto, permanece a pena fixada
definitivamente, ao crime de homicídio qualificado, no mesmo quantum estabelecido pelo juízo, ou seja,
em 49 (quarenta e nove) anos de reclusão, ante a ausência de qualquer circunstância que enseje sua
reforma. APLICAÇAO DE REGIME AO CRIME DE OCULTAÇAO DE CADAVER. IMVIABILIDADE. Ao
crime de ocultação de cadáver o magistrado aplicou, devidamente, pena definitiva em 2 (dois) anos de
reclusão e 180 (cento e oitenta) dias-multa, que somadas, pelo concurso material, restou a pena total
fixada em 51 (cinquenta e um) anos de reclusão, a ser cumprida no regime fechado, como disposto na
sentença condenatória. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198556 COMARCA: SANTA LUZIA DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00
PROCESSO: 00002146920118140121 PROCESSO ANTIGO: 201430319158
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:JULINALDO TEIXEIRA SILVA MONTEIRO Representante(s): OAB 3970 -
MARCOS BENEDITO DIAS (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA
DE OLIVEIRA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ? ARTS. 240 E 241-B DO ECA. 1. Extinta a
punibilidade, de oficio, ao delito previsto no art. 241 do ECA, pela prescrição, uma vez que entre a data da
sentença condenatória (19.05.2014) até o presente momento, já transcorreram mais de 4 anos exigidos
pelo art. 109 CP. ABSOLVIÇÃO ANTE A INSUFICIENCIA PROBATORIA ? IMPROCEDENCIA. 2. O
conjunto probatório evidencia a autoria delitiva do acusado, o qual confessou a prática delitiva, além das
demais declarações testemunhais que corroboram a existência do evento delituoso. Ademais, o tipo penal
não exige o dissenso da vítima para que se configure crime, além de que a ausência de perícia no material
apreendido, não impede a comprovação de conduta ilícita se o próprio acusado confessou que produziu,
gravou e armazenou cenas de sexo com a vítima. APLICAÇÃO DA ATENUANTE DE CONFISSAO E
REFORMA DA PENA ? IMPROCEDENCIA. Ao delito do art. 240 do ECA, a magistrada aplicou pena base
no mínimo legal (4 anos de reclusão), razão pela qual deixou de aplicar a atenuante de confissão. Sumula
231 do STJ. De oficio, altero o regime de cumprimento de pena para o aberto, conforme disposto no art.
33, § 2º, ?c? do CPB, bem como atendendo ao disposto no art. 44 CP, substitui-se a pena privativa de
liberdade por duas restritivas de direitos a serem aplicadas pelo Juízo da Execução. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO

ACÓRDÃO: 198557 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 7 6 1 2 7 2 0 1 0 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS CÂMARA: 3ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:ANTONIO NATALINO NUNES FARIAS
Representante(s): OAB 10318 - LYGIA BARRETO DO AMARAL CYPRIANO (ADVOGADO)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ESTUPRO. LESÕES CORPORAIS. CÁRCERE PRIVADO.
625
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRELIMINAR DE NULIDADE. AUSÊNCIA DE PERÍCIA CONCLUSIVA. NULIDADE DO CRIME DE


CÁRCERE PRIVADO NA FORMA QUALIFICADA. REJEITADAS. PREJUDICIAL DE MÉRITO.
PRESCRIÇÃO. CRIME DE LESÃO CORPORAL. ACOLHIDA. MÉRITO. INEXISTÊNCIA DE CONDUTA
TÍPICA. INEXISTÊNCIA DE PROVAS. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. PALAVRA DA
VÍTIMA. CONDENAÇÃO MANTIDA. PROVIMENTO PARCIAL. 1. Preliminar de nulidade: a inexistência de
laudo pericial conclusivo não invalida a acusação diante da prescindibilidade da prova pericial, razão pela
qual não há utilidade prática no reconhecimento da nulidade apontada. Rejeitada. 2. O decurso do prazo
de 3 (três) anos entre a data do recebimento da denúncia e a data da publicação da sentença penal
condenatória, prescrito está o crime de lesões corporais na forma qualificada, face à pena de 6 (seis)
meses imposta no decisum. 3. O crime de cárcere privado para fins libidinosos foi comprovado pela prova
testemunhal, razão pela qual não se acata a tese de inexistência. 4. A palavra da vítima é de suma
importância nos processos criminais, principalmente os de natureza sexual, os quais são praticados às
ocultas, pelo que praticamente fica a palavra da vítima contra a do acusado, razão pela qual a vítima tem
que manter uma versão sólida, firme e harmônica com os demais meios de prova, para sua credibilidade
abalar a versão da defesa. In casu, a acusação é solida e congruente. 5. Recurso conhecido e
parcialmente provido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO: 198558 COMARCA: BENEVIDES DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


00598033520078140097 PROCESSO ANTIGO: 200930060782
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS CÂMARA: 3ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: VITIMA:O. E. APELADO:A JUSTICA PUBLICA
APELANTE:JHONATA RODRIGUES DE ARAUJO Representante(s): JULIO DOMINGOS DE MASI DE
AGUIAR (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA
ABUCATER EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 33 DA LEI 11.343/06. AGENTE
MENOR DE 21 ANOS AO TEMPO DO CRIME. PENA DE 07 ANOS E 06 MESES DE RECLUSÃO.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. DECURSO DO PRAZO SUPERIOR A 06 ANOS ENTRE A DATA DA
SETENÇA E O TRÂNSITO EM JULGADO. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. EXTINTA A
PUNIBILIDADE. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Após a sentença
condenatória com trânsito em julgado para a acusação, o prazo prescricional regula-se pela pena aplicada.
Ocorre a prescrição em 12 (doze) anos, se o máximo da pena é superior a 04 (quatro) e não excedente a
08 (oito). Sendo o agente menor de 21 anos à época dos fatos, o prazo prescricional é reduzido de
metade, nos termos do artigo 115 do Código Penal. Transcorrido o lapso temporal, necessário se faz o
reconhecimento da prescrição, extinguindo-se a punibilidade do agente, nos termos do artigo 107, IV, do
Código Penal. 2. Prescrição reconhecida de ofício. Decisão unânime.

ACÓRDÃO: 198559 COMARCA: PONTA DE PEDRAS DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00


PROCESSO: 00003117220088140042 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS CÂMARA: 3ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:MANOEL DE JESUS MORAES
FERREIRA Representante(s): RODRIGO VICENTE MAIA MENDES (DEFENSOR) APELADO:A
JUSTICA PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA EMENTA: .
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 129, §1º, I, DO CÓDIGO PENAL. PRESCRIÇÃO
RETROATIVA. FATO ANTERIOR À VIGÊNCIA DA LEI 12.234/2010. OCORRÊNCIA. EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. Se o crime foi praticado antes da vigência da Lei n. 12.234/10,
e entre a data do fato e do recebimento da denúncia, transcorreu prazo do art. 109, V, do Código Penal,
sendo o recorrente condenado à pena de um ano de reclusão, impõe-se a extinção da punibilidade pela
prescrição retroativa. 2. Recurso provido. Decisão unânime.

ACÓRDÃO: 198560 COMARCA: CAMETÁ DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


00023746920128140012 PROCESSO ANTIGO: 201430288189
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:ORIVALDO DE CARVALHO MAIA Representante(s): MARCIO DA SILVA CRUZ
(DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO ? TRIBUNAL DO JURI ? HOMICIDIO QUALIFICADO ? DECISAO CONTRÁRIA AS PROVAS
DOS AUTOS. IMPROCEDENCIA. 1. In casu, verifica-se que o Conselho de Sentença está estritamente
em consonância com o acervo probatório, notadamente declarações testemunhais que, uníssonas e
coerentes entre si, inclusive com a confissão do acusado, que embora alegue que matou a vítima para se
626
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

defender, evidenciam a autoria delitiva do ora acusado, que desferiu um tiro na vítima, sem dar-lhe a
oportunidade de defesa, não havendo que se falar em insuficiência probatória. A materialidade está
comprovada pela Declaração de Óbito de fl. 12. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198561 COMARCA: BONITO DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


00000796420058140080 PROCESSO ANTIGO: 201230166709
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:WELLINGTON LEITE DOS SANTOS Representante(s): OAB 11805 - BRUNA
BEZERRA KOURY DE FIGUEIREDO THOMAZ (ADVOGADO) OAB 11805 - BRUNA BEZERRA KOURY
DE FIGUEIREDO THOMAZ (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO
SOCORRO DA SILVA ABUCATER EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ? CRIMES PREVISTOS
NO ART. 1º, INCISOS I, III, V, VI E XI DO DECRETO-LEI 201/1967. PRELIMINARES: PRESCRIÇÃO
ANTECIPADA OU PRESCRIÇÃO RETROATIVA. PROCEDENCIA EM PARTE. 1. Não há que se falar em
prescrição antecipada. Instituto não adotado pela jurisprudência pacifica. Por outro lado, quanto a
prescrição retroativa, a jurisprudência recente do STJ adota a data mais benéfica ao acusado, quando não
houver indicação de data exata dos fatos ? in dubio pro reo. Assim, não tendo o órgão ministerial indicado
as datas em que o ora acusado praticou os ilícitos, apenas afirmando que ocorreram nos anos de
1998/1999, impõe-se a consideração da data mais benéfica ao acusado que é o dia 1.01.1998. Assim, aos
crimes previstos no art. 1º, incisos III, V, VI e XI foram aplicadas penas entre 2 anos e 4 anos, as quais
prescrevem em 8 anos, conforme disposto no art. 109, IV do CP e considerando que entre a data mais
benéfica (01.01.1998) e o recebimento da denúncia (11.09.2006), primeiro marco interruptivo, já
transcorreram mais de 8 (oito) anos, razão pela qual deve ser reconhecida a prescrição da pretensão
punitiva na modalidade retroativa (art. 110, §§ 1º e 2º do CPB, na redação anterior à Lei 12.034/2010 aos
crimes referidos), permanecendo incólume com relação ao crime previsto no art. 1º, I do Decreto-Lei
201/67, a qual não foi alcançada pela prescrição. Preliminar parcialmente acolhida. NULIDADE PARCIAL
DO PROCESSO POR AUSENCIA/DEFICIENCIA DA DEFESA TECNICA. IMPOSSIBILIDADE. Embora o
acusado tenha comparecido para interrogatório desacompanhado de advogado, o juízo nomeou defensor
dativo e o apelante utilizou do direito constitucional de permanecer calado. Após, constituiu advogado
apresentando defesa previa e alegações finais, razão pela qual não há que se falar em
ausência/deficiência de defesa técnica, tão pouco violação aos princípios constitucionais do contraditório e
ampla defesa. Preliminar rejeitada. MERITO. EXTINÇÃO DA CONDENAÇÃO PELO DISPOSTO NO ART.
1º, XI DO DECRETO-LEI 201/67. INVIABILIDADE ANTE A PRESCRIÇÃO DA PRETENSAO PUNITIVA
AO CRIME EM COMENTO. REFORMA DA PENA BASE E EXCLUSÃO DA CONTINUIDADE DELITIVA.
IMPROCEDENCIA. Ao delito previsto no art. 1º, I do mesmo Diploma Legal, foram valoradas,
acertadamente, quatro circunstancias judiciais desfavoráveis (culpabilidade, motivos, circunstancias e
consequências), não havendo que se falar em reforma da pena base se a mesma foi aplicada de forma
proporcional em 7 (sete) anos de reclusão. De igual forma, o magistrado aplicou a continuidade delitiva,
uma vez que o delito foi perpetrado por 26 (vinte e seis) vezes, atos reiteradamente praticados no
exercício do mandato, majorando a pena em 2/3, restando fixada em 11 (onze) anos e 8 (oito) meses de
reclusão, não havendo que se falar em reforma, se devidamente analisada e aplicada. EXCLUSAO DE
VALORES MINIMOS FIXADOS PARA REPARAÇAO DE DANOS. PROCEDENCIA. É entendimento
pacificado que, para que seja fixado na sentença o início da reparação civil, com base no art. 387, IV, do
Código de Processo Penal, deve haver pedido expresso e ser possibilitado o contraditório ao réu, sob a
pena de violação do princípio da ampla defesa, o que não ocorreu no presente caso, além de que o art.
387, IV, do Código de Processo Penal, introduzido pela Lei nº. 11.719/2008, tem conteúdo de norma
material, visto ter criado nova penalidade, não podendo ser aplicado a fatos anteriores à sua vigência em
observância à vedação da retroatividade da lei penal in pejus. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.

ACÓRDÃO: 198562 COMARCA: MARITUBA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


00022058020118140133 PROCESSO ANTIGO: 201230196136
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:SERGIO BORGES DA SILVA Representante(s): OAB 8269 - PAULO DE TARSO
DE SOUSA PEREIRA (ADVOGADO) APELANTE:CHARLES LUIS BRAGANCA CARDOSO
Representante(s): OAB 7749 - CLAUDIO DA SILVA CARVALHO (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:GERALDO DE MENDONCA ROCHA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ?
627
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

LATROCINIO CONSUMADO E LATROCINIO TENTADO ? CONCURSO MATERIAL. SERGIO BORGES:


PRELIMINAR DE NULIDADE ABSOLUTA PROCESSUAL PELA AUSENCIA DE CARATERIZAÇAO DO
CRIME DE LATROCINIO. MERITO ? DESCLASSIFICAÇAO PARA HOMICIDIO. CHARLES LUIS:
DESCLASSIFICAÇAO PARA HOMICIDIO E EXCLUSAO DO CRIME MATERIAL NA DOSIMETRIA DE
PENA. IMPROCEDENCIA. As alegações trazidas tanto como preliminar como no mérito, confundem-se, já
que, ambos pugnam pela desclassificação do crime de latrocínio para homicídio, razão pela qual serão
analisadas conjuntamente. 1. Sabe-se que nesses tipos de crimes contra o patrimônio, comumente
praticado às escondidas, as declarações da vítima possuem relevante valor probatório que declarou de
forma categórica que os acusados anunciaram o assalto e entraram em sua residência, sendo que cada
um ficou com uma arma no pescoço de cada vítima, lesionando-as, inclusive uma de morte, sendo ainda
subtraído de sua estante a quantia de 25,00. O crime de latrocínio restou comprovado, não havendo que
se falar em absolvição por ausência de materialidade delitiva, tão pouco em desclassificação para o crime
de homicídio, se devidamente comprovado o crime de latrocínio pelas declarações da vítima a qual
sobreviveu por circunstancias alheias a vontade dos acusados, apesar da gravidade das lesões sofridas
(lesionada na jugular e na artéria carótida), restando configurada a intenção dos réus em ceifar a vida das
vítimas para assegurar a subtração da res furtiva. Por outro lado, inviável a alegação de Charles Luís pela
exclusão do concurso material, se pelo deslinde dos fatos, restou evidenciado que os acusados, mediante
mais de uma ação, praticaram dois crimes, lesionando duas vítimas, sendo uma fatal. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198563 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


00239261220058140401 PROCESSO ANTIGO: 201430320973
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:KEILA CRISTINA FAVACHO E SILVA KELLE CRISTINA DA SILVA
Representante(s): SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:CANDIDA DE JESUS RIBEIRO DO NASCIMENTO EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO
CRIMINAL ? FURTO QUALIFICADO- PRINCIPIO DA INSIGNIFICANCIA. ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICIENCIA PROBATORIA. IMPROCEDENCIA.1- Analisando o conjunto probatório constante dos
autos, ao contrário do que alega a defesa, há elementos de prova concreto que permitem vislumbrar a
autoria delitiva Assim, não há que se falar em deficiência probatória ante a existência de provas suficientes
de autoria e materialidade evidenciando que a apelante incorreu nas sanções do crime previsto no art.
155, § 4º, IV, do CP.2- Em virtude da ausência dos requisitos inerentes à aplicabilidade do principio da
insignificância, resta incabível o acolhimento do pleito absolutório com base no referido principio. 3- A
prestação pecuniária imputada à apelante carece de fundamentação, devendo ser reanalisada neste
Egrégio Tribunal de Justiça, ante o efeito amplo devolutivo, para realizar a lídima justiça. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

ACÓRDÃO: 198564 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 6 6 2 9 1 5 2 0 0 7 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:ANDRE
PINTO DA SILVA Representante(s): ANTONIO QUARESMA (DEFENSOR) APELADO:JUSTICA
PUBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES EMENTA: .
EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? ART. 129, § 1°, I e II, DO CÓDIGO PENAL ? SENTENÇA PENAL
CONDENATÓRIA ? PENA-BASE A SER APLICADA NO MÍNIMO LEGAL ? INCABIMENTO -
RECONHECIMENTO DA ATENUANTE DE CONFISSÃO ESPONTANEA ? IMPROVIMENTO. 1. Não há
como acolher a pretensão do Apelante no que concerne a aplicação da atenuante de confissão
espontânea, posto que o depoimento prestado em sede policial não foi confirmado em juízo, não tendo
sido utilizado como base para a condenação; 2. A avaliação das circunstâncias judicias encontram-se
dentro da proporcionalidade e legalidade, estando entre os graus médio e máximo, não havendo qualquer
razão para alteração da pena-base, diante da presença de circunstâncias judiciais desfavoráveis. 3.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 198565 COMARCA: ABAETETUBA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00


PROCESSO: 00021420920148140070 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:PEDRO
628
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PANTOJA QUARESMA Representante(s): DANIELLE SANTOS MAUES CARVALHO (DEFENSOR)


APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? ARTIGO 121, §2°, IV, DO CÓDIGO PENAL ? PENA DE 20
(VINTE) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO EM REGIME FECHADO ? INCONFORMADO, O
APELANTE PUGNA PELA ANULAÇÃO DO JULGAMENTO, POR DECISÃO CONTRÁRIA A PROVA DOS
AUTOS ? INOCORRÊNCIA. A materialidade delitiva encontra-se comprovada pelo Laudo Necroscópico e
a autoria através do reconhecimento e declarações da esposa e da filha da vítima, que presenciaram o
crime, razão pela qual não há como anular o Tribunal do Júri por ter sido a decisão em consonância com
as provas contidas no conjunto probatório. FIXAÇÃO DA PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL ?
IMPROCEDÊNCIA. Em consonância com a Súmula 23, deste TJEPA. ? RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198566 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00


PROCESSO: 00096689320128140006 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em:
APELANTE:DHEYMISON ROMARIO SOUZA NUNES APELANTE:SAMUEL DA SILVA CUNHA
Representante(s): NILBERT ALLYSON ALMEIDA DE MORAES (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LUIZ CESAR TAVARES BIBAS EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO PENAL ? ARTIGO 121, §2°, II e IV e ARTIGO 121, C/C ARTIGO 14, II, AMBOS DO CÓDIGO
PENAL ? PENA DE 31 (TRINTA E UM) ANOS DE RECLUSÃO EM REGIME FECHADO ? O APELANTE
SAMUEL DA SILVA CUNHA REQUER PRELIMINARMENTE A NULIDADE DO JÚRI, ALEGANDO QUE
FOI INTIMADO PARA O JULGAMENTO EM HORÁRIO DIFERENTE DO DESIGNADO, CONFORME
CERTIDÃO DE FL. 268 ? REJEIÇÃO. Da intimação por edital do apelante (fl. 305), consta o real horário
do júri designado para o dia 02 de junho de 2015, às 8h e 30min, dessa forma, rejeito a preliminar arguida.
APELANTES DHEYMISON ROMÁRIO SOUZA NUNES E SAMUEL DA SILVA CUNHA PUGNAM
PRELIMINARMENTE PELA NULIDADE DO JÚRI, ALEGANDO QUE OS QUESITOS FORMULADOS
NÃO RETRATARAM A PRONÚNCIA ? REJEIÇÃO. A defesa não comprovou ou demonstrou qualquer
prejuízo, nos termos do artigo 563, do CPP, pelo que rejeito a preliminar arguida. NO MÉRITO PLEITEIAM
A ANULAÇÃO DO JULGAMENTO, POR DECISÃO CONTRÁRIA A PROVA DOS AUTOS ?
INOCORRÊNCIA. A materialidade delitiva encontra-se comprovada pelo Laudo Necroscópico, bem como
a autoria, tanto em relação ao apelante Samuel, consubstanciado pelo depoimento testemunhal, como
pela confissão do outro apelante Dheymison Romário, razão pela qual não há como anular o Tribunal do
Júri por ter sido a decisão em consonância com as provas contidas no conjunto probatório. FIXAÇÃO DA
PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL ? IMPROCEDÊNCIA. Em consonância com a Súmula 23, deste TJEPA.
O APELANTE DHEYMISON ROMÁRIO SOUZA NUNES, PUGNA PELO RECONHECIMENTO DA
CONFISSÃO ESPONTÂNEA ? PARCIAL PROVIMENTO. Verifica-se que o mesmo confessou a autoria
delitiva, quando narrou que o crime foi cometido por causa de uma rixa que havia entre o seu grupo e o
grupo da vítima. Dessa forma, considerando que a pena base em relação ao delito de homicídio
qualificado foi de 23 (vinte e três) anos e após o reconhecimento da atenuante da menoridade, restou em
22 (vinte e dois) anos, diminui-se em mais 01 (um) ano, referente a confissão espontânea, restando a
reprimenda em 21 (vinte e um) anos. Mantendo-se, porém, o quantum fixado para o crime da tentativa de
homicídio, posto que o apelante Dheymison Romário apenas confessou o crime contra a vítima fatal,
mantendo em 08 (oito) anos de reclusão. Assim, procedendo a somatória das penas, conforme realizado
pelo magistrado de 1º grau, resta a reprimenda em 29 (vinte e nove) anos de reclusão, no regime fechado.
RETIFICAÇÃO DE OFÍCIO DA SOMATÓRIA DAS PENAS EM RELAÇÃO AO APELANTE SAMUEL ?
Retifico a somatória das penas para 30 (trinta) anos e não 31 (trinta e um) anos como consta da sentença,
uma vez que em relação ao homicídio qualificado a reprimenda foi de 22 (vinte e dois) anos e em relação
a tentativa de homicídio em 08 (oito) anos, as quais somando, totaliza em 30 (trinta) anos, no regime
fechado. ? RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

ACÓRDÃO: 198567 COMARCA: ABAETETUBA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00


PROCESSO: 00002138320058140070 PROCESSO ANTIGO: 201430236378
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:JOCIVALDO MORAES RIBEIRO APELANTE:ANA LUCIA VIEIRA TAVARES
Representante(s): WALBERT PANTOJA DE BRITO (DEFENSOR) WALBERT PANTOJA DE BRITO
(DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO
629
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? ART. 157, §2°, I e II, DO CP E ARTIGO 213, DO CP ?
SENTENÇA CONDENATÓRIA ? PENA DE 14 (QUATORZE) ANOS DE RECLUSÃO E AO PAGAMENTO
DE 18 (DEZOITO) DIAS MULTA, A SER CUMPRIDA NO REGIME INICIALMENTE FECHADO ?
PUGNAM APELANTES PELA SUA ABSOLVIÇÃO DO CRIME DE ESTUPRO ? Insubsistência. Em que
pese o crime de estupro não ter sido previamente combinado por todos os agentes, no momento do delito,
os apelantes quando souberam da sua intenção, nada fizeram para impedi-lo, recaindo em omissão
dolosa, garantindo a execução do crime, momento em que se deslocaram para a estrada. FIXAÇÃO DA
PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL ? Inocorrência. Fixada em consonância com a Súmula 23, deste Egrégio
Tribunal de Justiça. DE OFÍCIO EXCLUSÃO DA MAJORANTE DO EMPREGO DE ARMA ? Deve ser
excluída a majorante do emprego de arma, porque a Lei n. 13.654/2018, trouxe nova redação ao § 2º do
art. 157, excluindo o roubo praticado com emprego de arma branca. Contudo, não gera diminuição na
pena, posto que ainda resta o concurso de pessoas, causa de aumento reconhecida na sentença
condenatória, sendo aplicada em 1/3, ou seja, no mínimo legal. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO,
nas razões recursais, mas de oficio exclui-se o emprego de arma branca, mantendo o mesmo quantum da
pena aplicada.

ACÓRDÃO: 198568 COMARCA: SANTA MARIA DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00
PROCESSO: 00002406620108140057 PROCESSO ANTIGO: 201330261996
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS CÂMARA: 3ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Cível em: APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:FRANCISCO
CANDIDO SILVA Representante(s): OAB 13915 - CLEBIA DE SOUSA COSTA (ADVOGADO)
APELANTE:JOAO CLEMENTINO DA SILVA JUNIOR Representante(s): OAB 7890 - FERNANDO
MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7890 - FERNANDO MAGALHAES PEREIRA
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA EMENTA: .
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CRIMINAL. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA.
EMBARGOS REJEITADOS. Os embargos de declaração visam sanar ambiguidades, obscuridades,
contradições ou omissões presentes nos acórdãos proferidos pelo órgão ad quem. Ausentes as hipóteses
previstas no artigo 619 do CPP, mister é a sua rejeição, ainda que opostos a título de prequestionamento.
Rejeição. Unânime.

ACÓRDÃO: 198569 COMARCA: CASTANHAL DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


00016056520058140015 PROCESSO ANTIGO: 201430199815
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em:
APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA Representante(s): ANA MARIA
MAGALHAES DE CARVALHO (PROMOTOR(A)) ANA MARIA MAGALHAES DE CARVALHO
(PROMOTOR(A)) APELADO:JOAQUIM DA CUNHA LOPES Representante(s): OAB 11021 - CESAR
RAMOS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 4250 - JANIO ROCHA DE SIQUEIRA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO
MINISTERIAL ? TRIBUNAL DO JURI ? SENTENÇA ABSOLUTÓRIA ? HOMICÍDIO QUALIFICADO EM
RELAÇÃO A VÍTIMA ROBERTO E TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO EM RELAÇÃO A
UBALDO ? REQUER O PARQUET A ANULAÇÃO DO JÚRI, ALEGANDO QUE A DECISÃO FOI
CONTRARIA AS PROVAS DOS AUTOS ? IMPROCEDENCIA. A decisão está em consonância com o
sustentado pela defesa em plenário, com fulcro na negativa de autoria em relação a vítima sobrevivente,
onde não restou comprovado nenhuma lesão por esta sofrida, que viesse a tipificar o crime em tentativa
de homicídio. Em relação ao homicídio, o júri reconheceu a legítima defesa, com fulcro no artigo 25, do
CP. Assim, se observa dos autos que os oficiais de justiça, valendo-se da ignorância do apelado,
praticaram contra o mesmo extorsão e que ao tentar pegar o documento que estavam apresentando para
lhe fazer chantagem, um deles sacou a arma e que em luta corporal o apelado atirou o projétil que acertou
a cabeça do mesmo, pelo que não há como acolher a tese de decisão contrária a prova dos autos.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO NOS TERMOS DO VOTO ? DECISÃO UNÂNIME.

ACÓRDÃO: 198570 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 03/10/2018 00:00 PROCESSO:


00004967720148140000 PROCESSO ANTIGO: 201430158671
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA:
TRIBUNAL PLENO Ação: Exceção de Suspeição em: EXCEPTO:LUZIA NADJA GUIMARAES
NASCIMENTO-DESEMBARGADORA EXCIPIENTE:CALILO JORGE KZAN NETO Representante(s):
OAB 4241 - CALILO JORGE KZAN NETO (ADVOGADO) OAB 13706 - THAIS COSTA ESTEVES
630
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

(ADVOGADO) INTERESSADO:L. S. L. REPRESENTANTE:TAYSE DOS SANTOS LOLA


Representante(s): OAB 16093 - JOAO GABRIEL CASEMIRO AGUILA (ADVOGADO) OAB 15585 -
DANILO LANOA COSENZA (ADVOGADO) OAB 22714 - MATHEUS TOFOLO CARNEIRO
(ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVOS REGIMENTAIS RECEBIDOS COMO AGRAVOS INTERNOS.
FUNGIBILIDADE. DECISÕES MONOCRÁTICAS. AGRAVO DE FLS. 72/86. EXTEMPORÂNEO SOBRE
DECISÃO DE FLS. 18/23.. DECISÃO AGRAVADA. SUSPEIÇÃO DE DESEMBARGADOR.
COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DO TJPA. RELAÇÃO COM O CARGO. AFASTAMENTO DO CARGO.
FINDA SUSPEIÇÃO DO PRESIDENTE. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO SOBRE DECISÃO DE
FLS. 66/69. RECURSO DESPROVIDO. AGRAVO DE FLS. 129/139. RETRATAÇÃO DE DECISÃO DE FL.
125. RECURSO PREJUDICADO. 1. Pelo princípio da fungibilidade, os agravos regimentais serão
recebidos como agravos internos, com base no art. 1.021 do CPC, por se tratar de recursos interpostos
contra decisão proferida pelo relator. 2. Tendo a decisão sido publicada em 12/09/2014, e o agravo interno
de fls. 72/86 sido protocolizado apenas em 21/07/2015, a interposição se dera em prazo muito exorbitante
da disposição do §1º, do art. 557, do CPC/73 (vigente à época). Logo, intempestivo o recurso interposto
em face da decisão de fls. 18/23. Recurso não conhecido neste capítulo; 3. A suspeição em face de
desembargador, arguida com base no teor do art. 225 do RIJPA, é dirigida ao Presidente do Tribunal.
Neste sentido, a competência judicante se dá por força do cargo, de modo que, uma vez ausente da
presidência, torna-se defeso ao relator julgar a suspeição. Assim, o incidente de suspeição que tenha lhe
sido arguido enquanto presidente, resta esvaziado de parcialidade diante da mudança de gestão, tornando
inócua a suspeição formulada, restando caracterizada a perda superveniente do objeto, tanto do incidente
como dos embargos de declaração opostos sobre a decisão. Mantida, portanto a decisão monocrática de
fls. 66/69; 4. Diante da retratação formulada em razão da interposição do agravo interno de fls. 129/139,
resta prejudicado o exame do recurso interposto sobre a decisão de fls. 125; 5. Agravo interno de fls.
72/86 conhecido em parte e desprovido na parte conhecida; prejudicado o julgamento do agravo interno de
fls. 129/139.

ACÓRDÃO: 198571 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 1 0 0 7 9 9 6 5 2 0 1 5 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO
CÂMARA: 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:FUNDACAO
CENTRO DE REFERENCIA EM EDUCACAO AMBIENTAL ESCOLA BOSQUE PROF EIDORFE
MOREIRA Representante(s): OAB 5888 - JOSE ALBERTO SOARES VASCONCELOS
(PROCURADOR(A)) AGRAVADO:JOAO GABRIEL PINHEIRO HUFFNER Representante(s): OAB 17207
- MARCELO CARMONA BRYTO (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. NOMEAÇÃO DE CANDIDATO
APROVADO E CLASSIFICADO EM 1º LUGAR. CONTRATAÇÃO DE SERVIDOR TEMPORÁRIO PARA O
MESMO CARGO. LIMINAR CONCEDIDA. AGRAVO DE INSTRUMENTO COM SEGUIMENTO NEGADO
NA FORMA DO ART. 557, DO CPC/73 C/C ACÓRDÃO DO STF EM REPERCUSSÃO GERAL. RE
837.311/PI (Rel. Min. Luiz Fux). AGRAVO INTERNO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. APLICAÇÃO
DE MULTA. 1. Repercussão Geral - Tema 784 do STF. o direito subjetivo à nomeação do candidato
aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses: 1 ? Quando a aprovação ocorrer dentro
do número de vagas dentro do edital; 2 ? Quando houver preterição na nomeação por não observância da
ordem de classificação; 3 ? Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade
do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima. 2. Agravo interno manifestamente improcedente e protelatório cabendo
ao Órgão Colegiado negar-lhe provimento e aplicar multa ao agravante. O caso concreto não se amolda a
tese fixada pelo STJ no REsp nº 1.198.108/RJ. 3. A decisão proferida no REsp nº 1.198.108/RJ, Recurso
Repetitivo, que entendeu não ser protelatório o agravo interno que visa ao esgotamento da instância
ordinária, teve por substrato acórdão que decidira o recurso com base em precedentes do próprio tribunal.
4. Não é o caso dos autos, em que a decisão singular analisou a questão constitucional com base no
entendimento pacificado e vinculante no Supremo Tribunal Federal com Repercussão Geral. 5. Considera-
se manifestamente improcedente e enseja a aplicação da multa prevista no art.1.021, § 4º, do Código de
Processo Civil de 2015 nos casos em que o Agravo Interno seja interposto contra decisão fundamentada
em precedente julgado sob o regime da Repercussão Geral, sob o rito dos Recursos Repetitivos. 6.
Agravo de Instrumento a que se negou seguimento com fundamento em precedente com Repercussão
Geral. Agravo interno improvido, com aplicação de multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor atualizado
da causa.
631
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACÓRDÃO: 198572 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 9 6 3 1 5 4 2 0 1 2 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:EDILSON ALVES DA SILVA
Representante(s): OAB 23237 - FABRICIO QUARESMA DE SOUSA (ADVOGADO) APELADO:ESTADO
DO PARA Representante(s): OAB 17658 - CAMILA FARINHA VELASCO DOS SANTOS
(PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO
JURÍDICO C/C REINTEGRAÇÃO EM CARGO PÚBLICO E INDENIZAÇÃO. APELADO LICENCIADO A
BEM DA DISCIPLINA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO,
DIANTE DA SUPOSTA PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO. AUTOR REPETIU AÇÃO QUE ESTAVA
EM CURSO, À ÉPOCA DO AJUIZAMENTO DA PRESENTE AÇÃO. MESMAS PARTES, MESMA CAUSA
DE PEDIR E MESMO PEDIDO. VEDAÇÃO PROCESSUAL DO BIS IN IDEM. ARTIGO 337, VI, §1º, §2º E
§3º DO CPC/15. LITISPENDÊNCIA RECONHECIDA DE OFÍCIO. POSSIBILIDADE. MATÉRIA DE
ORDEM PÚBLICA. ARTIGO 485, §3º DO CPC/15. AÇÃO EXTINTA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
ARTIGO 485, V, DO CPC/15. APELAÇÃO PREJUDICADA. PRECEDENTES DESTE EGRÉGIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. CONDENAÇÃO DO AUTOR AO PAGAMENTO DE CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. POSSIBILIDADE. ARTIGOS 85, §6º E, 98, §2º DO CPC/15. HONORÁRIOS FIXADOS
EM OBSERVÂNCIA AOS PARÂMETROS ESTABELECIDOS NO ARTIGO 85, §2º E §3º DO CPC/15.
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE POR SER BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ARTIGO 98, §3º,
DO CPC/2015. UNANIMIDADE. 1. Em sede de sentença, o Juízo a quo extinguiu o processo com
resolução de mérito, diante da suposta prescrição de fundo de direito (fls. 78/82). 2. Em consulta realizada
no Sistema de Gestão de Processos- LIBRA deste Egrégio Tribunal de Justiça, constatou-se que a ação
autuada sob o n.º 0041785-23.2008.8.14.0301, envolve as mesmas partes, mesma causa de pedir e
mesmo pedido do presente processo (ação n.º 0009631-54.2012.8.14.0301). 3. Haverá litispendência ou
coisa julgada quando se reproduzir ação anteriormente ajuizada e, em ambas as situações, o processo
mais recente será extinto sem resolução de mérito, em observância a vedação processual do bis in idem.
Artigos 337, §1º e §2º e, 485, inciso V, ambos do CPC/15. Ocorre litispendência quando se repetir ação
que está em curso (art. 337, §3º), em contrapartida, ocorre coisa julgada quando se repetir ação que já
fora decidida por decisão transitada em julgado (art. 337, §4º). 4. Verificou-se no sistema LIBRA, que a
primeira ação fora ajuizada em 03/12/2008, tendo seu julgamento transitado em julgado apenas no ano de
2014 (certidão contida no sistema), enquanto que, a segunda ação, originária desta apelação, fora
ajuizada ainda em 07/03/2012 (fl. 02). 5. Ocorrência de litispendência. A ação em análise repetiu ação que
estava em curso, à época da sua interposição. Necessidade de extinção do processo sem resolução de
mérito, nos termos do artigo 485, V, do CPC/15. Por via de consequência, resta prejudicado o julgamento
da apelação. Precedentes deste Egrégio Tribunal de Justiça. 6. Condenação do autor o pagamento das
custas e honorários advocatícios, eis que deu causa à extinção da ação. 7. Fixação dos honorários
advocatícios. Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, os honorários advocatícios serão fixados
de acordo com a apreciação equitativa do juiz, observados o grau de zelo do profissional, o lugar da
prestação do serviço, a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado e o tempo exigido para o
serviço, devendo ser observado também, os percentuais estabelecidos nos incisos I à V do referido
parágrafo, os quais incidirão sobre o valor da condenação ou do proveito econômico (§3º, do artigo 85). E,
não havendo condenação principal, nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a condenação em
honorários dar-se-à sobre o valor atualizado da causa (inciso III, do §4º, do artigo 85). O parágrafo sexto
do artigo 85, destaca, que, os limites e critérios previstos no §2º e §3º do referido artigo, devem ser
aplicados independentemente de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de sentença sem
resolução de mérito. 8. Em observância aos parâmetros estabelecidos no artigo 85, §2º e §3º do CPC/15,
arbitro os honorários advocatícios no importe de 20% sobre o valor atualizado da causa (valor contido na
inicial ? R$ 622,00), ficando suspensa a sua exigibilidade, em razão do autor ser beneficiário da justiça
gratuita (artigo 98, §2º e §3º, do CPC/2015). 9. Na esteira do parecer ministerial, reconheço, de ofício, a
existência de litispendência, extinguindo a Ação principal sem resolução de mérito e, condenando o Autor
ao pagamento de custas e honorários advocatícios, ficando suspensa a sua exigibilidade por ser
beneficiário da justiça gratuita. Apelação julgada prejudicada. 10. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198573 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


00146007820138140301 PROCESSO ANTIGO: 201430128046
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:SIDERURGICA IBERICA SA
632
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Representante(s): OAB 88871 - MARCOS ANTONIO KAWAMURA (ADVOGADO)


APELADO:DIRETORA DE GESTAO FLORESTAL DA SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO
DO PARA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS
SANTOS EMENTA: . EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE
SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL. INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE EXPLORADORES E
CONSUMIDORES DE PRODUTOS FLORESTAIS (CEPROF). ALEGAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE DA REGRA CONTIDA NO ART. DO ART. 2º, INCISO III, ALÍNEA ?E? DA
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 022/09 DA SEMA. DISPOSITIVO RETIRADO DO ORDENAMENTO
JURÍDICO EM MOMENTO POSTERIOR AO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. PERDA SUPERVENIENTE DO
OBJETO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
ACOLHIDOS. POR UNANIMIDADE. 1. Embargado ingressou com Mandado de Segurança na origem,
aduzindo inconstitucionalidade do disposto na alínea ?e?, do inciso III do art. 2º da Instrução Normativa nº
022/09 da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará, que exige apresentação de Certidão Negativa
de Débitos - CND, para que a empresa obtenha o cadastro de acesso ao Sistema de Cadastro de
Consumidores de Produtos Florestais (CEPROF). 2. O dispositivo impugnado na ação mandamental foi
retirado do ordenamento jurídico, ante a edição superveniente da Instrução Normativa nº 04, de 24 de
julho de 2018, que afastou a exigência de Certidão Negativa de Débitos ? CND para a obtenção do
cadastro no CEPROF. De acordo com a nova regra contida na Instrução Normativa nº 04, para fins de
recadastramento do CEPROF, basta a consulta no Sistema Integrado de Informações sobre Operações
Interestaduais com Mercadorias e Serviços ? SINTEGRA. Perda superveniente do objeto da ação
mandamental. 3. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS, para extinguir o processo, sem resolução
de mérito, em razão da superveniente perda do objeto. Por unanimidade.

ACÓRDÃO: 198574 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


00239802820008140301 PROCESSO ANTIGO: 201430301866
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:ESTADO DO PARA FAZENDA
PUBLICA ESTADUAL Representante(s): PAULA PINHEIRO TRINDADE - PROC. ESTADO
(ADVOGADO) APELADO:DUARTE INFORMATICA E TELEC. LTDA Representante(s): RODRIGO
AYAN - DEF. PUBLICO (ADVOGADO) EMENTA: . EMENTA: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL.
AUTO DE INFRAÇÃO. ICMS. OMISSÃO QUANTO A TESE DE INTERRUPÇÃO DO PRAZO
PRESCRICIONAL CONFIGURADA. PARCELAMENTO DO DÉBITO TRIBUTÁRIO PELO
CONTRIBUINTE. ATO INEQUÍVOCO DE RECONHECIMENTO DA DÍVIDA. INTERRUPÇÃO DO PRAZO
PRESCRICIONAL (ARTIGO 174, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO IV DO CTN) SUSPENSÃO DA
EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (ART. 151, INC. VI DO CTN). PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE AFASTADA EMBARGOS CONHECIDOS E ACOLHIDOS COM EFEITO
MODIFICATIVO. POR UNANIMIDADE. 1. Omissão quanto a tese de interrupção do prazo prescricional,
ocasionada pelo parcelamento do débito tributário, bem como, quanto a alegação de suspensão da
exigibilidade do crédito cobrado, para afastar prescrição intercorrente. 2. A prescrição intercorrente,
prevista no parágrafo 4º do art. 40 da Lei de Execuções Fiscais, acrescentado pela Lei n.° 11.051/2004,
ocorre no curso do processo quando decorrido o prazo de suspensão e o feito permanecer paralisado por
mais de cinco anos, em razão da inércia do exequente. Hipótese que não se aplica ao caso dos autos. 3.
Os documentos juntados pela Fazenda Pública comprovam que houve o parcelamento do débito pelo
contribuinte, aplicando-se a regra prevista no artigo 174, parágrafo único inciso IV do Código Tributário
Nacional, uma vez que a solicitação do parcelamento efetuada pelo executado representa ato inequívoco
de reconhecimento da dívida, ocasionando a interrupção do prazo prescricional e, consequentemente a
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, prevista no art. 151, inc. VI do CTN. 4. A interrupção do
prazo prescricional torna sem efeito o período já decorrido, reiniciando-se a contagem ao final da causa
interruptiva, ou seja, um novo prazo prescricional será contado do zero. Considerado que a negociação foi
deferida em 23/09/2008 (fls. 94), o prazo prescricional foi interrompido a partir desta data, sendo reiniciada
somente ao final do acordo celebrado com a quitação da dívida, ou, a partir do momento em que o
executado deixar de cumprir o acordo. 5. In casu, inobstante o decurso de mais 05 anos entre a data da
suspensão do feito (25/04/2007) até a manifestação da exequente (30/01/2013), importante atentar que o
processo não ficou paralisado por inercia da exequente, pois a execução foi suspensa pelo Juízo a quo,
devendo ser afastada a prescrição intercorrente prevista no art. 40 da LEF, face a interrupção do lapso
prescricional ocasionada pelo parcelamento do débito, deferido em 23/09/2008. 6. Acolhimento dos
Embargos de Declaração com efeitos modificativos, para sanar a omissão suscitada, afastando a
633
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

prescrição intercorrente prevista no art. 40 da LEF, face a interrupção do lapso prescricional ocasionado
pelo parcelamento do débito tributário exequendo. 7. Embargos de Declaração Acolhidos com Efeito
Modificativo, para anular a sentença que reconheceu a prescrição intercorrente sem considerar a
interrupção do prazo pelo parcelamento do débito. Por unanimidade.

ACÓRDÃO: 198575 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 3 3 1 9 0 2 0 1 3 8 1 4 0 0 0 3 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 13908 - PABLO SANTOS DE SOUZA (PROCURADOR(A)) APELADO:JULIO
JEFFERSON DA SILVA Representante(s): OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO)
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO EM
FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DETERMINAÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO
REQUISITÓRIO. DECISÃO RECORRIDA QUE NÃO PÔS FIM À EXECUÇÃO. RECURSO CABÍVEL
AGRAVO DE INSTRUMENTO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. ERRO GROSSEIRO.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE AO RECURSO. ARTIGO 932,
III, DO CPC/15. APELO NÃO CONHECIDO. POR UNANIMIDADE. 1. A decisão que determina expedição
ofício requisitório na modalidade RPV em fase de cumprimento de sentença não põe fim à execução,
justamente a hipótese dos autos, conforme se depreende do teor da decisão recorrida às fls. 242. 2.
Inadequação do recurso de apelação para reforma de decisão de natureza interlocutória, que em regra, é
impugnável por meio de agravo de instrumento, na forma do parágrafo único, do art. 1.015 do CPC/15. 3.
A decisão que não extingue processo em fase executória não pode ser apreciada nesta via recursal,
configurando-se erro grosseiro a sua interposição, o que inviabiliza a aplicação do princípio da
fungibilidade recursal e, consequentemente, o não conhecimento do apelo na forma do art. 952, III, do
CPC/15. Precedentes STJ. 4. Apelação não conhecida. Por unanimidade.

ACÓRDÃO: 198576 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 6 1 9 6 2 3 9 2 0 0 9 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIADO /
APELADO:MARCO ANTONIO PEREIRA DA COSTA Representante(s): OAB 10778 - MANOEL
FRANCISCO PASCOAL JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14894 - MAURICIO FAGUNDES LEITE
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): SERGIO OLIVA
REIS (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAZENDA DA
CAPITAL PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CONCEICAO GOMES DE SOUZA EMENTA: .
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. GRATIFICAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL.
TRANSITORIEDADE. GRATIFICAÇÃO QUE NÃO INTEGRA A REMUNERAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE
INCORPORAÇÃO À REMUNERAÇÃO. INOCORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA
IRREDUTIBILIDADE SALARIAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. REEXAME NECESSÁRIO
CONHECIDO. SENTENÇA REFORMADA PELOS MESMOS FUNDAMENTOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA
SUCUMBÊNCIA. 1. Ação ordinária para incorporação da gratificação de tempo integral. Sentença de
procedência em razão do recebimento da vantagem por 07 (sete) anos ininterruptos e com base no
princípio da irredutibilidade dos vencimentos. 2. A gratificação de tempo integral será concedida a critério
da administração e está relacionada à condição em que o trabalho é prestado, qual seja a prestação de
serviços além da jornada normal de trabalho. Possui natureza transitória e não se incorpora à
remuneração. 3. As vantagens e/ou parcelas de caráter não permanente não compõem a remuneração
para qualquer efeito. Inteligência do art. 118 da Lei Estadual nº 5.810/1994. 4. O fato de o apelado ter
percebido a gratificação por 07 (treze) anos ininterruptos não afasta seu caráter provisório, vantagem de
caráter eventual que não integra a remuneração do servidor e, portanto, a ela não se incorpora. 5.
Apelação conhecida e provida para julgar improcedente a ação, condenando o apelado ao pagamento de
custas e honorários advocatícios em 10% sobre o valor da causa, cuja exigibilidade ficará suspensa, em
razão do deferimento da justiça gratuita, nos termos do art.98, §3º do CPC/2015. 6. Reexame Necessário
conhecido. Sentença reformada pelos mesmos fundamentos. 7. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198577 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


00208936120018140301 PROCESSO ANTIGO: 201130163342
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM
634
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Representante(s): JOAO BATISTA VIEIRA DOS ANJOS (ADVOGADO) APELADO:SINDICATO DO


COM VAREJISTA DE PROD FARMACEUTICOS NO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 7331 -
ANDRE LUIZ SALGADO PINTO (ADVOGADO) OAB 7331 - ANDRE LUIZ SALGADO PINTO
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS
SANTOS EMENTA: . EMENTA. AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO.
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. COMÉRCIO DE PRODUTOS NÃO FARMACÊUTICOS.
PRELIMINAR DE INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. REJEITADA. ATO DE EFEITO CONCRETO.
MÉRITO. LEI FEDERAL Nº 5.991/1973 QUE NÃO VEDA EXPRESSAMENTE A COMERCIALIZAÇÃO DE
ARTIGOS DE CONVENIÊNCIA EM DROGARIAS E FARMÁCIAS. IMPOSSIBILIDADE DE
INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. AGRAVO INTERNO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Preliminar de
inadequação da via eleita. Alegação de que o mandado de segurança visa atacar lei em tese. A Ação
Constitucional fora impetrada de forma coletiva e preventiva com o objetivo de resguardar os direitos dos
estabelecimentos Farmacêuticos atuantes no Município de Belém, tendo em vista o Termo de Intimação
acostado à fl.99, no qual a Secretaria Municipal de Saúde, determina que a Farmácia Zero Hora, no prazo
de 10 dias, retire de comercialização produtos que não sejam medicamentos e correlatos, efeitos estes de
natureza concreta e que repercutem na esfera do direito subjetivo dos associados ao Sindicato impetrante.
Preliminar rejeitada. 2. Mérito. o Supremo Tribunal possui jurisprudência pacífica acerca da possibilidade
de comercialização de produtos não farmacêuticos e correlatos em drogarias e farmácias, tendo em vista
que a Lei Federal nº 5.991/73 não impõe expressa vedação à atividade, não se admitindo a interpretação
restritiva. Precedentes deste Egrégio Tribunal. 3. Caracterização da ilegalidade do ato administrativo.
Manutenção da decisão monocrática que negou provimento à apelação do agravante. 4. Agravo Interno
conhecido e não provido. 5. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198578 COMARCA: PRAINHA DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


00006433220118140090 PROCESSO ANTIGO: 201430312798
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELADO:MARIA CLEIA MAGNO TENORIO
Representante(s): OAB 8179 - ELIAS DE SOUSA MARINHO (OBSERVACAO) OAB 3233 - RAIMUNDO
NIVALDO SANTOS DUARTE (ADVOGADO) OAB 8179 - ELIAS DE SOUSA MARINHO (OBSERVACAO)
OAB 3233 - RAIMUNDO NIVALDO SANTOS DUARTE (ADVOGADO) APELANTE:MUNICIPIO DE
PRAINHA - PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): JOSE ORLANDO S. ALENCAR E OUTROS
(ADVOGADO) EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. SERVIDOR
TEMPORÁRIO. PRORROGAÇÕES SUCESSIVAS. CONTRATO NULO. ARGUIÇÃO DE AUSÊNCIA DE
DIREITO À PERCEPÇÃO DO FGTS. AFASTADA. ART. 19-A DA LEI Nº 8.036/90. ADIN 3.127. RE
596.478. RE 705.140. RE 765.320. APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. REEXAME
NECESSÁRIO CONHECIDO DE OFÍCIO. SENTENÇA ILÍQUIDA. SÚMULAS 325 E 490 DO STJ.
FIXAÇÃO DE CORREÇÃO MONETÁRIA. EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA AO
PAGAMENTO DE CUSTAS. ART.15, ALÍNEA G DA LEI ESTADUAL 5.738/93. REEXAME CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Apelação Cível. Arguição de ausência de Direito à percepção do FGTS.
Sobre o assunto, o STF, no julgamento do RE 596.478, reconheceu o direito ao depósito do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço na conta de trabalhador quando o contrato com a Administração Pública for
declarado nulo por ausência de prévia aprovação em concurso público. Entendimento que se aplica
igualmente aos servidores temporários, conforme ARE 867.655, com repercussão geral reconhecida. 2.
Em consonância aos referidos paradigmas, o STF na ADI 3.127 declarou a constitucionalidade do art. 19-
A da Lei nº 8036/1990, aplicável ao caso em exame, ante a nulidade do contrato temporário. Segundo o
RE 705.140, os únicos efeitos jurídicos decorrentes da declaração de nulidade do contrato com a
Administração são o direito ao saldo de salário e levantamento de FGTS. 3. No julgamento dos Embargos
de Declaração do RE 765.320 (Tema 916), com acórdão transitado em julgado no dia 17/10/17, o
Supremo Tribunal Federal reafirmou sua jurisprudência, fixada em sede de repercussão geral,
consolidando em definitivo, que os efeitos jurídicos decorrentes da declaração de nulidade não se
restringem às contratações regidas pela CLT. 4. Apelação conhecida e não provida. 5. Reexame
Necessário conhecido de Ofício. Sentença Ilíquida. Súmulas 325 e 490 do STJ. Reexame conhecido e
parcialmente provido, para determinar que a correção monetária deverá ser calculada segundo os índices
oficiais de remuneração básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial ? TR), conforme Tema 731
do STJ, uma vez que o FGTS se submete à disciplina própria, bem com, para excluir a condenação do
Ente Público ao pagamento de custas judicias. Inteligência do art.15, alínea g da Lei Estadual 5.738/93. 6.
À unanimidade.
635
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACÓRDÃO: 198579 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00


PROCESSO: 00050142920138140006 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIADO /
APELADO/APELANTE:CARLOS MARCELO LUCAS FOLHA SENTENCIADO /
APELADO/APELANTE:ADRIANA UCHIMURA PANZETTI SENTENCIADO /
APELADO/APELANTE:CARMEN DULCE GUEDES DE ARAGÃO SENTENCIADO /
APELADO/APELANTE:CINTIA DE SOUZA RODRIGUES SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:ERIKA
CRISTINA DA COSTA FRANÇA SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:FLAVIO CERQUEIRA
CAVALLERO SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:HAILA BRAGA MATTOS SENTENCIADO /
APELADO/APELANTE:MANUELA BRUNA DE SOUZA KLEINLEN SENTENCIADO /
APELADO/APELANTE:MIKI FERNANDES WATANABE SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:NORMA
LUCIA SALGADO E OUTROS Representante(s): OAB 12648-A - ANNA CAROLINA NOVAES PESSOA
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:DIANA SUELY LAVAREDA MENDES MORAIS
Representante(s): OAB 20066 - THIAGO CORDEIRO GABY (ADVOGADO) SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:MUNICIPIO DE ANANINDEUA Representante(s): OAB 17984 - LILIAN SANTANA
DOS SANTOS (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA QUARTA VARA CIVEL
DE ANANINDEUA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO EMENTA: .
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO
DE FAZER. SERVIDORES MUNICIPAIS ODONTÓLOGOS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA À MAIORIA DOS APELANTES. APELAÇÃO DOS AUTORES.
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DE DEFESA. AGRAVO DE
INSTRUMENTO INTERPOSTO EM MOMENTO ANTERIOR A PROLAÇÃO DE SENTENÇA.
INSURGÊNCIA CONTRA A DENEGAÇÃO DO PEDIDO DE DILAÇÃO DO PRAZO PARA
MANIFESTAÇÃO ACERCA DA PERÍCIA JUDICIAL. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA NO CURSO DO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL QUE NÃO OCASIONA A PERDA DO
OBJETO DO AGRAVO. EFICÁCIA DA SENTENÇA CONDICIONADA AO JULGAMENTO DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO. AGRAVO JULGADO FAVORÁVEL A PRETENSÃO DOS APELANTES, EM
MOMENTO POSTERIOR A PROLAÇÃO DE SENTENÇA. DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO.
NECESSIDADE DE ANULAÇÃO DA SENTENÇA E RETORNO DOS AUTOS AO MAGISTRADO DE
PRIMEIRO GRAU, SOB PENA DE EVIDENTE PREJUÍZO À AMPLA DEFESA DOS APELANTES.
PRECEDENTES. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA ACOLHIDA. APELAÇÃO DA AUTORA
CONHECIDA E PROVIDA. REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO DO MUNICÍPIO PREJUDICADOS.
UNANIMIDADE. 1. Reexame Necessário e Apelações Cíveis. A decisão recorrida julgou parcialmente
procedente a ação principal, condenando o Município de Ananindeua ao pagamento do adicional de
insalubridade, no patamar de 20% sobre o salário mínimo, em favor da maioria dos apelantes, com
exceção do servidor Alessandro Marcondes Della Casa, bem como, ao pagamento de honorários
advocatícios no valor de R$ 10.860,00. 2. Apelação da autora. Preliminar de nulidade da sentença por
cerceamento de defesa. No decorrer da instrução da ação principal, os apelantes requereram dilação do
prazo para manifestação sobre a perícia, em razão da alegada complexidade da questão e da
multiplicidade de autores, contudo, o pedido fora indeferido. Interposição de Agravo de Instrumento, em
momento anterior a prolação de sentença, insurgindo-se contra a denegação da dilação do prazo, situação
devidamente informada ao Magistrado de Origem. Superveniência de sentença no curso do Agravo de
Instrumento. 3. Em consulta realizada no Sistema de Gestão de Processos ? LIBRA deste Egrégio
Tribunal de Justiça, constatou-se que, após a prolação de sentença, a Exma. Desa. Maria do Ceo Maciel
Coutinho deu provimento do Agravo de Instrumento, determinando que o Magistrado de primeiro grau
concedesse a dilação do prazo requerida pelos apelantes. Ausência de insurgência por parte do apelado.
Decisão transitada livremente em julgado. 4. Há situações excepcionais, como a hipótese dos autos, em
que a superveniência de sentença não enseja a perda do objeto do Agravo de Instrumento, vez que deve
ser analisada sob a ótica do interesse recursal do Agravante. Eficácia da sentença condicionada ao
julgamento do Agravo de Instrumento. Necessidade de anulação da sentença e retorno dos autos ao
Magistrado de primeiro grau, sob pena de evidente prejuízo à ampla defesa dos apelantes. Precedentes.
Preliminar de nulidade da sentença acolhida. 7. Na esteira do parecer ministerial, apelação da Autora
conhecida e provida. 8. Reexame Necessário e Apelação do Município prejudicados. 9. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198580 COMARCA: TUCURUÍ DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 1 4 3 5 4 2 0 1 2 8 1 4 0 0 6 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
636
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIADO /


APELADO/APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 16433 - RODRIGO BAIA NOGUEIRA
(PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELANTE/APELADO:DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA Representante(s): OAB 12518 - DYEGO AZEVEDO MAIA (DEFENSOR)
SENTENCIANTE:JUIZO DA PRIMEIRA VARA CIVEL DA COMARCA DE TUCURUI PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS E
REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO À NOMEAÇÃO. CONCURSOS PÚBLICOS
C-131 E C-153(CADASTRO DE RESERVA) SEAD-SESPA. APELAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA DA DEFENSORIA PÚBLICA. REJEITADA. MÉRITO.
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE PRETERIÇÃO. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA IMPROCEDÊNCIA
DA AÇÃO. PARCIALMENTE ACOLHIDO. APELAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ CONHECIDA E
PARCIALMENTE PROVIDA. APELAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA. PRETENSÃO À EXONERAÇÃO
DE SERVIDORES TEMPORÁRIOS E NOMEAÇÃO DOS CANDIDATOS APROVADOS NOS
CONCURSOS. DIREITO À NOMEAÇÃO CONFIGURADO APENAS QUANTO AOS APROVADOS
DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS DO CERTAME C-131, DIANTE DA EXPIRAÇÃO DO PRAZO DE
VALIDADE NO DECORRER DA AÇÃO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA PRETERIÇÃO DOS
CANDIDATOS EM CADASTRO DE RESERVA. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA
DE CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO VAGO. PRETENSÃO À CONDENAÇÃO EM DANOS MORAIS
COLETIVOS. AFASTADA. PEDIDO DE CONDENAÇÃO DO ESTADO AO PAGAMENTO DE
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NÃO ACOLHIDA. AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ. AÇÃO COLETIVA QUE
POSSUI DISCIPLINA ESPECÍFICA PARA SUCUMBÊNCIA. SÚMULA 421 DO STJ. APELAÇÃO DA
DEFENSORIA CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. REEXAME NECESSÁRIO CONHECIDO.
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PELOS MESMOS FUNDAMENTOS. 1. A Defensoria Pública
ajuizou ação civil pública para que o Estado do Pará seja compelido a promover a nomeação dos
candidatos aprovados no Concurso Público C 131, para provimento de cargos de nível superior, médio e
fundamental da Secretaria de Estado de Saúde Pública- SESPA e no Concurso C-153, para criação de
cadastro de reserva para provimentos de cargos de nível superior, médio e fundamental também da
SESPA, suscitando a ocorrência de preterição. 2. A sentença julgou parcialmente procedente a ação,
consignando que em relação ao Concurso C-131 não caberia nenhuma pretensão diante da expiração do
prazo de validade do Certame. Em relação ao Concurso C-153, determinou que o Estado proceda com o
distrato dos funcionários contratados precariamente através do SIAFEN para os cargos de fisioterapeuta,
agente administrativo, serviço de radiologia, técnico de patologia clínica, nutricionista, agente de portaria,
serviço farmacêutico bioquímico, fonoaudiologia, enfermeiros e médicos até o dia 22/04/2014, data da
expiração da validade do concurso, e promova ao chamamento dos candidatos aprovados no cadastro de
reserva do Concurso C-153 para os cargos mencionados, tornando legítima a contratação no período
apenas se os candidatos aprovados para os referidos cargos já tiverem sido todos nomeados e ainda
assim restarem vagas emergenciais. 3. Apelação do Estado do Pará. Preliminar de ilegitimidade ativa da
Defensoria Pública. A legitimidade da Defensoria Pública para propor Ação Civil Pública não está
condicionada a comprovação prévia da hipossuficiência dos possíveis beneficiados pela prestação
jurisdicional. Precedentes do STF. Preliminar rejeitada. 4. Mérito. Pretensão à improcedência total da
ação. Alegação de inexistência de preterição. Parcialmente acolhida. 5. Os candidatos aprovados fora do
número de vagas não possuem direito líquido e certo à nomeação, SALVO quando demonstrada a
preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou
expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante
o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. RE 837.311 (Tema
784). 6. A paralela contratação de servidores temporários realizada no prazo de vigência do concurso não
implica necessariamente em preterição à ordem de classificação, pois, os temporários admitidos mediante
processo seletivo fundado no art. 37, IX, da Constituição Federal, atendem necessidades transitórias da
Administração, enquanto os servidores efetivos são recrutados mediante concurso público (art.37, II e III
da CF) e suprem necessidades permanentes do serviço. 7. Para o reconhecimento da preterição é
necessária a comprovação da existência de cargo de provimento efetivo vago e que o servidor contratado
a título precário está exercendo as atribuições típicas desse cargo. 8. A relação de servidores temporários
lotados no Hospital Regional de Tucuruí (fls. 38/47 e fls.222/233), bem como, os ofícios expedidos pelo
Diretor Geral do Hospital suscitando necessidade de mais servidores(fls.160/161), cópia da Escala de
carga horária(fls.190/191), documentos relativos à contratação de temporários(fls.201/205) e demais
documentos de fls.488/685, não demonstram a existência de cargo de provimento efetivo vago.
Reconhecer direito líquido e certo à nomeação pela simples razão de existirem servidores temporários,
poderia obrigar o Estado a nomear candidato sem haver disponibilidade, implicando, por via transversa, na
637
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

criação de cargo, sem o devido processo legislativo, o que, por certo, está fora das competências do
Poder Judiciário. 9. Apelação do Estado do Pará conhecida e parcialmente provida, para excluir a
determinação de nomeação dos candidatos aprovados no cadastro do Concurso C-153 pelo Ente Público,
afastando-se, por conseguinte, a determinação de distrato dos servidores temporários por ocasião dessas
nomeações. 10. Apelação da Defensoria Pública. O encerramento da validade do certame corresponde ao
marco inicial para se pleitear nomeação dos candidatos aprovados. Inocorrência de perda do interesse de
agir quanto ao Concurso C-131. Necessidade de reforma da sentença nesse aspecto. 11. O Concurso
Público C-131 foi instaurado para o provimento de diversos cargos de nível superior, nível médio e nível
fundamental no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Estado do Pará-SESPA e uma vez
que seu prazo de validade expirou em junho de 2012, no decorrer da ação, os candidatos aprovados
dentro do número de vagas previstas no edital, possuem direito subjetivo à nomeação. Recurso
Extraordinário nº 598.099, Repercussão Geral (tema 161). 12. Pretensão à nomeação dos candidatos
aprovados fora do número de vagas nos Concursos C-131 e C-153 em quantidade igual a de servidores
contratados temporariamente, com o distrato dos contratos temporários. Não acolhida. Ausência de
comprovação da preterição, diante não comprovação da existência de cargo efetivo vago. 13. Pedido de
condenação do Estado ao pagamento de indenização por danos morais Coletivos em R$
2.000.000,00(dois milhões de reais). Não acolhido. Arbitrariedade da Administração não comprovada. 14.
Pretensão à condenação do Estado ao pagamento de honorários advocatícios. Afastada. Em se tratando
de ação civil pública há regramento especial para o pagamento de honorários advocatícios. Esse regime
prevê o pagamento da verba honorária apenas na hipótese de litigância de má-fé. Ademais, o Estado do
Pará e a Defensoria Pública do Estado do Pará possuem a mesma fonte de custeio, restando indevida a
condenação pleiteada. 15. Apelação da Defensoria Pública conhecida e parcialmente provida, para
reconhecer o direito à nomeação dos candidatos aprovados dentro do número de vagas do Concurso
Público C-131, determinando que a Administração proceda com suas nomeações, caso não tenham sido
efetivadas, promovendo o distrato de servidores temporários que estejam ocupando essas vagas no prazo
de 90 dias a contar da ciência da decisão. 16. Reexame Necessário conhecido. Sentença parcialmente
reformada pelos mesmos fundamentos. 17. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198581 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


00218837420118140301 PROCESSO ANTIGO: 201430123129
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): APARECIDA NEVES PONTE SOUZA - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELADO:ALEXANDRE MAIA DOS SANTOS Representante(s): FABRICIO BACELAR MARINHO
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA EMENTA: .
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA.
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DO PREJUÍZO.
NULIDADE NÃO CONFIGURADA. PRECEDENTES DO STJ. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO.
ARGUIÇÃO DE EXCESSO DE EXECUÇÃO NOS CÁLCULOS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS,
EM RAZÃO DO ALEGADO ERRO MATERIAL NO MARCO INICIAL DA CORREÇÃO MONETÁRIA.
AFASTADA. MARCO INICIAL FIXADO EM OBSERVÂNCIA AOS TERMOS DA DECISÃO EXECUTADA.
INVIABILIDADE DE ALTERAÇÃO DOS TERMOS JÁ TRANSITADOS EM JULGADO. PEDIDO DE
CONDENAÇÃO DO APELADO AO PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS FIXADOS. CONSTATAÇÃO DA
SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. NECESSIDADE DE COMPENSAÇÃO DOS HONORÁRIOS. ARTIGO 21
DO CPC/73 (VIGENTE À ÉPOCA DA SENTENÇA). APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA.
UNANIMIDADE. 1. A sentença recorrida (fls. 33/35), julgou improcedente os Embargos à Execução, em
razão do acolhimento do valor fornecido pelo Contador do Juízo - R$ 720.756, 55 (R$ 600.630,45
referente aos valores dos Danos Materiais e da indenização por Danos Morais e, R$ 120.126,09 referente
ao valor da condenação em honorários advocatícios) e, condenou o Estado do Pará ao pagamento de
honorários advocatícios no importe de 10% sobre esse valor. 2. Preliminar de nulidade da sentença.
Segundo o apelante, o Magistrado de primeiro grau teria se limitado a ratificar os cálculos do contador
judicial, sem sequer apreciar os argumentos suscitados pelo apelante em sede de Embargos à Execução,
importando em violação ao princípio da ampla defesa e do contraditório. 3. A sentença recorrida, de fato,
limitou-se a ratificar os cálculos apresentados pelo contador judicial. Necessidade de verificação acerca da
demonstração de prejuízo capaz de ensejar a nulidade da sentença recorrida, vez que a nulidade de atos
processuais depende da efetiva demonstração de prejuízo da parte interessada. Precedentes do STJ e
desta Egrégia Corte Estadual. 4. Em sede de Embargos à Execução, o apelante se insurgiu quanto aos
seguintes itens do cálculo apresentado pelo apelado: Danos Materiais (equívoco na quantidade de meses
638
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

e, o cálculo deveria ter sido efetuado mês a mês, ao invés de considerar como base somente o salário
mínimo vigente à época da realização do cálculo), Indenização por Danos Morais (o cálculo deveria ter
tomado como base o salário mínimo vigente à época do deferimento, ao invés de ter considerado o salário
mínimo vigente à época da realização do cálculo) e, Juros Moratórios (o cálculo deveria ter aplicado o
percentual de 0,5% ao mês). 5. O cálculo apresentado pelo contador sanou os vícios suscitados em SEDE
DE EMBARGOS À EXECUÇÃO, tanto é assim, que, no mérito da presente apelação, o Estado do Pará se
insurge, tão somente, quanto ao termo inicial da correção monetária para fins de cálculo da indenização
por Danos Morais (tese inclusive não suscitada em sede de embargos à execução). 6. Deste modo,
considerando que a sentença recorrida utilizou o valor apresentado no cálculo do contador do juízo, não
há que se falar em prejuízo por ausência de manifestação expressa acerca dos argumentos suscitados em
sede de embargos à execução. Preliminar de nulidade da sentença rejeitada. 7. Mérito. Arguição de
excesso de execução, em razão do alegado erro material relacionado ao termo inicial da correção
monetária no cálculo de indenização por Danos Morais. Segundo o apelante, a contadoria do juízo teria se
equivocado ao aplicar correção monetária no período de dezembro 2000 à novembro de 2012, visto que
ao utilizar o salário mínimo correto (abril de 2005), o valor da condenação estaria atualizado até essa data,
logo, deveria ter aplicado correção monetária no período de maio de 2005 até novembro de 2012 (data de
elaboração do cálculo), situação que não violaria a decisão executada. 8. O período utilizado pelo contador
judicial e, posteriormente, utilizado na decisão recorrida, se ateve aos termos da DECISÃO EXECUTADA,
TRANSITADA EM JULGADO, visto que a referida decisão determinou a aplicação de juros de mora e
correção monetária a partir do evento danoso/ato ilícito, com fundamento nas súmulas 43 e 54 do STJ. 9.
Considerando que o ato ilícito ocorreu em 08/12/2000 (fl. 23 ? apenso), não há que se falar em excesso de
execução neste aspecto, diante da inviabilidade de alteração dos termos já transitados em julgado. 10.
Pedido de condenação do apelado ao pagamento dos honorários fixados, em razão da alegada
sucumbência. Constatação de sucumbência recíproca. Em que pese o afastamento do excesso de
execução no tópico anterior, analisando a petição de embargos à execução, verificou-se que o apelante se
insurgiu quanto a alguns itens dos cálculos apresentados pelo apelado, dentre eles, a inaplicabilidade da
multa do artigo 475-J do CPC e o valor do salário mínimo utilizado como base de cálculo utilizada para a
fixação dos Danos Morais, as quais foram, posteriormente, acolhidas nos cálculos apresentados pelo
contador do juízo, cálculos estes que foram utilizados pelo Magistrado de primeiro grau na prolação da
sentença recorrida. Necessidade de compensação dos honorários, em observância a disposição contida
no artigo 21 do CPC/73 (vigente à época da sentença). 11. Apelação conhecida e parcialmente provida,
apenas para determinar a exclusão da condenação referente ao pagamento dos honorários advocatícios
fixados no importe de 10%. 12. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198582 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 0 2 3 2 4 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 13333 - JOAO OLEGARIO PALACIOS (PROCURADOR(A)) AGRAVADO:LUIS
MARIO DA SILVA MARQUES Representante(s): OAB 21685 - ALEX ALBUQUERQUE JORGE MELEM
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR EMENTA: .
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCURSO PÚBLICO.
ACÓRDÃO QUE REVOGOU A LIMINAR QUE GARANTIA A CONTINUIDADE DO EMBARGANTE NO
CERTAME. ARGUIÇÃO DE OMISSÃO E CONTRADIÇÃO QUANTO A TESE DE ILEGALIDADE DO ATO
DE ELIMINAÇÃO DO EMBARGANTE. AUSÊNCIA DE VÍCIOS NO JULGADO. TENTATIVA DE
REANÁLISE DE MATÉRIA JÁ DECIDIDA NO ACÓRDÃO IMPUGNADO. IMPOSSIBILIDADE.
PRECEDENTES. PREQUESTIONAMENTO AUTOMÁTICO. APLICAÇÃO DO ART. 1.025 DO CPC/2015.
EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS. UNANIMIDADE. 1. O acórdão recorrido deu provimento ao
Agravo de Instrumento interposto pelo Embargado, reformando a decisão liminar que determinou a
continuidade do embargante no certame. 2. Arguição de omissão e contradição quanto a Tese de
ilegalidade do ato de eliminação. Segundo o embargante, a causa da sua inaptidão seria ilegal pelos
seguintes motivos: a) ausência de razoabilidade e proporcionalidade, bem como, existência de cunho
discriminatório, na previsão editalícia que prevê a existência de cirurgia pré-existente como causa de
inaptidão. b) existência de documentos que comprovariam a sua capacidade física, ocasionando a
flexibilização da presunção de legitimidade do ato administrativo. 3. Ausência de vícios no julgado. A
Turma Julgadora, tendo pleno conhecimento acerca do teor da previsão editalícia e dos documentos
anexados aos autos, decidiu pela reforma da decisão agravada, vez que não restaram preenchidos os
requisitos necessários para a concessão da medida liminar. 4. Embargos Declaratórios opostos com
639
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

objetivo de rediscutir matéria já decidida por esta Corte, buscando novo julgamento, o que se mostra
inviável na espécie. Precedentes. 5. Pré-questionamento automático, conforme aplicação do art. 1.025 do
CPC/2015. 6. Embargos de declaração conhecidos e rejeitados. 7. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198583 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 5 4 7 8 9 6 0 2 0 1 5 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELADO:ESTADO DO PARA
Representante(s): ANA CAROLINA LOBO GLUCK PAUL PERACCHI (PROCURADOR(A))
APELANTE:TELEMAR NORTE LESTE SA Representante(s): OAB 78.122 - JOAO MANOEL MARTINS
ROLLA (ADVOGADO) EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. HONORÁRIOS ADVOCATICIOS EM
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. PAGAMENTO DO CRÉDITO EFETUADO EXTRAJUDICIALMENTE.
PROCESSO EXTINTO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO.
CONDENAÇÃO DA APELANTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
TESE DE NECESSIDADE DE EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS. AFASTADA.
PAGAMENTO EFETUADO EXTRAJUDICIALMENTE APÓS O AJUIZAMENTO DA AÇÃO E REALIZAÇÃO
DA CITAÇÃO. ÔNUS A SER SUPORTADO PELA PARTE QUE DEU CAUSA À INSTAURAÇÃO DO
PROCESSO. PEDIDO DE REDUÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ACOLHIDO. FIXAÇÃO EM
OBSERVÂNCIA AOS PARÂMETROS ESTABELECIDOS NAS ALÍNEAS DO §3º E, NO CAPUT DO §4º,
DO ARTIGO 20 DO CPC/73 (VIGENTE À ÉPOCA DA SENTENÇA). APRECIAÇÃO EQUITATIVA NÃO
VINCULADA AO PERCENTUAL FIXADO NO CAPUT DO §3º, DO ARTIGO 20, DO CPC/73.
PRECEDENTES. APELAÇÃO CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. UNANIMIDADE. 1. Tese de
necessidade de exclusão da condenação em honorários ante a ausência de resistência ao cumprimento
da obrigação. Pagamento do débito exequendo efetuado, extrajudicialmente, após o ajuizamento da Ação
e realização da citação. 2. O Colendo Superior Tribunal de Justiça já firmou o posicionamento de que nas
hipóteses em que o pagamento do débito ocorrer após o ajuizamento da ação executiva, mesmo antes da
citação, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios deve ser imposta a parte que deu causa
à instauração do processo. Necessidade de manutenção da condenação em honorários. 3. Pedido de
redução do percentual fixado à título de honorários advocatícios (10% sobre o valor da causa = R$
199.892,88). Segundo o Código de Processo Civil de 1973 (vigente à época da sentença), nas execuções,
embargadas ou não, os honorários advocatícios serão fixados de acordo com a apreciação equitativa do
juiz, observados o grau de zelo do profissional, o lugar da prestação do serviço, a natureza, a importância
da causa, o trabalho realizado e, o tempo exigido para o serviço (artigo 20, §3º e §4º do CPC/73). 4.
Necessário registrar que, nas hipóteses do §4º, a apreciação equitativa do juiz não está vinculada ao
percentual mínimo estabelecido no caput do §3º, eis que não há esta obrigatoriedade no diploma legal.
Precedentes. 5. No caso dos autos, o Estado do Pará ajuizou Ação de Execução Fiscal contra a apelante,
afirmando ser credor da quantia de R$ 1.998.928,88. Posteriormente, a Apelante apresentou petição,
informando ter aderido ao Programa de Regularização Fiscal ? PROREFIS, bem como, ter realizado o
pagamento integral do crédito tributário, em parcela única, no valor de R$ 1.085.783,73. Após, o Estado do
Pará também peticionou, informando que a executada realizou o pagamento do débito relativo à CDA,
conforme informações obtidas junto à Secretaria de Estado da Fazenda ? SEFA, motivo pelo qual
requereu a extinção do processo. Em seguida, o processo foi extinto com resolução de mérito. 6. A
presente demanda fora processada e julgada na capital do Estado do Pará (Belém). 7. Necessidade de
redução do valor fixado de 10% para 2%, em observância aos parâmetros estabelecidos nas alíneas do
§3º e, no caput do §4º, do artigo 20 do CPC/73. Quantum equitativo e proporcional ao trabalho despendido
pela procuradoria do Estado do Pará. 8. Apelação conhecida e parcialmente provida, para reduzir os
honorários advocatícios para 2% sobre o valor da causa (R$ 39.978,57). 9. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198584 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


00003405420068140067 PROCESSO ANTIGO: 201230110269
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE MOCAJUBA
Representante(s): OAB 9137 - CHRISTIAN JACSON KERBER BOMM (ADVOGADO) FRANCIMARA DE
AQUINO UENO (ADVOGADO) APELANTE:MARIA LIDUINA CALDAS FERNANDES Representante(s):
OAB 11323-A - TARZILIO MOREIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 11323-A - TARZILIO MOREIRA
DE OLIVEIRA (ADVOGADO) EMENTA: . EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO
INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR
TEMPORÁRIO. PRORROGAÇÕES SUCESSIVAS. FGTS. ARGUIÇÃO DE OMISSÃO QUANTO A
640
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRELIMINAR DE IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO E QUANTO A TESE DE AUSÊNCIA DE


DIREITO A PERCEPÇÃO DO FGTS. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS NO JULGADO. TENTATIVA DE
REANÁLISE DE MATÉRIA JÁ DECIDIDA NO ACÓRDÃO IMPUGNADO. IMPOSSIBILIDADE.
APLICAÇÃO DE MULTA AO EMBARGANTE. POSSIBILIDADE. ARTIGO 1.026, §2º DO CPC/15.
PRECEDENTES. PREQUESTIONAMENTO AUTOMÁTICO. APLICAÇÃO DO ART. 1.025 DO CPC/2015.
EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS. UNANIMIDADE. 1. O acórdão recorrido negou provimento
ao Agravo Interno interposto pelo Embargante e, em sede de Reexame Necessário, reformou parcialmente
a sentença recorrida, para reconhecer a existência de sucumbência recíproca e determinar a fixação dos
honorários na fase de liquidação, restando suspensa a exigibilidade das custas e honorários da
embargada e isento de custas o Embargante. 2. Arguição de omissão quanto a preliminar de
impossibilidade jurídica do pedido e quanto a Tese de ausência de Direito a percepção do FGTS. Questão
devidamente apreciada e fundamentada. Inexistência de vício a ser sanado. 3. Embargos Declaratórios
opostos com objetivo de rediscutir matéria já decidida por esta Corte, buscando novo julgamento, o que se
mostra inviável na espécie. 4. Reconhecimento do caráter protelatório dos aclaratórios. Condenação do
embargante ao pagamento de multa em favor da embargada, no importe de 1% sobre o valor atualizado
da causa. Possibilidade. Artigo 1.026, §2º do CPC/15. Precedentes. 5. Pré-questionamento automático,
conforme aplicação do art. 1.025 do CPC/2015. 6. Embargos conhecidos e rejeitados, por inexistir os
vícios elencados no art. 1.022, do CPC/2015. 7. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198585 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 2 9 3 8 4 9 2 0 1 5 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MARCOS FONSECA DE
QUADROS APELANTE:MARIA DE NAZARE SOARES DE ABREU APELANTE:GENOVANES DOS
SANTOS SIMAO APELANTE:MARGARIDA MARIA DE SOUSA ALVES Representante(s): OAB 3887 -
ANGELA DA CONCEICAO SOCORRO MOURAO PALHETA (ADVOGADO) OAB 5273 - JADER NILSON
DA LUZ DIAS (ADVOGADO) APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): ANTONIO CARLOS
BERNARDES FILHO (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RAIMUNDO DE
MENDONCA RIBEIRO ALVES EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA.
SERVIDORES TEMPORÁRIOS. PRORROGAÇÕES SUCESSIVAS. FGTS. PREJUDICIAL DE
PRESCRIÇÃO BIENAL, SUSCITADA PELO APELADO, EM CONTRARRAZÕES RECURSAIS.
POSSIBILIDADE DE ANÁLISE. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. NO CASO DOS AUTOS, A DATA DO
DISTRATO DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA CORRESPONDE AO TERMO INICIAL DA
PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO, NO ENTANTO, O PRAZO PRESCRICIONAL É DE CINCO
ANOS, COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 1º DO DECRETO Nº. 20.910/32. JURISPRUDÊNCIA DO STJ
E DESTA EGRÉGIA CORTE ESTADUAL. PREJUDICIAL REJEITADA. QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA
CONHECIDA DE OFÍCIO. AÇÃO AJUIZADA CINCO ANOS APÓS OS DISTRATOS DOS APELANTES.
OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO, COM FUNDAMENTO NO DECRETO Nº.
20.910/32. AÇÃO EXTINTA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. APELAÇÃO PREJUDICADA.
UNANIMIDADE. 1. Em contrarrazões recursais (fls. 113/150), o Estado do Pará suscita, em prejudicial de
mérito, a incidência da prescrição bienal. Possibilidade de apreciação da tese. Matéria de ordem pública.
2. A ação principal fora ajuizada com o objetivo de reconhecimento do Direito à percepção do FGTS,
diante da suposta nulidade da contratação temporária (sucessivas renovações contratuais). No caso dos
autos, a data dos distratos dos servidores temporários corresponde ao termo inicial da prescrição de fundo
de direito. Precedentes deste Egrégio Tribunal de Justiça. 3. De fato, transcorreu-se lapso temporal
superior a dois anos entre as datas das extinções dos contratos (01.12.2007, 31.05.2008, 31.10.2008 e
30.04.2009) e o ajuizamento da ação (28.01.2015). No entanto, o Superior Tribunal de Justiça possui
entendimento pacífico de que a prescrição quinquenal prevista no art. 1º do Decreto 20.910/1932 deve ser
aplicada a todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Pública, seja ela federal, estadual ou
municipal. 4. Assim, mesmo na hipótese de ato administrativo nulo, não se afasta o reconhecimento da
prescrição de fundo de direito se decorridos mais de 5 anos entre o ato administrativo que se busca anular
e a propositura da ação. Prejudicial rejeitada. 5. Em que pese a inaplicabilidade da prescrição bienal,
necessário reconhecer, DE OFÍCIO, a prescrição do direito de ação. 6. Conforme destacado, os distratos
ocorreram nas seguintes datas: 01.12.2007, 31.05.2008, 31.10.2008 e, 30.04.2009, não obstante, a ação
foi proposta somente em 28.01.2015 (fl.02), ou seja, aproximadamente 08 (oito) meses após o último
distrato, quando já consumada a prescrição quinquenal em relação à todos os apelantes. 7. Necessidade
de decretação da prescrição de fundo de direito, com fundamento no artigo 1º do Decreto nº 20.910/32.
Extinção do processo com resolução de mérito. Artigo 487, II, do CPC/15. Prejudicialidade do julgamento
641
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da apelação. 8. DECRETAÇÃO, DE OFÍCIO, DA PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO DOS


APELANTES. PROCESSO EXTINTO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. APELAÇÃO PREJUDICADA. 9. À
unanimidade.

ACÓRDÃO: 198586 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


00005013320118140067 PROCESSO ANTIGO: 201230205151
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE MOCAJUBA
Representante(s): OAB 9137 - CHRISTIAN JACSON KERBER BOMM (ADVOGADO)
APELADO:SABINO MOTA WANZELER Representante(s): OAB 5986 - RAIMUNDO MARCAL
GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 5986 - RAIMUNDO MARCAL GUIMARAES (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. REEXAME NECESSÁRIO CONHECIDO DE OFÍCIO. AÇÃO DE COBRANÇA
AJUIZADA PELO EX-PREFEITO DE MOCAJUBA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL.
CONDENAÇÃO DO MUNICÍPIO AO PAGAMENTO DE PROVENTOS DO ANO DE 2004, 13º RELATIVO
AOS ANOS DE 2004 À 2008 E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRELIMINAR DE IMPOSSIBILIDADE
JURÍDICA DO PEDIDO. REJEITADA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL RECONHECIDA DE OFÍCIO. ART.
1º DO DECRETO 20.910/32. EXCLUSÃO DAS CONDENAÇÕES REFERENTES AO PAGAMENTO DOS
PROVENTOS DE 2004 E 13º SALÁRIO DOS ANOS DE 2004 E 2005. MÉRITO. ARGUIÇÃO DE
AUSÊNCIA DE DIREITO A PERCEPÇÃO DO 13º SALÁRIO ANTE A INCONSTITUCIONALIDADE DA
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL (N.º 152/84). ACOLHIDA. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO AO
RECEBIMENTO DE PENSÃO VITALÍCIA. PRECEDENTES DO STF E DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. INVERSÃO DO ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. CONDENAÇÃO DO APELADO AO PAGAMENTO
DE CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA POR SER BENEFICIÁRIO
DA JUSTIÇA GRATUITA. APELAÇÃO CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA EM SEDE DE REEXAME. UNANIMIDADE. 1. Sentença que julgou
procedente a Ação de Cobrança, condenando o Município de Mocajuba ao pagamento de proventos
referentes ao mês de dezembro de 2004, 13º salários relativos aos anos de 2004 à 2008, devidamente
atualizados, bem como, honorários advocatícios no valor de R$ 500,00. 2. Apelação Cível. Reexame
Necessário conhecida de ofício. Artigo 475, I, do CPC/73 c/c Súmulas 325 do STF e 490 do STJ. 3.
Preliminar de impossibilidade jurídica do pedido. Análise que integra o mérito. Instituto sem
correspondência no CPC/2015. Preliminar rejeitada. 4. Prescrição quinquenal reconhecida de ofício. A
prescrição quinquenal prevista no art. 1º do Decreto 20.910/1932 deve ser aplicada a todo e qualquer
direito ou ação contra a Fazenda Pública, seja ela federal, estadual ou municipal, independentemente da
natureza da relação jurídica estabelecida entre a Administração Pública e o particular. Ação ajuizada em
15.06.2011. Prescrição das parcelas anteriores a 15.06.2006. Necessidade de exclusão das condenações
referentes ao pagamento de subsídio de 2004 e 13º salários referentes aos anos de 2004 e 2005.
Precedentes. 5. Mérito. Arguição de ausência de direito a percepção do 13º salário por
inconstitucionalidade da Legislação Municipal que assegurara aos ex-prefeitos, subsídio mensal e vitalício
referente à 1/3 do subsídio do Prefeito em exercício. Segundo o apelante, a inconstitucionalidade seria
originária, vez que não competiria ao legislador municipal conceder subsídio mensal e vitalício a ex-
prefeitos. 6. A legislação Municipal que assegura subsídio mensal e vitalício ao apelado (Lei n.º 152/84)
fora criada sob a égide da Constituição Federal de 1967/1969. Como cediço, a Constituição Federal de
1967/1969 previa um subsídio mensal e vitalício ao ex-Presidente da República com valor igual ao
vencimento do cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (artigo 184) e, em razão dessas
disposições, foram criadas diversas legislações Estaduais e Municipais garantindo pagamento de pensão
mensal e vitalícia aos ex-prefeitos e ex-governadores. A previsão do artigo 184 passou a não existir na
redação dada a nova Constituição Federal (1988). 7. O direito ao recebimento de subsídio mensal e
vitalício só poderia ser criado por regra constitucional federal, ainda que sob a égide do ordenamento
constitucional anterior. Inexistência de direito adquirido a percepção do subsídio mensal e vitalício e, por
via de consequência, inexistência de Direito a percepção dos 13º salários sobre os subsídios dos anos de
2006/2008. Precedentes do STF e deste Egrégio Tribunal de Justiça. 8. Inversão do Ônus de
Sucumbência. Condenação do apelado ao pagamento de custas e honorários advocatícios no valor de R$
500,00 (quinhentos reais). Exigibilidade suspensa por ser beneficiário da justiça gratuita. 9. Sentença
parcialmente reformada em sede de Reexame, para reconhecer a prescrição das parcelas anteriores a
15.06.2006, o que inclui o subsídio de 2004 e o 13º salário referente aos anos de 2004 e 2005. 10.
Apelação conhecida e parcialmente provida, para julgar improcedente o pedido de 13º salário sobre os
subsídios dos anos de 2006 à 2008. 11. À unanimidade.
642
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACÓRDÃO: 198587 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 12/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 4 3 3 1 5 9 2 0 0 9 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO GONCALVES DE MOURA CÂMARA:
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO
DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA FAZENDA DE BELEM SENTENCIADO / APELANTE:INSTITUTO
DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DO ESTADO DO PARA - IDEFLOR Representante(s): OAB
16506 - ELEN MESQUITA DE MOURA (PROCURADOR(A)) APELANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO /
APELADO:ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECAO PARA Representante(s): OAB 5206 -
JARBAS VASCONCELOS DO CARMO (ADVOGADO) OAB 13436 - SORAYA SOUSA DE LEMOS
(ADVOGADO) OAB 16311 - ROMULO ROMEIRO CARDOSO JUNIOR (OBSERVACAO) OAB 18821 -
BRUNA LORENA COELHO NUNES (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:JORGE DE
MENDONCA ROCHA EMENTA: . EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO
DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR. INEXISTÊNCIA DAS OMISSÕES APONTADAS PELO
EMBARGANTE. PRESTAÇÃO JURISDICIONAL FUNDAMENTADA. DISCORDÂNCIA JURÍDICA DO
EMBARGANTE QUE IMPLICAM EM REDISCUSSÃO DA MATÉRIA DEBATIDA NO JULGADO
IMPUGNADO. AUSÊNCIA DE REQUISITOS DO ART. 1.022 DO CPC/15. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Tendo a decisão embargada sido proferida de forma
fundamentada, não se observa qualquer dos vícios do art. 1.022 do CPC/15 a ensejar a oposição dos
embargos de declaração. 2. Os aclaratórios visam o saneamento de omissão, contradição, obscuridade ou
erro material não podendo ser utilizado ao reexame de matéria já apreciada no julgado diante do
inconformismo com a decisão proferida. 3. No caso, uma vez ausente as omissões deduzidas pelo
embargante, e sim sua insurgência ante o conteúdo da decisão, os embargos de declaração não devem
ser acolhidos. Inteligência do art. 1.022, do CPC/15. 4. Embargos conhecidos, porém não acolhidos. À
unanimidade.

ACÓRDÃO: 198588 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 4 1 4 5 7 9 2 0 1 4 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO GONCALVES DE MOURA CÂMARA:
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:GRACA MARIA DE ARAUJO
BOTELHO Representante(s): OAB 4375 - JOSE OTAVIO TEIXEIRA DA FONSECA (ADVOGADO)
APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE
(PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA EMENTA: .
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. AUSÊNCIA DE
REQUISITOS DO ART. 1.022 DO CPC/15. CONTRADIÇÃO E OBSCURIDADE INEXISTENTES.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. De acordo com o que preceitua o
artigo 1.022 do CPC/2015, os embargos de declaração constituem instrumento processual com o escopo
de eliminar do julgamento obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se
impunha pelo acórdão ou, ainda, corrigir evidente erro material, servindo como mecanismo de
aperfeiçoamento do julgado. 2. Não podem ser utilizados, os aclaratórios, ao reexame de matéria já
apreciada no julgado diante do inconformismo com a decisão proferida. 3. Não restando preenchidas
essas hipóteses no caso concreto, não há falar em acolhimento dos presentes recurso, que, pelo que se
visualiza de suas razões, pretende, na verdade, rediscutir o que já foi decidido. 4. Embargos conhecidos,
porém não acolhidos. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198589 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 24/09/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 8 4 0 9 5 1 5 2 0 1 3 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM
R e p r ese n tan te( s): OA B 4293 - RE G I NA MA RCI A DE CA RV A L HO CHA V E S BR A N C O
(PROCURADOR(A)) APELADO:D. L. M. R. REPRESENTANTE:DEIZIANE DE JESUS MARQUES
CHAVES Representante(s): OAB 13327 - CAROLLINA ALVES PINTO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:TEREZA CRISTINA BARATA DE LIMA EMENTA: . REEXAME
NECESSÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. PRELIMINAR DE DENUNCIAÇÃO À LIDE. NÃO
CONHECIDA. PRELIMINARES DE NECESSIDADE DE CHAMAMENTO DE LITISCONSORTE PASSIVO
E ILEGITIMIDADE PASSIVA. REJEITADAS. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DE TODOS OS ENTES
FEDERATIVOS. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. SAÚDE. ENTENDIMENTO DOMINANTE
643
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DESTA CORTE, DO STF E STJ. MULTA. LIMITAÇÃO. 1- O juízo de primeiro grau julgou parcialmente
procedente a ação para determinar que o Município disponibilize toda a medicação necessária para
manutenção da vida da criança, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais); 2- A
sentença ilíquida proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município e as respectivas
autarquias e fundações de direito público está sujeita ao duplo grau de jurisdição; 3- O Apelante, na
condição de réu denunciante, deveria ter requerido a citação do denunciado na oportunidade da
contestação, o que não ocorreu. deste modo, verificada a ocorrência da preclusão consumativa, conclui-se
pela tentativa de inovação recursal. Preliminar não conhecida; 4- O apelante alega que há necessidade de
chamamento do Estado e da União ao processo, alegando que está sozinho assumindo obrigação que
deve ser suportada pelos três entes federativos. Suscita ainda, a sua ilegitimidade passiva para figurar na
demanda. A previsão constitucional expressa sobre a solidariedade e concorrência entre os Entes
Federativos quanto à promoção da saúde e assistência pública, cabendo ao Autor, ora apelado, buscar a
efetivação do seu direito perante qualquer um dos Entes Federativos. Preliminares rejeitadas; 5- É firme e
atual a orientação do Supremo Tribunal Federal sobre o direito à saúde ser dever do Estado lato sensu
considerado; devendo, pois, ser garantido, indistintamente por todos os entes da federação, com fulcro
nos artigos 6º, 23, II e 196, da Constituição Federal, independentemente de previsão do fornecimento do
tratamento ou insumo pleiteado junto ao SUS ou mesmo qualquer acordo firmado entre os entes
federativos. Precedentes; 6- As restrições impostas pelas Leis nº 8.437/92 e 9.494/97 não se sobrepõem à
regra constitucional. Ao contrário, sua incidência deve ser relativizada ao cotejo de interesses maiores
tutelados pelo Direito pátrio, como é o direito à saúde, a fim de permitir provimentos liminares contra
aparente interesse do Estado, ainda que tais liminares possam esgotar o objeto da ação; 7- Em caso de
descumprimento da decisão, a astreinte deve ser limitada ao patamar de R$50.000,00 (cinquenta mil
reais); 8- Reexame Necessário conhecido. Recurso de apelação conhecido, em parte. Apelação
desprovida. Em Reexame, sentença alterada, nos termos da fundamentação.

ACÓRDÃO: 198590 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 24/09/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 2 1 2 0 5 4 8 2 0 1 0 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA FAZENDA DE BELEM SENTENCIADO / APELANTE:ESTADO DO
PARA - SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO Representante(s): OAB 7790 - JOSE HENRIQUE
MOUTA ARAUJO (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:SONIA MARTINS DE SOUZA
Representante(s): OAB 14605 - ELEVILSOM SILVA BERNARDES (ADVOGADO) PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES EMENTA: . REEXAME NECESSÁRIO E
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. PRELIMINARES. NÃO CABIMENTO DO JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDE. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. AUSENCIA DE INTERESSE
PROCESSUAL. REJEITADAS. PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ACOLHIDA. SERVIDOR
TEMPORÁRIO. RENOVAÇÕES CONTRATUAIS SUCESSIVAS. NULIDADE. PERCEPÇÃO DE VERBAS
DE FGTS POR OCASIÃO DO DISTRATO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STF.
INEXIGIBILIDADE DE OUTRAS VERBAS. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. TEMAS 810
DO STF E 905 DO STJ. CUSTAS E HONORÁRIOS. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. REEXAME
NECESSÁRIO. SENTENÇA ALTERADA. 1. O Julgamento antecipado da lide é autorizado quando a
questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir prova em audiência. A autora acostou documentação probatória necessária com a inicial,
oportunizando ao réu, ora apelante, por ocasião da apresentação da defesa, a contestação dessa
documentação. A partir daí, a causa já se mostrou madura, podendo ser decidida com firmeza e sem
violações de garantias constitucionais, eis que o contraditório foi oportunizado pela citação do ora
apelante. Inteligência do inciso I, do art. 330, do CPC/73. 2. O ordenamento jurídico somente concebe
impossível o pedido avesso ao universo plausível do Direito ou defeso por força de lei, o que não se dá na
espécie; 3. O interesse do apelado decorre da possibilidade da percepção de verbas de natureza alimentar
a ele devidas, em face da ruptura do contrato de trabalho. 4. Aplica-se a prescrição quinquenal nas ações
de cobrança de débitos de FGTS contra a Fazenda Pública. Prevalência do Decreto nº 20.910/32 sobre a
regra geral, face sua especificidade legislativa. 5. O direito à percepção de verbas de FGTS, reconhecido
pelo julgado no RE nº 596.478/RR aos empregados públicos, cujos contratos foram ceifados pela nulidade
dado a renovações sucessivas, à míngua de concurso público, também se aplica aos servidores
temporários, nas mesmas condições. Precedente do STF, no exame do RE nº 895.070/RN, que
consolidou a discussão. 6. Indevida a condenação do Apelante pagamento de 13º salário proporcional, de
férias proporcionais acrescida de 1/3 e 13º salário, uma vez que os únicos efeitos jurídicos decorrentes da
644
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

declaração de nulidade do contrato com a Administração são o direito ao saldo de salário e levantamento
de FGTS, conforme RE 705140. 7. O cálculo da correção monetária terá como marco temporal, para efeito
de cálculo a data em que cada parcela deveria ter sido paga - dies a quo. Juros, a partir da citação válida
do apelado, na forma do art. 214, § 1º, do CPC/93. Ambos em observação aos TEMAS 810 do STF e 905
do STJ; 8. A fazenda pública é isenta do pagamento de custas processuais, na forma do disposto na
alínea ?g?, do art. 15, da lei estadual nº 5.738/93; 9. Condenação em honorários advocatícios fixados em
R$ 500,00 (quinhentos reais), alinhados aos §§3º e 4º, do art. 20, do CPC/73; 10. Compensa-se a verba
honorária em face da sucumbência recíproca, conforme art. 21, do CPC/73; 11. Reexame necessário e
apelação conhecidos. Apelação parcialmente provida. Sentença parcialmente reformada em reexame
necessário.

ACÓRDÃO: 198591 COMARCA: ÓBIDOS DATA DE JULGAMENTO: 24/09/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 7 7 9 8 8 2 0 0 9 8 1 4 0 0 3 5 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIADO /
APELADO:JOAO CORREA DA ROCHA Representante(s): PEDRO ROMUALDO DO AMARAL BRASIL
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 14943 -
GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO
DA VARA UNICA DA COMARCA DE OBIDOS PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RAIMUNDO DE
MENDONCA RIBEIRO ALVES EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDOR
TEMPORÁRIO. RENOVAÇÕES CONTRATUAIS SUCESSIVAS. NULIDADE. PERCEPÇÃO DE VERBAS
DE FGTS POR OCASIÃO DO DISTRATO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STF. CORREÇÃO
MONETÁRIA E JUROS DE MORA. TEMAS 810 DO STF E 905 DO STJ. PROVIMENTO. 1. O direito à
percepção de verbas de FGTS, reconhecido pelo julgado no RExt. nº 596.478/RR aos empregados
públicos, cujos contratos foram ceifados pela nulidade dado a renovações sucessivas, à míngua de
concurso público, também se aplica aos servidores temporários, nas mesmas condições. Precedente do
STF, no exame do RE nº 895.070/RN, que consolidou a discussão; 2. A correção monetária e os juros de
mora devem seguir as teses fixadas nos TEMAS 810 do STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros
que os índices dos consectários legais devem seguir; 3- O cálculo da correção monetária deverá observar
os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E
a partir de janeiro/2001 (TEMA 905-STJ), o dies a quo será a data em que cada parcela deveria ter sido
paga; 4- Quanto aos juros de mora, assim devem operar-se: (a) até dezembro/2002: juros de mora de
0,5% ao mês. (b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009:
juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de
poupança, que deverão incidir a partir da citação válida; 5. Recurso conhecido e provido.

ACÓRDÃO: 198592 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 24/09/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 8 7 3 6 2 5 2 0 1 4 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIADO /
APELANTE:INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM IPAMB
Representante(s): OAB 21390-A - CARLA TRAVASSOS REBELO HESSE (PROCURADOR(A))
SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM DO PARA Representante(s): OAB 21390-A -
CARLA TRAVASSOS REBELO HESSE (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:LUIZ
AUGUSTO VILAR MUSSI Representante(s): OAB 14662 - DEBORA DO COUTO RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 15871 - MARINA DA CONCEICAO ALMEIDA SANTOS (ADVOGADO) OAB 17402 -
YURI DE BORGONHA MONTEIRO RAIOL (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIO
NONATO FALANGOLA SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL
EMENTA: . APELAÇÃO E REEXAME. MANDADO DE SEGURANÇA ? PREJUDICIAL DE DECADÊNCIA.
REJEITADA ? PRELIMINARES DE CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO. PRECLUSA. NULIDADE E
INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. REJEITADAS ? PRELIMINAR DE OFÍCIO. AUSÊNCIA DE INTERESSE
RECURSAL. ACOLHIDA - CONTRIBUIÇÃO COMPULSÓRIA. PLANO DE SAÚDE DE ASSISTÊNCIA
BÁSICA À SAÚDE E SOCIAL-PABSS. LEI MUNICIPAL. NÃO CABIMENTO. 1- Nas relações jurídicas de
trato sucessivo, o prazo decadencial do mandado de segurança renova-se mensalmente, cada vez que a
dedução é praticada pela autoridade coatora. Prejudicial de decadência rejeitada; 2- Concessão do efeito
suspensivo na apelação. Impossibilidade. Preclusão temporal; 3- A intimação do IPAMB, na pessoa de seu
Procurador se apresenta como o exato cumprimento da determinação legal que reclama o recorrente, haja
645
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

vista o Instituto representar pessoa de direito público interessada na causa. Preliminar de nulidade
rejeitada; 4- A insurgência da impetrante não é contra lei em tese, mas contra o ato administrativo
concreto, isto é, o desconto compulsório da contribuição para o PABSS, imposto por lei municipal.
Preliminar de inadequação da via eleita rejeitada; 5- A sentença apenas concedeu a segurança para
suspender o recolhimento da contribuição compulsória para o Plano de Assistência Básica à Saúde ?
PABSS, motivo pelo qual falece o interesse recursal do apelante, não devendo ser conhecido o apelo
nesse ponto. Preliminar acolhida; 6- A União possui competência exclusiva para instituir contribuições
sociais, de interesse das categorias profissionais, sendo delegada a competência tributária sobre
previdência e assistência social. Inteligência do §1º e caput do art. 149, CF/88; 7- A lei municipal nº
7.984/99, que institui a cobrança compulsória de contribuição para custeio dos serviços de saúde dos
servidores públicos, por aferir obrigação no pagamento, guarda feição tributária e por isso sofre aplicação
do art. 149, da CF/88. Precedentes do STF; 8- A contribuição compulsória estabelecida pela lei municipal
7.984/99, visa custear assistência à saúde, tal como disposto expressamente em seu art. 46, o que a torna
inconstitucional, na parte que obriga o servidor a referido pagamento, vez que não é dado ao ente
municipal instituir tributos de ordem da saúde; 9- Reexame necessário conhecido e apelação parcialmente
conhecida. Apelo desprovido; sentença confirmada em reexame necessário.

ACÓRDÃO: 198593 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 24/09/2018 00:00 PROCESSO:


00063127220088140301 PROCESSO ANTIGO: 201330206778
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELADO/APELANTE:INSTITUTO DE
GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV Representante(s): ALEXANDRE
FERREIRA AZEVEDO - PROC. AUTARQ. - IGEPREV (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:ANTONIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA APELANTE/APELADO:MARIA CELINA BRAGA
DA ROCHA Representante(s): OAB 7901 - ANA CLAUDIA CORDEIRO DE ABDORAL LOPES
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO ORDINÁRIA. REEXAME NECESSÁRIO.
COBRANÇA DE VALORES ATRASADOS DE PENSÃO RELATIVOS A DIREITO RECONHECIDO EM
SEDE DE MANDADO DE SEGURANÇA. POSSIBILIDADE. NOVO QUESTIONAMENTO DO FUNDO DE
DIREITO. IMPOSSIBILIDADE. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. SÚMULAS 269 E 271 DO STF.
FAZENDA PÚBLICA. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA ? TEMA 905/STJ. FIXAÇÃO DA
BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. MAJORAÇÃO.
IMPROCEDENTE. FIXAÇÃO EM CONSONÂNCIA COM O § 4º, DO ART. 20, DO CPC/73. 1- A sentença
ilíquida proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município e as respectivas autarquias e
fundações de direito público está sujeita ao duplo grau de jurisdição; 2- Em ação de cobrança de parcelas
pretéritas à impetração, não cabe rediscutir o fundo de direito já reconhecido na ação mandamental, sob
pena de ofensa à coisa julgada material; 3- Afigura-se possível o ajuizamento de ação ordinária com o
ímpeto de pleitear o recebimento de valores devidos relativos a direito reconhecido em sede de mandado
de segurança transitado em julgado. Súmulas 269 e 271/STF; 4- A impetração do mandado de segurança
interrompe a fluência do prazo prescricional, de modo que somente após o trânsito em julgado da decisão
nele proferida é que voltará a fluir a prescrição da ação ordinária para a cobrança de valores devidos
referentes ao quinquênio que antecedeu a propositura do writ; 5- O art. 927, do CPC/15 (aplicável à
matéria porque alberga direito meramente processual) dispõe que devem os Tribunais e juízes observar as
decisões do STF e do STJ, em seus julgados; 6- Juros e correção monetária devem seguir a sorte do
Tema 905 do STJ, que definiu os parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer; 7-
Honorários fixados pelo juízo a quo em conformidade com o § 4º, do art. 20, do CPC; 8- Reexame
Necessário e recursos de apelação das partes conhecidos. Apelos desprovidos. Sentença alterada, em
parte, em reexame.

ACÓRDÃO: 198594 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 01/10/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 1 5 6 0 3 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): OAB 5888 - JOSE ALBERTO SOARES VASCONCELOS (PROCURADOR(A))
AGRAVADO:BENEDITA ALMEIDA FERREIRA AGRAVADO:IVANILDO ALVES DOS SANTOS
Representante(s): OAB 20371 - IVANILDO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO
DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIÇO DE REDES DE ESGOTO. EXECUÇÃO E
MANUTENÇÃO. POLÍTICA PÚBLICA. COMPETÊNCIA MUNICIPAL. ALAGAMENTO URBANO
COMPROVADO. TUTELA ANTECIPADA. INSPEÇÃO NO LOCAL. INVASÃO DE MÉRITO
646
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO. MULTA COMINATÓRIA FIXADA DE OFÍCIO.


1. A execução e manutenção de serviços de redes de esgoto importa em política pública de competência
do ente municipal. Inteligência da CF/88, art. 23, IX c/c art. Art. 30, V; da Lei n. 10.257/01- Lei de Diretrizes
Nacionais para o Saneamento Básico e Lei Municipal n. 8.655/08 - Plano Diretor Municipal; 2. Diante das
fotografias, que demonstram a omissão do serviço público no local da residência dos agravados,
ocasionando alagamentos, tanto impeditivos do tráfego urbano, como provocativos de endemias,
colocando em risco a saúde e a qualidade de vida dos moradores locais, restam configuradas a
probabilidade do direito e o risco de dano grave, a ensejar a antecipação da tutela; 3. A decisão que defere
medida liminar de inspeção no local alagado não viola a separação de poderes, na medida em que não
importa em questão de mérito administrativo, mas em dever legal do Município; 4. Multa cominatória fixada
de ofício na ordem de R$ 1.000,00 (um mil reais) por dia, até o limite de R$ 100.000,00 (cem mil reais) em
caso de descumprimento, o que terá como termo inicial a ciência da presente decisão, já que a obrigação
principal já foi cientificada desde a ordem do juízo de origem e não teve seus efeitos suspensos pelo
presente recurso. Obedecidos os critérios do art. 537, do CPC; 5. Agravo de instrumento desprovido.

ACÓRDÃO: 198595 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 01/10/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 5 2 9 8 1 6 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ROSA DE CANAAN
FERREIRA CARVALHO Representante(s): OAB 23952 - GISELLY MONTEL AGUIAR BARROS
(ADVOGADO) AGRAVADO:MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA - PREFEITURA MUNICIPAL
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA EMENTA: . AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. REINTEGRAÇÃO. COBRANÇA DE FGTS. SERVIDOR PÚBLICO
MUNICIPAL CELETISTA. VIGÊNCIA DA CF/67. CONTRATAÇÃO VÁLIDA. ARE 906.491-RG ? STF.
TEMA 853. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. SUSCITADO CONFLITO NEGATIVO. 1- Na
origem, trata-se de ação ordinária de reintegração c/c cobrança de verbas retroativas e FGTS. A agravante
narra que foi contratada, sem concurso público, pelo Município de Conceição do Araguaia em 01-02-1984,
tendo sua CTPS assinada em 01-09-1984; que mesmo após o advento da Constituição de 1988,
permaneceu sendo regida pelo regime celetista. Informa que em 29-02-2016 foi exonerada arbitrariamente
por ter se aposentado; 2- Nesse passo, trata-se de contrato de trabalho celebrado em 1984, época na
qual, à luz da Constituição Federal de 1967, se admitia a vinculação de servidores sob regime da CLT; 3-
No julgamento do ARE 906.491-RG, o STF editou o Tema 853, firmando a tese de que é da ?Competência
da Justiça do Trabalho para processar e julgar reclamação trabalhista, fundada em contrato de trabalho
regido pela CLT, na qual figura o Poder Público no polo passivo?; 4- Agravo de instrumento conhecido;
preliminar de incompetência reconhecida, de ofício. Suscitado o conflito negativo de competência.

ACÓRDÃO: 198596 COMARCA: ACARÁ DATA DE JULGAMENTO: 01/10/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 7 8 2 2 1 2 0 1 4 8 1 4 0 0 7 6 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE ACARA
Representante(s): OAB 12921 - ABRAO JORGE DAMOUS FILHO (PROCURADOR(A))
APELANTE:SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ
Representante(s): OAB 7909 - ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE MORAES (ADVOGADO)
APELADO:SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS MUNICIPAIS DE ACARA Representante(s): OAB
8141 - SIDENEU OLIVEIRA DA CONCEICAO FILHO (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA EMENTA: . APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA.
CONSTITUCIONAL. REPRESENTAÇÃO SINDICAL. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. REPASSE. RELAÇÃO
DE NATUREZA TRIBUTÁRIA. INCIDÊNCIA DO ART. 114, I, CF/88. INTERPRETAÇÃO DA MC-ADI 339-
5/DF. NÃO ALCANCE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. PRECEDENTES STJ.
PRELIMINAR ACOLHIDA. 1. A demanda contempla disputa entre o Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais do Acará ? SINSEPA e o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Estado do Pará ?
SINTEP pelo reconhecimento da representação da categoria de servidores públicos do Município de
Acará, com os consequentes repasses de contribuições sindicais pelo ente municipal; 2. A matéria sob
lume não se confunde com aquela posta ao exame do STF na MC-ADI 3395-6/DF, cuja interpretação
conforme a constituição se deu em face do inciso I, do art. 114 da CF, e o resultado ensejou a revogação
da Súmula 2222/STF, com reconhecimento da competência da Justiça Comum para julgar demandas que
discutem a relação entre os servidores e os respectivos entes públicos, aos quais se vinculam sob cunho
administrativo. Na espécie, se discute relação de ordem tributária, tangente ao repasse de imposto retido
647
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

na fonte, a quem de direito, cuja previsão legal é a inserta no inciso III do art. 114 da CF, que reconhece a
competência da Justiça do Trabalho. Precedentes do STJ; 3. Apelação provida. Preliminar de
incompetência acolhida.

ACÓRDÃO: 198597 COMARCA: CURUÇÁ DATA DE JULGAMENTO: 01/10/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 4 7 3 4 8 2 2 0 1 4 8 1 4 0 0 1 9 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE CURUCA PARA SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO
DE CURUCA Representante(s): OAB 14700 - JOSETE GLAUCILENE FARIAS CARDOSO
(PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:IVANA LUCIA LIMA DE CAMPOS Representante(s):
OAB 3480 - MARIA DE FATIMA SOUSA FELIX NAUAR (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO EMENTA: . APELAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA.
ADMINISTRATIVO. PRELIMINAR. SENTENÇA EXTRA PETITA. NULIDADE. PRELIMINARES
PREJUDICADAS. BLOQUEIO VENCIMENTOS. SERVIDOR MUNICIPAL. RESSARCIMENTO. ERRO DA
ADMINISTRAÇÃO. DEVIDO PROCESSO LEGAL. NECESSIDADE. DESCONTOS INDEVIDOS.
SUSPENÇÃO DO BLOQUEIO. CABIMENTO. PRECEDENTES STJ. SENTENÇA ANULADA. APELAÇÃO
PREJUDICADA. SEGURANÇA CONCEDIDA. ASTREINTE FIXADA. 1. A sentença se afigura extra petita,
vez que, enquanto a impetrante requereu a suspensão do ato apontado como coator e o desbloqueio de
seus vencimentos, o juízo deferiu o cancelamento das faltas, a extensão do prazo da licença e a
abstenção de descontos das faltas no período controverso da duração da licença. Logo, deve ser anulada,
passando ao julgamento da lide, nos termos da disposição do inciso II, do §3º do art. 1013 do CPC2; 2. As
preliminares de inépcia da inicial e de ausência de respaldo legal para a concessão da licença para estudo
restam prejudicadas. A primeira, porquanto sanado pelo juízo quando, em despacho inicial, determinou a
intimação da procuradoria municipal; a segunda por ser a tese afeta ao mérito da demanda; 3. Discute-se
o período de vigência da licença concedida para aperfeiçoamento em curso de mestrado, tendo a
impetrante faltado ao serviço a partir de fevereiro/2014, ao argumento de ainda estar em gozo de licença.
Malgrado a discussão, verifico que o impetrado suspendeu o pagamento dos vencimentos da impetrante a
partir do mês de julho/2014, sendo este o ato apontado como coator; 4. O conjunto probatório dos autos
revela que, a partir de julho/2014, foram descontadas as faltas relativas ao período posterior a 02/02/2014,
tendo a impetrante percebido regularmente seus vencimentos relativos ao interregno entre fevereiro e
julho. Assim, não se trata de mero desconto, tratando-se, em verdade, de ressarcimento de valores por
erro da Administração; 5. Considerando, ainda, que a impetrante sequer foi previamente notificada da
decisão e que a suspensão do pagamento de verba de natureza alimentar, em sua integralidade, à míngua
do contraditório e do devido processo legal, encontra vedação na ordem jurídica pátria, não podendo
ocorrer à míngua da instauração de Processo Administrativo Disciplinar, deve ser suspenso o bloqueio dos
vencimentos da impetrante. Inteligência do art. 46, da Lei n. 8112/90 (subsidiariamente aplicável aos
servidores municipais) e precedentes do STJ; 6. Astreinte fixada em R$ 1.000,00, por dia até o limite de
R$ 50.000,00; 7. Sentença anulada de ofício. Apelação prejudicada. Segurança concedida.

ACÓRDÃO: 198598 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 12/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 3 4 5 4 9 2 5 2 0 1 2 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA SEGUNDA VARA DA FAZENDA DE BELEM SENTENCIADO / APELANTE:IGEPREV
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 7884 -
MARLON JOSE FERREIRA DE BRITO (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:MARIO
ALFREDO SOUZA SOLANO Representante(s): OAB 13209 - MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES
(ADVOGADO) OAB 20936 - JONAS HENRIQUE BAIMA DA SILVA (ADVOGADO) PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA EMENTA: . REEXAME NECESSÁRIO E
APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINAR. PRIMAZIA DO MÉRITO. ART. 488, CPC/15. REJEITADA. AÇÃO
ORDINÁRIA DE INCORPORAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO. INCONSTITUCIONALIDADE DA LC N.
039/2002. AFASTADA. PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS. INCORPORAÇÃO DE
CARGO COMISSIONADO. IMPOSSIBILIDADE. DIREITO ADQUIRIDO RESGUARDADO. INVERSÃO
DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. 1- O apelante suscita preliminar nas razões do apelo. Considerando o
contexto jurídico da matéria sob lume, reputo pertinente a aplicação do art. 488, do CPC/15 na espécie, na
medida em que o resultado do julgado virá ao encontro de quem aproveitaria o julgamento do feito com
resolução do mérito. Preliminar rejeitada; 2- Afastada a Inconstitucionalidade da LC Estadual nº 39/2002,
648
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ante a possibilidade de lei única instituir o regime previdenciário dos servidores públicos civis e militares.
Inexistência de violação aos preceitos constitucionais. Precedentes do STJ e deste Egrégio Tribunal de
Justiça; 3- É cabível a incorporação de função gratificada ou cargo comissionado, com fulcro na Lei
Estadual nº 5320/86, somente aos que exerceram tais cargos e funções até a publicação da LC nº
044/2003, em homenagem ao direito adquirido dos servidores, conforme § 2º do art. 94 da LC nº 39/2002;
4- Na espécie, o autor, ora apelado, reclama a incorporação de função gratificada de Comandante Geral
da Polícia Militar, exercida quando já estava vigente a LC nº 044/2003, que erradicou o direito pleiteado.
Logo, a verba perseguida pelo apelado, não encontra correspondência na legislação contemporânea; 5-
Invertidos os ônus sucumbenciais, face o provimento recursal; 6- Reexame necessário e recurso de
apelação conhecidos. Apelação provida. Em reexame, sentença alterada.

ACÓRDÃO: 198599 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 2 8 3 6 1 1 9 2 0 0 8 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:INOCENCIO JOSE RIBEIRO
Representante(s): OAB 3321 - RUI GUILHERME CARVALHO AQUINO (ADVOGADO) OAB 7707 -
ADRIANA AQUINO DE MIRANDA POMBO (ADVOGADO) OAB 16412 - MONIQUE SILVA SABBA
(ADVOGADO) OAB 18448 - LUANA NELY PINHEIRO E SILVA (ADVOGADO) APELADO:ESTADO DO
PARA Representante(s): OAB 14990 - RAFAEL FELGUEIRAS ROLO (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS EMENTA: .
APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO DO
PARÁ. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. AUTARQUIA RESPONSÁVEL PELA ADMINISTRAÇÃO DA
UNIDADE PRISIONAL. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. 1- A regra da
responsabilização civil impõe-se não apenas aos particulares, mas também ao Estado, latu sensu, sob o
epíteto de responsabilidade extracontratual. A Constituição Federal de 1988, por meio do §6º do artigo 37,
consagrou a responsabilidade civil objetiva da Administração Pública calcada na teoria do risco
administrativo; 2- A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (SUSIPE), é Autarquia
Pública, criada pela Lei nº 6.688/2004 com personalidade jurídica própria. Neste passo, apesar de ser uma
longa manus do Estado, não se trata de entidade estatal, nem de mero órgão da Administração Pública,
afigurando-se como ente autônomo, com patrimônio, bens e rendas próprios, que responde
individualmente por suas obrigações e deve suportar as indenizações dos danos a que der causa; 3- O
Estado também é responsável pelos custodiados, entretanto, cabe-lhe responder tão somente de forma
subsidiária, na medida em que se verifica o esgotamento dos recursos financeiros do ente autárquico; 4-
Recurso conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198600 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 1 0 6 9 0 9 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:MANOEL MOACIR
GONCALVES ALHO Representante(s): OAB 7039 - ORLANDO BARATA MILEO JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 19681 - RAFAEL DUQUE ESTRADA DE OLIVEIRA PERON (ADVOGADO) AGRAVANTE:ESTADO
DO PARA Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR EMENTA: . AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. TUTELA DE URGÊNCIA. ACÕRDÃO CONDENATÓRIO DO TCE.
INTIMAÇÃO DO REQUERIDO. VIA POSTAL. PUBLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA. TRÂNSITO EM JULGADO.
BASE EM PUBLICAÇÃO. INTIMAÇÃO POSTAL NÃO CONCLUÍDA. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 218 E 219
DO RITCE/PA. CONDENAÇÃO PECUNIÁRIA. RISCO MAIOR DO REQUERIDO. DEFERIMENTO DA
TUTELA. PRESENTES OS REQUISITOS. DECISÃO MANTIDA. 1. A decisão recorrida deferiu o pedido
de medida de urgência, determinando a suspensão dos efeitos do Acórdão nº 53.802, proferido pelo
Tribunal de Contas do Estado ? TCE, no processo de Tomada de Contas de convênio firmado, pelo
Município de Gurupá com a SEPOF, condenando o agravante à devolução de R$ 139.306,80 ao erário,
além de aplicação de R$ 2.000,00 de multa regimental; 2. O conjunto fático-probatório contido nos autos
demonstra que o ofício que comunica a decisão ao agravado, ex-prefeito da cidade, o identifica como
prefeito do Município de Gurupá, motivo que ensejou a frustração da intimação, segundo registro dos
Correios no documento de postagem. Não obstante isto, a certidão de trânsito e julgado do acórdão
informa que houve a publicação em 23/09/2014 e que, em 09/10/2014, a decisão passou em julgado; 3. O
Regimento Interno do TCE/PA, em seus arts. 218 e 219, prevê que a intimação pela publicação da decisão
é subsidiária da intimação pela via postal, somente aplicável diante da frustração desta, o que não se deu
649
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

na espécie. Logo, a falha nos dados do destinatário deveria ter sido retificada e reiterada a intimação e,
apenas diante da efetiva impossibilidade da ciência por esta via, seria escusável a publicação; 4. O julgado
resultou na condenação do ora agravante à devolução de verba ao erário, mais o pagamento de multa
pecuniária, o que, por si só, já faz emergir o maior risco em seu desfavor, mostrando-se de império a
salvaguarda da higidez do processo, antes da ultimação da lide; 5. Presentes os requisitos do art. 300 do
CPC, deve ser mantida a concessão da tutela de urgência, com o desprovimento do agravo de
instrumento; 6. Recurso conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198601 COMARCA: PARAUAPEBAS DATA DE JULGAMENTO: 24/09/2018 00:00


PROCESSO: 00064975520148140040 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIADO:GABRIEL
CAMPELO BAHIA REPRESENTANTE:FRANCISCO MACIETE BAHIA REPRESENTANTE:VALDIZA DA
ROCHA CAMPELO Representante(s): KELLY APARECIDA SOARES (DEFENSOR)
SENTENCIADO:MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS Representante(s): OAB 10609 - JAIR ALVES ROCHA
(PROCURADOR(A)) SENTENCIADO:ESTADO DO PARA Representante(s): DIEGO LEAO CASTELO
BRANCO (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS
DOS SANTOS EMENTA: . REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO ORDINÁRIA. PRELIMINARES DE
AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR E ILEGITIMIDADE PASSIVA. REJEITADAS.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DE TODOS OS ENTES FEDERATIVOS. TRANSFERÊNCIA,
INTERNAÇÃO EM UTI NEO-NATAL E TRATAMENTO DE SAÚDE. ENTENDIMENTO DOMINANTE
DESTA CORTE, DO STF E STJ. MULTA. LIMITAÇÃO. 1- A sentença ilíquida proferida contra a União, o
Estado, o Distrito Federal, o Município e as respectivas autarquias e fundações de direito público está
sujeita ao duplo grau de jurisdição; 2- O cumprimento de determinação judicial liminar não caracteriza a
ausência e interesse de agir. Há previsão constitucional expressa sobre a solidariedade e concorrência
entre os Entes Federativos quanto à promoção da saúde e assistência pública, cabendo à parte buscar a
efetivação do seu direito perante qualquer um dos Entes Federativos. Preliminares rejeitadas; 3- É firme e
atual a orientação do Supremo Tribunal Federal sobre o direito à saúde ser dever do Estado lato sensu
considerado; devendo, pois, ser garantido, indistintamente por todos os entes da federação, com fulcro
nos artigos 6º, 23, II e 196, da Constituição Federal, independentemente de previsão do fornecimento do
tratamento ou insumo pleiteado junto ao SUS ou mesmo qualquer acordo firmado entre os entes
federativos. Precedentes; 4- O direito constitucional à saúde, que se concretiza com o oferecimento de
tratamento médico pelo Estado, não pode e nem deve ser condicionado a políticas sociais e econômicas;
5- Em caso de descumprimento da decisão é cabível o bloqueio ou sequestro de valores para efetivação
da medida imposta. Precedentes do STJ; 6- Reexame Necessário conhecido; sentença mantida.

ACÓRDÃO: 198602 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 8 0 0 9 9 1 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:I. S. C.
REPRESENTANTE:ELCIELI PACHECO DA SILVA Representante(s): OAB 24766 - GABRIEL
MONTENEGRO DUARTE PEREIRA (DEFENSOR) REQUERIDO:MUNICIPIO DE BREVES
Representante(s): OAB 9898 - WALTER ANTONIO FURTADO PUREZA (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO EMENTA: . AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PACIENTE MENOR PORTADORA DE LEUCEMIA.
NECESSIDADE DE TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO. PRESENTES OS REQUISITOS
AUTORIZADORES DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. ART. 300 DO CPC. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. 1. Indeferida a antecipação de tutela pelo juízo de 1º grau. Paciente (agravante) portadora de
Leucemia Linfoide Aguda (CID. 10: C91.0); 2. Os laudos médicos juntados confirmam a necessidade de
tratamento e consultas médicas periódicas em hospital especializado em oncologia, fora do município em
que a recorrente reside; 3. O tratamento fora do domicílio-TFD, regulado pela Portaria nº 55/99, da
Secretaria de Assistência à Saúde (Ministério da Saúde), visa garantir, através do SUS, tratamento médico
a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município de origem por falta de condições técnicas.
Consiste em uma ajuda de custo ao paciente, e em alguns casos, também ao acompanhante,
encaminhados por ordem médica à unidades de saúde de outro município ou Estado da Federação,
limitado ao período estritamente necessário ao tratamento e aos recursos orçamentários existentes. 4.
Demonstrados os requisitos necessários a antecipação da tutela, previstos no art. 300, do CPC,
650
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sobretudo, relacionado com risco à saúde, deve ser deferida a tutela antecipada, eis que o desenrolar do
processo pode tornar ineficaz a sentença de mérito; 5-Agravo de Instrumento conhecido e parcialmente
provido, apenas para compelir o Município de Breves ao pagamento de passagens, com camarote, e
diárias necessárias à agravante e sua acompanhante, bem como ao fornecimento da documentação
necessária à realização do TFD, pelo tempo que for necessário e recomendado por médicos
especializados, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais), limitada a R$ 30.000,00 (trinta mil
reais), nos termos da fundamentação.

ACÓRDÃO: 198603 COMARCA: MONTE ALEGRE DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00


PROCESSO: 00000594419978140032 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE MONTE ALEGRE
Representante(s): OAB 13143 - JORGE THOMAZ LAZAMETH DINIZ (ADVOGADO) OAB 12408 - JACY
MARY GIOIA RUFINO E SILVA (ADVOGADO) APELADO:MARIO ISHIGURO Representante(s): OAB
14931 - MARCELO ROMEU DE MORAES DANTAS (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS EMENTA: . APELAÇÃO. ADMINISTRATIVO.
PREJUÍZO DA FAZENDA. REEXAME NECESSÁRIO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
AUSÊNCIA DE INTERESSE NA LIDE. NÃO CONFIGURADO. SENTENÇA ANULADA. JULGAMENTO
PELO TRIBUNAL. AÇÃO ORDINÁRIA. RESSARCIMENTO PARA O ENTE MUNICIPAL. CONVÊNIO
COM A UNIÃO FEDERAL. TRASNFERÊNCIA DA VERBA, DESCUMPRIMENTO DO PACTO E
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DO EX-PREFEITO. NÃO COMPROVAÇÃO. OBRIGAÇÃO DE RESSARCIR.
INJUSTIFICADA. APLICAÇÃO DOS ARTS. 5º e 6º, DA LEI Nº 8429/92. PRECEDENTES STJ. 1.
Verificado o prejuízo da fazenda pública, impõe-se a remessa necessária como condição de validade da
sentença. Identificada a extinção sem resolução do mérito do feito proposto pelo ente municipal, incidente
o reexame necessário; 2. Deve ser desconstituída a sentença que extingue a demanda, com base no
inciso II, do art. 267, do CPC, tendo a parte autora manifestado, tempestivamente, seu interesse no
prosseguimento da lide 3. Firmado convênio entre entes municipal e federal (Ministério do Meio Ambiente
e de Recursos Hídricos da Amazônia Legal), no qual o primeiro assume obrigação de cumprir medidas de
políticas públicas com subvenção do segundo, o descumprimento da obrigação e o desvio de finalidade na
execução da obra acarretam pendência contratual, que deve ser ajustada entre os convenentes; 4. Uma
vez ausente nos autos a prova do recebimento pelo Município da quantia ajustada, do enriquecimento
ilícito do réu, como ainda do julgamento do procedimento de tomada de contas especial, no âmbito do
TCU, não há se falar em efetivo crédito do município em relação ao ex-prefeito; 5. A obrigação de ressarcir
o erário público exige a prova do prejuízo aos cofres púbicos e do enriquecimento ilícito do agente, na
forma dos arts. 5º e 6º, da Lei nº 8429/92. Não deve prosperar a lide que assim pretende, à mingua de
provas; 6. Sem custas, porquanto isenta a Fazenda Pública. Honorários fixados na ordem de R$ 3.000,00
(três mil reais), na forma dos §§ 3º e 4º, do art. 20, do CPC/73; 7. Reexame necessário e apelação
conhecidos. Recurso em parte provido . Sentença desconstituída e ação julgada improcedente, em
reexame necessário.

ACÓRDÃO: 198604 COMARCA: ABAETETUBA DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00


PROCESSO: 00009870420108140070 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE ABAETETUBA -
PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB 12961 - THIAGO RIBEIRO MAUES
(PROCURADOR(A)) APELADO:ELIANA AMARAL SOUTO - MALHARIA MARTINS Representante(s):
OAB 12726 - AUREA JUDITH FERREIRA RODRIGUES (ADVOGADO) EMENTA: . APELAÇÃO. AÇÃO
DE COBRANÇA. CONTRATO VERBAL. VENDA E ENTREGA DE PRODUTOS. COMPROVAÇÃO.
AUSÊNCIA DA CONTRAPRESTAÇÃO. VEDAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. CORREÇÃO
MONETÁRIA E JUROS DE MORA. APLICAÇÃO DOS TEMAS 810 DO STF E 950 DO STJ. 1-No caso em
tela, restou demonstrado que a empresa autora entregou 200 (duzentas) camisas (fio 30 com pintura) e
200 (duzentas) bolsas (tecido sintético com pintura) junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente-
SEMEIA, todavia não houve a contraprestação; 2- Nos termos do art. 333, II, do Código de Processo
Civil/1973 é ônus do réu demonstrar qualquer fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor,
de modo que, não tendo o réu, no caso em questão, se desincumbido de comprovar que foi a União e não
o Município de Abaetetuba quem contratou a autora para fornecer os itens mencionados, impõe-se a
manutenção da sentença que julgou procedente a ação ordinária; 3-Descabe alegar a inobservância da
forma escrita como fundamento para o não pagamento dos produtos adquiridos- Vedação do
651
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

enriquecimento ilícito; 4-A correção monetária e os juros de mora devem seguir as teses fixadas nos
TEMAS 810 do STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais
devem seguir; 5-O cálculo da correção monetária deverá observar os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001 (TEMA
905-STJ), 6-Quanto aos juros de mora, assim devem operar-se: (a) até dezembro/2002: juros de mora de
0,5% ao mês. (b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009:
juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de
poupança, que deverão incidir a partir da citação válida; 7-Apelaçao conhecida e desprovida. De ofício,
alteração da sentença em relação aos consectários legais.

ACÓRDÃO: 198605 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 5 1 9 3 1 0 2 0 1 3 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA TERCEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM SENTENCIADO /
APELANTE:DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN Representante(s): OAB
11478 - THIAGO LEMOS ALMEIDA (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:JURACY DE
FATIMA AZEVEDO CASTELO BRANCO Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA
CARNEIRO (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
EMENTA: . REEXAME E APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA.
PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA. REJEITADA. GRATIFICAÇÃO PELA PARTICIPAÇÃO
EM COMISSÃO OU GRUPO ESPECIAL. ART. 132, VI E 139 DA LEI 5.810/94 E DECRETO ESTADUAL
Nº 0442/1995. 1- Sentença que determina o pagamento da gratificação por participação em comissão, nos
termos dos arts. 132, VI e 139, da Lei n° 5.810/94 e Decreto nº 0442/1995; 2- O julgamento antecipado da
lide não ofende o princípio do devido processo legal, nem caracteriza cerceamento de defesa, pois a
decisão do juízo apresenta o seu livre convencimento pela desnecessidade de maior dilação probatória
(arts. 130 e 131, do CPC); 3- É possível, à Administração Pública, instituir gratificações para recompensar
os seus servidores efetivos que exerçam atribuições excepcionais, eventuais e transitórias, passíveis de
serem acumuladas com aquelas ordinárias e inerentes aos cargos públicos que ocupam, o que ocorre no
Regime Jurídico Único dos Servidores Estaduais, com regulamentação do Decreto 0442/95; 4- Constatada
a existência de lei instituindo o pagamento da gratificação, bem como provas de nomeação da servidora
para a composição de Comissões Especiais para apuração de sindicâncias e PAD, resta configurada a
incidência da norma no caso concreto. 5- O art. 927, do CPC/15 (aplicável à matéria porque alberga direito
meramente processual) dispõe que devem os Tribunais e juízes observar as decisões do STF e do STJ,
em seus julgados; 6- Juros e correção monetária devem seguir a sorte do Tema 905 do STJ, que definiu
os parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer; 7- Reexame e Apelação
conhecidos. Apelação desprovida; em reexame, sentença alterada em parte.

ACÓRDÃO: 198606 COMARCA: PONTA DE PEDRAS DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00


PROCESSO: 00006491820138140042 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE PONTA DE
PEDRAS Representante(s): OAB 14436 - DANIEL BORGES PINTO (ADVOGADO) APELADO:FATIMA
ANDRADE DA CONCEICAO Representante(s): OAB 10076 - ANGELO ODILSON DE MORAIS JUNIOR
(ADVOGADO) INTERESSADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15763-A - GUSTAVO
AMATO PISSINI (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL SANTINO DO
NASCIMENTO JUNIOR EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS E MORAIS ? EMPRÉSTIMO CONSIGANDO. SERVIDOR MUNICIPAL - INSCRIÇÃO EM
CADASTRO DE INADIMPLENTES ?DANO MORAL. INDENIZAÇÃO CONFIGURADA. PRELIMINAR.
NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO. REJEITADO. REEXAME NECESSÁRIO. NÃO
CABIMENTO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE DO MUNICÍPIO DE PONTA DE PEDRAS. NÃO
ACOLHIDO. ANALISE RECURSAL RESTRITA A MATÉRIA IMPUGNADA. 1- A autora ajuizou ação de
danos materiais e morais em desfavor do Município de Ponta de Pedras e do Banco do Brasil em razão do
seu nome ter sido negativado perante os órgãos de proteção ao crédito; 2- A sentença julgou parcialmente
procedente a ação para condenar solidariamente os réus no pagamento de dano moral; 3- A apelada
arguiu nas contrarrazões o não conhecimento do recurso de apelação com fulcro no art.518,§ 1º do
CPC/73, sob argumento de que a sentença está de acordo com a Súmula 385 do STJ, o que não ocorre,
652
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

razão pela qual deve ser rejeitada a preliminar; 4- Não Cabe o Reexame Necessário, pois embora a
sentença tenha sido desfavorável ao ente municipal o valor da condenação é inferior a 60 (sessenta)
salários mínimos, dispensando o reexame nos termos do art.475, §2º do CPC/73; 5- A apelação devolve
ao Tribunal apenas a matéria impugnada nas razões recursais, que no caso, foi apenas a ilegitimidade
passiva do Município de Ponta de Pedras; 6- É legitimo para figurar na lide o apelante, pois de acordo com
as provas dos autos, a autora, servidora pública municipal, contratou empréstimo bancário, para
pagamento de forma consignada nos seus vencimentos, mediante convênio entre o município réu/apelante
e a instituição financeira demandada, tendo sido descontado mensalmente de seus contracheques o valor
do empréstimo bancário, sem o devido repasse ao banco credor; 7- Recurso conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198607 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 3 6 5 7 8 6 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:MUNICIPIO DE ÓBIDOS
Representante(s): OAB 10826 - ALANO LUIZ QUEIROZ PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 21257 -
TAMARA MONTEIRO DE FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 12948 - LUIZ SERGIO PINHEIRO FILHO
(ADVOGADO) AGRAVADO:SINDICATO DOS TRABALHADORES PUBLICOS MUNICIPAIS DE
OBIDOSPA Representante(s): OAB 13824 - RONALDO VINENTE SERRAO (ADVOGADO)
LITISCONSORTE ATIVO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:DIEGO
BELCHIOR FERREIRA SANTANA EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO.
LIMINAR. EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. BLOQUEIO DE VERBAS MUNICIPAIS PARA PAGAMENTO DE
SALÁRIOS ATRASADOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS. REQUISITOS NÃO COMPROVADOS. 1-
Ajuizada ação civil pública visando liminarmente através do bloqueio de verbas públicas municipais o
pagamento do salário dos servidores municipais em atraso, o que foi deferido pelo juiz ? a quo?, sendo
essa decisão objeto do presente recurso; 2-Não se admite o bloqueio de verbas do ente público municipal
ainda que seja para garantir verba de natureza alimentar, eis que o procedimento viola o art.100 da CF/88;
3- Ausente os requisitos da liminar na ação civil pública, deve a decisão atacada ser cassada; 4- Recurso
conhecido e provido.

ACÓRDÃO: 198608 COMARCA: SANTA LUZIA DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00
PROCESSO: 00005616320158140121 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE SANTA LUZIA DO PARA SENTENCIADO:TEREZINHA
RIBEIRO DE AVIZ Representante(s): OAB 20559 - JAIRO FARIAS DA SILVA (ADVOGADO)
SENTENCIADO:MUNICIPIO DE SANTA LUZIA DO PARA Representante(s): OAB 6007 - MANASSES
ALVES DA ROCHA (ADVOGADO) OAB 16976 - MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:JORGE DE MENDONCA ROCHA EMENTA: . REEXAME
NECESSÁRIO.AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS .MORAIS. ESTÉTICOS E PENSÃO
VITALÍCIA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. CONFIGURADA. QUANTUM INDENIZATÓRIO DE
DANOS MORAIS E ESTÉTICOS. REDUÇÃO.POSSIBILIDADE. DANO MATERIAL. EXCLUÍDO.
PENSIONAMENTO.REDUÇAO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO. CABIMENTO.
CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA - FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL.
1-A autora ajuizou ação de indenização de dano moral, material, estético e pensionamento mensal em
razão do acidente automobilístico causado pelo preposto do ente municipal que ocasionou a morte de seu
marido e sequelas permanentes no pé esquerdo da autora; 2-Conforme art. 37, § 6º da CF/88, a
responsabilidade objetiva, é fundada na teoria do risco administrativo, impondo à pessoa jurídica de direito
público o dever de indenizar, independentemente de culpa; 3- O dever indenizatório apenas pode ser
afastado, ou minorado, com a comprovação de que a vítima agiu com culpa exclusiva ou concorrente,
ainda, que o dano tenha decorrido de caso fortuito, força maior ou fato de terceiro, circunstâncias que não
restaram configuradas nos autos; 4- A indenização de dano moral e estético por serem presumidos devem
ser pautados nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, as condições das partes e vedação do
enriquecimento ilícito. Redução do valor arbitrado na sentença de R$300.000,00 (trezentos mil reais) para
em R$ 100.000,00 (cem mil reais) à título de dano moral e de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) para
R$20.000,00 (vinte mil reais), à título de dano estético. 5-O dano material corresponde ao valor que
efetivamente foi gasto para restabelecer o statu quo ante, bem como que estas despesas estejam
relacionadas com o fato danoso. No caso dos autos, deve ser excluído o valor dos danos materiais
arbitrados em R$421,00 (quatrocentos e vinte e um reais), eis que os recibos de despesas colacionados
653
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

no processado estão em nome de terceiro; 6- Juros e correção monetária devem seguir a sorte do Tema
810 do STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais devem
obedecer; 7-Fixação dos honorários advocatícios sucumbenciais em 3% do valor da condenação com
fulcro no art.85,§3º, V do CPC/2015; 8- Em reexame necessário, sentença alterada.

ACÓRDÃO: 198609 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 5 7 7 6 2 4 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 14800 - RICARDO NASSER SEFER (PROCURADOR(A)) AGRAVADO:FLOR
DO ENCANTO IMOBILIARIA EMPREENDIMENTOS EPP Representante(s): OAB 14444 - LUIZ
GUILHERME JORGE DE NAZARETH (ADVOGADO) OAB 9295 - MANOEL GOMES MACHADO JUNIOR
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:AURELIANO ALVES DE ATAIDE PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:TEREZA CRISTINA DE LIMA EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDÃO
ADMINISTRATIVA POR UTILIDADE PÚBLICA. IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE DO IMÓVEL.
URGÊNCIA CARACTERIZADA. PERÍCIA PRÉVIA. DESNECESSIDADE. CAUÇÃO. CABIMENTO.
DECRETO Nº 3.365/41, ART. 15, § 1º C/C DECRETO Nº 24.643/34, ART. 120, § 4º. CF/88, ART. 5º,
XXIV. 1- O agravante pretende afastar a eficácia da decisão que se reservou para apreciar o pedido
liminar, concernente na imissão na posse do imóvel sem objeção da parte contrária e sem depósito prévio,
depois da contestação e apresentação de perícia; 2- A servidão administrativa, por utilidade pública, para
construção de aqueduto subterrâneo, rege-se pelo Decreto nº 3.365/41, que regula a desapropriação,
analogicamente aplicável à espécie; e pelo Decreto nº 24.643/34, Código das Águas, aplicável por
especialidade; 3- A imissão provisória na posse do imóvel, segundo o §1º, do art. 15, do Decreto nº
24.643/34, pode ser deferida liminarmente, desde que comprovada a urgência e a necessidade, bem como
comprovado o interesse público, devendo ser prestada a caução para garantia do juízo; 4- A priori, a
utilização do imóvel pelo poder público não provoca prejuízo ao proprietário, prescindindo de avaliação
prévia, dada a urgência da medida, pois o parâmetro da indenização não é o valor integral do imóvel; 5-
Depósito prévio de caução, como medida assecuratória do proprietário do imóvel serviente (§ 1º, do art.
15, do Decreto nº 3.365/41). Fixado o valor de R$20.000,00 (vinte mil reais); 6- Recurso conhecido e
parcialmente provido.

ACÓRDÃO: 198610 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 2 7 7 5 6 9 2 0 1 5 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 11082 - ADRIANA MOREIRA BESSA SIZO (PROCURADOR(A))
APELANTE:MUNICÍPIO DE BELÉM Representante(s): OAB 11290 - BRUNO CEZAR NAZARE DE
FREITAS (PROCURADOR(A)) APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR:MARIA DO SOCORRO PAMPLONA LOBATO PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL
SANTINO NASCIMENTO JUNIOR EMENTA: . EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS E REEXAME
NECESSÁRIO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. DIREITO À SAÚDE. PRELIMINARES DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA. DEVER CONSTITUCIONAL DE TODOS OS ENTES FEDERATIVOS. ART.
23, II E 196 DA CF/88. REJEITADAS. MÉRITO. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS À MENOR
PORTDOR DE EPILEPSIA. CONSTATAÇÃO DE NECESSIDADE DE USO DO MEDICAMENTO
DEPAKOTE ER 500MG. IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DO MEDICAMENTO POR OUTRO
QUE NÃO O INDICADO PELO ESPECIALISTA. MEDICAMENTO INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO
MENOR. EXISTÊNCIA DE DIREITO SUBJETIVO A SER TUTELADO. PRECEDENTES DO STF.
AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL. APELAÇÕES CONHECIDAS E
NÃO PROVIDAS. REMESSA NECESSÁRIA CONHECIDA PARA CONFIRMAR A SENTENÇA. À
UNANIMIDADE. 1-Preliminar comum às duas Apelações. Ilegitimidade Passiva. A Constituição Federal
prevê a responsabilidade solidária dos Entes Federativos na prestação dos serviços de saúde, de modo
que qualquer um deles tem legitimidade para responder às demandas que visam o fornecimento gratuito
de medicamento, exame ou procedimento médico (artigos 23, inciso II e 196 da CF/88). Precedentes do
STF, STJ e desta Egrégia Corte Estadual. Preliminar rejeitada. 2. Mérito. A questão em análise reside em
verificar a possibilidade do fornecimento do medicamento DEPAKOTE ER (Divalproato de sódio) 500mg
ante as alegações de não constar na lista do RENAME e de existência de outros medicamentos fornecidos
pelo SUS que podem substituir a medicação, além da impossibilidade de condenação com o nome
comercial do medicamento. 3- Constata-se pelo procedimento administrativo instaurado junto à SESPA
654
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

para a obtenção da medicação necessária ao menor M.P.B., que o próprio médico que acompanha o
menor não permitiu a substituição do medicamento em questão por tratar-se de epilepsia de difícil
controle. Dessa forma, outro medicamento que não o indicado pelo especialista que acompanha o menor
M.P.B., poderia não ter a mesma eficácia, de modo a permitir que o Judiciário excetue ao protocolo clínico
do SUS. O fato do medicamento não constar na lista de competência do SUS não é óbice à concessão do
provimento postulado na demanda, pois admitir o contrário seria violar direitos fundamentais assegurados
pela Constituição Federal. 4- Princípio da reserva do possível. Comprovada a gravidade e necessidade de
cumprimento das determinações médicas, bem como, o fato do menor não ter condições de arcar com o
referido tratamento, não se mostra razoável prevalecer o interesse financeiro e secundário do Estado. 5- A
imposição ao Ente Estatal da imediata disponibilização dos medicamentos para recuperação da saúde do
menor, encontra respaldo na Constituição da República e na legislação infraconstitucional, em observância
à proteção integral concedida aos cidadãos. Neste viés, a condenação em questão não representa ofensa
aos princípios da separação dos poderes, da legalidade, do devido processo legal ou da reserva do
possível. 6-A Lei nº 9.787/99 que estabelece o medicamento genérico e dispõe sobre a utilização de
nomes genéricos em produtos farmacêuticos, prevê em seu artigo 3º, que as aquisições de medicamentos
e as prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do SUS, adotarão
obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum
Internacional (DCI), sendo que em referidas aquisições de medicamentos, o genérico, quando houver, terá
preferência sobre os demais em condições de igualdade de preço. Portanto, no caso em apreço, caso seja
apresentado laudo médico de que a substituição por medicamento genérico não venha acarretar prejuízo à
saúde do menor e, sendo que respeitada a dosagem prescrita e contenha as substâncias que compõem o
seu princípio ativo, não haverá óbice ao seu fornecimento. 7- Reexame Necessário. A sentença merece
ser mantida, consoante fundamentos apreciados nos apelos. 8- Apelos e Reexame Necessário conhecidos
e não providos. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198611 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 9 5 6 3 9 5 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 9917 - RENATA DE CASSIA CARDOSO DE MAGALHAES (ADVOGADO)
AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:JOSE MARIA COSTA LIMA
JUNIOR PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
EMENTA: . PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. MULTA COMINATÓRIA. POSSIBILIDADE. LIMITAÇÃO DA
MULTA. NECESSIDADE. 1- O direito constitucional à saúde, que se concretiza com o oferecimento de
tratamento médico pelos Entes da Federação, não pode e nem deve ser condicionado a políticas sociais e
econômicas; 2- A prescrição de tratamento por médico da rede particular não constitui obstáculo
intransponível ao seu fornecimento gratuito pelo Estado, dada a universalidade e impessoalidade do dever
estatal de proteção à saúde, nos termos do art. 196 da Constituição Federal; 3- No que tange ao valor
fixado, entendo proporcional e razoável, considerando a necessidade e urgência do tratamento; 4- Em
caso de descumprimento da decisão, a astreinte deve ser limitada ao patamar de R$30.000,00 (trinta mil
reais), a fim de evitar apenação desmensurada; 5- Recurso conhecido e parcialmente provido.

ACÓRDÃO: 198612 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 3 3 1 8 3 3 2 0 0 0 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA SEGUNDA VARA DE FAZENDA DE BELEM SENTENCIADO / APELANTE:ESTADO DO
PARA Representante(s): OAB 12440 - MARCELENE DIAS DA PAZ VELOSO (PROCURADOR(A))
SENTENCIADO / APELADO:VANDERLEY DE OLIVEIRA SILVA SENTENCIADO / APELADO:ROBERTO
CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Representante(s): OAB 7203 - NELSON ADSON ALMEIDA DO AMARAL
(ADVOGADO) OAB 6795 - RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA (ADVOGADO) PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:NELSON PEREIRA MEDRADO EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME
NECESSÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA. APELAÇÃO DO ESTADO. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA
INICIAL E DO PEDIDO INCERTO. PRELIMINAR REJEITADA. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO.
NÃO OCORRÊNCIA. MÉRITO. GRATIFICAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL. DIREITO RECONHECIDO EM
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO AOS VALORES RETROATIVOS À IMPETRAÇÃO. REEXAME
NECESSÁRIO PARA ADEQUAR CONSECTÁRIOS LEGAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
655
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA. REEXAME CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. À


UNANIMIDADE. 1-Da preliminar de inépcia da inicial e do pedido incerto. Da análise dos autos, entretanto,
percebe-se que não assiste razão ao apelante, uma vez que o pedido é certo e encontra-se devidamente
delimitado, consistindo quanto ao primeiro Apelado, no pedido de condenação a pagamento de
gratificação de tempo integral de 28.02.1995 a 25.10.1995 no percentual de 50% (período de vigência do
decreto nº 2.447/94) sobre o vencimento básico e no período de 26.10.1995 a 05.10.1999 no percentual
de 70% sobre o vencimento básico e; quanto ao segundo Apelado, consiste no pedido de condenação a
pagamento de gratificação de tempo integral de 02.03.1995 a 25.10.1995 no percentual de 50% (período
de vigência do decreto nº 2.447/94) sobre o vencimento básico e no período de 26.10.1995 a 11.09.1996
no percentual de 70% sobre o vencimento básico. Referidos períodos já se encontra ressalvada a
prescrição quinquenal correspondente aos 05 anos anteriores ao ajuizamento da presente demanda.
Logo, verifica-se que a causa de pedir tal como o pedido estão delimitadas de forma clara na decisão,
devendo ser afastado o alegado vício apontado pelo apelante. Preliminar rejeitada. 2- Prescrição do Fundo
De Direito. O ajuizamento da presente Ação Ordinária de Cobrança deu-se em 25.02.2000, portanto,
dentro do quinquídio legal considerando que os decretos de exoneração datam de outubro de 1999 e
setembro de 1996 para o primeiro e segundo Apelados, respectivamente. Ademais, cumpre ressaltar que
o ajuizamento da ação mandamental (processo nº 0001601-50.1998.814.0000) impetrado em 19/08/1998
interrompeu o lapso prescricional, o qual só retornaria a correr com o trânsito em julgado daquela decisão.
Precedente deste E. Tribunal. Arguição de prescrição de fundo do direito, rejeitada. 3- MÉRITO. A questão
em análise cinge-se em verificar o direito à percepção dos valores retroativos de Gratificação de Tempo
Integral, previsto na Lei Complementar nº 22/94. 4-A Lei Complementar nº 22/94, que estabelece normas
de organização, competências, garantias, direitos e deveres da Polícia Civil do Estado do Pará, trouxe a
previsão de ambas as gratificações, deixando reservado aos Decretos apenas a tarefa de estabelecer os
percentuais para cada uma, bem como os critérios para as suas concessões, razão pela qual patente é o
fato de que, ao regulamentar o dispositivo, por Decreto, o Poder Executivo exorbitou ultrapassando suas
atribuições. 5-Os Apelados impetraram mandado de segurança para obter a determinação o imediato
cumprimento dos preceitos legais violados, e assim, seja incluída nos vencimentos dos impetrantes a
vantagem correspondente ao adicional de tempo integral, ordenando-se aos coatores impetrados a plena
obediência às normas dos artigos 45, e 69, inciso II, da Lei Complementar 22/94, que assegura aos
servidores policiais que exercem a função de Polícia Judiciária, o direito de receberem os adicionais de
dedicação exclusiva e tempo integral, cumulativamente, e assim sendo, a inclusão nos vencimentos dos
impetrantes, do adicional de tempo integral, tendo a segurança concedida para reconhecer o direito líquido
e certo à acumulação dos adicionais de tempo integral e de dedicação plena, aos servidores da Polícia
Civil, permitida pela Lei Complementar retromencionada. 6- Impossibilidade de produção de efeitos
patrimoniais retroativos em mandado de segurança, os Apelados requerem por meio da presente ação de
cobrança, consoante petição de fls.281/286, sendo este o entendimento pacificado do STF (Súmulas 269
e 271 do STF). 7-Demonstrado que há possibilidade de cumulação da Gratificação de Tempo Integral com
o adicional de dedicação exclusiva, já se encontrando referido direito reconhecido em sede mandamental,
fazem jus os Apelados ao pagamento das vantagens decorrentes de referida gratificação no período
compreendido de 28.02.1995, data de que antecede 05 anos do ajuizamento da presente ação, até a data
de impetração do mandado de segurança, processo nº 00016015019988140000, cujos valores deverão
ser apurados em liquidação de sentença. 8- Reexame Necessário. Consectários Legais. Tratando-se de
condenação judicial de natureza administrativa referente a servidor público sujeitam-se aos seguintes
encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1% ao mês (capitalização simples); correção monetária:
índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a
partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a junho/2009: juros de mora: 0,5% ao mês; correção monetária:
IPCA-E; (c) a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial da caderneta de poupança; correção
monetária: IPCA-E, consoante Item 3.1.1. do Resp 1.495.146 ? MG (Tema 905), ressalvando que, em
eventual modulação do tema 810 pelo STF, os parâmetros deverão ser observados em liquidação. 9-
Constatada a iliquidez da decisão, os honorários advocatícios deverão ser fixados na liquidação do
julgado. 10- Apelação conhecida e não provida. 11- Reexame Necessário conhecido e parcialmente
provido, para adequar os consectários legais e honorários advocatícios. 12-À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198613 COMARCA: ACARÁ DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 4 5 8 3 7 6 2 0 1 3 8 1 4 0 0 7 6 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE ACARA
PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB 12921 - ABRAO JORGE DAMOUS FILHO
656
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

(PROCURADOR(A)) APELADO:VALERIA FERNANDA LIMA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB


16285-B - FRANCISCO JOSE PINHO VIEIRA (DEFENSOR) EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
COBRANÇA. SENTENÇA ILÍQUIDA. REEXAME NECESSÁRIO. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA INICIAL.
PREJUDICADA. PRELIMINAR SENTENÇA ULTRA PETITA. ACOLHIDA. SERVIDOR EVENTUAL.
EXONERAÇÃO. DIREITO AO RECEBIMENTO DE HORAS-AULA PAGAS A MENOR. ÔNUS DA PROVA
- ART. 333, INCISOS I e II, DO CPC/73. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA ? FIXAÇÃO DA
BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL ? TEMA 905/STJ. 1- A sentença ilíquida proferida contra a União,
o Estado e o Distrito Federal, o Município e as respectivas Autarquias e Fundações de Direito Público, está
sujeita ao duplo grau de jurisdição; 2- Servidora eventual exonerada requer pagamento de 100 (cem)
horas-aula referentes ao mês de março/2013, alegando ter trabalhado 200 (duzentas) horas, mas recebido
somente a metade; 3- Sentença que condena o réu além do pedido inicial. Configurado julgamento ultra
petita, cabendo adequação do julgado aos limites do pedido; 4- Documento exarado pela Secretaria
Municipal de Educação comprova a carga horária do mês requerido; não se desincumbindo, o apelante, do
ônus de provar que a autora não trabalhou 200 (duzentas) horas no período questionado, com o fim de
desconstituição do direito; 5- Segundo o art. 333, incisos I e II, desse ordenamento, cabe ao autor a prova
quanto ao fato constitutivo de seu direito e, ao réu, provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo desse direito; 6- O art. 927, do CPC/15 (aplicável à matéria porque alberga direito meramente
processual) dispõe que devem os Tribunais e juízes observar as decisões do STF e do STJ, em seus
julgados; 7- Juros e correção monetária devem seguir a sorte do Tema 905 do STJ, que definiu os
parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer; 8- Reexame e Apelação conhecidos.
Apelação parcialmente provida; em reexame, sentença alterada em parte.

ACÓRDÃO: 198614 COMARCA: MARABÁ DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 5 3 0 5 9 4 2 0 1 2 8 1 4 0 0 2 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELADO:GICLEY QUEIROZ DA SILVA
Representante(s): OAB 14571 - APOENA EUGENIO KUMMER VALK (ADVOGADO) OAB 19366 -
AVEILTON SILVA DE SOUZA (ADVOGADO) APELANTE:MUNICIPIO DE MARABA Representante(s):
OAB 9285 - LUIZ CARLOS AUGUSTO DOS SANTOS (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
ORDINÁRIA.PRELIMINAR DE SENTENÇA ILÍQUIDA. REEXAME NECESSÁRIO. PRELIMINAR.
NULIDADE DA SENTENÇA. CERCEAMNETO DE DEFESA.NÃO ACOLHIDO. SERVIDOR
TEMPORÁRIO. RENOVAÇÕES CONTRATUAIS SUCESSIVAS. NULIDADE. PERCEPÇÃO DE VERBAS
DE FGTS POR OCASIÃO DO DISTRATO. PRECEDENTES DO STF ? CORREÇÃO MONETÁRIA E
JUROS DE MORA. FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL - SUCUMBÊNCIA
RECÍPROCA. COMPENSAÇÃO DE HONORÁRIOS. CPC/73 1. A sentença ilíquida proferida contra a
União, o Estado, o Distrito federal, o Município e as respectivas autarquias e fundações de direito público,
está sujeita ao duplo grau de jurisdição; 2. O juiz de primeiro grau analisando a controvérsia a ser dirimida
entendeu não haver necessidade de produção de outras provas, tendo em vista inexistir controvérsia
quanto as circunstâncias fáticas da causa, restando apenas questões de direito a serem analisadas, o que
possibilita de forma legitima a resolução do processo através do julgamento antecipado da lide, nos termos
do art. 330, I, do CPC/73. 3. O direito à percepção de verbas de FGTS, reconhecido pelo julgado no RExt.
nº 596.478/RR aos empregados públicos, cujos contratos foram ceifados pela nulidade dado as
renovações sucessivas, à míngua de concurso público, também se aplica aos servidores temporários, nas
mesmas condições. Precedente do STF, no exame do RE nº 895.070/RN, que consolidou a discussão; 4.
Na rescisão de contratos de trabalho temporários nulos, nenhuma verba será devida, exceto FGTS e saldo
de salário. Precedente do STF - Tema 308; 5. A correção monetária e os juros de mora devem seguir as
teses fixadas nos TEMAS 810 do STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos
consectários legais devem seguir; 6.O cálculo da correção monetária deverá observar os índices previstos
no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de
janeiro/2001 (TEMA 905-STJ), o dies a quo será a data em que cada parcela deveria ter sido paga; 7.
Quanto aos juros de mora, assim devem operar-se: (a) até dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao
mês. (b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de
mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período posterior à
vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança,
que deverão incidir a partir da citação válida; 8. Honorários advocatícios fixados em R$ 500,00 (quinhentos
reais), na forma dos §§3º e 4º, do art. 20, do CPC/73 e compensados em face da sucumbência recíproca,
conforme art. 21, do CPC/73; 9. Reexame necessário e apelação conhecidos. Apelação provida em parte.
657
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Sentença, em parte reformada, em reexame necessário.

ACÓRDÃO: 198615 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00


PROCESSO: 00164349420148140006 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE/APELADO:JOSE CLEDIVAN
PAULO DOS SANTOS Representante(s): OAB 14266 - VERENNA MONTEIRO MAGALHAES
(ADVOGADO) APELADO/APELANTE:MUNICIPIO DE ANANINDEUA Representante(s): OAB 17984 -
LILIAN SANTANA DOS SANTOS (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON
NOGUEIRA SALAME EMENTA: . CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. REEXAME
NECESSÁRIO E APELAÇÃO. PROCESSUAL. ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO C/C DANOS
MORAIS. REQUERIMENTO DE PROVA TESTEMUNHAL INDEFERIDO. AUSÊNCIA DE DESPACHO
SANEADOR. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. CONDENAÇÃO INFERIOR AO PLEITO POR
FALTA DE PROVAS. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO E DEVIDO PROCESSO LEGAL.
SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. NECESSÁRIA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA. 1- Trata-se de reexame
necessário e apelações cíveis interpostas contra sentença prolatada pelo juízo da Vara da Fazenda
Pública de Ananindeua, que nos autos da ação anulatória de ato administrativo, julgou parcialmente
procedente a ação, determinando que o Município de Ananindeua liberasse o veículo do autor sem a
cobrança de qualquer valor, condenando-o, ainda, ao pagamento de indenização por danos morais,
fixados na ordem de R$ 2.364,00 (dois mil trezentos e sessenta e quatro reais); 2. Não obstante o
requerimento pelo autor da produção de prova testemunhal, o pedido foi indeferido somente com a
prolação da sentença, que concluiu pela condenação do réu ao pagamento de indenização inferior ao
valor pleiteado, ao argumento de falta de provas que consubstanciassem o dano no patamar apontado na
exordial; 3. Embora a destinação da prova caiba ao magistrado, na forma do art. 330, I do CPC/73, é certo
que o julgamento antecipado do feito pressupõe matéria fática suficientemente dirimida pelo conjunto
probatório encartado nos autos, sob pena de cerceamento de defesa e nulidade da sentença; 4. O
princípio do livre convencimento motivado não pode se sobrepor aos princípios da ampla defesa e do
devido processo legal, sendo descabido ignorar a pretensão de se produzir prova requerida, de que,
posteriormente, se ressentiriam os autos para a necessária demonstração do fato constitutivo do direito
postulado; 5. Outrossim, a marcha processual conduz que, antes de proceder o julgamento antecipado da
lide, o magistrado cientifique as partes de seu intento, a evitar que sejam surpreendidas com a prolação de
sentença precoce, o que viola o princípio da cooperação entre os componentes da relação jurídica, bem
como o devido processo legal; 6. Desta feita, deve ser desconstituída a sentença proferida
antecipadamente, à míngua de despacho saneador; e que deixou de atender à totalidade do pleito do
autor por ausência de provas, tendo ele as requerido no curso do processo; 7. Recurso conhecido e
parcialmente provido. Sentença desconstituída em reexame necessário.

ACÓRDÃO: 198616 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 3 6 0 8 4 7 8 2 0 0 2 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIADO:BANCO VR SA
Representante(s): OAB 19993 - ROBERTO MOREIRA DA S LIMA (ADVOGADO)
SENTENCIADO:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 7770 - JOAO BATISTA VIEIRA DOS
ANJOS (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAZENDA DA
CAPITAL PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO EMENTA: . REEXAME
NECESSÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO. VENDA DE VALES-ALIMENTAÇÃO.
COMPROVAÇAO DA ENTREGA. AUSÊNCIA DA CONTRAPRESTAÇÃO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO. POSSIBILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA.
APLICAÇÃO DOS TEMAS 810 DO STF E 950 DO STJ. 1-No caso em tela, restou demonstrado que a
empresa autora entregou os vales-alimentação à Prefeitura Municipal de Belém, todavia não houve a
contraprestação, razão pela qual deve ser mantida a sentença que julgou procedente a ação ordinária; 2-A
correção monetária e os juros de mora devem seguir as teses fixadas nos TEMAS 810 do STF e 905 do
STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais devem seguir; 3-O cálculo da
correção monetária deverá observar os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com
destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001 (TEMA 905-STJ), o dies a quo será a data
em que cada parcela deveria ter sido paga; 4-Quanto aos juros de mora, assim devem operar-se: (a) até
dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês. (b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior
à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com
658
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

qualquer outro índice; (c) período posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice
de remuneração da caderneta de poupança, que deverão incidir a partir da citação válida; 5- Honorários
advocatícios fixados na ordem de R$3.000,00 (três mil reais), na forma dos §§3º e 4º, do art. 20, do
CPC/73 e 6- Reexame conhecido e sentença alterada em parte.

ACÓRDÃO: 198617 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 8 5 3 9 3 2 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 9124 - MARCUS VINICIUS NERY LOBATO (PROCURADOR(A))
AGRAVADO:MULTIGRAIN SA Representante(s): OAB 178358 - CELSO CLAUDIO HILDEBRAND E
GRISI FILHO (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL SANTINO DO NASCIMENTO
JUNIOR EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA E INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO. REJEITADAS. REQUISITOS DA LIMINAR
DEMONSTRADOS. ICMS. TRANSPORTE INTERESTADUAL DE MERCADORIA DESTINADA À
EXPORTAÇÃO. LEI KANDIR. BENEFÍCIO FISCAL QUE ALCANÇA OUTRAS OPERAÇÕES QUE
INTEGRAM TODO O PROCESSO DE EXPORTAÇÃO. 1-O juízo de primeiro grau, deferiu a medida
liminar postulada no mandado de segurança, determinando que o agravante se abstivesse de exigir ICMS
em razão dos transportes relativos à exportação de suas mercadorias; 2-O Secretário de Estado da
Fazenda não detém legitimidade para figurar como autoridade coatora em mandado de segurança em que
se pretende evitar a prática de lançamentos fiscais, remanescendo o Delegado da Diretoria de
Arrecadação e Fiscalização do Estado do Pará; 3-Os requisitos do fumus boni iuris e periculum in mora
restaram configurados, nos autos, tendo em vista que a empresa agravada está sendo compelida a pagar
ICMS a título de transporte de suas mercadorias destinadas à exportação, conquanto a legislação garante
imunidade e isenção tributária para esse tipo de situação; 4- Agravo de instrumento conhecido e
parcialmente provido apenas para excluir o secretário executivo de estado da Fazenda do polo passivo da
ação mandamental.

ACÓRDÃO: 198618 COMARCA: MARITUBA DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


00503433920068140133 PROCESSO ANTIGO: 201430190475
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA PROMOTOR(A):JOSE EDVALDO P SALES PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA
DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS APELANTE:ANTONIO ARMANDO AMARAL DE
CASTRO Representante(s): OAB 15592 - ANTONIO ARMANDO AMARAL DE CASTRO JUNIOR
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. EX-
PREFEITO. PRELIMINAR. ILEGITIMIDADE PASSIVA. REJEITADA. PROMOÇÃO PESSOAL. NOME DO
EX-PREFEITO E PROPAGANDA DO GOVERNO. VINCULAÇÃO AO ACERVO DO MUNICÍPIO.
COMPROVAÇÃO DOS FATOS. RESPONSABILIDADE APURADA. DOLO GENÉRICO. ATO DE
IMPROBIDADE CARACTERIZADO. VIOLAÇÃO ART. 11, CAPUT E PENAS DO ART. 12, III. LEI DE
IMPROBIDADE. 1- Trata-se de recurso de apelação, interposto por ex-prefeito da cidade de Marituba,
contra a sentença, prolatada pelo juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial de Marituba, que, nos autos da
ACP de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público do Estado do Pará, julgou
parcialmente procedentes os pedidos deduzidos na inicial, condenando o réu, ora apelante, pela prática de
ato de improbidade administrativa, previsto no caput do art. 11, da Lei nº 8.429/92, consistente em
promoção pessoal às custas do ente estatal, aplicando-lhe as sanções do artigo 12, inciso III, da mesma
lei; 2- O ex-prefeito, porquanto ocupante de cargo político, está incurso nas previsões da Lei de
Improbidade, na medida em que esta é abrangente a qualquer agente público, não fazendo qualquer
exceção ao cargo eletivo. Ainda, a Lei dos Crimes de Responsabilidade é aplicável ao elenco do art. 2º,
que não contempla o chefe do executivo municipal. Inteligência do § 4º, do art. 15, da CF/88; do art. 2º, da
Lei nº 8429/1992 c/c art. 2º, da Lei nº 1079/1950 e Precedentes do STF; 3- Constam dos autos provas
documentais que ostentam o nome do apelante, em sua literalidade - ?Adm. Antônio Armando?; ou
mesmo propaganda de sua administração ? ?Governo que faz!? Todos registrados em obras, ações, bens
e acervo cultural do Município. São eles: a) Placa do cemitério São José de Arimatéia (fl. 27); b) Ofício n.
030/2005 ? PROCPMM (fl. 44); c) Fotografia de uma ambulância municipal (fl. 46); d) Abadá do bloco de
carnaval ?Melado Entra? (fl. 55); e) Fotografia de placa da construção do Ginásio Poliesportivo (fl. 56); f)
Fotografia de placa da construção do mercado municipal (fl. 57); g) Mapa urbano da cidade (fl. 68); 5- O
acervo se mostra suficiente a denotar a violação aos princípios constitucionais da impessoalidade e da
659
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

moralidade administrativa, haja vista que a vinculação do nome do chefe do Executivo às obras realizadas
em seu governo, decerto contemplam exortação pessoal, contrariando tais princípios, positivados no art.
37, da CF/88; 4- O apelante não fez qualquer prova que infirmasse o elenco descrito, limitando-se a
defender a necessidade de prova do dolo específico ou da culpa gravíssima, para a caracterização do tipo
descrito no caput do art. 11, da Lei de Improbidade. Sobre a matéria, o STJ, reiteradamente, já decidiu
pela mera necessidade de demonstração do dolo genérico, compreendido como a vontade de tão somente
proceder conduta contrária aos deveres de honestidade e legalidade; 5- Assim, por si só, a prática de
medida que associe a imagem do chefe de poder a atos da Administração, já contempla a manifestação
volitiva do agente, vinculada à autopromoção, sendo esta prática presumidamente dolosa, no plano da
generalidade. Isto porque não condiz com a concepção ética do homem médio ignorar o caráter desonesto
ínsito a algo que o favorece em detrimento de outros, em virtude do cargo que ocupa; 6- A pena de multa
na ordem de cinco vezes o subsídio do apelante, fora aplicada de forma moderada, caminhando em linha
razoável na discricionariedade reservada ao magistrado na disposição do inciso III, do art. 12, da Lei de
Improbidade, na medida em que a previsão legal contempla teto de cem vezes o valor da remuneração,
sendo a condenação equivalente a 5% do teto; em tudo considerados a responsabilidade do cargo, o
poder aquisitivo do réu, os benefícios que a prática lhe conferiu, alinhados ao prejuízo imposto à
sociedade; no que restaram atendidos os caracteres retributivo, punitivo e pedagógico do instituto da
multa; 7- Apelação conhecida e desprovida.

ACÓRDÃO: 198619 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 7 5 3 7 2 7 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ELISABETH MASSOUD
SALAME DA SILVA Representante(s): OAB 868 - ALBERTO DA SILVA CAMPOS (ADVOGADO) OAB
20269 - ADRIANA DANTAS NERY (ADVOGADO) AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA PROMOTOR(A):HELENA MARIA OLIVEIRA MUNIZ GOMES PROMOTOR:DOMINGOS SAVIO
ALVES DE CAMPOS PROMOTOR:ALEXANDRE MANUEL LOPES RODRIGUES PROMOTOR:ANTONIO
LOPES MAURICIO INTERESSADO:CETAP - CENTRO DE EXTENSÃO, TREINAMENTO E
APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL S/C LTDA INTERESSADO:MINISTERIO PUBLICO DE CONTAS
DOS MUNICIPIOS DO ESTADO DO PARA INTERESSADO:CLAUDIO KLAUTAU QUEIROZ E SILVA
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA (CONVOCADO):MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR EMENTA:
. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACP. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ADMINISTRATIVO.
PRELIMINAR PREJUDICADA. PRIMAZIA DO MÉRITO. CONCURSO PÚBLICO. FAVORECIMENTO DE
CANDIDATOS. CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZADA. IRREGULARIDADES. TUTELA CAUTELAR.
SUSPENSÃO DO CERTAME. NOMEAÇÃO E POSSE DOS CANDIDATOS. CONCLUÍDAS.
HOMOLOGAÇÃO E PRAZO DO CONCURSO. EXAURIDOS. DECISÃO POSTERIOR.
INEXEQUIBILIDADE. RISCO DE DANO INVERSO. AUSÊNCIA DE REQUISITOS. DECISÃO CASSADA.
PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO. PREJUDICADO. 1. A agravante suscita preliminar de cerceamento
de defesa, reclamando o respeito ao art.2º da Lei nº 8.437/92 c/c art. 9º e 10º do CPC. Considerando o
contexto jurídico da matéria sob lume, reputo pertinente a aplicação analógica do art. 488, do CPC na
espécie, passando ao exame do conteúdo do agravo de instrumento, em homenagem à primazia do
mérito. Preliminar prejudicada. 2. Cuida-se de agravo de instrumento, interposto em face de medida
cautelar, deferida em ACP de improbidade administrativa, determinando a suspensão do concurso público
para provimento de vagas do Ministério Público de Contas dos Municípios do Estado do Pará, com
sobrestamento da nomeação e posse dos candidatos aprovados e classificados no número de vagas
ofertado; 3. A exordial (fls. 27/103), imputa à agravante e aos demais litisconsortes na ACP, o
favorecimento de dois candidatos aprovados e classificados no concurso (Aline dos Santos Oliveira e
Ricardo Augusto Dias da Silva), bem como da empresa incumbida de realização do certame, com
apontamento de irregularidades na fase de licitação; 4. O caderno processual demonstra que o resultado
do concurso foi homologado em 26/5/2015, cujo edital foi publicado em 27/5/2015; os candidatos cujos
atos de ingresso foram sobrestados pela decisão atacada, foram nomeados em 01/6/2015, tendo o último
ato de posse ocorrido em 01/07/2015. Em 27/5/2016, expirou-se o prazo de validade do concurso, que não
fora prorrogado; 5. A ACP foi ajuizada em 6/5/2016 (fls. 25), tendo a decisão agravada sido proferida em
30/6/2016 (fls.104/119). Logo, a decisão que determinou a suspensão do prosseguimento do concurso foi
proferida após expirado o prazo de validade do certame (27/5/2016); como também depois de um ano da
nomeação e posse dos candidatos; 6. No contexto, a cautelar resta esvaziada, na medida em que o
concurso exauriu seus efeitos em 27/5/2016, antes da prolação da decisão agravada, que também não se
mostrava exequível em face dos candidatos em relevo, que já se encontravam há mais de um ano no
660
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

exercício dos cargos para cujas vagas concorreram. Inviável é já suspender o que já exaurido; 7. Nos
termos postos, uma vez caracterizado o risco de dano inverso na decisão recorrida, afigura-se ausente o
binômio dos requisitos necessários ao deferimento da cautelar, pelo que prejudicado o exame da
probabilidade do direito em espécie; devendo ser cassada a decisão agravada, para ser mantido o estado
de coisas atual até o julgamento de mérito da ACP; 8. Por corolário, resta prejudicado o julgamento do
agravo interno, interposto em face da interlocutória que deferiu o efeito suspensivo da decisão ora
examinada em seu conteúdo; 9. Recurso conhecido e provido.

ACÓRDÃO: 198620 COMARCA: TUCURUÍ DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 5 1 2 5 2 2 0 0 5 8 1 4 0 0 6 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIADO:CENTRAIS
ELETRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A - ELETRONORTE Representante(s): OAB 9367 - MARILIA
CABRAL SANCHES (ADVOGADO) SENTENCIADO:MUNICIPIO DE TUCURUI Representante(s): OAB
7039 - ORLANDO BARATA MILEO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 16942 - THIAGO SALIM FRANCO DE
ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 19681 - RAFAEL DUQUE ESTRADA DE OLIVEIRA PERON
(ADVOGADO) OAB 23430 - NATIELLY MATEUS AMORIM MILEO (ADVOGADO) OAB 26447 - JULIANA
BORGES NUNES (ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DA COMARCA DE TUCURUI PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RAIMUNDO DE
MENDONCA RIBEIRO ALVES EMENTA: . REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE. REJEITADA. CONVÊNIO CELEBRADO. OBRIGAÇÕES MÚTUAS.
INEXISTÊNCIA DE FATO MODIFICATIVO, EXTINTIVO OU MODIFICATIVO DO DIREITO DO AUTOR.
CONDENAÇÃO MANTIDA. CONDENAÇÃO EM CUSTAS. FAZENDA PÚBLICA. ISENÇÃO. JUROS E
CORREÇÃO MONETÁRIA CONFORME OS TEMAS 810 DO STF E 905 DO STJ. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. MANTIDOS. SENTENÇA ALTERADA. 1. A citação foi feita na pessoa do Prefeito
Municipal, o qual junto com o procurador municipal, tem capacidade para representar o Município de
Tucuruí, nos termos do art. 12, II, do CPC. A contestação apresentada pelo ente federativo foi subscrita
por procurador municipal, logo, legitima a representação. Preliminar rejeitada. 2. O convênio firmado entre
a ELETRONORTE e a Prefeitura Municipal de Tucuruí-PA, tinha por objeto a cessão de imóveis
residenciais, destinados a ocupação de servidores ou empregados da Prefeitura Municipal, a qual se
obrigou a pagar a taxa de serviços urbanos; 3. A relação de restos a pagar processados, apresentada pelo
ente municipal, apenas relaciona as despesas empenhadas, liquidadas, mas não pagas até 31 de
dezembro de 2004, ou seja, incapaz de impedir, modificar ou extinguir o direito do autor, resultando na
manutenção da condenação; 4. Não cabe condenação ao pagamento de custas quando a Fazenda
Pública for sucumbente, em razão da isenção concedida pela Lei Estadual nº 5.738/93, no art. 15, alínea
?g?. 5. Aplicação dos Juros e correção monetária nos termos das teses fixadas nos TEMAS 810 do STF e
Tema 905 do STJ, que definiu os parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer
quando condenada a fazenda pública; 6. Mantida a condenação em honorários advocatícios em R$
10.000,00 (dez mil reais), pois fixados de acordo com a equanimidade e a proporcionalidade para tal
exigíveis na disposição dos §§3º e 4º, do art. 20, do CPC/73; 7. Reexame necessário conhecido. Recurso
de apelação não conhecido. Preliminar de ilegitimidade passiva rejeitada. Mantida a condenação do ente
federativo. Excluída a condenação ao pagamento das custas. Honorários mantidos em R$ 10.000,00 (dez
mil reais); Juros e correção monetária, conforme os TEMAS 810 do STF e 905 do STJ, nos termos da
fundamentação. Sentença alterada.

ACÓRDÃO: 198621 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 2 7 9 2 1 8 3 2 0 1 3 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA PROMOTOR:NICOLAU ANTONIO DONADIO CRISPINO APELANTE:J. M. D. C. P.
Representante(s): OAB 7452 - ALESSANDRA DEL CASTILO PINHEIRO (ADVOGADO) APELANTE:P.
R. G. M. Representante(s): OAB 13354 - HIDALGO APOENA BARREIROS DA SILVA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA EMENTA: . EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA. ATO INFRACIONAL
ANÁLOGO AO CRIME TIPIFICADO NO ARTIGO 157, §2º, I E II, DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
(ROUBO QUALIFICADO). APELANTE COMPLETOU 21 ANOS NO CURSO DO PROCESSO.
INAPLICABILIDADE DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS PREVISTAS NA LEI 8.069/90. EXTINÇÃO DA
PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO. ARTIGOS 2º E 121, § 5º, DO ECA. PREJUDICADA A
661
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

APRECIAÇÃO MERITÓRIA DAS APELAÇÕES. À UNANIMIDADE. 1. Considerando que os Apelantes


nasceram em 30.11.1996 (fl. 277) e 13.02.1996 (fl. 270), respectivamente, verifica-se que ambos
completaram a maioridade penal após a prolação da sentença, estando atualmente com 21 (vinte e um)
anos de idade. 2. A jurisdição especializada da infância e da juventude cessa quando a pessoa completa
21 (vinte e um) anos de idade, impondo-se nesta idade a extinção da pretensão punitiva do Estado, não
cabendo execução de medidas socioeducativas que eventualmente estejam em curso, como ocorre na
presente demanda, nos termos dos arts. 2º e 121, §5º, do ECA. 3. Decretação da extinção da pretensão
punitiva do Estado, restando prejudicada a presente Apelação, nos termos do art. 932, inciso III, do
CPC/2015. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198622 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 5 8 1 4 4 8 2 0 1 5 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIADO:DARLINDO DE
OLIVEIRA MARTINS Representante(s): OAB 13019 - RAIMUNDA SOCORRO GUIMARAES DO CARMO
(ADVOGADO) SENTENCIADO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Representante(s):
OAB 111111111111 - PROCURADORIA FEDERAL (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA TERCEIRA VARA CIVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE SANTAREM
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:NELSON PEREIRA MEDRADO EMENTA: . PREVIDENCIÁRIO. INSS.
REEXAME NECESSÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. RESTABELECIMENTO. INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
COMPROVADA - ATIVIDADE LABORAL CONCOMITANTE. ESTADO DE NECESSIDADE - CORREÇÃO
MONETÁRIA E JUROS DE MORA ? FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL. 1- Para a
concessão do benefício de auxílio-doença, deve estar demonstrada a qualidade de segurado e a
incapacidade temporária para o exercício da sua atividade habitual (art. 59 da Lei 8.213/91); 2- Das provas
colacionadas nos autos, restou demonstrado que, devido às peculiaridades da atividade de pescador
desenvolvida, o autor foi acometido de dor lombar com irradiação para o membro inferior direito, o que o
incapacita, de forma total e temporária, para o labor. Resta, assim, caracterizado seu direito à percepção
do auxílio doença acidentário; 3- O termo inicial, para efeito de restabelecimento do benefício, deve ser
contado da cessação indevida do pagamento pelo órgão administrativo. Precedentes STJ; 4- Os juros de
mora e correção monetária são modulados, segundo os parâmetros firmados nos Temas 810/STF e
905/STJ; 5- Reexame necessário conhecido. Sentença parcialmente alterada.

ACÓRDÃO: 198623 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 26/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 4 5 6 2 5 4 6 2 0 1 2 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:RONALDO TEIXEIRA OLIVEIRA
Representante(s): OAB 5178 - BENEDITO CORDEIRO NEVES (ADVOGADO) OAB 6771 -
CLAUDIONOR DOS SANTOS COSTA (ADVOGADO) APELADO:JOSE NICOLAU NETTO SABADO
APELADO:PLANCON PLANEJAMENTO E CONST LTDA Representante(s): OAB 5192 - ROLAND RAAD
MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16428 - ALINE KABUKI (ADVOGADO) APELADO:MUNICIPIO DE
BELEM Representante(s): OAB 18475 - BRUNO CESAR BENTES FREITAS (PROCURADOR(A))
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO EMENTA: . EMENTA:
DIREITO AMBIENTAL E URBANÍSTICO. APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO POPULAR. INEXISTÊNCIA DE
PEDIDO DE ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO POR MEIO DO QUAL FORA CONCEDIDA A
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO. PRETENSÃO DE IMPOR OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER.
PEDIDO RESTRITO À ADEQUAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO, DE NÃO CONCESSÃO DE
HABITE-SE, DE DEMOLIÇÃO E, DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. NATUREZA
DESCONSTITUTIVA-CONDENATÓRIA (ART. 2º E 11 DA LEI E ART.5º, LXXIII DA CF/88).
INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. AÇÃO RECEBIDA PELO JUÍZO A QUO COMO AÇÃO ORDINÁRIA.
AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE ATIVA. QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA. NECESSIDADE DE
RECONHECIMENTO DA ILEGITIMIDADE ATIVA. PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO. APELAÇÃO PREJUDICADA. À UNANIMIDADE. 1-O Apelante interpôs Ação Popular insurgindo-
se contra duas obras na Rua dos Mundurucus, sob o fundamento de dano ambiental e aos vizinhos,
pretendendo embargo da obra, a adequação do projeto arquitetônico para o modelo M5 ou M6, bem como,
que o Município de Belém se abstenha de conceder HABITE-SE à obra no modelo M7, a reconstituição da
área verde e do habitat dos passarinhos, a medição e demolição do muro do imóvel nº 1.561, a demolição
das construções na área de interesse público de reserva ambiental e dos corredores de afastamentos
laterais, a condenação ao pagamento de indenização por danos causados aos moradores de Belém e aos
662
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

vizinhos das construções, a juntada de documentos pelos réus. 2-Da análise dos pedidos formulados em
sede da Ação Popular não se verifica o pedido de anulação da licença concedida, mas sim a imputação de
obrigação de fazer e não fazer e, de pagar. Contudo, a natureza jurídica das ações populares é o combate
ao ato ilegal ou imoral, lesivo ao patrimônio público lato sensu, de forma que o pedido das ações
populares consubstancia-se na anulação de atos lesivos, podendo gerar, por via de consequência, a
condenação dos responsáveis pela lesão em perdas e danos, demonstrando-se assim, sua natureza
desconstitutiva-condenatória. 3-Diante do não cabimento da ação popular na hipótese, os autos foram
recebidos pelo Juízo como ação ordinária (fls. 605), que ao final proferiu sentença com julgamento de
mérito. Contudo, impende destacar que não há legitimidade ativa na lide, pois a legitimação ordinária
ocorre quando há coincidência entre aquele que afirma ser o titular do direito objeto da relação jurídica
material e o sujeito da relação jurídica processual, consistindo a legitimação extraordinária na autorização
legal para que alguém possa agir em nome próprio na defesa de direito alheio, o que ocorre por exemplo
com a ação civil pública, a qual só ocorre, no ordenamento jurídico brasileiro, com expressa determinação
legal (art. 18 do CPC/15). 4- Em que pese haver alegação de pretensão de preservar o meio ambiente em
prol da população geral, observa-se que os pedidos referem-se a nítido direito dos vizinhos das
construções em questão, consoante se vislumbra dos pedidos de medição e demolição do muro do imóvel
nº 1.561, a demolição das construções na área de interesse público de reserva ambiental e dos corredores
de afastamentos laterais que, na realidade, fazem referência apenas aos vizinhos laterais, além de pleitear
a condenação ao pagamento de indenização por danos causados aos vizinhos das construções e aos
moradores de Belém. 5-Com efeito, percebe-se que a parte autora, ora Apelante, não se mostra legítima a
tutelar referidos direitos, não podendo, portanto, pleitear direito alheio em nome próprio, tampouco se
constitui em procurador do condomínio, como se denota dos autos. Ademais, ainda que se cogite que o
particular seja possível titular do direito transindividual, tal fato, por si só não legitima para intentar ação
correspondente para a defesa coletiva desse direito, situação que impõe a extinção do processo sem
resolução do mérito. 6-Reconhecimento de ofício da ilegitimidade ativa da demandante. Apelo prejudicado.
À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198624 COMARCA: PARAUAPEBAS DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00


PROCESSO: 00158392220168140040 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:D. S. R. Representante(s): OAB
16249-B - ALEXANDRE EVANGELISTA BOTELHO (DEFENSOR) APELADO:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:FABIANO OLIVEIRA GOMES FERNANDES PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR EMENTA: . APELAÇÃO. ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL. ANÁLOGO AO PREVISTO NO ARTIGOS 157,
§2º, I E II C/C ART. 29 E ART. 71, TODOS DO CÓDIGO PENAL. AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. ADEQUADA. 1- Materialidade delitiva
e autoria comprovadas diante das provas documentais, depoimentos da vítima e testemunhas carreadas
aos autos; 2- A prática da conduta descrita no art. 157, § 2º, I e II c/c art. 29 e art. 71, do CP, está
comprovada pelos elementos informativos colhidos na fase investigativa e pelas provas produzidas
durante a instrução processual. 3- A excepcionalidade da medida de internação deve ser aplicada,
considerando as condições pessoais do apelante, bem como pela configuração da gravidade do ato
infracional praticado com violência; 4- Recurso conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198625 COMARCA: SALVATERRA DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00


PROCESSO: 00004525220098140091 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:ADAIR MOURA RABELO
Representante(s): OAB 6616 - ANGELO PEDRO NUNES DE MIRANDA (ADVOGADO) OAB 6294 -
BENTO DE SENA LOPES (ADVOGADO) APELADO:MUNICIPIO DE SALVATERRA PREFEITURA
MUNICIPAL PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIO NONATO FALANGOLA EMENTA: .
ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. AÇÃO ORDINÁRIA. APELAÇÃO. SERVIDOR TEMPORÁRIO.
RENOVAÇÕES CONTRATUAIS SUCESSIVAS. NULIDADE. PERCEPÇÃO DE VERBAS DE FGTS POR
OCASIÃO DO DISTRATO. PRECEDENTES DO STF. TEMAS 308 E 191 DO STF. MULTA DE 40%
(QUARENTA POR CENTO). INCABÍVEL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. DECRETO Nº 20.910/32.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ? SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA
DE ACORDO COM OS TEMAS 810 DO STF E 905 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O direito à percepção de verbas de FGTS, reconhecido pelo julgado no
663
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RExt. nº 596.478/RR aos empregados públicos, cujos contratos foram ceifados pela nulidade dado a
renovações sucessivas, à míngua de concurso público, também se aplica aos servidores temporários, nas
mesmas condições. Precedente do STF, no exame do RE nº 895.070/RN, que consolidou a discussão; 2.
Na rescisão de contratos de trabalho temporários nulos, nenhuma verba será devida, exceto FGTS e saldo
de salário. Logo, incabível a percepção da multa fundiária de 40% (quarenta por cento). Precedente do
STF ? (TEMA 308 e 191); 3. Aplica-se a prescrição quinquenal nas ações de cobrança de débitos de
FGTS contra a Fazenda Pública. Prevalência do Decreto nº 20.910/32 sobre a regra geral, face sua
especificidade legislativa e observância ao Tema de Repercussão Geral nº.608 do STF; 4. Inversão do
ônus de sucumbência, ficando o apelado isento do pagamento de custas (alínea ?g?, do art. 15, da lei
estadual nº 5.738/93). Honorários advocatícios fixados no valor de R$500,00 (quinhentos reais), nos
termos dos §§3º e 4º, do art. 20, do CPC/73, que devem ser compensados em virtude da sucumbência
recíproca ? art. 21, do CPC/73; 5. Juros e correção monetária devem seguir a sorte do Tema 810 do STF
e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer; 6.
Recurso conhecido e parcialmente provido.

ACÓRDÃO: 198626 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 4 4 2 8 2 1 5 2 0 1 2 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:SEBASTIANA PEREIRA DE LIMA
Representante(s): OAB 3887 - ANGELA DA CONCEICAO SOCORRO MOURAO PALHETA
(ADVOGADO) OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO) APELADO:IGEPREV
Representante(s): OAB 12858 - TENILI RAMOS PALHARES MEIRA (PROCURADOR(A)) EMENTA: .
APELAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REVISÃO DE PROVENTOS COM INCORPORAÇÃO DE
ADICIONAL. EXAME DE INCORPORAÇÃO DE ADICIONAL A VENCIMENTOS. ERRO MATERIAL.
ANULAÇÃO DA SENTENÇA. APLICÁVEL. PRELIMINAR DE OFÍCIO. RECURSO PREJUDICADO. 1.O
juízo de origem tomou o pedido formulado na exordial como incorporação do adicional de tempo de
serviço ? ATS aos vencimentos, e não aos proventos do autor. Ao examinar a matéria, o magistrado
entendeu cuidar-se de pretensão de aglutinação da verba em favor de servidor na ativa; 2.A sentença fora
proferida na esteira de erro material, na medida em que o julgador entendeu existente hipótese estranha
aos fatos veiculados pela autora; por força disso, abordou matéria também ausente na lide, com base em
pedido alheio ao formulado na peça de ingresso; 3.Necessária a anulação da sentença por erro material
quando considerada para o comando sentencial petição estranha ao feito, sendo o erro de tal monta que
modifique o conteúdo do julgado, caso tivesse tomado como base o pedido realmente formulado pelo
autor; 4.Preliminar suscitada e sentença anulada. Apelo prejudicado.

ACÓRDÃO: 198627 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 2 1 5 6 0 4 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 13691 - JOAO DE PAIVA GOUVEIA NETO (PROCURADOR(A))
AGRAVADO:VICTOR HUGO LIMA BEZERRA Representante(s): OAB 23956 - LUANA DE FATIMA
LUCAS BEZERRA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL SANTINO NASCIMENTO
JUNIOR EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO. LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA.
CONCURSO PÚBLICO POLÍCIA MILITAR. ENTREGA DE EXAMES. REQUISITOS DO ART. 300 DO
CPC. CONFIGURADOS. TEMA 335/STF. IMPOSSIBILIDADE. 1- Decisão agravada determina que
candidato realize a terceira fase do concurso e prosseguimento nas demais etapas caso aprovado; 2- A
concessão de tutela de urgência em caráter liminar, nos termos do art. 300, § 2º, do CPC, está adstrita à
comprovação da probabilidade do direito e do perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo; 3-
As provas colacionadas aos autos levam à conclusão de que o candidato/agravado entregou os resultados
de exames exigidos na 2ª etapa do concurso, o que evidencia a probabilidade do direito; 4- O perigo na
demora, milita a favor do Agravado, pois sua exclusão do certame, nesta fase, poderia comprometer o
resultado útil do processo, caso o julgamento do mérito seja a favor do candidato; 5- O Tema 335 do STF
não se aplica ao caso concreto, pois o julgado trata de remarcação de teste de aptidão física em razão de
problema de saúde temporário do candidato, enquanto o cerne da discussão, neste agravo, não é a
possibilidade de refazer o teste, mas sim a comprovação da entrega dos exames exigidos; 6- Recurso
conhecido, porém desprovido.

ACÓRDÃO: 198628 COMARCA: MARABÁ DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


664
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

0 0 1 4 0 0 4 0 6 2 0 1 4 8 1 4 0 0 2 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA SA CELPA Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)
APELADO:MUNICIPIO DE MARABA Representante(s): OAB 8298 - HAROLDO JUNIOR CUNHA E
SILVA (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS
SOUSA EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL.AÇÃO ANULATÓRIA DE PENALIDADE ADMINISTRATIVA COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. PRELIMINAR. INCONSTITUCIONALIDADE DO DECRETO
MUNICIPAL Nº 90/2010. INOCORRÊNCIA. PREVISÃO CONSTITUCIONAL DE EXPEDIÇÃO DE
DECRETO PARA FIEL EXECUÇÃO DE LEI. REJEITADO. APLICAÇÃO DE PENALIDADE
ADMINISTRATIVA. POSSIBILIDADE. IRREGULARIDADE DE MEDIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA DA
UNIDADE CONSUMIDORA. NÃO COMPROVADA.MULTA ARBITRADA. NÃO EXARCEBADA.
MANUTENÇÃO. ALEGAÇÃO DE BIS IN IDEN INOCORRÊNCIA. FATOS DISTINTOS. 1-Prejudicial de
inconstitucionalidade do Decreto Municipal nº 90/2010 de Marabá não prospera, haja visto que a proteção
do consumidor é matéria legislativa concorrente entre os entes federativos e a referida norma atacada se
trata de decreto regulamentar voltado a aplicação de sanções administrativas do Procon em âmbito local
previstas nos artigos 56, I e 57 do CDC, cuja competência recai sobre o Chefe do Executivo. Inteligência
do artigo 84, IV, da CR/88; 2- Comprovado a infração administrativa pela apelante a qual teve
oportunidade de exercer o contraditório e ampla defesa, a qual não se desincumbiu de provar a legalidade
da cobrança oriunda de suposto ?furto de energia?, descabe falar em nulidade do processo administrativo
que ensejou a aplicação de multa em desfavor da apelante; 3- Não há violação ao princípio da
proporcionalidade, eis que o valor da multa de 1.250 UFM (unidade fiscal municipal) foi arbitrada dentro
dentro dos limites mínimo e máximo do Decreto nº 90/2010 de Marabá/PA. 4- A hipótese de em bis in
idem, não resta configurada no caso dos autos, pois a totalidade das reclamações formuladas versarem
sobre cobrança abusiva de consumo de energia elétrica, trata-se de diversos consumidores autônomos.
Logo, sendo condutas diversas os fatos geradores também diversos, afasta a incidência do aludido
instituto; 5- Apelação conhecida e desprovida.

ACÓRDÃO: 198629 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 3 3 2 3 5 6 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 24814-B - WENDEL NOBRE PITON BARRETO (PROCURADOR(A))
AGRAVADO:JHONATAN SANTOS BASILIO Representante(s): OAB 20193 - IVONALDO CASCAES
LOPES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 20131 - CAIO CESAR DIAS SANTOS (ADVOGADO) OAB 11418 -
JOAQUIM JOSE DE FREITAS NETO (ADVOGADO) OAB 13318 - SERGIO LUIZ PERES VIDIGAL
JUNIOR (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO
PÚBLICO. FORMAÇÃO DE PRAÇAS. EXAME DE SAÚDE. INAPTIDÃO. ESCOLIOSE ACIMA DO NÍVEL
PERMITIDO NO EDITAL. POSSIBILIDADE DE NOVA AVALIAÇÃO. PREVISÃO EDITALÍCIA. PROVA DE
APTIDÃO NOS AUTOS. DECISÃO PELA NOVA AVALIAÇÃO DO CANDIDATO. RAZOABILIDADE.
MÉRITO ADMINISTRATIVO. NÃO VIOLAÇÃO. 1. O agravante suscita preliminares de incompetência
absoluta do juízo; de carência da ação pela inadequação da via eleita; e de inépcia da exordial por
ausência de indicação da autoridade coatora. Infiro que as preliminares suscitadas contemplam matérias
não examinadas pelo juízo a quo, sendo estranhas à decisão agravada, o que impossibilita ao juízo ad
quem apreciá-las por provocação do recorrente, na medida em que o princípio da congruência informa que
o exame apriorístico, de matéria afeta ao primeiro grau, pelo segundo grau de jurisdição, importa em
supressão de instância. Preliminares rejeitadas. 2. A decisão recorrida determinou que a autoridade dita
coatora, submetesse o impetrante a novo exame médico no qual fora reprovado e aos demais exames
subsequentes; ou tão somente aos faltantes na avaliação de saúde do concurso para o curso de formação
de praças da Polícia Militar/PA; 3. O impetrante foi considerado inapto no exame de saúde por ser
portador de escoliose em grau 12, sendo que o edital limita até o grau 10; porém, também prevê a
possibilidade de reavaliação, pela junta médica, em casos de dúvidas acerca do efetivo estado de saúde
do candidato; 4. Neste passo, considerando a possibilidade aventada no edital, diante dos exames
exames particulares de radiologia digital da coluna lambossacra e raio X da coluna lombar, apresentados
no processo administrativo, que destoam da conclusão da banca examinadora, porquanto não identifiquem
qualquer imperfeição na coluna lombar do impetrante; tendo em vista que a decisão agravada se limitou a
determinar tão somente a reavaliação do impetrante, considero razoável a solução encontrada pelo juízo
665
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de primeiro grau, para, de forma mais equânime, dirimir a questão. Tal se dá sem invasão do mérito
administrativo, na medida em que conservado à Administração o poder de decidir acerca da aptidão do
candidato; 5. Agravo de instrumento parcialmente conhecido e desprovido na parte conhecida.

ACÓRDÃO: 198630 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 2 4 3 5 9 6 8 2 0 0 9 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:JOAO CARLOS SANTOS DE
ASSIS Representante(s): OAB 13393 - TEOFILO PAES DA COSTA (ADVOGADO) APELADO:ESTADO
DO PARA Representante(s): OAB 9792 - FABIO GUY LUCAS MOREIRA (PROCURADOR(A))
EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. NÃO
CONFIGURADA. NEXO DE CAUSALIDADE NÃO DEMONSTADO. DEVER DE INDENIZAR. AFASTADO.
RECURSO DESPROVIDO. 1. O autor, agente penitenciário, ajuizou ação de indenização de danos morais
e materiais sustentando que a pancada que recebeu na cabeça durante um motim é a causa do
astigmatismo e a ceratocone que o acometeram; 2. - Conforme art. 37, § 6º, a responsabilidade objetiva, é
fundada na teoria do risco administrativo, impondo à pessoa jurídica de direito público o dever de
indenizar, independentemente de culpa, sendo necessária, entretanto, a caracterização do nexo de
causalidade entre o fato e o dano sofrido, por se tratar de suposto ato omissivo da Administração; 3. O
nexo de causalidade não restou comprovado. O apelante não trouxe nenhum laudo médico que
associasse a violência sofrida como causa das doenças oftalmológicas que o acometem; 4. O dever de
indenizar deve ser afastado uma vez que não há nexo de causalidade entre o evento e o resultado; 5.
Recurso de apelação conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198631 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 3 8 4 0 6 6 2 0 1 2 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:ADEMIR DA SILVEIRA SOUSA
Representante(s): OAB 10081 - HELAINE NAZARE DA CRUZ SANTOS MARTINS (ADVOGADO)
APELADO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Representante(s): OAB 3352 - MARIO
SERGIO PINTO TOSTES (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA
BASTOS DOS SANTOS EMENTA: . PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA.
AUXÍLIO-DOENÇA. CÁLCULO DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO COM BASE NOS OITENTA POR CENTO
MAIORES SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO. ART. 29, II, DA LEI 8.213/91. INAPLICAVEL. TEMPUS
REGIT ACTUM. ENTENDIMENTO PACÍFICO NO STF. O SALÁRIO DE BENEFÍCIO CONSISTE NA
MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES DE TODOS OS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO. ART. 29 DO DECRETO
3.048/99, VIGENTE À ÉPOCA. RECURSO IMPROVIDO. 1. O auxílio-doença foi concedido ao autor, ora
apelante, em 02/06/1999, com base na redação original do art. 29, da Lei 8.213/91. O art. 29, II, da mesma
Lei teve a sua redação dada pela Lei 9.876/99, de 26/11/1999, que estabeleceu o cálculo com base nos
salários-de-contribuição correspondente a oitenta por cento de todo o período contributivo posterior à
concessão do benefício; 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, após reiterados julgamentos,
consolidou o entendimento de que em matéria previdenciária vige o Princípio do tempus regit actum, o que
significa que a legislação aplicável é aquela vigente ao tempo da concessão do benefício; 3. O art. 29, do
Decreto 3.048/99 (RPS) definiu que o salário de benefício consiste na média aritmética simples de todos
os salários de contribuição. Redação vigente ao tempo do requerimento do benefício (02/06/1999); 4.
Apelação conhecida e desprovida.

ACÓRDÃO: 198632 COMARCA: JUSTIÇA MILITAR DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00


PROCESSO: 00006548520128140200 PROCESSO ANTIGO: 201430190087
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELADO:ESTADO DO PARA
Representante(s): GUSTAVO LYNCH - PROC. ESTADO (ADVOGADO) APELANTE:JONAS DA SILVA
COSTA Representante(s): OAB 14278 - GISELLE WANZELLER DE AZEVEDO (ADVOGADO) OAB
18811 - LEANDRO ACATAUASSU DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI
DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 21000 - LARISSA MIRANDA PINHEIRO (ADVOGADO)
APELANTE:ARAO GONCALVES PINHEIRO NETO Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA
MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 19327 - YANA FIGUEIREDO RIBEIRO (ADVOGADO) OAB
7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) APELANTE:WELLINGTON DE PINHO ALVAREZ
APELANTE:IVO SANTANA CARDOSO JUNIOR Representante(s): OAB 8715 - LENICE PINHEIRO
666
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MENDES (ADVOGADO) OAB 6296 - AMPARO MONTEIRO DA PAIXAO DO NASCIMENTO


(ADVOGADO) OAB 11216 - JADER BENEDITO DA PAIXAO RIBEIRO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES EMENTA: . PROCESSO
CIVIL - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ? ALEGAÇÃO DE
OMISSÃO. CAUSA DA NULIDADE DO PAD. CERNE DA DECISÃO EMBARGADA. OMISSÃO
INEXISTENTE. 1. Os embargos de declaração se prestam ao saneamento de erros de forma ou erro
material do julgado; 2. O fenômeno da omissão do acórdão importa em erro formal e sua correção deve
ser alheia à rediscussão da matéria; 3. A matéria embargada, qual seja a competência do Conselho de
Disciplina da PMPA para julgar o PAD dos autos, fora satisfatoriamente examinada por ocasião do
julgamento consubstanciado no acórdão embargado, que rejeitou aqueles embargos de declaração. Não
há, portanto, falar-se em omissão, na espécie; mas em inconformismo do recorrente, não discutível nesta
via recursal; 5. Embargos de declaração conhecidos e não acolhidos.

ACÓRDÃO: 198633 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 2 2 0 8 8 2 0 1 5 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA SEXTA VARA CIVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE SANTAREM SENTENCIADO /
APELANTE:IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARAI DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 11840 - CAMILA BUSARELLO DYSARZ (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO /
APELADO:ANTONIO ARTHUR CAMPOS COTA Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA
CAMPOS (ADVOGADO) MARCIENE DO AMARAL CAMPOS (REP LEGAL) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA SALAME EMENTA: . PREVIDENCIÁRIO. REEXAME NECESSÁRIO E
APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA. PENSÃO POR MORTE. BENEFICIÁRIO MENOR DE IDADE-ATÉ 21
ANOS. LEI 8.213/91. VALOR DO BENEFÍCIO. EX-SEGURADO ERA SERVIDOR ATIVO. ART-25-A, II, LC
039/02. TERMO INICIAL. DATA DO REQUERIMENTO. ART. 29-A, LC 39/02. HONORÁRIOS
MINORADOS. 1. A pensão por morte é benefício previdenciário devido ao filho menor, não emancipado,
que é dependente do ex-segurado, nos termos do art. 16, I, Lei 8.213/91; 2. A Lei Federal nº 9.717/1998
dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência
social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares
dos Estados e do Distrito Federal. O art. 5º, proíbe os entes federados de concederem benefícios distintos
daqueles previstos no Regime Geral de Previdência. Prevalece a Lei Federal nº 8.213/91 sobre a LC
Estadual nº 39/2009, no que forem contraditórias. Pensão por Morte devida até os 21 e não até os 18
anos; 3. O valor da pensão por morte corresponderá ao valor da totalidade da remuneração de
contribuição do servidor ativo no cargo efetivo na data anterior à do óbito, até o limite máximo estabelecido
para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, acrescido de 70% (setenta por cento) da
parcela excedente a esse limite; 4. A pensão requerida administrativamente após 180 (cento e oitenta)
dias do falecimento, serão devidas a partir da data do requerimento. Art. 29-A, II, da LC nº 39/2002;
Decorridos 556 dias entre a data da morte e a data do requerimento, o termo a quo será 05/11/2014 (data
do requerimento administrativo; 5. Observando a equanimidade e a proporcionalidade, conforme os §§3º e
4º, do art. 20, do CPC/73, minoro os honorários advocatícios para R$ 1.000,00 (mil reais); 6. Reexame
Necessário e Apelação conhecidos; Apelo parcialmente provido, apenas, para fixar os honorários em R$
1.000,00 (mil reais). Em reexame necessário, sentença alterada, tão somente, para estabelecer a forma de
cálculo do valor do benefício e o termo a quo para pagamento.

ACÓRDÃO: 198634 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 5 2 6 0 9 1 2 0 1 0 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MARIA EVANGELINA DE SOUZA
DUARTE Representante(s): MARIA DA GRACA MELO (ADVOGADO) OAB 16710 - FERNANDA MARIA
SEQUEIRA DE OLIVEIRA MELO (ADVOGADO) APELADO:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA
DO ESTADO DO PARA IGEPREV Representante(s): OAB 11840 - CAMILA BUSARELLO DYSARZ
(PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
EMENTA: . APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. SERVIDOR
PÚBLICO.PRELIMINAR. CERCEAMENTO DE DEFESA. REJEITADA. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA.
NÃO COMPROVAÇÃO. REPARTIÇÃO DA PENSÃO. NÃO CABIMENTO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE NOS TERMOS DO ART.12 DA LEI 1060/50. 1-O
julgamento antecipado da lide é possível ante as circunstâncias do caso concreto e das provas então
667
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

produzidas nos autos, sendo viável o julgamento do mérito de forma antecipada nesses casos, a teor do
que dispõe o art. 330, inc. I, do CPC, razão pela qual, não há falar no cerceamento alegado; 2- O fato
gerador da pensão por morte é o óbito do segurado, nos termos da Súmula 346/STJ, sendo regido o
direito à percepção da pensão pela lei vigente à época; 3- Falecido o segurado no ano de 2007, o direito à
pensão correspondente se examina com fulcro na lei complementar nº 39/2002, que, em seu art. 6º, I c/c
§5º, expressa presunção de dependência econômica na constância do casamento. Logo, a
convivente/apelante, ao tempo do óbito, deve fazer prova de tal dependência, para satisfazer a condição
de dependente previdenciário; 4- A dependência econômica deve ser comprovada com começo de prova
documental, o que não ocorreu; 5- De acordo com as razões recursais e as provas colacionadas nos
autos, o de cujus vivia maritalmente com a esposa e mantinha paralelamente relacionamento com a
autora, caracterizando-se concubinato impuro que se caracteriza através do relacionamento com pessoa
casada; 6- A convivência adulterina entre o ex segurado e a apelante não tem por fim precípuo a formação
de entidade familiar, tratando-se de concubinato impuro; 7-Segundo o entendimento do STJ, o
concubinato impuro não gera direito previdenciário; 8- A apelante está litigando sob o pálio da justiça
gratuita. Logo, a exigibilidade do pagamento dos honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da
causa, deve ficar suspenso nos termos do art. 12, Lei nº 1.060/50; 9-Apelação conhecida e provida em
parte.

ACÓRDÃO: 198635 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 8 6 0 8 0 4 2 0 1 1 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MARIA HELENA MACHADO DOS
SANTOS Representante(s): OAB 6503 - JADER KAHWAGE DAVID (ADVOGADO) OAB 11254 -
WALDIR SILVA DE ALMEIDA (ADVOGADO) APELADO:FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA
DO PARA Representante(s): OAB 1702 - PAULO SERGIO FERREIRA DE SOUZA (PROCURADOR(A))
OAB 9666 - KLEBSON TINOCO ARAUJO (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
ORDINÁRIA- SERVIDOR TEMPORÁRIO. RENOVAÇÕES CONTRATUAIS SUCESSIVAS. NULIDADE.
PERCEPÇÃO DE VERBAS DE FGTS POR OCASIÃO DO DISTRATO. PRECEDENTES DO STF. TEMAS
308 E 191 DO STF. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. DECRETO Nº 20.910/32. CORREÇÃO MONETÁRIA
E JUROS DE MORA. FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL. INVERSÃO DO ÔNUS
SUCUMBÊNCIAL. HONORÁRIOS FIXADOS EM 10%. CUSTAS JUDICIAIS. FAZENDA PÚBLICA.
ISENÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. O direito à percepção de verbas de FGTS,
reconhecido pelo julgado no RExt. nº 596.478/RR aos empregados públicos, cujos contratos foram
ceifados pela nulidade dado a renovações sucessivas, à míngua de concurso público, também se aplica
aos servidores temporários, nas mesmas condições. Precedente do STF, no exame do RE nº 895.070/RN,
que consolidou a discussão; 2. Na rescisão de contratos de trabalho temporários nulos, nenhuma verba
será devida, exceto FGTS e saldo de salário. Precedente do STF ? (TEMA 308 e 191); 3. Aplica-se a
prescrição quinquenal nas ações de cobrança de débitos de FGTS contra a Fazenda Pública. Prevalência
do Decreto nº 20.910/32 sobre a regra geral, face sua especificidade legislativa e observância ao Tema de
Repercussão Geral nº.608 do STF; 4. Juros e correção monetária devem seguir a sorte do Tema 810 do
STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer;
5. Inversão do ônus de sucumbência. Honorários advocatícios fixados em 10% do valor da condenação,
nos termos do art. 85, §3º, inciso I, do CPC/15. Apelado isento do pagamento de custas (alínea ?g?, do
art. 15, da lei estadual nº 5.738/93); 6. Recurso de apelação conhecido e provido.

ACÓRDÃO: 198636 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 4 1 3 4 4 8 2 0 0 1 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA SEGUNDA VARA DA FAZENDA DE BELEM SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE
BELEM Representante(s): IRLANA RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES (PROCURADOR(A))
SENTENCIADO / APELADO:LUIZ OTAVIO SIQUEIRA MOREIRA ADVOGADO:RAIMUNDO LEMOS
MEDEIROS PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO EMENTA: .
REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO REVISIONAL DE PROVENTO.
INCORPORAÇÃO DE ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO-TRIÊNIO. PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA. ACOLHIDA. EXTINÇÃO DO FEITO NA ORIGEM SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO.ARTIGO 267, VI DO CPC. 1-O autor propôs Ação de Revisão de Benefício de Aposentadoria
668
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

para pagamento integral do Adicional por tempo de serviço (ATS) c/c valores pagos a menor em face do
Município de Belém, sendo julgada parcialmente procedente a ação; 2-Sucistado nas razões a preliminar
de ilegitimidade passiva, a qual deve ser acolhida, pois o Município de Belém não tem competência para
promover a revisão dos proventos do autor para fins de incidência de 55% referente ao Adicional de
Tempo de Serviço/ Triênio, uma vez que o ato nº.053 de 06 de fevereiro de 1996, que aposentou e arrolou
as vantagens supostamente devidas ao servidor inativo foi atribuição da Câmara Municipal de Belém e
não do referido ente; 3- Também não há como compelir o Município de Belém a pagar a quantia de
R$85.880,69 (oitenta e cinco mil, oitocentos e oitenta reais e sessenta e nove centavos), correspondente a
diferença a menor do Adicional de tempo de serviço/Triênio, pois o apelado/servidor público municipal já
se encontra na inatividade e qualquer pretensão nos seus proventos, a relação jurídica deve ser
estabelecida com o Instituto Previdenciário do Município de Belém; 4-Reexame Necessário e Apelação
conhecido e provido, para acolher a preliminar de ilegitimidade passiva, em decorrência extinguindo a
ação originária sem resolução do mérito, nos termos do artigo 267, VI do CPC. Em Reexame, sentença
cassada.

ACÓRDÃO: 198637 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 9 7 7 4 4 6 2 0 1 4 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:CELSO ELIAS PRATA DE LIMA
Representante(s): OAB 15808-A - PAULO HUMBERTO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) APELADO:INSS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Representante(s): OAB 0000 - GUSTAVO ALENCAR
OLIVEIRA (PROCURADOR(A)) EMENTA: . PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE
CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA. QUALIDADE DE SEGURADO. NÃO COMPROVADA. 1- Para a
concessão de benefícios previdenciários por acidente de trabalho, a Lei nº 8.213/91, dispõe que é
necessário que se comprove o preenchimento de determinados requisitos fundamentais, sendo o primeiro
deles, a qualidade de segurado; 2- A previdência social em nada se confunde com a assistência social. A
primeiro consiste em sistema de seguro social prestado mediante contribuição, enquanto que, a segunda
trata de proteção social não contributiva; 3- O apelante contribuiu para o INSS até o ano de 1990. O
acidente de trânsito, por sua vez, ocorreu no ano de 2010, portanto, aproximadamente 10 (dez) anos após
a perda da qualidade de segurado da previdência; 4- Não há como ser reconhecido ao apelante, o direito à
percepção de benefício previdenciário, haja vista a ausência da qualidade de segurado da Previdência
Social. Conceber que o INSS seja compelido a pagar benefícios a pessoas não filiadas à Previdência na
época do infortúnio, retiraria o equilíbrio econômico e financeiro, baseado em cálculos atuariais (previsão
de riscos), previsto na Constituição Federal; 5- Recurso conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198638 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 4 0 1 4 3 0 9 2 0 0 9 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:ARISTIDES NASCIMENTO DOS
ANJOS Representante(s): HELAINE NAZARE DA CRUZ SANTOS (ADVOGADO) CLAUDIONOR
CARDOSO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 10383 - MARIA DE NAZARE RAMOS NUNES (ADVOGADO)
APELADO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Representante(s): OAB 5355 - MONICA
COLLARES GOMES DE SOUZA (PROCURADOR(A)) EMENTA: . PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DECORRENTE DA CONVERSÃO DO
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO MENSAL INICIAL-RMI DA
APOSENTADORIA. 100% (CEM POR CENTO) DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO AUXÍLIO-DOENÇA.
ART. 44, LEI 8.213/91. §7º, DO ART. 36, DO DECRETO Nº 3.048/99. TEMA 704 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO. 1. A aposentadoria por invalidez foi concedida ao
apelante a partir da transformação do auxílio-doença acidentário, decorrente de acidente de trabalho, sem
intercalar com retorno à atividade laboral; 2. A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de
acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-
benefício. Inteligência do Art. 44, da Lei 8.213/91 e do art. 36, do Decreto nº 3.048/99; 3. TEMA 704, do
Superior Tribunal de Justiça, em julgamento sob a sistemática dos recursos repetitivos fixou a seguinte
tese: ?A aposentadoria por invalidez decorrente da conversão de auxílio-doença, sem retorno do segurado
ao trabalho, será apurada na forma estabelecida no art. 36, § 7º, do Decreto 3.048/99, segundo o qual a
renda mensal inicial - RMI da aposentadoria por invalidez oriunda de transformação de auxílio-doença será
de cem por cento do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal inicial do
auxílio-doença, reajustado pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral.? 4. Apelação
669
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

conhecida e desprovida.

ACÓRDÃO: 198639 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 2 3 3 3 3 3 3 2 0 1 3 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:ADALEIA DO AMARAL PINTO
Representante(s): OAB 19078 - LUANA BRITO FERNANDES (ADVOGADO) APELADO:IGEPREV
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9943 -
MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DA
CONCEICAO DE MATTOS SOUSA EMENTA: . APELAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. INCORPORAÇÃO DE
AUXÍLIO-MORADIA À APOSENTADORIA. MILITAR. VERBA INDENIZATÓRIA. CARÁTER
TRANSITÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. DEVIDA SOMENTE AO MILITAR EM ATIVIDADE. 1-O auxílio
moradia previsto no art.52 da Lei 4.491 de 28/11/1973 possui natureza indenizatória, de direito precário,
advindo do exercício da atividade à mingua do fornecimento de moradia in natura ao militar. Logo, não
deve ser incorporado à aposentadoria, pela própria disposição legal. 2- Apelação conhecida e desprovida.

ACÓRDÃO: 198640 COMARCA: PACAJÁ DATA DE JULGAMENTO: 01/10/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 1 7 9 7 2 2 0 1 2 8 1 4 0 0 6 9 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:HIGINO FERREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 14768-B - CESAR TADRA (ADVOGADO) APELADO:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 10363 - ADRIANA PASSOS FERREIRA
(PROMOTOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:TEREZA CRISTINA DE LIMA EMENTA: .
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA.
SOBRESTAMENTO DO FEITO. REJEITADAS. SENTENÇA ULTRA PETITA. ANÁLISE NO MÉRITO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA PELOS DANOS CAUSADOS. COMPROVAÇÃO - DANO MATERIAL E
REFLORESTAMENTO. PEDIDOS ALTERNATIVOS. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO ? PRAZO DE
SEIS MESES. APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE RECUPERAÇÃO AO IBAMA. PRAZO PARA
EXECUÇÃO DO REFLORESTAMENTO. DETERMINADO PELO IBAMA. 1- Preliminar- anulação da
sentença. Rejeitada. O julgamento antecipado da lide constitui uma das hipóteses de julgamento conforme
o estado do processo e tem seu cabimento condicionado à verificação da desnecessidade de produção de
provas, eis que as colacionadas nos autos comprovam o tamanho da área ambiental desmatada, não
havendo contraprova para elidi-las. 2- Há independência entre as esferas administrativa, civil e penal.
Portanto, as decisões do Poder Judiciário não estão vinculadas às conclusões adotadas em procedimento
administrativo. Preliminar de sobrestamento do feito rejeitada; 3- A alegação de Sentença ultra petita se
confunde com o mérito e nela será analisada; 4- A responsabilidade por violação do meio ambiente é
objetiva, fundamentada na Teoria do Risco Integral, bastando a comprovação do nexo causal da ação ou
atividade desenvolvida pelo agente com o dano provocado, independentemente da existência de culpa; 5-
De acordo com a extensão do dano, é possível subdividir o gênero dano ambiental, em duas espécies:
dano patrimonial e dano extrapatrimonial ou moral. Há total independência entre a reparação do dano
extrapatrimonial e do dano patrimonial; 6- Em razão do princípio da congruência, a sentença está limitada
aos termos precisos do pedido formulado, evidenciando-se na hipótese, que o Juízo a quo incorreu em
error in judicando. Logo, por ser suscetível de reforma, bem ainda, por se tratar de matéria de ordem
pública, deve ser adequada a condenação ao que foi pedido na exordial; 7- O recorrente deverá
apresentar, no prazo de 6 (seis) meses, a contar do trânsito em julgado da sentença, Projeto de
Recuperação perante o órgão ambiental competente, sob pena de multa diária de R$200,00 (duzentos
reais) até o limite de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), sendo que o prazo para sua execução será
determinado pelo próprio órgão ambiental; 8- Apelação conhecida e parcialmente provida.

ACÓRDÃO: 198641 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 6 4 2 0 1 0 2 0 1 2 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:FRANCISCO PEREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 7901 - ANA CLAUDIA CORDEIRO DE ABDORAL LOPES (ADVOGADO)
APELADO:IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 11840 - CAMILA BUSARELLO DYSARZ (PROCURADOR(A)) EMENTA: .
APELAÇÃO CÍVEL.AÇÃO DE COBRANÇA. INCORPORAÇÃO DE AUXÍLIO MORADIA. CARÁTER
TRANSITÓRIO. MILITAR. RESERVA REMUNERADA. IMPOSSIBILIDADE. DIREITO NÃO
670
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CONFIGURADO. 1-O auxílio moradia previsto no art.52 da Lei 4.491 de 28/11/1973 possui natureza
temporária de forma que não pode ser incorporado à remuneração dos servidores da polícia militar que se
encontram na inatividade, como é o caso do apelante que sequer comprovou, nos autos, que durante a
atividade percebeu a referida gratificação; 2- Apelação conhecida e desprovida.

ACÓRDÃO: 198642 COMARCA: ITAITUBA DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 8 2 6 7 0 2 0 1 2 8 1 4 0 0 2 4 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:MUNICIPIO DE ITAITUBA
Representante(s): OAB 16403 - JOSE RICARDO MORAES DA SILVA (PROCURADOR(A)) OAB 9206 -
MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA (ADVOGADO) APELADO:FRANCILENE SANTOS ARAUJO
Representante(s): OAB 8177 - IDENILZA REGINA SIQUEIRA RUFINO (ADVOGADO) EMENTA: .
APELAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRELIMINAR DE EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.
REJEITADA. EXCESSO DE EXECUÇÃO PAUTADO NO INDICE DE JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA. SUPERADO PELOS TEMAS 810 DO STF E 905 STJ. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS
DE MORA CONFORME PRECEDENTES. 1. As execuções por quantia certa contra a fazenda pública, no
CPC73, devem seguir o rito dos arts. 730 e 731. A citação para opor embargos foi efetivada e a autuação
foi feita em processo autônomo. Preliminar rejeitada; 2. O excesso de execução arguido pelo apelante
resta superado diante do julgamento do Tema 810 do STF e 905 do STJ, pelas cortes superiores, que
fixaram as teses aplicáveis às condenações impostas à Fazenda Pública. Matéria de ordem pública; 3. As
condenações judiciais de natureza administrativa em geral, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até
dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de acordo com os índices previstos
no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de
janeiro/2001; (b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009:
juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de
poupança; correção monetária com base no IPCA-E; 4. No cálculo da correção monetária, o dies a quo
será a data em que cada parcela deveria ter sido paga, enquanto que os juros de mora, deverão incidir a
partir da citação válida do apelante, na forma do art. 214, §1º, do CPC/73; 5. Recurso conhecido.
Preliminar rejeitada. Apelação provida.

ACÓRDÃO: 198643 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 3 5 4 0 0 2 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:MATHEUS HENRIQUE
DA SILVA FARIAS Representante(s): OAB 17903 - VALERIA DE NAZARE ALCANTARA PINA
(ADVOGADO) OAB 23510 - IVAN FELIPE DANTAS PARO (ADVOGADO) AGRAVADO:ESTADO DO
PARA Representante(s): OAB 8499 - ARTEMIO MARCOS DAMASCENO FERREIRA
(PROCURADOR(A)) EMENTA: . PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. ATO ADMINISTRATIVO. LIMITE DE IMC PREVISTO EM LEI E
EDITAL. TUTELA DE URGÊNCIA. REQUISITOS DO ART. 300 DO CPC. AUSENTES. 1- Para a
concessão da tutela de urgência, segundo dispõe o art. 300 do NCPC, é necessária a existência de
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo; 2- O edital é a norma legal que deve prevalecer entre as partes. Desta forma, os candidatos, ao
inscreverem-se no Curso de Formação da PM, aceitaram as condições impostas pela Administração e
obrigaram-se a cumpri-las integralmente, inclusive no que tange a exigência dos limites estabelecidos para
IMC; 3- É possível realizar exigências quanto aos limites de IMC para ingresso na carreira militar, desde
que haja previsão legal específica que imponha essas restrições, o que fora devidamente observado, na
espécie. 4- Agravo de instrumento conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198644 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 3 1 6 4 5 3 2 2 0 1 2 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIADO /
APELADO:NEUDA MARIA GUIMARAES Representante(s): OAB 16147 - WALDEMIR CARVALHO DOS
REIS (ADVOGADO) SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): IRLANA
RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LEILA MARIA
671
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MARQUES DE MORAES EMENTA: . APELAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE.


PRELIMINAR DE OFÍCIO. SENTENÇA CITRA PETITA. CONFIGURAÇÃO.ACOLHIMENTO. NULIDADE
DA SENTENÇA. CASSAÇÃO. 1-A sentença atacada não analisou um dos pedidos formulados na inicial,
isto é, a condenação do réu em dano moral, constituindo uma omissão do órgão julgador, devendo ser
nula a sentença, e por conseguinte o retorno dos autos à Vara de Origem, para que efetue a prestação
jurisdicional na sua integralidade; 2-Prejudicado a análise do recurso de apelação; 3- Acolhida de Ofício a
preliminar de nulidade da sentença por vício citra petita.

ACÓRDÃO: 198645 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 2 8 5 3 5 9 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:MARLI PAMPLONA
MOREIRA VIANA Representante(s): OAB 22330 - EDUARDA NADIA NABOR TAMASAUSKAS
(ADVOGADO) AGRAVADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 10261 - GUSTAVO DA SILVA
LYNCH (PROCURADOR(A)) EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA.
PROMOÇÃO.CABO. CRITÉRIO DE ANTIGUIDADE AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA A
CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA. IDADE LIMITE DE PERMANÊNCIA NA CORPORAÇÃO.
TRANSFERÊNCIA. RESERVA REMUNERADA. PROMOÇÃO. VEDAÇÃO DISPOSTA NA LEI 5.251/85. 1-
O art.103, I da Lei 5.251/85 prevê que o militar será transferido para reserva ex officio quando atingir idade
limite, e na hipótese de Cabo é de 51 anos de idade. 2- A agravante é cabo da Polícia Militar e já atingiu a
idade limite para figurar no quadro de acesso pelo critério de antiguidade, não fazendo jus à promoção
conforme prevê o art.65 da lei indigitada. 3-Ausente os requisitos da tutela antecipada deve ser mantida a
decisão de primeiro grau que indeferiu a tutela antecipada. 4- Recurso conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198646 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 8 5 7 2 2 2 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:GLAUCIA AUGUSTA
MARTINS MENDES AGRAVANTE:KARLA MARQUES PAMPLONA AGRAVANTE:ALINE DOS SANTOS
OLIVEIRA Representante(s): OAB 13413 - LUDMILLA CAMPOS BERARDO (ADVOGADO) OAB 6942 -
ISMAEL ANTONIO COELHO DE MORAES (ADVOGADO) AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA PROMOTOR:DOMINGOS SAVIO ALVES DE CAMPOS PROMOTOR:ALEXANDRE
MANUEL LOPES RODRIGUES PROMOTOR:ANTONIO LOPES MAURICIO PROMOTOR(A):HELENA
MARIA OLIVEIRA MUNIZ GOMES INTERESSADO:VICTOR SANTOS SAMPAIO
INTERESSADO:RAPHAEL BRITO PAIVA INTERESSADO:FABIO OLIVEIRA DE SOUSA
INTERESSADO:GUSTAVO BEZERRA DA COSTA INTERESSADO:IRANILDO RAMOS DA
ENCARNACAO INTERESSADO:JULIANA RODRIGUES DE SOUZA INTERESSADO:SABRINA
OLIVEIRA ARAUJO INTERESSADO:MAX HENRIQUE SANTIAGO FONTAO INTERESSADO:RONALDO
FRANCA DOS SANTOS INTERESSADO:JANAINA DA MOITA NEVES INTERESSADO:RICARDO
AUGUSTO DIAS DA SILVA INTERESSADO:CETAP - CENTRO DE EXTENSÃO, TREINAMENTO E
APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL S/C LTDA INTERESSADO:CLAUDIO KLAUTAU QUEIROZ E
SILVA INTERESSADO:MINISTERIO PUBLICO DE CONTAS DOS MUNICIPIOS DO ESTADO DO PARA
INTERESSADO:ELISABETH MASSOUD SALAME DA SILVA Representante(s): OAB 868 - ALBERTO DA
SILVA CAMPOS (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO PERPETUO SOCORRO
VELASCO DOS SANTOS PROCURADOR(A) DE JUSTICA:NELSON PEREIRA MEDRADO EMENTA: .
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRELIMINAR DE OFÍCIO. DECISÃO JÁ AGRAVADA. RECURSO
PROVIDO. MESMO PEDIDO E CAUSA DE PEDIR. PERDA DO INTERESSE RECURSAL. RECURSO
NÃO CONHECIDO. 1. Cuida-se de agravo de instrumento, interposto em face de medida cautelar,
deferida em ACP de improbidade administrativa, determinando a suspensão do concurso público para
provimento de vagas do Ministério Público de Contas dos Municípios do Estado do Pará, com
sobrestamento da nomeação e posse dos candidatos aprovados e classificados no número de vagas
ofertado; 2. Em face da mesma decisão, foi interposto o recurso de agravo de instrumento, registrado sob
o nº 0007537-27.2016.814.0000, que, julgado provido, resulta na desconstituição da decisão interlocutória,
com o retorno ao estado de coisas oriundo do concurso público versado na ACP; 3. Uma vez idênticos
pedido e causa de pedir, o julgamento favorável, naquele agravo de instrumento, impõe a perda do
interesse recursal, pelo que deve ser negado conhecimento ao presente recurso, na forma do inciso III, do
art. 932, do CPC; 4. Agravo de instrumento não conhecido.
672
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACÓRDÃO: 198647 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 8 5 6 9 6 7 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:SABRINA OLIVEIRA
ARAUJO AGRAVANTE:JULIANA RODRIGUES DE SOUZA AGRAVANTE:IRANILDO RAMOS DA
ENCARNACAO AGRAVANTE:GUSTAVO BEZERRA DA COSTA AGRAVANTE:RAPHAEL BRITO PAIVA
AGRAVANTE:RONALDO FRANCA DOS SANTOS AGRAVANTE:FABIO OLIVEIRA DE SOUSA
AGRAVANTE:MAX HENRIQUE SANTIAGO FONTAO AGRAVANTE:VICTOR SANTOS SAMPAIO
Representante(s): OAB 17817 - ROBERTO TEIXEIRA DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 11404
- LUIZ ALBERTO GURJAO SAMPAIO DE C. ROCHA (ADVOGADO) AGRAVADO:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:ALEXANDRE MANUEL LOPES RODRIGUES
PROMOTOR:DOMINGOS SAVIO ALVES DE CAMPOS PROMOTOR:ANTONIO LOPES MAURICIO
PROMOTOR(A):HELENA MARIA OLIVEIRA MUNIZ GOMES INTERESSADO:ALINE DOS SANTOS
OLIVEIRA INTERESSADO:GLAUCIA AUGUSTA MARTINS MENDES INTERESSADO:KARLA MARQUES
PAMPLONA INTERESSADO:JANAINA DA MOITA NEVES INTERESSADO:RICARDO AUGUSTO DIAS
DA SILVA INTERESSADO:CETAP - CENTRO DE EXTENSÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO
PROFISSIONAL S/C LTDA INTERESSADO:CLAUDIO KLAUTAU QUEIROZ E SILVA
INTERESSADO:MINISTERIO PUBLICO DE CONTAS DOS MUNICIPIOS DO ESTADO DO PARA
INTERESSADO:ELISABETH MASSOUD SALAME DA SILVA Representante(s): OAB 868 - ALBERTO DA
SILVA CAMPOS (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS
SANTOS EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRELIMINAR DE OFÍCIO. DECISÃO JÁ
AGRAVADA. RECURSO PROVIDO. MESMO PEDIDO E CAUSA DE PEDIR. PERDA DO INTERESSE
RECURSAL. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. Cuida-se de agravo de instrumento, interposto em face de
medida cautelar, deferida em ACP de improbidade administrativa, determinando a suspensão do concurso
público para provimento de vagas do Ministério Público de Contas dos Municípios do Estado do Pará, com
sobrestamento da nomeação e posse dos candidatos aprovados e classificados no número de vagas
ofertado; 2. Em face da mesma decisão, foi interposto o recurso de agravo de instrumento, registrado sob
o nº 0007537-27.2016.814.0000, que, julgado provido, resulta na desconstituição da decisão interlocutória,
com o retorno ao estado de coisas oriundo do concurso público versado na ACP; 3. Uma vez idênticos
pedido e causa de pedir, o julgamento favorável, naquele agravo de instrumento, impõe a perda do
interesse recursal, pelo que deve ser negado conhecimento ao presente recurso, na forma do inciso III, do
art. 932, do CPC; 4. Agravo de instrumento não conhecido.

ACÓRDÃO: 198648 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 8 1 9 5 2 2 0 1 1 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIADO /
APELADO:NILSON MEDEIROS DA SILVA Representante(s): OAB 15167-A - KLECYTON NOBRE DIAS
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELANTE:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Representante(s): MARIA CLARA SARUBBY NASSAR (PROCURADOR(A)) CILENE DE JESUS
JARDIM DOREA (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA QUARTA VARA CIVEL
E EMPRESARIAL DA CAPITAL PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL SANTINO NASCIMENTO
JUNIOR EMENTA: . PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. REEXAME NECESSÁRIO. APELAÇÕES.
NÃO CONHECIMENTO DO SEGUNDO RECURSO. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PRESCRIÇÃO.
RECONHECIMENTO. HONORÁRIOS. 1- Incumbe à parte, ao recorrer, deduzir toda a matéria de
inconformidade em um único recurso, não sendo possível a utilização simultânea de outro recurso. Assim,
já tendo sido manejado outro apelo versando sobre a mesma questão, impossível o conhecimento de um
segundo, da mesma espécie, tendo em vista os princípios da unirrecorribilidade recursal, e ainda, da
preclusão consumativa; 2- Em consonância com o Decreto nº 20.910/32, dispõe o parágrafo único do art.
103 da Lei nº 8.213/91, que seja contado o prazo da data em que o direito se tornou exigível; 3-
Considerando a prescrição quinquenal, bem como o correspondente termo a quo, na espécie, o reajuste
dos índices aplicados para correção do benefício de aposentadoria do período de junho de 2000 a janeiro
de 2004, observo ter operado a prescrição da pretensão do autor/apelado quando do ajuizamento da ação
em 13-01-2011; 4- Prescrição é a perda da oportunidade de ajuizamento da ação pelo transcurso do
prazo; 5- Extinta a ação ordinária, nos termos do art. 269 IV do CPC/73, e o autor ter sucumbido em seu
propósito, é automática a inversão do ônus sucumbencial, pelo que fixo os honorários em R$ 500,00
(quinhentos reais). A exigibilidade resta suspensa por força da gratuidade conferida em primeiro grau; 6-
Não conheço do recurso de fls. 86/112; conheço do recurso de apelação de fls. 73/83 e do reexame
673
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

necessário. Prescrição reconhecida, de ofício. Prejudicado o exame do mérito recursal. Em reexame,


sentença alterada.

ACÓRDÃO: 198649 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 3 9 1 2 3 6 2 0 0 3 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIADO:ANITA SOUSA
DA ROCHA Representante(s): MARCOS MARQUES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 18478 - MARCO
ANTONIO MIRANDA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 24610 - MARIA IZABEL ZEMERO
(ADVOGADO) SENTENCIADO:IGEPREV Representante(s): OAB 11840 - CAMILA BUSARELLO
DYSARZ (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAZENDA DA
CAPITAL PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA EMENTA: . REEXAME
NECESSÁRIO. PREVIDENCIÁRIO E CONSTITUCIONAL. PENSÃO POR MORTE. FATO GERADOR
ANTERIOR A ÉGIDE DA CF/88. INCIDÊNCIA DO ART. 40, § 5º, DA CF/88 - AUTO-APLICABILIDADE.
VALOR CORRESPONDENTE À TOTALIDADE DOS VENCIMENTOS OU PROVENTOS DO SERVIDOR
FALECIDO. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E
TERMO INICIAL 1- A Lei Estadual de nº 5.011/81, com alteração pela Lei 5.301/85, previa o pagamento
de pensão por morte em 70% (setenta por cento) do salário de contribuição do segurado; 2- As leis
referidas não foram recepcionadas pela Constituição Federal/88. O benefício deve ser alterado de acordo
com as regras constitucionais de paridade e integralidade, art. 40, §§ 4º e 5º. Na espécie, a autora faz jus
à percepção da totalidade dos vencimentos ou proventos a que teria direito o segurado se vivo estivesse.
Inteligência §§ 3º e 7º, com alteração dada pela EC 20/98. Precedentes do STF; 3- O art. 927, do CPC/15
(aplicável à matéria porque alberga direito meramente processual) dispõe que devem os Tribunais e juízes
observar as decisões do STF e do STJ, em seus julgados; 4- Juros e correção monetária devem seguir a
sorte do Tema 810 do STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros dos índices dos consectários
legais; 5- Reexame Necessário conhecido. Sentença parcialmente alterada.

ACÓRDÃO: 198650 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 4 9 8 3 8 1 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 14075 - JAIR SA MAROCCO (PROCURADOR(A)) AGRAVADO:ELDON
RIVELINO GOMES PARDAL Representante(s): OAB 20784 - MANOELA DE ASSIS SOUSA
MAGALHAES (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO.AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO NO
SERVIÇO PÚBLICO. INVESTIGADOR DA POLÍCIA CIVIL. PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO. NÃO
ANALISADA NA ORIGEM. NÃO CONHECIMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. EXONERAÇÃO. PAD.
AUSÊNCIA DE CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. CERCEAMENTO DE DEFESA.TUTELA DE
URGÊNCIA. REQUISITOS AUTORIZADORES - PRESENÇA.MANUTENÇÃO DA DECISÃO DO JUIZ DE
PRIMEIRO GRAU. 1-Deferida tutela de urgência requerida, determinando, ao Estado, a reintegração do
servidor no cargo de origem; 2- A prejudicial de prescrição suscitada contempla matéria não examinada
pelo juízo a quo, sendo estranha à decisão agravada, o que impossibilita ao juízo ad quem apreciá-la por
provocação do recorrente. É que o princípio da congruência informa que o exame apriorístico, de matéria
afeta ao primeiro grau, pelo segundo grau de jurisdição, importa em supressão de instância. Somente o
efeito translativo possibilita ao Tribunal o exame de matéria não debatida no primeiro grau, razão pela qual
não devem ser conhecidas; 3- Deve ser mantida a decisão que atribuiu a tutela de urgência eis que os
elementos dos autos evidenciam a probabilidade do direito pleiteado e o fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação, consubstanciados na demissão do servidor/agravado sem ter sido
observado o contraditório e da ampla defesa no decorrer do Processo Administrativo Disciplinar; 4-
Recurso conhecido em parte e na parte conhecida desprovido.

ACÓRDÃO: 198651 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 6 1 6 1 6 5 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:AMAURI DE SOUSA
OLIVEIRA Representante(s): OAB 7529 - PAULO EDUARDO SAMPAIO PEREIRA (ADVOGADO)
AGRAVANTE:EVERTON VITORIA MOREIRA Representante(s): OAB 7529 - PAULO EDUARDO
SAMPAIO PEREIRA (ADVOGADO) AGRAVADO:ANTONIO FARIAS FILHO Representante(s): OAB
18434 - RICARDO MAGNO BAPTISTA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL
674
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SANTINO NASCIMENTO JUNIOR EMENTA: . AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO POPULAR.


PRELIMINAR. PERDA DO OBJETO. REJEITADA. RESOLUÇÃO Nº.006/2016. CÂMARA MUNICIPAL DE
URUARÁ. EXTINÇÃO DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI) E TODOS OS SEUS
ATOS E EFEITOS. INCLUSIVE O DECRETO LEGISLATIVO Nº.005/2016. PRESENTES OS
REQUISITOS AUTORIZADORES DA TUTELA DE URGÊNCIA. ARTIGO 300 DO CPC. MANUTENÇÃO
DA DECISÃO. 1-Concedida a tutela de urgência na Ação Popular para declarar nula a Resolução
nº.006/2016, que declarou extinta a Comissão Parlamentar de Inquérito criada através da Resolução
nº005/2016 e por conseguinte, todos os seus atos e efeitos inclusive, o Decreto Legislativo nº.005/2016,
que afastou temporariamente o Prefeito Municipal Everton Vitória Moreira, e face a extinção da referida
Comissão, determinou o retorno do Alcaide ao cargo; 2-Na manifestação ministerial foi alegada a perda do
objeto do presente recurso, sob fundamento do exaurimento do mandato de prefeito no último dia do ano
de 2016, o que deve ser rechaçado uma vez que o objeto do presente recurso é a extinção da referida
CPI, cujos efeitos da investigação poderão ou não ensejar consequências cíveis ao investigado, ainda que
não esteja mais no exercício do mandato; 3-A probabilidade do direito e o perigo de dano, a justificar a
antecipação dos efeitos da tutela de urgência, restam demonstrados diante dos fatos e das provas
carreadas, vez que a Resolução nº.006/2016, que declarou extinta a Comissão Parlamentar de Inquérito, e
seus atos e efeitos, inclusive o Decreto Legislativo 005/2016 que afastou temporariamente o Prefeito
Municipal, não foi revestida das formalidades legais; 4-Presentes os requisitos autorizadores da concessão
da tutela urgência a teor do artigo 300 do CPC/15, mostra-se escorreita a decisão de primeiro grau que a
deferiu; 5-Agravo de instrumento conhecido e desprovido

ACÓRDÃO: 198652 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 3 7 3 9 9 6 1 9 9 7 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIADO /
APELADO:SONIA LIGIA MACHADO CARDOSO Representante(s): OAB 7034 - SIMONE DE PAIVA
BARREIROS (ADVOGADO) SENTENCIADO / APELANTE:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA
DO ESTADO DO PARA Representante(s): VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA (PROCURADOR(A))
SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE
SEGURANÇA. PRELIMINAR DE OFÍCIO. REEXAME NECESSÁRIO. CONCESSÃO DA SEGURANÇA.
PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. FATO GERADOR SOB A ÉGIDE DA CF/88. INCIDÊNCIA
DO ART. 40, § 5º, DA CF/88 - AUTO-APLICABILIDADE. VALOR CORRESPONDENTE À TOTALIDADE
DOS VENCIMENTOS OU PROVENTOS DO SERVIDOR FALECIDO. CORREÇÃO MONETÁRIA E
JUROS DE MORA. FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL. 1- Sentença que confirmou a
liminar concedida para reconhecer o direito líquido e certo da impetrante de receber a pensão no
percentual de 100% da remuneração do ex-segurado, como se vivo fosse, está sujeita ao duplo grau de
jurisdição, com fulcro no art. 14, § 1º, da Lei nº 12.016/09; 2- A Lei Estadual de nº 5.011/81, com alteração
pela Lei 5.301/85, previa o pagamento de pensão por morte em 70% (setenta por cento) do salário de
contribuição do segurado; 3-A Lei Estadual não foi recepcionada pela Constituição Federal/88. O benefício
deve ser alterado de acordo com as regras constitucionais de paridade e integralidade, art. 40, §§ 4º e 5º.
Na espécie, a apelada faz jus à percepção da totalidade dos vencimentos ou proventos a que teria direito
o segurado se vivo estivesse. Inteligência §§ 3º e 7º, com alteração dada pela EC 20/98. Precedentes do
STF; 4- As regras da EC41/2003 não se aplicam ao caso, pois o óbito, fato gerador do benefício, ocorreu
em data anterior à referida Emenda, de modo que a impetrante possui direito adquirido ao benefício com
fulcro nas regras anteriores ao novel ordenamento; 5- Juros e correção monetária devem seguir a sorte do
Tema 905 do STJ, que definiu os parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer; 6-
Reexame Necessário e Apelação Cível conhecidos. Apelação desprovida; sentença parcialmente alterada
em reexame.

ACÓRDÃO: 198653 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 2 1 5 5 9 3 1 2 0 1 4 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:IGEPREV INSTITUTO DE
GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Representante(s): MILENE CARDOSO FERREIRA
(PROCURADOR(A)) APELADO:JOAO DO CARMO CARDOSO DA SILVA Representante(s): OAB
10491 - MARCELO DE OLIVEIRA CASTRO RODRIGUES VIDINHA (ADVOGADO) PROCURADOR(A)
DE JUSTICA:MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS EMENTA: . PROCESSUAL
675
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE PENSÃO POR MORTE. VENCIDA A FAZENDA PÚBLICA.
CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM PERCENTUAL. CABIMENTO ? PRINCÍPIO DA
SUCUMBÊNCIA ? ART. 20, DO CPC/73. REDUÇÃO. APRECIAÇÃO EQUITATIVA ? ART. 20, § 4º DO
CPC. 1- Sentença que julga totalmente procedente o pedido de pensão por morte, extinguindo o processo
com resolução do mérito, e condena a Fazenda Pública em 10% (dez por cento) do valor da condenação a
título de honorários sucumbenciais; 2- A condenação em honorários advocatícios é uma decorrência lógica
do princípio da sucumbência inserto no art. 20, do CPC/73; 3- O §4º do art. 20, do CPC não comporta os
limites percentuais, insculpidos no parágrafo anterior desse ordenamento, mas vincula a discricionariedade
do juízo às líneas ?a?, ?b? e ?c?, contidas no §3º, sem prejuízo do cotejo com o valor da condenação; 4-
Honorários Advocatícios fixados, de acordo com art. 20, § 4º, do CPC/73, em 5% (cinco por cento) do
valor atualizado da condenação, de forma a não aviltar o trabalho do causídico; 5- Recurso de apelação
conhecido e parcialmente provido.

ACÓRDÃO: 198654 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 5 3 0 7 7 1 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:AMAURI DE SOUSA
OLIVEIRA AGRAVANTE:EVERTON VITORIA MOREIRA Representante(s): OAB 7529 - PAULO
EDUARDO SAMPAIO PEREIRA (ADVOGADO) AGRAVADO:ANTONIO FARIAS FILHO
Representante(s): OAB 18434 - RICARDO MAGNO BAPTISTA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS EMENTA: . AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO POPULAR. DECRETO LEGISLATIVONº.005/2016.AFASTAMENTO DE
PR EFEITO D E URUA RÁ . DE CRE TOL E G I S L A T I V O 0 0 6 / 2 0 1 6 . S US P E NDE O DE C R E T O
Nº.005/2016.PRESENTES OS REQUISITOS AUTORIZADORES DA TUTELA DE URGÊNCIA. ARTIGO
300 DO CPC.MANUTENÇÃO DA DECISÃO. 1-O agravado propôs ação popular com pedido de liminar
visando suspender os efeitos do Decreto Legislativo nº.006/2016 que determina a nulidade/anulação do
Decreto Legislativo nº.005/2016 e todos os seus efeitos, pois eivado de vício de legalidade, e via de
consequência determina o retorno imediato do Sr. Everton Vitoria Moreira ao exercício pleno, integral e
efetivo do mandato de Prefeito Municipal de Uruará-PA. 2-Concedida a tutela de urgência na Ação Popular
para declarar nulo o Decreto nº.006/2016, e por conseguinte, manter o Decreto nº.005/2016, que afastou o
Prefeito do Município de Uruará; 3-A probabilidade do direito e o perigo de dano, a justificar a antecipação
dos efeitos da tutela de urgência, restam demonstrados diante dos fatos e das provas carreadas, vez que
o Decreto nº.006/2016, que determinou a nulidade/anulação do Decreto Legislativo 005/2016 e todos os
seus efeitos (afastamento do Prefeito Municipal de Uruará/ Sr. Everton Vitoria Moreira, do exercício do
mandato de Prefeito pelo prazo de 50 dias) não foi revestido das formalidades legais; 4-Presentes os
requisitos autorizadores da concessão da tutela urgência a teor do artigo 300 do CPC/15, mostra-se
escorreita a decisão de primeiro grau que a deferiu; 5-Agravo de instrumento conhecido e desprovido

ACÓRDÃO: 198655 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 6 7 2 7 3 0 2 0 1 5 8 1 4 0 0 5 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA TERCEIRA VARA CIVEL DA COMARCA DE SANTAREM SENTENCIADO /
APELANTE:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Representante(s): OAB 0000 - PABLO
SALGADO ZENHA FERNANDEZ (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:COSME PEREIRA
DA SILVA Representante(s): OAB 22305-B - FERNANDO CUSTODIO DA SILVA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
EMENTA: . PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. REEXAME NECESSÁRIO. APELAÇÃO. AÇÃO
PREVIDENCIÁRIA. AUXÍLIO-ACIDENTÁRIO. TERMO INICIAL PARA PAGAMENTO DO BENEFÍCIO.
CONSECTÁRIOS LEGAIS. 1- O benefício do auxílio-doença para os segurados do INSS está previsto na
Lei nº 8.213/91, que preceitua a concessão em caso de incapacidade laboral por mais de 15 (quinze) dias
seguintes; 2- Escorreita a sentença proferida pelo juízo de primeiro grau que, com base do acervo
probatório concluiu pela incapacidade total e temporária e concedeu o reestabelecimento do auxílio-
doença do autor, ora apelado; 3- A jurisprudência firma o entendimento de que, havendo requerimento
administrativo ? como ocorreu na espécie, a data inicial para pagamento dos retroativos referentes ao
benefício devido, é o dia seguinte a cessação do auxílio-doença, conforme decidido pelo juízo a quo; 4- O
último pagamento realizado pelo apelante fora em junho-2014, alusivo à competência do mês de maio-
2014. Em decorrência, merece reforma a sentença vergastada para, mantendo os fundamentos utilizados,
676
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

alterar a data da concessão do benefício para o dia 06-05-2014, já que fora este o dia seguinte ao que
ocorreu o cancelamento do benefício discutido; 5- O art. 927, do CPC/15 (aplicável à matéria porque
alberga direito meramente processual) dispõe que devem os Tribunais e juízes observar as decisões do
STF e do STJ, em seus julgados; 6- Juros e correção monetária devem seguir a sorte do Tema 810 do
STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer;
7- Reexame e apelo conhecidos. Recurso voluntário parcialmente provido; em reexame, sentença
parcialmente alterada.

ACÓRDÃO: 198656 COMARCA: MARABÁ DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 2 7 2 9 2 2 2 0 1 4 8 1 4 0 0 2 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA SA CELPA Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)
APELADO:MUNICIPIO DE MARABA Representante(s): OAB 8298 - HAROLDO JUNIOR CUNHA E
SILVA (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
EMENTA: . APELAÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO. PENALIDADE APLICADA
PELO PROCON. PRELIMINARES DE OMISSÃO E CONTRADIÇÃO. REJEITADAS. PRELIMINAR DE
OFÍCIO ? INOVAÇÃO RECURSAL. RECONHECIDA. PREJUDICIAL DE INCONSTITUCIONALIDADE.
REJEITADA. MULTA DESPROPORCIONAL. INOCORRÊNCIA. 1- A omissão apontada confunde-se com
a prejudicial de inconstitucionalidade, enquanto que a contradição arguida se confunde com o mérito
recursal. Preliminares rejeitadas; 2- Do exame da fundamentação trazida na peça exordial, constato que a
matéria não fora suscitada perante o juízo de primeiro grau. Configura-se, portanto, o fenômeno da
inovação recursal, cujo conhecimento é defeso ao juízo ad quem, eis que não pode ser devolvido o que
não fora dado ao exame. Preliminar reconhecida; 3- A competência para legislar sobre matéria relativa a
relação de consumo é concorrente, entre os entes da federação, cabendo exclusivamente à União legislar
sobre normas gerais e aos demais, sobre normas complementares. Tudo nos moldes do artigo 24, V, e 30,
V da CF/88. Todos numa soma positiva em prol do respeito ao cidadão, onde a atuação do Estado e/ou da
União não excluem a do Município. Logo, a produção, a industrialização, a distribuição, a publicidade de
produtos e serviços e o mercado de consumo poderão ser fiscalizadas e controladas tanto pelo Município
como pelo Estado; 4- o Município de Marabá, ao editar o Decreto nº 90/2010, com a classificação das
infrações, que se amoldam de acordo com a gravidade de sua natureza, agiu dentro de sua área de
atuação e em perfeita consonância com a Constituição Federal com os critérios definidos no Decreto
Federal nº 2.181/97 (que dispõe sobre normas gerais de aplicação das sanções administrativas previstas
no CDC). Prejudicial rejeitada; 5- A multa aplicada ao fim de procedimento administrativo conduzido pelo
PROCON, segundo o entendimento deste egrégio Tribunal, deve ser em valor expressivo para atingir o
seu fim intimidativo e punitivo dos abusos cometidos pelas empresas de grande porte, servindo, então, de
desestímulo, pelo menos sob o prisma econômico, à repetição da prática tida por ilegal; 6- Na espécie,
verifico que a empresa apelante, após regular processo administrativo ? em tudo assegurado a ampla
defesa e contraditório, foi enquadrada no § 1º do art. 14 do CDC, por prestar serviço defeituoso, e
penalizada em 2.000 UFM?S. A pena base fora a mínima, qual seja, de 1.000 UFM?S, nos termos do art.
41 do Decreto nº 90/2010, tendo sido agravada ao dobro, nos termos do art. 44 do referido decreto, em
razão da reincidência, da omissão para evitar ou mitigar os atos lesivos e ainda, por prática que enseja
dano coletivo ou de caráter repetitivo da infratora. Nesse passo, resta conclusivo que não há qualquer
desproporcionalidade na sanção aplicada, pois obedece aos limites legais; 7- Recurso parcialmente
conhecido; na parte conhecida, desprovido.

ACÓRDÃO: 198657 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 3 2 6 3 0 3 0 2 0 1 4 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:RAUL DE AZEVEDO CARVALHO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV EMENTA: .
PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. PENSÃO POR MORTE. BENEFICIÁRIO
MAIOR DE 21 ANOS. PERCEPÇÃO DO BENEFÍCIO ATÉ OS 24 ANOS DE IDADE. IMPOSSIBILIDADE.
FALTA DE PREVISÃO LEGAL. RECURSO DESPROVIDO. 1. A pensão por morte é benefício
previdenciário devido ao filho menor, não emancipado, que é dependente do ex-segurado, nos termos do
art. 16, I, Lei 8.213/91; 2. A Lei Federal nº 9.717/1998 dispõe sobre regras gerais para a organização e o
677
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal. O art. 5º, proíbe os
entes federados de concederem benefícios distintos daqueles previstos no Regime Geral de Previdência.
Prevalece a Lei Federal nº 8.213/91 sobre a LC Estadual nº 39/2009, no que forem contraditórias. Pensão
por Morte devida até os 21 e não até os 18 anos; 3. Não é possível estender o benefício previdenciário de
pensão por morte até os 24 anos de idade se o requerente estiver cursando ensino superior, por ausência
de previsão legal nesse sentido. 4. A jurisprudência desta Corte de Justiça é no sentido de que a Lei n.
9.717/1998 prevalece sobre a norma que regulamenta o regime próprio dos servidores públicos estaduais,
devendo ser reconhecido o direito de pensão por morte até os 21 anos, conforme previsto na Lei n.
8.213/1991. Precedentes. 5. Recurso de apelação conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198658 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00


PROCESSO: 00975473620158140006 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA VARA DA FAZENDA DA COMARCA DE ANANINDEUA SENTENCIADO /
APELANTE:MUNICIPIO DE ANANINDEUA Representante(s): OAB 17984 - LILIAN SANTANA DOS
SANTOS (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:GERSON DA CRUZ MONTE JUNIOR
SENTENCIADO / APELADO:ANTONIO IDALECIO DE CASTRO SENTENCIADO / APELADO:ANDRE
LUIS SOUSA DA ROCHA SENTENCIADO / APELADO:NEWTON MONTEIRO FILHO SENTENCIADO /
APELADO:MARCO AFONSO NASCIMENTO MATOS SENTENCIADO / APELADO:BRUNA DE OLIVEIRA
SEIXAS DE MIRANDA SENTENCIADO / APELADO:FLAVIA CARDOSO SILVA SENTENCIADO /
APELADO:SILVANA MARIA DOS SANTOS PINA SENTENCIADO / APELADO:FRANCISCO RUBENS
FER R EIR A DE A RA UJO JUNIOR S E NT E NCI A DO / A P E L A DO : A I DA G O ME S S A N T O S
Representante(s): OAB 19669 - SOPHIA NOGUEIRA FARIA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS EMENTA: . REEXAME E APELAÇÃO.
ADMINISTRATIVO. PROFESSOR MUNICIPAL GRATIFICAÇÃO DE NÍVEL SUPERIOR. LEGALIDADE
ADMINISTRATIVA. PCCR. AUSÊNCIA DE PREVISÃO. VERBA INDEVIDA. SUCUMBÊNCIA. INVERSÃO.
CUSTAS E HONORÁRIOS FIXADOS. DISPENSA. GRATUIDADE. 1- Trata-se de remessa necessária e
recurso de apelação, que desafia sentença que julgou procedente o pedido de pagamento de gratificação
de nível superior, na ordem de 60% sobre os vencimentos percebidos pelos professores do Município de
Ananindeua, ora apelados; 2- O Município de Ananindeua dispõe de PCCR relativo aos professores da
rede municipal de ensino ? Lei Municipal nº 2355/2009, que rege a matéria, com aplicação subsidiária do
Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Ananindeua ? Lei nº 2177/2005, especialmente por força
da disposição do art. 2º, desta lei; 3- Á luz do princípio da legalidade administrativa, o direito à percepção
da gratificação de nível superior deve encontrar expressa previsão legal, não competindo aplicação de
silogismos para tanto, de sorte que competia aos autores o ônus de provar a subsunção de sua categoria
funcional à abstração da lei, para fazer juz à vantagem pretendida; 4- A Lei Municipal nº 2355/2009, trata
de ?gratificações? a título de gestão e administração escolar e relativas às demais gratificações, devidas a
qualquer servidor, desde que satisfeitas as condições da lei. São elas: a gratificação pelo exercício em
escola de difícil acesso; gratificação pelo exercício de direção de unidade escolar e adicional por tempo de
serviço. Além destas, não há qualquer referência a outra gratificação devida aos professores do Município
de Ananindeua; 5- Á mingua de previsão legal, no sentido de conferir o pagamento da gratificação
pretendida à categoria funcional dos autores, não há como assegurar tal direito, pelo que deve ser
desprovido o pedido assim veiculado; 6- Inversão automática do ônus de sucumbência. Custas e
honorários pelos apelados, fixados na ordem de 10% sobre o valor da causa. Inexigíveis em face à
gratuidade da justiça; 7- Recurso conhecido e provido. Em reexame necessário, sentença alterada.

ACÓRDÃO: 198659 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 5 1 7 8 3 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:RODRIGO JUNIOR
DOS SANTOS Representante(s): OAB 15829 - GUSTAVO GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) OAB
17580 - ANA ROSA GONCALVES MENDES (ADVOGADO) AGRAVADO:ESTADO DO PARA EMENTA:
. AGRAVO DE INSTRUMENTO ? AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA -
CONCURSO PÚBLICO - CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS DA POLÍCIA MILITAR
CFSD/PM/2012 - CONTINUIDADE NO CERTAME - TUTELA INDEFERIDA ? MANUTENÇÃO -
AUSÊNCIA DE REQUISITOS. 1-Inexistindo decisão no juízo a quo acerca da preliminar de ilegitimidade
678
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

deduzido pelo agravado, ao juízo ad quem é defeso apreciá-lo e decidi-lo, sob pena de configuração de
supressão de instância; 2- O Edital nº 001/CFP/PMPA, de abertura do Concurso Público e o Edital nº.
010/CFP/PPA, contêm informações e previsões sobre os exames que o candidato deve apresentar, caso
aprovado na 1ª Etapa do certame. Não houve apresentação do exame de sorologia de chagas na data
estipulada, bem como o IMC (índice de massa corpórea) enquadrado como sobrepeso. Diagnóstico
Nutricional expedido de forma isolada, necessitando de dilação probatória. Probabilidade do direito não
configurada. 3- Não estando presentes os requisitos do artigo 300 do CPC/2015, deve ser mantido o
indeferimento da tutela antecipada pleiteada. 4-Recurso parcialmente conhecido e desprovido, na parte
conhecida.

ACÓRDÃO: 198660 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 9 8 3 7 6 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA AGRAVANTE:GILCELIA MARIA CUNHA MELO COSTA Representante(s): OAB
2774 - SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO) PROMOTOR:CLAUDIO LOPES BUENO
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR EMENTA: . PROCESSUAL.
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. DESAPROPRIAÇÃO. ÍNDÍCIOS DE ATO ÍMPROBO. PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO
SOCIETATE. RECEBIMENTO DA INICIAL. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO.
INOCORRÊNCIA. 1- A decisão que recebe a inicial de improbidade administrativa não coloca fim à lide,
mas, ao contrário, determina o seu prosseguimento, ultrapassando o juízo preliminar de admissibilidade,
peculiar ao rito da ação de improbidade. Sua feição jurídica consiste no que a doutrina denomina de
decisão interlocutória com força de sentença, na medida em que, embora não opere a extinção da
demanda, tem o condão de assegurar ou denegar um direito de mérito a uma das partes. No caso, ao
receber a exordial, o juízo não reconhece o direito do réu de ter o feito prematuramente extinto, passando
a debruçar-se sobre os fatos que considerou merecedor de apurações; 2- Assim, a análise de recurso de
decisão interlocutória que recebe a exordial de ação de improbidade deve cingir-se em aferir sobre a
existência de indícios de cometimento, pela agravante, de atos enquadrados na Lei de Improbidade
Administrativa; 3- A agravante, na qualidade de Secretária Municipal, expediu Ofício nº 251/2014/SEMAS,
informando os motivos pelos quais, a secretaria de assistência social, não tinha mais interesse na
desapropriação do imóvel. Em verdade, a priori, não haveria nenhuma ilegalidade no ofício com o
conteúdo supracitado. Contudo, a situação fática se distancia da legalidade a medida que, a secretária
também é esposa do prefeito, que à época, estava afastado do cargo e, que por sua vez, pleiteava,
inclusive judicialmente, a posse e o reconhecimento da titularidade do imóvel que seria desapropriado; 4-
A conclusão alcançada pelo juízo de piso deve ser mantida. Isto porque não é exigível, para o recebimento
da exordial, que nela contenha todos os elementos necessários ao indiciamento do réu, bastando meros
sinais da ocorrência da improbidade administrativa para que a petição seja recebida, fazendo prevalecer o
princípio do in dubio pro societate, salvaguardando o interesse público, enquanto não suficientemente
comprovado a lisura dos atos praticados; 5- Não consubstancia ausência de fundamentação idônea o fato
de a decisão agravada, embora concisa, achar-se suficientemente fundamentada, de modo a demonstrar
que, nos autos da ação de improbidade administrativa, mesmo após ser franqueada a defesa preliminar,
permaneceu a dúvida a respeito dos atos ímprobos imputados ao réu, a impor o recebimento da petição
inicial; 6- Agravo conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198661 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 1 0 7 1 1 7 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:CLAUDIO LOPES BUENO AGRAVANTE:LUIS CARLOS
CARDOSO LOPES Representante(s): OAB 10932 - CARLOS AUGUSTO DE PAIVA LEDO
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DA CONCEIÇÃO DE MATTOS SOUSA
EMENTA: . PROCESSUAL. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. DESAPROPRIAÇÃO. ÍNDÍCIOS DE ATO ÍMPROBO.
PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO SOCIETATE. RECEBIMENTO DA INICIAL. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO. INOCORRÊNCIA. 1- A decisão que recebe a inicial de improbidade
administrativa não coloca fim à lide, mas, ao contrário, determina o seu prosseguimento, ultrapassando o
juízo preliminar de admissibilidade, peculiar ao rito da ação de improbidade. Sua feição jurídica consiste no
679
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

que a doutrina denomina de decisão interlocutória com força de sentença, na medida em que, embora não
opere a extinção da demanda, tem o condão de assegurar ou denegar um direito de mérito a uma das
partes. No caso, ao receber a exordial, o juízo não reconhece o direito do réu de ter o feito
prematuramente extinto, passando a debruçar-se sobre os fatos que considerou merecedor de apurações;
2- Assim, a análise de recurso de decisão interlocutória que recebe a exordial de ação de improbidade
deve cingir-se em aferir sobre a existência de indícios de cometimento, pela agravante, de atos
enquadrados na Lei de Improbidade Administrativa; 3- O agravante, na qualidade de Secretário Municipal,
expediu Ofício nº 121/2014, informando que o Município de Mocajuba não efetuou o pagamento referente
à indenização da desapropriação do imóvel em discussão. Paralelo a isto, há a uma declaração afirmando
que o agravante negociou e comprou títulos do Clube Recreativo (que tinha como sede, o imóvel em
litígio) dentro da prefeitura e com dinheiro público; 4- Em verdade, nem o Ofício nº 121/2014 nem a
declaração fazem prova cabal da prática de improbidade por parte do agravante. Entretanto, é inegável
que as provas carreadas guardam estreita relação com o que pretende ser apurado nos autos principais,
qual seja, a suposta tentativa de apropriação de bem público por Rosiel Saba, à época, prefeito do
Município e o responsável pela nomeação do agravante para o cargo de Secretário Municipal de Finanças;
5- Nesse passo, a conclusão alcançada pelo juízo de piso deve ser mantida. Isto porque não é exigível,
para o recebimento da exordial, que nela contenha todos os elementos necessários ao indiciamento do
réu, bastando meros sinais da ocorrência da improbidade administrativa para que a petição seja recebida,
fazendo prevalecer o princípio do in dubio pro societate, salvaguardando o interesse público, enquanto não
suficientemente comprovado a lisura dos atos praticados; 6- Não consubstancia ausência de
fundamentação idônea o fato de a decisão agravada, embora concisa, achar-se suficientemente
fundamentada, de modo a demonstrar que, nos autos da ação de improbidade administrativa, mesmo
após ser franqueada a defesa preliminar, permaneceu a dúvida a respeito dos atos ímprobos imputados
ao réu, a impor o recebimento da petição inicial; 7- Agravo conhecido e desprovido.

ACÓRDÃO: 198662 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 9 1 3 5 9 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA AGRAVANTE:ROSIEL SABA COSTA Representante(s): OAB 2774 - SABATO
GIOVANI MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO) PROMOTOR:CLAUDIO LOPES BUENO
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:LEILA MARIA MARQUES DE MORAES EMENTA: . PROCESSUAL.
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. DESAPROPRIAÇÃO. ÍNDÍCIOS DE ATO ÍMPROBO. PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO
SOCIETATE. RECEBIMENTO DA INICIAL. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO.
INOCORRÊNCIA. 1- A decisão que recebe a inicial de improbidade administrativa não coloca fim à lide,
mas, ao contrário, determina o seu prosseguimento, ultrapassando o juízo preliminar de admissibilidade,
peculiar ao rito da ação de improbidade. Sua feição jurídica consiste no que a doutrina denomina de
decisão interlocutória com força de sentença, na medida em que, embora não opere a extinção da
demanda, tem o condão de assegurar ou denegar um direito de mérito a uma das partes. No caso, ao
receber a exordial, o juízo não reconhece o direito do réu de ter o feito prematuramente extinto, passando
a debruçar-se sobre os fatos que considerou merecedor de apurações; 2- Assim, a análise de recurso de
decisão interlocutória que recebe a exordial de ação de improbidade deve cingir-se em aferir sobre a
existência de indícios de cometimento, pela agravante, de atos enquadrados na Lei de Improbidade
Administrativa; 3- Do exame das fatos e provas, verifico que o imóvel disputado pelo agravante pertence à
administração pública, e mais, que fora adquirido por esta, através de desapropriação cujo processo se
deu durante a gestão do próprio agravante, então prefeito da cidade de Mocajuba; situação esta, que é
suficiente para dar ensejo a dilação probatória que só é possível com o regular recebimento da inicial de
ação civil pública; 4- A conclusão alcançada pelo juízo de piso deve ser mantida. Isto porque não é
exigível, para o recebimento da exordial, que nela contenha todos os elementos necessários ao
indiciamento do réu, bastando meros sinais da ocorrência da improbidade administrativa para que a
petição seja recebida, fazendo prevalecer o princípio do in dubio pro societate, salvaguardando o interesse
público, enquanto não suficientemente comprovado a lisura dos atos praticados; 5- Não consubstancia
ausência de fundamentação idônea o fato de a decisão agravada, embora concisa, achar-se
fundamentada, de modo a demonstrar que, nos autos da ação de improbidade administrativa, mesmo
após ser franqueada a defesa preliminar, permaneceu a dúvida a respeito dos atos ímprobos imputados
ao réu, a impor o recebimento da petição inicial; 6- Agravo conhecido e desprovido.
680
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACÓRDÃO: 198663 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 7 0 6 6 7 4 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO
CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Agravo de Instrumento em:
AGRAVANTE:MUNICÍPIO DE BELÉM Representante(s): OAB 21390-A - CARLA TRAVASSOS REBELO
HESSE (PROCURADOR(A)) AGRAVADO:H. V. P. S. REPRESENTANTE:TAIANE DA SILVA PANTOJA
Representante(s): OAB 12011 - MARUCIA CONDE MAUES (DEFENSOR) EMENTA: . AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. FALTA DE PEÇAS OBRIGATÓRIAS. CERTIDÃO DE
INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DO AGRAVANTE QUE
MESMO DEVIDAMENTE INTIMADO PARA CUMPRIR O ONUS APRESENTOU DOCUMENTO
IMPRESTÁVEL PARA A FINALIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO
REGIMENTAL MANIFESTAMENTE IMPROCEDENDE UMA VEZ QUE NÃO HOUVE APRESENTAÇÃO
DA REFERIDA CERTIDÃO DE INTIMAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. CARIMBO E RUBRICA DA
PROCURADORIA DO MUNICÍPIO QUE NÃO SE PRESTAM PARA SUBSTITUIR DOCUMENTO
PREVISTO NO CPC/15. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.

ACÓRDÃO: 198664 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


00203780420058140301 PROCESSO ANTIGO: 200830037378
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA CÂMARA: 2ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:CARLOS ALBERTO SILVA
MEGUY Representante(s): OAB 7891 - CARLOS ALBERTO SILVA MEGUY (ADVOGADO)
APELADO:CTBEL COMPANHIADE TRANSPORTES DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB
7455 - JOSE RONALDO MARTINS DE JESUS (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA DA CONCEIÇAO DE MATTOS SOUSA EMENTA: . APELAÇÃO. AÇÃO SUMÁRIA DE
INDENIZAÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO CUMULADA COM PERDAS E DANOS. ANULAÇÃO DAS
MULTAS IMPOSTAS AO AUTOR.. AUSÊNCIA DE REGULAMENTAÇÃO DOS FOTOSSENSORES QUE
NÃO SE REVESTIAM DAS FORMALIDADES LEGAIS. RECONHECIMENTO DO DIREITO. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. 1. É pacífico o entendimento jurisprudencial de que, o §2º do art. 280 do CTB,
que autorizava o empenho de multas de trânsito através dos equipamentos eletrônicos, necessitava de
regulamentação por instituição competente, qual seja, o CONTRAN, para que então fosse a forma de
manuseio dos equipamentos. 2. Na hipótese dos autos, as multas foram aplicadas de 03/01/2002 à
12/01/2002 e a exigida regulamentação só se deu em 16 outubro de 2002 com a Resolução nº 141/02.
Logo, entendo não restar dúvidas quanto a ilegalidade das multas auferidas por aparelhos fotossensores
antes de serem devidamente regulamentados. 3. Recurso conhecido e provido para que sejam declaradas
nulas as multas impostas ao autor/agravante.

ACÓRDÃO: 198665 COMARCA: REDENÇÃO DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 0 0 0 9 8 7 1 9 9 7 8 1 4 0 0 4 5 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA CÂMARA: 2ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA PRIMEIRA VARA CIVEL DA COMARCA DE REDENCAO SENTENCIADO:KS RODRIGUES
Representante(s): OAB 5831 - PEDRO CARNEIRO DE SOUSA FILHO (ADVOGADO)
SENTENCIADO:DELEGADO DA 7ª REGIAO FISCAL DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO
PARA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
EMENTA: . EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REJULGAMENTO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO
TRIBUTÁRIO E DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CLÁUSULA DA RESERVA DE PLENÁRIO. ART. 97 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL PLENO DO STF. 1. A jurisprudência
pacífica do STF, em sede de repercussão geral, entende que é desnecessária a submissão de demanda
judicial à regra da reserva de plenário na hipótese em que a decisão judicial estiver fundada em
jurisprudência do Plenário do Supremo Tribunal Federal ou em Súmula deste Tribunal, nos termos dos
arts. 97 da Constituição Federal, e 481, parágrafo único, do CPC. 2. Embargos de Declaração conhecido e
desprovido.

ACÓRDÃO: 198666 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 2 3 7 4 7 5 8 2 0 0 6 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO
CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em:
SENTENCIADO / APELANTE:ENEIDA DE ALMEIDA GUIMARAES Representante(s): AUGUSTO O C
681
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MIRANDA (ADVOGADO) OAB 7344 - ELIAS DO MONTE PEREIRA (ADVOGADO) SENTENCIADO /


APELADO:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB
9943 - MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA
QUARTA VARA DE FAZENDA DE BELEM PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ESTEVAM ALVES SAMPAIO
FILHO EMENTA: . EMENTA REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. UNIÃO ESTÁVEL
CONFIGURADA. PENSÃO POR MORTE DEVIDA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO DANO MORAL.
RECURSOS CONHECIDOS E NÃO PROVIDOS. SENTENÇA ALTERADA EM REEXAME NECESSÁRIO
APENAS PARA ATUALIZAÇÃO DOS ÍNDICES DE CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS. 1. Para fins
previdenciários, a comprovação da união estável pode se dar por qualquer meio robusto e idôneo de
prova, não se esgotando no contrato escrito registrado ou não em cartório (preferencial para disciplinar o
regime e a partilha de bens) ou na sentença judicial declaratória. 2. A relação existente entre o ex-
segurado e a autora (apelante/apelada) restou devidamente comprovada pela instrução probatória
carreada aos autos. Viviam de maneira contínua e notória, com característica de união familiar. 3. Não
obstante a relação de convivência com o ex-segurado tenha iniciado durante a constância do casamento
com outra mulher, ela manteve-se após o falecimento da esposa, ocasião em que já não havia mais
qualquer impedimento. 4. Não merece acolhimento o pedido de revisão da sentença para condenação do
IGEPREV em danos morais, tendo em vista que não restaram devidamente comprovados nos presentes
autos. 5. Mantido o percentual de honorários advocatícios arbitrado, visto que adequado aos critérios
estabelecidos no art. 20, §3° do então vigente CPC/1973 e ao enunciado da súmula n° 111 do STJ. 6.
Apelações conhecidas e não providas. Em sede de reexame necessário, sentença reformada para
determinar a incidência dos juros de mora e correção monetária na forma prevista pelo STJ no julgamento
do REsp 1.495.146/MG (Tema 905). Unanimidade.

ACÓRDÃO: 198667 COMARCA: BREVES DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 3 6 4 4 6 1 2 0 1 7 8 1 4 0 0 1 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO
CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:T. M. C.
Representante(s): OAB 13521 - JOSE DE MATOS REZENDE NETO (ADVOGADO) APELANTE:H. P.
N. Representante(s): OAB 24766 - GABRIEL MONTENEGRO DUARTE PEREIRA (DEFENSOR)
APELADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA
TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS EMENTA: . EMENTA APELAÇÃO CÍVEL. ATO INFRACIONAL
EQUIPARADO AO DELITO DE ROUBO MAJORADO EM CONCURSO DE AGENTES E COM EMPREGO
DE ARMA. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. ADEQUAÇÃO DA MSE DE INTERNAÇÃO.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Demonstrado pelo conjunto probatório que a aplicação da
medida socioeducativa de internação c/c medidas protetivas se mostram adequadas, posto que pautadas
não somente na gravidade, circunstâncias e consequências do ato infracional, mas também contexto
social, familiar e psicológico dos representados, enquadrando-se, portanto, nas hipóteses previstas no
ECA. 2. Recursos de apelação conhecidos e desprovidos. Unanimidade.

ACÓRDÃO: 198668 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 4 0 7 6 4 2 2 0 1 0 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO
CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em:
SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA FAZENDA DE BELEM SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:MARIA MADALENA ZEFERINO DA SILVA SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:IZIDORO PINHEIRO DOS SANTOS SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:RAIMUNDO DOS PRAZERES MARQUES Representante(s): OAB 12291 -
CAMILA CORREA TEIXEIRA (ADVOGADO) SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:IGEPREV
INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9943 -
MILENE CARDOSO FERREIRA (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO / APELADO:MARCUS PAULO
RUFFEIL RODRIGUES Representante(s): OAB 2151 - ARMANDO SOUTELLO CORDEIRO
(ADVOGADO) OAB 12291 - CAMILA CORREA TEIXEIRA (ADVOGADO) SENTENCIADO /
APELADO:ORLANDO CORDEIRO DA SILVA SENTENCIADO / APELADO:MESSIAS REIS DE SOUSA
SENTENCIADO / APELADO:JOAO RAIMUNDO PEREIRA DE OLIVEIRA SENTENCIADO /
APELADO:ALDO VILAR DE OLIVEIRA SENTENCIADO / APELADO:MERANDOLINO SARMENTO DA
CUNHA SENTENCIADO / APELADO:FRANCISCO DO NASCIMENTO SOUZA SENTENCIADO /
APELADO:MIGUEL CONCEICAO DAS NEVES APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA PROMOTOR:SILVIO BRABO PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA TERCIA AVILA BASTOS
682
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DOS SANTOS EMENTA: . ?EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. NÃO CARACTERIZADA.


REAPRECIAÇÃO DA MATERIA. IMPOSSIBILIDADE. In casu não se caracterizou a existência de omissão
no acórdão embargado, pois em primeiro restou consignado nos seus fundamentos a aplicação do regime
de paridade e integralidade anterior a vigência da Emenda Constitucional n.º 41/2003, em prestigio ao
princípio da segurança jurídica, face o comprovado recebimento do abono de forma incorporada na
inatividade, a título de vantagem pessoal, que milita de forma contrária a alegação de violação ao disposto
no art. 1.º, X, da Lei n.º 9.717/98, art. 40 caput da CF, e art. 195, §5.º, da CF, assim como a alegação de
impossibilidade de aposentadoria em grau hierarquicamento superior (ás fls. 553/554) e a
inconstitucionalidade não foram aduzidas oportunamente no arrazoado do agravo inerno de fls. 555/561,
bem como foram apreciadas na decisão monicrática de fls. 546/554, mas conforme livre convicção do
órgão julgador sobre a matéria, razão pela qual, incabivel a reapreciação das materias levantadas, sem a
presença dos pressupotos do art. 1.022 do CPC/15, face o caráter integrativo dos embargos de
declaração. Embargos de declaração, à unaimidade, conhecidos, mas improvidos.?

ACÓRDÃO: 198669 COMARCA: CURUÇÁ DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00 PROCESSO:


00001449620138140019 PROCESSO ANTIGO: 201330297983
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO
CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação / Remessa Necessária em:
SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE CURUCA SENTENCIADO /
APELANTE:MUNICIPIO DE CURUCA - PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB 9206 -
MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA (ADVOGADO) SENTENCIADO / APELADO:ILMA SARAIVA DE
BRITO Representante(s): OAB 13131 - CARLOS NATANAEL PAIXAO (ADVOGADO) OAB 13131 -
CARLOS NATANAEL PAIXAO (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:NELSON PEREIRA
MEDRADO EMENTA: . ?EMENTA: AGRAVO INTERNO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR
PÚBLICO MUNICIPAL. CONCURSO PÚBLICO. ANULAÇÃO DE PORTARIAS DE NOMEAÇÃO E
POSSE. INOBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. ILEGALIDADE.
CARACTERIZADA PRECEDENTES DO STJ. VIOLAÇÃO A DIREITO LÍQUIDO E CERTO.
CONFIGURADO. DECISÃO MANTIDA. A Administração Pública tem o poder de anular seus próprios atos,
de ofício, quando eivados de ilegalidade, conforme Súmula nº 473/STF. Todavia, a possibilidade de
revisão de seus próprios atos quando viciados ou por conveniência e oportunidade não autoriza a
desconsiderar a necessidade do devido processo legal e assegurado o exercício do contraditório e ampla
defesa, quando o ato reflita na esfera individuais dos administrados terceiros ou dos seus servidores,
como na espécie em que houve invalidação do ato administrativo de nomeação e posse de candidata, em
tese, regularmente aprovada em concurso público, sob o fundamento de suposta violação à lei de
responsabilidade fiscal e eleitoral, restando evidente a violação a direito líquido e certo da impetrante ao
devido processo legal, contraditório e ampla defesa. Agravo conhecido, mas improvido, à unanimidade,
para manter a decisão agravada.?

ACÓRDÃO: 198670 COMARCA: OEIRAS DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00


PROCESSO: 00024049520138140036 PROCESSO ANTIGO: 201430209325
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA CÂMARA: 2ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 3031 - MARIA DE LOURDES DE MELO SOUZA (ADVOGADO)
APELADO:MUNICIPIO DE OEIRAS DO PARA - PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB
10786 - IRANEIDE ARAUJO DA SILVA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ROSA MARIA
RODRIGUES CARVALHO EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO CAUTELAR PARA RESTITUIÇÃO
DE VALORES DEPOSITADOS JULGADA PROCEDENTE. UTILIZAÇÃO, PELO BANCO, DE DEPÓSITO
REALIZADO PELO AUTOR EM SUA CONTA CORRENTE PARA COBRIR SALDO NEGATIVO.
COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA DE CRÉDITOS E DÉBITOS ÍNSITA À NATUREZA DO CONTRATO.
PROCEDIMENTO BANCÁRIO LÍCITO. RESTITUIÇÃO INDEVIDA. RECURSO PROVIDO. 1 ? O Município
apelado firmou com o Banco apelante, convênio para operacionalização da concessão de empréstimos,
financiamento de bens de consumo e/ou arrendamento mercantis aos empregados/servidores desta com
pagamento mediante consignação em folha de pagamento. 2 ? Havendo autorização contratual e depósito
espontâneo pelo autor/devedor, não há de se falar em ato ilícito, quando da amortização do saldo devedor
existente na conta. 3 ? É incabível a restituição dos valores espontaneamente depositados em conta
bancária com saldo devedor e autorização prévia para compensação. 4 ? Recurso conhecido e Provido
para julgar improcedente a demanda cautelar que visava a restituição de valores depositados em conta
corrente.
683
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACÓRDÃO: 198671 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 9 4 5 9 6 9 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA:
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO Ação: Conflito de competência em: SUSCITANTE:JUIZO DE DIREITO
DA SEGUNDA VARA DA FAZENDA DE BELEM SUSCITADO:JUIZO DE DIREITO DA QUARTA VARA
DA FAZENDA DE BELEM EMENTA: . EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. VARAS DE
FAZENDA PÚBLICA. AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA DE SENTENÇA COLETIVA.
PROCESSO DISTRIBUÍDO INICIALMENTE NA 4ª VARA DE FAZENDA DE BELÉM. CONFLITO
SUSCITADO PELO JUÍZO QUE PROFERIU SENTENÇA COLETIVA (2ª VARA DE FAZENDA DE
BELÉM). AUSÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO PROLATOR DA SENTENÇA COLETIVA. LIVRE
DISTRIBUIÇÃO DA EXECUÇÃO INDIVIDUAL. PRECEDENTES. RECONHECIMENTO DA
COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO. UNANIMIDADE. 1. Conflito negativo de competência nos autos
da Ação de execução por quantia certa de sentença coletiva ajuizada por Therezinha Dias Fonseca contra
o Estado do Pará, tendo como suscitante o Juízo prolator da sentença coletiva (2ª Vara de Fazenda de
Belém) e suscitado o Juízo de Direito da 4ª Vara de Fazenda de Belém. 2. Segundo o juízo suscitante, o
juízo prolator da sentença proferida nos autos da Ação Coletiva não ficará prevento ao julgamento e
processamento das ações que executam o referido título judicial de forma individual. 3. Em regra, o
cumprimento da sentença efetuar-se-á perante o Juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição.
A execução individual de sentença proferida em ação coletiva, ainda que ajuizada no foro do juízo prolator
da sentença, não segue o referido regramento. 4. Ação coletiva com alto grau de generalidade.
Impossibilidade de estabelecer concretamente o direito de cada um dos substituídos processuais.
Inexistência de interesse apto a justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da Ação Coletiva
para processamento e julgamento das execuções individuais desse título. Prevenção que ocasionaria a
sobrecarga do juízo prolator da sentença coletiva. Ação de execução individual de sentença coletiva se
submete à livre distribuição. Precedentes. 5. Conflito negativo de competência conhecido, para declarar
competente para o processamento e julgamento do feito o Juízo de Direito da 4ª Vara de Fazenda de
Belém. 6. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198672 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 5 2 4 3 6 1 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA:
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO Ação: Mandado de Segurança Cível em: IMPETRANTE:HELTON JUNIO
DO NASCIMENTO NEGRAO Representante(s): OAB 20745 - EWERTON PEREIRA SANTOS
(ADVOGADO) IMPETRADO:SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRACAO DO ESTADO DO PARA
IMPETRADO:ESTADO DO PARA EMENTA: . EMENTA: AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE PRAÇAS DA POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DO PARÁ. CANDIDATO CONSIDERADO INAPTO NA 2ª FASE DO CERTAME
(AVALIAÇÃO DE SAÚDE), POR APRESENTAR ACUIDADE VISUAL, SEM CORREÇÃO, FORA DOS
LIMITES ESTABELECIDOS EM EDITAL. ARGUIÇÃO DE COMPROVAÇÃO DA ILEGALIDADE DO ATO
ADMINISTRATIVO. AFASTADA. DIVERGÊNCIA DE INFORMAÇÕES ENTRE A AVALIAÇÃO MÉDICA
DA ADMINISTRAÇÃO (DOCUMENTO COM PRESUNÇÃO DE VERACIDADE) E O LAUDO MÉDICO
PARTICULAR (DOCUMENTO PRODUZIDO UNILATERALMENTE PELO CANDIDATO. PRESUNÇÃO DE
VERACIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO DE EXCLUSÃO. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE
PERÍCIA MÉDICA PARA VERIFICAR QUAL ANÁLISE ESTÁ EM DISCORDÂNCIA COM A REALIDADE.
INCABÍVEL DILAÇÃO PROBATÓRIA EM SEDE MANDAMENTAL. PRECEDENTES. NECESSIDADE DE
MANUTENÇÃO DA DECISÃO QUE INDEFERIU A PETIÇÃO INICIAL. AGRAVO INTERNO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO. UNANIMIDADE. 1. A decisão recorrida indeferiu a petição inicial ante a necessidade de
dilação probatória, extinguindo o processo sem resolução de mérito. 2. Arguição de comprovação da
ilegalidade do Ato Administrativo que o excluiu do certame. Segundo o agravante, o Laudo Médico
particular, anexado no Recurso Administrativo e na Ação Mandamental, atesta que a sua acuidade visual,
sem correção, se encontra dentro dos parâmetros estabelecidos no edital. 3. O edital do certame prevê
que o candidato aprovado para a 2ª etapa do certame (Avaliação de Saúde) submeter-se-á a uma
avaliação clínica referente às suas condições oftalmológicas, odontológica e antropométrica, sendo
considerando inapto na hipótese de apresentar acuidade visual, sem correção, mínima de 0,7 (zero vírgula
sete) em cada olho separadamente, ou, apresentar visão 1,0 (um) em um olho e no outro no mimo 0,5
(zero virgula cinco). 4. A Avaliação Oftalmológica realizada pela Administração constatou que o agravante
apresentou acuidade visual, sem correção, fora dos limites estabelecidos para o concurso em epígrafe (0,5
684
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

em um olho e 0,9 no outro lado da visão). Em contrapartida, o laudo médico particular atestou que a
acuidade visual do agravante, sem correção, estava de acordo com os limites editalícios (0,5 em um olho e
1,0 no outro lado da visão). 5. Divergência de informações entre a Avaliação Médica realizada pela
Administração, a qual goza de presunção de veracidade e, o laudo médico particular, produzido
unilateralmente pelo agravante. Situação que demonstra a inexistência de certeza quanto à alegada
aptidão na 2ª fase do concurso. 6. Presunção de legitimidade do ato administrativo de exclusão.
Necessidade de realização de perícia médica, para apurar, com a segurança técnica recomendável, qual
das análises está em discordância com a realidade. Ação mandamental não comporta dilação probatória.
Necessidade de manutenção da decisão que indeferiu a petição inicial. Precedentes. 7. Agravo Interno
conhecido e não provido. 8. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198673 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 6 7 6 0 4 2 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA:
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO Ação: Mandado de Segurança Cível em: IMPETRANTE:E. S. M.
REPRESENTANTE:ELLEN CHRISTIE BRITO BEZERRA Representante(s): OAB 15639 - RUI ROGERIO
DE SOUZA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 17933 - IVAN PEDRO WANZELLER GRANHEN
(ADVOGADO) IMPETRADO:SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARA
IMPETRADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 11146 - MAHIRA GUEDES PAIVA
(PROCURADOR(A)) EMENTA: . EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO À EDUCAÇÃO.
ALUNO PORTADOR DE ESPECTRO DO AUTISMO. NECESSIDADE DE ACOMPANHAMENTO
INDIVIDUAL. NECESSIDADE COMPROVADA. DIREITO ASSEGURADO PELA LEI 12.764/2012 QUE
INSTITUIU A POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO
DO ESPECTRO DO AUTISMO. INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE
DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. A educação é um direito
fundamental protegido pela Constituição Federal, que deve ser assegurado de forma solidária pelos entes
federativos, com absoluta prioridade. Arts. 6º, e 227, da CF/88. 2. Em casos de comprovada necessidade,
a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, terá direito a
acompanhante especializado. Inteligência do parágrafo único do art.3º da Lei 12.764/2012, que instituiu a
Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo combinado
com o inciso III do art.208 da CF/88, Estatuto da Criança e do Adolescente, Convenção Internacional
sobre direitos das pessoas com deficiência e Lei de Diretrizes Básicas da Educação. 3. O laudo médico
laudo de fls. 21 é expresso quanto ao diagnóstico do menor, que é portador de Transtorno do Espectro
Autista (CID F84.0) e Epilepsia (CID G40.0), e faz uso contínuo de medicamentos, nos termos dos
receituários médicos de fls. 17/20. 4. As limitações inerentes ao quadro clínico do impetrante foram
devidamente demonstradas por meio da farta documentação juntada aos autos. Embora o Estado do Pará
pretenda retirar a força probatória dos referidos documentos, ao argumento de que teriam sido produzidos
por profissionais particulares, deve ser esclarecido, que tais laudos foram considerados em conjunto com
todos os elementos probatórios, dentre os quais, há registros avaliativos realizados pelas próprias
professoras da Escola Estadual na qual o impetrante encontra-se matriculado, indicando as dificuldades
enfrentadas pelo menor durante as atividades escolares nas áreas pedagógica, sociais e psicomotoras,
notadamente nos aspectos da fala, locomoção e utilização de instrumentos em sala. 5. Necessidade
comprovada, principalmente diante da dificuldade motora e do diagnóstico de epilepsia. Desnecessidade
de dilação probatória quanto à indicação do profissional especializado. Observância do §2º do art.4º do
Decreto 8.368/14 que regulamenta a Lei nº 12.764/2012. Nos termos da lei, Monitor especial é o
profissional que presta apoio às atividades de comunicação, interação social, locomoção, alimentação e
cuidados pessoais às pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo, ou seja, seria um profissional que
exerceria a atividade de cuidador (apoio a locomoção, alimentação e cuidados pessoais) e também de
mediador (apoio às atividades de comunicação e interação social). 6. Considerando que a necessidade
fora devidamente comprovada e que o requerimento administrativo protocolado pela genitora do menor
especifica a necessidade de acompanhamento nas áreas motora, social, pedagógica e verbal no período
da manhã (fls.22/23), impõem-se ao Estado o dever de fornecer o atendimento especial individualizado,
nos termos da legislação de regência. 7. Ausência de violação ao princípio da reserva do possível. O
direito à educação insere-se no rol de direitos fundamentais, está intimamente ligado à dignidade humana.
Assim, alegações de ordem financeira não podem ser oponíveis à realização do mínimo existencial. 8.
Fazendo o devido contrabalanceamento dos interesses envolvidos, em observância ao princípio da
proteção integral da criança e do adolescente, da igualdade material, da prevalência do melhor interesse
685
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do menor, tendo em vista ainda o direito fundamental à educação, deve ser disponibilizado monitor
especial ao impetrante. 9. Segurança concedida, liminar confirmada, na esteira do parecer ministerial. 10.
Sem custas e sem honorários. 11. À unanimidade.

ACÓRDÃO: 198674 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 1 4 3 8 2 7 5 2 0 1 6 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA:
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO Ação: Mandado de Segurança Cível em: IMPETRANTE:NORTE
LOCADORA E SERVICOS EIRELI EPP Representante(s): OAB 16779 - MELQUIZEDEQUE GARCA
MONTEIRO (ADVOGADO) IMPETRADO:SECRETARIO DE FAZENDA DO ESTADO DO PARA
LITISCONSORTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9792 - FABIO GUY LUCAS MOREIRA
(PROCURADOR(A)) EMENTA: . EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE
SEGURANÇA. CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO CASSADA EX OFÍCIO PELA ADMINISTRAÇÃO.
POSSIBILIDADE. PREVISÃO NO DECRETO Nº 2473/2006, EDITADO COM BASE NA COMPETÊNCIA
LEGISLATIVA CONCORRENTE DO ESTADO. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.
ABUSO DE PODER NÃO COMPROVADO. SEGURANÇA DENEGADA. CONDENAÇÃO AO
PAGAMENTO DE CUSTAS. À UNANIMIDADE. 1- A questão em análise consiste em verificar se a
cassação de ofício da CND, praticada pela administração fazendária estadual, com fundamento no
Decreto Estadual nº 2.473/2006 e Instrução Normativa 0019/2006, viola direito líquido e certo do
Impetrante, ante a alegação de ofensa ao seu direito líquido e certo, decorrente da violação das garantias
constitucionais do direito à liberdade de trabalho e do livre exercício da atividade econômica, pela
autoridade impetrada, ante a cassação de ofício de CND, sem prévio aviso e direito de defesa, insurgindo-
se, dessa forma, contra a possibilidade legal de cassação de ofício de sua CND pela SEFA, enfatizando
que a legislação estadual que possibilita tal ato é abusiva, não se insurgindo, entretanto, contra o ato
concreto de cassação da sua CND. 2- A Lei nº 10.520/2002, que dispõe sobre o Pregão, e em seu art. 4º,
XIII, prevê que a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante
a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as
Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do
edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira. 3-No âmbito Estadual,
ante a competência conferida pelo art. 135, inciso V, da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto
nos arts. 205 a 208 do Código Tributário Nacional, fora editado o Decreto nº 2.473/2006, que dispõe sobre
os procedimentos referentes ao requerimento e a emissão de certidões, relativas aos débitos
administrados pela Secretaria Executiva de Estado da Fazenda, de natureza tributária e não-tributária,
inscritos ou não na Dívida Ativa, além da Instrução Normativa 0019/2006 que disciplina a matéria do
Decreto já mencionado. 4-O art. 10 do Decreto Estadual nº 2.473/2006 e o art. 17 da Instrução Normativa
nº 0019/2006, estabelecem a possibilidade de cassação de ofício da certidão negativa de débito quando
verificado que em nome do requerente consta débito de natureza tributária, inscrito ou não na Dívida Ativa,
cuja exigibilidade não se encontre suspensa. 5-A cassação nos moldes realizados visa evitar a certificação
de situações que não reflitam a realidade, ante a possibilidade de modificação dos fatos dentro do prazo
de validade da certidão, cumprindo, ainda, enfatizar que no corpo da própria certidão consta observação
de que a mesma poderá vir a ser cassada de ofício quando, dentro do prazo de validade, forem verificadas
as hipóteses previstas no art. 6º da Instrução Normativa nº 19/2006, além de constar informação de que
deve ser dada publicidade do fato por meio de consulta pública no endereço eletrônico. 6-A prova da
regularidade fiscal nos certames licitatórios visa amparar aos que se encontram em dia com suas
obrigações perante o fisco, de forma que não seria razoável permitir que empresas que não tenham
cumprido suas obrigações fiscais sejam beneficiadas. No caso em comento, a Impetrante não logrou
comprovar a existência de direito líquido e certo a ser protegido pela via do mandado de segurança, nos
termos do art. 1º da Lei nº 12.016/09, não se verificando ilegalidade ou abuso de poder na atividade da
administração em regular o procedimento e estabelecer possibilidade de cassação da certidão em razão
da verificação de modificação fática da situação fática do contribuinte, de forma que caracterizada a
situação, poder-se-ia haver um beneficiamento indevido do detentor da CND que não reflete a realidade,
com possível prejuízo à isonomia em procedimentos licitatórios. Com efeito a conferência de informações
que culminem com a cassação de ofício da CND anteriormente emitida, trata-se de legítimo exercício da
autotutela que não ofende a liberdade de trabalho e o livre exercício de atividade econômica, vez que tais
valores encontram limites no interesse público de se contar com informações corretas, nos documentos
públicos emitidos. 7- Custas pela impetrante. 8-Segurança denegada, extinção com resolução de mérito. À
unanimidade.
686
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ACÓRDÃO: 198675 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:


0 0 0 6 9 1 9 4 8 2 0 1 7 8 1 4 0 0 0 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA CÂMARA:
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO Ação: Mandado de Segurança Cível em: IMPETRANTE:MARIA MILEIDE
DOS SANTOS LISBOA Representante(s): OAB 19181 - IB SALES TAPAJOS (ADVOGADO)
IMPETRADO:SECRETARIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARA LITISCONSORTE:ESTADO DO
PARA Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (PROCURADOR(A))
EMENTA: . EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA TEMPORÁRIA GESTANTE. DIREITO
CONSTITUCIONAL À ESTABILIDADE PROVISÓRIA (ART. 7º, XVIII DA CF E ART.10, II, B DO ADCT).
PRECEDENTES DO STF, STJ E DESTA CORTE. CONFIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ. CONCEPÇÃO
DURANTE A VIGÊNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO
DEMONSTRADO. SEGURANÇA CONCEDIDA. EMBARGOS DECLARATÓRIOS OPOSTOS CONTRA
DECISÃO LIMINAR, PREJUDICADOS. À UNANIMIDADE. 1- A questão em análise reside em verificar se
a impetrante, na qualidade de servidora temporária, tem direito à estabilidade provisória decorrente de
gravidez e, por via de consequência direito à reintegração ao serviço público ou direito à indenização
substitutiva, no valor das respectivas remunerações do período da estabilidade provisória e da licença
maternidade. 2-O direito à estabilidade da gestante é garantia constitucional assegurado à trabalhadora,
independente de sua vinculação ser estatutária ou celetista, não se tratando de estabilidade em função de
cargo público e sim do estado gestacional, de forma que não se prende a análise ao fato da Impetrante ter
ocupado cargo temporário na administração pública. 3- O artigo 39, §3º da Constituição Federal outorga
aos servidores públicos direitos previstos no artigo 7º do diploma constitucional, dentre eles a licença à
gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias (art. 7º, XVIII, CF). 4-
A estabilidade constitui-se em direito social da trabalhadora gestante, embora contratada na condição de
servidora temporária, uma vez que a Carta Magna não dá tratamento diferenciado quanto à forma de
contratação da empregada, de forma que ao conceder referido direito, a Constituição Federal visou não
apenas a proteção da mulher grávida, mas também o direito do nascituro de ser protegido pela mãe,
consistindo em direito fundamental (art. 6° da CF). 5-Comprovado nos autos que a Impetrante encontrava-
se grávida na ocasião do término de seu contrato, ocorrido em 12.05.2017, tendo a confirmação da
gravidez no dia 17.05.2017, estimada em 06 (seis) semanas e 06 (seis) dias, conforme ultrassonografia
obstétrica (fls. 40), evidenciando-se que foi confirmada a gestação com concepção ocorrida na vigência do
contrato de trabalho, tendo a Impetrante direito à garantia de emprego no período compreendido desde a
confirmação de sua gravidez até cinco meses após o parto. 6-O Supremo Tribunal Federal possui
posicionamento a muito consolidado, no sentido de que, independentemente, do regime jurídico de
trabalho, as servidoras públicas e empregadas gestantes têm direito à estabilidade provisória desde a
confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, conforme o art. 7º, XVIII, da Constituição e o art.
10, II, b, do ADCT. II. 7-A contratação à título temporário no serviço público não pode servir de fundamento
para a dispensa de servidora gestante, ante garantia social de natureza constitucional que visa proteger à
maternidade e ao nascituro. (art. 10, II, b, do ADCT, art. 6º e 7º, XVIII da CF/88). 8- Sem custas e sem
honorários (Súmulas 512 do STF e 105 do STJ c/c o art. 25 da Lei nº 12.016/2009). 9- SEGURANÇA
CONCEDIDA. Prejudicados os Embargos de Declaração. À Unanimidade.
687
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

FÓRUM CÍVEL

DIRETORIA DO FÓRUM CÍVEL

A Doutora Margui Gaspar Bittencourt, Juíza de Direito e Diretora do Fórum Cível da Comarca de Belém,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições legais etc. Resolve:

DESIGNAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

Portaria nº 0720/DFC/2018 Belém, 11 de outubro de 2018.

Designar o (a) servidor (a) HÉRIK LOBATO DA COSTA SILVA, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 12525-3,
para substituir o (a) titular na Função de Diretor (a) de Secretaria da aludida Vara, no período de 12 a 27
de setembro de 2018.

Portaria nº 0721/DFC/2018 Belém, 01 de novembro de 2018.

Designar o (a) servidor (a) MÔNICA PATRICIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO, matrícula nº 61238-9, para
substituir a Diretora de Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital, retroagindo seus efeitos aos
dias 08 de agosto de 2018, 10 e 11 de setembro de 2018.

Portaria nº 0722/DFC/2018 Belém, 01 de novembro de 2018.

Designar o (a) servidor (a) TALES WILHAME GOMES DA SILVA, matrícula nº 12391-9, para substituir a
Diretora de Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital, retroagindo seus efeitos ao dia 31 de
agosto de 2018.

Portaria nº 0723/DFC/2018 Belém, 01 de novembro de 2018.

Designar o (a) servidor (a) EVERTON MEIRELES COSTA, matrícula nº 6773-3, para substituir a Diretora
de Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, retroagindo seus efeitos ao período de 10 à 16 de
outubro de 2018.

Portaria nº 0724/DFC/2018 Belém, 01 de novembro de 2018.

Designar o (a) servidor (a) GILBERTO BARBOSA DE SOUSA JUNIOR, matrícula nº 6151-4, para
substituir o Diretor de Secretaria da 3ª Vara de Execução Fiscal da Capital, retroagindo seus efeitos aos
períodos de 16, 17, 18, 19 e 22 de outubro de 2018 e 23, 24 e 25 de outubro de 2018.

Portaria nº 0727/DFC/2018 Belém, 06 de novembro de 2018.

Designar o (a) servidor (a) VANESSA JÉSSICA MANSUR DA SILVA, Analista Judiciário, matrícula nº
14664-1, para substituir o(a) titular na Função de Diretora de Secretaria da 8ª Vara de Capital, no período
de 05 de dezembro de 2018 à 19 de dezembro de 2018.

Portaria nº 0728/DFC/2018 Belém, 09 de novembro de 2018.

Designar o (a) servidor (a) ANTONIO PAULO LIMA JÚNIOR, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 10403-5, para
substituir o(a) titular na Função de Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível e Empresarial da Capital, no
período de 07 de janeiro de 2019 à 05 de fevereiro de 2019.
688
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Portaria nº 0730/DFC/2018 Belém, 12 de novembro de 2018.

Designar o Servidor REGINALDO FERREIRA DE MOURA, Atendente Judiciário, matrícula nº 7373-3, para
substituir a titular na aludida Função, retroagindo seus efeitos aos dias 16, 17 e 18/10/2018 e ao período
de 30/10 à 14/11/2018.

Portaria nº 0731/DFC/2018 Belém, 12 de novembro de 2018.

Designar o Servidor MAURICIO LEÃO DE ALMEIDA, Analista Judiciário, matrícula nº 14429-1, para
substituir a titular na aludida Função, no período de 05 à 19 de novembro de 2018.

Portaria nº 0732/DFC/2018 Belém, 12 de novembro de 2018.

Designar a Servidora CARINA CARREIRA TRINDADE SIMÕES, Analista Judiciário, matrícula nº 6342-8,
para substituir o titular na aludida Função, no período de 26 de outubro de 2018 à 23 de janeiro de 2019.

Portaria nº 0733/DFC/2018 Belém, 13 de novembro de 2018.

Designar a servidora FERNANDA DE MOURA CEBOLÃO NORAT, Analista Judiciário, matrícula nº 16914-
5, para substituir a titular na aludida função no período de 07 de janeiro de 2019 à 05 de fevereiro de 2019.

Portaria nº 0735/DFC/2018 Belém, 19 de novembro de 2018.

Designar a servidora ANGELINA MOURA DA ROCHA, Analista Judiciário, matrícula nº 5670-7, para
substituir a titular na aludida função no dia 14 de novembro de 2018.

Portaria nº 0736/DFC/2018 Belém, 19 de novembro de 2018.

Designar a servidora ALESSANDRA DO SOCORRO CARDOSO MERGULHÃO MONTEIRO, matrícula nº


6215-4, Atendente Judiciário, para substituir a titular, na Função de Chefe do aludido Setor, no período de
05 à 19 de dezembro de 2018.

RELOTAÇÃO

Portaria nº 0734/DFC/2018 Belém, 19 de novembro de 2018.

Relotar a servidora MARÍLIA MOTA DE OLIVEIRA BELINI, Ocupante do Cargo de Analista Judiciário,
Matrícula nº 16068-7, na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital, a partir do dia 19/11/2018
até o dia 30/11/2018.

DIVERSAS

Portaria nº 0737/DFC/2018 Belém, 19 de novembro de 2018.

Tornar sem efeito a Portaria nº 0729/DFC/2018 de 09.11.2018, que designou o servidor BRUNO ALEX
FAVACHO DA COSTA, matrícula nº 6208-1, Atendente Judiciário, lotado no Serviço de Recepção e
Distribuição de Cartas Precatórias Cíveis da Capital, no período de 05 à 19 de dezembro de 2018.
689
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 26/11/2018 A 29/11/2018 - SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 00021839320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:M. C. C. P. REPRESENTANTE:ELMIRO DE NORONHA
PEREIRA Representante(s): OAB 5916 - JOAO JORGE HAGE NETO (ADVOGADO) OAB 15616 -
GABRIELLE BENTES DA SILVA LEAO (ADVOGADO) OAB 18456 - GISELLE MEDEIROS DE PARIJOS
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:NATERCIA ALBUQUERQUE COELHO PEREIRA Representante(s):
OAB 5916 - JOAO JORGE HAGE NETO (ADVOGADO) OAB 15616 - GABRIELLE BENTES DA SILVA
LEAO (ADVOGADO) REU:LIDER - SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA Representante(s): OAB
9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) OAB 18711 - MAX PINHEIRO MARTINS
JUNIOR (ADVOGADO) . Processo n. 00021839320138140301 I - Encaminhem-se os autos ao Ministério
Público para parecer. II - Após conclusos para sentença. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA
LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00022350320048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410077968
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Monitória em: 26/11/2018---AUTOR:BANCO DA AMAZONIA S/A. Representante(s): ARNALDO
HENRIQUE ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) REU:TERUO SATO Representante(s): OAB 8090 -
JOELSON DOS SANTOS MONTEIRO (ADVOGADO) CARLOS PLATILHA (ADVOGADO) FABRICIO
MIRANDA SIZO (ADVOGADO) . Processo n. 00022350320048140301 Manifeste-se o réu com relação
aos documentos apresentados às fls. 322/355 requerendo o que entender de direito, no prazo de 15
(quinze) dias. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00022815619998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910036704
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Tutela e Curatela - Nomeação em: 26/11/2018---AUTOR:MARCIA SILVEIRA DA SILVA
ADVOGADO:MARIA DE SANT ANNA F. GOMIDE INTERDITO:MARCO PINHEIRO DA SILVA.
Encaminhe-se cópia dos presentes autos ao juízo solicitante (fl. 31-verso). Após, retornem ao arquivo.
Belém-PA, 21 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da
1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00054782920068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610183086
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VÂNIA CRISTINA TRAVASSOS LOPES BORCEM
Ação: Inventário em: 26/11/2018---INVENTARIADO:PEPE MANOLO CANELAS ALMEIDA
INVENTARIANTE:TICIANA RAMOS CAVALCANTE Representante(s): OAB 3947 - GERALDO
FERNANDEZ VASQUES (ADVOGADO) OAB 17711 - JOAO VITOR MENDONCA DE MOURA
(ADVOGADO) INTERESSADO:PEPYTA MANOELA CAVALCANTE ALMEIDA INTERESSADO:THAYSSA
CAVALCANTE ALMEIDA INTERESSADO:RAISSA COMESANHA ALMEIDA Representante(s): OAB 4858
- GEORGETE ABDOU YAZBEK (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no §
2º, XII, do provimento nº 006/2006 da CRMB, intimo parte autora a cumprir diligências da Fazenda Pública
Estadual, contida às fls. 85 dos autos. Belém, 27/11/2017. Vânia Borcem Anal. Jud. - Mat. 50938
PROCESSO: 00072682120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REQUERENTE:CONDOMINIO DO EDIFICIO BELEM
METROPOLITAN Representante(s): OAB 17828 - CARMELITA PINTO FARIA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:LUIZ FELIPPE LAND MANIER REQUERIDO:UNICON - COOPERATIVA MISTA
UNIAO DOS CONSUMIDORES DO BRASIL LTDA Representante(s): OAB 9605 - FRANCINETE DO
SOCORRO S. B. DE MIRANDA (ADVOGADO) . Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de
Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 15 (quinze) dias para que apontem, de maneira clara,
objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
690
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente


protelatórias. Especificamente em relação ao pedido de dano moral, fica a parte autora intimada para
esclarecer se pretende produzir provas em relação a esse dano (subjetivo e personalíssimo), podendo
falar e demonstrar se entender que se trata de dano moral presumido. Quanto às questões de direito, para
que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo
juízo, desde que interessem ao processo. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes,
deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o
esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-
se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Int. Belém-PA, 21 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00078993320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Monitória em: 26/11/2018---REQUERENTE:PREVINORTE - FUNDAÇAO DE PREVIDENCIA
COMPLEMENTAR Representante(s): OAB 19919-A - DECIO FLAVIO GONCALVES TORRES FREIRE
(ADVOGADO) OAB 22704-A - DEBORA TEIXEIRA DE AZEVEDO (ADVOGADO)
REQUERIDO:ESCRITORIO DE ADVOCACIA FREIRE FIGUEIREDO ADVOGADOS ASSOCIADOS
Representante(s): OAB 9432 - LUCYANA PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:NOVO LAR
EMPRENDIMENTOS E SERVIOS LTDA Representante(s): OAB 14073 - CARLA DO SOCORRO
RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 6557 - JOSE AUGUSTO FREIRE FIGUEIREDO (ADVOGADO)
. Tendo em vista a inércia da parte demandante, determino a sua intimação pessoal, via AR-MP, no último
endereço constante nos autos, e por seus advogados habilitados nos autos, se houver (art. 272 do CPC),
para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que
entender cabível à sua regular tramitação processual, sob pena de extinção da ação sem resolução de
mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta, nos termos do
Provimento nº 003/2009 - CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00089476120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Execução de Título Judicial em: 26/11/2018---EXEQUENTE:GLÓRIA MARIA DE OLIVEIRA SILVA
Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO)
EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SA. Processo n. 00089476120148140301 Encaminhem-se os autos ao
contador do juízo. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00112134520058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510346601
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 26/11/2018---AUTOR:SAFRA LEASING ARRENDAMENTO
MERCANTIL S/A Representante(s): OAB 8525 - IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 18912 - FABRICIA CARNEIRO OLIVEIRA (ADVOGADO) RAFAEL DA COSTA
SARGES (ADVOGADO) REU:C G BARRETO COM REP E TRANSPORTES. Processo n.
00112134520058140301 I - Antes do bloqueio requerido pelo demandante, ressalto que, a partir da
vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015 (abril/2016), com base no art. 3º, XVIII e §8º, e art. 12, as
consultas, solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD, BACENJUD e
RENAJUD estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais. Transcrevo: Art. 3º As custas
judiciais decorrem da prática de atos processuais a cargo dos serventuários da justiça, inclusive nos
processos eletrônicos, e são cobradas conforme os valores fixados na Tabela anexa, compreendendo os
seguintes atos: (...) XVIII - de envio de documento por via eletrônica ou de informática; (...) § 8º Considera-
se ato de envio de documento ou requisição por via eletrônica ou de informática, dentre outros, aqueles
que utilizem mecanismos da Secretaria da Receita Federal, das instituições bancárias e do cadastro de
registro de veículos, via INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD. Art. 12. Caberá às partes recolher
antecipadamente as custas processuais dos atos que requeiram ou de sua responsabilidade no processo,
observado o disposto nesta Lei. Diante disso, antes de quaisquer consultas ou protocolamento de bloqueio
por meio de um desses sistemas, concedo o prazo de 5 (cinco) dias para que o demandante comprove o
recolhimento das custas referentes ao(s) ato(s), certificando-se a secretaria o que for devido. II - fica o
autor intimado a, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar planilha de débito atualizada. Belém-PA, 22 de
novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital.
691
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00115266120118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 26/11/2018---AUTOR:BANCO BRADESCO SA
Representante(s): OAB 18335-A - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) OAB 20455-A -
MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) OAB 20871 - SUELEN PINTO DA SILVA (ADVOGADO)
REU:N. J. BARBOSA COMÉRCIO SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES LTDA Representante(s): OAB
3441 - POSSIDONIO DA COSTA NETO (ADVOGADO) OAB 23083 - SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA
(ADVOGADO) . Tendo em vista a inércia da parte demandante, determino a sua intimação pessoal, via
AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus advogados habilitados nos autos, se houver
(art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender cabível à sua regular tramitação processual, sob pena de extinção da ação
sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como
carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 26 de novembro de 2018.
ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00118607920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA DO SOCORRO DO NASCIMENTO E
NA Ação: Execução de Título Judicial em: 26/11/2018---AUTOR:RODA VIVA DISTRIBUIDORA DE
PETRÓLEO LTDA Representante(s): OAB 15814 - ALEXANDRE CARNEIRO PAIVA (ADVOGADO) OAB
22022 - ANA CAROLINE CHAVES OLEARI (ADVOGADO) OAB 8366-E - JESSICA BRENDA XAVIER
CARDOSO (ADVOGADO) REU:J L TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA EPP. 0011860-
79.2015.8.14.0301 Ato ordinatório Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, I, intimo
a parte autora a se manifestar sobre a certidão negativa do Oficial de Justiça e/ou AR devolvido sem
cumprimento, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 NCPC). No caso de ser informado novo endereço,
com base no mesmo provimento, em seu art. 1º, § 2º, XI, fica a parte autora desde já intimada a efetuar o
pagamento das custas necessárias à expedição da nova citação/intimação, no caso de se tratar de justiça
gratuita deferida, fica desde já dispensada do referido pagamento. 27 de novembro de 2018 Fernanda
Nascimento Aux. Judiciário
PROCESSO: 00119733320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA DO SOCORRO DO NASCIMENTO E
NA Ação: Embargos à Execução em: 26/11/2018---EMBARGANTE:PAMPA EXPORTACOES LTDA
Representante(s): OAB 8203 - NESTOR FERREIRA FILHO (ADVOGADO) OAB 12580-B - LUCIANO
CAVALCANTE DE SOUZA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 19239 - JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA
ALVES (ADVOGADO) OAB 12513 - KATIUSCHIA BARROS MARTINS RODRIGUES (ADVOGADO)
EMBARGADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15763-A - GUSTAVO AMATO PISSINI
(ADVOGADO) OAB 11529 - GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL (ADVOGADO) OAB 14194 - CELIO
ROBERTO DA SILVA LEAO (ADVOGADO) OAB 5478 - FRADEMIR VICENTE DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) . Ato ordinatório Com base na ORDEM DE SERVIÇO de nº 001/2016, da lavra da MMa.
Juíza de Direito desta 1ª Vara Cível, considerando estar os autos paralisados nesta Secretaria, intimo a
parte embargada a dar cumprimento ao despacho de fls.195. Belém, 27/11/2018. Fernanda Nascimento
Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 00140363620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM
INDUSTRIAL / DEPARTAMENTO NACIONAL - SENAI/DN Representante(s): OAB 5773 - FERNANDO DE
MORAES VAZ (ADVOGADO) REU:COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA Representante(s): OAB
2610 - HUASCAR JOAO DE LEMOS ANGELIM JUNIOR (ADVOGADO) OAB 12364 - LENISE AYRES
PEREIRA (ADVOGADO) . Tendo em vista a inércia da parte demandante, determino a sua intimação
pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus advogados habilitados nos autos,
se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do
feito, requerendo o que entender cabível à sua regular tramitação processual, sob pena de extinção da
ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada,
como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 22 de novembro de
2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
PROCESSO: 00149293919988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810240636
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Tutela e Curatela - Nomeação em: 26/11/2018---ADVOGADO:REGIANE FURTADO LISBOA
AUTOR:ANTONIA REIS NASCIMENTO Representante(s): OAB 18478 - MARCO ANTONIO MIRANDA
692
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 23030 - VANDA LUCIA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 24610 -
MARIA IZABEL ZEMERO (ADVOGADO) INTERDITANDO:ADEMILTON LUIZ REIS DO NASCIMENTO.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Juízo da 1ª Vara Cível da
Comarca da Belém PROCESSO Nº 0014929-39.1998.8.14.0301 AÇÃO DE INTERDIÇÃO E CURATELA
Requerente: ANTONIA REIS NASCIMENTO Interditando (a): ADEMILTON LUIZ REIS DO NASCIMENTO
Advogado (a): VANDA LUCIA DOS SANTOS - OAB/PA N° 23030 Advogado (a): MARIA IZABEL ZEMERO
- OAB/PA N° 24610 RMP: DR. ERNESTINO ROOSEVELT SILVA PANTOJA JUIZA: DRA. ROSANA
LUCIA DE CANELAS BASTOS DATA: 19/11/2018. HORA: 09h30min. TERMO DE AUDIÊNCIA Ao décimo
nono dia do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito (2018), às 09h30min, nesta cidade de Belém-
Pará, na sala de audiência, na presença da DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, a presença do
ilustre representante do Ministério Público, DR. ERNESTINO ROOSEVELT SILVA PANTOJA. Efetuado o
pregão, constatou-se presença das partes e de seu advogado. O juízo passou a ouvir o(a) requerente, que
respondeu: que o interditando seu filho; que possui além do interditando mais nove filhos; que o
interditando possui doença na mente, porque toma remédio controlado,; que atualmente o interditando
possui 48 anos; que começaram a perceber a doença quando o interditando possuía 12 anos de idade;
que o interditando possui diversos advogados; que o interditando frequenta a casa mental; que o médico
do interditando é o Dr. Mário Machado; que o interditando faz uso dos remédios Hadolf, Cimetol 2 e
Clopomazina; que o interditando recebe benefício IGEPREV porque era dependente de seu irmão mais
velho que era policial e foi assassinado; que o interditando recebe o valor de R$ 3.051,28 mensais; que a
depoente faz uso do dinheiro do interditando com a compra de alimentos para os que moram em sua casa;
que contando com a depoente moram dez pessoas em sua casa. Alguns trabalham outros não; que a
depoente possui uma pensão como trabalhadora rural; que a depoente compra medicamentos para o
interditando; que quando não consegue remédio de graça no centro de saúde tem que comprar, dispondo
do valor correspondente entre R$ 100,00 a R$ 200,00; que o interditando não sai sozinho de casa; que o
interditando quer fumar; que o interditando lhe obedece; que o interditando precisa da ajuda do irmão para
tomar banho; que o interditando é calmo mas às vezes se irrita; que o interditando chegou a ser internado
muitas vezes; que o interditando chegou a frequentar a clínica Juliano Moreira; que o interditando só
estudou até a primeira série do ensino fundamental. Dada a palavra ao MP, fez perguntas ao requerente
que respondeu: Nada perguntou. Dada a palavra ao Advogado/Defensor, fez perguntas ao requerente que
respondeu: Nada perguntou. DELIBERAÇÃO: 1) Cumpra-se a sentença de fl. 26/27. Nada mais havendo,
encerro o presente termo que vai por todos assinado. Eu, Onival Bacha Figueiredo, estagiário de direito,
digitei e subscrevi. JUIZ: RPM: AUTOR: ADVOGADO (A): ADVOGADO (A):
PROCESSO: 00163232720068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610525080
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): MOISES
BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO)
AUTOR:MARIA NATÉRCIA CARVALHO GOMES DE SOUZA Representante(s): OAB 8203 - NESTOR
FERREIRA FILHO (ADVOGADO) MARCEL AUGUSTO SOARES DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
PEDRO DALLAGNOL (ADVOGADO) AUTOR:EDUARDO ANTONIO BRITO GOMES DE SOUZA
Representante(s): MARCEL AUGUSTO SOARES DE VASCONCELOS (ADVOGADO) PEDRO
DALLAGNOL (ADVOGADO) . I - Considerando se tratar de relação consumo e estando presentes os
requisitos objetivos de inversão do ônus da prova (verossimilhança das alegações e a hipossuficiência do
consumidor), INVERTO O ÔNUS PROBATÓRIO, termos do art. 6°, inciso VIII, do Código de Defesa do
Consumidor. II - Pelo princípio da cooperação e em respeito ao que consta nos artigos 6º, 9º do CPC,
oportunizo um prazo sucessivo de 15 (quinze) dias, primeiro à autora, depois à ré, para que apontem, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo matéria controvertida, caso
pretendam produzir provas, deverão especificá-las e justificar, objetiva e fundamentadamente, sua
relevância e pertinência. Serão indeferidos os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. III -
Havendo proposta de acordo, deverão as partes juntar aos autos nos seus respectivos prazos, ocasião em
que, por ato ordinatório, deverá a secretaria intimar a parte contrária para se manifestar. IV - Diante das
alegações aduzidas pela autora às fls. 129/137 dos autos, defiro o pedido de Justiça Gratuita pleiteado.
Int. Cumpra-se. Belém-PA, 14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
693
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00163273320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA DO SOCORRO DO NASCIMENTO E
NA Ação: Procedimento Comum em: 26/11/2018---REQUERENTE:ODAIR JOSE SARAIVA CARDOSO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO:BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A Representante(s): OAB 20666-A - GUSTAVO
GONÇALVES GOMES (ADVOGADO) . Ato ordinatório 0016327-33.2017.8.14.0301 Com base no
PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, II, intimo a parte autora a se manifestar sobre a
contestação, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 CPC). Belém, 27 de novembro de 2018 Fernanda
Nascimento Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 00176138520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:ADRIANO BOTELHO DA SILVA Representante(s): OAB
5607 - MARILENE PINHEIRO DA COSTA ARAUJO (ADVOGADO) REU:EMPRESA DE TRANSPORTES
NOVA MARAMBAIA LTDA Representante(s): OAB 13419 - DANILO LISBOA CARDOSO (ADVOGADO)
OAB 15265 - HELIO GUEIROS NETO (ADVOGADO) OAB 11163 - RAIMUNDO BESSA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 17352 - ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
LITISCONSORTE:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL SA Representante(s): OAB 23748 - MARIA
EMILIA GONCALVES DE RUEDA (ADVOGADO) OAB 19730 - VITOR HENRIQUE ALBUQUERQUE
PONTES BRANDAO (ADVOGADO) OAB 22015 - MARIANI CRISTINA PELAES BRAGA (ADVOGADO)
OAB 13173 - NORMA SUELY MOTA DA ROSA (ADVOGADO) OAB 15403-B - MICHELE ANDREA DA
ROCHA OLIVEIRA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca da Belém Processo nº 0017613-85.2013.8.14.0301 AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS ESTÉTICOS Requerente: ADRIANO BOTELHO DA SILVA- RG 2511642- 6ª
VIA Advogado (a): MARILENE PINHEIRO DA COSTA - OAB/PA N° 5607 Testemunha: LAERSON ALVES
DA SILVA - RG 4717884 Requerido: EMPRESA DE TRANSPORTES NOVA MARAMBAIA LTDA
Preposto: JOSÉ AUGUSTO FERREIRA MARTINS DA SILVA- RG 2641919 Advogado (a): NATALIN DE
MELO FERREIRA - OAB/PA N° 15468 Testemunha: VALDECIR DA COSTA RAIOL JUNIOR - RG N°
2979293 Litisconsorte: NOBRE SEGURADORA DO BRASIL SA Preposto: RAFAELA BRANDÃO SOUSA
PINHEIRO - RG N° 6691846 Advogado (a): MICHELE ANDREA DA ROCHA OLIVEIRA - OAB/PA N°
15403 JUIZ: DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Data: 23/11/2018 Hora: 09H. TERMO DE
AUDIÊNCIA (INSTRUÇÃO E JULGAMENTO) Ao vigésimo terceiro dia do mês de novembro do ano de
dois mil e dezoito (2018), às 09 horas, nesta cidade de Belém-Pará, na sala de audiência, na presença da
Juíza de Direito, DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS. Efetuado o pregão, constatou-se a
presença das partes e das testemunhas adiante ouvidas. Aberta a audiência, verifica-se a presença das
partes. A ADVOGADA DA REQUERIDA realizou juntada de carteira de preposição.Em seguida, a MMa.
Juíza passou a ouvir o (a) requerente ADRIANO BOTELHO DA SILVA, QUE RESPONDEU: O requerente
entrou em ônibus e que fez sinal para parar e esse não parou; que o condutor do veículo foi absolvido do
processo criminal; que o trabalhador não estava trabalhando no momento do acidente, pois o autor se
encontrava em benefício do INSS; que o autor trabalhava e era pintor de obra da Villa Del Rei; que ratifica
os fatos narrados na exordial; que recebia um salário mínimo de carteira assinada; que havia levado um
tiro e estava se recuperando do tiro quando ocorreu os fatos narrados; que o autor ao tentar subir no
ônibus teve o braço preso. Dada a palavra a advogada do requerente: Que requereu junto a justiça comum
de Icoaraci o pedido de seguro DPVAT no ano de 2011/2012 e que recebeu neste ano de 2018; que ficou
debilitado de cama com fixador por período de 9 a 10 meses; que iria retirar o fixador decorrente doa
lesão da arma de fogo um dia depois do acidente no coletivo; que o fato narrado nos autos aconteceu na
Augusto Montenegro em frente ao Líder e que estava indo para casa; que passou quatro anos de
benefício; que logo após o termino do benefício foi demitido da Villa Del Rey; que ficou mais de cinco
meses de cama após o acidente de ônibus; Dada a palavra ao advogado da requerida: Que pediu para o
motorista do veículo entrar pela porta de trás do ônibus porque estava com fixador no braço e o motorista
permitiu; que subiu pela porta traseira com dois policiais; que para colocação do fixador do braço fez uma
cirurgia na clínica do DR. Maradei; que o médico que realizou a cirurgia foi o Dr. Maradei Paiva e informou
que o Dr. Não lhe disse se ficaria com lesão permanente; que o Dr. Informou ao autor que ficaria
incapacitado por um ano com o fixador no braço, portanto impossibilitado de suas atividades normais; que
ficou de benefício; que puxou várias vezes a campainha do veículo para parar, mas o motorista não parou;
que chegou a parar próximo ao fim da linha, na rua da delegacia; que seu braço estava sangrando muito e
não pediu ajuda a nenhum passageiro; que um passageiro se manifestou e o levou a delegacia; que fez
ocorrência e posteriormente o exame de corpo de delito no IML; a autoridade policial não informou ao
depoente que iria arquivar o procedimento, porque teria entrado pela porta traseira indevidamente; que
694
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

não dava para entrar pela porta dianteira, e entrou pela porta traseira com anuência do motorista do
coletivo; Dada a palavra ao advogado da litisconsorte: que o autor requereu e recebeu seguro DPVAT no
valor de R$ 48.000,00; A Advogada da empresa Nova Marambaia impugna o depoimento do autor por ser
contraditório, pois ao responder as perguntas da patrona da primeira ré, o autor disse que o médico havia
lhe informado que ficaria com fixador ao menos um ano, sendo que a fratura aconteceu em Março de 2009
e o acidente no coletivo em Setembro de 2009, logo em seguida o autor falou perante respostas a juíza
que o fixador iria ser retirado no dia seguinte, sendo que havia transcorrido apenas 6 meses, eis a
contradição apontada. Em resposta a impugnação da parte Ré, a advogada da parte autora tem a dizer
que o depoimento do autor se em alguma ocasião deu detalhes irrelevantes a lide, pois a cláusula de
incolumidade é a espinha dorsal do contrato de transporte a que estra obrigada a transportadora,
decorrente da responsabilidade objetiva, são os termos. EM SEGUIDA, PASSOU A OUVIR O
PREPOSTO DA REQUERIDA EMPRESA DE TRANSPORTES NOVA MARAMBAIA , QUE RESPONDEU:
Que o motorista do coletivo de nome Valdeci foi absolvido no processo criminal; que é obrigação de todos
passageiros entrarem pela porta dianteira do coletivo; que o motorista alegou na empresa que autorizou
apenas dois policiais entrarem pela porta traseira; que o requerente não falou nada com o condutor do
veículo; que o requerente não chegou a procurar a empresa para resolver o problema; que chegou a
conhecer o requerente apenas em audiência no Juizado Especial em Icoaraci; que na época foi feito um
acordo no valor de R$ 2.000,00; Dada a palavra a advogada do requerente: Que não se recorda se o
acordo em Icoaraci foi apenas dano moral; a empresa não advertiu o motorista e não tomou nenhuma
providência em relação ao motorista; que o motorista compareceu a delegacia quando foi intimado; Dada a
palavra ao advogado da requerida: Que o delegado ia pedir o arquivamento do processo por falta de
fundamento; Dada a palavra ao advogado da litisconsorte: Nada perguntou. EM SEGUIDA, PASSOU A
OUVIR O PREPOSTO DA LITISCONSORTE NOBRE SEGURADORA DO BRASIL, QUE RESPONDEU:
que acha que o requerente não recebeu seguro; Que a Nobre está em recuperação judicial e por isso não
faz acordo; que não sabe informar se a seguradora cobre danos de terceiros relativos a seguro de coletivo;
Dada a palavra a advogada do requerente: Nada perguntou. Dada a palavra ao advogado da requerida:
Nada perguntou. Dada a palavra ao advogado da litisconsorte: Nada perguntou. PASSOU À OITIVA DA
TESTEMUNHA DO AUTOR- LAERSON ALVES DA SILVA - RG N° 4717884, que passou a ser ouvida
como INFORMANTE, às perguntas do Juízo respondeu: que conheceu o requerente no fato que ocorreu
no ônibus; que já estava no ônibus quando o requerente subiu; que viu o motorista autorizar o requerente
subir no coletivo pela porta traseira, pois estava com os pinos no braço; que não subiu nenhum policial
pela porta traseira junto com o requerente; que gritou alertando juntamente com outros passageiros para o
motorista abrir a porta, pois o braço do requerente estava preso; que o motorista não ouviu e só parou
após uns 100 metros; que levou o requerente para delegacia para registrar uma queixa e que o braço do
requerente estava sangrando; que na época o depoente era estivador marítimo, atualmente está
aposentado; que deixou o requerente na delegacia e foi embora, mas que deixou o telefone para o
requerente; que não prestou depoimento no processo criminal. Dada a palavra a advogada do requerente:
Que aconteceu o acidente dia 02 ou 03 de setembro lembra do acidente por volta de 14/15 horas do ano
de 2009; Nada a palavra ao advogado do (a) requerido(a): Nada perguntou. PASSOU À OITIVA DA
TESTEMUNHA DA PRIMEIRA REQUERIDA, VALDECIR DA COSTA RAIOL JUNIOR - RG N° 2979293,
que passou a ser ouvida como INFORMANTE, às perguntas do Juízo respondeu: que no dia que ocorreu
os fatos o trânsito estava tranquilo; que os passageiros entram pela frente do veículo; que não viu se o
requerente entrou pela parte traseira do ônibus; que tem policial que pede para entrar por trás por ter uma
visão melhor do ônibus; que dois policiais pediram para entrar por trás do veículo; que o requerente não
pediu autorização ao depoente e que não viu o requerente entrando por trás do veículo; que nada
aconteceu de anormal no ônibus; que o cobrador repassa qualquer eventualidade dentro do ônibus; que
não sabe informar o horário que o requerido diz que o fato ocorreu; que ficou sabendo que o requerente
subiu no ônibus na parada em frente ao Líder; que a próxima parada já é entrando no Benguí; que dois
policiais subiram na frente do Líder; que parou em todas as próximas paradas; que não sabe informar se o
requerente desceu perto da delegacia; que prestou depoimento na delegacia da Marambaia; que 30 dias
após tomou conhecimento dos fatos na delegacia da Marambaia; foi aberto um inquérito; que respondeu
um processo criminal e que foi absolvido; que o processo criminal foi sentenciado em 2015; que o gerente
lhe disse que o requerente não procurou a empresa; que não sofreu penalidade na empresa; que acredita
que a empresa não custeou remédio ou tratamento pela empresa, porque o requerente não procurou a
empresa; Dada a palavra a advogada da requerida: Que o cobrador não lhe acionou que tinha acontecido
algo; que nenhum passageiro disse ao depoente se tinha alguma pessoa ferida; que não foi detectada
nenhuma mancha de sangue dentro do ônibus; que no processo criminal o requerente contou ao juízo que
entrou pela porta de trás e que a porta fechou machucando com os pinos; que no processo criminal o
695
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

requerente disse que os policiais entraram por trás e que aproveitou e entrou junto; Dada a palavra a
advogada do requerente: Que viu os policiais entrarem por trás do veículo; que não viu outra pessoa subir
por trás; que após a subida automaticamente fechou a porta; que ninguém acionou, reclamou nada para o
depoente para que parasse o coletivo; que saiu com velocidade normal de primeira marcha, que não é
nem de 10 km; que na realidade ninguém pode subir por trás no ônibus, mas no caso dos que não pagam
a passagem como policiais e bombeiros podem entrar por trás; que os vendedores só entram por trás com
autorização do motorista; que mediante visualização da situação do passageiro o motorista pode
autorizar a subida por trás; que na época não tinha elevador para deficiente e nem sistema de câmeras;
que no processo criminal o depoente estava acompanhada de advogado do sindicato; A parte autora
requer a impugnação do depoimento da testemunha da empresa ré, tendo em vista ser afrontosamente
contraditório e leviano, eis que ele afirma categoricamente que parou o coletivo na parada do Líder,
justamente conforme o autor afirmou na exordial, e que nessa parada subiu dois policiais, que foram vistos
pelo motorista. Manifestou-se sobre a impugnação a advogada da parte ré Nova Marambaia: A presente
impugnação deve ser rejeitada, pois em nenhum momento a testemunha faltou com a verdade, ao
contrário expos de maneira clara e objetiva os fatos que são os de seu conhecimento, ou seja a
testemunha contribuiu para elucidação dos fatos e que tem relevância para elucidação da lide.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1) Encerradas as provas produzidas em audiência, declaro finda a
instrução processual. 2)Converto os debates orais em memorias (art. 364, §2º, do CPC), ficando as partes
intimadas para, no prazo sucessivo de 15 (quinze) dias, primeiro autor e depois o réu, a contar da
publicação deste termo no Diário de Justiça, apresentarem suas RAZÕES FINAIS. 3) Caso não haja
gratuidade deferida nos autos, remetam-se à UNAJ para cálculo das custas finais antes da prolação da
sentença (Provimento n.º 005/2002-CGJ - art. 4º, § 10). 4) Na hipótese de existirem custas pendentes de
pagamento, fica desde já autorizada a Secretaria deste Juízo a intimar a parte devedora, através de ato
ordinatório, para recolher o que for devido; 5) Após regularizadas as custas, voltem-me conclusos para
prolação de sentença. Nada mais havendo, encerro este termo que vai devidamente assinado. Eu, Simone
Carvalho Silva, axiliar judiciário, digitei e subscrevi. MMA. JUIZA: REQUERENTE: ADVOGADO(A):
REQUERIDO/PREPOSTO : ADVOGADO(A): LITISCONSORTE/ PREPOSTO: ADVOGADO (A):
TESTEMUNHAS: TESTEMUNHAS:
PROCESSO: 00191264920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:MULTISUL CONSTRUCOES E INCORPORACOES
LTDA Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) REU:BANCO DO
BRASIL Representante(s): OAB 21273 - CARLOS AUGUSTO DAMOUS DE QUEIROZ (ADVOGADO)
OAB 24494-B - SAYMON FRANKLLIN MAZZARO (ADVOGADO) AUTOR:SAN GENNARO SPE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA
FONSECA (ADVOGADO) AUTOR:ULISSES PINHEIRO SERENI Representante(s): OAB 12724 -
GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) AUTOR:ICARO PINHEIRO SERENI Representante(s):
OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) . Processo nº 0019126-49.2017.814.0301.
SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO Trata-se de Ação de Produção Antecipada de Provas,
ajuizada por MULTISUL CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA em face de BANCO DO BRASIL
S.A em que o demandante requereu a homologação da renúncia à pretensão formulada na ação, com a
consequente extinção do feito com resolução do mérito, na forma do art. 487, III, ¿c¿ do Código de
Processo Civil. Vieram os autos conclusos. Considerando a renúncia da ação e sendo desnecessária a
anuência da parte contrária, cabe a este Juízo determinar a extinção da ação e arquivamento do processo,
com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, III, do Código de Processo Civil, que dispõe: ¿Art.
487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) III - homologar: c) a renúncia à pretensão formulada na
ação ou na reconvenção.¿ Ante o exposto, com fundamento na alínea c, do inciso III, do artigo 487 do
Código de Processo Civil, HOMOLOGO a RENÚNCIA da ação e JULGO EXTINTO O FEITO COM
RESOLUÇÃO DE SEU MÉRITO. Honorários advocatícios serão arcados por cada parte em relação
aos seus respectivos advogados, conforme acordado. Transitada livremente em julgado, arquivem-se
os autos, dando-se baixa no Sistema e observando-se as demais cautelas legais. P. R. I. C. Belém, 22 de
novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00195823820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VÂNIA CRISTINA TRAVASSOS LOPES BORCEM
Ação: Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:EDINETT FREITAS RALHA Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A Representante(s): OAB 12501 - CARLOS
696
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ANDRE DA FONSECA GOMES (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 19792-A -


FELIPE GAZOLA VIERA MARQUES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto
no inciso XI, § 2º, do Art. 1º do Provimento nº 006/2006, da C. R. M.B, intime-se a AUTORA, na forma do
Art. 236 do CPC, para, no prazo de 30 (trinta) dias, efetuar o pagamento das custas finais do processo,
conforme relatório expedido pela UNAJ. Belém, 26/11/2018. Vânia Borcem Analista Judiciário
PROCESSO: 00205195420048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410693706
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA DO SOCORRO DO NASCIMENTO E
NA Ação: Monitória em: 26/11/2018---REU:ATACADO PRECO BAIXO LTDA REU:JOSE CIDADE LOPES
REU:ROSA CECILMA FRANCA DE MORAIS LOPES AUTOR:BANCO DO BRASIL SA Representante(s):
OAB 17295 - LEONARDO SOUSA FURTADO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 198.040-A - SANDRO
PISSINI ESPINDOLA (ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
(ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) OAB 15763-A - GUSTAVO
AMATO PISSINI (ADVOGADO) . Ato ordinatório 0020519-54.2004.8.14.0301 Com base na ORDEM DE
SERVIÇO de nº 001/2016, da lavra da MMa. Juíza de Direito desta 1ª Vara Cível, considerando estar os
autos paralisados nesta Secretaria, intimo a parte autora a dar o devido andamento no feito, cumprindo
integralmente o despacho. Belém, 28 de novembro de 2018 Fernanda Nascimento Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 00211683920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010316243
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Sumário em: 26/11/2018---AUTOR:ELIAS SILVIA DE SOUZA Representante(s): CARLA
JEANE MORAIS DE ARAUJO (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SEGUROS Representante(s):
OAB 3259 - OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR (ADVOGADO) OAB 3574 - THALES EDUARDO
RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB
12504 - ADRIANE CRISTYNA KUHN (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO)
ALEXANDRE ROCHA MARTINS (ADVOGADO) CINTHIA HELENA DE SOUSA SIQUEIRA (ADVOGADO)
DENIS MACHADO MELO (ADVOGADO) . Reitere-se o ofício de fl. 45, consignando-se o prazo de 48
(quarenta e oito) horas a contar do recebimento do expediente, para que seja informada data e hora para
realização da perícia, com antecedência de pelo menos vinte dias úteis da data que for agendada,
alertando o Centro de Perícias que deverá viabilizar o cumprimento do provimento mandamental, não
criando embaraços à efetivação, sob pena de se constituir ato atentatório ao exercício da jurisdição, com
aplicação de sanções e multa, nos termos do art. 77, IV e § 2º do CPC. Com a informação da data para
realização da perícia, determino que a Secretaria da Vara cientifique as partes. Int. Cumpra-se. Belém-PA,
22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara
Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00228506120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Remoção, modificação e dispensa de tutor ou curador em: 26/11/2018---AUTOR:JOSILENE DO
SOCORRO REIS DA COSTA Representante(s): OAB 12711 - ANDREA LUISA FONSECA SARRAF
(ADVOGADO) OAB 25734 - ELIELSON DOUGLAS REIS SILVA (ADVOGADO) REU:DORALICE REIS
FERREIRA DA SILVA INTERDITANDO:RUBENS REIS FERREIRA DA SILVA. Processo nº 0022850-
61.2017.814.0301. 1. Nos termos do art. 321 do novo CPC/15, determino que a parte autora, no prazo
de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção nos moldes do art. 321, parágrafo único, e art. 330, §1º, do
CPC, EMENDE a inicial, juntando aos autos, os seguintes documentos e informações: a. Informações
sobre a existência de irmãos do interditando, se falecidos, certidão de óbito. b. Em caso positivo,
documentos pessoais dos parentes informados com a respectiva declaração de que os mesmos, nada têm
a opor quanto a substituição e nomeação da autora para o encargo de curadora, com assinatura
devidamente reconhecida. 2. DA CURATELA PROVISÓRIA JOSILENE DO SOCORRO REIS DA
COSTA, já qualificado nos autos, ajuizou Ação de subtituição de curatela em face de DORALICE REIS
FERREIRA DA SILVA, que é mãe do interditado RUBENS REIS FERREIRA DA SILVA sob a alegação
que na época do período de interdição a mãe do interditando estava apta para reger as vida de seu filho,
sendo a ela atribuída os poderes de tutela do interditado. O interditado , continua não possuindo
meios de prover o seu sustento, por não possuir condições de reger a sua própria vida, possuindo
esquizofrenia resídual, CID 10F 20.5, como conta em diagnóstico de fls. 23. Contudo a atual
curadora e mãe do interditado RUBENS REIS FERREIRA DA SILVA, a Sra. DORALICE REIS FERREIRA
DA SILVA, faleceu no dia 10 de março de 2017, como consta em certidão de óbito de fl. 41. Requer
a sua nomeação como curador provisório do interditado, a fim de prover os cuidados necessários, eis que
depende dela para a sua sobrevivência e bem-estar, bem como para requerer e receber benefício de
prestação continuada Relatados passo a decidir a tutela antecipada. Em decorrência da
situação atual que se encontra o interditado, ou seja, a priori, sem poder gerir os atos da sua vida civil,
697
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

verifica-se ser indispensável a intervenção imediata do Poder Judiciário. A requerente é companheira


do interditado que, pela análise dos documentos acostados à exordial, já tem sido, na prática, a pessoa
responsável pelo interditado, e que possui idoneidade moral conforme declaração assinada na fls. 27.
Diante de tudo exposto, com fulcro no art. 749, parágrafo único, do CPC/15, após uma cognição
sumária dos fatos, demonstrada está a necessidade de ser deferida a curatela provisória do interditado
RUBENS REIS FERREIRA DA SILVA NOMEANDO para tanto a Sra. JOSILENE DO SOCORRO REIS DA
COSTA, que deverá, no prazo de 05 (cinco) dias, da intimação da presente decisão, comparecer perante
este Juízo para prestar compromisso legal. Frise-se que a presente curatela provisória se restringirá
à representaç¿o do curatelado nos atos da vida civil, com poderes limitados, a princípio, à gestão e
administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, podendo
requerer e receber aposentadoria, auxílio ou benefícios previdenciários em nome do interditando e realizar
movimentaç¿o bancária nas contas correntes do interditando, com vistas a assisti-lo, fazendo as despesas
necessárias à sua subsistência, bem-estar e tratamento médico (art. 1.747 do CC). Ressalto que a
curatela provisória ora concedida não autoriza o curador a realizar empréstimos, vender imóveis ou
móveis, movimentar contas poupanças do interditando, SALVO COM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL se
demonstrada a necessidade de tais providências, sob pena de revogação da presente liminar.
3. Sem prejuízo do acima exposto, para a entrevista do interditado, do requerente e de outras pessoas
que este juízo julgar pertinente, tais como outros parentes do interditado, designo o dia 18 de fevereiro de
2019, às 10:30, neste juízo. Caso não seja possível o deslocamento do interditando em juízo ou
sendo necessário acompanhamento da audiência por guardas (em caso de ser o interditado agressivo),
deverá a parte comunicar e justificar nos autos no prazo de 15 (quinze) dias, para as devidas providências.
4. Cite-se o interditado devendo constar do mandado que poderá impugnar o pedido no prazo de
15 (quinze) dias, contado da entrevista, nos termos do art. 752 do CPC. 5. Intimem-se as partes,
a Defensoria Pública e o representante do Ministério Público. 6. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado/carta de citação/intimação, nos termos do Provimento nº 003/2009 e 011/2009 -
CJRMB. Belém, 26 de novembro de 2018. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito
Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00237891220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Nunciação de Obra Nova em: 26/11/2018---AUTOR:CONDOMINIO DO EDIFICIO COPENHAGUEM
Representante(s): OAB 11904 - ROSIVALDO BATISTA FILHO (ADVOGADO) REU:IZAIAS NASCIMENTO
CAMPOS. Analisando detidamente os autos, verifico que no laudo mais recente do órgão oficial (CPC
Renato Chaves - fls. 71) constou a necessidade de interdição parcial da garagem do Condomínio autor, a
fim de que se faça os devidos estudos referentes à instabilidade estrutural detectada no imóvel de nº847.
Destarte, percebe-se que o referido documento aponta outro número de imóvel como sendo aquele que
estaria, em tese, causando os danos verificados no imóvel da parte autora, diverso daquele cuja certidão
do Registro de Imóveis aponta ser o proprietário o Requerido (imóvel localizado à Trav. 3 de maio, nº 853 -
fl. 145). Percebe-se, pois que ainda não restou esclarecido, a contento, a legitimidade passiva do
Requerido. Diante disto, defiro o pedido constante do último parágrafo de fl. 143, expedindo-se o mandado
a fim de que o Sr. Oficial de Justiça possa averiguar/constatar se o imóvel a que faz menção o laudo
pericial de fl. 71, encontra-se colhido sob o nº 853, correspondendo àquele de que trata a certidão de fl.
145, podendo, ainda, o autor juntar outros documentos que entenda pertinentes para comprovação de que
se tratam do mesmo imóvel. Int. Cumpra-se. Belém-PA, 06 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00244424320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FERNANDA DO SOCORRO DO NASCIMENTO E
NA Ação: Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:LEINA MARIA AYRES FERREIRA
Representante(s): OAB 19718 - AMANDA GABRIELLY MORAIS SA (ADVOGADO) REU:AEROPUB BAR
E CHOPERIA LTDA ME Representante(s): OAB oabpa - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) REPRESENTANTE:VIVIANE CAVALEIRO CORREA Representante(s): LEILIANA SANTA
BRIGIDA SOARES LIMA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:JOAO ALBERTO GUIMARAES NETO
Representante(s): LEILIANA SANTA BRIGIDA SOARES LIMA (DEFENSOR) . Ato ordinatório 0024442-
43.2017.8.14.0301 Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, II, intimo a parte autora
a se manifestar sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 CPC). Belém, 22 de novembro
de 2018 Fernanda Nascimento Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 00255025120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VÂNIA CRISTINA TRAVASSOS LOPES BORCEM
Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 26/11/2018---REQUERENTE:B.V. FINANCEIRA
698
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

S.A.. C.F.I. Representante(s): OAB 19986 - ALVARO ALVES DE LIMA NETO (ADVOGADO) OAB 150060
- HUDSON JOSE RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 4752 - PAQUALI PARISE E GASPARINI JUNIOR
(SOCIEDADE DE ADVOGADO) REQUERIDO:CLEYTON JOSE MAGALHAES GUEDES. ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no inciso XI, § 2º, do Art. 1º do Provimento nº 006/2006, da
C.R.M.B, intime-se a parte AUTORA para corrigir recolhimento de custas necessária à expedição de
MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO, dado que foram recolhidas em valor insuficiente (faltou
pagamento de diligência correta à apreensão de veículo), bem como indique em qual endereço informado
(residencial ou comercial) deseja a diligência. Belém, 26/11/2018 Vânia Borcem Analista Judiciário
PROCESSO: 00257267020028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210300081
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REU:FORD COMERCIO E SERVICOS LTDA Representante(s):
OAB 12008 - MAURA POLIANA SILVA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 192649 - ROBERTA BEATRIZ DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 156187 - JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO)
AUTOR:MIGUEL DA CONCEICAO MONTEIRO Representante(s): OAB 4869 - ARMANDO GRELLO
CABRAL (ADVOGADO) OAB 8165 - RONALDO FELIPE SIQUEIRA SOARES (ADVOGADO) . 1. Nos
termos do artigo 355 do CPC, entendo que o processo se encontra devidamente preparado para uma
decisão de mérito, não havendo, a princípio, necessidade de produção de provas em audiências ou
periciais. Assim, poderão as partes, no prazo comum de quinze dias, manifestar-se sobre o
entendimento deste juízo acerca do julgamento antecipado da lide, assim como poderão apontar, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem
como aquela que entendem já provada pelas provas trazidas, enumerando nos autos os documentos que
servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo matéria controvertida,
caso pretendam produzir provas, deverão especificá-las e justificar, objetiva e fundamentadamente, sua
relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados
como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis
ou meramente protelatórias. Especificamente em relação ao pedido de dano moral, fica a parte
autora intimada para esclarecer se pretende produzir provas em relação a esse dano (subjetivo e
personalíssimo), podendo falar e demonstrar se entender que se trata de dano moral presumido.
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. 2. Ademais,
considerando que é dever de todo magistrado tentar promover, a qualquer tempo, a solução consensual
dos conflitos, em consonância com o art. 3º, §§ 2º e 3º, e art. 139, V, do CPC, deverão as partes, no
mesmo prazo acima estabelecido, informar sobre o interesse na designação de audiência conciliatória,
apresentando desde logo, sendo o caso, suas propostas iniciais de acordo. 3. Com ou sem
manifestação das partes, após o decurso do prazo acima concedido, devidamente certificado, verifique-se
a regularidade das custas processuais e retornem-me os autos conclusos para prolação de sentença ou
outras deliberações. Belém-PA, 19 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00257952120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 26/11/2018---REQUERENTE:AYMORE CREDITO
FINACIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 24620 - RAPHAEL MARTINS SIQUEIRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:NILTON CESAR CODEIRO RODRIGUES. Tendo em vista a inércia da parte
demandante, determino a sua intimação pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e
por seus advogados habilitados nos autos, se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender cabível à sua regular
tramitação processual, sob pena de extinção da ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do
NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 -
CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 26 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00314118420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018---AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO)
THIAGO WISNIEWSKI MARTINI (ADVOGADO) REU:NIXON DO SOCORRO JORDAO ALVES
Representante(s): OAB 6818 - MANOEL BARROS MOREIRA (ADVOGADO) OAB 6601 - DILERMANDO
OLIVEIRA FILHO (ADVOGADO) REU:DENILSON SANTANA JORDAO ALVES REU:OSVALDINO DA
699
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SILVA FONSECA. Processo nº 0031411-84.2011.8.14.0301 Ação de Execução de Título Extrajudicial


HOMOLOGAÇ¿O DE ACORDO E SUSPENS¿O DA EXECUÇ¿O Trata-se de AÇ¿O DE
EXECUÇ¿O DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL proposta por BANCO DO ESATDO DO PARÁ em
face de NIXON DO SOCORRO JORD¿O ALVES, DENILSON SANTANA JORD¿O ALVES e OSVALDINO
DA SILVA FONSECA, em que, após a citação da requerida, as partes conjuntamente informaram a
celebração acordo extrajudicial, com vistas ao pagamento da quantia executada, bem como postularam a
suspensão da ação até a quitação integral do acordo, nos termos do art. 921 c/c 313, II, do CPC, e, após o
adimplemento das obrigações ali assumidas, a extinção do feito na forma do art. 924, III, do CPC (fls.
143/145 - Petição de protocolo nº 2018.03866733-90). Vieram os autos conclusos. É o
Relatório. PASSO A FUNDAMENTAR E DECIDIR. No que diz respeito à matéria sub judice, entendo
que a homologação de um acerto ajustado extrajudicialmente depende, por coerência, primeiramente, da
expressa anuência das partes, que antes litigavam, a todas as cláusulas discutidas; bem como, desde que
tal composiç¿o se faça sob o acompanhamento de seus respectivos causídicos ou, mesmo, por meio
unicamente destes últimos profissionais, uma vez constituídos com o poder especial para tanto.
Disp¿e o caput do artigo 200, do Código de Processo Civil: ¿Art. 200. Os atos das partes
consistentes em declaraç¿es unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituiç¿o,
modificaç¿o ou extinç¿o de direitos processuais¿. Os artigos 840 e seguintes do Código Civil
estabelecem: Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concess¿es
mútuas. Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação. Art. 842. A
transação far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige, ou por instrumento particular,
nas em que ela o admite; se recair sobre direitos contestados em juízo, será feita por escritura pública, ou
por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz. No caso dos autos, verifico
que os transigentes são pessoas capazes, estão devidamente representadas por seus advogados com
poderes para transigir e o objeto sobre o qual transacionam é lícito. Logo, encontrando-se o acordo
firmado em consonância com as exigências normativas, nada obsta a sua homologação. Ante o
exposto, HOMOLOGO A TRANSAÇ¿O CELEBRADA ENTRE AS PARTES, consubstanciada na
manifestaç¿o de vontade constante da petiç¿o de fls. 143/145 (petição de protocolo nº 2018.03866733-90)
para que produza todos os seus efeitos legais e jurídicos, com base nos arts. 200 do CPC e arts. 840 e ss
do Código Civil. Contudo, tratando-se de ação executiva, deixo de extinguir o feito, determinando
apenas a sua suspensão em conformidade com o art. 921, I, c/c art. 313, II, do CPC, que dispõem: Art.
921. Suspende-se a execução: I - nas hipóteses dos arts. 313 e 315, no que couber; Art. 313. Suspende-
se o processo: (...) II - pela convenção das partes; Art. 922. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa
a execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a
obrigação. Parágrafo único. Findo o prazo sem cumprimento da obrigação, o processo retomará o seu
curso. Art. 923. Suspensa a execução, não serão praticados atos processuais, podendo o juiz, entretanto,
salvo no caso de arguição de impedimento ou de suspeição, ordenar providências urgentes. Diante
disso, com base no art. 922, parágrafo único, do CPC, declaro SUSPENSA a presente execução até a
data de 20/08/2020 (vencimento da última parcela), após a qual, deverá a secretaria deste Juízo, caso não
haja informação nos autos, intimar as partes, por ato ordinatório, para que informem o cumprimento da
obrigação para a devida extinção do feito ou requererem o que entenderem cabível. No mais, com
relação à petição de fls. 146/147, como o acordo realizado entre as partes em nada dispõe acerca da
liberação do veículo objeto de restrição judicial, intime-se o exequente para se manifestar acerca do
pedido, no prazo de cinco dias, considerando-se, em caso de inércia, como anuência ao referido pedido.
Intimem-se. Belém-PA, 20 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00345596920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Embargos à Execução em: 26/11/2018---EMBARGADO:BANCO BRADESCO S A Representante(s): OAB
17051 - SERGIO SILVA LIMA (ADVOGADO) EMBARGANTE:MARIA NATERCIA CARVALHO GOMES DE
SOUZA Representante(s): OAB 8203 - NESTOR FERREIRA FILHO (ADVOGADO) . Conforme
determinado em audiência, proceda-se ao apensamento deste à ação revisional de nº 0016323-
27.2006.814.0301, conexa aos presentes embargos à execução. Cumpra-se. Belém-PA, 14 de novembro
de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00366558120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REQUERENTE:AMANDA DA SILVA SOARES Representante(s):
OAB 15403 B - MICHELE ANDREA DA ROCHA OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:CYRELA
700
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EXTREMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO


MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE
SOUZA (ADVOGADO) OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) OAB 17352 -
ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Tendo em vista a inércia da parte
demandante, determino a sua intimação pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e
por seus advogados habilitados nos autos, se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender cabível à sua regular
tramitação processual, sob pena de extinção da ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do
NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 -
CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00366956320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Tutela e Curatela - Remoção e Dispensa em: 26/11/2018---AUTOR:JOSE OCTAVIO DIAS MESCOUTO
Representante(s): OAB 23542 - LUANA MESCOUTO SALHEB LEONIDAS (ADVOGADO)
INTERDITO:JOSE EMILIO DIAS MESCOUTO INTERESSADO:MARIA LUCIA MESCOUTO VIEIRA
Representante(s): OAB 23542 - LUANA MESCOUTO SALHEB LEONIDAS (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:LUANA MESCOUTO SALHEB LEONIDAS Representante(s): OAB 23542 - LUANA
MESCOUTO SALHEB LEONIDAS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca da Belém PROCESSO Nº 0036695-
63.2017.8.14.0301 AÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA Requerente: JOSE OCTAVIO DIAS
MESCOUTO Interditando (a): JOSE EMILIO DIAS MESCOUTO Advogado (a): CARLOS FRANCISCO DE
SOUSA MAIA- OAB 16953 Advogado (a): FREDERICO INÁCIO GURJÃO DE VILHENA- OAB 18745
Advogado (a): LUANA MESCOUTO SALHEB LEONIDAS- OAB 23542 Interessado (a): MARIA LUCIA
MESCOUTO VIEIRA RMP: DR. ERNESTINO ROOSEVELT SILVA PANTOJA JUIZA: DRA. ROSANA
LUCIA DE CANELAS BASTOS DATA: 19/11/2018. HORA: 10h. TERMO DE AUDIÊNCIA Ao décimo nono
dia do mês de novembro do ano de dois mil e dezoito (2018), às 10 horas, nesta cidade de Belém-Pará, na
sala de audiência, na presença da DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, do ilustre
representante do Ministério Público, DR. ERNESTINO ROOSEVELT SILVA PANTOJA e dos ouvintes
Francisco Almir Alves Duarte Jr e Otávio Augusto de Freitas Rhossard Guimarães. Efetuado o pregão,
constatou-se presença das partes e de seu advogado. Aberta a audiência, passou o juízo a interrogar o(a)
interditado(a), que respondeu: Que o interditando soube responder o nome do seu antigo curador, que é
seu irmão; que a Sra. Maria Lúcia trata muito bem dele; Dada a palavra ao MP, fez perguntas ao
interditando que respondeu: Nada perguntou. Dada a palavra ao Defensor, fez perguntas ao interditando
que respondeu: nada perguntou. O juízo passou a ouvir o(a) requerente, que respondeu: O requerente é o
atual curador do interditando que não deseja mais o encargo em virtude de estar em idade avançada 86
anos; que ao todo atualmente são 4 irmãos vivos; que os irmão concordam com a substituição do curador,
inclusive a irmã Maria Célia concorda com a substituição; que o interditando recebe duas pensões do
INSS, sendo uma de 1 salário mínimo e outra no valor de R$ 5.645,00; que o interditando mora sozinho
em sua residência na rua Jabatiteua nº 498 ; que reside com duas curadoras; que é curador do
interditando desde 1992; Dada a palavra ao MP, fez perguntas ao requerente que respondeu: Nada
perguntou. Dada a palavra ao Advogado/Defensor, fez perguntas ao requerente que respondeu: Nada
perguntou. O juízo passou a ouvir o(a) Terceiro, que respondeu: Que aceita ser curadora do interditando,
que de fato quem cuida dele é ela, depoente. E sua irmã Maria Célia; que a sua irmã Maria Célia não
aceita ser curadora, sob alegação de que possui problemas de saúde; que tem a intenção de levar o
interditado a morar com ela, em sua casa; que a depoente leva o interditando ao médico; que o
interditando possui psiquiatra Maria José; neurologista e urologista; que o interditando possui plano de
saúde Unimed de valor R$ 1.322,00. Dada a palavra ao MP, fez perguntas ao Terceiro que respondeu:
nada perguntou. Dada a palavra ao Advogado/Defensor, fez perguntas ao Terceiro que respondeu: Nada
perguntou. DELIBERAÇÃO: 1) Trata-se de Ação de Substituição de Curador, promovida por JOSE
OCTAVIO DIAS MESCOUTO, em que nomeado curador do(a) interditando(a) JOSE EMILIO DIAS
MESCOUTO no processo de Interdição nº 0009802-37.1992.8.14.0301, em virtude deste(a) ser
portador(a) de esquizofrenia (CID10: F20), de natureza definitiva, conforme informações médicas
constantes no laudo de fl. 77, condição que o(a) incapacita para a prática dos atos da vida civil e para o
trabalho. Requer o autor a nomeação de sua irmã MARIA LÚCIA MESCOUTO VIEIRA. Citadas as partes,
foi designada a presente audiência para a entrevista das partes e, após a oitiva da requerente, da parte
requerida e do(a) interditando(a), o RMP, com base nas provas documentais juntadas aos autos, bem
como da avaliação advinda da entrevista das partes manifestou-se favoravelmente ao deferimento do
701
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

pleito inicial. DECIDO. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, não havendo
nulidades a serem apreciadas, passo ao exame do mérito. Oportuno registrar que no dia 7 de janeiro de
2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, que alterou e revogou
diversos dispositivos do Código Civil (artigos. 114 a 116), trazendo mudanças estruturais e funcionais
significativas na antiga teoria das incapacidades, com repercussões em institutos do direito de família,
como o casamento, a interdição e a curatela. No que tange à curatela, é cediço que todo indivíduo maior
ou emancipado deve por si mesmo reger sua pessoa e administrar seus bens. A capacidade sempre é
presumida. Há pessoas, entretanto, que, em virtude de doença ou deficiência mental, ficam
impossibilitadas de cuidar dos seus próprios interesses, devendo ser sujeitadas à curatela, que constitui
medida de amparo e proteção, e não de penalidade. Conforme redação do §3º do art. 84 do Estatuto,
consiste em ¿medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada
caso, e durará o menor tempo possível¿. Após a alteração legislativa, o art. 3º do Código Civil que passou
a prever em seu caput que apenas os menores de 16 (dezesseis) anos são absolutamente incapazes, de
modo que não mais existe previsão legal de pessoa maior de idade que seja absolutamente incapaz.
Assim, todas as pessoas com deficiência passaram a ser, em regra, plenamente capazes para o Direito
Civil (art. 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência), em igualdade de condições com as demais pessoas:
¿a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de
condições com as demais pessoas¿ (art. 84 do Estatuto). Contudo, conforme o §1º do mesmo dispositivo,
¿quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei¿, isto é, estão
sujeitas à curatela ¿aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade¿ (art. 1.767, I, CPC). Em outras palavras, reconhecida a existência de enfermidade ou deficiência
mental que comprometa o discernimento para a condução de seus próprios interesses, a pessoa deve ser
considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o
juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil para os quais o(a) interdito(a) tem a necessidade da
curatela. Assim, com a devida interdição do relativamente incapaz, terão sido alcançados os dois objetivos
do instituto: a proteção do interditado de si mesmo, impedindo-se a ruína de seu patrimônio, a preservação
de seus laços afetivos e sua incolumidade física, moral e psicológico; e, ao mesmo tempo, a proteção do
interesse público, conferindo segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou
com a assistência, na medida em que resguarda todos os sujeitos que com o interditado mantenham
qualquer espécie de relação, jurídica ou não (NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de
Processo Civil Comentado. Salvador: Jus Podivm, 2016. p. 1176). No caso dos autos, diante das
informações médicas, está perfeitamente comprovado que o interditado não possui plena capacidade de
discernimento, notadamente para gestão de assuntos de natureza patrimonial e negocial. Desta forma, a
medida visa preservar os interesses do curatelado, atendendo, pois, aos ditames da lei. Quanto ao
prazo da medida, a doença que acomete o interditado possui caráter definitivo. Desta forma, a medida se
estenderá por prazo indeterminado, sem prejuízo do levantamento da curatela, em caso de comprovada
reversão da doença. Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e
85 da Lei 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, julgo procedente o pedido inicial para
SUBSTITUIR O(A) CURADOR(A) do(a) interditado(a) JOSE EMILIO DIAS MESCOUTO, destituindo o(a)
antigo(a) curador(a) Sr. JOSE OCTAVIO DIAS MESCOUTO, e NOMEANDO PARA TANTO O(A) Sra.
MARIA LÚCIA MESCOUTO VIEIRA . Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à
curatela das disposições concernentes à tutela), registro que: I - COMPETE AO(A) CURADOR(A) -
art. 1.747 do CC: - assistir o interditando; - fazer as despesas de subsistência, educação e
bem-estar do(a) interditado(a), bem como as de administração, conservação e melhoramentos de seus
bens; - receber rendas, pensões e quantias a devidas; - alienar os bens do(a) interditado(a)
destinados a venda; - promover-lhe, mediante preço conveniente, o arrendamento de bens de raiz.
II - COMPETE AINDA AO(A) CURADOR(A), com AUTORIZAÇÃO JUDICIAL (art. 1.748 e art. 1.750
do CC): - pagar as dívidas do(a) interditado(a); - aceitar por ele heranças, legados ou
doações, ainda que com encargos; - transigir; - vender-lhe os bens móveis, cuja conservação
não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido; - propor em juízo as ações, ou nelas
assistir o(a) curatelado(a), e promover todas as diligências a bem deste(a), assim como defendê-lo(a) nos
pleitos contra ele(a) movidos; - vender os bens imóveis do(a) interditado(a) somente quando houver
manifesta vantagem e mediante prévia avaliação e aprovação judiciais. OBS: empréstimos
bancários e movimentação de poupança do(a) interditado(a) também dependem de autorização judicial.
III - Ainda que com a autorização judicial, NÃO PODE O(A) CURADOR(A), sob pena de nulidade:
- adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens móveis ou imóveis
pertencentes ao(a) interditado(a); - dispor dos bens do(a) interditado(a) a título gratuito; -
constituir-se cessionário de crédito ou de direito, contra o(a) interditado(a). 2) LAVRE-SE TERMO
702
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DE SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no


prazo de 05 dias (art. 759 CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de
bem e fielmente exercer o encargo; 3) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a
contar da publicação da presente sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço
do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será
juntada em autos em apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar
contas, salvo determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for
de comunhão universal (art. 1.783 do CC). 4) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar
no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a nomeação de seu(sua) novo(a) curador(a),
dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; 5) Custas processuais pela
requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência
judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC).
6) Após o trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos,
observando-se as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes e o Ministério
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Nada mais havendo, encerro o presente termo
que vai por todos assinado. Eu, Simone Carvalho Silva, auxiliar administrativo, digitei e subscrevi. JUIZ:
RPM: AUTOR: ADVOGADO (A): ADVOGADO (A): ADVOGADO (A):
PROCESSO: 00385175820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018---REQUERENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUCAO MANUTENCAO E COMERCIO LTDA REQUERIDO:JOSE CALIXTO
MIZIARA FILHO REQUERIDO:LAURIANY SILVA CARVALHO. Processo n. 00385175820158140301
Defiro o requerido a fl. 53. Cumpra-se. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00410039520108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Sumário em: 26/11/2018---AUTOR:CONDOMINIO DO EDIFICIO LAS PALMAS
Representante(s): OAB 6976 - CARLOS JOSE DE AMORIM PINTO (ADVOGADO) OAB 6858 - PAULO
ANDRE VIEIRA SERRA (ADVOGADO) REU:ALBERTO DE LIMA FREITAS Representante(s): OAB 1782 -
ALBERTO DE LIMA FREITAS (ADVOGADO) OAB 12019 - WILSON ALCANTARA DE OLIVEIRA NETO
(ADVOGADO) OAB 1793 - MARISE AUXILIADORA C. SILVA DE FREITAS (ADVOGADO) . Processo
nº00410039520108140301. Trata-se de Ação de Cobrança proposta por CONDOMÍNIO DO
EDIFÍCIO LAS PALMAS em face de ALBERTO DE LIMA FREITAS, em que, antes da prolação da
sentença, o demandante, na petição de fl. 198/199, informou a realização de acordo extrajudicial, juntando
os termos deste nas fls. 195/196 dos autos. Requereu ainda a homologação do referido acordo. No
que diz respeito à matéria sub judice, entendo que a homologação de um acerto ajustado
extrajudicialmente depende, por coerência, primeiramente, da expressa anuência das partes, que antes
litigavam, a todas as cláusulas discutidas; bem como, desde que tal composição se faça sob o
acompanhamento de seus respectivos causídicos ou, mesmo, por meio unicamente destes últimos
profissionais, uma vez constituídos com o poder especial para tanto. Contudo, verifico que a referida
petição de acordo não veio assinada pelo procurador do requerente, tendo sido inclusive o autor intimado
para a habilitação de advogado (fl. 197), decorreu o prazo sem a manifestação do mesmo, dessa forma,
DEIXO DE HOMOLOGAR A TRANSAÇÃO REALIZADA ENTRE AS PARTES. Por outro lado, a
informação de que foi as partes resolveram o litígio extrajudicialmente configura a perda do interesse
processual no prosseguimento do feito por não mais existir a necessidade de intervenção jurisdicional para
a resolução do conflito, estando, portanto, ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.
Como se sabe, o interesse processual existe com a necessidade da tutela privativa do Estado,
invocada pelo meio adequado, que, do ponto de vista processual, determinará o resultado útil pretendido.
A inexistência de interesse processual despoja o demandante de uma das condições da ação, impondo-se
o indeferimento da peça inicial ou, quando superveniente, a extinção do feito sem resolução do mérito com
base no art. 485, VI, do CPC. Dessa forma, ausente uma das condições da ação, qual seja, o
interesse processual do demandante, EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do
art. 485, VI, do Código de Processo Civil. Em que pese não tenha havido a homologação judicial do
acordo, a extinção do feito foi motivada pela transação entre as partes ocorrida antes da sentença, de
modo que aplico o disposto no art. 90, §3º, do CPC, dispensando-se o pagamento das custas processuais
703
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

remanescentes. Dê-se baixa no boleto pendente. Ressalto que, caso as partes pretendam a
homologação judicial da autocomposição extrajudicial, deverão fazê-lo por procedimento de jurisdição
voluntária, conforme estabelece o art. 725, VIII, do CPC, ou, no prazo recursal da presente sentença,
poderão regularizar a representação processual do demandado e, assim, ensejar a homologação da
transação por este juízo. Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com
as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. Belém, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00413403920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Despejo por Falta de Pagamento em: 26/11/2018---REQUERENTE:JOSE CARLOS SANTOS DE
ALMADA Representante(s): OAB 14295 - JOAQUIM LUIZ MENDES BELICHA (ADVOGADO)
REQUERIDO:EDSON FERREIRA GALVÃO REPRESENTANTE:JOSE ROBERTO SANTOS ALMADA.
Verifica-se que o requerido EDSON FERREIRA GALVAO, até a presente data, não foi devidamente citado
para apresentação de defesa aos termos da presente ação. Assim sendo, CITE(M)-SE a(s) parte(s)
requerida(s), por mandado a ser cumprido por oficial de justiça, podendo ser por HORA CERTA, se
configurados os requisitos do art. 252 do CPC, para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 dias úteis
(art. 335, caput, do CPC/2015), advertindo-o, nos termos do art. 344 do CPC/2015, que caso não o faça
será considerada revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo requerente. No
que tange à PURGAÇÃO DA MORA, com vistas a evitar a rescisão contratual, caso o demandado a
requeira, deverá, efetuar o depósito judicial que contemple a totalidade dos valores devidos, devendo o
autor juntar cálculo atualizado do valor do débito (incluindo parcelas vencidas após o ajuizamento da
ação), no prazo de 15 (quinze) dias, contados da citação, na forma prevista no inciso II do art. 62 da Lei nº
8.245/91 (PURGAÇÃO DA MORA). Para tanto, fixo desde já os honorários advocatícios em 10% (dez por
cento) sobre o valor do débito e ressalto que o depósito deverá ser feito em conta bancária do Banpará
vinculada a estes autos, devendo o demandado diligenciar junto à secretaria deste juízo para a abertura
de subconta e emissão de guia para pagamento (art. 62, II, ¿d¿ da lei n° 8.245/91). Após, havendo
contestação, se a parte requerida alegar qualquer das matérias enumeradas nos arts. 337 e 350, intime-se
a parte requerente para, no prazo de quinze dias úteis, manifestar-se em réplica (art. 350 e 351). Expeça-
se o necessário. Cumpra-se. SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO
COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor
Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º Belém-PA, 14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00470377520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:WALMIR DO ESPIRITO SANTO DA SILVA
REPRESENTANTE:SEBASTIANA ROCHA DO ESPIRITO SANTO Representante(s): OAB 17303 -
LUDMILLA VIANA SOARES (ADVOGADO) OAB 18710 - PEDRO HENRIQUE GOMES DE FREITAS
(ADVOGADO) OAB 21136 - ALBERTO MELO LIMA (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA
Representante(s): OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) OAB 20364 -
ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) OAB 63440 - MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA
(ADVOGADO) REU:STILOCRED SERVICOS FINANCEIROS Representante(s): OAB 13778 - GERALDO
GOMES DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO) . Tendo em vista a inércia da parte demandante, determino a
sua intimação pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus advogados
habilitados nos autos, se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse
no prosseguimento do feito, requerendo o que entender cabível à sua regular tramitação processual, sob
pena de extinção da ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC). Servirá o presente, por
cópia digitalizada, como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 26
de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
PROCESSO: 00490052820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911131742
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Monitória em: 26/11/2018---REU:E.J.R. COMERCIAL LTDA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO
CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) OAB 14483 - ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 25758 - MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA FILHO (ADVOGADO)
AUTOR:TELEVISAO LIBERAL LTDA Representante(s): OAB 10341 - PAULO IVAN BORGES SILVA
(ADVOGADO) OAB 16140 - DANIEL FERNANDO CARDOSO PAES (ADVOGADO) OAB 19828-A - JOSE
ALLYSON ALEXANDRE COSTA (ADVOGADO) OAB 25758 - MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA
704
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

FILHO (ADVOGADO) PEDRO BARREIROS DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) MARIO ANTONIO


LOBATO DE PAIVA (ADVOGADO) . 1- Após consulta no BACENJUD 2.0 - SISTEMA DE ATENDIMENTO
AO PODER JUDICIÁRIO foi obtido o Detalhamento de Ordem Judicial de Bloqueio de Valores sem saldo
positivo para bloqueio, bem como a consulta INFOJUD não obteve êxito na localização de bens, conforme
resultado anexo. Diante disso, manifeste-se o Exequente, no prazo de 15 (quinze) dias, indicando bens de
propriedade do executado passíveis de penhora, e requerendo o que entender de direito. 2 - Sem prejuízo
da providência do item anterior, fica a executada intimada para dar cumprimento à obrigação de pagar ou
indicar bens passíveis de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias. Ressalto que é considerada conduta
atentatória à dignidade da justiça, punível com multa de até vinte por cento do valor atualizado do débito
exequendo, se o executado, intimado, não indique ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à
penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa
de ônus, conforme previsão do art. 774, V e parágrafo único, do CPC. Art. 774. Considera-se atentatória à
dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que: (...) V - intimado, não indica ao
juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua
propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus. Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo,
o juiz fixará multa em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em execução,
a qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios autos do processo, sem prejuízo de
outras sanções de natureza processual ou material. Caso possua interesse em conciliar, deve apresentar
nos autos, juntamente com a indicação de bem a ser penhorado, a proposta de acordo. Caso não tenha
advogado habilitado nos autos, intime-se por ARMP. Belém-PA, 21 de novembro de 2018. ROSANA
LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00490052820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911131742
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Monitória em: 26/11/2018---REU:E.J.R. COMERCIAL LTDA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO
CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) OAB 14483 - ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 25758 - MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA FILHO (ADVOGADO)
AUTOR:TELEVISAO LIBERAL LTDA Representante(s): OAB 10341 - PAULO IVAN BORGES SILVA
(ADVOGADO) OAB 16140 - DANIEL FERNANDO CARDOSO PAES (ADVOGADO) OAB 19828-A - JOSE
ALLYSON ALEXANDRE COSTA (ADVOGADO) OAB 25758 - MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA
FILHO (ADVOGADO) PEDRO BARREIROS DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) MARIO ANTONIO
LOBATO DE PAIVA (ADVOGADO) . I. Defiro o pedido de penhora on line, via Sistema BACENJUD, no
valor de R$ 490.663,15 (quatrocentos e noventa mil, seiscentos e sessenta e três reais e quinze centavos)
indicado pelo exequente às fls. 171. II. Procedida a solicitação de bloqueio, segue para juntada nos
autos Detalhamento de Ordem Judicial de Bloqueio de Valores junto ao BACEN, protocolado nesta data.
III. Os autos aguardarão em Gabinete pelo prazo de 48 (quarenta e oito) horas, para verificação do
cumprimento efetivo da medida. Belém-PA, 09 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS
BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00521682620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 26/11/2018---REQUERENTE:OMINI SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 20953-A - RODRIGO FRASSETTO GOES
(ADVOGADO) OAB 20951-A - GUSTAVO RODRIGO GOES NICOLADELLI (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOEL CARLOS SANTOS CARDOSO. Processo nº 0052168-26.2016.814.0301. SENTENÇA
COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO O autor OMNI S.A CRÉDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO, já qualificado, ingressou com a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM
PEDIDO DE LIMINAR contra o Requerido JOEL CARLOS SANTOS CARDOSO, pleiteando a retomada do
veículo HAFEI/ TOWNER JR C.SIM- BAÚ 1.0 8V GAS.2P (BÁSICO), ano/modelo 2011/2012, COR
VERMELHA, chassi LKHNC1CG2CAT 05509 o qual foi dado em alienação fiduciária. Aduz que o
bem referido ficou vinculado à parte requerida por em garantia de contrato de financiamento, tornando-se
possuidor e depositário do bem até a efetivação do pagamento. Ocorre que, segundo a inicial, a
parte requerida não efetuou o pagamento de parcelas vencidas, incorrendo em mora, razão pela qual
pleiteou a busca e apreensão do bem dado em alienação fiduciária. Juntou documentos de fls. 19/24.
Foi indeferida a liminar de busca e apreensão do veículo, uma vez que o requerido já pagou mais de 40
% do valor do contrato. Expediu-se um mandado para citar o réu e esse fica ciente do conteúdo em
13/05/2016 constante em fls 33. Regularmente citada, o réu deixou transcorrer in albis o prazo para
apresentar contestação. É o caso sub judice. Relatado. Decido. Trata a presente demanda
de Ação de Busca e Apreensão, que tem como objetivo promover a apreensão de um veículo automotor
dado como garantia no Contrato firmado entre os litigantes, posto que o Requerido se encontra em mora
705
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

quanto aos pagamentos mensais das parcelas do financiamento. Questão processual há de ser
analisada antes de se adentrar no mérito da demanda, consoante a revelia. O(A) Requerido(a) foi
devidamente citado(a) e não apresentou defesa. A revelia não é uma pena, mas os seus efeitos são
alcançados no plano material e processual, consoante reza o art. 319 do CPC: ¿Se o réu não contestar a
ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor¿. Assim, uma vez verificada a revelia,
dela decorrem os seguintes efeitos: a) a presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor na
petição inicial; b) desnecessidade de o revel ser intimado dos atos processuais subseqüentes, consoante
preceitua o art. 322 do CPC. Entretanto, a revelia, por si só, não conduz, necessariamente, à
procedência da ação, pois os seus efeitos não prescindem da presença, nos autos, de elementos
suficientes para o livre convencimento do Juiz. Portanto, não apresentando o réu qualquer manifestação
em sua defesa tornou-se revel, e, nos termos do art. 330, em seu inciso II, do mesmo Códex, passo
análise do mérito, julgando antecipadamente a lide. Analisando-se o mérito da demanda, vê-se de
logo que a prova do débito é escorreita e indene de dúvidas, uma vez os documentos trazidos à baila, bem
como a confissão ficta pelo Requerido da falta de quitação das prestações contratuais, comprova o seu
estado de inadimplência. A comprovação da mora do devedor, condição sine qua non para o
sucesso da Ação de Busca e Apreensão, como dispõe a Súmula 72 do STJ, se configura nos autos, vez
que existe a notificação extrajudicial, recebida pelo Requerido(a). Tendo sido comprovada a mora
do(a) Requerido(a), não há motivos para ser indeferida a busca e apreensão do bem, como bem já se
posicionou Superior Tribunal de Justiça em diversas Decisões, entre elas: ¿ (...) III- Comprovada a mora
do devedor, cabível é a ação de busca e apreensão em caso de inadimplemento obrigacional, na forma do
Decreto-Lei nº 911/69.¿ (Resp nº 330927/RS, Relator Min. Aldir Passarinho Júnior, DJ 06/09/2001)¿.
Analisando as provas carreadas aos autos, bem como as argumentações expostas, vislumbro
presentes os elementos constitutivos do direito do Autor, com base no §1º do art. 3º do Decreto-Lei
911/69, que dipõe: "Art 3º O Proprietário Fiduciário ou credor, poderá requerer contra o devedor ou terceiro
a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor. § 1º Cinco dias após executada a liminar
mencionada no , consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do
credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de
registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade
fiduciária. § 2º No prazo do § 1º, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente,
segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será
restituído livre do ônus. § 3º O devedor fiduciante apresentará resposta no prazo de quinze dias da
execução da liminar. § 4ª A resposta poderá ser apresentada ainda que o devedor tenha se utilizado da
faculdade do § 2º, caso entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição. § 5ª Na sentença
cabe apelação apenas no efeito devolutivo. § 6º Na sentença que decretar a improcedência da ação de
busca e apreensão, o juiz condenará o credor fiduciário ao pagamento de multa, em favor do devedor
fiduciante, equivalente a cinqüenta por cento do valor originalmente financiado, devidamente atualizado,
caso o bem já tenha sido alienado. § 7º A multa mencionada no § 6º não exclui a responsabilidade do
credor fiduciário por perdas e danos. § 8º A busca e apreensão prevista no presente artigo constitui
processo autônomo e independente de qualquer procedimento posterior." ANTE O EXPOSTO e
considerando o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido emendado a inicial,
extinguindo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC, e CONDENO o réu ao
pagamento de R$ 8.656,84 (oito mil seiscentos e cinquenta e seis reais e oitenta e quatro centavos)
representado pelas parcelas de nº 30 a 36 do contrato nº 1.01608.0000009.13 a ser corrigido
monetariamente pelo INPC desde o ajuizamento da ação e incidindo juros de mora de 1% ao mês, a
contar da citação (13/05/2016 - fl. 33.) Ante a sucumbência, condeno o réu no pagamento das custas
e despesas processuais, bem como honorários advocatícios da parte contrária, que ora arbitro, nos termos
do art. 85, § 2º, do CPC, em 10% sobre o valor da condenação. P.R.I.C. Belém-PA, 22 de novembro
de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00532032620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:SERGIO CLAYTON VIANA PINHEIRO Representante(s):
OAB 15491 - CAROLINA DE FATIMA PEREIRA E OLIVEIRA (ADVOGADO) AUTOR:SERGIO ROCHA
PINHEIRO Representante(s): OAB 15491 - CAROLINA DE FATIMA PEREIRA E OLIVEIRA (ADVOGADO)
AUTOR:MARIA DAS GRACAS VIANA PINHEIRO Representante(s): OAB 15491 - CAROLINA DE FATIMA
PEREIRA E OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA Representante(s): OAB
12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 8553 - MARCELO ARAUJO SANTOS
706
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

(ADVOGADO) OAB 10184 - ALEXANDRE MENA CAVALCANTE (ADVOGADO) OAB 13179 - EDUARDO
TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) REU:ORION INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE BEMBOM (ADVOGADO) OAB 17213 - DIEGO FIGUEIREDO
BASTOS (ADVOGADO) . Tendo em vista a inércia da parte demandante, determino a sua intimação
pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus advogados habilitados nos autos,
se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do
feito, requerendo o que entender cabível à sua regular tramitação processual, sob pena de extinção da
ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada,
como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 22 de novembro de
2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
PROCESSO: 00549645820148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:JULIANNY MANNY MATOS MELO MAIA
Representante(s): OAB 8861 - IEDA CRISTINA ALMEIDA (ADVOGADO) REU:MARIA LUCIVANIA
CELIDONIO GUIMARAES Representante(s): OAB 15537 - CARMENCY PAIXAO (ADVOGADO) . Defiro o
pedido de oitiva da única testemunha arrolada pela requerida (fl. 109), vez que a parte autora, intimada da
decisão proferida em audiência e publicada no Diário de Justiça (fl. 108), quedou-se inerte. Assim, designo
o dia 05 de junho de 2019, às 10h30min, para a realização da audiência de instrução e julgamento.
Intimem-se as partes e advogados pela publicação desta no Diário de Justiça. Pela sistemática adotada
pelo Novo Código de Processo Civil, É DEVER DO ADVOGADO da parte INFORMAR OU INTIMAR a
testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, DISPENSANDO-SE A
INTIMAÇÃO DO JUÍZO (artigo 455 do NCPC). A intimação deve ser realizada através de carta com aviso
de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias
da data da audiência designada, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de
recebimento. Ficam as partes advertidas que a inércia na realização da intimação da testemunha, ou o seu
não comparecimento à audiência, sem justificativa plausível, IMPORTA DESISTÊNCIA da inquirição da
testemunha. Int. Cumpra-se. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS
BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00555892920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Inventário em: 26/11/2018---INVENTARIANTE:LUCIVAL AMÉLIO DE BARROS FERREIRA
Representante(s): OAB 6829 - ARIEL FROES DE COUTO (ADVOGADO) INVENTARIADO:LUCINDA
IRENE DE BARROS FERREIRA INTERESSADO:MARIO AUGUSTO FERREIRA JUNIOR
Representante(s): OAB 19044 - JOAO PAULO DE KOS MIRANDA SIQUEIRA (ADVOGADO) . Vistos etc.
Trata-se de pedido de abertura de inventário de LUCINDA IRENE DE BARROS FERREIRA. As partes
requereram a homologação da partilha amigável de fls. 77/84 dos autos. Foram juntados todos os
documentos determinados por este Juízo, notadamente aqueles que concernem à regularidade fiscal dos
bens inventariados. É o sucinto relatório, decido. Os artigos 659 e seguintes do CPC dispõem que é
possível a homologação de acordo amigável formulado entre as partes maiores e capazes e também de
pedido de adjudicação no caso de haver único herdeiro. No presente caso, houve acordo amigável entre
os herdeiros, conforme se observa do documento de fls. 77/84. Todos os herdeiros participaram da
transação, inclusive o herdeiro MÁRIO AUGUSTO FERREIRA JUNIOR, em petição de fls. 126/127, não
demonstrou qualquer óbice ao esboço de partilha então apresentado. Todos os herdeiros são maiores e
capazes, com exceção da herdeira MARILDA BENVINDA DE BARROS FERREIRA, que se encontra
devidamente representada nos autos por seu curador, Sr. LUCIVAL AMELIO DE BARROS FERREIRA. O
Ministério Público, na qualidade de ¿custos legis¿, se manifestou favoravelmente ao esboço de partilha
amigável apresentado, conforme parecer de fls. 124 dos autos. Ademais, os requerentes cumpriram todas
as exigências do art. 660 do CPC. Entendo, pelo acima descrito, que todos os requisitos exigidos pela
legislação processual civil foram cumpridos. Não há nulidades e nem defeitos a sanar. Contudo, as partes
ficam obrigadas a provar a quitação dos tributos relativos aos bens do espólio e, ainda, a seguir o disposto
no artigo 662 a 663 do CPC. Assim sendo, homologo por sentença a partilha amigável celebrada entre as
partes, às fls. 77/84, conforme dispõe o art. 659 do CPC, eis que apresentadas as certidões fiscais do
Espólio. Custas na forma da lei. Certificado o trânsito em julgado da sentença e comprovada, através de
verificação pela Fazenda Pública Estadual, o pagamento de todos os tributos, expeçam-se os formais de
partilha e/ou cartas de adjudicação em favor dos herdeiros, para título e conservação dos seus direitos,
bem como os alvarás judiciais para liberação dos valores depositados nas contas bancárias e aplicações
financeiras apontadas, bem como para autorização de venda do imóvel identificado como terreno edificado
707
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

nº 53, da quadra nº 31, Condomínio Chalés de Caldas Novas, com descrição completa nas fls. 82/83 dos
autos. Após as providências, arquivem-se os autos com a devida baixa no Sistema Libra e onde mais
couber. P. R. I. C. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00568718020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911293972
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Inventário em: 26/11/2018---INVENTARIANTE:JUDITH JAMBO GAMA Representante(s): FRANCISCO
HELDER F. DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 19112 - MURILO DA SILVA MARQUES (ADVOGADO)
INVENTARIADO:AUGUSTO BARRETO JAMBO INTERESSADO:ANTONIO FRANCISCO DE SOUZA
JAMBO Representante(s): OAB 15317 - WALMIR HUGO PONTES DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 21776 - OSWALDO FERNANDES NAZARETH NETO (ADVOGADO) . Mantenho a decisão de
determinar nova avaliação do imóvel, vez que a última perícia judicial realizada foi em fevereiro de 2015,
na qual se chegou ao valor de R$ 358.340,00, valor este que foi impugnado pelas partes na ocasião. A
quantia de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) foi apontada pelo juiz em audiência (termo de fl. 128),
sendo este um valor aleatório, uma vez que o magistrado não possui conhecimento especializado para
realização de avaliação de imóveis. Sendo assim, determino que os presentes autos sejam encaminhados
ao avaliador judicial para atribuição de valor atual de mercado para o imóvel inventariado. Juntado o laudo
pericial, intimem-se as partes para manifestação, querendo, no prazo comum de quinze dias. Int. Cumpra-
se. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular
da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00594399120138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:HABITAT INTERMEDIACOES IMOBILIARIAS LTDA
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO DO BRASIL
SA Representante(s): OAB 15610 - HERMOM DIAS MONTEIRO PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 18696-A
- LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) . 1. Comprove o
autor o pagamento da totalidade dos depósitos mensais cuja autorização foi deferida pela decisão
proferida no julgamento do agravo de instrumento, a fim de que possa ser apreciado o pedido de retirada
de inscrição dos cadastros restritivos de crédito. 2. Considerando se tratar de relação consumo e
estando presentes os requisitos objetivos de inversão do ônus da prova (verossimilhança das alegações e
a hipossuficiência do consumidor), INVERTO O ÔNUS PROBATÓRIO, termos do art. 6°, inciso VIII, do
Código de Defesa do Consumidor. 3. Pelo princípio da cooperação e em respeito ao que consta nos
artigos 6º, 9º do CPC, oportunizo um prazo comum de 15 (quinze) dias, para as partes, para que apontem,
de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao
julgamento da lide. 4. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram
incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os
documentos que servem de suporte a cada alegação. 5. Com relação ao restante, remanescendo
matéria controvertida, caso pretendam produzir provas, deverão especificá-las e justificar, objetiva e
fundamentadamente, sua relevância e pertinência. Serão indeferidos os requerimentos de diligências
inúteis ou meramente protelatórias. 6. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo,
deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem
ao processo. 7. Havendo proposta de acordo, deverão as partes juntar aos autos nos seus respectivos
prazos, ocasião em que, por ato ordinatório, deverá a secretaria intimar a parte contrária para se
manifestar. Belém-PA, 20 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00776882220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REQUERENTE:CRISTHIANE REGINA CABRAL LOPES
Representante(s): ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REQUERENTE:LUCIANA DE JESUS
PINHEIRO MOURA REQUERIDO:ENFETEC RIBEIRO E MENEZES LTDA. Processo nº 0077688-
22.2015.8.14.0301. SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO Trata-se de Indenização por
danos morais, devolução de valores e pedido de tutela antecipada ajuizada por CRISTHIANE REGINA
CABRAL LOPES e LUCIANA DE JESUS PINHEIRO MOURA em face de ENFETEC- RIBEIRO E
MENEZES LTDA, alegando, em síntese, que firmou contrato particular com vistas à prestação de serviços
educacionais para fins de realização do curso de assistência de enfermagem em Centros de Hemodiálise,
que seria subdividido em dois blocos, um de ensino teórico e outro de prática. Contrato celebrado em
15/09/2014. (fls. 13/28). Contudo, assevera que a requerida deixou de prestar pelos serviços não
708
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

cumprindo a parte prática do curso contratado, acarretando no término em 12 de janeiro de 2015. A


requerente alega que tentou resolver a inadimplência administrativamente, por diversas, mas não obteve
êxito, não restando outro meio senão o ajuizamento da presente ação. Juntou os documentos de fls.
13/28. A parte ré foi devidamente citada (fls. 30) e deixou transcorrer o ¿in albis¿ o prazo de defesa.
É o relatório. Fundamento e DECIDO. Em face da revelia, o pedido pode ser antecipadamente
conhecido, como prevê o artigo 355, inciso II, do Código de Processo Civil, bem como por ser
desnecessária a produção de novas provas. Além disso, também em virtude da revelia, presumem-
se aceitos como verdadeiros os fatos articulados na inicial, nos termos do art. 344 do CPC, de modo que,
sendo considerada confissão ficta, impõe-se aplicar as consequências jurídicas requeridas pela parte
demandante, com o acolhimento da pretensão em seus termos integrais. Ademais, verifico que os
fatos alegados na inicial também restaram evidenciados pela documentação juntada pelo demandante, em
especial com o contrato de prestação de serviço educacional, o que não foi objeto de impugnação
específica pela parte requerida. Quanto ao dano material, caracteriza-se justo ressarcimento dos
valores pagos no importe de R$800,00 (oitocentos reais) a cada uma das requerentes. Tratando-se
do dano material, não se julga razoável o pedido das autoras de indenização no montante de 20 salários
mínimos. Dessa forma, entende-se justo arbitrar a verba indenizatória de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a
ser dividido entre as partes. Sobre isso vejamos o entendimento da Corte Superior: AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL Nº 1.072.398 - SP (2017/0061519-4) RELATOR: MINISTRO NAPOLEÃO NUNES
MAIA FILHO AGRAVANTE: CRUZEIRO DO SUL EDUCACIONAL S.A ADVOGADOS: ANA CLAUDIA R
FERREIRA JULIO E OUTRO (S) - SP229738 SÉRGIO HENRIQUE CABRAL SANT'ANA - SP266742
AGRAVADO: DICESAR CORREIA ADVOGADO: AMANDA BRITO SUSIGAN - SP208985 DECISÃO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. EXTINÇÃO DO CURSO DE MESTRADO.
CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS. PRETENSÃO DE DIMINUIÇÃO DO VALOR INDENIZATÓRIO
FIXADO EM R$ 10.000,00. APLICAÇÃO DO ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NO STJ DE QUE, EM
SEDE DE APELO RARO, SOMENTE SE PODE ALTERAR A CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS EM
CASOS DE VALOR IRRISÓRIO OU EXORBITANTE. SITUAÇÃO NÃO CONFIGURADA NO PRESENTE
CASO. AGRAVO CONHECIDO PARA NEGAR PROVIMENTO AO SEU RECURSO ESPECIAL. 1.
Agrava-se de decisão que negou seguimento a Recurso Especial interposto pela CRUZEIRO DO SUL
EDUCACIONAL S.A., com fundamento na alínea a do art. 105, III, da Constituição Federal, no qual se
insurge contra acórdão proferido pelo egrégio TJSP, assim ementado: REPARAÇÃO CIVIL - DANOS
MORAIS E MATERIAIS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS - CURSO DE MESTRADO -
MATRÍCULA TRANCADA APÓS UM ANO E MEIO, E DENTRO DA PREVISÃO DO REGIMENTO
INTERNO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO - EMBORA TENHA HAVIDO O CUMPRIMENTO DAS REGRAS
PELO MESTRANDO, A CONCLUSÃO DO PROJETO FOI INVIABILIZADA PELA EXTINÇÃO DO CURSO
- INSUFICIÊNCIA DAS ALTERNATIVAS OFERECIDAS PELA INSTITUIÇÃO DE ENSINO - DIREITO DO
CONSUMIDOR EM RECEBER DE VOLTA AS QUANTIAS JÁ PAGAS - DESPESAS PESSOAIS NÃO
COMPROVADAS - EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO - DANOS MORAIS - CARACTERIZAÇÃO -
INDENIZAÇÃO ARBITRADA EM R$ 10.000, 00 - VALOR ADEQUADO FRENTE AO ABALO SOFRIDO -
DIMINUIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE APELAÇÃO PROVIDA EM PARTE (fls. 374). 2. É o relatório. 3. Cuida-
se, na origem, de ação de indenização por danos materiais e morais baseada em contrato de prestação de
serviços educacionais não cumprido, ficando o autor impossibilitado de concluí-lo. 4. Da leitura do aresto
recorrido, percebe-se que este partiu das seguintes premissas: Sem dúvida, o autor perdeu tempo e
dinheiro ao participar, durante ano e meio, de um Curso de Mestrado que, por razões a que não deu
causa, foi impossibilitado de terminar, faltando apenas mais um semestre. Não se presta para afastar a
responsabilidade da instituição de ensino superior a alegação de ser dotada de autonomia administrativa e
financeira, podendo, a seu exclusivo critério, fechar e abrir cursos, pois sua tese estaria transferindo ao
consumidor um risco pertencente exclusivamente à atividade empresarial. Em curso de mestrado deve ter
começo, meio e fim. Se a instituição de ensino o interrompe, obstando o aluno de concluí-lo, irrelevantes
se mostram as disciplinas cursadas, devendo ser reconhecida a total imprestabilidade dos serviços
prestados, ensejando, por conseguinte, a devolução de todos os valores pagos, a título de mensalidades,
o qual, conforme apontado às fls. 18, remonta ao total de R$ 14.048, 00. Contudo, razão assiste quanto ao
pleito de restituição de valores apontados pelo autor como despesas derivadas de alimentação,
combustível, pedágio, desgaste do veículo e outros, elencadas na planilha de fls. 18, num total de R$
10.246/75, as quais foram apenas mencionadas, ausente o menor indício de prova dos referidos gastos,
sendo que nem na réplica, nem nas contrarrazões de apelação, o autor enfrentou a impugnação feita pela
ré, passando ao largo do assunto. A recorrente também deve indenizar os danos morais causados ao
aluno. Inafastável o empenho do autor ao ter se disposto a frequentar um curso de mestrado, dedicando
709
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

horas de sua atividade diária para o acompanhamento das disciplinas que lhes foram ministradas, além do
investimento financeiro e intelectual com o projeto, tudo com o propósito de satisfazer uma justa
expectativa que, ao final, foi frustrada pela prestadora dos serviços. No caso presente, todos os esforços
relatados foram em vão, porque se viu impedido de concluir o curso, sendo evidente a frustração, com o
sentimento negativo experimentado, caracterizando dano moral a ser indenizado. Com relação ao
montante fixado a título de dano moral (R$ 10.000, 00), sopesadas as circunstâncias fáticas, e já levada
em consideração a condição econômica da ré, a indenização situa-se em patamar justo e razoável frente
ao abalo sofrido pelo autor, encontrando-se em perfeita sintonia com a jurisprudência dominante para
casos dessa natureza, traduzindo compensação pelos dissabores experimentados sem, contudo,
enriquecê-los (fls. 377/379). 5. Verifica-se que o Recurso Especial, ora em apreço, busca a
desconsideração da reparação moral, ou, se assim não for, a sua redução, por entender exorbitante. 6. No
entanto, a jurisprudência deste Tribunal Superior já está assim consolidada: a alteração da condenação a
danos morais, pelo STJ, somente pode ser analisada, quando o valor atribuído pelas instâncias anteriores
for considerado ínfimo ou exorbitante. 7. Neste particular, veja-se que o fundamento utilizado pela Corte
local para justificar o montante da condenação em R$ 10.000,00 foi a gravidade do dano sofrido,
considerando a condição econômica da ré e o caráter educativo da medida, hipóteses em que tal
desconstituição demanda a necessária reapreciação fático-probatória, vedada nesta seara recursal. 8.
Diante do exposto, conhece-se do Agravo para negar provimento ao Recurso Especial. 9. Publique-se.
Intimações necessárias. Brasília (DF), 11 de abril de 2018. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO MINISTRO
RELATOR (STJ - AREsp: 1072398 SP 2017/0061519-4, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO, Data de Publicação: DJ 13/04/2018) ANTE O EXPOSTO e considerando o mais que dos
autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, extinguindo o feito
com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC, e CONDENO a Ré no pagamento, a título
de danos materiais, para as Autoras, da quantia de R$800,00 (oitocentos reais) a cada uma das partes, a
ser corrigido monetariamente pelo INPC desde o ajuizamento da ação e incidindo juros de mora de 1% ao
mês, a contar da citação (08/01/2016 - fl. 30-verso - juntada do AR aos autos); e a título de danos morais,
no valor de R$10.000 (dez mil reais), a ser dividido pelas partes. Ante a sucumbência, condeno a Ré
no pagamento das custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios da parte contrária,
que ora arbitro, nos termos do art. 85, § 2º, do CPC, em 10% sobre o valor da condenação. P.R.I.C.
Belém (PA), 13 de novembro de 2017. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular
da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00966968220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Embargos de Terceiro em: 26/11/2018---EMBARGANTE:RONALDO SERGIO LIMA CAVALCANTE
Representante(s): OAB 13034 - MANUELLE LINS CAVALCANTI BRAGA (ADVOGADO) OAB 17277 -
ANTONIO LOBATO PAES NETO (ADVOGADO) EMBARGADO:CKOM ENGENHARIA LTDA
Representante(s): OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) OAB 8898 -
ADONIS JOAO PEREIRA MOURA (ADVOGADO) OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH
(ADVOGADO) EMBARGADO:META EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO LTDA Representante(s): OAB
8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) OAB 9678-A - CHEDID GEORGES
ABDULMASSIH (ADVOGADO) OAB 22663 - IZABELLA CRISTINA COSTA VIEIRA (ADVOGADO)
EMBARGADO:PUMA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE VIGILANCIA E TRANSPORTE DE VALORES
LTDA Representante(s): OAB 15858 - GLAUCIANE COSTA CARVALHO (ADVOGADO) OAB 16888 -
ANDREIA CRISTINA DE JESUS RIBEIRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 18448 - LUANA NELY PINHEIRO
E SILVA (ADVOGADO) EMBARGADO:ANTONIO JOSE DE MATOS NETO Representante(s): OAB 15858
- GLAUCIANE COSTA CARVALHO (ADVOGADO) OAB 16888 - ANDREIA CRISTINA DE JESUS
RIBEIRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 18448 - LUANA NELY PINHEIRO E SILVA (ADVOGADO) . 1.
Tratam-se os presentes autos de embargos de terceiro ainda pendentes de julgamento, já se encontrando
acostadas aos autos as contestações dos embargados, assim como inúmeros outros pedidos (substituição
de penhora, exclusão do nome da parte do processo, suspensão da carteira nacional de habilitação dos
representantes legais da CKOM ENGENHARIA e META EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO, bem como
concessão de prioridade de tramitação), pedidos esses que se imiscuem no mérito em si da lide, portanto
serão analisados quando da prolação da sentença, com exceção do pedido de prioridade de tramitação (
fl. 122/123), o qual defiro, registrando-se onde couber. 2. Por outro lado, nos termos do artigo 355 do CPC,
entendo que o processo se encontra devidamente preparado para uma decisão de mérito, não havendo, a
princípio, necessidade de produção de provas em audiências ou periciais. Assim, poderão as partes,
no prazo comum de quinze dias, manifestar-se sobre o entendimento deste juízo acerca do julgamento
antecipado da lide, assim como poderão apontar, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato
710
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão
indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pelas provas
trazidas, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo matéria controvertida, caso pretendam produzir provas, deverão
especificá-las e justificar, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o
protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado,
indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às
questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria
cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. 3. Ademais, considerando que é
dever de todo magistrado tentar promover, a qualquer tempo, a solução consensual dos conflitos, em
consonância com o art. 3º, §§ 2º e 3º, e art. 139, V, do CPC, deverão as partes, no mesmo prazo acima
estabelecido, informar sobre o interesse na designação de audiência conciliatória, apresentando desde
logo, sendo o caso, suas propostas iniciais de acordo. 4. Com ou sem manifestação das
partes, após o decurso do prazo acima concedido, devidamente certificado, verifique-se a regularidade das
custas processuais e retornem-me os autos conclusos para prolação de sentença ou outras deliberações.
Belém-PA, 19 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da
1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00981116620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Monitória em: 26/11/2018---REQUERENTE:MARGALHO E PONTES SS ADVOCACIA E ASSESSORIA
Representante(s): OAB 19471 - JONATAN DOS SANTOS PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:R R F
SERVICOS DE REFRIGERACAO LTDA ME. Passo a analisar o pedido de fls. 65/69 dos autos. Num
primeiro momento, cumpre analisar a natureza da tutela provisória requerida, uma vez que, de acordo com
a sistemática do Código de Processo Civil/2015, a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou
evidência que, por sua vez, pode ser de natureza cautelar ou antecipada, a qual pode ser concedida em
caráter antecedente ou incidental. No caso dos autos, trata-se de tutela provisória de evidência de
natureza satisfativa, cuja concessão está condicionada à presença de alguns requisitos sem os quais deve
a parte aguardar o provimento jurisdicional final que resolva a questão, uma vez que se trata de medida
excepcional que adianta os efeitos da tutela definitiva, mediante cognição sumária e à luz dos elementos
apresentados pelo autor, independente de demonstração de perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo. O art. 311, do CPC/2015 dispõe o seguinte: Art. 311. A tutela da evidência será concedida,
independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo,
quando: I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da
parte; II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido
reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será
decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; IV - a petição inicial for
instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não
oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz
poderá decidir liminarmente. Feitas as devidas ponderações, passo à análise dos requisitos
específicos para a concessão da medida requerida. Em um juízo de cognição preliminar, não
vislumbro que o pedido de tutela de evidência preencha os requisitos dispostos no inciso IV do aludido
artigo, uma vez que o requerente não apresentou elementos de prova suficientes, a tal ponto que o réu
não possa se opor validamente, quando da apresentação de sua defesa. Sendo assim, os fatos
alegados e os documentos apresentados, ainda não conferem uma visão ampla do fato, exigindo o
estabelecimento do contraditório e maior reflexão sobre o caso em comento, sendo, portanto,
recomendável que ao menos seja oportunizada a resposta da parte requerida para então poder-se
examinar a questão com maiores subsídios e com melhores condições de emissão de conclusão mais
equilibrada e pertinente. Tampouco incide na hipótese do inciso I, uma vez que sequer o réu foi
citado para apresentação de defesa, não podendo, por isso, ter como caracterizado o abuso do direito de
defesa, nem resta caracterizado o manifesto propósito protelatório da parte tão somente pelo fato de não
ter sido, até a presente data, validamente citado. Por fim, anote-se o que prediz o parágrafo único
do supracitado artigo, o qual considera ser possível a concessão liminar da tutela de evidência nos casos
previstos nos incisos II e III, não encontrando o pedido da parte autora acolhida em qualquer um desses.
Posto isto, e o mais que dos autos consta, não estando configurados os requisitos previstos em
lei, INDEFIRO o requerimento de tutela de evidência com fulcro no art. 311 e seu parágrafo único do
CPC/2015. No mais, não tendo o Sr. Oficial de justiça encontrado os sócios da empresa requerida
para a citação desta, insto a parte autora para que, no prazo de quinze dias, forneça outro endereço para
711
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

fins de citação da requerida, ainda que no endereço dos sócios, podendo a requerente, caso assim
desejar, requerer pesquisa de endereço junto ao banco de dados eletrônico da Receita Federal
(INFOJUD), mediante o recolhimento prévio das custas pertinentes. Int. Cumpra-se. Belém-PA,
14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara
Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 01055800320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018---EXEQUENTE:IREP SOCIEDADE DE ENSINO
SUPERIOR MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA Representante(s): OAB 16504 - IGOR CORREA WEIS
(ADVOGADO) OAB 148513 - ALAIN BARTHES (ADVOGADO) EXECUTADO:ANTONIO MARCIO
MAGALHAES DA COSTA. Tendo em vista a inércia da parte demandante, determino a sua intimação
pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus advogados habilitados nos autos,
se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do
feito, requerendo o que entender cabível à sua regular tramitação processual, sob pena de extinção da
ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada,
como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 26 de novembro de
2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
PROCESSO: 02433024520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:MILIM COMERCIO DE COLCHOES LTDA
Representante(s): OAB 11203 - SERGIO AUGUSTO AZEVEDO ROSA (ADVOGADO) REU: INDUSTRIA
E COMERCIO DE ESPUMAS E COLCHOES BELEM LTDA Representante(s): OAB 20208 - HELIO DE
XEREZ E OLIVEIRA GOES JUNIOR (ADVOGADO) . PROCESSO Nº0243302-45.2016.814.0301
SENTENÇA Cuida-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS ajuizada por
MILLIM COMÉRCIO DE COLCHOES LTDA contra INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ESPUMAS E
COLCHOES BELEM LTDA. Arrazoa em sua exordial, que aderiu ao contrato de franquia ofertado pela
ré, que estabelecia a cessão do espaço comercial, sem custo, através de um Contrato de Comodato e na
Circular de Oferta e no próprio Contrato de Franquia onde havia previsão expressa de que não haveria
cobrança do ponto comercial. Diz que, em que pese não prever disposição de cobrança de alugueis, a
ré cobrava valores relativos ao ponto comercial. Continua afirmando que houve a violação à boa-fé, à
pacta sunt servanda e à proibição de enriquecimento sem causa. Alega ainda que, em razão de tais
descontos de valores relativos aos alugueis, teve seu lucro comprometido, requerendo assim indenização
pelos lucros cessantes. Afirma, ainda, que sofreu danos morais. Junta documentos. Devidamente
citada, a ré apresentou contestação alegando, em sede de preliminar, a prescrição trienal. No mérito,
ressaltou que as cobranças de alugueis ocorreram durante todo o contrato, sem oposição da autora, que
configuraria a surrectio. Alega ainda que os descontos de alugueis são uma pratica comum. Trouxe aos
autos um documento onde a autora, no momento da rescisão contratual dá quitação geral e irrestrita.
Refuta a ocorrência de dano passível de reparação. A parte autora replicou, bem como requereu
julgamento antecipado do feito. É o relatório. DECIDO. Primordialmente, verifico que o processo
comporta julgamento antecipado, pois tratar-se de matéria só direito em que prescinde de produção de
outras provas que não sejam as documentais, já juntadas. Passo ao julgamento, conforme art. 355, I,
do CPC. Em análise a tese de prescrição trienal da ré, entendo que esta não pode ser adotada, de
forma a fulminar o ensejo autoral. O contrato de franquia entabulado entre as partes se assenta como
sendo um contrato de trato sucessivo, onde os descontos ocorrerem mês a mês. Ou seja, um contrato de
execução continuada que é caracterizado como um contrato de duração, a franquia tem suas prestações e
contraprestações executadas de maneira continuada e permanente, de modo que se repete no tempo e no
espaço. De igual maneira, insta mencionar que a jurisprudência desta Corte posiciona-se no sentido
de que a contagem do prazo prescricional quando a hipótese versar sobre obrigação de trato sucessivo
tem início na data de vencimento de cada prestação e não quando do vencimento da última delas.
Nesse sentido estabelece o art. 323 do Novo CPC: Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento
de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido,
independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a
obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las. Sob esse
prisma, colacionam-se os seguintes julgados: ¿Apelação Cível. Ação monitória. Contrato de empréstimo
para pagamento em 36 parcelas. Obrigação de trato sucessivo. Prescrição quinquenal. Aplicação do art.
206, §5º, I, do CC. A contagem do prazo prescricional quando a hipótese versa sobre obrigação de trato
sucessivo tem início na data de vencimento de cada prestação. (0170160-41.2009.8.19.0001 TJRJ-
712
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

APELACAO DES. LUCIANO RINALDI - Julgamento: 12/12/2013 -SETIMA CAMARA CIVEL)¿ Sabe-se
que a prescrição nas prestações de trato sucessivo tem o seu termo inicial renovado mensalmente e deve
ser contado individualmente em relação a cada prestação descumprida Assim, descabe a aplicação do
art. 206, § 3º do Código Cível Brasileiro, razão pela qual rejeito a preliminar. No que tange a
impugnação ao valor da causa, mais uma vez não merece prosperar a irresignação da Ré. Isto porque,
o manejo da petição inicial, com a respectiva atribuição ao valor da causa, atendeu o disciplinado no art.
292, inciso VIII do CPC, que é claro em definir que os pedidos subsidiários devem acompanhar o valor do
pedido principal. No caso em tela, o pedido principal da ação remete a cobrança ilegal de alugueis,
sendo os pedidos acessórios foram fundados nos lucros cessantes e do de dano moral. Logo, julgo
improcedente a impugnação ao valor da causa. Quanto ao mérito, passo ao seu exame, sendo certo
que a discussão aqui instaurada se limita a aferir se era devido ou não os descontos procedidos pela
requerida à título de aluguel em detrimento da utilização do espaço destinado a operação prevista no
contrato avençado entre as partes. As partes entabularam contrato particular de comodato e contrato-
padrão de franquia empresarial em novembro de 2007. A lei nº 8.955/1994, em seu artigo 2º dispõe
que: ¿Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de
marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços
e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou
sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta,
sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício¿. Incontroverso que as partes
celebraram contrato de franquia, figurando a Autora, como franqueada e a Requerida, como franqueadora,
de empresa de venda de produtos indicados no contrato. Nesse diapasão, é correto afirmar que as
partes litigantes se obrigaram, nos termos do contrato de franquia firmado a cumprirem suas cláusulas,
estipulando direitos e deveres para ambas as partes. No contrato, segundo o Autor, não ficou descrito a
sua obrigação em sofrer com a cobrança de aluguéis por parte da Requerida, pelo que requer a devolução
dos valores desde quando começaram a serem descontados, isto é, meados de 2008. Corroborou com
a planilha demonstrativa do valor, que apurou o montante de R$ 2.160.836.90 (dois milhões, cento e
sessenta mil, oitocentos e trinta e seis reais e noventa centavos). Ademais, pleiteou lucros cessantes e
danos morais. Na linha transversa, a parte Requerida, se limitou a dizer que os descontos procedidos a
título de aluguel eram devidos, sobretudo quando do distrato realizado amigavelmente entre as partes,
bem ainda que os descontos estavam respaldados em lei (lei de franquias). Comprovado nos autos,
sobretudo incontroverso, que a franqueadora realizou os descontos à título de aluguel por todo o período
em que a empresa franqueada esteve na operação, revelando grave violação contratual, eis que sequer
constou no contrato a possibilidade de realização de tais descontos. Com efeito, indubitavelmente
deve-se reconhecer que o contrato empresarial escrito, realmente, não obrigava à franqueada o
pagamento do aluguel, e tal valor foi pago durante todo o período de vigência do contrato de franquia, de
boa-fé pela franqueada, e a franqueadora mesmo tendo assinado contrato onde previa não haver
desconto sempre efetuou os descontos. Como se pode observar, ainda, da contestação, houve
impugnação dos argumentos iniciais, enaltecendo os institutos da surrectio e da supressio, como
desdobramentos da boa-fé, no entanto, em nada comprovou a legitimação para proceder os descontos
e/ou cobrança de alugueis havidos. Afere-se, portanto, que a própria defesa admite a procedência da
retenção dos alugueis, porém, não demonstrou o porque seria válido, já que o próprio contrato não previu
expressamente essa possibilidade. Ademais, o simples fato Da franqueada não ter se insurgido contra
a cobrança dos alugueis, durante a vigência do contrato de franquia, não pode criar para a ré o (surrectio)
pois essa expectativa da franqueadora de efetuar os descontos ocorreram de maneira ilícita contra a
previsão contratual, a franqueada não perdeu (supressio) ao comodato gratuito do espaço comercial, pelo
tempo. Note-se que apesar de ser uma relação comercial entre empresários, a Franqueadora está em
posição dominante no negócio jurídico, pois a Franqueada aderiu ao contrato de franquia, e, após aderir
ao negócio não poderia contrariar a Franquedora sob pena de ser penalizada. Tampouco pode-se
considerar que a assinatura do distrato de franquia, dando geral e irrestrita quitação (fls., conforme
cláusula 6, poderia impedir o direito da Franqueada de litigar em Juízo, pelo que totalmente desprezível,
pois desprovido de boa-fé: ¿O franqueador, o franqueado e seus respectivos sócios reconhecem não
haver qualquer reclamação com relação as obrigações assumidas no Contrato de Franquia, inexistindo
qualquer indenização ou perdas e danos a serem postulados por qualquer das partes, que dão aqui mútua
e reciprocamente total quitação pelo negócio ora distratado...¿ Os princípios da boa-fé, do não
enriquecimento ilícito deve prevalecer sobre o distrato celebrado. Não pode a parte ré se beneficiar de sua
torpeza. Na realidade as partes celebraram Contrato de franquia que foi calçado na COF-Circular de
Oferta de Franquia que previa não haver cobrança dos alugueis, existe lei especifica que determina que a
COF vincula o proponente, tanto é que para ratificar o não desconto fora celebrado um Contrato de
713
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Comodato-nada mais claro que o intuito das partes era ceder o ponto para uso sem custo. Os descontos
perpetrados pela ré foram em desacordo com as previsões da COF, do Contrato de Franquia e do
Contrato de Comodato, se traduzindo em verdadeiro enriquecimento ilícito, conduta indevida que gera o
dever de indenizar Então, vislumbro que os fundamentos utilizados na contestação são frágeis,
insuscetíveis de refutarem os argumentos exordiais, no que concerne ao dever de indenizar pelo ilícito
contratual cometido. Em razão disso, devem os alugueis recolhidos em favor da franqueadora, ser
ressarcidos a Franqueada, observados os prazos prescricionais de 5 (cinco) anos da data do desconto,
devidamente corrigidos a data da efetuação do desconto com base em INPC e juros de 1% ao mês. Se
por um lado houve ilicitude na relação no tocante à ausência de clausula contratual que estipulasse a
cobrança de alugueis por parte da Requerida, é certo que por outro lado, não se pode imputar
exclusivamente o insucesso da empreitada à franqueadora, visto que não há outras provas a justificar o
pedido de indenização por lucros cessantes. O contrato de franquia é um contrato de risco e não pode
a autora, sem prova robusta imputar à franqueadora a culpa pelo fracasso ou insucesso de seus negócios.
A documentação trazida aos autos não é suficiente para afastar o risco do negócio e justificar o insucesso
da franqueada. Neste aspecto a autora não se desincumbiu do ônus processual que sobre ela recaia
(art. 373, I, CPC). No caso em exame, observa-se que o funcionamento da franqueada ocorreu um
período de mais de 7 (sete) anos, vindo a fechar as portas, presumindo-se que houve certo prejuízo à
franqueada. Ocorre que, tal circunstância não esta diretamente atrelada a violação contratual praticada
pela Requerida, até mesmo pela natureza do contrato em questão, de risco. Desse modo, improcedem
os pedidos de condenação de lucros cessantes. De idêntica maneira, ocorre quanto ao pedido de dano
moral, pleiteados em 200 (duzentos) salários mínimos, deve ser julgado improcedente. Não houve
maiores prejuízos à Autora além dos já reconhecidos nesta sentença, tratando-se de situação
perfeitamente previsível e inerente ao risco do negócio. Inobserva-se, de parte a parte, conduta
ofensiva ou insidiosa capaz de gerar dano extrapatrimonial, lembrando que a frustração decorrente do
empreendimento comercial mal sucedido faz parte do risco inerente ao negócio. III- DO DISPOSITIVO
ISTO POSTO, com lastro no art. 487 do CPC, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos, para
CONDENAR a Requerida ao pagamento de danos materiais à Autora de todos os valores referentes aos
descontos indevidos de alugueis, devidamente corrigidos pelo INPC e juros de 1% respeitados a
prescrição quinquenal (art. 206, § 5º, I, c/c 2028 do Código Civil) contados da data do desconto efetuado
(considerar a planilha anexa a inicial). Julgo IMPROCEDENTE os demais pedidos de lucros cessantes e
danos morais. Condeno o autor ao pagamento dos ônus sucumbenciais relativamente as custas e
despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro, com fundamento, no art. 85, §2o, do
CPC/2015, em 20% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação. Após, com o trânsito em
julgado, em não havendo recursos, arquivem-se os autos. P.R.I.C Belém, 26 de novembro de 2018.
Rosana Lúcia de Canelas Bastos Juíza de Direito Titular - 1ª VCE da Capital
PROCESSO: 02662282020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:ANA CONCEICAO DE SOUZA E SILVA
Representante(s): OAB 19479 - SUELEN KARINE CABECA BAKER (ADVOGADO) REU:BANCO PAN
S.A. Representante(s): OAB 894-B - PAULO HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) OAB 13846-A -
CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) . Tendo em vista a inércia da parte demandante,
determino a sua intimação pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus
advogados habilitados nos autos, se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender cabível à sua regular
tramitação processual, sob pena de extinção da ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do
NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 -
CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 26 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 02942595020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:LAIS GISELLE DE BARROS GONCALVES
Representante(s): OAB 16405 - LAIS GISELLE DE BARROS GONCALVES (ADVOGADO) REU:PLANA
CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. 1- Decreto a revelia de PLANA
CONSTRUCOES COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA (artigo 257, IV, CPC). 2- Nos termos do
artigo 72, inciso II, c/c o parágrafo único, do Código de Processo Civil, encaminhem-se os autos à
Defensoria Pública para exercer a curatela especial de PLANA CONSTRUCOES COMERCIO E
REPRESENTACOES LTDA (artigo 4º, XVI, da Lei Complementar nº 80/94 na redação dada pela Lei
Complementar nº 132/2009), observado o disposto no artigo 186 também do Código de Processo Civil.
714
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Oferto o prazo de 15 dias para apresentação de contestação pela Defensoria Pública. 3- Com a
apresentação de DEFESA, intime-se a parte autora para apresentação de réplica, no prazo de quinze dias.
4- Após, conclusos. Belém-PA, 14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 03956609220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REQUERENTE:JOSE RAIMUNDO CANTO ADVOGADOS
ASSOCIADOS Representante(s): OAB 13726 - CINTHIA MERLO TAKEMURA (ADVOGADO) OAB 14011
- CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO (ADVOGADO) OAB 3451 - JOSE RAIMUNDO FARIAS CANTO
(ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA BARBOSA Representante(s): OAB 9497 -
MARCELO MIRANDA CAETANO (ADVOGADO) OAB 8292 - EDGARD MARIO DE MEDEIROS JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 13974 - JOSE DE SOUZA PINTO FILHO (ADVOGADO) . Com fundamento nos arts.
6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 15 (quinze) dias para que
apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes
ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram
incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os
documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo
controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e
fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de
provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os
requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Especificamente em relação ao pedido
de dano moral, fica a parte autora intimada para esclarecer se pretende produzir provas em relação a esse
dano (subjetivo e personalíssimo), podendo falar e demonstrar se entender que se trata de dano moral
presumido. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Int. Belém-PA,
21 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara
Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 06206272320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Execução de Título Judicial em: 26/11/2018---EXEQUENTE:ANA MERCEDES DE MACEDO LOPES
Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (ADVOGADO) EXECUTADO:CKOM
ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 18810 - KADJA LEMOS SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:META
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 18810 - KADJA LEMOS SILVA
(ADVOGADO) OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) . A executada
alega impossibilidade de dar cumprimento à obrigação de fazer (inviabilidade material), vez que já teria
alienado o imóvel objeto da lide a terceiro de boa-fé. Assim, determino que a parte executada se manifeste
com relação aos pedidos feitos pela exequente, itens 1 e 2 (fls. 230/231), no prazo de quinze dias, em
caso de discordância com tais pedidos, fica desde já ciente de que a obrigação de fazer será convertida
em perdas e danos. Int. Belém-PA, 21 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 06896826120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REQUERENTE:JUREMA LUCIA BORGES PORTO
Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (ADVOGADO) OAB 20198 - FELIPE
GUIMARAES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DA AMAZAONIA SA Representante(s):
OAB 6861 - FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO
DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) REQUERIDO:CAIXA DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR DO
BANCO DA AMAZONIA SA CAPAF Representante(s): OAB 12719 - RODOLFO MEIRA ROESSING
(ADVOGADO) OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 1254 - MARIA DA GRACA
MEIRA ABNADER (ADVOGADO) . Processo n. 06896826120168140301 I - Intime-se a parte requerida
para cumprimento de decisão proferida pelo juízo ¿ad quem¿ (fls. 184/189), no prazo de 05 (cinco) dias,
sob pena de multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a incidir para cada mês em que ocorrer os descontos no
715
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

contracheque da autora, até o limite de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). II - Defiro o prazo de 05 (cinco)
dias para manifestação do Banco requerido, com vista dos autos (fl. 182). III - Após, retornem
conclusos para sentença. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 07226963620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Inventário em: 26/11/2018---INVENTARIANTE:JOAO ROBERTO PINHEIRO DA CRUZ Representante(s):
OAB 21150-A - MARIA DANTAS VAZ FERREIRA (ADVOGADO) OAB 24835 - MARILIA VIANNA DIAS
SANTOS (ADVOGADO) INVENTARIADO:JOAO SALOMAO MARTINS CRUZ HERDEIRO:I. C. C. C.
Representante(s): KAROL DE CASSIA CASTRO DA CRUZ (REP LEGAL) HERDEIRO:LEILA PINHEIRO
DA CRUZ Representante(s): OAB 21150-A - MARIA DANTAS VAZ FERREIRA (ADVOGADO) OAB 21193
- MARCIO VAZ FERREIRA (ADVOGADO) HERDEIRO:LELIA PINHEIRO DA CRUZ Representante(s):
OAB 21193 - MARCIO VAZ FERREIRA (ADVOGADO) HERDEIRO:LEIDA PINHEIRO DA CRUZ
Representante(s): OAB 21193 - MARCIO VAZ FERREIRA (ADVOGADO) HERDEIRO:LILIAN PINHEIRO
DOS SANTOS Representante(s): OAB 21193 - MARCIO VAZ FERREIRA (ADVOGADO) . I - Indefiro, por
ora, o pedido de expedição de alvará judicial para venda dos bens inventariados, devendo o inventariante
comprovar o pagamento do ITCMD referente à totalidade do imóvel objeto de partilha, bem como em
relação ao automóvel. II- Após comprovação do pagamento do ITCMD, intimem-se os herdeiros para que
se manifestem acerca do pedido de autorização para venda dos supracitados bens, no prazo de quinze
dias. III - Defiro o pedido de abertura nos presentes autos do inventário da Sra. Terezinha Pinheiro da
Cruz, cumulado com o de João Salomão Martins Cruz, nomeando-se o mesmo inventariante, Sr. João
Roberto Pinheiro da Cruz, que deverá prestar compromisso no prazo de cinco dias. IV - Após, no prazo de
vinte dias, preste o inventariante as primeiras declarações, lavrando-se termo circunstanciado. V- Após,
devem ser citados os herdeiros e seus cônjuges não habilitados nos presentes autos, bem como a
Fazenda Pública Estadual. Belém-PA, 14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00346485820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018---REQUERENTE:JANA INÊS BARROS DA SILVA
Representante(s): OAB 16147 - WALDEMIR CARVALHO DOS REIS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOÃO
ROBERTO BARROS DA SILVA Representante(s): OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE BEMBOM
(ADVOGADO) OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16420 - TIAGO NASSER
SEFER (ADVOGADO) OAB 16428 - ALINE KABUKI (ADVOGADO) REQUERIDO:JACQUELINE BARROS
DA SILVA Representante(s): OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16428 - ALINE
KABUKI (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0034648-58.2013.814.0301 SENTENÇA I - RELATÓRIO
Cuidam os presentes autos de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR USO INDEVIDO DE MARCA E
PATENTE COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA aforado por JANA INES BARROS DA SILVA em
desfavor de JOAO ROBERTO BARROS DA SILVA e JACQUELINE BARROS DA SILVA. Narra a
inicial, que os Requeridos, ora irmãos da Autora, utilizaram-se indevidamente da marca ¿abelhuda¿,
retendo os benefícios decorrente da atividade comercial por mais de 13 (treze) anos, lhe gerando danos
incomensuráveis. Segundo a Requerente, a marca ¿abelhuda¿ lhe pertence exclusivamente, tanto
assim, fora registrada junto ao INPI ao seu proveito. Em razão disso, pleiteou a condenação dos
Requeridos ao pagamento de indenização pela utilização indevida da marca no montante de R$
10.000.000,00 (dez milhões de reais), bem como, a condenação ao pagamento de R$ 10.000.000,00 (dez
milhões de reais) pelo uso indevido do nome da pessoa física da Requerente sem autorização. Juntou
documentos as fls. 09/74. As fls. 75, foi concedida a tutela provisória no sentido de que os Requeridos
se abstivessem de fazer uso em qualquer lugar da marca ABELHUDA, devendo inclusive retirar placas,
papeis e materiais que constem a marca, sob pena da de multa. Desta decisão, os Requeridos
apresentaram Agravo de Instrumento (nº 2013.3.022031-4), cujo o mesmo teve efeito suspensivo deferido
e, posteriormente, no mérito, provido, consoante documento de fls. 203/206 e 339/343. Devidamente
citados, os Réus ofereceram a contestação às fls.107/192, argumentando que anteriormente as partes já
haviam homologado um acordo judicialmente, onde a Requerente foi indenizada e, na mesma
oportunidade, cedeu os direitos inerentes a empresa em questão, sendo retirada, inclusive, da sociedade,
conforme cópia do acordo às fls. 127/129. Continuaram dizendo que a autora nunca trabalhou na
empresa e que jamais contribuiu para o crescimento e reconhecimento atual da empresa, fator este que se
deve tão somente aos Réus. Finalmente, afirmam que a autora está agindo de má-fé, ante o acordo
celebrado entre as partes outrora transitado julgado, segundo suas contraposições. A autora
manifestou-se acerca da peça contestatória às fls. 207/331, enaltece os ensejos relatados na exordial, no
716
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

tocante a indenização devida pelo uso indevida da marca pelos requeridos, dizendo ainda que o acordo
homologado judicialmente entre as partes foi maculado de vícios, tanto assim, após a propositura de uma
ação de nulidade de atos jurídicos no mesmo juízo que homologou o acordo, esta teve seu julgamento
procedente. Informa ainda que tramita uma ação rescisória (proc. 2013.3.012442-5) visando justamente
desconstituir a transição judicialmente homologada. Fora designada audiência preliminar, consoante
despacho de fl. 338, para o dia 19 de maio de 2014, tendo, na oportunidade, restado infrutífera a
composição amigável, conforme termo de audiência às fls. 346. Audiência de instrução e julgamento
ocorrida em 29.01.2015, tendo sido ouvida as partes, sendo a autora por carta precatória (juntado em
mídia - fl. 544), e testemunhas arroladas. Porém, sem composição amigável. Apesar de regularmente
intimadas as partes, somente os requeridos apresentaram alegações finais de fls. 553/574. Custas
finais recolhidas, conforme certidão acostada às fls. 574/v. É o relatório. DECIDO. II -
FUNDAMENTAÇÃO Cinge-se o caso dos autos, em aferir se a autora faz jus a indenização
correspondente ao uso indevido da marca ¿abelhuda¿ pelos requeridos, ao longo de 13 (treze) anos,
concedida exclusivamente para si, consoante o registro homologado junto ao INPI. A lei nº 9.279/96,
que regula direitos e obrigações relativas à propriedade industrial, acerca dos direitos de marca e
concessão de patente assim dispõe: ¿Art. 38. A patente será concedida depois de deferido o pedido, e
comprovado o pagamento da retribuição correspondente, expedindo-se a respectiva carta-patente. § 1º O
pagamento da retribuição e respectiva comprovação deverão ser efetuados no prazo de 60 (sessenta) dias
contados do deferimento. § 2º A retribuição prevista neste artigo poderá ainda ser paga e comprovada
dentro de 30 (trinta) dias após o prazo previsto no parágrafo anterior, independentemente de notificação,
mediante pagamento de retribuição específica, sob pena de arquivamento definitivo do pedido. § 3º
Reputa-se concedida a patente na data de publicação do respectivo ato. Art. 39. Da carta-patente deverão
constar o número, o título e a natureza respectivos, o nome do inventor, observado o disposto no § 4º do
art. 6º, a qualificação e o domicílio do titular, o prazo de vigência, o relatório descritivo, as reivindicações e
os desenhos, bem como os dados relativos à prioridade¿. Dessa forma, verifica-se que, somente após
a publicação do ato de concessão da patente é que nascerá o direito de exclusividade, com o qual o titular
poderá postular ação judicial para impedir o seu uso indevido, desde que comprovada a má fé do
explorador. Corroborando, observa-se que o art. 44 da mesma lei dispõe que: "Ao titular da patente é
assegurado o direito de obter indenização pela exploração indevida de seu objeto, inclusive em relação à
exploração ocorrida entre a data da publicação do pedido e a concessão da patente". Assim, só poderá
ser possível a indenização, após a obtenção do efetivo registro e a concessão da patente. O entendimento
jurisprudencial segue essa linha: APELAÇÃO - AÇÃO COMINATÓRIA - PEÇAS DE BIJUTERIA -
CONTRAFAÇÃO - PROPRIEDADE INDUSTRIAL - DEPÓSITO DE PEDIDO DE PATENTE - AUSÊNCIA
DE REGISTRO - INEXISTÊNCIA DE DIREITO DE EXCLUSIVIDADE. - Não basta, para a proteção da
propriedade industrial, a mera solicitação da patente, não se podendo cogitar de impedimento a terceiros
de produção e comercialização dos bens ditos plagiados se não expedida a carta-patente (Apelação Cível
n. 1.0024.02.806723-9/001 (1), de Belo Horizonte, rel. Des. Dídimo Inocêncio de Paula, DJ 12.4.2006).
PROCESSO CIVIL. RECURSO DE AGRAVO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO TERMINATIVA.
PROPRIEDADE INDUSTRIAL. LEI 9.279/96. DEPÓSITO DO PEDIDO DE PATENTE. MERA
EXPECTATIVA DE DIREITO.1. O simples depósito do pedido de patente protocolado no órgão
competente não tem o condão de conferir, de imediato, os direitos relativos à patente, dentre os quais se
destaca o da exclusividade. Precedente desta Câmara Cível. 2. Somente após a efetiva concessão da
patente pelo INPI o requerente poderá exercer direitos relativos à proteção industrial, dentre os quais está
o de postular indenização contra terceiros que exploraram indevidamente seu invento. À unanimidade de
votos, negou-se provimento ao Recurso de Agravo interposto (TJ/PE, Apelação Cível nº 0201463-5/01,
Quinta Câmara Cível, Rel. Sílvio Romero Beltrão, Julgado em 27/01/2010) MARCAS E PATENTES -
ABSTENÇÃO DE USO DE PRODUTO CONTRAFEITO - CAUSA DE PEDIDO FUNDADA EM REGISTRO
DE PATENTE JUNTO AO INPI Mera expectativa de direito que não permite impedir terceiro de explorar
produto similar Decisão mantida - Recurso não provido. (TJ/SP, Apelação Cível nº. 9122179-
12.2002.8.26.0000, Relator Des. Luiz Antonio Costa, 7ª. Câm. Dir. Priv., Julgado em 03/02/10).
PROPRIEDADE INDUSTRIAL. MODELO DE UTILIDADE. PEDIDO DE REGISTRO JUNTO AO INPI.
Simples expectativa de direito, não ostentando a apelante a proteção oposta à ré. Precedentes deste
Tribunal. Ausência, outrossim, do requisito da nova forma exigida pelos artigos 9º e 11 da Lei n. 9.279/96.
Improcedência da demanda preservada. APELO IMPROVIDO (TJ/SP, Apelação Cível nº 0146765-
19.2009.8.26.0100, Rel. Des. Donegá Morandini, 3ª Câm. Dir. Priv., Julgado em 29 mar 2011). No caso
dos autos, é inconteste que a empresa fora registrada no INPI tão somente em nome da Autora,
exclusivamente, o que, a grosso modo, seria suscetível de imputar a responsabilidade pelo dever de
indenizar dos Réus pelo uso indevido da marca abelhuda. Ocorre que, no curso do processo
717
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sobrevieram fatores e condições que impedem o reconhecimento do ensejo autoral nos moldes
perseguidos, principalmente porque inobservo qualquer conduta ilícita dos Requeridos ou desvio de
conduta capaz de gerar o dever reparatório. Com efeito, verifico que, de fato, os Réus foram quem
contribuíram unicamente para o engrandecimento da marca, se colocando a frente negócio e gerindo
todas as relações comerciais e financeiras, tendo a autora somente ¿emprestado¿ o seu nome aos
¿irmãos¿ e isso resta sobejamente comprovado em depoimento pessoal da autora e testemunhas.
Depoimento da testemunha arrolada pela autora, Narciso Rodrigues Junior, as perguntas do Juízo,
respondeu: ... que o depoente conhece a autora porque foi seu colega na VARIG; que ela entrou na
empresa no ano de 1985 mais ou menos; que após uns 2 anos foi ser comissária de bordo; que sua base
era em São Paulo; que por conta disso era obrigada a ter um local de pernoite em São Paulo; que o
depoente no sabe precisar a data, mas há mais de 10 anos a autora não mora em Belém; que o depoente
trabalhou na VARIG até 1996; que trabalhou um ano na abelhuda; que o depoente trabalhava no deposito,
no controle de estoque; que na época vez por outra a JANA aparecia em Belém; que no dia a dia da
empresa quem tocava os negócios era o réu João; que o réu tocava a empresa aparentemente como
dono; que a autora ofereceu ao depoente ser seu procurador para zelar pelo seus interesses pela
empresa; que recebeu a procuração mas no pode exercer os poderes porque os réus não o aceitaram;
que a outorga da procuração foi depois que o depoente saiu da empresa; Depoimento da testemunha
arrolada pela autora, Narciso Rodrigues Junior, as perguntas do patrono dos réus, respondeu: ...Que a
autora aposentou-se por invalidez; que depois da aposentadoria a autora passou morar em alto paraíso...
Depoimento da testemunha arrolada pela autora, Luiz Alfredo Quental de Moraes, as perguntas do
Juízo, respondeu: ...Que o depoente trabalha na abelhuda há 6 anos; que o depoente entrou na empresa
através da Jacqueline que na época era sua nora; que conheceu a Jana em Belém uma duas ou três
vezes que a mesma esteve na cidade; que não sabe precisar o motivo pelo qual a senhora Jana se
afastou da empresa; que a ultima vez que o depoente viu a Jana na empresa foi no ano de 2009; que na
empresa tem a função de tesoureiro, supervisor de caixa; que no sabe informar se a autora continuava
como sócia da empresa; que nesses anos que trabalha na empresa quem toca os negócios são os réus.
Com se observa, a testemunha Narciso arrolada pela própria autora assentou que a mesma jamais
trabalhou na empresa, não administrava e que há mais de 10 anos estava morando em outra cidade.
Confirmou ainda que os requeridos eram quem administravam a empresa. Indiferentemente, a testemunha
Luiz informou que a autora não frequentava a empresa e que a mesma era conduzida pelos demandados.
Já no depoimento pessoal da autora, ficou nítido que reside fora do Estado há bastante tempo e que
não frequentava a empresa. Portanto, não a tinha na sua rotina e não contribuiu para o exercício de sua
atividade empresarial. Percebe-se, então, pelo acervo probatório juntado aos autos, a ausência de
comprovação da ocorrência dos alegados danos, posto que não ficou nem mesmo demonstrada a
utilização indevida da marca Abelhuda, sequer intuito ou ação revestida de ilicitude dos Requeridos em se
beneficiarem economicamente em detrimento da Autora, passível de indenização, consoante dicção do
art. 186 do Código Civil. Acerca do dano material e moral, assim dispõe o art. 186 do Código Civil:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. A existência do ato ilícito faz nascer
a obrigação de reparar o dano. Na hipótese dos autos, inexiste tal obrigação reparatória. De tudo,
verifico que os Requeridos agiam em conformidade a procuração pública outorgada pela própria autora,
consoante documento de fls.42. Ora, como a autora pode querer uma indenização pelo uso indevido de
marca se espontaneamente outorgou poderes plenos de gestão aos requeridos, é totalmente incompatível
com o pleito inicial. Bem como, é desprovido de razoabilidade vindicar novamente uma indenização
respectiva, sendo que outrora já fora indenizada quando da homologação do acordo judicial avençado com
os requeridos, conforme reconheceu em seu depoimento pessoal. Decerto, o que havia era uma
sociedade de fato entre as partes desde os primórdios da empresa, tanto assim, posteriormente foi
ratificada por intermédio de acordo judicial homologado entre as partes, onde apenas os Requeridos
esboçavam os esforços devidos para o engrandecimento e reconhecimento da marca abelhuda, mas que
a autora também não deixou de receber pela sua retirada, o que certamente não gera o dever de
indenizar. O argumento de utilização indevida da marca como sucedâneo ao pleito indenizatório, colide
com as provas produzidas nos autos, principalmente porque restou comprovado a sociedade de fato entre
as partes, bem como, a inexistência de prática de atos abusivos pelos requeridos passíveis de reparação,
afastando, destarte, o reconhecimento procedente a ação. Ademais, a autora não conseguiu atender
ao disposto no art. 373, I do CPC, se desincumbindo do ônus de comprovar o alegado uso indevido da
marca abelhuda por parte dos Requeridos e de que os mesmos utilizavam-se inadequadamente e
indevidamente, ou mesmo maliciosamente, já que, à Autora, compete a prova dos fatos constitutivos do
seu direito. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo TOTALMENTE IMPROCEDENTE O PEDIDO
718
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AUTORAL, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, diante do acervo probatório
documental e testemunhal produzido pelas partes, onde restou identificado a existência da sociedade de
fato entre as partes, inexistindo a obrigação de indenizar por parte dos Requeridos. Condeno a autora
ao pagamento de honorários sucumbenciais de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, bem como,
nas custas processuais. P.R.I. Belém, 27 de novembro de 2018. Rosana Lúcia de Canelas
Bastos Juíza de Direito titular - 1ª VCE da Capital
PROCESSO: 01892812220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Embargos de Terceiro em: 29/11/2018---EMBARGANTE:N. M. A. Representante(s): OAB 3609 - IONE
ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 3504 - VANDUIR JOSE DE LIMA (ADVOGADO)
OAB 7095 - PAMELA INES DE LIMA (ADVOGADO) OAB 27094 - FRANCISCO LUIZ RIBEIRO JUNIOR
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:NILCIELE MONTEIRO E SILVA Representante(s): OAB 20837 -
MARIA DANIELLE OLIVEIRA DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO
OLIVEIRA (ADVOGADO) EMBARGADO:CLÁUDIO MENDONÇA FERREIRA DE SOUZA
Representante(s): OAB 1872 - LUIZ SANTIAGO RIBEIRO ALVES FILHO (ADVOGADO) OAB 12924 -
ANA CAROLINA PANTOJA ALVES (ADVOGADO) OAB 22085 - PEDRO HENRIQUE CHARCHAR
OLIVEIRA DE LIMA (ADVOGADO) . Processo nº 00189281-22.2016.814.0301 Defiro o pedido de
vistas dos autos constante na petição de fl.59-60, pelo prazo legal de 05 (cinco) dias, nos termos do art.
107, II, do Código de Processo Civil, para manifestação e requerimento do que entender cabível. Belém,
28 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital

RESENHA: 27/11/2018 A 27/11/2018 - SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 00346485820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018---REQUERENTE:JANA INÊS BARROS DA SILVA
Representante(s): OAB 16147 - WALDEMIR CARVALHO DOS REIS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOÃO
ROBERTO BARROS DA SILVA Representante(s): OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE BEMBOM
(ADVOGADO) OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16420 - TIAGO NASSER
SEFER (ADVOGADO) OAB 16428 - ALINE KABUKI (ADVOGADO) REQUERIDO:JACQUELINE BARROS
DA SILVA Representante(s): OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16428 - ALINE
KABUKI (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0034648-58.2013.814.0301 SENTENÇA I - RELATÓRIO
Cuidam os presentes autos de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR USO INDEVIDO DE MARCA E
PATENTE COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA aforado por JANA INES BARROS DA SILVA em
desfavor de JOAO ROBERTO BARROS DA SILVA e JACQUELINE BARROS DA SILVA. Narra a
inicial, que os Requeridos, ora irmãos da Autora, utilizaram-se indevidamente da marca ¿abelhuda¿,
retendo os benefícios decorrente da atividade comercial por mais de 13 (treze) anos, lhe gerando danos
incomensuráveis. Segundo a Requerente, a marca ¿abelhuda¿ lhe pertence exclusivamente, tanto
assim, fora registrada junto ao INPI ao seu proveito. Em razão disso, pleiteou a condenação dos
Requeridos ao pagamento de indenização pela utilização indevida da marca no montante de R$
10.000.000,00 (dez milhões de reais), bem como, a condenação ao pagamento de R$ 10.000.000,00 (dez
milhões de reais) pelo uso indevido do nome da pessoa física da Requerente sem autorização. Juntou
documentos as fls. 09/74. As fls. 75, foi concedida a tutela provisória no sentido de que os Requeridos
se abstivessem de fazer uso em qualquer lugar da marca ABELHUDA, devendo inclusive retirar placas,
papeis e materiais que constem a marca, sob pena da de multa. Desta decisão, os Requeridos
apresentaram Agravo de Instrumento (nº 2013.3.022031-4), cujo o mesmo teve efeito suspensivo deferido
e, posteriormente, no mérito, provido, consoante documento de fls. 203/206 e 339/343. Devidamente
citados, os Réus ofereceram a contestação às fls.107/192, argumentando que anteriormente as partes já
haviam homologado um acordo judicialmente, onde a Requerente foi indenizada e, na mesma
oportunidade, cedeu os direitos inerentes a empresa em questão, sendo retirada, inclusive, da sociedade,
conforme cópia do acordo às fls. 127/129. Continuaram dizendo que a autora nunca trabalhou na
empresa e que jamais contribuiu para o crescimento e reconhecimento atual da empresa, fator este que se
deve tão somente aos Réus. Finalmente, afirmam que a autora está agindo de má-fé, ante o acordo
celebrado entre as partes outrora transitado julgado, segundo suas contraposições. A autora
manifestou-se acerca da peça contestatória às fls. 207/331, enaltece os ensejos relatados na exordial, no
719
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

tocante a indenização devida pelo uso indevida da marca pelos requeridos, dizendo ainda que o acordo
homologado judicialmente entre as partes foi maculado de vícios, tanto assim, após a propositura de uma
ação de nulidade de atos jurídicos no mesmo juízo que homologou o acordo, esta teve seu julgamento
procedente. Informa ainda que tramita uma ação rescisória (proc. 2013.3.012442-5) visando justamente
desconstituir a transição judicialmente homologada. Fora designada audiência preliminar, consoante
despacho de fl. 338, para o dia 19 de maio de 2014, tendo, na oportunidade, restado infrutífera a
composição amigável, conforme termo de audiência às fls. 346. Audiência de instrução e julgamento
ocorrida em 29.01.2015, tendo sido ouvida as partes, sendo a autora por carta precatória (juntado em
mídia - fl. 544), e testemunhas arroladas. Porém, sem composição amigável. Apesar de regularmente
intimadas as partes, somente os requeridos apresentaram alegações finais de fls. 553/574. Custas
finais recolhidas, conforme certidão acostada às fls. 574/v. É o relatório. DECIDO. II -
FUNDAMENTAÇÃO Cinge-se o caso dos autos, em aferir se a autora faz jus a indenização
correspondente ao uso indevido da marca ¿abelhuda¿ pelos requeridos, ao longo de 13 (treze) anos,
concedida exclusivamente para si, consoante o registro homologado junto ao INPI. A lei nº 9.279/96,
que regula direitos e obrigações relativas à propriedade industrial, acerca dos direitos de marca e
concessão de patente assim dispõe: ¿Art. 38. A patente será concedida depois de deferido o pedido, e
comprovado o pagamento da retribuição correspondente, expedindo-se a respectiva carta-patente. § 1º O
pagamento da retribuição e respectiva comprovação deverão ser efetuados no prazo de 60 (sessenta) dias
contados do deferimento. § 2º A retribuição prevista neste artigo poderá ainda ser paga e comprovada
dentro de 30 (trinta) dias após o prazo previsto no parágrafo anterior, independentemente de notificação,
mediante pagamento de retribuição específica, sob pena de arquivamento definitivo do pedido. § 3º
Reputa-se concedida a patente na data de publicação do respectivo ato. Art. 39. Da carta-patente deverão
constar o número, o título e a natureza respectivos, o nome do inventor, observado o disposto no § 4º do
art. 6º, a qualificação e o domicílio do titular, o prazo de vigência, o relatório descritivo, as reivindicações e
os desenhos, bem como os dados relativos à prioridade¿. Dessa forma, verifica-se que, somente após
a publicação do ato de concessão da patente é que nascerá o direito de exclusividade, com o qual o titular
poderá postular ação judicial para impedir o seu uso indevido, desde que comprovada a má fé do
explorador. Corroborando, observa-se que o art. 44 da mesma lei dispõe que: "Ao titular da patente é
assegurado o direito de obter indenização pela exploração indevida de seu objeto, inclusive em relação à
exploração ocorrida entre a data da publicação do pedido e a concessão da patente". Assim, só poderá
ser possível a indenização, após a obtenção do efetivo registro e a concessão da patente. O entendimento
jurisprudencial segue essa linha: APELAÇÃO - AÇÃO COMINATÓRIA - PEÇAS DE BIJUTERIA -
CONTRAFAÇÃO - PROPRIEDADE INDUSTRIAL - DEPÓSITO DE PEDIDO DE PATENTE - AUSÊNCIA
DE REGISTRO - INEXISTÊNCIA DE DIREITO DE EXCLUSIVIDADE. - Não basta, para a proteção da
propriedade industrial, a mera solicitação da patente, não se podendo cogitar de impedimento a terceiros
de produção e comercialização dos bens ditos plagiados se não expedida a carta-patente (Apelação Cível
n. 1.0024.02.806723-9/001 (1), de Belo Horizonte, rel. Des. Dídimo Inocêncio de Paula, DJ 12.4.2006).
PROCESSO CIVIL. RECURSO DE AGRAVO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO TERMINATIVA.
PROPRIEDADE INDUSTRIAL. LEI 9.279/96. DEPÓSITO DO PEDIDO DE PATENTE. MERA
EXPECTATIVA DE DIREITO.1. O simples depósito do pedido de patente protocolado no órgão
competente não tem o condão de conferir, de imediato, os direitos relativos à patente, dentre os quais se
destaca o da exclusividade. Precedente desta Câmara Cível. 2. Somente após a efetiva concessão da
patente pelo INPI o requerente poderá exercer direitos relativos à proteção industrial, dentre os quais está
o de postular indenização contra terceiros que exploraram indevidamente seu invento. À unanimidade de
votos, negou-se provimento ao Recurso de Agravo interposto (TJ/PE, Apelação Cível nº 0201463-5/01,
Quinta Câmara Cível, Rel. Sílvio Romero Beltrão, Julgado em 27/01/2010) MARCAS E PATENTES -
ABSTENÇÃO DE USO DE PRODUTO CONTRAFEITO - CAUSA DE PEDIDO FUNDADA EM REGISTRO
DE PATENTE JUNTO AO INPI Mera expectativa de direito que não permite impedir terceiro de explorar
produto similar Decisão mantida - Recurso não provido. (TJ/SP, Apelação Cível nº. 9122179-
12.2002.8.26.0000, Relator Des. Luiz Antonio Costa, 7ª. Câm. Dir. Priv., Julgado em 03/02/10).
PROPRIEDADE INDUSTRIAL. MODELO DE UTILIDADE. PEDIDO DE REGISTRO JUNTO AO INPI.
Simples expectativa de direito, não ostentando a apelante a proteção oposta à ré. Precedentes deste
Tribunal. Ausência, outrossim, do requisito da nova forma exigida pelos artigos 9º e 11 da Lei n. 9.279/96.
Improcedência da demanda preservada. APELO IMPROVIDO (TJ/SP, Apelação Cível nº 0146765-
19.2009.8.26.0100, Rel. Des. Donegá Morandini, 3ª Câm. Dir. Priv., Julgado em 29 mar 2011). No caso
dos autos, é inconteste que a empresa fora registrada no INPI tão somente em nome da Autora,
exclusivamente, o que, a grosso modo, seria suscetível de imputar a responsabilidade pelo dever de
indenizar dos Réus pelo uso indevido da marca abelhuda. Ocorre que, no curso do processo
720
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sobrevieram fatores e condições que impedem o reconhecimento do ensejo autoral nos moldes
perseguidos, principalmente porque inobservo qualquer conduta ilícita dos Requeridos ou desvio de
conduta capaz de gerar o dever reparatório. Com efeito, verifico que, de fato, os Réus foram quem
contribuíram unicamente para o engrandecimento da marca, se colocando a frente negócio e gerindo
todas as relações comerciais e financeiras, tendo a autora somente ¿emprestado¿ o seu nome aos
¿irmãos¿ e isso resta sobejamente comprovado em depoimento pessoal da autora e testemunhas.
Depoimento da testemunha arrolada pela autora, Narciso Rodrigues Junior, as perguntas do Juízo,
respondeu: ... que o depoente conhece a autora porque foi seu colega na VARIG; que ela entrou na
empresa no ano de 1985 mais ou menos; que após uns 2 anos foi ser comissária de bordo; que sua base
era em São Paulo; que por conta disso era obrigada a ter um local de pernoite em São Paulo; que o
depoente no sabe precisar a data, mas há mais de 10 anos a autora não mora em Belém; que o depoente
trabalhou na VARIG até 1996; que trabalhou um ano na abelhuda; que o depoente trabalhava no deposito,
no controle de estoque; que na época vez por outra a JANA aparecia em Belém; que no dia a dia da
empresa quem tocava os negócios era o réu João; que o réu tocava a empresa aparentemente como
dono; que a autora ofereceu ao depoente ser seu procurador para zelar pelo seus interesses pela
empresa; que recebeu a procuração mas no pode exercer os poderes porque os réus não o aceitaram;
que a outorga da procuração foi depois que o depoente saiu da empresa; Depoimento da testemunha
arrolada pela autora, Narciso Rodrigues Junior, as perguntas do patrono dos réus, respondeu: ...Que a
autora aposentou-se por invalidez; que depois da aposentadoria a autora passou morar em alto paraíso...
Depoimento da testemunha arrolada pela autora, Luiz Alfredo Quental de Moraes, as perguntas do
Juízo, respondeu: ...Que o depoente trabalha na abelhuda há 6 anos; que o depoente entrou na empresa
através da Jacqueline que na época era sua nora; que conheceu a Jana em Belém uma duas ou três
vezes que a mesma esteve na cidade; que não sabe precisar o motivo pelo qual a senhora Jana se
afastou da empresa; que a ultima vez que o depoente viu a Jana na empresa foi no ano de 2009; que na
empresa tem a função de tesoureiro, supervisor de caixa; que no sabe informar se a autora continuava
como sócia da empresa; que nesses anos que trabalha na empresa quem toca os negócios são os réus.
Com se observa, a testemunha Narciso arrolada pela própria autora assentou que a mesma jamais
trabalhou na empresa, não administrava e que há mais de 10 anos estava morando em outra cidade.
Confirmou ainda que os requeridos eram quem administravam a empresa. Indiferentemente, a testemunha
Luiz informou que a autora não frequentava a empresa e que a mesma era conduzida pelos demandados.
Já no depoimento pessoal da autora, ficou nítido que reside fora do Estado há bastante tempo e que
não frequentava a empresa. Portanto, não a tinha na sua rotina e não contribuiu para o exercício de sua
atividade empresarial. Percebe-se, então, pelo acervo probatório juntado aos autos, a ausência de
comprovação da ocorrência dos alegados danos, posto que não ficou nem mesmo demonstrada a
utilização indevida da marca Abelhuda, sequer intuito ou ação revestida de ilicitude dos Requeridos em se
beneficiarem economicamente em detrimento da Autora, passível de indenização, consoante dicção do
art. 186 do Código Civil. Acerca do dano material e moral, assim dispõe o art. 186 do Código Civil:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. A existência do ato ilícito faz nascer
a obrigação de reparar o dano. Na hipótese dos autos, inexiste tal obrigação reparatória. De tudo,
verifico que os Requeridos agiam em conformidade a procuração pública outorgada pela própria autora,
consoante documento de fls.42. Ora, como a autora pode querer uma indenização pelo uso indevido de
marca se espontaneamente outorgou poderes plenos de gestão aos requeridos, é totalmente incompatível
com o pleito inicial. Bem como, é desprovido de razoabilidade vindicar novamente uma indenização
respectiva, sendo que outrora já fora indenizada quando da homologação do acordo judicial avençado com
os requeridos, conforme reconheceu em seu depoimento pessoal. Decerto, o que havia era uma
sociedade de fato entre as partes desde os primórdios da empresa, tanto assim, posteriormente foi
ratificada por intermédio de acordo judicial homologado entre as partes, onde apenas os Requeridos
esboçavam os esforços devidos para o engrandecimento e reconhecimento da marca abelhuda, mas que
a autora também não deixou de receber pela sua retirada, o que certamente não gera o dever de
indenizar. O argumento de utilização indevida da marca como sucedâneo ao pleito indenizatório, colide
com as provas produzidas nos autos, principalmente porque restou comprovado a sociedade de fato entre
as partes, bem como, a inexistência de prática de atos abusivos pelos requeridos passíveis de reparação,
afastando, destarte, o reconhecimento procedente a ação. Ademais, a autora não conseguiu atender
ao disposto no art. 373, I do CPC, se desincumbindo do ônus de comprovar o alegado uso indevido da
marca abelhuda por parte dos Requeridos e de que os mesmos utilizavam-se inadequadamente e
indevidamente, ou mesmo maliciosamente, já que, à Autora, compete a prova dos fatos constitutivos do
seu direito. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo TOTALMENTE IMPROCEDENTE O PEDIDO
721
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AUTORAL, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, diante do acervo probatório
documental e testemunhal produzido pelas partes, onde restou identificado a existência da sociedade de
fato entre as partes, inexistindo a obrigação de indenizar por parte dos Requeridos. Condeno a autora
ao pagamento de honorários sucumbenciais de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, bem como,
nas custas processuais. P.R.I. Belém, 27 de novembro de 2018. Rosana Lúcia de Canelas
Bastos Juíza de Direito titular - 1ª VCE da Capital

Número do processo: 0867131-35.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SIMONE DO


SOCORRO DE MELO MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA ROSA VALOISOAB:
731PA Participação: REQUERENTE Nome: MARIA JOSE DE MELO MENDONCA Participação:
ADVOGADO Nome: RENATO DA ROSA VALOISOAB: 731PA Participação: REQUERENTE Nome:
ANTONIO CARLOS DE MELO MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA ROSA
VALOISOAB: 731PA Participação: REQUERENTE Nome: JOSE CARLOS DE MELO MENDONCA
Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA ROSA VALOISOAB: 731PA Participação: REQUERENTE
Nome: LUIZ CARLOS DE MELO MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA ROSA
VALOISOAB: 731PA Participação: REQUERENTE Nome: PATRICIA DO SOCORRO DE MELO
MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA ROSA VALOISOAB: 731PA Participação:
REQUERENTE Nome: RAIMUNDO CARLOS DE MELO MENDONCA Participação: ADVOGADO Nome:
RENATO DA ROSA VALOISOAB: 731PA Participação: REQUERENTE Nome: REGINA DO SOCORRO
MENDONCA MORAES Participação: ADVOGADO Nome: RENATO DA ROSA VALOISOAB: 731PA
Participação: REQUERENTE Nome: SELMA DO SOCORRO DE MELO MENDONCA Participação:
ADVOGADO Nome: RENATO DA ROSA VALOISOAB: 731PA Participação: REQUERIDO Nome: VANIA
DO SOCORRO DE MELO MENDONCAPODER JUDICIÁRIOFÓRUM DA COMARCA DA CAPITALJUÍZO
DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITALProcesso nº: 0867131-
35.2018.8.14.0301INTERDIÇÃO (58)REQUERENTE: SIMONE DO SOCORRO DE MELO MENDONCA,
MARIA JOSE DE MELO MENDONCA, ANTONIO CARLOS DE MELO MENDONCA, JOSE CARLOS DE
MELO MENDONCA, LUIZ CARLOS DE MELO MENDONCA, PATRICIA DO SOCORRO DE MELO
MENDONCA, RAIMUNDO CARLOS DE MELO MENDONCA, REGINA DO SOCORRO MENDONCA
MORAES, SELMA DO SOCORRO DE MELO MENDONCANome: VANIA DO SOCORRO DE MELO
MENDONCAEndereço: Rua dos Mundurucus, 801, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66025-6601 ? DEFIRO o
pedido de gratuidade processual, consoante arts. 98 e 99 do CPC.2 - Remetam-se os autos ao Ministério
Público para manifestação.Belém-PA, 12 de novembro de 2018.JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0833211-07.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ERNESTO MORAES


PESSOA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE OTAVIO NUNES MONTEIROOAB: 7261/PA
Participação: RÉU Nome: MAPFRE VIDA S/A Participação: ADVOGADO Nome: LOUISE RAINER
PEREIRA GIONEDISOAB: 123PODER JUDICIÁRIOFÓRUM DA COMARCA DA CAPITALJUÍZO DE
DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL PROCESSO Nº. 08332110720178140301
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO REQUERENTE: ERNESTO MORAES PESSOA ADVOGADO (A): EUNICE
SARAI SILVA DE LIMA- OAB/PA-22533 REQUERIDO: MAPFRE VIDA S/A PREPOSTO: FAGNER
ROBERTO DA COSTA AQUINOADVOGADO (A): ALINE PAMPOLKHA TAVARES-OAB/PA-23058-B
JUIZ: DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOSDATA: 13/11/2018HORA: 09:00 AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO E JULGAMENTOTERMO DE AUDIÊNCIA Aos treze dias do mês de novembro do ano de
dois mil e dezoito,às 09:13 h, nesta cidade de Belém-Pará, na sala de audiência, na presença da Juíza de
Direito,DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS.Efetuado o pregão,constatou-se a presença das
partes e dos patronos. DELIBERAÇÃO: Suspendo a presente audiência para a apreciação dos embargos
de declaração. Conclusos. Nada mais havendo, encerro este termo que vai devidamente assinado. Eu, ,
digitei e subscrevi. MMA. JUIZA: REQUERENTE: ADVOGADO (A): REQUERIDO/PREPOSTO:
ADVOGADO (A):

Número do processo: 0856244-89.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ROSILENE


722
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SOUZA DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE DE LIMA SILVA SARAIVAOAB:


24885/PA Participação: REQUERIDO Nome: FRANCISCA GOMES DA SILVA Processo nº0856244-
89.2018.8.14.0301 1. DEFIROo pedido de gratuidade processual, consoante arts. 98 e 99 do CPC.
2.Registre-se no sistema que o presente feito tem PRIORIDADE na tramitação processual. 3.DA
CURATELA PROVISÓRIA ROSILENE SOUZA DA SILVA,já qualificada nos autos, ajuizouAÇÃO DE
INTERDIÇÃO COM NOMEAÇÃO DE CURADOR PROVISÓRIO EM TUTELA ANTECIPADAcom vistas à
interdição de sua avó,FRANCISCA GOMES DA SILVA,sob a alegação que a interditanda é pessoa idosa
contando102 (cento e dois) anos de idade, conforme demonstra os documentos de identificação em anexo
de ID 6522724,e que possui o estado de saúde senil de CID10=R54 (senilidade), conforme laudo médico
deID6522735, não possuindo assim o necessáriodiscernimento para a prática da vida civil, sendo incapaz
de gerir sua pessoa e seus bens, em razão da idade avançadae do aparente estado de debilidade em que
se encontra. Requer a sua nomeação como curadora provisória da interditanda, a fim de lhe prover os
cuidados necessários, eis que depende dele(a) para a sua sobrevivência e bem-estar,estando a filha e as
netas da interditanda de acordo com essa nomeação, de acordo com documentação anexa à inicial ID
6522773.Relatados passo a decidir a tutela antecipada.Em decorrência da situação atual que se encontra
a interditanda, ou seja, a priori, sem poder gerir os atos da sua vida civil, verifica-se ser indispensável a
intervenção imediata do Poder Judiciário.A requerente é neta da interditanda que, pela análise dos
documentos acostados à exordial, já tem sido, na prática, a pessoa responsável pela interditanda.Assim,
considerando a documentação acostada aos autos, a situação de saúde da interditanda e o fato de a
requerente ser neta desta, com fulcro no art. 749, parágrafo único, do CPC/15, após uma cognição
sumária dos fatos, demonstrada está a necessidade de ser deferida a curatela provisória da interditanda
Sra.FRANCISCA GOMES DA SILVA, razão pela qualNOMEIO para tanto a Sra.ROSILENE SOUZA DA
SILVA, que deverá ser orientada a, no prazo de 05 (cinco) dias, da intimação da presente decisão,
agendar o seu comparecimento à secretaria desta vara para prestar o compromisso legal de curador
provisório.Frise-se que a presente curatela provisória se restringirá à representação do(a) curatelado(a)
nos atos da vida civil, com poderes limitados, a princípio, à gestão e administração de negócios e bens e
que não importem em transferência ou renúncia de direito, podendorequerer e receber aposentadoria,
auxílio ou benefícios previdenciários em nome do(a) interditanda e realizar movimentaço bancária nas
contas correntes deste(a), com vistas a assisti-lo(a), fazendo as despesas necessárias à sua subsistência,
bem-estar e tratamento médico (art. 1.747 do CC). Ressalto que a curatela provisória ora concedida não
autoriza o(a) curador(a) a realizar empréstimos, vender imóveis ou móveis, movimentar contas poupanças
do(a) interditando(a), SALVO COM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL se demonstrada a necessidade de tais
providências, sob pena de revogação da presente liminar. 4.Para a entrevista da interditanda designo o dia
15 de fevereiro de 2019, às 10, na residência da interditanda que édomiciliada à Avenida Celso Malcher,
nº 605 entre São Domingos e Lauro Sodré, Bairro: Terra Firme, cidade: Belém Pa. Deverá a parte
comunicar e justificar nos autos, no prazo de 15 (quinze) dias, para as devidas providências, caso não seja
possível o deslocamento do(a) interditando(a) até este juízo, explicando e comprovando tal situação, para
as devidas providências deste juízo. 5.Cite-se o(a) interditando(a), devendo constar do mandado que
poderá impugnar o pedido no prazo de 15 (quinze) dias, contado da entrevista, nos termos do art. 752 do
CPC. 6.Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o representante do Ministério Público. 7.Servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado/carta de citação/intimação, nos termos do Provimento nº
003/2009 e 011/2009 ? CJRMB. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS
BASTOSJuíza de Direito Titular da1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0817741-96.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARCILIO DE


ABREU MONTEIRO Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANA DE OLIVEIRA SILVA CASTROOAB:
0153PA Participação: REQUERIDO Nome: MAURA DE ABREU MONTEIROPODER JUDICIÁRIOFÓRUM
DA COMARCA DA CAPITALJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA
CAPITALProcesso nº 0817741-96.2018.8.14.0301Ação de Interdição e CuratelaRequerente: MARCILIO
DE ABREU MONTEIRO ? RG N° 1447303Interditando (a): MAURA DE ABREU
MONTEIROAdvogado/Defensor (a): ADRIANA DE OLIVEIRA SILVA CASTRO ? OAB/PA: 10153RMP: DR.
ERNESTINO ROOSEVELT SILVA PANTOJAJUÍZA: DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS
BASTOSDATA: 09/11/2018.HORA: 09h30min. TERMO DE AUDIÊNCIA (INTERDIÇÃO) Ao nono dia do
mês de novembro do ano de dois mil e dezoito (2018), às 09h30min, nesta cidade de Belém-Pará, na
residência das partes, na presença doDRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOSe do representante
do Ministério Público,DR. ERNESTINO ROOSEVELT SILVA PANTOJA.Aberta a audiência, o juízo passou
723
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

a interrogar o(a) interditando(a):_que no momento da audiência estava acamada, não conseguiu


responder as perguntas formuladas pela magistrada, somente murmurou, passou o tempo todo produzindo
gemidos.Dada a palavra ao RMP:Nada perguntou.Dada a palavra ao Defensor/Advogado(a):Nada
perguntou.O juízo passou a ouvir o(a) REQUERENTE, que respondeu:que é filho da interditanda e que os
outros dois filhos dela concordam com a nomeação do requerente como curador; que a interditanda possui
84 (oitenta e quatro) anos e possui a doença de Alzheimer; que a interditanda alimenta-se através de
sonda; que a interditanda possui planos de saúde; que a interditanda e seu esposo possuem duas
propriedades, sendo um apartamento e um sítio; que a interditanda possui quatro cuidadoras; que o
depoente arca com os custos das cuidadoras.Dada a palavra ao MP fez perguntas ao(à) REQUERENTE,
que respondeu:Nada perguntou.Dada a palavra ao defensor público/advogado fez perguntas ao(à)
REQUERENTE, que respondeu:Nada perguntou.DELIBERAÇÃO:1)Fica aberto o prazo de 15 dias,
contados desta audiência, para que o(a) interditando(a), querendo, apresente impugnação à presente
ação, nos termos do art. 752 do CPC.2)Não havendo impugnação, fica desde já nomeada a Defensoria
Pública como Curadora Especial do(a) interditando(a), devem os autos serem remetidos àquele órgão
para apresentação de defesa.3)Havendo impugnação do(a) interditando(a), intime-se o requerente para
que se manifeste em 15 (quinze) dias.4)Em seguida,remetam-seos autos ao Ministério Públicopara
parecer final, na forma da lei.5)Após, voltem conclusos para sentença. Nada mais havendo, encerro o
presente termo que vai por todos assinado. Eu,Onival Bacha Figueiredo, estagiário de direito, digitei e
subscrevi.JUIZ:RMP:AUTOR (A):ADVOGADO/DEFENSOR: Belém-PA, 14 de novembro de 2018.JUÍZO
DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0825696-81.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ZELIANE


ANDRADE RODRIGUES SILVA Participação: ADVOGADO Nome: MICHELLY CRISTINA SARDO
NASCIMENTOOAB: 020085/PA Participação: REQUERIDO Nome: OMEZINDA FRANCINO
BASTOSPROPROCESSONº0825696-81.2018.8.14.0301AÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE
CURATELARequerente: ZELIANE ANDRADE RODRIGUES SILVAInterditando (a): OMEZINDA
FRANCINO BASTOS Advogado (a): MARIO EDUARDO CASTELO BRANCO XAVIER NETO- OAB
27452Advogado (a): MARIA DE LOURDES SOUSA COSTA- OAB 22901Interessado: MARIA DO
SOCORRO ANDRADE RODRIGUES- AusenteRMP: DR. ERNESTINO ROOSEVELT SILVA
PANTOJAJUIZA: DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOSDATA: 19/11/2018. HORA: 10h30min.
TERMO DE AUDIÊNCIAAo décimo nono dia do mês de novembro do ano de dois mil e dezoito (2018), às
10:30 horas, nesta cidade de Belém-Pará, na sala de audiência, na presença daDRA. ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS, do ilustre representante do Ministério Público,DR. ERNESTINO ROOSEVELT SILVA
PANTOJA e dos ouvintesOtavio Augusto de Freitas Rhossarde Guimarães e Francisco Almir Alves Duarte
Jr.Efetuado o pregão, constatou-se presença da requerente e da interditanda acompanhada de seus
advogados, e a ausência da terceira interessada.Aberta a audiência,passou o juízo a interrogar o(a)
interditado(a), que respondeu:Que a requerente é sua filha e lhe trata bem; que a interditada vai a passeio
na casa da requerente; que disse que mora no Jurunas e a requerente também; que seus bens ficam na
casa da requerente; que de 15 em 15 dias vai à casa da Rose; que mora sozinha; que não sabe pegar
ônibus; que deseja que a requerente continue cuidando dela;Dada a palavra ao MP, fez perguntas ao
interditando que respondeu:Nada perguntou.Dada a palavra ao Defensor, fez perguntas ao interditando
que respondeu:Nada perguntou. O juízo passou a ouvir o(a) requerente, que respondeu:Que a antiga
curadora é avó da interditada e não quer mais exercer a curatela, pois já possui 89 anos de idade; que a
depoente aceita ser curadora; que a depoente vai com a interditanda ao médico; que a interditada possuí
doença de cid-F29(esquizofrenia); que os remédios prescritos para interditada são gratuitos, outros devem
ser comprados; que a interditada não sai sozinha na rua; que sua irmã Roseane aceita que a depoente
seja a substituta curadora da interditanda; que o outro irmão faleceu;Dada a palavra ao MP, fez perguntas
ao requerente que respondeu:Nada perguntou.Dada a palavra ao Advogado/Defensor, fez perguntas ao
requerente que respondeu:DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:1) Trata-se de Ação de Substituição de
Curador, promovida por ZELAINAE ANDRADE RODRIGUES SILVA,em face de MARIA DO SOCORRO
ANDRADE RODRIGUESnomeada curadora do(a) interditando(a)OMEZINDA FRANCINO BASTOSno
processo de Interdição nº00155711-98.1993.8140301, em virtude deste(a) ser portador(a) de
esquizofrenia (CID F29), conforme informações médicas constantes no laudo de ID Nº 4321293- pág 01,
condição que o(a) incapacita para a prática dos atos da vida civil e para o trabalho. Citadas as partes, foi
designada a presente audiência para a entrevista das partes e, após a oitiva da requerente e da
interditanda, tendo em vista as provas documentais juntadas aos autos, a constatação das condições da
724
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

interditanda extraídas em audiência, bem como a condição de idade avançada da antiga curadora, o RMP
se manifestou favoravelmente ao deferimento do pleito inicial.DECIDO.Presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação, não havendo nulidades a serem apreciadas, passo ao exame do
mérito. Oportuno registrar que no dia 7 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015 - Estatuto da
Pessoa com Deficiência, que alterou e revogou diversos dispositivos do Código Civil (artigos. 114 a 116),
trazendo mudanças estruturais e funcionais significativas na antiga teoria das incapacidades, com
repercussões em institutos do direito de família, como o casamento, a interdição e a curatela. No que
tange à curatela, é cediço que todo indivíduo maior ou emancipado deve por si mesmo reger sua pessoa e
administrar seus bens. A capacidade sempre é presumida. Há pessoas, entretanto, que, em virtude de
doença ou deficiência mental, ficam impossibilitadas de cuidar dos seus próprios interesses, devendo ser
sujeitadas à curatela, que constitui medida de amparo e proteção, e não de penalidade. Conforme redação
do §3º do art. 84 do Estatuto, consiste em ?medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades
e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível?. Após a alteração legislativa, o art. 3º
do Código Civil que passou a prever em seu caput que apenas os menores de 16 (dezesseis) anos são
absolutamente incapazes, de modo que não mais existe previsão legal de pessoa maior de idade que seja
absolutamente incapaz. Assim, todas as pessoas com deficiência passaram a ser, em regra, plenamente
capazes para o Direito Civil (art. 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência), em igualdade de condições
com as demais pessoas: ?a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua
capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas? (art. 84 do Estatuto). Contudo,
conforme o §1º do mesmo dispositivo, ?quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à
curatela, conforme a lei?, isto é, estão sujeitas à curatela ?aqueles que, por causa transitória ou
permanente, não puderem exprimir sua vontade? (art. 1.767, I, CPC). Em outras palavras, reconhecida a
existência de enfermidade ou deficiência mental que comprometa o discernimento para a condução de
seus próprios interesses, a pessoa deve ser considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua
interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil para os
quais o(a) interdito(a) tem a necessidade da curatela. Assim, com a devida interdição do relativamente
incapaz, terão sido alcançados os dois objetivos do instituto: a proteção do interditado de si mesmo,
impedindo-se a ruína de seu patrimônio, a preservação de seus laços afetivos e sua incolumidade física,
moral e psicológico; e, ao mesmo tempo, a proteção do interesse público, conferindo segurança jurídica
aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou com a assistência, na medida em que resguarda
todos os sujeitos que com o interditado mantenham qualquer espécie de relação, jurídica ou não (NEVES,
Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil Comentado. Salvador: Jus Podivm, 2016. p.
1176).No caso dos autos, diante das informações médicas, está perfeitamente comprovado que o
interditado não possui plena capacidade de discernimento, notadamente para gestão de assuntos de
natureza patrimonial e negocial. Desta forma, a medida visa preservar os interesses do curatelado,
atendendo, pois, aos ditames da lei.Quanto ao prazo da medida, a doença que acomete o interditado
possui caráter irreversível. Desta forma, a medida se estenderá por prazo indeterminado, sem prejuízo do
levantamento da curatela, em caso de comprovada reversão da doença.Ante o exposto, com base no art.
755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ? Estatuto da Pessoa com
Deficiência,julgo procedente o pedido inicialpara SUBSTITUIR O(A) CURADOR(A) do(a) interditadaMARIA
DO SOCORRO ANDRADE RODRIGUES, destituindo o(a) antigo(a) curadora Sra.OMEZINDA FRANCINO
BASTOS, e NOMEANDO PARA TANTO O(A) Sra. ZELIANE ANDRADE RODRIGUES SILVA.Ressalto
que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela), registro
que: I - COMPETE AO(A) CURADOR(A) - art. 1.747 do CC:- assistir o interditando;- fazer as despesas de
subsistência, educação e bem-estar do(a) interditado(a), bem como as de administração, conservação e
melhoramentos de seus bens; - receber rendas, pensões e quantias a devidas;- alienar os bens do(a)
interditado(a) destinados a venda;- promover-lhe, mediante preço conveniente, o arrendamento de bens
de raiz. II - COMPETE AINDA AO(A) CURADOR(A), com AUTORIZAÇÃO JUDICIAL (art. 1.748 e art.
1.750 do CC):- pagar as dívidas do(a) interditado(a);- aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda
que com encargos;- transigir;- vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos
casos em que for permitido;- propor em juízo as ações, ou nelas assistir o(a) curatelado(a), e promover
todas as diligências a bem deste(a), assim como defendê-lo(a) nos pleitos contra ele(a) movidos;- vender
os bens imóveis do(a) interditado(a) somente quando houver manifesta vantagem e mediante prévia
avaliação e aprovação judiciais.OBS: empréstimos bancários e movimentação de poupança do(a)
interditado(a) também dependem de autorização judicial. III - Ainda que com a autorização judicial, NÃO
PODE O(A) CURADOR(A), sob pena de nulidade:- adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante
contrato particular, bens móveis ou imóveis pertencentes ao(a) interditado(a);- dispor dos bens do(a)
interditado(a) a título gratuito;- constituir-se cessionário de crédito ou de direito, contra o(a) interditado(a).
725
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

2)LAVRE-SE TERMO DE SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora


nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759 CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar
o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo;3)Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá,
anualmente, a contar da publicação da presente sentença, prestar contas de sua administração,
apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por
petição simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes (art. 553 do CPC).Somente não
será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de
bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do CC).4)Expeça-se Mandado de Averbação
para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a nomeação de seu(sua)
novo(a) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73;5)Além da publicação no
Diário de Justiça e da averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição
deverá ser publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do
Conselho Nacional de Justiça ? onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e
no órgão oficial, por 3 (três) vezes com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC);6)Custas processuais
pela requerente.Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da
assistência judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou
antes, se demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a
concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98,
§3º, CPC).7)Após o trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos,
observando-se as cautelas de estilo.Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes e o Ministério Público.
Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Nada mais havendo, encerro o presente termo que vai
por todos assinado. Eu,Simone Carvalho Silva,auxiliar judiciário, digitei e subscrevi. JUÍZA: RPM: AUTOR:
ADVOGADO(A): ADVOGADO(A):
726
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

EDITAL DE DECRETAÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E NOMEAÇ¿O DE CURADOR

O MMº. Juiz de Direito, Dr. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA, Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, no uso de suas atribuiç¿es legais, etc

FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.00666874020158140301, Sentença de 25/09/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o Do Sr. VALDOMIRO FERREIRA, brasileiro, portador do RG
3845866 PC/PA e inscrito no CPF 048.341.552-93, sendo nomeado CURADORA DEFINITIVA a Sra.
MARGARIDA FERREIRA, brasileira, portadora do RG 4019292 PC/PA e inscrita no CPF 134.726.402-78,
Belém-PA, a saber: ¿ Vistos, etc. MARGARIDA FERREIRA, qualificada nos autos, através de advogado,
ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra VALDOMIRO FERREIRA, também qualificado. Despacho à fls.
15. Curatela provisória deferida à fl. 16. Termo de audiência à fl.24. O MM. Juiz tentou interrogar a(o)
interditanda(o), sendo que, a impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem
condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da
curadora especial às fls. 25. O representante do órg¿o ministerial, considerando o verificado no
interrogatório da interditanda, no depoimento pessoal da autora em audiência e no laudo médico à fl. 11,
diz que é de parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva de VALDOMIRO FERREIRA e a
nomeaç¿o da requerente MARGARIDA FERREIRA, para sua curadora. Vieram os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. VALDOMIRO FERREIRA deve, realmente, ser definitivamente interditado, pois
examinada, concluiu-se que apresenta dificuldade de locomoç¿o e comunicaç¿o, prejuízo do raciocínio,
sendo incapaz para trabalho, invalido e incapaz. Conforme atestado/laudo médico à fl. 11. E também
porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o)
n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens, se os tiver. O parecer do
Ministério Público foi favorável. Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva
de VALDOMIRO FERREIRA, declarando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da
vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775,
nomeio-lhe curadora a requerente MARGARIDA FERREIRA que deverá prestar o compromisso legal, em
cujo termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de
curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se
no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde
permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial,
por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a)
curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 25 de setembro de
2018.

JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da
Capital

EDITAL DE DECRETAÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E NOMEAÇ¿O DE CURADOR

O MMº. Juiz de Direito, Dr. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA, Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, no uso de suas atribuiç¿es legais, etc
727
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0036812-54.2017.814.0301, Sentença de 29/08/2018, publicada no Diário da Justiça de
04/09/2018, AÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E CURATELA, que nomeou a Sra. MICHELE CRISTINA RAMOS
MENDONÇA, brasileira, portadora do RG 5519671 PC/PA e CPF 884.137.642-20, a quem o MMº. Juiz
deferiu o compromisso, que foi por ele aceito, de bem e fielmente, de s¿ consciência e de acordo com os
preceitos legais, para exercer o cargo de CURADOR DEFINITIVO do interditando, Sr. BENIZELEBIAN
FORO SILVA, brasileiro, portador do RG 3842853 2Via PC/PA e CPF 532.200.212-04, a saber: ¿.H.
Processo Cível Nº: 0036812-54.2017.8.14.0301.- Sentença - Vistos, etc. MICHELE CRISTINA RAMOS
MENDONÇA, qualificada nos autos de Substituiç¿o de Curador em favor do interditado BENIZELEBIAN
FORO SILVA. Aduz a requerente que é cunhada do interditado BENIZELEBIAN FORO SILVA, e que o
antigo curador, Sr. BENIZARE FOTO SILVA, faleceu em 02/09/2016; que há necessidade de
regularizaç¿o e nomeaç¿o de novo curador ao requerido. O RMP manifestou-se favoravelmente ao pleito.
É o relatório. Decido. O pedido tem amparo legal. Ante o exposto, nomeio Curadora da Interditanda a
Sra. MICHELE CRISTINA RAMOS MENDONÇA que deverá prestar compromisso legal, assinando o
respectivo termo. Observe a Escrivania o que preceitua o artigo 755, §3º do Novo Código de Processo
Civil, no que concerne a publicaç¿o da presente Sentença. Com o Transito em julgado, OFICIE-SE ao
Cartório de Registro Civil competente, remetendo-lhe cópia da presente sentença, a fim de que seja
devidamente averbada a substituiç¿o do curador. Sem custas. Observadas as formalidades legais,
arquivem-se os autos. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 29 de agosto de 2018. ROBERTO ITZCOVICH
Juiz de Direito Substituto da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital.¿

E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e ninguém possa alegar ignorância, será o
presente edital publicado pela imprensa e afixado no lugar de costume, na forma da lei. Cumpra-se. Dado
e passado nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, aos 26 dias do mês de outubro do ano de
2018.

Dr. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA

Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca da Belém

EDITAL DE DECRETAÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E NOMEAÇ¿O DE CURADOR

O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc

FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0371275-80.2016.814.0301, Sentença de 21/02/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de FELIPE BRUNO SILVA DA SILVA, sendo nomeado
CURADOR DEFINITIVO o Sr. PAULO CARDOSO DA SILVA, a saber: ¿ Vistos, etc. PAULO CARDOSO
DA SILVA, qualificado nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra
FELIPE BRUNO SILVA DA SILVA, também qualificada. Despacho à fl. 21 deferindo a curatela provisória
e designando audiência de interrogatório do interditando. Despacho à fl. 28. O MM. Juiz tentou interrogar
a(o) interditanda(o), sendo que, a impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem
condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da
curadora especial às fls. 38/39. O representante do órg¿o ministerial, considerando o verificado no
interrogatório do interditando, no depoimento pessoal da autora em audiência (fl. 36), diz que é de parecer
pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva de FELIPE BRUNO SILVA DA SILVA e a nomeaç¿o da
requerente PAULO CARDOSO DA SILVA, para seu curador. Vieram os autos conclusos. É o relatório.
728
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DECIDO. FELIPE BRUNO SILVA DA SILVA deve, realmente, ser definitivamente interditada, pois
examinado, concluiu-se que é portador de transtorno mental de CID 10:F20.3 (esquizofrenia), conforme
atestado/laudo médico à fl. 18. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por
este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus
negócios e bens, se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável.

Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva de FELIPE BRUNO SILVA DA
SILVA, declarando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do
artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil,
nomeio-lhe Curador o requerente PAULO CARDOSO DA SILVA, que deverá prestar o compromisso
legal, em cujo termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem
poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem
poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos
termos de curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no
artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente
publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça,
onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o
oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e
do(a) curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Custas na forma da lei. Observadas as
formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém -
PA, 21 de fevereiro de 2018. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca da Capital

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático

EDITAL DE DECRETAÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E NOMEAÇ¿O DE CURADOR

O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc

FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0119633-86.2015.814.0301, Sentença de 17/07/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de IOLINDA CHERES DA SILVA, sendo nomeado CURADORA
DEFINITIVA a Sra. IOLINDA MARIA DA SILVA SOUZA, a saber: ¿Vistos, etc. IOLINDA MARIA DA SILVA
SOUZA, qualificada nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra
IOLINDA CHERES DA SILVA, também qualificada. Despacho à fls. 30. Curatela provisória deferida à fl.
34. Termo de audiência à fl.41. O MM. Juiz tentou interrogar a(o) interditanda(o), sendo que, a impress¿o
colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem condiç¿es de reger a sua pessoa e
administrar seus negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da curadora especial às fls. 44/45. O
representante do órg¿o ministerial, considerando o verificado no interrogatório da interditanda, no
depoimento pessoal da autora em audiência e no laudo médico à fl. 18, diz que é de parecer pela
decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva de IOLINDA CHERES DA SILVA e a nomeaç¿o da
requerente IOLINDA MARIA DA SILVA SOUZA, para sua curadora. Vieram os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. IOLINDA CHERES DA SILVA deve, realmente, ser definitivamente interditada, pois
examinada, concluiu-se que é portadora de Demência n¿o especificada (CID 10 F03) conforme
atestado/laudo médico à fl. 18. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por
729
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus
negócios e bens, se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável. Ante o exposto, julgo
procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva IOLINDA CHERES DA SILVA, declarando-o
relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do
Código Civil do Brasil e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe curadora a
requerente IOLINDA MARIA DA SILCA SOUZA, que deverá prestar o compromisso legal, cujo termo
dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para vender,
permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para contrair
empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de curatela. Em
raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do
Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do
Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6
(seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial, por 3 (três) vezes,
com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa
da interdiç¿o e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os
autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2018. JO¿O LOURENÇO
MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital.¿

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto

EDITAL DE DECRETAÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E NOMEAÇ¿O DE CURADOR

O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc

FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0693668-23.2016.814.0301, Sentença de 26/06/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de BENITEZ DIAS CAMPOS, sendo nomeado CURADOR
DEFINITIVO o Sr. IPOJUCAN DIAS CAMPOS, a saber: ¿ Vistos, etc. IPOJUCAN DIAS CAMPOS,
qualificado nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra BENITEZ DIA
CAMPOS, também qualificada. Despacho à fls. 22. Curatela provisória deferida à fl. 25. Termo de
audiência à fl. 29. O MM. Juiz tentou interrogar a(o) interditanda(o), sendo que, a impress¿o colhida por
este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus
negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da curadora especial às fls. 32/33. O representante do órg¿o
ministerial, considerando o verificado no interrogatório da interditanda, no depoimento pessoal da autora
em audiência e no laudo médico à fl. 17, diz que é de parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela
definitiva de BENITEZ DIAS CAMPOS e a nomeaç¿o do requerente IPOJUCAN DIAS CAMPOS, para seu
curador. Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. BENITEZ DIA CAMPOS deve, realmente, ser
definitivamente interditada, pois examinada, concluiu-se que é portadora de Retardo mental CID F79
conforme atestado/laudo médico à fl. 17. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o
colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e
administrar seus negócios e bens, se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável.

Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva de BENITEZ DIA CAMPOS,
declarando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe
Curador o requerente IPOJUCAN DIAS CAMPOS, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo
termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de
730
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se
no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde
permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial,
por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a)
curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 26 de junho de 2018.
JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
da Capital.¿

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático

EDITAL DE DECRETAÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E NOMEAÇ¿O DE CURADOR

O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc

FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0693668-23.2016.814.0301, Sentença de 26/06/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de BENITEZ DIAS CAMPOS, sendo nomeado CURADOR
DEFINITIVO o Sr. IPOJUCAN DIAS CAMPOS, a saber: ¿ Vistos, etc. IPOJUCAN DIAS CAMPOS,
qualificado nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra BENITEZ DIA
CAMPOS, também qualificada. Despacho à fls. 22. Curatela provisória deferida à fl. 25. Termo de
audiência à fl. 29. O MM. Juiz tentou interrogar a(o) interditanda(o), sendo que, a impress¿o colhida por
este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus
negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da curadora especial às fls. 32/33. O representante do órg¿o
ministerial, considerando o verificado no interrogatório da interditanda, no depoimento pessoal da autora
em audiência e no laudo médico à fl. 17, diz que é de parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela
definitiva de BENITEZ DIAS CAMPOS e a nomeaç¿o do requerente IPOJUCAN DIAS CAMPOS, para seu
curador. Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. BENITEZ DIA CAMPOS deve, realmente, ser
definitivamente interditada, pois examinada, concluiu-se que é portadora de Retardo mental CID F79
conforme atestado/laudo médico à fl. 17. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o
colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e
administrar seus negócios e bens, se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável.

Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva de BENITEZ DIA CAMPOS,
declarando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe
Curador o requerente IPOJUCAN DIAS CAMPOS, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo
termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de
curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se
no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde
permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial,
731
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a)
curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 26 de junho de 2018.
JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
da Capital.¿

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático

EDITAL DE DECRETAÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E NOMEAÇ¿O DE CURADOR

O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc

FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0647645-19.2016.814.0301, Sentença de 27/02/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de SABURO KURIBAYASHI, sendo nomeado CURADORA
DEFINITIVA a Sra. MARIA DE FÁTIMA FERREIRA GOMES, a saber: ¿ Vistos, etc. MARIA DE FÁTIMA
PEREIRA GOMES, qualificado nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o
contra SABURO KURIBAYASHI, também qualificado. Despacho à fl. 15 deferindo a curatela provisória e
designando audiência de interrogatório do interditando. O MM. Juiz interrogou o(a) interditanda(o).
Contestaç¿o da curadora especial às fls. 27/28. O representante do órg¿o ministerial, considerando o
verificado no interrogatório do interditando, no depoimento pessoal da autora em audiência (fls. 21/22),
bem como no laudo médico (fl. 12) diz que é de parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva
de SABURO KURIBAYASHI e a nomeaç¿o da requerente MARIA DE FÁTIMA PEREIRA GOMES, para
sua curadora. Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. SABURO KURIBAYASHI deve,
realmente, ser definitivamente interditado, pois examinado, concluiu-se que é portador de demência n¿o
esclarecida (CID F03) e doença de Parkinson (CID G20), conforme atestado/laudo médico à fl. 12. E
também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o)
interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens, se os tiver.
O parecer do Ministério Público foi favorável. Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a
interdiç¿o definitiva de SABURO KURIBAYASHI, declarando-o relativamente incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo
com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe Curadora a requerente MARIA DE FÁTIMA
PEREIRA GOMES, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo termo dever¿o constar as restriç¿es
determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis
da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a)
interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755,
§ 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a
presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de
editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na
imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias,
constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da
curatela. Custas na forma da lei. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém - PA, 27 de fevereiro de 2018. JO¿O LOURENÇO MAIA DA
SILVA. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital.
732
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático

EDITAL DE DECRETAÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E NOMEAÇ¿O DE CURADOR

O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc

FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0000101-50.2017.814.0301, Sentença de 28/02/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o do Sr. CID FIALHO DOS REIS, sendo nomeado CURADORA
DEFINITIVA a Sra. CÉLIA RIBEIRO FIALHO, a saber: ¿ - Sentença - Vistos, etc. CÉLIA RIBEIRO
FIALHO, qualificada nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra CID
FIALHO DOS REIS, também qualificado. Despachos às fls. 19 e 20. Parecer ministerial às fls. 22/23.
Curatela Provisória deferida à fl. 24. O MM. Juiz tentou interrogar a(o) interditanda(o), sendo que, a
impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem condiç¿es de reger a sua pessoa
e administrar seus negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da curadora especial às fls. 31/32. O
representante do órg¿o ministerial, considerando o verificado no interrogatório do interditando, no
depoimento pessoal da autora em audiência (fl. 30), bem como no laudo médico (fl. 09) diz que é de
parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva de CID FIALHO DOS REIS e a nomeaç¿o da
requerente CÉLIA RIBEIRO FIALHO, para sua curadora. Vieram os autos conclusos. É o
relatório.DECIDO. CID FIALHO DOS REIS deve, realmente, ser definitivamente interditado, pois
examinado, concluiu-se que é portador da doença de Alzheimer (CID F 00.1), conforme atestado/laudo
médico à fl. 09. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por este Juízo é a
de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens,
se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável. Ante o exposto, julgo procedente o pedido e
decreto a interdiç¿o definitiva de CID FIALHO DOS REIS, declarando-o relativamente incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo
com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe Curadora a requerente CÉLIA RIBEIRO FIALHO
, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo
juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o).
O(A) curador(a) n¿o tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es
devem constar nos termos de curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo
Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e
imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional
de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e
no órg¿o oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a)
interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Custas na forma da lei.
Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e
Cumpra-se. Belém - PA, 28 de fevereiro de 2018. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital.¿

SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA

Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático
733
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00550944620008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010310223


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 23/10/2018---AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA BASA
Representante(s): OAB 8562 - ROSIMAR SOCORRO DE SOUZA RAMOS (ADVOGADO) OAB 7547 -
MARLENE DE NAZARE AMARAL LOPES (ADVOGADO) VICTOR HUGO MAGNO E SILVA
(ADVOGADO) REU:AUGUSTO BARREIRA PEREIRA Representante(s): OAB 5541 - ALBERTO
ANTONIO DE ALBUQUERQUE CAMPOS (ADVOGADO) . - Despacho - Proceda-se a penhora on
line em nome do executado, conforme requerido à fl. nº43/44, na forma do art. 854 do CPC. Em
caso de bloqueio de valores, proceda a intimação do executado, na pessoa de seu advogado ou, não o
tendo, pessoalmente, para se manifestar sobre o resultado da penhora, no prazo de 5(cinco) dias (art. 854,
§2º e §3º, do CPC). Rejeitada ou não apresentada a manifestação do executado (art. 854, §5º, do
CPC), converter-se-á a indisponibilidade em penhora, sem necessidade de lavratura de termo.
Considerando que a presente ação teve início antes da vigência do novel CPC, já tendo sido o
executado citado, após a efetivação da penhora, intime-se o mesmo, pessoalmente, para, querendo,
oferecer Embargos, no prazo de 15 dias. Servirá o presente por cópia digitada como carta/AR, na
forma do Provimento n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Intimem-se.
Cumpra-se. Belém, 23 de outubro de 2018. JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da
2° Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital

PROCESSO: 00550944620008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010310223


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 23/10/2018---AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA BASA
Representante(s): OAB 8562 - ROSIMAR SOCORRO DE SOUZA RAMOS (ADVOGADO) OAB 7547 -
MARLENE DE NAZARE AMARAL LOPES (ADVOGADO) VICTOR HUGO MAGNO E SILVA
(ADVOGADO) REU:AUGUSTO BARREIRA PEREIRA Representante(s): OAB 5541 - ALBERTO
ANTONIO DE ALBUQUERQUE CAMPOS (ADVOGADO) .

Certidão

Certifico e dou fé que consultando o sistema libra observo que não foi cadastrado o patrono do executado,
folha 29 (SUBSTABELECIMENTO). Assim sendo, incluo o patrono no sistema e faço a republicação do
despacho de folha 45.

Fica sem efeito o ato ordinatório de folha 49, porquanto o executado possui advogado.

Certifico ainda que habilitei no sistema apenas o advogado, DR. ALBERTO. Deixo de habilitar o dr.
ELIEZER, OAB/PA 4238, porque consta com OAB suspensa.

Belém-PA, 29/11/2018. Bárbara leite Costa. Analista Judiciário da Secretaria da 2ª Vara Cível e
Empresarial de Belém. Matricula 87572

PROCESSO: 00351852220078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711085743


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVIO CESAR DOS SANTOS MARIA Ação:
Procedimento Comum em: 23/11/2018---AUTOR:OSVALDO PANTOJA DE SOUZA FILHO AUTOR:TOPE
734
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ENGENHARIA LTDA Representante(s): VIVIANE COSTA COELHO (ADVOGADO) MAURO CHAVES


PASSARINHO PINTO DE SOUZA (ADVOGADO) REU:JEVELIS GREY PANASSOLLO
Representante(s): OAB 4472 - LUIZ CARLOS CORREIA (ADVOGADO) OAB 12740 - MARIA CAROLINA
CORREIA BASSALO (ADVOGADO)

ATO ORDINATÓRIO

De acordo com o que disp¿e o art. 1º, § 2º, inciso IV, do Provimento 006/2006-CJRMB, intimo o
PATRONO da parte autora QUE pague as custas para expedição do mandado e diligencia do oficial de
justiça. Belém, 29/11/2018. Bárbara leite Costa. Analista Judiciário da Secretaria da 2ª Vara Cível e
Empresarial de Belém. Matricula 87572
735
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00009916520118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:BANCO ITAU S/A
Representante(s): OAB 151056 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO)
EXECUTADO:PINHO & PINHEIRO LTDA ME EXECUTADO:IGOR PINHO PINHEIRO. Processo nº
00009916520118140301 1. Indefiro o pedido de fls.48, uma vez que já concedida a suspensão do feito
anteriormente sem que o exequente tenha apresentado bens dos réus. 2. Outrossim, verifico que até o
momento os executados não foram citados. 3. Assim, intime-se a parte autora para que, no prazo de 05
dias, apresente novo endereço para citação dos réus, bem como cálculo atualizado da dívida. 4. Cumprido
o item 3, citem-se os executados no endereço apresentado. 5. Transcorrido o prazo sem manifestação do
exequente, certifique-se. 6. Após, conclusos. 7. PRIC. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro
Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00037615720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:MARIA
CANDIDA BARROS MARCAL Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 9117-A - FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA
(ADVOGADO) . DESPACHO R.H Nos termos do artigo 1.010, § 1º, do Código de Processo Civil, intime-se
o(a) apelado(a) para apresentar contrarrazões no prazo legal. Após, ex vi do disposto no parágrafo 3º do
artigo 1.010 do Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça, independentemente
do juízo de admissibilidade. Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER
LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00040326820108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010068381
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:HSBC BANK BRASIL S/A-BANCO
MULTIPLO Representante(s): SIGISFREDO HOEPERS (ADVOGADO) OAB 16.814-A - MAURICIO
COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:GEORGINA NASCIMENTO OLIVEIRA.
Processo nº 00040326820108140301 1. Defiro o pedido de SUSPENSÃO do feito, nos termos requeridos
pela parte autora às fls.45. 2. Transcorrido o prazo concedido no item "1", deverá a requerente, no prazo
de 05 (cinco) dias, informar os bens penhoráveis localizados, ressaltando que decorrido o prazo máximo
de 1 (um) ano sem que tenham sido encontrados bens penhoráveis, o feito será arquivado, nos termos do
art. 921, §2º do CPC. 3. Certifique-se o que houver. 4. Após, conclusos. 5. PRIC. Belém-PA, 27 de
novembro de 2018 DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00041249720128140015 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:EDILEUSA ALVES FERREIRA CRUZ
Representante(s): OAB 12943 - INGRID LEDA NORONHA MACEDO (DEFENSOR)
REQUERIDO:ELETROMIL. Autos nº 00041249720128140015 DESPACHO R.h. Face a decisão de fls.37-
39, remetam-se os autos ao Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal. Cumpra-se. Belém- PA,
27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00054397820128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:MARCUS PAULO DO ESPIRITO SANTO MARTINS
Representante(s): OAB 3442 - SERGIO GUIMARAES MARTINS (ADVOGADO) REU:ANCORA
CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 19332 - KAMILA KAUATI
MARINHO FERREIRA DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 21095 - CINTHIA DANTAS VALENTE
(ADVOGADO) . Processo nº 00054397820128140301 DESPACHO R. h. 1- Diante da interposição de
embargos de declaração com efeito modificativo, concedo o prazo de 5 (cinco) dias para que a(s) parte(s)
embargada(s) apresente(m) manifestação (art.1023, §2ºdo CPC). 2 - Após, conclusos. 3 - Intime-se. 4 -
Cumpra-se. Belém, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª
Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00059076620178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:MANOEL DE JESUS PENHA Representante(s): OAB
736
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

18365 - PAULA ZUMERO FERRO E SILVA (ADVOGADO) REU:ELYZETTE MENDES CARVALHO.


TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0005907-66.2017.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de
dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara
Cível da Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO,
designada nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS por MANOEL DE
JESUS PENHA em face de ELYZETTE MENDES CARVALHO, qualificados. FEITO O PREGÃO, presente
o autor Manoel de Jesus RG 3159536, acompanhado por sua advogada Ingrid Rabelo Mendes Argollo
OAB/PA 017214. Ausente a requerida. Presente a acadêmica de Direito Regina do Socorro Queiroz Sousa
Rg 1830177 ABERTA A AUDIÊNCIA: Prejudicada a Conciliação em razão da ausência da requerida.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Fica aberto prazo para Réplica. Este termo de audiência serve como
Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido
e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz
de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00071597520158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Inventário em: 30/11/2018 INVENTARIANTE:MARLUCI FARIAS DE ARAUJO Representante(s):
OAB 20984 - FERNANDA DAMASCENO FONSECA (ADVOGADO) OAB 20996 - SAMARA DAYANE
SOUZA DE MIRANDA (ADVOGADO) INVENTARIADO:ERNANDES CORREA VULCAO. Processo nº
00071597520158140301 R.H. 1. Intime-se a parte inventariante para que, no prazo 15 (quinze) dias,
providencie o pagamento do IMPOSTO DE TRASNMISSÃO CAUSA MORTIS. 2. Solicito que a Secretaria
junte aos autos o mandado de citação das Fazendas Públicas, Municipal e Federal. 3. Após vistas ao MP.
4. PRIC. Belém, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da
3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00077183220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Cautelar Inominada em: 30/11/2018 AUTOR:LUIZ OTAVIO COSTA DA SILVA Representante(s): OAB
6682 - ISRAEL BARBOSA (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 9354 -
GEORGE SILVA VIANA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 192649 - ROBERTA BEATRIZ DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) . Processo nº 0007718-32.2015.814.0301 DESPACHO R.h. 1. Determino o
retorno dos autos à Secretaria deste Juízo para que proceda a juntada das petições pendentes neste
processo. 2. Após, conclusos. Belém- PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de
Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00107247320108140301
PROCESSO ANTIGO: 201010162688 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Agravo de Instrumento em: 30/11/2018 AUTOR:ADELMIRA
CARNEIRO MAIA Representante(s): OAB 3085 - ADELMIRA CARNEIRO MAIA (ADVOGADO)
REU:BANCO AMAZONIA SA BASA Representante(s): OAB 7865 - ANDRE ALBERTO SOUZA SOARES
(ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 1788 - LUIZ PAULO
SANTOS ALVARES (ADVOGADO) OAB 7690 - DANIELLE DE JESUS OLIVEIRA DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 10210 - WALTER SILVEIRA FRANCO (ADVOGADO) OAB 13221-A - CAIO
ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) . Processo nº 0010724-73.2010.814.0301 DESPACHO
R.h. 1. Determino o retorno dos autos à Secretaria deste Juízo para que proceda a juntada das petições
pendentes neste processo. 2. Após, conclusos. Belém- PA, 26 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier
Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00113036320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 REU:AYMORE
CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 20599-A - MARCO ANDRE
HONDA FLORES (ADVOGADO) AUTOR:MARIA DO SOCORRO MORAIS PEREIRA Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0011303-63.2013.8140301 Aos 27 dias do mês de
novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito
da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de
CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO DE REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO
C/C REPETIÇÃO DE INDEBITO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA por MARIA DO SOCORRO
MORAIS PEREIRA em face de AYMORE CREDITO FINANCEIRO E INVESTIMENTO S/A, qualificados.
FEITO O PREGÃO, ausente a parte autora. Presente a requerida representada pela preposta Karoline de
Melo Vilela RG 6215759, acompanhada pelo advogado Kevin Antonio dos Santos Gurjão OAB/PA 25308.
Junta Carta de Preposição, Substabelecimento e Procuração. ABERTA A AUDIÊNCIA: Prejudicada a
conciliação, em razão da ausência da parte autora. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que a
matéria ventilada nos autos, ainda que de fato e de direito, entendo pela desnecessidade de produção de
prova oral, uma vez que o feito encontra-se devidamente instruído acerca dos fatos submetidos
737
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

apreciação judicial, pelo que determino o julgamento antecipado da lide na forma do art.355, I do CPC,
nesse sentido aresto unânime da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Agravo
Regimental no Agravo de Instrumento nº 956.845-SP, ao definir que: "o magistrado tem o poder-dever de
julgar antecipadamente a lide, desprezando a realização de audiência para a produção de prova
testemunhal, ao constatar que o acervo documental acostado aos autos possui suficiente força probante
para nortear e instruir seu entendimento". Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento
Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue
assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente
Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00115342220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 12724 -
GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO FREITAS FILHO. Autos nº 00115342220158140301
SENTENÇA Vistos, etc... BANCO ITAU CARD S/A, qualificado nos autos, ingressou com a AÇÃO
ORDINÁRIA em face de FRANCISCO FREITAS FILHO. Com a petição inicial foram colacionados os
documentos de fls. 02/74. Às fls.78 a parte autora apresentou petição requerendo a desistência da ação. É
o breve relatório. Decido. A desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela
intimamente à amplitude do exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade
da parte, o prosseguimento de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como
os patrimoniais. No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que a
relação jurídico-processual sequer chegou a ser devidamente formada, na medida em que a parte
requerida não chegou a ser citada devidamente, motivo porque não incide a regra inserida no §4º do art.
485 do CPC. Assim, nos termos do art. 485,VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de
desistência formulado pela parte autora para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
P.R.I.C., observando-se o patrocínio das partes para efeito de publicação da intimação. Após o trânsito em
julgado, e não havendo custas, arquivem-se, observadas as formalidades legais, dando-se baixa na
distribuição e no sistema LIBRA. Ficam autorizados, desde já, eventual desentranhamento de peças
solicitadas pelos interessados. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Juiz de Direito Respondendo pela 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00120068620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018
AUTOR:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME
FERREIRA (ADVOGADO) REU:A ANTUNES MACHADO ME REU:ALCINETE ANTUNES MACHADO.
Processo nº 0012006-86.2011.814.0301 1. Indefiro o pedido de fls.70, uma vez que já concedida a
suspensão do feito anteriormente sem que o exequente tenha apresentado bens dos réus. 2. Outrossim,
verifico que até o momento os executados não foram citados. 3. Assim, citem-se os executados nos
endereços informados às fls. 65. 4. PRIC. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier
Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00121429820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710374783
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:MARIA DE JESUS VASCONCELOS MENDONCA
Representante(s): OAB 7914 - JACQUELINE DE SOUZA MOREIRA (ADVOGADO) OAB 11611 -
RICARDO BONASSER DE SA (ADVOGADO) OAB 5206 - JARBAS VASCONCELOS DO CARMO
(ADVOGADO) REU:SINTESE ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS DE
CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) OAB
11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO) OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO
RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 15579 - EDUARDO SOUZA CRUZ (ADVOGADO) OAB 15917 - DIOGO
NEGRAO RAIOL FERREIRA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA
COSTA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0012142-98.2007.8.14.0301 Aos 28 dias do
mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de
Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência
de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS COM
PEDIDO DE LIMINAR ANTECIPAÇÃO DE TUTELA JURISDICIONAL por MARIA DE JESUS
VASCONCELOS MENDONÇA em face de SINTESE ENGENHARIA LTDA, qualificados. FEITO O
PREGÃO, presente a requerente Maria Mendonça RG 6166284, acompanhado pelo Advogado Ricardo
Bonasser de Sá OAB/PA 11611. Presente o requerido pelo preposto Rui Carlos Baars Menezes RG
1675338, acompanhado pelo Advogado Leonardo Nascimento Rodrigues OAB/PA 13152. Requer juntada
de carta de preposição. Presente a Acadêmica de Direito Debora Marques Rodrigues RG 7555251.
738
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ABERTA A AUDIÊNCIA, foi tentado a conciliação entre as partes, que restou infrutífera, o MM Juiz verifica
divergência entre as partes, acerca da questão da fundação do imóvel, tendo as partes informado que no
próximo dia 04/12/2018, será realizado pelas partes uma sondagem no solo da área do imóvel para
verificar eventual necessidade de reforço estrutural na fundação, sendo que a confecção do laudo levara
em média 5 dias uteis após a realização da sondagem. O Advogado da parte autora requer que a empresa
requerida seja intimada ao pagamento das astreintes fixadas do Proc. n° 0042242-87.2009.8.14.0301,
bem como das demais obrigações pecuniárias decorrentes da sentença. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
1- Em face da sondagem informada pelas partes, a ser realizado no próximo dia 04/12/2018, determino
que estes apresentem em Juízo o respectivo laudo, para devida ciência deste Juízo, e providencias
ulteriores, fixando o prazo para as partes apresentarem o laudo de 5 dias uteis, a contar da sondagem. 2-
Em relação ao pedido para pagamento das verbas mencionadas pelo advogado da partes autora, após
apresentação do respectivo laudo, façam-se os autos conclusos para decisão. Este termo de audiência
serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e
depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Alessandra Brito Freire, estagiária,
digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00130215219978140301
PROCESSO ANTIGO: 199710257941 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:RUDINELFO
MACHADO E CUNHA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA
(ADVOGADO) REU:CREDICARD S/A - ADM. DE CART. DE CRED. Representante(s): OAB 15733-A -
JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (ADVOGADO) OAB 16341 - RENATA LARA COIADO
(ADVOGADO) REU:MELLO E BATISTA LTDA. Representante(s): UBIRAJARA EMANUEL TAVARES DE
MELO (ADVOGADO) . Processo nº 0013021-52.1997.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO proposta por RUDINELFO MACHADO E CUNHA em face de CREDICARD S/A
- ADM. DE CART. DE CRED. e MELLO E BATISTA LTDA. , partes qualificadas nos autos. Às fls.398-399
a parte ré informou o pagamento da condenação fixada na sentença. Às fls. 409-411 a parte autora
requereu o início da fase de cumprimento de sentença. Às fls.413 determinou-se a intimação do réu para
pagamento do restante da dívida, descontando-se o valor já quitado. Às fls.446 a decisão de fls.413 foi
retificada em decorrência de erro material do cálculo, alterando-se o valor da dívida. Na oportunidade,
determinou-se a intimação do autor para indicar bens do executado para a penhora, uma vez que não
houve pagamento do débito no prazo estipulado. Às fls.465 o réu apresentou comprovante do depósito
judicial da dívida. Às fls. 469 determinou-se a intimação do autor para manifestar interesse no
prosseguimento do feito. Às fls.470 certificou-se a inércia do requerente. Às fls. 471 determinou-se a
intimação pessoal do autor para manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção.
Às fls. 473-verso certificou-se que, apesar de devidamente intimado, o demandante não se manifestou no
prazo legal. É a síntese do necessário. Decido. Nos termos do art. 485, III, do Código de Processo Civil,
"Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: (...) III - por não promover os atos e as diligências que lhe
incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; II - o processo ficar parado durante mais
de 1 (um) ano por negligência das partes; (...)" Dessa arte, com espeque no § 1º do artigo 485 do CPC, foi
determinada a intimação da parte requerente para que suprisse a falta existente e promovesse o
andamento do processo, sob pena de extinção sem exame do mérito. No entanto, apesar de devidamente
intimado, o autor permaneceu inerte. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente ação SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no art. 485, III do CPC. Custas e honorários advocatícios
pelo autor, os quais arbitro 10% sobre o valor da dívida, em nos termos do art.485, §2ºdo CPC. P. R. I.
Belém, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00133349020128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 AUTOR:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS
SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 15458 - THIAGO
NONATO SILVA VARGAS (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO)
REU:GEORGE FERREIRA VIEGAS. Autos nº 00133349020128140301 SENTENÇA Vistos, etc... BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, qualificado nos autos, ingressou com a AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO em face de GEORGE FERREIRA VIEGAS. Com a petição inicial foram colacionados os
documentos de fls. 02/68. Às fls.98 a parte autora apresentou petição requerendo a desistência da ação. É
o breve relatório. Decido. A desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela
intimamente à amplitude do exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade
da parte, o prosseguimento de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como
os patrimoniais. No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que a
relação jurídico-processual sequer chegou a ser devidamente formada, na medida em que a parte
739
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

requerida não chegou a ser citada devidamente, motivo porque não incide a regra inserida no §4º do art.
485 do CPC. Assim, nos termos do art. 485,VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de
desistência formulado pela parte autora para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
P.R.I.C., observando-se o patrocínio das partes para efeito de publicação da intimação. Após o trânsito em
julgado, e não havendo custas, arquivem-se, observadas as formalidades legais, dando-se baixa na
distribuição e no sistema LIBRA. Ficam autorizados, desde já, eventual desentranhamento de peças
solicitadas pelos interessados. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Juiz de Direito Respondendo pela 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00151247520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Sumário em: 30/11/2018 AUTOR:LIDER
SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA PROGRAMA DE ASSISTENCIA MEDICA LIDER
Representante(s): OAB 18711 - MAX PINHEIRO MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) REU:DEJAIR
NAZARÉ MENDES DA SILVA Representante(s): OAB 10831 - ROBERTO CARLOS DE SOUSA LOPES
(ADVOGADO) . Processo nº 0015124-75.2013.814.0301 1. Considerando que apesar de devidamente
citada e intimada, até o momento a parte requerida não constituiu advogado nos autos, SUSPENDO O
PROCESSO e determino que a ré seja pessoalmente intimada para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
proceda a habilitação de advogado(a) particular ou defensor(a) público(a), sob pena de revelia, nos termos
do art. 76, caput, e §1º, inciso II do CPC. 2. Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após,
conclusos. Belém-PA, 18 de dezembro de 2017 Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito Auxiliar
da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00152384320158140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:MANOEL FERNANDO PANTOJA Representante(s): OAB
14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) OAB 16633 - MIKAELI ROSA DA
COSTA (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA
Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Processo nº
00152384320158140301 1- Reitere-se o ofício de fls.118, salientado que novo descumprimento poderá
configurar crime de desobediência, nos termos do art. 330 do Código Penal. 2- PRIC. Belém, 27 de
novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém PROCESSO: 00157585220028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210185153
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Monitória em: 30/11/2018 ADVOGADO:ROSOMIRO ARRAIS AUTOR:CONGDAS FILHAS DA
IMACULADA CONCEICAO Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 977 - ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS B.T.DE CASTRO (ADVOGADO)
ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) OAB 15234 - SIMONE HATHERLY ARRAIS DE CASTRO
FERREIRA (ADVOGADO) REU:MARILENE LOPES DE OLIVEIRA. Processo nº 00157585220028140301
1. Intime-se a parte autora para que, no prazo de 05 dias, apresente novo endereço da ré, bem como
cálculo atualizado da dívida. 2. Cumprido o item 1, cite-se a ré. 3. Transcorrido o prazo sem manifestação
ao item 1, certifique-se e, após, conclusos. 4. PRIC. Belém-PA, 26 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro
Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00167040920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Inventário em: 30/11/2018 INVENTARIANTE:ROSEMARY
XERFAN CORDEIRO Representante(s): OAB 7961 - MICHEL FERRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 9554
- CARLOS VALERIO DOS SANTOS NETO (ADVOGADO) OAB 10367 - ANDRE BECKMANN DE
CASTRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 11358 - MICHELLE NUNES PEREIRA (ADVOGADO) OAB
21461 - ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) INVENTARIADO:LEONEL DOS SANTOS
CORDEIRO INTERESSADO:ROSEANE XERFAN CORDEIRO DE MACEDO Representante(s): OAB
10367 - ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 14423 - ROMULO RAPOSO
SILVA (ADVOGADO) OAB 6022 - WILSON CARLOS PINTO BENTES (ADVOGADO) OAB 23344 -
DIEGO MAUES DA COSTA DO VALE (ADVOGADO) INTERESSADO:MERYAN XERFAN CORDEIRO
Representante(s): OAB 10367 - ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 14423
- ROMULO RAPOSO SILVA (ADVOGADO) OAB 6022 - WILSON CARLOS PINTO BENTES
(ADVOGADO) . Processo nº 00167040920148140301 R.H. 1 - Tendo em vista que em qualquer momento
o juiz deverá proporcionar a conciliação. No presente caso é possível a conciliação por esse motivo
designo AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO para o dia 19 de março de 2019 às 09:30 hrs. 2-Ficam as partes
desde já advertidas - advertências essas que deverão constar do mandado/carta de intimação - de que: a)
o não comparecimento injustificado de qualquer das partes à audiência será considerado ato atentatório à
dignidade da justiça, com aplicação de multa (CPC, § 8º do art. 334); b) as partes devem fazer-se
acompanhar de advogado na audiência (CPC, § 9º do art. 334). Intimem-se. Expeça-se o necessário.
740
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar
da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00169989520138140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO SAFRA SA
Representante(s): OAB 14918 - TALITA MARIA CARMONA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 18663 -
SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) OAB 206339 - FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ
(ADVOGADO) REQUERIDO:RAIMUNDO CARLOS ARAUJO DIAS. Processo nº 00169989520138140301
Cumpra-se o despacho de fls.38. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz
de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00180519620058140301
PROCESSO ANTIGO: 200510571802 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:BANCO
DO BRASIL S/A Representante(s): OAB 16637-A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
EXECUTADO:JENNER CORREA DE MELO EXECUTADO:DOWNTOWN BAR E RESTAURANTE LTDA
EXECUTADO:MONICA GARIGLIO DE MELO EXECUTADO:GINO CORREA DE MELO. PROCESSO Nº
00180519620058140301 DECISÃO 1- Consoante o disposto no artigo 256, § 3º, do Código de Processo
Civil, "o réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua localização,
inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos
públicos ou de concessionárias de serviços públicos". Sendo assim, INDEFIRO o pedido de citação por
edital da parte executada DOWNTOWN BAR E RESTAURANTE LTDA, conforme requerido às fls.139. 2-
Assim, intime-se o exequente para que, no prazo de 15 dias, apresente novo endereço da executada ou,
se for o caso, requisite as informações indicadas no item 1. 3- Transcorrido o prazo, certifique-se o que
houver. Após, conclusos. 4- PRIC. BELÉM (PA), 22 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato
Juiz de Direito Auxiliar da 3ªVara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00184428120058140301
PROCESSO ANTIGO: 200510586611 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:K. L. C. L.
Representante(s): OAB 15002 - EVELYN FERREIRA DE MENDONCA (ADVOGADO) OAB 16122 -
CAMILLA FERREIRA FREIRE DE MORAES (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS
DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 16689 - IARA
DE SOUSA GOMES (ADVOGADO) OAB 18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO)
OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 16753 - ELENICE DOS PRAZERES
SILVA (ADVOGADO) OAB 27029 - ALBA MELINA CASTRO COHEN (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:CARLA MIRANDA DA CRUZ Representante(s): MARIANA CARLA LACERDA
MOURA (ADVOGADO) REU:DIVA DE SOUSA GONCALVES Representante(s): MARILENA CARMONA
(DEF. PUBLICA) (DEFENSOR) . Processo nº 0018442-81.2005.814.0301 1. Defiro o pedido de fls. 201. 2.
Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após, conclusos. 4. PRIC Belém-PA, 26 de novembro
de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00187547120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:SILAS PINTO CORREA Representante(s): OAB
16765-B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REQUERIDO:UNAMA UNESPA UNIAO DE
ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 13645 - LARISSA DAS GRACAS FREITAS
SALES (ADVOGADO) REQUERIDO:SER EDUCACIONAL SA Representante(s): OAB 13645 - LARISSA
DAS GRACAS FREITAS SALES (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº
00187547120158140301 Aos 28 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém
do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de
Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA C/C DANOS MORAIS por SILAS
PINTO CORREA em face de UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ - UNAMA, qualificados. FEITO O
PREGÃO, ausente o requerente. Presente o requerido pelo Carlos Alberto dos Santos Costa Junior
OAB/PA 20653, acompanhado pelo Advogado Heitor Rajeh da Cruz OAB/PA 26966. Requer prazo para
juntada de procuração e substabelecimento. Requer que seja juntada carta de preposição. Presente as
acadêmicas de Direito Lanna Jennef Rodrigues de Souza RG 6858730 e Valkiria Santos Nascimento RG
5602116. ABERTA A AUDIÊNCIA, restou frustrada a conciliação em razão da ausência do requerente.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que a matéria ventilada nos autos, ainda que de fato e de
direito, entendo pela desnecessidade de produção de prova oral, uma vez que o feito encontra-se
devidamente instruído acerca dos fatos submetidos apreciação judicial, bem como em razão do eventual
dano moral pleiteado possuir de acordo com a circunstância ocorrida, natureza in re ipsa, pelo que
determino o julgamento antecipado da lide na forma do art.355, I do CPC, nesse sentido aresto unânime
741
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Agravo Regimental no Agravo de


Instrumento nº 956.845-SP, ao definir que: "o magistrado tem o poder-dever de julgar antecipadamente a
lide, desprezando a realização de audiência para a produção de prova testemunhal, ao constatar que o
acervo documental acostado aos autos possui suficiente força probante para nortear e instruir seu
entendimento". Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar,
dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes.
Eu, Alessandra Brito Freire, estagiária, digitei. Juiz de Direito Preposto Advogado PROCESSO:
00194082920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Alvará Judicial em: 30/11/2018 REPRESENTANTE:CIDIA
CRISTINA PENICHE DOS SANTOS AUTOR:T. M. S. M. Representante(s): OAB 8715 - LENICE
PINHEIRO MENDES (ADVOGADO) OAB 9944 - CHRISTINE DE SOUZA (ADVOGADO) AUTOR:E. D. S.
M. Representante(s): OAB 13428 - MANUELA PINTO DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:OLIVIA DE JESUS SILVA. Processo nº 0019408-29.2013.814.0301 1 - Intimem-se os
requerentes para que, no prazo de 15 dias, manifestem-se quanto ao ofício de fls. 102-103. 2 - Com a
resposta, vista ao MP. 3 - PRIC. Belém-PA, 27 de novembro 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de
Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00194657620158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:BANCO
ITAUCARD SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB 15530 -
LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO) EXECUTADO:CIDCLEY FERREIRA T CARVALHO. Processo nº
00194657620158140301 DESPACHO 1-Cite-se a parte requerida no endereço informado as fls. 65. 2-
P.R.I.C. 3- Após conclusos. BELÉM (PA), 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00197090920038140301
PROCESSO ANTIGO: 200310382409 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Monitória em: 30/11/2018 REU:COOPERATIVA DOS IRMAOS BOM
PASTOR VIDA PLENA PLANO ESPECIAL DE SAUDE Representante(s): OAB 6125 - JOUBERT LUIZ
BARBAS BAHIA (ADVOGADO) OAB 6688 - NOZOR JOSE DE SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO)
OAB 7534 - LUIZ CLAUDIO DE MATOS SANTOS (ADVOGADO) AUTOR:FISIOMED - CLINICA
FISIOTERAPICA DO PARA S/C LTDA Representante(s): OAB 7369 - ROSANA TRINDADE TOCANTINS
SILVA (ADVOGADO) ELIAS CHAMMA (ADVOGADO) . Processo nº: 00197090920038140301
SENTENÇA Rh. Vistos, etc. A parte autora ingressou com a presente AÇÃO MONITÓRIA, sendo que o
processo está paralisado por mais de um ano por abandono da mesma, que intimada para manifestar
interesse no prosseguimento do feito no prazo de 05 cinco sob pena de extinção, deixou transcorrer o
prazo fixado sem dar cumprimento ao determinado, conforme certidão de intimação pessoal de fls. 69. É a
síntese do necessário. Decido. Verifico nos autos que restou configurada a desistência tácita da parte
requerente , pois os mesmo não promoveram a diligência que lhe cabia e o processo encontra-se parado
desde o mês de janeiro de 2016. Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com
fundamento no art. 485, II e III, do Código de Processo Civil, em razão da inércia da parte autora em
promover os atos e diligências que lhe competia. P.R.I.C., observando-se o patrocínio das partes para
efeito de publicação da intimação. Após o trânsito em julgado, e não havendo custas, arquivem-se,
observadas as formalidades legais, dando-se baixa na distribuição e no sistema LIBRA. BELÉM (PA), 27
de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00206292320018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110245035
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Processo de Execução em: 30/11/2018 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA BANPARA
Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB
11362 - ERON CAMPOS SILVA (ADVOGADO) OAB 8988 - ANA CRISTINA SILVA PEREIRA
(ADVOGADO) LETICIA DAVID THOME (ADVOGADO) ADVOGADO:ORLANDO WALLACE DA S. E
MOTA REU:Ma. LUIZA DA ROCHA BARATA. Processo nº 002069-23.2011.814.0301 1. Cite-se e intime-
se a parte ré no endereço informado pelo autor às fls. 75 para que, no prazo de 05 dias, manifeste-se em
relação aos embargos de declaração. 2. PRIC. Belém-PA, 26 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier
Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00209460620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:RITA DE
CASSSIA DA SILVA MARTINS AUTOR:ADELAILDO DA SILVA MARTINS Representante(s): OAB 18417 -
PAULO VITOR NEGRAO REIS (ADVOGADO) REU:BANCO SANTANDER BRASIL S/A. TERMO DE
AUDIÊNCIA Processo nº 0020946-06.2017.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e
dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da
742
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO,
designada nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGENCIA PARA SUSPENDER/CANCELAR LEILAO DE IMOVEIS por ADELAILDO DA SILVA
MARTINS E RITA DE CASSIA DA SILVA MARTINS em face de BANCO SANTANDER BRASIL S/A,
qualificados. FEITO O PREGÃO, presente a parte autora Rita de Cassia RG 2406283, acompanhada por
seus advogados Caio Fabio Rufino Barros OAB/PA 26413 e Ismael Gomes Silva OAB/PA 20512. Requer
prazo para juntada de Substabelecimento. Presente a parte requerida representada pelo preposto Renato
Couteiro de Vasconcelos RG 4328333, acompanhado por sua advogada Amanda Trintade Cavalcante
OAB/PA 27934, junta Substabelecimento, Atos Constitutivos e Procuração. ABERTA A AUDIÊNCIA: Foi
tentada Conciliação entre as partes, que restou infrutífera. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Fica aberto
prazo para apresentação de Contestação. Este termo de audiência serve como Termo de
Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado
conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito
Requerente Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00210856020148140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 REQUERENTE:OCRIM S A PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
Representante(s): OAB 8349 - NEWTON CELIO PACHECO DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
REQUERIDO:M A BONFIM COMERCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS. Processo nº
00210856020148140301 1. Face a manifestação de fls.25, concedo à requerente o prazo de 15 dias para
que apresente novo endereço da parte ré. 2. Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após,
conclusos. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª
Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00217152020108140301 PROCESSO ANTIGO:
201010324238 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER
LOBATO Ação: Procedimento Sumário em: 30/11/2018 AUTOR:LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE
LTDA Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) REU:JOSE
PAULO DOS SANTOS NASCIMENTO Representante(s): OAB 24399 - JORGE RIBEIRO DIAS DOS
SANTOS (ADVOGADO) . Autos nº 00217152020108140301 DESPACHO R.h 1. Determino o retorno dos
autos à Secretaria deste Juízo para que proceda a juntada das petições pendentes neste processo. 2.
Após, retornem conclusos. 3. Cumpra-se. Belém- PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00219820619998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910335211
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REU:RUTH HELENA DE ANDRADE LIMAME
AUTOR:BBFINANCEIRA SA CREDITO FINANCINV Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO
JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) .
Processo nº 00219820619998140301 1. Defiro o pedido de vista dos autos pelo prazo de 05 dias (art.107,
II do CPC). 2. PRIC. Belém-PA, 23 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito
Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00221638920148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:SILVIO ARAUJO PINHEIRO Representante(s): OAB
13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO CREDIFIBRA SA. Processo nº
00221638920148140301 1. Cite-se a parte ré no endereço informado pelo autor às fls.117. 2. PRIC.
Belém-PA, 22 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Capital PROCESSO: 00221768320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Judicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:ODETE ALMEIDA DA SILVA Representante(s):
OAB 18802 - DIEGO RODRIGUES AREDES (ADVOGADO) EXECUTADO:EDMILSON DE OLIVEIRA
MONTEIRO EXECUTADO:ROBERTO RODRIGUES BESSA EXECUTADO:TEOTONIO CAMPELO LIRA
REQUERIDO:FABIO MIRANDA LIRA. Processo nº 00221768320178140301 DESPACHO 1-Cumpra-se o
que foi requerido pela parte autora às fls.81/82,. 2-P.R.I.C BELÉM (PA), 27 de novembro 2018. DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00225475220118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:LEDA
RAIMUNDA BARREIROS DE SOUZA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO CARLOS SILVA
PANTOJA (ADVOGADO) OAB 21092 - ANDRE PENNA SOUZA (ADVOGADO) REU:VIACAO PRINCESA
DO SALGADO TRANSPORTE E TURISMO LTDA Representante(s): OAB 19769 - MARCO AURELIO DE
MELO NOGUEIRA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº.: 00225475220118140301 DECISÃO R.H 1- - Para
início da fase de cumprimento da sentença, intime-se os devedores, na pessoa de seus advogados
743
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

constituídos nestes autos, mediante publicação no Diário da Justiça (CPC, artigo 513, § 2º, I), para no
prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigo 219, caput) realizar o adimplemento voluntário da obrigação
corporificada na sentença, conforme demonstrativo discriminado e atualizado apresentado pela parte
credora (fls.141,142,143 e 144) 2- Fica advertido o devedor que, não ocorrendo pagamento voluntário no
prazo do artigo 523 do CPC (item 01), o débito será acrescido de multa de 10 % (dez por cento) e,
também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento) (CPC, artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma
do artigo 523, § 1º, do Código de Processo Civil. 4- Fica advertido o devedor, outrossim, de que,
transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação, observando-se que "será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do
prazo" (CPC, artigo 218, § 4º). 3- Ademais, não efetuado o pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze)
dias, independentemente de nova intimação do credor, poderá a parte exequente efetuar pedido de
pesquisas junto aos sistemas informatizados à disposição do juízo ou indicar outros bens penhoráveis,
observada a ordem prevista no artigo 835 do Código de Processo Civil. 4- FICA advirtido o devedor que
também é seu dever apontar quais são e onde se encontram os bens sujeitos à penhora e seus
respectivos valores, e, acaso intimado, se mantenha inerte sem justificativa, este Juízo poderá considerar
sua omissão, ato atentatório à dignidade da Justiça (artigo 772, II E 774, V, NCPC), com a consequente
aplicação da multa. 5 - Cumpra-se. BELÉM (PA), 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER
LOBATO Juiz de Direito Respondendo pela 3º Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00245666520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018
REQUERENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA
MARY (ADVOGADO) OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOSEFA RODRIGUES MENDES. Processo nº 00245666520138140301 DESPACHO 1-
Cite-se a parte requerida no endereço informado as fls. 91. 2-P.R.I.C 3- Após conclusos BELÉM (PA),27
de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara
Cível da Capital PROCESSO: 00252233720108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010383698
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:COOPEMATER-COOPERATIVA DE
ECON E CRED MUTUO DOS EMP DA SEC ESP DE PRODUCAO Representante(s): OAB 9354 -
GEORGE SILVA VIANA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 23532 - LILIAN MARIA DIAS SILVA ARAÚJO
(ADVOGADO) EXECUTADO:EDUARDO BENICIO GOMES. Processo nº 0025223-37.2010.814.0301
DESPACHO 1-Cumpra-se o que foi requerido pela parte autora às fls.41, após pagamento das custas pela
nova diligência. 2-P.R.I.C BELÉM (PA), 27 de novembro 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz
de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00253596220178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:WILKEN LOBATO DA COSTA Representante(s):
OAB 11183 - JOAO EUDES DE CARVALHO NERI (ADVOGADO) REU:COLARES CONSTRUTORA E
INCORPORADORA SOCIEDADE SIMPLES LTDA ME. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº
00253596220178140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém
do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de
Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO DE
RESCISÃO CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE
TUTELA PROVISORIA ANTECIPADA por WILKEN LOBATO DA COSTA em face de COLARES
CONSTRUTORA E INCORPORADORA S/S LTDA-ME, qualificados. FEITO O PREGÃO, presente a parte
autora Wilken da Costa RG 2162385, acompanhado por seu advogado João Eudes de Carvalho Neri
OAB/PA 11183. Ausente a parte requerida. ABERTA A AUDIÊNCIA: Frustrada a tentativa de conciliação.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Manifeste-se o autor no prazo de 5 dias acerca do retorno da carta de
fls. 118 dos autos. Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para
constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos
presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto
Advogado PROCESSO: 00267964620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:JEFFERSON CABRAL PEREIRA
REQUERENTE:CAMILA MAGNO SOZINHO PEREIRA Representante(s): OAB 17214 - INGRID DE LIMA
RABELO MENDES (ADVOGADO) REQUERIDO:ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 12079-B - ALEXANDRE ROCHA MARTINS (ADVOGADO) OAB 10307 - DENIS
MACHADO MELO (ADVOGADO) . SENTENÇA Os Autores JEFFERSON CABRAL PEREIRA e CAMILA
744
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGNO SOZINHO PEREIRA já qualificados, ajuizaram AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA


COM INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em face de
ÂNCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA, também qualificada, alegando em síntese, a
aquisição de imóvel no empreendimento Condomínio Costa Dourada Residence, localizado na Rua Hélio
Pinheiro nº 300, Bairro Nova Marambaia, que possuía prazo de entrega previsto para outubro de 2013,
conforme Capítulo III Cláusula Sétima do termo aditivo do contrato. Foi recebida a exordial, onde foi
determinada a citação da parte requerida. Devidamente citada, a requerida apresentou defesa de forma
tempestiva. Foi apresentada réplica à contestação. Foi designada audiência preliminar, restando infrutífera
a tentativa de acordo. Os autos retornaram conclusos. É O RELATÓRIO. DECIDO. FUNDAMENTAÇÃO.
Preliminarmente, entendo que o processo transcorreu sem irregularidades, estando presentes os
pressupostos processuais e condições da ação, pelo que passo a apreciar o mérito, que se resume em
verificar a responsabilidade pelo atraso na entrega do imóvel, conforme estipulação contratual, e suas
consequências legais DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DO CONSUMIDOR A relação entre empresas de
construção civil e seus clientes configura relação de consumo, no termos dos art. 2º e 3º do CDC: "Art. 2°
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário
final. Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. É mais do que
nítida a relação de consumo e a aplicabilidade plena do CDC ao caso em análise, vez que o autor e a ré,
enquadram-se no conceito de consumidor e fornecedor, respectivamente. Entendimento este pacífico na
doutrina e jurisprudência, vejamos: Promessa de compra e venda. Empresa imobiliária. Incidência do
Código de Defesa do Consumidor. Rege-se pela Lei 4591/64, no que tem de específico para a
incorporação e construção de imóveis, e pelo CDC o contrato de promessa de compra e venda celebrado
entre a companhia imobiliária e o promissário comprador. Recurso conhecido e provido. (STJ, 4ª turma,
resp. 299445/PR2001/0003200-1. Rel. Min. Ruy Rosado Aguiar. DJ. 20/08/2001 p. 477. RSTJ vol. 156 p.
374). - DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA Tratando-se de relação de consumo incide, inicialmente, a
regra disposta no art. 6º, VI, do CDC, ou seja, "São direitos básicos do consumidor: VI - a efetiva
prevenção e reparação dos danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos", e também do art.
14, quando prescreve: "Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de
culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos
serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos". Com efeito,
é cediço que a relação jurídica existente entre as partes encontra-se submetida aos regramentos do
Código de Defesa do Consumidor, figurando a parte autora como consumidor, vez que destinatário final
econômico e fático do produto (unidade imobiliária) construído, incorporado e comercializado pela parte
requerida, e esta como fornecedora de modo habitual e profissional (artigos 2º e 3º do CDC), sendo
objetiva a responsabilidade do fornecedor de serviços, independendo, portanto, da comprovação de
eventual culpa ou dolo para reparação dos danos causados aos consumidores. DA CLÁUSULA DE
TOLERÂNCIA Passo a fazer algumas considerações acerca da aplicabilidade ou não da cláusula de
tolerância prevista no Item IV do termo aditivo do contrato, que permite a alteração unilateral do prazo de
entrega. Primeiramente, sabe-se que o art. 421, do CC/02 estabelece o princípio da função social do
contrato e que impõe a observância do interesse coletivo sobre o interesse individual, mesmo que de
forma restrita, caracterizando-se o seu descumprimento, quando a prestação de uma das partes for
exagerada ou desproporcional ou quando se quebrar a base objetiva ou subjetiva do contrato. Desta
forma, o contrato somente cumprirá a sua função social quando for simultaneamente útil e justo. De outra
banda, também existe o princípio da obrigatoriedade, também conhecido pela expressão latim pacta sunt
servanda, e que estabelece que os contratos existem para ser cumpridos; entretanto, tal princípio vem
sendo relativizado quando o conteúdo do pacto divergir com os demais princípios gerais do direito
contratual, resultando na declaração de nulidade de determinadas cláusulas contratuais. Neste sentido,
ensina Carli: - A obrigatoriedade, todavia não é absoluta. Há que se respeitar a lei e, sobretudo, outros
princípios com os quais o da força obrigatória coexiste como o da Boa-fé, o da Legalidade, o da Igualdade,
entre tantos outros; afinal, os princípios gerais do Direito integram um sistema harmônico. Assim, se pode
dizer que pacta sunt servanda é o princípio segundo o contrato obriga as partes nos limites da lei. -
(CARLI, Vilma Maria Inocêncio. Teoria e direito das obrigações contratuais: uma nova visão das relações
econômicas de acordo com os códigos civil e consumidor. Campinas: Bookseller, 2005). Entretanto, sabe-
se que o prazo de tolerância não pode ser aplicado inadvertidamente para justificar todo e qualquer atraso
na entrega da obra dos contratos em espécie, sendo da requerida o ônus de comprovar a ocorrência de
quaisquer das situações imprevisíveis aludidas, nos termos do art. 373, II, do NCPC, tendo a ré, como
745
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sociedade empresária e fornecedora, o dever de suportar os riscos inerentes à obra por ela realizada,
primordialmente enquanto previsíveis situações como intensificação de chuvas, greves ou mesmo
inadimplência dos compradores, sob pena de desvirtuar a teia protetiva do CDC. Em caso análogo, a MM.
Magistrada Maria Filomena de A. Buarque, decidiu: É exatamente neste que as alegações da parte
requerida carecem de fundamento, já que não conseguem demonstrar, cabalmente, a imprevisibilidade
dos fatos alegados, a fim de poder enquadrá-los no conceito de força maior. Quanto à escassez de
insumos e mão de obra qualificada, resta nítida a ausência de imprevisibilidade, já que as flutuações do
mercado devem ser previstas pelo empresário, que deve criar mecanismos para adaptar-se a elas. É que
o risco da atividade econômica é suportado pelo empresário, já que, segundo a teoria do risco, aquele que
lucra com a situação deve responder pelos riscos e desvantagens inerentes. Assim, não pode a parte
requerida, sob alegação de força maior, transferir ao consumidor os riscos da atividade econômica. Trata-
se de conduta nitidamente contrária ao conceito moderno de empresarialidade, bem como violadora do
princípio da boa-fé objetiva. [...] Conforme visto, a jurisprudência do STJ aponta como fato determinante da
força maior a imprevisibilidade, elemento absolutamente ausente nas alegações da parte requerida, pois é
notório que a cidade de Belém passa por período de chuva extenso. [...] (Processo: 0037830-
23.2011.814.0301. 13ª vara cível de Belém. Indenização por dano material. Julgamento: 11/05/2012). O
ilustre Des. Leonardo de Noronha Tavares, também assim já se posicionou: - Por sua vez, defende-se a
Construtora Recorrente afirmando que o próprio contrato, excluía a sua responsabilidade se ocorressem
casos de força maior e fortuito, o que asseverou, sustentando que veio a acontecer, aliado principalmente
as greves dos trabalhadores do ramo da construção civil. No presente caso, entendo, não se pode
considerar que as chuvas já previstas em nossa região, e a ocorrência de greve dos trabalhadores do
ramo da construção civil sejam imprevisíveis, ou causas que impedem definitivamente a continuidade da
obra. Ademais, cumpre ressaltar que, tão logo tivesse ocorrido justificável imprevisão, a Construtora
deveria ter manejado ação revisional para tentar alterar os termos do contrato, o que não fez, quedando-se
silente, enquanto recebia as prestações pagas pelos compromissários compradores. Diante de tais
considerações, não pode a construtora demandada/apelante alegar motivo de força maior ou caso fortuito
para a não entrega da obra no prazo contratado, pois as causas arguidas para exclusão da
responsabilidade são todas previsíveis no campo da construção civil, principalmente nos
empreendimentos realizados nesta região e cidade, onde as chuvas já fazem parte do cotidiano.
Acrescento ainda, que para elidir a sua responsabilidade se faz necessário outros argumentos, fortes e
consistentes para que se possa aceitar o descumprimento do contrato, uma vez que, tais excludentes, de
acordo com a doutrina, são aquelas que impossibilitam de forma absoluta a execução da obra e não
simplesmente dificultam sua realização. - (TJ/PA, 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, APELAÇÃO CÍVEL Nº.
2014.3.031838-2, Rel. Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, DJE 23/11/2016). Não fora outro o
entendimento do Des. José Aquino Flores de Camargo, do Tj do Rio Grande do Sul, prelecionou: A mora
do apelante está estampada nos autos [...] Inegável que o contrato agrega expectativa ao outro
contratante, nos precisos termos do art. 30 do CDC. E a hipótese descrita nos autos decorre dos deveres
mais básicos de boa-fé objetiva. Cuida-se de obrigação implícita ao construtor. Aliás, efetiva a
conformação da boa-fé como princípio ativo, com a existência de deveres laterais de colaboração para o
correto adimplemento do contrato, dando força normativa ao princípio. Assim, não merece reparos a
sentença no tópico. E as alegadas chuvas, para servirem de excludente, deveriam ser de tal modo
excepcionais a justificar a escusa. Tampouco eventuais inadimplências, pois constituem risco natural do
negócio. Ou mesmo crises econômicas decorrentes de políticas governamentais. É que esse tipo de
acontecimento já se tornou rotina em economias como a nossa, cuja estabilidade é reconhecida. E as
relações contratuais já se conformam, em regra, a essa situação do mercado. E nada de excepcional veio
aos autos para que se concluísse diferente. Com efeito, não encontro base em caso fortuito ou força maior
para afastar a pena decorrente da mora na entrega do obra. (AC 70018179747, 20ª Câmara Cível, TJRS,
Rel. José Aquino Flores de Camargo, julgado em 28/02/2007. Outrossim, a transferência dos riscos do
negócio a terceiros, inclusive é passível de nulidade, por força do art. 51, III, do CDC, sendo que a
jurisprudência refuta, veementemente, tal pretensão: PROMESSA DE COMPRA E VENDA - AQUISIÇÃO
DE UNIDADE HABITACIONAL - CLÁUSULA QUE TRANSFERE O RISCO DA ATIVIDADE AO
CONSUMIDOR - NULIDADE - CONCORRÊNCIA DE CULPAS PELA RESCISÃO CONTRATUAL [...] É
nula de pleno direito a cláusula que autoriza a prorrogação do prazo para a entrega do imóvel diante da
inadimplência de certa porcentagem de promissários-compradores, posto que transfere a estes o risco
inerente à atividade imobiliária exercida pelas construtoras promitentes, atribuindo faculdade à parte
economicamente mais forte que fere gravemente os direitos do consumidor. (TJ/MG. AC
2.0000.00.384837-3/000 3848373-44.2000.8.13.0000 Rel. Des. Vieira de Brito. Data do julgamento:
04/06/2003). O Juízo da 4ª Vara Cível da comarca de Belém, em decisão sobre assunto, considerou o
746
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

desproposito da cláusula de tolerância, que segundo o mencionado Juízo, muitas das vezes é utilizado
como ardil para prometer a entrega do imóvel em curto prazo, com finalidade de ampliar o desempenho
das vendas do produto: [...] urge ressaltar a manifesta abusividade da cláusula 3.2 PRAZO DE
CONCLUSÃO DA UNIDADE. PROCEDIMENTO DE VISTORIA a qual prevê prazo de tolerância de 180
(cento e oitenta) dias para a entrega do imóvel, além daquele inicialmente previsto, isto é, fevereiro de
2011. Referido prazo não parece ser destinado a arremates de obra ou serviços extraordinários, mas sim
uma forma de colocar o consumidor em desvantagem excessiva, atribuindo à construtora uma prorrogação
de prazo extremamente alongada e fora das margens do razoável. Ao ver deste Juízo, a referida cláusula
serve para que a construtora possa vender seus imóveis aos consumidores prometendo uma vantagem
inexistente, qual seja, um prazo curto para entrega da obra, e ao mesmo tempo tenha um respaldo
contratual de que seus atrasos não serão punidos (TJE/Pa processo 0029799-77.2012.814.0301 4ª vara
cível de Belém. Magistrado: Rosana Lúcia de Canela Bastos. Julgamento 09/08/2012). Como demostrado,
não resta caracterizado caso fortuito ou força maior, pela eventual escassez de mão de obra, de insumos
utilizados na construção civil, bem como o excesso de chuvas e ainda a greve seja no transporte urbano
ou dos próprios trabalhadores da construção civil, além da demora da vistoria dos órgãos oficiais, em face
da previsibilidade da ocorrência de citados fatores, sendo que para elidir a responsabilidade da
demandada, a fim de que se aceitar o inadimplemento contratual, imperiosa a ocorrência de circunstâncias
que impossibilitassem de forma absoluta a execução da obra, e não simplesmente dificultassem sua
realização, primordialmente quando perfeitamente previsíveis na execução da atividade a qual se presta a
dedicar, restando a este Juízo reconhecer a ausência de justificativa para aplicação da cláusula contratual
de tolerância citada, e concluir como termo final para entrega do imóvel o prazo inicialmente entabulado e
fixar a mora das requeridas a partir do mês de novembro de 2013, conforme Capítulo III Cláusula Sétima
do termo aditivo do contrato, que firmou o prazo de entrega para outubro de 2013. DA INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAS LUCROS CESSANTES/ALUGUEIS Nota-se que a requerida descumpriu o
prazo estipulado em contrato para entrega do imóvel, causando, com isso, danos à parte adversa, pois
cria justa expectativa de usufruir do bem a partir da data prometida pela requerida. Com efeito, o art. 402
do Código Civil prevê que, "Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas
ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar." Em
outros termos, as perdas e danos referidos no artigo em comento incluem os prejuízos efetivos (danos
emergentes) e o que se deixou de ganhar por efeito direto e imediato da inexecução da obrigação (lucros
cessantes). Sabe-se, outrossim, que por se tratar a relação jurídica estabelecida entre as partes de um
vínculo eminentemente consumerista, a responsabilidade civil da requerida no presente caso, como já dito
é objetiva, havendo, portanto, tão somente a necessidade de comprovação do dano (que como se verá
adiante é dispensável) e do nexo de causalidade, ambos devidamente configurados no caso em análise,
sendo despiciendo se perquirir acerca da culpa do prestador do serviço, a teor do que dispõe o art. 12 do
CDC. Por outro lado, e ao contrário do que alega a requerida, a prova é dispensável a respeito desse
dano, visto que o prejuízo é presumido, bastando o simples descumprimento do prazo para entrega do
imóvel objeto do compromisso de compra e venda pela construtora para fazer jus o promitente comprador
ao pagamento de lucros cessantes, o que já restou pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça, consoante
trechos de votos abaixo transcritos: AGRAVO REGIMENTAL - COMPRA E VENDA. IMÓVEL. ATRASO
NA ENTREGA -LUCROS CESSANTES - PRESUNÇÃO - CABIMENTO - DECISÃO AGRAVADA
MANTIDA- IMPROVIMENTO. 1.- A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que, descumprido o
prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por
lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor,
para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável.
Precedentes. 2.- O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar o decidido, que se
mantém por seus próprios fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido.(STJ , Relator: Ministro SIDNEI
BENETI, Data de Julgamento: 07/02/2012, T3 - TERCEIRA TURMA) E, ainda: PROCESSUAL.
ACÓRDÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JULGAMENTO MONOCRÁTICO. INTERPOSIÇÃO.
AGRAVO INTERNO. APRECIAÇÃO. COLEGIADO. PREJUÍZO. AUSÊNCIA. CIVIL. COMPROMISSO DE
COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. CABIMENTO.
QUITAÇÃO PARCIAL. PROPORCIONALIDADE. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. INEXISTÊNCIA. I - A
competência para julgar embargos de declaração opostos a acórdão é do colegiado que o proferiu.
Contudo, se, por meio do agravo interno, a impugnação acabou sendo apreciada pelo órgão competente,
não ocorre prejuízo à parte, razão pela qual não se declara a existência de nulidade. Precedentes. II - A
arguição de afronta ao artigo 535, incisos I e II, do Código de Processo Civil, deve indicar os pontos
considerados omissos e contraditórios, não sendo suficiente a alegação genérica, sob pena de aplicação
do enunciado 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal. III - Conforme entendimento desta Corte,
747
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a
condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador,
cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe
é imputável. Não há falar, pois, em enriquecimento sem causa. Recurso não conhecido, com ressalva
quanto à terminologia. (STJ - REsp: 808446 RJ 2005/0216327-0, Relator: Ministro CASTRO FILHO, Data
de Julgamento: 23/08/2006, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 23.10.2006 p. 312) Neste
sentido, condeno a parte requerida ao pagamento de danos materiais alugueis/lucros cessantes no
equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor total de contrato atualizado (INPC) do imóvel, conforme
cláusula sexta (fls.23), devidos desde novembro de 2013 (data da mora firmada nesta sentença), até a
entrega do imóvel comprovada mediante certidão de HABITE-SE. DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
O Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) prevê o dever de reparação, posto que, ao enunciar os
direitos do consumidor, em seu art. 6º, traz, dentre outros, o direito de "a efetiva prevenção e reparação de
danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos" (inc. VI) e "o acesso aos órgãos judiciários e
administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados" (inc. VII).
Vê-se, desde logo, que a própria lei já prevê a possibilidade de reparação de danos morais decorrentes do
sofrimento, do constrangimento, da situação vexatória, do desconforto em que se encontram os
consumidores. A Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso V, assim preleciona: É assegurado o direito
de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Desta
forma, o dano moral atinge, pois, a esfera íntima e valorativa do lesado. Caracteriza-se, no entanto,
sempre por via de reflexo produzido, por ação ou omissão de outrem, na personalidade do lesado, nos
planos referidos. Atingem-se, portanto, componentes sentimentais e valorativos da pessoa, conforme
ensina a melhor doutrina, abaixo transcrita: "Nos danos morais a esfera ética da pessoa é que é ofendida;
o dano não patrimonial é o que, só atingindo o devedor como ser humano, não lhe atinge o patrimônio"
(PONTES DE MIRANDA) - (Rui Stocco, "Responsabilidade Civil e sua Interpretação Jurisprudencial", ed.
RT, p. 395) "O dano moral, no sentido jurídico não é a dor, a angústia, ou qualquer outro sentimento
negativo experimentado por uma pessoa, mas sim uma lesão que legitima a vítima e os interessados
reclamarem uma indenização pecuniária, no sentido de atenuar, em parte, as conseqüências da lesão
jurídica por eles sofridos" (Diniz, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro, Editora Saraiva, SP, 1998,
p. 81.) Em situações como a narrada, vem entendendo a jurisprudência pátria pela desnecessidade de
prova do dano moral, bastando para tanto a prova do fato, conforme entendimento exposto no voto do
Relator Cesar Ciampolini (TJ/SP, 10ª Câm. de Direito Privado, APL 00132979120118260292 SP 0013297-
91.2011.8.26.0292, publ. em 26/05/2015), abaixo transcrito: - Assim, sendo incontestável que houve atraso
por parte da construtora, o dano moral configura-se in re ipsa. Nestes casos, "provado o fato, não há
necessidade da prova do dano moral" (STJ, REsp 261.028, MENEZES DIREITO). Ou, nas palavras de
eminente Ministro paulista, "na indenização por dano moral, não há necessidade de comprovar-se a
ocorrência do dano. Resulta ela da situação de vexame, transtorno e humilhação a que esteve exposta a
vítima" (REsp 556.031, BARROS MONTEIRO; ambos os precedentes coligidos por THEOTONIO
NEGRÃO et alii , CPC, 46ª ed., pág. 480). Posto isso, de se reformar a r. sentença no tocante à
indenização por danos morais, cabendo-me, então, arbitrar o quantum indenizatório. Isto se faz à
consideração, nas palavras do emérito Desembargador LUIZ AMBRA, de que a verba deve ser "fator de
desestímulo, voltado a servir como corretivo, impedir que abusos dessa ordem tornem a ocorrer" (Ap.
0012084.79-2012.8.26.0562; grifei). Portanto, considerando elevado o pedido recursal feito pelo autor, fixo
a indenização em R$ 20.000,00, com correção monetária a partir do arbitramento (Súmula 362 do STJ) e
juros de mora a contar do evento danoso (data em que o imóvel deveria ser entregue; art. 398 do Código
Civil).Em casos análogos, esta Colenda 10ª Câmara de Direito Privado tem fixado indenização deste
montante: Ap. 0120512-86.2012.8.26.0100, ELCIO TRUJILLO; e Ap. 0027417-55.2008.8.26.0451,
ARALDO TELLES. Assim, definida a efetiva existência de responsabilidade da requerida, passa-se,
adiante, ao arbitramento da indenização pelo dano moral. O dano moral, apesar de ter sido consagrado no
art. 5º, incisos V e X, da Constituição Federal de l988, na Doutrina e na Jurisprudência, é ainda muito
discutido, principalmente em se tratando da quantificação - dado o teor subjetivo da questão - que, frente à
inexistência de "métodos exatos" para defini-lo, inexiste, igualmente, a possibilidade de reunir uma
certeza, deixando, ao arbítrio do magistrado. Em análise recente, feita já á luz da Constituição de l998, o
grande civilista contemporâneo CAIO MÁRIO DA SILVA MARTINS (Responsabilidade Civil, 2ª ed., Rio,
Forense, 1990, nº pg.67) faz o seguinte balizamento para a fixação do ressarcimento no caso de dano
moral, que, sem dúvida, correspondente à melhor e mais justa lição sobre o penoso tema: "A vitima de
uma lesão a algum daqueles direitos sem cunho patrimonial efetivo, mas ofendida em um bem jurídico que
em certos casos pode ser mesmo mais valioso do que os integrantes de seu patrimônio, deve receber uma
748
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

soma que compense a dor ou o sofrimento, a ser arbitrada pelo juiz, atendendo às circunstâncias de cada
caso, e tendo em vista as posses do ofensor e a situação pessoal do ofendido. Nem tão grande que se
converta em fonte de enriquecimento, nem tão pequena que se torne inexpressiva". Sendo a dor moral
insuscetível de uma equivalência com qualquer padrão financeiro, há uma universal recomendação, nos
ensinamentos dos doutos e nos arestos dos Tribunais, no sentido de que "o montante da indenização será
fixado equitativamente pelos magistrados". Por isso, lembra R. LIMONGI FRANÇA a advertência segundo
a qual muito importante é o juiz na matéria, pois a equilibrada fixação do "quantum" da indenização muito
depende de sua ponderação e critério (reparação do dano moral Rt 631/36). Quando a matéria é Dano
Moral, das mais difíceis e tormentosas questões é a fixação do valor do dano Moral, posto que o
"quantum" indenizatório fica ao arbítrio do juiz, que, todavia, não pode ser absoluto, cabendo a esse
verificar os fatos de cada caso específico, atentando para todas circunstâncias inerentes a cada situação,
além de se nortear pela doutrina e jurisprudência que serve para outorgar ao juiz certos parâmetros para a
fixação do respectivo valor a título de dano moral. Cabe ao juiz fixar "o quantum" referente ao dano moral
sofrido pela pessoa ofendida, tendo em contas as condições das partes, com equilíbrio, prudência e,
sobretudo, bom senso, conforme aresto abaixo colacionado: "Para a fixação do quantum em indenização
por danos morais, devem ser levados em conta à capacidade econômica do agente, seu grau de dolo ou
culpa, a posição social ou política do ofendido, a prova da dor" (TAMG, Ap. 140.330-7, Rel. Juiz
BRANDÃO TEIXEIRA, ac. 05.11.92, DJMG, 19.03.93, pág.09)". Assim, "ad cautelam", deve o juiz bem
pesar ao auferir o quantum a ser atribuído a título de ressarcimento do dano moral sofrido. Se a vítima
pudesse exigir a indenização que bem quisesse e se o juiz pudesse impor a condenação que lhe
aprouvesse, sem condicionamento algum, cada caso que fosse ter à Justiça se transformaria num jogo
lotérico, com soluções imprevisíveis e as mais disparatadas. Na fixação do quantum debeatur da
indenização, mormente tratando-se de dano moral, deve o Juiz ter em mente o princípio de que o dano
não pode ser fonte de lucro, e o princípio da lógica do razoável deve ser a bússola norteadora do Julgador.
Razoável é aquilo que é sensato, comedido, moderado, que guarda uma certa proporcionalidade. Diante
dos limites da questão posta, e de sua dimensão na esfera particular e geral do autor, visando além do
conforto da reparação, mas também limitar a prática de atos como o noticiado tenho, como justa, a
indenização como ressarcimento e reparação do dano moral, no valor equivalente a R$ 15.000,00 (quinze
mil reais), para cada um dos autores, acrescidos de juros, de 1% a.m., a contar da citação, e correção
monetária, pelo INPC, a partir da presente decisão (Súmula 362 do STJ). Acerca do juros de mora, colho o
voto abaixo colacionado: -É o relatório. O SENHOR MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES (Relator):
Considerando que a pretensão recursal do embargante é a reforma do julgado e, em atenção ao princípio
da fungibilidade recursal, recebo os presentes embargos de declaração como agravo regimental. A
insurgência não merece prosperar. Verifica-se que a decisão agravada foi acertada e baseada na
jurisprudência desta Corte, a qual entende que, em se tratando responsabilidade contratual, os juros de
mora sobre a indenização por danos morais incidem a partir da data da citação. Assim, não há razão para
alterar os fundamentos do decisum impugnado, motivo pelo qual o mantenho na íntegra, in verbis (e-STJ
fls. 413"414): Por fim, Quanto aos juros de mora sobre o valor da indenização, a jurisprudência desta Corte
entende que em se tratando de responsabilidade contratual, como é o caso dos autos, estes devem incidir
a partir da citação. Nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
DANOS MORAIS DECORRENTES DE SUSPENSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. TERMO INICIAL DOS
JUROS DE MORA. RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 54"STJ. 1.
Nos termos dos arts. 105, I, f, da Constituição Federal e 187 do RISTJ, a reclamação é instrumento
destinado a preservar a competência deste Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões. 2. No
caso, a reclamação foi apresentada contra acórdão proferido pela 5ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis do Estado de Santa Catarina que, em demanda que visa à reparação de danos morais
suportados pelo consumidor em razão do indevido corte de energia elétrica, deixou de aplicar a Súmula
54"STJ ("Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade
extracontratual"). 3. A responsabilidade contratual exsurge da violação de uma obrigação prevista no pacto
celebrado entre as partes, que, na hipótese, consiste no fornecimento de energia elétrica. 4. Não há
violação à Súmula 54"STJ quando o dever de reparar decorre da responsabilidade contratual. 5. Agravo
regimental a que se nega provimento. (AgRg na Rcl 11.749"SC, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28"08"2013, DJe 03"09"2013) PROCESSO CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL. RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. DANO MORAL. TERMO INICIAL DOS JUROS DE
MORA. CITAÇÃO. 1. Em se tratando de responsabilidade civil contratual, o termo inicial dos juros
moratórios, consoante jurisprudência sedimentada da Segunda Seção, é a data da citação. Precedentes.
2. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1428807"DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 22"05"2014, DJe 02"06"2014) Ante o exposto, CONHEÇO do agravo para,
749
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

conhecer parcialmente do recurso especial e, nessa parte, DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO. Publique-
se. Intimem-se. Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo regimental. É como voto. - (STJ, 2ª. T.,
EDcl no AREsp 551471 PR 2014/0178702-9, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe
23/03/2015). DA REVERSÃO DA MULTA CONTRATUAL Em relação ao pleito de pagamento de multa de
2% sobre o valor do bem adquirido, entendo, em relação a este ponto, pela existência de incidente de
resolução de demandas repetitivas e com isso, incidindo no caso a suspenção da tramitação determinada
nas hipóteses previstas nos temas afetados de nº 970 e 971 pelo STJ, conforme decisões que transcrevo:
O Superior Tribunal de Justiça AFETOU os REsp 1.635.428/SC e REsp 1.498.484/DF, vinculando-os ao
tema 970/STJ, para discutir sobre a possibilidade ou não de cumulação da indenização por lucros
cessantes com a cláusula penal, nos casos de inadimplemento do vendedor em virtude do atraso na
entrega de imóvel em construção objeto de contrato ou promessa de compra e venda". O Superior
Tribunal de Justiça AFETOU os REsp 1.614.721/DF e REsp 1.631.485/DF, vinculando-os ao tema
971/STJ, para discutir sobre "a possibilidade ou não de inversão, em desfavor da construtora (fornecedor),
da cláusula penal estipulada exclusivamente para o adquirente (consumidor), nos casos de
inadimplemento da construtora em virtude de atraso na entrega de imóvel em construção objeto de
contrato ou de promessa de compra e venda". CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Reputo a
parte ré como vencida e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 84 e 85, condeno a parte requerida a
arcar com o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios de 10% (dez por cento), sobre o
valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º, do NCPC. DO DISPOSITIVO Pelo exposto, aplico o
disposto no artigo 356, II do CPC, para julgar PROCEDENTES os pedidos formulados pelos autores
JEFFERSON CABRAL PEREIRA e CAMILA MAGNO SOZINHO PEREIRA e, por consequência,
CONDENO a requerida ÂNCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA, ao pagamento de: a)
indenização pelo pelos danos materiais referentes aos lucros cessantes devidos ao autor, no equivalente a
0,5% (meio por cento) do valor total de contrato atualizado (INPC) do imóvel, devidos desde novembro de
2013 (data da mora firmada nesta sentença), até a entrega do imóvel comprovada mediante certidão de
HABITE-SE, cujas parcelas devem ser devidamente corrigidas pelo INPC, até a data efetiva do
pagamento; b) indenização por danos morais, no valor equivalente a R$ 15.000,00 (quinze mil reais), para
cada um dos autores, totalizando R$ 30.000,00 (trinta mil reais), em tudo acrescidos de juros e correção
monetária; e c) custas processuais e em honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o
valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º., do CPC; e determino a suspensão do feito em relação
ao pedido de inversão da multa contratual, conforme temas de nº 970 e 971 do STJ. Fica a parte requerida
advertida de que em caso de não pagamento das custas processuais, no prazo de 15 (quinze) dias, o
crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será
encaminhado para inscrição em dívida ativa. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Juiz de Direito auxiliando a 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00276970920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Monitória em: 30/11/2018 REQUERENTE:UNIMED DE
BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Representante(s): OAB 14410 - WALLACI PANTOJA
DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:B. M. N. TERCEIRO:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE
TRABALHO MEDICO. Processo nº 00276970920178140301 1. Cite-se a parte ré no endereço informado
pelo autor às fls. 75. 2. PRIC. Belém-PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de
Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00279642020138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:GOIAS TRANSPORTES
LTDA Representante(s): OAB 8910 - CARLOS MAIA DE MELLO PORTO (ADVOGADO) OAB 14797 -
SERGIO LUIZ DE ANDRADE (ADVOGADO) REQUERIDO:NORTE CAMINHOES Representante(s): OAB
3259 - OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR (ADVOGADO) OAB 3574 - THALES EDUARDO
RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO)
OAB 16101 - SAMUEL CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:FORD MOTOR COMPANY
BRASIL LTDA Representante(s): CELSO DE FARIA MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 17894 - RAPHAEL
DE MENDONCA ROCHA MONTEIRO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0027964-
20.2013.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém do Pará,
em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel
Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO ORDINARIA DE
RECONHECIMENTO DE VICIO REDIBITORIO C/C LUCROS CESSANTES, DANOS MORAIS, PEDIDO
DE TUTELA COM CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR por GOIAS TRANSPORTE LTDA em face de
NORTE CAMINHOES E FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA, qualificados. FEITO O PREGÃO,
Presente à parte autora, representada pelo preposto Aurimar Antonio Fava RG 1343686, acompanhado
750
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

por seu advogado Alex Allan Aquino Lima OAB/PA 22828. Presente a requerida Ford representada pela
preposta Dayanne Cavalcante Cordeiro Pereira RG 8480232, acompanhada por seu advogado Francisco
de Assis Sá Meireles Neto OAB/PA 25310, requer prazo para juntada de Substabelecimento e Carta
Preposição. Presente a Requerida Norte Caminhões representada pelo preposto Leonardo Menezes
Pontes RG 530664, acompanhado por seu advogado Pedro Miguel Larcher das Neves Felix Alves
OAB/PA 11201, junta Carta de Preposição. ABERTA A AUDIÊNCIA: Foi tentada conciliação, que restou
infrutífera. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1-Faça-se conclusos para saneamento. Este termo de
audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente
termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira,
estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado Preposto Advogado
PROCESSO: 00287162120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:THIAGO SOARES SANTOS DE FARIAS
Representante(s): OAB 23507 - ANTONIO CLEDSON QUEIROZ ROSA (ADVOGADO) REU:EMPRESA
TIM CELULAR SA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 8882-A
- CARLOS ALBERTO SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº
0028716-21.2015.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém
do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de
Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO
DECLARATORIA INEXISTENCIA DE DEBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO
DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA por THIAGO SOARES SANTOS DE FARIAS em face de TIM CELULAR
S/A, qualificados. FEITO O PREGÃO, Presente o autor Thiago Soares Doc de Identificação 893711,
acompanhado por seu advogado Antonio Cledson Queiroz Rosa OAB/PA 23507. Presente a requerida,
representada pela preposta Jessica Cavalcante da Silva Doc de Identificação PA020024/O-9,
acompanhada por seu advogado Thyago Henrique Gomes Vaz OAB/PA 27981-B. Junta Atos
Constitutivos, Substabelecimento e Carta de Preposição. Presente a Defensora Pública Ana Paula Pereira
M. Vieira Mat. 80845361. ABERTA A AUDIÊNCIA: Foi tentada conciliação entre as partes, que restou
frutífera nos seguintes termos: 1- Que a parte requerida pagará o valor de R$ 4.777,44, a título de
indenização de danos morais em favor do autor, valor este a ser pago em única parcela, mediante
deposito em conta bancaria, cujo número o autor compromete-se a informar a parte requerida no prazo de
10 dias, sendo fixado o prazo de 45 dias para pagamento, a contar da entrega do número da conta
corrente pelo autor 2- Que a parte requerida ira proceder o cancelamento da fatura contestada relativa ao
mês 05/2015, bem como procedera baixa nos eventuais registros e negativações do CPF do autor perante
instituições de proteção do credito. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Sentença Decido. Ante ao acordo
firmado entre as referidas partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus
efeitos legais. Ademais, a conciliação entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e
devidamente assinado, enseja a extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso
III, alínea "b", do art. 487 do Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso
III, alínea "b", do CPC, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO A
EXTINÇÃO do presente processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Sem custas, nos termos do art. 90,
§3º do CPC. Transitada em julgado, certifique-se e arquive-se, com baixa na distribuição e no sistema
Libra. P.R.I.C Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar,
dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes.
Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado
PROCESSO: 00287162120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:THIAGO SOARES SANTOS DE FARIAS
Representante(s): OAB 23507 - ANTONIO CLEDSON QUEIROZ ROSA (ADVOGADO) REU:EMPRESA
TIM CELULAR SA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 8882-A
- CARLOS ALBERTO SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº
0028716-21.2015.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém
do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de
Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO
DECLARATORIA INEXISTENCIA DE DEBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO
DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA por THIAGO SOARES SANTOS DE FARIAS em face de TIM CELULAR
S/A, qualificados. FEITO O PREGÃO, Presente o autor Thiago Soares Doc de Identificação 893711,
acompanhado por seu advogado Antonio Cledson Queiroz Rosa OAB/PA 23507. Presente a requerida,
representada pela preposta Jessica Cavalcante da Silva Doc de Identificação PA020024/O-9,
751
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

acompanhada por seu advogado Thyago Henrique Gomes Vaz OAB/PA 27981-B. Junta Atos
Constitutivos, Substabelecimento e Carta de Preposição. Presente a Defensora Pública Ana Paula Pereira
M. Vieira Mat. 80845361. ABERTA A AUDIÊNCIA: Foi tentada conciliação entre as partes, que restou
frutífera nos seguintes termos: 1- Que a parte requerida pagará o valor de R$ 4.777,44, a título de
indenização de danos morais em favor do autor, valor este a ser pago em única parcela, mediante
deposito em conta bancaria, cujo número o autor compromete-se a informar a parte requerida no prazo de
10 dias, sendo fixado o prazo de 45 dias para pagamento, a contar da entrega do número da conta
corrente pelo autor 2- Que a parte requerida ira proceder o cancelamento da fatura contestada relativa ao
mês 05/2015, bem como procedera baixa nos eventuais registros e negativações do CPF do autor perante
instituições de proteção do credito. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Sentença Decido. Ante ao acordo
firmado entre as referidas partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus
efeitos legais. Ademais, a conciliação entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e
devidamente assinado, enseja a extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso
III, alínea ?b?, do art. 487 do Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso
III, alínea ?b?, do CPC, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO A
EXTINÇÃO do presente processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Sem custas, nos termos do art. 90,
§3º do CPC. Transitada em julgado, certifique-se e arquive-se, com baixa na distribuição e no sistema
Libra. P.R.I.C Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar,
dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes.
Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado
PROCESSO: 00304191120088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810881662
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Alvará
Judicial em: 30/11/2018 AUTOR:M. E. P. M. Representante(s): ANA PAULA PEREIRA MARQUES - DEF
PUBLICA (ADVOGADO) AUTOR:ROSIANE PALHETA SILVA RIBEIRO. Processo nº
00304191120088140301 R.H. 1. Intime-se a parte requerente para que, no prazo 15 (quinze) dias, se
manifeste sobre o expediente de fls.50. 2. Atendidas as diligências, vistas ao Ministério Público. Belém, 27
de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00308921220118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento ordinário em: 30/11/2018 AUTOR:IRACIREMA PEDROZA PAMPOLHA Representante(s):
OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO B.V FINANCEIRA S/A E
FINANCIAMENTO Representante(s): OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
(ADVOGADO) . Processo nº 00308921220118140301 1. INDEFIRO o pedido de fls.126, uma vez que a
requerente não apresentou o termo de transação para homologação em Juízo. 2. Assim, intime-se a
autora para que, no prazo de 05 dias, caso não tenha mais interesse pelo prosseguimento do feito,
requeira desistência da ação. 3. Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver 4. Após, conclusos. 5.
PRIC Belém-PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara
Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00320953320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO BRADESCO S.A
Representante(s): OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONEXAO PRESTADORA DE SERVICOS DE COBRANCA LTDA EPP Representante(s):
OAB 17738 - JOSE RENATO BRANDAO SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:CARLOS AUGUSTOS
MEIRELES DE SOUZA REQUERIDO:JOSE RENATO BAHIA DE MENEZES. Processo nº
00320953320168140301 1. Intime-se o exequente para que, no prazo de 15 dias, manifeste-se quanto ao
pedido de fls. 82-84. 2. Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após, conclusos. Belém-PA, 27
de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial
da Capital PROCESSO: 00347533520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Inventário em: 30/11/2018 INVENTARIANTE:JAKELINE DE NAZARETH ROCHA ROSA Representante(s):
OAB 3870 - LICIA MARIA SOCORRO CAPELA LOPES (ADVOGADO) INVENTARIADO:MARTA DA
CONCEICAO ROCHA ROSA INTERESSADO:FRANCOAR BRUNO ROCHA DE ALMEIDA
Representante(s): OAB 3870 - LICIA MARIA SOCORRO CAPELA LOPES (ADVOGADO)
INTERESSADO:MAURIMAR VICTORIA BRUNA ROCHA DOS SANTOS Representante(s): OAB 3870 -
LICIA MARIA SOCORRO CAPELA LOPES (ADVOGADO) . Processo nº 00347533520138140301 R.H. 1.
Intime-se os herdeiros FRANÇOAR BRUNO DA ROCHA DE ALMEIDA e MAURIMAR VICTORIA BRUNA
DOS SANTOS para que, no prazo 15 (quinze) dias, cumpra as diligencias de fls.50 requeridas pelo
Ministério Público. 2. Oficie-se a Caixa Economica Federal para que, no prazo de 15 dias, preste as
752
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

informações requeridas pelo Ministério Público às fls. 50. 3. Atendidas as diligências, vistas ao Ministério
Público. Belém, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da
3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00360503820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 REQUERENTE:CRBS SA BELEM Representante(s):
OAB 19986 - ALVARO ALVES DE LIMA NETO (ADVOGADO) OAB 264173 - DOUGLAS ALVES VILELA
(ADVOGADO) REQUERIDO:LOPES E LABAD LTDA ME. Processo nº 00360503820178140301
DESPACHO 1-Cumpra-se o que foi requerido pela parte autora às fls.49, após pagamento das custas pela
nova diligência. 2-P.R.I.C BELÉM (PA), 27 de novembro 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz
de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00376249620178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Interdição em: 30/11/2018 AUTOR:SANDRA LUZIA CARMO DOS SANTOS Representante(s): OAB
15584 - ADELVAN OLIVERIO SILVA (ADVOGADO) OAB 24527 - FLAVIA KLAUTAU ACATAUASSU
NUNES (ADVOGADO) INTERDITANDO:RUAN ALBERTO DOS SANTOS FERNANDES. AUDIÊNCIA DE
INTERROGATÓRIO DO INTERDITANDO Processo nº 00376249620178140301 Aos 28 dias do mês de
novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito
da 3ª Vara Cível da Capital, presente o Juiz Daniel Ribeiro Dacier Lobato, na audiência designada nos
autos do processo de CURATELA movido por SANDRA LUZIA CARMO DOS SANTOS em face de RUAN
ALBERTO DOS SANTOS FERNANDES, qualificados nos autos. Presente nesta audiência o representante
do Ministério Público, Ernestino Roosevelt Silva Pantoja. FEITO O PREGÃO, presente a requerente
Sandra Luzia RG 465343, acompanhada pela Advogada Larissa Lassange Grandidier OAB/PA 24930.
Presente o interditando. Presente a Acadêmica de Direito Debora Marques Rodrigues RG 7555251.
ABERTA A AUDIENCIA, o MM Juiz passou a oitiva do interditando: prejudicada. Em seguida passou a
oitiva da requerente, que as perguntas respondeu: que é genitora do interditando; que perguntado se este
conversa de forma inteligível, respondeu que só as vezes, e em outras ocasiões não se consegue
entender; que afirma que o interditando realizou uma cirurgia no ouvido para retirada de um tumor, e
desde então passou a sofrer problemas mentais, porque na cirurgia seu cérebro teria sido atingido; que
afirma que seu filho fez a cirurgia quando tinha 10 anos; que afirma que em razão de seus problemas
neurológicos, seu filho nunca trabalhou; que afirma que o interditando faz acompanhamento medico no
Centro de Saúde da Sacramenta, fazendo uso de medicação controlada; que afirma que se o mesmo não
fizer uso de medicação, este fica agressivo; que o interditando quando sai a rua sozinho, costuma se
perder, necessitando sempre de ser acompanhado por alguém; que a depoente ´precisa ficar lembrando o
interditando para fazer sua higiene pessoal, que o interditando consegue se alimentar sozinho e tomar
banho sozinho, mas necessita sempre de auxílio de terceiros para o acompanhamento de suas atividades
diárias; que afirma que seu filho é beneficiário do INSS. Sem perguntas do MP e da Advogada. Dada a
palavra à Promotoria de Justiça: MM juiz, o RMP, face tudo o que consta dos autos, requer o
prosseguimento do feito e, não havendo por parte do interditando constituição de advogado para impugnar
o pleito em tela, que V. Exa. nomeie curador especial na pessoa de Defensor Público (art.72, inciso I e
parágrafo único, e art.752, §2º, ambos do Código de Processo Civil. Decorrido o prazo fixado no art.752,
caput, do CPC, vista ao Órgão Ministerial, para os fins de direito. Pede Deferimento. DELIBERAÇÃO: 1-
Com fundamento no art.752, do Código de Processo Civil, para atuar como curador especial do
interditando designo a Defensoria Pública que deverá se manifestar nos autos no prazo de 30(trinta) dias.
2- Havendo manifestação da Defensoria Pública dê-se vista dos autos ao Ministério Público para sua
manifestação. Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar,
dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes.
Eu, Alessandra Brito Freire, estagiária, digitei. Juiz de Direito Ministério Público Requerente Advogada
PROCESSO: 00378630320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Monitória em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:PASSOS CIENTIFICA SERVICO E
COMERCIO DE MAT HOSPITALAR LTDA REQUERIDO:FABIO SILVA DA COSTA REQUERIDO:FLAVIA
POVOA DA COSTA. Processo nº 00378630320178140301 DESPACHO 1-Cumpra-se o que foi requerido
pela parte autora às fls. 66, após pagamento das custas pela nova diligência. 2-P.R.I.C BELÉM (PA), 27
de novembro 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível
da Capital PROCESSO: 00385768420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910862215
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 AUTOR:BANCO FINASA SA Representante(s):
OAB 12679 - ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) REU:CELIA MARIA DO VALE COSTA. Processo nº
753
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

00385768420098140301 1. Intime-se pessoalmente a parte autora para que, no prazo de 05 dias, junte
aos autos procuração judicial em nome do advogado subscrevente da petição de fls.45. incluindo poderes
para desistência do feito, sob pena de desentranhamento da peça. 2. Transcorrido o prazo, certifique-se o
que houver. 3. Após, conclusos. Belém-PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de
Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00401949220028140301
PROCESSO ANTIGO: 200210480262 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 REU:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 1895 - ROSEANA DOS SANTOS RODRIGUES E RODRIGUES (ADVOGADO)
OAB 5986 - RAIMUNDO MARCAL GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO
JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO)
AUTOR:TV FILME BELEM SERV.DE TELECOMUNICACOES Representante(s): OAB 13926 - THIAGO
DE SOUZA PAMPLONA (ADVOGADO) OAB 58079 - FERNANDO ANTONIO CAVANHA GAIA
(ADVOGADO) OAB 17970 - ANA ROBERTA TAVARES MELLO (ADVOGADO) OAB 153509 - JOSE
MARIA ARRUDA DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 15787 - ANETE MAIR MACIEL MEDEIROS
(ADVOGADO) OAB 132527 - MARCIO LAMONICA BOVINO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo nº 00401949220028140301 Aos 28 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta
cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida
pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDEBITO por TV FILME BELÉM SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
LTDA em face de DANCO DO BRASIL S/A, qualificados. FEITO O PREGÃO, presente a requerente pela
Advogada Rebeka Vilarouca Pereira e Silva OAB/PA 26588. Presente o requerido pelo preposto Sandra
Maria Pastana dos Santos RG 3260138, acompanhada pelo Advogado Leonardo Sousa Furtado da Silva
OAB/PA 017295. Requer juntada de carta de preposição, substabelecimento e procuração. Presente as
acadêmicas de Direito Lanna Jennef Rodrigues de Souza RG 6858730 e Valkiria Santos Nascimento RG
5602116. ABERTA A AUDIÊNCIA, A parte requerente efetuou proposta do pagamento pela requerida no
montante de R$ 600.000,00 a título de ressarcimento pela repetição de indébito. A parte requerida
informou que irá encaminhar a proposta para análise. Tentada a conciliação entre as partes, que restou
infrutífera. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Façam-se os autos conclusos. Este termo de audiência serve
como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois
de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Alessandra Brito Freire, estagiária, digitei.
Juiz de Direito Advogada Preposto Advogado PROCESSO: 00412815120148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:ARNALDO MARTINS GOMES Representante(s):
OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO SA. TERMO
DE AUDIÊNCIA Processo nº 0041281-51.2014.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e
dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da
Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO,
designada nos autos da AÇÃO DE REVISIONAL DE CONTRATO C/C CONSIGUINAÇÃO EM
PAGAMENTO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA por ARNALDO MARTINS GOMES em face de
BANCO PANAMERICANO S.A, qualificados. FEITO O PREGÃO, Ausente a parte autora. Presente à parte
requerida representada pela preposta Luana Ferreira Cunha RG 6716934, acompanhada por sua
advogada Bruna Quinto Cunha OAB/PA 24855, junta Substabelecimento e Carta de Preposição. Presente
os acadêmicos: Carlos Alberto Pereira do Souto RG 2589588; Alex Silva de Oliveira RG6873749; Carlos
Alexandre Leal da Silva RG 2609093. ABERTA A AUDIÊNCIA: Prejudicada em razão da ausência do
autor. Advogada da parte requerida pediu aplicação da multa constante no art.334, §8° CPC. E também
que as intimações sejam feitas em nome de Cristiane Belinate Garcia Lopes. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: 1- Considerando que a matéria ventilada nos autos, ainda que de fato e de direito, entendo
pela desnecessidade de produção de prova oral, uma vez que o feito encontra-se devidamente instruído
acerca dos fatos submetidos apreciação judicial, pelo que determino o julgamento antecipado da lide na
forma do art.355, I do CPC, nesse sentido aresto unânime da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, no
julgamento do Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº 956.845-SP, ao definir que: "o magistrado
tem o poder-dever de julgar antecipadamente a lide, desprezando a realização de audiência para a
produção de prova testemunhal, ao constatar que o acervo documental acostado aos autos possui
suficiente força probante para nortear e instruir seu entendimento". 2- Em relação a aplicação da multa,
fica para sentença. Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para
constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos
presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto
Advogado PROCESSO: 00416418520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910939642
754
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:


Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXECUTADO:CORA BELEM VIEIRA DE OLIVEIRA
BELEM Representante(s): OAB 11487 - ADAILSON JOSE DE SANTANA (ADVOGADO) OAB 8650 -
ROBERTO CARLOTA DE VASCONCELOS (ADVOGADO) EXECUTADO:IVALDO DE JESUS ALMEIDA
BELEM EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA SA Representante(s): OAB 10270 - LETICIA
DAVID THOME (ADVOGADO) OAB 8988 - ANA CRISTINA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) MARIA ROSA
LOURINHO (ADVOGADO) . Processo nº 00416418520098140301 DESPACHO R.h. 1. Determino o
retorno dos autos à Secretaria deste Juízo para que proceda a juntada das petições pendentes neste
processo. 2. Após, conclusos. Belém- PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de
Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00433421620138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:ESPOLIO DE JOAO SERRA
GOMES REPRESENTANTE:ANA IZABEL MARTINS GOMES Representante(s): OAB 5627 - SILVIA
MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO (ADVOGADO) OAB 7608 - EDUARDO SUZUKI SIZO
(ADVOGADO) REU:PETROLEO BRASILEIRO SA PETROBRAS Representante(s): OAB 15201-A -
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REU:PETROS FUNDACAO PETROBRAS DE
SEGURIDADE SOCIAL Representante(s): OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0043342-16.2013.8140301 Aos 27 dias do mês de
novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito
da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de
CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO DECLARATORIA DE REENQUADRAMENTO E
EXTENÇÃO DE REAJUSTE SALARIAL E BENEFICIOS DE PENSÃO E CONDENATORIA DE
PAGAMENTO DE DIFERENÇAS E DE BENEFICIOS por ESPOLIO DE JOÃO SERRA GOMES em face
de PETROS FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL E PETROLEO BRASILEIRO S.A
PETROBRAS, qualificados. FEITO O PREGÃO, presente à parte autora Ana Izabel RG 4502157,
acompanhada por sua advogada Ligia Maria Sobral Neves OAB/PA 5741. Requer prazo para juntar
Substabelecimento. Presente a requerida Petros, representada pela preposta Jessica Cavalcante da Silva
Doc de Identificação PA020024/O-9, acompanhada por seu advogado Thyago Henrique Gomes Vaz
OAB/PA 27981-B. Junta Atos Constitutivos, Substabelecimento e Carta de Preposição. Presente a
requerida Petrobras representada pela preposta Alessandra Lenis Fernandes RG 3132777, acompanhada
por sua advogada Marcella Helena Vasconcellos Costa OAB/AM 9524. Requer prazo para juntar Carta de
Preposição. ABERTA A AUDIÊNCIA: Foi tentada conciliação entre as partes, que restou infrutífera.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Considerando que a matéria ventilada nos autos, ainda que de fato e
de direito, entendo pela desnecessidade de produção de prova oral, uma vez que o feito encontra-se
devidamente instruído acerca dos fatos submetidos apreciação judicial, pelo que determino o julgamento
antecipado da lide na forma do art.355, I do CPC, nesse sentido aresto unânime da 1ª Turma do Superior
Tribunal de Justiça, no julgamento do Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº 956.845-SP, ao
definir que: "o magistrado tem o poder-dever de julgar antecipadamente a lide, desprezando a realização
de audiência para a produção de prova testemunhal, ao constatar que o acervo documental acostado aos
autos possui suficiente força probante para nortear e instruir seu entendimento". 2- Concedo prazo de 5
dias para juntar Substabelecimento e Carta de Preposição. Este termo de audiência serve como Termo de
Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado
conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito
Requerente Advogado Preposto Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00445226720138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:LUIZ CARLOS TOMAZ DE LIMA
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO
PANAMERICANO S/A. DESPACHO R.H Nos termos do artigo 1.010, § 1º, do Código de Processo Civil,
intime-se o(a) apelado(a) para apresentar contrarrazões no prazo legal. Após, ex vi do disposto no
parágrafo 3º do artigo 1.010 do Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça,
independentemente do juízo de admissibilidade. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00450047820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:ESPOLIO DE MARTA DA CONCEICAO ROCHA ROSA
REPRESENTANTE:JAKELINE DE NAZARETH ROCHA ROSA Representante(s): OAB 20050-B -
SERGIO RICARDO RAMOS FIGUEIREDO (ADVOGADO) REU:EMPRESA AUTO VIACAO MONTE
CRISTO LTDA.. PROCESSO: 0045004-78.2014.814.0301 1- Face a contestação apresentada, intime-se a
755
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

parte requerente para que, no prazo legal, apresente manifestação . 2-Transcorrido o prazo, certifique-se o
que houver. 3-Após, conclusos. Belém (PA), 27 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz
de Direito Titular na 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00456878120158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018
REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) REQUERIDO:HELDER
MAURICIO PEREIRA BARATA. Processo nº 00456878120158140301 DESPACHO 1. Para deferimento
do pedido de conversão da ação de busca e apreensão em execução é necessário que os autos estejam
instruídos com documento original do contrato celebrado com a parte requerida. 2 - Neste sentido, é o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), senão vejamos: STJ-0602046) RECURSO ESPECIAL
- AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - DETERMINAÇÃO DE EMENDA À INICIAL A FIM DE QUE FOSSE
APRESENTADO O TÍTULO ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO - PROVIDÊNCIA NÃO
ATENDIDA SEM CONSISTENTE DEMONSTRAÇÃO DA INVIABILIDADE PARA TANTO - TRIBUNAL A
QUO QUE MANTEVE A SENTENÇA DE INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL, NOS TERMOS DO
ART. 267, INC. I, DO CPC, POR AFIRMAR QUE A CÓPIA DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO É
INÁBIL PARA EMBASAR A DEMANDA. INSURGÊNCIA DA CASA BANCÁRIA. HIPÓTESE:
CONTROVÉRSIA ACERCA DA NECESSIDADE DE APRESENTAÇÃO DO TÍTULO ORIGINAL DO
CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA FIDUCIÁRIA (CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO)
PARA INSTRUIR A AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. 1. Possibilidade de recorrer do "despacho de
emenda à inicial". Excepciona-se a regra do art. 162, §§ 2º e 3º, do Código de Processo Civil quando a
decisão interlocutória puder ocasionar prejuízo às partes. Precedentes. 2. Nos termos da Lei nº
10.931/2004, a cédula de crédito bancário é título de crédito com força executiva, possuindo as
características gerais atinentes à literalidade, cártularidade, autonomia, abstração, independência e
circulação. O Tribunal a quo, atento às peculiaridades inerentes aos títulos de crédito, notadamente à
circulação da cártula, diligente na prevenção do eventual ilegítimo trânsito do título, bem como a potencial
dúplice cobrança contra o devedor, conclamou a obrigatoriedade de apresentação do original da cédula,
ainda que para instruir a ação de busca e apreensão, processada pelo Decreto-Lei nº 911/69. A ação de
busca e apreensão, processada sob o rito do Decreto-Lei nº 911/69, admite que, ultrapassada a sua fase
inicial, nos termos do artigo 4º do referido regramento normativo, deferida a liminar de apreensão do bem
alienado fiduciariamente, se esse não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, o credor tem
a faculdade de, nos mesmos autos, requerer a conversão do pedido de busca e apreensão em ação
executiva. A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e exigível,
consubstanciado em título de crédito com força executiva, é a regra, sendo requisito indispensável não só
para a execução propriamente dita, mas, também, para todas as demandas nas quais a pretensão esteja
amparada na referida cártula. A dispensa da juntada do original do título somente ocorre quando há motivo
plausível e justificado para tal, o que não se verifica na presente hipótese, notadamente quando as partes
devem contribuir para o adequado andamento do feito, sem causar obstáculos protelatórios. Desta forma,
quer por força do não preenchimento dos requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC, quer pela
verificação de defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o indeferimento da
petição inicial, após a concessão de prévia oportunidade de emenda pelo autor (art. 284, CPC), é medida
que se impõe. Precedentes. 3. Recurso especial desprovido. (Recurso Especial nº 1.277.394/SC
(2011/0216330-7), 4ª Turma do STJ, Rel. Marco Buzzi. j. 16.02.2016, DJe 28.03.2016). (grifamos). 3 -
Ante o exposto, faculto ao requerente o prazo de 15(quinze) dias, a fim de apresentar o original do título
executivo, sob pena de indeferimento do pedido. No mesmo prazo deverá apresentar novo endereço para
citação do réu. 4 - Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. Após, conclusos. Belém, 27 de
novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00458436920158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:FRANCIVALDA PEREIRA FERREIRA Representante(s):
OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REU:AGATHA INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) . SENTENÇA A
Autora FRANCIVALDA PEREIRA FERREIRA já qualificada, ajuizou AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL
C/C DEVOLUÇÃO DAS QUANTIAS PAGAS E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, em face de
AGATHA INCORPORADORA LTDA. Foi recebida a exordial, e determinada a citação do requerido, que
apresentou defesa de forma tempestiva fls. 60. Designada audiência preliminar, restou infrutífera a
tentativa de acordo 88, onde foi determinado o julgamento antecipado. Os autos retornaram conclusos
para Sentença. É O RELATÓRIO. DECIDO. FUNDAMENTAÇÃO. Estando presentes os pressupostos
756
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

processuais e condições da ação, não tendo sido arguidas preliminares, passo a julgar o mérito que se
resume em verificar a rescisão contratual e abusividade da retenção integral/parcial dos valores pagos
pelo autor, e suas consequências legais. DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DO CONSUMIDOR A relação
entre empresas de construção civil e seus clientes configura relação de consumo, no termos dos art. 2º e
3º do CDC: "Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final. Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem,
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos
ou prestação de serviços. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. É mais do
que nítida a relação de consumo e a aplicabilidade plena do CDC ao caso em análise, vez que o autor e a
empresa ré, enquadram-se no conceito de consumidor e fornecedor, respectivamente. Entendimento este
pacífico na doutrina e jurisprudência, vejamos: Promessa de compra e venda. Empresa imobiliária.
Incidência do Código de Defesa do Consumidor. Rege-se pela Lei 4591/64, no que tem de específico para
a incorporação e construção de imóveis, e pelo CDC o contrato de promessa de compra e venda
celebrado entre a companhia imobiliária e o promissário comprador. Recurso conhecido e provido. (STJ,
4ª turma, resp. 299445/PR2001/0003200-1. Rel. Min. Ruy Rosado Aguiar. DJ. 20/08/2001 p. 477. RSTJ
vol. 156 p. 374) DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA Tratando-se de relação de consumo incide,
inicialmente, a regra disposta no art. 6º, VI, do CDC, ou seja, "São direitos básicos do consumidor: VI - a
efetiva prevenção e reparação dos danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos", e também
do art. 14, quando prescreve: "Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos". Com efeito, é cediço que a relação jurídica existente entre as partes encontra-se submetida aos
regramentos do Código de Defesa do Consumidor, figurando a parte autora como consumidor, vez que
destinatário final econômico e fático do produto (unidade imobiliária) construído, incorporado e
comercializado pela parte requerida, e esta como fornecedora de modo habitual e profissional (artigos 2º e
3º do CDC), sendo objetiva a responsabilidade do fornecedor de serviços, independendo, portanto, da
comprovação de eventual culpa ou dolo para reparação dos danos causados aos consumidores. DA
DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS A discussão em lume diz respeito a resolução contratual e a
devolução dos valores pagos pelo promitente comprador, sendo importante fazer citação da Súmula n.
543, do STJ, que estabelece: SÚMULA 543 - Na hipótese de resolução contratual de contrato de
promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a
imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa
exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu
causa ao desfazimento. De acordo com o que dos autos consta, restou claro que a resolução contratual foi
motivada pela parte autora, que efetivamente não continuou na relação contratual, uma vez que não
obteve aprovação junto a instituição financeira para o financiamento imobiliário. Entretanto, operada a
rescisão contratual, ainda que por culpa exclusiva do adquirente, revela-se abusividade na retenção total
dos valores dispendidos pelo autor. Com efeito, nos termos do disposto no art. 51, IV, c/c §1º., do CDC,
sabe-se serem nulas de pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e
serviços que estabeleçam obrigações consideradas abusivas e que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, presumindo-se esta quando se mostrar excessivamente onerosa ao consumidor,
importando assim em enriquecimento ilícito do fornecedor Assim, configurada abusividade das disposições
contratuais que disciplinam a rescisão contratual e a devolução dos valores adimplidos, que são previstas
na cláusula 6.5 do contrato, que estabelece a devolução de apenas 30% do valor pago pelo comprador.
Com efeito, verifica-se que a retenção integral dos valores pagos é indevida, devendo ser fixado por este
Juízo percentual de deduções dentro de limite do razoável, pelo que, utilizo para tanto o entendimento
firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme se verifica do voto do Relator MINISTRO MARCO
AURÉLIO BELLIZZE (STJ, 3ª. Turma, AgInt no REsp 1361921 / MG, DJe 01/07/2016), abaixo transcrito: A
jurisprudência desta Corte, em casos análogos (de resolução do compromisso de compra e venda por
culpa do promitente comprador) entende ser lícito ao vendedor reter entre 10% e 25% dos valores pagos.
Dentro dessa margem, o valor exato do percentual deverá ser analisado caso a caso, de acordo com as
particularidades de cada hipótese, não sendo viável a sua revisão nesta instância extraordinária, sob pena
de afronta à Súmula 7/STJ. Desta forma, condeno a requerida ao ressarcimento de 90% do valor pago
pelo requerente, devidamente corrigido pelo INPC, acrescido de multa de 1% ao mês, devidos desde a
data do ajuizamento da ação. DOS DANOS MORAIS Para a configuração da responsabilidade civil mister
concorram três elementos: (I) a conduta comissiva ou omissiva do agente; (II) a existência de dano e; (III)
o nexo de causalidade entre ambas. Ausentes tais elementos, não resta configurado o ato ilícito e,
757
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

consequentemente, não existe o dever de reparação, a teor dos artigos 186 e 927 do Código Civil.
Ademais, ainda que para configuração do dano moral não seja necessária a prova efetiva do mal sofrido
pelo requerente, posto que se trata de ofensa subjetiva, suportada internamente pelo indivíduo, há que se
demonstrar nos autos que os prejuízos ultrapassam a normalidade de mero aborrecimento ou frustação,
sobre o tema, o Sergio Cavalieri Filho ensina: "Nessa linha de princípio, só deve ser reputado como dano
moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no
comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-
estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do
dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no trânsito,
entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e duradouras, a ponto de
romper o equilíbrio psicológico do indivíduo. Se assim não se entender, acabaremos por banalizar o dano
moral, ensejando ações judiciais em busca de indenizações pelos mais triviais
aborrecimentos.(CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 9. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Atlas, 2010., 2008, p. 78)". Na jurisprudência, também esse é o entendimento: AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR.
CANCELAMENTO DE RESERVA DE HOTEL. DANOS MORAIS E MATERIAIS NÃO CONFIGURADOS.
SÚMULA 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO. 1. A jurisprudência
desta Corte entende que, quando a situação experimentada não tem o condão de expor a parte a dor,
vexame, sofrimento ou constrangimento, não há falar em dano moral, uma vez que se trata de
circunstância a ensejar mero aborrecimento ou dissabor, mormente quando mero descumprimento
contratual, embora tenha acarretado aborrecimentos, não gerou maiores danos ao recorrente. 2. No caso,
o cancelamento da reserva do hotel ocorreu cinco meses antes da data da viagem e o estorno do débito
do cartão de crédito do cliente se deu na mesma fatura, não acarretando maiores prejuízos. O Tribunal de
origem, mediante análise do contexto fático-probatório dos autos, entendeu não estarem presentes
elementos que caracterizem a indenização por danos morais. 3. Nesse caso, a reversão do julgado
afigura-se inviável, tendo em vista a necessidade de reexame do contexto fático-probatório dos autos.
Incidência da Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº
701.905/MG (2015/0089214-4), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 01.12.2015, DJe 16.12.2015).
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - DANO MORAL NÃO CONFIGURADO - MERO ABORRECIMENTO. A
simples ocorrência de um fato, sem que resulte maiores prejuízos à parte, não é capaz de gerar prejuízo
de ordem moral, pois a despeito do desgaste emocional e do dissabor experimentados pelo autor e ainda
que tenha havido falha na prestação do serviço, fato é que tais eventos não são capazes, por si só, de dar
ensejo à configuração de um verdadeiro abalo de ordem moral. (TJMG. AC 10145120192318001.
Publicação: 07/02/2014. Julgamento: 4 de Fevereiro de 2014. Relator: Arnaldo Maciel) Com efeito, ainda
que configurada conduta contratual abusiva a ensejar revisão judicial, a situação não apresenta gravidade
suficiente a ensejar indenização por danos morais, tratando-se de mero aborrecimento inerente as
atividades da vida em sociedade. DO DISPOSITIVO Pelo exposto, julgo parcialmente PROCEDENTES os
pedidos formulados pela autora FRANCIVALDA PEREIRA FERREIRA em face da requerida AGATHA
INCORPORADORA LTDA, para: 1- condenar a requerida ao ressarcimento de 90% do valor total pago
pela requerente, devidamente corrigido pelo INPC, acrescido de multa de 1% ao mês, devidos desde a
data do ajuizamento da ação; 2 - Rejeitar o pedido de indenização por danos morais; 3 - Em face da
sucumbência recíproca, na forma do artigo 86 do CPC, condeno a parte requerida a arcar com o
pagamento de honorários advocatícios de 10% (dez por cento), sobre o valor da condenação, nos termos
do art. 85, §2º, do CPC, isentando a parte autora, uma vez que deferido o benefício da Justiça Gratuita,
em tudo observado o disposto no artigo 98, §3 do CPC. Julgo extinto o feito com resolução do mérito, na
forma do artigo 487, Inciso I do Código de Processo Civil. Certificado o trânsito em julgado, a secretaria
deve tomar as seguintes providências: a) aguarde-se o prazo estabelecido em lei para o início do
cumprimento de sentença; b) após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente
certificada, retornem-me os autos conclusos. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Juiz de Direito auxiliando a 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00495906120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Tutela em: 30/11/2018 AUTOR:M. C. G. P. Representante(s):
OAB 7767 - GIOVANA AUGUSTA DOS SANTOS GONCALVES (ADVOGADO) REU:L. C. P. S.
ENVOLVIDO:K. M. ENVOLVIDO:R. M. P. P. . AUDIÊNCIA DE INTERROGATÓRIO DO INTERDITANDO
Processo nº 0049590-61.2014.8.14.0301 Aos 28 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta
cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presente o
Juiz Daniel Ribeiro Dacier Lobato, na audiência designada nos autos do processo de SUBSTITUIÇÃO DE
758
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

TUTOR movido por MARIA CRISTINA GOMES PANTOJA em face de LEILA CRISTINA PINTO DE
SOUZA, qualificados nos autos. Presente nesta audiência o representante do Ministério Público, Ernestino
Roosevelt Silva Pantoja. FEITO O PREGÃO, presente a requerente Leila Cristina. Ausente a requerida.
Presente os menores R.M.P.P e K.M.P.P. ABERTA A AUDIENCIA, o MM Juiz passou a oitiva do menor
R.M.P.P, as perguntas respondeu: que afirma que tem 14 anos; que esta estudando na escola Tiradentes
I, cursando o 8° ano; que afirma que reside a 6 anos com sua tia Maria Cristina; que afirma que é bem
tratado pela sua tia Maria Cristina, se sentindo acolhido no local, que reside na companhia de seu irmão,
sua tia, dois primos e um neto de sua tia; que perguntado se prefere morar com sua tia Maria Cristina ou
com sua irmã Leila, respondeu que prefere e quer continuar a morar com sua tia Cristina; que afirma que
quando seus pais faleceram chegou a residir com sua irmã Leila, e perguntado se este trabalhava quando
morava com Leila, respondeu que apanhava açaí para sua irmã Leila; que afirma que com sua tia Cristina,
não trabalhava, só estudando; Em seguida passou a oitiva do menor K.M.P.P, que as perguntas
respondeu: que afirma que tem 16 anos; que a 5 anos mora com sua tia Maria Cristina; que afirma que
esta estudando no Colégio Paes de Carvalho, que cursa o 1° ano do ensino médio; que afirma que quando
seus pais faleceram inicialmente ficou na casa de parentes, indo pra casa de sua irmã Leila
posteriormente, e que na casa de sua irmã executava serviços domésticos, como lavar roupa e limpar a
casa, que afirma que posteriormente foi residir com sua tia Maria Cristina; que afirma que se sente
acolhido na casa de sua tia, e que deseja continuar a residir com ela e com seu irmão Ruan. Sem
perguntas do MP. Em seguida passou a oitiva da requerente, que as perguntas respondeu: que afirma que
é tia paterna dos menores, sendo que a genitora dos mesmos faleceu do ano de 2006, e o genitor faleceu
no ano de 2009; que afirma que após o falecimento dos genitores dos menores, estes passaram a ficar
sob a tutela da irmã dos mesmos Leila, sendo que na verdade residiam na casa de outros parentes; que
afirma que com o passar do tempo os parentes informaram a depoente que3 não teriam condições de
continuar a criar os menores, sendo que então a depoente assumiu a custódia dos mesmos; que afirma
que estes chegaram a residir por algum tempo com Leila sendo que Ruan fugiu de casa e Leila se quer foi
procurar o mesmo; que quando propôs a ação, Leila resistiu a ideia da depoente ser tutora dos menores,
mas atualmente acredita a depoente que não existe qualquer resistência por parte da mesma. Sem
perguntas do MP. DELIBERAÇÃO: 1- Certifique-se o retorno da Carta Precatória para oitiva da requerida.
2- Após, ao Ministério Público para manifestação. Este termo de audiência serve como Termo de
Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado
conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Alessandra Brito Freire, estagiária, digitei. Juiz de Direito
Ministério Público Requerente Menor Menor PROCESSO: 00532202820148140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:LINDALVA DOS SANTOS FERNANDES
Representante(s): OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA
Representante(s): OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) OAB 20364 -
ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) OAB 63440 - MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA
(ADVOGADO) . Processo nº 00532202820148140301 1. Defiro o pedido do autor às fls.63. 2. Transcorrido
o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após, conclusos. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00536409620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:MARIA SEBASTIANA GOMES COSTA
R EQ UER ENTE:JONA IS COS TA DE S O UZ A RE Q UE RE NT E : RA F A E L G O ME S R I B E I R O
Representante(s): OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA
REDE CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO
FILHO (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA Processo nº 00536409620158140301 Aos 28 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito,
nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital,
presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos
autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E DANOS MORAIS por MARIA
SEBASTIANA GOMES COSTA, JONAIS COSTA DE SOUZA E RAFAEL GOMES RIBEIRO em face de
REDE CELPA ? COMPANHIA ELETRICA DO PARÁ, qualificados. FEITO O PREGÃO, ausente os
requerentes, presente o advogado Carlos de Senna Mendes Neto OAB/PA 18834. Presente o requerido
pelo preposto Gilmar Maues de Moraes RG 2359964, acompanhado pelo Advogado Ricardo Brandão
Coelho OAB/PA 21935. Requer juntada de carta de preposição e ata constitutivos. Presente as
acadêmicas de Direito Lanna Jennef Rodrigues de Souza RG 6858730 e Valkiria Santos Nascimento RG
5602116. ABERTA A AUDIÊNCIA, foi tentado a composição que restou infrutífera. A parte requerida
759
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

oferece proposta nos seguintes termos, que o Juízo determina a consignação na Ata: 1- O pagamento de
indenização no valor de R$ 80.000,00, valor a ser depositado em conta bancaria em nome da genitora dos
menores, o pagamento será no valor mensal de 1/3 do salário mínimo vigente, com suas devidas
atualizações, em favor da requerente Maria Sebastiana Gomes Costa, até a idade que está complete 65
anos. 2- O pagamento do valor mensal de 1/3 do salário mínimo vigente, com suas devidas atualizações,
em favor dos requerentes JONAIS COSTA DE SOUZA E RAFAEL GOMES RIBEIRO, até a idade que
estes completem 24 anos. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Intime-se pessoalmente a parte
requerente, para ciência da proposta ofertada pela requerida. 2- Conclusos ao Juízo. Este termo de
audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente
termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Alessandra Brito Freire,
estagiária, digitei. Juiz de Direito Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00588650520128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:BANCO ITAUCARD S/A
Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 1141-A - CELSO
DAVID ANTUNES (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO)
REU:ANTONIO PANTOJA TAVARES DE QUEIROZ. Autos nº 00588650520128140301 SENTENÇA
Vistos, etc... BANCO ITAU CARD S/A, qualificado nos autos, ingressou com a AÇÃO ORDINÁRIA em face
de ANTONIO PANTOJA TAVARES DE QUEIROZ. Com a petição inicial foram colacionados os
documentos de fls. 02/84. Às fls.94 a parte autora apresentou petição requerendo a desistência da ação. É
o breve relatório. Decido. A desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela
intimamente à amplitude do exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade
da parte, o prosseguimento de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como
os patrimoniais. No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que a
relação jurídico-processual sequer chegou a ser devidamente formada, na medida em que a parte
requerida não chegou a ser citada devidamente, motivo porque não incide a regra inserida no §4º do art.
485 do CPC. Assim, nos termos do art. 485,VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de
desistência formulado pela parte autora para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
P.R.I.C., observando-se o patrocínio das partes para efeito de publicação da intimação. Após o trânsito em
julgado, e não havendo custas, arquivem-se, observadas as formalidades legais, dando-se baixa na
distribuição e no sistema LIBRA. Ficam autorizados, desde já, eventual desentranhamento de peças
solicitadas pelos interessados. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Juiz de Direito Respondendo pela 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00846600820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Alvará Judicial em: 30/11/2018 AUTOR:B. H. P. L.
REPRESENTANTE:ANA MARIA DUTRA PEREIRA Representante(s): OAB 21630 - THYAGO ALBERTO
BARRA VELOSO (ADVOGADO) INTERESSADO:BANCO BRADESCO SA BRADESCO VIDA E
PREVIDENCIA Representante(s): OAB 20444 - HERBERT LOUZADA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
115762 - RENATO TADEU RONDINA MANDALTI (ADVOGADO) AUTOR:K. V. P. L. . Processo nº
00846600820158140301 R.H. 1- Oficie-se BANCO BRADESCO S/A para que, no prazo de 15 dias, preste
as informações requeridas pelo Ministério Público às fls. 63. 2- Com a resposta, dê-se vista dos autos MP.
3- Após, conclusos 4 - PRIC. Belém, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito
Auxiliar da 3ªVara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00871229820168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO HONDA S A
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCOS
JOSE BARATA DA SILVA Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo nº 00871229820168140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta
cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida
pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM LIMINAR por BANCO HONDA S/A em face de MARCOS JOSE
BARATA DA SILVA, qualificados. FEITO O PREGÃO, o autor vem representado por seu advogado
Mauricio Pereira de Lima OAB/PA 10219. Ausente o requerido. Presente os acadêmicos: Carlos Alberto
Pereira do Souto RG 2589588; Alex Silva de Oliveira RG6873749; Carlos Alexandre Leal da Silva RG
2609093. ABERTA A AUDIÊNCIA: Prejudicada a conciliação, em razão da ausência do requerido.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que a matéria ventilada nos autos, ainda que de fato e de
direito, entendo pela desnecessidade de produção de prova oral, uma vez que o feito encontra-se
devidamente instruído acerca dos fatos submetidos apreciação judicial, pelo que determino o julgamento
760
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

antecipado da lide na forma do art.355, I do CPC, nesse sentido aresto unânime da 1ª Turma do Superior
Tribunal de Justiça, no julgamento do Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº 956.845-SP, ao
definir que: "o magistrado tem o poder-dever de julgar antecipadamente a lide, desprezando a realização
de audiência para a produção de prova testemunhal, ao constatar que o acervo documental acostado aos
autos possui suficiente força probante para nortear e instruir seu entendimento". Este termo de audiência
serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e
depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira,
estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado PROCESSO:
01742419720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018
REQUERENTE:B V FINANCEIRA S A Representante(s): OAB 20107-A - GIULIO ALVARENGA REALE
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA JOANA NERY DE ALMEIDA. Processo nº 01742419720168140301
1. Certifique-se quanto à existência ou não de custas pendentes no processo. 2. Em caso positivo, intime-
se a parte autora para que, no prazo de 15 dias , proceda o recolhimento das custas. Transcorrido o prazo
sem pagamento, expeça-se certidão de crédito para inscrição do requerente junto à dívida ativa do Estado.
3. Não havendo custas, arquivem-se os autos. Belém-PA, 23 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier
Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
02362405120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Interdição em: 30/11/2018 AUTOR:ROSIRENE DA SILVA
CARDOSO Representante(s): OAB 4011 - NEIDE SARAH LIMA ROCHA (DEFENSOR)
INTERDITANDO:MARIA DA SILVA CARDOSO. Processo nº 02362405120168140301 DESPACHO R.H 1-
Considerando que para extinção do feito com fulcro no art. 485, inciso II do CPC é necessária a intimação
pessoal do autor, INTIME-SE pessoalmente a parte requerente no endereço de fls.28, para que, no prazo
de 05 (cinco) dias, informe se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, diante do tempo em que o
processo ficou paralisado, advertindo-o que, acaso intimada, permaneça inerte, o processo será
arquivado. 2- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem
os autos conclusos. 3- Cumpra-se. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER
LOBATO Juiz de Direito respondendo na 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
03433458720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018
EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 14011 - CAMILO CASSIANO RANGEL
CANTO (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIO GOMES DE FREITAS JUNIOR EXECUTADO:MARCIA
REGINA MAUES CARDOSO. Autos nº 03433458720168140301 SENTENÇA Vistos, etc... BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, qualificado nos autos, ingressou com a AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
TITULO EXTRAJUDICIAL em face de MARCIO GOMES DE FREITAS JUNIOR e MARCIA REGINA
MAUES CARDOSO. Com a petição inicial foram colacionados os documentos de fls. 02/23. Às fls.56 a
parte autora apresentou petição requerendo a desistência da ação. É o breve relatório. Decido. A
desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela intimamente à amplitude do
exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade da parte, o prosseguimento
de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como os patrimoniais. No caso dos
autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que a relação jurídico-processual
sequer chegou a ser devidamente formada, na medida em que a parte requerida não chegou a ser citada
devidamente, motivo porque não incide a regra inserida no §4º do art. 485 do CPC. Assim, nos termos do
art. 485,VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência formulado pela parte
autora para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito. P.R.I.C., observando-se o patrocínio
das partes para efeito de publicação da intimação. Após o trânsito em julgado, e não havendo custas,
arquivem-se, observadas as formalidades legais, dando-se baixa na distribuição e no sistema LIBRA.
Ficam autorizados, desde já, eventual desentranhamento de peças solicitadas pelos interessados.
Belém/PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Respondendo
pela 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 03743018620168140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Alvará Judicial em: 30/11/2018 REQUERENTE:ALEXANDRA DO ESPIRITO SANTO SOARES
Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) . Processo nº
00368255320178140301 R.H. 1. Intime-se a parte inventariante para que, no prazo 15 (quinze) dias,
cumpra as diligencias de fls.100 requeridas pelo Ministério Público. 2. Após conclusos. Belém, 27 de
novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 04226952720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
761
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


PROMOTOR:ELAINE CARVALHO CASTELO BRANCO INTERESSADO:OSMARINA GOMES DOS
SANTOS REU:LUIS CARLOS GOMES DE SOUZA REU:JESSILENE DE LIMA SOARES. Processo nº
04226952720168140301 R.H. Analisando os presentes autos, verifica-se que se trata de medida protetiva
pleiteada sob o âmbito de relação familiar, matéria esta afeta ao direito de família e, por conseguinte, não
incluída na competência desta Vara. Deste modo, declaro a incompetência deste Juízo para processar e
julgar o presente feito e determino, com URGÊNCIA, sua redistribuição a uma das Varas de Família da
Comarca da Capital, tudo com fundamento no art. 64, §3°, do CPC/2015. PRIC. Belém-PA, 27 de
novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital PROCESSO: 04316366320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO OMNI S A CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 20107-A - GIULIO ALVARENGA REALE
(ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE ANDERSON RODRIGUES VELOSO. Processo nº
04316366320168140301 DESPACHO 1 - Levando em conta que a lei 8.313/2015 passou a vigorar em 01
de abril de 2016, CIENTIFICO a parte solicitante, que haverá cobrança de custas para consulta no sistema
INFOJUD a ser adimplida no prazo de 05 (cinco) dias, salientando-se que não haverá devolução do valor
recolhido em razão de buscas que apresentem resultado negativo 2 - À UNAJ para cálculo das custas.
Cumpra-se. BELEM (PA), 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da
3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 05416623120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Ação
Civil Pública em: 30/11/2018 REQUERENTE:SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO NO ÂMBITO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO
SUPERIOR NO ESTADO DO PARÁ - SINDITIFES/PA Representante(s): OAB 11013 - ROBERTA
DANTAS DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 19775 - THAIS MARTINS MERGULHAO (ADVOGADO)
REQUERIDO:GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE. Processo nº 05416623120168140301 DECISÃO
Consoante o disposto nos art.1º e 2º da Resolução nº 19/2016 do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(Diário de Justiça - Edição nº 5995/2016 - 23/06/2016), responsável pela instalação da 5ª Vara da Fazenda
Pública da Comarca da Capital: Art.1º A Vara criada pelo art. 1º, II, da Lei Estadual n° 8.099, de 1º de
janeiro de 2015, será denominada de 5ª Vara da Fazenda Pública dos Direitos Difusos, Coletivos e
Individuais Homogêneos da Comarca da Capital. Art.2º A nova Vara terá competência privativa para
processar e julgar os feitos de interesse imediato e/ou mediato das fazendas públicas estadual e municipal
e suas autarquias e fundações de direito público, em especial: I - as ações civis públicas; II - os mandados
de segurança coletivos; III - as ações populares; IV - as ações promovidas por sindicatos em favor de seus
filiados; V - as ações de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente. (grifamos) Assim sendo,
DETERMINO a imediata redistribuição dos autos ao Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública, competente
para o julgamento da ação, com as devidas baixas em nossos sistemas. PRIC. Belém, 27 de novembro de
2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 07337258320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:ASSOCIAÇÃO COMUNITARIA DO CONJUNTO
EUCLIDES FIGUEIREDO ACCEF Representante(s): OAB 6263 - MILTON JOSE DE ANDRADE LOBO
(ADVOGADO) REQUERIDO:CLAUDIO DE TAL REQUERIDO:NILSON DE TAL. Processo número
0733725-83.2016.814.0301 Autor (a): ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DO CONJUNTO EUCLIDES
FIGUEIREDO- ACCEF Requerido (a): CLAUDIO Endereço: Rua da Marinha S/n, ao lado da Igreja Batista,
entre as casas n° 80 e n° 516, Marambaia, CEP 66.620-200, Belém-PA. Requerido (a): NILSON Endereço:
Rua da Marinha S/N, ao lado da Igreja Batista, entre as casas n°80 e n°516, Marambaia, CEP 66.620-200,
Belém-PA. DECIS"O SERVINDO COMO MANDADO/CARTA Levando em conta que o direito pleiteado na
exordial é transacionável, com base no artigo 334 do Novo Código de Processo Civil, DESIGNO audiência
de conciliação ou mediação para o dia 19/03/2019, às 09h00. INTIME-SE o(a) Requerente, devendo fazer-
se presente obrigatoriamente acompanhado(a) do(a) advogado(a) legalmente constituído(a) (parágrafo 3º
artigo 334 do Novo Código de Processo Civil) CITE-SE e INTIME-SE o(a) Requerido(a) para comparecer
na audiência designada, acompanhado(a) obrigatoriamente de advogado(a) particular ou de defensor(a)
público(a), advertindo-o(a) que, a partir da desta data, começará a escoar o prazo de 15 dias para
apresentação de contestação. Ficam Requerente e Requerido (a) advertidos que o não comparecimento à
audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até 2%
(dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334, parágrafo 8º,
NCPC). SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO E OFÍCIO. Belém-PA, 23
762
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
da Capital PROCESSO: 07436388920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Interdição em: 30/11/2018 AUTOR:MARIA MARTA TRINDADE Representante(s): OAB 9162 - CELIA
SYMONNE FILOCREAO GONCALVES (DEFENSOR) INTERDITANDO:NAZARENO DO SOCORRO
TRINDADE ARAUJO. Processo nº 07436338-89.2016.814.0301 1. Intime-se a perita para que, no prazo
de 15 dias, designe nova data para realização do exame pericial. 2. Tão logo seja cumprido o item 1,
intime-se o(a) interditando(a) para comparecimento à perícia no endereço informado às fls. 80. 3. PRIC.
Belém-PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Capital

Número do processo: 0873696-15.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIETE DA


CONCEICAO GARCIA OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: JENNIFER MICHELLE DOS
SANTOS SOUZAOAB: 24350/PA Participação: REQUERIDO Nome: MARINETHE LUZIA GARCIA DE
OLIVEIRA Participação: REPRESENTANTE DA PARTE Nome: ELLEN MARGARETH DE OLIVEIRA
PANTOJAOAB: nullDECISÃO Em relação a alegada urgência, a atrair regime de plantão judiciário ao feito,
a Resolução nº 016/2016-GP, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJEPA estabelece que: ?Artigo
1º. O Plantão Judiciário, em primeiro e segundo graus de jurisdição destina-se exclusivamente ao exame
das seguintes matérias:(...) V)medida cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizado
no horário normal de expediente ou de caso que da demora possa resultar risco de grave prejuízoou de
difícil reparação; A Resolução nº 71, de 31 de Março de 2009, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ,
regula a matéria em seu artigo 1º, alínea ?f?, no mesmo sentido:f) medida cautelar, de natureza cível ou
criminal, que não possa ser realizado no horário normal de expediente ou de caso em que da demora
possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação. De acordo com a argumentação aduzida na
inicial, uma vez que a data limite de recadastramento da interditada junto ao IASEP encerra no dia
30/11/2018, verifica-se que o feito não versa acerca de matéria cuja apreciação não possa ocorrer no
horário normal de expediente, bem como, considero que os fatos alegados pela requerente, a impedir o
regular exercício da curatela, não apresentam atualidade a ensejar o regime de plantão judicial. Deste
modo, não pode a parte, em razão de omissão ou mesmo conveniência, provocar deliberadamente o
ajuizamento da demanda no período de plantão judicial, uma vez que tal procedimento viola e
consequentemente subtrai a competência do Juízo Natural do feito, além de descaracterizar
eventualpericulum in moranecessário para respaldar a tutela de urgência pleiteada. Deste modo, com
amparo no §5º, do artigo 1º da Resolução n° 016/2016, reputo que o caso vertente nos autos não pode ser
acolhido em regime de Plantão Judiciário, e determino a distribuição normal do feito, conforme preceitua o
artigo 1º, §6º do referido diploma do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Cumpra-se. Belém, 28 de
novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATOJuiz de Direito Plantonista ? Fórum Cível de
Belém

Número do processo: 0862463-21.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NORTE REFRIGERACAO


LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS GOMES BOMBONATOOAB: 067 Participação: RÉU
Nome: ADAUTO ALVES ERNESTO R. H.Trata-se de Embargos de Declaração propostos porNORTE
REFRIGERAÇÃO LTDA em face do despacho que recebeu a inicial como execução de título extrajudicial,
quando na realidade o título executivo apresentado se trata de sentença arbitral, que possui rito diferente.
Vieram os autos conclusos. DECIDO. É certo ser admissível embargos de declaração quando houver no
julgado obscuridade ou contradição, omissão ou para corrigir erro material, na conformidade do que
determina o art. 1.022, do CPC.Analisando os autos verifica-se claramente o equívoco no despacho inicial,
quando recebeu a petição inaugural determinando seu processamento como Execução fundada em título
extrajudicial, quando na realidade se trata de sentença arbitral em execução. ISTO POSTO, CONHEÇO
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E DOU PROVIMENTO, PARA TORNAR SEM EFEITO O
DESPACHO ID 7491789.POR CONSEGUINTE, SENSÍVEL AO DISPOSTO NO ART. 523, DO CPC,
DETERMINO:A) Proceda a intimação do requerido para efetuar o pagamento do débito descrito na inicial,
que deverá ser acrescido de honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento), com fundamento
no art. 85, §1º, do CPC, e custas processuais, no prazo de 15 (quinze) dias.B)Destaca-se que na
conformidade do que determina o art. 525, transcorrido o prazo previsto noart. 523sem o pagamento
763
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou
nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. PRIC. Belém., 28 de novembro de 2018
Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0841839-82.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO TOYOTA DO


BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARILI DALUZ RIBEIRO TABORDAOAB: 12293/PR
Participação: ADVOGADO Nome: MAGDA LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRAOAB: 25731/PR
Participação: RÉU Nome: KLEYANE LOBO CARNEIRO CORTES Participação: ADVOGADO Nome:
SUELEN KARINE CABECA BAKEROAB: 19479/PA R. H.Trata-se de Embargos de Declaração propostos
porBANCO TOYOTA DO BRASIL S/A, em face da sentença proferida que homologou o acordo
extrajudicial celebrado entre as partes, no entanto, ressaltou que eventuais custas finais deveriam ser
arcadas pelo embargante. Destaca a embargante que este Juízo deixou de observar o disposto no art. 90,
§3º, do CPC, que dispensa o pagamento das custas processuais remanescentes quando o acordo entre
as partes se dá antes da sentença. Vieram os autos conclusos. DECIDO. É certo ser admissível embargos
de declaração quando houver no julgado obscuridade ou contradição, omissão ou para corrigir erro
material, na conformidade do que determina o art. 1.022, do CPC. No caso em comento, verifica-se que
efetivamente este Juízo deixou de considerar o disposto no §3º, do art. 90 do CPC, quanto ao pagamento
das custas processuais remanescente. ISTO POSTO, CONHEÇO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
E DOU-LHE PROVIMENTO, PARA DISPENSAR O PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS
REMANESCENTES, NOS TERMOS DO ART. 90, §3º, DO CPC. A PRESENTE DECISÃO PASSA A
ALTERAR E INTEGRAR A SENTENÇA PROFERIDA. PROCEDA NOVA INTIMAÇÃO DAS PARTES COM
A REABERTURA DO PRAZO RECURSAL, NA FORMA DA LEI. PRIC. Belém., 28 de novembro de 2018
Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0840908-45.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: IZA DE LIMA


DOURADO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ALFREDO DA SILVA SANTANAOAB: 2721/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MONIQUE DA COSTA ANDRADEOAB: 16477/PA Participação:
INTERESSADO Nome: ALVARO GUIZELLINIR. H.Tendo em vista o trânsito em julgado da sentença e a
expedição do Alvará Judicial, arquive-se os autos, dando-se baixa.Belém (Pa)., 19 de novembro de 2018.
Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0872799-84.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ODINEIA DOS


SANTOS RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: JOAO BATISTA SOUZA DE CARVALHOOAB:
20561/PA Participação: REQUERIDO Nome: RAIMUNDO BECKMAN RODRIGUESPROCESSO Nº
0872799-84.2018.8.14.0301REQUERENTE: ODINEIA DOS SANTOS RODRIGUESREQUERIDO:
RAIMUNDO BECKMAN RODRIGUESENDEREÇO: Avenida BernardoSayão, 2225, CEP 66.025-214,
Jurunas, Belém-PA R. H. DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO 1. Trata-se de ação de interdição e
curatela com pedido de curatela provisória em que figuram como partes as acima indicadas, qualificadas
nos autos. 2. Defiro a gratuidade da justiça, em conformidade com o disposto no art.99,§3º, do Código de
Processo Civil. 3. Tratando-se de medida urgente e tendo a parte autora juntado aos autos laudo médico
circunstanciado a respeito do estado de saúde do(a) interditando(a), estando presentes os requisitos do
perigo de dano e plausibilidade do direito substancial invocado,concedo a curatela provisóriadevendo ser
lavrado o termo, com escora no art.749, parágrafo único, do Código de Processo Civil, ficando
expressamente vedada a alienação de eventuais bens do(a) interditando(a).4. Designoaudiência de
interrogatóriodo(a) interditando(a) e oitiva do(a) requerente, nos termos do art.751, do Código de
Processo, para odia 14/02/2019, às 10:15 horas, a ser realizada no Gabinete da 3ª Vara Cível da Capital,
localizada no Fórum Cível de Belém, à Rua Cel. Fontoura, s/n, Praça Felipe Patroni, CEP: 66015-260.5.
Cite-seo(a) interditando(a) eintime-seo(a) requerente.6. Ao Ministério Público para ciência da audiência
acima designada e manifestação.7. Servirá o presente como mandado. Cumpra-se na forma e sob as
penas da lei. Belém-PA, 26 de novembro de 2018. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito Titular da
3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
764
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0873361-93.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. P. S. D. S.


Participação: REQUERIDO Nome: M. S. D. S.PROCESSO Nº 0873361-
93.2018.8.14.0301REQUERENTE: ANA PAULA SOARES DA SILVAREQUERIDO: MARCILIO SOARES
DA SILVAENDEREÇO: Avenida Senador Lemos, Passagem Severa Romana, n° 108, casa 5, bairro
Sacramenta, CEP 66.120-370, Belém- Pa R. H. DESPACHO SERVINDO COMO MANDADO 1. Trata-se
de ação de interdição e curatela com pedido de curatela provisória em que figuram como partes as acima
indicadas, qualificadas nos autos. 2. Defiro a gratuidade da justiça, em conformidade com o disposto no
art.99,§3º, do Código de Processo Civil. 3. Tratando-se de medida urgente e tendo a parte autora juntado
aos autos laudo médico circunstanciado a respeito do estado de saúde do(a) interditando(a), estando
presentes os requisitos do perigo de dano e plausibilidade do direito substancial invocado,concedo a
curatela provisóriadevendo ser lavrado o termo, com escora no art.749, parágrafo único, do Código de
Processo Civil, ficando expressamente vedada a alienação de eventuais bens do(a) interditando(a).4.
Designoaudiência de interrogatóriodo(a) interditando(a) e oitiva do(a) requerente, nos termos do art.751,
do Código de Processo, para odia 14/22/2019, às 10:30 horas, a ser realizada no Gabinete da 3ª Vara
Cível da Capital, localizada no Fórum Cível de Belém, à Rua Cel. Fontoura, s/n, Praça Felipe Patroni,
CEP: 66015-260.5. Cite-seo(a) interditando(a) eintime-seo(a) requerente.6. Ao Ministério Público para
ciência da audiência acima designada e manifestação.7. Servirá o presente como mandado. Cumpra-se
na forma e sob as penas da lei. Belém-PA, 26 de novembro de 2018. Silvio César dos Santos MariaJuiz de
Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0872775-56.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ELIDA OLIVEIRA


HENRIQUES Participação: ADVOGADO Nome: NAYARA HENRIQUES COSTAOAB: 26954/PA
Participação: REQUERIDO Nome: FRANCICA DE OLIVEIRA LEAOPROCESSO Nº 0872775-
56.2018.8.14.0301REQUERENTE: ELIDA OLIVEIRA HENRIQUESREQUERIDO: FRANCICA DE
OLIVEIRA LEAOENDEREÇO: Rua São Bento, nº 759, Bengui. R. H. DESPACHO SERVINDO COMO
MANDADO 1. Trata-se de ação de interdição e curatela com pedido de curatela provisória em que figuram
como partes as acima indicadas, qualificadas nos autos. 2. Defiro a gratuidade da justiça, em
conformidade com o disposto no art.99,§3º, do Código de Processo Civil. 3. Tratando-se de medida
urgente e tendo a parte autora juntado aos autos laudo médico circunstanciado a respeito do estado de
saúde do(a) interditando(a), estando presentes os requisitos do perigo de dano e plausibilidade do direito
substancial invocado,concedo a curatela provisóriadevendo ser lavrado o termo, com escora no art.749,
parágrafo único, do Código de Processo Civil, ficando expressamente vedada a alienação de eventuais
bens do(a) interditando(a). A curatela deverá ser exercida de forma compartilhada pela Sra. ELIDA
OLIVEIRA HENRIQUES e Eliene Conceição Oliveira Henriques, sendo esta com a finalidade de
administração do numerário e renda da interditanda.4. Designoaudiência de interrogatóriodo(a)
interditando(a) e oitiva do(a) requerente, nos termos do art.751, do Código de Processo, para odia
14/02/2019, às 10:45 horas, a ser realizada no Gabinete da 3ª Vara Cível da Capital, localizada no Fórum
Cível de Belém, à Rua Cel. Fontoura, s/n, Praça Felipe Patroni, CEP: 66015-260.5. Cite-seo(a)
interditando(a) eintime-seo(a) requerente.6. Ao Ministério Público para ciência da audiência acima
designada e manifestação.7. Servirá o presente como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da
lei. Belém-PA, 26 de novembro de 2018. Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito Titular da 3ª Vara
Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0860114-45.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AMERICAN FARMA


LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOROAB: 221PA
Participação: RÉU Nome: LUCIANO DE JESUS COELHO MARTINS Participação: RÉU Nome: C A C
TRINDADE - MEPROCESSO Nº 0860114-45.2018.8.14.0301AUTOR: AMERICAN FARMA LTDARÉU:
LUCIANO DE JESUS COELHO MARTINSENDEREÇO: Rua Bernal do Couto, nº 85, Bairro Umarizal, CEP
66055-080, Belém/PAREQUERIDO: C. A. C. TRINDADE ?ME, representado por CARLOS ALBERTO
CORREA TRINDADEENDEREÇO: Rua Bernal do Couto, nº 85, Bairro Umarizal, CEP 66055-080,
Belém/PA DECISÃO Adoto o que dos autos consta como relatório, haja vista que o Código de Processo
Civil somente o exige para sentenças. DECIDO.Segundo a nova sistemática processual a tutela provisória
765
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

pode fundamentar-se em urgência ou evidência; a tutela provisória de urgência pode ser de natureza
cautelar ou satisfativa, a qual pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental (CPC, artigo
294),in verbis: Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar--se em urgência ou evidência. Parágrafo
único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente
ou incidental. No caso em apreço, trata-se de tutela provisória antecipada e pleiteada de forma
incidental.Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento
jurisdicional definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o
fundo de direito em debate.O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do
Código de Processo Civil que unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: ?A tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo. ?. Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento
antecipado, prevista no parágrafo 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos: Art. 300. A tutela
de urgência será concedida quando houverelementos que evidenciem a probabilidade do direitoe operigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode,
conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa
vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder
oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3oA
tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade
dos efeitos da decisão. Além do mais, o parágrafo 1º do artigo 59 da lei 8245/91 prevê requisitos
específicos para que seja defiro o despejo liminarmente, vale dizer, conceder-se-á liminar para
desocupação em quinze dias, independentemente da audiência da parte contrária e desde que prestada a
caução no valor equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento exclusivo a
falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de
qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido contratada ou em caso de extinção ou pedido
de exoneração dela, independentemente de motivo.Ocorre que, ao folhear o contrato de locação, verifiquei
que o mesmo não está protegido pelo instituto da fiança, previsto expressamente no artigo 37, II, da lei
8245/91, e nem por caução o que possibilita o deferimento da desocupação sem a oitiva do locatário. Por
fim, restaria impedida a concessão de liminar haja vista que o locador não ofertou caução. Nesse sentido:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DESPEJO C/C COBRANÇA. DECISÃO QUE CONCEDEU A LIMINAR
PARA DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL LOCADO. CONTRATO DE LOCAÇÃO GARANTIDO POR FIANÇA.
IMPOSSIBILIDADE DE DESPEJO LIMINAR. INCIDÊNCIA DO ART. 59, § 1º, IX DA LEI 8.245/1991, COM
REDAÇÃO DADA PELA LEI 12.112/2009. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS EXIGIDOS PELA
CONCESSÃO DA LIMINAR. REFORMA DA DECISÃO. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO
RECURSO. PRECEDENTES. Na ação de despejo por falta de pagamento, a liminar somente será
concedida nos casos em que o contrato não disponha de algumas das garantias prevista no art. 37 da Lei
de Locação, como caução, fiança, seguro-fiança ou cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento.
(Agravo de Instrumento com Suspensividade nº 2014.018841-7, 3ª Câmara Cível do TJRN, Rel. João
Rebouças. j. 11.12.2014). AGRAVO DE INSTRUMENTO. LOCAÇÃO. DESPEJO. ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA. A teor do artigo 273 do Código de Processo Civil, o deferimento de pleito liminar de antecipação
de tutela não se justifica se não está presente a iminente possibilidade de que sejam causados danos
irreparáveis ou de difícil reparação à parte autora. Ademais, o contrato é garantido por fiança, não foi
prestada caução, restando desatendidos os requisitos do § 1º do artigo 59 da Lei de Inquilinato. Agravo
provido. (Agravo de Instrumento nº 70064830797, 16ª Câmara Cível do TJRS, Rel. Ana Maria Nedel
Scalzilli. j. 30.07.2015, DJe 31.07.2015). Ante o exposto, com fundamento no artigo 59, parágrafo 1º, da lei
8425/91,DEFIROo pedido liminar de despejo, para DETERMINAR,APÓS O REQUERENTE PROCEDER
DEPÓSITO DE CAUÇÃO NOS AUTOS NO VALOR EQUIVALENTE A 03 ALUGUÉIS,O DESPEJO DOS
REQUERIDOS DO IMÓVEL DESCRITO NA INICIAL.INTIMEM OS REQUERIDOS PARA
DESOCUPAREM O IMÓVEL, VOLUNTARIAMENTE, NO PRAZO DE 15 DIAS, SOB PENA DE
DESOCUPAÇÃO FORÇADA, PROCEDENDO DESDE LOGO A CITAÇÃO DOS SUPLICADOS, PARA,
QUERENDO, APRESENTAREM CONTESTAÇÃO AOS PEDIDOS OU, AINDA, PURGAREM A MORA,
EM IGUAL PRAZO, PARA FINS DE EVITAR O DESPEJO, com o devido pagamento do débito atualizado,
independentemente de cálculo e mediante depósito judicial, incluídos: a) os aluguéis e acessórios da
locação que vencerem até a sua efetivação; b) as multas ou penalidades contratuais, quando exigíveis; c)
os juros de mora; d) as custas e os honorários do advogado do locador, fixados em dez por cento sobre o
montante devido, se do contrato não constar disposição diversa. Servirá o presente, por cópia digitada,
como mandado e ofício.CUMPRA-SEBelém (PA), 22 de novembro de 2018 SILVIO CÉSAR DOS SANTOS
MARIAJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém [1]A secretaria deste
Juízo deve observar que o requerido deve ser citado com pelo menos 20 dias de antecedência.[2]Este
766
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Juízo poderá promover, a qualquer tempo, a autocomposição, entre as partes, nos termos do artigo 139,
inciso V, do Código de Processo Civil.

Número do processo: 0837624-63.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO EDIFICIO


TORRE DE FARNESE Participação: ADVOGADO Nome: SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO
PEREIRAOAB: 3919 Participação: RÉU Nome: MARTA CLAUDIA PINTO RAMOS Participação:
ADVOGADO Nome: VICTOR HUGO RAMOS DE OLIVEIRAOAB: 23498/PA Participação: ADVOGADO
Nome: VALDEMAR DA SILVA NETOOAB: 23008/PAR. H.Certifique se houve equívoco quanto aos dados
do patrono do autor/reconvindo em sua intimação, conforme o alegado no petitório ID 5937152.Diante do
estado em que se encontra o apartamento da requerida/reconvinte, indicando a impossibilidade de
moradia sadia, demonstrada pelas fotografias carreadas aos autos, ocasionado pela pressão da água
existente no encanamento do imóvel, DEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA pleiteada na reconvenção para
determinar: a) que a autora/reconvinda proceda o ajuste e/ou calibrar a pressão da água, conforme NBR
5626, efetuando reparos necessários, inclusive com a troca das válvulas redutoras de pressão e dos
manômetros que mensuram a pressão da água, se necessário for para a resolução dos problemas
apontados pela requerida, no prazo de 10 dias, sob pena de multa diária de R$1.000,00 (hum mil reais)
até o limite de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Int.Sem Prejuízo de tal providência, designo audiência de
tentativa de conciliação para odia 12.02.2019, às 10:45 horas.Belém (Pa)., 20 de novembro de 2018. Silvio
César dos Santos MariaJuiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

Número do processo: 0861969-59.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLO ANDRE DE MELLO
QUEIROZOAB: 6047/AL Participação: ADVOGADO Nome: TOME RODRIGUES LEAO DE CARVALHO
GAMAOAB: 7312/AL Participação: RÉU Nome: AUGUSTO CEZAR ROCHA MORAESATO
ORDINATÓRIO Com fulcro no art. 2º do Provimento 008/2014-CJRMB, fica o(a) autor(a) intimado(a) para,
no prazo de 05 (cinco) dias, providenciar o pagamento ou complementação das despesas processuais
relativasà(s) diligência(s) dos Oficiais de Justiça referente a busca e apreensão de veículo. Belém,
28/11/2018. Luciana Cristina Cerqueira Rodrigues de CarvalhoAnalista Judiciário ? Matrícula
38360(assinado eletronicamente)

Número do processo: 0861969-59.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLO ANDRE DE MELLO
QUEIROZOAB: 6047/AL Participação: ADVOGADO Nome: TOME RODRIGUES LEAO DE CARVALHO
GAMAOAB: 7312/AL Participação: RÉU Nome: AUGUSTO CEZAR ROCHA MORAESPROCESSO Nº
0861969-59.2018.814.0301REQUERENTE: AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
S.AREQUERIDO: AUGUSTO CEZAR ROCHA MORAESENDEREÇO: TV W 5 00160 CJ COHAB,
ICOARACI, 66815120 , Município de BELEM/PADECISÃO/MANDADO R.H.AYMORÉ CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.Aajuizou pedido de busca e apreensão contra em desfavor
deAUGUSTO CEZAR ROCHA MORAES,ambos devidamente qualificados nos autos. Alegou a
Requerente inadimplência contratual da parte ré, frisando que esta firmou um pacto com a garantia de
alienação fiduciária de bem móvel. Reclama, por isso, o pagamento da quantia de R$ 41.932,94 (quarenta
e um mil, novecentos e trinta e dois reais e noventa e quatro centavos), valor este obtido a título de
parcelas vencidas mais vincendas.Com a petição inicial vieram o demonstrativo do débito e o instrumento
de notificação para efeitos de constituição em mora dos devedores. A notificação foi dirigida pelo Cartório
de Registro de Títulos e Documentos. Vejamos a jurisprudência: (STJ-269248) AGRAVO REGIMENTAL.
RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA.
NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. IRREGULARIDADE.1. A concessão de medida liminar em ação de
busca e apreensão decorrente do inadimplemento de contrato com garantia de alienação fiduciária está
condicionada, exclusivamente, à mora do devedor, que, nos termos do art. 2º, § 2º, do Decreto-Lei
nº911/69, poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio Cartório de Títulos e
Documentos ou pelo protesto do título a critério do credor.2. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no Agravo de Instrumento nº 1299788/RS (2010/0067273-2), 4ªTurma do STJ, Rel. Honildo Amaral
767
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de Mello Castro. j. 01.06.2010, unâ, DJe 11.06.2010) Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69,
comprovada a mora dos devedores, como na hipótese vertente (a Súmula nº 72 do STJ prescreve "A
comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente"), o caso é
de se deferir liminarmente a medida de busca e apreensão do(s) seguinte(s) bem(ns):Modelo: HB20
COMFORT PLUS 1, Marca: HYUNDAI, Chassis: 9BHBG51DBJP849336, Ano Fabricação: 2017, Cor:
PRATA SAND, Placa: QEB3638, Renavan: 001138358115. Por ora, nomeio depositário fiel dos bens o
requerente, na pessoa indicada do representante legal da Requerente, subscritor da inicial. Cite-seo
Requerido para, querendo, em 5 (cinco) dias, pague a integralidade da dívida pendente, segundo os
valores apresentados pelo credor fiduciário, ou para oferecer resposta, no prazo de quinze dias, tudo a
contar da execução da liminar (Decreto-Lei nº911/69, art. 3º, §2ºe §3º).Serviráo presente, por cópia
digitada, como mandado(Provimentos n. 003 e 011/2009 ? CJRMB).Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. BELÉM (PA), 29 de outubro de 2018. SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIAJuiz de Direito
Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém
768
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0842283-81.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JESSICA


PRISCILLA TRINDADE ANDRADE Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA DE ARAUJO
BARROSOAB: 26650/PA Participação: REQUERIDO Nome: ASSOCIACAO UNIFICADA PAULISTA DE
ENSINO RENOVADO OBJETIVO-ASSUPEROPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO PARÁ4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITALAÇÃO: OUTRAS MEDIDAS
PROVISIONAIS (1289)PROCESSO Nº: 0842283-81.2018.8.14.0301REQUERENTE: JESSICA
PRISCILLA TRINDADE ANDRADEREQUERIDO: ASSOCIACAO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO
RENOVADO OBJETIVO-ASSUPEROEndereço: desconhecidoVistos, etc. O autor requer a realização por
este Juízo de consulta do endereço da parte ré.No que concerne a esse tipo de providência, salvo casos
excepcionais, nos quais deve restar devidamente comprovada a resistência imotivada, é ônus da parte
diligenciar a respeito de interesse próprio.Nesse sentido já se pronunciou o Egrégio Superior Tribunal de
Justiça:EXECUÇÃO EM AÇÃO RESCISÓRIA Nº 4.877 - SP (2014/0129165-6) RELATOR : MINISTRO
PRESIDENTE DA SEGUNDA SEÇÃO EXEQUENTE : CENTRO ESPÍRITA BENEFICENTE UNIÃO DO
VEGETAL ADVOGADOS : JOYCE MACHADO E MELO E OUTRO (S) CLAUDINEI JOSÉ FIORI E
OUTRO (S) EXECUTADO : CENTRO ESPIRITUAL BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL LUZ PAZ E
AMOR ADVOGADO : ADRIANA MARTA HOFFMANN SIMON E OUTRO (S) DECISÃO 1. Na petição
juntada às fls. 1853/1854, o exequente noticia que foi realizado o bloqueio, via Sistema BacenJud, de R$
260,00 (duzentos e sessenta reais), sendo que o valor total devido é de R$ 2.848,57 (dois mil, oitocentos e
quarenta e oito reais e cinquenta e sete centavos). Assim, requer: a) a expedição de alvará para o
levantamento dos R$ 260,00 (duzentos e sessnta reais) bloqueados via BacenJud; b) a expedição de
ofícios ao Infojud (receita Federal) e Renajud (Departamento Nacional de Trânsito), "a fim de obter
informações a respeito dos bens passíveis de penhora" ou, c) "subsidiariamente, caso não sejam
localizados quaisquer bens através das referidas consultas, a exequente requer seja deferida a penhora
do Registro de Marca n. 818874929, obtido perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI
pela executada" e É o relatório. DECIDO. 2. Ao que se depreende dos autos, em razão da penhora on-line
na conta da parte executada de apenas R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), o exequente requereu a
realização de pesquisa pelo sistema Renajud, Infojud, além da expedição de alvará para levantamento dos
R$ 260,00 e, subsidiariamente, da penhora de marca da executada. 2.1. Com efeito, verifica-se que o
exequente, antes mesmo de tomar as medidas administrativas cabíveis com vistas à localização de bens
(móveis e/ou imóveis) em nome do devedor, preferiu solicitar a intervenção do Poder Judiciário para a
obtenção de diligências que pode e deve realizar. A jurisprudência desta Corte de Justiça é clara no
sentido de que cabe ao exequente esgotar comprovadamente todos os meios a seu cargo para a
localização de bens do devedor. Nesse sentido: "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO. EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO À RECEITA FEDERAL.
MEDIDA EXCEPCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. O acórdão recorrido está em consonância com a
jurisprudência deste C. Superior Tribunal de Justiça, firmada no sentido de que 'a expedição de ofício à
Receita Federal, para fornecimento de informações, é providência admitida excepcionalmente,
justificando-se tão somente quando demonstrado ter o credor esgotado todos os meios à sua disposição
para encontrar bens passíveis de penhora, o que não ocorre no caso dos autos' (AgRg no REsp nº
595.612/DF, Relator o Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, 4ª Turma, DJ 11/02/2008). 2. Em relação ao
pedido de informações para fins de localização do endereço do executado 'o raciocínio a ser utilizado
nesta hipótese deverá ser o mesmo dos casos em que se pretende localizar bens do devedor, pois tem o
contribuinte ou o titular de conta bancária direito à privacidade relativa aos seus dados pessoais, além do
que não cabe ao Judiciário substituir a parte autora nas diligência que lhe são cabíveis para demandar em
juízo.' (REsp nº 306.570/SP, Relatora a Ministra ELIANA CALMON, DJU de 18/02/2002). 3. Agravo
regimental a que se nega provimento." (AgRg no Ag 1.386.116/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO,
QUARTA TURMA, julgado em 26.4.2011, DJe 10.5.2011.) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS
RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. DILIGÊNCIA PARA LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR.
EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS A REPARTIÇÕES E ÓRGÃOS PÚBLICOS. INDEFERIMENTO PELO
TRIBUNAL ESTADUAL. ORIENTAÇÃO HARMÔNICA COM O ENTENDIMENTO DO STJ. I. O ônus da
localização do devedor e de seus bens cabe à parte interessada e não ao juízo, que não é seu
coadjuvante ou auxiliar nessa busca. II. Precedentes do STJ. III. Agravo improvido. (AgRg no Ag
498.264/SP, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JÚNIOR, QUARTA TURMA, DJ 22.9.03); Processual civil.
Recurso especial. Ação de execução. Informações sobre o devedor. Expedição de ofícios a órgãos da
769
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

administração pública. Impossibilidade. - Não se mostra cabível pedido de expedição de ofícios a órgãos
da administração pública com o objetivo de serem fornecidas informações sobre o devedor, formulado no
exclusivo interesse do credor, pois recai nele o ônus de diligenciar no sentido de obter tais dados.
Precedentes. (REsp 328.862/RS, Relª. p/ Ac. Min. NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02).
Todavia, este não é o caso dos autos. Isto porque o exequente não conseguiu comprovar ter efetuado
qualquer diligência na busca de informações sobre a existência de bens (móveis e/ou imóveis) em nome
do devedor. Aqui, importante consignar que os convênios realizados entre os órgãos do Poder Judiciário e
a Receita Federal (Infojud), o Departamento Nacional de Trânsito (Renajud), dentre outros, tem por
escopo municiar o Judiciário com informações relevantes, muitas vezes imprescindíveis à prestação
jurisdicional, e não transferir a ele o ônus de localizar bens de executado, assumindo ônus do exeqüente.
3. Outrossim, em relação ao pedido subsidiário de penhora do Registro de Marca n. 818874929, antes de
sua apreciação, o exequente deverá buscar e indicar bens móveis e/ou imóveis nos órgãos competentes,
em nome do executado, a fim de se evitar eventual infringência ao princípio da menor onerosidade
previsto no art. 620 do CPC, já que o valor a ser executado é bem razoável e que o valor da marca pode
ser extremamente elevado. Aqui, importante frisar que nossa lei processual, no art. 791, inciso III, prevê a
possibilidade de suspensão da execução quando o devedor não possuir bens penhoráveis, até que o
executado passe a ter bens passíveis de penhora. 4. Ante o exposto, como o credor não demonstrou ter
esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar bens móveis e/ou imóveis passíveis de penhora,
indefiro os pedidos de expedição de ofícios ao Infojud e Renajud. 5. No mais, apreciarei os demais
pedidos após a indicação de bens móveis e/ou imóveis em nome do executado, pelo que concedo prazo
de 30 dias ao exequente. Publique-se. Intime-se. Brasília (DF), 10 de novembro de 2014. Ministro Luis
Felipe Salomão Ministro (STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Data de Publicação: DJ 19/11/2014) Na mesma linha:A.I. 7.097.285-5 TJ/SP, 16ª Câmara de
Direito Privado Rel. Candido Alem: REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES ? Expedição de ofícios ? Delegacia
da Receita Federal e BACEN ? Inadmissibilidade ? Necessidade de relevante motivo de ordem pública ?
Sigilo bancário e de dados assegurado pela Constituição ? Entendimento que se coaduna com a Lei
Complementar nº 105, de 10.01.2001 - Inexistência de prova de esgotamento dos meios de localização de
bens dos devedores ? Providência de interesse individual do agravante ? Recurso improvido.Isto
posto,indefiroo pedido de consulta do endereço.Intime-sea parte requerente para, no prazo de 05 (cinco)
dias,informaro endereço correto, completo e atualizado do requerido. Cumprido o item anterior, proceda-se
a citação e/ou intimação para a audiência já designada.Caso contrário, certifique-se e retornem-me os
autos conclusos. Belém - PA, 26 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier LobatoJuiz deDireito
respondendo pela 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital107

Número do processo: 0842072-45.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 20638/PA
Participação: RÉU Nome: FILIPE DA SILVA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: RAYLA ADRIANA
PEREIRA PINTO SOUSAOAB: 556PA Participação: ADVOGADO Nome: ANDRE ARAUJO
FERREIRAOAB: 7847PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ4ª VARA
CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITALAÇÃO: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
(81)PROCESSO Nº: 0842072-45.2018.8.14.0301REQUERENTE: BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S.A.REQUERIDO: FILIPE DA SILVA CUNHAEndereço: Travessa Vileta, 667, 801,
Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66087-422Vistos etc. Após o cumprimento da liminar de busca e apreensão,
o requerido peticionou informando o pagamento da integralidade da dívida, conforme comprovante de
depósito ID nº7463758, razão pela qual requer a restituição do veículo.O requerente manifestou sua
concordância com o valor depositado e a devolução do veículo, bem como requereu a expedição de
alvará.Destarte, considerando o pagamento da integralidade da dívida, com fundamento no art. 3º, §2º, do
Decreto Lei 911/1969, DETERMINO que o requerenteRESTITUAo bem ao requerido, no prazo de 24
horas, livre do ônus.Antes de apreciar o pedido de levantamento do valor depositado em juízo, determino
que asecretaria certifique acerca da apresentação de contestação e réplica e retornem-me os autos
conclusos para apreciação do pedido de levantamento, uma vez que, conforme consignado na decisão
liminar, ainda que o devedor tenha pago a integralidade da dívida pendente, este possui o direito de
apresentar contestaçãono prazo legal, caso entenda ter havido pagamento a maior e deseje
restituição.Intimem-se a partes. Cumpra-se.SENECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO, conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observaro disposto em seus nos artigos 3ºe 4º.Belém/PA, 27/11/2018. Daniel
770
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Ribeiro Dacier LobatoJuiz deDireito, respondendo pela 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital101

Número do processo: 0861918-48.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SAFRA LEASING


SA ARRENDAMENTO MERCANTIL Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB:
20638/PA Participação: REQUERIDO Nome: LUCIANO SA FILHO Participação: ADVOGADO Nome:
LUCIANA RODRIGUES SAOAB: 20020/PA PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
PARÁ4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITALPROCESSO Nº: 0861918-
48.2018.8.14.0301REQUERENTE: SAFRA LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTILREQUERIDO:
LUCIANO SA FILHOEndereço: Rodovia Mário Covas, 3437, Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66650-
000Vistos etc. Após o cumprimento da liminar de busca e apreensão, o requerido peticionou informando o
pagamento das parcelas vencidas e vincendas, conforme comprovantes ID nº7311785 e 7311796, bem
como que teria quitado os débitos relativos ao veículo junto ao Detran, razão pela qual requer a restituição
do veículo.Devidamente intimado, o requerente alega que o pagamento efetuado pelo requerente não
seria apto a ensejar a devolução do bem, uma vez que não incluiu as custas, despesas processuais e
honorários advocatícios.Todavia, analisando detidamente o caso dos autos, constato que não assiste
razão ao requerente, uma vez que o pagamento da integralidade da dívida, previsto no art. 3º do Decreto-
Lei n. 911/1969, não contempla a incidência de honorários advocatícios e custas processuais, no caso de
inadimplemento do devedor fiduciário.A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou-se no
sentido de que o devedor é obrigado a pagar a integralidade do débito remanescente, ou seja, parcelas
vencidas e vincendas, podendo ser incluídas no montante devido apenas as verbas previstas. Nesse
sentido, transcrevo as seguintes seguinte ementa:AREsp 1367860-PR,Min. João Otávio de Noronha, DJe
de16/11/2018.Oportuna a transcrição do seguinte trecho do acórdão acima citado:(...)Quanto
àscustasprocessuais ehonoráriosadvocatícios, não são rubricas a serem necessariamente incluídas à
quitação do contrato,pois decorrem da relação processual(...)Compete ao devedor, no prazo de cinco dias
da execução da liminar, pagar aintegralidadedadívida,entendida esta como os valores apresentados pelo
credor fiduciário na inicial.3. Inviável a inclusão de outras despesas de cobrança no montante devido para
purga da mora, porquanto apenas podem ser incluídas no leito estreito da ação debuscaeapreensão,as
verbas expressamente previstas pelo § 1º, do artigo 2º, do Decreto-lei 911/69. As custas, despesas
processuais e honorários advocatícios decorrem da aplicação do princípio da causalidade, segundo o qual,
a parte que der causa à propositura da demanda deve arcar com as verbas sucumbenciais
correspondentes.Ademais, os honorários advocatícios serão arbitrados na sentença, assim como as
custas processuais, de modo que o requerente não terá qualquer prejuízo nesse ponto.Destarte,
considerando o pagamento da integralidade da dívida,com fundamento no art. 3º, §2º, do Decreto Lei
911/1969,DETERMINO que o requerenteRESTITUAo bem ao requerido, no prazo de 24 horas, livre do
ônus.Certifique-se acerca da apresentação de contestação e réplica e retornem-me os autos
conclusos.Intimem-se. Cumpra-se. SENECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO, conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observaro disposto em seus nos artigos 3ºe 4º.Belém/PA, 26/11/2018. Daniel
Ribeiro Dacier LobatoJuiz deDireito, respondendo pela 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital101

Número do processo: 0861326-04.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANTONIO GILSON


ALVES Participação: ADVOGADO Nome: EVANDRO MARTIN PANTOJA PEREIRAOAB: 7262PA
Participação: RÉU Nome: BRADESCO SAUDE S/A Participação: ADVOGADO Nome: KARINA DE
ALMEIDA BATISTUCIOAB: 15674/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
PARÁ4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITALATO ORDINATÓRIO Processo nº 0861326-
04.2018.8.14.0301 Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II, doProvimento nº 006/2006-
CJRMB, de 05/10/2006, alterado peloProvimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, respeitando-se os
artigos 350 e 351, ambos do NCPC (Lei federal nº 13.105/2015), tendo o(a) Requerido(a)
apresentadoContestação , fica a parteAUTORAintimada para que, em 15 (quinze) dias, querendo,
manifeste-se em Réplica.Belém-PA, 29 de novembro de 2018.Luciane da Silva CostaAnalista Judiciário
lotada na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital
771
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0825275-28.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MIGUEL RODRIGUES


FIGUEIRO JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO TEIXEIRA DE MOURA NETOOAB: 790-
BPA Participação: AUTOR Nome: MIGUEL RODRIGUES FIGUEIRO Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO TEIXEIRA DE MOURA NETOOAB: 790-BPA Participação: RÉU Nome: BRUNO ALEXANDRE
SERENIPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ4ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DA CAPITALATO ORDINATÓRIO Processo nº 0825275-28.2017.8.14.0301 Em
cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II, doProvimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006,
alterado peloProvimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, respeitando-se os artigos 350 e 351, ambos
do NCPC (Lei federal nº 13.105/2015), tendo o(a) Requerido(a) apresentadoContestação , fica a
parteAUTORAintimada para que, em 15 (quinze) dias, querendo, manifeste-se em Réplica.Belém-PA, 29
de novembro de 2018.Luciane da Silva CostaAnalista Judiciário lotada na Secretaria da 4ª Vara Cível e
Empresarial da Capital

Número do processo: 0862286-57.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SONIA MARIA


TRINDADE ABDON Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO LUIZ JANUARIO ALMEIDAOAB: 8014/MA
Participação: RÉU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação:
ADVOGADO Nome: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADEOAB: 11270/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITALATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0862286-57.2018.8.14.0301 Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II,
doProvimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006, alterado peloProvimento nº 008/2014-CJRMB, de
05/12/2014, respeitando-se os artigos 350 e 351, ambos do NCPC (Lei federal nº 13.105/2015), tendo o(a)
Requerido(a) apresentadoContestação , fica a parteAUTORAintimada para que, em 15 (quinze) dias,
querendo, manifeste-se em Réplica.Belém-PA, 29 de novembro de 2018.Luciane da Silva CostaAnalista
Judiciário lotada na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0847381-47.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FERNANDO VIEGAS


BERNARDINO Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL AUGUSTO LOMBARD PAIVAOAB: 3538PA
Participação: RÉU Nome: VALDELINA RIBEIRO TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: CINTHIA
RODRIGUES SANTANAOAB: 948PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ4ª
VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITALATO ORDINATÓRIO Processo nº 0847381-
47.2018.8.14.0301 Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II, doProvimento nº 006/2006-
CJRMB, de 05/10/2006, alterado peloProvimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, respeitando-se os
artigos 350 e 351, ambos do NCPC (Lei federal nº 13.105/2015), tendo o(a) Requerido(a)
apresentadoContestação , fica a parteAUTORAintimada para que, em 15 (quinze) dias, querendo,
manifeste-se em Réplica.Belém-PA, 29 de novembro de 2018.Luciane da Silva CostaAnalista Judiciário
lotada na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0810327-47.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALDACY BILOIA DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ARTUR MAGNO BRABOOAB: 246 Participação: RÉU Nome:
ANGELA MARIA LOPES DE ARAUJOPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
PARÁ4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITALATO ORDINATÓRIO Processo nº 0810327-
47.2018.8.14.0301 Em cumprimento ao disposto no artigo 1º,§2º, inciso XI, doProvimento nº006/2006-
CJRMB, de 05/10/2006, alterado peloProvimento nº008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, bem como, em
atenção a decisão ID6864125,fica intimada a parteAUTORApara que providencie o pagamento das custas
referentesàexpedição e cumprimento de novo mandado de intimação da requerida. Sendo que, se
decorridos 30 (trinta) dias sem atendimento, após certificação a respeito, seráfeita a conclusão dos autos,
dando-se ciência ao/àmagistrado(a).Belém-PA, 29 de novembro de 2018.Luciane da Silva CostaAnalista
Judiciário da Secretaria da4ªVara Cível e Empresarial da Capital
772
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0818589-83.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ZAMIR CEZAR DA CRUZ


Participação: ADVOGADO Nome: LORENA ALICE CEZAR DA CRUZ OLIVEIRAOAB: 6006PA
Participação: RÉU Nome: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA Participação: ADVOGADO Nome:
ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVAOAB: 10176/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITALATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0818589-83.2018.8.14.0301 Em cumprimento ao disposto no artigo 1º, § 2º, inciso II,
doProvimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006, alterado peloProvimento nº 008/2014-CJRMB, de
05/12/2014, respeitando-se os artigos 350 e 351, ambos do NCPC (Lei federal nº 13.105/2015), tendo o(a)
Requerido(a) apresentadoContestação , fica a parteAUTORAintimada para que, em 15 (quinze) dias,
querendo, manifeste-se em Réplica.Belém-PA, 29 de novembro de 2018.Luciane da Silva CostaAnalista
Judiciário lotada na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital
773
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 28/11/2018 A 28/11/2018 - SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

PROCESSO: 00002875120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910006160


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---AUTOR:MARIA ESTHER NUNES SABBA Representante(s):
OAB 19099 - YASMIN PINHEIRO DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) REU:CHARLES ALBERT LOUIS
BRISARD. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE)
DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento Comum - Processo
n° 0000287-51.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA,
com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente MARIA ESTHER NUNES SABBA para PROVIDENCIAR
O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00005286520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710016484


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO DE DIBENS SA
Representante(s): DENIS VINICIUS RODRIGUES RENAULT (ADVOGADO) REQUERIDO:MARILDA
RAMOS LUCAS. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0000528-65.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO DE DIBENS SA para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00013018020078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710041548


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 28/11/2018---REQUERENTE:ITAULEASING
ARRENDAMENTO MERCANTIL SA Representante(s): DOMINGOS PADILHA DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOSE ALDO NUNES PALMEIRA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE
CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito
da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER
a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina
o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de
Reintegração / Manutenção de Posse - Processo n° 0001301-80.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente
ITAULEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL SA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é
de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei
774
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00013988020078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710044980


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO ABN AMRO REAL SA
Representante(s): CARLOS FERRO (ADVOGADO) OAB 2691 - MICHELLE SILVA FERRO E SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:FLOZIVALDO PUREZA CORREA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0001398-
80.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO ABN AMRO REAL SA para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00025375320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910059870


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Processo Cautelar em: 28/11/2018---REQUERIDO:SUPERDREAM SANEAMENTO AMBIENTAL LTDA
Representante(s): OAB 15701 - VANESSA BEZERRA MANESCHY (ADVOGADO)
REQUERENTE:CENTRO INTEGRADO E APOIO PROFISSIONAL - CIAP Representante(s): OAB 7371 -
GILBERTO ALBUQUERQUE DE NORONHA (ADVOGADO) OAB 12898 - ANDRE SHERRING
(ADVOGADO) PEDRO ULISSES DOS SANTOS (REP LEGAL) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Processo Cautelar - Processo n° 0002537-53.2009.8.14.0301, que tramita
nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o
autor/exequente CENTRO INTEGRADO E APOIO PROFISSIONAL - CIAP para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00027167320118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA
Representante(s): OAB 18629-A - ROSANGELA DA ROSA CORREA (ADVOGADO)
REQUERIDO:ALESSANDRO CHAVES DE OLIVEIRA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO
DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de
Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ
SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que
determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos
autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0002716-73.2011.8.14.0301, que
tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o
autor/exequente BANCO ITAUCARD SA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS
775
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20
(vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual
n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente
EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de
Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da
Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00038928920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010065098


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018---EXECUTADO:ALUIZIO TRAJANO DE MORAES
EXEQUENTE:COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERVIDORES DO CORPO DE
BOMBEIROS MIL Representante(s): OAB 8764 - LUIZ CARLOS DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB
227031 - NELIAN APARECIDA ROSSA (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Execução de Título Extrajudicial - Processo n° 0003892-
89.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS
SERVIDORES DO CORPO DE BOMBEIROS MIL para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é
de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei
Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00040982920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010070021


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---AUTOR:BANCO BMC FINASA SA
Representante(s): CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) REU:SOLANGE DE JESUS DE LIMA
MENEZES. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE)
DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0004098-29.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO BMC FINASA SA para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00041410820108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010071144


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERIDO:LILIA RODRIGUES TORRES
REQUERENTE:B V FINANCEIRA SA CFI Representante(s): FABRICIO MACHADO DE MORAES
(ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0004141-08.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente B V FINANCEIRA SA CFI para
776
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a


partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00073076520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910162269


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO UNIBANCO S/A
Representante(s): IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:SERGIO
BRAGA MARTINS. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0007307-65.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO UNIBANCO S/A para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00081195820088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810254413


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Depósito em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 11831 - VANESSA
SANTOS LAMARAO (ADVOGADO) OAB 26204 - ERICA HIKISHIMA FRAGA (ADVOGADO)
REQUERIDO:ROSANA OLIVEIRA COUTINHO REQUERENTE:BANCO OMNI S A CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 20953-A - RODRIGO FRASSETTO GOES
(ADVOGADO) OAB 20951-A - GUSTAVO RODRIGO GOES NICOLADELLI (ADVOGADO) . EDITAL DE
INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO
PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém,
Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Depósito - Processo n° 0008119-
58.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO BMG SA, BANCO OMNI S A CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS
no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte)
dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º
8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente
EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de
Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da
Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00082572620078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710252963


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERIDO:GLAUBER MARCELO DA ROCHA
SANTA BRIGIDA REQUERENTE:BANCO BRADESCO PANAMERICANO SA Representante(s):
FRANCISCO OTAVIO DOS SANTOS PALHETA JUNIOR (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO
PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0008257-
777
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

26.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO BRADESCO PANAMERICANO SA para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00083518320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910185823


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---AUTOR:ABN AMRO BANCO REAL SA
Representante(s): OAB 1076 - CARLOS ALBERTO GUEDES FERRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 7961
- MICHEL FERRO E SILVA (ADVOGADO) REU:D L CHAPROM COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA
REU:ERIVALDO XAVIER CAMPELO. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS
FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos
que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício
Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0008351-83.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente ABN
AMRO BANCO REAL SA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de
15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena
de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00086880520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710266526


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERIDO:FRANCISCO RODRIGUES DE
CARVALHO REQUERENTE:BANCO ABN AMRO REAL SA Representante(s): MICHELLE FERRO
(ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0008688-05.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO ABN AMRO REAL SA
para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados
a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00094876320068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610314582


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018---EXEQUENTE:CICLO CAIRU LTDA Representante(s):
ADAILSON JOSE DE SANTANA (ADVOGADO) ADAILSON JOSE DE SANTANA (ADVOGADO)
EXECUTADO:ANA RAQUEL DE CARVALHO DIAS. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO
DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de
Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ
SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que
determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos
autos de Execução de Título Extrajudicial - Processo n° 0009487-63.2006.8.14.0301, que tramita nesta 5ª
778
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente


CICLO CAIRU LTDA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00128516620088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810387579


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 28/11/2018---AUTOR:BANCO ITAU CIA ITAULEASING
ARRENDAMENTO MERCANTIL Representante(s): OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO)
REU:MARIA PERPETUA DE A P CHAIBE. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE
CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito
da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER
a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina
o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de
Reintegração / Manutenção de Posse - Processo n° 0012851-66.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente
BANCO ITAU CIA ITAULEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00131392620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010199889


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO BMC FINASA SA
Representante(s): OAB 894-B - PAULO HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) OAB 24521 - FLAVIA DE
ALBURQUERQUE LIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:RICARDO DAS CHAGAS NASCIMENTO DIAS.
EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O
Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0013139-26.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO BMC FINASA SA para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00146875920068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610487214


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018---REU:FRANCISCA DEUSIRAN PEREIRA MENDES
REU:F.D.P.MENDES-ME AUTOR:BANCO BRADESCO S/A Representante(s): ELY BENEVIDES DE
SOUSA NETO (ADVOGADO) ONEIDE KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) MARIA DO P. S.
RASSY TEIXEIRA (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS
FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos
que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício
Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Execução de
779
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Título Extrajudicial - Processo n° 0014687-59.2006.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e


Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO
BRADESCO S/A para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00148492219928140301 PROCESSO ANTIGO: 199210155647


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Sumário em: 28/11/2018---REQUERIDO:FRIGOCOSTA INDE COMERCIO LTDA
REQUERENTE:BRADESCO AUTO RE COMPANHIA DE SEGUROS Representante(s): OAB 19639-A -
JOAO ALVES BARBOSA FILHO (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE
CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito
da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER
a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina
o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de
Procedimento Sumário - Processo n° 0014849-22.1992.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BRADESCO
AUTO RE COMPANHIA DE SEGUROS para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS
FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20
(vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual
n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente
EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de
Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da
Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00153023320088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810466711


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018---EXEQUENTE:MICROSERVICE TECNOLOGIA
DIGITAL DA AMAZONIA LTDA Representante(s): OAB 52207 - ROBERTO GREJO (ADVOGADO)
EXECUTADO:LETICIA S MUSICA MODAS E ACESSORIOS LTDA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Execução de Título Extrajudicial - Processo n° 0015302-
33.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente MICROSERVICE TECNOLOGIA DIGITAL DA AMAZONIA
LTDA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias,
contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na
Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja
alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da
lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00156669820108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010235302


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:AYMORE CREDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES
BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:CLAUDIONOR CARDOSO DA SILVA Representante(s): OAB
6207 - CLAUDIONOR CARDOSO DA SILVA (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
780
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0015666-
98.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados
a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00177353520108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010265078


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Processo Cautelar em: 28/11/2018---REQUERENTE:BM COMERCIAL LTDA Representante(s):
GENIVALDO ROSAS (ADVOGADO) REQUERIDO:THOMAZ TRIZZI METAIS. EDITAL DE INTIMAÇÃO
PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Processo Cautelar - Processo n° 0017735-35.2010.8.14.0301, que tramita
nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o
autor/exequente BM COMERCIAL LTDA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS
FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20
(vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual
n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente
EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de
Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da
Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00198803520088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810617398


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO BMG Representante(s):
ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:RONALDO DA SILVA QUADROS. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE
CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito
da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER
a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina
o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0019880-35.2008.8.14.0301, que tramita nesta
5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente
BANCO BMG para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze)
dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição
na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não
seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma
da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00205255320108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010307094


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---REQUERENTE:YAMAGA LOK STAR SERVICOS E LOCACAO
DE IMOVEIS LTDA Representante(s): KAREN VINAGRE BELLINI (ADVOGADO) ROSILENE FREIRE
MONTEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:FERNANDO TAVARES CRAVO REQUERIDO:MARIA DAS
GRACAS GUIMARAES CRAVO REQUERIDO:JRN COMERCIO SERVICOS E REPRESNTACOES DE
INFORMATICA LTDA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO
20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem
o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular
781
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento
Comum - Processo n° 0020525-53.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente YAMAGA LOK STAR
SERVICOS E LOCACAO DE IMOVEIS LTDA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS
FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20
(vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual
n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente
EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de
Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da
Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00206664820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Outras
medidas provisionais em: 28/11/2018---AUTOR:AMARILDO DO SOCORRO MARQUES CHERMONT
Representante(s): OAB 7248 - CHARLES FLANDINEY PINTO DE SOUZA (ADVOGADO) REU:JOANA
DARC TAVARES BRITO Representante(s): OAB 16748 - RICARDO NUNES POLARO (ADVOGADO) .
EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O
Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Outras medidas provisionais -
Processo n° 0020666-48.2011.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente AMARILDO DO SOCORRO MARQUES
CHERMONT para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze)
dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição
na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não
seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma
da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00216036620048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410732421


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018---EXEQUENTE:FRANCISCO SEVERINO BARBOSA
Representante(s): OAB 7002 - JACIRA OLIVEIRA RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:ARMANDO JOSE PEREIRA RODRIGUES. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Execução de Título Extrajudicial - Processo n° 0021603-
66.2004.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente FRANCISCO SEVERINO BARBOSA para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00231941820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018---REQUERENTE:ENID BATISTA TEMBRA Representante(s): OAB 11634 -
AGNALDO BORGES RAMOS JUNIOR (ADVOGADO) REQUERENTE:ALEXANDRE BATISTA TEMBRA
REQUERENTE:NELSON BATISTA TEMBRA REQUERENTE:ENID TEMBRA LIMA. EDITAL DE
INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO
PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém,
Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
782
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º


14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Alvará Judicial - Processo n°
0023194-18.2012.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA,
com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente ENID BATISTA TEMBRA, ALEXANDRE BATISTA
TEMBRA, NELSON BATISTA TEMBRA, ENID TEMBRA LIMA para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00232166020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910501425


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Monitória em: 28/11/2018---AUTOR:ELETROLUZ MATERIAL ELETRICO LTDA Representante(s): OAB
9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) REU:NAGIB PEREIRA NORONHA
JUNIOR. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE)
DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Monitória - Processo n° 0023216-
60.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente ELETROLUZ MATERIAL ELETRICO LTDA para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00235838920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010356421


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:HSBC BANK BRASIL BANCO
MULTIPLO Representante(s): OAB 894-B - PAULO HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) OAB 19937 -
CRISTIANE BELINTI GARCIA LOPES (ADVOGADO) OAB 24102-B - FLAVIANO BELINATI GARCIA
PEREZ (ADVOGADO) REQUERIDO:RIELMERSON SANTOS REBOUCAS. EDITAL DE INTIMAÇÃO
PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0023583-
89.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente HSBC BANK BRASIL BANCO MULTIPLO para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00238903020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Despejo em: 28/11/2018---REQUERENTE:ESPOLIO DE JOÃO MENDES PEREIRA Representante(s):
JUCILEA PEREIRA CAVALCANTE (REP LEGAL) OAB 11239 - ISAIAS DA COSTA MOTA
(ADVOGADO) REQUERIDO:CLAUDIONOR ARAUJO DA COSTA Representante(s): OAB 1983 -
RUBENS NASCIMENTO MOTA (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE
CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito
783
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER
a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina
o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de
Despejo - Processo n° 0023890-30.2011.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente ESPOLIO DE JOÃO MENDES
PEREIRA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze)
dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição
na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não
seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma
da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00247741520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---AUTOR:WANDERSON DA SILVA FERREIRA Representante(s):
OAB 20433-B - BEATRIZ CAROLINA LUIZ DE MENDONCA OLIVEIRA BRANDAO (ADVOGADO)
REU:BANCO AYMORE FINANCIAMENTOS SA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE
CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito
da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER
a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina
o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de
Procedimento Comum - Processo n° 0024774-15.2014.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente WANDERSON
DA SILVA FERREIRA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00249894320108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010379522


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---REQUERIDO:BANCO FINASA S/A REQUERENTE:MARIA
TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS Representante(s): FELIPE LAVAREDA PINTO MARQUES
(ADVOGADO) OAB 14163 - JOSE DE RIBAMAR GRANGEIRO DE FRANCA (ADVOGADO) . EDITAL
DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO
PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém,
Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento Comum - Processo
n° 0024989-43.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA,
com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00253669820108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010386072


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 28/11/2018---REQUERENTE:SANTANDER LEASING S.A.
ARRENDAMENTO MERCANTIL Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES BRAGA
(ADVOGADO) OAB 2691 - MICHELLE SILVA FERRO E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:VIRGINIA
LUCIA NEVES DO NASCIMENTO. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS
FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara
784
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos
que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício
Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Reintegração
/ Manutenção de Posse - Processo n° 0025366-98.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente SANTANDER
LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é
de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei
Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00256197320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910555365


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REU:MARTA DOS SANTOS NERY
AUTOR:BANCO BMC S.A. Representante(s): JOAO BRASIL DE CASTRO (ADVOGADO) . EDITAL DE
INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO
PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém,
Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0025619-73.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO BMC S.A. para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00266013420108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010407000


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERIDO:IDIONES SOARES DE OLIVEIRA
REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA
(ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0026601-
34.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO ITAUCARD SA para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00269613520088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810814217


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Depósito em: 28/11/2018---REQUERIDO:COMERCIAL EMANUEL LTDA REQUERENTE:BANCO
BRADESCO SA Representante(s): ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) CARLA SIQUEIRA BARBOSA
(ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
785
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Depósito - Processo n° 0026961-
35.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO BRADESCO SA para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00276413020088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810828664


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERIDO:LUCIVALDO DE PAIVA CASTRO
REQUERENTE:BANCO HSBC BANK BRASIL S A BAMCO MULTIPLO Representante(s): OAB 149225 -
MOISES BATISTA DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 12335 - DOMINGOS PADILHA DA SILVA
(ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0027641-30.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO HSBC BANK BRASIL S
A BAMCO MULTIPLO para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00280861520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710879478


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---AUTOR:BANCO PANAMERICANO /SA
Representante(s): FRANCISCO OTAVIO DOS SANTOS PALHETA JUNIOR (ADVOGADO) REU:TELMA
FATIMA BOTELHO DE QUEIROZ. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS
FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos
que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício
Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0028086-15.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO
PANAMERICANO /SA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00286374420018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110346391


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO HSBC BANK BRASIL
S.A. BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO)
OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE MARIA RODRIGUES
RIBEIRO. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE)
DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da
786
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0028637-44.2001.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO HSBC BANK BRASIL
S.A. BANCO MULTIPLO para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de
15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena
de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00290751720078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710912393


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Sumário em: 28/11/2018---AUTOR:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S/A - CELPA
Representante(s): DR. ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) REU:RAIMUNDO CORREA
RODRIGUES FILHO. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO
20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem
o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular
Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento
Sumário - Processo n° 0029075-17.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA S/A - CELPA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00292928220138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA
Representante(s): OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE BELEM
QUEIROZ RUA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0029292-82.2013.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO ITAUCARD SA para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00299072820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710934686


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Sumário em: 28/11/2018---REQUERIDO:ODINEIA MARIA BARATA MOTTA
REQUERENTE:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): MAURO SERGIO DO
COUTO SILVA (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS -
PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem
787
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular
Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento
Sumário - Processo n° 0029907-28.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente CELPA CENTRAIS ELETRICAS
DO PARA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze)
dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição
na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não
seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma
da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00318184220108140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---AUTOR:BANCO ITAUCARD SA
Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO)
REU:CLEIDIANA XAVIER COSTA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS
FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos
que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício
Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0031818-42.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO
ITAUCARD SA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00335542120028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210399100


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018---EXECUTADO:EUCLIDES SANTOS LEAO
EXEQUENTE:UNAMA Representante(s): OAB 7108 - LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO)
EXECUTADO:DELMAR DE JESUS BARROS LOBATO. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Execução de Título Extrajudicial - Processo n° 0033554-
21.2002.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente UNAMA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é
de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei
Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00341654420108140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---AUTOR:B V FINANCEIRA SA Representante(s):
OAB 14723 - SABRINA DOS SANTOS FREIRE (ADVOGADO) OAB 15855 - ROMULO BOTELHO DOS
SANTOS (ADVOGADO) REU:ANDERSON ADRIANO COSTA SERRÃO. EDITAL DE INTIMAÇÃO
PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
788
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0034165-
44.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente B V FINANCEIRA SA para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00350960320088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810986602


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Despejo por Falta de Pagamento em: 28/11/2018---REQUERIDO:SERGIO BENEDITO PUGET
MERGULHAO FILHO REQUERENTE:LILIA DA SILVA RIBEIRO Representante(s): RENATO DA SILVA
NEVES (ADVOGADO) RENATO DA SILVA NEVES (ADVOGADO) REQUERIDO:ATUAL OCUPANTE
DO IMOVEL REQUERIDO:MARCIO EUSTAQUIO BELLO. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Despejo por Falta de Pagamento - Processo n° 0035096-
03.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente LILIA DA SILVA RIBEIRO para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00374097820088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811038650


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERIDO:ADIEL MARCOS PIRES COSTA
REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA
GOMES (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS -
PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem
o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular
Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão
em Alienação Fiduciária - Processo n° 0037409-78.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO ITAU SA
para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados
a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00379644020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910847241


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---REU:MEIO A MEIO SERTANEJO LTDA AUTOR:COMARY
INDUSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS LTDA Representante(s): CINTIA POSSAS MACHADO
(ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
789
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento Comum - Processo
n° 0037964-40.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA,
com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente COMARY INDUSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS
LTDA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias,
contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na
Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja
alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da
lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00383037020088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811057022


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento de Conhecimento em: 28/11/2018---AUTOR:BANCO BMG SA Representante(s): OAB
11831 - VANESSA SANTOS LAMARAO (ADVOGADO) OAB 26204 - ERICA HIKISHIMA FRAGA
(ADVOGADO) REU:FABIANO MACIEL DA SILVA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO
DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de
Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ
SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que
determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos
autos de Procedimento de Conhecimento - Processo n° 0038303-70.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente
BANCO BMG SA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00394106420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811078268


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERIDO:ANTONIO SERGIO ARAUJO
LOPES REQUERENTE:CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): NELSON
PASCHOALOTTO (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS
FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos
que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício
Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0039410-64.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente
CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS
FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20
(vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual
n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente
EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de
Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da
Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00396341120088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811082409


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Petição
Cível em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO ECONOMICO S.A. Representante(s): EDUARDA PEREZ
(ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Petição Cível - Processo n°
0039634-11.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA,
790
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO ECONOMICO S.A. para PROVIDENCIAR O


RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00400011920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811088770


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---REQUERIDO:ICHI CONSTRUCOES LTDA
REQUERENTE:ASSEMBLEIA PARAENSE Representante(s): ANDREA CUNHA LIMA DA COSTA
(ADVOGADO) ADEMAR KATO (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE
CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito
da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER
a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina
o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de
Procedimento Comum - Processo n° 0040001-19.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente ASSEMBLEIA
PARAENSE para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze)
dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição
na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não
seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma
da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00405670220088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811099272


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---REU:BANCO DO BRASIL Representante(s): OAB 15674-A -
KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI (ADVOGADO) AUTOR:MARGARETH SAMPAIO GOUVEIA
Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 14351 - MARILIA DIAS
ANDRADE (ADVOGADO) REU:RETROM INFORMATICA LTDA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Procedimento Comum - Processo n° 0040567-02.2008.8.14.0301, que
tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o
autor/exequente MARGARETH SAMPAIO GOUVEIA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é
de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei
Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00429789320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910975232


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Processo Cautelar em: 28/11/2018---REQUERENTE:OTICA TELEGRAFO LTDA ME Representante(s):
GLACE ARAGAO ALBUQUERQUE (ADVOGADO) REQUERIDO:PUBLICAR DO BRASIL LISTAS
TELEFONICAS LTDA Representante(s): OAB 141541 - MARCELO RAYES (ADVOGADO) . EDITAL DE
INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO
PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém,
Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Processo Cautelar - Processo n°
0042978-93.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA,
791
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente OTICA TELEGRAFO LTDA ME para PROVIDENCIAR O


RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00440637920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811188439


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018---EXEQUENTE:UNIBANCO - UNIAO DE BANCOS
BRASILEIROS S.A Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA
(ADVOGADO) EXECUTADO:ONE DISTRIBUIDORA LTDA. EXECUTADO:JEFFERSON LAZARO
GULHEN LOPES. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Execução de Título Extrajudicial -
Processo n° 0044063-79.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente UNIBANCO - UNIAO DE BANCOS
BRASILEIROS S.A para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00458347220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911052667


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:AYMORE CREDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A Representante(s): MICHELLE FERRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:DANIELLE BITTENCOURT NOGUEIRA. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO
DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de
Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ
SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que
determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos
autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0045834-72.2009.8.14.0301, que
tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o
autor/exequente AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A para PROVIDENCIAR
O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00475937720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Despejo em: 28/11/2018---AUTOR:ESTHER GLORIA RIBEIRO NAZARE DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 4651 - ARNALDO SILVA DA ROSA (ADVOGADO) REU:CLEA CRISTINA
BRAGA RODRIGUES REU:BENILSON BRAGA RODRIGUES. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Despejo - Processo n° 0047593-77.2013.8.14.0301, que tramita nesta 5ª
792
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente


ESTHER GLORIA RIBEIRO NAZARE DE OLIVEIRA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é
de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei
Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00477509520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911100698


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Processo Cautelar em: 28/11/2018---REU:SERASA REU:CAMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE
BELEM - CDL/BELEM AUTOR:IMPERARBUS LOCACOES DE VEICULOS E SERVICOS LTDA EPP
Representante(s): MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) AUTOR:RAMIRO DA COSTA
IPIRANGA Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) OAB
14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) AUTOR:ELIZANGELA COSTA
RODRIGUES Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) OAB
14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará,
na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento,
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Processo Cautelar - Processo n° 0047750-95.2009.8.14.0301, que tramita
nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o
autor/exequente IMPERARBUS LOCACOES DE VEICULOS E SERVICOS LTDA EPP, RAMIRO DA
COSTA IPIRANGA, ELIZANGELA COSTA RODRIGUES para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO
DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL,
que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da
Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se
o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado
nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00527626620008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010283763


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Monitória em: 28/11/2018---AUTOR:BANCO ITAU Representante(s): OAB 1076 - CARLOS ALBERTO
GUEDES FERRO E SILVA (ADVOGADO) REU:WALTER ANTONIO DE ARAUJO SILVA REU:PAULO
SERGIO MIRANDA DE OLIVEIRA REU:DBA DISTRIBBRASILEIRA DE ALIMENTOS. EDITAL DE
INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO
PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém,
Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Monitória - Processo n° 0052762-
66.2000.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO ITAU para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é
de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei
Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00578910220118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---AUTOR:JOAQUIM MONTEIRO DA SILVA Representante(s):
OAB 7230 - ELVES DE FREITAS (ADVOGADO) REU:RONALDO COSTA MATOS. EDITAL DE
INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO
793
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém,


Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento Comum - Processo
n° 0057891-02.2011.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA,
com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente JOAQUIM MONTEIRO DA SILVA para PROVIDENCIAR
O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00605359320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911368303


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---REU:EMPRESA TELEMAR NORTE LESTE SA OI FIXO
AUTOR:SEMA MOVEIS E DECORACOES LTDA Representante(s): OAB 14340 - EDUARDO DE SOUSA
NAIGAISHI (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS -
PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem
o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular
Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento
Comum - Processo n° 0060535-93.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente SEMA MOVEIS E
DECORACOES LTDA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de
inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.

PROCESSO: 00605686820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018---AUTOR:SILVIA NUNES DA SILVA Representante(s): OAB 6066-A -
RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) AUTOR:FATIMA NUNES DA
SILVA AUTOR:DARCI NUNES DA SILVA AUTOR:DJANIRA DOS ANJOS SILVA DOS SANTOS
AUTOR:JANDIRA NUNES DA SILVA AUTOR:LUDUVINA NUNES DA SILVA AUTOR:JANDIR NUNES DA
SILVA AUTOR:DIRCE NUNES SILVA DA SILVA AUTOR:MARCIA MARIA NUNES DA SILVA
CARVALHO. EDITAL DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20
(VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Alvará Judicial - Processo n°
0060568-68.2012.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA,
com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente SILVIA NUNES DA SILVA, FATIMA NUNES DA
SILVA, DARCI NUNES DA SILVA, DJANIRA DOS ANJOS SILVA DOS SANTOS, JANDIRA NUNES DA
SILVA, LUDUVINA NUNES DA SILVA, JANDIR NUNES DA SILVA, DIRCE NUNES SILVA DA
SILVA, MARCIA MARIA NUNES DA SILVA CARVALHO para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO
DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL,
que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da
Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se
o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado
nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

PROCESSO: 00623732120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911405345


794
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO SANTOS SILVA Ação:


Monitória em: 28/11/2018---REQUERENTE:COLEGIO DE ENSINO MEDIO SOPHOS S/S LTDA
Representante(s): OAB 8861 - IEDA CRISTINA ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 4749 - CADMO BASTOS
MELO JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:FATIMA DE NAZARE BERNARDES CARRERA. EDITAL
DE INTIMAÇÃO PARA RECOLHIMENTO DE CUSTAS FINAIS - PRAZO 20 (VINTE) DIAS. O Dr. CÉLIO
PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém,
Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente EDITAL ou dele
tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Monitória - Processo n° 0062373-
21.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente COLEGIO DE ENSINO MEDIO SOPHOS S/S LTDA para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.

RESENHA: 28/11/2018 A 28/11/2018 - SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00010140820128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILENE FREIRE
MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:MARIA JOSE LUZ DA SILVA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 11290 - BRUNO CEZAR NAZARE DE
FREITAS (PROCURADOR(A)) . ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível
em Empresarial de Belém-PA e com fulcro no art. 1.º " § 2º, do Provimento 006/2006-CJRMB, tendo em
vista a tempestividade da APELAÇÃO de fls., interposta por MARIA JOSE LUZ DA SILVA, fica o(s)
advogado(s) do(s) apelado(s), MUNICIPIO DE BELEM, intimado(s) para apresentar contrarrazões no
prazo de 15 (quinze) dias. Belém-PA, 28 de novembro de 2018. Eu, __________, ROSILENE FREIRE
MONTEIRO, Auxiliar Judiciário da 5ª Vara Cível, o digitei e subscrevi. PUBLICADO EM ____/____/____
PROCESSO: 00014815320078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710047512
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Petição
Cível em: 28/11/2018 REQUERIDO:JOAO JULIO ANDRADE COELHO REQUERENTE:JOSE MARIA DE
SOUZA CUNHA Representante(s): OAB 5382 - PAULO OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo: 0001481-
53.2007.814.0301 DESPACHO Diante do certificado à fl. 18, nomeio o representante da Defensoria
Pública para exercer a curatela especial em favor do réu citado por edital, nos termos do artigo 72, inciso
II, do Código de Processo Civil e observado o disposto no artigo 186 do Código de Processo Civil. Após a
manifestação da Defensoria Pública, intime-se a parte autora para requerer o que entender devido, em 10
(dez) dias. Ao final, voltem os autos conclusos. Belém, 26 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D'
ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara PROCESSO: 00035447220188140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Regularização de Registro Civil em: 28/11/2018 REQUERENTE:OFICIO DE NOTAS E REGISTRO DE
CONTRATOS MARITIMOS. Processo: 0003544-72.2018.814.0301 DECISÃO Trata-se de pedido de
vistoria do Livro Diário Auxiliar nº de ordem 04 - Ano 2016, contendo o lançamento das despesas e
receitas do Ofício de Notas e Registros de Contratos Marítimos. O cartório requer seja concedida a justiça
gratuita. Todavia, ainda que se alegue que a vistoria dos citados Livros é obrigação imposta à autoridade
judiciária, nada impede que sejam cobradas as custas judiciais sobre o ato já praticado, eis que a máquina
judiciária foi movimentada. Frise-se que o valor das custas pertence ao Poder Judiciário, não cabendo ao
signatário sua dispensa. Assim, indefiro a gratuidade pretendida. Oficie-se ao Titular de Notas e Registros
de Contratos Marítimos, para que recolha as custas judiciais iniciais, em 15 (quinze) dias. Recolhidas as
custas, retornem conclusos. Belém-PA, 27 de agosto de 2018. CÉLIO PRTONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de
Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00055266320148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
795
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:RAFAEL RIBEIRO FIGUEIRA Representante(s):


OAB 14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) OAB 53400 - ROBERTO CESAR
GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO) REU:FEDERAL DE SEGUROS S/A Representante(s): OAB 14351
- MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) .
Processo: 0005526-63.2014.814.0301 DESPACHO Intime-se o Autor, por meio de seu patrono habilitado
nos autos, para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar acerca da realização ou não da perícia, sob
pena de extinção sem resolução do mérito por abandono da causa. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 27
de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00056536920128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILENE FREIRE MONTEIRO Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERENTE:BANCO HONDA SA
Representante(s): OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB 10423 - ELIETE SANTANA
MATOS (ADVOGADO) REQUERIDO:CLAYSON AGUIAR DE ARAUJO. ATO ORDINATÓRIO Com
fundamento no art. 1º, § 2º, XI do Provimento n. 006/2006-CJRMB, fica a parte REQUERENTE, por meio
de seus advogados, intimados(as) para providenciar o pagamento das custas para expedição de novo(s)
mandado(s) e custas complementares, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, comprovar o pagamento
mediante a juntada do boleto bancário correspondente e do relatório de conta do processo, conforme art.
9º, § 1º da Lei 8328/2015. Belém-PA, 28 de novembro de 2018 . Eu, __________, ROSILENE FREIRE
MONTEIRO, Auxiliar Judiciário da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém, o digitei e subscrevi.////////
PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00056536920128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILENE FREIRE MONTEIRO Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERENTE:BANCO HONDA SA
Representante(s): OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB 10423 - ELIETE SANTANA
MATOS (ADVOGADO) REQUERIDO:CLAYSON AGUIAR DE ARAUJO. ATO ORDINATÓRIO De ordem,
em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, § 2º, inciso
II, do Provimento 006/2006-CJRMB, datado de 05/10/2006, onde delega poderes ao Diretor de Secretaria,
para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a parte Requerente
a se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a(s) Contestação(ões), juntada(s) aos autos. Belém-
PA, 28 de novembro de 2018. Eu, __________, ROSILENE FREIRE MONTEIRO, Auxiliar Judiciário da
Secretaria da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevi.////////// PUBLICADO EM
____/____/____ PROCESSO: 00105633720158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Usucapião em: 28/11/2018 AUTOR:JOSE RENATO SOUSA DE LIMA AUTOR:MARIA JOSE BORGES
BANDEIRA Representante(s): OAB 7898 - RUTH LENA DE ALMEIDA MEDEIROS (ADVOGADO)
REU:GABRIEL DE MENDONCA CERQUEIRA FONTOURA. Processo: 0010563-37.2015.814.0301
Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE USUCAPIÃO proposta por JOSÉ RENATO SOUSA
DE LIMA e MARIA JOSÉ BORGES BANDEIRA em face de GABRIEL DE MENDONÇA CERQUEIRA,
todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo
será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência
das partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor
abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais,
acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional.
Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular exercício do
direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 17 foi proferido despacho intimando a parte autora a
se manifestar, sob pena de extinção, contudo, esta se manteve inerte, conforme certidão de fl. 17-v.
Assim, o processo se encontra paralisado por responsabilidade da parte Requerente, que não cumpriu a
diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no
prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de
Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em
caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias
necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa,
ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém,
27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00120406120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:WILSON CARLOS ALVES DE LIMA
796
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)


REQUERIDO:BANCO PANAMERICANO S.A Representante(s): OAB 23255 - ANTONIO DE MORAES
DOURADO NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO
EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS MULTISETORIAL Representante(s): OAB 208322
- ALAN DE OLIVEIRA SILVA (ADVOGADO) OAB 179235 - LUCIANO DA SILVA BURATTO (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BRADESCO S/A Representante(s): OAB 20601-A - WILSON SALES BELCHIOR
(ADVOGADO) . Processo nº: 0012040-61.2016.814.0301 DESPACHO Tendo em vista o teor da
manifestação da Defensoria Pública à fl. 240, intime-se a parte autora, pessoalmente, por Oficial de
Justiça, no endereço constante à fl. 03, para que cumpra a diligência solicitada por este Juízo à fl. 239 dos
autos, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de configurar abandono da causa e gerar extinção do processo
sem resolução do mérito. Belém, 26 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de
Direito PROCESSO: 00124472820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710385508
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERENTE:BANCO PANAMERICANO
Representante(s): OAB 19937 - CRISTIANE BELINTI GARCIA LOPES (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANTONIO HAROLDO RODRIGUES LOPES. Processo: 0012447-28.2007.814.0301
Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA COM PEDIDO DE LIMINAR proposta por BANCO PANAMERICANO S/A em face de
ANTONIO HAROLDO RODRIGUES LOPES, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo
Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado
durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e
diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência
da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir,
condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que à fl. 41 foi proferido
despacho intimando o Autor a se manifestar sob pena de extinção sem resolução do mérito, porém, este
quedou-se inerte, conforme certidão de fl. 41-v, o que configura desinteresse no prosseguimento do feito,
bem como abandono da causa. Revogo a liminar concedida às fls. 26 dos autos. ANTE O EXPOSTO,
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO com fundamento no art. 485, inciso III,
do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento
no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os
autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as
cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida
ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Belém, 27
de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00126772120068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610422442
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Usucapião em: 28/11/2018 REQUERIDO:ESPOLIO DE GERALDO SOARES DO NASCIMENTO
Representante(s): MARILENE DE NAZARE NASCIMENTO VELLOSO DA SILVA (REP LEGAL) OAB
18400 - HANNA ZINGARA ACACIO MACOLA (ADVOGADO) REQUERENTE:PAULO RUBENS TAVARES
MARTINS Representante(s): MAURO MENDES DA SILVA (ADVOGADO) MARCIA ANDREA CELSO DA
SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:VERA LUCIA CABRAL IMBIRIBA. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ JUIZO DA 5ª VARA CIVEL, COMÉRCIO E REGISTRO PÚBLICO TERMO DE
AUDIÊNCIA- PROC. Nº 0012677-21.2006.814.0301 Aos 28.11.2018, nesta cidade de Belém, Capital do
Estado do Pará, às 10:00 horas, na sala de audiências do Juízo de Direito da 5ª Vara Cível, onde estavam
presentes o Dr. CÉLIO PETRÔNIO D´ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito titular da 5ª Vara Cível da Capital,
juntamente comigo, assessora, para Audiência de Instrução. Feito o pregão, presente o representante do
espólio/autor, RUBENS TAVARES MARTINS, neste ato representado pelo Sr. PAULO RUBENS
MARTINS E MARTINS - RG 11311 - CREA/PA, acompanhado da advogada Dra. Marcia Andrea Celso da
Silva - OAB/PA 6788. Presente o requerido ESPOLIO DE GERALDO SOARES DO NASCIMENTO, neste
ato representada pela inventariante Sra. MARILENE DE NAZARÉ NASCIMENTO VELLOSO DA SILVA -
RG 1471387 - SSP/PA, acompanhada da advogada Dra. Marinete de Freitas Correa - OAB/PA 17219. No
que se refere ao pedido de fls. 68/71 de ingresso de litisconsorte necessário em relação ao imóvel, passo
a decidir: Considerando que o herdeiros e cônjuge supérstite daquele que alega a posse usucapienda são
automaticamente as partes constantes obrigatoriamente do polo ativo da usucapião a título de
litisconsórcio necessário. Assim, considerando que o Espolio representaria a todos herdeiro e cônjuge
supérstite, não havendo motivo para a sua inclusão no polo ativo juntamente com o espolio, motivo pela
qual indefiro o pedido, cabendo caso haja interesse o seu ingresso nos autos de inventario. Passou o MM
797
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

juiz a inquirir: REPRESENTANTE DO ESPOLIO DE RUBENS TAVARES MARTINS, as perguntas


respondeu: que é filho do senhor Rubens; Que seu pai foi para o imóvel em 1977, quando a casa estava
abandonada, tendo ingressado no imóvel com sua avós e seus tios no bem, pois não tinham para onde
irem; que seu pai residiu neste imóvel até o falecimento em 2007; que nunca houve questionamento da
posse, sendo que somente em 2006, o filho do Geraldo conhecido como Paulo, foi ao imóvel conversar
com o seu pai, aduzindo que a casa era deles; que a posse foi continua e ininterrupta; que seus tios foram
deixando o imóvel a medida que foram se casando; que no final ficaram morando apenas o seu pai e a
senhora Vera; que somente a partir de 2003 passou a morar com seu genitor; que o imóvel sempre foi
utilizado para moradia, sendo que em 2000 colocou um pequeno escritório de projetos engenharia e
imóveis, mas dentro da residência na qual moravam; que nunca ouviu falar de Herezinda Yolanda Martins,
contudo o nome de sua avó é Hormenzinda Yolanda Martins; Que nunca ouvi falar de qualquer contrato de
aluguel referente ao imóvel que moravam; que nunca havia tomado conhecimento do contrato de fls. 58
dos autos; Que nunca ninguém procurou a sua avó ou seu pai para fins de recebimento de alugueres, seja
advogados ou qualquer parente do réu; que o IPTU está em nome do seu Geraldo; que o IPTU não está
pago, e pelo que se lembra faz muito tempo que não se paga IPTU; QUE a conta de energia está em
nome do depoente. Dada a palavra a advogado da autora e réu, nada perguntaram. REPRESENTANTE
DO ESPOLIO DE GERALDO SOARES DO NASCIMENTO, as perguntas responderam: que é filha do sr.
Geraldo; que seu pai comprou vários imóveis, inclusive a casa objeto da presente ação; que sua tia Maria
morava em outubro de 1988 de forma gratuita, que antes de sua tia, seu primo morou no imóvel; que em
setembro de 1988, sua genitora faleceu, sendo que o bem foi arrolado no inventario; que o inventario de
sua genitora durou 14 anos e terminou em junho de 2002; que a casa foi alugada, não sabendo precisar a
data, para a dona Hormenzina; que havia inclusive um advogado responsável pela cobrança e controle
desse aluguel, Dr. Lassanci; que segundo o seu pai o aluguel ia sendo pago normalmente, mas depois
começou a atrasar; que a depoente, em razão do atraso, foi pessoalmente falar com a dona Hormenzina,
mas não sabe precisar a data desse encontro; que seu pai reclamava muito da questão do aluguel que
não estava sendo pago; que a depoente propôs contratar um novo advogado para tratar desse aluguel, o
que foi refutado pelo seu pai; que o seu pai inclusive disse que a dra. Iraci que pertencia ao escritório do
Dr. Lassanci tinha ingressado com despejo, mas não pode confirmar tal fato; que isso foi se estendendo
pelos anos; Que a dona Hormenzina faleceu, mas seu pai não deixava a depoente tomar conta da
situação jurídica envolvendo o imóvel e os ocupantes; Que desde a época da dona Hormenzina até a
presente data apenas a família desta ocupa o imóvel. Dada a palavra a advogada da ré, respondeu: que
após o falecimento de seu pai, contratou a dra. Santana a qual lhe repassava que todas as providências
estavam sendo tomadas em relação a casa da Travessa Barão; Que acredita que houve o ingresso de
uma ação judicial, pois houve uma audiência judicial; que nunca fez qualquer tratativa com o senhor
Rubens; que acredita que o senhor Rubens era filho da senhora Hormenzinda; que sabe que tinha uma
filha que mora com a dona Hormezinda, não se lembrando do senhor Rubens morar no local. Dada a
palavra a advogada da parte autora, respondeu: que a depoente confirma a carta de fls. 11 como sendo de
sua autoria. Em seguida o MM Juiz passou ao depoimento das testemunhas arroladas. DJARIAN
FREDOSN COSTA CARNEIRO - OAB/PA 8494, (qualificado às fls. 174-175) Aos costumes, disse nada.
Testemunha compromissada na forma da lei. As perguntas do MM. Juiz, respondeu: Que conhece o
representante do espolio desde 1997; que isso se deve ao fato de mudar para a Rua Barão do Triunfo
3116; que são vizinhos da mesma rua; que conhece o sr. Rubens; que a casa do senhor Rubens e o
senhor Paulo residiam no mesmo imóvel, que tem o número 3108; que não sabe como foi adquirido o
imóvel pelo autor, pois quando chegou o autor já se encontrava no local; que acredita que o senhor
Rubens faleceu em 2006, mas não tem certeza; que desde quando conheceu o autor o mesmo residiu
naquele endereço de forma continua e ininterrupta; que não tem conhecimento de que terceiros tenha
reivindicado a posse do bem; que quem mora no imóvel era o senhor Rubens, a dona Vera e depois veio o
Paulo; que o Paulo veio morar no imóvel um a três anos antes do falecimento do senhor Rubens; que
acredita que o imóvel do autor seja de 6,30 por 30 metros, com base no imóvel do depoente, mas não
pode precisar. As perguntas da advogada do requerente, respondeu: que o imóvel do depoente é contiguo
com o imóvel do autor; que de frente para a rua o depoente é vizinho da esquerda do autor; As perguntas
da advogada do requerido, respondeu: que não conhece a dona Hormenzida; TESTEMUNHA HENRIQUE
PORTILHO MONTEIRO - RG 1365875 - SSP/PA - (qualificado às fls. 174-175). Aos costumes, disse nada.
Testemunha compromissada na forma da lei. As perguntas do MM. Juiz, respondeu: Que conhece o
senhor Rubens de vista; que não conheceu a dona Hormenzina; que não é vizinho do autor; que sabe que
o senhor Rubens morava na travessa Barão 3108; que viu o senhor Rubens cerca de 30 anos no imóvel
na Rua Barão; que o senhor Rubens, o irmão deste que não sabe o nome, Paulo, que a época era um
rapazote; que não conhecia a esposa do senhor Rubens; que nada sabe a respeito da forma de aquisição
798
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do imóvel em que residia o senhor Rubens; que a posse do senhor Rubens foi continua e ininterrupta, eis
que quando passava pela rua sempre o via no imóvel; que nada sabe sobre terceiros que porventura se
apresentasse como proprietários do imóvel; que não sabe o tamanho do imóvel. As perguntas da
advogada do requerente, nada perguntou. As perguntas da advogada do requerido, respondeu: que
identifica a casa do senhor Rubens como sendo a da foto de fls. 83; que sabe que o Rubens trabalhava
como corretor de imóveis e passava a padaria, sendo que o depoente ficava sentado na frente de sua
casa; que no imóvel não funciona nenhum comercio atualmente; que pelo que sabe nunca funcionou
nenhum comercio no imóvel objeto da ação; VERA LÚCIA FERNANDES MARTINS - RG 083885152 -
(qualificado às fls. 174-175) Aos costumes, disse ser cunhada do autor, motivo pela qual deixou de prestar
compromisso, sendo inquirida como informante. As perguntas do Juiz, respondeu: Que sempre morou na
Barão 3156; que foi lá que conhece o atual marido, irmão do senhor Rubens; que a depoente morava na
Barão 3156 desde pequena, antes mesmo da chegada do senhor Rubens; que na casa objeto do litigio
morava o senhor Rubens, as irmãs solteiras, o irmão e a mãe deste Hormenzinda; que o senhor Rubens e
familiares foram para o local por volta de 1977, época em que o pai da depoente faleceu, motivo pela qual
se lembra do ano; que não sabe como o autor e família ingressaram no imóvel objeto da presente ação e
nem a forma de aquisição; que não se lembra pelo nome de ter conhecido Geraldo Soares do Nascimento;
que nunca soube de qualquer pessoa se dizendo dono do imóvel ou questionando a posse dos autores;
que o autor sempre residiu de forma continua e ininterrupta no imóvel; que não sabe o tamanho do imóvel;
que as irmãs do senhor Rubens casaram e saíram do imóvel; que alguns irmãos do autor faleceram; que
por último ficou apenas o senhor Rubens no imóvel. As perguntas da advogada do requerente, nada
respondeu. As perguntas da advogada do requerido, respondeu: Que a dona Hormenzinda residiu no local
até o seu falecimento; que o imóvel quando conheceu tinha sala, varanda, dois quartos e cozinha; que o
imóvel já foi modificado, fazendo melhorias na parte de fundo; que o imóvel sempre funcionou para
residência, nunca para comercio; que não se lembra se há alguma placa de engenharia na frente do casa,
apesar de continuar a residir na mesma rua; que lhe mostrada a foto de fls. 83/84, confirma a placa na
frente do imóvel, mas não se lembra a data; que atualmente não tem a placa; que apesar da placa o
senhor Rubens continua a residir no imóvel; que o senhor Rubens trabalhava com venda de imóveis e
acredita que o empreendimento seria dele; Pela ordem, requereu o autor, por meio de seu advogado, que
a testemunha ausente por não ter sido intimada via AR, e que se sabe residir em Macapá, o deferimento
de prazo para informar o novo endereço para fins de cumprimento via precatória. Em seguida, foi
requerido pela parte ré prazo para juntada de informações sobre possível tramitação de processos de
despejo envolvendo as partes. Deliberação: Defiro o prazo comum de 05 (cinco) dias para ambas as
diligências requeridas. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos. Do que
para constar, lavrei o presente termo que vai ao final assinado. Nada mais havendo, encerra-se o presente
termo. Eu, ___________, Maria Sildene Sousa Aguiar, assessora, digitei. JUIZ DE DIREITO: ESPÓLIO
SR. RUBENS TAVARES MARTINS - REPRESENTANTE: ADVOGADA: REQUERIDO ESPOLIO DE
GERALDO - INVENTARIANTE: ADVOGADA: TESTEMUNHA (DJARIAN): TESTEMUNHA (HENRIQUE):
TESTEMUNHA (VERA): PROCESSO: 00143348620118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:PATRICIA ESTHER ELGRABLY DE MELO E
SILVA MOREIRA DE CASTRO Representante(s): OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS
FILHO (ADVOGADO) OAB 11456 - PATRICIA ESTHER ELGRABLY DE MELO E S. MOREIRA DE C
(ADVOGADO) REQUERIDO:LUME VEICULOS LTDA REQUERIDO:LUCIANO GONZALEZ MIRALHA
NETO. Processo: 0014334-86.2011.814.0301 Despacho Defiro o pedido de pesquisa junto ao Sistema
SIEL/INFOJUD solicitada à fl. 80. Levando em conta o art. 3º, § 8º, da Lei 8.328/2015, CIENTIFICO a parte
solicitante, que haverá cobrança de custas para consulta no sistema informatizados, a ser adimplida no
prazo de 10 (dez) dias, salientando-se que não haverá devolução do valor recolhido em razão de buscas
que apresentem resultado negativo. Remetam os autos a UNAJ para cálculo de custas, e intime-se a parte
autora para que providencie o recolhimento das custas, sob pena de extinção por abandono. Após,
conclusos. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª
Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00154780320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:GUANG SHENG JIAN Representante(s): OAB
15610 - HERMOM DIAS MONTEIRO PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 14797 - SERGIO LUIZ DE
ANDRADE (ADVOGADO) OAB 22852 - FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:DENINA EXPORTAÇOES LTDA REQUERIDO:CARTORIO TRAVASSOS Representante(s):
OAB 2468 - LUIZ FERNANDO DE FREITAS MOREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE LEONARDO
NINA TAVARES REQUERIDO:WANG WOQI REQUERIDO:CARTORIO 1 E 2 OFICIO DE VILA DO
799
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MURUCUPI - CONDE. Processo: 0015478-03.2013.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de


AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA C/C
CANCELAMENTO DE REGISTRO E ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA proposta por GUANG
SHENG JIAN em face de DENINA EXPORTAÇÕES LTDA e outros, todos qualificados. Dispõe o art. 485,
incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito,
quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A
inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do
interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às
fls. 228 foi proferido despacho intimando a parte autora a se manifestar, sob pena de extinção, contudo,
esta se manteve inerte, conforme certidão de fl. 230. Assim, o processo se encontra paralisado por
responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimado a
fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa.
ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento
no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser
intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas
as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento,
certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a
certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado,
com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO
Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00169855720088140301 PROCESSO ANTIGO:
200810522406 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERIDO:JOSE
RIBAMAR OLIVEIRA DOS SANTOS REQUERENTE:BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A
Representante(s): OAB 298933 - SERGIO SCHULZE (ADVOGADO) . Processo: 0016985-
57.2008.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO
proposta por BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A em face de JOSE RIBAMAR OLIVEIRA DOS SANTOS,
todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo
será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência
das partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor
abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais,
acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional.
Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular exercício do
direito de ação. No caso vertente, constato que à fl. 67 foi proferido despacho intimando o Autor a se
manifestar sob pena de extinção sem resolução do mérito, porém, este quedou-se inerte, conforme
certidão de fl. 67-v, o que configura desinteresse no prosseguimento do feito, bem como abandono da
causa. Revogo a liminar concedida às fls. 24 dos autos. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em
caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias
necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa,
ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Belém, 27 de
novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00171243320038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310293143
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIANE DA COSTA FERREIRA Ação: Procedimento
Comum em: 28/11/2018 EXECUTADO:TELEMAR - TELECOMUNICACOES DO PARA S.A
Representante(s): OAB 4670 - LUIS OTAVIO LOBO PAIVA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 12436 -
ANDREZA NAZARE CORREA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 20254 - CAROLINA MAGALHAES GENTIL
SOLYNO (ADVOGADO) EXEQUENTE:DALVA COELHO MOREIRA Representante(s): OAB 8045 -
VICTOR TADEU DE SOUZA DIAS (ADVOGADO) TERCEIRO:TELEMAR. ATO ORDINATÓRIO Em
cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso VI, do Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimado o
Advogado da parte Requerida, a receber, nesta Secretaria, após prévio agendamento, Alvará de
levantamento de valores, nos termos da Decisão de fls. 410/411 dos autos. Belém-PA, 28 de novembro de
2018. Diane da Costa Ferreira Diretora de Secretaria da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00181581220088140301 PROCESSO ANTIGO:
200810560779 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
800
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERIDO:MADEREIRA AMAZONIA


LTDA REQUERENTE:MADEREIRA EK LTDA Representante(s): PATRICIA LIMA BAHIA (ADVOGADO) .
Processo: 0018158-12.2008.814.006 DESPACHO Intime-se a parte autora, por meio de seu patrono
habilitado nos autos, para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar endereço atualizado da parte requerida,
sob pena de extinção sem resolução do mérito por abandono da causa. Esclareço desde já que não
haverá dilação de prazo, tendo em vista que o processo se arrasta desde o ano de 2008 e até o presente
momento a Ré não foi citada. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. CÉLIO
PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00184742620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010276330
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018 EXECUTADO:AUTO ALBUQUERQUE LTDA
EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA
MARY (ADVOGADO) . PROCESSO: 0018474-26.2010.814.0401 SENTENÇA Vistos. Trata-se de AÇÃO
DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL proposta por BANCO BRADESCO S/A em desfavor de
AUTO ALBUQUERQUE LTDA, em que pleiteia o ressarcimento de uma cédula de crédito bancário no
valor de R$ 46.280,91 (quarenta e seis mil duzentos e oitenta reais e noventa e um centavos). A cédula de
crédito foi emitida em 10/11/2009, com vencimento da primeira parcela para 10.12.2009 e da última para
10.09.2010. O Requerido não cumpriu o contrato, razão pela qual ocorreu o vencimento antecipado da
cédula, nos termos do item 7 do referido título (fl. 13). Determinada a citação às fls. 21, em 14.06.2010,
não se conseguiu obter a citação dos Requeridos, conforme certidão de fls. 26. Intimada a se manifestar
quanto à referida certidão, a parte autora não apresentou endereço atualizado. É a síntese do necessário.
DECIDO. Conforme regra inserta no art. 206, §3º, VIII, do Código Civil Brasileiro, prescreve em três anos a
pretensão para haver pagamento de título de crédito, vejamos. Art. 206. Prescreve: (...) § 3o Em três anos:
(...) VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as
disposições de lei especial; Com efeito, verifico que o título que se pretende executar (fls. 08-14) teve
como data de inadimplemento 10/02/2010, momento em que ocorreu a antecipação das parcelas
vincendas, nos termos do item 7 da Cédula de Crédito, o que, na forma da referida regra do Código Civil
Brasileiro, se encontra prescrito. Em que pese a parte autora ter ingressado em juízo quando ainda
possuía pretensão executiva, é dever do credor movimentar a competente ação de execução no prazo
específico de validade do título, que conforme acima descrito possui três anos para obtenção. Vale
ressaltar que, somente após a citação válida do devedor, irá se operar a interrupção do prazo
prescricional. Nesta esteira: APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. DIREITO CIVIL. EXECUÇÃO DE
TITULO EXTRAJUDICIAL. AUSENCIA DE CITAÇÃO. CEDULA DE CREDITO BANCARIO.
PRESCRIÇÃO. OCORRENCIA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
UNÂNIME. 1. Nos termos do art. 206, § 3º do Código Civil, o prazo prescricional da cédula de crédito
bancário é de 3 (três) anos, e neste caso, deve ser reconhecida a prescrição cambial. 2. O credor deve
manejar a execução no prazo específico para o título exeqüendo e obter a citação do devedor, para, a
partir de então, interromper o prazo prescricional. 3. Se a citação não é concluída no prazo legal, o
despacho que a determina resta desprovido de eficácia interruptiva e a prescrição, que não tem seu fluxo
afetado, pode se consumar durante o desenvolvimento da relação processual. 4. Recurso conhecido e não
provido. Sentença mantida. Unânime. (TJ-DF 20170310053265 DF 0003949-76.2008.8.07.0003, Relator:
ROMULO DE ARAUJO MENDES, Data de Julgamento: 05/07/2017, 1ª TURMA CÍVEL, Data de
Publicação: Publicado no DJE : 26/07/2017 . Pág.: 161-174) No presente feito, foi tentada a citação dos
executados, contudo não se logrou êxito, conforme certidão de fls. 26. Outrossim, a parte autora não
apresentou novo endereço dos réus, ônus do qual não se desincumbiu, não se podendo inclusive
argumentar demora imputável aos serviços judiciários, na medida em que o Autor da ação não forneceu
endereço atualizado dos requeridos. Pelo exposto, estando patente a ocorrência do instituto da prescrição,
JULGO IMPROCEDENTE o pedido do Autor e com base no art. 487, II do Código de Processo Civil
EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas, se houver, pela parte autora,
devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa.
Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para
pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas,
expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito
em julgado, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 27 de
novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito, Titular da 5ª Vara Cível da
Capital PROCESSO: 00191317120178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANA MARIA MOREIRA ARAÚJO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:FRANCISCA MENDES DA ROCHA
801
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Representante(s): OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO (ADVOGADO)


REQUERIDO:MULTISUL CONSTRUCOES E INCORPORACOES LTDA Representante(s): OAB 17619 -
RICARDO CALDERARO ROCHA (ADVOGADO) REQUERIDO:SAN GENNARO SPE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 17619 - RICARDO CALDERARO
ROCHA (ADVOGADO) REQUERIDO:FRATELLI IMOBILIARIA LTDA EPP Representante(s): OAB 19225 -
ROGELIO RELVAS D'OLIVEIRA (ADVOGADO) TERCEIRO:ADY DOS SANTOS MONTEIRO
Representante(s): OAB 11960 - ANDRE LUIZ SERRAO PINHEIRO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, e alterações
constantes do Provimento 008/2014-CJRMB, que delega poderes aos Servidores, no âmbito de suas
atribuições, para praticarem atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimado(s)
o(s) advogado(s) Dr. ROGÉRIO RELVAS D'OLIVEIRA, OAB/PA 19225, a fazer prova do mandado
outorgado pela parte Requerida FRATELLI IMOBILIÁRIA - EIRELI EPP., no prazo de 15 (quinze) dias.
Belém-PA, 28 de novembro de 2018. ANA MARIA MOREIRA ARAÚJO Analista Judiciário, da 5ª Vara
Cível e Empresarial de Belém. PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00210859220028140301
PROCESSO ANTIGO: 200210250402 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HAILA
HAASE DE MIRANDA Ação: Procedimento Sumário em: 28/11/2018 REU:EMPRESA RODOMAR LTDA
Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11307-A -
ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) MARIA DO SOCORRO MIRALHA
(ADVOGADO) AUTOR:AIDA PALMEIRA DE SOUZA Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA
MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB
18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO) OAB 16753 - ELENICE DOS PRAZERES
SILVA (ADVOGADO) EDSON SANTOS DE ARRUDA (ADVOGADO) . 0021085-92.2002.814.0301
DECISÃO A requerida, RODOMAR LTDA, via embargos de declaração (fls. 238 - 241), requereu a
modificação da r. sentença de fls. 214 - 223, a qual julgou parcialmente procedentes os pedidos
formulados na inicial. Alega que a sentença guerreada contém contradição, por ter considerado o réu
responsável pelos danos causados, muito embora, ao analisar a depoimento da testemunha preposto da
réu, tenha se evidenciado que a empresa a época dos fatos havia sofrido intervenção do Estado, por meio
da Secretaria de Estado e Transporte. Assim, requer seja responsabilizado o Governo do Estado do Pará,
quem entende ser a única parte legítima para figurar no polo passivo. Às fls. 259-260, a parte embargada
apresentou manifestação aos embargos declaração opostos. É o relato necessário. Decido. No caso em
exame, verifico que os embargos foram tempestivamente opostos e reconheço a legitimidade recursal da
embargante, bem como o interesse de recorrer e a via eleita. Regularmente processado, não há qualquer
fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer, estando preenchidos os pressupostos extrínsecos da
presente via recursal. No mérito, no entanto, não assiste razão ao embargante, senão vejamos. Diz o
artigo 1022 e seus incisos do Código de processo Civil. "art. 1022 - Cabem Embargos de Declaração
contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão
de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro
material. Assim, os embargos de declaração devem atender aos seus requisitos, quais sejam, suprir
omissão, contradição ou obscuridade existentes no julgado. Sabe-se que os embargos de declaração são
recurso de natureza particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de decisão eivada dos
vícios acima citados, não se prestando a corrigir decisão supostamente errada, nem sendo dotado,
portanto, em regra, de efeito modificativo ou infringente. Neste sentido, o seguinte julgado:
"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. MODIFICAÇÃO DO
JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Os Embargos de Declaração têm cabimento para suprir omissão,
contradição ou obscuridade no julgado. Hipótese em que não se configurou qualquer omissão ou
contradição no decisum, tendo em vista que a deficiência na fundamentação do recurso por ausência de
indicação expressa dos dispositivos legais violados foi suficientemente fundamentada. 2. Em sede de
embargos declaratórios, apenas é possível a modificação do julgado mediante o saneamento de algum
dos vícios previstos no art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração aos quais se nega
provimento".(EARESP 392200/PR, PRIMEIRA TURMA, REL. Min. LUIZ FUX, DJ DATA:17/03/2003)
Excepcionalmente, podem os embargos declaratórios ter efeito infringente, mas condicionado ainda a
existência de omissão, contradição, obscuridade, ou erro material que, ao ser corrigido, propicie a
modificação da decisão, o que não é o caso dos autos. Isso porque, muito embora o embargante alegue
contradição deste juízo, em uma análise da sentença, percebe-se que foi totalmente coesa, sem
contradições, nem mesmo ao analisar o depoimento do preposto da ré, onde esta apontou a contradição.
Muito pelo contrário, o juízo analisou em sentença de forma coerente e exaustiva a legitimidade e
responsabilidade da ré, mantendo a coerência na valoração das provas, ao justificar a responsabilidade da
ré nos depoimentos testemunhais, concluindo o juízo que, malgrado o preposto tenha afirmado que na
802
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

época dos fatos havia uma intervenção da Setran e a balsa e o rebocador estivessem funcionando por
determinação da Setran, a embarcação era de propriedade da ré, e o funcionário também era da ré. Em
nenhum momento afirmou-se na sentença que era o Estado/Setran quem operavam a balsa. Se não
bastassem tais fatos, o próprio embargante afirmou em seu recurso que a sua balsa e seu rebocador
continuaram operando na época da intervenção, bem como que cedeu funcionários seus (fls. 240 - 241). E
como bem disse o juízo na sentença embargada, a requerida não trouxe aos autos sequer um documento
a fim de comprovar que a balsa não era sua, ou que sua balsa não fazia aquele trecho de viagem, mesmo
podendo o fazer facilmente. A luz dos ensinamentos acima transcritos, pode-se afirmar que, no caso dos
autos, inexiste a contradição apontada pelo embargante. Pelo exposto, nos termos da fundamentação,
conheço dos Embargos, na forma do art. 1022 do CPC, porém os REJEITO, mantendo integralmente os
termos da sentença prolatada. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 24 de
outubro de 2018. HAILA HAASE DE MIRANDA Juíza de Direito PROCESSO: 00232331520128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:E. SANTOS VIGILANCIA E
SEGURANÇA LTDA REQUERIDO:SERASA EXPERIAN . Processo: 0023233-15.2012.814.0301 Sentença
Vistos. Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE CANCELAMENTO DE REGISTRO COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA promovida por E. SANTOS LIMA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA em face de
SERASA EXPERIAN, todos qualificados. À fl. 31, foi determinada a intimação da parte autora para
regularizar sua representação processual. À fl. 34, foi certificado da impossibilidade de intimação, tendo
em vista que a parte autora não foi encontrada no endereço declinado na inicial. Diante da ausência de
informações quanto ao endereço completo da parte requerente, os autos vieram conclusos. É a síntese do
necessário. Decido. Nos termos do artigo 77, inciso V, do Código de Processo Civil, as partes têm o dever
de declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço onde receberão intimações,
atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva. E na
mesma senda, o artigo 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil estabelece que: "Presumem-se
válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente
pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao
juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no
primitivo endereço". Levando em conta que o processo se encontra paralisado há mais de 01 (um) ano
sem qualquer manifestação da parte autora, tendo a parte requerente deixado de informar nos autos seu
endereço completo necessário para a sua localização, denota-se que a mesma não mais possui interesse
no prosseguimento do feito. Nesse sentido: (TJMS-054079) APELAÇ"O CÍVEL - EXECUÇ"O DE
ALIMENTOS - EXTINÇ"O DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA - MUDANÇA DE ENDEREÇO
DOS AUTORES SEM COMUNICAÇ"O AO JUÍZO - DESNECESSIDADE DE INTIMAÇ"O VIA EDITAL -
N"O APLICAÇ"O DA SÚMULA 240 DO STJ - RECURSO DESPROVIDO. Constatado o abandono da ação
de execução por mais de trinta dias e ordenada a intimação pessoal da parte, que restou frustrada, porque
a parte autora mudou de endereço sem informar o Juízo, conforme impõe o parágrafo único do art. 238 do
CPC, entronizado pela Lei nº 11.382, de 06.12.2006, prestigia-se a sentença que extinguiu o processo
sem resolução de mérito, com fulcro no art. 267, III, do CPC, restando afastada, por impertinente, a
aplicação da Súmula 240 do STJ, em vista da falta de interesse do executado em prosseguir com a ação.
(Apelação Cível - Execução nº 2011.004590-5/0000-00, 4ª Turma Cível do TJMS, Rel. Josué de Oliveira.
unânime, DJ 01.09.2011). Por essa razão, EXTINGO O PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, com base no art. 485, incisos II, III e VI do Código de Processo Civil, especialmente, levando em
conta tratar-se de matéria de ordem pública (carência da ação), na modalidade INTERESSE DE AGIR,
conhecida de ofício em qualquer grau de jurisdição (parágrafo 3º do artigo 485). Custas, se houver, pela
parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição
na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 27
de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00234810520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018
EXEQUENTE:SM RIBEIRO MENDES EPP Representante(s): OAB 10746 - CRISTIANO REBELO ROLIM
(ADVOGADO) EXECUTADO:E SANTOS LIMA - VIGILANCIA E SEGURANCA LTDA - ME. Processo:
0023481-05.2017.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL proposta por SM RIBEIRO MENDES - EPP em face de E. SANTOS LIMA
VIGILÂNCIA E SEGURANÇA EIRELI, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código
803
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante
mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e
diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência
da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir,
condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 41 foi proferido
despacho intimando o Autor a tomar providências concretas com vistas ao efetivo andamento do feito, sob
pena de extinção, contudo, este se manteve inerte, conforme certidão de fl. 41-v. Assim, o processo se
encontra paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia,
mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o
abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela
parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição
na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO
PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00244357620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910528742
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERENTE:AIMORE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 2691 - MICHELLE SILVA FERRO E
SILVA (ADVOGADO) OAB 1076 - CARLOS ALBERTO GUEDES FERRO E SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:AMALIA ARAUJO DE SOUSA. Processo: 0024435-76.2009.814.0301 Sentença Vistos.
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO promovida por AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S/A em face de AMALIA ARAUJO DE SOUSA, todos qualificados. Dispõe o art. 485,
incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito,
quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A
inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do
interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que a
parte autora foi intimada, através de seu patrono, para que efetuasse o pagamento das custas iniciais (fl.
18), porém, quedou-se inerte, conforme certidão de fl. 20-v, encontrando-se o feito paralisado há mais de
09 (nove) anos. É o relatório. Passo a decidir. A ausência de recolhimento das custas judiciais iniciais,
após a determinação deste Juízo, configura o desinteresse por parte da Requerente, não podendo
prosseguir o processo sem o pagamento das despesas exigidas por lei. Verifico, portanto, que a inércia da
parte Autora enseja a extinção da presente Ação, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, III do
CPC. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, com
fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da
distribuição da presente Ação, com fulcro no artigo 290 do mesmo Diploma Legal. Defiro desde já o
desentranhamento dos documentos juntados com a inicial, de tudo certificado nos autos. Custas, se
houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência,
decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial
das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes
autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 27
de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00253114020088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810784791
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERIDO:SABRINA MAMEDE NAPOLEAO
REQUERENTE:CARTA MATRIX SERVICOS FINANCEIROS LTDA Representante(s): ELVECIO ALVES
DE MOURA (ADVOGADO) ELVECIO ALVES DE MOURA (ADVOGADO) REQUERIDO:SERGIO GOMES
DA SILVA REQUERIDO:MARINES MARQUES BARRETO. Processo: 0025311-40.2008.814.0301
Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS
MATERIAIS E MORAIS proposta por CARTA MATRIX SERVIÇOS FINANCEIROS LTDA em face de
SABRINA MAMEDE NAPOLEÃO, SERGIO GOMES DA SILVA e MARINES MARQUES BARRETO, todos
qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será
804
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das
partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando
a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação.
No caso vertente, constato que às fls. 86 foi proferido despacho intimando a parte autora a se manifestar,
sob pena de extinção, contudo, esta se manteve inerte, conforme certidão de fl. 86-v. Assim, o processo
se encontra paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia,
mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o
abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, com fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela
parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição
na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO
PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00255369420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSILENE FREIRE MONTEIRO Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em:
28/11/2018 REQUERENTE:SINART SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIARIO E TURISTICO
L T D A Re p r e se ntante(s): OA B 16101 - S A MUE L CUNHA DE O L I V E I RA (A DV OG A D O )
REQUERIDO:RAPIDO ECXCELSIOR TRANSPORTES LTDA Representante(s): OAB 3612 - LEILA
CRISTINA SIQUEIRA FERNANDES DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 4919 - SEBASTIAO BARROS DO
REGO BAPTISTA (ADVOGADO) OAB 12914 - IDER LOURENCO LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO) .
ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível em Empresarial de Belém-PA e
com fulcro no art. 1.º " § 2º, do Provimento 006/2006-CJRMB, tendo em vista a tempestividade da
APELAÇÃO de fls., interposta por RAPIDO ECXCELSIOR TRANSPORTES LTDA, fica o(s) advogado(s)
do(s) apelado(s), SINART SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIARIO E TURISTICO LTDA,
intimado(s) para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. Belém-PA, 28 de novembro de
2018. Eu, __________, ROSILENE FREIRE MONTEIRO, Auxiliar Judiciário da 5ª Vara Cível, o digitei e
subscrevi. PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00255369420158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILENE FREIRE MONTEIRO
Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 28/11/2018
REQUERENTE:SINART SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIARIO E TURISTICO LTDA
Representante(s): OAB 16101 - SAMUEL CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:RAPIDO
ECXCELSIOR TRANSPORTES LTDA Representante(s): OAB 3612 - LEILA CRISTINA SIQUEIRA
FERNANDES DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 4919 - SEBASTIAO BARROS DO REGO BAPTISTA
(ADVOGADO) OAB 12914 - IDER LOURENCO LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO
De ordem do MM Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível em Empresarial de Belém-PA e com fulcro no art. 1.º " §
2º, do Provimento 006/2006-CJRMB, tendo em vista a tempestividade da APELAÇÃO de fls., interposta
por SINART SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIARIO E TURISTICO LTDA, fica o(s)
advogado(s) do(s) apelado(s), RAPIDO ECXCELSIOR TRANSPORTES LTDA, intimado(s) para
apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. Belém-PA, 28 de novembro de 2018. Eu,
__________, ROSILENE FREIRE MONTEIRO, Auxiliar Judiciário da 5ª Vara Cível, o digitei e subscrevi.
PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00268239220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:LEONARDO JUNQUEIRA DA SILVA VALENTE
Representante(s): OAB 12916 - CLIVIA LOBATO GANTUSS (ADVOGADO) REQUERIDO:AMANHA
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 149754 - SOLANO DE CAMARGO (ADVOGADO) OAB
91311 - EDUARDO LUIS BROCK (ADVOGADO) OAB 131693 - YUN KI LEE (ADVOGADO) OAB 13871-A
- FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REQUERIDO:PDG Representante(s): OAB 149754 - SOLANO DE
CAMARGO (ADVOGADO) OAB 91311 - EDUARDO LUIS BROCK (ADVOGADO) OAB 131693 - YUN KI
LEE (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . Processo: 0026823-92.2015.814.0301
Decisão Cuida-se de petição de fls. 192/198 dos autos, em que as Requeridas requerem a extinção do
feito ou suspensão, tendo em vista a aprovação do plano de sua recuperação judicial. Rejeito os pedidos
das Requeridas de extinção do processo, diante da condição de empresa em recuperação judicial, vez que
é inaplicável à recuperação judicial o juízo universal de falência (art. 76, da Lei 11.101/05). Portanto,
enquanto não houver título executivo ou reconhecimento voluntário que permita a classificação do crédito
805
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

entre os quirografários anteriores ao processamento da recuperação, ou enquanto o valor devido for


ilíquido (§ 1º do art. 6º da Lei 11.101/05), o credor pode acionar aquele que estiver em recuperação, ou
mesmo insistir que a ação já proposta prossiga até o final da fase de conhecimento. É de se destacar que,
de acordo com a decisão do Superior Tribunal de Justiça, em 17.06.2009, nos autos do Conflito de
Competência nº 105.796/RJ, a atração do juízo em que tramita a recuperação judicial é para atos de
execução, o que não obsta o prosseguimento de ação de conhecimento em outros órgãos judiciais. No
mesmo sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE
COBRANÇA. EMPRESA RÉ EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL. SUSPENSÃO DO FEITO.
DESNECESSIDADE. Embora a Lei nº. 11.101/05 discorra sobre a suspensão dos feitos dirigidos contra
empresa que se encontre em recuperação judicial, a jurisprudência tem mitigado tal regra, quando o feito
apenas visa reconhecer ou declarar um direito. No caso, não há necessidade de suspensão, pois a ação
em exame não traz prejuízo imediato à recuperação da ré. Precedentes da Corte. Manutenção da decisão
a quo. NEGADO SEGUIMENTO AO RECURSO, EM DECISÃO MONOCRÁTICA. (Agravo de Instrumento
Nº 70068517473, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Celso Dal Pra,
Julgado em 11/03/2016) - grifei. DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE TÍTULO COM DANO MORAL. RÉ
EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL. SUSPENSÃO DO FEITO. IMPOSSIBILIDADE. A decretação da falência
ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as
ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário (Art.
6º da Lei 11.101/2005). No entanto, terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação
que demandar quantia ilíquida (§ 1º do art. 6º da Lei 11.101/2005). Autora que, com a presente ação de
cunho declaratório e condenatório, onde objetiva a nulidade de título e o ressarcimento moral, está por
demandar quantia ilíquida, não havendo motivos para se adiar o prosseguimento do feito. Revogada a
interlocutória que determinou a suspensão da ação por 180 dias. DERAM PROVIMENTO AO RECURSO.
UNÂNIME. (Agravo de Instrumento Nº 70059994525, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Nelson José Gonzaga, Julgado em 18/09/2014) - grifei Na recuperação judicial não há quebra
e extinção da empresa, pois ela continua existindo e executando todas as suas atividades, não fazendo
sentido canalizar toda e qualquer ação da recuperanda ou contra ela para o juízo da recuperação judicial.
Ante o exposto, INDEFIRO os pedidos de fls. 192/298 Sem maiores delongas, determino a intimação das
partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam se pretendem produzir provas ou se
concordam com o julgamento antecipada lide. Caso haja requerimento de produção de provas, a parte
deverá esclarecer a finalidade de cada prova requerida com o intuito de evitar a produção de prova
desnecessária e protelatória a solução do litígio. Com as manifestações, voltem os autos conclusos.
Intime-se. Cumpra-se. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de
Direito PROCESSO: 00296773520088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810866713
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Despejo em: 28/11/2018 REQUERIDO:RAIMUNDO CALDAS BATISTA REQUERIDO:JOAO PAULO
NUNES BATISTA REQUERENTE:REGINA CELIA CASTRO GONDIM Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Processo: 0029677-35.2008.814.0301 Sentença (extinção) Vistos
etc. Trata-se de AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA proposta por REGINA CELIA CASTRO GONDIM
em face de JOÃO PAULO NUNES BATISTA e RAIMUNDO CALDAS BATISTA, todos qualificados. Dispõe
o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento
do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como
quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de
30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do
processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento
superveniente do interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente,
constato que às fls. 23 foi proferido despacho intimando a parte autora a se manifestar, sob pena de
extinção, contudo, esta se manteve inerte, conforme certidão de fl. 23-v. Assim, o processo se encontra
paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia, mesmo sendo
intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da
causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com
fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora,
devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa.
Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para
pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas,
expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito
em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D'
806
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00329803620008140301


PROCESSO ANTIGO: 200010128912 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIGGI
MAGRINELLI Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018 INTERESSADO:BANCO AMAZONIA
S/A - BASA Representante(s): IZABELA RIBEIRO RUSSO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 7535 -
SAMUEL NYSTRON DE ALMEIDA BRITO (ADVOGADO) AUTOR:ROSOMIRO C. ARRAIS BATISTA
T.DE CASTRO Representante(s): ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) OAB 7760 - FABIO LUIS
FERREIRA MOURAO (ADVOGADO) REU:JESUS DO BONFIM MERIO MEDEIROS Representante(s):
ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES (ADVOGADO) INTERESSADO:VALÉRIA MEDEIROS
MENDONÇA Representante(s): OAB 14423 - ROMULO RAPOSO SILVA (ADVOGADO)
INTERESSADO:ROBERTA MEDEIROS DE REZENDE INTERESSADO:FLAVIA BASTOS DE MEDEIROS
INTERESSADO:MARIA CECILIA BASTOS DE MEDEIROS INTERESSADO:ADRIANA BASTOS DE
MEDEIROS. ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXIV, do
Provimento 006/2006-CJRMB, haja vista a não-devolução dos autos no prazo legal, fica intimado(a) o(a)
advogado(a), Dr.(a) FABIO LUIS FERREIRA MOURAO, OAB/PA 7760, a restituir os autos do processo nº
0032980-36.2000.814.0301 apenso ao processo n° 0006828-56.2010.814.0301, no prazo de 03 (três)
dias, sendo que, no caso de não-atendimento, tal conduta será levada ao conhecimento do MMº. Juiz.
Belém-PA, 28 de novembro de 2018. Luiggi Magrinelli Auxiliar Judiciário da 5ª Vara Cível e Empresarial de
Belém PUBLICADO EM _____/____/____ PROCESSO: 00342991120088140301 PROCESSO ANTIGO:
200810967933 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018
REQUERENTE:BANCO FINASA SA Representante(s): DOMINGOS PADILHA DA SILVA (ADVOGADO)
OAB 20107-A - GIULIO ALVARENGA REALE (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCELO MENEZES SANTA
ROSA. Processo: 0034299-11.2008.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA COM PEDIDO DE LIMINAR proposta por BANCO
FINASA S/A em face de MARCELO MENEZES SANTA ROSA, todos qualificados. Dispõe o art. 485,
incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito,
quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A
inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do
interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que à fl.
68 foi proferido despacho intimando o Autor a se manifestar sob pena de extinção sem resolução do
mérito, porém, este quedou-se inerte, conforme certidão de fl. 68-v, estando o processo paralisado há
mais de 01 (um) ano, o que configura desinteresse no prosseguimento do feito, bem como abandono da
causa. Revogo a liminar concedida às fls. 32-33 dos autos. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO com fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de
Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em
caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias
necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa,
ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Belém, 27 de
novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00343417120078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711061793
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REU:INDUSTRIA FARMACEUTICA AMORIM LTDA INDUFAL
Representante(s): OAB 3982 - SAMARA MARIA MORAIS DO COUTO (ADVOGADO) OAB 4233 - ALAN
JOSE COUTO DE MORAIS (ADVOGADO) AUTOR:BRASFARMA COMERCIO DE MEDICAMENTOS
LTDA Representante(s): MARINA KALED MOREIRA (ADVOGADO) OAB 15473 - ANTONIO EDUARDO
DOS SANTOS RODRIGUES (ADVOGADO) . Processo: 0034341-71.2007.8.14.0301 Despacho Trata-se
de cumprimento de sentença, e a parte exequente, apesar de intimada acerca do despacho de fl. 155, não
se manifestou até o presente momento, conforme certidão de fl. 155-v. Assim, considerando que o
processo se encontra paralisado há mais de 01 (um) ano, determino o arquivamento dos autos, sem
prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte exequente. Belém/PA, 27 de novembro de 2018.
CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª vara Cível da Capital PROCESSO:
00348248120078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711074754
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERENTE:BANCO PANAMERICANO S/A
Representante(s): OAB 18064 - GUILHERME BORBA PALMEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOABSON
807
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SOARES SOEIRO. Processo: 0034824-81.2007.814.0301 Sentença Vistos. Trata-se de AÇÃO DE


BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA promovida por BANCO PANAMERICANO S/A em
face de JOABSON SOARES SOEIRO, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código
de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante
mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e
diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência
da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir,
condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que a parte autora foi
intimada, através de seu patrono, para que cumprisse a determinação judicial constante à fl. 20 dos autos
(cumprir notificação extrajudicial), porém, quedou-se inerte até o presente momento, encontrando-se o
feito paralisado há mais de 10 (dez) anos, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação,
bem como o abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito
com fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte
autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na
dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D'
ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00378813420118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:PAULO MARCELO LIMA DA COSTA
Representante(s): OAB 23317 - GLAUBER BENICIO PEREIRA SOARES (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BMC FINASA SA. Processo: 0037881-34.2011.814.0301 Sentença (extinção)
Vistos etc. Trata-se de AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
proposta por PAULO MARCELO LIMA DA COSTA em face de BANCO FINASA S/A, todos qualificados.
Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem
julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem
como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por
mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a
paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação.
No caso vertente, constato que às fls. 70 foi proferido despacho intimando a parte autora a se manifestar,
sob pena de extinção, contudo, esta se manteve inerte, conforme certidão de fl. 71-v. Assim, o processo
se encontra paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia,
mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o
abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, com fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela
parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição
na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO
PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00412467020028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210497465
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANA MARIA MOREIRA ARAÚJO Ação:
Procedimento Sumário em: 28/11/2018 REQUERIDO:JOSE ALCANTARA NEVES Representante(s): OAB
10942 - HELIA MAGNO TAVARES (ADVOGADO) OAB 3944 - JOAQUIM DIAS DE CARVALHO
(ADVOGADO) REQUERENTE:AGF BRASIL SEGUROS SA Representante(s): OAB 10812 - MAX
AGUIAR JARDIM (ADVOGADO) OAB 11609 - SYLVIO FONSECA DE NOVOA (ADVOGADO) .
CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO CERTIFICO, no uso das atribuições que me são conferidas por
lei, que a SENTENÇA proferida nos autos, publicada no Diário da Justiça, transitou livremente em julgado.
O referido é verdade e dou fé. Belém-PA, 28/11/2018 . Eu, ____________, ANA MARIA MOREIRA
ARAÚJO, Analista Judiciário da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém, digitei e
subscrevi.//////////////////////////////////////////// PROCESSO: 00435371420098140301 PROCESSO ANTIGO:
200910990058 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018 EXEQUENTE:ABN - AMRO
BANCO REAL S/A Representante(s): OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO)
808
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EXECUTADO:OLIMPIO DIAS DE ALMEIDA EXECUTADO:L D COMERCIO DE MOTOS LTDA.


PROCESSO: 0043537-14.2009.814.0401 SENTENÇA Vistos. Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL proposta por BANCO ABN AMRO REAL S/A em desfavor de L D COMÉRCIO
DE MOTOS LTDA e OLIMPIO DIAS DE ALMEIDA, em que pleiteia o pagamento do valor de R$
119.700,95 (cento e dezenove mil setecentos reais e noventa e cinco centavos) referente ao contrato de
mútuo celebrado com a parte ré em 04/12/2008, com pagamento previsto para 02/02/2009, em parcela
única. Determinada a citação à fl. 23, em 26.04.2010, não se conseguiu obter a citação dos Requeridos,
conforme certidão de fls. 25. Intimada a se manifestar acerca da referida certidão, a parte autora requereu
nova citação, contudo não efetuou o pagamento das custas para expedição de novo mandado, estando o
processo paralisado há mais de 06 (seis) anos. É a síntese do necessário. DECIDO. Conforme regra
inserta no art. 206, §5º, I, do Código Civil Brasileiro, prescreve em cinco anos a pretensão de cobrança de
dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular, a contar da data da constituição da dívida.
Vejamos. Art. 206. Prescreve: (...) § 5o Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas
constantes de instrumento público ou particular; No caso em análise, a questão central consiste em definir
se houve ou não interrupção do prazo prescricional, pois até o momento não houve a citação válida da
parte devedora. O artigo 240, §§ 1°e ss do Código de Processo Civil dispõem acerca das causas
interruptivas da prescrição, verbis: Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo
incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o
disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). § 1o A interrupção
da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente,
retroagirá à data de propositura da ação. § 2o Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as
providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1o. § 3o A
parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário. Em que pese a
parte autora ter ingressado em juízo quando ainda possuía pretensão executiva, é dever do credor
movimentar a competente ação de execução no prazo específico, que conforme acima descrito possui
cinco anos para obtenção. Vale ressaltar que, somente após a citação válida do devedor, irá se operar a
interrupção do prazo prescricional. Nesta esteira: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. INSTRUMENTO
PARTICULAR. DÍVIDA LÍQUIDA. PRAZO PRESCRICIONAL. CINCO ANOS. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
PRESCRIÇÃO CONSUMADA. DESNECESSIDADE INTIMAÇÃO. 1) A pretensão de cobrança de dívidas
líquidas constantes de instrumento público ou particular prescreve em cinco anos, a teor do que dispõe o
artigo 206, § 5º, inciso I , do CC . 2) Diante da ausência de citação do devedor, causa interruptiva do prazo
prescricional, e da não promoção pela parte interessada de atos necessários para sua efetivação, tem-se
operada a prescrição, a qual deve ser pronunciada nos termos do artigo 269, IV do CPC. 3) Na hipótese
de extinção da execução por prescrição do título executivo extrajudicial, nos termos do artigo 269, IV do
CPC, não se exige intimação da parte ou de seu advogado. 4) Apelação conhecida e não provida.
Encontrado em: DESPROVIDO. UNÂNIME. 6ª Turma Cível Publicado no DJE: 03/03/2015. Pág.: 339
3/3/2015 Apelação Cível APC 20060111100829 DF 003541650.2006.8.07.0001 (TJDF) HECTOR
VALVERDE SANTANNA No presente feito, foi tentada a citação dos Executados, contudo não se logrou
êxito, conforme certidão de fl. 25. Outrossim, a parte autora não efetuou pagamento das custas para
expedição de novo mandado de citação, ônus do qual não se desincumbiu, não se podendo inclusive
argumentar demora imputável aos serviços judiciários, na medida em que o Autor não cumpriu com suas
obrigações processuais, gerando a paralisação do processo por vários anos. Com efeito, no caso em
análise a prescrição não foi interrompida, uma vez que não houve citação válida, transcorrendo lapso
temporal superior a cinco anos. Pelo exposto, estando patente a ocorrência do instituto da prescrição,
JULGO IMPROCEDENTE o pedido do Autor e com base no art. 487, II do Código de Processo Civil, e
EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas remanescentes, se houver, pela parte
autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na
dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém
(PA), 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito, titular da 5ª Vara
Cível da Capital PROCESSO: 00476066020108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Monitória em: 28/11/2018 REQUERENTE:SOLANGE TEREZINHA GOMES Representante(s): OAB 43102
- ANGELA R PEDROLLO GUERRERO (ADVOGADO) REQUERIDO:COMERCIO DE PRODUTOS
AGRICOLA BRASIL LTDA. PROCESSO: 0047606-60.2010.814.0401 SENTENÇA Vistos. Trata-se de
809
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AÇÃO MONITÓRIA proposta por SOLANGE TEREZINHA GOMES em desfavor de COMÉRCIO DE


PRODUTOS AGRÍCOLA BRASIL LTDA, em que pleiteia o pagamento do valor de R$ 8.914,54 (oito mil
novecentos e catorze reais e cinquenta e quatro centavos) referente ao cheque reproduzido à fl. 15. Em
31.01.2011, foi determinada a citação (fl. 16), não se conseguindo obter êxito na citação do Requerido,
conforme certidão de fl. 20. Intimada a se manifestar, a parte autora não apresentou endereço atualizado
do réu, conforme certidão de fls. 22 e 23-v. É a síntese do necessário. DECIDO. Tendo a parte autora
optado pela ação monitória, prevista no artigo 700 do Código de Processo Civil, como forma de cobrança,
submeteu-se ao prazo prescricional de cinco anos, a contar da data da constituição da dívida, nos termos
do inciso I, do §5º, do artigo 206, do Código Civil, que assim diz: Art. 206. Prescreve: (...) § 5o Em cinco
anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular; No
caso em análise, a questão central consiste em definir se houve ou não interrupção do prazo prescricional,
pois até o momento não houve a citação válida do devedor. Analisando os autos, verifico que desde a data
da constituição da dívida até o presente momento não foi realizada a citação, fato que não pode ser
imputado ao Judiciário, tendo em vista que a parte autora não forneceu o endereço correto para que o réu
fosse validamente citado. Não tendo sido promovida a citação até o presente momento, e sendo, a essa
altura, a citação do devedor é inútil, posto que não foi interrompida a prescrição, o que enseja a resolução
do processo com apreciação do mérito: AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUE PRESCRITO. AUSÊNCIA DE
CITAÇÃO. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO MONITÓRIA. RECONHECIMENTO. MANUTENÇÃO. 1. Nos
termos da Súmula nº 503 do colendo Superior Tribunal de Justiça, "O prazo para ajuizamento de ação
monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à
data de emissão estampada na cártula". 2. Evidenciado que a citação não foi aperfeiçoada dentro do
prazo prescricional, tem-se por correta a extinção da Ação Monitória, com resolução do mérito, nos termos
do artigo 485 , inciso II , do novo Código de Processo Civil . 3. Apelação Cível conhecida e não provida.
Encontrado em: RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. UNÂNIME. 8ª Turma Cível Publicado no DJE
: 17/05/2018 . Pág.: Sem Página Cadastrada. 17/5/2018 SÚMULA 106 DO STJ. 07020888420178070007
DF 070208884.2017.8.07.0007 (TJDF) NÍDIA CORRÊA LIMA. TJDF 07020888420178070007 DF
070208884.2017.8.07.0007 (TJDF) Data de publicação: 17/05/2018. O artigo 240, §§ 1°e ss do Código de
Processo Civil dispõem acerca das causas interruptivas da prescrição, verbis: Art. 240. A citação válida,
ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em
mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil). § 1o A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que
proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação. § 2o Incumbe ao autor adotar,
no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se
aplicar o disposto no § 1o. § 3o A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao
serviço judiciário. Em que pese a parte autora ter ingressado em juízo quando ainda possuía pretensão
executiva, é dever do credor movimentar a competente ação no prazo específico, que conforme acima
descrito possui cinco anos para obtenção. No presente feito, foi tentada a citação do requerido, contudo
não se logrou êxito, conforme certidão de fl. 20 dos autos. Outrossim, a parte autora não apresentou novo
endereço do Réu, ônus do qual não se desincumbiu, não se podendo inclusive argumentar demora
imputável aos serviços judiciários, na medida em que a parte requerente não forneceu endereço
atualizado. Com efeito, no caso em análise a prescrição não foi interrompida, uma vez que não houve
citação válida, transcorrendo lapso temporal superior a cinco anos. Pelo exposto, estando patente a
ocorrência do instituto da prescrição, JULGO IMPROCEDENTE o pedido da parte autora com base no art.
487, II do Código de Processo Civil, e EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Custas
remanescentes, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso
de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à
cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-
SE os presentes autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Cumpra-se. Belém (PA) 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de
Direito, titular da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00617687620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Consignação em Pagamento em: 28/11/2018 REQUERENTE:AUGUSTO CESAR DE OLIVEIRA
BARBOSA Representante(s): OAB 15166 - ANTONIO HAROLDO GUERRA LOBO (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS Representante(s): OAB 18822 - LAIS
ALBUQUERQUE GALVAO (ADVOGADO) OAB 392-A - JOSE ALMIR DA ROCHA MENDES JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 5424 - PATRICIA GURGEL PORTELA MENDES (ADVOGADO) . Processo: 0061768-
76.2013.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO REVISIONAL C/C CONSIGNAÇÃO
810
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EM PAGAMENTO proposta por AUGUSTO CESAR DE OLIVEIRA BARBOSA em face de BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTO S/A, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código
de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante
mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e
diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência
da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir,
condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 41 foi proferido
despacho intimando o Autor a manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção,
contudo, este se manteve inerte, conforme certidão de fl. 41-v. Assim, o processo se encontra paralisado
por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimado a
fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa.
ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento
no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser
intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas
as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento,
certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a
certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado,
com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO
Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00760479620158140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERENTE:BANCO RODOBENS SA
Representante(s): OAB 186042 - SIDNEI FERRARIA (ADVOGADO) OAB 168016 - DANIEL NUNES
ROMERO (ADVOGADO) REQUERIDO:CAMILA BARBOSA DE A S DA FONSECA. Processo: 0076047-
96.2015.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO
proposta por BANCO RODOBENS S/A em face de CAMILA BARBOSA DE A S DA FONSECA, todos
qualificados. A parte autora, à fl. 62, requereu a extinção do feito. Referido pedido deve ser considerado
como desistência da Ação. Dispõe o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será
extinto sem julgamento do mérito, quando o autor desistir da ação. Já o art. 200, parágrafo único, alerta
que tal desistência somente produzirá efeito após homologação judicial. ANTE O EXPOSTO, e nos termos
do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO,
julgando, em consequência, extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, VIII,
do Código Processual. Revogo a liminar concedida às fls. 59-60. Custas, se houver, pela parte autora,
devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa.
Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para
pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas,
expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito
em julgado, com as cautelas legais. Publique-se, registre-se e intimem-se. Belém, 26 de novembro de
2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00865435820138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILENE FREIRE
MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:IRACI DE CARVALHO MENDES
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO
QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO De ordem, em virtude das atribuições que
me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, § 2º, inciso II, do Provimento 006/2006-
CJRMB, datado de 05/10/2006, onde delega poderes ao Diretor de Secretaria, para praticar atos de
administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a parte Requerida a apresentar, no prazo
de 15 (quinze) dias, as Razões Finais. Belém-PA, 28 de novembro de 2018. Eu, __________, ROSILENE
FREIRE MONTEIRO, Auxiliar Judiciário da Secretaria da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e
subscrevi.////////// PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 01085731920158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
Ação: Usucapião em: 28/11/2018 AUTOR:MARGARIDA MARIA ROSA DA CHAGAS Representante(s):
OAB 19526 - ANTONIO EPIFANIO RODRIGUES (ADVOGADO) REU:JOAQUIM FRANCISCO DE
ARAUJO DANIM. Processo: 0108573-19.2015.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de
AÇÃO DE USUCAPIÃO proposta por MARGARIDA MARIA ROSA DAS CHAGAS em face de JOAQUIM
FRANCISCO DE ARAUJO DANIM, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de
Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais
de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que
811
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres
e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular
exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 27 foi proferido despacho intimando a
parte autora a se manifestar, sob pena de extinção, contudo, esta se manteve inerte, conforme certidão de
fl. 27-v. Assim, o processo se encontra paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a
diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no
prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de
Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em
caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias
necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa,
ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém,
27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01085758620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Usucapião em: 28/11/2018 AUTOR:WALDOMIRO FLOR DOS SANTOS Representante(s): OAB 19526 -
ANTONIO EPIFANIO RODRIGUES (ADVOGADO) REU:JOAQUIM FRANCISCO DE ARAUJO DANIM.
Processo: 0108575-86.2015.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE USUCAPIÃO
proposta por WALDOMIRO FLOR DOS SANTOS em face de JOAQUIM FRANCISCO DE ARAÚJO
DANIM, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o
processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por
negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o
autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus
processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular
exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 29 foi proferido despacho intimando a
parte autora a se manifestar, sob pena de extinção, contudo, esta se manteve inerte, conforme certidão de
fl. 29-v. Assim, o processo se encontra paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a
diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no
prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em
caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias
necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa,
ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém,
27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01171392020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Usucapião em: 28/11/2018 AUTOR:CARLOS PEREIRA RODRIGUES Representante(s): OAB 19526 -
ANTONIO EPIFANIO RODRIGUES (ADVOGADO) AUTOR:ELIETE DE SOUSA RODRIGUES
Representante(s): OAB 19526 - ANTONIO EPIFANIO RODRIGUES (ADVOGADO) REU:JOAQUIM
FRANCISCO DE ARAUJO DANIM. Processo: 0117139-20.2016.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO DE USUCAPIÃO proposta por CARLOS PEREIRA RODRIGUES e ELIETE DE SOUSA
RODRIGUES em face de JOAQUIM FRANCISCO DE ARAÚJO DANIM, RAIMUNDO NONATO DOS
SANTOS, AFONSO JOSÉ GARCIA e REPÚBLICA DE EMAÚS, todos qualificados. Dispõe o art. 485,
incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito,
quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A
inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do
interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às
fls. 36 foi proferido despacho intimando a parte autora a se manifestar, sob pena de extinção, contudo,
esta se manteve inerte, conforme certidão de fl. 36-v. Assim, o processo se encontra paralisado por
responsabilidade dos Requerentes, que não cumpriram a diligência que lhes cabia, mesmo sendo
intimados a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da
812
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com
fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora,
devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa.
Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para
pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas,
expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito
em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D'
ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 02373248720168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Protesto em: 28/11/2018 REQUERENTE:P CELSO RODRIGUES COMERCIO
Representante(s): OAB 5226-B - SOLANGE LEITE FEITOSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONFECCOES PIACCELLI LTDA REQUERIDO:TABELIONATO DE PROTESTO DO II
OFICIO PALHA. Processo: 0237324-87.2016.814.0301 DESPACHO Tendo em vista a informação dos
Correios à fl. 48, intime-se o Requerente, por meio de seus patronos habilitados nos autos, para, no prazo
de 05 (cinco) dias, apresentar endereço atualizado do Requerido CONFECÇÕES PIACCELLI LTDA, sob
pena de caracterizar abandono e gerar a extinção do processo sem resolução do mérito. Ao final do prazo
declinado acima, com ou sem manifestação, de tudo certificado, retornem os autos conclusos. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da
5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 02512409120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 28/11/2018 AUTOR:HERCULANO SILVA
FERNANDES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) AUTOR:MARLINA DO SOCORRO PANTOJA FERNANDES Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:ALONSO GAMA PAMPLONA.
Processo: 0251240-91.2016.8.14.0301 Despacho Considerando a petição de fl. 38 dos autos, e que é
permitido ao Juiz, tentar a qualquer tempo, a conciliação entre as partes (Art. 139, V, NCPC), a fim de dar
uma solução mais célere e de natureza conciliatória à demanda, designo audiência para tentativa de
composição consensual para o dia 04.06.2019, às 09:00 horas. Cite-se/intime-se a parte requerida,
utilizando o endereço fornecido à fl. 38, para comparecer a audiência já desiganda Intimem-se as partes
para comparecerem à audiência designada. Cumpra-se. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. CÉLIO
PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
03082794620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Monitória em: 28/11/2018 REQUERENTE:DELTA
PUBLICIDADE S/A Representante(s): OAB 10341 - PAULO IVAN BORGES SILVA (ADVOGADO) OAB
15220 - PEDRO BARREIROS DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 25758 - MARCOS ANTONIO
BRAZAO E SILVA FILHO (ADVOGADO) REQUERIDO:MENDES COMUNICAÇÃO LTDA. Processo:
0308279-46.2016.814.0301 DECISÃO Tendo em vista o trânsito em julgado da sentença, conforme
certidão de fl. 57 e com fundamento no art. 509, §1º, do Código de Processo Civil, dou início à fase de
cumprimento da sentença. No que se refere ao cumprimento de sentença, o art. 513, §2º, II, do CPC
determina a intimação por carta com aviso de recebimento quando o devedor não possuir procurador
constituído, o que é o caso dos autos. Assim, intime-se o devedor MENDES COMUNICAÇÃO LTDA, por
meio de carta com aviso de recebimento (CPC, artigo 513, § 4º), para no prazo de 15 (quinze) dias,
realizar o adimplemento voluntário da obrigação corporificada na decisão (obrigação de fazer e obrigação
de pagar), conforme demonstrativo discriminado e atualizado apresentado pelo credor (fls. 52-53). Fica
advertido o devedor que, não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do artigo 523 do CPC, § 1º, o
débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento
(CPC, artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma do artigo 523, § 1º, do Código de Processo Civil. Fica
advertido o devedor, outrossim, de que, transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento
voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou nova
intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação, observando-se que "será considerado
tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo" (CPC, artigo 218, § 4º). Ademais, não efetuado
o pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de nova intimação do credor,
poderá a parte exequente efetuar pedido de pesquisas junto aos sistemas informatizados à disposição do
juízo ou indicar outros bens penhoráveis, observada a ordem prevista no artigo 835 do Código de
Processo Civil. Fica advertido o devedor que também é seu dever apontar quais são e onde se encontram
os bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores, e, acaso intimado, se mantenha inerte sem
justificativa, este Juízo poderá considerar sua omissão, ato atentatório à dignidade da Justiça (artigo 772,
II E 774, V, NCPC), com a consequente aplicação da multa. Cumpra-se. Belém, 26 de novembro de 2018.
813
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 03773495320168140301 PROCESSO


ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
Ação: Monitória em: 28/11/2018 REQUERENTE:COOPERATIVA DE CRED MUTUO DOS SERV DO MIN
DA EDUCACAO NO EST DO PARA COOPERUFPA Representante(s): OAB 9605 - FRANCINETE DO
SOCORRO S. B. DE MIRANDA (ADVOGADO) REQUERIDO:GENOVEVA MARIA ESTEVES DE
OLIVEIRA MELO. Processo: 0377349-53.2016.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de
AÇÃO MONITÓRIA proposta por COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS
SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ - COOPERUFPA em face de
GENOVEVA MARIA ESTEVES DE OLIVEIRA MELO, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III
do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar
parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não promover os
atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da
parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir
desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse
de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 33 foi
proferido despacho intimando a parte autora a se manifestar, sob pena de extinção, contudo, esta se
manteve inerte, conforme certidão de fl. 33-v. Assim, o processo se encontra paralisado por
responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimado a
fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa.
ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento
no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser
intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas
as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento,
certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a
certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado,
com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO
Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 03893515520168140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Justificação em: 28/11/2018 REQUERENTE:LUCIANA VIANA SANTOS Representante(s): OAB 12074 -
ILDEMAR CAMPOS FREITAS (ADVOGADO) . Processo: 0389351-55.2016.814.0301 SENTENÇA Vistos
etc. Tratam-se os autos de AÇÃO DE JUSTIFICAÇÃO DE POSSE proposta por LUCIANA VIANA
SANTOS, qualificada. À fl. 15, a parte autora foi intimada a providenciar a emenda à inicial, sob pena de
indeferimento. Contudo, até a presente data, a parte autora não cumpriu a determinação de emendar a
inicial, conforme certidão de fl. 16, encontrando-se o feito paralisado há quase 02 (dois) anos por inércia
da Requerente. É o relatório. Decido. A ausência de emenda da petição inicial, após a determinação deste
Juízo, configura a contumácia por parte da Requerente, não podendo prosseguir o processo, nos termos
do art. 321, parágrafo único do Código de Processo Civil. Verifico, portanto, que a inércia da parte Autora
enseja a extinção da presente Ação, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, I do CPC. Por
estas razões, INDEFIRO A INICIAL, com fulcro no art. 319 c/c art. 330, IV, do CPC, e, em consequência,
julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, I do CPC. Ficam autorizados,
desde já, eventual desentranhamento de peças solicitadas pelos interessados. Custas, se houver, pela
parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição
na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 27 de novembro
de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 05956973820168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:C R MENDES DE SA EIRELI
ME Representante(s): OAB 23982 - OTÁVIO DE SOUSA DE ARAÚJO (ADVOGADO) OAB 24073 -
CLAUDIO SEIXAS DAS MERCES (ADVOGADO) REQUERIDO:JUNDIAI ALIMENTOS LTDA
REQUERIDO:FERNANDO ANTUNES PEREIRA REQUERIDO:SOLANGE ANTUNES FERREIRA.
Processo: 0595697-38.2016.8.14.0301 Requerente: C R MENDES DE SÁ EIRELI - ME. Requeridos:
JUNDIAÍ ALIMENTOS LTDA, FERNANDO ANTUNES FERREIRA e SOLANGE ANTUNES FERREIRA
(endereço: Rua Amélia Maria Cassalho, nº 50, KM 50, Bairro Tijuco Preto, CEP: 13.205-705, JUNDIAÍ -
SP). DESPACHO Levando em conta que o direito pleiteado na exordial é transacionável, com base no
artigo 334 do Novo Código de Processo Civil, DESIGNO audiência de conciliação ou mediação para o dia
23.05.2019, às 09:00 horas, esclarecendo que este é o primeiro dia desimpedido da pauta. INTIME-SE o
814
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Requerente, devendo fazer-se presente obrigatoriamente acompanhado do advogado legalmente


constituído (parágrafo 3º artigo 334 do Novo Código de Processo Civil). CITE-SE1 a parte Requerida para
comparecer na audiência designada, acompanhada obrigatoriamente de advogado particular ou de
defensor público, advertindo-as que, a partir da desta data, começará a escoar o prazo de 15 dias para
apresentação de contestação. Fica o réu também advertido que é seu dever informar o desinteresse na
autocomposição no prazo de até 10 dias de antecedência da audiência designada (artigo 334, parágrafo 5,
NCPC) e que, nessa hipótese, o prazo para contestar começará a escoar da data em que foi protocolizado
o pedido de cancelamento da audiência (artigo 335, inciso II, NCPC). A ausência de contestação implicará
revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial. Ficam as partes
advertidas que o não comparecimento à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e
será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (artigo 334, parágrafo 8º, NCPC). Caso a parte Requerida informe desinteresse na conciliação,
deve a secretaria deste Juízo retirar, imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para
oferecimento de contestação.2 Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no
prazo de quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I - havendo revelia, deverá
informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II - havendo contestação,
deverá se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a
eventuais questões incidentais; III - em sendo formulada reconvenção com a contestação ou no seu prazo,
deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção). Servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado e ofício. CUMPRA-SE. Belém, 26 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO
Juiz de Direito 1 A secretaria deste Juízo deve observar que o requerido deve ser citado com pelo menos
20 dias de antecedência. 2 Este Juízo poderá promover, a qualquer tempo, a autocomposição, entre as
partes, nos termos do artigo 139, inciso V, do Código de Processo Civil. PROCESSO:
06246354320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018
REQUERENTE:TELMA REGINA BARBOSA Representante(s): OAB 20710 - LAURA EMANNUELA
GUIMARAES DE PINHO NOGUEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA Representante(s): OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO) .
Processo: 0624635-43.2016.814.0301 Despacho Sem maiores delongas, determino a intimação das
partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam se pretendem produzir provas ou se
concordam com o julgamento antecipado da lide. Caso haja requerimento de produção de provas, a parte
deverá esclarecer a finalidade de cada prova requerida com o intuito de evitar a produção de prova
desnecessária e protelatória a solução do litígio. Com as manifestações, voltem os autos conclusos.
Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de
Direito da 5ª Vara Cível da Capital

RESENHA: 18/07/2017 - SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM - VARA: 5ª


VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM ¿ REPUBLICAÇÃO

PROCESSO: 00106574120118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA Ação:
Procedimento Comum em: 18/07/2017---EMBARGANTE:INSTITUIÇAO ADVENTISTA DE EDUCAÇÃO E
ASSISTENCIA SOCIAL NORTE BRASILEIRA Representante(s): OAB 19359-B - JOAO CARLOS
FONSECA (ADVOGADO) OAB 19967-B - JEANE ALMEIDA DE MENEZES (ADVOGADO)
EMBARGADO:AMERICAN FACTORING COMERCIAL LTDA Representante(s): OAB 15830 - FABIO
SARUBBI MILEO (ADVOGADO) OAB 1366 - ANTONIO MILEO GOMES (ADVOGADO) OAB 8123 -
EDUARDO SILVA DE CARVALHO (ADVOGADO) EMBARGADO:ESCOLA ADVENTISTA DE
CORREIOS Representante(s): OAB 19359-B - JOAO CARLOS FONSECA (ADVOGADO)
EMBARGADO:ESCOLA ADVENTISTA DE ICOARACI Representante(s): OAB 19359-B - JOAO CARLOS
FONSECA (ADVOGADO) . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Proc.: 0010657-
41.2011.814.0301 Embargos a Execução Embargante: Instituição Adventista de Educação e Assistência
Social Norte Brasileira (Escola Adventista de Correios e Escola Adventista de Icoaraci). Embargado:
American Factoring Comercial LTDA. Vistos. Trata-se de Embargos a Execução
proposto por Instituição Adventista de Educação e Assistência Social Norte Brasileira (Escola Adventista
815
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de Correios e Escola Adventista de Icoaraci) em face de American Factoring Comercial LTDA. com o
objetivo de anular títulos de crédito, do tipo duplicatas, supostamente emitidos de forma fraudulenta e que
fundamentam ação executiva promovida pelo embargado em face da embargante. Consta na
exordial que as duplicadas nº 0024/5-5, no valor de R$- 9.594,00 reais, nº 0153/3-4, no valor de R$-
10.937,00 e nº 0153/4-4, no valor de R$- 10.937,50 reais foram emitidas de forma fraudulenta, sem que
tenha havido prestação de serviço ou entrega de mercadoria, tendo participado da fraude o Sr. Antônio
Márcio da Silva Cayres, representante legal da empresa Live Serviços de Informática e Tecnologia Ltda. e
três funcionários da instituição embargante. Afirma que os funcionários que trabalhavam nas
escolas e assinaram os respectivos títulos de crédito não teriam poderes para praticarem tal ato e que foi
vítima de simulação de venda de produtos. Pretende a procedência dos presentes embargos com
a anulação dos títulos de crédito emitidos e que subsidiam o processo executivo em apenso. Com
a inicial vieram os documentos de fls. 20/57. Nova manifestação da embargante às fls. 63/94.
Citada, a empresa embargada apresentou manifestação às fls. 97/106, pugnando pela
improcedência destes. É o relatório. FUNDAMENTO E DECIDO. No mérito, os
embargos são procedentes. Trata-se de embargos de declaração onde o embargante pretende o
reconhecimento da fraude na emissão das duplicatas que deram origem a dívida cobrada. A
matéria permite o julgamento antecipado, razão pela qual, com fulcro no artigo 355, I do Código de
Processo Civil passo a conhecer do pedido, pois entendo que o feito está suficientemente instruído.
A duplicata, espécie de título de crédito, é classificada pela doutrina como título de crédito causal,
ou seja, sua emissão está vinculada a uma compra e venda ou a prestação de algum serviço. Inexistindo
tais causas autorizadoras da emissão de duplicatas, o título de crédito se torna inexistente ou nulo.
Nos autos, há provas juntadas de que as duplicatas cobradas no processo executivo não foram
antecedidas de compra e venda ou prestação de serviços, ou seja, foram emitidas de forma fraudulenta,
no intuito de lesar a embargante emitente. Às fls. 38/39, há boletim de ocorrência onde o relator
Hermann Marquart Machado comunica a autoridade policial a emissão fraudulenta de duplicatas em
benefício da empresa Live Serviços de Informática e Tecnologia LTDA. Prosseguindo, consta nos
autos depoimento prestado pelo Representante Legal da empresa Live Serviços de Informática e
Tecnologia LTDA., Sr. Antônio Márcio da Silva Cayres, onde este confessa o delito, afirmando que ¿Como
os serviços e vendas esporádicas não estavam lhe dando suporte para a quitação dos débitos contraídos
junto a SEJU e Defensoria Pública, entrou em contato com o Charles Ataíde, à época gerente do CPD do
Hospital Adventista de Belém, para quem, disse que estava executando uma obra e que precisava de um
favor, mas, que não se preocupasse, pois, jamais iria prejudica-lo, ou seja, que endossasse alguns títulos,
como se naquele hospital tinha sido feita uma venda¿. (...) ¿Que, como a ajuda que Charles Ataíde estava
lhe prestando não estava resolvendo seus problemas financeiros, já que os juros da referida factoring era
muito alto, resolveu agir da mesma forma com os funcionários das Escolas Adventistas Rosenilma Freitas,
Cleucely Ribeiro e Antônio Neves, ou seja, contou a mesma história que havia dito para Charles Ataíde,
mas, sem entrar e, detalhes para não gerar desconfiança. QUE, da mesma maneira, levados pela
confiança de conhecê-lo há bastante tempo, além de participarem da mesma congregação religiosa, os
referidos profissionais (todos com cargos de confiança nas Escolas Adventistas) resolveram ajudá-lo,
endossando, também, títulos de outras factorings, cujos proprietários e/ou representantes conhece pelos
prenomes de Armando, Olívio e outros¿. (...) ¿QUE, perguntado ao depoente se durante as operações
realizadas com as factorings, efetivou alguma entrega de material para o Hospital Adventista de Belém ou
para as Escolas Adventistas? Respondeu: que isso nunca aconteceu.¿ Assim, pode-se constatar
que os títulos de crédito foram emitidos de forma fraudulenta, sem que a causa autorizadora de sua
emissão ocorresse. Dessa forma, e diante da comprovação da não perfectibilização do negócio
que deu origem às duplicatas mercantis, forçoso reconhecer a inexigibilidade do crédito nelas estampado.
Neste sentido: APELAÇÃO CÍVEL- AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO - CHEQUES -
ENDOSSO PÓSTUMO - EFEITOS DA CESSÃO DE CRÉDITO - ART. 27 DA LEI Nº 7.357/96-
POSSIBILIDADE DE OPOSIÇÃO DE EXCEÇÕES ARRAIGADAS EM VÍCIOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
FIRMADO ENTRE O EMITENTE DA CÁRTULA E O BENEFICIÁRIO ORIGINÁRIO - INTELIGÊNCIA DO
ART. 294 DO ATUAL CC (ART. 1.072 DO CC/16) - INEXIGIBILIDADE DAS CÁRTULAS COMPROVADA -
SENTENÇA MANTIDA - RECURSOS DESPROVIDOS. É facultado ao devedor, levando-se em conta que
o endosso póstumo produz os mesmos efeitos da cessão de crédito (art. 27 da Lei nº 7.357, de 02.09.96),
opor ao portador do cheque as exceções pessoais arraigadas nas relações havidas com o beneficiário
original, a teor do estabelecido no art. 294 do atual CC (art. 1.072 do CC/16). Restando demonstrado nos
autos que o negócio jurídico que ensejou a emissão das cártulas não se concretizou, aproveitando-se,
com isso, o portador inicial, em flagrante atitude de má-fé, para repassá-los a um terceiro, é porque se
mostra acertada a decisão que julgou procedentes os embargos opostos à execução, bem como a ação
816
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

declaratória de inexistência de obrigação cambial. (grifei).(Apelação Cível nº 2000.010226-1, 1ª Câmara de


Direito Comercial do TJSC, Blumenau, Rel. Des. Ricardo Fontes. unânime, DJ 31.01.2006). Em
sua impugnação aos embargos à execução, o embargado traz à baila o argumento de que teria agido de
boa-fé e que os títulos seriam válidos para cobrança. Como explicado acima, os títulos foram
emitidos sem justa causa que lhes dessem origem, de modo que são nulos em sua formação. Quanto ao
argumento da boa-fé, entendo que a embargante também está de boa-fé, uma vez que foi vítima de
estelionatários que visavam depreciar seu patrimônio, de modo que seus argumentos não se sustentam.
Isso posto e considerando o mais que dos autos consta, julgo procedente o pedido formulado por
Instituição Adventista de Educação e Assistência Social Norte Brasileira (Escola Adventista de Correios e
Escola Adventista de Icoaraci) contra American Factoring Comercial LTDA. para declarar inexigíveis os
títulos constantes na inicial. E, em consequência, extinto o presente feito e a execução em apenso, com
resolução de mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil. Condeno o vencido
no pagamento de custas e despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em 10% do valor
dado à esta causa, devidamente corrigido. Após o trânsito em julgado e nada sendo requerido no
prazo de 30 (trinta) dias, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P.R.I.
Belém/PA, 18 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª
Vara Cível da Capital.

PROCESSO: 00185134620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA Ação: Embargos
à Execução em: 18/07/2017---EMBARGANTE:ASSOCIAÇÃO ADVENTISTA NORTE BRASILEIRA DE
PREVENÇÃO E ASSISTENCIA A SAUDE Representante(s): OAB 19359-B - JOAO CARLOS FONSECA
(ADVOGADO) EMBARGADO:AMERICA FACTORING COMERCIAL LTDA Representante(s): OAB
15830 - FABIO SARUBBI MILEO (ADVOGADO) OAB 1366 - ANTONIO MILEO GOMES (ADVOGADO)
OAB 8123 - EDUARDO SILVA DE CARVALHO (ADVOGADO) . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ Proc.: 0018513-46.2011.814.0301 Embargos a Execução Embargante: Associação Adventista
Norte Brasileira de Prevenção e Assistência à Saúde - Hospital Adventista de Belém. Embargado:
American Factoring Comercial LTDA. Vistos. Trata-se de Embargos a Execução
proposto por Associação Adventista Norte Brasileira de Prevenção e Assistência à Saúde - Hospital
Adventista de Belém em face de American Factoring Comercial LTDA. com o objetivo de anular títulos de
crédito, do tipo duplicatas, supostamente emitidos de forma fraudulenta e que fundamentam ação
executiva promovida pelo embargado em face da embargante. Consta na exordial que as
duplicadas descritas às fls. 11, foram emitidas de forma fraudulenta, sem que tenha havido prestação de
serviço ou entrega de mercadoria, tendo participado da fraude o Sr. Antônio Márcio da Silva Cayres,
representante legal da empresa Live Serviços de Informática e Tecnologia Ltda. e o funcionário da
embargante Charles Athaíde. Afirma que o referido funcionário que trabalhava no Hospital e
assinava os respectivos títulos de crédito não teria poderes para praticar tal ato e que foi vítima de
simulação de venda de produtos. Pretende a procedência dos presentes embargos com a
anulação dos títulos de crédito emitidos e que subsidiam o processo executivo em apenso. Com a
inicial vieram os documentos de fls. 28/167. Citada, a empresa embargada apresentou
manifestação às fls. 172/180, pugnando pela improcedência destes. É o relatório.
FUNDAMENTO E DECIDO. Compulsando os autos, verifico que o embargante suscitou
diversas preliminares a serem analisadas por este Juízo. No entanto, com fundamento no art. 4º
do Novo CPC, que consagrou o Princípio da Primazia do Julgamento de Mérito, estabelecendo que ¿As
partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade
satisfativa.¿ deixo de analisar as preliminares suscitadas, considerando que o julgamento de mérito será
mais favorável ao embargante. Trata-se de embargos de declaração onde o embargante pretende
o reconhecimento da fraude na emissão das duplicatas que deram origem a dívida cobrada. A
matéria permite o julgamento antecipado, razão pela qual, com fulcro no artigo 355, I do Código de
Processo Civil passo a conhecer do pedido, pois entendo que o feito está suficientemente instruído.
A duplicata, espécie de título de crédito, é classificada pela doutrina como título de crédito causal,
ou seja, sua emissão está vinculada a uma compra e venda ou a prestação de algum serviço. Inexistindo
tais causas autorizadoras da emissão de duplicatas, o título de crédito se torna inexistente ou nulo.
Nos autos, há provas juntadas de que as duplicatas cobradas no processo executivo não foram
antecedidas de compra e venda ou prestação de serviços, ou seja, foram emitidas de forma fraudulenta,
no intuito de lesar a embargante emitente. Às fls. 108, há boletim de ocorrência policial onde o
relator Clairton de Oliveira comunica que o Sr. Antônio Marcio da Silva Cayres, proprietário da empresa
817
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Live Serviços de Informática e Tecnologia LTDA., ¿juntamente com o funcionário Charles Almeida Athayde
vinham fazendo transação fraudulentas em nome do hospital negociando títulos para obter créditos junto
as empresa de factoring, tendo como favorecido final a empresa do funcionário Sr. Antônio Márcio que
emitia notas fiscais frias¿. Prosseguindo, há nos autos depoimento prestado por Charles Almeida
Ataíde (fls. 120), onde o mesmo confessa que Antônio Márcio da Silva Cayres lhe induzia a ¿assinar
documentos em forma de faz que autorizava a emissão de títulos frios em nome do Hospital Adventista de
Belém, onde o relator exerce a função de Coordenador de Farmácia¿. Assim, pode-se constatar
que os títulos de crédito foram emitidos de forma fraudulenta, sem que a causa autorizadora de sua
emissão ocorresse. Dessa forma, e diante da comprovação da não perfectibilização do negócio
que deu origem às duplicatas mercantis, forçoso reconhecer a inexigibilidade do crédito nelas estampado.
Neste sentido: APELAÇÃO CÍVEL- AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO - CHEQUES -
ENDOSSO PÓSTUMO - EFEITOS DA CESSÃO DE CRÉDITO - ART. 27 DA LEI Nº 7.357/96-
POSSIBILIDADE DE OPOSIÇÃO DE EXCEÇÕES ARRAIGADAS EM VÍCIOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
FIRMADO ENTRE O EMITENTE DA CÁRTULA E O BENEFICIÁRIO ORIGINÁRIO - INTELIGÊNCIA DO
ART. 294 DO ATUAL CC (ART. 1.072 DO CC/16) - INEXIGIBILIDADE DAS CÁRTULAS COMPROVADA -
SENTENÇA MANTIDA - RECURSOS DESPROVIDOS. É facultado ao devedor, levando-se em conta que
o endosso póstumo produz os mesmos efeitos da cessão de crédito (art. 27 da Lei nº 7.357, de 02.09.96),
opor ao portador do cheque as exceções pessoais arraigadas nas relações havidas com o beneficiário
original, a teor do estabelecido no art. 294 do atual CC (art. 1.072 do CC/16). Restando demonstrado nos
autos que o negócio jurídico que ensejou a emissão das cártulas não se concretizou, aproveitando-se,
com isso, o portador inicial, em flagrante atitude de má-fé, para repassá-los a um terceiro, é porque se
mostra acertada a decisão que julgou procedentes os embargos opostos à execução, bem como a ação
declaratória de inexistência de obrigação cambial. (grifei).(Apelação Cível nº 2000.010226-1, 1ª Câmara de
Direito Comercial do TJSC, Blumenau, Rel. Des. Ricardo Fontes. unânime, DJ 31.01.2006). Em
sua impugnação aos embargos à execução, o embargado traz à baila o argumento de que teria agido de
boa-fé e que os títulos seriam válidos para cobrança. Como explicado acima, os títulos foram
emitidos sem justa causa que lhes dessem origem, de modo que são nulos em sua formação. Quanto ao
argumento da boa-fé, entendo que a embargante também está de boa-fé, uma vez que foi vítima de
estelionatários que visavam depreciar seu patrimônio, de modo que seus argumentos não se sustentam.
Isso posto e considerando o mais que dos autos consta, julgo procedente o pedido formulado por
Associação Adventista Norte Brasileira de Prevenção e Assistência à Saúde - Hospital Adventista de
Belém contra American Factoring Comercial LTDA. para declarar inexigíveis os títulos constantes na
inicial. E, em consequência, extinto o presente feito e a execução em apenso, com resolução de mérito,
nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil. Condeno o vencido no pagamento de
custas e despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em 10% do valor dado à esta causa,
devidamente corrigido. Após o trânsito em julgado e nada sendo requerido no prazo de 30 (trinta)
dias, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Belém/PA, 18 de julho de
2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
cível da capital

Número do processo: 0840987-24.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. G. D. F. A.


Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO ARAUJO FILHOOAB: 13682/PA Participação: RÉU Nome:
UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Participação: ADVOGADO Nome: DIOGO
DE AZEVEDO TRINDADEOAB: 11270/PAParte superior do formulárioParte inferior do
formulárioPROCESSO:0840987-24.2018.8.14.0301REQUERENTE: MATEUS GABRIEL FONSECA
ARAÚJO,menor, representado por seu genitorLEAONALDO PANTOJA ARAÚJO,
qualificado.REQUERIDA: UNIMED DE BELÉM ? COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO (Endereço:
Travessa Curuzú - nº 2212 ? bairro Marco, nesta cidade - CEP 66093-540) DECISÃO Segundo a nova
sistemática processual a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência; a tutela
provisória de urgência pode ser de natureza cautelar ou satisfativa, a qual pode ser concedida em caráter
antecedente ou incidental (CPC, artigo 294), in verbis:?Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se
em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode
ser concedida em caráter antecedente ou incidental.?No caso em apreço, trata-se de tutela provisória
818
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

antecipada e pleiteada de forma incidental.Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a
salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional definitivo, evitando-se assim que os efeitos
maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito em debate.O regime geral das tutelas de
urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que unificou os pressupostos
fundamentais para a sua concessão: ?A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo?.
Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no parágrafo 3º do artigo 300 do
Código de Processo Civil. Vejamos:?Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente no puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência
pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza
antecipada no será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.? Cumpre
esclarecer, inicialmente, que o Autor é menor de idade e foi diagnosticado, em abril de 2017, como
portador de TEA - TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO
e HIPERATIVIDADE, sendo definido como tratamento a realização de sessões de TERAPIA
OCUPACIONAL ? TO COM INTEGRAÇÃO SENSORIAL, FONOAUDIOLOGIA ? FONO COM
ESPECIALIZAÇÃO EM APROXIA DA FALA e PSICOLOGIA ? MATODOLOGICA ABA, conforme laudos
médicos anexados aos autos.Ocorre que, nos termos da inicial, por não ter o representante do Autor
encontrado, nos quadros de cooperados da Demandada, profissionais com as especializações sugeridas
no laudo médico, o Autor passou a ser atendido por profissionais não credenciados, arcando a
Demandada com 80% (oitenta por cento) dos valores das sessões do tratamento, conforme comprovação
em anexo.No entanto, em 11 de junho de 2018, a Demandada respondeu negativamente ao pedido de
reembolso formulado pelo representante do Autor, sob o argumento de que não efetuaria mais o
reembolso dos valores das sessões de tratamento do Autor, posto que excedeu as 40 sessões anuais a
que teria direito, o que obrigou o menor a suspender o tratamento.Nesses termos, pleiteia em sede de
tutela antecipada, que a Requerida proceda ao reembolso de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), bem
como da INTEGRALIDADE e POR TEMPO INDETERMINADO das sessões futuras de PSICOLOGIA
COM O MÉTODO ABA, TERAPIA OCUPACIONAL COM INTEGRAÇÃO SENSORIAL E
FONAUDIOLOGIA COM ESPECIALIZAÇÃO EM APRAXIA DA FALA para tratamento de autismo,
conforme laudo médico em anexo que comprova a necessidade.Em contestação, a Demandada ressalta
que possui em sua rede credenciada profissionais capacitados e perfeitamente capazes de atender o
menor, com todas as especialidades indicadas, e indica os nomes de duas profissionais de seu quadro,
razão pela qual entende que o tratamento feito de forma particular deve ser arcado exclusivamente pelo
próprio autor, não havendo que se falar em direito de reembolso, tampouco em reembolso integral.Aduz,
ainda, que a UNIMED Belém sempre efetivou o reembolso observando os valores da tabela UNIMED, qual
seja, R$ 60,00 para cada sessão.Em réplica, o Autor impugnou as profissionais indicadas pela
Demandada e solicitou a concessão do pedido de tutela de urgência, nos termos requeridos na
inicial.Como se trata de pedido de tutela antecipatória, faz-se necessária a análise dos requisitos para a
sua concessão, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo.Em relação à probabilidade do direito, consubstancia-se através dos documentos acostados aos
autos, com especial atenção a laudo médico constante no ID 5400266 - Pág. 2, onde comprova-se a
necessidade do Autor ser atendido por profissionais habilitados a realizar terapia especializada referente à
Fonoaudiologia (no mínimo 2x por semana), Terapia Ocupacional ? integração sensorial (no mínimo 2x por
semana) e Psicologia ? metodologia ? ABA (no mínimo 2x por semana).Em que pese a alegação da
Demandada, acerca da existência de tais profissionais em sua rede credenciada, verifico que, na hipótese
dos autos, tratando-se o Autor de menor, portador de autismo, que já vem sendo acompanhado por
profissionais habilitados, tendo inclusive apresentados significativos avanços, conforme relatório de
intervenção comportamental ID 7179148, entendo, em análise preliminar, que o tratamento que vem sendo
realizado deverá ser mantido.Todavia, os valores a serem reembolsados pela Ré devem corresponder ao
valor pago pela Demandada aos seus profissionais credenciados, uma vez que o reembolso da
integralidade dos valores das sessões somente poderá ser ou não imputado à Demandada após a devida
instrução processual.Nesse sentido:OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. DECISÃO QUE DETERMINOU O CUSTEIO INTEGRAL
DE TRATAMENTO PARA AUTISMO COM PROFISSIONAIS NÃO CREDENCIADOS AO PLANO. LIVRE
ESCOLHA DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE DO PLANO EM RELAÇÃO AO CUSTEIOATÉ O
LIMITE DO QUE SERIA DESPENDIDO SE O PROCEDIMENTO FOSSE REALIZADO NA REDE
819
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CONVENIADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME (TJ ? AL.


Agravo de Instrumento: 0803184-41.2016.8.02.0000. Relator: Fábio José Bittencourt Araújo. 1.ª Câmara
Cível. Data do Julgamento: 05/10/2016). (grifo nosso).No que concerne à limitação dos atendimentos para
reembolso, observo que tal medida se manifesta abusiva, haja vista a evidente necessidade de
continuidade do tratamento do Autor e considerando a gravidade dos danos que podem ser ocasionados
na hipótese de interrupção do seu tratamento. Nesse sentido:AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO
CONSUMIDOR. DIREITO À SAÚDE. TUTELA ANTECIPADA. DIREITO DO CONSUMIDOR. CRIANÇA
PORTADORA DE AUTISMO. CONTINUIDADE DE TRATAMENTO DE FONOTERAPIA E TERAPIA
OCUPACIONAL. LIMITAÇÃO DE SESSÕES. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO IMPROVIDO. 1. Afigura-se
nula a cláusula do contrato de seguro-saúde que limita o número de sessões terapêuticas ao segurado
acometido de doença cujo tratamento encontra-se coberto pela avença, ainda que este seja por prazo
indefinido, porquanto a impossibilidade de prever a duração de um tratamento médico é inerente ao
próprio objeto da avença. 2. As limitações de cobertura médica, ainda que pactuadas adesivamente no
contrato de assistência à saúde, não podem subsistir ante as hipóteses em que a continuidade do
tratamento faz-se imperiosa e eficaz para o restabelecimento da saúde do beneficiário do plano. 3. A
Resolução n.º 338/2014 da ANS, ao estabelecer o limite mínimo de 48 (quarenta e oito) sessões anuais de
fonoterapia e 40 (quarenta) de terapia ocupacional aos beneficiários dos planos de saúde, não o fez para
isentar as operadoras do dever de manter o tratamento dos segurados que venham a demandar sua
continuidade em razão de debilidade severa que compromete sua aprendizagem, linguagem e
comportamento. 4. Agravo de instrumento improvido. (Processo AI 0003831-18.2014.8.10.0000 MA
0003831-18.2014.8.10.0000. Órgão TJMA. Julgador PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL. Partes: Agravado: V H S
M F MENOR REPRESENTADO POR SUA GENITORA SILVANA DOS SANTOS COSTA, Agravante:
UNIMED IMPERATRIZ COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO Publicação 18/12/2014. Julgamento. 11
de Dezembro de 2014. Relator KLEBER COSTA CARVALHO).Verifico, assim, a ocorrência dos
pressupostos para a concessão da antecipação dos efeitos da tutela pretendida, com base na prova
documental colacionada aos autos e por implicar risco de lesão irreparável ao Autor no caso de
demora.Ante o exposto, com fundamento no artigo 300, do Código de Processo Civil, perante a
demonstração documental e em decorrência do estado de saúde em que se encontra a
Requerente,DEFIRO PARCIALMENTEo pedido de tutela antecipada pleiteada e determino que a
Requerida efetue, a partir do mês em que foi indeferido, o reembolso dos valores gastos pelo Autor nas
sessões de PSICOLOGIA COM O MÉTODO ABA, TERAPIA OCUPACIONAL COM INTEGRAÇÃO
SENSORIAL E FONOAUDIOLOGIA COM ESPECIALIZAÇÃO EM APRAXIA DA FALA, tendo por base os
valores pagos aos seus profissionais credenciados,previstos na tabela UNIMED,devendo efetuar os
reembolsos, na forma determinada, até o deslinde da presente demanda.Concedo à Demandada o prazo
de 30 (trinta) dias para o cumprimento da presente decisão, mediante depósito na conta do representante
do Autor, no que concerne às sessões em que o reembolso já foi solicitado. Quanto às demais sessões,
deverá o Autor formalizar seu requerimento junto à Demandada, devendo esta efetuar o reembolso, na
forma determinada na presente decisão.Decorrido no prazo estabelecido, em caso de descumprimento, o
Requerido ficará sujeito à aplicação de multa diária no valor de R$1.500,00 (mil e quinhentos reais), até o
limite de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sem prejuízo deste Juízo adotar outras medidas que se fizerem
necessária para o cumprimento da medida;Ressalto que a presente providência é liminar, possuindo
caráter de provisoriedade, possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção de provas que
fornecerão certeza para este Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.Atente-seo requerido que nos
termos do artigo 77, inciso IV, e parágrafo 2º, do Código de Processo Civil as partes têm o dever
decumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à
sua efetivação, sob pena da configuração de ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem
prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por
cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.Atentem-seas partes, outrossim, quea
efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no
que couber (CPC, artigos 297, parágrafo único, e 519).Levando em conta que o direito pleiteado na
exordial é transacionável e considerando que é permitido ao Juiz, tentar a qualquer tempo, a conciliação
entre as partes (Art. 139, V, NCPC), a fim de dar uma solução mais célere e de natureza conciliatória a
demanda,designo audiênciapara tentativa de composição consensualpara o dia 12.12.2018, à 10:30
horas.INTIME-SE as partes, através de seus Advogados.Servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado e ofício;a secretaria para marcar audiencia já designada acima.CUMPRA-SE COMO MEDIDA
DE URGENCIA. Belém (PA), 23 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃOJuiz de
Direito
820
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0834786-16.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 20638/PA
Participação: RÉU Nome: EDUARDO ALENCAR DE MELLO Participação: ADVOGADO Nome:
EDUARDO MARCELO AIRES VIANAOAB: 797PAPROCESSO Nº 0834786-
16.2018.8.14.0301Requerente: Banco Bradesco Financiamentos S/ARequerido: Eduardo Alencar de
Mello, com endereço na Alameda Jose Faciola, 242, Nazaré, Belém, PA, CEP: 66040-
180,DECISÃOVistos.Inicialmente, cumpre esclarecer que o ajuizamento de ação revisional de contrato
não tem o condão de suspender a presente ação, uma vez que ambas as ações possuem objetivos
distintos. Vejamos:AGRAVO - BUSCA E APREENSÃO - AJUIZAMENTO DE AÇO REVISIONAL -
SUSPENSO - LIMINAR - INDEFERIMENTO.O simples ajuizamento de ação para rever o contrato no retira
o direito à concessão da liminar de busca e apreensão, caso presentes os requisitos legais (comprovação
do inadimplemento do devedor e da sua constituição em mora). A indigitada abusividade das cláusulas e a
alegada conexo entre as ações no autorizam a suspensão da liminar, especialmente quando o contratante
está em mora. (Proc.: AI 10024132191420001 MG, Órgão Julgador: Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA
CÍVEL, Relator: Tiago Pinto, Julgado em 29 de Maio de 2014).Ademais, a respeito do pedido de reunião
do presente feito aos autos de revisão contratual, tenho pelo seu indeferimento, ante entendimento
consolidado do Superior Tribunal de Justiça nesse sentido, senão vejamos:PROCESSUAL CIVIL.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APONTADA OMISSÃO NA DECISÃO
AGRAVADA. FALTA DE ADEQUAÇÃO RECURSAL. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ARTS. 131 e 535
DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO E REVISIONAL DE CONTRATO.
CONEXÃO. INEXISTÊNCIA. CONFIGURAÇÃO DA MORA. ENTREGA DA NOTIFICAÇÃO DO
PROTESTO NO ENDEREÇO DO DEVEDOR. PRECEDENTES DESTA CORTE. DECISÃO MANTIDA
PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. 1. É entendimento assente na jurisprudência das Turmas que
compõem a Segunda Seção desta Corte Superior o de que "A discussão das cláusulas contratuais na
ação revisional não acarreta o sobrestamento da ação de busca e apreensão, porquanto não há conexão
entre as ações" (REsp 1.093.501/MS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA,
julgado em 25/11/2008, DJe de 15/12/2008). 2. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que, na
alienação fiduciária, a mora do devedor deve ser comprovada pelo protesto do título ou pela notificação
extrajudicial feita por intermédio do Cartório de Títulos e Documentos, entregue no endereço do domicílio
do devedor. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL AgRg no AREsp 41319 RS 2011/0207216-9 (STJ) - Data de publicação:
11/10/2013 - grifeiAGRAVO DE INSTRUMENTO ? CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO COM CLÁUSULA
DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA ? BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO ? AÇÃO REVISIONAL DE
CONTRATO ? CONEXÃO ?INEXISTÊNCIA ? PROPOSITURA DE AÇÃO REVISIONAL QUE SE REVELA
INDEPENDENTE DA AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO ? INTELIGÊNCIA DO ART. 3º, § 8º DO
DECRETO-LEI N.º 911/61 ? PRECEDENTES DO STJ ? DECISÃO REFORMADA. - Processo provido. TJ-
SP - Agravo de Instrumento AI 20156093320168260000 SP 2015609-33.2016.8.26.0000 (TJ-SP) - Data de
publicação: 30/03/2016 - grifeiDesse modo, não há que se falar em prejudicial idade entre as ações com a
suspensão deste processo, razão pela qual INDEFIRO o pedido formulado pelo Réu no ID 5143040.Para o
ajuizamento da ação de busca e apreensão amparada no Decreto-Lei nº 911/69, o credor deve comprovar
que constituiu o devedor em mora, mediante notificação do devedor ou protesto do título. In verbis, a
Súmula 72 do STJ: ?A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado
fiduciariamente?.No presente caso, o requerente não anexou aos autos a notificação extrajudicial remetida
ao endereço do requerido, razão pela qual resta impossibilitado o deferimento da medida liminar de busca
e apreensão. Nesse sentido:DIREITO PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO FUNDADA NO DECRETO-LEI N.º 911/69 - CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM
MORA - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE NOTIFICAÇÃO REGULAR - SUPRIMENTO DO VÍCIO
PELO COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO DO DEVEDOR AO PROCESSO - IMPOSSIBILIDADE.- A
Ação de Busca e Apreensão fundada no Decreto-Lei n.º 911/69 pressupõe a prévia constituição em mora
do devedor inadimplente, mediante notificação extrajudicial comprovadamente entregue no endereço dele.
Tratando-se de condição legal de procedibilidade - expressamente prevista no Decreto-Lei n.º 911/69 -, a
falta de regular constituição do devedor em mora não pode ser suprida pelo mero comparecimento
espontâneo dele ao processo. (Processo: AI 0726214-28.2015.8.13.0000 MG. Órgão Julgador: Câmaras
Cíveis / 9ª CÂMARA CÍVEL. Publicação: 03/03/2016. Julgamento 23 de Fevereiro de 2016. Relator: Márcio
Idalmo Santos Miranda).Assim, determino a parte autora que emende a exordial, promovendo a juntada da
notificação extrajudicial, a teor do disposto no art. 2º, §2º, do Decreto-Lei nº 911/69, em 10 (dez) dias, sob
821
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

pena de incidência do parágrafo único do art. 321 do Código de Processo Civil.Escoado o prazo, retornem
conclusos aos autos.Intime-se. Cumpra-se.Belém, 30 de outubro de 2018.CÉLIO PETRÔNIO DA
ANUNCIAÇÃOJuiz de Direito

Número do processo: 0802451-50.2018.8.14.0201 Participação: REQUERENTE Nome: JORGE DELGER


MAGNANO Participação: ADVOGADO Nome: MILSON ABRONHERO DE BARROSOAB: 463PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO CUNHA HOLANDAOAB: 15499/PA Participação:
REQUERIDO Nome: MASTER FISH PESCADOS EIRELI - METRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI PROCESSO 0802451-
50.2018.8.14.0201 [Rescisão do contrato e devolução do dinheiro]REQUERENTE: JORGE DELGER
MAGNANOREQUERIDO: MASTER FISH PESCADOS EIRELI - ME DESPACHO Considerando que já
houve declinação de competência por este Juízo, em razão do território, inclusive já determinada a
REDISTRIBUIÇÃO do processo, assiste razão à reclamação da parte autora em sua recente petição, pelo
que determino que o Sr. Diretor de Secretaria dê cumprimento ao procedimento de redistribuição do
processo EM CARÁTER DE URGÊNCIA, a fim de não prejudicar o requerente e possibilitar o andamento
processual no juízo competente, sob pena de responsabilização. Distrito de Icoaraci,28 de novembro de
2018ANTÔNIO CLÁUDIO VON LOHRMANN CRUZJuiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cível e
Empresarial Distrital de Icoaraci

Número do processo: 0830343-56.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: SOUZA & ARAUJO


DISTRIBUIDORA DE GASES LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: IGOR DA SILVA
PINHEIROOAB: 19979/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CELESTE FIGUEIREDO LEITAO DA
SILVAOAB: 24644/PA Participação: EXECUTADO Nome: AMAZONIA INDUSTRIA E CONSTRUCOES
NAVAIS LTDA Participação: EXECUTADO Nome: ESTALEIRO BAIA DO GUAJARA INDUSTRIA E
CONSTRUCOES NAVAIS LTDA PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁGABINETE DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM Processo:0830343-
56.2017.8.14.0301Exequente:SOUZA & ARAUJO DIST. DE GASES LTDA ? ME (VELOXGAS).
Executadas:AMAZONIA INDUSTRIA E CONSTRUÇÕES NAVAIS LTDA ? AMACON(endereço:Rodovia
Arthur Bernardes, 8043, Km 14, Bairro da Pratinha (Icoaraci), Belém-PA, CEP 66816-000).ESTALEIRO
BAIA DO GUAJARÁ INDUSTRIA E CONSTRUÇÕES NAVAIS LTDA (endereço: Rodovia Arthur
Bernardes, 8053, Km 14, Bairro da Pratinha (Icoaraci), Belém-PA, CEP 66816-000). DECISÃO Tratando-
se de execução de título extrajudicial, citem-se as executadas para, no prazo de 3 (três) dias, contados da
citação, efetuarem o pagamento da dívida (CPC, artigo 829).Nos termos do artigo 827 do Código de
Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos pela executada em 10% (dez por cento)
sobre o valor da execução.Expeça-se mandado de citação, penhora e avaliação de bens, constando
expressamente do mandado que no caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba
honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor do débito (CPC, artigo
827, § 1º).Conste, também, que a parte executada, independentemente de penhora, depósito ou caução,
poderá opor-se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.Do mandado também
deverá constar quese o oficial de justiça não encontrar a parte executada, arrastar-lhe-á tantos bens
quantos bastem para garantir a execuçãoe que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto,
procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a
citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido(CPC, artigo
830 e § 1º).Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder
de imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, as executadas (CPC, artigo 841, § 3º).Intime-se.Cumpra-se.Belém, 03 de setembro de
2018. CÉLIO PETRONIO D? ANUNCIACÃOJuiz de Direito

Número do processo: 0820558-70.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE BARCELOSOAB:
21148/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERVAL VIEIRA JUNIOROAB: 244234/SP Participação:
822
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ADVOGADO Nome: ACACIO FERNANDES ROBOREDOOAB: 13904/PA Participação: REQUERIDO


Nome: IRENE MARQUES DE SOUZA - MEATO ORDINATÓRIOPROC. Nº 0820558-70.2017.8.14.0301
De ordem, em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XII, do Provimento 006/2006 ? CJRMB, e
alterações constantes do Provimento 008/2014-CJRMB, que delega poderes aos Servidores, no âmbito de
suas atribuições, para praticarem atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica(m) a(s)
parte(s)Requerente(s) a recolher as custas para expedição denovo(s) Mandado(s) de Citação, Penhora e
Avaliação, uma vez que somente foram pagas as custas para diligências do oficial de justiça.Belém-PA,
28/11/2018. Eu, ANA MARIA MOREIRA ARAÚJO, Analista Judiciário da 5ª Vara Cível e Empresarial, o
digitei e subscrevi.//////////

Número do processo: 0821707-04.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BB.LEASING


S.A.ARRENDAMENTO MERCANTIL Participação: ADVOGADO Nome: SERVIO TULIO DE
BARCELOSOAB: 21148/PA Participação: REQUERIDO Nome: MELLER E MELLER COMERCIO E
INTERMEDIACAO DE VEICULOS LTDA - MEATO ORDINATÓRIO Proc.821707-04.2017.8.14.0301 Em
cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, e alterações
constantes do Provimento 008/2014-CJRMB, que delega poderes aos Servidores, no âmbito de suas
atribuições, para praticarem atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a
parte Requerente a promover o pagamento de custas para a expedição denovo Mandado de Citação e das
respectivas diligências do oficial de justiça,nos termos da Lei 8328/2015, art. 4º, VI, noprazo de 15 (quinze)
dias.Após, comprovar o pagamento mediante a juntada do boleto bancário correspondente e do relatório
de conta do processo, conforme art. 9º, § 1º da Lei 8328/2015.Belém-PA,29 de novembro de 2018. Ana
Maria Moreira Araújo,Analista Judiciário da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0805062-64.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PORTO SEGURO


COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA MARINA RIBEIRO DE
MIRANDA MOURAOOAB: 5627/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE MOURAO NETOOAB:
11935/PA Participação: ADVOGADO Nome: SANDRA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAOOAB:
048 Participação: RÉU Nome: ANTONIO DE JESUS PANTOJA MIRANDAProcesso:0805062-
64.2018.8.14.0301Requerente: PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS Requerido:
ANTONIO DE JESUS PANTOJA MIRANDA (endereço: Vl Timbiras, 260, Batista Campos, Belem, PA,
Cep. 66033-021). Despacho Considerando que a Requerente, na inicial, informou não ter interesse na
conciliação, deixo de designar a audiência de conciliação a que alude o artigo 334 do Código de
Processual Civil.Cite-se o Requerido, para, nos termos do artigo 335 do CPC, oferecer contestação, no
prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data prevista no artigo 231, de acordo com o modo
como foi feita a citação (CPC, artigo 335, III).Escoado o prazo legal, certifique a Secretaria o ocorrido e
retornem conclusos os autos para decisão.Expeça-se o necessário.Cumpra-se.Serve a presente por cópia
digitada como mandado, na forma doProvimento nº 003/2009, da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém. Belém, 04 de setembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃOJuiz de
Direito

Número do processo: 0844788-45.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKIOAB: 2626SP
Participação: EXECUTADO Nome: MERCADINHO DA SERRA EIRELI - ME PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁGABINETE DA 5ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM Processo:0844788-45.2018.8.14.0301 Exequente:BANCO BRADESCO S.A.
Executada:MERCADINHO DA SERRA LTDA (endereço: Avenida Senador Lemos, nº 1412, Telegrafo Sem
Fio, CEP: 66113-000). DECISÃOTratando-se de execução de título extrajudicial, cite-se a executada para,
no prazo de 3 (três) dias, contados da citação, efetuar o pagamento da dívida (CPC, artigo 829).Nos
termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos pela
executada em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.Expeça-se mandado de citação, penhora e
avaliação de bens, constando expressamente do mandado que no caso de integral pagamento no prazo
de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor
823
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do débito (CPC, artigo 827, § 1º).Conste, também, que a executada, independentemente de penhora,
depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.Do
mandado também deverá constar quese o oficial de justiça não encontrar a executada, arrestar-lhe-á
tantos bens quantos bastem para garantir a execuçãoe que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do
arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação,
realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o
ocorrido(CPC, artigo 830 e § 1º).Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial
de justiça proceder de imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal
atualizado, juros, custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto,
intimando-se, na mesma oportunidade, a executada (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora
recaia sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).Intime-se.Cumpra-se. Belém, 06 de
setembro de 2018. CÉLIO PETRONIO D? ANUNCIACÃOJuiz de Direito

Número do processo: 0844788-45.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKIOAB: 2626SP
Participação: EXECUTADO Nome: MERCADINHO DA SERRA EIRELI - MEATO ORDINATÓRIO Proc.
0844788-45.2018.8.14.0301Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento
006/2006-CJRMB, e alterações constantes do Provimento 008/2014-CJRMB, que delega poderes aos
Servidores, no âmbito de suas atribuições, para praticarem atos de administração e expediente, sem
caráter decisório, fica intimada a parte Requerente a promover o pagamento decustas para a expedição
demandado de Citação, Penhora e Avaliaçãoe das respectivas diligências do oficial de justiça,nos termos
da Lei 8328/2015, art. 4º, VI, noprazo de 15 (quinze) dias.Após, comprovar o pagamento mediante a
juntada do boleto bancário correspondente e do relatório de conta do processo, conforme art. 9º, § 1º da
Lei 8328/2015.Belém-PA, 29 de novembro de 2018. Ana Maria Moreira Araújo,Analista Judiciário da 5ª
Vara Cível e Empresarial de Belém
824
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0863910-44.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MN DA SILVA & NUNES


COMERCIO DE CONFECCOES LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: AGLIBERTON
ALCANTARA DA ROCHAOAB: 961 Participação: RÉU Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. -
CELPA ATO ORDINATÓRIO Ato ordinatório disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso XI:
Fica intimada a parte autora para recolher as custas judiciais iniciais, referentes à "ATOS DAS
SECRETARIAS JUDICIAIS" juntadas no ID 7552850, devendo as mesmas serem apresentadasno prazo
de 15 (quinze) dias. Belém, 29 de Novembro de 2018. Aux/Diretor de Secretaria
825
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 23/11/2018 A 23/11/2018 - SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00004320219958140301
PROCESSO ANTIGO: 199510005607 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Inventário em: 23/11/2018 INVENTARIANTE:MARIA EMIDIA
OLIVEIRA DA SILVA REBELO Representante(s): OAB 2641 - MARIA EMIDIA REBELO DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 16147 - WALDEMIR CARVALHO DOS REIS (ADVOGADO) OAB 10641 -
VANDERLEY SILVA SOUZA (ADVOGADO) EM CAUSA PROPRIA (ADVOGADO)
INTERESSADO:SIMONE MOUTA DE OLIVEIRA Representante(s): ADEMAR KATO (ADVOGADO)
INTERESSADO:MARIA DO SOCORRO MOUTA DE OLIVEIRA SILVA Representante(s): ADEMAR KATO
(ADVOGADO) INVENTARIADO:CARLOS COSTA DE OLIVEIRA INTERESSADO:CECILIA MOUTA DE
OLIVEIRA RODRIGUES Representante(s): ADEMAR KATO (ADVOGADO) . DESPACHO Vistos etc.
Defiro o requerido em petição de fls. 546. Encaminhem os autos à Secretaria da vara expedir o que for
necessário para seu cumprimento. Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00005288620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018
AUTOR:TARCILA DE JESUS DO COUTO ABREU SARMENTO Representante(s): OAB 18415 - VICTOR
ROLIM MARQUES (ADVOGADO) REU:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE-LTDA
Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) REU:MARKO ENGENHARIA LTDA
Representante(s): OAB 6324 - ALBANO HENRIQUES MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14810 -
THEO SALES REDIG (ADVOGADO) REPRESENTANTE:ADRIANA VASQUES DOS SANTOS CORREA
REPRESENTANTE:ANTÔNIO CLEMENTINO REZENDE DOS SANTOS. S E N T E N Ç A Vistos. Trata-
se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA ajuizada por TARCILA DE JESUS DO COUTO ABREU
SARMENTO em face de RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE-LTDA e MARKO ENGENHARIA
LTDA, todos qualificados nos autos. Alegou a autora que firmou, em 09.09.2008, contrato de promessa de
compra e venda de imóvel com as rés, referente a unidade imobiliária n°. 1302, do empreendimento RIO
MENDONZA, situado nesta capital, no valor total de R$ 292.942,00 (duzentos e noventa e dois mil,
novecentos e quarenta e dois reais). Aduziu que as rés se obrigaram a entregar o imóvel em julho/2011,
com previsão de prazo de prorrogação de entrega de 365 dias (cláusula 11, parágrafo único do contrato).
Afirmou que cumpriu com todas as suas obrigações contratuais, em especial, com o pagamento das
parcelas do contrato, com exceção do valor referente às chaves do imóvel. Que até a data do ajuizamento
da presente ação as construtoras rés ainda não tinham entregue a obra, encontrando-se impossibilitada de
usufruir do bem, seja para moradia ou para renda com aluguel, motivo pelo qual ingressou com o presente
feito. Requereu a concessão de tutela antecipada e, ao final, a confirmação da tutela porventura deferida
com a procedência da ação para que as rés sejam obrigadas a entregar a obra no prazo fixado pelo Juízo;
para que as rés sejam condenadas ao pagamento de indenização por danos materiais, a título de lucros
cessantes, na forma de aluguel mensal, no valor de R$ 3.477,47 (vincendos); para que as rés sejam
condenadas ao pagamento de danos materiais referentes aos aluguéis suportados pela autora no valor de
R$ 59.116,99; para que as rés sejam condenadas ao pagamento de indenização por danos morais no
valor de R$ 104.342,05; para que seja determinado o congelamento do saldo devedor. Requereu, ainda, a
inversão do ônus da prova. Juntou documentos às fls. 22/98. Decisão de fls. 99/101, deferindo o pedido de
tutela antecipada para determinar o pagamento de lucros cessantes no valor mensal de R$ 3.000,00, bem
como deferindo o pedido de inversão do ônus da prova. Embargos de Declaração opostos pelas rés de fls.
131/133. Decisão de fls. 135/136, rejeitando os Embargos e deferindo o pedido de expedição de alvará
para levantamento de valores em favor da autora. Contestação de fls. 138/170, instruída com documentos
de fls. 171/189. Petição das rés de fls. 208, informando a interposição de Agravo de Instrumento contra a
decisão que antecedeu os efeitos da tutela. Réplica de fls. 228/242. Ofício de fls. 247, comunicando o
deferimento parcial de liminar em favor das rés para modificar o valor dos lucros cessantes para R$
1.000,00 (mil reais). Termo de audiência preliminar de fls. 280, na qual restou infrutífera a tentativa de
conciliação. Nesta mesma oportunidade, foi deferido o pedido de congelamento do saldo devedor e
determinado às rés que apresentassem a planilha referente às chaves. Despacho de fls. 306,
suspendendo os termos da decisão proferida na audiência supracitada. Petição das rés de fls. 311/312,
informando a interposição de Agravo de Instrumento contra a decisão de fls. 280. Ofício de fls. 337,
826
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

comunicando o deferimento de tutela antecipada recursal para suspender os termos da decisão de fls.
280. Ofício de fls. 342, comunicando que foi negado seguimento ao Agravo de Instrumento n°.
2013.3.016954-6. Decisão de fls. 354/355, reconhecendo o cumprimento da decisão que antecipou os
efeitos da tutela pelas rés, deferindo o levantamento de valores em fazer da autora e determinando que
fosse certificado quanto à apresentação de planilha referente aos valores das chaves. Certificado às fls.
359 que não houve juntada de planilha de valores pelas rés. Ofício de fls. 364, comunicando o provimento
parcial do Agravo de Instrumento n°. 2013.3.008218-6 É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA. O processo comporta o julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355,
inciso I do Código de Processo Civil - CPC. A princípio, cumpre registrar que estamos diante de uma
relação de consumo estabelecida entre as partes, haja vista a presença das figuras do consumidor e do
fornecedor, conforme arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor - CDC, devendo incidir as regras
do direito consumerista ao caso sub judice. Da ilegitimidade passiva da ré MARKO ENGANHERIA LTDA:
Preliminarmente, as rés suscitaram a ilegitimidade passiva da empresa MARKO ENGANHERIA LTDA, sob
o fundamento de que a empresa responsável pela construção do empreendimento teria sido apenas a ré
IO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE-LTDA. Não obstante os motivos apresentados pelas rés,
entendo que não assiste razão às mesmas, uma vez que os documentos juntados aos autos, em especial,
os documentos de fls. 30/42, 44, 52 e 95 demonstram que ambas participaram ativamente do negócio
jurídico entabulado. Nesse sentido, o art. 25, § 1º do CDC preleciona que os fornecedores devem
responder solidariamente em caso de defeito do produto ou do serviço, senão vejamos: "Art. 25. É vedada
a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista
nesta e nas seções anteriores. § 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos
responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores." (grifamos). Destaco
que os atos constitutivos e demais alterações de fls. 124/127, demonstram que as rés fazem parte do
mesmo grupo econômico, tanto que apresentaram defesa em conjunto. Destarte, rejeito a preliminar de
ilegitimidade passiva. Da responsabilidade objetiva das rés: O Código de Defesa do Consumidor, aplicável
ao caso em análise, consagra em seu art. 14 - "caput', que: "Art. 14. O fornecedor de serviço responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua fruição e riscos". Desse modo, resta configurada a responsabilidade objetiva das rés. Do pedido de
nulidade da cláusula 11, parágrafo único do contrato: No que se refere ao pedido de anulação da cláusula
contratual, entendo que a cláusula invocada como abusiva em relação à prorrogação do prazo de entrega
do imóvel padece tão somente de exacerbação no referido prazo, ou seja, o prazo nela previsto de 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias é exagerado. Neste passo, oportuna a lição de Sílvio de Salvo Venosa,
em sua obra Direito Civil - 5ª edição - Editora Atlas - São Paulo - 2005 - págs. 406/407, quanto à força
obrigatória dos contratos: "Um contrato válido e eficaz deve ser cumprido pelas partes: pacta sunt
servanda. O acordo de vontades faz lei entre as partes (...). Essa obrigatoriedade forma a base do direito
contratual. O ordenamento deve conferir à parte instrumentos judiciários para obrigar o contratante a
cumprir o contrato ou a indenizar pelas perdas e danos. Não tivesse o contrato essa força obrigatória,
estaria estabelecido o caos. Ainda que se busque o interesse social, tal não deve contrariar tanto quanto
possível a vontade contratual, a intenção das partes." Assim, não se deve olvidar que o contrato, uma vez
livremente pactuado, deve ser seguido em respeito à palavra dada, na qual se traduz a chamada
confiança pública. Apesar de convencido de que a cláusula que prorroga o prazo de entrega do imóvel não
é nula, entendo, porém, que o prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias é excessivo, e que, a meu
ver, o prazo razoável para a tolerância é de 180 (cento e oitenta) dias, consoante a pacífica jurisprudência.
Vejamos: "RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM
CONSTRUÇÃO. ATRASO DA OBRA. ENTREGA APÓS O PRAZO ESTIMADO. CLÁUSULA DE
TOLERÂNCIA. VALIDADE. PREVISÃO LEGAL. PECULIARIDADES DA CONSTRUÇÃO CIVIL.
ATENUAÇÃO DE RISCOS. BENEFÍCIO AOS CONTRATANTES. CDC. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA.
OBSERVÂNCIA DO DEVER DE INFORMAR. PRAZO DE PRORROGAÇÃO. RAZOABILIDADE. 1. Cinge-
se a controvérsia a saber se é abusiva a cláusula de tolerância nos contratos de promessa de compra e
venda de imóvel em construção, a qual permite a prorrogação do prazo inicial para a entrega da obra. 2. A
compra de um imóvel "na planta" com prazo e preço certos possibilita ao adquirente planejar sua vida
econômica e social, pois é sabido de antemão quando haverá a entrega das chaves, devendo ser
observado, portanto, pelo incorporador e pelo construtor, com a maior fidelidade possível, o cronograma
de execução da obra, sob pena de indenizarem os prejuízos causados ao adquirente ou ao
compromissário pela não conclusão da edificação ou pelo retardo injustificado na conclusão da obra (arts.
43, II, da Lei nº 4.591/1964 e 927 do Código Civil). 3. No contrato de promessa de compra e venda de
827
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

imóvel em construção, além do período previsto para o término do empreendimento, há, comumente,
cláusula de prorrogação excepcional do prazo de entrega da unidade ou de conclusão da obra, que varia
entre 90 (noventa) e 180 (cento e oitenta) dias: a cláusula de tolerância. 4. Aos contratos de incorporação
imobiliária, embora regidos pelos princípios e normas que lhes são próprios (Lei nº 4.591/1964), também
se aplica subsidiariamente a legislação consumerista sempre que a unidade imobiliária for destinada a uso
próprio do adquirente ou de sua família. 5. Não pode ser reputada abusiva a cláusula de tolerância no
compromisso de compra e venda de imóvel em construção desde que contratada com prazo determinado
e razoável, já que possui amparo não só nos usos e costumes do setor, mas também em lei especial (art.
48, § 2º, da Lei nº 4.591/1964), constituindo previsão que atenua os fatores de imprevisibilidade que
afetam negativamente a construção civil, a onerar excessivamente seus atores, tais como intempéries,
chuvas, escassez de insumos, greves, falta de mão de obra, crise no setor, entre outros contratempos. 6.
A cláusula de tolerância, para fins de mora contratual, não constitui desvantagem exagerada em desfavor
do consumidor, o que comprometeria o princípio da equivalência das prestações estabelecidas. Tal
disposição contratual concorre para a diminuição do preço final da unidade habitacional a ser suportada
pelo adquirente, pois ameniza o risco da atividade advindo da dificuldade de se fixar data certa para o
término de obra de grande magnitude sujeita a diversos obstáculos e situações imprevisíveis. 7. Deve ser
reputada razoável a cláusula que prevê no máximo o lapso de 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação,
visto que, por analogia, é o prazo de validade do registro da incorporação e da carência para desistir do
empreendimento (arts. 33 e 34, § 2º, da Lei nº 4.591/1964 e 12 da Lei nº 4.864/1965) e é o prazo máximo
para que o fornecedor sane vício do produto (art. 18, § 2º, do CDC). 8. Mesmo sendo válida a cláusula de
tolerância para o atraso na entrega da unidade habitacional em construção com prazo determinado de até
180 (cento e oitenta) dias, o incorporador deve observar o dever de informar e os demais princípios da
legislação consumerista, cientificando claramente o adquirente, inclusive em ofertas, informes e peças
publicitárias, do prazo de prorrogação, cujo descumprimento implicará responsabilidade civil. Igualmente,
durante a execução do contrato, deverá notificar o consumidor acerca do uso de tal cláusula juntamente
com a sua justificação, primando pelo direito à informação. 9. Recurso especial não provido." (STJ. 3ª
Turma. REsp 1.582.318-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 12/9/2017 (Info 612).
(grifamos) De acordo com a ementa do acórdão acima transcrito, conclui-se que a cláusula de prorrogação
de prazo de 180 (cento e oitenta) dias é válida, não constituindo abuso de direito (art. 187 do Código Civil -
CC), mormente em razão dos diversos fatores de imprevisibilidade existentes no mercado que podem
atingir negativamente a construção de edificações e onerar de forma excessiva os incorporadores e
construtoras. Somado a isso, não se pode olvidar que a própria complexidade do negócio acaba por
justificar a existência de uma cláusula contratual que disponha sobre a possibilidade de eventual
prorrogação de prazo de entrega da obra. A própria Lei de Incorporações Imobiliárias (Lei nº 4.591/64)
prevê a possibilidade de prorrogação. Confira-se: "Art. 48. (...) § 2º Do contrato deverá constar a prazo da
entrega das obras e as condições e formas de sua eventual prorrogação." Não obstante os fundamentos
acima expostos quanto à razoabilidade do prazo de prorrogação de 180 dias, verifico que a autora firmou
acordo com as rés, conforme termo de fls. 92/93, mediante o qual ficou alterada a data de entrega da obra
para dezembro/2012. Assim sendo, diante do acordo entabulado entre as partes, no qual não vislumbro
quaisquer vícios ou defeitos que o tornem inválido, considero como termo final de entrega do imóvel o mês
de dezembro/2012. Do atraso na entrega da obra: Em sua defesa, as rés alegaram que o atraso na
entrega da obra indicada na inicial ocorreu em razão de caso fortuito e força maior, em especial, devido às
greves e paralisações de funcionários que culminaram na falta de mão-de-obra e grande inadimplência
dos promitentes-compradores. Porém, a nosso ver, não lhe assiste razão. Isso porque, considera-se caso
fortuito os acidentes que ocorrem sem que a vontade do homem os possa impedir ou sem que tenha ele
participado, de qualquer maneira, para a sua efetivação. Todos os casos que se revelam por "força maior",
dizem-se "casos fortuitos", porque "fortuito", do latim fortuitus, de fors, quer dizer casual, acidental, ao
azar. Em outras palavras, o caso fortuito é, no sentido exato de sua derivação (acaso, imprevisão,
acidente), o caso que não se poderia prever e se mostra superior às forças ou à vontade do homem
quando vem, para que seja evitado. O motivo de força maior é o fato que se prevê ou é previsível, mas
que não se pode, igualmente, evitar, visto que é mais forte que a vontade ou ação do homem. Assim,
ambos se caracterizam pela irresistibilidade. E se distinguem pela previsibilidade. Legalmente são, entre
nós, empregados como equivalentes. E a lei civil os define como o advento do fato necessário, cujos
efeitos não era possível evitar ou impedir, assemelhando-os em virtude da invencibilidade, inevitabilidade
ou irresistibilidade que os caracterizam. Por conseguinte, não se pode caracterizar como caso fortuito ou
motivo de força maior as greves e paralisações de funcionários, bem como a grande inadimplência dos
promitentes-compradores., já que tais fatos resultam da intervenção humana e/ou passível de
previsibilidade, figurando-se, portanto, evitável, desde que implementadas as providências oportunas. A
828
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

evitabilidade afasta a excludente. Nesse sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO - INADIMPLEMENTO


CONTRATUAL - ATRASO INJUSTIFICADO NA ENTREGA DO IMÓVEL - CASO FORTUITO -
INOCORRÊNCIA - PREVISIBILIDADE DO EMPRESÁRIO - MULTA PELA MORA DEDUZIDA DO SALDO
DEVEDOR - INEXISTÊNCA DE PREVIS"O CONTRATUAL - DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL EM
CONTA JUDICIAL - DECIS"O MANTIDA - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO I - A simples
ocorrência de fortes chuvas e a eventual insuficiência de equipamentos e mão-de-obra especializada são
fatores que se inserem no risco do negócio, devendo, portanto, ser presumível pelos recorrentes,
especialmente se o atraso na entrega da obra alcança quase 04 (quatro) anos. [...] (TJES, Classe: Agravo
de Instrumento, 35129002198, Relator: MAURÍLIO ALMEIDA DE ABREU, Órg"o julgador: QUARTA
CÂMARA CÍVEL , Data de Julgamento: 03/09/2012, Data da Publicaç"o no Diário: 12/09/2012). Diante
disto, verifico que os motivos alegados pelas rés a fim de justificar a existência de caso fortuito e força
maior e, consequentemente, excluir sua responsabilidade, não se sustentam, já que na verdade
constituem riscos do empreendimento. Desse modo, reconheço a inadimplência das rés desde
dezembro/2012. Da obrigação de fazer consistente na entrega do imóvel: Em relação ao pedido em tela,
entendo como incabível a sua procedência, haja vista que, em se tratando de uma obra de grande porte,
não há como este Juízo fixar prazo para sua entrega, sem considerar a situação atual da referida obra,
sob pena de atribuir à construtora ré um encargo materialmente impossível de cumprir. Pedido
improcedente. Dos lucros cessantes pelo atraso na entrega do imóvel: In casu, verificada a inadimplência
das rés a partir de dezembro/2012 em face da parte autora, são devidos lucros cessantes, tendo em vista
que as rés não ousaram demonstrar que não deram causa à inadimplência e, portanto, ao atraso na
entrega das chaves. O pleito é devido, pois cumprissem as rés com o prazo de entrega das chaves
contratualmente estipulado e, na pior das hipóteses, poderia o adquirente usufruir do imóvel. A respeito do
tema é pacifica a jurisprudência do STJ: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU
OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ.
FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E
PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO.
(...) 7. A ausência de entrega do imóvel na data acordada em contrato gera a presunção relativa da
existência de danos materiais na modalidade lucros cessantes. Precedentes. 11. Recurso especial
parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5).
RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília (DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento)
"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL.
LUCROS CESSANTES. DISPENSA COMPROVAÇÃO. MATÉRIA PREQUESTIONADA. CULPA.
PROMITENTE VENDEDORA. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. OMISSÃO
INEXISTENTE. (...) 3. A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para
entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros
cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para
se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável. (...) 5. Agravo
regimental não provido." (AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 229.165 - RJ - 2012/0190348-
8 -RELATOR: MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA. Brasília (DF), 20 de outubro de 2015 - Data
do Julgamento). "EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. COMPRA E VENDA DE
IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA. LUCROS CESSANTES. PREJUÍZO PRESUMIDO. 1. Nos termos da
jurisprudência do STJ, o atraso na entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros
cessantes durante o período de mora do promitente vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente
comprador. 2. A citação é o marco inicial para a incidência dos juros de mora, no caso de responsabilidade
contratual. Precedentes. 3. Embargos de divergência acolhidos." (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM
RESP Nº 1.341.138 - SP - 2013/0348919-7 - RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI -
Brasília/DF, 09 de maio de 2018(Data do Julgamento) No presente caso, como já decidido, não
demonstraram as rés a ocorrência de excludente de sua responsabilidade, sendo, portanto, os lucros
cessantes devidos, já que a parte autora presumidamente deixou de auferir renda ou de se utilizar do
imóvel adquirido. Assim sendo, hei por bem deferir os lucros cessantes por entender serem presumidos,
desde dezembro/2012 até a data da efetiva entrega do imóvel. Destarte, a autora faz jus ao pagamento de
indenização por danos materiais, na forma de lucros cessantes, cujo valor que entendo razoável é o de R$
1.000,00 (mil reais). Do pedido de dano moral: No que se refere ao pedido de danos morais, o STJ
pacificou o entendimento sobre o tema nos seguintes termos: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO
ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS.
829
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU


OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ.
FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E
PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO.
(...) 8. Muito embora o entendimento de que o simples descumprimento contratual não provoca danos
morais indenizáveis, tem-se que, na hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, o STJ tem
entendido que as circunstâncias do caso concreto podem configurar lesão extrapatrimonial. 9. O fato de os
recorridos terem adiado casamento - com data já marcada, e não apenas idealizada -, o que redundou na
necessidade de impressão de novos convites, de escolha de novo local para a cerimônia, bem como de
alteração de diversos contratos de prestação de serviços inerentes à cerimônia e à celebração, ultrapassa
o simples descumprimento contratual, demonstrando fato que vai além do mero dissabor dos
compradores, já que faz prevalecer os sentimentos de injustiça e de impotência diante da situação, assim
como os de angústia e sofrimento. 10. A frustação com a empreitada mostra-se inegável, de modo que o
evento não pode ser caracterizado como mero aborrecimento, evidenciando, de forma inegável, prejuízo
de ordem moral aos recorridos. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) De acordo com os fundamentos utilizados na decisão
cuja ementa acima transcrevi, conclui-se que o deferimento do pedido de dano moral deve ser analisado a
partir do caso concreto, não se tratando de dano in re ipsa. No caso sub judice, observo que o prazo de
conclusão da obra estava previsto para dezembro/2012, contudo, até a presente data não há notícias de
que o bem foi concluído. Reconheço, portanto, a existência de danos morais. A autora amargou um
substancial atraso na entrega do imóvel. Oportuno o magistério de José de Aguiar Dias sobre o dano
moral (in "Da Responsabilidade Civil", Forense, Tomo II, 4ª ed., 1960, pág. 775): "Ora, o dano moral é o
efeito não patrimonial da lesão do direito e não a própria lesão, abstratamente considerada. O conceito de
dano é único, e corresponde a lesão de direito. Os efeitos da injúria podem ser patrimoniais ou não, e
acarretam, assim, a divisão dos danos em patrimoniais e n"o patrimoniais. Os efeitos não patrimoniais da
injúria constituem os danos não materiais". No mesmo sentindo, sobressai a lição do professor Carlos
Alberto Bittar (in "Reparaç"o Civil por Danos Morais", RT, 1993, págs. 41 e 202) sobre a extensão jurídica
dos danos morais: "Qualificam-se como morais os danos em raz"o da esfera da subjetividade, ou do plano
valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-se, portanto, como tais
aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade humana (o da intimidade e da
consideração pessoal), ou o da própria valoraç"o da pessoa no meio em que vive e atua (o da reputaç"o
ou da consideração social)". "Na concepção moderna da teoria da reparação de danos morais prevalece,
de início, a orientaç"o de que a responsabilidade do agente se opera por força do simples fato da violaç"o.
Com isso, verificado o evento danoso, surge, ipso facto, a necessidade da reparaç"o, uma vez presentes
os pressupostos de direito. Dessa ponderaç"o, emergem duas consequências práticas de extraordinária
repercuss"o em favor do lesado: uma, é a dispensa de análise da subjetividade do agente; outra, a
desnecessidade de prova do prejuízo em concreto". Ora, numa sociedade de massa em que se privilegia o
consumo e o crédito ao consumidor, torna-se fato notório a importância dada à existência de eventos
danosos aos consumidores. Concluindo, também entendo que a finalidade principal da reparação centra-
se na compensação destinada à vítima, como forma de aliviar (se não for possível eliminar) a lesão
experimentada. Todavia, em determinados casos, também a função inibitória (uma ideia aproximada a da
sanção civil) assume relevante papel, a fim de que o ofensor seja punido de tal forma a não praticar atos
similares. Nas ofensas cometidas contra os consumidores, a função inibitória assume destacada
importância, sendo imprescindível que a indenização possa persuadir - desestimular - o fornecedor
(ofensor); afinal, para grandes empresas, uma condenação em valores ínfimos poderá representar um
risco assumido na adoção de posturas ilegais contra os consumidores (todos sabem que nem todos os
ofendidos ingressam em Juízo na defesa dos seus direitos e interesses). Na hipótese sob exame,
revelando-se significativas ambas as funções compensatória e inibitória, entendo que a indenização do
dano moral deve ser fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos nos termos da Súmula 362 do
STJ. A repercussão do dano foi levada em conta, na medida em que se situou dentro de padrões intensos.
A função compensatória estará bem atendida, porque a autora disporá de quantia suficiente a neutralizar
os negativos efeitos do constrangimento experimentado. As rés terão mais atenção com os consumidores
e poderão facilitar a solução dos litígios em Juízo, trazendo propostas de acordo e, quem sabe, até
procurando a parte contrária para uma breve composição. Do pedido de congelamento do saldo devedor:
Quanto a este ponto, comungo do entendimento esposado pela Terceira Turma do Colendo Superior
Tribunal de Justiça no Recurso Especial n°. 1454139. Confira-se: "CIVIL. CONTRATOS. COMPRA E
830
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

VENDA DE IMÓVEL. MORA NA ENTREGA DAS CHAVES. CORREÇÃO MONETÁRIA DO SALDO


DEVEDOR. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE EQUIVALÊNCIA ECONÔMICA DAS
OBRIGAÇÕES. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 395, 884 E 944 DO CC/02; 1º DA LEI Nº
4.864/65; E 46 DA LEI Nº 10.931/04. 1. Agravo de instrumento interposto em 01.04.2013. Recurso
especial concluso ao gabinete da Relatora em 12.03.2014. 2. Recurso especial em que se discute a
legalidade da decisão judicial que, diante da mora do vendedor na entrega do imóvel ao comprador,
suspende a correção do saldo devedor. 3. A correção monetária nada acrescenta ao valor da moeda,
servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo, corroído pelos efeitos da inflação, constituindo fator
de reajuste intrínseco às dívidas de valor. 4. Nos termos dos arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações
decorrentes de inadimplência contratual devem guardar equivalência econômica com o prejuízo suportado
pela outra parte, sob pena de se induzir o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato e o
enriquecimento sem causa de uma das partes. 5. Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que,
diante do atraso na entrega das chaves, determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo
devedor. Ausente equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se
restabeleça a correção do saldo devedor, sem prejuízo da fixação de outras medidas, que tenham
equivalência econômica com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte,
restaurem o equilíbrio contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de um
lado, que o mutuário não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente à
construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor da moeda, a solução
que melhor reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na
entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do Índice Nacional de Custo de
Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados em construções habitacionais, sendo
certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da população) pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a
variação do custo de vida de famílias com renda mensal entre 01 e 40 salários mínimos), salvo se o INCC
for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega
da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. 7. Recurso especial provido."
(Recurso Especial n°. 1454139, Terceira Turma, Superior Tribunal de Justiça, Relatora Ministra NANCY
ANDRIGHI. Julgado em 03/06/2014) Ocorre que, diante do termo de acordo de fls. 92/93, entendo que o
mesmo deve ser observado pelas construtoras rés, assim como o termo final de entrega do imóvel,
alterado mediante o termo em comento, também foi considerado por este Juízo. Assim, determino o
congelamento do saldo devedor no valor de R$ 176.648,92 até a liberação do "Habite-se" da obra e, após
esta, o saldo devedor poderá voltar a ser corrigido até sua efetiva quitação, com utilização dos índices de
atualização descritos no contrato firmado entre as partes. Isto posto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES OS PEDIDOS da autora para: a) declarar a mora das construtoras rés devido ao atraso
na entrega do imóvel desde dezembro/2012; b) condenar as rés, solidariamente, ao pagamento de lucros
cessantes no valor que entendo razoável de R$ 1.000,00 (mil reais), a título de alugueres mensais, a partir
de dezembro/2012, prazo de tolerância, até a data da efetiva entrega do imóvel, acrescido de juros de
mora simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da citação; c) condenar as rés,
solidariamente, ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
com correção monetária pelo IPCA -IBGE, nos termos da Súmula 362 do STJ; d) determinar o
congelamento do saldo devedor no valor de R$ 176.648,92 até a liberação do "Habite-se" da obra e, após
esta, o saldo devedor poderá voltar a ser corrigido até sua efetiva quitação, com utilização dos índices de
atualização descritos no contrato firmado entre as partes. Por conseguinte, JULGO IMPROCEDENTE o
pedido de condenação das rés na obrigação de fazer consistente na entrega da obra. Condeno as rés,
solidariamente, ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como de honorários advocatícios
que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00122634820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018
REQUERENTE:DANIELE APARECIDA LOPES DOS SANTOS FERNANDES REQUERENTE:LUIZ
EDUARDO DE OLIVEIRA FERNANDES Representante(s): OAB 22413 - LUCIANA DE KATIA GOMES
DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 22935 - MAYARA LOPES SANTOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:AMANHA INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS ajuizada por DANIELE APARECIDA LOPES DOS
831
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SANTOS FERNANDES e LUIZ EDUARDO DE OLIVEIRA FERNANDES em face de AMANHÃ


INCORPORADORA LTDA, todos qualificados nos autos. Alegaram os autores que firmaram, em
27.08.2011, contrato de promessa de compra e venda de imóvel com a ré, referente a unidade imobiliária
n°. 205, bloco 03, localizada na Rod. Augusto Montenegro, situado nesta capital, no valor total de R$
201.383,58. Aduziram que a ré se obrigou a entregar o imóvel em 31.12.2013, havendo cláusula de
prorrogação de prazo de 180 (cento e oitenta) dias (cláusula segunda, inciso II do contrato). Aduziram,
ainda, que cumpriram com todas as suas obrigações contratuais, em especial, com o pagamento das
parcelas do contrato. Que até a data do ajuizamento da presente ação a construtora ré ainda não tinha
entregue a obra, encontrando-se impossibilitados de usufruir do bem, seja para moradia ou para renda
com aluguel, motivo pelo qual ingressaram com o presente feito. Requereram a procedência da ação para
que seja declarada a nulidade da cláusula de prorrogação de prazo de 180 dias; para que a ré seja
obrigada a entregar a obra no prazo de 10 dias; para que a ré seja condenada ao pagamento de
indenização por danos materiais, a título de lucros cessantes, na forma de aluguel mensal, no valor de R$
1.500,00; para que seja determinada a aplicação da cláusula segunda, inciso XV (juros moratórios de 1%
e multa moratória de 2%), de forma inversa, em favor dos autores; para que a ré seja condenada ao
pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 20.000,00. Requereu, ainda, a concessão de
justiça gratuita e a inversão do ônus da prova. Juntou documentos às fls. 16/33. Decisão de fls. 34,
indeferindo o pedido de tutela antecipada e deferindo os pedidos de inversão do ônus da prova e de justiça
gratuita. Petição dos autores de fls. 42/43, requerendo a concessão de tutela antecipada para que seja
determinada a suspensão da cobrança referente à taxa de evolução da obra. Contestação de fls. 62/90.
Réplica de fls. 93/95. Petição da ré de fls. 107/110, informando que se encontra em recuperação judicial e
requerendo a suspensão/extinção da ação. Decisão de fls. 181/183, indeferindo o pedido de
suspensão/extinção da ação. É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. O processo comporta o julgamento antecipado do
pedido, nos termos do art. 355, inciso I do Código de Processo Civil - CPC. A princípio, cumpre registrar
que estamos diante de uma relação de consumo estabelecida entre as partes, haja vista a presença das
figuras do consumidor e do fornecedor, conforme arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor - CDC,
devendo incidir as regras do direito consumerista ao caso sub judice. Do pedido de nulidade da cláusula
de prorrogação de entrega do imóvel: No que se refere ao pedido de nulidade da cláusula de prorrogação
de entrega da obra, entendo que a cláusula invocada como abusiva é válida. Neste passo, oportuna a
lição de Sílvio de Salvo Venosa, em sua obra Direito Civil - 5ª edição - Editora Atlas - São Paulo - 2005 -
págs. 406/407, quanto à força obrigatória dos contratos: "Um contrato válido e eficaz deve ser cumprido
pelas partes: pacta sunt servanda. O acordo de vontades faz lei entre as partes (...). Essa obrigatoriedade
forma a base do direito contratual. O ordenamento deve conferir à parte instrumentos judiciários para
obrigar o contratante a cumprir o contrato ou a indenizar pelas perdas e danos. Não tivesse o contrato
essa força obrigatória, estaria estabelecido o caos. Ainda que se busque o interesse social, tal não deve
contrariar tanto quanto possível a vontade contratual, a intenção das partes." Assim, não se deve olvidar
que o contrato, uma vez livremente pactuado, deve ser seguido em respeito à palavra dada, na qual se
traduz a chamada confiança pública. A jurisprudência pátria é pacífica quanto ao tema, havendo, inclusive,
decisão do Colendo Superior Tribunal de Justiça - STJ corroborando o entendimento em tela, senão
vejamos: "RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM
CONSTRUÇÃO. ATRASO DA OBRA. ENTREGA APÓS O PRAZO ESTIMADO. CLÁUSULA DE
TOLERÂNCIA. VALIDADE. PREVISÃO LEGAL. PECULIARIDADES DA CONSTRUÇÃO CIVIL.
ATENUAÇÃO DE RISCOS. BENEFÍCIO AOS CONTRATANTES. CDC. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA.
OBSERVÂNCIA DO DEVER DE INFORMAR. PRAZO DE PRORROGAÇÃO. RAZOABILIDADE. 1. Cinge-
se a controvérsia a saber se é abusiva a cláusula de tolerância nos contratos de promessa de compra e
venda de imóvel em construção, a qual permite a prorrogação do prazo inicial para a entrega da obra. 2. A
compra de um imóvel "na planta" com prazo e preço certos possibilita ao adquirente planejar sua vida
econômica e social, pois é sabido de antemão quando haverá a entrega das chaves, devendo ser
observado, portanto, pelo incorporador e pelo construtor, com a maior fidelidade possível, o cronograma
de execução da obra, sob pena de indenizarem os prejuízos causados ao adquirente ou ao
compromissário pela não conclusão da edificação ou pelo retardo injustificado na conclusão da obra (arts.
43, II, da Lei nº 4.591/1964 e 927 do Código Civil). 3. No contrato de promessa de compra e venda de
imóvel em construção, além do período previsto para o término do empreendimento, há, comumente,
cláusula de prorrogação excepcional do prazo de entrega da unidade ou de conclusão da obra, que varia
entre 90 (noventa) e 180 (cento e oitenta) dias: a cláusula de tolerância. 4. Aos contratos de incorporação
imobiliária, embora regidos pelos princípios e normas que lhes são próprios (Lei nº 4.591/1964), também
se aplica subsidiariamente a legislação consumerista sempre que a unidade imobiliária for destinada a uso
832
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

próprio do adquirente ou de sua família. 5. Não pode ser reputada abusiva a cláusula de tolerância no
compromisso de compra e venda de imóvel em construção desde que contratada com prazo determinado
e razoável, já que possui amparo não só nos usos e costumes do setor, mas também em lei especial (art.
48, § 2º, da Lei nº 4.591/1964), constituindo previsão que atenua os fatores de imprevisibilidade que
afetam negativamente a construção civil, a onerar excessivamente seus atores, tais como intempéries,
chuvas, escassez de insumos, greves, falta de mão de obra, crise no setor, entre outros contratempos. 6.
A cláusula de tolerância, para fins de mora contratual, não constitui desvantagem exagerada em desfavor
do consumidor, o que comprometeria o princípio da equivalência das prestações estabelecidas. Tal
disposição contratual concorre para a diminuição do preço final da unidade habitacional a ser suportada
pelo adquirente, pois ameniza o risco da atividade advindo da dificuldade de se fixar data certa para o
término de obra de grande magnitude sujeita a diversos obstáculos e situações imprevisíveis. 7. Deve ser
reputada razoável a cláusula que prevê no máximo o lapso de 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação,
visto que, por analogia, é o prazo de validade do registro da incorporação e da carência para desistir do
empreendimento (arts. 33 e 34, § 2º, da Lei nº 4.591/1964 e 12 da Lei nº 4.864/1965) e é o prazo máximo
para que o fornecedor sane vício do produto (art. 18, § 2º, do CDC). 8. Mesmo sendo válida a cláusula de
tolerância para o atraso na entrega da unidade habitacional em construção com prazo determinado de até
180 (cento e oitenta) dias, o incorporador deve observar o dever de informar e os demais princípios da
legislação consumerista, cientificando claramente o adquirente, inclusive em ofertas, informes e peças
publicitárias, do prazo de prorrogação, cujo descumprimento implicará responsabilidade civil. Igualmente,
durante a execução do contrato, deverá notificar o consumidor acerca do uso de tal cláusula juntamente
com a sua justificação, primando pelo direito à informação. 9. Recurso especial não provido." (STJ. 3ª
Turma. REsp 1.582.318-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 12/9/2017 (Info 612).
(grifamos) De acordo com a ementa do acórdão acima transcrito, conclui-se que a cláusula de prorrogação
de prazo de 180 (cento e oitenta) dias é válida, não constituindo abuso de direito (art. 187 do Código Civil -
CC), mormente em razão dos diversos fatores de imprevisibilidade existentes no mercado que podem
atingir negativamente a construção de edificações e onerar de forma excessiva os incorporadores e
construtoras. Somado a isso, não se pode olvidar que a própria complexidade do negócio acaba por
justificar a existência de uma cláusula contratual que disponha sobre a possibilidade de eventual
prorrogação de prazo de entrega da obra. A própria Lei de Incorporações Imobiliárias (Lei nº 4.591/64)
prevê a possibilidade de prorrogação. Confira-se: "Art. 48. (...) § 2º Do contrato deverá constar a prazo da
entrega das obras e as condições e formas de sua eventual prorrogação." Repiso, portanto, que o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias é razoável, razão pela qual reconheço a validade da cláusula em destaque
para declarar como termo final para entrega do imóvel o mês de junho/2014. Do atraso na entrega da
obra: Em sua defesa, a ré alegou que o atraso na entrega da obra indicada na inicial ocorreu em razão de
caso fortuito e força maior. Porém, a nosso ver, não lhe assiste razão. Isso porque, considera-se caso
fortuito os acidentes que ocorrem sem que a vontade do homem os possa impedir ou sem que tenha ele
participado, de qualquer maneira, para a sua efetivação. Todos os casos que se revelam por "força maior",
dizem-se "casos fortuitos", porque "fortuito", do latim fortuitus, de fors, quer dizer casual, acidental, ao
azar. Em outras palavras, o caso fortuito é, no sentido exato de sua derivação (acaso, imprevisão,
acidente), o caso que não se poderia prever e se mostra superior às forças ou à vontade do homem
quando vem, para que seja evitado. O motivo de força maior é o fato que se prevê ou é previsível, mas
que não se pode, igualmente, evitar, visto que é mais forte que a vontade ou ação do homem. Assim,
ambos se caracterizam pela irresistibilidade. E se distinguem pela previsibilidade. Legalmente são, entre
nós, empregados como equivalentes. E a lei civil os define como o advento do fato necessário, cujos
efeitos não era possível evitar ou impedir, assemelhando-os em virtude da invencibilidade, inevitabilidade
ou irresistibilidade que os caracterizam. Por conseguinte, as alegações da ré não merecem guarida, já que
tais fatos resultam da intervenção humana e/ou passível de previsibilidade, figurando-se, portanto,
evitável, desde que implementadas as providências oportunas. A evitabilidade afasta a excludente. Nesse
sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO - INADIMPLEMENTO CONTRATUAL - ATRASO INJUSTIFICADO
NA ENTREGA DO IMÓVEL - CASO FORTUITO - INOCORRÊNCIA - PREVISIBILIDADE DO
EMPRESÁRIO - MULTA PELA MORA DEDUZIDA DO SALDO DEVEDOR - INEXISTÊNCA DE PREVIS"O
CONTRATUAL - DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL EM CONTA JUDICIAL - DECIS"O MANTIDA -
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO I - A simples ocorrência de fortes chuvas e a eventual
insuficiência de equipamentos e mão-de-obra especializada são fatores que se inserem no risco do
negócio, devendo, portanto, ser presumível pelos recorrentes, especialmente se o atraso na entrega da
obra alcança quase 04 (quatro) anos. [...] (TJES, Classe: Agravo de Instrumento, 35129002198, Relator:
MAURÍLIO ALMEIDA DE ABREU, Órg"o julgador: QUARTA CÂMARA CÍVEL , Data de Julgamento:
03/09/2012, Data da Publicaç"o no Diário: 12/09/2012). Diante disto, verifico que os motivos alegados pela
833
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ré a fim de justificar a existência de caso fortuito e força maior e, consequentemente, excluir sua
responsabilidade, não se sustentam, já que na verdade constituem riscos do empreendimento. Desse
modo, reconheço a inadimplência da ré desde o fim do prazo de prorrogação de 180 (cento e oitenta) dias.
Da obrigação de fazer consistente na entrega do imóvel: Em relação ao pedido em tela, entendo como
incabível a sua procedência, haja vista que, em se tratando de uma obra de grande porte, não há como
este Juízo fixar prazo para sua entrega, sem considerar a situação atual da referida obra, sob pena de
atribuir à construtora ré um encargo materialmente impossível de cumprir. Pedido improcedente. Dos
lucros cessantes pelo atraso na entrega do imóvel: In casu, verificada a inadimplência das rés a partir de
junho/2014 em face das partes autoras, são devidos lucros cessantes, tendo em vista que a ré não ousou
demonstrar que não deu causa à inadimplência e, portanto, ao atraso na entrega das chaves. O pleito é
devido, pois cumprisse a ré com o prazo de entrega das chaves contratualmente estipulado e, na pior das
hipóteses, poderiam os adquirentes usufruir do imóvel. A respeito do tema é pacifica a jurisprudência do
STJ: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS
MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO
IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS
CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA
ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. (...) 7. A ausência de entrega do imóvel
na data acordada em contrato gera a presunção relativa da existência de danos materiais na modalidade
lucros cessantes. Precedentes. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. DISPENSA
COMPROVAÇÃO. MATÉRIA PREQUESTIONADA. CULPA. PROMITENTE VENDEDORA. REEXAME.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. OMISSÃO INEXISTENTE. (...) 3. A jurisprudência desta Casa é
pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do
promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a
mora contratual não lhe é imputável. (...) 5. Agravo regimental não provido." (AgRg no AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL Nº 229.165 - RJ - 2012/0190348-8 -RELATOR: MINISTRO RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA. Brasília (DF), 20 de outubro de 2015 - Data do Julgamento). "EMBARGOS DE
DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA.
LUCROS CESSANTES. PREJUÍZO PRESUMIDO. 1. Nos termos da jurisprudência do STJ, o atraso na
entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros cessantes durante o período de mora do
promitente vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente comprador. 2. A citação é o marco inicial
para a incidência dos juros de mora, no caso de responsabilidade contratual. Precedentes. 3. Embargos
de divergência acolhidos." (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 1.341.138 - SP -
2013/0348919-7 - RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI - Brasília/DF, 09 de maio de
2018(Data do Julgamento) No presente caso, como já decidido, não demonstrou a ré a ocorrência de
excludente de sua responsabilidade, sendo, portanto, os lucros cessantes devidos, já que as partes
autoras presumidamente deixaram de auferir renda ou de se utilizar do imóvel adquirido. Assim sendo, hei
por bem deferir os lucros cessantes por entender serem presumidos, desde junho/2014 até a efetiva
entrega da obra. Destarte, os autores fazem jus ao pagamento de indenização por danos materiais, na
forma de lucros cessantes, cujo valor que entendo razoável é o de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais),
respeitando-se o parâmetro utilizado reiteradamente pelos Tribunais, ou seja, de 0,5% a 1% sobre o valor
atualizado do imóvel. Do pedido de devolução de valores pagos a título de taxa de evolução da obra:
Quanto à restituição da chamada "Taxa de Evolução da Obra", entendo que a Justiça Federal é que
possui competência para apreciar a referida matéria, haja vista que a instituição financeira responsável
pelo financiamento é a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, nos termos do art. 109, inciso I da Constituição
Federal de 1.988. Nesse sentido, os elementos dos autos apontam para existência de interesse da Caixa
Econômica Federal no ponto específico que trata da taxa de evolução de obra, o que transfere a
competência para apreciar esta matéria para a Justiça Federal, conforme já definido pelo Superior Tribunal
de Justiça, na Súmula n.º 150, in verbis: "COMPETE A JUSTIÇA FEDERAL DECIDIR SOBRE A
EXISTENCIA DE INTERESSE JURIDICO QUE JUSTIFIQUE A PRESENÇA, NO PROCESSO, DA UNIÃO,
SUAS AUTARQUIAS OU EMPRESAS PUBLICAS." (Súmula 150, CORTE ESPECIAL, julgado em
07/02/1996, DJ 13/02/1996, p. 2608) Isso porque a taxa de evolução de obra consiste em encargo inerente
ao contrato de financiamento realizado junto a instituição financeira em comento, como contrapartida ao
834
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

empréstimo obtido para a aquisição do imóvel e, por essa razão, o pedido de restituição em dobro de
valores pagos pela autora interessa a Caixa Econômica Federal. Assim sendo, deixo de apreciar o pedido
em tela, uma vez que foge da competência deste Juízo. Do pedido de aplicação de multa prevista na
cláusula segunda, inciso XV do contrato: Os autores requereram a aplicação de juros moratórios de 1% ao
mês e multa moratória de 2% sobre o valor do imóvel, prevista na cláusula segunda, inciso XV do contrato,
a qual dispõe sobre os encargos de inadimplência do promitente comprador, de modo inverso, a fim de
reequilibrar o contrato. A meu ver, a pretensão dos autores se justifica na medida em que o contrato
estabeleceu penalidades tão somente para o promitente comprador e ficou omisso em relação à aplicação
de penalidade à promitente vendedora em caso de mora e inadimplemento, quebrando o equilíbrio
contratual. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu sobre o tema. Vejamos: DIREITO DO CONSUMIDOR
E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA
DE IMÓVEL. RESCISÃO POR CULPA DA CONSTRUTORA (VENDEDOR). DEFEITOS DE
CONSTRUÇÃO. ARBITRAMENTO DE ALUGUÉIS EM RAZÃO DO USO DO IMÓVEL. POSSIBILIDADE.
PAGAMENTO, A TÍTULO DE SUCUMBÊNCIA, DE LAUDO CONFECCIONADO EXTRAJUDICIALMENTE
PELA PARTE VENCEDORA. DESCABIMENTO. EXEGESE DOS ARTS. 19 E 20 DO CPC. INVERSÃO
DE CLÁUSULA CONTRATUAL QUE PREVIA MULTA EXCLUSIVAMENTE EM BENEFÍCIO DO
FORNECEDOR, PARA A HIPÓTESE DE MORA OU INADIMPLEMENTO DO CONSUMIDOR.
POSSIBILIDADE. 1. (...) 2. Seja por princípios gerais do direito, seja pela principiologia adotada no Código
de Defesa do Consumidor, seja, ainda, por comezinho imperativo de equidade, mostra-se abusiva a
prática de se estipular penalidade exclusivamente ao consumidor, para a hipótese de mora ou
inadimplemento contratual, ficando isento de tal reprimenda o fornecedor - em situações de análogo
descumprimento da avença. Assim, prevendo o contrato a incidência de multa moratória para o caso de
descumprimento contratual por parte do consumidor, a mesma multa deverá incidir, em reprimenda do
fornecedor, caso seja deste a mora ou o inadimplemento. Assim, mantém-se a condenação do fornecedor
- construtor de imóveis - em restituir integralmente as parcelas pagas pelo consumidor, acrescidas de
multa de 2% (art. 52, § 1º, CDC), abatidos os aluguéis devidos, em vista de ter sido aquele, o fornecedor,
quem deu causa à rescisão do contrato de compra e venda de imóvel. 3. (...). 4. (...). 5. Recurso especial
parcialmente provido''. ''REsp 955134/SC; RECURSO ESPECIAL 2007/0114070-5; Relator(a): Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO (1140); Órgão Julgador: T4 - QUARTA TURMA; Data do Julgamento:
16/08/2012; Data da Publicação/Fonte: DJe 29/08/2012 Não obstante, entendo que os juros moratórios de
1% não devem incidir sobre o valor atualizado do imóvel, haja vista o reconhecimento do pedido de
condenação em lucros cessantes, sob pena de enriquecimento sem causa dos autores, o que não é
permitido pelo art. 884, do Código Civil - CC. Além disso, a incidência dos juros em comento geraria
desequilíbrio contratual na relação de consumo (art. 4º, III do CDC). Assim, reconheço como justa a
incidência apenas da multa de 2% sobre o valor atualizado do imóvel. Cumpre salientar que a multa
contratual pode ser cumulada com os lucros cessantes, não havendo que se falar em bis in idem, sendo a
aplicação da referida multa amparada pelo art. 42, §1º do CDC: ''Art. 52. No fornecimento de produtos ou
serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor
deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre: I - preço do produto ou serviço
em moeda corrente nacional; II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; III -
acréscimos legalmente previstos; IV - número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar, com
e sem financiamento. § 1°. As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo
não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. (Redação dada pela Lei nº 9.298, de
1º.8.1996) (...)'' Do pedido de dano moral: No que se refere ao pedido de danos morais, o STJ pacificou o
entendimento sobre o tema nos seguintes termos: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU
OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ.
FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E
PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO.
(...) 8. Muito embora o entendimento de que o simples descumprimento contratual não provoca danos
morais indenizáveis, tem-se que, na hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, o STJ tem
entendido que as circunstâncias do caso concreto podem configurar lesão extrapatrimonial. 9. O fato de os
recorridos terem adiado casamento - com data já marcada, e não apenas idealizada -, o que redundou na
necessidade de impressão de novos convites, de escolha de novo local para a cerimônia, bem como de
alteração de diversos contratos de prestação de serviços inerentes à cerimônia e à celebração, ultrapassa
o simples descumprimento contratual, demonstrando fato que vai além do mero dissabor dos
835
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

compradores, já que faz prevalecer os sentimentos de injustiça e de impotência diante da situação, assim
como os de angústia e sofrimento. 10. A frustação com a empreitada mostra-se inegável, de modo que o
evento não pode ser caracterizado como mero aborrecimento, evidenciando, de forma inegável, prejuízo
de ordem moral aos recorridos. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) De acordo com os fundamentos utilizados na decisão
cuja ementa acima transcrevi, conclui-se que o deferimento do pedido de dano moral deve ser analisado a
partir do caso concreto, não se tratando de dano in re ipsa. No caso sub judice, observo que o prazo de
conclusão da obra estava previsto para junho/2014, contudo, até a presente data a ré se encontra em
mora perante os promitentes-compradores. Reconheço, portanto, a existência de danos morais. Os
autores amargaram um substancial atraso na entrega do imóvel. Oportuno o magistério de José de Aguiar
Dias sobre o dano moral (in "Da Responsabilidade Civil", Forense, Tomo II, 4ª ed., 1960, pág. 775): "Ora, o
dano moral é o efeito não patrimonial da lesão do direito e não a própria lesão, abstratamente
considerada. O conceito de dano é único, e corresponde a lesão de direito. Os efeitos da injúria podem ser
patrimoniais ou não, e acarretam, assim, a divisão dos danos em patrimoniais e n"o patrimoniais. Os
efeitos não patrimoniais da injúria constituem os danos não materiais". No mesmo sentindo, sobressai a
lição do professor Carlos Alberto Bittar (in "Reparaç"o Civil por Danos Morais", RT, 1993, págs. 41 e 202)
sobre a extensão jurídica dos danos morais: "Qualificam-se como morais os danos em raz"o da esfera da
subjetividade, ou do plano valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-
se, portanto, como tais aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade humana (o da
intimidade e da consideração pessoal), ou o da própria valoraç"o da pessoa no meio em que vive e atua (o
da reputaç"o ou da consideração social)". "Na concepção moderna da teoria da reparação de danos
morais prevalece, de início, a orientaç"o de que a responsabilidade do agente se opera por força do
simples fato da violaç"o. Com isso, verificado o evento danoso, surge, ipso facto, a necessidade da
reparaç"o, uma vez presentes os pressupostos de direito. Dessa ponderaç"o, emergem duas
consequências práticas de extraordinária repercuss"o em favor do lesado: uma, é a dispensa de análise da
subjetividade do agente; outra, a desnecessidade de prova do prejuízo em concreto". Ora, numa
sociedade de massa em que se privilegia o consumo e o crédito ao consumidor, torna-se fato notório a
importância dada à existência de eventos danosos aos consumidores. Concluindo, também entendo que a
finalidade principal da reparação centra-se na compensação destinada à vítima, como forma de aliviar (se
não for possível eliminar) a lesão experimentada. Todavia, em determinados casos, também a função
inibitória (uma ideia aproximada a da sanção civil) assume relevante papel, a fim de que o ofensor seja
punido de tal forma a não praticar atos similares. Nas ofensas cometidas contra os consumidores, a
função inibitória assume destacada importância, sendo imprescindível que a indenização possa persuadir -
desestimular - o fornecedor (ofensor); afinal, para grandes empresas, uma condenação em valores ínfimos
poderá representar um risco assumido na adoção de posturas ilegais contra os consumidores (todos
sabem que nem todos os ofendidos ingressam em Juízo na defesa dos seus direitos e interesses). Na
hipótese sob exame, revelando-se significativas ambas as funções compensatória e inibitória, entendo que
a indenização do dano moral deve ser fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos nos termos da
Súmula 362 do STJ. A repercussão do dano foi levada em conta, na medida em que se situou dentro de
padrões intensos. A função compensatória estará bem atendida, porque os autores disporão de quantia
suficiente a neutralizar os negativos efeitos do constrangimento experimentado. A ré terá mais atenção
com os consumidores e poderá facilitar a solução dos litígios em Juízo, trazendo propostas de acordo e,
quem sabe, até procurando a parte contrária para uma breve composição. Isto posto, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS dos autores para: a) declarar a validade da cláusula de
prorrogação da entrega do imóvel de 180 dias; b) declarar a mora da construtora ré devido ao atraso na
entrega do imóvel desde junho/2014; c) condenar a ré ao pagamento de lucros cessantes no valor que
entendo razoável de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), a título de alugueres mensais, a partir de
junho/2014, prazo de tolerância, até a data da efetiva entrega do imóvel, acrescido de juros de mora
simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da citação; d) condenar a ré ao
pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com correção
monetária pelo IPCA -IBGE, nos termos da Súmula 362 do STJ; e) determinar a incidência de multa de 2%
sobre o valor contratual do imóvel, o qual deverá ser corrigido monetariamente pelo INCC até o fim do
prazo de 180 (cento e oitenta) dias e, após, isto é, depois da data em que se caracterizou a inadimplência
da ré, deve incidir a correção com base no IPCA até a efetiva entrega do imóvel; Por conseguinte, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido de obrigação de fazer consistente na entrega da obra. Deixo de apreciar o
pedido de restituição em dobro dos valores pagos a título de taxa de evolução de obra, por se tratar de
questão que envolve interesse da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, sendo a matéria de competência da
836
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Justiça Federal. Condeno a ré ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como de honorários
advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00239557320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018
REQUERENTE:NADER RODRIGUES SANJAD REQUERENTE:THAIS ALESSANDRA BASTOS
CAMINHA SANJAD Representante(s): OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARCIA SOUZA LIMA Representante(s): OAB 18232-B - JORGE FACIOLA
DE SOUZA NETO (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no
prazo de 05 dias, manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário,
sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC.
Belém, 23/11/2018 Ideraldo Bellini- Diretor de Secretaria da 7ª Vara Cível. Fórum de: BELÉM Email:
Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro:
Cidade Velha Fone: PROCESSO: 00261364720178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 23/11/2018 AUTOR:EDWARD MARTINS DE AQUINO AUTOR:ORISVALDA
PORTILHO DE AQUINO Representante(s): OAB 6643 - RAIMUNDO JORGE SANTOS DE MATOS
(ADVOGADO) REU:SCORPIUS INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO
RIVELLI (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA ajuizada
por EDWARD MARTINS DE AQUINO e OUTRO em face de SOCRPIUS INCORPORADORA LTDA,
ambos qualificados nos autos. Alegaram os autores que firmaram, em 20.03.2012, contrato de promessa
de compra e venda de imóvel com a ré, referente a unidade imobiliária n°. 702, do empreendimento
TORRES CENÁRIO, situado nesta capital, no valor total de R$ 631.371,13 (seiscentos e trinta e um mil,
trezentos e setenta e um reais e treze centavos). Aduziram que a ré se obrigou a entregar o imóvel em
31.07.2015, com previsão de prazo de prorrogação de entrega de 180 dias (itens 9.1 e 9.1.1). Que a ré
encaminhou carta aos autores comunicando que o prazo para conclusão das obras teria sido prorrogado
para agosto/2016, contudo, entendem que o prazo final a ser considerado é 30.01.2016. Afirmaram que
cumpriram com todas as suas obrigações contratuais, conforme extratos juntados aos autos. Que até a
data do ajuizamento da presente ação a construtora ré ainda não tinha entregue a obra, encontrando-se
impossibilitados de usufruir do bem, seja para moradia ou para renda com aluguel, motivo pelo qual
ingressaram com o presente feito. Requereu a concessão de tutela antecipada e, ao final, a confirmação
da tutela porventura deferida com a procedência da ação para que a ré seja condenada ao pagamento de
indenização por danos materiais, a título de lucros cessantes, na forma de aluguel mensal, no valor de R$
5.000,00; para que a ré seja condenada ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$
200.000,00; para que seja determinado o congelamento do saldo devedor; para que a ré seja condenada
na obrigação de fazer consistente na entrega do imóvel. Requereu, ainda, a concessão de justiça gratuita
e a inversão do ônus da prova. Juntou documentos às fls. 15/57. Decisão de fls. 70/72, deferindo
parcialmente o pedido de tutela antecipada para determinar a substituição do índice de correção do saldo
devedor para o IPCA-IBGE, desde que mais favorável do que o INCC, e para determinar, ainda, o
pagamento de lucros cessantes no valor mensal de R$ 5.000,00. Deferiu-se, ainda, o pedido de justiça
gratuita e de inversão do ônus da prova. Termo de audiência de conciliação de fls. 75/76, na qual restou
infrutífera a tentativa de acordo. Nesta mesma oportunidade, os autores requereram a aplicação de
astreintes e de multa por ato atentatório à dignidade da justiça e, por outro lado, a ré requereu a
suspensão da ação por se encontrar em recuperação judicial. Contestação de fls. 77/89, instruída com
documentos de fls. 90/103. Decisão de fls. 119/121, indeferindo o pedido de suspensão da ação. Petição
dos autores de fls. 124, informando que a ré tem realizado a cobrança indevida de taxa condominial, em
que pese a não entrega do imóvel. É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. O
processo comporta o julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355, inciso I do Código de
Processo Civil - CPC. A princípio, cumpre registrar que estamos diante de uma relação de consumo
estabelecida entre as partes, haja vista a presença das figuras do consumidor e do fornecedor, conforme
arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor - CDC, devendo incidir as regras do direito consumerista
ao caso sub judice. Do atraso na entrega da obra: Em sua defesa, a ré alegou que o atraso na entrega da
obra indicada na inicial ocorreu em razão de caso fortuito e força maior, em especial, devido a imprevisão
837
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do clima, falta de mão-de-obra e falta de materiais de construção. Porém, a nosso ver, não lhe assiste
razão. Isso porque, considera-se caso fortuito os acidentes que ocorrem sem que a vontade do homem os
possa impedir ou sem que tenha ele participado, de qualquer maneira, para a sua efetivação. Todos os
casos que se revelam por "força maior", dizem-se "casos fortuitos", porque "fortuito", do latim fortuitus, de
fors, quer dizer casual, acidental, ao azar. Em outras palavras, o caso fortuito é, no sentido exato de sua
derivação (acaso, imprevisão, acidente), o caso que não se poderia prever e se mostra superior às forças
ou à vontade do homem quando vem, para que seja evitado. O motivo de força maior é o fato que se
prevê ou é previsível, mas que não se pode, igualmente, evitar, visto que é mais forte que a vontade ou
ação do homem. Assim, ambos se caracterizam pela irresistibilidade. E se distinguem pela previsibilidade.
Legalmente são, entre nós, empregados como equivalentes. E a lei civil os define como o advento do fato
necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir, assemelhando-os em virtude da
invencibilidade, inevitabilidade ou irresistibilidade que os caracterizam. Por conseguinte, não se pode
caracterizar como caso fortuito ou motivo de força maior a imprevisão do clima, falta de mão-de-obra e
falta de materiais de construção, já que tais fatos resultam da intervenção humana e/ou passível de
previsibilidade, figurando-se, portanto, evitável, desde que implementadas as providências oportunas. A
evitabilidade afasta a excludente. Nesse sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO - INADIMPLEMENTO
CONTRATUAL - ATRASO INJUSTIFICADO NA ENTREGA DO IMÓVEL - CASO FORTUITO -
INOCORRÊNCIA - PREVISIBILIDADE DO EMPRESÁRIO - MULTA PELA MORA DEDUZIDA DO SALDO
DEVEDOR - INEXISTÊNCA DE PREVIS"O CONTRATUAL - DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL EM
CONTA JUDICIAL - DECIS"O MANTIDA - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO I - A simples
ocorrência de fortes chuvas e a eventual insuficiência de equipamentos e mão-de-obra especializada são
fatores que se inserem no risco do negócio, devendo, portanto, ser presumível pelos recorrentes,
especialmente se o atraso na entrega da obra alcança quase 04 (quatro) anos. [...] (TJES, Classe: Agravo
de Instrumento, 35129002198, Relator: MAURÍLIO ALMEIDA DE ABREU, Órg"o julgador: QUARTA
CÂMARA CÍVEL , Data de Julgamento: 03/09/2012, Data da Publicaç"o no Diário: 12/09/2012). Diante
disto, verifico que os motivos alegados pela ré a fim de justificar a existência de caso fortuito e força maior
e, consequentemente, excluir sua responsabilidade, não se sustentam, já que na verdade constituem
riscos do empreendimento. Desse modo, reconheço a inadimplência da ré desde o fim do prazo de
prorrogação de 180 (cento e oitenta) dias. Da data de entrega do imóvel: Reconheço como data de
entrega do imóvel o dia 30.01.2016, nos termos das cláusulas 9.1 e 9.1.1 do contrato de promessa de
compra e venda do imóvel. Dos lucros cessantes pelo atraso na entrega do imóvel: In casu, verificada a
inadimplência da ré a partir de 30.01.2016 em face dos autores, são devidos lucros cessantes, tendo em
vista que a ré não ousou demonstrar que não deu causa à inadimplência e, portanto, ao atraso na entrega
das chaves. O pleito é devido, pois cumprisse a ré com o prazo de entrega das chaves contratualmente
estipulado e, na pior das hipóteses, poderia o adquirente usufruir do imóvel. A respeito do tema é pacifica
a jurisprudência do STJ: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO
DE DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO
IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS
CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA
ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. (...) 7. A ausência de entrega do imóvel
na data acordada em contrato gera a presunção relativa da existência de danos materiais na modalidade
lucros cessantes. Precedentes. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. DISPENSA
COMPROVAÇÃO. MATÉRIA PREQUESTIONADA. CULPA. PROMITENTE VENDEDORA. REEXAME.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. OMISSÃO INEXISTENTE. (...) 3. A jurisprudência desta Casa é
pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do
promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a
mora contratual não lhe é imputável. (...) 5. Agravo regimental não provido." (AgRg no AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL Nº 229.165 - RJ - 2012/0190348-8 -RELATOR: MINISTRO RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA. Brasília (DF), 20 de outubro de 2015 - Data do Julgamento). "EMBARGOS DE
DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA.
LUCROS CESSANTES. PREJUÍZO PRESUMIDO. 1. Nos termos da jurisprudência do STJ, o atraso na
entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros cessantes durante o período de mora do
838
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

promitente vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente comprador. 2. A citação é o marco inicial
para a incidência dos juros de mora, no caso de responsabilidade contratual. Precedentes. 3. Embargos
de divergência acolhidos." (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 1.341.138 - SP -
2013/0348919-7 - RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI - Brasília/DF, 09 de maio de
2018(Data do Julgamento) No presente caso, como já decidido, não demonstrou a ré a ocorrência de
excludente de sua responsabilidade, sendo, portanto, os lucros cessantes devidos, já que as partes
autoras presumidamente deixaram de auferir renda ou de se utilizarem do imóvel adquirido. Assim sendo,
hei por bem deferir os lucros cessantes por entender serem presumidos, desde 30.01.2016 - data prevista
para a entrega - até a data da efetiva entrega. Destarte, os autores fazem jus ao pagamento de
indenização por danos materiais, na forma de lucros cessantes, cujo valor que entendo razoável é o de R$
5.000,00 (cinco mil reais), respeitando-se o parâmetro utilizado reiteradamente pelos Tribunais, ou seja, de
0,5% a 1% sobre o valor atualizado do imóvel. Tutela antecipada confirmada neste ponto. Do pedido de
dano moral: No que se refere ao pedido de danos morais, o STJ pacificou o entendimento sobre o tema
nos seguintes termos: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO
DE DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO
IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS
CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA
ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. (...) 8. Muito embora o entendimento de
que o simples descumprimento contratual não provoca danos morais indenizáveis, tem-se que, na
hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, o STJ tem entendido que as circunstâncias do caso
concreto podem configurar lesão extrapatrimonial. 9. O fato de os recorridos terem adiado casamento -
com data já marcada, e não apenas idealizada -, o que redundou na necessidade de impressão de novos
convites, de escolha de novo local para a cerimônia, bem como de alteração de diversos contratos de
prestação de serviços inerentes à cerimônia e à celebração, ultrapassa o simples descumprimento
contratual, demonstrando fato que vai além do mero dissabor dos compradores, já que faz prevalecer os
sentimentos de injustiça e de impotência diante da situação, assim como os de angústia e sofrimento. 10.
A frustação com a empreitada mostra-se inegável, de modo que o evento não pode ser caracterizado
como mero aborrecimento, evidenciando, de forma inegável, prejuízo de ordem moral aos recorridos. 11.
Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ
(2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília (DF), 10 de outubro de 2017-
Data do Julgamento) De acordo com os fundamentos utilizados na decisão cuja ementa acima transcrevi,
conclui-se que o deferimento do pedido de dano moral deve ser analisado a partir do caso concreto, não
se tratando de dano in re ipsa. No caso sub judice, observo que o prazo de conclusão da obra estava
previsto para 30.01.2016, contudo, até a presente data não houve cumprimento da referida obrigação pela
ré. Reconheço, portanto, a existência de danos morais. Os autores amargaram um substancial atraso na
entrega do imóvel. Oportuno o magistério de José de Aguiar Dias sobre o dano moral (in "Da
Responsabilidade Civil", Forense, Tomo II, 4ª ed., 1960, pág. 775): "Ora, o dano moral é o efeito não
patrimonial da lesão do direito e não a própria lesão, abstratamente considerada. O conceito de dano é
único, e corresponde a lesão de direito. Os efeitos da injúria podem ser patrimoniais ou não, e acarretam,
assim, a divisão dos danos em patrimoniais e n"o patrimoniais. Os efeitos não patrimoniais da injúria
constituem os danos não materiais". No mesmo sentindo, sobressai a lição do professor Carlos Alberto
Bittar (in "Reparaç"o Civil por Danos Morais", RT, 1993, págs. 41 e 202) sobre a extensão jurídica dos
danos morais: "Qualificam-se como morais os danos em raz"o da esfera da subjetividade, ou do plano
valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-se, portanto, como tais
aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade humana (o da intimidade e da
consideração pessoal), ou o da própria valoraç"o da pessoa no meio em que vive e atua (o da reputaç"o
ou da consideração social)". "Na concepção moderna da teoria da reparação de danos morais prevalece,
de início, a orientaç"o de que a responsabilidade do agente se opera por força do simples fato da violaç"o.
Com isso, verificado o evento danoso, surge, ipso facto, a necessidade da reparaç"o, uma vez presentes
os pressupostos de direito. Dessa ponderaç"o, emergem duas consequências práticas de extraordinária
repercuss"o em favor do lesado: uma, é a dispensa de análise da subjetividade do agente; outra, a
desnecessidade de prova do prejuízo em concreto". Ora, numa sociedade de massa em que se privilegia o
consumo e o crédito ao consumidor, torna-se fato notório a importância dada à existência de eventos
danosos aos consumidores. Concluindo, também entendo que a finalidade principal da reparação centra-
se na compensação destinada à vítima, como forma de aliviar (se não for possível eliminar) a lesão
experimentada. Todavia, em determinados casos, também a função inibitória (uma ideia aproximada a da
839
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sanção civil) assume relevante papel, a fim de que o ofensor seja punido de tal forma a não praticar atos
similares. Nas ofensas cometidas contra os consumidores, a função inibitória assume destacada
importância, sendo imprescindível que a indenização possa persuadir - desestimular - o fornecedor
(ofensor); afinal, para grandes empresas, uma condenação em valores ínfimos poderá representar um
risco assumido na adoção de posturas ilegais contra os consumidores (todos sabem que nem todos os
ofendidos ingressam em Juízo na defesa dos seus direitos e interesses). Na hipótese sob exame,
revelando-se significativas ambas as funções compensatória e inibitória, entendo que a indenização do
dano moral deve ser fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos nos termos da Súmula 362 do
STJ. A repercussão do dano foi levada em conta, na medida em que se situou dentro de padrões intensos.
A função compensatória estará bem atendida, porque os autores disporão de quantia suficiente a
neutralizar os negativos efeitos do constrangimento experimentado. A ré terá mais atenção com os
consumidores e poderá facilitar a solução dos litígios em Juízo, trazendo propostas de acordo e, quem
sabe, até procurando a parte contrária para uma breve composição. Do pedido de congelamento do saldo
devedor: Quanto a este ponto, comungo do entendimento esposado pela Terceira Turma do Colendo
Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial n°. 1454139. Confira-se: "CIVIL. CONTRATOS.
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. MORA NA ENTREGA DAS CHAVES. CORREÇÃO MONETÁRIA DO
SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE EQUIVALÊNCIA
ECONÔMICA DAS OBRIGAÇÕES. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 395, 884 E 944 DO
CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 10.931/04. 1. Agravo de instrumento interposto em
01.04.2013. Recurso especial concluso ao gabinete da Relatora em 12.03.2014. 2. Recurso especial em
que se discute a legalidade da decisão judicial que, diante da mora do vendedor na entrega do imóvel ao
comprador, suspende a correção do saldo devedor. 3. A correção monetária nada acrescenta ao valor da
moeda, servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo, corroído pelos efeitos da inflação,
constituindo fator de reajuste intrínseco às dívidas de valor. 4. Nos termos dos arts. 395 e 944 do CC/02,
as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem guardar equivalência econômica com o
prejuízo suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o desequilíbrio econômico-financeiro do
contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5. Hipótese de aquisição de imóvel na planta
em que, diante do atraso na entrega das chaves, determinou-se fosse suspensa a correção monetária do
saldo devedor. Ausente equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se
restabeleça a correção do saldo devedor, sem prejuízo da fixação de outras medidas, que tenham
equivalência econômica com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte,
restaurem o equilíbrio contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de um
lado, que o mutuário não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente à
construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor da moeda, a solução
que melhor reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na
entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do Índice Nacional de Custo de
Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados em construções habitacionais, sendo
certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da população) pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a
variação do custo de vida de famílias com renda mensal entre 01 e 40 salários mínimos), salvo se o INCC
for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega
da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. 7. Recurso especial provido."
(Recurso Especial n°. 1454139, Terceira Turma, Superior Tribunal de Justiça, Relatora Ministra NANCY
ANDRIGHI. Julgado em 03/06/2014) Desta forma, uma vez que se trata apenas de atualização monetária
do saldo devedor, entendo cabível sua cobrança pela construtora ré. Não obstante, determino a
substituição do índice de atualização para o IPCA-IBGE, desde que seja mais favorável ao consumidor do
que o INCC. Tutela antecipada confirmada neste ponto. Da obrigação de fazer consistente na entrega do
imóvel: Em relação ao pedido em tela, entendo como incabível a sua procedência, haja vista que, em se
tratando de uma obra de grande porte, não há como este Juízo fixar prazo para sua entrega, sem
considerar a situação atual da referida obra, sob pena de atribuir à construtora ré um encargo
materialmente impossível de cumprir. Pedido improcedente. Isto posto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES OS PEDIDOS dos autores para: a) declarar a mora da construtora ré devido ao atraso na
entrega do imóvel desde 30.01.2016; b) confirmando os termos da tutela antecipada, condenar a ré ao
pagamento de lucros cessantes no valor que entendo razoável de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de
alugueres mensais, a partir de 30.01.2016, prazo de tolerância, até a data da efetiva entrega do imóvel,
acrescido de juros de mora simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da
citação; c) condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), com correção monetária pelo IPCA -IBGE, nos termos da Súmula 362 do STJ; d) confirmando
840
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

os termos da tutela antecipada, declarar a validade da atualização monetária dos valores referentes ao
saldo devedor, mas determinar a substituição do indexador pelo IPCA-IBGE, desde que seja mais
favorável aos autores/consumidores. Por conseguinte, JULGO IMPROCEDENTE o pedido de obrigação
de fazer consistente na entrega da obra. Condeno a ré ao pagamento de custas e despesas processuais,
bem como de honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Por via de
consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487,
I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 22 de
novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00326667720118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 23/11/2018 AUTOR:BV FINANCEIRA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 14304 - KARLA FABIOLA ALMEIDA
VELOSO (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) OAB
89774 - ACACIO FERNANDEZ ROBOREDO (ADVOGADO) REU:MARIA DAS GRACAS MELO SILVA.
Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de
Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no prazo de 05 dias, manifestarem interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 23/11/2018 Ideraldo Bellini- Diretor
de Secretaria da 7ª Vara Cível. Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe
Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
00370149220078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711144169
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Monitória em: 23/11/2018 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA Representante(s): OAB 10270 -
LETICIA DAVID THOME (ADVOGADO) OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 11701 - FERNANDO DE JESUS GURJAO SAMPAIO NETO (ADVOGADO)
REU:ALEXANDRE FREITAS DO NASCIMENTO. Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n.
006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado intimados
para recolher as custas intermediárias para expedição/desentranhamento de cartas, serviços postais, bem
como as cópias necessárias, no prazo de 05 dias. Belém, 23/11/2018 - Ideraldo Bellini- Diretor de
Secretaria da 7ª Vara Cível da Capital. PROCESSO: 00374327620118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Monitória em: 23/11/2018 AUTOR:ALUMINIOS PETILLO LTDA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO
CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) OAB 8837 - WALBERT MECENAS BRITO DE GONCALVES
(ADVOGADO) OAB 17328 - SIGRID LOBO DE SA (ADVOGADO) OAB 23219 - BIANCA PUTY PANTOJA
(ADVOGADO) REU:NELIA MARIA PANTOJA BORGES DO AMARAL Representante(s): OAB 12764 -
SOLANGE MARIA ALVES MOTA SANTOS (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Defiro a penhora
online via BACENJUD e RENAJUD, nos termos do pedido de 104/105. Havendo a indisponibilidade de
valores, intime-se a devedora, na pessoa de seu advogado, via diário de justiça, para querendo,
apresentar manifestação no prazo de 05 (cinco) dias (art. 854, §§ 2º e 3º, do CPC). Havendo penhora via
RENAJUD, intime-se a devedora, nos termos do art. 841, § 1º do CPC. Após, conclusos. Cumpra-se.
Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital. PROCESSO: 00411073920098140301 PROCESSO ANTIGO:
200910925071 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE
OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 23/11/2018 EXECUTADO:THAIS BITTI DE
OLIVEIRA ALMEIDA EXECUTADO:LUCIANA BITTI DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 21359 - JOAO
DURVAL DE OLIVEIRA ALMEIDA (ADVOGADO) EXEQUENTE:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO
PARA UNAMA Representante(s): CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 7108
- LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06
da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado intimados para
recolher as custas para expedição/desentranhamento de mandados, e diligências do oficial, no prazo de
05 dias. Belém, 23/11/2018 - Ideraldo Bellini- Diretor de Secretaria da 7ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00517716920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911192976
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 23/11/2018 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO S/A
Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) ONEIDE
KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) MARIA DO P. S. RASSY TEIXEIRA (ADVOGADO) MANOEL
AGAPITO MAIA FILHO (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA CAVALCANTE DAMASCENO
EXECUTADO:MC DAMASCENO ME. D E S P A C H O Vistos. Não havendo custas a recolher, arquivem-
841
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

se os autos com as cautelas legais. Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00527462320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018
REQUERENTE:RAMIRO DE ALENCAR PRIMO DA FONSECA Representante(s): OAB 15188-A - TADEU
ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) OAB 17278 - RENATA ISIS DE AZEVEDO REIS (ADVOGADO)
REQUERIDO:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB
8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES
COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA ajuizada por RAMIRO
DE ALENCAR PRIMO DA FONSECA em face de CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA, ambos qualificados nos autos. Alegou o autor que firmou, em 21.07.2010, contrato
de promessa de compra e venda de imóvel com a ré, referente a unidade imobiliária n°. 707, situada na
Av. Almirante Wandenkolk, Edifício Mandarim, nesta capital. Aduziu que a ré se obrigou a entregar o
imóvel em abril/2014, conforme cláusula 7ª do quadro resumo. Afirmou que cumpriu com todas as suas
obrigações contratuais, em especial, com o pagamento das parcelas do contrato, conforme termo de
quitação juntado aos autos. Que até a data do ajuizamento da presente ação a construtora ré ainda não
tinha entregue a obra, encontrando-se impossibilitado de usufruir do bem, seja para moradia ou para renda
com aluguel, motivo pelo qual ingressou com o presente feito. Requereu a concessão de tutela antecipada
e, ao final, a confirmação da tutela porventura deferida com a procedência da ação para que seja
declarada a nulidade da cláusula XIII-1 do contrato; para que a ré seja condenada ao pagamento de
indenização por danos materiais, a título de lucros cessantes, na forma de aluguel mensal, no valor de R$
3.926,95; para que seja determinada a aplicação da cláusula VII-1, de forma inversa, em favor do autor;
para que a ré seja condenada ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 100.000,00.
Requereu, ainda, a inversão do ônus da prova. Juntou documentos às fls. 18/63. Decisão de fls. 64/65,
indeferindo o pedido de tutela antecipada, mas deferindo o pedido de inversão do ônus da prova.
Embargos de Declaração postos pelo autor às fls. 66/68. Decisão de fls. 73/74, deixando de receber os
Embargos. Contestação de fls. 99/118. Petição do autor de fls. 119, informando a interposição de Agravo
de Instrumento contra a decisão de fls. 64/65. Réplica de fls. 136/147. Termo de audiência de conciliação
de fls. 653, na qual restou infrutífera a tentativa de acordo. Nesta mesma oportunidade, a parte ré juntou
Termo de Cessão de Direitos e Obrigações Decorrentes de Promessa de Compra e Venda de Imóvel.
Cópia da decisão que deu provimento ao Agravo de Instrumento interposto pelo autor e determinou o
pagamento de lucros cessantes no valor de R$ 1.554,00, mensalmente, desde a data prevista para a
entrega do imóvel até a sua efetiva entrega. É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. O processo comporta o
julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355, inciso I do Código de Processo Civil - CPC. A
princípio, cumpre registrar que estamos diante de uma relação de consumo estabelecida entre as partes,
haja vista a presença das figuras do consumidor e do fornecedor, conforme arts. 2º e 3º do Código de
Defesa do Consumidor - CDC, devendo incidir as regras do direito consumerista ao caso sub judice. Da
responsabilidade objetiva da ré: O Código de Defesa do Consumidor, aplicável ao caso em análise,
consagra em seu art. 14 - "caput', que: "Art. 14. O fornecedor de serviço responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos". Desse modo, resta configurada a responsabilidade objetiva da ré. Do pedido de nulidade da
cláusula XIII-1 do contrato: No que se refere ao pedido de nulidade da cláusula XIII-1 do contrato, entendo
que a cláusula invocada como abusiva em relação à prorrogação do prazo de entrega do imóvel é válida.
Neste passo, oportuna a lição de Sílvio de Salvo Venosa, em sua obra Direito Civil - 5ª edição - Editora
Atlas - São Paulo - 2005 - págs. 406/407, quanto à força obrigatória dos contratos: "Um contrato válido e
eficaz deve ser cumprido pelas partes: pacta sunt servanda. O acordo de vontades faz lei entre as partes
(...). Essa obrigatoriedade forma a base do direito contratual. O ordenamento deve conferir à parte
instrumentos judiciários para obrigar o contratante a cumprir o contrato ou a indenizar pelas perdas e
danos. Não tivesse o contrato essa força obrigatória, estaria estabelecido o caos. Ainda que se busque o
interesse social, tal não deve contrariar tanto quanto possível a vontade contratual, a intenção das partes."
Assim, não se deve olvidar que o contrato, uma vez livremente pactuado, deve ser seguido em respeito à
palavra dada, na qual se traduz a chamada confiança pública. A jurisprudência pátria é pacífica quanto ao
tema, havendo, inclusive, decisão do Colendo Superior Tribunal de Justiça - STJ corroborando o
entendimento em tela, senão vejamos: "RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PROMESSA DE COMPRA E
VENDA DE IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. ATRASO DA OBRA. ENTREGA APÓS O PRAZO ESTIMADO.
842
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA. VALIDADE. PREVISÃO LEGAL. PECULIARIDADES DA CONSTRUÇÃO


CIVIL. ATENUAÇÃO DE RISCOS. BENEFÍCIO AOS CONTRATANTES. CDC. APLICAÇÃO
SUBSIDIÁRIA. OBSERVÂNCIA DO DEVER DE INFORMAR. PRAZO DE PRORROGAÇÃO.
RAZOABILIDADE. 1. Cinge-se a controvérsia a saber se é abusiva a cláusula de tolerância nos contratos
de promessa de compra e venda de imóvel em construção, a qual permite a prorrogação do prazo inicial
para a entrega da obra. 2. A compra de um imóvel "na planta" com prazo e preço certos possibilita ao
adquirente planejar sua vida econômica e social, pois é sabido de antemão quando haverá a entrega das
chaves, devendo ser observado, portanto, pelo incorporador e pelo construtor, com a maior fidelidade
possível, o cronograma de execução da obra, sob pena de indenizarem os prejuízos causados ao
adquirente ou ao compromissário pela não conclusão da edificação ou pelo retardo injustificado na
conclusão da obra (arts. 43, II, da Lei nº 4.591/1964 e 927 do Código Civil). 3. No contrato de promessa de
compra e venda de imóvel em construção, além do período previsto para o término do empreendimento,
há, comumente, cláusula de prorrogação excepcional do prazo de entrega da unidade ou de conclusão da
obra, que varia entre 90 (noventa) e 180 (cento e oitenta) dias: a cláusula de tolerância. 4. Aos contratos
de incorporação imobiliária, embora regidos pelos princípios e normas que lhes são próprios (Lei nº
4.591/1964), também se aplica subsidiariamente a legislação consumerista sempre que a unidade
imobiliária for destinada a uso próprio do adquirente ou de sua família. 5. Não pode ser reputada abusiva a
cláusula de tolerância no compromisso de compra e venda de imóvel em construção desde que contratada
com prazo determinado e razoável, já que possui amparo não só nos usos e costumes do setor, mas
também em lei especial (art. 48, § 2º, da Lei nº 4.591/1964), constituindo previsão que atenua os fatores
de imprevisibilidade que afetam negativamente a construção civil, a onerar excessivamente seus atores,
tais como intempéries, chuvas, escassez de insumos, greves, falta de mão de obra, crise no setor, entre
outros contratempos. 6. A cláusula de tolerância, para fins de mora contratual, não constitui desvantagem
exagerada em desfavor do consumidor, o que comprometeria o princípio da equivalência das prestações
estabelecidas. Tal disposição contratual concorre para a diminuição do preço final da unidade habitacional
a ser suportada pelo adquirente, pois ameniza o risco da atividade advindo da dificuldade de se fixar data
certa para o término de obra de grande magnitude sujeita a diversos obstáculos e situações imprevisíveis.
7. Deve ser reputada razoável a cláusula que prevê no máximo o lapso de 180 (cento e oitenta) dias de
prorrogação, visto que, por analogia, é o prazo de validade do registro da incorporação e da carência para
desistir do empreendimento (arts. 33 e 34, § 2º, da Lei nº 4.591/1964 e 12 da Lei nº 4.864/1965) e é o
prazo máximo para que o fornecedor sane vício do produto (art. 18, § 2º, do CDC). 8. Mesmo sendo válida
a cláusula de tolerância para o atraso na entrega da unidade habitacional em construção com prazo
determinado de até 180 (cento e oitenta) dias, o incorporador deve observar o dever de informar e os
demais princípios da legislação consumerista, cientificando claramente o adquirente, inclusive em ofertas,
informes e peças publicitárias, do prazo de prorrogação, cujo descumprimento implicará responsabilidade
civil. Igualmente, durante a execução do contrato, deverá notificar o consumidor acerca do uso de tal
cláusula juntamente com a sua justificação, primando pelo direito à informação. 9. Recurso especial não
provido." (STJ. 3ª Turma. REsp 1.582.318-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 12/9/2017
(Info 612). (grifamos) De acordo com a ementa do acórdão acima transcrito, conclui-se que a cláusula de
prorrogação de prazo de 180 (cento e oitenta) dias é válida, não constituindo abuso de direito (art. 187 do
Código Civil - CC), mormente em razão dos diversos fatores de imprevisibilidade existentes no mercado
que podem atingir negativamente a construção de edificações e onerar de forma excessiva os
incorporadores e construtoras. Somado a isso, não se pode olvidar que a própria complexidade do negócio
acaba por justificar a existência de uma cláusula contratual que disponha sobre a possibilidade de
eventual prorrogação de prazo de entrega da obra. A própria Lei de Incorporações Imobiliárias (Lei nº
4.591/64) prevê a possibilidade de prorrogação. Confira-se: "Art. 48. (...) § 2º Do contrato deverá constar a
prazo da entrega das obras e as condições e formas de sua eventual prorrogação." Repiso, portanto, que
o prazo de 180 (cento e oitenta) dias é razoável, razão pela qual reconheço a validade da cláusula 3.1 do
contrato de promessa de compra e venda firmado entre as partes, para declarar como termo final para
entrega do imóvel o mês de outubro/2014 Do atraso na entrega da obra: Em sua defesa, a ré alegou que o
atraso na entrega da obra indicada na inicial ocorreu em razão de caso fortuito e força maior. Porém, a
nosso ver, não lhe assiste razão. Isso porque, considera-se caso fortuito os acidentes que ocorrem sem
que a vontade do homem os possa impedir ou sem que tenha ele participado, de qualquer maneira, para a
sua efetivação. Todos os casos que se revelam por "força maior", dizem-se "casos fortuitos", porque
"fortuito", do latim fortuitus, de fors, quer dizer casual, acidental, ao azar. Em outras palavras, o caso
fortuito é, no sentido exato de sua derivação (acaso, imprevisão, acidente), o caso que não se poderia
prever e se mostra superior às forças ou à vontade do homem quando vem, para que seja evitado. O
motivo de força maior é o fato que se prevê ou é previsível, mas que não se pode, igualmente, evitar, visto
843
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

que é mais forte que a vontade ou ação do homem. Assim, ambos se caracterizam pela irresistibilidade. E
se distinguem pela previsibilidade. Legalmente são, entre nós, empregados como equivalentes. E a lei civil
os define como o advento do fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir,
assemelhando-os em virtude da invencibilidade, inevitabilidade ou irresistibilidade que os caracterizam.
Por conseguinte, os fatos alegados pela ré não podem se configurar como caso fortuito ou motivo de força
maior, eis que resultam da intervenção humana e/ou passível de previsibilidade, figurando-se, portanto,
evitável, desde que implementadas as providências oportunas. A evitabilidade afasta a excludente. Nesse
sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO - INADIMPLEMENTO CONTRATUAL - ATRASO INJUSTIFICADO
NA ENTREGA DO IMÓVEL - CASO FORTUITO - INOCORRÊNCIA - PREVISIBILIDADE DO
EMPRESÁRIO - MULTA PELA MORA DEDUZIDA DO SALDO DEVEDOR - INEXISTÊNCA DE PREVIS"O
CONTRATUAL - DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL EM CONTA JUDICIAL - DECIS"O MANTIDA -
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO I - A simples ocorrência de fortes chuvas e a eventual
insuficiência de equipamentos e mão-de-obra especializada são fatores que se inserem no risco do
negócio, devendo, portanto, ser presumível pelos recorrentes, especialmente se o atraso na entrega da
obra alcança quase 04 (quatro) anos. [...] (TJES, Classe: Agravo de Instrumento, 35129002198, Relator:
MAURÍLIO ALMEIDA DE ABREU, Órg"o julgador: QUARTA CÂMARA CÍVEL , Data de Julgamento:
03/09/2012, Data da Publicaç"o no Diário: 12/09/2012). Diante disto, verifico que os motivos alegados pela
ré a fim de justificar a existência de caso fortuito e força maior e, consequentemente, excluir sua
responsabilidade, não se sustentam, já que na verdade constituem riscos do empreendimento. Desse
modo, reconheço a inadimplência da ré desde o fim do prazo de prorrogação de 180 (cento e oitenta) dias.
Dos lucros cessantes pelo atraso na entrega do imóvel: In casu, verificada a inadimplência da ré a partir de
outubro/2014 em face da parte autora, são devidos lucros cessantes, tendo em vista que a ré não ousou
demonstrar que não deu causa à inadimplência e, portanto, ao atraso na entrega das chaves. O pleito é
devido, pois cumprisse a ré com o prazo de entrega das chaves contratualmente estipulado e, na pior das
hipóteses, poderia o adquirente usufruir do imóvel. A respeito do tema é pacifica a jurisprudência do STJ:
"PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS
E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO
IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS
CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA
ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. (...) 7. A ausência de entrega do imóvel
na data acordada em contrato gera a presunção relativa da existência de danos materiais na modalidade
lucros cessantes. Precedentes. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. DISPENSA
COMPROVAÇÃO. MATÉRIA PREQUESTIONADA. CULPA. PROMITENTE VENDEDORA. REEXAME.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. OMISSÃO INEXISTENTE. (...) 3. A jurisprudência desta Casa é
pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do
promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a
mora contratual não lhe é imputável. (...) 5. Agravo regimental não provido." (AgRg no AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL Nº 229.165 - RJ - 2012/0190348-8 -RELATOR: MINISTRO RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA. Brasília (DF), 20 de outubro de 2015 - Data do Julgamento). "EMBARGOS DE
DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA.
LUCROS CESSANTES. PREJUÍZO PRESUMIDO. 1. Nos termos da jurisprudência do STJ, o atraso na
entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros cessantes durante o período de mora do
promitente vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente comprador. 2. A citação é o marco inicial
para a incidência dos juros de mora, no caso de responsabilidade contratual. Precedentes. 3. Embargos
de divergência acolhidos." (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 1.341.138 - SP -
2013/0348919-7 - RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI - Brasília/DF, 09 de maio de
2018(Data do Julgamento) No presente caso, como já decidido, não demonstrou a ré a ocorrência de
excludente de sua responsabilidade, sendo, portanto, os lucros cessantes devidos, já que a parte autora
presumidamente deixou de auferir renda ou de se utilizar do imóvel adquirido. Assim sendo, hei por bem
deferir os lucros cessantes por entender serem presumidos, desde outubro/2014 - data prevista para a
entrega - até 31.03.2016, data da assinatura do termo de cessão de fls. 655/658. Destarte, o autor faz jus
ao pagamento de indenização por danos materiais, na forma de lucros cessantes, cujo valor que entendo
844
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

razoável é o de R$ 1.554,00 (mil, quinhentos e cinquenta e quatro reais), respeitando-se o parâmetro


utilizado reiteradamente pelos Tribunais, ou seja, de 0,5% a 1% sobre o valor atualizado do imóvel. Do
pedido de aplicação de multa prevista na cláusula VII-1do contrato: O autor requereu a aplicação de juros
moratórios de 1% ao mês e multa moratória de 2% sobre o valor do imóvel, prevista na cláusula VII-1, a
qual dispõe sobre os encargos de inadimplência do promitente comprador, de modo inverso, a fim de
reequilibrar o contrato. A meu ver, a pretensão do autor se justifica na medida em que o contrato
estabeleceu penalidades tão somente para o promitente comprador e ficou omisso em relação à aplicação
de penalidade à promitente vendedora em caso de mora e inadimplemento, quebrando o equilíbrio
contratual. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu sobre o tema. Vejamos: DIREITO DO CONSUMIDOR
E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA
DE IMÓVEL. RESCISÃO POR CULPA DA CONSTRUTORA (VENDEDOR). DEFEITOS DE
CONSTRUÇÃO. ARBITRAMENTO DE ALUGUÉIS EM RAZÃO DO USO DO IMÓVEL. POSSIBILIDADE.
PAGAMENTO, A TÍTULO DE SUCUMBÊNCIA, DE LAUDO CONFECCIONADO EXTRAJUDICIALMENTE
PELA PARTE VENCEDORA. DESCABIMENTO. EXEGESE DOS ARTS. 19 E 20 DO CPC. INVERSÃO
DE CLÁUSULA CONTRATUAL QUE PREVIA MULTA EXCLUSIVAMENTE EM BENEFÍCIO DO
FORNECEDOR, PARA A HIPÓTESE DE MORA OU INADIMPLEMENTO DO CONSUMIDOR.
POSSIBILIDADE. 1. (...) 2. Seja por princípios gerais do direito, seja pela principiologia adotada no Código
de Defesa do Consumidor, seja, ainda, por comezinho imperativo de equidade, mostra-se abusiva a
prática de se estipular penalidade exclusivamente ao consumidor, para a hipótese de mora ou
inadimplemento contratual, ficando isento de tal reprimenda o fornecedor - em situações de análogo
descumprimento da avença. Assim, prevendo o contrato a incidência de multa moratória para o caso de
descumprimento contratual por parte do consumidor, a mesma multa deverá incidir, em reprimenda do
fornecedor, caso seja deste a mora ou o inadimplemento. Assim, mantém-se a condenação do fornecedor
- construtor de imóveis - em restituir integralmente as parcelas pagas pelo consumidor, acrescidas de
multa de 2% (art. 52, § 1º, CDC), abatidos os aluguéis devidos, em vista de ter sido aquele, o fornecedor,
quem deu causa à rescisão do contrato de compra e venda de imóvel. 3. (...). 4. (...). 5. Recurso especial
parcialmente provido''. ''REsp 955134/SC; RECURSO ESPECIAL 2007/0114070-5; Relator(a): Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO (1140); Órgão Julgador: T4 - QUARTA TURMA; Data do Julgamento:
16/08/2012; Data da Publicação/Fonte: DJe 29/08/2012 Não obstante, entendo que os juros moratórios de
1% não devem incidir sobre o valor atualizado do imóvel, haja vista o reconhecimento do pedido de
condenação em lucros cessantes, sob pena de enriquecimento sem causa do autor, o que não é permitido
pelo art. 884, do Código Civil - CC. Além disso, a incidência dos juros em comento geraria desequilíbrio
contratual na relação de consumo (art. 4º, III do CDC). Assim, reconheço como justa a incidência apenas
da multa de 2% sobre o valor atualizado do imóvel. Cumpre salientar que a multa contratual pode ser
cumulada com os lucros cessantes, não havendo que se falar em bis in idem, sendo a aplicação da
referida multa amparada pelo art. 42, §1º do CDC: ''Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que
envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre
outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre: I - preço do produto ou serviço em moeda
corrente nacional; II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; III - acréscimos
legalmente previstos; IV - número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar, com e sem
financiamento. § 1°. As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não
poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. (Redação dada pela Lei nº 9.298, de
1º.8.1996) (...)'' Do pedido de dano moral: No que se refere ao pedido de danos morais, o STJ pacificou o
entendimento sobre o tema nos seguintes termos: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU
OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ.
FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E
PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO.
(...) 8. Muito embora o entendimento de que o simples descumprimento contratual não provoca danos
morais indenizáveis, tem-se que, na hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, o STJ tem
entendido que as circunstâncias do caso concreto podem configurar lesão extrapatrimonial. 9. O fato de os
recorridos terem adiado casamento - com data já marcada, e não apenas idealizada -, o que redundou na
necessidade de impressão de novos convites, de escolha de novo local para a cerimônia, bem como de
alteração de diversos contratos de prestação de serviços inerentes à cerimônia e à celebração, ultrapassa
o simples descumprimento contratual, demonstrando fato que vai além do mero dissabor dos
compradores, já que faz prevalecer os sentimentos de injustiça e de impotência diante da situação, assim
845
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

como os de angústia e sofrimento. 10. A frustação com a empreitada mostra-se inegável, de modo que o
evento não pode ser caracterizado como mero aborrecimento, evidenciando, de forma inegável, prejuízo
de ordem moral aos recorridos. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) De acordo com os fundamentos utilizados na decisão
cuja ementa acima transcrevi, conclui-se que o deferimento do pedido de dano moral deve ser analisado a
partir do caso concreto, não se tratando de dano in re ipsa. No caso sub judice, observo que o prazo de
conclusão da obra estava previsto para outubro/2014, contudo, o imóvel não foi entregue na data
acordada, o que resultou, inclusive, na transferência do imóvel via cessão de direitos e obrigações para
terceiro. Reconheço, portanto, a existência de danos morais. O autor amargou um substancial atraso na
entrega do imóvel. Oportuno o magistério de José de Aguiar Dias sobre o dano moral (in "Da
Responsabilidade Civil", Forense, Tomo II, 4ª ed., 1960, pág. 775): "Ora, o dano moral é o efeito não
patrimonial da lesão do direito e não a própria lesão, abstratamente considerada. O conceito de dano é
único, e corresponde a lesão de direito. Os efeitos da injúria podem ser patrimoniais ou não, e acarretam,
assim, a divisão dos danos em patrimoniais e n"o patrimoniais. Os efeitos não patrimoniais da injúria
constituem os danos não materiais". No mesmo sentindo, sobressai a lição do professor Carlos Alberto
Bittar (in "Reparaç"o Civil por Danos Morais", RT, 1993, págs. 41 e 202) sobre a extensão jurídica dos
danos morais: "Qualificam-se como morais os danos em raz"o da esfera da subjetividade, ou do plano
valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-se, portanto, como tais
aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade humana (o da intimidade e da
consideração pessoal), ou o da própria valoraç"o da pessoa no meio em que vive e atua (o da reputaç"o
ou da consideração social)". "Na concepção moderna da teoria da reparação de danos morais prevalece,
de início, a orientaç"o de que a responsabilidade do agente se opera por força do simples fato da violaç"o.
Com isso, verificado o evento danoso, surge, ipso facto, a necessidade da reparaç"o, uma vez presentes
os pressupostos de direito. Dessa ponderaç"o, emergem duas consequências práticas de extraordinária
repercuss"o em favor do lesado: uma, é a dispensa de análise da subjetividade do agente; outra, a
desnecessidade de prova do prejuízo em concreto". Ora, numa sociedade de massa em que se privilegia o
consumo e o crédito ao consumidor, torna-se fato notório a importância dada à existência de eventos
danosos aos consumidores. Concluindo, também entendo que a finalidade principal da reparação centra-
se na compensação destinada à vítima, como forma de aliviar (se não for possível eliminar) a lesão
experimentada. Todavia, em determinados casos, também a função inibitória (uma ideia aproximada a da
sanção civil) assume relevante papel, a fim de que o ofensor seja punido de tal forma a não praticar atos
similares. Nas ofensas cometidas contra os consumidores, a função inibitória assume destacada
importância, sendo imprescindível que a indenização possa persuadir - desestimular - o fornecedor
(ofensor); afinal, para grandes empresas, uma condenação em valores ínfimos poderá representar um
risco assumido na adoção de posturas ilegais contra os consumidores (todos sabem que nem todos os
ofendidos ingressam em Juízo na defesa dos seus direitos e interesses). Na hipótese sob exame,
revelando-se significativas ambas as funções compensatória e inibitória, entendo que a indenização do
dano moral deve ser fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos nos termos da Súmula 362 do
STJ. A repercussão do dano foi levada em conta, na medida em que se situou dentro de padrões intensos.
A função compensatória estará bem atendida, porque o autor disporá de quantia suficiente a neutralizar os
negativos efeitos do constrangimento experimentado. A ré terá mais atenção com os consumidores e
poderá facilitar a solução dos litígios em Juízo, trazendo propostas de acordo e, quem sabe, até
procurando a parte contrária para uma breve composição. Isto posto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES OS PEDIDOS do autor para: a) declarar a responsabilidade objetiva da ré; b) declarar a
validade da cláusula XIII-1 do contrato referente ao prazo de prorrogação da entrega do imóvel de 180
dias; c) declarar a mora da construtora ré devido ao atraso na entrega do imóvel desde outubro/2014; d)
condenar a ré ao pagamento de lucros cessantes no valor que entendo razoável de R$ 1.554,00 (mil
quinhentos e cinquenta e quatro reais), a título de alugueres mensais, a partir de outubro/2014, prazo de
tolerância, até 31.03.2016, data da assinatura do termo de cessão de fls. 655/658, acrescido de juros de
mora simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da citação; e) condenar a ré ao
pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com correção
monetária pelo IPCA -IBGE, nos termos da Súmula 362 do STJ; f) determinar a incidência de multa de 2%
sobre o valor contratual do imóvel, o qual deverá ser corrigido monetariamente pelo INCC até o fim do
prazo de 180 (cento e oitenta) dias e, após, isto é, depois da data em que se caracterizou a inadimplência
da ré, deve incidir a correção com base no IPCA até a efetiva entrega do imóvel; Condeno a ré ao
pagamento das custas e despesas processuais, bem como de honorários advocatícios que fixo em 15%
sobre o valor da condenação. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
846
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00531163620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018
AUTOR:ORIVALDO PINTO RODRIGUES Representante(s): OAB 17151 - THIAGO PANTOJA DA SILVA
(ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA TENDA SA Representante(s): OAB 17352 - ALESSANDRA
APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 21313 - GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS
COTTA (ADVOGADO) REU:FIT 10 SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s):
OAB 17352 - ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos.
Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA ajuizada por ORIVALDO PINTO RODRIGUES em face de CONSTRUTORA TENDA S/A e
FIT 10 SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., todos qualificados nos autos. Alegou o autor
que firmou, em 30.06.2008, contrato de promessa de compra e venda de imóvel com as rés, referente a
unidade imobiliária n°. 84, Torre 05, do empreendimento FIT MIRANTE DO PARQUE, situado nesta
capital. Aduziu que as rés se obrigaram a entregar o imóvel em maio/2010, com previsão de prazo de
prorrogação de entrega de 180 dias (cláusula F do quadro resumo). Que até a data do ajuizamento da
presente ação as construtoras rés ainda não tinham entregue a obra, contudo, a partir de agosto/2013, o
condomínio passou a efetuar a cobrança das taxas condominiais do autor. Ademais, o nome do autor teria
sido inscrito como contribuinte do IPTU, embora ainda não possuísse o domínio do bem. Requereu a
concessão de tutela antecipada e, ao final, a confirmação da tutela porventura deferida com a procedência
da ação para que as rés sejam condenadas ao pagamento de R$ 6.251,32, a título de indenização por
danos materiais decorrentes das cobranças de taxas condominiais e de IPTU, bem como dos valores
vincendos até a efetiva entrega do imóvel. Requereu, ainda, a inversão do ônus da prova e os benefícios
da justiça gratuita. Juntou documentos às fls. 10/69. Decisão de fls. 70/71, deferindo o pedido de tutela
antecipada, de justiça gratuita e de inversão do ônus da prova. Petição das rés de fls. 74, comunicando a
interposição de Agravo de Instrumento contra a decisão de fls. 70/71. Contestação de fls. 87/100, instruída
com documentos de fls. 101/204. Ofício de fls. 206, comunicando o indeferimento do efeito suspensivo nos
autos do Agravo de Instrumento. Termo de audiência de conciliação de fls. 232, na qual restou infrutífera a
tentativa de acordo. Às fls. 260/263, cópia da decisão que negou provimento ao Agravo de Instrumento
interposto pelas rés. É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. O processo comporta o julgamento antecipado do
pedido, nos termos do art. 355, inciso I do Código de Processo Civil - CPC. A princípio, cumpre registrar
que estamos diante de uma relação de consumo estabelecida entre as partes, haja vista a presença das
figuras do consumidor e do fornecedor, conforme arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor - CDC,
devendo incidir as regras do direito consumerista ao caso sub judice. Da cobrança da taxa condominial e
do IPTU: Primeiramente, cumpre registrar que, em consulta ao sistema LIBRA, constato que no processo
n°. 00157639320138140301, com as mesmas partes, em trâmite perante este Juízo, foi reconhecida a
mora das construtoras rés quanto à entrega do imóvel a partir de novembro/2010 até 17.11.2014, data de
sua efetiva entrega. Assim sendo, entendo que merece prosperar o pedido do autor na presente ação,
uma vez que não deve suportar o pagamento de taxas condominiais e de IPTU se ainda não tinha sido
imitido na posse do imóvel por culpa das construtoras rés. Corroborando o entendimento ora esposado,
destaco que o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJE/PA, nos autos do Agravo de
Instrumento n°. 00010048620158140000, confirmou os termos da tutela antecipada deferida nestes autos.
Ora, a jurisprudência é mansa e pacífica quanto ao tema: enquanto o promitente-comprador não é imitido
na posse do imóvel em virtude do atraso na entrega da obra por culpa da construtora, não deve ser
responsabilizado pelo pagamento das taxas condominiais, nem sequer de IPTU. Confira-se: "AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO QUE DEFERIU O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA.
ATRASO DE OBRA. PAGAMENTO DE ALUGUÉIS EM SEDE DE LIMINAR. NÃO CABIMENTO. TUTELA
PRETENDIDA DE CARÁTER SATISFATIVO. SUSPENSÃO DA COBRANÇA DE IPTU E TAXAS
CONDOMINIAIS. CABIMENTO. I Havendo atraso na entrega de imóvel, é cabível a determinação de
pagamento de alugueres, a fim de compensar o adquirente pela não disponibilidade do imóvel e pela
impossibilidade de exercer todos os direitos inerentes à propriedade. Ocorre, todavia, que a tutela
pretendida é de caráter satisfativo, sendo inviável a sua concessão em caráter liminar. II Quanto à
suspensão da exigibilidade das taxas de condomínio e despesas de IPTU, não merece reparos a decisão
recorrida. Afinal, enquanto o imóvel não for entregue à Agravada, não se pode exigir desta o pagamento
da aludida taxa e do referido imposto. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO."
(Classe: Agravo de Instrumento,Número do Processo: 0009722-87.2016.8.05.0000, Relator (a): Carmem
847
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Lucia Santos Pinheiro, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 17/08/2016 ) "E M E N T A - AGRAVO DE
INSTRUMENTO - AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL - INADIMPLEMENTO CONTRATUAL POR
ALEGADO ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL - SUSPENSÃO DE COBRANÇA DAS PARCELAS
VINCENDAS, TAXAS CONDOMINIAIS E IPTU, COM DETERMINAÇÃO DE ABSTENÇÃO DE
INSCRIÇÃO DO NOME DO PROMITENTE-COMPRADOR JUNTO AOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO
AO CRÉDITO - TUTELA ANTECIPADA - REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS - DECISÃO MANTIDA -
RECURSO DESPROVIDO. Para a concessão da tutela provisória de urgência de natureza antecipada,
nos termos do art. 300 do Código de Processo Civil, mostra-se indispensável a comprovação de
elementos que evidenciem a probabilidade do direito invocado, acrescido do perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. Presentes os requisitos legais, impõe-se a manutenção da decisão de primeiro
grau que deferiu liminarmente o pedido para que as construtoras se abstenham de incluir o nome do
promitente-comprador nos órgãos de proteção ao crédito, cobrar as parcelas vincendas, bem como taxas
de condomínio e IPTU." (Processo: 1412822-36.2017.8.12.0000 MS 1412822-36.2017.8.12.0000. Órgão
Julgador: 5ª Câmara Cível. Julgamento: 15 de Dezembro de 2017. Relator: Des. Vladimir Abreu da Silva)
Isto posto, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS constantes na exordial para, confirmando os termos da
tutela antecipada, condenar as rés, solidariamente, ao pagamento dos valores cobrados do autor a título
de taxa condominial e de IPTU até 17.11.2014, data da efetiva entrega do imóvel. Condeno as rés,
solidariamente, ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como de honorários advocatícios
que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00558104620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALESSANDRO OZANAN Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018 AUTOR:LIDYANY MOTA DA
SILVA GURJAO Representante(s): OAB 7963 - KAREN RICHARDSON ROCHA (ADVOGADO) OAB
14326 - DANIELLE MAUES DE SOUZA (ADVOGADO) REU:COOPERATIVA MEDICA UNIMED BELEM
Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) . Processo nº 0055810-
46.2012.8.14.0301 DECISÃO Cls. I - Da análise dos autos, verifico que a parte Ré - UNIMED BELÉM
peticionou a reconsideração do Juízo em relação à Decisão de fls. 191, a fim de que seja deferida a
produção da prova pericial (fls. 192-193). II - Mantenho o indeferimento da produção da prova pretendida
por ser dispensável ao julgamento do feito. Isso porque, em primeiro lugar, se trata de matéria documental.
Em segundo lugar porque os quesitos que ambas as partes requerem sejam respondidos pelo perito (fls.
138-139 e fls. 142-144) não perpassam pelos limites subjetivos do feito, se mostrando, de fato, irrelevantes
ao julgamento da lide. III - Considerando o Memorando n°. 01/2018 - SEC 6-VCE, de 18/09/2018 (cuja
cópia segue anexa) e, ainda, a Certidão em fl. 194, voltem os autos a tramitar pela Secretaria da 6ª Vara
Cível e Empresarial de Belém. IV - Intime-se. V - Cumpra-se integralmente a Decisão de fls. 191. Belém-
PA, 22 de novembro de 2018. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito - 6ª Vara Cível e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00648897820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 23/11/2018 AUTOR:RICARDA DA COSTA MOTA DE ALENCAR
Representante(s): OAB 16765-B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REU:GRUPO LIDER
Representante(s): OAB 18717 - STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos vinte e três dias do mês de novembro do ano dois mil
e dezoito (23/11/2018) às 10h, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do
Fórum Cível, presente o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro. Presente parte
autora Sra. RICARDA DA COSTA MOTA DE ALENCAR, acompanhado de defensora pública, Dra. SILVIA
GOMES NORONHA - mat.5558918-5. Presente também parte ré, por meio de seu preposto, Sr. ALAN
GUILHERME VIANA DOS SANTOS - RG 3850725, acompanhado de advogado Dr. STEFANO RIBEIRO
DE SOUSA COSTA - OAB/PA 18717. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, iniciada a tentativa de
conciliação, no entanto esta restou infrutífera. Pela ordem, verifico que as testemunhas arroladas às fls.
106 não foram intimadas. Assim sendo, suspendo a presente para que se promova a intimação das
testemunhas arroladas. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Designo o dia 11/12/2018 às 10h
para o prosseguimento da presente audiência, devendo a Secretaria diligenciar para a intimação das
testemunhas arroladas às fls.106. Desde já autorizo o cumprimento do mandado em caráter de urgência.
Despacho publicado em audiência. Cientes os presentes. ENCERRADO. EU____________ (Clarice
Folha), Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Sra. RICARDA DA COSTA
MOTA DE ALENCAR Dra. SILVIA GOMES NORONHA - mat.5558918-5 Sr. ALAN GUILHERME VIANA
DOS SANTOS - RG 3850725 Dr. STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA - OAB/PA 18717 PROCESSO:
848
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

01361599420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):


IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 23/11/2018
REQUERENTE:BANCO SANTADER BRASIL SA Representante(s): OAB 22654-A - WILLIAM CARMONA
MAYA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOAO LAURO ARAUJO TAVARES JUNIOR
REQUERIDO:CAROLINA VASCONCELOS MACIEL. Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n.
006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado intimados
para recolher/complementar as custas intermediárias para expedição/desentranhamento de
mandados/cartas, bem como as cópias necessárias, no prazo de 05 dias. Belém, 23/11/2018 - Ideraldo
Bellini- Diretor de Secretaria da 7ª Vara Cível da Capital. PROCESSO: 01511628920168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018 REQUERENTE:IVANA MARYELY
DE MACEDO PINHEIRO RIBEIRO Representante(s): OAB 13474 - NAIRE ALVES DOS SANTOS
(ADVOGADO) REQUERENTE:JULIO REI RIBEIRO REQUERIDO:INCORPORADORA HARMONICA
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL
(ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. HOMOLOGO para que produza seus jurídicos e legais efeitos o
ajuste celebrado nestes autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA movida por JÚLIO REI RIBEIRO e OUTRO contra HARMÔNICA
INCORPORADORA LTDA. Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre as partes,
JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do artigo 487, III, b do CPC.
Sem custas, nos termos do art. 90, § 3º do CPC. Honorários advocatícios, nos termos do acordo.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 23 de novembro de 2018.
ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 02092363920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 23/11/2018 REQUERENTE:SISTEMAQ AUTOMACAO SA
Representante(s): OAB 23136 - LEANDRO ANDRADE ALEX (ADVOGADO) REQUERIDO:R H DE
CASTILHO ME. Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no prazo de 05 dias,
manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de
extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém,
23/11/2018 Leonardo Moreira- Auxiliar Judiciário da Secretaria da 7ª Vara Cível. Fórum de: BELÉM Email:
Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro:
Cidade Velha Fone:

RESENHA: 28/11/2018 A 28/11/2018 - SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00052881720118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018
AUTOR:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB 13106 - STENIO RAYOL ELOY (ADVOGADO)
OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 13536 - CELSO MARCON (ADVOGADO)
REU:MARIA DO CARMO GAIA PONTES. Republicado por não constar na publicação anterior o nome e
OAB do advogado habilitado. Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria
da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado intimados para recolher as custas
para expedição/desentranhamento de mandados, e diligências do oficial, no prazo de 05 dias. Belém,
28/11/2018 - Ideraldo Bellini- Diretor de Secretaria da 7ª Vara Cível da Capital. PROCESSO:
00061102820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com
Cobrança em: 28/11/2018 REQUERENTE:PAULO MEIRA PARTICIPACOES E ADMINISTRACAO
Representante(s): OAB 11853 - JOSE BRANDAO FACIOLA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 5586 -
PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) OAB 8059 - CLAUDIO AUGUSTO DE
AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:J J M BEZERRA NETO CONFECCOES ME. D E C I S Ã
O Vistos. Analisando os autos, verifico que a parte ré não apresentou contestação no prazo legal,
conforme certidão de fls. 18. Assim sendo, decreto a revelia da ré J.J.M.BEZERRA NETO CONFECÇÕES
-ME, nos termos do art. 344 do Código de Processo Civil - CPC. O processo comporta o julgamento
antecipado do pedido, com base no art. 355, II do CPC. Retornem os autos conclusos para sentença,
devendo observar a ordem cronológica de conclusão (art. 12 do CPC). Intime-se. Cumpra-se. Belém, 28
849
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. PROCESSO: 00082475120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:WASTHIR SAMPAIO DO CARMO Representante(s): OAB
8045 - VICTOR TADEU DE SOUZA DIAS (ADVOGADO) REU:CLARO SA Representante(s): OAB 16538-
A - RAFAEL GONCALVES ROCHA (ADVOGADO) . Nos termos do art. 1010, § 1º, do NCPC, ficam a
partes requerida e seu advogados, intimados para no prazo legal, apresentarem contra-razões sobre o
recurso de apelação. Belém, 28/11/2018 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em
exercício. PROCESSO: 00085852520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:MARIA DIONEIA AMARAL DA SILVA Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 19792-A - FELIPE GAZOLA VIERA
MARQUES (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. MARIA DIONEIA AMARAL DA SILVA ajuizou a
presente AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA em face de BANCO BMG S/A, pretendendo a revisão de cláusulas constantes em
contrato de empréstimo pessoal n°. 27.307.074, alegando que o contrato estabelece a capitalização
mensal de juros e taxa de juros acima do limite legal. Narra a inicial que pelo referido pacto a autora
deveria pagar 58 parcelas no valor que entende indevido de R$ 200,00 (duzentos reais), por serem
impertinentes os encargos financeiros que constam do referido instrumento particular de empréstimo.
Requereu a inversão do ônus da prova. Requereu os benefícios da justiça gratuita. Requereu a concessão
de tutela antecipada e, ao final, requereu a procedência da ação para que haja a revisão da relação
contratual com a declaração de nulidade das cláusulas abusivas e para que o réu seja condenado a
restituir em dobro os valores indevidamente cobrados. Juntou os documentos de fls. 14/26. Decisão de fls.
27 dos autos, deferindo parcialmente o pedido de tutela antecipada, e concedendo a gratuidade
processual e a inversão do ônus da prova. Contestação de fls. 28/41, instruída com documentos de fls.
42/61. Réplica de fls. 66/68. Termo de Audiência às fls. 70, na qual restou infrutífera a tentativa de acordo.
É o relatório. Decido. O processo comporta o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso
I, do CPC. Não havendo questões preliminares e nem prejudiciais, passo à análise do mérito. O Superior
Tribunal de Justiça, recentemente, sumulou o entendimento de que não basta mais a ação revisional para
descaracterizar a mora: SÚMULA Nº 380 DO STJ: "A simples propositura da ação de revisão de contrato
não inibe a caracterização da mora do autor". Essa novel orientação visa desconstituir uma prática desleal
adotada por operadores de direito anteriormente. Na defesa de seus clientes devedores, os patronos
ajuizavam ação revisional de contrato, sem qualquer fundamento, com o único intuito de impedir a inclusão
do nome da parte nos bancos de dados de proteção ao crédito. O STJ entendia que a mera propositura
dessa demanda já descaracterizava a mora e impedia a negativação do nome do devedor. Conforme a
orientação atualmente adotada, a retirada do nome não se dá mais meramente pelo ajuizamento da ação,
mas sim pelo cumprimento de três requisitos cumulativamente: 1. Ajuizamento de ação pelo devedor
discutindo o débito; 2. Fundamentação que tenha base em jurisprudência consolidada do STJ ou STF,
desde que configurado ainda o fumus boni iuris; 3. Se a discussão for apenas parcial, o valor incontroverso
deve ser pago ou depositado em caução. Não vislumbro dos autos o preenchimento dos referidos
requisitos. Assim, caracterizando-se a mora, correta está a manutenção/inclusão do nome no cadastro de
inadimplentes. Por outro lado, sendo ela afastada, não pode haver negativação, retirada do bem em litígio
da posse do consumidor ou protesto do título representativo da dívida. Passo a apreciar o pleito quanto ao
pedido de consignação em pagamento. O réu comprovou sumariamente a avença entabulada entre as
partes, consubstanciada em contrato de empréstimo. Deflui que a autora não comprovou satisfatoriamente
o fato constitutivo de seu direito, verificando-se que o contrato de empréstimo foi dividido em 58 parcelas,
não dizendo quantas parcelas a mesma adimpliu. Quanto aos juros remuneratórios, insta anotar que as
instituições financeiras, regidas pela Lei 4.595/64, não se subordinam à limitação da taxa legal de juros
prevista no Dec. 22.626/33, tendo o STF consagrado entendimento pela não auto aplicabilidade do art.
192, § 3º da Constituição Federal (hodiernamente já revogado pela Emenda nº 40/03), atraindo a
aplicação das Súmulas 596 e 648 da Corte Excelsa à espécie, de modo que perfeitamente cabível a
cobrança de juros superiores a 12% ao ano para remuneração do capital, consubstanciado no crédito
usufruído pelo cliente. O Superior Tribunal de Justiça tem entendido também que não se aplica o art. 591
c/c 406 do Código Civil aos contratos bancários, não estando submetidos à limitação de juros
remuneratórios. Apenas os juros moratórios ficam circunscritos ao teto de 1% ao mês para os contratos
bancários não regidos por legislação específica. Rememorando, juros remuneratórios são aqueles
pactuados entre as partes como uma forma de retribuição pela disponibilidade do numerário, enquanto
850
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

que juros moratórios são aqueles estipulados como uma forma de punição pelo atraso no cumprimento da
obrigação estabelecida. De acordo com a Súmula 596 do STF, as instituições financeiras não se sujeitam
também à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), salvo
hipóteses específicas. São possíveis que sejam pactuados juros remuneratórios superiores a 12% ao ano,
sem que essa cláusula, por si só, seja inválida. É necessário analisar se os índices aplicáveis
desfavoravelmente ao consumidor se encontram flagrantemente exorbitantes para que somente então se
possa falar em revisão por parte do judiciário do que fora aventado pelas partes. Nesse diapasão, NÃO SE
COGITA DE VANTAGEM EXAGERADA OU ABUSIVIDADE, A COMPORTAR INTERVENÇÃO ESTATAL
NA ECONOMIA PRIVADA DO CONTRATO, com espeque na legislação consumerista ou civilista, quando
é certo que os índices adotados se inserem dentro da realidade comum operada no mercado financeiro,
sendo induvidoso que, os correntistas têm plena ciência dos mesmos, quando livremente aderem à
operação e utilizam o crédito disponibilizado. Mesmo se analisada a questão à luz do art. 25 do ADCT, não
vejo como acolher a tese de limitação dos juros. Poder-se-ia até argumentar que o dispositivo em foco
teria retirado do Conselho Monetário Nacional o poder normativo para dispor sobre as taxas de juros,
depois de findo o prazo de 180 (cento e oitenta) dias previsto no seu bojo. Sucede que a competência do
CMN continua intangível, por força de prorrogação assegurada pela própria Lei Maior, e materializada
através de sucessivas medidas provisórias e leis federais editadas desde então. Logo, até que o
Congresso Nacional elabore lei que venha dispor sobre eventual limitação de juros, devem prevalecer os
atos emanados do Conselho Monetário Nacional, à míngua de revogação expressa. No que toca à prática
de eventual capitalização, tem-se que a referida metodologia de cálculo passou a ser admitida, quando
pactuada, desde o advento da MP nº 1.963-17, de 31/03/00, posteriormente reeditada como MP nº 2.170-
36, de 23/08/01, que passaram a permitir a capitalização de juros em periodicidade inferior a um ano,
afastando assim a aplicabilidade da Súmula nº 121 do STF à espécie, posto que o contrato em apreço foi
firmado já sob a égide do diploma sobredito. Nesse sentido decisão do STJ: "Admite-se a capitalização
mensal nas operações realizadas pelas instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro
Nacional, celebradas a partir de 31 de março de 2000, data da primitiva publicação do artigo 5º da Medida
Provisória 1.963-17/2000, atualmente reeditada sob o nº 2.170-36/2001". (STJ, AgRg, Rel. Min. Castro
Filho, 15/02/05). Ademais, o contrato possui uma particularidade especial: foi contraído para pagamento
em parcelas pré-fixadas (diversamente do que se passa, v.g, nos contratos de cheque especial, cartão de
crédito, etc.). Logo, a autora teve prévia e inequívoca ciência do valor total do crédito liberado e do valor
unitário das parcelas. Deflui que os elementos informativos insertos no contrato são suficientes para
aferição das taxas de juros mensal e anual, permitindo ao consumidor oportunidade prévia de avaliar o
custo-benefício da operação e o grau de endividamento daí advindo, não se cogitando assim de
"surpresa", "onerosidade excessiva" ou "elevação imprevista do saldo devedor" por obra de eventual
capitalização. Não se pode olvidar, outrossim, que a capitalização anual sempre foi legal (art. 4º Dec.
22.626/33 e art. 591 CC/2002). Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS da autora.
Condeno a autora ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em
20% sobre o valor da causa, dos quais fica isenta, na forma do art. 98, § 3º do CPC. Por via de
consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487,
I do CPC. P.R.I. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO
CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito/7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00108272520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:BANCO
DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO)
OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) REU:CONSERVAS SABOR LTDA
REU:LUCIANO ANTUNES CORREA REU:EWERTON NAHUM DOS SANTOS. TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos vinte e oito dias do mês de novembro do ano dois mil e dezoito (28/11/2018) às 9h30, na sala de
audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente o MM. Juiz de
Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se presente parte
autora, por meio de sua preposta Sra. SANDRA MARIA PASTANA DOS SANTOS - RG 3260138,
acompanhada de advogado Dr. LEONARDO SOUSA FURTADO DA SILVA - OAB/PA 17295. Ausente
parte ré. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, parte autora requer a juntada de carta de preposição. Pela
ordem, frustrada a tentativa de conciliação face a ausência dos réus, não citados. Nada mais havendo
encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Redesigno audiência de
conciliação para o dia 12/03/2018 às 10h30. Deverá a Secretaria observar o endereço dos requeridos
indicado às fls. 121. Ciente o autor. Citem-se os réus. Despacho publicado em audiência. ENCERRADO.
EU______(Clarice Folha), Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Sra.
SANDRA MARIA PASTANA DOS SANTOS Dr. LEONARDO SOUSA FURTADO DA SILVA PROCESSO:
851
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

00108707720088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810325876


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REU:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A
Representante(s): JACQUES COELHO ARAUJO NETO (ADVOGADO) INTERESSADO:CLAUDIA ISABEL
CASTELO BRANCO BARBOSA Representante(s): OAB 25869 - ROBERTA MACIEL DA COSTA
(ADVOGADO) MARCILIO MARCELO LEAO SANTOS (ADVOGADO) NATALIA DOS SANTOS CAMPOS
(ADVOGADO) AUTOR:B. M. B. P. Representante(s): OAB 25869 - ROBERTA MACIEL DA COSTA
(ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. À Secretaria para as alterações cadastrais necessárias, nos
termos do pedido de fls. 252. Cumpra-se integralmente o despacho de fls. 242. Intime-se. Cumpra-se.
Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00113004020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Despejo em: 28/11/2018 AUTOR:REGINA ALCANTARA DA SILVA Representante(s): OAB 11282 - ANA
PAULA PEREIRA MARQUES VIEIRA (DEFENSOR) REU:NARIEL SOUZA SANTOS Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) . DESPACHO Vistos.
Intime-se a parte autora, para que, no prazo de 10 ( dez) dias, manifeste-se sobre a contestação . Após,
conclusos. CUMPRA-SE. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO
Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Cível da Capital. PROCESSO: 00139607520138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA
MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:EXPEDITO PEREIRA DE FREITAS E
CIA LTDA Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 -
KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO ABN (AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO)
Representante(s): OAB 44243 - NEY JOSE CAMPOS (ADVOGADO) . D E C I S Ã O Vistos. O Superior
Tribunal de Justiça - STJ AFETOU o REsp 1578526, vinculando-o ao Tema 958/STJ, para discutir sobre
"Validade da cobrança, em contratos bancários, de despesas com serviços prestados por terceiros,
registro do contrato e/ou avaliação do bem." Por via de consequência, o Min. Relator PAULO DE TARSO
SANSEVERINO determinou a suspensão, em todo o território nacional, dos processos pendentes,
individuais ou coletivos, com fulcro no art. 1037, II, CPC. Assim sendo, por força da decisão
supramencionada, determino a SUSPENSÃO deste processo, até decisão ulterior. Intimem-se as partes
da decisão de suspensão do processo, para querendo, no prazo de 10 (dez) dias, demonstrarem a
distinção entre a questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso especial, conforme
art. 1037 § 8º do CPC, a fim de que seja dado prosseguimento ao feito. Transcorrido o prazo sem
manifestação das partes, acautelem-se os autos em Secretaria. Havendo manifestação, retornem os autos
conclusos para análise. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00197316720118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Monitória em: 28/11/2018 AUTOR:MARLENE
MARIALVA TEIXEIRA Representante(s): OAB 13459 - WALTER JORGE DIAS (ADVOGADO)
REU:VALDEMAR PEREIRA DIAS Representante(s): OAB 1201 - LAERCIO DE ALMEIDA LAREDO
(ADVOGADO) OAB 11713 - LAERCIO GOMES LAREDO (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, I, do art. 1º
do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, manifeste-se a parte autora
sobre bloqueio on line e/ou renajud. Belém, 28/11/2018. Ideraldo Bellini -Diretor da Secretaria da 7ª Vara
Cível, em exerc1ício. PROCESSO: 00234082820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710727560
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSÉ ALEXANDRE COSTA DO NASCIMENTO
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018 EXECUTADO:COBRAS COMERCIO DE
MAQUINAS E MOTORES DO BRASIL S A Representante(s): OAB 9140 - LUCYANA SOARES PINTO
(ADVOGADO) CREDOR:BANCO DO ESTADO DO PARA S/A Representante(s): ALLAN FABIO DA SILVA
PINGARILHO (ADVOGADO) EXECUTADO:MAURICIO AYRES DE AZEVEDO EXEQUENTE:ESPOLIO
DE JOSE SANTANA DE SOUZA PEREIRA Representante(s): OAB 7529 - PAULO EDUARDO SAMPAIO
PEREIRA (ADVOGADO) INTERESSADO:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 14011 -
CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO (ADVOGADO) INTERESSADO:SAMLIZ DE LAGES FIGUEIRA
PEREIRA Representante(s): OAB 10234 - PAOLA SUELI PINHEIRO TAVARES (ADVOGADO)
INTERESSADO:TRANSZERO EMPRESA DE TRANSPORTES DE VEICULO LTDA Representante(s):
OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 12719 - RODOLFO MEIRA
ROESSING (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento nº 006/06 da Corregedoria da
Região Metropolitana de Belém, fica intimada o(a) advogado(a): Dr PAULO EDUARDO SAMPAIO
PEREIRA- OAB 7529, para, no prazo de 03 (três) dias, efetuar a devolução dos autos a esta Secretaria, os
quais estão sob vistas desde 14/03/2018, conforme artigo 234, §§1º e 2º do CPC. Belém, 28/11/2018. Eu,
852
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

__________________Ideraldo Bellini -Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício. PROCESSO:


00238933820148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Renovatória de Locação em: 28/11/2018
REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 211.648 - RAFAEL SGANZERLA
DURAND (ADVOGADO) REQUERIDO:FUTURA SERVIÇOS IMOBILIÁRIOS LTDA ME. D E C I S Ã O
Vistos. O autor BANCO DO BRASIL requereu a suspensão do processo pelo prazo de 60(sessenta ) dias
com a finalidade de viabilizar um acordo com a parte ré. Tendo em vista que já se passaram mais de
60(sessenta ) dias do protocolo da petição , indefiro o pedido de suspensão de fls. 88 dos autos. Intime-se
a parte autora para que se manifeste sobre interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 5(cinco)
dias, sob pena de extinção. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital. PROCESSO:
00346324120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com
Cobrança em: 28/11/2018 AUTOR:GETULIO L DA SILVA PAMPLONA FILHO Representante(s): OAB
10492 - GETULIO LEONIDAS DA SILVA PAMPLONA FILHO (ADVOGADO) REU:ROSILENE CASTRO
DE ALMEIDA REU:RAIMUNDO KETI FARIAS MORAIS DE VASCONCELOS . Vistos. Trata-se de Ação de
Despejo por Falta de pagamento com Cobrança de Alugueis proposta por GETÚLIO L. DA SILVA
PAMPLONA FILHO em face de ROSILENE CASTRO DE ALMEIDA e RAIMUNDO KETI FARIAS MORAIS
DE VASCONCELOS. Despacho inicial de fl. 16 dos autos determinando a citação dos réus para purgar a
mora ou defenderem-se. AR dos CORREIOS de citação do réu RAIMUNDO KETI FARIAS MORAIS DE
VASCONCELOS fl. 17. Determinada a citação por Oficial de Justiça da ré ROSILENE CASTRO DE
ALMEIDA. As fls. 44 e 55 dos autos Certidão do Sr. Oficial de Justiça de que deixou de citar a ré
ROSILENE CASTRO DE ALMEIDA. Decisão de deferimento de Liminar às fls. 60 dos autos. Determinada
a intimação da parte autora(fl.78) para informar o endereço atualizado da parte ré ROSILENE CASTRO
DE ALMEIDA para fins de citação. A parte autora, em petição de fls.79/80, requer a aplicação do art. 487,
III, c do CPC , em relação à ré ROSILENE CASTRO DE ALMEIDA. Decido. Assim sendo, homologo a
renúncia da parte autora em relação a ré ROSILENE CASTRO DE ALMEIDA, nos termos do art. 487, III, c
do CPC. Á Secretaria da Vara para certificar sobre a interposição de Contestação no prazo legal. Intimem-
se as partes para que especifiquem as provas que ainda pretendem produzir em eventual audiência de
instrução e julgamento. E ainda, caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser específico,
esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem
respondidos pela perícia técnica; Após, voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos
controvertidos, saneamento e designação de audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento
antecipado da lide; Concedo o prazo comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes. P.R.I.
CUMPRA-SE. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito
Titular da 7ª Vara Cível da Capital. PROCESSO: 00367386820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:ORLANA DE CARVALHO DIAS Representante(s):
OAB 5157 - JANIO SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO) REQUERIDO:AMANHA INCORPORADORA
LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos.
ORLANA DE CARVALHO DIAS ajuizou AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE
VALORES C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA em face de AMANHÃ INCORPORADORA LTDA - PDG INCORPORADORA, ambos
qualificados às fls. 02 dos autos. Alegou a parte autora que celebrou contrato particular de promessa de
compra e venda de imóvel, em 11.09.2011, referente à unidade imobiliária n°. 303, bloco 06, do
empreendimento CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VILLE LAGUNA I (SPE AMANHÃ), situado nesta capital,
no valor total de R$ 169.400,00 (cento e sessenta e nove reais mil e quatrocentos reais). Aduziu que o
contrato estabeleceu que a entrega das unidades seria realizada em 30.06.2013, com prazo de tolerância
de 180 dias (cláusula sexta, inciso VII). Que realizou o pagamento total da quantia líquida e certa de R$
20.511,80 (vinte mil, quinhentos e onze reais e oitenta centavos), contudo, não obteve êxito em realizar o
financiamento do saldo devedor junto à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, haja vista a não conclusão da
obra e a não expedição do "Habite-se". Que diante da situação acima narrada, decidiu rescindir o negócio
jurídico a fim de obter a devolução dos valores pagos, no entanto, a ré a informou que a autora é quem
estava em mora com a quitação da parcela das chaves, motivo pelo qual ingressou com a presente ação.
Requereu a concessão de tutela antecipada e, ao final, a confirmação da referida tutela mediante a
procedência da ação para que sejam declaradas nulas as cláusulas 7ª a seguintes do contrato; para que
seja declarada a rescisão do contrato de promessa de compra e venda de imóvel firmado entre as partes;
para que a ré seja condenada à restituição integral dos valores pagos pela autora; seja determinado o
853
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

pagamento da multa de 0,5 sobre o valor efetivamente pago pela autora, prevista na cláusula sexta, inciso
XXII; para que a ré seja condenada ao pagamento de indenização por danos morais no valor
correspondente a 100 salários mínimos. Requereu, ainda, a inversão do ônus da prova. Juntou
documentos às fls. 40/63. Decisão de fls. 64, deferindo o pedido de tutela antecipada e de inversão do
ônus da prova, bem como determinando a citação da ré. Petição da ré de fls. 77, informando a
interposição de Agravo de Instrumento contra a decisão de fls. 64. Contestação de fls. 87/105, instruída
com documentos de fls. 106/116. Preliminarmente, suscitou a falta de interesse processual. No mérito,
requereu a improcedência da ação, sustentando a validade das cláusulas contratuais e motivos de força
maior que impediram a entrega da obra no prazo acordado. Sustentou, outrossim, que a autora foi quem
incorreu primeiramente em mora quanto à parcela descrita na alínea "e" do ITEM 4 da folha de rosto do
contrato. Às fls. 126/127, cópia da decisão que negou a concessão de efeito suspensivo nos autos do
Agravo de Instrumento n°. 0068732-47.2015.8.14.0000. Despacho de fls. 139, deferindo o pedido de
levantamento de valores em favor da autora. Petições da ré de fls. 147 e seguintes, informando que se
encontra em recuperação judicial e requerendo a suspensão/extinção da ação. É o relatório. D E C I D O.
Trata-se de AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. Quanto ao pedido de
suspensão/extinção do processo: Em petitório de fls. 147 e seguintes dos autos, a ré suscitou a
incompetência absoluta deste Juízo para processar e julgar o feito, sob a alegação de que se encontra em
recuperação judicial e, portanto, entende que a presente ação deveria ter sido ajuizada no Juízo da
Recuperação Judicial. Ademais, requereu, alternativamente, a extinção/suspensão do processo. Não
obstante, destaco que o art. 6º, § 1º da Lei nº. 11.101/2005 assim dispõe: Art. 6o A decretação da falência
ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as
ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. §
1o Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida.
(grifamos) Ora, a presente ação enquadra-se exatamente na hipótese de demanda por quantia ilíquida,
sendo este Juízo competente para processar e julgar o feito. A jurisprudência é pacífica quanto ao tema,
senão vejamos: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO MONITÓRIA - INTEGRANTE DO PÓLO ATIVO
COM PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DEFERIDO - AÇÃO QUE DEMANDA QUANTIA ILÍQUIDA
- PROSSEGUIMENTO NO JUÍZO DE ORIGEM - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 6º , § 1º , DA LEI Nº 11.101
/2005. Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia
ilíquida. Agravo não provido. (TJ/MG 100350505114070011. Rel. Cabral da Silva. Data de julgamento:
31.07.2007). Desse modo, rejeito a alegação de incompetência absoluta do Juízo. Indefiro, ainda, o pedido
de suspensão/extinção da ação, uma vez que a recuperação judicial não possui o condão de suspender
ação que demanda quantia ilíquida, caso dos presentes autos, conforme preleciona o § 1º do art. 6º da Lei
n°. 11.101/2005, acima transcrito. Confira-se jurisprudência a respeito: "AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PROMESSA DE COMPRA E VENDA. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EMPRESA EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, AÇÃO QUE DEMANDA QUANTIA ILÍQUIDA. SUSPENSÃO.
DESCABIMENTO NO CASO. DECISÃO MODIFICADA. A decretação da falência ou o deferimento da
recuperação judicial acarreta a suspensão das ações movidas contra o falido e os sócios solidários, à
exceção das de natureza trabalhista e daquelas em que se pretende a sua condenação ao pagamento de
quantia ilíquida. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO." (Agravo de Instrumento Nº 70064543556,
Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Giovanni Conti, Julgado em
13/08/2015)." "RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - EMPRESA EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL - DECISÃO SINGULAR QUE DETERMINOU A SUSPENSÃO DA
TRAMITAÇÃO DO FEITO - AÇÃO QUE DEMANDA QUANTIA ILÍQUIDA - EXCEÇÃO PREVISTA NO § 1º,
DO ART. 6º, DA LEI Nº 11.101/05 - APLICABILIDADE - DECISUM REFORMADO - RECURSO PROVIDO.
O processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e
execuções propostas em face do devedor. No entanto, se a demanda originária tratar de ação declaratória
c/c indenização, cuja quantia que se pleiteia é incerta e ilíquida, não há falar em suspensão da tramitação
do feito, conforme inteligência do § 1º, art. 6º, da Lei de Falências." (AI 103933/2010, DESA. CLARICE
CLAUDINO DA SILVA, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Julgado em 26/01/2011, Publicado no DJE
17/02/2011) O processo comporta o julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355, inciso I, do
Código de Processo Civil - CPC. Cumpre salientar que estamos diante de relação consumeirista, devendo-
se aplicar o Código de Defesa do Consumidor para a resolução do conflito instaurado mediante o
ajuizamento da presente demanda. Quanto a preliminar de falta de interesse processual: Não assiste
razão à ré relativamente a preliminar em comento, haja vista que o direito de acionar o Poder Judiciário em
casos como o da presente ação não está condicionado ao requerimento administrativo prévio junto às
854
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

construtoras/incorporadoras, sob pena de violação do princípio do amplo acesso à justiça previsto no art.
5º, inciso XXXV da Constituição Federal de 1.988. Preliminar rejeitada. Não havendo mais questões
preliminares ou prejudiciais para apreciar, passo à análise do mérito. Quanto ao pedido de rescisão
contratual: Analisando os autos, verifico que a parte autora requereu a rescisão do contrato de promessa
de compra e venda diante do atraso na entrega da obra por suposta culpa da ré. Por outro lado, a
construtora ré manifestou anuência ao pedido de rescisão contratual, conforme petição de fls. 118/119.
Assim sendo, reconheço a procedência do pedido de rescisão do contrato de promessa de compra e
venda de imóvel firmado entre as partes. Quanto ao pedido de devolução integral de valores: O Colendo
Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento acerca da possibilidade ou não de retenção de
valores por parte das construtoras/incorporadoras na hipótese de rescisão contratual, a depender de quem
deu causa à referida rescisão. Trata-se da Súmula 543 do STJ que assim estabelece: "Súmula nº 543 do
STJ - Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao
Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente
comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou
parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento". (grifamos) Diante do
entendimento sumulado, portanto, cabe a análise das provas constantes nos autos, a fim de se verificar
quem incorreu em mora primeiramente: se a autora ou a empresa ré. Nesse sentido, constato que a parte
autora alegou que ficou impossibilitada de realizar o financiamento da parcela referente ao saldo devedor
junto à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, haja vista o atraso na entrega da obra. De outro giro, a empresa
ré defendeu que o financiamento do valor das chaves não estava condicionado à conclusão da obra, razão
pela qual afirmou que a autora foi quem incorreu em mora primeiramente e, portanto, deu causa à rescisão
contratual. De acordo com o contrato firmado entre as partes (fls. 46/57), verifico que o prazo para entrega
das unidades imobiliárias estava previsto para 30.06.2013, contudo, diante da previsão de cláusula de
prorrogação de prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o termo final para conclusão da obra seria 30.12.2013.
Verifico, outrossim, que conforme alínea "e" do item 04 do contrato, a parcela referente às chaves tinha
como vencimento a data de 30.06.2013. Ademais, a cláusula segunda, inciso X do contrato estabeleceu
que "A data de vencimento das parcelas não tem qualquer vínculo com o andamento ou conclusão da
obra". Por fim, destaco que a autora não fez prova quanto à alegação de que seu pedido de financiamento
junto à CAIXA teria sido recusado em virtude do atraso na entrega da obra. Assim sendo, conclui-se que a
parte autora incorreu em mora primeiramente, o que justifica a retenção de valores no percentual previsto
em contrato (cláusula sétima, "i"), qual seja, 30% (trinta por cento). De fato, não há que se falar em
nulidade da cláusula acima mencionada, uma vez que, a meu ver, goza de razoabilidade e
proporcionalidade, diante, especialmente, das despesas realizadas pela ré com a realização do negócio
jurídico, e que devem ser arcadas pela promitente-compradora já que a rescisão contratual se deu por sua
culpa. Por via de consequência, uma vez que restou configurada a culpa da autora pela rescisão do
negócio jurídico, não merecem guarida os pedidos de aplicação da multa de 0,5% prevista na cláusula
sexta, inciso XXII, bem como de indenização por danos morais no valor correspondente a 100 salários
mínimos. Isto posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO da autora para declarar a
rescisão do contrato de promessa de compra e venda firmado entre as partes. Condeno a parte ré à
devolução dos valores pagos pela autora, com retenção do percentual de 30% previsto em contrato,
atualizado com juros de mora simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da
citação. Diante do depósito realizado às fls. 120 dos autos pela ré e, ainda, considerando o levantamento
de valores de fls. 140, deverá a parte autora proceder à devolução da diferença de valores em favor da ré,
a ser apurada em liquidação de sentença. Condeno a autora ao pagamento de custas, despesas
processuais e honorários advocatícios que fixo em 20% sobre a diferença de valores a ser devolvida pela
autora em favor da ré. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Transitado em
julgado, arquivem-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de
Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00424362620138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE
OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:ERONILSON MELO DE SOUZA
Representante(s): OAB 15166 - ANTONIO HAROLDO GUERRA LOBO (ADVOGADO) REU:BANCO
VOLKSWAGEN SA Representante(s): OAB 25345-A - JOÃO FRANCISCO ALVES ROSA (ADVOGADO) .
Nos termos do art. 1010, § 1º, do NCPC, fica a parte autora e seu advogado, intimada para no prazo legal,
apresentar as contra-razões ao recurso de apelação. Belém, 28/11/2018 Ideraldo Bellini- Diretor da
Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício. PROCESSO: 00465711820128140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:EUDENISE MADALENA MUNIZ DE SOUZA
855
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REU:ANCORA


CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 12079-B - ALEXANDRE ROCHA
MARTINS (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Defiro a penhora online via BACENJUD do valor
apresentado às fls. 140 dos autos. Havendo a indisponibilidade de valores, intime-se o devedor, na pessoa
de seu advogado, via diário de justiça, para querendo, apresentar manifestação no prazo de 05 (cinco)
dias (art. 854, §§ 2º e 3º, do CPC). Não havendo sucesso no bloqueio de valores, expeça-se mandado de
penhora e avaliação do imóvel descrito às fls. 168 dos autos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 28 de
novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00589724420158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 28/11/2018 REQUERENTE:MÔNICA
REGINA ALVES TOSTES REQUERENTE:LAURA MARIA FERRAZ ALVES Representante(s): OAB 3352 -
MARIO SERGIO PINTO TOSTES (ADVOGADO) REQUERIDO:A S CLEANORTE COMÉRCIO E
SERVIÇOS DE LIMPEZA LTDA - EPP Representante(s): OAB 15317 - WALMIR HUGO PONTES DOS
SANTOS JUNIOR (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Intime-se o credor para promover a execução
do julgado, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 524, CPC), sob pena de arquivamento. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO
CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00592501620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Embargos à Execução em: 28/11/2018
EMBARGANTE:MARGARETH HELENA ANANIAS RIBEIRO Representante(s): OAB 15629 - NAYARA
CRISTINA MELO ARAUJO (ADVOGADO) EMBARGANTE:EDILASIO BANDEIRA RIBEIRO
EMBARGADO:CAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL PREVI
Representante(s): OAB 14371 - MIZZI GOMES GEDEON (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos.
Apense-se aos autos da Ação de Execução correspondente. I. Intimem-se as partes para que
especifiquem as provas que ainda pretendem produzir em eventual audiência de instrução e julgamento. E
ainda, caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o
objeto da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem respondidos pela perícia técnica; II. Após,
voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos controvertidos, saneamento e designação de
audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento antecipado da lide; III. Concedo o prazo comum
de 10 (dez) dias para a manifestação das partes. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO
CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00665538120138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Despejo em: 28/11/2018 REQUERENTE:MÁRIO LUIS
MACHADO Representante(s): OAB 10076 - ANGELO ODILSON DE MORAIS JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:BRENNO BRIELLY ARTHUR CAVALCANTE Representante(s): OAB 15696 - BRUNA
CRISTINA CAVALEIRO MENDES (ADVOGADO) REQUERIDO:BRILEY BRIANT ARTHUR
CAVALCANTE. D E S P A C H O Vistos. Intime-se o credor para promover a execução do julgado,
apresentando demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 524,
CPC), sob pena de arquivamento. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00666418520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:BANCO
BRADESCO CARTOES SA Representante(s): OAB 235738 - ANDRE NIETO MOYA (ADVOGADO)
REU:ROVINEI DA SILVA RODRIGUES. TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e oito dias do mês de
novembro do ano dois mil e dezoito (28/11/2018) às 11h30, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar
Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se presente parte autora, por meio de seu preposto,
Sr. FELIPE DE AZEVEDO CATIVO - RG 4882045, acompanhado de advogado Dr. PAULO SERGIO
BRAGA CATIVO JUNIOR - OAB/PA 23413. Ausente parte ré. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, parte
autora requer a juntada de carta de preposição e substabelecimento. Pela ordem, frustrada a tentativa de
conciliação face a ausência dos réus, não citados. Nada mais havendo encerro o presente termo.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Redesigno audiência de conciliação para o dia 06/02/2019 às
10h30. Deverá a Secretaria observar o endereço dos requeridos indicado às fls. 63. Ciente o autor. Citem-
se os réus. Despacho publicado em audiência. ENCERRADO. EU______(Clarice Folha), Analista
Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Sr. FELIPE DE AZEVEDO CATIVO - RG
4882045 Dr. PAULO SERGIO BRAGA CATIVO JUNIOR - OAB/PA 23413 PROCESSO:
00876928920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
856
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018


AUTOR:CLAUDIONOR DE SOUSA Representante(s): OAB 26831 - MAIARA DO SOCORRO DA SILVA
AMARAL (ADVOGADO) REU:LIDER SEGURADORA S A Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS
ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . Nos termos do art. 1010,
§ 1º, do NCPC, fica a parte autora e seu advogado, intimada para no prazo legal, apresentar as contra-
razões ao recurso de apelação. Belém, 28/11/2018 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível,
em exercício. PROCESSO: 00933806120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:RONALDO OLIVEIRA PINTO Representante(s): OAB
13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 20107-A - GIULIO ALVARENGA REALE (ADVOGADO) .
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e oito dias do mês de novembro do ano dois mil e dezoito (28/11/2018)
às 10h, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente
o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se
presente parte autora, por meio de seu advogado Dr. EDUARDO MARCELO AIRES VIANA - OAB/PA
24797. Presente parte ré, por meio de sua preposta Sra. LUANA FERREIRA CUNHA - RG 6716934,
acompanhada de advogada, Dra. BRUNA QUINTO CUNHA - OAB/PA 24855. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela
ordem, parte ré requer a juntada de carta de preposição e substabelecimento. Pela ordem, iniciada a
tentativa de conciliação, parte ré oferta proposta para pagamento nos seguintes termos: R$ 7894,97 em
parcela única; ou, 8.067,86 em 02 parcelas; ou, 8269,53 em 03 parcelas; 8471,24 em 04 parcelas;
8672,90 em 05 parcelas; 8845,80 em 06 parcelas; 9047,43 em 07 parcelas; 9249,20 em 08 parcelas;
9450,90 em 09 parcelas; ou, 9652,60 em 10 parcelas. Parte ré informa que a presente proposta terá
validade até 18/12/2018. Pela ordem, o patrono do autor informa que encaminhará a proposta ao
requerente e responderá à mesma em tempo hábil. Pela ordem, as partes fazem constar nesta ata seus
contatos telefônicos para fins de negociação: requerente (91) 3085-3727 ou (91) 99222-7178 e requerida
(31) 21282735 RAFAELLA MARQUES. Pela ordem, a patrona do réu requer que todas as intimações e
publicações sejam feitas em nome do advogado, Dr. GIULIO ALVARENGA REALE - OAB/PA 20107/A.
Pela ordem, em caso de não aceitação da proposta ofertada em audiência, as partes desde já informa que
não possuem mais provas a serem produzidas e não se opõe ao julgamento antecipado da lide. Nada
mais havendo encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Aguardem os autos
em cartório até o dia 18/12/2018 afim de que se concluam as tratativas para a composição da lide.
Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos. Despacho publicado em
audiência. Cientes os presentes. ENCERRADO. EU______(Clarice Folha), Analista Judiciária, o digitei,
conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Dr. EDUARDO MARCELO AIRES VIANA - OAB/PA 24797 Sra.
LUANA FERREIRA CUNHA - RG 6716934 Dra. BRUNA QUINTO CUNHA - OAB/PA 24855 PROCESSO:
01001073620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Sumário em: 28/11/2018
REQUERENTE:FAMAZ FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZONIA Representante(s): OAB 22759-
A - MIRELLA PARADA NOGUEIRA SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:MILCILENE GOMES RAMOS.
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e oito dias do mês de novembro do ano dois mil e dezoito (28/11/2018)
às 10h30, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível,
presente o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe,
constatou-se presente parte autora, por meio de seu preposto, Sr. ALLAN JOHNNY PAIVA CHAVES - RG
5834203, acompanhado de advogada, Dra. HADNA FERREIRA FARIAS DA SILVA - OAB/PA 24523.
Ausente parte ré. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, frustrada a tentativa de conciliação face a ausência
da ré, não citada. Nada mais havendo encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos
etc. Retornem os autos conclusos para apreciação. Despacho publicado em audiência. Cientes os
presentes. ENCERRADO. EU______(Clarice Folha), Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ
DE DIREITO: Sr. ALLAN JOHNNY PAIVA CHAVES - RG 5834203 Dra. HADNA FERREIRA FARIAS DA
SILVA - OAB/PA 24523 PROCESSO: 01126316520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:JOSE CARLOS LOPES DA SILVA AUTOR:MARGARETH
DO SOCORRO VALOIS DA SILVA Representante(s): OAB 13676 - JOBER SANTA ROSA FARIAS VEIGA
(ADVOGADO) REQUERIDO:ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 21125 - VINICIUS DOS SANTOS DANTAS (ADVOGADO) . D E C I S Ã O Vistos. Diante da certidão
de fls. 95, e uma vez que se trata de erro material que pode ser corrigido de ofício pelo juiz (art. 494, inciso
I do CPC), retifico em parte a sentença de fls. 91/64, relativamente ao nome da parte ré. Assim, onde se lê
"Cuidam os presentes autos de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE DAR C/C TUTELA ANTECIPADA E DANOS
857
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MATERIAIS E MORAIS ajuizada por JOSÉ CARLOS LOPES DA SILVA e MARGARETH DO SOCORRO
VALOIS DA SILVA em face de TENDA CONSTRUTORA S/A". Leia-se: "Cuidam os presentes autos de
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE DAR C/C TUTELA ANTECIPADA E DANOS MATERIAIS E MORAIS ajuizada
por JOSÉ CARLOS LOPES DA SILVA e MARGARETH DO SOCORRO VALOIS DA SILVA em face de
ÂNCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA." Intime-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro
de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da
Capital. PROCESSO: 01733065720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:REGINA MARTA SOUSA DO ROSARIO
Representante(s): OAB 17051 - SERGIO SILVA LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:F F MIRANDA
CONSTRUTORA E IMOBILIARIA LTDA. TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e oito dias do mês de
novembro do ano dois mil e dezoito (28/11/2018) às 12h, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar
Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se presente parte autora, Sra. REGINA MARTA
SOUSA DO ROSARIO - RG 4192482, acompanhada de advogado Dr. SERGIO SILVA LIMA - OAB/PA
17051. Ausente parte ré. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, frustrada a tentativa de conciliação face a
ausência dos réus, não citados. Pela ordem, certidão do Oficial de Justiça informando que deixou de citar
os requeridos visto não os ter localizado. Pela ordem, petição da autora às fls. 98/99. Nada mais havendo
encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Retornem os autos conclusos para
apreciação da petição. Despacho publicado em audiência. ENCERRADO. EU______(Clarice Folha),
Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Sra. REGINA MARTA SOUSA DO
ROSARIO - RG 4192482 Dr. SERGIO SILVA LIMA - OAB/PA 17051 PROCESSO:
03773027920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018
REQUERENTE:RODRIGO AUGUSTO GUERREIRO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 16865 -
BERNARDO MORELLI BERNARDES (ADVOGADO) REQUERIDO:GRUPO CYRELA BRASIL REALITY
SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAC REQUERIDO:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA. Vistos. Trata-se de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais por Atraso
em Entrega de Imóvel com Pedido de Tutela Antecipada. Alega o autor que celebrou com a ré contrato de
promessa de compra e venda para a aquisição de unidade imobiliária na planta, cujo obra deveria ter sido
concluída há um longo tempo, o que não ocorreu até a presente data, culminando com o ajuizamento da
presente demanda. Sustenta a ilegalidade na previsão contratual de prazo de tolerância de 180 dias para
a conclusão da obra e entrega do bem, assim como ocorrência de perdas e danos em razão do atraso na
entrega do imóvel. Assim sendo, este caso não é singular, pelo contrário, há muitos que, apesar de
possuírem pedidos específicos, na essência são as mesmas questões a serem enfrentadas por este Juízo,
como: a) revisão do contrato; b) declaração de nulidade da cláusula do contrato que prevê prazo de
tolerância de 180 dias para a entrega do imóvel; c) condenação das rés ao pagamentos de lucros
cessantes no valor correspondente a um aluguel por mês de atraso; d) compensação financeira por danos
morais; e) condenação das rés ao pagamento de multa moratória conforme previsão contratual; f)
cobrança da comissão de corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de "Taxa
de Fase de Construção" ou atividade congênere. Em audiência preliminar não houve acordo. As partes
juntaram documentos e, garantido à ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se. Os autos vieram
conclusos. É o Relatório. Passo a fundamentar e decidir. Inicialmente convém esclarecer que muito
embora haja uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de Processo Civil de
julgamento dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de
forma prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando
o julgamento de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC. Tendo em
vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do
juízo, sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos,
nos termos do art. 355, I, do CPC. Passo ao exame do mérito uma vez presentes os pressupostos
processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda. Trata-se de Ação de Indenização por Danos
Materiais e Morais por Atraso em Entrega de Imóvel. Compulsando os autos infere-se que não há qualquer
controvérsia acerca do contrato entabulado entre as partes, bem como do atraso na entrega do imóvel,
cingindo-se a controvérsia à responsabilidade ou não das rés pelo referido atraso. Passo a análise das
seguintes questões: 1. Relação de consumo: O caso em tela demonstra, claramente, a existência de
relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos conceitos de consumidor e de fornecedor,
previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90. Há, portanto, em relação aos autos, clara
vulnerabilidade (técnica, jurídica, fática e informacional) frente as rés. O enquadramento do autor como
858
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e comercialização do bem encerrou-
se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Portanto, deve aplicar
ao caso o Código de Defesa do Consumidor. 2. Prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias e atraso
na entrega da unidade imobiliária: No caso vertente, não há qualquer dúvida acerca do atraso relativo à
entrega da unidade imobiliária objeto do contrato, sendo tal fato incontroverso. À luz do art. 389 do Código
Civil o não cumprimento da obrigação implica a responsabilização do devedor por perdas e danos, juros,
atualização monetária e honorários de advogado. De igual forma, o art. 393 do mesmo diploma legal,
dispõe que o devedor somente não responderá quando os prejuízos resultarem de caso fortuito ou força
maior. Entretanto, cabe destacar que a previsão contratual de prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta)
dias mostra-se razoável ao negócio jurídico em tela, tendo em vista que estamos diante de produto
complexo e a referida prorrogação tem a finalidade de fazer frente às intercorrências comuns em obras do
porte da realizada pelas rés pois há a ocorrência de eventuais imprevistos atinentes à construção,
incluindo a morosidade administrativa na expedição do Habite-se, configuram a razão pela qual se admite
a referida prorrogação. Logo, tal consideração, além de amparada na jurisprudência pauta-se em um
critério de razoabilidade. Acompanhando o mesmo princípio, não é razoável qualquer argumento que
pretenda justificar um atraso além da prorrogação já admitida, uma vez que as empresas devem realizar
estudos ambientais e de mercado e, no caso em epígrafe, não há qualquer fato que se apresente como
excludente de responsabilidade. Ademais, conforme entendimento do STJ, atrasos na conclusão da obra
decorrentes de escassez de mão de obra, greve ou mesmo burocracia da Administração Pública não
podem ser caracterizados como caso fortuito ou força maior. Trata-se de situação que diz respeito aos
riscos da própria atividade do fornecedor (fortuito interno). Assim sendo, caracterizado está o
inadimplemento contratual da ré em razão do atraso na entrega da unidade imobiliária. 3. Perdas e danos
(lucros cessantes): No caso dos autos, tendo o autor cumprido a sua obrigação contratual e, por outro
lado, sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso na entrega do imóvel, deixou de
auferir um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação financeira por lucros cessantes. Vejamos
a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. COMISSÃO DE
CORRETAGEM. PRESCRIÇÃO. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA.
LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÇÃO DO SALDO DEVEDOR. INAPLICABILIDADE. APÓS
CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice na Súmula 7/STJ, uma vez que
as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De acordo com o entendimento desta
Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato firmado entre as partes acarreta o
pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a impossibilidade de fruição do imóvel
durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg no AREsp 689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe 10.03.2016). 3. Este Tribunal Superior entende
ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor após o transcurso da data limite para entrega da
obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega provimento. (STJ, Recurso Especial nº
1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe 07.12.2016). (Grifo nosso). Ainda,
conforme entendimento deste Egrégio TJPA o valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do
imóvel descrito no contrato. Nesse sentido, confira-se: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. PRORROGAÇÃO DE 180 DIAS.
POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. APLICAÇÃO DE 0,5% DO VALOR DO IMÓVEL.
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. PRECEDENTES. 1- A previsão contratual da tolerância de
180 (cento e oitenta) dias na entrega da obra não se afigura abusiva, sendo válida e legal; 2- O valor
arbitrado a título de lucros cessante de 0,5% (cinco décimos por cento) do valor do imóvel é razoável e
proporcional; 3- Agravo Interno conhecido e desprovido. (2016.04908368-41, 168.803, Rel. CELIA
REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-07,
Publicado em 2016-12-07). (Grifo nosso). Ainda, diferentemente do que alegam as rés, não é pelo fato de
o autor não ter comprovado que iria alugar o imóvel a terceiros que os lucros cessantes devem ser
afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso na entrega da obra por culpa dos fornecedores, ficou
impossibilitado de gozar do bem, é evidente que deixou de auferir um benefício econômico. Assim, o valor
dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. 4. Dano moral: Quanto
aos danos morais, embora seja cediço que o simples descumprimento contratual não gera o direito a
indenizar pela violação do patrimônio subjetivo do autor, é necessário que se explicite que este caso não
se trata de simples descumprimento de contrato, mas de inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a
vida do autor, de impontualidade que não se justifica pelo caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de
violação do direito do autor à prosseguir sua vida sem atropelos e sem a angústia de se ver privado dos
resultados e investimento cuja adimplência de sua parte se fez presente na expectativa de usar e gozar o
domínio de seu patrimônio que lhe foi obstado sem justificativa. Assim, com supedâneo na norma geral
859
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

argumentada na fundamentação da sentença passo a individualizá-la nos seguintes termos: 5. Dispositivo:


Diante do exposto, ACOLHO, em parte, os pedidos formulados pela parte autora, resolvendo o mérito nos
termos do art. 487, I, do CPC, para: a) Declarar a nulidade da cláusula que determina a prorrogação do
prazo de entrega da obra além dos 180 (cento e oitenta) dias já permitidos no contrato e, por
consequência, reconhecer o inadimplemento contratual das rés quanto a obrigação de entregar a obra a
partir do esgotamento do referido prazo conforme previsão contratual; b) Condenar a ré, já qualificada ao
pagamento de lucros cessantes no valor correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na
inicial devido por cada mês de atraso, contados a partir do 181º dia após a data prevista para a entrega da
obra e até a data que efetivamente for à mesma entregue, subtraída a quantia porventura já paga em sede
de antecipação de tutela; c) Determinar a incidência de juros de mora a contar da citação (art. 405 do
CPC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária
observará o INCC até o término do prazo de tolerância, momento que será calculada juntamente com os
juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor. d) Condenar a ré ao
pagamento de danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), com juros de mora a contar da
citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a data do arbitramento nos termos da Súmula n.
362 do STJ. Ficam indeferidos os demais pedidos. Considerando que a parte autora sucumbiu em parte
mínima do seu pedido condeno as rés ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como
honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos
do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC. Sentença sujeita ao regime do art. 523, § 1º, do CPC.
Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 09 de novembro de 2018. Marco Antonio Lobo Castelo
Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 04206781820168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 28/11/2018
REQUERENTE:NADIA AMARANTE PINTO FILGUEIRAS Representante(s): OAB 12512 - WALDINEY
FIGUEIREDO DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:ELTON VINICIUS CHAVES GOMES KAHWAGE
INTERESSADO:CARLOS EDUARDO DOMINGUES E SILVA Representante(s): OAB 5124 - AUGUSTO
DOMINGUES DAS NEVES (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. NÁDIA AMARANTE PINTO
FILGUEIRA ajuizou AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
em face de ELTON VINICIUS CHAVES GOMES KAHWAGE, qualificados às fls. 02 dos autos. Inicial, fls.
02/08. Narra a autora que entregou o bem descrito na exordial para venda à loja AUTO FORTE, de
propriedade do réu, e que na oportunidade, o réu recebeu o bem a título de consignação, ou seja,
agenciaria a venda recebendo para tanto um determinado valor pelo serviço prestado. Que, contudo, o réu
vendeu o automóvel da autora, não lhe promovendo o pagamento pela venda, tendo em consequência
deste ato ilícito realizado o encerramento de suas atividades no endereço instalado. Ressalta que além de
perder a posse do bem, ainda tem que arcar, até a data da propositura da presente ação, com os
pagamentos das parcelas pendentes do financiamento. Requereu a antecipação dos efeitos da tutela, a
fim de que o autor seja reintegrado na posse do automóvel. Por fim, requereu a procedência da ação
mediante a confirmação dos termos da tutela antecipada. Juntou documentos às fls. 09/45. Despacho
inicial de fls. 51, deferindo o pedido de tutela antecipada de urgência para determinar a busca e apreensão
do veículo, citando a parte ré para comparecer em audiência designada. Às fls. 58, auto de busca e
apreensão e depósito. Termo de audiência, fls. 62. Certidão de citação pessoal em secretaria, fls. 63.
Termo de audiência, fls. 65. Certificado às fls. 66 que decorreu o prazo legal sem que a parte ré tenha
oferecido contestação. Despacho de fls. 67 decretando a revelia da parte ré. É o relatório. DECIDO. Trata-
se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. Diz o artigo 344 do CPC: "Art. 344 - Se o réu não contestar a
ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor." A
parte requerida não contestou o feito, pelo que lhe é imposta a revelia operante. O processo comporta o
julgamento antecipado do pedido, em face da determinação inserida no artigo 355, inciso II do mesmo
diploma legal. "Art. 355 - O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de
mérito, quando: II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de
prova, na forma do art. 349." A prova carreada aos autos é necessária e suficiente. O bem foi apreendido
e depositado. A parte requerida é revel. Analisando os autos, verifico que a parte autora requereu a busca
e apreensão do veículo descrito na exordial, haja vista que o valor de sua venda não lhe foi repassado
pelo réu, o qual recebeu o referido veículo em consignação para intermediar sua alienação. Compulsando
os documentos probatórios carreados aos autos, em especial, o Certificado de Registro de Veículo de fls.
15, a consulta no site do DETRAN de fls. 16, o contrato de financiamento do veículo de fls. 17/24 e a
comprovaç"o de pagamento das parcelas às fls. 25/44, entendo que restou provado que o veículo é de
propriedade da autora. Ademais, sabe-se que o ato de deixar o veículo em consignação em empresa do
860
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ramo de comercialização para que possa ser alienado consiste em mera permissão, tendo em vista que o
seu real proprietário não estaria renunciando à posse do veículo. De fato, não ocorre transferência de
propriedade à agência de automóveis, uma vez que ela não adquire o veículo de seu proprietário, mas
apenas realiza a intermediação da venda do bem a ser adquirido pelo comprador. Destaco que, segundo o
art. 1.196 do Código Civil, a posse pressupõe o exercício de algum dos poderes inerentes à propriedade,
os quais se encontram descritos no art. 1.228 do Código Civil. Assim sendo, considerando que o ato
praticado é um ato de mera permissão e o art. 1.208 do CC estabelece que os atos de mera permissão ou
tolerância não induzem posse, razão assiste à autora quanto ao pedido de busca e apreensão do veículo,
haja vista o não repasse do valor da sua venda pelo réu. Isto posto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO da
autora, para confirmar os termos da tutela antecipada de busca e apreensão de fls. 51, relativamente ao
veículo MARCA MERCEDES BENZ/MODELO C200K, ANO 2008/2009, PLACA JVS 3048. Condeno o réu
ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em R$ 2.500,00 (dois
mil e quinhentos reais), nos termos do art. 85, § 8º do CPC. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
04976641320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018
REQUERENTE:MARIA MIGUELA DOS SANTOS CARDIM Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA
PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REQUERIDO:SKI BRASIL SERVICOS LTDA. S E N T E N Ç A Vistos.
MARIA MIGUELA DOS SANTOS CARDIM ajuizou AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS em face de SKY BRASIL SERVIÇOS
LTDA, ambos qualificados às fls. 02 dos autos. Inicial, fls. 02/27. A autora relata que em setembro de 2015
lhe foi oferecido serviço de TV por assinatura por um funcionário de loja autorizada da empresa ré, que
repassou seus dados a outro funcionário para efetuar o contrato dos serviços de TV por assinatura, sendo
informada que, para que o serviço pudesse ser efetuado, deveria desembolsar uma quantia de R$ 150,00
(cento e cinquenta reais) referente à taxa de adesão. Que desta maneira, efetuou o pagamento da quantia
arbitrada e informou à loja autorizada, sendo avisada que um técnico iria com até 72 (setenta e duas)
horas a sua residência para instalação dos serviços. Que o técnico foi até a residência da autora e esta
fora informada que não possuía rede em sua casa para a instalação dos cabos. Alega à vista disso, que
procurou a empresa ré para a restituição do valor pago à título de adesão e para cancelar os serviços,
entretanto, a ré solicitou que fosse enviado e-mail com o pedido de restituição do valor devidamente
formalizado e com o número da conta bancária. Que a providência em comento restou infrutífera e, assim,
foi solicitado que a autora escrevesse uma carta à punho, digitasse e enviasse por e-mail e esta
novamente restou infrutífera, sendo que a empresa não solucionou tal situação. Ressalta que em janeiro
de 2016 a empresa requerida efetuou ligações de cobrança reiteradas vezes de modo insistente e
perturbador afirmando que estava com débito no valor de R$ 137,00 (cento e trinta e sete reais), sendo
que esta já havia cancelado os serviços assim que tomou conhecimento da impossibilidade de instalação
dos cabos em sua residência. Que as ligações foram tão contínuas que a autora perdeu o emprego. Ao
final, requereu a procedência da ação para que a ré seja condenada ao pagamento de indenização por
danos morais em valor não inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais); e restituição do valor pago, qual seja,
R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). Juntou documentos às fls. 28/52. Termo de audiência, fls. 53.
Certificado às fls. 54 que decorreu o prazo legal sem que a parte requerida tenha oferecido contestação.
Despacho de fls. 55 decretando a revelia da parte requerida. É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS. A princípio, cumpre registrar que estamos diante de uma relação de consumo estabelecida
entre as partes, haja vista a presença das figuras do consumidor e do fornecedor, conforme arts. 2º e 3º do
Código de Defesa do Consumidor - CDC, devendo incidir as regras do direito consumerista ao caso sub
judice. Analisando os autos, verifico que a parte ré foi revel, tendo sido decretada sua revelia, nos termos
do art. 344 do CPC, conforme despacho de fls. 55 dos autos. Somado a isso, constato que não ocorreram
nenhuma das hipóteses previstas no art. 345 do CPC, razão pela qual presumo como verdadeiras as
alegações de fato formuladas pela autora. Convém destacar que a autora comprovou, mediante os
documentos de fls. 32/45, que realizou o pagamento da taxa de adesão no valor de R$ 150,00 (cento e
cinquenta reais), bem como que tentou por diversas vezes resolver o impasse amigavelmente junto à ré
que, por outro lado, apenas enviava respostas padrão via e-mail para a autora, requisitando seus dados
para a solução do caso, o que nunca teve sucesso, conforme faz prova os documentos de fls. 50/52. Não
se pode olvidar que, tratando-se de relação de consumo, o fornecedor responde objetivamente em caso
de falha na prestação de serviços à luz do art. 14 do CDC, senão vejamos: "O fornecedor de serviços
861
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos." Destarte, presentes a conduta ilícita, o nexo de causalidade e o
dano, resta configurada a responsabilidade objetiva do fornecedor e, consequentemente, o seu dever de
indenizar. No que se refere ao dano moral, oportuno o magistério de José de Aguiar Dias sobre o dano
moral (in "Da Responsabilidade Civil", Forense, Tomo II, 4ª ed., 1960, pág. 775): "Ora, o dano moral é o
efeito não patrimonial da lesão do direito e não a própria lesão, abstratamente considerada. O conceito de
dano é único, e corresponde a lesão de direito. Os efeitos da injúria podem ser patrimoniais ou não, e
acarretam, assim, a divisão dos danos em patrimoniais e n"o patrimoniais. Os efeitos não patrimoniais da
injúria constituem os danos não materiais". No mesmo sentindo, sobressai a lição do professor Carlos
Alberto Bittar (in "Reparaç"o Civil por Danos Morais", RT, 1993, págs. 41 e 202) sobre a extensão jurídica
dos danos morais: "Qualificam-se como morais os danos em raz"o da esfera da subjetividade, ou do plano
valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-se, portanto, como tais
aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade humana (o da intimidade e da
consideração pessoal), ou o da própria valoraç"o da pessoa no meio em que vive e atua (o da reputaç"o
ou da consideração social)". "Na concepção moderna da teoria da reparação de danos morais prevalece,
de início, a orientaç"o de que a responsabilidade do agente se opera por força do simples fato da violaç"o.
Com isso, verificado o evento danoso, surge, ipso facto, a necessidade da reparaç"o, uma vez presentes
os pressupostos de direito. Dessa ponderaç"o, emergem duas consequências práticas de extraordinária
repercuss"o em favor do lesado: uma, é a dispensa de análise da subjetividade do agente; outra, a
desnecessidade de prova do prejuízo em concreto". Ora, numa sociedade de massa em que se privilegia o
consumo e o crédito ao consumidor, torna-se fato notório a importância dada à existência de eventos
danosos aos consumidores. Concluindo, também entendo que a finalidade principal da reparação centra-
se na compensação destinada à vítima, como forma de aliviar (se não for possível eliminar) a lesão
experimentada. Todavia, em determinados casos, também a função inibitória (uma ideia aproximada a da
sanção civil) assume relevante papel, a fim de que o ofensor seja punido de tal forma a não praticar atos
similares. Nas ofensas cometidas contra os consumidores, a função inibitória assume destacada
importância, sendo imprescindível que a indenização possa persuadir - desestimular - o fornecedor
(ofensor); afinal, para grandes empresas, uma condenação em valores ínfimos poderá representar um
risco assumido na adoção de posturas ilegais contra os consumidores (todos sabem que nem todos os
ofendidos ingressam em Juízo na defesa dos seus direitos e interesses). Na hipótese sob exame,
revelando-se significativas ambas as funções compensatória e inibitória, entendo que a indenização do
dano moral deve ser fixada em R$ 2.000,00 (dois mil reais), corrigidos nos termos da Súmula 362 do STJ.
A repercussão do dano foi levada em conta, na medida em que se situou dentro de padrões leves. A
função compensatória estará bem atendida, porque a autora disporá de quantia suficiente a neutralizar os
negativos efeitos do constrangimento experimentado. A ré terá mais atenção com os consumidores e
poderá facilitar a solução dos litígios em Juízo, trazendo propostas de acordo e, quem sabe, até
procurando a parte contrária para uma breve composição. Isto posto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES OS PEDIDOS da autora para condenar a empresa ré à devolução do valor de R$ 150,00
(cento e cinquenta reais), relativo à taxa de adesão, acrescido de juros de mora simples de 1% ao mês,
corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da data do seu pagamento. Condeno a ré ao pagamento de
indenização por danos morais no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com correção monetária pelo IPCA
-IBGE, nos termos da Súmula 362 do STJ. Condeno a ré, ainda, ao pagamento de custas, despesas
processuais e honorários advocatícios que fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais). Por via de consequência,
JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do art. 487, I do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 28 de novembro 2018.
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 06717047120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:KAMILA BAIA FARIAS Representante(s): OAB 15860 -
BRUNO LEONARDO BARROS PIMENTEL (ADVOGADO) REU:SINGULAR INCORPORACOES LTDA
REU:MULTIPLA COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO E SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA.
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e oito dias do mês de novembro do ano dois mil e dezoito (28/11/2018)
às 11h, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente
o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se
presente parte autora, Sra. KAMILA BAIA FARIAS - RG 3409888, acompanhada de advogado Dr. BRUNO
LEONARDO BARROS PIMENTEL - OAB/PA 15860. Ausente parte ré. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem,
frustrada a tentativa de conciliação face a ausência dos réus, não citados. Nada mais havendo encerro o
862
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Redesigno audiência de conciliação para o
dia 31/01/2018 às 09h. Deverá a Secretaria observar o endereço dos requeridos indicado às fls. 72. Ciente
o autor. Citem-se os réus. Despacho publicado em audiência. ENCERRADO. EU______(Clarice Folha),
Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Sra. KAMILA BAIA FARIAS - RG
3409888 Dr. BRUNO LEONARDO BARROS PIMENTEL - OAB/PA 15860 PROCESSO:
07197335520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com
Cobrança em: 28/11/2018 AUTOR:DIRCYLENE COSTA BITTENCOURT Representante(s): OAB 12063 -
DANIELE MARIA ROQUE ALMEIDA TANAKA (ADVOGADO) OAB 19214 - JEAN DOS PASSOS LIMA
(ADVOGADO) REU:CARLOS ANDRE DAMASCENO MARQUES Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DESPACHO Vistos. Intime-se a parte
autora, para que, no prazo de 10 ( dez) dias, manifeste-se sobre a contestação . Após, conclusos.
CUMPRA-SE. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito
Titular da 7ª Vara Cível da Capital.

Número do processo: 0856014-47.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CARLOS ALBERTO


DUARTE DA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: ANDREY MONTENEGRO DE SAOAB: 9138/PA
Participação: RÉU Nome: IMIFARMA PRODUTOS FARMACEUTICOS E COSMETICOS SA Participação:
RÉU Nome: PAULO CORREA LAZERA Participação: RÉU Nome: SILVANA SOCORRO AMARAL
LAZERAPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª
VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM0856014-47.2018.8.14.0301AUTOR: CARLOS ALBERTO
DUARTE DA CUNHANome: IMIFARMA PRODUTOS FARMACEUTICOS E COSMETICOS SAEndereço:
Travessa Quintino Bocaiúva, - até 1317/1318, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-240Nome: PAULO
CORREA LAZERAEndereço: Rua João Balbi, - de 1124/1125 ao fim, São Brás, BELéM - PA - CEP:
66060-565Nome: SILVANA SOCORRO AMARAL LAZERAEndereço: Rua João Balbi, - de 1124/1125 ao
fim, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66060-565DESPACHO/MANDADOVistos.Defiro o pedido de justiça
gratuita.Defiro o pedido de tramitação prioritária, por se tratar de parte idosa, na forma do art. 1.048, I do
CPC.À Secretaria da Vara para as alterações cadastrais necessárias, nos termos do art. 1.048, § 2º do
CPC.Designo o dia 27.02.2019, às 09h00 para audiência de conciliação.Intime-se a parte autora na
pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência,
alertando-a de que se não houver autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para
oferecer contestação é de 15 (quinze) dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última
sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de
fato formuladas pela parte autora (art. 344, CPC).O réu poderá ainda informar seu desinteresse na
realização do ato acima designado, caso em que seu prazo para contestar será contado na forma do art.
335, II, do CPC.Ficam as partes cientes de que o comparecimento em audiência acompanhadas de
advogado é obrigatório, e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a
ser sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa (art. 334, § 8º, CPC). As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de
procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, § 10, CPC).A cópia deste
despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de
22.01.2009.Cumpra-se, expedindo-se o necessário.Belém, 26 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital OBSERVAÇÃO: Este
processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0862666-80.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MARIZA


PEREIRA SALGADO BORGES Participação: ADVOGADO Nome: SANDRA BRAZAO E SILVAOAB:
4590PA Participação: REQUERENTE Nome: AUGUSTO OLIMPIO SALGADO BORGES Participação:
ADVOGADO Nome: SANDRA BRAZAO E SILVAOAB: 4590PA PODER JUDICIÁRIO DO
PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE
BELÉM0862666-80.2018.8.14.0301REQUERENTE: MARIZA PEREIRA SALGADO BORGES, AUGUSTO
OLIMPIO SALGADO BORGES DESPACHO Vistos.Tramitação prioritária, por se tratar de partes idosas,
nos termos do art. 1.048, I do CPC.À Secretaria para as alterações cadastrais necessárias, na forma do §
2º do art. 1.048 do CPC.Lavre-se o termo de abertura de testamento em observância ao que dispõe o 735
863
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

§ 1º do CPC.Em seguida, abra-se vistas ao Ministério Público para manifestação no prazo de 05 (cinco)
dias.Após, conclusos.Cumpra-se.Belém, 26 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0841255-15.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: MARCO AURELIO


BENEVIDES MAIA FIGUEIREDO Participação: ADVOGADO Nome: RAIMUNDO ROLIM DE MENDONCA
JUNIOROAB: 10709/PA Participação: EXECUTADO Nome: RIO HUDSON RESIDENCE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIO SPE LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GABRIEL PEREIRA
DE CARVALHO CRUZOAB: 8073PAPODER JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL Processo nº 0841255-
15.2017.8.14.0301EXEQUENTE: MARCO AURELIO BENEVIDES MAIA FIGUEIREDOEXECUTADO: RIO
HUDSON RESIDENCE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIO SPE LTDA D E S P A C H O Vistos. Por
cautela, defiro em parte a petição ID 6542001. Proceda-se à penhora online de veículos via RENAJUD,
intimando-se a executada, nos termos do art. 841, § 1º do CPC. Não havendo penhora via RENAJUD,
intime-se a parte exequente para que indique bens à penhora no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
suspensão do processo. Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, proceda ao
recolhimento das custas processuais, nos termos do artigo 3º, XVIII c/c parágrafo oitavo da Lei Estadual
8328/2015, sob pena de invalidação do ato. Cumpra-se. Belém, 14 de novembro de 2018. ROBERTO
CEZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0852606-48.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO LUZ
PEREIRAOAB: 7020SP Participação: RÉU Nome: KEDMA SANTOS MONTEIRO DE MIRANDAPODER
JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM Processo nº 0852606-48.2018.8.14.0301AUTOR: BV FINANCEIRA SA
CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTORÉU: KEDMA SANTOS MONTEIRO DE MIRANDA D E S
P A C H O Vistos.INTIME-SE a parte autora para que emende a inicial no prazo de 15 (quinze) dias,
devendo depositar em Secretaria o contrato original firmado entre as partes (REsp 1277394/SC), sob pena
de indeferimento da inicial, nos termos do art. 321, parágrafo único do CPC.Com o referido depósito,
certifique-se, devendo o contrato permanecer arquivado em pasta própria até decisão ulterior.Somente
após, conclusos.Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0853429-22.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO PAN S.A


Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO LUZ PEREIRAOAB: 7020SP Participação: RÉU Nome:
MOISES FERREIRA DA COSTAPODER JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM Processo nº 0853429-22.2018.8.14.0301AUTOR:
BANCO PAN S.ARÉU: MOISES FERREIRA DA COSTA D E S P A C H O Vistos.INTIME-SE a parte
autora para que emende a inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo depositar em Secretaria o contrato
original firmado entre as partes (REsp 1277394/SC), sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do
art. 321, parágrafo único do CPC.Com o referido depósito, certifique-se, devendo o contrato permanecer
arquivado em pasta própria até decisão ulterior.Somente após, conclusos.Cumpra-se. Belém, 19 de
novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital

Número do processo: 0834885-20.2017.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: GUILHERME


OTAVIO DE ARAUJO E SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: NEWTON CELIO PACHECO DE
ALBUQUERQUEOAB: 8349/PA Participação: EMBARGADO Nome: KELLY CRISTINA GARCIA
SALGADO TEIXEIRA Participação: ADVOGADO Nome: KELLY CRISTINA GARCIA SALGADO
864
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

TEIXEIRAOAB: 604PAPODER JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª


VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM0834885-20.2017.8.14.0301EMBARGANTE: GUILHERME
OTAVIO DE ARAUJO E SOUZAEMBARGADO: KELLY CRISTINA GARCIA SALGADO
TEIXEIRADECISÃO Vistos.Analisando os autos, verifico que o embargante suscitou a preliminar de
incompetência relativa, uma vez que a Ação de Execução, processo n°. 0825891-03.2017.8.14.0301, teria
sido distribuída, a princípio, para o Juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital, o qual, de ofício,
declarou a incompetência relativa para processar e julgar o feito diante dafamiliaridade acerca do deslinde
processual por este Juízo da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital.Passo a analisar.A Ação de Execução
em apenso, processo n°.0825891-03.2017.8.14.0301, tem por finalidade a satisfação de crédito
correspondente aos honorários advocatícios contratuais cobrados em virtude de atuação da exequente na
qualidade de patrona do executado nos autos da Ação de Inventário n°. 0012691-59.2017.8.14.0301, em
trâmite neste Juízo.Destarte, conforme jurisprudência citada na decisão que culminou com a declaração
de incompetência da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital para processar o feito, "o advogado tem
legitimidade para pedir, nos próprios autos do processo em que atuou, o recebimento dos honorários de
sucumbência ou a dedução dos honorários contratuais da quantia a ser recebida pelo outorgante,desde
que não haja conflito entre ele e o outorgante ou entre ele e o novo patrono." (Recurso Especial nº
1.360.578/SP (2012/0274255-7), STJ, Rel. Luis Felipe Salomão. DJe 05.04.2017) (grifamos).Nesse
sentido, considerando o patente conflito existente entre as partes, comprovado a partir do ajuizamento da
própria Ação de Execuçãon°. 0825891-03.2017.8.14.0301, é certo que não há como subsistir a decisão de
incompetência proferida pelo Juízo da 6ª Vara Cível, ainda que sob o fundamento defamiliaridade acerca
do deslinde processual por este Juízo da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital.Cumpre ressaltar que o
crédito exequendo não é do espólio, mas sim do herdeiro, ora embargante/executado, o que afasta
qualquer hipótese de conexão/continência ou relação de prejudicialidade entre as Ações de Execução e de
Inventário a atrair a competência deste Juízo para processar o feito executivo.Com base nesses
argumentos, declaro a incompetência deste Juízo para processar e julgar o feito e, por via de
consequência, suscito o conflito negativo, com fundamento no art. 66, inciso II do Código de Processo
Civil.Expeça-se ofício ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará ? TJE/PA, nos termos do art. 953,
I do CPC, juntamente com estas razões, acautelando-se os autos em Secretaria até o pronunciamento do
Tribunal.Junte-se cópia da presente decisão nos autos da Ação de Execução n°. 0825891-
03.2017.8.14.0301.Intime-se. Cumpra-se.Belém, 01 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito/7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0824646-20.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: COMPANHIA DE


CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RCI BRASIL Participação: ADVOGADO Nome: CARLO
ANDRE DE MELLO QUEIROZOAB: 6047/AL Participação: RÉU Nome: GERSELINA DE NAZARE DE
SOUZA PINHEIRO Participação: ADVOGADO Nome: EDERSON ANTUNES GAIAOAB: 675PAPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM0824646-20.2018.8.14.0301AUTOR: COMPANHIA DE CREDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RCI BRASILRÉU: GERSELINA DE NAZARE DE SOUZA
PINHEIRODECISÃOVistos.Analisando os autos, verifico que a parte ré interpôs Agravo de Instrumento
contra a decisão liminar de busca e apreensão, processo tombado sob o n°. 0804903-54.2018.8.14.0000,
no qual foi proferida decisão concedendo o efeito suspensivo pleiteado.Após uma melhor apreciação dos
autos, convenço-me das argumentações da agravante para modificar a decisão de ID. 4906907.Isso
porque a cédula de crédito bancário se constitui em título de crédito passível de endosso.Assim sendo, por
uma questão de cautela, faz-se necessária a juntada do original da cédula de crédito bancário, a fim de
evitar futuras cobranças do consumidor baseadas oriundas da mesma cédula.Com base nos motivos
acima expostos, suspendo a decisão de ID4906907.Por via de consequência, determino a intimação do
autor para que, no prazo de 15 (quinze) dias, deposite em Secretaria o contrato original firmado entre as
partes (REsp 1277394/SC), sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.Com o referido
depósito, certifique-se, devendo o contrato permanecer arquivado em pasta própria até decisão
ulterior.Comunique-se o Exmo. Relator do Agravo de Instrumento nº0804903-54.2018.8.14.0000. Somente
após, conclusos.Intime-se. Cumpra-se.Belém, 01 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
865
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0818608-26.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ACACIO FERNANDES ROBOREDOOAB:
13904/PA Participação: ADVOGADO Nome: ROBERVAL VIEIRA JUNIOROAB: 244234/SP Participação:
REQUERIDO Nome: RAIMUNDO ALVES CAMPBELLPODER JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL Processo nº 0818608-
26.2017.8.14.0301REQUERENTE: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.REQUERIDO: RAIMUNDO
ALVES CAMPBELL D E S P A C H O Vistos. Diante da notícia de falecimento da parte ré, SUSPENDO o
processo, na forma do art. 313, I do CPC.Intime-se o autor para que, no prazo de 02 (dois) meses,
promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, sob
pena de extinção do processo sem resolução do mérito.Após, retornem os autos conclusos.Cumpra-se.
Belém, 19 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0852626-39.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMAOAB: 219 Participação: ADVOGADO
Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRAOAB: 16354/PA Participação: RÉU Nome: CARMEN LUCIA PORTAL
LISBOAPODER JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL
E EMPRESARIAL DE BELÉM Processo nº 0852626-39.2018.8.14.0301AUTOR: BANCO HONDA
S/A.RÉU: CARMEN LUCIA PORTAL LISBOA D E S P A C H O Vistos.INTIME-SE a parte autora para que
emende a inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo juntar aos autos cópia de seus atos constitutivos e,
também, depositar em Secretaria o contrato original firmado entre as partes (REsp 1277394/SC), sob pena
de indeferimento da inicial, nos termos do art. 321, parágrafo único do CPC.Com o referido depósito,
certifique-se, devendo o contrato permanecer arquivado em pasta própria até decisão ulterior.Somente
após, conclusos.Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0853507-16.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMAOAB: 219 Participação: ADVOGADO
Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRAOAB: 16354/PA Participação: RÉU Nome: ELIZETH TRINDADE DA
SILVAPODER JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM Processo nº 0853507-16.2018.8.14.0301AUTOR: BANCO HONDA S/A.RÉU:
ELIZETH TRINDADE DA SILVA D E S P A C H O Vistos.INTIME-SE a parte autora para que emende a
inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo juntar aos autos cópia de seus atos constitutivos e também
depositar em Secretaria o contrato original firmado entre as partes (REsp 1277394/SC), sob pena de
indeferimento da inicial, nos termos do art. 321, parágrafo único do CPC.Com o referido depósito,
certifique-se, devendo o contrato permanecer arquivado em pasta própria até decisão ulterior.Somente
após, conclusos.Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0854612-28.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMAOAB: 219 Participação: ADVOGADO
Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRAOAB: 16354/PA Participação: RÉU Nome: GILSON GONCALVES DA
SILVAPODER JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM Processo nº 0854612-28.2018.8.14.0301AUTOR: BANCO HONDA S/A.RÉU:
GILSON GONCALVES DA SILVA D E S P A C H O Vistos.INTIME-SE a parte autora para que emende a
inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo juntar aos autos cópia de seus atos constitutivos e também
depositar em Secretaria o contrato original firmado entre as partes (REsp 1277394/SC), sob pena de
indeferimento da inicial, nos termos do art. 321, parágrafo único do CPC.Com o referido depósito,
certifique-se, devendo o contrato permanecer arquivado em pasta própria até decisão ulterior.Somente
após, conclusos.Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
866
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0824337-96.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO REGENT PARK Participação: ADVOGADO Nome: MONICA LIMA DE NORONHA KUSER
LEHMKUHLOAB: 12078/PA Participação: EXECUTADO Nome: ALEXANDRE CUNHA ROLIM
Participação: EXECUTADO Nome: ANTONIO CARLOS PINHEIRO DA CUNHAPODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
DE BELÉMProcesso nº 0824337-96.2018.8.14.0301Exequente:CONDOMINIO DO EDIFICIO REGENT
PARKExecutado:ALEXANDRE CUNHA ROLIMEndereço: Alameda Anésia Meira, 40, São Brás, BELéM -
PA - CEP: 66063-020 Executado: ANTONIO CARLOS PINHEIRO DA CUNHAEndereço: Alameda Anésia
Meira, 40, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66063-020DESPACHO/MANDADOVistos. Cite-se a parte
executada para que efetue, no prazo de 03 (três) dias, contado da citação, o pagamento da quantia
apresentada na inicial e planilha acostada aos autos, conforme art. 829 do CPC. Para a hipótese de não
pagamento no referido prazo, nos termos do art. 829, §1º, do CPC, caberá ao oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto, com intimação da parte
executada, a qual será feita na pessoa de seu advogado ou à sociedade de advogados (art. 841, §1º,
CPC). O executado poderá opor-se à execução por meio de embargos, independentemente de penhora,
depósito ou caução (art. 914, CPC), no prazo de 15 (quinze) dias, ciente de que este será contado,
conforme o caso, na forma do art. 231 do CPC(art. 915, CPC). Cientifique-se o executado de que, no
prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito em juízo de 30%
(trinta por cento) do valor da obrigação, acrescido de custas e de honorários advocatícios, poderá requerer
que lhe seja permitido pagar o saldo remanescente em até 06 (seis) parcelas mensais, acrescidas de
correção monetária (INPC) e de juros de 1% (um por cento) ao mês (art. 701, § 5º c/c art. 916, CPC). Fixo
os honorários advocatícios em 10 % (dez por cento) sobre o valor do débito. No caso de integral
pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827, § 1º, CPC). A
cópia deste despacho servirá como mandadonos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de
22.01.2009. E, caso o endereço do executado pertença à outra comarca, expeça-se precatória. Cumpra-
se, expedindo-se o necessário. Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do
Provimento nº 003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém. Belém, 19 de novembro de
2018.ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de DireitoOBSERVAÇÃO: Este processo tramita
através do sistema PJe, cujo endereço na web é http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0830566-72.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO


VOLUNTARIO PATIO BELEM Participação: ADVOGADO Nome: HELENA MARIA ROCHA LOBATOOAB:
4147 Participação: RÉU Nome: BELLE BIJOU COMERCIO - EIRELI - ME Participação: RÉU Nome: TJP
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES SOCIETARIAS LTDA PODER JUDICIÁRIO DO
PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE
BELÉM0830566-72.2018.8.14.0301AUTOR: CONDOMINIO VOLUNTARIO PATIO BELEMRÉU: BELLE
BIJOU COMERCIO - EIRELI - ME, TJP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES SOCIETARIAS
LTDADESPACHO Vistos. Cite-se a Ré e a fiadora por AR,no endereço indicado no processo ID Num.
4668214, para no prazo de 15(quinze) dias,contados da juntada ao processodo mandado cumprido,nos
termos do art. 231 do CPC, requerer o Réu ou fiador a purgação da mora ou defender-se. Arbitro
honorários advocatícios, para o caso de purgação da mora, em 10% do débito no dia do efetivo
pagamento. Constem do mandado as advertências do art. 344 do Código de Processo Civil. Cumpra-se.
Intime-se. Belém, 21 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da
7ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0840938-80.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CONDOMINIO


VOLUNTARIO PATIO BELEM Participação: ADVOGADO Nome: HELENA MARIA ROCHA LOBATOOAB:
4147 Participação: RÉU Nome: JOSE PAULO ALVES DA SILVA Participação: RÉU Nome: JANIO
RESENDE CASTRO PODER JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª
VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM0840938-80.2018.8.14.0301AUTOR: CONDOMINIO
VOLUNTARIO PATIO BELEMRÉU: JOSE PAULO ALVES DA SILVA, JANIO RESENDE
CASTRODESPACHO Vistos. Cite-se a parte Ré ,no endereço indicado no processo ID Num.5360890,
867
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

para no prazo de 15(quinze) dias,contados da juntada ao processodo mandado cumprido,nos termos do


art. 231 do CPC, requerer o Réu ou fiador a purgação da mora ou defender-se. Arbitro honorários
advocatícios, para o caso de purgação da mora, em 10% do débito no dia do efetivo pagamento. Constem
do mandado as advertências do art. 344 do Código de Processo Civil. Cumpra-se. Intime-se. Belém, 21 de
novembro de 2018. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0824858-41.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: TRANSPORTADORA


AMAZONIA DIESEL LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ELLEN LARISSA ALVES MARTINSOAB:
15007/PA Participação: RÉU Nome: ALIANCA PESCADOS LTDAPODER JUDICIÁRIO DO
PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo nº 0824858-41.2018.8.14.0301AUTOR: TRANSPORTADORA AMAZONIA DIESEL LTDARÉU:
ALIANCA PESCADOS LTDA D E S P A C H O Vistos.INTIME-SE a parte autora para que emende a inicial
no prazo de 15 (quinze) dias, devendo depositar em Secretaria os títulos de crédito originais, sob pena de
indeferimento da inicial, nos termos do art. 321, parágrafo único do CPC.Com o referido depósito,
certifique-se, devendo os títulos permanecer arquivado em pasta própria até decisão ulterior.Somente
após, conclusos.Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0853313-16.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ITAU UNIBANCO


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO BAIAOOAB: 19728/RJ Participação:
EXECUTADO Nome: PORTAL BRASIL ASSESSORIA COMERCIAL EIRELI - ME Participação:
EXECUTADO Nome: MURILO VASCONCELOS DE SOUZA FILHO Participação: EXECUTADO Nome:
MAURO VASCONCELOS DE SOUZA FILHOPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉMProcesso nº 0853313-
16.2018.8.14.0301Exequente:ITAU UNIBANCO S.A.Executado: PORTAL BRASIL ASSESSORIA
COMERCIAL EIRELI - MEEndereço: Travessa Benjamim Constant, 300, Sala 209 e 210, Reduto, BELéM -
PA - CEP: 66053-040 Executado: MURILO VASCONCELOS DE SOUZA FILHOEndereço: Rua dos
Pariquis, 3031, Apartamento 1.001, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66040-045Executado: MAURO
VASCONCELOS DE SOUZA FILHOEndereço: Passagem Gaspar Dutra, 251, Curió-Utinga, BELéM - PA -
CEP: 66610-250DESPACHO/MANDADOVistos. Cite-se a parte executada para que efetue, no prazo de
03 (três) dias, contado da citação, o pagamento da quantia apresentada na inicial e planilha acostada aos
autos, conforme art. 829 do CPC. Para a hipótese de não pagamento no referido prazo, nos termos do art.
829, §1º, do CPC, caberá ao oficial de justiça proceder de imediato à penhora de bens e a sua avaliação,
lavrando-se o respectivo auto, com intimação da parte executada, a qual será feita na pessoa de seu
advogado ou à sociedade de advogados (art. 841, §1º, CPC). O executado poderá opor-se à execução por
meio de embargos, independentemente de penhora, depósito ou caução (art. 914, CPC), no prazo de 15
(quinze) dias, ciente de que este será contado, conforme o caso, na forma do art. 231 do CPC(art. 915,
CPC). Cientifique-se o executado de que, no prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente
e comprovando o depósito em juízo de 30% (trinta por cento) do valor da obrigação, acrescido de custas e
de honorários advocatícios, poderá requerer que lhe seja permitido pagar o saldo remanescente em até 06
(seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária (INPC) e de juros de 1% (um por cento) ao
mês (art. 701, § 5º c/c art. 916, CPC). Fixo os honorários advocatícios em 10 % (dez por cento) sobre o
valor do débito. No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida
pela metade (art. 827, § 1º, CPC). A cópia deste despacho servirá como mandadonos termos do art. 1º, do
Provimento 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009. E, caso o endereço do executado pertença à outra
comarca, expeça-se precatória. Cumpra-se, expedindo-se o necessário. Servirá o presente por cópia
digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana
de Belém. Belém, 19 de novembro de 2018.ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de
DireitoOBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0814958-34.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FERNANDO MANUEL DE


868
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

NORONHA TAVARES Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS GOMES BOMBONATOOAB: 067


Participação: RÉU Nome: MANOEL JOSE NICOLAU JUNIOR Participação: RÉU Nome: MANUELLE
VIEIRA NICOLAUAto Ordinatório Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado intimados para
recolher as custas para expedição/desentranhamento de mandados/cartas, e diligências do oficial, no
prazo de 05 dias. Belém, 29/11/2018 ? Ideraldo Bellini- Diretor de Secretaria da 7ª Vara Cível da Capital.

Número do processo: 0839344-65.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANTONIO LUCIANO


CRUZ CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: EDILBERTO AFONSO OLIVEIRA DA SILVAOAB:
140 Participação: RÉU Nome: BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SA Participação: RÉU
Nome: BANCO PAN S.A.PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM0839344-65.2017.8.14.0301AUTOR:
ANTONIO LUCIANO CRUZ CARVALHONome: BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SAEndereço: Edifício Banita, Avenida Presidente Vargas 463, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP:
20071-908Nome: BANCO PAN S.A.Endereço: Rua do Rosário, 13, - de 056 ao fim - lado par, Centro, RIO
DE JANEIRO - RJ - CEP: 20041-002 DECISÃO/MANDADOVistos.Retifico o valor da causa para R$
22.400,00 (vinte e dois mil e quatrocentos reais).À Secretaria para as alterações cadastrais
necessárias.Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º,
inciso VIII do CDC, haja vista a hipossuficiência da parte autora no plano jurídico-processual,
especialmente diante da dificuldade de comprovar seu direito em Juízo.Analisando os autos, verifico que a
parte autora alega ter contraído empréstimos consignados em folha junto aos réus, com parcelas mensais
que somadas têm ultrapassado o patamar de 30% de sua remuneração enquanto militar, haja vista que a
partir do ano de 2014 passou a pagar pensão alimentícia em favor de seu filho por ordem judicial.Que os
descontos incidentes nos rendimentos da parte autora estão na ordem de 50% de seus ganhos, sendo que
os referidos descontos deveriam atender o teto de 30 %, motivo pelo qual se encontra
superendividada.Requereu a concessão de tutela de urgência antecipada para que seja determinada a
suspensão da cobrança das parcelas do empréstimo em valor superior aos limites legais de 30%, até
ulterior decisão, com aplicação de multa diária pelo descumprimento.Nos termos do artigo 300 do Código
de Processo Civil - CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.A Lei Estadual n°.
5.810/1994, que dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração
Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Pará, estabelece no art.126 que "As
consignações em folha de pagamento, para efeito de desconto, não poderão, as facultativas, exceder a
1/3 (um terço) do vencimento ou da remuneração."Ademais, o Decreto Estadual nº 4.665, de 7 de junho de
2001, que estabelece normas sobre consignações em folha de pagamento dos servidores públicos civis e
militares do Estado do Pará, dispõe em seu art. 2º que: ?As consignações em folha de pagamento, para
efeito de desconto, não poderão exceder a 1/3 (um terço) da remuneração para os servidores civis e 30%
(trinta por cento) para os militares, ressalvados os descontos para pagamento da contribuição
providenciaria e imposto de renda, bem como o disposto nas alíneas "b", "c" e "d" do item 3 do art. 107 da
Lei nº 4.491, de 28 de novembro 1973.?Considerando os documentos anexados aos autos (contracheque
de ID. 3613397), observo que o autor contraiu 02 (dois) empréstimos consignados junto aos réus.
Ademais, verifico a existência de um terceiro empréstimo junto ao SANTREAL no valor de R$ 130,34.Pois
bem. Constato que o salário bruto do autor é no importe de R$ 6.098,44. Com os descontos obrigatórios, o
salário líquido do autor fica na margem de R$ 4.240,46.Diante disso, considerando que os descontos de
empréstimos consignados totalizam a importância de R$ 1.240,01, resta afastada a probabilidade do
direito, uma vez que não ultrapassam o patamar de 30% da remuneração do autor, limite consignável
aceitável pelo ordenamento jurídico pátrio.Isto posto, INDEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
ANTECIPADA, por ausência dos requisitos previstos art. 300 do CPC.Designo o dia 21.02.2019, às 09h00
para audiência de conciliação.Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, §
3º).Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que
seu prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.Ficam as partes cientes de que o
comparecimento em audiência acompanhadas de advogado é obrigatório, e que a ausência injustificada
869
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a ser sancionado com multa de até 2% (dois por cento)
da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (art. 334, § 8º, CPC). As partes, no entanto,
podem constituir representantes por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir
(art. 334, § 10, CPC).A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento
003/2009-CJRMB, de 22.01.2009.Cumpra-se, expedindo-se o necessário.Belém, 01 de novembro de
2018. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de
Belém/PA OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.

Número do processo: 0844697-86.2017.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: CLELIA ALVES


DE OLIVEIRA MIRANDA Participação: ADVOGADO Nome: ARETHA NOBRE COSTAOAB: 13304/PA
Participação: ADVOGADO Nome: LUIS ANDRE BARRAL PINHEIROOAB: 3733PA Participação:
EMBARGADO Nome: FELIPE FERREIRA RIBEIRO NETOPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO
PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE
BELÉM0844697-86.2017.8.14.0301EMBARGANTE: CLELIA ALVES DE OLIVEIRA
MIRANDAEMBARGADO: FELIPE FERREIRA RIBEIRO NETODECISÃOVistos.SUSPENDO o
processo.Intime-se a parte embargante, pessoalmente, para que proceda à regularização de sua
representação processual nos autos, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 76, § 1º, inciso I do Código de Processo Civil.Com ou sem
manifestação, o que deverá ser certificado, retornem os autos conclusos.Cumpra-se.Belém, 01 de
novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e
Empresarial de Belém

Número do processo: 0820668-69.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RISOLEIDE DE FREITAS


ALMEIDA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DE SOUZA PAMPLONAOAB: 3926 Participação:
ADVOGADO Nome: PATRICK LIMA DE MATTOSOAB: 4400PA Participação: RÉU Nome: YANDARA
DOS SANTOS EVANGELISTA - ME Participação: RÉU Nome: MAURICIO PARACAMPOS JUNIOR
PODER JUDICIÁRIO DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM0820668-69.2017.8.14.0301AUTOR: RISOLEIDE DE FREITAS
ALMEIDARÉU: YANDARA DOS SANTOS EVANGELISTA - ME, MAURICIO PARACAMPOS
JUNIORDESPACHO Vistos. Defiro a Gratuidade da Justiça. Cite-se a parte Ré,no endereço indicado no
processo ID Num.2195647, para no prazo de 15(quinze) dias,contados da juntada ao processodo
mandado cumprido,nos termos do art. 231 do CPC, requerer o Réu ou fiador a purgação da mora ou
defender-se. Arbitro honorários advocatícios, para o caso de purgação da mora, em 10% do débito no dia
do efetivo pagamento. Constem do mandado as advertências do art. 344 do Código de Processo Civil.
Cumpra-se. Intime-se. Belém, 21 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz
de Direito da 7ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0849735-45.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PAULO EXPRESS


TRANSPORTES SERVICOS DE LOGISTICA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MAISA PINHEIRO
CORREA VON GRAPPOAB: 606 Participação: RÉU Nome: FLAP LOGISTICA LTDAPODER JUDICIÁRIO
DO PARÁTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo nº 0849735-45.2018.8.14.0301AUTOR: PAULO EXPRESS TRANSPORTES SERVICOS DE
LOGISTICA LTDARÉU: FLAP LOGISTICA LTDA D E S P A C H O Vistos. INTIME-SE a parte autora para
que emende a inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo juntar aos autos cópia do comprovante de
pagamento das custas processuais, sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do art. 321,
parágrafo único do CPC.Somente após, conclusos.Cumpra-se. Belém, 22 de novembro de 2018.
ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
870
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0872125-09.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: P. F. D. P.


Participação: INTERESSADO Nome: Jurisdição voluntáriaProcesso n° 0872125-09.2018.8.14.0301
Sentença Analisando os autos, verifico que o autor ajuizou ação, que não está abrangida pela
competência deste Juizado Especial Cível, uma vez que pretende autorização judicial, não cabendo, em
Juizado Especial, nos termos do §2º do art. 3º da Lei n° 9.099/95.Portanto, constato ser este juízo
incompetente, razão pela qual determino a redistribuição do feito para Vara Comum competente.À
Secretaria para as providências necessárias. Sem custas. Belém, 29 de novembro de 2018 ANDRÉA
CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito
871
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 30/11/2018 A 30/11/2018 - SECRETARIA DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00018988920118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:S. P. DE
ALMEIDA L. DE OLIVEIRA ENSINOS PREPARATÓRIOS -ME Representante(s): OAB 192457 - LICIO
MOREIRA DE ALMEIDA NETO (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA DO SOCORRO FARIAS DA SILVA
EXECUTADO:ANDERSON FRANCISCO BENEVIDES FARIAS. ATO ORDINATÓRIO (PROVIMENTO Nº
006/2006-CJRMB) Face a PARTE AUTORA não ter se manifestado sobre a decisão/ato RETRO. Intime-a
pelo DJE, pessoalmente ou por AR o AUTOR, para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar se ainda possui
interesse na causa, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito (CPC, Art. 485,§1º).
Intimar e cumprir. Belém, 29/11/2018. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria PROCESSO:
00070979820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALESSANDRO OZANAN Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:NAZETE DOS
SANTOS ARAUJO Representante(s): OAB 10758 - FRANCINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 15495 - LUIZ CARLOS DIAS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 13013 - ALINE CRISTIANE
ANAISSI DE MORAES BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:EVERALDO CARLOS DA COSTA SENA
Representante(s): OAB 7012 - GILBERTO CARLOS COSTA SENA (ADVOGADO) OAB 10778 - MANOEL
FRANCISCO PASCOAL JUNIOR (ADVOGADO) OAB 22402 - WALLACE LIRA FERREIRA (ADVOGADO)
. 1. Indefiro o pedido de justiça gratuita em favor do Requerido, uma vez que este é empresário, sendo o
objeto discutido na presente demanda de valor considerável. 2. Deve o Requerido recolher as custas
processuais inerentes a reconvenção, no prazo de 15 dias, sob pena de extinção desta. Caso o Requerido
assim deseje, pode pagar as referidas custas em quatro parcelas. 3. Assim ensina a doutrina a respeito da
prova escrita: ''La prueba escrita es la que se hace por medio de un escrito (litterae) que fué redactado, si
no siempre, por lo menos de ordinario, para desempeñar ese papel. Este medio de prueba tiene la
preferencia del legislador; constituye el procedimiento probatorio por excelencia; sus ventajas son
numerosas. [...]. 2º El escrito es ordinariamente sincero y exacto; [...]''. (Derecho Civil. Louis Josserand.
Tomo II. Vol. I. Teoría General de las Obligaciones. Traducción: Santiago Cunchillos y Manterola. Buenos
Aires: Bosch y E. J. E. A., 1950, p. 122). Indefiro o pedido de inquirição das partes formulado pelo
Requerido, uma vez que, em se tratando de dissolução de sociedade, os fatos que este pretende provar
por tal meio de prova devem ser constatados por meio da análise da prova documental juntada aos
presentes autos, dado que estas são os documentos hábeis para fazer a apreciação das movimentações
financeiras questionadas pela Autora na inicial, bem como, conforme ficou bem evidenciado quando da
concessão da tutela antecipada, o Réu tem o dever de prestação de contas sobre as operações
discriminadas na referida decisão. 4. Intime-se as partes para dizerem se tem interesse na realização de
prova pericial. Em caso positivo, concedo as partes o prazo comum de 15 dias úteis para a formulação de
quesitos e assistentes técnicos. Belém, 19 de novembro de 2018. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito
da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00099279420068140301 PROCESSO ANTIGO:
200610329276 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA BARRA VALENTE
Ação: Despejo por Falta de Pagamento em: 30/11/2018 AUTOR:MICHIKO TSUCHIYAMA
Representante(s): HERCULES ROCHA (ADVOGADO) REU:LUIZ CARLOS PINHEIRO VIEIRA
Representante(s): HERMINIO FARIAS DE MELO (ADVOGADO) REU:JOSE ANTONIO MATEUS DA
COSTA. ATO ORDINATÓRIO (PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) De ordem do MM. Juiz, e face o
pedido do AUTOR de fls, os autos deverão ser levados a UNAJ, onde deverão ser calculadas as custas
para a expedição da CONSULTA DO BACENJUD/INFOJUD/RENAJUD, haja vista não ser protegido pela
gratuidade. Belém, 29/11/2018. MARIA JULIETA BARRA VALENTE Diretora de Secretaria PROCESSO:
00113097920118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018
AUTOR:MARIA DINA REIS RODRIGUES Representante(s): OAB 15700 - ELVIS PRESLEY RODRIGUES
LIMA (ADVOGADO) REU:KATIA CILENE SOARES ALFAIA Representante(s): OAB 10198 - PAULO
MARCELO COSTA SILVA (ADVOGADO) REU:DERLEY ROBSON DE ALFAIA AMARAL
Representante(s): OAB 10198 - PAULO MARCELO COSTA SILVA (ADVOGADO) . Vistos. Ante o pleito
de fls.324/326 (AUTOR E RÉU), HOMOLOGO o acordo de vontades, e JULGO EXTINTO o feito, com
resoluç"o do mérito, nos termos do art. 487, III, b do Código de Processo Civil. Transitada em julgado,
arquive-se os autos. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Belém, 29/11/2018. Marco Antônio Lobo Castelo
872
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Branco Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial PROCESSO: 00161593120178140301 PROCESSO


ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA BARRA VALENTE
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) EXECUTADO:ALEX
FERNANDO COSTA CALVINHO. ATO ORDINATÓRIO (PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) De ordem
do MM. Juiz, e face o pedido do AUTOR de fls, os autos deverão ser levados a UNAJ, onde deverão ser
calculadas as custas para a expedição da CONSULTA DO BACENJUD/INFOJUD/RENAJUD, haja vista
não ser protegido pela gratuidade. Belém, 29/11/2018. MARIA JULIETA BARRA VALENTE Diretora de
Secretaria PROCESSO: 00183736820128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA BARRA VALENTE Ação:
Monitória em: 30/11/2018 AUTOR:PPG INDUSTRIAL DO BRASIL - TINTAS E VERNIZES LIMITADA
Representante(s): OAB 354406 - RAFAEL BICCA MACHADO (ADVOGADO) OAB 170.628-A - LUCIANO
BENETTI TIMM (ADVOGADO) REU:CASA DOS PISOS. ATO ORDINATÓRIO (PROVIMENTO Nº
006/2006-CJRMB) De ordem do MM. Juiz, e face o processo não ser protegido pela gratuidade, recolha a
PARTE AUTORA perante a UNAJ, as custas intermediárias(expedição de mandado e diligências de
oficial) para o cumprimento da decisão RETRO. Belém, 28/11/2018. MARIA JULIETA BARRA VALENTE
Diretora de Secretaria PROCESSO: 00186084820068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610578691
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA BARRA VALENTE Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:COMERCIAL SAGUI LTDA Representante(s): OAB 21461
- ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 7961 - MICHEL FERRO E SILVA
(ADVOGADO) REU:BRASFOODS EXPORTACAO E IMPORTACAO LTDA Representante(s): OAB 7135 -
MARSAL ANTONIO CREMA (ADVOGADO) OAB 5170 - SELMA CLARA RODRIGUES (ADVOGADO) .
ATO ORDINATÓRIO (PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) Considerando a certidão do Oficial de Justiça,
intime-se o(a) representante legal do autor, para se manifestar sobre o interesse no prosseguimento do
feito, e na oportunidade informar endereço atualizado do mesmo, tudo no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de extinção do feito. Belém, 29/11/2018. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria da 8a
vara Cível e Empresarial. PROCESSO: 00227903520088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810715118
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA BARRA VALENTE Ação: Despejo
por Falta de Pagamento em: 30/11/2018 REU:JANE IRACEMA JANSEN PAMPONHA REU:PAULO
SERGIO ALVES PAMPOLHA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (ADVOGADO) AUTOR:JOSE JULIAO DE SOUZA Representante(s): OAB 3847 - ELIETE DE
SOUZA COLARES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO (PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) De ordem
do MM. Juiz, e face o pedido do AUTOR de fls, os autos deverão ser levados a UNAJ, onde deverão ser
calculadas as custas para a expedição da CONSULTA DO BACENJUD/INFOJUD/RENAJUD, haja vista
não ser protegido pela gratuidade. Belém, 29/11/2018. MARIA JULIETA BARRA VALENTE Diretora de
Secretaria PROCESSO: 00249722320058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510807132
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA BARRA VALENTE Ação:
Monitória em: 30/11/2018 REU:JURACY DA SILVA EFIMA REU:IVANISE BARREIROS EFIMA
REU:ISAAC BARREIROS EFIMA AUTOR:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 211.648 -
RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) REU:EFIMA COMERCIAL LTDA. ATO ORDINATÓRIO
(PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) De ordem do MM. Juiz, e face o pedido do AUTOR de fls, os autos
deverão ser levados a UNAJ, onde deverão ser calculadas as custas para a expedição da CONSULTA DO
BACENJUD/INFOJUD/RENAJUD, haja vista não ser protegido pela gratuidade. Belém, 29/11/2018.
MARIA JULIETA BARRA VALENTE Diretora de Secretaria PROCESSO: 00316253720108140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 30/11/2018 AUTOR:BANCO FINASA
BMC S/A Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO)
OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) REU:MARCIO ANDRE CALIL GOMES
Representante(s): OAB 7620 - JEANE NAZARE COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO (PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) De ordem do MM. Juiz, e face a manifestação da
PARTE AUTORA(fls. 298), manifeste-se a PARTE RÉ, para o devido prosseguimento do feito. Belém,
29/11/2018. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria PROCESSO: 00401056620168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA
BARRA VALENTE Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:FERNANDO RUGINI
Representante(s): OAB 58823 - ORDILEI BORDIGNON (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIO ANTONIO
PAIXO DA SILVA. ATO ORDINATÓRIO( PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) De ordem do MM. Juiz,
recolha o AUTOR, AS custas calculadas perante a UNAJ para o devido prosseguimento do feito, pois AS
CUSTAS que recolheu não estão corretas. Belém, 29/11/2018. Maria Julieta Barra Valente Diretora de
873
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Secretaria PROCESSO: 00436017420148140301 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA BARRA VALENTE Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:EMPRESA DE PRATICAGEM DO RIO PARA E
PORTOS DA REGIAO SS LTDA Representante(s): OAB 15461 - KAROANE BEATRIZ CAMPELO LOPES
(ADVOGADO) REQUERIDO:BARRA DO PARA - BELEM - VILA DO CONDE E ADJ. SERV. DE
PRATICAGEM LTDA Representante(s): OAB 11532 - RAUL DA SILVA MOREIRA NETO (ADVOGADO)
OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO
(PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) De ordem do MM. Juiz, reitere-se o oficio de fls 116, solicitando
urgência no cumprimento. Belém, 29/11/2018. Maria Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria
PROCESSO: 01101656420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA JULIETA BARRA VALENTE Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA
Representante(s): OAB 25727-A - CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCI (ADVOGADO)
REQUERIDO:DENISE SANTANA GUIMARAES. ATO ORDINATÓRIO( PROVIMENTO Nº 006/2006-
CJRMB) De ordem do MM. Juiz, recolha o AUTOR, AS custas calculadas perante a UNAJ para o devido
prosseguimento do feito, pois AS CUSTAS que recolheu não estão corretas. Belém, 29/11/2018. Maria
Julieta Barra Valente Diretora de Secretaria PROCESSO: 01145708020158140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALESSANDRO OZANAN Ação: Cautelar
Inominada em: 30/11/2018 REQUERENTE:NAZETE DOS SANTOS ARAUJO Representante(s): OAB
15495 - LUIZ CARLOS DIAS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 21251 - FERNANDO PEIXOTO FERNANDES
DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 13013 - ALINE CRISTIANE ANAISSI DE MORAES BRAGA
(ADVOGADO) REQUERIDO:EVERALDO CARLOS DA COSTA SENA Representante(s): OAB 7012 -
GILBERTO CARLOS COSTA SENA (ADVOGADO) . 1. Indefiro o pedido de justiça gratuita em favor do
Requerido, uma vez que este é empresário, sendo o objeto discutido na presente demanda de valor
considerável. 2. Julgarei a presente demanda junto com o processo principal; Belém, 19 de novembro de
2018. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
01475810320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALESSANDRO OZANAN Ação: Petição Criminal em: 30/11/2018 REQUERENTE:EVERALDO CARLOS
COSTA SENA Representante(s): OAB 7012 - GILBERTO CARLOS COSTA SENA (ADVOGADO)
REQUERIDO:NAZETE DOS SANTOS ARAUJO Representante(s): OAB 21251 - FERNANDO PEIXOTO
FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . 1. Indefiro o pedido de justiça gratuita em favor do
Requerido, uma vez que este é empresário, sendo o objeto discutido na presente demanda de valor
considerável. 2. Julgarei a presente demanda junto com o processo principal; Belém, 19 de novembro de
2018. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
03092693720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARIA JULIETA BARRA VALENTE Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:REGINALDO
PINTO Representante(s): OAB 19787-A - FABIO GOMIDES BORGES (ADVOGADO) REU:BANCO
PANAMERICANO. ATO ORDINATÓRIO (PROVIMENTO Nº 006/2006-CJRMB) Considerando a certidão
do Oficial de Justiça, intime-se o(a) representante legal do autor, para se manifestar sobre o interesse no
prosseguimento do feito, e na oportunidade informar endereço atualizado do mesmo, tudo no prazo de 05
(cinco) dias, sob pena de extinção do feito. Belém, 29/11/2018. Maria Julieta Barra Valente Diretora de
Secretaria da 8a vara Cível e Empresarial.

Número do processo: 0856184-19.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: RODOLFO


AQUINO VASCONCELOS DO CARMO Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO PEREIRA DE
CARVALHOOAB: 303 Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE FADUL LIMAOAB: 7682PA Participação:
REQUERIDO Nome: BRUNO CESAR OLIVEIRA DO VALEPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
Processo: 0856184-19.2018.8.14.0301Classe: PROTESTO (191)AUTOR: Nome: RODOLFO AQUINO
VASCONCELOS DO CARMOEndereço: Avenida Serzedelo Corrêa, 347, ap. 401, Nazaré, BELéM - PA -
CEP: 66035-400RÉU: Nome: BRUNO CESAR OLIVEIRA DO VALEEndereço: Avenida Senador Lemos,
587, Apt. 1902, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-000 Defiro a notificação como requerido.Efetivada a
notificação, pagas as custas, na forma do art. 729 do Código de Processo Civil, promova a entrega dos
autos ao requerente, certifique a Secretaria.Após, entreguem-se os autos aos requerentes, observadas as
formalidades legais.Int. Belém, 26 de novembro de 2018 MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM
874
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0835984-25.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALEXEI FLUGRATH DE


OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: MIRLLEN THALYTA LIMA SOUZAOAB: 8669 Participação:
RÉU Nome: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-PADRONIZADOS NPL
IPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA
CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL Processo: 0835984-25.2017.8.14.0301Classe:
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CÍVEL (7)AUTOR: Nome: ALEXEI FLUGRATH DE OLIVEIRAEndereço:
Travessa WE-17, 382, (Cidade Nova II), Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67130-450RÉU: Nome:
FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-PADRONIZADOS NPL IEndereço:
Citibank S.A., 1111, Avenida Paulista 1111, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP: 01311-920 Para a
concessão da tutela de urgência devem estar presentes os requisitos exigidos pelo art. 300 do CPC, ou
seja, será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo. No caso em analise não ficou comprovada a probabilidade
do direito alegado pelo autor, uma vez que o conjunto fático probatório não traz consigo elementos para
convencimento sobre o direito alegado.Ou seja, não há nos autos a comprovação de que o acordo foi
devidamente cumprido, ou o veículo devidamente quitado.Como isso não antecipo o julgamento do mérito,
até porque esta fase processual é efetivada por um juízo sumário, apoiado em evidencias e elementos
caracterizadores das condições para concessão da medida de tutela provisória. Assim,indefiro o pedido de
tutela de urgência requerida.Defiro justiça gratuitaDefiro o pedido de justiça gratuita.Ainda, para o
prosseguimento do feito necessário seria a designação de audiência de conciliação, entretanto observo
que a pauta de audiências desta vara se encontra em processo de ampla expansão já chegando a 2018.
Pode ser menos que absurdo, entretanto, é mais, muito mais do que irrazoável. Contribuem para isto a
falta de orçamento para designação de mais funcionários e uma demanda reprimida que somente se
acentua com a exigência do cumprimento do artigo 334 do CPC/2015.Assim sendo, considerando estes
fundamentos,determino que as partes informem no prazo de 5 (cinco) dias se há interesse na conciliação
inicial.Se um deles não demonstrar interesse, venham os autos imediatamente conclusos para
prosseguimento do feito e caso ambos demonstrem interesse, designação de audiência, sem prejuízo da
possibilidade de autocomposição a qualquer tempo.A cópia deste despacho servirá como mandadonos
termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009.Cumpra-se, expedindo-se o
necessário. Belém, 14 de novembro de 2018MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCOJuiz de Direito
da 8ª Vara Cível e Empresarial da CapitalPraça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade
Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0833165-81.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: AUGUSTO


CARLOS LOBATO BOTELHO Participação: ADVOGADO Nome: WILSON DAHAS JORGE FILHOOAB:
002270/PA Participação: REQUERIDO Nome: TEREZINHA MARQUES LOBATO Participação:
ADVOGADO Nome: DANIEL ANTONIO SIMOES GUALBERTOOAB: 296PAPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA CAPITALGABINETE DA
8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIALProcesso: 0833165-81.2018.8.14.0301Classe: ABERTURA,
REGISTRO E CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO (51)AUTOR: Nome: AUGUSTO CARLOS LOBATO
BOTELHOEndereço: Travessa Curuzu, 556, - até 586/587, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-110RÉU:
Nome: TEREZINHA MARQUES LOBATOEndereço: desconhecidoO art. 664 do CPC garante o
processamento do inventário na forma de arrolamento, quando o valor dos bens do espólio for igual ou
inferior a 1.000 (mil) salários-mínimos, que por sua vez é um processamento mais simples e rápido.Porém,
no caso, considerando o documento de Num. 6937490, verifico não ser possível seu processamento na
forma de arrolamento e sendo necessário a participação como interessado as pessoas elencadas no
CPC.Considerando que a inventariante já apresentou as certidões negativas e proposta de formal de
partilha,tomo a inicial com as primeiras declarações e esboço de formal de partilha, os quais deverão ser
aditados ou reiterados no prazo de 20 dias.Assim, citem-se para os termos do inventário, nos termos dos
art. 630 c/c 627 do CPC, as pessoas, físicas e/ou jurídicas, elencadas no art. 626 do Código de Processo
Civil, com a ressalva de que o Ministério Público só intervirá se houver herdeiro incapaz ou ausente.Após
as manifestações, determinadas acima, sem impugnação cumpridas as formalidades, venham conclusos
para sentença. Belém, 14 de novembro de 2018MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCOJuiz de
875
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR,
Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0830346-74.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JUAN FELIPE BEZERRA


LIMA FARIAS Participação: ADVOGADO Nome: YAGO FANJAS PAIXAOOAB: 227PA Participação:
ADVOGADO Nome: LARISSA CARNEIRO RODRIGUESOAB: 24842/PA Participação: RÉU Nome:
DECOLAR. COM LTDA. Participação: RÉU Nome: Tam Linhas aereas Participação: ADVOGADO Nome:
FABIO RIVELLIOAB: 29760/SPPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁFÓRUM CÍVEL DA CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL Processo: 0830346-
74.2018.8.14.0301Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CÍVEL (7)AUTOR: Nome: JUAN FELIPE
BEZERRA LIMA FARIASEndereço: Rua Carlos Gomes, 138, apt. 904, bloco 1, Campina, BELéM - PA -
CEP: 66017-080RÉU: Nome: DECOLAR. COM LTDA.Endereço: Avenida Doutor Timóteo Penteado, 1578,
- até 2379/2380, Vila Hulda, GUARULHOS - SP - CEP: 07094-000Nome: Tam Linhas aereasEndereço: AC
Val de Cães, s/n, Avenida Pará, Aeroporto Internacional de Belém, Val-de-Cães, BELéM - PA - CEP:
66115-970Torno sem efeito decisão de Num. 7197683, tendo em vista que decisão de Num. 6555275
ainda não foi devidamente cumprida.Cite-se a Decolar para, no prazo de 15 dias, contestar os termos do
pedido inicial, nos termos do aditamento.Tendo em vista o aditamento da petição inicial, como dispõe o art.
329 do CPC, manifeste-se o réu já citado.Intime-se.Expeça-se mandado de citação.A cópia deste
despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, doProvimento 003/2009-CJRMB, de
22.01.2009.Cumpra-se. Belém, 12 de novembro de 2018 MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM
CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0834794-90.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: HALYSSON DE


CASTRO FREIRE Participação: ADVOGADO Nome: NEWTON CELIO PACHECO DE
ALBUQUERQUEOAB: 8349/PA Participação: EMBARGANTE Nome: M. C. D. S. F. Participação:
ADVOGADO Nome: NEWTON CELIO PACHECO DE ALBUQUERQUEOAB: 8349/PA Participação:
EMBARGANTE Nome: P. A. D. S. F. Participação: ADVOGADO Nome: NEWTON CELIO PACHECO DE
ALBUQUERQUEOAB: 8349/PA Participação: EMBARGADO Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S A
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA
CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL PROCESSO: 0834794-
90.2018.8.14.0301CLASSE: EMBARGOS À EXECUÇÃO (172)AUTOR: Nome: HALYSSON DE CASTRO
FREIREEndereço: Rodovia Augusto Montenegro, 4100, Condomínio Cedro, Bloco B, apto. 102, Parque
Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-110Nome: MARIA CLARA DOS SANTOS FREIREEndereço: Rodovia
Augusto Montenegro, 4100, Condomínio Cedro, Bloco B, apto. 102, Parque Verde, BELéM - PA - CEP:
66635-110Nome: PEDRO ARTHUR DOS SANTOS FREIREEndereço: Rodovia Augusto Montenegro,
4100, Condomínio Cedro, Bloco B, apto. 102, Parque Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-110RÉU: Nome:
BANCO DO ESTADO DO PARA S AEndereço: Avenida Presidente Vargas, 251, 7 andar, Campina,
BELéM - PA - CEP: 66010-000 R.h. Certifique-se acerca da tempestividade ou não dos embargos.Recebo
os Embargos sem efeito suspensivo.Dê-se vista ao embargado para que este se manifeste, no prazo de
15 (quinze) dias.Intimar e cumprir.Certifique nos auto de execução, permanecendo o mesmo em secretaria
até julgamento dos embargos a execuação.Belém, 12 de novembro de 2018MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N,
FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0834794-90.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: HALYSSON DE


CASTRO FREIRE Participação: ADVOGADO Nome: NEWTON CELIO PACHECO DE
ALBUQUERQUEOAB: 8349/PA Participação: EMBARGANTE Nome: M. C. D. S. F. Participação:
ADVOGADO Nome: NEWTON CELIO PACHECO DE ALBUQUERQUEOAB: 8349/PA Participação:
EMBARGANTE Nome: P. A. D. S. F. Participação: ADVOGADO Nome: NEWTON CELIO PACHECO DE
ALBUQUERQUEOAB: 8349/PA Participação: EMBARGADO Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S A
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA
876
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL PROCESSO: 0834794-


90.2018.8.14.0301CLASSE: EMBARGOS À EXECUÇÃO (172)AUTOR: Nome: HALYSSON DE CASTRO
FREIREEndereço: Rodovia Augusto Montenegro, 4100, Condomínio Cedro, Bloco B, apto. 102, Parque
Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-110Nome: MARIA CLARA DOS SANTOS FREIREEndereço: Rodovia
Augusto Montenegro, 4100, Condomínio Cedro, Bloco B, apto. 102, Parque Verde, BELéM - PA - CEP:
66635-110Nome: PEDRO ARTHUR DOS SANTOS FREIREEndereço: Rodovia Augusto Montenegro,
4100, Condomínio Cedro, Bloco B, apto. 102, Parque Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-110RÉU: Nome:
BANCO DO ESTADO DO PARA S AEndereço: Avenida Presidente Vargas, 251, 7 andar, Campina,
BELéM - PA - CEP: 66010-000 R.h. Certifique-se acerca da tempestividade ou não dos embargos.Recebo
os Embargos sem efeito suspensivo.Dê-se vista ao embargado para que este se manifeste, no prazo de
15 (quinze) dias.Intimar e cumprir.Certifique nos auto de execução, permanecendo o mesmo em secretaria
até julgamento dos embargos a execuação.Belém, 12 de novembro de 2018MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N,
FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0860040-88.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ADEMIR LEMOS


DE FREITAS Participação: ADVOGADO Nome: ELVES DE FREITASOAB: 7230/PA Participação:
EXECUTADO Nome: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA Participação:
EXECUTADO Nome: R A EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO LTDAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL Processo: 0860040-88.2018.8.14.0301Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
(156)AUTOR: Nome: ADEMIR LEMOS DE FREITASEndereço: Passagem Frederico, 75, Umarizal, BELéM
- PA - CEP: 66050-150RÉU: Nome: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDAEndereço:
Rua dos Caripunas, 1400, - de 1296/1297 a 1614/1615, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66033-337Nome: R
A EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO LTDAEndereço: Rua dos Caripunas, 1400, - de 1296/1297 a
1614/1615, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66033-337 Trata-se deCUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE
DECISÃO QUE CULMINOU MULTA, nos termos do art. 537, § 3º, do CPCassim:Intime-se, pois,o
réu/executado,na forma do art. 513, §2º do CPC, na pessoa do seu advogado, através de simples
publicação no Diário da Justiça (art. 513, §2º, I, do CPC) para,no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o
pagamento do montante da condenação, liquidado às fls.retro, acrescido de custas, se houver, sob pena
de não o fazendo ser acrescida a multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado de
10% (dez por cento) nos termos do art. 523,capute §1º do CPC. E, ainda, no mesmo prazo se manifeste
quanto ao cumprimento da obrigação.O devedor poderá oferecer bens à penhora, juntando prova da
propriedade, se for bem imóvel.Não ocorrendo o pagamento, expeça-se mandado de penhora e avaliação,
seguindo-se os atos de expropriação, na forma do art. 523, § 3º do CPC, dandoprioridade ao bloqueio
online das contas do executado, caso tenha sido requerido pelo exequente (art. 854 do CPC).Tornando-se
indisponíveis os ativos financeiros do executado, intime-o na forma do art. 854, §2º, do CPC, bem como o
exequente para se manifestar sobre a penhora.Decorrido o prazo acima sem que haja o pagamento
voluntário do débito, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado apresente, nos próprios
autos sua impugnação, consoante o art. 525 do CPC.A cópia deste despacho servirá como mandadonos
termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009.Cumpra-se, expedindo-se o
necessário. Belém, 27 de novembro de 2018MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCOJuiz de Direito
da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade
Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0860995-22.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 20638/PA
Participação: RÉU Nome: VALERIA CRISTINA MOREIRA PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
Processo: 0860995-22.2018.8.14.0301Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
(81)AUTOR: Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.Endereço: Banco Bradesco S.A., S/N,
CIDADE DE DEUS, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP: 06029-900RÉU: Nome: VALERIA CRISTINA
MOREIRAEndereço: Rodovia Augusto Montenegro, 3501, Ap 602 Bl 14, Parque Verde, BELéM - PA -
CEP: 66635-110 Vistos etc.Trata-se deAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃOde veículo automotor ajuizado
877
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

com fundamento no Decreto-Lei 911, de 01/10/1969.As apartes estão devidamente identificadas na


inicial.O autor sustenta que concedeu o requerido financiamento para aquisição do veículo descrito da
inicial, que deveria ser pago na forma e condições contratualmente estabelecidas, as quais não estão
sendo cumpridas pela ré, tendo sido notificada extrajudicialmente.Requereu a concessão da liminar a
procedência do pedido.É o relatório. Decido.O art. 3º do DL 911/69 impõe a concessão da liminar diante
da mora, cuja prova se faz pela notificação (art. 2º § 2º), juntada aos autos pelo requerente e enviada para
o endereço da parte requerida, o que se mostra suficiente (RECURSO ESPECIAL Nº 897.593 ? SP e
AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 752.529 ? RS).No sentido da firmação acima, reproduzo a menta do
AgRg no Resp. 752.529 ? MS:AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BUSCA E
APREENSÃO. VENCIMENTO DO PRAZO. CARACTERIZAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO
EXTRAJUDICIAL. OCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. APLICAÇÃO DE MULTA.1.
Constituído em mora o devedor, seja por meio de notificação extrajudicial ou protesto de título, é de rigor a
concessão da liminar na ação de busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente.2. Agravo
regimental não-provido.Assimdefiro a liminar e determino a busca e apreensão do veículo, que deve ser
depositado com o representante legal do requerente ou quem por ele for indicado por escrito.No prazo de5
(cinco) diasdepois de executada a liminar a requerida?poderá pagar a integralidade da dívida
pendente,segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe
será restituído livre do ônus?.A requerida poderá apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias,
contados do cumprimento da liminar, ficando ciente que não o fazendo serão presumidos como
verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 344, CPC), permitindo o julgamento antecipado, nos
termos do art. 355 do Código de Processo Civil.A cópia desta decisão servirá como mandado de citação e
intimação, nos termos do Provimento n.º03/2009-CJRMB, de 22.01.2009.Cite-se. Intime-se. Cumpra-
se.Expeça-se o necessário.Belém, 22 de novembro de 2018MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM
CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0861232-56.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO PAN S.A


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPESOAB: 937 Participação: RÉU
Nome: WALBER RAIMUNDO MOTA DA CRUZ PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
Processo: 0861232-56.2018.8.14.0301Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
(81)AUTOR: Nome: BANCO PAN S.AEndereço: Avenida Paulista, 1374, - de 612 a 1510 - lado par, Bela
Vista, SãO PAULO - SP - CEP: 01310-100RÉU: Nome: WALBER RAIMUNDO MOTA DA CRUZEndereço:
Passagem Oliveira Belo, 551, Fátima, BELéM - PA - CEP: 66060-445 Vistos etc.Trata-se deAÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃOde veículo automotor ajuizado com fundamento no Decreto-Lei 911, de
01/10/1969.As apartes estão devidamente identificadas na inicial.O autor sustenta que concedeu o
requerido financiamento para aquisição do veículo descrito da inicial, que deveria ser pago na forma e
condições contratualmente estabelecidas, as quais não estão sendo cumpridas pela ré, tendo sido
notificada extrajudicialmente.Requereu a concessão da liminar a procedência do pedido.É o relatório.
Decido.O art. 3º do DL 911/69 impõe a concessão da liminar diante da mora, cuja prova se faz pela
notificação (art. 2º § 2º), juntada aos autos pelo requerente e enviada para o endereço da parte requerida,
o que se mostra suficiente (RECURSO ESPECIAL Nº 897.593 ? SP e AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº
752.529 ? RS).No sentido da firmação acima, reproduzo a menta do AgRg no Resp. 752.529 ?
MS:AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. VENCIMENTO DO
PRAZO. CARACTERIZAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. OCORRÊNCIA. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO. APLICAÇÃO DE MULTA.1. Constituído em mora o devedor, seja por meio
de notificação extrajudicial ou protesto de título, é de rigor a concessão da liminar na ação de busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente.2. Agravo regimental não-provido.Assimdefiro a liminar e
determino a busca e apreensão do veículo, que deve ser depositado com o representante legal do
requerente ou quem por ele for indicado por escrito.No prazo de5 (cinco) diasdepois de executada a
liminar a requerida?poderá pagar a integralidade da dívida pendente,segundo os valores apresentados
pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus?.A requerida
poderá apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do cumprimento da liminar, ficando
ciente que não o fazendo serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art.
344, CPC), permitindo o julgamento antecipado, nos termos do art. 355 do Código de Processo Civil.A
cópia desta decisão servirá como mandado de citação e intimação, nos termos do Provimento n.º03/2009-
878
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CJRMB, de 22.01.2009.Cite-se. Intime-se. Cumpra-se.Expeça-se o necessário.Belém, 22 de novembro de


2018MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da
Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-
260

Número do processo: 0862012-93.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO J. SAFRA S.A


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 20638/PA Participação: RÉU Nome:
ROSANGELA DE FATIMA MESQUITA GOMES PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
Processo: 0862012-93.2018.8.14.0301Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
(81)AUTOR: Nome: BANCO J. SAFRA S.AEndereço: Avenida Paulista, 2150, Bela Vista, SãO PAULO -
SP - CEP: 01310-300RÉU: Nome: ROSANGELA DE FATIMA MESQUITA GOMESEndereço: Edifício
Casa do Professor Teacher's House, 2010, Av Alm Barroso, 2010 Bl B Ap 202, Marco, Belem/PAP, Marco,
BELéM - PA - CEP: 66093-907 Vistos etc.Trata-se deAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃOde veículo
automotor ajuizado com fundamento no Decreto-Lei 911, de 01/10/1969.As apartes estão devidamente
identificadas na inicial.O autor sustenta que concedeu o requerido financiamento para aquisição do veículo
descrito da inicial, que deveria ser pago na forma e condições contratualmente estabelecidas, as quais não
estão sendo cumpridas pela ré, tendo sido notificada extrajudicialmente.Requereu a concessão da liminar
a procedência do pedido.É o relatório. Decido.O art. 3º do DL 911/69 impõe a concessão da liminar diante
da mora, cuja prova se faz pela notificação (art. 2º § 2º), juntada aos autos pelo requerente e enviada para
o endereço da parte requerida, o que se mostra suficiente (RECURSO ESPECIAL Nº 897.593 ? SP e
AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 752.529 ? RS).No sentido da firmação acima, reproduzo a menta do
AgRg no Resp. 752.529 ? MS:AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BUSCA E
APREENSÃO. VENCIMENTO DO PRAZO. CARACTERIZAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO
EXTRAJUDICIAL. OCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. APLICAÇÃO DE MULTA.1.
Constituído em mora o devedor, seja por meio de notificação extrajudicial ou protesto de título, é de rigor a
concessão da liminar na ação de busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente.2. Agravo
regimental não-provido.Assimdefiro a liminar e determino a busca e apreensão do veículo, que deve ser
depositado com o representante legal do requerente ou quem por ele for indicado por escrito.No prazo de5
(cinco) diasdepois de executada a liminar a requerida?poderá pagar a integralidade da dívida
pendente,segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe
será restituído livre do ônus?.A requerida poderá apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias,
contados do cumprimento da liminar, ficando ciente que não o fazendo serão presumidos como
verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 344, CPC), permitindo o julgamento antecipado, nos
termos do art. 355 do Código de Processo Civil.A cópia desta decisão servirá como mandado de citação e
intimação, nos termos do Provimento n.º03/2009-CJRMB, de 22.01.2009.Cite-se. Intime-se. Cumpra-
se.Expeça-se o necessário.Belém, 22 de novembro de 2018MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM
CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260

Número do processo: 0857447-86.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 20638/PA
Participação: RÉU Nome: WALDIMILSON GODINHO DE MORAES FILHO PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA CAPITALGABINETE DA
8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL Processo: 0857447-86.2018.8.14.0301Classe: BUSCA E APREENSÃO
EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)AUTOR: Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS
S.A.Endereço: Banco Bradesco S.A., S/N, CIDADE DE DEUS, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP: 06029-
900RÉU: Nome: WALDIMILSON GODINHO DE MORAES FILHOEndereço: Rua Baltimore, 08, (Cj
Tapajós), Tapanã (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66833-510 Vistos etc.Trata-se deAÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃOde veículo automotor ajuizado com fundamento no Decreto-Lei 911, de 01/10/1969.As
apartes estão devidamente identificadas na inicial.O autor sustenta que concedeu o requerido
financiamento para aquisição do veículo descrito da inicial, que deveria ser pago na forma e condições
contratualmente estabelecidas, as quais não estão sendo cumpridas pela ré, tendo sido notificada
extrajudicialmente.Requereu a concessão da liminar a procedência do pedido.É o relatório. Decido.O art.
879
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

3º do DL 911/69 impõe a concessão da liminar diante da mora, cuja prova se faz pela notificação (art. 2º §
2º), juntada aos autos pelo requerente e enviada para o endereço da parte requerida, o que se mostra
suficiente (RECURSO ESPECIAL Nº 897.593 ? SP e AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 752.529 ?
RS).No sentido da firmação acima, reproduzo a menta do AgRg no Resp. 752.529 ? MS:AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. VENCIMENTO DO PRAZO.
CARACTERIZAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. OCORRÊNCIA. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO. APLICAÇÃO DE MULTA.1. Constituído em mora o devedor, seja por meio
de notificação extrajudicial ou protesto de título, é de rigor a concessão da liminar na ação de busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente.2. Agravo regimental não-provido.Assimdefiro a liminar e
determino a busca e apreensão do veículo, que deve ser depositado com o representante legal do
requerente ou quem por ele for indicado por escrito.No prazo de5 (cinco) diasdepois de executada a
liminar a requerida?poderá pagar a integralidade da dívida pendente,segundo os valores apresentados
pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus?.A requerida
poderá apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do cumprimento da liminar, ficando
ciente que não o fazendo serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art.
344, CPC), permitindo o julgamento antecipado, nos termos do art. 355 do Código de Processo Civil.A
cópia desta decisão servirá como mandado de citação e intimação, nos termos do Provimento n.º03/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.Cite-se. Intime-se. Cumpra-se.Expeça-se o necessário.Belém, 22 de novembro de
2018MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da
Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-
260

Número do processo: 0856865-86.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPESOAB: 937 Participação: RÉU
Nome: SUAMY SILVA ROCHA DA COSTA PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁFÓRUM CÍVEL DA CAPITALGABINETE DA 8ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL Processo:
0856865-86.2018.8.14.0301Classe: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)AUTOR:
Nome: BANCO ITAUCARD S.A.Endereço: Alameda Pedro Calil, 43, Vila das Acácias, POá - SP - CEP:
08557-105RÉU: Nome: SUAMY SILVA ROCHA DA COSTAEndereço: Rua dos Anajés, 00016 QD 15, (Cj
Benjamim Sodré), Parque Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-290 Vistos etc.Trata-se deAÇÃO DE BUSCA
E APREENSÃOde veículo automotor ajuizado com fundamento no Decreto-Lei 911, de 01/10/1969.As
apartes estão devidamente identificadas na inicial.O autor sustenta que concedeu o requerido
financiamento para aquisição do veículo descrito da inicial, que deveria ser pago na forma e condições
contratualmente estabelecidas, as quais não estão sendo cumpridas pela ré, tendo sido notificada
extrajudicialmente.Requereu a concessão da liminar a procedência do pedido.É o relatório. Decido.O art.
3º do DL 911/69 impõe a concessão da liminar diante da mora, cuja prova se faz pela notificação (art. 2º §
2º), juntada aos autos pelo requerente e enviada para o endereço da parte requerida, o que se mostra
suficiente (RECURSO ESPECIAL Nº 897.593 ? SP e AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 752.529 ?
RS).No sentido da firmação acima, reproduzo a menta do AgRg no Resp. 752.529 ? MS:AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. VENCIMENTO DO PRAZO.
CARACTERIZAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. OCORRÊNCIA. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO. APLICAÇÃO DE MULTA.1. Constituído em mora o devedor, seja por meio
de notificação extrajudicial ou protesto de título, é de rigor a concessão da liminar na ação de busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente.2. Agravo regimental não-provido.Assimdefiro a liminar e
determino a busca e apreensão do veículo, que deve ser depositado com o representante legal do
requerente ou quem por ele for indicado por escrito.No prazo de5 (cinco) diasdepois de executada a
liminar a requerida?poderá pagar a integralidade da dívida pendente,segundo os valores apresentados
pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus?.A requerida
poderá apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do cumprimento da liminar, ficando
ciente que não o fazendo serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art.
344, CPC), permitindo o julgamento antecipado, nos termos do art. 355 do Código de Processo Civil.A
cópia desta decisão servirá como mandado de citação e intimação, nos termos do Provimento n.º03/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.Cite-se. Intime-se. Cumpra-se.Expeça-se o necessário.Belém, 22 de novembro de
2018MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da
Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-
260
880
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
881
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 20/09/2018 A 20/09/2018 - SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00092526120108140301
PROCESSO ANTIGO: 201010145147 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Inventário em: 20/09/2018 INVENTARIANTE:CREUZA SARMENTO VILELLA
MONTEIRO Representante(s): AUGUSTO CESAR FERREIRA (ADVOGADO) INVENTARIADO:VICTOR
VILELLA MONTEIRO. Vistos, etc. Trata-se o presente de inventário valores deixados por VICTOR
VILELLA MONTEIRO, falecido em 27/10/2010. Além da requerente, o inventariado deixou 05 filhos que
estão em lugar incerto e não sabido e forma citados por edital, sendo-lhes nomeado curador especial nos
termos da lei. A inventariante comprovou nos autos a inexistência de débitos fiscais de bens imóveis
deixados pelo falecido. Isto posto, julgo procedente o pedido de partilha de fls. 59/60, diante do regime de
casamento da viúva com o inventariado, cabendo a requerente CREUZA SARMENTO VILELLA
MONTEIRO, 50% dos valores existente em conta judicial e dos valores existentes na conta junto a Caixa
Econômica Federal de fls. 67, deixado por VICTOR VILELLA MONTEIRO, falecido em 27/10/2010.
Expeçam-se Alvarás. Custas a forma da lei. P.R.I. Belém, 18 de setembro de 2018. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00125534620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010190986
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Inventário
em: 20/09/2018 INVENTARIADO:IVANILSON PIRES CORREA INVENTARIANTE:CRISTINA CORREA
DA SILVA Representante(s): WALDEMIR CARVALHO DOS REIS (ADVOGADO) . Vistos, etc. Intime-se
pessoalmente inventariante para dizer, no prazo de 05 (cinco) dias, se tem interesse no prosseguimento
do feito (art. 485, §1º, do CPC). Caso positivo, cumprir despacho de fls.14. Após o decurso do prazo, com
ou sem manifestação, venham os autos conclusos. Belém, 20 de setembro de 2018. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial e Belém PROCESSO:
00130836720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 20/09/2018
AUTOR:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB 18663 -
SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) REU:IOLANDA DO SOCORRO PEREIRA
DA_360221. Vistos etc. Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por ADMINISTRADORA DE
CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA em face de IOLANDA DO SOCORRO PEREIRA DA SILVA, com
fundamento no Decreto-Lei 911/69 e suas as alterações promovidas pela Lei n. 10.931/04. Aduz o autor
que alienou fiduciariamente à parte requerida o bem descrito à exordial, e que este se encontra
inadimplente relativamente às parcelas 56 a 72, de um total de 72, vencidas em 18/09/2014 sendo a última
vencida em 21/01/2016. Diante disso, requer liminarmente a busca e apreensão do veículo, com base no
art. 3º, do Del 911/69. Brevemente relatados, passo a decidir. O Del 911/69 é especial relativamente ao
Código de Processo Civil, e suas disposições permanecem vigendo conjuntamente com a nova lei
processual civil. Nesse sentido, o art. 1.046, §2º, do CPC/15, dispõe que "permanecem em vigor as
disposições especiais dos procedimentos regulados em outras leis, aos quais se aplicará supletivamente
este Código". Assim, aplicando-se supletivamente o CPC/15, tem-se que devem ser preenchidos os
requisitos por ele dispostos para a concessão de medida liminar de busca e apreensão, quais sejam a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300, do CPC/15). In
casu, extrai-se da inicial que foram pagas 55 das 72 parcelas totais, de modo que foi adimplido valor
considerável relativamente ao montante total da dívida - mais de 70% -, o que remeteria à aplicação da
teoria do adimplemento substancial. Com efeito, ensina a doutrina de Flávio Tartuce (Manual de Direito
Civil: volume único, 3ª ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, p. 398-399)
que: "É preciso analisar a utilidade da obrigação à luz da função social das obrigações e dos contratos, da
boa-fé objetiva, da manutenção da base estrutural do negócio jurídico, de modo a evitar-se a onerosidade
excessiva e o enriquecimento sem causa (...). Dentro dessa ideia pode ser mencionada a teoria do
adimplemento substancial (...). Pela teoria do adimplemento substancial (substantial perfomance), em
hipóteses em que a obrigação tiver sido quase toda cumprida, não caberá a extinção do contrato, mas
apenas outros efeitos jurídicos, visado sempre à manutenção da avença". Assim, foi adimplida parcela
substancial da dívida, e tal fato, embora não deva levar à conclusão pela ausência de interesse processual
em sede de Ação de Busca e Apreensão e nem tenha o condão de tornar ilícita a iniciativa do autor (REsp
1255179/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 25/08/2015,
DJe 18/11/2015), deve ser considerado quando da análise da presença dos requisitos para a concessão
882
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

da busca e apreensão liminarmente. Ora, para que seja concedida a medida liminar, é necessário que haja
probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. No caso, não há falar em
perigo de dano, pois o autor e credor fiduciário já recebeu a maior parte das parcelas devidas, de modo
que determinar a busca do veículo e devolve-lo ao requerente seria causar aa requerida onerosidade
excessiva e inverter o perigo de dano, pois que a requerida ficaria sem a maior parte do valor investido e
sem o bem financiado. Diante disso, tendo em vista a ausência de perigo de dano, INDEFIRO O PEDIDO
LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO do veículo descrito na inicial, com base no art. 3º, do Del 911/69 c/c
art. 1.046, §2º e art. 300, do CPC/15. Por outro lado, considerando a mora, ainda que ínfima, da requerida,
informe o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, se pretende se valer do benefício do art. 4º, do Del 911/69,
com a redação dada pela lei 13.043/2014. P.R.I. Belém, 20 de setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00157494220048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410530742
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Inventário
em: 20/09/2018 INVENTARIANTE:DELMIRA FERREIRA FERNANDES REDMAN Representante(s): OAB
9777 - FABIO TAVARES DE JESUS (ADVOGADO) JORDANE DA SILVA MIRANDA (ADVOGADO)
INVENTARIADO:FABRICIO FERREIRA FERNADES REDMAN. Vistos, etc. Trata-se o presente de
arrolamento de valores deixados por FABRICIO FERREIRA FERNANDES REDMAN, falecido em
12/08/2000. Os genitores do inventariado informam a existência de valores junto a ação nº 0027189-
93.2005.814.0301. Isto posto, julgo procedente o pedido inicial para autorizar a inventariante a levantar os
valores existentes em nome de FABRICIO FERREIRA FERNANDES REDMAN, falecido em 12/08/2000,
nas ações de nº 00011882-14.1999.814.0301 e 0027189-93.2005.814.0301. Expeçam-se Alvarás. Defiro a
gratuidade de justiça. P.R.I. Belém, 20 de setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00194616420028140301
PROCESSO ANTIGO: 200210230657 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 20/09/2018 AUTOR:ESPOLIO DE JOSE DANTAS
NUNES Representante(s): WILCINELY NAZARE SANTOS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:COIFA-
SISTEMAS INTEG.DE PREVIDENCIA ADVOGADO:RAYMUNDO JOAO OLIVIERA DE MACEDO. Vistos,
etc. Renovem-se as diligências no endereço informado no espelho em anexo do INFOJUD. Belém, 20 de
setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém. PROCESSO: 00251896820088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810782042
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Inventário
em: 20/09/2018 INVENTARIADO:RAIMUNDO SERRA AVELAR INVENTARIANTE:ROSILENA
DAMASCENO DE SOUZA Representante(s): GLAUCIA MARIA CUESTA CAVALCANTE ROCHA
(ADVOGADO) . Vistos, etc. Intime-se pessoalmente inventariante para dizer, no prazo de 05 (cinco) dias,
se tem interesse no prosseguimento do feito (art. 485, §1º, do CPC). Caso positivo, cumprir despacho de
fls.23. Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos. Belém, 20 de
setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial e Belém PROCESSO: 00476237820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Sumário em: 20/09/2018 AUTOR:CONDOMINIO DO EDIFICIO MANUEL PINTO DA SILVA
Representante(s): OAB 11495 - WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO (ADVOGADO)
REU:CAROLINA SERRA NUNES. Vistos, etc. Trata-se de ação de cobrança proposta pelo CONDOMÍNIO
EDIFÍCIO MANUEL PINTO DA SILVA em face de CAROLINA SERRA NUNES Aduz o autor que parte
requerida deve o montante de R$ 4.061,23 (Quatro mil e sessenta e um reais e vinte e três centavos)
referentes às taxas condominiais de todo o ano de 2012, bem como dos meses de janeiro, fevereiro e
março de 2013. Além disso, cobra o pagamento de 3 (três) parcelas referentes às taxas de 13º salário dos
funcionários do condomínio do ano de 2012, além dos honorários advocatícios contratados para o
ajuizamento desta demanda, o quais foram firmados no valor de R$ 812,24 (Oitocentos e doze reais e
vinte e quatro centavos). Assim, consoante demonstrativos de débito carreados às fls. 10/11, o valor total
da dívida cobrada é de R$ 4.873,47 (Quatro mil, oitocentos e setenta e três reais e quarenta e sete
centavos). O pedido de justiça gratuita foi deferido à fl. 33. A parte ré foi devidamente citada, conforme
atesta o AR à fl. 35-verso, tendo sua revelia decretada à fl. 40. Vieram os autos conclusos para sentença.
É o relatório. Passo a decidir. Caracterizada a revelia da ré, incide de plano o efeito legal de serem
considerados verdadeiros os fatos alegados pela demandante, em virtude do disposto no art. 344 do
CPC/2015, sobretudo quando demonstrada a falta de pagamento pelo autor, conforme se verifica dos
documentos às fls. 10/11. Dessa forma, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, para
CONDENAR a requerida CAROLINA SERRA NUNES a pagar ao autor CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MANUEL
PINTO DA SILVA a importância de R$ 4.061,23 (Quatro mil e sessenta e um reais e vinte e três centavos)
883
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

referente aos meses de inadimplência de taxa condominiais, com acréscimo de 1% ao mês e correção
pelo INPC, a contar desta decisão (Súmula 362 STJ), nos termos e comandos da fundamentação. Além
disso, também deve a requerida pagar ao condomínio o valor R$ 812,24 (Oitocentos e doze reais e vinte e
quatro centavos), devidamente corrigido pelo INPC, a fim de repor os gastos efetuados com a contratação
de advogado para a presente demanda, como forma de restabelecer o status quo ante da relação entre as
partes. Diante desta decisão, julgo extinto o processo com apreciação do mérito, nos termos do Art. 487,
inciso I, do Código de Processo Civil/2015. Condeno ainda a requerida, ao pagamento de custas e
honorários sucumbenciais que fixo em 10% sobre o valor da condenação. P. R. I. Cumpra-se. Belém, 19
de setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00548811320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 20/09/2018 AUTOR:MEDIMAGEM S/S LTDA - ME (MEDIMAGEM)
Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 15875 - MARCOS
VINICIUS COROA SOUZA (ADVOGADO) OAB 13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO
(ADVOGADO) REU:MEDIMAGEM - MEDICINA DESPORTIVA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM LTDA -
ME (MEDIMAGEM - MEDICINA DESPORTIVA E DIAGNÓSTICO) Representante(s): OAB 10988 -
MONICA ARAUJO MIRANDA (ADVOGADO) OAB 6829 - ARIEL FROES DE COUTO (ADVOGADO) OAB
13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) . Vistos etc., MEDIMAGEM S/S LTDA - ME
(MEDIMAGEM), qualificado na inicial, através de seu advogado, propôs a presente ação contra
MEDIMAGEM - MEDICINA DESPORTIVA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM LTDA - ME (MEDIMAGEM -
MEDICINA DESPORTIVA E DIAGNÓSTICO). Em fls.177/178, as partes informaram suas pretensões de
desistirem da ação, requerendo a extinção do presente feito. Relatados. Decido. Homologo, para que
produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em consequência do que julgo extinto o processo, sem
resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil. Considerando que a
parte requerida apresentou contestação e que o autor teve seu consentimento(fls. 177/178) para o pedido
de desistência, conforme art. 485, §4º, do CPC/15. Custas na forma da lei. P. R. I. Certificado o trânsito
em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais. Belém, 19 de setembro de 2018. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00639157520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 20/09/2018 REU:BANCO BMG SA
Representante(s): OAB 76696 - FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES (ADVOGADO) AUTOR:ELOY
ALVES BARBOSA FILHO Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Tratam os presentes
autos de ação revisional de cláusula contratual e redefinição de desconto de margem consignável c/c
reparação de danos morais e danos reflexos c/c repetição de indébito c/c pedido de tutela antecipada
ajuizada por ELOY ALVES BARBOSA FILHO em face de BANCO BMG, ambos já qualificados nos autos.
Aduz o autor que contraiu empréstimo pessoal com a requerida no valor de R$ 26.346,60 (Vinte e seis mil,
trezentos e quarenta e seis reais e sessenta centavos), o qual deveria ser pago em 58 (cinquenta e oito)
parcelas de R$ 893,94 (oitocentos e noventa e três reais e noventa e quatro centavos). Contudo, após o
pagamento da sexta parcela o requerente não teve mais condições de arcar com a obrigação e procurou
uma consultoria financeira para a revisão dos valores. Assim, o demandante sustenta que o sistema
utilizado para amortização (Tabela Price) pelo banco réu, as taxas de juros são muito elevadas, e que ser
fosse calculado por outro sistema (GAUSS), os valores das parcelas cairiam para R$ 643,51 (seiscentos e
quarenta e três reais e cinquenta e um centavos). Isto posto, requer o autor: 1) concessão de tutela
antecipada para que realize o depósito judicial das parcelas restantes no valor que entende devido; 2) que
o requerido se abstenha de incluir o nome do autor em órgão de crédito como SPC e SERASA; 3)
Impedimento de envio de correspondência ou meios análogos de cobrança; 4) Repetição em dobro do
indébito auferido com a capitalização dos juros; 5) Revisão da relação contratual e declaração de nulidade
da capitalização de juros; 6) Inversão do ônus da prova, nos termos do CDC, para que a ré apresente o
contrato de empréstimo; 7) Danos morais; 8) Justiça gratuita. Juntou documentos às fls. 15/29. Em
decisão às fls. 30/32, foi concedida a gratuidade processual, bem como apreciado o pedido de tutela
antecipada, ocasião na qual foram indeferidos os pedidos de número 1, 2, 3. Citado, o requerido
apresentou contestação (fls. 37/52) de forma intempestiva, conforme certidão à fl. 72. Ademais, juntou
documentos às fls. 53/71. O feito comporta julgamento antecipado de mérito, nos termos do art. 355, do
CPC/2015. É o relato. Passo a decidir. Inicialmente, cumpre analisar os efeitos da revelia no presente
caso. Nos termos do art. 345, III, do CPC/2015, os efeitos da revelia não incidirão quando a petição inicial
não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato. Ocorre que nos
autos, o autor não juntou a cópia do contrato firmado com o banco réu, o que torna inviável a incidência da
884
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

presunção de veracidade. Por outro lado, o requerido, em que pese ter apresentado contestação
intempestiva, trouxe aos autos a cópia do instrumento contratual, às fls. 63/68, no qual consta o valor
emprestado de R$ 26.346,60 (Vinte e seis mil, trezentos e quarenta e seis reais e sessenta centavos), que
deveria ser pago em 58 (cinquenta e oito) parcelas fixas de R$ 893,94 (oitocentos e noventa e três reais e
noventa e quatro centavos). Ademais, no mesmo contrato (fls. 64/68), consta o QUADRO III, denominado
"Características da Operação de Crédito", no qual estão discriminadas todas as taxas de juros e encargos
incidentes sobre a avença, de modo que não cabe ao autor falar em surpresa ou falta de informação. Há
que se destacar, que o cerne da presente demanda gira em torno do direito pleiteado pelo autor de revisar
o contrato de empréstimo pessoal celebrado com a parte ré. Em vista disso, dada a alegação de afronta
ao princípio da boa-fé objetiva, alicerce da relação contratual, por sua função interpretadora, impõe-se a
leitura real do contrato, legitimando a intervenção judicial para restabelecer o equilíbrio contratual dos
efeitos do contrato e para demonstrar que há cobrança abusiva de valores pelo réu. A propósito, o
comentário de Cláudia Lima Marques, Antônio Herman V. Benjamin e Bruno Miragem, na obra
Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, ed. RT, pág. 119: O CDC instituiu no Brasil o princípio
da proteção e confiança do consumidor. Este princípio abrange dois aspectos: 1) a proteção da confiança
no vínculo contratual, que dará origem às normas do CDC, que procuram assegurar o equilíbrio do
contrato de consumo, isto é, o equilíbrio das obrigações e deveres de cada parte, através da proibição do
uso de cláusulas abusivas e de uma interpretação sempre pró-consumidor; 2) a proteção da confiança na
prestação contratual, que dará origem às normas cogentes do CDC, que procuram garantir ao consumidor
a adequação do produto ou serviço adquirido, assim como evitar riscos e prejuízos oriundos destes
produtos e serviços. Outra consequência da nova concepção social do contrato é justamente a mudança
do momento de proteção do direito. Não mais se tutela exclusivamente o momento da criação do contrato,
a vontade, o consenso, mas, ao contrário, a proteção das normas jurídicas vai concentrar-se nos efeitos
do contrato na sociedade, por exemplo, no momento de sua execução, procurando assim harmonizar os
vários interesses e valores envolvidos e assegurar a justiça contratual. DA CAPITALIZAÇ"O DOS JUROS
Resta pacificado o entendimento jurisprudencial em que é permitida a capitalização de juros pelas
instituições bancárias, in verbis: RECURSO REPETITIVO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS.
PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO. PACTUAÇ"O. CONTRATO BANCÁRIO. Trata-se de REsp sob o
regime do art. 543-C do CPC e Res. n. 8/2008-STJ no qual a Seção, ratificando a sua jurisprudência,
entendeu que é permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos
celebrados após 31 de março de 2000, data da publicação da MP 1.963-17/2000, em vigor como MP
2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, bem como, por maioria, decidiu que a previsão no
contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a
cobrança da taxa efetiva anual contratada. A Min. Maria Isabel Gallotti, em seu voto-vista, esclareceu que,
na prática, isso significa que os bancos não precisam incluir nos contratos cláusula com redação que
expresse o termo "capitalização de juros" para cobrar a taxa efetiva contratada, bastando explicitar com
clareza as taxas cobradas. A cláusula com o termo "capitalização de juros" será necessária apenas para
que, após vencida a prestação sem o devido pagamento, o valor dos juros não pagos seja incorporado ao
capital para o efeito de incidência de novos juros. Destacando que cabe ao Judiciário analisar a cobrança
de taxas abusivas que consistem no excesso de taxa de juros em relação ao cobrado no mercado
financeiro. REsp 973.827-RS, Rel. originário Min. Luis Felipe Salomão, Rel. para o acórdão Min. Maria
Isabel Gallotti, julgado em 27/6/2012. (grifo nosso). Assim, verifico que o autor estava ciente da taxa de
juros cobrada pelo requerido, conforme atesta o contrato juntado às fls. 64/68, o qual traz em seu bojo os
referidos juros do financiamento, sob o título de "Características da Operação de Crédito". O Supremo
Tribunal de Justiça já consolidou o entendimento que instituições financeiras podem estabelecer taxar
superiores a 12% que não será considerado, necessariamente, como capitalização de juros. Súmula 382,
STJ - A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade.
As taxas de juros são controladas pelo Banco Central com vistas a controlar o consumo e a inflação, neste
sentido, não pode o interesse particular sobrepor-se ao interesse coletivo. Sabe-se, também, que este não
é um serviço necessário, portanto, cabia ao consumidor a opção do empréstimo e a verificação de taxa
menor existente no mercado, sendo certo que lhe foi dada a oportunidade de analisar os termos do
contrato por ele assinado, tendo o autor ciência do valor das prestações fixas. Diante da legalidade do
contrato firmado entre as partes, principalmente quanto a capitalização de juros aplicado, resta prejudicado
o pedido de repetição de indébito. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos
formulados na inicial, declarando a legalidade das cláusulas reclamadas, bem como resta indevida a
repetição do indébito. Custas e honorários pelo autor, estes fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor
da causa, os quais deixo em suspenso, em razão da gratuidade de justiça concedida à sucumbente. Julgo,
assim, extinto o processo com resolução do mérito, com base no art. 487, inciso I do CPC. Publique-se.
885
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 20 de setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA


SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00857034820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 20/09/2018 AUTOR:ARTHUR DE
PAIVA VIEIRA Representante(s): OAB 15916 - ANTONIO CARLOS PANTOJA FREIRE (ADVOGADO)
REU:APLUB PREVIDENCIA ASSOCIACAO DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS UNIVERSITARIOS DO
BRASIL Representante(s): OAB 57604 - PAULO RENATO NEUTZLING GOMES (ADVOGADO) OAB
5689 - JOSE DE MEDEIROS PACHECO GOMES (ADVOGADO) OAB 55351 - CARLOS ARI GALLACCI
JR (ADVOGADO) . Vistos etc. Cuida-se de ação de manutenção de contrato com pedido de tutela
antecipada c/c declaração de nulidade de cláusulas c/c indenização por danos morais ajuizada por
ARTHUR DE PAIVA VIEIRA em face de APLUB - ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS
UNIVERSITÁRIOS DO BRASIL. Aduz o autor que possui um "Plano de pecúlio" com a requerida, de nº
2336650, o qual paga há cerca de 37 (trinta e sete) anos. Ocorre, que de acordo com o requerente, os
valores das contribuições mensais sofreram um reajuste abusivo, em função da mudança da faixa etária
do autor. Dessa forma, requer o mesmo: a) justiça gratuita; b) concessão de tutela liminar para a
manutenção do pagamento no valor anterior ao reajuste; c) inversão do ônus da prova; d) declaração de
nulidade da cláusula que prevê o reajuste dos valores; e e) dano moral. Juntou documentos às fls. 11/34.
Em decisão à f. 35 foi indeferido o pedido de tutela antecipada, e deferida a justiça gratuita e a inversão do
ônus da prova. A parte ré foi devidamente citada (fl. 37-verso), e apresentou contestação (fls. 34/60)
intempestiva, consoante certidão à fl. 92. Em decisão à fl. 93 foi decreta a revelia da requerida. Vieram os
autos conclusos para sentença. Este o breve relatório. Passo a decidir. Cabível o julgamento antecipado
do feito nos termos do art. 355, II, do CPC/2015. Em que pese ter sido decretada a revelia da parte ré, e
incidirem sobre a mesma os efeitos do art. 344, do CPC/2015, deve-se frisar que a presunção de
veracidade não afasta o dever do autor de provar o fato constitutivo de seu direito, consoante disposto no
art. 373, I, do CPC/2015. Dessa forma, verifico pelos documentos juntados pelo autor aos autos que o
mesmo conhecia, desde o início do contrato, a vinculação do valor da contribuição à sua faixa etária,
senão vejamos o art. 9º, do Regulamento do "Plano de Pecúlio Múltiplo Reajustável", presente à fl. 28: Art.
9º. - O participante pagará contribuição mensal, variável e por faixas de idades, para custear a cobertura
dos riscos garantidos pelo Plano, calculada atuarialmente o seu valor segundo a Nota Técnica respectiva.
§1º. - A contribuição mensal a que se refere o artigo é devida antecipadamente pelo participante, é
indivisível e não será restituída em hipótese alguma. § 2º. - O participante, ao atingir o limite de sua faixa
de idade, passará a contribuir sobre a taxa sobre a taxa de idade imediatamente superior, a contar do
reajustamento de que trata o art. 15. § 3º. - O primeiro reajustamento de que trata o parágrafo anterior,
somente ocorrerá quando o subscritor completar três anos de inscrição no Plano, ressalvados o disposto
no artigo 25, os casos de subscrições posteriores e de transferência de Plano. (grifo nosso) Ademais, nos
versos dos recibos de contribuição juntados pelo autor às fls. 26 e 33, há a seguinte informação:
INSCRIÇÃO/CONTRIBUIÇÃO A subscrição no Plano é efetuada por faixas etárias indicadas na cautela. A
contribuição é estipulada de acordo com o valor do benefício que o participante escolhe ao se inscrever no
plano, de modo a satisfazer suas necessidades de total segurança em relação aos beneficiários, e de
acordo com sua faixa etária. Assim, tem-se constatado que o autor tinha conhecimento de que sua
obrigação com a requerida sofria influência direta da faixa etária em que se encontrava, podendo inclusive,
ser readequada em razão do avanço da idade, não havendo que se falar, portanto, em surpresa ou
abusividade da cláusula. Nesse ponto, ressalto que a jurisprudência do STJ entende que ao pecúlio
podem ser aplicadas as mesmas regras referentes aos planos de saúde, no que concerne às mudanças
de valores por faixas de idades, a ver: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CIVIL.
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. POSSIBILIDADE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO
CONFIGURAÇÃO. SÚMULA Nº 7/STJ. PLANO DE PECÚLIO POR MORTE. CLÁUSULA DE REAJUSTE
DE MENSALIDADE POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. CONSUMIDOR IDOSO. PARÂMETROS
LEGAIS. INOBSERVÂNCIA. SEMELHANÇA AOS CONTRATOS DE SEGURO DE VIDA. AUMENTO.
ABUSIVIDADE. 1. É possível o julgamento antecipado da lide quando o magistrado entender
substancialmente instruído o feito, declarando a existência de provas suficientes para seu convencimento.
A inversão do julgado no ponto encontra óbice na Súmula nº 7/STJ. 2. A jurisprudência desta Corte
Superior é no sentido de que, nos contratos de seguro de vida, a cláusula contratual que estipula a
majoração do prêmio segundo a faixa etária do consumidor somente é abusiva quando o segurado
completar 60 (sessenta) anos de idade e ter mais de 10 (dez) anos de vínculo contratual, contados da
vigência da Lei nº 9.656/1998, se a pactuação lhe for anterior. Aplicação, por analogia, do art. 15,
parágrafo único, da Lei de Planos de Saúde. 3. Incide o mesmo entendimento nos planos de pecúlio por
morte, pois assemelham-se aos seguros de vida. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp
886
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

1428005/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/04/2016,
DJe 19/04/2016) Dessa forma, por analogia ao art. 15 da Lei nº 9656/1998, entendo que não assiste
direito ao autor, pois a variação dos valores da contribuição vinculada à faixa etária do contratante estava
avençada desde o início da relação contratual. Da mesma forma, não há que se falar em danos, posto que
o réu agiu dentro dos poderes conferidos pelo contrato. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a
presente ação, devendo este processo ser extinto com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I
do CPC. Custas e honorários pelo requerente, estes fixados em 10% sobre o valor da causa. Certificado o
trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. P.R.I. Belém, 19 de setembro de 2018. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
07667179720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Inventário em: 20/09/2018 INVENTARIANTE:FRANCINETE DAS
VIRGENS COELHO BARBOSA Representante(s): OAB 6933 - MARIA REGINA ARRUDA BARRETO
(ADVOGADO) INVENTARIADO:ELIZABETH COELHO DE ABREU. Vistos, etc. Intime-se a inventariante
para que junte certidão do imóvel indicado nas primeiras declarações, no prazo de 15 (quinze) dias. Após,
retornem os autos para sentença. Belém, 20 de setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

RESENHA: 27/11/2018 A 28/11/2018 - SECRETARIA DA 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 9ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00021548819988140301
PROCESSO ANTIGO: 199710302623 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Embargos à Execução em: 27/11/2018 REU:BANCO DA AMAZONIA SA
BASA Representante(s): SAMUEL NYSTRON DE ALMEIDA BRITO (ADVOGADO) ANA MARGARIDA
GODINHO (ADVOGADO) ANTONIO PAULO COSTA NUNES (ADVOGADO) ADVOGADO:ANA
MARGARIDA GODINHO ADVOGADO:ANTONIO PAULO DA COSTA NUNES AUTOR:GASTAO
CARVALHO FILHO Representante(s): RUI GUILHERME TOCANTINS (ADVOGADO)
ADVOGADO:ROSANA TRINDADE TOCANTINS SILVA. R.H. Os presentes embargos já foram
sentenciados, motivo pelo qual indefiro o pedido de fls. 389/390, devendo ser certificado nos autos da
execução. Arquivem-se os presentes. Belém, 26 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00031350420158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
Ação: Alvará Judicial em: 27/11/2018 REQUERENTE:TEREZINHA DE JESUS DOS REIS ORDONES E
OUTROS Representante(s): OAB 4517 - ODINEA FERREIRA MIRANDA (ADVOGADO) OAB 24621 -
JOAO AUGUSTO FERREIRA MIRANDA (ADVOGADO) . Vistos etc. Trata-se de Ação de Alvará ajuizada
TEREZINHA DE JESUS DOS REIS ORDONES E OUTROS, os quais pretendem resgatar valores de
saldo deixados pelo de cujus PAULO CESAR ALVES ORDONES. Tendo sido observadas as formalidades
legais, com fundamento na Lei 6.858/1980 c/c o Decreto 85.845/1981, determino a expedição do alvará
requerido às fls. 03/04 em nome dos requerentes TEREZINHA DE JESUS DOS REIS ORDONES e dos
demais já qualificados na inicial para receber os valores deixados por PAULO CESAR ALVES ORDONES,
RG 4394788, junto à Caixa Econômica Federal, conforme fls. 30, obedecendo as formalidades legais. Sem
custas ante a gratuidade jurídica deferida. Expedido os alvarás, arquivem-se os autos. P.R.I.C. Belém, 26
de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara
Cível PROCESSO: 00186503220068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610579201
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 REU:DANIEL VALENTE MARTINS Representante(s): SERGIO
LEITE CARDOSO FILHO (ADVOGADO) AUTOR:BANCO HSBC BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO
Representante(s): OAB 12599 - VANILDO DE SOUZA LEAO FILHO (ADVOGADO) FABIO GUY LUCAS
MOREIRA (ADVOGADO) . Vistos etc. Trata-se de Embargos de Declaração opostos por DANIEL VALETE
MARTINS em face da decisão de fls. 219/219verso. Embargado se manifestou às fls. 231/232. Alega o
embargante que houve omissão quanto ao pleito de produção de provas e contradição ao disposto no art.
10 do CPC ao proferir decisão surpresa ao julgar antecipadamente o feito. Em que pese as alegações do
embargante, não vislumbro qualquer contradição e/ou omissão na decisão guerreada. Segundo o disposto
no art. 10 do CPC "o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a
respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria
sobre a qual deva decidir de ofício". Porém, consta nos autos decisão de fls. 211 publicada em 07/07/2015
decretando a revelia do requerido, ora embargante e anunciando o julgamento antecipado da lide com
fundamento no art. 330, inciso I do CPC. Verifica-se ainda que os autos vieram conclusos em outubro de
887
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

2016 e em janeiro de 2017 foi proferida a sentença, sem que tenha havido qualquer manifestação do
embargante insurgindo-se contra o julgamento antecipado. Na verdade, o embargante insurge-se contra
decisão contrária a seu interesse, não apontado claramente qualquer contradição ou omissão existente.
Assim, temos o mero descontentamento da parte embargante com relação à decisão somente é passível
de análise na via recursal apropriada. Nesse sentido é a seguinte decisão do E. TJE/Pa: EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO - APESAR DAS ALEGAÇÕES DO EMBARGANTE, TODAS AS QUESTÕES,
PROCESSUAIS E MATERIAIS IMPUGNADAS PELAS PARTES FORAM DECIDIDAS, INEXISTINDO
OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE - OS ACLARATÓRIOS NÃO SE PRESTAM AO
ACOLHIMENTO DO SIMPLES DESCONTENTAMENTO DA PARTE COM O JULGAMENTO E A
REDISCUTIR MATÉRIA OU TESE LEVADAS COM A INSURGÊNCIA RECURSAL DO PRIMEIRO AO
SEGUNDO GRAU - INEXISTE OMISSÃO A SANAR ATRAVÉS DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS,
QUANDO O ACÓRDÃO NÃO ENFRENTOU TODAS AS QUESTÕES ARGUIDAS PELAS PARTES,
DESDE QUE UMA DELAS TENHA SIDO SUFICIENTE PARA O JULGAMENTO DO RECURSO - ESTES
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MANIFESTAM-SE PROTELATÓRIOS E ENSEJAM A APLICAÇÃO DA
SANÇÃO LEGAL ART. 538 CPC PARÁGRAFO ÚNICO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO E APLICA-SE AO EMBARGANTE A MULTA DE 1% SOBRE O VALOR DA CAUSA, Á
UNÂNIMIDADE. (2015.00420368-05, 142.926, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador
4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2014-12-15, Publicado em 2015-02-11). Isto posto, conheço
dos Embargos de Declaração e os rejeito, vez que não tratam de nenhuma das hipóteses recursais
dispostas no art. 1.022 CPC. Certifique-se o trânsito em julgado da sentença Belém, 27de novembro de
2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00195649720058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510624734
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Arrolamento Comum em: 27/11/2018 INVENTARIADO:ANIBAL CORREA BRITO Representante(s): OAB
8478 - HUGO MARQUES NOGUEIRA (ADVOGADO) INVENTARIANTE:RENATA MELO BRITO DE
QUEIROZ Representante(s): JECIVALDO DA SILVA QUEIROZ (ADVOGADO)
INVENTARIADO:BENEDITA MELO BRITO INVENTARIANTE:CLAUDIO DE MELO BRITO FILHO
Representante(s): OAB 8478 - HUGO MARQUES NOGUEIRA (ADVOGADO) INTERESSADO:CARMEM
LUCIA MELO BRITO BELICHA FONSECA Representante(s): OAB 10946 - JECIVALDO DA SILVA
QUEIROZ (ADVOGADO) . Vistos, etc. Antes de autorizar qualquer levantamento de valores, cumpra o
inventariante o determinado às fls. 162, bem como diga sobre manifestação de fls. 163 da herdeira
CARMEM LUCILA e junte certidão negativa de débitos fiscais junto a Fazenda municipal, no prazo de 15
(quine) dias, inclusive re-ratificando o esboço de partilha amigável de fls. 152/158. Após, recolhidas
eventuais custas venham os autos conclusos para homologação da partilha amigável. Belém, 27 de
novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00256437520148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 AUTOR:GLAUCIA MELINA CARVALHO DIAS Representante(s):
OAB 12914 - IDER LOURENCO LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO) AUTOR:FRANCISCO CARLOS DA
SILVA DIAS Representante(s): OAB 12914 - IDER LOURENCO LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO)
AUTOR:MARIA DO CARMO CARVALHO DIAS Representante(s): OAB 12914 - IDER LOURENCO
LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO) REU:PROJETO IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): OAB
14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON
WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB 14943 - GABRIELLA DINELLY
RABELO MARECO (ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR
(ADVOGADO) . Vistos etc. Trata-se de Embargos de Declaração opostos por PROJETO IMOBILIÁRIO
SPE 46 LTDA em face da sentença de fls. 269/271. Embargado se manifestou às fls. 325/332. Alega o
embargante contradição na decisão guerreada quanto ao termo inicial da incidência dos juros de mora
com o expresso no art. 405 do CCB. Em que pese as alegações do embargante, não vislumbro a
contradição apontada na sentença de mérito atacada, vez que se trata de mora ex re que tem aplicação
nas obrigações com prazos preestabelecidos pelas partes, aplicando-se o previsto caput do art. 397 do
CCB. A fundamentação da decisão quanto ao termo de incidência dos juros desde o evento danoso se
deu ainda em entendimento sumulado pelo STJ. Assim, temos o mero descontentamento do embargante
com relação à decisão somente é passível de análise na via recursal apropriada. Nesse sentido é a
seguinte decisão do E. TJE/Pa: Ementa: Embargos de Declaração - Hipóteses do artigo 535 do CPC não
constatadas - Prequestionamento para efeito de Recurso Especial ou Extraordinário - Vedação. I- A
atribuição dos efeitos modificativos pretendidos pelas partes depende da verificação da existência das
hipóteses estabelecidas no artigo 535 do Código do Processo Civil, reformando-se ou não o acórdão no
888
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ponto em que se verifique a omissão, contradição ou obscuridade alegadas. II- Os embargos de


Declaração não se configuram como via idônea para obtenção do reexame das questões já analisadas
nos autos, mormente com o objetivo de prequestionar matéria como pressuposto para interpor Recurso
Especial ou Extraordinário. III- Recurso improvido. DECISÃO UNÂNIME. RECURSO IMPROVIDO. 1ª
C.C.I. 07/05/07. (Acórdão 66390 Comarca: Belém Proc. nº. 20053003468-2 Rec.: Embargo de Declaração
em Agravo de Instrumento Relator(a): Des(a). Leonardo de Noronha Tavares) Deixo que acolher o pedido
do embargado, visto que não vislumbro litigância de má fé do embargante na interposição dos presentes
embargos. Isto posto, conheço dos Embargos de Declaração e os rejeito, vez que não tratam de nenhuma
das hipóteses recursais dispostas no art. 1.022 CPC/15. Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00264472020058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510856220
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 REQUERENTE:PETROLEO SABA S/A Representante(s): OAB
3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) SAVIO BARRETO LACERDA LIMA
(ADVOGADO) REQUERIDO:M. F. GONCALVES REQUERIDO:CATARINA DE AMORIM GONCALVES
REQUERIDO:RENATO FELISSIMO GONCALVES. Vistos, etc. Ante a certidão de fls. 145, decreto a
revelia dos requeridos, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados na inicial. Recolhidas eventuais
custas finais, venham os autos conclusos para sentença, nos termos do art. 355, inciso II do CPC. Belém,
27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00347083120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 AUTOR:ADALBERTO CONCEICAO DA SILVA Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO FINASA BMC S/A Representante(s): OAB 9117-A - FLAVIO GERALDO
FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Tratam os presentes autos de AÇÃO REVISIONAL DE
CONTRATO DE FINANCIAMENTO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA ajuizada por ADALBERTO CONCEIÇÃO DA SILVA em face de BANCO FINASA BMC S/A,
ambos já qualificados nos autos. Aduz o autor que adquiriu um veículo da Marca FORD FIESTA,
MODELO 2015, PLACA JVF 0759, financiando o valor de R$ 19.660,00 (Dezenove mil, seiscentos e
sessenta reais) junto a requerida. Ainda de acordo com o requerente o contrato previa o pagamento de 60
(sessenta) parcelas no valor de R$ 512,51 (Quinhentos e doze reais e cinquenta e um centavos). Contudo,
após o pagamento da quadragésima sétima procurou uma consultoria financeira para a revisão dos
valores. Assim, o demandante sustenta que o sistema utilizado para amortização (Tabela Price) pelo
banco réu, as taxas de juros são muito elevadas, e que se fosse calculado por outro sistema (GAUSS), os
valores das parcelas cairiam para R$ 161,33 (Cento e sessenta e um reais e trinta e três centavos). Isto
posto, requer o autor: 1) a apresentação do contrato pela parte requerida; 2) concessão de tutela
antecipada para a suspensão da cobrança até a apresentação do contrato, ou a consignação de seu
pagamento no valor que o autor entende devido, qual seja, de R$ 161,33 (Cento e sessenta e um reais e
trinta e três centavos); 3) que o requerido se abstenha de incluir o nome do autor em órgão de crédito
como SPC e SERASA; 4) Impedimento de envio de correspondência ou meios análogos de cobrança; 5)
Proibição do ajuizamento de Ação de Busca e Apreensão, ou de medida cautelar similar, que vise a perda
da posse do bem; 6) Repetição em dobro do indébito auferido com a capitalização dos juros; 7) Inversão
do ônus da prova; 8) revisão das taxas de juros incidentes no contrato; 9) Concessão de justiça gratuita.
Juntou documentos às fls. 13/36. Em decisão às fls. 37/36 foi indeferido o pedido de tutela antecipada.
Citado, o requerido apresentou contestação (fls. 42/81), requerendo a improcedência do feito, com a
intimação do autor para que realize o depósito dos valores que julga incontroversos. Ademais, solicita a
manutenção dos juros convencionados entre as partes, bem como a comissão de permanência e outros
encargos assumidos. Por fim, requer a declaração da mora do requerente e o afastamento de qualquer
dever de repetição de indébito. Juntou documentos às fls. 82/87. Réplica às fls. 136/141. Despacho de fl.
146 determinou o julgamento antecipado do feito. É o relato. Passo a decidir. O cerne da presente
demanda gira em torno do direito pleiteado pelo autor de revisar o contrato de financiamento celebrado
com a parte ré para adquirir o financiamento. Em vista disso, dada a alegação de afronta ao princípio da
boa-fé objetiva, alicerce da relação contratual, por sua função interpretadora, impõe-se a leitura real do
contrato, legitimando a intervenção judicial para restabelecer o equilíbrio contratual dos efeitos do contrato
e para demonstrar que há cobrança abusiva de valores pelo réu. A propósito, o comentário de Cláudia
Lima Marques, Antônio Herman V. Benjamin e Bruno Miragem, na obra Comentários ao Código de Defesa
do Consumidor, ed. RT, pág. 119: O CDC instituiu no Brasil o princípio da proteção e confiança do
consumidor. Este princípio abrange dois aspectos: 1) a proteção da confiança no vínculo contratual, que
889
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

dará origem às normas do CDC, que procuram assegurar o equilíbrio do contrato de consumo, isto é, o
equilíbrio das obrigações e deveres de cada parte, através da proibição do uso de cláusulas abusivas e de
uma interpretação sempre pró-consumidor; 2) a proteção da confiança na prestação contratual, que dará
origem às normas cogentes do CDC, que procuram garantir ao consumidor a adequação do produto ou
serviço adquirido, assim como evitar riscos e prejuízos oriundos destes produtos e serviços. Outra
consequência da nova concepção social do contrato é justamente a mudança do momento de proteção do
direito. Não mais se tutela exclusivamente o momento da criação do contrato, a vontade, o consenso, mas,
ao contrário, a proteção das normas jurídicas vai concentrar-se nos efeitos do contrato na sociedade, por
exemplo, no momento de sua execução, procurando assim harmonizar os vários interesses e valores
envolvidos e assegurar a justiça contratual. DA CAPITALIZAÇ"O DOS JUROS Resta pacificado o
entendimento jurisprudencial em que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, in
verbis: RECURSO REPETITIVO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO.
PACTUAÇ"O. CONTRATO BANCÁRIO. Trata-se de REsp sob o regime do art. 543-C do CPC e Res. n.
8/2008-STJ no qual a Seção, ratificando a sua jurisprudência, entendeu que é permitida a capitalização de
juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31 de março de 2000, data da
publicação da MP 1.963-17/2000, em vigor como MP 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada,
bem como, por maioria, decidiu que a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. A Min. Maria
Isabel Gallotti, em seu voto-vista, esclareceu que, na prática, isso significa que os bancos não precisam
incluir nos contratos cláusula com redação que expresse o termo "capitalização de juros" para cobrar a
taxa efetiva contratada, bastando explicitar com clareza as taxas cobradas. A cláusula com o termo
"capitalização de juros" será necessária apenas para que, após vencida a prestação sem o devido
pagamento, o valor dos juros não pagos seja incorporado ao capital para o efeito de incidência de novos
juros. Destacando que cabe ao Judiciário analisar a cobrança de taxas abusivas que consistem no
excesso de taxa de juros em relação ao cobrado no mercado financeiro. REsp 973.827-RS, Rel. originário
Min. Luis Felipe Salomão, Rel. para o acórdão Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 27/6/2012. (grifo
nosso). Assim, verifico que o autor estava ciente da taxa de juros cobrada pelo requerido, bem como das
condições de pagamento, já que as parcelas eram fixas. Ademais, às fls. 131/134, foi juntado o contrato de
arrendamento mercantil, no qual constam todas as condições do pacto firmado, não podendo, portanto, o
autor alegar o seu desconhecimento, vez que assinou o referido documento. O Supremo Tribunal de
Justiça já consolidou o entendimento que instituições financeiras podem estabelecer taxar superiores a
12% que não será considerado, necessariamente, como capitalização de juros. Súmula 382, STJ - A
estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade. As taxas
de juros são controladas pelo Banco Central com vistas a controlar o consumo e a inflação, neste sentido,
não pode o interesse particular sobrepor-se ao interesse coletivo. Sabe-se, também, que este não é um
serviço necessário, portanto, cabia ao consumidor a opção da compra e a verificação de taxa menor
existente no mercado, sendo certo que lhe foi dada a oportunidade de analisar os termos do contrato por
ele assinado, tendo o autor ciência do valor das prestações fixas. Diante da legalidade do contrato firmado
entre as partes, principalmente quanto a capitalização de juros aplicado, resta prejudicado o pedido de
repetição de indébito. Quanto ao pedido de apresentação do contrato, foi o mesmo juntado às fls. 131/134,
conforme mencionado acima. Por fim, quanto aos pedidos de que a parte requerida se abstenha de incluir
o nome do requerente em serviço de proteção ao crédito, do envio de cobranças ou de mover ação de
busca e apreensão, verifico que todas essas ações são formas legais permitidas ao credor para reaver o
crédito devido, de forma que este juízo não tem como vedar o exercício regular desse direito.
DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos formulados pelo autor em sua inicial.
Custas e honorários pelo autor, estes fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, os quais
deixo em suspenso, em razão da gratuidade de justiça concedida à sucumbente. Julgo, assim, extinto o
processo com resolução do mérito, com base no art. 487, inciso I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00391274520098140301
PROCESSO ANTIGO: 200910876133 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 27/11/2018 REU:MTL -
MOVIMENTO TERRA TRABALHO E LIBERDADE REU:PAULO NORBERTO DE OLIVEIRA REU:THIAGO
DO GAS AUTOR:PAULO DE TARSO DA SILVA MENEZES Representante(s): ELY BENEVIDES DE
SOUSA NETO (ADVOGADO) REU:JOSILEIDE SANTOS REU:DEBORA FONSECA DE ARAUJO. Vistos,
etc. Certifique-se se houve intimação e manifestação sobre o prosseguimento do presente feito b no prazo
de lei. Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª
Vara Cível e Empresarial de Belém, respondendo pela 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém
890
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00391312520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910876274


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Interdito
Proibitório em: 27/11/2018 REU:MTL - MOVIMENTO TERRA TRABALHO E LIBERDADE REU:PAULO
NORBERTO DE OLIVEIRA REU:THIAGO DO GAS REU:JOSILEIDE SANTOS AUTOR:CLODOMIRO
OLIVEIRA MENEZES Representante(s): ELY BENEVIDES DE SOUSA NETO (ADVOGADO)
REU:DEBORA FONSECA DE ARAUJO. Vistos, etc. Certifique-se se houve intimação e manifestação
sobre o prosseguimento do presente feito b no prazo de lei. Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, respondendo pela
10ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00391331520098140301 PROCESSO ANTIGO:
200910876357 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 27/11/2018 AUTOR:ALEXANDRE HENRIQUE ICHIHARA
PIRES Representante(s): OAB 22072 - ALEXANDRE HENRIQUE ICHIHARA PIRES (ADVOGADO) ELY
BENEVIDES DE SOUSA NETO (ADVOGADO) REU:MTL - MOVIMENTO TERRA TRABALHO E
LIBERDADE REU:PAULO NORBERTO DE OLIVEIRA REU:THIAGO DO GAS REU:JOSILEIDE SANTOS
REU:DEBORA FONSECA DE ARAUJO. Vistos, etc. Certifique-se se houve intimação e manifestação
sobre o prosseguimento do presente feito b no prazo de lei. Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, respondendo pela
10ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00391350520098140301 PROCESSO ANTIGO:
200910876399 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
Ação: Interdito Proibitório em: 27/11/2018 REU:MTL - MOVIMENTO TERRA TRABALHO E LIBERDADE
REU:PAULO NORBERTO DE OLIVEIRA REU:THIAGO DO GAS AUTOR:LUCIA HELENA DA SILVA
BARROS Representante(s): ELY BENEVIDES DE SOUSA NETO (ADVOGADO) REU:JOSILEIDE
SANTOS REU:DEBORA FONSECA DE ARAUJO. Vistos, etc. Certifique-se se houve intimação e
manifestação sobre o prosseguimento do presente feito b no prazo de lei. Belém, 27 de novembro de
2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de
Belém, respondendo pela 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00391436220098140301
PROCESSO ANTIGO: 200910876456 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Interdito Proibitório em: 27/11/2018 AUTOR:BRUNO GARCIA DE CASTRO
Representante(s): ELY BENEVIDES DE SOUSA NETO (ADVOGADO) REU:MTL - MOVIMENTO TERRA
TRABALHO E LIBERDADE REU:PAULO NORBERTO DE OLIVEIRA REU:THIAGO DO GAS
AUTOR:PRISCYLLA NAHUM PINHO REU:JOSILEIDE SANTOS AUTOR:ALETHEA NAHUM PINHO DE
CASTRO REU:DEBORA FONSECA DE ARAUJO. Vistos, etc. Certifique-se se houve intimação e
manifestação sobre o prosseguimento do presente feito b no prazo de lei. Belém, 27 de novembro de
2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de
Belém, respondendo pela 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00391464720098140301
PROCESSO ANTIGO: 200910876662 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Interdito Proibitório em: 27/11/2018 REU:MTL - MOVIMENTO TERRA
TRABALHO E LIBERDADE REU:PAULO NORBERTO DE OLIVEIRA AUTOR:ANA CRISTINA REIS
GUIMARAES Representante(s): ELY BENEVIDES DE SOUSA NETO (ADVOGADO) REU:THIAGO DO
GAS AUTOR:EUSTORGIO LUIZ ALVES GUIMARAES REU:JOSILEIDE SANTOS REU:DEBORA
FONSECA DE ARAUJO. Vistos, etc. Certifique-se se houve intimação e manifestação sobre o
prosseguimento do presente feito b no prazo de lei. Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, respondendo pela
10ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00391531220098140301 PROCESSO ANTIGO:
200910876737 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
Ação: Interdito Proibitório em: 27/11/2018 REU:MTL - MOVIMENTO TERRA TRABALHO E LIBERDADE
REU:PAULO NORBERTO DE OLIVEIRA AUTOR:ESPOLIO DE EMIDIO JOSE VELOSO DE LIMA
REU:THIAGO DO GAS REP LEGAL:WALDMARINA FRANCA MENDES DE LIMA Representante(s): ELY
BENEVIDES DE SOUSA NETO (ADVOGADO) REU:JOSILEIDE SANTOS REU:DEBORA FONSECA DE
ARAUJO. Vistos, etc. Certifique-se se houve intimação e manifestação sobre o prosseguimento do
presente feito b no prazo de lei. Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, respondendo pela 10ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00398144220118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARILIA MOTA DE OLIVEIRA BELINI Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 27/11/2018 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s):
OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:JOAO PAULO
DA SILVA RIBEIRO EXECUTADO:JOAO PAULO DA SILVA RIBEIRO EXECUTADO:SAMUEL AUGUSTO
SIQUEIRA FILHO. ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do
891
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada a parte Exequente, através de seus advogados, efetuar o
pagamento de custas complementares, referente a expedição dos mandados de intimação e diligências do
Oficial de Justiça, nos termos da Lei 8328/2015, art. 4º, VI, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, comprovar
o pagamento mediante a juntada do boleto bancário correspondente e do relatório de conta do processo,
conforme art. 9º, § 1º da Lei 8328/2015. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. Marília Mota de Oliveira
Belini, Analista Judiciária da Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PUBLICADO EM
____/____/____ PROCESSO: 00476543520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 27/11/2018 AUTOR:MARIA JOSE DUARTE NASCIMENTO
Representante(s): OAB 12246 - SILVIA GOMES NORONHA (ADVOGADO) OAB 4983 - GRACYANA
HENRIQUES CASTANHEIRA (ADVOGADO) REU:ANA MARIA. Vistos etc. Passo a sanear e organizar o
processo para instrução e julgamento, na forma do artigo 357 do mesmo códex. Arguiu a parte ré em sede
de defesa a preliminar de inépcia da inicial, pela ausência de conclusão lógica quanto ao pedido de
reintegração. Entendo que a prova do esbulho fora, em cognição sumaria, analisada, devendo ser incluída
como ponto controvertido a ser analisado em sede de cognição exauriente. Dessa forma, indefiro a
preliminar arguida, visto se tratar de fato passível de comprovação ou não durante a instrução processual.
Não havendo questões processuais pendentes, posto que as partes estão legitimada e devidamente
representadas, delimito como pontos controvertidos as seguintes questões fáticas: a) posse da parte
autora; b) esbulho praticado pela ré; c) data do esbulho; e) confirmação da liminar concedida. Quanto a
distribuição das provas, adotar-se-á a teoria estática prevista no artigo 373, I e II, do Código de Processo
Civil, continuando a parte autora com a incumbência de provar os fatos constitutivos dos seus direitos
alegados na inicial e a parte ré com a incumbência de provar os fatos extintivos, modificativos e
impeditivos do direito do Autor. Ficam as partes intimadas, através de seus advogados, para no prazo
comum de 05 (cinco) dias, especifiquem, de forma fundamentada, quais provas que pretendem produzir
para cada ponto controvertido. As diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos
termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC. Ficam as partes advertidas que, na hipótese de pedido
de produção de prova testemunhal, deverão, desde logo, informar o desejo de trazer as testemunhas à
futura audiência designada, independente de intimação, na forma estabelecida no parágrafo 2º do artigo
455 do Código de Processo Civil. Ficam também advertidas que, o pedido de juntada de documentos,
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil. Ficam outrossim advertidas que, acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão
fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais
abalizada para realização do ato. Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente
certificada, retornem os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas, ocasião em que
tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de
perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento. Após, conclusos para os devidos fins.
Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara
Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00579897920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 REQUERENTE:JORGE FELIPE SILVA ABDON Representante(s):
OAB 17213 - DIEGO FIGUEIREDO BASTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:LUNA EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 17213 - DIEGO FIGUEIREDO BASTOS (ADVOGADO) OAB 17387 - ARTHUR CRUZ NOBRE
(ADVOGADO) OAB 21379 - RAFAEL REZENDE DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUTORA VILA DEL REY LTDA Representante(s): OAB 19754 - ELIANE MENDES
PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 19675 - MARIA IDALUCIA DE OLIVEIRA REIS (ADVOGADO) .
Vistos, etc. Intime-se a parte requerida para que comprovem o cumprimento da obrigação constante no
acordo homologado, no prazo de 15 (quinze) dias. Comprovado, arquivem-se os presente autos. Belém,
27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00639798520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 REQUERENTE:SICSU & SERRUYA LTDA ME Representante(s):
OAB 17202 - PATRICK DE OLIVEIRA PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:GAFISA SPE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 18939 - ALEXANDRE PEREIRA
BONNA (ADVOGADO) OAB 21313 - GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO)
OAB 22237-A - RODRIGO MATTAR COSTA ALVES DA SILVA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de
ação ordinária de danos materiais e morais ajuizada por SICSU í SERRUYA LTDA ME em face de FIT 16
SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, ambos já qualificados nos autos. A parte autora alega
892
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

que celebrou contratos de empreitada com a ré, para a realização de serviços de limpeza, pintura, rejunte
e colocação de piso em empreendimentos da requerida, contudo, segundo afirma, só recebeu parte dos
valores devidos. Assim, requer: a) danos materiais no valor de R$ 1.259.411,92 (Hum milhão, duzentos e
cinquenta e nove mil, quatrocentos e onze reais e noventa e dois centavos); b) aplicação de multa
contratual de 1% ao dia pelo atraso no pagamento dos valores devidos; e c) danos morais no valor de R$
100.000,00 (Cem mil reais). Juntou documentos de fls. 19/108. Em contestação, de fls. 113/123, a
requerida alega como preliminar a extinção do feito por ilegitimidade passiva da ré. No mérito, afirma que
os pagamentos não foram na íntegra em virtude da requerida ter abandonado a obra, não concluindo
assim a empreitada. Ademais, alega que arcou com condenações na justiça trabalhista ajuizadas pelos
empregados da requerente, as quais deveriam ser restituídas à ré. Por fim, afirma que a demandante não
logrou demonstrar a existência do dano moral, motivo pelo qual não há que se falar em indenização.
Juntou documentos às fls. 124/232. Em petição (fls. 236/238) a parte ré solicitou a juntada de documentos
(fls. 239/493). Réplica às fls. 494/497. Decisão, de fl. 503, o feito foi saneado, afastando-se a incidência da
preliminar suscitada, fixando-se os pontos controvertidos e determinando o julgamento antecipado do feito.
É o relatório. Decido. Compulsando os autos, constato que a relação contratual entre as partes ficou
provada através dos documentos juntados tanto pela requerente, quanto pelo requerido, que carrearam ao
processo cópias de contratos, notas ficais e comprovantes de pagamentos dos serviços prestados. Quanto
à alegação da requerente, de que não recebeu a totalidade dos valores devidos, verifico que a parte ré
admite a incompletude dos pagamentos, afirmando que o mesmo se deve ao fato da demandante ter
abandonado a obra, e pela ré ter arcado com o pagamento de empregados da autora. No entanto, a
requerida não logrou provar o abandono da obra por parte da demandante, tampouco o efetivo pagamento
dos empregados desta, conforme preceitua o art. 373, II, do CPC/2015. Ademais, ainda que tal pagamento
tenha sido formulado, há que se frisar que a ré não requereu a compensação de tais valores pela via da
reconvenção, de modo que cumpre a mesma entrar com ação própria para reaver os créditos que
entender devidos. Assim, entendo que a parte ré deve realizar o pagamento integral de suas obrigações
com a requerente, em montante que será apurado em fase de liquidação de sentença. Quanto à aplicação
de multa diária, observo que só há menção à mesma no contrato juntado às fls. 48/51, de forma que o
requerente só fara jus à referida multa na obrigação ali disposta. Por fim, quanto ao dano moral, verifico
que a parte demandante não demonstrou prejuízo à sua honra objetiva, de modo que não havendo dano
configurado, não há que se falar em reparação do mesmo. Ante o exposto, respaldada no que preceitua o
art. 487, I, do CPC/2015, julgo parcialmente procedentes os pedidos da autora para condenar a requerida
ao pagamento das diferenças dos valores devidos à parte autora pelos serviços contratados, as quais
serão apuradas por meio de arbitramento em fase de liquidação de sentença, nos termos do art. 509, I, do
CPC/2015. Custas e honorários pela requerida, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação. Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. P.R.I. Belém, 26 de
novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível
da Capital PROCESSO: 01355747620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 AUTOR:EDIMARILSON BARROS DE LIMA Representante(s):
OAB 11554 - ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REU:BANCO DO BARSIL SA
Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A -
SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . Vistos etc. Homologo por sentença transação firmada
pelas partes nos termos constantes em fls. 52/54 para que surta seus efeitos jurídicos e legais. Isto posto,
julgo extinto o processo, com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, III, b, do Código de
Processo Civil. Custas dispensadas nos termos do art. 90, § 3º, CPC/2015. Expeça-se alvarás, caso seja
necessário. Certificado o ao transito em julgado, arquive-se. Belém, 26 de novembro de 2018 LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
01357063620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 27/11/2018
REQUERENTE:JEFFERSON RODRIGUES BRASIL Representante(s): OAB 16176 - MARIA DAS
GRACAS REGIS BRASIL (ADVOGADO) OAB 18070 - ROSA AMELIA REGIS DE ARAUJO (ADVOGADO)
REQUERENTE:PRISCILLA REGIS BRASIL Representante(s): OAB 16176 - MARIA DAS GRACAS
REGIS BRASIL (ADVOGADO) OAB 18070 - ROSA AMELIA REGIS DE ARAUJO (ADVOGADO)
REQUERENTE:PATRICIA REGIS BRASIL Representante(s): OAB 16176 - MARIA DAS GRACAS REGIS
BRASIL (ADVOGADO) OAB 18070 - ROSA AMELIA REGIS DE ARAUJO (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:PALOMA REGIS BRASIL Representante(s): OAB 16176 - MARIA DAS GRACAS
REGIS BRASIL (ADVOGADO) OAB 18070 - ROSA AMELIA REGIS DE ARAUJO (ADVOGADO)
REQUERIDO:HOSPITAL PORTO DIAS Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ
893
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

BRASIL (ADVOGADO) OAB 21052 - DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) . Vistos etc.
Trata-se de Embargos de Declaração opostos por HOSPITAL PORTO DIAS LTDA em face da decisão de
fls. 134/135verso. Embargado se manifestou às fls. 145/148. Alega o embargante que houve omissão ao
disposto no art. 85 do CPC, visto sucumbiu na parte mínima do pedido do autor, quanto ao valor arbitrado
a título de indenização por danos morais. Em que pese as alegações do embargante, não vislumbro
qualquer omissão na decisão guerreada. Aplica-se ao presente caso a Súmula nº 326 do Superior Tribunal
de Justiça, a qual prevê: "Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao
postulado na inicial não implica sucumbência recíproca", ou seja, não ocorre sucumbência reciproca ou
mínima quando o montante da condenação é inferior ao postulado na inicial. A pretensão autoral é a
indenização pelos danos morais alegados, cabendo ao Juízo a fixação do valor da condenação mediante
os princípios invocados na decisão e critérios previsto na doutrina e jurisprudência pátria. Assim, temos o
mero descontentamento da parte embargante com relação à decisão somente é passível de análise na via
recursal apropriada. Nesse sentido é a seguinte decisão do E. TJE/Pa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO -
APESAR DAS ALEGAÇÕES DO EMBARGANTE, TODAS AS QUESTÕES, PROCESSUAIS E
MATERIAIS IMPUGNADAS PELAS PARTES FORAM DECIDIDAS, INEXISTINDO OMISSÃO,
CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE - OS ACLARATÓRIOS NÃO SE PRESTAM AO ACOLHIMENTO DO
SIMPLES DESCONTENTAMENTO DA PARTE COM O JULGAMENTO E A REDISCUTIR MATÉRIA OU
TESE LEVADAS COM A INSURGÊNCIA RECURSAL DO PRIMEIRO AO SEGUNDO GRAU - INEXISTE
OMISSÃO A SANAR ATRAVÉS DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS, QUANDO O ACÓRDÃO NÃO
ENFRENTOU TODAS AS QUESTÕES ARGUIDAS PELAS PARTES, DESDE QUE UMA DELAS TENHA
SIDO SUFICIENTE PARA O JULGAMENTO DO RECURSO - ESTES EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
MANIFESTAM-SE PROTELATÓRIOS E ENSEJAM A APLICAÇÃO DA SANÇÃO LEGAL ART. 538 CPC
PARÁGRAFO ÚNICO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDO E NÃO PROVIDO E APLICA-SE
AO EMBARGANTE A MULTA DE 1% SOBRE O VALOR DA CAUSA, Á UNÂNIMIDADE. (2015.00420368-
05, 142.926, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA,
Julgado em 2014-12-15, Publicado em 2015-02-11). Isto posto, conheço dos Embargos de Declaração e
os rejeito, vez que não tratam de nenhuma das hipóteses recursais dispostas no art. 1.022 CPC.
Certifique-se o trânsito em julgado da sentença Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 01440775220168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Inventário em: 27/11/2018 INTERESSADO:IRENE COELHO DE SOUZA
Representante(s): OAB 21982 - KARLOS ANDREY SILVA ADRIAZOLLA (ADVOGADO)
INVENTARIADO:MARIA HELENA DE MENDONCA COELHO INTERESSADO:JOAO ANTONIO LUIZ
COELHO NETO Representante(s): OAB 831 - MARIA DA CONCEICAO CARDOSO MENDES
(ADVOGADO) INTERESSADO:LUIZ GUILHERME COELHO Representante(s): OAB 831 - MARIA DA
CONCEICAO CARDOSO MENDES (ADVOGADO) INVENTARIANTE:LARISSA RODRIGUES COELHO
Representante(s): OAB 831 - MARIA DA CONCEICAO CARDOSO MENDES (ADVOGADO) . R.H. Diante
da petição de fls. 208, expeça-se formal de partilha já determinado na sentença de homologação de
esboço de partilha amigável (fls. 189), bem como alvará, se necessário, ressalvando os direitos de
terceiros. Após certificado o transito em julgado, arquivem-se os autos. Belém, 26 de novembro de 2018
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO:
03956574020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Inventário em: 27/11/2018 REQUERENTE:MASSAKO ABE
INVENTARIANTE:OFELIA KAORI ABE Representante(s): OAB 22500 - JHONY SILVA REPOLHO
(ADVOGADO) INVENTARIADO:ESPOLIO DE FATIMA KAZUE ABE KAMINE. Vistos, etc. Por ora, deixo
de homologar a partilha diante da falta de comprovação de ausência de débitos física em nome da
inventariada. Assim, fica a autora intimada a juntar as respectivas certidões, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, recolhidas eventuais custas venham os autos conclusos para homologação da partilha. Belém, 27
de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém, respondendo pela 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00004721420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:SAVIO
BARRETO LACERDA LIMA Representante(s): OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA
(ADVOGADO) OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:BRASIL VEICULOS COMPANHIA DE SEGUROS Representante(s): OAB 16982 - PAOLA
KASSIA FERREIRA SALES (ADVOGADO) OAB 19353 - BRUNO NOVAES B CAVALCANTI
(ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) . Vistos,
etc. Na réplica a contestação a parte autora informa o descumprimento da tutela antecipada deferida por
894
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

este Juízo de fls. 56/5. Assim, fica a parte ré intimada através de seus procuradores a juntar a
comprovação de cumprimento da tutela provisória, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de majoração
da multa imposta. No mesmo prazo acima, digam as partes se ainda pretendem produzir provas nos
autos. Caso não especifiquem no prazo consignado, venham os autos concluso para sentença recolhidas
eventuais custas finais. Belém, 28 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00006566220058140301 PROCESSO
ANTIGO: 200510021724 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:RAIMUNDA RODRIGUES DOS SANTOS
Representante(s): NILZA MARIA PAES DA CRUZ (ADVOGADO) . Vistos etc. O presente feito se
encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da parte autora para
manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora não se manifestou.
Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por abandono do autor.
Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e
honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando
suspenso pela justiça gratuita já deferida nos autos. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
presentes autos, observando-se as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 22 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível
PROCESSO: 00019511020068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610065127
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 28/11/2018 REU:DOMINGOS BALIEIRO BRITO
AUTOR:SEBASTIAO SOUZA OLIVEIRA Representante(s): JOSE MARIA PEREIRA DA SILVA
(ADVOGADO) . Vistos etc. O presente feito se encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano.
Determinada a intimação da parte autora para manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi
certificado que a parte autora não se manifestou. Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados
por mais de 30 (trinta) dias, por abandono do autor. Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do
mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelo
condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos
demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº
8.313/2015). Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, observando-se as cautelas
legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00041122520178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:LUCIANA CAMPOS NERI Representante(s):
OAB 11296 - GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO SANTANDER
Representante(s): OAB 20599-A - MARCO ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Entendo
que cabe o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, I do CPC, recolhidas eventuais as
custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça concedida a parte autora, venham os autos conclusos
para sentença. Belém, 28 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza
Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00042395820088140301 PROCESSO
ANTIGO: 200810135572 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:GLEUCIONE LAUDERCIRIA RODRIGUES
LISBOA Representante(s): ROSINEI CASTRO - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) . Vistos etc. O
presente feito se encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da
parte autora para manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora não se
manifestou. Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por
abandono do autor. Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III
do CPC. Custas e honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor
da causa, ficando suspenso pela justiça gratuita deferida. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
presentes autos, observando-se as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 22 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível
PROCESSO: 00050237620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Processo
Cautelar em: 28/11/2018 AUTOR:WILSON PINHEIRO BRANDAO Representante(s): OAB 6396 - MARCIA
VALERIA DE MELO E SILVA ROLO (ADVOGADO) OAB 12688 - SAPHIRA MAIRA SIQUEIRA DUARTE
NETO (ADVOGADO) OAB 17520 - CAMILLA TAYNA DAMASCENO DE SOUZA (ADVOGADO)
REU:BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de ação CAUTELAR COM PEDIDO DE LIMINAR
895
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

INAUDITA ALTERA PARS ajuizada por WILSON PINHEIRO BRANDAO em face de BANCO CRUZEIRO
DO SUL S/A. Aduz o requerente que contraiu empréstimo bancário em 120 meses de forma consignada
no valor de R$ 6.601,84. Contudo, o banco requerido está em liquidação extrajudicial e os sócios presos
por crime contra o sistema financeiro nacional, o autor quer evitar as mazelas do superendividamento.
Requer, assim, a suspensão do repasse das parcelas vincendas dos empréstimos bem como expedição
de alvará de levantamento das parcelas referentes a setembro à dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Juntou documentos de fls. 12/35. Foi deferido o pedido de liminar às fls. 36/38. Citado, o réu apresentou
contestação às fls. 52/61, requerendo pela suspensão da presente ação e improcedência das alegações
da parte autora na inicial. Relatados. Decido. Primeiramente, vislumbro a presença dos pressupostos
processuais da presente ação, e, dentre eles, o legitimo interesse da parte autora, que decorre da
necessidade ou utilidade da medida, referente a suspensão das consignados junto com o banco requerido.
Faz prova de tal direito por meio da juntada do Termo de Adesão ao Contrato de Crédito Pessoal, bem
como nota do banco central declarando a liquidação extrajudicial. Isto posto, considerando o caráter
satisfativo que permeia a presente ação e o efetivo cumprimento da liminar quanto a suspensão do
repasse das parcelas vincendas dos empréstimos. Ante o exposto, julgo procedente o pedido, extinguindo
o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, CPC/2015. Condeno o requerido ao pagamento
de custas e honorários advocatícios no aporte de 10% sobre o valor da causa. Após, certificado o trânsito
em julgado, arquivem-se os presentes autos, dando-se baixa na distribuição. Expeça-se alvará, caso seja
necessário. P.R.I Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de
Direito titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00057828220078140301
PROCESSO ANTIGO: 200710175769 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:RAIMUNDA CALDAS FERREIRA. Rh.
Trata-se o presente de pedido de Alvará Judicial, apresentado por RAIMUNDA CALDAS FERREIRA, para
levantamento de importâncias deixadas equivalentes às ações da EMPRESA PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A -PETROBRAS em nome de Claudomiro Coelho Ferreira, falecido em 24 de outubro de 1988. Após
diversas tentativas de intimar a parte autora para que cumprisse o despacho de fls. 16, foi juntado aos
autos (fls. 22V) uma certidão do oficial de justiça informando que a requerente veio à óbito no curso do
processo. Nesse sentido, o art. 313 da Lei 13105/15 assim determina: Art. 313. Suspende-se o processo: I
- pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal
ou de seu procurador; II - pela convenção das partes; III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;
IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; V - quando a sentença de mérito: a)
depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação
jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente; b) tiver de ser proferida somente após
a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo; VI - por motivo
de força maior; VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de
competência do Tribunal Marítimo; VIII - nos demais casos que este Código regula. IX - pelo parto ou pela
concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;
(Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único
patrono da causa e tornar-se pai. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) § 1o Na hipótese do inciso I, o juiz
suspenderá o processo, nos termos do art. 689. § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar
conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte: I - falecido o
réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o
sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6
(seis) meses; II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu
espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar
mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva
habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito. Dessa forma,
determina a suspenso do processo, para intimar o outorgado JOSÉ ACREANO BRASIL JR OAB/PA
11800, advogado habilitado, no prazo de 15 dias, a prestar informações sobre o interesse dos herdeiros
em prosseguir com o processo, promovendo a respectiva habilitação, sob pena de extinção. Após o
decurso do prazo, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos. Belém, 22 de novembro de
2018 Lailce Ana Marron da Silva Cardoso Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial
PROCESSO: 00063456320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Execução
de Título Extrajudicial em: 28/11/2018 EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11362 - ERON
CAMPOS SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:C CARVALHO INDUSTRIA COMERCIO LTDA
EXECUTADO:CLORIS CARVALHO FIGUEREDO EXECUTADO:CLEOCY GOMES DE CARVALHO
896
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EXECUTADO:NATALICIO FIGUEIREDO DOS SANTOS. Vistos etc. Homologo por sentença transação
firmada pelas partes nos termos constantes em fls. 86/88, para que surta seus efeitos jurídicos e legais.
Isto posto, julgo extinto o processo, com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, III, b, do
Código de Processo Civil. Aplico o disposto no §3º do art. 90 do CPC, para isentar as partes das custas
remanescentes ante a transação homologada. Expeça-se alvarás, caso seja necessário. Certificado o ao
transito em julgado, arquive-se. Belém, 12 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00106705220108140301
PROCESSO ANTIGO: 201010161606 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 28/11/2018 AUTOR:BANCO
FINASA SA Representante(s): OAB 18335-A - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) ISANA
SILVA GUEDES (ADVOGADO) REU:JOSIVALDO ROMAO OLIVEIRA. Vistos, etc. Tendo em vista ter sido
infrutífera a intimação pessoal do autor para recolhimento de custas finais, proceda-se nos termos do
previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015 para inscreve-lo em dívida ativa,
arquivando os presentes autos em seguida. Belém, 20 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00118177420078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710365261
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:SALATIEL PAES LOBO Representante(s): OAB 10508 -
FABIO LOPES DE SOUZA NETO (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
15733-A - JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (ADVOGADO) OAB 12008 - MAURA POLIANA
SILVA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 257.220 - REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI
(ADVOGADO) . Vistos, etc. Intime-se pessoalmente a parte autora para dizer, no prazo de 05 (cinco) dias,
se tem interesse no prosseguimento do feito (art. 485, §1º, do CPC). Após o decurso do prazo, com ou
sem manifestação, venham os autos conclusos. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00118527719978140301 PROCESSO ANTIGO: 199710240011
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REU:DIARIO DO PARA ADVOGADO:MARIA DO SOCORRO
VIEIRA MARQUES AUTOR:JOAO MARQUES FIGUEIRA MARQUES. Vistos etc. O presente feito se
encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da parte autora para
manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora havia falecido. Apesar
do processo permanecer na secretaria aguardado a substituição processual pelos demais herdeiros, se
passaram mais de um ano sem qualquer manifestação. Pelo exposto, extingo o processo sem resolução
do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas
pelo condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos
demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº
8.313/2015). Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, observando-se as cautelas
legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00126304120058140301 PROCESSO
ANTIGO: 200510393503 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REU:JORNAL O LIBERAL Representante(s):
JORGE BORBA (ADVOGADO) AUTOR:PAULO WILSON BEZERRA XAVIER Representante(s): BRUNO
BANDEIRA MACEDO (ADVOGADO) OAB 15947 - IGOR XAVIER DO NASCIMENTO (ADVOGADO) .
Vistos, etc. Trata-se de fase de cumprimento de sentença transitada em julgado. Intimada da penhora on
line a ré não compareceu aos autos para apresentar impugnação. Isto posto, diante da satisfação do
crédito, com fundamento no art. 924, inciso II, do Código de Processo Civil, julgo extinta a presente fase
de cumprimento Tendo em vista ter sido infrutífera a intimação pessoal do autor para recolhimento de
custas finais, proceda-se nos termos do previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015
para inscreve-lo em dívida ativa, arquivando os presentes autos em seguida. P. R. I. Belém, 21 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível
e Empresarial de Belém PROCESSO: 00130644720078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710405330
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:NEIDE DA CUNHA BRASILIENSE Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) . R.H. Oficie-se o Banco da Amazônia
para que informe valores em nome do de cujus, conforme dados bancários de fls. 04. Após, conclusos.
Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da
9ª Vara Cível PROCESSO: 00150759220178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
897
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará


Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:ROMILDO PANTOJA AUTOR:VALDETE FERREIRA IPIRANGA
PANTOJA Representante(s): OAB 18085 - JOHNYELSON DA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . R.H.
Defiro o pedido de isenção das custas de desarquivamento. Oficie-se a CAIXA ECONOMICA FEDERAL
para que informe sobre valores remanescentes na conta poupança informada às fls. 48. Após, conclusos.
Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da
9ª Vara Cível PROCESSO: 00151383520068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610497651
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Monitória
em: 28/11/2018 AUTOR:MASO INDUSTRIAL S/A Representante(s): MIGUEL KARTON CAMBRAIA DOS
SANTOS (ADVOGADO) REU:JOSE ALVES NETO. Vistos etc. O presente feito se encontrava na
secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da parte autora para manifestar
interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora não se manifestou. Verifica-se,
assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por abandono do autor. Pelo
exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e
honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Advirto
que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente
sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição
em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
presentes autos, observando-se as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 21 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível
PROCESSO: 00157065020088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810479532
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:SANDRA MARIA CARDOSO DOS SANTOS
Representante(s): MARCIO DE SIQUEIRA ARRAIS (ADVOGADO) REU:JANETE DO SOCORRO DE
SOUSA PINHEIRO. Vistos etc. SANDRA MARIA CARDOSO DOS SANTOS, já qualificada nos autos,
propôs AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face de JANETE DO SOCORRO DE SOUSA
PINHEIRO, aduzindo em síntese os fatos a seguir relatados Alegou a autora que no dia 07/01/2009 se
dirigiu à da requerida para cobrar uma dívida do irmão da ré que já perdurava mais de dois anos. Contudo,
ao chegar no local, foram proferidas expressões como "Preta Horrorosa", "Nêga Safada", entre outras. Em
seguida, a autora se dirigiu a uma autoridade policial, no qual fez um boletim de ocorrência. Em
decorrência dos fatos narrados, requer que a parte ré seja condenada a pagar indenização por danos
morais, já que teve abalada a sua moral e bem-estar íntimo. Devidamente citada, a requerida não
apresentou contestação. Sendo o relatório. Decido. Compulsando os autos observo que a parte ré é revel,
conforme certidão de fls. 21, no qual foi aplicado os efeitos do art. 344, do Código de Processo Civil, cuja
consequência jurídica é a presunção de verdade em relação aos fatos narrados na inicial, conforme
decisão de fls. 22. Ocorre que, compulsando os autos, verifica-se que o autor juntou documentos que
comprovem suas alegações, demonstrando que realmente foi injuriada. No caso telado o ato ilícito do réu
restou comprovado com a documentação juntada a exordial, qual seja, o boletim de ocorrência. Vejamos a
jurisprudência pátria nesse sentido: DIREITO CIVIL. REVELIA. RESPONSABILIDADE CIVIL. INJURIA.
DANOS MORAIS. AUDIO DE WHATSAPP. VALOR DA INDENIZAÇÃO. 1 - Na forma do art. 46 da Lei
9.099/1995, a ementa serve de acórdão. Recurso próprio, regular e tempestivo. 2 - Revelia. A ausência de
contestação leva à presunção relativa de veracidade dos fatos alegados pelo autor (art. 19 da Lei
9.099/1995). 3 - Danos morais. Agressões verbais. A revelia da ré, associada à verossimilhança, indica
que as agressões com palavras se deram na forma constante da inicial. Ademais, há indícios que
confirmam a veracidade das alegações, de modo que consideram-se os fatos verdadeiros. Em face do que
foi demonstrado no processo e do que dispõe o art. 186 do Código Civil, a ré responde pelos danos morais
sofridos pelo autor, em face dos áudios recebidos com xingamentos e palavras agressivas dirigidas à sua
pessoa e a outros membros de sua família. 4 - Valor da Indenização. O valor da indenização por danos
morais deve atender aos objetivos de reprovação e desestímulo, Considerando as circunstâncias do caso,
a finalidade preventiva e reparadora da indenização, fixo o valor de R$3.000,00 a título de condenação por
danos morais, devendo ser acrescido de juros de mora e correção monetária a partir da publicação do
acórdão. Sentença que se reforma para o fim de condenar a ré ao pagamento de indenização por danos
morais. 5 - Recurso conhecido e provido. Sem custas e sem honorários advocatícios, na forma do art. 55
da Lei 9.099/1995, inaplicáveis as disposições do CPC/2015. 04 (TJ-DF 20160610081036 0008103-
50.2016.8.07.0006, Relator: AISTON HENRIQUE DE SOUSA, Data de Julgamento: 16/02/2017, 1ª
TURMA RECURSAL, Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/03/2017 . Pág.: 710/742) Verifica-se que
o autor experimenta um dano moral resultado da conduta do réu, que fez com que o autor fosse humilhado
em frente a outras pessoas, além de ter afetado a sua honra. A injúria racial é considerada um dos crimes
898
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

contra a honra, e é a ação de ofender alguém baseado em sua cor, crença, etnia ou condição. Por ser
imaterial, o bem moral atingido não pode ser exprimível em pecúnia, assim, deve-se atentar para critérios
subjetivos, cuja finalidade é criar uma equivalência entre o dano sofrido e a ação do ofensor. O artigo 944
do Código Civil prevê em seu caput: "A indenização mede-se pela extensão do dano". Ou seja, previu o
legislador que para se aferir qual o real valor devido a título de indenização por dano, seja este moral ou
material, deve-se atentar para o resultado da lesão, para o dano e sua extensão. Inexistindo parâmetro
legal para medir a lesão, a estipulação do quantum deve decorrer da prudência, do equilíbrio e do bom
senso do juiz. Todavia, convém ressaltarmos que não pode o valor fixado ser tão insignificante que não
possa cumprir o seu caráter punitivo, devendo ser considerado o porte econômico do agente causador dos
danos. Também não cabe o valor exorbitante, de forma a prevenir o enriquecimento ilícito. Assim, levando-
se em consideração os Princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade, fixo o quantum indenizatório
aos danos morais em R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais). Isto posto, julgo procedente o pedido do autor
e condenar a requerida a reparar o dano moral, que fixo em R$ 35.000,00 (Trinta e Cinco Mil) corrigidos
pelo INPC a partir da publicação desta decisão, e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, a partir da
citação. Em consequência disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487,
I, do CPC/15. Custas e honorários pela ré, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o
crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será
encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). Certificado o trânsito
em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 21 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular
da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00190424820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:LORENA PEDEIRO MACIEL Representante(s): OAB
17907 - ADRIANA INEZ ELUAN DA SILVA COSTA (ADVOGADO) REU:ENGTOWER ENGENHARIA
LTDA Representante(s): OAB 16429 - LAYSE MARIANA ESTUMANO DE MORAES (ADVOGADO)
REU:MCM CONSTRUCOES LTDA Representante(s): OAB 16429 - LAYSE MARIANA ESTUMANO DE
MORAES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Indefiro pedido de suspensão tendo em vista que não há pedido
pela parte autora de inversão de clausula penal. Entendo que cabe o julgamento antecipado da lide, nos
termos do art. 355, I do CPC, recolhidas eventuais as custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça
concedida a parte autora, venham os autos conclusos para sentença. Belém, 28 de novembro de 2018.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00194317220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:WILSON PINHEIRO BRANDAO Representante(s): OAB
12688 - SAPHIRA MAIRA SIQUEIRA DUARTE NETO (ADVOGADO) OAB 17520 - CAMILLA TAYNA
DAMASCENO DE SOUZA (ADVOGADO) REU:BANCO CRUZEIRO DO SUL SA. Vistos, etc. Tratam os
presentes autos de AÇ"O DE REVISÃO CONTRATUAL C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO, ajuizada por
WILSON PINHEIRO BRANDAO, contra BANCO CRUZEIRO DO SUL SA, já qualificados nos autos. Alega
a parte autora que realizou um contrato de empréstimo no valor de R$ 792.220,80 em 120 parcelas
mensais de R$ 6.601,84. Ao tomar conhecimento dos escândalos envolvendo o banco réu quanto a
fraudes nos empréstimos bancários, o requerente ajuizou a presente ação para restabelecer o equilíbrio
financeiro entre as partes. Requer o autor a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, com revisão
da relação contratual, a possibilidade de efetuar os depósitos da quantia que entende como devida,
abstenção da inscrição do nome do requerente nos cadastros de proteção de crédito. Juntou documentos
de fls.36/57. Citado, o requerido não apresentou contestação, sendo declarada a revelia e o julgamento
antecipado da ação às fls. 80 É o relatório. Passo a decidir. DO JULGAMENTO ANTECIPADO No caso
em apreço, a não observância do prazo de contestação extinguiu o direito da parte ré de tornar
controversos os fatos deduzidos na inicial, indicar provas e oferecer defesa de mérito, pelo que decreto
sua revelia e o consequente julgamento antecipado da lide (art. 344 e art. 355, II, ambos do CPC). Bem
como ser"o presumidos verdadeiros os fatos alegados na petiç"o inicial (art. 344 do CPC). NO MÉRITO O
cerne da presente demanda gira em torno do direito pleiteado pelo autor de revisar as supostas cláusulas
abusivas do contrato de financiamento celebrado com o banco réu para a aquisiç"o de um automóvel. Em
vista disso, dada a alegaç"o de afronta ao princípio da boa-fé objetiva, alicerce da relaç"o contratual, por
sua funç"o interpretadora, imp"e-se a leitura real do contrato, legitimando a intervenç"o judicial para
restabelecer o equilíbrio contratual dos efeitos do contrato e para demonstrar que há cobrança abusiva de
valores pelo réu. A propósito, o comentário de Cláudia Lima Marques, Antônio Herman V. Benjamin e
Bruno Miragem, na obra Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, ed. RT, pág. 119: O CDC
899
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

instituiu no Brasil o princípio da proteç"o e confiança do consumidor. Este princípio abrange dois aspectos:
1) a proteç"o da confiança no vínculo contratual, que dará origem às normas do CDC, que procuram
assegurar o equilíbrio do contrato de consumo, isto é, o equilíbrio das obrigaç"es e deveres de cada parte,
através da proibiç"o do uso de cláusulas abusivas e de uma interpretaç"o sempre pró-consumidor; 2) a
proteç"o da confiança na prestaç"o contratual, que dará origem às normas cogentes do CDC, que
procuram garantir ao consumidor a adequaç"o do produto ou serviço adquirido, assim como evitar riscos e
prejuízos oriundos destes produtos e serviços. Outra consequência da nova concepç"o social do contrato é
justamente a mudança do momento de proteç"o do direito. N"o mais se tutela exclusivamente o momento
da criaç"o do contrato, a vontade, o consenso, mas, ao contrário, a proteç"o das normas jurídicas vai
concentrar-se nos efeitos do contrato na sociedade, por exemplo, no momento de sua execuç"o,
procurando assim harmonizar os vários interesses e valores envolvidos e assegurar a justiça contratual.
DA CAPITALIZAÇ"O DOS JUROS Resta pacificado o entendimento jurisprudencial em que é permitida a
capitalizaç"o de juros pelas instituiç"es bancárias desde que prevista em contrato, in verbis: RECURSO
REPETITIVO. CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO. PACTUAÇ"O.
CONTRATO BANCÁRIO. Trata-se de REsp sob o regime do art. 543-C do CPC e Res. n. 8/2008-STJ no
qual a Seç"o, ratificando a sua jurisprudência, entendeu que é permitida a capitalizaç"o de juros com
periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31 de março de 2000, data da publicaç"o da
MP 1.963-17/2000, em vigor como MP 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, bem como,
por maioria, decidiu que a previs"o no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. A Min. Maria Isabel Gallotti,
em seu voto-vista, esclareceu que, na prática, isso significa que os bancos n"o precisam incluir nos
contratos cláusula com redaç"o que expresse o termo "capitalizaç"o de juros" para cobrar a taxa efetiva
contratada, bastando explicitar com clareza as taxas cobradas. A cláusula com o termo "capitalizaç"o de
juros" será necessária apenas para que, após vencida a prestaç"o sem o devido pagamento, o valor dos
juros n"o pagos seja incorporado ao capital para o efeito de incidência de novos juros. Destacando que
cabe ao Judiciário analisar a cobrança de taxas abusivas que consistem no excesso de taxa de juros em
relaç"o ao cobrado no mercado financeiro. REsp 973.827-RS, Rel. originário Min. Luis Felipe Salom"o, Rel.
para o acórd"o Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 27/6/2012. (grifo nosso). Conclui-se, desta forma,
quanto à abusividade da cláusula contratual que prevê a capitalizaç"o dos juros, uma vez que o réu n"o
trouxe aos autos prova da existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, os
quais poderiam ser demonstrados com a colaç"o do contrato de financiamento celebrado entre as partes.
Destarte, sobreexiste o direito do autor sobre o tema. DOS JUROS DE MORA, DA MULTA E DA
COMISS"O DE PERMANÊNCIA De seu turno, sabe-se que a comiss"o de permanência é um encargo
pactuado para o período de inadimplência e, conforme orientaç"o do Superior Tribunal de Justiça, n"o
pode ser cumulada com os juros moratórios e a multa. Consequentemente, neste item o contrato deve ser
revisto, pois o banco n"o conseguiu formular prova em contrário às alegaç"es do autor, o qual demonstrou
a cobrança ilegal através das planilhas de fls. 23. Este posicionamento tem como objetivo impedir que o
réu cobre, além da comiss"o de permanência, multa no período de inadimplência. Destarte, somente será
permitida a cobrança da comiss"o de permanência durante o período de mora. No mesmo sentido o STJ:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM
GARANTIA DE ALIENAÇ"O FIDUCIÁRIA. COMISS"O DE PERMANÊNCIA. COMPENSAÇ"O/REPETIÇ"O
SIMPLES DO INDÉBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS BANCÁRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA
PREVIS"O CONTRATUAL. COBRANÇA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF.
POSSIBILIDADE. 1. A comiss"o de permanência n"o pode ser cumulada com quaisquer outros encargos
remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas 30, 294 e 472 do STJ). 11 . Recurso especial
conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
SEGUNDA SEÇ"O, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) DA TAXA DE EMISS"O DE BOLETOS E DA
TAXA DE ABERTURA DE CRÉDITOS Além disso, será considerada abusiva a cobrança de tarifa para
abertura de crédito que n"o esteja prevista expressamente em contrato, restando o tema, pacificado pelo
Superior Tribunal de Justiça. Vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇ"O FIDUCIÁRIA. DIVERGÊNCIA.
CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. RECURSOS
REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÉDITO
(TAC), E EMISS"O DE CARNÊ (TEC). EXPRESSA PREVIS"O CONTRATUAL. COBRANÇA.
LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÚTUO ACESSÓRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO
IMPOSTO SOBRE OPERAÇ"ES FINANCEIRAS (IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalizaç"o dos juros em
periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previs"o no contrato bancário
de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa
900
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

efetiva anual contratada" (2ª Seç"o, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórd"o de
minha relatoria, DJe de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela
Constituiç"o como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros
e sobre a remuneraç"o dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resoluç"o CMN 2.303/1996, a orientaç"o estatal quanto à cobrança
de tarifas pelas instituiç"es financeiras era essencialmente n"o intervencionista, vale dizer, "a
regulamentaç"o facultava às instituiç"es financeiras a cobrança pela prestaç"o de quaisquer tipos de
serviços, com exceç"o daqueles que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente
contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a
transparência da política de preços adotada pela instituiç"o." 4. Com o início da vigência da Resoluç"o
CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou
limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do
Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emiss"o de Carnê (TEC) n"o foram previstas
na Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que n"o
mais é válida sua pactuaç"o em contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e
TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso
devidamente comprovado caso a caso, por meio da invocaç"o de parâmetros objetivos de mercado e
circunstâncias do caso concreto, n"o bastando a mera remiss"o a conceitos jurídicos abstratos ou à
convicç"o subjetiva do magistrado. 7. Permanece legítima a estipulaç"o da Tarifa de Cadastro, a qual
remunera o serviço de "realizaç"o de pesquisa em serviços de proteç"o ao crédito, base de dados e
informaç"es cadastrais, e tratamento de dados e informaç"es necessários ao início de relacionamento
decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contrataç"o de operaç"o de crédito
ou de arrendamento mercantil, n"o podendo ser cobrada cumulativamente" (Tabela anexa à vigente
Resoluç"o CMN 3.919/2010, com a redaç"o dada pela Resoluç"o 4.021/2011). 8. É lícito aos contratantes
convencionar o pagamento do Imposto sobre Operaç"es Financeiras e de Crédito (IOF) por meio
financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 9. Teses para
os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da
vigência da Resoluç"o CMN 2.303/96) era válida a pactuaç"o das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de
emiss"o de carnê (TEC), ou outra denominaç"o para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de
abusividade em cada caso concreto. - 2ª Tese: Com a vigência da Resoluç"o CMN 3.518/2007, em
30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses
taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde ent"o, n"o
mais tem respaldo legal a contrataç"o da Tarifa de Emiss"o de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de
Crédito (TAC), ou outra denominaç"o para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituiç"o financeira. - 3ª Tese: Podem as
partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operaç"es Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de
financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 10. Recurso
especial parcialmente provido. (STJ, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento:
28/08/2013, S2 - SEGUNDA SEÇ"O). N"o bastasse, é igualmente legítima a cobrança pela emiss"o de
boleto bancário desde que prevista em contrato, vez que o STJ já definiu que "inexiste vantagem
exagerada em decorrência da cobrança por carnê, em especial porque o boleto bancário n"o é imposto
pelo fornecedor, mas, ao contrário, propicia ao consumidor uma comodidade, realizando a liberdade
contratual e o dever de informaç"o", estando "ausente a onerosidade excessiva, porquanto mantidos o
equilíbrio contratual, a proporcionalidade do acréscimo cobrado do consumidor e a boa-fé objetiva do
fornecedor" (REsp 1339097/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 03/02/2015, DJe 09/02/2015). Conclui-se, portanto, que inexistindo a cobrança expressa em
contrato das referidas tarifas, restará abusiva a sua cobrança. DA REPETIÇ"O DO INDÉBITO A cobrança
indevida de valores no bojo de relaç"o contratual consubstancia violaç"o ao dever anexo de cuidado e
destoa do parâmetro de conduta determinado pela incidência do princípio da boa-fé objetiva. No intuito de
desencorajar tal prática, o ordenamento pátrio prevê verdadeira hipótese legal de punitive damages,
consubstanciada no direito do consumidor à repetiç"o dobrada dos valores indevidamente cobrados: "Art.
42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente n"o será exposto a ridículo, nem será submetido a
qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia
indevida tem direito à repetiç"o do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido
de correç"o monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável." No caso dos autos, houve o
pagamento ilegal dos encargos contratuais, uma vez que todas as taxas reclamadas n"o observaram a
ordem jurídica. Diante disso, tomando por base tais parâmetros, condeno a demandada a pagar ao autor,
901
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

a título de dano moral, o valor equivalente a R$10.000,00 (dez mil reais), a ser atualizado monetariamente
pelo INPC desde a data do arbitramento, ou seja, da publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ),
acrescido de juros de mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida
(mora ''ex personae'', art. 405, CC). DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido
inicial, declarando a ilegalidade das cláusulas reclamadas, bem como resta devida a repetiç"o do indébito.
Custas e honorários pelo réu, estes fixados em 15% sobre o valor da causa. Julgo, assim, extinto o
processo com resolução do mérito, com base no art. 487, inciso I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00195231920108140301 PROCESSO
ANTIGO: 201010291974 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:MARILENA DO SOCORRO ARAUJO DE SOUZA
Representante(s): OAB 24799 - GISLAINE SALES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 25751 -
RAFAEL AIRES DA SILVA COSTA (ADVOGADO) TELMA SUELI LEAO RODRIGUES (ADVOGADO) .
R.H. Renovem-se as diligências do despacho de fls. 18, devendo apresentar toda a documentação
requerida, no prazo de 15 (quinze) dias. Oficie-se novamente o Banco do Brasil para que informe valores
em nome do de cujus referente a POUPEX, devendo constar o número do CPF do falecido. Após,
conclusos. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de
Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00205370620068140301 PROCESSO ANTIGO:
200610609579 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:MARGARETE LOPES PIRES Representante(s): KATIA
REGINA PEREIRA AMERICO (ADVOGADO) AUTOR:TEREZA DA SILVA LOPES. Vistos etc. O presente
feito se encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da parte autora
para manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora não se manifestou.
Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por abandono do autor.
Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e
honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando
suspenso pela justiça gratuita deferida. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos,
observando-se as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 22 de novembro de 2018
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível PROCESSO:
00206026420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:IVETE DO
NASCIMENTO KATAOKA Representante(s): OAB 2716 - ONEIDE KATAOKA NOGUEIRA LIMA
(ADVOGADO) OAB 16130 - GUSTAVO NUNES PAMPLONA (ADVOGADO) OAB 12206 - LORENA
RODRIGUES NYLANDER BRITO (ADVOGADO) OAB 16503 - ANDREA OYAMA NAKANOME
(ADVOGADO) OAB 19311 - DELMA CAMPOS PEREIRA (ADVOGADO) REU:LEONARDO SILVA DE
MENDONCA Representante(s): OAB 8364 - ROSELI PINHEIRO ALVES (ADVOGADO) REU:MARIZETE
ALVES SARMENTO Representante(s): OAB 8364 - ROSELI PINHEIRO ALVES (ADVOGADO) . R.H.
Certifique-se a secretaria quanto ao cumprimento integral da decisão de fls. 343. Após, conclusos. Belém,
21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara
Cível PROCESSO: 00221355820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Consignação em Pagamento em: 28/11/2018 AUTOR:RENATA GUEDES DINIZ Representante(s): OAB
15166 - ANTONIO HAROLDO GUERRA LOBO (ADVOGADO) REU:BANCO ITAUCARD
Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO
BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) . R.H. Retifico a sentença de fls. 96, onde consta "custas pelo autor" para
que conste "custas pelo autor, ficando suspenso devido o benefício da justiça gratuita já deferido nos
autos". Cancele-se o boleto de custas gerado pelo UNAJ. Em seguida, arquivem-se. Belém, 21 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível
PROCESSO: 00234915420148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:JACYREMA DE CASSIA SOARES DE PINHO
Representante(s): OAB 19216 - GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA FILHO (ADVOGADO)
AUTOR:GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA REU:GAFISA SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS
LTDA Representante(s): OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) OAB 17352 -
ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 19260 - ELISANGELA MOREIRA
PINTO (ADVOGADO) . Vistos, etc. JACYREMA DE CASSIA SOARES DE PINHO e GLAUBER NONATO
DA SILVA LIMA ajuizaram a presente Ação Ordinária de Danos Materiais e Morais, em face de GAFISA
SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. Alega os autores, em síntese, que celebraram com a
902
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

requerida um instrumento particular de promessa de compra e venda da unidade nº 104, 1º pavimento, do


empreendimento Reserva Ibiapaba, no valor de R$ 221.683,97 a ser pago de acordo com o descrito na
inicial. A entrega estava prevista para o janeiro de 2012. Nada obstante, a obra somente foi concluída no
dia 22 de março de 2013. Contudo, o saldo devedor continuou sendo atualizado, mesmo durante período
de atraso da obra, chegando ao total de R$ 323.531,27. Diante disso, ajuizaram a presente demanda para
que haja a reparação nas perdas e danos em decorrência do atraso injustificável, bem como a restituição
dos valores atualizados de forma indevida. Além disso, requer a indenização a título de danos morais.
Juntou documentos de fls. 12/65. Citada, a requerida apresentou contestação (fls. 71/92), defendendo, em
sede de preliminar, a ilegitimidade passiva da empresa. Em sede contestação, requer a total
improcedência dos pedidos da autora na inicial. Juntou documentos de fls. 93/191. Réplica à contestação
às fls. 194/199. Foi determinado o julgamento antecipado da lide, pelo que vieram os autos conclusos para
sentença. Era o que se tinha a relatar. Passo a decidir. Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva, não
acolho, já que a empresa alegada como a necessária ré e a demandada na presente ação fazem parte do
mesmo grupo econômico. Isto indubitavelmente traz à tona a teoria da aparência, pela qual, no presente
contexto, ao consumidor de boa-fé é dado acionar fornecedor que se apropria do produto ou serviço,
assumindo sua responsabilidade pela oposição de sua marca, ainda que não figure contratualmente como
responsável. Quanto ao mérito da ação, tenho que sua análise deve ser iniciada pela verificação do prazo
contratualmente previsto para a conclusão das obras. Verifico às fls. 96 do contrato que a entrega da obra
se daria até janeiro/2012, sendo efetivamente entregue apenas em 22 de março de 2013, conforme termo
de recebimento de unidade, juntado às fls. 33. Na oportunidade, constato abusividade na cláusula que
determina a prorrogação dos prazos contratuais em razão do alto índice de inadimplência por parte dos
compromissários compradores. Ora, aceitar como válida a referida cláusula é o mesmo que repassar os
riscos do empreendimento imobiliário aos consumidores compradores do imóvel. Nesse ponto, cabe
ressaltar que a possibilidade de prorrogação contratual de entrega do imóvel deve ser excepcional, sendo
razoável aceita-la apenas quando decorrente de eventos e adversidades imprevisíveis que podem vir a
comprometer o andamento da obra, ante a complexidade da mesma. Ocorre que, o inadimplemento por
parte dos compromissários compradores não se enquadra na referida excepcionalidade, já que evento
completamente previsível, sendo inclusive risco inerente (fortuito interno) a esse tipo de contrato, cabendo
apenas a requerida a tomar as medidas cabíveis e necessárias, tais como aplicação de juros e multa
contratual (cláusula penal), e não atrasar a entrega da obra, sob pena de prejudicar os consumidores
adimplentes. Nesse sentido, a jurisprudência pátria: CIVIL. PROCESSO CIVIL. PROMESSA DE COMPRA
E VENDA DE IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. CASO FORTUITO.
SUPOSTA INADIMPLÊNCIA DO AUTOR E DE VÁRIOS OUTROS COMPRADORES COMO MOTIVO DO
ATRASO. IMPOSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA AO CONSUMIDOR DE TAIS RISCOS. LUCROS
CESSANTES DEVIDOS. AQUISIÇÃO DE IMÓVEL PARA LOCAÇÃO. ALEGAÇÃO DE PRELIMINAR DE
SENTENÇA "EXTRA PETITA" E NULIDADE DA SENTENÇA. "ERROR IN JUDICANDO" INEXISTENTE.
INDENIZAÇÃO PELO ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. PERDAS E DANOS PELO
DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO DA SENTENÇA COM OS FATOS
E FUNDAMENTOS NARRADOS NA PETIÇÃO INICIAL. DANO EVIDENCIADO. INDENIZAÇÃO
CONFIRMADA. SENTENÇA MANTIDA. 1. Sendo o juiz o destinatário da prova, a ele cabe decidir a
imprescindibilidade ou não do pedido de prova pericial, que no caso dos autos se mostra apenas como
meio de postergar a solução do litígio e não como meio efetivamente necessário ao deslinde da causa. 2.
A demora na entrega da unidade imobiliária prometida à venda durante a construção não se justifica na
mera alegação de ocorrência de caso fortuito. Assim, tem-se que o fato da suposta inadimplência dos
compradores como demora na entrega não supre o dever de indenizar, sendo que lhe cabe tomar as
medidas cabíveis e necessárias e não atrasar a entrega da obra. 3. Ainda há que se frisar que o presente
caso versa sobre relação de consumo, enquadrando-se ambas as partes nos conceitos de consumidor e
fornecedor definidos nos artigos 2º e 3º da Lei 8.078/90. Assim, a lide deve ser solucionada à luz das
disposições e princípios da Legislação Consumerista. 4. Não merece prosperar as alegações das
recorrentes da inexistência da obrigação de indenizar pelos lucros cessantes em face da não
comprovação pela parte recorrida de que o imóvel se destina à locação, bem como pela inexistência de
prova quanto a possíveis ofertas de contrato. Ocorre que, no caso sub examine, o prejuízo da parte é
plenamente presumível ante a demora na entrega do imóvel imputável exclusivamente às recorrentes.
Assim, seria realmente impossível à recorrida comprovar a existência de proposta para alugar um imóvel
por ora inexistente. Desta feita, a indenização se deve, não propriamente pela perda de possível contrato,
mas antes, pela impossibilidade da recorrida de auferir lucro legítimo com a locação do imóvel. 5. A inércia
da construtora em efetivar a entrega da obra no prazo previsto induz o dever indenizatório, no qual se
inserem os lucros cessantes. O intuito do Autor se mostrou claro e inclusive foi acordado do valor dos
903
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

alugueres por este, no valor apresentado pelas Recorridas. Manifesto o prejuízo, mostra-se desnecessária
prova a seu respeito. Recurso conhecido e improvido. 6. De conformidade com o regramento que está
amalgamado no artigo 55 da Lei dos Juizados Especiais (Lei nº 9.099/95), o recorrente, sucumbindo no
seu inconformismo, sujeita-se ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, os
quais arbitro em 20% (vinte por cento) sobre o valor corrigido dado à causa, isentado, porém, nos termos
do art. 12 da Lei nº 1.060/50. 7. Recurso conhecido e improvido, consoante reiterados julgados das
Turmas Recursais, legitimando a lavratura do acórdão nos moldes autorizados pelo artigo 46 da Lei nº
9.099/95. Unânime.(TJDFT- 2007.01.1.085891-3- 2009). Dessa forma, constatado o atraso na entrega da
obra, a requerida incide em ato ilícito, dando causa à rescisão do contrato por sua culpa exclusiva,
tratando-se, portanto, de rescisão unilateral motivada, de iniciativa da parte autora, que impõe a restituição
integral dos valores efetivamente pagos pela compradora a título de sinal e parcelas mensais, não
havendo que se falar em retenção de custos administrativos. Nesse sentido, impõe-se a incidência da
Súmula 543, do Superior Tribunal de Justiça, que reza, litteris: Na hipótese de resolução de contrato de
promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a
imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa
exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu
causa ao desfazimento. O art. 53 do CDC veda a retenção integral das parcelas pagas: Art. 53. Nos
contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas
alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a
perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a
resolução do contrato e a retomada do produto alienado. Desse modo, o art. 53 do CDC afirma que é nula
de pleno direito a cláusula de decaimento, ou seja, que o adquirente irá perder todas as prestações pagas
durante o contrato caso se mostre inadimplente ou requeira o distrato. Deste modo, a devolução de uma
parte ínfima das prestações também é vedada pelo CDC por colocar o consumidor em uma situação de
desvantagem exagerada: Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas,
abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé
ou a equidade; Quanto à forma de pagamento, tenho que o valor a ser ressarcido deverá sê-lo à vista, pois
o STJ já definiu, em julgamento de Recurso Repetitivo, que eventuais cláusulas que imponham a
devolução em parcela do valor pago, em caso de rescisão, são abusivas, não importa de quem seja a
culpa pela rescisão. Nesse diapasão: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA.
ART. 543-C DO CPC. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE COMPRA DE IMÓVEL.
DESFAZIMENTO. DEVOLUÇÃO DE PARTE DO VALOR PAGO. MOMENTO. 1. Para efeitos do art. 543-C
do CPC: em contratos submetidos ao Código de Defesa do Consumidor, é abusiva a cláusula contratual
que determina a restituição dos valores devidos somente ao término da obra ou de forma parcelada, na
hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel, por culpa de quaisquer
contratantes. Em tais avenças, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente
comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou
parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. 2. Recurso especial não
provido. (REsp 1300418/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
13/11/2013, DJe 10/12/2013) Com efeito, por ocasião do julgamento do referido recurso, que tratou de
caso análogo ao presente, o STJ definiu que é "abusiva, por ofensa ao art. 51, incisos II e IV, do Código
de Defesa do Consumidor, a cláusula contratual que determina, em caso de rescisão de promessa de
compra e venda de imóvel, a restituição das parcelas pagas somente ao término da obra, haja vista que
poderá o promitente vendedor, uma vez mais, revender o imóvel a terceiros e, a um só tempo, auferir
vantagem com os valores retidos - além da própria valorização do imóvel, como normalmente acontece".
Ora, sendo o contrato desfeito, o promitente vendedor poderá revender o imóvel a uma outra pessoa e não
há, portanto, motivo para que ele ainda fique com os valores do promitente comprador, somente os
restituindo ao final ou de forma parcelada. Além disso, com o tempo, o normal é que o imóvel experimente
uma valorização, de forma que não haverá prejuízo ao promitente vendedor. Essas cláusulas são abusivas
mesmo se analisado o tema apenas sob a ótica do Código Civil. Isso porque o art. 122 do CC-2002 afirma
que são ilícitas as cláusulas puramente potestativas, assim entendidas aquelas que sujeitam a pactuação
"ao puro arbítrio de uma das partes". Em hipóteses como esta, revela-se evidente potestatividade, o que é
considerado abusivo tanto pelo art. 51, IX, do CDC, quanto pelo art. 122 do CC/2002. Nesse ponto,
portanto, determino o congelamento do saldo devedor a partir de janeiro de 2012, devendo a construtora
ré restituir integralmente os valores atualizados de forma indevida até março de 2013, no montante de R$
40.468,73. Quanto ao pedido de lucros cessantes, entendo que o direito à indenização por dano material
não está condicionado à manutenção do contrato. Ora, se a construtora atrasa a entrega do imóvel, o
904
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

consumidor sofre um prejuízo presumido, decorrente da não utilização do bem desde a data aprazada, do
qual não pode usufruir seja economicamente, seja como moradia. Esse dano é experimentado tanto na
hipótese em que o promitente comprador decide rescindir o contrato, como no caso em que ele opta por
manter o ajuste. Em outras palavras, não há incompatibilidade entre o pagamento de indenização por
atraso na entrega do imóvel e o pedido de rescisão contratual, por culpa da ré. Nesse sentido, a
jurisprudência pátria: CIVIL E CONSUMIDOR. RESCISAÕ CONTRATUAL. PROMESSA DE COMPRA E
VENDA DE IMÓVEL. CONHECIMENTO DO RECURSO. AUSÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA
DIALETICIDADE. ATRASO NA ENTREGA DA UNIDADE IMOBILIÁRIA. RESPONSABILIDADE DA
CONSTRUTORA. DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS VALORES PAGOS. SÚMULA 543-STJ.
LUCROSCESSANTES. CABIMENTO. PREJUÍZO PRESUMIDO. LIMITE DO PAGAMENTO. DATA DO
AJUIZAMENTO DA AÇÃO. 1. Se as razões recursais não se dissociam dos fundamentos expostos na
sentença, não há que se falar em afronta ao principio da dialeticidade (arts. 932, III e 1.010, III, do
CPC/2015), impondo-se o conhecimento do recurso. 2. ?Súmula 543-STJ: Na hipótese de resolução de
contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve
ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de
culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem
deu causa ao desfazimento?. 3. O risco da atividade se insere na esfera do empreendimento imobiliário,
não cabendo estendê-los para o consumidor, adquirente da unidade, e muito menos a atribuição a
terceiros, sendo as ocorrências de greves no serviço de transporte público e escassez de mão de obra
fatos que integram o risco do empreendimento e, portanto, alheios à vontade do contratante, não podendo
ser inseridas como desculpas para o fim de exonerar-se do ônus quanto ao atraso na entrega do imóvel. 4.
A data limite para pagamento dos lucros cessantes é o momento em que o autor externou a sua vontade
em rescindir a relação contratual, sendo a data do ajuizamento da ação o termo final para que o autor
perceba o pagamento a título de indenização por lucros cessantes. 5. Recursos desprovidos. Unânime.
TJDFT 98 Relator(a): ROMEU GONZAGA NEIVA Processo: 00105018220168070001 Publicação:
21/05/2018. Logo, essa pretensão pode ser plenamente amparada, inclusive como entende pacificamente
o STJ, que fixou tese no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do
compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. No presente, há
presunção de prejuízo do promitente-comprador, uma vez que, enquanto do imóvel privado, teve
certamente despesas com habitação em outro local, as quais inexistiriam tivessem sido pontuais as
requeridas. Por isso, deve o julgador se valer das regras de experiência comum, para extrair o valor
mensal que o demandante razoavelmente deixou de ganhar com o imóvel. Nesse sentido: ''AgRg no REsp
1202506/RJ; AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2010/0123862-0; Relator(a): Ministro
SIDNEI BENETI (1137); Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA; Data do Julgamento: 07/02/2012; Data
da Publicação/Fonte: DJe 24/02/2012 Ementa AGRAVO REGIMENTAL - COMPRA E VENDA. IMÓVEL.
ATRASO NA ENTREGA - LUCROS CESSANTES - PRESUNÇÃO - CABIMENTO - DECISÃO
AGRAVADA MANTIDA - IMPROVIMENTO. 1.- A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que,
descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a
condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador,
cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe
é imputável. Precedentes. 2.- O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar o
decidido, que se mantém por seus próprios fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido''. ''CIVIL.
CONTRATO. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. RESOLUÇÃO POR CULPA DA
CONSTRUTORA. ARTIGO 924, DO CÓDIGO CIVIL/1916. INAPLICABILIDADE. APLICAÇÃO DO ART.
1.092, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL/1916. RESTITUIÇÃO DA INTEGRALIDADE DAS
PARCELAS PAGAS E DOS LUCROS CESSANTES PELO VALOR DO ALUGUEL MENSAL QUE IMÓVEL
PODERIA TER RENDIDO. PRECEDENTES. - Na resolução de compromisso de compra e venda de
imóvel, por culpa do promitente-vendedor, não é aplicável o disposto no art. 924 do Código Civil/1916, mas
sim o parágrafo único do art. 1.092 do Código Civil/1916, e, conseqüentemente, está o promitente-
vendedor obrigado a devolver integralmente a quantia paga pelo promitente-comprador. - Resolvida a
relação obrigacional por culpa do promitente vendedor que não cumpriu a sua obrigação, as partes
envolvidas deverão retornar ao estágio anterior à concretização do negócio, devolvendo-se ao promitente
vendedor faltoso o direito de livremente dispor do imóvel, cabendo ao promitente-comprador o reembolso
da integralidade das parcelas já pagas, acrescida dos lucros cessantes. - A inexecução do contrato pelo
promitente-vendedor, que não entrega o imóvel na data estipulada, causa, além do dano emergente,
figurado nos valores das parcelas pagas pelo promitente-comprador, lucros cessantes a título de
alugueres que poderia o imóvel ter rendido se tivesse sido entregue na data contratada. Trata-se de
situação que, vinda da experiência comum, não necessita de prova (art. 335 do Código de Processo Civil).
905
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Recurso não conhecido. (Resp 644.984/RJ, Terceira Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ de 05/09/2005)''
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS
CESSANTES. DANO PRESUMIDO. CABIMENTO. ACÓRDÃO EM CONSONÂNCIA COM A
JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA N. 83 DO STJ. ADIMPLEMENTO DAS PARCELAS.
REVER O JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO.
DECISÃO Trata-se de recurso especial interposto por Gafisa SPE-85 Empreendimentos Imobiliários Ltda.
com fundamento no art. 105, III, a e c, da Constituição Federal, desafiando acórdão do Tribunal de Justiça
do Estado de Rondônia assim ementado (e-STJ, fl. 413): Apelação cível. Promessa de compra e venda.
Atraso na entrega da obra. Lucros cessantes. Percentual do valor do imóvel. Multa contratual. A conduta
da demandada em atrasar a entrega de um imóvel, sem qualquer justificativa razoável, extrapolando o
prazo de tolerância, causa danos aos consumidores. A apelante deve responder pelos lucros cessantes
decorrentes da indisponibilidade do bem, desde a data prometida até a efetiva entrega em 0,5% sobre o
valor total do imóvel à época. (STJ- REsp 1660240 RO 2017/0055707-9- DJ 31/03/2017). Assim, entendo
como razoável o valor correspondente a 0,5% do valor do imóvel, mensalmente, a ser pago de janeiro de
2012 até 22 de março de 2013 (data da entrega do imóvel), a título de lucros cessantes. Relativamente
aos danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva, isto é, independentemente da demonstração
de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes do art. 12 do CDC. Assim, estando
comprovada a inadimplência da requerida no cumprimento de cláusulas pactuadas pelas partes,
inquestionável ter a parte requerente sofrido abalos morais em seu patrimônio ideal, pois teve frustrados
todos os seus planejamentos de aquisição da casa própria. A mora da ré abala, ainda, anos de expectativa
da parte autora, privando-lhe certamente da aquisição de outros bens materiais, além de desorganizar o
planejamento familiar. Nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002 e do art. 12, do CDC, a parte requerente
comprovou a conduta ilícita do agente, o nexo de causalidade e a incidência do dano moral sofrido e, por
esta razão é merecedora de reparação, devendo as requeridas ser submetidas à obrigação de tal
reparação civil. Nesse sentido, o entendimento externado pela doutrina leva ao ensinamento de que a
reparação deve ter não somente o aspecto educativo, mas, sobretudo, que se busque evitar que o agente
reincida no dano praticado, devendo o magistrado, quando da aplicação da medida reparativa, ter em
mente esse equilíbrio necessário. Não pode, assim, ignorar o considerável porte da empresa requerida,
responsável pela construção de vários empreendimentos nesta cidade e em todo território nacional. Diante
disso, tomando por base tais parâmetros, condeno a demandada a pagar ao autor, a título de dano moral,
o valor equivalente a R$10.000,00 (dez mil reais), a ser atualizado monetariamente pelo INPC desde a
data do arbitramento, ou seja, da publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ), acrescido de juros de
mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ''ex personae'',
art. 405, CC). Ante o exposto, respaldada no que preceitua o art. 487, I, do CPC, c/c art. 186 e 927, do
CC/2002 e art. 12, do CDC, julgo procedentes os pedidos do autor para determinar o congelamento do
saldo devedor a partir de janeiro de 2012, devendo, ainda, a construtora ré restituir integralmente os
valores atualizados de forma indevida até março de 2013, no montante de R$ 40.468,73; bem como
condenar a requerida ao pagamento do valor correspondente a 0,5% do valor do imóvel, mensalmente, a
ser pago de janeiro de 2012 até 22 de março de 2013 (data da entrega do imóvel), a título de lucros
cessantes. Tal quantia deve ser atualizada monetariamente pelo INPC, desde o efetivo prejuízo, ou seja,
desde o atraso (Súmula 43, do STJ), e acrescida de juros de mora a partir da data da citação, por se tratar
de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ''ex personae'', art. 405, CC). Por fim, condenar o
requerido, a título de danos morais, no valor de R$10.000,00, a ser atualizado monetariamente pelo INPC
desde o arbitramento, ou seja, a data de publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ), acrescidos de
juros de mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ''ex
personae'', art. 405, CC). Face disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, com fundamento
no art. 487, I, do CPC/15. Custas e honorários pela requerida, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre
o valor da condenação. Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. P.R.I.
Belém, 28 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da
9ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00265346720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:EUNICE SOUZA DE MEDEIROS Representante(s): OAB 12246 - SILVIA
GOMES NORONHA (ADVOGADO) . R.H. Intime-se a defensoria pública para que se manifeste, dentro do
prazo de lei, sobre a certidão de fls. 18, devendo juntar Certidão do órgão Previdenciário e Declaração de
Inexistência de Bens a Inventariar. Após, conclusos. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO:
00266151120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Monitória em: 28/11/2018 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD
906
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SA Representante(s): OAB 33911 - LILIANA PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:VALMIR


JOAO FERREIRA FAVACHO. Vistos, etc. Intime-se pessoalmente a parte autora para dizer, no prazo de
05 (cinco) dias, se tem interesse no prosseguimento do feito (art. 485, §1º, do CPC). Após o decurso do
prazo, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00325347720028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210384974
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REU:ASCENDINO LEITE DE SOUZA AUTOR:MARCOS
PARAGUASSU DE CARVALHO Representante(s): UGO VASCONCELLOS FREIRE (ADVOGADO)
RENATO DA SILVA NEVES (ADVOGADO) REU:VALTER GUERREIRO NOGUEIRA AUTOR:SUELI
TELMA PARAGUASSU DE CARVALHO. Vistos etc. O presente feito se encontrava na secretaria
paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da parte autora para manifestar interesse no
prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora não se manifestou. Verifica-se, assim, que os
presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por abandono do autor. Pelo exposto, extingo o
processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e honorários advocatícios
pelo autor, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Advirto que na hipótese de não
pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá atualização
monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em Dívida Ativa
(art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos,
observando-se as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 21 de novembro de 2018
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível PROCESSO:
00328181520028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210389184
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Monitória
em: 28/11/2018 ADVOGADO:DURVAL PEREIRA ADVOGADO:LIENILDA CAMARA REU:BELCONAV S/A
AUTOR:GUARAPARA MOTORES E VEICULOS LTDA. Vistos etc. O presente feito se encontrava na
secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da parte autora para manifestar
interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora não se manifestou. Verifica-se,
assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por abandono do autor. Pelo
exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e
honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Advirto
que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente
sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição
em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
presentes autos, observando-se as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 21 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível
PROCESSO: 00370888520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018 REQUERENTE:LUANA CAROLINE DA SILVA MIRANDA Representante(s): OAB
5796 - CLEIDE CILENE ABUD FERREIRA (ADVOGADO) . R.H. Intime-se a parte autora, no prazo de 15
(quinze) dias, para que tome as providências necessárias. Após, conclusos. Belém, 22 de novembro de
2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO:
00387898620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910867299
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:EDMILTON DA SILVA RODRIGUES Representante(s):
EVELYN FERREIRA DE MENDONCA (ADVOGADO) EVELYN FERREIRA DE MENDONCA
(ADVOGADO) AUTOR:MARIA ISABEL RAMOS RODRIGUES Representante(s): OAB 15002 - EVELYN
FERREIRA DE MENDONCA (ADVOGADO) OAB 15002 - EVELYN FERREIRA DE MENDONCA
(ADVOGADO) REU:COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO UNIMED BELEM Representante(s): OAB
9752 - ALEXANDRE SALES SANTOS (ADVOGADO) LITISCONSORTE:POLICLINICA INFANTIL LTDA..
Vistos, etc. Intime-se pessoalmente a parte autora para dizer, no prazo de 05 (cinco) dias, se tem interesse
no prosseguimento do feito (art. 485, §1º, do CPC). Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação,
venham os autos conclusos. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00391189020098140301
PROCESSO ANTIGO: 200910876034 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Monitória em: 28/11/2018 EXEQUENTE:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA Representante(s): DIRCILENE DOS SANTOS CARDOSO (ADVOGADO) REU:CLEIDE DAYANE
PALMEIRA DA LUZ. Vistos, etc. Tendo em vista ter sido infrutífera a intimação pessoal do autor para
recolhimento de custas finais, proceda-se nos termos do previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual
907
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

nº 8.328/2015 para inscreve-lo em dívida ativa, arquivando os presentes autos em seguida. Belém, 21 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00396383320108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Execução
de Título Extrajudicial em: 28/11/2018 EXEQUENTE:FERNANDO AUGUSTO TANAKA DE SOUZA
PAULA Representante(s): OAB 11238 - WILSON JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11734 -
ROMUALDO BACCARO JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:PANIFICADORA PAES E DOCES
CHAMA VIVA. Vistos, etc. Recebo o pedido de fls. 52/56 como INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA da requerida PANIFICADORA PAES E DOCES CHAMA VIVA, nos termos
do art. 133 do CPC, devendo ser autuado em apenso ao presente feito com as comunicações e anotações
devidas (§1 do art.134 do CPC), suspendendo a presente. Após, oficie-se a JUCEPA solicitando cópia
legível com contrato social da sociedade e de todas as alterações até a presente data. Juntado o contrato
social com a qualificação dos sócios da executada, citem-se os mesmos nos termos do art. 135 do CPC
para que se manifestem sobre o pedido de desconsideração e requeiram provas cabíveis, no prazo de 15
(quinze) dias, intimando a parte autora para recolher as custas devidas. Oficie-se. Após, venham os autos
conclusos. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da
9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00416475620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Embargos
à Execução em: 28/11/2018 EMBARGADO:BANCO DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9127
- MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11362 - ERON CAMPOS
SILVA (ADVOGADO) EMBARGANTE:CLEOCY GOMES DE CARVALHO EMBARGANTE:CLORIS
CARVALHO FIGUEREDO EMBARGANTE:C CARVALHO INDUSTRIA COMERCIO LTDA
EMBARGANTE:NATALICIO FIGUEIREDO DOS SANTOS Representante(s): OAB 18845 - RENAN SENA
SILVA (ADVOGADO) . Vistos etc., A parte autora, qualificado na inicial, através de seu advogado, propôs
a presente ação. Às fls.53, em petição, a parte autora informou sua pretensão de desistir da ação,
requerendo a extinção do presente feito. A parte concordou com o pedido. Relatados. Decido. Homologo,
para que produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em consequência do que julgo extinto o
processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil. Custas
pela autora, ficando suspenso devido o benefício da gratuidade processual já deferido nos autos. P. R. I.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais. Belém, 21 de novembro
de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00468832320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:ANA LUCIA BARATA OHANA Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARA S/A Representante(s): OAB 11362 - ERON
CAMPOS SILVA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Tratam os presentes autos de Ação Redefinição de Desconto
de Margem Consignável, c/c indenização por Danos Morais c/c Pedido de Tutela Antecipada, ajuizada por
ANA LUCIA BARATA OHANA, em favor de Banco do Estado do Pará e, já qualificados nos autos. Alega a
autora que contraiu empréstimos bancários com descontos das parcelas e amortizações em sua conta
corrente, na qual recebe seus vencimentos. Insurge-se com os descontos que excedem os 30% permitido
por lei, onerando excessivamente a sua situação econômica. Alega ainda, que as cláusulas e os jurus
abusivos, e taxas aplicada arbitrariamente a levaram ao superendividamento. Requer em sede de tutela
antecipada a limitação dos descontos a 30% dos seus vencimentos e ao final a adequação das parcelas
ao limite legal acima e indenização pelos danos morais sofridos. Juntou documentos em fls. 19/29. Foram
concedidos os benefícios da justiça gratuita, na mesma oportunidade o Juízo indeferiu o pedido de tutela
antecipada(fls. 30/32). A autora apresentou o pedido de reconsideração em fls. 33/39. O juízo acolheu o
pedido, mantendo em sua totalidade a decisão proferida. Citado, o requerido apresentou contestação (fls.
54/71) na qual arguiu preliminares e no mérito refutou todos os argumentos apresentados na exordial.
Juntou documentos em fls.72/99v. A autora não se manifestou quanto à contestação. Relatados. Decido.
DAS PRELIMINARES Afasto a preliminar de inépcia da inicial, visto que, embora a parte autora não
indique as cláusulas que deseja rever para fins de anulação, resta claro que a mesma se insurge sobre as
taxas de juros aplicadas no contrato firmado com a parte ré. NO MÉRITO Cinge-se a pretensão autoral
sobre a possibilidade de limitação legal dos descontos em 30% dos rendimentos aos contratos de
empréstimos de natureza diversa da modalidade consignada. Verifico pelos extratos bancários acostados
aos autos às fls. 28/29 que a autora contraiu empréstimos na modalidade consignada, além de outros
empréstimos pessoais como BANPARACAR e Antecipação de 13º Salário. A Lei nº 10.820/2003, que
dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, evidencia, por meio de
908
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sua ementa e seu artigo introdutório, que o referido regramento somente é aplicável para os empréstimos
consignados. Vejamos o contido na referida lei, de acordo com a revogada redação, a qual estava vigente
na data do fato e do ajuizamento da presente ação. Art. 1º Os empregados regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, poderão autorizar,
de forma irrevogável e irretratável, o desconto em folha de pagamento dos valores referentes ao
pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil concedidos por
instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, quando previsto nos respectivos
contratos. § 2o No momento da contratação da operação, a autorização para a efetivação dos descontos
permitidos nesta Lei observará, para cada mutuário, os seguintes limites: I - a soma dos descontos
referidos no art. 1o desta Lei não poderá exceder a trinta por cento da remuneração disponível, conforme
definida em regulamento; e II - tornar disponíveis aos empregados, bem como às respectivas entidades
sindicais, as informações referentes aos custos referidos no § 2o deste artigo; e III - efetuar os descontos
autorizados pelo empregado em folha de pagamento e repassar o valor à instituição consignatária na
forma e no prazo previstos em regulamento. Art. 6o (...) § 5o Os descontos e as retenções mencionados
no caput deste artigo não poderão ultrapassar o limite de 30% (trinta por cento) do valor dos benefícios.
Entendo que os empréstimos consignados em folha de pagamento possuem natureza jurídica diversa dos
demais empréstimos bancários decorrentes de crédito pessoal e, por isso, não se submetem às mesmas
regras e limitações legais. Verifico que os únicos de natureza consignada perfazem os valores de
desconto dentro da margem consignável declarada no comprovante de pagamento. Desse modo, concluo
pela impossibilidade de limitação dos demais empréstimos contratados pela autora na modalidade de
crédito pessoal, em razão da ausência de disposição legal nesse sentido. Nesse sentido temos o
entendimento do nosso Tribunal: EMENTA: AÇÃO COM PEDIDO DE LIMITAÇÃO DOS DESCONTOS
COM EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS E EMPRÉSTIMOS DE NATUREZA DE CRÉDITO PESSOAL
(BANPARACARD) EM 30% DOS VENCIMENTOS DO AUTOR. PARCIAL PROCEDÊNCIA PELO JUÍZO
DE 1º GRAU. APELAÇÃO CÍVEL. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS NA MODALIDADE DE CRÉDITO
PESSOAL POSSUEM NATUREZA JURÍDICA DIVERSA DOS EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS,
PORTANTO, NÃO SE SUBMETEM À LIMITAÇÃO LEGAL DE 30% PREVISTA NA LEI Nº 10.820/2003.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, À UNANIMIDADE. (2017.03921862-40, 180.434, Rel. RICARDO
FERREIRA NUNES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-09-05,
Publicado em 2017-09-14) Outrossim, entendo que os demais empréstimos pessoais foram firmados de
forma voluntária pela autora, não havendo vício de consentimento ou constrangimento, já que a mesma
sabe o quanto recebe mensalmente e a tomada de vários empréstimos iria prejudicar sensivelmente sua
condição financeira. Dessa forma não há que se falar em qualquer ilegalidade dos descontos efetivados na
conta corrente da autora, não parecendo razoável que a mesma se recuse a pagar os empréstimos
contraídos deliberadamente. DO DANO MORAL. Na ausência de qualquer abuso contratual e da
legalidade dos descontos, bem como não existindo qualquer perda que tenha abalado a honra da autora,
não há responsabilidade do banco ré passível de indenização. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido inicial, declarando a legalidade dos descontos em conta corrente, bem como
indevida a indenização por danos morais. Custas e honorários pelo autor, estes fixados em 10% sobre o
valor da causa, os quais deixo, porém, em suspenso, em razão da gratuidade de justiça concedida ao
sucumbente (§3º do art.98 do CPC). Julgo, assim, extinto o processo com resolução do mérito, com base
no art. 487, inciso I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 27 de novembro
de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de
Belém PROCESSO: 00469193120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:DENISE RODRIGUES DOS SANTOS AUTOR:EDILSON RODRIGUES
DOS SANTOS Representante(s): NEIDE SARAH LIMA ROCHA (DEFENSOR) . R.H. Acautelem-se os
autos em secretaria para a abertura da subconta. Em seguida, intime-se a empresa S.A BITAR IRMÃOS
para que proceda o depósito em juízo dos valores em nome do de cujus. Após efetuado o deposito, intime-
se a Defensoria Pública. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00473085020148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:NATANAEL RODRIGUES Representante(s): OAB 0001 -
DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO) REU:C & A MODAS LTDA Representante(s): OAB 17433 - JOAO
PAULO BACELAR MAIA (ADVOGADO) REU:BANCO IBI SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB
17433 - JOAO PAULO BACELAR MAIA (ADVOGADO) OAB 18380 - THAYNA MEDEIROS DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 119859 - RUBENS GASPAR SERRA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de ação
Declaratória de Inexistência de débito C/C Antecipação da Tutela e Indenização por Danos Morais
909
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ajuizada por NATANAEL RODRIGUES em desfavor de C í A MODAS LTDA e BANCO IBI SA BANCO
MULTIPLO. O requerente alega que recebeu uma carta no dia 26/04/2014 que o segundo requerido havia
inserido seu nome no cadastro de proteção de crédito em decorrência de uma fatura ainda em aberto de
abril/2014, junto com a primeira requerida. Contudo, o requerente afirma que já havia pago a fatura antes
mesmo do vencimento e que não existira motivo para isso. Apesar de ter tentado resolver essa situação
de forma amigável, não obteve êxito, se vendo na necessidade de ajuizar a presente ação. Diante disso,
requer, liminarmente, que o seu nome seja excluído do rol de maus pagadores nos órgãos de proteção de
crédito. Além disso, pede para que seja declarada inexistente a fatura cobrada, bem como condenar a
empresa ré ao pagamento referente a indenização por danos morais sofridos, requerendo, ainda, a
condenação do pagamento dos honorários advocatícios. Juntou documentos de fls. 15/35 Às fls. 36/39,
este juízo deferiu o pedido de tutela antecipada e concedeu o benefício da justiça gratuita. A requerida C í
A MODAS LTDA apresentou a contestação às fls. 46/64, alegando, nas preliminares, a retificação do polo
passivo. A requerida BANCO IBI SA apresentou contestação às fls. 66/85, requerendo também a
retificação do polo passivo. Ambas, em sede de mérito, requerem a improcedência dos pedidos da inicial
do requerente. Foi decretado o julgamento antecipado da lide às fls. 113 Autos conclusos. Quanto a
preliminar arguida de retificação, acolho, para constar apenas o nome da instituição bancária
BRADESCARD S/A. Quanto a discussão da existência do débito em aberto, a parte autora juntou o boleto
de cobrança às fls. 18, referente ao mês de abril de 2014, onde consta o valor de R$ 187,49 e o seu
devido pagamento, às fls. 17, comprovando o que foi alegado na petição inicial. Verifico ainda que, apesar
da fatura já paga, nos meses subsequentes constava cobrança de encargos financeiros, juros de mora e
multa por atraso, débitos esses indevidos, uma vez já cumprida a sua obrigação no negócio jurídico
firmado entre as partes. Relativamente aos danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva, isto é,
independentemente da demonstração de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes do art.
12 do CDC. É inquestionável que a parte requerente sofreu abalos psicológicos, em razão de uma conduta
errônea de outrem. Nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002 e do art. 12, do CDC, a parte Requerente
comprovou a conduta ilícita do agente, o nexo de causalidade e a incidência do dano moral sofrido e, por
esta razão é merecedora de reparação, devendo a Requerida ser submetida a tal sanção civil. O
entendimento externado pela doutrina leva ao ensinamento de que a reparação tenha não somente o
aspecto educativo, mas, sobretudo, que se busque evitar que o agente reincida no dano praticado,
devendo o magistrado, quando da aplicação da sanção reparativa, ter em mente o equilíbrio necessário de
não ocasionar dificuldades ainda maiores, as quais a parte Demandante vem atravessando, mas também
considerando a situação financeira e econômica da Requerida, que é empresa de porte considerável.
Diante disso, tomando por base tais parâmetros, e vislumbrando a incidência de danos morais, JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial para declarar inexistente o débito de R$ 187,49 e as cobranças de
encargos financeiros, juros de mora e multa por atraso decorrentes da fatura de abril/2014 e que o
requerido lhe pague a indenização no valor de R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais), a sofrer a incidência de
correção monetária e juros de mora (mora ex re), bem como confirme a liminar já deferida. Em
consequência disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do
CPC/15. Custas e honorários pelo réu, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o
crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será
encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). Certificado o trânsito
em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 28 de novembro de 2018 Lailce Ana Marron da Silva Cardoso Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00499238120128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:CICERO GOMES DE SOUZA Representante(s): OAB 13761 - SANDRA
MARIA NEVES MENDONCA (ADVOGADO) INTERESSADO:LILIAN GOMES DE SOUZA
INTERESSADO:LILIAN CARVALHO GOMES DE SOUZA Representante(s): OAB 13761 - SANDRA
MARIA NEVES MENDONCA (ADVOGADO) INTERESSADO:JORGET MARIA DE SOUSA VACAS
Representante(s): OAB 2847 - BERNARDO NUNES DE MORAES JUNIOR (ADVOGADO)
AUTOR:ANTONIO GOMES DE SOUZA AUTOR:FRANCISCO GOMES DE SOUZA AUTOR:CAMILA
SOUZA LISBOA AUTOR:MARIA DO SOCORRO GOMES DE SOUZA DA SILVA AUTOR:JOSE MARIO
GOMES DE SOUZA. R.H. Oficie o Banco do Estado do Pará para se manifeste sobre as alegações
contidas na petição de fls. 157/158, devendo, ainda, apresentar extrato bancário completo e detalhado de
janeiro/2015 a março/2018. Após, conclusos. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00584346820128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
910
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:MARIA ROGILDA MEIRELES DA PONTE
Representante(s): OAB 10880 - ADILSON DOS SANTOS TENORIO (ADVOGADO) REU:CELPA
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ
DAS NEVES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito C/C
Responsabilidade Civil e Pedido de Liminar ajuizada por MARIA ROGILDA MEIRELES DA PONTE em
desfavor de CELPA REDE CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA. A parte autora alega que foi feita uma
cobrança referente ao mês de 08/2012, no valor de R$ 2.160,87, em decorrência de uma alegação de
desvio de energia. A requerente afirma que o consumo apresentado pela empresa ré não condiz com a
realidade. Diante disso, a autora ingressou com a presente ação para, liminarmente, que o requerido
restabeleça o fornecimento de energia elétrica, abstenha de inclui o nome da requerente nos cadastros de
restrição de crédito. Além disso, requer que seja declarada imexível a fatura referente em discussão na
presente ação, indenização por danos morais e ainda a condenação do pagamento dos honorários
advocatícios. Juntou documentos de fls. 29/44. A parte requerida apresentou contestação, às fls. 49/72,
requerendo a improcedência dos pedidos alegados na inicial pela autora. Juntou documentos de fls.
73/108. Às fls. 111, foi determinado o julgamento antecipado da lide por este juízo, por se tratar de matéria
de direito. Autos conclusos. A questão em comento versa sobre relação de consumo, sendo o autor
usuário do serviço e a ré a fornecedora, tudo na forma dos arts. 2º e 3º, §2º do CDC, sendo certo,
portanto, que a hipótese está subsumida aos ditames da Lei Consumerista, pelo que se subordina a
concessionária de serviços públicos à responsabilidade de natureza objetiva. A responsabilidade pelo fato
de serviço está regulada no art. 14 do CDC, que dispõe que o fornecedor de serviços responde
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas. A
controvérsia posta nos autos cinge-se a responsabilidade da reclamada pela cobrança excessiva dos
serviços, com faturamento em única fatura de consumo sem qualquer justificativa justa. Destarte a própria
ré afirma em sua peça de defesa a existência de desvio de consumo, ou seja, existência de irregularidade
verificada através de vistoria realizada. É evidente que o Termo de Irregularidade (TOI) elaborado
unilateralmente pela ré e em seu único benefício não é suficiente para afirmar a ocorrência de
irregularidade ou até mesmo de alguma fraude no medidor e, menos ainda, para atribuir ao consumidor a
responsabilidade pela sua existência. Ademais, o argumento da requerida da existência de desvio de
consumo também não merece ser acolhido, uma vez que, o autor juntou o comprovante de pagamento
dos meses anteriores (fls. 30/42), demonstrando que a cobrança ocorria normalmente, mantendo,
aproximadamente, um padrão. Relativamente aos danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva,
isto é, independentemente da demonstração de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes
do art. 12 do CDC. É inquestionável que a parte requerente sofreu abalos psicológicos, em razão de uma
conduta errônea de outrem. Nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002 e do art. 12, do CDC, a parte
Requerente comprovou a conduta ilícita do agente, o nexo de causalidade e a incidência do dano moral
sofrido e, por esta razão é merecedora de reparação, devendo a Requerida ser submetida a tal sanção
civil. O entendimento externado pela doutrina leva ao ensinamento de que a reparação tenha não somente
o aspecto educativo, mas, sobretudo, que se busque evitar que o agente reincida no dano praticado,
devendo o magistrado, quando da aplicação da sanção reparativa, ter em mente o equilíbrio necessário de
não ocasionar dificuldades ainda maiores, as quais a parte Demandante vem atravessando, mas também
considerando a situação financeira e econômica da Requerida, que é empresa de porte considerável.
Diante disso, tomando por base tais parâmetros, e vislumbrando a incidência de danos morais, JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial para determinar inexigível a fatura no valor de R$ 2.160,87, referente ao
mês de agosto de 2012, bem como que o requerido lhe pague a indenização no valor de R$ 8.000,00 (Oito
Mil Reais), a sofrer a incidência de correção monetária e juros de mora (mora ex re). Em consequência
disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC/15. Custas e
honorários pelo réu, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação. Advirto que na
hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá
atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em
Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). Certificado o trânsito em julgado desta decisão,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 14 de novembro de
2018 Lailce Ana Marron da Silva Cardoso Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00606064620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERIDO:JORGE JOSE SILVA BRUM
Representante(s): OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REQUERENTE:BANCO
HONDA SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) . Vistos, etc.
911
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Fica a parte autora intimada a juntar demonstrativo de débito atualizado, no prazo de 15 (quinze) dias.
Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara
Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00967253520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:SERGIO JOSE JORGE DE CAMPOS
Representante(s): OAB 19411-B - MARCELO ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARIA DAS GRACAS FERREIRA BARBOSA DE CAMPOS Representante(s): OAB
19411-B - MARCELO ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:COLARES CONSTRUTORA E
INCORPORADORA SOCIEDADE SIMPLES LTDA ME Representante(s): OAB 3847 - ELIETE DE SOUZA
COLARES (ADVOGADO) OAB 17224 - DEBORA NUNES DE MIRANDA (ADVOGADO) . Vistos etc.
Cuida-se de ação declaratória de rescisão contratual e pedido de tutela antecipada c/c devolução de
valores ajuizada por SERGIO JOSÉ JORGE DE CAMPOS e MARIA DAS GRAÇAS FERREIRA
BARBOSA DE CAMPOS em face de COLARES CONSTRUTORA E INCORPORADORA SOCIEDADE
SIMPLES LTDA - ME. Aduzem os autores que firmaram, com a requerida, contrato de promessa de
compra em venda do apartamento nº 402, do Miami Garden Residence Two, com data de entrega prevista
para 30/05/2014. Ocorre que, mesmo após o prazo de tolerância previsto em contrato, o imóvel não foi
entregue. Dessa forma, os autores pleiteiam: a) tutela antecipada para suspender os efeitos do contrato; b)
confirmação da tutela, para a rescisão do contrato; c) inversão do ônus da prova; d) reconhecimento da
abusividade das cláusulas 16 e 16.1; e) Concessão de justiça gratuita; f) devolução dos valores pagos; g)
aplicação da súmula 543 do STJ. Juntou documentos de fls. 27/78. Em decisão de fls. 79/81 foi deferida a
tutela antecipada, bem como os pedidos de inversão do ônus da prova e justiça gratuita. Em contestação,
às fls. 101/108, a requerida alega que o atraso na obra se deu em razão de caso fortuito ou força maior,
pois não conseguiu o financiamento bancário que aguardava. Aduz, ainda, a legalidade do prazo de
tolerância combatida pelos autores, bem como a realização da rescisão por desistência do requerente, o
que implica na retenção de 25% dos valores já pagos corrigidos. Juntou documentos de fls. 109/127. Em
petição, de fls. 128, a requerida solicita o chamamento a lide do BANCO DO BRASIL. Despacho, à fl. 137,
determinou o julgamento antecipado do feito. É o relatório. Passo a decidir. Inicialmente, indefiro o pedido
formulado pela requerida às fls. 128 para o chamamento à lide do BANCO DO BRASIL S/A, pois o mesmo
não é parte do contrato objeto dessa ação, e qualquer direito que a requerida entenda devido, poderá ser
pleiteado em face do BANCO posteriormente em ação regressiva. Quanto ao cerne dessa ação, tenho que
sua análise deve ser iniciada pela verificação do prazo contratualmente previsto para a conclusão das
obras. Verifico que a parte autora alega atraso na entrega do bem, fato este que é confessado pela
requerida, e que ambas concordam com a rescisão do contrato. Estando as partes de acordo em relação à
rescisão contratual, não há razão para não a reconhecer, posto que nenhuma delas é obrigada a
permanecer em relação da qual não tem mais interesse. Acerca do pedido de revisão dos itens 16 e 16.1
do contrato, observo que no instrumento, juntado às fls. 33/38, as referidas cláusulas dizem respeito as
declarações finais de aceitação e encerramento do contrato, as quais, a meu ver, não devem sofrer
nenhum reparo. No que concerne à restituição dos valores pagos, entendo haver inadimplemento da parte
requerida, pois não houve a entrega do imóvel no prazo estipulado, de modo que a mesma faz jus a
incidência da Súmula 543, do Superior Tribunal de Justiça, que reza, litteris: Na hipótese de resolução de
contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve
ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de
culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem
deu causa ao desfazimento. Logo, os valores pagos devem ser restituídos na integralidade, posto a
rescisão ter se dado em razão da inadimplência da requerida. Quanto a alegação de que houve caso
fortuito ou força maior, entendo que a negativa de financiamento junto ao BANCO DO BRASIL não pode
ser considerada caso fortuito ou força maior, vez que a requerida poderia ter conseguido os recursos
necessários junto a outros agentes financeiros. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial em
relação à ré COLARES CONSTRUTORA E INCORPORADORA SOCIEDADE SIMPLES LTDA - ME, a fim
de declarar a rescisão do contrato com os requerentes; bem como a restituição dos valores pagos pelos
autores devidamente atualizado monetariamente pelo INPC, desde o atraso (Súmula 43, do STJ), e
acrescidos de juros de mora a partir da data da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação
é ilíquida (mora ''ex personae''). Custas e honorários pelos réus, estes fixados em 20% (vinte por cento)
sobre o valor da causa. Julgo, assim, extinto o processo com resolução do mérito, com base no art. 487,
inciso I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 28 de novembro de 2018.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01440670820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
912
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:JESSICA VICTORIA BRITO DO NASCIMENTO AUTOR:JOSE VINNY


NERY BRITO Representante(s): OAB 4011 - NEIDE SARAH LIMA ROCHA (DEFENSOR) . R.H. Diante da
certidão de fls. 57, oficie-se a Caixa Econômica Federal para que informe a existência de saldo, em nome
da de cujus, referente ao FGTS e PIS. Após, conclusos. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO:
02292573620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:MARIA ALDA NICACIO
Representante(s): OAB 25066 - JULYANA BROCHADO CRISOSTOMO (ADVOGADO)
AUTOR:ROSEANE NICACIO BARBOSA Representante(s): OAB 25066 - JULYANA BROCHADO
CRISOSTOMO (ADVOGADO) AUTOR:ROBERVAL NICACIO BARBOSA Representante(s): OAB 25066 -
JULYANA BROCHADO CRISOSTOMO (ADVOGADO) AUTOR:RAIMUNDO AUGUSTO NICACIO
BARBOSA Representante(s): OAB 25066 - JULYANA BROCHADO CRISOSTOMO (ADVOGADO)
AUTOR:RUBENS CESAR NICACIO BARBOSA Representante(s): OAB 13284 - PATRICIA LIMA BAHIA
(ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 21887 - FLUVIA MORAES PACHECO (ADVOGADO) OAB 25066 -
JULYANA BROCHADO CRISOSTOMO (ADVOGADO) . Vistos etc. Trata-se de Ação de Alvará ajuizada
por MARIA ALDA NICACIO e outros, os quais pretendem resgatar valores de saldo deixados pelo de cujus
RAIMUNDO DA SILVA BARBOSA. Tendo sido observadas as formalidades legais, com fundamento na Lei
6.858/1980 c/c o Decreto 85.845/1981, determino a expedição do alvará requerido às fls. 04/06 em nome
dos requerentes MARIA ALDA NICACIO, ROSEANE NICACIO BARBOSA, ROBERVAL NICACIO
BARBOSA, RAIMUNDO AUGUSTO NICACIO BARBOSA e RUBENS CESAR NICACIO BARBOSA para
receber os valores deixados por RAIMUNDO DA SILVA BARBOSA, CPF: 046995302-06, junto ao
Banpará, conforme fls. 46, obedecendo as formalidades legais. Sem custas ante a gratuidade jurídica
deferida. Expedido os alvarás, arquivem-se os autos. P.R.I.C. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível PROCESSO:
02622469520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:EDSON
CARLOS PEREIRA BRASIL Representante(s): OAB 17570 - ARIADNE OLIVEIRA MOTA DURANS
(ADVOGADO) REQUERIDO:B V FINANCEIRA Representante(s): OAB 23524-A - SERGIO SCHULZE
(ADVOGADO) . Vistos etc. Homologo por sentença transação firmada pelas partes nos termos constantes
em fls. 118/119 para que surta seus efeitos jurídicos e legais. Isto posto, julgo extinto o processo, com
resolução do mérito, com fundamento no art. 487, III, b, do Código de Processo Civil. Custas dispensadas
nos termos do art. 90, § 3º, CPC/2015. Expeça-se alvarás, caso seja necessário. Certificado o ao transito
em julgado, arquive-se. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 04806978720168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERIDO:FIBRA - FACULDADES INTEGRADAS
BRASIL AMAZONIA Representante(s): OAB 6467 - AFONSO ARINOS DE ALMEIDA LINS FILHO
(ADVOGADO) OAB 20656 - CORACY MARIA MARTINS DE ALMEIDA LINS (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARIANNE DE CRISTUS ABREU DE MOURA SILVA Representante(s): OAB 17219 -
MARINETHE DE FREITAS CORREA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e oito dias do
mês de novembro do ano de dois mil e dezoito, às 09h30, na sala de audiência da 9º Vara Cível desta
Comarca, presente a Drª. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO, Juíza de Direito, comigo
estagiário, para audiência de instrução e julgamento. Aberta a audiência, feito o pregão, verificou-se a
presença da parte autora, Sra. MARIANNE DE CRISTUS ABREU DE MOURA SILVA RG 4169456,
acompanhada da advogada Dra. MARINETHE DE FEITAS CORREA OAB/PA 017219. Presença da parte
requerida, representada pela preposta Sra. NAZARÉ CLAUDIA SIMOES DA COSTA PEQUENO
RG3492073, acompanhada do advogado Dr. LUCAS PEREIRA WANZELLER RODRIGUES OAB/PA
23317. Presença das acadêmicas de direito LANNA JANNEF RODRIGUES DE SOUZA RG 6858730 e
VALKIRIA SANTOS NASCIMENTO RG 5602116. Esta ata serve como declaração. Este juízo declina o
depoimento pessoal determinado em sede de saneamento e passa a ouvir a única testemunha arrolada
pela parte autora. Presença da testemunha Sr. RODRIGO SANTOS DO AMARAL OAB/PA 24431,
testemunha não contradita, aos costumes disse que se formou junto com a autora na turma especificada
na inicial, que lhe mostrada a lista de fls. 33, informou que a mesma foi entregue em sala de aula por uma
moça que trabalhava na FIBRA, que nãos e recorda se esta explicou abertamente para a turma se os
nomes marcados estavam inadimplentes, apenas que se tratava da relação de formandos para a
solenidade de formatura e recebimento de convite, que os comentários acerca que os marcados seriam
possíveis inadimplentes e que não participariam da solenidade de formatura, surgiu entre os colegas de
turma, inclusive num grupo de WhatsApp, que a referida lista se tratava de organização de solenidade de
913
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

formatura realizada no hangar e onde cada colando tinha um número limitado de convites, que não se
recorda de ter visto a autora na solenidade de formatura, que era praxe da instituição chamar o estudante
para resolver qualquer tipo de pendência e se recorda que a autora foi chamada para tal, que não se
recorda se houve algum tipo de comentário pejorativo ou constrangedores em relação aos nomes
marcados pela ré, que após os fatos narrados na inicial, teve contato esporádico coma autora e não sabe
informa se a mesma foi acometida de algum transtorno psicológico em decorrência do ocorrido. Dada a
palavra a advogada da parte autora, não se manifestou. Dada a palavra ao advogado da parte requerida, a
testemunha disse que a lista de fls. 33 era única e não foi disponibilizada para cada aluno, apenas foi
disponibilizada para a turma assinar sem qualquer retenção, que não sabe responder se os nomes
marcados também teriam pendencia de documentação com a instituição, que não sabe informar o motivo
de não constar a assinatura do próprio aluno às fls. 33. Dou por encerrada a instrução processual. Instada
a nova tentativa de conciliação, restaram infrutíferas. Deliberação em audiência: a parte autora requer e
este juízo defere a juntada de carta de preposição e substabelecimento. Concedo às partes prazo
sucessivo de quinze dias para apresentação de memoriais escritos, saindo as partes devidamente
intimadas deste ato. Em seguida, venham os autos conclusos para sentença. Nada mais havendo,
mandou a MM. Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado.
Eu, Bruno Henrique, estagiário, subscrevi. JUÍZA DE DIREITO: ADVOGADA/REQUERENTE:
REQUERENTE: PREPOSTA/REQUERIDA: ADVOGADO/REQUERIDA: TESTEMUNHA: ACADÊMICA DE
DIREITO: ACADÊMICA DE DIREITO: PROCESSO: 04876446020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Monitória
em: 28/11/2018 REQUERENTE:FORT FRUIT LTDA Representante(s): OAB 15352 - BARBARA ARRAIS
DE CASTRO CARVALHO (ADVOGADO) REQUERIDO:COMERCIAL MARESIA LTDA. Vistos, etc. Intime-
se pessoalmente a parte autora para dizer, no prazo de 05 (cinco) dias, se tem interesse no
prosseguimento do feito (art. 485, §1º, do CPC). Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação,
venham os autos conclusos. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 05016524220168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:MARCOS MESSIAS BARATA
GARCIA Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR)
REQUERIDO:SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA Representante(s): OAB 14955 - VITOR
ANTONIO OLIVEIRA BAIA (ADVOGADO) REQUERIDO:C & A MODAS LTDA. Representante(s): OAB
20666-A - GUSTAVO GONÇALVES GOMES (ADVOGADO) OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA
(ADVOGADO) OAB 189690 - ANA PAULA LIMA MERCURIO (ADVOGADO) REQUERIDO:MAXIMA
BELEM COMERCIO E SERVICO DE TELEFONIA LTDA Representante(s): OAB 8796 - EDNILSON
GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 5157 - JANIO SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO) . Vistos
etc. Acato o pedido da ré SANSUNG ELETRÔNICA DA AMAZONIA LTDA para nos termos do §3º do art.
292 do CPC, determinar que o autor corrija o valor da causa constante na inicial para o valor
correspondente ao proveito econômico que pretende. A ré C&A MODAS arguiu como preliminar sua
ilegitimidade passiva por ter sido identificado o fabricante do produto, responsável pelo vício redibitório.
Primeiramente, se trata de responsabilidade solidária entre todas as espécies de fornecedores do produto
adquirido, cabendo ao consumidor, conforme previsto no art. 18 do CDC, escolher contra qual dirigirá sua
pretensão. In casu, sem adentrar no mérito de existência de vicio de fabricação ou falha na prestação do
serviço, e ainda, de culpa exclusiva do consumidor, cabe a manutenção dos requeridos na presente lide
para a devida instrução, cabendo a análise da responsabilidade passiva em sentença de mérito. Afasto a
preliminar arguida. As demais requeridas não arguiram preliminares prejudiciais ao mérito. Passo a sanear
e organizar o processo para instrução e julgamento, na forma do artigo 357 do mesmo códex, não
havendo outras questões processuais pendentes, posto que as partes estão legitimada e devidamente
representadas. Quanto a delimitação das questões de fatos controvertidas, fixo como pontos
controvertidos as seguintes questões fáticas: a) Defeito de fabricação do parelho celular (vício redibitório);
b) Falha na prestação do serviço; c) Dano material e moral sofrido pelo autor d) se o ato praticado pelas
rés causou dano moral e material ao autor; e) valor do dano material e moral sofrido pelo autor; f) culpa
exclusiva do autor; d) responsabilidade solidaria das requeridas Quanto a distribuição das provas sobre os
fatos controvertidos acima delimitados, entendo configurada a relação de consumo e a hipossuficiência da
parte autora, motivo pela qual inverto o ônus da prova, com fundamento no art. 6º, VIII do CDC. Intimem-
se as partes para que especifiquem, no prazo de 15 (quinze) dias, as provas que pretendem produzir,
individualizando e justificando a finalidade de cada uma delas. O silêncio da parte gerará preclusão do
direito à produção probatória, implicando desistência do pedido genérico formulado na inicial. Decorridos,
sem manifestação venham os autos conclusos para sentença. Belém, 28 de novembro de 2018. LAILCE
914
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
05957034520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:ROSANA
DIAS COELHO DE MATTOS Representante(s): OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER
FILHO (ADVOGADO) OAB 13380 - DIOGO RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BRITO
DE AZEVEDO SERVICOS MEDICOS SS LTDA EPP Representante(s): OAB 16783 - VERENA VON
LOHRMANN CRUZ ARRAES (ADVOGADO) OAB 22350 - OSWALDO SARAIVA FERNANDES JUNIOR
(ADVOGADO) REQUERIDO:HOSPITAL NOSSA SENHORA DE GUADALUPE Representante(s): OAB
8875 - JOAO FREDERICK MARCAL E MACIEL (ADVOGADO) REQUERIDO:RUI ANTONIO AQUINO DE
AZEVEDO Representante(s): OAB 16783 - VERENA VON LOHRMANN CRUZ ARRAES (ADVOGADO)
OAB 22350 - OSWALDO SARAIVA FERNANDES JUNIOR (ADVOGADO) . Vistos etc. Trata-se de Ação
de indenização por danos morais e materiais decorrentes de erro médico interposto por ROSANA DIAS
COELHO DE MATOS em face de RUI AQUINO DE AZEVEDO, RUI AZEVEDO CIRURGIA PLÁSTICA
(BRITO DE AZEVEDO SERVIÇOS MÉDICOS S/S LTDA EPP) e HOSPITAL NOSSA SENHORA DE
GUADALUPE. Contestação de RUI AQUINO DE AZEVEDO, às fls. 636/748, onde requer a decretação de
segredo de justiça ao presente feito, argui preliminar de ilegitimidade passiva, sob o argumento de que o
processo infectuoso não tem qualquer relação com a conduta médica e a autora não atendeu às
recomendações médicas. Requer ainda o chamamento ao feito do médico que realizou a
adnomastectomia bilateral. Argui a inépcia da inicial e irregularidade na representação da parte autora.
Contestação de BRITO DE AZEVEDO SERVIÇOS MÉDICOS S/S LTDA EPP, às fls. 865/939, onde requer
o chamamento ao feito do médico que realizou a adnomastectomia bilateral. Argui a inépcia da inicial e
irregularidade na representação da parte autora. Contestação de HOSPITAL NOSSA SENHORA DE
GUADALUPE, às fls. 1059/1071, onde argui preliminarmente a impossibilidade jurídica do pedido da
autora. Indefiro o pedido de chamamento à lide requerida pelos dois primeiros requeridos, visto que tal
pedido não se enquadra nos requisitos previsto no art. 130 do CPC. Acato o pedido de sigilo processual,
diante das alegações do réu RUI AQUINO DE AZEVEDO, visto que a apuração de sua responsabilidade
por erro médico se encontra em fase de instrução, devendo ser resguardado seus direitos. Determino que
a secretaria proceda com as providências necessárias. Quanto a irregularidade na representação
processual da parte autora, resta sanada conforme se vê às fls. 1096. Afasto a preliminar de ilegitimidade
passiva no presente momento, visto que se faz necessária a instrução quanto a responsabilidade do
médico RUI AQUINO DE AZEVEDO em relação aos danos alegados pela autora. Quanto a preliminar de
inépcia da inicial, bem como a de impossibilidade jurídica do pedido autoral, entendo que não merecem
prosperar, vez que o nexo entre a conduta dos réus e o dano alegado, bem como a eventual existência de
tais danos será objeto de instrução e posterior analise em sentença de mérito. Junte-se ainda que este
Juízo não fica adstrito ao valor requerido na inicial no caso de eventual condenação da ré, levando-se em
consideração que o valor é apenas o pretendido pela parte autora. Indefiro as preliminares Não havendo
outras questões processuais pendentes, posto que as partes estão legitimada e devidamente
representadas, passo a sanear e organizar o processo para instrução e julgamento, na forma do artigo 357
do mesmo códex. Assim, quanto a delimitação das questões de fatos, fixo como pontos controvertidos as
seguintes questões fáticas: a) Erro médico praticado por RUI AQUINO DE AZEVEDO; b) Culpa subjetiva
do referido médico réu; c) Falha na prestação dos serviços prestados pelo hospital réu e pela empresa ré
BRITO DE AZEVEDO SERVIÇOS MÉDICOS S/S LTDA EPP; d) Danos materiais sofridos pela autora,
englobando o dano estético, danos emergentes presentes e futuro e lucros cessantes); e) Danos morais
sofridos pela autora; f) Nexo de causalidade o erro do médico e falha na prestação de serviço com os
danos sofridos pela autora; g) Valor da indenização pelos danos morais e materiais. h) Responsabilidade
de cada réu; i) Excludente de responsabilidade dos requeridos. Quanto a distribuição das provas sobre os
fatos controvertidos acima delimitados, entendo configurada a relação de consumo e a hipossuficiência da
parte autora, motivo pela qual inverto o ônus da prova, com fundamento no art. 6º, VIII do CDC. Intimem-
se as partes para que especifiquem, no prazo de 15 (quinze) dias, as provas que pretendem produzir,
individualizando e justificando a finalidade de cada uma delas. O silêncio da parte gerará preclusão do
direito à produção probatória, implicando desistência do pedido genérico formulado na inicial. Decorridos,
sem manifestação venham os autos conclusos para sentença. Belém, 28 de novembro de 2018. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
915
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0868303-12.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SINDICATO DOS


TRABALHADORES NO COMERCIO VAREJISTA E ATACADISTA DE GENEROS ALIMENTICIOS E
SIMILARES DO ESTADO DO PARA SINTCVAPA Participação: ADVOGADO Nome: MAURO AUGUSTO
RIOS BRITOOAB: 86 Participação: RÉU Nome: PARA CLUBEAto ordinatório do sr. Diretor de Secretaria.
Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988 e Artigo 152, inciso VI do
Código de Processo Civil vigente, tomo a seguinte providência: Fica(m) intimado(s) o(s) autor(es) a
comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito no prazo de 15 (quinze) dias, juntando o boleto, o
comprovante de pagamento e o relatório de conta do processo, conforme o disposto no artigo 290 da lei
processual civil. Georgia Queiroz Pereira. Analista Judiciário da 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Número do processo: 0872254-14.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: NEUZA LOBATO


RODRIGUES VIEIRA Participação: ADVOGADO Nome: CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER
FILHOOAB: 12PA Participação: ADVOGADO Nome: RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHEROAB: 8941PA
Participação: RÉU Nome: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICOAto ordinatório
do sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988 e
Artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente, tomo a seguinte providência: Fica(m) intimado(s)
o(s) autor(es) a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito no prazo de 15 (quinze) dias,
juntando o boleto, o comprovante de pagamento e o relatório de conta do processo, conforme o disposto
no artigo 290 da lei processual civil. Georgia Queiroz Pereira. Analista Judiciário da 10ª Vara Cível e
Empresarial de Belém.

Número do processo: 0872757-35.2018.8.14.0301 Participação: EMBARGANTE Nome: JOSE


HUMBERTO RIBEIRO MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: CINTHYA MARIA MIRANDA
LOBATO MARTINSOAB: 008343/PA Participação: EMBARGADO Nome: ZACARIAS AUGUSTO
SARDINHA CORREAAto ordinatório do sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV
da Constituição Federal de 1988 e Artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente, tomo a
seguinte providência: Fica(m) intimado(s) o(s) autor(es) a comprovar o recolhimento das custas iniciais do
feito no prazo de 15 (quinze) dias, juntando o boleto, o comprovante de pagamento e o relatório de conta
do processo, conforme o disposto no artigo 290 da lei processual civil. Georgia Queiroz Pereira. Analista
Judiciário da 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

RESENHA: 28/11/2018 A 28/11/2018 - SECRETARIA DA 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE


BELÉM - VARA: 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

PROCESSO: 00023625219958140301 PROCESSO ANTIGO: 199510032293


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SWAMI ALVES Ação: Execução de Título
Extrajudicial em: 28/11/2018---ADVOGADO:SILVIA FIGUEROA DE MATTOS REU:JOSE CARDOSO
PAES AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA S/A - BANPARA Representante(s): WALCIMARA A.M.
CARDOSO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com
fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente, artigo 09º, § 3º da Lei Estadual
nº. 8.328 de 29/12/2015 e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Fica(m)
intimada(s) a(s) AUTORA/REQUERENTE/EXEQUENTE(s) através de seus advogados, para pagamento
das custas finais no prazo de (15) quinze dias, SOB PENA DE INSCRIÇÃO DO DÉBITO EM DÍVIDA
ATIVA. Belém, 28 de novembro de 2018. SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES DIRETOR DE
SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CApital - Mat. 25976 PÓS-GRADUADO EM
GESTÃO JUDICIÁRIA
PROCESSO: 00171232420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
916
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SWAMI ALVES Ação: Inventário em: 28/11/2018---


INVENTARIANTE:ANTONIO FERNANDO DE OLIVEIRA DANTAS AMORAS Representante(s): OAB
2639 - HELENA MARIA SILVA CARNEIRO (ADVOGADO) OAB 23065 - RAMON WILLIAM SILVA
CARNEIRO BARATA (ADVOGADO) INVENTARIADO:LANDRY FERREIRA AMORAS
INTERESSADO:ANTONIA FERNANDA BRANDAO AMORAS Representante(s): OAB 3961 - ANTONIO
CANDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO (ADVOGADO) OAB 20240 - KAMILLA DE QUADROS
CARVALHO (ADVOGADO) OAB 25107 - MARCIA DORILENE OLIVEIRA BENTES (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO Ato ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da
Constituição Federal de 1988 e Artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente, tomo a seguinte
providência: Fica(m) intimado(s) o(s) requerido(a)/interessada ANTONIA FERNANDA BRANDAO
AMORAS a comparecer(em) ao expediente da Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém para
fins de recebimento do Alvará expedido em cumprimento à Sentença proferida nos presentes autos no
prazo de cinco dias. Belém, 28 de novembro de 2018. SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES DIRETOR DE
SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CApital - Mat. 25976 PÓS-GRADUADO EM
GESTÃO JUDICIÁRIA
PROCESSO: 00172521720058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510544453
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Monitória em: 28/11/2018---REU:RODRIGUES LOBATO E CIA LTDA AUTOR:COMERCIO E
TRANSPORTE BOA ESPERANCA LTDA Representante(s): LIENILDA CAMARA (ADVOGADO) JORGE
CLAUDIO MENA WANDERLEY (ADVOGADO) OAB 3966 - HAROLDO CARLOS DO NASCIMENTO
CABRAL (ADVOGADO) OAB 11838 - TATIANA DE FATIMA CRUZ FIGUEIREDO (ADVOGADO) CAROL
DACIER LOBATO DE RESENDE (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo
152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a
seguinte providência: Considerando o teor da certidão negativa de citação; procedo à intimação do
requerente, através de seus advogados, para que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, manifeste-se sobre
certidão negativa. Desde já, advirto o autor que, em razão da ação não tramitar sob o pálio da justiça
gratuita, caso requeira qualquer ato, deverá juntar o comprovante de pagamento das custas intermediárias
para que, só então, os autos possam ser conclusos. Belém, $DTHOJE WANESSA REGINA MENDONÇA
RAYOL Analista Judiciário - matrícula 107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00188407120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Monitória em: 28/11/2018---REQUERENTE:MARCO ANTONIO OLIVEIRA DE SOUZA Representante(s):
OAB 9354 - GEORGE SILVA VIANA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 23532 - LILIAN MARIA DIAS
SILVA ARAÚJO (ADVOGADO) REQUERENTE:ENY OLIVEIRA DE SOUZA REQUERIDO:CELIO
MARQUES DOS SANTOS Representante(s): OAB 4802 - JOAO CARLOS DA COSTA PATRAZANA
(ADVOGADO) OAB 24330 - LUAN FILIPE SANTOS DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA
LUCIA CARVALHO DOS SANTOS. ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 152, inciso VI do
Código de Processo Civil vigente e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência:
Considerando a tempestividade da contestação, procedo à intimação do requerente, através de seus
advogados, para que se manifeste sobre a contestação acima mencionada, no prazo de 15 (quinze) dias,
conforme art. 351, caput do NCPC. Belém, 28 de novembro de 2018 WANESSA REGINA MENDONÇA
RAYOL Analista Judiciário - matrícula 107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00405550720108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SWAMI ALVES Ação: Procedimento Sumário em:
28/11/2018---REU:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT Representante(s):
OAB 13034 - MANUELLE LINS CAVALCANTI BRAGA (ADVOGADO) OAB 14080 - PATRICIA KELLY DA
SILVA BARRETO ROSARIO (ADVOGADO) OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 16705 - DANIELLE PEREIRA VIEIRA (ADVOGADO) OAB 8770 - BRUNO COELHO
DE SOUZA (ADVOGADO) AUTOR:IARA CONCEICAO DA SILVA Representante(s): OAB 15504 -
JULIANA FRANCO MARQUES (ADVOGADO) OAB 17085 - FRANCISCO CARLOS GOMES DE
CASTRO FILHO (ADVOGADO) OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO)
REU:BRADESCO SEGUROS Representante(s): OAB 13034 - MANUELLE LINS CAVALCANTI BRAGA
(ADVOGADO) OAB 14080 - PATRICIA KELLY DA SILVA BARRETO ROSARIO (ADVOGADO) OAB
8770 - BRUNO COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Ato Ordinatório do sr. Diretor
de Secretaria. Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente, artigo 09º, §
3º da Lei Estadual nº. 8.328 de 29/12/2015 e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte
providência, tomo a seguinte providência: Considerando que a(s) requerida(s)/executada(s)
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT não é(são) beneficiária(s) da Justiça
917
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Gratuita, fica(m) a(s) mesma(s) intimada(s) a recolher(em) as custas judiciais intermediárias no prazo legal
de 15 (quinze) dias, para fins de cumprimento do ordenado na decisão interlocutória de fls. 185-188 -
(expedição de alvará) . Belém, 28 de novembro de 2018. SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES DIRETOR DE
SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CApital - Mat. 2597
PROCESSO: 00452102920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---AUTOR:BANCO HONDA SA
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 20867-A - ELIETE
SANTANA MATOS (ADVOGADO) REU:JOSE MILTON ALMEIDA MOTA FILHO . ATO ORDINATÓRIO
Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente e no provimento nº
006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o teor da certidão negativa de citação;
procedo à intimação do requerente, através de seus advogados, para que, no prazo de 05 (cinco) dias
úteis, manifeste-se sobre certidão negativa. Desde já, advirto o autor que, em razão da ação não
tramitar sob o pálio da justiça gratuita, caso requeira qualquer ato, deverá juntar o comprovante de
pagamento das custas intermediárias para que, só então, os autos possam ser conclusos. Belém,
$DTHOJE WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário - matrícula 107.786 Secretaria da
10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00489834120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911131205
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---AUTOR:CENTRAIS ELETRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A -
ELETRONORTE Representante(s): ADRIELLY CANTO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 12380 - FABIO
DE ARAUJO AMORIM (ADVOGADO) REU:EXECUTA OBRAS PROJETOS MANUTENCOES LTDA -
ME. ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil
vigente e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o teor da
certidão negativa de citação; procedo à intimação do requerente, através de seus advogados, para que, no
prazo de 05 (cinco) dias úteis, manifeste-se sobre certidão negativa. Desde já, advirto o autor que, em
razão da ação não tramitar sob o pálio da justiça gratuita, caso requeira qualquer ato, deverá juntar o
comprovante de pagamento das custas intermediárias para que, só então, os autos possam ser conclusos.
Belém, $DTHOJE WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário - matrícula 107.786
Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00806736120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SWAMI ALVES Ação: Procedimento Comum em:
28/11/2018---REQUERENTE:JOAO CARLOS DA CONCEICAO SOUZA Representante(s): OAB 19925 -
CLAUDIO AUGUSTO POJO DE BRITO SOUZA (ADVOGADO) OAB 22336 - JOSE NAZARENO
ROSARIO CAMELO (ADVOGADO) REQUERIDO:CIA DE HABITACAO DO ESTADO DO PARA COHAB
PARA Representante(s): OAB 8781 - LIGIA DOS SANTOS NEVES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento nos artigos 152, inciso VI e artigos 350 e
351 do Código de Processo Civil vigente, fica(m) intimada(s) a(s) autora(s) para que se manifeste(m) no
prazo legal sobre a(s) contestação/contestações apresentada(s). Belém, 29 de novembro 2018.. SWAMI
ASSIS SANTIAGO ALVES DIRETOR DE SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA
CApital - Mat. 25976 PÓS-GRADUADO EM GESTÃO JUDICIÁRIA
PROCESSO: 01470663120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO HONDA S A
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 20867-A - ELIETE
SANTANA MATOS (ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO)
REQUERIDO:JONES DE MELO SOBRINHO. ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 152, inciso
VI do Código de Processo Civil vigente, artigo 12, caput da Lei Estadual nº. 8.328 de 29/12/2015 e no
provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o disposto no art. 26,
parágrafo único da Lei nº. 8.328/2015, procedo à intimação do requerente, através de seus advogados,
para que recolha o valor das custas intermediárias, no prazo de 15 (quinze) dias, incidentes sobre o
pedido. Belém, 28 de novembro de 2018 WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário -
matrícula 107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 01501122820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:CIA DE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RCI DO BRASIL Representante(s): OAB 21573 - SYDNEY SOUSA
SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:SILVANA BENJAMIN DOS SANTOS. ATO ORDINATÓRIO Com
918
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente e no provimento nº 006/2006 da
CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o teor da certidão negativa de citação; procedo à
intimação do requerente, através de seus advogados, para que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis,
manifeste-se sobre certidão negativa. Desde já, advirto o autor que, em razão da ação não tramitar sob
o pálio da justiça gratuita, caso requeira qualquer ato, deverá juntar o comprovante de pagamento das
custas intermediárias para que, só então, os autos possam ser conclusos. Belém, $DTHOJE WANESSA
REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário - matrícula 107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
PROCESSO: 03762903020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---AUTOR:ALTACIR BATISTA DE ALBUQUERQUE
Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 20969 -
FERNANDA ACATAUASSU DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 20970 - IVANA BRUNA NABOR
TAMASAUSKAS (ADVOGADO) OAB 25759-B - DANIELE MAFRA FERNANDES TEIXEIRA
(ADVOGADO) OAB 25953 - CAMILA MARIANA GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) REU:BANCO
DO ESTADO DO PARA S/A Representante(s): OAB 11362 - ERON CAMPOS SILVA (ADVOGADO) OAB
9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 8776 - HENRIETH
MARIA DE MOURA CUTRIM VALLE (ADVOGADO) OAB 7797 - FATIMA CONCEICAO DE ARAUJO A.
FERREIRA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de
Processo Civil vigente, e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência:
Considerando a tempestividade da apelação, procedo à intimação do apelado a fim de que apresente
contrarrazões ao recurso interposto no prazo de 15 (quinze) dias, conforme art. 1.010, § 1º do CPC/2015.
Belém, 28 de novembro de 2018 WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário - matrícula
107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 05886605720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018---EXEQUENTE:ITAU UNIBANCO SA Representante(s):
OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO) OAB 40064 - BRUNA
ROBERTA NASCIMENTO RIOS (ADVOGADO) EXECUTADO:A S COMERCIO E EVENTOS LTDA
EXECUTADO:SILVIA MARIA MORI BUENANO. ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente, artigo 12, § 1º da Lei Estadual nº. 8.328 de 29/12/2015 e no
provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o disposto no art. 26,
parágrafo único da Lei nº. 8.328/2015, procedo à intimação do requerente/exequente, através de seus
advogados, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, recolha antecipadamente o valor das custas
processuais decorrentes da expedição de novo mandado bem como de arresto online, requeridos pelo
requerente/exequente. Belém, 28 de novembro de 2018. WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL
Analista Judiciário - matrícula 107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
919
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0838413-62.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HENRIQUE BRUNO


ARAUJO DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUISE NUNES DE MELOOAB: 7066PA
Participação: RÉU Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S A TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁGABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM-PA PROCESSO Nº 0838413-
62.2017.8.14.0301AUTOR: HENRIQUE BRUNO ARAUJO DE OLIVEIRAEndereço: Rua Vinte e Oito de
Outubro, 257, Centro, CAPANEMA - PA - CEP: 68700-045RÉU: BANCO DO ESTADO DO PARA S
AEndereço: Avenida Presidente Vargas, 251, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000 R.H1 - Expeça-se
o necessário para cumprimento da decisão exarada pelo Juízoad quem(Id. 1026642).2 - Intimem-se as
partes para que especifiquem as provas que pretendem produzir, no prazo de 10 (dez) dias (art. 319,
inciso VI c/c art. 336, ambos no NCPC) ou, sendo caso, informem a pretensão de julgamento antecipado
do mérito.3 - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado,
retornem os autos conclusos.César Augusto Puty Paiva RodriguesJuiz titular da 11ª Vara Cível da
Comarca da Capital

Número do processo: 0838413-62.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HENRIQUE BRUNO


ARAUJO DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: LUISE NUNES DE MELOOAB: 7066PA
Participação: RÉU Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S A TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁGABINETE DA 11ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM-PA PROCESSO Nº 0838413-
62.2017.8.14.0301AUTOR: HENRIQUE BRUNO ARAUJO DE OLIVEIRAEndereço: Rua Vinte e Oito de
Outubro, 257, Centro, CAPANEMA - PA - CEP: 68700-045RÉU: BANCO DO ESTADO DO PARA S
AEndereço: Avenida Presidente Vargas, 251, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000 R.H1 - Expeça-se
o necessário para cumprimento da decisão exarada pelo Juízoad quem(Id. 1026642).2 - Intimem-se as
partes para que especifiquem as provas que pretendem produzir, no prazo de 10 (dez) dias (art. 319,
inciso VI c/c art. 336, ambos no NCPC) ou, sendo caso, informem a pretensão de julgamento antecipado
do mérito.3 - Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado,
retornem os autos conclusos.César Augusto Puty Paiva RodriguesJuiz titular da 11ª Vara Cível da
Comarca da Capital

Número do processo: 0852938-15.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LONE ELAINE DA SILVA


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: ALCINDO VOGADO NETOOAB: 6266PA Participação: RÉU
Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S AProcesso Judicial EletrônicoTribunal de Justiça do
ParáPROCESSO N. 0852938-15.2018.8.14.0301AUTOS DE PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CÍVEL
(7)AUTOR/ENDEREÇO: Nome: LONE ELAINE DA SILVA SANTOSEndereço: Alameda Esmeralda, 9,
Cidade Nova, ANANINDEUA - PA - CEP: 67130-680RÉU/ENDEREÇO: Nome: BANCO DO ESTADO DO
PARA S AEndereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-
000:DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de demanda deOBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS
MORAISE PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, ajuizada porLONE ELAINE DA SILVA SANTOSem
desfavor doBANCO DO ESTADO DO PARÁ - BANPARÁ.Alega, em síntese, ser correntista do banco
requerido por ser funcionária público estadual. Assim, narra que contraiu alguns empréstimos, que são
descontados pelo réu tanto diretamente em folha de pagamento, quanto em conta corrente.Apresenta uma
lista dos descontos a que está submetido atualmente, demonstrando que dos R$ 2.968,76 que alega ter
como salário líquido, o réu vem descontando, no somatório das duas formas de abatimento acima
referidas, a quantia de R$ 1.804,15, que, segundo seus cálculos, representam 60,77% do total da sua
remuneração.Desse modo, sustenta que a retenção desse percentual por parte do requerido seria
indevida, na medida em que o Art. 126, da Lei nº 5.810/94 estabeleceria uma limitação de desconto de 1/3
do seu vencimento.Com base em tais fatos e fundamentos, após fazer citação da legislação e
jurisprudência pátrias, pediu a concessão de tutela de urgência, no sentido de que seja determinada à
requerida a imediata redução dos descontos havidos no contracheque e na conta corrente do requerente,
no patamar legal em 30% (trinta por cento) da remuneração líquida, após deduzidos os descontos
obrigatórios (Previdência e Imposto de Renda), bem como seja depositado em juízo, no prazo de 10 (dez)
920
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

dias, os valores debitados em folha de pagamento ou conta bancária que tiverem excedido a margem
consignável, a partir do ajuizamento da presente ação, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil
reais).É o sucinto relatório. DECIDO.Pleiteia o autor em sede de tutela de urgência incidental
(antecipada)inaudita alter parspara fins de determinar ao requerido que limite os descontos efetuados nos
rendimentos do autor a 30%, tanto em relação aos descontos realizados em conta corrente, como o
desconto efetuado diretamente em folha de pagamento.Com efeito, a respeito da tutela antecipada,
dispõem os arts. 300 e 497, do NCPC:Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo....§2º. A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.Art. 497.
Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido,
concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo
resultado prática equivalente. Destarte, para a concessão da tutela específica, seria necessária a presença
dos seguintes requisitos:a) Probabilidade do direito; e,b) perigo de dano ou o fundado receio de ineficácia
do provimento final.Conforme se demonstrará a seguir, entendo que o pleito de antecipação de tutela não
merece acolhimento, por não estar presente o requisito da probabilidade do direito.Isto porque, não possui
amparo legal e jurisprudencial a pretensão do autor de que todos os descontos realizados pela requerida
sejam limitados em 30%.A lei nº 5.810/94, invocada pelo próprio autor para embasar seu pleito, ao
preconizar a limitação dos descontos em 1/3 dos vencimentos dos servidores públicos sujeitos ao
mencionado estatuto, refere-se apenas aos empréstimos consignados.Além disso, importante asseverar
que a Súmula 603, do STJ foi cancelada por aquela corte, em 22/08/2018, por ocasião do julgamento do
REsp nº 1.555.722 - SP (2015/0226898-9).Na oportunidade, o STJ entendeu que se estava dando
interpretação errada ao mencionado enunciado e, filiando-se a precedentes anteriores à sua edição,
passou a adotar o entendimento de que a limitação dos descontos ao percentual de 30% da remuneração
do consumidor deve ser restrita aos empréstimos consignados, ou seja, àqueles nos quais o desconto se
efetiva diretamente na folha de pagamento do cliente, com a interveniência do seu empregador.Isto
porque, concluiu-se pela impossibilidade de se estender, por analogia, a aplicação da limitação legal do
empréstimo consignado em folha ao desconto em conta corrente. Ilustrando tal entendimento, segue
trecho do voto do RelatorMINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO (REsp 1586910/SP, RECURSO ESPECIAL
2016/0047238-7), que ora se transcreve:[...]2.4.Assim considerando a questão, não parece razoável e
isonômico, a par de não ter nenhum supedâneo legal, aplicar a limitação legal prevista para empréstimo
consignado em folha de pagamento, de maneira arbitrária, a contrato específico de mútuo livremente
pactuado.Ademais, é relevante consignar que, em que pese haver precedentes a perfilhar o entendimento
de que a limitação é adotada como medida para solucionar o superendividamento, segundo entendo, a
bem da verdade, opera no sentido oposto, tendo o condão de eternizar a obrigação, visto que - e isso fica
bem nítido no caso concreto - virtualmente leva à denominada amortização negativa do débito, resultando
em aumento mês a mês do saldo devedor.Na exordial, o autor expõe que o mútuo firmado, para a
renegociação de dívida, foi no valor de R$ 114.480,55, a ser pago em 85 parcelas mensais de R$
2.543,56, vencendo-se a primeira em 5?1?2014 e a última em 5?1?2021. E esclarece que a prestação
contratual - limitada pelas instâncias ordinárias a 30% dos proventos líquidos - corresponde a praticamente
50% dos seus proventos.Ademais, uma vinculação perene do devedor à obrigação, como a que, na
verdade, conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema do direito
obrigacional, que tende a ter termo (PELUSO, Cezar (coord.).Código civil comentado. 4 ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 850 e 851).Outrossim, significa, a meu juízo, restrição à autonomia privada, pois, não
sendo desconto forçoso em folha, não é recomendável estabelecer, estendendo indevidamente regra legal
que não se subsume ao caso, limitação percentual às prestações contratuais, sob pena de dificultar o
tráfego negocial e resultar em imposição de restrição a bens e serviços, justamente em prejuízo dos que
têm menor renda.Sem mencionar ainda a possível elevação das taxas para aqueles que não conseguem
demonstrar renda compatível com o empréstimo pretendido.Com efeito, também como máxima de
experiência, a título ilustrativo, é usual que, em prestações contratuais a envolver bens de maior vulto,
como mútuo para aquisição de imóvel ou automóvel, ascendentes prestem auxílio financeiro ao mutuário,
para o pagamento das prestações.Outrossim, a restrição do valor das prestações é medida de difícil
operacionalização, pois o credor pode ter outras rendas lícitas de difícil comprovação, ou mesmo estar a
receber pagamentos mensais de empréstimos feitos a parentes ou amigos.Igualmente, não se pode
impedir que pessoa solteira que resida com os pais, viúvo sem filho dependente, ou, mesmo no caso de
casal, um dos cônjuges se valha de crédito para,v.g,pagamento de material de construção, conserto ou
lanternagem de veículo utilizado para o trabalho, pagamento de consultas ou cirurgias, que envolva
prestações acima de 30% da remuneração (atualmente, até 35%).Por fim, como invoca o recorrente, o art.
6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro confere proteção ao ato jurídico
921
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

perfeito - as instâncias ordinárias reconhecem a higidez do contrato -, e, consoante os arts. 313 e 314 do
CC, o credor não pode ser obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais
valiosa.Com efeito, é desarrazoado que apenas o banco não possa lançar mão de procedimentos
legítimos para satisfação de seu crédito e que, eventualmente, em casos de inadimplência, seja privado,
em contraposição aos demais credores, do acesso à justiça, para arresto ou penhora de bens do
devedor.2.5.No caso, como reconhece o acórdão recorrido - que explicitamente se vale de analogia -, não
há previsão legal para a medida adotada, e o ordenamento jurídico, de modo um tanto assemelhado ao
modelo americano, já prevê a medida específica do instituto da insolvência civil, de que pode lançar mão o
devedor, em caso de sobreendividamento.Assim também o precedente da Terceira Turma assenta que se
vale da analogia para, em consonância com o princípio da dignidade humana, estender a limitação legal,
referente a empréstimos em folha, para a relação contratual diversa.Contudo, penso que a analogia não
pode ser invocada. Konrad Hesse observa que, ordinariamente, é o legislador democrático que está
devidamente aparelhado para a apreciação das limitações necessárias à autonomia privada em face dos
outros valores e direitos constitucionais. (HESSE, Konrad.Elementos de direito constitucional da República
Federal da Alemanha. Trad. Luís Afonso Heck. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 1998, p. 285).Na
mesma toada, Claus-Wihelm Canaris observa que, pelo fato de os direitos fundamentais, enquanto
integrantes da Constituição, terem um grau mais elevado na hierarquia das normas que o direito privado,
na verdade o influenciam. No entanto, a Constituição não é, em princípio, o lugar correto, tampouco
habitual, para regulamentar as relações entre cidadãos individuais e entre pessoas jurídicas. (SARLET,
Ingo Wolfgang (Org.).Constituição, Direitos Fundamentais e Direito Privado. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2003, p. 225).Ademais, como visto, no caso, há direitos constitucionais que socorrem o
recorrente, como, ao que parece, o próprio art. 5º, II, da Lei Maior, que dispõe que ninguém será obrigado
a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.Mutatis mutandis,cumpre trazer à baila o
entendimento sufragado pela Segunda Turma do STF, por ocasião do julgamento do multicitado RE
201.819, em que se alerta ser necessária cautela por parte do magistrado, já que, em linha de princípio,"a
vinculação direta dos entes privados aos direitos fundamentais não poderia jamais ser tão profunda, pois,
ao contrário da relação Estado-cidadão, os direitos fundamentais operariam a favor e contra os dois
partícipes da relação de Direito Privado". Por isso, " compete, em primeira linha, ao legislador a tarefa de
realizar ou concretizar os direitos fundamentais no âmbito das relações privadas. Cabe a este garantir as
diversas posições fundamentais relevantes mediante fixação de limitações diversas".Nesse passo, Ingo
Wolfgang Sarlet afirma, com propriedade, que, no sistema constitucional atual, a segurança jurídica passa
a ter ostatusde" subprincípio concretizador do princípio fundamental e estruturante do Estado de Direito.
Assim, para além de assumir a condição de direito fundamental da pessoa humana, a segurança jurídica
constitui simultaneamente princípio fundamental da ordem jurídica estatal"(SARLET, Ingo Wolfgang.A
eficácia do direito fundamental à segurança jurídica: dignidade da pessoa humana, direitos fundamentais e
proibição de retrocesso social no direito constitucional brasileiro. In. Revista de Direito Constitucional e
Internacional, ano 14, n. 57, out.-dez. de 2006. São Paulo: Instituto Brasileiro de Direito Constitucional ?
IBDC, p. 10-11).Na mesma direção, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, o Ministro Gilmar Mendes
asseverou que" em verdade, a segurança jurídica, como subprincípio do Estado de Direito, assume valor
ímpar no sistema jurídico, cabendo-lhe papel diferenciado na realização da própria idéia de justiça
material"(Pet 2.900 Q.O. ? RS. Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
27.11.2003).Canotilho, na mesma linha que, de resto, é a da maciça doutrina, também noticia que o
Estado de Direito possui, como princípios constitutivos, a segurança jurídica e o princípio da confiança do
cidadão, ambos instrumentos de condução, planificação e conformação autônoma e responsável da
vidaCANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional. Coimbra: Livraria Almedina, 1991, pp. 375-
376.(CANOTILHO, J.J. Gomes.Direito constitucional. Coimbra: Livraria Almedina, 1991, p. 375-376).Diante
dessa força irradiante para todo o sistema jurídico, parece claro que, para além do respeito à coisa
julgada, ao ato jurídico perfeito e ao direito adquirido - aos quais se pode somar a necessidade de leis de
aplicação prospectiva, claras e relativamente estáveis -, há mais a se descortinar.A postura do Poder
Judiciário é de elevada importância para a concretização da segurança jurídica, notadamente pela entrega
de uma prestação jurisdicional previsível que não atente contra a confiança legítima do jurisdicionado
(NUNES, Jorge Amaury Maia.Segurança jurídica e súmula vinculante.São Paulo: Saraiva, 2010 [Série
IDP],passim).3.Diante do exposto, dou provimento ao recurso especial interposto pelo Banco do Brasil,
para julgar improcedente o pedido formulado na inicial, estabelecendo custas e honorários advocatícios
sucumbenciais arbitrados em R$ 3.000,00 (três mil reais), que serão integralmente arcados pelo autor,
observada eventual gratuidade de justiça. Assinalo que, com o acolhimento do recurso do banco, fica
prejudicado o recurso especial interposto por Isac Gonçalves.É como voto. [...] Firmada tal premissa,
revendo entendimento anteriormente adotado, este juízo passa a se filiar ao posicionamento acima
922
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

exposto.Desse modo, a conclusão que se alcança é o não atendimento do requisito daprobabilidade do


direitono caso em apreço, na medida em que, dos descontos que estão sendo efetivados em desfavor do
autor, apenas dois deles se dão diretamente em sua folha de pagamento, fazendo com que o valor abatido
fique dentro da margem consignável de 1/3 da sua remuneração líquida (desconsiderados os descontos
legais, como IR e Previdência).Tal fato se depreende do contra cheque do autor juntado aos autos (id.
6311214), do qual se extrai que a remuneração líquida do requerente, desconsiderando-se os descontos
legais de IR e Previdência, é R$ 3.161,40, implicando em uma margem consignável de R$ 1.053,80, que é
mais do que os R$ 699,22 que o requerido vem descontando do autor por meio desta
modalidade.Ressalte-se que, ainda que se levasse em conta a remuneração líquida alegada pelo autor, de
R$ 2.968,76, o desconto aplicado pelo réu estaria dentro da margem consignável de 1/3, que, nesse
cenário, seria de R$ 989,58.Diante do exposto, e considerando o que mais consta dos
autos,INDEFIROaTUTELA DE URGÊNCIApleiteada, pelos fundamentos acima expostos.Cite-se a parte
requerida, já qualificada nos autos,para comparecer à audiência de conciliação designada para o
dia27/02/2019, às 10h30min, devendo a citação ocorrer com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência
da referida data, nos termos do art. 334, do NCPC, sendo que, em caso de ausência de autocomposição,
a Defesa deverá ser apresentada no prazo de quinze (15) dias, a contar da presente audiência (NCPC, art.
335, I).Intime-se o autor por meio de seu advogado (NCPC, art. 334, §3º.).Advirtam-se as partes que o não
comparecimento injustificado à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da
justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor
da causa, a ser revertida em favor da União ou do Estado (NCPC, art. 334, §8º.), ressaltando-se que as
partes deverão se fazer acompanhar de advogados ou defensores públicos.Havendo manifestação de
ambas as partes pela não realização da audiência de conciliação, deverá a secretaria retirar o feito da
pauta e aguardar o prazo para apresentação de Defesa pelo requerido, nos termos do art. 335, II, do
NCPC.Neste caso, deverá fazer os autos conclusos, se não for o caso de ouvir a parte autora, nos termos
dos arts. 338 e 339, do mesmo diploma, quando a secretaria deverá abrir vista dos autos,
independentemente de novo despacho do juízo.Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de
citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB.Defiro os benefícios da Justiça
Gratuita, nos termos do art. 98 c/c art. 99, §3º, ambos do NCPC.Int.Belém/PA, 19 de novembro de 2018.
CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
923
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0828185-91.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: GERUSA FIGUEIRA


NORONHA Participação: ADVOGADO Nome: BEATRIZ FIGUEIRA NORONHAOAB: 26924/PA
Participação: AUTOR Nome: NELSON LIMA NORONHA Participação: ADVOGADO Nome: BEATRIZ
FIGUEIRA NORONHAOAB: 26924/PA Participação: RÉU Nome: FIT 10 SPE EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS
COTTAOAB: 21313/PA Participação: RÉU Nome: GAFISA SPE-104 EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS
COTTAOAB: 21313/PA Participação: RÉU Nome: CONSTRUTORA TENDA S/A Participação:
ADVOGADO Nome: GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTAOAB: 21313/PAVistos, etc. FIT 10
SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, CONSTRUTORA TENDA S.A. e GAFISA SPE 104
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, devidamente identificado nos autos, vem perante este juízo,
por meio de procurador legalmente habilitado, interpor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO em face da
sentença de ID 6733975 nos autos, narrando, em síntese, o seguinte. Alega a embargante que a sentença
de ID 6733975 encontra-se omissa, pois na sentença que reconheceu a prescrição do direito de ação,
deixou de fixar os honorários de sucumbência em favor das partes embargantes, uma vez que houve
sucumbência total da ação pelos embargados. Assim, segundo a embargante, os embargados devem ser
condenados a pagamento de honorários de sucumbência. Era o que se tinha de relevante a relatar. Passo
a decidir. É cediço que os embargos de declaração servem para suprir omissão, obscuridade ou
contradição em sentença ou acórdão proferidos por Juiz ou Tribunal, conforme entendimento do art. 535
do CPC, situações que o embargante demonstrou, uma vez que o teor da sentença de ID 6733975
encontra-se omissa quanto à condenação do autor no ônus da sucumbência. ?Ex positis?, acolho os
presentes embargos de declaração para fins de condenar o Autor ao pagamento de custas processuais e
honorários advocatícios, que arbitro, com fundamento, no art. 85, §2º, do CPC/2015, em de 10% (dez por
cento) sobre o valor da causa. Esclareço que os ônus sucumbenciais a cargo do Autor serão regidos pelas
disposições da lei n°1.060/50, vigente à época da propositura da ação, em razão de que o mesmo é
beneficiário da justiça gratuita. Int. Belém, 12 de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA
RODRIGUES Juiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0822897-65.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: A S TREVIA FILHO


EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: SILVANA SAMPAIO LIMAOAB: 21943/PA Participação:
EXECUTADO Nome: MD CONSTRUTORA LTDAVistos, etc. Intime-se o Exequente, por meio de seu
procurador, para no prazo de 10 (dez) dias, trazer à colação planilha atualizada do débito, tendo em vista
que o Executado fora regularmente citado, no entanto, conforme certificado no ID 6741462, não embargou
a presente ação.Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz
de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0110669-07.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO PAN S.A


Participação: ADVOGADO Nome: NELSON PASCHOALOTTOOAB: 8911SP Participação: ADVOGADO
Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTOOAB: 2649SP Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
LIDIO ALVES DOS SANTOSOAB: 6187SP Participação: RÉU Nome: PAULO EDUARDO DE SOUZA
ALMEIDAVistos, etc. BANCO PAN S.A,, devidamente identificado nos autos, vem perante este juízo, por
meio de procurador legalmente habilitado, interpor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO em face da sentença
de ID 4936488 nos autos, narrando, em síntese, o seguinte. Alega o embargante que a sentença de ID
4936488 encontra-se em erro material, pois foi extinto o processo sem a intimação pessoal do Autor,
conforme o disposto no artigo 485, IV, do CPC. Era o que se tinha de relevante a relatar. Passo a decidir.
É cediço que os embargos de declaração servem para suprir omissão, obscuridade ou contradição em
sentença ou acórdão proferidos por Juiz ou Tribunal, conforme entendimento do art. 535 do CPC,
situações que o embargante demonstrou, uma vez que o teor da sentença de ID 4936488 encontra-se em
erro material quanto a extinção da ação sem a manifestação pessoal do Autor. ?Ex positis?, julgo
procedentes os presentes embargos de declaração, determinando o prosseguimento do feito, ficando a
924
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

parte Autora intimada para trazer o endereço atual do Requerido, no prazo de 5 (cinco) dias, ou requeira
sua citação via edital,sob pena de extinção. Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CESAR AUGUSTO
PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0851666-83.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome: SYDNEY SOUSA SILVAOAB: 21573/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CARLOS GONDIM NEVES BRAGAOAB: 4305PA Participação: EXECUTADO Nome:
F DIAS COMERCIO, IMPORTACAO E EXPORTACAO EIRELI - EPP Participação: EXECUTADO Nome:
FRANCISCO DE JESUS DE MELO DIASVistos, etc. 1- Defiro o processamento do feito, em face da inicial
encontrar-se instruída com o título executivo extrajudicial (CPC/2015, art. 784); 2- Cite-se a parte
Executada, na forma da lei, para no prazo de 03 (três) dias, contados da citação, pagar o valor do débito
ou nomear bens à penhora (CPC/2015, art. 829), sob pena de lhes serem penhorados e avaliados pelo
Oficial de Justiça tantos bens quanto bastem para a quitação do débito (CPC/2015, art. 829, §1°); 3- Caso
a parte Executada venha a pagar o débito, arbitro desde já honorários advocatícios em 10% sobre o valor
da causa, os quais serão reduzidos pela metade caso os devedores solvam a obrigação em 03 (três) dias
(CPC/2015, art. 827, ??caput?? e §1°); 4- A teor do que dispõem os arts. 904 e 905, do CPC/2015, deve
constar no mandado de citação, penhora e avaliação o prazo de 15 dias úteis para que os devedores
possam opor-se a Execução por meio de Embargos, contados nos moldes do art. 231, do CPC/2015. Int.
Belém, 19 de Novembro de 2018 CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em
Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0863305-98.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ITAU UNIBANCO


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCIOAB: 8970SP
Participação: REQUERIDO Nome: IZABELA CRISTINA JANSEN DOS SANTOSProcesso Judicial
EletrônicoTribunal de Justiça do ParáPROCESSO N. 0863305-98.2018.8.14.0301AUTOS DE BUSCA E
APREENSÃO (181)AUTOR/ENDEREÇO: Nome: ITAU UNIBANCO S.A.Endereço: Praça Alfredo Egydio
de Souza Aranha, 100, Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-030RÉU/ENDEREÇO: Nome:
IZABELA CRISTINA JANSEN DOS SANTOSEndereço: Travessa Djalma Dutra, 1095, BLC B AP 03,
Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-010: DECISÃO INTERLOCUTÓRIAITAU UNIBANCO S.A.,
por advogado constituído de modo escorreito, ajuizou ação de busca e apreensão, com suporte no art. 3º,
do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04, deduzindo pedidos em face deIZABELA
CRISTINA JANSEN DOS SANTOS, também qualificada. Arguiu, em resumo, o descumprimento de
contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto firmado entre as partes, o qual contém
cláusula de alienação fiduciária em garantia. Colacionou documentos e poderes e recolheu custas. É o
relato. Decido sobre a liminar. Quanto ao pedido de liminar, assimilo que merece prosperar. Para efeito de
cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da tutela de
urgência. Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação extrajudicial entregue no
endereço da demandada, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado entre as partes. Esses
elementos constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção judicial, nos termos do
art. 3º do Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela Lei 10.931/2004. Desta
forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro ante a
possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O segundo
aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.Ex positis,
defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e apreensão do veículo
descrito na inicial.Na ocasião da diligência, deverá o Senhor Oficial de Justiça proceder à AVALIAÇÃO do
bem, para fins do disposto no art. 2º., do dec.-Lei 911/69, valor que deverá ser observado pela parte
autora em caso de venda do mesmo.Uma vez executada a liminar, o réu deverá ser citado, sendo
advertido que terá cinco (05) dias para pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e
vincendas, além das custas e honorários advocatícios). Nessa hipótese, havendo pagamento tempestivo
do valor correto, o réu terá restituído o bem.Ressalva-se que o prazo para contestação - 15 dias - somente
terá início a partir da execução da liminar, nos termos do art. 3., §3., do Dec.-Lei n. 911/69.Determino a
inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema Renajud, procedimento que apenas será
realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a nova Tabela, constante da Lei n.
8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo supracitado.Servirá o presente, por cópia
925
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB.Expeça-


se o necessário.Belém-Pa, 28 de novembro de 2018 CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz
de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital, respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca
da Capital

Número do processo: 0819445-81.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: RODOLFO


AQUINO VASCONCELOS DO CARMO Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS
GONCALVESOAB: 25054/PA Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE FADUL LIMAOAB: 7682PA
Participação: REQUERIDO Nome: PEDRO MUNIZ DO VALE JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome:
CAROLINA DE SOUZA RICARDINOOAB: 26949/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANA
DANTAS NERYOAB: 269 Participação: REQUERIDO Nome: CAMILA MARIA COTTA SOUZA DO VALE
Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINA DE SOUZA RICARDINOOAB: 26949/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ADRIANA DANTAS NERYOAB: 269 Participação: REQUERIDO Nome: IRSEF IVAN
ARAUJO SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: CAROLINA DE SOUZA RICARDINOOAB: 26949/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANA DANTAS NERYOAB: 269 Vistos. Analisando os autos, nota-
se que em 08/11/2018, os Réus- Embargantes atravessaram petição nos autos com pedido de tutela de
urgência, informando a ocorrência de fatos novos que afirmam impactar o resultado útil do processo. Que
ingressaram comAção de Execução de Título Extrajudicial, Processo nº 0820804-66.2017.8.14.030, ora
em apenso, cujo objeto é o contrato de compromisso de compra e venda e cessão de direitos que fora
firmado sobre o direito de uso da loja nº 265/266, 2º piso de lojas situada no Shopping Boulevard, situado
na Avenida Visconde de Souza Franco, nesta cidade, pelo valor acordado total de R$850.000,00
(oitocentos e cinquenta mil reais), tendo o Autor-Embargado se comprometido a entregar o direito de uso
do espaço comercial no mesmo dia da assinatura do contrato (2/01/2017), contudo, não houve o
cumprimento de tal obrigação. Que o Autor/Embargado passou a exigir a integralidade do valor acima
mencionado,mesmo já tendo efetuado diversos pagamentos do valor ajustado na compra e venda; foram
inclusive surpreendidos com uma notificação de protesto feita pelo ora Embargado, aduzindo o
inadimplemento total do contrato firmado entre as partes e que está em discussão neste juízo dentro dos
dois processos em trâmite. Ao fim, pugnaram pela concessão deTUTELA DE URGÊNCIA, a fim de que
sejadeterminado ao Embargado que se abstenha de toda e qualquer modalidade de cobrança perpetrada
em decorrência do contrato objeto da presente lide, mencionando haverem tomado conhecimento da
interposição de nova ação por parte do Autor, em seu desfavor, cujo teor ainda desconhecem. Requerem
também o imediatocancelamento/sustaçãode todos os Protestos porventura existentes em qualquer
cartório do Estado, fundados na dívida discutida na presente demanda, especialmente o agora juntado,
diante da total iliquidez e consequente ilegalidade das cobranças que os amparam,até julgamento final
lide.Relatado. Passo a Decidir. Em acurada análise, cumpre mencionar que o pedido formulado
concernente àabstenção de toda e qualquer modalidade de cobrança por parte do Autor, em razão do
contrato objeto da presente lide, está dotado de inconstitucionalidade, uma vez que a nossa Carta Magna
assegura a todos o direito de ação como cláusula pétrea (art.5º, inciso XXXV da CF), o que não pode,
portanto, em hipótese alguma ser ignorado pelo magistrado. Quanto ao pedido
decancelamento/sustaçãode todos os Protestos porventura existentes em qualquer cartório do Estado,
fundados na dívida discutida na presente demanda, entendo perfeitamente viável o seu deferimento pois
possui natureza cautelar, que visa evitar o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, estando
evidenciada a probabilidade do direito pretendido, mediante a comprovação da realização de contra-
notificação de protesto realizado pelo Autor, em face dos ora Embargantes. Todavia, importante frisar que,
na verdade, não há suspensão de protesto já consumado, mas sim suspensão dos seus efeitos, quando
ocorrer a prestação de contra-cautela e se fizer presente o risco de dano, pendente discussão judicial do
débito.Assim é que, na conformidade dos arts. 300 e 301 do CPC, defiro parcialmente o pedido formulado
pelos Embargantes, no sentido de determinar unicamente a suspensão dos efeitos do protesto realizado
pelo Autor (Documento de ID nº. 7261198), devendo, neste sentido, ser expedido o competente Ofício ao
Cartório de Títulos correspondente; 2- Vislumbrando a possibilidade de composição entre as Partes, a fim
de por termo em todas as Ações em que as Partes litigam perante este Tribunal, nos termos do que dispõe
o art.3º, §3º, do CPC, designo audiência de conciliação para o dia 30/01/2019, às 9h, devendo as Partes
serem intimadas por meio de seus respectivos procuradores; 3- Quanto ao pedido de vinculação de
advogada nos autos do Processo, cumpre-nos esclarecer que tal diligência deve ser realizada pela própria
advogada peticionária, perante o sistema judicial eletrônico. Int. Belém, 27 de novembro de 2018.
CésarAugustoPutyPaiva RodriguesJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em exercício
926
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0854346-41.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: DOMINGOS


MARQUES DE OLIVEIRA Participação: ADVOGADO Nome: BIANCA EMANUELLI SILVA
DISCACCIATIOAB: 543PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIA GISELLY COSTA DE
OLIVEIRAOAB: 708 Participação: ADVOGADO Nome: GESSICA LOREN BAIA GOMESOAB: 7381
Participação: EXECUTADO Nome: JOSE ANASTACIO FARIA Participação: EXECUTADO Nome:
CARMEN LUCIA SELIA FARIAProcesso Judicial EletrônicoTribunal de Justiça do ParáPROCESSO N.
0854346-41.2018.8.14.0301AUTOS DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
(159)AUTOR/ENDEREÇO: Nome: DOMINGOS MARQUES DE OLIVEIRAEndereço: Rua dos Caripunas,
3665, - de 3515/3516 ao fim, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66063-040RÉU/ENDEREÇO: Nome: JOSE
ANASTACIO FARIAEndereço: AV EGIDIOS COSER, nº 199, quadra II,, 199, SALETOS INDÚSTRIA E
COMÉRCIO SELIA LTDA EPP, São Cristovão, NOVA VENéCIA - ES - CEP: 29830-000 Endereço: AV
EGIDIOS COSER, nº 199, quadra II,, 199, SALETOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO SELIA LTDA EPP, São
Cristovão, NOVA VENéCIA - ES - CEP: 29830-000 Endereço: AV EGIDIOS COSER, nº 199, quadra II,,
199, SALETOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO SELIA LTDA EPP, São Cristovão, NOVA VENéCIA - ES -
CEP: 29830-000 Endereço: AV EGIDIOS COSER, nº 199, quadra II,, 199, SALETOS INDÚSTRIA E
COMÉRCIO SELIA LTDA EPP, São Cristovão, NOVA VENéCIA - ES - CEP: 29830-000Nome: CARMEN
LUCIA SELIA FARIAEndereço: AV EGIDIOS COSER, nº 199, quadra II, 199, São Cristóvão, NOVA
VENéCIA - ES - CEP: 29830-000: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DOMINGOS MARQUES DE OLIVEIRA,
por advogado constituído nos autos, ajuizou Ação de EXECUÇÃO, em face deJOSE ANASTACIO
FARIA,também qualificados.Defiro o processamento do feito, em face da inicial encontrar-se instruída com
o título executivo extrajudicial (CPC/2015, art. 784). Citem-se os Executados, na forma da lei, para no
prazo de 03 (três) dias, contados da citação, pagarem o valor do débito ou nomearem bens à penhora
(CPC/2015, art. 829), sob pena de lhes serem penhorados e avaliados pelo Oficial de Justiça tantos bens
quanto bastem para a quitação do débito (CPC/2015, art. 829, §1°). Caso os Executados venham a pagar
o débito, arbitro desde já honorários advocatícios em 10% sobre o valor da causa, os quais serão
reduzidos pela metade caso os devedores solvam a obrigação em 03 (três) dias (CPC/2015, art. 827,
??caput?? e §1°). A teor do que dispõem os arts. 904 e 905, do CPC/2015, conste no mandado de citação,
penhora e avaliação o prazo de 15 dias úteis para que os devedores possam opor-se a Execução por meio
de Embargos, contados nos moldes do art. 231, do CPC/2015. Servirá o presente, por cópia digitalizada,
como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB e n.11/2009-CJRMB.
Ante os documentos anexados aos autos, defiro o pedido de justiça gratuita formulado na Inicial.Expeça-
se o necessário. Int. Belém, 27 de novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva Rodrigues Juiz de Direito
da 12ª Vara Cível da Capital, em exercício

Número do processo: 0863316-30.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ITAU UNIBANCO


S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCIOAB: 8970SP
Participação: REQUERIDO Nome: MARCELO MAIA LIMAProcesso Judicial EletrônicoTribunal de Justiça
do ParáPROCESSO N. 0863316-30.2018.8.14.0301AUTOS DE BUSCA E APREENSÃO
(181)AUTOR/ENDEREÇO: Nome: ITAU UNIBANCO S.A.Endereço: Praça Alfredo Egydio de Souza
Aranha, 100, Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-030RÉU/ENDEREÇO: Nome: MARCELO MAIA
LIMAEndereço: Praça Justo Chermont, 44, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66035-140: DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA ITAU UNIBANCO S.A., por advogado constituído de modo escorreito, ajuizou ação de
busca e apreensão, com suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04,
deduzindo pedidos em face deMARCELO MAIA LIMA, também qualificado. Arguiu, em resumo, o
descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto firmado entre as
partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia. Colacionou documentos e poderes e
recolheu custas. É o relato. Decido sobre a liminar. Quanto ao pedido de liminar, assimilo que merece
prosperar.Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao
deferimento da tutela de urgência.Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação
extrajudicial entregue no endereço da demandada, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado
entre as partes. Esses elementos constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção
judicial, nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela
Lei 10.931/2004.Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material
alegado. O primeiro ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do
927
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

valor financiado. O segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a
probabilidade do direito.Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como
mandado de busca e apreensão do veículo descrito na inicial.Na ocasião da diligência, deverá o Senhor
Oficial de Justiça proceder à AVALIAÇÃO do bem, para fins do disposto no art. 2º., do dec.-Lei 911/69,
valor que deverá ser observado pela parte autora em caso de venda do mesmo.Uma vez executada a
liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para pagar o total do débito (o
que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e honorários advocatícios). Nessa hipótese,
havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu terá restituído o bem.Ressalva-se que o prazo para
contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da liminar, nos termos do art. 3., §3., do
Dec.-Lei n. 911/69.Determino a inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema Renajud,
procedimento que apenas será realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a nova
Tabela, constante da Lei n. 8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo
supracitado.Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.Expeça-se o necessário.Belém-Pa, 28 de novembro de 2018 CESAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital,
respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0837968-10.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 20638/PA
Participação: RÉU Nome: DALTO MOISES DA SILVA PINHEIROVistos, etc. 1- BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S.A., devidamente identificado às nos autos, vem perante este juízo, por meio de
procurador legalmente habilitado, interpor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO em face da sentença de ID
5193552 nos autos, narrando, em síntese, o seguinte. Alega a embargante que a sentença de ID 6292405
encontra-se omissa, no que tange ao cancelamento da distribuição do processo com fundamento de não
ter o ora embargante recolhido as custas iniciais, porém não foi oportunizado para o Autor comprovar o
pagamento das custas no prazo de 15 (quinze) dias. Era o que se tinha de relevante a relatar. Passo a
decidir. É cediço que os embargos de declaração servem para suprir omissão, obscuridade ou contradição
em sentença ou acórdão proferidos por Juiz ou Tribunal, conforme entendimento do art. 535 do CPC,
situações que o embargante demonstrou, uma vez que o pagamento já houvera sido comprovado
conforme a petição de ID 5315708. ?Ex positis?, acolho os presentes embargos de declaração,
determinando o prosseguimento do feito; 2- Em virtude da comprovação da mora, defiro a liminar; 3-
Expeça-se mandado de busca e apreensão, depositando-se o bem descrito na inicial em mãos do autor; 4-
Cite-se o réu, que, no prazo de 05 (cinco) dias, poderá pagar a integralidade da dívida pendente, segundo
os valores apresentados pelo autor na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus; 5-
Cinco dias após executada a liminar, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem
no patrimônio do autor, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado
de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária; 6- O réu poderá apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias da execução da
liminar. Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de
Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0850225-67.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FRANCISCO DE ASSIS


SOUZA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO ARAUJO PINHEIRO MENDESOAB: 21029/PA
Participação: RÉU Nome: DISTRIBUIDORA BIG BENN S.ASentença Vistos, etc., Considerando-se que a
parte autora veio aos autos requerendo a desistência do feito (fls. 108 ? Id nº 7398257), e que o réu ainda
não foi citado, homologo a desistência da ação para os fins do art. 200, parágrafo único, do Novo Código
de Processo Civil. Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a
prolação de sentenças, parágrafo 2º, I e IV do NCPC dispõe que as sentenças proferidas em audiência,
homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido e as sentenças terminativas estão
excluídas da regra prevista no caput do mesmo artigo. Julgo, em consequência, extinto o processo,com
fundamento no art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais. Certificado o trânsito em julgado, arquive-
se, observadas as formalidades legais. Belém-PA, 21 de novembro de 2018 CESAR AUGUSTO PUTY
PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11º Vara Cível e Empresarial de Belém,Respondendo pela 12ª Vara
928
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Cível e Empresarial de Belém.

Número do processo: 0841446-26.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: REGIA MARIA DE


SOUSA SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO MOTA VASCONCELOSOAB: 66
Participação: RÉU Nome: GIOVANA NUBIA GOMES OLIVEIRAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE BELÉM 0841446-
26.2018.8.14.0301 Vistos etc. Considerando que até a presente data não foram recolhidas as custas
inerentes ao feito (certidão de fls. 32 ? Id nº 7089041) é que respaldado no que preceitua o art. 290 do
CPC/2015, determino seu cancelamento na distribuição. Transitada esta em julgado, proceda-se o
arquivamento dos autos, dando-se a posteriori a devida baixa junto à Distribuição. P.R.I.C Belém-PA, 22
de novembro de 2018. CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª Vara Cível e
Empresarial de Belém, Respondendo pela 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Número do processo: 0872783-33.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ANTONIO


JOAQUIM DA CONCEICAO CANELAS Participação: ADVOGADO Nome: CRISTINA CUNHA
GONCALVESOAB: 7607/PA Participação: REQUERIDO Nome: TAGIDE MOTOCICLETAS
LTDAVistos.Conforme pode se observar, trata-se de pedido de Habilitação de Crédito interposto junto à
Recuperação Judicial, processo nº.0023683-79.2017.8.14.0301, que tramita perante a 13ª VC.Redistribua-
se àquele juízo.Int.Belém, 28 de novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva Rodrigues Juiz de Direito da
12ª Vara Cível da Capital, em exercício

Número do processo: 0873076-03.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: ARLENE


TATIANE BARREIROS FEIO Participação: REQUERIDO Nome: Y YAMADA S/A C E
INDUSTRIVistos.Conforme pode se observar, trata-se de pedido de Habilitação de Crédito interposto junto
à Recuperação Judicial, processo nº.0023683-79.2017.8.14.0301, que tramita perante a 13ª
VC.Redistribua-se àquele juízo.Int.Belém, 28 de novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva Rodrigues
Juiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em exercício

Número do processo: 0873305-60.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: VALDENILSON


TEIXEIRA DUARTE Participação: ADVOGADO Nome: ODIVALDO VIANA TAVARESOAB: 459PA
Participação: REQUERIDO Nome: Y YAMADA SA COMERCIO E INDUSTRIAVistos.Conforme pode se
observar, trata-se de pedido de Habilitação de Crédito interposto junto à Recuperação Judicial, processo
nº.0023683-79.2017.8.14.0301, que tramita perante a 13ª VC.Redistribua-se àquele juízo.Int.Belém, 28 de
novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva Rodrigues Juiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em
exercício

Número do processo: 0852195-05.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HELOISA HELENA


MOREIRA DE MORAES BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIROOAB:
9603PA Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVAOAB: 20740/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHOOAB: 19691/PA Participação: RÉU
Nome: MAYANNE LAISSA DUARTE DE SOUZADECISÃO Trata-se de pedido liminar em Ação de
Despejo, respaldado no Art. 59, §1º, IX, da Lei nº 8245/91, proposta por HELOISA HELENA MOREIRA DE
MORAES BARBOSA, brasileira, casada, médica, portadora do CRM/PA n°6086, e do CPF n°
455.507.782-20, residente e domiciliada na Av. Visconde de Souza Franco, 625, apto 402, CEP n° 66055-
906, Bairro Umarizal, Belém-PA, em face de MAYANNE LAISSA DUARTE DE SOUZA, brasileira, solteira,
universitária, portadora do RG n° 8015295 SSP/PA, expedida em 15.10.2014, e do CPF n° 047.317.722-
65, residente e domiciliada à Av. Almirante Wandenkolk, n° 294, CEP n° 66055- 030, Umarizal, Belém-PA.
929
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Alegou a autora que firmou contrato de locação não residencial com a requerida, com prazo de 12 (doze)
meses, com término previsto para 31.05.2019. Contudo, relatou o requerente que a requerida não pagou
nenhum aluguel, tornando-se inadimplente das prestações. Igualmente, informou que a locatária não
cumpriu com diversos encargos previstos no contrato, como o pagamento das contas de energia elétrica e
de água do imóvel. Em face do exposto, por não verificar a possibilidade de manutenção da relação
locatícia em tela, requereu a concessão do despejo compulsório liminar da requerente, com o fulcro de
reaver seu imóvel imediatamente. É o relatório.DECIDO. O art. 59, §1º, IX, da Lei nº 8245/91 permite a
concessão de liminar para desocupação em quinze dias, mediante o pagamento de caução em valor
correspondente a três meses de aluguel, com base na falta de pagamento dos alugueis e acessórios da
locação,quando o contrato está desprovido de quaisquer das garantias previstas no Art. 37, da mesma lei.
Pois bem, é exatamente o que ocorre neste caso, tendo em vista que o contrato firmado entre as partes
não prevê qualquer das garantias contratuais previstas no art. 37, da Lei nº 8.245/91. Diante do exposto: 1
? CONCEDO A MEDIDA LIMINAR, determinando a desocupação voluntária do imóvel objeto do
litígio,CONDICIONADA ao depósito de caução em valor correspondente à 03 (três) meses de aluguel; 2 ?
EXPEÇA-SE o competente Mandado de Desocupação Voluntária, mediante o recolhimento das custas
processuais correspondentes, intimando a requerida a sair do imóvel, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de desocupação compulsória, inclusive com auxílio de força policial, se necessário. 3 ? Prestada a
caução, efetue-se o depósito em conta vinculada ao processo e expeça-se o mandado de despejo; caso
contrário, proceda-se unicamente a citação dos réus. 4 ? CITE-SE a requerida, a fim de que, querendo,
apresente Contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de
fato, caso em que serão aceitos como verdadeiros os fatos articulados na petição inicial. Servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado e ofício.CUMPRA-SE. Belém (PA), 23 de novembro de 2018
CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém

Número do processo: 0824684-32.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LORENA COMERCIO DE


PRODUTOS DE PETROLEO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JEAN CARLOS DIASOAB: 01PA
Participação: ADVOGADO Nome: ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOSOAB: 6803/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PAMELA FALCAO CONCEICAOOAB: 237 Participação: AUTOR Nome: TAUARI
COMERCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: JEAN CARLOS
DIASOAB: 01PA Participação: ADVOGADO Nome: ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOSOAB: 6803/PA
Participação: ADVOGADO Nome: PAMELA FALCAO CONCEICAOOAB: 237 Participação: AUTOR Nome:
FLUMINENSE TRANSPORTADOR, REVENDEDOR, RETALHISTA LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: JEAN CARLOS DIASOAB: 01PA Participação: ADVOGADO Nome: ELISIO AUGUSTO VELLOSO
BASTOSOAB: 6803/PA Participação: ADVOGADO Nome: PAMELA FALCAO CONCEICAOOAB: 237
Participação: AUTOR Nome: ILMA ASSUNCAO SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: ELISIO
AUGUSTO VELLOSO BASTOSOAB: 6803/PA Participação: ADVOGADO Nome: JEAN CARLOS
DIASOAB: 01PA Participação: ADVOGADO Nome: PAMELA FALCAO CONCEICAOOAB: 237
Participação: AUTOR Nome: SYNARA DE NAZARE ALMEIDA SANTOS Participação: ADVOGADO
Nome: ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOSOAB: 6803/PA Participação: ADVOGADO Nome: JEAN
CARLOS DIASOAB: 01PA Participação: ADVOGADO Nome: PAMELA FALCAO CONCEICAOOAB: 237
Participação: AUTOR Nome: ANDRE DOURADO DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOSOAB: 6803/PA Participação: ADVOGADO Nome: JEAN CARLOS
DIASOAB: 01PA Participação: ADVOGADO Nome: PAMELA FALCAO CONCEICAOOAB: 237
Participação: AUTOR Nome: HUGO SERGIO MENASSEH NAHON Participação: ADVOGADO Nome:
ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOSOAB: 6803/PA Participação: ADVOGADO Nome: JEAN CARLOS
DIASOAB: 01PA Participação: ADVOGADO Nome: PAMELA FALCAO CONCEICAOOAB: 237
Participação: AUTOR Nome: LORENA CORAL DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: JEAN
CARLOS DIASOAB: 01PA Participação: ADVOGADO Nome: ELISIO AUGUSTO VELLOSO
BASTOSOAB: 6803/PA Participação: ADVOGADO Nome: PAMELA FALCAO CONCEICAOOAB: 237
Participação: RÉU Nome: DISTRIBUIDORA EQUADOR DE PRODUTOS DE PETROLEO LTDA
Participação: RÉU Nome: PETROCARD ADMINISTRADORA DE CREDITO LTDA.PODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE
BELÉM 0824684-32.2018.8.14.0301 DECISÃO INTERLOCUTÓRIAVistos etc.LORENA COMÉRCIO DE
PRODUTOS DE PETRÓLEO LTDA E OUTROS,qualificados nos autos, ajuizaramAÇÃO DECLARATÓRIA
DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E OUTROS, COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, em desfavor de
930
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DISTRIBUIDORA EQUADOR DE PRODUTOS DE PETRÓLEO LTDA e PETROCARD


ADMINISTRADORA DE CRÉDITO LTDA, também qualificados nos autos.Relatam, em síntese, que os
três primeiros autores mantinham negócios de compra e venda de combustível com a primeira
requerida.Discorrem que em face da crise econômica nacional não conseguiram quitar várias transações
com a primeira requerida, ao tempo que esta passou a recusar o fornecimento de combustível para os
autores.Que em decorrência dessa inadimplência foram pressionados a assinar instrumento de confissão
de dívida no importe de R$1.278.800,00 (um milhão, duzentos e setenta e oito mil e oitocentos
reais).Informam que em decorrência de tal Instrumento de Confissão de Dívida, fora, ainda, firmada
Escritura Pública com Garantia Hipotecária.Deduzem que, apesar da assinatura do instrumento de
confissão de dívida, a primeira requerida ajuizou ação executiva cujo objeto é o dito instrumento de
confissão de dívida.Discorrem que a dívida já está paga em função da aceitação do cartão PRETOCARD
(operado pela segunda requerida) que pertence ao mesmo grupo econômico da primeira requerida.Ao
final, após fazer citação da legislação, doutrina e jurisprudência pátrias, pediu a concessão de tutela de
urgência para fins de que seja determinado as requeridas a SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE do
instrumento de confissão de dívidacom Garantia Fidejussória e Outros Pactos firmado entre as Autoras e a
Primeira Requerida DISTRIBUIDORA EQUADOR.Juntou documentos para embasar seus
pedidos.Distribuídos os autos para o juízo da 10ª Vara Cível e Empresarial, aquele juízo alegou conexão
em face de autos de execução em tramitação na 12ª Vara Cível, remetendo os autos. É o sucinto relatório.
DECIDO. Pleiteia a parte autora em sede de tutela de urgência inaudita alter pars para fins de determinar
às requeridas a SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE do instrumento de confissão de dívidacom Garantia
Fidejussória e Outros Pactos firmado entre as Autoras e a Primeira Requerida DISTRIBUIDORA
EQUADOR,até o trânsito em julgado da presente demanda.Com efeito, a respeito do pedido de tutela de
urgência, dispõem os arts. 300 e 497, do NCPC: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo. ... §2º. A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. Art.
497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido,
concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo
resultado prática equivalente. Registre-se que o art. 300, do NCPC unificou os requisitos tanto para fins de
concessão de antecipação dos efeitos da tutela, quanto para fins de concessão de medida
cautelar.Destarte, e à luz do NCPC, para a concessão da tutela específica, seriam necessárias a presença
dos seguintes elementos que evidenciem:a) a Probabilidade do direito; e,b) o fundado receio de dano ou
de ineficácia do provimento final. Conforme se demonstrará a seguir, entendo que o pleito de tutela de
urgência não deve ser deferido.A existência de elementos que evidenciam a probabilidade do Direito
alegado não resta demonstrada pela observação de que, pelos documentos apresentados, não vislumbro
como cabalmente comprovado a retenção de créditos a serem recebidos pelos autores, os quais foram
supostamente retidos pela segunda requerida, pois os documentos de fls. 185 ( Id nº4262394) a fls. 325 (
Id nº 4262477), numa análise perfunctória, não se prestam para comprovar de plano a retenção
alegada.Assim, em uma cognição não exauriente, verifico que inexistem indícios concretos do alegado no
tocante a retenção dos créditos pela segunda requerida. Quanto ao requisito de fundado receio de dano
ou de ineficácia do provimento final, este não se encontra evidenciado no fato de que o cerne da questão
gravita em torno do instrumento de confissão de dívidacom Garantia Fidejussória e Outros Pactos juntado
aos autos (fls. 77/97 ? Id nº 4262098, 4262109 e 4262128), sendo que este instrumento é o mesmo que
lastreia o processo de execução nº 0135631-94.2015.814.0301 noticiado nos autos, inclusive, estando em
curso os atos de expropriação nesse.Assim, caso seja deferida a medida pleiteada, vislumbro violação
ao§3º, do art. 300, do NCPC, vez que afetará diretamente a tramitação da demanda executiva citada,
onde a exigibilidade do instrumento de confissão de dívida em comento já foi superada.Diante do exposto,
e considerando o que mais consta dos autos, INDEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIACite-se
os réus para comparecerem à audiência de conciliação designada para odia 23/04/2019, às 09:30 horas,
devendo a citação ocorrer com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência da referida data, nos termos do
art. 334, do NCPC, sendo que, em caso de ausência de autocomposição, a defesa deverá ser
apresentada no prazo de quinze (15) dias, a contar da presente audiência (NCPC, art. 335, I).Intime-se os
autores.Advirtam-se as partes que o não comparecimento injustificado à audiência de conciliação é
considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da
vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor da União ou do Estado
(NCPC, art. 334, §8º.).Havendo manifestação de ambas as partes pela não realização da audiência de
conciliação, deverá a secretaria retirar o feito da pauta e aguardar o prazo para apresentação de Defesa
pelo requerido, nos termos do art. 335, II, do NCPC.Neste caso, deverá fazer os autos conclusos, se não
for o caso de ouvir a parte autora, nos termos dos arts. 338 e 339, do mesmo diploma, quando a secretaria
931
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

deverá abrir vista dos autos, independentemente de novo despacho do juízo. CUMPRA-SE. Belém/PA, 23
de novembro de 2018. CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª Vara Cível e
Empresarial de Belém,Respondendo pela 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Número do processo: 0862996-77.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DOMINGOS JUVENIL


NUNES DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: ODIVALDO SABOIA ALVESOAB: 1665PA
Participação: RÉU Nome: MARCIO DESIDERIO TEIXEIRA MIRANDAVistos. 1- DOMINGOS JUVENIL
NUNES DE SOUSA, qualificado nos autos, vem perante este juízo, intentar AÇÃO DE INDENIZAÇÃO C/
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, em face de MÁRCIO DESIDÉRIO TEIXEIRA MIRANDA, também
qualificado nos autos, mediante os seguintes argumentos: Que o Réu, na qualidade de candidato ao
Governo do Estado, vem vinculando o seu nome em contexto ofensivo, exibindo a frase: ?MP PROCESSA
JUVENIL POR IMPROBIDADE NA ALEPA- A AÇÃO PEDE QUE EX- PRESIDENTE E MAIS DEVOLVAM
241 MIL?. Requer a concessão de tutela antecipada, a fim de que o Réu seja compelido a retirar
imediatamente a propaganda política que veicula o nome do Autor. Era o que se tinha a relatar.Passo a
decidir. Na conformidade do disposto no art.300 do CPC/2015, a tutela de urgência será concedidaquando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo. Analisando a documentação carreada para o bojo dos autos bem pode se observar que não
restou evidenciada a probabilidade do direito pretendido pelo Autor, que apenas juntou aos autos cópia de
matéria veiculada em jornal de grande circulação, e não de cunho do ora Réu. Ademais, observa-se que o
período eleitoral já houvera findado, havendo, por consequência, o pedido formulado perdido seu objeto.
Assim é que deixo de conceder a tutela antecipada de urgência pretendida. 2- Nos termos do que dispõe o
art.334 do CPC/2015, designo audiência de conciliação para o dia 17/04/2019, às 9:30h, devendo o Autor
ser intimado por meio de seu procurador, e o Réu de forma pessoal, mencionando-se que a ausência
injustificada de ambas as Partes poderá ser considerado ato atentatório à dignidade da justiça, com
possível aplicação de multa, na conformidade do §8º do referido dispositivo. Int. Belém, 19 de novembro
de 2018. CésarAugustoPutyPaiva RodriguesJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em exercício.

Número do processo: 0845412-94.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MC FACTORING LTDA


Participação: ADVOGADO Nome: MARIA IDALUCIA DE OLIVEIRA REISOAB: 675PA Participação: RÉU
Nome: PLAZA SPPD EMPREENDIMENTOS LTDAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE BELÉM 0845412-94.2018.8.14.0301 DECISO
INTERLOCUTÓRIAVistos etc. MC FACTORING LTDA, qualificada nos autos,ajuizou AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS,com pedido de tutela urgência,
em desfavor de PLAZA SPPD EMPREENDIMENTOS LTDA, já qualificado.Relata o autor que em data de
22/10/2010, as partes firmaram dois contratos de promessa de compra e venda de 02 (duas) salas no
empreendimento denominado BR CONCEPT OFFICE RESIDENCE, identificadas pelas unidades SC1405
e SC1407, localizado na Rodovia BR-316, Km 03, nº 141/B ? Atalaia, Ananindeua-Pa.Narra que, à
exceção da parcela de financiamento, pagou além do sinal, todas as parcelas mensais, totalizando pelos
dois contratos o montante de R$127.528,50 (cento e vinte e sete mil, quinhentos e vinte e oito reais e
cinquenta centavos).Que ficou acordado que a entrega do empreendimento ocorreria em março de 2014, e
que passados mais de 04 (quatro) anos, até a presente data, a requerida não entregou o
empreendimento.Discorre que vem sofrendo prejuízos de ordem material (lucros cessantes).Requer, em
sede de tutela antecipada, seja a requerida compelida ao pagamento dos alugueis no valor de R$ 2.427,28
(dois mil, quatrocentos e vinte e sete reais e vinte e oito centavos), equivalente a 1% ao mês sobre o valor
da soma dos contratos.Acostou documentos para embasar sua pretensão.É o relatório.Decido.A nova
sistemática das tutelas de urgência estabelecida pelo Novo Código de Processo Civil prevê que, para o
deferimento da medida, deve haver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.Pois bem, pela análise da petição inicial e dos documentos a
ela acostados evidencia-se o preenchimento do requisito da probabilidade do direito, na medida em que se
constata, em sede de cogniação sumária, o inadimplemento contratual por parte da requerida, ao não
cumprir cláusula contratual atinente ao prazo de conclusão do empreendimento (cláusula 11.1).Por outro
lado, há urgência no pedido (periculum in mora), uma vez que o autor está sendo privado de usufruir das
salas desde o mês de março de 2014, que era prazo estipulado para a entrega do empreendimento, fato
este que vem gerando danos ao requerente, conforme relatado na exordial.Por fim, não vislumbro nenhum
932
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

perigo de irreversibilidade dos efeitos da presente decisão, conforme previsão contida no §3º, do art. 300,
do NCPC, vez que a parte requerida poderá eventualmente realizar a cobrança dos valores ora
determinados de outras formas, tanto na via extrajudicial quanto judicial, caso seja reconhecida no final do
processo não serem efetivamente devidos os lucros cessantes determinados, inclusive com eventual
abatimento no saldo devedor.Diante do exposto e considerando o que mais consta dos autos, DEFIRO
PARCIALMENTE a TUTELA ANTECIPADA pleiteada, para fins de determinar a requerida que pague ao
autor, mensalmente, a importância de R$ 1.213,64 (um mil, duzentos e treze reais, sessenta e quatro
centavos), à título de lucros cessantes, a contar da citação, valor mensal equivalente a 0,5% (meio por
cento) sobre o valor do negócio ajustado até a sua efetiva entrega, e que deverá ser depositado em conta
judicial.Não vejo necessidade de fixação de astreintes neste momento, diante da possibilidade de
cumprimento da presente determinação por outros meios, como por exemplo mediante bloqueio de
créditos pelo sistema BACENJUD. DETERMINOa incidência do Código de Defesa do Consumidor, e
tratando-se de matéria relativa a direitos consumeristas, determino, desde já, a inversão do ônus da prova,
na forma do art.6º, inciso VIII, do diploma citado.Cite-se a parte requerida para comparecer à audiência de
conciliação designada para o dia23/04/2019, às 11:00 hs, devendo a citação ocorrer com pelo menos 20
(vinte) dias de antecedência da referida data, nos termos do art. 334, do NCPC, sendo que, em caso de
ausência de autocomposição, a Defesa deverá ser apresentada no prazo de quinze (15) dias, a contar da
presente audiência (NCPC, art. 335, I). Intime-se o autor por meio de seu advogado (NCPC, art. 334, §3º.).
Advirtam-se as partes que o não comparecimento injustificado à audiência de conciliação é considerado
ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor da União ou do Estado (NCPC, art.
334, §8º.), ressaltando-se que as partes deverão se fazer acompanhar de advogados ou defensores
públicos. Havendo manifestação de ambas as partes pela não realização da audiência de conciliação,
deverá a secretaria retirar o feito da pauta e aguardar o prazo para apresentação de Defesa pelo
requerido, nos termos do art. 335, II, do NCPC. Neste caso, deverá fazer os autos conclusos, se não for o
caso de ouvir a parte autora, nos termos dos arts. 338 e 339, do mesmo diploma, quando a secretaria
deverá abrir vista dos autos, independentemente de novo despacho do juízo. Servirá o presente, por cópia
digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB.Intimem-
se.Belém-Pa, 28 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito
Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital,respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0855004-65.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALMIR DE JESUS


SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIROOAB: 9603PA Participação:
ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVAOAB: 20740/PA Participação: ADVOGADO Nome:
PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHOOAB: 19691/PA Participação: AUTOR Nome: ODILENE DO
SOCORRO SERRAO BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIROOAB:
9603PA Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVAOAB: 20740/PA Participação:
ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO DE SOUZA BORGES FILHOOAB: 19691/PA Participação: RÉU
Nome: ANA CLAUDIA SALOMAO ANTONIO MUFARREJ SIMAO LUIZ Participação: RÉU Nome: MAURO
CAVALCANTI SIMAO LUIZ Vistos. ALMIR DE JESUS SANTOS e ODILENE DO SOCORRO SERRÃO
BARBOSA, qualificados nos autos, vem perante este juízo, intentar AÇÃO DE RESOLUÇÃO DE
CONTRATO DE COMPRA E VENDA C/C RESTITUIÇÃO E VALORES E INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, em face de ANA CLÁUDIA SALOMÃO ANTÔNIO
MUFARREJ SIMÃO LUIZ e MAURO CAVALCANTI SIMÃO LUIZ, também qualificados nos autos,
mediante os seguintes argumentos: Alegam os Requerentes haverem firmado em 30/11/2017 com os
requeridos contrato de promessa de compra e venda para aquisição do imóvel edificado no Lote n° 01,
Quadra 13, Rua Paraguai, integrante do condomínio horizontal denominado ?Alto do Pinheiros?, situado
na Rodovia Arthur Bernardes, Bairro do Tapanã, nesta cidade, pelo preço total de R$-500.000,00
(quinhentos mil reais).Afirmam que a entrega do imóvel ficou condicionada ao pagamento integral das
parcelas acordadas, contudo os Autores-compradores assumiriam o pagamento da taxa condominial a
partir de dezembro de 2017.Asseveram ter efetuado o pagamento de R$50.000,00 (cinquenta mil reais)
referente à entrada do imóvel e chegaram a adimplir as taxas condominiais relativas aos meses de
dezembro de 2017, e janeiro e fevereiro de 2018; contudo, foram informados posteriormente que o referido
imóvel não se encontra regularizado perante o Cartório de Registro de Imóveis, e sequer possui registro
de sua existência perante os Órgãos municipais e estaduais competentes, fato este que impediu a
concretização do financiamento, imprescindível à quitação do contrato.Assim, encontram-se obrigados a
933
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

adimplir as despesas relativas à taxa condominial do referido imóvel, que nunca saiu da posse dos Réus,
impossibilitando de ser objeto de financiamento para a concretização do contrato avençado, motivo pelo
qual ingressaram com a presente Ação de resolução de contrato e indenização por danos morais,
requerendo, também, a concessão de provimento antecipado, a fim de que seja determinada asuspensão
dos efeitos do contrato objeto da lide, assim como do pagamento das taxas condominiais, a partir de
março de 2018. Era o que se tinha a relatar.Passo a decidir. Na conformidade do disposto no art.300 do
CPC/2015, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.Analisando a documentação carreada
para o bojo dos autos bem pode se observar que não restou evidenciada a probabilidade do direito
pretendido pelos Autores, uma vez que não vislumbramos nos autos qualquer informação acerca da falta
deregularização do imóvel objeto do contrato perante o Cartório de Registro de Imóveis, e inexistência de
registro perante os Órgãos municipais e estaduais competentes, nem tampouco documento que
demonstram a razão da não concretização de financiamento, para a quitação do contrato.De igual
maneira, não vislumbramos perigo dedano ou o risco ao resultado útil do processo, nos termos do art.300
do CPC, motivo pelo qual deixo de conceder a tutela de urgência pretendida.Nos termos do que dispõe o
art.334 do CPC/2015, designo audiência de conciliação para o dia 24/04/2019, às 10h, devendo os
Autores serem intimados por meio de seus Procuradores, e os Réus de forma pessoal, mencionando-se
que a ausência injustificada de ambas as Partes poderá ser considerado ato atentatório à dignidade da
justiça, com possível aplicação de multa, na conformidade do §8º do referido dispositivo. Int. Belém, 28 de
novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva RodriguesJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em
exercício

Número do processo: 0815504-89.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOSOAB: 4915/MA Participação: RÉU Nome: LIDIA MARIA OLIVEIRA DO
ESPIRITO SANTOTERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃODATA DO ATO PROCESSUAL:
22/11/2018PROCESSO n° 0815504-89.2018.8.14.0301 (pje)JUIZ SUBSTITUTO: CESAR AUGUSTO
PUTY PAIVA RODRIGUESPARTE AUTORA: INSTITUTO EURO AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA
TECNOLOGIA. Presente a parte autora representada pelo preposto, ALLAN JOHNNY PAIVA CHAVES CI
N.º 5834203/2VIA/PC-PA. Presente sua procuradora, Dra. MARINA SOUZA DE ALMEIDA OAB/PA N.º
17883. PARTE RÉ: LIDIA MARIA OLIVEIRA DO ESPIRITO SANTO. Ausente A ré, bem como seu
procurador. A possibilidade conciliatória disposta no art. 334 do CPC restou prejudicada face a ausência
da parte ré que não foi citada conforme aviso de recebimento (ID: 6606606). A procuradora da parte
autora requer prazo para apresentar novo endereço. Defiro o pedido e concedo o prazo de 15 dias para a
parte autora apresentar novo endereço. O presente termo servirá como declaração de comparecimento
para os devidos fins de direito. Eu, Anderson Vinícius, Servidor Judiciário do Gabinete da 12ª Vara Cível
da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de Direito: Parte Autora: Procurador da Parte Autora:

Número do processo: 0857093-61.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ROSILDA DA CRUZ


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA ARCOVERDE DE OLIVEIRAOAB: 21491/PA
Participação: ADVOGADO Nome: CAMILA CHAVES JACOB SAMPAIOOAB: 405 Participação: RÉU
Nome: LUCIMAR COSTA DA COSTAVistos, etc. Defiro o pedido de ID 7191453, devendo a Autora
diligenciar junto à UNAJ com o fito de emitir novas guias para pagamento das parcelas em atraso. Após,
volte-me conclusos. Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA
RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0860172-48.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LUCILEA ATHIAS DE


ALCANTARA Participação: ADVOGADO Nome: RENATO CESAR SASAKI MATOSOAB: 444
Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO DUARTE BRANDAO NETOOAB: 12101/PA Participação:
RÉU Nome: ESCOLA SUPERIOR DA AMAZONIA S/C LTDA - ESAMAZ Participação: RÉU Nome: MARIA
NAZARE DE ALMEIDA GONCALVESVistos. Atento aos autos, verificoque a Autorarequereu a concessão
do benefício da Justiça Gratuita, entretanto, deixou de juntar qualquer comprovação da condição de sua
934
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

insuficiência financeira, razão pela qual deve esta ser intimada, por meio de seu procurador, para emendar
a inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo trazer à colação a comprovação do preenchimento dos
pressupostos necessários à concessão da gratuidade processual (cópia da declaração de imposto de
renda, rendimentos e/ou outros), sob pena de indeferimento (Art. 99, §2º, do CPC/2015). Int. Belém, 19 de
novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva RodriguesJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em
exercício.

Número do processo: 0839079-29.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANA LUCIA RIBEIRO


SARMENTO Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO DE SOUZA PAMPLONAOAB: 3926 Participação:
RÉU Nome: BERLIM INCORPORADORA LTDA Participação: RÉU Nome: CONSTRUTORA LEAL
MOREIRA LTDAVistos, etc. Chamo o feito à ordem, para redesignar a audiência de conciliação, em razão
de não haver expediente na data anteriormente designada, para o vindouro dia 17/04/2019, às 09:00h,
devendo o Autor, bem como os Réus, serem intimados por meio de seus procuradores respectivamente.
Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em
Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0835370-83.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPESOAB: 937 Participação: RÉU
Nome: MARIA CLARA LOPES BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: THADEU DE JESUS E
SILVAOAB: 1410 Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA GLYM SILVA COELHO DE SOUZAOAB:
6478PAVistos, etc. Intime-se a Parte Autora, por meio de seu Procurador para, no prazo de15(quinze)
dias, se manifestar sobre a contestação no ID 6441024. Int. Belém, 31 de Outubro de 2018. CESAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de
Belém

Número do processo: 0863651-49.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ASSOCIACAO


CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO PRATA
MENDESOAB: 4188 Participação: ADVOGADO Nome: TAMIRES VASCONCELOS TAVARESOAB:
23283/PA Participação: EXECUTADO Nome: ELISANGELA SANTOS DA SILVAProcesso Judicial
EletrônicoTribunal de Justiça do ParáAUTOS DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
(159)PROCESSO N. 0863651-49.2018.8.14.0301EXEQUENTE: Nome: ASSOCIACAO CULTURAL E
EDUCACIONAL DO PARAEndereço: Avenida Nazaré, 630, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66035-
135EXECUTADO: Nome: ELISANGELA SANTOS DA SILVAEndereço: Passagem Canaã, 92, Terra
Firme, BELéM - PA - CEP: 66077-005R.H.Cite-se a parte executada,já qualificada,nos termos do art. 829
do Código de Processo Civil, para, no prazo de três (03) dias, efetuar o pagamento da dívida, devidamente
atualizada, ficando ainda cientificada de que terá o prazo de quinze (15) dias úteis para se opor à
Execução por meio de Embargos, nos termosdos arts. 914 e 915, c/c art. 231, do mesmo diploma. Arbitro,
desde logo, honorários advocatícios em dez por cento (10%) sobre o valor do débito; havendo pagamento
integral, no prazo fixado, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827 e §1º., do NCPC). Expeça-
se mandado de citação, penhora e avaliação, com as cautelas legais. Servirá o presente, por cópia
digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB. Belém,
31 de outubro de 2018 CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da
Capital, em exercício.

Número do processo: 0077727-19.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADMINISTRADORA DE


CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MAURA POLIANA SILVA
RIBEIROOAB: 12008/PA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON PASCHOALOTTOOAB: 8911SP
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOSOAB: 6187SP Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTOOAB: 2649SP Participação: RÉU Nome:
935
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

IVAN DE ALFAIA NUNESVistos, etc. Expeça-se novo mandado de citação para o Réu, no endereço
informado no ID 5148009, caso as custas tenham sido recolhidas integralmente. Int. Belém, 31 de Outubro
de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém

Número do processo: 0007025-14.2016.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: JORIVAL M DA


SILVA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LUIZ MESSIAS SALESOAB: 6150-A/PA
Participação: REQUERIDO Nome: BANCO BRADESCO SA Participação: ADVOGADO Nome:
FRANCISCO DUQUE DABUSOAB: 8505SPVistos. Intime-se oRequerente, pessoalmente, para no prazo
de 5 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito, devendo em caso positivo, cumprirato
ordinatório ID 5794645 (pagamento de custas finais),sob pena de extinção. (Art. 485, §1º do CPC) Int.
Belém, 1º de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 12ª
Vara Cível da Capital, em exercício.

Número do processo: 0017538-12.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADMINISTRADORA DE


CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LIDIO ALVES DOS
SANTOSOAB: 6187SP Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTOOAB:
2649SP Participação: RÉU Nome: CARLOS ALEXANDRE DIASPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ FÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE BELÉM 0017538-
12.2014.8.14.0301Vistos.Indefiro o petitório de Id nº 6031035, considerando que o Sr. Oficial de Justiça já
havia certificado que o réu não teria conhecimento da localização do bem (ID n. 2953690).Faculto ao autor
requerer a conversão da ação de busca e apreensão em ação de Execução. Intime-se. Belém-Pa, 19 de
novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito Titular da 11ª Vara
Cível da Comarca da Capital, respondendo pela 12a. Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0815933-56.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: CONDOMINIO DO


EDIFICIO VICTOR V Participação: ADVOGADO Nome: PETERSON MELO DA CRUZOAB: 8841
Participação: EXECUTADO Nome: DORACY NUNES TRISTAOVistos, etc. Expeça-se novo mandado de
citação para o requerido no endereço já informado no ID 3822417, podendo, inclusive, o Sr. Oficial de
Justiça dar o devido cumprimento por Hora Certa, de acordo com o art. 275, §2º do CPC, caso haja
necessidade, tudo após o pagamento das custas devidas, no prazo de 5 (cinco) dias. Int. Belém, 19 de
Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª
Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0053850-84.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: REMAZA


ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: ROMUALDO BACCARO
JUNIOROAB: 734PA Participação: RÉU Nome: FABIO MOREIRA DE PAIVAVistos, etc. 1- Encaminhem-
se os presentes autos para o E. Tribunal de Justiça. Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CÉSAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de
Belém

Número do processo: 0830947-80.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: OCTAVIO AUGUSTO DA


FONSECA PACHECO Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO
JUNIOROAB: 221PA Participação: RÉU Nome: MANOEL LINO PEREIRA BECKMAN Participação:
ADVOGADO Nome: ALINE DANIELLI AGUIAR PINTOOAB: 23794/PAVistos, etc. Mantenho a decisão
agravada por seus próprios fundamentos, nada tendo a reconsiderar.Verifico que as partes não
especificaram as provas que pretendem produzir, assim sendo, determino que sejam intimadas para que o
936
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

façam em 10 (dez) dias (art. 319, inciso VI c/c art. 336, ambos no NCPC) ou, sendo caso, informem a
pretensão de julgamento antecipado do mérito.Após, conclusos para fins de saneamento ou julgamento
antecipado. Int. Belém, 26 de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de
Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0817376-76.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO J. SAFRA S.A


Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 20638/PA Participação: RÉU Nome:
ROSILENE SACRAMENTO DUARTEPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE BELÉM 0817376-76.2017.8.14.0301 Vistos.Manifeste-se o
autor a respeito da certidão de Id nº 6263546.Intime-se. Belém-Pa, 19 de novembro de 2018. CESAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital,
respondendo pela 12a. Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0838040-94.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: THIAGO MARECO DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE OTAVIO DE ANDRADEOAB: 744 Participação: AUTOR
Nome: CYNTHIA LORENA AROUCK MARECO Participação: ADVOGADO Nome: JOSE OTAVIO DE
ANDRADEOAB: 744 Participação: RÉU Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.Vistos, etc.
Manifeste-se o Autor acerca da certidão ID 6378139. Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CÉSAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de
Belém

Número do processo: 0814968-78.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CELSO MARCONOAB: 990
Participação: REQUERIDO Nome: ANDREA DE NAZARE MACEDO FAVACHOVistos, etc. Intime-se
oRequerente, pessoalmente, para no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do
feito, devendo em caso positivo, cumprirato ordinatório de ID 5826000,sob pena de extinção. (Art. 485, §1º
do CPC) Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de
Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0840913-04.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADMINISTRADORA DE


CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO
PEREIRAOAB: 16354/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMAOAB: 219
Participação: RÉU Nome: GABRIEL OLIVEIRA ALVES Vistos. Intime-se oRequerente, pessoalmente, para
no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito, devendo em caso positivo,
cumpriro despacho ID 5496466,sob pena de extinção. (Art. 485, §1º do CPC) Int. Belém, 19 de novembro
de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em
exercício.

Número do processo: 0004579-04.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BRADESCO


ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO FELIPE REIS
PINTOOAB: 5799PA Participação: ADVOGADO Nome: PEDRO ROBERTO ROMAOOAB: 209551/SP
Participação: RÉU Nome: ENNIO ALVES DE SOUSA PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE BELÉM 0004579-04.2017.8.14.0301Vistos.A
diligência pendente é no Estado da Paraíba.As custas pendentes (boletos vencidos) são do juízo
deprecado - Estado da Paraíba (Id nº 2951692).Assim, intime-se o autor se insiste no prosseguimento do
feito nesta comarca, considerando o endereço do requerido (município de Conceição, Estado da Paraíba),
caso contrário, deverá diligenciar no sentido de recolher as custas inerentes a expedição de carta
937
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

precatória, e após, diligenciar no sentido recolher as custas no juízo deprecado. Intime-se. Belém-Pa, 19
de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito Titular da 11ª Vara
Cível da Comarca da Capital, respondendo pela 12a. Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0054046-88.2013.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: HIRAN LEAO DUARTEOAB: 422 Participação: ADVOGADO Nome:
DRIELLE CASTRO PEREIRAOAB: 16354/PA Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE
LIMAOAB: 219 Participação: RÉU Nome: ANDERSON LIMA BELUCIOVistos, etc. Ao requerente para
cumprir na íntegra o despacho ID 5492531, sob pena de extinção. Int. Belém, 19 de Novembro de 2018
CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém

Número do processo: 0826361-34.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO PAN S.A


Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSAOAB: 5665SP Participação:
RÉU Nome: MANOEL MORAES DA SILVA JUNIORVistos, etc. Expeça-se novo mandado de citação para
o executado, no endereço informado no ID 4017073. Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CÉSAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de
Belém

Número do processo: 0078114-34.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: ELIETE SANTANA MATOSOAB: 423CE Participação: ADVOGADO
Nome: HIRAN LEAO DUARTEOAB: 422 Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE
LIMAOAB: 219 Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRAOAB: 16354/PA
Participação: RÉU Nome: EDMILSON CARVALHO DE OLIVEIRA JUNIORVistos, etc. Considerando a
certidão de ID 6207341, intime-se o Autor, por meio de seu procurador, para recolher as custas
complementares, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de arquivamento. Int. Belém, 19 de Novembro de
2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém

Número do processo: 0442646-07.2016.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO SAFRA S.A


Participação: ADVOGADO Nome: JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOSOAB: 6187SP Participação:
ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTOOAB: 2649SP Participação: RÉU Nome:
JOSUE GIOVANI MACEDO LOPESVistos, etc. Em atenção aos pedidos formulados noID 3737947 nos
autos, foram solicitadas informações pelo juízo acerca da Ré, via INFOJUD, no entanto, o endereço do
Requerido obtido fora o mesmo já informado na inicial, conforme documento em anexo, onde a ordem
judicial não fora efetivamente cumprida. Assim, informe o Requerente o endereço atual da Requerida, no
prazo de 10 (dez) dias, ou requeira sua citação via edital, sob pena de indeferimento. Int. Belém, 28 de
Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª
Vara Cível e Empresarial de Belém INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de Informações
Cadastrais CPF/CNPJ:892.356.902-00Nome do contribuinte:JOSUE GIOVANI MACEDO LOPESTipo
logradouro Endereço:PASSAGEM UNIAONúmero:77Complemento:ROD ARTUR
BERNARDWSBairro:TELEGRAFOMunicípio:BELEMUF:PACEP:66115-160 hvv

Número do processo: 0037236-96.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ITAU SEGUROS S/A


Participação: ADVOGADO Nome: JOAO ALVES BARBOSA FILHOOAB: 4246/PE Participação: RÉU
Nome: LUIZ COSTA SANTOS JUNIORVistos, etc. Em atenção ao pedido formulado às no ID 3202798 nos
autos solicitei informações acerca do Requerido, via INFOJUD, tendo sido localizado seu endereço atual,
938
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

conforme documento em anexo, para o qual deverá ser expedido o competente mandado citatório, tudo
após o pagamento das custas devidas, no prazo de 10(dez) dias. Int. Belém, 28 de Novembro de 2018
CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém hguyINFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de Informações Cadastrais
CPF/CNPJ:805.646.742-49Nome do contribuinte:LUIZ COSTA SANTOS JUNIORTipo logradouro
Endereço:TR D PEDRO INúmero:666Complemento: Bairro:SAO
LOURENCOMunicípio:ABAETETUBAUF:PACEP:68440-000ojihihhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhuugu

Número do processo: 0826127-52.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: AYMORE


CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARCO
ANTONIO CRESPO BARBOSAOAB: 5665SP Participação: EXECUTADO Nome: VIA INCORPORACAO
DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA - MEVistos, etc. Expeça-se novo mandado de citação
para o Executado, no endereço informado no ID 5353034, caso as custas tenham sido pagas
integralmente. Int. Belém, 31 de Outubro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de
Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0837901-45.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO GMAC S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMAOAB: 219 Participação: ADVOGADO
Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRAOAB: 16354/PA Participação: RÉU Nome: JOSE IRIVAN TRINDADE
DA CRUZVistos, etc. Intime-se o Requerente, pessoalmente, para no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar
interesse no prosseguimento do feito, devendo em caso positivo, cumprir ato ordinatório de ID 5626927,
sob pena de extinção. (Art. 485, §1º do CPC). Int. Belém, 31 de Outubro de 2018. CESAR AUGUSTO
PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0007419-89.2014.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO DO BRASIL SA


Participação: ADVOGADO Nome: SADI BONATTOOAB: 011PR Participação: ADVOGADO Nome:
SERVIO TULIO DE BARCELOSOAB: 21148/PA Participação: RÉU Nome: FABIO JUNIOR SANTOS DA
SILVAVistos, etc. 1- Intime-se o Requerente, por meio de seu procurador, para no prazo de 10 (dez) dias,
trazer à colação novo endereço do Requerido. 2- Em atenção ao pedido formulado, intime-se a parte
Autora, por meio de seu procurador, para no prazo de 5 (cinco) dias, efetuar o pagamento das custas
referentes à diligência junto ao Renajud. Após, volte-me conclusos. Int. Belém, 31 de Outubro de 2018.
CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém

Número do processo: 0864145-11.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ASSOCIACAO


CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: GUSTAVO PRATA
MENDESOAB: 4188 Participação: EXECUTADO Nome: KAYO CESAR ARAUJO DA SILVAProcesso
Judicial EletrônicoTribunal de Justiça do ParáAUTOS DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
(159)PROCESSO N. 0864145-11.2018.8.14.0301EXEQUENTE: Nome: ASSOCIACAO CULTURAL E
EDUCACIONAL DO PARAEndereço: Avenida Nazaré, 630, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66035-
135EXECUTADO: Nome: KAYO CESAR ARAUJO DA SILVAEndereço: Rua dos Pariquis, 256, - até
638/639, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66030-690R.H.Cite-se a parte executada,já qualificada,nos termos
do art. 829 do Código de Processo Civil, para, no prazo de três (03) dias, efetuar o pagamento da dívida,
devidamente atualizada, ficando ainda cientificada de que terá o prazo de quinze (15) dias úteis para se
opor à Execução por meio de Embargos, nos termosdos arts. 914 e 915, c/c art. 231, do mesmo diploma.
Arbitro, desde logo, honorários advocatícios em dez por cento (10%) sobre o valor do débito; havendo
pagamento integral, no prazo fixado, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827 e §1º., do
NCPC). Expeça-se mandado de citação, penhora e avaliação, com as cautelas legais. Servirá o presente,
por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB.
939
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Belém, 31 de outubro de 2018 CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 12ª Vara
Cível da Capital, em exercício.

Número do processo: 0820684-23.2017.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: COSMO FREITAS


DE LEMOS Participação: ADVOGADO Nome: LIJANE ALMEIDA DE SOUZAOAB: 73PA Participação:
EXECUTADO Nome: HF ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO
Nome: THYAGO DO COUTO MORAESOAB: 44156/GOIntime-se o Exequente, por meio de seu
procurador, para no prazo de 10 (dez) dias, trazer à colação planilha atualizada do débito, tendo em vista
que o Executado fora regularmente citado, no entanto, conforme certificado retro, não embargou a
presente ação. Belém, 31 de Outubro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de
Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0852990-11.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: NORTE SHOPPING


BELEM S/A Participação: ADVOGADO Nome: TADEU ALVES SENA GOMESOAB: 188-APA Participação:
EXECUTADO Nome: OSIVALDO DO SOCORRO COSTA POMPEU 17248655287Processo Judicial
EletrônicoTribunal de Justiça do ParáAUTOS DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
(159)PROCESSO N. 0852990-11.2018.8.14.0301EXEQUENTE: Nome: NORTE SHOPPING BELEM
S/AEndereço: Rodovia Augusto Montenegro, 4300, Parque Verde, BELéM - PA - CEP: 66635-
110EXECUTADO: Nome: OSIVALDO DO SOCORRO COSTA POMPEU 17248655287Endereço: Quadra
Quarenta e Um, 3600, (Conjunto Maria Helena Coutinho), Tenoné, BELéM - PA - CEP: 66820-
702R.H.Cite-se a parte executada,já qualificada,nos termos do art. 829 do Código de Processo Civil, para,
no prazo de três (03) dias, efetuar o pagamento da dívida, devidamente atualizada, ficando ainda
cientificada de que terá o prazo de quinze (15) dias úteis para se opor à Execução por meio de Embargos,
nos termosdos arts. 914 e 915, c/c art. 231, do mesmo diploma. Arbitro, desde logo, honorários
advocatícios em dez por cento (10%) sobre o valor do débito; havendo pagamento integral, no prazo
fixado, a verba honorária será reduzida pela metade (art. 827 e §1º., do NCPC). Expeça-se mandado de
citação, penhora e avaliação, com as cautelas legais. Servirá o presente, por cópia digitalizada, como
carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB. Belém, 31 de outubro de
2018 CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial da
Capital,Respondendo pela 12a. Vara Civel e Empresarial da Capital

Número do processo: 0855739-98.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CENTRAIS ELETRICAS


DO NORTE DO BRASIL S/A ELETRONORTE Participação: ADVOGADO Nome: FABIO DE ARAUJO
AMORIMOAB: 2380PA Participação: RÉU Nome: AGROEXPORT TRADING E AGRONEGOCIOS S/A
Participação: RÉU Nome: PARANAER PARANATINGA AERO AGRICOLA LTDA - EPP 1- Nostermos do
que dispõe o art. 334 do CPC/2015, designo audiência de conciliação para o dia 10/04/2019, às 09:00hs;
2- Intime-se o Autor, através de seu procurador legalmente constituído (Art. 334, §3º do CPC/2015); 3-
Cite-se e intime-se a parte Réu para comparecer à audiência designada, acompanhada de Advogado
particular ou de Defensor Público, advertindo-a de que, a partir desta data começará a contar o prazo de
15 (quinze) dias para apresentação de contestação; 4- Ficam as partes advertidas que o não
comparecimento à audiência é considerado ato atentatório a dignidade da justiça, podendo ser sancionado
multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (Art. 334, § 8º,
do CPC/2015); 5- Cumpra-se. Belém, 1ºde novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA
RODRIGUESJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em exercício.

Número do processo: 0828848-74.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MOACYR FRANCISCO


NEVES BRAGA Participação: ADVOGADO Nome: MARILETE CABRAL SANCHESOAB: 13390/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ISMAEL ANTONIO COELHO DE MORAESOAB: 42PA Participação:
RÉU Nome: WLADIMIR AFONSO DA COSTA RABELO Participação: RÉU Nome: PEDRO JORGE DA
940
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

COSTA LIMA Participação: RÉU Nome: PAULO FREIRE Participação: RÉU Nome: DALVA GOMES DE
OLIVEIRAVistos, etc. Expeça-se novo mandado de citação para os Requeridos, nos endereços
localizados no ID 3624203. Int. Belém, 31 de Outubro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA
RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0837971-96.2017.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: SAFRA LEASING


SA ARRENDAMENTO MERCANTIL Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO
NASCIMENTOOAB: 2649SP Participação: REQUERIDO Nome: BRUNA MARCELY NASCIMENTO
PAIVA Participação: ADVOGADO Nome: KENIA SOARES DA COSTAOAB: 650PAVistos. Intime-se
oRequerente, pessoalmente, para no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do
feito, devendo em caso positivo, cumprirato ordinatório ID 6548339,sob pena de extinção. (Art. 485, §1º do
CPC) Int. Belém, 1º de novembro de 2018. CESAR PUTYJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em
exercício.

Número do processo: 0830719-08.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: DENISE GIRARD DE


ALMEIDA SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: ARTHUR SISO PINHEIROOAB: 7657 Participação:
ADVOGADO Nome: BERNARDO ALBUQUERQUE DE ALMEIDAOAB: 940 Participação: RÉU Nome:
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ
BRASILOAB: 179PA Participação: RÉU Nome: MONTECARLO INCORPORADORA LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASILOAB: 179PAIntime-se a Requerente, por meio
de seu Procurador, para no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar acerca da contestação ID 6940127,
bem como sobre as preliminares ali suscitadas. Int. Belém,1º de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO
PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em exercício.

Número do processo: 0829417-41.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: RBX RIO


COMERCIO DE ROUPAS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO ERMIDA PINTOOAB:
137016/RJ Participação: REQUERIDO Nome: DANIELA ZWIRTES GUERRAAtento à petição retro,
cumpre-nos esclarecer que é incumbência da parte Exequente diligenciar junto à UNAJ, com o fito de
emitir as guias competentes de complementação das custas da diligência em questão.Int.Belém, 1º de
novembro de 2018.CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da
Capital, em exercício.

Número do processo: 0817423-50.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: LIDER COMERCIO E


INDUSTRIA LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: ISIS KRISHINA REZENDE SADECKOAB: 96
Participação: ADVOGADO Nome: STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTAOAB: 8717 Participação:
ADVOGADO Nome: PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOSOAB: 22540/PA Participação:
RÉU Nome: JOSE IBRAHIM SASSIM DAHAS 0817423-50.2017.8.14.0301 DESPACHOVistos.Analisando
os autos, verifico que a parte autora indicou no Id nº 2447907 novo endereço para citação do Requerido,
comprovando o pagamento das custas do novo mandado no Id nº 2938048.Verifico ainda que o mandado
chegou a ser expedido, em que pese estar direcionado para o endereço diverso do informado no I d nº
2447907, não sendo cumprido em função do certificado no Id nº 4008519.A certidão de Id nº 7215579
atesta que o recolhimento das custas foi utilizado no expediente Id nº 3547602, o que não acolho, pois a
diligência sequer foi levada a efeito.Assim,expeça-se mandado de citação para cumprimento da
deliberação constante no Id nº 713841, com distribuição para a mesma Oficiala de Justiça (Id nº 4008519),
pois as custas do expediente já foram pagas. Esclareço que a justificativa da Oficiala de Justiça para o não
cumprimento da determinação deste juízo não é plausível (Id nº 4008519).Intime-se. Cumpra-se.Belém-
Pa, 14 de novembro de 2018. CESARAUGUSTOPUTYPAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª Vara
Cível e Empresarial de Belém, Respondendo pela 12ª Vara Cível Empresarial de Belém.
941
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0816230-63.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: PAOLO GOMES


DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS BENJAMIN DE SOUZA GONCALVESOAB:
22897/PA Participação: REQUERIDO Nome: Registro GeralVistos, etc. Chamo o feito à ordem para
determinar a exclusão do termo de audiência ID 6182571, tendo em vista que este fora juntado de forma
equivocada nos presentes autos, quando o correto é o termo de audiência de ID 6182587. Int. Belém, 19
de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito em Exercício na 12ª
Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0827784-92.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AFONSO JORGE


FERREIRA CARDOSO Participação: ADVOGADO Nome: JHONY SILVA REPOLHOOAB: 500
Participação: AUTOR Nome: MARTA KIMIYO ABE Participação: ADVOGADO Nome: JHONY SILVA
REPOLHOOAB: 500 Participação: RÉU Nome: SPE SINTESE SANTIAGO EMPREENDIMENTO
IMOBILIARIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUESOAB:
152Vistos, etc. 1. Encaminhem-se os presentes autos à UNAJ para apuração das custas processuais em
aberto, devendo, em caso positivo, a referida Unidade expedir os devidos boletos que deverão ser pagos
pelo requerente; 2. Atento ao termo de audiência, intime-se o Autor, por meio de seu procurador, para
fornecer os dados completos da conta bancária para transferência dos valores depositados no juízo, nos
termos do acordo de ID 6046688, no prazo de 5 (cinco) dias; 3. Após o pagamento das custas iniciais,
bem como, após o cumprimento do item acima, expeça-seo competente Alvará Judicial de transferência
dos valores depositados nos autos, em benefício da parte Autora, tudo após o pagamento das custas
inerentes à referida diligência, no prazo de 5 (cinco) dias. Int. Belém, 06 de Novembro de 2018 CÉSAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de
Belém

Número do processo: 0817240-45.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ITAU SEGUROS S/A


Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DO CARMO ALVESOAB: 296853/SP Participação: RÉU Nome:
ANNE FARIAS DOS SANTOSPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
FÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE BELÉM0817240-45.2018.8.14.0301 Vistos. Defiro o pedido de Id nº
5870551. Transcorrido o prazo, certifique-se e retornem conclusos. Intime-se. Belém-Pa, 19 de novembro
de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da
Comarca da Capital, respondendo pela 12a. Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0091617-25.2015.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: MOISES BATISTA DE
SOUZAOAB: 9225SP Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDO LUZ PEREIRAOAB: 7020SP
Participação: ADVOGADO Nome: GIULIO ALVARENGA REALEOAB: 65628 /MG Participação:
ADVOGADO Nome: ALINE CRISTINA SILVEIRA DE AMORIMOAB: 7713PA Participação: ADVOGADO
Nome: BRENO FARO DE LIMAOAB: 298PA Participação: RÉU Nome: CARMELINO SANDRO DA SILVA
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL
DE BELÉM 0091617-25.2015.8.14.0301 Vistos. O endereço do requerido (INFOJUD) está consignado no
Id nº 4017165. Deve o autor diligenciar no sentido de recolher as custas inerentes aos expedientes
necessários para cumprimento da medida liminar, NA INTEGRALIDADE, juntando os respectivos
comprovantes, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção. (Art. 485, §1º do CPC). Intime-se.
Belém-Pa, 19 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular
da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital, respondendo pela 12a. Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0838607-28.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 20638/PA
942
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Participação: RÉU Nome: LARISSA DA COSTA MENDES DA SILVAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE


JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE BELÉM 0838607-
28.2018.8.14.0301 Vistos. Cumpra-se a decisão de Id nº 5410296 no novo endereço indicado na petição
de Id nº 7092286.Intime-se.Belém-Pa, 19 de novembro de 2018 . CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA
RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital,respondendo pela 12a. Vara
Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0809339-26.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO
CRESPO BARBOSAOAB: 5665SP Participação: RÉU Nome: VITOR MANOEL BRAGA SIQUEIRAPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE
BELÉM 0809339-26.2018.8.14.0301Vistos.Cumpra-se a decisão de Id nº 3682866 no endereço indicado
na petição de Id nº 6371037, tudo após o recolhimento integral das respectivas custas.Belém-Pa, 19 de
novembro de 2018 . CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara
Cível da Comarca da Capital, respondendo pela 12a. Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0857556-03.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: LUCIANA DE


KACCIA DIAS GOMES Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA DE KACCIA DIAS GOMESOAB: 4462
Participação: REQUERIDO Nome: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA
Participação: REQUERIDO Nome: TOP NORTE COMERCIO DE VEICULOS LTDA Participação:
REQUERIDO Nome: SONIA NAZARE RAMOS DE ALMEIDAVistos. Cite-se a parte requerida para
responder aos termos do recurso, nos termos do §1o., do art. 331, do NCPC.Após, encaminhem-se os
presentes autos para o E. Tribunal de Justiça. Belém, 14 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY
PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em exercício

Número do processo: 0840916-56.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ELIDIANE VITAL DA


SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANALICE MAGALHAES DE AZEVEDOOAB: 013723/PA
Participação: AUTOR Nome: PRISCILA VITAL DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: ANALICE
MAGALHAES DE AZEVEDOOAB: 013723/PA Participação: RÉU Nome: DIRECIONAL DIAMANTE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Participação: RÉU Nome: DIRECIONAL ENGENHARIA
S/APODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA
CÍVEL DE BELÉM 0840916-56.2017.8.14.0301Vistos.Verifico que a parte autora postulou a concessão
dos benefícios da Justiça Gratuita, sem que tenha juntado aos autos a respectiva declaração de
hipossuficiência econômica de seu constituinte. Ocorre que, de acordo com o art. 105, do NCPC, no
presente caso, seria necessário que constasse da Procuração cláusula específica dando poderes ao
advogado para assinar a referida declaração, o que não ocorreu. Assim, emende a parte autora a inicial no
prazo de 15 (quinze) dias para que proceda a juntada aos autos do instrumento procuratório com poderes
específicos ou, então, a declaração de hipossuficiência assinada pela parte autora, tudo sob pena de
indeferimento da inicial, nos termos do art. 321, do NCPC. Ultrapassado tal lapso, com ou sem
manifestação, e devidamente certificado, conclusos. Belém-Pa, 19 de novembro de 2018.
CESARAUGUSTOPUTYPAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial de Belém,
Respondendo pela 12ª Vara Cível Empresarial de Belém.

Número do processo: 0211235-27.2016.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BV FINANCEIRA SA


CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: GIULIO ALVARENGA
REALEOAB: 65628 /MG Participação: RÉU Nome: EDIRSON MENDES TELESPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ FÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE
BELÉM0211235-27.2016.8.14.0301 Vistos.Expeça-se mandado de busca e apreensão, devendo constar o
endereço indicado na petição de Id nº 5465800, caso as custas tenham sido recolhidas na integralidade.
943
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Intime-se. Cumpra-se. Belém-Pa, 19 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA


RODRIGUES Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital, respondendo pela 12a. Vara
Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0829802-86.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO BRADESCO


FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVAOAB: 20638/PA
Participação: RÉU Nome: MARIA CLARA LOPES BARBOSA Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA
GLYM SILVA COELHO DE SOUZAOAB: 6478PAVistos, etc. Expeça-se novo mandado de busca e
apreensão para a parte requerida, no endereço informado no ID 7225623. Int. Belém, 19 de Novembro de
2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém

Número do processo: 0848078-68.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO PAN S.A


Participação: ADVOGADO Nome: SERGIO SCHULZEOAB: 29SC Participação: RÉU Nome: TIAGO
CAXIAS CAVALCANTEVistos, etc. Expeça-se novo mandado de busca e apreensão para a parte
requerida, no endereço informado na inicial. Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO
PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0846608-02.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO ITAUCARD S.A.


Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPESOAB: 937 Participação: RÉU
Nome: ELIZABETH COSTA OLIVEIRAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE BELÉM 0846608-02.2018.8.14.0301Vistos.As petições de Id
nº 6069747 e 6069798 estão com a mesma data, apresentando pedidos divergentes.Esclareça o autor, no
prazo de 05 (cinco) dias, qual dos pedidos deve prevalecer, sob pena de indeferimento da inicial (art. 330,
I, do CPC). Intime-se. Belém-Pa, 19 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA
RODRIGUES Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital, respondendo pela 12a. Vara
Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0828396-30.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: CALILA


ADMINISTRACAO E COMERCIO S A Participação: ADVOGADO Nome: HELIO GUEIROS NETOOAB:
5265 Participação: RÉU Nome: NAZIR TOUFIC KALOUN Participação: ADVOGADO Nome: JOSE
GOMES VIDAL JUNIOROAB: 051Vistos, etc. 1- Intime-se a parte Ré, pessoalmente, para que no prazo de
05 (cinco) dias, habilite novo procurador aos autos, face a renúncia de ID 7290142/7290147, visando dar
prosseguimento ao feito. 2- Cumpra-se o mandado de ID 6846422, tendo em vista o cumprimento do
despacho de ID 7213357. Int. Belém, 12 de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA
RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém

Número do processo: 0862346-30.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO TOYOTA DO


BRASIL S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MAGDA LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRAOAB:
25731/PR Participação: RÉU Nome: RAIMUNDA TENORIO ALVES DOS SANTOSPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE
BELÉM 0862346-30.2018.8.14.0301Vistos etc.Intime-se o Autor para, no prazo de 10 dias, emendar a
inicial, retificando o valor da causa nos moldes do DL 911/69, recolhendo eventuais custas
remanescentes, sob pena de extinção. Belém-Pa, 28 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY
PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital, respondendo pela
12ª Vara Cível da Comarca da Capital
944
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0865347-23.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADMINISTRADORA DE


CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA
TERESO JUNIOROAB: 7414 Participação: RÉU Nome: FRANCILDO FERREIRA DE SOUSAPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE
BELÉM 0865347-23.2018.8.14.0301Vistos etc. Intime-se o Autor para, no prazo de 10 dias, emendar a
inicial, retificando o valor da causa nos moldes do DL 911/69, recolhendo eventuais custas
remanescentes, sob pena de extinção. Belém-Pa, 28 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY
PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital, respondendo pela
12ª Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0849110-11.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: FERNANDA DE SOUZA


MACEDO Participação: ADVOGADO Nome: RENILDE DA SILVA OLIVEIRA OLIVEIRA COSTAOAB:
10062/PA Participação: AUTOR Nome: BRUNO RODRIGO DE SOUZA MACEDO Participação:
ADVOGADO Nome: RENILDE DA SILVA OLIVEIRA OLIVEIRA COSTAOAB: 10062/PA Participação:
AUTOR Nome: FABIO JOSE DE SOUZA MACEDO Participação: ADVOGADO Nome: RENILDE DA
SILVA OLIVEIRA OLIVEIRA COSTAOAB: 10062/PA Participação: RÉU Nome: BRADESCOS SEGUROS
S.A Participação: ADVOGADO Nome: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCIOAB: 15674/PATERMO DE
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃODATA DO ATO PROCESSUAL: 28/11/2018PROCESSO n° 0849110-
11.2018.8.14.0301 (pje)JUIZ SUBSTITUTO: CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESPARTE
AUTORA: FERNANDA DE SOUZA MACEDO; BRUNO RODRIGO DE SOUZA MACEDO; FABIO JOSE
DE SOUZA MACEDO. Presente a parte autora representada pela preposta, AGATHA ARIANE VIANA DA
SILVA CI N.º 4303281/2VIA/PC-PA. Presente seu procurador, Dr. DJIANDRO GUERREIRO CASTRO DO
NASCIMENTO OAB/PA N.º 27932, que junta carta de preposição e substabelecimento. PARTE RÉ:
BRADESCOS SEGUROS S.A. Ausente a parte ré, bem como seu procurador. A possibilidade conciliatória
disposta no art. 334 do CPC restou prejudicada face a ausência da parte réque não foi citada. Analisando
os autos do processo verifica-se que o mandado de citação não foi expedido em razão do não pagamento
integral das custas processuais para o referido ato. Dessa forma, concedo o prazo de cinco dias para que
a parte autora recolha integralmente as custas para expedição do mandado de citação, sob pena de
extinção. Remarco a presente audiência para o dia 23/04/2019 às 10:30h. O presente termo servirá como
declaração de comparecimento para os devidos fins de direito. Eu, Anderson Vinícius, Servidor Judiciário
do Gabinete da 12ª Vara Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de Direito: Parte Autora: Procurador da
Parte Autora:

Número do processo: 0805233-21.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS AUGUSTO TORTORO
JUNIOROAB: 7319 Participação: REQUERIDO Nome: EVERTON SERGIO ANGELIM PEDROSA
Participação: ADVOGADO Nome: ORLANDO ANZOATEGUI JUNIOROAB: 20705/PRTERMO DE
AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃODATA DO ATO PROCESSUAL: 28/11/2018PROCESSO n° 0805233-
21.2018.8.14.0301 (PJE)JUIZ SUBSTITUTO: CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESPARTE
AUTORA: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.. Presente a parte autora representada pelo preposto,
ARTHUR GERARD CARMONA ALMEIDA CI N.º 3354953/PC-PA. Presente seu procurador, Dr. THIAGO
DI LYOON PEDROSA VILLALBA OAB/PA N.º 21288PARTE RÉ: EVERTON SERGIO ANGELIM
PEDROSA. Presente a parte ré. Presente sua procuradora, Dra. BARBARA ARCOVERDE DE OLIVEIRA
SAMPAIO OAB/PA N.º 21491. Instadas às partes sobre a possibilidade conciliatória disposta no art. 334
do CPC, a parte autora informa não haver proposta de acordo. A parte requerida informou nesta ocasião
ter ajuizado ação de consignação c/c anulação de execução extrajudicial do imóvel litigioso que esta
sendo discutido a posse nos presentes autos. O juízo verificou no sistema PJE que a presente demanda
foi distribuída para 9ª Vara Cível Empresarial da Capital, n.º 0805233-21.2018.8.14.0301; que foi
distribuída na data de 28/09/2017, movida em face do autor da presente demanda de reintegração de
posse. Pelo que se verifica em análise de ambos os feitos, as partes são as mesmas e o objeto diz
respeito ao imóvel litigioso, havendo assim clara conexão entre os feitos mencionados nos termos do art.
55, §1º do NCPC, devendo ser assim reunidos para não que haja prolação de decisões conflitantes.
945
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Assim, considerando que a presente demanda foi ajuizada pelo Banco Santander em 12/01/2018, nos
termos do art. 43 do mesmo diploma processual, a competência é da 9ª Vara Cível Empresarial da Capital,
motivo pelo qual declino desta e determino que os presentes autos sejam remetidos para a referida Vara
por dependência do processo mencionado. O requerido informou neste momento seu telefone de contato
para eventual tentativa de conciliação, sendo esse: (91) 9 8087-1226. O presente termo servirá como
declaração de comparecimento para os devidos fins de direito. Eu, Anderson Vinícius, Servidor Judiciário
do Gabinete da 12ª Vara Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de Direito: Parte Autora: Procurador da
Parte Autora: Parte Ré: Procurador da Parte Ré:

Número do processo: 0840859-38.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: EMANOEL MOREIRA


NUNES Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS JOSE AMORIM DA SILVAOAB: 014498/PA
Participação: RÉU Nome: CELENE RODRIGUES CORREA Vistos. Nos termos do que dispõe o art. 523
do CPC/2015, intime-se a Executada, por meio de seu procurador, para no prazo de 15 (quinze) dias,
pagar o montante do débito, cujo valor está disposto no documento de ID nº.7523479, advertindo-a de que
caso a obrigação não seja cumprida no prazo determinado, o valor será acrescido de multa na ordem de
10% sobre o débito, além de 10% sobre tal montante a título de honorários advocatícios, procedendo-se a
seguir, na conformidade do que dispõe o art. 525 do CPC/2015. Belém, 28 de novembro de 2018.
CésarAugustoPutyPaiva RodriguesJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em exercício

Número do processo: 0836792-93.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: MIZAEL


OLIVEIRA LOPES Participação: ADVOGADO Nome: ALBA MELINA CASTRO COHENOAB: 27029/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANNA CLAUDIA FONSECA DE CASTROOAB: 7622PA Participação:
ADVOGADO Nome: IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKASOAB: 970PA Participação: ADVOGADO
Nome: DANIELE MAFRA FERNANDES TEIXEIRAOAB: 169768/MG Participação: ADVOGADO Nome:
DEISE CARVALHO PANTOJAOAB: 27223/PA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA
MARTINS DA COSTAOAB: 3372 Participação: REQUERIDO Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S
ATERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃODATA DO ATO PROCESSUAL: 28/11/2018PROCESSO n°
0 8 3 6 7 9 2 - 9 3 .20 18.8.14.0301 (pje)JUIZ S UB S T I T UT O : CE S A R A UG US T O P UT Y P A I V A
RODRIGUESPARTE AUTORA: MIZAEL OLIVEIRA LOPES. Presente o autor. Presente seu procurador,
Dr. WENDERSON CARLOS PINTO MELO OAB/PA N.º 23664. PARTE RÉ: BANCO DO ESTADO DO
PARA S A. Presente a parte ré representada pelo preposto, PEDRO FILGUEIRA JARDIM CI N.º
1459882/SSP-PA. Presente sua procuradora, Dra. SANDRA ZAMPROGNO DA SILVEIRA OAB/PA N.º
13405. Presentes os acadêmicos de Direito: Lyonagnem quaresma da Cintra CI n.º 6731305/PC-PA;
Flávio Henrique Gonçalves Reis CI n.º 7324737/PC-PA. Instadas as partes sobre a possibilidade
conciliatória disposta no art. 334 do CPC, a parte ré informa não haver proposta de acordo. Dessa forma,
instaura-se a partir desta data o prazo legal para que a parte requerida apresente contestação, se assim
desejar. O presente termo servirá como declaração de comparecimento para os devidos fins de direito. Eu,
Anderson Vinícius, Servidor Judiciário do Gabinete da 12ª Vara Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz
de Direito: Parte Autora: Procurador da Parte Autora: Parte Ré Procurador da Parte Ré:

Número do processo: 0866109-39.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


ITAUCARD S.A. Participação: ADVOGADO Nome: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTOOAB: 2649SP
Participação: REQUERIDO Nome: WANDERSON NASCIMENTO RIBEIROProcesso Judicial
EletrônicoTribunal de Justiça do ParáPROCESSO N. 0866109-39.2018.8.14.0301AUTOS DE BUSCA E
APREENSÃO (181)AUTOR/ENDEREÇO: Nome: BANCO ITAUCARD S.A.Endereço: Alameda Pedro Calil,
43, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-105RÉU/ENDEREÇO: Nome: WANDERSON NASCIMENTO
RIBEIROEndereço: Passagem Mucajá, 214, Sacramenta, BELéM - PA - CEP: 66120-080: DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA BANCO ITAUCARD S/A,por advogado constituído de modo escorreito, ajuizou ação
de busca e apreensão, com suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04,
deduzindo pedidos em face deWANDERSON NASCIMENTO RIBEIRO, também qualificado. Arguiu, em
resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto firmado
entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia. Colacionou documentos e
946
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

poderes e recolheu custas. É o relato. Decido sobre a liminar. Quanto ao pedido de liminar, assimilo que
merece prosperar.Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários
ao deferimento da tutela de urgência.Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação
extrajudicial entregue no endereço da demandada, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado
entre as partes. Esses elementos constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção
judicial, nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela
Lei 10.931/2004.Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material
alegado. O primeiro ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do
valor financiado. O segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a
probabilidade do direito.Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como
mandado de busca e apreensão do veículo descrito na inicial.Na ocasião da diligência, deverá o Senhor
Oficial de Justiça proceder à AVALIAÇÃO do bem, para fins do disposto no art. 2º., do dec.-Lei 911/69,
valor que deverá ser observado pela parte autora em caso de venda do mesmo.Uma vez executada a
liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para pagar o total do débito (o
que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e honorários advocatícios). Nessa hipótese,
havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu terá restituído o bem.Ressalva-se que o prazo para
contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da liminar, nos termos do art. 3., §3., do
Dec.-Lei n. 911/69.Determino a inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema Renajud,
procedimento que apenas será realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a nova
Tabela, constante da Lei n. 8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo
supracitado.Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.Expeça-se o necessário.Belém-Pa, 28 de novembro de 2018 CESAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da
Capital,respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0827139-67.2018.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: BANCO


BONSUCESSO CONSIGNADO S/A Participação: ADVOGADO Nome: RODRIGO GAGO FREITAS VALE
BARBOSAOAB: 165046/SP Participação: EXECUTADO Nome: CARLOS ANTONIO DE OLIVEIRAAto
Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º,
inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência:
Considerando que a parte requerente/exequente nãoébeneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma
intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no despacho/decisão
interlocutória/sentença?ID nº5108062.Belém, 29 de novembro de 2018.PAULO ANDRÉMATOS
MELO.Diretor de Secretaria da 12ªVara Cível da Capital

Número do processo: 0862528-16.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ANDERSON


GONCALVES DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA
FILHOOAB: 5671PA Participação: RÉU Nome: IVONE CARDOSO GONÇALVESAto Ordinatório do sr.
Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso I, da
CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando a(s) certidão(ões) negativa(s) do(s) Sr(s). Oficial(ais)
de Justiça ID(s)7465745dos presentes autos, fica intimado o requerente a se manifestar acerca da mesma
no prazo de cinco (05) dias. - Belém, 29 de Novembro de 2018. Paulo AndréMatos Melo. Diretor de
Secretaria da 12ªVara Cível da Capital

Número do processo: 0821201-91.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOSOAB: 4915/MA Participação: RÉU Nome: FERNANDO JORGE RAMOS
BARROSTERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃODATA DO ATO PROCESSUAL:
27/11/2018PROCESSO n° 0821201-91.2018.8.14.0301 (pje)JUIZ SUBSTITUTO: CESAR AUGUSTO
PUTY PAIVA RODRIGUESPARTE AUTORA: INSTITUTO EURO AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA
TECNOLOGIA. Presente a parte autora representada pelo preposto, ALLAN JOHNNY PAIVA CHAVES CI
N.º 5834203/2VIA/PC-PA. Presente sua procuradora, Dra. MARINA SOUZA DE ALMEIDA OAB/PA N.º
947
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

17883. PARTE RÉ: FERNANDO JORGE RAMOS BARROS. Ausente a parte ré, bem como seu
procurador. A possibilidade conciliatória disposta no art. 334 do CPC restou prejudicada face a ausência
da parte ré que não foi citada. Conforme certidão do Diretor de Secretaria (ID: 7195307) não houve tempo
suficiente entre a confecção/expedição do mandado de citação e a realização da presente audiência.
Assim, retornem os autos à Secretaria para expedição do mandado de citação, uma vez que as custas
processuais já foram recolhidas. Remarco o presente ato processual para o dia 23/04/2019 às 10:00h. O
presente termo servirá como declaração de comparecimento para os devidos fins de direito. Eu, Anderson
Vinícius, Servidor Judiciário do Gabinete da 12ª Vara Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de Direito:
Parte Autora: Procurador da Parte Autora:

Número do processo: 0864131-27.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO J. SAFRA S.A


Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEIOAB: 21678/PE
Participação: RÉU Nome: JANDSON DA GRACA UCHOAProcesso Judicial EletrônicoTribunal de Justiça
do ParáPROCESSO N. 0864131-27.2018.8.14.0301AUTOS DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA (81)AUTOR/ENDEREÇO: Nome: BANCO J. SAFRA S.AEndereço: Avenida Paulista, 2150, -
de 2134 ao fim - lado par, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP: 01310-300RÉU/ENDEREÇO: Nome:
JANDSON DA GRACA UCHOAEndereço: Rua Dois de Junho, 67, Terra Firme, BELéM - PA - CEP:
66077-150: DECISÃO INTERLOCUTÓRIABANCO J. SAFRA S/A,por advogado constituído de modo
escorreito, ajuizou ação de busca e apreensão, com suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações
previstas na Lei 10.931/04, deduzindo pedidos em face deJANDSON DA GRACA UCHOA, também
qualificado. Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas
referentes ao pacto firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia.
Colacionou documentos e poderes e recolheu custas.É o relato. Decido sobre a liminar. Quanto ao pedido
de liminar, assimilo que merece prosperar.Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os
pressupostos necessários ao deferimento da tutela de urgência.Subsistem tanto a comprovação da mora,
mediante notificação extrajudicial entregue no endereço da demandada, quanto à aparente regularidade
do contrato entabulado entre as partes. Esses elementos constituem-se em motivos suficientes a justificar
a pronta intervenção judicial, nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas
alterações introduzidas pela Lei 10.931/2004.Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o
indicativo do direito material alegado. O primeiro ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do
bem dado em garantia do valor financiado. O segundo aspecto, em razão da documentação acostada à
inicial, que evidencia a probabilidade do direito.Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta
decisão como mandado de busca e apreensão do veículo descrito na inicial.Na ocasião da diligência,
deverá o Senhor Oficial de Justiça proceder à AVALIAÇÃO do bem, para fins do disposto no art. 2º., do
dec.-Lei 911/69, valor que deverá ser observado pela parte autora em caso de venda do mesmo.Uma vez
executada a liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para pagar o total do
débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e honorários advocatícios). Nessa
hipótese, havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu terá restituído o bem.Ressalva-se que o
prazo para contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da liminar, nos termos do art.
3., §3., do Dec.-Lei n. 911/69.Determino a inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema
Renajud, procedimento que apenas será realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a
nova Tabela, constante da Lei n. 8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo
supracitado.Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.Expeça-se o necessário.Belém-Pa, 28 de novembro de 2018 CESAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital,
respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0866495-69.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO HONDA S/A.


Participação: ADVOGADO Nome: DRIELLE CASTRO PEREIRAOAB: 16354/PA Participação:
ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMAOAB: 219 Participação: RÉU Nome: MARIA DO
SOCORRO MONTEIRO DOS SANTOSProcesso Judicial EletrônicoTribunal de Justiça do
ParáPROCESSO N. 0866495-69.2018.8.14.0301AUTOS DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA (81)AUTOR/ENDEREÇO: Nome: BANCO HONDA S/A.Endereço: Rua Doutor José Áureo
Bustamante, 377, 2 andar, Santo Amaro, SãO PAULO - SP - CEP: 04710-090RÉU/ENDEREÇO: Nome:
948
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MARIA DO SOCORRO MONTEIRO DOS SANTOSEndereço: Travessa SN-3, Rua Sn 3 Cj Cohab Gleba I
225 - Casa A - Marambaia, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66623-155: DECISÃO
INTERLOCUTÓRIABANCO HONDAS/A,por advogado constituído de modo escorreito, ajuizou ação de
busca e apreensão, com suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04,
deduzindo pedidos em face deMARIA DO SOCORRO MONTEIRO DOS SANTOS, também qualificada.
Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto
firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia. Colacionou
documentos e poderes e recolheu custas. É o relato. Decido sobre a liminar. Quanto ao pedido de liminar,
assimilo que merece prosperar. Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos
necessários ao deferimento da tutela de urgência. Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante
notificação extrajudicial entregue no endereço da demandada, quanto à aparente regularidade do contrato
entabulado entre as partes. Esses elementos constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta
intervenção judicial, nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações
introduzidas pela Lei 10.931/2004. Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do
direito material alegado. O primeiro ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado
em garantia do valor financiado. O segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que
evidencia a probabilidade do direito.Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão
como mandado de busca e apreensão do veículo descrito na inicial.Na ocasião da diligência, deverá o
Senhor Oficial de Justiça proceder à AVALIAÇÃO do bem, para fins do disposto no art. 2º., do dec.-Lei
911/69, valor que deverá ser observado pela parte autora em caso de venda do mesmo.Uma vez
executada a liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para pagar o total do
débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e honorários advocatícios). Nessa
hipótese, havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu terá restituído o bem.Ressalva-se que o
prazo para contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da liminar, nos termos do art.
3., §3., do Dec.-Lei n. 911/69.Determino a inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema
Renajud, procedimento que apenas será realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a
nova Tabela, constante da Lei n. 8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo
supracitado.Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.Expeça-se o necessário.Belém-Pa, 29 de novembro de 2018 CESAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital,
respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da Capital

Número do processo: 0255293-18.2016.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: SUZUKI MOTOS


ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDEMILSON KOJI
MOTODAOAB: 1747SP Participação: AUTOR Nome: VAGNER FERREIRA DA SILVA Participação: RÉU
Nome: NEWTON JUNIOR FERREIRA DA SILVA Participação: RÉU Nome: VAGNER FERREIRA DA
SILVAAto Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma
intimada a recolher as custas judiciais e fornecer as cópias necessárias para fins de cumprimento do art.
254, do CPC. - Belém, 29 de novembro de 2018.PAULO ANDRÉ MATOS MELOS.Diretor de Secretaria da
12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0866234-07.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ADMINISTRADORA DE


CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDIO FERREIRA
TERESO JUNIOROAB: 7414 Participação: RÉU Nome: JOSE HAROLDO RODRIGUES DA SILVAPODER
JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ FÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE
BELÉM 0866234-07.2018.8.14.0301 Sentença Vistos, etc. Considerando-se que a parte autora veio aos
autos requerendo a desistência do feito (fls. 52 ? Id nº 7331893), e que o réu ainda não foi citado,
homologo a desistência da ação para os fins do art. 200, parágrafo único, do Novo Código de Processo
Civil. Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a prolação de
sentenças, parágrafo 2º, I e IV do NCPC dispõe que as sentenças proferidas em audiência,
homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido e as sentenças terminativas estão
excluídas da regra prevista no caput do mesmo artigo. Julgo, em consequência, extinto o processo,com
949
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

fundamento no art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais. Certificado o trânsito em julgado, arquive-
se, observadas as formalidades legais. Belém-PA, 28 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY
PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém, Respondendo pela 12ª
Vara Cível e Empresarial de Belém.

Número do processo: 0864422-27.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO


ITAUCARD S.A. Participação: ADVOGADO Nome: FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZOAB: 6339SP
Participação: REQUERIDO Nome: MARIA DEUZARINA M GUIMARAESPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁFÓRUM CÍVEL ? 12ª VARA CÍVEL DE BELÉM 0864422-
27.2018.8.14.0301Vistos etc.Intime-se o Autor para, no prazo de 10 dias, emendar a inicial, retificando o
valor da causa nos moldes do DL 911/69, recolhendo eventuais custas remanescentes, sob pena de
extinção. Belém-Pa, 28 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de
Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital, respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da
Capital

Número do processo: 0865095-20.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: EDIVALDO


CARES COSTA Participação: ADVOGADO Nome: ALEXANDRE SAMARONE SILVA DE SOUZAOAB:
495 Participação: REQUERIDO Nome: ODETE DO AMARAL ROCHA Vistos. 1- EDIVALDO CARES
COSTA, qualificado nos autos, vem perante este juízo, através de Procurador legalmente habilitado,
intentar AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO LIMINAR, em face de ODETE DO
AMARAL ROCHA, também qualificada nos autos. Menciona ser o legítimo proprietário do imóvel situado à
Rua 25 de junho, n° 208, no Bairro do Guamá, nesta cidade, o qual fora adquirido em 10/01/2003. Que no
mês de março daquele ano, permitiu que a Requerida permanecesse no imóvel a fim de realizar
tratamento de saúde nesta capital; no entanto, passado o período do tratamento, a Requerida se recusou
a desocupar o imóvel, iniciando-se então uma série de acontecimentos desgastantes, que lhe levaram a
sair do imóvel no ano de 2015, a fim de se evitar maiores transtornos. Por tal motivo,vem buscar o amparo
judicial no sentido de reaver a posse do bem, requerendo a concessão da medida Liminar, dentro da
conformidade do que estatui o art. 928 do CPC. Relatados. Passo a decidir sobre a Liminar requerida. É
bem verdade que o possuidor tem o direito a ser mantido na posse em caso de turbação e restituído em
caso de esbulho, situação perfeitamente prevista no art. 560 do CPC. Contudo, necessário se faz a
verificação de alguns requisitos exigidos pelo art. 562 do CPC, para que a medida Liminar venha a ser
concedida, requisitos estes dispostos no art. 561 do CPC, quais sejam: a comprovação da sua posse; a
turbação ou o esbulho praticado pelo Réu; a data da turbação ou do esbulho e a continuação da posse,
embora turbada, na Ação de Manutenção; e a perda da posse, na Ação de Reintegração. Analisando os
autos, depreende-se que o próprio Autor afirma não estar mais na posse do imóvel objeto da lide desde o
ano de 2015; bem como que o esbulho praticado é superior a ano e dia, tendo em vista que a Requerida
encontra-se desde então no imóvel, sem o seu consentimento, razão pela qual não resta outra alternativa
a este juízo, a não ser aplicar o disposto no art. 562 c/c 566 do CPC e indeferir a Liminar de Reintegração
de Posse, requerida na Inicial. 2- Nos termos do que dispõe o art.334 do CPC/2015, designo audiência de
conciliação para o dia 24/04/2019, às 10:30h, devendo o Autor ser intimado por meio de seu Procurador, e
a Ré de forma pessoal, mencionando-se que a ausência injustificada de ambas as Partes poderá ser
considerado ato atentatório à dignidade da justiça, com possível aplicação de multa, na conformidade do
§8º do referido dispositivo. Intime-se Belém, 28 de novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva
RodriguesJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em exercício

Número do processo: 0848657-16.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI
GARCIA LOPESOAB: 937 Participação: RÉU Nome: CARLOS HENRIQUE MEDEIROS DOS SANTOSAto
Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º,
inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência:
Considerando que a parte requerente/exequente nãoébeneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma
950
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no despacho/decisão


interlocutória/sentença?ID nº6299311.Belém, 29 de novembro de 2018.PAULO ANDRÉMATOS
MELO.Diretor de Secretaria da 12ªVara Cível da Capital

Número do processo: 0853383-33.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: BANCO DA


AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: ELAINE AYRES
BARROSOAB: 02TO Participação: REQUERIDO Nome: MAKRO CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA -
EPP Participação: REQUERIDO Nome: JOAO NUNES DE MELO Participação: REQUERIDO Nome:
ROSA MARIA DE SOUZA BARROS Participação: REQUERIDO Nome: PAULO NUNES BARBOSA DE
MELOAto Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente nãoébeneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença?ID nº6709874.Belém, 29 de novembro de 2018.PAULO
ANDRÉMATOS MELO.Diretor de Secretaria da 12ªVara Cível da Capital

Número do processo: 0820804-32.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: INSTITUTO EURO


AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA Participação: ADVOGADO Nome: MIRELLA
PARADA NOGUEIRA SANTOSOAB: 4915/MA Participação: RÉU Nome: STHEFANY DE PAULA
TAVARES MONTEIROAto Ordinatório do sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no Ordem de Serviço
nº 003/2013, do GAB12ª UJ da Capital, tomo a seguinte providência: Considerando a(s) carta(s) de
citação(ões)/intimação(ões), de (AR) ? ID7529731, devolvida(s), sem o devido cumprimento, fica intimado
o requerente a se manifestar acerca da mesma no prazo de dez (10) dias. - Belém, 29 de novembro de
2018. Paulo André Matos Melo. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital

Número do processo: 0856841-58.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO
CRESPO BARBOSAOAB: 5665SP Participação: RÉU Nome: SABRINA DO SOCORRO MENDES
GALVAOAto Ordinatório do sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso I, da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando a(s) certidão(ões)
negativa(s) do(s) Sr(s). Oficial(ais) de Justiça ID(s)7513319dos presentes autos, fica intimado o requerente
a se manifestar acerca da mesma no prazo de cinco (05) dias. - Belém, 29 de Novembro de 2018. Paulo
AndréMatos Melo. Diretor de Secretaria da 12ªVara Cível da Capital

Número do processo: 0866847-27.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HELDER ALVES DE


PAULA Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA CRISTINA DE AZEVEDO COELHOOAB: 15051/PA
Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA COELHOOAB: 0117PA Participação: AUTOR
Nome: SINDICATO DOS TRANSPORTADORES RODOVIARIOS AUTONOMOS DE BENS NO ESTADO
DO PARA Participação: ADVOGADO Nome: SILVIA CRISTINA DE AZEVEDO COELHOOAB: 15051/PA
Participação: ADVOGADO Nome: WERNER NABICA COELHOOAB: 0117PA Participação: RÉU Nome:
Brasitrans LtdaVistos. 1- 1-Defiro o pedido de justiça gratuita; 2-Nostermos do que dispõe o art. 334 do
CPC/2015, designo audiência de conciliação para o vindouro dia 24/04/2019, às 11h; 3- Intime-se o Autor,
através de seu procurador legalmente constituído (Art. 334, §3º do CPC/2015); cite-se a parte Ré
pessoalmente; 4- Ficam as partes advertidas que o não comparecimento à audiência é considerado ato
atentatório a dignidade da justiça, podendo ser sancionado multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa (Art. 334, § 8º, do CPC/2015); Intime-se. Cumpra-se. Belém,
28 de novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva RodriguesJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital,
em exercício
951
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0812816-57.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RBA REDE BRASIL


AMAZONIA DE TELEVISAO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: BERNARDO ALBUQUERQUE DE
ALMEIDAOAB: 940 Participação: ADVOGADO Nome: BIANCA RIBEIRO LOBATOOAB: 701PA
Participação: RÉU Nome: VILHENA DA SILVA & CIA LTDA - MEAto Ordinatório do sr. Diretor de
Secretaria. Com fundamento no provimento nº006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso I, da CJRMB, tomo a
seguinte providência: Considerando a(s) certidão(ões) negativa(s) do(s) Sr(s). Oficial(ais) de Justiça
ID(s)7513051dos presentes autos, fica intimado o requerente a se manifestar acerca da mesma no prazo
de cinco (05) dias. - Belém, 29 de Novembro de 2018. Paulo AndréMatos Melo. Diretor de Secretaria da
12ªVara Cível da Capital

Número do processo: 0847394-46.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MAURO CESAR DINIZ


DE SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: TONY MORGADO REMIGIOOAB: 831PA Participação:
ADVOGADO Nome: ISOMAR FERREIRA DE SOUZAOAB: 002837/PA Participação: RÉU Nome:
MARCUS DE SIQUEIRA REGO Participação: RÉU Nome: RAIMUNDO WILSON SOUSA REGOAto
Ordinatório do sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º,
inciso I, da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando a(s) certidão(ões) negativa(s) do(s) Sr(s).
Oficial(ais) de Justiça ID(s)7516370dos presentes autos, fica intimado o requerente a se manifestar acerca
da mesma no prazo de cinco (05) dias. - Belém, 29 de Novembro de 2018. Paulo AndréMatos Melo.
Diretor de Secretaria da 12ªVara Cível da Capital
952
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 26/11/2018 A 26/11/2018 - SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM


- VARA: 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00000267920158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES
NOGUEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018 EXEQUENTE:ELIENE DOS SANTOS
EVANGELISTA Representante(s): OAB 13325 - ARACELY DOS SANTOS EVANGELISTA (ADVOGADO)
OAB 19747 - ELIENE DOS SANTOS EVANGELISTA (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA DE NAZARE
GOMES MESQUITA. ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM
DE SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a)
advogado(a) Dra. ELIENE DOS SANTOS EVANGELISTA OAB/PA nº 19747, a devolver os autos 48
(quarenta e oito) horas os autos do processo nº 0000026-79.2015.8.14.0301, tendo em vista a retirada em
carga na data de 30/05/2018, sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento,
o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00012464920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação: Exibição
de Documento ou Coisa em: 26/11/2018 REQUERENTE:SIGMA IMÓVEIS LTDA Representante(s): OAB
9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17387 - ARTHUR CRUZ NOBRE
(ADVOGADO) REQUERENTE:LUNA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s):
OAB 19754 - ELIANE MENDES PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 19675 - MARIA IDALUCIA DE
OLIVEIRA REIS (ADVOGADO) REQUERENTE:CONSTRUTORA VILA DEL REY LTDA Representante(s):
OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17387 - ARTHUR CRUZ NOBRE
(ADVOGADO) OAB 19047 - RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DA
AMAZONIA SA Representante(s): OAB 5865 - MARCAL MARCELLINO DA SILVA NETO (ADVOGADO)
OAB 6983-B - IZABELA RIBEIRO RUSSO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 7323 - JACIR SCARTEZINI
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE
SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a)
Dr. ARTHUR CRUZ NOBRE OAB/PA nº 17387, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do
processo nº 0001246-49.2014.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de 05/07/2017, sem
a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz.
Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00014482620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação: Exibição em: 26/11/2018 AUTOR:GILMAR JOAO CORDEIRO
Representante(s): OAB 8966 - MARIA SOARES PALHETA SANTOS (ADVOGADO) REU:BANCO FIAT
SA. ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº
08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. MARIA
SOARES PALHETA SANTOS OAB/PA nº 8966, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos
do processo nº 0001448-26.2014.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de 10/06/2014,
sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao
Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00023965519948140301 PROCESSO ANTIGO: 198710004082
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018 ADVOGADO:JOSE CANDIDO RIBEIRO NETO AUTOR:ENEL
ENGENHARIA S. A. Representante(s): FABIO LUIS FERREIRA MOURAO (ADVOGADO) ROSOMIRO
ARRAIS (ADVOGADO) ADVOGADO:ROSOMIRO ARRAIS ADVOGADO:LUIS CARLOS SILVA
MENDONCA REU:VIVENDAASS DE POUPANCA E EMPRESTIMO Representante(s): OAB 15274 -
GABRIEL COMESANHA PINHEIRO (ADVOGADO) ADVOGADO:ROBERTO GONCALVES PINHEIRO.
ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº
08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. GABRIEL
COMESANHA PINHEIRO OAB/PA nº 15274, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do
processo nº 0002396-55.1994.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de 23/10/2018, sem
a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz.
Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00028243120078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710087526
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 26/11/2018 AUTOR:BANCO SAFRA LEASING DE
953
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ARRENDAMENTO MERCANTIL SA Representante(s): OAB 1490 - YOLENE DE AZEVEDO BARROS


(ADVOGADO) CARLOS FERRO (ADVOGADO) MICHEL FERRO (ADVOGADO) REU:WALCILENE DA C.
SILVA REU:WWS IND. COM. E D. LTDA. ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes
instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica
intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. CARLOS ALBERTO GUEDES FERRO E SILVA OAB/PA nº 1076, a
devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº 0002824-31.2007.8.14.0301, tendo
em vista a retirada em carga na data de 22/05/2012, sem a devida devolução, até a presente data. Em
caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma
Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00082864620018140301 PROCESSO ANTIGO:
200110102377 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA
Ação: Procedimento Comum em: 26/11/2018 ADVOGADO:FABIO COMECANHA DE LIMA
ADVOGADO:DERCYLLIOS RENDEIRO DE NORONHA REU:CIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL
Representante(s): OAB 5555 - FERNANDO AUGUSTO BRAGA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 19387-
A - PATRICIA AYRES DE MELO (ADVOGADO) AUTOR:HELENA MARIA ALBUQUERQUE DE
NORONHA Representante(s): OAB 7371 - GILBERTO ALBUQUERQUE DE NORONHA (ADVOGADO) .
ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº
08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr.
FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA OAB/PA nº 5555, a devolver os autos 48 (quarenta e oito)
horas os autos do processo nº 0008286-46.2001.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de
25/05/2016, sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será
comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 00089784720158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação: Despejo
por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 26/11/2018 REQUERENTE:RICARDO FERREIRA
OZELA Representante(s): OAB 4749 - CADMO BASTOS MELO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 18466 -
LUIZ GUSTAVO DIAS FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:REGINALDO D OLIVEIRA BARBOSA
REQUERIDO:ROBERTO PATRICK DE SOUZA. ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes
instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica
intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. LUIZ GUSTAVO DIAS FERREIRA OAB/PA nº 18466, a devolver os
autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº 0008978-47.2015.8.14.0301, tendo em vista a
retirada em carga na data de 20/06/2018, sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não
atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres
Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00136151220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação: Despejo
por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 26/11/2018 AUTOR:CARLOS DA COSTA LIMA
Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE SOARES FERREIRA (ADVOGADO) REU:GLEISSON JOSE
DINELLI MATOS. ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE
SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a)
Dra. ROSILENE SOARES FERREIRA OAB/PA nº 8934, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os
autos do processo nº 0013615-12.2013.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de
13/08/2013, sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será
comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 00136798020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018 REQUERENTE:AYMORE CFI SA Representante(s): OAB 20636-A
- PATRICIA PONTAROLI JANSEN (ADVOGADO) OAB 1161-A - CRISTIANE BELLINATI GARCIA LOPES
(ADVOGADO) REQUERIDO:MOISES RIBEIRO RODRIGUES. ATO ORDINATÓRIO Considerando a
Certidão de Encerramento de Trâmite Físico de Processo em decorrência da migração para o PJE, o qual
passará a tramitar somente por meio do sistema eletrônico do PJE. Considerando o art.60, § 2º da Portaria
n.º 001/2018- GP/VP, que determina que as partes serão intimadas nos termos da lei para, no prazo de 45
(quarenta e cinco) dias, retirarem as peças por elas juntadas no processo Considerando as diretrizes
instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato
ordinatório: manifestem-se as partes, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias. Belém, 26/11/2018. Adriana
Carvalho de Souza Diretora de Secretaria PROCESSO: 00152632720138140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Impugnação de Crédito em: 26/11/2018 IMPUGNANTE:PAULO MENDES BARROSO REBELLO
Representante(s): OAB 3883 - ROSA FERNANDA SOUZA COHEN DE BRITO (ADVOGADO)
IMPUGNADO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 4288 - MAURO
954
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CESAR LISBOA DOS SANTOS (ENCARREGADO) OAB 242.436 - ROGERIO ZAMPIER NICOLA
(ADVOGADO) OAB 18329 - JIMMY SOUZA DO CARMO (ADVOGADO) OAB 6809 - KARINE MARIA
RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 20105-B - ARMANDO DE SOUZA NASCIMENTO
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE
SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a)
Dra. ROSA FERNANDA SOUZA COHEN DE BRITO OAB/PA nº 3883, a devolver os autos 48 (quarenta e
oito) horas os autos do processo nº 0015263-27.2013.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na
data de 17/04/2015, sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato
será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 00230758120178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018 AUTOR:ADRIANA MARIA ROCHA LIMA SILVA Representante(s):
OAB 13925 - PEDRO HENRIQUE BARATA (ADVOGADO) REU:META EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 23230 - FELIPE JALES RODRIGUES (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018
GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. PEDRO HENRIQUE
BARATA OAB/PA nº 13925, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº
0023075-81.2017.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de 04/10/2018, sem a devida
devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26
de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00257205020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação: Busca e Apreensão em: 26/11/2018 REQUERENTE:LOC
ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 1643 - HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARCON PROTENSOES LTDA. 5ATO ORDINATÓRIO Em conformidade
com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato
ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO OAB/PA nº
1643, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº 0025720-50.2015.8.14.0301,
tendo em vista a retirada em carga na data de 29/03/2016, sem a devida devolução, até a presente data.
Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma
Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00267226020128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018 EXEQUENTE:RAIMUNDO PAULO COSTA DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 15628 - FELIPE DE SOUSA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 19022 -
PAULA ERSE OLIVEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:MINAS MARKETING E SERVICOS LTDA. ATO
ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018
GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dra. PAULA ERSE
OLIVEIRA OAB/PA nº 19022, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº
0026722-60.2012.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de 07/04/2015, sem a devida
devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26
de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00268562420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação: Procedimento Comum em: 26/11/2018 AUTOR:PAULO EDSON
NOGUEIRA DE CASTRO Representante(s): OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
REU:B V FINANCEIRA S A C F I Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) REU:JC VEICULOS
LTDA. ATO ORDINATÓRIO Considerando a Certidão de Encerramento de Trâmite Físico de Processo em
decorrência da migração para o PJE, o qual passará a tramitar somente por meio do sistema eletrônico do
PJE. Considerando o art.60, § 2º da Portaria n.º 001/2018- GP/VP, que determina que as partes serão
intimadas nos termos da lei para, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, retirarem as peças por elas
juntadas no processo Considerando as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de
março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: manifestem-se as partes, no prazo de 45 (quarenta e
cinco) dias. Belém, 26/11/2018. Adriana Carvalho de Souza Diretora de Secretaria PROCESSO:
00278183920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910603982
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018 REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA
Representante(s): OAB 11247 - LEONARDO ALCANTARINO MENESCAL (ADVOGADO) JOAO FABIO
MADORRA FRANCO (ADVOGADO) OAB 19646 - DIO GONCALVES CARNEIRO (ADVOGADO)
AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS SA FILIAL Representante(s): JOSE A. MARINHO DOS
955
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SANTOS FILHO (ADVOGADO) FRANCINALDO OLIVEIRA (ADVOGADO) BRUNO ROMERO PEDROSA


MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 18937 - THAYS GONCALVES CANTANHEDE (ADVOGADO) JOSE A.
MARINHO DOS SANTOS FILHO (ADVOGADO) FRANCINALDO OLIVEIRA (ADVOGADO) BRUNO
ROMERO PEDROSA MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 18937 - THAYS GONCALVES CANTANHEDE
(ADVOGADO) AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS SA MATRIZ. CERTIDÃO Certifico, para
os devidos fins, que a sentença transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé.*** Belém,
26 de novembro de 2018 . ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00290148120138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em:
26/11/2018 REQUERENTE:ADEMIR GALVAO ANDRADE Representante(s): OAB 12101 - ANTONIO
DUARTE BRANDAO NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARTA ANGELICA PINHEIRO FIGUEROA.
ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº
08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. ANTONIO
DUARTE BRANDAO NETO OAB/PA nº 12101, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do
processo nº 0029014-81.2013.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de 01/07/2014, sem
a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz.
Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00382502820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação: Procedimento Comum em: 26/11/2018 AUTOR:EDYR BATISTA
PEREIRA Representante(s): OAB 5432 - SAMIR ABFADILL TOUTENGE JUNIOR (ADVOGADO) OAB
12721 - LARA CASTANHEIRA IGLEZIAS DIAS (ADVOGADO) REU:JACAUNA MOVEIS E
DECORAÇÕES LTDA Representante(s): OAB 15700 - PEDRO ROBSTON QUARIGUASI
VASCONCELOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela
ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a)
advogado(a) Dr. SAMIR ABFADILL TOUTENGE JUNIOR OAB/PA nº 5432, a devolver os autos 48
(quarenta e oito) horas os autos do processo nº 0038250-28.2011.8.14.0301, tendo em vista a retirada em
carga na data de 14/07/2017, sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento,
o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00416825520118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CRISTIANO ARANTES E SILVA Ação:
Impugnação ao Valor da Causa em: 26/11/2018 AUTOR:GAFISA SPE - 46 - EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 12077 - ADRIANO PALERMO COELHO (ADVOGADO)
REU:ANDRE LUIZ CARLOS CARVALHO DE PINHO Representante(s): OAB 13641 - DIMAS THIAGO
GOES PAES (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos e etc. GAFISA SPE-46 EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA e GAFISA S/A, por meio de seu advogado impugnou o valor da causa na Ação de
Indenização por Danos Morais e Materiais c/c Restituição do Indébito, que lhe move ANDRÉ LUIZ
CARLOS DE CARVALHO PINHO, alegando, em síntese, que o valor atribuído à causa não corresponde
ao que determina a Lei, posto que foi atribuído valor diverso do benefício econômico objetiva com a
demanda. O impugnado, devidamente intimado, manifestou-se às fls. 93/99. É o relatório. Decido.
Compulsando os autos nº 0032758-55.2011.814.0301, verifico que já houve a prolação de sentença que
acolheu preliminar suscitada, extinguindo o feito sem resolução de mérito (fls. 474/476). Logo, entendo
que operou-se na presente impugnação ao valor da causa a perda de objeto decorrente do julgamento do
processo originário. Senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA. JULGAMENTO DO PROCESSO ORIGINÁRIO.
PERDA DE OBJETO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1. Proferida sentença no processo originário
fixando honorários advocatícios em valor certo e determinado, perde o objeto o agravo de instrumento
interposto da decisão na impugnação ao valor atribuído à causa. 2. Deve ser mantida a decisão
denegatória de seguimento ao agravo de instrumento. 3. Agravo regimental desprovido. (Processo: AGA
16565 BA 0016565-88.2011.4.01.0000. Relator(a): Desembargador Federal Novély Vilanova. Julgamento:
31/08/2012. Órgão Julgador: Oitava Turma. Publicação: e-DJF1 p.871 de 14/09/2012) (Grifos opostos)
Pelo exposto, rejeito a impugnação e mantenho o valor da causa em R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil
reais), tal como exposto na inicial. Certifique-se o desfecho nos Autos. P.R.I.C. Belém, 31 de maio de
2016. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito - 13ª Vara Cível /cs PROCESSO:
00420592120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação: Procedimento Comum em: 26/11/2018
REQUERENTE:SHELLEY MACIAS PRIMO ALCOLUMBRE Representante(s): OAB 13209 - MARCIO
AUGUSTO MOURA DE MORAES (ADVOGADO) REQUERIDO:URBANA ENGENHARIA LTDA
REQUERIDO:RODOLFO MONTEIRO SEQUEIRA REQUERENTE:AHARON ALCOLUMBRE E OUTROS.
956
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº


08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. MARCIO
AUGUSTO MOURA DE MORAES OAB/PA nº13209, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os
autos do processo nº 0042059-21.2014.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de
20/11/2017, sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será
comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 00875741620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018 AUTOR:FLAVIA GUEDES PINTO Representante(s): OAB 15132 -
FLAVIA GUEDES PINTO (ADVOGADO) REU:MONTE CARLO VEÍCULOS LTDA Representante(s): OAB
14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 9678-A - CHEDID GEORGES
ABDULMASSIH (ADVOGADO) LITISDENUNCIADO:PEUGEOT CITROEN DO BRASIL AUTOMÓVEIS
LTDA Representante(s): OAB 167884 - LUCIANA GOULART PENTEADO (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018
GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. FLAVIA GUEDES
PINTO OAB/PA nº 8966, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº 0087574-
16.2013.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de 11/04/2018, sem a devida devolução,
até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de
novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO: 01471425520168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES
NOGUEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018 EXEQUENTE:MONETARE
FOMENTO MERCANTIL LTDA Representante(s): OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS
FILHO (ADVOGADO) OAB 18764 - DANIELY MOREIRA PIMENTEL (ADVOGADO)
EXECUTADO:SINETEL ENGENHARIA E COMERCIO LTDA EXECUTADO:JAIRO ELCIO LIMA IKETANI
EXECUTADO:JOCELIO EDI DE LIMA IKETANI. ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes
instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica
intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO OAB/PA nº 10676, a
devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº 0147142-55.2016.8.14.0301, tendo
em vista a retirada em carga na data de 08/08/2018, sem a devida devolução, até a presente data. Em
caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma
Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO: 03863774520168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018 EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA SA
Representante(s): OAB 8562 - ROSIMAR SOCORRO DE SOUZA RAMOS (ADVOGADO) OAB 7535 -
SAMUEL NYSTRON DE ALMEIDA BRITO (ADVOGADO) EXECUTADO:BEAMA TRANSPORTE E
NAVEGACAO LTDA EXECUTADO:ORIVALDO COSTA CORREA EXECUTADO:MARIA ANTONIA DA
SILVA CORREA. ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE
SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a)
Dr. ROSIMAR SOCORRO DE SOUZA RAMOS OAB/PA nº 8562, a devolver os autos 48 (quarenta e oito)
horas os autos do processo nº 0386377-45.2016.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de
18/09/2018, sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será
comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário

RESENHA: 27/11/2018 A 27/11/2018 - SECRETARIA DA 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM


- VARA: 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00372750620118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELINA MOURA DA
ROCHA Ação: Procedimento Comum em: 27/11/2018 AUTOR:ROBERTO CARLOS CARDOSO DA SILVA
Representante(s): OAB 16115-A - JOSE FLAVIO MEIRELES DE FREITAS (ADVOGADO) OAB 20283 -
MARIANA CHAVES CARVALHO (ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO SA Representante(s):
OAB 21974-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) OAB 11433-A - MOISES BATISTA DE SOUZA
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 13ª VARA CIVEL
DA CAPITAL PRAÇA FELIPE PATRONI S/N, 2º ANDAR, ANEXO I, CIDADE VELHA, CEP 66015-260
ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela Portaria nº 02/2009-GAB/JUIZ,
de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Certifico pelas atribuições que me são
conferidas por lei, a tempestividade do Recurso de Apelação. Fica intimada a parte apelada a se
manifestar em contrarrazões, no prazo legal. Belém, 27 de novembro de 2018. Angelina Moura da Rocha
957
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Analista Judiciário Despacho resenhado em ____/___/2018 Publicado no DJE no dia ____/____/2018


Belém(PA),____/____/2018. PROCESSO: 00373848520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711157899
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 27/11/2018 REU:3 PEP PNEUS E SERVICOS LTDA
AUTOR:BANCO SAFRA LEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL SA Representante(s): OAB 8525 -
IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 18912 - FABRICIA CARNEIRO
OLIVEIRA (ADVOGADO) . CERTIDÃO Eu, Benilma Guterres Nogueira, Auxiliar Judiciário da 13ª Vara
Cível e empresarial da Capital. Certifico pelas atribuições que me são conferidas por lei, que após consulta
ao sistema LIBRA, até a presente data, não houve manifestação em relação ao ato ordinatório de fls. 73,
publicado no Diário de Justiça em 17 de fevereiro de 2014. Belém, 27 de novembro de 2018. Benilma
Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00583431220118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELINA MOURA DA ROCHA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 AUTOR:EDITE DE NAZARÉ BARBOSA VILHENA
Representante(s): OAB 3451 - JOSE RAIMUNDO FARIAS CANTO (ADVOGADO) OAB 10389 -
RONDINELI FERREIRA PINTO (ADVOGADO) OAB 16017 - THAIS LIMA DOS SANTOS (ADVOGADO)
REU:PLENOTETO CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA. Representante(s): OAB 13749 -
KARINA DE NAZARE RAMOS CORVELO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ 13ª VARA CIVEL DA CAPITAL PRAÇA FELIPE PATRONI S/N, 2º ANDAR,
ANEXO I, CIDADE VELHA, CEP 66015-260 ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes
instituídas pela Portaria nº 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de março de 2009, pratiquei o seguinte ato
ordinatório: Certifico pelas atribuições que me são conferidas por lei, a tempestividade do Recurso de
Apelação. Fica intimada a parte apelada a se manifestar em contrarrazões, no prazo legal. Belém, 27 de
novembro de 2018. Angelina Moura da Rocha Analista Judiciário Despacho resenhado em ____/___/2018
Publicado no DJE no dia ____/____/2018 Belém(PA),____/____/2018. PROCESSO:
02612509720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
AMILCAR ROBERTO BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento ordinário em: 27/11/2018
REQUERENTE:AGIS BECHIR ELIAS JUNIOR Representante(s): OAB 5555 - FERNANDO AUGUSTO
BRAGA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO DO BRASIL SA. Processo: 0261250-97.2016 REQUERENTE: Agis Belchir Elias
Júnior REQUERIDO: Banco do Brasil S/A (Tv. Rui Barbosa, n. 1427, bairro Nazaré, CEP: 66.035-220,
Belém-PA) DECISÃO Vistos etc. Agis Bechir Elias Júnior, já qualificada nos autos, ajuizou Ação de
Indenização, com pedido de Tutela de Urgência, em face de Banco do Brasil S/A. Em síntese, alegou que
contratou uma previdência privada pelo período compreendido entre 09/0/2017 e 08/05/2013, cuja
beneficiária era sua filha. Após o término do contrato, tentou resgatar os valores e foi informado que o
resgate já havia sido realizado por sua ex-esposa, sendo o montante de R$ 52.337,96. Aduziu que nunca
autorizou qualquer operação e procedeu junto ao banco através da reclamação RDR 2013/593803. Em
resposta, o réu informou que a previdência privada estava vinculada à ex-mulher do autor e que não
poderia fornecer qualquer informação em razão do sigilo bancário. Assim, requereu, a título de tutela de
urgência, que o banco réu devolva o valor total da aplicação. É o relatório. Decido. A concessão da tutela
de urgência reclama quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo, conforme preceitua o art. 300 do NCPC. No caso em
análise, não entendo preenchido os requisitos para a concessão da medida antecipatória, uma vez que a
parte autora, embora argumente que não autorizou qualquer tipo de movimentação da aplicação, não
juntou aos autos os documentos necessários à análise da pretensão de emergência, limitando-se a juntar
o extrato da conta bancária. Ademais, o fato ocorreu em 2013, sendo a presente demanda ajuizada
somente em 2016. Portanto, não restou demonstrado o perigo de dano alegado pelo demandante. Em
uma análise preliminar, não se verifica a ventilada ilegalidade do ato praticado pelo banco réu, o que
pende de uma análise mais apurada, bem como do contraditório. Pelo exposto, indefiro o pedido da tutela
de urgência, ante a ausência dos requisitos legais. Cite-se a requerida para que compareça à audiência de
conciliação e mediação que ora designo para o dia 11/02/2019, às 11:00 horas, informando-lhe que o
prazo para apresentar defesa será contado na forma do art. 335, I, do CPC/2015. Ressalve-se que o não
comparecimento injustificado das partes à audiência acima designada configura ato atentatório à
dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica
pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, §8º, da nova lei processual civil. Manifestem-se as
partes, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca do interesse na realização da audiência de conciliação
designada. Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como mandado de citação, nos termos do
Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão
correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 19 de novembro 2018. AMILCAR
958
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

GUIMARÃES Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital


959
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL

Número do processo: 0873697-97.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. C. B. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: JACKSON JUNIOR DAMASCENO MARTINSOAB: 896PA Participação:
REQUERIDO Nome: D. C. D. S.DECISÃO Em relação a alegada urgência, a atrair regime de plantão
judiciário ao feito, a Resolução nº 016/2016-GP, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJEPA
estabelece que: ?Artigo 1º. O Plantão Judiciário, em primeiro e segundo graus de jurisdição destina-se
exclusivamente ao exame das seguintes matérias:(...) V)medida cautelar, de natureza cível ou criminal,
que não possa ser realizado no horário normal de expediente ou de caso que da demora possa resultar
risco de grave prejuízoou de difícil reparação; A Resolução nº 71, de 31 de Março de 2009, do Conselho
Nacional de Justiça - CNJ, regula a matéria em seu artigo 1º, alínea ?f?, no mesmo sentido:f) medida
cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizado no horário normal de expediente ou de
caso em que da demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação. De acordo com a
argumentação aduzida na inicial, verifica-se que a matéria não versa acerca de matéria cuja apreciação
não possa ocorrer no horário normal de expediente, não vislumbrando risco de grave prejuízo ou de difícil
reparação. Deste modo, não pode a parte, em razão de conveniência, provocar deliberadamente o
ajuizamento da demanda no período de plantão judicial, uma vez que tal procedimento viola e
consequentemente subtrai a competência do Juízo Natural do feito, além de descaracterizar
eventualpericulum in moranecessário para respaldar a tutela de urgência pleiteada. Deste modo, com
amparo no §5º, do artigo 1º da Resolução n° 016/2016, reputo que o caso vertente nos autos não pode ser
acolhido em regime de Plantão Judiciário, e determino a distribuição normal do feito, conforme preceitua o
artigo 1º, §6º do referido diploma do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Cumpra-se. Belém, 28 de
novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATOJuiz de Direito Plantonista ? Fórum Cível de
Belém

EDITAL DE CITAÇÃO DA SRA. MARGARETH VEIGA DE BRITO PRAZO DE 20 DIAS. A Dra. DANIELLE
DE CÁSSIA SILVEIRA BUHRNHEIM, Juíza de Direito Respondendo pela 1ª Vara da Infância e da
Juventude desta Capital, por nomeação legal, etc. FAZ SABER aos que o presente Edital lerem ou dele
tiverem conhecimento, que tramita por este Juízo, os autos de PROCEDIMENTO ORDINÁRIO DE
INFÂNCIA, processo n.º 0856971-48.2018.8.14.0301, requerido por Ana Lucia Costa da Cruz e constando
nos autos que a Sra. Margareth Veiga de Brito, mãe biológica do adolescente envolvido, encontra-se em
lugar incerto e não sabido, por este Edital fica citada para querendo, apresentar contestação, no prazo de
20 (vinte) dias, do referido processo. E para que ninguém possa alegar ignorância no futuro, será o mesmo
publicado e afixado em lugar de costume e na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Belém,
Estado do Pará, aos 29 dias do mês de novembro do ano de 2018. Eu, Servidor de Secretaria, subscrevi.

EDITAL DE CITAÇÃO DE JOSÉ DOMINGOS DE SOUZA ARAÚJO NETO, PELO PRAZO DE 20 (VINTE)
DIAS. O Dr. JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR., Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Infância e da
Juventude de Belém, etc. FAZ SABER aos que o presente Edital lerem ou dele tiverem conhecimento, que
tramita por este Juízo, os autos de Autorização Judicial, Processo n.º 0839265-52.2018.8.14.0301,
requerido por BRENDON IURY DE SOUZA ARAÚJO, representado por PATRICIA BRITO DE SOUZA, e
constando nos autos o senhor José Domingos de Souza Araújo Neto, pai biológico do requerente,
encontra-se em lugar incerto e não sabido, por este Edital fica citado para querendo, apresentar
contestação, no prazo de 20 (vinte) dias, do referido processo. E para que ninguém possa alegar
ignorância no futuro, será o mesmo publicado e afixado em lugar de costume e na forma da Lei. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 30 dias do mês de novembro do ano de 2018. Eu,
Danielle Rebello Bannach, Analista Judiciário, subscrevi.
960
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
961
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

RESENHA: 29/11/2018 A 29/11/2018 - GABINETE DA 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 1ª


VARA DE FAMILIA DE BELEM PROCESSO: 00016616620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Regulamentação de Visitas em: 29/11/2018 EXECUTADO:I. P. R. Representante(s): OAB 2222 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:P. P. G.
Representante(s): VERENA MAUES FIDALGO BARROS (DEFENSOR) EXEQUENTE:I. G. R. .
DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei. Processo 38/13 R.Hoje 1.Adequando os autos do processo à nova sistemática do NCPC,
por mandado/carta precatória: 30 dias, cite-se/intime-se pessoalmente o Executado IVO PIRES RIBEIRO
para que, no prazo de 15(quinze) dias, pague voluntariamente a dívida de R$ 9.618,00(nove mil,
seiscentos e dezoito reais) e honorários advocatícios na base de 20%(vinte por cento) sobre o valor
exequendo, a ser revertido em prol DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ. 2. Ultrapassado
o prazo quinzenal, sem que tenha havido o prazo voluntário da obrigação alimentar, iniciar-se-á o prazo de
15(quinze) dias para que o Executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos
próprios autos, sua impugnação. Ainda, ultrapassado o primeiro prazo quinzenal, expeça-se mandado de
penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação, após a apresentação de a planilha de a dívida
atualizada pelo Exequente. 3.A Exequente litiga sob o manto da gratuidade processual, nesta
compreendida a verba honorária. 4. Desde já, autorizo que a Exequente acompanhe o senhor oficial de
justiça na diligência correspondente à finalidade de direito, se assim desejar. 5. Quando ultrapassado o
prazo para pagamento da dívida exequenda, deve a Secretaria da Vara oficiar aos Órgãos de Proteção de
Crédito( SPC e SERASA) no sentido de inserir os dados do Executado em seus respectivos banco de
dados( deve, para tanto, inserir nos expedientes o CPF/MF do Executado e os últimos valores atualizados
dos débitos exequendos), bem como havendo o protesto do pronunciamento judicial. 6. Por medida de
cautela, autorizo o bloqueio online do valor exequendo, vindo-me os autos do processo conclusos, após o
prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da ordem de protocolamento, para verificação da medida,
REPITO, APÓS O FORNECIMENTO DO CPF/MF DO EXECUTADO. 7. Após o decurso do prazo de
defesa, CONCLUSOS PARA PROSSEGUIMENTO. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00017176020178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Guarda em: 29/11/2018 AUTOR:S. R. S. Representante(s): OAB 12033 - ALESSANDRA OLIVEIRA
DAMASCENO (DEFENSOR) ENVOLVIDO:M. H. M. S. ENVOLVIDO:S. M. S. REU:W. L. M.
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) .
Processo 34/17 R. Hoje · Vou sentenciar o texto de fls. 89 como homologação de acordo, sem perder de
vista o texto de fls. 24/27, no tocante aos alimentos, uma vez que o Juízo não pode esperar a boa vontade
das partes para impulsionar o feito. · Ao Ministério Público para conhecimento e parecer. · Remeta-se. ·
Após, conclusos para sentença. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00024148620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 REU:S. A. B. R. REPRESENTANTE:S. B. R.
AUTOR:A. G. L. V. C. Representante(s): OAB 8429 - ANDRE LUIZ EIRO DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) . Processo 46/14 SENTENÇA ANDREI GUSTAVO LEITE VIANA DE CASTRO propôs Ação
Judicial em desfavor de S.A.B.R., representada por sua materna SUENIA BARREIROS RIBEIRO, todos
qualificados, expondo argumentos de fls. 03/05, bem como acostando documentos de fls.07/10. O
processo seguiu seu trâmite normal. Às fls.13/15, consta decisão interlocutória em cujo teor indeferiu o
pedido de gratuidade processual. Às fls. 17v, consta anúncio de descumprimento do texto de fls.13/15.
RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO As custas processuais compõem pressuposto de
admissibilidade de lide, vez que o Autor não está litigando sob o manto da gratuidade processual. Todavia,
se não preparado o feito dentro do prazo ora estipulado, a postura do litigante fará emergir o cancelamento
da distribuição. Vejamos o que dispõe o Provimento nº. 005/2002-CGJ, em seu artigo 8º, 1º: Art.8º. O
Boleto Bancário referente a conta do processo será recolhido mediante distribuição da ação. 1º - Se o feito
não for preparado no prazo de 30(trinta) dias, será encaminhado ao juiz para o cancelamento da
distribuição nos termos do art.257 do CPC. Ora, nos termos constantes nos autos, é inequívoco que o
Autor optou pelo decurso do prazo de mais 30(trinta) dias, sem que, ao menos, tivesse providenciado o
962
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

recolhimento das custas e demais despesas processuais ensejando, por conseguinte, o cancelamento da
distribuição. Ante o exposto, com base e fundamento no artigo 257 do Estatuto Processual Civil(hoje, 290
do mesmo Diploma Processual Civil), c/c o artigo 8º, 1º, do Provimento nº. 005/2002-CGJ, CANCELO A
DISTRIBUIÇÃO DOS AUTOS DA AÇÃO JUDICIAL em comento, isto porque não houve o recolhimento
das custas processuais dentro do prazo de 30(trinta) dias, como assim determinado,
DESCONSTITUINDO-SE TODAS AS DECISÕES ORA EMANADAS. Ainda, caso haja a propositura de
nova ação judicial, a mesma não deverá ser encaminhado a este Juízo, por dependência, seguindo-se à
distribuição normal. Por fim, não há falar em honorários advocatícios e pagamento de custas processuais,
diante do pedido de assistência judiciária. P.R.I e já certificado o trânsito em julgado(esta sentença corrige
o erro material da anterior, fato que não reabre o prazo recursal), e, em seguida, determino que os autos
sejam arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00058833820178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:D. P. O. REPRESENTANTE:S. C. P.
Representante(s): OAB 19423 - BRUNA HERONDINA DA SILVA MENEZES PAVÃO (ADVOGADO)
REU:D. B. O. F. Representante(s): OAB 7612 - PATRICIA MILENA TORRES RAIOL (ADVOGADO) .
Processo 98/2017 R. Hoje · Ao conhecimento das partes quanto ao texto de fls. 88/111(15 dias úteis e
comum). Neste prazo, deve a Autora dizer qual o endereço para intimação do Requerido. · Em seguida, ao
Ministério Público para igual medida. · Remetam-se. · Após, conclusos para designação de audiência de
instrução e julgamento. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00100933520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:M. S. D. AUTOR:L. S. D.
REPRESENTANTE:L. C. S. Representante(s): OAB 2746 - HELENA CLAUDIA MIRALHA PINGARILHO
(ADVOGADO) OAB 1601 - SONIA HAGE AMARO PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 12123 - CLAUDIO
DE SOUZA MIRALHA PINGARILHO (ADVOGADO) REU:M. D. C. S. D. Representante(s): OAB 16880 -
KENIA CRISTINA COELHO RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 8875 - JOAO FREDERICK MARCAL E MACIEL
(ADVOGADO) . Processo 524/17 R.Hoje 1. Abro o prazo quinzenal, útil e sucessivo, para impugnação ao
meio de prova pericial. 2. Encaminhem-se. 3. Em seguida, ao Ministério Público para conhecimento e
parecer. 4. Remetam-se. 5. Após, conclusos para prosseguimento da demanda e decisão quanto ao texto
de fls. 296. 6. Belém-Pará,29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO PROCESSO: 00108405320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:E. M. R. N. Representante(s): OAB 13288 - PAULO DE
SOUSA BASTOS SEGUNDO (ADVOGADO) OAB 8081 - CLEDERSON CONDE DA SILVA (ADVOGADO)
OAB 19817 - ISIS KAROLINE CARDOSO DE LIMA (ADVOGADO) REU:R. M. S. R. Representante(s):
OAB 5087 - VERA LUCIA FARACO MACIEL (ADVOGADO) REQUERIDO:A. H. N. . Processo 174/15
R.Hoje 1. Eu aceitaria o argumento de fls. 44 se esta Vara tivesse a competência para apreciar feitos de
sucessão, o que, de forma reflexa, incidirá para fins previdenciários, mas não é assim, eis que esta Vara
somente preside feitos relativos à Família. Além disso, não temos que falar em interesses divergentes, eis
que a decisão adotada (se favorável ou não à Autora), certamente, atingirá diretamente a criança. Assim
sendo, não tenho como deferir o requerimento ora postulado ante as razões acima expostas, diretamente.
2. Designo a data de 05 de fevereiro de 2019, às 12:00 horas, para audiência de Saneamento e
Organização do Processo, ante a complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio
da cooperação, observando-se que todas as questões iniciais serão no ato decididas. 3. As partes deverão
apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o meio de
prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de instrução e
julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de desistência. 4.
Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não será
reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as
partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não
comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela decidida. 5. Não
haverá expedição de mandado de intimação aos litigantes, eis que, quanto ao Autor, seus patronos detêm
poderes para transigir, seguindo-se o mesmo raciocínio quanto à parte adversa, PORTANTO, AGINDO
EM NOME DE SEUS CONSTITUINTES PARA COMPOREM VONTADES,MESMO QUE PARCIAL, UMA
VEZ QUE OS PODERES CONCEDIDOS ASSIM PERMITEM OS PROFISSIONAIS PARA TANTO. 6.
Cientes os Advogados e Ministério Público. Belém-Pará, 28 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não
963
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de
organização do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as
questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito
relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. §
1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo
comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz,
para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II
e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em
matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em
cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou
esclarecer suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz
fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. §
5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas.
§ 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a
complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a
produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde
logo, calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1
(uma) hora entre as audiências. PROCESSO: 00150239620178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:G. T. N. S. Representante(s): OAB
123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:A. F. R. S.
REPRESENTANTE:J. A. M. C. R. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 186/17 R.Hoje 1. Designo a data de 05 de fevereiro
de 2019, às 09:00 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a
complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação. 2. As partes
deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o
meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de
instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de
desistência. 3. Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo
justificável, não será reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando
precluso para as partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou
seus patronos não comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela
decidida. 4. Intimem-se todos os litigantes a estarem presentes no ato processual, inclusive para tentativa
de acordo. Todavia, caso os mesmos não compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato
processual será realizado com os demais atos subsequentes da audiência de organização e saneamento
da demanda. 5. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o
mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A
SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério Público e representantes da Defensoria Pública. 7. Belém-Pará, 29
de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em
decisão de saneamento e de organização do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se
houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os
meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar
as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de
instrução e julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou
solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes
podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a
que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa
apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o
saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará
as partes a integrar ou esclarecer suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova
testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol
de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo
rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3
(três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando
964
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido
determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível,
estabelecer, desde logo, calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com
intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências. PROCESSO: 00182489520158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Processo Cautelar em: 29/11/2018 REU:J. K. R. S. Representante(s): OAB 7174 - CARMEN
SOCORRO BARBOSA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) AUTOR:C. M. L. T. AUTOR:S. R. T.
Representante(s): OAB 15799 - DIEGO FELIPE REIS PINTO (ADVOGADO) OAB 11822 - FLAVIA
BARBOSA DA COSTA (ADVOGADO) OAB 13940-B - DEBORA KALINE DE LUNA TEIXEIRA
(ADVOGADO) . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma
do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e
sob as penas da lei. Processo 298/15: INTIMAÇÃO PESSOAL:AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE
JUSTIÇA A CUMPRIR A MEDIDA APÓS O HORÁRIO REGULAR, FERIADOS E FINAIS DE SEMANA. R.
Hoje 10 Por mandado/carta precatória: 30 dias, intime(m)-se pessoalmente o(a) Autor(a) CLAUDIA MARIA
DE LUNA TEIXEIRA E SEBASTIÃO ROBERTO TEIXEIRA , para que, em CINCO úteis, manifeste(m)
seu(s) respectivo(s) interesse(s) , dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento do feito, e
caso queria dar continuidade ao processo, QUE CUMPRA O TEXTO DE FLS. 124, SOB PENA DE
EXTINÇÃO. O expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento, também, fora do
expediente forense, inclusive nos dias de domingo e feriados). 20 Observe o senhor oficial de justiça que a
diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima ao(s)
Autor(es) , porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL(valendo estes termos para ambos, com
sentença a ser prolatada se um ou outro for intimado, se assim houver). 30 Acostado o expediente,
voltem-me conclusos. 40 Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00203602620118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018 EXEQUENTE:V. G. A. REPRESENTANTE:S. C. D. G.
Representante(s): OAB 3508 - ANA MARIA VALENTE FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:A. C. S.
A. Representante(s): OAB 4326 - MERCES DE JESUS MAUES CARDOSO (CURADOR) . Processo
720/11 SENTENÇA V.G.A., representada por SUELEN CRISTINA DUARTE GARCIA, propôs Ação
Judicial em desfavor de ANTONIO CLEOSSON SILVA DE ANDRADE, expondo argumentos de fls.03/05,
bem como acostando documentos correspondentes. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls.141,
consta a ordem de intimação pessoal do Exequente para fins de cumprimento do texto em comento. O
texto anuncia a impossibilidade de a não intimação da Requerente por não mais residir no endereço ora
indicado (não houve localização do Demandante, em razão do mesmo não residir no endereço indicado,
não existindo notícia sobre o paradeiro, em que pese a grande quantidade de endereços constantes nos
autos do processo, o que demonstra o gasto na diligência em face de o Autor que, por sua vez, anuncia,
com seu comportamento(alterações constantes de endereço), o desinteresse na continuidade da
demanda), fls. 144 EM DIANTE . RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO O artigo 485, inciso IV,
CPC., prescreve: O Juiz não resolverá o mérito quando: IV- verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. Ora, os autos estão paralisados sem que
a Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de determinações judiciais que lhe era de sua
responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a demonstração de desinteresse pela causa, o
que acarreta a extinção do processo sem resolução de mérito por ausência de pressuposto processual.
Trilhando igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL - EXTINÇÃO DO
FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL - INTIMAÇÃO PESSOAL - DESNECESSIDADE -
INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO
- SENTENÇA MANTIDA. 1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação),
com fulcro no art. 267, inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. 2. Por outro lado, no
presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que é válida a intimação quando a correspondência
é recebida no endereço constante nos autos. 3. Recurso conhecido e improvido.(20070150053069APC,
Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível, julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT). Ora, a
Requerente, muito embora tenha anunciado seu endereço na exordial, optou por anunciar seu
desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na lide
que elegeram diante da ausência de pressuposto validador à continuidade da questão. Assim sendo,
prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção processual, eis os
argumentos acima expostos. Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486,
parágrafo único, todos do Código de Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a
ausência de seu pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima
965
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

expostos, desconsiderando-se todas as decisões judiciais em comento como o decreto de prisão. Oficie-se
à Delegacia Geral de Polícia Civil para que, em caráter de urgência, dê baixa no cumprimento da ordem
de prisão. Se oficiado aos Órgãos de Proteção ao Crédito, então, que seja encaminhado novo ofício para
contra ordem. Sem custas e demais despesas processuais, a partir desta decisão. P.R.I. e certificado o
trânsito em julgado, em seguida, determino o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará,
29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
00241382020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:M. F. L. S.
Representante(s): OAB 13572 - ANTONIO FERNANDO UCHOA LESSA (ADVOGADO) OAB 17918 -
GABRIELA DA SILVA RODRIGUES (ADVOGADO) REU:MARA SILVIA FONSECA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 15338 - ROBERT SOUZA DA ENCARNACAO (ADVOGADO) REQUERIDO:L. B.
F. O. Representante(s): OAB 11160 - LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
14633 - MAURO RODRIGO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:M. R. F. O.
Representante(s): OAB 11160 - LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
14633 - MAURO RODRIGO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:C. M. F. O.
Representante(s): OAB 11160 - LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
14633 - MAURO RODRIGO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 445/12 R. Hoje · À
Secretaria da Vara cumprir o texto da sentença, no tocante às custas processuais. · Oficie-se. · Após, ao
Arquivo Geral com as cautelas legais. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00246242920178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:M. S. B. A. Representante(s): OAB 20627 -
JOAO CARLOS ALVES MOUTINHO (ADVOGADO) REU:G. S. A. Representante(s): OAB 21036 - RITA
DE CASSIA ATHAYDE DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 354/17 R. Hoje · Aguarde-se a realização
da audiência designada às fls. 111. · Acautelem-se. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00278982720098140301 PROCESSO
ANTIGO: 200910605962 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 EXEQUENTE:G. A. A. R. J.
REPRESENTANTE:E. V. C. C. Representante(s): OAB 23083 - SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA
(ADVOGADO) EXECUTADO:G. A. A. R. . Processo 438/09 R. Hoje · Como deseja as duas
constrições(pessoal e a patrimonial), então, darei o prazo de quinze(15) dias úteis, a fim de que a
Exequente ajuste o texto apresentado, conforme seu pedido e apresente,em separado, cada planilha da
dívida em comento, segundo a evolução mensal correspondente. · Após, conclusos para prosseguimento.
· Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00335088620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018 REPRESENTANTE:E. S. A. Representante(s): OAB 17303 -
LUDMILLA VIANA SOARES (ADVOGADO) OAB 18888 - CELYCE DE CARVALHO CARNEIRO
(ADVOGADO) OAB 23416 - FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA (ADVOGADO) EXEQUENTE:W. E.
A. C. EXECUTADO:F. R. G. Representante(s): OAB APAP - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
AMAPA (DEFENSOR) . Processo 614/13 R. Hoje · Cumpra a Exequente o texto de fls. 221, item 3, parte
final(atualização do débito exequendo), além de indicar quais bens do Executado são passíveis de
penhora. · Após, conclusos para prosseguimento. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00386875920178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Procedimento ordinário em: 29/11/2018 REQUERENTE:N. S. C. S. Representante(s): OAB 18381 -
ROSANA CANAVIEIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:A. N. N. M. Representante(s): OAB
16322 - FABIO DE LIMA MOURA (ADVOGADO) TERCEIRO:NASARE SAMARITANA COSTA
SIMASIMAOSIMOSIMO. DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado,
na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na
forma e sob as penas da lei. Processo 520/17 R.Hoje 1. Designo a data de 04 de fevereiro de 2019, às
12:00 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a complexidade da matéria
fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação. 2. As partes deverão apresentar o rol de
testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o meio de prova testemunhal, sob
pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de instrução e julgamento, serão
apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de desistência. 3. Digo, ainda que,
caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não será reaberto prazo
para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as partes a produção
966
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não comparecer, a
audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela decidida. 4. Intimem-se todos os
litigantes a estarem presentes no ato processual, inclusive para tentativa de acordo. Todavia, caso os
mesmos não compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato processual será realizado com os
demais atos subsequentes da audiência de organização e saneamento da demanda. 5. Observe o senhor
oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que
este seja próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério
Público e Advogados. 7. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das
hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: I -
resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais
recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do
ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do
mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as
partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo
o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação,
delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se
homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou
de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as
partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas
alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum
não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do §
3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número de
testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada
fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e
dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o
juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua
realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as
audiências. PROCESSO: 00412806620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 29/11/2018 AUTOR:J. S. A. P. AUTOR:M. V. P. P. Representante(s): OAB 4658 - TANIA DO
SOCORRO BANDEIRA DE SOUZA (DEFENSOR) REU:J. G. S. N. Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) ENVOLVIDO:J. V. N. P. . Processo
751/14 SENTENÇA JOSIAS DE SANT'ANNA PEREIRA E MARIA VALDENICE PIMENTA PEREIRA
propuseram Ação Judicial em favor de suas netas JULIANNI VITÓRIA DO NASCIMENTO PEREIRA E
JENIFFER JAMILLY DO NASCIMENTO PEREIRA contra a genitora JESSICA GEOVANA SANTOS DO
NASCIMENTO( o paterno JEFFERSON PIMENTA PEREIRA já é falecido: fls.22), todos qualificados,
argumentando, em síntese, a imprescindibilidade da medida visando regularizar situação fática ora
existente, notadamente, por ser a responsável pela criança, inclusive no campo emocional, desde a terna
infância, diante da postura inerte emanada pela componente da parte contrária, razão pela qual requerem
a procedência integral da pretensão eleita. Acostaram documentos de fls. 08/28. Citada, fls.48, a materna
decidiu pelo silêncio, fls. 54V, o que ensejou o decreto de revelia, fls. 56/57. O processo seguiu seu trâmite
normal. Às fls. 87/93, consta a perícia legal cujo teor opinou pela modalidade de a guarda unilateral
avoenga, não havendo impugnação, fls. 94/95. Às fls. 103/104, consta audiência de instrução e julgamento
onde foram ouvidas as partes, somente. Às fls. 102/107, consta parecer conclusivo ministerial que, por sua
vez, posicionou-se pela adoção de a modalidade de guarda unilateral. RELATADO EM APERTADA
SÍNTESE DECIDO DA GUARDA JUDICIAL O instituto da guarda encontra base legal tanto no Código Civil
Pátrio quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, lei nº. 8.069/90, cuja dessemelhança
discorre em seu significado e objetivo. Vale dizer, o Estatuto Civil centraliza a guarda dentro do vínculo
familiar, cuidando da proteção dos filhos em duas circunstâncias fático-jurídicas, a saber, quando do
reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento e no momento da separação dos pais, fundando-se
nos artigos 1.583 e seguintes da legislação presente. Por outro lado, a guarda preconizada no Estatuto da
Criança e do Adolescente objetiva assegurar o direito do menor, independentemente do âmbito relativo ao
poder familiar, ante a ameaça ou violação de seus respectivos direitos, cuja base legal funda-se no artigo
33 da lei em discussão: Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional
à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. §
1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos
procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. § 2º Excepcionalmente, deferir-
967
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta
eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos
determinados. § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os
fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. Veja, a guarda de terceiros, com inclusão neste conceito
dos avós, tios e demais parentes próximos, destina-se, em nível genérico, a regularizar a posse de fato ou,
em sede cautelar ou incidental, embasar futuros procedimentos de tutela e adoção. Inobstante, em
circunstâncias que fogem à regra geral, visa suprir a ausência do genitor ou responsável. São os termos
da lei! Todavia, em que pese a legalidade exposta e clara, discute-se muito acerca da guarda perquerida
pelos avós ou tios , isto porque o poder familiar, segundo tal entendimento, supera ou se sobrepõe à
obrigação avoenga ou de demais parentes, mantendo-se e confirmando-se o direito dos pais em todos os
seus termos. Muito bem. Em que pese tal posicionamento, ouso discordar eis não atender as
peculiaridades de cada caso contido em cada processo levado ao conhecimento da Justiça. Frisa-se, o
direito, na qualidade de ciência jurídica, deve e se obriga a acompanhar a evolução fática de seus
regrados, não tendo jamais a pretensão de engessar tais situações em virtudes de conceitos pré-
estabelecidos em doutrinas e jurisprudências conhecidas como "dominantes". Não. O direito não é isso, o
direito é inovação acertada buscando atender aos princípios da justiça, dignidade da pessoa humana,
afetividade, razoabilidade e da proteção integral à criança, sempre com foco na realidade revelada pelo
jurisdicionado em face do sublimável interesse do menor. Veja, o direito é interpretação, é adequação à
evolução da humanidade, visando agendar a norma a cada fato novo emergido, daí preconizar métodos
de interpretação da lei processual, dentre tais o teleológico cujo objetivo visa agendar o direito à sua
finalidade social, pois esta é a imposição da Lei Substantiva. Diz o artigo 5º: Na aplicação da lei, o juiz
atenderá aos fins sociais, a que ela se dirige e às exigências do bem comum. A título de exemplo
embasado no dispositivo acima descrito temos, atualmente, o movimento para reconhecimento da união
homossexual como entidade familiar para fins de adoção e, no campo do direito de família, arguir o direito
de visita. A construção do entendimento é jurisprudencial, frisa-se, em face da imprescindibilidade do
direito acompanhar a evolução do comportamento e condutas sociais ora presentes, colacionando um dos
julgados prolatados pelo avançado Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: APELAÇÃO
CÍVEL. ADOÇÃO. CASAL FORMADO POR DUAS PESSOAS DE MESMO SEXO. POSSIBILIDADE.
Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união formada por pessoas do
mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e intenção de constituir família,
decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam adotar. Os estudos
especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas por casais
homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar em que
serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e atitudes
hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta prioridade
que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da
Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as
crianças e as adotantes. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação
Cível Nº 70013801592, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil
Santos, Julgado em 05/04/2006). Certamente, no direito de guarda envolvendo os avós maternos e
genitores da criança a evolução sócio ambiental não é diferente, quero dizer, atualmente, em nossa
sociedade, há uma inversão importante de valores, qual seja, ao invés dos pais assumirem sua
responsabilidade quanto à criação, formação e educação de seus descendentes, os mesmos acabam, na
grande maioria das vezes, agindo como meros reprodutores de seres humanos, deixando os encargos
acessórios aos seus ascendentes emergindo, às avessas, a obrigação de terceiro. Por outro lado, os
parentes, visando suprir os interesses de seus sobrinhos ou netos, assumem, se não integralmente, a
responsabilidade dos pais, criando uma relação sócio-afetiva como se filhos seus fossem. Em que pese
haver jurisprudências positivistas, as quais elegem o método de interpretação literal da lei, o que, aliás,
não é recomendável à nossa atualidade, eis negar enfaticamente a evolução histórico-social , há também
decisões outras as quais, embasadas em tais princípios norteadores do direito, visam atendem aos
interesses do menor, mesmo que este signifique manter a conceder a guarda definitiva aos tios. Assente é
a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, as quais se aplicam
perfeitamente no caso em tela: GUARDA E RESPONSABILIDADE. AVÓ PATERNA - PREVALÊNCIA
DOS INTERESSES DO MENOR - HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO. RECURSO PROVIDO. O Estatuto da
Criança e do Adolescente permite a atribuição da guarda incapazes aos avós, uma vez constatado que
essa situação atende aos interesses do menor. Recurso provido. Sentença reformada para deferir a
guarda do menor à avó.(20060910133832APC, Relator ESDRAS NEVES, 5ª Turma Cível, julgado em
08/11/2007, DJ 14/02/2008 p. 1454) DIREITO DE FAMÍLIA. POSSE E GUARDA DE MENOR PELA AVÓ.
968
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PAIS DESPROVIDOS DE CONDIÇÕES MATERIAIS PARA MANTER ASSISTÊNCIA MATERIAL.


CONCORDÂNCIA. PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO INCAPAZ. SITUAÇÃO DE FATO.
CONVALIDAÇÃO. A pretensão da avó de obter a posse e guarda da neta, convalidando situação de fato
que perdura quase sete anos, durante os quais a infante esteve sob seus cuidados, em virtude da
incapacidade financeira dos pais desempregados, merece ser atendida, eis que, na interpretação da lei
tutelar, devem-se levar em conta os fins sociais, as exigências do bem comum, os direitos e deveres
individuais e coletivos e a condição peculiar da criança como pessoa em desenvolvimento. Inteligência do
art. 6º, do Estatuto da Criança e do Adolescente. Recurso provido. Maioria.(20060110325716APC, Relator
GEORGE LOPES LEITE, 4ª Turma Cível, julgado em 23/05/2007, DJ 24/07/2007 p. 115) GUARDA -
MENOR - ENTREGA A AVÓS - POSSIBILIDADE - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO PROVIDO 1)-
Em se tratando de guarda de menor, o que se deve levar em conta são os seus interesses, como quer o
artigo 28, § 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente, significando isto dizer que deve ele ficar com
quem melhor dele pode cuidar. 2)- Pode e devem ter avós a guarda de neto que têm, de fato, em seu
poder, desde o nascimento, ou meses depois disto, não se podendo esquecer, ao se aplicar a lei, do meio
social ao qual ela se destina, nos exatos termos do artigo 5º, da Lei de Introdução ao Código Civil, ainda
em vigor, sendo uma realidade cada vez mais comum, em todas as classes sociais, que netos sejam
cuidados por seus avós. 3)- Recurso conhecido e provido.(20060910149415APC, Relator LUCIANO
VASCONCELLOS, 3ª Turma Cível, julgado em 25/04/2007, DJ 28/06/2007 p. 100) No caso em tela, há
situação peculiar cuja excepcionalidade autoriza o deferimento da guarda À AVÓ MATERNA,
UNILATERALMENTE. Detemo-nos na circunstância fática a qual envolve os componentes do pedido.
Vejamos: DOS ARGUMENTOS DOS DEMANDANTES Da Inicial Em sede exordial, aduzem os Autores
serem avós paternos da criança que , por sua vez, desde o respectivo nascimento, dispensaram ao
mesmo os cuidados necessários e importantes à sua existência, postura que se segue até o presente
momento. Às fls. 103/104, disseram (textuais e destacados) que: (...) Aos 12 (doze) dias do mês de julho
do ano de 2017, as 11h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará,
onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, MM. Juíza de Direito titular da Vara,
foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, através da Exma. Srª. Promotora de
Justiça, VERA LÚCIA ANDERSEN PINHEIRO, e feito o preg"o de praxe verificou-se a presença dos
autores, acompanhados da Defensoria Pública. Presente a requerida acompanhada da Defensoria
Pública. Iniciada a audiência a requerida pede a palavra para informar seu novo endereço: Rua Nova
Passagem Mirtes entre Travessa Mauriti e Mariz e Barros, casa nº 128, Bairro: pedreira. Ato contínuo, a
MM. Juíza passou a ouvir os Autores, já qualificados nos autos, o qual, às perguntas da MM. Juíza,
responderam que s"o avós paternos da Menor Juliane atualmente com 04 anos de idade e da menor
Jennifer atualmente com 05 anos de idade, que Jéssica e Jefferson, filho dos autores, já falecido,
mantiveram um relacionamento amoroso por cerca de 02 anos, que Jessica n"o trabalha e nem estuda,
que Jennifer mora com o casal desde o seu nascimento enquanto que Juliane foi morar com os mesmos
aos 06 meses de idade que s"o os responsáveis pelo pagamento de todas as despesas das menores que
a mais velha já estuda em escola particular, que as menores possuem plano de saúde HAPVIDA pagos
pelo avós paterno, que Juliane apresenta um quadro de paralisia cerebral recebendo uma ajuda do
governo (INSS) no valor de 01 salário-mínimo mensal, que precisam da guarda judicial por exigência do
INSS, que a ame biológica em nada contribui para a manutenç"o das filhas, que levam as menores para
visitar a m"e biológica. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria Pública que os patrocina os
autores responderam que Josias trabalha como mecânico enquanto que Maria Valdenice trabalha em casa
cuidando das menores, que é a avó paterna quem cuida da higiene das crianças, alimentaç"o quem leva
para escola, para vacinar, que compram medicaç"es para as menores, que Juliane frequenta a instituiç"o
Saber duas vezes por semana. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria Pública da
requerida os autores responderam que quando precisam levar uma das menores ao médico pedem para a
m"e biológica ficar com a outra filha, que gostaria que a m"e biológica participasse mais da criaç"o das
filhas, que também gostaria que a ame biológica desse mais afeto para as filhas pois as mesmas
perguntam pela materna. Nada mais foi perguntado. Dada a palavra ao Ministério Público este nada
perguntou. (...) Como se vê, os avós paternos vem gastando sua energia, tempo, esforço e saúde com
suas netas, desde a sua tenra infância, uma vez a materna lhes ter entregue as crianças para fins devidos,
autorizando os mesmos, portanto, a decidirem tudo sobre as menores, sustento, de forma unilateral! Além
disso, a materna Jessica Geovana Santos do Nascimento confirmou os termos iniciais, inclusive a sua
indiferença quanto à assunção de sua responsabilidade natural , dizendo(textuais e destacados) que : (...)
Em seguida a MM Juíza passou a ouvir a requerida, já qualificada nos autos, a qual às perguntas da
magistrada respondeu que é m"e biológica das menores Juliane e Jennifer, que manteve um
relacionamento amoroso com Jefferson por cerca de 05 anos, que a mais velha foi morar com os avós
969
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

paternos quando possuía cerca de 01 ano de idade e a outra também foi morar com os autores aos 06
meses de idade a pedido do paterno, que Juliane recebe um benefício do INSS, que alega ajudar
financeiramente a compra de material escolar e roupas no final do ano, que é Maria quem toma conta
diariamente das menores inclusive levando Jennifer para a escola, que apesar de saber que perdera
alguns direitos com relaç"o as menores, suas filhas, declara concordar com o pedido dos avós paternos
para serem os guardi"es das menores. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria Pública que
a patrocina, a requerida respondeu que teve três filhas com o falecido Jefferson, que cria uma das filhas
de nome Julia atualmente com 02 anos de idade. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria
Pública dos autores a depoente respondeu que é verdade que fica com Jennifer para que Juliane possa ir
para a terapia que as vezes fica com as filhas para que a avó paterna possa resolver alguns problemas.
Nada mais foi perguntado. Às perguntas do Ministério Público a depoente respondeu que ajuda
financeiramente repassando o valor que recebe a título de bolsa família. Nada mais foi perguntado. N"O
FORAM APRESENTADAS TESTEMUNHAS. (...) Além disso, o estudo de caso, fls. 86/93, assim revelou
fatos importantes, seguindo-se do real posicionamento quanto à pretensão eleita: (...) Os entrevistados
relatam que são casados há 20 anos(...) explanaram que Jeniffer Jamily, a partir do quarto mês de vida,
passou a residir de forma definitiva com ele, versando que a criança era visitada pela materna. Quanto à
Julianny Vitória, narraram que a neta permaneceu com a genitora até o sexto mês de nascimento ,
momento em que a criança foi diagnosticada com paralisia cerebral(...). Em relação à saúde das netas, os
requerentes evidenciaram que as crianças são assistidas por serviço privado de plano de
saúde(HAPVIDA), pagos pelos avós paternos. (...)relativo ao pedido de guarda formulado pelos avós
paternos, declarou concordar com o pleito, ratificando que as filhas estão felizes e bem assistidas na
companhia dos requerentes(...) VII- Conclusão: (...) ao que nos manifestamos favoravelmente ao pleito
formulado pelos referidos progenitores paternos. (...) Diante dos fatos expostos, não posso entender pela
rejeição da guarda , uma vez que há toda uma história emocional e social por trás da criação das
menores, notadamente, repito, porque a materna, após o nascimento das crianças e por motivos tais,
entregou toda uma responsabilidade de mãe para os avós paternos, ora Autores, os quais criaram as
netas como se filhas fossem não podendo, agora, alterar o significado e a modalidade fática da medida.
Isto posto, com fundamento no inciso III do art. 1º e art. 227, caput, da Constituição Federal; art. 5º do
Decreto-Lei nº 4657/42, art. 1º, 3º, 4º e 33, § 2º da Lei nº 8069/90, e todos c/c os artigos 344,345 e 487,
344 a 346 todos do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE o pedido
formulado na inicial para conceder aos Autores JOSIAS DE SANT'ANNA PEREIRA E MARIA VALDENICE
PIMENTA PEREIRA a guarda definitiva e COMPARTILHADA de suas netas: JULIANNI VITÓRIA DO
NASCIMENTO PEREIRA E JENIFFER JAMILLY DO NASCIMENTO PEREIRA diante da existência dos
pressupostos e requisitos de admissão e, por consequência, declaro encerrada a presente etapa
processual, com resolução do mérito. Os poderes de os guardiões são plenos e amplos, no que tange à
representação e assistência, notadamente, quanto ao aspecto assistencial, educacional, saúde , eis a
exigência da medida, sem perder de vista demais atuações correspondentes, com exercício individual,
com o consenso do outro, frente aos Órgãos Administrativos necessários como, por exemplo, o INSS para
fins devidos. À Secretaria da Vara expedir o competente Termo de Responsabilidade de Guarda Definitiva
e COMPARTILHADA, repito, com amplos poderes de representação e assistência, cujo exercício, repito,
dar-se-á na forma acima declinada. O direito de visitação materna, segundo os fatos ora apurados, será
livre, desde que não prejudique os interesses das crianças seja de forma individual, seja conjunta. Deixo
de condenar o componente da parte revel em custas e demais despesas processuais, eis lhes conceder a
gratuidade processual,nesta compreendida honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intime-se e
certificado o trânsito em julgado, expeça-se e, em seguida, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00425459820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:M. J. C. C. Representante(s): OAB 5555 - FERNANDO
AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA
(ADVOGADO) REU:M. R. R. P. Representante(s): OAB 21554 - WILLAM AVIZ DE ASSIS (ADVOGADO) .
Processo 688/17 R. Hoje · Concedo à Demandada os benefícios da gratuidade processual, nesta
compreendida a verba honorária. · À réplica(15 dias úteis, a dobrar). · Após, conclusos para designação de
a audiência vestibular. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00434942520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:J. N. M. C. Representante(s): OAB 11968 -
EMILGRIETTY SILVA DOS SANTOS (DEFENSOR) REU:J. F. S. C. REU:A. J. S. C. REU:J. F. S. C.
970
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

REPRESENTANTE:I. G. S. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como


mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 738/17 R.Hoje 1. Designo a data de 31 de janeiro de
2019, às 11:30 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a complexidade
da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação. 2. As partes deverão apresentar o
rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o meio de prova
testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de instrução e julgamento,
serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de desistência. 3. Digo, ainda
que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não será reaberto
prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as partes a
produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não
comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela decidida. 4.
Intimem-se todos os litigantes a estarem presentes no ato processual, inclusive para tentativa de acordo.
Todavia, caso os mesmos não compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato processual será
realizado com os demais atos subsequentes da audiência de organização e saneamento da demanda. 5.
Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com
terceiro, mesmo que este seja próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL. 6.
Cientes Ministério Público e representantes da Defensoria Pública. 7. Belém-Pará, 29 de novembro de
2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em
decisão de saneamento e de organização do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se
houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os
meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar
as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de
instrução e julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou
solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes
podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a
que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa
apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o
saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará
as partes a integrar ou esclarecer suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova
testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol
de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo
rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3
(três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando
em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido
determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível,
estabelecer, desde logo, calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com
intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências. PROCESSO: 00440710320178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTA DO PARA
PROMOTOR:MARIA DE NAZARE ABBADE PEREIRA REU:G. J. C. S. INTERESSADO:E. C. F. L. .
DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei. 1. Processo 777/17 2. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, (I) GERSON JOSE CHAGAS DA
SILVA: ENDEREÇO ÀS FLS. 32, DEVENDO IR CÓPIA DO TEXTO PARA FINS
DEVIDOS(CUMPRIMENTO POR oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de 30
dias, sem perder de vista a citaç"o por hora certa, dede que presentes seus requisitos ) à luz do art. 212 do
CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também,
fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e
feriados). 3. O prazo para apresentaç"o de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia,
ante as advertências expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja
suspeita fundada de ocultaç"o, em último caso, a citaç"o ocorrerá por hora certa, detalhando-se as
diligências correspondentes.(A diligência quanto à citaç"o por hora certa deve ser bem detalhada, com
anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). 5. Alerto ao senhor
oficial de justiça que o mandado de citaç"o n"o deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais sejam
parentes dos litigantes(m"e, irm", tio, dentre outros), uma vez que as diligências em comento se obrigam a
ser PESSOAL. A desatenç"o ao tema, certamente, provocará a declaraç"o de nulidade de a certid"o,
971
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

permitindo-se a emiss"o de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos para


prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade processual. 7. N"o vou
designar audiência de conciliaç"o/mediaç"o diante da desnecessidade no feito, porque vejo a
imprescindibilidade de estabilizaç"o objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediaç"o/conciliaç"o ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor
por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após, conclusos
para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA (I)Art. 344. Se o
réu n"o contestar a aç"o, será considerado revel e presumir-se-"o verdadeiras as alegaç"es de fato
formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia n"o produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo
pluralidade de réus, algum deles contestar a aç"o; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a
petiç"o inicial n"o estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV
- as alegaç"es de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradiç"o com prova
constante dos autos. (III) Art. 694. Nas aç"es de família, todos os esforços ser"o empreendidos para a
soluç"o consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de
conhecimento para a mediaç"o e conciliaç"o. Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode
determinar a suspens"o do processo enquanto os litigantes se submetem a mediaç"o extrajudicial ou a
atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petiç"o inicial e, se for o caso, tomadas as
providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citaç"o do réu para comparecer à audiência de
mediaç"o e conciliaç"o, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citaç"o conterá apenas os
dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petiç"o inicial, assegurado ao
réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. § 2o A citaç"o ocorrerá com antecedência
mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citaç"o será feita na pessoa do
réu. § 4o Na audiência, as partes dever"o estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores
públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediaç"o e conciliaç"o poderá dividir-se em tantas sess"es quantas
sejam necessárias para viabilizar a soluç"o consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para
evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697. N"o realizado o acordo, passar"o a incidir, a partir de ent"o, as
normas do procedimento comum, observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas aç"es de família, o Ministério
Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à
homologaç"o de PROCESSO: 00480316920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018 REPRESENTANTE:M. L. S. C. M. Representante(s): OAB 13260 -
ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS (DEFENSOR) EXECUTADO:J. E. S. M. EXEQUENTE:E. C. M.
EXEQUENTE:J. G. C. M. EXEQUENTE:M. J. C. M. EXEQUENTE:M. M. C. M. EXEQUENTE:J. J. C. M.
EXEQUENTE:M. A. C. M. EXEQUENTE:J. M. C. M. . Processo 856/14 R. Hoje · Ao conhecimento da
Defensoria Pública quanto ao texto de fls. 69v, fornecendo, em igual prazo, o endereço acertado do
Executado. · Encaminhem-se. · Após, conclusos. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00580426020148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 EXEQUENTE:R. L. S. G. EXEQUENTE:B. S.
S. G. REPRESENTANTE:G. G. S. Representante(s): OAB 4475 - SELMA NOGUEIRA DE FREITAS
(DEFENSOR) EXECUTADO:R. R. P. G. . 990/14 R.Hoje 1. Voltem-se os autos do processo conclusos,
após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da ordem de protocolamento junto ao Banco Central,
para verificação da medida, sem perder de vista a resposta advinda pela Receita Federal: Parte inferior do
formulário INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de Informações Cadastrais Parte superior do
formulário CPF/CNPJ: 683.766.772-68 Nome do contribuinte: GILSA GUIMARAES DE SA Tipo logradouro
Endereço: AV 25 DE SETEMBRO Número: 1848 Complemento: C VELOSO BL A AP 201 Bairro: MARCO
Município: BELEM UF: PA CEP: 66093-000 Telefone: Fax: Parte inferior do formulário 2. Parte superior do
formulário Parte superior do formulário 3. Após, conclusos. 4. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1 PROCESSO: 00609190720138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 29/11/2018 EXEQUENTE:M. J. S. R. S. Representante(s):
OAB 8734 - LILIAN CRISTINA CAMPOS NEVES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 5636 - EMILIA DE
FATIMA DA SILVA FARINHA PEREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:A. L. B. S. Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) EXEQUENTE:J. J. R. S. Representante(s): OAB 9720 - MARIA
STELA CAMPOS DA SILVA (ADVOGADO) . Processo 1198/13 SENTENÇA DECLARATÓRIA EXTINTIVA
DAS EXECUÇÕES PESSOAL E PATRIMONIAL JESSE JONATAS REIS SILVA, JOSIAS ELIONAI REIS
SILVA e ANTONIO LAZARO DE BRITO SILVA, nos autos da Ação Judicial em comento, apresentaram
972
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

nos autos do processo em comento pedido de homologação de acordo , expondo argumentos e acostando
documentos correspondentes de fls. 107/109+ e 126/127. Às fls. 133v, consta decurso do prazo, em
silêncio, da obrigação assumida, ensejando a extinção processual . O processo seguiu seu trâmite normal.
RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu
crédito definido por um título executivo judicial(provisório ou não) ou extrajudicial. Iniciado o procedimento,
compete ao devedor defender-se mediante as vias processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à
Execução ou a excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda, reconhecendo o débito, adimpli-lo de
modo efetivo e pleno gerando, por consequência, a extinção da obrigação antes declarada, observando-se
que, por opção da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do artigo 523 ou do dispositivo 528 ou,
ainda, através do artigo 528 do Código de Processo Civil. No caso em discussão, constata-se o
adimplemento da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente estar o crédito da Exequente
satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de interesse no prosseguimento do feito,
circunstância fático-processual que faz insurgir a declaração de extinção da obrigação, repito, do período
ora exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua obra Código de Processo
Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004, p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I):
Embora o texto legal fale em satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar, na prática, ainda
que por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às expensas do devedor. Se o devedor cumpre a
obrigação exigida por meio do processo de execução, seja espontaneamente, seja coercitivamente, perde
o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito satisfeito... Em reforço,
preleciona a jurisprudência: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA
QUANTIA CERTA " ART. 732 DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO
DA EXECUÇÃO. Evidenciado nos autos que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo
rito do art. 732 do CPC " quantia certa " bem como o executado, efetivamente, pagou o débito apontado na
inicial, de rigor a extinção da execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o
exeqüente em nenhum momento concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao
cabo, pode levar a parte a perder a sua liberdade, não cabe outro tipo de interpretação que não seja a
restrita. Quando se teme prisão injusta a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM
MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Rui Portanova, Julgado em 26/03/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE
ALIMENTOS. QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO. Comprovado que o alimentante efetuou o
pagamento dos valores cobrados pelo alimentado, impõe-se a extinção da execução, com fundamento no
artigo 794, inciso I, do Código de Processo Civil. RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA)
(Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis
Faccenda, Julgado em 25/10/2007) Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente, quando o débito
é adimplido pelo devedor, deve a obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não
havendo mais nada a discutir quanto a débitos cobrados dentro do período relativo aos meses em
comento. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso
II, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a
execução em comento exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as partes, QUANTO À
CONSTRIÇÃO PESSOAL E A PATRIMONIAL, NÃO HAVENDO MAIS NADA A COBRAR ATÉ A
PRESENTE DATA. Deve a Secretaria da Vara emitir ofícios aos Órgãos de Proteção ao Crédito a fim de
que os dados pessoais do Executado sejam retirados para fins devidos(acaso emitidos para fins de a
constrição pessoal). Sem c ustas e verba honorária, eis estarem todos com a gratuidade processual. P.R.I
e expeça-se o que necessário for e,em seguida, determino que os autos do processo sejam encaminhados
ao Arquivo Geral com as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00637791020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 EXEQUENTE:R. S. S. EXEQUENTE:R. S. S.
EXEQUENTE:R. S. S. REPRESENTANTE:M. S. S. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO
NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) EXECUTADO:R. S. . 601/15 R.Hoje 1. Voltem-
se os autos do processo conclusos, após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da ordem de
protocolamento junto ao Banco Central, para verificação da medida, sem perder de vista a resposta
advinda pela Receita Federal: Parte inferior do formulário INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de
Informações Cadastrais Parte superior do formulário CPF/CNPJ: 815.854.382-00 Nome do contribuinte:
ROSIVALDO DA SILVA Tipo logradouro Endereço: OTR PASS STELIO MAROJA Número: 88
Complemento: Bairro: BARREIRO Município: BELEM UF: PA CEP: 66117-310 Telefone: Fax: Parte
inferior do formulário 2. Parte superior do formulário Parte superior do formulário 3. Após, conclusos. 4.
Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
973
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00710581820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:E. A. S. Representante(s): OAB 3740 - IVAN MORAES
FURTADO (ADVOGADO) REQUERIDO:E. S. M. Representante(s): OAB 14.997 - FABRICIO MACHADO
DE MORAES (ADVOGADO) OAB 14869 - JANAINA KAISSY ALVES DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:A. S. M. REQUERIDO:I. A. M. REQUERIDO:M. S. S. M. Representante(s): OAB 14869 -
JANAINA KAISSY ALVES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 14997 - FABRICIO MACHADO DE MORAES
(ADVOGADO) REQUERIDO:I. A. M. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada,
como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo provimento nº 011/2009 - CJRMB.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. 1. Processo 880/16 2. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, (I) EDNA
MARIA MACHADO DE MORAES;(II) ANA CRISTINA SENA MACHADO DE SÁ PEREIRA; (III) ELCIVANA
SENA HEPP; (IV) ERIVAN SEMA MACHADO; (V)ADRIANA DA SILVA MACHADO, ESTES TODOS A
SEREM CITADOS NO ENDEREÇO DE FLS. 89 E (VI) GILVAN SEMA MACHADO, COM ENDEREÇO
APRESENTADO PELO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL, EM ANEXO(CUMPRIMENTO POR oficial de
justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de 30 dias, sem perder de vista a citação por
hora certa, dede que presentes seus requisitos ) à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos
artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às
20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados). 3. O prazo para
apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante as advertências
expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de
ocultação, em último caso, a citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências
correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos
dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). 5. Alerto ao senhor oficial de
justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais sejam parentes
dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências em comento se obrigam a ser
PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de nulidade de a certidão,
permitindo-se a emissão de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos para
prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade processual. 7. Não vou
designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo a
imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor
por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após, conclusos
para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA (I)Art. 344. Se o
réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo
pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a
petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para
a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de
conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode
determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a
atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as
providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência
de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas
os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado
ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. § 2o A citação ocorrerá com antecedência
mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será feita na pessoa do
réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores
públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas
sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para
evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então,
as normas do procedimento comum, observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério
Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à
homologação de acordo. PROCESSO: 00999644720158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 29/11/2018 REQUERENTE:G. M. B. Representante(s): OAB 2424 - MIGUEL OVIDIO CORREA
974
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

BATISTA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:L. C. S. B. Representante(s): OAB 10449 - JOSEANE ROCHA


GODOY SANTANA (DEFENSOR) . Processo 775/15 SENTENÇA GAUDA MARTINHA BORGES propôs
Ação Judicial em favor de seu neto LORENA CORREA DA SILVA BORGES ( fls. 12) contra a genitora
MARIA LUCIANA DA COSTA CORREA( o paterno NEBIO DA SILVA BORGES já é falecido: fls.13), todos
qualificados, argumentando, em síntese, a imprescindibilidade da medida visando regularizar situação
fática ora existente, notadamente, por ser a responsável pela criança, inclusive no campo emocional,
desde a terna infância, diante da postura inerte emanada pela componente da parte contrária, razão pela
qual requer a procedência integral da pretensão eleita. Acostou documentos de fls. 07/42. Citada por
edital, fls.53, a materna decidiu pelo silêncio, fls. 54v, o que ensejou a participação de curador especial
que, por sua vez, apresentou contestação por negação geral, fls. 55/57. O processo seguiu seu trâmite
normal. Às fls. 67/70, consta a perícia legal cujo teor opinou pela modalidade de a guarda unilateral
avoenga, não havendo impugnação, fls.72/74. Às fls.75/76, consta decisão em cujo texto houve a
concessão de a guarda unilateral à avó materna diante de todos os fatos até então apurados, postando-se
como decisão não hostilizada. Às fls.78/78v, consta audiência de instrução e julgamento onde foram
ouvidas a Autora e testemunhas(ausente a materna). Às fls.82/83, consta parecer conclusivo ministerial
que, por sua vez, posicionou-se pela adoção de a modalidade de guarda unilateral. RELATADO EM
APERTADA SÍNTESE DECIDO DA GUARDA JUDICIAL O instituto da guarda encontra base legal tanto no
Código Civil Pátrio quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, lei nº. 8.069/90, cuja
dessemelhança discorre em seu significado e objetivo. Vale dizer, o Estatuto Civil centraliza a guarda
dentro do vínculo familiar, cuidando da proteção dos filhos em duas circunstâncias fático-jurídicas, a saber,
quando do reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento e no momento da separação dos pais,
fundando-se nos artigos 1.583 e seguintes da legislação presente. Por outro lado, a guarda preconizada
no Estatuto da Criança e do Adolescente objetiva assegurar o direito do menor, independentemente do
âmbito relativo ao poder familiar, ante a ameaça ou violação de seus respectivos direitos, cuja base legal
funda-se no artigo 33 da lei em discussão: Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material,
moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
inclusive aos pais. § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou
incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. § 2º
Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações
peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de
representação para a prática de atos determinados. § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a
condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. Veja, a guarda
de terceiros, com inclusão neste conceito dos avós, tios e demais parentes próximos, destina-se, em nível
genérico, a regularizar a posse de fato ou, em sede cautelar ou incidental, embasar futuros procedimentos
de tutela e adoção. Inobstante, em circunstâncias que fogem à regra geral, visa suprir a ausência do
genitor ou responsável. São os termos da lei! Todavia, em que pese a legalidade exposta e clara, discute-
se muito acerca da guarda perquerida pelos avós ou tios , isto porque o poder familiar, segundo tal
entendimento, supera ou se sobrepõe à obrigação avoenga ou de demais parentes, mantendo-se e
confirmando-se o direito dos pais em todos os seus termos. Muito bem. Em que pese tal posicionamento,
ouso discordar eis não atender as peculiaridades de cada caso contido em cada processo levado ao
conhecimento da Justiça. Frisa-se, o direito, na qualidade de ciência jurídica, deve e se obriga a
acompanhar a evolução fática de seus regrados, não tendo jamais a pretensão de engessar tais situações
em virtudes de conceitos pré-estabelecidos em doutrinas e jurisprudências conhecidas como
"dominantes". Não. O direito não é isso, o direito é inovação acertada buscando atender aos princípios da
justiça, dignidade da pessoa humana, afetividade, razoabilidade e da proteção integral à criança, sempre
com foco na realidade revelada pelo jurisdicionado em face do sublimável interesse do menor. Veja, o
direito é interpretação, é adequação à evolução da humanidade, visando agendar a norma a cada fato
novo emergido, daí preconizar métodos de interpretação da lei processual, dentre tais o teleológico cujo
objetivo visa agendar o direito à sua finalidade social, pois esta é a imposição da Lei Substantiva. Diz o
artigo 5º: Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais, a que ela se dirige e às exigências do bem
comum. A título de exemplo embasado no dispositivo acima descrito temos, atualmente, o movimento para
reconhecimento da união homossexual como entidade familiar para fins de adoção e, no campo do direito
de família, arguir o direito de visita. A construção do entendimento é jurisprudencial, frisa-se, em face da
imprescindibilidade do direito acompanhar a evolução do comportamento e condutas sociais ora
presentes, colacionando um dos julgados prolatados pelo avançado Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. ADOÇÃO. CASAL FORMADO POR DUAS PESSOAS DE MESMO
SEXO. POSSIBILIDADE. Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união
formada por pessoas do mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e
975
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

intenção de constituir família, decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam
adotar. Os estudos especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas
por casais homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar
em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e
atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta
prioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da
Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as
crianças e as adotantes. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação
Cível Nº 70013801592, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil
Santos, Julgado em 05/04/2006). Certamente, no direito de guarda envolvendo os avós maternos e
genitores da criança a evolução sócio ambiental não é diferente, quero dizer, atualmente, em nossa
sociedade, há uma inversão importante de valores, qual seja, ao invés dos pais assumirem sua
responsabilidade quanto à criação, formação e educação de seus descendentes, os mesmos acabam, na
grande maioria das vezes, agindo como meros reprodutores de seres humanos, deixando os encargos
acessórios aos seus ascendentes emergindo, às avessas, a obrigação de terceiro. Por outro lado, os
parentes, visando suprir os interesses de seus sobrinhos ou netos, assumem, se não integralmente, a
responsabilidade dos pais, criando uma relação sócio-afetiva como se filhos seus fossem. Em que pese
haver jurisprudências positivistas, as quais elegem o método de interpretação literal da lei, o que, aliás,
não é recomendável à nossa atualidade, eis negar enfaticamente a evolução histórico-social , há também
decisões outras as quais, embasadas em tais princípios norteadores do direito, visam atendem aos
interesses do menor, mesmo que este signifique manter a conceder a guarda definitiva aos tios. Assente é
a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, as quais se aplicam
perfeitamente no caso em tela: GUARDA E RESPONSABILIDADE. AVÓ PATERNA - PREVALÊNCIA
DOS INTERESSES DO MENOR - HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO. RECURSO PROVIDO. O Estatuto da
Criança e do Adolescente permite a atribuição da guarda incapazes aos avós, uma vez constatado que
essa situação atende aos interesses do menor. Recurso provido. Sentença reformada para deferir a
guarda do menor à avó.(20060910133832APC, Relator ESDRAS NEVES, 5ª Turma Cível, julgado em
08/11/2007, DJ 14/02/2008 p. 1454) DIREITO DE FAMÍLIA. POSSE E GUARDA DE MENOR PELA AVÓ.
PAIS DESPROVIDOS DE CONDIÇÕES MATERIAIS PARA MANTER ASSISTÊNCIA MATERIAL.
CONCORDÂNCIA. PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO INCAPAZ. SITUAÇÃO DE FATO.
CONVALIDAÇÃO. A pretensão da avó de obter a posse e guarda da neta, convalidando situação de fato
que perdura quase sete anos, durante os quais a infante esteve sob seus cuidados, em virtude da
incapacidade financeira dos pais desempregados, merece ser atendida, eis que, na interpretação da lei
tutelar, devem-se levar em conta os fins sociais, as exigências do bem comum, os direitos e deveres
individuais e coletivos e a condição peculiar da criança como pessoa em desenvolvimento. Inteligência do
art. 6º, do Estatuto da Criança e do Adolescente. Recurso provido. Maioria.(20060110325716APC, Relator
GEORGE LOPES LEITE, 4ª Turma Cível, julgado em 23/05/2007, DJ 24/07/2007 p. 115) GUARDA -
MENOR - ENTREGA A AVÓS - POSSIBILIDADE - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO PROVIDO 1)-
Em se tratando de guarda de menor, o que se deve levar em conta são os seus interesses, como quer o
artigo 28, § 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente, significando isto dizer que deve ele ficar com
quem melhor dele pode cuidar. 2)- Pode e devem ter avós a guarda de neto que têm, de fato, em seu
poder, desde o nascimento, ou meses depois disto, não se podendo esquecer, ao se aplicar a lei, do meio
social ao qual ela se destina, nos exatos termos do artigo 5º, da Lei de Introdução ao Código Civil, ainda
em vigor, sendo uma realidade cada vez mais comum, em todas as classes sociais, que netos sejam
cuidados por seus avós. 3)- Recurso conhecido e provido.(20060910149415APC, Relator LUCIANO
VASCONCELLOS, 3ª Turma Cível, julgado em 25/04/2007, DJ 28/06/2007 p. 100) No caso em tela, há
situação peculiar cuja excepcionalidade autoriza o deferimento da guarda À AVÓ MATERNA,
UNILATERALMENTE. Detemo-nos na circunstância fática a qual envolve os componentes do pedido.
Vejamos: DOS ARGUMENTOS DA DEMANDANTE Da Inicial Em sede exordial, aduz a Autora ser avó
materna da criança que , por sua vez, desde o respectivo nascimento, dispensou ao mesmo os cuidados
necessários e importantes à sua existência, postura que se segue até o presente momento. Às fls. 78,
disse (textuais e destacados) que: (...) Aos 07 (sete) dias do mês de agosto do ano de 2018, às 10h00m,
na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra.
MARGUI GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do
Ministério Público, representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o
preg"o de praxe, verificou-se a presença da autora acompanhada de seu advogado. Ausente a requerida.
Presente a testemunha: Deuzuite Tavares, RG: 4771259. Iniciada a audiência a MM. Juíza passou a ouvir
a Autora, já qualificada nos autos, a qual, às perguntas da MM. Juíza, respondeu: Que Lorena é sua neta,
976
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

atualmente com 16 anos de idade, que Lorena é filha de Nébio o qual é filho da autora, que afirma que
Lorena mora consigo a 15 anos, que Maria Luciana, m"e de Lorena lhe entregou a menor tinha 01 ano de
idade, que Maria Luciana lhe entregou Lorena dizendo que o relacionamento dela com Nébio n"o estava
mais dando certo que ent"o passou a criar Lorena, que acerca de 03 anos Nébio faleceu, que Lorena lhe
chama de m"e e as veze s de avó, que a ame biológica de Lorena n"o a procura e nem faz visita, que
precisa da galrada para representar Lorena em estabelecimentos escolares, postos de saúde e também
para receber direitos que ficaram para Lorena com o falecimento do pai biológico. Nada mais foi
perguntado. Às perguntas de seu advogado a depoente respondeu: que Lorena estava com 11 anos
quando Nébio faleceu que Lorena n"o tem problemas de comportamento tratando bem a avó paterna.
Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Curadoria Especial a depoente respondeu que n"o sabe dizer
onde mora Maria Luciana, que n"o sabe de nenhum contato com Lorena e os familiares de sua m"e
biológica. Nada mais foi perguntado. Às perguntas do Ministério Público a depoente respondeu que Lorena
estuda em escola pública n"o lembrando em que série, que Lorena possui boa saúde. Nada mais foi
perguntado.. (...) Como se vê, a avó paterna vem gastando sua energia, tempo, esforço e saúde com sua
neta, desde a sua tenra infância, uma vez a materna lhe ter entregue a criança sob alegação de incerteza
de relacionamento com o paterno Nébio da Silva Borges, falecido em 26 de julho de 2015, fls. 13,
autorizando a mesma, portanto, a decidir tudo sobre a menor, sustento, de forma unilateral! Além disso, a
testemunha ouvida, senhora Deuzuite Tavares, confirmou os termos iniciais, inclusive a indiferença da
materna quanto à assunção de responsabilidade natural , dizendo(textuais e destacados) que : (...)
Deuzuite Tavares, RG: 4771259, já qualificada nos autos, a qual, às perguntas da MM. Juíza, respondeu:
que é vizinha de Gauda a muitos anos, que conheceu o falecido Nébio, que conhece Lorena desde
"bebezinha", que n"o sabe onde mora a m"e biológica de Lorena, que a m"e biológica conheceu outro
homem e foi embora viver com o mesmo, que Maria Luciana nunca procurou Lorena, que foi a autora
quem cuidou e criou Lorena, que Lorena chama a autora de avó. Nada mais foi perguntado. Às perguntas
do advogado da autora a depoente respondeu que Lorena n"o sente amor por sua m"e biológica já que n"o
foi criada perla mesma que Lorena n"o chama ninguém de m"e. Às perguntas da Defensoria Pública a
depoente respondeu que n"o sabe de nenhum parente materno de Lorena que a tenha procurado. Nada
mais foi perguntado. Dada a palavra ao representante do Ministério Público este nada perguntou. (...) Além
disso, o estudo de caso, fls. 67/70, assim revelou fatos importantes, seguindo-se do real posicionamento
quanto à pretensão eleita: (...) Em entrevista, a Sra. Gauda Marinha relatou possuir 76 anos de
idade(...)referiu residir em imóvel próprio, juntamente com a neta Lorena(...). Estava com um ano de idade,
a genitora da criança deixou o lar e entregou a filha para a requerente criar. Proferiu que cerca de dois
anos, o genitor da neta faleceu e somente ela está arcando com as responsabilidades e despesas da
adolescente(...) referiu que Lorena não convive com os familiares maternos, visto que não os conhece. (...)
a respeito do pedido de guarda, referiu morar com a avó desde o seu primeiro ano de vida, quando a
genitora deixou o lar(....)A adolescente afirmou conhecer sua genitora apenas através de fotografia e não
conviver com a parentela materna, em virtude dos familiares residirem no interior(...). Asseverou possuir a
Requerente como referência materna , pois a criou e sempre cuidou dela. Ela que sempre custeou suas
despesas, fica em hospital quando adoece, salientando se sentir segura na companhia da avó materna
(...) Lorena relatou que na sua residência moram apenas ela e a avó(...) VII- Conclusão: Mediante tais
considerações, sugere-se a permanência da adolescente sob a guarda da requerente. (...) Diante dos
fatos expostos, não posso entender pela rejeição da guarda , uma vez que há toda uma história emocional
e social por trás da criação da menor, notadamente, repito, porque a materna, após o nascimento da
criança, entregou toda uma responsabilidade de mãe para a avó paterna, ora Autora, o qual criou a neta
como se filha fosse não podendo, agora, alterar o significado e a modalidade fática da medida. Isto posto,
com fundamento no inciso III do art. 1º e art. 227, caput, da Constituição Federal; art. 5º do Decreto-Lei nº
4657/42, art. 1º, 3º, 4º e 33, § 2º da Lei nº 8069/90, e todos c/c os artigos 344,345 e 487, 344 a 346 todos
do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na inicial
para conceder à Autora GAUDA MARTINHA BORGES a guarda definitiva e UNILATERAL de sua neta
LORENA CORREA DA SILVA BORGES (fls.12) diante da existência dos pressupostos e requisitos de
admissão e, por consequência, declaro encerrada a presente etapa processual, com resolução do
mérito,confirmando-se, integramente, o texto de fls. 75/76. Os poderes de a guardiã são plenos e amplos,
no que tange à representação e assistência, notadamente, quanto ao aspecto assistencial, educacional,
saúde , eis a exigência da medida, sem perder de vista demais atuações correspondentes. À Secretaria da
Vara expedir o competente Termo de Responsabilidade de Guarda Definitiva e UNILATERAL, repito, com
amplos poderes de representação e assistência, cujo exercício deverá ser realizado de forma individual,
segundo os interesses da adolescente. Não há falar em direito de visitação materna, por ausência de
pedido o qual, se assim desejar, terá que propor Ação Judicial para tanto. Expeça-se o competente alvará
977
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

judicial para que a adolescente, através de sua guardiã, possa receber valores existentes de seguro de
vida em grupo, instituído em Convenção Coletiva de Trabalho, firmada pelos Sindicatos Patronais , os
quais identificados às fls. 05. Ainda, deve ser oficiado à Caixa Econômica Federal para que, em 10(dez)
dias, diga qual o valor existente de FGTS em nome do falecido. Em havendo dinheiro, expeça-se alvará
judicial aos fins devidos, sem que haja conclusão para tanto. Deixo de condenar o componente da parte
revel em custas e demais despesas processuais, eis lhes conceder a gratuidade processual,nesta
compreendida honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intime-se e certificado o trânsito em
julgado, expeça-se e, em seguida, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 23 de
novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
03183389320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:F.
J. A. N. Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU:F. J. S.
N. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) .
DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei. Processo 399/17 R.Hoje 1. Designo a data de 05 de fevereiro de 2019, às 11:00 horas,
para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a complexidade da matéria fática em
discussão, em eleição ao princípio da cooperação, observando-se que, no ato processual em comento, as
medidas urgentes serão decididas. 2. As partes deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das
mesmas, somente) nesta audiência para formar o meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E
as mesmas,no momento de a audiência de instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo,
independentemente de intimação, sob pena de desistência. 3. Digo, ainda que, caso a audiência seja
remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não será reaberto prazo para apresentação do
rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as partes a produção desse meio de prova
correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não comparecer, a audiência será mesmo
assim realizada, com a questões levantadas nela decidida. 4. Intimem-se todos os litigantes a estarem
presentes no ato processual, inclusive para tentativa de acordo. Todavia, caso os mesmos não
compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato processual será realizado com os demais atos
subsequentes da audiência de organização e saneamento da demanda. 5. Observe o senhor oficial de
justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja
próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério Público,
Defensoria Pública e Advogados. 7. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não
ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de
organização do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as
questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito
relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. §
1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo
comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz,
para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II
e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em
matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em
cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou
esclarecer suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz
fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. §
5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas.
§ 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a
complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a
produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde
logo, calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1
(uma) hora entre as audiências. PROCESSO: 04536409420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:E. M. P. Representante(s): OAB 7455 - JOSE RONALDO
MARTINS DE JESUS (ADVOGADO) OAB 20546 - RENATA NEVES DE JESUS (ADVOGADO) OAB
20931 - ALINE ARIELE AZEVEDO SIMOES (ADVOGADO) REU:A. C. T. D. Representante(s): OAB 19041
- BRUNO RAFAEL LIMA BRASIL (ADVOGADO) ENVOLVIDO:M. G. D. P. . DESPACHO-MANDADO-
978
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009,
alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo
548/16 R.Hoje 1. Designo a data de 19 de fevereiro de 2019, às 10:00 horas, para audiência de instrução
e julgamento para ouvir as partes e as testemunhas da Requerida, somente. As mesmas serão
apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, cuja ausência importará em desistência. 2.
Intimem-se pessoalmente os litigantes , por mandado, à finalidade de direito, à luz do artigo 212 do NCPC.
3. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência deve ser efetivada de modo PESSOAL(INTIMAÇÃO
PESSOAL), a fim de que não seja criada qualquer nulidade. 4. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou
outro servidor por ele indicado a assinar digital e manualmente o expediente para fins necessário. 5.
Cientes os Advogado e Órgão Ministerial). 6. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste
Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização cdo processo: (omissis) § 4o Caso
tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15
(quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes
devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas
arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O
juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos
individualmente considerados. PROCESSO: 05266264620168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 EXEQUENTE:E. L. N. P. REPRESENTANTE:M. E.
S. N. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J.
(ADVOGADO) OAB 24799 - GISLAINE SALES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 25751 - RAFAEL
AIRES DA SILVA COSTA (ADVOGADO) EXECUTADO:E. J. S. P. . DESPACHO-MANDADO servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 632/16:
INTIMAÇÃO PESSOAL:AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE JUSTIÇA A CUMPRIR A MEDIDA APÓS O
HORÁRIO REGULAR, FERIADOS E FINAIS DE SEMANA. R. Hoje 10 Por mandado/carta precatória: 30
dias, intime(m)-se pessoalmente o(a) Autor(a) E.L.N.P., REPRESENTADA POR SUA MÃE MARIA
ELIZABETH SOUZA NASCIMENTO , para que, em CINCO úteis, manifeste(m) seu(s) respectivo(s)
interesse(s) , dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento do feito, e caso queria dar
continuidade ao processo, QUE CUMPRA O TEXTO DE FLS. 53, SOB PENA DE EXTINÇÃO. O
expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento, também, fora do expediente forense,
inclusive nos dias de domingo e feriados). 20 Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO
SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima ao(s) Autor(es) ,
porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL(valendo estes termos para ambos, com sentença a ser
prolatada se um ou outro for intimado, se assim houver). 30 Acostado o expediente, voltem-me conclusos.
40 Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 05466422120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Homologação de Transação Extrajudicial em: 29/11/2018 REQUERENTE:M. P. V. Representante(s): OAB
15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO) REQUERENTE:E. F. V. Representante(s): OAB
15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO) . Processo 652/16 SENTENÇA MAGNO DE PAULO
VIDAL e ELISANGELA FIGUEIRA VIDAL, propuseram Ação Judicial com exposição de argumentos
anunciados às fls. 03/06 e documentação correspondente de fls.07/17. O processo seguiu seu trâmite
normal. Às fls. 27, consta anúncio quanto à reconciliação do casal ensejando, por conseguinte, a perda de
objeto correspondente. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Para haver decisão ou sentença
de mérito, obriga-se a parte demandante a adequar e delimitar, estrita e inarredavelmente, sua pretensão
aos pressupostos e requisitos de admissibilidade e validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo
demandante a satisfazer os seguintes pontos à existência e regularidade processual da ação, a saber,
legitimidade de parte e interesse processual, caso contrário, será o pedido exordial rejeitado mediante
indeferimento da inicial ou, se obteve seguimento, através da extinção do processo sem resolução de
mérito seja em grau superveniente ou não, eis que tais condições devem estar presentes até a formação
definitiva da coisa julgada, nesse conceito incluindo-se a prolação de sentença nesse primeiro momento
de Jurisdição. Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a Juízo pleitear
direitos que entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional
devida, caso contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício.
Diz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra " Código de Processo Civil Interpretado, São
Paulo, Editora Atlas, 2004, p. 774: Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se
979
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

diz titular do direito subjetivo substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado
apenas aquele que seja titular da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e
Grinover, Teoria Geral do Processo, p. 260). Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua
Obra " Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003,
7ª edição, revista e ampliada, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629: Já no exame da
peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições da ação. Se a parte for manifestamente
ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a petição inicial ( CPC 295 II e
III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de prova , o juiz não pode indeferir
a inicial. Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o
binômio adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a
pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso
contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua
propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse
sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra " Código de Processo Civil Interpretado,
São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774: 7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de
agir consiste na relação de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela
jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum
resultado útil e, mais, que em cada caso concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e
adequada No caso em discussão, diretamente, o pedido acerca dos temas em comento perdeu sua razão
de ser, eis o texto de fls. 27, anunciando a perda de objeto. Ante o exposto e por tudo o que nos autos
consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do Estatuto Processual Civil, julgo extinto o
presente pedido em tela: Guarda e Direito de Visitação sem resolução de mérito em face da
fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência dos Autores quanto ao exercício do direito de
ação na modalidade de ausência de interesse processual, em sede superveniente, em face dos
argumentos acima exarados, ensejando o arquivamento com as cautelas legais. Sem condenação em
custas e honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se.Certifique-se. Após, ao Arquivo Geral com as
cautelas legais. Se houver pedido para desarquivamento dos presentes autos do processo, então, que as
custas processuais sejam pagas(se assim for devido) e os mesmos encaminhados ao Juízo todo
digitalizado. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO PROCESSO: 06206722720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Ação de
Alimentos em: 29/11/2018 REQUERENTE:A. R. O. B. Representante(s): OAB 22077 - RAFAELLA
DOURADO GOUVEA DA COSTA (ADVOGADO) OAB 23636 - BARBARA VIEIRA ALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:A. S. J. B. B. REPRESENTANTE:A. M. G. J. B. Representante(s): OAB 27673 -
FRANCISCO ESTAEL CRAVEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 756/16 DECISÃO A.S.J.B.B.,
representada por sua materna ANANDA MARIA GOMES JARDINA BARBALHO, nos autos da Ação
Judicial que lhe move ANTONIO RAFAEL DE OLIVEIRA BARROS, apresentou arguição de incompetência
em razão do lugar, uma vez a criança residir e ser domiciliada em Ananindeua-Pará, local de remessa
para processamento da demanda. O processo segue seu trâmite normal. De forma objetiva. Decido. De
fato, observo que a criança, hoje, é residente e domiciliada no Município de Ananindeua-Pará, o que
emana a acertada incompetência absoluta deste juízo para presidir o feito, ante o foro privilegiado em
questão, segundo as regras do artigo 53, II do CPC, o que torna este Juízo incompetente para processar o
feito. Veja que a incompetência absoluta advém do princípio do melhor interesse da criança , o qual, como
dito acima, atrai para seu atual domicílio todas as ações judiciais ora propostas, algo ocorrente no caso em
tela, prescindindo de a apresentação dos argumentos inerentes à Exceção de Competência. Assim sendo,
com base e fundamentos nos artigos 53, II e § 3º ambos do CPC, declaro competente para presidir o feito
o Juízo de Direito de Ananindeua-Pará, eis os breves argumentos acima expostos. Diante disso, após a
certificação do trânsito em julgado, remetam-se os presentes autos do processo à comarca
correspondente à finalidade de direito. Sem custas e honorários advocatícios inerentes desta decisão.
P.R.I. Encaminhem-se. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 07306356720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Averiguação de Paternidade em: 29/11/2018 AUTOR:B. D. C. AUTOR:B. D. C. REPRESENTANTE:A. M.
D. C. REU:B. C. S. ENVOLVIDO:E. S. S. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada,
como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo provimento nº 011/2009 - CJRMB.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. 1. Processo 880/16 2. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, (I) ERCI
DA SILVA DOS SANTOS: ENDEREÇO ÀS FLS. 46 E RESPOSTA DO BANCO
CENTRAL(CUMPRIMENTO POR oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de
980
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

30 dias, sem perder de vista a citação por hora certa, dede que presentes seus requisitos ) à luz do art.
212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido,
também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de
domingo e feriados). 3. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de
decreto de revelia, ante as advertências expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de
justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação ocorrerá por hora certa,
detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem
detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). 5.
Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo
que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências em
comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da defesa,
conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade
processual. 7. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito,
porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de
haver mediação/conciliação ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro
servidor por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após,
conclusos para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344
se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos
indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
estiverem em contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas ações de família, todos os
esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio
de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A
requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se
submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petição
inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do
réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O
mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado
de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. § 2o
A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o
A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus
advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-
se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de
providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697. Não realizado o acordo,
passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento comum, observado o art. 335. (VII)Art.
698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e
deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.

RESENHA: 29/11/2018 A 29/11/2018 - GABINETE DA 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 1ª


VARA DE FAMILIA DE BELEM
PROCESSO: 00016616620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Regulamentação de Visitas em: 29/11/2018---EXECUTADO:I. P. R. Representante(s): OAB 2222 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:P. P. G.
Representante(s): VERENA MAUES FIDALGO BARROS (DEFENSOR) EXEQUENTE:I. G. R. .
DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei. Processo 38/13 R.Hoje 1.Adequando os autos do processo à nova sistemática
do NCPC, por mandado/carta precatória: 30 dias, cite-se/intime-se pessoalmente o Executado IVO PIRES
RIBEIRO para que, no prazo de 15(quinze) dias, pague voluntariamente a dívida de R$ 9.618,00(nove mil,
seiscentos e dezoito reais) e honorários advocatícios na base de 20%(vinte por cento) sobre o valor
981
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

exequendo, a ser revertido em prol DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ. 2.


Ultrapassado o prazo quinzenal, sem que tenha havido o prazo voluntário da obrigação alimentar, iniciar-
se-á o prazo de 15(quinze) dias para que o Executado, independentemente de penhora ou nova intimação,
apresente, nos próprios autos, sua impugnação. Ainda, ultrapassado o primeiro prazo quinzenal, expeça-
se mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação, após a apresentação de a
planilha de a dívida atualizada pelo Exequente. 3.A Exequente litiga sob o manto da gratuidade
processual, nesta compreendida a verba honorária. 4. Desde já, autorizo que a Exequente
acompanhe o senhor oficial de justiça na diligência correspondente à finalidade de direito, se assim
desejar. 5. Quando ultrapassado o prazo para pagamento da dívida exequenda, deve a
Secretaria da Vara oficiar aos Órgãos de Proteção de Crédito( SPC e SERASA) no sentido de inserir os
dados do Executado em seus respectivos banco de dados( deve, para tanto, inserir nos expedientes o
CPF/MF do Executado e os últimos valores atualizados dos débitos exequendos), bem como havendo o
protesto do pronunciamento judicial. 6. Por medida de cautela, autorizo o bloqueio online do
valor exequendo, vindo-me os autos do processo conclusos, após o prazo de 72(setenta e duas) horas,
contados da ordem de protocolamento, para verificação da medida, REPITO, APÓS O FORNECIMENTO
DO CPF/MF DO EXECUTADO. 7. Após o decurso do prazo de defesa, CONCLUSOS
PARA PROSSEGUIMENTO. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00017176020178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 29/11/2018---AUTOR:S. R. S. Representante(s): OAB 12033 - ALESSANDRA OLIVEIRA
DAMASCENO (DEFENSOR) ENVOLVIDO:M. H. M. S. ENVOLVIDO:S. M. S. REU:W. L. M.
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) .
Processo 34/17 R. Hoje · Vou sentenciar o texto de fls. 89 como homologação de acordo, sem perder de
vista o texto de fls. 24/27, no tocante aos alimentos, uma vez que o Juízo não pode esperar a boa vontade
das partes para impulsionar o feito. · Ao Ministério Público para conhecimento e parecer. · Remeta-
se. · Após, conclusos para sentença. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00024148620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---REU:S. A. B. R. REPRESENTANTE:S. B. R.
AUTOR:A. G. L. V. C. Representante(s): OAB 8429 - ANDRE LUIZ EIRO DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) . Processo 46/14 SENTENÇA ANDREI GUSTAVO LEITE VIANA DE CASTRO
propôs Ação Judicial em desfavor de S.A.B.R., representada por sua materna SUENIA BARREIROS
RIBEIRO, todos qualificados, expondo argumentos de fls. 03/05, bem como acostando documentos de
fls.07/10. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls.13/15, consta decisão interlocutória
em cujo teor indeferiu o pedido de gratuidade processual. Às fls. 17v, consta anúncio de
descumprimento do texto de fls.13/15. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO As custas processuais compõem pressuposto de
admissibilidade de lide, vez que o Autor não está litigando sob o manto da gratuidade processual.
Todavia, se não preparado o feito dentro do prazo ora estipulado, a postura do litigante fará
emergir o cancelamento da distribuição. Vejamos o que dispõe o Provimento nº. 005/2002-CGJ, em seu
artigo 8º, 1º: Art.8º. O Boleto Bancário referente a conta do processo será recolhido mediante
distribuição da ação. 1º - Se o feito não for preparado no prazo de 30(trinta) dias, será encaminhado ao
juiz para o cancelamento da distribuição nos termos do art.257 do CPC. Ora, nos termos constantes
nos autos, é inequívoco que o Autor optou pelo decurso do prazo de mais 30(trinta) dias, sem que, ao
menos, tivesse providenciado o recolhimento das custas e demais despesas processuais ensejando, por
conseguinte, o cancelamento da distribuição. Ante o exposto, com base e fundamento no artigo 257 do
Estatuto Processual Civil(hoje, 290 do mesmo Diploma Processual Civil), c/c o artigo 8º, 1º, do Provimento
nº. 005/2002-CGJ, CANCELO A DISTRIBUIÇÃO DOS AUTOS DA AÇÃO JUDICIAL em comento, isto
porque não houve o recolhimento das custas processuais dentro do prazo de 30(trinta) dias, como assim
determinado, DESCONSTITUINDO-SE TODAS AS DECISÕES ORA EMANADAS. Ainda, caso
haja a propositura de nova ação judicial, a mesma não deverá ser encaminhado a este Juízo, por
dependência, seguindo-se à distribuição normal. Por fim, não há falar em honorários advocatícios e
pagamento de custas processuais, diante do pedido de assistência judiciária. P.R.I e já certificado o
trânsito em julgado(esta sentença corrige o erro material da anterior, fato que não reabre o prazo recursal),
e, em seguida, determino que os autos sejam arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 29
de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
982
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00058833820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---AUTOR:D. P. O. REPRESENTANTE:S. C. P.
Representante(s): OAB 19423 - BRUNA HERONDINA DA SILVA MENEZES PAVÃO (ADVOGADO)
REU:D. B. O. F. Representante(s): OAB 7612 - PATRICIA MILENA TORRES RAIOL (ADVOGADO) .
Processo 98/2017 R. Hoje · Ao conhecimento das partes quanto ao texto de fls. 88/111(15 dias úteis e
comum). Neste prazo, deve a Autora dizer qual o endereço para intimação do Requerido. · Em seguida,
ao Ministério Público para igual medida. · Remetam-se. · Após, conclusos para designação de
audiência de instrução e julgamento. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00100933520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---AUTOR:M. S. D. AUTOR:L. S. D.
REPRESENTANTE:L. C. S. Representante(s): OAB 2746 - HELENA CLAUDIA MIRALHA PINGARILHO
(ADVOGADO) OAB 1601 - SONIA HAGE AMARO PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 12123 - CLAUDIO
DE SOUZA MIRALHA PINGARILHO (ADVOGADO) REU:M. D. C. S. D. Representante(s): OAB 16880 -
KENIA CRISTINA COELHO RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 8875 - JOAO FREDERICK MARCAL E
MACIEL (ADVOGADO) . Processo 524/17 R.Hoje 1. Abro o prazo quinzenal, útil e sucessivo, para
impugnação ao meio de prova pericial. 2. Encaminhem-se. 3. Em seguida, ao Ministério Público para
conhecimento e parecer. 4. Remetam-se. 5. Após, conclusos para prosseguimento da demanda e
decisão quanto ao texto de fls. 296. 6. Belém-Pará,29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00108405320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018---AUTOR:E. M. R. N. Representante(s): OAB 13288 - PAULO DE
SOUSA BASTOS SEGUNDO (ADVOGADO) OAB 8081 - CLEDERSON CONDE DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 19817 - ISIS KAROLINE CARDOSO DE LIMA (ADVOGADO) REU:R. M. S. R.
Representante(s): OAB 5087 - VERA LUCIA FARACO MACIEL (ADVOGADO) REQUERIDO:A. H. N. .
Processo 174/15 R.Hoje 1. Eu aceitaria o argumento de fls. 44 se esta Vara tivesse a competência para
apreciar feitos de sucessão, o que, de forma reflexa, incidirá para fins previdenciários, mas não é assim,
eis que esta Vara somente preside feitos relativos à Família. Além disso, não temos que falar em
interesses divergentes, eis que a decisão adotada (se favorável ou não à Autora), certamente, atingirá
diretamente a criança. Assim sendo, não tenho como deferir o requerimento ora postulado ante as razões
acima expostas, diretamente. 2. Designo a data de 05 de fevereiro de 2019, às 12:00 horas, para
audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a complexidade da matéria fática em
discussão, em eleição ao princípio da cooperação, observando-se que todas as questões iniciais serão no
ato decididas. 3. As partes deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente)
nesta audiência para formar o meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no
momento de a audiência de instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de
intimação, sob pena de desistência. 4. Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não
realizada por algum motivo justificável, não será reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas
acima declinado, tornando precluso para as partes a produção desse meio de prova correspondente.
Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não comparecer, a audiência será mesmo assim realizada,
com a questões levantadas nela decidida. 5. Não haverá expedição de mandado de intimação aos
litigantes, eis que, quanto ao Autor, seus patronos detêm poderes para transigir, seguindo-se o mesmo
raciocínio quanto à parte adversa, PORTANTO, AGINDO EM NOME DE SEUS CONSTITUINTES PARA
COMPOREM VONTADES,MESMO QUE PARCIAL, UMA VEZ QUE OS PODERES CONCEDIDOS
ASSIM PERMITEM OS PROFISSIONAIS PARA TANTO. 6. Cientes os Advogados e Ministério Público.
Belém-Pará, 28 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses
deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: I - resolver as
questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a
atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do ônus da
prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;
V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as
partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo
o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação,
delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se
983
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou


de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as
partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas
alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo
comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na
hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. §
6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para
a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a
complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a
produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde
logo, calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1
(uma) hora entre as audiências.
PROCESSO: 00150239620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---AUTOR:G. T. N. S. Representante(s): OAB
123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:A. F. R. S.
REPRESENTANTE:J. A. M. C. R. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 186/17 R.Hoje 1. Designo a data de 05 de
fevereiro de 2019, às 09:00 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a
complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação. 2. As partes
deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o
meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de
instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de
desistência. 3. Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo
justificável, não será reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando
precluso para as partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou
seus patronos não comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela
decidida. 4. Intimem-se todos os litigantes a estarem presentes no ato processual, inclusive para
tentativa de acordo. Todavia, caso os mesmos não compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato
processual será realizado com os demais atos subsequentes da audiência de organização e saneamento
da demanda. 5. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o
mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A
SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério Público e representantes da Defensoria Pública. 7. Belém-
Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo,
deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: I - resolver as questões
processuais pendentes, se houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade
probatória, especificando os meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova,
observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V -
designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as partes
têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual
a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação
consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada,
vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito,
deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes,
oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.
§ 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não
superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do §
3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número
de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de
cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da
causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a produção de
prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo,
calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1
(uma) hora entre as audiências.
PROCESSO: 00182489520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
984
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Processo Cautelar em: 29/11/2018---REU:J. K. R. S. Representante(s): OAB 7174 - CARMEN


SOCORRO BARBOSA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) AUTOR:C. M. L. T. AUTOR:S. R. T.
Representante(s): OAB 15799 - DIEGO FELIPE REIS PINTO (ADVOGADO) OAB 11822 - FLAVIA
BARBOSA DA COSTA (ADVOGADO) OAB 13940-B - DEBORA KALINE DE LUNA TEIXEIRA
(ADVOGADO) . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma
do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e
sob as penas da lei. Processo 298/15: INTIMAÇÃO PESSOAL:AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE
JUSTIÇA A CUMPRIR A MEDIDA APÓS O HORÁRIO REGULAR, FERIADOS E FINAIS DE SEMANA. R.
Hoje 10 Por mandado/carta precatória: 30 dias, intime(m)-se pessoalmente o(a) Autor(a) CLAUDIA
MARIA DE LUNA TEIXEIRA E SEBASTIÃO ROBERTO TEIXEIRA , para que, em CINCO úteis,
manifeste(m) seu(s) respectivo(s) interesse(s) , dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento
do feito, e caso queria dar continuidade ao processo, QUE CUMPRA O TEXTO DE FLS. 124, SOB PENA
DE EXTINÇÃO. O expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento, também, fora do
expediente forense, inclusive nos dias de domingo e feriados). 20 Observe o senhor oficial de justiça
que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima
ao(s) Autor(es) , porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL(valendo estes termos para ambos,
com sentença a ser prolatada se um ou outro for intimado, se assim houver). 30 Acostado o expediente,
voltem-me conclusos. 40 Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00203602620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018---EXEQUENTE:V. G. A. REPRESENTANTE:S. C. D. G.
Representante(s): OAB 3508 - ANA MARIA VALENTE FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:A. C. S.
A. Representante(s): OAB 4326 - MERCES DE JESUS MAUES CARDOSO (CURADOR) . Processo
720/11 SENTENÇA V.G.A., representada por SUELEN CRISTINA DUARTE GARCIA, propôs Ação
Judicial em desfavor de ANTONIO CLEOSSON SILVA DE ANDRADE, expondo argumentos de fls.03/05,
bem como acostando documentos correspondentes. O processo seguiu seu trâmite normal. Às
fls.141, consta a ordem de intimação pessoal do Exequente para fins de cumprimento do texto em
comento. O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação da Requerente por não mais residir no
endereço ora indicado (não houve localização do Demandante, em razão do mesmo não residir no
endereço indicado, não existindo notícia sobre o paradeiro, em que pese a grande quantidade de
endereços constantes nos autos do processo, o que demonstra o gasto na diligência em face de o Autor
que, por sua vez, anuncia, com seu comportamento(alterações constantes de endereço), o desinteresse
na continuidade da demanda), fls. 144 EM DIANTE . RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO O artigo 485, inciso IV, CPC., prescreve:
O Juiz não resolverá o mérito quando: IV- verificar a ausência de pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo. Ora, os autos estão paralisados sem que a
Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de determinações judiciais que lhe era de
sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a demonstração de desinteresse pela causa,
o que acarreta a extinção do processo sem resolução de mérito por ausência de pressuposto processual.
Trilhando igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL -
EXTINÇÃO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL - INTIMAÇÃO PESSOAL -
DESNECESSIDADE - INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO ENDEREÇO DO AUTOR -
CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENÇA MANTIDA. 1. A extinção do feito por falta de pressuposto
processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267, inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal
da parte. 2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que é válida a
intimação quando a correspondência é recebida no endereço constante nos autos. 3. Recurso conhecido
e improvido.(20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível, julgado em 08/10/2007,
DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT). Ora, a Requerente, muito embora tenha anunciado seu endereço na
exordial, optou por anunciar seu desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante de
seu claro desinteresse na lide que elegeram diante da ausência de pressuposto validador à continuidade
da questão. Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a
extinção processual, eis os argumentos acima expostos. Isto posto, com fundamento no artigo 485,
inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de Processo Civil, extingo o processo sem
resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e
regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se todas as decisões judiciais em comento
como o decreto de prisão. Oficie-se à Delegacia Geral de Polícia Civil para que, em caráter de
urgência, dê baixa no cumprimento da ordem de prisão. Se oficiado aos Órgãos de Proteção ao
985
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Crédito, então, que seja encaminhado novo ofício para contra ordem. Sem custas e demais despesas
processuais, a partir desta decisão. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, em seguida, determino o
arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00241382020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018---AUTOR:M. F. L. S. Representante(s): OAB 13572 - ANTONIO
FERNANDO UCHOA LESSA (ADVOGADO) OAB 17918 - GABRIELA DA SILVA RODRIGUES
(ADVOGADO) REU:MARA SILVIA FONSECA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 15338 - ROBERT
SOUZA DA ENCARNACAO (ADVOGADO) REQUERIDO:L. B. F. O. Representante(s): OAB 11160 -
LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 14633 - MAURO RODRIGO
FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:M. R. F. O. Representante(s): OAB 11160 -
LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 14633 - MAURO RODRIGO
FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:C. M. F. O. Representante(s): OAB 11160 -
LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 14633 - MAURO RODRIGO
FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 445/12 R. Hoje · À Secretaria da Vara cumprir o
texto da sentença, no tocante às custas processuais. · Oficie-se. · Após, ao Arquivo Geral com as
cautelas legais. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00246242920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---AUTOR:M. S. B. A. Representante(s): OAB 20627
- JOAO CARLOS ALVES MOUTINHO (ADVOGADO) REU:G. S. A. Representante(s): OAB 21036 -
RITA DE CASSIA ATHAYDE DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 354/17 R. Hoje · Aguarde-se a
realização da audiência designada às fls. 111. · Acautelem-se. · Belém-Pará, 29 de novembro de
2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00278982720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910605962
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---EXEQUENTE:G. A. A. R. J. REPRESENTANTE:E.
V. C. C. Representante(s): OAB 23083 - SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA (ADVOGADO)
EXECUTADO:G. A. A. R. . Processo 438/09 R. Hoje · Como deseja as duas constrições(pessoal e a
patrimonial), então, darei o prazo de quinze(15) dias úteis, a fim de que a Exequente ajuste o texto
apresentado, conforme seu pedido e apresente,em separado, cada planilha da dívida em comento,
segundo a evolução mensal correspondente. · Após, conclusos para prosseguimento. · Belém-Pará,
29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00335088620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018---REPRESENTANTE:E. S. A. Representante(s): OAB 17303 -
LUDMILLA VIANA SOARES (ADVOGADO) OAB 18888 - CELYCE DE CARVALHO CARNEIRO
(ADVOGADO) OAB 23416 - FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA (ADVOGADO) EXEQUENTE:W. E.
A. C. EXECUTADO:F. R. G. Representante(s): OAB APAP - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
AMAPA (DEFENSOR) . Processo 614/13 R. Hoje · Cumpra a Exequente o texto de fls. 221, item 3,
parte final(atualização do débito exequendo), além de indicar quais bens do Executado são passíveis de
penhora. · Após, conclusos para prosseguimento. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00386875920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento ordinário em: 29/11/2018---REQUERENTE:N. S. C. S. Representante(s): OAB 18381 -
ROSANA CANAVIEIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:A. N. N. M. Representante(s): OAB
16322 - FABIO DE LIMA MOURA (ADVOGADO) TERCEIRO:NASARE SAMARITANA COSTA
SIMASIMAOSIMOSIMO. DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado,
na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na
forma e sob as penas da lei. Processo 520/17 R.Hoje 1. Designo a data de 04 de fevereiro de 2019, às
12:00 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a complexidade da matéria
fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação. 2. As partes deverão apresentar o rol de
testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o meio de prova testemunhal, sob
pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de instrução e julgamento, serão
apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de desistência. 3. Digo, ainda que,
986
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não será reaberto prazo
para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as partes a produção
desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não comparecer, a
audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela decidida. 4. Intimem-se todos
os litigantes a estarem presentes no ato processual, inclusive para tentativa de acordo. Todavia, caso os
mesmos não compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato processual será realizado com os
demais atos subsequentes da audiência de organização e saneamento da demanda. 5. Observe o
senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro,
mesmo que este seja próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL.
6. Cientes Ministério Público e Advogados. 7. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art.
357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e
de organização do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar
as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova
admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões
de direito relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e
julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar
ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes
podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a
que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa
apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o
saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará
as partes a integrar ou esclarecer suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de
prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes
apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência
prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser
superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o
número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente
considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o
disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização. § 9o As
pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.
PROCESSO: 00412806620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 29/11/2018---AUTOR:J. S. A. P. AUTOR:M. V. P. P. Representante(s): OAB 4658 - TANIA DO
SOCORRO BANDEIRA DE SOUZA (DEFENSOR) REU:J. G. S. N. Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) ENVOLVIDO:J. V. N. P. . Processo
751/14 SENTENÇA JOSIAS DE SANT'ANNA PEREIRA E MARIA VALDENICE PIMENTA
PEREIRA propuseram Ação Judicial em favor de suas netas JULIANNI VITÓRIA DO NASCIMENTO
PEREIRA E JENIFFER JAMILLY DO NASCIMENTO PEREIRA contra a genitora JESSICA GEOVANA
SANTOS DO NASCIMENTO( o paterno JEFFERSON PIMENTA PEREIRA já é falecido: fls.22), todos
qualificados, argumentando, em síntese, a imprescindibilidade da medida visando regularizar situação
fática ora existente, notadamente, por ser a responsável pela criança, inclusive no campo emocional,
desde a terna infância, diante da postura inerte emanada pela componente da parte contrária, razão pela
qual requerem a procedência integral da pretensão eleita. Acostaram documentos de fls. 08/28.
Citada, fls.48, a materna decidiu pelo silêncio, fls. 54V, o que ensejou o decreto de revelia, fls.
56/57. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 87/93, consta a perícia legal cujo teor
opinou pela modalidade de a guarda unilateral avoenga, não havendo impugnação, fls. 94/95. Às
fls. 103/104, consta audiência de instrução e julgamento onde foram ouvidas as partes, somente.
Às fls. 102/107, consta parecer conclusivo ministerial que, por sua vez, posicionou-se pela adoção
de a modalidade de guarda unilateral. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO DA
GUARDA JUDICIAL O instituto da guarda encontra base legal tanto no Código Civil Pátrio quanto no
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, lei nº. 8.069/90, cuja dessemelhança discorre em
seu significado e objetivo. Vale dizer, o Estatuto Civil centraliza a guarda dentro do vínculo
familiar, cuidando da proteção dos filhos em duas circunstâncias fático-jurídicas, a saber, quando do
reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento e no momento da separação dos pais, fundando-se
nos artigos 1.583 e seguintes da legislação presente. Por outro lado, a guarda preconizada no
Estatuto da Criança e do Adolescente objetiva assegurar o direito do menor, independentemente do
987
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

âmbito relativo ao poder familiar, ante a ameaça ou violação de seus respectivos direitos, cuja base legal
funda-se no artigo 33 da lei em discussão: Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material,
moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
inclusive aos pais. § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou
incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. § 2º
Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações
peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de
representação para a prática de atos determinados. § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a
condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. Veja,
a guarda de terceiros, com inclusão neste conceito dos avós, tios e demais parentes próximos, destina-se,
em nível genérico, a regularizar a posse de fato ou, em sede cautelar ou incidental, embasar futuros
procedimentos de tutela e adoção. Inobstante, em circunstâncias que fogem à regra geral, visa
suprir a ausência do genitor ou responsável. São os termos da lei! Todavia, em que pese a
legalidade exposta e clara, discute-se muito acerca da guarda perquerida pelos avós ou tios , isto porque o
poder familiar, segundo tal entendimento, supera ou se sobrepõe à obrigação avoenga ou de demais
parentes, mantendo-se e confirmando-se o direito dos pais em todos os seus termos. Muito
bem. Em que pese tal posicionamento, ouso discordar eis não atender as peculiaridades de
cada caso contido em cada processo levado ao conhecimento da Justiça. Frisa-se, o direito, na
qualidade de ciência jurídica, deve e se obriga a acompanhar a evolução fática de seus regrados, não
tendo jamais a pretensão de engessar tais situações em virtudes de conceitos pré-estabelecidos em
doutrinas e jurisprudências conhecidas como ¿dominantes¿. Não. O direito não é isso, o direito é inovação
acertada buscando atender aos princípios da justiça, dignidade da pessoa humana,
afetividade, razoabilidade e da proteção integral à criança, sempre com foco na realidade revelada pelo
jurisdicionado em face do sublimável interesse do menor. Veja, o direito é interpretação, é adequação
à evolução da humanidade, visando agendar a norma a cada fato novo emergido, daí preconizar
métodos de interpretação da lei processual, dentre tais o teleológico cujo objetivo visa agendar o
direito à sua finalidade social, pois esta é a imposição da Lei Substantiva. Diz o artigo 5º: Na aplicação da
lei, o juiz atenderá aos fins sociais, a que ela se dirige e às exigências do bem comum. A título de
exemplo embasado no dispositivo acima descrito temos, atualmente, o movimento para reconhecimento
da união homossexual como entidade familiar para fins de adoção e, no campo do direito de família, arguir
o direito de visita. A construção do entendimento é jurisprudencial, frisa-se, em face da
imprescindibilidade do direito acompanhar a evolução do comportamento e condutas sociais ora
presentes, colacionando um dos julgados prolatados pelo avançado Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. ADOÇÃO. CASAL FORMADO POR DUAS PESSOAS DE MESMO
SEXO. POSSIBILIDADE. Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união
formada por pessoas do mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e
intenção de constituir família, decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam
adotar. Os estudos especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas
por casais homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar
em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e
atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta
prioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da
Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as
crianças e as adotantes. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação
Cível Nº 70013801592, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil
Santos, Julgado em 05/04/2006). Certamente, no direito de guarda envolvendo os avós maternos e
genitores da criança a evolução sócio ambiental não é diferente, quero dizer, atualmente, em nossa
sociedade, há uma inversão importante de valores, qual seja, ao invés dos pais assumirem sua
responsabilidade quanto à criação, formação e educação de seus descendentes, os mesmos acabam, na
grande maioria das vezes, agindo como meros reprodutores de seres humanos, deixando os encargos
acessórios aos seus ascendentes emergindo, às avessas, a obrigação de terceiro. Por outro lado,
os parentes, visando suprir os interesses de seus sobrinhos ou netos, assumem, se não integralmente, a
responsabilidade dos pais, criando uma relação sócio-afetiva como se filhos seus fossem. Em que
pese haver jurisprudências positivistas, as quais elegem o método de interpretação literal da lei, o que,
aliás, não é recomendável à nossa atualidade, eis negar enfaticamente a evolução histórico-social , há
também decisões outras as quais, embasadas em tais princípios norteadores do direito, visam atendem
aos interesses do menor, mesmo que este signifique manter a conceder a guarda definitiva aos tios.
Assente é a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, as quais
988
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

se aplicam perfeitamente no caso em tela: GUARDA E RESPONSABILIDADE.


AVÓ PATERNA - PREVALÊNCIA DOS INTERESSES DO MENOR - HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO.
RECURSO PROVIDO. O Estatuto da Criança e do Adolescente permite a atribuição da guarda incapazes
aos avós, uma vez constatado que essa situação atende aos interesses do menor. Recurso provido.
Sentença reformada para deferir a guarda do menor à avó.(20060910133832APC, Relator ESDRAS
NEVES, 5ª Turma Cível, julgado em 08/11/2007, DJ 14/02/2008 p. 1454) DIREITO DE FAMÍLIA. POSSE E
GUARDA DE MENOR PELA AVÓ. PAIS DESPROVIDOS DE CONDIÇÕES MATERIAIS PARA MANTER
ASSISTÊNCIA MATERIAL. CONCORDÂNCIA. PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO INCAPAZ.
SITUAÇÃO DE FATO. CONVALIDAÇÃO. A pretensão da avó de obter a posse e guarda da neta,
convalidando situação de fato que perdura quase sete anos, durante os quais a infante esteve sob seus
cuidados, em virtude da incapacidade financeira dos pais desempregados, merece ser atendida, eis que,
na interpretação da lei tutelar, devem-se levar em conta os fins sociais, as exigências do bem comum, os
direitos e deveres individuais e coletivos e a condição peculiar da criança como pessoa em
desenvolvimento. Inteligência do art. 6º, do Estatuto da Criança e do Adolescente. Recurso provido.
Maioria.(20060110325716APC, Relator GEORGE LOPES LEITE, 4ª Turma Cível, julgado em 23/05/2007,
DJ 24/07/2007 p. 115) GUARDA - MENOR - ENTREGA A AVÓS - POSSIBILIDADE - SENTENÇA
REFORMADA - RECURSO PROVIDO 1)- Em se tratando de guarda de menor, o que se deve levar em
conta são os seus interesses, como quer o artigo 28, § 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente,
significando isto dizer que deve ele ficar com quem melhor dele pode cuidar. 2)- Pode e devem ter avós a
guarda de neto que têm, de fato, em seu poder, desde o nascimento, ou meses depois disto, não se
podendo esquecer, ao se aplicar a lei, do meio social ao qual ela se destina, nos exatos termos do artigo
5º, da Lei de Introdução ao Código Civil, ainda em vigor, sendo uma realidade cada vez mais comum, em
todas as classes sociais, que netos sejam cuidados por seus avós. 3)- Recurso conhecido e
provido.(20060910149415APC, Relator LUCIANO VASCONCELLOS, 3ª Turma Cível, julgado em
25/04/2007, DJ 28/06/2007 p. 100) No caso em tela, há situação peculiar cuja excepcionalidade
autoriza o deferimento da guarda À AVÓ MATERNA, UNILATERALMENTE. Detemo-nos na
circunstância fática a qual envolve os componentes do pedido. Vejamos: DOS ARGUMENTOS
DOS DEMANDANTES Da Inicial Em sede exordial, aduzem os Autores serem avós paternos da
criança que , por sua vez, desde o respectivo nascimento, dispensaram ao mesmo os cuidados
necessários e importantes à sua existência, postura que se segue até o presente momento. Às fls.
103/104, disseram (textuais e destacados) que: (...) Aos 12 (doze) dias do mês de julho do ano de 2017,
as 11h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se
achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, MM. Juíza de Direito titular da Vara, foi ABERTA A
AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, através da Exma. Srª. Promotora de Justiça, VERA
LÚCIA ANDERSEN PINHEIRO, e feito o preg¿o de praxe verificou-se a presença dos autores,
acompanhados da Defensoria Pública. Presente a requerida acompanhada da Defensoria Pública. Iniciada
a audiência a requerida pede a palavra para informar seu novo endereço: Rua Nova Passagem Mirtes
entre Travessa Mauriti e Mariz e Barros, casa nº 128, Bairro: pedreira. Ato contínuo, a MM. Juíza passou a
ouvir os Autores, já qualificados nos autos, o qual, às perguntas da MM. Juíza, responderam que s¿o avós
paternos da Menor Juliane atualmente com 04 anos de idade e da menor Jennifer atualmente com 05
anos de idade, que Jéssica e Jefferson, filho dos autores, já falecido, mantiveram um relacionamento
amoroso por cerca de 02 anos, que Jessica n¿o trabalha e nem estuda, que Jennifer mora com o casal
desde o seu nascimento enquanto que Juliane foi morar com os mesmos aos 06 meses de idade que s¿o
os responsáveis pelo pagamento de todas as despesas das menores que a mais velha já estuda em
escola particular, que as menores possuem plano de saúde HAPVIDA pagos pelo avós paterno, que
Juliane apresenta um quadro de paralisia cerebral recebendo uma ajuda do governo (INSS) no valor de 01
salário-mínimo mensal, que precisam da guarda judicial por exigência do INSS, que a ame biológica em
nada contribui para a manutenç¿o das filhas, que levam as menores para visitar a m¿e biológica. Nada
mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria Pública que os patrocina os autores responderam que
Josias trabalha como mecânico enquanto que Maria Valdenice trabalha em casa cuidando das menores,
que é a avó paterna quem cuida da higiene das crianças, alimentaç¿o quem leva para escola, para
vacinar, que compram medicaç¿es para as menores, que Juliane frequenta a instituiç¿o Saber duas vezes
por semana. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria Pública da requerida os autores
responderam que quando precisam levar uma das menores ao médico pedem para a m¿e biológica ficar
com a outra filha, que gostaria que a m¿e biológica participasse mais da criaç¿o das filhas, que também
gostaria que a ame biológica desse mais afeto para as filhas pois as mesmas perguntam pela materna.
Nada mais foi perguntado. Dada a palavra ao Ministério Público este nada perguntou. (...)
Como se vê, os avós paternos vem gastando sua energia, tempo, esforço e saúde com suas netas, desde
989
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

a sua tenra infância, uma vez a materna lhes ter entregue as crianças para fins devidos, autorizando os
mesmos, portanto, a decidirem tudo sobre as menores, sustento, de forma unilateral! Além
disso, a materna Jessica Geovana Santos do Nascimento confirmou os termos iniciais, inclusive a sua
indiferença quanto à assunção de sua responsabilidade natural , dizendo(textuais e destacados) que :
(...) Em seguida a MM Juíza passou a ouvir a requerida, já qualificada nos autos, a qual às
perguntas da magistrada respondeu que é m¿e biológica das menores Juliane e Jennifer, que manteve um
relacionamento amoroso com Jefferson por cerca de 05 anos, que a mais velha foi morar com os avós
paternos quando possuía cerca de 01 ano de idade e a outra também foi morar com os autores aos 06
meses de idade a pedido do paterno, que Juliane recebe um benefício do INSS, que alega ajudar
financeiramente a compra de material escolar e roupas no final do ano, que é Maria quem toma conta
diariamente das menores inclusive levando Jennifer para a escola, que apesar de saber que perdera
alguns direitos com relaç¿o as menores, suas filhas, declara concordar com o pedido dos avós paternos
para serem os guardi¿es das menores. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria Pública
que a patrocina, a requerida respondeu que teve três filhas com o falecido Jefferson, que cria uma das
filhas de nome Julia atualmente com 02 anos de idade. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da
Defensoria Pública dos autores a depoente respondeu que é verdade que fica com Jennifer para que
Juliane possa ir para a terapia que as vezes fica com as filhas para que a avó paterna possa resolver
alguns problemas. Nada mais foi perguntado. Às perguntas do Ministério Público a depoente respondeu
que ajuda financeiramente repassando o valor que recebe a título de bolsa família. Nada mais foi
perguntado. N¿O FORAM APRESENTADAS TESTEMUNHAS. (...) Além disso, o estudo de caso, fls.
86/93, assim revelou fatos importantes, seguindo-se do real posicionamento quanto à pretensão eleita: (...)
Os entrevistados relatam que são casados há 20 anos(...) explanaram que Jeniffer Jamily, a partir do
quarto mês de vida, passou a residir de forma definitiva com ele, versando que a criança era visitada pela
materna. Quanto à Julianny Vitória, narraram que a neta permaneceu com a genitora até o sexto mês de
nascimento , momento em que a criança foi diagnosticada com paralisia cerebral(...). Em relação à saúde
das netas, os requerentes evidenciaram que as crianças são assistidas por serviço privado de plano de
saúde(HAPVIDA), pagos pelos avós paternos. (...)relativo ao pedido de guarda formulado pelos avós
paternos, declarou concordar com o pleito, ratificando que as filhas estão felizes e bem assistidas na
companhia dos requerentes(...) VII- Conclusão: (...) ao que nos manifestamos favoravelmente ao pleito
formulado pelos referidos progenitores paternos. (...) Diante dos fatos expostos, não posso entender
pela rejeição da guarda , uma vez que há toda uma história emocional e social por trás da criação das
menores, notadamente, repito, porque a materna, após o nascimento das crianças e por motivos tais,
entregou toda uma responsabilidade de mãe para os avós paternos, ora Autores, os quais criaram as
netas como se filhas fossem não podendo, agora, alterar o significado e a modalidade fática da medida.
Isto posto, com fundamento no inciso III do art. 1º e art. 227, caput, da Constituição Federal;
art. 5º do Decreto-Lei nº 4657/42, art. 1º, 3º, 4º e 33, § 2º da Lei nº 8069/90, e todos c/c os artigos 344,345
e 487, 344 a 346 todos do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE o pedido
formulado na inicial para conceder aos Autores JOSIAS DE SANT'ANNA PEREIRA E MARIA VALDENICE
PIMENTA PEREIRA a guarda definitiva e COMPARTILHADA de suas netas: JULIANNI VITÓRIA DO
NASCIMENTO PEREIRA E JENIFFER JAMILLY DO NASCIMENTO PEREIRA diante da existência dos
pressupostos e requisitos de admissão e, por consequência, declaro encerrada a presente etapa
processual, com resolução do mérito. Os poderes de os guardiões são plenos e amplos, no que tange
à representação e assistência, notadamente, quanto ao aspecto assistencial, educacional, saúde , eis a
exigência da medida, sem perder de vista demais atuações correspondentes, com exercício individual,
com o consenso do outro, frente aos Órgãos Administrativos necessários como, por exemplo, o INSS para
fins devidos. À Secretaria da Vara expedir o competente Termo de Responsabilidade de Guarda
Definitiva e COMPARTILHADA, repito, com amplos poderes de representação e assistência, cujo
exercício, repito, dar-se-á na forma acima declinada. O direito de visitação materna, segundo os
fatos ora apurados, será livre, desde que não prejudique os interesses das crianças seja de forma
individual, seja conjunta. Deixo de condenar o componente da parte revel em custas e demais
despesas processuais, eis lhes conceder a gratuidade processual,nesta compreendida honorários
advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intime-se e certificado o trânsito em julgado, expeça-se e, em
seguida, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00425459820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018---AUTOR:M. J. C. C. Representante(s): OAB 5555 - FERNANDO
AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA
990
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

(ADVOGADO) REU:M. R. R. P. Representante(s): OAB 21554 - WILLAM AVIZ DE ASSIS


(ADVOGADO) . Processo 688/17 R. Hoje · Concedo à Demandada os benefícios da gratuidade
processual, nesta compreendida a verba honorária. · À réplica(15 dias úteis, a dobrar). · Após,
conclusos para designação de a audiência vestibular. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00434942520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---AUTOR:J. N. M. C. Representante(s): OAB 11968
- EMILGRIETTY SILVA DOS SANTOS (DEFENSOR) REU:J. F. S. C. REU:A. J. S. C. REU:J. F. S. C.
REPRESENTANTE:I. G. S. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 738/17 R.Hoje 1. Designo a data de 31 de janeiro
de 2019, às 11:30 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a
complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação. 2. As partes
deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o
meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de
instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de
desistência. 3. Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo
justificável, não será reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando
precluso para as partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou
seus patronos não comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela
decidida. 4. Intimem-se todos os litigantes a estarem presentes no ato processual, inclusive para
tentativa de acordo. Todavia, caso os mesmos não compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato
processual será realizado com os demais atos subsequentes da audiência de organização e saneamento
da demanda. 5. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o
mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A
SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério Público e representantes da Defensoria Pública. 7. Belém-
Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo,
deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: I - resolver as questões
processuais pendentes, se houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade
probatória, especificando os meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova,
observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V -
designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as partes
têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual
a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação
consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada,
vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito,
deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes,
oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.
§ 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não
superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do §
3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número
de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de
cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da
causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a produção de
prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo,
calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1
(uma) hora entre as audiências.
PROCESSO: 00440710320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTA DO PARA
PROMOTOR:MARIA DE NAZARE ABBADE PEREIRA REU:G. J. C. S. INTERESSADO:E. C. F. L. .
DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei. 1. Processo 777/17 2. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, (I) GERSON JOSE CHAGAS
DA SILVA: ENDEREÇO ÀS FLS. 32, DEVENDO IR CÓPIA DO TEXTO PARA FINS
DEVIDOS(CUMPRIMENTO POR oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de 30
991
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

dias, sem perder de vista a citaç¿o por hora certa, dede que presentes seus requisitos ) à luz do art. 212
do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também,
fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e
feriados). 3. O prazo para apresentaç¿o de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de
revelia, ante as advertências expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de justiça que,
caso haja suspeita fundada de ocultaç¿o, em último caso, a citaç¿o ocorrerá por hora certa, detalhando-se
as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citaç¿o por hora certa deve ser bem detalhada, com
anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). 5. Alerto ao
senhor oficial de justiça que o mandado de citaç¿o n¿o deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais
sejam parentes dos litigantes(m¿e, irm¿, tio, dentre outros), uma vez que as diligências em comento se
obrigam a ser PESSOAL. A desatenç¿o ao tema, certamente, provocará a declaraç¿o de nulidade de a
certid¿o, permitindo-se a emiss¿o de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos
para prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade processual.
7. N¿o vou designar audiência de conciliaç¿o/mediaç¿o diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilizaç¿o objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediaç¿o/conciliaç¿o ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor
por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após, conclusos
para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA
(I)Art. 344. Se o réu n¿o contestar a aç¿o, será considerado revel e presumir-se-¿o verdadeiras as
alegaç¿es de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia n¿o produz o efeito mencionado no art.
344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a aç¿o; II - o litígio versar sobre
direitos indisponíveis; III - a petiç¿o inicial n¿o estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato; IV - as alegaç¿es de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
estiverem em contradiç¿o com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas aç¿es de família, todos os
esforços ser¿o empreendidos para a soluç¿o consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio
de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediaç¿o e conciliaç¿o. Parágrafo único. A
requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspens¿o do processo enquanto os litigantes se
submetem a mediaç¿o extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petiç¿o
inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citaç¿o do
réu para comparecer à audiência de mediaç¿o e conciliaç¿o, observado o disposto no art. 694. § 1o O
mandado de citaç¿o conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado
de cópia da petiç¿o inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. §
2o A citaç¿o ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§ 3o A citaç¿o será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes dever¿o estar
acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediaç¿o e
conciliaç¿o poderá dividir-se em tantas sess¿es quantas sejam necessárias para viabilizar a soluç¿o
consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697.
N¿o realizado o acordo, passar¿o a incidir, a partir de ent¿o, as normas do procedimento comum,
observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas aç¿es de família, o Ministério Público somente intervirá quando
houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologaç¿o de
PROCESSO: 00480316920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018---REPRESENTANTE:M. L. S. C. M. Representante(s): OAB
13260 - ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS (DEFENSOR) EXECUTADO:J. E. S. M. EXEQUENTE:E.
C. M. EXEQUENTE:J. G. C. M. EXEQUENTE:M. J. C. M. EXEQUENTE:M. M. C. M. EXEQUENTE:J. J.
C. M. EXEQUENTE:M. A. C. M. EXEQUENTE:J. M. C. M. . Processo 856/14 R. Hoje · Ao
conhecimento da Defensoria Pública quanto ao texto de fls. 69v, fornecendo, em igual prazo, o endereço
acertado do Executado. · Encaminhem-se. · Após, conclusos. · Belém-Pará, 29 de novembro de
2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00580426020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---EXEQUENTE:R. L. S. G. EXEQUENTE:B. S. S.
G. REPRESENTANTE:G. G. S. Representante(s): OAB 4475 - SELMA NOGUEIRA DE FREITAS
(DEFENSOR) EXECUTADO:R. R. P. G. . 990/14 R.Hoje 1. Voltem-se os autos do processo conclusos,
após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da ordem de protocolamento junto ao Banco Central,
para verificação da medida, sem perder de vista a resposta advinda pela Receita Federal: Parte inferior do
formulário INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de Informações
992
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Cadastrais Parte superior do formulário CPF/CNPJ: 683.766.772-68 Nome do contribuinte: GILSA


GUIMARAES DE SA Tipo logradouro Endereço: AV 25 DE SETEMBRO Número: 1848 Complemento: C
VELOSO BL A AP 201 Bairro: MARCO Município: BELEM UF: PA CEP: 66093-000 Telefone: Fax:
Parte inferior do formulário 2. Parte superior do formulário Parte superior do formulário 3. Após,
conclusos. 4. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO 1
PROCESSO: 00609190720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Divórcio
Litigioso em: 29/11/2018---EXEQUENTE:M. J. S. R. S. Representante(s): OAB 8734 - LILIAN CRISTINA
CAMPOS NEVES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 5636 - EMILIA DE FATIMA DA SILVA FARINHA
PEREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:A. L. B. S. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) EXEQUENTE:J. J. R. S. Representante(s): OAB 9720 - MARIA STELA CAMPOS DA
SILVA (ADVOGADO) . Processo 1198/13 SENTENÇA DECLARATÓRIA EXTINTIVA DAS EXECUÇÕES
PESSOAL E PATRIMONIAL JESSE JONATAS REIS SILVA, JOSIAS ELIONAI REIS SILVA
e ANTONIO LAZARO DE BRITO SILVA, nos autos da Ação Judicial em comento, apresentaram nos autos
do processo em comento pedido de homologação de acordo , expondo argumentos e acostando
documentos correspondentes de fls. 107/109+ e 126/127. Às fls. 133v, consta decurso do prazo, em
silêncio, da obrigação assumida, ensejando a extinção processual . O processo seguiu seu trâmite
normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu
crédito definido por um título executivo judicial(provisório ou não) ou extrajudicial. Iniciado o
procedimento, compete ao devedor defender-se mediante as vias processuais cabíveis como, por
exemplo, Embargos à Execução ou a excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda, reconhecendo
o débito, adimpli-lo de modo efetivo e pleno gerando, por consequência, a extinção da obrigação antes
declarada, observando-se que, por opção da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do artigo 523
ou do dispositivo 528 ou, ainda, através do artigo 528 do Código de Processo Civil. No caso em
discussão, constata-se o adimplemento da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente estar o
crédito da Exequente satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de interesse no
prosseguimento do feito, circunstância fático-processual que faz insurgir a declaração de extinção da
obrigação, repito, do período ora exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em
sua obra Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004, p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA
OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal fale em satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai
importar, na prática, ainda que por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às expensas do
devedor. Se o devedor cumpre a obrigação exigida por meio do processo de execução, seja
espontaneamente, seja coercitivamente, perde o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá
visto seu direito satisfeito... Em reforço, preleciona a jurisprudência: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL.
EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA QUANTIA CERTA ¿ ART. 732 DO CPC. PAGAMENTO DA
QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado nos autos que a exeqüente
ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732 do CPC ¿ quantia certa ¿ bem como o
executado, efetivamente, pagou o débito apontado na inicial, de rigor a extinção da execução. Não é lícito
alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em nenhum momento concordou nesse
sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a sua liberdade, não
cabe outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão injusta a forma é garantia
da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70022347876, Oitava
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 26/03/2008) EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO.
Comprovado que o alimentante efetuou o pagamento dos valores cobrados pelo alimentado, impõe-se a
extinção da execução, com fundamento no artigo 794, inciso I, do Código de Processo Civil. RECURSO
IMPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 25/10/2007) Frisa-se, seja
voluntariamente, seja coercitivamente, quando o débito é adimplido pelo devedor, deve a obrigação ser
declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada a discutir quanto a débitos
cobrados dentro do período relativo aos meses em comento. Ante o exposto e por tudo o que nos
autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo
528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a execução em comento exaurindo-se
integralmente a questão desejada envolvendo as partes, QUANTO À CONSTRIÇÃO PESSOAL E A
PATRIMONIAL, NÃO HAVENDO MAIS NADA A COBRAR ATÉ A PRESENTE DATA. Deve a
Secretaria da Vara emitir ofícios aos Órgãos de Proteção ao Crédito a fim de que os dados pessoais do
993
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Executado sejam retirados para fins devidos(acaso emitidos para fins de a constrição pessoal). Sem c
ustas e verba honorária, eis estarem todos com a gratuidade processual. P.R.I e expeça-se o que
necessário for e,em seguida, determino que os autos do processo sejam encaminhados ao Arquivo Geral
com as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00637791020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---EXEQUENTE:R. S. S. EXEQUENTE:R. S. S.
EXEQUENTE:R. S. S. REPRESENTANTE:M. S. S. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO
NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) EXECUTADO:R. S. . 601/15 R.Hoje
1. Voltem-se os autos do processo conclusos, após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da
ordem de protocolamento junto ao Banco Central, para verificação da medida, sem perder de vista a
resposta advinda pela Receita Federal: Parte inferior do formulário
INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de Informações Cadastrais Parte superior do formulário
CPF/CNPJ: 815.854.382-00 Nome do contribuinte: ROSIVALDO DA SILVA Tipo logradouro Endereço:
OTR PASS STELIO MAROJA Número: 88 Complemento: Bairro: BARREIRO Município: BELEM UF: PA
CEP: 66117-310 Telefone: Fax: Parte inferior do formulário 2. Parte superior do formulário Parte
superior do formulário 3. Após, conclusos. 4. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00710581820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018---AUTOR:E. A. S. Representante(s): OAB 3740 - IVAN MORAES
FURTADO (ADVOGADO) REQUERIDO:E. S. M. Representante(s): OAB 14.997 - FABRICIO
MACHADO DE MORAES (ADVOGADO) OAB 14869 - JANAINA KAISSY ALVES DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:A. S. M. REQUERIDO:I. A. M. REQUERIDO:M. S. S. M.
Representante(s): OAB 14869 - JANAINA KAISSY ALVES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 14997 -
FABRICIO MACHADO DE MORAES (ADVOGADO) REQUERIDO:I. A. M. . DESPACHO-MANDADO
servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado
pelo provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. 1. Processo 880/16
2. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, (I) EDNA MARIA MACHADO DE MORAES;(II) ANA CRISTINA SENA
MACHADO DE SÁ PEREIRA; (III) ELCIVANA SENA HEPP; (IV) ERIVAN SEMA MACHADO; (V)ADRIANA
DA SILVA MACHADO, ESTES TODOS A SEREM CITADOS NO ENDEREÇO DE FLS. 89 E (VI) GILVAN
SEMA MACHADO, COM ENDEREÇO APRESENTADO PELO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL, EM
ANEXO(CUMPRIMENTO POR oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de 30
dias, sem perder de vista a citação por hora certa, dede que presentes seus requisitos ) à luz do art. 212
do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também,
fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e
feriados). 3. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de
revelia, ante as advertências expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de justiça que,
caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se
as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem detalhada, com
anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). 5. Alerto ao
senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais
sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências em comento se
obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de nulidade de a
certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos
para prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade processual.
7. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor
por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após, conclusos
para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344
se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos
indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
994
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

estiverem em contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas ações de família, todos os
esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio
de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A
requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se
submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petição
inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do
réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O
mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado
de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. §
2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§ 3o A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar
acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediação e
conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução
consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697.
Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento comum,
observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando
houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
PROCESSO: 00999644720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 29/11/2018---REQUERENTE:G. M. B. Representante(s): OAB 2424 - MIGUEL OVIDIO CORREA
BATISTA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:L. C. S. B. Representante(s): OAB 10449 - JOSEANE ROCHA
GODOY SANTANA (DEFENSOR) . Processo 775/15 SENTENÇA GAUDA MARTINHA
BORGES propôs Ação Judicial em favor de seu neto LORENA CORREA DA SILVA BORGES ( fls. 12)
contra a genitora MARIA LUCIANA DA COSTA CORREA( o paterno NEBIO DA SILVA BORGES já é
falecido: fls.13), todos qualificados, argumentando, em síntese, a imprescindibilidade da medida visando
regularizar situação fática ora existente, notadamente, por ser a responsável pela criança, inclusive no
campo emocional, desde a terna infância, diante da postura inerte emanada pela componente da parte
contrária, razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita. Acostou documentos
de fls. 07/42. Citada por edital, fls.53, a materna decidiu pelo silêncio, fls. 54v, o que ensejou a
participação de curador especial que, por sua vez, apresentou contestação por negação geral, fls. 55/57.
O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 67/70, consta a perícia legal cujo teor opinou
pela modalidade de a guarda unilateral avoenga, não havendo impugnação, fls.72/74. Às fls.75/76,
consta decisão em cujo texto houve a concessão de a guarda unilateral à avó materna diante de todos os
fatos até então apurados, postando-se como decisão não hostilizada. Às fls.78/78v, consta
audiência de instrução e julgamento onde foram ouvidas a Autora e testemunhas(ausente a materna).
Às fls.82/83, consta parecer conclusivo ministerial que, por sua vez, posicionou-se pela adoção de
a modalidade de guarda unilateral. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO DA
GUARDA JUDICIAL O instituto da guarda encontra base legal tanto no Código Civil Pátrio quanto no
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, lei nº. 8.069/90, cuja dessemelhança discorre em
seu significado e objetivo. Vale dizer, o Estatuto Civil centraliza a guarda dentro do vínculo
familiar, cuidando da proteção dos filhos em duas circunstâncias fático-jurídicas, a saber, quando do
reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento e no momento da separação dos pais, fundando-se
nos artigos 1.583 e seguintes da legislação presente. Por outro lado, a guarda preconizada no
Estatuto da Criança e do Adolescente objetiva assegurar o direito do menor, independentemente do
âmbito relativo ao poder familiar, ante a ameaça ou violação de seus respectivos direitos, cuja base legal
funda-se no artigo 33 da lei em discussão: Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material,
moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
inclusive aos pais. § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou
incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. § 2º
Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações
peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de
representação para a prática de atos determinados. § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a
condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. Veja,
a guarda de terceiros, com inclusão neste conceito dos avós, tios e demais parentes próximos, destina-se,
em nível genérico, a regularizar a posse de fato ou, em sede cautelar ou incidental, embasar futuros
procedimentos de tutela e adoção. Inobstante, em circunstâncias que fogem à regra geral, visa
suprir a ausência do genitor ou responsável. São os termos da lei! Todavia, em que pese a
995
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

legalidade exposta e clara, discute-se muito acerca da guarda perquerida pelos avós ou tios , isto porque o
poder familiar, segundo tal entendimento, supera ou se sobrepõe à obrigação avoenga ou de demais
parentes, mantendo-se e confirmando-se o direito dos pais em todos os seus termos. Muito
bem. Em que pese tal posicionamento, ouso discordar eis não atender as peculiaridades de
cada caso contido em cada processo levado ao conhecimento da Justiça. Frisa-se, o direito, na
qualidade de ciência jurídica, deve e se obriga a acompanhar a evolução fática de seus regrados, não
tendo jamais a pretensão de engessar tais situações em virtudes de conceitos pré-estabelecidos em
doutrinas e jurisprudências conhecidas como ¿dominantes¿. Não. O direito não é isso, o direito é inovação
acertada buscando atender aos princípios da justiça, dignidade da pessoa humana,
afetividade, razoabilidade e da proteção integral à criança, sempre com foco na realidade revelada pelo
jurisdicionado em face do sublimável interesse do menor. Veja, o direito é interpretação, é adequação
à evolução da humanidade, visando agendar a norma a cada fato novo emergido, daí preconizar
métodos de interpretação da lei processual, dentre tais o teleológico cujo objetivo visa agendar o
direito à sua finalidade social, pois esta é a imposição da Lei Substantiva. Diz o artigo 5º: Na aplicação da
lei, o juiz atenderá aos fins sociais, a que ela se dirige e às exigências do bem comum. A título de
exemplo embasado no dispositivo acima descrito temos, atualmente, o movimento para reconhecimento
da união homossexual como entidade familiar para fins de adoção e, no campo do direito de família, arguir
o direito de visita. A construção do entendimento é jurisprudencial, frisa-se, em face da
imprescindibilidade do direito acompanhar a evolução do comportamento e condutas sociais ora
presentes, colacionando um dos julgados prolatados pelo avançado Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. ADOÇÃO. CASAL FORMADO POR DUAS PESSOAS DE MESMO
SEXO. POSSIBILIDADE. Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união
formada por pessoas do mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e
intenção de constituir família, decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam
adotar. Os estudos especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas
por casais homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar
em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e
atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta
prioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da
Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as
crianças e as adotantes. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação
Cível Nº 70013801592, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil
Santos, Julgado em 05/04/2006). Certamente, no direito de guarda envolvendo os avós maternos e
genitores da criança a evolução sócio ambiental não é diferente, quero dizer, atualmente, em nossa
sociedade, há uma inversão importante de valores, qual seja, ao invés dos pais assumirem sua
responsabilidade quanto à criação, formação e educação de seus descendentes, os mesmos acabam, na
grande maioria das vezes, agindo como meros reprodutores de seres humanos, deixando os encargos
acessórios aos seus ascendentes emergindo, às avessas, a obrigação de terceiro. Por outro lado,
os parentes, visando suprir os interesses de seus sobrinhos ou netos, assumem, se não integralmente, a
responsabilidade dos pais, criando uma relação sócio-afetiva como se filhos seus fossem. Em que
pese haver jurisprudências positivistas, as quais elegem o método de interpretação literal da lei, o que,
aliás, não é recomendável à nossa atualidade, eis negar enfaticamente a evolução histórico-social , há
também decisões outras as quais, embasadas em tais princípios norteadores do direito, visam atendem
aos interesses do menor, mesmo que este signifique manter a conceder a guarda definitiva aos tios.
Assente é a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, as quais
se aplicam perfeitamente no caso em tela: GUARDA E RESPONSABILIDADE.
AVÓ PATERNA - PREVALÊNCIA DOS INTERESSES DO MENOR - HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO.
RECURSO PROVIDO. O Estatuto da Criança e do Adolescente permite a atribuição da guarda incapazes
aos avós, uma vez constatado que essa situação atende aos interesses do menor. Recurso provido.
Sentença reformada para deferir a guarda do menor à avó.(20060910133832APC, Relator ESDRAS
NEVES, 5ª Turma Cível, julgado em 08/11/2007, DJ 14/02/2008 p. 1454) DIREITO DE FAMÍLIA. POSSE E
GUARDA DE MENOR PELA AVÓ. PAIS DESPROVIDOS DE CONDIÇÕES MATERIAIS PARA MANTER
ASSISTÊNCIA MATERIAL. CONCORDÂNCIA. PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO INCAPAZ.
SITUAÇÃO DE FATO. CONVALIDAÇÃO. A pretensão da avó de obter a posse e guarda da neta,
convalidando situação de fato que perdura quase sete anos, durante os quais a infante esteve sob seus
cuidados, em virtude da incapacidade financeira dos pais desempregados, merece ser atendida, eis que,
na interpretação da lei tutelar, devem-se levar em conta os fins sociais, as exigências do bem comum, os
direitos e deveres individuais e coletivos e a condição peculiar da criança como pessoa em
996
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

desenvolvimento. Inteligência do art. 6º, do Estatuto da Criança e do Adolescente. Recurso provido.


Maioria.(20060110325716APC, Relator GEORGE LOPES LEITE, 4ª Turma Cível, julgado em 23/05/2007,
DJ 24/07/2007 p. 115) GUARDA - MENOR - ENTREGA A AVÓS - POSSIBILIDADE - SENTENÇA
REFORMADA - RECURSO PROVIDO 1)- Em se tratando de guarda de menor, o que se deve levar em
conta são os seus interesses, como quer o artigo 28, § 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente,
significando isto dizer que deve ele ficar com quem melhor dele pode cuidar. 2)- Pode e devem ter avós a
guarda de neto que têm, de fato, em seu poder, desde o nascimento, ou meses depois disto, não se
podendo esquecer, ao se aplicar a lei, do meio social ao qual ela se destina, nos exatos termos do artigo
5º, da Lei de Introdução ao Código Civil, ainda em vigor, sendo uma realidade cada vez mais comum, em
todas as classes sociais, que netos sejam cuidados por seus avós. 3)- Recurso conhecido e
provido.(20060910149415APC, Relator LUCIANO VASCONCELLOS, 3ª Turma Cível, julgado em
25/04/2007, DJ 28/06/2007 p. 100) No caso em tela, há situação peculiar cuja excepcionalidade
autoriza o deferimento da guarda À AVÓ MATERNA, UNILATERALMENTE. Detemo-nos na
circunstância fática a qual envolve os componentes do pedido. Vejamos: DOS ARGUMENTOS
DA DEMANDANTE Da Inicial Em sede exordial, aduz a Autora ser avó materna da criança que ,
por sua vez, desde o respectivo nascimento, dispensou ao mesmo os cuidados necessários e importantes
à sua existência, postura que se segue até o presente momento. Às fls. 78, disse (textuais e
destacados) que: (...) Aos 07 (sete) dias do mês de agosto do ano de 2018, às 10h00m, na sala de
audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério
Público, representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o preg¿o de
praxe, verificou-se a presença da autora acompanhada de seu advogado. Ausente a requerida. Presente a
testemunha: Deuzuite Tavares, RG: 4771259. Iniciada a audiência a MM. Juíza passou a ouvir a Autora, já
qualificada nos autos, a qual, às perguntas da MM. Juíza, respondeu: Que Lorena é sua neta, atualmente
com 16 anos de idade, que Lorena é filha de Nébio o qual é filho da autora, que afirma que Lorena mora
consigo a 15 anos, que Maria Luciana, m¿e de Lorena lhe entregou a menor tinha 01 ano de idade,
que Maria Luciana lhe entregou Lorena dizendo que o relacionamento dela com Nébio n¿o estava mais
dando certo que ent¿o passou a criar Lorena, que acerca de 03 anos Nébio faleceu, que Lorena lhe
chama de m¿e e as veze s de avó, que a ame biológica de Lorena n¿o a procura e nem faz visita, que
precisa da galrada para representar Lorena em estabelecimentos escolares, postos de saúde e também
para receber direitos que ficaram para Lorena com o falecimento do pai biológico. Nada mais foi
perguntado. Às perguntas de seu advogado a depoente respondeu: que Lorena estava com 11 anos
quando Nébio faleceu que Lorena n¿o tem problemas de comportamento tratando bem a avó paterna.
Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Curadoria Especial a depoente respondeu que n¿o sabe dizer
onde mora Maria Luciana, que n¿o sabe de nenhum contato com Lorena e os familiares de sua m¿e
biológica. Nada mais foi perguntado. Às perguntas do Ministério Público a depoente respondeu que Lorena
estuda em escola pública n¿o lembrando em que série, que Lorena possui boa saúde. Nada mais foi
perguntado.. (...) Como se vê, a avó paterna vem gastando sua energia, tempo, esforço e
saúde com sua neta, desde a sua tenra infância, uma vez a materna lhe ter entregue a criança sob
alegação de incerteza de relacionamento com o paterno Nébio da Silva Borges, falecido em 26 de julho de
2015, fls. 13, autorizando a mesma, portanto, a decidir tudo sobre a menor, sustento, de forma unilateral!
Além disso, a testemunha ouvida, senhora Deuzuite Tavares, confirmou os termos iniciais,
inclusive a indiferença da materna quanto à assunção de responsabilidade natural , dizendo(textuais e
destacados) que : (...) Deuzuite Tavares, RG: 4771259, já qualificada nos autos, a qual, às
perguntas da MM. Juíza, respondeu: que é vizinha de Gauda a muitos anos, que conheceu o falecido
Nébio, que conhece Lorena desde ¿bebezinha¿, que n¿o sabe onde mora a m¿e biológica de Lorena, que
a m¿e biológica conheceu outro homem e foi embora viver com o mesmo, que Maria Luciana nunca
procurou Lorena, que foi a autora quem cuidou e criou Lorena, que Lorena chama a autora de avó. Nada
mais foi perguntado. Às perguntas do advogado da autora a depoente respondeu que Lorena n¿o sente
amor por sua m¿e biológica já que n¿o foi criada perla mesma que Lorena n¿o chama ninguém de m¿e.
Às perguntas da Defensoria Pública a depoente respondeu que n¿o sabe de nenhum parente materno de
Lorena que a tenha procurado. Nada mais foi perguntado. Dada a palavra ao representante do Ministério
Público este nada perguntou. (...) Além disso, o estudo de caso, fls. 67/70, assim revelou fatos
importantes, seguindo-se do real posicionamento quanto à pretensão eleita: (...) Em entrevista, a Sra.
Gauda Marinha relatou possuir 76 anos de idade(...)referiu residir em imóvel próprio, juntamente com a
neta Lorena(...). Estava com um ano de idade, a genitora da criança deixou o lar e entregou a filha para a
requerente criar. Proferiu que cerca de dois anos, o genitor da neta faleceu e somente ela está arcando
com as responsabilidades e despesas da adolescente(...) referiu que Lorena não convive com os
997
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

familiares maternos, visto que não os conhece. (...) a respeito do pedido de guarda, referiu morar com a
avó desde o seu primeiro ano de vida, quando a genitora deixou o lar(....)A adolescente afirmou conhecer
sua genitora apenas através de fotografia e não conviver com a parentela materna, em virtude dos
familiares residirem no interior(...). Asseverou possuir a Requerente como referência materna , pois a criou
e sempre cuidou dela. Ela que sempre custeou suas despesas, fica em hospital quando adoece,
salientando se sentir segura na companhia da avó materna (...) Lorena relatou que na sua residência
moram apenas ela e a avó(...) VII- Conclusão: Mediante tais considerações, sugere-se a permanência da
adolescente sob a guarda da requerente. (...) Diante dos fatos expostos, não posso entender pela
rejeição da guarda , uma vez que há toda uma história emocional e social por trás da criação da menor,
notadamente, repito, porque a materna, após o nascimento da criança, entregou toda uma
responsabilidade de mãe para a avó paterna, ora Autora, o qual criou a neta como se filha fosse não
podendo, agora, alterar o significado e a modalidade fática da medida. Isto posto, com
fundamento no inciso III do art. 1º e art. 227, caput, da Constituição Federal; art. 5º do Decreto-Lei nº
4657/42, art. 1º, 3º, 4º e 33, § 2º da Lei nº 8069/90, e todos c/c os artigos 344,345 e 487, 344 a 346 todos
do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na inicial
para conceder à Autora GAUDA MARTINHA BORGES a guarda definitiva e UNILATERAL de sua
neta LORENA CORREA DA SILVA BORGES (fls.12) diante da existência dos pressupostos e requisitos
de admissão e, por consequência, declaro encerrada a presente etapa processual, com resolução do
mérito,confirmando-se, integramente, o texto de fls. 75/76. Os poderes de a guardiã são plenos e
amplos, no que tange à representação e assistência, notadamente, quanto ao aspecto assistencial,
educacional, saúde , eis a exigência da medida, sem perder de vista demais atuações correspondentes.
À Secretaria da Vara expedir o competente Termo de Responsabilidade de Guarda Definitiva e
UNILATERAL, repito, com amplos poderes de representação e assistência, cujo exercício deverá ser
realizado de forma individual, segundo os interesses da adolescente. Não há falar em direito de
visitação materna, por ausência de pedido o qual, se assim desejar, terá que propor Ação Judicial para
tanto. Expeça-se o competente alvará judicial para que a adolescente, através de sua guardiã, possa
receber valores existentes de seguro de vida em grupo, instituído em Convenção Coletiva de Trabalho,
firmada pelos Sindicatos Patronais , os quais identificados às fls. 05. Ainda, deve ser oficiado à Caixa
Econômica Federal para que, em 10(dez) dias, diga qual o valor existente de FGTS em nome do falecido.
Em havendo dinheiro, expeça-se alvará judicial aos fins devidos, sem que haja conclusão para tanto.
Deixo de condenar o componente da parte revel em custas e demais despesas processuais, eis lhes
conceder a gratuidade processual,nesta compreendida honorários advocatícios. Publique-se. Registre-
se. Intime-se e certificado o trânsito em julgado, expeça-se e, em seguida, arquivem-se os autos com as
cautelas legais. Belém-Pará, 23 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 03183389320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---AUTOR:F. J. A. N. Representante(s): OAB 11240
- PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU:F. J. S. N. Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DESPACHO-MANDADO servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 399/17 R.Hoje
1. Designo a data de 05 de fevereiro de 2019, às 11:00 horas, para audiência de Saneamento e
Organização do Processo, ante a complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio
da cooperação, observando-se que, no ato processual em comento, as medidas urgentes serão decididas.
2. As partes deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência
para formar o meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a
audiência de instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob
pena de desistência. 3. Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum
motivo justificável, não será reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado,
tornando precluso para as partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das
partes e/ou seus patronos não comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões
levantadas nela decidida. 4. Intimem-se todos os litigantes a estarem presentes no ato processual,
inclusive para tentativa de acordo. Todavia, caso os mesmos não compareçam, mesmo que comunicados
ou não, o ato processual será realizado com os demais atos subsequentes da audiência de organização e
saneamento da demanda. 5. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ
CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima aos litigantes porque a
intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério Público, Defensoria Pública e
998
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Advogados. 7. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA


DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das
hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: I -
resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais
recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do
ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do
mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. § 1o Realizado o
saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5
(cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz, para
homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV,
a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria
de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação
com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer
suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo
comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na
hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. §
6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para
a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a
complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a
produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde
logo, calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1
(uma) hora entre as audiências.
PROCESSO: 04536409420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018---AUTOR:E. M. P. Representante(s): OAB 7455 - JOSE
RONALDO MARTINS DE JESUS (ADVOGADO) OAB 20546 - RENATA NEVES DE JESUS
(ADVOGADO) OAB 20931 - ALINE ARIELE AZEVEDO SIMOES (ADVOGADO) REU:A. C. T. D.
Representante(s): OAB 19041 - BRUNO RAFAEL LIMA BRASIL (ADVOGADO) ENVOLVIDO:M. G. D. P.
. DESPACHO-MANDADO-OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei. Processo 548/16 R.Hoje 1. Designo a data de 19 de fevereiro de 2019, às 10:00
horas, para audiência de instrução e julgamento para ouvir as partes e as testemunhas da Requerida,
somente. As mesmas serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, cuja ausência
importará em desistência. 2. Intimem-se pessoalmente os litigantes , por mandado, à finalidade de
direito, à luz do artigo 212 do NCPC. 3. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência deve ser
efetivada de modo PESSOAL(INTIMAÇÃO PESSOAL), a fim de que não seja criada qualquer nulidade.
4. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digital e
manualmente o expediente para fins necessário. 5. Cientes os Advogado e Órgão Ministerial).
6. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de
saneamento e de organização cdo processo: (omissis) § 4o Caso tenha sido determinada a produção
de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes
apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência
prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser
superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o
número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente
considerados.
PROCESSO: 05266264620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---EXEQUENTE:E. L. N. P. REPRESENTANTE:M. E.
S. N. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J.
(ADVOGADO) OAB 24799 - GISLAINE SALES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 25751 - RAFAEL
AIRES DA SILVA COSTA (ADVOGADO) EXECUTADO:E. J. S. P. . DESPACHO-MANDADO servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 632/16:
INTIMAÇÃO PESSOAL:AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE JUSTIÇA A CUMPRIR A MEDIDA APÓS O
HORÁRIO REGULAR, FERIADOS E FINAIS DE SEMANA. R. Hoje 10 Por mandado/carta precatória:
30 dias, intime(m)-se pessoalmente o(a) Autor(a) E.L.N.P., REPRESENTADA POR SUA MÃE MARIA
999
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ELIZABETH SOUZA NASCIMENTO , para que, em CINCO úteis, manifeste(m) seu(s) respectivo(s)
interesse(s) , dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento do feito, e caso queria dar
continuidade ao processo, QUE CUMPRA O TEXTO DE FLS. 53, SOB PENA DE EXTINÇÃO. O
expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento, também, fora do expediente forense,
inclusive nos dias de domingo e feriados). 20 Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO
SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima ao(s) Autor(es) ,
porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL(valendo estes termos para ambos, com sentença a ser
prolatada se um ou outro for intimado, se assim houver). 30 Acostado o expediente, voltem-me
conclusos. 40 Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA
DE DIREITO
PROCESSO: 05466422120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Homologação de Transação Extrajudicial em: 29/11/2018---REQUERENTE:M. P. V. Representante(s):
OAB 15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO) REQUERENTE:E. F. V. Representante(s):
OAB 15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO) . Processo 652/16 SENTENÇA MAGNO DE
PAULO VIDAL e ELISANGELA FIGUEIRA VIDAL, propuseram Ação Judicial com exposição de
argumentos anunciados às fls. 03/06 e documentação correspondente de fls.07/17. O processo
seguiu seu trâmite normal. Às fls. 27, consta anúncio quanto à reconciliação do casal ensejando,
por conseguinte, a perda de objeto correspondente. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO Para haver decisão ou sentença de mérito, obriga-se a
parte demandante a adequar e delimitar, estrita e inarredavelmente, sua pretensão aos pressupostos e
requisitos de admissibilidade e validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo demandante a satisfazer os
seguintes pontos à existência e regularidade processual da ação, a saber, legitimidade de parte e
interesse processual, caso contrário, será o pedido exordial rejeitado mediante indeferimento da inicial ou,
se obteve seguimento, através da extinção do processo sem resolução de mérito seja em grau
superveniente ou não, eis que tais condições devem estar presentes até a formação definitiva da coisa
julgada, nesse conceito incluindo-se a prolação de sentença nesse primeiro momento de Jurisdição.
Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a Juízo pleitear direitos que
entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional devida, caso
contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a doutrina
de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo, Editora
Atlas, 2004, p. 774: Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz titular do
direito subjetivo substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas
aquele que seja titular da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover,
Teoria Geral do Processo, p. 260). Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua Obra ¿
Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003, 7ª
edição, revista e ampliada, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629: Já no exame da
peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições da ação. Se a parte for manifestamente
ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a petição inicial ( CPC 295 II e
III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de prova , o juiz não pode indeferir
a inicial. Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o
binômio adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a
pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso
contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua
propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse
sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Interpretado,
São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774: 7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de
agir consiste na relação de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela
jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum
resultado útil e, mais, que em cada caso concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e
adequada No caso em discussão, diretamente, o pedido acerca dos temas em comento perdeu sua
razão de ser, eis o texto de fls. 27, anunciando a perda de objeto. Ante o exposto e por tudo o que
nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do Estatuto Processual Civil, julgo
extinto o presente pedido em tela: Guarda e Direito de Visitação sem resolução de mérito em face da
fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência dos Autores quanto ao exercício do direito de
ação na modalidade de ausência de interesse processual, em sede superveniente, em face dos
argumentos acima exarados, ensejando o arquivamento com as cautelas legais. Sem condenação em
custas e honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se.Certifique-se. Após, ao Arquivo Geral com
1000
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

as cautelas legais. Se houver pedido para desarquivamento dos presentes autos do processo, então, que
as custas processuais sejam pagas(se assim for devido) e os mesmos encaminhados ao Juízo todo
digitalizado. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO
PROCESSO: 06206722720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Ação de
Alimentos em: 29/11/2018---REQUERENTE:A. R. O. B. Representante(s): OAB 22077 - RAFAELLA
DOURADO GOUVEA DA COSTA (ADVOGADO) OAB 23636 - BARBARA VIEIRA ALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:A. S. J. B. B. REPRESENTANTE:A. M. G. J. B. Representante(s): OAB 27673 -
FRANCISCO ESTAEL CRAVEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 756/16 DECISÃO
A.S.J.B.B., representada por sua materna ANANDA MARIA GOMES JARDINA BARBALHO, nos autos
da Ação Judicial que lhe move ANTONIO RAFAEL DE OLIVEIRA BARROS, apresentou arguição de
incompetência em razão do lugar, uma vez a criança residir e ser domiciliada em Ananindeua-Pará, local
de remessa para processamento da demanda. O processo segue seu trâmite normal. De
forma objetiva. Decido. De fato, observo que a criança, hoje, é residente e domiciliada no Município de
Ananindeua-Pará, o que emana a acertada incompetência absoluta deste juízo para presidir o feito, ante o
foro privilegiado em questão, segundo as regras do artigo 53, II do CPC, o que torna este Juízo
incompetente para processar o feito. Veja que a incompetência absoluta advém do princípio do melhor
interesse da criança , o qual, como dito acima, atrai para seu atual domicílio todas as ações judiciais ora
propostas, algo ocorrente no caso em tela, prescindindo de a apresentação dos argumentos inerentes à
Exceção de Competência. Assim sendo, com base e fundamentos nos artigos 53, II e § 3º ambos do
CPC, declaro competente para presidir o feito o Juízo de Direito de Ananindeua-Pará, eis os breves
argumentos acima expostos. Diante disso, após a certificação do trânsito em julgado, remetam-se os
presentes autos do processo à comarca correspondente à finalidade de direito. Sem custas e
honorários advocatícios inerentes desta decisão. P.R.I. Encaminhem-se. Belém-Pará, 29 de
novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 07306356720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Averiguação de Paternidade em: 29/11/2018---AUTOR:B. D. C. AUTOR:B. D. C. REPRESENTANTE:A.
M. D. C. REU:B. C. S. ENVOLVIDO:E. S. S. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo provimento nº 011/2009 -
CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. 1. Processo 880/16 2. Cite(m)-se,
PESSOALMENTE, (I) ERCI DA SILVA DOS SANTOS: ENDEREÇO ÀS FLS. 46 E RESPOSTA DO
BANCO CENTRAL(CUMPRIMENTO POR oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de
cumprimento de 30 dias, sem perder de vista a citação por hora certa, dede que presentes seus requisitos
) à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será
cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias
de domingo e feriados). 3. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de
decreto de revelia, ante as advertências expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de
justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação ocorrerá por hora certa,
detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem
detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência).
5. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da
defesa, conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade
processual. 7. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito,
porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de
haver mediação/conciliação ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro
servidor por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após,
conclusos para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344
se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos
indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
1001
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

estiverem em contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas ações de família, todos os
esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio
de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A
requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se
submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petição
inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do
réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O
mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado
de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. §
2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§ 3o A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar
acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediação e
conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução
consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697.
Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento comum,
observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando
houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
1002
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 2ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0836309-63.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. Q. D. S.


Participação: ADVOGADO Nome: DAYANI CAROLINE ROCHA DE MORAESOAB: 23417/PA
Participação: REQUERIDO Nome: N. A. S.ESTADO DO PARÁPODER JUDICIÁRIO2ª VARA DE FAMÍLIA
DE BELÉMPROCESSO n.: 0836309-63.2018.8.14.0301SENTENÇA Trata-se deAção de
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO DE GUARDA, ALIMENTOS E DIREITO DE VISITAS, tendo as partes
entabulando as claúsulas em relaçãoaosfilhosmenores, e pugnando pela chancela do Juízo, para validade
da avença. Em parecer , o Ministério Público manifestou-se favorável à homologação do acordo.É o
relatório. Decido. Trata-se de Ação Homologação de Acordo, na qual as partes entabularam os termos da
avença, pugnando pela homologação judicial para sua validade. Em que pese a infinidade de normas
cogentes que balizam o Direito de Família, as partes podem celebrar acordo de vontades de maneira a
resolver questões atinentes ao interesse de menores, bem como de seus próprios. Nessas condições,
sendo o objeto lícito, as partes capazes, a forma não defesa pela lei e, ainda, havendo manifestação
favorável do Ministério Público, outro caminho não resta, que não seja a homologação do acordo. Isto
posto, com base no Princípio do Melhor Interesse, inserido no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
8.069/90); no Termo de Acordo;nos Art.487, III, alínea b, Art. 1.694 do Código Civil e Lei 5.478/68; nos
documentos que instruíram a inicial; no parecer ministerial; HOMOLOGO por sentença o acordo entre as
partes, regulado pelas seguintes cláusulas: I) Quanto aos alimentos,as partes acordaram que o requerido
pagará a título de alimentos, o percentual de 20% (vinte por cento) do salário mínimo , que corresponde a
R$190,80 (cento e noventa reais e oitenta centavos), enquanto estiver desempregado. Estando
empregado novamente, o percentual de 20% (vinte por cento) incidirá sobre os vencimentos e vantagens,
13° salário, férias, sendo excluídos apenas os descontos obrigatórios. O depósito do valor será feito até o
10° dia útil de cada mês, em conta bancária da Caixa Econômica Federal, em nome da representante
legal; II) Quanto à guarda, acordaram que a guarda dos menores será compartilhada, tendo como
domicílio de referência do genitor. D urante a semana os menores ficarão com o pai, e a menor ficará com
sua genitora todos os dias, a partir das 16 horas. Aos finais de semana, os menores ficarão com a
genitora; III) Renunciam o prazo recursal. Por consequência, extingo o processocom resolução do mérito,
nos termos da legislação processual civil acima destacada. Ante o pedido de deferimento do benefício de
gratuidade judiciária, defiro-o nos termos da Sumula n°06 do TJE/PA, e suspendo a cobrança de custas e
honorários advocatícios os termos em que dispõe o art. 98 e parágrafos do CPC. P. R. I. Belém 27 de
novembro de 2018AUGUSTO CARLOS CORRÊA CUNHAJuiz de Direito respondendo pela 2ª Vara de
Família da Capital.
1003
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0805015-90.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. A. L. T.


Participação: ADVOGADO Nome: RHAYZA CARLOTA DA SILVA DE OLIVEIRAOAB: 955PA Participação:
REQUERIDO Nome: R. D. M. B. Participação: ADVOGADO Nome: VALERIA LIMA DE MORAESOAB: 497
ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1°, §2° do Provimento n° 006/2006-CJRMB,
INTIMO AS PARTES, por seus patrono(a)(s), a comparecerem em audiência de conciliação designada
para o dia 06/12/2018, às 10:20h . Belém(PA) 29 de novembro de 2018.
1004
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 4ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

RESENHA: 26/11/2018 A 26/11/2018 - SECRETARIA DA 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 4ª


VARA DE FAMILIA DE BELEM PROCESSO: 00021921120088140301 PROCESSO ANTIGO:
200810068955 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE DOS SANTOS
FIGUEIREDO Ação: Ação Rescisória em: 26/11/2018 AUTOR:M. B. J. R. Representante(s): OAB 7476 -
JOSE MARCIAL DE BRITO PINON (ADVOGADO) CURADOR DE AUSENTE:LUIZ PAULO DE
ALBUQUERQUE FRANCO INTERESSADO:M. B. G. Representante(s): OAB 7681 - EVERILTO
RODRIGUES SANTOS (ADVOGADO) . R.H. Conforme solicitação de fls.76, encaminhem-se os autos à
Secretaria da Vara, para tirar cópia dos presentes autos, bem como, enviar os mesmos à Defensoria
Pública da União. Após, retornem os presentes autos conclusos. Belém, 26 de novembro de 2018. Eliane
dos Santos Figueiredo Juíza da 4ª Vara de Família da Capital Página de 1 Fórum de: BELÉM Email:
4familiabelem@tjpa.jus.br Endereço: Rua Cel. Fontoura S/N (Praça Felipe Patroni), Fórum Cível, 1º Andar,
Salas n. 116/118 CEP: 66015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO: 07206654320168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FRANCISCO DE PAULA
ALMEIDA MOREIRA Ação: Execução de Alimentos em: 26/11/2018 EXEQUENTE:A. M. B. L.
REPRESENTANTE:M. S. B. Representante(s): OAB 3951 - WILTON DE QUEIROZ MOREIRA FILHO
(ADVOGADO) EXECUTADO:M. M. L. Representante(s): OAB 6258 - JOSE CELIO SANTOS LIMA
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao Artigo 1º, § 2º, VI, do Provimento nº 006/2006-
CJRMB, uso do presente para INTIMAR a parte autora/exequente, através do(a) advogado(a) habilitado(a)
nos autos, a apresentar MANIFESTAÇÃO, dentro do prazo legal de 15(quinze) dias, sobre a
JUSTIFICATIVA / DEFESA / MANIFESTAÇÃO / PEDIDO / IMPUGNAÇÃO de fls. 162/167 dos autos.
Belém, 26.11.2018. Francisco de Paula Almeida Moreira Diretor de Secretaria da 4ª Vara de Família da
Capital

RESENHA: 27/11/2018 A 27/11/2018 - SECRETARIA DA 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 4ª


VARA DE FAMILIA DE BELEM PROCESSO: 00112528120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE DOS SANTOS FIGUEIREDO Ação:
Guarda em: 27/11/2018 REU:M. V. G. Representante(s): OAB 15308 - KARINA NEVES MOURA
(ADVOGADO) OAB 5087 - VERA LUCIA FARACO MACIEL (ADVOGADO) OAB 16130 - GUSTAVO
NUNES PAMPLONA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:I. S. G. G. AUTOR:JAZIEL LEVI LEAL GOMES
Representante(s): OAB 17440 - VIVIANNE SARAIVA SANTOS RAPOSO (ADVOGADO) . DECISÃO Em
análise aos autos e em atenção ao pedido da requerida, formulado às fls. 527/528, de dilação de prazo
para se manifestar acerca dos documentos trazidos aos autos pelo autor às fls. 484/522 anexos ao
petitório de fls. fls. 478/483, INDEFIRO O PEDIDO, tendo em vista que existem outros advogados que
patrocinam os interesses da suplicada pelo Centro de Atendimento de Divisão Sócio-Jurídico da
Assembléia Legislativa do Estado do Pará, conforme procuração de fls. 127, razão pela qual não se
mostra razoável o deferimento do pedido quando qualquer dos patronos poderiam ter se manifestado
acerca dos referidos documentos e, não somente a advogada Dra. Karina Neves Moura, conforme
pontuado pelo autor em manifestação de fls. 571/573. Ressalto, por oportuno, que este pedido de
prorrogação de prazo difere do pedido anterior deferido (fls. 403), em razão do momento processual, já
que naquela ocasião tratava-se de apresentação de razões finais e como a referida patrona foi quem
praticou a maioria dos atos processuais em nada maculava e/ou maculou os princípios do devido processo
legal e do contraditório e ampla defesa. Dessa forma, com a adoção da medida, buscou-se garantir a
paridade de armas entre as partes, nos termos do art. 7º do CPC. Outrossim, determino ao Sr. Diretor de
Secretaria que certifique nos autos acerca da data de publicação do despacho de fls. 525. Ademais,
considerando que o autor atravessou petição às fls. 530/538, requerendo tutela de urgência com fins de
ampliação do regime de visitação paterna e feitura de novo estudo psicossocial do caso; e considerando
ainda o indeferimento do efeito suspensivo ao recurso de agravo de instrumento nº 0807540-
75.2018.8.14.0000, conforme r. decisão da lavra da Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra
Gimarães, constante às fls. 577/578, DETERMINO, a intimação da parte requerida para se manifestar,
querendo, no prazo de 15 (quinze) dias acerca da petição e documentos que a acompanham (fls. 530/
549). Após, com ou sem manifestação, e neste caso devidamente certificado nos autos, encaminhe-se
imediatamente o processo ao Parquet para análise e colheita de parecer acerca do pedido. Após, cls.
1005
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Belém, 27 de Novembro de 2018 ELIANE DOS SANTOS FIGUEIREDO Juíza Titular da 4ª Vara de Família
da Capital. PROCESSO: 00248668520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Guarda em: REQUERENTE: R. T.
Representante(s): OAB 13570 - ALEX LOBATO POTIGUAR (ADVOGADO) REQUERIDO: F. C. A.
Representante(s): OAB 1395 - HAROLDO GUILHERME PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23414
- CRISSIA BARBOSA AMARO (ADVOGADO) ENVOLVIDO: G. A. T.
1006
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 5ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0872261-06.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: S. R. S. B.


Participação: ADVOGADO Nome: ELKE DA PENHA GONCALVES DA SILVAOAB: 7833PA Participação:
REQUERIDO Nome: Y. C. D. L. B.R.h.,I. Concedo ao requerente os benefícios da Gratuidade da Justiça
(art. 98 do CPC)II. Processe-se em segredo de justiça (art. 189, II do CPC)III. Não obstante o implemento
da maioridade pela requerida, conforme se constata no documento num- 7415320, ante a possibilidade
dela se encontrar incursa em uma das hipóteses que autorizam a permanência na percepção dos
alimentos -realizar curso de nível superior ou técnico profissionalizante ou possuir alguma anomalia que o
impossibilite para o trabalho a fim de prover seu próprio sustento? ou por ainda se mostrar necessário o
pagamento dos alimentos a ela, com fundamento na jurisprudência do STJ inserta na Súmula n.º 358,
INDEFIRO o pedido de antecipação da tutela.IV. Remetam-se os autos ao CEJUSC (Centro Judiciário de
Solução de Conflitos das Varas de Família) para que seja realizada tentativa de conciliação entre as
partes.V. Caso a tentativa de conciliação reste infrutífera (pelo não comparecimento ou por vontade das
partes), determino, desde logo, que a requerida seja citada, para, em15 (quinze) dias, apresentar defesa,
sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados pelo autor na inicial nos termos dos artigos 334 e
344 do CPC.Belém, 28 de novembro de 2018.ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito,
respondendo

Número do processo: 0823009-34.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: L. F. D. F.


Participação: ADVOGADO Nome: PAULO SERGIO FERREIRA DE SOUZAOAB: 001702/PA Participação:
REQUERIDO Nome: D. F. D. F.Sentença: __________/2018 (C/ mérito)I. RelatórioLUIZ FERREIRA DE
FRANÇA, por intermédio de advogado, legalmente, habilitado, ajuizou a presente AÇÃO REVISIONAL DE
ALIMENTOS em face de DORALICE QUADROS FERNANDES, bem como EXONERAÇÃO DE
ALIMENTOS em face de seus filhos LUILSON FERNANDES DE FRANÇA e ISADORA FERNANDES DE
FRANÇA.A pensão alimentícia ficou fixada da seguinte forma:35% sobre os vencimentos brutos do autor,
sendo 10% ao filho LUILSON FERNANDES DE FRANÇA, 10% à filha ISADORA FERNANDES DE
FRANÇA, 10% à filha ALICE FERNANDES DE FRANÇA (falecida) e os 5% restantes a ex-mulher
DORALICE QUADROS FERNANDES. Pretende o autor exonerar os filhos, vez que já são maiores e uma
inclusive falecida e majorar o valor da pensão paga a ex-cônjuge de 5% para 15% de seus vencimentos
brutos.Instruiu os autos com a declaração, com firma reconhecida, assinada por sua ex-mulher
concordando com a majoração, bem como com a declaração dos filhos concordando com a exoneração e
certidão de óbito da filha já falecida. Em face da concordância ao pedido, torna-se desnecessária a
instauração do contraditório com a citação dos requeridos.Despicienda a intervenção do Ministério Público,
vez que não caracteriza nenhuma das hipóteses do artigo 178 do CPC. II. Fundamentação Diz o caput do
artigo 200 do Código de Processo Civil:?Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de
direitos processuais.? Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que:?Art. 840. ?É lícito aos interessados
prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.? O artigo 487 do Código de Processo
Civil determina:?Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:III - homologar:b) a transação.? Cuida-
se de pedido de revisão de alimentos em face de ex-mulher e exoneração em relação aos filhos maiores,
cujas declarações de vontade, com firma reconhecida em cartório foram juntados aos autos, razão pela
qual recebo como homologação de acordo. Os documentos necessários foram juntados. As formalidades
legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses existentes nos
autos foram preservados. III. Dispositivo ISTO POSTO, homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos
interessados, materializado na manifestação de vontades constante nos autos, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 200 do CPC c/c o art. 840 do CC, ficando exonerado
da obrigação alimentar em relação aos filhos, bem como majorado o valor da pensão alimentícia para sua
ex-cônjuge de 5% para 15% de seus vencimentos brutos, devendo ser expedido ofício à fonte pagadora
do alimentante com este desiderato.Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os
interessados, extingo o processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III,
alínea b, do CPC. Custas de lei. Após o trânsito em julgado, arquive-se. P.R.I. Belém, 28 de novembro de
2018. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito ? em exercício
1007
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0863617-74.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. M. V.


Participação: ADVOGADO Nome: LUANA THIERE DE ALBUQUERQUE PAMPLONAOAB: 27550/PA
Participação: ADVOGADO Nome: BARBARA ARRAIS DE CASTRO CARVALHOOAB: 352 Participação:
REQUERIDO Nome: D. M. S.Processo: 0863617-74.2018.8.14.0301Ação: RECONHECIMENTO E
DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL cumulada com GUARDA DE MENOR, REGULAMENTAÇÃO DE
DIREITO À VISITA e ALIMENTOS com pedido de tutela antecipada de urgênciaRequerente: ADRIANA
MATOS VIEIRARequerido: DIEGO MARTINS SAMPAIO DESPACHO - MANDADO R. hoje.Uma vez
cumprido o despacho de fl. 69, com a apresentação, de forma ordenada, da petição inicial e documentos
indispensáveis a propositura da ação (fls. 70/105), passo assim a deliberar:I. Processe-se o feitopelo rito
ordinário, em virtude da cumulação de pedidos de natureza diversa (artigo 327, § 2º, do CPC).II.Em
questões de família, deve ser redobrada a cautela no recebimento de alegações vindas de somente uma
das partes. Assim, diante da impossibilidade, pois, de apreciação do requerimento de liminar, deve ser
concedida à requerente oportunidade de justificar o alegado, no que designo, para tanto, audiência de
justificação prévia para o dia04/12/2018 às 10h.III. Cite/intime o requerido e intime a
requerente,PESSOALMENTE E PELO PRESENTE MANDADO, para se fazerem presentes à audiência
acompanhados de seus advogados e, ainda, esta última de suas testemunhas, que deverão comparecer
independentemente de intimação. Advirta o requerido de que o prazo para defesa se iniciará da audiência,
concedida ou não a tutela antecipada requerida.IV. Intime, ainda, o Ministério Público.VI. Servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma do Provimento nº 003/1993 ? CJRMB,
vez que se trata deMEDIDA DE URGÊNCIA. Belém, 28 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOSJuíza de Direito ? em exercício(Portaria nº 2.695/2016-GP, publicada no DJ do dia
08/06/2016)

Número do processo: 0853040-37.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: M. I. M. Participação:


ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ SALGADO PINTOOAB: 31 Participação: RÉU Nome: R. F. G.R. hoje.I.
Concedo à requerente os benefícios da gratuidade da justiça (artigo 98 do CPC).II. Processe-se em
segredo de justiça (artigo 189, II, do CPC).III.Defiro o pedido de prioridade na tramitação do feito, nos
termos do artigo 71 da Lei nº 10.741/2003 ? Estatuto do Idoso.IV. A ação de natureza declaratória, tal qual
as de natureza condenatória e constitutiva, é de jurisdição contenciosa e não um simples procedimento de
jurisdição voluntária. Para que se possa desenvolver corretamente a relação jurídica processual é
indispensável a existência de uma lide e, consequentemente, a formação triangular da relação (Autor, Réu
e Estado-Juiz).Se a autora realmente quer a declaração judicial da existência de união estável com o
falecido, deve indicar em face de quem está propondo a ação. Sendo certo que na ação declaratória de
união estável com pessoa já falecida, o polo passivo é integrado pelos sucessores desta.Neste sentido é a
jurisprudência que ora colaciono:APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO
ESTÁVEL POST MORTEM. INTERESSE PATRIMONIAL. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DE TODOS
HERDEIROS. NULIDADE DA SENTENÇA DESDE A CITAÇÃO. 1.Na ação de reconhecimento de união
estável post mortem, o polo passivo do processo deve ser composto por todos os herdeiros do convivente
falecido, já que eles possuem interesse jurídico na demanda, na medida em que o reconhecimento da
relação conjugal poderá repercutir na esfera patrimonial dos referidos sucessores.2. Considerando que os
herdeiros sofrerão, direta ou indiretamente, os efeitos da sentença, compreende-se necessária a citação
de todos os herdeiros certos do falecido, em litisconsórcio necessário, de modo que a ausência
injustificada de participação de qualquer deles, macula todo o processo com o vício insanável da nulidade.
3. Conhecido e provido o 2º Apelo. 4. 1º Apelo prejudicado. 5. Unanimidade. (Processo nº 052485/2014
(194561/2016), 5ª Câmara Cível do TJMA, Rel. Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe. DJe 13.12.2016).CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO
ESTÁVEL "POST MORTEM" - ILEGITIMIDADE PASSIVA - INVENTÁRIO OU ARROLAMENTO DE BENS
DO ESPÓLIO AINDA NÃO ABERTO - POLO PASSIVO - HERDEIROS - IMPRESCINDIBILIDADE DA
PRESENÇA DE TODOS - INOCORRÊNCIA - NULIDADE DO PROCESSO "EX RADICE" -
ACOLHIMENTO - PREJUDICIALIDADE DO APELO. A existência de pessoa natural termina com a morte
(CC, art. 6º). Ocorrendo tal evento, será aberta a sucessão e a herança transmitir-se-á imediatamente ao
cônjuge sobrevivente ou companheiro(a) e a todos os herdeiros legítimos (CC, arts. 1.784 e 1.829). Se já
aberto inventário ou arrolamento, nos termos do art. 75, VII c/c o art. 618, I, ambos do CPC/2015,
representa o espólio, em juízo, passiva e ativamente, o inventariante ou arrolante. Se, por acaso, ainda
1008
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

não houver sido aberto o processo de inventário ou arrolamento, ou se já houver partilha, o espólio será
representado em juízo pelo cônjuge sobrevivente ou companheiro (a), e por todos os herdeiros e
testamenteiros, se houver (CC, art. 1.791, parágrafo único).Proposta ação de reconhecimento e dissolução
de união estável "post mortem", serão chamados a compor a lide, no polo passivo, obrigatoriamente, o
cônjuge supérstite e todos os herdeiros do "de cujus". A ausência de requerimento de citação de qualquer
delas torna o processo visceralmente nulo, e sendo matéria de ordem pública, pode ser reconhecida em
qualquer fase de jurisdição.(Apelação nº 0001725-51.2013.815.0171, 2ª Câmara Cível do TJPB, Rel.
Abraham Lincoln da Cunha Ramos. DJe 23.09.2016).CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DE TODOS OS
HERDEIROS. NULIDADE DA SENTENÇA E DO PROCESSO A PARTIR DA CITAÇÃO. PRELIMINAR DE
OFÍCIO ACOLHIDA.1. Tratando-se de ação de reconhecimento de união estável post mortem, o polo
passivo do processo deve ser composto por todos os herdeiros do convivente falecido, já que eles têm
interesse jurídico na demanda, na medida em que o reconhecimento da união estável poderá repercutir na
esfera patrimonial de referidos sucessores. Em outras palavras, os herdeiros sofrerão, direta ou
indiretamente, os efeitos da sentença, mostrando-se imprescindível a sua participação no feito. 2. Ausente
à citação de todos os herdeiros, impõe-se a declaração de nulidade da sentença e de todo o processo a
partir da citação, com o retorno dos autos à origem para correção do vício processual.3. Preliminar
acolhida de ofício. (Apelação Cível nº 201500010029698, 4ª Câmara Especializada Cível do TJPI, Rel.
Oton Mário José Lustosa Torres. j. 09.08.2016, unânime).Ante as razões acima expendidas, intime a
autora para, em 15 (quinze) dias, emendar a inicial, nos termos do artigo 319, II e 321 do CPC, a fim de
indicar o polo passivo da ação, com o nome e qualificação completa dos sucessores do de cujus, sob pena
de indeferimento do pedido.V. Uma vez intimada e decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação,
voltem-me conclusos. Belém, 28 de novembro de 2018 ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de
Direito ? em exercício(Portaria nº 2.695/2016-GP, publicada no DJ do dia 08/06/2016)

Número do processo: 0845177-30.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: F. Y. S. M.


Participação: ADVOGADO Nome: LUCIANA KATIA GOMES DAS NEVESOAB: 413PA Participação:
REQUERENTE Nome: A. P. M. L.R. hoje. 1. Defiro os benefícios da justiça gratuita. 2. Estabelece o art.
731 do CPC ??A homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os requisitos legais,
poderá ser requerida em petição assinada porambos os cônjuges?., porém foi juntado aos autos cópia da
petição inicial (doc.num-7480166) assinada somente pela divorcianda ALINE PATRICIA MONTEIRO LINO
MENDES, devendo também ser assinada por FABIO YUMI SILVA MENDES, providencia que deve ser
adotada, no prazo de05 (cinco) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial. 3. Cumprida a diligência
dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Em caso negativo voltem conclusos. Intimem-se. Belém, 28 de
novembro de 2018. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito, respondendo

Número do processo: 0848242-33.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: D. R. S.


Participação: ADVOGADO Nome: ADDELIA ELIZABETH NEYRAO DE MELLOOAB: 6344/PA
Participação: REQUERENTE Nome: A. S. D. S. Participação: ADVOGADO Nome: ADDELIA ELIZABETH
NEYRAO DE MELLOOAB: 6344/PAR.hoje,Intimem-se os divorciandos, para, no prazo de 15 dias,
emendarem a petição inicial, adotando as seguintes providências: instruir o pedido com instrumento de
procuração assinado pelo divorciando e documento de propriedade do veículo a ser partilhado, bem como
corrigir o valor atribuído à causa, que deve corresponder à soma do valor dos bens a serem partilhados,
devendo, ainda, no mesmo prazo, recolher as custas judiciais incidentes sobre o novo valor da causa, sob
pena de indeferimento (artigos 290, 292, IV, 320 e 321 do CPC).Belém, 28 de novembro de 2018ROSANA
LUCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito

Número do processo: 0872544-29.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: J. K. B. D. B.


Participação: ADVOGADO Nome: MICHELLY CRISTINA SARDO NASCIMENTOOAB: 020085/PA
Participação: REQUERENTE Nome: A. C. F. C. D.R. hoje.1. Retifique-se o valor da causa no sistema,
passando a constar R$191.448,00.2. Em virtude da relação de parentesco existente entre o autor e os
menores ALICE DE NAZARETH DIAS BRITO e KALIL DE NAZARETH DIAS BRITO, comprovada pelas
1009
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

certidões de nascimento que constam nos autos e que o dever de sustento da prole incumbe a ambos os
pais (art. 1566 do Código Civil), entendo, por justo e razoável, considerando o trinômio necessidade x
possibilidade x proporcionalidade e os elementos de prova que ora se apresentam,em arbitrar os
alimentos provisórios em favor dos menores, na forma ofertada, 1 (um) salário mínimo a ser pago até o 5º
dia útil do mês subsequente ao vencido, diretamente à genitora dos menores ou depositados em conta
bancaria por ela indicada.3. Intimem-se as partes, por via postal, da presente decisão interlocutória.4.
Após, remetam-se os autos ao CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família)
para que seja realizada tentativa de conciliação entre as partes.5. Caso a tentativa de conciliação reste
infrutífera (pelo não comparecimento ou por vontade das partes), determino, desde logo, que a requerida
seja citado, para, em15 (quinze) dias, apresentar defesa, sob pena de se presumirem aceitos os fatos
alegados pela autora na inicial nos termos dos artigos 334 e 344 do CPC.Belém, 28 de novembro de
2018.ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito, respondendo

Número do processo: 0872218-69.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: A. C. F. D. A.


Participação: ADVOGADO Nome: SILVANIR LEBREGO DA SILVA SANTOSOAB: 7502 Participação:
REQUERIDO Nome: K. G. S.Processo: 0872218-69.2018.8.14.0301Ação: ALIMENTOS
GRAVÍDICOSRequerente: ALCIDES CASEMYRO FONSECA DE ALCÂNTARARequerida: KIEIVE
GARCEZ SOUSA DESPACHO - MANDADO R. hoje.I. Processe-se em segredo de justiça (artigo 189, II,
do CPC).II. Considerando o trinômio necessidade x possibilidade x proporcionalidade e os elementos de
prova que ora se apresentam, entendo por justo e razoável em arbitrar os alimentos provisórios ofertados
ao nascituro na ordem de 01 (um) salário mínimo,cujo valor deverá ser depositado todo dia 05 (cinco)
decada mês subsequente ao vencido, na conta bancária da requerida.III.Designo audiência de conciliação
para o dia30/01/2019 às 11h.IV.Cite/intime a requerida,pessoalmente e pelo presente mandado, e intime o
requerente,na pessoa de sua advogada, para comparecerem à audiência acompanhados de seus
advogados, advertindo a requerida, desde logo, que em não havendo acordo entre as partes, o prazo de
05 (cinco) dias para apresentação de resposta (artigo 7º da Lei nº 11.804/08) contar-se-á da referida
audiência, sendo que uma vez não contestada a ação, importará em revelia, além de confissão quanto à
matéria de fato.V. Intime, ainda, o Ministério Público.VI. Servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimentos nº 003 e 011/2009 ? CJRMB). Belém,
28 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito ? em
exercício(Portaria nº 2.695/2016-GP, publicada no DJ do dia 08/06/2016)
1010
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

RESENHA: 29/11/2018 A 29/11/2018 - SECRETARIA DA 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 7ª


VARA DE FAMILIA DE BELEM PROCESSO: 00039509020108140301 PROCESSO ANTIGO:
201010066228 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES
DE OLIVEIRA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:L. C. F. D. AUTOR:L.
R. F. D. REU:A. F. D. REPRESENTANTE:M. C. F. N. Representante(s): RICARDO NEGREIROS DA
SILVA (ADVOGADO) . SENTENÇA LUANA CAROLINE FERREIRA DUARTE e LORRANE RAISSA
FERREIRA DUARTE, menores representadas por sua mãe MARLUCIA CARDOSO FERREIRA
NEGREIROS requereram AÇÃO DE ALIMENTOS, em desfavor de ARI FIRMINO DUARTE, todos
qualificados na Exordial. Observa-se dos autos, certidão de fl. 228, que a parte autora após ser
regularmente intimada, não manifestou interesse no prosseguimento do feito no prazo assinalado pelo
juízo. É o sucinto relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o
processo será extinto sem resolução do mérito quando o autor deixar de promover os atos que lhe
compete para impulsionar o feito. Foi determinada sua intimação para se manifestar sobre o
prosseguimento no feito em 48 horas. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais,
acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional.
Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do direito de
ação. Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando
carência superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior: Diante do
sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a provocação de
interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a paralisação por culpa
dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes), na forma recomendada
pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem postulação do interessado
ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense, pg. 308). Deste modo,
diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo sentido são as
recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e do Tribunal de Justiça de Minas
Gerais, respectivamente: Ementa PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA
CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA,
COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E
A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A
PARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL
55099820098070009 DF 0005509-98.2009.807.0009, Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 08/02/2012;
Órgão Julgador: 6ª Turma Cível, Publicação: 16/02/2012, DJ-e Pág. 157) Ementa: PROCESSUAL CIVIL.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO
PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC,
IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU
ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA,
POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF
0076451-82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª
Turma Cível; Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E APREENSAO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ARTIGO 267, INCISO III, DO CPC. ABANDONO DE CAUSA. INTIMAÇÃO
DO PROCURADOR E PESSOAL DA PARTE. O abandono da causa, pelo Autor, configura-se como uma
das hipóteses autorizadoras da extinção do processo, nos precisos termos do inciso III, do Artigo 267, do
Diploma Processual Civil. Cabível a extinção do processo quando a parte, devidamente intimada, através
de seu procurador e de seu representante legal, deixa passar in albis o prazo concedido para impulsionar
o processo. (TJ-MG - AC: 10693120030558001 MG, Relator: Ângela de Lourdes Rodrigues (JD
Convocada), Data de Julgamento: 06/10/2014, Câmaras Cíveis / 10ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 10/10/2014) Observa-se dos autos, certidão de fl. 228, que a parte autora após ser
regularmente intimada, não manifestou interesse no prosseguimento do feito no prazo assinalado pelo
juízo. ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485,
inciso III, do Código de Processo Civil. Por conseguinte, fica sem efeito a decisão de fl. 40. CONDENO
ainda a parte requerente, por analogia aos termos do §10º do art. 85 do CPC, ao pagamento de custas e
honorários advocatícios de sucumbência no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa
atualizado, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente correção
1011
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

monetária devida desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto,
verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios, é
beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e
honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao representante do Ministério Público. Após, certifique-se o
trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei. Belém, 28 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE
FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA
CAPITAL PROCESSO: 00065820520128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Execução de Alimentos em: 29/11/2018 EXEQUENTE:R. C. S. Representante(s): OAB 16074-A -
RAFAEL RIBEIRO MAUES (ADVOGADO) EXEQUENTE:G. C. S. V. EXECUTADO:E. S. V.
Representante(s): OAB 8478 - HUGO MARQUES NOGUEIRA (ADVOGADO) . SENTENÇA DIREITO DE
FAMILIA. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. SATISFAÇÃO DO DÉBITO EXEQUENDO. EXTINÇÃO. Tratam
os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS ajuizada por GUSTAVO DA COSTA
SANTANA VIEIRA, então menor representado por sua mãe REJANE DA COSTA SANTANA, em face de
ERNANDES DA SILVA VIEIRA, todos qualificados na inicial. O exeqüente ajuizou a presente ação,
requerendo a execução da pensão alimentícia fixada em sentença nos autos de Nº 0016945-
76.2004.814.0301, alegou em suma que o executado não vem cumprindo com a obrigação alimentícia. Às
fls. 249/250 as partes apresentaram acordo para pagamento do débito alimentar. Às fls. 253 foi suspensa
a presente execução para ocorrência do prazo estabelecido para o pagamento, findando em agosto de
2016. Às fls. 259/260 consta petição da mãe do exequente, informando o cumprimento do acordado,
entretanto, requerendo o prosseguimento da execução por suposto inadimplemento a partir do mês de
junho de 2018. É o breve relatório. DECIDO. Regularmente processado o feito, verifica-se que a
representante legal do exequente confirmou o adimplemento do acordo feito nos autos. Quanto a petição
de fls. 259/260 a mesma não merece ser acatada pois, uma vez o exequente tendo atingido a maioridade
civil, passa a ser dele a legitimidade para cobrar os alimentos em face do executado, uma vez que a
pensão é em seu benefício, não podendo mais sua mãe o fazê-lo, pois não pode pleitear direito alheio em
nome próprio, conforme determina o art. 18 do CPC. Assim, cabe somente agora ao exequente maior de
idade, demandar os alimentos em face de seu pai, ora executado. Diante do exposto, julgo extinta a
execução nos termos do art. 924, I do CPC. Sem custas face ao deferimento da Justiça Gratuita, conforme
Súmula 06 do TJ-PA. Ciência ao Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Preclusa a via
impugnativa, devidamente certificada, arquivem-se os autos, observadas as cautelas legais. Belém, 22 de
novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR
DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 00066273320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:J. P. D. REU:Z. E. R. D. REU:S. C. R.
D. REPRESENTANTE:K. C. F. R. . SENTENÇA Trata-se de AÇÃO DE OFERTA DE ALIMENTOS C/C
REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE CONVÍVIO intentada por JODEILSON PEREIRA DIAS em face de
KEYLA CAROLINA DE FREITAS RIBEIRO, todos qualificados na inicial. Em despacho de fl. 29, foi
determinada a intimação pessoal da parte autora para que manifestasse interesse no prosseguimento do
feito. Conforme certidão de fl. 31, não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a parte
autora não foi encontrada no endereço fornecido, não mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório.
Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem
julgamento do mérito quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Em despacho de fl. 29, foi
determinada a intimação pessoal da parte autora para que manifestasse interesse no prosseguimento do
feito. Conforme certidão de fl. 31, não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a parte
autora não foi encontrada no endereço fornecido, não mostrando interesse na ação. A inércia das partes
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência
da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, que é condição para
o regular exercício do direito de ação. Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na
continuação do processo, configurando carência superveniente do direito de ação. Conforme leciona
Humberto Theodoro Júnior: Diante do sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está
jungido a aguardar a provocação de interessado para extinguir a relação processual abandonada pela
parte. Verificada a paralisação por culpa dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da
parte (ou partes), na forma recomendada pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção,
mesmo sem postulação do interessado ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª
ed, Forense, pg. 308). Deste modo, diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito,
deve o Juiz, de ofício, após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo.
1012
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Nesse mesmo sentido são as recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios:
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA
HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO
ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO
DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA,
POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF
0076451-82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª
Turma Cível; Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO
DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A
INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267
DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 18293720118070009 DF 0001829-37.2011.807.0009;
Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 06/06/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível; Publicação:
14/06/2012, DJ-e Pág. 183.) Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC,
que compete às partes declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as
intimações. Ambos os dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar
qualquer mudança de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva. O art. 106 diz o seguinte: Art.
106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na
contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo
qualquer mudança de endereço. Art. 274. Omissis Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo
nosso) Quanto a esse ponto a jurisprudência é pacífica, vejamos o julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios: Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. NÃO
CUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTIMAÇÃO
PESSOAL. DESNECESSIDADE. I - FACULTADA A OPORTUNIDADE PARA A PARTE EMENDAR A
INICIAL E SENDO DESCUMPRIDA A ORDEM, DE MODO A PERMANECER O VÍCIO, CORRETO O
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. II - NESSA HIPÓTESE, NÃO É EXIGÍVEL A INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE AUTORA, NA FORMA PRECONIZADA NO ART. 267, § 1º, DO MESMO DIPLOMA
LEGAL. III - NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-DF - APC: 20130210051110 DF 0005024-
80.2013.8.07.0002, Relator: JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 14/05/2014, 6ª Turma
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 20/05/2014. Pág.: 218) O Tribunal de Justiça do Rio Grande
do Sul também tem decisão recente sobre o assunto: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE
CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO NOS TERMOS DO ART. 267, III, DO CPC. MUDANÇA DE
ENDEREÇO NÃO INFORMADA AO JUÍZO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO
DO FEITO MANTIDA. A negligência da parte autora, por prazo superior a 30 dias, quanto à realização de
atos e diligências que lhe competem para o regular seguimento do feito, implica a extinção do processo
sem resolução de mérito, conforme disposto no art. 267, III, do CPC. Necessidade de intimação pessoal
prevista no § 1º do art. 267 do CPC que não se aplica no caso de a parte mudar de endereço. É obrigação
da parte manter atualizado seu endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Inteligência do art.
238, parágrafo único, do CPC. Sentença de extinção mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA, DE PLANO.
(Apelação Cível Nº 70056193402, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio
Facchini Neto, Julgado em 16/12/2013) (TJ-RS - AC: 70056193402 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto,
Data de Julgamento: 16/12/2013, Nona Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
21/01/2014) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INÉRCIA DO
AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. MUDANÇA DE ENDEREÇO SEM COMUNICAÇÃO AO JUÍZO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. I. Preliminar. Nulidade da sentença por ausência de relatório. Em se
tratando de sentença de extinção do feito, sem análise do mérito, a ausência de relatório configura mera
irregularidade, não havendo falar em nulidade. Ademais, de acordo com a redação do art. 459, do CPC,
nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz deve decidir de forma concisa.
Preliminar rejeitada. II. Não localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar
prosseguimento ao feito, restando silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR
dar andamento ao feito em 48 horas, a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço,
decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art.
267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial
1013
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art.
238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto, correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de
mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC:
70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo também entende dessa forma, em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO
DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r.
sentença foi bem decretada, na medida em que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu
endereço e não o fez, daí que se presumem-se válidas as comunicações e intimações dirigidas ao
endereço residencial ou profissional declinado na inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes
atualizar o respectivo endereço sempre que houver modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238,
parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação não provida. (Processo: APL 9267051132008826
SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator(a): Sandra Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão
Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação: 28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de
forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres
das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: I -
expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando
cientes de que são destituídas de fundamento; III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou
desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais,
de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento
que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações,
atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; Conforme
destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem seus endereços residenciais, sempre que houver
modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que
a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com
fundamento no inciso III do art. 485 do Código de Processo Civil. Por conseguinte, fica sem efeito a
decisão de fls. 18/18v CONDENO ainda a parte autora, ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, estes últimos que, com fulcro no artigo 85, §8º do CPC, arbitro em R$ 954,00
(novecentos e cinquenta e quatro reais), ou seja, um salário mínimo vigente, acrescidos de juros de 1%
(um por cento) ao mês, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu,
que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios, é beneficiária da justiça
gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e honorários fique
suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Após, certifique-se o trânsito em
julgado e arquive-se com as cautelas da lei. Belém, 29 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
PROCESSO: 00078871920158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Guarda em: 29/11/2018 AUTOR:M. J. A. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE
ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) REU:J. B. C. ENVOLVIDO:L. J. S. C. . SENTENÇA Trata-se de
AÇÃO DE GUARDA intentada por MARIA JOSE ALVES em face de JOELSON BARROS DA COSTA,
todos qualificados na inicial. Em despacho de fl. 69, foi determinada a intimação pessoal da parte autora
para que manifestasse interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fl. 71, não foi possível
o cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido, não
mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo
Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do mérito quando o autor abandonar a causa por
mais de trinta dias. Em despacho de fl. 69, foi determinada a intimação pessoal da parte autora para que
manifestasse interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fl. 71, não foi possível o
cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido, não
mostrando interesse na ação. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a
paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do direito de ação. Verifica-
se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando carência
superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior: Diante do sistema do
impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a provocação de interessado
para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a paralisação por culpa dos
1014
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes), na forma recomendada
pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem postulação do interessado
ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense, pg. 308). Deste modo,
diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo sentido são as
recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: Ementa: PROCESSUAL CIVIL.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO
PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC,
IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO
(§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A
EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF 0076451-
82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível;
Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A
INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267
DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 18293720118070009 DF 0001829-37.2011.807.0009;
Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 06/06/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível; Publicação:
14/06/2012, DJ-e Pág. 183.) Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC,
que compete às partes declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as
intimações. Ambos os dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar
qualquer mudança de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva. O art. 106 diz o seguinte: Art.
106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na
contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo
qualquer mudança de endereço. Art. 274. Omissis Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo
nosso) Quanto a esse ponto a jurisprudência é pacífica, vejamos o julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios: Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. NÃO
CUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTIMAÇÃO
PESSOAL. DESNECESSIDADE. I - FACULTADA A OPORTUNIDADE PARA A PARTE EMENDAR A
INICIAL E SENDO DESCUMPRIDA A ORDEM, DE MODO A PERMANECER O VÍCIO, CORRETO O
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. II - NESSA HIPÓTESE, NÃO É EXIGÍVEL A INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE AUTORA, NA FORMA PRECONIZADA NO ART. 267, § 1º, DO MESMO DIPLOMA
LEGAL. III - NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-DF - APC: 20130210051110 DF 0005024-
80.2013.8.07.0002, Relator: JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 14/05/2014, 6ª Turma
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 20/05/2014. Pág.: 218) O Tribunal de Justiça do Rio Grande
do Sul também tem decisão recente sobre o assunto: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE
CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO NOS TERMOS DO ART. 267, III, DO CPC. MUDANÇA DE
ENDEREÇO NÃO INFORMADA AO JUÍZO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO
DO FEITO MANTIDA. A negligência da parte autora, por prazo superior a 30 dias, quanto à realização de
atos e diligências que lhe competem para o regular seguimento do feito, implica a extinção do processo
sem resolução de mérito, conforme disposto no art. 267, III, do CPC. Necessidade de intimação pessoal
prevista no § 1º do art. 267 do CPC que não se aplica no caso de a parte mudar de endereço. É obrigação
da parte manter atualizado seu endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Inteligência do art.
238, parágrafo único, do CPC. Sentença de extinção mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA, DE PLANO.
(Apelação Cível Nº 70056193402, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio
Facchini Neto, Julgado em 16/12/2013) (TJ-RS - AC: 70056193402 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto,
Data de Julgamento: 16/12/2013, Nona Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
21/01/2014) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INÉRCIA DO
AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. MUDANÇA DE ENDEREÇO SEM COMUNICAÇÃO AO JUÍZO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. I. Preliminar. Nulidade da sentença por ausência de relatório. Em se
tratando de sentença de extinção do feito, sem análise do mérito, a ausência de relatório configura mera
irregularidade, não havendo falar em nulidade. Ademais, de acordo com a redação do art. 459, do CPC,
nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz deve decidir de forma concisa.
1015
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Preliminar rejeitada. II. Não localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar
prosseguimento ao feito, restando silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR
dar andamento ao feito em 48 horas, a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço,
decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art.
267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial
pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art.
238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto, correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de
mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC:
70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo também entende dessa forma, em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO
DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r.
sentença foi bem decretada, na medida em que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu
endereço e não o fez, daí que se presumem-se válidas as comunicações e intimações dirigidas ao
endereço residencial ou profissional declinado na inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes
atualizar o respectivo endereço sempre que houver modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238,
parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação não provida. (Processo: APL 9267051132008826
SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator(a): Sandra Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão
Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação: 28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de
forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres
das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: I -
expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando
cientes de que são destituídas de fundamento; III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou
desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais,
de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento
que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações,
atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; Conforme
destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem seus endereços residenciais, sempre que houver
modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que
a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com
fundamento no inciso III do art. 485 do Código de Processo Civil. Por conseguinte, fica sem efeito a
decisão de fl. 41. CONDENO ainda a parte autora, ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, estes últimos que, com fulcro no artigo 85, §8º do CPC, arbitro em R$ 954,00 (novecentos e
cinquenta e quatro reais), ou seja, um salário mínimo vigente, acrescidos de juros de 1% (um por cento) ao
mês, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte
requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios, é beneficiária da justiça gratuita,
dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e honorários fique suspensa pelo
prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-
se com as cautelas da lei. Belém, 28 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE
OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO:
00086236620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA Ação: Divórcio Litigioso em: 29/11/2018 AUTOR:M. C.
L. M. Representante(s): OAB 19471 - JONATAN DOS SANTOS PEREIRA (ADVOGADO) REU:J. F. R. M.
. SENTENÇA DIREITO DE FAMILIA. AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO. PROCEDÊNCIA. JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDE. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO ajuizada por
MARIA CELMA LIMA MELO, em desfavor de JOAO FAUSTO REIS MELO, todos qualificados na inicial.
Tratam os autos de pedido divórcio litigioso. Não há filhos menores nem pedido de pensão alimentícia da
requerente. Casados civilmente sob o regime de comunhão de bens em 16/04/1977, encontram-se
separados de fato. A requerente informa que o casal possui dois bens a partilhar, descritos as fls. 05. A
autora não requereu alimentos em face do requerido. O requerido foi devidamente citado para comparecer
em audiência de conciliação, conforme certidão as fls. 28, não tendo apresentado contestação após o
prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da audiência, conforme certidão de fl. 32. É o relatório.
DECIDO. PRELIMINARMENTE DA DECRETAÇÃO DE REVELIA DA PARTE REQUERIDA. Considerando
que o requerido foi devidamente citado, certidão de fl. 28 e não apresentou resposta aos termos da inicial,
após o prazo da audiência de conciliação, conforme certidão de fl. 32, DECRETO A REVELIA do
1016
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

demandado nos termos do artigo 344 do CPC. Em se tratando de direito indisponível, não aplico os efeitos
do dispositivo supramencionado (artigo 345, II do CPC). DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE
Sendo o divórcio matéria unicamente de direito, não há demais provas a serem produzidas nem
controvérsias quanto às questões trazidas à apreciação, ensejando, assim, o julgamento antecipado da
lide nos termos do artigo 355, I do CPC, ressaltando que o divórcio pode ser decretado sem a prévia
partilha de bens, conforme determina o art. 1.581 do Código Civil. DA DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO
Cumpre ressaltar que a Emenda Constitucional nº 66 dispensou, para a dissolução do vínculo conjugal, a
prévia separação dos cônjuges. Dessa forma, o intuito dessa mudança foi fazer com que se tornasse mais
célere o procedimento do divórcio no Brasil. Nesse sentido é o ensinamento da Ilustre Maria Berenice Dias
(Artigo - EC 66/10 - e agora? Disponível em http://arpen-sp.jusbrasil.com.br/noticias/2287526/artigo-ec-66-
10-e-agora-por-maria-berenice-dias): No entanto, como a pretensão do autor, ao propor a ação, era pôr
um fim ao casamento, e a única forma disponível no sistema legal pretérito era a prévia separação judicial,
no momento em que tal instituto deixa de existir, ao invés de extinguir a ação cabe transformá-la em ação
de divórcio. Eventualmente cabe continuar sendo objeto de discussão as demandas cumuladas, como
alimentos, guarda, partilha de bens, etc. Mas o divórcio cabe ser decretado de imediato. A conseqüência
principal dessa mudança é o afastamento da possibilidade de discussão da culpa, vez que no divórcio não
cabe questionamentos acerca das causas que motivaram o fim da união. Aliás, esse entendimento já
vinha sendo prestigiado pela jurisprudência pátria, que reconhecia ser desnecessária a identificação do
culpado pela separação, em razão da dificuldade em atribuir a apenas um dos cônjuges a
responsabilidade pelo fim do vínculo afetivo. No entanto, a exclusão da análise da culpa do âmbito do
Direito de Família, não impede que o cônjuge que tenha sofrido danos morais, materiais ou estéticos
possa demandar o ex-consorte para debater a culpa em ação indenizatória. A matéria, todavia, deverá ser
discutida através de ação autônoma perante o juízo Cível, onde será apurado o nexo de causalidade.
Outra questão relevante é a impossibilidade de reconciliação. Ou seja, se antes, com a separação jurídica,
era possível o restabelecimento do casamento, vez que tal instituto não tinha o condão de dissolver o
vínculo matrimonial, agora, com o divórcio, havendo reconciliação, o casal só poderá restabelecer a união
através de novo casamento. No que diz respeito à partilha, após a Emenda do Divórcio, permanece a
regra já consagrada pelo Código Civil de 2002, que estabelece que o divórcio pode ser levado a efeito sem
a prévia partilha dos bens, o que deve ser feito através de ação própria. Conforme observado nos autos, o
autor alegou que o imóvel adquirido na constância do casamento, ainda está pendente de regularização, o
que impede a partilha do referido bem, uma vez que que não foi cumprida a determinação do art. 1.227 do
Código Civil. Merece destaque, ainda, o impacto da modificação do texto constitucional na seara do direito
aos alimentos, vez que a pretensão alimentar do cônjuge não poderá se fundar na conduta desonrosa do
outro consorte ou em qualquer ato culposo que implique violação dos deveres conjugais, conforme
preceituam os arts. 1.702 e 1.704 do Código Civil Brasileiro. Pois, se não mais subsiste, diante da nova
norma constitucional, a aferição do elemento subjetivo da culpa, o pedido de pensão alimentícia deve ser
pautado simplesmente no binômio necessidade (credor) e possibilidade econômica (devedor). A
jurisprudência também se manifestado nesse sentido: Apelação Cível. Ação de Divórcio Direto
Consensual. Prova colhida perante central de conciliação. Contagem do lapso de separação de fato.
Emenda Constitucional nº 66/2010. Aplicação imediata e eficácia plena. Ausência superveniente de
interesse recursal. Recurso não conhecido. A Emenda Constitucional nº 66/2010 é norma de eficácia
plena e de aplicabilidade direta, imediata e integral, que regulamenta, inclusive, os processos em curso,
como 'in casu'. Diante do fato de que a prova questionada se prestaria única e exclusivamente à aferição
do lapso entre a separação de fato e o pedido de divórcio direto, com o advento da nova norma
constitucional, pela qual o divórcio passou a independer de restrição temporal ou causal, tornando-se o
simples exercício de um direito potestativo das partes, a controvérsia resta esvaziada de interesse
recursal. (...)" (TJMG, AC nº 0616652-46.2009.8.13.0210, 8ª Câmara Cível, Rel. Des. Vieira de Brito, j. em
21/10/2010). A nova redação do §6º do art. 226 da Constituição Federal reforçou o entendimento do
princípio de que ninguém está obrigado a permanecer casado a outro, se esta não for a sua vontade,
como já vinha determinado no art. 5º, XX da própria Constituição. Assim se criou a figura do divórcio
potestativo, onde para que haja o fim da sociedade conjugal, basta haver o pedido de um dos cônjuges,
perante a autoridade judiciária, mediante a propositura da competente ação de divórcio, sem a
necessidade do preenchimento de qualquer condição ou prazo para sua propositura. Dessa forma, mesmo
que o outro cônjuge não concorde com a dissolução do casamento, o divórcio não poderá ser obstado.
Tem-se ainda que, com a nova redação dada ao §6º do art. 226 da Constituição Federal pela Emenda
Constitucional 66/2010, as normas infraconstitucionais que impunham qualquer tipo de restrição ao
deferimento do pedido de divórcio, não foram recepcionadas, bastando, como já mencionado, a vontade
do interessado. A natureza jurídica do divórcio é a de declaração unilateral de vontade, cujos os seus
1017
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

requisitos e validade são exclusivamente os necessários a qualquer outro ato jurídico, como exemplo
temos a opinião e a posição eventualmente adotada pelo outro cônjuge. Por outras palavras, o pedido de
divórcio não comporta sequer contestação, sobre a dissolução do vínculo conjugal considerado em si
mesmo. Nesse sentido: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO LITIGIOSO. DIREITO POTESTATIVO.
DESNECESSIDADE DE ATRIBUIÇÃO DE CULPA A UM DOS CÔNJUGES OU LAPSO TEMPORAL. EC
Nº 66/2010. SENDO O DIVÓRCIO DIREITO POTESTATIVO, ESTÁ CONDICIONADO APENAS E TÃO-
SOMENTE AO PEDIDO DE UMA DAS PARTES, NÃO HAVENDO FALAR-SE EM NECESSIDADE DE
VERIFICAÇÃO DE CULPA OU LAPSO TEMPORAL PARA SUA DECRETAÇÃO, APÓS A
PROMULGAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 66/2010, A QUAL MODIFICOU A REDAÇÃO DO
ART. 226, § 6º DA CF/88. (TJ-DF - APC: 20110111726092 DF 0043413-11.2011.8.07.0001, Relator:
CARMELITA BRASIL, Data de Julgamento: 26/06/2013, 2ª Turma Cível.) Dessa forma, como nos
presentes autos a discussão resta em torno somente sobre a questão do divórcio, não há que se
demandar maiores necessidades de produção de prova quanto a este ponto. Assim, no presente caso, em
face da nova lei do divórcio, é dispensável a produção de prova testemunhal, não havendo mais nenhum
empecilho legal, para que os suplicantes se divorciem, nem a necessidade de realização de audiência
para a oitiva de testemunhas, uma vez que o processo já está devidamente instruído. Consoante se
observam dos artigos 37 da lei do divórcio e do 330 do CPC, confira-se: Art 37 - O juiz conhecerá
diretamente do pedido, quando não houver contestação ou necessidade de produzir prova em audiência, e
proferirá sentença dentro em 10 (dez) dias. Nesse sentido, colaciona-se o seguinte julgado: Ementa:
CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRENCIA. DIVÓRCIO DIRETO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA
LIDE. POSSIBILIDADE. MATÉRIA EXCLUSIVAMENTE DE DIREITO. PRELIMINAR REJEITADA.
DIVÓRCIO. DIRETO. ADMISSIBILIDADE. LAPSO TEMPORAL, ADEMAIS, QUE É O ÚNICO REQUISITO
EXIGIDO PARA A DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO. APLICAÇÃO DO ART. 226, § 6o, DA CR. E 1.580, § 2º
DO CC/02. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (TJ-SP - APL: 990101207362 SP, Relator:
Vito Guglielmi, Data de Julgamento: 06/05/2010, 6ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
18/05/2010). 3- Do Nome da divorcianda A divorcianda requereu voltar a usar seu nome de solteira. 4-DA
POSSIBILIDADE DA DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO SEM A PARTILHA DE BENS. Em relação a partilha
dos bens, decretado o divórcio do casal, exaurida está a competência da Vara de Família. Cumpre
mencionar que o art. 1.581 do Código Civil é claro ao mencionar que o divórcio pode ser decretado sem a
prévia partilha de bens: Art. 1.581. O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens. O
STJ, inclusive, editou a Súmula 197 sobre o tema, verbis: STJ Súmula nº 197 - 08/10/1997 - DJ
22.10.1997 Divórcio Direto - Partilha dos Bens O divórcio direto pode ser concedido sem que haja prévia
partilha dos bens. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e do Distrito Federal e
Territórios, têm decisões recentes sobre o assunto, respectivamente: Ementa: Família. Ação de separação
judicial litigiosa convertida em divórcio. Sentença que decreta o divórcio do casal, mantendo o patrimônio
em condomínio para posterior partilha. Apelação do Réu. Diante da inexistência de consenso das partes
quanto ao patrimônio do casal e de elementos de convicção suficientes para ensejar eventual divisão do
patrimônio, correta a sentença ao determinar que o mesmo permanecesse em condomínio, para que a
partilha seja objeto de discussão em processo autônomo, assegurando às partes o direito à ampla
produção de provas, evitando criar obstáculos à decretação do divórcio. Inteligência do artigo 1.581 do
Código Civil. Desprovimento da apelação. (Processo: APL 118867020068190037 RJ 0011886-
70.2006.8.19.0037; Relator(a): DES. ANA MARIA OLIVEIRA; Julgamento: 19/04/2011; Órgão Julgador:
OITAVA CAMARA CIVEL; Publicação: 05/05/2011) (grifo nosso) Ementa: DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO
DE DIVÓRCIO LITIGIOSO. PARTILHA. MAGISTRADO QUE RELEGOU A DIVISÃO DOS BENS PARA
MOMENTO POSTERIOR. POSSIBILIDADE. EXEGESE DO ART. 1.581 DO CÓDIGO CIVIL E DO ART.
1.121, § 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
(Processo: AC 165575 SC 2011.016557-5; Relator(a): Marcus Tulio Sartorato; Julgamento: 19/05/2011;
Órgão Julgador: Terceira Câmara de Direito Civil; Publicação: Apelação Cível n., de Navegantes.) (Grifo
nosso) Ementa: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE SEPARAÇÃO LITIGIOSA
CONVERTIDA EM DIVÓRCIO. P ARTILHA DE BENS. POSSIBILIDADE DE POSTERGAÇÃO. ART. 1.581
DO CC. ALTERAÇÃO DE VISITAS. INTERESSES DA CRIANÇA. PREVALÊNCIA. 01. PARA A
DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO, NÃO HAVENDO CONSENSO ENTRE AS PARTES NO QUE
CONCERNE À PARTILHA DO PATRIMÔNIO COMUM, POSSÍVEL A POSTERGAÇÃO DE TAL
APRECIAÇÃO PARA O JUÍZO SUCESSIVO, CONSOANTE DISPOSTO NO ART. 1.581 DO CC E NA
SÚMULA 197, DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 02. VERIFICADO QUE O REGIME
DE VISITAS FIXADO NA R. SENTENÇA SE MOSTRA ADEQUADO ÀS CONDIÇÕES DO NÚCLEO
FAMILIAR, NA MEDIDA EM QUE PROPICIA O DESENVOLVIMENTO SAUDÁVEL DO MENOR E O
ESTREITAMENTO DO VÍNCULO AFETIVO ENTRE PAI E FILHO, INCABÍVEL A MODIFICAÇÃO
1018
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PRETENDIDA PELA PARTE APELANTE. 03. RECURSO CONHECIDO. PRELIMINAR REJEITADA. NO


MÉRITO, NÃO PROVIDO. (Processo: APL 2482120108070009 DF 0000248-21.2010.807.0009;
Relator(a): NÍDIA CORRÊA LIMA; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 3ª Turma Cível; Publicação:
17/05/2012, DJ-e Pág. 107.) (grifo nosso) Sendo assim, o litígio deixa de ser inserido no âmbito das
relações familiares, já que o vínculo entre as partes já foi dissolvido, atraindo, conforme já mencionado, a
competência das Varas Cíveis. Nesse sentido, de forma elucidativa vale destacar trecho do voto do
Eminente Des. Isalino Lisboa, do TJMG nos autos de nº 1.0000.05.429416-0/000, que foi transcrito no
conflito negativo de competência ACTJMG00604569320118130000, pela Rel. Des.(a) HELOISA
COMBAT, 14.04.2011, publ. No DJ 02.05.2011, cujo teor é o seguinte: "A questão envolvendo pretérito
reconhecimento da união estável entre o casal, e o fato do bem em comum ser oriundo da partilha havida
perante a Vara de Família, não implica na determinação da competência desta, para apreciar pedido de
extinção de condomínio, o qual versa sobre matéria estritamente patrimonial, não se podendo associar a
figura da conexão, tendo em vista que o processo anterior já foi julgado e a tutela jurisdicional exaurida em
sua plenitude, aplicando-se in casu, a Súmula nº 235 do STJ, que prescreve: a conexão não determina a
reunião de processos, se um deles já foi julgado". No mesmo sentido, voto do também eminente Des.
Dárcio Lopardi do mesmo Tribunal no Agravo de Instrumento - Ação de Execução de Sentença -
EXTINÇÃO DE CONDOMÍNIO - Bem - PARTILHA - COMPETÊNCIA - Vara Cível: A COMPETÊNCIA para
apreciar o pedido de dissolução de condomínio, o qual aborda matéria de caráter patrimonial, é de uma
das Varas Cíveis, e não da Vara de Família em que se homologou o acordo da PARTILHA. (AGRAVO DE
INSTRUMENTO CÍVEL N° 1.0024.08.184758-4/001 - EXMO. SR. DES. DÁRCIO LOPARDI MENDES,
DJE 24.11.2010). (destaquei) Por fim a recente ementa da decisão proferida no Conflito negativo de
competência de relatoria da eminente Des. HELOISA COMBAT, TJMG: CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA - DISSOLUÇÃO DE CONDOMÍNIO - BEM DIVIDIDO ENTRE AS PARTES EM AÇÃO DE
DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL - SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DE ACORDO TRANSITADA EM
JULGADO - AUSÊNCIA DE CONEXÃO - CARÁTER PATRIMONIAL - COMPETÊNCIA DA VARA CÍVEL.-
A ação de dissolução de condomínio possui caráter meramente patrimonial, atraindo a competência
residual das Varas Cíveis, não obstante o bem seja fruto de partilha efetivada em ação de dissolução de
união estável.- Uma vez homologado o acordo de dissolução da união estável perante o juiz de família,
com trânsito em julgado, encerra-se a prestação jurisdicional respectiva, o que afasta a possibilidade de
conexão entre as causas, nos termos da Súmula nº 235 do STJ.- Competência do juiz
suscitante.(ACTJMG00604569320118130000 14.04.2011, DJ 02.05.2012). Nesse sentido ainda: Resp.
25419/SP, STJ. Min. NANCY ANDRIGH "cessada a comunhão universal pela separação judicial pode o
patrimônio comum subsistir sob a forma de condomínio se não for ultimada a partilha." No mesmo sentido
TJDF Ac. 20040810026658APC, Rel. NIVIO GERALDO GONÇALVES, 1ª. T. Cív. Julg. 03.10.2005, DJ
24.11.2005. Portanto, com a decretação do divórcio, é constituído condomínio entre as partes, exaurida
está a jurisdição da Vara de Família, restando caracterizado que a competência para processar e julgar a
ação é do Juízo da Vara Cível, devendo a partilha ser feita mediante AÇÃO PRÓPRIA. Nesse sentido são
as recentes decisões do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e da Bahia, respectivamente: Ementa:
APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO. PARTILHA DE BENS. VIA PRÓPRIA. AUSÊNCIA DE CONTESTAÇÃO.
ART. 1581 DO CÓDIGO CIVIL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DO DIVÓRCIO. IMPROCEDÊNCIA
COM RELAÇÃO A PARTILHA. 1. Sentença de procedência com relação ao divórcio. 2. Partilha de bens,
que deve ser ajuizada em demanda própria. SENTENÇA MANTIDA. PRECEDENTE JURISPRUDENCIAL.
NEGATIVA DE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-RJ - APL: 00514059020128190021 RJ 0051405-
90.2012.8.19.0021, Relator: DES. MÔNICA DE FARIA SARDAS, Data de Julgamento: 22/08/2013,
VIGÉSIMA PRIMEIRA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 26/03/2014 20:03) Ementa: SEPARAÇÃO
JUDICIAL. CONVERSÃO EM DIVÓRCIO. DESNECESSIDADE DE PRÉVIA PARTILHA DOS BENS DO
CASAL E CONSENSO QUANTO AOS ALIMENTOS. ART. 1581 DO CÓDIGO CIVIL. SÚMULA 197 DO
EG.STJ. O divórcio é o ato judicial que tem como finalidade a dissolução da sociedade conjugal. Com o
advento da Emenda Constitucional nº 66/2010, suprimiu-se o requisito de prévia separação judicial por
mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos. A redução do texto
constitucional tem o condão de possibilitar que o casamento civil se dissolva imediatamente após a sua
celebração se assim desejarem os contraentes, facilitando sobremaneira a concretização, no mundo
jurídico, da vontade dos cônjuges em deixar de sê-lo. O único requisito para o divórcio se restringe à
iniciativa de uma das partes em dissolver a sociedade conjugal. O divórcio é um direito potestativo, não
mais existindo qualquer requisito objetivo ou subjetivo para a sua concessão, salvo o estado civil de
casado e a vontade de um dos cônjuges de se separar. In casu, ressalte-se que, conquanto não mais se
exija o lapso temporal, este efetivamente ocorreu porquanto as partes estão separadas judicialmente
desde 2005. Infere-se que as razões recursais aludem ao inconformismo da autora sobre a partilha de
1019
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

bens do casal e o pensionamento de um dos filhos, argumentos que não merecem prosperar. A partilha
não constitui óbice à decretação do divórcio ante a expressa disposição do art. 1581 do Código Civil1. A
Súmula 197 do Eg. STJ é de idêntico teor. Ressalte-se que, a partilha posterior ao divórcio há que ser
intentada em via própria consoante disposto no art. 1121, § 1º do Código de Processo Civil. Demais, é
certo que o fim da relação conjugal não altera os direitos e deveres dos pais em relação à sua prole e, na
hipótese, o direito de alimentos à filha está resguardado, devendo ser objeto de ação própria. RECURSO
A QUE SE NEGA SEGUIMENTO. ART. 557 DO CPC. (TJ-RJ - APL: 01707873120128190004 RJ
0170787-31.2012.8.19.0004, Relator: DES. ROBERTO DE ABREU E SILVA, Data de Julgamento:
18/12/2013, NONA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 07/04/2014 11:10) Ementa: APELAÇÃO CÍVEL.
DIVÓRCIO DIRETO. PARTILHA DE BENS. INEXISTÊNCIA DE ACORDO ENTRE AS PARTES. IMPÕE-
SE A DISCUSSÃO EM SEDE DE AÇÃO PRÓPRIA. PARTILHA DOS BENS QUE NÃO É REQUISITO
PARA DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO, CONFORME PREVISTO NO ART. 1581, DO CÓDIGO CIVIL.
PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. REFORMA DA SENTENÇA PARA, MANTIDA A
DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO NOS TERMOS DA SENTENÇA DE 1º GRAU, DETERMINAR QUE A
PARTILHA DOS BENS SEJA REALIZADA EM VIA PRÓPRIA. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO
DE APELAÇÃO, NA FORMA DO ARTIGO 557, § 1º-A, DO CPC. (TJ-RJ - APL: 00195133620118190204
RJ 0019513-36.2011.8.19.0204, Relator: DES. GUARACI DE CAMPOS VIANNA, Data de Julgamento:
10/02/2014, DÉCIMA NONA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 14/02/2014 00:00) Ementa:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL LITIGIOSA CONVERTIDA EM DIVÓRCIO
DIRETO SEM PARTILHA DE BENS. AUSÊNCIA DE CONCORDÂNCIA EXPRESSA DO DIVORCIANDO.
POSSIBILIDADE DA PROVIDENCIA EM MOMENTO POSTERIOR. ART. 1581 DO CÓDIGO CIVIL E
SUMULA 197 DO STJ. ORIENTAÇÃO DOUTRINÁRIA E JURISPRUDENCIAL. APELO IMPROVIDO. O
divórcio pode ser decretado sem que haja prévia partilha de bens, consoante dispõe expressamente o art.
1581 do Código Civil e, ainda, a Súmula 197 do STJ. A sentença atacada não merece qualquer reparo, ao
acolher a pretensão do autor, ora apelado, e decretado o divórcio do casal, deixando a questão patrimonial
para ser discutida em ação própria ou, mesmo, podendo ser resolvida de forma consensual. (TJ-BA - APL:
01692503820088050001 BA 0169250-38.2008.8.05.0001, Data de Julgamento: 04/02/2014, Segunda
Câmara Cível, Data de Publicação: 12/02/2014) Assim, tendo em vista que não houve consenso quanto à
partilha dos bens, bem como que os mesmos não se encontram devidamente registrados, conforme
determina o art. 1.227 do Código Civil, determino que a questão patrimonial passe a ser discutida em ação
própria ou, mesmo, podendo ser resolvida de forma consensual. 5- Da conclusão ANTE O EXPOSTO,
JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, julgando extinto o processo com resolução de mérito, PARA: 5.1-
DECRETAR o divórcio do casal MARIA CELMA LIMA MELO e JOÃO FAUSTO REIS MELO, extinguindo o
processo com resolução de mérito, nos termos do inciso I do art. 487 do CPC, em atendimento ao art.
1.580, §2º do Código Civil e demais artigos da lei n. 6.515/77, bem como a EC Nº 66. Entendo que a
questão relativa à partilha de bens do casal, por ventura existentes, deve ser realizada perante uma das
Varas Cíveis competentes, em ação autônoma e em momento posterior à decretação do presente divórcio,
nos termos do art. 1.581 do Código Civil vigente e da súmula 197 do STJ. A divorcianda voltará a usar seu
nome de solteira, qual seja: MARIA CELMA DA CONCEIÇÃO LIMA. 5.2- CONDENO ainda a parte
requerida, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 90 do
CPC, estes últimos que, com fulcro no artigo 85, § 8º do CPC, que arbitro em R$ 2.862,00 (dois mil,
oitocentos e sessenta e dois reais), ou seja, três salários mínimos vigente, acrescidos de juros de 1% (um
por cento) ao mês, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Esta sentença servirá como
MANDADO DE AVERBAÇÃO que deverá ser encaminhado ao Cartório de Registro Civil de Casamento,
conforme indicado as fls. 11, devendo ser remetido juntamente com a cópia da referida certidão e a
petição inicial, bem como demais documentos que se fizerem necessários, em anexo a esta sentença,
bem como o devido registro no Livro E, caso seja necessário. O REQUERIDO REVEL, DEVE SER
INTIMADO PESSOALMENTE DESTA SENTENÇA. EM CASO DE FRUSTRAÇÃO DA INTIMAÇÃO
PESSOAL DO MESMO, determino a intimação por edital do requerido, do inteiro teor da sentença
prolatada nos autos. Assim, proceda-se a sua intimação por edital, com prazo de 20 (vinte) dias (inciso III
do art. 257 do CPC). Nos termos do §2º, artigo 257, do CPC, publique-se o Edital no Diário da Justiça. Dê-
se ciência às partes (art. 272, do CPC). À Secretaria para cumprir ainda o disposto no inciso II do art. 257
do CPC, publicando o edital na rede mundial de computadores, no sítio do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, de tudo certificado nos autos;
Expeça-se ainda o que mais for necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de
cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias. Publique-se, Registre-se e Intimem-se. Preclusa a via
impugnativa, devidamente certificada, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Belém, 29 de
novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR
1020
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 00275810320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NATASHA COSTA FAVACHO Ação: Alimentos -
Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:G. M. C. M. REPRESENTANTE:G. P. C.
Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU:L. M. O. . ATO
ORDINATÓRIO Amparada pelo Art.1º, §2º, inciso XII do Provimento 006/2006 da CRJMB, intimo a parte
autora, para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifeste sobre o AR/Correspondência, juntada às fls. 31. O
referido é verdade e dou fé. Dado e passado nesta cidade Belém - Pará, em 29 de novembro de 2018.
NATASHA COSTA FAVACHO Diretora de Secretaria da 7ª Vara de Família PROCESSO:
00361855020178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA Ação: Divórcio Litigioso em: 29/11/2018
REQUERENTE:M. A. P. V. Representante(s): OAB 19980 - IGOR SILVA DE MIRANDA (ADVOGADO)
REQUERIDO:G. S. B. S. Representante(s): OAB 14599 - ALESSANDRO CRISTIANO DA COSTA
RIBEIRO (ADVOGADO) . SENTENÇA DIREITO DE FAMÍLIA. HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO.
DIVÓRCIO CONSENSUAL. GUARDA. DIREITO DE CONVÍVIO. PENSÃO ALIMENTÍCIA. FILHO MENOR.
PARTILHA DE BENS. Tratam os autos de pedido de divórcio consensual formulado pelas partes MANUEL
ALEJANDRO PIRATOBA VERA e GLEYCIANE DO SOCORRO BRITO DE SOUSA. O autor ingressou em
Juízo contra sua esposa pleiteando a decretação do divórcio do casal. A inicial foi instruída com
documentos. Posteriormente, as partes apresentaram termo de acordo extrajudicial, fls. 134/138,
requerendo sua homologação por sentença. Os pleiteantes informaram que estão casados desde 09 de
setembro de 2016 sob o regime da separação absoluta de bens e que dessa união adveio a menor Vitória
Alejandra Brito Piratoba Vera. Convencionaram que a filha menor ficará sob a guarda compartilhada,
residindo com a genitora, restando estabelecido o direito de convivência do pai em finais de semana
alternados, feriados prolongados e festas de final de ano alternadas e parte das férias escolares,
aniversário da menor, aniversario dos genitores, devendo haver comunicação e acordo prévio entre os
pais. Quanto aos alimentos, serão prestados pelo genitor na proporção de 02 (dois) salários-mínimos, até
o dia 10 de cada mês, por meio de depósito bancário, em conta indicada as fls. 135. Além disso, o
divorciando será responsável pelo pagamento do plano de saúde da infante. Definiram a partilha de um
bem imóvel, indicado as fls. 135, com documento juntado as fls. 151/152. Nenhuma das partes alterou o
nome em virtude do casamento. O Ministério Público, em fls., 145/147, manifestou-se favoravelmente à
homologação. ANTE O EXPOSTO, nos termos dos arts. 200, 487, III, b e 731 e seguintes do CPC,
HOMOLOGO, para todos os fins de direito, o acordo firmado entre as partes, julgando extinto o presente
processo com resolução do mérito e decreto o divórcio dos requerentes MANUEL ALEJANDRO
PIRATOBA VERA e GLEYCIANE DO SOCORRO BRITO DE SOUSA, com a conseqüente dissolução da
sociedade conjugal, conforme preceitua o inciso IV do art. 1.571, do CC. Considerando que o bem imóvel
descrito as fls., 135, não está regularizado conforme determina o art. 1.227 do Código Civil, Estando o
referido imóvel grafado em alienação fiduciária à Caixa Econômica Federal, inviável a realização da
partilha do mesmo nesta ação, podendo, se for o caso, ser discutida tal questão perante as vias ordinárias,
ficando homologado somente a obrigação assumida entre as partes. Esta sentença servirá como
MANDADO DE AVERBAÇÃO que deverá ser encaminhado ao Cartório de Registro Civil de Casamento,
conforme indicado à fl. 06, devendo ser remetido juntamente com a cópia da referida certidão e a petição
inicial, bem como demais documentos que se fizerem necessários, em anexo a esta sentença, bem como
o devido registro no Livro E, caso seja necessário. As partes ficam dispensadas das custas
remanescentes, se houverem, nos termos do §3º do art. 90 do CPC. Lavre-se o termo de guarda,
consignando o direito de convívio. Expeçam-se ainda mandados e ofícios caso sejam necessários. Em
caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.
Publique-se, Registre-se e Intimem-se. Cumpridas as formalidades legais, certificada a regularidade das
intimações e publicação, arquivem-se os autos. Belém, 22 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
PROCESSO: 00393423120178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Ação de Alimentos em: 29/11/2018 REQUERENTE:H. P. B. S. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ
PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) REQUERENTE:H. B. M. Representante(s): OAB
4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) REQUERIDO:V. V. S. S. . SENTENÇA
HENZO PIETRO BAIA SANTOS, menor representado por sua mãe HELIZANDRA BAIA MACEDO
requereu AÇÃO DE ALIMENTOS, em desfavor de VICTOR VICKYS SILVA SANTOS, todos qualificados
na Exordial. Em despacho de fls. 22, foi determinada a intimação pessoal da parte autora para mostrar
interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fls. 24, não foi possível o cumprimento da
decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido na inicial, não
1021
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo
Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do mérito quando o autor abandonar a causa por
mais de trinta dias. Em despacho de fls. 22, foi determinada a intimação pessoal da parte para mostrar
interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fls. 24, não foi possível o cumprimento da
decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido na inicial, não
mostrando interesse na ação. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a
paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do direito de ação. Verifica-
se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando carência
superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior: Diante do sistema do
impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a provocação de interessado
para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a paralisação por culpa dos
litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes), na forma recomendada
pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem postulação do interessado
ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense, pg. 308). Deste modo,
diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo sentido são as
recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: Ementa: PROCESSUAL CIVIL.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO
PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC,
IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO
(§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A
EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF 0076451-
82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível;
Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A
INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267
DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 18293720118070009 DF 0001829-37.2011.807.0009;
Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 06/06/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível; Publicação:
14/06/2012, DJ-e Pág. 183.) Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC,
que compete às partes declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as
intimações. Ambos os dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar
qualquer mudança de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva. O art. 106 diz o seguinte: Art.
106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na
contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo
qualquer mudança de endereço. Art. 274. Omissis Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo
nosso) Quanto a esse ponto a jurisprudência é pacífica, vejamos o julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios: Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. NÃO
CUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTIMAÇÃO
PESSOAL. DESNECESSIDADE. I - FACULTADA A OPORTUNIDADE PARA A PARTE EMENDAR A
INICIAL E SENDO DESCUMPRIDA A ORDEM, DE MODO A PERMANECER O VÍCIO, CORRETO O
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. II - NESSA HIPÓTESE, NÃO É EXIGÍVEL A INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE AUTORA, NA FORMA PRECONIZADA NO ART. 267, § 1º, DO MESMO DIPLOMA
LEGAL. III - NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-DF - APC: 20130210051110 DF 0005024-
80.2013.8.07.0002, Relator: JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 14/05/2014, 6ª Turma
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 20/05/2014. Pág.: 218) O TST também tem decisões nesse
sentido: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - NULIDADE
PROCESSUAL - INEXISTÊNCIA - ART. 39, II E PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. Nos termos do art. 39, II,
do CPC, cabe ao advogado comunicar ao órgão julgador a mudança de endereço de seu representado,
sob pena de serem consideradas válidas as intimações enviadas em carta registrada à localidade
constante nos autos, nos termos do parágrafo único do dispositivo em comento. Na hipótese, a ausência
da referida comunicação enseja a validade da notificação realizada por oficial de justiça. Isso porque a
1022
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

espécie do ato processual ora analisado permite aferir que o obreiro efetivamente não se encontrava no
local indicado por seu patrono, não se havendo de cogitar da existência do cerceamento de defesa a que
alude o reclamante. Agravo de instrumento desprovido. (Recurso de Revista nº TST-AIRR-630/1998-221-
05-40.1. Relator: Vieira de Mello Filho.) O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul também tem decisão
recente sobre o assunto: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. EXTINÇÃO DO
PROCESSO NOS TERMOS DO ART. 267, III, DO CPC. MUDANÇA DE ENDEREÇO NÃO INFORMADA
AO JUÍZO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO DO FEITO MANTIDA. A negligência
da parte autora, por prazo superior a 30 dias, quanto à realização de atos e diligências que lhe competem
para o regular seguimento do feito, implica a extinção do processo sem resolução de mérito, conforme
disposto no art. 267, III, do CPC. Necessidade de intimação pessoal prevista no § 1º do art. 267 do CPC
que não se aplica no caso de a parte mudar de endereço. É obrigação da parte manter atualizado seu
endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC.
Sentença de extinção mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA, DE PLANO. (Apelação Cível Nº 70056193402,
Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em 16/12/2013)
(TJ-RS - AC: 70056193402 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Data de Julgamento: 16/12/2013, Nona
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 21/01/2014) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INÉRCIA DO AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. MUDANÇA
DE ENDEREÇO SEM COMUNICAÇÃO AO JUÍZO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. I. (omissis). II. Não
localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar prosseguimento ao feito, restando
silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR dar andamento ao feito em 48 horas,
a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço, decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do
CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art. 267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se
válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em
caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto,
correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação
Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André
Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC: 70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira
Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo também entende dessa forma,
em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA
AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO
DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r. sentença foi bem decretada, na medida em
que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu endereço e não o fez, daí que se presumem-se
válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na
inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que houver
modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238, parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação
não provida. (Processo: APL 9267051132008826 SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator (a): Sandra
Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação:
28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77.
Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles
que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não
formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; III -
não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV -
cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à
sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial
ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva; Conforme destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem
seus endereços residenciais, sempre que houver modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER
PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do art. 485 do Código de
Processo Civil. Por conseguinte, fica sem efeito a decisão de fls. 12/12v. CONDENO ainda a parte
requerente, por analogia aos termos do §10º do art. 85 do CPC, ao pagamento de custas e honorários
advocatícios de sucumbência no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa atualizado,
acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente correção monetária devida
desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu,
que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios de sucumbência, é
beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e
honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC.
1023
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Após,


certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei. Belém, 29 de novembro de 2018.
DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE
FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 00404223020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NATASHA COSTA FAVACHO Ação: Guarda em:
29/11/2018 AUTOR:W. C. S. AUTOR:L. F. S. Representante(s): OAB 20739 - BRENDA LUANA VIANA
RIBEIRO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Amparada pelo Provimento 006/2006 da CRJMB: - Intimo
o autor para que compareça em Secretaria a fim de assinar e retirar o termo de compromisso de guarda
unilateral nos presentes autos, no prazo de 5 (cinco) dias. O referido é verdade e dou fé. Belém, 29 de
novembro de 2018. NATASHA COSTA FAVACHO Diretora de Secretaria da 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00502331920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:B. N. O. S. Representante(s): OAB
8707 - SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA (ADVOGADO) REU:F. D. S. S. Representante(s): OAB
123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (CURADOR ESPECIAL) . SENTENÇA
DIREITO DE FAMILIA. AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. CONTESTAÇÃO POR NEGATIVA
GERAL. FILHOS MAIORES. PROCEDÊNCIA. Tratam os autos de AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE
ALIMENTOS proposta por BENEDITO NASCIMENTO OLIVEIRA DE SOUSA, em face de FRESIA DALILA
SOUZA DE SOUSA, todos qualificados na inicial. O requerente pretende ver exonerado do pagamento da
pensão alimentícia paga à sua filha, ora requerida, alegando que a mesma já é maior de idade e não
necessitando mais da pensão alimentícia para seu sustento. Determinada a citação por edital da
requerida, fl. 59, a mesma apresentou contestação por negativa geral através da curadoria especial da
Defensoria Pública, fls. 63/64. Deixo de remeter os autos ao Ministério Público ante a ausência de
interesse de menores ou incapazes, nos termos do art. 698 do CPC. É o breve relatório. Decido. DO
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE Tendo em vista o tempo de tramitação do processo, bem como
que a requerida nunca foi localizada nos autos, não há demais provas a serem produzidas nem
controvérsias quanto às questões trazidas à apreciação, ensejando, assim, o julgamento antecipado da
lide nos termos do artigo 355, I do CPC. DA EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS Defiro os benefícios da
justiça gratuita à requerida, conforme requerido em contestação, fls. 63/64. Compulsando os autos,
percebe-se a não comprovação, por parte da requerida, da necessidade de recebimento da pensão em
comento, uma vez que nunca foi devidamente encontrada para que pudesse se manifestar sobre o pedido
inicial, além disso, constata-se já ter maioridade civil, não havendo porque se exigir a produção de outras
provas, o que conduz à procedência do pedido. Não custa lembrar que, ao tempo da menoridade, o dever
de sustento é inerente aos pais, como consectário lógico do poder familiar. Nessa fase, as necessidades
de infantes e adolescentes são presumidas. Adquirida a maioridade, no entanto, e uma vez questionada a
necessidade, como está sendo, passa a ser dever do alimentando demonstrar que, uma vez maior de
idade, continua a necessitar dos alimentos, o que, in casu, não foi suficientemente comprovado. Nesse
sentido é a recente decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL.
FAMÍLIA. AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. FILHA MAIOR DE IDADE. AUSÊNCIA DE PROVA
DAS NECESSIDADES, QUE NÃO MAIS SÃO PRESUMIDAS. 1. A maioridade civil, por si apenas, não é
motivo determinante de exoneração de alimentos, sendo imperiosa a cabal demonstração por parte do
alimentado no sentido de que ainda necessita da verba alimentar, já que as suas necessidades não mais
são presumidas. 2. No caso, a alimentada deixou de comprovar sua necessidade de continuar recebendo
alimentos, mostrando-se cabível a exoneração da obrigação alimentar estabelecida a encargo paterno.
Sentença reformada. (Processo: AC 70042725416 RS Relator(a): Ricardo Moreira Lins Pastl; Julgamento:
09/06/2011; Órgão Julgador: Oitava Câmara Cível; Publicação: Diário da Justiça do dia 15/06/2011.)
Nesse sentido: Ementa: EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS - MAIORIDADE - REVELIA - RELATIVIZAÇÃO
DOS EFEITOS - DESCABIMENTO - ÔNUS DA PROVA - PARTE RÉ - ART. 333, II, DO CPC - PEDIDO
PROCEDENTE - RECURSO PROVIDO. - Na ação de exoneração de alimentos fundada na maioridade do
alimentando, compete a este, requerido, o ônus da prova de que permanece a sua necessidade de
receber alimentos (art. 333, II, do CPC), eis que, cessado o dever de sustento decorrente do poder
familiar, torna-se necessária a prova de alguma circunstância excepcional a justificar a manutenção do
encargo. - Sendo assim, ainda que a maioridade não implique a extinção automática da pensão
alimentícia, uma vez constatada a revelia do alimentando, e, por conseguinte, não evidenciado nos autos
qualquer fator a denotar a necessidade da manutenção da obrigação, impõe-se o acolhimento do pedido
inicial, desonerando-se o genitor do encargo. (TJ-MG - AC: 10317120037435001 MG, Relator: Eduardo
Andrade, Data de Julgamento: 02/07/2013, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
10/07/2013) Para procedência do pedido de exoneração de alimentos, faz-se necessário o preenchimento
1024
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

do requisito de modificação da situação existente quando ou da prova de que a parte não mais necessita
dos alimentos. Pela prova colhida restou comprovado que a filha do Autor já atingiu a maioridade.
Ademais, a mesma não apresentou qualquer manifestação nos autos, onde demonstrasse a necessidade
da manutenção da pensão alimentícia. ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTE o pedido para EXONERAR
o autor, da obrigação de prestar alimentos à filha, em razão da maioridade da mesma, Por isso, com fulcro
nos art. 7º, 11º e 13º da Lei de Alimentos c/c art. 1.699 do CC e c/c inciso I do art. 487 do CPC, extingo o
processo com resolução do mérito. Oficie-se à fonte pagadora do alimentante para que cessem os
descontos. CONDENO ainda a parte requerida, ao pagamento de custas e honorários advocatícios de
sucumbência no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa atualizado, acrescido de
juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente correção monetária devida desde a
data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu, que a
requerida, a qual foi condenada em custas e honorários, é assistida pela curadoria especial da defensoria
pública e beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em
custas e honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do
CPC. Expeça-se ainda o que mais for necessário. Preclusa a via impugnativa, devidamente certificada,
arquivem-se os autos com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Expeça-se
o necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30
(trinta) dias. Belém, 22 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
JUÍZA DE DIREITO JUÍZA TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO:
00520748320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
29/11/2018 AUTOR:M. C. C. B. Representante(s): OAB 5283 - TELMA SUELI LEAO RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO)
REU:M. A. M. R. . SENTENÇA Trata-se de AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO
ESTÁVEL, intentada por MARCIA CRISTINA DE CARVALHO BRITO em face de MANOEL ANTONIO
MELO RODRIGUES, todos qualificados da inicial. Observa-se dos autos, que a parte autora após ser
regularmente e pessoalmente intimada, não manifestou interesse no prosseguimento do feito, conforme
certidão de fl. 41. É o sucinto relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe
que o processo será extinto sem resolução do mérito quando o autor deixar de promover os atos que lhe
compete para impulsionar o feito. Foi determinada sua intimação para se manifestar sobre o
prosseguimento no feito em 48 horas. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais,
acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional.
Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do direito de
ação. Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando
carência superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior: Diante do
sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a provocação de
interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a paralisação por culpa
dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes), na forma recomendada
pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem postulação do interessado
ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense, pg. 308). Deste modo,
diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo sentido são as
recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e do Tribunal de Justiça de Minas
Gerais, respectivamente: Ementa PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA
CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA,
COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E
A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A
PARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL
55099820098070009 DF 0005509-98.2009.807.0009, Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 08/02/2012;
Órgão Julgador: 6ª Turma Cível, Publicação: 16/02/2012, DJ-e Pág. 157) Ementa: PROCESSUAL CIVIL.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO
PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC,
IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU
ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA,
POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF
0076451-82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª
Turma Cível; Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E APREENSAO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ARTIGO 267, INCISO III, DO CPC. ABANDONO DE CAUSA. INTIMAÇÃO
1025
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DO PROCURADOR E PESSOAL DA PARTE. O abandono da causa, pelo Autor, configura-se como uma
das hipóteses autorizadoras da extinção do processo, nos precisos termos do inciso III, do Artigo 267, do
Diploma Processual Civil. Cabível a extinção do processo quando a parte, devidamente intimada, através
de seu procurador e de seu representante legal, deixa passar in albis o prazo concedido para impulsionar
o processo. (TJ-MG - AC: 10693120030558001 MG, Relator: Ângela de Lourdes Rodrigues (JD
Convocada), Data de Julgamento: 06/10/2014, Câmaras Cíveis / 10ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 10/10/2014) Observa-se dos autos, que a parte autora após ser regularmente e pessoalmente
intimada, não manifestou interesse no prosseguimento do feito, conforme certidão de fl. 41. ANTE O
EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do
Código de Processo Civil. CONDENO ainda a autora ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, estes últimos que, com fulcro no artigo 85, § 8º do CPC, que arbitro em R$ 1.908,00 (mil,
novecentos e oito reais), ou seja, dois salários mínimos vigentes, acrescidos de juros de 1% (um por
cento) ao mês, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu, que a
requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios, é beneficiária da justiça gratuita,
dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e honorários fique suspensa pelo
prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei. Belém, 22 de novembro de
2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA
DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 00561984620128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Averiguação de Paternidade em: 29/11/2018 AUTOR:A. A. F. R. REPRESENTANTE:A. C. F. R.
Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REU:H. A. A. R.
S. INTERESSADO:A. F. R. S. . DESPACHO Ante a certidão de fl. 76, defiro o pedido de gratuidade
processual à requerente. Cumpra-se o determinado as fls. 72/74. Belém, 29 de novembro de 2018. DRA.
ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA
DA CAPITAL PROCESSO: 01010761720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:S. P. S. T. Representante(s): FABIO RANGEL
PEREIRA DE SOUZA (DEFENSOR) OAB 26763 - RUAN SERGE ALVES SANTANA (ADVOGADO)
REU:A. J. V. A. Representante(s): OAB 11607 - EMANUEL PINHEIRO CHAVES (ADVOGADO) OAB
19216 - GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA FILHO (ADVOGADO) OAB 12363 - ENOCK DA ROCHA
NEGRAO (ADVOGADO) OAB 26763 - RUAN SERGE ALVES SANTANA (ADVOGADO) . DESPACHO
Intime-se a parte autora, através de seu Advogado (art. 236, CPC) ou Defensor Público, para que, no
prazo de 10 (dez) dias, se manifeste sobre a certidão de fl. 45. Decorrido o prazo, com ou sem a
manifestação, devidamente certificado, voltem os autos conclusos. Belém, 12 de novembro de 2018. DRA.
ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA
DA CAPITAL PROCESSO: 01290884120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Guarda em: 29/11/2018 REQUERENTE:M. M. S. M. F. Representante(s): ROSINEI RODRIGUES
DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) ENVOLVIDO:M. G. S. F. REQUERIDO:W. M. D. S. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Conforme indicado na petição inicial e na certidão de fl. 33, verifico que o menor, alvo
desta ação reside na Comarca de ANANINDEUA/PA juntamente com a requerida, sendo este o foro
competente para dirimir litígios de interesse do menor, preservando seu bem-estar. Ademais, é bem
sabido que o artigo 147, inciso I do ECA estabelece como foro competente aquele no qual residem os
pais, guardiães legais do infante, competência essa absoluta, conforme já existe entendimento pacífico do
STJ há muito tempo: Nesse sentido, colacionam-se os seguintes julgados: Ementa: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA. DECISÃO QUE DECLINOU A COMPETÊNCIA
PARA A COMARCA DE DOMICÍLIO DOS GENITORES. GUARDA EXERCIDA DE FATO PELA TIA-AVÓ
DESDE OS CINCO DIAS DE VIDA DO INFANTE, EM COMARCA DIVERSA DA DOS GENITORES.
OBSERVÂNCIA DA SUPREMACIA DO INTERESSE DA CRIANÇA. FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIA QUE
DEVE-SE DAR NA COMARCA NA QUAL RESIDE ATUALMENTE E RECEBE TOTAL CUIDADO DE SUA
GUARDIÃ DE FATO. RECURSO PROVIDO. A competência para processamento da ação de guarda deve
observar o melhor interesse da criança. Se a guarda é exercida de fato por parente domiciliado em
Comarca diversa da qual estão domiciliados os genitores, a competência para dirimir a lide deve ser
estabelecida onde a criança se encontra, mormente se vem sendo cuidada com zelo, afeto e amparo
material, não justificando, por mera obediência a dispositivo legal, o deslocamento do feito. "O princípio da
proteção ao melhor interesse da criança e do adolescente, fundado na garantia de proteção integral do
menor, previsto no art. 227, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, sobre o qual está
1026
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

fulcrada a regra de competência de que trata o art. 147, I, do ECA, é de observância obrigatória e deve
prevalecer sobre a regra de competência relativa de que trata o art. 100, I, do CPC" (Agravo de
Instrumento n. , rel. Des. Henry Petry Junior, publicado em 16-4-2008).(TJ-SC - AG: 20120153009 SC
2012.015300-9 (Acórdão), Relator: Jairo Fernandes Gonçalves, Data de Julgamento: 29/08/2012, Quinta
Câmara de Direito Civil Julgado) Ementa: PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA. AÇÃO DE GUARDA. DECLINAÇÃO DA COMPETÊNCIA PARA O FORO DE
DOMICÍLIO DO GUARDIÃO. ART. 147, INCISO I, DO ECA. INTERPRETAÇÃO CONFORME À
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRIORIDADE ABSOLUTA. ART. 227, CAPUT, DA CF. MENORES QUE
RESIDEM COM A MADRASTA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO EM QUE FICAREM MAIS BEM ATENDIDOS
OS INTERESSES DAS ADOLESCENTES. 1. A REGRA INSCULPIDA NO ARTIGO 147, INCISO I, DO
ECA, A QUAL ESTABELECE QUE A COMPETÊNCIA PARA O PROCESSO E JULGAMENTO DAS
CAUSAS REFERENTES À INFÂNCIA E JUVENTUDE É DETERMINADA, REGRA GERAL, PELO
DOMICÍLIO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS, DEVE SER INTERPRETADA EM OBSERVÂNCIA AO
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRIORIDADE ABSOLUTA, PREVISTO NO ART. 227, CAPUT, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INCORPORADO À DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL, CONSAGRADA
PELO ECA. 2. NA ESPÉCIE, PARA MELHOR ATENDER AOS INTERESSES DAS ADOLESCENTES, A
DEMANDA DEVE SER AJUIZADA NO JUÍZO QUE REÚNE AS MELHORES CONDIÇÕES PARA
FACILITAR O TRÂMITE PROCESSUAL, QUE, NO CASO, É O LOCAL ONDE SE ENCONTRAM AS
MENORES, ISTO É, NO DOMICÍLIO DA MADRASTA, A QUAL EXERCE DE FATO A GUARDA. 3.
CONFLITO JULGADO PROCEDENTE. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE (VARA CÍVEL, DE
FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE RIACHO FUNDO - DF). (TJ-DF - CCP: 20130020200779 DF
0020976-08.2013.8.07.0000, Relator: CRUZ MACEDO, Data de Julgamento: 07/10/2013, 2ª Câmara
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 21/11/2013. Pág.: 58) Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO POSITIVO. AGRAVO REGIMENTAL.
AÇÕES CONEXAS DE GUARDA E DE BUSCA E APREENSÃO DE FILHOS MENORES. GUARDA
EXERCIDA PELOS AVÓS MATERNOS. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. ART. 147, I, DO ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA Nº 383/STJ. 1. É competente
para dirimir as questões referentes à guarda de menor o Juízo do foro do domicílio de quem já exerce
legalmente, conforme dispõe o art. 147, I, do Estatuto da Criança e do Adolescente. 2. Incidência da
Súmula nº 383/STJ: "a competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é,
em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda". 3. Agravo regimental não provido. (STJ -
AgRg no CC: 126033 RJ 2012/0263679-5, Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data de
Julgamento: 24/04/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 30/04/2013) Ementa:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - DIVÓRCIO C/C GUARDA - FORO
COMPETENTE - PREVALÊNCIA DO INTERESSE DOS MENORES - LOCAL DE RESIDÊNCIA DO
DETENTOR DA GUARDA - ART. 147, I, DO ECA - REGRA DE COMPETÊNCIA ABSOLUTA. 1 - A regra
do art. 147, I, do ECA, que determina a competência absoluta do juízo do local onde regularmente é
exercida a guarda, prevalece sobre o art. 100, I, do CPC, que fixa o foro de residência da mulher para as
ações de divórcio. 2 - Tal exegese visa a dar prevalência ao princípio do melhor interesse do menor, de
modo a facilitar a defesa de seus direitos, a teor da súmula 383 do STJ, sendo certo que prevalece,
inclusive, sobre a regra da perpetuação da jurisdição. (STJ, CC 114.328/RS, Rel. Min. Nancy Andrighi)
(TJ-MG - AI: 10024132732207001 MG, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 27/03/2014,
Câmaras Cíveis / 8ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 07/04/2014) Ementa: DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA. MENOR QUE NÃO SE ENCONTRA EM SITUAÇÃO DE
RISCO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE AFASTADA. COMPETÊNCIA
DO FORO DO DOMICÍLIO DO PAI QUE EXERCE A GUARDA DO ADOLESCENTE. I. Evidenciada a
ausência de situação de risco ou a necessidade de adoção de alguma medida protetiva, afasta-se a
competência da Justiça da Infância e da Juventude para conhecer e julgar ação que tem por objeto a
modificação de guarda de adolescente. II. A demanda que visa transformar em guarda de direito a guarda
de fato consolidada em proveito do genitor do adolescente deve ser ajuizada no foro do seu domicílio. III.
Recurso conhecido e desprovido. (TJ-DF - AGI: 20140020295694 DF 0030120-69.2014.8.07.0000,
Relator: JAMES EDUARDO OLIVEIRA, Data de Julgamento: 11/02/2015, 4ª Turma Cível, Data de
Publicação: Publicado no DJE: 02/03/2015. Pág.: 265) Recentemente, o STJ manteve tal entendimento:
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 152.573 - PR (2017/0128047-3) RELATORA: MINISTRA MARIA
ISABEL GALLOTTI SUSCITANTE: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DE
COLOMBO - PR SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 26A VARA CÍVEL E FAMÍLIA DE MACEIÓ - AL
INTERES. : G E DOS S ADVOGADO : ROBERTO SABINO TENORIO - AL008297 INTERES. (Omissis). 5.
Conflito de competência conhecido para declarar a competência do Juízo de Direito da 1ª Vara da Infância
1027
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

e da Juventude do Distrito Federal-DF. (CC 119.318/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, unânime, DJe
de 2.5.2012) No sentido confirmatório desse entendimento, o enunciado 383 da Súmula do STJ: A
competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do
domicílio do detentor de sua guarda. Em face do exposto, conheço do conflito para declarar competente o
Juízo de Direito da 26ª Vara Cível e Família de Maceió, AL. Comunique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 07
de novembro de 2017. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora.(STJ - CC: 152573 PR
2017/0128047-3, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Publicação: DJ 20/11/2017).
Ademais, o Enunciado 383 da Súmula do STJ é de clareza cristalina ao estatuir que: STJ Súmula nº 383 -
27/05/2009 - DJe 08/06/2009 Competência - Processo e Julgamento - Ações Conexas de Interesse de
Menor A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do
foro do domicílio do detentor de sua guarda. (grifo nosso) Sendo assim, entendo que estes autos devem
ser remetidos para a comarca onde o menor reside. Portanto, determino que encaminhem-se os autos ao
juízo da comarca de ANANINDEUA/PA, dando-se baixa e compensando-se na distribuição. Determino
desde logo, o cumprimento desta decisão uma vez que segundo a nova regra contida no art. 1.015 do
CPC, das decisões que declinam a competência, não cabe Agravo de Instrumento, a fim de que sejam
redistribuídos para aquela comarca. Belém, 22 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
PROCESSO: 06946746520168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:V. M. R. AUTOR:V. H. M. R.
REPRESENTANTE:M. N. S. M. Representante(s): OAB 10833 - JOYCE JEANNIE CAMPOS BEZERRA
(ADVOGADO) OAB 17999 - TATIANA CONCEICAO FERREIRA GALVAO MARTINS (ADVOGADO) OAB
21394 - ANGELICA DE FATIMA JENNINGS DA COSTA SILVA (ADVOGADO) REU:J. Q. R. . SENTENÇA
VINICIUS DE MIRANDA RIBEIRO e VICTORIA HELENA MIRANDA RIBEIRO, menores representados por
sua mãe MICHELLY NATALY SILVA DE MIRANDA requereram AÇÃO DE ALIMENTOS, em desfavor de
JUNEY QUEIROZ RIBEIRO, todos qualificados na Exordial. Em despacho de fls. 38, foi determinada a
intimação pessoal da parte autora para mostrar interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão
de fls. 40, não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada
no endereço fornecido na inicial, não mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório. Decido. O art.
485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do mérito
quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Em despacho de fls. 38, foi determinada a
intimação pessoal da parte para mostrar interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fls.
40, não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no
endereço fornecido na inicial, não mostrando interesse na ação. A inércia das partes diante dos deveres e
ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do
direito de ação. Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo,
configurando carência superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:
Diante do sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a
provocação de interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a
paralisação por culpa dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes),
na forma recomendada pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem
postulação do interessado ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense,
pg. 308). Deste modo, diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de
ofício, após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo
sentido são as recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: Ementa:
PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA
HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO
ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO
DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA,
POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF
0076451-82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª
Turma Cível; Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO
DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A
INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267
DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 18293720118070009 DF 0001829-37.2011.807.0009;
1028
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 06/06/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível; Publicação:
14/06/2012, DJ-e Pág. 183.) Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC,
que compete às partes declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as
intimações. Ambos os dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar
qualquer mudança de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva. O art. 106 diz o seguinte: Art.
106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na
contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo
qualquer mudança de endereço. Art. 274. Omissis Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo
nosso) Quanto a esse ponto a jurisprudência é pacífica, vejamos o julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios: Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. NÃO
CUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTIMAÇÃO
PESSOAL. DESNECESSIDADE. I - FACULTADA A OPORTUNIDADE PARA A PARTE EMENDAR A
INICIAL E SENDO DESCUMPRIDA A ORDEM, DE MODO A PERMANECER O VÍCIO, CORRETO O
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. II - NESSA HIPÓTESE, NÃO É EXIGÍVEL A INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE AUTORA, NA FORMA PRECONIZADA NO ART. 267, § 1º, DO MESMO DIPLOMA
LEGAL. III - NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-DF - APC: 20130210051110 DF 0005024-
80.2013.8.07.0002, Relator: JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 14/05/2014, 6ª Turma
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 20/05/2014. Pág.: 218) O TST também tem decisões nesse
sentido: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - NULIDADE
PROCESSUAL - INEXISTÊNCIA - ART. 39, II E PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. Nos termos do art. 39, II,
do CPC, cabe ao advogado comunicar ao órgão julgador a mudança de endereço de seu representado,
sob pena de serem consideradas válidas as intimações enviadas em carta registrada à localidade
constante nos autos, nos termos do parágrafo único do dispositivo em comento. Na hipótese, a ausência
da referida comunicação enseja a validade da notificação realizada por oficial de justiça. Isso porque a
espécie do ato processual ora analisado permite aferir que o obreiro efetivamente não se encontrava no
local indicado por seu patrono, não se havendo de cogitar da existência do cerceamento de defesa a que
alude o reclamante. Agravo de instrumento desprovido. (Recurso de Revista nº TST-AIRR-630/1998-221-
05-40.1. Relator: Vieira de Mello Filho.) O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul também tem decisão
recente sobre o assunto: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. EXTINÇÃO DO
PROCESSO NOS TERMOS DO ART. 267, III, DO CPC. MUDANÇA DE ENDEREÇO NÃO INFORMADA
AO JUÍZO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO DO FEITO MANTIDA. A negligência
da parte autora, por prazo superior a 30 dias, quanto à realização de atos e diligências que lhe competem
para o regular seguimento do feito, implica a extinção do processo sem resolução de mérito, conforme
disposto no art. 267, III, do CPC. Necessidade de intimação pessoal prevista no § 1º do art. 267 do CPC
que não se aplica no caso de a parte mudar de endereço. É obrigação da parte manter atualizado seu
endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC.
Sentença de extinção mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA, DE PLANO. (Apelação Cível Nº 70056193402,
Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em 16/12/2013)
(TJ-RS - AC: 70056193402 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Data de Julgamento: 16/12/2013, Nona
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 21/01/2014) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INÉRCIA DO AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. MUDANÇA
DE ENDEREÇO SEM COMUNICAÇÃO AO JUÍZO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. I. (omissis). II. Não
localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar prosseguimento ao feito, restando
silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR dar andamento ao feito em 48 horas,
a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço, decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do
CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art. 267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se
válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em
caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto,
correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação
Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André
Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC: 70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira
Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo também entende dessa forma,
em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA
1029
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO
DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r. sentença foi bem decretada, na medida em
que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu endereço e não o fez, daí que se presumem-se
válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na
inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que houver
modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238, parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação
não provida. (Processo: APL 9267051132008826 SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator (a): Sandra
Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação:
28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77.
Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles
que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não
formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; III -
não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV -
cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à
sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial
ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva; Conforme destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem
seus endereços residenciais, sempre que houver modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER
PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do art. 485 do Código de
Processo Civil. Por conseguinte, fica sem efeito a decisão de fls. 18/18v. CONDENO ainda a parte
requerente, por analogia aos termos do §10º do art. 85 do CPC, ao pagamento de custas e honorários
advocatícios de sucumbência no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa atualizado,
acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente correção monetária devida
desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu,
que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios de sucumbência, é
beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e
honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Após,
certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei. Belém, 29 de novembro de 2018.
DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE
FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 07386563220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:D. E. R. S. Representante(s): OAB
11968 - EMILGRIETTY SILVA DOS SANTOS (DEFENSOR) REU:R. F. S. REPRESENTANTE:S. F. S. .
SENTENÇA DAVID ELSON RAMOS DA SILVA, menor representado por sua mãe SELMA FERRAZ DA
SILVA requereu AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS, em desfavor de RAQUEL FERRAZ DA SILVA,
todos qualificados na Exordial. Em despacho de fls. 44, foi determinada a intimação pessoal da parte
autora para mostrar interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fls. 46, não foi possível o
cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido na
inicial, não mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do mérito quando o autor abandonar a
causa por mais de trinta dias. Em despacho de fls. 44, foi determinada a intimação pessoal da parte para
mostrar interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fls. 46, não foi possível o
cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido na
inicial, não mostrando interesse na ação. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais,
acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional.
Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do direito de
ação. Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando
carência superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior: Diante do
sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a provocação de
interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a paralisação por culpa
dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes), na forma recomendada
pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem postulação do interessado
ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense, pg. 308). Deste modo,
diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo sentido são as
recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: Ementa: PROCESSUAL CIVIL.
1030
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO


PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC,
IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO
(§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A
EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF 0076451-
82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível;
Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A
INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267
DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 18293720118070009 DF 0001829-37.2011.807.0009;
Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 06/06/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível; Publicação:
14/06/2012, DJ-e Pág. 183.) Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC,
que compete às partes declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as
intimações. Ambos os dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar
qualquer mudança de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva. O art. 106 diz o seguinte: Art.
106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na
contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo
qualquer mudança de endereço. Art. 274. Omissis Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo
nosso) Quanto a esse ponto a jurisprudência é pacífica, vejamos o julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios: Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. NÃO
CUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTIMAÇÃO
PESSOAL. DESNECESSIDADE. I - FACULTADA A OPORTUNIDADE PARA A PARTE EMENDAR A
INICIAL E SENDO DESCUMPRIDA A ORDEM, DE MODO A PERMANECER O VÍCIO, CORRETO O
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. II - NESSA HIPÓTESE, NÃO É EXIGÍVEL A INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE AUTORA, NA FORMA PRECONIZADA NO ART. 267, § 1º, DO MESMO DIPLOMA
LEGAL. III - NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-DF - APC: 20130210051110 DF 0005024-
80.2013.8.07.0002, Relator: JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 14/05/2014, 6ª Turma
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 20/05/2014. Pág.: 218) O TST também tem decisões nesse
sentido: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - NULIDADE
PROCESSUAL - INEXISTÊNCIA - ART. 39, II E PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. Nos termos do art. 39, II,
do CPC, cabe ao advogado comunicar ao órgão julgador a mudança de endereço de seu representado,
sob pena de serem consideradas válidas as intimações enviadas em carta registrada à localidade
constante nos autos, nos termos do parágrafo único do dispositivo em comento. Na hipótese, a ausência
da referida comunicação enseja a validade da notificação realizada por oficial de justiça. Isso porque a
espécie do ato processual ora analisado permite aferir que o obreiro efetivamente não se encontrava no
local indicado por seu patrono, não se havendo de cogitar da existência do cerceamento de defesa a que
alude o reclamante. Agravo de instrumento desprovido. (Recurso de Revista nº TST-AIRR-630/1998-221-
05-40.1. Relator: Vieira de Mello Filho.) O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul também tem decisão
recente sobre o assunto: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. EXTINÇÃO DO
PROCESSO NOS TERMOS DO ART. 267, III, DO CPC. MUDANÇA DE ENDEREÇO NÃO INFORMADA
AO JUÍZO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO DO FEITO MANTIDA. A negligência
da parte autora, por prazo superior a 30 dias, quanto à realização de atos e diligências que lhe competem
para o regular seguimento do feito, implica a extinção do processo sem resolução de mérito, conforme
disposto no art. 267, III, do CPC. Necessidade de intimação pessoal prevista no § 1º do art. 267 do CPC
que não se aplica no caso de a parte mudar de endereço. É obrigação da parte manter atualizado seu
endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC.
Sentença de extinção mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA, DE PLANO. (Apelação Cível Nº 70056193402,
Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em 16/12/2013)
(TJ-RS - AC: 70056193402 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Data de Julgamento: 16/12/2013, Nona
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 21/01/2014) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INÉRCIA DO AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. MUDANÇA
DE ENDEREÇO SEM COMUNICAÇÃO AO JUÍZO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. I. (omissis). II. Não
1031
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar prosseguimento ao feito, restando
silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR dar andamento ao feito em 48 horas,
a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço, decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do
CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art. 267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se
válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em
caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto,
correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação
Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André
Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC: 70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira
Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo também entende dessa forma,
em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA
AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO
DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r. sentença foi bem decretada, na medida em
que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu endereço e não o fez, daí que se presumem-se
válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na
inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que houver
modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238, parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação
não provida. (Processo: APL 9267051132008826 SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator (a): Sandra
Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação:
28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77.
Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles
que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não
formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; III -
não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV -
cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à
sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial
ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva; Conforme destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem
seus endereços residenciais, sempre que houver modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER
PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do art. 485 do Código de
Processo Civil. CONDENO ainda a parte requerente, por analogia aos termos do §10º do art. 85 do CPC,
ao pagamento de custas e honorários advocatícios de sucumbência no percentual de 15% (quinze por
cento) sobre o valor da causa atualizado, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da
correspondente correção monetária devida desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo
índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e
honorários advocatícios de sucumbência, é beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a
exigibilidade da condenação em custas e honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos,
conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério
Público. Expeça-se o necessário. Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas
da lei. Belém, 28 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE
DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 07567364420168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRA Ação: Guarda em: 29/11/2018 REQUERENTE:J. H. O. REQUERENTE:C.
N. O. REQUERENTE:J. M. T. H. Representante(s): OAB 12038 - CARIMI HABER CEZARINO
(ADVOGADO) . DESPACHO SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO, NA
FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA
FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE. 1-Designo Audiência de Conciliação para o dia
28/01/2019, às 10h30min. Cite-se/Intime-se a parte ré, e intime-se a parte autora, para comparecerem,
com seus respectivos advogados ou Defensores Públicos, à audiência acima designada a qual será
realizada na Sala de Audiências da 7ª Vara de Família, sito no 1º Andar do Prédio Anexo I, SALA 152,
Fórum Cível da Capital, na Pça. Felipe Patroni, S/N - Cidade Velha. Conste ainda no mandado de
citação/intimação das partes, consoante artigo 334, §8º do CPC, que o não comparecimento injustificado
do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será
sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa,
revertida em favor da União ou do Estado. Caso não haja acordo, ficado a(o) ré(u) advertida(o) de que da
data da audiência abrir-se-á o prazo de 15 dias para apresentar defesa, nos termos do artigo 335, I do
1032
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

NCPC. Face a Proximidade da data da audiência determino que o cumprimento do mandado de


citação/intimação das partes seja em regime de URGÊNCIA, na forma do Provimento Nº 02/2010 CRMB
c/c alínea "e" do art. 1º, da Res. 013/2009. Expeça-se o necessário. Em caso de expedição de Carta
Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias. Belém, 29 de novembro de 2018.
DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE
FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0834527-21.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: D. P. D. E. D. P.


Participação: REQUERENTE Nome: M. V. C. D. N. Participação: REQUERIDO Nome: F. D. S. D.
S.PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª Vara de Família da
CapitalProcesso: 0834527-21.2018.8.14.0301ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 (69)Assunto:
[Fixação]REQUERENTE: MARIA VITORIA COSTA DO NASCIMENTONome: MARIA VITORIA COSTA
DO NASCIMENTOEndereço: Rua São Clemente, 21, - até km 1,000, esquina rua benfica, Bengui, BELéM
- PA - CEP: 66630-080REQUERIDO: FRANCISLANO DOS SANTOS DA SILVANome: FRANCISLANO
DOS SANTOS DA SILVAEndereço: Avenida Almirante Barroso, 4421, 2 BATALHAO DE INFANTARIA DE
SELVA, Souza, BELéM - PA - CEP: 66613-710À Secretaria para dar cumprimento ao termo de audiência
de fls. 43/44.Belém,Pa, 28 de Novembro de 2018DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
JUÍZA TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

Número do processo: 0812324-65.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: M. H. D. V. N.


Participação: ADVOGADO Nome: EVANDRO BARRA PANTOJAOAB: 24978/PA Participação:
REQUERIDO Nome: L. C. D. B. N. Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO OLIVIO RODRIGUES
SERRANOOAB: 7402-B/PAPODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ7ª Vara
de Família da CapitalProcesso: 0812324-65.2018.8.14.0301DIVÓRCIO LITIGIOSO
(99)Assunto:[Dissolução]REQUERENTE: MARIZA HERLER DE VASCONCELOS NUNES REQUERIDO:
LUIS CARLOS DE BRITO NUNESSENTENÇASentença conforme termo de audiência presente as fls.
94/95. Belém, 28 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRAJUÍZA DE
DIREITOTITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
1033
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 8ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL

RESENHA: 29/11/2018 A 29/11/2018 - SECRETARIA DA 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 8ª


VARA DE FAMILIA DE BELEM PROCESSO: 00776839720158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS Ação:
Divórcio Litigioso em: 29/11/2018 REQUERENTE:M. S. Q. Representante(s): OAB 20329 - DRIELE
BASTOS MENDES (ADVOGADO) REQUERIDO:E. S. S. Representante(s): OAB 18906 - TERESINHA
MARTINS CARDOSO SILVA (ADVOGADO) OAB 22854 - EMANUEL PEDRO VICTOR RIBEIRO DE
ALCANTARA (ADVOGADO) . PROCESSO nº 0077683-97.2015.8140301 AÇÃO - DIVORCIO LITIGIOSO
REQUERENTE: MILTON DE SOUZA QUEIROZ ADVOGADO: DRIELE MENDES LOPES- OAB/PA 20329
REQUERIDO(A): ERINETE DA SILVA QUEIROZ. ADVOGADO: EMANUEL PEDRO VICTOR RIBEIRO
DE ALCÂNTARA- OAB/PA 22854 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e nove dias do mês de novembro do
ano de dois mil e dezoito, na sala de audiências 8a. Vara de Família da Capital, Palácio da Justiça, às
12:00h, presente a Exma. Sra. Juíza LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS - Juíza de Direito titular
da 8ª Vara de Família da Capital, juntamente comigo Karla Cidon - Analista Judiciário designada para os
autos da presente ação em epígrafe. Iniciada a audiência. Presente o autor acompanhado de sua patrona.
Presente a requerida acompanhada de seu advogado. Ausentes as testemunhas da requerida. Frustrada a
tentativa de acordo. Na oportunidade, a patrona do autor requer a devolução do veículo de propriedade do
casal, que encontra-se na posse da requerida. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que a
audiência de hoje seria para oitiva das testemunhas da requerida, porém não compareceram, nem
justificaram sua ausência, declaro encerrada a instrução processual. Faculto às partes, prazo de 15 dias,
iguais e sucessivos para apresentação de razões finais. Após, conclusos para sentença. Intimado os
presentes. Nada mais. E como nada mais ocorreu, deu-se por encerrada a presente audiência, do que
para constar foi lavrado o presente termo que após lido vai devidamente assinado. EU Karla Cidon-
Analista Judiciário, digitei e subscrevi. MMª. JUÍZA: REQUERENTE: ADVOGADA: REQUERIDA:
ADVOGADO: PROCESSO: 04396901820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS Ação:
Divórcio Litigioso em: 29/11/2018 AUTOR:M. G. S. F. Representante(s): OAB 1601 - SONIA HAGE
AMARO PINGARILHO (ADVOGADO) REU:H. M. F. Representante(s): OAB 5398 - ANTONIA DE FATIMA
DA CRUZ MELO (ADVOGADO) . PROCESSO nº 00439690-18.2016.8140301 AÇÃO - DIVORCIO
LITIGIOSO REQUERENTE: MARIA DA GRAÇA DOS SANTOS FREITAS- RG 3399667 ADVOGADO:
SONIA HAGE AMARO PINGARILHO- OAB/PA 1601 REQUERIDO(A): HÉLIO MAGALHÃES DE FREITAS
ADVOGADO: ANTÔNIA DE FÁTIMA DA CRUZ MELO- OAB/PA 5398 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte
e nove dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezoito, na sala de audiências 8a. Vara de Família
da Capital, Palácio da Justiça, às 11:30h, presente a Exma. Sra. Juíza LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS
SANTOS - Juíza de Direito titular da 8ª Vara de Família da Capital, juntamente comigo Karla Cidon -
Analista Judiciário designada para os autos da presente ação em epígrafe. Aberta a audiência constatou-
se a presença da requerente acompanhada de advogada. Presente o requerido acompanhado de
advogada. Iniciada a audiência. Frustrada as tentativas de acordo. Passa a MM. Juíza a oitiva do autor. Às
perguntas da juíza respondeu: ratifica os termos da inicial; estão separados de fato há cinco anos; recusa
partilhar os bens imóveis, preferindo que os bens fiquem em condomínio, com 50% para cada um. NADA
MAIS. Dada a palavra a patrona da requerente, nada perguntou. Nada mais. Dada a palavra a patrona do
requerido, nada perguntou. Depoimento encerrado. Passa a MM. Juíza a oitiva do requerido. Às perguntas
da juíza respondeu que confirma os termos da contestação, oferecendo como acordo, que o imóvel de
Belém ficaria com a autora, e o imóvel localizado em Mosqueiro, ficaria si. Nada mais. Dada a palavra a
patrona do requerido, nada perguntou. Nada mais. Dada a palavra a patrona da requerente, nada
perguntou. Depoimento encerrado. A Mm juíza passa a proferir a seguinte DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: Abro prazo de 15 dias, iguais e sucessivos para as partes apresentarem alegações finais.
Após, conclusos para sentença. Intimado os presentes. Nada mais. E como nada mais ocorreu, deu-se por
encerrada a presente audiência, do que para constar foi lavrado o presente termo que após lido vai
devidamente assinado. EU Karla Cidon- Analista Judiciário, digitei e subscrevi. MMª. JUÍZA:
REQUERENTE: ADVOGADO: REQUERIDO: ADVOGADO:
1034
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL

RESENHA: 27/11/2018 A 27/11/2018 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM -


VARA: 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PROCESSO: 00011728820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910026762
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:MONTEMIL - MONTAGENS INDUSTRIAIS E
CONSTRUCAO CIVIL LTDA Representante(s): OAB 1089 - ANTONIA IZABEL OZORIO (ADVOGADO)
EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): ADRIANA PASSOS
FERREIRA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª
Vara de Execução Fiscal Comarca da Capital VISTOS 1. Trata-se de EXECUÇÃO FISCAL ajuizada pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM em face de MONTEMIL MONTAGENS INDUSTRIA E CONSTRUÇÃO CIVIL
LTDA., visando a execução de débito de ISS/PJ, atinente a CDA nº 000.317/2009 a 000.322/2009, no
valor inicial de R$-171.140,65 (cento e setenta e um mil, cento e quarenta reais e sessenta e cinco
centavos). Devidamente citada e tendo havido a tentativa de realização de bloqueio através do sistema
BACENJUD, a qual restou infrutífera, conforme decisão de fl. 19/22, por meio de advogada habilitada, a ré
requereu fosse realizada a penhora no rosto dos autos no processo nº 0013221-43.1998.8.14.0301,
considerando tratar-se de processo de desapropriação, por meio do qual, a parte ora executada,
perceberá quantia superior ao presente débito, suficiente a quitação integral da dívida, conforme petição e
documental existentes nos autos. Instada a manifestar-se, a Fazenda Municipal recusou o direito de
crédito oferecido, requerendo a observância da ordem de penhora prevista no art. 11 da LEF, postulando
pela realização de bloqueio através do sistema BACENJUD, vide fl. retro. É o relatório. PASSO A
DECIDIR. 1. Verifica-se que houve a rejeição do bem oferecido pela executada, por parte do Município de
Belém. Frise-se que, em que pese tenha havido nomeação de bens à penhora, estes podem ser
legitimamente recusados, quando o bem ofertado for de difícil alienação ou não se enquadrar na ordem de
preferência prevista no art. 11 da LEF, especialmente quando comparado à possibilidade de bloqueio
online. No caso em apreço, vislumbra-se que o bem ofertado à penhora não obedece à gradação legal
prevista no dispositivo mencionado, especialmente que, conforme pontuado pela própria Municipalidade, o
direito alegado pela parte ainda não fora objeto de decisão transitada em julgada, restando pendente,
apreciação de recurso interposto pela parte. Note-se que, não tendo sido sequer fixado o valor devido e
tampouco expedida ordem de pagamento, não pode o presente feito ficar prejudicado, aguardando a
resolução de processo diverso, quando, por outros métodos, pode a Fazenda Municipal ver a obrigação
satisfeita. Neste sentido, não tendo o bem sido aceito pelo credor, há de se esclarecer que, inobstante
deva a execução ser guiada pelo Princípio da Menor Onerosidade, deve esta estar atenta aos
INTERESSES DO CREDOR, no caso, o ente municipal, conforme previsão disciplinada no art. 797 do
CPC. 2. Noutro sentido, a fim de assegurar a satisfação do débito tributário, este Juízo realizou pesquisa
de dados junto ao sistema RENAJUD, diligência esta que também restou infrutífera, em razão de todos os
veículos encontrarem-se com prévia restrição administrativa e/ou judicial, razão pela qual, não efetuado o
bloqueio. Junte-se o relatório. 3. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 20
(vinte) dias, manifestar-se sobre o seu interesse no prosseguimento do feito, indicando novos bens
passíveis de penhora, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 20 de
novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00031881420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ELISANGELA PERES SANTA BRIGIDA. VISTOS Face o parcelamento do débito fiscal
perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal. Entretanto, considerando
o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos cumprimentos das decisões, devido ao grande
acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se, no prazo
de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de
direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. Int. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00036071020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
1035
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM


Representante(s): RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ANDREA
GUIZARDE DE LEAO. Processo: 0003607-10.2012.8.14.0301 Tratam os presentes autos de AÇÃO DE
EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra ANDREA GUIZARDE DE LEAO, com
fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de ISS/PF dos exercícios
de 2007 da inscrição municipal nº 145388-8, identificada nos autos. Realizada a citação, conforme AR
presente nos autos, O Município de Belém requereu a extinção do processo executivo fiscal, com a
condenação do executado ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios, conforme petição
e documentais de fls. 12/14. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do
Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito de ISS/PF, referente ao(s)
exercício(s) de 2007, julgo extinto o crédito tributário, e, em consequência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso II do Novo Código de Processo Civil. CONDENO
O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, arbitrados em 10% sobre o
valor do débito efetivamente pago, referente ao(s) exercício de 2007, com supedâneo no art. 85, § 3º,
inciso I do Novo Código de Processo Civil. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte
que deu causa à instauração do processo deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a)
executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 90 do NCPC, devendo a Secretaria
proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento no prazo de 30 (trinta) dias,
registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito de custas será
inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas
pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de pagamento,
observadas as formalidades legais. Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado,
certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o
cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição
de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a)
executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de
inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado da decisão,
devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-
se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital AC
PROCESSO: 00047352420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910107273
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:WALDEMAR FERREIRA LOPES
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): BRENDA QUEIROZ
JATENE (ADVOGADO) . VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém
visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente
nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no
cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD,
INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o
que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer
dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00048438720108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010080963
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:ESTELIO PEREIRA DA COSTA
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): GUSTAVO AZEVEDO
ROLA (ADVOGADO) . PROCESSO 2010.1.008096-3 VISTOS 1. Sabe-se que a cobrança de débito de
IPTU trata-se de obrigação 'propter rem', isto é, vinculada ao imóvel, de modo que, nos termos do art. 34
do Código Tributário Nacional TANTO O PROPRIETÁRIO QUANTO O POSSUIDOR DO IMÓVEL PODEM
SER SUJEITO PASSIVO DO IPTU. No caso em apreço, o atual ocupante do imóvel compareceu
espontaneamente aos autos, a fim de participar da semana de conciliação fiscal, ocasião em que efetuou
1036
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

o parcelamento do débito, conforme termo de audiência contido nos autos, assumindo sua condição de
responsável tributário pelo débito fiscal. Note-se que, o parcelamento administrativo fora firmado em nome
do próprio ocupante do imóvel, juntando comprovante de residência a fim de comprovar tal condição,
demonstrando inequívoco conhecimento acerca dos autos, considerando que o acordo fora realizado após
o ajuizamento da ação. Neste sentido, já se manifestou o E.TJPA, através de decisão monocrática
proferida pelo des. Roberto Gonçalves de Moura, nos autos do processo eletrônico nº 0801573-
49.2018.8.14.0000: Na hipótese em comento, observa-se que o juiz de origem assentou na decisão ora
objurgada que o procedimento executivo deve pautar-se no princípio do melhor interesse do credor, de
modo que a constrição de ativos financeiros de corresponsável tributário constitui meio hábil e simplificado
do adimplemento do débito. Assim sendo, em que pese o esforço do ora agravante, não vislumbro, por
ora, razões para a sustação da decisão guerreada. 2. Desta forma, inobstante tratar-se de execução fiscal
que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao imóvel, nada obsta que seja realizado
o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual, certamente, trata-se de meio hábil e simplificado
ao adimplemento do débito, especialmente que em consonância aos Princípios da Economia e Celeridade
Processual, considerando que BENEDITA SOLANGE MATOS DA COSTA (CPF 265.899.152-53) figura na
condição de responsável tributário junto à Prefeitura de Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO
FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome da parte executada, por
meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora
anexado. 3. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a tentativa de bloqueio, quer em virtude da
inexistência de valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da executada não possuir relacionamento com as
instituições financeiras, quer em virtude de os valores serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito,
INTIME-SE o Município de Belém para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir, indicando
novos bens passíveis de penhora, permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Noutro diapasão, na
hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES, permaneçam os autos conclusos para apreciação. Dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital JS
PROCESSO: 00049178420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910110937
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): KARITAS RODRIGUES DE MEDEIROS (ADVOGADO) EXECUTADO:HENRIQUE F
GONCALVES. VISTOS Oficie-se ao Cartório de Registro de Imóveis competente, para que informe, no
prazo de 10 (dez) dias, acerca da inscrição da penhora na matrícula do imóvel. Caso não tenha sido
realizada, fica desde já determinada a sua efetivação. Sendo inviável a realização da penhora, esclareça o
Cartório os motivos que ensejaram a não constrição, informando, ainda, a existência de registro imobiliário
do bem. Após, com ou sem manifestação, retornem conclusos. Belém/PA, 26 de novembro de 2018.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00063257720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:STUDIO A4 LTDA ME. VISTOS Face o parcelamento do débito fiscal
perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal. Entretanto, considerando
o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos cumprimentos das decisões, devido ao grande
acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se, no prazo
de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de
direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. Int. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00068778120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910153622
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:EMPRESA DE P F DO NORTE EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS
ANTUNES (PROCURADOR(A)) INTERESSADO:EDUARDO JORGE MAKLOUF CARVALHO
Representante(s): OAB 20249 - MICHEL NOBRE MAKLOUF CARVALHO (ADVOGADO) . VISTOS Face
o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo
fiscal. Entretanto, considerando o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos cumprimentos das
decisões, devido ao grande acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município
para manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. Int. Belém/PA, 26 de
1037
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução
Fiscal da Capital
PROCESSO: 00071918420108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010116479
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:COOHATUBE EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO
MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): IRLANA RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES
(ADVOGADO) . VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a
cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos.
Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de
inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e
RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO
A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos
sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00073544520108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010118566
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL DE BELEM
Representante(s): GUSTAVO AZEVEDO ROLA (ADVOGADO) EXECUTADO:JOSE EVANDRO
CARDOSO FERREIRA. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém
visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente
nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no
cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD,
INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o
que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer
dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00084714420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810260486
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): WANESSA
MENDES DE ARAUJO (ADVOGADO) EXECUTADO:ANA MARIA NUNES PEREIRA. PROCESSO
2008.1.026048-6 VISTOS 1. Sabe-se que a cobrança de débito de IPTU trata-se de obrigação 'propter
rem', isto é, vinculada ao imóvel, de modo que, nos termos do art. 34 do Código Tributário Nacional
TANTO O PROPRIETÁRIO QUANTO O POSSUIDOR DO IMÓVEL PODEM SER SUJEITO PASSIVO DO
IPTU. No caso em apreço, o atual ocupante do imóvel compareceu espontaneamente aos autos, a fim de
participar da semana de conciliação fiscal, ocasião em que efetuou o parcelamento do débito, conforme
termo de audiência contido nos autos, assumindo sua condição de responsável tributário pelo débito fiscal.
Note-se que, o parcelamento administrativo fora firmado em nome do próprio ocupante do imóvel, juntando
comprovante de residência a fim de comprovar tal condição, demonstrando inequívoco conhecimento
acerca dos autos, considerando que o acordo fora realizado após o ajuizamento da ação. Neste sentido, já
se manifestou o E.TJPA, através de decisão monocrática proferida pelo des. Roberto Gonçalves de
Moura, nos autos do processo eletrônico nº 0801573-49.2018.8.14.0000: Na hipótese em comento,
observa-se que o juiz de origem assentou na decisão ora objurgada que o procedimento executivo deve
pautar-se no princípio do melhor interesse do credor, de modo que a constrição de ativos financeiros de
corresponsável tributário constitui meio hábil e simplificado do adimplemento do débito. Assim sendo, em
que pese o esforço do ora agravante, não vislumbro, por ora, razões para a sustação da decisão
guerreada. 2. Desta forma, inobstante tratar-se de execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação
1038
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

'propter rem', vinculada ao imóvel, nada obsta que seja realizado o bloqueio online, através do sistema
BACENJUD, o qual, certamente, trata-se de meio hábil e simplificado ao adimplemento do débito,
especialmente que em consonância aos Princípios da Economia e Celeridade Processual, considerando
que ROSINEIDE NASCIMENTO DE MIRANDA (CPF 708.493.902-49) figura na condição de responsável
tributário junto à Prefeitura de Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O
BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome da parte executada, por meio do sistema
BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 3. Obtida
a resposta e restando INFRUTÍFERA a tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores,
quer em razão de o CNPJ/CPF da executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras,
quer em virtude de os valores serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o Município
de Belém para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis
de penhora, permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Noutro diapasão, na hipótese de haver
BLOQUEIO DE VALORES, permaneçam os autos conclusos para apreciação. Dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 22 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital JS
PROCESSO: 00094935320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:DOMINGOS AIRES LEITAO FILHO. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém
PROCESSO Nº 00094935320138140301 VISTOS. Em razão da ordem legal de preferência da penhora e
a necessidade de celeridade do feito, determino o reforço de penhora por meio do BLOQUEIO 'ONLINE'
DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome do(a) executado(a), por meio do sistema BACENJUD, com fulcro
no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, no valor de R$886,96 (débito remanescente + honorários
advocatícios). Permaneçam os autos conclusos, aguardando a resposta da consulta. Belém/PA, 22 de
novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução
Fiscal da Capital DBA
PROCESSO: 00097440820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:EL SHAMAN COMERCIO DE CONFECOES LTDA. Processo 0009744-08.2012.8.14.0301
VISTOS, ETC. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO
DE BELÉM em face de EL SHAMAN COMERCIO DE CONFECCOES LTDA com fundamento na Lei nº
6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO
(TLPL) referente ao(s) exercício(s) 2008 a 2009, inscrição nº 169496-3, identificado nos autos. Realizada a
citação, conforme AR presente nos autos. Este juízo determinou o bloqueio online dos ativos financeiros,
sendo infrutífera a tentativa, conforme documentais de fls.12/ 13-v. O Município requereu a extinção do
processo, com a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e
documentais de fls. 15/17. É o relatório. PASSO A DECIDIR. ANTE O EXPOSTO, pelos fatos ao norte
alinhavados, com fundamento no art. 156, inciso I do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento
integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2008 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s) de fl.
retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A
EXECUÇÃO, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de
Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo
Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por
força do Princípio da Causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve
arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE
CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. INTIME-SE o(a) executado(a) para
efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso
de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais. Caso não haja o
pagamento voluntário, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das
determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na
qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e
posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida
1039
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA
para ciência e controle financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela
Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital AC
PROCESSO: 00098705320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARIA DA CONCEICAO MIRA CAVALERO MONTEIRO. Processo: 0009870-
53.2015.8.14.0301 VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra MARIA DA CONCEICAO MIRA CAVALERO MONTEIRO com fundamento
na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa
Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2011 a 2013 de imóvel com sequencial 012052 identificado nos
autos. Realizada a citação, conforme AR presente nos autos, o Município requereu a extinção do
processo, em virtude do pagamento integral do débito, inclusive no que tange aos honorários advocatícios,
e a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e documentais de
fls.07/09. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário
Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2011 a 2013,
comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em
consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art.
924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários
advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram
incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte
que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO
O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO
NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no
prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no prazo
assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após
o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de
pagamento, observadas as formalidades legais. Em seguida, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-
CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do
Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à
Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Após o trânsito em
julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00101156920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810305365
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL DE BELEM
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:INACIO CABRAL FARIAS INTERESSADO:ANTONIO JOAQUIM FARIAS NETO
Representante(s): OAB 9138 - ANDREY MONTENEGRO DE SA (ADVOGADO) . VISTOS 1. Tendo em
vista as pesquisas realizadas junto ao sistema BACENJUD, houve o bloqueio e a transferência do
numerário encontrado em nome do executado. Junte-se o relatório. 2. Considerando que houve tão
somente a penhora parcial do débito, deixo, por ora, de intimar o executado para interposição de
embargos. 3. Inobstante isto, INTIME-SE o Executado(a), através de carta com aviso de recebimento,
acerca da penhora realizada por meio eletrônico, para, querendo, arguir no prazo de 05 (cinco) dias,
quaisquer das matérias listadas no art. 854, §3º do CPC. 4. Por fim, considerando que o valor atualizado
da dívida ultrapassa a quantia penhorada através do sistema BACENJUD, INTIME-SE a Exequente para
reforço da penhora, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecendo-se, desde logo que, que tal atualização
deverá levar em conta a data do bloqueio judicial e o valor faltante para a quitação integral do débito,
tendo em vista que, parte do valor já fora objeto de bloqueio. Saliente-se, desde logo, que na mesma
oportunidade, poderá indicar novos bens passíveis de penhora, se assim o preferir. Int. Belém/PA,
26/11/2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital RP
1040
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00109002420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810327559


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:GERMANO TOLENTINO DUARTE
EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO
(ADVOGADO) . Processo: 2008.1.032755-9 VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE
EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra GERMANO TOLENTINO DUARTE
com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, do(s)
exercício(s) de 2003 a 2006 de imóvel com sequencial 133927 identificado nos autos. Realizada a citação,
conforme AR presente nos autos, o Município requereu a extinção do processo, em virtude do pagamento
integral do débito, inclusive no que tange aos honorários advocatícios, e a condenação do executado ao
pagamento de custas judiciais, conforme petição e documentais de fls. 10/10-v. É o relatório. PASSO A
DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento
integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2003 a 2006, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro,
JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO,
COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo
Civil. Deixo de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município
que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do
princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar
com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00118483720088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810355021
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:LIRIAN MARIA DA SILVA CONCEICAO
EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): WANESSA MENDES DE ARAUJO
(ADVOGADO) . PROCESSO 2008.1.035502-1 VISTOS 1. Inobstante tratar-se de execução fiscal que
visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao imóvel, nada obsta que seja realizado o
bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual, certamente, trata-se de meio hábil e simplificado
ao adimplemento do débito, especialmente que em consonância aos Princípios da Economia e Celeridade
Processual; considerando que LIRIAN MARIA DA SILVA CONCEIÇAO (CPF 127.590.662-15) figura na
condição de responsável tributário junto à Prefeitura de Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO
FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome da executada, por meio do
sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado.
2. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de
valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da executada não possuir relacionamento com as instituições
financeiras, quer em virtude de os valores serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE
o exequente para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens
passíveis de penhora, permitindo o regular prosseguimento do feito. 3. Noutro diapasão, na hipótese de
haver BLOQUEIO DE VALORES, permaneçam os autos conclusos para apreciação. INT., DIL. E
CUMPRA-SE. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital JS
PROCESSO: 00131271020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA MUNICIPAL DE BELEM Representante(s):
VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:FRIVASA F V DO TAPANA SA
Representante(s): OAB 3180 - BENEDITO MARQUES DA ROCHA (ADVOGADO) . PROCESSO
1041
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

0013127-10.2011.8.14.0301 VISTOS 1. Inobstante tratar-se de execução fiscal que visa a cobrança de


IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao imóvel, nada obsta que seja realizado o bloqueio online,
através do sistema BACENJUD, o qual, certamente, trata-se de meio hábil e simplificado ao adimplemento
do débito, especialmente que em consonância aos Princípios da Economia e Celeridade Processual;
considerando que FRIVASA F V DO TAPANA SA (CNPJ 34.630.186/0001-84) figura na condição de
responsável tributário junto à Prefeitura de Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM
O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome da executada, por meio do sistema
BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 2. Obtida
a resposta e restando INFRUTÍFERA a tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores,
quer em razão de o CNPJ/CPF da executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras,
quer em virtude de os valores serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o
exequente para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis
de penhora, permitindo o regular prosseguimento do feito. 3. Noutro diapasão, na hipótese de haver
BLOQUEIO DE VALORES, permaneçam os autos conclusos para apreciação. INT., DIL. E CUMPRA-SE.
Belém/PA, 22 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital JS
PROCESSO: 00131384720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 11185 - CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:GISELDA V RODRIGUES-REPRESENTACOES. VISTOS 1. Antes de perfectibilizada a
citação da executada, uma vez que esta não fora localizada no endereço cadastrado junto aos bancos de
dados púbicos, este Juízo efetuou ARRESTO CAUTELAR através do sistema BACENJUD, ocasião em
que foram bloqueados R$-872,77 (oitocentos e setenta e dois reais e setenta e sete centavos). Junte-se o
relatório. 2. Assim, CITE-SE POR EDITAL - GISELDA V RODRIGUES - REPRESENTAÇÕES (CNPJ
08.512.987/0001-35) com prazo de 30 (trinta) dias, a teor do disposto no art. 8º, IV da LEF. 3. Decorrido o
prazo encimado, permanecendo inerte o(a) executado(a), DECRETO A REVELIA DO RÉU com
fundamento no art. 72, II do NCPC. NOMEIO, DESDE LOGO, O DOUTO DEFENSOR PÚBLICO DESTA
COMARCA COMO CURADOR DO RÉU PARA FINS DE SUA DEFESA E DEMAIS ATOS ULTERIORES
DE DIREITO. 4. Após, considerando que o valor atualizado da dívida ultrapassa a quantia penhorada
através do sistema BACENJUD, INTIME-SE a Exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar
seu interesse no prosseguimento do feito, bem como, requerer o que lhe competir, em sendo o caso, para
o reforço da penhora. Dil. e cumpra-se. Belém/PA, 26/11/2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00136925020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:BENEDITO MIRANDA CAMPELO. PROCESSO 0013692-50.2015.8.14.0301 VISTOS 1.
Inobstante tratar-se de execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao
imóvel, nada obsta que seja realizado o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual,
certamente, trata-se de meio hábil e simplificado ao adimplemento do débito, especialmente que em
consonância aos Princípios da Economia e Celeridade Processual; considerando que BENEDITO
MIRANDA CAMPELO (CPF 055.916.942-68) figura na condição de responsável tributário junto à
Prefeitura de Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE'
DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome da executada, por meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art.
854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 2. Obtida a resposta e restando
INFRUTÍFERA a tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores, quer em razão de o
CNPJ/CPF da executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras, quer em virtude de
os valores serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o exequente para, no prazo de
30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis de penhora, permitindo o
regular prosseguimento do feito. 3. Noutro diapasão, na hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES,
permaneçam os autos conclusos para apreciação. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 22 de novembro
de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital JS
PROCESSO: 00137360620088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810415916
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:ZAHARA EUGLABE EXEQUENTE:MUNICIPIO DE
1042
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

BELEM Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (ADVOGADO) . VISTOS 1. Trata-se de


execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo
havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda
Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema
SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a
determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00137461620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:CLAUDIA VINAGRE DE MELLO Representante(s): OAB 23406 - ADRIANO BORGES DA
COSTA NETO (ADVOGADO) . VISTOS 1. Tendo em vista as pesquisas realizadas junto ao sistema
BACENJUD foi bloqueada a quantia integral para a quitação do débito. Junte-se o relatório. 2. Desta
forma, INTIME-SE a executada, através de carta com aviso de recebimento, quanto ao bloqueio realizado
por meio eletrônico, para, querendo, arguir no prazo de 5 (cinco) dias, quaisquer das matérias listadas no
art. 854, §3º do CPC, bem como, oferecer embargos no prazo de 30 (trinta) dias, ambos contados da
intimação da penhora, nos moldes do art. 16 da LEF. 3. Certificada a ausência de manifestação pelo
executado, INTIME-SE a Exequente para requerer o que entender de direito, permitindo o regular trâmite
processual. 4. Após, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos para decisão. Int., dil e
cumpra-se. Belém/PA, 26/11/2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00139072420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810421260
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:LUIZ RAIMUNDO CRUZ EXEQUENTE:A FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): BRENDA QUEIROZ JATENE (ADVOGADO) .
VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de
débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio
da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de
inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e
RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO
A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos
sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00140702720108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010213100
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA
Representante(s): IRLANA RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:MARIA MARITANA DE CASTRO. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada
pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da
parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu
a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da
utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de
indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido
1043
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos pelo exequente é
IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a Municipalidade
não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para
a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento das tentativas
de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o
Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de penhora ou
requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT. Belém/PA, 26 de
novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00141031420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810427549
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): WANESSA
MENDES DE ARAUJO (ADVOGADO) EXECUTADO:CRISANTO LOBATO. VISTOS 1. Trata-se de
execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo
havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda
Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema
SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a
determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00152785420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:BATISTA E SOUSA COMERCIO LTDA EPP. Processo 0015278-54.2017.8.14.0301
VISTOS, ETC. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO
DE BELÉM em face de BATISTA E SOUSA COMERCIO LTDA EPP com fundamento na Lei nº 6.830/80
(LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO (TLPL)
referente ao(s) exercício(s) 2012 a 2014, inscrição nº 205131-4, identificado nos autos. Determinada a
citação, o Município requereu a extinção do processo, com a condenação do executado ao pagamento de
custas judiciais, conforme petição e documentais de fls. 06/08. É o relatório. PASSO A DECIDIR. ANTE O
EXPOSTO, pelos fatos ao norte alinhavados, com fundamento no art. 156, inciso I do Código Tributário
Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2012 a 2014,
comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em
consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, II
c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários
advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram
incluídos os honorários de sucumbência. Por força do Princípio da Causalidade, segundo o qual a parte
que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO
O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO
NCPC. INTIME-SE o(a) executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias,
devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito
em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a)
executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as
formalidades legais. Caso não haja o pagamento voluntário, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-
CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do
Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à
Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito
em julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas
1044
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital AC
PROCESSO: 00177831820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARCELO ROMEU DE MORAES DANTAS. Processo: 0017783-18.2017.8.14.0301 Tratam
os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra
MARCELO ROMEU DE MORAES DANTAS, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a
cobrança relativa a débito de ISS/PF dos exercícios de 2012 a 2013 da inscrição municipal nº 193355-3,
identificada nos autos. Determinada a citação, o executado requereu o adimplemento do pagamento do
débito e a extinção do processo, conforme petição ce documentais de fls.07/20. O Município de Belém
requereu a extinção do processo executivo fiscal, com a condenação do executado ao pagamento das
custas judiciais, conforme petição e documentais de fls. 21/23. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com
fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do
débito de ISS/PF, referente ao(s) exercício(s) de 2012 a 2013, julgo extinto o crédito tributário, e, em
consequência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso II do
Novo Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face existir a informação de
que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do
princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar
com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com
fulcro no art. 90 do NCPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o
pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no
prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de
execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se
o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não
pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as
diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº
001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas
processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à
Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser
encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Após o
trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 26 de
novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução
Fiscal da Capital AC
PROCESSO: 00181482820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:SOCIEDADE
CIVEL C MODERNO. PROCESSO 0018148-28.2011.8.14.0301 VISTOS 1. Inobstante tratar-se de
execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao imóvel, nada obsta
que seja realizado o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual, certamente, trata-se de meio
hábil e simplificado ao adimplemento do débito, especialmente que em consonância aos Princípios da
Economia e Celeridade Processual; considerando que SOCIEDADE CIVIL C MODERNO (CNPJ
04.894.580/0001-69) figura na condição de responsável tributário junto à Prefeitura de Belém,
DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS
FINANCEIROS em nome da executada, por meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC
c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 2. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a
tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da
executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras, quer em virtude de os valores
serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o exequente para, no prazo de 30 (trinta)
dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis de penhora, permitindo o regular
prosseguimento do feito. 3. Noutro diapasão, na hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES,
permaneçam os autos conclusos para apreciação. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 22 de novembro
de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital JS
PROCESSO: 00189153120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910412177
1045
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:


Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:EDMAILSON BARBOSA PEIXOTO
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): KARITAS
RODRIGUES DE MEDEIROS (ADVOGADO) . PROCESSO 2009.1.041217-7 VISTOS 1. Sabe-se que a
cobrança de débito de IPTU trata-se de obrigação 'propter rem', isto é, vinculada ao imóvel, de modo que,
nos termos do art. 34 do Código Tributário Nacional TANTO O PROPRIETÁRIO QUANTO O POSSUIDOR
DO IMÓVEL PODEM SER SUJEITO PASSIVO DO IPTU. No caso em apreço, o atual ocupante do imóvel
compareceu espontaneamente aos autos, a fim de participar da semana de conciliação fiscal, ocasião em
que efetuou o parcelamento do débito, conforme termo de audiência contido nos autos, assumindo sua
condição de responsável tributário pelo débito fiscal. Note-se que, o parcelamento administrativo fora
firmado em nome do próprio ocupante do imóvel, juntando comprovante de residência a fim de comprovar
tal condição, demonstrando inequívoco conhecimento acerca dos autos, considerando que o acordo fora
realizado após o ajuizamento da ação. Neste sentido, já se manifestou o E.TJPA, através de decisão
monocrática proferida pelo des. Roberto Gonçalves de Moura, nos autos do processo eletrônico nº
0801573-49.2018.8.14.0000: Na hipótese em comento, observa-se que o juiz de origem assentou na
decisão ora objurgada que o procedimento executivo deve pautar-se no princípio do melhor interesse do
credor, de modo que a constrição de ativos financeiros de corresponsável tributário constitui meio hábil e
simplificado do adimplemento do débito. Assim sendo, em que pese o esforço do ora agravante, não
vislumbro, por ora, razões para a sustação da decisão guerreada. 2. Desta forma, inobstante tratar-se de
execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao imóvel, nada obsta
que seja realizado o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual, certamente, trata-se de meio
hábil e simplificado ao adimplemento do débito, especialmente que em consonância aos Princípios da
Economia e Celeridade Processual, considerando que EDMILSON CARDOSO PEIXOTO (CPF
010.631.702-49) figura na condição de responsável tributário junto à Prefeitura de Belém, DETERMINO O
PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome
da parte executada, por meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF,
conforme espelho ora anexado. 3. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a tentativa de bloqueio,
quer em virtude da inexistência de valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da executada não possuir
relacionamento com as instituições financeiras, quer em virtude de os valores serem IRRISÓRIOS para o
adimplemento do débito, INTIME-SE o Município de Belém para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o
que lhe competir, indicando novos bens passíveis de penhora, permitindo o regular prosseguimento do
feito. 4. Noutro diapasão, na hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES, permaneçam os autos
conclusos para apreciação. Dil. e cumpra-se. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital JS
PROCESSO: 00221055720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ESTANISLAU TEIXEIRA DA COSTA. Processo: 0022105-
57.2012.8.14.0301 VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra ESTANISLAU TEIXEIRA DA COSTA com fundamento na Lei nº 6.830/80
(LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s)
exercício(s) de 2008 a 2009 de imóvel com sequencial 380113 identificado nos autos. Realizada a citação,
conforme AR presente nos autos, o Município requereu a extinção do processo, em virtude do pagamento
integral do débito, inclusive no que tange aos honorários advocatícios, e a condenação do executado ao
pagamento de custas judiciais, conforme petição e documentais de fls.10/13. É o relatório. PASSO A
DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento
integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2008 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro,
JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO,
COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo
Civil. Deixo de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município
que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do
princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar
com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
1046
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.


Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00243191620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:RAIMUNDO ROBERTO PAES MOREIRA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS 1. Considerando o
transcurso de meses desde a petição do Município que requer a intimação da executada para pagar
parcela do acordo firmado entre as partes e a demora no cumprimento das decisões judiciais, o
deferimento do pedido apenas causaria entraves ao prosseguimento do feito sem corresponder em
satisfação do exequente, porquanto até o possível pagamento a dívida não teria mais o mesmo valor
daquele que o exequente entende devido, razão pela qual, INDEFIRO o pedido, ressaltando ainda, haver
de se considerar que o parcelamento fora firmado em âmbito administrativo, sob o qual este Juízo não tem
nenhuma ingerência, haja vista tratar-se de medida administrativa, concedida pelos Órgãos cabíveis. 2.
Certifique-se acerca do cumprimento da decisão que determinou a citação da parte executada,
procedendo a juntada do respectivo AR aos autos. Em caso negativo, cumpra-se a determinação, através
de carta com aviso de recebimento. 3. Acaso cumprida a decisão, entretanto, havendo o retorno negativo
do AR, renovem-se as diligências citatórias através de oficial de justiça, permitindo o regular
prosseguimento do feito. 4. Atente-se, desde logo, que fazendo-se necessário a realização de diligência
por oficial de justiça, tendo em vista a decisão proferida no processo nº 0800701-34.2018.8.14.0000
(Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas), INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de
30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que lhe
competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. DIL. E CUMPRA-SE. INT., DIL. E CUMPRA-SE.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00305941520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARIO R DAMASCENO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS 1. Considerando o transcurso de meses
desde a petição do Município que requer a intimação da executada para pagar parcela do acordo firmado
entre as partes e a demora no cumprimento das decisões judiciais, o deferimento do pedido apenas
causaria entraves ao prosseguimento do feito sem corresponder em satisfação do exequente, porquanto
até o possível pagamento a dívida não teria mais o mesmo valor daquele que o exequente entende
devido, razão pela qual, INDEFIRO o pedido, ressaltando ainda, haver de se considerar que o
parcelamento fora firmado em âmbito administrativo, sob o qual este Juízo não tem nenhuma ingerência,
haja vista tratar-se de medida administrativa, concedida pelos Órgãos cabíveis. 2. Certifique-se acerca do
cumprimento da decisão que determinou a citação da parte executada, procedendo a juntada do
respectivo AR aos autos. Em caso negativo, cumpra-se a determinação, através de carta com aviso de
recebimento. 3. Acaso cumprida a decisão, entretanto, havendo o retorno negativo do AR, renovem-se as
diligências citatórias através de oficial de justiça, permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Atente-
se, desde logo, que fazendo-se necessário a realização de diligência por oficial de justiça, tendo em vista a
decisão proferida no processo nº 0800701-34.2018.8.14.0000 (Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas), INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o
seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. DIL. E CUMPRA-SE. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00306979720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910665700
1047
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:


Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:MIRACI CAMPOS COELHO EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): LUCIANO SANTOS DE OLIVEIRA GOES
(ADVOGADO) . VISTOS Oficie-se ao Cartório de Registro de Imóveis competente, para que informe, no
prazo de 10 (dez) dias, acerca da inscrição da penhora na matrícula do imóvel. Caso não tenha sido
realizada, fica desde já determinada a sua efetivação. Sendo inviável a realização da penhora, esclareça o
Cartório os motivos que ensejaram a não constrição, informando, ainda, a existência de registro imobiliário
do bem. Após, com ou sem manifestação, retornem conclusos. Belém/PA, 26 de novembro de 2018.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00308881520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910669455
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:ARAUJO GONCALVES E C. LTDA
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): CLEBIA KAANINA
SANTOS (ADVOGADO) . VISTOS Oficie-se ao Cartório de Registro de Imóveis competente, para que
informe, no prazo de 10 (dez) dias, acerca da inscrição da penhora na matrícula do imóvel. Caso não
tenha sido realizada, fica desde já determinada a sua efetivação. Sendo inviável a realização da penhora,
esclareça o Cartório os motivos que ensejaram a não constrição, informando, ainda, a existência de
registro imobiliário do bem. Após, com ou sem manifestação, retornem conclusos. Belém/PA, 26 de
novembro de 2018. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital
PROCESSO: 00314054920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910678860
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:ESTALEIRO RIO MARIA LTDA EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): ARTHUR KOS MIRANDA (ADVOGADO) .
VISTOS Face o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal. Entretanto, considerando o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos
cumprimentos das decisões, devido ao grande acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde
logo, o Município para manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF.
Int. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da
2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00322069720088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810921111
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:SILVIO BAHIA DE MOURA EXEQUENTE:A FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): BRENDA QUEIROZ JATENE (ADVOGADO) .
VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO
DE BELÉM em face de SILVIO BAHIA DE MOURA, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF),
objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU referente aos exercícios 2003/2004/2005/2006, atinente
ao imóvel com sequencial nº 037571, identificado nos autos, perfazendo o valor atualizado de R$-
17.453,39 (dezessete mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e trinta e nove centavos).
Devidamente citada, a requerida não constituiu patrono para atuar nos autos. Realizada a penhora e
avaliação do imóvel, novamente a executada quedou-se inerte, deixando de diligenciar no feito, a fim de
efetuar o parcelamento/pagamento do débito ou mesmo, apresentar exceção de pré-executividade e/ou
opor embargos à execução, a fim de discutir a dívida tributária lançada, ocasião em que se determinou a
alienação do bem, para a quitação do débito. Inobstante tratar-se de parte revel, em conjunto com a
intimação da ré, via publicação de edital, nos termos do parágrafo único do art. 889 do Código de
Processo Civil, também fora expedido mandado de intimação para que a proprietária/ocupante do imóvel
tomasse conhecimento do leilão designado por este Juízo, conforme se infere de leitura dos autos.
Neste sentido, efetuada a tentativa de alienação em 1ª e 2ª hasta, o bem fora alienado em favor de
VERA LUCIA DOS SANTOS NEVES (arrematante), no valor de R$-80.000,00 (oitenta mil reais), o qual
fora integralmente depositado em Juízo, dentro do prazo concedido, conforme certificado pelo sr. Diretor
de Secretaria às fl. retro. No dia 23/10/2018 foi lavrado o AUTO DE ARREMATAÇÃO, devidamente
assinado pelo juiz, pelo leiloeiro e pelo arrematante, sendo a arrematação considerada PERFEITA,
ACABADA E IRRETRATÁVEL (art. 901 e ss do CPC). Note-se que, decorrido o prazo superior ao
previsto no art. 903, §2º do CPC, isto é, 10 (dez) dias, NÃO FORAM APRESENTADOS EMBARGOS A
ARREMATAÇÃO OU QUALQUER OUTRA IMPUGNAÇÃO, TAMPOUCO INDICADO ALGUM VÍCIO QUE
MACULASSE O ATO EXPROPRIATÓRIO, conforme verificado por este Juízo em consulta ao sistema
LIBRA, razão pela qual, deverá o feito prosseguir. Neste sentido: a) Nos termos do art. 901 do CPC,
1048
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EXPEÇA-SE a carta de arrematação do bem imóvel, com o respectivo mandado de imissão na posse,
considerando que já comprovado nos autos o pagamento integral do valor do bem, cientificando-se que o
executado/ocupante do imóvel deverá deixar o bem no prazo de 30 (trinta) dias. Desde logo, acaso
decorrido referido prazo sem o cumprimento da decisão, fica autorizado o uso de força policial, permitindo
o ingresso do arrematante no imóvel. b) EXPEÇA-SE alvará em favor do Município de Belém, no valor
de R$- R$-17.453,39 (dezessete mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e trinta e nove centavos),
correspondente ao valor integral do débito atualizado, já acrescido de honorários advocatícios, conforme
informação obtida por este Juízo junto ao sistema da SEFIN. Junte-se. Após, cumpridas as diligências
acima indicadas, venham os autos conclusos, para apreciação. Dil., int. e cumpra-se, com a urgência
necessária. Belém/PA., 23 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz
de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00324679520108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM EXECUTADO:IRMAOS
SAMPAIO LTDA. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando
a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente nos
autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no
cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD,
INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o
que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer
dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00340036720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:DENISE BEZERRA LOPES DE SOUSA. VISTOS 1. Tendo em vista a manifestação de
lavra da Fazenda Municipal, a qual, em observância aos descontos concedidos por meio do Programa de
Regularização Incentivada do Município de Belém, considerou que o valor bloqueado através do sistema
BACENJUD é suficiente à quitação integral do débito, entendo que o Juízo se encontra devidamente
garantido. 2. Desta forma, INTIME-SE o executado, através de carta com aviso de recebimento, quanto ao
bloqueio realizado por meio eletrônico, para querendo: a) Arguir no prazo de 5 (cinco) dias, quaisquer das
matérias listadas no art. 854, §3º do CPC, contados da intimação da penhora, nos moldes do art. 16 da
LEF; b) Oferecer embargos no prazo de 30 (trinta) dias, contados da intimação da penhora, nos moldes do
art. 16 da LEF; c) Manifestar no prazo de 10 (dez) dias, quanto ao seu interesse em obter os descontos
concedidos pela Municipalidade e a possibilidade de liberação dos valores bloqueados, por meio de
alvará, em favor da Exequente. 3. Certificada a ausência de manifestação pelo executado, INTIME-SE a
Exequente para requerer o que entender de direito, permitindo o regular trâmite processual. 4. Após, com
ou sem manifestação, venham os autos conclusos para decisão. Int., dil e cumpra-se com urgência.
Belém/PA, 21 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00356567020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:STUDIO A LTDA
ME. VISTOS Face o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal. Entretanto, considerando o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos
cumprimentos das decisões, devido ao grande acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde
logo, o Município para manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF.
Int. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da
2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
1049
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PROCESSO: 00371579820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910826055


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:ABDORAL S PINTO EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA
DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): JOSE ALBERTO SOARES VASCONCELOS
(ADVOGADO) . VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a
cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos.
Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de
inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e
RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO
A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos
sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00383021920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ORLANDO DA S R. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS 1. Considerando o transcurso de meses desde a
petição do Município que requer a intimação da executada para pagar parcela do acordo firmado entre as
partes e a demora no cumprimento das decisões judiciais, o deferimento do pedido apenas causaria
entraves ao prosseguimento do feito sem corresponder em satisfação do exequente, porquanto até o
possível pagamento a dívida não teria mais o mesmo valor daquele que o exequente entende devido,
razão pela qual, INDEFIRO o pedido, ressaltando ainda, haver de se considerar que o parcelamento fora
firmado em âmbito administrativo, sob o qual este Juízo não tem nenhuma ingerência, haja vista tratar-se
de medida administrativa, concedida pelos Órgãos cabíveis. 2. Certifique-se acerca do cumprimento da
decisão que determinou a citação da parte executada, procedendo a juntada do respectivo AR aos autos.
Em caso negativo, cumpra-se a determinação, através de carta com aviso de recebimento. 3. Acaso
cumprida a decisão, entretanto, havendo o retorno negativo do AR, renovem-se as diligências citatórias
através de oficial de justiça, permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Atente-se, desde logo, que
fazendo-se necessário a realização de diligência por oficial de justiça, tendo em vista a decisão proferida
no processo nº 0800701-34.2018.8.14.0000 (Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas), INTIME-
SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o seu interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. DIL. E
CUMPRA-SE. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00384472920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811059846
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---REU:JOAO B P BEZERRA EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA DO
MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): BRENDA QUEIROZ JATENE (ADVOGADO) . VISTOS
1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de
IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição
de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através
do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como
a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
1050
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital


PROCESSO: 00387061620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910865136
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:CENTRO DE EST E PRASTICAS POPULAR
EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): ARTHUR KOS
MIRANDA (ADVOGADO) . VISTOS Oficie-se ao Cartório de Registro de Imóveis competente, para que
informe, no prazo de 10 (dez) dias, acerca da inscrição da penhora na matrícula do imóvel. Caso não
tenha sido realizada, fica desde já determinada a sua efetivação. Sendo inviável a realização da penhora,
esclareça o Cartório os motivos que ensejaram a não constrição, informando, ainda, a existência de
registro imobiliário do bem. Após, com ou sem manifestação, retornem conclusos. Belém/PA, 26 de
novembro de 2018. Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital
PROCESSO: 00390537420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): DENISE COLARES DE SOUZA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:SAMUEL HAHNEMANN INSTITUTO DE ESTUDO E PESQU. Processo 0039053-
74.2012.8.14.0301 VISTOS, ETC. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta
pelo MUNICÍPIO DE BELÉM em face de SAMUEL HAHNEMANN INSTITUTO DE ESTUDO E PESQU
com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de TAXA DE LICENÇA
PARA LOCALIZAÇÃO (TLPL) referente ao(s) exercício(s) 2009 a 2010, inscrição nº 171587-2, identificado
nos autos. Realizada a citação, conforme AR presente nos autos. Este juízo determinou o bloqueio online
dos ativos financeiros, sendo infrutífera a tentativa, conforme documentais de fls.10/11. O Município
requereu a extinção do processo, com a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais,
conforme petição e documentais de fls. 13/18. É o relatório. PASSO A DECIDIR. ANTE O EXPOSTO,
pelos fatos ao norte alinhavados, com fundamento no art. 156, inciso I do Código Tributário Nacional, em
virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2009 a 2010, comprovado pelo(s)
documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO
EXTINTA A EXECUÇÃO, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo
Código de Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido
informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de
sucumbência. Por força do Princípio da Causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração
do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO
PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. INTIME-SE o(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Caso não haja o pagamento voluntário, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o
cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição
de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a)
executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de
inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de
Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, devidamente
certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no
Sistema Libra. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital AC
PROCESSO: 00392681120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:EFERSON GOMES DE SOUSA. VISTOS 1. Tendo em vista a manifestação de lavra da
Fazenda Municipal, a qual, em observância aos descontos concedidos por meio do Programa de
Regularização Incentivada do Município de Belém, considerou que o valor bloqueado através do sistema
BACENJUD é suficiente à quitação integral do débito, INTIME-SE o executado, através de carta com aviso
de recebimento, para manifestar-se no prazo de 10 (dez) dias, quanto ao seu interesse em obter os
descontos concedidos pela Municipalidade e a possibilidade de liberação dos valores bloqueados, por
meio de alvará, em favor da Exequente, comparecendo na Secretaria deste Juízo, a fim de que seja
1051
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

designada data para realização de audiência de conciliação. 2. Certificada a ausência de qualquer


manifestação pelo executado, INTIME-SE a Exequente, no prazo de 20 (vinte) dias, atualizar o valor do
debito, considerando que parte do valor já se encontra bloqueada por este Juízo ou requerer o que
entender de direito, permitindo o regular trâmite processual. Int., dil e cumpra-se com urgência. Belém/PA,
21 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00405004620088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811097721
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:WANDA CARDOSO BRAGA Representante(s):
BRENDA QUEIROZ JATENE (ADVOGADO) EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE
BELEM. VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM em face de WANDA CARDOSO BRAGA, com fundamento na Lei nº 6.830/80
(LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU referente aos exercícios 2003/2004/2005/2006,
atinente ao imóvel com sequencial nº 093607, identificado nos autos, perfazendo o valor atualizado de R$-
17.198,69 (dezessete mil, cento e noventa e oito reais e sessenta e nove centavos). Devidamente
citada, a requerida não constituiu patrono para atuar nos autos. Realizada a penhora e avaliação do
imóvel, novamente a executada quedou-se inerte, deixando de diligenciar no feito, a fim de efetuar o
parcelamento/pagamento do débito ou mesmo, apresentar exceção de pré-executividade e/ou opor
embargos à execução, a fim de discutir a dívida tributária lançada, ocasião em que se determinou a
alienação do bem, para a quitação do débito. Inobstante tratar-se de parte revel, em conjunto com a
intimação da ré, via publicação de edital, nos termos do parágrafo único do art. 889 do Código de
Processo Civil, também fora expedido mandado de intimação para que a proprietária/ocupante do imóvel
tomasse conhecimento do leilão designado por este Juízo, conforme se infere de leitura dos autos.
Neste sentido, efetuada a tentativa de alienação em 1ª e 2ª hasta, o bem fora alienado em favor de
CRISTIANE PAUXIS DE MORAES (arrematante), no valor de R$-80.000,00 (oitenta mil reais), o qual fora
integralmente depositado em Juízo, dentro do prazo concedido, conforme certificado pelo sr. Diretor de
Secretaria às fl. retro. No dia 23/10/2018 foi lavrado o AUTO DE ARREMATAÇÃO, devidamente
assinado pelo juiz, pelo leiloeiro e pelo arrematante, sendo a arrematação considerada PERFEITA,
ACABADA E IRRETRATÁVEL (art. 901 e ss do CPC). Note-se que, decorrido o prazo superior ao
previsto no art. 903, §2º do CPC, isto é, 10 (dez) dias, NÃO FORAM APRESENTADOS EMBARGOS A
ARREMATAÇÃO OU QUALQUER OUTRA IMPUGNAÇÃO, TAMPOUCO INDICADO ALGUM VÍCIO QUE
MACULASSE O ATO EXPROPRIATÓRIO, conforme verificado por este Juízo em consulta ao sistema
LIBRA, razão pela qual, deverá o feito prosseguir. Neste sentido: a) Nos termos do art. 901 do CPC,
EXPEÇA-SE a carta de arrematação do bem imóvel, com o respectivo mandado de imissão na posse,
considerando que já comprovado nos autos o pagamento integral do valor do bem, cientificando-se que o
executado/ocupante do imóvel deverá deixar o bem no prazo de 30 (trinta) dias. Desde logo, acaso
decorrido referido prazo sem o cumprimento da decisão, fica autorizado o uso de força policial, permitindo
o ingresso do arrematante no imóvel. b) EXPEÇA-SE alvará em favor do Município de Belém, no valor
de R$- R$-17.198,69 (dezessete mil, cento e noventa e oito reais e sessenta e nove centavos),
correspondente ao valor integral do débito atualizado, já acrescido de honorários advocatícios, conforme
informação obtida por este Juízo junto ao sistema da SEFIN. Junte-se. Após, cumpridas as diligências
acima indicadas, venham os autos conclusos, em conjunto com os processos nº 0010196-
13.2015.8.14.0301, indicado às fl. 29 pela exequente, também em trâmite neste Juízo. Dil., int. e
cumpra-se, com a urgência necessária. Belém/PA., 23 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00416770220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910940772
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:FARIAS E PEREIRA LTDA EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): REGINA MARCIA DE C. C. BRANCO
(ADVOGADO) . Processo: 2009.1.094077-2 VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE
EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra FARIAS E PEREIRA LTDA com
fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, do (s) exercício (s)
de 2007 de imóvel com sequencial 160345 identificado nos autos. Realizada a citação, conforme AR
existente nos autos, a parte não se manifestou, foi expedido o mandado de penhora, conforme fl. 08. O
Município requereu a suspensão do processo em virtude de o débito ter sido parcelado em âmbito
administrativo, conforme petição e documentais de fls.16/17. Município requereu extinção do processo, em
virtude do pagamento integral do débito, inclusive no que tange aos honorários advocatícios, condenando
o executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e documentais de fls. 19/30. É o relatório.
1052
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do
pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2008 a 2010, comprovado pelo(s) documento(s)
de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo
de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por
ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio
da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as
despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva somente após o
pagamento das custas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os
fins de direito. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os
presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26 de novembro de
2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL
AC
PROCESSO: 00431834420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ANTONIO JOAQUIM S DE LIMA. VISTOS 1. Trata-se de
execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo
havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda
Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema
SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a
determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00432665520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:WALDIR LOPES CORDEIRO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS 1.
Considerando o transcurso de meses desde a petição do Município que requer a intimação da executada
para pagar parcela do acordo firmado entre as partes e a demora no cumprimento das decisões judiciais, o
deferimento do pedido apenas causaria entraves ao prosseguimento do feito sem corresponder em
satisfação do exequente, porquanto até o possível pagamento a dívida não teria mais o mesmo valor
daquele que o exequente entende devido, razão pela qual, INDEFIRO o pedido, ressaltando ainda, haver
de se considerar que o parcelamento fora firmado em âmbito administrativo, sob o qual este Juízo não tem
nenhuma ingerência, haja vista tratar-se de medida administrativa, concedida pelos Órgãos cabíveis. 2.
Certifique-se acerca do cumprimento da decisão que determinou a citação da parte executada,
procedendo a juntada do respectivo AR aos autos. Em caso negativo, cumpra-se a determinação, através
1053
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

de carta com aviso de recebimento. 3. Acaso cumprida a decisão, entretanto, havendo o retorno negativo
do AR, renovem-se as diligências citatórias através de oficial de justiça, permitindo o regular
prosseguimento do feito. 4. Atente-se, desde logo, que fazendo-se necessário a realização de diligência
por oficial de justiça, tendo em vista a decisão proferida no processo nº 0800701-34.2018.8.14.0000
(Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas), INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de
30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que lhe
competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. DIL. E CUMPRA-SE. INT., DIL. E CUMPRA-SE.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00434311020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JOSE
PEREIRA DE JESUS. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém
visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente
nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no
cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD,
INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o
que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer
dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00435177820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JOAO D F MIRANDA. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal
ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a
citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda
Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema
SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a
determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00436251020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JOSE LUIZ DA C PINHEIRO. VISTOS 1. Trata-se de execução
fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a
citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda
Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema
SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a
determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
1054
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00460450820108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JOSE DE ANDRADE RAIOL. Processo 00460450820108140301 VISTOS 1. Face o
parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo
fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a
obrigação, nos termos do art. 922 do NCPC. 2. Como o parcelamento suspende a exigibilidade do crédito
tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha
havido expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a
Central de Mandados. 3. Determino o DESBLOQUEIO da quantia constrita por meio do sistema
BACENJUD (fls. 42/43), tanto em razão do parcelamento, quanto pela existência de penhora de bem
suficiente à garantia da execução (fl. 18). 4. Expeça-se alvará em favor do executado, para levantamento
dos valores transferidos à subconta vinculada ao processo. 5. Na oportunidade, efetuo o desbloqueio da
conta do Banco do Brasil (R$18,48). 6. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o exequente,
no prazo de 10 (dez) dias, acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito.
Int. Dil. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00479488720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:CARLOS B CUNHA. Processo: 0047948-87.2013.8.14.0301 VISTOS Tratam os presentes
autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra CARLOS B
CUNHA com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa
Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2009 a 2012 de imóvel com sequencial 079284
identificado nos autos. Realizada a citação, conforme AR presente nos autos, o Município de Belém
requereu a suspensão do processo em virtude do parcelamento do débito fiscal, conforme petição e
documentais de fls. 10/12. Em petição e documentais de fls. 17/22, o município informa que o débito não
foi adimplido pelo executado, e requereu o prosseguimento do feito com a penhora do imóvel. Em
manifestação, o Município requereu a extinção do processo, em virtude do pagamento integral do débito,
inclusive no que tange aos honorários advocatícios, e a condenação do executado ao pagamento de
custas judiciais, conforme petição e documentais de fls. 23/25. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com
fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do
débito referente ao(s) exercício(s) 2009 a 2012, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO
EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil.
Deixo de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que,
por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do
princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar
com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
1055
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00491907620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ANTONIO FARIAS DE LIMA. VISTOS Face o parcelamento do
débito fiscal perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal. Entretanto,
considerando o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos cumprimentos das decisões, devido
ao grande acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se,
no prazo de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender
de direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. Int. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00492441820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ALBINA DA S VASCONCELOS. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo
Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte,
conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a
inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização
dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens
e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que
para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja
indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no
presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns
dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de
bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém,
para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir,
sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00495501120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JOSE AUGUSTO DOS SANTOS GONCALVES Representante(s): OAB 13610-B -
ANDREA BARRETO RICARTE DE OLIVEIRA (DEFENSOR) . VISTOS 1. Tendo em vista a manifestação
de lavra da Fazenda Municipal, a qual, em observância aos descontos concedidos por meio do Programa
de Regularização Incentivada do Município de Belém, considerou que o valor bloqueado através do
sistema BACENJUD é suficiente à quitação integral do débito, INTIME-SE o executado, através de carta
com aviso de recebimento, para manifestar-se no prazo de 10 (dez) dias, quanto ao seu interesse em
obter os descontos concedidos pela Municipalidade e a possibilidade de liberação dos valores bloqueados,
por meio de alvará, em favor da Exequente, comparecendo na Secretaria deste Juízo, a fim de que seja
designada data para realização de audiência de conciliação. 2. Certificada a ausência de qualquer
manifestação pelo executado, INTIME-SE a Exequente, no prazo de 20 (vinte) dias, atualizar o valor do
debito, considerando que parte do valor já se encontra bloqueada por este Juízo ou requerer o que
entender de direito, permitindo o regular trâmite processual. 3. Considerando que o Executado se encontra
patrocinado pela Defensoria Pública, inobstante a expedição de carta postal, deverá a mesma ser
INTIMADA PESSOALMENTE ACERCA DA PRESENTE DECISÃO. Int., dil e cumpra-se com urgência.
Belém/PA, 21 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00501752120118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JUDITH MONTEIRO DOS SANTOS. PROCESSO 0050175-21.2011.8.14.0301 VISTOS 1.
1056
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Inobstante tratar-se de execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao
imóvel, nada obsta que seja realizado o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual,
certamente, trata-se de meio hábil e simplificado ao adimplemento do débito, especialmente que em
consonância aos Princípios da Economia e Celeridade Processual; considerando que JUDITH MONTEIRO
DOS SANTOS (CPF 158.108.442-00) figura na condição de responsável tributário junto à Prefeitura de
Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS
FINANCEIROS em nome da executada, por meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC
c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 2. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a
tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da
executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras, quer em virtude de os valores
serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o exequente para, no prazo de 30 (trinta)
dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis de penhora, permitindo o regular
prosseguimento do feito. 3. Noutro diapasão, na hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES,
permaneçam os autos conclusos para apreciação. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 22 de novembro
de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital JS
PROCESSO: 00504211720118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ALBERTINA F CARDOSO. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo
Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte,
conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a
inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização
dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens
e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que
para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja
indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no
presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns
dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de
bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém,
para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir,
sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00515210720118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:AGOSTINHO LOTECIA SOUZA. Processo: 0051521-07.2011.8.14.0301 VISTOS Tratam os
presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra
AGOSTINHO LOTECIA SOUZA com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança
relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2007 a 2009 de
imóvel com sequencial 214606 identificado nos autos. Frustrada a tentativa de citação, conforme certidão
de fl. 08, o Município requereu o prosseguimento do feito, com realização da citação por oficial de justiça,
e realizada a citação, persistindo o débito, fosse realizada a penhora do imóvel, conforme petição de fl. 10.
O município requereu a extinção do processo, em virtude do pagamento integral do débito, inclusive no
que tange aos honorários advocatícios, e a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais,
conforme petição e documentais de fls.10/13. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art.
156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s)
exercício(s) 2007 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o
executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do
pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio da
causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as
despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
1057
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00522769420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARIA LADINEIA FERREIRA DA SILVA. PROCESSO 0052276-94.2012.8.14.0301
VISTOS 1. Inobstante tratar-se de execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem',
vinculada ao imóvel, nada obsta que seja realizado o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o
qual, certamente, trata-se de meio hábil e simplificado ao adimplemento do débito, especialmente que em
consonância aos Princípios da Economia e Celeridade Processual; considerando que MARIA LADINEIA
FERREIRA SILVA (CPF 159.712.282-34) figura na condição de responsável tributário junto à Prefeitura de
Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS
FINANCEIROS em nome da executada, por meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC
c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 2. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a
tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da
executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras, quer em virtude de os valores
serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o exequente para, no prazo de 30 (trinta)
dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis de penhora, permitindo o regular
prosseguimento do feito. 3. Noutro diapasão, na hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES,
permaneçam os autos conclusos para apreciação. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 22 de novembro
de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital JS
PROCESSO: 00524175020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ANTONIO C A DE CARVALHO. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo
Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte,
conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a
inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização
dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens
e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que
para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja
indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no
presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns
dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de
bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém,
para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir,
sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00561072020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911278221
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA
Representante(s): REGINA MARCIA DE C. C. BRANCO (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA DE
NAZARE A SANTOS. VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta
pelo MUNICÍPIO DE BELÉM em face de MARIA DE NAZARÉ A SANTOS, com fundamento na Lei nº
6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU referente aos exercícios
1058
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

2005/2006/2007, atinente ao imóvel com sequencial nº 181072, identificado nos autos, perfazendo o valor
atualizado de R$-3.214,15 (três mil, duzentos e catorze reais e quinze centavos). Devidamente
citada, a requerida não constituiu patrono para atuar nos autos. Realizada a penhora e avaliação do
imóvel, novamente a executada quedou-se inerte, deixando de diligenciar no feito, a fim de efetuar o
parcelamento/pagamento do débito ou mesmo, apresentar exceção de pré-executividade e/ou opor
embargos à execução, a fim de discutir a dívida tributária lançada, ocasião em que se determinou a
alienação do bem, para a quitação do débito. Inobstante tratar-se de parte revel, em conjunto com a
intimação da ré, via publicação de edital, nos termos do parágrafo único do art. 889 do Código de
Processo Civil, também fora expedido mandado de intimação para que a proprietária/ocupante do imóvel
tomasse conhecimento do leilão designado por este Juízo, conforme se infere de leitura dos autos.
Neste sentido, efetuada a tentativa de alienação em 1ª e 2ª hasta, o bem fora alienado em favor de
ADENIR DOS SANTOS COSTA FILHO (arrematante), no valor de R$-34.000,00 (trinta e quatro mil reais),
o qual fora integralmente depositado em Juízo, dentro do prazo concedido, conforme certificado pelo sr.
Diretor de Secretaria às fl. retro. No dia 23/10/2018 foi lavrado o AUTO DE ARREMATAÇÃO,
devidamente assinado pelo juiz, pelo leiloeiro e pelo arrematante, sendo a arrematação considerada
PERFEITA, ACABADA E IRRETRATÁVEL (art. 901 e ss do CPC). Note-se que, decorrido o prazo
superior ao previsto no art. 903, §2º do CPC, isto é, 10 (dez) dias, NÃO FORAM APRESENTADOS
EMBARGOS A ARREMATAÇÃO OU QUALQUER OUTRA IMPUGNAÇÃO, TAMPOUCO INDICADO
ALGUM VÍCIO QUE MACULASSE O ATO EXPROPRIATÓRIO, conforme verificado por este Juízo em
consulta ao sistema LIBRA, razão pela qual, deverá o feito prosseguir. Neste sentido: a) Nos termos
do art. 901 do CPC, EXPEÇA-SE a carta de arrematação do bem imóvel, com o respectivo mandado de
imissão na posse, considerando que já comprovado nos autos o pagamento integral do valor do bem,
cientificando-se que o executado/ocupante do imóvel deverá deixar o bem no prazo de 30 (trinta) dias.
Desde logo, acaso decorrido referido prazo sem o cumprimento da decisão, fica autorizado o uso de força
policial, permitindo o ingresso do arrematante no imóvel. b) EXPEÇA-SE alvará em favor do Município
de Belém, no valor de R$- R$-3.214,15 (três mil, duzentos e catorze reais e quinze centavos),
correspondente ao valor integral do débito atualizado, já acrescido de honorários advocatícios, conforme
informação obtida por este Juízo junto ao sistema da SEFIN. Junte-se. Após, cumpridas as diligências
acima indicadas, venham os autos conclusos, em conjunto com os processos nº 0070810-
52.2013.8.14.0301 e 0811401-39.2018.8.14.0301, indicado às fl. 29 pela exequente, também em trâmite
neste Juízo. Dil., int. e cumpra-se, com a urgência necessária. Belém/PA., 23 de novembro de 2018.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital RP
PROCESSO: 00567690820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911292099
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:MANOEL BARROS A. FILHO EXEQUENTE:MUNICIPIO
DE BELEM - FAZENDA PUBLICA Representante(s): KHAREN LOBATO (ADVOGADO) . VISTOS
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
em face de MANOEL BARROS A FILHO, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a
cobrança relativa a débito de IPTU referente aos exercícios 2005/2006/2007, atinente ao imóvel com
sequencial nº 083575, identificado nos autos, perfazendo o valor atualizado de R$-3.613,73 (três mil,
seiscentos e treze reais e setenta e três centavos). Devidamente citada, a requerida não constituiu
patrono para atuar nos autos. Realizada a penhora e avaliação do imóvel, novamente a executada
quedou-se inerte, deixando de diligenciar no feito, a fim de efetuar o parcelamento/pagamento do débito
ou mesmo, apresentar exceção de pré-executividade e/ou opor embargos à execução, a fim de discutir a
dívida tributária lançada, ocasião em que se determinou a alienação do bem, para a quitação do débito.
Inobstante tratar-se de parte revel, em conjunto com a intimação da ré, via publicação de edital, nos
termos do parágrafo único do art. 889 do Código de Processo Civil, também fora expedido mandado de
intimação para que a proprietária/ocupante do imóvel tomasse conhecimento do leilão designado por este
Juízo, conforme se infere de leitura dos autos. Neste sentido, efetuada a tentativa de alienação em 1ª e
2ª hasta, o bem fora alienado em favor de MARIVALDO ALBUQUERQUE DO NASCIMENTO
(arrematante), no valor de R$-30.000,00 (trinta mil reais), o qual fora integralmente depositado em Juízo,
dentro do prazo concedido, conforme certificado pelo sr. Diretor de Secretaria às fl. retro. No dia
23/10/2018 foi lavrado o AUTO DE ARREMATAÇÃO, devidamente assinado pelo juiz, pelo leiloeiro e pelo
arrematante, sendo a arrematação considerada PERFEITA, ACABADA E IRRETRATÁVEL (art. 901 e ss
do CPC). Note-se que, decorrido o prazo superior ao previsto no art. 903, §2º do CPC, isto é, 10 (dez)
dias, NÃO FORAM APRESENTADOS EMBARGOS A ARREMATAÇÃO OU QUALQUER OUTRA
IMPUGNAÇÃO, TAMPOUCO INDICADO ALGUM VÍCIO QUE MACULASSE O ATO EXPROPRIATÓRIO,
1059
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

conforme verificado por este Juízo em consulta ao sistema LIBRA, razão pela qual, deverá o feito
prosseguir. Neste sentido: a) Nos termos do art. 901 do CPC, EXPEÇA-SE a carta de arrematação
do bem imóvel, com o respectivo mandado de imissão na posse, considerando que já comprovado nos
autos o pagamento integral do valor do bem, cientificando-se que o executado/ocupante do imóvel deverá
deixar o bem no prazo de 30 (trinta) dias. Desde logo, acaso decorrido referido prazo sem o cumprimento
da decisão, fica autorizado o uso de força policial, permitindo o ingresso do arrematante no imóvel.
b) EXPEÇA-SE alvará em favor do Município de Belém, no valor de R$- R$-3.613,73 (três mil,
seiscentos e treze reais e setenta e três centavos), correspondente ao valor integral do débito atualizado,
já acrescido de honorários advocatícios, conforme informação obtida por este Juízo junto ao sistema da
SEFIN. Junte-se. Após, cumpridas as diligências acima indicadas, venham os autos conclusos, em
conjunto com os processos nº 0093241-12.2015.8.14.0301, indicado às fl. 18 pela exequente, também em
trâmite neste Juízo. Dil., int. e cumpra-se, com a urgência necessária. Belém/PA., 23 de novembro
de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução
Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00572207620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:LAURIMAR JOSE DA SILVA COSTA. Processo: 0057220-76.2011.8.14.0301 VISTOS
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra LAURIMAR JOSE DA SILVA COSTA com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a
cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2007 a
2009 de imóvel com sequencial 380295 identificado nos autos. Realizada a citação, conforme AR presente
nos autos, o Município requereu a suspensão do processo em virtude de o débito ter sido parcelado em
âmbito administrativo, conforme petição e documentais de fls.07/14. Instado a manifestar-se, o município
informa que o débito não foi adimplido, e requereu o prosseguimento do feito, com a penhora do imóvel,
conforme petição e documentais de fls.22/26. O município requereu a extinção do processo, em virtude do
pagamento integral do débito, inclusive no que tange aos honorários advocatícios, e a condenação do
executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e documentais de fls.28/31. É o relatório.
PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do
pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2007 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s)
de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A
EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de
Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo
Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por
força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve
arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE
CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00573811820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JAIME GUILHERME BATISTA PAULO. Processo: 0057381-
18.2013.8.14.0301 VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra JAIME GUILHERME BATISTA PAULO com fundamento na Lei nº 6.830/80
1060
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

(LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s)
exercício(s) de 2009 a 2010,2012 de imóvel com sequencial 010784 identificado nos autos. Realizada a
citação, conforme AR presente nos autos, o Município requereu a suspensão do processo, em virtude do
parcelamento do débito em âmbito fiscal, conforme petição e documentais de fls. 09/15. Em petição e
documentais de fls. 17/24, o município informa que houve o parcelamento do débito referente aos
exercícios de 2009 a 2010, enquanto que o exercício de 2012 fora pago em âmbito administrativo,
requerendo a renovação da suspensão, e extinção do exercício de 2012. Em fl.25/25-v, este juízo julgou
extinto o crédito tributário referente ao exercício de 2012, em virtude do pagamento da dívida, inclusive no
que tange aos honorários advocatícios, condenando o executado ao pagamento de custas judiciais,
quanto aos exercícios de 2009 a 2010, este juízo suspendeu o processo, em virtude do parcelamento. O
município requereu a extinção do processo, em virtude do pagamento integral do débito, inclusive no que
tange aos honorários advocatícios, e a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais,
conforme petição e documentais de fls.29/31. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art.
156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s)
exercício(s) 2009 a 2010, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o
executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do
pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio da
causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as
despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00578798420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911315867
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018---REQUERIDO:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): EVANDRO ANTUNES COSTA (PROCURADOR(A)) REQUERENTE:UNIAO DE
ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 8265 - AFONSO MARCIUS VAZ LOBATO
(ADVOGADO) OAB 10840 - MARCIO ROBERTO MAUES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 19646 - DIO
GONCALVES CARNEIRO (ADVOGADO) OAB 20231 - EDUARDA GOUVEIA COSTA TUPIASSU
(ADVOGADO) LEONARDO ALCANTARINO MENESCAL (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS
O feito fora saneado às fl. 1096/1097, ocasião em que determinada a produção de provas periciais,
através de contador, tendo sido nomeado o seguinte profissional: Cláudio Humberto Duarte Barbosa, o
qual apresentou proposta de honorários no valor de R$-100.000,00 (cem mil reais). Instada a manifestar-
se, a parte embargante concordou com o valor indicado, conforme manifestação de fl. retro, requerendo a
abertura de subconta para a realização do depósito. Desta forma, com fulcro no art. 465, §3º do CPC,
considerando o expresso aceite da embargante, bem como, tendo em vista que o valor requerido
corresponde 0,3% do valor inicial da causa, FIXO HONORÁRIOS PERICIAIS no montante de R$-
100.000,00 (cem mil reais), atentando-se o sr. Perito ao disposto no art. 465, §5º do CPC, a saber:
'Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá reduzir a remuneração inicialmente arbitrada
para o trabalho'. (grifou-se) Desta forma, INTIME-SE a autora, para, no prazo de 20 (vinte) dias, efetuar o
depósito do valor ora fixado, sob pena de indeferimento da prova pericial, em observância ao disposto no
art. 82 e 95 do CPC. Em seguida, INTIME-SE o sr. perito, para que informe seus dados bancários, ficando
desde logo, AUTORIZADA A EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ de 50% (cinquenta por cento) do valor devido em
favor do mesmo. Deverá o perito observar o disposto no art. 474 do CPC e demais disposições legais,
1061
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

cumprindo o encargo que lhe foi designado, no prazo de 30 (trinta) dias, conforme decisão de fl
1096/1096v Por fim, deverá a autora ficar ciente quanto à necessidade de apresentação, em tempo hábil,
dos documentos necessários à realização da perícia contábil, uma vez requerido pelo perito, em
observância ao Princípio da Boa Fé Processual e sob pena de serem aplicadas eventuais multas
processuais. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00579682720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911317079
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA
Representante(s): CLEBIA KAANINA SANTOS (ADVOGADO) EXECUTADO:RAIMUNDO MONTEIRO
TAVARES. VISTOS Oficie-se ao Cartório de Registro de Imóveis competente, para que informe, no prazo
de 10 (dez) dias, acerca da inscrição da penhora na matrícula do imóvel. Caso não tenha sido realizada,
fica desde já determinada a sua efetivação. Sendo inviável a realização da penhora, esclareça o Cartório
os motivos que ensejaram a não constrição, informando, ainda, a existência de registro imobiliário do bem.
Após, com ou sem manifestação, retornem conclusos. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. Adriano
Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00580449320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ANTONIO DOS REIS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS 1. Considerando o transcurso de meses
desde a petição do Município que requer a intimação da executada para pagar parcela do acordo firmado
entre as partes e a demora no cumprimento das decisões judiciais, o deferimento do pedido apenas
causaria entraves ao prosseguimento do feito sem corresponder em satisfação do exequente, porquanto
até o possível pagamento a dívida não teria mais o mesmo valor daquele que o exequente entende
devido, razão pela qual, INDEFIRO o pedido, ressaltando ainda, haver de se considerar que o
parcelamento fora firmado em âmbito administrativo, sob o qual este Juízo não tem nenhuma ingerência,
haja vista tratar-se de medida administrativa, concedida pelos Órgãos cabíveis. 2. Certifique-se acerca do
cumprimento da decisão que determinou a citação da parte executada, procedendo a juntada do
respectivo AR aos autos. Em caso negativo, cumpra-se a determinação, através de carta com aviso de
recebimento. 3. Acaso cumprida a decisão, entretanto, havendo o retorno negativo do AR, renovem-se as
diligências citatórias através de oficial de justiça, permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Atente-
se, desde logo, que fazendo-se necessário a realização de diligência por oficial de justiça, tendo em vista a
decisão proferida no processo nº 0800701-34.2018.8.14.0000 (Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas), INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o
seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. DIL. E CUMPRA-SE. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00583000720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ELENILDA PEREIRA RODRIGUES. Processo: 0058300-07.2013.8.14.0301 VISTOS
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra ELENILDA PEREIRA RODRIGUES com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a
cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2009 a
2012 de imóvel com sequencial 164397 identificado nos autos. Realizada a citação, conforme AR presente
nos autos, o Município de Belém requereu a suspensão do processo em virtude do parcelamento do débito
fiscal, conforme petição e documentais de fls. 12/13. Instado a manifestar-se, o Município requereu a
extinção do processo, em virtude do pagamento integral do débito, inclusive no que tange aos honorários
advocatícios, e a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e
documentais de fls.15/17. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do
Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2009 a
2012, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em
consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art.
924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários
advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram
1062
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte
que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO
O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO
NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no
prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no prazo
assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após
o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de
pagamento, observadas as formalidades legais. Em seguida, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-
CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do
Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à
Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Após o trânsito em
julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26 de Novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00595590820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA MUNICIPAL DE BELEM Representante(s):
BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ALUISIO PEREIRA S DA ROCHA.
VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de
débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio
da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de
inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e
RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO
A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos
sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00637416820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911433164
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:MANOEL VERA CRUZ SILVA EXEQUENTE:MUNICÍPIO
DE BELÉM - FAZENDA PÚBLICA Representante(s): CAMILA MIRANDA DE FIGUEIREDO
(ADVOGADO) . VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta
pelo MUNICÍPIO DE BELÉM em face de MANOEL VERA CRUZ SILVA, com fundamento na Lei nº
6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU referente aos exercícios
2005/2006/2007, atinente ao imóvel com sequencial nº 088897, identificado nos autos, perfazendo o valor
atualizado de R$-3.282,27 (três mil, duzentos e oitenta e dois reais e vinte e sete centavos).
Devidamente citada, a requerida não constituiu patrono para atuar nos autos. Realizada a penhora e
avaliação do imóvel, novamente a executada quedou-se inerte, deixando de diligenciar no feito, a fim de
efetuar o parcelamento/pagamento do débito ou mesmo, apresentar exceção de pré-executividade e/ou
opor embargos à execução, a fim de discutir a dívida tributária lançada, ocasião em que se determinou a
alienação do bem, para a quitação do débito. Inobstante tratar-se de parte revel, em conjunto com a
intimação da ré, via publicação de edital, nos termos do parágrafo único do art. 889 do Código de
Processo Civil, também fora expedido mandado de intimação para que a proprietária/ocupante do imóvel
tomasse conhecimento do leilão designado por este Juízo, conforme se infere de leitura dos autos.
Neste sentido, efetuada a tentativa de alienação em 1ª e 2ª hasta, o bem fora alienado em favor de
MARIVALDO ALBUQUERQUE DO NASCIMENTO (arrematante), no valor de R$-30.000,00 (trinta mil
reais), o qual fora integralmente depositado em Juízo, dentro do prazo concedido, conforme certificado
pelo sr. Diretor de Secretaria às fl. retro. No dia 23/10/2018 foi lavrado o AUTO DE ARREMATAÇÃO,
devidamente assinado pelo juiz, pelo leiloeiro e pelo arrematante, sendo a arrematação considerada
PERFEITA, ACABADA E IRRETRATÁVEL (art. 901 e ss do CPC). Note-se que, decorrido o prazo
superior ao previsto no art. 903, §2º do CPC, isto é, 10 (dez) dias, NÃO FORAM APRESENTADOS
1063
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EMBARGOS A ARREMATAÇÃO OU QUALQUER OUTRA IMPUGNAÇÃO, TAMPOUCO INDICADO


ALGUM VÍCIO QUE MACULASSE O ATO EXPROPRIATÓRIO, conforme verificado por este Juízo em
consulta ao sistema LIBRA, razão pela qual, deverá o feito prosseguir. Neste sentido: a) Nos termos
do art. 901 do CPC, EXPEÇA-SE a carta de arrematação do bem imóvel, com o respectivo mandado de
imissão na posse, considerando que já comprovado nos autos o pagamento integral do valor do bem,
cientificando-se que o executado/ocupante do imóvel deverá deixar o bem no prazo de 30 (trinta) dias.
Desde logo, acaso decorrido referido prazo sem o cumprimento da decisão, fica autorizado o uso de força
policial, permitindo o ingresso do arrematante no imóvel. b) EXPEÇA-SE alvará em favor do Município
de Belém, no valor de R$- R$-3.282,27 (três mil, duzentos e oitenta e dois reais e vinte e sete centavos),
correspondente ao valor integral do débito atualizado, já acrescido de honorários advocatícios, conforme
informação obtida por este Juízo junto ao sistema da SEFIN. Junte-se. Após, cumpridas as diligências
acima indicadas, venham os autos conclusos, para apreciação. Dil., int. e cumpra-se, com a urgência
necessária. Belém/PA., 23 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz
de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00641499120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:DARIO DA CONCEICAO DIAS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ ? 2ª Vara de Execução Fiscal ? Comarca de Belém Processo: 0064149-
91.2012.8.14.0301 VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra DARIO DA CONCEICAO DIAS com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF),
objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos dos
exercício(s) de 2008 a 2010 de imóvel com sequencial 162859 identificado nos autos. Realizada a citação,
conforme AR existente nos autos, a parte não se manifestou, foi expedido o mandado de penhora,
conforme fl. 10. Em ato contínuo, conforme certidão de fl.12, foi realizada a penhora do imóvel e o
executado fora intimado, contudo este não assinou o mandado. Foi expedido o mandado de intimação
para a audiência de conciliação, conforme certidão de fl.15. Município requereu extinção do processo, em
virtude do pagamento integral do débito, inclusive no que tange aos honorários advocatícios, condenando
o executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e documentais de fls. 18/21. É o relatório.
PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do
pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2008 a 2010, comprovado pelo(s) documento(s)
de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo
de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por
ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio
da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as
despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva somente após o
pagamento das custas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os
fins de direito. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os
presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26 de novembro de
2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL
AC
PROCESSO: 00674544920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
1064
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EXECUTADO:LOURENSO DO VALE PAIVA. Processo: 0067454-49.2013.8.14.0301 VISTOS Tratam os


presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra
LOURENSO DO VALE PAIVA com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa
a débito de IPTU do(s) exercício(s) de 2009,2011 E 2012 de imóvel com sequencial 263827 identificado
nos autos. Determinada a citação, o Município de Belém requereu o prosseguimento da demanda, com a
realização da citação do executado, conforme petição e documentais de fls. 06/10. A petição e
documentais de fls.12/17, o Município requereu a extinção do processo, em virtude do pagamento integral
do débito, inclusive no que tange aos honorários advocatícios, e a condenação do executado ao
pagamento de custas judiciais. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do
Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s)
2009,2011 E 2012, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o
executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do
pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio da
causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as
despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de Novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00675835420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MIGUEL JOAO DE CASTRO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS 1. Considerando o transcurso de
meses desde a petição do Município que requer a intimação da executada para pagar parcela do acordo
firmado entre as partes e a demora no cumprimento das decisões judiciais, o deferimento do pedido
apenas causaria entraves ao prosseguimento do feito sem corresponder em satisfação do exequente,
porquanto até o possível pagamento a dívida não teria mais o mesmo valor daquele que o exequente
entende devido, razão pela qual, INDEFIRO o pedido, ressaltando ainda, haver de se considerar que o
parcelamento fora firmado em âmbito administrativo, sob o qual este Juízo não tem nenhuma ingerência,
haja vista tratar-se de medida administrativa, concedida pelos Órgãos cabíveis. 2. Certifique-se acerca do
cumprimento da decisão que determinou a citação da parte executada, procedendo a juntada do
respectivo AR aos autos. Em caso negativo, cumpra-se a determinação, através de carta com aviso de
recebimento. 3. Acaso cumprida a decisão, entretanto, havendo o retorno negativo do AR, renovem-se as
diligências citatórias através de oficial de justiça, permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Atente-
se, desde logo, que fazendo-se necessário a realização de diligência por oficial de justiça, tendo em vista a
decisão proferida no processo nº 0800701-34.2018.8.14.0000 (Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas), INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o
seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. DIL. E CUMPRA-SE. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00697010320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
1065
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

EXECUTADO:RAIMUNDO M NAIF FERREIRA. PROCESSO 0069701-03.2013.8.14.0301 VISTOS 1.


Sabe-se que a cobrança de débito de IPTU trata-se de obrigação 'propter rem', isto é, vinculada ao imóvel,
de modo que, nos termos do art. 34 do Código Tributário Nacional TANTO O PROPRIETÁRIO QUANTO O
POSSUIDOR DO IMÓVEL PODEM SER SUJEITO PASSIVO DO IPTU. No caso em apreço, o atual
ocupante do imóvel compareceu espontaneamente aos autos, a fim de participar da semana de
conciliação fiscal, ocasião em que efetuou o parcelamento do débito, conforme termo de audiência contido
nos autos, assumindo sua condição de responsável tributário pelo débito fiscal. Note-se que, o
parcelamento administrativo fora firmado em nome do próprio ocupante do imóvel, juntando comprovante
de residência a fim de comprovar tal condição, demonstrando inequívoco conhecimento acerca dos autos,
considerando que o acordo fora realizado após o ajuizamento da ação. Neste sentido, já se manifestou o
E.TJPA, através de decisão monocrática proferida pelo des. Roberto Gonçalves de Moura, nos autos do
processo eletrônico nº 0801573-49.2018.8.14.0000: Na hipótese em comento, observa-se que o juiz de
origem assentou na decisão ora objurgada que o procedimento executivo deve pautar-se no princípio do
melhor interesse do credor, de modo que a constrição de ativos financeiros de corresponsável tributário
constitui meio hábil e simplificado do adimplemento do débito. Assim sendo, em que pese o esforço do ora
agravante, não vislumbro, por ora, razões para a sustação da decisão guerreada. 2. Desta forma,
inobstante tratar-se de execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao
imóvel, nada obsta que seja realizado o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual,
certamente, trata-se de meio hábil e simplificado ao adimplemento do débito, especialmente que em
consonância aos Princípios da Economia e Celeridade Processual, considerando que RONILDE
OLIVEIRA NAIFF FERREIRA (CPF 210.386.352-68) figura na condição de responsável tributário junto à
Prefeitura de Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE'
DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome da parte executada, por meio do sistema BACENJUD, com fulcro
no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 3. Obtida a resposta e restando
INFRUTÍFERA a tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores, quer em razão de o
CNPJ/CPF da executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras, quer em virtude de
os valores serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o Município de Belém para, no
prazo de 30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis de penhora,
permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Noutro diapasão, na hipótese de haver BLOQUEIO DE
VALORES, permaneçam os autos conclusos para apreciação. Dil. e cumpra-se. Belém/PA, 22 de
novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital JS
PROCESSO: 03233230820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Embargos à Execução Fiscal em: 27/11/2018---EMBARGANTE:GREEN BELEM COMERCIO DE
VEICULOS LTDA Representante(s): JEFERSON ALEX SALVITO (ADVOGADO)
EMBARGADO:MUNICIPIO DE BELEM PA Representante(s): OAB 8676 - MIGUEL GUSTAVO
CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR(A)) . VISTOS Considerando a interposição do recurso de
apelação pelo embargante GREEN BELÉM COMERCIO DE VEICULOS LTDA às fl. 3073/3081 e tendo
em vista que a Municipalidade - apelada, já apresentou contra contrarrazões, REMETAM-SE OS AUTOS
AO TRIBUNAL, com as homenagens de estilo, observadas as cautelas de praxe. DIL E CUMPRA-SE.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 04400851020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 11185 - CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:HUGO HOLANDA DE L JUNIOR. VISTOS Face o parcelamento do débito fiscal perante à
SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal. Entretanto, considerando o prazo
requerido pela Municipalidade e a demora nos cumprimentos das decisões, devido ao grande acervo desta
vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se, no prazo de 10 (dez)
dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena
de aplicação do art. 40 da LEF. Int. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
1066
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
1067
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL

Número do processo: 0852090-28.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RAQUEL BENTES


CORREA Participação: ADVOGADO Nome: RAQUEL BENTES CORREAOAB: 2955 Participação: RÉU
Nome: ESTADO DO PARA Vistos e etc. DEFIRO O BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA RAQUEL
BENTES CORRÊA,qualificada na inicial, ajuizou a presenteAÇÃO DECLARATÓRIA DE NEGATIVA DE
DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E RESTITUIÇÃO EM DOBRO COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADAem face doESTADO DO PARÁ. A autora tenciona obter a anulação do débito
inscrito em dívida ativa, consubstanciado na CDA 2016570012101, a partir do AINF 0120155100057523.
Autuação esta que lhe imputa ausência de recolhimento de ITCMD. Insurge-se a autora pleiteando o
reconhecimento da nulidade da CDA e danos morais, uma vez que alega que o referido imposto fora pago
integralmente na ocasião do inventário. Requer em tutela de urgência a determinação para que o Fisco
cancele o protesto, supostamente indevido, perante o Tabelionato de Protesto II Ofício ?Moura Palha?. É o
relatório. Tendo em vista que no presente caso o débito tributário questionado foi apresentado para
Protesto, nos termos da Lei nº 9.942/97, e que a causa de pedir da ação consiste na alegação, entre
outras coisas, da quitação do tributo, o que em tese, não autoriza a sua cobrança,RESERVO-MEpara
apreciar o pedido de tutela de urgência após o prazo para defesa do Estado. P.R. e Intimem-se a autora, a
SEFA /PA e a PGE/PA, dando ciência desta decisão.Cite-se o Estado do Pará, por seu Procurador Geral,
para apresentar contestação no prazo legal.Belém, 21 de novembro de 2018. MÔNICA MAUES NAIF
DAIBESJuíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal da Capital

Número do processo: 0848439-85.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RODOBENS


CAMINHOES CIRASA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: RUBENS ANTONIO ALVESOAB:
181294/SP Participação: AUTOR Nome: RODOBENS AUTOMOVEIS RIO PRETO LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: RUBENS ANTONIO ALVESOAB: 181294/SP Participação: AUTOR Nome:
RODOBENS COMERCIO E LOCACAO DE VEICULOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: RUBENS
ANTONIO ALVESOAB: 181294/SP Participação: RÉU Nome: ESTADO DO PARAR.H. I- Reservo-me para
apreciar o pedido de tutela de urgência após a contestação; II- Cite-se o Estado do Pará, por seu
Procurador Geral, para apresentar contestação no prazo legal. Belém, 23 de novembro de 2018. MÔNICA
MAUÉS NAIF DAIBESJuíza de Direito titular da 3ºVara de Execução Fiscal da Capital

Número do processo: 0265228-82.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: EXECUTADO Nome: S. R. TECIDOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: IVAN
MORAES FURTADO JUNIOROAB: 3953INTIMAÇÃO DECISÃO ID -7436540: VISTOS 1. Considerando a
possibilidade de parcelamento de custas judiciais conforme leitura do art. 98, §6º do CPC, regulamentado
por meio da PORTARIA CONJUNTA N° 3/2017-GPA/P/CJRMB/CJCI deste TJPA, que, em seu art. 4º,
permite o parcelamento de custas finais, nos casos de processos em que não houve a antecipação do seu
pagamento, como é a situação dos autos, tendo em vista o pedido para parcelamento de
custas,AUTORIZO O PARCELAMENTO DAS CUSTAS JUDICIAIS FINAIS, em 04 (quatro) parcelas
mensais e sucessivas, nos termos do art. 3º PORTARIA CONJUNTA N° 3/2017-GPA/P/CJRMB/CJCI.
Transcorrido o prazo de parcelamento, certifique-se acerca do pagamento das custas nos termos da
portaria mencionada e, em seguida, arquivem-se os autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no
sistema LIBRA. 2.Não cumprido o parcelamento,certifique-se o não recolhimento das custas nos autos, e,
em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. APÓS, ARQUIVEM-SE OS PRESENTES AUTOS, COM AS CAUTELAS
LEGAIS, DANDO-SE BAIXA NO SISTEMA LIBRA. Int. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. MÔNICA
MAUÉS NAIF DAIBESJuíza de Direito Titular da 3ª Vara de Execução Fiscal Assinado eletronicamente
p o r : M O N I C A M A U E S N A I F
1068
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DAIBEShttp://pje.tjpa.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seamID do documento:7436540

Número do processo: 0854844-40.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: ALEXANDRE MARCIO


NOBREGA GOMES Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RODRIGO AIRES DA SILVA
PANTOJAOAB: 8819 Participação: RÉU Nome: JOAO OLIVEIRA DOS SANTOS Participação: RÉU
Nome: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA Participação: RÉU Nome:
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARAVistos, etc.Preliminarmente, defiro os benefícios da
Justiça Gratuita nos moldes da Lei n. 1060/50.Considerando a Resolução nº 023/2007 ? TJE/PA
estabeleceu que a competência do Juízo da 6º Vara de Fazenda, hoje denominada 3ª Vara de Execução
Fiscal de Belém, é processar e julgarprivativamentematérias relacionadas a cobranças de tributos
estaduais, onde figura a Fazenda Pública Estadual em um dos polos da ação: A 30ª VARA CÍVEL SERÁ
DENOMINADA "6ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL",COM COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E
JULGAR, PRIVATIVAMENTE, OS FEITOS DE MATÉRIA FISCAL DO ESTADO DO PARÁ, ASSIM
DISCRIMINADOS:1)AS EXECUÇÕES FISCAIS AJUIZADAS PELO ESTADO E POR SUAS
RESPECTIVAS AUTARQUIAS, CONTRA DEVEDORES RESIDENTES E DOMICILIADOS NA CAPITAL,
SEM PREJUÍZO DO DISPOSTO NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 578 DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL; 2)OS MANDADOS DE SEGURANÇA, REPETIÇÃO DE INDÉBITO,ANULATÓRIA DO ATO
DECLARATIVO DA DÍVIDA, AÇÃO CAUTELAR FISCAL E OUTRAS AÇÕES QUE ENVOLVAM
TRIBUTOS ESTADUAIS;E AS CARTAS PRECATÓRIAS EM MATÉRIA FISCAL DE SUA COMPETÊNCIA.
Nos termos do art. 319, II e IV, do CPC,faculto à parte autora o prazo de 15(quinze) dias para que emende
a petição inicial, sob pena de indeferimento, a fim de adequar as partes do polo passivo da ação, bem
como os pedidos na inicial.Intimem-seDecorrido o prazo, certifique-se e voltem-me conclusos.Belém, 28
de novembro de 2018. Mônica Maués Naif DaibesJuíza de Direito Titular da 3ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0867061-18.2018.8.14.0301 Participação: IMPETRANTE Nome: MAGAZINE LUIZA


S/A Participação: ADVOGADO Nome: DANILO ANDRADE MAIAOAB: 13213/RS Participação:
IMPETRANTE Nome: MAGAZINE LUIZA S/A Participação: ADVOGADO Nome: DANILO ANDRADE
MAIAOAB: 13213/RS Participação: IMPETRANTE Nome: MAGAZINE LUIZA S/A Participação:
ADVOGADO Nome: DANILO ANDRADE MAIAOAB: 13213/RS Participação: IMPETRANTE Nome:
MAGAZINE LUIZA S/A Participação: ADVOGADO Nome: DANILO ANDRADE MAIAOAB: 13213/RS
Participação: IMPETRANTE Nome: MAGAZINE LUIZA S/A Participação: ADVOGADO Nome: DANILO
ANDRADE MAIAOAB: 13213/RS Participação: IMPETRANTE Nome: MAGAZINE LUIZA S/A Participação:
ADVOGADO Nome: DANILO ANDRADE MAIAOAB: 13213/RS Participação: IMPETRANTE Nome:
MAGAZINE LUIZA S/A Participação: ADVOGADO Nome: DANILO ANDRADE MAIAOAB: 13213/RS
Participação: IMPETRANTE Nome: MAGAZINE LUIZA S/A Participação: ADVOGADO Nome: DANILO
ANDRADE MAIAOAB: 13213/RS Participação: IMPETRADO Nome: DIRETOR DE ARRECADAÇÃO DE
RECEITAS DO ESTADO DO PARÁ Participação: IMPETRADO Nome: ESTADO DO PARA DECISÃOR.H.
1- MAGAZINE LUIZA S/Aimpetrou o presenteMANDADO DE SEGURANÇAPREVENTIVOcontra ato
praticado pelo DIRETOR DE ARRECADAÇÃO DE RECEITAS DO ESTADO DO PARÁ,com fundamento
na Lei nº 12.016/2009. 2- A impetrante, no exercício de sua empresa, vende mercadorias para pessoas
físicas e jurídicas não contribuintes de ICMS situadas no Estado do Pará. Desta feita, efetua o
recolhimento do DIFAL ? Diferencial de Alíquota de ICMS, de competência atribuída aos Estados
membros pela emenda constitucional nº 87/2015.3- Insurge-se contra tal exigência, uma vez que sua
instituição depende de previsão em Lei Complementar, lei esta que não existe. Nessa esteira, impetra o
presente mandado de segurança com o fim de suspender a exigibilidade dos créditos tributários do DIFAL
até a decisão de mérito, nos termos do art. 151, IV, do CTN.4- Ao final, requer seja concedida a segurança
definitiva, declarando nulo de pleno direito o ato impugnado, por ser medida de inconcussa e cristalina
Justiça.5- Vieram-me os autos conclusos para apreciação da medida liminar requerida na inicial.6- É o
sucinto relatório.7- DECIDO.8- A Lei Federal nº 12.016/2009 disciplinou o mandado de segurança
individual e coletivo, garantia fundamental da República Federativa do Brasil, em atenção ao art. 5º, LXIX,
da CRFB.9- Dispõe o art. 1º da supracitada Lei, in verbis: Conceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente
ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-
la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 10-No
1069
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

juízo prévio de admissibilidade, não se vislumbra as hipóteses de indeferimento liminar da inicial, previstas
nos arts. 5º, 6º, § 5º, e 10 da Lei 12.016/2009.11-Assim, sendo admissível omandamus,passo a análise da
liminar requerida na exordial.12-A impetrante requer a concessão de liminarinaudita altera pars,a fim
desuspender a exigibilidade dos créditos tributários de DIFAL, pugnando também para que lhe seja
concedida autorização com a finalidade de depositar em Juízo os valores questionados, mediante a
abertura de subconta do processo, em cumprimento ao art. 151, II, do CTN até o julgamento do presente
processo, afastando qualquer sanção, penalidade, restrição ou limitação de direitos em razão do não
recolhimento do referido imposto, no caso em exame.13-No caso em análise, vislumbra-se a presença dos
requisitos dofumus boni jurise dopericulum in mora, consistente na relevância dos motivos em que se
assenta o pedido inicial e a possibilidade da ocorrência de lesão irreversível ao direito da impetrante ou
dano de difícil reparação (de ordem patrimonial), na medida em queoDIFALnão pode ser validamente
exigido antes da edição de uma Lei Complementar Nacional que regulamente a Emenda constitucional nº
87/15, sob pena de afrontar o art. 146, incisos I e III, ?a?, da CF/88. Art. 146, CF/88 ? Cabe à
leiCOMPLEMENTAR:I ? dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre União,
osESTADOS, o Distrito Federal e os Municípios;III- estabelecer normas gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre:a) Definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos
impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes; 14-Afronta da mesma forma o art. 155, § 2º, inciso XII, alíneas ?a?, ?d? e ?i?, da CF/88. O
referido dispositivo prevê que cabe à lei complementar, em matéria de ICMS, definir seus contribuintes,
fixar o local das operações, assim como fixação de sua base de cálculo.15-Também resta patente
opericulum in mora, uma vez que na situação em que se encontra, o impetrado poderá dar seguimento às
providências coercitivas tendentes à imposição de penalidades para que a impetrante recolha o tributo
como, por exemplo, o ajuizamento de Execução Fiscal.16-Portanto, presente os requisitos dofumus boni
jurise dopericulum in mora,consistente na relevância dos motivos em que se assenta o pedido inicial e na
possibilidade da ocorrência de dano de difícil reparação à impetrante, restando evidenciado,prima facie,a
boa aparência do direito da impetrante e a razoabilidade de sua pretensão à medida de urgência requerida
na exordial.17-O art. 7º, III, da Lei Federal n. 12.016/2009 prevê:Art. 7º. Ao despachar a inicial, o juiz
ordenará: [...] III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante
e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado
exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa
jurídica.18-Vislumbra-se, ainda, a segura reversibilidade da medida liminar, que pode ser revogada ou
cassada a qualquer tempo (LMS, art. 7º, § 3º), não se afigurando a necessidade de exigência de caução,
com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.19-ANTE O EXPOSTO, sem prejuízo de
revogação posterior, face à relevância do fundamento do pedido e a plausibilidade do direito invocado pela
parte(fumus boni júris),comprovado pela documentação acostada ao pleito, bem como pelo perigo de dano
irreparável ou de difícil reparação(periculum in mora),DEFIRO A MEDIDA LIMINAR REQUERIDA,inaudita
altera pars,com fundamento no art. 1º e 7º, inciso III, da Lei nº 12.016/2009e art. 151, IV, do
CTN,paraDETERMINARA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DE DIFAL
ORA QUESTIONADOS E OBJETO DE DEPÓSITO JUDICIAL PELA REQUERENTE, PARA ATENDER À
FINALIDADE EXCLUSIVA DO DISPOSTO NO ART. 151, II, DO CTN, AUTORIZANDO A REQUERENTE
A REALIZAR OS DEPÓSITOS JUDICIAIS,até o julgamento do presente processo, afastando, NESSA
HIPÓTESE APENAS, qualquer sanção, penalidade, restrição ou limitação de direitos em razão do não
recolhimento do referido imposto, relativamente à operações interestaduais com mercadorias vendidas a
consumidoras finais não?contribuintes do ICMS localizados no estado do Pará.20-Intime-se a autoridade
coatora para cumprimento da presente decisão, notificando-a para prestar informações no prazo de 10
(dez) dias, bem como dê-se ciência do feito à pessoa jurídica de direito público interessada, por meio de
seu representante judicial, nos termos dos incisos I e II do artigo 7º da Lei nº 12.016/2009.21-Em caso de
descumprimento desta decisão arbitro multa diária cominatória de R$-1.000,00 (mil reais), até o limite de
R$ 10.000, 00 (dez mil reais) sujeita à responsabilidade solidária do Estado e do agente ou servidor
público que obstar o cumprimento da liminar concedida (art. 537 do CPC).22-Após o decurso do prazo
para informações, abra-se vista ao Ministério Público, para parecer no prazo de 10 (dez) dias, nos termos
do art. 12 da Lei Mandamental.23-Cadastre-se o Estado do Pará no pólo passivo para fins de intimação e
notificação.24 - Providencie-se a abertura de subconta processual para os fins de Direito. P.R.I.C.
Belém,29denovembrode 2018. MÔNICA MAUÉS NAIF DAIBESJuíza de Direito Titular da 3ªVara
deExecução Fiscal da Capital
1070
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

Número do processo: 0841146-64.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: JSL S/A. Participação:


ADVOGADO Nome: RUBENS ANTONIO ALVESOAB: 181294/SP Participação: AUTOR Nome: CS
BRASIL TRANSPORTES DE PASSAGEIROS E SERVICOS AMBIENTAIS LTDA. Participação:
ADVOGADO Nome: RUBENS ANTONIO ALVESOAB: 181294/SP Participação: RÉU Nome: ESTADO DO
PARAVistos, etc. 1 ?JSL S/A, CS BRASIL TRANSPORTES DE PASSAGEIROS E SERVIÇOS
AMBIENTAIS LTDA e RODOVIÁRIO SCHIOajuizouAÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA, COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA C/C COM REPETIÇÃO
DE INDÉBITOem face daFAZENDA PÚBLICA DOESTADO DO PARÁ. 2- Os Autores figuram como
contratantes dos serviços de fornecimento da energia elétrica e de comunicação, nas qualidades de
contribuintes de fato, estão submetidos à exigência do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de
Comunicação ? ICMS ? incidente sobre estas operações. 3- Ao prever as alíquotas de cada produto e
serviço, determinou que sobre o fornecimento de energia elétrica deve incidir alíquota de 25% (vinte e
cinco por cento), conforme estabelecido no artigo, inciso II, alínea "i" e alínea "I", do RICMS/PA. Visa a
obtenção de decisão judicial que lhe reconheça e assegure o direito de recolher o ICMS do Estado do
Pará, incidente sobre a energia elétrica e serviço de telecomunicações, com base na alíquota não
majorada do tributo, qual seja, 17%, e não de 25%, respectivamente, considerando os princípios da
seletividade e da isonomia. 4-Requer medida liminar,inaudita altera pars,com o fim de que seja suspensa a
exigibilidade da parcela do ICMS correspondente à diferença entre alíquota básica e a alíquota incidente
sobre os serviços de comunicação e fornecimento de energia elétrica,na forma do disposto no art. 151,
inciso V do Código Tributário Nacional exigidas em todas as Contas Contratos dos Autores,UC nº7597690,
99074914, 18614421, 100724880, 101624927, 106787328 e 7559518. É o relatório. Passo à análise do
pedido de liminar. 5-Cuida a presente decisão exclusivamente da análise do pedido em sede de tutela de
urgência. 6-O CPCde 2015 trouxe em seu Livro V as denominadas tutelas provisórias, que englobam as
tutelas de urgência e as tutelas de evidência, agrupando as tutelas do gênero satisfativo com as
cautelares. 7-Disciplinou no parágrafo único do artigo 294 que ambas as tutelas podem ser cautelares ou
antecipadas, concedidas em caráter antecedente ou incidental no processo. 8-Já o artigo 297do já citado
diploma legal, prevê que, com base no Poder Geral de Cautela, o juiz pode determinar, as medidas que
julgar necessárias para efetivação da tutela provisória. 9-Mais adiante, o artigo. 300 dispõe sobre a
possibilidade deconceder tutela de urgência quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco do resultado útil do processo. ?Art. 300. A tutela de urgência será
concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou
risco ao resultado útil do processo. 10 -Observa-se que a questão controvertida dos presentes autos
reside na discussão jurídica acerca da legalidade ou não da cobrança de ICMS sobre a TUSD (Tarifa do
Uso do Sistema de Distribuição) nas contas de energia elétrica da parte autora. Verifica-se que a Autora
se insurge contra tal cobrança, que sustenta como ilegal por ausência de previsão legal, contrariando
dispositivos constitucionais.11-Preenchidos os dois pressupostos autorizativos para concessão, deve a
liminar ser deferida; ausentes ambos, ou apenas um deles, não pode encontrar guarida. 12-No que
respeita aos requisitos para a concessão de liminar, o primeiro (fumus bonis iuris) refere-se ao direito
pleiteado, o qual deve estar com indícios e provas razoáveis capazes de convencer o juiz da veracidade
dos fatos. Já o segundo requisito (periculum in mora) se traduz no perigo que há, caso a prestação
jurisdicional seja concedida somente ao final, podendo o objeto da ação perecer ou a parte vir a sofrer um
dano irreversível ou de difícil reparação. 13-Infere-se que o ponto sensível da questão se identifica no fato
de que o legislador paraense equiparou os serviços de energia elétrica e de telecomunicações à produtos
supérfluos, como bebidas, circulação de joias e cigarro, para fins de pagamento de ICMS, com alíquota
majorada em 25% e 30%, respectivamente. O que é objeto de inconformismo da requerente, na medida
em que as prestações de energia elétrica e telecomunicação são serviços essenciais, não podendo
equipará-los com tais produtos. Dessa forma, aduz que o Fisco estadual ignora os princípios da
seletividade e isonomia. Art. 155, CF/88. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos
sobre:II-operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as operações se iniciem no
exterior;§2ºO imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:III-poderá ser seletivo, em função da
essencialidade das mercadorias e dos serviços; 14-O princípio da seletividade, em função da
essencialidade, consiste na fixação de alíquotas de ICMS menores para produtos e serviços considerados
essenciais para a sociedade; produtos e serviços não essenciais sofrem tributação maior, incidindo
alíquotas mais elevadas. 15-Por óbvio que o Fisco paraense tem o dever de observar a seletividade no
ICMS. 16-Ocorre que a definição de alíquotas do ICMS submete-se a balizas mais amplas de atuação, de
modo que o Estado possui uma margem maior, utilizando-se de sua discricionariedade, ou seja, com base
1071
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

em critérios de conveniência e oportunidade, para definir os produtos e serviços considerados essenciais.


17-Vale ressaltar, ainda, a relação entre a técnica da seletividade e a função extrafiscal que o ICMS pode
ou não assumir. Assim, é sabido que o tributo ICMS não tem finalidade exclusivamente arrecadatória,
podendo servir ao propósito de ordenar a economia e as relações sociais. Nesta esteira, a fixação de
alíquotas maiores ou menores pode fomentar ou inibir determinados comportamentos com a finalidade de
consagrar outros valores constitucionais. Como exemplo cito o artigo 12 da Lei nº 5.530/89 que, ao lado
das previsões de alíquota de 25% e 30%, prevê também, alíquotas de 12% nas operações com
fornecimento de refeições; e de 7%, na entrada de máquinas e equipamentos importados do exterior,
destinados ao ativo permanente do estabelecimento industrial ou agropecuário importador. Nessa
linha:APELAÇÃOCÍVEL.ICMS.ENERGIAELÉTRICA.ALÍQUOTADE25%(VINTEECINCOPORCENTO).FIN
SCOMERCIAIS.OFENSAAOSPRINCÍPIOSCONSTITUCIONAISDASELETIVIDADE,EMRAZÃODAESSEN
CIALIDADEDOPRODUTO(ART.155§2º,III),DAISONOMIA(ART.150,II)EDACAPACIDADECONTRIBUTIVA(
ART.145,§1°).INOCORRÊNCIA.SENTENÇAMANTIDA.RECURSOCONHECIDOEDESPROVIDO.(TJSC,A
pelaçãoCívelnº2014.072566-2,de Chapecó,rel.Des.Subst.PauloRicardoBruschi,j.28/04/2015).Roborando
e s s e
entendimento:APELAÇÃO.ICMSSOBREENERGIAELÉTRICAESERVIÇOSDETELECOMUNICAÇÕES.ALÍ
QUOTADE25%(VINTEECINCOPORCENTO).INEXISTÊNCIADEVIOLAÇÃOAOPRINCÍPIOCONSTITUCIO
NALDASELETIVIDADE.TRIBUTAÇÃOESCALONADACÔNSONACOMOSPRINCÍPIOSDACAPACIDADEC
ONTRIBUTIVAEDAISONOMIA.RECURSODESPROVIDO."1. Não obstante sustente, grande parte da
doutrina, a inconstitucionalidade de leis estaduais que estabelecem alíquotas máximas(até25%) para o
ICMS incidente sobre operações com energia elétrica, sob o fundamento de que se trata de uma
mercadoria tão essencial quanto qualquer outra de primeira necessidade, a incidência de alíquota mais
elevada sobre as operações com energia elétrica não viola o princípio constitucional da seletividade
fundado na essencialidade da mercadoria (art.155,§2º, inciso III, da CF/88), sobre tudo por que não tem
apenas o objetivo de abastecer os cofres públicos com os recursos financeiros necessários à manutenção
das atividades estatais (fiscalidade), mas também o de evitar o consumo abusivo e o desperdício que, se
não for controlado pelo Poder Público, poderá levar ao racionamento forçado da energia elétrica,
comprometendo, indubitavelmente, o crescimento do País e, via de consequência, toda a sociedade
brasileira."(TJSC- Apelação Cível n.2007.030369-1,rel.Des.JaimeRamos,j.12.2.2010),ademais do que se
trata de medida respaldada pelos princípios tributários da capacidade contributiva e da
isonomia.(TJSC,ApelaçãoCívelnº0325646-02.2015.8.24.0023, da Capital,
rel.Des.JoãoHenriqueBlasi,j.04/10/2016) 18-Em tempo, este juízo não pode se furtar ao fato de que nossa
nação sofre uma crise financeira sem precedentes, com gritante queda de receita, aliada à presunção de
legitimidade e legalidade da atuação da Administração Pública, cabendo ao Estado, inclusive, contar com
a arrecadação desses ICMS na alíquota prevista em lei. A retirada da arrecadação de ICMS em energia e
em telecomunicações, com alíquotas de 25% e 30 %, de forma abrupta, via liminar, impactará políticas
públicas, execução do orçamento público anual e etc, prejudicando a população em detrimento de um
grande contribuinte, além do fundado receio de potencial efeito multiplicador de demandas. 19-Desta feita,
constato a ausência da fumaça do bom direito, haja vista a Fazenda, dentro de seu juízo de conveniência
e oportunidade, e considerando a função extrafiscal do ICMS, optou por tributar com alíquota de 25% as
operações com energia elétrica e 30% as de telecomunicações. 20-Após análise dos autos, impõe-se o
indeferimento da liminar postulada pela autora, eis que ausentes os requisitos necessários ao seu
deferimento. 21- Pelo exposto, presentes os requisitos do art. 300 do CPC combinado com o artigo 151,
inciso V, do CTN,INDEFIRO O PEDIDO LIMINAR. 22- Intimem-se as partes desta decisão. Cite-se o
Estado do Pará para contestação no prazo legal. Cumpra-se. Belém, 26 de novembro de 2018. Mônica
Maués Naif Daibes Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0848433-78.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RODOBENS


CAMINHOES CIRASA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: RUBENS ANTONIO ALVESOAB:
181294/SP Participação: AUTOR Nome: RODOBENS AUTOMOVEIS RIO PRETO LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: RUBENS ANTONIO ALVESOAB: 181294/SP Participação: AUTOR Nome:
RODOBENS COMERCIO E LOCACAO DE VEICULOS LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: RUBENS
ANTONIO ALVESOAB: 181294/SP Participação: RÉU Nome: ESTADO DO PARAVistos, etc. 1
?RODOBENS COMÉRCIO E LOCAÇÃO DE VEÍCULOS, RODOBENS VEÍCULOS COMERCIAIS
CIRASA, RODOBENS AUTOMÓVEIS RIO PRETO e PARÁ AUTOMÓVEISajuizouAÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA, COM PEDIDO DE TUTELA
1072
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

DE URGÊNCIA C/C COM REPETIÇÃO DE INDÉBITOem face daFAZENDA PÚBLICA DOESTADO DO


PARÁ. 2- Os Autores figuram como contratantes dos serviços de fornecimento da energia elétrica e de
comunicação, nas qualidades de contribuintes de fato, estão submetidos à exigência do Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação ? ICMS ? incidente sobre estas operações. 3- Ao prever
as alíquotas de cada produto e serviço, determinou que sobre o fornecimento de energia elétrica deve
incidir alíquota de 25% (vinte e cinco por cento), conforme estabelecido no artigo, inciso II, alínea "i" e
alínea "I", do RICMS/PA. Visa a obtenção de decisão judicial que lhe reconheça e assegure o direito de
recolher o ICMS do Estado do Pará, incidente sobre a energia elétrica e serviço de telecomunicações, com
base na alíquota não majorada do tributo, qual seja, 17%, e não de 25%, respectivamente, considerando
os princípios da seletividade e da isonomia. 4-Requer medida liminar,inaudita altera pars,com o fim de que
seja suspensa a exigibilidade da parcela do ICMS correspondente à diferença entre alíquota básica e a
alíquota incidente sobre os serviços de comunicação e fornecimento de energia elétrica,na forma do
disposto no art. 151, inciso V do Código Tributário Nacional exigidas em todas as Contas Contratos dos
Autores,UC nº11811027, 22845, 50013588, 1103563, 16241, 1841653, 3003733385, 3001150269,
81060002, 35726, 103563950, 80528841 e 3006224880. É o relatório. Passo à análise do pedido de
liminar. 5-Cuida a presente decisão exclusivamente da análise do pedido em sede de tutela de urgência.
6-O CPCde 2015 trouxe em seu Livro V as denominadas tutelas provisórias, que englobam as tutelas de
urgência e as tutelas de evidência, agrupando as tutelas do gênero satisfativo com as cautelares. 7-
Disciplinou no parágrafo único do artigo 294 que ambas as tutelas podem ser cautelares ou antecipadas,
concedidas em caráter antecedente ou incidental no processo. 8-Já o artigo 297do já citado diploma legal,
prevê que, com base no Poder Geral de Cautela, o juiz pode determinar, as medidas que julgar
necessárias para efetivação da tutela provisória. 9-Mais adiante, o artigo. 300 dispõe sobre a possibilidade
deconceder tutela de urgência quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco do resultado útil do processo. ?Art. 300. A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao
resultado útil do processo. 10 -Observa-se que a questão controvertida dos presentes autos reside na
discussão jurídica acerca da legalidade ou não da cobrança de ICMS sobre a TUSD (Tarifa do Uso do
Sistema de Distribuição) nas contas de energia elétrica da parte autora. Verifica-se que a Autora se
insurge contra tal cobrança, que sustenta como ilegal por ausência de previsão legal, contrariando
dispositivos constitucionais.11-Preenchidos os dois pressupostos autorizativos para concessão, deve a
liminar ser deferida; ausentes ambos, ou apenas um deles, não pode encontrar guarida. 12-No que
respeita aos requisitos para a concessão de liminar, o primeiro (fumus bonis iuris) refere-se ao direito
pleiteado, o qual deve estar com indícios e provas razoáveis capazes de convencer o juiz da veracidade
dos fatos. Já o segundo requisito (periculum in mora) se traduz no perigo que há, caso a prestação
jurisdicional seja concedida somente ao final, podendo o objeto da ação perecer ou a parte vir a sofrer um
dano irreversível ou de difícil reparação. 13-Infere-se que o ponto sensível da questão se identifica no fato
de que o legislador paraense equiparou os serviços de energia elétrica e de telecomunicações à produtos
supérfluos, como bebidas, circulação de joias e cigarro, para fins de pagamento de ICMS, com alíquota
majorada em 25% e 30%, respectivamente. O que é objeto de inconformismo da requerente, na medida
em que as prestações de energia elétrica e telecomunicação são serviços essenciais, não podendo
equipará-los com tais produtos. Dessa forma, aduz que o Fisco estadual ignora os princípios da
seletividade e isonomia. Art. 155, CF/88. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos
sobre:II-operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as operações se iniciem no
exterior;§2ºO imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:III-poderá ser seletivo, em função da
essencialidade das mercadorias e dos serviços; 14-O princípio da seletividade, em função da
essencialidade, consiste na fixação de alíquotas de ICMS menores para produtos e serviços considerados
essenciais para a sociedade; produtos e serviços não essenciais sofrem tributação maior, incidindo
alíquotas mais elevadas. 15-Por óbvio que o Fisco paraense tem o dever de observar a seletividade no
ICMS. 16-Ocorre que a definição de alíquotas do ICMS submete-se a balizas mais amplas de atuação, de
modo que o Estado possui uma margem maior, utilizando-se de sua discricionariedade, ou seja, com base
em critérios de conveniência e oportunidade, para definir os produtos e serviços considerados essenciais.
17-Vale ressaltar, ainda, a relação entre a técnica da seletividade e a função extrafiscal que o ICMS pode
ou não assumir. Assim, é sabido que o tributo ICMS não tem finalidade exclusivamente arrecadatória,
podendo servir ao propósito de ordenar a economia e as relações sociais. Nesta esteira, a fixação de
alíquotas maiores ou menores pode fomentar ou inibir determinados comportamentos com a finalidade de
consagrar outros valores constitucionais. Como exemplo cito o artigo 12 da Lei nº 5.530/89 que, ao lado
1073
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

das previsões de alíquota de 25% e 30%, prevê também, alíquotas de 12% nas operações com
fornecimento de refeições; e de 7%, na entrada de máquinas e equipamentos importados do exterior,
destinados ao ativo permanente do estabelecimento industrial ou agropecuário importador. Nessa
linha:APELAÇÃOCÍVEL.ICMS.ENERGIAELÉTRICA.ALÍQUOTADE25%(VINTEECINCOPORCENTO).FIN
SCOMERCIAIS.OFENSAAOSPRINCÍPIOSCONSTITUCIONAISDASELETIVIDADE,EMRAZÃODAESSEN
CIALIDADEDOPRODUTO(ART.155§2º,III),DAISONOMIA(ART.150,II)EDACAPACIDADECONTRIBUTIVA(
ART.145,§1°).INOCORRÊNCIA.SENTENÇAMANTIDA.RECURSOCONHECIDOEDESPROVIDO.(TJSC,A
pelaçãoCívelnº2014.072566-2,de Chapecó,rel.Des.Subst.PauloRicardoBruschi,j.28/04/2015).Roborando
e s s e
entendimento:APELAÇÃO.ICMSSOBREENERGIAELÉTRICAESERVIÇOSDETELECOMUNICAÇÕES.ALÍ
QUOTADE25%(VINTEECINCOPORCENTO).INEXISTÊNCIADEVIOLAÇÃOAOPRINCÍPIOCONSTITUCIO
NALDASELETIVIDADE.TRIBUTAÇÃOESCALONADACÔNSONACOMOSPRINCÍPIOSDACAPACIDADEC
ONTRIBUTIVAEDAISONOMIA.RECURSODESPROVIDO."1. Não obstante sustente, grande parte da
doutrina, a inconstitucionalidade de leis estaduais que estabelecem alíquotas máximas(até25%) para o
ICMS incidente sobre operações com energia elétrica, sob o fundamento de que se trata de uma
mercadoria tão essencial quanto qualquer outra de primeira necessidade, a incidência de alíquota mais
elevada sobre as operações com energia elétrica não viola o princípio constitucional da seletividade
fundado na essencialidade da mercadoria (art.155,§2º, inciso III, da CF/88), sobre tudo por que não tem
apenas o objetivo de abastecer os cofres públicos com os recursos financeiros necessários à manutenção
das atividades estatais (fiscalidade), mas também o de evitar o consumo abusivo e o desperdício que, se
não for controlado pelo Poder Público, poderá levar ao racionamento forçado da energia elétrica,
comprometendo, indubitavelmente, o crescimento do País e, via de consequência, toda a sociedade
brasileira."(TJSC- Apelação Cível n.2007.030369-1,rel.Des.JaimeRamos,j.12.2.2010),ademais do que se
trata de medida respaldada pelos princípios tributários da capacidade contributiva e da
isonomia.(TJSC,ApelaçãoCívelnº0325646-02.2015.8.24.0023, da Capital,
rel.Des.JoãoHenriqueBlasi,j.04/10/2016) 18-Em tempo, este juízo não pode se furtar ao fato de que nossa
nação sofre uma crise financeira sem precedentes, com gritante queda de receita, aliada à presunção de
legitimidade e legalidade da atuação da Administração Pública, cabendo ao Estado, inclusive, contar com
a arrecadação desses ICMS na alíquota prevista em lei. A retirada da arrecadação de ICMS em energia e
em telecomunicações, com alíquotas de 25% e 30 %, de forma abrupta, via liminar, impactará políticas
públicas, execução do orçamento público anual e etc, prejudicando a população em detrimento de um
grande contribuinte, além do fundado receio de potencial efeito multiplicador de demandas. 19-Desta feita,
constato a ausência da fumaça do bom direito, haja vista a Fazenda, dentro de seu juízo de conveniência
e oportunidade, e considerando a função extrafiscal do ICMS, optou por tributar com alíquota de 25% as
operações com energia elétrica e 30% as de telecomunicações. 20-Após análise dos autos, impõe-se o
indeferimento da liminar postulada pela autora, eis que ausentes os requisitos necessários ao seu
deferimento. 21- Pelo exposto, presentes os requisitos do art. 300 do CPC combinado com o artigo 151,
inciso V, do CTN,INDEFIRO O PEDIDO LIMINAR. 22- Intimem-se as partes desta decisão. Cite-se o
Estado do Pará para contestação no prazo legal. Cumpra-se. Belém, 26 de novembro de 2018. Mônica
Maués Naif Daibes Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0854827-04.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: PEROLA DISTRIBUICAO


E LOGISTICA LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: LIANDRO DOS SANTOS TAVARESOAB: 011
Participação: RÉU Nome: PARA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA Participação: RÉU Nome:
ESTADO DO PARADECISÃOR.H.Preliminarmente, observa-se a existência de conexão nos autos, desta
forma, apensem-se aos autos do processo de n.0829669-78.2017.8.14.0301, em trâmite nesta
vara.PÉROLA DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA LTDA, qualificada nos autos, ajuizou a presente AÇÃO
ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL em face do ESTADO DO PARÁ.Afirma a autora que tem como
objetivo contestar débitos do ICMS para com o Estado do Pará, os quais tramitam em quatros processos
de execução fiscal nesta vara, que totalizam o valor de R$3.565.000,00.Alega que todas os autos de
infração possuem a mesma acusação fiscal, que é o fato da AUTORA ?ter deixado de reter, em todo ou
em parte, o ICMS devido ao Estado do Pará, nas operações com produto sujeito ao regime de substituição
tributária durante o período fiscalizado?.E que segundo a acusação fiscal, a AUTORA, nos mais diversos
períodos, não ?destacou? e nem ?reteve? o ICMS devido ao Estado do Pará das mercadorias cujo
destinatário era do território Paraense, sendo eles especificamente: bebidas.Fundamentando sua
autuação no art. 39 da Lei 5.530/89, complementada pelos arts. 1º, 34º, 54º, I, 55º, II e 62 da referida lei,
1074
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

justificando a legitimidade passiva da autora nos ditames do Convênio ICMS 81/93. Informa que foram
aplicadas multas aos débitos da autora de 210% (duzentos e dez por cento) nos termos do art. 78, inciso I,
alínea ?k? da Lei 5.530/89.Requer em sede de tutela antecipada que a requerida suspenda a cobrança
judicial/administrativa dos tributos lançados, derivados dos autos de infração: 172013510000081-5,
172013510000227-3, 172013510000076-9 e 172013510000226-5, com a baixa de todos os registros junto
aos órgão de proteção ao crédito.Citado o Estado apresentou contestação nos autos, ID. Num. 7383281,
alegando, inépcia da inicial devido à ausência de apresentação dos autos de infrações discutidos, bem
como a validade dos mesmos, com a improcedência dos argumentos da empresa autora. Brevemente
relatados,Decido. Cuida a presente decisão exclusivamente da análise do pedido em sede de tutela
antecipada.São requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência antecipada requerida de
forma antecedentea demonstração de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco do resultado útil do processo (art. 300 c/c 303, caput, CPC).Observa-se que a questão
controvertida dos presentes autos é de fato e de direito, não havendo nos autos, por este momento,
elementos que justifiquem a concessão da tutela requerida, salvo o fundado receio de dano irreparável ou
de difícil reparação, contudo, para a concessão da tutela é imprescindível que se verifiquem em análise
sumaríssima, própria desta fase, todos os elementos em conjunto, o que não foi possível visualizar. Não
vislumbro nos autos prova inequívoca que induza à verossimilhança das alegações do autor, não
entendendo como prova inequívoca referida pelo art. 300 do CPC, a nulidade das cobranças
judiciais/administrativa. Ademais, compulsando os autos em busca da prova inequívoca capaz de formar
convicção necessária a concessão da tutela antecipada, este Juízo constata a ausência de provas das
supostas nulidades em questão. O inconformismo do requerente tem por base a impugnação de CDAS,
por entendertotal insubsistência da exação fiscal através de inequívoca prova documental.Ocorre
que,mencionadas Certidões descreve a infração e o enquadramento legal, expondo a ocorrência, a
infringência e sua consequente penalidade, requisitos exigidos legalmente e suficientes para compreensão
da Infração. Assim,não podemos nos olvidar que o ato administrativo impugnado goza de presunção de
validade e legalidade, sendo necessário para a suspensão da exigibilidade do crédito relativo em questão,
que a requerente demonstre cabalmente sua nulidade. Dessa forma, à primeira vista, as execuções fiscais
se apresentam revestido de todos os elementos que lhe conferem a presunção legal de validade e
legitimidade, motivo pelo qual inviável a suspensão da exigibilidade do seu crédito. Em relação ao
requerimento da suspensão de exigibilidade do crédito sem o oferecimento de garantia, tem-se que o art.
151 do CTN é claro ao dispor as hipóteses que possibilitam a suspensão da exigibilidade do crédito, senão
vejamos:Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu
montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. V ? a concessão
de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;(Incluído pela Lcp nº 104,
de 2001) VI ? o parcelamento.(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) Parágrafo único. O disposto neste artigo
não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito
seja suspenso, ou dela consequentes Dentre as hipóteses acima expostas apenas o depósito do seu
montante integral é idôneo para suspensão do crédito, não havendo a possibilidade de suspensão por
outras formas de garantia do juízo, nesse sentido: Ementa:AGRAVO INOMINADO EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO - MEDIDA CAUTELAR -CRÉDITOTRIBUTÁRIO-CAUÇÃO- CERTIDÃO POSITIVA DE
DÉBITO COM EFEITO DE NEGATIVA - POSSIBILIDADE - JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STJ -
NEGATIVA DE SEGUIMENTO - MANUTENÇÃO. - Admite-se acauçãorealcomo meioparaobtenção de
certidão positiva com efeito de negativa,sem que haja suspensão da exigibilidade do crédito tributário em
aberto. (PROCESSO: AGV 10024122509888003 MG; RELATOR: Elias Camilo; JULGAMENTO:
03/04/2014; ÓRGÃO JULGADOR: TJMG Câmaras Civeis/ 3ª Câmara Cível; PUBLICAÇÃO: 22.04.2014)
TRIBUTÁRIO. CAUÇÃO E CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITOS DE NEGATIVA. ART.206,CTN.
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL.É perfeitamente possível obter-se certidão positiva, com efeitos de
negativa, na forma do art.206,CTN, mediante caução suficiente de bens, evitando-se a contradição de
assegurar-se tal declaração a quem já responde execução e negando-se a mesma a quem, solvente, não
se encontra submisso a processo judicial e arcará com gravosa situação quanto a sua atividade
empresarial. CAUÇÃO. GARANTIA REAL. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA E ARTIGO151,V,CTN. DESCABIMENTO. A suspensão da
exigibilidade do crédito tributário só é cabível nas hipóteses expressamente previstas no
artigo151,CTN,dentre as quais não está arrolada a prestação de caução consistente na oferta de garantia
real,a afastar a verossimilhança da alegação, inviabilizando, assim, a antecipação da tutela pleiteada.
(Agravo de Instrumento Nº 70056985724, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Armínio José Abreu Lima da Rosa, Julgado em 20/11/2013)PROCESSUAL CIVIL - MEDIDA
1075
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

CAUTELAR DE CAUÇÃO REAL IMOBILIÁRIA: POSSÍVEL COMO GARANTIA PARA EXPEDIÇÃO DE


CPD-EN, SEM SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA MANTIDA 1- Seja
para garantia do juízo em futura execução fiscal ou como garantia dos débitos tributários cuja nulidade
eventualmente se pretenda discutir em ação ordinária, o devedor pode caucionar, em processo cautelar
específico e autônomo, bens suficientes em ordem a que se lhe expeça CPD-EN. 2- O STJ (REsp nº
1.307.961/MT) abona caução real, quando jurídica e economicamente hábil (e, até onde consta, era o
caso) se apenas ofertada para - como garantia que é - assegurar CPD-EN (art. 206/CTN),sem, todavia,
atração dos efeitos do art. 151/CTNou exclusão/suspensão do CADIN. 3- Apelação da FN e remessa
oficial não providas. 4- Peças liberadas pelo Relator, em Brasília, 28 de janeiro de 2014., para publicação
do acórdão.(AC 77516320114013500 GO 0007751-63.2011.4.01.3500 ; RELATOR: DESEMBARGADOR
FEDERAL LUCIANO TOLENTINO AMARAL;JULGAMENTO: 28/01/2014 ;SÉTIMA TURMA TRF1; e-DJF1
p.1180 de 07/02/2014 )Nas lições de João Aurino de Melo Filho, em sua obra Execução Fiscal Aplicada,
2016 expõe que ?o depósito preparatório, então, não deve ser considerado pressuposto, mas, sim, uma
das possibilidades, no bojo da ação anulatória, de suspensão da exigibilidade do crédito; e, havendo
execução fiscal ajuizada, de garanti-la, o que levará a suspensão do prosseguimento dos atos
expropriatórios?. Ante o exposto, fundamentada nos artigos 294 e 300 do Código de Processo Civil e art.
151 do CTN, não reconhecendo a ocorrência dos requisitos necessários à concessão da tutela provisória
de urgência para suspensão da cobrança judicial administrativa dos tributos lançados, derivados dos autos
de infração: 172013510000081-5, 172013510000227-3, 172013510000076-9 e 172013510000226-5,
INDEFIRO A tutela de urgência requerida. Intimem-se as partes desta decisão, e orequerente para
apresentação de réplica à contestação, no prazo legal. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018.Mônica Maués Naif DaibesJuíza de Direito titular da 3º Vara de Execução Fiscal

Número do processo: 0716655-53.2016.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: EXECUTADO Nome: ALINE ECKER JORGE Participação: ADVOGADO Nome: MURILO
SOUZA ARAUJOOAB: 15694/PA Participação: ADVOGADO Nome: DOMINIQUE DE NAZARE DOS
SANTOS SILVAOAB: 813INTIMAÇÃO DECISÃO:Vistos, etc. Vieram os presentes autos conclusos para
análise da petição de Embargos à Execução Fiscal, ID.Num. 3343392,os quais foram protocolizados no
processo originário de Execução Fiscal.A análise dos termos da inicial revela que a embargante
fundamentou seu pedido no artigo 9º, III da LEF e art. 219 do CPC. Alega que pode opor à Execução
Fiscal os Embargos à Execução como mecanismo de defesa direta do devedor. Decido. Sabe-se que os
embargos à execução fiscal é uma ação judicial destinada à defesa do contribuinte devedor de algum
crédito tributário e que essa ação é distribuída por dependência na ação de execução fiscal no qual ambas
serão julgadas em conjuntoRessalta-se que a Lei de Execução Fiscal é lei especial que se impõe à regra
geral do CPC, utilizando-o subsidiariamente (art. 1º, caput, LEF), e evidentemente, naquilo que não
contrariar suas próprias disposições, portanto, dispondo a LEF que não são admissíveis embargos do
executado antes de garantida a execução, os artigos do CPC não podem ser aplicados.Diz o Art. 16, §1º,
da Lei 6.830/80: Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.A ação de
embargos à execução fiscal deve-se alegar toda a matéria de defesa, requerer provas e juntar aos autos
os documentos (Art. 16, §2, da Lei 6.830/80).Nesse sentido a seguinte jurisprudência: STJ - AgRg no
AREsp 1 RJ (STJ)Data de publicação: 21/10/2013Ementa: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO. RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ART. 736
DO CPC . NÃO APLICAÇÃO. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE. ART. 16 DA LEF . EXIGÊNCIA DE
GARANTIA. ESPECIAL EFICÁCIA VINCULATIVA DO ACÓRDÃO PROFERIDO NO RESP 1.272.827/PE.
REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA 1. A Primeira Seção desta Corte, ao apreciar o REsp nº
1.272.827/PE (recurso submetido à sistemática prevista no art. 543-C do CPC , c/c a Resolução 8/2008 -
Presidência/STJ), firmou entendimento no sentido de queem atenção ao princípio da especialidade da LEF
, a nova redação do art. 736 do CPC - artigo que dispensa a garantia como condicionante dos embargos -
não se aplica às execuções fiscais diante da presença de dispositivo específico, qual seja o art. 16 , § 1º
da Lei n. 6.830 /80, que exige expressamente a garantia para a apresentação dos embargos à execução
fiscal. 2. Agravo regimental não provido.Aplica-se ao caso, o disposto no § 1º, do artigo 16, da Lei n.º
6.830/1980 (LEF), que dispõe expressamente: ?não são admissíveis embargos do executado antes de
garantida da execução?.Isto posto, nos termos da fundamentação acima e com fulcro no art. 16 da Lei n.º
6.830/1980, deixo de apreciar os presentes embargos à execução diante da via inadequada eleita para
este tipo de ação.Considerando a petição do executado, ID. Num. 3343386, que oferece bens à penhora
para garantia da execução, intime-se a parte exequente para manifestação sobre a mesma, bem como
1076
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

sobre a petição do ID.Num. 7298882, no prazo de 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo, certifique-se,


retornando os autos conclusos.P.R.I.C. Belém, 29 de novembro de 2018. Mônica Maués Naif DaibesJuíza
de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal Assinado eletronicamente por:MONICA MAUES NAIF
DAIBEShttp://pje.tjpa.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seamID do documento:7419390

Número do processo: 0052696-70.2010.8.14.0301 Participação: EXEQUENTE Nome: ESTADO DO PARA


Participação: EXECUTADO Nome: D CALDAS CARVALHO Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
MAURICIO DOS SANTOS MACEDOOAB: 4110/PA Participação: ADVOGADO Nome: IVANETE
SOCORRO FREIRE DAS CHAGAS MACEDOOAB: 4587PROCESSO N.º0052696-
70.2010.8.14.0301EXEQUENTE: ESTADO DO PARAEXECUTADO: D CALDAS CARVALHO Nos termos
do artigo 1º, §2º, XI, do Provimento 006/2006 da CJRMB, intime-se a parte, através de seu patrono, a
recolher as custas judiciais para o cumprimento da decisão doID - 7553522(2 OFÍCIOS + 2 DILIGÊNCIAS
DO OFICIAL DE JUSTIÇA), cujo boleto para pagamento deverá ser emitido no sistema de emissão de
custas do Tribunal de Justiça do Estado.Belém, 29 de novembro de 2018 José Maria de Freitas
TorresDiretor de Secretaria
1077
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

SECRETARIA DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

Número do processo: 0857161-11.2018.8.14.0301 Participação: REQUERENTE Nome: KLEBER


CARVALHO MARTINS Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO AURELIO DE
ALBUQUERQUEOAB: 36935/CE Participação: REQUERIDO Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ14ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DA CAPITAL 0857161-11.2018.8.14.0301Nome: KLEBER CARVALHO
MARTINSEndereço: Passagem Iracema, 59, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66623-140Nome: BV
FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOEndereço: Avenida das Nações Unidas,
14171, TORRE A ANDAR 8 CONJ 82, Vila Gertrudes, SãO PAULO - SP - CEP: 04794-000
DECISÃOVistos etc.Kleber Carvalho Martins, já qualificado nos autos, ajuizou Ação Revisional de Contrato
de Empréstimo, com pedido de Tutela de Urgência,em face deBV Financeira S/A. Em síntese, aduziu
quefirmou contrato de empréstimo com o banco requerido, para pagar em 48 parcelas de R$ 1.127,01.O
demandante alegou, em suma, que firmou com o réu contrato de empréstimo e que, por ocasião do ajuste,
o demandado não permitiu que fossem negociadas certas condições do contrato, resultando em algumas
cláusulas abusivas. Aduziu que os juros previstos no contrato são capitalizados (juros sobre juros) e
expressam abuso do poder econômico.Requereu, liminarmente, a readequação dos valores cobrados.É o
relatório. Decido.A concessão da tutela de urgência reclamaquando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, conforme preceitua o
art. 300 do NCPC.No caso em análise, não entendo preenchido os requisitos para a concessão da medida
antecipatória, uma vez que a parte autora, embora argumente que os juros cobrados são abusivos, os
mesmos, por certo, são previstos no contrato celebrado e, no entanto, o demandante, ainda assim, aderiu
ao contrato no momento da aquisição do bem e que a obrigariam ao pagamento correspondente.As
cláusulas foram estabelecidas consensualmente, desse modo, o que foi acordado deverá ser cumprido,
com exceção de ocorrências extraordinárias e imprevisíveis que poderiam resultar em onerosidade
excessiva, o que de fato não se demonstrou nesta fase.Em uma análise preliminar, não se verifica a
ventilada ilegalidade das cláusulas contratuais previamente estabelecidas, o que pende de uma análise
mais apurada, bem como do contraditório.Pelo exposto,indefiro o pedido da tutela de urgência, ante a
ausência dos requisitos legais. Cite-se a parte ré para, querendo, apresentar contestação escrita no prazo
de 15 (quinze) dias, com termo inicial na forma do art. 335, III, do CPC.Advertindo-se de que, não sendo
contestada a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Requerente na
inicial (Art. 344 do CPC).Transcorrido o decurso do prazo de defesa, certifique-se a secretaria o
oferecimento ou não da peça contestatória, bem como sua tempestividade.Defiro a gratuidade. Servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.Belém, 28 de
setembro de 2018.AMILCAR GUIMARÃESJuiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital

Número do processo: 0834676-17.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: AYMORE CREDITO,


FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLO ANDRE DE MELLO
QUEIROZOAB: 6047/AL Participação: RÉU Nome: VALDIMIR GUEDES FEIOASSUNTO: [Alienação
Fiduciária]PROCESSO: 0834676-17.2018.8.14.0301Nome: VALDIMIR GUEDES FEIOEndereço: Rua Rio
Branco, 400, (Cj Marex), Val-de-Cães, Belém - PA - CEP: 66617-080AUTOR: AYMORE CREDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. DESPACHOExpeça-se mandado a ser cumprido no endereço
declinadonoID. 6505520 (Rua Rio Branco 400, CJ Marex, antigo endereço, Valdecães, Cep: 66617080,
Belém/PA). Intime-se a parte autora para que, no prazo de 10 dias, recolha o valor das custas processuais
para o cumprimento da diligência determinada.Intime-se. Belém-PA, 30 de outubro de 2018. Amílcar
GuimarãesJuiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA

Número do processo: 0834267-41.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: HELDECIR LIMA


CONCEICAO Participação: ADVOGADO Nome: ANNA CLAUDIA FONSECA DE CASTROOAB: 7622PA
Participação: ADVOGADO Nome: IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKASOAB: 970PA Participação:
ADVOGADO Nome: DANIELE MAFRA FERNANDES TEIXEIRAOAB: 169768/MG Participação:
ADVOGADO Nome: DEISE CARVALHO PANTOJAOAB: 27223/PA Participação: ADVOGADO Nome:
1078
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018

ALINE LIMA DA SILVAOAB: 27138/PA Participação: RÉU Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S
A0834267-41.2018.8.14.0301Nome: HELDECIR LIMA CONCEICAOEndereço: Travessa SN-6, 70, (CJ
SATÉLITE), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66670-225Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S
AEndereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-
000DECISÃOVistos etc...Tratam os autos deAção Revisional de Contrato, com Pedido de Tutela
Provisória de Urgência,que o autor movecontraBanco do Estado do Pará S/A. Aduz o autor que o réu vem
realizando descontos/amortizações/bloqueios ilegais de seu salário de servidor público, ato realizado
diretamente em sua conta corrente sob o argumento de que seria para amortizar débito referente a
contratos firmado entre as partes.Informa, ainda, que possui consignados em folha.Assim, em decorrência
das cobranças (descontos direto na conta corrente e consignados em folha de pagamento), o autor tem
sofrido descontos em seu salário em percentual superior a 30%, o que tem lhe acarretando sérios
prejuízos face o caráter alimentar de seu vencimento.Requer a concessão de tutela de urgência para que
seja determinado que o banco réu se abstenha de realizar o desconto/amortização/bloqueio de seu
vencimento em patamar superior a 30% até decisão final.É o relatório. Passo a decidir sobre o pedido de
tutela provisória de urgência.Em decorrência da relação de consumo, inverto o ônus da prova.A
providência requerida pela parte autora é daquele tipo que não pode aguardar nem dez minutos, quanto
mais o julgamento da lide com o integral trâmite do processo.O risco é de danos graves ao requerente e a
sua unidade familiar, eis que privado do recebimento de seu salário ou grande parte dele. Acrescento que
salário tem caráter eminentemente alimentar e é acobertado pelaimpenhorabilidade, de maneira que sua
preservação é de interesse público. Os documentos juntados demonstram claramente que o banco réu
realiza ato vedado em nossa legislação processual, eis que pratica uma induvidosa penhora ou bloqueio
indireto e privado de salário, o que, por óbvio, é ilegal.Lembro que o banco possui as vias judiciais para
cobrar o seu crédito, em especial quando ocorrer a inadimplência contratual por parte de seu cliente
correntista.Como já foi dito, o salário é tido comoimpenhorável(art. 833, IV, CPC) e, salvo a existência de
contrato expresso autorizando o débito de créditoconsignadoem folha e débito relativo à pensão
alimentícia, qualquer ato do banco que faça uso dos valores recebidos em conta salário deve ser tido
como ilegal. Acrescento, que o referido ato do banco, mesmo com a existência de cláusula contratual que
permita o desconto, ainda assim deve ser tido como ilegal, eis que contraria claramente os regramentos
previstos no CDC.Diante de tudo o exposto, estandoevidenciada a probabilidade do direito(existência de
bloqueio ilegal de salário) e operigo de dano ou mesmo o risco

Anda mungkin juga menyukai