CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. RICARDO FERREIRA NUNES Desª. EZILDA PASTANA MUTRAN
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES Desª. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
Des. JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Desª. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Desª. VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA Desª. NADJA NARA COBRA MEDA
DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES GLEIDE PEREIRA DE MOURA
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
RAIMUNDO HOLANDA REIS MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
RICARDO FERREIRA NUNES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MAIRTON MARQUES CARNEIRO
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO EZILDA PASTANA MUTRAN
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
DIRACY NUNES ALVES NADJA NARA COBRA MEDA
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
RONALDO MARQUES VALLE
ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
PRESIDÊNCIA
CONSIDERANDO os inestimáveis serviços prestados ao povo e ao Estado do Pará por aqueles que,
numa labuta profissional incessante na busca do desenvolvimento neste Estado, de forma desprendida de
qualquer interesse pessoal, competência técnica e postura ética, enobrecem e servem de exemplo a
todos.
CONSIDERANDO que é dever do Poder Judiciário tornar público seu reconhecimento àqueles que muitas
vezes com sacrifício pessoal, merecem a gratidão e admiração do povo e do Judiciário paraense, pelo
empenho em favor das causas públicas.
CONSIDERANDO que ao Chefe do Poder Judiciário compete expressar tal reconhecimento em nome do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
RESOLVE:
I ¿ GRÃ-CRUZ
LUIZ FUX
General de Exército
II ¿ GRANDE OFICIAL
III ¿ COMENDADOR
Ten Cel QOPM Ajudante de Ordens do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Professor e Advogado
Professor e Jornalista
Professor de História
IV ¿ CAVALEIRO
Sub Ten BM Agente de Segurança da Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Presidente
DESIGNAR o Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre para responder pela Presidência do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará no período de 2 a 5 de dezembro de 2018.
DESIGNAR o Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes para responder pela Vice-Presidência do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará no período de 2 a 5 de dezembro de 2018.
DESIGNAR o Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre para responder pela Vice-Presidência do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará no período de 6 a 9 de dezembro de 2018.
DESIGNAR a Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento para responder pela Corregedoria de
12
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Local: Associação Recreativa Cabana Clube é Av. Dom Romualdo Coelho, Quadra 494, Vila dos
Cabanos ¿ Barcarena/Pará
DATA: 05/12/2018
Nº DO PROCESSO: 0005635-96.2005.814.0301
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0000924-48.2008.8.14.0008
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 23318-25.2017.814.0000
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: ORDINARIA
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0000195-49.2010.814.0008
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 001284-56.2017.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0000891-61.2010.814.0008
15
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0003492-19.2017.814.0008
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0001229-75.2008.814.0008
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALBRAS
///
16
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Nº DO PROCESSO: 0000097-58.2013.814.0008
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0005640-71.2005.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0001361-52.2006.814.0008
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 001232-60.2017.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0002315-56.2007.814.0008
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0001229-08.2017.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0028361-40.2009.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0003355-02.2015.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0002318-41.2007.8.14.0008
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0001367-22.2006.8.14.0008
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0001020-19.2011.814.0008
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0000370-26.2009.814.0008
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
20
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
///
Nº DO PROCESSO: 0002454-40.2007.8.14.0008
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0814867-41.2018.8.14.0000
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0002501-48.2014.8.14.0008
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0001227-38.2017.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0003360-24.2015.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0023305-26.2017.8.14.0301
COMARCA: Belém
22
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 001287-11.2017.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0023303-56.2017.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0005638-81.2005.8.14.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0000881-35.2011.814.0008
COMARCA: Barcarena
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0001688-87.2007.814.0008
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALBRAS
OAB 9259/PA"
///
24
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Nº DO PROCESSO: 0003357-69.2015.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0001230-90.2017.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0005637-86.2005.8.14.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0000965-79.2010.814.0008
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALBRAS
///
Nº DO PROCESSO: 0001286-26.2017.814.0301
COMARCA: Belém
AÇÃO: DESPEJO
REQUERENTE: ALUNORTE
///
Nº DO PROCESSO: 0000199-29.2010.814.0008
COMARCA: Barcarena
REQUERENTE: ALBRAS
VICE-PRESIDÊNCIA
Fundamento: PEDIDO DE DESAFORAMENTO. CAP; ART 121,§2º,I E IV C/C ART 125 E ART 211
TODOS DO CPB. POR PREVENÇÃO EM CUMPRIMENTO AO ART 116 DO RITJ/PA.
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP.: ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/2006, C/C ART. 333, CAPUT, DO CPB.
ACOMPANHA 3 APENSOS.
Situação: DISTRIBUIDO
Situação: DISTRIBUIDO
APELADO: J. R. A. M.
Situação: DISTRIBUIDO
APELADO: E. R. N.
Fundamento: CAP.: ART. 217-A,C/C ART. 226,II,C/C ART. 129,CAPUT (2X),C/C ART. 147 (3X), C/C ART.
163, CAPUT (2X), C/C ART. 132,CAPUT, C/C ART. 150,CAPUT (2X) DO CPB. SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA. ACOMPANHA 2 APENSOS. DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO, NOS TERMOS DO
ART. 116 DO RITJE/PA.
APELADO: W. G. R.
Situação: REDISTRIBUIDO
Fundamento: CAP.: CAP: ART 121, CAPUT, DO CPB. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. IDENTIFICADO O
RESE Nº 0016533-43.2014.8.14.0401/DOC. 20170540219589, ARQUIVADO NA 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL, TODAVIA, POR LIMITAÇÃO DO SISTEMA LIBRA NA APLICAÇÃO DA PRESENTE
PREVENÇÃO, FOI REALIZADA DISTRIBUIÇÃO POR SORTEIO PERANTE AS TURMAS DE DIREITO
PENAL.
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP.: ART. 33, CAPUT, C/C ART. 40, III, AMBOS DA LEI 11.343/06. ACOMPANHA 2
APENSOS.
Situação: DISTRIBUIDO
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP: ART. 121, § 2.º, III E IV C/C ART 14, INCISO II DO CPB. IDENTIFICADO O RESE Nº
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Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: CAP: ART. 157, §3º, ÚLTIMA PARTE, DO CPB. PROCESSO DESMEMBRADO EM
RELAÇÃO AO CORRÉU CLEDSON GARBATI RODRIGUES (FLS. 140). ACOMPANHA 1 APENSO.
Situação: DISTRIBUIDO
e outros...
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Situação: DISTRIBUIDO
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: RESE. CAP.: ART. 121, § 2º, II, III E IV, DO CPB. SENTENÇA DE PRONÚNCIA.
PROCESSO DESMEMBRADO EM RELAÇÃO AO CORRÉU RONALDO SOUZA RIBEIRO. ACOMPANHA
3 APENSOS.
Situação: DISTRIBUIDO
Partes: APELANTE: R. C. L. C.
Situação: REDISTRIBUIDO
Situação: REDISTRIBUIDO
SIGA-DOC PA-EXT-2018/08932
RECLAMANTE: SEBASTIÃO DOS SANTOS SAMPAIO
ADVOGADO: JOSÉ NESITO MELO FREIRE ¿ OAB/PA Nº 5.914
RECLAMADO: TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS
DECISÃO: (...) Analisando os fatos apresentados, verifico que se trata de matéria de ordem
eminentemente processual, o que afasta de plano a atuação deste Órgão Correcional, eis que sua
competência se restringe às funções administrativas, fiscalizatória, de orientação e disciplinar, conforme
preconiza o art. 38 do Regimento Interno deste E. Tribuna.
O caso em comento representa mera inconformidade do reclamante diante da decisão proferida, não
havendo o que se falar em irregularidades administrativas praticadas pela Magistrada.
Nesse sentido, ressalto que compete à parte recorrer caso não se conforme com o decisum daquele que
conduz seu processo.
Ademais, o Conselho Nacional de Justiça já firmou entendimento de que a Reclamação Disciplinar não é
meio hábil para discussões de cunho processual. Vide:
¿Recurso Administrativo. Reclamação Disciplinar. Matéria Judicial. Ausência de competência deste
Conselho Nacional de justiça. Questão judicializada. Matéria jurisdicional. Recurso desprovido.
1. Reclamação Disciplinar conclusa ao Gabinete da Corregedoria em 18/06/2014. 2. Uma vez judicializada
a questão, não cabe ao CNJ examiná-la, sob pena de imprimir ineficácia à decisão judicial. 3. Na hipótese
dos autos é forçoso reconhecer que a irresignação se volta ao exame de matéria jurisdicional. Em tais
casos, deve a parte valer-se dos meios recursais próprios, não se cogitando a intervenção deste
Conselho. 4. Recurso administrativo desprovido.¿ (CNJ ¿ RA- Recurso Administrativo em RD-
Reclamação Disciplinar ¿ 0003751-34.2014.2.00.0000 ¿ Rel. NANCY ANDRIGHI ¿ 202ª Sessão ¿ j.
03/02/2015). (Grifamos)
Portanto, caso o reclamante esteja insatisfeito com a decisão proferida pela Magistrada, deverá utilizar-se
dos meios processuais previstos no ordenamento jurídico para enfrentar os atos ora questionados.
Pelo exposto, ante a inexistência de qualquer infração administrativa praticada pela Juíza de Direito
Giovana de Cássia Santos de Oliveira, impõe-se o ARQUIVAMENTO in limine da presente reclamatória,
com fulcro no art. 38 do Regime Interno deste E. Tribunal e art. 9º, § 2º, da Resolução nº 135 do Conselho
Nacional de Justiça. Dê-se ciência às partes. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para
os devidos fins. Belém, 26 de novembro de 2018.
Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES
Corregedor de Justiça da Região Metropolitana de Belém, em exercício
PROCESSO Nº 2018.6.003194-2
DECISÃO: Inicialmente, ressalto que este Tribunal de Justiça tomou conhecimento, através do expediente
PA-EXT-2018/08831, do falecimento, em 31/10/2018, da Sra. Célia da Ascenção Campos de Araújo
Menezes, Oficial Titular do Cartório do 1º Ofício de Notas e Registro de Imóvel de Castanhal-PA.
Por conseguinte, a Sra. Luisa Helena Cardoso Chaves Moraes, titular do Cartório de Notas de Terra Alta
apresenta pedido a este Censório requerendo sua designação para atuar como interina no Cartório do 1º
Ofício de Notas e Registro de Imóveis de Castanhal, face ao falecimento da então titular dessa serventia.
O art. 39, §2º da Lei nº 9.935/94, estabelece que em havendo morte do Notário ou Oficial de Registro, a
autoridade competente designará o Oficial Substituto mais antigo para responder pela serventia.
Em cumprimento ao referido dispositivo, tem-se que o Oficial Substituto mais antigo recai sobre o Sr.
Daniel Conceição Campos de Araújo Menezes, filho da falecida Titular.
35
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Ocorre que, o art. 2º, §2º, do Provimento nº 77, do CNJ, dispõe que a designação de substituto para
responder interinamente pelo expediente não poderá recair sobre cônjuge, companheiro ou parente em
linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau do antigo delegatário ou de magistrados do
tribunal local.
Assim, o artigo acima traduz impedimento legal para que o Sr. Daniel Conceição Campos de Araújo
Menezes assuma a gestão da serventia vaga.
Nesse caso, aplica-se o artigo 5º do Provimento nº 77, do CNJ, o qual dispõe: Art. 5º Não havendo
substituto que atenda aos requisitos do § 2º do art. 2º e do art. 3º, a corregedoria de justiça designará
interinamente, como responsável pelo expediente, delegatário em exercício no mesmo município ou no
município contíguo que detenha uma das atribuições do serviço vago.
Do dispositivo citado, extrai-se além da competência desta Corregedoria para designação de responsável
interino por serventias vagas, mas também o requisito de que seja delegatário do mesmo município ou
município contíguo, desde que possua a mesma atribuição do serviço vago.
No caso em comento, a designação fora pretendida por Delegatária de município contíguo, qual seja Terra
Alta e com atribuição de notas, a mesma atribuição da serventia vaga.
Ademais, o §2º, do art. 5º, do mesmo Provimento, prevê: Art. 5º, § 2º A designação de substituto para
responder interinamente pelo expediente será precedida de consulta ao juiz corregedor permanente
competente pela fiscalização da serventia extrajudicial vaga.
Em atendimento ao dispositivo, o Juiz Corregedor permanente informou que nada tem a opor quanto a
designação da Sra. Luisa Helena Cardoso Chaves Moraes, para assumir o Cartório do 1º Ofício de Notas
e Registro de Imóveis de Castanhal.
Pelo exposto, face ao impedimento previsto para que o Sr. Daniel Conceição Campos de Araújo Menezes
assuma a gestão da serventia vaga, bem como a competência desta Corregedoria para designação de
interino, a manifestação do Juiz Corregedor Permanente, o interesse apresentado pela requerente, e
preenchidos os requisitos nos termos do Provimento nº 77, do CNJ, DEFIRO o pedido formulado pela Sra.
Luisa Helena Cardoso Chaves Moraes, Titular do Cartório de Notas de Terra Alta para que atue como
Oficial Interina pelo Cartório do 1º Ofício de Notas e Registro de Imóveis de Castanhal.
Para tanto, EXPEÇA-SE a competente portaria de designação Sra. Luisa Helena Cardoso Chaves
Moraes.
À Divisão Judiciária, DETERMINO que proceda com a orientação quanto aos trâmites necessários à
atualização de dados, cadastros e sistemas exigidos pelo Conselho Nacional de Justiça e demais
indispensáveis à prestação dos serviços notariais e registrais de modo eficiente e adequado, nos termos
do art. 4º, da Lei nº 8.935/94.
Dê-se ciência ao Juiz de Registro Público da Comarca de Castanhal, para que na qualidade de
Corregedor Permanente, acompanhe e fiscalize a transição, nos termos do Provimento Conjunto nº
007/2018-CJRMB/CJCI, com posterior comunicação a este Órgão Correcional da conclusão.
Por fim, dê-se ciência à requerente, à Presidência deste E. Tribunal de Justiça, à Divisão de
Acompanhamento e Controle de Arrecadação Extrajudicial ¿ DIAEX, bem como à Corregedoria de justiça
das Comarcas do Interior.
Utilize-se o presente como Ofício. Após arquive-se. À Divisão Judiciária para os devidos fins. Belém, 28 de
novembro de 2018.
Desembargador RÔMULO JOSÉ FEREIRA NUNES
36
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
CORREGEDORIA DO INTERIOR
P O R T A R I A Nº 160/2018-CJCI
R E S O L V E:
29 de novembro de 2018
01 - Processo n° 2017.7.003522-4
Decisão: Já tendo este Órgão Correcional por repetidas vezes, oficiado ao requerente, solicitando
informações complementares e necessárias à análise do pleito e não obtendo qualquer resposta, o que
denota o seu desinteresse do requerente, determino o arquivamento deste expediente. Dê-se ciência ao
requerente. À Secretaria para as devidas providências. Sirva o presente despacho como Ofício. Belém, 27
de novembro de 2018. Desa. VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de
Justiça das Comarcas do Interior.
38
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
02 - Processo n° 2017.7.002766-9
Decisão: Em consulta ao acervo desta Corregedoria de Justiça, constata-se que o Sr. Davi Enzo Nunes
dos Santos Ferraz foi investido no cargo de Titular da Serventia do 1º Ofício de Curuça, em virtude de
aprovação no Concurso Público Edital 01/2015, conforme Portaria Conjunta nº 0037/2018 ¿ CJRMB/CJCI,
de 29/05/2018, tendo entrado no exercício do cargo em 13/06/2018, conforme Termo em anexo. Desse
modo, considerando que os 22.233 selos de segurança não declarados na prestação de contas ao Setor
de Arrecadação do TJE/PA referem-se a período anterior a entrada do Sr. Davi Enzo Nunes dos Santos
Ferraz no exercício do cargo de Oficial do Cartório do 1º Ofício de Curuçá, conclui-se que resta
prejudicada a adoção de qualquer medida disciplinar, tendo em vista que o mesmo não pode ser
responsabilizado por prejuízo que não deu causa, pois como é cediço os Oficiais de Registro e Tabeliães
dos Cartórios Extrajudiciais respondem pessoalmente pelas eventuais faltas cometidas por eles ou por
seus prepostos, conforme se infere do art. 22, caput, da Lei nº 8.935/1994, verbis: ¿Art. 22. Os notários e
oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros, por culpa
ou dolo, pessoalmente, pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o
direito de regresso. ¿ Ademais, cabe elucidar que os Cartórios Extrajudiciais são desprovidos de
personalidade jurídica, portanto, não podem adquirir direitos, tampouco contrair obrigações, de modo que
o responsável pela serventia na época em que falta foi perpetrada, é quem deve reparar os prejuízos
causados, conforme depreende-se das ementas abaixo colacionadas: ¿PROCESSO CIVIL. AGRAVO
INTERNO NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ACÓRDÃO
EMBARGADO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DO CPC/2015. NÃO CABIMENTO. ARESTO RECORRIDO
EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. MUDANÇA DE JURISPRUDÊNCIA.
APLICAÇÃO TAMBÉM A PROCESSOS EM ANDAMENTO. POSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA. 1.
São incabíveis embargos de divergência quanto a jurisprudência desta Corte Superior se uniformizou no
mesmo sentido do acórdão embargado (Súmula n. 168/STJ). 2. No presente caso, o aresto embargado
coaduna-se com o atual entendimento do STJ, segundo o qual o tabelionato não possui personalidade
jurídica, sendo responsável pelos danos oriundos dos serviços notariais o titular do cartório à época dos
fatos. 3. A eventual mudança de jurisprudência na interpretação dos mesmos dispositivos legais não limita
a aplicação do novo entendimento apenas a casos posteriores, iniciados anteriormente. 4. Agravo interno
a que se nega provimento. ¿ Grifei. (STJ ¿ AgInt nos EDv nos EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 846.180 - GO, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, DJe
13/02/2017). ¿AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE TÍTULO
EXTRAJUDICIAL. ATOS PRATICADOS NO ÂMBITO DA SERVENTIA. RESPONSABILIDADE DO
DELEGATÁRIO À ÉPOCA DOS FATOS. 1 - A atual jurisprudência desta Corte orienta que o ¿tabelionato
não detém personalidade jurídica, respondendo pelos danos decorrentes dos serviços notaria o titular do
cartório na época dos fatos. Responsabilidade que não se transfere ao tabelião posterior¿(AgRg no REesp
644.975/SC, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe 11/11/2010). 2- O Agravo não trouxe nenhum
argumento novo capaz de modificar a conclusão do julgado, a qual se mantém por seus próprios
fundamentos. 3- Agravo Regimental improvido.¿ Grifei. (STJ - AgRg no AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL 460.534-ES, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, DJe 28/04/2014). Desse modo, na hipótese da ex
Oficial do Cartório do 1º Ofício de Curuçá não realizar a prestação de contas dos 22.233 selos de
segurança, tampouco pagar amigavelmente eventual valor devido a este Tribunal de Justiça, deve-se
adotar as medidas judiciais cabíveis. Dê-se ciência à requerente. Após, arquive-se. Utilize-se cópia desta
decisão como ofício. Belém, 27 de novembro de 2018. DESA. VANIA VALENTE COUTO FORTES BITAR
CUNHA, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
03 - Processo n° 2018.7.002642-0
Requerido: Diogo Margonar Santos da Silva, Diretor de Secretaria 3ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Marabá.
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Decisão: Em análise detida dos autos, observa-se que, conforme explanou o servidor ora requerido, a
demora na remessa dos autos da apelação nº.: 0001809-70.1999.814.0028 se deu por motivos
operacionais decorrentes da necessidade de remessa virtual dos autos, após a digitalização dos
processos pela Secretaria, em razão da implantação do Sistema PJE no 2º Grau, fato posteriormente
sanado com a criação da Central de Digitalização do 2º Grau. Nessa esteira de raciocínio, não se verifica
que a demora na remessa dos autos tenha ocorrido pelo exercício desidioso de atribuições pelo requerido,
não havendo que se falar, portanto, na necessidade de instauração de procedimento disciplinar em seu
desfavor. Outrossim, constou-se que, tão logo foi sanada a questão, com a implantação da Central de
Digitalização do 2º Grau, os autos foram remetidos a unidade, conforme demonstrou o requerido. Destarte,
considerando que a providência solicitada a este Órgão Censor já foi devidamente cumprida pelo Juízo de
Origem, compreendo que houve a perda superveniente de objeto da presente demanda, razão pela qual,
determino o ARQUIVAMENTO destes autos. À Secretaria para adoção das providências devidas. Sirva a
presente decisão como ofício. Belém/Pa, 27 de novembro de 2018. DESA. VANIA VALENTE DO COUTO
FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
04 - Processo n° 2018.7.002025-8
Requerente: Augusto César da Luz Cavalcante, Juiz de Direito da 13ª Vara Criminal da Comarca de
Belém.
Decisão: Ante o exposto, não restando configurada qualquer infração disciplinar ou ilícito penal imputável
ao JUÍZO DO TERMO JUDICIÁRIO DE BAGRE, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do presente Pedido de
Providências, com fulcro no art. 91, §3º do Regimento Interno do TJ/PA. Dê-se ciência às partes, servindo
esta como ofício. À Secretaria, para os devidos fins. Belém (PA), 27 de novembro de 2018. Desª. VANIA
VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
05 - Processo n° 2018.7.006092-3
Decisão: De acordo com o art. 66, inciso VIII, da LEP (Lei n° 7.210/1984), compete ao Juiz da execução:
interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condições inadequadas
ou com infringência aos dispositivos da Lei. Ante o exposto, considerando a superlotação do Centro de
Recuperação Regional de Abaetetuba, expeçam-se ofícios ao Superintendente da SUSIPE e ao Secretário
de Segurança Pública do Estado, encaminhando cópia da decisão da magistrada, para ciência e
providências. Outrossim, informe à magistrada requerente sobre as providências adotadas por este Órgão
Correcional e após, arquive-se o expediente. Belém,27 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA VALENTE DO
COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
06 - Processo n° 2018.7.004910-9
Decisão: Ante o exposto, não restando configurada qualquer infração disciplinar ou ilícito penal imputável
ao magistrado LAURO ALEXANDRINO SANTOS e reconhecida a perda de objeto, DETERMINO o
ARQUIVAMENTO do presente, com fulcro no art. 9º, §2º da Resolução nº 135/2011 do CNJ c/c art. 91, §3º
do Regimento Interno deste TJE. Por fim, DETERMINO, ainda, a expedição de ofício à Ilustríssima
Senhora Defensora Pública Geral do Estado, com cópia do documento às fls. 13, para ciência e avaliação
da possibilidade de designar 01 (um) Defensor Público para atuar na Comarca de Igarapé-Miri. Dê-se
ciência às partes, servindo esta como ofício. À Secretaria, para os devidos fins. Belém (PA), 27 de
novembro de 2018. Desª. VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora de Justiça
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07 - Processo n° 2017.7.003329-4
Sindicada: Ben Hur Sousa da Silva, Oficial de Justiça da Comarca de Conceição do Araguaia.
Decisão: Ante o exposto, REJEITO o relatório final e com fundamento nos arts. 198, III e 201, I, ambos do
RJU, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente Sindicância, de natureza punitiva, em razão da
ocorrência da prescrição. Por fim, RECOMENDO ao Sindicado envidar esforços para cumprir os
mandados que lhes sejam distribuídos no prazo legal, a fim de contribuir para uma Justiça mais célere e
benéfica à Sociedade. Dê-se ciência às partes, servindo esta como ofício. À Secretaria, para os devidos
fins. Belém (PA), 27 de novembro de 2018. Desª. VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA,
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
08 - Processo n° 2018.7.006488-4
Decisão: Considerando o acima exposto, não sendo admissível que prisões cautelares alcancem prazo
excessivo, ante a omissão do Estado, que deixa de apresentar réus presos provisórios às audiências
designadas, expeçam-se ofícios ao Exmo. Sr. Superintendente do Sistema Penitenciário do Estado do
Pará (SUSIPE) e ao Exmo. Sr. Secretário de Segurança Pública do Listado do Pará (SEGUP),
encaminhando cópia do expediente, para ciência e providências. Outrossim, considerando ainda as
reiteradas reclamações de diversos juízes das comarcas do interior do Estado sobre a mesma
problemática descrita, de ordem, expeça-se ofício também ao Exmo. Sr. Governador do Estado do Pará,
encaminhando cópia do expediente e solicitando que sejam envidados esforços para a apresentação de
réus presos provisórios às audiências designadas pelos Juízos do Estado. Deve ser ressaltado, nos
ofícios, que a audiência envolvendo réu preso, no caso em epígrafe, foi remarcada para o dia 04/12/2019,
às 11:30 horas. Dê-se ciência ao Juízo requerente sobre as providências adotadas por este Órgão
Correcional, e após, arquive-se o expediente. Belém, 27 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA VALENTE
DO COUTO FORTES BITAR CUNHA, Corregedora da Justiça das Comarcas do Interior.
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ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s) e
informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta Corrente e
Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s).
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s) e
informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta Corrente e
Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s).
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s) e
informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta Corrente e
Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s).
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada
(cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s) e
informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta Corrente e
Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s).
ATO DECISÓRIO:
Publique-se.
Portaria nº.6074/18-GP
ATO DECISÓRIO:
Trata-se de requerimento para prioridade de pagamento por motivo de doença grave ¿ fls. 73/77
(Protocolo nº. 2018.03985551-14), instruído com cópia autenticada de documentação pessoal da parte
credora/requerente, laudo médico oficial autenticado e comprovante de endereço ¿ sem protocolo de
cadastramento on line, indisponível no site tjpa.jus.br, por motivo de manutenção.
Em sede de instrução, assentou-se a conformidade documental com a disciplina normativa regente, ante a
apresentação de cópia de Laudo Médico firmado pela Administração Pública Estadual ¿ fls.75, de
documento oficial de identificação ¿ fl.76, autênticos.
Ainda em sede instrutória, o Serviço de Cálculos firmou parecer técnico ¿ fls.82/84, consignando a regular
inscrição do precatório em nome da parte credora/requerente, a respectiva natureza alimentar, a
inexistência de pagamento anterior sob a mesma espécie, valor líquido devido e retenções legais
incidentes.
Publique-se.
Portaria nº.6074/2018-GP
ATO DECISÓRIO
Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fl.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se ao pagamento de custas e à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e
Bancária (Conta Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s).
Portaria nº.6074/18-GP
ATO DECISÓRIO
Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fl.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se ao pagamento de custas e à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e
Bancária (Conta Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s).
Portaria nº.6074/18-GP
ATO DECISÓRIO
Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fl.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se ao pagamento de custas e à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e
Bancária (Conta Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s).
Portaria nº.6074/18-GP
ATO DECISÓRIO
Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.
ATO DECISÓRIO
Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.55, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.
ATO DECISÓRIO
Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.
ATO DECISÓRIO
Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.54, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.
PRECATÓRIO Nº 054/2016
ATO DECISÓRIO:
Publique-se.
Portaria nº.6074/2018-GP
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ATO DECISÓRIO
Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fls.56, que consigna o bloqueio de valores e transferência
para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e Bancária (Conta
Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s), assim como ao recolhimento de
custas.
ATO DECISÓRIO
Diante da instrução formalizada ¿ Informativo de fl.139, que consigna o bloqueio de valores e transferência
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para subconta específica aberta em nome do(a) credor(a), com retenções legais incidentes (conforme o
caso) e valor líquido devido à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para providências de pagamento via Alvará Eletrônico/Transferência (Sistema
SDJ), condicionando-se ao pagamento de custas e à apresentação de Documentação Pessoal (CPF) e
Bancária (Conta Corrente/Poupança e Dígito Verificador) do(s) titular(es) do(s) crédito(s).
Portaria nº.6074/18-GP
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
Regimento Interno deste Egrégio Tribunal. À época em que foram interpostos os recursos em questão, o
Regimento Interno expressamente estabelecia que as decisões do Conselho que não resultem em
aplicação de penalidade são terminativas, cabendo interposição de recurso ao Plenário apenas quando
aplicarem sanção administrativa, conforme redação que passo a expor(...) Deste modo, por tratar de
decisão que não diz respeito à aplicação de penalidade, são incabíveis os recursos da Presidência e da
servidora a este Tribunal Pleno, por ausência de amparo legal(...) (2018.00778891-19, Não Informado,
Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2018-03-02,
Publicado em 02-03-2018) AGRAVO INTERNO EM RECURSO ADMINISTRATIVO. REVOGAÇÃO DE
DELEGAÇÃO INTERINA DE FUNÇÃO DELEGADA DE SERVENTIA EXTRAJUDICIAL PELA
PRESIDÊNCIA DO TJE/PA. ACÓRDÃO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA MANTENDO A DECISÃO.
CARÁTER TERMINATIVO. INEXISTÊNCIA DE PENALIDADE DISCIPLINAR. RECURSO INADMISSÍVEL.
Por expressa previsão regimental os acórdãos do Conselho da Magistratura tem caráter terminativo,
ressalvadas apenas as decisões de aplicação de penalidade disciplinar, quando caberá recurso para ao
Pleno do TJE/PA, consoante o previsto no art. 28, VII, §5.º, do RITJE/PA, o que não ocorre na espécie,
onde o acórdão recorrido versou sobre a conveniência e oportunidade administrativa na opção por
revogação de função de serventia extrajudicial, exercida de forma interina e precária pelo agravante,
motivado na forma do art. 3.º, §1.º, da Resolução CNJ n.º 080/2009, inobstante a ocorrência ou não de
transgressão disciplinar. Agravo conhecido, mas improvido à unanimidade. (2017.03847036-60, 180.307,
Rel. LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2017-
09-06, Publicado em 11-09-2017) Dessa forma, conforme já mencionado, o acórdão n° 12.365
proferido pelo Conselho da Magistratura não impôs qualquer penalidade disciplinar e tem por objeto o
pedido de enquadramento do servidor, consequentemente, tem natureza terminativa na esfera
administrativa, e mostra-se inadmissível a interposição de recurso para o Pleno, por ausência de previsão
legal no Regimento Interno deste egrégio Tribunal de Justiça, cabendo contestar o assunto via judicial.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso hierárquico por ser o mesmo inadmissível na espécie,
nos termos da fundamentação. Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos
registros do acervo desta relatora e arquive-se. Publique-se. Intime-se. Belém/PA, 20 de
novembro de 2018. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 1 Art. 28 (...) § 5º
As decisões do Conselho de Magistratura serão terminativas, salvo nos casos de aplicação de pena
disciplinar quando caberá recurso ao tribunal Pleno, recebido no efeito devolutivo, no prazo de 5 (cinco)
dias.¿ 02
TRIBUNAL PLENO
certame C-204 por, supostamente, não terem entregues todos os documentos previstos no edital; que as
autoridades coatoras realizaram a abertura do lacre dos envelopes em sessão secreta, sem ter permitido a
conferência de documentos no ato da entrega e sem ter realizado sessão pública de abertura,situação que
viola o direito líquido e certo à publicidade e isonomia das impetrantes de conferir e fiscalizar a lisura do
concurso público.Afirmam que foram aprovadas em todas as fases, em boa classificação para serem
nomeadas e empossadas nas suas áreas de escolha; que em estrita obediência ao item 17.4.1, as
impetrantes apresentaram todos os documentos solicitados; que apesar de terem apresentado toda a
documentação, ainda no aguardo da comunicação oficial do concurso para a data de abertura dos
envelopes, as impetrantes foram surpreendidas com o Edital N. 23, de resultado preliminar da etapa de
investigação de antecedentes pessoais, onde as impetrantes foram consideradas ?NÃO
RECOMENDADAS? no concurso, sem qualquer motivação plausível.Alegam que na fase da Investigação
de Antecedentes Pessoais, a comissão do concurso publicou um Comunicado publicado, no dia 22 de
maio de 2018, com uma previsão expressa, no Art. 5º, que o envelope, com os documentos previstos no
item 17 do Edital de Abertura, deverá ser entregue lacrado e devidamente identificado com nome, cargo e
número de inscrição do candidato, não havendo conferência da documentação no momento da
entrega.Arguem que a ausência de sessão pública para abertura dos envelopes que foram entregues
lacrados, viola os princípios constitucionais que lhes asseguram o direito a publicidade, isonomia e lisura
no procedimento administrativo.Requerem a concessão da assistência judiciária gratuita, bem como o
deferimento da liminar, determinando a imediata suspensão dos efeitos do ato combatido, concessão para
novo prazo para apresentação dos documentos com abertura dos envelopes em sessão pública; por
conseguinte, requer ainda, a permanência no certame.Junta documentos, Id 1127961/1127983.Em
decisão fundamentada, o juízo de primeiro grau declarou-se incompetente para julgar o feito e, nos moldes
do art. 161, I, c da Constituição Estadual, determinou a redistribuição do feito para o segundo grau (Id.
1127983).Coube a mim a relatoria do mandamus.Ao Id. 1129969, determinei a redistribuição do feito para
a seção de direito público.RELATADO. DECIDO.Considerando os fatos acima mencionados, conjugados
com o §3º do art. 99 do CPC/2015, o qual estabelece que ?presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural?,entendo demonstrada a fragilidade econômica
da impetrante, motivo pelo qualdefiro o pedido da gratuidade.Trata-se de Mandado de Segurança, cujo
pedido liminar visa sustar efeitos da eliminação das impetrantes do certame C-204, por suposta ausência
de entrega de documentos.A Lei nº 12.016/2009 possibilita a impetração de mandado de segurança na
hipótese prevista no art. 1º, o qual passo a transcrever:Art. 1º - Conceder-se-á mandado de segurança
para proteger líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente
ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-
la por parte da autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. Verifica-
se que as impetrantes, inscreveram-se no Concurso da SUSIPE C-204, regido peloEdital nº 001/2017 -
SEAD/SUSIPE publicado em15 de dezembro de 2017; que o referido certame era compreendido por duas
etapas, sendo a primeira, composta por seis fases - prova objetiva e discursiva, avaliação psicológica,
exame médico, prova de aptidão física, avaliação de títulos e Investigação de Antecedentes Pessoais;
enquanto a segunda etapa é composta apenas pelo Curso de Formação Profissional.Extraio que, na fase
de investigação de antecedentes pessoais, ambas as impetrantes foram eliminadas por terem sido
classificadas como ?não recomendadas?; que através da resposta ao recurso administrativo interposto
pela impetranteMARCELLE SACRAMENTO SALDANHA, a banca examinadora fundamentou sua
eliminação pelo descumprimento do inciso V do item 17.4.1 do edital, que consiste na apresentação da
certidão negativa da Justiça Comum (Id. 1127965 e 1127967 ? pág. 27).Por fim, examino o comunicado da
banca examinadora, publicadoem 22 de maio de 2018,em que, regulamentando o item 17.4.1 do edital, é
informado que os envelopes com os documentos comprobatórios de antecedentes pessoais deveriam ser
entregues lacrados sem a conferência da documentação no momento da entrega (Id. 1127966).No que
tange ao concurso público, anoto que a obrigatoriedade da observância das normas editalícias é matéria
remansosa nos Tribunais Superiores, como bem assentado no julgamento do AgRg no RMS 47960/RS,
quando o eminente Min. Napoleão Nunes Maia Filho obtemperou que"a jurisprudência deste Superior
Tribunal de Justiça é rigorosamente torrencial e uniforme quanto à obrigatoriedade de se seguir fielmente
as disposições editalícias como garantia do princípio da igualdade, e sem que isso signifique qualquer
submissão a exigências de ordem meramente positivistas"(STJ. AgRg no RMS 47960/RS. Primeira Turma.
Relator Min. Napoleão Nunes Maia Filho. Julgado em 18/04/2017. DJe 31/05/2017)Assim, o edital de
concurso público é a lei de regência da relação jurídica estabelecida entre a Administração Pública e o
candidato, que não pode ser violada sob pena de ofensa ao princípio da legalidade.Estabelecida a
premissa da força vinculante do Edital, denota-se que o item 17.4.1, do Edital de abertura, dispõe:17.4.1 O
candidato deverá apresentar, em momento definido em Edital de convocação específico, os originais dos
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publicação no DOE, em 2.12.2016, fls. 35, momento em que começou a correr o prazo decadencial para
que a Recorrente igualmente pleiteasse sua reclassifícação. A impetração somente foi protocolada em
maio de 2017, restando, portanto, configurada a decadência do direito à impetração. Nesse quadro,
configurada está a decadência do direito de impetrar o mandado de segurança, tendo em vista que a
exordial do presente mandamus foi protocolizada somente em 08/05/2017 (fl. 2), ou seja, muito além do
prazo de 120 dias previsto no art. 23 da Lei 12.016/1999.(STJ - RMS: 58199 BA 2018/0187169-1, Relator:
Ministro SÉRGIO KUKINA, Data de Publicação: DJ 09/08/2018) BA018062 DECISÃO monocrática (...)
Decisão. O prazo para impetração do mandado de segurança, a teor do que dispõe o art. 23 da Lei n.º
12.016/2009, é de cento e vinte dias, "contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado". A
jurisprudência desta Corte tem se orientado no sentido de que, "tratando-se de ato comissivo, considera-
se como termo inicial do prazo decadencial para a propositura do writ a data da respectiva publicação na
imprensa oficial, oportunidade na qual é dada ciência ao interessado do ato impugnado e que este se
revela apto à produção de efeitos lesivos à esfera jurídica do impetrante" (REsp 1.692.278/SP, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 16/10/2017) No presente caso, o recorrente se
insurge contra a reclassificação de alguns candidatos determinada pela decisão judicial no processo n.º
0569986-78.2014.8.05.0001, publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia de 02/12/2016 (fl. 39).
Portanto é esse o marco inicial do prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança. Nesse
quadro, configurada está a decadência do direito de impetrar o mandado de segurança, pois a peça
exordial foi apresentada somente em 19 de maio de 2017, quando já transcorrido o prazo de cento e vinte
dias previsto no art. 23 da Lei n.º 12.016/1999. Por tudo isso, em harmonia com o parecer ministerial e
com fundamento nos arts. 932, VIII, do CPC e 34, XVIII, a, do RISTJ, bem como na Súmula 568/STJ, nego
provimento ao presente recurso ordinário. Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2018. Ministro
SÉRGIO KUKINA Relator(STJ - RMS: 58605 BA 2018/0224521-1, Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA,
Data de Publicação: DJ 14/09/2018) PROCESSO CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. POLÍCIA MILITAR. PROCESSO DE
SELEÇÃO. CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS. NOVAS EXIGÊNCIAS INSERIDAS EM NOVO
PROCESSO SELETIVO. DECADÊNCIA DA AÇÃO MANDAMENTAL. 1. De acordo com a jurisprudência
do STJ, nas hipóteses em que há alegação de preterição de candidato em razão de, durante o prazo de
validade de concurso público, ter sido realizado outro certame para o mesmo cargo, o prazo decadencial
para a impetração de mandado de segurança tem início na data de publicação do novo edital. 2. No caso,
a ilegalidade apontada pelo impetrante, na inicial do mandado de segurança, consiste na abertura de novo
certame público pelas autoridades indicadas como coatoras para a participação no Curso de Formação de
Sargentos do Quadro da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, incluindo, como requisito para a disputa à
graduação de 3ª Sargento, que o interessado ostente a patente de Cabo, excluindo-se desse direito os
Soldados. 3. Assim, a insurgência diz respeito à impossibilidade de utilização de critérios posteriormente
estabelecidos para os interessados que participaram no processo de seleção que se encontra em
andamento. Logo, o termo inicial da decadência para a impetração deve ser o momento em que foi editada
a nova regulamentação da matéria, que veicula justamente a exigência impugnada pelo impetrante. 4.
Agravo interno a que se nega provimento.(STJ - AgInt no RMS: 49231 MS 2015/0222714-7, Relator:
Ministro OG FERNANDES, Data de Julgamento: 10/10/2017, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: DJe 17/10/2017) DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL.
IMPUGNAÇÃO. TERMO INICIAL PARA A IMPETRAÇÃO. DECADÊNCIA CONFIGURADA. 1. O termo
inicial do prazo decadencial da impetração de mandado de segurança, que visa a impugnação de norma
inserta em edital de concurso, é a data de sua publicação. Precedentes. 2. Insurgindo-se o impetrante
contra a legalidade de cláusula que prevê limite de idade para a participação no certame, a publicação do
edital constitui o dies a quo do prazo decadencial para impetração de mandado de segurança. 3.
Impugnada a cláusula do edital após o transcurso de cento e vinte dias de sua publicação, resta
caracterizada a decadência (artigo 18 da Lei nº 1.533/51). 4. Agravo regimental improvido.(STJ - AgRg no
REsp: 1154901 MS 2009/0165438-5, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 11/05/2010,
T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/06/2010)CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO -
MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO - DECADÊNCIA - CONTAGEM DO PRAZO -
EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. 1) O direito de impetração do mandado de
segurança extingue-se em 120 (cento e vinte) dias da ciência, pelo interessado, do ato tido como violador
de seu direito líquido e certo. 2) A fluência do prazo decadencial tem início com a ciência do candidato da
publicação do edital que estabelece as regras que regerão o concurso e das quais o autor não concorda.
In casu, deveria ter se insurgido no momento em que tomou conhecimento do edital do certame, isto é, em
julho de 2017. 3) Decadência reconhecida e mandado de segurança extinto com resolução do mérito.(TJ-
AP - MS: 00010559820188030000 AP, Relator: Desembargador GILBERTO PINHEIRO, Data de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
001/2017 - SEAD/SUSIPE publicado em15 de dezembro de 2017; que o referido certame era
compreendido por duas etapas, sendo a primeira, composta por seis fases - prova objetiva e discursiva,
avaliação psicológica, exame médico, prova de aptidão física, avaliação de títulos e Investigação de
Antecedentes Pessoais; enquanto a segunda etapa foi composta apenas pelo Curso de Formação
Profissional.Extraio que, na fase de investigação de antecedentes pessoais, o impetrante fora eliminado
por descumprimento do item 17.4, conforme resposta do recurso administrativo interposto (Id 1139410).No
que tange ao concurso público, anoto que a obrigatoriedade da observância das normas editalícias é
matéria remansosa nos Tribunais Superiores, como bem assentado no julgamento do AgRg no RMS
47960/RS, quando o eminente Min. Napoleão Nunes Maia Filho obtemperou que"a jurisprudência deste
Superior Tribunal de Justiça é rigorosamente torrencial e uniforme quanto à obrigatoriedade de se seguir
fielmente as disposições editalícias como garantia do princípio da igualdade, e sem que isso signifique
qualquer submissão a exigências de ordem meramente positivistas"(STJ. AgRg no RMS 47960/RS.
Primeira Turma. Relator Min. Napoleão Nunes Maia Filho. Julgado em 18/04/2017. DJe 31/05/2017)Assim,
o edital de concurso público é a lei de regência da relação jurídica estabelecida entre a Administração
Pública e o candidato, que não pode ser violada sob pena de ofensa ao princípio da
legalidade.Estabelecida a premissa da força vinculante do Edital, denota-se que o item 17.4.1, do Edital de
abertura, dispõe:17.4.1 O candidato deverá apresentar, em momento definido em Edital de convocação
específico, os originais dos seguintes documentos, todos indispensáveis ao prosseguimento no certame:I
? certidão de antecedentes criminais, das cidades da Jurisdição onde reside e onde residiu nos últimos 5
(cinco) anos;II ? certidão de quitação eleitoral;III ? antecedente criminal da Polícia Federal;IV ?
antecedente criminal da Polícia Civil;V ? certidão negativa da Justiça Comum;VI ? certidão negativa da
Justiça Militar do Pará;VII ? certidão negativa da Justiça Federal, seção judiciária do Pará. Em consulta ao
sitewww.aocp.com.br, observo que, em 22 de maio de 2018, houve a publicação de um comunicado que
veio regulamentar o item 17.4.1 do edital supracitado, onde a Secretária de Estado de Administração
informou o que segue: Art. 5ºO envelope, com os documentos previstos no item 17 do Edital de Abertura,
deverá ser entregue lacrado e devidamente identificado com nome, cargo e número de inscrição do
candidato.a)não haverá conferência da documentação no momento da entrega, cabendo ao candidato a
entrega da documentação conforme disposto no item 17 do Edital de Concurso Público C-204. Em relação
ao momento de abertura dos envelopes entregues, não há qualquer previsão no edital (publicado em 15
de dezembro de 2017), sobre sessão pública para abertura e conferência dos documentos apresentados.
Do comunicado posterior, supra referido, consta a afirmação de que ?não haverá conferência da
documentação no momento da entrega, cabendo ao candidato a entrega da documentação conforme
disposto no item 17 do Edital de Concurso Público C-204?.O impetrante narra que, entregou os
documentos solicitados em uma pasta; que informou ao responsável pelo recebimento dos documentos
que a pasta não estava lacrada, que, entretanto, em ato continuo, a pessoa responsável apenas ?jogou? a
pasta em uma caixa.Pois bem. Acerca do ato coator e da contagem do prazo decadencial, segue lição de
LEONARDO JOSÉ CARNEIRO DA CUNHA (em ?A Fazenda Pública em Juízo?, 5ª edição, Dialética, p.
408), grifada:A contagem do prazo de 120 (cento e vinte) dias para a impetração do mandado de
segurança tem início a partir de quando se torna operante ou exeqüível o ato impugnado, ou seja, a partir
de quando seja capaz de gerar lesão ao direito do impetrante. Enquanto o ato for insuscetível de causar
lesão, não tem início o referido prazo extintivo da ação constitucional.O prazo flui a partir da publicação do
ato no Diário Oficial ou da intimação pessoal feita ao impetrante. Havendo publicação do ato na imprensa
oficial, a posterior intimação pessoal da parte não lhe reabre o prazo para impetração. Do contexto,
emerge que, apesar do ato coator apontado ser a eliminação, em verdade, o impetrante insurge-se contra
regulamentação da disposição editalícia, já que, desde a publicação do comunicado regulamentador do
item 17.4.1 do edital (que exauriu a matéria relativa à entrega de documentação de antecedentes
pessoais), ocorrida em 22 de maio de 2018, já possuía conhecimento de que estes deveriam ser
entregues em envelopes lacrados sem a correspondente conferência imediata.Nessa toada, infiro que
odies a quoda contagem do prazo decadencial consiste na data de 22 de maio de 2018, data da
publicização do comunicado regulamentador, visto que a partir daí, surtiu efeito a omissão
apontada.Assim, tendo o mandado de segurança sido proposto em20/11/2018, sobrevêm a decadência do
direito do impetrante, vez que seu exercício sobejou o prazo de 120 (cento e vinte) dias, disciplinado no
art. 23, da lei 12.016/09.Neste sentido:DECISÃO MONOCRÁTICA(...)O prazo para impetração do
mandado de segurança, a teor do que dispõe o art. 23 da Lei 12.016/2009, é de cento e vinte dias,
"contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado". A jurisprudência desta Corte tem se orientado
no sentido de que "tratando-se de ato comissivo, considera-se como termo inicial do prazo decadencial
para a propositura do writ a data da respectiva publicação na imprensa oficial, oportunidade na qual é
dada ciência ao interessado do ato impugnado e que este se revela apto à produção de efeitos lesivos à
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
advogada para a audiência em questão;c) Não houve intimação do réu (Município de Acará) para a
audiência em questão;d) o processo já se encontrava arquivado à época do despacho.e) O magistrado
excepto se julgou suspeito, por motivo de foro íntimo, em diversos processos; Quanto aos argumentos
relacionados ao despacho de suposta designação de audiência (enumerados nos itens A, B, C e D), em
consulta realizada no Sistema de Gestão de Processos ? LIBRA deste Egrégio Tribunal de Justiça,
constatou-se que o despacho proferido na Ação de Cobrança (processo n.º 0003622-38.2013.8140076),
referia-se à oitiva da excipiente sob correição, senão vejamos: DESPACHOSOB CORREIÇÃOI -
Considerando os termos da Lei Complementar nº. 35/79, art. 35, I e VII; Lei nº. 5008/1981, art. 135, IV, c.c.
o art. 203, I e VII; Lei nº. 13.105/2015, art. 139, III, VIII, IX; e no art. 2º., do Código de Ética da Magistratura
Nacional;II - Considerando o previsto nos arts. 317, 319. 320, 321, 332, 333, todos do CPB;III -
Considerando por final, os arts. 4º., 9º., I, X, XII, c.c. o art. 11, I, II, da Lei nº. 8429/1992;IV -Designo o
dia19.01.2018às10h00min, para a oitiva do sr.(ª)RAIMUNDA PEREIRA.ACARÁ, 16 de janeiro de 2018.
(grifos nossos). Neste sentido, o Diretor de Secretaria da Comarca de Acará, certificou que não houve, nos
autos principais, prática de ato judicial que impulsionasse o processo e/ou designação de audiências de
instrução e/ou julgamento, no período compreendido entre os dias 20/12/2017 a 20/01/2018, tendo
ocorrido, em verdade, a oitiva de cunho administrativo da excipiente no dia 19/01/2018 (Num. 620106 -
Pág. 5). Consta do termo de audiência, referente à correição, que a excipiente nunca teria conversado
com a Advogada Luciana de Souza Dias e, que não saberia dizer quem assinou a suposta procuração
outorgada à advogada em questão, eis que é analfabeta (não sabe ler, nem escrever) e, estava sendo
representada pela Defensoria Pública do Estado do Pará (Num. 620109 - Pág. 135). Verificou-se ainda,
que a ação principal, de fato, se encontrava arquivada à época do despacho, eis que transitou em julgado
no dia 24/06/2017, sendo necessário registrar, que a decisão meritória fora favorável à excipiente, pois,
fora julgada procedente pelo Magistrado excepto e, não houve alteração no recurso de Apelação
interposto perante este Egrégio Tribunal de Justiça. Assim, não restou demonstrado, em um primeiro
momento, que o juiz excepto tenha procedido com parcialidade na condução do feito, eis que não se
vislumbra, a priori, a inimizade com a advogada da excipiente e, o interesse no julgamento do processo,
tampouco, o comprometimento do direito pleiteado pela excipiente na ação principal, eis que já transitou
em julgado. Quanto ao fato do Magistrado ter se julgado suspeito, por motivo de foro íntimo, em outros
processos patrocinados pela sua advogada (n.º 0003107-95.2016.8.140076, n.º 0000884-
09.2015.8.14.0076 e, n.º 0009193-19.2015.8.14.0076), verificou-se, em consulta realizada no sistema
LIBRA, que as referidas declarações de suspeição ocorreram no ano de 2017, logo, intempestiva a
referida arguição, eis que já decorreu o prazo de 15 (quinze) dias previsto no caput, do artigo 146, do
CPC/15. No entanto, necessário registrar, à título de conhecimento, que a declaração de suspeição, por
motivo de foro íntimo, é prerrogativa destinada ao Juiz quando for analisar um referido processo e, caso
declarada, não há obrigatoriedade da suspeição perdurar aos demais processos que eventualmente
envolvam as mesmas partes e/ou advogados, conforme estabelecido no §1º, do artigo 145, do CPC/15.
Art.145. Há suspeição do juiz:(...)§1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem
necessidade de declarar suas razões. (grifos nossos). Em casos análogos, este Egrégio Tribunal de
Justiça assim decidiu: Trata-se deEXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃOproposta porMaria de Lourdes Alencar dos
Santos em desfavor doMM.Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Acará, Dr.Wilson de Souza
Corrêa. Em suas razões, salienta a patrona da excipiente, em síntese, que, nos autos do processo que
sua cliente demanda em desfavor do INSS ? Instituto Nacional de Seguro Social, o ora excepto designou
uma audiência para o dia 10/01/2018, em desacordo, portanto, com o que preceitua o art. 220, do NCPC,
que determina que no período compreendido entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro do ano
seguinte não podem ser designadas audiências. Aduz, ainda, que o excepto se julgou suspeito para atuar
por motivo de foro íntimo em vários processos que atua como advogada. (...)De acordo com o
art.313,incisoIII,doNCPC,a arguição de suspeição suspende o processo. (...) Por outro lado, diante da
sistemática adotada pela nova Lei Adjetiva Civil, incumbe ao relator declarar os efeitos em que é recebido
o incidente de Exceção de Suspeição, conforme preceitua o§2ºdo art.146doNCPC(...)Analisando o caso
dos autos, não vislumbro nenhum fundamento para que seja atribuído efeito suspensivo à presente
exceção de suspeição, visto que, em uma análise superficial, não vislumbro existir dolo na conduta do
excepto no que tange à designação da audiência supramencionada.Pelo exposto,recebo a presente
Exceção de Suspeição sem efeito suspensivo.Encaminhem-se os autos para o Órgão Ministerial,
objetivando exame e parecer. À Secretaria da Seção de Direito Público e Privado, para as providências
cabíveis.(TJPA, DECISÃO MONOCRÁTICA, PROC. N.º 0000343-68.2018.8.14.007 ? PJE, Rel. Exma.
Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha, componente da 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em
11 de julho 2018). (grifos nossos). EMENTA: EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ALEGADA PARCIALIDADE DO
MAGISTRADO. HIPÓTESES DO ART. 145, IV, DO CPC NÃO CONFIGURADA. SIMPLES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
será concedida quando houver elementos que evidenciem aprobabilidade dodireito e o perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo. (grifos nossos). Como efeito, verifica-se que o relator poderá
conceder a tutela de urgência, impedindo o cumprimento da decisão rescindenda, desde que haja
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo. Em breve síntese, na ação rescisória, o Estado do Pará argui a inconstitucionalidade das
previsões legais acerca do pagamento de Adicional de Interiorização aos servidores militares (artigo 48,
IV, da Constituição Estadual e, da Lei Estadual n.º 5.652/91) por suposta existência de vício de iniciativa,
situação que permitiria o impedimento do cumprimento da decisão rescindenda, sob pena de liberação do
valor pleiteado pelo réu. Na 6ª Sessão Ordinária da 2ª Turma de Direito Público, realizada em 30/03/2017,
a Exma. Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento, admitiu o incidente de inconstitucionalidade suscitado
nos autos do processo n.º 0014123-97.2011.8.14.0051, para que a Tese arguida (inconstitucionalidade,
por vício de iniciativa, do artigo 48, IV, da Constituição Estadual e, inconstitucionalidade por arrastamento,
ou, por vício de iniciativa, da Lei Estadual n.º 5.256/91, que instituiu o adicional de interiorização)seja
submetida a análise do Tribunal Pleno, bem como, determinou o sobrestamento dos feitos que tramitam
na fase conhecimento e, que versem sobre o adicional em questão. Após, idêntico posicionamento fora
firmado pela 1ª Turma de Direito Público (8ª Sessão Ordinária, 24/04/2017) e pela Seção de Direito
Público (23ª Sessão Ordinária, 12/09/2017). Em novembro de 2017,o Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes,
Presidente deste Egrégio Tribunal de Justiça, encaminhou aos Tribunais Superiores os recursos
representativos de controvérsia (processos n.º 0016454-52.2011.8.14.0051 e n.º 0006532-
61.2011.8.14.0051) que, de igual forma, discutem acerca da inconstitucionalidade suscitada, determinando
a suspensão do trâmite de todos os processos pendentes de julgamento com identidade de Tema no
Estado do Pará, senão vejamos: Trata-se de RECURSO EXTRAORDINÁRIO interposto pelo ESTADO DO
PARÁ, com fundamento no art. 102, III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, inconformado com
decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, consubstanciada no acórdão 170.044 (...) Conforme
relatado, o presente recurso apresenta como argumento a inconstitucionalidade do art. 48, IV, da
Constituição Estadual, e, por arrastamento, da Lei Estadual 5.652/91 por vício de iniciativa, uma vez que a
Constituição Federal reservou, ao Chefe do Poder Executivo, a iniciativa de leis (em seu sentido amplo,
incluindo a Constituição Estadual) que versem sobre a remuneração e regime jurídico dos servidores
públicos civis e militares. Para melhor elucidação transcrevo o teor das normas mencionadas: (...)
Ademais, ressalta, ainda, que o art. 144 da Constituição Federal reservou ao Chefe do Poder Executivo
Estadual a competência para comandar a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.Em que pese não
tenha sido frontalmente enfrentado tal argumento, a alegação merece sermelhor apreciada pela Instância
de Vértice, na medida em que o recorrente, além daoposição de Embargos de Declaração, formulou, após
o manejo do Recurso Extraordinário,o incidente de inconstitucionalidade. Afirma que o Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, em que pese os argumentos, continua concedendo aos militares o referido adicional
de interiorização, com base no art. 48, IV, da Constituição Estadual e Lei Estadual nº 5.652/91.(...)A
presente questão merece atenção especial, objetivando a pacificação social, pois envolvetodos os
militares do Estado do Pará que exercem suas funções no interior do Estado do Pará, atuais e futuros, ou
seja, toda a classe militarestadual.Ante o exposto, com base no art. 1.030, IV e V, b, c/c 1.036, §1º, do
CPC, dou seguimentoao recurso extraordinário, como representativo de controvérsia, que discute
ainconstitucionalidade por vício de inciativa do art. 48, IV, da Constituição do Estado do Paráe da Lei
5.256/91 por arrastamento, por suposta violação ao disposto no art. 61, §1º, II, a, c ef da CF/88.Destaca-
se que o encaminhamento se dá juntamente com outro processo (0006532-61.2011.814.0051) para
composição do grupo de representativos.Determino a suspensão do trâmite de todos os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado, que guardem relação com a presente
controvérsia, de acordo com o art. 1.036, §1º, in fine, do CPC. (grifos nossos). Depreende-se do exposto,
que há possibilidade da previsão constitucional/legal, acerca do adicional de interiorização, ser declarada
inconstitucional. Ressalto que, advertir a existência desta possibilidade, não implica em antecipação do
julgamento futuro. Com efeito, em que pese a decisão rescindenda já ter ultrapassado a fase de
conhecimento, eis que transitada em julgado, utilizando-me da ponderação entre as possíveis decisões
futuras e os prejuízos nelas comtemplados, manifesto-me favorável a necessidade de suspensão da
decisão rescindenda, situação que evidencia, em um primeiro momento, a probabilidade do direito
pleiteado na presente rescisória. Quanto ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
verifica-se que hápossibilidade da execução do julgado, com a obrigação de pagamento pelo Estado do
Pará da quantia fixada à título de adicional de interiorização, cuja constitucionalidade encontra-se
pendente de análise. Assim, considerando a natureza alimentar do pagamento em questão, há
possibilidade de irreversibilidade aos cofres públicos, caso seja reconhecida a inconstitucionalidade
doartigo 48, IV, da Constituição Estadual e, da Lei Estadual n.º 5.256/91, verifico, em um primeiro
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momento, a existência do periculum in mora. Em casos análogos, este Egrégio Tribunal de Justiça, assim
decidiu: Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência em Ação Rescisória (Id 675411, pg. 1-22),
proposta pelo Estado do Pará contra sentença (Id. 675414, pg. 1-7) que, nos autos da Ação Ordinária com
pedido de tutela antecipada ? Processo nº 0014508-89.2011.81.0301, julgou parcialmente procedente o
pedido inicial, condenando o Estado do Pará ao pagamento do adicional de interiorização no percentual de
50% do soldo percebido pelo autor, retroativo ao período em que esteve lotado no Município de Castanhal
até a data limite de 28-12-2011 (...) O autor pretende desconstituir a decisão rescindenda, com
fundamento no inciso V, do art. 966, V do CPC. Suscita a inconstitucionalidade do art. 48, IV, da
Constituição Estadual, por vício formal de iniciativa legislativa, na medida em que a CF/88 reservou ao
chefe do Poder Executivo a inciativa de leis que disponham sobre remuneração dos militares das Forças
Armadas (art. 61, II, ?a?, ?c?, ?f?), não competindo ao constituinte estadual legislar sobre a matéria.
Defende, ainda, a inconstitucionalidade, por arrastamento, da Lei Estadual nº 5652/91, já que originária de
Projeto de Lei 73/90, de autoria da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, foi de iniciativa do Deputado
Estadual Haroldo Bezerra. Requer a concessão da tutela provisória de urgência, a fim de determinar a
suspensão de qualquer ato de cumprimento da decisão rescindenda, até o julgamento final da presente
demanda. (...)Consigno que, em razão do incidente de inconstitucionalidade em relevo, a 1ª Turma de
Direito Público, na 8ª sessão ordinária, realizada em 24/04/2017, referendou a deliberação da 2ª Turma de
Direito Público, proferida na 6ª sessão ordinária de 30/03/2017, sobrestando os feitos que versam sobre
direito ao adicional de interiorização, que tramitam em fase de conhecimento.É bem verdade que a
presente demanda propõe anular decisão transitada em julgado, que dá azo ao feito executório. Todavia,
malgrado a estabilização própria do instituto da coisa julgada, importa ponderar acerca dos efeitos
temporais de sentença transitada em julgado, fundada em norma supervenientemente declarada
inconstitucional. (...)Nesse contexto, mutatis mutandis,não é de se excluir, de plano, a possibilidade de
influência da decisão futura - que, eventualmente, venha a declarar inconstitucional a lei estadual em
discussão - sobre o feito subsumido a este, já que o título executivo ora inquinado, restaria firmado sobre
fundamento jurídico eivado de vício de nulidade. Advirto que não se trata de antecipar julgamento futuro.
Longe disso, o que ora procedo é a ponderação das possibilidades em cotejo com os prejuízos nelas
contempladas. E, no viés demonstrado, emerge necessária a cautela, justamente para afastar danos
irreversíveis, para qualquer das partes.Presente, portanto, a probabilidade do direito do autor.Na mesma
toada, antevejo orisco de dano de difícil reparação em face do ente público, na medida em que, caso
prossiga a execução, será ele obrigado a arcar com o ônus erigido sobre base inválida e mais, em caráter
irreversível, vez que o pagamento de verba alimentar assim o é, por excelência. De outro passo, ao réu
restará somente o aguardo pelo pronunciamento definitivo do órgão competente, em nada restando
ameaçado o direito que já lhe fora reconhecido, caso confirmada a validade da lei objeto do incidente.
Assim, também identifico o risco de difícil reparação, em concreto, operando, em maior grandeza, contrário
ao autor.Pelo exposto, defiro o pedido de tutela provisória de urgência, para determinar a suspensão do
cumprimento da decisão rescindenda, até o julgamento final da presente demanda, por restarem
igualmente preenchidos os requisitos, dispostos no art. 300 do CPC, conforme fundamentação.(TJPA,
DECISÃO MONOCRÁTICA, PROC. N.º 0804437-60.2018.8.14.0000 ? PJE, Rel. Exma. Desa. Célia
Regina de Lima Pinheiro, componente da1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgadoem 21 de junho de
2018). (grifos nossos). Trata-se de AÇÃO RESCISÓRIA nº 0804293-86.2018.8.14.0000, com pedido de
Tutela Provisória de Urgência, interposta pelo ESTADO DO PARÁ, com o fim de rescindir a decisão
proferida nos autos da Ação Ordinária nº 0007147-69.2014.814.0051 da 8º Vara de Cível de Santarém/PA,
ajuizada por WILLIAM WAMBERG SIQUEIRA em face do Estado. (...) Compulsando os autos, verifica-se
que o Estado do Pará ajuizou a presente Ação Rescisória com Pedido de Tutela de Urgência, suscitando
Incidente de Inconstitucionalidade contra o inciso IV, do artigo 48, da Constituição Estadual, bem como da
Lei Estadual nº 5.652/91, dispositivos que versam acerca do Adicional de Interiorização dos servidores
militares estaduais, argumentando, em apertada síntese, acerca da existência de vício de iniciativa do
Projeto de Lei n° 73/90, iniciado pelo então Deputado Estadual Haroldo Bezerra, sendo que, em razão do
objeto tratar-se de adicional de servidor, alega que a matéria seria de competência privativa do
Governador do Estado do Pará, nos termos do artigo 144 da Constituição Federal.No caso, em cognição
sumária, vislumbro a presença dos requisitos ensejadores da tutela provisória de urgência pretendida. Isso
porque, considerando a deliberação da 2ª Turma de Direito Público na 6ª sessão Ordinária do dia
30/03/2017, referendado pela 1ª Turma de Direito Público na 8ª sessão Ordinária realizada no dia
24/04/2017, referente ao sobrestamento dos feitos de adicional de interiorização, em razão do incidente de
inconstitucionalidade oposto pelo Estado do Pará acerca da matéria, entendo que os processos que
tramitam sobre essa temática devem ser sobrestados até manifestação do Tribunal Pleno.No mais, vale
ressaltar que, recentemente, a Presidência desta E. Corte de Justiça comunicou a todos os seus
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da
Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente
pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma
expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento
pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado
o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas
contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido". (REsp
973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOM"O, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
SEGUNDA SEÇ"O, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Ainda, a Súmula 541 do STJ: Súmula 541. A
previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para
permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Desse modo, analisando os contratos acostado aos
autos, evidencia-se a expressa previsão das taxas de juros ao mês (2,19%) e anual (29,79%),
vislumbrando-se que a segunda é superior ao duodécuplo da primeira, de acordo com o acima citado, o
que permite a prevalência da taxa efetiva anual contratada, e nada mais é que a previsão contratual da
capitalização da taxa mensal. Em outras palavras, basta que o contrato preveja que a taxa de juros anual
seja superior a 12 vezes a mensal para que demonstre que os juros são capitalizados. Destarte,
considerando o contrato datado de 8/10/2011, ou seja, depois de 31/03/2000, bem como há pactuação
expressa acerca da capitalização mensal de juros, não assiste razão à apelante, consoante entendimento
consolidado do STJ. Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, por estar em confronto com a
jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, com fulcro no art. 557, caput, do CPC/73. É a
decisão. Belém - PA, 27 de novembro de 2018. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior
Desembargador Relator PROCESSO: 00049465820178140000 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA Ação: Agravo de
Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:CHARLLYS FABRICIO DE OLIVEIRA MOURA SANTOS
Representante(s): OAB 19088 - ANANDA NASSAR MAIA (ADVOGADO) AGRAVADO:BANCO DO
ESTADO DO PARA S.A.. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO - 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO NO 0004946-
58.2017.8.14.0000 AGRAVANTE: CHARLLYS FABRICIO DE OLIVEIRA MOURA SANTOS ADVOGADO:
ANANDA NASSAR MAIA AGRAVADO: BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A RELATORA:
DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA Conforme observou esta Relatora nos presentes
autos, as partes litigantes se tratam de um Servidor Público, ora agravante e o Banco do Estado do Pará
S/A ora agravado, que discutem nos autos principais valores que estão sendo descontados da conta
corrente do autor referente a empréstimos consignados. Conforme se esclareceu acima, a parte recorrente
é Servidor Público, e se tratando de demanda proposta por servidor público a competência para o
julgamento deste recurso de agravo de instrumento pertence à uma das Turmas de Direito Público. Tal
interpretação, além de prevista na literalidade do art. 31, §1º, IV, do Regimento Interno desta Corte de
Justiça, está em consonância com precedente determinante oriundo do Superior Tribunal de Justiça,
consolidando no julgamento do EREsp nº. 1.163.337/RS, cuja ementa se transcreve: QUESTÃO DE
ORDEM.EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. SER. SERVIDOR PÚBLICO. DESCONTOS DE
EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS EM FOLHA DE PAGAMENTO. LIMITAÇÃO. COMPETÊNCIA DA
PRIMEIRA SEÇÃO. 1 - Recursos referentes a limite percentual de descontos em pagamento de
empréstimos consignado feito por servidor público, com débito em conta-corrente e desconto na folha de
pagamento, são da competência da 1º Seção do Superior Tribunal de Justiça (RISTJ, art. 9º, XI). 2 -
Compete, porém, à 2º Seção do Superior Tribunal de Justiça, o julgamento de recursos referentes a
empréstimos consignado, contraído por devedor não-servidor público, realizado mediante convênio com
empresas privadas. 3 - Embargos de Divergência que deverão ser redistribuídos a dos autos a um dos E.
Ministros integrantes da C. Primeira Seção. (EREsp 1163337/RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, CORTE
ESPECIAL, julgado em 01/07/2014, Dje 12/08/2014). A competência, na hipótese dos autos, é definida
pelo critério da pessoa, isto é, pela integração do servidor público em um dos polos da ação. A rigor,
somente seria competência da Seção de Direito Privado se a demanda tratasse de empréstimo
consignado contraído por pessoa não classificada como servidor público, conforme definido no procedente
do STJ, acima descrito. Não é por outra razão que no âmbito do STJ vários são os julgados das Turmas
de Direito Privado relacionados à limitação de desconto de empréstimos consignados. Para ilustrar: REsp
1682985/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 03/10/2017, DJe 16/10/2017;
REsp. 1658364/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 16/05/2017, DJe
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16/06/2017; Aglnt no AREsp 194.810/RS Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, julgado em
14/02/2017, DJe 22/02/2017; REsp 1507718/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado
em 21/05/2015, DJe 01/06/2016; REsp 1521393/RJ, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda
Turma, julgado em 05/05/2015, DJe 12/05/2015; AgRg no AREsp 482.985/RJ, Rel. Ministro Sérgio Kukina,
Primeira Turma, julgado em 18/09/2014, DJe 29/09/2014. Desta forma, considerando que o presente
agravo de instrumento se refere a demanda de servidor público, não cabe a atuação de órgãos ligados à
Seção de Direito Privado, como é o caso da 2ª Turma de Direito Privado, devendo os autos serem
remetidos a uma das Turmas de Direito Público, que possui competência regimental para o
processamento e julgamento do feito. Assim, determina-se a redistribuição dos autos as Turmas de Direito
Público. Belém, de novembro de 2018. Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURA RELATORA PROCESSO:
00049922120108140301 PROCESSO ANTIGO: 201330038840
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ITAU SEGUROS S/A Representante(s):
BRUNO COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) APELADO:ROBERTO EMERSON NORONHA DA SILVA
REPRESENTANTE:RAQUEL NORONHA DA SILVA Representante(s): MARCIO PAULO DA SILVA
(ADVOGADO) APELADO:DEYVID NORONHA DA SILVA. Defiro o requerimento de fl. 135, para conceder
vistas dos autos pelo prazo de 05(cinco) dias fora da secretaria. Após, retornem conclusos. Belém, 28 de
novembro de 2018 JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR
R EL A TO R PROCE S S O: 00069089520 0 3 8 1 4 0 0 0 6 P RO CE S S O A NT I G O : 2 0 1 3 3 02 9 0 7 1 3
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:YASUDA SEGUROS SA Representante(s):
OAB 5937 - PAULINO DOS SANTOS CORREA (ADVOGADO) OAB 255381-A - JORGE ANTONIO
DANTAS SILVA (ADVOGADO) APELADO:SILVIO ROBERTO QUARESMA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 4841 - LUIZ OTAVIO WANDERLEY MOREIRA (ADVOGADO) APELANTE:BETTA
- SERVICOS GERAIS LTDA Representante(s): OAB 11140 - MARCELO GUIMARAES RODRIGUES
(ADVOGADO) RAQUEL NETTO LOBATO (ADVOGADO) . Processo nº 0006908-95.2003.8.14.0006
Órgão Julgador: 1ª Turma de Direito Privado Recurso: Apelação Cível Comarca: Ananindeua/PA Apelante:
Yasuda Seguros S/A e Betta Serviços Gerais Ltda Apelado: Silvio Roberto Quaresma de Oliveira Relator:
José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior DESPACHO Tratam-se de APELAÇÕES CIVEIS interpostas
por YASUDA SEGUROS S/A (fls. 445/460) e BETTA - SERVIÇOS GERAIS LTDA (fls. 464/480) em face
da sentença (fls. 356/368) prolatada pelo Juízo de Direito da 10ª Vara da Comarca de Ananindeua/PA que,
nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS DECORRENTES DE
ACIDENTE DE TRÂNSITO ajuizada por SILVIO ROBERTO QUARESMA DE OLIVEIRA, que julgou
procedente em parte o pedido e condenou a Betta Serviços Gerais Ltda a pagar ao autor indenização por
danos morais na quantia de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) e por danos materiais na quantia de R$
150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). Condenou ao pagamento de custa e de honorários advocatícios,
os quais fixou em 20% (vinte por cento) do valor total da condenação, corrigidos monetariamente e
acrescidos de juros. O presente feito foi distribuído, em 07/11/2013 (fl. 520), à relatoria do Des.
Constantino Augusto Guerreiro, por prevenção, em razão do Agravo de Instrumento, Processo nº
0006908-95.3003.814.0006, o qual determinou a redistribuição do processo, em 13/01/2017, em razão da
opção, naquele momento, pelas Turmas e Sessões de Direito Publica (fl. 526). Coube-me em
redistribuição. Compulsando os autos verifica-se que o Agravo de Instrumento foi interposto pela ora
apelante, YASUDA SEGUROS S/A, diante do inconformismo com a decisão de primeiro grau, que rejeitou
os embargos de declaração e os considerou protelatórios, mantendo, em consequência, a decisão que
recebeu o recurso de apelação apenas no efeito devolutivo, aplicou, ainda, multa no percentual de 2%
(dois por cento) sobre o valor da causa. O Exmo. Des. Constantino Augusto Guerreiro, em 13 de
dezembro de 2012, concedeu parcialmente o efeito suspensivo pleiteado, a fim de suspender os efeitos da
decisão agravada apenas no que se refere à multa aplicada pelo magistrado de primeiro grau (fls. 516v e
517). Em consulta aos Sistema Libra, tem-se que o Agravo e Instrumento, Processo nº 0006908-
95.3003.814.0006, foi julgado por decisão monocrática de relatoria do Des. Constantino Augusto
Guerreiro, em 06/06/2013, sendo parcialmente provido, nos termos a seguir: '(...) ASSIM, pelos
fundamentos ao norte exposto, com fulcro no art.557, §1º-A, do CPC, dou PARCIAL PROVIMENTO a este
recurso, reformando a decisão agravada apenas no que se refere à multa pela interposição de embargos
de declaração declarados meramente protelatórios, reduzindo-a para o percentual correspondente a 1%
(um por cento) sobre o valor da causa, conforme prevê o art. 538, parágrafo único, primeira parte, do CPC
e entendimento dominante do Superior Tribunal de Justiça, mantendo, todavia, seus demais termos. P.R.I.
Oficie-se no que couber. Após o trânsito em julgado remetam-se os autos ao juízo a quo. Belém/PA, 06 de
junho de 2013. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO - Desembargador Relator. Registra-se que, ao
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tempo em que da Decisão Monocrática acima identificada foi publicada, vigia o anterior Regimento Interno
deste E. Tribunal, que em seu art. 104, IV assim dispunha sobre o instituto da prevenção 'in verbis": Art.
104. A distribuição atenderá os princípios de publicidade e alternatividade, tendo em consideração as
especializações, observando-se as seguintes regras: (...) IV - O julgamento de Mandado de Segurança, de
Mandado de Injunção, de "Habeas -Data", de Correição Parcial, de Reexame necessário, de Medidas
Cautelares e de Recurso Cível ou Criminal, previne a competência do Relator para todos os recursos
posteriores referentes ao mesmo processo, tanto na ação quanto na execução. Os atuais Código de
Processo Civil, em seu art. 930, parágrafo único, e o Regimento Interno deste E. Tribunal, no art. 116,
assim dispõem 'in verbis': Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal,
observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade. Parágrafo único. O primeiro recurso
protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo
processo ou em processo conexo. (Grifei). Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção
para todos os processos a eles vinculados por conexão, continência ou referentes ao mesmo feito. (Grifei).
A propósito, de rigor consignar a norma do § 3º, do art. 55, do CPC que assim dispõe: Art. 55 (...) § 3º
Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. Desse
modo, ENCAMINHEM-SE os presentes autos à Vice-Presidência deste E. Tribunal de Justiça para as
providências que julgar necessárias. Belém, 28 de novembro de 2018. JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JUNIOR. DESEMBARGADOR - RELATOR PROCESSO: 00075136220178140000
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA
AMADOR QUARESMA Ação: Agravo de Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:BANCO DO BRASIL
SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB
21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) OAB 261030 - GUSTAVO AMATO PISSINI
(ADVOGADO) AGRAVADO:EDIR COUTO DOS SANTOS Representante(s): OAB 6788 - MARCIA
ANDREA CELSO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 3177 - MAURO MENDES DA SILVA (ADVOGADO) .
Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio
de seu patrono, para apresentar manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no
prazo legal. 28/11/2018 PROCESSO: 00077656520178140000 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação:
Agravo de Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:DENNIS ALBERT BATISTA PEREIRA
Representante(s): OAB 16976 - MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLA (ADVOGADO)
AGRAVANTE:JANISE KELLEN SILVA PEREIRA AGRAVADO:PARIS INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 173423 - MAURICIO BARROS REGADO (ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO
ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) AGRAVADO:PDG CONSTRUTORA LTDA Representante(s): OAB 173423 - MAURICIO
BARROS REGADO (ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . Conforme dispõe o Provimento nº
0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio de seu patrono, para apresentar
manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no prazo legal. 28/11/2018
PROCESSO: 00083540320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:MARKO ENGENHARIA E COMÉRCIO
IMOBILIÁRIO LTDA. Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) OAB 13640 -
YGOR THIAGO FAILACHE LEITE (ADVOGADO) APELADO:LIOMAR GONZAGA DO NASCIMENTO
SOUZA Representante(s): OAB 16311 - ROMULO ROMEIRO CARDOSO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
17066 - LUISE NUNES DE MELO (ADVOGADO) . Declaro-me suspeito para julgar o presente feito, nos
termos do art. 145, §1º, do Código de Processo Civil de 2015 c/c art. 221 do Regimento Interno deste
Tribunal, por motivo de foro íntimo. À Secretaria, para fins de redistribuição. Cumpra-se. Belém, 27 de
novembro de 2018 JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR
RELATOR PROCESSO: 00084013120178140000 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GLEIDE PEREIRA DE MOURA Ação: Agravo de
Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:BANCO BRADESCO FINACIAMENTOS SA Representante(s):
OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) AGRAVADO:MARIA DO
LIVRAMENTO PEREIRA SIMOES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (REP LEGAL) . F PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESEMBARGADORA GLEIDE PEREIRA DE MOURA SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO - 2º TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0008401-
31.2017.8.14.0000 AGRAVANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO SA ADVOGADO: ACACIO
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a apelante não se desincumbiu do ônus de realizar a citação válida do apelado e, portanto, não houve
interrupção da prescrição, nos termos do artigo 219, §4º do CPC/73, única causa apta a interromper o
prazo prescricional na espécie. Neste contexto, em não havendo culpa do judiciário na morosidade do ato
citatório, o prazo prescricional não foi interrompido, autorizando, portanto, a extinção do processo, nos
termos do art. 269, inc. IV, do CPC/73. Esse é o entendimento da jurisprudência pátria e do nosso E.
Tribunal de Justiça: "CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUE. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. AUSÊNCIA DE INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. PRESCRIÇÃO.
OCORRÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA. 1. Consoante o disposto no enunciado 503 da Súmula do STJ, "o
prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é
quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula". 2. Conforme dispõe o art.
219, do CPC revogado, a citação válida interrompe a prescrição, desde que ultimada nos prazos previstos
nos §§ 3º e 4º do art. Mencionado. 3. Em não havendo culpa do judiciário na morosidade do ato citatório, o
prazo prescricional não será interrompido, autorizando, portanto, a extinção do processo, nos termos do
art. 487, II, do CPC. 4. Apelação conhecida e desprovida". (TJ/DFT, Apelação Cível 0020641-
20.2012.8.07.0001, Relator Des. Sebastião Coelho, j. 06/06/2018). "APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
MONITÓRIA. CHEQUES. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL A CONTAR DA DATA DE VENCIMENTO DO
TÍTULO ESTAMPADA NA CÁRTULA. RECURSOS CONHECIDOS E PROVIDO PARCIALMENTE O DO
AUTOR. JULGADO PREJUDICADO O RECURSO DO RÉU. 1 - O Superior Tribunal de Justiça decidiu,
em sede de recurso repetitivo, que o prazo prescricional para ajuizamento da ação monitória lastreada em
cheque sem força executiva, é de cinco anos, a contar do dia seguinte a data da emissão estampada na
Cártula. No mesmo sentido é da súmula 503 do mesmo Tribunal. 2 - Desse modo, como os cheques foram
emitidos em 01 de novembro de 2004, 10 de janeiro de 2005 e 30 de junho de 2005 e a ação ajuizada em
21 de maio de 2010, forçoso é concluir que apenas os cheques emitidos em novembro de 2004 e janeiro
de 2005 é que foram fulminados pela prescrição. Em relação a cártula emitida em 30 de junho de 2005, a
prescrição foi equivocadamente aplicada, de modo que, anulo a decisão de primeiro grau, na parte em que
declarou a prescrição desse débito. (...) 5 -. Recursos Conhecidos e parcialmente provido o do autor.
Julgado prejudicado o recurso do réu". (TJ/PA, Apelação Cível n.º 0019883-62.2010.8.14.0301, Relator:
Des. José Maria Teixeira do Rosário, 2ª Turma de Direito Privado, j. 03/04/2018). CIVIL. PROCESSUAL
CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO MONITÓRIA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. PRECEDENTES. PRAZO
PRESCRICIONAL QUE SE CONTA A PARTIR DO INADIMPLEMENTO. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO
VÁLIDA DO RÉU. TRANSCURSO DE MAIS DE 05 ANOS DESDE O AJUIZAMENTO DA DEMANDA SEM
A EFETIVA CITAÇÃO DO RÉU. FATO QUE NÃO SE PODE ATRIBUIR AO JUDICIÁRIO. ÔNUS DO
AUTOR. RECURSO DESPROVIDO. Trata-se de apelação contra sentença que reconheceu a
consumação da prescrição originária, em razão do transcurso de mais de 05 anos do ajuizamento da ação
sem a citação do réu, apesar de inúmeras tentativas deferidas pelo Juízo nos endereços indicados pelo
autor. Portanto, não se pode imputar ao Judiciário a ausência de citação do réu. Recurso desprovido.
(TJ/PA, Apelação Cível n.º 0023554-53.2006.814.0301, Relatora Desª Maria Filomena de Almeida
Buarque, 1ª Turma de Direito Privado, j. 20/11/2017). Ante o exposto, nos termos do art. 932, III, do CPC
c/c o artigo 206, § 5º, I, do CC, declaro a prescrição da ação monitória e julgo extinto o processo, com
resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II, do CPC. Em consequência, resta prejudicado o recurso
de apelação, pela perda do objeto. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se com as cautelas
legais. Belém, 28 de novembro de 2018. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
DESEMBARGADOR RELATOR PROCESSO: 00208858720138140301 PROCESSO ANTIGO:
201430075677 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO:BANCO SAFRA SA
Representante(s): CELSO MARCON (ADVOGADO) APELANTE:MANOEL LUIZ PINON DE ARAUJO
Representante(s): HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) . RELATÓRIO Tratam-se de APELAÇÕES CÍVEIS interpostas perante este Egrégio
Tribunal de Justiça por MANOEL LUIZ PINON DE ARAUJO e BANCO SAFRA S/A, nos autos da Ação
Revisional de Contrato de Financiamento c/c Repetição de Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada
(processo nº 0020885-87.2013.8.14.0301), em razão da sentença proferida pelo juízo da 12ª Vara Cível de
Belém, que julgou o feito nos termos seguintes: "(...). Ex positis, respaldado no que preceitua o art. 269, I,
do CPC, julgo parcialmente procedente a pretensão de revisão contratual intentada pelo requerente para
declarar a abusividade tão somente da cláusula de comissão de permanência, bem como julgar totalmente
improcedente a pretensão de consignação em pagamentos, nos termos da fundamentação desta decisão.
Em razão da sucumbência recíproca, condeno o autor ao pagamento dos ônus sucumbenciais
relativamente a 80% (oitenta por cento) das custas processuais e o requerido a 20% (vinte por cento) das
mesmas (...)" Às fls. 143/152, em suas razões, o réu/apelante alega: a) do prequestionamento; b) mérito:
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da violação ao ato jurídico perfeito e ao princípio do pacto sunt servanda; c) da validade da contratação
dos encargos inseridos no contrato - da legalidade da cobrança do custo efetivo total correspondente a
todos os encargos e despesas de operações de crédito devidamente contratada; d) da cumulação
permitida de comissão de permanência e dos juros moratórios e da multa contratual; e, e) da legalidade
das taxas e tarifas cobradas no contrato firmado entre as partes. Requer a reforma da decisão guerreada.
Às fls. 163/183, em suas razões, o autor/apelante alega: a) da necessidade de despacho saneador para a
produção de prova pericial; b) dos juros capitalizados e a necessidade da sua pactuação constar
expressamente em cláusula do contrato, para o conhecimento do cliente. Requer a reforma da decisão
guerreada. Contrarrazões do banco às fls. 185/198. Requer o desprovimento do recurso do autor/apelante.
Sem contrarrazões do autor. Coube-me o feito em razão da Portaria nº 2911/2016 - GP, fl. 212. É o
relatório. Decidirei monocraticamente. DECISÃO MONOCRÁTICA Inicialmente, esclareço que se aplicam
ao caso os termos do Enunciado Administrativo nº 2 do STJ: Aos recursos interpostos com fundamento no
CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de
admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça. Em sede deste E. Tribunal, vejamos o Enunciado nº 01: Nos recursos
interpostos com fundamento no CPC de 1973 (impugnando decisões publicadas até 17/03/2016) serão
aferidos, pelos juízos de 1º grau, os requisitos de admissibilidade na forma prevista neste código, com as
interpretações consolidadas até então pela jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará. Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço dos recursos e passo
às suas análises. I - DO RECURSO DO AUTOR: A presente apelação foi interposta com o fim de reformar
a sentença que julgou parcialmente procedentes os pedidos do autor quanto à revisão das cláusulas de
contrato firmado com vistas ao financiamento de veículo. 1 - Da necessidade de despacho saneador: Em
suas razões recursais, o apelante discorre sobre a necessidade do despacho saneador para o deferimento
da produção de prova pericial, aduzindo que o julgamento antecipado da lide lhe causou prejuízos quanto
à prova do alegado. Pois bem. Compulsando os autos, constato a juntada aos autos do contrato de
financiamento firmado entre as partes, às fls. 107/117, onde constam todas as informações necessárias à
perfeita compreensão da lide. Desta forma, não houve desrespeito ao contraditório e ampla defesa por
parte do juízo singular, sendo facultado a este proceder com o julgamento antecipado do feito quando a
questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir provas em audiência, como no caso em apreço em que se discute a validade de cláusulas
contratuais. O art. art. 355, I do CPC assim determina: Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido,
proferindo sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver necessidade de produção de outras
provas. Desta forma, não há de se dar guarida, neste particular, à pretensão do apelante. 2 - Da
capitalização dos juros: No mérito, o autor/apelante discorre sobre a capitalização mensal dos juros, mas
neste quesito também não lhe assiste melhor sorte. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça possui
julgado, submetido ao rito de recursos repetitivos (art. 543-C do CPC/73), bem como entendimento
sumulado acerca do tema, possibilitando a capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual para
os contratos firmados a partir de 31/03/2000; e desde que expressamente pactuada, pois respaldados no
art. 5º da MP 2170-36 (reedição das MPs 1.782, 1.907, 1.963, 2.087) e no art. 4º da MP 2.172-32, senão
vejamos: CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇ"ES REVISIONAL E DE
BUSCA E APREENS"O CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM
GARANTIA DE ALIENAÇ"O FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISS"O DE PERMANÊNCIA. MORA.
CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em
intervalo inferior a um ano é permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente
pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente,
incorporados ao valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a
incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de "taxa de
juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos usados na formação da taxa de juros contratada,
prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa
nominal de juros não implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros
pelo método composto, o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art.
543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos
celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP
2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade
inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de
juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual
contratada". 4. Segundo o entendimento pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos
encargos da mora quando caracterizado o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração
da abusividade das cláusulas contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa
extensão, provido. " (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOM"O, Rel. p/ Acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇ"O, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Ainda, a
Súmula 541 do STJ: Súmula 541. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Desse modo,
analisando o contrato acostado aos autos, evidencia-se a expressa previsão das taxas de juros mensal
(2,23%) e anual (30,30%), vislumbrando-se que a segunda é superior ao duodécuplo da primeira, de
acordo com o acima citado, o que permite a prevalência da taxa efetiva anual contratada, e nada mais é
que a previsão contratual da capitalização da taxa mensal. Em outras palavras, basta que o contrato
preveja que a taxa de juros anual seja superior a 12 vezes a mensal para que demonstre que os juros são
capitalizados. Destarte, considerando que o contrato é datado de 17/02/2012, ou seja, depois de
31/03/2000, bem como há pactuação expressa acerca da capitalização mensal de juros, não assiste razão
ao apelante, consoante entendimento consolidado do STJ. Desta forma, o desprovimento do recurso do
autor/ apelante é medida que se impõe. II - DO RECURSO DO RÉU: Em suas razões de mérito, o banco
apelante discorre sobre a violação ao Princípio do Pacto Sunt Servanda, e legalidade da cobrança de juros
moratórios, multa e demais encargos moratórios. Em relação ao princípio do pacta sunt servanda, torna-se
óbvio que esse deva ser respeitado, desde de que não incorra em ilegalidades. Sendo assim, é cristalino
que esse juízo respeitará tal máxima, não sendo plausível o argumento de que a vontade expressa no
negócio jurídico deva prosperar sob qualquer preço e situação. No que tange à Comissão de
Permanência, contratada, não deverá ser extirpada do contrato, ante a circunstância de que não se trata
de cláusula potestativa e infringente ao Código de Defesa do Consumidor (art. 51), eis que não sujeita
uma das partes ao arbítrio da outra. Todavia, a comissão de permanência não poderá ser cumulada com
correção monetária e os demais encargos de mora e remuneratórios, conforme explicitam os Enunciados
das Súmulas de nº. 30, 294 e 296 do Superior Tribunal de Justiça. In verbis: Súmula nº 30. A comissão de
permanência e a correção monetária são inacumuláveis. Súmula nº 294. Não é potestativa a cláusula
contratual que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa média de mercado apurada pelo
Banco Central do Brasil, limitada à taxa de contrato. Súmula nº 296. Os juros remuneratórios, não
cumuláveis com a comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de
mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado. Ademais, consoante
entendimento firmado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, no REsp 1.058.114/RS, o montante
exigido como comissão de permanência não poderá ser superior aos encargos moratórios e
remuneratórios previstos na avença, quais sejam: "a) juros remuneratórios à taxa média de mercado, não
podendo ultrapassar o percentual contratado para o período de normalidade da operação; b) juros
moratórios até o limite de 12% ao ano; e c) multa contratual limitada a 2% do valor da prestação, nos
termos do art. 52, § 1º, do CDC". Assim, no caso em apreço, é indevida a cobrança da comissão de
permanência, em razão da cumulação com outros encargos moratórios (cláusula 9ª), fl. 111 dos autos. Em
relação aos juros moratórios, percebe-se que, em suas razões, o banco afirma que a sentença combatida
declarou a ilegalidade da cobrança de juros moratórias e da multa contratual- fato que não se encontra
respaldo, já que o juiz de primeiro grau declarou somente a comissão de permanência como abusiva.
Sendo assim, não vislumbro interesse recursal desse capítulo. Desse modo, o desprovimento do
réu/apelante é medida que se impõe. Ante o exposto, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO aos recursos
do autor e do réu, para manter a sentença combatida, nos termos da fundamentação acima lançada, por
se tratar da melhor medida de Direito ao caso em comento. É a decisão. Belém - PA, 27 de novembro de
2018. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior Desembargador Relator PROCESSO:
00215945920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018
APELANTE:BENEDITO AMARO MOIA FIEL Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO
SOARES (ADVOGADO) APELADO:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Representante(s): OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:PAULO ROBERTO CUNHA LIMA. Defiro o requerimento de fl. 374, para
que a Secretaria realize as devidas alterações acerca da exclusão do nome da advogada IARA
FERREIRA DE OLIVEIRA de todos os cadastros do presente feito. Após, retornem conclusos. Belém, 28
de novembro de 2018 JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR DESEMBARGADOR
RELATOR PROCESSO: 00218018720148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO/APELANTE:DEUZIANE BARRA NABICA
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Administrativo nº 2 do STJ: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões
publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele
prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Em
sede deste E. Tribunal, vejamos o Enunciado nº 01: Nos recursos interpostos com fundamento no CPC de
1973 (impugnando decisões publicadas até 17/03/2016) serão aferidos, pelos juízos de 1º grau, os
requisitos de admissibilidade na forma prevista neste código, com as interpretações consolidadas até
então pela jurisprudência dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo à sua análise. O apelante
suscitou que o magistrado de origem julgou o feito improcedente, sem, ao menos, ter analisado o pedido
de inversão do ônus da prova para que a parte ré apresentasse o contrato de financiamento, cujas
cláusulas se pretende revisar. Assim, acerca da inversão do ônus da prova, em se tratando de relação de
consumo, o Código de Defesa do Consumidor prevê como um dos direitos do consumidor a "facilitação da
defesa", que abrange "a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do
Juiz, for verossímil a alegação ou for ele hipossuficiente" (art. 6º, inciso VIII). Dessa forma, o código
consumeirista incluiu a facilitação da defesa, que implica a inversão do onus probandi, referida no art. 6º,
VIII, a favor do consumidor, quando verossímeis as alegações da vítima ou for esta parte hipossuficiente
na relação jurídica discutida, como de fato ocorre nos autos. Quanto ao dispositivo, leciona Nelson Nery
Júnior: A prova destina-se a formar a convicção do julgador, que pode estabelecer com o objeto do
conhecimento uma relação de certeza ou de dúvida. Diante das dificuldades próprias da reconstrução
histórica, contenta-se o magistrado em alcançar não a verdade absoluta, mas a probabilidade máxima; a
dúvida conduziria o julgador ao estado de non liquet, caso não fosse elaborada uma teoria de distribuição
do ônus da prova. Conceituando como risco que recai sobre a parte por não apresentar a prova que lhe
favorece, as normas de distribuição do ônus da prova são regras de julgamento utilizadas para afastar a
dúvida. Nesse enfoque, a Lei 8.078/90 prevê a facilitação da defesa do consumidor através da inversão do
ônus da prova, adequando-se o processo à universalidade da jurisdição, na medida em que o modelo
tradicional mostrou-se inadequado às sociedades de massa, obstando o acesso à ordem jurídica efetiva e
justa. Fortaleceu sua posição através da associação de grupos, possibilitando a defesa coletiva de seus
interesses, além de sistematizar a responsabilidade objetiva e reformular os conceitos de legitimação para
agir e conferir efeitos à coisa julgada secundum eventum litis. A inversão do ônus da prova é direito de
facilitação de defesa e não pode ser determinada senão após o oferecimento e valoração da prova, se e
quando o julgador estiver em dúvida. É dispensável caso forme sua convicção. (Código Brasileiro de
Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 6ª ed. Forense Universitária: Rio de
Janeiro. 2000. Pág. 129). No que concerne ao tema, André Gustavo C. de Andrade também nos ensina
que: A hipossuficiência seria, portanto, condição aferível apenas dentro de uma relação de consumo
concreta, na qual estivesse configurada situação de flagrante desequilíbrio, em detrimento do consumidor,
de quem não seria razoável exigir, por extremamente dificultosa, a comprovação da veracidade do fato
constitutivo de seu direito. (Doutrinas essenciais Direito do Consumidor de organização de Claúdia Lima
Marques e Bruno Miragem, Volume VI, RT, 2010, página 434). (Grifamos). Feita esta ponderação, noutro
quadrante, e já analisando a situação específica dos autos, verifico que a matéria trazida ao crivo do Poder
Judiciário importa em INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA COM FULCRO NO ARTIGO 6º, VIII, DO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR; pelo que já se encontra pacificado, nesse contexto, perante os
Tribunais Pátrios, que seguem orientação do Colendo Superior Tribunal de Justiça -STJ, do qual emana
farta jurisprudência. Nesse sentido, colacionam-se os julgados oriundos da Corte Superior - STJ e de
outros Tribunais Pátrios. Vejamos: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
RESCISÃO CONTRATUAL E INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. DIREITO DO CONSUMIDOR.
COMPRA E VENDA DE TRATOR. DEFEITO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. PRODUÇÃO DE
PROVA PERICIAL. PRINCÍPIOS DA BOA-FÉ OBJETIVA E DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO. 1. - "A
jurisprudência deste Tribunal Superior firmou-se por deixar a critério do juiz a inversão do ônus da prova,
tendo em vista a verossimilhança da alegação e a hipossuficiência do consumidor" (AgRg no AREsp
194.649/SP, Rel. Min. ANTONIO CARLOS FERREIRA, DJe 17.9.2012). 2. - Inocorrente ofensa aos textos
da legislação federal apontados para aplicação dos princípios da boa-fé objetiva e da função social do
contrato, uma vez que o Acórdão recorrido entendeu inexistente motivo para resolução contratual com
base nas provas produzidas nos autos. 3. - Agravo Regimental improvido. (AgRg no REsp 1276336 / RS;
Terceira Turma; Ministro Sidnei Beneti; DJe 20/03/2013) AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE
RESCISÃO CONTRATUAL - CONSTRUTORA - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - A inversão do ônus
da prova é possível quando clara a dificuldade do consumidor de acesso a determinado meio probatório.
Recurso não provido. (TJMG - GRAVO DE INSTRUMENTO CV Nº 1.0105.12.013049-4/001 - DES. REL.
ESTEVÃO LUCCHESI RELATOR - 14ª CÂMARA CÍVEL - AGRAVANTE (S): CONSTRUTORA TENDA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
da primeira, de acordo com o acima citado, o que permite a prevalência da taxa efetiva anual contratada,
que nada mais é que a previsão contratual da capitalização da taxa mensal. Em outras palavras, basta que
o contrato preveja que a taxa de juros anual seja superior a 12 vezes a mensal para que demonstre que os
juros são capitalizados. Destarte, considerando que o contrato é datado de 04/01/2012, ou seja, depois de
31/03/2000, bem como há pactuação expressa acerca da capitalização mensal de juros, assiste razão ao
apelante, consoante entendimento consolidado do STJ. Ante o exposto, CONHEÇO e DOU
PROVIMENTO ao recurso do apelante, para afastar a estipulação do juízo de primeiro grau pautada nos
juros remuneratórios mensais e, consequentemente, manter a capitalização pactuada ante o entendimento
consolidado de sua legalidade. No mais, mantenho o restante da sentença combatida. É a decisão. Belém
- PA, 27 de novembro de 2018. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior Desembargador Relator
PROCESSO: 00712877520138140301 PROCESSO ANTIGO: 201430151633
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): THIAGO DOS SANTOS ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) APELANTE:JADSON
OLIVEIRA DA SILVA Representante(s): KENIA SOARES DA COSTA E OUTRO (ADVOGADO) .
RELATÓRIO Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por
JADSON OLIVEIRA DA SILVA, nos autos da Ação de Revisão de Cláusula Contratual c/c Repetição de
Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada (processo nº 0071287-75.2013.8.14.0301) ajuizada em desfavor
do BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A, em razão da sentença proferida pelo juízo da 12ª Vara Cível de
Belém, que julgou o feito nos termos seguintes: "Ex positis, respaldado no que preceitua o art. 285-A, do
CPC, julgo totalmente improcedente a pretensão de revisão contratual intentada pelo Requerente. Sem
custas já que ora se defere os benefícios da justiça gratuita." Às fls. 61/88, em suas razões, o apelante
alega: a) da necessidade de despacho saneador para a produção de prova pericial; b) dos juros
capitalizados e a necessidade da sua pactuação constar expressamente em cláusula do contrato, para o
conhecimento do cliente. Requer a reforma da decisão guerreada. Contrarrazões às fls. 92/101. Requer o
desprovimento do recurso do apelante, sendo mantida a decisão de 1º grau. Coube-me o feito em
Redistribuição. É o relatório. Decidirei monocraticamente. DECISÃO MONOCRÁTICA De início, cabe
salientar que a r. sentença a quo, ora objurgada foi prolatada ainda sob a égide do Código de Processo
Civil/73; por isso, no exame dos pressupostos de admissibilidade do recurso, será observada a diretriz
contida no Enunciado Administrativo n.2/STJ ("Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/73 -
relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016- devem ser exigidos os requisitos de
admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, pela jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça"). Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo
à sua análise. A presente apelação foi interposta com o fim de reformar a sentença que julgou
improcedentes os pedidos do autor quanto à revisão das cláusulas de contrato firmado com vistas ao
financiamento de veículo por parte do apelante. I - Da necessidade de despacho saneador: Em suas
razões recursais, o apelante discorre sobre a necessidade do despacho saneador para o deferimento da
produção de prova pericial, aduzindo que o julgamento antecipado da lide lhe causou prejuízos quanto à
prova do alegado. Pois bem. Compulsando os autos, constato a juntada aos autos dos contratos de crédito
bancário firmados entre as partes, às fls. 29/55, onde constam todas as informações necessárias à perfeita
compreensão da lide. Desta forma, me parece que não houve desrespeito ao contraditório e ampla defesa
por parte do juízo singular, sendo facultado a este proceder com o julgamento antecipado do feito quando
a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de
produzir provas em audiência, como no caso em apreço em que se discute a validade de cláusulas
contratuais. O art. art. 330, I do CPC/73 assim determina: Art. 330. O juiz conhecerá diretamente do
pedido, proferindo sentença: I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito
e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência; Desta forma, não há de se dar
guarida, neste particular, à pretensão do apelante. II - Da capitalização dos juros: No mérito, o apelante
discorre sobre a capitalização mensal dos juros, mas neste quesito também não lhe assiste melhor sorte.
Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça possui julgado, submetido ao rito de recursos repetitivos (art.
543-C do CPC/73), bem como entendimento sumulado acerca do tema, possibilitando a capitalização dos
juros em periodicidade inferior à anual para os contratos firmados a partir de 31/03/2000; e desde que
expressamente pactuada, pois respaldados no art. 5º da MP 2170-36 (reedição das MPs 1.782, 1.907,
1.963, 2.087) e no art. 4º da MP 2.172-32, senão vejamos: CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO
ESPECIAL REPETITIVO. AÇ"ES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENS"O CONVERTIDA EM
DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇ"O FIDUCIÁRIA.
CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA
2.170-36/2001. COMISS"O DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano é permitida pela Medida
Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os
juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos
são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos
abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos
usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera
circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros,
mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo
Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de
juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da
Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente
pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma
expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento
pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado
o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas
contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido". (REsp
973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOM"O, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
SEGUNDA SEÇ"O, julgado em 08/08/2012, DJE 24/09/2012). Ainda, a Súmula 541 do STJ: Súmula 541.
A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para
permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Desse modo, analisando os contratos acostados aos
autos, datados de 06/07/2011, 04/04/2012 e 20/03/2013, evidencia-se a expressa previsão das taxas de
juros mensal e anual no importe de 5,49000% e 89,90461, 1,790% e 23,72611%, 1,800% e 23,87205%,
respectivamente. Dessa forma, vislumbra-se que, em todos os casos, a segunda taxa é superior ao
duodécuplo da primeira, de acordo com o acima citado, o que permite a prevalência da taxa efetiva anual
contratada, o que nada mais é que a previsão contratual da capitalização da taxa mensal. Em outras
palavras, basta que o contrato preveja que a taxa de juros anual seja superior a 12 vezes a mensal para
que demonstre que os juros são capitalizados. Destarte, considerando as datas de assinatura dos
instrumentos de contrato, 06/07/2011, 04/04/2012 e 20/03/2013, ocorreram depois de 31/03/2000, bem
como há pactuação expressa acerca da capitalização mensal de juros, não assiste razão à apelante,
consoante entendimento consolidado do STJ. Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao recurso, por estar
em confronto com a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, com fulcro no art. 557,
caput, do CPC/73. É a decisão. Belém - PA, 28 de novembro de 2018. José Roberto Pinheiro Maia
Bezerra Júnior Desembargador Relator
CONTRATUAL, UMA VEZ QUE, EMBORA TENHAM A MESMA CAUSA DE PEDIR (ATRASO DE OBRA),
GERAM CONSEQUÊNCIAS DIFERENTES NA ESFERA JURÍDICA DA PARTE - DANO MORAL
CONFIGURADO - MANUTENÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO - ADEQUAÇÃO DOS JUROS E DA
CORREÇÃO MONETÁRIA DA RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS - LEGALIDADE DA CLÁUSULA
DE PRORROGAÇÃO DE ENTREGA - ALTERAÇÃO DO TERMO INICIAL DA INCIDÊNCIA DOS LUCROS
CESSANTES - CÁLCULO EM SEDE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - NÃO CONFIGURAÇÃO DE
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO DE ALTERAÇÃO DOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM SEDE RECURSAL - §§2° E 11° DO ART. 85 DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. À UNANIMIDADE.
(2018.01464924-66, 188.490, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-04-10, Publicado em 2018-04-17) Acórdão nº 195.471
(fls. 269/273) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO: RECURSO DA PARTE AUTORA:
CORREÇÃO DE VÍCIO MATERIAL, CONSUBSTANCIADO NA DATA DO TERMO INICIAL DE ENTREGA
DO IMÓVEL - RECURSO DA PARTE RÉ: INTEGRAÇÃO DO JULGADO COM A ALTERAÇÃO DO
TERMO FINAL DO PAGAMENTO DOS LUCROS CESSANTES DA DATA DE PUBLICAÇÃO DA
SENTENÇA PARA A DATA DO -HABITE-SE- - NÃO CONFIGURAÇÃO DO CARÁTER PROTELATÓRIO,
TAMPOUCO DE LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - IMPOSSIBILIDADE DE MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS RECURSAIS - VEDAÇÃO CONTIDA NO §11° DO ART. 85 DO CPC - RECURSOS
CONHECIDOS E PROVIDOS - DECISÃO UNÂNIME. (2018.03626615-25, Não Informado, Rel. MARIA DE
NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em
2018-09-04, Publicado em 11/09/2018) A recorrente sustenta ofensa "as normas de direito probatório" (fls.
275 v.) sem especificar qual artigo de lei infraconstitucional entende ter sido malferido pela interpretação
dada à questão pelo acórdão. Argumenta que "o mero descumprimento contratual pelo atraso na entrega
do imóvel não deve ter o condão de lesionar bem personalíssimo a ponto de causar dano moral" (fl. 279 v.)
Contrarrazões às fls. 296/304. É o relato do necessário. Oportuno tempore, assevera-se, no que toca ao
juízo de admissibilidade dos recursos de estrito direito, que seu exercício é efetuado de forma provisória
pelo juízo a quo (tribunal local), e de maneira definitiva pelo juízo ad quem (instância superior). A
propósito: (...) Assim, deve ser mantido o teor da decisão presidencial agravada, ratificando-se o não
conhecimento do recurso especial, em face da sua deserção (Súmula 187/STJ). 3. Outrossim, o juízo de
admissibilidade realizado no Tribunal a quo não vincula o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, ao
qual é devolvida toda a análise da admissibilidade do recurso. 4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1126600/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
30/11/2017, DJe 07/12/2017) (negritei). E, segundo a jurisprudência da Corte Superior, eis os parâmetros
a serem observados por ocasião do juízo de admissibilidade: PENAL E PROCESSO PENAL. OPERAÇÃO
LAVA-JATO. CONDENAÇÃO EM PRIMEIRA E SEGUNDA INSTÂNCIAS POR TRÁFICO DE DROGAS,
LAVAGEM DE DINHEIRO E EVASÃO DE DIVISAS. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE, NA DECISÃO
RECORRIDA, A ARTIGOS DE LEI FEDERAL (ART. 105, III, "A", DA CF). TESES QUE, EXAMINADAS À
LUZ DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL, ENSEJAM NÃO
CONHECIMENTO DE TAL APELO, SEJA POR VEDAÇÃO DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA Nº 07
DO STJ), SEJA POR FALTA DA RAZOABILIDADE/PLAUSIBILIDADE DA TESE INVOCADA, OU POR
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DE TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO
RECORRIDA. DECISÃO MONOCRÁTICA PROFERIDA PELO STJ NÃO CONHECENDO DO RECURSO
ESPECIAL. AGRAVO REGIMENTAL INTERPOSTO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. I -
O juízo de admissibilidade do Tribunal a quo não exclui o mesmo juízo pelo Tribunal ad quem, pois cabe a
este o juízo final de admissibilidade, já que é o Tribunal competente para o julgamento do mérito do
recurso. II - O exame de admissibilidade do recurso especial quanto à alegação de contrariedade ou
negativa de vigência à lei federal, ante o disposto na Súmula nº 123 do STJ, deve ser feito no sentido de
averiguar, dentre outros requisitos: a) se há razoabilidade e plausibilidade na alegação referida (AgRg no
AREsp n. 97.256/PR); b) se foram impugnados especificamente os fundamentos da decisão recorrida (art.
255, § 4º, inciso I, do RISTJ); c) se há deficiência na fundamentação de modo a não se permitir a exata
compreensão da controvérsia (aplicação analógica da Súmula nº 284 do STF). III - em relação ao requisito
da razoabilidade/plausibilidade, embora seja necessária análise perfunctória quanto à ocorrência de
contrariedade ou negativa de vigência à lei federal, tal exame não significa análise do mérito do recurso
especial. IV - Não passando as teses alegadas de contrariedade ou negativa de lei federal pelo crivo do
exame de admissibilidade, impõe-se inadmitir o Recurso Especial. Agravos Regimentais desprovidos.
(AgRg no AREsp 984.803/PR, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 27/06/2017,
DJe 30/06/2017) (negritei). Assim, com mencionadas balizas, proceder-se-á ao exame de viabilidade
recursal. Preliminarmente, anoto que foram satisfeitos os pressupostos de cabimento relativos à
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
legitimidade, regularidade de representação (fl. 287), tempestividade, interesse recursal e preparo (fl. 288).
Inexiste ainda, fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer. Passando à análise dos pressupostos
específicos de admissibilidade, verifico que, no que refere à ocorrência ou não de danos morais, e qual a
grau de irradiação à esfera moral da recorrida que o atraso na entrega do imóvel causou, o reclamo não
tem como ascender. A análise deste tipo de questão demandaria reexame de matéria fático-probatória já
discutida na causa, o que é vedado na via eleita, por óbice do Enunciado Sumular 07 do Superior Tribunal
de Justiça ("A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial."). Nesse sentido, o
seguinte julgado: AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES.PRESUNÇÃO DO PREJUÍZO.
APLICAÇÃO DA SÚMULA N. 83/STJ. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADO.APLICAÇÃO DA SÚMULA N. 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior já
firmou entendimento de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes, havendo presunção de prejuízo do
promitente-comprador. 2. Em relação aos danos morais, a jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido
de que o simples descumprimento contratual, por si só, não é capaz de gerar danos morais. É necessária
a existência de uma consequência fática capaz de acarretar dor e sofrimento indenizável por sua
gravidade. 3. No caso concreto, o Tribunal de origem, amparado no acervo fático - probatório dos autos,
concluiu pela existência de danos morais. Assim, alterar o entendimento do acórdão recorrido demandaria
necessariamente, reexame de fatos e provas, o que é vedado em razão do óbice da Súmula 7 do STJ. 4.
Agravo não provido. (AgInt no REsp 1743230/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 28/09/2018) AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. 1. LUCROS CESSANTES. PREJUÍZO PRESUMIDO. NÃO COMPROVADA HIPÓTESE DE
EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. SÚMULA 83 DO STJ. 2. INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. CONFIGURAÇÃO DE ATO ILÍCITO. REDUÇÃO DO QUANTUM. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA
N. 7 DO STJ. 3. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte Superior já consolidou
entendimento de que os lucros cessantes são presumíveis na hipótese de descumprimento contratual
derivado de atraso de entrega do imóvel. Somente haverá isenção da obrigação de indenizar do
promitente vendedor caso configure uma das hipóteses de excludente de responsabilidade, o que não
ocorreu na espécie. 2. A revisão de indenização por danos morais só é viável em recurso especial quando
o valor fixado nas instâncias locais for exorbitante ou ínfimo. Salvo essas hipóteses, incide a Súmula n. 7
do STJ. 3. Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1093891/AM, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/12/2017, DJe 15/12/2017) Aliás, tal entendimento é
aplicável para ambos os fundamentos da alínea "a" e "c", do permissivo constitucional, e, portanto, a
alegada divergência jurisprudencial não tem como subsistir por esbarrar em bases fáticas, incompatíveis
com as premissas requeridas para análise do recuso. Vide exemplos da jurisprudência da Corte Superior:
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO REAJUSTE REMUNERATÓRIO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO
DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE NESTA CORTE. ALEGAÇÃO
DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/73 (ART. 1.022 DO CPC/2015). INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DO ENUNCIADO N. 280 DA SÚMULA DO
STF. PRETENSÃO DE REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 7 DA
SÚMULA DO STJ. (...) VIII - Relativamente à demais alegações de violação a dispositivos
infraconstitucionais, a Corte de origem analisou a controvérsia dos autos levando em consideração os
fatos e provas que envolvem a matéria. Assim, para se chegar à conclusão diversa seria necessário o
reexame fático-probatório, o que é vedado pelo enunciado n. 7 da Súmula do STJ, segundo o qual "a
pretensão de simples reexame de provas não enseja recurso especial". IX - Ressalte-se ainda que a
incidência do enunciado n. 7 quanto à interposição pela alínea a impede o conhecimento da divergência
jurisprudencial, diante da patente impossibilidade de similitude fática entre acórdãos. X - Ainda que assim
não fosse, o dissídio jurisprudencial viabilizador do recurso especial pela alínea c do permissivo
constitucional não foi demonstrado nos moldes legais, pois além da ausência do cotejo analítico e de não
ter apontado qual dispositivo legal recebeu tratamento diverso na jurisprudência pátria, não ficou
evidenciada a similitude fática e jurídica entre os casos colacionados que teriam recebido interpretação
divergente pela jurisprudência pátria. XI - Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1298583/SP, Rel.
Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/10/2018, DJe 29/10/2018) AGRAVO
INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANOS MORAIS
COLETIVOS. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO A DIREITOS FUNDAMENTAIS DA SOCIEDADE.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO
DADA A INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. (...) 2. A modificação da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
conclusão delineada no acórdão recorrido - acerca da comprovação dos danos morais - demandaria
necessariamente o revolvimento dos fatos e das provas dos autos, atraindo, assim, o óbice disposto na
Súmula 7/STJ. 3. Ademais, consoante iterativa jurisprudência desta Corte, a incidência da Súmula n. 7 do
STJ impede o conhecimento do recurso lastreado, também, pela alínea c do permissivo constitucional,
uma vez que falta identidade entre os paradigmas apresentados e os fundamentos do acórdão, tendo em
vista a situação fática de cada caso. 4. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1312148/SP, Rel.
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/09/2018, DJe 20/09/2018)
Diante do exposto, nego seguimento ao recurso especial pelo juizo regular de admissibilidade. À
Secretaria competente para as devidas providências. Belém, Desembargador RICARDO FERREIRA
NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PRI.Ad.104 Página de 5 PROCESSO:
00777560220158140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação: Agravo de Instrumento em: 30/11/2018
AGRAVANTE:PROJETO IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO
CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14943 - GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO
(ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14618 -
LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) AGRAVADO:GESSICA LAUDE
ARRUDA DA COSTA Representante(s): OAB 16300 - YURI CUNHA MOUSINHO COELHO (ADVOGADO)
OAB 15659 - BERNARDO HAGE UCHOA (ADVOGADO) OAB 16430 - TIAGO MARTINS ESTACIO
(ADVOGADO) AGRAVANTE:VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA SA Representante(s): OAB
14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14943 - GABRIELLA
DINELLY RABELO MARECO (ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) .
Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio
de seu patrono, para apresentar manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no
prazo legal. 27/11/2018
extraordinário impugna acórdão publicado após a vigência do Novo Código de Processo Civil (18 de março
de 2016), sendo aplicáveis ao presente recurso os requisitos de admissibilidade previstos na novel norma
processual. A decisão judicial impugnada é de última instância, bem como não há fato impeditivo nem
extintivo nem modificativo do direito de recorrer. Ademais, a parte é legítima, interessada em recorrer.
Preparo dispensado ante a isenção conferida à Fazenda Pública. Não obstante, a insurgência é
intempestiva, eis que interposta fora do prazo legal de 30 (trinta) dias úteis, considerando o disposto no
art. 1.003, §5º c/c 183, todos do CPC/2015. Veja-se que o Município de Curuçá foi intimado do v. acórdão
n. 188.447, em 28/07/2018 (doc. de fl. 247), sendo o recurso extraordinário interposto em 26/09/2018, fora
do prazo legal, nos termos do art. 1.003, §5º c/c art. 219 do CPC/2015, considerando para o cômputo do
prazo somente os dias úteis. Vício, aliás, que não pode ser desconsiderado ou admite correção, consoante
se extrai do art. 1.029, §3º, inadmite correção, in verbis: "Art. 1.029. ... §3º. O Supremo Tribunal Federal ou
Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua
correção, desde que não o repute grave". (grifei) Diante de todo o exposto, nego seguimento ao recurso
extraordinário pelo juízo regular de admissibilidade face a sua manifesta intempestividade. Belém (PA),
Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de /Justiça do Estado do Pará
PUB. C.723/ 2018 Página de 2 PROCESSO: 00000947020138140019 PROCESSO ANTIGO:
201330297769 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO TRIBUNAL
Ação: Apelação / Remessa Necessária em: 30/11/2018 SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE
CURUCA - PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA
(ADVOGADO) SENTENCIADO / APELADO:LUCINEIA DE JESUS RIBEIRO Representante(s): OAB
13131 - CARLOS NATANAEL PAIXAO (ADVOGADO) OAB 13131 - CARLOS NATANAEL PAIXAO
(ADVOGADO) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE CURUCA
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTAORDINÁRIOS E
ESPECIAIS PROCESSO Nº 0000094-70.2013.814.0019 RECURSO ESPECIAL RECORRENTE:
MUNICÍPIO DE CURUÇÁ - PREFEITURA MUNICIPAL RECORRIDO: LUCINEIA DE JESUS RIBEIRO
Trata-se de recurso especial interposto pelo MUNICÍPIO DE CURUÇÁ, contra o v. Acórdão 188.447,
assim ementado: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA.
CONCURSO PÚBLICO. PRELIMINAR DE CHAMAMENTO AO PROCESSO DE LITISCONSORTE
PASSIVO NECESSÁRIO. NÃO ACOLHIDA. CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO.
PREJUDICADO.NOMEAÇÃO E POSSE. ANULAÇÃO DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO DO CERTAME.
EXONERAÇÃO DO SERVIDOR POSTERIOR. INOBSERVÂNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. 1- O
STJ já pacificou que, em sede de mandado de segurança, não há litisconsórcio passivo entre a autoridade
coatora e o ente de direito público, vez que aquela figura como substituto processual deste; 2- Resta
prejudicada a análise do efeito suspensivo diante do julgamento do feito; 3- O princípio de que a
administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de irregularidades, não implica no
desfazimento de situações constituídas com aparência de legalidade, sem observância do devido
processo legal e ampla defesa; 4- A desconstituição de ato de nomeação de servidor, mediante a
realização de concurso público devidamente homologado pela autoridade competente, impõe a
formalização de procedimento administrativo em que se assegure o contraditório e a ampla defesa; 5-
Reexame Necessário e recurso de apelação conhecidos. Apelação desprovida; sentença confirmada em
reexame. (2018.01367788-86, 188.447, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-04-02, Publicado em 2018-04-16) Contrarrazões
acostadas às fls. 319/331. É o breve relatório. Decido. Inicialmente, registro que este recurso especial
impugna acórdão publicado após a vigência do Novo Código de Processo Civil (18 de março de 2016),
sendo aplicáveis ao presente recurso os requisitos de admissibilidade previstos na novel norma
processual. A decisão judicial impugnada é de última instância, bem como não há fato impeditivo nem
extintivo nem modificativo do direito de recorrer. Ademais, a parte é legítima, interessada em recorrer.
Preparo dispensado ante a isenção conferida à Fazenda Pública. Não obstante, a insurgência é
intempestiva, eis que interposta fora do prazo legal de 30 (trinta) dias úteis, considerando o disposto no
art. 1.003, §5º c/c 183, todos do CPC/2015. Veja-se que o Município de Curuçá foi intimado do v. acórdão
n. 188.447, em 28/07/2018 (doc. de fl. 247), sendo o recurso especial interposto em 26/09/2018, fora do
prazo legal, nos termos do art. 1.003, §5º c/c art. 219 do CPC/2015, considerando para o cômputo do
prazo somente os dias úteis. Vício, aliás, que não pode ser desconsiderado ou admite correção, consoante
se extrai do art. 1.029, §3º, inadmite correção, in verbis: "Art. 1.029. ... §3º. O Supremo Tribunal Federal ou
Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua
correção, desde que não o repute grave". (grifei) Diante de todo o exposto, nego seguimento ao recurso
especial pelo juízo regular de admissibilidade face a sua manifesta intempestividade. Belém (PA),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
LIMA. Conforme dispõe o Provimento nº0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado, por meio de seu
patrono, para apresentar manifestação ao Recurso Especial interposto nestes autos, no prazo legal.
Belém, 28 de novembro de 2018 PROCESSO: 00013088120128140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação: Apelação
Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 24713-B - CLARA
GONÇALVES DO LAGO ROCHA (PROCURADOR(A)) APELADO:JAILSON DA SILVA GONDIM
Representante(s): OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda
Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora
instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria
é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães, determino que todos os feitos que versem
sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em arquivo provisório até o trânsito em
julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me imediatamente conclusos todos os
referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob minha relatoria da mesma matéria em
trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. DESA. NADJA NARA COBRA
MEDA Relatora PROCESSO: 00013252020128140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação: Apelação
Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 12837 - PAULA PINHEIRO
TRINDADE (PROCURADOR(A)) APELADO:ROBSON ARLAN MARQUES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª.
Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia
30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-
97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00013626320138140051 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 18631 -
GISLENO AUGUSTO COSTA DA CRUZ (PROCURADOR(A)) APELADO:TALIANDRESSON JUNIO
PEREIRA ALVES Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA CONCEICAO GOMES DE SOUZA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª.
Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia
30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-
97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00016790620118140024 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 24814-B -
WENDEL NOBRE PITON BARRETO (PROCURADOR(A)) APELADO:ANTONIO JOSE DOS SANTOS
JUNIOR Representante(s): OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª.
Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia
30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-
97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00017247220118140024 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
103
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 13908 - PABLO
SANTOS DE SOUZA (PROCURADOR(A)) APELADO:MARCOS ANDRE VEIGA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 10138 - ALEXANDRE SCHERER (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª.
Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto Público, ocorrida no dia
30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº 0014123-
97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00081587020138140051 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9381 - ANGELO
DEMETRIUS DE A. CARRASCOSA (PROCURADOR(A)) APELADO:JOSE DELIVAL SOUZA DE
CARVALHO Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de Direto
Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no processo nº
0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja Guimarães,
determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam sobrestados em
arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em julgado, retornem-me
imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para as demandas sob
minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de
2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO: 00099160420178140000 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA Ação:
Agravo de Instrumento em: 30/11/2018 AGRAVANTE:CARLOS ALEXANDRE TELES DOS SANTOS
Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) AGRAVADO:ESTADO DO
PARA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO
PÚBLICO Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º Turma de
Direto Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade no
processo nº 0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia Nadja
Guimarães, determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização" permaneçam
sobrestados em arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o trânsito em
julgado, retornem-me imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente como cópia para
as demandas sob minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int. Cumpra-se. Belém,
28 de novembro de 2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO:
00111977520138140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
NADJA NARA COBRA MEDA Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELADO:MILANES LIMA DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) APELANTE:ESTADO
DO PARA Representante(s): OAB 24713-B - CLARA GONÇALVES DO LAGO ROCHA
(PROCURADOR(A)) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA
DE DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º
Turma de Direto Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade
no processo nº 0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia
Nadja Guimarães, determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização"
permaneçam sobrestados em arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o
trânsito em julgado, retornem-me imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente
como cópia para as demandas sob minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int.
Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO:
00169984020118140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
NADJA NARA COBRA MEDA Ação: Apelação Cível em: 30/11/2018 APELANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 3364 - VERA LUCIA BECHARA PARDAUIL (PROCURADOR(A))
APELADO:HIGOR THIAGO FERNANDES Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda Considerando que na 6ª Sessão da 2º
Turma de Direto Público, ocorrida no dia 30/03/2017, fora instaurado o Incidente de Inconstitucionalidade
no processo nº 0014123-97.2011.8.14.0051, cuja relatoria é da Excelentíssima Desembargadora Luzia
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Nadja Guimarães, determino que todos os feitos que versem sobre "adicional de interiorização"
permaneçam sobrestados em arquivo provisório até o trânsito em julgado do incidente supra. Após o
trânsito em julgado, retornem-me imediatamente conclusos todos os referidos feitos. Sirvo o presente
como cópia para as demandas sob minha relatoria da mesma matéria em trâmite nesta secretaria. Int.
Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA Relatora PROCESSO:
00408213520108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELIANE VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação: Apelação / Remessa Necessária em: 30/11/2018
SENTENCIADO / APELADO/APELANTE:SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS DA POLICIA CIVIL
DO ESTADO DO PARA -SINDPOL-PA Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA PINTO
NETO (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO)
OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR (ADVOGADO) SENTENCIADO /
APELANTE/APELADO:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA-IGPREV-PA
Representante(s): OAB 11273 - VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA (PROCURADOR(A)) SENTENCIADO
/ APELANTE/APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO
TRINDADE (PROCURADOR(A)) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA
CAPITAL PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO. Conforme dispõe o
Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio de seu patrono, para
apresentar manifestação aos Embargos de Declaração opostos nestes autos, no prazo legal. 27/11/2018
Instrumento no efeitodevolutivo eSUSPENSIVO, pelo que resta suspensa,por ora, a liminar que
determinou a busca e apreensão do veículo descrito na exordial.2. Comunique-se o juízoa quoacerca do
teor da presente decisão (art. 1.019, I, do CPC/2015).3. Proceda-se à intimação da parte agravada por
meio de seu procurador, nos termos do art. 1.019, II, do CPC/2015 para, querendo, contrarrazoar o
recurso.4. Cumprido o acima determinado, voltem-me conclusos. Belém/PA, 14 de novembro de 2018.
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador ? Relator
Agravante e de Ofir Oliveira da Silva no CADIN Estadual ou qualquer outro órgão da mesma
espécie.Mister ressaltar, em proêmio, que em se tratando de Agravo de Instrumento, a sua análise limitar-
se-á, apenas e tão-somente, acerca dos requisitos constantes aptos à concessão da medida em Primeira
Instância, sem contudo, entrar na questão de fundo da matéria. Necessário, portanto, para a concessão da
medida, que se evidenciem no processo a relevância do fundamento do pedido, que consiste num exame
específico de probabilidade da existência da pretensão invocada pela parte, bem como a possibilidade de
ser causada uma lesão irreparável ao direito da parte no lapso de tempo decorrido entre a propositura da
ação e o julgamento da lide, a fim de se garantir a sua realização prática e se evitar os danos emergentes
durante a sua tramitação.Não é demasiado que se traga à colação, por total pertinência ao tema em
análise, os ensinamentos de Athos Gusmão Carneiro quando leciona que:"A antecipação de tutela
depende de que prova inequívoca convença o magistrado da verossimilhança das alegações do autor.
Mas tais pressuposto não são bastantes. É mister que aos mesmos se conjugue o fundado receio, com
amparo em dados objetivos, de que a previsível demora no andamento do processo causa ao demandante
dano irreparável ou de difícil reparação; ou, alternativamente, de que fique caracterizado o abuso do direito
de defesa, abuso que inclusive se pode revela pelo manifesto propósito protelatório revelado pela conduta
do réu no processo ou, até, extra processualmente".Ab initio, cumpre ressaltar que as alegações do
agravante, no que tange ao parcial deferimento pelo juízo singular, da tutela de urgência requerida, não
condizem com a realidade processual constante da decisão, ora agravada, eis que esta indeferiu por
completo todos os pedidos do agravante.Feito estes esclarecimentos passo a análise da tutela recursal
ora requerida.No caso em tela, se extrai que o ora recorrente,BV Financeira S/A - Crédito, Financiamento
e Investimento, firmou, com uma pessoa identificada comoOFIR OLIVEIRA DA SILVA, contrato de cédula
de crédito bancário, no valor de R$40.000,00 (quarenta mil reais), a ser pago em 36 (trinta e seis) parcelas
mensais e sucessivas no valor de R$1.909,00 (mil, novecentos e nove reais) cada, e que, em garantia ao
integral cumprimento da obrigação, entregou ao financiado o veículo já mencionado, permanecendo,
entretanto, o financiado com sua posse precária.Considerando os documentos trazidos aos autos, em
especial, acertidão de óbitoda suposta contratante, verifico a verossimilhança das alegações do
recorrente, bem como, é inegável os danos que poderão advir da cobrança de multas e tributos que
incidam sobre o veículo que foi adquirido supostamente por meio de fraude.Ao contrário do que sustenta o
magistrado de piso, o recorrente não busca o não lançamento de novos débitos, mas sim, a suspensão
dos lançamentos, até o julgamento de mérito.Por tais fundamentos, nos termos do art. 1019, I do
CPC,DEFIROo efeito suspensivo ativo pleiteado, para determinar o bloqueio do veículo junto ao DETRAN,
supostamente adquirido por fraude, bem como, para suspender a cobrança dos créditos tributários,
referentes ao IPVA, DPVAT, taxas e ainda das infrações de trânsito, devendo ser oficiado ao DETRAN e a
Fazenda Estadual para que deixe de inscrever o nome da Agravante e de Ofir Oliveira da Silva no CADIN
Estadual ou qualquer outro órgão da mesma espécie, tudo em relação ao veículo financiado,NISSAN
FRONTIER CAB. DUPLA XE 4X4 2.5 16V TD 4P (DD) COMPLETO, ano/modelo 2010/2010, placas NST
7380, cor PRATA, chassis 94DVCUD40AJ533645, sob pena de multa diária fixada no valor de R$
1.000,00 (hum mil reais) até o limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), até ulterior deliberação desta
Turma.Oficie-se ao Juízo a quo, para que o mesmo tenha ciência deste decisum, bem como, para que
preste informações, incluindo se foi cumprido pelo agravante o ônus previsto no artigo 1018, § 2º do
Código de Processo Civil;Intime-se o Agravado, para querendo, se manifestar no prazo de 15 (quinze)
dias, na forma prescrita no inciso II do artigo 1.019, do Código de Processo Civil.Após, encaminhem-se os
autos ao MP de 2º grau para exame e parecer.Intime-se e cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018.
Desa. NADJA NARA COBRA MEDARelatora.
execuções nem antes, nem durante, nem depois que estas aconteceram, de modo que não teve guarda
de pessoa presa, não disparou arma de fogo e se apenas atendeu a uma convocação para participar da
diligência, não incorreu em procedimento irregular, ao mesmo tempo que o fato de não ter sido indiciado
ou denunciado indica que não praticou infração penal que o incompatibilize para o exercício da
função.Tendo em vista que os documentos apresentados com a inicial caminham no sentido de robustecer
as alegações do impetrante de que o PAD foi aberto sem a necessária motivação, bem como que o
impetrado, por dispor de meios para analisar os documentos colhidos, deveria ou fundamentar a decisão
conforme a responsabilidade individual do impetrante (caso entenda que a tem) ou deixar de abrir esse
procedimento, tendo em vista a inexistência de motivos, considero que praticou um ato passível de
correção pela via do mandado de segurança.Posto isso, DEFIRO A LIMINAR pretendida e determino,
apenas em relação ao impetrante, a suspensão do andamento do PAD, bem como revogo a decisão
administrativa que vetou a obtenção por parte do mesmo de férias e licenças a que tiverem direito os
demais servidores nas mesmas condições.Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a
autoridade apontada como coatora a prestar as informações de estilo no prazo legal de 10 (dez) dias.Cite-
se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.Após, ao Ministério Público.Em tempo,
DEFIRO a gratuidade de justiça.INTIMEM-SE. Cumpra-se como MEDIDA DE URGÊNCIA.Belém, 12 de
junho de 2018.Andrea Ferreira Bispo Em razões recursais (ID 720495 - pág. 1) o Estado do Pará relata
que a ação originária versa sobre Mandado de Segurança impetrado pelo Delegado da Polícia Civil que
estava presente na operação que resultou na morte de 10 trabalhadores rurais no Município de Pau
D?arco. Sustenta que embora o impetrante/agravado alegue ausência de participação direta no episódio
das execuções, seria induvidoso que participou da diligência policial, ressaltando que o próprio agravado
noticiou na petição inicial, que pode observar, ainda que de forma distante, a desproporcionalidade no uso
da força pública ao relatar o seguinte: ?Foi então que estando na sede da Fazenda em espera, que a
equipe do Delegado Renato ouviu disparos de arma de fogo, mas tomou-se a decisão de permanecer no
local já que não era possível dar qualquer apoio sem pôr em risco a vida de toda a equipe, uma vez que os
disparos vinham de algum ponto da mata fechada e era grande a chance dos integrantes serem atingidos
por ?fogo amigo?. Nessas condições, o agravante afirma que não se pode concluir com certeza que o
agravado não participou ou contribuiu para os acontecimentos, acrescentando que, como agente público
de segurança, não poderia se omitir em, pelo menos, averiguar a desproporcionalidade do que denominou
?fogo amigo? na peça inicial. Aduz, que em nenhum caso de procedimento administrativo há pré-
julgamentos dos fatos, mas que a pena a ser aplicada ao caso concreto depende da instrução processual,
sendo assim, inexistiria qualquer ilegalidade na instauração de processo administrativo disciplinar pela
Administração, pois não há óbice para que o julgamento seja realizado pela autoridade administrativa, que,
inclusive, poderia acolher a tese defendida pelo agravado. Assevera que se existem elementos na esfera
criminal, estes deverão ser considerados pela autoridade administrativa, argumentado que o procedimento
criminal não pode impedir o desenvolvimento do processo administrativo disciplinar, tendo em vista a
independência das esferas. Suscita inexistência de fatos incontroversos, registrando que no Mandado de
Segurança não há espaço para a discussão acerca da configuração de falta funcional pelo agravado,
diante da necessidade de dilação probatória. Por essa razão, afirma faltar o requisito da prova pré-
constituída capaz de amparar a pretensão do impetrante, o que tornaria a via eleita inadequada.
Oportunidade em que se reporta a precedentes do STJ e TRF5, que reputa pertinentes ao caso. Reitera
que a apuração da responsabilidade administrativa do servidor é medida autorizada pelo art. 37, §6º, da
Constituição Federal e pelo o art. 179, da Lei n. 5.810/94 e que o Poder Judiciário não pode interferir no
mérito administrativo, ressaltando que a exclusão do PAD contra ao impetrante, sem as conclusões do
processo, configura indevida ingerência do Judiciário nos critérios da Administração, violando o princípio
da separação dos Poderes Requer a concessão do efeito suspensivo para que possa continuar a apurar
eventual falta funcional do agravado e, ao final, o provimento do agravo com a revogação da decisão
agravada. É o relato do essencial. Decido. À luz do CPC/15, conheço do agravo de instrumento, vez que
presentes os pressupostos de admissibilidade. A questão em análise consiste em verificar se o agravante
preenche os requisitos para a concessão do efeito suspensivo ao recurso obstando os efeitos da liminar
que determinou a suspensão do Processo Administrativo instaurado contra RENATO BAPTISTA TOLEDO
DURAN, ora agravado. Nos termos do Código de Processo Civil, o relator poderá suspender a eficácia da
decisão recorrida, mas, para isto, é necessário que o agravante além de evidenciar a possibilidade de
lesão grave e de impossível reparação, demonstre a probabilidade de provimento do recurso, conforme
dispõem os arts. 1.019, I e 995, parágrafo único, CPC/15: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no
tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator,
no prazo de 5 (cinco) dias:I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de
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tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;Art. 995. Os recursos
não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido
diverso.Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.No caso dos autos, o agravado impetrou Mandado
de Segurança para que fosse anulada a Portaria que instaurou Processo Administrativo Disciplinar contra
si. Nesse ponto, necessário ressaltar que o controle judicial jurisdicional dos processos administrativos se
restringe à regularidade do procedimento. Assim, a atuação do Poder Judiciário limita-se aos aspectos da
legalidade e moralidade, não podendo adentrar no âmbito do mérito administrativo, da sua conveniência e
oportunidade. Verifica-se que a magistrada de 1º grau deferiu a liminar por considerar que o ato
administrativo não foi devidamente motivado, conforme se infere da seguinte conclusão, extraída da
decisão recorrida: (...). Tendo em vista que os documentos apresentados com a inicial caminham no
sentido de robustecer as alegaçõesdo impetrante de que o PAD foi aberto sem a necessária motivação,
bem como que o impetrado, por dispor de meios para analisar os documentos colhidos, deveria ou
fundamentara decisão conforme a responsabilidade individual do impetrante (caso entenda que a tem) ou
deixar de abrir esse procedimento,tendo em vista a inexistência de motivos, considero que praticou um ato
passível de correção pela via do mandado de segurança. (...). Sobre o assunto, registro que o Superior
Tribunal de Justiça tem decidido de forma reiterada pela prescindibilidade de descrição minuciosa da
imputação na portaria que inaugura o Processo Administrativo Disciplinar, exigida tão somente após a
instrução do feito, na fase de indiciamento. Nesse sentido colaciono os seguintes precedentes: RECURSO
ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DEMISSÃO IMPOSTA A POLICIAIS MILITARES POR
DESOBEDIÊNCIA A ORDEM DE OFICIAL SUPERIOR, LIBERAÇÃO INDEVIDA DE PROPRIETÁRIO DE
MERCADORIAS CONTRABANDEADAS E NEGLIGÊNCIA DO POLICIAL MAIS ANTIGO EM SEUS
DEVERES COMO COMANDANTE DA EQUIPE. CORRESPONDÊNCIA ENTRE AS ACUSAÇÕES E A
CONDENAÇÃO: INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA
DEFESA DURANTE O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INDEPENDÊNCIA DAS
INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVA E PENAL. INEXISTÊNCIA DE DESPROPORCIONALIDADE NA PENA
IMPOSTA.1. Não há que se falar em ampliação da delegação do comando constante na Portaria que deu
início ao Procedimento Administrativo Disciplinar, para averiguar outras transgressões além das ali
citadas, se tanto a Portaria quanto o libelo acusatório apresentado aos impetrantes no início do PAD
tiveram por fundamento a descrição dos fatos posta no Auto de Prisão em Flagrante dos recorrentes,
descrição essa que delineava fidedignamente as acusações de (a) desobediência a ordem de oficial
superior; (b) corresponsabilidade pela liberação indevida de proprietário de mercadorias contrabandeadas;
e (c) negligência do policial mais antigo em seus deveres como comandante da equipe e como membro
mais antigo da corporação.2. Muito embora o Presidente do Auto de Prisão em Flagrante Delito tenha
entendido, após colher os depoimentos dos condutores, testemunhas e flagrados, que o Sd. JAIR PAULO
KREIN não teria praticado a conduta ilícita do art. 163 do CPM (recusa de obediência), concluindo que
apenas o Sd. MARCOS LEDUR teria apresentado indícios de ter se recusado a obedecer à ordem de
superior hierárquico, os fatos estavam todos narrados ali e a conclusão do Presidente do Auto de Prisão
em Flagrante não vincula nem o Comandante-Geral da PM, tampouco o Conselho de Disciplina.3.A
Terceira Seção desta Corte já assentou que "A Portaria de instauração do Processo Administrativo
Disciplinar dispensa a descrição minuciosa da imputação, exigida tão somente após a instrução do feito,
na fase de indiciamento, o que é capaz de viabilizar o exercício do contraditório e da ampla defesa" (RO
nos EDcl nos EDcl no MS 11.493/DF, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, Terceira Seção, julgado em
25/10/2017, DJe 06/11/2017).4. Não existe discrepância entre as acusações inicialmente dirigidas ao
impetrante KREIN e a condenação a ele imposta, ao final, do PAD, se, diferentemente do que quer fazer
crer o impetrante, não lhe foram imputados unicamente omissão e desinteresse, por ter ficado dentro da
viatura, no momento dos fatos, mas, sim, adesão à conduta do Sd. LEDUR diante de uma postura omissa
incompatível com seu cargo e que pode mesmo levar à conclusão de que tenha, no mínimo, sido
conivente com a liberação indevida de possível contrabandista.5. A jurisprudência desta Corte e do
Supremo Tribunal Federal tem sido consistente em declarar a independência entre as instâncias civil,
administrativa e penal, somente podendo ocorrer repercussão do resultado de processo penal sobre as
demais instâncias quando nele for reconhecida a inexistência do fato ou afastada a autoria.In casu, como
a absolvição do impetrante JAIME LEDUR, na Justiça Penal Militar, teve por fundamento a ausência de
provas, não há como se pretender que ela gere reflexos sobre a punição administrativa.6. A Primeira
Seção desta Corte tem entendido que a análise em concreto do malferimento dos princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade na imposição da pena de demissão enseja indevido controle judicial
sobre o mérito administrativo. Caberia ao Poder Judiciário, em tais situações, apenas apreciar a
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regularidade do procedimento, à luz dos princípios do contraditório e da ampla defesa (STJ, AgRg no RMS
47.711/BA, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Segunda Turma, DJe de 18/08/2015). 7. A
penalidade de demissão não se circunscreve a atos de corrupção praticados por policiais, podendo ser
imposta a outros atos que, igualmente, sejam violadores do padrão ético-moral, da disciplina e do decoro
esperados da classe.Situação em que a pena de demissão foi condizente com afrontas a deveres
funcionais do Policial Militar que são consideradas sérias.8. Recurso ordinário a que se nega
provimento.(RMS 30.914/PR, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 20/06/2018). ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR
PÚBLICO. TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
DEMISSÃO. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. NÃO CONFIGURAÇÃO. ART. 142 DA LEI
8.112/90. PRAZO QUINQUENAL. INTERRUPÇÃO. REINÍCIO DA CONTAGEM. PORTARIA
INAUGURAL.PRESCINDIBILIDADE DA DESCRIÇÃO MINUCIOSA DA IMPUTAÇÃO.OBSERVÂNCIA DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. DISPENSABILIDADE NO PROCEDIMENTO PRELIMINAR.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE QUE EXIGE A DEMONSTRAÇÃO DE EVENTUAL PREJUÍZO. PRODUÇÃO
DE PROVAS. VIA INADEQUADA AO REEXAME. INCURSÃO NO ART. 117, IX, DA LEI N. 8.112/90.
DEMISSÃO. VINCULAÇÃO. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO.(...)3.A Portaria de instauração
do Processo Administrativo Disciplinar dispensa a descrição minuciosa da imputação, exigida tão somente
após a instrução do feito, na fase de indiciamento, o que é capaz de viabilizar o exercício do contraditório e
da ampla defesa. Precedentes.(...)7. Ordem denegada. (RO nos EDcl nos EDcl no MS 11.493/DF, Rel.
Ministro NEFI CORDEIRO, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 25/10/2017, DJe 06/11/2017). Analisando a
Portaria nº 016/2017-DGPA/PAD de 12 de julho de 2017, juntada ao processo originário por meio do
documento de ID 4933763 - pág. 1/5, verifica-se que a instauração do PAD contra o impetrante e demais
servidores, teve como objetivo apurar as circunstâncias de intervenção policial que resultaram na morte
das vítimas nela descritas. O motivo, ficou consubstanciado na prática de condutas que se comprovadas,
configurariam as transgressões disciplinares previstas no art.74, incisos VII, XX, XXXIV e XXXIX, da Lei
Complementar nº 022/94, a saber, agir no exercício da função com imperícia, imprudência, ou negligência
ou de forma arbitrária; negligenciar ou omitir-se na guarda do preso, maltratá-lo ou usar de violência
desnecessária no exercício da função policial, ou extraviar ou dar ensejo ao extravio de pertences do
preso; praticar infração penal que, por sua natureza, incompatibiliza o policial com o exercício da função;
incorrer em procedimento irregular de natureza grave; respectivamente Deste modo, ao menos nesta
análise preliminar, tem-se que o PAD fora instaurado em razão da existência de indícios de falta funcional,
diante da morte de trabalhadores ocorrida em diligência policial da qual o agravado participou, sendo
necessário esclarecer que essa conclusão não configura responsabilização do impetrante, apenas, cria um
dever para Administração de apurar os fatos, prestigiando-se a salvaguardo do interesse público. Sob
essa perspectiva, tomando-se ainda como base a jurisprudência da Colenda Corte, não há como concluir
pela ilegalidade do ato instaurador pela ausência de descrição detalhada, notadamente por não ser
possível visualizar, na fase inaugural do procedimento, a violação às garantias constitucionais, porquanto,
a exigência da descrição minuciosa fica reservada à fase de indiciamento. Ademais, observa-se que a
conclusão adotada na medida liminar perpassou pela análise e valoração dos fatos perpetrados na
operação que culminou na morte dos trabalhadores rurais, sugere, inclusive, inexistência de conduta ilícita
por parte do impetrante. Senão vejamos: ?(...). No caso em exame, o impetrante questiona a abertura do
PAD (Num. 4933763 - Pág. 2 e 3) porque embora ali estejam indicados os dispositivos da lei estadual que
estabelece normas de organização, competências, garantias, direitos e deveres da Polícia Civil do Estado
do Pará (LC 22/94) supostamente infringidos por ele,toda a prova colhida tanto no procedimento preliminar
interno da própria Polícia Civil quanto nos Inquéritos das polícias Civil e Federal e no procedimento de
investigação do Ministério Público demonstraram que embora ele tenha feito parte da equipe de 29
pessoas que participou da diligência da Fazenda Santa Lúcia, ele sequer se aproximou da área onde
ocorreu a chacina ou fez parte das equipes da Polícia Civil ou da Polícia Militar que foram autoras dos
homicídios.(...).Nada obstante, o delegado superintendente Antônio Miranda e o delegado Alécio não
participaram da missão, sendo o impetrante foi convocado um dia antes, e ao que tudo indica, somente
tomou conhecimento do que se tratava a missão minutos antes da saída das sete viaturas que levavam 21
policiais militares e 8 policiais civis para a Fazenda Santa Lúcia.O relato de como ocorreram os fatos após
a chegada da equipe na Fazenda Santa Lúcia foi objeto de reconstituição realizada pelos setores de
perícia da polícia civil e da polícia federal, cujo Laudo de Perícia Criminal Federal se encontra às páginas
343 a 464 (do arquivo em pdf).O desenrolar desses fatos foram descritos na denúncia oferecida pelo
MinistérioPúblico, nos relatórios da Polícia Federal e da Polícia Civil.Em síntese, tem-se que a equipe foi
composta por 29 policiais, sendo 21 militares e 8 civis. Dentre os policiais militares, quatro eram do Grupo
Tático Operacional de Xinguara e quatro do Grupo Tático Operacional de Conceição do Araguaia. Os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
demais policiais militares eram todos do Batalhão de Redenção. Todos os militares ficaram sob o comando
do TenenteCoronel Carlos Kened Gonçalves de Souza, o oficial de mais alta patente entre eles.Quanto
aos policiais civis, estavam esses em duas equipes, a primeira comandada pelo próprio Delegado
Valdivino Miranda, da DECA, que também comandou a operação, e a segunda pelo impetrante, que, como
registrado era Delegado de Redenção, portanto sem relação com a Superintendência local, o Núcleo de
Inteligência ou com a DECA.Importante registrar que no momento em que foram dadas as informações
sobre a missão a toda a equipe (militares e civis) foi informado que os mandados de prisão seriam
cumpridos em uma área ocupada e conflituosa e que os ocupantes da área estavam armados e poderiam
reagir. Essa situação levou o delegado federal autor do relatório parcial feito no Inquérito a observar a
impropriedade de dividir a equipe em grupos. Consta desse relatório (NUM 4933818, pág. 8 e 9) que:(...)O
fato é que ao grupo a que pertencia o impetrante foi ordenado, não uma, mas por duas vezes, que se
dirigisse a um ramal que ficava longe da área onde já havia sido identificada a passagem dos posseiros
para o interior da mata, ao que tudo indica, a se crer no teor do relatório, justamente para afastar o
impetrante e sua equipe do local onde ocorreram as execuções.Assim, se a início a equipe em que ficou o
impetrante era também composta de mais pessoas ? quer sejam, quatro policiais militares do setor
conhecido como P2, cuja presença na missão, diga-se de passagem, não foi solicitada pelo Delegado
Valdivino, mas imposta pelo Coronel Comandante do Batalhão ?, a partir do momento em que se teve
certeza da direção para onde teriam ido as vítimas, até mesmo essa equipe da P2 se afastou da equipe do
impetrante e se uniu ao grupo do Tenente Coronel Kened, que comandava todos os militares que
executaram as vítimas.Assim, a equipe do impetrante passou a contar apenas com ele próprio e outros
três policiais civis, bem como recebeu nova ordem para se dirigir ao mesmo local de onde
viera(Assentamento Guarantã), isto é, foi novamente afastado do local onde as pessoas que deveria ser
presas se encontravam.Não é objeto deste mandado de segurança analisar como se deu a execução das
dez vítimas, mas o que deve ficar claro de tudo o que até agora foi exposto é que:1 ? o impetrante não era
delegado de polícia da Delegacia Especializada de Conflitos Agrários ? DECA, portanto não presidiu o
inquérito ou interveio no inquérito onde foram expedidos os mandados de prisão que seriam cumpridos na
fazenda Santa Lúcia, bem como não participou do cumprimento de mandados de Reintegração de
Posse;2 ? o impetrante não era delegado do núcleo de inteligência, portanto não participou de qualquer
investigação relacionada ao cumprimento dos mandados ou mesmo à situação da fazenda Santa Lúcia;3 ?
o impetrante somente tomou conhecimento do que se tratava a missão depois de ter sido convocado pelo
seu superintendente, porque ele não participou de reuniões preparatórias à missão;4 ? o impetrante
somente foi convocado porque outros delegados que participaram da reunião não estariam presentes;5 ?
durante a operação, estranhamente, conforme relatório da Polícia Federal, a equipe foi dividida e a do
impetrante foi mandada por duas vezes para longe dos locais onde poderiam estar as pessoas contra as
quais os mandados haviam sido expedidos.De todo o exposto, tem-se também que o impetrante não foi
incluído como denunciado na Ação Penal, bem como não foi indiciado pela Polícia Civil ou pela
PolíciaFederal nos respectivos inquéritos.De outro lado, a Portaria 016/2017-DGPC/PAD, de 12 de julho
de 2017, que instaurou o Processo Administrativo Disciplinar contra o impetrante e outros policiais civis
(pág21 e 22/pdf. Num. 4933763 - pág. 2 e 3), menciona apenas a ?gravidade do ocorrido? durante a
intervenção policial.Falar sobre a gravidade do ocorrido é falar sobre a obviedade, afinal, do que se pode
ver nos autos, dez pessoas foram sumariamente executadas, sem esboçarem qualquer reação, ao que
tudo indica numa forma de resolver um conflito que em primeira e última instância era agrário, posto que
resultado de uma violenta disputa pela posse da terra.É importante recordar também que a prova colhida
indica que as dez pessoas foram mortas sem esboçar qualquer reação. Não houve confronto, como
quiseram fazer crer os policiais que estiveram no local, mas execuções. Em um Estado cuja própria polícia
é capaz da atrocidade de matar seus cidadãos o que se tem não é apenas uma situação grave, mas uma
situação que coloca em cheque a própria sustentabilidade das instituições e do respeito aos direitos
humanos.Por isso, apurações devem ocorrer com todo rigor e cuidado, buscando-se responder às
questões que vão desde a gêneses da operação até a sua conclusão sinistra para que todos aqueles e
aquelas que foram responsáveis respondam por seus atos na medida de suas culpabilidades. Também o
Estado deve refletir sobre formas de resolver esses conflitos, buscando possibilitar o acesso à terra e aos
meios necessários à reprodução dos que dela se encontram apartados. Deve também investir na
formação humanística de seu corpo policial, promovendo a consciência de que nenhuma instituição pode
declarar guerra aos seus próprios cidadãos.Todas essas medidas, necessárias ao meu ver, são
institucionais, o que significa que nenhuma delas é responsabilidade do impetrante.(grifos nossos). A
valoração sobre a conduta do impetrante durante a diligência policial, bem como, sobre todo o contexto do
ocorrido, são indicativos de que o magistrado se aprofundou na questão de fato e direito que representa o
mérito da apuração interna administrativa, inclusive, antecipando-o, hipótese vedada, eis que ao Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
compete apenas aferir a legalidade, moralidade do ato administrativo. Nesse sentido, orienta-se o STJ:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO. TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
DEMISSÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. MANIFESTAÇÃO EXPRESSA ACERCA DOS
TÓPICOS. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. NÃO CONFIGURAÇÃO. ART. 142 DA LEI
8.112/90. PRAZO QUINQUENAL. INTERRUPÇÃO. REINÍCIO DA CONTAGEM. PORTARIA INAUGURAL.
PRESCINDIBILIDADE DA DESCRIÇÃO MINUCIOSA DA IMPUTAÇÃO. OBSERVÂNCIA DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. DISPENSABILIDADE NO PROCEDIMENTO PRELIMINAR.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE QUE EXIGE A DEMONSTRAÇÃO DE EVENTUAL PREJUÍZO. PRODUÇÃO
DE PROVAS. VIA INADEQUADA AO REEXAME. INCURSÃO NO ART. 117, IX, DA LEI N.
8.112/90.DEMISSÃO. VINCULAÇÃO. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO REJEITADOS.1. Os embargos de declaração servem ao saneamento do julgado eivado
de um dos vícios previstos no art. 1.022 do CPC, e não à revisão de decisão de mérito que resultou
desfavorável.2. O termo inicial do lustro prescricional para a apuração do cometimento de infração
disciplinar é a data do conhecimento do fato pela autoridade competente para instaurar o Processo
Administrativo Disciplinar. A contagem da prescrição interrompe-se tanto com a abertura de sindicância
quanto com a instauração de processo disciplinar. Após o decurso de 140 dias (prazo máximo conferido
pela Lei n. 8.122/90 para conclusão e julgamento do PAD), o prazo prescricional recomeça a correr
integralmente.3. No que toca à sindicância, firmou-se nesta Corte Superior entendimento no sentido de
que, diante de seu caráter meramente investigatório (inquisitorial) ou preparatório de um processo
administrativo disciplinar (PAD), é dizer, aquela que visa a apurar a ocorrência de infrações administrativas
sem estar dirigida, desde logo, à aplicação de sanção ao servidor público, é dispensável a observância
das garantias do contraditório e da ampla defesa, sendo prescindível a presença obrigatória do investigado
(MS 20.647/DF, Rel. Ministro Herman Benjamin, Primeira Seção, DJe 19/12/2016).4. A Portaria de
instauração do Processo Administrativo Disciplinar dispensa a descrição minuciosa da imputação, exigida
tão somente após a instrução do feito, na fase de indiciamento, o que é capaz de viabilizar o exercício do
contraditório e da ampla defesa.Precedentes.5. O STJ entende que as irregularidades apontadas no
processo disciplinar devem afetar as garantias do devido processo legal para justificarem a anulação
deste, dependendo, portanto, da efetiva demonstração de prejuízos à defesa do servidor, segundo o
princípio da instrumentalidade das formas (pas de nullité sans grief).6. A ação mandamental não constitui
via adequada para o reexame das provas produzidas em processo administrativo disciplinar, tampouco à
revisão do juízo de valor que a autoridade administrativa faz sobre elas, ressalvada a avaliação do grau de
proporcionalidade da pena aplicada (MS 13.771/DF, Rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz, Terceira Seção,
DJe 02/06/2015).7. Conforme a jurisprudência desta Corte Superior, uma vez incurso o servidor público no
art. 117, IX, da Lei n. 8.112/90, não resta à autoridade competente para a aplicação da penalidade no
âmbito administrativo qualquer juízo de discricionariedade a autorizar pena diversa da demissão.8.
Embargos de declaração rejeitados.(EDcl no MS 11.493/DF, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, TERCEIRA
SEÇÃO, julgado em 09/05/2018, DJe 15/05/2018). PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA PORTARIA QUE DETERMINA ABERTURA DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. EX-SERVIDOR EM CARGO DE CONFIANÇA. POSSÍVEL CONDUTA
INCOMPATÍVEL COM A MORALIDADE (ART. 116, IX, DA LEI N. 8.112/90). PRESCRIÇÃO. AFASTADA.
DESCRIÇÃO DOS FATOS IMPUTADOS NO PAD. SUFICIÊNCIA PARA O EXERCÍCIO DA AMPLA
DEFESA. CONTROLE JURISDICIONAL DAS CONCLUSÕES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR. EXAME DA REGULARIDADE DO PROCEDIMENTO E DA LEGALIDADE DO ATO.
IMPOSSIBILIDADE DE INCURSÃO DO MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO. REGULARIDADE DA
INSTAURAÇÃO DO PAD. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. 1. Mandado de segurança contra
ato do Ministro de Estado da Justiça, que determinou a instauração de Processo Administrativo Disciplinar
(PAD) em desfavor do impetrante, ex-servidor ocupante de cargo de confiança, para se apurar possível
conduta incompatível com a moralidade administrativa (art. 116, IX, da Lei n. 8.112/90). 2. O impetrante
sustenta violação a seu direito líquido e certo a não ser instaurado o PAD por: a. Haver-se operado
prescrição; b. Não haver dolo, culpa ou má-fé em sua conduta; c. Carecer de motivação o ato apontado
como coator; d. Haver provas de que não mantivesse relação com a entidade fiscalizada no tempo em que
compunha os quadros do Ministério da Justiça. 3. Não se pode afirmar a ocorrência antecipada da
prescrição da pretensão punitiva estatal, pois a imputação suficientemente detalhada só virá por ocasião,
se caso, da portaria de indiciamento do impetrante, de modo que não se pode afirmar com segurança qual
o prazo prescricional aplicável. 4. Ao contrário do que afirma o impetrante, o ato administrativo que
determinou a abertura do PAD foi suficientemente motivado, uma vez que a autoridade impetrada adotou
como razões de decidir aquelas expostas no parecer por ela acolhido. 5. O exame das provas e de
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eventual dolo, culpa ou má-fé serão oportunamente feitos pela autoridade administrativa competente para
o julgamento do PAD. Compete ao Poder Judiciário apreciar, à luz dos princípios do contraditório, da
ampla defesa e do devido processo legal, a regularidade do procedimento administrativo disciplinar sem,
contudo, reexaminar as provas para adentrar o mérito da decisão administrativa. No caso, não houve erro
invencível que justificasse a intervenção do Judiciário. Prova suficiente para a abertura do PAD. 6.
Segurança denegada. (STJ - MS: 20922 DF 2014/0075536-5, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES,
Data de Julgamento: 08/02/2017, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 14/02/2017). Desse
modo, considerando que ausência de indícios de irregularidade na instauração do PAD, bem como, a
independência das esferas criminal, civil e administrativa, considerando ainda, que não há inequívoca
comprovação da ausência de responsabilidade funcional, resta configurada a probabilidade do provimento
do recurso. Outrossim, tem-se que o sobrestamento da PAD, instaurado com aparência de legalidade,
importa em perigo de lesão grave ou de difícil reparação, pois a demora na apuração dos fatos pode
inviabilizar a produção de provas indispensáveis à instrução do procedimento. Ante o exposto, com
fundamento no art. 995 e art. 1.019, I, CPC/2015, DEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, nos
termos da fundamentação. Oficie-se ao Juízo a quo, comunicando-lhe esta decisão (art. 1.019, I,
CPC/2015). Intime-se o agravado para que ofereça contrarrazões, caso queira, no prazo legal de 15
(quinze) dias, ex vi, do artigo 1.019, inciso II, do CPC/15. Após, encaminhem-se os autos ao Órgão
Ministerial nesta Superior Instância, para manifestação, na qualidade de fiscal da Ordem Jurídica. Servirá
a presente decisão como Mandado/Ofício, nos termos da Portaria 3731/2015-GP. Belém, 28 de novembro
de 2018. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora
o efeito suspensivo da eficácia da decisão guerreadaaté o julgamento do mérito do presente recurso pela
Turma Julgadora.Comunique-se ao juízo de piso esta decisão (art. 1019, I, CPC).Intime-se o Agravado, na
forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do CPC para que, em querendo, responda no prazo de 15
(quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do
Recurso.Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício.Após, conclusos.Belém, 08 de
novembro de 2018. JOSÉ ROBERTOPINHEIRO MAIABEZERRAJÚNIORDESEMBARGADOR- RELATOR
decisão agravada determinando a execução provisória em desfavor da Agravante, uma vez que sempre
desempenhou a atividade com responsabilidade social e ambiental, melhorando cada vez mais seu modo
de operação, mantendo a cidade de Belém e região metropolitana livre da poluição inerente aos resíduos
de pescado destas regiões, o que demonstra seu compromisso com a preservação do meio ambiente,
saúde e bem-estar da coletividade. Aduz quepossui LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO, com
validade até 23/02/2022, emitida pela Secretária Municipal de Meio Ambiente ? SEMMA, órgão fiscalizador
de suas atividades, tendo firmado em 22.06.2016, junto a Prefeitura Municipal de Belém ? PA, através da
SEMMA um TERMO DE COMPROMISSO, estabelecendo obrigações e metas à serem cumpridas, sob
pena de cancelamento da LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO e consequente cessação das
atividades da Empresa. Sustenta que frequentemente é fiscalizada pelos órgãos ambientais competentes
e quepossui o PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL ? PCMSO e o
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ? PPRA atualizados, alegando não haver
descumprimento de normas ambientais. Aduz quea execução de multa inerente a descumprimento de
ordem judicial somente seria possível após o trânsito em julgado da decisão que a confirme, de forma que
havendo a possibilidade de improcedência da presente demanda, o bloqueio de vultoso valor nas contas
bancárias da Agravante se traduziria em prejuízos imensuráveis, face a grave crise enfrentada por todas
as Empresas do país. discorre sobre o grave impacto ambiental, social e econômico causado, no caso de
fechamento da empresa, pelo que pugna pela concessão do efeito suspensivo ao agravo, e ao final,
requer o conhecimento e o provimento do agravo de instrumento,para reformar a decisão. Juntou
documentos. Coube-me a relatoria do feito por distribuição. É o relato do essencial. Decido. Presentes os
pressupostos de admissibilidade, com base no CPC/2015, conheço do recurso e passo a analisar o pedido
de efeito suspensivo. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, CONHEÇO DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO,com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, VIII, do CPC/2015 c/c art. 133, XII, d,
do Regimento Interno deste E. TJPA, abaixo transcritos, respectivamente: Art. 932. Incumbe ao
relator:(...)VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. Art. 133.
Compete ao Relator:(...)XII ?dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária:(...)d)à
jurisprudência dominante desta e. Corte ou de Cortes Superiores; (Grifo nosso). No caso dos autos, tem-
se que fora concedida tutela antecipada nos autos da Ação Civil Pública,Processo
nº0003322.32.2010.814.0201-PJE,proposta pelo Ministério Público, em desfavor daEmpresa
Agravante,onde foradeferida a execução provisória da multa diária aplicada ao réu no valor de R$
10.000,00(dez mil reais) em face de ter constatado o descumprimento das obrigações impostas nos itens
a) e b) da decisão liminar de fls. 1418, cujo calculo deve retroagir as datas de 18.06.2016 e 23.06.2016,
tendo sido o montante de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) o qual deverá ser atualizado pelo índice de
correção monetária (INPC-IBGE) em face da desproporcionalidade entre o valor da multa que se tornou
excessiva e muito superior aos valores da obrigação principal pleiteada pelo autor, em razão do princípio
da razoabilidade e proporcionalidade e para evitar o enriquecimento ilícito do exequente. Insta esclarecer
que para a execução de multa diária fixada em razão de descumprimento de obrigação de fazer ou não
fazer, em sede de tutela antecipada, faz-se necessária a sua confirmação em sentença de mérito. Sobre o
tema há entendimento pacificado pelo STJ em julgamento realizado pela sistemática dos recursos
repetitivos referente ao Tema 743, cuja tese firmada segue abaixo transcrita: Tema 743-A multa diária
prevista no § 4º do art. 461 do CPC, devida desde o dia em que configurado o descumprimento, quando
fixada em antecipação de tutela, somente poderá ser objeto de execução provisória após a sua
confirmação pela sentença de mérito e desde que o recurso eventualmente interposto não seja recebido
com efeito suspensivo. A doutrina de Daniel Amorim Assumpção Neves (inManual de Direito Processual
Civil, volume único, ed. JusPodivm, 8ªed., maio/2016,pág. 417) esclarece que: (...) A sentença deverá
confirmar ou rejeitar a tutela provisória anteriormente concedida, e o ideal é que isso seja realizado de
forma expressa pelo juiz, não deixando margem à dúvida. Não havendo tal manifestação expressa, saber
o status da tutela provisória dependerá do conteúdo da sentença: a)havendo procedência do pedido do
autor, a tutela provisória terá sido implicitamente confirmada;b)havendoimprocedência do pedido do autor
ouextinção sem resolução do mérito, a tutela provisória terá sido implicitamente revogada. (...) ? Grifo
nosso Neste sentido colaciona-se o julgado do STJ: Decisão (...) É o relatório. Passo a decidir.(...).
c)Exigibilidade das astreintes antes do trânsito em julgado: Consoante jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça, as astreintes, conquanto sejam devidas desde o descumprimento do provimento judicial,
somente são exigíveis após o trânsito em julgado da decisão. A propósito: PROCESSO CIVIL. MEDIDA
CAUTELAR. ASTREINTES. EXECUÇÃO. INTERESSE DA PARTE. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DA
AÇÃO PRINCIPAL. NECESSIDADE. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 273, §§ 3º E 4º, 461,
§§ 4º E 5º, E 475-O, DO CPC. 1. Agravo de instrumento interposto em 10.12.2007. Recurso especial
concluso ao gabinete da Relatora em 29.11.2011. 2.Recurso especial que discute as condições para
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cobrança de astreintes fixadas liminarmente em medida cautelar. 3. O interesse nas astreintes encontra-se
visceralmente ligado ao êxito da parte na ação principal, êxito esse que acaba por se caracterizar como
uma condição resolutiva da multa cominatória: se procedente o pedido, convalida-se; se improcedente,
perde efeito retroativamente. 4. Considerando que a lógica norteadora do nosso sistema processual é
conferir ao autor o produto da multa cominatória derivada do descumprimento da obrigação pelo devedor,
seria completamente irracional admitir o beneficiamento daquele com as astreintes quando a decisão final
concluir pela improcedência do pedido, sob pena, inclusive, de se caracterizar o enriquecimento sem
causa do autor. 5. A revogação da tutela antecipada na qual baseado o título executivo provisório de
astreintes, fica sem efeito a respectiva execução, que também possui natureza provisória, nos termos dos
arts. 273, § 4º, e 475-O, do CPC. 6. Julgamento do recurso especial prejudicado pela perda superveniente
de objeto. (REsp 1245539/SP, TERCEIRA TURMA, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe 29/04/2014)
PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. MULTA
COMINATÓRIA. CPC, ART. 461, §§ 3º E 4º. NÃO CUMPRIMENTO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA
SUPERVENIENTE. INEXIGIBILIDADE DA MULTA FIXADA EM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. I - A
antecipação dos efeitos da tutela, conquanto produza efeitos imediatos à época do deferimento, possui a
natureza de provimento antecipatório, no aguardo do julgamento definitivo da tutela jurisdicional pleiteada,
que se dá na sentença, de modo que, no caso de procedência, a antecipação resta consolidada,
produzindo seus efeitos desde o momento de execução da antecipação, mas, sobrevindo a
improcedência, transitada em julgado, a tutela antecipada perde eficácia, cancelando-se para todos os
efeitos, inclusive quanto a multa aplicada (astreinte). II - O instituto da antecipação da tutela implica risco
para autor e réu, indo à conta e risco de ambos as consequências do cumprimento ou do descumprimento,
subordinado à procedência do pedido no julgamento definitivo, que se consolida ao trânsito em julgado. III
- A multa diária fixada antecipadamente ou na sentença, consoante CPC, art. 461, §§ 3º e 4º só será
exigível após o trânsito em julgado da sentença que julga procedente a ação, sendo devida, todavia,
desde o dia em que se deu o descumprimento. IV - Recurso Especial improvido. (REsp 1016375/RS, Rel.
Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, DJe 21/02/2011) LOCAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL.
MULTA DIÁRIA. ASTREINTE. ART. 461, § 4.º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. IMPOSIÇÃO POR
DESCUMPRIMENTO DE DETERMINAÇÃO JUDICIAL. NATUREZA COERCITIVA. COMINAÇÃO
CONCOMITANTE COM A MULTA PREVISTA NO ART. 921, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. NATUREZA POSSESSÓRIA. POSSIBILIDADE. EXIGIBILIDADE DO PAGAMENTO. QUANDO
CONFIGURADO O DESCUMPRIMENTO DA DETERMINAÇÃO JUDICIAL OU AO FINAL DO
PROCESSO. VALOR DA MULTA DIÁRIA. RAZOÁVEL. NÃO DEVE PROPORCIONAR O
ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DA OUTRA PARTE. (...) 2. As astreintes são devidas desde o momento
em que ocorre o descumprimento da determinação judicial do cumprimento da obrigação de fazer ou não-
fazer; sendo exigível, contudo, apenas depois do trânsito em julgado da sentença, tenha sido a multa
fixada antecipadamente ou na própria sentença, consoante os §§ 3.º e 4.º do art. 461 do Código de
Processo Civil. (...) 5. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 903.226/SC, Rel. Ministra LAURITA
VAZ, QUINTA TURMA, DJe 06/12/2010) PROCESSUAL CIVIL. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
ASTREINTES. EXIGIBILIDADE. PROCEDÊNCIA DA DEMANDA. TRÂNSITO EM JULGADO. 1.
Coercibilidade das astreintes fixadas em antecipação de tutela reside na possibilidade de sua cobrança
futura que, só se dará com o trânsito em julgado da sentença de procedência da demanda. 2. Incidência a
contar do dia do descumprimento da ordem judicial. 3. Agravo regimental provido. (AgRg nos EDcl no
REsp 871.165/RS, TERCEIRA Turma, Rel. Min. PAULO FURTADO (Desembargador Convocado do
TJ/BA), DJe de 15/09/2010.)AGRAVO REGIMENTAL RECURSO ESPECIAL TUTELA ANTECIPADA
DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO MULTA DIÁRIA EXIGIBILIDADE TRÂNSITO EM JULGADO
DECISÃO AGRAVADA MANTIDA IMPROVIMENTO. I. Esta Corte proclamou que, fixada multa diária
antecipadamente ou na sentença, consoante o § 3º e 4º do art. 461 do CPC só será exigível após o
trânsito em julgado da sentença (ou acórdão) que confirmar a fixação da referida multa, sendo devida,
todavia, desde o dia em que se deu o descumprimento. II. A agravante não trouxe nenhum argumento
capaz de modificar a conclusão do julgado, a qual se mantém por seus próprios fundamentos. Agravo
Regimental improvido. (AgRg no REsp 1.153.033/MG, TERCEIRA Turma, Rel. Min. SIDNEI BENETI, DJe
de 07/05/2010.) Nesse contexto, mister o provimento do recurso especial para que as astreintes sejam
cobradas somente após o trânsito em julgado, nos termos da jurisprudência deste Superior Tribunal. d)
Exorbitância das astreintes: É possível a intervenção desta Corte para reduzir ou aumentar o valor da
multa por descumprimento de ordem judicial apenas nos casos em que o quantum arbitrado pelo acórdão
recorrido se mostre irrisório ou exagerado. Pelas peculiaridades do caso concreto, o valor da multa, por si
só, não se mostra elevado (fl. 670,e-STJ) ante a capacidade econômica da recorrente, sendo, ao mesmo
tempo, o suficiente a compelir a recorrente ao cumprimento da ordem judicial. e) Dissídio jurisprudencial:
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título executivo, uma vez que não houve a confirmação da tutela antecipada por sentença, tendo havido a
extinção do feito sem resolução do mérito em razão do reconhecimento pelo Juízo da perda de objeto, de
forma que deve ser extinta a execução embargada. Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTOao
presente agravo, para reformar a decisão agravada, conforme fundamentação. Oficie-se, junto ao Juízo a
quo comunicando-lhe imediatamente esta decisão (art. 1.019, I, CPC/15). Servirá a presente decisão como
Mandado/Ofício, nos termos da Portaria 3731/2015-GP. P.R.I. Belém, 28 de novembro de 2018. ELVINA
GEMAQUE TAVEIRA Desembargadora Relatora
efeitos da tutela a fim de que seja, primeiramente, concedida a gratuidade processual, bem como haja a
revogação liminar, ante a imprescindibilidade da apresentação do contrato.É o relatório.O agravante
requer a concessão da gratuidade processual, tendo em vista que não pode arcar com as despesas
processuais sem prejuízo do próprio sustento.Ante os elementos constantes no feito, defiro o benefício
requerido.Presentes os pressupostos extrínsecos e intrínsecos, conheço do presente recurso.O agravante
requer a atribuição de efeito suspensivo a fim de que seja sustada a determinação de apreensão de
veículo automotor financiado junto à instituição financeira agravada.O artigo 1.019, inciso I do Código de
Processo Civil enuncia:?Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído
imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco)
dias:I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;?. Nos termos do artigo 995,
parágrafo único, do Código de Processo Civil-2015, ?a eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa
por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso?.No presente caso,
em juízo de cognição sumária, não verifico os requisitos necessários à concessão da medida pleiteada,
uma vez que o título que embasa a pretensão executória não diz respeito a título de crédito, vez que não
se reveste dos requisitos presentes no art. 29 da Lei nº 10.931/2004.Ademais, não há nenhum documento
nos autos que justifique a alegação de que o bem é utilizado como instrumento de trabalho, portanto,
ausente o risco de dano irreparável ou de difícil reparação.Dessa forma, ausentes os requisitos, indefiro a
medida liminar pleiteada.Intime-se a parte agravada para apresentar contrarrazões, sendo-lhe facultado
juntar cópias das peças necessárias (art.1.019, II do CPC).Belém-PA, 13 de novembro de 2018.
Desembargadora MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora
das benfeitorias úteis e necessárias realizadas no lote.Afirma que a decisão vergastada está em
contradição com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça e do próprio Tribunal de Justiça a
respeito da matéria, assim como ausentes os requisitos legais autorizadores para a reintegração liminar da
posse.Pleiteia concessão da justiça gratuita, sob o fundamento de não possuir recursos financeiros
suficientes para arcar com as custas processuais.Requer a antecipação dos efeitos da tutela recursal,para
suspender o mandado de reintegração de posse emface do agravante quanto ao lote urbano situado na
Avenida T-1, quadra 323, lote 040, Residencial Cidade Jardim, na Cidade de Parauapebas/PA, com
dimensão de 252,38 m².E ao final, seja dado provimento ao agravo para afastar os efeitos da decisão
agravada. Decido.Defiro o pedido de justiça gratuita, nos termos do artigo 99 do CPC. Satisfeitos os
pressupostos processuais de admissibilidade, conheço do recurso de Agravo de Instrumento e, passo a
apreciá-lo sob a égide do art. 1019, I do CPC que assim estabelece: ?Art. 1.019. Recebido o agravo de
Instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e
IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:I - Poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão?.
Posto isso, passo a apreciar o pedido de efeito suspensivo.Compulsando os autos verificasse que a ação
de reintegração de posse ajuizada pelos agravados tem como objeto o contrato de compra e venda do
Lote/Terreno nº de formulário 18505, cujo objeto é descrito como: Lote de terra localizado na Rua T-1,
Quadra 323, Lote 40 - Residencial Cidade Jardim, Parauapebas, com área de 252,50 m², celebrado entre
a agravada e Carloman Muniz Lima em 07 de janeiro de 2011, tendo este cedido aos agravantes os
direitos aquisitivos do referido contrato em 10 de outubro de 2014, conforme documentos ID 6597194
(pág. 1/12) e 6597199 (Pág. 1/2), ambos da ação principal.O Juízo a deferiu o pedido de tutela antecipada
sob o fundamento de que preenchidos os requisitos previstos no art. 300 do CPC, declarando a rescisão
do contrato e determinando a reintegração de posse do imóvel em favor da parte
autora/agravada.Todavia, trata-se de contrato de compra e venda de imóvel, cuja quebra do contrato não
decorre de forma automática do inadimplemento contratual, havendo necessidade da resolução judicial do
contrato, até mesmo para que fique configurado o esbulho praticado pelo promitente comprador, bem
como seja resguardado o direito de ambas as partes, ainda que haja cláusula resolutória expressa no
contrato, em obediência ao princípio da boa-fé. Nesse sentido, cito: Ação possessória e desconstituição de
contrato. Segundo o Superior Tribunal de Justiça, ?A ação possessória não se presta à recuperação da
posse, sem que antes tenha havido a rescisão/resolução do contrato, É firme a jurisprudência do STJ o
sentido de ser imprescindível a prévia manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de
compra e venda de imóvel para eu seja consumada a resolução do contrato, ainda que existente cláusula
resolutória expressa, diante da necessidade de observância do princípio da boa-fé a nortear os contratos
?(STJ, 4ªTurma,AgInt. no AREsp 734.869/BA, rel. Min. Marco Buzzi, DJe. 19.10.2017). (In Código de
Processo Civil Comentado, Marinoni ? Abrenhar ? Mitidieri ? pág. 738).PROCESSO CIVIL.
AGRAVO.RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ANTECIPAÇÃO DA
TUTELA. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO JUDICIAL PARA A
RESOLUÇÃO DO CONTRATO. PRECEDENTES. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
INADMISSIBILIDADE -Diante da necessidade de observância do princípio da boa-fé objetiva norteador
dos contratos, na antecipação de tutela reintegratória de posse, é imprescindível prévia manifestação
judicial na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel para que seja consumada a
resolução do contrato. Precedentes.- O reexame de fatos e provas em recurso especial é inadmissível. -
Agravo no recurso especial não provido.(AgRg no REsp 1292370/MS, Relatora Ministra NANCY
ANDRIGHI, Terceira Turma, DJe 20/11/2012). CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO DE COMPRA
E VENDA DE IMÓVEL. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. VIOLAÇÃO ART.
535, II. DO CPC NÃO-OCORRÊNCIA. RESOLUÇÃO DO CONTRATO POR INADIMPLEMENTO.
CLÁUSULA RESOLUTÓRIA EXPRESSA. NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO JUDICIAL PARA A
RESOLUÇÃO DO CONTRATO. PRECEDENTES.(...) 2. Diante da necessidade de observância do
princípio da boa-fé objetiva norteador dos contratos, na antecipação de tutela reintegratória de posse, é
imprescindível prévia manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda
de imóvel para que seja consumada a resolução do contrato, ainda que existente cláusula resolutória
expressa. (...) 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 969.596/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO
DE NORONHA, QUARTA TURMA, julgado em 18/05/2010, DJe 27/05/2010).EMENTA: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - REINTEGRAÇÃO DE POSSE - RESCISÃO CONTRATUAL - AUSÊNCIA DE
DECLARAÇÃO JUDICIAL PARA RESCINDIR A AVENÇA ENTRE AS PARTES - IMPOSSIBILIDADE DE
REINTEGRAR AINDA QUE PRESENTE CLÁUSULA RESOLUTÓRIA EXPRESSA - RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. 1-No presente caso, firma-se o entendimento de que a quebra do contrato de
compra e venda não decorre de forma automática do inadimplemento contratual, havendo a necessidade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
da declaração judicial até mesmo para que fique configurado o esbulho praticado pelo adquirente. 2-Desse
modo, não há que ser deferida liminarmente a reintegração da posse, ou mesmo designada a audiência de
justificação conforme o art. 928, sem que antes se resolva a situação contratual das partes. Caso se
decida pela rescisão do contrato, possível, então, a reintegração da posse, passando-se, desse modo, ao
procedimento especial cabível. 3-Recurso conhecido e provido, para revogar a liminar possessória
deferida, ante a ausência de declaração prévia acerca da rescisão contratual. (TJPA -Agravo de
Instrumento nº 0005144-95.2017.8.14.0000, Acórdão nº 189.004. 2ª Turma de Direito Privado. Relatora:
Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimaraes.Data de Publicação:26/04/2018). Diante do exposto, defiroo
efeito suspensivo ao presente recurso de agravo de instrumento,parasuspender o mandado de
reintegração de posse emface do agravante quanto ao lote urbano situado na Rua T-1, Quadra 323, Lote
40 - Residencial Cidade Jardim, Parauapebas, com área de 252,50 m².Oficie-se o juiza quodando-lhe
ciência desta decisão.Intimem-se o agravado, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Código de
Processo Civil para que, em querendo, responda no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar
a documentação que entender conveniente.Servirá a presente decisão como mandado/ofício.Após,
conclusos.Belém, 20 de novembro de 2018. JOSÉ ROBERTOPINHEIRO
MAIABEZERRAJÚNIORDESEMBARGADOR - RELATOR
distrofia hereditária da retina, com as visões quase totalmente comprometidas, patologia esta que se
constata desde a infância (Num. 515298 - Pág. 2 e 4, Num. 515301 - Pág.1/3, Num. 515305 - Pág. 1/2).7-
Para a concessão do benefício pretendido pelos Apelantes, faz-se mister o preenchimento dos requisitos
contidos em referido art. 6º, IIIe §5º,da Lei Complementar da 39/2002,dentre eles a comprovaçãoda
dependência econômica,além da comprovaçãodenão percepção de benefício previdenciário de qualquer
ente federativo, provas estas que não foram ainda produzidas nos autos, uma vez queo Juízo a quo
extinguiu desde logo a ação ante a declaração da prescrição do fundo de direito.8-Considerando que não
houve a devida instrução probatória, conclui-se queo processo não se encontra em condições de imediato
julgamento, sendo defeso a esta Egrégia Corte Estadual analisar a existência de direito dos Apelantes à
pensão por morte, não havendo, portanto, como aplicar a teoria da causa madura.Precedentes.9-
Apelação conhecida e parcialmente provida, para ANULAR A SENTENÇA e, determinar o retorno dos
autos ao juízo de origem, para o regular prosseguimento da ação, ante a inaplicabilidade da Teoria da
causa madura.10-À unanimidade. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam
Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da 1ª Turma de Direito Público, à
unanimidade, CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO, nos termos do voto da
eminente Desembargadora Relatora. 40ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma de Direito Público, Tribunal de
Justiça do Estado do Pará, aos 26 de novembro de 2018. Julgamento presidido pela Exma. Desa.
Rosileide Maria da Costa Cunha. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora
provisória. Já o perigo de dano consiste na iminência de um mal ou prejuízo causado ou favorecido pelo
decurso do tempo.Por isto, em sede de juízo de cognição sumária, ante ao pedido de concessão da
antecipação da tutela ou de deferimento do efeito suspensivo ao recurso, não vislumbro a comprovação da
probabilidade do direito alegado pelo agravante, a fim de lhe antecipar os efeitos da tutela bem como não
há elementos a permitir o deferimento do efeito suspensivo ao caso em apreciação, haja vista que tanto a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça como a deste Tribunal de Justiça do Estado do Pará
possuem entendimento dominante, ao qual me filio, de que a limitação dos 30% (trinta por cento) sobre a
remuneração/salário do consumidor, após deduzidos os descontos obrigatórios, deve ser aplicada aos
empréstimos bancários de natureza consignada ou pessoal descontados em conta corrente, em razão da
dignidade da pessoal humana e para evitar o superendividamento:EMENTA: PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO.EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS. LIMITAÇÃO A 30% DA
REMUNERAÇÃO.POSSIBILIDADE. LEI 10.820/03. APLICAÇÃO REGIME ESTATUTÁRIO. CABIMENTO.
PRECEDENTES DO STJ.PREVALÊNCIA DA AUTONOMIA DAS VONTADES. NÃO CABIMENTO.
OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DO MÍNIMO EXISTENCIAL E DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA.JUROS ABUSIVOS. INEXISTÊNCIA. OBSERVÂNCIA A TAXA MÉDIA DE MERCADO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO À UNANIMIDADE. 1. No caso em análise, os
descontos na remuneração do apelado decorrem da espécie de empréstimo consignado, o qual, diferente
das outras modalidades de empréstimo, deve ser limitado ao percentual de 30% da remuneração em
conformidade com a Lei 10.820/03 e jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. 2. Não há
como acolher o argumento da instituição financeira de que deve prevalecer a autonomia de vontade das
partes no momento da celebração dos contratos, isso porque, deve-se sopesar que os salários, pensões
e/ou proventos têm natureza alimentar e não podem ser absorvidos quase que em sua integralidade para
quitar as prestações do empréstimo, isto em observância aos princípios do mínimo existencial e da
dignidade da pessoa humana, assegurados constitucionalmente. 3. Inexiste abusividade nos juros
contratados, vez que, não houve a demonstração de que se encontram acima da taxa média de mercado
divulgada pelo Banco Central. Precedentes do STJ. 4. Recurso conhecido e parcialmente provido para
determinar a limitação de descontos decorrentes de empréstimos consignados ao percentual de 30%
(trinta por cento) da remuneração do apelante à unanimidade. (2018.01524440-95, 188.561, Rel. EDINEA
OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-04-10,
Publicado em 2018-04-18)AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO.SUSPENSÃO DE
VALORES DESCONTADOS EM CONTA CORRENTE QUE ULTRAPASSEM A MARGEM DE 30% DA
REMUNERAÇÃO DA DEVEDORA.MEDIDA PERTINENTE E RAZOÁVEL PARA EVITAR O
SUPERENDIVIDAMENTO.PREVALÊNCIA DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA.RECURSO PROVIDO. I - Insurgiu-se o Agravante em face de decisão singular que não deixou
de suspender as cobranças realizadas em sua conta corrente, até posterior análise do contrato de
empréstimo. II - Em prol da Dignidade da Pessoa Humana e do mínimo existencial, o desconto de valores
referente a empréstimo bancários deve ficar dentro da margem de 30% da remuneração da agravante. III -
Recurso conhecido e provido. (2017.02414794-74, 176.346, Rel. GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-06-05, publicado em 2017-06-09).
(Destaquei).RECURSO ESPECIAL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS.RENEGOCIAÇÃO DE
DÍVIDA.DESCONTO EM CONTA-CORRENTE. POSSIBILIDADE. LIMITAÇÃO A 30% DA
REMUNERAÇÃO DO DEVEDOR.SUPERENDIVIDAMENTO. PRESERVAÇÃO DO MÍNIMO
EXISTENCIAL. ASTREINTES. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL
VIOLADO. ÓBICE DA SÚMULA 284/STF. 1. Validade da cláusula autorizadora de desconto em conta-
corrente para pagamento das prestações do contrato de empréstimo, ainda que se trate de conta utilizada
para recebimento de salário.2. Os descontos, todavia, não podem ultrapassar 30% (trinta por cento) da
remuneração líquida percebida pelo devedor, após deduzidos os descontos obrigatórios (Previdência e
Imposto de Renda).3. Preservação do mínimo existencial, em consonância com o princípio da dignidade
humana. Doutrina sobre o tema. 4. Precedentes específicos da Terceira e da Quarta Turma do STJ. 5.
RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO. (REsp 1584501/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 06/10/2016, DJe 13/10/2016) ? grifo nosso.AGRAVO
INTERNO. RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.EMPRÉSTIMO BANCÁRIO.
DESCONTO EM CONTA CORRENTE ONDE É DEPOSITADO SALÁRIO. LIMITAÇÃO. 30% DOS
VENCIMENTOS.AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO E DE PROVA DE DANO. REEXAME DE PROVAS.1. É
legítimo o desconto, em conta corrente, de parcelas de empréstimo, limitando-se tal desconto a 30% da
remuneração, tendo em vista o caráter alimentar dos vencimentos(súmula 83 do STJ). Precedentes. 2.
Caso em que o Tribunal de origem entendeu não configurado ato ilícito passível de reparação. A reforma
do acórdão recorrido, no ponto, requer incursão nos elementos fático-probatórios do processo, o que é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
inviável em recurso especial (súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça - STJ). 3. Agravo interno a que se
nega provimento. (AgInt no REsp 1565533/PR, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA
TURMA, julgado em 23/08/2016, DJe 31/08/2016) ? grifo nosso.Nesse momento processual, conforme o
entendimento pacificado dos Tribunais, de que não deve prevalecer opacta sunt servandaem face do
princípio da dignidade da pessoa humana e da natureza alimentar do salário, entendo que são indevidos
os descontos efetuados acima do limite de 30% (trinta por cento) da remuneração.Ante o exposto,ausente
a probabilidade do direito,indefiro a antecipação dos efeitos da tutela quanto o pedido de efeito suspensivo
ora pleiteado.Intime-se a parte agravada para exercer o contraditório, podendo servir a presente decisão
como mandado.Dê-se ciência da presente decisão ao Juízo de Origem, nos moldes do art. 1019, I do
CPC/2015[2].Após, retornem conclusos para julgamento.P.R.I.C.Belém, 20 de novembro de
2018.Desa.MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHORelatora[1]Art. 300. A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. [2]Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído
imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco)
dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal,comunicando ao juiz sua decisão. (Destaquei)
litisconsorcial do polo passivo, em atenção ao art. 119 e art. 124, do CPC, devendo ser intimado para
oferecer contrarrazões, no prazo de quinze dias úteis. Intimem-se.Belém, 28 de novembro de 2018.
DesembargadoraCÉLIAREGINA DE LIMAPINHEIRORelatora
cabendo a análise deste recurso através deste Diploma Legal.A controvérsia deste recurso gira em torno
da falta de adimplemento dos cheques prescritos (Id. 255.505), que foram emitidos pela empresa MARIZA
IND. COM. LTDA aos Apelados, MARIA PERPETUA DE OLIVEIRA GABRIEL e SERGIO DE OLIVEIRA
GABRIEL, sendo que tais títulos são decorrentes da negociação entre as partes, referente a promessa de
compra e venda de quotas sociais da empresa Plásticos Koury Ltda, juntamente com a Cessão de
Créditos Bancários em prol da empresa negociada.A negociação se deu por meio dos seguintes
instrumentos particulares, conforme consta nos autos da presente apelação:1. Instrumento de Promessa
de venda e compra de cotas da sociedade empresária Plásticos Kory Ltda e Cessão de Direitos a ela
inerentes. (firmado na data: 12/12/2013) ? Id n. 255.506 / 255.5072. Instrumento Particular de Confissão
de Dívida e Cessão de Direitos Creditícios (firmado na data: 25/06/2014) ? Id. n. 255.507 p. 6-103.
Contrato de Cessão de Direitos Creditórios ? CDB (firmado na data: 25/06/2014) ? Id n. 255.527Conforme
se verifica nos documentos acima mencionados, as partes negociaram, juntamente com a promessa de
compra e venda das quotas societárias em questão, o Contrato de Cessão de Créditos Bancários. Tais
créditos seriam decorrentes de aplicações financeiras que a Sra. Maria e do Sr. Sérgio teriam junto ao
Banco Rural.O objetivo da cessão de créditos seria operar a sub-rogação de débitos que a empresa,
objeto da promessa de compra e venda (Plásticos Koury Ltda), teria perante o Banco Rural, mediante os
créditos decorrentes de aplicação financeira dos senhores Maria e Sérgio. Inclusive, tal intento continua
sendo perseguido em processo de n. 00529486820138140301, no âmbito do primeiro grau. (Id. n.
255.527, p. 5-7)Ocorre que, no momento em que os apelantes foram buscar a cessão dos créditos junto
ao Banco Rural, foram informados, através de contranotificação (Id. n. 255.551) que tais créditos já haviam
sido comprometidos junto a outras negociações bancárias pretéritas e estes não poderiam ser cedidos aos
recorrentes, de acordo com os seguintes termos da contranotificação:De partida, cumpre informar que a
cessão de crédito ora comunicada padece de validade legal, vez que parte dos créditos adquiridos pela
Contranotificada junto aos senhores Sérgio de Oliveira Gabriel e Maria Perpétua de Oliveira já foram
cedidos ao Contranotificante, em garantia da própria Contranotificada perante este (...)Desse modo, em 02
de agosto de 2013, data da decretação da Liquidação Extrajudicial do Banco Rural S/A, os aplicadores
Sergio de Oliveira Gabriel e Maria Perpétua de Oliveira Gabriel, já tinham gravado em benefício do
Contranotificante, em seus respectivos Certificados de Depósitos Bancários, de modo a garantir o
adimplemento dos empréstimos tomados pela Contranotificada (...) Dessa forma, verifica-se que os
créditos bancários, negociados no Instrumento de Cessão de Direitos Creditórios com a Empresa Mariza
Ind. e Com. da Amazônia Ltda, já serviam de aval a empréstimos contraídos por esta última empresa junto
ao Banco Rural, quando seus sócios eram, entre outros, os senhores Sergio de Oliveira Gabriel e Maria
Perpétua de Oliveira Gabriel.Sabe-se que o aval trata-se de uma garantia pessoal que perdura,
independentemente do vínculo que o avalista possui com o garantido. De modo que o simples fato de os
apelados terem firmado com a empresa Mariza o Contrato de Promessa de Compra e Venda da empresa
Plásticos Koury Ltda, por si só não os desobriga dos avais estabelecidos junto ao Banco Rural e muito
menos lhes possibilita negociar tais créditos, uma vez que estes não estavam disponíveis para tanto.O
objetivo da Ação Monitória é converter o mandado monitório em título executivo judicial, mas isso só
ocorrerá após a análise dos Embargos Monitórios, quando estes são apresentados e rejeitados; sendo
passível nos embargos, ?a formulação de qualquer defesa que o réu poderia levantar em face do autor se
se tratasse de procedimento comum (art. 702, § 1o)?. (BUENO. C. S. Manual de direito processual civil, 3ª
edição. Editora Saraiva, 2017).Sendo assim, restou devidamente demonstrado pelos Apelantes que não
houve o descumprimento do pagamento dos cheques de forma arbitrária. Ao contrário, verifica-se que
estava sendo adimplido os demais cheques, vencidos anteriormente, pois conforme foi dito pelos próprios
recorridos, a empresa Mariza deixou de adimplir os últimos 06 cheques a ser destinados ao Sr. Sérgio e os
últimos 05 cheques a serem destinados a Sra. Maria (255.505 p. 3) do total de 12 (Id. 255.507 p. 8). Então,
percebe-se que a apelante deixou de operar o pagamento dos demais cheques, após ter tido
conhecimento que os créditos bancários, objeto da cessão de créditos firmada entre as partes, também
figuravam como aval perante o Banco Rural, garantindo diversas Cédulas de Crédito Bancário, e
assinados em momento anterior ao negócio jurídico entabulado entre as partes, conforme fica
demonstrado pelos documentos de Id. n. 255.521 / 255.522/ 255.551/ 255.552/ 255.553/ 255.554/
255.555.Dessa forma, não há que se conferir exigibilidade à obrigação de adimplemento dos cheques
emitidos pelos recorrentes, uma vez que os apelados utilizaram, na negociação de compra e venda de
quotas societárias da empresa Plásticos Koury Ltda, créditos que estavam servindo como aval bancário
para garantir Cédulas de Créditos Bancários junto ao Banco Rural, fato que impossibilitou a cessão de tais
créditos ao recorrente, e, por conseguinte, restou caracterizado fato impeditivo ao direito intentado pelos
autores/ora apelados.Nesse sentido, vejamos os seguintes julgados:"APELAÇÃO ? AÇÃO MONITÓRIA ?
CHEQUE ? CAUSA DEBENDI ? DISTRATO ? ÔNUS DA PROVA - Reconhecido que o cheque é título não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
situação que aumenta o prejuízo das partes, haja vista a possibilidade de o credor cobrar o saldo devedor
remanescente, caso o produto da venda não pague o crédito perseguido, ou devolver eventual saldo
positivo,seja em razão da interpretação das disposições legais previstas no§1º doart. 66B da Lei
10.931/2004[1],seja em razão do entendimento jurisprudencial pátrio no mesmo sentido(Agravo de
Instrumento Nº 70077445294, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Roberto
Sbravati, Julgado em 23/04/2018). Pelo exposto,defiro o pedido de efeito suspensivopara suspender a
decisão agravada tão somente na parte em quevedou a possibilidade de alienação e remoção do bem.
Dê-se ciência ao juízo prolator da decisão agravada.Intime-se a parte agravada para apresentar
contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.019, II, do CPC).Intime-se.Belém, 21 de novembro de
2018. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHODesembargadora Relatora [1]Art. 66-B. O contrato de
alienação fiduciária celebrado no âmbito do mercado financeiro e de capitais, bem como em garantia de
créditos fiscais e previdenciários, deverá conter, além dos requisitos definidos na Lei no10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - Código Civil, a taxa de juros, a cláusula penal, o índice de atualização monetária, se
houver, e as demais comissões e encargos.§ 3oÉ admitida a alienação fiduciária de coisa fungível e a
cessão fiduciária de direitos sobre coisas móveis, bem como de títulos de crédito, hipóteses em que, salvo
disposição em contrário, a posse direta e indireta do bem objeto da propriedade fiduciária ou do título
representativo do direito ou do crédito é atribuída ao credor, que, em caso de inadimplemento ou mora da
obrigação garantida, poderá vender a terceiros o bem objeto da propriedade fiduciária independente de
leilão, hasta pública ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, devendo aplicar o preço da venda
no pagamento do seu crédito e das despesas decorrentes da realização da garantia, entregando ao
devedor o saldo, se houver, acompanhado do demonstrativo da operação realizada.
ato ilícito e sim exercício regular de direito. Também se voltou contra oquantumindenizatório alegando que
não foi fixado dentro da razoabilidade e proporcionalidade. Requereu o provimento do recurso.No Id.
285.606 Mariza Industria e Comércio da Amazônia Ltda interpôs Apelação alegando cerceamento de
defesa em função do julgamento antecipado da lide. Ressaltou que o julgamento foiextrapetita, pois fez
menção à sentença homologatória de acordo, a qual não fazia parte dos autos. Afirmou que caberia a
aplicação da exceção de contrato não cumprido ao caso, pois ficou impedida de efetivar o registro de
transferência da empresa adquirida, em função de o aditivo não ter sido assinado por um número maior de
sócios; assim como comentou que o Banco Rural não aceitou a cessão de créditos negociada entre as
partes, em função destes já estarem comprometidos como garantia de uma dívida anterior, então,
disseram que o negócio não foi finalizado porque os apelados não cumpriram com o que lhe era devido.
Ressaltou a inexistência de dano moral, pois não teve responsabilidade pelos supostos eventos danosos
alegados pelos apelados. Requereu o provimento do recurso.No Id. 285.608 constam as contrarrazões,
pleiteando pelo desprovimento do recurso.É o relatórioÀ Secretaria para inclusão na pauta de
julgamento.Belém, de de 2018. Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURARELATORA VOTO SECRETARIA
ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ? 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADOAPELAÇÃO CÍVEL N.:
0022049-19.2015.8.14.0301APELANTE: MARIZA INDUSTRIA E COMERCIO DA AMAZONIA
LTDAAPELANTE: BANCO RURAL S.A. ? EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIALAPELADO: SERGIO DE
OLIVEIRA GABRIELAPELADO: MARIA PERPETUA DE OLIVEIRA GABRIELRELATORA: DESA. GLEIDE
PEREIRA DE MOURAVOTOPrimeiramente, urge salientar que a sentença foi proferida sob a égide do
CPC/73, bem como a interposição da apelação em questão, de modo que se utilizará da referida norma
processual para a sua respectiva análise, atendendo o enunciado n. 2 do STJ.Presentes os requisitos de
admissibilidade recursal, conheço da presente apelação.Voltaram-se os apelantes contra a sentença que
condenou os recorrentes ao pagamento de danos morais; também determinou a suspensão da
exigibilidade do crédito, a substituição dos avais nos contratos de mútuo da empresa plásticos Koury
firmados junto ao Banco Rural e o cancelamento destes em relação aos autores/apelados.PRELIMINAR
DE CERCEAMENTO DE DEFESAAlegou o recorrente MARIZA INSDÚSTRIA COMERCIO DA AMAZÔNIA
LTDA que houve cerceamento de defesa em função de o juízoa quonão ter oportunizado a dilação
probatória apropriada e ter julgado antecipadamente a lide.Ocorre que não seria necessária, no presente
caso, outras provas além daquelas que já constavam nos autos no momento da prolação da sentença. De
modo que tal alegação não deve ser acatada.Preliminar afastada.PRELIMINAR DE JULGAMENTO
EXTRAPETITAAlegou o recorrente MARIZA INSDÚSTRIA COMERCIO DA AMAZÔNIA LTDA que houve
julgamento extrapetita em função de que o juízo singular utilizou como parâmetro para formar sua
convicção a homologação de um acordo firmado entre o apelado Sergio e a empresa Mariza (Processo n.
00214285620148140301), considerando que havia sido acordado entre as partes a substituição dos
avais.Ocorre que não merece prosperar tal alegação, tendo em vista que não haveria óbice ao julgador de
piso se utilizar de informações atinentes ao curso processual de outra demanda, que guarda relação
íntima com a demanda principal em questão, a qual era de conhecimento dos litigantes.Preliminar
afastada.MERITO: SUBSTITUIÇÃO DE AVAIS E DANOS MORAISObjetivaram os autores/apelados, com
a ação principal, que a empresa MARIZA INDÚSTRIA COMERCIO DA AMAZÔNIA LTDA fosse realizada
a substituição dos avais oferecidos nos contratos de mútuos firmados entre as empresas PLÁSTICOS
KOURY LTDA e o BANCO RURAL S/A, sob a alegação de que eram sócios da empresa Plásticos Koury,
à época da realização do mútuo bancário, mas venderam as suas cotas para a empresa MARIZA
INDÚSTRIA COMERCIO DA AMAZÔNIA LTDA.Sabe-se que o aval é uma garantia pessoal, através da
qual terceira pessoa torna-se co-responsável pela obrigação nos mesmos termos do devedor principal.
Sobre tal questão, Waldo Fazzio Jr. comenta que:(...) o aval é uma declaração cambial, firmada por
terceiro (avalista) quegarante, total ou parcialmente, o pagamento do título.(...)a obrigação do avalista é
autônoma em relação à obrigação do avalizadoNa fiança, os vícios internos da obrigação, como o erro, o
dolo, a coação, a falsidade da assinatura do afiançado e a sua própria incapacidade, paralisam a
obrigação do fiador. No aval, não.O aval é uma obrigação solidária. É uma garantia objetiva do
pagamento, porque o avalista obriga-se a respeito de todos. O avalista não promete que o avalizado
pagará, mas que ele próprio se compromete a fazer o pagamento. Faz sua a obrigação avalizada,como se
fosse sacador, endossante ou aceitante. Realmente, a obrigação do avalista não depende da obrigação do
avalizado. Na fiança, mercê de sua índole acessória, a obrigação do fiador só se concretizará depois de
cobrado o afiançado, ou seja, depois de verificado o benefício de ordem.(Jr., FAZZIO, Waldo.Manual de
Direito Comercial,19ª edição. Atlas. 2018. p. 297-300) Desse modo, ante a natureza pessoal e autônoma
da garantia aposta ao título de crédito, afigura-se absolutamente irrelevante o fato de os recorridos terem
negociado a suas quotas societárias, inclusive, verifica-se que estes prestarem a garantia do aval na
condição de pessoa física. Por tal razão, a obrigação cambiária assumida pelos recorridos não desaparece
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
em decorrência da venda de quotas sociais. Inclusive, ressalta-se que até o presente momento tal
negociação não foi nem mesmo finalizada, conforme se depreende dos autos da presente apelação e dos
demais recursos que encontram-se sob a minha relatoria. (Apelação n. 0021428-56.2014.8.14.0301 e
Apelação n. 0062625-54.2015.8.14.0301)Ademais, a substituição de avalista depende daanuência do
credor, o que não ocorreu no presente caso. Tendo em vista que de regra, as disposições contratuais
somente vinculam as partes que participaram da avença, não sendo aptas a gerar obrigações perante
terceiros.Nesse sentido, vejamos os julgados:EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA.
NULIDADE. AUSÊNCIA. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO COM GARANTIAS
E OUTRAS AVENÇAS E NOTA PROMISSÓRIA. TÍTULO LÍQUIDO, CERTO E EXIGÍVEL. VENDA DE
QUOTAS SOCIAIS. EXONERAÇÃO DE AVAL. INOCORRÊNCIA. JUROS REMUNERATÓRIOS.
ABUSIVIDADE. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA. I O fato dos apelantes não
concordarem com os fundamentos da sentença para revogar os benefícios da assistência judiciária,
anteriormente deferidos, não é causa de nulidade da sentença. II - O contrato de "Contrato de Mútuo SUS
Antecipe" assinado pelas partes e por duas testemunhas, que informa valor certo, vencido e não pago, é
título líquido, certo e exigível. III- O simples fato de terem os apelantes vendido suas quotas sociais junto à
sociedade empresária executada a terceiro não é capaz de revogar o aval que prestaram. IV - Caso os
apelantes tivessem a intenção de se verem exonerados da obrigação contraída através de aval, deveriam
ter firmado cláusula expressa na alteração contratual da sociedade empresária da qual estavam se
retirando, além de comunicar à instituição financeira credora acerca da pretensão de revogação do aval
prestado, a qual teria que anuir com a pretensão dos apelantes, pois sem a anuência da credora, a
revogação não produziria efeitos contra ela, já que não existe dispositivo legal que obrigue a credora a
aceitar a substituição de avalistas.V - Os juros remuneratórios praticados pelas instituições financeiras não
estão adstritos a 12% ao ano. Eventual abusividade, traduzida no excesso de lucro da instituição
financeira em relação às demais, não caracterizada pela mera fixação em patamar superior a 12% ao ano,
deve ser inequivocamente demonstrada. (TJMG - Apelação Cível 1.0024.08.984553-1/003, Relator(a):
Des.(a) Mota e Silva , 18ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 02/12/2014, publicação da súmula em
04/12/2014) AÇÃO COMINATÓRIA. Contrato de trespasse e cessão de quotas sociais. Clausula em
aditivo que prevê a substituição de aval prestado a contratos de mútuo da pessoa jurídica pelo cedente
autor.A simples comunicação da alteração do quadro societário ao banco credor não significa
adimplemento da obrigação extinção da garantia de aval. Obrigação assumida pela ré cessionária que se
qualifica como promessa de fato de terceiro, cujo adimplemento somente ocorreria com a concordância do
banco em alterar as garantias do contrato de mutuo, ou com a solução da dívida garantida.Inexistência de
previsão contratual de responsabilidade da ré quanto às demais obrigações em que o autor figura como
devedor solidário, e não como avalista. Ação parcialmente procedente. Recurso parcialmente
provido.(TJSP; Apelação 0001068-02.2010.8.26.0562; Relator (a): Francisco Loureiro; Órgão Julgador: 1ª
Câmara Reservada de Direito Empresarial; Foro de Santos - 11ª. Vara Cível; Data do Julgamento:
10/08/2016; Data de Registro: 11/08/2016) CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. CÉDULA DE
CRÉDITO COMERCIAL. PACTUADA POR SOCIEDADE EMPRESÁRIA. APELANTE QUE
SUBSCREVEU A CÉDULA NA CONDIÇÃO DE AVALISTA, ANTES DA CESSÃO DAS COTAS SOCIAIS.
ALTERAÇÃO DAS GARANTIAS QUE DEPENDE DA ANUÊNCIA DOS CREDORES. NEGATIVAÇÃO
PELO BANCO-OPOENTE QUE CONFIGUROU EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Conforme relatado, trata-se de Apelação Cível interposta em
face de sentença que julgou improcedente o pleito autoral na ação indenizatória, bem como julgou
procedente oposição interposta pelo Banco do Nordeste do Brasil S.A, negando pedido para substituição
de avalistas e fiadores. 2. O apelante aduz em seu recurso que o apelado João Félix assumiu a obrigação
quanto ao aval e fiança prestados anteriormente pelo apelante ao banco opoente. 3.Não prospera a
irresignação no presente recurso, pois o aval é garantia pessoal, ocasião em que terceira pessoa torna-se
co-responsável pela obrigação nos mesmos termos do devedor principal, conforme a Lei Uniforme de
Genebra (reproduzida em nosso ordenamento jurídico pelo Decreto 57663, de 1996). 4. Desta feita, para
substituição de avalistas na cédula de crédito, faz-se imprescindível a anuência do credor, não podendo
ser imposto a este qualquer modificação quanto ao responsável pela cumprimento da garantia sem que
haja concordância quanto a isto.5. Portanto, em razão da expressa discordância do banco Opoente quanto
a alteração do quadro de avalistas, não há que se reformar a sentença, tendo em vista que a mesma foi
acertada quanto ao direito aplicado. 6. Apelação conhecida e não provida. Sentença mantida nos seus
termos. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 2ª Câmara Direito Privado do
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por unanimidade, em CONHECER do recurso para NEGAR-LHE
PROVIMENTO. Fortaleza, 14 de dezembro de 2016 CARLOS ALBERTO MENDES FORTE Presidente do
Órgão Julgador DESEMBARGADOR TEODORO SILVA SANTOS Relator PROCURADOR (A)(Relator (a):
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
TEODORO SILVA SANTOS; Comarca: Fortaleza; Órgão julgador: 29ª Vara Cível; Data do julgamento:
14/12/2016; Data de registro: 14/12/2016) Sendo assim, ao contrário do que ficou definido na sentença,
não merece prosperar o pedido autoral, devendo ser reformada a sentença; uma vez que os ora recorridos
intentam operar a substituição de avais prestados nas cédulas de crédito bancário, firmadas junto ao
Banco Rural s.a., de forma impositiva, sem observar a natureza desta garantia, a qual não se exclui em
função da venda ou promessa de compra e venda de quotas societárias da empresa avalizada.Portanto,
se a retirada do sócio avalista da sociedade ou a negociação das quotas sociais não afeta a garantia
pessoal (aval), a não ser que o beneficiário desta tenha anuído com tal saída, não resta configurado
qualquer ato ilícito praticado pelo Banco Apelante ou pela Empresa Apelante, que comporte o dever de
indenizar, restando desconfiguradoin casuo dano moral.Determina-se aos apelados, solidariamente, o
pagamento de custas e honorários de sucumbência no importe de 20% sobre o valor da causa, de acordo
com o art. 20, §4º do CPC/73, uma vez que este representa o proveito econômico obtido pelos réus, sendo
que do total deve-se destinar 10% aos causídicos do ApelanteMARIZA INDUSTRIA E COMERCIO DA
AMAZONIA LTDA e 10% aos causídicos do Apelante BANCO RURAL S.A.Por todo o exposto, conheço da
presente apelação edou-lhe provimento, a fim de que não perdure a condenação obrigacional imposta aos
recorrentes, no sentido de promoverem a substituição dos avais prestados pelos recorridos ou demais
obrigações acessórias a esta, bem como para afastar a condenação em danos morais.Belém, de de 2018.
Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURARELATORA Belém, 28/11/2018
TANTUM" DE VERACIDADE. NÃO ILIDIDA.1- O art. 98 do CPC/15 trouxe a presunçãojuris tantumde que
a pessoa física que pleiteia o benefício não possui condições de arcar com as despesas do processo. No
mesmo sentido, o parágrafo segundo do art. 99 do CPC/15 preceitua que, somente havendo subsídios, o
pedido poderá ser indeferido, e ainda, após oportunizada a manifestação da parte;2- Não consta nos autos
qualquer documento que fizesse alusão à empresa individual, bem como qualquer outro indício capaz de
contrapor a alegação de hipossuficiência dos agravantes; observo ainda, que não fora facultado aos
agravantes a possibilidade de contraporem o argumento invocado pelo juízo;3- Agravo de instrumento
conhecido e provido. Vistos, relatados e discutidos os autos.Acordam, os Excelentíssimos
Desembargadores, integrantes da 1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em conhecer e dar
provimento ao agravo de instrumento para cassar a decisão atacada e por conseguinte e deferir o pedido
de justiça gratuita, nos termos da fundamentação.1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará,05 de Novembro de 2018.Relatora Exma. Sra. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
Julgamento presidido pela Exma. Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha, tendo como segundo julgador a
Exma. Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira e como terceira julgadora, a Exma. Desa. Rosileide Maria da
Costa Cunha. DesembargadoraCÉLIAREGINA DE LIMAPINHEIRORelatora
incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos destinados a provar suas
alegações (art. 434 do CPC/15), de modo que no presente caso o Apelante não se desincumbiu do seu
ônus probatório quanto à pretensão concernente ao desvio de função, pelo que não há como amparar o
pleito, uma vez que dos documentos juntados aos autos, não é possível inferir que o apelante realizava
funções diversas das relacionadas ao seu cargo, de forma que, não obstante constar nos autos imagem
do portal do servidor no qual consta que o servidor tem função de gerente fazendário, tal documento, por
si só, não comprova a existência de desvio de função.8-Os documentos concernentes ao uso do Sistema
Integrado de Administração Tributária - SIAT (Num. 609194 - Pág. 14 e 609195) por si só, também não
tem o condão de demonstrar as atribuições que competiam ao Apelante, não havendo como se
depreender que de fato houve desvio de função.Em parecer, o Órgão Ministerial manifestou-se pelo não
provimento do recurso, adotando também o entendimento de que não restou demonstrado a existência de
desvio de função pelo Apelante. Destarte,não há que se falar emdireito ao pagamento de indenização das
diferenças salariais pretendidas.9-Apelação conhecida e não provida. À unanimidade. ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores
componentes da1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, em CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à
Apelação, nos termos do voto da eminente Desembargadora Relatora. 38ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma
de Direito Público, Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos 12 de novembro de 2018. Julgamento
presidido pela Exma. Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha. ELVINA GEMAQUE
TAVEIRADesembargadora Relatora
5.000,00 (cinco mil reais). Bem como a condenou ao pagamento de indenização por dano moral no
importe de 10% do valor dos danos materiais, que ficou em R$ 115.325,00 (cento e quinze mil trezentos e
vinte e cinco reais). Também a condenou ao pagamento de lucros cessantes no importe de R$
1.153.250,00 (um milhão cento e cinquenta e três mil duzentos e cinquenta reais), além de custas e
honorários advocatícios em 20% sobre o total da condenação.Aduziu o recorrente que a decisão seria
nula, pois já havia sido proferida sentença nos autos, quando foi homologado o acordo firmado entre as
partes, não sendo possível que se profira nova sentença. Também aduziu que a decisão recorrida
foiextrapetita, pois extrapolou o pedido de cumprimento de sentença, julgando novamente a causa.Assiste
razão ao recorrente, uma vez que se constata, no Id. 304.790 p. 56, que o juízo singular homologou
acordo entre os litigantes e, posteriormente, o ora recorrido informou o descumprimento da sentença,
requerendo que fosse dado cumprimento a mesma. No entanto, o julgador de piso proferiu nova sentença,
que abarcou outros pedidos formulados na petição inicial, os quais não fizeram parte do acordo
homologado anteriormente.A sentença que homologou o acordo foi proferida nos seguintes
termos:HOMOLOGO por Sentença o presente acordo firmado entre as partes, para que produza seus
efeitos jurídicos e legais, bem como, JULGO EXTINTO o feito com resolução de mérito, nos termos do art.
269, III do CPC. Custas e honorários, nos termos do acordo en tabulado entre as partes em caso de
ausência de previsão, as custas se houver, deverão ser pro rata.Após o trânsito em julgado, arquive-se os
autos. Sendo assim, o juízo singular deveria se ater ao cumprimento da sentença homologatória,
promovendo todos os atos necessários a tal fim, inclusive primando pelo contraditório efetivo. E não
atribuir ao recorrente nova obrigação, por meio de uma nova sentença.Nesse sentido, vejamos os
julgados:EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL. CIVIL. DUAS SENTENÇAS NO MESMO
PROCESSO. PREVALÊNCIA DA PRIMEIRA. NULIDADE ABSOLUTA DA SEGUNDA. 1. É absolutamente
nula a sentença que, inadvertidamente, sem se aperceber que o feito já fora extinto por acordo
homologado (art. 269, III, do CPC), evento ocorrido em novembro de 2011, ulteriormente julga de novo a
lide, em junho de 2013, para, malferindo a coisa julgada e a preclusão "pro judicato",então julgar
procedente o pedido de concessão do salário-maternidade. 2. Apelação provida.(TRF 1. APELAÇÃO
CIVEL N. 0000761-28.2013.4.01.4004. PRIMEIRA TURMA. RELATOR: JUIZ FEDERAL CARLOS
AUGUSTO PIRES BRANDÃO. PUBLICAÇÃO: e-DJF1 DATA:26/10/2015 PAGINA:963) EMENTA: CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE ALIENAÇÃO JUDICIAL DE COISA INDIVISA - HOMOLOGAÇÃO DE
ACORDO EXTRAJUDICIAL COM DESISTÊNCIA DA AÇÃO - DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO -
PROLAÇÃO DE NOVA SENTENÇA EXTINGUINDO O PROCESSO, FACE DESISTÊNCIA DA AÇÃO -
NULIDADE - VERIFICAÇÃO.A sentença homologatória de acordo faz coisa julgada, impedindo a
rediscussão dos temas abordados no acordo.È nula a segunda sentença que reaprecia a lide, face
violação da coisa julgada e da preclusão pro judicato prevista no art. 471 do CPC. (TJMG - Apelação Cível
1.0134.11.014394-5/001, Relator(a): Des.(a) Mônica Libânio , 15ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
10/03/2016, publicação da súmula em 04/04/2016) Sobre a vedação de o julgador proferir nova sentença
quando já existente sentença anterior nos autos, vejamos o que dispõe o art. 471 do CPC/73:Art. 471.
Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas, relativas à mesma lide, salvo:I - se, tratando-se
de relação jurídica continuativa, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito; caso em que
poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;II - nos demais casos prescritos em
lei.Ante o exposto, dou provimento à apelação para declarar nula a segunda sentença, devendo o julgador
de piso retomar ao pedido de cumprimento do título executivo judicial (pág. 86 do Id. 304.790), atinando
aos parâmetros legais para tal finalidade, primando pelo contraditório efetivo também nessa fase
processual.Belém, de de 2018. Desa. GLEIDE PEREIRA DE MOURARELATORA Belém, 28/11/2018
acompanhamento, avaliação e realização de exames que forneceriam um diagnóstico mais preciso acerca
da evolução da doença. Em seus pedidos, requereu a concessão da tutela antecipada, para determinar
que o Estado do Pará, no prazo de 48 horas, viabilizasse leito de internação no Hospital Barros Barreto,
ou, em qualquer outro Hospital especializado, bem como, a disponibilização de transporte (R$ 32,00) e
almoço (R$ 30,00), sempre que necessário e, o fornecimento de medicação específicas, exames,
consultas pelo SUS, na rede pública ou privada, sob pena de multa pessoal e diária no valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais), em caso de descumprimento. Ato contínuo, o Magistrado plantonista deferiu o
pedido de antecipação de tutela, determinando que o Estado do Pará providenciasse, no prazo de 24
horas, a imediata transferência da apelada para Hospital especializado de Belém, sob pena de multa diária
no valor de R$ 5.000,00 (Num. 989767 - Pág. 1). Em seguida, após a apresentação de contestação (Num.
989768 - Págs. 1/12,Num. 989769 - Págs. 112 eNum. 989770 - Pág. 1) e réplica (Num. 989771 - Págs.
1/3),o Juízo a quo proferiu sentença com a seguinte conclusão (Num. 989775 - Págs. 1/3): (...)Pelo
exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, para tornar definitiva a liminar concedida à fl. 30. Sem custas e
honorários pela parte requerida em R$1.000,00 (um mil reais), em favor do Fundo da Defensoria Pública.
Decisão a ser submetida a reexame necessário(art. 475 do CPC). Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Abaetetuba, 24 de outubro de 2012. (grifo nosso). Inconformado, oEstado do Pará interpôs a presente
apelação (Num. 989776 - Págs. 1/11), arguindo, preliminarmente a sua ilegitimidade passiva e a perda do
objeto da ação, por suposta falta de interesse processual. No mérito, teceu breves comentários acerca do
modelo de saúde público no Brasil. Suscitou a inexistência de direito subjetivo a ser tutelado de imediato,
sob pena de violação aos princípios da reserva do possível, da separação dos poderes e do acesso
igualitário à saúde. Alegou a ausência de razoabilidade e proporcionalidade no valor fixado à título de
honorários advocatícios. Por fim, requereu o conhecimento e provimento do recurso. O apelado
apresentou contrarrazões (Num. 989780 - Págs. 1/4), pugnando pela manutenção da sentença em todos
os seus termos. Coube-me a relatoria do feito por distribuição. É o relato do essencial. VOTO 1 ? DA
APELAÇÃO Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço da Apelação, passando a apreciá-la.
1.1- DAS PRELIMINARES Em sede preliminar, o Estado do Pará suscita asua ilegitimidade passiva e,a
perda do objeto da ação, por suposta falta de interesse processual. 1.1.1 ? DA PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA A Constituição Federal prevê aresponsabilidade solidáriados entes federativos
na prestação dos serviços de saúde, de modo que qualquer um deles tem legitimidade para responder às
demandas que visam o fornecimento gratuito de medicamento, exame ou procedimento médico, conforme
estabelecido nos arts. 23, inciso II e 196: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios:(...)II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas
portadoras de deficiência; Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Como bem
assevera o Supremo Tribunal Federal, o direito à saúde, além de ser um direito fundamental, representa
consequência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera
institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostra-se indiferente
ao problema da saúde da população, sob pena de incidir em omissão (RE 271286 AgR/RS). Deste modo,
no RE 855.178 (Tema 793), o STF reconheceu a existência de repercussão geral sobre o dever do Estado
a prestar serviços de saúde, obrigação que deve ser repartida de forma solidária, entre a União, os
Estados e os Municípios, reafirmando sua jurisprudência, senão vejamos: RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DIREITO À SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERADOS. REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.O tratamento médico adequado aos
necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária dos entes
federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente.
(RE 855178 RG, Relator (a): Min. LUIZ FUX, julgado em 05/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-050 DIVULG 13-03-2015 PUBLIC 16-03-2015). (grifo nosso).
Neste sentido, igualmente posiciona-se o Superior Tribunal de Justiça: ADMINISTRATIVO. DIREITO À
SAÚDE. AÇÃO JUDICIAL PARA O FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. ANTECIPAÇÃO DOS
EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE.
PRESSUPOSTOS DO ART. 273 DO CPC. SÚMULA 7/STJ. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS
ENTES FEDERATIVOS PELO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE
PASSIVA AD CAUSAM DA UNIÃO. 1. É possível a concessão de antecipação dos efeitos da tutela contra
a Fazenda Pública para obrigá-la a fornecer medicamento a cidadão que não consegue ter acesso, com
dignidade, a tratamento que lhe assegure o direito à vida, podendo, inclusive, ser fixada multa cominatória
para tal fim, ou até mesmo proceder-se a bloqueio de verbas públicas. Precedentes. 2. A apreciação dos
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requisitos de que trata o art. 273 do Código de Processo Civil para a concessão da tutela antecipada
enseja o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 7/STJ. 3.O
funcionamento do Sistema Único de Saúde é de responsabilidade solidária da União, dos Estados e dos
Municípios, de modo que qualquer um desses entes tem legitimidade ad causam para figurar no polo
passivo de demanda que objetiva a garantia do acesso a medicamentos para tratamento de problema de
saúde.Precedentes. 4. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no REsp: 1291883 PI 2011/0188115-
1, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data de Julgamento: 20/06/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: DJe 01/07/2013). (grifo nosso). Insta ressaltar, que o tema já se encontra pacificado também
no âmbito desta Egrégia Corte Estadual: PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. APELAÇÃO CÍVEL
REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRELIMINARES: ILEGITIMIDADE PASSIVA E
PERDA DO OBJETO DA AÇÃO. REIJADAS. DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTO/TRATAMENTO. POSSIBILIDADE. 1. O juízo a quo julgou procedente a ação civil pública
proposta pelo Ministério Público, determinando que o Estado do Pará e o Município de Marituba
fornecessem o medicamento Retemic UD, a sonda urinária, realização de sessões de fisioterapia em
quantidades condizentes com a prescrição médica, e tratamento de reabilitação neurossensorial no
hospital da Rede Sarah, no Estado do Maranhão; 2. Os entes estatais são solidariamente responsáveis
pelo atendimento do direito fundamental à saúde. Logo o Estado, o Município e a União são legitimados
passivos solidários, conforme determina o texto constitucional, sendo dever do Poder Público, a garantia à
saúde pública, possuindo o cidadão a faculdade de postular seu direito fundamental contra qualquer dos
entes públicos;3. O cumprimento da obrigação está amparado por ordem judicial, concedida desde
decisão liminar, tendo sido confirmada em sentença, e que, através deste instrumento processual, se
pretende desfazer. Ademais, vejo que o apelante recorre da sentença, refutando o direito do apelado e
alegando o não cabimento de sua responsabilização na causa, portanto, não havendo em que se falar em
perda do objeto da ação; 4. O direito constitucional à saúde, que se concretiza com o oferecimento de
tratamento médico pelo Estado, não pode e nem deve ser condicionado a políticas sociais e econômicas;
5. Não cabem obstáculos à garantia plena dos direitos fundamentais da saúde e, corolariamente, da vida,
com fulcro nas políticas públicas planejadas ou no princípio da reserva do possível; 6. Reexame
Necessário e recurso de Apelação conhecidos. Apelação desprovida. Em Reexame, sentença
mantida.(TJPA, 2018.02102013-87, 191.512, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-05-21, Publicado em 2018-06-05). (grifo nosso). Logo,
caracterizada a solidariedade entre a União, Estado e Municípios,rejeito a preliminar de ilegitimidade
passiva. 1.1.2 ? DA PRELIMINAR DE PERDA DO OBJETO O Ente Estadual suscita a perda do objeto da
ação, por suposta falta de interesse processual, pois, afirma que as obrigações determinadas em sede de
antecipação de tutela já foram totalmente satisfeitas. A concessão da antecipação de tutela não exaure a
tutela jurisdicional ante a sua natureza provisória, sendo o direito efetivado, tão somente, com a
procedência do pedido e com a confirmação da tutela concedida. Em caso análogo, esta Egrégia Corte
Estadual assim decidiu: REEXAME NECESSÁRIO. CONSTITUCIONAL. PRELIMINARES.PERDA
SUPERVENIENTE DO OBJETOE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO DO PARÁ.AFASTADAS.
MÉRITO. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES
FEDERATIVOS. TRATAMENTO MÉDICO INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO AUTOR. EM REEXAME
NECESSÁRIO, SENTENÇA CONFIRMADA. DECISÃO UNÂNIME. 1. Ante o disposto no art. 14, do
CPC/2015, tem-se que a norma processual não retroagirá, de maneira que devem ser respeitados os atos
processuais e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da lei revogada. Desse modo, hão de ser
aplicados os comandos insertos no CPC/1973, vigente por ocasião da publicação e da intimação da
sentença. PRELIMINARES 2. Ilegitimidade Passiva do Estado do Pará. A saúde é responsabilidade do
Estado que, em seu sentido amplo, compreende todos os entes federados (União, Estado e Municípios,
além do Distrito Federal), não havendo falar em fatiamento de atribuições quando se trata da prestação
dessa garantia constitucional.3. Perda do objeto. Não há que se falar em superveniente perda do objeto
diante da decisão que deferiu a tutela antecipada, eis que tal fato não afasta a possibilidade de se apurar,
com o julgamento do mérito da demanda, o cabimento da medida da forma consoante pretendida.
MÉRITO 4. O direito à saúde, constitucionalmente assegurado, revela-se como uma das pilastras sobre a
qual se sustenta a Federação, o que levou o legislador constituinte a estabelecer um sistema único e
integrado por todos os entes federados, cada um dentro de sua esfera de atribuição, para administrá-lo e
executá-lo, seja de forma direta ou por intermédio de terceiros. 5. Impende assinalar a existência de
expressa disposição constitucional sobre o dever de participação dos entes federados no financiamento do
Sistema Único de Saúde, nos termos do art. 198, parágrafo único. Precedentes do C. STJ e STF,
legitimidade do Município, do Estado e da União Federal, no que pertinente à obrigação para viabilizar o
tratamento de saúde dos que dele necessitam. 6. Em Reexame Necessário, sentença confirmada em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
todos os seus termos. (TJPA, 2017.01668665-89, 174.198, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA,
Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-04-17, Publicado em 2017-04-28).
(grifo nosso). Assim, rejeito a preliminar de perda do objeto. Não havendo outras questões a serem
analisadas em sede de preliminar, passo ao mérito do recurso. 1.2? DO MÉRITO A questão em análise
reside em verificar se há direito subjetivo a ser tutelado, se há violação aos princípios constitucionais
(reserva do possível, separação dos poderes e acesso igualitário à saúde) e, necessidade de redução do
valor fixado à título de honorários advocatícios. Analisando os autos eletrônicos, constata-se que os laudos
médicos (Num. 989766 - Págs. 9/13)são taxativos ao afirmar que o apelado, portador de HIV (CID B: 24),
estava apresentando cefaleia intensa, dores lombares, confusão mental, fala desconexa, desvio do eixo
dos olhos para o centro, necessitando ser transferido, com urgência, para Hospital de referência, com a
garantia de leito de internação, acompanhamento, avaliação e realização de exames que forneceriam um
diagnóstico mais preciso acerca da evolução da doença. Assim, comprovada a gravidade e necessidade
de cumprimento das determinações médicas, compete ao Estado a garantia do direito à saúde,
assegurado constitucionalmente no art. 196, senão vejamos: Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever
do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação. Interpretando a norma constitucional, Alexandre de Morais traçou o seguinte entendimento:
O direito à vida e à saúde, entre outros, aparecem como consequência imediata da consagração da
dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil. Esse fundamento
afasta a ideia de predomínio das concepções transpessoalistas de Estado e Nação, em detrimento da
liberdade individual. (MORAIS, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada. São Paulo: Atlas, 2002.
P.1905.). Este é o entendimento firmado no âmbito desta Egrégia Corte Estadual: REEXAME
NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. APLICAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL NO CASO.
CONSTITUCIONAL. AÇÃO ORDINÁRIA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE. PRELIMINARES. PERDA
SUPERVENIENTE DO OBJETO E ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO DO PARÁ. AFASTADAS.
MÉRITO. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES
FEDERATIVOS. TRATAMENTO MÉDICO INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO AUTOR. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 20, §4º DO CPC/73. MINORAÇÃO. SENTENÇA
REFORMADA NESSE PONTO. APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO CONHECIDOS E
PARCIALMENTE PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. Ante o disposto no art. 14, do CPC/2015, tem-se
que a norma processual não retroagirá, de maneira que devem ser respeitados os atos processuais e as
situações jurídicas consolidadas sob a vigência da lei revogada. Desse modo, hão de ser aplicados os
comandos insertos no CPC/1973, vigente por ocasião da publicação e da intimação da decisão apelada.
PRELIMINARES 2. Ilegitimidade Passiva do Estado do Pará. A saúde é responsabilidade do Estado que,
em seu sentido amplo, compreende todos entes federados (União, Estado e Municípios, além do Distrito
Federal), não havendo falar em fatiamento de atribuições quando se trata da prestação dessa garantia
constitucional. 3. Perda do objeto. Não há que se falar em superveniente perda do objeto diante da
decisão que deferiu a tutela antecipada, eis que tal fato não afasta a possibilidade de se apurar, com o
julgamento do mérito da demanda, o cabimento da medida da forma consoante pretendida. MÉRITO 4. O
direito à saúde, constitucionalmente assegurado, revela-se como uma das pilastras sobre a qual se
sustenta a Federação, o que levou o legislador constituinte a estabelecer um sistema único e integrado por
todos os entes federados, cada um dentro de sua esfera de atribuição, para administrá-lo e executá-lo,
seja de forma direta ou por intermédio de terceiros. 5. Impende assinalar a existência de expressa
disposição constitucional sobre o dever de participação dos entes federados no financiamento do Sistema
Único de Saúde, nos termos do art. 198, parágrafo único. Precedentes do C. STJ e STF, legitimidade do
Município, do Estado e da União Federal, no que pertinente à obrigação para viabilizar o tratamento de
saúde dos que dele necessitam. 6. Reexame Necessário e Recurso de Apelação conhecidos e
parcialmente providos, a fim de minorar os honorários advocatícios para o importe de R$1.000,00,
mantendo, quanto ao mais, a sentença de 1º grau. (2017.01432779-35, 173.177, Rel. ROBERTO
GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-03-27,
Publicado em 2017-04-11). (grifo nosso). REEXAME NECESSÁRIO. CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. DIREITO À SAÚDE. RESPONSABILIDADE DO
MUNICIPIO. DEVER DE ARCAR COM OS CUSTOS DA PACIENTE COM MOLESTIA GRAVE.
SENTENÇA MANTIDA. 1- O direito à saúde é tutelado por norma de índole constitucional, garantidora da
universalidade e da igualdade de acesso às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
2-Compete a qualquer ente público indistintamente disponibilizar os recursos necessários como forma de
garantir tal direito a pessoa economicamente desamparada, em iminente risco de vida. 3-A determinação
judicial não fere o princípio da isonomia e impessoalidade, tampouco viola o princípio da separação dos
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poderes, porquanto não pretende o Poder Judiciário imiscuir-se no papel da Administração na definição
das prioridades de atendimento. Em verdade, o Judiciário busca dar efetividade mínima às disposições
insertas no art. 196 da Constituição Federal e, desse mister não pode se omitir. 4- Nesse contexto,
impõem-se a manutenção da sentença. (2017.00743164-64, 170.950, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN,
Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-02-20, Publicado em 2017-02-24).
(grifo nosso). Portanto, a imposição ao Ente Estadual em providenciaro procedimento especializado,
necessário à manutenção do mínimo existencial do apelado, encontra respaldo na Constituição da
República e na legislação infraconstitucional, em observância à proteção integral concedida aos cidadãos.
Neste viés, a condenação em questão não representa ofensa aos princípios da separação dos poderes, da
legalidade, do devido processo legal ou da reserva do possível. Impende destacar, que o Poder Judiciário
não é insensível aos problemas financeiros por que passam os entes federativos e, não desconhece que
cabe a eles tarefa executiva de administrar e gerir os recursos públicos, discutir a implementação de
políticas públicas e, impor programas políticos, entretanto, ao Judiciário cabe dar efetividade à lei, ou seja,
na inobservância da legislação pelos Poderes Públicos, aquele Poder deve intervir, dando uma resposta
efetiva às pretensões das partes. Por conseguinte, quanto à alegação de lesão à previsão
orçamentáriaestadual, verifica-se que as afirmações são genéricas, pois o Apelante não se desincumbiu
do ônus de demonstrar de forma séria e objetiva a inexistência de receita para o fornecimento do
tratamento em questão. Neste sentido colaciona-se julgado deste Egrégio Tribunal de Justiça: REEXAME
NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. MEDICAMENTOS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA MOVIDA CONTRA O ESTADO DO PARÁ. Preliminar de ilegitimidade
passiva do Estado do Pará. Rejeitada. MÉRITO: Autora portadora de grave quadro depressivo e dor
neuropática crônica miofasial no ombro esquerdo. Necessita fazer uso continuo dos medicamentos:
GAPAPENTINA 400m e CITALOPAN 20mg. PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL. INTERVENÇÃO
DO JUDICIÁRIO. VIOLAÇÃO DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. DA INVAZÃO DO JUÍZO DE
CONVENIENCIA E OPORTUNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 1. É dever do Estado e/ou do
Município garantir o fornecimento de medicamento, principalmente a pessoa carente de recursos
financeiros, conforme se pode inferir do disposto no art. 196 da Constituição Federal. Direito à saúde. 2.O
entendimento jurisprudencial pátrio que vem prevalecendo é no sentido de que, para a aceitação da tese
da reserva do possível, cabe ao Poder Público comprovar de forma séria e objetiva a inexistência de
receita para tal despesa, o que não ocorre no caso em apreço.3. Inexiste ingerência judicial em atividade
discricionária da Administração quanto ao gerenciamento interno das políticas de fornecimento de
medicamentos. O que existe é ordem judicial para que o Estado em qualquer de suas esferas, cumpra seu
dever constitucional de prestar assistência médica/farmacêutica àqueles que dela necessitam. 4. É
pacífico o entendimento do STJ de que é possível ao juiz, ex officio ou por meio de requerimento da parte,
a fixação de multa diária cominatória (astreintes) contra a Fazenda Pública, em caso de descumprimento
de obrigação de fazer. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA EM REEXAME
NECESSARIO. DECISÃO UNÂNIME (2016.01508600-86, 158.386, Rel. MARNEIDE TRINDADE
PEREIRA MERABET, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-04-18, publicado
em 2016-04-25). (grifo nosso). REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL.
PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO DE BELÉM E NECESSIDADE DE
DENUNCIAÇÃO DA LIDE - REJEITADAS. MÉRITO - DIREITO À SAÚDE. DEVER DO MUNICÍPIO.
OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS. FORNECIMENTO DE SUPLEMENTO
ALIMENTAR INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO MENOR INTERESSADO. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO - EM REEXAME NECESSÁRIO, SENTENÇA CONFIRMADA. À UNANIMIDADE.(...)Convém
salientar que o Judiciário não é insensível aos graves e agudos problemas financeiros por que passam os
entes federativos e não desconhece que cabe a eles tarefa executiva de administrar e gerir os recursos
públicos, bem como sabe-se que não cabe ao Judiciário discutir a implementação ou não de políticas
públicas, ou impor programas políticos, ou direcionar recursos financeiros para estes ou aqueles fins,
incumbências essas da esfera da Administração. Entretanto, ao Judiciário cabe dar efetividade à lei. Ou
seja, se a lei não for observada, ou for desrespeitada pelos Poderes Públicos, o Judiciário é chamado a
intervir e dar resposta efetiva às pretensões das partes.Note-se, da mesma forma, que o sistema
constitucional brasileiro veda a ingerência do Poder Judiciário nos assuntos legislativos e nos executivos,
mas também veda, através do próprio ordenamento processual civil, que se esquive de julgar (vedação
aonon liquet, previsto no artigo 126 do Código de Processo Civil, cabendo ?aplicar as normas legais?). No
caso concreto, há desrespeito da Administração em cumprir os ditames constitucionais/legais, sendo esse
o motivo do Judiciário ser provocado a decidir, para fazer cumprir a lei que se alega desrespeitada.Desta
forma, não há que se falar em falta de previsão orçamentária do Município de Belém para fazer frente às
despesas com obrigações relativas à saúde pública. Mesmo porque não se está determinando a
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implementação de uma nova política pública diversa da que já é adotada pelo Ente Municipal em casos
semelhantes, que por sinal é detentor de verba destinada para esse fim.(TJPA, 2016.03295134-25,
163.230, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA,
Julgado em 2016-08-01, Publicado em 2016-08-18). (grifo nosso). DIREITO À SAÚDE. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. SOLIDARIEDADE PASSIVA DOS ENTES
PÚBLICOS. PRECEDENTES. NÃO COMPROMETIMENTO DOS RECURSOS FINANCEIROS DFO
MUNICÍPIO. 1. A ordem constitucional vigente, em seu art. 196, consagra o direito à saúde como dever do
Estado, que deverá, por meio de políticas sociais e econômicas, propiciar aos necessitados não "qualquer
tratamento", mas o tratamento mais adequado e eficaz, capaz de ofertar ao enfermo maior dignidade e
menor sofrimento. 2. Em se tratando de direito à saúde, direito de índole fundamental, não pairam dúvidas
quanto à legitimidade ministerial para sua defesa. 3. Solidariedade passiva dos entes públicos na
prestação do direito à saúde. Efetividade. Precedentes. 4.A imposição da obrigação de custear o
tratamento da paciente não acarretaria desequilíbrio financeiro e nem viola o princípio da reserva do
possível. 5. Apelação Cível que se conhece e nega provimento. Reexame Necessário que se confirma a
sentença. (TJPA, 2016.02901762-39, 162.438, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão
Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-07-14, Publicado em 2016-07-25). (grifo nosso).
Desta forma, incontroverso o diagnóstico e, diante da absoluta prioridade das demandas que envolvam
questões de saúde, imperiosa a manutenção da sentença recorrida neste aspecto. Quanto ao pedido de
redução do valor fixado à título de honorários advocatícios, deixo de apreciá-lo em razão do afastamento
da condenação reconhecido em sede de Reexame Necessário. 2 ? DO REEXAME NECESSÁRIO
Presentes os pressupostos legais, conheço do Reexame Necessário, nos termos do art. 475, I, do
CPC/73, passando a apreciá-lo. 2.1 ? DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Analisando os autos
eletrônicos, verifica-se que o Estado do Pará fora condenado ao pagamento de honorários advocatícios no
valor de R$ 1.000,00 (mil reais), em favor do Fundo da Defensoria Pública. Como cediço, a Defensoria
Pública é instituição essencial a função jurisdicional do Estado, com a incumbência constitucional de
promover a defesa dos necessitados, prestando orientação jurídica em todos os graus, na forma do art. 5º,
LXXIV da CF/88, sendo ainda definida como um órgão estatal que embora possua autonomia
administrativa, não possui personalidade jurídica própria. A autonomia funcional e administrativa foi
concedida à Defensoria pela Emenda Constitucional nº 45 de 2004, mas não altera o entendimento que é
órgão público integrante do Poder Executivo do ente federativo que a criou, que no caso concreto é o
Estado do Pará. A eventual criação de um fundo contábil próprio para dar efetividade ao mandamento
constitucional da autonomia administrativa, concede ao órgão melhores condições de suprir suas
necessidades imediatas, mas não modifica sua identificação como pessoa jurídica vinculada. Desta forma,
não tendo personalidade jurídica própria, quando a Defensoria Pública vence uma ação judicial, os
honorários advocatícios devidos pela parte vencida serão pagos a pessoa jurídica que a mantém, ou seja,
ao ente federativo correspondente. Logo, se a ação vencida for contra a sua própria Fazenda Pública
mantenedora, haverá a reunião de duas condições na mesma ação: devedor e credor, o que pode ser
enquadrado no instituto civil da confusão, regulamentado pelo art. 381 do CC/02. Art. 381. Extingue-se a
obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor. Segundo
entendimento do STJ, não são devidos honorários advocatícios a Defensoria Pública quando ela atua
contra pessoa jurídica de direito público que integra a mesma Fazenda Pública, entendimento que se
observa no RESP 1199715, julgado sob a sistemática do recurso repetitivo (Tema 433).
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA REPETITIVA. RIOPREVIDÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PAGAMENTO EM
FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. NÃO CABIMENTO. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. 1. "Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando
ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença" (Súmula 421/STJ). 2. Também não
são devidos honorários advocatícios à Defensoria Pública quando ela atua contra pessoa jurídica de
direito público que integra a mesma Fazenda Pública. 3. Recurso especial conhecido e provido, para
excluir da condenação imposta ao recorrente o pagamento de honorários advocatícios.(STJ - REsp:
1199715 RJ 2010/0121865-0, Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Data de Julgamento:
16/02/2011, CE - CORTE ESPECIAL, Data de Publicação: DJe 12/04/2011). (grifo nosso). Esta também é
a orientação sumular do STJ: Súmula 421. Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria
Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença. Igualmente, se
manifesta esta Egrégia Corte Estadual: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE PROVAS. REJEITADA. PRELIMINAR DE
AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. REJEITADA. PENSÃO POR MORTE. EX-CÔNJUGE.
DEPENDENTE ECONÔMICA. AUTOR ASSISTIDO PELA DEFENSORIA PÚBLICA. CONDENAÇÃO EM
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Sobre o assunto Nelson Nery Junior ensina: O objetivo
das astreintes não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação na forma
específica. A multa é apenas inibitória. (Nery Junior, Nelson; Andrade Nery, Rosa Maria de. Código de
Processo Civil Comentado. 10. Ed. Ver, ampl. e atual. até 1º de outubro de 2007. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2007, p. 673). (grifo nosso). Na presente demanda, verifica-se que a multa diária
(R$ 5.000,00) fora fixada em observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, contudo, a
falta da sua delimitação violou os referidos princípios. Neste sentido, destaca-se julgado desta Egrégia
Corte Estadual: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SAÚDE - LIMINAR
DEFERIDA PELO JUÍZO DE PISO. PRESENÇA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS AO DEFERIMENTO
DA TUTELA. DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - A matéria já se encontra
pacificada no âmbito dos tribunais superiores, pelo que desnecessários maiores alongamentos. II - O
tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto
responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles,
conjunta ou isoladamente. III - Ademais, o perigo na demora milita em favor das interessadas, uma vez
que a necessidade de ser realizado o tratamento não pode aguardar a tutela definitiva, sem haver perigo
de dano de difícil reparação. IV - Com relação as astreintes, seu objetivo não é obrigar o réu a pagar o
valor da multa, mas forçá-lo a cumprir a obrigação na forma especifica. A multa é apenas inibitória. Deve
ser alta para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação, mas não deve causar
enriquecimento ilícito da parte contrária.V - Considerando que o juízo de piso não fixou limite para a
incidência da multa, imponho, de oficio, o limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) no valor arbitrado. VI
- Recurso conhecido e improvido. Unânime. (TJPA, 2017.04795775-17, 182.749, Rel. ROSILEIDE MARIA
DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2017-11-06, Publicado
em Não Informado(a)). (grifo nosso). Desta forma, em observância aos limites de razoabilidade e
proporcionalidade que a natureza do bem jurídico tutelado exige, bem como, os parâmetros fixados pela 1ª
Turma de Direito Público, deste Egrégio Tribunal de Justiça, mantenho o valor da multa diária e, DE
OFÍCIO, delimito-a ao valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). 3- DO DISPOSITIVO Ante o exposto,
nos termos da fundamentação,CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO à Apelação Cível e, CONHEÇO DO
REEXAME NECESSÁRIO, REFORMANDO PARCIALMENTE A SENTENÇA,para excluir a condenação
do Estado do Pará ao pagamento de honorários advocatícios, bem como,delimitar a multa diária ao valor
de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). É o voto. P.R.I.C. Belém (PA), 26 de novembro de 2018. ELVINA
GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora Belém, 28/11/2018
valor das astreintes.O juiz poderá, de ofício, modificar o valor da multa caso verifique que a mesma se
tornou excessiva, nos termos doart. 537, § 1º, I do CPC/15.A multa diária (R$ 2.000,00) fora fixada em
observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, contudo, a falta da sua delimitação violou
os referidos princípios. Delimitaçãofixadaem observânciaaos parâmetros fixados pela 1ª Turma de Direito
Público, deste Egrégio Tribunal de Justiça. Precedentes. 4.Agravo de Instrumento conhecido e provido,
para reverter a multa arbitrada contra o gestor público à pessoa jurídica responsável pelo cumprimento do
ato, no caso, o Estado do Pará.Multa diária delimitada,DE OFÍCIO, ao valor de R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais). 5. À unanimidade. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os
Excelentíssimos Senhores Desembargadores componentes da1ª Turma de Direito Público, à
unanimidade, em CONHECER e DAR PROVIMENTO ao AGRAVO DE INSTRUMENTO e, DE OFÍCIO,
DELIMITAR O VALOR DAS ASTREINTES,nos termos do voto da eminente Desembargadora Relatora.
40ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma de Direito Público, Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos 26 de
novembro de 2018. Julgamento presididopelaExma. Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha. ELVINA
GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora RELATÓRIO Trata-se de Agravo de Instrumento com
pedido de efeito suspensivo (processo nº 0801003-63.2018.8.14.0000 - PJE) interposto pelo ESTADO DO
PARÁ contra NAIARA RIBEIRO BARBOSA, diante da decisão proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara
da Comarca de Xinguara/PA, nos autos da Ação de obrigação de fazer (processo n.º 0012706-
57.2017.8.14.0065) ajuizada pela agravada. A decisão recorrida teve a seguinte conclusão (Num. 425659 -
Págs. 1/9): (...)Ante ao exposto, defiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela para determinar:I ?
Seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) requerida(s) MUNICÍPIO DE XINGUARA e ESTADO DO PARÁ, na
pessoa de seus representantes, para cumprir a obrigação da medida adequada para seu tratamento ?
internação da requerente em hospital da rede pública dotado de UTI Neonatal, ou custeá-la na rede
privada, até a decisão final da presente demanda. A medida deverá ser cumprida no prazo de 24h (vinte e
quatro horas) da intimação da parte demandada. Ressalto que a requerida deve informar o cumprimento
da medida nos autos em até 05 (cinco) dias a contar de sua intimação.II ? No que tange a medida
coercitiva, na hipótese de descumprimento das medidas, tratando-se do caso específico de obrigação de
fazer (art. 461, §4º do CPC), fixo multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil Reais),direcionada ao
Prefeito de Xinguara-PA, Sr. OSVALDO DE OLIVEIRA DE ASSUNÇÃO JUNIOR e sua Secretária de
Saúde, SRA. JANAÍNA PEREIRA; e de R$ 2.000,00 (dois mil Reais)direcionada ao Governador do Estado
do Pará, SR. SIMÃO ROBISON OLIVEIRA JATENE, podendo ser encontrado Palácio dos Despachos
Benedicto Wilfredo Monteiro, Avenida Almirante Barroso, s/n (entrada pela Avenida Doutor Freitas, 2.513),
Bairro: Marco, CEP: 66093-034, Belém-PA,e direcionada à Secretária de Estado de Saúde Pública, Sra.
HELOISA MARIA MELO E SILVA GUIMARÃES, podendo ser encontrada à Travessa Padre Eutíquio,
1.300 (Arcipreste e Conselheiro) Bairro: B. Campos, CEP: 66023-710, Belém-PA. Intimem-se
pessoalmente as pessoas indicadas no item n. II da parte dispositiva desta decisão. (grifo nosso). Em suas
razões (Num. 425654 - Págs. 1/16), o Estado do Pará suscita a impossibilidade de aplicação da multa
diária na pessoa do Agente Público, uma vez que o Governador do Estado e a Secretária de Estado de
Saúde Pública não seriam parte no processo. Argui ainda, a impossibilidade de execução provisória da
multa. Por fim, requer a concessão do efeito suspensivo e, após, o provimento do recurso. Coube-me a
relatoria do feito por distribuição. Ato contínuo, houve o deferimento do pedido de efeito suspensivo, para
que a multa diáriaarbitrada contra o Governador do Estado do Pará e, contra a Secretária de Estado de
Saúde Pública,fosse aplicada, tão somente, ao Estado do Pará (Num. 693323 - Págs. 1/4). A agravada
apresentou contrarrazões (Num. 880668 - Págs. 1/6). Afirmou que estápassando por sérios problemas em
sua gestação, situação que impediria qualquer modificação na decisão agravada, inclusive quanto a
fixação da multa diária na figura do Agente Público. Ao final, requereu o não provimento do recurso. O
Órgão Ministerial, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, manifestou-se pelo conhecimento e provimento
do Agravo de Instrumento (Num. 1005871 - Págs. 1/4). É o relato do essencial. VOTO A questão em
análise reside em verificar se há possibilidade de fixação da multa diária na figura do Agente Público
(Governador do Estado e a Secretária de Estado de Saúde Pública). Sobre a responsabilização pessoal
do agente público, em caso de descumprimento de ordem judicial, deve-se atentar ao que dispõe o art. 37,
§6º, da Constituição Federal: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) §6ºAs pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (grifo
nosso). Assim, considerando que a responsabilidade civil dos gestores da Administração Pública é
subsidiária, inexiste fundamento legal para responsabilizar o Agente Público, que não figurou como parte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
na relação processual em que foi imposta a cominação, sob pena de violação do direito constitucional da
ampla defesa. Neste sentido, o Colendo Superior Tribunal de Justiça assim decidiu: ADMINISTRATIVO.
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇO DE SENTENÇA. AÇO CIVIL PÚBLICA. APLICAÇO DE MULTA
PREVISTA NO ART. 461, §§ 4º E 5º, DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE REDIRECIONAMENTO AO
GESTOR PÚBLICO POR NO SER PARTE NO FEITO. 1. Nos termos da jurisprudência pacífica desta
Corte, em se tratando de obrigação de fazer, é permitido ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, a
imposição de multa cominatória ao devedor (astreintes), mesmo contra a Fazenda Pública. 2.Não é
possível, contudo, a extensão ao agente político de sanção coercitiva aplicada à Fazenda Pública em
decorrência da sua não participação efetiva no processo. Entendimento contrário acabaria por violar os
princípios do contraditório e da ampla defesa.Agravo regimental improvido. (Processo AgRg no AREsp
196946 / SE Relator(a) Ministro HUMBERTO MARTINS (1130) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento 02/05/2013 ? grifo nosso). Este é o entendimento firmado no âmbito deste Egrégio
Tribunal de Justiça: APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL. PRELIMINAR - ILEGITIMIDADE PASSIVA
DO ESTADO DO PARÁ. AFASTADA. MÉRITO. DIREITO À SAÚDE. DEVER DO ESTADO E DO
MUNICÍPIO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS. TRATAMENTO MÉDICO E
MEDICAMENTO INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO PACIENTE. CONDENAÇÃO EM MULTA PESSOAL EM
CASO DE DESCUMPRIMENTO.INCIDÊNCIA SOBRE A FIGURA PESSOAL DO GESTOR AFASTADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. EM REEXAME NECESSÁRIO, SENTENÇA
REFORMADA EM PARTE. À UNANIMIDADE. (...) 5.Multa diária em caso de descumprimento. Aplicação
tão somente à pessoa jurídica responsável pelo cumprimento da ordem, no caso o Estado do Pará. 6.
Apelação conhecida e provida parcialmente.Em reexame necessário, sentença reformada parcialmente.
Decisão Unânime. (TJPA, 2017.01669107-24, 174.202, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-04-03, Publicado em 2017-04-28). (grifo
nosso). EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO.
OMISSÃO RECONHECIDA. MÉRITO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.NÃO CABIMENTO DAS ASTREINTES NA PESSOA DO GESTOR PÚBLICO, NO CASO, O
GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ. MULTA PERMANECE EM FACE DA FAZENDA PÚBLICA
ESTADUAL. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO A UNANIMIDADE. 1 - De fato ao analisar as razões recursais do
agravo de instrumento interposto e a decisão de mérito proferida pela Desa. MARNEIDE TRINDADE P.
MERABET, verifico que a então relatora deixou de se manifestar acerca do acerto ou não da decisão
interlocutória atacada no ponto concernente à aplicação de multa diária na pessoa do gestor, no caso, o
Governador do Estado do Pará. Desse modo, configurada a omissão apontada. 2 - Manutenção das
astreintes em face da fazenda pública estadual, com o fim de garantir efetividade ao provimento
jurisdicional. (TJPA, 2017.01145818-43, 172.131, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-03-13, Publicado em 2017-03-24). (grifo nosso).
DECISO MONOCRÁTICA. DIREITO À SAÚDE. AÇO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. LIMINAR.
OBRIGAÇÃO DE FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS
ENTES DA FEDERAÇÃO EM PRESTAR O SERVIÇO DE SAÚDE PÚBLICA.COMINAÇÃO DE MULTA
EM FACE DE AGENTE POLÍTICO. IMPOSSIBILIDADE.1. Primeiramente, insta mencionar que o STJ, em
reiterados precedentes, tem reconhecido que os portadores de doenças graves, que não tenham
disponibilidade financeira para custear o seu tratamento, tem o direito de receberem gratuitamente do
Estado os medicamentos de comprovada necessidade. 2. O fato alegado de que o medicamento não
constar na lista de competência do SUS não é óbice à concessão do provimento postulado na demanda,
pois tal argumento viola direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal. 3.Impossibilidade
de cominação de multa em face de agentes públicos, devendo ser cominada em face do Estado do Pará.
Precedentes do STJ.4. Recurso Conhecido e parcialmente provido. (Número do processo CNJ: 0000991-
53.2016.8.14.0000 Tipo de Processo: Agravo de Instrumento Órgão Julgador: 3ª CÂMARA CÍVEL
ISOLADA Decisão: DECISÃO MONOCRÁTICA Relator: MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
Data de Julgamento: 22/02/2016). (grifo nosso). Portanto,a decisão agravada deve ser reformada neste
aspecto, para que a multa seja imposta, tão somente, à pessoa jurídica responsável pelo cumprimento do
ato, no caso, o Estado do Pará. Quanto ao valor da multa diária, em que pese não ser objeto do presente
Agravo, compete ao juiz, de ofício, modificá-la caso verifique que a mesma se tornou excessiva, em
observância ao disposto noart. 537, § 1º, I do CPC/15, in verbis: Art. 537. A multa independe de
requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na
sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se
determine prazo razoável para cumprimento do preceito. §1º. O juiz poderá, de ofício ou a requerimento,
modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que: I - se tornou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
insuficiente ou excessiva; (grifo nosso). Na presente demanda, verifica-se que a multa diária (R$ 2.000,00)
fora fixada em observância aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, contudo, a falta da sua
delimitação violou os referidos princípios. Neste sentido, destaca-se julgado desta Egrégia Corte Estadual:
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SAÚDE - LIMINAR DEFERIDA PELO
JUÍZO DE PISO. PRESENÇA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS AO DEFERIMENTO DA TUTELA.
DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - A matéria já se encontra pacificada no
âmbito dos tribunais superiores, pelo que desnecessários maiores alongamentos. II - O tratamento médico
adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária
dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, conjunta ou isoladamente.
III - Ademais, o perigo na demora milita em favor das interessadas, uma vez que a necessidade de ser
realizado o tratamento não pode aguardar a tutela definitiva, sem haver perigo de dano de difícil
reparação. IV - Com relação as astreintes, seu objetivo não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas
forçá-lo a cumprir a obrigação na forma especifica. A multa é apenas inibitória. Deve ser alta para que o
devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação, mas não deve causar enriquecimento ilícito da
parte contrária.V - Considerando que o juízo de piso não fixou limite para a incidência da multa, imponho,
de oficio, o limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) no valor arbitrado. VI - Recurso conhecido e
improvido. Unânime. (TJPA, 2017.04795775-17, 182.749, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA,
Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2017-11-06, Publicado em Não Informado(a)).
(grifo nosso). Desta forma, em observância aos limites de razoabilidade e proporcionalidade que a
natureza do bem jurídico tutelado exige, bem como, os parâmetros fixados pela 1ª Turma de Direito
Público, deste Egrégio Tribunal de Justiça, mantenho o valor da multa diária e, DE OFÍCIO, delimito-a ao
valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Ante o exposto, nos termos da fundamentação, CONHEÇO E
DOU PROVIMENTOAOAGRAVO DE INSTRUMENTO, para reverter a multa arbitrada contra o gestor
público à pessoa jurídica responsável pelo cumprimento do ato, no caso, o Estado do Paráe, DE OFÍCIO,
delimito o valor da multa diária ao valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), nostermos do art. 537, § 1º,
I do CPC/15. É o voto. P.R.I.C. Belém (PA), 26 de novembro de 2018. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
Desembargadora Relatora Belém, 28/11/2018
pelo fato de não haver sido realizada a perícia por médico com especialidade em ortopedia.Entretanto, há
de se notar que as partes, quando da intimação da realização da perícia tomaram conhecimento da
especialidade médica do perito, consoante depreende-se da intimação (Num. 960718 - Pág. 1/2), de forma
queoperou-seapreclusãoantes mesmo da realização da perícia, tendo sido alegado o inconformismo
somente após a produção do laudo, quando este não fora favorável(Num. 960721 - Pág. 5/6).6- O laudo
fora emitidopor médico especialista em perícias médicas e em medicina do trabalho, de forma que o
profissional está habilitado a avaliar o grau de incapacidade laborativa, não sendo, em regra, necessário
que seja especialista na área de diagnóstico e tratamento da doença alegada. Precedentesdos Tribunais
Pátrios.7-AApelante também fora submetida à perícia médica da própria Autarquia Previdenciária que
também considerou não haver limitação funcional, consoante depreende-se da decisão de recurso
administrativo que indeferiu o benefício (Num. 960717 ? Pág. 28/29).8-Apelação conhecida e não provida.
À unanimidade.ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam Excelentíssimos Senhores
Desembargadores componentes da 1ª Turma de Direito Público, à unanimidade, CONHECER E NEGAR
PROVIMENTO À APELAÇÃO para reformar parcialmente a sentença, nos termos do voto da eminente
Desembargadora Relatora. 40ª Sessão Ordinária ? 1ª Turma de Direito Público, Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, aos 26 de novembro de 2018. Julgamento presidido pela Exma. Desa. Rosileide Maria da
Costa Cunha. ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora RELATÓRIO Trata-se de
APELAÇÃO CÍVEL (processo nº0002826-87.2015.8.14.0040-PJE), proposta porFRANCILMA BERNARDO
CHAVES contra oINSTITUTO NACIONAL DA SEGURIDADE SOCIAL-INSS,em face de sentença
proferida pelo MM. Juízo da 03ª Vara Cível de Parauapebas-PA, nos autos da Ação de Restabelecimento
de Auxílio Doença e Conversão em Aposentadoria por Invalidez, ajuizada pela Apelante. A sentença
recorrida (Num. 960722 - Pág. 1/4) teve o seguinte dispositivo: (...)Ante todo o exposto e com base no
conjunto probatório dos autos,arrsid14103920 emespecial o laudo pericial coligido aos autos, julgo
IMPROCEDENTE o pedido formulado napetição inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO,com arrimo no art. 487, I, do Código de Processo Civil.Em consequência, fica
revogada a tutela antecipada eventualmente concedida, devendo orequerido adotar as providências
necessárias para o sobrestamento dos pagamentos.[sic](...) Em suas razõesrecursais (Num. 960723 -
Pág. 1/7)a Apelante insurge-se, em síntese, alegando que os laudos médicos e fisioterápicos juntados aos
autos demonstram que seu quadro clínico é irreversível e que tem piorado ao longo dos anos, apesar do
laudo pericialter atestado que a incapacidade da requerente é temporária. Aduz que o Juízo não está
adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com demais elementos,pleiteando, por fim,
areforma da sentença para julgar procedentes os pedidos da petição inicial. Foram apresentadas
contrarrazões ao recurso (Num. 960724 - Pág. 1/4),pugnando pelo não provimento do apelo para manter a
sentença guerreada. Coube-me a relatoria do feito por distribuição. Encaminhados a douta Procuradoria
de Justiça, que verificou a ausência de interesse público primário que tornem necessária a intervenção do
parquet (Num. 1048457 - Pág. 1/3). É o relato do necessário. VOTO À luz do CPC/15, conheço da
Apelação, vez que presentes os pressupostos de admissibilidade. A questão em análise reside em
verificar o direito da autora à percepção do benefício do auxílio doença acidentária ou aposentadoria por
invalidez, nos termos da Lei nº 8.213/91, levando em consideração a alegação de necessidade da perícia
médica ser realizada por médico perito especialista em ortopedia. Na petição inicial, a autora, oraApelante,
relatou queé portadora de SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR E TENDINOPATIA (CID's M75-1 e
M53-1), apresentando dor crônica na região do ombro direito, com limitação de movimentos de abdução e
rotação, que piora com esforço físico, o que a incapacita para exercer as atividades laborais e domésticas.
Alega a Apelante que as patologias são atestadas por exames e laudos médicos assinados por
profissionais especialistas, Dr. Roberto Ferreira da Cunha CRM/PA 9048 (Ortopedista e Traumatologista),
Dr. José David Ariza Bolano, CRM -9504/PA (Ortopedista), Dra. Rejane de Sousa, CREFITO 47931
(Fisioterapeuta), Dra. Florramy Cama CREFITO 5874-1 LTF (Fisioterapeuta), Dra. Clarisse Silva Santos,
CREFITO 134495-F (Fisioterapeuta). Porém, apesar de ter percebido o auxílio doença acidentário de
dezembro de 2011 a julho de 2014 a AutarquiaPrevidenciária a considerou apta para o trabalho o que a
levou a requerer a prorrogação do Benefício, tendo sido indeferida sob a conclusão de inexistência de
incapacidade laborativa, por parte do Apelado, conforme comunicação de decisão de 02/07/2014. O art.
201, I da Constituição Federal e o art. 59 da Lei 8.213/91, que dispõem respectivamente: CF/88Art. 201. A
previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiaço
obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos
da lei, a:(Redaço dada pela Emenda Constitucional nº20, de1998).I - cobertura dos eventos de doença,
invalidez, morte e idade avançada;(Redaço dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Lei
8.213/91Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei,ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao
segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada
como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
agravamento dessa doença ou lesão. Foi determinada a realização de perícia judicial, que concluiu que a
patologia apresentada pelo Apelante não a incapacita para o trabalho, consoante segue abaixo
transcrito(Num. 960720 - Pág. 1/4): BASEADO NO HISTÓRICO, DOCUMENTOS MÉDICOS
ANALISADOS E EXAME FÍSICO ESPECIAL APRESENTANDO DISCRETAS ALTERAÇÕES,ONDE
PODEMOS CONCLUIR QUE 0(A) AUTOR(A) É PORTADOR(A) DE OUTRAS SINOVITES E
TENOSSINOVITES, SEM LESÃO TECIDUAL NÃO CONFERINDO INCAPACIDADE OU REDUÇÃO
PARA O DESEMPENHO DA SUA ATIVIDADE LABORAL RELATADA OU PARA O DESEMPENHO DE
QUALQUER ATIVIDADE QUE LHE GARANTA A SUA SUBSISTÊNCIA.A PARTE AUTORA RELATA
INCAPACIDADE EM SUAS ATIVIDADES LABORATIVASHABITUAIS, CONTUDO NÃO OBSERVAMOS
RIQUEZAS OBJETIVAS QUE INDIQUEMINCAPACIDADE.0(A) AUTOR(A) PODE POSSUIR AS
PATOLOGIAS EM QUESTÃO E NÃONECESSARIAMENTE VAI ESTAR INCAPACITADO PARA O
DESEMPENHO DE SUASATIVIDADES LABORAIS HABITUAIS, POSSIBILITANDO SEU PLENO
EXERCÍCIO, SEMLIMITAÇÕES, DORES E SOFRIMENTO. - (Grifo nosso) Outrossim, omédico perito foi
claro em seu laudo pericial ao responder os quesitos do Juízo, de que a Apelante não apresenta
incapacidade, senão vejamos: RESPOSTA AOS QUESITOS DO JUÍZO ESTA ENFERMIDADE,
DISTÚRBIO, LESÃO OU ANOMALIA, CASO EXISTENTE, INCAPACITA O AUTOR PARA O
DESEMPENHO DE SUA ATIVIDADE LABORAL HABITUAL? OU SEJA, O AUTOR ENCONTRA-SE
INCAPACITADO PARA DESEMPENHAR A PROFISSÃO QUE ANTERIORMENTE EXERCIA? EXPLICAR
O PORQUÊ.RESPOSTA - COM BASE NO EXAME FÍSICO PERICIAL E NOS DOCUMENTOS
APRESENTADOS, CONCLUÍMOS QUE 0(A) PERICIADO(A) NÃO APRESENTA INCAPACIDADE PARA
O DESEMPENHO DA SUA ATIVIDADE PROFISSIONAL. Instada a se manifestar acerca do laudo, a
Apelante insurgiu-se pelo fato de não haver sido realizada a perícia por médico com especialidade em
ortopedia, tendo o Juízo a quo assim se manifestado na sentença: Quanto ao requerimento de realização
de nova perícia sob a alegação de que o perito nomeado não possui a especialidade adequada à
elucidação do presente caso, saliento que a matéria está preclusa. Isso porque a parte autora foi
regularmente intimada da nomeação do perito, tanto que se submeteu ao exame no período agendado, e
não se insurgiu contra o ato, deixando para fazê-lo após o resultado que lhe foi desfavorável, o que resta
incabível. [sic] De fato, há de se notar que as partes, quando da intimação da realização da perícia
tomaram conhecimento da especialidade médica do perito, consoante depreende-se da intimação (Num.
960718 - Pág. 1/2), de forma queoperou-seapreclusãoantes mesmo da realização da perícia, tendo sido
alegado o inconformismo somente após a produção do laudo, quando este não fora favorável(Num.
960721 - Pág. 5/6). Acerca do laudo judicial, impende registrar, que não tem efeito vinculante sobre o
poder decisório do magistrado, que, por força do princípio do livre convencimento motivado, pode valorar
as demais circunstâncias dos autos, inclusive, para decidir de forma contrária às conclusões do expert,
entretanto, no presente caso, tem-se que o laudo fora emitidopor médico especialista em perícias médicas
e em medicina do trabalho, de forma que o profissional está habilitado a avaliar o grau de incapacidade
laborativa, não sendo, em regra, necessário que seja especialista na área de diagnóstico e tratamento da
doença alegada. Neste sentido colaciono julgados dos Tribunais Pátrios: PREVIDENCIÁRIO.BENEFÍCIOS
POR INCAPACIDADE. LAUDO PERICIAL INSUFICIENTE. NECESSIDADE DE REPETIÇÃO DA PROVA
POR MÉDICO ESPECIALISTA. SENTENÇA ANULADA.REABERTURA DA INSTRUÇÃO. 1.A perícia
pode estar a cargo de médico especialista em perícias médicas, na medida em que o profissional está
habilitado a avaliar o grau de incapacidade laborativa, não sendo, em regra, necessário que seja
especialista na área de diagnóstico e tratamento da doença alegada. 2. No caso concreto, em que o laudo
se mostrou insuficiente, a realização de nova avaliação por especialista é medida que se impõe.(TRF-4 -
AC: 112722720144049999 PR 0011272-27.2014.404.9999, Relator: ROGER RAUPP RIOS, Data de
Julgamento: 06/12/2016, QUINTA TURMA)?Grifo nosso APELAÇÃO CÍVEL. PREVIDENCIÁRIO.
AUXÍLIO-DOENÇA/APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO
BENEFÍCIO.PROVA PERICIAL REALIZADA POR MÉDICO NÃO ESPECIALISTA. AUSÊNCIA DE
PREJUÍZO, NO CASO. INCAPACIDADE NÃO COMPROVADA. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Tem-se
que a autora/apelante não tem direito a percepção aos benefícios previdenciários, uma vez que o laudo
pericial da conta que a mesma não encontra-se incapacitada para o trabalho, não preenchendo a
autora/apelante os requisitos elencados na Lei 8.213/91. 2.Não há que se falar em realização de nova
perícia a ser realizada por médico especialista em ortopedia, tendo em vista que os médicos peritos
atestam a inexistência de incapacidade laboral da autora/apelante, estando o laudo devidamente
fundamentado. 3. Apelo desprovido. (TJ-AC - APL: 07088313820138010001 AC 0708831-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
38.2013.8.01.0001, Relator: Des. Roberto Barros, Data de Julgamento: 15/09/2017, Segunda Câmara
Cível, Data de Publicação: 18/09/2017) ? Grifo nosso Sob esta perspectiva,ainda que o laudo que indica
inexistência de incapacidade não tenha sido elaborado por ortopedista, não se pode ignorar
suaespecialização emmedicina do trabalho e pós-graduação em perícias médicas, consoante se verifica
do laudo(Num. 960720 - Pág. 1), não havendo, portanto, que se falar em nulidade da perícia. Aliadoa
isto,tem-se que a Apelante também fora submetida à perícia médica da própria Autarquia Previdenciária
que também a considerou não haver limitação funcional, consoante depreende-se da decisão de recurso
administrativo que indeferiu o benefício (Num. 960717 ? Pág. 28/29). (...)Realizado em 16/02/2015 o
Parecer Técnico Fundamentado em Perícia Médica Recursal, com parecer contrario a manutenção do
benefício, "considerando avaliação clínica estável, e exame médico-pericial sem limitações funcionais,
mantenho parecer de perícia anterior, por não existirem dados para caracterizar incapacidade laborativa,
conforme Art. Seda Lei 8.213/91, Art. 71 do Decr. 3048/99", conforme evento 6.(...) Ante o
exposto,CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO à Apelação, para manter a sentença em sua integralidade,
nos termos da fundamentação. É o voto. P.R.I. Belém, 26de novembro de2018. ELVINA GEMAQUE
TAVEIRADesembargadora Relatora Belém, 28/11/2018
recorrida em todos os seus termos, bem como determinou a remessa dos autos a esta Superior
Instância.Vieram-me distribuídos, quando então ratifiquei o despacho de fl. 87 e, na mesma oportunidade,
determinei que fossem os autos encaminhados ao parecer docustos legis.Nessa condição, o Procurador
de Justiça Estevam Alves Sampaio Filho se manifesta pelo conhecimento e improvimento do
recurso.Assim instruídos, voltaram-me conclusos.É o relatório. À Secretaria para inclusão em pauta na
primeira sessão desimpedida.Belém, 07 de novembro de 2018. DES.LUIZGONZAGA DA
COSTANETORELATOR VOTO PROCESSO Nº 0766655-57.2016.8.14.0301ÓRGÃO JULGADOR: 2ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICORECURSO: APELAÇÃO CÍVELCOMARCA: BELÉM (2ª VARA DA
INFÂNCIA E DA JUVENTUDE)APELANTE: G.V.S. (DEFENSORA PÚBLICA KASSANDRA C.P.L.
GOMES)APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (PROMOTORA DE JUSTIÇA ROSILENE DE
FÁTIMA LOURINHO DOS SANTOS)PROCURADOR DE JUSTIÇA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO
FILHORELATOR: DES. LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO VOTOO recurso preenche todos os requisitos
para sua admissibilidade, principalmente porque seu manejo apresenta-se tempestivo e de acordo com
hipótese prevista na lei processual civil.De início, e sem delongas, afirmo que não merece prosperar a
irresignação contida no apelo, conforme passo a demonstrar.O primeiro ponto questionado no recurso diz
respeito a aventada ausência de provas aptas a caracterizar a infração análoga ao delito de roubo
circunstanciado, o que, no modo de ver do recorrente, deveria acarretar a improcedência da
apelação.Ocorre que, conforme se depreende de trechos dos depoimentos das vítimasMaíra Patrícia
Ataíde Castro e Aline Fernanda Nascimento Cruz,bem como das testemunhasEdmilson Ferreira de Ataíde
e Glauber Assis de Lobato,reproduzidos no bojo da sentença recorrida, todos reconheceram o recorrente
como um dos elementos que adentraram no coletivo da linha Telégrafo/Ver-o-Peso, no dia 18/12/2016,
quando transitava pela Avenida Senador Lemos, no bairro do Telégrafo e, sob grave ameaça, subtraíram
vários pertences das ofendidas.Como se sabe, em crimes contra o patrimônio, tais como na hipótese dos
autos, a palavra da vítima se reveste de especial importância, conforme se verifica do seguinte julgado do
E. Tribunal de Justiça: ?AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ROUBO. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO. INEXISTÊNCIA. PARADIGMAS PROFERIDOS EM
JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS. NÃO CABIMENTO. SITUAÇÕES FÁTICAS DIVERSAS.
AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DO DISSÍDIO NOS TERMOS LEGAIS. INSURGÊNCIA
DESPROVIDA.1. O conhecimento do recurso especial interposto pela alínea c do permissivo
constitucional exige a demonstração do dissídio jurisprudencial, nos termos do artigo 255, § 2.º, do
Regimento Interno deste Superior Tribunal de Justiça, com a redação vigente à época da interposição da
insurgência.2. Na espécie, deixou o recorrente de realizar o cotejo analítico entre os acórdãos
confrontados, destacando que foram adotadas soluções diversas em litígios semelhantes, sendo
insuficiente a mera transcrição da ementa do julgado apontado como paradigma.3. A jurisprudência deste
STJ é firme no sentido da não aceitação de acórdão proferido em habeas corpus, mandado de segurança
ou recurso ordinário como paradigma para demonstração de dissídio jurisprudencial, como ocorrido na
espécie. Precedentes.4. Ainda que assim não fosse, o aresto indicado para fins de divergência apresenta
situação fático-jurídica diversa da analisada nestes autos, o que impossibilita o conhecimento do apelo
nobre interposto pela alínea c do permissivo constitucional.ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA
PROBATÓRIA. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO APROFUNDADO DE MATÉRIA FÁTICO-
PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. IDONEIDADE DA PROVA. ACÓRDÃO EM
HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE SUPERIOR. INCIDÊNCIA DO VERBETE
SUMULAR N.º 83/STJ.1. A pretendida absolvição, por fragilidade da prova que amparou o édito
condenatório - reconhecimento e depoimento das vítimas, corroborado pelo testemunho do policial que
atendeu a ocorrência ? é questão que demanda aprofundada análise do conjunto probatório produzido em
juízo, providência vedada na via eleita. Óbice do Enunciado n.º 7 da Súmula do STJ.2. Ademais, o
acórdão recorrido vai ao encontro de entendimento assente nesta Corte no sentido de que "nos crimes
contra o patrimônio, geralmente praticados na clandestinidade, tal como ocorrido nesta hipótese, a palavra
da vítima assume especial relevância, notadamente quando narra com riqueza de detalhes como ocorreu
o delito, tudo de forma bastante coerente, coesa e sem contradições, máxime quando corroborado pelos
demais elementos probatórios" (AgRg no AREsp 865.331/MG, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA
TURMA, julgado em 09/03/2017, DJe 17/03/2017). Óbice do Verbete Sumular n.º 83/STJ.3. Agravo
regimental a que se nega provimento.? (STJ - AgRg no AgRg no REsp 1292382/DF, Rel. Ministro JORGE
MUSSI, DJe 12/05/2017) ? (grifei). Assim, não há que se falar em dúvida capaz de ensejar a
improcedência da representação, razão porque tenho como certo que não merece acolhida a primeira
irresignação deduzida no apelo.Quanto ao pedido subsidiário de alteração da medida
socioeducativa,tenho que melhores ventos não sopram ao seu favor, pois emerge dos autos que o
magistrado sentenciante aplicou a medida que melhor se adequa ao caso concreto. Digo isso porque na
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sentença combatida o magistrado levou em consideração não só o fato de o ato ter sido praticado com
violência e grave ameaça a pessoa, atraindo, assim, a incidência do inciso I do artigo 122 do Estatuto da
Criança e do Adolescente, mas também porque o recorrente se mostra renitente na prática de outros atos
infracionais, pois já responde ao Procedimento n.º 0006631-70.2017.814.0301, pela prática de ato
infracional análogo ao delito previsto no artigo 157, §2º, I e II, no qual lhe foi aplicado igualmente a medida
socioeducativa de internação, incidindo, dessa forma, a possibilidade de aplicação de medida
socioeducativa de internação, com fulcro no inciso II do dispositivo antes citado.Nesse sentido, são os
recentíssimos precedentes do E. Superior Tribunal de Justiça,verbis: PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO
HABEAS CORPUS. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL
EQUIPARADO AO DELITO DE ROUBO MAJORADO. MEDIDA DE INTERNAÇÃO. ATO COMETIDO
MEDIANTE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA. INCIDÊNCIA DO ART. 122, INCISO I, DO ECA. WRIT
NÃO CONHECIDO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.I - É assente nesta Corte Superior de
Justiça que o agravo regimental deve trazer novos argumentos capazes de alterar o entendimento
anteriormente firmado, sob pena de ser mantida a r. decisão vergastada pelos próprios fundamentos.II - A
medida socioeducativa de internação está autorizada nas hipóteses taxativamente previstas no art. 122 do
ECA (v. g. HC291176/SP, Quinta Turma, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe 21/8/2014). No caso em tela, resta
patente a incidência da hipótese prevista no inciso I do art. 122 do ECA, uma vez que o paciente cometeu
ato infracional equiparado ao delito de roubo majorado, em concurso de pessoas, mediante emprego de
arma de fogo e com agressão física à vítima.III - Se o ato infracional, como in casu, é cometido mediante
violência ou grave ameaça à pessoa, é de ser aplicado ao menor a medida socioeducativa de internação,
nos termos do art. 122, inciso I, da Lei nº 8.069/90 (Precedentes).Agravo regimental não provido.? (STJ -
AgInt no HC 409557/SC, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJe
15/02/2018).............................................................................................................. ?HABEAS CORPUS
SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. ESTATUTO DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO AO DELITO DE TRÁFICO DE
ENTORPECENTES. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. REITERAÇÃO DE ATOS
INFRACIONAIS GRAVES. INTELIGÊNCIA DO ART. 122, II, DA LEI N. 8.069/1990. INTERNAÇÃO EM
LOCALIDADE DIVERSA DO DOMICÍLIO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS. RELATIVIZAÇÃO DO ART.
124, VI, DO ECA E ART. 42, II, DO SINASE. POSSIBILIDADE EM RAZÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO
CASO CONCRETO. PRECEDENTES. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. HABEAS
CORPUS NÃO CONHECIDO.- O Superior Tribunal de Justiça, seguindo entendimento firmado pelo
Supremo Tribunal Federal, passou a não admitir o conhecimento de habeas corpus substitutivo de recurso
previsto para a espécie. No entanto, deve-se analisar o pedido formulado na inicial, tendo em vista a
possibilidade de se conceder a ordem de ofício, em razão da existência de eventual coação ilegal.- A
internação do adolescente está fundamentada na hipótese prevista no inciso II do art. 122 do Estatuto da
Criança e do Adolescente, tendo em vista o histórico infracional apresentado, circunstância devidamente
enfatizada pelo magistrado na sentença, ao aplicar a medida extrema.- De outro lado, nos termos do art.
124, VI, da Lei n. 8.069/1990 e art. 49, II, da Lei n. 12.594/2012, é direito do adolescente que praticou ato
infracional sem violência ou grave ameaça permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais
próxima ao domicílio de seus pais ou responsáveis. Contudo, esta Corte Superior de Justiça tem
assentado que referido direito não é absoluto e deve ser analisado considerando-se as peculiaridades do
caso concreto, tais como o histórico infracional do paciente, o ato infracional praticado, a necessidade de
manutenção da medida expressa no relatório técnico, o plano individual de atendimento, o fato de o
paciente estar cumprindo a medida aplicada em distrito próximo aos genitores ou responsáveis ou a
necessidade de afastá-lo do meio criminoso. Precedentes.- A definição de medida ressocializadora mais
adequada deve ser capaz de retirar o menor de eventual situação de risco, circunstância que se amolda
ao caso em tela, tendo em vista o fato de que o paciente apresenta histórico infracional, elementos
devidamente enfatizados pelas instâncias ordinárias.- Habeas corpus não conhecido.? (STJ - HC
415255/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, DJe 06/11/2017)
(grifei)..............................................................................................................?HABEAS CORPUS.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE
TRÁFICO DE DROGAS. INTERNAÇÃO. REITERAÇÃO INFRACIONAL CONFIGURADA. ORDEM
DENEGADA.1.A medida socioeducativa de internação somente pode ser aplicada quando caracterizada
uma das hipóteses previstas no art. 122 do Estatuto da Criança e do Adolescente e caso não haja outra
medida mais adequada e menos onerosa à liberdade do adolescente.2. A gravidade concreta do ato
infracional análogo ao crime de tráfico de drogas, por si só, não enseja a imposição de internação, com
fulcro no art. 122, I, do ECA. Súmula n. 492 do STJ.3. Consoante o majoritário entendimento desta Corte
Superior, a hipótese constante do inciso II do art. 122 do ECA não exige, para sua configuração, o mínimo
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Observa-se tratarem-se de requisitos cumulativos. Desta forma, ausente qualquer um deles, a tutela de
urgência não poderá ser deferida.No presente caso,não consigo vislumbrar,neste primeiro momento, a
presença da probabilidade do direito, tendo em vista que na conclusão doestudo social (Id 6881801)
realizado após a prolação da decisão agravada, foi sugerida a manutenção da guarda compartilhada, pois
verificou-se que essa melhor atenderia aos interesses da criança envolvida.Ademais, destaco que o menor
envolvido afirmou naquela oportunidade (estudo social) que, no seu entender, o novo arranjo de visitação
daria certo,?pois passará 02 dias da semana com o pai e 03 dias com a mãe, além dos finais de semana
alternados com cada um?(Id 6881801 - Pág. 5).Destaco, finalmente, que também naquela oportunidade
(estudo social) a agravante?Sobre o arranjo de visitação determinado recentemente disse considerar mais
adequado que ocorra nas 5ªs e 6ªs e finais de semanas alternados, uma vez que, reduziria alternância da
criança entre a casa dos genitores.Salientou a ampliação da convivência com o paterno como importante e
necessária para o filho, avaliando que para a obtenção de maior tempo de convivência do paterno não
seria necessária uma intervenção no âmbito judicial, porque, não impõe obstáculos e o paterno teria livre
acesso ao filho?(Id 6881801 - Pág. 3 e 4).Quando à ausência de fundamentação, não a vislumbro, vez que
o magistrado de primeiro grau deixou claro estar decidindo daquela maneira para que, com a ampliação do
tempo de convivência, o agravado pudesse auxiliar os filhos nos deveres escolares, estreitando, dessa
forma, os laços de afinidade entre ambos.ASSIM, tendo em vista a ausência de probabilidade do direito
alegado, na forma do art. 995, parágrafo único c/c art. 1.019, I, do CPC/2015,INDEFIRO a concessão de
efeito suspensivo ao agravo, mantendo a eficácia da decisão de primeiro grau, até ulterior
deliberaçãoOficie-se o juízo de primeiro grau, comunicando-o acerca do teor deste provimento (art. 1.019,
I, do CPC/2015), bem como requisitando informações (art. 69, III, do CPC) acerca do estágio da ação
originária.Intime-se o agravado para, querendo, apresentar contrarrazões ao agravo no prazo legal (art.
1.019, II, CPC).Após, encaminhem-se os autos Ministério Público, para manifestação, tendo em vista que
a demanda envolve interesse de menor.Ultimadas tais providências, faça-se conclusão.Belém/PA, 21 de
novembro de 2018. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRODesembargador-Relator
ausência de intimação da sentença, sendo-lhe devolvido o prazo de Apelação, ou, por eventualidade para
que sejam observadas as peculiaridades no que tange a Execução contra a Fazenda Pública, o excesso
no valor da execução por erro nos índices aplicados pela agravada. Coube-me a relatoria do feito por
distribuição. É o relato do essencial. Decido. Presentes os pressupostos de admissibilidade, com base
noCPC/2015,conheço do recurso e passo a analisar opedido de antecipação da tutela recursal. Nos
termos do Código de Processo Civil, o relator poderá suspender a eficácia da decisão recorrida, mas, para
isto, é necessário que o agravante além de evidenciar a possibilidade de lesão grave e de impossível
reparação, demonstre a probabilidade de provimento do recurso, conforme dispõe o art. 995, parágrafo
único, CPC/15: Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou
decisão judicial em sentido diverso.Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa
por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. O referido diploma
legal possibilita, ainda, a antecipação dos efeitos da tutela recursal, como estabelece o
art.300eart.1.019,I,ambosdoCPC/15: Art.300.A tutela de urgência seráconcedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultadoútil do
processo. Art.1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for
o caso de aplicação do art.932, incisosIIIeIV, o relator, no prazo de5(cinco) dias:I- poderá atribuir efeito
suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando aojuiz sua decisão; Na origem trata-se de Cumprimento de Sentença em que fora julgada
totalmente improcedente a impugnação apresentada pelo Município de Goianésia do Pará. No
concernente à alegação de que não fora observado pelo Juízo de origem, o tratamento reservado
processo executório contra a Fazenda Pública, qual seja o regime de precatórios tal não se verifica dos
autos, pois da análise da decisão agravada observa-se que o procedimento adotado é o cabível para a
espécie, uma vez que o Juízo de origem determinou a expedição de precatório, considerando que o valor
executado ultrapassa a 40 (quarenta) salários mínimos nos termos do art. 100, §3º da Constituição
Federal e art. 1º e art. 3º, § 1º, da Lei Estadual nº 6624/2004, tendo o Magistrado determinado que seja
observado ainda o disposto na Resolução 007/2005 ? GP deste E. Tribunal. O art. 100, §3º da
Constituição Federal prevê: Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal,
Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem
cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de
casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide Emenda Constitucional nº 62, de
2009)(...)§ 3ºO disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos
pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valorque as Fazendas referidas devam
fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
62, de 2009). Grifo nosso A Lei Estadual nº 6624/2004 em seus art. 1º e art. 3º, § 1º estabelece que: Art.
1ºSão considerados de pequeno valor, para os fins do disposto no §3º do art. 100 da Constituição Federal,
as obrigações que a Fazenda Pública do Estado do Pará deva quitar em decorrência de decisão judicial
transitada em julgado,cujo valor seja igual ou inferior a quarenta salários mínimos, observado sempre, em
todo caso, o valor global do processo.(...)Art. 3º É vedado fracionamento, repartição ou quebra do valor
global da execução, de modo que o pagamento se faça em parte na forma estabelecida no art. 1º desta
Lei e em parte por meio de precatório.§ 1º Pode o credor renunciar expressamente ao crédito, na parte
que excede o valor estabelecido no art. 1º desta Lei, de modo que a execução se processe mediante
procedimentos próprios dos débitos de pequeno valor, observado, em todo caso, o limite global previsto no
art. 1º desta Lei. (Grifo nosso) Assim, não há que se falar em violação às prerrogativas processuais
conferidas à Fazenda, mostrando-se desarrazoado o argumento. Quanto a alegação de risco de dano
afirma decorrer do prosseguimento da Execução por um valor superior ao devido, uma vez que teriam sido
aplicados índices incorretos na decisão agravada. Por sua vez, verifica-se da decisão agravada que o
Juízo de primeira instância adotou índices em relação aos juros e à correção monetária, que
correspondem ao decidido pelos Tribunais Superiores nosRE 870.947 (Tema 810) e REsp 1.495.146-MG
(Tema 905), julgados sob a sistemática da repercussão geral e dos recursos repetitivos, aplicando aos
juros moratórios o índice concernente à caderneta de poupança a incidirem desde a citação; e quanto à
correção monetária, determinou o cálculo pelo IPCA, a incidir desde o evento lesivo, de forma que
nenhuma irregularidade há, muito menos a ensejar dano a caracterizar a concessão de efeito suspensivo
pretendido. Ademais, há de se ver que os índices aplicados pelo Juízo na origem além de observarem às
decisões dos recursos paradigmas supramencionados,coincidem com os índices requeridos pelo próprio
Agravante em seu recurso, de modo que não há o aludido dano, mostrando-se o argumento do recorrente
meramente protelatório. Impende, ainda, ressaltar que no presente Agravo de Instrumento, apesar da
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alegação do Agravante de que foi instruído com as principais peças dos Autos(Processo nº 0002871-
12.2014.8.14.0110)em que ocorreu a decisão agravada, no intuito de apontar a veracidade das alegações
recursais, não foram juntados elementos primordiais quanto à suposta nulidade apontada pelo Agravante,
tais como a cópia da sentença e os documentos subsequentes, capazes de demonstrar a ausência de
intimação alegada pelo Ente Municipal. Com efeito, não há como aferir o alegado cerceamento do direito
de recorrer do Agravante uma vez que não foram juntados aos autos documentos essenciais para o
deslinde da questão quanto ao ponto, não estando visível neste momento processual de cognição
sumária, a probabilidade do direito do Agravante capaz de ensejar a concessão de efeito suspensivo à
decisão impugnada. Em casos onde a parte formula alegações genéricas não é outro o entendimento a
jurisprudência dos Tribunais pátrios, senão vejamos o seguinte julgado: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
EXECUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO AOS EMBARGOS À
EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS ESTABELECIDOS EM LEI.
RECURSO DESPROVIDO. I? Ao compulsar os autos originários, percebe-se que a exequente (ora
agravada) colacionou substancioso conjunto probatório (duplicatas, notas fiscais e protestos), que,
indubitavelmente, justificam o recebimento da petição inicial e a consequente ordem de pagamento, nos
moldes estabelecidos na decisão em discussão;II-Por outro lado, as alegações da recorrente mostraram-
se sensivelmente genéricas, e claramente desacompanhadas de substrato probatório. Ao requerer o efeito
suspensivo em embargos, deveria a agravante demonstrar, com lastro de provas suficientes, alguma das
hipóteses do art. 917, do CPC, bem como garantir o juízo da execução, como determina o art. 919, § 1º,
da Lei Adjetiva Civil.III- Contudo, as razões do agravo caminham em outra perspectiva, e os requisitos do
art.919, § 1º, doCPC, em consequência, não foram esclarecidos pela recorrente neste grau de jurisdição.
IV - Por fim, no tangente a defendida impossibilidade de penhora, nota-se que a legislação (art. 827 ao art.
830, do CPC) não prevê a restrição ou condição suscitada pela recorrente. Desse modo, carece de
amparo jurídico a pretensão da agravante. V - Agravo de Instrumento conhecido e desprovido.(TJ-AM
40031677620178040000 AM 4003167-76.2017.8.04.0000, Relator: João de Jesus Abdala Simões, Data
de Julgamento:01/10/2017, Terceira Câmara Cível) ? Grifo nosso Neste viés, analisando as razões do
recurso e os documentos colacionados aos autos, de fato, não foi possível identificar elementos que
demonstrem o preenchimento dos requisitos legais para concessão de efeito suspensivo, pois, em uma
análise de cognição não exauriente, verifica-se que o Agravante não demonstrou a coexistência de risco
de dano grave, de difícil ou impossível reparação e da probabilidade de provimento do recurso, capazes
de autorizar este Juízo de2ºgrau, em sede liminar, suspender a determinação judicial emanada pelo Juízo
a quo. Ante o exposto, com fundamento no art.995e art.1.019,I,CPC/2015,INDEFIRO O PEDIDO DE
EFEITO SUSPENSIVO,nos termos da fundamentação. Oficie-se, junto ao Juízo a quo comunicando-lhe
imediatamente esta decisão (art. 1.019, I, CPC/15). Intime-se o agravante para que, no prazo de05(cinco)
dias, proceda com a juntada da cópia integral dos autos, por serem documentosúteis ao deslinde
daquestão,nos termos do art.1.017,incisoIIIdoCPC/2015. Intime-se o agravado para que ofereça
contrarrazões, caso queira, no prazo legal de 15 (quinze) dias, ex vi, do artigo 1.019, inciso II, do CPC/15.
Após, encaminhem-se os autos ao Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para manifestação, na
qualidade de fiscal da Ordem Jurídica. Servirá a presente decisão como Mandado/Ofício, nos termos da
Po r t ar ia 37 3 1 /2015-GP . P .R.I. B elém, 0 7 d e n o v e mb ro d e 2 0 1 8 . E L V I NA G EM A Q U E
TAVEIRADesembargadora Relatora
em R$ 2.385,048 (dois milhões, trezentos e oitenta e cinco mil, quarenta e oito reais e setenta dois
centavos). Tais fatos denotam o padrão de vida considerável satisfatório para que a agravante suporte as
custas judiciais e despesas processuais.Constata-se, ainda, que o Juízo de piso oportunizou à Recorrente
que comprovasse fazer jus aos benefícios da assistência da justiça gratuita, não tendo a Agravante
logrado êxito na demonstração de incapacidade financeira para arcar com as custas e despesas
processuais, especialmente diante do fato de que demonstra possuir poder aquisitivo.Diante disso,
colaciono julgado do E. Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO ESPECIAL NÃO INSTRUÍDO COM AS GUIAS DE
CUSTAS E RESPECTIVO COMPROVANTE DE PAGAMENTO. DESERÇÃO. RECURSO
ESPECIAL.REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. DECLARAÇÃO DE
HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. PRESUNÇÃO JURIS TANTUM. REITERAÇÃO DO PEDIDO DE
GRATUIDADE DA JUSTIÇA GRATUITA EM SEDE RECURSAL. NECESSIDADE. AUSÊNCIA DE
DECISÃO ANTERIOR DEFERINDO O BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DO PREPARO. DESERÇÃO.1. A declaração de hipossuficiência
econômica possui presunção juris tantum, podendo o julgador a quo investigar sobre a real condição
econômico-financeira do requerente e ordenar que comprove nos autos que não pode arcar com as
despesas processuais e com os honorários de sucumbência.2. Não tendo as partes cumprido com
exatidão a determinação do julgador a quo, abstendo-se de trazer os documentos requeridos a fim de se
comprovar a alegação de hipossuficiência econômica, impõe-se o indeferimento do pedido de gratuidade
da justiça. (...)4. Não se conhece de recurso interposto sem a comprovação do preparo nos moldes do art.
511, caput, do CPC.5. Agravo regimental desprovido.(AgRg no AREsp 772.654/PR, Rel. Ministro JOÃO
OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/03/2016, DJe 28/03/2016). (Grifei). Os
documentos juntados aos autos demonstram afasta a presunção relativa da hipossuficiência, nos termos
das Súmula nº6 do E. Tribunal de Justiça, não fazendo jus, a Agravante, ao benefício da assistência
judiciária gratuita pleiteado.Desse modo, em razão dos fundamentos acima,CONHEÇO DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO ENEGO-LHE PROVIMENTO, em atenção à Súmula nº 06, deste E. Tribunal, nos termos
do art. 932, IV, ?a?, do CPC, mantendo inalterada a decisão proferida pelo Juízo singular.COMUNIQUE-
SEa presente decisão ao Juízo ?a quo?.INTIME-SEa Agravante para efetuar o pagamento das custas
recursais, no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 99, § 7º, parte final, do CPC.Na hipótese de
descumprimento da medida, certifique a Secretaria o não Pagamento de Custas, encaminhando, via ofício,
com cópia da presente decisão, à Secretaria de Planejamento e Coordenadoria de
Finanças/Coordenadoria Geral de Arrecadação deste E. Tribunal, para as providências do seu mister, nos
termos do ofício circular nº.009/2016 ? GP.Após o cumprimento dos procedimentos supramencionados,
certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.P. R. I.Belém-PA, 27 de novembro de 2018.
José RobertoPinheiro MaiaBezerraJúniorDesembargador ? Relator
agravada impetrou ação mandamental, com o objeto de obter documentos relativos a contratos firmados
há quase 10 anos (ano de 2009), para fins de comprovação, perante terceiros, da realização da prestação
de serviço. Suscita, preliminarmente, a ilegitimidade passiva doSecretário Municipal de Urbanismo, vez
que não seria o autor do ato impugnado e, consequentemente, a extinção do processo sem resolução de
mérito. No mérito, argui a ausência de direito a obtenção das cópias solicitadas. Suscita que o direito à
informação, resguardado pela legislação, não pode ser confundido com o suposto direito ao recebimento
de cópias de contratos firmados entre o particular e a Administração. Primeiro, porque os documentos
seriam comuns as partes, competindo a agravada guardar a sua respectiva cópia, ao invés de impor este
ônus, quase 10 anos depois, ao Poder Público. Segundo, porque não haveria previsão legal que obrigasse
o Poder Público a guardar estes documentos por período superior a 5 anos. Terceiro, porque seria
imprescindível que a agravada demonstrasse que os documentos solicitados são indispensáveis para a
defesa de seus direitos. Ao final, requer a concessão do efeito suspensivo e, após, o provimento do
recurso. O recurso fora distribuído, em regime de plantão, ao Exmo. Des. Constantino Augusto Guerreiro,
o qual entendeu que a presente demanda não se enquadra nas hipóteses que necessitam serem
apreciadas em sede de plantão (Num. 925572 - Págs. 1/3). Coube-me a relatoria do feito por distribuição.
É o relato do essencial. À luz do CPC/15, conheço do Agravo de Instrumento, vez que preenchidos os
pressupostos de admissibilidade. A respeito dos poderes conferidos ao Relator, o art.1.019, I do CPC/15
estabelece: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não
for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:I - Poderá atribuir
efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão; (grifos nossos). Para a concessão do efeito suspensivo é
necessário que o agravante evidencie a coexistência dapossibilidade de lesão gravee deimpossível
reparaçãoe aprobabilidade de provimentodo recurso, conforme dicção o art. 995, parágrafo único, CPC/15,
in verbis: Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão
judicial em sentido diverso.Parágrafo único.A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por
decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento dorecurso.(grifos nossos). A
questão em análise reside em verificar se há probabilidade de provimento do recurso e, possibilidade de
lesão grave e de impossível reparação, capaz de autorizar a suspensão da decisão agravada, seja pelo
acolhimento da preliminar, seja pela alegada ausência de direito as cópias solicitadas. DA PRELIMINAR
DE ILEGITIMIDADE DA AUTORIDADE DITA COATORA (SECRETÁRIO MUNICIPAL DE URBANISMO)
Analisando os autos eletrônicos (Num. 756854 - Págs. 22/23), verifica-se que, no dia 31.01.2018, a
empresa agravada protocolou os ofícios n.º 02/18 -SBC e n.º 03/18- SBC junto à Secretária Municipal de
Urbanismo - SEURB, requerendo cópias de documentos referentes aos contratos firmados com a SEURB
no ano de 2009 (n.º 016/2009 - SEURB e n.º 017/2009 ? SEURB). A agravada impetrou o mandamus,
originário deste Agravo, por inconformismo com a inércia nas respostas dos referidos Ofícios, vez que a
impetrada não apresentou os documentos solicitados, não indicou as razões para recusa, tampouco,
comunicou não possuir as informações. Deste modo, considerando que os ofícios foram protocolados na
Secretária Municipal de Urbanismo ? SEURB, não há que se falar, em um primeiro momento, de
ilegitimidade da autoridade impetrada quanto aos atos omissivos que lhes foram atribuídos, motivo pelo
qual,rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva. DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO EFEITO
SUSPENSIVO O Ente Municipal afirma que a empresa agravada não faz jus a obtenção das cópias
solicitadas, pelos seguintes motivos: a) contratos firmados entre empresa privada e a Administração não
se confundiria com direito a informação; b) os documentos seriam comuns as partes, logo, competiria a
agravada guardar a sua respectiva cópia ao invés de impor este ônus ao Poder Público; c) inexistência de
previsão legal quanto a obrigatoriedade do Poder Público guardar os referidos documentos por período
superior a 5 anos; d) necessidade de demonstração da imprescindibilidade dos documentos para a defesa
dos direitos da agravada; Sobre o assunto, o inciso XXXIII, do art.5º da Constituição Federal consagra o
direito fundamental à informação, nos seguintes termos: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:(...)XXXIII -todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado; (grifo nosso). A Lei nº 12.527/11, que regulamenta os procedimentos a serem observados pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações dispõe: Art. 3º
Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à
informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública
178
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
e com as seguintes diretrizes: I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como
exceção; II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; III -
utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; IV - fomento ao
desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; V - desenvolvimento do controle
social da administração pública. (grifos nossos). Art. 5o É dever do Estado garantir o direito de acesso à
informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara
e em linguagem de fácil compreensão. (grifos nossos). Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder
público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão
transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação,
garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da
informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de
acesso. (grifo nosso). Art. 7o O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os
direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o
local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; II - informação contida em registros ou
documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos
públicos; III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de
qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; IV -
informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; V - informação sobre atividades exercidas pelos
órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; VI - informação pertinente
à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos;
e VII - informação relativa: a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e
ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; b) ao resultado de
inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e
externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. (grifo nosso).Art. 10. Qualquer
interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art.
1o desta Lei,por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a
especificação da informação requerida. (grifos nossos). Como se observa, a regra geral garante a
publicidade do acesso à informaçãocontida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por
seus órgãos ou entidades, inclusive aquelesrecolhidos aos arquivos públicos,sendo o sigilo de
informações a sua exceção. No caso dos autos, não há nenhuma informação acerca das solicitações
estarem excepcionadas pelo sigilo, logo, verifica-se, em uma análise preliminar, que o fato da agravada
figurar como parte nos contratos celebrados, bem como, a existência de lapso temporal extenso, não
eximem o agravante da prestação dos documentos solicitados, vez que os contratos foram firmados com o
Poder Público. Ademais, constata-se relevante o fundamento contido no pedido mandamental, não apenas
pelo fato da Administração arguir responder a alguns processos administrativos referentes ao cumprimento
contratual, mas, principalmente, pelo fato de observância a previsão legal e agestão transparente da
informação pública. Assim, não resta demonstrado, em um primeiro momento, a probabilidade de
provimento do recurso e possibilidade de lesão grave e de impossível reparação. Ante o exposto, não
preenchidos os requisitos legais, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo, nos termos art.995 do
CPC/2015. Oficie-se o Juízo a quo, comunicando-lhe imediatamente sobre esta decisão. Intime-se a
agravada para que ofereça contrarrazões no prazo legal de 15 (quinze) dias, ex vi, do artigo 1.019, inciso
II, do CPC/15. Após, encaminhem-se os autos ao Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para
manifestação, na qualidade de fiscal da Ordem Jurídica. P.R.I.C. Belém, 28 de novembro de 2018.
ELVINA GEMAQUE TAVEIRADesembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 39ª SESSÃO ORDINÁRIA DA
EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A REALIZAR-SE NO DIA 10 DE DEZEMBRO DE 2018,
ÀS 08:30H, NO RESPECTIVO PLENÁRIO DE JULGAMENTO DO EDIFÍCIO-SEDE DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, SITUADO À AV. ALMIRANTE BARROSO, Nº 3089, BAIRRO DO
SOUZA, NESTA CIDADE, FOI PAUTADO O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
201430177457
APELANTE: CONDOMINIO DO CASTANHEIRA SHOPPING CENTER
REPRESENTANTE(S):
OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO)
APELANTE: JOAO PEREIRA LIMA FILHO
REPRESENTANTE(S):
OAB 24832 - JOAO PEREIRA LIMA FILHO (ADVOGADO)
APELADO: REGINALDO MONTELES DE OLIVEIRA
REPRESENTANTE(S):
MARIA DE NAZARE RUSSO RAMOS (DEFENSORA)
ORDEM: 1
PROCESSO: 0802565-44.2017.8.14.0000
PODER JUDICIÁRIO
Faço público a quem interessar possa que, para a 42ª Sessão Ordinária da Egrégia 1ª Turma de
Direito Público, a realizar-se no dia 10 de Dezembro de 2018, às 09h00, no respectivo Plenário de
Julgamento do Edifício-Sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, situado à Av. Almirante Barroso, nº
3089, bairro do Souza, nesta cidade, foi pautado o julgamento dos seguintes feitos:
REPRESENTANTE(S):
OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
EMBARGADO/AGRAVADO: FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ
REPRESENTANTE(S):
OAB 9124 - MARCUS VINICIUS NERY LOBATO (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN
REPRESENTANTE(S):
OAB 22330 - EDUARDA NADIA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO)
OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
OAB 11590 - SIMONE SANTANA FERNANDEZ DE BASTOS (PROCURADOR(A))
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
RELATOR(A): DES(A). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
63.2009.8.14.0200)
PROCESSO ANTIGO: 201230132205
EMBARGANTE/APELANTE: ESTADO DO PARA
REPRESENTANTE(S):
FERNANDA JORGE SEQUEIRA - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELADO: MARCIO FILOCREAO BATISTA
EMBARGADO/APELADO: FRANCISCO ASSIS CORREA ROCHA
REPRESENTANTE(S):
OAB 13085 - MARIA CLAUDIA SILVA COSTA (ADVOGADO)
OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO)
EMBARGADO/APELADO: MANOEL DE JESUS CALDAS MENEZES
PROCURADOR(A) DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
RELATOR(A): DES(A). EZILDA PASTANA MUTRAN
1- PROCESSO: 0800872-25.2017.8.14.0000
208
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
2- PROCESSO: 0803337-70.2018.8.14.0000
3- PROCESSO: 0800043-10.2018.8.14.0000
4- PROCESSO: 0801334-79.2017.8.14.0000
5- PROCESSO: 0801694-14.2017.8.14.0000
6- PROCESSO: 0049371-95.2015.8.14.0953
7- PROCESSO: 0011599-51.2014.8.14.0301
8- PROCESSO: 0045076-65.2014.8.14.0301
9- PROCESSO: 0035230-12.2008.8.14.0301
APELANTE: L. G. N. D.
APELADO: R. E. D. S. D. R.
TERCEIRO INTERESSADO: J. E. D. S.
TERCEIRO INTERESSADO: U. D. C. T. F.
FSCMPA
APELADO: G J SIQUEIRA
A Secretária da Seção de Direito Penal, Maria de Nazaré Carvalho Franco, faz públicas as decisões
exaradas nos seguintes termos:
processado por outro crime ou contravenção, ou descumprir quaisquer das condições. Foi informado ainda
que em aceitando a proposta ministerial não estará admitindo qualquer culpa e ao ser expirado o prazo de
02 (dois) anos, sem revogação, será extinta a punibilidade. O querelado e os seus advogados informaram
que concordam com a proposta feita. O Ministério Público e os Advogados do querelado informaram que
renunciaram a qualquer prazo recursal. (...). Após, encaminhem-se os autos à Secretaria das Câmaras
Criminais Reunidas, informando quanto a aceitação da proposta de suspensão condicional do processo,
cujas condições deverão ser fiscalizadas pela VEPMA¿. Certidão de fl. 144 datada de 16/10/2018
da Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas, constatando que para o Juízo a quo ¿não foram
distribuídos e não correram os autos de Carta Precatória nº 0014272-37.2016.814.0401, nem a Ação
Penal nº 0000850-39.2013.8.14.0000 e, também, nenhum outro auto de processo de execução de penas
ou medidas alternativas foi distribuído para esta vara, tendo como parte o Sr. ALEX MOTA
NORONHA¿. Certidão datada de 19/10/2018 da Secretária da Seção de Direito Penal certificando
que ¿em razão do término do prazo fixado às fls. 137, foi diligenciado junto a Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas acerca do cumprimento das condições impostas ao querelado, sendo
encaminhado a certidão de fls. 144¿. Despacho deste Relator de fl. 146, datado de 24/10/2018,
determinando o fornecimento de informações pela Secretária da Seção de Direito Penal acerca da
Certidão de fl. 144. Resposta da Secretária da Seção de Direito Penal na fl. 147, informando,
substancialmente, que a determinação contida na fl. 121, para que o Juízo a quo presidisse a audiência de
oferta de suspensão condicional do processo é na sua essência Carta de Ordem, e que a Unidade se
limitou a cumprir estritamente a determinação de fl. 140 deste Relator (acautelar os autos em
Secretaria). É o necessário relatório. Decido: Cuida-se de queixa-crime
intentada por FÁBIO GUIMARÃES LIMA em desfavor de ALEX MOTA NORONHA, no sentido de o ver
condenado pela prática dos crimes previstos nos artigos 138 e 140 (calúnia e injúria), com causa de
aumento alocada no art. 141, III, todos do CPB. Com efeito, fora determinado por este Relator
que o Juízo a quo presidisse a audiência de oferecimento de suspensão condicional do processo em favor
do querelado, o que fora aceito pelo mesmo na audiência, sendo, no ato, determinado que as condições
seriam fiscalizadas pela VEPMA. O prazo de dois anos escoou sendo que não houve qualquer
comprovação de concretização das condições (Comparecimento pessoal e obrigatório ao juízo,
mensalmente, até o 5º dia útil do mês para informar e justificar suas atividades e comunicar a mudança de
endereço na VEPMA) por parte da VEPMA. De qualquer forma, não tendo sido isto causado pelo
querelado, bem como forma de não o prejudicar, hei por bem aplicar o disposto no §5º, do art. 89 da Lei nº
9.099/95, posto que, em que pese não haja nos autos a comprovação do cumprimento ou fiscalização das
condições ofertadas, como mencionado acima, isto não se deu por culpa do querelado. Segundo
tal dispositivo: Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão
do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha
sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional
da pena (...) § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. Como
no caso não fora revogado o benefício, não resta outra medida a ser aplicada que não seja a declaração
de extinção da punibilidade do querelado, Isto posto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO
QUERELADO ALEX MOTA NORONHA, pelo decurso do prazo de 02 (dois) anos, nos termos do §5º, do
art. 89 da Lei nº 9.099/95. Aguardem-se os autos em Secretaria os prazos de recursos
cabíveis. Após a certificação de trânsito em julgado, arquive-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 29 de novembro de 2016. DES. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
Relator
problemas mentais que ele possui. Luís Flávio Gomes e Rogério Sanches (in LUIZ FLAVIO
GOMES, ROGÉRIO SANCHES CUNHA, Legislação Criminal Especial, 1 Ed., São Paulo, Editora Revista
dos Tribunais, 2009, V.6.) prelecionam que a violência baseada no gênero ocorre: (...) quando a violência
praticada contra a mulher visa intimidá-la, puni-la, humilhá-la ou mantê-la nos papeis estereotipados
ligados ao seu sexo, ou que lhe recuse a dignidade humana, a autonomia sexual, a integridade física,
mental ou moral, ou vise abalar a sua segurança pessoal, o seu amor próprio ou a sua personalidade, ou
ainda, vise diminuir as suas capacidades físicas ou intelectuais¿. Ressalto que além do crime
ser cometido em âmbito familiar ou em decorrência de íntima relação de afeto, exige-se que o agressor
tenha em mente o gênero da pessoa ofendida, oprimindo-a em razão de ela ser do sexo feminino, em
virtude de sua condição de vulnerabilidade em face do ofensor. Além do mais, o fato de ser a ofendida
mulher, não é suficiente para atrair a incidência da Lei Maria da Penha, que exige, para tanto, a
demonstração da subjugação feminina. No caso dos autos, tenho que os fatos em tese não tiveram
motivação de gênero. A Lei Maria da Penha não abrange toda e qualquer violência doméstica ou
familiar contra a mulher, mas apenas aquela que pode ser qualificada como violência de gênero, isto é,
atos de agressão motivados não apenas por questões estritamente pessoais, mas expressando posições
de dominação do homem e subordinação da mulher, o que não vislumbro in casu, não sendo outro o
entendimento jurisprudencial sobre o tema: APELAÇÃO CRIMINAL. LESÃO CORPORAL E AMEAÇA.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR. PRELIMINAR. INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO.
INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 11.340/06. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO DE GÊNERO. PRELIMINAR
ACOLHIDA. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. SENTENÇA CASSADA. 1) A Lei nº 11.340/06 não se aplica
indistintamente a todas as situações de violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, sendo
indispensável que o crime tenha tido motivação de gênero, caracterizada pela subjugação feminina. (...) 3)
A competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher fica restrita às hipóteses
de aplicação da Lei nº 11.340/2006. 4) Preliminar acolhida para declarar a incompetência absoluta do
Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Sobradinho e cassar a sentença
condenatória, remetendo os autos a um dos Juizados Especiais Criminais de Sobradinho. (Acórdão n.
1058624, Relator Des. CARLOS PIRES SOARES NETO, 1ª Turma Criminal, data de julgamento:
19/10/2017, publicado no DJe: 13/11/2017.) (destaquei) Desta forma, entendo que não assiste
razão ao MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, ora suscitante, ao afirmar
que a hipótese se enquadra nos casos de violência doméstica. Ante o exposto, por tais
fundamentos, julgo improcedente o conflito negativo, para declarar competente, para processar e julgar o
feito, o MM. Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, ora suscitante. Belém, 29 de novembro
de 2018. Des. RONALDO MARQUES VALLE
Belém, 29 de novembro de 2018, Maria de Nazaré Carvalho Franco, Secretária da Seção de Direito Penal.
que ao se manifestar contrariamente à concessão da ordem o representante do órgão ministerial foi infeliz,
pois o paciente preenche os requisitos autorizadores da medida e não poderia ser penalizado pelo grande
número de traficante daquela Comarca.Requereu a concessão liminar da medida com a expedição do
competente alvará de soltura em favor do paciente e, ao final, o julgamento favorável dowrit.Juntou
documentos.É o sucinto relatório. Decido.Para a concessão da medida liminar deve o impetrante
demonstrar presentes os requisitos dopericulum in morae dofumus boni iuris,devendo tais requisitos serem
analisados de maneira conjugada,cabendo ao impetrante comprovar o mínimo de verossimilhança das
suas alegações, demonstrando que não existe qualquer indício de autoria ou materialidade do fato típico
que venha justificar a decisão judicial atacada, o que não denoto dos autos, pois, da análise dos
documentos acostados pelo impetrante e de suas alegações sumárias, entendo que não estão
preenchidos os referidos requisitos pois não vejo,a priori, ausência de justa causa à manutenção da
prisão, o que será melhor analisado quando do julgamento do mérito dowrit, o qual, de certa forma, se
confunde com o pedido liminar.Diante de tais assertivas e por não vislumbrar por ora, ao menos para fins
de concessão de liminar, nenhuma das hipóteses previstas nos artigos 647 e 648 do Código de Processo
PenalDENEGO A MEDIDA LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-se informações à autoridade inquinada
coatora e, após prestadas estas, encaminhem-se os autosà Procuradoria de Justiça.Cumpra-se.Belém/PA,
27 de novembro de 2018.DESª. ROSI GOMES DE FARIASRelatora
impetrante demonstrar os requisitos dopericulum in morae dofumus boni iuris,sendo que o primeiro
consiste na demora da prestação jurisdicional definitiva, o que poderá causar um dano irreparável ou de
difícil reparação ao paciente. Todavia, tal requisito não deve ser analisado de uma maneira isolada e sim
conjugada com o chamadofumus boni iuris,que diz respeito ao dever do impetrante demonstrar o mínimo
de verossimilhança das suas alegações, ou seja, demonstrar que não exista qualquer indício de autoria ou
materialidade do fato típico que venha justificar a segregação cautelar do réu. Após a análise dos
fundamentos expostos no presenteHabeas Corpus,entendo que não restou demonstrado, de forma indene
de dúvidas, a alegação de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do pacienteque autorize a
convicção necessária a justificar a concessão da liminar requerida. Imperioso esclarecer que quando da
prolação do voto após o parecer da Procuradoria de Justiça, a análise do caso será profunda com a
verificação ou não da alegada ilegalidade e seus fundamentos diante dos argumentos lançados pelo
impetrante. Assim, entendo que não estão preenchidos os requisitos dopericulum in morae dofumus boni
iuris, pois não vislumbro por ora, ao menos para fins de concessão de liminar, nenhuma das hipóteses
previstas nos artigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, razão pela qualDENEGO A MEDIDA
LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-se informações à autoridade inquinada coatora, nos termos do artigo 2º
da Resolução nº 4/2003-GP, constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato normativo.
Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadual para os devidos
fins. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. DesembargadoraROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora
PANTOJA JUNIOR,em favor deHENRIQUE DOS SANTOS FILHO,contra ato do Juízo de Direito da 1ª
Vara Criminal da Comarca de Cametá/PA.Aduz o impetrante que a autoridade policial do Município de
Cametá/PA representou perante a autoridade coatora, representação de prisão preventiva em desfavor do
ora paciente, aduzindo que este seria o autor intelectual de uma suposta tentativa delito de roubo
majorado ocorrido no dia 16-05-2017, por volta das 20:00 horas, tendo como vítima o Sr. BENEDITO
BARRADAS MORAES, sob o argumento da garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal.Relata
que a autoridade coatora prolatou rapidamente decisão após a representação da autoridade policial, sem a
oitiva do órgão ministerial, bem como sem a intimação do paciente com a apresentação de copias e do
requerimento para exercer o contraditorio, descumprindo os preceitos do artigo 282, parágrafo 3º. do CPP,
com alteração trazida pela Lei 12.403-2011, decretando a medida cautelar extrema, com arrimo de que o
paciente seria individuo de periculosidade acentuada, diante da gravidade do delito e da repercussão
social do fatoSegue relatando que o paciente foi preso dia 24-04-2018 nas dependências do Fórum de
Cametá/PA, ocasião em que estava assinando sua frequência mensal em outro processo que tramita no
Cartório da 1a. Vara de Cametá. Após o oferecimento da exordial acusatória tendo o paciente sido
acusado pelo parquet como incurso nas sanções punitivas do ARTIGO 157, PARAGRAFO 2º. INCISOS I
E II, C-C ARTIGO 14, INCISO II C-C O ARTIGO 288, AMBOS, DO CPB, o paciente foi regularmente citado
e tempestivamente apresentou sua defesa preliminar dentro do decêndio legal. Após o feito seguir para o
juízo de 1º. grau, este ratificou o recebimento da denúncia em decisão prolatada m 11-06-2018,
designando audiência de instrução e julgamento do paciente para o dia 12-07-2018, as 09:30
horas.Assevera que a audiência inaugural marcada para o dia 12-07-2018 não foi realizada em razão da
ausência da vítima e das testemunhas de acusação, os quais algumas não foram intimadas pelo cartório,
outras não compareceram sem justificativa, tendo o juízo a quo redesignado o início da instrução para o
dia 25-09-2018, as 12:00 horas. Na audiência realizada dia 25-09-2018, o juízo a quo realizou a coleta das
oitivas das testemunhas arroladas pela acusação e algumas arroladas pela defesa, bem como realizou o
interrogatório do paciente. Considerando que duas testemunhas estão presas. Srs CAIQUE RANGEL e
ROMULO NAZARENO e não foram encaminhadas pela SUSIPE, ao final do ato processual, o juízo de 1º.
Grau determinou a expedição de cartas precatórias para a Comarca de Santa Izabel no sentido de que
fossem inquiridas as testemunhas faltosas.Afirma que quanto ao pedido formulado pela defesa de
revogação da prisão preventiva do paciente em razão de excesso de prazo, o juízo a quo decidiu pelo
aguardo de 60 (sessenta) dias para o retorno das cartas precatórias e caso fosse escoado esse prazo sem
o retorno das mesmas os autos seguiriam conclusos ao gabinete para deliberação quanto ao pedido de
liberdade do paciente.Alega que passados os ditos 60(sessenta) dias sem sequer haver sido designada a
audiência no juízo deprecado no sentido de colher as testemunhas faltosas, os autos seguiram para o
gabinete em 26-11-2018 para decisão acerca do pedido de liberdade provisória formulado pela defesa,
tendo este sido negado.Assim, padece preso o paciente sem ver a instrução processual encerrada e sem
qualquer previsão de cumprimento da carta precatória expedida há mais de 60 (sessenta) dias para a
Comarca de Santa Izabel no sentido de serem coletados os depoimentos das testemunhas faltosas, o que,
ao ver, do impetrante, trata-se de constrangimento ilegal passível de correção nesta via estreita do writ em
razão da presença de excesso de prazo para o fim da instrução processual.Alega, em resumo, excesso de
prazo na instrução e na prisão do paciente e predicados pessoais favoráveis.Requer a concessão de
medida liminar para ser posto em liberdade o paciente, mediante compromisso de comparecimento a
todos os atos do processo, sob pena de revogação do benefício. No mérito, pugna pela concessão do writ,
tornando-se definitiva a medida liminar pleiteada.É o relatório.A concessão de medida liminar é possível e
plenamente admitida em nosso ordenamento jurídico pátrio para se evitar constrangimento à liberdade de
locomoção irreparável do paciente que se pretende obter a ordem, e nos termos do emérito
constitucionalista Alexandre de Moraes, citando Julio Fabbrini Mirabete, ?embora desconhecida na
legislação referente ao habeas corpus, foi introduzida nesse remédio jurídico, pela jurisprudência, a figura
da ?liminar?, que visa atender casos em que a cassação da coação ilegal exige pronta intervenção do
Judiciário. Passou, assim, a ser mencionada nos regimentos internos dos tribunais a possibilidade de
concessão de liminar pelo relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a liberdade provisória antes
do processamento do pedido, em caso de urgência?.Com efeito, para que haja a concessão liminar da
ordem de habeas corpus, em qualquer de suas modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos,
que são o periculum in mora, consubstanciado na probabilidade de dano irreparável, e o fumus boni iuris,
retratado por meio de elementos da impetração que indiquem a existência de ilegalidade no
constrangimento alegado.Noutros termos, o fumus boni iuris diz respeito à viabilidade concreta de ser
concedida a ordem ao final, no ato do julgamento do mérito. O periculum in mora se reporta à urgência da
medida, que, caso não concedida de imediata, não mais terá utilidade em momento posterior.No presente
caso, compulsando os autos, a prima facie, não vislumbro presentes os referidos requisitos autorizadores
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da medida liminar, motivo pelo qual aINDEFIRO, determinando, ainda, que:Oficie-se,em caráter de
urgência, ao MM. Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cametá/PA, para que, sobre o
habeas corpus, preste a este Relator, no prazo legal, as informações de estilo, devendo o magistrado
observar as diretrizes contidas na Portaria nº 0368/2009-GP e na Resolução nº 04/2003.Prestadas as
informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para
emissão de parecer.Cumpra-se.Belém (PA),28 de novembro de
2018.DesembargadorMAIRTONMARQUESCARNEIRO Relator
Sistema PJE, seja possível localizar o referido processo, sendo por tal motivo necessário o envio de ofício
a Defensoria Pública do Estado do Pará, informando-a quanto a vertente situação, convidando-a a
colaborar com o sistema de buscas do PJE, cadastrando o nome dos pacientes por ela assistidos como
polo ativo de futuras demandas.28 de novembro de 2018 Des. RONALDOMARQUESVALLERelator
ex-companheiro Edinaldo dos Santos Rodrigues e a ela como aos demais foi aplicada uma pena elevada
de 74 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado, não obstante inexistir nos autos qualquer nexo
causal, conforme exige o art. 13 do Código Penal e vínculo subjetivo dos acusados para a prática do
suposto crime de homicídio, mas isto já foi objeto de recurso de apelação visando a anulação do referido
julgamento do tribunal do júri popular. Comentou que a paciente até o julgamento se encontrava em
liberdade e sempre compareceu a todos os atos do processo, inclusive ao julgamento da Sessão do
Tribunal do Júri, que começou no dia 27 de setembro e suspenso recomeçou noutro dia 28 de setembro,
quando, absurdamente, foi condenada, e nessa ocasião, atendendo a pedido do Representante do
Ministério Público, como verdadeira antecipação da pena o magistrado decretou a prisão preventiva dos
condenados, só não decretando a prisão preventiva do acusado Adalberto Rodrigues dos Santos, porque
este fora absolvido pelo Conselho de Sentença. Requereu a prisão domiciliar por ser mãe de criança
menor de 12 anos. Alegou falta de fundamentação idônea da decretação preventiva da paciente,
requerendo a aplicação de medidas cautelares diversas. Ao final, pugnou pela concessão da medida
liminar e, nomérito, a concessão definitiva da ordem. Coube-me a relatoria do feito quando verifiquei a
existência deprevençãoda Exma. Desa. Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos,tendo em face o
efetivo julgamento do Recurso em Sentido Estrito Nº 00014763120158140051, (Acórdão Nº 181.283, DJ:
03/10/17), proveniente da Ação Penal Nº 0001476-31.2015.814.0051. Contudo, em função do afastamento
funcional da desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos de suas atividades judicantes
para participação no 44º Fórum Nacional dos Juizados Especiais ? FONAJE, no período de 20 a 24 de
novembro do corrente,os autos retornaram a minha relatoria para a análise do pedido de liminar. Breve
relatório.DECISÃO Inicialmente esclareço que tão somente efetuarei a análise do pedido de liminar pelo
caráter de urgência da medida, pois cabe a relatoria do presentemandamuspor prevenção a Exma. Desa.
Maria de Nazaré Gouveia dos Santos, tendo em face o efetivo julgamento do Recurso em Sentido Estrito
Nº 00014763120158140051, (Acórdão Nº 181.283, DJ: 03/10/17).Assim, após a regular instrução do feito
com a prestação das informações e parecer ministerial, determino o encaminhamento dos autos a relatoria
da relatora preventa, nos termos do art. 116 do Regimento Interno dessa Egrégia Corte de Justiça. Quanto
ao pedido de urgência em exame,é sabido que para a concessão da medida de liminar, deve o impetrante
demonstrar os requisitos dopericulum in morae dofumus boni iuris,sendo que o primeiro consiste na
demora da prestação jurisdicional definitiva, o que poderá causar um dano irreparável ou de difícil
reparação ao paciente. Todavia, tal requisito não deve ser analisado de uma maneira isolada e sim
conjugada com o chamadofumus boni iuris,que diz respeito ao dever do impetrante demonstrar o mínimo
de verossimilhança das suas alegações, ou seja, demonstrar que não exista qualquer indício de autoria ou
materialidade do fato típico que venha justificar a segregação cautelar do réu. Após a análise dos
fundamentos expostos no presenteHabeas Corpus,entendo que não restou demonstrado, de forma indene
de dúvidas, a alegação de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do pacienteque autorize a
convicção necessária a justificar a concessão da liminar requerida. Imperioso esclarecer que quando da
prolação do votopela relatora preventaapós o parecer da Procuradoria de Justiça, a análise do caso será
profunda com a verificação ou não da alegada ilegalidade e seus fundamentos diante dos argumentos
lançados pelo impetrante. Assim, entendo quenão estão preenchidosos requisitos dopericulum in morae
dofumus boni iuris, poisnão vislumbropor ora, ao menos para fins de concessão de liminar, nenhuma das
hipóteses previstas nosartigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, razão pela qualDENEGO A
MEDIDA LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-seinformaçõesà autoridade inquinada coatora, nos termos do
artigo 2º da Resolução nº 4/2003-GP, constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato
normativo. Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadualpara
os devidos fins. Belém/PA, 28 de novembro de 2018. DesembargadoraROSI MARIA GOMES DE FARIAS
Relatora
impetrado pelo ilustre advogado, Dr. Luiz Henrique dos Santos Oliveira, em favor do nacional Claudio
Ferreira Faro, em razão da sentença condenatória proferida nos autos do processo de nº 0002962-
52.2018.8.14.0049, apontando como autoridade coatora o D. Juízo de Direito da Vara Criminal da
Comarca de Santa Isabel/PA, que negou ao paciente o direito de apelar em liberdade.Alega o impetrante,
em suma, que o paciente foi preso preventivamente no dia 07/05/2018 e em 21/10/2018 foi sentenciado e
condenado pela prática do delito tipificado no art. 217-A, do CP, ao cumprimento da pena privativa de
liberdade fixada em 26 (dezessete) anos de reclusão, no regime inicialmente fechado, informando, ainda,
que interpôs recurso de apelação.Aduz ser o sentenciado possuidor dos requisitos autorizadores para
aguardar o julgamento do seu recurso em liberdade, pois é primário e de bons antecedentes,carecendo,
por conseguinte, de fundamentaçãoidônea a decisão que manteve sua segregação cautelar, o que torna
ilegal a antecipação do cumprimento da reprimenda.Por fim, pleiteia a concessão da liminar para que seja
expedido, imediatamente, o alvará de soltura em favor do paciente e, ao final, a concessão definitiva
dohabeas corpuspara que aguarde o julgamento do seu recurso em liberdade, ou, alternativamente, que a
constrição cautelar seja substituída por quaisquer das medidas alternativas previstas no art. 319, do
CPP.Junta documentos (Id. 1134476 a 1134487).Os autos foram distribuídos à relatoria da e. Desa. Rosi
Maria Gomes de Farias, que se reservou para apreciar o pedido de liminar após coletadas as informações
(Id. 1139819).Com as informações, a d. Relatora, verificando a prevenção (HC nº 0806461-
61.2018.8.14.0000), determinou o envio dos autos à minha relatoria (Id. 1160280).Relatei.Decido.Extrai-se
dos autos que o paciente foi condenado a cumprir a pena privativa de liberdade fixada em 26 (dezessete)
anos de reclusão, no regime inicialmente fechado,pela prática do delito de estupro de vulnerável,sendo-lhe
negado o direito de apelar em liberdade,a priori, alicerçada nos pressupostos que autorizam a imposição
da custódia.Nesse contexto, ressalto que a concessão de liminar emhabeas corpusse impõe quando
estiver manifesto o constrangimento ilegal, o que não se verificain casu, sendo prudente que se oportunize
a melhor instrução processual, razão pela qual a indefiro a medida.Após as informações, encaminhem-se
os autos ao Ministério Público na condição decustos legis.Caso não sejam prestadas no prazo legal,
retornem-me os autos conclusos para as providências determinadas na Portaria nº 0368/2009-GP ou outra
que se julgar adequada.Após, conclusos.À Secretaria para as formalidades legais.Belém, 28 de novembro
de 2018.Des.Leonam Gondim da Cruz JuniorRelator
jurisdicional definitiva, o que poderá causar um dano irreparável ou de difícil reparação ao paciente.
Todavia, tal requisito não deve ser analisado de uma maneira isolada e sim conjugada com o
chamadofumus boni iuris,que diz respeito ao dever do impetrante demonstrar o mínimo de
verossimilhança das suas alegações, ou seja, demonstrar que não exista qualquer indício de autoria ou
materialidade do fato típico que venha justificar a segregação cautelar do réu. Após a análise dos
fundamentos expostos no presenteHabeas Corpus,entendo que não restou demonstrado, de forma indene
de dúvidas, a alegação de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do pacienteque autorize a
convicção necessária a justificar a concessão da liminar requerida. Imperioso esclarecer que quando da
prolação do voto após o parecer da Procuradoria de Justiça, a análise do caso será profunda com a
verificação ou não da alegada ilegalidade e seus fundamentos diante dos argumentos lançados pelo
impetrante. Assim, entendo que não estão preenchidos os requisitos dopericulum in morae dofumus boni
iuris, pois não vislumbro por ora, ao menos para fins de concessão de liminar, nenhuma das hipóteses
previstas nos artigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, razão pela qualDENEGO A MEDIDA
LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-se informações à autoridade inquinada coatora, nos termos do artigo 2º
da Resolução nº 4/2003-GP, constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato normativo.
Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadual para os devidos
fins. Belém/PA, 28 de novembro de 2018. DesembargadoraROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora
custos legis.Caso não sejam prestadas no prazo legal, retornem-me os autos conclusos para as
providências determinadas na Portaria nº 0368/2009-GP ou outra que se julgar adequada. Após,
conclusos.À Secretaria para as formalidades legais.Belém, 27 de novembro de 2018. Des.Leonam Gondim
da Cruz JuniorRelator
ANÚNCIO DE JULGAMENTO
O Secretário da 1ª TURMA DE DIREITO PENAL faz saber que foi designado o dia 04 de dezembro de
2018, às 09h00, para realização da 26ª Sessão Ordinária de 2018, com julgamento dos seguintes feitos:
Apelante: Francisco das Chagas de Souza Neto (Defensor Público Dr. Alan Damasceno)
Apelada: A Justiça Pública
Apelante: Jevson Neves de Freitas (Defensor Público Dr. Domingos Lopes Pereira)
Apelada: A Justiça Pública
Apelado: Wellington Cunha dos Santos (Defensor Público Dr. Marcos Antônio dos Santos Vieira)
Procuradora de Justiça Dra. Ana Tereza Abucater
Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato
Obs.: Vistas à Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, na 22ª Sessão Ordinária, de 30
de outubro de 2018.
Assistente de Acusação: Ivone Cardoso Gonçalves (Advogado Dr. Joel de Souza Rodrigues)
Procurador de Justiça Dr. Hezedequias Mesquita da Costa
Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Assistente de Acusação: Fabio Almeida Palhares (Advogado Dr. Wilton Walter Moraes Dolzanis)
Procurador de Justiça Dr. Adélio Mendes dos Santos
Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias
Revisora: Desa. Vânia Lúcia Silveira
Publicação 30/11/2018
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na data já mencionada o mesmo recebeu a informação de que haveria a tentativa de ingresso na referida
casa penal de uma grande quantidade de drogas. Após receber a informação, o referido coordenador,
juntamente com uma equipe passou a monitorar as imediações do presídio, entrada e saída dos
funcionários e demais visitantes, principalmente a entrada de presos egressos do regime aberto.
Ocorro que por volta das 16h, a equipe avistou o denunciado JOSÉ ROBERTO DE SOUSA FARIAS, o
qual cumpria pena na casa penal pelo crime de estupro, voltando do trabalho externo, momento em que
passou a monitorá-lo, percebendo, neste instante, que o denunciado DARCILEY MENDES NETO, que
estava na área do semiaberto, já dentro do presídio, na tentativa de despistar a atenção dos agentes
penitenciários começou a gritar e chamar pelos mesmos. Ato contínuo os agentes procederam à revista do
denunciado JOSÉ ROBERTO DE SOUSA FARIAS, não encontrando nada com o mesmo, porém, em
razão de sua atitude nervosa passaram a lhe seguir, momento em que viram o referido denunciado ir até
uma área próxima à casa dos cachorros e lá pegar uma sacola verde plástica e seguir em direção à área
destinada ao semiaberto, ao encontro do denunciado DARCILEY MENDES NETO e repassar a sacola ao
mesmo. Ao fazer a abordagem dos denunciados, os agentes prisionais encontraram a referida droga,
razão pela qual os mesmos foram conduzidos à delegacia de polícia e autuados na forma da lei.
Foram denunciados e condenados por tráfico de drogas, art. 33, da Lei 11.343/2006. Apenas José
Roberto de Sousa Farias apelou pleiteando, preliminarmente, que o exame toxicológico definitivo seja
declarado prova nulo e, consequentemente, seja absolvido por ausência de materialidade delitiva (fls.
128/135). Alternativamente, requereu o reconhecimento da inexistência do crime, por inexigibilidade de
conduta diversa; a aplicação da causa de diminuição prevista no art. 33, §4°, da Lei n. 11. 343/06, e o
afastamento da causa de aumento de pena prevista no artigo 40, III, da mesma lei. Em contrarrazões o
representante do Ministério Público arguiu a nulidade do processo, por ausência de alegações finais do
Parquet. A Procuradoria de Justiça opinou pela rejeição da preliminar e, no mérito, pelo parcial
provimento para que seja modificada a pena aplicada. É o relatório. À revisão. Belém, 12 de novembro
de 2018 Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato - Relatora
¿dar um tiro¿ na vítima, ocasião em esta imediatamente deixou o local e acionou a Polícia, que repassou
a informação via NIOP para o 12º BPM, bem como a descrição do veículo roubado e as características
dos suspeitos. Que na localidade de Areia Branca, uma guarnição da Polícia Militar notou a passagem do
veículo em alta velocidade, iniciando-se a perseguição aos meliantes. Segundo ainda a inicial do
Órgão Ministerial, no município de Santa Isabel, próximo ao ginásio de esporte, foi montado um cerco com
diversas viaturas da Polícia Militar, o que foi notado pelos denunciados que, na ânsia de escapar, tentaram
desviar o caminho, mas acabaram colidindo contra o muro de uma esquina, momento em que saíram do
veículo e tentaram fugir pelos quintais da casa, sendo alcançados e detidos pelos Policiais. Ato
contínuo, foram realizadas buscas no veículo, tendo a polícia apreendido os bens das vítimas, a carteira
porta-cédulas de Geovane, bem como a arma utilizada no intento criminoso e um aparelho celular, marca
Nokia, cor branca, conforme Auto de Apreensão, às fls. 26/27. Por fim, assevera a peça acusatória
que no âmbito da DEPOL as vítimas reconheceram os denunciados como sendo os autores do crime, os
bens foram recuperados, conforme Auto de Entrega, à fl. 30, o veículo ficou completamente destruído,
consoante fls. 35/36, assim como os acusados confessaram a autoria delitiva. Em razões recursais,
às fls. 189/191, pugna a defesa pela adequação da pena-base imposta, para que a mesma permaneça
próxima do patamar mínimo legal, bem como para que seja aplicada a atenuante da confissão, na forma
ado art. 65, inc. III, ¿d¿, do CPB. Em contrarrazões, às fls. 196/199, o RMP de 1º grau, Dr. Danyllo
Pompeu Colares, manifesta-se pelo conhecimento e improvimento do apelo. Nesta Instância
Superior, o Procurador de Justiça Criminal, Dr. Ricardo Albuquerque da Silva, pronuncia-se pelo
conhecimento e improvimento do presente recurso, por total falta de amparo legal. É o relatório. À
douta revisão. Belém/PA,20 de novembro de 2018 Desa. Vânia Lúcia Silveira Relatora 7
por volta das 12hs o apelante Mário Lúcio Cunha Júnior em companhia do adolescente Jardel Batista
Lopes do Nascimento, adentrou num ônibus que fazia linha Icoaraci / Ver-o-Peso e mediante grave
ameaça exercida com arma de fogo, anunciou o assalto. Após o anúncio, o adolescente subtraiu
objetos dos passageiros, tendo a dupla empreendido fuga descendo do veículo ainda em movimento. Mais
adiante, o denunciado e adolescente foram abordados por policiais militares, que encontraram em poder
de Mário Lucio, um revólver, 04 aparelhos de telefone celulares e a quantia de R$ 28,00 (vinte e oito
reais), além de 02 aparelhos celulares em poder do adolescente Jardel. A denúncia foi devidamente
recebida em 17/10/2013 (fls. 05/06) e após tramitação regular o apelante foi condenado nos termos acima
apontados. Inconformado com o decisum condenatório o acusado manejou recurso (fls. 115/120)
pugnando pela revisão na dosimetria pena. Em contrarrazões de fls. 130/138 o representante do
Órgão Ministerial manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo com a manutenção da
sentença condenatória. O Ministério Público de 2º grau, às fls. 143/146, ofereceu manifestação de lavra da
Procurador de Justiça Waldir Macieira da Costa Filho, que opinou pelo conhecimento e improvimento.
É o relatório. A Revisão. Belém, 14 de novembro de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE
MIRANDA LOBATO Relatora Prédio Sede - Avenida Almirante Barroso, nº 3089 - Bairro: Souza - CEP
66.613-710 Belém - PA. Sala A 112. Fone: 3205-3636. Fax: 3205-3632.
os indivíduos foram hospitalizados, pois estavam feridos em decorrência do acidente, bem como alvejados
por projéteis de arma de fogo. Em razões recursais (fls. 140-143), a defesa, por meio da Defensoria
Pública do Estado, insurge-se, estritamente, à pena aplicada, clamando pela condução da reprimenda
primária ao seu importe mínimo legal, pela avaliação equivocada dos critérios judiciais do art. 59 do CPB,
promovida pelo Juízo de piso; pelo afastamento da causa de aumento de pena atinente à restrição da
liberdade da vítima (inciso V, §2º, do art. 157, do CPB), ao argumento desta ter sido cerceada de sua
liberdade por lapso temporal apenas necessário para a prática do crime; pela redução do quantum
estipulado pelo reconhecimento majorantes, da 1/2 (metade), para 1/3 (um terço), pois não empregada
motivação idônea para o acréscimo mais gravoso; e, por derradeiro, pela minoração para 1/3 (um terço),
diante da incidência do instituto da tentativa. Requer o conhecimento e provimento do apelo
manejado. Em contrarrazões (fls. 144-155), o Ministério Público de 1º Grau, manifesta-se pelo
conhecimento e improvimento do recurso. Nesta Superior Instância, o Custos Legis, representado
pela Procuradora de Justiça Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo, opina pelo conhecimento e total
improvimento da apelação interposta, devendo a sentença vergastada ser mantida em todos os seus
termos. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,20 de novembro de 2018. Desembargadora VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora
os requisitos para a sua aplicação, devendo a pena ficar em seu mínimo legal. Por fim, pugnou pela
expressa manifestação desta Corte sobre as questões discutidas no presente apelo, como forma de
prequestionamento da matéria em caso de necessidade de interposição de eventuais recursos de
impugnação extraordinária. Em contrarrazões (fls. 88/91), o Ministério Público requer seja
conhecido e não provido o recurso manejado ela defesa, mantendo-se a sentença prolatada nos autos em
sua integralidade. Nesta superior instância, o Douto Procurador de Justiça Hamilton Nogueira
Salame (fls. 97/101), manifestou-se pelo conhecimento do apelo, mas, no mérito, pelo seu desprovimento.
É O RELATÓRIO. À DOUTA REVISÃO. Belém/PA,20 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora
acusatória que no dia 01 de maio de 2015, por volta de 14h o denunciado constrangeu a vítima, menor, a
praticar atos libidinosos diversos da conjunção carnal. Esclarece que o denunciado é tio da vítima e
aproveitando o momento que ficava só com a vítima na residência para praticar cópula anal. Os
indícios de autoria restaram provados pela confissão do réu na esfera policial e a prova da materialidade
pelo laudo sexológico que comprovou cópula anal (fl. 08). Foi denunciado e condenado por estupro de
vulnerável. Apelou pleiteando a aplicação da pena-base no mínimo legal, que seja aplicada o
percentual da atenuante da confissão aquém do mínimo legal. Em contrarrazões o representante do
Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo. No mesmo sentido foi o
parecer da Procuradoria de Justiça. É o relatório. À revisão. Belém, 14 de novembro de 2018 Desa.
Maria Edwiges de Miranda Lobato - Relatora
pagamento de 15 dias-multa. (fls. 127/133). Relata a denúncia, in litteris: ¿que no dia 01 de julho de 2017,
em horários distintos, os acusados acima identificados, mediante violência e grave ameaça, exercida por
meio de arma de fogo, subtraíram objetos pertencentes às vítimas, SAMARA SOUSA DAS CHAGAS,
RENATO SALES DE LIMA, RILDO MEDEIROS DA CRUZ e OSIEL OLIVEIRA GOMES, neste município.
Consta do inquérito policial que, por volta das 6h15min, a vítima, SAMARA SOUSA DAS CHAGAS,
encontrava-se caminhando na Rua do Fio, neste município, em direção ao seu trabalho, ocasião em que
chegaram os denunciados, LUCAS FERREIRA NEVES e JEFFERSON FREITAS SOUZA, em uma
motocicleta vermelha, sendo que ambos estavam de capacete. Em seguida, um dos denunciados que se
encontrava no carona, apontou uma arma de fogo na direção da ofendida, ordenando-a que entregasse
seu aparelho celular, e ainda questionou se a mesma tinha dinheiro, e logo em seguida passou a revistá-
la, encontrando dentro de sua bolsa o aparelho celular, marca Samsung, n.º 33984-7045. Ressalte-se que,
antes de empreenderem fuga, um dos acusados determinou que a vítima não olhasse para trás, dessa
forma, a vítima temendo por sua vida continuou caminhando, e se dirigiu ao seu trabalho no Bairro
Pedreira, onde informou aos seus colegas sobre o ocorrido, e os mesmos lhe aconselharam a registrar
ocorrência, em razão disso realizou um registro na Delegacia Virtual. Aduz, ainda, o inquérito policial que,
por volta das 9h, decidiu ligar para o número do seu aparelho celular para verificar se estava na área, e
inesperadamente um homem atendeu e informou que os indivíduos que tinham lhe assaltado foram
detidos e conduzidos à Delegacia de Polícia para que fossem tomadas as providências legais cabíveis,
oportunidade na qual a vítima se deslocou para a delegacia para prestar declarações e recuperar seu
aparelho celular. No mesmo dia, por volta das 6h30min, o ofendido, RENATO SALES DE LIMA,
encontrava-se caminhando em via pública, mais precisamente na av. Zacarias de Assunção, próximo a
BR-316, momento em que foi abordado pelos denunciados que se encontravam em uma motocicleta, cor
vermelha, sendo que um deles estava no carona, mediante violência e grave ameaça, exercida por meio
de arma de fogo, ordenando que a vítima entregasse seu celular, ocasião em que a vítima levantou as
mãos e o acusado subtraiu um aparelho celular, marca Samsung, n.º 98399-8757 e logo após a
consumação da empreitada criminosa, evadiram-se do local. Ato contínuo, uma viatura policial passava
pelo local, oportunidade na qual o ofendido informou que tinha sido assaltado, e em decorrência disso a
guarnição policial seguiu em diligência com o intuito de localizar os acusados, sendo que logo em seguida
a vítima ouviu disparos efetuados por arma de fogo. Importante registrar que, o ofendido, RENATO SALES
DE LIMA se deslocou para a delegacia de polícia para solicitar apoio, e os policiais o levaram até o local
onde os denunciados foram rendidos. Sendo assim, a vítima se deslocou até a delegacia afim de que
fossem feitos os procedimentos pertinentes. A vítima, RILDO MEDEIROS DA CRUZ, por sua vez, no
mesmo dia acima mencionado, por volta das 6h30min, estava caminhando em via pública em direção a
sua casa, localizada no Conjunto Abolição, próximo a Zacarias, ocasião em que foi surpreendido pelos
denunciados, LUCAS FERREIRA NEVES e JEFFERSON FREITAS SOUZA, os quais estavam em uma
motocicleta, cor vermelha, sendo que um deles, que se encontrava no carona, apontou uma arma de fogo
e determinou que entregasse seu aparelho celular, passando a revistar o ofendido, e puxou o seu celular,
marca Samsung J2, cor preta e se fone de ouvido. Em seguida os acusados empreenderam fuga em
direção a BR-316. o ofendido seguiu sua viagem, e quando estava dentro do conjunto residencial, avistou
os denunciados passarem em alta velocidade e logo atrás vinha uma viatura policial, em perseguição,
momento em que visualizou os acusados entrarem em uma rua sem saída, em seguida ouviu disparos de
arma de fogo. Após receber informações que dois indivíduos teriam sido detidos, RILDO MEDEIROS DA
CRUZ deslocou-se até o local e reconheceu de imediato os denunciados como sendo os autores do crime
em apuração, informando aos policiais militares que teria sido vítima do assalto. Por fim, o ofendido
deslocou-se na viatura da polícia militar até a Delegacia de Polícia, onde também se encontravam outras
duas vítimas, para serem adotadas as providências legais cabíveis. Já a vítima OSIEL OLIVEIRA GOMES,
no mesmo dia e por volta das 06h30min, estava na Av. Assunção esquina com a Av. Independência,
esperando um amigo, quando os acusados, LUCAS FERREIRA NEVES e JEFFERSON FREITAS
SOUZA, chegaram em uma motocicleta vermelha, e o que estava no carona apontou uma arma de fogo
em sua direção e ordenou que entregasse o seu aparelho celular, ficando então paralisado enquanto um
dos denunciados tirava do seu bolso um aparelho celular, marca Samsung Gran Prime, cor dourada, n.º
98154-2237. Logo após a consumação da prática delituosa, ambos denunciados saíram em direção à Av.
Independência. Ato contínuo, a vítima OSIEL informou a uma guarnição policial que teria acabado de ser
assaltado e que os indivíduos estariam em uma moto vermelha. Em seguida se deslocou juntamente com
a guarnição na viatura, e próximo à Seccional de Ananindeua, avistaram os acusados na moto, sendo
perseguidos por uma outra viatura policial. A vítima OSIEL presenciou quando o denunciado que estava
no carona efetuou um disparo contra a guarnição, e para se defender os policiais também dispararam
projéteis de arma de fogo. Por fim, os denunciados se dirigiram até uma rua sem saída, onde caíram de
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moto e se lesionaram, oportunidade na qual os policiais fizeram a detenção dos mesmos, sendo
encontrados os objetos subtraídos no bolso dos acusados. Diante dos fatos acima narrados, a autoridade
policial, após análise, determinou que fossem efetuados os procedimentos pertinentes. (fls. 02/05). Em
razões recusais, pugna o sentenciado, Jefferson Freitas Souza por sua absolvição, sob o argumento de
insuficiência probatória. Subsidiariamente, pleiteia pela desclassificação do delito de roubo consumado
para a forma tentada. (fls. 155/162). Em razões recusais, pleiteia o sentenciado, Lucas Ferreira Neves,
pelo redimensionamento da pena para aquém do mínimo legal, em razão do reconhecimento da atenuante
da confissão, alegando que ¿(...) a Súmula 231 do STJ não merece guarida quando de sua aplicação ao
caso concreto, sequer sendo considerada, devendo pelo contrário ser repudiada frente ao total desrespeito
que demonstra à Princípios Fundamentais do nosso direito pátrio.¿ (fls. 146/153) Em contrarrazões, o
representante do parquet opinou pelo conhecimento e desprovimento dos recursos, para manutenção da r.
sentença a quo, em todos os seus termos. (fls. 164/176). Parecer do douto Procurador de Justiça, Dr. Luiz
Cesar Tavares Bibas, pelo conhecimento e desprovimento dos apelos. (fls. 181/187). É o relatório, que
submeto à revisão. Belém,20 de novembro de 2018. DESA.VÂNIA LUCIA SILVEIRA Relatora
vinte) dias-multa, com incurso nas sanções punitivas do art. 157, §2º, I e II do Código Penal Brasileiro,
bem como o pagamento do valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a título de reparação pelos prejuízos
causados. Narra a denúncia que na data de 14/11/2017, por volta das 03h30min da madrugada, o
denunciado Marcus Vinicius, constantemente envolto na prática de vários crimes, conforme espelho em
anexo, e mais três comparsas, um deles identificado pelo vulgo de ¿VIDA¿, em comunhão de vontades e
portando armas de fogo, dirigiram-se à residência do casal Alex dos Santos e Aline Lisboa, localizado à
Rua Zacarias de Assunção, no Conjunto Geraldo Palmeira, Quadra 47, casa 11. Os meliantes
lograram êxito em adentrar no imóvel e sobre grave ameaça de armas de fogo renderam o casal,
passando a se apoderar de vários objetos de valor da residência: 04 televisores, 04 celulares, 02 botijões
de gás, 100 peças de joias, perfumes importados, itens de cama e a importância de R$ 4.600,00,
evadindo-se do local no veículo do casal, um HB20 de placa CDQ 3345 e nas motonetas Honda Biz 125,
placa NSG 0795, e Honda Biz 125, de placa OTR 1074, também pertencentes às vítimas. Os
meliantes então se dirigiram até a residência de Adriana de Oliveira, localizada na última casa da Rua
Ceará, Bairro do Icuí-Guajará, tendo esta, bastante ciente da procedência ilícita dos objetos, recebido
parte dos bens roubados da residência. As vítimas em seguida procuraram a Polícia, iniciando-se
diligências que culminaram na ida da equipe policial até a residência de Adriana, local onde foram
encontrados e recuperados 03 televisores, dentre outros objetos roubados do casal, conforme Auto de fls.
28. Próximo a residência foi localizado Marcos Vinicius, o qual foi identificado pelas vítimas como
sendo um dos assaltantes, conforme Autos de fls. 09 e 10. Os demais comparsas ainda não foram
identificados, bem como não foram recuperados os veículos e vários outros bens tomados da residência
do casal. A denúncia foi recebida em 15 de janeiro de 2018, tendo sido o réu intimado para
apresentar resposta à acusação em 25 de janeiro de 2018, momento em que requereu o patrocínio da
Defensoria Pública. A Resposta à Acusação do réu Marcus Vinícius Cunha Gonzaga foi protocolada
no dia 07 de fevereiro de 2018. A audiência de Instrução e Julgamento ocorreu no dia 21 de
fevereiro de 2018, estando tudo em mídia às fls. 22 dos autos. As alegações finais foram
apresentadas pelo ministério Público na data de 07 de março de 2018, e pela defesa, na data de 21 de
março de 2018. A sentença foi prolatada em 29 de maio de 2018, tendo sido o acusado intimado do
seu interior teor na data de 31 de maio de 2018, e declarou que não pretenderia recorrer da decisão.
Em razões recursais (fls. 50/61), pugna o recorrente para que seja absolvido, sob o argumento de
negativa de autoria, insuficiência de provas, fragilidade no depoimento dos policiais e das vítimas, e caso
não seja este o entendimento, requer seja diminuída a pena-base, tendo em vista que desproporcional ao
caso, devendo ser revista a análise das circunstâncias judiciais do art. 59, do CPB, e consequente
quantum da pena. Em contrarrazões (66/72), o representante do parquet de 1° grau, manifestou-se
pelo conhecimento e improvimento do recurso, tendo em vista que as provas abundam no sentido de
confirmar a responsabilidade criminal do réu, bem como que a Juíza sopesou adequadamente cada
circunstância do delito, culminando na exasperação da pena. Nesta Superior Instância o
Excelentíssimo Procurador de Justiça Francisco Barbosa de Oliveira, manifesta-se pelo conhecimento e
parcial provimento do recurso, para que seja operado apenas o redimensionamento da pena-base fixada
na sentença condenatória, devendo ser reanalisadas as circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB,
personalidade e consequências do delito. É O RELATÓRIO. À DOUTA REVISÃO. Belém/Pa,20 de
novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
vulgarmente com Maconha (Cannabis sativa L.), pesando total 135,5g, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar, além de balança de precisão. Relatam os autos que no dia
06.06.2016 a polícia militar recebeu uma denúncia anônima de que estava ocorrendo tráfico de drogas na
Rua do Fio, n. ° 225, Benevides-PA. Ao empreender diligência até o local verificou-se que, em frente a
uma casa, havia uma mulher com as mesmas características físicas apontadas na denúncia, a qual foi
identificada como JESSICA MARIA DO NASCIMENTO ROCHA. Realizada busca no imóvel, foi
encontrado dentro de uma máquina de lavar, uma porção de maconha e, dentro de um tijolo próximo ao
forro, foi encontrado um tablete de cocaína, sendo que em baixo da cama havia uma balança de precisão,
comumente usada por traficantes. Diante disso, a denunciada foi presa e conduzida a Delegacia de
Benevides para as devidas providências. Ao ser interrogada, JESSICA MARIA DO NASCIMENTO
ROCHA, disse que no dia 06.06.2016, por volta das 15h00, na Rua do Fio, próximo da "casa do seu Chico
", foi abordada por policiais militares, os quais pediram para entrar em sua casa, quando, após uma revista
no imóvel foi encontrado na máquina de lavar um saco plástico contendo maconha, uma barra de cocaína,
uma pedra de oxi, uma balança de precisão e R$ 1.300,00 (um mil e trezentos reais). Relatou, ainda, que
foi torturada com técnicas de sufocamento e dividiram entre si uma considerável quantidade de cocaína e
o dinheiro. Que os policiais ameaçaram seus filhos de morte para que a mesma não contasse o que havia
acontecido. Por fim a denunciada alegou que estava guardando a droga em sua casa a pedido de um
presidiário identificado com JÚLIO que é marido de uma amiga sua de Castanhal e que foi essa amiga,
ALICE, que deixou a droga em sua casa. Foi denunciada e condenada por tráfico de drogas.
Apelou pleiteando a absolvição por insuficiência de provas de autoria. Em contrarrazões o
representante do Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo. No mesmo
sentido foi o parecer da Procuradoria de Justiça. É o relatório. À revisão. Belém, 20 de novembro de
2018 Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato - Relatora
AMORIM DEF. PUBª: FELICIA FIUZA NUNES APELADO: A JUSTIÇA PÚBLICA RELATORA:
DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc. Dê-se vistas à Procuradoria de
Justiça para exame e parecer, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, 20 de novembro de 2018 Desa.
VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
14665 - PEDRO THAUMATURGO SORIANO DE MELLO FILHO (ADVOGADO) OAB 13712 - LEIDIANE
DA COSTA NORONHA (ADVOGADO) OAB 14279 - ANTONIO ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 12342 - JOAO ALFREDO FREITAS MILEO (ADVOGADO) OAB 12426 - EDUARDO
AUGUSTO DA COSTA BRITO (ADVOGADO) OAB 13741 - ALEX DA SILVA BRANDAO (ADVOGADO)
OAB 12972 - LORENA TEIXEIRA LIMA (ADVOGADO) OAB 11595 - DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA
(ADVOGADO) OAB 13735 - JULIANA DE BRITTO MELLO (ADVOGADO) OAB 12436 - ANDREZA
NAZARE CORREA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 12976 - DEBORA CRISTINA DA SILVA SALGADO
(ADVOGADO) OAB 12977 - TAYANNA PEREIRA CARNEIRO DELGADO (ADVOGADO) OAB 13274 -
FABIO PEREIRA FLORES (ADVOGADO) OAB 16368 - JOAO PAULO D ALMEIDA COUTO
(ADVOGADO) OAB 16493 - LANNA CLEICY DE CASTRO PRESTES (ADVOGADO) OAB 16668 -
MARCELO RODRIGO CORIOLANO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 16818 - LEONARDO MARTINS
MAIA (ADVOGADO) OAB 17068 - THAIS ABRUNHEIRO TRINDADE DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB
17319 - RAFAELA GUERREIRO DE PAIVA (ADVOGADO) OAB 17298 - LUCIANA VELOSO NEVES
(ADVOGADO) OAB 17340 - LIVIA LOPES MIRANDA (ADVOGADO) OAB 17817 - ROBERTO TEIXEIRA
DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17830 - DANIELLE SERRUYA SORIANO DE MELLO
(ADVOGADO) OAB 17841 - WILLIAN DIAS FERNANDES (ADVOGADO) OAB 17857 - CAIO CESAR
RAMOS DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 18131 - AISHA MORHY DE MENDONCA (ADVOGADO)
OAB 18055 - FERNANDO LOURENCO MATOS LIMA (ADVOGADO) OAB 13757 - EVA VIRGINIA
MENDONCA DE ABREU (ADVOGADO) OAB 18318 - ELTON BARROSO SINIMBU FILHO
(ADVOGADO) OAB 18420 - YASMIM ROSA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 18345 - SERGIO
GUILHERME OLIVEIRA SIMOES (ADVOGADO) OAB 18382 - DANIEL GATO MEDEIROS
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FERNANDES MAIA BRIOSO (ADVOGADO) OAB 18997 - DEBORA MENDES DA SILVA (ADVOGADO)
OAB 19408 - FERNANDO SILVA PACHECO (ADVOGADO) OAB 19464 - CAMILA PORTELLA NEVES
(ADVOGADO) OAB 19477 - SUENY ALINE FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 19520 -
DANIEL CAVALCANTE GONÇALVES (ADVOGADO) OAB 19646 - DIO GONCALVES CARNEIRO
(ADVOGADO) OAB 19596 - RENAN FERREIRA BARLETA DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 19597 -
JORDANA TOBIAS ATHIAS (ADVOGADO) OAB 19654 - SAMARA KAROLYNE DE NAZARE DA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) OAB 19714 - BRUNO CABRAL PINHO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 19796-B
- RAFAELA RIOS ALVES LEITE (ADVOGADO) OAB 19736 - MAILO DE MENEZES VIEIRA ANDRADE
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BRITO (ADVOGADO) OAB 18988 - RENAN AZEVEDO SANTOS (ADVOGADO) OAB 19983 - GISELE
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RAMOS (ADVOGADO) OAB 266211 - CAROLINA MACHADO FREIRE MARTINS (ADVOGADO) OAB
1728 - CLIVIA CAMILA DO CARMO (ADVOGADO) OAB 7472 - DANIEL DO NASCIMENTO SILVA
(ADVOGADO) OAB 1720 - DENIS WILLIAM MOREIRA DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 319557 -
DANIEL TOBIAS ATHIAS (ADVOGADO) OAB 115411 - DIEGO CAMPOS (ADVOGADO) OAB 6980 -
DOUGLAS GOMES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 7207 - IGOR DE PAULA ALMEIDA (ADVOGADO)
OAB 1666 - JONAS DOUGLAS FERREIRA DE OLIVEIRA FILHO (ADVOGADO) OAB 10270 - KACIARA
BALDES MORAES (ADVOGADO) OAB 4631 - JULIANE DOS SANTOS SILVA (ADVOGADO) OAB A-
898 - LEONARDO PEREIRA DE MELO (ADVOGADO) OAB 9785 - THASSIA GOMES BORRALHO
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NATALIE MENDES REZENDE (ADVOGADO) OAB 20290 - LIVIAN LORENZ DE MIRANDA
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DE CASSIA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 20367 - TALINE COELHO BARRA PONTES
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FERREIRA SILVA OLIVEIRA NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 12576 - THAIS MARIA VIANA
ALCOFORADO DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 6245 - DENNIS LOPES SERRUYA (ADVOGADO)
OAB 8265 - AFONSO MARCIUS VAZ LOBATO (ADVOGADO) OAB 10635 - ARLOVA MARTA
VIVACQUA DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 12817 - ANDRE LUIS BITAR DE LIMA GARCIA
(ADVOGADO) OAB 13303 - ALEXANDRE COUTINHO DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 3003 - JORGE
ALEX NUNES ATHIAS (ADVOGADO) OAB 14253 - JOAO CARLOS ARAGAO ADDARIO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 12131 - FILIPE COUTINHO DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 14204 - JOAO
MARCELO VIEIRA SERRA (ADVOGADO) OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO
(ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 11366 - PAULA
CRISTINA NAKANO TAVARES VIANNA (ADVOGADO) OAB 11784 - THIAGO ANDERSON REIS
FERREIRA (ADVOGADO) OAB 14650 - REBECA COLARES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 13282 -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
menina: ¿ainda vou tirar sua virgindade¿. Em razões recursais (fls. 148/152), alega a defesa do
apelante, preliminarmente, a nulidade absoluta do processo, tendo em vista que a denúncia oferecida não
preenche os requisitos do art. 41 do CPP. No mérito, aduz a insuficiência do conjunto fático-
probatório constante dos autos, visto que o réu, desde o início da instrução criminal, negou
veementemente todos os fatos a ele imputados, e as provas produzidas em Juízo são incapazes de
sustentar a sentença condenatória. Afirma que o próprio laudo pericial não atesta qualquer lesão ou
vestígio de conjunção carnal ou ato libidinoso diverso. Pugna, assim, pela absolvição do apelante.
Em contrarrazões (fls. 158/163), o digno representante ministerial manifesta-se pelo conhecimento e
improvimento do presente apelo, visto que a r. sentença foi proferida em consonância com o arcabouço
probatório dos autos, assim como obedece a todos os ditames legais. Nesta Instância Superior, o
douto Procurador de Justiça Marcos Antônio Ferreira das Neves opina pelo conhecimento e provimento do
recurso defensivo. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,21 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA
LÚCIA SILVEIRA Relatora
verifica-se que a defesa do apelante requereu a abertura de prazo para oferecimento de razões ao recurso
de apelação neste Tribunal, conforme permissivo do art. 600 §4º do CPP. Assim, deve o Apelante ser
intimado para apresentar suas razões, no momento adequado, sob pena de nulidade. Neste sentido o
STF já julgou: APELAÇÃO DA DEFESA. DESCUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO ARTIGO 600,
PARAGRAFO 4, DO CPP. SE O RÉU DECLARAR, NA APELAÇÃO, QUE DESEJA ARRAZOAR NA
SUPERIOR INSTÂNCIA, A FALTA DE VISTA, PARA AQUELE FIM, IMPORTA NULIDADE DO
ACÓRDÃO. APLICAÇÃO DO ART. 600, PARAGRAFO 4., C.C. OS ARTS. 564, III, "E", "IN FINE", E 798,
PARAGRAFO 5., "A", DO CPP. "HABEAS CORPUS" DEFERIDO. (HC 59069, Relator: Min. SOARES
MUNOZ, PRIMEIRA TURMA, julgado em 29/09/1981, DJ 23-10-1981 PP-10629 EMENT VOL-01231-01
PP-00112) Ante o exposto, intime-se o patrono do recorrente para que ofereça as razões em favor da
apelante no prazo legal, observando-se eventual prerrogativa da defesa técnica. Em ato contínuo,
intime-se o Ministério Público para que apresente suas contrarrazões no prazo de lei. Após
encaminhem-se os autos a douta Procuradoria de Justiça do Ministério Público para análise e parecer.
Belém/PA, 21 de novembro de 2018. Desembargadora ROSI MARIA GOMES DE FARIAS.
Relatora
vulnerável praticado pelo padrasto da vítima). Noticia a peça acusatória que no dia 05/04/2017 por
volta de 10h, o denunciado praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a vítima menor,
enteada, no interior da sua residência. Relata que a vítima ao ser abordada pela responsável, afirmou
que o padrasto havia abaixado a sua roupa e chupado as suas partes intimas. O réu foi denunciado e
condenado nas sanções punitivas do art. 217-A c/c 226, inciso II, ambos do CP (estupro de vulnerável
praticado pelo padrasto da vítima). Apelou pleiteando, preliminarmente, o direito de recorrer em
liberdade, no mérito, a absolvição por insuficiência, desclassificação para contravenção (sem especificar)
ou para o crime do art. 218-A (satisfação da lascívia), requer, ainda, a desclassificação do crime para a
modalidade tentada e, por fim, a aplicação da pena-base no mínimo legal. Em contrarrazões o
representante do Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo. No mesmo
sentido foi o parecer da Procuradoria de Justiça. É o relatório. À revisão. Belém, 22 de novembro de
2018 Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato - Relatora
Seccional do Comércio, onde o mesmo foi autuado em flagrante delito. A denúncia foi devidamente
recebida em 16/11/2017 (fls. 05) e após tramitação regular o apelante foi condenado na forma acima
apontada. Inconformado com o decisum condenatório o acusado manejou recurso, pugnando
preliminarmente pelo direito do acusado de recorrer em liberdade. No mérito, objetiva a desclassificação
do crime de roubo para o de constrangimento ilegal, além de revisão na dosimetria da pena. (fls. 63/89).
Em contrarrazões de fls. 90/98 o representante do Órgão Ministerial manifestou-se pelo
conhecimento e improvimento do apelo, afim de que sejam mantidas todas as disposições da sentença
condenatória. O Ministério Público de 2º grau, às fls.103/109, ofereceu manifestação de lavra da eminente
Procuradora de Justiça Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo, que opinou pelo parcial provimento do
apelo. É o relatório. A Revisão. Belém, 22 de novembro de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE
MIRANDA LOBATO Relatora Prédio Sede - Avenida Almirante Barroso, nº 3089 - Bairro: Souza -
CEP 66.613-710 Belém - PA. Sala A 112. Fone: 3205-3636. Fax: 3205-3632.
maconha, momento em que conduziram o denunciado para a delegacia de polícia, para as providências
legais. Em seu depoimento prestado perante a autoridade policial, o denunciado confessou a
prática delitiva, informando que no mês anterior à sua prisão, trouxe consigo da cidade de Tucuruí/PA, a
quantidade de 200 (duzentos) gramas de maconha e que já tinha vendido cerca de 50 (cinquenta) gramas,
quando foi preso pela polícia. Em razões recursais (fls. 61/64-v), a defesa do apelante argumenta,
preliminarmente, a necessidade de observância do princípio da non reformatio in pejus, o qual significa
que não pode haver reforma da decisão para pior, uma vez que não fora interposto recurso pelo órgão
acusador. No mérito, requer a desclassificação do delito do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 para o
delito de uso de entorpecente, previsto no art. 28 da mesma lei, tendo em vista a pequena quantidade de
droga apreendida, o que indica claramente que o material se destinava ao consumo próprio, o que afasta a
incidência, na espécie, do crime do art. 33 da Lei de Drogas. Sustenta que, não há nos autos qualquer
prova de que o acusado é traficante de drogas, devendo o apelante ser absolvido, com fundamento no
princípio da alteridade (ninguém pode ser punido por causar lesão apenas em si próprio, impossibilidade
de punição da autolesão), o que resulta na atipicidade da conduta. Caso se entenda pela
condenação criminal pelo delito de tráfico de drogas, requer seja reformada a dosimetria, impondo-se ao
apelante a causa de diminuição de pena prevista no art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006 no patamar de 2/3
(dois terços), isso porque a sentença atacada fixou a diminuição de pena no patamar de 1/5 (um quinto),
sem motivo idôneo para tanto. Clama pelo conhecimento e provimento do recurso, além do
prequestionamento das matérias tratadas no presente apelo, para fim de interposição de eventual recurso
na esfera superior. Em contrarrazões (fls. 66/70), a Promotora de Justiça assevera que, o apelante
praticou o delito previsto no art. 33, caput, da Lei de Drogas, tendo sido corretamente fixada a pena do
acusado na sentença. Pugna pelo total improvimento do recurso interposto. Nesta Superior
Instância, a Procuradora de Justiça Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo, na condição de Custos
Legis, manifesta-se pelo conhecimento e improvimento do apelo, para que seja mantida a sentença
condenatória do juízo a quo em todos os seus termos (parecer de fls. 76/79). É o relatório. À douta
revisão. Belém/PA,22 de novembro de 2018. Desembargadora VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO. RELATÓRIO Trata-se de Recurso de Apelação interposto por
Alan Fabricio Vasconcelos, contra a decisão do Juízo da Vara Distrital da Ilha de Mosqueiro, que julgando
procedente a denúncia, o condenou pela prática do crime tipificado no art. 33 da Lei n.º 11.343/2006, à
pena de 05(cinco) anos e 06(seis) meses de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa, em regime, inicial,
semiaberto. Consta da exordial que, no dia 22.02.2018, por volta de 18h40min, o denunciado foi flagrado
pela polícia militar, tendo sob sua posse 17(dezessete) pequenos papelotes do entorpecente do tipo
maconha, consistente em um fragmento prensado, pesando 15,400 gramas e 05(cinco) embrulhos
contendo substância pulverulenta branca, pesando no total 19,500 gramas. (fls. 02A/02C). Em razões da
apelação, pugna o sentenciado pela desclassificação do crime de tráfico para o delito tipificado no art. 28
da Lei n.º 11.343/2006. Por fim, prequestiona a matéria legal envolvida na presente causa, máxime para
efeito de interposição de eventual recurso de impugnação extraordinária, caso não haja o provimento do
presente apelo. (fls. 62/64) Em contrarrazões, de fls. 70/71, a representante do parquet manifestou-se pelo
conhecimento e desprovimento do recurso para manutenção da decisão ora atacada. O Órgão Ministerial,
em parecer do douto Procurador de Justiça, Geraldo de Mendonça Rocha, opinou pelo conhecimento e
desprovimento do recurso de apelação. (fls. 77/86). É o relatório, que submeto à revisão. Belém,26 de
novembro de 2018. DESA.VÂNIA LUCIA SILVEIRA Relatora
Defensoria Pública para que o referido órgão ofereça as razões de apelação em favor do réu,
prosseguindo, em sua defesa, até o final do julgamento. Após, dê-se vistas ao apelado para contra-
arrazoar o recurso. Em seguida, ao custos legis para exame e parecer, com os nossos cumprimentos.
Belém/PA,26 de novembro de 2018 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
Desta feita, invocando o princípio do in dubio pro reo, pugna por sua absolvição. Caso
rechaçada a tese absolutória, o apelante pleiteia a fixação das penas-base no patamar mínimo legal, haja
vista a inexistência de circunstâncias judiciais desfavoráveis a si. Requer, também, o afastamento
da causa de aumento relativa ao emprego de arma, ante a inovação trazida pela Lei nº 13.654/18, que
deixou de punir com mais rigor o agente que pratica o roubo com arma branca, de modo que, tratando-se
de lei mais benéfica, deverá retroagir para atingir os roubos praticados antes de sua vigência. Por
fim, pugna que, após a nova dosimetria, seja readequado o regime inicial de cumprimento de sua pena, a
fim de fixar-lhe o regime aberto ou o semiaberto. Em contrarrazões, o digno representante
ministerial manifesta-se pelo conhecimento e improvimento do apelo, por encontrar-se a sentença em
consonância com as provas carreadas aos autos, devendo-se, por outro lado, declarar a
inconstitucionalidade formal da supressão do inciso I do §2º do art. 157 do CPB. Nesta Superior
Instância, o Procurador de Justiça Adélio Mendes dos Santos manifesta-se pelo conhecimento e parcial
provimento do presente recurso. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,28 de novembro
de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
26 de junho de 2017, o Magistrado a quo, não vislumbrou hipótese de absolvição sumária (fls. 192/193),
momento em que foi marcada a audiência de instrução e julgamento. No dia 24 de julho de 2017,
foi realizada a audiência de instrução e julgamento, tendo sido ouvido o acusado MARCONE PENHA
RIBEIRO (fl. 207). As alegações finais foram apresentadas na data de 31.08.2017, pelo Ministério
Público (fls. 240/243), e na data de 14.09.2017, pelo apelado MARCONE PENHA RIBEIRO e pela
acusada Joyce Mara Sena Cardins (fls. 244/259). A decisão de pronúncia foi realizada na data de
18 de dezembro de 2017 (fls. 290/298). Os advogados renunciaram ao patrocínio da causa (fl. 300),
porém novo advogado foi constituído na data de 18 de janeiro de 2018 (fl. 307). Os acusados não
interpuseram Recurso Especial, tendo seu direito precluído, conforme certidão de fls. 314. A
sentença foi proferida na data de 28 de maio de 2018 (fls. 334/336), tendo sido o acusado MARCONE
PENHA RIBEIRO, intimado na mesma data. Em razões recursais (fls. 348/353), o recorrente
pugnou pela absolvição ante a insuficiência de provas, tendo em vista de que não há evidências de
qualquer indício da autoria ou sequer a existência dos fatos. Requer que é prudente a realização de
novo júri para inteira satisfação da justiça, ante a negativa de autoria e a decisão manifestamente contrária
as provas dos autos. Por fim, pugnou também pela reforma da dosimetria, sob o argumento de que
a mesma foi desproporcional, visto que aplicada em patamares que beiram ao seu valor máximo.
Em contrarrazões (fls. 354/363), o Ministério Público de 1º Grau, pugnou pelo não conhecimento
do presente recurso de apelação e, subsidiariamente, pelo seu improvimento, mantendo-se a sentença
guerreada em todos os seus termos. Nesta Superior Instância, o Douto Procurador de Justiça,
Francisco Barbosa de Oliveira, opina pelo conhecimento e improvimento do recurso de apelação
interposto em favor de MARCONE PENHA RIBEIRO. É O RELATÓRIO. À DOUTA
REVISÃO. Belém,28 de novembro de 2018. DESA. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA RELATORA
de Justiça Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva manifestou-se pelo conhecimento e parcial provimento do
recurso (fls. 211/226), a fim de que seja redimensionada a pena-base e, reanalisada a majorante do uso
de arma de fogo, tendo em vista a fundamentação genérica utilizada pelo juízo sentenciante. ÉO
RELATÓRIO. À DOUTA REVISÃO. Belém,28 de novembro de 2018. DESA. VÂNIA LÚCIA
SILVEIRA RELATORA
n.º 1.060/50; e, com relação à ré Benedita Lima dos Santos, que seja determinada a realização de exame
de dependência química, não acatado pelo Douto Juízo a quo. Requer o conhecimento e
provimento do apelo manejado. Em contrarrazões (fls. 407-426), o Ministério Público de 1º Grau
manifesta-se pelo total improvimento do recurso interposto, a fim de que sejam mantidos todos os termos
da sentença condenatória. Nesta Superior Instância, o Custos Legis, representado pelo Procurador
de Justiça Marcos Antônio Ferreira das Neves, manifesta-se pelo conhecimento e improvimento da
apelação. É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,27 de novembro de 2018.
Desembargadora VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
intimadas através do Diário de Justiça Eletrônico, conforme fl. 66, para apresentarem memoriais finais,
porém não o fizeram (certidão de fl.69), assim, foi proferido despacho a fim de que fosse o acusado
intimado para constituir novo advogado (fl. 70), tendo sido o mesmo intimado em 17.10.2017 (fl. 74),
porém conforme certidão á fl. 75, indicou novo patrono, nem apresentou alegações finais, assim, foram os
autos encaminhados para a Defensoria Pública, e no dia 16.11.2017 (fl.76/78), apresentou os memoriais.
A sentença foi prolatada no dia 29.11.2017 (fl.83/89). O réu foi intimado da sentença no dia
23.02.2018 (fl. 99). Em razões recursais (fls. 134/144), o recorrente pugnou pela reforma da
sentença, por não existirem provas suficientes para a condenação, havendo falta de segurança acerca da
autoria delitiva, devendo, portanto, ser o réu absolvido do crime pelo qual foi injustamente condenado.
Caso não seja este o entendimento, requer a fixação da pena-base para o mínimo legal, tendo em
vista que a circunstância judicial do art. 59 do CPB, culpabilidade, foi desfavorável ao apelante, sem que
houvesse elemento concreto de reprovabilidade, a qual foi indicada pelo Magistrado, não podendo ser
valorada negativamente em desfavor do recorrente com o propósito de majorar a pena, devendo tal
circunstância ser reconhecida como favorável. Requer ainda que seja excluída a majorante do
concurso de pessoas, ante a inexistência de relevância causal e liame subjetivo, não tendo sido provado
os requisitos para a sua aplicação, devendo a pena ficar em seu mínimo legal, bem como que deve ser
excluído o aumento de pena pelo emprego de arma, sob o argumento de que a mesma não foi periciada,
sequer localizada e apreendida. Por fim, pugnou pela expressa manifestação desta Corte sobre as
questões discutidas no presente apelo, como forma de prequestionamento da matéria em caso de
necessidade de interposição de eventuais recursos de impugnação extraordinária. Em
contrarrazões (fls. 145/153), o Ministério Público requer seja conhecido e não provido o recurso manejado
ela defesa, devendo permanecer intocado o mérito da ação, por atender aos critérios da proporcionalidade
e por ser necessário e suficiente para a reprovação e prevenção da reprimenda. Nesta superior
instância, o Douto Procurador de Justiça Adélio Mendes dos Santos (fls. 159/165), manifestou-se pelo
conhecimento do recurso, e, no mérito, pelo improvimento do mesmo, devendo ser mantida na íntegra, a
sentença condenatória. É O RELATÓRIO. À DOUTA REVISÃO. Belém/PA,27 de novembro de
2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 -
ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 24629 - MILENE SERRAT BRITO DOS SANTOS
MARINHO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA
DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER PROCURADOR(A) DE JUSTICA:HAMILTON NOGUEIRA
SALEME. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria
Edwiges de Miranda Lobato 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA APELAÇÃO PENAL -
00203620520068140401 COMARCA: Belém. APELANTE: Aurélio Silva do Nascimento Junior (Arthur
Kallin Oliveira - OAB nº 19.600) APELADO: Justiça Pública. PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Hamilton
Nogueira Salame. RELATORA: MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO. R E L A T Ó R I O
Versam os presentes autos de Apelação Penal, interposta em face da sentença prolatada pelo MM.
Juízo da 6ª Vara de Criminal da Comarca de Belém, que condenou Aurélio da Silva do Nascimento Junior
pela prática do crime capitulado no artigo 302, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro pena de 04
(quatro) anos e 02 (dois) mês de detenção em regime inicial aberto e suspensão da habilitação para dirigir
veículo automotor por igual período. De acordo com a denúncia no dia 14/09/2006 o apelante Aurélio
da Silva do Nascimento Junior dirigia uma viatura do grupo tático da Policia Militar, marca Nissan Frontier,
placa JUZ 7902, em alta velocidade e a sirene ligada, com fim de levar o veículo ao Centro de Suprimento
e Manutenção da PM. O apelante perdeu o controle do carro ao tentar fazer uma ultrapassagem, vindo a
capotar e atropelar a vítima Regina Rodrigues de Souza, a qual veio a óbito pouco após o ocorrido no
Hospital Metropolitano. A denúncia foi recebida em 29/04/2008 (fls. 88) o feito foi instruído
regularmente com a prolação da sentença condenando o apelante nos termos apontados acima. Em
razões de apelação de fls. 260/271 a defesa requer a absolvição do apelante, alegando atipicidade
material da conduta e insuficiência de provas para a condenação. Alternativamente, pugnou pelo
redimensionamento da pena aplicada nos autos e pela conversão da pena privativa de liberdade em
restritiva de direitos. Em sede de contrarrazões o Ministério Público (fls. 274/277) postulou pelo
conhecimento e improvimento do apelo. O Órgão Ministerial do 2º grau ofereceu parecer de fls. 292/301,
da lavra do Dr. Hamilton Nogueira Salame, que se manifestou pelo conhecimento e improvimento do
recurso, com a manutenção da sentença em todos os seus termos. É o relatório. Revisão cumprida.
Belém, 27 de novembro de 2018. Desa. MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO Relatora
Prédio Sede - Avenida Almirante Barroso, nº 3089 - Bairro: Souza - CEP 66.613-710 Belém - PA. Sala A
112. Fone: 3205-3636. Fax: 3205-3632.
que mais tarde veio a ser identificado como sendo Elton Batista de Souza. Ao realizarem diligência na
residência de Elton, encontraram 11 (onze) porções da substância entorpecente conhecida como ¿625¿,
tendo ele fugido do local. Em razões recursais, a defesa do apelante alega a insuficiência de
provas relativas à autoria dos delitos, de vez que o réu negou a prática delitiva, e os depoimentos das
testemunhas de acusação são inconsistentes e obscuros, incapazes, portanto de subsidiar um decreto
condenatório. Afirma, ainda, que não restou indubitavelmente comprovada a existência de um vínculo
estável e permanente entre os acusados. Invocando o princípio do in dubio pro reo, pugna por sua
absolvição. Caso rechaçada a tese absolutória, pleiteia a fixação da pena-base no patamar mínimo
legal, a qual foi afastada desse limite, pelo juiz de 1º grau, com base em inidônea fundamentação das
circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB. Requer, ainda, o reconhecimento da causa de
diminuição do art. 33, §4º da Lei nº 11.343/06, por preencher, o réu, os requisitos legais para tanto.
Em contrarrazões, pugna o dominus litis pelo improvimento do recurso, aduzindo que a sentença
vergastada está em conformidade com o conjunto fático-probatório colhido no decorrer da instrução
criminal, assim como obedece a todos os ditames legais. Nesta Superior Instância, o Procurador de
Justiça Ricardo Albuquerque da Silva manifesta-se pelo conhecimento e improvimento do presente apelo.
É o relatório. À douta revisão. Belém/PA,29 de novembro de 2018. Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA
Relatora
SILVEIRA Relatora
não vislumbro no caso versado. Assim, encaminhem-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça,
juízo natural do recurso interposto, conforme preceitua o art. 1.042, §4º, do CPC c/c o art. 3.º do CPP.
À Secretaria para os ulteriores de direito. Belém/PA, Desembargador RICARDO FERREIRA
NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.j.AREsp.200
circunstâncias inerentes ou comuns aos delitos de estupro de vulnerável. 3. Comoção social e os reflexos
nos familiares da ofendida são consequências abstratas e inerentes ao delito, razão pela qual não podem
justificar elevação da pena base. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1636954/CE, Rel.
Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe 23/08/2017) (negritei).
Outrossim, cada vetorial do art. 59 do CP deve ser analisado separadamente e, na hipótese, a
sentença primeva, mantida pelo acórdão reprochado, sopesou em detrimento do réu as moduladoras
motivos e circunstâncias do crime sob única justificativa, como se observa à fl. 98. No sentido acima
exposto, eis, a propósito, os fundamentos do voto condutor do acórdão lavrado no REsp n. 1.655.579 - PA
(2014/0200598-4), Sexta Turma, julgado em 28/03/2017, publicado no DJe de 06/04/2017: ¿A fixação da
pena é regulada por princípios e regras constitucionais e legais previstos, respectivamente, no art. 5º,
XLVI, da Constituição Federal e arts. 59 do Código Penal e 387 do Código de Processo Penal. Todos
esses dispositivos remetem o aplicador do direito à individualização da medida concreta para que, então,
seja eleito o quantum de pena a ser aplicada ao condenado criminalmente, visando à prevenção e à
repressão do delito perpetrado. Assim, para chegar a uma aplicação justa da lei penal, o sentenciante,
dentro dessa discricionariedade juridicamente vinculada, deve atentar-se para as singularidades do caso
concreto, cumprindo-lhe, na primeira etapa do procedimento trifásico, guiar-se pelos oito fatores indicativos
relacionados no caput do art. 59 do Código Penal, os quais não deve se furtar de analisar individualmente.
São eles: culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos, circunstâncias e
consequências do crime, assim como comportamento da vítima. ¿ (Grifei). Dessarte, consoante a
fundamentação exposta, vislumbra-se a viabilidade do apelo nobre, salvo melhor juízo da Corte Superior.
Posto isso, com apoio no art. 1.030, V, do CPC, primeira parte, combinado com o art. 3.º/CPP, dou
seguimento ao recurso especial pela alínea a do permissivo constitucional. À Secretaria competente
para as providências de praxe. Publique-se. Belém / PA, Desembargador RICARDO
FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.J. REsp 394 PEN.J.
REsp.394
Edital de Intimação
Apelação Penal nº. 00044772120038140401 - Apelantes: Maxwell Ederson Vidal (Advogado Dr. Kleber
Miguel Matteis Gadelha OAB/PA nº 26.673) - Apelada: A Justiça Pública - Relatora: Desa. Vânia Lúcia
Silveira. O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do TJE/Pa., faz público para conhecimento de quem
interessar possa, que os autos acima mencionados se encontram nesta Secretaria com vista ao
Advogado Dr. Kleber Miguel Matteis Gadelha OAB/PA nº 26.673, a fim de que apresentem as razões
recursais dos apelantes no prazo legal.
Edital de Intimação
Edital de Intimação
Apelação Penal nº. 00860111120158140044 - Apelante: Marco Antônio Silva Correa Borges
(Advogados Fábio Rogério Moura OAB/PA 14.220, Francisco de Assis Santos Gonçalves OAB/PA 4.378,
Thales Kemil Pinheiro Vicente OAB/PA 20.148, Marília Pereira Paz OAB/PA 22.742, Fabianne Souza
Costa OAB/PA 25.156, Nelson Pedro Batista 26.942 e Paola Scalzo Freitas ) - Apelada: A Justiça Pública
- Relatora: Desa. Rosi Maria Gomes de Farias. O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do TJE/Pa., faz
público para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados se encontram
nesta Secretaria com vista aos Advogados Fábio Rogério Moura OAB/PA 14.220, Francisco de Assis
Santos Gonçalves OAB/PA 4.378, Thales Kemil Pinheiro Vicente OAB/PA 20.148, Marília Pereira Paz
OAB/PA 22.742, Fabianne Souza Costa OAB/PA 25.156, Nelson Pedro Batista 26.942 e Paola Scalzo
Freitas, a fim de que apresentem as razões recursais do apelante no prazo legal.
Edital de Intimação
Apelação Penal nº. 00033253420148140096 - Apelante: JOSÉ DA CRUZ MENEZES (Advogado(s): Dr.
HUGO DA SILVA MORAES, OAB/PA nº 19.373) - Apelado: a Justiça Pública do Estado do Pará ¿
Relatora: DESA. MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO - O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do
TJEPA intima o Dr. HUGO DA SILVA MORAES, OAB/PA nº 19.373, para que, no prazo de 72 (setenta e
duas) horas, proceda a devolução dos referidos autos na Secretaria da Eg. 1ª Turma de Direito Penal,
tendo em vista que foi retirado em carga desde 29/08/2017, não havendo registro da devolução até a
presente data.
Edital de Intimação
Edital de Intimação
Apelação Penal nº. 00033442320138140016 - Apelante: E.L.D.P. (Advogado(s): Dr. ALLAN DE SOUZA
BARBOSA, OAB/PA nº 20.687) - Apelado: a Justiça Pública do Estado do Pará ¿ Relatora: DESA.
MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO - O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do TJEPA intima o
Dr. ALLAN DE SOUZA BARBOSA, OAB/PA nº 20.687, para que, no prazo de 72 (setenta e duas)
horas, proceda a devolução dos referidos autos na Secretaria da Eg. 1ª Turma de Direito Penal, tendo em
vista que foi retirado em carga desde 18/11/2016, não havendo registro da devolução até a presente data.
300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
o equívoco ocorreu em relação a vítima Misael Silva, que foi absolvido e, por estas razões, opinou pelo
provimento do Apelo (fls. 356-361), vindo-me os autos conclusos em 07/03/2017. É o relatório.
DECISÃO MONOCRÁTICA Compulsando-se os autos, observo que se trata de hipótese de
julgamento monocrático do feito, na esteira do disposto no art. 133, X do Regimento Interno deste E.
TJEPA, vez que se trata de recurso claramente incabível, conforme explicarei: O réu foi
pronunciado por (fl. 112): 1) Vítima: Ilzon Mota Feitosa: homicídio simples; 2) Vítima Carlos Teixeira
da Silva: lesão corporal culposa; 3) Vítima Misael Ferreira: tentativa de homicídio simples; O
réu teve a sentença prolatada nos seguintes moldes: 1) Vítima: Ilzon Mota Feitosa, foi condenado por
homicídio simples; 2) Vítima Carlos Teixeira da Silva foi condenado por lesão corporal culposa;
3) Vítima Misael Ferreira foi absolvido do crime de homicídio simples tentado; O Ministério
Público interpôs seu recurso com fulcro no art. 593, III, d do CPP, aduzindo que restou demonstrado que a
conduta do Apelado se originou de dolo e animus de matar a vítima Carlos Teixeira da Silva, sendo
incabível a sua condenação por lesão corporal culposa, pleiteando pela submissão do réu a novo Júri, por
contrariedade do decisum as provas dos autos. Na tentativa de ¿salvar¿ a presente Apelação
Criminal, o douto custos legis aventou a hipótese de ocorrência de erro material nas razões recursais, vez
que o acusado foi condenado nos exatos termos da sentença de pronúncia em relação a vítima Carlos
Silva, concluindo que, o equívoco ocorreu em relação a vítima Misael Silva, que foi absolvido, pleiteando
em seu parecer pela superação do equívoco para que seja dado provimento ao recurso e,
consequentemente, anulado o julgamento. Contudo, salvo melhor juízo, entendo que se trata de
erro crasso, sendo impossível a aceitação de equívoco por suposto erro material. Vejamos o trecho das
razões recursais, na parte que importa: Na sessão do Tribunal do Júri houve sentença condenatória em
relação às imputações supra. Todavia, em relação à vítima Carlos Teixeira da Silva, mesmo estando
provado nos autos o animus necandi do Apelado, os jurados, em nítida contradição votaram pela
condenação pelo delito de lesão corporal culposa. As provas colhidas nos autos demonstram cabalmente
que o Apelado quis atingir a vítima com um tiro e não há nos autos qualquer prova ou indício de que tal
disparo ocorreu de forma culposa, seja por negligencia, imprudência ou imperícia. Assim está nítido que a
r. sentença de 1º grau está contraria à prova dos autos. Não há dúvida, restou demonstrado isso, de que a
conduta do Apelado originou-se de dolo e animus de matar a vítima Carlos Teixeira da Silva.
Tendo o Apelante especificamente impugnado trecho da sentença que não houve sucumbência,
vez que o apelante foi condenado nos exatos moldes em que foi pronunciado, inexiste interesse recursal,
sendo impossível substituição por uma tese que, sequer, minimamente, restou aventada nas razões
recursais. Diante do exposto, não conheço do presente recurso e nego-lhe seguimento, pelos
fundamentos acima expostos. É o meu voto. Belém, 26 de novembro de 2018. Des.
RONALDO MARQUES VALLE Relator
insurgência é intempestiva, eis que interposta fora do quinzídio, estabelecido no art. 1.003, §5.º, do CPC,
aplicação supletiva nos termos do art. 3.º do CPP, em virtude da revogação expressa dos arts. 26 a 29, da
Lei Federal n. 8.038/90. In casu, a intimação do recorrente deu-se com a publicação do acórdão
reprochado no Diário da Justiça Eletrônico de 15/12/2016 (quinta-feira), nos termos da certidão de fl. 176v.
Assim, à luz do art. 798, caput, e §1º, do CPP, o prazo recursal iniciou em 16/12/2016 (sexta-feira),
findando aos 30/12/2016 (sexta-feira), considerando a contagem em dias corridos nos termos da lei
processual penal. Prorrogou-se, porém, até o dia 09/01/2017 (segunda-feira), primeiro dia útil após o
recesso forense havido no período de 20/12/2016 a 6/01/2017. Entretanto, conforme faz prova a
etiqueta de protocolo n. 2017.00390125-38, fl. 197, o recurso foi manifestado somente no dia 01/2/2017
(quinta-feira). A propósito: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL
PENAL. PRAZO RECURSAL. CONTAGEM CONTÍNUA E ININTERRUPTA. SUSPENSÃO DO
EXPEDIENTE FORENSE. PRORROGAÇÃO DO TERMO FINAL. INTEMPESTIVIDADE DO RECLAMO.
INSURGÊNCIA DESPROVIDA. 1. Após a entrada em vigor da Lei n. 13.105/2015 (Novo Código de
Processo Civil), a Terceira Seção desta Corte Superior de Justiça, no julgamento do AgRg na Rcl n.
30.714/PB, assentou entendimento de que o novo regramento ali previsto, referente à contagem dos
prazos em dias úteis, não se aplica às controvérsias que se referem a matéria penal ou processual penal.
2. A continuidade dos prazos processuais penais é afirmada, pelo princípio da especialidade, de acordo
com o art. 798 do Código de Processo Penal. 3. A suspensão do expediente forense, em matéria
processual penal, tem como efeito, em relação aos prazos vencidos no seu curso, a mera prorrogação do
vencimento para o primeiro dia útil subsequente ao seu término, não havendo interrupção ou suspensão.
4. No caso, o acórdão recorrido foi publicado em 11/12/2017, iniciando-se o prazo para a interposição do
recurso especial em 12/12/2017, que se encerrou em 26/12/2017. A recorrente poderia ter protocolizado o
recurso até 08/01/2018 (segunda-feira), que era o primeiro dia útil subsequente ao final da alegada
suspensão do expediente forense. No entanto, o recurso somente foi interposto em 12/01/2018, o que
evidencia a sua intempestividade. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1730999/SP, Rel.
Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 02/08/2018, DJe 10/08/2018) (negritei) AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APELO NOBRE INTERPOSTO APÓS O LAPSO
DE QUINZE DIAS. RECESSO FORENSE LOCAL NO CURSO DO PRAZO. NÃO SUSPENSÃO.
INTEMPESTIVIDADE DO APELO RARO. IMPROVIMENTO DO REGIMENTAL. 1. É intempestivo o
Recurso Especial interposto após o decurso do prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do § 5º do art. 1.003
do Novo Código de Processo Civil c.c com o art. 3º do CPP. 2. Os prazos para a interposição dos
recursos, em matéria criminal, são contínuos e peremptórios, nos termos do art. 798 do CPP, não se
interrompendo ou suspendendo nos feriados, nos termos da jurisprudência deste Sodalício. 3. Na
ocorrência do termo final do prazo em período de suspensão determinada pela Corte de origem, recesso
forense ou férias coletivas, o vencimento será prorrogado para o primeiro dia útil subsequente ao seu
término. 4. No caso, o acórdão recorrido foi publicado em 16.12.2016 e o Recurso Especial foi interposto
apenas em 20.1.2017, portanto, fora do prazo legal. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (sic,
AgRg no AREsp 1193306/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 17/05/2018,
DJe 01/06/2018) (negritei). PROCESSUAL PENAL. RECESSO JUDICIÁRIO E PERÍODO DE FÉRIAS
COLETIVAS. INEXISTÊNCIA DE SUSPENSÃO OU DE INTERRUPÇÃO DE PRAZOS EM MATÉRIA
PENAL E PROCESSUAL PENAL. DICÇÃO DO ARTIGO 798. CAPUT E § 3.º, DO CPP. CRITÉRIO DA
ESPECIALIDADE. 1. Segundo letra do artigo 105 do Regimento Interno do STJ e, como não poderia
deixar de ser, a contagem dos prazos observará o disposto na lei processual de regência da matéria aqui,
o Código de Processo Penal. 2. Conforme dita o artigo 798 do CPP, caput e § 3.º, os prazos processuais
penais são contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. O prazo
que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o dia útil imediato. 3. O Superior
Tribunal de Justiça, utilizando o critério da especialidade, já assentou posição no sentido de aplicar o art.
798 do Código de Processo Penal em detrimento ao art. 219 do Código de Processo Civil de 2015 para a
contagem de prazo em matéria processual penal. Nesse sentido: AREsp n. 962.681/DF e AREsp
982130/SC. 4. O recesso judiciário e o período de férias coletivas, em matéria processual penal, têm como
efeito, em relação aos prazos vencidos no seu curso, a mera prorrogação do vencimento para o primeiro
dia útil subsequente ao seu término, não havendo interrupção ou suspensão. 5. Se o prazo de que a parte
dispunha para recorrer venceu em 23/12/2016, prorrogar-se-á até o primeiro dia de expediente forense
posterior ao final do período de férias coletivas, qual seja, 1.º/2/2017. 6. Tendo o recurso sido interposto
em 6/2/2017, há manifesta intempestividade, pelo que dele não se conhece. (AgRg no Inq 1.105/DF, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/03/2017, DJe 19/04/2017) (negritei).
Desta feita, impõe-se a negativa de trânsito ao apelo manifestado, por inobservância do prazo
previsto no art. 1.003, §5.º, do CPC, aplicado supletivamente nos termos do art. 3.º do CPP, em virtude da
303
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
revogação expressa dos arts. 26 a 29, da Lei Federal n. 8.038/90. E, nesse cenário, ressalta-se que
o acórdão objurgado, transitou livremente em julgado. POSTO ISSO, nos termos da fundamentação,
NEGO SEGUIMENTO ao recurso especial, por inobservância do prazo legal para sua interposição,
restando prejudicada a análise dos demais requisitos de admissibilidade, bem como da petição de fls.
231/232. À Secretaria competente para as providências de praxe. Publique-se. Intimem-se.
Belém / PA, Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará PEN. J. REsp, 382 PEN. J. REsp, 382
Nobre, o qual tem origem nos presentes autos. Dessa forma, considerando o dispositivo no
artigo 116 do Regimento Interno desta Egrégia Corte Estadual de Justiça, ¿a distribuição da ação ou do
recurso gera prevenção para todos os processos a ele vinculados por conexão, continência ou referentes
ao mesmo feito¿. Assim, determino o retorno dos autos à Secretaria, a fim de que seja feita a
redistribuição do feito ao magistrado prevento. À Secretaria para cumprir. Belém (PA), 28 de
novembro de 2018. Des.or RONALDO MARQUES VALLE Relator Av. Almirante Barroso nº 3089 -
Gabinete A-207 - Bairro: Souza - CEP: 66613-710 - Belém-Pará Fone: (91) 3205-3707 - Ramal 3707/3727
- e-mail: ronaldo.valle@tjpa.jus.br RF
tese do v. acórdão n. 182.278, ratificada no v. acórdão n. 186.101, salvo melhor juízo da turma julgadora
originária, aparenta desconformidade com a orientação da Corte Superior, firmada sob a sistemática dos
recursos repetitivos (...) Destacando, nesse sentido, o paradigma encartado no tema 959 do
STJ, cuja tese fixada é de que: o termo inicial da contagem do prazo para impugnar decisão judicial é,
para o Ministério Público, a data da entrega dos autos na repartição administrativa do órgão, sendo
irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência, em cartório ou por mandado.
Desde logo, considerando a argumentação contida nas razões do recurso especial, bem como o
entendimento manifestado pela Presidência deste Tribunal acerca do tema, é necessário tecer um breve
resumo factual dos procedimentos processuais até aqui ocorridos. - Segundo a narrativa ministerial em
sua denúncia, o ora recorrente João Augusto Lobato Rodrigues, na qualidade de ser um dos controladores
da sociedade empresária Líder Comércio e Indústria S/A, foi responsável pelo desvio de vultuosas
quantias da referida pessoa jurídica, lesando o patrimônio empresarial e pessoal dos demais sócios; - A
denúncia foi recebida na data de 03 de fevereiro de 2017. - Em 29 de março de 2017, o magistrado de
piso entendeu por aplicar o instituto da PRESCRIÇÃO VIRTUAL, extinguindo a punibilidade do recorrente
com base na pena que, possivelmente, seria aplicada ao final do processo; - EM 06 DE ABRIL DE 2017,
OS AUTOS FORAM CADASTRADOS PARA REMESSA AO MINISTÉRIO PÚBLICO, fato constatado
através do sistema de gestão processual - LIBRA; - INEXISTEM NOS AUTOS CARIMBO, PROTOCOLO
OU DOCUMENTO QUE O VALHA, DEMONSTRANDO A DATA DE EFETIVA ENTRADA DOS AUTOS
NO PARQUET, ISTO É, NÃO SE TEM, NO PRESENTE PROCESSO, ATESTADO DOCUMENTAL QUE
DEMONSTRE CONCRETAMENTE A DATA DE ENTRADA DO PROCESSO NO MINISTÉRIO PÚBLICO;
- O Ministério Público após sua ciência da sentença terminativa na data de 19 de abril de 2017, interpondo
na mesma data recurso de apelação, pretendendo a reforma da decisão que entendeu como prescrita a
punibilidade do ora recorrente; - Em decisão datada de 30/05/2017, o magistrado de origem concluiu pela
intempestividade do recurso de apelação interposto pelo Ministério Público, argumentando que o cadastro
para remessa ao parquet feito na data de 06/04/17 seria o suficiente para atestar o recebimento dos autos
no órgão ministerial, momento em que teria começado a fluir o prazo para interposição do recurso cabível.
- De tal decisão, o parquet interpôs o Recurso em Sentido Estrito, tendo aduzido em suas razões que o
prazo recursal deveria ter sua gênese na data aposta no carimbo de ciência, e não da data de cadastro
para remessa dos autos ao órgão ministerial, uma vez que, repise-se nos autos não é possível determinar-
se, com segurança, a data de ingresso dos autos na instituição ministerial. Após os tramites
processuais inerentes ao recurso, o feito foi julgado na data de 24/10/2017, sobre minha relatoria, cabendo
destacar a ementa do voto acolhido a unanimidade: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. DESTEMPO NA
APRESENTAÇÃO DE RAZÕES RECURSAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO. MERA IRREGULARIDADE.
DECISÃO QUE NÃO RECEBEU RECURSO DE APELAÇÃO DO PARQUET POR INTEMPESTIVIDADE.
REFORMA DA DECISÃO. DÚVIDA QUANTO À DATA DE ENTRADA NA INSTITUIÇÃO.
PREVALECENCIA DA DATA DE CIÊNCIA DO PROMOTOR PÚBLICO. INTERPRETAÇÃO EM FAVOR
DO RECORRENTE. TEMPESTIVIDADE DO RECURSO. 1. É assente, em nossa jurisprudência, que a
apresentação das razões recursais fora do prazo constitui mera irregularidade que não obsta o
conhecimento do recurso. Preliminar rejeitada. 2. Não obstante a jurisprudência deste Tribunal esteja
assente no entendimento de que a fluência do prazo recursal para o Ministério Público tem início com a
remessa dos autos com vista ou com a entrada destes na instituição, e não com oposição de ciência pelo
seu representante, é preciso que se identifique concretamente a data em que o processo - de fato, chegou
no setor de apoio administrativo do órgão. 3. A certidão proferida pela Serventia do Poder Judiciário
registra tão somente o dia da remessa do feito para o Ministério Público, mas não a efetiva data de seu
ingresso no órgão. 4. Assim, deve-se concluir que a fluência do prazo recursal teve sua gênese com a
aposição do "ciente" pelo Promotor Público. Mais a mais, havendo dúvida quanto ao marco inicial dos
prazos recursais, esta deve ser resolvida a favor do recorrente. 5. Recurso Conhecido e Provido.
Da decisão, foram opostos os Embargos de Declaração, tendo a turma julgadora, por unanimidade,
conhecido do recurso e rejeitado as razões recursais. Inconformada, a Defesa interpôs o presente Recurso
Especial e Extraordinário. Era o necessário a relembrar. É nesse contexto que, novamente,
se destaca a redação do tema n° 959 do Superior Tribunal de Justiça: O termo inicial da contagem do
prazo para impugnar decisão judicial é, para o Ministério Público, a data da entrega dos autos na
repartição administrativa do órgão, sendo irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência,
em cartório ou por mandado. O entendimento contido no verbete é, de forma contumaz, adotada
por esta Corte de Justiça e, também, por este relator em seus julgados - o Prazo Recursal para a
Defensoria Pública e o Ministério Público começa a fluir com a entrada dos autos na sede da instituição -
Contudo, não é este o cerne do problema aqui em análise, o que se deve discutir em verdade é a resposta
para o seguinte questionamento: A DATA DE CADASTRO PARA REMESSA DO PROCESSO NO
307
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ANÚNCIO DE JULGAMENTO
A Bela. Tânia Maria da Costa Martins, Secretária da 2ª Turma de Direito Penal, faz saber que foi
designada a data de 04 DE DEZEMBRO DE 2018, com início às 09:00h, para realização da 41ª Sessão
Ordinária, quando serão levados a julgamento os seguintes feitos:
OBS.: A ordem de publicação dos feitos a seguir pautados, não significa, necessariamente, a ordem de
pregão dos processos na sessão ora anunciada.
APELANTE: LUCIANO CESAR MULLER (DEF. PUBLICA: ROMINA ARIANE RODRIGUES AZEVEDO)
308
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
OBS.: Processo sem revisão, observado o artigo 610 do Código de Processo Penal.
APELANTE: DIEGO JOSE DA SILVA (DEF. PUBLICA: ROMINA ARIANE RODRIGUES AZEVEDO)
APELANTE: ANTONIO MARIA COSTA PAIXÃO JUNIOR (DEF. PUBLICA: PAULA BARROS PEREIRA
FARIAS DE OLIVEIRA)
APELANTES: RONDINELLY MOTA (DEF. PUBLICO: MARCOS ANTONIO DOS SANTOS VIEIRA) e
VICTOR PAULO SILVA DE MELO (ADVOGADO: SERGIO MIGUEL DA SILVA PINHEIRO)
APELANTES: VAGNER TIAGO DA SILVA LOURENÇO e ALIPIO DA SILVA BRITO (DEF. PUBLICA:
JAQUELINE BASTOS LOUREIRO)
APELANTE: MARCIO IGOR BRITO BOTELHO (ADVOGADA: GISELIA DOMINGAS RAMALHO GOMES)
Obs. Feito reanunciado, eis que retirado de pauta em 12/06/2018 / 20ª sessão, em razão da ausência
justificada da Exma. Relatora.
APELANTE: JUCINEI ANTONIO CELLA (DEF. PUBLICO: MARCOS ANTONIO DOS SANTOS VIEIRA)
APELANTES: ANTONIO CARLOS SENA GOMES JUNIOR (ADVOGADO: JOSE RAIMUNDO BORGES
DA SILVA) e LEONARDO RAFAEL FERNANDES DO AMARAL (DEF. PUBLICO: DIOGO COSTA
ARANTES)
APELADO: RODRIGO DOS SANTOS PINHEIRO (DEF. PUBLICO: ALEX MOTA NORONHA)
APELANTES: WESNER MARLEN FERREIRA DE SOUSA (ADVOGADOS: ANA MARIA DIAS DA SILVA
LEAL, LUANA MIRANDA HAGE, FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA, LUCAS SÁ SOUZA e AMERICO
LINS DA SILVA LEAL) e LUIZ AUGUSTO MONTEIRO DA COSTA (DEF. PUBLICO: DIOGO COSTA
ARANTES)
APELANTE: NILTON SANTOS CARDOSO * (DEF. PUBLICO: MARCOS ANTONIO DOS SANTOS
VIEIRA)
OBS.: Processo sem revisão, observado o artigo 610 do Código de Processo Penal.
(*) Nome(s) do(s) réu(s) escrito(s) por extenso, conforme determinação da Egrégia Turma, consoante
decisão do Superior Tribunal de Justiça.
presente feito, haja vista a decisão prolatada no habeas corpus nº 0009187-12.2016.8.14.0000, de sua
relatoria, referente a mesma ação penal objeto deste recurso, devendo então a Secretaria providenciar a
redistribuição destes autos a Magistrada preventa, nos termos do art. 116 do Regimento Interno deste e.
Tribunal de Justiça. Belém/PA, 29 de novembro de 2018. Desembargador RAIMUNDO HOLANDA REIS
Relator
DIOEMERSON DOS PASSOS SILVA APELANTE: DILCELIA DOS PASSOS SILVA APELANTE:
ROSEMIRO CARDOSO MARQUES APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA RELATOR: DESEMBARGADOR
MAIRTON MARQUES CARNEIRO EXPEDIENTE: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de petição protocolizada no dia 27/11/2018, sob o nº 2018.04812639-
10, pelos apelantes, requerendo juntada de substabelecimento, bem como, prazo para vistas fora da
Secretaria pelo prazo legal, pelo que, decido e determino: I - Em atenção ao princípio do contraditório
e da ampla defesa, DEFIRO como requerem. Dê-se vista dos autos ao patrono substabelecido pelo prazo
de 05 (cinco) dias; II - Após, retornem-se os autos conclusos. À Secretaria para que proceda a
juntada da referida petição e as demais formalidades de estilo. Cumpra-se. Belém/PA, 28 de
novembro de 2018. Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO Relator
TURMAS RECURSAIS
Fica designada a realização da 45ª Sessão Ordinária da Turma Recursal Permanente dos Juizados
Especiais para o dia 05 de dezembro de 2018 (4ª feira), às 09:00 horas, no Plenário da Casa Amarela
na Avenida Conselheiro Furtado, nº 2949, na qual serão julgados os seguintes feitos:
Representante(s):
Representante(s):
Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
Representante(s):
Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
Representante(s):
Turma Julgadora:
DECISÃO:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Representante(s):
Representante(s):
Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
Representante(s):
Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
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Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
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Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
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Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
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Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
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Turma Julgadora:
DECISÃO:
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Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
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DECISÃO:
Representante(s):
Representante(s):
Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
Representante(s):
Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
Representante(s):
Turma Julgadora:
DECISÃO:
Representante(s):
Representante(s):
Turma Julgadora:
DECISÃO:
Processo: 0801850-03.2016.8.14.0302
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Rescisão do contrato e devolução do dinheiro (7768)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 55
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: CARLOS ARTUR MAIA DA SILVA
ADVOGADO: VALERIA CRISTINA DOS REMEDIOS PIRES (OAB: 22691-PA)
RECORRIDO: COSTA ATLANTICA INCORPORADORA LTDA
ADVOGADO: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR
Processo: 0800026-15.2016.8.14.0009
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Pagamento (7703)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 56
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ALBA HELENA PEREIRA DE SOUSA
ADVOGADO: MAURICIO MIRANDA FERREIRA (OAB: 1221200A-PA)
RECORRIDO: CFC - AUTO ESCOLA NEW CAR
Processo: 0800769-34.2016.8.14.0006
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Abatimento proporcional do preço (7769)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 57
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: GILSON KRIEGER FILHO
ADVOGADO: ELKE DA PENHA GONCALVES DA SILVA (OAB: 017833-PA)
RECORRIDO: TIM CELULAR S.A.
ADVOGADO: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO
ADVOGADO: CASSIO CHAVES CUNHA (OAB: 1226800A-PA)
Processo: 0800670-70.2015.8.14.0953
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Perdas e Danos (7698)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 58
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: ANANIAS FIGUEIRA BRAGA
ADVOGADO: LEONARDO RODRIGUES DE VASCONCELOS (OAB: 2190100A-PA)
RECORRIDO: VIP - GESTAO E LOGISTICA LTDA
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 19 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0800806-86.2017.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 03
Sustentação Oral: Não
Ordem: 59
Relator(a): Juiz(a). TANIA BATISTELLO
RECORRENTE: SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA
ADVOGADO: ANA CAROLINA REMIGIO DE OLIVEIRA (OAB: 8684400A-MG)
RECORRENTE: VIVO
338
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Ordem: 68
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: JULIO FELIX BATISTA
ADVOGADO: HUGO BERNARDES ALVES BARBOSA (OAB: 1572300A-MT)
RECORRIDO: BANCO BMG
ADVOGADO: CARLOS EDUARDO PEREIRA TEIXEIRA (OAB: 1009450A-RJ)
Processo: 0800911-26.2016.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Responsabilidade do Fornecedor (6220)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 69
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: ANTONIO CARLOS DA SILVA
ADVOGADO: JOAQUIM DIAS DE CARVALHO (OAB: 3944000A-PA)
RECORRIDO: ITAU SEGUROS S/A
ADVOGADO: ANA RITA DOS REIS PETRAROLI (OAB: 1302910A-SP)
ADVOGADO: VICTOR JOSE PETRAROLI NETO
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 23 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Processo: 0800445-41.2018.8.14.0049
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Indenização por Dano Moral (10433)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 70
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: IZABEL MARTINS GOMES
ADVOGADO: ALFREDO DA SILVA LISBOA NETO (OAB: 1639200A-PA)
RECORRIDO: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR (OAB: 2060100A-PA)
Processo: 0801457-36.2016.8.14.0801
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes (6226)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 71
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: MARIA ANTONIA PEREIRA
ADVOGADO: REBECA DO SOCORRO PAMPOLHA DE AZEVEDO (OAB: 2126500A-PA)
RECORRIDO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
ADVOGADO: CELSO DAVID ANTUNES (OAB: 3302700S-RJ)
ADVOGADO: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO (OAB: 1678000A-BA)
Processo: 0801208-36.2018.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 72
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: BANCO CETELEM S.A.
ADVOGADO: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA (OAB: 6835000A-MS)
RECORRIDO: MARIA LAURENITA GAMA SILVA
ADVOGADO: MATEUS SILVA DOS SANTOS (OAB: 2076100A-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 24 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
341
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Processo: 0801207-51.2018.8.14.0051
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 73
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: BANCO BMG
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
RECORRIDO: MARIA LAURENITA GAMA SILVA
ADVOGADO: MATEUS SILVA DOS SANTOS (OAB: 2076100A-PA)
Processo: 0800926-43.2018.8.14.0133
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Rescisão do contrato e devolução do dinheiro (7768)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 74
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: MARIA ELIAS DE SOUSA E SILVA
ADVOGADO: ARTHUR DIAS DE ARRUDA (OAB: 1274300A-PA)
RECORRIDO: BANCO BMG
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
RECORRIDO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
ADVOGADO: LARISSA SENTO SE ROSSI (OAB: 1633000A-BA)
Processo: 0808339-25.2017.8.14.0301
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: DIREITO DO CONSUMIDOR (1156)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 75
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: PEDRO ROSARIO CRISPINO
ADVOGADO: HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO
RECORRIDO: BANCO BRADESCO CARTOES S.A.
ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR (OAB: 2060100A-PA)
RECORRIDO: BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO: RAFAEL SGANZERLA DURAND (OAB: 1663700A-PA)
Gerado por GERSON FIGUEIREDO MARTINS JUNIOR, em 29/11/2018 às 02:12 25 / 32
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Relação de Julgamento
Órgão Julgador Colegiado: Turma Recursal
Sessão de 05/12/2018
Processo: 0801254-65.2016.8.14.0028
Classe Judicial: RECURSO INOMINADO (460)
Assunto Principal: Comissão (9586)
Órgão Julgador: Gabinete TR 02
Sustentação Oral: Não
Ordem: 76
Relator(a): Juiz(a). ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO
RECORRENTE: RIVALDETE ALVES DOS ANJOS
ADVOGADO: DANIELLA SCHMIDT SILVEIRA (OAB: 13210-B-PA)
ADVOGADO: GABRIELLA SCHMIDT SILVEIRA (OAB: 23334-PA)
ADVOGADO: KARLA CARDOSO DE ALENCAR
RECORRIDO: BANCO BMG
ADVOGADO: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB: 2325500A-PE)
ADVOGADO: NILVANA MONTEIRO SAMPAIO
RECORRIDO: BANCO DO BRASIL
ADVOGADO: JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
342
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
1. O RECORRIDO(A), JOSÉ DA SILVA GUEDES (Adv. DUFRAY ANTONIO LINHARES DOS SANTOS,
OAB-PA 20.609 E RITA DE CASSIA SANTOS DE AGUIAR) a apresentar, no prazo legal, contrarrazões ao
RECURSO EXTRAORDINÁRIO interposto por BANCO BONSUCESSO, nos autos do Recurso Inominado
n° 0042196-20.2015.814.0090.
346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ônus da prova, a seufavor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou
quando for elehipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;Art. 14. O fornecedor de
serviços responde, independentemente da existência de culpa, pelareparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos.§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o
consumidor dele pode esperar,levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as
quais:Como a Reclamada não demonstrou a ocorrência das excludentes previstas nosincisos do § 3º do
art. 14 do CDC, resta configurada sua responsabilidade e o consequentedever de indenizar os danos
suportados pela Autora.?Claramente não há omissão na sentença, pelo contrário, enfrentou diretamente
as questões suscitadas. O que se evidencia é a pretensão, ante ao mero inconformismo da Embargante,
de rejulgamento da causa e reapreciação das provas dos autos, no que se mostra imprópria à via eleita,
consoante o disposto no art. 83 da Lei nº 9.099/1995.Por fim, cabe ressaltar que a obscuridade,
contradição ou omissão não se confundem com a interpretação dada pelo julgador a determinado
dispositivo legal ou fato constante nos autos, em detrimento de entendimento diverso que possa ter a
parte.Sendo assim, ante a inexistência dos requisitos legais estabelecidos pelo art. 48 da Lei nº
9.099/1995, rejeito os presentes embargos declaratórios.Posto isto, CONHEÇO E REJEITO os Embargos
de Declaração opostos pela Ré, por não constatar vícios na decisão vergastada. Sem condenação em
custas e honorários advocatícios conforme o disposto no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.Intimem-se as partes
sobre o teor da presente decisão.Registre-se e cumpra-se.P.R.I.C.Belém, 08 de Novembro de 2018. MAX
NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
consoante o disposto no art. 83 da Lei nº 9.099/1995.Por fim, cabe ressaltar que a obscuridade,
contradição ou omissão não se confundem com a interpretação dada pelo julgador a determinado
dispositivo legal ou fato constante nos autos, em detrimento de entendimento diverso que possa ter a
parte.Sendo assim, ante a inexistência dos requisitos legais estabelecidos pelo art. 48 da Lei nº
9.099/1995, rejeito os presentes embargos declaratórios.Posto isto, CONHEÇO E REJEITO os Embargos
de Declaração opostos pela Ré, por não constatar vícios na decisão vergastada. Sem condenação em
custas e honorários advocatícios conforme o disposto no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.Intimem-se as partes
sobre o teor da presente decisão.Registre-se e cumpra-se.P.R.I.C.Belém, 08 de Novembro de 2018. MAX
NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
Direito.Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente
representadas por seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato
juntados aos autos; o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação
judicial é medida que se impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.Posto
isto,HOMOLOGO O ACORDOcelebrado pelas partes, com fulcro no artigo 22, parágrafo único, da Lei n.
9.099/95, para que surta seus regulares efeitos de título executivo judicial.Em consequência, julgo extinto
o processo com resolução do mérito, na forma do previsto na alínea ?b?, do inciso III do artigo 487 do
CPC.P.R.I.C.Belém, 12 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
referente as peças e serviços, sendo este condizente com os danos sofridos pelo veículo e os valores
praticados no mercado, somado ao valor apontado no recibo referente a compra de peças (R$ 150,00),
constata-se que é devida indenização por danos materiais no total de R$ 1.150,00 (um mil e cento e
cinquenta reais).Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois a
Reclamante procurou a Reclamada para solucionar amigavelmente a questão, porém, não obteve
resposta plausível por parte da mesma, o que revela o descaso da Reclamada para com a situação,
revelando o abalo ao patrimônio moral da Autora, abalo este que ultrapassou a normalidade, fazendo jus a
respectiva indenização.Configurada a responsabilidade relativa aos danos morais, o debate se volta para a
quantificação da indenização, que deve ser arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade
e proporcionalidade, visando o alcance do caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de
medida, bem como levando em consideração a capacidade econômica do ofensor e a extensão do dano
experimentado pelo ofendido. Assim, a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais) cumpre plenamente tais
requisitos.Posto isto,JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTEo pedido inicial, para condenar a
Reclamada(Transportadora e Logística B E F Ltda- Me)ao pagamento deR$ 1.150,00(um mil e cento e
cinquenta reais) à título de indenização por danos materiais, com correção monetária pelo INPC, acrescida
de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 06/03/2018), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao pagamento deR$
2.000,00(dois mil reais) à título de indenização por danos morais, acrescida de correção monetária pelo
INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487
do CPC.Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao cálculo e intime-se a Reclamada(Transportadora
e Logística B E F Ltda- Me)para pagamento, no prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na conta
única do Poder Judiciário - Banpará, ficando desde já autorizada a abertura de subconta com expedição
de guia, sob pena de multa de 10%, conforme art. 523 e § 1º do CPC.Sem custas ou honorários nesta
instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).P.R.I.C.Belém, 13 de Novembro de 2018. MAX NEY DO
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requerendo indenização por danos materiais no valor de R$ 800,00.É o breve relatório, como possibilita o
art. 38 da Lei nº 9.099/1995.Com relação a possível inépcia da petição inicial, verifica-se que a peça
inaugural do processo cumpre plenamente todos os requisitos previstos no art. 14 da Lei nº 9.099/95,
acarretando na rejeição da preliminar.Rejeitada a preliminar, adentro no mérito da causa:O art. 20 da Lei
9.099/1995, dispõe:Art. 20. Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de
instrução e julgamento,reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário
resultar da convicção do juiz. No casosub examine, a Reclamada não esteve presente em uma das
audiências de conciliação, instrução e julgamento designadas nos autos. Como a Lei dos Juizados
Especiais (Lei nº 9.099/1995) adotou o critério da presença em audiência para a configuração do estado
de revelia e o comparecimento pessoal das partes ao referido ato processual é imperativo e obrigatório,
DECRETO A REVELIA da Reclamada, conforme preceituado pelos artigos 20 e 23 da Lei nº. 9.099/95 c/c,
considerando-se válida a citação postal entregue no endereço do mesmo conforme o Enunciados 20 do
FONAJE:ENUNCIADO 5 ? A correspondência ou contra-fé recebida no endereço da parte é eficaz para
efeito de citação, desde que identificado o seu recebedor.ENUNCIADO 20 ? O comparecimento pessoal
da parte às audiências é obrigatório. A pessoa jurídica poderá ser representada por preposto. Diante da
revelia e se tratando de matéria de cunho patrimonial, operam-se os seus efeitos consistentes na
presunçãorelativade veracidade dos fatos contidos na exordial, havendo possibilidade de julgamento
antecipado da lide, nos termos do artigo 353 e 344, do Código de Processo Civil e do artigo 20 da Lei nº
9.099/95.Analisando as fotografias anexadas aos autos e o relato da testemunha ouvida em audiência,
verifica-se que o preposto da Reclamada conduzia o veículo da mesma pela faixa esquerda da via e
convergiu a direita para acessar a Rod. BR-316, quando colidiu com o setor frontal do veículo da
Reclamante.As regras gerais de circulação e conduta no trânsito revelam que o preposto da Reclamada
deveria se posicionar na faixa direita da via, uma vez que iria convergir também a direita, caso contrário se
sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais veículos posicionados na via, como ocorreu no
presente caso.Constatada a colisão, infere-se que o preposto da Reclamada não teve a cautela
necessária, posto que interceptou a trajetória prioritária do veículo da Reclamante, contrariando normas de
circulação no trânsito, especialmente o estabelecido nos arts. 28, 29, II e 34 do Código de Trânsito
Brasileiro: Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com
atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.Art. 29. O trânsito de veículos nas vias
terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:II- O condutor deverá guardar distância de
segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as
condições climáticas;Art. 34.O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que
pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com
ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-
se pela culpain eligendoda Reclamada, na condição de proprietária do veículo causador do sinistro e de
empregadora do condutor culpado pela colisão, configurando a sua responsabilidade e o consequente
dever de indenizar os danos suportados pela Autora, consoante os artigos 186, 927 e inciso III do 932 do
Código Civil Brasileiro:186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.927. Aquele que, por
ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.Art. 932. São também responsáveis pela reparação
civil:III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho
que lhes competir, ou em razão dele;A fixação doquantumindenizatório deve se ater as provas dos autos,
onde foi juntado recibo da franquia do seguro do veículo. Tomando por base o valor apontado no referido
recibo, por se tratar de despesa efetivamente suportada pela Reclamante em função da colisão, constata-
se que é devida indenização por danos materiais no valor de R$ 2.667,50 (dois mil, seiscentos e sessenta
e sete reais e cinquenta centavos).Posto isto,JULGO PROCEDENTEo pedido inicial para condenar a
Reclamadaao pagamento de R$ 2.667,50(dois mil, seiscentos e sessenta e sete reais e cinquenta
centavos)a título de indenização por danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de
juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido
em 08/06/2017), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com
resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.Ocorrendo o trânsito em julgado, proceda-se ao
cálculo e intime-se a Reclamada para pagamento, no prazo de 15 (quinze) dias, através de depósito na
conta única do Poder Judiciário - Banpará, ficando desde já autorizada a abertura de subconta com
expedição de guia, sob pena de multa de 10%, conforme art. 523 e § 1º do CPC.Deixo de apreciar o
pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da isenção legal nesta
instância.Sem custas ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).P.R.I.C.Belém, 13 de
Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
reais e vinte centavos).No que tange aos lucros cessantes, verifica-se que a Reclamante era proprietária
de uma banca de revistas, onde afirma que obtinha lucro diário na faixa de R$ 70,00 (setenta reais) e a
mesma ficou danificada em função da colisão causada pelo caminhão da Reclamada, o que de certo
acarretou em prejuízos para a Reclamante.Considerando o valor diário de R$ 70,00 (setenta reais), sendo
este razoável para a atividade desenvolvida pela Reclamante, multiplicado pelo período da ocorrência do
sinistro (01/10/2017) até o ajuizamento da ação (14/12/2017), constata-se que os lucros cessantes
alcançam o patamar de R$ 5.250,00 (cinco mil duzentos e cinquenta reais).Posto isto,JULGO
PROCEDENTE O PEDIDOinicial para condenar a Reclamada ao pagamento deR$ 7.639,20(sete mil,
seiscentos e trinta e nove reais e vinte centavos)à título de indenização por danos materiais, na
modalidade danos emergentes, e ao pagamento deR$ 5.250,00(cinco mil, duzentos e cinquenta reais) à
título de indenização por danos materiais, na modalidade lucros cessantes, amboscom correção monetária
pelo INPC eacrescidos de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir
da data do evento danoso (ocorrido em 01/10/2017), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do
STJ.Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.Sem custas
ou honorários nesta instância (arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95).Transitando em julgado, proceda-se ao
cálculo e intime-se a Reclamada para cumprimento voluntário, através de depósito na Conta única do
Poder Judiciário, com abertura de respectiva subconta, sob pena de multa do art. 523 e § 1º do novo
CPC.P.R.I.C.Belém, 13 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
o provimento jurisdicional padece de omissão, contradição ou obscuridade, bem como para sanar a
ocorrência de erro material.Na sentença ora embargada, não vislumbro a ocorrência de nenhum desses
vícios, pois se manifestou de maneira clara e fundamentada acerca de todas as questões relevantes para
a solução do feito.No caso dos autos, foi reconhecida a culpa exclusiva do preposto da Reclamada para a
ocorrência da colisão, pois o mesmo não observou a distância de segurança entre os veículos e o dever
de guarda para com os veículo de menor porte, na forma imposta pelo Código de Trânsito Brasileiro.O que
se evidencia é a pretensão, ante ao mero inconformismo da Embargante, de reapreciação das provas e
rejulgamento da causa, no que se mostra imprópria à via eleita, consoante o disposto no art. 83 da Lei nº
9.099/1995.Por fim, cabe ressaltar que a obscuridade, contradição ou omissão não se confundem com a
interpretação dada pelo julgador a determinado dispositivo legal ou fato constante nos autos, em
detrimento de entendimento diverso que possa ter a parte.Sendo assim, ante a inexistência dos requisitos
legais estabelecidos pelo art. 48 da Lei nº 9.099/1995, rejeito os presentes embargos declaratórios.Posto
isto, CONHEÇO E REJEITO os Embargos de Declaração opostos pela Reclamada, por não constatar
vícios na decisão vergastada. Sem condenação em custas e honorários advocatícios conforme o disposto
no art. 55 da Lei nº 9.099/1995.Intimem-se as partes sobre o teor da presente decisão.Registre-se e
cumpra-se.P.R.I.C.Belém, 14 de Novembro de 2018. MAX NEY DO ROSÁRIO CABRALJuiz de Direito
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000353420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO DAS GRACAS
MORAES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00000361920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADAIAS SANTOS DOS SANTOS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000410720188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE DO LIVRAMENTO SILVA
LIMA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00000422620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:NAZARE DE FATIMA BRAZ REBELO
Representante(s): OAB 16373 - ANTONIO RUBENS DE FRANCA LINHARES (ADVOGADO) AUTOR DO
FATO:JOAO AUGUSTO BRAZ REBELO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000428920188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:GERALDO TORRES FURTADO NETO VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000454420188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SELMA MARIA DE JESUS
PINHO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00000462920188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANA ERIDAN PANTOJA LIMA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00000616620168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se a autora
do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-a de que deverá arrolar sua(s)
testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhada de advogado,
advertindo-a, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00001502620158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:PROGRESSO INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) OAB 20451 - ARMANDO SOUZA DE MORAES
CARDOSO NETO (ADVOGADO) OAB 112335 - ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO (ADVOGADO)
AUTOR:CRISTINA DO REGO PINHEIRO VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:SIDNEY LUIS SIMAO AUTOR
DO FATO:FERNANDO UTSCH MOREIRA AUTOR DO FATO:GISELLE AROUCK LOURECO TAVARES.
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00001615020188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA DO SOCORRO SANTOS
CLAUDIO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00001676220158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VALBER CORDEIRO DE HOLANDA VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002013220188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALDECI FERREIRA BORGES
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00002013720158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DEYSE
ARAUJO CARDOSO VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:ESTANCIA SALMO CINQUENTA E UM. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002030720158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LEANDRO REIS REZENDE
Representante(s): OAB 16015 - INES RAPHAELA BEZERRA MEDEIROS (ADVOGADO) VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002037020168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:JOSE ALDERI DE DEUS XISTO VITIMA:A.
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002219120168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:MANOEL DOS ANJOS RIBEIRO FILHO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00002220820188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA
JARINA DOS SANTOS COSTA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002239020188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA EDINILSE PEREIRA BORGES VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002628720188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ELISIANE RIBEIRO DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00002637220188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA EUZINELI SANCHES PONTES VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00002654220188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANDRE LUIZ BELEM DO VABO
AMORIM VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00002827820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCISCO SALES DE MEDEIROS FILHO
Representante(s): OAB 18819 - JOSE RODRIGO AIRES DA SILVA PANTOJA (ADVOGADO) VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00005812620168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOEL DE
FARIAS OZORIO VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:ITALO CARLOS DE OLIVEIRA SOUSA. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00006015120158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:PAULO ROBERTO
TAVARES TORRES. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00006078720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AUGUSTO SERGIO ARAUJO DA RESSURREICAO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00006087220178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:CRISTIANO FERREIRA DE SOUZA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00006419620168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:M B SAKAGUCHI Representante(s):
OAB 21550 - MIGUEL FERNANDO VEIGA GUALBERTO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Nesta
data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da
Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º
006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação
Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane
C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00007028820158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ARIANE DE OLIVEIRA MENEZES DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00008068020158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PATRICIA HELENA PORTAL PIMENTEL VITIMA:A.
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00008410620168140701
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria
deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00009646720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HUELITO ONDINO DA SILVA GOMES VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00010411320168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS EDUARDO CARVALHO
DE ALMEIDA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00011014920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALEXANDER SOARES SANTOS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00011018320168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DENIS PINHEIRO DE LIMA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00011023420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR REU:KLEBERSON
ALVES DE LIMA LEITE VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00011838020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDNILSON SILVA SANTOS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00012010420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REGINALDO SILVA
GONCALVES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00012051220158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WALBER NAZARENO RAIOL TAVARES VITIMA:A.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00012219220178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LEANDRO GONCALVES DIAS
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00012236220178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RODRIGO
DOS SANTOS RODRIGUES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00012270220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCOS ROBERTO DA ANUNCIACAO OLIVEIRA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00012735920158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. O. E. AUTOR
DO FATO:JOSE LUIZ AZEVEDO DE SOUZA JUNIOR. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00012836920168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE RICARDO TIMOTEO DE ARAUJO
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001283-69.2016.8.14.0701 Autor do Fato: JOSÉ RICARDO TIMOTEO DE
ARAÚJO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO
Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de
audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95.
Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá
arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado
de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da
Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá
providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00013102320148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VANDERLEI DOS SANTOS POMPEU SERRAO
Representante(s): OAB 19645 - MARIA DO CARMO MELO BRAGA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição proferida na VEPMA - Vara de Execução de
Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00013218120168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
368
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALDECIDE
SENA ALVES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013413820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RAMON JARA DA SILVA CRUZ VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00013812020178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DARCY CLEY MEIRELES
LOUZADA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013820520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LUCILENE PINHEIRO DE SOUZA VITIMA:A. C. O. E.
. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00013838720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JHONATAS SILVA DOS
SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013855720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:GILMAR PEREIRA CAMPOS VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00013872720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AUBERT GEORGES COSTA
SOUSA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013890220148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:ELIEL DOS SANTOS LIMA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição proferida na VEPMA - Vara de Execução de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00013899420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO
PAULO RATIS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00013907920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SILVIO RICARDO DA SILVA MARQUES VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00014025920188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANDREW DA SILVA PINTO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00014029320178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:IVANILDO
MARCIO PINHEIRO RIBEIRO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00014037820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JORGENALDO MATIAS GOMES VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00014054820178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DIEGO DA FONSECA SANTANA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00014554520158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VALDECI DA SILVA RODRIGUES VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição proferida na VEPMA - Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O referido é verdade e dou fé.
Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00014626620178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MULER
GOMES TEIXEIRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
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Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00014851220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:YRIA KAREM CARVALHO AVIZ VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00015223920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:BENEDITO DE SOUZA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00015252820168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANAILDES DA SILVA RIBEIRO VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00015434920168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MADRENILSO DOS SANTOS
MAGALHAES AUTOR DO FATO:PATRICK BRITO COSTA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta
data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da
Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º
006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação
Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane
C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00015613620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Inquérito
Policial em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALEXANDRE SOARES DE LIMA VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00015812720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS OTAVIO GURJAO
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00016229120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARTINS GUERREIRO SERVICOS DE BAR E
EVENTOS LTDA ME VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00016254620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017216120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CLAUDIO NAZARENO SAMPAIO REIS VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00017224620178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO SERGIO MONTEIRO
RODRIGUES JUNIOR VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017415220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 DENUNCIADO:JONAS BARBOSA DA SILVA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00017423720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JORGE LUIS DOS SANTOS
PEREIRA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017440720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SADIA MARIA DE SOUZA LOBATO VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00017467420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EVALDO PASSOS DE SOUSA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017475920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOAO WAGNER DOS SANTOS MOREIRA VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00017610920188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EVANDRO
RAMOS COIMBRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017626220168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO MAGNO SILVA DA SILVA VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00017631320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALAN DA COSTA MACEDO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00017658020178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MOISES
SOUZA DA SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00017719220148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 DENUNCIADO:HALY AUGUSTO SANTOS
RAIA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001771-92.2014.8.14.0701 AÇÃO PENAL AMBIENTAL Denunciado:
HALY AUGUSTO SANTOS RAIA Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei 9.605/98. SENTENÇA
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir: O Ministério Público
formalizou denúncia (fls. 02/05) contra HALY AUGUSTO SANTOS RAIA, qualificado nos autos, pela
prática do crime previsto no art. 54, § 1º da Lei 9.605/98. Inicialmente, verifica-se que foram cumpridas as
formalidades legais na tramitação deste processo, devendo ser registrado que a fl. 02 o Ministério Público
destacou a impossibilidade de oferecimento de transação penal ao autor do fato em face do mesmo não
preencher os requisitos legais previstos no art. 76 § 2º da Lei 9.099/95. Citação realizada à fl. 20. Na
audiência de instrução realizada à fl. 21, foi efetuado o recebimento da denúncia e a suspensão
condicional do processo que, diante do descumprimento de suas condições, foi, posteriormente, revogado
o benefício (fl. 63). Às fls. 90/94, foi decretada a revelia do autor do fato e, em seguida, ratificado o
recebimento da denúncia. Sobre a testemunha arrolada pelo Ministério Público consta a decisão de fls.
90/94. A defesa não arrolou testemunhas. Constam os memoriais finais do Ministério Público e da Defesa.
Quanto a eventual sustentação de prescrição a mesma não se configura no caso em questão, tendo em
vista que o crime imputado ao acusado possui pena máxima em abstrato de 01 (um) ano e, conforme
disposto no art. 109, inciso V do CPB, seu prazo prescricional é de 04 (quatro) anos. Desta forma, tendo o
crime imputado ocorrido em 29/03/2014, mas tendo havido o recebimento da denúncia em 05/02/2015 (fl.
21), sendo, em seguida efetuada a suspensão condicional do processo, interrompendo o prazo
prescricional, somente revogada em 22/05/2018 (fl. 63), não há que se falar em configuração da
prescrição da pretensão punitiva, não sendo o caso de redução desse prazo. Dos elementos carreados
aos autos se constata a existência de prova da autoria e da materialidade do crime imputado ao
denunciado, senão vejamos: Estabelece o art. 54, § 1º da Lei 9.605/98: Art. 54. Causar poluição de
qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. [...] § 1º. Se o crime é culposo.
Detenção de seis meses a um ano e multa A conduta criminosa descrita nessa norma tem como objeto
jurídico a proteção do meio ambiente e da saúde humana, não sendo exigido para a sua configuração
qualquer qualidade especial do agente (sujeito ativo), sendo o sujeito passivo a coletividade, não se
exigindo, entretanto, a comprovação de dano efetivo, mas apenas a demonstração do dano potencial
(perigo de dano). Nesse sentido: Para a caracterização do delito previsto no art. 54 da Lei 9.605/98, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
poluição gerada deve ter o condão de, ao menos, poder causar danos à saúde humana. (STJ, HC
54.536/MS, 5ª T., rel. Min. Félix Ficher, j. 6.6.2006, DJ de 01.08.2006) O crime do art. 54 da Lei 9.605/98
não exige a demonstração de dano efetivo à saúde humana, necessário, porém, que os níveis de poluição
sejam capazes de causar dano potencial ao bem jurídico. (TJMG, ApCrim 1.0056.07.148440-8/001, 2ª
CCrim, rel. Des. Herculano Rodrigues, j. 17.01.2008) Com efeito, diretrizes para a constatação do crime
em análise em sua modalidade culposa são estabelecidas pela Resolução 001/90 CONAMA, de 08/03/90
e a N.B.R. 10.151 (ABNT), que considera "prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego público, sons
que atinjam no ambiente exterior do recinto em que tem origem, mais de 55 decibéis durante o dia e 50
decibéis durante a noite". Destarte, a Resolução n. 001/90, do CONAMA - Conselho Nacional do Meio
Ambiente traz o substrato necessário à perfeita interpretação da norma inscrita no referido artigo 54, § 1º
da Lei Ambiental, ao dispor: O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, no uso das atribuições
que lhe confere o art. 10, da Lei 7.804, de 18 de julho de 1989 e Considerando que os problemas dos
níveis excessivos de ruído estão incluídos entre os sujeitos ao Controle da Poluição de Meio Ambiente;
Considerando que a deterioração da qualidade de vida, causada pela poluição, está sendo continuamente
agravada nos grandes centros urbanos; Considerando que os critérios e padrões deverão ser abrangentes
e de forma a permitir fácil aplicação em todo o território nacional, resolve: I - A emissão de ruídos, em
decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais e recreativas, inclusive as de
propaganda política, obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e
diretrizes estabelecidos nesta Resolução. II - São prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins
do item anterior aos ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela norma NBR 10.151 -
Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT. Vale ressaltar, que a Lei Municipal nº 7.990/00 não pode ser aplicada para
definição do delito de poluição sonora previsto no artigo 54, § 1º da Lei 9.605/98, pois o Município, ao
ampliar os índices de decibéis previstos na Resolução 001/90 CONAMA, de 08/03/90 e na N.B.R 10.151
(ABNT), extrapolou sua competência legislativa, já que, em matéria ambiental, a competência para legislar
do município é suplementar às legislações Federal e Estadual, devendo sempre observar as normas
gerais editadas pela União e pelo Estado. Assim, o Município somente tem competência para legislar
sobre matéria ambiental quando se trata de interesse local e dentro dos parâmetros legais estabelecidos
pela Constituição Federal. Evidente que, a poluição sonora, tratando-se de matéria penal, é de
competência legislativa exclusiva da União, cabendo ao Município apenas exercer o poder de polícia de
fiscalização e regulação das atividades potencialmente poluidoras e, quando for o caso, da aplicação de
multas administrativas. Por oportuno, o seguinte julgado: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE
VIZINHANÇA. POLUIÇÃO SONORA. LEI MUNICIPAL. LIMITES. RESOLUÇÃO DO CONAMA. PROVA.
REDUÇÃO DE RUÍDO. AR-CONDICIONADO. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. MULTA DIÁRIA
ASTREINTES. TÍTULO JUDICIAL. LUCROS CESSANTES INDEVIDOS. 1. A norma municipal fixa limites
máximos que, na realidade, são superiores aos limites máximos fixados na resolução pelo órgão ambiental
federal competente (Resolução nº 01/90 do Conama e NBR 10.152), devendo a última se sobrepor à
norma local. 2. [...] Unânime. (Apelação Cível Nº 70016488884, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Mario Rocha Lopes Filho, Julgado em 16/11/2006) Ademais, o artigo 8º da Lei
Municipal 7.990/00, que determina índices sonoros superiores aos determinados pela legislação federal,
está sendo objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade face à Constituição do Estado do Pará
(Processo nº 0001539-30.2010.8.14.0000), ajuizada pelo Ministério Público, e em trâmite perante o
Egrégio Tribunal de Justiça do Pará. A defesa, às fls. 82/83, sustentou a atipicidade da conduta, sob a
alegação de que a poluição sonora não se presta à conformação típica do art. 54 § 1º da Lei 9.605/98, por
não alcançar, em seu entender o bem jurídico nela tutelado, sobretudo em face do veto ao art. 59 da Lei
9.605/98, que tratava de tal crime, e, assim, somente poderia restar a desclassificação para a conduta
tipificada no art. 42, III da Lei das Contravenções Penais. Quanto a referida alegação, deve ser observado
que, não obstante o veto presidencial ao artigo 59 da Lei 9.605/1998, é possível a aplicação dos artigos 54
para as situações mais graves que afetem o equilíbrio ambiental, a saúde humana em decorrência da
poluição sonora, ficando a contravenção penal de perturbação do trabalho ou do sossego alheios (artigo
42 do Decreto Lei nº 3.688/1941), para os casos mais simples, privilegiando o princípio da
proporcionalidade, sendo que este posicionamento está baseado na interpretação sistemática, visto que a
Lei que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) considera poluição ou degradação
da qualidade ambiental qualquer conduta que "prejudique a saúde, a segurança e o bem estar da
população" ou "que criem condições adversas às atividades sociais e econômicas". Nesse sentido o
Superior Tribunal de Justiça, em julgamento do Habeas Corpus nº 159.329 - MA (2010/0005251-4) que,
por unanimidade, firmou posicionamento de que a poluição sonora não foi excluída expressamente da
definição da conduta típica do art. 54 da Lei 9.605/1998: EMENTA: HABEAS CORPUS . ART. 54, 2º,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
INCISO IV, DA LEI N. 9.605/98. POLUIÇAO SONORA. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA NAO-
EVIDENCIADA DE PLANO. ANÁLISE SOBRE A MATERIALIDADE DO DELITO QUE NAO PODE SER
FEITA NA VIA ELEITA. CONDUTA TÍPICA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADA PELA DENÚNCIA.
ORDEM DENEGADA. 1. [...] 2. O Impetrante alega falta de justa causa para a ação penal porque a
poluição sonora não foi abrangida pela Lei n.º 9.605/98, que trata dos crimes contra o meio ambiente.
Entretanto, os fatos imputados ao Paciente, em tese, encontram adequação típica, tendo em vista que o
réu é acusado causar poluição em níveis tais que poderiam resultar em danos à saúde humana, nos
exatos termos do dispositivo legal apontado na denúncia. 3. Uma vez que a poluição sonora não é
expressamente excluída do tipo legal, acolher a tese de atipicidade da conduta, nesses moldes, ultrapassa
os próprios limites do habeas corpus , pois depende, inexoravelmente, de amplo procedimento probatório
e reflexivo, mormente porque a denúncia, fundamentada em laudo pericial, deixa claro que a emissão de
sons e ruídos acima do nível permitido trouxe risco de lesões auditivas à várias pessoas. 4. Ordem
denegada. Seguindo o mesmo posicionamento: STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS
RHC 30641 MA 2011/0111325-3 (STJ) Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ART. 54
DA LEI Nº 9.605 /98. POLUIÇÃO SONORA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. FATO ATÍPICO.
INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE JUSTA CAUSA. CONTEXTO PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. 1. A aptidão de dano ambiental com riscos à saúde humana pela emissão de ruído de
alta intensidade encontra-se formalmente bem descrita, permitindo aos acusados o exercício da defesa,
não se tendo daí inépcia na inicial acusatória. 2. [...]3. Negado provimento ao recurso ordinário em habeas
corpus. No mesmo sentido o entendimento do STF sobre a tipicidade da conduta em questão: STF -
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS RHC 117465 DF (STF) Data de publicação: 17/02/2014
Ementa: Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL.
CRIME AMBIENTAL. POLUIÇÃO SONORA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL. ALEGAÇÃO DE
NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUBSISTÊNCIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I
Nulidade da sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial visando à comprovação
da prática de crime ambiental (poluição sonora). II Alegação insubsistente, pois, conforme assentou o
acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova testemunhal. III [...] (HC
108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV Recurso ordinário não provido. O TJ/PA também possui o
mesmo entendimento, bem como o TJ/SP: TJ-PA - Recurso em Sentido Estrito: RSE
00006402020098140701 BELÉM Processo RSE 00006402020098140701 BELÉM Orgão Julgador 1ª
CÂMARA CRIMINAL ISOLADA Publicação 12/09/2014 Julgamento 9 de Setembro de 2014 Relator VERA
ARAUJO DE SOUZA Ementa RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DE POLUIÇÃO SONORA NA
MODALIDADE CULPOSA (ARTIGO 54, § 1º, DA LEI Nº 9.605/1998). REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.
AUSÊNCIA DE CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL (ARTIGO 395, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL). SUPOSTA ATIPICIDADE DOS FATOS DESCRITOS NA DENÚNCIA. FUNDAMENTAÇÃO
JUDICIAL NO SENTIDO DE QUE O ARTIGO 54 DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS NÃO ABARCARIA A
CONDUTA DE OCASIONAR POLUIÇÃO SONORA. TESE REJEITADA. ARTIGO 54 DA LEI Nº
9.605/1998 NÃO EXCLUI A POLUIÇÃO SONORA DO ROL DE CONDUTAS CAPAZES DE CAUSAR
POLUIÇÃO AMBIENTAL NOCIVA À SAÚDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE
ANIMAIS OU A DESTRUIÇÃO SIGNIFICATIVA DA FLORA. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. EXISTÊNCIA
DE LAUDO DE VISTORIA DE CONSTATAÇÃO ATESTANDO QUE NO INTERIOR DO IMÓVEL DO
RECORRIDO FORA DETECTADA A INTENSIDADE SONORA DE 78,3 DECIBÉIS. PRESSÃO SONORA
SUPERIOR AOS LIMITES DE 55 DECIBÉIS DURANTE O DIA E 50 DECIBÉIS DURANTE A NOITE
PREVISTOS NA RESOLUÇÃO Nº 1º/1990 DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE E NA
NORMA DA ABNT (NBR 10.151). FATO APARENTEMENTE CRIMINOSO TIPIFICADO NO ARTIGO 54
DA LEI Nº 9.605/1998. INTENSIDADE SONORA QUE ATINGIU NÍVEIS CAPAZES DE OCASIONAR
POLUIÇÃO AMBIENTAL NOCIVA À SAÚDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE
ANIMAIS OU A DESTRUIÇÃO SIGNIFICATIVA DA FLORA. [...] É SUFICIENTE QUE OS FATOS
DESCRITOS NA PEÇA EXORDIAL CONSTITUAM CRIME EM TESE E QUE HAJA INDÍCIOS MÍNIMOS
DE AUTORIA E MATERIALIDADE. CASSAÇÃO DA DECISÃO DE REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.
RECEBIMENTO DA EXORDIAL ACUSATÓRIA PELO TRIBUNAL. PROSSEGUIMENTO REGULAR DA
MARCHA PROCESSUAL. DOUTRINA. SÚMULA Nº 709 DA JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STF.
RECURSO CONHECIDO. PROVIMENTO DA PRETENSÃO RECURSAL. UNANIMIDADE. TJ-SP -
Apelação : APL 00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438 Processo APL
00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438 Orgão Julgador 9ª Câmara de Direito Criminal
Publicação 14/11/2015 Julgamento 5 de Novembro de 2015 Relator Sérgio Coelho Ementa Apelação.
Preliminar afastada. Artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais. Recurso defensivo postulando a absolvição
das pessoas físicas e jurídica por falta de provas ou a desclassificação para a contravenção penal prevista
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caracterizada como não portadora de periculosidade social? A resposta a essa questão evidentemente
será, da mesma forma, negativa, uma vez que o índice de emissão sonora acima do recomendado pelo
CONAMA é potencialmente prejudicial à saúde, à segurança e ao sossego público, pois todas as pessoas
expostas ao ruído excessivo emitido pelo equipamento sonoro em questão, enseja sérios prejuízos físicos
e emocionais, como acima já destacado. 3) Pode a conduta em análise ser considerada como de reduzido
grau de reprovabilidade? Entendemos também quanto a essa questão, que a única resposta possível
deverá necessariamente ser negativa, pois se assim fosse não se constataria em toda a comarca de
Belém, um tão grande número de reclamações, protestos e denúncias contra a prática de poluição sonora;
4) E quanto ao resultado, podem ser consideradas inexpressivas as consequências da conduta atribuída
ao acusado? A resposta a essa última questão inevitavelmente também deverá ser negativa,
considerando-se que, sendo a poluição sonora delito classificado como de simples perigo, suficiente será
para sua configuração a perturbação manifestada às autoridades públicas para interromper a continuidade
delitiva, demonstrando a expressividade do incômodo que está sofrendo e a potencialidade da conduta
para produzir o resultado danoso, caracterizado pelos distúrbios à saúde humana, já mencionados. Assim,
conclui-se que não é o caso de aplicação do princípio da insignificância à conduta objeto da denúncia
formalizada pelo Ministério Público. No que se refere a sustentação da defesa, em alegações finais, de
nulidade do laudo de medição realizado por policial da Delegacia do Meio Ambiente - DEMA, sob o
fundamento de violação ao art. 159 do Código de Processo Penal e ao art. 3º da Lei nº 6.282/2000,
necessárias as seguintes considerações: Inicialmente deve ser observado que o policial da DEMA que
subscreve a vistoria de constatação de fl. 08, Sr. JOÃO BOSCO DA COSTA PEREIRA, foi investido no
cargo de Perito Policial, através do Decreto juntado aos autos expedido pelo Governo do Estado do Pará,
conforme esclarecido no Ofício nº 171/2018 - DCMF/DRH/PC da Divisão de Cadastro e Movimentação
Funcional da Polícia Civil do Estado do Pará. Em que pese atualmente não mais existir o cargo de Perito
Policial, não se pode esquecer que os referidos policiais continuam sendo funcionários públicos que
possuem conhecimento técnico suficiente para aferição de poluição sonora com lisura e idoneidade,
inclusive porque realizam vistorias ambientais desde a década de 1980, sendo que ao longo desses anos
tais vistorias têm servido de amparo para inúmeras ações criminais no Estado do Pará. Com efeito, não se
pode esquecer, ainda, que o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves se encontra notoriamente
congestionado, o que, a princípio, dificulta ou até mesmo inviabiliza o pronto atendimento de perícias
necessárias para aferição de poluição sonora noticiadas pela população diretamente para o "Disque-
Silêncio" em funcionamento na DEMA, daí porque as rápidas atuações de tais policiais com conhecimento
técnico, pois antes ocupantes de cargos de peritos policias, têm sido fundamentais para a constatação de
poluição sonora neste Estado. Nesse particular cabe registrar que a poluição sonora constitui crime que
não deixa vestígios, daí a necessidade de haver o exame direto assim que noticiado, sendo este o motivo
principal pelo qual o STJ e o STF têm considerando que a realização de perícia criminal não se mostra
imprescindível como prova desse crime, podendo ser suprida por outros elementos idôneos aptos a
comprovar a materialidade delitiva. Nesse sentido, os seguintes julgados do STF: RECURSO ORDINÁRIO
EM HABEAS CORPUS 117.465 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
RECTE.(S) : AILSON MARTINS DOS SANTOS PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL
FEDERAL RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL
DA REPÚBLICA EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL
PENAL. CRIME AMBIENTAL. POLUIÇÃO SONORA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL. ALEGAÇÃO DE
NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUBSISTÊNCIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I
- Nulidade da sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial visando à
comprovação da prática de crime ambiental (poluição sonora). II - Alegação insubsistente, pois, conforme
assentou o acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova testemunhal. III -
Esse entendimento vai ao encontro de jurisprudência consolidada desta Corte no sentido de que "embora
a produção da prova técnica seja necessária para esclarecer situações de dúvida objetiva acerca da
existência da infração penal, o seu afastamento é sistemático e teleologicamente autorizado pela
legislação processual penal nos casos em há nos autos outros elementos idôneos aptos a comprovar a
materialidade do delito" (HC 108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV - Recurso ordinário não provido.
HABEAS CORPUS 108.463 (307) ORIGEM : HC - 112895 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI PACTE.(S) : MARIA MADALENA DE
CARVALHO IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-
GERAL FEDERAL COATOR (A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Decisão : A Turma, por
unanimidade, conheceu em parte e nessa parte denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. 2ª
Turma , 27.08.2013. EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE USO DE DOMUMENTO
FALSO. CRIME IMPOSSÍVEL. MATÉRIA NÃO APRECIADA NO ACÓRDÃO IMPUGNADO. SUPRESSÃO
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e nem mesmo impugnadas, pela defesa. No que se refere a eventuais alegações da defesa de ausência
do crivo do contraditório na fase inquisitorial, o que comprometeria a validade da referida prova
documental, deve ser observado que seria inviável a realização de perícia posterior para a constatação do
crime de poluição sonora que, como visto, não se trata de crime que deixa vestígios. Ademais, a presença
do acusado no momento da realização da vistoria ou o acesso do mesmo à medição da intensidade
sonora em análise, realizada pelo aparelho decibelímetro, não constituem requisitos para a validade da
vistoria, inclusive tendo em vista que tal procedimento, seguindo, orientação das normas da N.B.R. 10.151
(ABNT), é realizado a uma certa distância da fonte poluidora. Ademais, o alerta prévio ao agente poluidor
poderia tornar inviável a realização da própria vistoria, pois o volume do som poderia ser rapidamente
diminuído ou até mesmo desligado. Quanto à autoria delitiva, na referida vistoria foi constatado que o
aparelho sonoro que originou a poluição ambiental é de responsabilidade do Sr. HALY AUGUSTO
SANTOS RAIA, ora acusado, fato não impugnado. Logo, sendo o responsável pela mencionada
aparelhagem de som produtora da poluição sonora imputada, como constatado na referida vistoria e não
impugnado pela defesa nesse particular, restou evidente que o réu tinha o poder de decisão sobre a
intensidade do ruído emitido pelo equipamento sonoro que ali se encontrava por ocasião da vistoria, sendo
autor da infração penal em questão. Ademais, tratando-se de crime culposo, com a sua conduta não
observou o dever de cuidado objetivo ao manter o aparelho com intensidade sonora capaz de causar dano
potencial à saúde humana. Assim, a título de argumentação, ainda que a utilização direta do som não
tenha sido realizada pelo acusado, tal fato não isentaria sua responsabilidade criminal ambiental em face
da Teoria do Domínio do Fato que, segundo o STF, assim pode ser traduzida: "Ensina, ainda, CÉZAR
ROBERTO BITENCOURT: '5.3. Teoria do domínio do fato [...] Autor, segundo esta teoria, é quem tem o
poder de decisão sobre a realização do fato. É não só o que executa a ação típica como também aquele
que se utiliza de outrem, como instrumento, para a execução da infração penal (autoria mediata). [...] 'A
teoria do domínio do fato tem as seguintes consequências: 1ª) a realização pessoal e plenamente
responsável de todos os elementos do tipo fundamentam sempre a autoria; 2ª) é autor quem executa o
fato utilizando outrem como instrumento (autoria mediata); 3ª) é autor o coautor que realiza uma parte
necessária do plano global ("domínio funcional do fato"), embora não seja um ato típico, desde que integre
a resolução delitiva comum'." (BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Tribunal Pleno, APn 470/MG, Julgado
em 17 de dezembro de 2012, p. 4703, disponível em
«http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?idDocumento=3678648») Acresça-se que
estabelece o art. 3º, inciso IV da Lei nº 6.938/81, o seguinte: Art. 3°. Para os fins previstos nesta Lei,
entende-se por: (...) IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável,
direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. No caso dos autos, como visto,
na sistemática do princípio do ônus da prova, nada foi comprovado contra a legalidade e regularidade do
documento público em questão que pudesse comprometer sua validade como meio de prova do crime
imputado ao acusado. Ademais, a referida vistoria de constatação constitui ato administrativo dotado de
presunção de legalidade e veracidade, somente elidida por prova em contrário, que, no caso, não foi
apresentada. Assim, ainda que não tenha sido efetuada a oitiva do policial responsável pela referida
vistoria, cabe lembrar que tal laudo, como visto, constitui documento público válido, e não tendo sido
apresentada pela defesa impugnação fundamentada em elementos consistentes, precisos e seguros, era
direito do Ministério Público formalizar a desistência quanto ao referido depoimento. Cabe ressaltar que
não houve nenhuma sustentação acerca de nulidade da vistoria durante a fase de instrução do presente
processo, tendo a defesa se limitado a sustentar a atipicidade da conduta em suas alegações preliminares
(fls. 81/84), devendo ser lembrado que em Processo Penal as nulidades devem ser arguidas nos prazos
estabelecidos o artigo 571 do CPP, visando, inclusive, possibilitar manifestação contraria do Ministério
Público. Art. 571. As nulidades deverão ser arguidas: (..) II - as da instrução criminal dos processos de
competência do juiz singular e dos processos especiais, salvo os dos Capítulos V e Vll do Título II do Livro
II, nos prazos a que se refere o art. 500; III - as do processo sumário, no prazo a que se refere o art. 537,
ou, se verificadas depois desse prazo, logo depois de aberta a audiência e apregoadas as partes;
Ademais, deve ser observado que consta na vistoria de fl. 08 que o aparelho decibelímetro marca
INSTRUTHERM DEC 460, possuía, a época dos fatos, certificado de calibração cujo número era 5190A09.
Pelo exposto, e atentando a tudo o mais que dos autos consta, julgo procedente a denúncia, e, em
consequência, condeno o nacional HALY AUGUSTO SANTOS RAIA, qualificado nos autos, pela prática
do crime tipificado no art. 54, § 1° da Lei 9.605/98. A pena prevista para o mencionado crime de poluição
sonora é de detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. APLICAÇÃO DA PENA: Passo a dosar a
pena para o acusado, atendendo inicialmente às diretrizes do art. 59 do Código Penal Brasileiro e art. 6º
da Lei 9.605/98: a) culpabilidade - evidenciada em face do elevado grau de reprovabilidade da conduta do
acusado. b) Antecedente - em que pesem os registros criminais especificados na certidão de fl. 127, com
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relatório analítico de fl. 128 em observância ao princípio da presunção de inocência, entendo que o
acusado não possui antecedente criminal, considerando não existir nos autos registro de condenação
anterior transitada em julgado em desfavor do mesmo. c) personalidade e conduta social - não há nos
autos dados concretos suficientes para aferi-las, e, dessa forma, as tenho como favoráveis ao réu. d)
motivo do crime - não evidenciado. e) circunstâncias do crime - são desfavoráveis ao denunciado, em face
de ter sido constatado que a intensidade sonora oriunda do equipamento de responsabilidade do acusado
ultrapassa, em muito, o limite estabelecido pela legislação vigente, conforme anteriormente destacado. f)
comportamento da vítima - sendo a vítima a coletividade, não houve contribuição da mesma para a prática
do delito em questão. g) consequências do crime - apesar de relevantes, não foram graves. Diante das
diretrizes acima especificadas e considerando, ainda, os requisitos do art. 6º da Lei 9.605/98, fixo-lhe a
pena base em 06 (seis) meses de detenção. Não havendo configuração de atenuantes e diante da
ocorrência de duas agravantes previstas no art. 15, inciso II, alíneas ´f)´ e ´i)´ (infração cometida em área
urbana e em período noturno), do mesmo diploma legal, aumento a referida pena para 08 (oito) meses de
detenção, que torno definitiva em face da inexistência de outras causas de aumento ou de diminuição de
pena aplicáveis, devendo o regime inicial de cumprimento da pena ser o regime aberto (art. 33, § 2º,
alínea "c" do CPB). In casu, reconheço que o réu faz jus a substituição da pena privativa de liberdade pela
restritiva de direitos, presentes os requisitos do art. 44 do CP, por ser a medida socialmente
recomendável, tratando-se de crime culposo e já que o acusado, como visto, não ostenta nos presentes
autos condenação transitada em julgado em outro processo, daí porque deverá cumprir a seguinte pena
alternativa (art. 44, § 2º, in fine, CP): Prestação de Serviço à Comunidade: Estando satisfeitos os
requisitos legais, previstos no art. 44, caput e § 2º do CP e art. 7º da Lei 9.605/98, e tratando-se de pena
superior a 6 (seis) meses, impossibilitando a prestação pecuniária (art. 46, caput, CP) substituo a pena
privativa de liberdade, acima especificada, por uma restritiva de direito que é a prestação de serviço à
comunidade, prevista no art. 46 do CP e no art. 8º, inciso I da referida Lei Ambiental, a ser cumprida em
entidade a ser indicada pelo Juízo da Vara de Penas e Medidas Alternativas da Capital (VEPMA) , num
total de horas correspondentes, cada hora, a um dia de condenação, com observância da regra do art. 46,
§ 3°do CP2, respeitada a detração (art. 42, CP) por analogia in bonam partem e não devendo prejudicar a
jornada normal de trabalho do acusado (art. 46, § 3º, CP). 2) PENA DE MULTA (prevista cumulativamente
para o crime imputado): No que se refere à pena de multa, considerando o disposto no art. 18 da Lei
9.605/98, art. 59 e seguintes do Código Penal com as diretrizes e circunstâncias judiciais acima
analisadas, e observando-se o art. 49 c/c art. 60, ambos do referido Código CP, sobretudo a situação
econômica do condenado, e o atual valor do salário mínimo, fixo a pena base em 30 (trinta) dias-multa.
Não havendo configuração de atenuantes e diante da ocorrência de duas agravantes previstas no art. 15,
inciso II, alíneas ´f)´ e ´i)´, do mesmo diploma legal, aumento a referida pena para 50 (cinquenta) dias-
multa (art. 49, caput, CP), que torno definitiva em face da inexistência de outras causas de aumento ou de
diminuição de pena aplicáveis, fixando o valor do dia multa em 1/30 do salário mínimo vigente ao tempo do
fato (art. 49, § 1º, CP), devidamente corrigido, quando da execução, conforme estabelece o art. 49, § 2º do
CP, devendo ser observado o seguinte: Distinção entre pena de multa e pena de prestação pecuniária: A
prestação pecuniária, que é uma das penas restritivas de direito que substituem a pena privativa de
liberdade, objeto dos arts. 45 e 45 do CP, não se confunde com a pena de multa de que trata este art. 49.
A prestação pecuniária destina-se à vítima, a seus dependentes ou a entidades públicas ou privadas com
fim social, tendo caráter primordialmente indenizatório; já a pena de multa destina-se sempre ao Estado,
possuindo natureza punitiva. A prestação pecuniária, se descumprida injustificadamente, poderá ser
convertida em pena privativa (art. 44, § 4º, do CP); por sua vez, a pena de multa, se não paga, jamais
poderá ser convertida em pena privativa de liberdade, em face da redação do art. 51 do CP.3 Após o
trânsito em julgado desta decisão: a) Façam-se as comunicações devidas; b) Encaminhem-se as peças
necessárias ao Juízo competente para a execução e fiscalização do cumprimento das penas ora impostas.
c) Oficie-se à Justiça Eleitoral em atenção ao art. 15, III, da CF. P.R.I., devendo, inclusive, ser efetuada a
intimação pessoal do condenado acerca desta sentença, considerando o seguinte: "HABEAS CORPUS" -
REU REVEL QUE NÃO FOI INTIMADO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA - NULIDADE DA CERTIDAO
DE TRÂNSITO EM JULGADO - ORDEM CONCEDIDA. É INDISPENSÁVEL A INTIMAÇÃO DO RÉU,
MESMO QUANDO UMA REVELIA TENHA SIDO DECRETADA.4 'HABEAS CORPUS'. DEFENSOR
DATIVO. INTIMAÇÃO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA AO REVEL. I - Defensor Dativo - No
desempenho do 'munus' Público, cumpre ao Defensor Dativo exercitar todos os meios de defesa, inclusive
a apelação da sentença condenatória. Se em vez de apelar, secunda o recurso do Ministério Público,
descumprido está o 'munus'. II - Da sentença condenatória deve o revel ser intimado por edital (CPP,
artigo 392, VI). III - Processo que se anula, para, mantida a sentença, seja o réu regularmente intimado,
nomeando-se novo.5 Considerando a presente sentença condenatória, bem como considerando a
381
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
existência de bem apreendido vinculado ao presente processo, diante do disposto no art. 91, inciso II do
Código Penal e no art. 25, § 5º da Lei nº 9.605/98, DECRETO O PERDIMENTO do bem descrito à fl. 45, e
determino o seguinte: Assim, não sendo viável o aproveitamento lícito do mencionado bem, considerando
que se trata de máscara de som sem o aparelho principal para ser acoplada, o que inviabiliza inclusive
qualquer doação, determino que o referido objeto seja destruído/danificado, descaracterizando-o para
eventual prática de crime, e, em seguida, doados à Associação dos Catadores da Coleta Seletiva de
Belém - ACCSB, remetendo-se, após, os autos ao arquivo, conforme orientado no Manual de Bens
Apreendidos do Conselho Nacional de Justiça (www.cnj.ius.br), fls. 18 e 83. A mencionada providência
deverá ser efetuada pela Secretaria deste Juizado somente após a ciência do Ministério Público e o fim do
prazo para apresentação de eventual recurso. Após, efetuem-se as necessárias anotações, com as
cautelas devidas, devendo a Senhora Diretora de Secretaria expedir certidão sobre o cumprimento desta
decisão, e, ainda, providenciar os registros necessários, inclusive no Sistema LIBRA e no "Livro de Bens
Apreendidos" deste Juizado. Cumpra-se. Após o cumprimento das formalidades legais, arquive-se. Belém
(PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente da Capital 1 Sendo o meio ambiente um bem jurídico reconhecido
como verdadeiro direito humano fundamental (art. 225 da CF/88), em que lhe reconhece a natureza de
patrimônio de toda humanidade, assegurando-se a esta e às futuras gerações sua existência e exploração
racional, impossível acolher a tese que eventual lesão seja insignificante aos olhos do direito penal."
(TJMG, ApCrim 486.599-8, 5ª CCrim, Rel. Des. Antõnio Armando dos Anjos, j. 17.05.2005) Diante dos
bens jurídicos de tamanha importância (como a vida e o próprio bem ambiente), não se pode cogitar no
retromencionado princípio, seja de forma abstrata, ou, menos ainda, de forma concreta. (TJSP, Ap.
815899.3/0-0000-000, 11ª C do 6] GSCrim, rel. Des. Massmi Uyeda, j. em 19.04.2006, RT 851/522) 2 Art.
46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores
a seis meses de privação da liberdade. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) [...] § 2o A prestação
de serviço à comunidade dar-se-á em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros
estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou estatais. (Incluído pela Lei nº 9.714, de
1998) § 3o As tarefas a que se refere o § 1o serão atribuídas conforme as aptidões do condenado,
devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não
prejudicar a jornada normal de trabalho. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 3 DELMANTO, Celso.
Código penal comentado: acompanhado de comentários, jurisprudências, súmulas em matéria penal e
legislação complementar. 8. ed., rev., atual. e ampl. - São Paulo:Saraiva, 2010, pg.260. 4 TRF - 3. HC
24.588 SP. Rel. Juiz Silveira Bueno. Julgamento: 11/05/1993. Publicação: DOE data: 08/09/1993 p. 183. 5
STF. HC 64.590 SC. Rel. Ministro Carlos Madeira. Julgamento: 17/03/1987. 2ª Turma. Publicação: DJ
17/03/1987. PROCESSO: 00017819720188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS RODRIGO VIEIRA LIMA Representante(s):
OAB 20985 - LORENNA RAPHAELA VIEIRA LIMA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00018032920168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:NATALINO BRANQUINHO DE
FREITAS VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00018039220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROSIVAL DE AQUINO MOREIRA VITIMA:A. C. O. E.
. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00018246820178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
382
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:IRAN DE OLIVEIRA DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00018431120168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DANIEL LUIZ DE SOUZA DA SILVA VITIMA:A.
C. . Autos nº.: 0001843-11.2016.8.14.0701 Autor do Fato: DANIEL LUIZ DE SOUZA DA SILVA Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a
responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007
da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente
processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 09/04/2018 à 23/11/2018, conforme registrado
nos autos (fl. 68). 2 - Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a
designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei
nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o
de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer
acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor
Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria
deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00018437420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCO ANTONIO AMADOR LIMA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00018619520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. O. E. AUTOR DO FATO:ROSELY DO
SOCORRO MONTEIRO DA SILVA. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00018628020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:OZIEL MOURAO ALVES VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00018653520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DOCCA SOCCER LTDA ME
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00019242320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MIRAILDA LEAO DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
383
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00019271220168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ELISAN DA
SILVA OLIVEIRA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001927-12.2016.8.14.0701 Autor do Fato: ELISAN DA SILVA
OLIVEIRA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 -
Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do
Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe
ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 11/04/2018 à
23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 57). 2 - Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério
Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos
termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da
referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de
intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta
deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público
e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de
citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de
Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00019415920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JULIANA MONIQUE MORAES
DE OLIVEIRA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00019432920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARLON BRUCE DOS SANTOS LOPES VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00019441420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. O. E. AUTOR
DO FATO:VALNIXON PACHECO SOUZA. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00019459620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:COMETA MOTOCENTER LTDA VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00019710220148140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:OLIMPIO JUNIOR MORAES
FARIAS GEMAQUE VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição
proferida na VEPMA - Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O
referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de
Secretaria. PROCESSO: 00019814120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
384
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RONALDO RIBEIRO PINTO DOS SANTOS VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00019822620178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOHNNY
TAVARES NUNES Representante(s): OAB 17971 - FERNANDO ROGERIO LIMA FARAH (ADVOGADO)
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00019831120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. O. E. AUTOR DO FATO:JHONNY DE ARAUJO
CAVALCANTE. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00019843020168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE
YOQUI CONCEICAO MONTEIRO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00019944520148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDSON RODRIGO SANTANA DE CASTRO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando o SENTENÇA de reconhecimento da prescrição proferida na VEPMA -
Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Belém, conforme anexo. O referido é verdade e
dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00020013220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HAILTON JUNIOR LEAO PEREIRA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00020021720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:TATIANE RESENDE LIMA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00020025120168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LUCILENE RODRIGUES MENDES VITIMA:A.
C. . Autos nº.: 0002002-51.2016.8.14.0701 Autora do Fato: LUCILENE RODRIGUES MENDES Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DECISÃO Estabelecem os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00021425120178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HILDELENA DO CARMO SOUZA
VIEIRA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00021632720178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL SEBASTIAO SILVA FERREIRA VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00021641220178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WAGNER
ALEXANDRE BARATA CARVALHO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00021811420188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DANIEL SERRAO DE AGUIAR VITIMA:A. C. .
Autos nº.: 0002181-14.2018.8.14.0701 Autor do Fato: DANIEL SERRÃO DE AGUIAR Vítima: A
COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório,
nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da
Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça
da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério
Público pelo período de 03/08/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 24). 2 - Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 22/23. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00021826720168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:CARLOS ANTONIO SERRAO RIBEIRO VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002182-67.2016.8.14.0701
Autor do Fato: CARLOS ANTONIO SERRAO RIBEIRO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art.
54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da
Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça
da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério
Público pelo período de 10/05/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 52). 2 - Diante do
oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de
suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor
do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s)
testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado,
advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00022013920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:GILBERTO AFONSO LOPES GOMES VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00022030920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE BALBINO PIZON CHAGAS
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00022412120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROBSON DE OLIVEIRA GONCALVES VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00022611220178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO MIGUEL
PAMPLONA LEAL VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00022637920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCOS ROBERTO COSTA DOS SANTOS
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00022810320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Julgado em 13/03/2008) CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98.
AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL
RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da
insignificância no caso, pois em sede de Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de
modo a evitar que pequenos danos reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse
difuso.[...] (Recurso Crime Nº 71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz
Antônio Alves Capra, Julgado em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1.
ÉDITO CONDENATÓRIO. MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do
direito penal ambiental, o "princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a
ocorrência de ulteriores danos. A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não
exigindo a ocorrência de resultados prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de
mera conduta, dispensando a efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e
são de envergadura tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como
insignificantes. Ademais, ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas
condutas, nada obsta prejuízos cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora.
Inaplicabilidade do princípio da insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação
Crime Nº 70027118736, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton
Baisch, Julgado em 20/04/2011) Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima
expendidos, este juízo houve por bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria
ambiental, considerando os reiterados julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem
como por razões de política criminal e de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser
realizada de forma cautelosa, pois necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância
material da conduta imputada ao agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA
HABEAS CORPUS Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR
PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL.
Crime ambiental. Pescador flagrado com doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria
84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único, II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante.
Periculosidade não considerável do agente. Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da
insignificância. Atipicidade reconhecida. Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido.
Verificada a objetiva insignificância jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o
réu, em recurso ou habeas corpus, ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM
HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR (2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA
RECURSO EM HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO
DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO
CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA. ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1.
Esta Corte Superior de Justiça e o Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de
determinadas condutas praticadas em detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima
ofensividade da conduta do agente, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de
reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No
caso dos autos, o paciente foi denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto
foi abordado pelos fiscais apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática,
conduta que não causou perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal,
imperioso, portanto, o reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente
tecnicamente primário. 3. Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-
84.2011.4.01.4200. No caso dos autos verifica-se que o autor do fato foi encontrado em posse de três
animais silvestres, sem a devida autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo
29, §1º, III, da Lei 9605/98. Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 21/22 pelo Órgão
Ministerial em relação à incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados
animais não estavam em situação de maus tratos, e não constarem as referidas espécies na lista de
espécies da fauna ameaçadas de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões
sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 21/22 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos.
Após as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO:
00023255620168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ELIANE
DIAS DOS SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
391
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00023616420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DIONE DOS SANTOS MONTEIRO VITIMA:A. C. O. E.
. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00023815520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FERNANDO ANTONIO PEREIRA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00024031620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RANOLFO DOS SANTOS MONTEIRO VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024222220178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROSIVALDO RAMOS FARIAS
Representante(s): OAB 22737 - TEREZINHA BEZERRA DE BARROS (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024230720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA ANTONIA LOURINHO
DUTRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00024257420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:NELSON BRITO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024274420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL LUCAS FERREIRA
MACIEL VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00024282920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
392
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00024693020168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DIEGO DA
MOTA MIRANDA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002469-30.2016.8.14.0701 Autor do Fato: DIEGO DA MORA
MIRANDA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO
Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de
audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95.
Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá
arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado
de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da
Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá
providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00025019820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALAN DA CONCEICAO VIRGOLINO VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025218920178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDESO MONTEIRO FERREIRA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00025227420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO
JORGE MONTEIRO LOBO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00025239320168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DEUSDETI FRANCA DA SILVA Representante(s):
OAB 14848 - JORGE ANDRE DIAS AFLALO PEREIRA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedo ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos. O
referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de
Secretaria. PROCESSO: 00025273320168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JAIRO SANDRO MAUES BONFIM VITIMA:A.
C. O. E. . Autos nº.: 0002527-33.2016.8.14.0701 Autor do Fato: JAIRO SANDRO MAUES BONFIM Vítima:
A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar
a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como diante do teor do Provimento nº
01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o
presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de 07/08/2018 à 23/11/2018, conforme
registrado nos autos (fl. 91). 2 - Diante do oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, proceda a
Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 78 e
seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia,
cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s), independentemente de intimação, e que
deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á
nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém
(PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00025426520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WLADISON WAGNER PEREIRA FERNANDES
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00025435020178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL
JOVENAL DE OLIVEIRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00025480920168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCELO DOS SANTOS GUILHERME VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025617120178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AAMCORREA ME VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025634120178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REGINALDO SILVA DE
OLIVEIRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00025642620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:TYLENO RENATO BATISTA DE ALMEIDA VITIMA:A.
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025816220178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADRIELSON GARCIA DE
SOUZA BARRETO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00025836620168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WILLIAM TEIXEIRA DA FONSECA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00025845120168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:DINASALDA
BARATA FURTADO VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº.: 0002584-51.2016.8.14.0701 Autora do Fato:
DINASALDA BARATA FURTADO Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº
9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara,
bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo
período de 20/08/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 55). 2 - Diante do oferecimento da
denúncia pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão
condicional do processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se a autora do fato,
entregando-se, inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-a de que deverá arrolar sua(s)
testemunha(s), independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhada de advogado,
advertindo-a, ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar
cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Belém (PA), 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente
PROCESSO: 00026027220168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MANOEL DOS ANJOS OLIVEIRA DA CONCEICAO
Representante(s): OAB 6682 - ISRAEL BARBOSA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026047120188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDSON
TUPIASSU FREIRE PERALTA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026059020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE ALEXANDRE SIQUEIRA TEIXEIRA VITIMA:A.
C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026243320168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANDERSON LUIZ DE LIMA
ALVES VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00026419820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LUCIANO PANTOJA MARTINS VITIMA:A. C. .
Autos nº.: 0002641-98.2018.8.14.0701 Autor do Fato: LUCIANO PANTOJA MARTINS Vítima: A
COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório,
nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca do pedido do Ministério Público de
arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 19/20. No glossário jurídico
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
condutas, nada obsta prejuízos cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora.
Inaplicabilidade do princípio da insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação
Crime Nº 70027118736, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton
Baisch, Julgado em 20/04/2011) Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima
expendidos, este juízo tem admitido a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental,
considerando os reiterados julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por
razões de política criminal e de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada
de forma cautelosa, pois necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da
conduta imputada ao agente, o que não ocorre no caso em análise. No caso dos autos verifica-se que o
autor do fato foi encontrado em posse de 11 (onze) animais silvestres, especificados à fl. 11, sem a devida
autorização ambiental, o que, a princípio, caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, § 1º, inciso III, da
Lei nº 9605/98. Passo a fazer uma análise preliminar da conduta imputada ao acusado, tipificada no art.
29, § 1º, inciso III, da Lei nº 9.605/98, utilizando os vetores consolidados pela jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal: 1) A referida conduta pode ser considerada como de ofensividade mínima ao bem
jurídico tutelado pela norma? No entendimento deste juízo a resposta a essa questão necessariamente
será negativa, em razão de ter sido encontrado uma quantidade considerada de animais silvestres em
poder do autor do fato (onze aves). 2) A conduta acima descrita pode ser caracterizada como não
portadora de periculosidade social? A resposta a essa questão evidentemente será, da mesma forma,
negativa, uma vez o autor do fato, além de, a princípio, praticar o crime em questão, ainda afirmou que os
animais estavam em sua posse para que realizasse a soltura dos mesmos, contudo não o fez. 3) Pode a
conduta em análise ser considerada como de reduzido grau de reprovabilidade? Entendemos também
quanto a essa questão, que a única resposta possível deverá necessariamente ser negativa, pois possuir
essa quantidade de animais silvestres em sua residência, não pode ser considerada uma conduta de
reduzido grau de reprovabilidade. 4) E quanto ao resultado, podem ser consideradas inexpressivas as
consequências da conduta atribuída ao acusado? A resposta a essa última questão inevitavelmente
também deverá ser negativa, considerando-se que a relevância do meio ambiente como bem jurídico
fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a humanidade a
ser preservado para as presentes e futuras gerações. Assim, conclui-se que não é o caso de aplicação do
princípio da insignificância à conduta objeto do presente procedimento, não sendo o caso de arquivamento
do mesmo, conforme requer o Representante do Ministério Público. Há que se considerar, ainda, que a
tutela penal do meio ambiente tem caráter eminentemente preventivo e sua aplicação visa exatamente
evitar a continuidade ou nova ocorrência da atividade delitiva, tanto que na grande maioria dos crimes
ambientais não são aplicáveis penas privativas de liberdade, apenas medidas de recomposição do dano
de natureza cível, visando a adequação física dos estabelecimentos ou atividades e educativas às normas
ambientais, bem como medidas alternativas a título de transação penal, o que se mostra em consonância
com o princípio da proporcionalidade. Destaco que parte dos fundamentos acima transcritos têm sido,
reiteradamente, acolhidos pela Procuradoria Geral de Justiça, ao rejeitar os pedidos de arquivamento em
face da discussão em questão. Por todo o exposto, INDEFIRO o pedido de arquivamento formulado pela
representante do Órgão Ministerial, e, com base no art. 28 do Código de Processo Penal, determino a
remessa dos autos ao Exmo. Sr. Procurador Geral de Justiça para os devidos fins. Belém, 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO:
00026430520178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA
ELIANE DA CRUZ FURTADO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026474220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS SOUSA DE VASCONCELOS VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026526420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCISCO MARCO ALVES
MARTINS VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00026612620178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WAGNER BRITO DE MORAIS VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026639320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCELO LUIS DE OLIVEIRA
AMORIM VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00026647820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO MELO FERREIRA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026673320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:EDUARDO DE LIMA SAMPAIO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00026681820178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AILDO DA
COSTA DOS SANTOS VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00026690320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ANESIO RODRIGUES MARINHO VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00026725520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS TARCIO ANDRE DA
SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
PEREIRA RIBEIRO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00027221820168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS ALBERTO DA SILVA LIMA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00027250220188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA EMILIA
COSTA DE OLIVEIRA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002725-02.2018.8.14.0701 Autora do Fato: MARIA
EMILIA COSTA DE OLIVEIRA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº
9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 24/25. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028227020168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PEDRO HUMBERTO PEREIRA DA SILVA JUNIOR
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028414220178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REINALDO SOUZA OLIVEIRA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028422720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO HENRIQUE MENDES
CORREA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028443120168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AUGUSTO CESAR DORNELAS ARAUJO VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00028451620168140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ELIANE
DIAS DOS SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028478320168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCISCA FERNANDES PEREIRA VITIMA:A. C. O.
E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028561620148140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 DENUNCIADO:JOSE JUNIOR
LOBO DE NAZARE VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00028613320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FABIO LUIZ ALMEIDA RODRIGUES VITIMA:A. C. .
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028630320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADENILSON ALMEIDA BRITO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00028812420178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:FRANCISCO EDMILSON DO NASCIMENTO JUNIOR VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta
data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da
Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º
006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação
Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane
C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00028820920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALENILDO SILVA DE SOUZA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00029011520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CLEBSON GAMA DA SILVA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00029029720178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE
LAERCIO CARNEIRO DE MORAIS VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00029427920178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROGERIO NAZARENO VILHENA DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00029436420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CESAR PANTOJA DO NASCIMENTO VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00029635520178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
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KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA HELENA MENDES
MACHADO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00029831220188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA EULALIA LOBATO DA COSTA
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002983-12.2018.8.14.0701 Autora do Fato: MARIA EULALIA LOBATO DA
COSTA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca do pedido do
Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 23/24.
No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o
princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não
considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não
apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se
necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade da conduta do agente,
(b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do
comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo
valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que
produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes -
não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à
integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam a
possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente como
bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a
humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME
AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que a autora do fato foi encontrada em posse de dois animais silvestres, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 23/24 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados animais não estavam em
situação de maus tratos, e não constarem as referidas espécies na lista de espécies da fauna ameaçadas
de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às
fls. 23/24 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00029872020168140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REGINALDO MENDES DA SILVA VITIMA:A.
C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00029939520148140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:FRANCISCO DANIEL SARAIVA DA SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de
ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do
Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00030021820188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LEILA CRISTINA DA COSTA VALENTE
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0003002-18.2018.8.14.0701 Autora do Fato: LEILA CRISTINA DA COSTA
VALENTE Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA
Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca do pedido do
Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 24/25.
No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o
princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não
considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não
apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se
necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade da conduta do agente,
(b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do
comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que
produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes -
não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à
integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam a
possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente como
bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a
humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME
AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
autos verifica-se que a autora do fato foi encontrada em posse de dois animais silvestres, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 24/25 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados animais não estavam em
situação de maus tratos, e não constar a referida espécie na lista de espécies da fauna ameaçadas de
extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls.
24/25 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00030028620168140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HELLEN DE NAZARE SILVA DE SOUZA
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00030625920168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AURILENE SILVA CONCEICAO VITIMA:A. C. O. E. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00030628820188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:REGINA MARIA
MIRANDA BEZERRA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0003062-88.2018.8.14.0701 Autora do Fato: REGINA
MARIA MIRANDA BEZERRA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº
9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 24/25. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
19979 - IGOR DA SILVA PINHEIRO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data,
de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara
do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006
da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00031433720188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALACID MARTINS FREITAS VITIMA:O. E. .
Autos nº.: 0003143-37.2018.8.14.0701 Autor do Fato: ALACID MARTINS FREITAS Vítima: A
COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório,
nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a decidir acerca do pedido do Ministério Público de
arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados às fls. 19/20. No glossário jurídico
do STF1 constam as seguintes informações acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da
insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o
ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na
diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se necessária a
presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma
periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a
inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor). Sua aplicação
decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo
desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso
mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem
social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam a possibilidade da aplicação do
princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente como bem jurídico fundamental, que
ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado
para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI
9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de comunicação, acerca da
relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de proibição. 2 - O princípio da
insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio ambiente é cumulativa e
perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta Câmara Criminal, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008) CRIMES AMBIENTAIS. ART
46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE PALMEIRA NATIVA SEM A
LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO MANTIDA. PENA
REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de Direito Ambiental
deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos reiterados causem danos
severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº 71003148848, Turma Recursal
Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado em 04/07/2011) APELAÇÃO
CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO. MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE
DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o "princípio da prevenção" adquire
importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos. A conduta tipificada no art. 15
da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados prejudiciais para que se
configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a efetiva ocorrência de danos
ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm
como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura tal que podem atingir, inclusive, as gerações
futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais, ainda que não tenham repercussão
imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos cumulativos e a longo prazo, com
sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da insignificância em delitos desta natureza.
APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011) Em que pese entender relevantes e
acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por bem admitir a aplicação do princípio da
insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados julgados do STF, do STJ e de outros
Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e de postulados do Direito Penal,
devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois necessário que esteja evidenciada
de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao agente. Nesse sentido: STF HC
112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI
Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão Julgador: Segunda Turma
Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com doze camarões e rede de
414
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único, II, da Lei nº 9.605/98. Rei
furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente. Crime de bagatela.
Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida. Absolvição decretada.
HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância jurídica do ato tido por
delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus, ser absolvido por
atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR (2015/0078375-6)
RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O
MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA. ATIPICIDADE
MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o Supremo Tribunal
Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em detrimento do meio
ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a ausência de
periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade
da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi denunciado, tendo sido
acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais apenas com a "linha de mão",
sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou perturbação no ecossistema a ponto
de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o reconhecimento da atipicidade da conduta
perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3. Recurso provido para determinar o trancamento
da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos autos verifica-se que o autor do fato foi
encontrado em posse de dois animais silvestres, sem a devida autorização ambiental, o que caracterizaria
a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98. Entretanto, são procedentes as razões
expendidas às fls. 19/20 pelo Órgão Ministerial em relação à incidência do princípio da insignificância,
sobretudo considerando que os citados animais não estavam em situação de maus tratos, e não constar a
referida espécie na lista de espécies da fauna ameaçadas de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo
exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 19/20 e determino o
ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO
Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Disponível no site:
www.stf.jus.br PROCESSO: 00031437120178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE GUILHERME DUARTE COSTA VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00031624320188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:AURICELIO
XIMENDES DE SIQUEIRA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0003162-43.2018.8.14.0701 Autor do Fato:
AURICÉLIO XIMENDES DE SIQUEIRA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei
nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 19/20. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
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cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que a autora do fato foi encontrada em posse de um animal silvestre, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 23/24 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que o citado animal não estava em
situação de maus tratos, e não constar a referida espécie na lista de espécies da fauna ameaçadas de
extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls.
23/24 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00032216520178140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VALBER BRITO GOMES VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00032614720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCOS ANTONIO GOMES
DOS ANJOS VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00033429320178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARIA JUCYLENE MENDES DA CUNHA
Representante(s): OAB 24826 - MARINA MENDES DE FARIA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00034615420178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WELLINGTON PADILHA LOPES
VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00034814520178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS DURVAL DE ABREU RAMOS VITIMA:A. C.
O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00035411820178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:KELSON MILLER DE SOUZA
VIEIRA VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00036035820178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HILTON ALEXANDRE BARBOSA MACIEL
Representante(s): OAB 25173 - RODRIGO BATISTA DE FREITAS (ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00036044320178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE GUILHERME RODRIGUES
DE OLIVEIRA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00036417020178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALBANIR DE OLIVEIRA MEDEIROS DO
NASCIMENTO VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª.
Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00056008120148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:FABIANO LIMA DA SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando o cumprimento da Transação Penal acordada, conforme anexo. O referido é verdade e dou
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fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00060952820148140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ROSILDA
MARIA ALVES DE SOUSA AUTOR DO FATO:WILFREDO SANTANA VALERIO VITIMA:A. C. AUTOR DO
FATO:JORGE ARTHUR AARAO MONTEIRO. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00066565220148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR:ANTONIO AUGUSTO FONSECA TEIXEIRA VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando o cumprimento da Transação Penal acordada, conforme anexo. O referido é verdade e dou
fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00068011120148140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018
VITIMA:A. C. AUTOR:RONDOBEL INDRUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedo ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos. O
referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de
Secretaria. PROCESSO: 00068037820148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Procedimento
Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:RONDOBEL
INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRA LTDA. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedo ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00114897920158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:PAULO
MAIK DE LIMA CARDOSO VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima
Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal
do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00124719320158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JENYFFER PANTOJA LOPES VITIMA:A. C. . ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00124770320158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:SELMO MARQUES PEREIRA
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00134679120158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 VITIMA:A. C. AUTOR DO
FATO:JOAO PEREIRA DA SILVA. ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00134878220158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO TINOCO CUNHA AUTOR DO
FATO:ARTHUR MORAES DIAS Representante(s): OAB 8126 - HERMINIO FARIAS DE MELO
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen
Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00134938920158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE MARCIO BARBOSA DE ASSUNCAO
VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane
Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na
forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00134981420158140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:LURINALDO DOS SANTOS VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:ENIO JOSE COSTA DA SILVA. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00155330320178140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 DENUNCIADO:EDSON
TUPIASSU FREIRE PERALTA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00188740320188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Inquérito Policial em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE CARLOS OLIVEIRA BARBOSA AUTOR DO
FATO:JOSE CARLOS OLIVEIRA BARBOSA ME VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0018874-03.2018.8.14.0401
Autores do Fato: JOSÉ CARLOS OLIVEIRA BARBOSA JOSÉ CARLOS OLIVEIRA BARBOSA ME Vítima:
A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DECISÃO Trata-se de pedido de
arquivamento de TCO, formalizado pela Exma. Sra. JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, 4ª
Promotora de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo da Capital, em face
dos fundamentos sustentados às fls. 66/67. A questão em análise envolve discussão acerca da
possibilidade de aplicação dos limites permitidos de emissão de sons estabelecidos pela legislação
municipal (Lei 7.999/2000), como norma reguladora do art. 54 da Lei Federal nº 9.605/98, em detrimento
das disposições sobre a matéria, estabelecida pela Resolução nº 01/1990 do CONAMA. No caso dos
autos, verifica-se que a VISTORIA DE CONSTATAÇÃO nº 107/2018 (fl. 38), registra que o aparelho de
som amplificado que deu origem ao referido TCO possuía intensidade de 70.0 dBa, estando, portanto, em
desacordo com o que estabelece a Resolução nº 01/1990 do CONAMA, que considera prejudiciais à
saúde, a segurança e ao sossego público, sons que sejam superiores a 55 decibéis, durante o dia, e 50
decibéis, durante a noite em área residencial. Sobre a mencionada questão, filio-me às razões
especificadas na decisão abaixo transcrita da lavra da Exma. Sra. MARIA VITÓRIA TORRES DO CARMO,
Juíza de Direito aposentada, que tem servido de base para decisões prolatadas neste Juizado Ambiental
sobre a referida matéria: Entendo incabível o acatamento do pedido de arquivamento formulado pela digna
representante do MP, pelas razões abaixo explicitadas: Antes de tudo pela estrutura mesma do delito de
poluição sonora, tipificado no artigo 54, § 1º, da lei nº 9.606/98, prática atribuída ao autor do fato, na
intensidade sonora de 76,4 decibéis, no dia 12/07/2014, às 15h00min, no imóvel comercial denominado
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"Bar da Socorro", localizado na Rua do Acampamento, Bairro Telegrafo, consoante vistoria de constatação
nº 0424/2014, às fls. 11. Dispõe o artigo 54 da lei dos crimes ambientais: Art. 54 - Causar poluição de
qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. § 1º. Se o crime é culposo
Detenção de seis meses a um ano e multa. A conduta criminosa descrita nessa norma é a de causar
poluição de qualquer natureza. E, de acordo com a lei nº 6.938/81, que estatuiu a Política Nacional do
Meio Ambiente, a natureza jurídica do ruído é de poluente. Ademais, o dispositivo em debate reclama
ainda, por ser da natureza dos crimes ambientais, que o bem jurídico tutelado, no caso, a qualidade
ambiental, tenha caráter difuso, por interessar a toda coletividade a manutenção de sua sanidade. E,
conforme se depreende do texto, exige ainda a norma ali inscrita que a conduta incriminada, no caso a
poluição sonora, tenha tão somente a potencialidade de causar danos à saúde humana, caracterizando-
se, assim, como delito de simples perigo, não se exigindo a comprovação do resultado danoso, sendo
necessária à sua configuração apenas a constatação de risco de danos à saúde humana. Trata-se de um
tipo penal aberto, como o qualifica Celso Antonio Pacheco Fiorillo, aquele não composto somente de
elementos descritivos, mas também normativos, que exigem do magistrado um juízo de valor acerca da
interpretação de termos jurídicos ou extrajurídicos que o complementam, enfim, o preenchimento do tipo
penal através dos substratos trazidos por outras leis ou normas. A Resolução n. 1/90, do CONAMA -
Conselho Nacional do Meio Ambiente traz o substrato necessário à perfeita interpretação da norma inscrita
no artigo 54, da lei ambiental, como se constata. Diz a supra mencionada Resolução: O Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 10, da Lei 7.804, de
18 de julho de 1989 e Considerando que os problemas dos níveis excessivos de ruído estão incluídos
entre os sujeitos ao Controle da Poluição de Meio Ambiente; Considerando que a deterioração da
qualidade de vida, causada pela poluição, está sendo continuamente agravada nos grandes centros
urbanos; Considerando que os critérios e padrões deverão ser abrangentes e de forma a permitir fácil
aplicação em todo o território nacional, resolve: I - A emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer
atividades industriais, comerciais, sociais e recreativas, inclusive as de propaganda política, obedecerá, no
interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos nesta Resolução.
II - São prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins do item anterior aos ruídos com níveis
superiores aos considerados aceitáveis pela norma NBR 10.152 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas
visando o conforto da comunidade, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Assim, entre os
padrões estabelecidos por essa Resolução 001/90 CONAMA, de 08/03/90 e a N.B.R 10.151 10.152
(ABNT), consta como "prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego público, sons que atinjam no
ambiente exterior do recinto em que tem origem, mais de 55 decibéis - dB, durante o dia e 50 decibéis -
dB, durante a noite". Nessa esteira, evidencia-se que o CONAMA, órgão federal, determinou o critério e
padrões para a emissão de ruídos, por meio da resolução 01 e da N.B.R. 10.151 e 10.152, estabelecendo
as normas gerais relativas à poluição sonora. A lei municipal 7.990/00, ao ampliar os índices de decibéis
previstos nas normas supramencionadas, extrapolou sua competência legislativa, já que, em matéria
ambiental, a competência para legislar do município é suplementar à legislação Federal e Estadual,
devendo sempre observar as normas gerais editadas pela União e pelo Estado. Ementa: APELAÇÃO
CÍVEL. DIREITO DE VIZINHANÇA. POLUIÇ"O SONORA. LEI MUNICIPAL. LIMITES. RESOLUÇ"O DO
CONAMA. PROVA. REDUÇ"O DE RUÍDO. AR-CONDICIONADO. DECIS"O INTERLOCUTÓRIA. MULTA
DIÁRIA ASTREINTES. TÍTULO JUDICIAL. LUCROS CESSANTES INDEVIDOS. 1. A norma municipal fixa
limites máximos que, na realidade, são superiores aos limites máximos fixados na resolução pelo órgão
ambiental federal competente (Resolução nº 01/90 do Conama e NBR 10.152), devendo a última se
sobrepor à norma local. 2. A perícia judicial comprovou que, no período da noite, a emissão de ruído
decorrente do acionamento do aparelho de ar-condicionado do réu, ultrapassa o nível permitido para o
período noturno. Assim, devem ser tomadas medidas para evitar tal efeito, por dizer respeito ao princípio
da precaução, vigente no direito ambiental. 3. Havendo decisão interlocutória que, em antecipação de
tutela, impôs obrigação de fazer mediante astreintes, essa pena pecuniária deverá ser determinada no
título judicial, em relação à unidade temporal dessa multa (dia, semana ou mês) e a data a partir de
quando devida, devendo ser fixada na decisão que julga definitivamente a demanda, caso haja elementos
para assim o fazer. 4. Conforme o §6º, do art. 461 do CPC, o juiz pode revisar a periodicidade das
astreintes de ofício, quando se mostrar desproporcional. 5. Não há lucros cessantes quando não há
comprovação cabal de que o faturamento do autor restou consideravelmente diminuído por causa do ruído
causado pelo ar-condicionado do réu. Deram parcial provimento ao primeiro apelo e, quanto ao segundo,
desacolheram a preliminar e negaram provimento. Unânime. (Apelação Cível Nº 70016488884, Décima
Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mario Rocha Lopes Filho, Julgado em
16/11/2006) O Município somente tem competência para legislar sobre matéria ambiental quando se trata
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de interesse local e dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Constituição Federal. Evidente que, a
poluição sonora, tratando-se de matéria penal, é de competência exclusiva da União, cabendo ao
Município apenas exercer o poder de polícia de fiscalização e regulação das suas atividades e, quando for
o caso, da aplicação de multas administrativas. Vale ressaltar que o artigo 8º da lei municipal 7.990/00,
que determina índices sonoros superiores aos determinados pela legislação federal, está sendo objeto de
ação direta de inconstitucionalidade face à Constituição do Estado do Pará, processo nº 201030153203,
em trâmite neste E. Tribunal de Justiça, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Pará, o que torna
incoerente a argumentação em favor da referida legislação municipal pela representante do órgão
ministerial nestes autos. Cumpre destacar, ainda, que o tipo penal em tela, ao fazer menção à poluição de
qualquer natureza, permite o enquadramento de qualquer conduta considerada poluidora, inclusive a que
ocasiona poluição sonora, o que afasta qualquer tipo de alegação no intuito de retirar desse diploma legal
a criminalização da poluição sonora, especialmente pelo fato do tipo penal em comento tutelar bem
jurídico diverso do tutelado pela contravenção penal do art. 42. O bem jurídico tutelado pelo tipo penal
previsto no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais se direciona à defesa do meio ambiente ecologicamente
equilibrado, da saúde e tranquilidade pública, assim como da preservação da fauna e da flora, bens de
natureza difusa: PROCESSUAL CIVIL. AÇ"O CIVIL PÚBLICA. MEIO AMBIENTE. DIREITO AO SILÊNCIO.
POLUIÇ"O SONORA. ART. 3º, III, ALÍNEA E, DA LEI 6.938/1981. INTERESSE DIFUSO. LEGITIMIDADE
AD CAUSAM DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1. Hipótese de Ação Civil Pública ajuizada com o fito de cessar
poluição sonora causada por estabelecimento comercial. 2. Embora tenha reconhecido a existência de
poluição sonora, o Tribunal de origem asseverou que os interesses envolvidos são individuais, porquanto
afetos a apenas uma parcela da população municipal. 3. A poluição sonora, mesmo em área urbana,
mostra-se tão nefasta aos seres humanos e ao meio ambiente como outras atividades que atingem a
"sadia qualidade de vida", referida no art. 225, caput, da Constituição Federal. 4. O direito ao silêncio é
uma das manifestações jurídicas mais atuais da pós-modernidade e da vida em sociedade, inclusive nos
grandes centros urbanos. 5. O fato de as cidades, em todo o mundo, serem associadas à ubiqüidade de
ruídos de toda ordem e de vivermos no país do carnaval e de inumeráveis manifestações musicais não
retira de cada brasileiro o direito de descansar e dormir, duas das expressões do direito ao silêncio, que
encontram justificativa não apenas ética, mas sobretudo fisiológica. 6. Nos termos da Lei 6.938/81 (Lei da
Política Nacional do Meio Ambiente), também é poluição a atividade que lance, no meio ambiente,
"energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos" (art. 3º, III, alínea e, grifei), exatamente
a hipótese do som e ruídos. Por isso mesmo, inafastável a aplicação do art. 14, § 1º, da mesma Lei, que
confere legitimação para agir ao Ministério Público. 7. Tratando-se de poluição sonora, e não de simples
incômodo restrito aos lindeiros de parede, a atuação do Ministério Público não se dirige à tutela de direitos
individuais de vizinhança, na acepção civilística tradicional, e, sim, à defesa do meio ambiente, da saúde e
da tranqüilidade pública, bens de natureza difusa. 8. O Ministério Público possui legitimidade para propor
Ação Civil Pública com o fito de prevenir ou cessar qualquer tipo de poluição, inclusive sonora, bem como
buscar a reparação pelos danos dela decorrentes. 9. A indeterminação dos sujeitos, considerada ao se
fixar a legitimação para agir na Ação Civil Pública, não é incompatível com a existência de vítimas
individualizadas ou individualizáveis, bastando que os bens jurídicos afetados sejam, no atacado,
associados a valores maiores da sociedade, compartilhados por todos, e a todos igualmente garantidos,
pela norma constitucional ou legal, como é o caso do meio ambiente ecologicamente equilibrado e da
saúde. 10. Recurso Especial provido. (STJ - REsp: 1051306 MG 2008/0087087-3, Relator: Ministro
CASTRO MEIRA, Data de Julgamento: 16/10/2008, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe
10/09/2010) A saúde dos seres humanos é comprovadamente afetada pelos ruídos sonoros que
ultrapassam os 50dB, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),1 podendo ocasionar perda de
audição, de concentração, atenção e memória, agressividade, cefaléias, insônia, aumento da pressão
arterial, gastrite, úlcera, cansaço, estresse e depressão. Nessa senda, o tipo penal referente à poluição
sonora pretende preservar o bem estar das pessoas que estão sujeitas aos ruídos excessivos, bem como
a qualidade e o equilíbrio do meio ambiente. MEIO AMBIENTE - POLUIÇ"O SONORA - QUEST"O DE
DIREITO COLETIVO - PREJUÍZO À SAÚDE DA POPULAÇ"O CIRCUNVIZINHA - MINISTÉRIO PÚBLICO
- LEGITIMIDADE ATIVA - AÇ"O CIVIL PÚBLICA - RELEVÂNCIA SOCIAL DA TUTELA COLETIVA DOS
INTERESSES OU DIREITOS SOCIAIS DISPONÍVEIS. A poluição sonora é uma questão de direito
coletivo, por afetar a saúde de toda a população circunvizinha. É evidente o prejuízo que causa à saúde,
pois, segundo a Medicina, o excesso de ruídos (barulho) provoca distúrbios cerebrais e cardíacos e ataca
o sistema nervoso, o que, por si só, impõe ao poluidor sonoro não apenas a obrigação de implantar
sistema de isolamento acústico, mas também - e principalmente - o dever de sua manutenção (dele,
sistema implantado). (...) (TJ-MG 100270000123620011 MG 1.0027.00.001236-2/001(1), Relator:
HYPARCO IMMESI, Data de Julgamento: 23/06/2005, Data de Publicação: 19/08/2005) Por outro lado, a
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contravenção do artigo 42 não possui caráter de poluição sonora, pois sempre identificará uma vítima
determinada. Nesse diapasão, Fiorillo leciona que os objetos jurídicos tutelados pelos artigos 42 da Lei
das Contravenções Penais e 54 da Lei de Crimes Ambientais são distintos. A contravenção penal em
comento objetiva assegurar a tranquilidade de alguém, não necessariamente preservar a saúde humana.
Pretende salvaguardar o trabalho e o sossego alheios, que podem vir a ser perturbados seja por excesso
de ruídos ou por outros fatores. A norma penal prevista na Lei de Contravenções Penais não reclama que
a ofensa possua um caráter difuso, ao contrário do delito de poluição sonora que possui caráter de
difusibilidade, já que consiste em crime ambiental. Dessa forma, resta evidente que os bens tutelados pela
contravenção penal do artigo 42 e pelo tipo penal do artigo 54 da Lei 9605/98 são totalmente diversos, isso
porque enquanto o primeiro pretende proteger o trabalho e o sossego de uma pessoa identificada, o objeto
jurídico tutelado pela poluição sonora consiste na preservação do meio ambiente ecologicamente
equilibrado, a fim de proporcionar sempre boas condições de desenvolvimento da vida e da saúde
humana, assim como da subsistência da fauna e da flora. No que tange à determinação do nível de critério
de avaliação - NCA, o qual averigua o limite para produção sonora em determinado horário, estabelece a
NBR 10151:2000: 6.2 Determinação do nível de critério de avaliação - NCA 6.2.1 O nível de critério de
avaliação NCA para ambientes externos está indicado na tabela 1. 6.2.2 Os limites de horário para o
período diurno e noturno da tabela 1 podem ser definidos pelas autoridades de acordo com os hábitos da
população. Porém, o período noturno não deve começar depois das 22 h e não deve terminar antes das 7
h do dia seguinte. Se o dia seguinte for domingo ou feriado o término do período noturno não deve ser
antes das 9 h. 6.2.3 O nível de critério de avaliação NCA para ambientes internos é o nível indicado na
tabela 1 com a correção de - 10 dB(A) para janela aberta e - 15 dB(A) para janela fechada. 6.2.4 Se o nível
de ruído ambiente Lra, for superior ao valor da tabela 1 para a área e o horário em questão, o NCA
assume o valor do Lra. Tabela 1 - Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A)
Tipos de áreas Diurno Noturno Áreas de sítios e fazendas 40 35 Área estritamente residencial urbana ou
de hospitais ou de escolas 50 45 Área mista, predominantemente residencial 55 50 Área mista, com
vocação comercial e administrativa 60 55 Área mista, com vocação recreacional 65 55 Área
predominantemente industrial 70 60 Com efeito, na hipótese de ser constatado ruído ambiente (Lra)
superior ao valor estabelecido pela tabela 1, o NCA assume o valor do ruído ambiente. O NCA referido
consistirá no limite máximo de pressão sonora estipulado pela NBR 10151:2000, e não na intensidade
constatada como resultado da fonte sonora vistoriada. N"o é o caso dos autos. Tendo sido o ruído de
fundo obtido inferior ao nível critério de avaliação da tabela, mantém-se o último para avaliação. Tendo o
nível de emissão sonora in casu alcançado até 76,8 decibéis, conforme a vistoria de constatação nº
0424/2014, constante às fls. 11, portanto muito acima dos 55 dB estabelecidos pela Resolução 001/90
CONAMA e a N.B.R 10.151 (ABNT) como não prejudiciais à saúde humana, inquestionável que
potencialmente prejudicial à saúde, à segurança e ao sossego público, pois todas as pessoas expostas ao
ruído excessivo estariam correndo perigo real de sofrerem sérios prejuízos físicos e emocionais já
descritos nos compêndios médicos, como surdez, cefaléias, impotência, irritação constante e outros
sintomas característicos do estresse. Essas consequências maléficas das emissões sonoras em excesso
nos integrantes da comunidade onde está localizada a fonte poluente são muitas vezes irreversíveis,
afetando sua vida familiar e social, daí o caráter difuso do bem tutelado. Analisemos, agora, o princípio da
insignificância, necessariamente em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção
mínima do Estado em matéria penal, examinada na perspectiva de seu caráter material. Esse princípio,
em seu processo de formulação teórica baseou-se no reconhecimento de que o caráter subsidiário do
sistema penal reclama e impõe, em função dos próprios objetivos por ele visados, a intervenção mínima
do poder público, considerando-se a relevante circunstância de que a privação da liberdade e a restrição
de direitos do indivíduo somente se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das
pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais notadamente naqueles casos
em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de
significativa lesividade. Assim, como acentuou o Ministro Celso de Mello no HC 84.412-0/SP, publicado no
DJU de 19.11.2004 e na RT 834/477: O Direito Penal não deve se ocupar de condutas que produzam
resultado, cujo desvalor - por não importar em lesão significativa, a bens jurídicos relevantes, não
represente, por isso, mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à
integridade da própria ordem social. O conceito de delito de bagatela, diz Maurício Antonio Ribeiro Lopes,
não está na dogmática jurídica. Nenhum instrumento legislativo ordinário ou constitucional o define ou o
acata formalmente, apenas podendo ser inferido na exata proporção em que se aceitam limites para a
interpretação constitucional e das leis em geral. É de criação exclusivamente doutrinária e pretoriana, o
que se faz justificar estas como autênticas fontes de Direito. Por outro lado, mercê da tônica
conservadorista do Direito, afeta seu grau de recepcionalidade no mundo jurídico. Na objetiva visão de
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Luiz Flávio Gomes, bagatela significa ninharia, algo de pouca ou nenhuma importância ou significância,
tendo o princípio bases eminentemente objetivas, não se coadunando com nenhum tipo de subjetivação, o
que significa que corresponde ao reconhecimento de uma infração bagatelar própria, que tem como
fundamento o desvalor do resultado e/ou da conduta. Tal princípio seria causa da exclusão da tipicidade
material do fato, ou porque a conduta não é juridicamente desaprovada ou porque há o desvalor do
resultado jurídico. Nessa esteira, pode-se inferir que para a aplicação do princípio da insignificância,
doutrina e jurisprudência consideram necessária na aferição do relevo material da tipicidade penal a
presença dos seguintes vetores: a) a mínima ofensividade da conduta do agente; b) a nenhuma
periculosidade social da ação; c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; d) a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Abstraindo-se o importante detalhe de que inúmeros
doutrinadores rejeitam de forma veemente a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância em
matéria ambiental, em razão da relevância do meio ambiente como bem jurídico fundamental, que ostenta
titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado para as
presentes e futuras gerações, como atestam inúmeras decisões jurisprudenciais, ("Não é insignificante o
crime contra o meio ambiente, pois ele produz efeitos a longo prazo e que são, muitas vezes, irreversíveis"
-TRF 4ª Região, ApCrim 97.04.72902-2/RS, 1ª T, rel. Des. Vladimir Passos de Freitas, DJ de 22-7-1998),
este juízo admite sua aplicação cautelosa, sempre que evidenciada de forma objetiva, a insignificância
material da conduta imputada ao agente, bem como o desvalor do resultado, pressupostos não
observados, porém, no presente caso. Também não merece prosperar a argumentação ministerial
favorável à aplicação do princípio da adequação social para afastar a configuração do delito de poluição
sonora no presente caso, pois a produção de poluição sonora não pode ser considerada conduta
socialmente aceita. Para a aplicação do princípio da adequação social busca-se aferir a aceitação social
da conduta, que deve ser considerada comum, normal, tolerável, isto é, não contestada ou discutida na
polícia ou em juízo, cujo resultado também não provoque lesão jurídica desvaliosa. Luís Flávio Gomes
define o princípio da adequação social como causa supralegal de exclusão da tipicidade material, que tem
como fundamento dois juízos distintos: a) o juízo de valoração (desaprovação) da conduta; b) juízo de
valoração (desaprovação) do resultado. Em casos de conduta socialmente aceita (manutenção de motéis,
por exemplo), ficaria afastada sua desaprovação, pois esta criaria risco tolerado, aceito. Nos casos em que
o resultado seria socialmente adequado (perfuração da orelha da criança, por exemplo), ficaria afastado o
requisito da ofensa intolerável. Em seu processo de formulação teórica esse princípio também se baseou
no reconhecimento de que o caráter subsidiário do sistema penal reclama e impõe, em função dos
próprios objetivos por ele visados, a intervenção mínima do poder público, considerando-se a relevante
circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente se justificam
quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos
que lhes sejam essenciais notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se
exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa lesividade. Na objetiva visão daquele
autor, entretanto, para a incidência do princípio da adequação social a presença de um certo consenso na
sociedade a respeito da conduta considerada é um requisito absolutamente indispensável (necessário),
porém, não suficiente. A adequação social não está regida pela lógica da democracia formal, ou seja,
democracia da maioria. Também a adequação social está subordinada à democracia material, ou seja, sua
incidência tem que respeitar os direitos e garantias fundamentais das pessoas... Aquilo que está vedado
taxativamente não pode ser revogado pela maioria sob argumento de sua adequação social. Em outras
palavras: a aplicação do princípio da adequação social depende de uma intercambialidade com a teoria
dos direitos e garantias fundamentais. Depende também da necessária presença do princípio da
proporcionalidade. Para aplicação desse princípio, doutrina e jurisprudência consideram necessária na
aferição do relevo material da tipicidade penal que na análise do caso concreto, se trate de conduta
amplamente aceita, considerada comum, normal, tolerável, isto é, não contestada ou discutida na polícia
ou em juízo, cujo resultado não provoque lesão jurídica desvaliosa. Analisemos então à luz desses
vetores, se ao evento delituoso que deu origem aos presentes autos é possível aplicar-se o princípio da
insignificância e da adequação social como requer a digna representante do Ministério Público. A conduta
de produzir poluição sonora às 15h00min, com intensidade de 76,8 decibéis, logo muito acima dos 55 dB
estabelecidos pela Resolução 001/90 CONAMA e a N.B.R 10.151 (ABNT) como não prejudiciais à saúde
humana, pode ser considerada como de ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado pela norma, no
caso, a manutenção da sadia qualidade de vida das pessoas que residem na vizinhança da fonte
poluidora? No entendimento deste juízo a resposta a essa questão necessariamente será negativa, em
razão do elevado índice de emissão sonora constatado. A conduta acima descrita pode ser caracterizada
como não portadora de periculosidade social? A resposta a essa questão evidentemente será, da mesma
forma, negativa, uma vez que o índice de emissão sonora acima do recomendado pelo CONAMA é
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potencialmente prejudicial à saúde, à segurança e ao sossego público, pois todas as pessoas expostas ao
ruído excessivo emitido pelo equipamento sonoro, correm perigo real de sofrerem sérios prejuízos físicos e
emocionais já descritos nos compêndios médicos, como surdez, insônia, cefaléias, impotência, irritação
constante e outros sintomas característicos do stress. Pode a conduta acima descrita ser considerada
como de reduzido grau de reprovabilidade? Entendemos também quanto a essa questão, que a única
resposta possível deverá necessariamente ser negativa, pois se assim não fosse não se constataria em
toda a comarca de Belém (considerada a capital do barulho segundo pesquisa nacional), um tão grande
número de reclamações, protestos e denúncias contra a prática de poluição sonora, ao ponto de nos finais
de semana a Divisão Especializada de Meio Ambiente da Polícia Civil- DEMA, receber mais de 300
denúncias no serviço Disque Silêncio, além das representações comuns durante a semana contra
estabelecimentos comerciais, atividades noturnas e diurnas em geral, pessoas físicas, enfim, eventos
sonoros poluidores capazes de produzir danos à saúde da população. E quanto ao resultado, podem ser
consideradas inexpressivas as consequências da conduta atribuída à autora do fato? A resposta a essa
última questão inevitavelmente também deverá ser negativa, considerando-se que, sendo a poluição
sonora delito classificado como de simples perigo, suficiente será para sua configuração a perturbação
manifestada pela vizinhança ao pedir a intervenção da DEMA para interromper a continuidade delitiva,
demonstrando a expressividade do incômodo que está sofrendo e a potencialidade da conduta para
produzir o resultado danoso, caracterizado pelos distúrbios à saúde humana, descritos nos compêndios
médicos como surdez, insônia e todos os demais sintomas do stress, como neurastenia, distúrbios de
atenção e concentração, cardíacos etc. Não merece prosperar, ainda, a alegação de que pode ter havido
influência de outras fontes sonoras no momento da medição da intensidade sonora, pois a vistoria de
constatação é realizada em obediência aos ditames procedimentais previstos na norma técnica, qual seja
a N.B.R. 10.151, adotada pela Resolução 001/90 do CONAMA, que sempre considera o ruído de fundo no
procedimento de aferição. Demais disso, há que se considerar ainda que a tutela penal do meio ambiente
tem caráter eminentemente preventivo e sua aplicação visa exatamente evitar a continuidade ou nova
ocorrência da atividade delitiva, tanto que na grande maioria dos crimes ambientais não são aplicáveis
penas privativas de liberdade, apenas medidas de recomposição do dano de natureza cível visando a
adequação física dos estabelecimentos ou atividades e educativas para adequação de condutas às
normas ambientais, bem como medidas alternativas a título de transação penal.2 Cabe ressaltar que os
fundamentos acima transcritos têm sido, reiteradamente, acolhidos pela Procuradoria Geral de Justiça, ao
rejeitar os pedidos de arquivamento em face da discussão em questão. Pelo exposto, INDEFIRO o pedido
de arquivamento do presente TCO e, com base no art. 28 do Código de Processo Penal, determino a
remessa dos autos ao Exmo. Sr. Procurador Geral de Justiça para os devidos fins. Belém (PA), 28 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente 1Poluição Sonora: sintomas vão da dor de cabeça à perda da audição e
pressão alta. Jornal do Senado. Disponível em: . Acesso em: 05 ago. 2014. 2 Decisão interlocutória da
lavra da Exma. Sra. MARIA VITÓRIA TORRES DO CARMO, Juíza de Direito, prolatada no Processo nº
0004711-30.2014.8.14.0701, fls. 22/26, deste Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente da Capital
PROCESSO: 00434763620158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ADELSON SOARES DE ANDRADE VITIMA:A. C. .
ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy
Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e
nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes
autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do
JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00784795220158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:NAZARENO DE ARAUJO PERES VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da
Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da
CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal
acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C.
Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00965251020158140501 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE CRISTOVAO BENTES BITTENCOURT
Representante(s): OAB 6953 - JOAO VICENTE PINHEIRO C. DE AZEVEDO (ADVOGADO)
AUTOR:RUBENS PINHEIRO FROES Representante(s): OAB 6953 - JOAO VICENTE PINHEIRO C. DE
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forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos
presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da
Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO:
00014618120178140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO
FATO:RAFAEL BARROS BRAGA VITIMA:A. C. . Autos nº 0001461-81.2017.8.14.0701 Autor do fato:
RAFAEL BARROS BRAGA (RG nº 5228463 PC/PA) Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54,
§ 1º da Lei nº 9.605/98. TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 29 dias do mês
de novembro do ano de dois mil e dezoito, às 11:30 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências
do JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra.
JACIREMA FERREIRA DA SILVA E CUNHA, Representante do Ministério Público. No horário designado
para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Presente o autor do fato,
desacompanhado de advogado. Ausente injustificadamente a testemunha JOÃO BOSCO DA COSTA
PEREIRA, apesar de intimada, através de ofício de fl. 71. OCORRÊNCIA: Neste ato, o autor do fato
informou que não possui condições de arcar com as custas de um advogado particular, requerendo,
assim, a assistência da Defensoria Pública. Nesta ocasião o autor do fato requereu juntada de um recibo
do serviço realizado em seu veículo, como prova de suas alegações, sendo a mencionada juntada
deferida. Iniciada a audiência a MMa. Juíza proferiu a seguinte decisão: DECISÃO: 1 - Considerando que
o autor do fato não possui advogado e também não possui condições financeiras para custear as
despesas dos serviços desse profissional, e que em tal situação era dever do Estado fornecer Defensor
Público, nos termos do art. 134 e 5º, inciso LXXIV da CF, e diante do teor do art. 89 da Lei 9.099/95,
todavia, tendo em vista o teor dos Ofícios nº 427/2016-GAB-DPG de 05/09/2016, recebido neste Juizado
em 09/09/2016, bem como Ofício nº 1053/2017-GAB-DPG de 22/11/2017, recebido em 29/11/2017, ambos
da lavra da Sra. JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAÚJO, Defensora Pública Geral do Estado do
Pará, acerca da impossibilidade de atuação de Defensor Público neste Juizado Ambiental, bem como em
atenção ao Memorando nº 361/2016 de 23/11/2016 da Coordenadoria dos Juizados Especiais do TJE/PA,
considerando, ainda, a necessidade da observância dos Princípios Constitucionais da Ampla Defesa e do
Contraditório que devem ser garantidos ao autor do fato e, finalmente, a necessidade de evitar a
remarcação de audiências desta Vara e o congestionamento de pauta, NOMEIO ADVOGADA AD HOC a
Drª. JOANA D'ARC DA COSTA MIRANDA, OAB/PA nº 19816, para acompanhar e/ou defender o referido
autor do fato SOMENTE nesta audiência. Como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria
ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu
serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que deveriam ser realizadas por
Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande complexidade, mas apenas de
audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor da advogada ad hoc no valor equivalente a 1/3 do
salário mínimo vigente a época do efetivo pagamento pelo Estado, através dos meios
administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e
Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. 2 - Considerando a defesa prévia constante nos autos, passo
a análise acerca do recebimento da denúncia formalizada pelo Ministério Público (fl. 29): A) Quanto a
preliminar de atipicidade da conduta arguida na defesa de fls. 58/61: Preliminarmente, verifica-se que a
defesa, às fls. 59/60, sustentou a atipicidade da conduta, sob a alegação de que a poluição sonora não se
presta à conformação típica do art. 54 § 1º da Lei 9.605/98, por não alcançar, em seu entender o bem
jurídico nela tutelado, sobretudo em face do veto ao art. 59 da Lei 9.605/98. Quanto a referida alegação,
deve ser observado que, não obstante o veto presidencial ao artigo 59 da Lei 9.605/1998, é possível a
aplicação dos artigos 54 para as situações mais graves que afetem o equilíbrio ambiental, a saúde
humana em decorrência da poluição sonora, ficando a contravenção penal de perturbação do trabalho ou
do sossego alheios (artigo 42 do Decreto Lei nº 3.688/1941), para os casos mais simples, privilegiando o
princípio da proporcionalidade, sendo que este posicionamento está baseado na interpretação sistemática,
visto que a Lei que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) considera poluição ou
degradação da qualidade ambiental qualquer conduta que "prejudique a saúde, a segurança e o bem estar
da população" ou "que criem condições adversas às atividades sociais e econômicas". Nesse sentido o
Superior Tribunal de Justiça, em julgamento do Habeas Corpus nº 159.329 - MA (2010/0005251-4) que,
por unanimidade, firmou posicionamento de que a poluição sonora não foi excluída expressamente da
definição da conduta típica do art. 54 da Lei 9.605/1998: EMENTA: HABEAS CORPUS. ART. 54, 2º,
INCISO IV, DA LEI N. 9.605/98. POLUIÇAO SONORA. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA NAO-
EVIDENCIADA DE PLANO. ANÁLISE SOBRE A MATERIALIDADE DO DELITO QUE NAO PODE SER
FEITA NA VIA ELEITA. CONDUTA TÍPICA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADA PELA DENÚNCIA.
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ORDEM DENEGADA. [...] 2. O Impetrante alega falta de justa causa para a ação penal porque a poluição
sonora não foi abrangida pela Lei n.º 9.605/98, que trata dos crimes contra o meio ambiente. Entretanto,
os fatos imputados ao Paciente, em tese, encontram adequação típica, tendo em vista que o réu é
acusado causar poluição em níveis tais que poderiam resultar em danos à saúde humana, nos exatos
termos do dispositivo legal apontado na denúncia. 3. Uma vez que a poluição sonora não é
expressamente excluída do tipo legal, acolher a tese de atipicidade da conduta, nesses moldes, ultrapassa
os próprios limites do habeas corpus, pois depende, inexoravelmente, de amplo procedimento probatório e
reflexivo, mormente porque a denúncia, fundamentada em laudo pericial, deixa claro que a emissão de
sons e ruídos acima do nível permitido trouxe risco de lesões auditivas à várias pessoas. 4. Ordem
denegada. Seguindo o mesmo posicionamento: STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS
RHC 30641 MA 2011/0111325-3 (STJ) Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ART. 54
DA LEI Nº 9.605 /98. POLUIÇÃO SONORA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. FATO ATÍPICO.
INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE JUSTA CAUSA. CONTEXTO PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. 1. A aptidão de dano ambiental com riscos à saúde humana pela emissão de ruído de
alta intensidade encontra-se formalmente bem descrita, permitindo aos acusados o exercício da defesa,
não se tendo daí inépcia na inicial acusatória. 2. [...] 3. Negado provimento ao recurso ordinário em habeas
corpus. No mesmo sentido o entendimento do STF sobre a tipicidade da conduta em questão: STF -
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS RHC 117465 DF (STF) Data de publicação: 17/02/2014
Ementa: Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL.
CRIME AMBIENTAL. POLUIÇÃO SONORA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL. ALEGAÇÃO DE
NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUBSISTÊNCIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I
Nulidade da sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial visando à comprovação
da prática de crime ambiental (poluição sonora). II Alegação insubsistente, pois, conforme assentou o
acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova testemunhal. III [...] (HC
108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV Recurso ordinário não provido. O TJ/PA também possui o
mesmo entendimento, bem como o TJ/SP: TJ-PA - Recurso em Sentido Estrito: RSE
00006402020098140701 BELÉM Processo RSE 00006402020098140701 BELÉM Orgão Julgador 1ª
CÂMARA CRIMINAL ISOLADA Publicação 12/09/2014 Julgamento 9 de Setembro de 2014 Relator VERA
ARAUJO DE SOUZA Ementa RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DE POLUIÇÃO SONORA NA
MODALIDADE CULPOSA (ARTIGO 54, § 1º, DA LEI Nº 9.605/1998). REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.
AUSÊNCIA DE CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL (ARTIGO 395, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL). SUPOSTA ATIPICIDADE DOS FATOS DESCRITOS NA DENÚNCIA. FUNDAMENTAÇÃO
JUDICIAL NO SENTIDO DE QUE O ARTIGO 54 DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS NÃO ABARCARIA A
CONDUTA DE OCASIONAR POLUIÇÃO SONORA. TESE REJEITADA. ARTIGO 54 DA LEI Nº
9.605/1998 NÃO EXCLUI A POLUIÇÃO SONORA DO ROL DE CONDUTAS CAPAZES DE CAUSAR
POLUIÇÃO AMBIENTAL NOCIVA À SAÚDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE
ANIMAIS OU A DESTRUIÇÃO SIGNIFICATIVA DA FLORA. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. EXISTÊNCIA
DE LAUDO DE VISTORIA DE CONSTATAÇÃO ATESTANDO QUE NO INTERIOR DO IMÓVEL DO
RECORRIDO FORA DETECTADA A INTENSIDADE SONORA DE 78,3 DECIBÉIS. PRESSÃO SONORA
SUPERIOR AOS LIMITES DE 55 DECIBÉIS DURANTE O DIA E 50 DECIBÉIS DURANTE A NOITE
PREVISTOS NA RESOLUÇÃO Nº 1º/1990 DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE E NA
NORMA DA ABNT (NBR 10.151). FATO APARENTEMENTE CRIMINOSO TIPIFICADO NO ARTIGO 54
DA LEI Nº 9.605/1998. INTENSIDADE SONORA QUE ATINGIU NÍVEIS CAPAZES DE OCASIONAR
POLUIÇÃO AMBIENTAL NOCIVA À SAÚDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE
ANIMAIS OU A DESTRUIÇÃO SIGNIFICATIVA DA FLORA. [...] É SUFICIENTE QUE OS FATOS
DESCRITOS NA PEÇA EXORDIAL CONSTITUAM CRIME EM TESE E QUE HAJA INDÍCIOS MÍNIMOS
DE AUTORIA E MATERIALIDADE. CASSAÇÃO DA DECISÃO DE REJEIÇÃO DA DENÚNCIA.
RECEBIMENTO DA EXORDIAL ACUSATÓRIA PELO TRIBUNAL. PROSSEGUIMENTO REGULAR DA
MARCHA PROCESSUAL. DOUTRINA. SÚMULA Nº 709 DA JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STF.
RECURSO CONHECIDO. PROVIMENTO DA PRETENSÃO RECURSAL. UNANIMIDADE. TJ-SP -
Apelação: APL 00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438 Processo APL
00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438 Orgão Julgador 9ª Câmara de Direito Criminal
Publicação 14/11/2015 Julgamento 5 de Novembro de 2015 Relator Sérgio Coelho Ementa Apelação.
Preliminar afastada. Artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais. Recurso defensivo postulando a absolvição
das pessoas físicas e jurídica por falta de provas ou a desclassificação para a contravenção penal prevista
no artigo 42 do Decreto-Lei nº 3.688/41. Impossibilidade. Conjunto probatório robusto, suficiente para
embasar a condenação, nos moldes em que proferida. Poluição sonora em nível prejudicial à saúde.
Crime ambiental configurado. Penas, regime inicial aberto e substituição da sanção privativa de liberdade
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por restritiva de direito bem fixados. Recurso não provido. Isto posto, deixo de acolher a preliminar arguida
por ocasião da Defesa Prévia (fls. 59/60). B) Cabe ressaltar que, mesmo que seja arguida a nulidade da
Vistoria de Constatação realizada pela DEMA, constante nos autos, a prova dos fatos alegados na
denúncia pode ser efetuada através de outro meio por ocasião da instrução processual, não sendo
necessária a prova pré-constituída. Nesse sentido o STF tem admitido a prova da poluição sonora através
de outros elementos idôneos além da perícia, senão vejamos: STF - RECURSO ORDINÁRIO EM
HABEAS CORPUS: RHC 117465 DF Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL.
PROCESSUAL PENAL. CRIME AMBIENTAL. POLUIÇÃO SONORA. AUSÊNCIA DE PROVA PERICIAL.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUBSISTÊNCIA. NÃO PROVIMENTO
DO RECURSO. I - Nulidade da sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial
visando à comprovação da prática de crime ambiental (poluição sonora). II - Alegação insubsistente, pois,
conforme assentou o acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova
testemunhal. III - Esse entendimento vai ao encontro de jurisprudência consolidada desta Corte no sentido
de que - embora a produção da prova técnica seja necessária para esclarecer situações de dúvida objetiva
acerca da existência da infração penal, o seu afastamento é sistemático e teleologicamente autorizado
pela legislação processual penal nos casos em há nos autos outros elementos idôneos aptos a comprovar
a materialidade do delito.- (HC 108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV - Recurso ordinário não provido.
Acresça-se que a análise das provas para a comprovação do alegado na denúncia constitui matéria de
mérito a ser analisada por ocasião da sentença. C) Não vislumbrando este Juízo, elementos suficientes
para o arquivamento dos autos ou para a absolvição sumária, recebo a denúncia formalizada pelo
Ministério Público (fl. 29) contra RAFAEL BARROS BRAGA, qualificado nos autos, em face da conduta
que lhe foi imputada, prevista no art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98, por preencher os pressupostos de
admissibilidade esculpidos na legislação processual (art. 41 do CPP). 3 - Passo a análise do pedido de
informações requerido pela Defensoria Pública, por ocasião da Defesa Prévia (fls. 58/61): Inicialmente
devem ser efetuadas algumas considerações acerca do poder requisitório dos Defensores Públicos, em
especial, no que se refere a requisição de documentos e outras providencias necessárias de autoridades
públicas e seus agentes, para viabilizar o exercício de suas atribuições. Atendendo ao mandamento
constitucional previsto no art. 134, § 1º1, foi editada a Lei Complementar nº 80/94, a qual em seu art. 128
elenca várias prerrogativas conferidas às Defensorias Públicas dos Estados. Dentre as referidas
prerrogativas, destacamos: Art. 128. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado,
dentre outras que a lei local estabelecer: (...) X - requisitar de autoridade pública ou de seus agentes
exames, certidões, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e
providências necessárias ao exercício de suas atribuições; Nesse mesmo sentido, dispõe a Lei
Complementar Estadual n° 54/2006: Art. 56. São prerrogativas dos Defensores Públicos, entre outras: (..)
IV - requisitar, de qualquer autoridade pública e de seus agentes, bem como aos concessionários de
serviços públicos ou de entidade privada, certidões, documentos, informações e quaisquer
esclarecimentos necessários à defesa do interesse que patrocinem; Desta forma verifica-se que há
previsões legais assegurando aos Defensores Públicos Estaduais a prerrogativa de requisitar
documentos/informações de autoridades públicas e seus agentes, a fim de viabilizar o exercício de suas
atribuições. Contudo, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 230, de relatoria da
Ministra Carmen Lúcia, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional dispositivo da Constituição
Estadual do Rio de Janeiro o qual apresentava disposição com idêntica redação do artigo da Lei
Complementar nº 80/94. Por oportuno, transcrevo a ementa do referido julgado: EMENTA: AÇÃO DIRETA
DE INCONSTITUCIONALIDADE. DEFENSOR PÚBLICO ESTADUAL: GARANTIAS E PRERROGATIVAS.
ART. 178, INC. I, ALÍNEAS F E G, II E IV DA CONSTITUIÇÃO DO RIO DE JANEIRO (RENUMERADOS
PARA ART. 181, INC. I, ALÍNEAS F E G, II E IV). [...] 5. É inconstitucional a requisição por defensores
públicos a autoridade pública, a seus agentes e a entidade particular de certidões, exames, perícias,
vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e providências, necessários
ao exercício de suas atribuições: exacerbação das prerrogativas asseguradas aos demais advogados.
Inconstitucionalidade do art. 178, inc. IV, alínea a, da Constituição fluminense. [...] (ADI 230, Relator(a):
Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 01/02/2010, DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-
10-2014 EMENT VOL-02754-01 PP-00079) No mencionado julgamento, dentre os fundamentos utilizados,
destaca-se que o cargo de Defensor Público, em que pese se tratar de carreira de grande importância e
relevância, não o torna superior a qualquer outro advogado, inclusive sob pena de ofensa ao princípio da
isonomia, no que se refere aos demais advogados. Nesse diapasão, há de se reconhecer a
inconstitucionalidade do poder de requisição conferido pela Lei Complementar nº 80/94 e pela Lei
Complementar Estadual n° 54/2006, pelos mesmos fundamentos sustentados pelo STF no julgamento da
ADI 230. Pelo exposto, diante da manifesta impossibilidade de requisição direta de informações pela
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Defensoria Pública, defiro os pedidos da mesma (fl. 60) e determino que sejam expedidos os ofícios
solicitados que, por medida de economia processual e celeridade, a fim de evitar a emissão de vários
ofícios com a mesma finalidade, as respostas deverão ser juntadas em todos os processos em que houver
pedido do mesmo órgão com idêntico teor, relativo ao mesmo perito, devendo a Senhora Diretora de
Secretaria certificar o ocorrido nos autos correspondentes. Em prosseguimento, verificou-se que o autor do
fato não faz jus a transação penal nem de suspensão condicional do processo. No que se refere a
testemunha JOÃO BOSCO DA COSTA PEREIRA, diante da ausência da testemunha arrolada na
denúncia, o Ministério Público se manifestou nos seguintes termos: "Em atenção ao princípio da celeridade
processual previsto na Lei nº 9099/95, e da duração razoável do processo nos termos do art. LXXVIII da
Constituição Federal, me manifesto pela desistência da testemunha". A MMa. Juíza homologou a
desistência acima formalizada pelo Ministério Público quanto a testemunha arrolada na denúncia. Em
seguida, a MMa. Juíza passou a ouvir as testemunhas apresentadas nesta ocasião pela defesa: 1)
SAMMENA DOS SANTOS PESSOA, brasileira, paraense, solteiro, eletricista, RG nº 4406101 PC/PA,
nascida em 17/02/1987, filha de Simeão Lima Pessoa e Maria Elza Cavalcante Miranda dos Santos,
residente na Passagem São Domingos nº 07, bairro do Cideral, Belém/PA, sabendo ler e escrever, ensino
superior incompleto. Testemunha compromissada e advertida na forma da lei, prometendo falar a verdade
do que souber e lhe for perguntado. Afirmou não ser amigo, inimigo, parente do acusado. Dada a palavra à
Advogada nomeada para o Autor do fato, este perguntou e o depoente respondeu QUE no dia dos fatos
em questão se encontrava na casa de sua avó localizada no Conjunto Providencia, bairro de
Maracangalha, que fica a uma certa distância da oficina automotiva na qual se encontrava um veículo cor
prata que acredita que era do acusado; que foi ate o local em face ter havido um pequeno tumulto
considerando que a DEMA chegou aquele local alegando a prática de poluição sonora decorrente de um
som automotivo que acredita que se encontrava no referido veículo cor prata; que tal fato ocorreu por volta
das 20 ou 20:30 horas; que não conhecia o acusado. Dada a palavra à Representante do Ministério
Público, esta perguntou. O depoente respondeu QUE a casa de sua avó fica um pouco distante da referida
oficina automotiva; que antes da chegada da DEMA a menciona oficina, dava para ouvir da casa de sua
avó o som proveniente da mencionada oficina. Em complementação a MMa. Juíza perguntou, e a
depoente responde QUE ratifica que não conhecia o acusado no dia do crime em questão, todavia veio a
conhecer alguns dias depois quando o mesmo veio a casa de sua vó para pedir que alguém servisse de
testemunha neste processo; que a casa de sua avó fica acerca de cinco casas depois de onde está
localizada a mencionada oficina; que quando foi olhar o que estava acontecendo no dia dos fatos com a
chegada da DEMA na mencionada oficina, constatou que o veículo cor prata estava dentro da mencionada
oficina; que o referido tumulto ocorreu pois os policiais da DEMA queriam levar o mencionado veículo; que
quando chegou a oficina o aparelho de som do citado veículo já havia sido desligado; que ouviu
comentários no local de que a alegada poluição sonora seria proveniente do mencionado veículo prata.
NÃO HAVENDO NENHUMA PERGUNTA A SER COMPLEMENTADO PELA MMA. JUÍZA FOI
ENCERRADO O DEPOIMENTO. 2) RENAN FERNANDO DE SOUZA GOMES, brasileiro, paraense,
casado, vendedor, RG nº 3703436 SSP/PA, nascida em 03/08/1989, filho de Roberto Fernando Araújo
Gomes e Katia Regina Batista de Souza, residente na Rua 43, nº 271, bairro Val-de-cães, Belém/PA,
sabendo ler e escrever, ensino médio completo. Testemunha compromissada e advertida na forma da lei,
prometendo falar a verdade do que souber e lhe for perguntado. Afirmou não ser amigo, inimigo, parente
do acusado. Dada a palavra à Advogada nomeada para o Autor do fato, este perguntou e o depoente
respondeu QUE estava em uma oficina automotiva localizada no bairro de Val-de-Cães, antigo bairro de
Maracangalha, esperando sua vez para ser atendido quando presenciou a chegada da DEMA aquele local
por volta das 20:30 horas do dia dos fatos questão; que a chegada da DEMA ocasionou um certo tumulto
com a aglomeração de algumas pessoas; que o acusado não estava no referido local. Dada a palavra à
Representante do Ministério Público, esta perguntou. O depoente respondeu QUE o acusado não era o
dono da referida oficina, mas apenas cliente da mesma; que antes da DEMA chegar o aparelho de som
automotivo do veículo prata estava sendo testado, daí porque estava em média intensidade; que o veículo
do acusado de cor prata estava naquele local para efetuar um serviço automotivo; que estava testando o
mencionado som do carro do acusado era um funcionado da mencionada oficina, conhecido como Brizio,
cujo o nome completo não sabe informar. Em complementação a MMa. Juíza perguntou, e a depoente
responde QUE já conhecia de vista o acusado pois sempre o encontrava na mencionada oficina quando
iam fazer algum serviço no local; que o acusado chegou à referida oficina algum tempo depois da chegada
dos policiais da DEMA quando os mesmos ainda se encontravam no local. NÃO HAVENDO NENHUMA
PERGUNTA A SER COMPLEMENTADO PELA MMA. JUÍZA FOI ENCERRADO O DEPOIMENTO.
PASSOU-SE A INTERROGAR O ACUSADO: Após a leitura da denúncia o(a) acusado(a), e esclarecidas
as garantias constitucionais (inciso LXVIII, Art.5º da CF/88), tendo sido assegurado o direito de entrevista
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do acusado com seu defensor, passou a MMa. Juíza a interrogar o acusado, que declarou chamar-se:
RAFAEL BARROS BRAGA, brasileiro, paraense, solteiro, inspetor de ronda, RG nº 5228463 PC/PA,
nascido em 20/01/1979, filho de Manoel do Espirito Santo Braga e Raimunda Barros Braga, residente na
Avenida Júlio Cesar, Rua Dr. Marcelo, nº 101, bairro do Val-de-Cães, antigo bairro de Maracangalha,
Belém/PA, sabendo ler e escrever, ensino médico completo. As perguntas da MMa. Juíza, este respondeu,
QUE não são verdadeiros os fatos narrados na denúncia, sobretudo considerando que consta que seu
veículo Honda Fit cor prata estaria estacionado na Avenida Júlio Cesar, Rua Dr. Marcelo, bairro
Maracangalha, que na verdade é o local onde reside; que na verdade seu veículo se encontrava em uma
oficina automotiva localizada na Rua Marajoara I, Conjunto Paraíso dos Pássaros, conhecido como CDP -
Providencia; que havia deixado seu veículo na referida oficina na mesma data que consta na denúncia,
08/04/2017, pela parte da tarde; que havia contratado que a referida oficina deveria realizar a reinstalação
de todo o cabeamento do som do mencionado veículo, bem como realizar o alinhamento; que chegou a
referida oficina para pegar seu veículo na hora combinada com os funcionários da aludida oficina, ou seja,
por volta das 21:00 horas, ocasião em que verificou que havia um certo tumulto na oficina em questão e
que policiais da DEMA se encontravam no local; que perguntou a um dos funcionários da mencionada
oficina, tendo o mesmo esclarecido que estavam testando o som de seu veículo no momento em que os
referidos policiais da DEMA estava passando pelo local, daí terem parado para realizar o referido
procedimento; que quando chegou ao local o som já havia sido desligado; que contratou verbalmente a
realização do mencionado serviço pela aludida oficina automotiva, tendo recebido um recibo de
pagamento do serviço na mencionada data de 08/04/2017. Dada a palavra à Representante do Ministério
Público, esta nada perguntou. Dada a palavra à Advogada Ad Hoc nomeada para acompanhar o Autor do
fato, nada perguntou. NÃO HAVENDO NENHUMA PERGUNTA A SER COMPLEMENTADO PELA MMA.
JUÍZA FOI ENCERRADO O INTERROGATÓRIO DO ACUSADO. Na fase do art. 402 do CPP, as partes
não requereram diligencias. A Representante do Ministério Público requereu vista dos autos para
apresentação de memoriais finais. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: A MMª Juíza deliberou o seguinte: 1 -
Ratifico a decisão proferida neste ato quanto a designação de advogado ad hoc em face dos fundamentos
acima já especificados. Cabe destacar, novamente, que, como tal atribuição de defesa e/ou
acompanhamento deveria ser realizada a custas do Estado e que não se pode exigir que advogados
atuem gratuitamente a seu serviço, mas que também não se pode onerar demais tais atribuições que
deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de audiência de grande
complexidade, mas apenas de audiência preliminar, CONDENO o Estado ao pagamento dos honorários
em favor da advogada ad hoc no valor acima arbitrado - equivalente a 1/3 do salário mínimo vigente a
época do efetivo pagamento, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014. Proceda a Senhora
Diretora de Secretaria as providências devidas. 2 - Diante das ocorrências acima consignadas, após o
cumprimento do determinado no item 3, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para oferecimento
de memoriais no prazo de 05 (cinco) dias, conforme requerido. Em seguida, encaminhem-se os autos à
Defensoria Pública para eventual requerimento de diligencias finais e/ou oferecimento de memoriais no
prazo de 05 (cinco) dias. Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente
termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi
______________________________. JUÍZA: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTOR DO FATO:
ADVOGADA: TESTEMUNHA: TESTEMUNHA: 1 Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em
todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos
necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. § 1º Lei complementar
organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas
gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante
concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e
vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. PROCESSO: 00019017720178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:CARLOS
ALBERTO DE SOUSA ANDRADE VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0001901-77.2017.8.14.0701 Autor do Fato:
CARLOS ALBERTO DE SOUSA ANDRADE Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da
Lei nº 9.605/98. DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da
Vara, bem como diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo
período de 20/04/2018 à 27/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 35). 2 - Diante do oferecimento da
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novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00023621520188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE DOS SANTOS GOMES VITIMA:A. C. .
Autos nº.: 0002362-15.2018.8.14.0701 Autor do Fato: JOSÉ DOS SANTOS GOMES Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Cumpra-se o
determinado nos autos do processo nº 0002502-49.2018.8.14.0701. Belém (PA), 29 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00023639720188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO DA SILVA CHAVES VITIMA:A. C.
. Autos nº.: 0002363-97.2018.8.14.0701 Autor do Fato: RAIMUNDO DA SILVA CHAVES Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Cumpra-se o
determinado nos autos do processo nº 0002502-49.2018.8.14.0701. Belém (PA), 29 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00023648220188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO OSVALDO FERREIRA DE
SOUZA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002364-82.2018.8.14.0701 Autor do Fato: RAIMUNDO OSVALDO
FERREIRA DE SOUZA Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98.
DESPACHO Cumpra-se o determinado nos autos do processo nº 0002502-49.2018.8.14.0701. Belém
(PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00025022020168140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:RONALD MAYCON LIMA LISBOA
Representante(s): OAB 9017 - WALTER JOSE DE SOUZA PINHEIRO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. .
Autos nº.: 0002502-20.2016.8.14.0701 Autor do fato: RONALDO MAYCON LIMA LISBOA Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Considerando a
manifestação do Ministério Público à fl. 58, bem como considerando o requerimento de fl. 56, intime-se o
autor do fato, a fim de que o mesmo seja encaminhado à Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas - VEPMA, visando o cumprimento da transação penal de fls. 32/33, expedindo-se a respectiva
Guia de Execução. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO
Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00025024920188140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCIO
MARINHO DOS SANTOS VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002502-49.2018.8.14.0701 Autor do Fato: MARCIO
MARINHO DOS SANTOS Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98.
DECISÃO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como
diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de
03/09/2018 à 12/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 22). 2 - Considerando o teor da manifestação
do Ministério Público de fl. 21, determino as seguintes providencias a serem adotadas pela Secretaria
deste Juizado: a) Apensar os presentes autos aos processos nº 0002361-30.2018.8.14.0701, 0002362-
15.2018.8.14.0701 e 0002364-82.2018.8.14.0701. b) Juntar aos presentes autos cópia da documentação
constante no processo nº 0002361-30.2018.8.14.0701 às fls. 37/179. c) Certificar em todos os referidos
processos o ocorrido, inclusive juntando cópia da presente decisão. 3 - Após, tendo em vista o teor da
manifestação do Ministério Público constante no processo nº 0002361-30.2018.8.14.0701 às fls. 181/183,
bem como considerando que, a princípio, versam os aludidos processos acerca dos mesmos fatos, e
diante dos princípios que regem os Juizado Especiais Criminais, retornem-se os autos à manifestação do
Órgão Ministerial. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO
Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00026751020178140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:OLIVEIRA E
LISBOA COMERCIO DE OCULOS LTDA ME VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0002675-10.2017.8.14.0701 Autora
do Fato: OLIVEIRA E LISBOA COMÉRCIO DE ÓCULOS LTDA ME Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação
Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da
Lei nº 9.099/95. 1 - Diante da documentação juntada às fls. 50/54, tratam-se de propostas de
RECOMPOSIÇÃO DO DANO AMBIENTAL E DE TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério
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Público e aceitas pela pessoa jurídica autora do fato, através de seu representante legal, conforme
especificado às fls. 48/49. Estando presentes os requisitos legais, HOMOLOGO por sentença a
COMPOSIÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS e a TRANSAÇÃO PENAL, formalizadas pelo Ministério Público
e aceitas de forma livre e consciente pela autora do fato, nos termos dos arts. 74 e 76, parágrafo 4º, da Lei
nº 9.099/95 c/c art. 27 da Lei 9.605/1998, para que produzam seus jurídicos e legais efeitos, todavia, com
cláusula resolutiva expressa quanto à referida transação (prevista no Enunciado 79 do XXVIII FONAJE1)
de que o descumprimento da obrigação transacional importará no prosseguimento do feito, conforme,
inclusive, orientação do STF, 2ª Turma, no HC 79.572 de Goiás, j. 29.02.2000, rel. Min. Marco Aurélio, que
considerou a possibilidade de desconstituição do acordo penal no caso de descumprimento do mesmo,
que, no entender desta magistrada, constitui a melhor posição a fim de garantir a prestação jurisdicional
eficaz. Por outro lado, o cumprimento da transação em questão ensejará o efeito de extinguir de imediato
a punibilidade da autora do fato. Em consequência, aplico à pessoa jurídica autora do fato a pena restritiva
de direitos, na modalidade de prestação pecuniária, conforme especificado na proposta (fls. 48/49).
Expeça-se guia para o cumprimento da transação em questão à Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Região Metropolitana de Belém (VEPMA), competente em face da Lei Estadual nº
6.840/2002 e no Provimento nº 03/2007 da CJRMB), bem como do Enunciado 87 do FONAJE2 (que
substituiu o Enunciado 15), nos termos da Resolução nº 154/2012 do CNJ. Após o trânsito em julgado,
efetuem-se as necessárias anotações e comunicações, conforme orientação expressa no Provimento nº
03/2007-CJRMP. Sem custas. No caso de ser constatado pela Sra. Diretora de Secretaria desta Vara o
não cumprimento das referidas obrigações, deverá efetuar as providências devidas para o
desarquivamento destes autos e posterior encaminhamento ao Ministério Público para a(s) finalidade(s)
acima especificada(s), devendo, ainda, ser observado o disposto no Enunciado 44 do XXVIII Fórum
Nacional de Juizados Especiais. Cientifique-se o Ministério Público. 2 - Considerando o requerimento
formalizado pelo representante da pessoa jurídica à fl. 48v acerca do bem apreendido vinculado ao
presente procedimento, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público. Belém (PA), 29 de
novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial
Criminal do Meio Ambiente 1 Enunciado nº 79 do FONAJE: É incabível o oferecimento de denúncia após
sentença homologatória de transação penal em que não haja cláusula resolutiva expressa, podendo
constar da proposta que a sua homologação fica condicionada ao prévio cumprimento do avençado. O
descumprimento, no caso de não homologação, poderá ensejar o prosseguimento do feito (Aprovado no
XIX Encontro - Aracaju/SE). 2 Enunciado 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é
competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver
central ou vara de penas e medidas alternativas com competência específica (Aprovado - no XXI Encontro
- Vitória/ES). PROCESSO: 00026835020188140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação:
Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:ANTONIO GOULART SANTANA VITIMA:A. C.
. Autos nº.: 0002683-50.2018.8.14.0701 Autor do Fato: ANTONIO GOULART SANTANA Vítima: A
COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Cumpra-se o
determinado nos autos do processo nº 0002502-49.2018.8.14.0701. Belém (PA), 29 de novembro de
2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente PROCESSO: 00029453420178140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Termo
Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:ELAINE RODRIGUES FERREIRA Representante(s):
OAB 6601 - DILERMANDO OLIVEIRA FILHO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATO ORDINATÓRIO
Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito
Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos termos do
Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00030037120168140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE
BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:FABRICIO DE
SALES NUNES VITIMA:A. C. O. E. . Autos nº.: 0003003-71.2016.8.14.0701 Autor do Fato: FABRICIO DE
SALES NUNES Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei nº 9.605/98.
DESPACHO 1 - Visando resguardar a responsabilidade deste Juízo e da Secretaria da Vara, bem como
diante do teor do Provimento nº 01/2007 da douta Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém, cabe ressaltar que o presente processo permaneceu no Ministério Público pelo período de
30/04/2018 à 23/11/2018, conforme registrado nos autos (fl. 99). 2 - Diante do oferecimento da denúncia
pelo Ministério Público, proceda a Secretaria a designação de audiência de suspensão condicional do
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processo, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se o autor do fato, entregando-se,
inclusive, cópia da referida denúncia, cientificando-o de que deverá arrolar sua(s) testemunha(s),
independentemente de intimação, e que deverá comparecer acompanhado de advogado, advertindo-o,
ainda, de que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº 9.099/95). Cientifique-
se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A secretaria deverá providenciar cópia da denúncia a fim de
instruir o mandado de citação. Belém (PA), 29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO:
00031831920188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO
FATO:WALLACE COSTA DA SILVA VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0003183-19.2018.8.14.0701 Autor do Fato:
WALLACE COSTA DA SILVA Vítima: A COLETIVIDADE Imputação: art. 29, § 1º, inciso III da Lei nº
9.605/98. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Passo a
decidir acerca do pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos
fundamentos especificados às fls. 18/19. No glossário jurídico do STF1 constam as seguintes informações
acerca do Princípio da Insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a
própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação
resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos, tais como: (a) a mínima ofensividade
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto
de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de
condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos
relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado,
seja à integridade da própria ordem social. Deve ser notado que inúmeros doutrinadores e juristas rejeitam
a possibilidade da aplicação do princípio da insignificância, em razão da relevância do meio ambiente
como bem jurídico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se reconhece como patrimônio de
toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CRIME AMBIENTAL. ART. 39 DA LEI 9605/98. ERRO DE PROIBIÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. 1 - Tendo em vista a ampla divulgação, pelos meios de
comunicação, acerca da relevância da proteção ambiental, é de ser afastada a alegação de erro de
proibição. 2 - O princípio da insignificância não se coaduna aos crimes ambientais, pois a lesão ao meio
ambiente é cumulativa e perceptível somente a longo prazo. (Apelação Crime Nº 70022235444, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/03/2008)
CRIMES AMBIENTAIS. ART 46, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.605/98. AQUISIÇÃO E DEPÓSITO DE
PALMEIRA NATIVA SEM A LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL RESPONSÁVEL. CONDENAÇÃO
MANTIDA. PENA REDIMENSIONADA. Inaplicável o princípio da insignificância no caso, pois em sede de
Direito Ambiental deve prevalecer o princípio da prevenção de modo a evitar que pequenos danos
reiterados causem danos severos, pois se trata de bem de interesse difuso.[...] (Recurso Crime Nº
71003148848, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra, Julgado
em 04/07/2011) APELAÇÃO CRIME. ART. 15 DA LEI N.º 7.802/89. 1. ÉDITO CONDENATÓRIO.
MANUTENÇÃO. [...]2. AUSÊNCIA DE DANO. IRRELEVÂNCIA. No ramo do direito penal ambiental, o
"princípio da prevenção" adquire importância ímpar, como forma de evitar a ocorrência de ulteriores danos.
A conduta tipificada no art. 15 da Lei n. 7.802/89 é delito formal, não exigindo a ocorrência de resultados
prejudiciais para que se configure. Trata-se, dessa forma, de crime de mera conduta, dispensando a
efetiva ocorrência de danos ao meio-ambiente. 3. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
INAPLICABILIDADE. Os crimes ambientais têm como sujeito passivo a coletividade e são de envergadura
tal que podem atingir, inclusive, as gerações futuras, não podendo ser tidos como insignificantes. Ademais,
ainda que não tenham repercussão imediata, pela própria natureza dessas condutas, nada obsta prejuízos
cumulativos e a longo prazo, com sérios danos à fauna e à flora. Inaplicabilidade do princípio da
insignificância em delitos desta natureza. APELO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70027118736, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 20/04/2011)
Em que pese entender relevantes e acertados os fundamentos acima expendidos, este juízo houve por
bem admitir a aplicação do princípio da insignificância em matéria ambiental, considerando os reiterados
julgados do STF, do STJ e de outros Tribunais em tal sentido, bem como por razões de política criminal e
de postulados do Direito Penal, devendo, todavia, tal aplicação ser realizada de forma cautelosa, pois
necessário que esteja evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta imputada ao
agente. Nesse sentido: STF HC 112563 / SC - SANTA CATARINA HABEAS CORPUS Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 21/08/2012 Órgão
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Julgador: Segunda Turma Ementa EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime ambiental. Pescador flagrado com
doze camarões e rede de pesca, em desacordo com a Portaria 84/02, do IBAMA. Art. 34, parágrafo único,
II, da Lei nº 9.605/98. Rei furtivae de valor insignificante. Periculosidade não considerável do agente.
Crime de bagatela. Caracterização. Aplicação do princípio da insignificância. Atipicidade reconhecida.
Absolvição decretada. HC concedido para esse fim. Voto vencido. Verificada a objetiva insignificância
jurídica do ato tido por delituoso, à luz das suas circunstâncias, deve o réu, em recurso ou habeas corpus,
ser absolvido por atipicidade do comportamento. STJ RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 58.247 - RR
(2015/0078375-6) RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI EMENTA RECURSO EM HABEAS CORPUS.
CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE. PESCA EM PERÍODO DEFESO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. POSSIBILIDADE. CONDUTA QUE NÃO CAUSOU DANOS AO ECOSSISTEMA.
ATIPICIDADE MATERIAL DOS FATOS. RECLAMO PROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça e o
Supremo Tribunal Federal reconhecem a atipicidade material de determinadas condutas praticadas em
detrimento do meio ambiente, desde que verificada a mínima ofensividade da conduta do agente, a
ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a
inexpressividade da lesão jurídica provocada. Precedentes. 2. No caso dos autos, o paciente foi
denunciado, tendo sido acusado de pescar em período defeso, entretanto foi abordado pelos fiscais
apenas com a "linha de mão", sem nenhuma espécime da fauna aquática, conduta que não causou
perturbação no ecossistema a ponto de reclamar a incidência do Direito Penal, imperioso, portanto, o
reconhecimento da atipicidade da conduta perpetrada, sendo o recorrente tecnicamente primário. 3.
Recurso provido para determinar o trancamento da Ação Penal nº 5495-84.2011.4.01.4200. No caso dos
autos verifica-se que o autor do fato foi encontrado em posse de seis animais silvestres, sem a devida
autorização ambiental, o que caracterizaria a conduta tipificada no artigo 29, §1º, III, da Lei 9605/98.
Entretanto, são procedentes as razões expendidas às fls. 18/19 pelo Órgão Ministerial em relação à
incidência do princípio da insignificância, sobretudo considerando que os citados animais não estavam em
situação de maus tratos, e não constarem as referidas espécies na lista de espécies da fauna ameaçadas
de extinção, expedida pelo IBAMA. Pelo exposto, acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às
fls. 18/19 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Após as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 29 de novembro de 2018. ELLEN
CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Disponível no site: www.stf.jus.br PROCESSO: 00062555320148140701 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY
PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR:MARCILENE ANTUNES MACHADO
VITIMA:A. C. . Autos nº.: 0006255-53.2014.8.14.0701 Autora do fato: MARCILENE ANTUNES MACHADO
Vítima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 60 da Lei nº 9.605/98. DESPACHO Considerando a
manifestação do Ministério Público de fl. 126, retornem os autos à autoridade policial competente, via
Corregedoria de Polícia, a fim de que realize as diligências requeridas pelo Ministério Público (fl. 126), no
prazo de 30 (trinta) dias. Após, retornem-se os autos à manifestação do Parquet. Cumpra-se com a
necessária brevidade, tendo em vista tratar-se de processo inserido na Meta 2/2017 do CNJ. Belém (PA),
29 de novembro de 2018. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO Juíza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente PROCESSO: 00068029320148140701 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA KUHN Ação: Procedimento
Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:POSTO INVENCIVEL LTDA
Representante(s): OAB 12483 - WALQUIRIA GOMES PAIVA BRANDAO (ADVOGADO) VITIMA:A. C.
AUTOR DO FATO:ADRIANO RODRIGUES LUCAS DOS SANTOS AUTOR DO FATO:FERNANDO
VIEGAS BERNARDINO AUTOR DO FATO:EDUARDO DOS SANTOS HENRIQUES VIEGAS. ATO
ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª. Ellen Christiane Bemerguy Peixoto,
Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente, na forma da lei, e nos
termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos,
considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim
do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00294763120158140701
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANE CRISTYNA
KUHN Ação: Termo Circunstanciado em: 29/11/2018 AUTOR DO FATO:ELTON DE JESUS DOS
SANTOS DA SILVA VITIMA:A. C. . ATO ORDINATÓRIO Nesta data, de ordem da Excelentíssima Srª. Drª.
Ellen Christiane Bemerguy Peixoto, Juíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente, na forma da lei, e nos termos do Provimento N.º 006/2006 da CJRMB, procedemos ao
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, considerando a Transação Penal acordada. O referido é verdade
e dou fé. Secretaria da Vara do JECrim do Meio Ambiente Adriane C. Kuhn Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 00414783320158140701 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
impasse criado, durante a tramitação da ação, não está o consumidor obrigado a aceitar o valor cobrado
pela concessionária, não sendo possível, por outro lado, ante a controvérsia existente, a suspensão do
fornecimento da energia elétrica, bem como o apontamento negativo em órgãos de proteção ao crédito,
travestidos como meios de cobrança da(s) fatura(s) em discussão, fazendo-se necessário, nesse caso, o
deferimento da liminar vindicada.Acerca do tema tratado, o STJ já se manifestou a
respeito:?PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ADMISSIBILIDADE DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. DELEGAÇÃO DE PODERES. ART. 545 DO CPC.
INADIMPLÊNCIA GERADA POR COBRANÇA INDEVIDA. DÉBITO DISCUTIDO EM JUÍZO.
IMPOSSIBILIDADE DE INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. 1. Os poderes
conferidos ao relator para inadmitir, negar e dar provimento a agravo de instrumento decorrem da
interpretação sistemática dos arts. 544, § 2º, in fine, e 545 do CPC, c/c arts. 34, VII, e 254 do Regimento
Interno do Superior Tribunal de Justiça. 2. O caso dos autos não encontra similitude com a tese amparada
no STJ de que é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência
injustificada do consumidor. 3.Tornado o débito litigioso, o devedor não poderá sofrer nenhuma retaliação
por parte do credor.4. Agravo regimental a que se nega provimento.? (Grifei) Outrossim, a resolução 414
da ANEEL prevê uma série de procedimentos para apuração de irregularidades. Logo, a abstenção de
corte do fornecimento de energia é medida que se impõe até que se esclareça, através da instrução
processual (impossibilidade de corte de energia quando existe processo judicial discutindo o débito), se
foram respeitados os ditames da referida resolução, com especial atenção ao contraditório no âmbito
administrativo. Nesse sentido, neste momento e com a discussão em juízo do(s) débito(s), no meu sentir,
não se pode impor um ônus ao consumidor privando-o desse bem de primeira utilidade.Em relação à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica vinculados a débitos pretéritos, a título
de recuperação de consumo, que estão sendo discutidos judicialmente, diz a Jurisprudência:(TJRS-
0073542) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARGUMENTOS QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS
DECISÓRIOS. Não tendo as razões do agravo infirmado os fundamentos decisórios, merece ser mantida,
na íntegra, a decisão agravada, sintetizada na ementa a seguir transcrita: "ADMINISTRATIVO. ENERGIA
ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE.
DÉBITOS PRETÉRITOS E DISCUSSÃO EM JUÍZO. INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO
CRÉDITO. INVIABILIDADE. Em face de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, quanto à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica, na hipótese de débito pretérito a título
de recuperação de consumo, ao que se acresce o fato de a dívida ser objeto de discussão judicial, não se
afigura possível a suspensão do fornecimento de energia elétrica, seja para assegurar o acesso à
jurisdição, seja por não haver segurança quanto à sua própria existência, assim como inviável a inscrição
do nome da agravada em cadastros de restrição ao crédito". (Agravo nº 70061543708, 21ª Câmara Cível
do TJRS, Rel. Armínio José Abreu Lima da Rosa. j. 10.09.2014, DJ 15.09.2014). Desta forma, a
suspensão no fornecimento de energia elétrica, enquanto o débito é discutido judicialmente, representa um
exercício arbitrário das próprias razões e ofensa ao Código de Defesa do Consumidor (arts. 4º, I e 42, c/c
art. 51, IV).No que concerne aopericulum in mora, sua presença é questão indiscutível, uma vez que a
interrupção no fornecimento de energia elétrica ocasiona efeitos maléficos para qualquer residência ou
comércio. Ademais, ressalto que o fornecimento de energia elétrica constitui serviço contínuo e de
natureza essencial, indispensável para qualquer lugar, sendo, portanto, um direito fundamental.No que se
refere ao requisito da reversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que se comprovado, durante o transcorrer do presente processo, que a
dívida é lícita, poderá o requerido, no exercício regular do seu direito, promover as medidas cabíveis até
que a parte requerente efetue o pagamento do débito.Diante de todo o exposto,DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA, ante a presença dos requisitos autorizadores, para determinar que a requerida se abstenha
de interromper o fornecimento de energia elétrica na(s) conta(s) contrato(s), objeto da presente ação, em
razão da(s) fatura(s) questionada(s) e, por consequência lógica, que se abstenha de inscrever o nome da
parte requerente no(s) cadastro(s) do(s) órgão(s) de proteção ao crédito, bem como que suspenda a
cobrança do(s) débito(s) aqui questionado(s).Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a inscrição, que
proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à unidade consumidora referida e/ou à
baixa da negativação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, até a decisão final da presente demanda.Em
caso de descumprimento da tutela aqui deferida, a requerida ficará sujeita à aplicação de multa fixa no
valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de este Juízo adotar outras medidas que se fizerem
necessárias para o cumprimento da tutela provisória deferida.Ressalto que a presente providência é
liminar, possuindo caráter de provisoriedade, possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção
de provas que fornecerão certeza para este Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.Destaco que a
informação quanto ao cumprimento da liminar é ônus do(a) requerido(a), que deve comprová-lo até a data
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
da audiência. Não havendo essa informação nos autos, fixo, desde já, multa de R$ 1.000,00 (mil
reais).Designo o dia 23/01/2019, às 11h15min,para a realização da audiência de tentativa de conciliação,
com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e
julgamento, presidida pelo magistrado.Cite-se e intimem-se, servindo a presente como
mandado.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRAJuiz de Direito
respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível
num patamar apto a gerar abalo moral indenizável.Tais fatos ganham contornos de gravidade ainda maior
quando a vítima é pessoa idosa cuja capacidade de suportar os dissabores da vida já se encontra
reduzida pelo desgaste físico e emocional.Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial
deve ser quantificada com base nas condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a
extensão e duração dos danos, a repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim
de que seja proferida a decisão mais justa e equânime para o caso concreto.Nestes autos, ficou
evidenciado através dos e-mails juntados que a parte autora passou longo período de tempo aguardando
o ajuizamento da ação, e o tempo de espera deve ser nesse caso levado em conta, pois maximiza o dano
moral sofrido.Por todo o exposto, a fim de que a reparação alcance o seu cunho social ecaráter dúplice:
satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor,fixo a indenização pelos danos
morais sofridos em R$ 10.000,00 (dez mil reais).Diante do exposto, extinguindo o processo com
julgamento do mérito, nos termos do art. 487, I do CPC,JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS, para:1)
CONDENARo requerido a pagar à autora indenização por danos materiais no valor de R$ 5.250,00 (cinco
mil duzentos e cinquenta reais), nos termos pleiteados na inicial, acrescidos de juros de 1% ao mês e
correção monetária pelo INPC a contar da citação.2) CONDENAR, o réu a pagar à autora indenização por
danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), acrescido de correção monetária pelo INPC e juros
de 1% ao mês a partir da data da sentença. Oficie-se à OAB/Pa com cópia da inicial, dos termos de
audiência e da presente sentença para, querendo, tomar providências.Isento as partes de custas,
despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de
jurisdição nos Juizados Especiais (artigos 54 e 55, da Lei nº 9099/95).Publique-se. Registre-se. Intimem-
se.Belém, 29 de maio de 2018. MARCIOCAMPOS BARROSOREBELLOJuiz de DireitoTitular de 2ª
EntrânciaEm exercício na 1ª Vara do Juizado Especial do Idoso
comércio. Ademais, ressalto que o fornecimento de energia elétrica constitui serviço contínuo e de
natureza essencial, indispensável para qualquer lugar, sendo, portanto, um direito fundamental.No que se
refere ao requisito da reversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que se comprovado, durante o transcorrer do presente processo, que a
dívida é lícita, poderá o requerido, no exercício regular do seu direito, promover as medidas cabíveis até
que a parte requerente efetue o pagamento do débito.Diante de todo o exposto,DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA, ante a presença dos requisitos autorizadores, para determinar que a requerida se abstenha
de interromper o fornecimento de energia elétrica na(s) conta(s) contrato(s), objeto da presente ação, em
razão da(s) fatura(s) e parcelamento(s) questionado(s) e, por consequência lógica, que se abstenha de
inscrever o nome da parte requerente no(s) cadastro(s) do(s) órgão(s) de proteção ao crédito, bem como
que suspenda a cobrança do(s) débito(s) aqui questionado(s).Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a
inscrição, que proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à(s) unidade(s)
consumidora(s) referida(s) e/ou à baixa da negativação, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, até a
decisão final da presente demanda.Em caso de descumprimento da tutela aqui deferida, a requerida ficará
sujeita à aplicação de multa fixa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de este Juízo
adotar outras medidas que se fizerem necessárias para o cumprimento da tutela provisória
deferida.Ressalto que a presente providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade,
possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção de provas que fornecerão certeza para este
Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.Destaco que a informação quanto ao cumprimento da liminar
é ônus do(a) requerido(a), que deve comprová-lo até a data da audiência. Não havendo essa informação
nos autos, fixo, desde já, multa de R$ 1.000,00 (mil reais).Designo o dia 12/06/2019, às 11h45min,para a
realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e
na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo magistrado.Cite-se e intimem-se,
servindo a presente como mandado.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA
SILVEIRAJuiz de Direito respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível
bem como a reversibilidade da medida.Destarte, em um juízo de cognição superficial, verifico que a parte
autora trouxe elementos suficientes que possibilitam a constatação, em cognição sumária, da
verossimilhança de suas alegações, o que se consubstancia com a própria juntada aos autos da(s)
fatura(s) questionada(s) na inicial.Nesse sentido, tenho firmado entendimento de que em decorrência do
impasse criado, durante a tramitação da ação, não está o consumidor obrigado a aceitar o valor cobrado
pela concessionária, não sendo possível, por outro lado, ante a controvérsia existente, a suspensão do
fornecimento da energia elétrica, bem como o apontamento negativo em órgãos de proteção ao crédito,
travestidos como meios de cobrança da(s) fatura(s) em discussão, fazendo-se necessário, nesse caso, o
deferimento da liminar vindicada.Acerca do tema tratado, o STJ já se manifestou a
respeito:?PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ADMISSIBILIDADE DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. DELEGAÇÃO DE PODERES. ART. 545 DO CPC.
INADIMPLÊNCIA GERADA POR COBRANÇA INDEVIDA. DÉBITO DISCUTIDO EM JUÍZO.
IMPOSSIBILIDADE DE INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. 1. Os poderes
conferidos ao relator para inadmitir, negar e dar provimento a agravo de instrumento decorrem da
interpretação sistemática dos arts. 544, § 2º, in fine, e 545 do CPC, c/c arts. 34, VII, e 254 do Regimento
Interno do Superior Tribunal de Justiça. 2. O caso dos autos não encontra similitude com a tese amparada
no STJ de que é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência
injustificada do consumidor. 3.Tornado o débito litigioso, o devedor não poderá sofrer nenhuma retaliação
por parte do credor.4. Agravo regimental a que se nega provimento.? (Grifei) Outrossim, a resolução 414
da ANEEL prevê uma série de procedimentos para apuração de irregularidades. Logo, a abstenção de
corte do fornecimento de energia é medida que se impõe até que se esclareça, através da instrução
processual (impossibilidade de corte de energia quando existe processo judicial discutindo o débito), se
foram respeitados os ditames da referida resolução, com especial atenção ao contraditório no âmbito
administrativo. Nesse sentido, neste momento e com a discussão em juízo do(s) débito(s), no meu sentir,
não se pode impor um ônus ao consumidor privando-o desse bem de primeira utilidade.Em relação à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica vinculados a débitos pretéritos, a título
de recuperação de consumo, que estão sendo discutidos judicialmente, diz a Jurisprudência:(TJRS-
0073542) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARGUMENTOS QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS
DECISÓRIOS. Não tendo as razões do agravo infirmado os fundamentos decisórios, merece ser mantida,
na íntegra, a decisão agravada, sintetizada na ementa a seguir transcrita: "ADMINISTRATIVO. ENERGIA
ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE.
DÉBITOS PRETÉRITOS E DISCUSSÃO EM JUÍZO. INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO
CRÉDITO. INVIABILIDADE. Em face de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, quanto à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica, na hipótese de débito pretérito a título
de recuperação de consumo, ao que se acresce o fato de a dívida ser objeto de discussão judicial, não se
afigura possível a suspensão do fornecimento de energia elétrica, seja para assegurar o acesso à
jurisdição, seja por não haver segurança quanto à sua própria existência, assim como inviável a inscrição
do nome da agravada em cadastros de restrição ao crédito". (Agravo nº 70061543708, 21ª Câmara Cível
do TJRS, Rel. Armínio José Abreu Lima da Rosa. j. 10.09.2014, DJ 15.09.2014). Desta forma, a
suspensão no fornecimento de energia elétrica, enquanto o débito é discutido judicialmente, representa um
exercício arbitrário das próprias razões e ofensa ao Código de Defesa do Consumidor (arts. 4º, I e 42, c/c
art. 51, IV).No que concerne aopericulum in mora, sua presença é questão indiscutível, uma vez que a
interrupção no fornecimento de energia elétrica ocasiona efeitos maléficos para qualquer residência ou
comércio. Ademais, ressalto que o fornecimento de energia elétrica constitui serviço contínuo e de
natureza essencial, indispensável para qualquer lugar, sendo, portanto, um direito fundamental.No que se
refere ao requisito da reversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que se comprovado, durante o transcorrer do presente processo, que a
dívida é lícita, poderá o requerido, no exercício regular do seu direito, promover as medidas cabíveis até
que a parte requerente efetue o pagamento do débito.Diante de todo o exposto,DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA, ante a presença dos requisitos autorizadores, para determinar que a requerida se abstenha
de interromper o fornecimento de energia elétrica na(s) conta(s) contrato(s), objeto da presente ação, em
razão da(s) fatura(s) e parcelamento(s) questionado(s) e, por consequência lógica, que se abstenha de
inscrever o nome da parte requerente no(s) cadastro(s) do(s) órgão(s) de proteção ao crédito, bem como
que suspenda a cobrança do(s) débito(s) aqui questionado(s).Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a
inscrição, que proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à(s) unidade(s)
consumidora(s) referida(s) e/ou à baixa da negativação, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, até a
decisão final da presente demanda.Em caso de descumprimento da tutela aqui deferida, a requerida ficará
sujeita à aplicação de multa fixa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de este Juízo
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adotar outras medidas que se fizerem necessárias para o cumprimento da tutela provisória
deferida.Ressalto que a presente providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade,
possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção de provas que fornecerão certeza para este
Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.Destaco que a informação quanto ao cumprimento da liminar
é ônus do(a) requerido(a), que deve comprová-lo até a data da audiência. Não havendo essa informação
nos autos, fixo, desde já, multa de R$ 1.000,00 (mil reais).Designo o dia 12/06/2019, às 11h45min,para a
realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e
na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo magistrado.Cite-se e intimem-se,
servindo a presente como mandado.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA
SILVEIRAJuiz de Direito respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível
Interno do Superior Tribunal de Justiça. 2. O caso dos autos não encontra similitude com a tese amparada
no STJ de que é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência
injustificada do consumidor. 3.Tornado o débito litigioso, o devedor não poderá sofrer nenhuma retaliação
por parte do credor.4. Agravo regimental a que se nega provimento.? (Grifei) Outrossim, a resolução 414
da ANEEL prevê uma série de procedimentos para apuração de irregularidades. Logo, a abstenção de
corte do fornecimento de energia é medida que se impõe até que se esclareça, através da instrução
processual (impossibilidade de corte de energia quando existe processo judicial discutindo o débito), se
foram respeitados os ditames da referida resolução, com especial atenção ao contraditório no âmbito
administrativo. Nesse sentido, neste momento e com a discussão em juízo do(s) débito(s), no meu sentir,
não se pode impor um ônus ao consumidor privando-o desse bem de primeira utilidade.Em relação à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica vinculados a débitos pretéritos, a título
de recuperação de consumo, que estão sendo discutidos judicialmente, diz a Jurisprudência:(TJRS-
0073542) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARGUMENTOS QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS
DECISÓRIOS. Não tendo as razões do agravo infirmado os fundamentos decisórios, merece ser mantida,
na íntegra, a decisão agravada, sintetizada na ementa a seguir transcrita: "ADMINISTRATIVO. ENERGIA
ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE.
DÉBITOS PRETÉRITOS E DISCUSSÃO EM JUÍZO. INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO
CRÉDITO. INVIABILIDADE. Em face de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, quanto à
impossibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica, na hipótese de débito pretérito a título
de recuperação de consumo, ao que se acresce o fato de a dívida ser objeto de discussão judicial, não se
afigura possível a suspensão do fornecimento de energia elétrica, seja para assegurar o acesso à
jurisdição, seja por não haver segurança quanto à sua própria existência, assim como inviável a inscrição
do nome da agravada em cadastros de restrição ao crédito". (Agravo nº 70061543708, 21ª Câmara Cível
do TJRS, Rel. Armínio José Abreu Lima da Rosa. j. 10.09.2014, DJ 15.09.2014). Desta forma, a
suspensão no fornecimento de energia elétrica, enquanto o débito é discutido judicialmente, representa um
exercício arbitrário das próprias razões e ofensa ao Código de Defesa do Consumidor (arts. 4º, I e 42, c/c
art. 51, IV).No que concerne aopericulum in mora, sua presença é questão indiscutível, uma vez que a
interrupção no fornecimento de energia elétrica ocasiona efeitos maléficos para qualquer residência ou
comércio. Ademais, ressalto que o fornecimento de energia elétrica constitui serviço contínuo e de
natureza essencial, indispensável para qualquer lugar, sendo, portanto, um direito fundamental.No que se
refere ao requisito da reversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que se comprovado, durante o transcorrer do presente processo, que a
dívida é lícita, poderá o requerido, no exercício regular do seu direito, promover as medidas cabíveis até
que a parte requerente efetue o pagamento do débito.Diante de todo o exposto,DEFIRO A TUTELA
PROVISÓRIA, ante a presença dos requisitos autorizadores, para determinar que a requerida se abstenha
de interromper o fornecimento de energia elétrica na(s) conta(s) contrato(s), objeto da presente ação, em
razão da(s) fatura(s) e parcelamento(s) questionado(s) e, por consequência lógica, que se abstenha de
inscrever o nome da parte requerente no(s) cadastro(s) do(s) órgão(s) de proteção ao crédito, bem como
que suspenda a cobrança do(s) débito(s) aqui questionado(s).Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a
inscrição, que proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à(s) unidade(s)
consumidora(s) referida(s) e/ou à baixa da negativação, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, até a
decisão final da presente demanda.Em caso de descumprimento da tutela aqui deferida, a requerida ficará
sujeita à aplicação de multa fixa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de este Juízo
adotar outras medidas que se fizerem necessárias para o cumprimento da tutela provisória
deferida.Ressalto que a presente providência é liminar, possuindo caráter de provisoriedade,
possibilitando-se, a posteriori, ampla discussão e produção de provas que fornecerão certeza para este
Juízo apreciar e decidir o mérito da demanda.Destaco que a informação quanto ao cumprimento da liminar
é ônus do(a) requerido(a), que deve comprová-lo até a data da audiência. Não havendo essa informação
nos autos, fixo, desde já, multa de R$ 1.000,00 (mil reais).Designo o dia 12/06/2019, às 11h45min,para a
realização da audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e
na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo magistrado.Cite-se e intimem-se,
servindo a presente como mandado.Belém/PA, 28 de novembro de 2018. JOSÉ CORIOLANO DA
SILVEIRAJuiz de Direito respondendo pela11ª Vara do Juizado Especial Cível
manutenção da relação contratual. 3. Dano moral não configurado. 4. Apelo conhecido e parcialmente
provido. Decisão unânime. (TJ-PE - APL: 3320623 PE, Relator: Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo,
Data de Julgamento: 01/09/2015, 6ª Câmara Cível, Data de Publicação: 17/09/2015) CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.PLANO DE
SAÚDE. INADIMPLEMENTO DE MENSALIDADE. OBRIGAÇÃO DE NOTIFICAR ATÉ O
QÜINQUAGÉSIMO DIA DE INADIMPLÊNCIA, INFORMANDO OS DIAS DE ATRASO E O RESPECTIVO
PERÍODO. ART. 13 DA LEI 9.656/98. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PESSOAL. INVALIDADE DA
NOTIFICAÇÃO RECEBIDA POR TERCEIROS.RESTABELECIMENTO DA RELAÇÃO CONTRATUAL.
CONFIGURAÇÃO DE DANO MORAL. APELO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A suspensão da assistência
médica somente será possível se a mora do consumidor perdurar por um período superior a 60 (sessenta)
dias, e desde que o segurado seja comprovadamente notificado, ou seja, pessoalmente, até o
quinquagésimo dia de inadimplência, conforme a norma inserta no art. 13, parágrafo único, inciso II da Lei
n. 9.656/98. 2. O dano moral dispensa a prova cabal do efetivo prejuízo e, em se tratando de relação de
consumo, a culpabilidade do fornecedor do serviço, porquanto a sua responsabilidade é objetiva, nos
termos do art. 12 do CDC 3. Apelo conhecido e provido. (TJ-RN - AC: 35021 RN 2008.003502-1, Relator:
Des. Dilermando Mota, Data de Julgamento: 04/05/2010, 1ª Câmara Cível) Portanto, a mora no
pagamento das mensalidades não pode gerar o cancelamento do plano unilateralmente sem a prévia
notificação do segurado, pois contraria o princípio da boa-fé e da confiança estatuídos como norma geral
pelo art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor.Nesse passo, outro não pode ser o caminho desta
lide senão sua procedência para garantir à requerente a manutenção como beneficiária nas mesmas
condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato celebrado entre as
partes em 25/02/1993Verifico que a tutela antecipada de id-1194982 foi cumprida, tendo sido restabelecido
o plano de saúde na data de 03/03/2017, conforme documento de id-1281249, pg.1, e os boletos
pendentes de pagamento emitidos (id-1281249, pg. 2/5.Quanto ao pedido de indenização por dano
moral,deve-se salientar que sofrer o cancelamento de um contrato de plano de saúde sem a devida
notificação prevista em lei traz um grande aborrecimento.No entanto, levando-se em consideração o fato
de que a autora atrasava os pagamentos das mensalidades, conforme faturas acostadas aos autos pela
própria reclamante (id-805858), não vislumbro a existência do dano moral no presente caso, restando
caraterizado apenas o mero aborrecimento. Assim exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o
pedido para TORNAR DEFINITIVAS AS TUTELAS DEFERIDAS nos ids-1169280 e 1194982Sem custas e
honorários.Intimem-se e, após o trânsito em julgado, arquivem-se. Belém, 22 de janeiro de 2018 EMÍLIA
PARENTE S. DE MEDEIROSJuiz de Direito
responsável pela exclusão, senão o Sindicato dos Condomínios do Estado do Pará, ao qual estava
vinculado o autor, sendo deste, então, a responsabilidade pela inclusão e exclusão dos beneficiários.Ora,
vejo que há nos autos uma Carta do Sindicato ao qual estava vinculado ao autor, informando ao
Condomínio Edifício Capri, que o autor estaria excluído do Plano Coletivo, porque teria alcançado a data
limite para nele permanecer.Além disso, pelas cláusulas contratuais estabelecidas entre a requerida e o
referido Sindicato, vê-se que a inclusão e exclusão de segurados, seria de responsabilidade deste último,
não havendo nelas, nenhuma que se refira à exclusão de segurado em função da idade.Então, é bem
verdade que se houve exclusão do autor em função da mudança de faixa etária, esta exclusão não pode
ser atribuída à requerida, porque não lhe competia fazê-lo, em função do contrato.Ou seja, à evidência que
a requerida é parte ilegítima para figurar no polo passivo da demanda.DO DISPOSITIVO: Diante de todo o
exposto, ACATO a preliminar arguida para JULGAR EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, nos termos do art. 485, VI do CPC.Sem custas, a teor do art. 55 da Lei 9099/95.Publique-se.
Registre-se. Intime-se.Belém, PA, 04de março de 2018EMÍLIA PARENTE S. DE MEDEIROSJuíza em
Auxílio remoto à 2ª Vara do JEC do Idoso
inversão do ônus da prova, restituição em dobro de cada parcela paga pela cobrança indevida, bem como
danos morais.Devidamente citada, a Parte autora apresentou contestação id. num. 6928327, alegando
que não há que se falar em cobrança indevida, pois derivada de aluguel do equipamento utilizado pela
Requerente e necessário para transmissão dos serviços. Que os valores cobrados em tal rubrica não são
dos pontos extras de transmissão. No mais, rebateu a inicial e pediu a improcedência da ação.Em decisão
de despacho da inicial, id. num. 4053304 foi DEFERIDA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, para
determinar à Ré, SUSPENDER a cobrança dos valores soba rubrica ?aluguel equipam. Hábil?, inseridos
nas faturas do plano de internet contratado pela Autora, até o julgamento final desta demanda. Inclusive,
também deferiu a inversão do ônus da prova.Breve relatório, nos termos do art. 38 da Lei
9.099/95.FUNDAMENTONão detectando nulidades a sanar e nem a macular o procedimento, assim como
por inexistirem preliminares a rechaçar, passo ao exame do mérito.Compulsando os autos, entendo por
bem, desde logo, revogar a decisão da inversão do ônus da prova, vez que, em que pese a aplicação da
legislação consumerista no caso, não se evidencia a verossimilhança das alegações, de acordo com o art.
6º, VIII do CDC. Imperioso considerar que, em se tratando-se de produção de prova, a inversão, em caso
de relação de consumo, não é automática, cabendo ao magistrado a apreciação dos aspectos concretos,
justificada a sua aplicação somente quando o fornecedor possui maior facilidade na obtenção das fontes
de prova. Assim já decidiu o STJ:?Não ocorre a inversão automática do ônus da prova na hipótese de
relação jurídica regida pelo CDC, uma vez que é indispensável a verossimilhança das alegações do
consumidor ou sua hipossuficiência, não bastando apenas o fato de a relação ser consumerista, pois a
facilitação da defesa dos direitos do consumidor não significa facilitar a procedência dos seus pedidos,
mas a elucidação dos fatos por ele narrados, transferindo o ônus da prova a quem, em tese, possua
melhores condições de fazê-lo, em razão da assimetria técnica e informacional existente entre as partes
em litígio.? (REsp 927.457/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
13/12/2011, DJe 01/02/2012). Assim, não podendo o Autor se valer da facilitação acima referida, resulta
que ao caso tem incidência o regime ordinário de distribuição do ônus da prova, na forma do art. 373, I e II
do CPC.Com essa perspectiva, verifico que a Resolução 528 da ANATEL de 17/04/2009, passou a vedar
expressamente a cobrança de taxa adicional pelo "ponto extra". Ocorre que, mais adiante, a cobrança de
aluguel pelos equipamentos fornecidos aos clientes foi autorizada pela Súmula n. 09 de 19/03/2010 da
sobredita Agência Reguladora, tal qual o articulado da Defesa.Tenho por certo que o "ponto extra"
depende da instalação de um receptor específico, na medida em que nele o usuário pode sintonizar um
canal diverso do do ponto considerado principal, da feita que a Ré não pode ser compelida a disponibilizar
tal aparelhagem ao assinante de forma gratuita, pois se assim o for poder-se-ia cogitar de um
enriquecimento sem causa do consumidor, o que não é contratual e nem moralmente adequado.No caso
concreto, não há, nem por hipótese, de se tecer alguma cogitação acerca da inobservância do dever
informacional da Ré, pois está claro nas faturas de cobrança juntadas aos autos a discriminação de todos
os serviços por ela prestados, quais sejam, ?MENSALIDADE NET TV?, o ?aluguel de equip habilitado?,
além da ??MENSALIDADE TV PRINCIPAL SELEÇÃO CBO NET TOP HD?.Diante disso, havendo
expressa identificação nas faturas de cobrança, não há falar em ilegalidade e/ou abusividade do proceder
a fornecedora dos serviços.Cabe ainda consignar que, conforme a própria inicial menciona, as partes se
relacionam há mais de três (03) anos e assim não é razoável que somente agora a Autora venha reclamar
de uma situação da qual teve ou poderia ter ciência se assim quisesse, desde o início do
relacionamento.Dessa feita, por não ter a Ré incorrido em nenhuma ilegalidade ou em descumprimento
contratual, não há que se cogitar de sua responsabilidade civil, na forma do art. 14 c/c art. 6º, VI do
CDC.Não há sequer dano moral em perspectiva pois, ficou claro que não houve nem a suspensão do
serviço público fornecido pela Ré e nem houve a inscrição desabonadora do nome da Consumidora
impontual no Serasa, estando a Ré amparada nos exatos termos dos arts. 42 e 43 do CDC. Além do que,
importante consignar, que qualquer ocorrência mais drástica foi impedida pela liminar deferida nos
autos.Por todas essas razões e nos termos da distribuição estática, como acima delineado, entendo que a
Autora não se desincumbiu de fazer a prova do fato constitutivo de seu direito, no caso, quer DA
ILEGALIDADE NA COBRANÇA DO CONTRATADO quer da FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
DA (O) RÉ (U), ocasionando-lhe SUPOSTOS DANOS QUE COM A ATIVIDADE DESEMPENHADA PELA
(O) PRIMEIRA (O) TERIA QUALQUER NEXO! Por fim e invocando os esses mesmos fundamentos,
entendo devida a cobrança veiculada na forma do pedido contraposto.DISPOSITIVOIsto posto, com lastro
no art. 487, I do CPC, RESOLVO A DEMANDA EM SEU MÉRITO, a fim deJULGAR TOTALMENTE
IMPROCEDENTESos pedidos INICIAIS e não só DEIXAR DE ARBITRAR DANOS MORAIS face ao seu
descabimento nesse caso, como também NÃO CANCELAR A (S) A(S) COBRANÇA (S) REFERENTE (S)
ÀS RUBRIBAS (S) DISCUTIDA (S) NA DEMANDA, decidindo, doravante, o pedido contraposto para o fim
deJULGÁ-LO PROCEDENTE E DETERMINAR QUE A AUTORA PROCEDA AO PAGAMENTO DO (S)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
DÉBITO (S) ORA RECONHECIDO (S) COMO LEGÍTIMO (S), incidindo sobre cada fatura devida, os juros
de mora, a partir da citação, nos termos do art. 405 do CC e correção monetária desde cada vencimento,
de acordo com Súmula 43 do STJ.Revogo a tutela de urgência concedida nesses autos, como consta do
id. num. 6928327.Isento as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em
virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais, na forma dos arts. 54 e 55, da
Lei n. 9099/95.Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos.Publique-se. Registre-se.
Intime-se.Belém, 24 de novembro de 2018.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito
cooperando de forma remota com o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.
probante, técnico, jurídico e informacional,inverto o ônus da prova, com fulcro no art. 6º, Inciso VIII, do
Diploma Legal retro citado, eis que a parte Ré possui melhores condições de provar que a dívida em
questão é legítima, haja vista que, em tese, é ela quem detém todo o controle sobre os mecanismos de
aferição do dispêndio de energia elétrica da unidade consumidora e é quem possuía a diretiva da
execução do contrato objeto da lide.Segundo a diretriz do STJ[1][1] acerca da temática e com a qual
expressamente ora anui esse Juízo, reputo ser a medida em questão,regra de instrução, oportunidade em
que a parte Ré já está devidamente cientificada de tal redistribuição desse ônus, que, muito embora possa
ser postergada para o momento do saneamento, não encontra óbice nessa análise precedente dada a
maior dilação de tempo para que o que dele se incumbe a partir de então possa litigar sem surpresas e
melhor proceder dialeticamente. Colaborando não só com a sua condição de produzir todas as provas
necessárias à defesa de seus interesses, mas e principalmente com os escopos do processo no sentido
de seu mais acertado deslinde, na forma do art. 6º do CPC.Sobre a tutela em questão,passo a analisar o
cabimento da medida de urgência, com base na identificação concreta nesses autos de seus
pressupostos, na conformidade com o art. 300 do CPC.No caso em exame, observo que, de fato, estão
presentes os requisitos autorizadores para a concessão da medida pretendida como liminar, como
doravante delineio.A situação noticiada na exordial, bem como os documentos que a instruem são
suficientes para convencer este juízo daprobabilidade do direitoda parte autora, considerando,
principalmente, a discrepância constatada entre os valores cobrados nas faturas anteriores e/ou posterior
ao mês aqui discutidos, e que a aferição e a verificação no medidor correspondente à conta contrato em
epígrafe são realizados de forma unilateral pela reclamada, a qual lança débitos com base em
possívelACÚMULO DE CONSUMO ou CONSUMO NÃO REGISTRADO,o que carece de ser provado pela
parte Ré, para efetivamente ser considerado devido.Por outro lado, no caso em apreço, também identifico
operigo de dano,já que a interrupção dos serviços de fornecimento de energia elétrica na residência da
parte Autora acarretará inegáveis prejuízos financeiros, constrangimentos morais e transtornos
psicológicos, pois se trata de serviço público de natureza essencial cuja supressão, inclusive, viola o
Princípio da Continuidade do Serviço Público.Ademais, nesse caso concreto, é certo quedeve prevalecer,
sobre osdireitos patrimoniais disponíveis da parte Ré, apreservação do direito da parte Autora, como
garantia da tutela de seu mínimo existencial, já que é muito provável que com o corte da energia elétrica
esteja em ameaça a sua vida, saúde e segurança, risco, aliás, que abrange toda a sua unidade familiar.
Do que se conclui que não se afigura legítimo que a parte Autora suporte a falta de energia elétrica em seu
imóvel a fim de compeli-la a pagar por consumo que desconhece e que será apurado no decorrer da
instrução processual.O mesmo se dizendo das inscrições em cadastros de inadimplentes, que, quando
indevidas, acarretam danos irreparáveis, que, ainda que compensados com pecúnia, violam efetivamente
outros direitos, além dos direitos da personalidade da vítima, impedindo CONCRETAMENTE o acesso à
rede creditícia, que, como é sabido, recorrem habitualmente à consulta aos órgãos de proteção antes de
autorizarem as suas operações. O que será, sumariamente, tolhido desse indivíduo subjugado.
Obviamente, pode se concluir que a simples ameaça dessa inclusão prematura, como aqui se vislumbra,
enquanto perdurar a discussão acerca da inexistência da dívida, não se mostra razoável. Pois, como já
dito, se não há débito apurado não pode haver seu consectário direito de cobrar, que tem na inscrição
negativa a sua ultimação.Assim,entendo, ainda, que o não pagamento do valor supostamente devido é
perfeitamente suportável pela parte Ré que, em se provando a licitude do débito, poderá cobrá-lo
posteriormente, inclusive, com o seu registro nos cadastros negativos.Quanto ao pedido para que a ré se
abstenha de efetuar cobranças em valores vultosos,mostra-se inviável a concessão da tutela de urgência
tal qual requerida, uma vez que não se pode impor obrigações à Ré, em termos genéricos, pois, como é
cediço, a tutela inibitória deve ter por objeto elementos concretos, a fim de coibir condutas precisamente
delimitadas quanto à extensão e conteúdo, o que não ocorre nessa senda.Por fim,DIANTE DO EXPOSTO,
presentes os pressupostos indispensáveis,CONCEDO A TUTELA DE URGÊNCIArequerida, para
SUSPENDER a cobrançada fatura de CNR referente ao mês de 04/2018, no valor de R$
1.095,56vinculada àConta Contrato nº 2255502,bem como paradeterminar que a Ré, CENTRAIS
ELÉTRICAS DO PARÁ S/A ? CELPA, a partir da intimação desta decisão, abstenha-se deinterromper o
fornecimento de energia elétrica à unidade consumidora retro citadaede incluir o nome da parte autora nos
registros de todos os órgãos de proteção do crédito, SPC e SERASA, por conta do inadimplemento do
débito em questão,até a decisão final da presente demanda.Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a
inscrição, que proceda ao imediato restabelecimento do fornecimento de energia à unidade consumidora
mencionada e/ou a exclusão do nome da parte Autora dos cadastros de proteção ao crédito, no prazo de
24 (vinte e quatro) horas.Em caso de descumprimento, estipulo multa diária de R$ 500,00 (quinhentos
reais), até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a ser revertida em favor da parte Autora.Mantenho a
data designada para realização de audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador, seguida, em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pela magistrada.
Considerando a regra da inversão do ônus da prova decorrente da relação consumerista e o modelo de
processo cooperativo incentivado pelo NCPC, DETERMINO que a requerida apresente a este Juízo, até a
data da audiência: a) Planilha legível, contendo HISTÓRICO DE CONSUMO e O VALOR de cada fatura
referente ao período de 12 meses anteriores e de 12 meses posteriores ao período discutido; b) O TOTAL
de débitos da unidade consumidora do (a) requerente até a presente data/até a data da audiência,
considerando que se trata de obrigação de trato sucessivo. c) Havendo débitos EM ABERTO, deve a
requerida expressamente fazer constar tal informação; havendo débitos já PARCELADOS, deve fazer
constar quais as faturas e respectivos valores abarcados pelo parcelamento, a forma de cálculo de juros e
multa aplicados, quantas parcelas já foram pagas e quantas faltam para a devida quitação.d) Por fim, deve
a requerida informar o CRITÉRIO utilizado para calcular o montante referente ao período em que aponta
ter havido suposta irregularidade (erro no medidor ou desvio de medição).Determino, ainda, que a parte
requerente, no prazo de 15 (quinze) dias, proceda à juntada das faturas que entenda regulares. Cite-se e
intimem-se. Belém, 29 de novembro 2018. GERALDO NEVES LEITEJuiz de Direito[1][1]Segundo o STJ,
trata-se de REGRA DE INSTRUÇÃO, devendo a decisão judicial que determiná-la ser proferida
preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte a quem não
incumbia inicialmente o encargo a reabertura de oportunidade para manifestar-se nos autos. (Segunda
Seção. EREsp 422.778-SP, Rel. originário Min. João Otávio de Noronha, Rel. para o acórdão Min. Maria
Isabel Gallotti (art. 52, IV, b, do RISTJ), julgados em 29/2/2012).
processo, alegações como essa, contra a realidade dos autos e destituídas do mínimo de fundamento,
afronta ao disposto no art. 77, I e II do CPC, o que rende ensejo, nos termos do art. 79 e 80, I e II do
mesmo Código, ao reconhecimento de litigância de má fé, com reprimenda da Lei, na forma do art.
81,caputdo CPC. Arbitro, por conseguinte, a multa em valor correspondente a 9,99% DO VALOR DA
CAUSA ATUALIZADO, entendendo, ademais, que não detecto prejuízos causados à parte contrária e nem
percebo de necessidade de condenação nos honorários advocatícios e despesas processuais. O faço
amparada no entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no REsp 1.133.262-ES, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, julgado em 3/6/2015 (Info 565):A indenização prevista no art. 18, caput e § 2º, do CPC/1973 (art.
81, caput e § 3º do CPC/2015) tem caráter reparatório (ou indenizatório), decorrendo de um ato ilícito
processual. Apesar disso, é desnecessária a comprovação do prejuízo para que haja condenação ao
pagamento da indenização prevista nesse dispositivo. Em outras palavras, é desnecessária a
comprovação de prejuízo para que haja condenação ao pagamento de indenização por litigância de má-fé
(art. 18, caput e § 2º, do CPC/1973; art. 81, caput e § 3º do CPC/2015).Sendo assim, como inexistem
outras preliminares a refutar e não detectando nulidades a sanar e nem a macular o procedimento, passo
a examinar os fatos e os fundamentos jurídicos da postulação.MÉRITOConsiderando a aplicabilidade do
Código de Defesa do Consumidor ao caso em tela, uma vez que as partes se enquadram nos conceitos de
consumidor e fornecedor, previstos nos arts. 2º e 3º e3º § 2ºda Lei n. 8.078/90, respectivamente, além de
a relação jurídica ser por ela encampada e reputando por evidente a hipossuficiência da parte Autora no
campo probante, técnico, jurídico e informacional, mantenho a inversão do ônus da prova operada pela
decisão constate do id. 2353134, com fulcro no art. 6º, Inciso VIII, do Diploma Legal retro citado, eis que a
parte ré é quem possui todas as condições de provar que seu proceder teria sido legítimo, haja vista que,
em tese, é quem detém todo o controle sobre os mecanismos de aferição dos termos do contrato e é
quem possui a diretiva da sua execução.Diante dessa realidade e considerando a verossimilhança que
emerge do comprovante do pagamento da fatura de R$ 395,77, ainda que com o atraso de alguns dias,
como se vê do id. 1500945 - Pág. 4 e 5, conta essa vencida em 24/04/2016 e quitada em 04/05/2016,
entendo que a Ré, DEVERIA, se pretendesse se esquivar de responsabilidades pelos eventos, ter
impugnado especificadamente o referido documento, além do que se ocupado material e processualmente
de produzir as provas atinentes ao seu proceder legítimo. Tudo o que não vi.Assim, entendo oportuna a
disciplina do art. 341 do CPC e convenço-me de que houve cobrança de quantia de R$ 395,77 já
comprovadamente paga, a qual, por seu turno, ao ser considerada pendente de pagamento, ensejou
indevidamente o acréscimo de juros, correções e demais encargos. Aliás, é importante que se mencione,
em todo esse contexto, que esse montante era composto pelo valor de R$ 34,99 - desconhecido do Autor
e que foi administrativamente lhe devolvido por reconhecido erro na sua inserção na fatura de consumo,
como se vê no id. 4083464 - Pág. 1. Ora, a Ré contraditoriamente devolve o numerário pago
indevidamente e mesmo assim não reconhece o pagamento!!!De todo o dito, tenho que o Autor foi vítima,
não de um ato lesivo, mas de dois.Sendo assim, somada a toda displicência defensiva condizente com a
conduta administrativa suscitada pela Autora de pouca transparência e informação por parte da
Fornecedora no que se refere à retidão na prestação dos seus serviços, nesse caso em especial, aRé,
ainda, não se desonerou de sua incumbência probatória promovendo a juntada de documentos mínimos
para a elucidação dos fatos, notadamente os que esclareceriam a evolução do débito, em meu sentir,
decorrente da mora de 10 (dias) e pelo valor correto R$ 395,77 menos R$ 34,99. Prescindiu de adotar as
providências determinadas no art. 52 do CDC,verbis:I - preço do produto ou serviço em moeda corrente
nacional; II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; III - acréscimos legalmente
previstos; IV - número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar, com e sem financiamento.À
guisa dessa conduta então evidenciada e aplicando-se o CDC, entendo que há responsabilidade objetiva
dos Réus quanto aos danos e prejuízos decorrentes dessas falhas da prestação de serviço, nos termos do
art. 14 desse Código. Não há que de se falar, nesse contexto, sequer em hipótese de excludente de
responsabilidade por culpa exclusiva de terceiros ou do consumidor, devendo os Réus suportarem as
mazelas do seu empreendimento, como ensina a doutrina prevalecente nesse âmbito, qual seja, a da
assunção do risco do seu negócio. Sendo assim, nos termos do art. 6º, VI do CDC, entendo presente os
pilares da responsabilidade civil e, portanto, existente o dever de indenizar, tanto pelos prejuízos materiais,
quanto pelos morais.Sobre os primeiros, se propõe a esse fim, de acordo com o art. 42, parágrafo único do
CDC, a RESTITUIÇÃO DOBRADA DAS SOMAS QUE FORAM EFETIVAMENTE PAGAS pela parte
autora, destacando, nesse particular, que, da feita que já foi devolvido o valor deR$
34,99administrativamente, há a obrigar nesse momento a devolução de apenas maisR$ 34,99.Com
relação ao dano moral alegado por sofrido em decorrência de INDEVIDA INSCRIÇÃO DO NOME DA
AUTORA NO SERASA, entendo que esse efetivamente existiu.Importa, nesse contexto, mencionar que
não desconheço que a simples conduta de cobrar por si só não gera abalos aos direitos da personalidade
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do devedor, segundo a orientação pretoriana do Superior Tribunal de Justiça, da qual extrai-se que ?o
mero inadimplemento contratual não acarreta danos morais?, seriam MEROS ABORRECIMENTOS, como
consta no RECURSO ESPECIAL N. 656.932-S.No entanto, o caso dos autos revela a ocorrência concreta
de DUAS ANOTAÇÕES do nome da Autora NO SERASA, conforme id. num. 3254418 - Pág. 1, PELA (S)
FATURA (S) ORA DESCONSTITUÍDA (S), o que, ainda que tenha havido a TUTELA DE URGÊNCIA
CONCEDIDA NESSES AUTOS não afasta a certeza de que desde 16/02/2017 até 19/10/2017 e de
16/01/2017 a 17/01/2017 a nota desabonadora permaneceu no órgão citado.Percebo, assim, indevida
violação aos direitos da personalidade da parte autora, conforme a segura jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça:"a própria inclusão ou manutenção equivocada configura o dano moralin re ipsa, ou
seja, dano vinculado à própria existência do fato ilícito, cujos resultados são presumidos" (Ag
1.379.761).Na fixação doquantum debeatura jurisprudência pátria indica alguns critérios para a fixação do
valor dos danos morais. No mister, entende que a reparação tem dupla finalidade: punir o ofensor pelo ato
ilícito cometido - função punitiva, de acordo com a teoria doPunitive Damagescitada no Superior Tribunal
de Justiça no Resp 1.1191.142, publicado em 10/06/2018 e compensar a vítima pelo sofrimento moral
experimentado - função ressarcitória. Na primeira das funções, tem-se em evidência a pessoa da vítima e
a gravidade objetiva do dano de que ela padeceu; já na segunda, visa-se ao desestímulo da prática de
novo ato que cause as mesmas consequências, de tal modo que a indenização represente uma
advertência, um alerta que de o referido comportamento não é aceitável. Da congruência entre as duas
funções se extrai o valor da reparação.Atentando-se às peculiaridades do caso concreto, especialmente
quanto à conduta da parte ofensora QUE NEGATIVOU O NOME DA AUTORA por duas vezes, a
repercussão dos fatos e a natureza do direito fundamental violado, entendo por razoável o importe de R$
9.000,00 (nove mil reais) a título de indenização por danos morais. Valor que é compatível com os vários
meses de aborrecimentos, sem significar enriquecimento sem causa e com algum cunho
pedagógico.DISPOSITIVOISTO POSTO, na forma do art. 487, I do CPC, JULGOTOTALMENTE
PROCEDENTE O PEDIDO, para DETERMINAR que as RÉS, SOLIDARIAMENTE, procedam à (o):1-
CANCELAMENTO de todo e qualquer débito decorrente da evolução da desconstituída dívida tratada
nesses autos, com última notícia de contar em R$ 4.124,20, consoante o id. 4177080 - Pág. 8;2-
PAGAMENTO da indenização arbitrada a título de compensação pelos danos morais no valor de R$
9.000,00 (nove mil reais), que JÁ FOI ATUALIZADO E CORRIGIDO respectivamente da data do EVENTO
DANOSO (art. 398 do CC e Súmula 54 do STJ), à taxa de 1% ao mês e do ARBITRAMENTO, pelo INPC,
de acordo com a Súmula 362 do STJ;3-DEVOLUÇÃO, DE FORMA SIMPLES, DOS VALORES
INDEVIDAMENTE COBRADOS E COMPROVADAMENTE PAGOS DER$ 34,99, corrigidos pelo INPC, da
data de cada pagamento e atualizados a razão de 1% ao mês também da data do efetivo pagamento,
conforme Súmula 43 do STJ. Outrossim e conforme a fundamentação, ARBITRO A MULTA PELA
LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ NA SOMA CORRESPONDENTE A 09,99% DO VALOR DA CAUSA
DEVIDAMENTE ATUALIZADO QUE DEVE SER PAGA AO AUTOR PELO RÉUC&A MODAS LTDA. deper
si.Reratifico a tutela de urgência concedida nesses autos, para considerar que, da data da intimação dessa
decisão e após o prazo acima marcado, de 10 (dez) dias, caso haja a COBRANÇA ou a INSCRIÇÃO ou
mesmo a MANUTENÇÃO DO NOME DA AUTOR (A) NO SERASA/SPC pelo (s) débito (s) então
desconstituído (s), incorrerá a parte ré na multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por cada de cobrança e
R$ 300,00 (trezentos reais) por cada dia que mantiver a inscrição do nome do (a) consumidor (a) aqui
identificado (a) no cadastro negativo de crédito, podendo ser cumuladas as penas se ocorrerem as
ilegalidades concomitantemente, todas limitadas ao teto dos Juizados. Ressalto que, além da
probabilidade do direito, que já foi, inclusive, reconhecido na sentença, percebo que há também o perigo
na demora, pois é inegável o grave risco de agravamento dos prejuízos que podem sofrer os direitos da
personalidade da parte Autora se seu nome for negativado ou mantido inserido nos serviços creditícios
enquanto perdurar a discussão acerca da inexistência do contrato objeto da lide cuja decisão, inclusive,
ainda se sujeita a recurso. O que não se mostra razoável, pois, como já dito, se não há existe débito
legítimo também não pode haver, como seu consectário, direito de cobrar, que tem na inscrição negativa a
sua ultimação.Com o trânsito em julgado, nada sendo requerido, intime-se a Ré, via de seus procuradores,
para comprovar o cumprimento da obrigação de fazer acima delimitada. Em sendo essa medida positiva,
aguarde-se o pedido da interessada quanto à parcela atinente à quantia certa. Nada sendo requerido
nesse sentido, dê-se baixa e arquivem-se os autos. De outro modo, inatendido o comando judicial exarado
nesse decisum ou, desde logo, sendo requerido o cumprimento de sentença pela parte autora, façam-se
conclusos os autos para ulteriores providências.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Belém, 24 de
novembro de 2018.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito cooperando de forma remota com
o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.
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inicial, notadamente o comprovante de que, pelo menos em uma data depois da compra, qual seja, 19 de
julho de 2016, de acordo com o id. 19574, a parte Ré teve ciência da mazela sobre o produto. Entendo
oportuno não tratar da decadência quanto ao prazo para reclamar dos vícios que pretensamente inquinaria
o bem porque, além de a matéria não ter sido ventilada pelas contestantes, a realidade dos autos,
retratada pelo persuasivo depoimento pessoal do Autor em audiência, constante do termo de id. 5910062,
convence-me de que o prazo extintivo não se operou, na forma do art. 26 do CDC.Somada a essa
narrativa verossímil, concretamente percebo que a consumidora tem notória hipossuficiência técnica JÁ
QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE PRODUZIR PROVAS NEGATIVAS de que o seu produto NUNCA
FUNCIONOU.Finalmente, invoco as regras ordinárias da experiência para, nesse momento, reputar por
necessária a inversão doonus probandi, com base no art. 6º, inciso VIII do Código de Defesa do
Consumidor acima destacado, como, inclusive, já foi entabulada pelo Juízo no id. 4308331.Em sendo
assim, reputo que a narrativa do Autor consistente na aquisição do celularBlu Zoeyno valor de R$ 68,99
(sessenta e oito reais e noventa e nove centavos) perante a primeira Ré, de fato, a coloca na posição de
comerciante. Esse que tem, nos termos do art. 13 do CDC, a responsabilidade civil pelo fato do produto de
forma subsidiária, pela expressa dicção da Lei em comento. No caso em análise, no entanto, compreendo
que a questão melhor se subsume à responsabilidade do fornecedor pelo vício do produto e do serviço,
nos termos do art. 18 do CDC, de onde se vê inegável a SOLIDARIEDADE DO COMERCIANTE e não a
subsidiariedade.No entanto, ainda que a demanda se tratasse de DEFEITO DO PRODUTO, no sentido
jurídico da palavra, o Comerciante, ao receber o equipamento para o citado exame da avaria e se propor a
solucioná-lo perante a fabricante, como indicado no documento constante do id. 1957413 e não o fazendo
a contento, inseriu-se na cadeia dessa vez dos PRESTADORES DO SERVIÇO que tem entrei si a
solidariedade, como decorrência direta da disciplina da norma protetiva aqui em evidência, nos seus art. 7º
c/c art. 14 do CDC.Assim, consoante O ACERVO PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS, reputo que
nenhuma das Rés foi capaz de demonstrar que o vício apresentado no equipamento fora sanado, a não
ser por alegações pouco proficientes econtra legem, pretendendo tornar letra morta as disposições do
CDC, notadamente a que as que conferem o favorecimento da defesa do vulnerável em Juízo, o que pela
via transversa pretendem se utilizar com afirmativas sem embasamento probatório e com intenção de
transferências de responsabilidade pela atividade negocial que é delas!À guisa dessa conduta então
evidenciada e aplicando-se o CDC, entendo que há responsabilidade objetiva da parte ré quanto aos
danos e prejuízos decorrentes da prestação de serviço, nos termos do art. 18 desse diploma legal. Não há
que de se falar, nesse contexto, em hipótese de excludente de responsabilidade pela CULPA EXCLUSIVA
DA VÍTIMA e ou de TERCEIROS, que não foi PROVADA, devendo as Rés suportar as mazelas do seu
empreendimento, como ensina a doutrina prevalecente nesse âmbito, qual seja, a da assunção do risco do
negócio. Sendo assim, nos termos do art. 6º, VI do CDC, entendo presente os pilares da responsabilidade
civil e, portanto, existente o dever de indenizar, tanto pelos prejuízos materiais, quanto pelos morais.Sobre
danos materiais e na forma do art. 18, § 1º, II do CDC entendo que as partes devam voltar aostatus quo
ante, devendo o Autor receber o valor pago corrigido e atualizado.Com relação ao pedido de dano moral,
entendo que, muito embora o descumprimento contratual por si só não renda ensejo ao reconhecimento
de abalo aos direitos da personalidade compensáveis com indenização pecuniária, nesse caso particular,
verifico que a parte consumidora teve um envolvimento psicológico a mais na busca da solução do
problema, tendo em vista que, pela atividade da parte ré, foi privada de serviços de telefonia, sendo de
senso comum, nos dias atuais, os grandes transtornos que representa ficar sem o equipamento de
comunicação. É inegável que a situação em análise envolve a privação da parte autora ao livre acesso a
um serviço de grande relevância, essencial a manutenção de seu rotineiro convívio social, o que
representa muito mais que meros aborrecimentos decorrentes do cotidiano. Deve, assim, a parte ré
INDENIZAR A AUTORA, mesmo sendo corrente que a violação aos aspectos mais intrínsecos da
dignidade da pessoa humana - como o são dos direitos da personalidade- não são indenizáveis, mas sim
COMPENSADOS, MINORADOS em seus efeitos.Na fixação doquantum debeatura jurisprudência pátria
indica alguns critérios para a fixação do valor dos danos morais. No mister, entende que a reparação tem
dupla finalidade: punir o ofensor pelo ato ilícito cometido - função punitiva, de acordo com a teoria
doPunitive Damagescitada no Superior Tribunal de Justiça no Resp 1.1191.142, publicado em 10/06/2018
e compensar a vítima pelo sofrimento moral experimentado - função ressarcitória. Na primeira das
funções, tem-se em evidência a pessoa da vítima e a gravidade objetiva do dano de que ela padeceu; já
na segunda, visa-se ao desestímulo da prática de novo ato que cause as mesmas consequências, de tal
modo que a indenização represente uma advertência, um alerta que de o referido comportamento não é
aceitável. Da congruência entre as duas funções se extrai o valor da reparação. Assim, considerando, o
porte econômico da vítima e das causadoras do dano, da duração e extensão desse, sempre com respeito
aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, evitando-se também o enriquecimento sem causa do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
julgamento, de acordo com o que consta do id. num. 6317374,passo ao enfrentamento dos fatos e
fundamentos jurídicos do pedido.Antes, porém, de analisar o mérito, assevero, SOBRE ASUSPENSÃO
DO FEITOem função DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL a que notoriamente se sujeita a Ré, que a medida
determinada pela Justiça do Rio de Janeiro NÃO ENSEJA A PARALISAÇÃO DOS PROCESSOS COMO
O QUE ORA SE DECIDE, TENDO EM VISTA A SUA FASE PROCESSUAL, diante do que dispõe o § 1º
do art. 6º da Lei 11.101/05,verbis:?A decretação da falência ou o deferimento do processamento da
recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do
devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.§ 1ºTerá prosseguimento no juízo
no qual estiver se processando a ação que DEMANDAR QUANTIA ILÍQUIDA?. Assim, considerando
atualidade da sentença e eventual recurso, não há óbice,data venia, ao seguimento do feito até o seu
trânsito em julgado ser certificado, como doravante decido.Cumpre, assim, asseverar que os autos versam
acerca de uma demanda de consumo, onde se verifica a ocupação do polo ativo por pessoa vulnerável na
relação contratual base - o Autor e, do outro lado, a Ré - na sua diretiva, como a fornecedora do serviço,
devendo ser invocados os ditames do Código de Defesa do Consumidor, na forma dos seus art. 2º, 3ºe 3º,
§ 2º.Nessa esteira, percebo que há verossimilhança nas alegações da parte autora, que foi verificada de
acordo com documentos acostados à inicial. Somo a isso que concretamente tem essa parte uma notória
hipossuficiência técnica JÁ QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE PRODUZIR PROVAS NEGATIVAS DOS
SERVIÇOS SUPOSTAMENTE NÃO DISPONIBILIZADOS EM SUA LINHA TELEFÔNICA. E, finalmente,
observo que as regras ordinárias de experiência impõem a necessidade da inversão doonus probandi,
com base no art. 6º, inciso VIII do Código de Defesa do Consumidor, inclusive, já determinada na decisão
que ordenou a citação, tal qual consta do id. num. 2463936.Destarte, acerca do pedido de restituição
valores despendidos em operação ?RECARGA? DECHIPQUE JAMAIS FORA CONCRETIZADA, com
base na redistribuição do ônus da prova operada, entendo que, no presente caso, é a RÉ É QUEM DEVE
COMPROVAR A EFETIVA DISPONIBILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA O NÚMERO DO TELEFONE DE
TITULARIDADE DO AUTOR MORMENTE PORQUE A INICIAL É ACOMPANHADA DO COMPROVANTE
DE COMPRA DE ?CRÉDITOS?, tal como consta do id. num. 564562, no valor de R$ 14,00 (quatorze
reais).De acordo com a contestação, percebo que a Ré, na tentativa de justificar seu proceder, na peça do
id. num. 6132237, Pág. 3, diz em resumo que:?Após minuciosa apuração realizada no sistema da ora
contestante, verificou-se que não há nenhuma irregularidade a ser sanada.E, ainda que:(...) Importante
lembrar que toda solicitação efetuada junto à Ré gera um número de protocolo de atendimento para
posteriores consultas, conforme disposto no §1º do art. 17 do Regulamento do Serviço Telefônico Fixo
Comutado, instituído pela Resolução nº. 426/2005 da ANATEL. Salienta-se, neste sentido, que a
numeração do protocolo de atendimento corresponde à ordem de serviço gerada no sistema da Ré,
consubstanciada numa sequência numérica precedida do código da cidade onde encontra-se instalado o
terminal. (...)Sem mais delongas, analisando todo o relato do Autor e os supostos procedimentos de
fiscalização e a apuração de consumo por meio de serviços de telefonia pré-pagos, é que CONCLUO QUE
NÃO HÁ NOS AUTOS QUALQUER DOCUMENTO EMBASADOR DA VERSÃO DA DEFESA QUANTO À
SUPOSTA REGULARIDADE DA DISPONIBILIZAÇÃO DOS SEUS SERVIÇOS, a não ser por telas de seu
sistema, ilegíveis e imprestáveis já que unilaterais por essência.Ainda que não tivesse a incumbência
probatória decretada em nível processual, haveria a Ré que ter materialmente se ocupado de informar e
colaborar para que o consumidor ficasse plenamente ciente de sua realidade contratual! O que não fez,
nem em âmbito administrativo e nem âmbito judicial! Já sendo censurável a conduta da fornecedora,
nesses termos, à luz do CDC, que já no seu primeiro artigo deixa claro o escopo das normas nele
constantes que são para a proteção e defesa do consumidor, o que encampa o mandamento
constitucional inserido nos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas
Disposições Transitórias. Ao contrário, nesses autos, percebi que a Ré sequer procura demonstrar que, de
fato, o crédito fora disponibilizado para o número da Autora, nos termos do contrato, conforme id. num.
564562.No exame da contestação, ainda, percebo da identidade da narrativa da defesa com os fatos
delineados na inicial, os quais, inclusive, são ratificados pelos profícuos depoimentos pessoais das partes,
em audiência de id. num. 6317374, DA FEITA QUE CONCLUO QUE OS CRÉDITOS DO AUTOR NÃO
FORAM CONTABILIZADOS PELA RÉ, MESMO QUE COM A DEMONSTRAÇÃO DE SUA AQUISIÇÃO! À
guisa dessa conduta então evidenciada e aplicando-se o CDC, entendo que há responsabilidade objetiva
do Réu quanto aos danos e prejuízos decorrentes da prestação de seu serviço, nos termos do art. 14
desse diploma legal. Não há que de se falar, nesse contexto, em hipótese de excludente de
responsabilidade exclusiva de terceiros e/ou do consumidor, devendo o Fornecedor suportar as mazelas
do seu empreendimento, como ensina a doutrina prevalecente nesse âmbito, qual seja, a da assunção do
risco do seu negócio. Sendo assim, nos termos do art. 6º, VI, do CDC, entendo presente os pilares da
responsabilidade civil e, portanto, existente o dever de indenizar, quanto danos materiais e morais.Quanto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
aos danos patrimoniais, verifico que o Autor teve um dispêndio pecuniário de R$ 14,00 (quatorze) reais e
não teve a contraprestação devida, o que, de acordo com o art. 42, parágrafo único do CDC, enseja a
RESTITUIÇÃO DOBRADA deles por parte da Ré, destacando, nesse particular, que não reputo que as
meras alegações da defesa, destituídas de prova, sejam hábil (eis) a configurar o engano justificável nas
cobranças.Com relação ao pedido de dano moral, diferentemente, entendo que a indisponibilidade dos
serviços de telefonia, considerados essenciais pelos Tribunais Superiores, até pode ensejar, em
determinadas circunstâncias, a ocorrência de dano moral ?in re ipsa?. Ocorre, todavia, que, no presente
caso concreto, não verifiquei qualquer peculiaridade na narrativa do Autor que suscite a existência de
transtornos para além dos que naturalmente se verificam quando os contratos dos quais se é signatário
não são cumpridos. Da feita que NÃO É CABÍVEL qualquer compensação a esse fim até porque
acompanho a orientação pretoriana do Superior Tribunal de Justiça segundo a qual ?o mero
inadimplemento contratual não acarreta danos morais?, constante no RECURSO ESPECIAL N. 656.932-
SP, SÃO MEROS DISSABORES DO COTIDIANO.Friso, assim, que concretamente não identifiquei que
tenha a parte autora, em decorrência DA SIMPLES COBRANÇA INDEVIDA SEM A RESPECTIVA
CONTRAPRESTAÇÃO por parte da Ré, sofrido angústia, impotência ou aborrecimento intenso ou
qualquer outra sensação mais acentuada de dissabor, as quais poderiam ter sido, ao menos, delineadas
em sua narrativa e confirmada por provas orais eventualmente existentes e não o foi!DISPOSITIVOISTO
POSTO,com lastro no art. 487, I do Código de Processo Civil, RESOLVO O MÉRITO do presente feito a
fim deJULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDOpara DETERMINAR A RESTITUIÇÃO, DE
FORMA DOBRADA, DOS VALORES COBRADOS E COMPROVADAMENTE PAGOS, corrigidos pelo
INPC, da data de cada pagamento e atualizados a razão de 1% ao mês também da data do efetivo
pagamento, conforme Súmula 43 do STJ e estabelecidos de acordo com a fundamentação. DEIXO DE
ARBITRAR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS diante de seu descabimento no presente caso.Com o
trânsito em julgado, nada sendo requerido, dê-se baixa e arquivem-se os autosPublique-se. Registre-se.
Intime-se.Belém, 24 de novembro de 2018.Andrea Aparecida de Almeida LopesJuíza de Direito
cooperando de forma remota com o Juízo da 12ª Vara dos Juizados Especiais Cíveis de Belém.
entendimento, o domicílio da parte ré está localizado no bairro do Coqueiro, bairro também não abrangido
pela competência deste Juízo.Ante o exposto, declaro este Juízo incompetente para processar e julgar o
presente feito, e determino a redistribuição dos autos a uma dasVaras doJuizado Especial Cível da Capital
que couber por distribuição.Intime-se. Belém, 27 de novembro de 2018. GIOVANA DE CÁSSIA SANTOS
DE OLIVEIRAJuíza de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Cível de Icoaraci[1] PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RELAÇÃO DE CONSUMO.
CONFIGURAÇÃO. DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. PRECEDENTES.
IMPROVIMENTO. 1. Claro no acórdão recorrido que se trata de relação de consumo. Dessa forma,
conforme jurisprudência recente desta Corte, a competência é absoluta e deve ser fixada no domicílio do
consumidor. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.
Advogados: MARCOS VINICIUS ASSUNCAO DOS SANTOS ¿ OAB/PA 20326, RODRIGO DAS NEVES
DE SENA ¿ OAB/PA 16960
DESPACHO Considerando o trânsito em julgado da decisão prolatada pelo Juízo de 2º grau, recebo os
autos da Turma Recursal. Intimem-se as partes para as providências que julgarem cabíveis. Decorridos 6
(seis) meses sem qualquer manifestação, arquivem-se os autos, com a devida baixa no sistema. Cumpra-
se. Belém/PA, 11 de julho de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO JUÍZA DE DIREITO
DESPACHO Considerando a certidão evento 53, intime-se a requerente, para que se manifeste, no prazo
de 05 (cinco) dias, sobre o teor da referida certidão, requerendo o que entender de direito; Decorrido o
prazo, com ou sem manifestação, certifique-se e retornem conclusos. Cumpra-se. Ana Selma da Silva
Timóteo Juíza de Direito
DESPACHO Considerando o requerimento formulado pela parte autora constante em Evento 78,
determino: 1) Intime-se a parte reclamada, fiel depositária, para, no prazo de 48h (quarenta e oito horas),
depositar em Juízo os valores penhorados, no total de R$ 1.423,00, conforme certidão e autos de penhora
acostados em Evento 75; 2) Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, o que deverá ser certificado,
voltem-se conclusos. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 12 de novembro de 2018. ANA SELMA DA SILVA
TIMÓTEO Juíza de Direito
ATO ORDINÁRIO: DE ORDEM da Magistrada Titular da 12ª VJEC e com fulcro no Provimento nº 06/2006
¿ CJRMB, INTIMO a patrona da parte autora para informar CPF válido para expedição de alvará judicial,
no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de repasse ao Fundo de Reaparelhamento Judiciário conforme
preconiza a Lei nº 6750/2005. Belém, 29/11/2018. Natasha Mescouto Costa ¿ Diretora de Secretaria.
Advogados: SERGIO ANTONIO FERREIRA GALVÃO ¿ OAB/PA 3672-A E GIOVANNY MICHAEL VIEIRA
NAVARRO ¿ OAB/PA 2479-A.
DECISÃO Nego seguimento ao recurso inominado interposto no Evento 40, eis que intempestivo,
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conforme certidão constante em Evento 42 dos autos. Certifique a Secretaria do Juízo o trânsito em
julgado da sentença e após, arquivem-se os autos. Cumpra-se. Belém, 18 de setembro de 2018. ANA
SELMA DA SILVA TIMÓTEO Juíza de Direito
DESPACHO considerando o trânsito em julgado da decisão prolatada pelo Juízo de 2º grau, recebo os
autos da Turma Recursal. Intimem-se as partes para as providências que julgarem cabíveis. Decorridos 6
(seis) meses sem qualquer manifestação, arquivem-se os autos, com a devida baixa no sistema. Cumpra-
se. Belém/PA, 16 de maio de 2018. ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO JUÍZA DE DIREITO
ATO ORDINATÓRIO Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-
CJRMB, e em cumprimento à decisão e- 87, intimo a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário
da quantia de R$ 48.160,00 (cálculo nos autos em Certidão e-92), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de multa de 10%, conforme prevê o art. 523, § 1º, do CPC, bem como de penhora. Transcorrido o prazo
acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
Belém, 06 de novembro de 2018. NATASHA MESCOUTO Diretora de Secretaria da 12VJECível
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3º, §2º do Código Consumerista. A Súmula 469 do colendo Superior Tribunal de Justiça igualmente prevê
que os contratos de seguro devem se submeter às disposições da legislação consumerista. O artigo 51, IV
e XI, do Código Consumerista estipula que a rescisão unilateral da contratação é abusiva. A Lei dos
Planos de Saúde, nº. 9.656/98, em seu artigo 13, inciso II, apenas autoriza o cancelamento ou a rescisão
unilateral do contrato em situações excepcionais, devidamente descritas na norma, como no caso de
fraude ou quando haja cumulativamente o inadimplemento pelo consumidor e a sua notificação seja
devidamente comprovada até o quinquagésimo dia de inadimplência. O colendo Superior Tribunal de
Justiça igualmente possui precedentes neste sentido, ao elencar que somente é possível a resilição
unilateral do contrato coletivo de plano de saúde, imotivadamente após a vigência do período de 12 meses
e mediante prévia notificação da outra parte. No caso telado, vislumbra-se o não pagamento da
mensalidade referente ao mês de fevereiro de 2015 na data do vencimento, portanto, consiste em questão
incontroversa, sendo que os documentos acostados à fl. 37 comprovam que a parte autora, embora tenha
efetuado os pagamentos das mensalidades de março e abril de 2015 nos respectivos prazos de
vencimento (fls. 17, 39 e 40), somente efetuou o pagamento da mensalidade com vencimento no mês de
fevereiro de 2015 no dia 24 de junho de 2015, ou seja, após transcorridos mais de 60 dias. APELAÇÃO
DESPROVIDA (Apelação Cível Nº 70076503812, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Niwton Carpes da Silva, Julgado em 26/04/2018) Observa-se, analisando os documentos contidos no
presente processo, as seguintes situações:a) Até o dia 02/05/2017, a parte reclamante estava em débito
com a empresa reclamada referente as faturas com vencimento em 15/03/2017 e 15/04/2017.b) A
notificação da ausência de pagamento das parcelas foi recebida em 22/05/2017.c) Contudo, o pagamento
das parcelas em aberto apenas foi efetuado em 05/07/2017 (Num. 4516822). Desta forma, tendo a
empresa reclamada cumprido com a imposição legal quanto à rescisão contratual, notificando a
reclamante acerca da inadimplência e, ainda, dando prazo de 10 dias para quitação da dívida, não há que
se falar em manutenção do contrato objeto da presente ação.Por todo o exposto,julgo improcedente o
pedido inicial, nos termos da fundamentação aprazada.Torno sem efeito a tutela antecipada concedida.
Resta extinto o processo com resolução do mérito, com fundamento no artigo 487, I, do CPC.Sem
condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, ?caput? e 55 da Lei 9099/95.
P.R.I.C.Belém, 16 de OUTUBRO de 2018. ANA LUCIA BENTES LYNCHJUÍZA DE DIREITOR.G.
de forma coerente, levando a pedido certo e juridicamente possível. Os demais pontos levantados na
preliminar, referentes à comprovação dos fatos, na verdade dizem respeito ao mérito processual, e como
mérito devem ser examinados.Passo ao mérito.Dos valores do condomínio:Pedem, os autores, que os
reclamados paguem pelo condomínio dos meses de 05 e 06 de 2017. Ocorre que o contrato de aluguel
findou em 01/05/2017.Conforme informou a própria reclamante em audiência, os reclamados tentaram
devolver as chaves do imóvel ainda no dia 06/05/2016, o que não foi aceito pelos reclamantes.
Fundamentam a cobrança dos meses 05 e 06 no fato de que deixou de alugar o imóvel a terceiros pois
estavam realizando reformas no imóvel. Ora, não há nos autos prova de que havia interessados no
período de 05 a 06/2017. E, ainda que houvesse, não seria suficiente para que fosse atribuída
responsabilidade aos reclamados, já que a manutenção do imóvel, e seu preparo para novos hospedes, é
de responsabilidade do proprietário (Lei 8.245/1991, Art. 22, I e IV).Assim, se os próprios reclamantes
recusaram aceitar a devolução das chaves no início de maio/2017, não podem exigir dos reclamados
valores de condomínio referente a esse mês. Da mesma forma, como é incontroverso que o imóvel estava
desocupado em junho/2017, não há que se falar em débitos condominiais do período.Pedido
indeferido.Dos alugueis supostamente em aberto:Da mesma forma que fez com as taxas condominiais, os
reclamantes cobram dos reclamados os alugueis dos meses de 05 e 06/2017, meses esses que estão fora
do contrato de aluguel e nos quais os reclamados já não ocupavam mais o imóvel. Com efeito, deve esse
pedido ser também indeferido.Dos bens do interior do imóvel:Os reclamantes listam grande número de
bens que estariam no interior do imóvel alugado e que teriam sido danificados ou mesmo subtraídos pelos
locadores.Em primeiro lugar, é de se destacar que o contrato de aluguel não foi acompanhado de
inventário de bens ou de informação sobre seu estado. A lista que os reclamantes juntaram aos autos foi
produzida anos antes (em 2013), e não quando os reclamados ocuparam o imóvel. Mais importante, a lista
não foi assinada ou de outra forma referendada pelos locadores. Trata-se, portanto, de prova unilateral,
incapaz de, por si, demonstrar o fato alegado.Caberia ao locador, ao deixar seus bens no imóvel, exigir
que o locatário assine termo de recebimento de todos os bens com seu estado de funcionamento como
forma de se resguardar para eventualidades futuras. Como não há tal documento, não é possível afirmar
que todos os itens descritos na inicial estavam efetivamente no apartamento. Além disso, não é possível
afirmar que os bens estavam em perfeito estado. Ao contrário, próprio inventário demonstra que, já em
2013, os bens estavam longe do perfeito estado, como se percebe, por exemplo, pela fotografia do sofá do
ID 2453408 - Pág. 3, na qual nota-se grande desgaste do seu estofamento.Outrossim, em que pese
pedirem que os reclamantes paguem por supostamente terem danificado aparelhos como, por exemplo,
uma máquina de lavar e fogão/, não consta dos autos qualquer elemento de prova, como laudo pericial ou
mesmo recibo de reparos, que comprovem os alegados danos nos equipamentos. Com efeito,nãodevem
os reclamados serem responsabilizados pelos bens listados pelos reclamantes, a saber: TV 24?, suporte
de TV, rede de proteção, cadeira giratória, filtro de água, forno de micro-ondas, máquina de lavar roupas,
fogão, armário, dentre outros.Dos serviços de lavagem dos móveis e estofados:Não cabe responsabilidade
aos locadores. Ora, se por um lado o inventário de bens trazido pelo reclamante não comprova que os
reclamados receberam aqueles bens, já que não ostenta assinatura ou outra forma de concordância pelos
locatários, por outro lado comprovam que os estofados já estavam em péssimo estado de conservação já
em 2013, antes da locação (ID 2453408 - Pág. 3), estando no mesmo estado após a locação (conforme
filmagens melhor analisadas abaixo), pelo que o pedido deve ser indeferido.Da reforma no imóvel:Prevê a
cláusula 5 do contrato firmado entre as partes que o imóvel foi entregue com pintura e instalações em
perfeito estado, devendo ser restituído nas mesmas condições. Além disso, é praxe que o locador tenha a
responsabilidade de realizar a pintura e pequenos reparos no imóvel antes de devolvê-lo.Assim,
demonstrado a obrigação de realização dos reparos antes da devolução do imóvel, conforme contrato,
caberia ao locatário trazer prova que se desincumbiu desse ônus. Essa é a regra do art. 373, II, do CPC.
Porém, os reclamados não trouxeram prova aos autos que se desincumbiram desse ônus, seja juntando
recibos dos serviços e bens utilizados na recuperação, seja através de fotografias do imóvel, seja até
mesmo por simples recibo do locador que poderiam exigir quando da entrega das chaves, caso tivessem
realizado os reparos.O contrato, no que se refere à reforma, está ainda em consonância com o que prevê
o Código Civil:?Art. 569. O locatário é obrigado:I - a servir-se da coisa alugada para os usos
convencionados ou presumidos, conforme a natureza dela e as circunstâncias,bem como tratá-la com o
mesmo cuidado como se sua fosse;[...]IV - arestituir a coisa, finda a locação, no estado em que a recebeu,
salvas as deteriorações naturais ao uso regular.Art. 570. Se o locatário empregar a coisa em uso diverso
do ajustado, ou do a que se destina, ou se ela se danificar por abuso do locatário, poderá o locador, além
de rescindir o contrato, exigir perdas e danos.? (grifamos)Com efeito, tendo em vista que os reclamantes
demonstraram terem gasto R$5.500,00 com a recuperação do imóvel (2453413 - Pág. 3), devem os
reclamados serem responsabilizados por esses gastos.Das contas de energia elétrica:Pleiteiam, os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
reclamantes, que os reclamados sejam responsabilizados pelas seguintes contas de energia elétrica: R$
2.662,03, R$ 960,74 e R$ 940,19.No que se refere à fatura de R$ 2.662,03, reconhecem os reclamados
expressamente a procedência do pedido (4242805 - Pág. 2), tornando-o incontroverso.Já em relação à
conta de R$ 940,19, verifico que se refere ao mês de 05/2017 (ID 2453416 - Pág. 6), quando o imóvel já
havia sido desocupado. A suposta conta de R$ 960,74, por sua vez, não consta dos autos. Assim, não
podem ser imputadas aos reclamados.Dos aparelhos de ar condicionado:Pedem, os reclamantes, que os
reclamados paguem R$600,00 por serviços realizados nos aparelhos de ar condicionado do imóvel.De
acordo com o documento do ID 2453423 - Pág. 5, esse valor foi pago para ?desistalação, limpeza
preventiva e reinstalação de 4 splits?. Não há qualquer comprovação de dano, e por certo que os cuidados
preventivos com os equipamentos são de responsabilidade do proprietário, e não de seus inquilinos.
Pedido indeferido.Das filmagens:Os reclamantes trouxeram aos autos um CD contendo 18 arquivos de
vídeo, sendo 2 supostamente gravados antes da locação e 16 supostamente gravados depois. Os
arquivos de vídeo, contudo, não reforçam a tese inicial, mas sim a tese de defesa. Vejamos:O primeiro
ponto a ser destacado diz respeito ao desconhecimento quanto à data das filmagens. Assim como ocorre
com as fotografias já examinadas, que sabidamente foram registradas anos antes da locação do imóvel
pelos réus, os vídeos anteriores à ocupação também podem ter sido gravados em momento muito
anterior, já que os reclamados não aparecem dos vídeos e não há outra identificação da data de sua
produção.Outro ponto a ser esclarecido é o de que a simples referência genérica a um vídeo, constante do
contrato firmado entre as partes, sem individualiza-lo, não é suficiente para garantir que o contrato estava
se referindo especificamente às filmagens trazidas aos autos. A cláusula 5 do contrato prevê apenas que o
imóvel estaria sendo etregue ?conforme inventário de bens e fotos/filmagens arquivadas no esctitório do
administrador a disposição das partes?. Percebe-se que a falta de individualização das fotos/vídeos tem
como consequência a falta de certeza quanto ao real estado do imóvel quando da entrega, em ofensa ao
que prevê a lei 8.245/1991 (Lei das Locações), a saber:?Art. 22. O locador é obrigado a:I - entregar ao
locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina;[...]V -fornecer ao locatário, caso
este solicite, descrição minuciosa do estado do imóvel, quando de sua entrega, com expressa referência
aos eventuais defeitos existentes;?Assim, temos que, quando há descrição do imóvel, essa descrição
precisa ser minuciosa, e não uma referência genérica ou uma referência a fotos e vídeos não
individualizados e que não fizeram parte do contrato. Como consequência, resta nula a parte da cláusula
5ª que faz as referências genéricas, conforme previsto no art. 45 da mesma Lei:?Art. 45. São nulas de
pleno direito as cláusulas do contrato de locação que visem a elidir os objetivos da presente lei,
notadamente as que proíbam a prorrogação prevista no art. 47, ou que afastem o direito à renovação, na
hipótese do art. 51, ou que imponham obrigações pecuniárias para tanto.?Não obstante, ainda que os dois
vídeos supostamente gravados antes da ocupação fossem considerados, melhor sorte não está com os
reclamantes. Isto porque os vídeos demonstram que os estofados dos móveis já estavam em péssimo
estado de conservação (vídeo entrega 01, 00:37), mesmo estado que os reclamantes alegam como
justificativa para o pedido de indenização (ID 2453408 ? Pag 3). Demonstra também que já havia furos na
parede (vídeo entrega 01, 00:53). Percebe-se ainda que a máquina de lavar anterior e posterior à locação
aparenta ser precisamente a mesma (vídeo entrega 1, 01:37 comparado ao vídeo devolução 01:01), e que
ambas já aparentavam elevado grau de desgaste externo.No mais, os outros pequenos defeitos
apontados nos vídeos de devolução (torneira bamba, tampa da máquina de lavar solta, entre outros) não
podem ser atribuídos aos locadores, já que os vídeos de entrega, ainda que fossem considerados, tratam
desses itens e não demonstram que esses pequenos defeitos inexistiam. Ao contrário, demonstram que o
imóvel estava ocupado e que os equipamentos já estavam bastante usados, longe do perfeito estado de
conservação.Dos valores devidos:Tendo em vista o exposto, os reclamantes devem ser responsabilizados
apenas pelos reforma/pintura do apartamento, pois não o fizeram ao deixar o imóvel (R$ 5.500,00) assim
como pelo valor da conta de energia elétrica que deixaram em aberto (R$ 2.662,03), totalizandoR$
8.162,03 (oito mil, cento e sessenta e dois reais e três centavos)Da subsidiariedade dos fiadores:A fiança
é uma garantia assumida por terceiro, o fiador, que garante o pagamento caso a obrigação principal não
seja cumprida. Tem natureza jurídica de contrato acessório e subsidiário. Nesse sentido, o Código
Civil:?Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida
pelo devedor, caso este não a cumpra.??Art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem
direito a exigir, até a contestação da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.?Assim,
deve os fiadores constantes do contrato objeto desta ação se responsabilizarem pelo débito de R$
8.162,03 (oito mil, cento e sessenta e dois reais e três centavos). Porém, essa responsabilidade é
subsidiária, só prevalecendo caso o devedor principal não honre com a dívida.Dispositivo:Ante o
exposto,julgo procedente em parte os pedidos iniciaispara condenar o reclamado CELESTE SANTOS DE
CASTRO a pagar ao reclamantes a importância de R$ 8.162,03 (oito mil, cento e sessenta e dois reais e
487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
três centavos), atualizada pelo INPC desde a data da desocupação do imóvel (05/2017) e com juros de
mora de 1% ao mês desde a citação. Condeno ainda os reclamados ADRIANO ANDREY CARREIRA
NUNES e TATIA CAROLINY CASTRO COSTA ao pagamento da dívida de forma subsidiária, caso não
seja paga pela Sra. CELESTE CASTRO.Julgo improcedentes os demais pedidos.Com efeito, resolvo o
mérito na forma do art. 487, I, do CPC.Sem custas e honorários por incabíveis nesta fase
processual.Havendo pagamento voluntário, fica desde já autorizada a expedição de alvará em favor do
reclamante.Isento de custas nesta instância por expressa previsão da lei 9099/95.Belém, 13 de novembro
de 2018Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito
sido devolvido sem fundos. Contudo o Sr. JANILDO teria, logo em seguida, procurado o Sr. MANUEL e
quitado a dívida. Naquele momento o Sr. MANUEL teria se comprometido em restituir o cheque ao Sr.
JANILDO, o que não teria ocorrido. Narra ainda que, juntamente com o Sr. MANUEL foi intimado a
comparecer em delegacia, sendo que naquela ocasião o Sr. MANUEL teria reconhecido a dívida e se
comprometido em realizar o pagamento. Pede o julgamento de improcedência da ação. Em pedido
contraposto, pede indenização por danos morais.É o breve relatório. Passo ao exame das
preliminares.Rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva dos reclamados 2 e 3, uma vez que há um
cheque emitido em nome do 3º reclamado, e outro emitido pela empresa da qual a 2ª reclamada é
representante, estando ambos devidamente assinados. Com efeito, há algum vínculo jurídico entre as
partes, razão pela qual devermos examinar se esse vínculo é capaz de ensejar as pretendidas
indenizações, exame esse que deve ser realizado no mérito.Passo ao mérito.Do primeiro reclamado, Sr.
MANUEL DE JESUS:De pronto extraímos, da contestação do Sr. MANUEL, que ele não refuta ter
recebido a importância de R$15.000,00, tampouco que ofereceu os dois cheques, que havia recebido,
como garantia da dívida. Ao contrário, o reclamado confirma expressamente que reconhece tais fatos.
Argumenta apenas que os fatos narrados não caracterizam danos morais e que não houve demonstração
de lucros cessantes a serem indenizados.Com efeito, tenho que a dívida de R$15.000,00 se mostrou
incontroversa, em razão da regra inscrita no art. 341 do Código de Processo Civil, segundo o qual incumbe
ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-
se verdadeiras as não impugnadas.Reforçando esse entendimento, temos que o próprio Sr. MANUEL
reconheceu expressamente a existência do débito, conforme termo firmado com o reclamante em
delegacia (ID 896195) e que o Sr. MANUEL chegou a fazer proposta nos autos assumindo a integralidade
da dívida (ID 5120298).No que se refere aos lucros cessantes, cabe razão ao contestante quando afirma
que não há comprovação de sua ocorrência.Os lucros cessantes, que se caracterizam por serem aquilo
que o alguém razoavelmente deixou de lucrar, não se presumem. Devem ser demonstrados. Nos termos
do art. 403 do Código Civil, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes
direto e imediato decorrentes da mora do devedor.No presente caso não há qualquer demonstração de
valores que deixaram de ser auferidos em razão do débito. Com efeito, o reclamado deve ser
responsabilizado exclusivamente em relação a esse débito, devidamente atualizado, e não por outros
valores, já que não demonstrados.Da segunda reclamada, Sra. ANA PAULA:No sistema jurídico brasileiro,
a pessoa jurídica é entidade distinta das pessoas físicas que a compõe. Assim, salvo em situações
específicas previstas em lei, como por exemplo no caso das Empresa Individuais de Responsabilidade
Limitada ou em situações de desconsideração da pessoa jurídica, as responsabilidades assumidas pelas
pessoas jurídicas não são imputáveis aos seus sócios.No caso em comento, um dos cheques que
fundamentou propositura da ação, assinado pela Sra. ANA PAULA, foi emitido, em verdade, pela empresa
Auto Serviços de Manutenção AMA LTDA ME. Ocorre que a ação não foi proposta em nome da empresa
emissora do cheque, e sim da Sra. ANA, que é mera representante da referida empresa.Assim, não tendo
sido o cheque emitido pela pessoa física da Sra. ANA, não existindo evidências de que a Sra. ANA
participou de forma pessoal em negócio com o reclamante, e não tendo sido demonstrada quaisquer
hipóteses legais que autorizem a responsabilização de representante da empresa por dívida dessa
empresa, o julgamento de improcedência da ação em relação à Sra. ANA é medida que se impõe.Ainda
que esse motivo não fosse suficiente, verifico que o cheque emitido pela empresa foi nominal e cruzado a
um terceiro, identificado como ANTONIO MONTEIRO, estranho à esta lide, o que mitiga a circulabilidade
do dito cheque, fulminando de vez qualquer pretensão do reclamante contra a Sra. ANA PAULA. Isto
porque, de acordo com o art. 17 da lei 7.357/85, o cheque nominal deve ser endossado quando transferido
a terceiro, e a fata desse endosso desautoriza o reclamante a cobrar diretamente ao emissor do
cheque.Do terceiro reclamado, Sr. JANILDO.Compulsando os documentos trazidos aos autos, verifico que
o cheque emitido pelo reclamado, Sr. JANILDO foi devolvido com falta de fundos.Em que pese o cheque
se caracterizar pela circulabilidade, e a princípio caracterizar débito do emissor em relação ao recebedor
do cheque, tenho que na presente ação restou demonstrado que o emissor do cheque, logo em seguida à
sua devolução pelo Banco, procurou o Sr. MANUEL e lhe pagou o valor devido, conforme ID
4053478.Assim, ocorreu uma dentre duas possibilidades: Ou o Sr. MANUEL recebeu o pagamento do Sr.
JANILDO antes de repassar o cheque e mesmo assim o repassou para o Sr. MÁRCIO indevidamente, ou
então o Sr. MANUEL repassou o cheque ao Sr. MÁRCIO antes de receber o pagamento do Sr. JANILDO
e, após receber o pagamento, não procurou o Sr. MARCIO para pagar a dívida e resgatar o cheque. Em
quaisquer dessas hipóteses, verifico que a dívida em aberto é exclusivamente do Sr. MANUEL em relação
ao Sr. MÁRCIO, não havendo qualquer dívida em aberto por parte do Sr. JANILDO.Do pedido de danos
morais:O autor formulou pedido de condenação dos reclamados ao pagamento de indenização por danos
morais.A mera dívida não caracteriza dano moral. Caracteriza simplesmente a existência de débito a ser
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
satisfeito, sendo que está reconhecido que o reclamado Sr. MANOEL deve saudar essa dívida.Como não
restaram demonstrados fatos que faça presumir a ocorrência de danos morais, não há que se falar em
condenação dos reclamados à reparação desse alegado dano.Dos pedidos contrapostos:Verifico que
todas as contestações ostentam pedido contraposto no sentido de que o reclamante seja condenado a
pagar aos réus indenização por danos morais.Ora, à exceção da cobrança dos cheques, não há qualquer
ato do reclamante contra os reclamados que cause maiores transtornos.Os reclamados também não estão
totalmente isentos de responsabilidade pela cobrança. Ora, os cheques foram efetivamente emitidos sem
existência de fundos, e uma hora acabariam por ser cobrados. No caso do cheque emitido pelo Sr.
JANILDO, faltou-lhe cuidado de exigir o título de volta quando realizou o pagamento em dinheiro ao Sr.
MANUEL. Já em relação ao cheque assinado pela empresa da Sra. ANA PAULA, não há qualquer
demonstração de sua satisfação. Assim, o simples fato de ambos terem sido cobrados pelos cheques não
pode ser considerado fato ensejador de danos morais. O mesmo vale para o Sr. MANUEL, que é efetivo
devedor, e portanto não pode considerar o fato de ter sido cobrado como ensejador de danos
morais.Dispositivo:Ante o exposto,julgo procedente em parte os pedidos iniciaispara condenar o
reclamado MANUEL DE JESUS PANTOJA MIRANDA a pagar ao reclamante a importância de
R$15.000,00 (quinze mil reais), atualizado pelo INPC desde a data da mora (02/2014) e com juros de mora
de 1% ao mês desde a citação.Julgo improcedentes os demais pedidos, inclusive aqueles formulados em
relação aos reclamados 2 e 3.Com efeito, resolvo o mérito na forma do art. 487, I, do CPC.Sem custas e
honorários por incabíveis nesta fase processual.Havendo pagamento voluntário, fica desde já autorizada a
expedição de alvará em favor do reclamante.Isento de custas nesta instância por expressa previsão da lei
9099/95.Belém, 12 de novembro de 2018Ana Lúcia Bentes LynchJuíza de Direito
agindo de forma preventiva, entendo razoável deferir a medida antecipatória pleiteada pelo autor.Por fim,
ressalto a reversibilidade da medida antecipatória tendo em vista que,por ocasião da entrega da tutela
jurisdicional definitiva, se for reconhecida que o desconto discutido é devido, a requerida poderá
restabelecer a situaçãoquo ante, cobrando a dívida devidamente atualizada.Assim, em uma análiseprima
facie,entendo presentes elementos que evidenciam a probabilidade do direito do autor, bem como o perigo
de dano, motivo pelo qualDEFIRO o pedido de tutela provisória, no sentido de que a parte ré suspenda, no
prazo de 10 dias, a cobrança dos descontos no contracheque do autor, relacionados as rubricas
ASPRA/PA, atualmente no valor de R$44,60,sob pena de multa de R$50,00 por ato de inadimplemento até
R$1.000,00, a ser revertida em prol da parte autora.Intime-se ambas as partes desta decisão.Intimem-se
as partes da audiência e cite-se a reclamada.Belém, 29 de novembro de 2018. Andréa Cristine Corrêa
RibeiroJuíza de Direito.
descumprimento da tutela provisória deferida nos autos. Argumenta a parte requerida que o juízo foi
omisso por não analisar todos os pedidos contidos na petição anterior.Esclarece que pretende a
concessão de uma nova tutela de urgência, no sentido de suspender as cobranças das faturas dos meses
de agosto e setembro de 2015, vez que as faturas continuam em aberto no site da concessionária de
energia e vem recebendo inúmeras ligações de cobrança. Assim, afirma a necessidade de bloqueio das
referidas faturas, bem como a proibição de cobrança e negativação.Inicialmente, destaco queos embargos
de declaração não constituem meio processual adequado para discutir decisões proferidas em sede de
juizado especial, alcançando apenas conteúdo desentenças e acórdãos, como previsto no art. 48 da Lei n.
9099/95.Mesmo considerando a reforma do código de processo civil, que alterou o artigo 48 da Lei
9.099/95, verifico que não houve inclusão, em sede de juizados especiais, da possibilidade de interpor
embargos de declaração de qualquer decisão, motivo pelo qual, inadequada a via eleita pelo réu para
questionar a decisão proferida por este juízo, no entanto, considerando a argumentação que coloca em
dúvida a possibilidade de cumprimento da decisão,recebo a petição como pedido de reconsideraçãoe
passo a analisar;Como já explanado na decisão anterior, compartilho do entendimento de que a mera
disponibilização de faturas no site da requerida como débito em aberto não se configura como ato de
cobrança e não ofende ou causa importunação ao autor, à medida que a consulta é restrita e corresponde
a mera disponibilização no sistema, não se tratando de ato ativo de cobrança.No mais, em relação aos
atos ativos de cobrança, como ligações, correspondências e notificações, observo que o autor apenas
alega que está sendo cobrado, no entanto, não realizou qualquer comprovação. A dificuldade de
comprovação das cobranças afasta a efetividade da tutela em caráter liminar, tendo em vista que, em caso
de deferimento, seria difícil também a fiscalização do cumprimento e comprovação de eventual
descumprimento da medida.Saliento também que a tutela anterior foi deferida apenas em relação a fatura
do mês de agosto de 2015 porque a própria parte autora, em sua petição inicial, solicitou a medida de
urgência para ?retirada de seu nome do cadastro de proteção ao crédito? e demonstrou, naquele
momento, apenas a negativação em decorrência do valor de R$417,61 referente ao mês de agosto de
2018.Em outras palavras, não requereu a medida preventiva em relação a fatura de setembro de 2018, o
que fez apenas após a decisão proferida. Assim, estando a fatura de agosto de 2015 já protegida pela
decisão judicial anterior, entendo pelo deferimento parcial do pleito em relação a fatura do mês de
setembro de 2015. Assim, diante da presença dos requisitos necessários para a concessão de tutela, a
saber, evidência de probabilidade do direito do autor e perigo de dano, em uma análiseprima
facie,DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de tutela provisória, no sentido de que a parte réexclua ouse
abstenha de incluir o nome da parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da intimação desta
decisão, de todo e qualquer cadastro restritivo que tenha incluído (CDL, SPC, SERASA, RENIC,
TELECHEQUE, CADIN, ACSP, EQUIFAX etc), em decorrência do débito nos valor de R$249,71, com
vencimento em 16.10.2015,sob pena de multa diária de R$100,00 até R$3.000,00, a ser revertida em prol
da parte autora.Intimem-se ambas as partes desta decisão, sendo que a reclamada deve ser intimada por
OFICIAL DE JUSTIÇA.Intimem-se as partes da audiência já designada e cite-se a reclamada.Belém, 29 de
novembro de 2018. Andréa Cristine Corrêa RibeiroJuíza de Direito
embargos de declaração de qualquer decisão, motivo pelo qual, inadequada a via eleita pelo réu para
questionar a decisão proferida por este juízo, no entanto, considerando a argumentação que coloca em
dúvida a possibilidade de cumprimento da decisão,recebo a petição como pedido de reconsideraçãoe
passo a analisar;Como já explanado na decisão anterior, compartilho do entendimento de que a mera
disponibilização de faturas no site da requerida como débito em aberto não se configura como ato de
cobrança e não ofende ou causa importunação ao autor, à medida que a consulta é restrita e corresponde
a mera disponibilização no sistema, não se tratando de ato ativo de cobrança.No mais, em relação aos
atos ativos de cobrança, como ligações, correspondências e notificações, observo que o autor apenas
alega que está sendo cobrado, no entanto, não realizou qualquer comprovação. A dificuldade de
comprovação das cobranças afasta a efetividade da tutela em caráter liminar, tendo em vista que, em caso
de deferimento, seria difícil também a fiscalização do cumprimento e comprovação de eventual
descumprimento da medida.Saliento também que a tutela anterior foi deferida apenas em relação a fatura
do mês de agosto de 2015 porque a própria parte autora, em sua petição inicial, solicitou a medida de
urgência para ?retirada de seu nome do cadastro de proteção ao crédito? e demonstrou, naquele
momento, apenas a negativação em decorrência do valor de R$417,61 referente ao mês de agosto de
2018.Em outras palavras, não requereu a medida preventiva em relação a fatura de setembro de 2018, o
que fez apenas após a decisão proferida. Assim, estando a fatura de agosto de 2015 já protegida pela
decisão judicial anterior, entendo pelo deferimento parcial do pleito em relação a fatura do mês de
setembro de 2015. Assim, diante da presença dos requisitos necessários para a concessão de tutela, a
saber, evidência de probabilidade do direito do autor e perigo de dano, em uma análiseprima
facie,DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de tutela provisória, no sentido de que a parte réexclua ouse
abstenha de incluir o nome da parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da intimação desta
decisão, de todo e qualquer cadastro restritivo que tenha incluído (CDL, SPC, SERASA, RENIC,
TELECHEQUE, CADIN, ACSP, EQUIFAX etc), em decorrência do débito nos valor de R$249,71, com
vencimento em 16.10.2015,sob pena de multa diária de R$100,00 até R$3.000,00, a ser revertida em prol
da parte autora.Intimem-se ambas as partes desta decisão, sendo que a reclamada deve ser intimada por
OFICIAL DE JUSTIÇA.Intimem-se as partes da audiência já designada e cite-se a reclamada.Belém, 29 de
novembro de 2018. Andréa Cristine Corrêa RibeiroJuíza de Direito
da Lei n° 9.099/95.A secretaria deve providenciar a alteração da natureza/classe do processo, pois se trata
de processo de execução.Cumpridas as diligências, dê-se baixa e arquive-se.Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Belém, 27 de novembro de 2018. ANDRÉA CRISTINE CORRÊA RIBEIROJuíza de Direito
da tutela antecipada concedida nos autos, assim, requer a aplicação de multa por descumprimento.
Analisando os autos verifica-se que o reclamado foi intimadono dia25/10/2018da tutela de urgência que
determinou a suspensão da cobrança das despesas condominiais, conforme comprova documento de id.
7114568 e emitiu cobrança de taxa condominial no dia31/10/18, conforme comprova boleto juntado aos
autos no id. 7174347. Portanto, restou comprovado nos autos que o reclamado descumpriu a liminar
concedida por este juízo. Todavia, não há como proceder à imediata execução da multa por alegado
descumprimento de tutela provisória de urgência, eis que a decisão interlocutória que a cominou necessita
ser ratificada, por sentença de mérito, para que possa surtir os efeitos de constrição do patrimônio da parte
adversa, a qual sequer teve a oportunidade de apresentar defesa, o que se dará apenas na audiência de
instrução e julgamento. A cautela visa evitar um bloqueio antecipado de bens, antes do julgamento da lide,
o qual pode determinar, inclusive a revogação da tutela outrora concedida, em caso de improcedência do
pedido. Neste sentido, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: RECURSO ESPECIAL -
PROCESSUAL CIVIL - EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE MULTA COMINATÓRIA IMPOSTA EM SEDE DE
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - CARÁTER HÍBRIDO MATERIAL/PROCESSUAL DAS ASTREINTES -
POSSIBILIDADE DE INICIAR-SE A EXECUÇÃO PRECÁRIA (ART. 475-O DO CPC) APENAS A PARTIR
DA PROLAÇÃO DE SENTENÇA CONFIRMATÓRIA DA MEDIDA LIMINAR, DESDE QUE RECEBIDO O
RESPECTIVO RECURSO DE APELAÇÃO SOMENTE NO EFEITO DEVOLUTIVO - INTELIGÊNCIA DO
ART. 520, VII, DO CPC - CASO EM QUE A TUTELA ANTECIPATÓRIA RESTOU REVOGADA QUANDO
DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA DEFINITIVA, TORNANDO-SE SEM EFEITO - ACOLHIMENTO DA
IMPUGNAÇÃO E EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO QUE SE IMPÕE - RECURSO PROVIDO. A multa
pecuniária, arbitrada judicialmente para forçar o réu ao cumprimento de medida liminar antecipatória (art.
273 e 461, §§ 3º e 4º, CPC) detém caráter híbrido, englobando aspectos de direito material e processual,
pertencendo o valor decorrente de sua incidência ao titular do bem da vida postulado em juízo.Sua
exigibilidade, por isso, encontra-se vinculada ao reconhecimento da existência do direito material vindicado
na demanda. Nesse sentido: REsp n.º 1.006.473/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/
Acórdão Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 08/05/2012, DJe 19/06/2012).2. Em vista
das peculiaridades do instituto, notadamente seu caráter creditório a reclamar medidas expropriatórias
para o respectivo adimplemento (penhora, avaliação, hasta pública), a execução das astreintes segue
regime a ser compatibilizado com sua natureza, diferenciado-se daquele pertinente às demais
modalidades de outorga da tutela antecipada, de ordem mandamental e executivo lato sensu (art. 273,
§3º, do CPC). Nesse contexto, a forma de o autor de ação individual exigir a satisfação do crédito oriundo
da multa diária, previamente ao transito em julgado, corresponde ao instrumento jurídico-processual da
execução provisória (art. 475-O do CPC), como normalmente se dá em relação a qualquer direito
creditório reclamado em juízo. Do mesmo modo que não é admissível a execução da multa diária com
base em mera decisão interlocutória, baseada em cognição sumária e precária por natureza, também não
se pode condicionar sua exigibilidade ao trânsito em julgado da sentença. Os dispositivos legais que
contemplam essa última exigência regulam ações de cunho coletivo, motivo pelo qual não são aplicáveis
às demandas em que se postulam direitos individuais.As astreintes serão exigíveis e, portanto, passíveis
de execução provisória, quando a liminar que as fixou for confirmada em sentença ou acórdão de natureza
definitiva (art. 269 do CPC), desde que o respectivo recurso deduzido contra a decisão não seja recebido
no efeito suspensivo. A pena incidirá, não obstante, desde a data da fixação em decisão interlocutória.4.
No caso concreto, a liminar concedida em sede de tutela antecipada quedou revogada ao fim do processo,
face à prolação de sentença que julgou improcedente o pedido, tornando sem efeito as astreintes exigidas
na ação. Impositiva, nesse quadro, a extinção da execução provisória.5. Recurso especial provido. (REsp
1347726/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 27/11/2012, DJe 04/02/2013).
Vale destacar que a jurisprudência do STJ se consolidou nos termos do entendimento acima exposto, a
partir do julgamento do Resp. nº sob a sistemática de recurso repetitivo, de modo a vincular a decisão dos
órgãos de primeiro grau de jurisdição (salvo mudança do entendimento expresso no julgado
paradigmático): DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL SOB O RITO DO ART. 543-C DO
CPC. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE MULTA COMINATÓRIA FIXADA POR DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. NECESSIDADE DE
CONFIRMAÇÃO POR SENTENÇA. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ART. 543-C DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA. TESE CONSOLIDADA. 1.- Para os efeitos do art. 543-C do Código de Processo Civil,
fixa-se a seguinte tese: "A multa diária prevista no § 4º do art. 461 do CPC, devida desde o dia em que
configurado o descumprimento, quando fixada em antecipação de tutela, somente poderá ser objeto de
execução provisória após a sua confirmação pela sentença de mérito e desde que o recurso
eventualmente interposto não seja recebido com efeito suspensivo." 2.- O termo "sentença", assim como
510
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
utilizado nos arts. 475-N, I, e 475-O do CPC, deve ser interpretado de forma estrita, não ampliativa, razão
pela qual é inadmissível a execução provisória de multa fixada por decisão interlocutória em antecipação
dos efeitos da tutela, ainda que ocorra a sua confirmação por Acórdão. 3.- Isso porque, na sentença, a
ratificação do arbitramento da multa cominatória decorre do próprio reconhecimento da existência do
direito material reclamado que lhe dá suporte, então apurado após ampla dilação probatória e exercício do
contraditório, ao passo em que a sua confirmação por Tribunal, embora sob a chancela de decisão
colegiada, continuará tendo em sua gênese apenas à análise dos requisitos de prova inequívoca e
verossimilhança, próprios da cognição sumária, em que foi deferida a antecipação da tutela. 4.- Recurso
Especial provido, em parte: a) consolidando-se a tese supra, no regime do art. 543-C do Código de
Processo Civil e da Resolução 08/2008 do Superior Tribunal de Justiça; b) no caso concreto, dá-se parcial
provimento ao Recurso Especial. (REsp 1200856/RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, CORTE ESPECIAL,
julgado em 01/07/2014, DJe 17/09/2014). Ante ao exposto, impende aguardar que a multa seja confirmada
por sentença de mérito para que seja aplicada. No mais, aguarde-se a audiência já designada. Serve a
presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009 da
CJRMB ? TJE/PA. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 23 de novembro de 2018.
EDNA MARIA DE MOURA PALHA Juíza de Direito
responder, à presente ação, nos termos do disposto no artigo 25, §1º, do CDC, razão pela qual rejeito
essas preliminares.- Incompetência do juizado A reclamada MADRI INCORPORADORA LTDA argui
incompetência do juizado para processar o feito em virtude do valor do contrato de compra e venda
firmado entre as partes ultrapassar o teto do juizado.Não merece acolhimento também tal preliminar, pois,
o valor que está sendo discutido no presente caso é o referente a taxas condominiais e não o contrato de
compra e venda do imóvel.Assim, rejeito a preliminar.-Ilegitimidade passiva A reclamadaLOTOS
ADMINISTRADORA LTDA,arguiu preliminar de ilegitimidade passiva, afirmando que é uma empresa que
presta serviços de administração para o condomínio do edifício onde os autores adquiriram um
apartamento, assumindo o compromisso de gerenciar os recursos do condomínio conforme e de acordo
com as expressas orientações advinda do próprio condomínio.Assim, a função dessa Ré seria tão
somente atribuições executivas, como a administração de recursos e nessa qualidade apenas exerce sua
função de cobrança, porém não é a titular do direito de crédito, atuando apenas como mera consultora e
administradora do condomínio.A preliminar de ilegitimidade passiva da reclamada Lotus Administradora
Ltda merece acolhimento.O pedido exordial versa sobre restituição dos valores pagos a título de taxas
condominiais que seriam indevidas pelos autores, já que não exerciam a posse sobre o imóvel.A ré Lotus
como mandatária do Condomínio apenas cumpria sua função de cobrar as taxas condominiais que eram
revertidas ao Condomínio, por isso não pode devolver o que não recebeu, já que o crédito não era seu,
sendo assim não pode ser responsabilizada pelo dano patrimonial suportado pelos reclamantes.Portanto,
ré Lotus é parte ilegítima para estar no polo passivo da demanda.Assim, acolho a preliminar.Mérito- Da
Cobrança de Taxas Condominiais Os reclamantes ingressaram com a presente ação para requerer a
restituição em dobro do valor pago a título de taxas condominiais referentes aos meses de abril a agosto
de 2015, pois afirmam que tomaram posse do imóvel, somente em setembro de 2015.As reclamadas
contestaram afirmando genericamente que as cobranças são devidas.Razão assiste aos reclamantes.O
promitente comprador só é responsável pelo pagamento dos débitos condominiais, quando assumir a
posse do imóvel, com a entrega das chaves, passando a, efetivamente, usufruir do bem.Assim, a partir do
momento da posse efetiva do imóvel pelo promitente comprador, aquele passaria a ser o responsável pelo
pagamento das taxas condominiais.O ônus da prova incumbe ao vendedor, sob pena de ter de arcar com
o pagamento (CPC, art. 333, II).A prova pode ser feita mediante comprovação de entrega das chaves do
imóvel ou de notificação ao condomínio, de que a partir da lavratura do contrato de promessa de compra e
venda, o promitente comprador seria o responsável.Segundo os reclamantes a entrega das chaves da
unidade imobiliária ocorreu apenas em setembro de 2015, prova de que a partir deste momento os
compradores passaram a ter, efetivamente, a posse do imóvel, sendo responsáveis pelo pagamento dos
débitos de condomínio.O objeto desta demanda, contudo, é o pagamento de dívidas anteriores a esta
data.Neste passo, observo que não demonstraram as rés que o comprador da unidade já havia tomado
posse dela, antes da data apontada pela parte autora na inicial (setembro de 2015), pelo contrário
confirmou essa data, juntando o comprovante de entrega das chaves (Id.551706).Logo, as reclamadas
devem arcar com o pagamento das taxas condominiais que venceram antes da data da entrega das
chaves.Neste sentido, é pacífico o entendimento jurisprudencial em casos análogos:COMPROMISSO DE
COMPRA E VENDA DE UNIDADE FUTURA.COBRANÇA DA PRESTAÇÃO DE CONDOMÍNIO ANTES
DA IMISSÃO NA POSSE DOS ADQUIRENTES.É certo que o incorporador, compromissário-vendedor,
não pode exigir do adquirente o pagamento de despesas de condomínio da unidade negociada antes da
imissão na posse do adquirente. Esse entendimento encontra forte amparo na jurisprudência. O
Condomínio foi instalado no dia 17 de março de 2014 e a esse tempo os autores se encontravam em dia
com as obrigações do contrato e não pode ser imputado a eles qualquer atraso na entrega da posse do
imóvel. Se a apelante reteve o imóvel, depois de já instalado o condomínio, por conta do pagamento de
despesas de cartório de pequeno valor (pouco mais de quinhentos reais), não pode atribuir aos autores
qualquer responsabilidade pelo pagamento do condomínio das unidades que se encontravam ainda em
seu poder, porque inadimplentes não eram os apelantes. É o que se verifica dos documentos que foram
juntados aos autos, cabendo assinalar que incumbia à ré fazer prova em sentido contrário ao que se vê
desses documentos. Por essas razões a pretensão dos autores deveria, como de fato foi acolhida pela
sentença. Recurso não provido.(TJ-SP - APL: 10498553420148260100 SP 1049855-34.2014.8.26.0100,
Relator: Carlos Alberto Garbi, Data de Julgamento: 01/03/2016, 10ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 02/03/2016). Grifou-se. APELAÇÃO CÍVEL. COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS.
INEXISTÊNCIA DE IMISSÃO NA POSSE. 1. Trata-se de ação de cobrança de cotas condominiais
proposta em face do proprietário. Sentença de procedência. 2. O proprietário do bem imóvel é responsável
pelo pagamento das cotas condominiais ordinárias e extraordinárias, em razão da natureza propter rem da
obrigação de contribuir com as despesas da copropriedade. 3. O Superior Tribunal de Justiça já assentou
o entendimento de que a efetiva posse do imóvel, com a entrega das chaves, define o momento a partir do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
qual surge para o condômino a obrigação de efetuar o pagamento das despesas condominiais. (EREsp
489647/RJ, Rel. Ministro Luis FelipeSalomão, Segunda Seção, julgado em 25/11/2009, DJe 15/12/2009).
4. A existência de eventual cláusula atribuindo de forma diversa a responsabilidade pelo pagamento das
cotas, quando não há imissão na posse do bem pelo promitente comprador, obriga somente os
contratantes e poderá fundamentar o exercício do direito de regresso, mas não vincula o condomínio.
Precedente do STJ. 5. Negado seguimento ao apelo.(TJ-RJ - APL: 00022308920138190087 RJ 0002230-
89.2013.8.19.0087, Relator: DES. MONICA MARIA COSTA DI PIERO, Data de Julgamento: 05/02/2015,
OITAVA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 26/03/2015 17:07). Grifou-se. COBRANÇA DE DESPESAS
CONDOMINIAIS ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ADQUIRENTE DO IMÓVEL RECONHECIDA COTAS
VENCIDAS ANTES DA IMISSÃO NA POSSE DECISÃO REFORMADA. - Apelação provida.(TJ-SP - APL:
00433657120138260577 SP 0043365-71.2013.8.26.0577, Relator: Edgard Rosa, Data de Julgamento:
02/07/2014, 11ª Câmara Extraordinária de Direito Privado, Data de Publicação: 02/07/2014). Grifou-se.
DESPESAS DE CONDOMÍNIO - IMÓVEL NOVO - TITULAR DA UNIDADE CONDOMINIAL -COBRANÇA
DE COTAS CONDOMINIAIS REFERENTES A PERÍODO POSTERIOR AO REGISTRO DA ESCRITURA
NO ÁLBUM IMOBILIÁRIO, MAS ANTES DA EFETIVA IMISSÃO DO ADQUIRENTE NA POSSE DO BEM-
DEMORA POR PARTE DA CONSTRUTORA EM ENTREGAR AS CHAVES RESPONSABILIDADE POR
COTAS CONDOMINIAIS ANTERIORES À IMISSÃO DO ADQUIRENTE NO BEM QUE NÃO PODE LHE
SER IMPOSTA - AÇÃO IMPROCEDENTE - RECURSO PROVIDO. A titularidade da unidade condominial
no álbum imobiliário não determina, por si só, a responsabilidade pelo adimplemento das obrigações
condominiais, já que esta pode recair tanto sobre o compromissário comprador, como sobre o
compromissário vendedor, dependendo das circunstâncias do caso concreto.A efetiva posse do imóvel,
com a entrega das chaves, define momento a partir do qual surge para o condômino a obrigação de
efetuar o pagamento das despesas condominiais. Precedentes do STJ.Caso concreto em que, a despeito
das cotas condominiais cobradas referirem-se a período posterior ao registro da escritura de compra e
venda da unidade condominial no registro de imóveis, o comprador somente veio a receber as chaves e,
de consequência, a efetiva posse do bem quase um ano depois, por força de decidido em procedimento
arbitral. Ação improcedente. Recurso provido.(TJ-SP - APL: 00347953520108260114 SP 0034795-
35.2010.8.26.0114, Relator: Clóvis Castelo, Data de Julgamento: 12/05/2014, 35ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 12/05/2014). Grifou-se. APELAÇÃO. DESPESAS DE CONDOMÍNIO. AÇÃO
DE COBRANÇA.RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DAS COTAS CONDOMINIAIS.
PROPRIETÁRIO. OBRIGAÇÃO DE NATUREZA "PROPTER REM".OBRIGAÇÃO QUE SOMENTE
NASCE COM A POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO IMÓVEL.ADQUIRENTE QUE NO "TERMO DE
ENTREGA DAS CHAVES" SE RESPONSABILIZA PELO PAGAMENTO DE DESPESAS A PARTIR DE
SUA IMISSÃO NA POSSE. POSSE NÃO TRANSFERIDA À COMPROMISSÁRIA-VENDEDORA.
OBRIGAÇÃO DE PAGAR APÓS A ENTREGA DAS CHAVES DO IMÓVEL. PRECEDENTES DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.PROVIDO O RECURSO DA RÉ. Nesta Corte prevalece o
entendimento de que a responsabilidade pelo pagamento das despesas de condomínio é do proprietário
ou do compromissário comprador, ou seja, daquele que tem a posse do imóvel e se beneficia dos serviços
prestados pelo condomínio, ainda que o título de domínio não esteja registrado no Cartório de Registro de
Imóveis. A efetiva posse do imóvel, com a entrega das chaves, define o momento a partir do qual surge
para o condômino a obrigação de efetuar o pagamento das despesas condominiais.A cobrança das cotas
condominiais pleiteada pelo autor se refere a período posterior à imissão na posse da unidade autônoma
indicada. É pacífico na doutrina e na jurisprudência o entendimento de que a obrigação em testilha tem
natureza "propter rem".(TJ-SP - APL: 00445017920128260564 SP 0044501-79.2012.8.26.0564, Relator:
Adilson de Araujo, Data de Julgamento: 25/11/2014, 31ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
27/11/2014). Grifou-se. RECURSO INOMINADO.AÇÃO DE COBRANÇA.CONTROVÉRSIA ACERCA DA
RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DE TAXA CONDOMINIAL. COBRANÇA DE TAXAS
ANTERIORES À IMISSÀO NA POSSE DOS PROMITENTES COMPRADORES DOS IMÓVEIS.
AUSÊNCIA DE TRANSFERÊNCIA DA PROPRIEDADE. OBRIGAÇÃO DA CONSTRUTORA DE ARCAR
COM AS DESPESAS CONDOMINIAIS ATÉ A ENTREGA DAS CHAVES.LEGITIMIDADE PARA FIGURAR
NO POLO PASSIVO DA AÇÃO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. (TJPR - 1ª Turma Recursal
- 0006215-90.2014.8.16.0030/0 - Foz do Iguaçu - Rel.: Mayra dos Santos Zavattaro - - J. 07.05.2015)(TJ-
PR - RI: 000621590201481600300 PR 0006215-90.2014.8.16.0030/0 (Decisão Monocrática), Relator:
Mayra dos Santos Zavattaro, Data de Julgamento: 07/05/2015, 1ª Turma Recursal, Data de Publicação:
07/05/2015). Grifou-se. Portanto, era de responsabilidade das reclamadas o pagamento das despesas
condominiais até a entrega das chaves pelo que devem restituir aos reclamantes o valor das taxas de
condomínio pagos antes da data da entrega das chaves.Observo que os documentos juntados aos autos
comprovam o pagamento das taxas condominiais questionadas pelos reclamantes pretendendo eles a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
restituição em dobro desses valores.Conforme que preceitua o artigo 42, parágrafo único, doCódigo de
Defesa do Consumidor: ?o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito por
valor igual ao dobrodo que pagou em excesso[...]?.A restituição em dobro se refere a uma sanção,
imposta pelo CDC, para a hipótese de o consumidor pagar por uma cobrança considerada
indevida.Contudo, observo que, na hipótese dos autos, não cabe a restituição em dobro do que foi pago
indevidamente pelos reclamantes, pois a cobrança indevida não foi efetuada pelos reclamados, mas sim
pelo condomínio edilício.Diante disto, tenho que deve ser reconhecido o direito dos reclamantes de serem
ressarcidos, de forma simples, dos valores que pagaram a título de taxa condominial referente aos meses
de abril a agosto de 2015,no valor de R$ 3.298,58 (três mil, duzentos e noventa e oito reais e cinquenta e
oito centavos), pois sequer estavam na posse do imóvel nesse período, a fim de evitar o enriquecimento
sem causa por parte das rés (CC, art. 885).-Dos danos morais No que tange ao pedido de dano moral, não
merece acolhimento, pois os reclamantes não trouxeram nenhuma prova do dano moral alegado.Vale
ressaltar que a compensação por danos morais tem o condão de reparar abalo a direitos
extrapatrimoniais, a exemplo da imagem, honra, dignidade, integridade física e psíquica, dentre outros,
tendo como norte e preocupação central a dignidade da pessoa humana.Quanto à prova da sua
ocorrência há que se demonstrar a prática de um ato ilícito e do nexo de causalidade entre este e o
alegado dano, com as suas consequências nocivas à moral do ofendido (CPC, artigos 186 e 927).No caso
presente, considero que a parte reclamante não se desincumbiu eficazmente do ônus quanto à prova.Vale
lembrar que apenas a cobrança indevida, sem a demonstração de que isto causou impactos negativos na
esfera de direitos de personalidade da parte autora, não é capaz de causar dano moral
indenizável.Embora a prática se configure como ilegal e abusiva, ela, por si só, não serve de fundamento
para a condenação ao pagamento de compensação por dano moral.Em que pese a parte autora alegue ter
havido cobrança indevida, a reclamante não demonstrou como isso lhe causou danos de ordem moral,
nem mesmo provou como tal fato é capaz de superar um aborrecimento cotidiano. Em suma não há
provas do dano que a parte autora alega ter sofrido.O simples fato de uma cobrança indevida não serve de
fundamento para a configuração de um dano moral ? trata-se de mero dissabor comum à vida cotidiana
que não gera o direito à indenização por danos morais.Os fatos, tal como representados ao longo do
desenvolvimento do processo, representam mero incômodo, desconforto, dissabor, experimentado pela
autora, insuficiente para configurar o aludido dano moral. Não há provas de que os reclamantes sofreram
qualquer abalo a direitos da personalidade, como a imagem ou a sua honra.A jurisprudência segue
orientação no sentido de que a cobrança indevida caracteriza situação que evidencia mero aborrecimento
que não configura dano moral:TJMG-DIREITO DO CONSUMIDOR - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS - COBRANÇA EXTRAJUDICIAL INDEVIDA - MERO ABORRECIMENTO - DANO
MORAL - INEXISTÊNCIA. 1. O dano moral não deve ser confundido com qualquer dissabor, amargura ou
contrariedade da vida cotidiana, somente devendo ser reconhecido ante a violação grave à dignidade ou à
paz interior da pessoa, causando-lhe vexame público ou perante familiares. 2. A simples cobrança
extrajudicial de dívida indevida não gera dano moral indenizável, mas apenas mero aborrecimento
plenamente suportável por qualquer pessoa. (Apelação Cível nº 0043278-28.2015.8.13.0474 (1), 16ª
Câmara Cível do TJMG, Rel. Otávio Portes. j. 08.11.2017, Publ. 22.11.2017). TJMS-APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA
INDEVIDA. MERO ABORRECIMENTO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO. Mantém-se a sentença que julgou parcialmente procedentes os pedidos
contidos na inicial, deixando de condenar a empresa de telefonia no pagamento por danos morais, pois o
reconhecimento da existência de cobrança indevida não tem, por si só, o condão de gerar dano moral
indenizável, isto porque, no presente caso, a consumidora experimentou mero dissabor. (Apelação nº
0837307-54.2014.8.12.0001, 1ª Câmara Cível do TJMS, Rel. Sérgio Fernandes Martins. j. 07.11.2017).
TJRR-APELAÇÃO CÍVEL. MÁ PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TELEFONIA. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DOS DANOS SOFRIDOS. CANCELAMENTO. COBRANÇA INDEVIDA. CONDUTA
QUE CAUSOU MERO ABORRECIMENTO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. É consabido que para que se afigure o dever de indenizar é necessária
a comprovação do ato ilícito, do nexo de causalidade e do dano. 2. No presente caso não houve a
comprovação de prejuízo de natureza moral, deixando a parte Apelante de se desincumbir do ônus de
provar a efetiva violação ao seu direito de personalidade, pressuposto necessário ao cabimento da
indenização por danos morais. 3. Recurso conhecido e desprovido. (AC nº 0010.14.828437-4, Câmara
Cível do TJRR, Rel. Jefferson Fernandes da Silva. j. 03.11.2016, unânime, DJe 08.11.2016). TJPE-CIVIL.
PROCESSUAL CIVIL. DANO MORAL. COMPESA. COBRANÇA INDEVIDA. INEXISTÊNCIA DE
INSCRIÇÃO DO NOME EM ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO
DO DANO MORAL. INDENIZAÇÃO NEGADA. MERO ABORRECIMENTO DO COTIDIANO. NEGAR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
conforme art. 20 da lei 9.099/95. 3. O não comparecimento do reclamante acarretará a extinção do feito,
nos termos do art. 51, inc. I, da Lei dos Juizados Especiais, com a sua condenação ao pagamento de
custas processuais (art. 51, § 2º, da lei 9.099/95). 4. Não havendo acordo, a audiência de instrução e
julgamento será designada, ocasião em que o reclamado poderá apresentar defesa e/ou pedido
contraposto, trazer prova e até três testemunhas (cuja intimação, em caráter excepcional, poderá requerer
até cinco dias antes da audiência), se quiser. 5. As partes deverão comunicar a este juízo a mudança de
endereço, ocorrida no curso do processo, sob pena de serem consideradas como válidas as intimações
enviadas ao endereço anterior, constante dos autos (art. 19, e § 2º, da lei 9.099/95). 6. Nas causas em
que for atribuído valor econômico superior a vinte salários mínimos, a assistência da parte por advogado
será obrigatória (art. 9º da Lei 9.099/95).Em se tratando de causa que versa a respeito de relação de
consumo, promovo a inversão do ônus da prova, nos termos do disposto no artigo 6°, VIII, do CDC. Serve
a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009 da
CJRMB ? TJE/PA. Cite-se. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 28 de novembro
de 2018. Edna Maria de Moura Palha Juíza de Direito
também que do depoimento da única testemunha da parte autora não restou comprovado que a
reclamante tinha a posse de fato da parte inferior do imóvel, objeto do litígio.A ação possessória se destina
a dirimir litígios relativos à posse.Basta que se tenha fixado que a posse é 'poder de fato' sobre a coisa,
portanto, no juízo possessório se discute ojus possessionis, que é o direito à posse nascido da própria
posse.As ações possessórias, portanto, visam exclusivamente proteger a posse.Não satisfaz a pretensão
de obter tutela possessória apenas a afirmação, a autora precisa provar que exerceu a posse sobre o
bem.Cabe ao possuidor, que deduza pretensão de tutela possessória para ser mantido na posse, alegar e
demonstrar que teve posse sobre a coisa da qual se viu turbado por ato de terceiro. Mas, não basta
produzir prova somente quanto a ter tido a posse. É preciso que o possuidor demonstre que sua posse era
marcada por sua atualidade, isto é, que a estava exercendo quando da ocorrência do ato esbulhador de
parte de terceiro.A posse que a ordem jurídica tutela, em caso de ofensa a ela, é aquela que possa ser
qualificada de atual, isto é, a proteção jurídica reclama a existência efetiva da posse agregada a um
exercício atual dos poderes possessórios, aferíveis no momento da prática do ato afirmado esbulhador. E
a razão dessa exigência encontra sua justificativa no estado de permanência do exercício fático, que é
característica própria da posse como situação de ordem fática.Se o possuidor, em qualquer momento,
deixa de exercer os atos próprios e caracterizadores da posse, a própria posse, como situação fática,
deixa de existir em sua esfera de interesses, afastando, por via de consequência, e por isso mesmo, a
tutela possessória em seu favor.Assim, se outra pessoa toma posse da coisa quando o anterior possuidor
deixou de exercer efetivos atos de posse sobre ela, ou não os está assim exercendo, aquele não ofende a
posse deste e nem pratica, em relação a ele, esbulho possessório.Deste modo, como a parte autora não
fez uso dos meios de prova necessários para comprovar os fatos alegados na inicial, que demonstre, de
forma irrefutável, o direito pleiteado,não há como acolher o seu pedido.- Dos Pedidos ContrapostosCom
relação ao pedido de usucapião do imóvel, observo que o reclamado pretende ver reconhecida a
usucapião, alegando que está na posse do imóvel objeto da demanda há mais de 49 anos.Todavia, não há
como analisar tal pedido contraposto, pois tratando-se de usucapião de terreno de marinha, como é o caso
do imóvel objeto do litígio, somente tem legitimidade para figurar no polo ativo de demanda dessa natureza
o titular do direito, qual seja, a União.Logo, o reclamando voltou sua pretensão para parte manifestamente
ilegítima para figurar no polo ativo dessa demanda, impondo-se a extinção do processo sem resolução do
mérito, em relação a este pedido, nos termos do art. 485, VI, do CPC, ante a ausência de legitimidade da
reclamante. O reclamado postula ainda aretenção das benfeitorias e indenização por danos materiais,
todavia, ante o não acolhimento da pretensão autoral restam prejudicados tais pedidos pela perda do
interesse de agir.Quanto ao pedido de indenização por danos moraisnão há indicação na contestação dos
fundamentos fáticos e jurídicos de tal pedido, sendo assim inepta tal petição no que se refere a essa
pretensão por não preencher o requisito previsto no art. 319, III, do CPC, pelo que se impõe o
indeferimento dessa petição quanto a esse pleito.Pelo exposto,julgo improcedente o pedidoformulado pela
reclamante na petição inicial,restando extinto o processo com resolução do mérito, conforme art. 487, I, do
CPC, quanto a essa pretensão.De outro lado,julgo extinto o processo sem resolução do mérito, em relação
ao reclamanteEly Marcelo Pinheiro da Silva, com fulcro no art. 485, VI do CPC, por estar ausente a
condição da ação concernente à legitimidade ativa. Julgo também extinto o processo sem resolução do
mérito quanto aos pedidos contrapostos deusucapião, retenção de benfeitorias e indenização por danos
materiais,com fulcro no art. 485, VI do CPC, por estarem ausentes a condição da ação concernente à
legitimidade ativa e interesse processual, respectivamente.Indefiro a petição quanto ao pedido contraposto
deindenização por danos morais,nos termos do art. 321, parágrafo único, do CPC, por inépcia da
petição,consequentemente, julgando extinto o processo sem resolução do mérito, em relação a esse
pedido, forte no art.485, I, do CPC.Defiro o pedido de justiça gratuita formulado pela parte reclamante.Sem
condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55, da lei nº 9.099/95.Transitada em julgado,
arquivem-se os autos.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.Belém, 16 de outubro de 2018.
EDNA MARIA DE MOURA PALHAJuíza de Direito
questionado,as faturas que originaram o débito questionado, bem como a indicação da origem da dívida),
conforme preceitua o art. 319, VI, CPC.Intimada para emendar a inicial juntando os documentos no prazo
de quinze dias, a parte reclamante apresentou petição que em nada esclareceu sobre os fatos, bem como
juntou apenas documentos que já constavam do processo e que de nada adiantaram para esclarecer este
juízo sobre a demanda.O artigo 321, parágrafo único do CPC, preceitua que se o autor não cumprir a
determinação, o juiz deverá indeferir a inicial. Pelo exposto,indefiro a petição inicial, julgando extinto o
processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso I, do Código de Processo Civil.Sem
condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55, da lei 9.099/95. Transitada em julgado,
arquive-se. PRIC. Belém,27 de novembro de 2018. Edna Maria de Moura PalhaJuíza de Direito
apontamento negativo promovido no nome do reclamante no SERASA, sob pena de multa diária que
arbitro no valor de R$-200,00 (duzentos reais), limitada, a princípio, ao montante de R$-5.000,00 (cinco mil
reais) sem prejuízo de posterior reavaliação por este juízo, caso se torne inútil ou excessiva.No mais, cite-
se a (o) ré (u) supracitada (o), para responder aos atos e termos da ação proposta perante esta 4ª Vara do
Juizado Especial Cível de Belém, cuja cópia da inicial segue em anexo e deste fica fazendo parte
integrante.Intimem-se as partes para comparecerem àaudiência de conciliação, já designada para o dia
12/02/2019, às 9h, ficando advertidas de que:1. Deverão comparecer devidamente identificadas, sendo
desnecessária a presença de testemunhas na audiência desta data.2. A ausência do reclamado importará
na presunção de veracidade dos fatos alegados pela reclamante na inicial - revelia - conforme art. 20 da lei
9.099/95.3. O não comparecimento do reclamante acarretará a extinção do feito, nos termos do art. 51,
inc. I, da Lei dos Juizados Especiais, com a sua condenação ao pagamento de custas processuais (art. 51,
§ 2º, da lei 9.099/95).4. Não havendo acordo, a audiência de instrução e julgamento será designada,
ocasião em que o reclamado poderá apresentar defesa e/ou pedido contraposto, trazer prova e até três
testemunhas (cuja intimação, em caráter excepcional, poderá requerer até cinco dias antes da audiência),
se quiser.5. As partes deverão comunicar a este juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do
processo, sob pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior,
constante dos autos (art. 19, e § 2º, da lei 9.099/95).6. Nas causas em que for atribuído valor econômico
superior a vinte salários mínimos, a assistência da parte por advogado será obrigatória (art. 9º da Lei
9.099/95). Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº
03/2009 da CJRMB ? TJE/PA.Cite-se. Intime-se. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.Belém, 29 de
novembro de 2018. EDNA MARIA DE MOURA PALHAJuíza de Direito
520,63,que é equivalente a 20% (vinte por cento) do valor originalmente cobrado, de R$ 1.229,30
(parcelamento) mais R$ 1.373,88 (faturas 07, 08, 09 e 10/2017), no total de R$ 2.603,18, conforme
estabelecido no item I do acordo, eMULTA de R$ 400,00(quatrocentos reais), isto é, 20% (vinte por cento)
sobre o valor acordado de R$ 2.000,00 (dois mil reais) do item I, conforme estabelecido no item
VI,totalizando, a título de multas, o valor de R$ 920,63.Com efeito, procedi à tentativa de bloqueioon
linevia Sistema Bacenjud em contas de sua titularidade, conforme dados abaixo, a qual foi confirmada,
segundo tela anexa.Executado: RECLAMADO: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPACNPJ:
04.895.728/0001-80Valor: R$ 920,63 Assim, intime-se a parte executadapara, em querendo, apresentar
impugnação no prazo legal, sob pena de liberação do valor em favor do exequente.Decorrido o prazo, com
ou sem manifestação, certifique-se e voltem conclusos.Cumpra-se. iBelém, 23 de novembro de 2018 Juíza
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o valor que acredita fazer jus, sem apurar a efetiva responsabilidade do consumidor, sem observar a
imposição regulamentar de divisão em parcelas equivalentes ao dobro do número de meses cobrados
retroativamente e sem informar ao usuário a origem dos montantes, de modo a discernir entre o débito
antigo e o atual. De uma forma ou de outra, é inequívoco que a conduta da ré coloca o consumidor em
posição de extrema vulnerabilidade.No mais, já é entendimento pacificado pelo Superior Tribunal de
Justiça que, salvo em havendo comprovação da responsabilidade do consumidor pela falha de leitura, a
teor do decidido em sede de recurso repetitivo no REsp 1.412.433, a cobrança retroativa de energia
elétrica não poderá ensejar a interrupção do serviço (v. STJ - AgRg no AREsp: 81897 PE 2011/0272491-1,
Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 28/02/2012, T2 - SEGUNDA TURMA, Data
de Publicação: DJe 05/03/2012; AgRg no Ag: 1207818 RJ 2009/0188194-3, Relator: Ministro HAMILTON
CARVALHIDO, Data de Julgamento: 17/12/2009, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe
02/02/2010; EDcl no AgRg no Ag: 1085216 RJ 2008/0183119-5, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data
de Julgamento: 09/04/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/04/2013, dentre
outras).Atendidos, portanto, ambos os requisitos do art. 300 do CPC.Incorrerá na aplicação das mesmas
sanções a interrupção do serviço pelo não pagamento de faturas vencidas há mais de 90 (noventa) dias, a
teor do disposto no art. 172 § 2º da Resolução 414/2010 ANEEL.No mais, não há qualquer prejuízo
irreversível para a parte demandada, eis que poderá eventualmente reaver seu crédito através dos meios
legais cabíveis.Por fim, levando em conta o determinado pela Lei Municipal nº 8.131/02, que proíbe a
interrupção de "fornecimento de água e luz às sextas-feiras, sábados, domingos, vésperas e dia (sic) de
feriados no Município de Belém", hei por bem determinar que, nestes casos, a multa cominada será
dobrada, e o prazo para cumprimento, reduzido pela metade.Quanto ao parcelamento de 30 vezes de R$
94,48,não havendo qualquer comprovação de sua origem, em razão do poder geral de cautela do
magistrado, entendo que qualquer análise a respeito deste pedido deve ser precedida de oitiva da parte
contrária no sentido de esclarecer do que se trata.Isto posto, DEFIRO PARCIALMENTE A TUTELA DE
URGÊNCIA, determinando que a promovida (1) SUSPENDA a cobrança do(s) débito(s) questionado(s)
(fat. nº 0201802001596052), e, em havendo ; (2) NÃO INTERROMPA o fornecimento de energiaem
virtude do não pagamento do(s) débito(s) ora suspenso(s), e, já o tendo feito ou vindo a fazê-lo,
RESTABELEÇA SEM ÔNUS AO CONSUMIDOR o fornecimento de energia para o imóvel da parte Autora
no prazo de 24h (vinte e quatro horas) a partir da intimação ou a partir da comunicação do Autor, sob pena
de multa horária que arbitro em R$ 100,00 (cem reais) até o limite de 24h (vinte e quatro horas), aplicando-
se a multa em DOBRO e reduzindo o prazo pela METADE caso a interrupção se dê em fim de semana,
feriado ou em suas vésperas; e (3) DEIXE DE NEGATIVAR o nome da parte Autoraem virtude do não
pagamento do(s) débito(s) suspenso(s), e, já o tenha negativado ou vindo a negativar, que suspenda a
inscrição no prazo de 5 dias, sob pena de multa diária no valor de R$100,00 (cem reais), pelo período que
ora limito em 30 dias para fins de execução.Aplicar-se-ão as mesmas disposições e sanções se houver
interrupção do serviço em razão de fatura vencida e não paga há mais de 90 (noventa) dias.INTIME-SE a
Ré para que se manifeste, nos autos, a respeito da origem do débito parcelado em 30 vezes de R$ 94,48.
Após, com ou sem manifestação, voltem os autos conclusos. Desde já determino a inversão do ônus da
prova nos termos do artigo 6º, VIII, do CDC, dada a evidente hipossuficiência da parte autora, para que
seja a ré a incumbida de demonstrar a legalidade da cobrança, no curso da instrução processual,
ressaltando que, pela disciplina da Resolução nº 414/2010 ANEEL, não apenas a suposta irregularidade
deverá ser comprovada como também a responsabilidade comissiva do Autor no cometimento do
ilícito.Intime-se a parte Autora. Cite-se o réu. Cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018Juiz(a) de Direito
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processo para que o exequente habilite seu crédito junto ao juízo competente, conforme decisão acima
descrita.Este tem sido o entendimento firme da jurisprudência: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO
EMPRESARIAL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. HOMOLOGAÇÃO DO
PLANO. CRÉDITO LÍQUIDO CONCURSAL. NOVAÇÃO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL CONTRA A
RECUPERANDA. EXTINÇÃO. DETERMINAÇÃO DO JUÍZO UNIVERSAL. OBSERVÂNCIA.
HABILITAÇÃO DO CRÉDITO NO JUÍZO FALIMENTAR. NECESSIDADE. DECISÃO REFORMADA. 1. A
decisão que concede a recuperação judicial constitui título executivo, nos termos do § 1º do artigo 59 da
Lei de Falencias (Lei nº 11.101/2005). Assim, homologado o plano de recuperação judicial, opera-se a
novação dos créditos concursais, razão pela qual a execução individual de créditos líquidos dessa
natureza, movida contra a empresa recuperanda, deve ser extinta, e não suspensa, sobretudo quando o
próprio juízo universal se manifesta no mesmo sentido. Precedentes do STJ. 2. Extinta a execução
individual de crédito concursal, ante a novação operada após a homologação do plano de recuperação
judicial da empresa devedora, impõe-se a emissão da respectiva certidão de crédito, para fins de
habilitação no juízo universal. 3. Agravo de instrumento conhecido e provido. (TJ-DF
07152572820188070000 DF 0715257-28.2018.8.07.0000, Relator: SIMONE LUCINDO, Data de
Julgamento: 14/11/2018, 1ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 21/11/2018 . Pág.: Sem
Página Cadastrada.) Agravo de Instrumento. Ilegitimidade passiva não configurada. Empresas do mesmo
grupo econômico que atuam na mesma cadeia produtiva. Teoria da aparência. Responsabilidade solidária.
Recuperação judicial. Fato gerador do crédito anterior ao pedido de recuperação, constituído em sentença
em momento posterior. Decisão agravada que autoriza o prosseguimento da execução, por não considerar
submetido o crédito aos efeitos do plano recuperacional. Impossibilidade. Literalidade do caput do art. 49
da Lei 11.101/2005 que dispõe sobre a sujeição de todos os créditos existentes na data do pedido, ainda
que não vencidos, à recuperação judicial. Interpretação do dispositivo que privilegia o princípio da
preservação da empresa e em linha com precedentes do Superior Tribunal de Justiça. Recurso
parcialmente provido. (TJ-SP - AI: 21026134020188260000 SP 2102613-40.2018.8.26.0000, Relator: L. G.
Costa Wagner, Data de Julgamento: 12/11/2018, 34ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
21/11/2018) Assim, recebo os embargos executórios e julgo-os PROVIDOS para determinar a
desconstituição da penhora realizada bem como determinar à secretaria que entregue ? à requerimento do
exequente ? certidão de crédito para que seja habilitado no juízo universal.Registre-se. Publique-se.
Intime-se.Após o trânsito em julgado e não havendo outras diligências a serem feitas, arquive-se o
processo dando-se baixa no sistema. Belém, 23 de novembro de 2018. JUÍZA DE DIREITO ASSINANDO
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por este Juízo, com decisão confirmada por órgão colegiado, o que demonstra que as questões
levantadas estão dentro da esfera daquelas apreciáveis por este Juizado. Desta feita, incabível a extinção
do feito por este motivo.Passo ao mérito.O(s) ponto(s) controvertido(s) da presente ação é (são) a(s)
cobrança(s) da(s) fatura(s) abaixo.Faturas MensaisMÊSCONSUMO VALORjul/175108 kwh/mês R$
800,58ago/17643 kwh/mês R$ 1.035,71set/17644 kwh/mês R$ 1.061,69out/170 kwh/mês R$
342,01nov/17891 kwh/mês R$ 1.356,65dez/17534 kwh/mês R$ 958,00jan/18501 kwh/mês R$
906,60fev/18402 kwh/mês R$ 470,74mar/18455 kwh/mês R$ 511,06abr/18463 kwh/mês R$ 480,96 Fatura
CNRFATURA VALORDATA INICIALDATA FINAL201709000267061 R$ 1.595,7612/07/1622/05/17 Quanto
à fatura retroativa201709000267061 no valor de R$ 1.595,76 ref. período de 12/07/16 a 22/05/17,a
recuperação de ativos referentes a consumo de eletricidade não faturado no devido tempo é uma
possibilidade regularmente permitida, a teor da Resolução 414/2010 da Aneel, e ocorrerá basicamente
conforme as diretrizes de seus artigos 113 e 114, abaixo:Art. 113.A distribuidora quando,por motivo de sua
responsabilidade, faturar valores incorretos, faturar pela média dos últimos faturamentos sem que haja
previsão nesta Resolução ou não apresentar fatura, sem prejuízo das sanções cabíveis, deve observar os
seguintes procedimentos: I ? faturamento a menor ou ausência de faturamento:providenciar a cobrança do
consumidor das quantias não recebidas,limitando-se aos últimos 3 (três) ciclos de faturamento
imediatamente anteriores ao ciclo vigente; e ... ... Art. 114. Caso a distribuidora tenha faturado valores
incorretospor motivo atribuível ao consumidor, devem ser observados os seguintes procedimentos: ... II ?
faturamento a menor: providenciar a cobrança do consumidor das quantias não recebidas. § 1o Os prazos
máximos para fins de cobrança ou devolução devem observar o limite de 36 (trinta e seis) meses. ...?
(grifos meus) Constato que a ré não obtém êxito em comprovar que ocorreram por responsabilidade do
consumidor.Isto porque não há nos autos elementos probatórios aptos a comprovar que a irregularidade
demonstrada tenha sido cometida pela parte autora, uma vez que as fotos são feitas em ângulos
fechados, não sendo possível vislumbrar a ligação entre o desvio e o ponto de entrega. É notável o
esforço da Ré neste sentido nos autos, devo ressaltar, mas a situação de fato demanda produção de
prova robusta que vincule sem dúvida a irregularidade ao imóvel sob responsabilidade da parte autora, e,
no caso, a requerida não obtém sucesso. O exposto afasta a possibilidade de aplicação da recuperação
de valores pelo mecanismo do art. 114 acima anotado.Por outro lado, é patente que houve consumo de
eletricidade acima do registrado dentro do período cobrado, uma vez que os números aferidos no histórico
do imóvel no período, como já anotado, são baixos, em geral incompatíveis com o uso real de qualquer
equipamento elétrico condizente com aqueles informados.Diante disto, o simples cancelamento da
cobrança acarretaria em enriquecimento indevido pela parte autora, e, portanto, deverá a Ré reduzir a
cobrança para que seu valor corresponda a somente os últimos três ciclos de faturamento anteriores à
emissão do Termo de Ocorrência e Inspeção ? TOI correspondente, nos termos do art. 113, inciso I, da
resolução nº 414/2010 Aneel, ou seja, deverá ser cobrado apenas o equivalente aos três meses mais
recentes do total do período.No tocante à cobrança e pagamento de consumo não registrado após a
reforma, entendo que o valor total apurado após aplicação do mecanismo acima anotado deverá ser
parcelado em pelo menos seis vezes, a teor do art. 115 § 6º da referida resolução, uma vez que se trata
do dobro do período relativo a três ciclos de faturamento.No mais, por conta de entendimento pacificado
do STJ, a Ré não poderá interromper o serviço por conta de eventual inadimplemento destas faturas, e
deverá cobrar tal valor em faturas separadas das faturas mensais ordinárias, de modo a não provocar
interrupção do serviço. É como se vê:AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 618.243 - RS
(2014/0312852-0) RELATOR : MINISTRO SÉRGIO KUKINA AGRAVANTE : IVANOR VIGNATTI
ADVOGADOS : SILVANA MÍRIAM GIACOMINI WERNER E OUTRO (S) MAIANA SALTON AGRAVANTE
: RIO GRANDE ENERGIA S/A ADVOGADOS : MÁRCIO LOUZADA CARPENA E OUTRO (S)
ALEXSANDRO DA SILVA LINCK KALIANCA BUTTELLI AGRAVADO : OS MESMOS DECISÃO Trata-se
de agravo interposto por RIO GRANDE ENERGIA S/A desafiando decisão denegatória de admissibilidade
a recurso especial manejado com fundamento no art. 105, III, a, da CF, contra acórdão proferido pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, ... 3.Mesmo que constatada a fraude na medição do
consumo de energia elétrica,inviável a interrupção do serviço por conta de débitos pretéritos. Precedentes
do STJ. (por maioria, vencida a vogal). RECURSO DE APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDO,
VENCIDA A RELATORA QUANTO AO CUSTO ADMINISTRATIVO E A VOGAL QUANTO À SUSPENSÃO
DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. A parte agravante, nas razões de recurso especial,
aponta violação aos arts. 29, I, 31, IV, da Lei n.º 8.987/95; 2º, 3º, XIX, da Lei n.º 9.427/96, 188, I, do
CC/02. Defende a legalidade da cobrança de recuperação de consumo e sustenta que "restou explicitado
que a possibilidade de suspensão do fornecimento de energia elétrica, em face do inadimplemento do
debito apurado a partir de irregularidades constatadas na medição do consumo, foi vedada" (fl. 255).
Acrescenta que é legal a suspensão do fornecimento de energia elétrica diante do inadimplemento do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
dizer que, se o consumo foi maior no período, então a cobrança poderá acontecer no período seguinte,
conforme autoriza o art. 113 da Resolução Normativa ANEEL 214/2010.Analisadas as faturas seguintes e
que vinculadas ao período referência 05/2017 a 08/2017 (faturas contestadas), informadas como
acumuladoras de consumos anteriores, temos que, nafatura 05/2017, a CELPA começou, em data de
17/04/2017, a leitura do consumo, no medidor 13810180, dizendo ter encontrado a numeração ?6.107?.
Na leitura seguinte, já em data de 17/05/2017, diz a CELPA ter encontrado a numeração ?17.384? e
anotou o consumo medido de 5.546 Kwh, depois emitiu a fatura e fez a cobrança correspondente ao
consumo já dito de 5.546 Kwh, resultando em R$ 4.694,64. Ora, fazendo o cotejo das duas leituras,
encontramos um erro de resultado, pois 17.384 menos 6.107 resulta em 11.277 Kwh e não 5.546 Kwh (
17.384 ? 6.107 = 11.277). O consumo existiu, mas a leituraapresentou errose não justifica a cobrança pelo
valor que aconteceu.Na fatura06/2017, a cobrança contemplou o valor correspondente ao consumo de
3.215 Kwh (20.599 ? 17.384 = 3.215) e fez inserir a cobrança de um ajuste no valor de R$ 2.378,54.
Temos que o ajuste é possível pelo comando da mencionada Resolução Normativa ANEEL 214/2010, no
entanto o cálculo tem um erro no suporte, tomou por base operação errada, como já explicitado no
parágrafo anterior.O mesmo engano aconteceu com o ajuste inserido na fatura07/2017, valor de R$
2.378,54, de idêntico modo tendo base em operação errada.Quanto à fatura 08/2017, valor de R$
5.394,06, fez a CELPA inserir a cobrança de 1 (uma) de oito parcelas de 1.452,33, talvez como resultante
de contrato de parcelamento que teve por base valores eivados de erros, como já discorrido sobre tal
situação.Nessas condições, a resultante para o convencimento é de queas faturas referências 05/2017 a
08/2017, informadas como acumuladoras de consumo, deverão ser submetidas a novos cálculos que
assegurem a cobrança sem a adição de valores vindos de parcelamentos já contratados a respeito nem
dos erros antes apontados..Nos meses anteriores à fatura 05/2017 não tivemos consumos apurados,
foram cobrados apenas os custos de disponibilidade do sistema, então a média deverá contemplar os 03
meses posteriores aos que aqui objeto de impugnação, ou seja, 09 a 11/2017, excluída a adição de
qualquer valor decorrente de parcelamento anterior.Não há a consequência dano moral, eis que a
informação à Serasa teve por base valores de fato inadimplidos e que não abrangidos pela decisão de
urgência. Também os cortes foram justificados pelas diversas inadimplências atuais.Não feito pedido
contraposto..III ? CONCLUSÃO:POR TAIS RAZÕES e pelo mais que dos autos consta, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO da parte Autora,extinguindo o processo com resolução do
mérito, nos termos do art. 487, inc. I, do NCPC, para determinar seja empreendido pela Reclamada novos
cálculos das faturas vinculadas aos meses referências 05/2017 a 08/2017,assegurando a cobrança sem a
adição de qualquer parcela vinculada a possível contrato de parcelamento ou de apuração de consumo
anterior, bem como assegurados novos prazos para pagamento. Também, agora a respeito das faturas
02/2017 a 04/2017, período em que foi cobrado apenas o custo de disponibilidade do sistema, embora
inexista pedido contraposto, poderá a CELPA expedir a cobrança a respeito desde que obedecido o
ditame do art. 113, inciso I, da Resolução ANEEL Nº 414/2010, sendo que a média deverá contemplar os
03 meses posteriores aos que aqui objeto de impugnação, ou seja, 09 a 11/2017, excluída a adição de
qualquer valor decorrente de parcelamento anterior e com abatimento dos valores antes cobrados e
recebidos a título de custo de disponibilidade do sistema, assegurados novos prazos para
pagamentos.JULGO IMPROCEDENTE o pedido de indenização por danos morais. Isento as partes de
custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de
jurisdição nos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).Com o trãsnito em julgado, expedir
intimação para que a Reclamada cumpra voluntariamente a obrigação de fazer no prazo de 30 (Trinta)
diasP. R. I.Belém (PA), 12/11/2018 José Coriolano da SilveiraJuiz de Direito
de Secretaria
7473610), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de multa de R$ 300,00 (trezentos reais) até o limite de
40 (quarenta) salários mínimos.Intimem-se ambas as partes desta decisão. Ciente o reclamante da
audiência já designada.Cite-se a parte reclamada com as advertências de praxe e para comparecer ao ato
retro mencionado.Cite-se. Intimem-se. Cumpra-se.Belém, 28 de novembro de 2018. MÁRCIA CRISTINA
LEÃO MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível
SOARES LIMA Participação: ADVOGADO Nome: MANUELLA MARINA SOARES LIMAOAB: 864
Participação: RECLAMADO Nome: ORGANIZACAO PARAENSE EDUCACIONAL E DE
EMPREENDIMENTOS LTDA Participação: ADVOGADO Nome: MARIA EMILIA GONCALVES DE
RUEDAOAB: 23748/PEProcesso 0818241-02.2017.8.14.0301RECLAMANTE: ISABELA MARIA SOARES
LIMARECLAMADO: ORGANIZACAO PARAENSE EDUCACIONAL E DE EMPREENDIMENTOS LTDA
DESPACHO ORDINATÓRIO Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização
da MMa Juíza desta 9ª Vara do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) promovente/recorrido(a) para,
querendo e no prazo de 10 (dez) dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na
oportunidade, advirta-o(a) que a manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente
habilitado nos autos.Belém, 29 de novembro de 2018. Márcia NascimentoDiretora de Secretaria
liquidado, mediante compensação, o débito objeto de acordo celebrado entre as partes (02/2016 ?
R$439,71), tendo em vista o descumprimento da reclamada no que tange aos termos da referida avença,
o qual deu início à fase de cumprimento de sentença no que tange às astreintes arbitradas na decisão de
Id nº. 3511853.Nesse contexto, compulsando os autos, verifica-se que não há dúvidas quanto à
recalcitrância da reclamada em cumprir as decisões proferidas nesta demanda, no sentido de exclusão da
cobrança referente à fatura do mês de 02/2016, seja esta no valor original de R$733,03 ou de R$439,71,
após o refaturamento em decorrência do acordo celebrado entre as partes (Id nº. 2535450). A reclamada
necessita compreender que o débito retro mencionado foi declarado liquidado pelo Juízo, situação que
reiteradamente vem sendo destacada nas recentes decisões proferidas na lide (Id?s nº. 4034123,
4079284 e 4630983), motivo pelo qualdetermino sua imediata intimação, para CUMPRIR no prazo máximo
e improrrogável de 05 dias úteis, a contar de sua efetiva intimação,o disposto nas últimas ordens judiciais
emanadas no feito, no sentido de excluir o débito referente à fatura do mês de 02/2016, seja este no valor
original de R$733,03 ou de R$439,71,o que também implica por óbvio na abstenção de cobrança do
mesmo por qualquer meio disponível para tal finalidade tais como: website, SMS e comunicado de reaviso
de vencimento nas faturas subsequentes, se for o caso, sob pena de pagamento de multa que arbitro no
valor de R$2.000,00 (dois mil reais), por cada cobrança indevida,sem prejuízo de nova aplicação da
penalidade prevista no artigo 77, §2º, do CPC/2015, que dispõe acerca da punição por ato atentatório à
dignidade da justiça, punível, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, com multa
de até vinte por cento sobre o valor da causa.Após a intimação das partes acerca desta decisão,
acautelem-se os autos em Secretaria pelo prazo máximo de 30 dias, o qual transcorrido sem qualquer
manifestação, arquive-se.Intimem-se. Cumpra-se.Belém, 29 de novembro de 2018. MÁRCIA CRISTINA
LEÃO MURRIETAJuíza de Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível
FILHOOAB: 51PA Participação: RECLAMADO Nome: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIANO PALERMO COELHOOAB: 12077/PAProcesso0829344-
06.2017.8.14.0301RECLAMANTE: SIMONE DA GRACA DE CASTRO FRAIHARECLAMADO: CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPACERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei,
que as sentençasdas IDabaixo identificadastransitaram em julgado e que, conforme orientação da
Magistrada, os autos aguardarão 30 dias pedido de execução pelo interessado e, inexistindo qualquer
manifestação nesse prazo, serão arquivados. É o que me cabia certificar. O referido é verdade e dou fé.
6739671 1º Grau01/10/18 14:1770242261º Grau23/10/18 14:09Belém,29 de novembro de 2018 .Márcia
Cristina Batista do NascimentoDiretora de Secretaria
16.07.2014 (Id n°.7288700), sendo que a fatura relativa ao mês de agosto, pela qual teve seu nome
negativado, é referente ao consumo do mês de julho de 2014, no qual o autor ainda utilizou a linha durante
16 (dezesseis) dias, o que, em primeira análise, leva a crer que a cobrança é devida, ausente, portanto, a
plausibilidade do direito de o autor ter o nome retirado dos cadastros de inadimplentes.Ante o exposto,
diante da ausência de um dos requisitos necessários para a concessão de tutela antecipada, em uma
análiseprima facie,INDEFIRO o pedido liminar.Intimem-se ambas as partes desta decisão.Ciente o
reclamante da audiência já designada. Cite-se a reclamada, com as advertências de praxe. Cite-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 29 de novembro de 2018. MÁRCIA CRISTINA LEÃO MURRIETAJuíza de
Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível
DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Considerando que não há saldo a complementar nos autos, conforme certidão acostada à fl.83, bem como
que a reclamada informou haver saldo em prol do exequente em conta judicial do Banco do Brasil S.A
decorrente de juros que incidiram após a liberação de alvará judicial em favor do mesmo, oficie-se ao
referido banco para promover a transferência do citado numerário para a subconta do presente feito
vinculada ao Banco do Estado do Pará ¿ BANPARÁ.
Havendo a transferência retro mencionada, autorizo a expedição de alvará judicial em favor do exequente,
a fim de que o mesmo promova o levantamento do valor existente na subconta do Juízo, comprovando-se
tal operação na lide.
Para isto, providencie à Secretaria a intimação pessoal do exequente para que no prazo máximo de 10
(dez) dias úteis, compareça à Secretaria desta Vara de Juizado Especial para agendar a expedição de
alvará para levantamento dos valores depositados em conta judicial ou indicar conta corrente de sua
titularidade para transferência do numerário.
Não havendo manifestação da parte interessada e considerando que o depósito mencionado conta mais
de 3 anos sem movimentação, entendo que pode ser este transferido definitivamente para Conta Única de
Depósitos sob Aviso à Disposição da Justiça, nos termos do § 2º do art. 2º, da Lei Estadual nº.
6.750/2005.
Assim, em caso de inércia do exequente determino à Secretaria que promova os atos necessários à
transferência permanente do valor depositado na conta judicial vinculada ao processo para a Conta Única
de Depósitos sob Aviso à Disposição da Justiça.
Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Defiro o pedido formulado na petição de fl.89, devendo à Secretaria, inicialmente, promover nos presentes
autos as devidas alterações no sistema Libra quanto à habilitação da advogada Márcia Modesto
Bitencourt, OAB/PA nº. 7.314, para fins de futuras intimações.
Em seguida, expeçam-se ofícios à Receita Federal do Brasil e TRE/PA, a fim de que informem a este
Juízo o endereço atualizado das partes executadas na presente ação, identificadas como Domingos
Manoel Viana Bastos, CPF nº. 125.466.152-20 e Marilza Nazaré Martins da Silva, CPF nº. 038.783.922-
49.
Ressalte-se que tal medida excepcional se dá em razão da dificuldade da parte exequente em localizar os
executados, bem como pelo fato da inviabilidade provisória desta magistrada em acessar o sistema
INFOJUD e TRE-SIEL para obter informações referentes ao endereço das citadas partes.
Após, havendo informações no processo quanto ao endereço dos executados, cumpra-se o determinado
na decisão de fls. 81 e 81-v com a máxima brevidade, tendo em vista o extenso lapso temporal da
presente ação.
Inexistindo qualquer manifestação no feito após transcorrido 30 dias úteis da diligência retro mencionada,
certifique-se e retornem os autos conclusos.
DESPACHO
Considerando que não logrou êxito a tentativa de penhora de bens da parte executada (fls. 166/169),
intime-se a exequente para que no prazo máximo e improrrogável de 30 (trinta) dias, indique bens à
penhora do devedor ou requeira o que entender de direito, sob pena de extinção do processo.
554
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Advirto à Secretaria que promova a intimação pessoal da exequente, conforme decidido à fl. 154 dos
autos.
Intime-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Em apertada síntese, o exequente peticionou nos autos requerendo o cumprimento da diligência ordenada
pelo Juízo no despacho de fl. 224 no endereço onde ocorreu a remoção de bens penhorados no feito em
seu favor, qual seja, o logradouro onde funciona atualmente a empresa denominada H.L. Comércio e
Serviços de Vidros Eireli, cuja responsabilidade empresarial é exercida unicamente pela sócia Raquel
Oliveira dos Reis, a qual também figura como sócia administradora da empresa R & J Serviços e Comércio
de Vidros Ltda, ora executada.
Aduz, por fim, que a empresa executada age nos autos com má-fé e deslealdade, visto que continua
exercendo suas atividades no endereço retro mencionado, bem como que o funcionamento da nova
empresa H.L. Comércio e Serviços de Vidros Eireli no citado logradouro é medida ardil adotada pelos
sócios administradores da mesma para confundir o Juízo e não satisfazer integralmente o crédito que lhe
compete nos presentes autos, trazendo como provas de suas alegações diversos documentos que
confirmam à regular atividade das citadas empresas destacadas.
555
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Compulsando detidamente os autos, resta incontroverso o fato de que a empresa R & J Serviços e
Comércio de Vidros Ltda anteriormente exerceu suas atividades no logradouro onde atualmente está
funcionando a empresa H.L. Comércio e Serviços de Vidros Eireli, conforme se observa às fls. 65/68, 95,
98/100, 107/108 da lide, todavia, não há provas no feito de natureza incontestável que apontem no sentido
de que a mudança de endereço da executada no curso do processo sucedeu como forma de burlar à
execução manejada nesta ação, podendo quiçá ter ocorrido em razão da separação conjugal de seus
sócios administradores, segundo noticiado à fl. 129 dos autos.
Contudo, em que pese ter ocorrido a alteração do logradouro da empresa executada, verifica-se dos autos
que em relação ao quadro societário não houve tal mudança, o que se conclui pela simples conferência da
documentação acostada às fls. 239/240, onde se extrai a informação de que a citada empresa além de
continuar ativa junto aos cadastros da Receita Federal, ainda apresenta a mesma composição societária,
o que por óbvio implica na responsabilidade de todos os sócios integrantes concernente à referida
sociedade empresarial.
Assim, no intuito de evitar tumulto nos autos e controvérsias despropositadas pelos litigantes, determino, a
princípio, que seja dado cumprimento a diligência outrora determinada no despacho proferido à fl. 224 da
lide, no atual logradouro da empresa executada R & J Serviços e Comércio de Vidros Ltda, situado à Av.
Mário Andreza nº. 52, Residencial Tocantins, Parque Guajará, CEP 66.821-030 - Belém/PA, o qual
inclusive nunca foi realizado qualquer ato processual nestes autos.
Não logrando êxito a medida judicial retro mencionada, deverá o ato ser renovado no endereço da
empresa H.L. Comércio e Serviços de Vidros Eireli, sito à Av. Almirante Barroso nº. 231, Marco, CEP
66.093-020 - Belém/PA, considerando a responsabilidade de sua sócia identificada como Raquel Oliveira
Reis no que tange à empresa executada, visto que esta inexoravelmente permanece como sócia
integrante da referida sociedade empresarial, inexistindo nos autos, até o presente momento, prova em
contrário de que a mesma se retirou do quadro societário da executada de modo a elidir sua obrigação
nesta ação judicial, restando, portanto, irrefragável sua responsabilidade no caso sub judice.
Destarte, retornem os autos à Secretaria para cumprir na íntegra o despacho de fl. 224, em conformidade
aos termos da presente decisão.
Por fim, considerando os termos do Ofício nº. 1.447/2018 recebido da 1ª Vara Penal de Inquéritos Policiais
de Belém vinculado à fl. 243 da lide, determino à Secretaria que encaminhe ao referido Juízo o original do
documento juntado às fls. 140/141 dos presentes autos, a fim de que seja submetido à perícia,
certificando-se ainda no feito tal desentranhamento e inserindo provisoriamente no lugar cópia digitalizada
até o retorno do registro legítimo.
DESPACHO
Defiro o pedido de fl. 268, tendo em vista que por motivo de falha no sistema não houve o desbloqueio de
valor ínfimo encontrado na conta bancária do executado concernente à penhora realizada à fl. 95 dos
autos, o qual foi realizado na presente data, conforme documento em anexo.
SENTENÇA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Trata-se de execução judicial, em que o exequente reiteradamente instado a se manifestar sobre a atual
localização do executado e existência de bens passíveis de penhora em nome deste, reiterou pedidos de
diligência desnecessária e até mesmo já atendido pelo Juízo, conforme última petição vinculada às fls.
510/511 dos autos.
Ainda nesse contexto, comungo do entendimento esposado na decisão de fl. 509, no sentido de que
também é dever da parte interessada contribuir com o Judiciário, mormente quando já intentada pelo Juízo
várias providências para regular andamento do feito, consoante se observa às fls. 499/505.
De outro lado, imperioso ressaltar que a Lei nº. 9.099/1995, estabelece em seu artigo 53, §4º, que não
encontrado o devedor ou inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente extinto e o
enunciado nº. 76 do FONAJE expressa que no processo de execução, esgotados os meios de defesa e
inexistindo bens para a garantia do débito, expede-se a pedido da parte exequente certidão de dívida para
fins de inscrição no serviço de Proteção ao Crédito - SPC e SERASA, sob pena de responsabilidade.
Nesse sentido também é o entendimento da jurisprudência pátria, conforme arestos abaixo transcritos:
valores passíveis a constrição, extingue-se o feito com fulcro no disposto no art. 53, § 4º da Lei n.
9.099/95. 2. É obrigação da parte exequente impulsionar o feito apresentando os bens cabíveis de
constrição a fim de ver saciado seu direito de crédito, sendo omisso na sua obrigação a extinção do feito é
medida que se impõe [...]. (TJ-PR - RI: 000923427200281600300 PR 0009234-27.2002.8.16.0030/0
(Acórdão), Relator: Liana de Oliveira Lueders, Data de Julgamento: 04/06/2015, 1ª Turma Recursal, Data
de Publicação: 11/06/2015). Grifos nossos.
Destarte, considerando que não restou encontrado o devedor e que inexistem bens do mesmo penhorados
no feito, JULGO EXTINGO O PROCESSO EXECUTIVO, sem resolução do mérito e por analogia, nos
termos do artigo 53, §4º, c/c artigos 2º, e 51, §1º, da Lei nº. 9.099/1995.
Imperioso ressaltar que é facultado ao credor retomar a execução se houver mudança na situação
patrimonial da parte executada, desde que indique a atual localização do executado e existência de bens
passíveis de penhora deste para o pagamento da dívida.
Sem custas e honorários advocatícios (artigo 55, parágrafo único, da Lei nº. 9.099/1995).
P.R.I.C.
alugueis inadimplidos e a multa por quebra de contrato. Decisão escorreita que deve ser mantida por seus
próprios fundamentos. Recurso conhecido desprovido. (TJPA ? Ap 00109840520138140040 ? (188002) ?
Parauapebas ? 2ª T.DPriv. ? Relª Maria de Nazaré Saavedra Guimaraes ? DJe 06.04.2018 ? p.
151)?.ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO AUTORAL, para condenar o
requeridoFERNANDO DOS SANTOS VARANDA NETO a pagar à autora ESCOLA DA MÔNICA
INTELECTO SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA - ME a quantia deR$ 4.852,53 (quatro mil, oitocentos e
cinquenta e dois reais e cinquenta etrês centavos), devidamente acrescido de correção monetária pelo
INPC e juros moratórios simples de 1% ao mês, contados a partir da data da propositura da ação
(01/03/2017), até o efetivo pagamento, quantia a ser paga no prazo de quinze dias após o trânsito em
julgado da ação, UNICAMENTE através de depósito judicial junto ao BANPARÁ mediante a expedição de
guia própria, extinguindo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.Isento
as partes de custas, despesas processuais e honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do
primeiro grau de jurisdição nos Juizados Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).Publique-se, registre-
se e intime-se a parte autora, através de seus advogados e via DJE. Não possuindo a parte advogado,
deve ser intimada pessoalmente, via postal com AR ou através de oficial de justiça. Certificado o trânsito
em julgado, intime-se a parte requerida, via postal com AR, para cumprimento voluntário da sentença no
prazo de quinze dias, findo o qual deverá o débito ser acrescido com a incidência de pena de multa de
10%, nos termos do art. 523, § 1º, do CPC.Belém, 27 de setembro de 2018.CORNÉLIO JOSÉ
HOLANDAJuiz de Direito AuxiliarPortaria n° 3647/2018-GP
de tão cheios não há lugar sequer para sentar-se. Dissabores que não fazem parte do dia a dia do
cidadão, porque não fazem parte da normalidade, os quais rompem o equilíbrio emocional do indivíduo.
Quantum indenizatório arbitrado com moderação, a fim de evitar enriquecimento sem causa. Apelo e
recurso adesivo conhecidos e improvidos. Decisão unânime. (TJPA ? AC 20073007372-9 ? 1ª C.Cív.Isol. ?
Relª Desª Marneide Trindade Pereira Merabet ? DJe 30.06.2008)?.?APELAÇÃO CÍVEL ? AÇÃO
INDENIZATÓRIA DE DANOS MORAIS ? DIREITO DO CONSUMIDOR ? ATRASO INJUSTIFICADO DE
VOO ? RESPONSABILIDADE CIVIL ? AUSÊNCIA DE AVISO PRÉVIO E JUSTIFICADO ? INCIDÊNCIA
DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ? PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA ? FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ? DANO MORAL CONFIGURADO ? MANUTENÇÃO
DO QUANTUM INDENIZATÓRIO ? VALOR OBEDECE AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE ? HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS RECURSAIS ? MAJORAÇÃO ?
COMPATIBILIDADE COM A DIGNIDADE DA PROFISSÃO E TRABALHO REALIZADO. Configura-se o
dano moral decorrente do injustificado atraso do voo, causando constrangimento e aborrecimento por toda
a alteração de uma programação de viagem previamente estabelecida. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (TJAL ? Ap 0719640-21.2017.8.02.0001 ? Rel. Des. Klever Rêgo
Loureiro ? DJe 10.07.2018 ? p. 279)?.?CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL ? APELAÇÃO CÍVEL ?
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ? CONTRATO DE TRANSPORTE AÉREO ?
INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ? ATRASO DE VOO INTERNACIONAL ?
PERDA DE CONEXÕES ? EFEITO CASCATA ? Alegação de inexistência de situação ensejadora de
danos morais. Congestionamento da malha aérea. Ausência de prova. Danos morais configurados.
Quantum indenizatório fixado com razoabilidade. Juros de mora a contar da citação da ré.
Responsabilidade contratual. Manutenção da sentença que se impõe. Conhecimento e desprovimento do
apelo. (TJRN ? AC 2016.018140-2 ? 2ª C.Cív. ? Relª Desª Judite Nunes ? DJe 04.07.2018 ? p. 86)?.O ato
lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil do reclamado, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta
praticada por ele e o fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar, devendo ser ressaltado que a
reparação pecuniária não tem o condão nem a finalidade de pagar pelo sofrimento experimentado pelo
lesado, até mesmo porque impossível ao magistrado fixar qual o valor da dor do ofendido, servindo a
indenização apenas como lenitivo ao constrangimento suportado ao prejudicado.Em verdade, tal
reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor,
visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de desestimulá-lo de novas
práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio que rege o dever de
indenizar.Quanto ao valor devido a título de indenização por danos morais, este deve ser atribuído
segundo o prudente arbítrio do juiz, levando-se em consideração as condições pessoais das partes
envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a repercussão da ofensa e a
retratação espontânea do agente.Neste sentido, observado o cunho social da Lei 9.099/95, bem como a
exigência do bem comum, adotando neste caso decisão que se apresenta mais justa e equânime para o
caso em concreto, nos termos do art. 5º e 6º da referida lei, decido fixar os danos morais em R$ 4.000,00
(quatro mil reais) para cada um dos autores.ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS,
extinguindo o processo com resolução de mérito e condenando o requeridoTRANSPORTES AÉREOS
PORTUGUESES S.A. - TAPao pagamento aos autoresHILTON RUBIM DE ASSIS JÚNIOR e GISELE
GAMA MIRANDA RUBIMde indenização por DANOS MORAIS na quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais),
e de indenização por DANOS MATERIAIS no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais), cabendo a cada um
dos autores metade das condenações, tudo a ser pago no prazo de quinze dias após o trânsito em
julgado, UNICAMENTE através de depósito judicial junto ao BANPARÁ, através da expedição de guia
própria, devidamente corrigido monetariamente pelo INPC e acrescido de juros moratórios simples de 1%
ao mês, contados a correção monetária e os juros moratórios dos danos materiais conforme descriminado
acima, e a correção monetária e os juros moratórios dos danos morais a partir desta data, uma vez que já
fixado em valor atualizado, até o efetivo pagamento.Isento as partes de custas, despesas processuais e
honorários de sucumbência, em virtude da gratuidade do primeiro grau de jurisdição nos Juizados
Especiais (arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95).Publique-se, registre-se e intime-se a parte autora, através de
seus advogados e via DJE. Não possuindo a parte advogado, deve ser intimada pessoalmente, via postal
com AR ou através de oficial de justiça. Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida, via
oficial de justiça, para cumprimento voluntário da sentença no prazo de quinze dias, findo o qual deverá o
débito ser acrescido com a incidência de pena de multa de 10%, nos termos do art. 523, § 1º, do
CPC.Belém, 29 de outubro de 2018.CORNÉLIO JOSÉ HOLANDAJuiz de Direito AuxiliarPortaria n°
3647/2018-GP
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
JECível de BelémA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 09:25 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara
do Juizado Especial Criminal, onde presente se achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria Pública, os acadêmicos de direito Pedro Augusto Soares
da Silva, Marco Flexa Rodrigues dos Santos, Ederlan Flexa do Nascimento, comigo Analista Judiciário, aí
no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe, compareceu as partes e a representante
da menor. Aberta a audiência, a representante da menor declarou que não fez ocorrência policial contra a
senhora Luciana da Silva Rocha e nunca pisou na delegacia de polícia, O que fez foi se dirigir ao
Conselho Tutelar para pedir ajuda para a situação de sua filha e neta, sem qualquer interesse de levar a
situação para a área criminal. Em seguida, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou nos
seguintes termos: "MM. Juíza, o MP requer que seja dada vista dos autos. Pede deferimento." A seguir, a
MM. Juíza deliberou: "DÊ-SE VISTAS DOS AUTOS AO REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO".
Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ______, José de Aviz Toutonge, Analista
Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Autora: Representante da
menor: PROCESSO: 00105052020188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Ação
Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 QUERELANTE:LOIDEMAR ASSUNCAO ARAUJO
Representante(s): OAB 19411-B - MARCELO ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO)
QUERELADO:UBIRACY JESUS DE MAGALHAES CAVALLERO NETO Representante(s): OAB 22317 -
THUFI ALBUQUERQUE DA COSTA SARE (ADVOGADO) . Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial
Criminal de Belém Processo nº 00105052020188140401 (queixa), 00001415020188140801 (TCO),
00006629220188140801 (TCO) Despacho: 1 - Considerando o termo de audiência à fl. 34, a certidão à fl.
36 (ambas dos autos n. 00105052020188140401) e a remessa dos autos de TCO n.
00006629220188140801, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 26 de
novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da
Capital PROCESSO: 00106792920188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Inquérito
Policial em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARCOS FELIPE DE LIRA SANTOS VITIMA:Y. V. N. C. .
Processo nº: 0010679-29.2018.8.14.0401 AUTORA: MARCOS FELIPE DE LIRA SANTOS (CPF:
016.615.452-03) VÍTIMA: YASMIN VITÓRIA NOGUEIRA CASTRO (menor representada por Cléber dos
Santos Castro) Artigo: 136 CPB TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 09:35 horas,
nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se
achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria
Pública, os acadêmicos de direito Pedro Augusto Soares da Silva, Marco Flexa Rodrigues dos Santos,
Ederlan Flexa do Nascimento, comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito
o pregão de praxe, compareceu o autor do fato, ausente o representante Cléber dos Santos Castro. Aberta
a audiência, a mãe da menor, senhora Odielene de Nazaré Santa Rosa Nogueira, informou que o
endereço do senhor Cléber dos Santos Castro é: Rodovia do Tapanã, Residencial Cabano, Primeira Rua,
n.º 66, Bairro do Tapanã. A seguir, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou nos
seguintes termos: "MM. Juíza, considerando a informação da mãe da menor, o MP requer seja remarcada
a presente audiência para data próxima, e que a senhor Cléber dos Santos Castro seja intimado no
endereço informado pela mãe da menor. A seguir, a MM. Juíza deliberou nos seguintes termos: "DEFIRO
O REQUERIMENTO FEITO PELO MP, REDESIGNO A PRESENTE AUDIÊNCIA PARA 26/03/2019 ÀS
09:35H. INTIME-SE A SENHOR CLÉBER DOS SANTOS CASTRO, POR OFICIAL DE JUSTIÇA, NO
ENDEREÇO INFORMADO PELA MÃE DA MENOR NA PRESENTE AUDIÊNCIA. CIENTE OS
PRESENTES. PUBLICADA EM AUDIÊNCIA". Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza: Ministério Público:
Defensoria Pública: Autor: PROCESSO: 00107073120178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Inquérito
Policial em: 28/11/2018 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:AGOSTINHO ALEXANDRE GUALBERTO DA SILVA
DENUNCIADO:CLAUDENILDO GONÇALVES COSTA. Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal
de Belém Processo 00107073120178140401 Despacho: 1 - Considerando o teor da certidão à fl. 121, dê-
se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA
MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00138846620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO
FATO:RAFAEL DE ROBSON MAGALHAES COSTA AUTOR DO FATO:JENILSON PANTOJA MAUES
VITIMA:M. VITIMA:T. U. O. . Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº
00138846620188140401 Despacho: 1 - Ao Diretor de Secretaria para que certifique se houve
569
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
o denunciado seja intimado no endereço da empresa de fl. 67 dos autos. Pede deferimento". A seguir, a
MM. Juíza deliberou nos seguintes termos: Defiro o requerido do MP, designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 04/04/2019 às 09:00. Cite-se/intime-se o querelado no endereço de fl. 67 dos autos,
através de Oficial de Justiça. Cientes e intimados os demais presentes neste ato". Nada mais havendo, foi
encerrado o presente termo. Eu,______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi.
Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Vítima: PROCESSO: 00157556820178140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018 REQUERIDO:EM APURACAO
REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO DA OITAVA REGIAO. Gabinete da 5ª Vara do
Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 00157556820178140401 Despacho: 1 - Considerando a
manifestação do Ministério Público à fl. 31, reitere-se o Oficio à Policia Civil (239/2018/5ªVJECrim - fl. 30),
com urgência, solicitando o envio do inquérito policial referente aos presentes autos, no prazo de 30
(trinta) dias, sob pena de responsabilização pelo crime de desobediência. 2 - Encaminhem-se cópias dos
ofícios já enviados, bem como da requisição ministerial. 3 - Decorrido o prazo, juntada a resposta do ofício
ou não, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. 4 - Cumpra-se. Belém, 27 de
novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da
Capital PROCESSO: 00171020520188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:VICTOR HENRIQUE DE SOUSA MONTEIRO
Representante(s): OAB 24799 - GISLAINE SALES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) VITIMA:D. L. C. .
Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 00171020520188140401
Despacho: 1 - Considerando a manifestação do Ministério Público à fl. 42, e o laudo pericial à fl. 13, intime-
se a vítima para comparecer à secretaria deste Juizado Criminal, no prazo de 05 (cinco) dias, a fim de
receber encaminhamento ao CPC Renato Chaves para realização de exame complementar. 2 - Na
hipótese de a vítima não se apresentar no prazo estipulado, dê-se vista dos autos ao Ministério Público
para manifestação. 3 - Caso contrário, aguarde-se o prazo de 30 (trinta) dias para confecção do laudo
requerido. Decorrido este, apresentado o laudo ou não, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério
Público para manifestação. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de
Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00194058920188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:HERBITON LIMA DA SILVA VITIMA:A.
S. G. . Processo nº: 0019405-89.2018.8.14.0401 AUTORA: HERBITON LIMA DA SILVA VÍTIMA: AILTON
SILVA GAMA Artigo: 129 CPB TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 09:55 horas,
nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se
achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria
Pública, comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe,
ausentes as partes. Aberta a audiência, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou nos
seguintes termos: "MM. Juíza, o MP requer seja aguardado o prazo decadencial. Pede deferimento". A
seguir, a MM. Juíza deliberou nos seguintes termos: "AGUARDE-SE O PRAZO DECADENCIAL PARA
QUE A VÍTIMA REPRESENTE, REPRESENTADO DENTRO DO PRAZO, MARCAR AUDIÊNCIA
PRELIMINAR, CASO CONTRÁRIO, VISTAS AO MP". Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo. Eu, ______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza: Ministério
Público: Defensoria Pública: PROCESSO: 00194404920188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:ALESSANDRO DOS SANTOS SAMPAIO VITIMA:E.
R. V. S. . Processo nº: 0019440-49.2018.8.14.0401 AUTORA: ALESSANDRO DOS SANTOS SAMPAIO
(RG: 2400819 PC/PA) VÍTIMA: EDSON RICARDO VALLE DA SILVA ADVOGADO DA VÍTIMA: DANIEL
CAVALCANTE GONÇALVES - OAB/PA 19520 Artigo: 129, 140 CPB TERMO DE AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 10:05 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara
do Juizado Especial Criminal, onde presente se achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria Pública, o acadêmico de direito Ederlan Flexa do
Nascimento comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de
praxe, compareceu presentes as partes e o advogado da vítima. Aberta a audiência, a vítima propôs como
composição civil, a quantia de R$ 1.500,00 reais, o que não foi aceito pelo autor do fato. Após, a vítima
manifestou interesse em prosseguir e informou que a única testemunha que presenciou o fato, não quer
testemunhar por medo de represália. Em seguida, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se
manifestou nos seguintes termos: "MM Juíza, em face da declaração da vítima de que não há testemunha
a declinar, já que a única pessoa que teria visto o fato declarou que não tem nada a dizer à justiça, e,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
como não há nenhum outro meio de prova admitido em direito, o MP não dispõe do suporte probatório
imprescindível para o prosseguimento do feito, conforme exigência do art. 41 do CPP. Diante da ausência
de suporte probatório, o MP requer o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a ação penal
quanto ao crime de lesão corporal, por analogia do art. 395, III, do CPP. Pede Deferimento." A seguir, a
MM. Juíza passou a proferir a decisão: "Vistos, etc. Adoto como relatório que dos autos consta, com base
no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei 9.099/95. Como relatado ao crime de lesão corporal,
considerando a falta de justa causa para a ação penal, acolho o requerimento do Ministério Público, que
adoto para fundamentar a presente decisão, relativamente a este Termo Circunstanciado de Ocorrência e
lhe determino o arquivamento, com fundamento no art. 18 do CPP. Sem custas. Procedam-se às
anotações e comunicações necessárias. E, após, arquivem-se os autos. Publicada em audiência". Nada
mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário,
digitei e subscrevi Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Autor: Vítima: Advogado da vítima:
PROCESSO: 00194846820188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOSE LUIZ FARIAS DE SOUZA VITIMA:O. E. .
Processo nº: 0019484-68.2018.8.14.0401 AUTOR: JOSÉ LUIZ FARIAS DE SOUZA VÍTIMA: O ESTADO
Artigo: 28 LEI 11.343/2006 TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 10:15 horas, nesta
cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se
achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria
Pública, comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe,
ausentes as partes. Aberta a audiência, foi facultada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou
nos seguintes termos: "MM. Juíza, o uso ilícito de substância entorpecente, atinge unicamente o bem
jurídico do agente, qual seja, a integridade física, e em nosso ordenamento jurídico, a auto lesão não é
punível, conforme o princípio da ofensividade, sendo, pois, o tipo penal inconstitucional. Ante o exposto e
com base no art. 28 do CPP, o MP requer a V. Exa. o arquivamento dos presentes autos por falta de justa
causa." A seguir, a MM. Juíza passou a proferir a decisão: "Considerando a falta de justa causa do ato
praticado, acolho o parecer do Ministério Público relativamente a este Termo Circunstanciado de
Ocorrência e lhe determino o arquivamento, com fundamento nos arts. 18 do CPP. Sem custas.
Procedam-se às anotações e comunicações necessárias. P.R.I.C. e, após, arquivem-se os autos". Nada
mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_____, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza:
Ministério Público: Defensoria Pública: PROCESSO: 00197080620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:FRANCISCO DE ASSIS COSTA VITIMA:S. O. S. .
Gabinete da 5ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 00197080620188140401
Decisão: 1 - Considerando a petição às fls. 36/38, por meio da qual a vítima solicita o adiamento da
audiência preliminar designada pelo ato ordinatório à fl. 31, suspendo o referido ato, determinando o
acautelamento dos autos em secretaria aguardando-se o oferecimento da queixa-crime dentro do prazo
decadencial, que expira em 22/01/2019, haja vista não ser possível designar audiência neste prazo. 2 -
Intime-se a vítima para que tome ciência da presente decisão. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA
MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00211143320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018
QUERELANTE:CLAUDIA JACKELINE SOUZA DO PATROCINIO Representante(s): OAB 22769 - MARIA
FERNANDA RIBEIRO SANTOS (ADVOGADO) QUERELADO:DANIELLE SAMARA VIANA
Representante(s): OAB 8286 - MAURO AUGUSTO RIOS BRITO (ADVOGADO) QUERELADO:ANTONIO
CAETANO DE SOUZA FILHO Representante(s): OAB 8286 - MAURO AUGUSTO RIOS BRITO
(ADVOGADO) OAB 18113 - WINNIE DE FATIMA OLIVEIRA SOUZA (ADVOGADO)
TESTEMUNHA:CLEISIANE DIAS SILVA TESTEMUNHA:CRISTIANE SOCORRO SANTOS AMARAL
TESTEMUNHA:ELIANE RIBEIRO DA SILVA. Processo nº: 0021114-33.2016.8.14.0401 QUERELADO:
DANIELLE SAMAR VIANA, ANTÔNIO CAETANO DE SOUZA FILHO ADVOGADAS DO QUERELADO:
WINNIE DE FÁTIMA OLIVEIRA SOUZA, AO/PA 18113, JORGEANA DANIELLY RIOS BRITO RIBEIRO
FURTADO, OAB/PA 17862 QUERELANTE: CLÁUDIA JACKELINE SOUZA DO PATROCÍNIO
ADVOGADA DA QUERELADA: MARIA FERNANDA RIBEIRO SANTOS, OAB/PA 22769 Artigo: 139, 140
CPB TERMO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos 28/11/2018, às 09:00 horas, nesta
cidade de Belém, na sala de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se
achava a MM. Juíza de Direito Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria
Pública, comigo Analista Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe,
presente a querelante e sua advogada, as advogadas do querelado Antônio Caetano e as testemunhas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Clesiane Dias Silva e Eliane Ribeiro da Silva, ausente a testemunha Cristiane Amaral Costa, em razão de
tratamento médico. Ao início da audiência, em cumprimento ao disposto no art. 79, da Lei 9.099/95, a MM.
Juíza não abriu a possibilidade de composição civil, em razão da ausência justiçada do querelado Antônio
Caetano de Souza Filho, conforme atestado médico de fl. 116 dos autos. Aberta a audiência, a querelada
manifestou interesse em prosseguir e junto com sua advogada informaram que a testemunha ausente,
Cristiane Amaral Costa, comparecerá na próxima audiência, independente da intimação. A querelada e
sua advogada solicitaram prazo para que possam informar o endereço atual da querelante Danielle
Samara Viana. Após, as advogadas do querelado Antônio Caetano, informaram que o seu cliente não
precisará ser intimado para a próximo audiência, que virá independente da intimação. Em seguida, foi
dada a palavra ao Ministério Público, que se manifestou nos seguintes termos: "MM. Juíza, ante a
ausência justificada do querelado, o MP requer seja remarcada a audiência de instrução e julgamento.
Pede deferimento". A seguir, a MM. Juíza deliberou nos seguintes termos: Defiro o requerido do MP,
designo audiência de instrução e julgamento para o dia 03/04/2019 às 10:00. Aguarde-se o prazo de 15
(dias) para que a querelante informe o atual endereço da querelada Danielle Samara Viana. Informado o
endereço atual da querelada Danielle Samara Viana, cite-se/intime-se a mesma através de Oficial de
Justiça. Testemunhas devidamente intimadas. Cientes e intimados os demais presentes neste ato". Nada
mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,______, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário,
digitei e subscrevi. Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Querelante: Advogada da querelante:
Advogada do querelado: Advogada do querelado: Testemunha: Testemunha: PROCESSO:
00228078120188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 28/11/2018
AUTOR DO FATO:LEANDRO DE PAULA FURTADO RODRIGUES VITIMA:L. B. G. . Gabinete da 5ª Vara
do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 00228078120188140401 Despacho: Tratam os autos
de notícia de fato encaminhada pelo Ministério Público, informando a suposta ocorrência do crime de lesão
corporal (art. 129, do CPB) em detrimento de Lucas Barreiros Guimarães. Considerando a manifestação
do órgão ministerial à fl. 18, a fim de evitar eventual duplicidade de apuração, apensem-se os presentes
aos autos ao processo n. 0016017-81.2018.8.14.0401, uma vez que ambos se referem aos mesmos fatos.
Cumpra-se. Belém, 27 de novembro de 2018. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 5ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00231931420188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:LEONARDO GUILHERME DE SOUZA DA SILVA
VITIMA:A. P. S. . Processo nº: 0023193-14.2018.8.14.0401 AUTORA: LEONARDO GUILHERME DE
SOUZA DA SILVA VÍTIMA: ADAMOR PINHEIRO DA SILVA (CPF: 029.791.792-72) Artigo: 42 LCP
TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 27/11/2018, às 09:20 horas, nesta cidade de Belém, na sala
de audiências do 5ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se achava a MM. Juíza de Direito
Dra. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA, o Ministério Público, a Defensoria Pública, os acadêmicos de
direito Adenirson Lage de Souza, Samilly Lima Ramos, Giovanna Matos da Costa, comigo Analista
Judiciário, aí no horário aprazado para a audiência foi feito o pregão de praxe, compareceu somente a
vítima. Aberta a audiência, a vítima manifestou interesse em prosseguir com o feito e informou que há
testemunhas do fato ocorrido, que são: 1) Jonas Elias Lopes Rodrigues, residente na Travessa dos
Tupinambás, 1615, entre Rua Nova Primeira e Passagem Motorizada, Bairro da Condor, telefone:
988057520 ; 2) Dayveson Farias dos Santos, residente Rua 30 A, Quadra 80B, Conjunto Promorar, Bairro
Maracangalha, telefone: 982527893. Em seguida, foi dada a palavra ao Ministério Público, que se
manifestou nos seguintes termos: "MM. Juíza, o MP requer que seja dada vista dos autos. Pede
deferimento." A seguir, a MM. Juíza deliberou: "DÊ-SE VISTAS DOS AUTOS AO REPRESENTANTE DO
MINISTÉRIO PÚBLICO". Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ______, José de Aviz
Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juíza: Ministério Público: Defensoria Pública: Vítima:
PROCESSO: 00268271820188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GRACITONIO SARMENTO DE CASTRO Ação:
Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:WILLIAN WALLACE VASCONCELOS
FERREIRA VITIMA:S. C. M. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o disposto no Provimento Nº: 08/2014-
CJRMB, fica designada audiência PRELIMINAR para o dia 26/03/2019, às 10:05 horas. Ademais, quando
da intimação das partes, os mesmos deverão comparecerem à audiência acompanhados de advogado (a),
na ausência do qual lhe serão designados defensor público. As partes deverão estar presentes 10 (dez)
minutos antes da audiência. As partes deverão comparecer munidas de comprovante de residência e
algum documento de identificação com foto. A vítima deverá apresentar REPRESENTAÇÃO/QUEIXA
contra o (a) autor (a) do fato dentro do prazo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, sob pena de
arquivamento do processo, conforme art. 38, do CPB. (GSC). Belém, 28 de novembro de 2018.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
SENTENÇA
Vistos,
Trata-se de manifestaç¿o do Ministério Público à fl. 91, que pugna pela extinç¿o da punibilidade do autor
do fato, LUCIVAL FIGUEIREDO FURTADO em raz¿o da prescriç¿o, com fulcro no artigo 107, inciso IV do
Código Penal.
É o sucinto relato.
Passo a decidir.
Analisando-se os autos observo que o delito em questão se consumou em 10 de fevereiro de 2015, como
se vê à fl. 03, já tendo transcorrido mais de 03 (três) anos da referida data.
Trata-se de suposto crime tipificado no artigo 147 do CPB, prescrevendo em 03(três) anos, conforme
previsto no art. 109, VI do Código Penal.
Assim sendo, ocorreu a prescrição da pretensão punitiva do Estado, nos termos do artigo 107, inciso IV do
referido diploma legal.
Ademais, não vislumbro qualquer das causas interruptivas ou suspensivas da prescrição delineadas
no artigo 117 da mencionada codificação, tendo decorrido o referido prazo de mais de 03 (três) anos da
consumação do crime, o que enseja o arquivamento do presente procedimento pela falta de interesse de
agir do Estado.
Pelo exposto, julgo extinta a punibilidade do autor do fato LUCIVAL FIGUEIREDO FURTADO pela
prescrição, com fundamento no artigo 107, inciso IV do Código Penal Brasileiro.
Intimem-se. Cumpra-se.
de Icoaraci designo a Audiência Preliminar (artigo 72 e seguintes da Lei n.º 9.099/95), visando
acordo/conciliação entre as partes e/ou eventual transação penal para o dia 21 de março de 2019, às
10h:00min. Icoaraci, 26 de novembro de 2018. Ananda Cristina Ataide da Silva Ferreira Diretora de
Secretaria da Vara do Juizado Criminal Provimento nº 006/2006-Dispõe sobre a delegação de poderes, ao
(à) Diretor (a) de Secretaria, para a prática de atos de administração e de mero expediente sem caráter
decisório, nos termos do art. 93, XIV, da CF, acrescido pela Emenda Constitucional nº 45/2004.
PROCESSO: 00289468320158140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 26/11/2018 AUTOR DO FATO:JANIO SANTOS DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0028946-83.2015.8.14.0941 Autos nº:
0028946-83.2015.8.14.0941 Autor do fato: JANIO SANTOS DA SILVA Vítima: O ESTADO Capitulação
Penal: artigo 50 da LCP. DESPACHO Considerando o pedido feito pelo Promotor de Justiça à fl.57,
proceda à Secretaria renovação de audiência preliminar, visando eventual proposta de transação penal.
Efetuem-se as intimações necessárias com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95, devendo todas
as partes serem intimadas. Intime-se o autor do fato a comparecer munido dos documentos necessários a
uma eventual proposta de transação penal. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC
AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO:
00609463920158140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 26/11/2018 AUTOR/VITIMA:ARLETE ROCHA
RODRIGUES AUTOR/VITIMA:ROSANGELA DO NASCIMENTO CRUZ. PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
DE ICOARACI Processo nº 0060946-39.2015.8.14.0941 Autos nº: 0060946-39.2015.8.14.0941 Autoras do
Fato: ARLETE ROCHA RODRIGUES ROSANGELA DO NASCIMENTO CRUZ Vítimas: AS MESMAS
Capitulação Penal Provisória: art. 129, § 5º, II do CPB. DESPACHO Considerando a manifestação do
Ministério Público de fl.66, retornem os autos à autoridade policial competente, via Corregedoria de
Polícia, a fim de que realize as diligências requeridas pelo Ministério Público às fls.41/42, no prazo de 30
(trinta) dias. Após, retornem-se os autos à manifestação do Parquet. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de
novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci
PROCESSO: 00289468320158140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANANDA CRISTINA ATAIDE DA SILVA
FERREIRA Ação: Termo Circunstanciado em: 27/11/2018 AUTOR DO FATO:JANIO SANTOS DA SILVA
VITIMA:A. C. O. E. . R.H. De ordem do MMº. Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci
designo a Audiência Preliminar (artigo 72 e seguintes da Lei n.º 9.099/95), visando eventual transação
penal para o dia 26 de Março de 2019, às 11h:20min. Icoaraci, 27 de novembro de 2018. Ananda Cristina
Ataide da Silva Ferreira Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Criminal Provimento nº 006/2006-
Dispõe sobre a delegação de poderes, ao (à) Diretor (a) de Secretaria, para a prática de atos de
administração e de mero expediente sem caráter decisório, nos termos do art. 93, XIV, da CF, acrescido
pela Emenda Constitucional nº 45/2004. PROCESSO: 00008014620178140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:BRUNO FABIANO ALMEIDA DOS SANTOS AUTOR
DO FATO:MARCELO VICTOR BORCEM DA SILVA AUTOR DO FATO:MARIELLE FREITAS PEREIRA
PINTO AUTOR DO FATO:RODOLFO BARBOSA DE ASSIS AUTOR DO FATO:WENDELL TORRES
RIBEIRO VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL
GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0000801-
46.2017.8.14.0941 Autos nº: 0000801-46.2017.8.14.0941 Autores do Fato: BRUNO FABIANO ALMEIDA
DOS SANTOS MARCELO VICTOR BORCEM DA SILVA MARIELLE FREITAS PEREIRA PINTO
RODOLFO BARBOSA DE ASSIS WENDELL TORRES RIBEIRO Vítima: O ESTADO Capitulação Penal:
art. 330 do CPB. SENTENÇA Dispensado o relatório, nos termos do art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95. Trata-
se de pedido do Ministério Público de arquivamento do presente feito em face dos fundamentos
especificados às fls.97/99. Passo a decidir: Acolho as razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às
fls.97/99, e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento, conforme dispõe o art. 18 do CPP. Após as necessárias anotações e comunicações,
arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO
Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00011423820188140941
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR
PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JEFFERSON XISTO PORTAL
VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
05-06-2009 EMENT VOL-02363-06 PP-01106 RTJ VOL-00210-02 PP-00745 RDECTRAB v. 17, n. 186,
2010, p. 29-165) PRISÃO CIVIL DO DEPOSITÁRIO INFIEL EM FACE DOS TRATADOS
INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS. INTERPRETAÇÃO DA PARTE FINAL DO INCISO LXVII
DO ART. 5O DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988. POSIÇÃO HIERÁRQUICO-NORMATIVA DOS
TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO
BRASILEIRO. Desde a adesão do Brasil, sem qualquer reserva, ao Pacto Internacional dos Direitos Civis
e Políticos (art. 11) e à Convenção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de San José da Costa Rica
(art. 7º, 7), ambos no ano de 1992, não há mais base legal para prisão civil do depositário infiel, pois o
caráter especial desses diplomas internacionais sobre direitos humanos lhes reserva lugar específico no
ordenamento jurídico, estando abaixo da Constituição, porém acima da legislação interna. O status
normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil torna
inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato de
adesão. Assim ocorreu com o art. 1.287 do Código Civil de 1916 e com o Decreto-Lei n° 911/69, assim
como em relação ao art. 652 do Novo Código Civil (Lei n° 10.406/2002)(...) RECURSO
EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (RE 349703, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO,
Relator(a) p/ Acórdão: Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 03/12/2008, DJe-104 DIVULG
04-06-2009 PUBLIC 05-06-2009 EMENT VOL-02363-04 PP-00675)- grifos nossos. Portanto, existe o
precedente firmado pela Suprema Corte concluindo pela prevalência da regra de direitos humanos
estabelecida em tratado internacional subscrito pelo Brasil sobre a legislação infraconstitucional com ela
conflitante, tendo como um de seus fundamentos o disposto no § 2º do artigo 5º da Constituição Federal
acima transcrito. Sob tal diapasão, a Convenção Americana de Direito Humanos que ficou conhecida
como "Pacto de São José da Costa Rica" torna inaplicável o artigo 331 do Código Penal que prevê o crime
de desacato em razão desta norma incriminadora contrariar o disposto no artigo 13 da mencionada
Convenção que assim dispõe: Art. 13. Liberdade de Pensamento e de expressão. 1. Toda pessoa tem o
direito à liberdade de pensamento e de expressão. Esse direito compreende a liberdade de buscar,
receber e difundir informações e ideias de toda a natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente
ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha. 2. O
exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar sujeito à censura prévia, mas as
responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessárias para
assegurar: a. o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou b. a proteção da segurança
nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral públicas. 3. Não se pode restringir o direito de
expressão por vias ou meios indiretos, tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de
imprensa, de frequências radioelétricas ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão de
informação, nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a circulação de ideias e
opiniões. 4. A lei pode submeter os espetáculos públicos a censura prévia, com o objeto exclusivo de
regular o acesso a eles, para proteção moral da infância e da adolescência, sem prejuízo do disposto no
inciso 2. 5. A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio
nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência.
De fato, sendo o Estado o sujeito passivo no crime de desacato, e, apenas em segundo plano, também o
funcionário público, já que o bem jurídico precipuamente tutelado é o prestígio da função pública e se
tratando o referido tipo penal na expressão vaga "Desacatar" que comporta variadas interpretações, há
uma clara dificuldade de se distinguir censura de insulto à dignidade da função pública. Tal dificuldade
facilita a imposição abusiva do poder punitivo do Estado, infringindo o direito à liberdade de pensamento e
de expressão do cidadão assegurado pela Carta Política vigente e pelo mencionado artigo 13 do Pacto de
São José da Costa Rica e fazendo vigorar a preponderância do Estado sobre o indivíduo que fica à mercê
da suscetibilidade do funcionário público. Sob tal diapasão, o seguinte julgado do Superior Tribunal de
Justiça: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. ROUBO, DESACATO E
RESISTÊNCIA. APELAÇÃO CRIMINAL. EFEITO DEVOLUTIVO AMPLO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.
NÃO OCORRÊNCIA. ROUBO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE.
DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE ROUBO PARA O DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. AUSÊNCIA
DE FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. TEMA NÃO PREQUESTIONADO. SÚMULAS 282 E 356 DO
STF. DESACATO. INCOMPATIBILIDADE DO TIPO PENAL COM A CONVENÇÃO AMERICANA DE
DIREITOS HUMANOS. CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE. 1. Uma vez interposto o recurso de
apelação, o Tribunal, respeitando o contraditório, poderá enfrentar todas as questões suscitadas, ainda
que não decididas na primeira instância, desde que relacionadas ao objeto litigioso recursal, bem como
apreciar fundamentos não acolhidos pelo juiz (arts. 10 e 1.013, §§ 1º e 2º, do Código de Processo Civil, c/c
art. 3º do Código de Processo Penal). 2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça afasta a
aplicabilidade do princípio da insignificância em crimes cometidos mediante o uso de violência ou grave
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ameaça, como o roubo. 3. O pleito de desclassificação do crime de roubo para o de constrangimento ilegal
carece da indicação do dispositivo legal considerado malferido e das razões que poderiam fundamentar o
pedido, devendo-se aplicar o veto da Súmula 284/STF. Além disso, o tema não foi objeto de apreciação
pelo Tribunal de origem, nem a parte interessada opôs embargos de declaração para suprir tal omissão, o
que atrai o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF. 4. O art. 2º, c/c o art. 29, da Convenção Americana de
Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) prevê a adoção, pelos Estados Partes, de "medidas
legislativas ou de outra natureza" visando à solução de antinomias normativas que possam suprimir ou
limitar o efetivo exercício de direitos e liberdades fundamentais. 5. Na sessão de 4/2/2009, a Corte
Especial do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar, pelo rito do art. 543-C do CPC/1973, o Recurso
Especial 914.253/SP, de relatoria do Ministro LUIZ FUX, adotou o entendimento firmado pelo Supremo
Tribunal Federal no Recurso Extraordinário 466.343/SP, no sentido de que os tratados de direitos
humanos, ratificados pelo país, têm força supralegal, "o que significa dizer que toda lei antagônica às
normas emanadas de tratados internacionais sobre direitos humanos é destituída de validade." 6. Decidiu-
se, no precedente repetitivo, que, "no plano material, as regras provindas da Convenção Americana de
Direitos Humanos, em relação às normas internas, são ampliativas do exercício do direito fundamental à
liberdade, razão pela qual paralisam a eficácia normativa da regra interna em sentido contrário, haja vista
que não se trata aqui de revogação, mas de invalidade." 7. A adequação das normas legais aos tratados e
convenções internacionais adotados pelo Direito Pátrio configura controle de constitucionalidade, o qual,
no caso concreto, por não se cuidar de convenção votada sob regime de emenda constitucional, não
invade a seara do controle de constitucionalidade e pode ser feito de forma difusa, até mesmo em sede de
recurso especial. 8. Nesse particular, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, quando do julgamento
do caso Almonacid Arellano y otros v. Chile, passou a exigir que o Poder Judiciário de cada Estado Parte
do Pacto de São José da Costa Rica exerça o controle de convencionalidade das normas jurídicas
internas que aplica aos casos concretos. 9. Por conseguinte, a ausência de lei veiculadora de abolitio
criminis não inibe a atuação do Poder Judiciário na verificação da inconformidade do art. 331 do Código
Penal, que prevê a figura típica do desacato, com o art. 13 do Pacto de São José da Costa Rica, que
estipula mecanismos de proteção à liberdade de pensamento e de expressão. 10. A Comissão
Interamericana de Direitos Humanos - CIDH já se manifestou no sentido de que as leis de desacato se
prestam ao abuso, como meio para silenciar ideias e opiniões consideradas incômodas pelo
establishment, bem assim proporcionam maior nível de proteção aos agentes do Estado do que aos
particulares, em contravenção aos princípios democrático e igualitário. 11. A adesão ao Pacto de São José
significa a transposição, para a ordem jurídica interna, de critérios recíprocos de interpretação, sob pena
de negação da universalidade dos valores insertos nos direitos fundamentais internacionalmente
reconhecidos. Assim, o método hermenêutico mais adequado à concretização da liberdade de expressão
reside no postulado pro homine, composto de dois princípios de proteção de direitos: a dignidade da
pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos. 12. A criminalização do desacato está na
contramão do humanismo, porque ressalta a preponderância do Estado - personificado em seus agentes -
sobre o indivíduo. 13. A existência de tal normativo em nosso ordenamento jurídico é anacrônica, pois
traduz desigualdade entre funcionários e particulares, o que é inaceitável no Estado Democrático de
Direito. 14. Punir o uso de linguagem e atitudes ofensivas contra agentes estatais é medida capaz de fazer
com que as pessoas se abstenham de usufruir do direito à liberdade de expressão, por temor de sanções
penais, sendo esta uma das razões pelas quais a CIDH estabeleceu a recomendação de que os países
aderentes ao Pacto de São Paulo abolissem suas respectivas leis de desacato. 15. O afastamento da
tipificação criminal do desacato não impede a responsabilidade ulterior, civil ou até mesmo de outra figura
típica penal (calúnia, injúria, difamação etc.), pela ocorrência de abuso na expressão verbal ou gestual
utilizada perante o funcionário público. 16. Recurso especial conhecido em parte, e nessa extensão,
parcialmente provido para afastar a condenação do recorrente pelo crime de desacato (art. 331 do CP).
(STJ - REsp: 1640084 SP 2016/0032106-0, Relator: Ministro RIBEIRO DANTAS, Data de Julgamento:
15/12/2016, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/02/2017) Vale destacar que o art. 2º, c/c o
art. 29, da Convenção Americana de Direitos Humanos prevê a adoção, pelos Estados Partes, de
"medidas legislativas ou de outra natureza", visando à solução de antinomias normativas que possam
suprimir ou limitar o efetivo exercício de direitos e liberdades fundamentais: "Artigo 1. Obrigação de
respeitar os direitos. 1. Os Estados Partes nesta Convenção comprometem-se a respeitar os direitos e
liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno exercício a toda pessoa que esteja sujeita à sua
jurisdição, sem discriminação alguma por motivo de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou
de qualquer outra natureza, origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra
condição social. 2. Para os efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano. Artigo 2. Dever de adotar
disposições de direito interno. Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no artigo 1 ainda não
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estiver garantido por disposições legislativas ou de outra natureza, os Estados Partes comprometem-se a
adotar, de acordo com as suas normas constitucionais e com as disposições desta Convenção, as
medidas legislativas ou de outra natureza que forem necessárias para tornar efetivos tais direitos e
liberdades." (...) Artigo 29. Normas de interpretação. Nenhuma disposição desta Convenção pode ser
interpretada no sentido de: a. permitir a qualquer dos Estados Partes, grupo ou pessoa, suprimir o gozo e
exercício dos direitos e liberdades reconhecidos na Convenção ou limitá-los em maior medida do que a
nela prevista; b. limitar o gozo e exercício de qualquer direito ou liberdade que possam ser reconhecidos
de acordo com as leis de qualquer dos Estados Partes ou de acordo com outra convenção em que seja
parte um dos referidos Estados; c. excluir outros direitos e garantias que são inerentes ao ser humano ou
que decorrem da forma democrática representativa de governo; e excluir ou limitar o efeito que possam
produzir a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem e outros atos internacionais da
mesma natureza." (grifo nosso) Assim, em observância ao supracitado artigo 2 da mencionada Convenção
que prevê a adoção de medidas de natureza não legislativa pelos Estados membros para tornar efetivo os
direitos nela assegurados, não há necessidade de abolitio criminis, estando o Poder Judiciário, sob a égide
do controle de convencionalidade, autorizado a reconhecer a flagrante violação do disposto no artigo 13 do
citado pacto internacional pela norma penal do artigo 331 do CP que prevê a figura típica de desacato. Em
arremate, a criminalização primária do desacato viola o direito de liberdade de pensamento e expressão
do cidadão também assegurado em tratado internacional em que a República Federativa do Brasil é parte,
tratando-se de atipicidade material da conduta imputada ao autor do fato. Diante do exposto, acolho as
razões sustentadas pelo Órgão Ministerial às fls. 41/46 e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes
autos por falta de justa causa para o exercício da ação penal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Feitas
as necessárias anotações e comunicações, arquive-se, dando-se baixa na distribuição. P.R.I.C. Icoaraci
(PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de
Icoaraci PROCESSO: 00033027020178140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANANDA CRISTINA ATAIDE DA SILVA
FERREIRA Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MAYARA RAICY
RODRIGUES RAPOSO VITIMA:I. H. S. O. Representante(s): OAB 11492 - JORGE MANUEL TAVARES
FERREIRA MENDES (ADVOGADO) . R.H. De ordem do MMº. Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal
de Icoaraci designo a Audiência de Instrução e Julgamento (artigo 72 e seguintes da Lei n.º 9.099/95),
para o dia 27 de março de 2019, às 11h:00min. Icoaraci, 28 de novembro de 2018. Ananda Cristina Ataide
da Silva Ferreira Diretora de Secretaria da Vara do Juizado Criminal Provimento nº 006/2006-Dispõe sobre
a delegação de poderes, ao (à) Diretor (a) de Secretaria, para a prática de atos de administração e de
mero expediente sem caráter decisório, nos termos do art. 93, XIV, da CF, acrescido pela Emenda
Constitucional nº 45/2004. PROCESSO: 00033027020178140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MAYARA RAICY RODRIGUES RAPOSO VITIMA:I. H.
S. O. Representante(s): OAB 11492 - JORGE MANUEL TAVARES FERREIRA MENDES (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0003302-70.2017.8.14.0941 Autos nº:
0003302-70.2017.8.14.0941 Denunciada: MAYARA RAICY RODRIGUES RAPOSO Vítima: INGRID
HELIANE SANTOS DE OLIVEIRA Capitulação Penal: artigo 147 do CPB. DESPACHO Diante do
oferecimento da denúncia pelo Ministério Público às fls. 89/90, proceda à Secretaria designação de
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art. 78 e seguintes da Lei nº 9.099/95. Cite-se a
denunciada, entregando-lhe, inclusive, cópia da denúncia, cientificando-a de que deverá comparecer à
audiência acompanhada de suas testemunhas, independentemente de intimação, e de advogado,
advertindo-a, ainda, de que, na falta deste, ser-lhes-á nomeado Defensor Público (art. 68 da Lei nº
9.099/95). No caso de ser necessária a intimação de testemunha (s), deverá ser apresentado
requerimento para intimação, no prazo mínimo de 05 (cinco) dias antes da realização da mesma (art. 78, §
1º da Lei nº 9.099/95) e, após, a Secretaria deste Juizado deverá efetuar as providencias devidas (art. 67
da referida Lei). Intimem-se as testemunhas arroladas na denúncia, bem como as que forem arroladas
tempestivamente pela denunciada. Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. A Secretaria
deverá providenciar cópia da denúncia a fim de instruir o mandado de citação. Icoaraci (PA), 27 de
novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci
PROCESSO: 00036659120168140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:JOAO FERREIRA DE ANDRADE NETO AUTOR DO
FATO:LILIAN LUCIA MONTEIRO FERREIRA VITIMA:P. S. T. M. S. VITIMA:R. M. C. M. VITIMA:P. S. R.
S. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO
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Fato: DENILSON DOS SANTOS MONTEIRO ANDERSON JOSÉ MACIEL ARAUJO LEÃO Vítima: O
ESTADO Capitulação Penal: artigo 58 da LCP. DESPACHO Considerando a manifestação do Ministério
Público de fl.85, designo audiência preliminar, visando uma eventual proposta de transação penal, para o
dia 19 de março de 2019 às 11 horas e 20 minutos. Proceda à Secretaria para que, efetuem-se as
intimações necessárias com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95. Intimem-se os autores do fato a
comparecerem munidos dos documentos necessários a uma eventual proposta de transação penal.
Cumpra-se. Icoaraci (PA), 26 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado
Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00057248120188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo
Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:GLAUCIANNE BAZAN FERNANDES GOMES
VITIMA:M. G. O. F. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE
DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0005724-81.2018.8.14.0941
Autos nº: 0005724-81.2018.8.14.0941 Autora do Fato: GLAUCIANNE BAZANFERNANDES GOMES
Vítima: MARIA DAS GRAÇAS OLIVEIRA FERREIRA Capitulação Penal: art.147 do CPB. DECISÃO
Considerando o teor do boletim de ocorrência policial de fl.05, bem como, pesquisa realizada no site dos
Correios à fl.26, o delito teria sido cometido no Bairro do Coqueiro, portanto em área diversa da
competência deste Juizado. Isto posto, nos termos do art. 63 da Lei nº 9.099/1995, encaminhem-se os
presentes autos à Central de Distribuição e Protocolo dos Juizados Especiais Criminais da Comarca de
Belém, para que seja distribuído a uma das Varas de Juizados competentes, em razão do local do delito
em questão, conforme a Resolução nº 026/2017 do TJE/PA. Dê-se ciência à Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém e à Coordenadoria dos Juizados Especiais. Icoaraci (PA), 26 de novembro de
2018 ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz titular da Vara do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO:
00057438720188140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Termo Circunstanciado em: 28/11/2018 AUTOR DO FATO:MARTA
DUARTE DE CASTRO AUTOR DO FATO:ALMERINDO TEIXEIRA DA SILVA VITIMA:R. V. D. D. .
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0005743-87.2018.8.14.0941 Autos nº:
0005743-87.2018.8.14.0941 Autores do Fato: ALMERINDO TEIXEIRA DA SILVA MARTA DUARTE DE
CASTRO Vítima: ROBERTA VASCONCELOS DANDIDAS DRUMOND Capitulação Penal: art.147 do
CPB. DECISÃO Considerando o teor do boletim de ocorrência policial de fl.05, bem como consulta feita no
site dos Correios (fl.20) o delito teria sido cometido no Bairro do Coqueiro, portanto em área diversa da
competência deste Juizado. Isto posto, nos termos do art. 63 da Lei nº 9.099/1995, encaminhem-se os
presentes autos à Central de Distribuição e Protocolo dos Juizados Especiais Criminais da Comarca de
Belém, para que seja distribuído a uma das Varas de Juizados competentes, em razão do local do delito
em questão, conforme a Resolução nº 026/2017 do TJE/PA. Dê-se ciência à Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém e à Coordenadoria dos Juizados Especiais. Icoaraci (PA), 26 de novembro de
2018 ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO:
00057637820188140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018
QUERELANTE:MARLON DAIVID ASSIS RIBEIRO Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) QUERELANTE:GLEICIANE DE ASSIS SOUSA RIBEIRO
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) QUERELADO:LAIS
FERNANDA FONSECA SOARES. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA
CAPITAL GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº
0005763-78.2018.8.14.0941 Autos nº: 0005763-78.2018.8.14.0941 Querelantes: MARLON DAIVID ASSIS
RIBEIRO GLEICIANE DE ASSIS SOUSA RIBEIRO Querelada: LAIS FERNANDA FONSECA SOARES
Capitulação Penal: artigo 139 e 140 do CPB. DESPACHO Considerando a queixa-crime protocolada às fls.
02/04, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público para os devidos fins. Cumpra-se.
Icoaraci (PA), 27 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do Juizado Especial
Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00057836920188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ERIC AGUIAR PEIXOTO Ação: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 28/11/2018 QUERELANTE:BENEDITO MEDEIROS Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) QUERELADO:FERNANDA DOS
SANTOS PALHETA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL GABINETE
DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI Processo nº 0005783-69.2018.8.14.0941
Autos nº: 0005783-69.2018.8.14.0941 Querelante: BENEDITO MEDEIROS Querelada: FERNANDA DOS
SANTOS PALHETA Capitulação Penal: artigo 140 do CPB. DESPACHO Considerando a queixa-crime
protocolada às fls. 02/06, encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público para os devidos
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fins. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 27 de novembro de 2018. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de Direito do
Juizado Especial Criminal de Icoaraci PROCESSO: 00024614120188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo Circunstanciado em: AUTOR DO
FATO: B. P. L. VITIMA: L. L. S. PROCESSO: 00025012320188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo Circunstanciado em: AUTOR DO
FATO: V. A. N. S. VITIMA: E. V. R. C. PROCESSO: 00029221320188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo Circunstanciado em: AUTOR DO
FATO: E. S. M. G. VITIMA: E. C. C. PROCESSO: 00030633220188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo
em: VITIMA: L. O. S. Representante(s): OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA
LEAO (ADVOGADO) VITIMA: U. A. P. Representante(s): OAB 14092 - NELSON FERNANDO
DAMASCENO E SILVA LEAO (ADVOGADO) VITIMA: B. O. P. VITIMA: L. M. S. O. Representante(s): OAB
14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA LEAO (ADVOGADO) AUTOR DO FATO: A. A. M.
PROCESSO: 00047028520188140941 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Termo Circunstanciado em: AUTOR DO
FATO: D. C. A. M. VITIMA: E. C. C.
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ou terceiros, não prospera o pedido de indenização por danos materiais pleiteado pelo autor.Isto
posto,JULGO IMPROCEDENTEo pedido autoral, extinguindo o processo com julgamento do mérito, nos
termos do artigo 487, inciso I, do NCPC.Sem custas e honorários advocatícios (arts. 54 e 55, da Lei n.º
9099/95).Verificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.Ananindeua-PA, 29 de novembro de 2018.ROSA MARIA MOREIRA DA
FONSECA Juíza de Direito, titular da1ª Vara do Juizado Cível de Ananindeua
ACÓRDÃO: 198512 COMARCA: SANTA IZABEL DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00
PROCESSO: 00039123720138140049 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:CARLOS EDUARDO PINHEIRO
LEITE Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA
ABUCATER EMENTA: . APELAÇÃO PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES (ART 33 DA LEI
11.346/2006). PRETENSÃO RECURSAL ABSOLUTÓRIA POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS QUANTO À
AUTORIA. IMPROCEDÊNCIA. CONJUNTO PROBATÓRIO HARMÔNICO E CONVINCENTE.
DEPOIMENTOS COESOS PRESTADO POR POLICIAIS MILITARES EM JUÍZO QUE RATIFICARAM A
MATERIALIDADE E A AUTORIA DA APELANTE NO CRIME. VALIDADE DO DEPOIMENTO POLICIAL.
PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. LAUDO TOXICOLÓGICO DEFINITIVO CONSTANTE NOS
AUTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, MANTENDO O DECRETO CONDENATÓRIO EM
TODOS OS SEUS TERMOS.
ACÓRDÃO: 198516 COMARCA: RIO MARIA DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00 PROCESSO:
0 0 0 2 9 9 8 1 3 2 0 1 2 8 1 4 0 0 4 7 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:R. F. S. Representante(s): OAB
17765 - GENAISSON CAVALCANTE FEITOSA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA
ASSISTENTE DE ACUSACAO:NEUZA RIBEIRO DA SILVA Representante(s): OAB 17725 - LORRANNY
RIBEIRO ROSA (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS
SILVA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 217-A DO CÓDIGO PENAL.
1.PRELIMINAR DE NULIDADE PELA ILEGITIMIDADE DAS PARTES E DECADÊNCIA DO DIREITO DE
REPRESENTAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. A REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA OU DE SEUS
REPRESENTANTES LEGAIS PARA A INVESTIGAÇÃO OU DEFLAGRAÇÃO DE AÇÃO PENAL,
PRESCINDE DE QUALQUER RIGOR FORMAL, BASTANDO A DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DA
PARTE INTERESSADA. MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DA OFENDIDA QUE DEMONSTROU O
INEQUÍVOCO INTERESSE DE VER APURADA A RESPONSABILIDADE PENAL DO ORA APELANTE.
RIGOR FORMAL. DESNECESSIDADE. PRELIMINAR REJEITADA. 2. MÉRITO. 2.1. ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. NÃO HÁ FALAR EM ABSOLVIÇÃO QUANDO A
CONDENAÇÃO ENCONTRA SUPORTE NA PALAVRA DA VÍTIMA E DEMAIS ELEMENTOS DO
CONJUNTO PROBATÓRIO, QUE COMPRAVAM O FATO DESCRITO NA DENÚNCIA. OS CRIMES
SEXUAIS, EM SUA MAIORIA, OCORREM SEM A PRESENÇA DE QUALQUER TESTEMUNHA, DE
598
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FORMA QUE A PALAVRA DA VÍTIMA, CORROBORADA PELAS DEMAIS PROVAS NOS AUTOS, É
SUFICIENTE PARA A PROLAÇÃO DO DECRETO CONDENATÓRIO. CONDENAÇÃO MANTIDA. 2.2.
PEDIDO DE FIXAÇÃO DA PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL E RECONHECIMENTO DA
CIRCUNSTÂNCIA DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. ACOLHIMENTO. AO
COMPULSAR OS AUTOS, VERIFIQUEI QUE O JUÍZO MONOCRÁTICO INCIDIU EM ERRO DE
JULGAMENTO AO VALORAR NEGATIVAMENTE AS VETORIAIS DO ARTIGO 59 DO CP RELATIVAS À
CULPABILDADE E CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME COM ELEMENTOS GENÉRICOS E INERENTES AO
TIPO PENAL, INOBSERVANDO O PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS, PREVISTO
NO ARTIGO 5º, IX, DA CF/1988. PRECEDENTES. SÚMULA Nº 17/2016 TJPA. APELANTE QUE FAZ
JUS AO REDIMENSIONAMENTO DA PENA BASE NO PATAMAR MÍNIMO LEGAL, BEM COMO AO
RECONHECIMENTO DA CONFISSÃO, NOS TERMOS DA SÚMULA Nº 545 DO STJ (?QUANDO A
CONFISSÃO FOR UTILIZADA PARA A FORMAÇÃO DO CONVENCIMENTO DO JULGADOR, O RÉU
FARÁ JUS À ATENUANTE PREVISTA NO ART. 65, III, D, DO CP?). 2.3. PEDIDO DE FIXAÇÃO DO
REGIME ABERTO PARA INÍCIO DO CUMPRIMENTO DA PENA: NÃO ACOLHIMENTO. INTELIGÊNCIA
DO ARTIGO 33, §2º, ALÍNEA ?B?, DO CÓDIGO PENAL, MESMO APÓS O REDIMENSIONAMENTO DA
PENA, PELO MONTANTE DA REPRIMENDA FIXADA, QUAL SEJA, 08 ANOS DE RECLUSÃO. 2.4.
FIXAÇÃO DO VALOR MÍNIMO PARA INDENIZAÇÃO CIVIL, BEM COMO DIREITO DE RESPONDER EM
LIBERDADE. NÃO CONHECIMENTO. NO CASO, O MAGISTRADO SENTENCIANTE SEQUER
CONDENOU O ORA APELANTE AO PAGAMENTO DE QUALQUER INDENIZAÇÃO, CONFORME
CONSTA NO DECRETO CONDENATÓRIO QUANDO ASSEVEROU ?(...). INADMISSÍVEL A
APLICAÇÃO DE REPARAÇÃO MÍNIMA À VÍTIMA, NOS MOLDES DO PREVISTO NA NORMA DO
ARTIGO 387, IV DO CPP, POSTO QUE SEQUER REQUERIDA E DEBATIDA NO CRUSO DO
PROCESSO. (...).?, BEM COMO NO QUE CONCERNE AO DIREITO DE RESPONDER EM LIBERDADE,
UMA VEZ QUE EM SEDE DA DECISÃO OBJURGADA, O JUÍZO SINGULAR AFIRMOU QUE ?UMA VEZ
QUE O CONDENADO RESPONDEU AO PROCESSO EM LIBERDADE, AUSENTES OS REQUISITOS
QUE AUTORIZAM A DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, NOTADAMENTE PARA A GARANTIA
DA ORDEM PÚBLICA, VEZ QUE ESSA NÃO RESTA EM TESE AFETADA PELA CONDUTA, BEM
COMO NÃO HÁ QUE SE PRESUMIR TER INTENÇÃO DE SE FURTAR À APLICAÇÃO DA LEI PENAL,
CONCEDO O DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. (...).?. RECURSO PARCIALMENTE
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. PENA REDIMENSIONADA PARA 08 ANOS DE
RECLUSÃO EM REGIME INICIAL SEMIABERTO, PELO CRIME TIPIFICADO NO ARTIGO 217-A DO
CÓDIGO PENAL.
reconhecida e aplicada a atenuante referente à confissão espontânea pelo crime de tráfico de drogas, bem
como para redimensionar as reprimendas corporais dos demais apelantes, impondo-se ao recorrente
JOSÉ MAURO a sanção de 07 (sete) anos de reclusão e 1000 (um mil) dias-multa, enquanto que para o
apelante PAULO RICARDO, a reprimenda de 09 (nove) anos de reclusão e 1000 (mil) dias-multa e, por
fim, à apelante EDNA DO SOCORRO, restou a sanção de 08 (oito) anos de reclusão e 1000 (um mil) dias-
multa, devendo todas as sanções corporais serem cumpridas inicialmente em regime inicial fechado, à luz
do art. 33, §2º, alínea a, e §3º, do CPB, sendo este último aplicado ao segundo recorrente
supramencionado, e todas as pecuniárias fixadas à razão de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente
à época do fato delituoso.
ACÓRDÃO: 198530 COMARCA: SANTA IZABEL DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00
PROCESSO: 00016938520128140049 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:DANILO
LIMA DA SILVA Representante(s): OAB 18243 - EDIVALDO NAZARENO DIAS LIMA (ADVOGADO)
APELANTE:FABIO JUNIOR LOPES LEONCIO Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA
PINTO NETO (ADVOGADO) APELADO:A JUSTICA PUBLICA APELANTE:CLAUDIO MELO DA SILVA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
ASSISTENTE DE ACUSACAO:SOUZA CRUZ S/A Representante(s): OAB 14088 - HIGOR TONON MAI
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÇÕES PENAIS ? ROUBO MAJORADO PELO USO DE ARMA E
CONCURSO DE AGENTES - ART. 157, §2º, I E II, DO CP (CONFORME REDAÇÃO ANTERIOR À LEI Nº
13.654/2018, DE 23/04/2018) ? PEDIDO DO APELANTE DANILO LIMA DA SILVA: 1) ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICÊNCIA DE PROVAS ? IMPROCEDÊNCIA ? MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVA
COMPROVADAS PELA APREENSÃO DA RES SUBTRAÍDA EM PODER DO APELANTE E
RECONHECIMENTO DO RECORRENTE EM JUÍZO COMO UM DOS AUTORES DO DELITO ? PEDIDO
DOS APELANTES FÁBIO JÚNIOR LOPES LEÔNCIO E CLÁUDIO MELO DA SILVA: 2) REFORMA DA
DOSIMETRIA DA PENA ? IMPOSSIBILIDADE ? EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
DESFAVORÁVEIS QUE JUSTIFICAM A FIXAÇÃO DAS PENAS BASES ACIMA DO MÍNIMO LEGAL ?
INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 23, DESTE E. TRIBUNAL ? APELOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. 1.
Autoria e materialidade do delito sobejamente comprovadas nos autos pelo auto de apresentação e
apreensão de fls. 49, que atestou ter sido apreendido em poder dos recorrentes, dentre outros bens, a res
subtraída da vítima, empresa Souza Cruz S/A, consistente em 92 (noventa e duas) caixas de cigarro,
assim como pelos depoimentos testemunhais coligidos nos autos, havendo reconhecimento em juízo do
apelante como um dos autores do delito, inviabilizando a súplica absolutória formulada pelo recorrente
Danilo Lima da Silva. 2. Tendo o delito sido praticado em 18/06/2012, o uso da arma de fogo enseja o
aumento da sanção na fração prevista no revogado inciso I, §2º, art. 157 do CP, uma vez que tal
dispositivo mostra-se mais vantajoso aos acusados, não se aplicando ao caso a fração majorante pelo uso
de arma estabelecida pela Lei nº 13.654/2018, de 23/04/2018, por tratar-se de novatio legis in pejus,
somente aplicada aos fatos praticados posteriormente à sua vigência. 3. A existência de circunstâncias
judiciais desfavoráveis aos apelantes, notadamente a culpabilidade e as circunstâncias do crime, justificam
a fixação de suas penas bases acima do mínimo legal, ou seja, 06 (seis) anos de reclusão e 141 (cento e
quarenta e um) dias-multa, a qual foi aumentada na fração legal mínima de 1/3 (um terço), em razão das
majorantes previstas nos incisos I e II, §2º, do art. 157, do CP, totalizando definitivamente em 08 (oito)
anos de reclusão e 188 (cento e oitenta e oito) dias-multa, mantendo-se o regime inicial semiaberto para o
cumprimento da sanção corporal imposta, com fulcro no art. 33, §2º, ?b?, do CP. 4. Recursos conhecidos
e improvidos. Decisão unânime.
ADVENTO DA LEI 13.654/18. "NOVATIO LEGIS IN MELLIUS" ? DECOTE COMO CAUSA DE AUMENTO
NÃO IMPEDINDO SUA VALORAÇÃO EM SEDE DO ART. 59 DO CPB ? RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO PARCIALMENTE ? DECISÃO UNÂNIME. I - O réu no dia 12/02/2017, por volta das 04 horas da
madrugada, em comunhão de esforços e unidade de desígnios, com outros três agentes, mediante grave
ameaça e violência, consistente no emprego de uso de arma branca, do tipo faca, subtraiu, em proveito
comum, a quantia de R$ 2.500,00(dois mil e quinhentos reais) e 01(um) celular em prejuízo da vítima; II -
O juízo a quo aferiu a pena base em 05 anos e 20 dias multa, em virtude dos antecedentes e motivos do
crime militarem desfavoravelmente ao réu, contudo, observou-se a inidoneidade nas suas respectivas
fundamentações. Todavia, o emprego de arma branca, embora não configure mais como causa de
aumento do crime de roubo (Lei 13.654/18. "NOVATIO LEGIS IN MELLIUS"), poderia ser utilizada para
majoração da pena-base, quando as circunstâncias do caso concreto assim justificarem, nesses termos,
classifico como desfavorável as circunstâncias do crime, em razão do roubo ter sido perpetrado com
emprego de faca cometido com grave ameaça à pessoa. Sumula 23 do TJPA; III - Com efeito, não
caracteriza a chamada reformatio in pejus, a decisão do Tribunal ad quem que, ao julgar o recurso de
apelação exclusivo da defesa, por fundamento diverso e sem agravar a situação do réu, mantém a sanção
penal aplicada na sentença condenatória, com base no efeito devolutivo amplo da apelação; IV - Portanto,
de rigor manter-se a pena base em 05 anos e 20 dias multa, a qual foi detratada em 06 meses em face da
confissão do réu (art. 65, III ?d? do CP), remanescendo em 04 anos, 06 meses e 15 dias multa. Na última
etapa, em virtude da majorante remanescente do concurso de pessoas, a pena restou exasperada no
fracionamento mínimo de 1/3, restando a pena definitiva em 6 anos e 20 dias de reclusão; V - Diante dos
fatos e fundamentos, incontroverso a culpabilidade do réu o qual foi processado e ao final condenado a
pena de 06 anos de reclusão em regime semiaberto e ao pagamento de 20 dias multa. VI - Recurso
conhecido e parcialmente provido para decotar a causa de amento quanto ao emprego de faca (novatio
legis).
Providencie-se para o imediato cumprimento da pena imposta, logo após o decurso dos prazos recursais.
Cumpra-se. VI - Recurso conhecido e improvido,
ACÓRDÃO: 198535 COMARCA: TOME AÇU DATA DE JULGAMENTO: 23/11/2018 00:00 PROCESSO:
0 0 0 3 2 6 7 7 6 2 0 1 3 8 1 4 0 0 6 0 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:MANOEL
BENTO SOLTENES DA SILVA Representante(s): OAB 12007 - CLIVIA RENATA LOUREIRO CROELHAS
(DEFENSOR) APELADO:JUSTICA PUBLICA EMENTA: . APELAÇÃO PENAL ? MAUS-TRATOS
QUALIFICADO E MAJORADO E ESTUPRO DE VULNERÁVEL MAJORADO, EM CONTINUIDADE
DELITIVA - APELANTE CONDENADO PELA PRÁTICA DO DELITO DISPOSTO NO ART. 136, §§ 1° e 3°,
DO CP, CONTRA SEUS TRÊS FILHOS MENORES, P. G. DA S., N. G. DA S. E R. G. DA S., BEM COMO
NO ART. 217-A, C/C OS ARTS. 226, INCISO II, E 71, DO MESMO CODEX, CONTRA AS MENORES N.
G. DA S. E R. G. DA S. ? PRELIMINAR DE NULIDADE RECONHECIDA DE OFÍCIO : 01) DENÚNCIA
QUE SEQUER NARRA QUAL FOI A CONDUTA DO APELANTE CAPAZ DE INCURSONÁ-LO NO CRIME
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ausência de provas suficientemente capazes de subsidiar a condenação do apelante pelo crime previsto
no art. 136, §§ 1º e 3º, do CPB, praticado contra o menor P. G. da S., pois além da palavra do referido
menor, extraem-se dos autos depoimentos, inclusive de testemunhas presenciais, os quais foram ainda
corroborados através do Laudo de Exame de Corpo de Delito, cuja conclusão atestou deformidade
permanente na vítima resultante de lesão corporal, em consonância com os relatos supramencionados.
03. A autoria e a materialidade delitiva em relação ao crime previsto no art. 217-A, c/c os arts. 226, inc. II,
e 71, todos do CPB, praticado contra as vítimas N. G. da S. e R. G. da S., encontram amparo nas palavras
de ambas as menores, as quais se mostram harmônicas e contundentes entre si, além de insurgirem dos
autos relatos testemunhais capazes de subsidiá-las, sendo certo que o fato dos Exames Sexológicos, aos
quais foram as vítimas submetidas, não terem atestado vestígios de conjunção carnal, por si só, não se
mostra capaz de afastar a prática delitiva em comento, uma vez que, além de constar no respectivo exame
da vítima N. G. da S., que a natureza do hímen da menor permite a ocorrência de cópula sem o
rompimento do mesmo, sabe-se que o crime de estupro não se exaure unicamente com a conjunção
carnal, podendo atos libidinosos diversos o caracterizarem, sem que haja vestígios para comprová-los, os
quais podem ser supridos por outros meios de provas, como ocorreu na hipótese. 04. Não prospera o
pleito do apelante para que seja redimensionada a reprimenda a ele imposta pelo crime previsto no art.
136, §§1º e 3º, do CPB, praticado contra o menor P. G. da S., posto que o quantum inicialmente
estabelecido em três anos de reclusão mostra-se proporcional e razoável, ante a valoração negativa da
culpabilidade e da conduta social do mesmo, bem como das circunstâncias e das consequências do crime,
impondo-se ainda, a incidência da causa de aumento disposta no §3º, art. 136, do CPB, pela qual se
exasperou a reprimenda na fração de 1/3 (um terço), cujo total definitivo restou fixado em 04 (quatro) anos
de reclusão, não merecendo qualquer alteração. 05. Não há que se falar em redimensionamento da
reprimenda imposta para o crime disposto no art. 217-A, c/c os arts. 226, inc. II, e 71, todos do CPB,
praticado contra as vítimas N. G. da S. e R. G. da S., uma vez que a pena-base estabelecida para cada
delito praticado contra cada uma delas, em 10 (dez) anos de reclusão, mostra-se proporcional e razoável,
se levadas em consideração a valoração negativa da culpabilidade e da conduta social do apelante, bem
como das circunstâncias e consequências do crime, impondo-se incidir a ainda, a causa de aumento
prevista no art. 226, inc. II, do CPB, pela qual se exasperou a reprimenda na metade, restando o quantum
de 15 (quinze) anos de reclusão, que, por sua vez, se exasperou na fração de 2/3 (dois terços), por força
da continuidade delitiva, que se justifica diante do número de vezes em que o réu incorreu na prática
delitiva, isto é, semanalmente, durante anos, cujo total definitivo restou fixado em 25 (vinte e cinco) anos
de reclusão, para cada crime contra cada uma das vítimas supramencionadas, sendo que, somadas as
reprimendas corporais impostas ao acusado, restou um total definitivo de 54 (cinquenta e quatro) anos de
reclusão, em regime inicial fechado, à luz do art. 33, §2º, alínea a, do CPB. 06. Para fins de
prequestionamento, basta ao Julgador demonstrar os motivos de seu convencimento e fundamentar o seu
posicionamento acerca das matérias ventiladas no pleito defensivo. 07. Recurso conhecido, não provido,
porém, de ofício, declarada a nulidade parcial da sentença imposta ao acusado, tão somente em relação à
sua condenação pelo crime previsto no art. 136, §§ 1º e 3º, do CPB, em relação às vítimas N. G. da S. e
R. G. da S.
(cento e trinta e três) dias-multa, à razão de 1/30 (um trinta a avos) do salário mínimo vigente à época dos
fatos. 3. Recurso conhecido e improvido.
demonstram a existência do crime e a conduta delituosa do acusado, não havendo que se falar em
absolvição. Inviável ainda a aplicação da causa de diminuição prevista no art. 121, § 1º do CP ante a
inexistência de comprovação da injusta provocação da vítima a ponto de permitir o acusado a persegui-la,
efetuando vários disparos de arma de fogo. REDIMENSIONAMENTO DA PENA. INVIABILIDADE. Pena
fixada em 2 (dois) anos e 6 (seis) meses de reclusão, próximo ao mínimo legal, devidamente sopesada e
em observância a sumula n. 23 do TJPA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
interrogatório do acusado e pelo depoimento da vítima e das testemunhas. A desclassificação para lesão
corporal somente é admissível se evidente e inquestionável o suporte fático a ensejá-la, de modo que
inexistindo prova incontestável de que o agente não queria o resultado morte, nem assumira o risco de
produzi-lo, cabe aos Jurados a apreciação sobre a existência ou não do animus necandi. Assim, rejeito a
tese desclassificatória. Dispositivo. Diante de todo o exposto, conheço do recurso em sentido estrito e no
mérito, nego-lhe provimento. Vistos etc. Acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores
componentes da Turma Julgadora da 3ª Turma de Direito Penal, por unanimidade de votos, CONHECER
DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator. Sala das Sessões do
Tribunal de Justiça do Pará. Julgamento presidido pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Raimundo
Holanda Reis.
Não há o que se falar em desclassificação do delito para a modalidade culposa, haja vista a jurisprudência
hodierna dos Tribunais Pátrios ser assente no sentido de que quando a res furtiva é encontrada em poder
do receptador, como no presente caso, o ônus de comprovar que não tinha conhecimento da ilicitude é
deste. Precedentes dos Tribunais Pátrios. Ocorre que, em Juízo, os policiais militares, testemunhas de
acusação, que atuaram na prisão em flagrante delito do recorrente, informaram que o apelante no
momento da abordagem não apresentou qualquer documento da motocicleta, mas, tão somente informou
que havia emprestado a motocicleta de um amigo, sem sequer apontar a qual amigo se referia, ou seja,
em momento algum se desincumbiu de comprovar seu desconhecimento sobre a origem ilícita da
motocicleta. 2 ? DO PLEITO PELO AFASTAMENTO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DO VETOR JUDICIAL
ANTECEDENTES: É improcedente o pleito, haja vista que o processo apontado para fins de valoração
negativa dos antecedentes, qual seja, o de n. 000945-46.2014.8.14.0061, é proveniente de fato anterior ao
de presente processo (12/02/2014), tendo o trânsito em julgado da condenação sido certificado em
19/10/2015, ou seja, antes da prolação da sentença condenatória do presente processo ocorrida em
04/10/2016, logo, servindo perfeitamente para a valoração negativa do vetor judicial antecedentes, bem
como, para a fixação da pena-base acima do mínimo legal, ex vi da Súmula n. 23/TJPA. 3 ? DO PLEITO
PELO AFASTAMENTO DA AGRAVANTE DE REINCIDÊNCIA SOB A ALEGAÇÃO DE BIS IN IDEM: Não
há o que se falar em bis in idem, pois o processo utilizado para aplicação da agravante, qual seja,
0005078-68.2013.8.14.0061, fora originado de fato anterior ao do presente processo (14/09/2013), tendo a
sentença condenatória transitada em julgado em 13/02/2014, ou seja, antes mesmo da ocorrência do
delito que deu ensejo ao presente processo, ocorrido em 05/10/2015, servindo perfeitamente para a
aplicação da agravante de reincidência, nos termos do que dispõe o art. 63, do CPB. Destaca-se ainda
que o processo utilizado para valoração negativa do vetor antecedentes é diverso do utilizado para a
aplicação da agravante de reincidência o que afasta por completo a configuração de bis in idem. 4 ?
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, nos termos do voto relator. Unanimidade. Vistos, relatados e
discutidos estes autos, acordam Excelentíssimos Senhores Desembargadores, que integram a 3ª Turma
de Direito Penal, deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade, em CONHEÇER
DO RECURSO DE APELAÇÃO CRIMINAL e NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos do voto do
Excelentíssimo Senhor Desembargador ? Relator Mairton Marques Carneiro. Esta Sessão foi presidida
pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Raimundo Holanda Reis.
ACÓRDÃO: 198555 COMARCA: SÃO FÉLIX DO XINGU DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00
PROCESSO: 00004471820078140053 PROCESSO ANTIGO: 201330137056
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ACÓRDÃO: 198556 COMARCA: SANTA LUZIA DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 27/11/2018 00:00
PROCESSO: 00002146920118140121 PROCESSO ANTIGO: 201430319158
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS CÂMARA: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELADO:JUSTICA
PUBLICA APELANTE:JULINALDO TEIXEIRA SILVA MONTEIRO Representante(s): OAB 3970 -
MARCOS BENEDITO DIAS (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA
DE OLIVEIRA EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ? ARTS. 240 E 241-B DO ECA. 1. Extinta a
punibilidade, de oficio, ao delito previsto no art. 241 do ECA, pela prescrição, uma vez que entre a data da
sentença condenatória (19.05.2014) até o presente momento, já transcorreram mais de 4 anos exigidos
pelo art. 109 CP. ABSOLVIÇÃO ANTE A INSUFICIENCIA PROBATORIA ? IMPROCEDENCIA. 2. O
conjunto probatório evidencia a autoria delitiva do acusado, o qual confessou a prática delitiva, além das
demais declarações testemunhais que corroboram a existência do evento delituoso. Ademais, o tipo penal
não exige o dissenso da vítima para que se configure crime, além de que a ausência de perícia no material
apreendido, não impede a comprovação de conduta ilícita se o próprio acusado confessou que produziu,
gravou e armazenou cenas de sexo com a vítima. APLICAÇÃO DA ATENUANTE DE CONFISSAO E
REFORMA DA PENA ? IMPROCEDENCIA. Ao delito do art. 240 do ECA, a magistrada aplicou pena base
no mínimo legal (4 anos de reclusão), razão pela qual deixou de aplicar a atenuante de confissão. Sumula
231 do STJ. De oficio, altero o regime de cumprimento de pena para o aberto, conforme disposto no art.
33, § 2º, ?c? do CPB, bem como atendendo ao disposto no art. 44 CP, substitui-se a pena privativa de
liberdade por duas restritivas de direitos a serem aplicadas pelo Juízo da Execução. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO
defender, evidenciam a autoria delitiva do ora acusado, que desferiu um tiro na vítima, sem dar-lhe a
oportunidade de defesa, não havendo que se falar em insuficiência probatória. A materialidade está
comprovada pela Declaração de Óbito de fl. 12. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
EMENTA: . EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? ART. 157, §2°, I e II, DO CP E ARTIGO 213, DO CP ?
SENTENÇA CONDENATÓRIA ? PENA DE 14 (QUATORZE) ANOS DE RECLUSÃO E AO PAGAMENTO
DE 18 (DEZOITO) DIAS MULTA, A SER CUMPRIDA NO REGIME INICIALMENTE FECHADO ?
PUGNAM APELANTES PELA SUA ABSOLVIÇÃO DO CRIME DE ESTUPRO ? Insubsistência. Em que
pese o crime de estupro não ter sido previamente combinado por todos os agentes, no momento do delito,
os apelantes quando souberam da sua intenção, nada fizeram para impedi-lo, recaindo em omissão
dolosa, garantindo a execução do crime, momento em que se deslocaram para a estrada. FIXAÇÃO DA
PENA BASE NO MÍNIMO LEGAL ? Inocorrência. Fixada em consonância com a Súmula 23, deste Egrégio
Tribunal de Justiça. DE OFÍCIO EXCLUSÃO DA MAJORANTE DO EMPREGO DE ARMA ? Deve ser
excluída a majorante do emprego de arma, porque a Lei n. 13.654/2018, trouxe nova redação ao § 2º do
art. 157, excluindo o roubo praticado com emprego de arma branca. Contudo, não gera diminuição na
pena, posto que ainda resta o concurso de pessoas, causa de aumento reconhecida na sentença
condenatória, sendo aplicada em 1/3, ou seja, no mínimo legal. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO,
nas razões recursais, mas de oficio exclui-se o emprego de arma branca, mantendo o mesmo quantum da
pena aplicada.
ACÓRDÃO: 198568 COMARCA: SANTA MARIA DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 29/11/2018 00:00
PROCESSO: 00002406620108140057 PROCESSO ANTIGO: 201330261996
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO HOLANDA REIS CÂMARA: 3ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Cível em: APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:FRANCISCO
CANDIDO SILVA Representante(s): OAB 13915 - CLEBIA DE SOUSA COSTA (ADVOGADO)
APELANTE:JOAO CLEMENTINO DA SILVA JUNIOR Representante(s): OAB 7890 - FERNANDO
MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7890 - FERNANDO MAGALHAES PEREIRA
(ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA EMENTA: .
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CRIMINAL. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA.
EMBARGOS REJEITADOS. Os embargos de declaração visam sanar ambiguidades, obscuridades,
contradições ou omissões presentes nos acórdãos proferidos pelo órgão ad quem. Ausentes as hipóteses
previstas no artigo 619 do CPP, mister é a sua rejeição, ainda que opostos a título de prequestionamento.
Rejeição. Unânime.
prescrição intercorrente prevista no art. 40 da LEF, face a interrupção do lapso prescricional ocasionado
pelo parcelamento do débito tributário exequendo. 7. Embargos de Declaração Acolhidos com Efeito
Modificativo, para anular a sentença que reconheceu a prescrição intercorrente sem considerar a
interrupção do prazo pelo parcelamento do débito. Por unanimidade.
criação de cargo, sem o devido processo legislativo, o que, por certo, está fora das competências do
Poder Judiciário. 9. Apelação do Estado do Pará conhecida e parcialmente provida, para excluir a
determinação de nomeação dos candidatos aprovados no cadastro do Concurso C-153 pelo Ente Público,
afastando-se, por conseguinte, a determinação de distrato dos servidores temporários por ocasião dessas
nomeações. 10. Apelação da Defensoria Pública. O encerramento da validade do certame corresponde ao
marco inicial para se pleitear nomeação dos candidatos aprovados. Inocorrência de perda do interesse de
agir quanto ao Concurso C-131. Necessidade de reforma da sentença nesse aspecto. 11. O Concurso
Público C-131 foi instaurado para o provimento de diversos cargos de nível superior, nível médio e nível
fundamental no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Estado do Pará-SESPA e uma vez
que seu prazo de validade expirou em junho de 2012, no decorrer da ação, os candidatos aprovados
dentro do número de vagas previstas no edital, possuem direito subjetivo à nomeação. Recurso
Extraordinário nº 598.099, Repercussão Geral (tema 161). 12. Pretensão à nomeação dos candidatos
aprovados fora do número de vagas nos Concursos C-131 e C-153 em quantidade igual a de servidores
contratados temporariamente, com o distrato dos contratos temporários. Não acolhida. Ausência de
comprovação da preterição, diante não comprovação da existência de cargo efetivo vago. 13. Pedido de
condenação do Estado ao pagamento de indenização por danos morais Coletivos em R$
2.000.000,00(dois milhões de reais). Não acolhido. Arbitrariedade da Administração não comprovada. 14.
Pretensão à condenação do Estado ao pagamento de honorários advocatícios. Afastada. Em se tratando
de ação civil pública há regramento especial para o pagamento de honorários advocatícios. Esse regime
prevê o pagamento da verba honorária apenas na hipótese de litigância de má-fé. Ademais, o Estado do
Pará e a Defensoria Pública do Estado do Pará possuem a mesma fonte de custeio, restando indevida a
condenação pleiteada. 15. Apelação da Defensoria Pública conhecida e parcialmente provida, para
reconhecer o direito à nomeação dos candidatos aprovados dentro do número de vagas do Concurso
Público C-131, determinando que a Administração proceda com suas nomeações, caso não tenham sido
efetivadas, promovendo o distrato de servidores temporários que estejam ocupando essas vagas no prazo
de 90 dias a contar da ciência da decisão. 16. Reexame Necessário conhecido. Sentença parcialmente
reformada pelos mesmos fundamentos. 17. À unanimidade.
e, o cálculo deveria ter sido efetuado mês a mês, ao invés de considerar como base somente o salário
mínimo vigente à época da realização do cálculo), Indenização por Danos Morais (o cálculo deveria ter
tomado como base o salário mínimo vigente à época do deferimento, ao invés de ter considerado o salário
mínimo vigente à época da realização do cálculo) e, Juros Moratórios (o cálculo deveria ter aplicado o
percentual de 0,5% ao mês). 5. O cálculo apresentado pelo contador sanou os vícios suscitados em SEDE
DE EMBARGOS À EXECUÇÃO, tanto é assim, que, no mérito da presente apelação, o Estado do Pará se
insurge, tão somente, quanto ao termo inicial da correção monetária para fins de cálculo da indenização
por Danos Morais (tese inclusive não suscitada em sede de embargos à execução). 6. Deste modo,
considerando que a sentença recorrida utilizou o valor apresentado no cálculo do contador do juízo, não
há que se falar em prejuízo por ausência de manifestação expressa acerca dos argumentos suscitados em
sede de embargos à execução. Preliminar de nulidade da sentença rejeitada. 7. Mérito. Arguição de
excesso de execução, em razão do alegado erro material relacionado ao termo inicial da correção
monetária no cálculo de indenização por Danos Morais. Segundo o apelante, a contadoria do juízo teria se
equivocado ao aplicar correção monetária no período de dezembro 2000 à novembro de 2012, visto que
ao utilizar o salário mínimo correto (abril de 2005), o valor da condenação estaria atualizado até essa data,
logo, deveria ter aplicado correção monetária no período de maio de 2005 até novembro de 2012 (data de
elaboração do cálculo), situação que não violaria a decisão executada. 8. O período utilizado pelo contador
judicial e, posteriormente, utilizado na decisão recorrida, se ateve aos termos da DECISÃO EXECUTADA,
TRANSITADA EM JULGADO, visto que a referida decisão determinou a aplicação de juros de mora e
correção monetária a partir do evento danoso/ato ilícito, com fundamento nas súmulas 43 e 54 do STJ. 9.
Considerando que o ato ilícito ocorreu em 08/12/2000 (fl. 23 ? apenso), não há que se falar em excesso de
execução neste aspecto, diante da inviabilidade de alteração dos termos já transitados em julgado. 10.
Pedido de condenação do apelado ao pagamento dos honorários fixados, em razão da alegada
sucumbência. Constatação de sucumbência recíproca. Em que pese o afastamento do excesso de
execução no tópico anterior, analisando a petição de embargos à execução, verificou-se que o apelante se
insurgiu quanto a alguns itens dos cálculos apresentados pelo apelado, dentre eles, a inaplicabilidade da
multa do artigo 475-J do CPC e o valor do salário mínimo utilizado como base de cálculo utilizada para a
fixação dos Danos Morais, as quais foram, posteriormente, acolhidas nos cálculos apresentados pelo
contador do juízo, cálculos estes que foram utilizados pelo Magistrado de primeiro grau na prolação da
sentença recorrida. Necessidade de compensação dos honorários, em observância a disposição contida
no artigo 21 do CPC/73 (vigente à época da sentença). 11. Apelação conhecida e parcialmente provida,
apenas para determinar a exclusão da condenação referente ao pagamento dos honorários advocatícios
fixados no importe de 10%. 12. À unanimidade.
objetivo de rediscutir matéria já decidida por esta Corte, buscando novo julgamento, o que se mostra
inviável na espécie. Precedentes. 5. Pré-questionamento automático, conforme aplicação do art. 1.025 do
CPC/2015. 6. Embargos de declaração conhecidos e rejeitados. 7. À unanimidade.
DESTA CORTE, DO STF E STJ. MULTA. LIMITAÇÃO. 1- O juízo de primeiro grau julgou parcialmente
procedente a ação para determinar que o Município disponibilize toda a medicação necessária para
manutenção da vida da criança, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais); 2- A
sentença ilíquida proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município e as respectivas
autarquias e fundações de direito público está sujeita ao duplo grau de jurisdição; 3- O Apelante, na
condição de réu denunciante, deveria ter requerido a citação do denunciado na oportunidade da
contestação, o que não ocorreu. deste modo, verificada a ocorrência da preclusão consumativa, conclui-se
pela tentativa de inovação recursal. Preliminar não conhecida; 4- O apelante alega que há necessidade de
chamamento do Estado e da União ao processo, alegando que está sozinho assumindo obrigação que
deve ser suportada pelos três entes federativos. Suscita ainda, a sua ilegitimidade passiva para figurar na
demanda. A previsão constitucional expressa sobre a solidariedade e concorrência entre os Entes
Federativos quanto à promoção da saúde e assistência pública, cabendo ao Autor, ora apelado, buscar a
efetivação do seu direito perante qualquer um dos Entes Federativos. Preliminares rejeitadas; 5- É firme e
atual a orientação do Supremo Tribunal Federal sobre o direito à saúde ser dever do Estado lato sensu
considerado; devendo, pois, ser garantido, indistintamente por todos os entes da federação, com fulcro
nos artigos 6º, 23, II e 196, da Constituição Federal, independentemente de previsão do fornecimento do
tratamento ou insumo pleiteado junto ao SUS ou mesmo qualquer acordo firmado entre os entes
federativos. Precedentes; 6- As restrições impostas pelas Leis nº 8.437/92 e 9.494/97 não se sobrepõem à
regra constitucional. Ao contrário, sua incidência deve ser relativizada ao cotejo de interesses maiores
tutelados pelo Direito pátrio, como é o direito à saúde, a fim de permitir provimentos liminares contra
aparente interesse do Estado, ainda que tais liminares possam esgotar o objeto da ação; 7- Em caso de
descumprimento da decisão, a astreinte deve ser limitada ao patamar de R$50.000,00 (cinquenta mil
reais); 8- Reexame Necessário conhecido. Recurso de apelação conhecido, em parte. Apelação
desprovida. Em Reexame, sentença alterada, nos termos da fundamentação.
declaração de nulidade do contrato com a Administração são o direito ao saldo de salário e levantamento
de FGTS, conforme RE 705140. 7. O cálculo da correção monetária terá como marco temporal, para efeito
de cálculo a data em que cada parcela deveria ter sido paga - dies a quo. Juros, a partir da citação válida
do apelado, na forma do art. 214, § 1º, do CPC/93. Ambos em observação aos TEMAS 810 do STF e 905
do STJ; 8. A fazenda pública é isenta do pagamento de custas processuais, na forma do disposto na
alínea ?g?, do art. 15, da lei estadual nº 5.738/93; 9. Condenação em honorários advocatícios fixados em
R$ 500,00 (quinhentos reais), alinhados aos §§3º e 4º, do art. 20, do CPC/73; 10. Compensa-se a verba
honorária em face da sucumbência recíproca, conforme art. 21, do CPC/73; 11. Reexame necessário e
apelação conhecidos. Apelação parcialmente provida. Sentença parcialmente reformada em reexame
necessário.
vista o Instituto representar pessoa de direito público interessada na causa. Preliminar de nulidade
rejeitada; 4- A insurgência da impetrante não é contra lei em tese, mas contra o ato administrativo
concreto, isto é, o desconto compulsório da contribuição para o PABSS, imposto por lei municipal.
Preliminar de inadequação da via eleita rejeitada; 5- A sentença apenas concedeu a segurança para
suspender o recolhimento da contribuição compulsória para o Plano de Assistência Básica à Saúde ?
PABSS, motivo pelo qual falece o interesse recursal do apelante, não devendo ser conhecido o apelo
nesse ponto. Preliminar acolhida; 6- A União possui competência exclusiva para instituir contribuições
sociais, de interesse das categorias profissionais, sendo delegada a competência tributária sobre
previdência e assistência social. Inteligência do §1º e caput do art. 149, CF/88; 7- A lei municipal nº
7.984/99, que institui a cobrança compulsória de contribuição para custeio dos serviços de saúde dos
servidores públicos, por aferir obrigação no pagamento, guarda feição tributária e por isso sofre aplicação
do art. 149, da CF/88. Precedentes do STF; 8- A contribuição compulsória estabelecida pela lei municipal
7.984/99, visa custear assistência à saúde, tal como disposto expressamente em seu art. 46, o que a torna
inconstitucional, na parte que obriga o servidor a referido pagamento, vez que não é dado ao ente
municipal instituir tributos de ordem da saúde; 9- Reexame necessário conhecido e apelação parcialmente
conhecida. Apelo desprovido; sentença confirmada em reexame necessário.
na fonte, a quem de direito, cuja previsão legal é a inserta no inciso III do art. 114 da CF, que reconhece a
competência da Justiça do Trabalho. Precedentes do STJ; 3. Apelação provida. Preliminar de
incompetência acolhida.
ante a possibilidade de lei única instituir o regime previdenciário dos servidores públicos civis e militares.
Inexistência de violação aos preceitos constitucionais. Precedentes do STJ e deste Egrégio Tribunal de
Justiça; 3- É cabível a incorporação de função gratificada ou cargo comissionado, com fulcro na Lei
Estadual nº 5320/86, somente aos que exerceram tais cargos e funções até a publicação da LC nº
044/2003, em homenagem ao direito adquirido dos servidores, conforme § 2º do art. 94 da LC nº 39/2002;
4- Na espécie, o autor, ora apelado, reclama a incorporação de função gratificada de Comandante Geral
da Polícia Militar, exercida quando já estava vigente a LC nº 044/2003, que erradicou o direito pleiteado.
Logo, a verba perseguida pelo apelado, não encontra correspondência na legislação contemporânea; 5-
Invertidos os ônus sucumbenciais, face o provimento recursal; 6- Reexame necessário e recurso de
apelação conhecidos. Apelação provida. Em reexame, sentença alterada.
na espécie. Logo, a falha nos dados do destinatário deveria ter sido retificada e reiterada a intimação e,
apenas diante da efetiva impossibilidade da ciência por esta via, seria escusável a publicação; 4. O julgado
resultou na condenação do ora agravante à devolução de verba ao erário, mais o pagamento de multa
pecuniária, o que, por si só, já faz emergir o maior risco em seu desfavor, mostrando-se de império a
salvaguarda da higidez do processo, antes da ultimação da lide; 5. Presentes os requisitos do art. 300 do
CPC, deve ser mantida a concessão da tutela de urgência, com o desprovimento do agravo de
instrumento; 6. Recurso conhecido e desprovido.
sobretudo, relacionado com risco à saúde, deve ser deferida a tutela antecipada, eis que o desenrolar do
processo pode tornar ineficaz a sentença de mérito; 5-Agravo de Instrumento conhecido e parcialmente
provido, apenas para compelir o Município de Breves ao pagamento de passagens, com camarote, e
diárias necessárias à agravante e sua acompanhante, bem como ao fornecimento da documentação
necessária à realização do TFD, pelo tempo que for necessário e recomendado por médicos
especializados, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais), limitada a R$ 30.000,00 (trinta mil
reais), nos termos da fundamentação.
enriquecimento ilícito; 4-A correção monetária e os juros de mora devem seguir as teses fixadas nos
TEMAS 810 do STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais
devem seguir; 5-O cálculo da correção monetária deverá observar os índices previstos no Manual de
Cálculos da Justiça Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001 (TEMA
905-STJ), 6-Quanto aos juros de mora, assim devem operar-se: (a) até dezembro/2002: juros de mora de
0,5% ao mês. (b) no período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei 11.960/2009:
juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice; (c) período
posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de
poupança, que deverão incidir a partir da citação válida; 7-Apelaçao conhecida e desprovida. De ofício,
alteração da sentença em relação aos consectários legais.
razão pela qual deve ser rejeitada a preliminar; 4- Não Cabe o Reexame Necessário, pois embora a
sentença tenha sido desfavorável ao ente municipal o valor da condenação é inferior a 60 (sessenta)
salários mínimos, dispensando o reexame nos termos do art.475, §2º do CPC/73; 5- A apelação devolve
ao Tribunal apenas a matéria impugnada nas razões recursais, que no caso, foi apenas a ilegitimidade
passiva do Município de Ponta de Pedras; 6- É legitimo para figurar na lide o apelante, pois de acordo com
as provas dos autos, a autora, servidora pública municipal, contratou empréstimo bancário, para
pagamento de forma consignada nos seus vencimentos, mediante convênio entre o município réu/apelante
e a instituição financeira demandada, tendo sido descontado mensalmente de seus contracheques o valor
do empréstimo bancário, sem o devido repasse ao banco credor; 7- Recurso conhecido e desprovido.
ACÓRDÃO: 198608 COMARCA: SANTA LUZIA DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 05/11/2018 00:00
PROCESSO: 00005616320158140121 PROCESSO ANTIGO: null
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Remessa Necessária Cível em: SENTENCIANTE:JUIZO DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE SANTA LUZIA DO PARA SENTENCIADO:TEREZINHA
RIBEIRO DE AVIZ Representante(s): OAB 20559 - JAIRO FARIAS DA SILVA (ADVOGADO)
SENTENCIADO:MUNICIPIO DE SANTA LUZIA DO PARA Representante(s): OAB 6007 - MANASSES
ALVES DA ROCHA (ADVOGADO) OAB 16976 - MAYARA CARNEIRO LEDO MACOLA (ADVOGADO)
PROCURADOR(A) DE JUSTICA:JORGE DE MENDONCA ROCHA EMENTA: . REEXAME
NECESSÁRIO.AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS .MORAIS. ESTÉTICOS E PENSÃO
VITALÍCIA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. CONFIGURADA. QUANTUM INDENIZATÓRIO DE
DANOS MORAIS E ESTÉTICOS. REDUÇÃO.POSSIBILIDADE. DANO MATERIAL. EXCLUÍDO.
PENSIONAMENTO.REDUÇAO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO. CABIMENTO.
CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA - FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL.
1-A autora ajuizou ação de indenização de dano moral, material, estético e pensionamento mensal em
razão do acidente automobilístico causado pelo preposto do ente municipal que ocasionou a morte de seu
marido e sequelas permanentes no pé esquerdo da autora; 2-Conforme art. 37, § 6º da CF/88, a
responsabilidade objetiva, é fundada na teoria do risco administrativo, impondo à pessoa jurídica de direito
público o dever de indenizar, independentemente de culpa; 3- O dever indenizatório apenas pode ser
afastado, ou minorado, com a comprovação de que a vítima agiu com culpa exclusiva ou concorrente,
ainda, que o dano tenha decorrido de caso fortuito, força maior ou fato de terceiro, circunstâncias que não
restaram configuradas nos autos; 4- A indenização de dano moral e estético por serem presumidos devem
ser pautados nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, as condições das partes e vedação do
enriquecimento ilícito. Redução do valor arbitrado na sentença de R$300.000,00 (trezentos mil reais) para
em R$ 100.000,00 (cem mil reais) à título de dano moral e de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) para
R$20.000,00 (vinte mil reais), à título de dano estético. 5-O dano material corresponde ao valor que
efetivamente foi gasto para restabelecer o statu quo ante, bem como que estas despesas estejam
relacionadas com o fato danoso. No caso dos autos, deve ser excluído o valor dos danos materiais
arbitrados em R$421,00 (quatrocentos e vinte e um reais), eis que os recibos de despesas colacionados
653
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
no processado estão em nome de terceiro; 6- Juros e correção monetária devem seguir a sorte do Tema
810 do STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais devem
obedecer; 7-Fixação dos honorários advocatícios sucumbenciais em 3% do valor da condenação com
fulcro no art.85,§3º, V do CPC/2015; 8- Em reexame necessário, sentença alterada.
para a obtenção da medicação necessária ao menor M.P.B., que o próprio médico que acompanha o
menor não permitiu a substituição do medicamento em questão por tratar-se de epilepsia de difícil
controle. Dessa forma, outro medicamento que não o indicado pelo especialista que acompanha o menor
M.P.B., poderia não ter a mesma eficácia, de modo a permitir que o Judiciário excetue ao protocolo clínico
do SUS. O fato do medicamento não constar na lista de competência do SUS não é óbice à concessão do
provimento postulado na demanda, pois admitir o contrário seria violar direitos fundamentais assegurados
pela Constituição Federal. 4- Princípio da reserva do possível. Comprovada a gravidade e necessidade de
cumprimento das determinações médicas, bem como, o fato do menor não ter condições de arcar com o
referido tratamento, não se mostra razoável prevalecer o interesse financeiro e secundário do Estado. 5- A
imposição ao Ente Estatal da imediata disponibilização dos medicamentos para recuperação da saúde do
menor, encontra respaldo na Constituição da República e na legislação infraconstitucional, em observância
à proteção integral concedida aos cidadãos. Neste viés, a condenação em questão não representa ofensa
aos princípios da separação dos poderes, da legalidade, do devido processo legal ou da reserva do
possível. 6-A Lei nº 9.787/99 que estabelece o medicamento genérico e dispõe sobre a utilização de
nomes genéricos em produtos farmacêuticos, prevê em seu artigo 3º, que as aquisições de medicamentos
e as prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do SUS, adotarão
obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum
Internacional (DCI), sendo que em referidas aquisições de medicamentos, o genérico, quando houver, terá
preferência sobre os demais em condições de igualdade de preço. Portanto, no caso em apreço, caso seja
apresentado laudo médico de que a substituição por medicamento genérico não venha acarretar prejuízo à
saúde do menor e, sendo que respeitada a dosagem prescrita e contenha as substâncias que compõem o
seu princípio ativo, não haverá óbice ao seu fornecimento. 7- Reexame Necessário. A sentença merece
ser mantida, consoante fundamentos apreciados nos apelos. 8- Apelos e Reexame Necessário conhecidos
e não providos. À unanimidade.
qualquer outro índice; (c) período posterior à vigência da Lei 11.960/2009: juros de mora segundo o índice
de remuneração da caderneta de poupança, que deverão incidir a partir da citação válida; 5- Honorários
advocatícios fixados na ordem de R$3.000,00 (três mil reais), na forma dos §§3º e 4º, do art. 20, do
CPC/73 e 6- Reexame conhecido e sentença alterada em parte.
moralidade administrativa, haja vista que a vinculação do nome do chefe do Executivo às obras realizadas
em seu governo, decerto contemplam exortação pessoal, contrariando tais princípios, positivados no art.
37, da CF/88; 4- O apelante não fez qualquer prova que infirmasse o elenco descrito, limitando-se a
defender a necessidade de prova do dolo específico ou da culpa gravíssima, para a caracterização do tipo
descrito no caput do art. 11, da Lei de Improbidade. Sobre a matéria, o STJ, reiteradamente, já decidiu
pela mera necessidade de demonstração do dolo genérico, compreendido como a vontade de tão somente
proceder conduta contrária aos deveres de honestidade e legalidade; 5- Assim, por si só, a prática de
medida que associe a imagem do chefe de poder a atos da Administração, já contempla a manifestação
volitiva do agente, vinculada à autopromoção, sendo esta prática presumidamente dolosa, no plano da
generalidade. Isto porque não condiz com a concepção ética do homem médio ignorar o caráter desonesto
ínsito a algo que o favorece em detrimento de outros, em virtude do cargo que ocupa; 6- A pena de multa
na ordem de cinco vezes o subsídio do apelante, fora aplicada de forma moderada, caminhando em linha
razoável na discricionariedade reservada ao magistrado na disposição do inciso III, do art. 12, da Lei de
Improbidade, na medida em que a previsão legal contempla teto de cem vezes o valor da remuneração,
sendo a condenação equivalente a 5% do teto; em tudo considerados a responsabilidade do cargo, o
poder aquisitivo do réu, os benefícios que a prática lhe conferiu, alinhados ao prejuízo imposto à
sociedade; no que restaram atendidos os caracteres retributivo, punitivo e pedagógico do instituto da
multa; 7- Apelação conhecida e desprovida.
exercício dos cargos para cujas vagas concorreram. Inviável é já suspender o que já exaurido; 7. Nos
termos postos, uma vez caracterizado o risco de dano inverso na decisão recorrida, afigura-se ausente o
binômio dos requisitos necessários ao deferimento da cautelar, pelo que prejudicado o exame da
probabilidade do direito em espécie; devendo ser cassada a decisão agravada, para ser mantido o estado
de coisas atual até o julgamento de mérito da ACP; 8. Por corolário, resta prejudicado o julgamento do
agravo interno, interposto em face da interlocutória que deferiu o efeito suspensivo da decisão ora
examinada em seu conteúdo; 9. Recurso conhecido e provido.
vizinhos das construções, a juntada de documentos pelos réus. 2-Da análise dos pedidos formulados em
sede da Ação Popular não se verifica o pedido de anulação da licença concedida, mas sim a imputação de
obrigação de fazer e não fazer e, de pagar. Contudo, a natureza jurídica das ações populares é o combate
ao ato ilegal ou imoral, lesivo ao patrimônio público lato sensu, de forma que o pedido das ações
populares consubstancia-se na anulação de atos lesivos, podendo gerar, por via de consequência, a
condenação dos responsáveis pela lesão em perdas e danos, demonstrando-se assim, sua natureza
desconstitutiva-condenatória. 3-Diante do não cabimento da ação popular na hipótese, os autos foram
recebidos pelo Juízo como ação ordinária (fls. 605), que ao final proferiu sentença com julgamento de
mérito. Contudo, impende destacar que não há legitimidade ativa na lide, pois a legitimação ordinária
ocorre quando há coincidência entre aquele que afirma ser o titular do direito objeto da relação jurídica
material e o sujeito da relação jurídica processual, consistindo a legitimação extraordinária na autorização
legal para que alguém possa agir em nome próprio na defesa de direito alheio, o que ocorre por exemplo
com a ação civil pública, a qual só ocorre, no ordenamento jurídico brasileiro, com expressa determinação
legal (art. 18 do CPC/15). 4- Em que pese haver alegação de pretensão de preservar o meio ambiente em
prol da população geral, observa-se que os pedidos referem-se a nítido direito dos vizinhos das
construções em questão, consoante se vislumbra dos pedidos de medição e demolição do muro do imóvel
nº 1.561, a demolição das construções na área de interesse público de reserva ambiental e dos corredores
de afastamentos laterais que, na realidade, fazem referência apenas aos vizinhos laterais, além de pleitear
a condenação ao pagamento de indenização por danos causados aos vizinhos das construções e aos
moradores de Belém. 5-Com efeito, percebe-se que a parte autora, ora Apelante, não se mostra legítima a
tutelar referidos direitos, não podendo, portanto, pleitear direito alheio em nome próprio, tampouco se
constitui em procurador do condomínio, como se denota dos autos. Ademais, ainda que se cogite que o
particular seja possível titular do direito transindividual, tal fato, por si só não legitima para intentar ação
correspondente para a defesa coletiva desse direito, situação que impõe a extinção do processo sem
resolução do mérito. 6-Reconhecimento de ofício da ilegitimidade ativa da demandante. Apelo prejudicado.
À unanimidade.
RExt. nº 596.478/RR aos empregados públicos, cujos contratos foram ceifados pela nulidade dado a
renovações sucessivas, à míngua de concurso público, também se aplica aos servidores temporários, nas
mesmas condições. Precedente do STF, no exame do RE nº 895.070/RN, que consolidou a discussão; 2.
Na rescisão de contratos de trabalho temporários nulos, nenhuma verba será devida, exceto FGTS e saldo
de salário. Logo, incabível a percepção da multa fundiária de 40% (quarenta por cento). Precedente do
STF ? (TEMA 308 e 191); 3. Aplica-se a prescrição quinquenal nas ações de cobrança de débitos de
FGTS contra a Fazenda Pública. Prevalência do Decreto nº 20.910/32 sobre a regra geral, face sua
especificidade legislativa e observância ao Tema de Repercussão Geral nº.608 do STF; 4. Inversão do
ônus de sucumbência, ficando o apelado isento do pagamento de custas (alínea ?g?, do art. 15, da lei
estadual nº 5.738/93). Honorários advocatícios fixados no valor de R$500,00 (quinhentos reais), nos
termos dos §§3º e 4º, do art. 20, do CPC/73, que devem ser compensados em virtude da sucumbência
recíproca ? art. 21, do CPC/73; 5. Juros e correção monetária devem seguir a sorte do Tema 810 do STF
e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer; 6.
Recurso conhecido e parcialmente provido.
0 0 1 4 0 0 4 0 6 2 0 1 4 8 1 4 0 0 2 8 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação Cível em: APELANTE:CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA SA CELPA Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)
APELADO:MUNICIPIO DE MARABA Representante(s): OAB 8298 - HAROLDO JUNIOR CUNHA E
SILVA (PROCURADOR(A)) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS
SOUSA EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL.AÇÃO ANULATÓRIA DE PENALIDADE ADMINISTRATIVA COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. PRELIMINAR. INCONSTITUCIONALIDADE DO DECRETO
MUNICIPAL Nº 90/2010. INOCORRÊNCIA. PREVISÃO CONSTITUCIONAL DE EXPEDIÇÃO DE
DECRETO PARA FIEL EXECUÇÃO DE LEI. REJEITADO. APLICAÇÃO DE PENALIDADE
ADMINISTRATIVA. POSSIBILIDADE. IRREGULARIDADE DE MEDIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA DA
UNIDADE CONSUMIDORA. NÃO COMPROVADA.MULTA ARBITRADA. NÃO EXARCEBADA.
MANUTENÇÃO. ALEGAÇÃO DE BIS IN IDEN INOCORRÊNCIA. FATOS DISTINTOS. 1-Prejudicial de
inconstitucionalidade do Decreto Municipal nº 90/2010 de Marabá não prospera, haja visto que a proteção
do consumidor é matéria legislativa concorrente entre os entes federativos e a referida norma atacada se
trata de decreto regulamentar voltado a aplicação de sanções administrativas do Procon em âmbito local
previstas nos artigos 56, I e 57 do CDC, cuja competência recai sobre o Chefe do Executivo. Inteligência
do artigo 84, IV, da CR/88; 2- Comprovado a infração administrativa pela apelante a qual teve
oportunidade de exercer o contraditório e ampla defesa, a qual não se desincumbiu de provar a legalidade
da cobrança oriunda de suposto ?furto de energia?, descabe falar em nulidade do processo administrativo
que ensejou a aplicação de multa em desfavor da apelante; 3- Não há violação ao princípio da
proporcionalidade, eis que o valor da multa de 1.250 UFM (unidade fiscal municipal) foi arbitrada dentro
dentro dos limites mínimo e máximo do Decreto nº 90/2010 de Marabá/PA. 4- A hipótese de em bis in
idem, não resta configurada no caso dos autos, pois a totalidade das reclamações formuladas versarem
sobre cobrança abusiva de consumo de energia elétrica, trata-se de diversos consumidores autônomos.
Logo, sendo condutas diversas os fatos geradores também diversos, afasta a incidência do aludido
instituto; 5- Apelação conhecida e desprovida.
de primeiro grau, para, de forma mais equânime, dirimir a questão. Tal se dá sem invasão do mérito
administrativo, na medida em que conservado à Administração o poder de decidir acerca da aptidão do
candidato; 5. Agravo de instrumento parcialmente conhecido e desprovido na parte conhecida.
produzidas nos autos, sendo viável o julgamento do mérito de forma antecipada nesses casos, a teor do
que dispõe o art. 330, inc. I, do CPC, razão pela qual, não há falar no cerceamento alegado; 2- O fato
gerador da pensão por morte é o óbito do segurado, nos termos da Súmula 346/STJ, sendo regido o
direito à percepção da pensão pela lei vigente à época; 3- Falecido o segurado no ano de 2007, o direito à
pensão correspondente se examina com fulcro na lei complementar nº 39/2002, que, em seu art. 6º, I c/c
§5º, expressa presunção de dependência econômica na constância do casamento. Logo, a
convivente/apelante, ao tempo do óbito, deve fazer prova de tal dependência, para satisfazer a condição
de dependente previdenciário; 4- A dependência econômica deve ser comprovada com começo de prova
documental, o que não ocorreu; 5- De acordo com as razões recursais e as provas colacionadas nos
autos, o de cujus vivia maritalmente com a esposa e mantinha paralelamente relacionamento com a
autora, caracterizando-se concubinato impuro que se caracteriza através do relacionamento com pessoa
casada; 6- A convivência adulterina entre o ex segurado e a apelante não tem por fim precípuo a formação
de entidade familiar, tratando-se de concubinato impuro; 7-Segundo o entendimento do STJ, o
concubinato impuro não gera direito previdenciário; 8- A apelante está litigando sob o pálio da justiça
gratuita. Logo, a exigibilidade do pagamento dos honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da
causa, deve ficar suspenso nos termos do art. 12, Lei nº 1.060/50; 9-Apelação conhecida e provida em
parte.
para pagamento integral do Adicional por tempo de serviço (ATS) c/c valores pagos a menor em face do
Município de Belém, sendo julgada parcialmente procedente a ação; 2-Sucistado nas razões a preliminar
de ilegitimidade passiva, a qual deve ser acolhida, pois o Município de Belém não tem competência para
promover a revisão dos proventos do autor para fins de incidência de 55% referente ao Adicional de
Tempo de Serviço/ Triênio, uma vez que o ato nº.053 de 06 de fevereiro de 1996, que aposentou e arrolou
as vantagens supostamente devidas ao servidor inativo foi atribuição da Câmara Municipal de Belém e
não do referido ente; 3- Também não há como compelir o Município de Belém a pagar a quantia de
R$85.880,69 (oitenta e cinco mil, oitocentos e oitenta reais e sessenta e nove centavos), correspondente a
diferença a menor do Adicional de tempo de serviço/Triênio, pois o apelado/servidor público municipal já
se encontra na inatividade e qualquer pretensão nos seus proventos, a relação jurídica deve ser
estabelecida com o Instituto Previdenciário do Município de Belém; 4-Reexame Necessário e Apelação
conhecido e provido, para acolher a preliminar de ilegitimidade passiva, em decorrência extinguindo a
ação originária sem resolução do mérito, nos termos do artigo 267, VI do CPC. Em Reexame, sentença
cassada.
conhecida e desprovida.
CONFIGURADO. 1-O auxílio moradia previsto no art.52 da Lei 4.491 de 28/11/1973 possui natureza
temporária de forma que não pode ser incorporado à remuneração dos servidores da polícia militar que se
encontram na inatividade, como é o caso do apelante que sequer comprovou, nos autos, que durante a
atividade percebeu a referida gratificação; 2- Apelação conhecida e desprovida.
CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE PENSÃO POR MORTE. VENCIDA A FAZENDA PÚBLICA.
CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM PERCENTUAL. CABIMENTO ? PRINCÍPIO DA
SUCUMBÊNCIA ? ART. 20, DO CPC/73. REDUÇÃO. APRECIAÇÃO EQUITATIVA ? ART. 20, § 4º DO
CPC. 1- Sentença que julga totalmente procedente o pedido de pensão por morte, extinguindo o processo
com resolução do mérito, e condena a Fazenda Pública em 10% (dez por cento) do valor da condenação a
título de honorários sucumbenciais; 2- A condenação em honorários advocatícios é uma decorrência lógica
do princípio da sucumbência inserto no art. 20, do CPC/73; 3- O §4º do art. 20, do CPC não comporta os
limites percentuais, insculpidos no parágrafo anterior desse ordenamento, mas vincula a discricionariedade
do juízo às líneas ?a?, ?b? e ?c?, contidas no §3º, sem prejuízo do cotejo com o valor da condenação; 4-
Honorários Advocatícios fixados, de acordo com art. 20, § 4º, do CPC/73, em 5% (cinco por cento) do
valor atualizado da condenação, de forma a não aviltar o trabalho do causídico; 5- Recurso de apelação
conhecido e parcialmente provido.
alterar a data da concessão do benefício para o dia 06-05-2014, já que fora este o dia seguinte ao que
ocorreu o cancelamento do benefício discutido; 5- O art. 927, do CPC/15 (aplicável à matéria porque
alberga direito meramente processual) dispõe que devem os Tribunais e juízes observar as decisões do
STF e do STJ, em seus julgados; 6- Juros e correção monetária devem seguir a sorte do Tema 810 do
STF e 905 do STJ, que definiram os parâmetros que os índices dos consectários legais devem obedecer;
7- Reexame e apelo conhecidos. Recurso voluntário parcialmente provido; em reexame, sentença
parcialmente alterada.
funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal. O art. 5º, proíbe os
entes federados de concederem benefícios distintos daqueles previstos no Regime Geral de Previdência.
Prevalece a Lei Federal nº 8.213/91 sobre a LC Estadual nº 39/2009, no que forem contraditórias. Pensão
por Morte devida até os 21 e não até os 18 anos; 3. Não é possível estender o benefício previdenciário de
pensão por morte até os 24 anos de idade se o requerente estiver cursando ensino superior, por ausência
de previsão legal nesse sentido. 4. A jurisprudência desta Corte de Justiça é no sentido de que a Lei n.
9.717/1998 prevalece sobre a norma que regulamenta o regime próprio dos servidores públicos estaduais,
devendo ser reconhecido o direito de pensão por morte até os 21 anos, conforme previsto na Lei n.
8.213/1991. Precedentes. 5. Recurso de apelação conhecido e desprovido.
deduzido pelo agravado, ao juízo ad quem é defeso apreciá-lo e decidi-lo, sob pena de configuração de
supressão de instância; 2- O Edital nº 001/CFP/PMPA, de abertura do Concurso Público e o Edital nº.
010/CFP/PPA, contêm informações e previsões sobre os exames que o candidato deve apresentar, caso
aprovado na 1ª Etapa do certame. Não houve apresentação do exame de sorologia de chagas na data
estipulada, bem como o IMC (índice de massa corpórea) enquadrado como sobrepeso. Diagnóstico
Nutricional expedido de forma isolada, necessitando de dilação probatória. Probabilidade do direito não
configurada. 3- Não estando presentes os requisitos do artigo 300 do CPC/2015, deve ser mantido o
indeferimento da tutela antecipada pleiteada. 4-Recurso parcialmente conhecido e desprovido, na parte
conhecida.
que a doutrina denomina de decisão interlocutória com força de sentença, na medida em que, embora não
opere a extinção da demanda, tem o condão de assegurar ou denegar um direito de mérito a uma das
partes. No caso, ao receber a exordial, o juízo não reconhece o direito do réu de ter o feito
prematuramente extinto, passando a debruçar-se sobre os fatos que considerou merecedor de apurações;
2- Assim, a análise de recurso de decisão interlocutória que recebe a exordial de ação de improbidade
deve cingir-se em aferir sobre a existência de indícios de cometimento, pela agravante, de atos
enquadrados na Lei de Improbidade Administrativa; 3- O agravante, na qualidade de Secretário Municipal,
expediu Ofício nº 121/2014, informando que o Município de Mocajuba não efetuou o pagamento referente
à indenização da desapropriação do imóvel em discussão. Paralelo a isto, há a uma declaração afirmando
que o agravante negociou e comprou títulos do Clube Recreativo (que tinha como sede, o imóvel em
litígio) dentro da prefeitura e com dinheiro público; 4- Em verdade, nem o Ofício nº 121/2014 nem a
declaração fazem prova cabal da prática de improbidade por parte do agravante. Entretanto, é inegável
que as provas carreadas guardam estreita relação com o que pretende ser apurado nos autos principais,
qual seja, a suposta tentativa de apropriação de bem público por Rosiel Saba, à época, prefeito do
Município e o responsável pela nomeação do agravante para o cargo de Secretário Municipal de Finanças;
5- Nesse passo, a conclusão alcançada pelo juízo de piso deve ser mantida. Isto porque não é exigível,
para o recebimento da exordial, que nela contenha todos os elementos necessários ao indiciamento do
réu, bastando meros sinais da ocorrência da improbidade administrativa para que a petição seja recebida,
fazendo prevalecer o princípio do in dubio pro societate, salvaguardando o interesse público, enquanto não
suficientemente comprovado a lisura dos atos praticados; 6- Não consubstancia ausência de
fundamentação idônea o fato de a decisão agravada, embora concisa, achar-se suficientemente
fundamentada, de modo a demonstrar que, nos autos da ação de improbidade administrativa, mesmo
após ser franqueada a defesa preliminar, permaneceu a dúvida a respeito dos atos ímprobos imputados
ao réu, a impor o recebimento da petição inicial; 7- Agravo conhecido e desprovido.
em um olho e 0,9 no outro lado da visão). Em contrapartida, o laudo médico particular atestou que a
acuidade visual do agravante, sem correção, estava de acordo com os limites editalícios (0,5 em um olho e
1,0 no outro lado da visão). 5. Divergência de informações entre a Avaliação Médica realizada pela
Administração, a qual goza de presunção de veracidade e, o laudo médico particular, produzido
unilateralmente pelo agravante. Situação que demonstra a inexistência de certeza quanto à alegada
aptidão na 2ª fase do concurso. 6. Presunção de legitimidade do ato administrativo de exclusão.
Necessidade de realização de perícia médica, para apurar, com a segurança técnica recomendável, qual
das análises está em discordância com a realidade. Ação mandamental não comporta dilação probatória.
Necessidade de manutenção da decisão que indeferiu a petição inicial. Precedentes. 7. Agravo Interno
conhecido e não provido. 8. À unanimidade.
do menor, tendo em vista ainda o direito fundamental à educação, deve ser disponibilizado monitor
especial ao impetrante. 9. Segurança concedida, liminar confirmada, na esteira do parecer ministerial. 10.
Sem custas e sem honorários. 11. À unanimidade.
FÓRUM CÍVEL
A Doutora Margui Gaspar Bittencourt, Juíza de Direito e Diretora do Fórum Cível da Comarca de Belém,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições legais etc. Resolve:
DESIGNAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO
Designar o (a) servidor (a) HÉRIK LOBATO DA COSTA SILVA, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 12525-3,
para substituir o (a) titular na Função de Diretor (a) de Secretaria da aludida Vara, no período de 12 a 27
de setembro de 2018.
Designar o (a) servidor (a) MÔNICA PATRICIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO, matrícula nº 61238-9, para
substituir a Diretora de Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital, retroagindo seus efeitos aos
dias 08 de agosto de 2018, 10 e 11 de setembro de 2018.
Designar o (a) servidor (a) TALES WILHAME GOMES DA SILVA, matrícula nº 12391-9, para substituir a
Diretora de Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital, retroagindo seus efeitos ao dia 31 de
agosto de 2018.
Designar o (a) servidor (a) EVERTON MEIRELES COSTA, matrícula nº 6773-3, para substituir a Diretora
de Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, retroagindo seus efeitos ao período de 10 à 16 de
outubro de 2018.
Designar o (a) servidor (a) GILBERTO BARBOSA DE SOUSA JUNIOR, matrícula nº 6151-4, para
substituir o Diretor de Secretaria da 3ª Vara de Execução Fiscal da Capital, retroagindo seus efeitos aos
períodos de 16, 17, 18, 19 e 22 de outubro de 2018 e 23, 24 e 25 de outubro de 2018.
Designar o (a) servidor (a) VANESSA JÉSSICA MANSUR DA SILVA, Analista Judiciário, matrícula nº
14664-1, para substituir o(a) titular na Função de Diretora de Secretaria da 8ª Vara de Capital, no período
de 05 de dezembro de 2018 à 19 de dezembro de 2018.
Designar o (a) servidor (a) ANTONIO PAULO LIMA JÚNIOR, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 10403-5, para
substituir o(a) titular na Função de Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível e Empresarial da Capital, no
período de 07 de janeiro de 2019 à 05 de fevereiro de 2019.
688
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Designar o Servidor REGINALDO FERREIRA DE MOURA, Atendente Judiciário, matrícula nº 7373-3, para
substituir a titular na aludida Função, retroagindo seus efeitos aos dias 16, 17 e 18/10/2018 e ao período
de 30/10 à 14/11/2018.
Designar o Servidor MAURICIO LEÃO DE ALMEIDA, Analista Judiciário, matrícula nº 14429-1, para
substituir a titular na aludida Função, no período de 05 à 19 de novembro de 2018.
Designar a Servidora CARINA CARREIRA TRINDADE SIMÕES, Analista Judiciário, matrícula nº 6342-8,
para substituir o titular na aludida Função, no período de 26 de outubro de 2018 à 23 de janeiro de 2019.
Designar a servidora FERNANDA DE MOURA CEBOLÃO NORAT, Analista Judiciário, matrícula nº 16914-
5, para substituir a titular na aludida função no período de 07 de janeiro de 2019 à 05 de fevereiro de 2019.
Designar a servidora ANGELINA MOURA DA ROCHA, Analista Judiciário, matrícula nº 5670-7, para
substituir a titular na aludida função no dia 14 de novembro de 2018.
RELOTAÇÃO
Relotar a servidora MARÍLIA MOTA DE OLIVEIRA BELINI, Ocupante do Cargo de Analista Judiciário,
Matrícula nº 16068-7, na Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital, a partir do dia 19/11/2018
até o dia 30/11/2018.
DIVERSAS
Tornar sem efeito a Portaria nº 0729/DFC/2018 de 09.11.2018, que designou o servidor BRUNO ALEX
FAVACHO DA COSTA, matrícula nº 6208-1, Atendente Judiciário, lotado no Serviço de Recepção e
Distribuição de Cartas Precatórias Cíveis da Capital, no período de 05 à 19 de dezembro de 2018.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 23030 - VANDA LUCIA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 24610 -
MARIA IZABEL ZEMERO (ADVOGADO) INTERDITANDO:ADEMILTON LUIZ REIS DO NASCIMENTO.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Juízo da 1ª Vara Cível da
Comarca da Belém PROCESSO Nº 0014929-39.1998.8.14.0301 AÇÃO DE INTERDIÇÃO E CURATELA
Requerente: ANTONIA REIS NASCIMENTO Interditando (a): ADEMILTON LUIZ REIS DO NASCIMENTO
Advogado (a): VANDA LUCIA DOS SANTOS - OAB/PA N° 23030 Advogado (a): MARIA IZABEL ZEMERO
- OAB/PA N° 24610 RMP: DR. ERNESTINO ROOSEVELT SILVA PANTOJA JUIZA: DRA. ROSANA
LUCIA DE CANELAS BASTOS DATA: 19/11/2018. HORA: 09h30min. TERMO DE AUDIÊNCIA Ao décimo
nono dia do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito (2018), às 09h30min, nesta cidade de Belém-
Pará, na sala de audiência, na presença da DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, a presença do
ilustre representante do Ministério Público, DR. ERNESTINO ROOSEVELT SILVA PANTOJA. Efetuado o
pregão, constatou-se presença das partes e de seu advogado. O juízo passou a ouvir o(a) requerente, que
respondeu: que o interditando seu filho; que possui além do interditando mais nove filhos; que o
interditando possui doença na mente, porque toma remédio controlado,; que atualmente o interditando
possui 48 anos; que começaram a perceber a doença quando o interditando possuía 12 anos de idade;
que o interditando possui diversos advogados; que o interditando frequenta a casa mental; que o médico
do interditando é o Dr. Mário Machado; que o interditando faz uso dos remédios Hadolf, Cimetol 2 e
Clopomazina; que o interditando recebe benefício IGEPREV porque era dependente de seu irmão mais
velho que era policial e foi assassinado; que o interditando recebe o valor de R$ 3.051,28 mensais; que a
depoente faz uso do dinheiro do interditando com a compra de alimentos para os que moram em sua casa;
que contando com a depoente moram dez pessoas em sua casa. Alguns trabalham outros não; que a
depoente possui uma pensão como trabalhadora rural; que a depoente compra medicamentos para o
interditando; que quando não consegue remédio de graça no centro de saúde tem que comprar, dispondo
do valor correspondente entre R$ 100,00 a R$ 200,00; que o interditando não sai sozinho de casa; que o
interditando quer fumar; que o interditando lhe obedece; que o interditando precisa da ajuda do irmão para
tomar banho; que o interditando é calmo mas às vezes se irrita; que o interditando chegou a ser internado
muitas vezes; que o interditando chegou a frequentar a clínica Juliano Moreira; que o interditando só
estudou até a primeira série do ensino fundamental. Dada a palavra ao MP, fez perguntas ao requerente
que respondeu: Nada perguntou. Dada a palavra ao Advogado/Defensor, fez perguntas ao requerente que
respondeu: Nada perguntou. DELIBERAÇÃO: 1) Cumpra-se a sentença de fl. 26/27. Nada mais havendo,
encerro o presente termo que vai por todos assinado. Eu, Onival Bacha Figueiredo, estagiário de direito,
digitei e subscrevi. JUIZ: RPM: AUTOR: ADVOGADO (A): ADVOGADO (A):
PROCESSO: 00163232720068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610525080
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): MOISES
BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO)
AUTOR:MARIA NATÉRCIA CARVALHO GOMES DE SOUZA Representante(s): OAB 8203 - NESTOR
FERREIRA FILHO (ADVOGADO) MARCEL AUGUSTO SOARES DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
PEDRO DALLAGNOL (ADVOGADO) AUTOR:EDUARDO ANTONIO BRITO GOMES DE SOUZA
Representante(s): MARCEL AUGUSTO SOARES DE VASCONCELOS (ADVOGADO) PEDRO
DALLAGNOL (ADVOGADO) . I - Considerando se tratar de relação consumo e estando presentes os
requisitos objetivos de inversão do ônus da prova (verossimilhança das alegações e a hipossuficiência do
consumidor), INVERTO O ÔNUS PROBATÓRIO, termos do art. 6°, inciso VIII, do Código de Defesa do
Consumidor. II - Pelo princípio da cooperação e em respeito ao que consta nos artigos 6º, 9º do CPC,
oportunizo um prazo sucessivo de 15 (quinze) dias, primeiro à autora, depois à ré, para que apontem, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo matéria controvertida, caso
pretendam produzir provas, deverão especificá-las e justificar, objetiva e fundamentadamente, sua
relevância e pertinência. Serão indeferidos os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. III -
Havendo proposta de acordo, deverão as partes juntar aos autos nos seus respectivos prazos, ocasião em
que, por ato ordinatório, deverá a secretaria intimar a parte contrária para se manifestar. IV - Diante das
alegações aduzidas pela autora às fls. 129/137 dos autos, defiro o pedido de Justiça Gratuita pleiteado.
Int. Cumpra-se. Belém-PA, 14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
693
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
não dava para entrar pela porta dianteira, e entrou pela porta traseira com anuência do motorista do
coletivo; Dada a palavra ao advogado da litisconsorte: que o autor requereu e recebeu seguro DPVAT no
valor de R$ 48.000,00; A Advogada da empresa Nova Marambaia impugna o depoimento do autor por ser
contraditório, pois ao responder as perguntas da patrona da primeira ré, o autor disse que o médico havia
lhe informado que ficaria com fixador ao menos um ano, sendo que a fratura aconteceu em Março de 2009
e o acidente no coletivo em Setembro de 2009, logo em seguida o autor falou perante respostas a juíza
que o fixador iria ser retirado no dia seguinte, sendo que havia transcorrido apenas 6 meses, eis a
contradição apontada. Em resposta a impugnação da parte Ré, a advogada da parte autora tem a dizer
que o depoimento do autor se em alguma ocasião deu detalhes irrelevantes a lide, pois a cláusula de
incolumidade é a espinha dorsal do contrato de transporte a que estra obrigada a transportadora,
decorrente da responsabilidade objetiva, são os termos. EM SEGUIDA, PASSOU A OUVIR O
PREPOSTO DA REQUERIDA EMPRESA DE TRANSPORTES NOVA MARAMBAIA , QUE RESPONDEU:
Que o motorista do coletivo de nome Valdeci foi absolvido no processo criminal; que é obrigação de todos
passageiros entrarem pela porta dianteira do coletivo; que o motorista alegou na empresa que autorizou
apenas dois policiais entrarem pela porta traseira; que o requerente não falou nada com o condutor do
veículo; que o requerente não chegou a procurar a empresa para resolver o problema; que chegou a
conhecer o requerente apenas em audiência no Juizado Especial em Icoaraci; que na época foi feito um
acordo no valor de R$ 2.000,00; Dada a palavra a advogada do requerente: Que não se recorda se o
acordo em Icoaraci foi apenas dano moral; a empresa não advertiu o motorista e não tomou nenhuma
providência em relação ao motorista; que o motorista compareceu a delegacia quando foi intimado; Dada a
palavra ao advogado da requerida: Que o delegado ia pedir o arquivamento do processo por falta de
fundamento; Dada a palavra ao advogado da litisconsorte: Nada perguntou. EM SEGUIDA, PASSOU A
OUVIR O PREPOSTO DA LITISCONSORTE NOBRE SEGURADORA DO BRASIL, QUE RESPONDEU:
que acha que o requerente não recebeu seguro; Que a Nobre está em recuperação judicial e por isso não
faz acordo; que não sabe informar se a seguradora cobre danos de terceiros relativos a seguro de coletivo;
Dada a palavra a advogada do requerente: Nada perguntou. Dada a palavra ao advogado da requerida:
Nada perguntou. Dada a palavra ao advogado da litisconsorte: Nada perguntou. PASSOU À OITIVA DA
TESTEMUNHA DO AUTOR- LAERSON ALVES DA SILVA - RG N° 4717884, que passou a ser ouvida
como INFORMANTE, às perguntas do Juízo respondeu: que conheceu o requerente no fato que ocorreu
no ônibus; que já estava no ônibus quando o requerente subiu; que viu o motorista autorizar o requerente
subir no coletivo pela porta traseira, pois estava com os pinos no braço; que não subiu nenhum policial
pela porta traseira junto com o requerente; que gritou alertando juntamente com outros passageiros para o
motorista abrir a porta, pois o braço do requerente estava preso; que o motorista não ouviu e só parou
após uns 100 metros; que levou o requerente para delegacia para registrar uma queixa e que o braço do
requerente estava sangrando; que na época o depoente era estivador marítimo, atualmente está
aposentado; que deixou o requerente na delegacia e foi embora, mas que deixou o telefone para o
requerente; que não prestou depoimento no processo criminal. Dada a palavra a advogada do requerente:
Que aconteceu o acidente dia 02 ou 03 de setembro lembra do acidente por volta de 14/15 horas do ano
de 2009; Nada a palavra ao advogado do (a) requerido(a): Nada perguntou. PASSOU À OITIVA DA
TESTEMUNHA DA PRIMEIRA REQUERIDA, VALDECIR DA COSTA RAIOL JUNIOR - RG N° 2979293,
que passou a ser ouvida como INFORMANTE, às perguntas do Juízo respondeu: que no dia que ocorreu
os fatos o trânsito estava tranquilo; que os passageiros entram pela frente do veículo; que não viu se o
requerente entrou pela parte traseira do ônibus; que tem policial que pede para entrar por trás por ter uma
visão melhor do ônibus; que dois policiais pediram para entrar por trás do veículo; que o requerente não
pediu autorização ao depoente e que não viu o requerente entrando por trás do veículo; que nada
aconteceu de anormal no ônibus; que o cobrador repassa qualquer eventualidade dentro do ônibus; que
não sabe informar o horário que o requerido diz que o fato ocorreu; que ficou sabendo que o requerente
subiu no ônibus na parada em frente ao Líder; que a próxima parada já é entrando no Benguí; que dois
policiais subiram na frente do Líder; que parou em todas as próximas paradas; que não sabe informar se o
requerente desceu perto da delegacia; que prestou depoimento na delegacia da Marambaia; que 30 dias
após tomou conhecimento dos fatos na delegacia da Marambaia; foi aberto um inquérito; que respondeu
um processo criminal e que foi absolvido; que o processo criminal foi sentenciado em 2015; que o gerente
lhe disse que o requerente não procurou a empresa; que não sofreu penalidade na empresa; que acredita
que a empresa não custeou remédio ou tratamento pela empresa, porque o requerente não procurou a
empresa; Dada a palavra a advogada da requerida: Que o cobrador não lhe acionou que tinha acontecido
algo; que nenhum passageiro disse ao depoente se tinha alguma pessoa ferida; que não foi detectada
nenhuma mancha de sangue dentro do ônibus; que no processo criminal o requerente contou ao juízo que
entrou pela porta de trás e que a porta fechou machucando com os pinos; que no processo criminal o
695
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
requerente disse que os policiais entraram por trás e que aproveitou e entrou junto; Dada a palavra a
advogada do requerente: Que viu os policiais entrarem por trás do veículo; que não viu outra pessoa subir
por trás; que após a subida automaticamente fechou a porta; que ninguém acionou, reclamou nada para o
depoente para que parasse o coletivo; que saiu com velocidade normal de primeira marcha, que não é
nem de 10 km; que na realidade ninguém pode subir por trás no ônibus, mas no caso dos que não pagam
a passagem como policiais e bombeiros podem entrar por trás; que os vendedores só entram por trás com
autorização do motorista; que mediante visualização da situação do passageiro o motorista pode
autorizar a subida por trás; que na época não tinha elevador para deficiente e nem sistema de câmeras;
que no processo criminal o depoente estava acompanhada de advogado do sindicato; A parte autora
requer a impugnação do depoimento da testemunha da empresa ré, tendo em vista ser afrontosamente
contraditório e leviano, eis que ele afirma categoricamente que parou o coletivo na parada do Líder,
justamente conforme o autor afirmou na exordial, e que nessa parada subiu dois policiais, que foram vistos
pelo motorista. Manifestou-se sobre a impugnação a advogada da parte ré Nova Marambaia: A presente
impugnação deve ser rejeitada, pois em nenhum momento a testemunha faltou com a verdade, ao
contrário expos de maneira clara e objetiva os fatos que são os de seu conhecimento, ou seja a
testemunha contribuiu para elucidação dos fatos e que tem relevância para elucidação da lide.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1) Encerradas as provas produzidas em audiência, declaro finda a
instrução processual. 2)Converto os debates orais em memorias (art. 364, §2º, do CPC), ficando as partes
intimadas para, no prazo sucessivo de 15 (quinze) dias, primeiro autor e depois o réu, a contar da
publicação deste termo no Diário de Justiça, apresentarem suas RAZÕES FINAIS. 3) Caso não haja
gratuidade deferida nos autos, remetam-se à UNAJ para cálculo das custas finais antes da prolação da
sentença (Provimento n.º 005/2002-CGJ - art. 4º, § 10). 4) Na hipótese de existirem custas pendentes de
pagamento, fica desde já autorizada a Secretaria deste Juízo a intimar a parte devedora, através de ato
ordinatório, para recolher o que for devido; 5) Após regularizadas as custas, voltem-me conclusos para
prolação de sentença. Nada mais havendo, encerro este termo que vai devidamente assinado. Eu, Simone
Carvalho Silva, axiliar judiciário, digitei e subscrevi. MMA. JUIZA: REQUERENTE: ADVOGADO(A):
REQUERIDO/PREPOSTO : ADVOGADO(A): LITISCONSORTE/ PREPOSTO: ADVOGADO (A):
TESTEMUNHAS: TESTEMUNHAS:
PROCESSO: 00191264920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:MULTISUL CONSTRUCOES E INCORPORACOES
LTDA Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) REU:BANCO DO
BRASIL Representante(s): OAB 21273 - CARLOS AUGUSTO DAMOUS DE QUEIROZ (ADVOGADO)
OAB 24494-B - SAYMON FRANKLLIN MAZZARO (ADVOGADO) AUTOR:SAN GENNARO SPE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA
FONSECA (ADVOGADO) AUTOR:ULISSES PINHEIRO SERENI Representante(s): OAB 12724 -
GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) AUTOR:ICARO PINHEIRO SERENI Representante(s):
OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) . Processo nº 0019126-49.2017.814.0301.
SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO Trata-se de Ação de Produção Antecipada de Provas,
ajuizada por MULTISUL CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA em face de BANCO DO BRASIL
S.A em que o demandante requereu a homologação da renúncia à pretensão formulada na ação, com a
consequente extinção do feito com resolução do mérito, na forma do art. 487, III, ¿c¿ do Código de
Processo Civil. Vieram os autos conclusos. Considerando a renúncia da ação e sendo desnecessária a
anuência da parte contrária, cabe a este Juízo determinar a extinção da ação e arquivamento do processo,
com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, III, do Código de Processo Civil, que dispõe: ¿Art.
487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) III - homologar: c) a renúncia à pretensão formulada na
ação ou na reconvenção.¿ Ante o exposto, com fundamento na alínea c, do inciso III, do artigo 487 do
Código de Processo Civil, HOMOLOGO a RENÚNCIA da ação e JULGO EXTINTO O FEITO COM
RESOLUÇÃO DE SEU MÉRITO. Honorários advocatícios serão arcados por cada parte em relação
aos seus respectivos advogados, conforme acordado. Transitada livremente em julgado, arquivem-se
os autos, dando-se baixa no Sistema e observando-se as demais cautelas legais. P. R. I. C. Belém, 22 de
novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00195823820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VÂNIA CRISTINA TRAVASSOS LOPES BORCEM
Ação: Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:EDINETT FREITAS RALHA Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A Representante(s): OAB 12501 - CARLOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
S.A.. C.F.I. Representante(s): OAB 19986 - ALVARO ALVES DE LIMA NETO (ADVOGADO) OAB 150060
- HUDSON JOSE RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 4752 - PAQUALI PARISE E GASPARINI JUNIOR
(SOCIEDADE DE ADVOGADO) REQUERIDO:CLEYTON JOSE MAGALHAES GUEDES. ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no inciso XI, § 2º, do Art. 1º do Provimento nº 006/2006, da
C.R.M.B, intime-se a parte AUTORA para corrigir recolhimento de custas necessária à expedição de
MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO, dado que foram recolhidas em valor insuficiente (faltou
pagamento de diligência correta à apreensão de veículo), bem como indique em qual endereço informado
(residencial ou comercial) deseja a diligência. Belém, 26/11/2018 Vânia Borcem Analista Judiciário
PROCESSO: 00257267020028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210300081
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REU:FORD COMERCIO E SERVICOS LTDA Representante(s):
OAB 12008 - MAURA POLIANA SILVA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 192649 - ROBERTA BEATRIZ DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 156187 - JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO)
AUTOR:MIGUEL DA CONCEICAO MONTEIRO Representante(s): OAB 4869 - ARMANDO GRELLO
CABRAL (ADVOGADO) OAB 8165 - RONALDO FELIPE SIQUEIRA SOARES (ADVOGADO) . 1. Nos
termos do artigo 355 do CPC, entendo que o processo se encontra devidamente preparado para uma
decisão de mérito, não havendo, a princípio, necessidade de produção de provas em audiências ou
periciais. Assim, poderão as partes, no prazo comum de quinze dias, manifestar-se sobre o
entendimento deste juízo acerca do julgamento antecipado da lide, assim como poderão apontar, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem
como aquela que entendem já provada pelas provas trazidas, enumerando nos autos os documentos que
servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo matéria controvertida,
caso pretendam produzir provas, deverão especificá-las e justificar, objetiva e fundamentadamente, sua
relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados
como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis
ou meramente protelatórias. Especificamente em relação ao pedido de dano moral, fica a parte
autora intimada para esclarecer se pretende produzir provas em relação a esse dano (subjetivo e
personalíssimo), podendo falar e demonstrar se entender que se trata de dano moral presumido.
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. 2. Ademais,
considerando que é dever de todo magistrado tentar promover, a qualquer tempo, a solução consensual
dos conflitos, em consonância com o art. 3º, §§ 2º e 3º, e art. 139, V, do CPC, deverão as partes, no
mesmo prazo acima estabelecido, informar sobre o interesse na designação de audiência conciliatória,
apresentando desde logo, sendo o caso, suas propostas iniciais de acordo. 3. Com ou sem
manifestação das partes, após o decurso do prazo acima concedido, devidamente certificado, verifique-se
a regularidade das custas processuais e retornem-me os autos conclusos para prolação de sentença ou
outras deliberações. Belém-PA, 19 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00257952120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 26/11/2018---REQUERENTE:AYMORE CREDITO
FINACIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 24620 - RAPHAEL MARTINS SIQUEIRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:NILTON CESAR CODEIRO RODRIGUES. Tendo em vista a inércia da parte
demandante, determino a sua intimação pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e
por seus advogados habilitados nos autos, se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender cabível à sua regular
tramitação processual, sob pena de extinção da ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do
NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 -
CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 26 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00314118420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018---AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO)
THIAGO WISNIEWSKI MARTINI (ADVOGADO) REU:NIXON DO SOCORRO JORDAO ALVES
Representante(s): OAB 6818 - MANOEL BARROS MOREIRA (ADVOGADO) OAB 6601 - DILERMANDO
OLIVEIRA FILHO (ADVOGADO) REU:DENILSON SANTANA JORDAO ALVES REU:OSVALDINO DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
pleito inicial. DECIDO. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, não havendo
nulidades a serem apreciadas, passo ao exame do mérito. Oportuno registrar que no dia 7 de janeiro de
2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, que alterou e revogou
diversos dispositivos do Código Civil (artigos. 114 a 116), trazendo mudanças estruturais e funcionais
significativas na antiga teoria das incapacidades, com repercussões em institutos do direito de família,
como o casamento, a interdição e a curatela. No que tange à curatela, é cediço que todo indivíduo maior
ou emancipado deve por si mesmo reger sua pessoa e administrar seus bens. A capacidade sempre é
presumida. Há pessoas, entretanto, que, em virtude de doença ou deficiência mental, ficam
impossibilitadas de cuidar dos seus próprios interesses, devendo ser sujeitadas à curatela, que constitui
medida de amparo e proteção, e não de penalidade. Conforme redação do §3º do art. 84 do Estatuto,
consiste em ¿medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada
caso, e durará o menor tempo possível¿. Após a alteração legislativa, o art. 3º do Código Civil que passou
a prever em seu caput que apenas os menores de 16 (dezesseis) anos são absolutamente incapazes, de
modo que não mais existe previsão legal de pessoa maior de idade que seja absolutamente incapaz.
Assim, todas as pessoas com deficiência passaram a ser, em regra, plenamente capazes para o Direito
Civil (art. 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência), em igualdade de condições com as demais pessoas:
¿a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de
condições com as demais pessoas¿ (art. 84 do Estatuto). Contudo, conforme o §1º do mesmo dispositivo,
¿quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei¿, isto é, estão
sujeitas à curatela ¿aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade¿ (art. 1.767, I, CPC). Em outras palavras, reconhecida a existência de enfermidade ou deficiência
mental que comprometa o discernimento para a condução de seus próprios interesses, a pessoa deve ser
considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o
juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil para os quais o(a) interdito(a) tem a necessidade da
curatela. Assim, com a devida interdição do relativamente incapaz, terão sido alcançados os dois objetivos
do instituto: a proteção do interditado de si mesmo, impedindo-se a ruína de seu patrimônio, a preservação
de seus laços afetivos e sua incolumidade física, moral e psicológico; e, ao mesmo tempo, a proteção do
interesse público, conferindo segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou
com a assistência, na medida em que resguarda todos os sujeitos que com o interditado mantenham
qualquer espécie de relação, jurídica ou não (NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de
Processo Civil Comentado. Salvador: Jus Podivm, 2016. p. 1176). No caso dos autos, diante das
informações médicas, está perfeitamente comprovado que o interditado não possui plena capacidade de
discernimento, notadamente para gestão de assuntos de natureza patrimonial e negocial. Desta forma, a
medida visa preservar os interesses do curatelado, atendendo, pois, aos ditames da lei. Quanto ao
prazo da medida, a doença que acomete o interditado possui caráter definitivo. Desta forma, a medida se
estenderá por prazo indeterminado, sem prejuízo do levantamento da curatela, em caso de comprovada
reversão da doença. Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e
85 da Lei 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, julgo procedente o pedido inicial para
SUBSTITUIR O(A) CURADOR(A) do(a) interditado(a) JOSE EMILIO DIAS MESCOUTO, destituindo o(a)
antigo(a) curador(a) Sr. JOSE OCTAVIO DIAS MESCOUTO, e NOMEANDO PARA TANTO O(A) Sra.
MARIA LÚCIA MESCOUTO VIEIRA . Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à
curatela das disposições concernentes à tutela), registro que: I - COMPETE AO(A) CURADOR(A) -
art. 1.747 do CC: - assistir o interditando; - fazer as despesas de subsistência, educação e
bem-estar do(a) interditado(a), bem como as de administração, conservação e melhoramentos de seus
bens; - receber rendas, pensões e quantias a devidas; - alienar os bens do(a) interditado(a)
destinados a venda; - promover-lhe, mediante preço conveniente, o arrendamento de bens de raiz.
II - COMPETE AINDA AO(A) CURADOR(A), com AUTORIZAÇÃO JUDICIAL (art. 1.748 e art. 1.750
do CC): - pagar as dívidas do(a) interditado(a); - aceitar por ele heranças, legados ou
doações, ainda que com encargos; - transigir; - vender-lhe os bens móveis, cuja conservação
não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido; - propor em juízo as ações, ou nelas
assistir o(a) curatelado(a), e promover todas as diligências a bem deste(a), assim como defendê-lo(a) nos
pleitos contra ele(a) movidos; - vender os bens imóveis do(a) interditado(a) somente quando houver
manifesta vantagem e mediante prévia avaliação e aprovação judiciais. OBS: empréstimos
bancários e movimentação de poupança do(a) interditado(a) também dependem de autorização judicial.
III - Ainda que com a autorização judicial, NÃO PODE O(A) CURADOR(A), sob pena de nulidade:
- adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens móveis ou imóveis
pertencentes ao(a) interditado(a); - dispor dos bens do(a) interditado(a) a título gratuito; -
constituir-se cessionário de crédito ou de direito, contra o(a) interditado(a). 2) LAVRE-SE TERMO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
remanescentes. Dê-se baixa no boleto pendente. Ressalto que, caso as partes pretendam a
homologação judicial da autocomposição extrajudicial, deverão fazê-lo por procedimento de jurisdição
voluntária, conforme estabelece o art. 725, VIII, do CPC, ou, no prazo recursal da presente sentença,
poderão regularizar a representação processual do demandado e, assim, ensejar a homologação da
transação por este juízo. Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com
as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. Belém, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00413403920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Despejo por Falta de Pagamento em: 26/11/2018---REQUERENTE:JOSE CARLOS SANTOS DE
ALMADA Representante(s): OAB 14295 - JOAQUIM LUIZ MENDES BELICHA (ADVOGADO)
REQUERIDO:EDSON FERREIRA GALVÃO REPRESENTANTE:JOSE ROBERTO SANTOS ALMADA.
Verifica-se que o requerido EDSON FERREIRA GALVAO, até a presente data, não foi devidamente citado
para apresentação de defesa aos termos da presente ação. Assim sendo, CITE(M)-SE a(s) parte(s)
requerida(s), por mandado a ser cumprido por oficial de justiça, podendo ser por HORA CERTA, se
configurados os requisitos do art. 252 do CPC, para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 dias úteis
(art. 335, caput, do CPC/2015), advertindo-o, nos termos do art. 344 do CPC/2015, que caso não o faça
será considerada revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo requerente. No
que tange à PURGAÇÃO DA MORA, com vistas a evitar a rescisão contratual, caso o demandado a
requeira, deverá, efetuar o depósito judicial que contemple a totalidade dos valores devidos, devendo o
autor juntar cálculo atualizado do valor do débito (incluindo parcelas vencidas após o ajuizamento da
ação), no prazo de 15 (quinze) dias, contados da citação, na forma prevista no inciso II do art. 62 da Lei nº
8.245/91 (PURGAÇÃO DA MORA). Para tanto, fixo desde já os honorários advocatícios em 10% (dez por
cento) sobre o valor do débito e ressalto que o depósito deverá ser feito em conta bancária do Banpará
vinculada a estes autos, devendo o demandado diligenciar junto à secretaria deste juízo para a abertura
de subconta e emissão de guia para pagamento (art. 62, II, ¿d¿ da lei n° 8.245/91). Após, havendo
contestação, se a parte requerida alegar qualquer das matérias enumeradas nos arts. 337 e 350, intime-se
a parte requerente para, no prazo de quinze dias úteis, manifestar-se em réplica (art. 350 e 351). Expeça-
se o necessário. Cumpra-se. SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO
COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor
Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º Belém-PA, 14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00470377520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:WALMIR DO ESPIRITO SANTO DA SILVA
REPRESENTANTE:SEBASTIANA ROCHA DO ESPIRITO SANTO Representante(s): OAB 17303 -
LUDMILLA VIANA SOARES (ADVOGADO) OAB 18710 - PEDRO HENRIQUE GOMES DE FREITAS
(ADVOGADO) OAB 21136 - ALBERTO MELO LIMA (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA
Representante(s): OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) OAB 20364 -
ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) OAB 63440 - MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA
(ADVOGADO) REU:STILOCRED SERVICOS FINANCEIROS Representante(s): OAB 13778 - GERALDO
GOMES DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO) . Tendo em vista a inércia da parte demandante, determino a
sua intimação pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus advogados
habilitados nos autos, se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse
no prosseguimento do feito, requerendo o que entender cabível à sua regular tramitação processual, sob
pena de extinção da ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC). Servirá o presente, por
cópia digitalizada, como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 26
de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
PROCESSO: 00490052820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911131742
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Monitória em: 26/11/2018---REU:E.J.R. COMERCIAL LTDA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO
CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) OAB 14483 - ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 25758 - MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA FILHO (ADVOGADO)
AUTOR:TELEVISAO LIBERAL LTDA Representante(s): OAB 10341 - PAULO IVAN BORGES SILVA
(ADVOGADO) OAB 16140 - DANIEL FERNANDO CARDOSO PAES (ADVOGADO) OAB 19828-A - JOSE
ALLYSON ALEXANDRE COSTA (ADVOGADO) OAB 25758 - MARCOS ANTONIO BRAZAO E SILVA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
quanto aos pagamentos mensais das parcelas do financiamento. Questão processual há de ser
analisada antes de se adentrar no mérito da demanda, consoante a revelia. O(A) Requerido(a) foi
devidamente citado(a) e não apresentou defesa. A revelia não é uma pena, mas os seus efeitos são
alcançados no plano material e processual, consoante reza o art. 319 do CPC: ¿Se o réu não contestar a
ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor¿. Assim, uma vez verificada a revelia,
dela decorrem os seguintes efeitos: a) a presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor na
petição inicial; b) desnecessidade de o revel ser intimado dos atos processuais subseqüentes, consoante
preceitua o art. 322 do CPC. Entretanto, a revelia, por si só, não conduz, necessariamente, à
procedência da ação, pois os seus efeitos não prescindem da presença, nos autos, de elementos
suficientes para o livre convencimento do Juiz. Portanto, não apresentando o réu qualquer manifestação
em sua defesa tornou-se revel, e, nos termos do art. 330, em seu inciso II, do mesmo Códex, passo
análise do mérito, julgando antecipadamente a lide. Analisando-se o mérito da demanda, vê-se de
logo que a prova do débito é escorreita e indene de dúvidas, uma vez os documentos trazidos à baila, bem
como a confissão ficta pelo Requerido da falta de quitação das prestações contratuais, comprova o seu
estado de inadimplência. A comprovação da mora do devedor, condição sine qua non para o
sucesso da Ação de Busca e Apreensão, como dispõe a Súmula 72 do STJ, se configura nos autos, vez
que existe a notificação extrajudicial, recebida pelo Requerido(a). Tendo sido comprovada a mora
do(a) Requerido(a), não há motivos para ser indeferida a busca e apreensão do bem, como bem já se
posicionou Superior Tribunal de Justiça em diversas Decisões, entre elas: ¿ (...) III- Comprovada a mora
do devedor, cabível é a ação de busca e apreensão em caso de inadimplemento obrigacional, na forma do
Decreto-Lei nº 911/69.¿ (Resp nº 330927/RS, Relator Min. Aldir Passarinho Júnior, DJ 06/09/2001)¿.
Analisando as provas carreadas aos autos, bem como as argumentações expostas, vislumbro
presentes os elementos constitutivos do direito do Autor, com base no §1º do art. 3º do Decreto-Lei
911/69, que dipõe: "Art 3º O Proprietário Fiduciário ou credor, poderá requerer contra o devedor ou terceiro
a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor. § 1º Cinco dias após executada a liminar
mencionada no , consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do
credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de
registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade
fiduciária. § 2º No prazo do § 1º, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente,
segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será
restituído livre do ônus. § 3º O devedor fiduciante apresentará resposta no prazo de quinze dias da
execução da liminar. § 4ª A resposta poderá ser apresentada ainda que o devedor tenha se utilizado da
faculdade do § 2º, caso entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição. § 5ª Na sentença
cabe apelação apenas no efeito devolutivo. § 6º Na sentença que decretar a improcedência da ação de
busca e apreensão, o juiz condenará o credor fiduciário ao pagamento de multa, em favor do devedor
fiduciante, equivalente a cinqüenta por cento do valor originalmente financiado, devidamente atualizado,
caso o bem já tenha sido alienado. § 7º A multa mencionada no § 6º não exclui a responsabilidade do
credor fiduciário por perdas e danos. § 8º A busca e apreensão prevista no presente artigo constitui
processo autônomo e independente de qualquer procedimento posterior." ANTE O EXPOSTO e
considerando o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido emendado a inicial,
extinguindo o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC, e CONDENO o réu ao
pagamento de R$ 8.656,84 (oito mil seiscentos e cinquenta e seis reais e oitenta e quatro centavos)
representado pelas parcelas de nº 30 a 36 do contrato nº 1.01608.0000009.13 a ser corrigido
monetariamente pelo INPC desde o ajuizamento da ação e incidindo juros de mora de 1% ao mês, a
contar da citação (13/05/2016 - fl. 33.) Ante a sucumbência, condeno o réu no pagamento das custas
e despesas processuais, bem como honorários advocatícios da parte contrária, que ora arbitro, nos termos
do art. 85, § 2º, do CPC, em 10% sobre o valor da condenação. P.R.I.C. Belém-PA, 22 de novembro
de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00532032620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:SERGIO CLAYTON VIANA PINHEIRO Representante(s):
OAB 15491 - CAROLINA DE FATIMA PEREIRA E OLIVEIRA (ADVOGADO) AUTOR:SERGIO ROCHA
PINHEIRO Representante(s): OAB 15491 - CAROLINA DE FATIMA PEREIRA E OLIVEIRA (ADVOGADO)
AUTOR:MARIA DAS GRACAS VIANA PINHEIRO Representante(s): OAB 15491 - CAROLINA DE FATIMA
PEREIRA E OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA Representante(s): OAB
12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 8553 - MARCELO ARAUJO SANTOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
(ADVOGADO) OAB 10184 - ALEXANDRE MENA CAVALCANTE (ADVOGADO) OAB 13179 - EDUARDO
TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) REU:ORION INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE BEMBOM (ADVOGADO) OAB 17213 - DIEGO FIGUEIREDO
BASTOS (ADVOGADO) . Tendo em vista a inércia da parte demandante, determino a sua intimação
pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus advogados habilitados nos autos,
se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do
feito, requerendo o que entender cabível à sua regular tramitação processual, sob pena de extinção da
ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada,
como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 22 de novembro de
2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
PROCESSO: 00549645820148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:JULIANNY MANNY MATOS MELO MAIA
Representante(s): OAB 8861 - IEDA CRISTINA ALMEIDA (ADVOGADO) REU:MARIA LUCIVANIA
CELIDONIO GUIMARAES Representante(s): OAB 15537 - CARMENCY PAIXAO (ADVOGADO) . Defiro o
pedido de oitiva da única testemunha arrolada pela requerida (fl. 109), vez que a parte autora, intimada da
decisão proferida em audiência e publicada no Diário de Justiça (fl. 108), quedou-se inerte. Assim, designo
o dia 05 de junho de 2019, às 10h30min, para a realização da audiência de instrução e julgamento.
Intimem-se as partes e advogados pela publicação desta no Diário de Justiça. Pela sistemática adotada
pelo Novo Código de Processo Civil, É DEVER DO ADVOGADO da parte INFORMAR OU INTIMAR a
testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, DISPENSANDO-SE A
INTIMAÇÃO DO JUÍZO (artigo 455 do NCPC). A intimação deve ser realizada através de carta com aviso
de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias
da data da audiência designada, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de
recebimento. Ficam as partes advertidas que a inércia na realização da intimação da testemunha, ou o seu
não comparecimento à audiência, sem justificativa plausível, IMPORTA DESISTÊNCIA da inquirição da
testemunha. Int. Cumpra-se. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS
BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00555892920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Inventário em: 26/11/2018---INVENTARIANTE:LUCIVAL AMÉLIO DE BARROS FERREIRA
Representante(s): OAB 6829 - ARIEL FROES DE COUTO (ADVOGADO) INVENTARIADO:LUCINDA
IRENE DE BARROS FERREIRA INTERESSADO:MARIO AUGUSTO FERREIRA JUNIOR
Representante(s): OAB 19044 - JOAO PAULO DE KOS MIRANDA SIQUEIRA (ADVOGADO) . Vistos etc.
Trata-se de pedido de abertura de inventário de LUCINDA IRENE DE BARROS FERREIRA. As partes
requereram a homologação da partilha amigável de fls. 77/84 dos autos. Foram juntados todos os
documentos determinados por este Juízo, notadamente aqueles que concernem à regularidade fiscal dos
bens inventariados. É o sucinto relatório, decido. Os artigos 659 e seguintes do CPC dispõem que é
possível a homologação de acordo amigável formulado entre as partes maiores e capazes e também de
pedido de adjudicação no caso de haver único herdeiro. No presente caso, houve acordo amigável entre
os herdeiros, conforme se observa do documento de fls. 77/84. Todos os herdeiros participaram da
transação, inclusive o herdeiro MÁRIO AUGUSTO FERREIRA JUNIOR, em petição de fls. 126/127, não
demonstrou qualquer óbice ao esboço de partilha então apresentado. Todos os herdeiros são maiores e
capazes, com exceção da herdeira MARILDA BENVINDA DE BARROS FERREIRA, que se encontra
devidamente representada nos autos por seu curador, Sr. LUCIVAL AMELIO DE BARROS FERREIRA. O
Ministério Público, na qualidade de ¿custos legis¿, se manifestou favoravelmente ao esboço de partilha
amigável apresentado, conforme parecer de fls. 124 dos autos. Ademais, os requerentes cumpriram todas
as exigências do art. 660 do CPC. Entendo, pelo acima descrito, que todos os requisitos exigidos pela
legislação processual civil foram cumpridos. Não há nulidades e nem defeitos a sanar. Contudo, as partes
ficam obrigadas a provar a quitação dos tributos relativos aos bens do espólio e, ainda, a seguir o disposto
no artigo 662 a 663 do CPC. Assim sendo, homologo por sentença a partilha amigável celebrada entre as
partes, às fls. 77/84, conforme dispõe o art. 659 do CPC, eis que apresentadas as certidões fiscais do
Espólio. Custas na forma da lei. Certificado o trânsito em julgado da sentença e comprovada, através de
verificação pela Fazenda Pública Estadual, o pagamento de todos os tributos, expeçam-se os formais de
partilha e/ou cartas de adjudicação em favor dos herdeiros, para título e conservação dos seus direitos,
bem como os alvarás judiciais para liberação dos valores depositados nas contas bancárias e aplicações
financeiras apontadas, bem como para autorização de venda do imóvel identificado como terreno edificado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
nº 53, da quadra nº 31, Condomínio Chalés de Caldas Novas, com descrição completa nas fls. 82/83 dos
autos. Após as providências, arquivem-se os autos com a devida baixa no Sistema Libra e onde mais
couber. P. R. I. C. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00568718020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911293972
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Inventário em: 26/11/2018---INVENTARIANTE:JUDITH JAMBO GAMA Representante(s): FRANCISCO
HELDER F. DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 19112 - MURILO DA SILVA MARQUES (ADVOGADO)
INVENTARIADO:AUGUSTO BARRETO JAMBO INTERESSADO:ANTONIO FRANCISCO DE SOUZA
JAMBO Representante(s): OAB 15317 - WALMIR HUGO PONTES DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 21776 - OSWALDO FERNANDES NAZARETH NETO (ADVOGADO) . Mantenho a decisão de
determinar nova avaliação do imóvel, vez que a última perícia judicial realizada foi em fevereiro de 2015,
na qual se chegou ao valor de R$ 358.340,00, valor este que foi impugnado pelas partes na ocasião. A
quantia de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) foi apontada pelo juiz em audiência (termo de fl. 128),
sendo este um valor aleatório, uma vez que o magistrado não possui conhecimento especializado para
realização de avaliação de imóveis. Sendo assim, determino que os presentes autos sejam encaminhados
ao avaliador judicial para atribuição de valor atual de mercado para o imóvel inventariado. Juntado o laudo
pericial, intimem-se as partes para manifestação, querendo, no prazo comum de quinze dias. Int. Cumpra-
se. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular
da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00594399120138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:HABITAT INTERMEDIACOES IMOBILIARIAS LTDA
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO DO BRASIL
SA Representante(s): OAB 15610 - HERMOM DIAS MONTEIRO PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 18696-A
- LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) . 1. Comprove o
autor o pagamento da totalidade dos depósitos mensais cuja autorização foi deferida pela decisão
proferida no julgamento do agravo de instrumento, a fim de que possa ser apreciado o pedido de retirada
de inscrição dos cadastros restritivos de crédito. 2. Considerando se tratar de relação consumo e
estando presentes os requisitos objetivos de inversão do ônus da prova (verossimilhança das alegações e
a hipossuficiência do consumidor), INVERTO O ÔNUS PROBATÓRIO, termos do art. 6°, inciso VIII, do
Código de Defesa do Consumidor. 3. Pelo princípio da cooperação e em respeito ao que consta nos
artigos 6º, 9º do CPC, oportunizo um prazo comum de 15 (quinze) dias, para as partes, para que apontem,
de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao
julgamento da lide. 4. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram
incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os
documentos que servem de suporte a cada alegação. 5. Com relação ao restante, remanescendo
matéria controvertida, caso pretendam produzir provas, deverão especificá-las e justificar, objetiva e
fundamentadamente, sua relevância e pertinência. Serão indeferidos os requerimentos de diligências
inúteis ou meramente protelatórias. 6. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo,
deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem
ao processo. 7. Havendo proposta de acordo, deverão as partes juntar aos autos nos seus respectivos
prazos, ocasião em que, por ato ordinatório, deverá a secretaria intimar a parte contrária para se
manifestar. Belém-PA, 20 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00776882220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REQUERENTE:CRISTHIANE REGINA CABRAL LOPES
Representante(s): ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REQUERENTE:LUCIANA DE JESUS
PINHEIRO MOURA REQUERIDO:ENFETEC RIBEIRO E MENEZES LTDA. Processo nº 0077688-
22.2015.8.14.0301. SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO Trata-se de Indenização por
danos morais, devolução de valores e pedido de tutela antecipada ajuizada por CRISTHIANE REGINA
CABRAL LOPES e LUCIANA DE JESUS PINHEIRO MOURA em face de ENFETEC- RIBEIRO E
MENEZES LTDA, alegando, em síntese, que firmou contrato particular com vistas à prestação de serviços
educacionais para fins de realização do curso de assistência de enfermagem em Centros de Hemodiálise,
que seria subdividido em dois blocos, um de ensino teórico e outro de prática. Contrato celebrado em
15/09/2014. (fls. 13/28). Contudo, assevera que a requerida deixou de prestar pelos serviços não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
horas de sua atividade diária para o acompanhamento das disciplinas que lhes foram ministradas, além do
investimento financeiro e intelectual com o projeto, tudo com o propósito de satisfazer uma justa
expectativa que, ao final, foi frustrada pela prestadora dos serviços. No caso presente, todos os esforços
relatados foram em vão, porque se viu impedido de concluir o curso, sendo evidente a frustração, com o
sentimento negativo experimentado, caracterizando dano moral a ser indenizado. Com relação ao
montante fixado a título de dano moral (R$ 10.000, 00), sopesadas as circunstâncias fáticas, e já levada
em consideração a condição econômica da ré, a indenização situa-se em patamar justo e razoável frente
ao abalo sofrido pelo autor, encontrando-se em perfeita sintonia com a jurisprudência dominante para
casos dessa natureza, traduzindo compensação pelos dissabores experimentados sem, contudo,
enriquecê-los (fls. 377/379). 5. Verifica-se que o Recurso Especial, ora em apreço, busca a
desconsideração da reparação moral, ou, se assim não for, a sua redução, por entender exorbitante. 6. No
entanto, a jurisprudência deste Tribunal Superior já está assim consolidada: a alteração da condenação a
danos morais, pelo STJ, somente pode ser analisada, quando o valor atribuído pelas instâncias anteriores
for considerado ínfimo ou exorbitante. 7. Neste particular, veja-se que o fundamento utilizado pela Corte
local para justificar o montante da condenação em R$ 10.000,00 foi a gravidade do dano sofrido,
considerando a condição econômica da ré e o caráter educativo da medida, hipóteses em que tal
desconstituição demanda a necessária reapreciação fático-probatória, vedada nesta seara recursal. 8.
Diante do exposto, conhece-se do Agravo para negar provimento ao Recurso Especial. 9. Publique-se.
Intimações necessárias. Brasília (DF), 11 de abril de 2018. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO MINISTRO
RELATOR (STJ - AREsp: 1072398 SP 2017/0061519-4, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO, Data de Publicação: DJ 13/04/2018) ANTE O EXPOSTO e considerando o mais que dos
autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, extinguindo o feito
com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC, e CONDENO a Ré no pagamento, a título
de danos materiais, para as Autoras, da quantia de R$800,00 (oitocentos reais) a cada uma das partes, a
ser corrigido monetariamente pelo INPC desde o ajuizamento da ação e incidindo juros de mora de 1% ao
mês, a contar da citação (08/01/2016 - fl. 30-verso - juntada do AR aos autos); e a título de danos morais,
no valor de R$10.000 (dez mil reais), a ser dividido pelas partes. Ante a sucumbência, condeno a Ré
no pagamento das custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios da parte contrária,
que ora arbitro, nos termos do art. 85, § 2º, do CPC, em 10% sobre o valor da condenação. P.R.I.C.
Belém (PA), 13 de novembro de 2017. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular
da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00966968220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Embargos de Terceiro em: 26/11/2018---EMBARGANTE:RONALDO SERGIO LIMA CAVALCANTE
Representante(s): OAB 13034 - MANUELLE LINS CAVALCANTI BRAGA (ADVOGADO) OAB 17277 -
ANTONIO LOBATO PAES NETO (ADVOGADO) EMBARGADO:CKOM ENGENHARIA LTDA
Representante(s): OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) OAB 8898 -
ADONIS JOAO PEREIRA MOURA (ADVOGADO) OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH
(ADVOGADO) EMBARGADO:META EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO LTDA Representante(s): OAB
8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) OAB 9678-A - CHEDID GEORGES
ABDULMASSIH (ADVOGADO) OAB 22663 - IZABELLA CRISTINA COSTA VIEIRA (ADVOGADO)
EMBARGADO:PUMA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE VIGILANCIA E TRANSPORTE DE VALORES
LTDA Representante(s): OAB 15858 - GLAUCIANE COSTA CARVALHO (ADVOGADO) OAB 16888 -
ANDREIA CRISTINA DE JESUS RIBEIRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 18448 - LUANA NELY PINHEIRO
E SILVA (ADVOGADO) EMBARGADO:ANTONIO JOSE DE MATOS NETO Representante(s): OAB 15858
- GLAUCIANE COSTA CARVALHO (ADVOGADO) OAB 16888 - ANDREIA CRISTINA DE JESUS
RIBEIRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 18448 - LUANA NELY PINHEIRO E SILVA (ADVOGADO) . 1.
Tratam-se os presentes autos de embargos de terceiro ainda pendentes de julgamento, já se encontrando
acostadas aos autos as contestações dos embargados, assim como inúmeros outros pedidos (substituição
de penhora, exclusão do nome da parte do processo, suspensão da carteira nacional de habilitação dos
representantes legais da CKOM ENGENHARIA e META EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO, bem como
concessão de prioridade de tramitação), pedidos esses que se imiscuem no mérito em si da lide, portanto
serão analisados quando da prolação da sentença, com exceção do pedido de prioridade de tramitação (
fl. 122/123), o qual defiro, registrando-se onde couber. 2. Por outro lado, nos termos do artigo 355 do CPC,
entendo que o processo se encontra devidamente preparado para uma decisão de mérito, não havendo, a
princípio, necessidade de produção de provas em audiências ou periciais. Assim, poderão as partes,
no prazo comum de quinze dias, manifestar-se sobre o entendimento deste juízo acerca do julgamento
antecipado da lide, assim como poderão apontar, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão
indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pelas provas
trazidas, enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com
relação ao restante, remanescendo matéria controvertida, caso pretendam produzir provas, deverão
especificá-las e justificar, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o
protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado,
indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Quanto às
questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria
cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. 3. Ademais, considerando que é
dever de todo magistrado tentar promover, a qualquer tempo, a solução consensual dos conflitos, em
consonância com o art. 3º, §§ 2º e 3º, e art. 139, V, do CPC, deverão as partes, no mesmo prazo acima
estabelecido, informar sobre o interesse na designação de audiência conciliatória, apresentando desde
logo, sendo o caso, suas propostas iniciais de acordo. 4. Com ou sem manifestação das
partes, após o decurso do prazo acima concedido, devidamente certificado, verifique-se a regularidade das
custas processuais e retornem-me os autos conclusos para prolação de sentença ou outras deliberações.
Belém-PA, 19 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da
1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00981116620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Monitória em: 26/11/2018---REQUERENTE:MARGALHO E PONTES SS ADVOCACIA E ASSESSORIA
Representante(s): OAB 19471 - JONATAN DOS SANTOS PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:R R F
SERVICOS DE REFRIGERACAO LTDA ME. Passo a analisar o pedido de fls. 65/69 dos autos. Num
primeiro momento, cumpre analisar a natureza da tutela provisória requerida, uma vez que, de acordo com
a sistemática do Código de Processo Civil/2015, a tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou
evidência que, por sua vez, pode ser de natureza cautelar ou antecipada, a qual pode ser concedida em
caráter antecedente ou incidental. No caso dos autos, trata-se de tutela provisória de evidência de
natureza satisfativa, cuja concessão está condicionada à presença de alguns requisitos sem os quais deve
a parte aguardar o provimento jurisdicional final que resolva a questão, uma vez que se trata de medida
excepcional que adianta os efeitos da tutela definitiva, mediante cognição sumária e à luz dos elementos
apresentados pelo autor, independente de demonstração de perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo. O art. 311, do CPC/2015 dispõe o seguinte: Art. 311. A tutela da evidência será concedida,
independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo,
quando: I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da
parte; II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido
reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será
decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; IV - a petição inicial for
instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não
oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz
poderá decidir liminarmente. Feitas as devidas ponderações, passo à análise dos requisitos
específicos para a concessão da medida requerida. Em um juízo de cognição preliminar, não
vislumbro que o pedido de tutela de evidência preencha os requisitos dispostos no inciso IV do aludido
artigo, uma vez que o requerente não apresentou elementos de prova suficientes, a tal ponto que o réu
não possa se opor validamente, quando da apresentação de sua defesa. Sendo assim, os fatos
alegados e os documentos apresentados, ainda não conferem uma visão ampla do fato, exigindo o
estabelecimento do contraditório e maior reflexão sobre o caso em comento, sendo, portanto,
recomendável que ao menos seja oportunizada a resposta da parte requerida para então poder-se
examinar a questão com maiores subsídios e com melhores condições de emissão de conclusão mais
equilibrada e pertinente. Tampouco incide na hipótese do inciso I, uma vez que sequer o réu foi
citado para apresentação de defesa, não podendo, por isso, ter como caracterizado o abuso do direito de
defesa, nem resta caracterizado o manifesto propósito protelatório da parte tão somente pelo fato de não
ter sido, até a presente data, validamente citado. Por fim, anote-se o que prediz o parágrafo único
do supracitado artigo, o qual considera ser possível a concessão liminar da tutela de evidência nos casos
previstos nos incisos II e III, não encontrando o pedido da parte autora acolhida em qualquer um desses.
Posto isto, e o mais que dos autos consta, não estando configurados os requisitos previstos em
lei, INDEFIRO o requerimento de tutela de evidência com fulcro no art. 311 e seu parágrafo único do
CPC/2015. No mais, não tendo o Sr. Oficial de justiça encontrado os sócios da empresa requerida
para a citação desta, insto a parte autora para que, no prazo de quinze dias, forneça outro endereço para
711
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
fins de citação da requerida, ainda que no endereço dos sócios, podendo a requerente, caso assim
desejar, requerer pesquisa de endereço junto ao banco de dados eletrônico da Receita Federal
(INFOJUD), mediante o recolhimento prévio das custas pertinentes. Int. Cumpra-se. Belém-PA,
14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara
Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 01055800320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018---EXEQUENTE:IREP SOCIEDADE DE ENSINO
SUPERIOR MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA Representante(s): OAB 16504 - IGOR CORREA WEIS
(ADVOGADO) OAB 148513 - ALAIN BARTHES (ADVOGADO) EXECUTADO:ANTONIO MARCIO
MAGALHAES DA COSTA. Tendo em vista a inércia da parte demandante, determino a sua intimação
pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus advogados habilitados nos autos,
se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do
feito, requerendo o que entender cabível à sua regular tramitação processual, sob pena de extinção da
ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada,
como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 26 de novembro de
2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
PROCESSO: 02433024520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:MILIM COMERCIO DE COLCHOES LTDA
Representante(s): OAB 11203 - SERGIO AUGUSTO AZEVEDO ROSA (ADVOGADO) REU: INDUSTRIA
E COMERCIO DE ESPUMAS E COLCHOES BELEM LTDA Representante(s): OAB 20208 - HELIO DE
XEREZ E OLIVEIRA GOES JUNIOR (ADVOGADO) . PROCESSO Nº0243302-45.2016.814.0301
SENTENÇA Cuida-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS ajuizada por
MILLIM COMÉRCIO DE COLCHOES LTDA contra INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ESPUMAS E
COLCHOES BELEM LTDA. Arrazoa em sua exordial, que aderiu ao contrato de franquia ofertado pela
ré, que estabelecia a cessão do espaço comercial, sem custo, através de um Contrato de Comodato e na
Circular de Oferta e no próprio Contrato de Franquia onde havia previsão expressa de que não haveria
cobrança do ponto comercial. Diz que, em que pese não prever disposição de cobrança de alugueis, a
ré cobrava valores relativos ao ponto comercial. Continua afirmando que houve a violação à boa-fé, à
pacta sunt servanda e à proibição de enriquecimento sem causa. Alega ainda que, em razão de tais
descontos de valores relativos aos alugueis, teve seu lucro comprometido, requerendo assim indenização
pelos lucros cessantes. Afirma, ainda, que sofreu danos morais. Junta documentos. Devidamente
citada, a ré apresentou contestação alegando, em sede de preliminar, a prescrição trienal. No mérito,
ressaltou que as cobranças de alugueis ocorreram durante todo o contrato, sem oposição da autora, que
configuraria a surrectio. Alega ainda que os descontos de alugueis são uma pratica comum. Trouxe aos
autos um documento onde a autora, no momento da rescisão contratual dá quitação geral e irrestrita.
Refuta a ocorrência de dano passível de reparação. A parte autora replicou, bem como requereu
julgamento antecipado do feito. É o relatório. DECIDO. Primordialmente, verifico que o processo
comporta julgamento antecipado, pois tratar-se de matéria só direito em que prescinde de produção de
outras provas que não sejam as documentais, já juntadas. Passo ao julgamento, conforme art. 355, I,
do CPC. Em análise a tese de prescrição trienal da ré, entendo que esta não pode ser adotada, de
forma a fulminar o ensejo autoral. O contrato de franquia entabulado entre as partes se assenta como
sendo um contrato de trato sucessivo, onde os descontos ocorrerem mês a mês. Ou seja, um contrato de
execução continuada que é caracterizado como um contrato de duração, a franquia tem suas prestações e
contraprestações executadas de maneira continuada e permanente, de modo que se repete no tempo e no
espaço. De igual maneira, insta mencionar que a jurisprudência desta Corte posiciona-se no sentido
de que a contagem do prazo prescricional quando a hipótese versar sobre obrigação de trato sucessivo
tem início na data de vencimento de cada prestação e não quando do vencimento da última delas.
Nesse sentido estabelece o art. 323 do Novo CPC: Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento
de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido,
independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a
obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las. Sob esse
prisma, colacionam-se os seguintes julgados: ¿Apelação Cível. Ação monitória. Contrato de empréstimo
para pagamento em 36 parcelas. Obrigação de trato sucessivo. Prescrição quinquenal. Aplicação do art.
206, §5º, I, do CC. A contagem do prazo prescricional quando a hipótese versa sobre obrigação de trato
sucessivo tem início na data de vencimento de cada prestação. (0170160-41.2009.8.19.0001 TJRJ-
712
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
APELACAO DES. LUCIANO RINALDI - Julgamento: 12/12/2013 -SETIMA CAMARA CIVEL)¿ Sabe-se
que a prescrição nas prestações de trato sucessivo tem o seu termo inicial renovado mensalmente e deve
ser contado individualmente em relação a cada prestação descumprida Assim, descabe a aplicação do
art. 206, § 3º do Código Cível Brasileiro, razão pela qual rejeito a preliminar. No que tange a
impugnação ao valor da causa, mais uma vez não merece prosperar a irresignação da Ré. Isto porque,
o manejo da petição inicial, com a respectiva atribuição ao valor da causa, atendeu o disciplinado no art.
292, inciso VIII do CPC, que é claro em definir que os pedidos subsidiários devem acompanhar o valor do
pedido principal. No caso em tela, o pedido principal da ação remete a cobrança ilegal de alugueis,
sendo os pedidos acessórios foram fundados nos lucros cessantes e do de dano moral. Logo, julgo
improcedente a impugnação ao valor da causa. Quanto ao mérito, passo ao seu exame, sendo certo
que a discussão aqui instaurada se limita a aferir se era devido ou não os descontos procedidos pela
requerida à título de aluguel em detrimento da utilização do espaço destinado a operação prevista no
contrato avençado entre as partes. As partes entabularam contrato particular de comodato e contrato-
padrão de franquia empresarial em novembro de 2007. A lei nº 8.955/1994, em seu artigo 2º dispõe
que: ¿Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de
marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços
e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou
sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta,
sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício¿. Incontroverso que as partes
celebraram contrato de franquia, figurando a Autora, como franqueada e a Requerida, como franqueadora,
de empresa de venda de produtos indicados no contrato. Nesse diapasão, é correto afirmar que as
partes litigantes se obrigaram, nos termos do contrato de franquia firmado a cumprirem suas cláusulas,
estipulando direitos e deveres para ambas as partes. No contrato, segundo o Autor, não ficou descrito a
sua obrigação em sofrer com a cobrança de aluguéis por parte da Requerida, pelo que requer a devolução
dos valores desde quando começaram a serem descontados, isto é, meados de 2008. Corroborou com
a planilha demonstrativa do valor, que apurou o montante de R$ 2.160.836.90 (dois milhões, cento e
sessenta mil, oitocentos e trinta e seis reais e noventa centavos). Ademais, pleiteou lucros cessantes e
danos morais. Na linha transversa, a parte Requerida, se limitou a dizer que os descontos procedidos a
título de aluguel eram devidos, sobretudo quando do distrato realizado amigavelmente entre as partes,
bem ainda que os descontos estavam respaldados em lei (lei de franquias). Comprovado nos autos,
sobretudo incontroverso, que a franqueadora realizou os descontos à título de aluguel por todo o período
em que a empresa franqueada esteve na operação, revelando grave violação contratual, eis que sequer
constou no contrato a possibilidade de realização de tais descontos. Com efeito, indubitavelmente
deve-se reconhecer que o contrato empresarial escrito, realmente, não obrigava à franqueada o
pagamento do aluguel, e tal valor foi pago durante todo o período de vigência do contrato de franquia, de
boa-fé pela franqueada, e a franqueadora mesmo tendo assinado contrato onde previa não haver
desconto sempre efetuou os descontos. Como se pode observar, ainda, da contestação, houve
impugnação dos argumentos iniciais, enaltecendo os institutos da surrectio e da supressio, como
desdobramentos da boa-fé, no entanto, em nada comprovou a legitimação para proceder os descontos
e/ou cobrança de alugueis havidos. Afere-se, portanto, que a própria defesa admite a procedência da
retenção dos alugueis, porém, não demonstrou o porque seria válido, já que o próprio contrato não previu
expressamente essa possibilidade. Ademais, o simples fato Da franqueada não ter se insurgido contra
a cobrança dos alugueis, durante a vigência do contrato de franquia, não pode criar para a ré o (surrectio)
pois essa expectativa da franqueadora de efetuar os descontos ocorreram de maneira ilícita contra a
previsão contratual, a franqueada não perdeu (supressio) ao comodato gratuito do espaço comercial, pelo
tempo. Note-se que apesar de ser uma relação comercial entre empresários, a Franqueadora está em
posição dominante no negócio jurídico, pois a Franqueada aderiu ao contrato de franquia, e, após aderir
ao negócio não poderia contrariar a Franquedora sob pena de ser penalizada. Tampouco pode-se
considerar que a assinatura do distrato de franquia, dando geral e irrestrita quitação (fls., conforme
cláusula 6, poderia impedir o direito da Franqueada de litigar em Juízo, pelo que totalmente desprezível,
pois desprovido de boa-fé: ¿O franqueador, o franqueado e seus respectivos sócios reconhecem não
haver qualquer reclamação com relação as obrigações assumidas no Contrato de Franquia, inexistindo
qualquer indenização ou perdas e danos a serem postulados por qualquer das partes, que dão aqui mútua
e reciprocamente total quitação pelo negócio ora distratado...¿ Os princípios da boa-fé, do não
enriquecimento ilícito deve prevalecer sobre o distrato celebrado. Não pode a parte ré se beneficiar de sua
torpeza. Na realidade as partes celebraram Contrato de franquia que foi calçado na COF-Circular de
Oferta de Franquia que previa não haver cobrança dos alugueis, existe lei especifica que determina que a
COF vincula o proponente, tanto é que para ratificar o não desconto fora celebrado um Contrato de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Comodato-nada mais claro que o intuito das partes era ceder o ponto para uso sem custo. Os descontos
perpetrados pela ré foram em desacordo com as previsões da COF, do Contrato de Franquia e do
Contrato de Comodato, se traduzindo em verdadeiro enriquecimento ilícito, conduta indevida que gera o
dever de indenizar Então, vislumbro que os fundamentos utilizados na contestação são frágeis,
insuscetíveis de refutarem os argumentos exordiais, no que concerne ao dever de indenizar pelo ilícito
contratual cometido. Em razão disso, devem os alugueis recolhidos em favor da franqueadora, ser
ressarcidos a Franqueada, observados os prazos prescricionais de 5 (cinco) anos da data do desconto,
devidamente corrigidos a data da efetuação do desconto com base em INPC e juros de 1% ao mês. Se
por um lado houve ilicitude na relação no tocante à ausência de clausula contratual que estipulasse a
cobrança de alugueis por parte da Requerida, é certo que por outro lado, não se pode imputar
exclusivamente o insucesso da empreitada à franqueadora, visto que não há outras provas a justificar o
pedido de indenização por lucros cessantes. O contrato de franquia é um contrato de risco e não pode
a autora, sem prova robusta imputar à franqueadora a culpa pelo fracasso ou insucesso de seus negócios.
A documentação trazida aos autos não é suficiente para afastar o risco do negócio e justificar o insucesso
da franqueada. Neste aspecto a autora não se desincumbiu do ônus processual que sobre ela recaia
(art. 373, I, CPC). No caso em exame, observa-se que o funcionamento da franqueada ocorreu um
período de mais de 7 (sete) anos, vindo a fechar as portas, presumindo-se que houve certo prejuízo à
franqueada. Ocorre que, tal circunstância não esta diretamente atrelada a violação contratual praticada
pela Requerida, até mesmo pela natureza do contrato em questão, de risco. Desse modo, improcedem
os pedidos de condenação de lucros cessantes. De idêntica maneira, ocorre quanto ao pedido de dano
moral, pleiteados em 200 (duzentos) salários mínimos, deve ser julgado improcedente. Não houve
maiores prejuízos à Autora além dos já reconhecidos nesta sentença, tratando-se de situação
perfeitamente previsível e inerente ao risco do negócio. Inobserva-se, de parte a parte, conduta
ofensiva ou insidiosa capaz de gerar dano extrapatrimonial, lembrando que a frustração decorrente do
empreendimento comercial mal sucedido faz parte do risco inerente ao negócio. III- DO DISPOSITIVO
ISTO POSTO, com lastro no art. 487 do CPC, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos, para
CONDENAR a Requerida ao pagamento de danos materiais à Autora de todos os valores referentes aos
descontos indevidos de alugueis, devidamente corrigidos pelo INPC e juros de 1% respeitados a
prescrição quinquenal (art. 206, § 5º, I, c/c 2028 do Código Civil) contados da data do desconto efetuado
(considerar a planilha anexa a inicial). Julgo IMPROCEDENTE os demais pedidos de lucros cessantes e
danos morais. Condeno o autor ao pagamento dos ônus sucumbenciais relativamente as custas e
despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro, com fundamento, no art. 85, §2o, do
CPC/2015, em 20% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação. Após, com o trânsito em
julgado, em não havendo recursos, arquivem-se os autos. P.R.I.C Belém, 26 de novembro de 2018.
Rosana Lúcia de Canelas Bastos Juíza de Direito Titular - 1ª VCE da Capital
PROCESSO: 02662282020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:ANA CONCEICAO DE SOUZA E SILVA
Representante(s): OAB 19479 - SUELEN KARINE CABECA BAKER (ADVOGADO) REU:BANCO PAN
S.A. Representante(s): OAB 894-B - PAULO HENRIQUE FERREIRA (ADVOGADO) OAB 13846-A -
CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) . Tendo em vista a inércia da parte demandante,
determino a sua intimação pessoal, via AR-MP, no último endereço constante nos autos, e por seus
advogados habilitados nos autos, se houver (art. 272 do CPC), para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender cabível à sua regular
tramitação processual, sob pena de extinção da ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do
NCPC). Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 -
CJRMB. P. R. I. C. Belém-PA, 26 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 02942595020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---AUTOR:LAIS GISELLE DE BARROS GONCALVES
Representante(s): OAB 16405 - LAIS GISELLE DE BARROS GONCALVES (ADVOGADO) REU:PLANA
CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. 1- Decreto a revelia de PLANA
CONSTRUCOES COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA (artigo 257, IV, CPC). 2- Nos termos do
artigo 72, inciso II, c/c o parágrafo único, do Código de Processo Civil, encaminhem-se os autos à
Defensoria Pública para exercer a curatela especial de PLANA CONSTRUCOES COMERCIO E
REPRESENTACOES LTDA (artigo 4º, XVI, da Lei Complementar nº 80/94 na redação dada pela Lei
Complementar nº 132/2009), observado o disposto no artigo 186 também do Código de Processo Civil.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Oferto o prazo de 15 dias para apresentação de contestação pela Defensoria Pública. 3- Com a
apresentação de DEFESA, intime-se a parte autora para apresentação de réplica, no prazo de quinze dias.
4- Após, conclusos. Belém-PA, 14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 03956609220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REQUERENTE:JOSE RAIMUNDO CANTO ADVOGADOS
ASSOCIADOS Representante(s): OAB 13726 - CINTHIA MERLO TAKEMURA (ADVOGADO) OAB 14011
- CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO (ADVOGADO) OAB 3451 - JOSE RAIMUNDO FARIAS CANTO
(ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA BARBOSA Representante(s): OAB 9497 -
MARCELO MIRANDA CAETANO (ADVOGADO) OAB 8292 - EDGARD MARIO DE MEDEIROS JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 13974 - JOSE DE SOUZA PINTO FILHO (ADVOGADO) . Com fundamento nos arts.
6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de 15 (quinze) dias para que
apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes
ao julgamento da lide. Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram
incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os
documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo
controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e
fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de
provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os
requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Especificamente em relação ao pedido
de dano moral, fica a parte autora intimada para esclarecer se pretende produzir provas em relação a esse
dano (subjetivo e personalíssimo), podendo falar e demonstrar se entender que se trata de dano moral
presumido. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Int. Belém-PA,
21 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara
Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 06206272320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Execução de Título Judicial em: 26/11/2018---EXEQUENTE:ANA MERCEDES DE MACEDO LOPES
Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (ADVOGADO) EXECUTADO:CKOM
ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 18810 - KADJA LEMOS SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:META
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 18810 - KADJA LEMOS SILVA
(ADVOGADO) OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) . A executada
alega impossibilidade de dar cumprimento à obrigação de fazer (inviabilidade material), vez que já teria
alienado o imóvel objeto da lide a terceiro de boa-fé. Assim, determino que a parte executada se manifeste
com relação aos pedidos feitos pela exequente, itens 1 e 2 (fls. 230/231), no prazo de quinze dias, em
caso de discordância com tais pedidos, fica desde já ciente de que a obrigação de fazer será convertida
em perdas e danos. Int. Belém-PA, 21 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 06896826120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018---REQUERENTE:JUREMA LUCIA BORGES PORTO
Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (ADVOGADO) OAB 20198 - FELIPE
GUIMARAES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DA AMAZAONIA SA Representante(s):
OAB 6861 - FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO
DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) REQUERIDO:CAIXA DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR DO
BANCO DA AMAZONIA SA CAPAF Representante(s): OAB 12719 - RODOLFO MEIRA ROESSING
(ADVOGADO) OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 1254 - MARIA DA GRACA
MEIRA ABNADER (ADVOGADO) . Processo n. 06896826120168140301 I - Intime-se a parte requerida
para cumprimento de decisão proferida pelo juízo ¿ad quem¿ (fls. 184/189), no prazo de 05 (cinco) dias,
sob pena de multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a incidir para cada mês em que ocorrer os descontos no
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
contracheque da autora, até o limite de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). II - Defiro o prazo de 05 (cinco)
dias para manifestação do Banco requerido, com vista dos autos (fl. 182). III - Após, retornem
conclusos para sentença. Belém-PA, 22 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 07226963620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Inventário em: 26/11/2018---INVENTARIANTE:JOAO ROBERTO PINHEIRO DA CRUZ Representante(s):
OAB 21150-A - MARIA DANTAS VAZ FERREIRA (ADVOGADO) OAB 24835 - MARILIA VIANNA DIAS
SANTOS (ADVOGADO) INVENTARIADO:JOAO SALOMAO MARTINS CRUZ HERDEIRO:I. C. C. C.
Representante(s): KAROL DE CASSIA CASTRO DA CRUZ (REP LEGAL) HERDEIRO:LEILA PINHEIRO
DA CRUZ Representante(s): OAB 21150-A - MARIA DANTAS VAZ FERREIRA (ADVOGADO) OAB 21193
- MARCIO VAZ FERREIRA (ADVOGADO) HERDEIRO:LELIA PINHEIRO DA CRUZ Representante(s):
OAB 21193 - MARCIO VAZ FERREIRA (ADVOGADO) HERDEIRO:LEIDA PINHEIRO DA CRUZ
Representante(s): OAB 21193 - MARCIO VAZ FERREIRA (ADVOGADO) HERDEIRO:LILIAN PINHEIRO
DOS SANTOS Representante(s): OAB 21193 - MARCIO VAZ FERREIRA (ADVOGADO) . I - Indefiro, por
ora, o pedido de expedição de alvará judicial para venda dos bens inventariados, devendo o inventariante
comprovar o pagamento do ITCMD referente à totalidade do imóvel objeto de partilha, bem como em
relação ao automóvel. II- Após comprovação do pagamento do ITCMD, intimem-se os herdeiros para que
se manifestem acerca do pedido de autorização para venda dos supracitados bens, no prazo de quinze
dias. III - Defiro o pedido de abertura nos presentes autos do inventário da Sra. Terezinha Pinheiro da
Cruz, cumulado com o de João Salomão Martins Cruz, nomeando-se o mesmo inventariante, Sr. João
Roberto Pinheiro da Cruz, que deverá prestar compromisso no prazo de cinco dias. IV - Após, no prazo de
vinte dias, preste o inventariante as primeiras declarações, lavrando-se termo circunstanciado. V- Após,
devem ser citados os herdeiros e seus cônjuges não habilitados nos presentes autos, bem como a
Fazenda Pública Estadual. Belém-PA, 14 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00346485820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018---REQUERENTE:JANA INÊS BARROS DA SILVA
Representante(s): OAB 16147 - WALDEMIR CARVALHO DOS REIS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOÃO
ROBERTO BARROS DA SILVA Representante(s): OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE BEMBOM
(ADVOGADO) OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16420 - TIAGO NASSER
SEFER (ADVOGADO) OAB 16428 - ALINE KABUKI (ADVOGADO) REQUERIDO:JACQUELINE BARROS
DA SILVA Representante(s): OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16428 - ALINE
KABUKI (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0034648-58.2013.814.0301 SENTENÇA I - RELATÓRIO
Cuidam os presentes autos de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR USO INDEVIDO DE MARCA E
PATENTE COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA aforado por JANA INES BARROS DA SILVA em
desfavor de JOAO ROBERTO BARROS DA SILVA e JACQUELINE BARROS DA SILVA. Narra a
inicial, que os Requeridos, ora irmãos da Autora, utilizaram-se indevidamente da marca ¿abelhuda¿,
retendo os benefícios decorrente da atividade comercial por mais de 13 (treze) anos, lhe gerando danos
incomensuráveis. Segundo a Requerente, a marca ¿abelhuda¿ lhe pertence exclusivamente, tanto
assim, fora registrada junto ao INPI ao seu proveito. Em razão disso, pleiteou a condenação dos
Requeridos ao pagamento de indenização pela utilização indevida da marca no montante de R$
10.000.000,00 (dez milhões de reais), bem como, a condenação ao pagamento de R$ 10.000.000,00 (dez
milhões de reais) pelo uso indevido do nome da pessoa física da Requerente sem autorização. Juntou
documentos as fls. 09/74. As fls. 75, foi concedida a tutela provisória no sentido de que os Requeridos
se abstivessem de fazer uso em qualquer lugar da marca ABELHUDA, devendo inclusive retirar placas,
papeis e materiais que constem a marca, sob pena da de multa. Desta decisão, os Requeridos
apresentaram Agravo de Instrumento (nº 2013.3.022031-4), cujo o mesmo teve efeito suspensivo deferido
e, posteriormente, no mérito, provido, consoante documento de fls. 203/206 e 339/343. Devidamente
citados, os Réus ofereceram a contestação às fls.107/192, argumentando que anteriormente as partes já
haviam homologado um acordo judicialmente, onde a Requerente foi indenizada e, na mesma
oportunidade, cedeu os direitos inerentes a empresa em questão, sendo retirada, inclusive, da sociedade,
conforme cópia do acordo às fls. 127/129. Continuaram dizendo que a autora nunca trabalhou na
empresa e que jamais contribuiu para o crescimento e reconhecimento atual da empresa, fator este que se
deve tão somente aos Réus. Finalmente, afirmam que a autora está agindo de má-fé, ante o acordo
celebrado entre as partes outrora transitado julgado, segundo suas contraposições. A autora
manifestou-se acerca da peça contestatória às fls. 207/331, enaltece os ensejos relatados na exordial, no
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tocante a indenização devida pelo uso indevida da marca pelos requeridos, dizendo ainda que o acordo
homologado judicialmente entre as partes foi maculado de vícios, tanto assim, após a propositura de uma
ação de nulidade de atos jurídicos no mesmo juízo que homologou o acordo, esta teve seu julgamento
procedente. Informa ainda que tramita uma ação rescisória (proc. 2013.3.012442-5) visando justamente
desconstituir a transição judicialmente homologada. Fora designada audiência preliminar, consoante
despacho de fl. 338, para o dia 19 de maio de 2014, tendo, na oportunidade, restado infrutífera a
composição amigável, conforme termo de audiência às fls. 346. Audiência de instrução e julgamento
ocorrida em 29.01.2015, tendo sido ouvida as partes, sendo a autora por carta precatória (juntado em
mídia - fl. 544), e testemunhas arroladas. Porém, sem composição amigável. Apesar de regularmente
intimadas as partes, somente os requeridos apresentaram alegações finais de fls. 553/574. Custas
finais recolhidas, conforme certidão acostada às fls. 574/v. É o relatório. DECIDO. II -
FUNDAMENTAÇÃO Cinge-se o caso dos autos, em aferir se a autora faz jus a indenização
correspondente ao uso indevido da marca ¿abelhuda¿ pelos requeridos, ao longo de 13 (treze) anos,
concedida exclusivamente para si, consoante o registro homologado junto ao INPI. A lei nº 9.279/96,
que regula direitos e obrigações relativas à propriedade industrial, acerca dos direitos de marca e
concessão de patente assim dispõe: ¿Art. 38. A patente será concedida depois de deferido o pedido, e
comprovado o pagamento da retribuição correspondente, expedindo-se a respectiva carta-patente. § 1º O
pagamento da retribuição e respectiva comprovação deverão ser efetuados no prazo de 60 (sessenta) dias
contados do deferimento. § 2º A retribuição prevista neste artigo poderá ainda ser paga e comprovada
dentro de 30 (trinta) dias após o prazo previsto no parágrafo anterior, independentemente de notificação,
mediante pagamento de retribuição específica, sob pena de arquivamento definitivo do pedido. § 3º
Reputa-se concedida a patente na data de publicação do respectivo ato. Art. 39. Da carta-patente deverão
constar o número, o título e a natureza respectivos, o nome do inventor, observado o disposto no § 4º do
art. 6º, a qualificação e o domicílio do titular, o prazo de vigência, o relatório descritivo, as reivindicações e
os desenhos, bem como os dados relativos à prioridade¿. Dessa forma, verifica-se que, somente após
a publicação do ato de concessão da patente é que nascerá o direito de exclusividade, com o qual o titular
poderá postular ação judicial para impedir o seu uso indevido, desde que comprovada a má fé do
explorador. Corroborando, observa-se que o art. 44 da mesma lei dispõe que: "Ao titular da patente é
assegurado o direito de obter indenização pela exploração indevida de seu objeto, inclusive em relação à
exploração ocorrida entre a data da publicação do pedido e a concessão da patente". Assim, só poderá
ser possível a indenização, após a obtenção do efetivo registro e a concessão da patente. O entendimento
jurisprudencial segue essa linha: APELAÇÃO - AÇÃO COMINATÓRIA - PEÇAS DE BIJUTERIA -
CONTRAFAÇÃO - PROPRIEDADE INDUSTRIAL - DEPÓSITO DE PEDIDO DE PATENTE - AUSÊNCIA
DE REGISTRO - INEXISTÊNCIA DE DIREITO DE EXCLUSIVIDADE. - Não basta, para a proteção da
propriedade industrial, a mera solicitação da patente, não se podendo cogitar de impedimento a terceiros
de produção e comercialização dos bens ditos plagiados se não expedida a carta-patente (Apelação Cível
n. 1.0024.02.806723-9/001 (1), de Belo Horizonte, rel. Des. Dídimo Inocêncio de Paula, DJ 12.4.2006).
PROCESSO CIVIL. RECURSO DE AGRAVO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO TERMINATIVA.
PROPRIEDADE INDUSTRIAL. LEI 9.279/96. DEPÓSITO DO PEDIDO DE PATENTE. MERA
EXPECTATIVA DE DIREITO.1. O simples depósito do pedido de patente protocolado no órgão
competente não tem o condão de conferir, de imediato, os direitos relativos à patente, dentre os quais se
destaca o da exclusividade. Precedente desta Câmara Cível. 2. Somente após a efetiva concessão da
patente pelo INPI o requerente poderá exercer direitos relativos à proteção industrial, dentre os quais está
o de postular indenização contra terceiros que exploraram indevidamente seu invento. À unanimidade de
votos, negou-se provimento ao Recurso de Agravo interposto (TJ/PE, Apelação Cível nº 0201463-5/01,
Quinta Câmara Cível, Rel. Sílvio Romero Beltrão, Julgado em 27/01/2010) MARCAS E PATENTES -
ABSTENÇÃO DE USO DE PRODUTO CONTRAFEITO - CAUSA DE PEDIDO FUNDADA EM REGISTRO
DE PATENTE JUNTO AO INPI Mera expectativa de direito que não permite impedir terceiro de explorar
produto similar Decisão mantida - Recurso não provido. (TJ/SP, Apelação Cível nº. 9122179-
12.2002.8.26.0000, Relator Des. Luiz Antonio Costa, 7ª. Câm. Dir. Priv., Julgado em 03/02/10).
PROPRIEDADE INDUSTRIAL. MODELO DE UTILIDADE. PEDIDO DE REGISTRO JUNTO AO INPI.
Simples expectativa de direito, não ostentando a apelante a proteção oposta à ré. Precedentes deste
Tribunal. Ausência, outrossim, do requisito da nova forma exigida pelos artigos 9º e 11 da Lei n. 9.279/96.
Improcedência da demanda preservada. APELO IMPROVIDO (TJ/SP, Apelação Cível nº 0146765-
19.2009.8.26.0100, Rel. Des. Donegá Morandini, 3ª Câm. Dir. Priv., Julgado em 29 mar 2011). No caso
dos autos, é inconteste que a empresa fora registrada no INPI tão somente em nome da Autora,
exclusivamente, o que, a grosso modo, seria suscetível de imputar a responsabilidade pelo dever de
indenizar dos Réus pelo uso indevido da marca abelhuda. Ocorre que, no curso do processo
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sobrevieram fatores e condições que impedem o reconhecimento do ensejo autoral nos moldes
perseguidos, principalmente porque inobservo qualquer conduta ilícita dos Requeridos ou desvio de
conduta capaz de gerar o dever reparatório. Com efeito, verifico que, de fato, os Réus foram quem
contribuíram unicamente para o engrandecimento da marca, se colocando a frente negócio e gerindo
todas as relações comerciais e financeiras, tendo a autora somente ¿emprestado¿ o seu nome aos
¿irmãos¿ e isso resta sobejamente comprovado em depoimento pessoal da autora e testemunhas.
Depoimento da testemunha arrolada pela autora, Narciso Rodrigues Junior, as perguntas do Juízo,
respondeu: ... que o depoente conhece a autora porque foi seu colega na VARIG; que ela entrou na
empresa no ano de 1985 mais ou menos; que após uns 2 anos foi ser comissária de bordo; que sua base
era em São Paulo; que por conta disso era obrigada a ter um local de pernoite em São Paulo; que o
depoente no sabe precisar a data, mas há mais de 10 anos a autora não mora em Belém; que o depoente
trabalhou na VARIG até 1996; que trabalhou um ano na abelhuda; que o depoente trabalhava no deposito,
no controle de estoque; que na época vez por outra a JANA aparecia em Belém; que no dia a dia da
empresa quem tocava os negócios era o réu João; que o réu tocava a empresa aparentemente como
dono; que a autora ofereceu ao depoente ser seu procurador para zelar pelo seus interesses pela
empresa; que recebeu a procuração mas no pode exercer os poderes porque os réus não o aceitaram;
que a outorga da procuração foi depois que o depoente saiu da empresa; Depoimento da testemunha
arrolada pela autora, Narciso Rodrigues Junior, as perguntas do patrono dos réus, respondeu: ...Que a
autora aposentou-se por invalidez; que depois da aposentadoria a autora passou morar em alto paraíso...
Depoimento da testemunha arrolada pela autora, Luiz Alfredo Quental de Moraes, as perguntas do
Juízo, respondeu: ...Que o depoente trabalha na abelhuda há 6 anos; que o depoente entrou na empresa
através da Jacqueline que na época era sua nora; que conheceu a Jana em Belém uma duas ou três
vezes que a mesma esteve na cidade; que não sabe precisar o motivo pelo qual a senhora Jana se
afastou da empresa; que a ultima vez que o depoente viu a Jana na empresa foi no ano de 2009; que na
empresa tem a função de tesoureiro, supervisor de caixa; que no sabe informar se a autora continuava
como sócia da empresa; que nesses anos que trabalha na empresa quem toca os negócios são os réus.
Com se observa, a testemunha Narciso arrolada pela própria autora assentou que a mesma jamais
trabalhou na empresa, não administrava e que há mais de 10 anos estava morando em outra cidade.
Confirmou ainda que os requeridos eram quem administravam a empresa. Indiferentemente, a testemunha
Luiz informou que a autora não frequentava a empresa e que a mesma era conduzida pelos demandados.
Já no depoimento pessoal da autora, ficou nítido que reside fora do Estado há bastante tempo e que
não frequentava a empresa. Portanto, não a tinha na sua rotina e não contribuiu para o exercício de sua
atividade empresarial. Percebe-se, então, pelo acervo probatório juntado aos autos, a ausência de
comprovação da ocorrência dos alegados danos, posto que não ficou nem mesmo demonstrada a
utilização indevida da marca Abelhuda, sequer intuito ou ação revestida de ilicitude dos Requeridos em se
beneficiarem economicamente em detrimento da Autora, passível de indenização, consoante dicção do
art. 186 do Código Civil. Acerca do dano material e moral, assim dispõe o art. 186 do Código Civil:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. A existência do ato ilícito faz nascer
a obrigação de reparar o dano. Na hipótese dos autos, inexiste tal obrigação reparatória. De tudo,
verifico que os Requeridos agiam em conformidade a procuração pública outorgada pela própria autora,
consoante documento de fls.42. Ora, como a autora pode querer uma indenização pelo uso indevido de
marca se espontaneamente outorgou poderes plenos de gestão aos requeridos, é totalmente incompatível
com o pleito inicial. Bem como, é desprovido de razoabilidade vindicar novamente uma indenização
respectiva, sendo que outrora já fora indenizada quando da homologação do acordo judicial avençado com
os requeridos, conforme reconheceu em seu depoimento pessoal. Decerto, o que havia era uma
sociedade de fato entre as partes desde os primórdios da empresa, tanto assim, posteriormente foi
ratificada por intermédio de acordo judicial homologado entre as partes, onde apenas os Requeridos
esboçavam os esforços devidos para o engrandecimento e reconhecimento da marca abelhuda, mas que
a autora também não deixou de receber pela sua retirada, o que certamente não gera o dever de
indenizar. O argumento de utilização indevida da marca como sucedâneo ao pleito indenizatório, colide
com as provas produzidas nos autos, principalmente porque restou comprovado a sociedade de fato entre
as partes, bem como, a inexistência de prática de atos abusivos pelos requeridos passíveis de reparação,
afastando, destarte, o reconhecimento procedente a ação. Ademais, a autora não conseguiu atender
ao disposto no art. 373, I do CPC, se desincumbindo do ônus de comprovar o alegado uso indevido da
marca abelhuda por parte dos Requeridos e de que os mesmos utilizavam-se inadequadamente e
indevidamente, ou mesmo maliciosamente, já que, à Autora, compete a prova dos fatos constitutivos do
seu direito. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo TOTALMENTE IMPROCEDENTE O PEDIDO
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AUTORAL, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, diante do acervo probatório
documental e testemunhal produzido pelas partes, onde restou identificado a existência da sociedade de
fato entre as partes, inexistindo a obrigação de indenizar por parte dos Requeridos. Condeno a autora
ao pagamento de honorários sucumbenciais de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, bem como,
nas custas processuais. P.R.I. Belém, 27 de novembro de 2018. Rosana Lúcia de Canelas
Bastos Juíza de Direito titular - 1ª VCE da Capital
PROCESSO: 01892812220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Ação:
Embargos de Terceiro em: 29/11/2018---EMBARGANTE:N. M. A. Representante(s): OAB 3609 - IONE
ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 3504 - VANDUIR JOSE DE LIMA (ADVOGADO)
OAB 7095 - PAMELA INES DE LIMA (ADVOGADO) OAB 27094 - FRANCISCO LUIZ RIBEIRO JUNIOR
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:NILCIELE MONTEIRO E SILVA Representante(s): OAB 20837 -
MARIA DANIELLE OLIVEIRA DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO
OLIVEIRA (ADVOGADO) EMBARGADO:CLÁUDIO MENDONÇA FERREIRA DE SOUZA
Representante(s): OAB 1872 - LUIZ SANTIAGO RIBEIRO ALVES FILHO (ADVOGADO) OAB 12924 -
ANA CAROLINA PANTOJA ALVES (ADVOGADO) OAB 22085 - PEDRO HENRIQUE CHARCHAR
OLIVEIRA DE LIMA (ADVOGADO) . Processo nº 00189281-22.2016.814.0301 Defiro o pedido de
vistas dos autos constante na petição de fl.59-60, pelo prazo legal de 05 (cinco) dias, nos termos do art.
107, II, do Código de Processo Civil, para manifestação e requerimento do que entender cabível. Belém,
28 de novembro de 2018. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
tocante a indenização devida pelo uso indevida da marca pelos requeridos, dizendo ainda que o acordo
homologado judicialmente entre as partes foi maculado de vícios, tanto assim, após a propositura de uma
ação de nulidade de atos jurídicos no mesmo juízo que homologou o acordo, esta teve seu julgamento
procedente. Informa ainda que tramita uma ação rescisória (proc. 2013.3.012442-5) visando justamente
desconstituir a transição judicialmente homologada. Fora designada audiência preliminar, consoante
despacho de fl. 338, para o dia 19 de maio de 2014, tendo, na oportunidade, restado infrutífera a
composição amigável, conforme termo de audiência às fls. 346. Audiência de instrução e julgamento
ocorrida em 29.01.2015, tendo sido ouvida as partes, sendo a autora por carta precatória (juntado em
mídia - fl. 544), e testemunhas arroladas. Porém, sem composição amigável. Apesar de regularmente
intimadas as partes, somente os requeridos apresentaram alegações finais de fls. 553/574. Custas
finais recolhidas, conforme certidão acostada às fls. 574/v. É o relatório. DECIDO. II -
FUNDAMENTAÇÃO Cinge-se o caso dos autos, em aferir se a autora faz jus a indenização
correspondente ao uso indevido da marca ¿abelhuda¿ pelos requeridos, ao longo de 13 (treze) anos,
concedida exclusivamente para si, consoante o registro homologado junto ao INPI. A lei nº 9.279/96,
que regula direitos e obrigações relativas à propriedade industrial, acerca dos direitos de marca e
concessão de patente assim dispõe: ¿Art. 38. A patente será concedida depois de deferido o pedido, e
comprovado o pagamento da retribuição correspondente, expedindo-se a respectiva carta-patente. § 1º O
pagamento da retribuição e respectiva comprovação deverão ser efetuados no prazo de 60 (sessenta) dias
contados do deferimento. § 2º A retribuição prevista neste artigo poderá ainda ser paga e comprovada
dentro de 30 (trinta) dias após o prazo previsto no parágrafo anterior, independentemente de notificação,
mediante pagamento de retribuição específica, sob pena de arquivamento definitivo do pedido. § 3º
Reputa-se concedida a patente na data de publicação do respectivo ato. Art. 39. Da carta-patente deverão
constar o número, o título e a natureza respectivos, o nome do inventor, observado o disposto no § 4º do
art. 6º, a qualificação e o domicílio do titular, o prazo de vigência, o relatório descritivo, as reivindicações e
os desenhos, bem como os dados relativos à prioridade¿. Dessa forma, verifica-se que, somente após
a publicação do ato de concessão da patente é que nascerá o direito de exclusividade, com o qual o titular
poderá postular ação judicial para impedir o seu uso indevido, desde que comprovada a má fé do
explorador. Corroborando, observa-se que o art. 44 da mesma lei dispõe que: "Ao titular da patente é
assegurado o direito de obter indenização pela exploração indevida de seu objeto, inclusive em relação à
exploração ocorrida entre a data da publicação do pedido e a concessão da patente". Assim, só poderá
ser possível a indenização, após a obtenção do efetivo registro e a concessão da patente. O entendimento
jurisprudencial segue essa linha: APELAÇÃO - AÇÃO COMINATÓRIA - PEÇAS DE BIJUTERIA -
CONTRAFAÇÃO - PROPRIEDADE INDUSTRIAL - DEPÓSITO DE PEDIDO DE PATENTE - AUSÊNCIA
DE REGISTRO - INEXISTÊNCIA DE DIREITO DE EXCLUSIVIDADE. - Não basta, para a proteção da
propriedade industrial, a mera solicitação da patente, não se podendo cogitar de impedimento a terceiros
de produção e comercialização dos bens ditos plagiados se não expedida a carta-patente (Apelação Cível
n. 1.0024.02.806723-9/001 (1), de Belo Horizonte, rel. Des. Dídimo Inocêncio de Paula, DJ 12.4.2006).
PROCESSO CIVIL. RECURSO DE AGRAVO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO TERMINATIVA.
PROPRIEDADE INDUSTRIAL. LEI 9.279/96. DEPÓSITO DO PEDIDO DE PATENTE. MERA
EXPECTATIVA DE DIREITO.1. O simples depósito do pedido de patente protocolado no órgão
competente não tem o condão de conferir, de imediato, os direitos relativos à patente, dentre os quais se
destaca o da exclusividade. Precedente desta Câmara Cível. 2. Somente após a efetiva concessão da
patente pelo INPI o requerente poderá exercer direitos relativos à proteção industrial, dentre os quais está
o de postular indenização contra terceiros que exploraram indevidamente seu invento. À unanimidade de
votos, negou-se provimento ao Recurso de Agravo interposto (TJ/PE, Apelação Cível nº 0201463-5/01,
Quinta Câmara Cível, Rel. Sílvio Romero Beltrão, Julgado em 27/01/2010) MARCAS E PATENTES -
ABSTENÇÃO DE USO DE PRODUTO CONTRAFEITO - CAUSA DE PEDIDO FUNDADA EM REGISTRO
DE PATENTE JUNTO AO INPI Mera expectativa de direito que não permite impedir terceiro de explorar
produto similar Decisão mantida - Recurso não provido. (TJ/SP, Apelação Cível nº. 9122179-
12.2002.8.26.0000, Relator Des. Luiz Antonio Costa, 7ª. Câm. Dir. Priv., Julgado em 03/02/10).
PROPRIEDADE INDUSTRIAL. MODELO DE UTILIDADE. PEDIDO DE REGISTRO JUNTO AO INPI.
Simples expectativa de direito, não ostentando a apelante a proteção oposta à ré. Precedentes deste
Tribunal. Ausência, outrossim, do requisito da nova forma exigida pelos artigos 9º e 11 da Lei n. 9.279/96.
Improcedência da demanda preservada. APELO IMPROVIDO (TJ/SP, Apelação Cível nº 0146765-
19.2009.8.26.0100, Rel. Des. Donegá Morandini, 3ª Câm. Dir. Priv., Julgado em 29 mar 2011). No caso
dos autos, é inconteste que a empresa fora registrada no INPI tão somente em nome da Autora,
exclusivamente, o que, a grosso modo, seria suscetível de imputar a responsabilidade pelo dever de
indenizar dos Réus pelo uso indevido da marca abelhuda. Ocorre que, no curso do processo
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sobrevieram fatores e condições que impedem o reconhecimento do ensejo autoral nos moldes
perseguidos, principalmente porque inobservo qualquer conduta ilícita dos Requeridos ou desvio de
conduta capaz de gerar o dever reparatório. Com efeito, verifico que, de fato, os Réus foram quem
contribuíram unicamente para o engrandecimento da marca, se colocando a frente negócio e gerindo
todas as relações comerciais e financeiras, tendo a autora somente ¿emprestado¿ o seu nome aos
¿irmãos¿ e isso resta sobejamente comprovado em depoimento pessoal da autora e testemunhas.
Depoimento da testemunha arrolada pela autora, Narciso Rodrigues Junior, as perguntas do Juízo,
respondeu: ... que o depoente conhece a autora porque foi seu colega na VARIG; que ela entrou na
empresa no ano de 1985 mais ou menos; que após uns 2 anos foi ser comissária de bordo; que sua base
era em São Paulo; que por conta disso era obrigada a ter um local de pernoite em São Paulo; que o
depoente no sabe precisar a data, mas há mais de 10 anos a autora não mora em Belém; que o depoente
trabalhou na VARIG até 1996; que trabalhou um ano na abelhuda; que o depoente trabalhava no deposito,
no controle de estoque; que na época vez por outra a JANA aparecia em Belém; que no dia a dia da
empresa quem tocava os negócios era o réu João; que o réu tocava a empresa aparentemente como
dono; que a autora ofereceu ao depoente ser seu procurador para zelar pelo seus interesses pela
empresa; que recebeu a procuração mas no pode exercer os poderes porque os réus não o aceitaram;
que a outorga da procuração foi depois que o depoente saiu da empresa; Depoimento da testemunha
arrolada pela autora, Narciso Rodrigues Junior, as perguntas do patrono dos réus, respondeu: ...Que a
autora aposentou-se por invalidez; que depois da aposentadoria a autora passou morar em alto paraíso...
Depoimento da testemunha arrolada pela autora, Luiz Alfredo Quental de Moraes, as perguntas do
Juízo, respondeu: ...Que o depoente trabalha na abelhuda há 6 anos; que o depoente entrou na empresa
através da Jacqueline que na época era sua nora; que conheceu a Jana em Belém uma duas ou três
vezes que a mesma esteve na cidade; que não sabe precisar o motivo pelo qual a senhora Jana se
afastou da empresa; que a ultima vez que o depoente viu a Jana na empresa foi no ano de 2009; que na
empresa tem a função de tesoureiro, supervisor de caixa; que no sabe informar se a autora continuava
como sócia da empresa; que nesses anos que trabalha na empresa quem toca os negócios são os réus.
Com se observa, a testemunha Narciso arrolada pela própria autora assentou que a mesma jamais
trabalhou na empresa, não administrava e que há mais de 10 anos estava morando em outra cidade.
Confirmou ainda que os requeridos eram quem administravam a empresa. Indiferentemente, a testemunha
Luiz informou que a autora não frequentava a empresa e que a mesma era conduzida pelos demandados.
Já no depoimento pessoal da autora, ficou nítido que reside fora do Estado há bastante tempo e que
não frequentava a empresa. Portanto, não a tinha na sua rotina e não contribuiu para o exercício de sua
atividade empresarial. Percebe-se, então, pelo acervo probatório juntado aos autos, a ausência de
comprovação da ocorrência dos alegados danos, posto que não ficou nem mesmo demonstrada a
utilização indevida da marca Abelhuda, sequer intuito ou ação revestida de ilicitude dos Requeridos em se
beneficiarem economicamente em detrimento da Autora, passível de indenização, consoante dicção do
art. 186 do Código Civil. Acerca do dano material e moral, assim dispõe o art. 186 do Código Civil:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. A existência do ato ilícito faz nascer
a obrigação de reparar o dano. Na hipótese dos autos, inexiste tal obrigação reparatória. De tudo,
verifico que os Requeridos agiam em conformidade a procuração pública outorgada pela própria autora,
consoante documento de fls.42. Ora, como a autora pode querer uma indenização pelo uso indevido de
marca se espontaneamente outorgou poderes plenos de gestão aos requeridos, é totalmente incompatível
com o pleito inicial. Bem como, é desprovido de razoabilidade vindicar novamente uma indenização
respectiva, sendo que outrora já fora indenizada quando da homologação do acordo judicial avençado com
os requeridos, conforme reconheceu em seu depoimento pessoal. Decerto, o que havia era uma
sociedade de fato entre as partes desde os primórdios da empresa, tanto assim, posteriormente foi
ratificada por intermédio de acordo judicial homologado entre as partes, onde apenas os Requeridos
esboçavam os esforços devidos para o engrandecimento e reconhecimento da marca abelhuda, mas que
a autora também não deixou de receber pela sua retirada, o que certamente não gera o dever de
indenizar. O argumento de utilização indevida da marca como sucedâneo ao pleito indenizatório, colide
com as provas produzidas nos autos, principalmente porque restou comprovado a sociedade de fato entre
as partes, bem como, a inexistência de prática de atos abusivos pelos requeridos passíveis de reparação,
afastando, destarte, o reconhecimento procedente a ação. Ademais, a autora não conseguiu atender
ao disposto no art. 373, I do CPC, se desincumbindo do ônus de comprovar o alegado uso indevido da
marca abelhuda por parte dos Requeridos e de que os mesmos utilizavam-se inadequadamente e
indevidamente, ou mesmo maliciosamente, já que, à Autora, compete a prova dos fatos constitutivos do
seu direito. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo TOTALMENTE IMPROCEDENTE O PEDIDO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
AUTORAL, nos termos do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, diante do acervo probatório
documental e testemunhal produzido pelas partes, onde restou identificado a existência da sociedade de
fato entre as partes, inexistindo a obrigação de indenizar por parte dos Requeridos. Condeno a autora
ao pagamento de honorários sucumbenciais de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, bem como,
nas custas processuais. P.R.I. Belém, 27 de novembro de 2018. Rosana Lúcia de Canelas
Bastos Juíza de Direito titular - 1ª VCE da Capital
interditanda extraídas em audiência, bem como a condição de idade avançada da antiga curadora, o RMP
se manifestou favoravelmente ao deferimento do pleito inicial.DECIDO.Presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação, não havendo nulidades a serem apreciadas, passo ao exame do
mérito. Oportuno registrar que no dia 7 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015 - Estatuto da
Pessoa com Deficiência, que alterou e revogou diversos dispositivos do Código Civil (artigos. 114 a 116),
trazendo mudanças estruturais e funcionais significativas na antiga teoria das incapacidades, com
repercussões em institutos do direito de família, como o casamento, a interdição e a curatela. No que
tange à curatela, é cediço que todo indivíduo maior ou emancipado deve por si mesmo reger sua pessoa e
administrar seus bens. A capacidade sempre é presumida. Há pessoas, entretanto, que, em virtude de
doença ou deficiência mental, ficam impossibilitadas de cuidar dos seus próprios interesses, devendo ser
sujeitadas à curatela, que constitui medida de amparo e proteção, e não de penalidade. Conforme redação
do §3º do art. 84 do Estatuto, consiste em ?medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades
e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível?. Após a alteração legislativa, o art. 3º
do Código Civil que passou a prever em seu caput que apenas os menores de 16 (dezesseis) anos são
absolutamente incapazes, de modo que não mais existe previsão legal de pessoa maior de idade que seja
absolutamente incapaz. Assim, todas as pessoas com deficiência passaram a ser, em regra, plenamente
capazes para o Direito Civil (art. 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência), em igualdade de condições
com as demais pessoas: ?a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua
capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas? (art. 84 do Estatuto). Contudo,
conforme o §1º do mesmo dispositivo, ?quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à
curatela, conforme a lei?, isto é, estão sujeitas à curatela ?aqueles que, por causa transitória ou
permanente, não puderem exprimir sua vontade? (art. 1.767, I, CPC). Em outras palavras, reconhecida a
existência de enfermidade ou deficiência mental que comprometa o discernimento para a condução de
seus próprios interesses, a pessoa deve ser considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua
interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil para os
quais o(a) interdito(a) tem a necessidade da curatela. Assim, com a devida interdição do relativamente
incapaz, terão sido alcançados os dois objetivos do instituto: a proteção do interditado de si mesmo,
impedindo-se a ruína de seu patrimônio, a preservação de seus laços afetivos e sua incolumidade física,
moral e psicológico; e, ao mesmo tempo, a proteção do interesse público, conferindo segurança jurídica
aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou com a assistência, na medida em que resguarda
todos os sujeitos que com o interditado mantenham qualquer espécie de relação, jurídica ou não (NEVES,
Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil Comentado. Salvador: Jus Podivm, 2016. p.
1176).No caso dos autos, diante das informações médicas, está perfeitamente comprovado que o
interditado não possui plena capacidade de discernimento, notadamente para gestão de assuntos de
natureza patrimonial e negocial. Desta forma, a medida visa preservar os interesses do curatelado,
atendendo, pois, aos ditames da lei.Quanto ao prazo da medida, a doença que acomete o interditado
possui caráter irreversível. Desta forma, a medida se estenderá por prazo indeterminado, sem prejuízo do
levantamento da curatela, em caso de comprovada reversão da doença.Ante o exposto, com base no art.
755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ? Estatuto da Pessoa com
Deficiência,julgo procedente o pedido inicialpara SUBSTITUIR O(A) CURADOR(A) do(a) interditadaMARIA
DO SOCORRO ANDRADE RODRIGUES, destituindo o(a) antigo(a) curadora Sra.OMEZINDA FRANCINO
BASTOS, e NOMEANDO PARA TANTO O(A) Sra. ZELIANE ANDRADE RODRIGUES SILVA.Ressalto
que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela), registro
que: I - COMPETE AO(A) CURADOR(A) - art. 1.747 do CC:- assistir o interditando;- fazer as despesas de
subsistência, educação e bem-estar do(a) interditado(a), bem como as de administração, conservação e
melhoramentos de seus bens; - receber rendas, pensões e quantias a devidas;- alienar os bens do(a)
interditado(a) destinados a venda;- promover-lhe, mediante preço conveniente, o arrendamento de bens
de raiz. II - COMPETE AINDA AO(A) CURADOR(A), com AUTORIZAÇÃO JUDICIAL (art. 1.748 e art.
1.750 do CC):- pagar as dívidas do(a) interditado(a);- aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda
que com encargos;- transigir;- vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos
casos em que for permitido;- propor em juízo as ações, ou nelas assistir o(a) curatelado(a), e promover
todas as diligências a bem deste(a), assim como defendê-lo(a) nos pleitos contra ele(a) movidos;- vender
os bens imóveis do(a) interditado(a) somente quando houver manifesta vantagem e mediante prévia
avaliação e aprovação judiciais.OBS: empréstimos bancários e movimentação de poupança do(a)
interditado(a) também dependem de autorização judicial. III - Ainda que com a autorização judicial, NÃO
PODE O(A) CURADOR(A), sob pena de nulidade:- adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante
contrato particular, bens móveis ou imóveis pertencentes ao(a) interditado(a);- dispor dos bens do(a)
interditado(a) a título gratuito;- constituir-se cessionário de crédito ou de direito, contra o(a) interditado(a).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
O MMº. Juiz de Direito, Dr. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA, Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, no uso de suas atribuiç¿es legais, etc
FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.00666874020158140301, Sentença de 25/09/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o Do Sr. VALDOMIRO FERREIRA, brasileiro, portador do RG
3845866 PC/PA e inscrito no CPF 048.341.552-93, sendo nomeado CURADORA DEFINITIVA a Sra.
MARGARIDA FERREIRA, brasileira, portadora do RG 4019292 PC/PA e inscrita no CPF 134.726.402-78,
Belém-PA, a saber: ¿ Vistos, etc. MARGARIDA FERREIRA, qualificada nos autos, através de advogado,
ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra VALDOMIRO FERREIRA, também qualificado. Despacho à fls.
15. Curatela provisória deferida à fl. 16. Termo de audiência à fl.24. O MM. Juiz tentou interrogar a(o)
interditanda(o), sendo que, a impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem
condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da
curadora especial às fls. 25. O representante do órg¿o ministerial, considerando o verificado no
interrogatório da interditanda, no depoimento pessoal da autora em audiência e no laudo médico à fl. 11,
diz que é de parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva de VALDOMIRO FERREIRA e a
nomeaç¿o da requerente MARGARIDA FERREIRA, para sua curadora. Vieram os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. VALDOMIRO FERREIRA deve, realmente, ser definitivamente interditado, pois
examinada, concluiu-se que apresenta dificuldade de locomoç¿o e comunicaç¿o, prejuízo do raciocínio,
sendo incapaz para trabalho, invalido e incapaz. Conforme atestado/laudo médico à fl. 11. E também
porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o)
n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens, se os tiver. O parecer do
Ministério Público foi favorável. Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva
de VALDOMIRO FERREIRA, declarando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da
vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775,
nomeio-lhe curadora a requerente MARGARIDA FERREIRA que deverá prestar o compromisso legal, em
cujo termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de
curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se
no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde
permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial,
por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a)
curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 25 de setembro de
2018.
JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da
Capital
O MMº. Juiz de Direito, Dr. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA, Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, no uso de suas atribuiç¿es legais, etc
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0036812-54.2017.814.0301, Sentença de 29/08/2018, publicada no Diário da Justiça de
04/09/2018, AÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E CURATELA, que nomeou a Sra. MICHELE CRISTINA RAMOS
MENDONÇA, brasileira, portadora do RG 5519671 PC/PA e CPF 884.137.642-20, a quem o MMº. Juiz
deferiu o compromisso, que foi por ele aceito, de bem e fielmente, de s¿ consciência e de acordo com os
preceitos legais, para exercer o cargo de CURADOR DEFINITIVO do interditando, Sr. BENIZELEBIAN
FORO SILVA, brasileiro, portador do RG 3842853 2Via PC/PA e CPF 532.200.212-04, a saber: ¿.H.
Processo Cível Nº: 0036812-54.2017.8.14.0301.- Sentença - Vistos, etc. MICHELE CRISTINA RAMOS
MENDONÇA, qualificada nos autos de Substituiç¿o de Curador em favor do interditado BENIZELEBIAN
FORO SILVA. Aduz a requerente que é cunhada do interditado BENIZELEBIAN FORO SILVA, e que o
antigo curador, Sr. BENIZARE FOTO SILVA, faleceu em 02/09/2016; que há necessidade de
regularizaç¿o e nomeaç¿o de novo curador ao requerido. O RMP manifestou-se favoravelmente ao pleito.
É o relatório. Decido. O pedido tem amparo legal. Ante o exposto, nomeio Curadora da Interditanda a
Sra. MICHELE CRISTINA RAMOS MENDONÇA que deverá prestar compromisso legal, assinando o
respectivo termo. Observe a Escrivania o que preceitua o artigo 755, §3º do Novo Código de Processo
Civil, no que concerne a publicaç¿o da presente Sentença. Com o Transito em julgado, OFICIE-SE ao
Cartório de Registro Civil competente, remetendo-lhe cópia da presente sentença, a fim de que seja
devidamente averbada a substituiç¿o do curador. Sem custas. Observadas as formalidades legais,
arquivem-se os autos. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 29 de agosto de 2018. ROBERTO ITZCOVICH
Juiz de Direito Substituto da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital.¿
E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e ninguém possa alegar ignorância, será o
presente edital publicado pela imprensa e afixado no lugar de costume, na forma da lei. Cumpra-se. Dado
e passado nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, aos 26 dias do mês de outubro do ano de
2018.
O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc
FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0371275-80.2016.814.0301, Sentença de 21/02/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de FELIPE BRUNO SILVA DA SILVA, sendo nomeado
CURADOR DEFINITIVO o Sr. PAULO CARDOSO DA SILVA, a saber: ¿ Vistos, etc. PAULO CARDOSO
DA SILVA, qualificado nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra
FELIPE BRUNO SILVA DA SILVA, também qualificada. Despacho à fl. 21 deferindo a curatela provisória
e designando audiência de interrogatório do interditando. Despacho à fl. 28. O MM. Juiz tentou interrogar
a(o) interditanda(o), sendo que, a impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem
condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da
curadora especial às fls. 38/39. O representante do órg¿o ministerial, considerando o verificado no
interrogatório do interditando, no depoimento pessoal da autora em audiência (fl. 36), diz que é de parecer
pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva de FELIPE BRUNO SILVA DA SILVA e a nomeaç¿o da
requerente PAULO CARDOSO DA SILVA, para seu curador. Vieram os autos conclusos. É o relatório.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
DECIDO. FELIPE BRUNO SILVA DA SILVA deve, realmente, ser definitivamente interditada, pois
examinado, concluiu-se que é portador de transtorno mental de CID 10:F20.3 (esquizofrenia), conforme
atestado/laudo médico à fl. 18. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por
este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus
negócios e bens, se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável.
Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva de FELIPE BRUNO SILVA DA
SILVA, declarando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do
artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil,
nomeio-lhe Curador o requerente PAULO CARDOSO DA SILVA, que deverá prestar o compromisso
legal, em cujo termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem
poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem
poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos
termos de curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no
artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente
publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça,
onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o
oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e
do(a) curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Custas na forma da lei. Observadas as
formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém -
PA, 21 de fevereiro de 2018. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca da Capital
Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático
O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc
FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0119633-86.2015.814.0301, Sentença de 17/07/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de IOLINDA CHERES DA SILVA, sendo nomeado CURADORA
DEFINITIVA a Sra. IOLINDA MARIA DA SILVA SOUZA, a saber: ¿Vistos, etc. IOLINDA MARIA DA SILVA
SOUZA, qualificada nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra
IOLINDA CHERES DA SILVA, também qualificada. Despacho à fls. 30. Curatela provisória deferida à fl.
34. Termo de audiência à fl.41. O MM. Juiz tentou interrogar a(o) interditanda(o), sendo que, a impress¿o
colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem condiç¿es de reger a sua pessoa e
administrar seus negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da curadora especial às fls. 44/45. O
representante do órg¿o ministerial, considerando o verificado no interrogatório da interditanda, no
depoimento pessoal da autora em audiência e no laudo médico à fl. 18, diz que é de parecer pela
decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva de IOLINDA CHERES DA SILVA e a nomeaç¿o da
requerente IOLINDA MARIA DA SILVA SOUZA, para sua curadora. Vieram os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. IOLINDA CHERES DA SILVA deve, realmente, ser definitivamente interditada, pois
examinada, concluiu-se que é portadora de Demência n¿o especificada (CID 10 F03) conforme
atestado/laudo médico à fl. 18. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus
negócios e bens, se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável. Ante o exposto, julgo
procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva IOLINDA CHERES DA SILVA, declarando-o
relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do
Código Civil do Brasil e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe curadora a
requerente IOLINDA MARIA DA SILCA SOUZA, que deverá prestar o compromisso legal, cujo termo
dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para vender,
permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para contrair
empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de curatela. Em
raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do
Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do
Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6
(seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial, por 3 (três) vezes,
com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa
da interdiç¿o e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os
autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2018. JO¿O LOURENÇO
MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital.¿
Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc
FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0693668-23.2016.814.0301, Sentença de 26/06/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de BENITEZ DIAS CAMPOS, sendo nomeado CURADOR
DEFINITIVO o Sr. IPOJUCAN DIAS CAMPOS, a saber: ¿ Vistos, etc. IPOJUCAN DIAS CAMPOS,
qualificado nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra BENITEZ DIA
CAMPOS, também qualificada. Despacho à fls. 22. Curatela provisória deferida à fl. 25. Termo de
audiência à fl. 29. O MM. Juiz tentou interrogar a(o) interditanda(o), sendo que, a impress¿o colhida por
este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus
negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da curadora especial às fls. 32/33. O representante do órg¿o
ministerial, considerando o verificado no interrogatório da interditanda, no depoimento pessoal da autora
em audiência e no laudo médico à fl. 17, diz que é de parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela
definitiva de BENITEZ DIAS CAMPOS e a nomeaç¿o do requerente IPOJUCAN DIAS CAMPOS, para seu
curador. Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. BENITEZ DIA CAMPOS deve, realmente, ser
definitivamente interditada, pois examinada, concluiu-se que é portadora de Retardo mental CID F79
conforme atestado/laudo médico à fl. 17. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o
colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e
administrar seus negócios e bens, se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável.
Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva de BENITEZ DIA CAMPOS,
declarando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe
Curador o requerente IPOJUCAN DIAS CAMPOS, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo
termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de
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curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se
no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde
permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial,
por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a)
curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 26 de junho de 2018.
JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
da Capital.¿
Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático
O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc
FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0693668-23.2016.814.0301, Sentença de 26/06/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de BENITEZ DIAS CAMPOS, sendo nomeado CURADOR
DEFINITIVO o Sr. IPOJUCAN DIAS CAMPOS, a saber: ¿ Vistos, etc. IPOJUCAN DIAS CAMPOS,
qualificado nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra BENITEZ DIA
CAMPOS, também qualificada. Despacho à fls. 22. Curatela provisória deferida à fl. 25. Termo de
audiência à fl. 29. O MM. Juiz tentou interrogar a(o) interditanda(o), sendo que, a impress¿o colhida por
este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus
negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da curadora especial às fls. 32/33. O representante do órg¿o
ministerial, considerando o verificado no interrogatório da interditanda, no depoimento pessoal da autora
em audiência e no laudo médico à fl. 17, diz que é de parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela
definitiva de BENITEZ DIAS CAMPOS e a nomeaç¿o do requerente IPOJUCAN DIAS CAMPOS, para seu
curador. Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. BENITEZ DIA CAMPOS deve, realmente, ser
definitivamente interditada, pois examinada, concluiu-se que é portadora de Retardo mental CID F79
conforme atestado/laudo médico à fl. 17. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o
colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e
administrar seus negócios e bens, se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável.
Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva de BENITEZ DIA CAMPOS,
declarando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe
Curador o requerente IPOJUCAN DIAS CAMPOS, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo
termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para
contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de
curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se
no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde
permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a)
curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 26 de junho de 2018.
JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
da Capital.¿
Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático
O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc
FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0647645-19.2016.814.0301, Sentença de 27/02/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o de SABURO KURIBAYASHI, sendo nomeado CURADORA
DEFINITIVA a Sra. MARIA DE FÁTIMA FERREIRA GOMES, a saber: ¿ Vistos, etc. MARIA DE FÁTIMA
PEREIRA GOMES, qualificado nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o
contra SABURO KURIBAYASHI, também qualificado. Despacho à fl. 15 deferindo a curatela provisória e
designando audiência de interrogatório do interditando. O MM. Juiz interrogou o(a) interditanda(o).
Contestaç¿o da curadora especial às fls. 27/28. O representante do órg¿o ministerial, considerando o
verificado no interrogatório do interditando, no depoimento pessoal da autora em audiência (fls. 21/22),
bem como no laudo médico (fl. 12) diz que é de parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva
de SABURO KURIBAYASHI e a nomeaç¿o da requerente MARIA DE FÁTIMA PEREIRA GOMES, para
sua curadora. Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. SABURO KURIBAYASHI deve,
realmente, ser definitivamente interditado, pois examinado, concluiu-se que é portador de demência n¿o
esclarecida (CID F03) e doença de Parkinson (CID G20), conforme atestado/laudo médico à fl. 12. E
também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o)
interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens, se os tiver.
O parecer do Ministério Público foi favorável. Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a
interdiç¿o definitiva de SABURO KURIBAYASHI, declarando-o relativamente incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo
com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe Curadora a requerente MARIA DE FÁTIMA
PEREIRA GOMES, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo termo dever¿o constar as restriç¿es
determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis
da(o) interditada(o). O(A) curador(a) n¿o tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a)
interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755,
§ 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a
presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de
editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na
imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias,
constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da
curatela. Custas na forma da lei. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém - PA, 27 de fevereiro de 2018. JO¿O LOURENÇO MAIA DA
SILVA. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático
O MMº. Juiz de Direito, SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIA Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto automático, no uso de suas atribuiç¿es
legais, etc
FAZ SABER, pelo presente EDITAL para conhecimento de todos os interessados, que perante este Juízo,
pelo expediente da Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, se processam os autos cíveis,
Processo nº.0000101-50.2017.814.0301, Sentença de 28/02/2018, dos autos da AÇ¿O DE CURATELA E
INTERDIÇ¿O, que decretou a interdiç¿o do Sr. CID FIALHO DOS REIS, sendo nomeado CURADORA
DEFINITIVA a Sra. CÉLIA RIBEIRO FIALHO, a saber: ¿ - Sentença - Vistos, etc. CÉLIA RIBEIRO
FIALHO, qualificada nos autos, através de advogado, ajuizou Aç¿o de Curatela/Interdiç¿o contra CID
FIALHO DOS REIS, também qualificado. Despachos às fls. 19 e 20. Parecer ministerial às fls. 22/23.
Curatela Provisória deferida à fl. 24. O MM. Juiz tentou interrogar a(o) interditanda(o), sendo que, a
impress¿o colhida por este Juízo é a de que a(o) interditanda(o) n¿o tem condiç¿es de reger a sua pessoa
e administrar seus negócios e bens, se os tiver. Contestaç¿o da curadora especial às fls. 31/32. O
representante do órg¿o ministerial, considerando o verificado no interrogatório do interditando, no
depoimento pessoal da autora em audiência (fl. 30), bem como no laudo médico (fl. 09) diz que é de
parecer pela decretaç¿o da interdiç¿o e curatela definitiva de CID FIALHO DOS REIS e a nomeaç¿o da
requerente CÉLIA RIBEIRO FIALHO, para sua curadora. Vieram os autos conclusos. É o
relatório.DECIDO. CID FIALHO DOS REIS deve, realmente, ser definitivamente interditado, pois
examinado, concluiu-se que é portador da doença de Alzheimer (CID F 00.1), conforme atestado/laudo
médico à fl. 09. E também porque, em audiência de interrogatório, a impress¿o colhida por este Juízo é a
de que a(o) interditanda(o) n¿o têm condiç¿es de reger a sua pessoa e administrar seus negócios e bens,
se os tiver. O parecer do Ministério Público foi favorável. Ante o exposto, julgo procedente o pedido e
decreto a interdiç¿o definitiva de CID FIALHO DOS REIS, declarando-o relativamente incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo
com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe Curadora a requerente CÉLIA RIBEIRO FIALHO
, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo
juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o).
O(A) curador(a) n¿o tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restriç¿es
devem constar nos termos de curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo
Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e
imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional
de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e
no órg¿o oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a)
interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Custas na forma da lei.
Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e
Cumpra-se. Belém - PA, 28 de fevereiro de 2018. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital.¿
Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, respondendo como substituto
automático
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Certidão
Certifico e dou fé que consultando o sistema libra observo que não foi cadastrado o patrono do executado,
folha 29 (SUBSTABELECIMENTO). Assim sendo, incluo o patrono no sistema e faço a republicação do
despacho de folha 45.
Fica sem efeito o ato ordinatório de folha 49, porquanto o executado possui advogado.
Certifico ainda que habilitei no sistema apenas o advogado, DR. ALBERTO. Deixo de habilitar o dr.
ELIEZER, OAB/PA 4238, porque consta com OAB suspensa.
Belém-PA, 29/11/2018. Bárbara leite Costa. Analista Judiciário da Secretaria da 2ª Vara Cível e
Empresarial de Belém. Matricula 87572
ATO ORDINATÓRIO
De acordo com o que disp¿e o art. 1º, § 2º, inciso IV, do Provimento 006/2006-CJRMB, intimo o
PATRONO da parte autora QUE pague as custas para expedição do mandado e diligencia do oficial de
justiça. Belém, 29/11/2018. Bárbara leite Costa. Analista Judiciário da Secretaria da 2ª Vara Cível e
Empresarial de Belém. Matricula 87572
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
apreciação judicial, pelo que determino o julgamento antecipado da lide na forma do art.355, I do CPC,
nesse sentido aresto unânime da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Agravo
Regimental no Agravo de Instrumento nº 956.845-SP, ao definir que: "o magistrado tem o poder-dever de
julgar antecipadamente a lide, desprezando a realização de audiência para a produção de prova
testemunhal, ao constatar que o acervo documental acostado aos autos possui suficiente força probante
para nortear e instruir seu entendimento". Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento
Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue
assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente
Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00115342220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 12724 -
GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO FREITAS FILHO. Autos nº 00115342220158140301
SENTENÇA Vistos, etc... BANCO ITAU CARD S/A, qualificado nos autos, ingressou com a AÇÃO
ORDINÁRIA em face de FRANCISCO FREITAS FILHO. Com a petição inicial foram colacionados os
documentos de fls. 02/74. Às fls.78 a parte autora apresentou petição requerendo a desistência da ação. É
o breve relatório. Decido. A desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela
intimamente à amplitude do exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade
da parte, o prosseguimento de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como
os patrimoniais. No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que a
relação jurídico-processual sequer chegou a ser devidamente formada, na medida em que a parte
requerida não chegou a ser citada devidamente, motivo porque não incide a regra inserida no §4º do art.
485 do CPC. Assim, nos termos do art. 485,VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de
desistência formulado pela parte autora para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
P.R.I.C., observando-se o patrocínio das partes para efeito de publicação da intimação. Após o trânsito em
julgado, e não havendo custas, arquivem-se, observadas as formalidades legais, dando-se baixa na
distribuição e no sistema LIBRA. Ficam autorizados, desde já, eventual desentranhamento de peças
solicitadas pelos interessados. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Juiz de Direito Respondendo pela 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00120068620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018
AUTOR:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME
FERREIRA (ADVOGADO) REU:A ANTUNES MACHADO ME REU:ALCINETE ANTUNES MACHADO.
Processo nº 0012006-86.2011.814.0301 1. Indefiro o pedido de fls.70, uma vez que já concedida a
suspensão do feito anteriormente sem que o exequente tenha apresentado bens dos réus. 2. Outrossim,
verifico que até o momento os executados não foram citados. 3. Assim, citem-se os executados nos
endereços informados às fls. 65. 4. PRIC. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier
Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00121429820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710374783
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:MARIA DE JESUS VASCONCELOS MENDONCA
Representante(s): OAB 7914 - JACQUELINE DE SOUZA MOREIRA (ADVOGADO) OAB 11611 -
RICARDO BONASSER DE SA (ADVOGADO) OAB 5206 - JARBAS VASCONCELOS DO CARMO
(ADVOGADO) REU:SINTESE ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS DE
CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) OAB
11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO) OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO
RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 15579 - EDUARDO SOUZA CRUZ (ADVOGADO) OAB 15917 - DIOGO
NEGRAO RAIOL FERREIRA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA
COSTA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0012142-98.2007.8.14.0301 Aos 28 dias do
mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de
Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência
de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS COM
PEDIDO DE LIMINAR ANTECIPAÇÃO DE TUTELA JURISDICIONAL por MARIA DE JESUS
VASCONCELOS MENDONÇA em face de SINTESE ENGENHARIA LTDA, qualificados. FEITO O
PREGÃO, presente a requerente Maria Mendonça RG 6166284, acompanhado pelo Advogado Ricardo
Bonasser de Sá OAB/PA 11611. Presente o requerido pelo preposto Rui Carlos Baars Menezes RG
1675338, acompanhado pelo Advogado Leonardo Nascimento Rodrigues OAB/PA 13152. Requer juntada
de carta de preposição. Presente a Acadêmica de Direito Debora Marques Rodrigues RG 7555251.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ABERTA A AUDIÊNCIA, foi tentado a conciliação entre as partes, que restou infrutífera, o MM Juiz verifica
divergência entre as partes, acerca da questão da fundação do imóvel, tendo as partes informado que no
próximo dia 04/12/2018, será realizado pelas partes uma sondagem no solo da área do imóvel para
verificar eventual necessidade de reforço estrutural na fundação, sendo que a confecção do laudo levara
em média 5 dias uteis após a realização da sondagem. O Advogado da parte autora requer que a empresa
requerida seja intimada ao pagamento das astreintes fixadas do Proc. n° 0042242-87.2009.8.14.0301,
bem como das demais obrigações pecuniárias decorrentes da sentença. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
1- Em face da sondagem informada pelas partes, a ser realizado no próximo dia 04/12/2018, determino
que estes apresentem em Juízo o respectivo laudo, para devida ciência deste Juízo, e providencias
ulteriores, fixando o prazo para as partes apresentarem o laudo de 5 dias uteis, a contar da sondagem. 2-
Em relação ao pedido para pagamento das verbas mencionadas pelo advogado da partes autora, após
apresentação do respectivo laudo, façam-se os autos conclusos para decisão. Este termo de audiência
serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e
depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Alessandra Brito Freire, estagiária,
digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00130215219978140301
PROCESSO ANTIGO: 199710257941 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:RUDINELFO
MACHADO E CUNHA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA
(ADVOGADO) REU:CREDICARD S/A - ADM. DE CART. DE CRED. Representante(s): OAB 15733-A -
JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (ADVOGADO) OAB 16341 - RENATA LARA COIADO
(ADVOGADO) REU:MELLO E BATISTA LTDA. Representante(s): UBIRAJARA EMANUEL TAVARES DE
MELO (ADVOGADO) . Processo nº 0013021-52.1997.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO proposta por RUDINELFO MACHADO E CUNHA em face de CREDICARD S/A
- ADM. DE CART. DE CRED. e MELLO E BATISTA LTDA. , partes qualificadas nos autos. Às fls.398-399
a parte ré informou o pagamento da condenação fixada na sentença. Às fls. 409-411 a parte autora
requereu o início da fase de cumprimento de sentença. Às fls.413 determinou-se a intimação do réu para
pagamento do restante da dívida, descontando-se o valor já quitado. Às fls.446 a decisão de fls.413 foi
retificada em decorrência de erro material do cálculo, alterando-se o valor da dívida. Na oportunidade,
determinou-se a intimação do autor para indicar bens do executado para a penhora, uma vez que não
houve pagamento do débito no prazo estipulado. Às fls.465 o réu apresentou comprovante do depósito
judicial da dívida. Às fls. 469 determinou-se a intimação do autor para manifestar interesse no
prosseguimento do feito. Às fls.470 certificou-se a inércia do requerente. Às fls. 471 determinou-se a
intimação pessoal do autor para manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção.
Às fls. 473-verso certificou-se que, apesar de devidamente intimado, o demandante não se manifestou no
prazo legal. É a síntese do necessário. Decido. Nos termos do art. 485, III, do Código de Processo Civil,
"Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: (...) III - por não promover os atos e as diligências que lhe
incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; II - o processo ficar parado durante mais
de 1 (um) ano por negligência das partes; (...)" Dessa arte, com espeque no § 1º do artigo 485 do CPC, foi
determinada a intimação da parte requerente para que suprisse a falta existente e promovesse o
andamento do processo, sob pena de extinção sem exame do mérito. No entanto, apesar de devidamente
intimado, o autor permaneceu inerte. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente ação SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no art. 485, III do CPC. Custas e honorários advocatícios
pelo autor, os quais arbitro 10% sobre o valor da dívida, em nos termos do art.485, §2ºdo CPC. P. R. I.
Belém, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00133349020128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 AUTOR:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS
SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 15458 - THIAGO
NONATO SILVA VARGAS (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO)
REU:GEORGE FERREIRA VIEGAS. Autos nº 00133349020128140301 SENTENÇA Vistos, etc... BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, qualificado nos autos, ingressou com a AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO em face de GEORGE FERREIRA VIEGAS. Com a petição inicial foram colacionados os
documentos de fls. 02/68. Às fls.98 a parte autora apresentou petição requerendo a desistência da ação. É
o breve relatório. Decido. A desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela
intimamente à amplitude do exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade
da parte, o prosseguimento de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como
os patrimoniais. No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que a
relação jurídico-processual sequer chegou a ser devidamente formada, na medida em que a parte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
requerida não chegou a ser citada devidamente, motivo porque não incide a regra inserida no §4º do art.
485 do CPC. Assim, nos termos do art. 485,VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de
desistência formulado pela parte autora para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
P.R.I.C., observando-se o patrocínio das partes para efeito de publicação da intimação. Após o trânsito em
julgado, e não havendo custas, arquivem-se, observadas as formalidades legais, dando-se baixa na
distribuição e no sistema LIBRA. Ficam autorizados, desde já, eventual desentranhamento de peças
solicitadas pelos interessados. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Juiz de Direito Respondendo pela 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00151247520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Sumário em: 30/11/2018 AUTOR:LIDER
SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA PROGRAMA DE ASSISTENCIA MEDICA LIDER
Representante(s): OAB 18711 - MAX PINHEIRO MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) REU:DEJAIR
NAZARÉ MENDES DA SILVA Representante(s): OAB 10831 - ROBERTO CARLOS DE SOUSA LOPES
(ADVOGADO) . Processo nº 0015124-75.2013.814.0301 1. Considerando que apesar de devidamente
citada e intimada, até o momento a parte requerida não constituiu advogado nos autos, SUSPENDO O
PROCESSO e determino que a ré seja pessoalmente intimada para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
proceda a habilitação de advogado(a) particular ou defensor(a) público(a), sob pena de revelia, nos termos
do art. 76, caput, e §1º, inciso II do CPC. 2. Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após,
conclusos. Belém-PA, 18 de dezembro de 2017 Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito Auxiliar
da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00152384320158140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:MANOEL FERNANDO PANTOJA Representante(s): OAB
14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) OAB 16633 - MIKAELI ROSA DA
COSTA (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA
Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Processo nº
00152384320158140301 1- Reitere-se o ofício de fls.118, salientado que novo descumprimento poderá
configurar crime de desobediência, nos termos do art. 330 do Código Penal. 2- PRIC. Belém, 27 de
novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém PROCESSO: 00157585220028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210185153
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Monitória em: 30/11/2018 ADVOGADO:ROSOMIRO ARRAIS AUTOR:CONGDAS FILHAS DA
IMACULADA CONCEICAO Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 977 - ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS B.T.DE CASTRO (ADVOGADO)
ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) OAB 15234 - SIMONE HATHERLY ARRAIS DE CASTRO
FERREIRA (ADVOGADO) REU:MARILENE LOPES DE OLIVEIRA. Processo nº 00157585220028140301
1. Intime-se a parte autora para que, no prazo de 05 dias, apresente novo endereço da ré, bem como
cálculo atualizado da dívida. 2. Cumprido o item 1, cite-se a ré. 3. Transcorrido o prazo sem manifestação
ao item 1, certifique-se e, após, conclusos. 4. PRIC. Belém-PA, 26 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro
Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00167040920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Inventário em: 30/11/2018 INVENTARIANTE:ROSEMARY
XERFAN CORDEIRO Representante(s): OAB 7961 - MICHEL FERRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 9554
- CARLOS VALERIO DOS SANTOS NETO (ADVOGADO) OAB 10367 - ANDRE BECKMANN DE
CASTRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 11358 - MICHELLE NUNES PEREIRA (ADVOGADO) OAB
21461 - ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) INVENTARIADO:LEONEL DOS SANTOS
CORDEIRO INTERESSADO:ROSEANE XERFAN CORDEIRO DE MACEDO Representante(s): OAB
10367 - ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 14423 - ROMULO RAPOSO
SILVA (ADVOGADO) OAB 6022 - WILSON CARLOS PINTO BENTES (ADVOGADO) OAB 23344 -
DIEGO MAUES DA COSTA DO VALE (ADVOGADO) INTERESSADO:MERYAN XERFAN CORDEIRO
Representante(s): OAB 10367 - ANDRE BECKMANN DE CASTRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 14423
- ROMULO RAPOSO SILVA (ADVOGADO) OAB 6022 - WILSON CARLOS PINTO BENTES
(ADVOGADO) . Processo nº 00167040920148140301 R.H. 1 - Tendo em vista que em qualquer momento
o juiz deverá proporcionar a conciliação. No presente caso é possível a conciliação por esse motivo
designo AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO para o dia 19 de março de 2019 às 09:30 hrs. 2-Ficam as partes
desde já advertidas - advertências essas que deverão constar do mandado/carta de intimação - de que: a)
o não comparecimento injustificado de qualquer das partes à audiência será considerado ato atentatório à
dignidade da justiça, com aplicação de multa (CPC, § 8º do art. 334); b) as partes devem fazer-se
acompanhar de advogado na audiência (CPC, § 9º do art. 334). Intimem-se. Expeça-se o necessário.
740
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar
da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00169989520138140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO SAFRA SA
Representante(s): OAB 14918 - TALITA MARIA CARMONA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 18663 -
SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) OAB 206339 - FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ
(ADVOGADO) REQUERIDO:RAIMUNDO CARLOS ARAUJO DIAS. Processo nº 00169989520138140301
Cumpra-se o despacho de fls.38. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz
de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00180519620058140301
PROCESSO ANTIGO: 200510571802 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:BANCO
DO BRASIL S/A Representante(s): OAB 16637-A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
EXECUTADO:JENNER CORREA DE MELO EXECUTADO:DOWNTOWN BAR E RESTAURANTE LTDA
EXECUTADO:MONICA GARIGLIO DE MELO EXECUTADO:GINO CORREA DE MELO. PROCESSO Nº
00180519620058140301 DECISÃO 1- Consoante o disposto no artigo 256, § 3º, do Código de Processo
Civil, "o réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua localização,
inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos
públicos ou de concessionárias de serviços públicos". Sendo assim, INDEFIRO o pedido de citação por
edital da parte executada DOWNTOWN BAR E RESTAURANTE LTDA, conforme requerido às fls.139. 2-
Assim, intime-se o exequente para que, no prazo de 15 dias, apresente novo endereço da executada ou,
se for o caso, requisite as informações indicadas no item 1. 3- Transcorrido o prazo, certifique-se o que
houver. Após, conclusos. 4- PRIC. BELÉM (PA), 22 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato
Juiz de Direito Auxiliar da 3ªVara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00184428120058140301
PROCESSO ANTIGO: 200510586611 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:K. L. C. L.
Representante(s): OAB 15002 - EVELYN FERREIRA DE MENDONCA (ADVOGADO) OAB 16122 -
CAMILLA FERREIRA FREIRE DE MORAES (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS
DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 16689 - IARA
DE SOUSA GOMES (ADVOGADO) OAB 18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO)
OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 16753 - ELENICE DOS PRAZERES
SILVA (ADVOGADO) OAB 27029 - ALBA MELINA CASTRO COHEN (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:CARLA MIRANDA DA CRUZ Representante(s): MARIANA CARLA LACERDA
MOURA (ADVOGADO) REU:DIVA DE SOUSA GONCALVES Representante(s): MARILENA CARMONA
(DEF. PUBLICA) (DEFENSOR) . Processo nº 0018442-81.2005.814.0301 1. Defiro o pedido de fls. 201. 2.
Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após, conclusos. 4. PRIC Belém-PA, 26 de novembro
de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00187547120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:SILAS PINTO CORREA Representante(s): OAB
16765-B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REQUERIDO:UNAMA UNESPA UNIAO DE
ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 13645 - LARISSA DAS GRACAS FREITAS
SALES (ADVOGADO) REQUERIDO:SER EDUCACIONAL SA Representante(s): OAB 13645 - LARISSA
DAS GRACAS FREITAS SALES (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº
00187547120158140301 Aos 28 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém
do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de
Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA C/C DANOS MORAIS por SILAS
PINTO CORREA em face de UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ - UNAMA, qualificados. FEITO O
PREGÃO, ausente o requerente. Presente o requerido pelo Carlos Alberto dos Santos Costa Junior
OAB/PA 20653, acompanhado pelo Advogado Heitor Rajeh da Cruz OAB/PA 26966. Requer prazo para
juntada de procuração e substabelecimento. Requer que seja juntada carta de preposição. Presente as
acadêmicas de Direito Lanna Jennef Rodrigues de Souza RG 6858730 e Valkiria Santos Nascimento RG
5602116. ABERTA A AUDIÊNCIA, restou frustrada a conciliação em razão da ausência do requerente.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que a matéria ventilada nos autos, ainda que de fato e de
direito, entendo pela desnecessidade de produção de prova oral, uma vez que o feito encontra-se
devidamente instruído acerca dos fatos submetidos apreciação judicial, bem como em razão do eventual
dano moral pleiteado possuir de acordo com a circunstância ocorrida, natureza in re ipsa, pelo que
determino o julgamento antecipado da lide na forma do art.355, I do CPC, nesse sentido aresto unânime
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO,
designada nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGENCIA PARA SUSPENDER/CANCELAR LEILAO DE IMOVEIS por ADELAILDO DA SILVA
MARTINS E RITA DE CASSIA DA SILVA MARTINS em face de BANCO SANTANDER BRASIL S/A,
qualificados. FEITO O PREGÃO, presente a parte autora Rita de Cassia RG 2406283, acompanhada por
seus advogados Caio Fabio Rufino Barros OAB/PA 26413 e Ismael Gomes Silva OAB/PA 20512. Requer
prazo para juntada de Substabelecimento. Presente a parte requerida representada pelo preposto Renato
Couteiro de Vasconcelos RG 4328333, acompanhado por sua advogada Amanda Trintade Cavalcante
OAB/PA 27934, junta Substabelecimento, Atos Constitutivos e Procuração. ABERTA A AUDIÊNCIA: Foi
tentada Conciliação entre as partes, que restou infrutífera. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Fica aberto
prazo para apresentação de Contestação. Este termo de audiência serve como Termo de
Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado
conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito
Requerente Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00210856020148140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 REQUERENTE:OCRIM S A PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
Representante(s): OAB 8349 - NEWTON CELIO PACHECO DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
REQUERIDO:M A BONFIM COMERCIO DE GENEROS ALIMENTICIOS. Processo nº
00210856020148140301 1. Face a manifestação de fls.25, concedo à requerente o prazo de 15 dias para
que apresente novo endereço da parte ré. 2. Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após,
conclusos. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª
Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00217152020108140301 PROCESSO ANTIGO:
201010324238 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER
LOBATO Ação: Procedimento Sumário em: 30/11/2018 AUTOR:LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE
LTDA Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) REU:JOSE
PAULO DOS SANTOS NASCIMENTO Representante(s): OAB 24399 - JORGE RIBEIRO DIAS DOS
SANTOS (ADVOGADO) . Autos nº 00217152020108140301 DESPACHO R.h 1. Determino o retorno dos
autos à Secretaria deste Juízo para que proceda a juntada das petições pendentes neste processo. 2.
Após, retornem conclusos. 3. Cumpra-se. Belém- PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00219820619998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910335211
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REU:RUTH HELENA DE ANDRADE LIMAME
AUTOR:BBFINANCEIRA SA CREDITO FINANCINV Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO
JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) .
Processo nº 00219820619998140301 1. Defiro o pedido de vista dos autos pelo prazo de 05 dias (art.107,
II do CPC). 2. PRIC. Belém-PA, 23 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito
Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00221638920148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:SILVIO ARAUJO PINHEIRO Representante(s): OAB
13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO CREDIFIBRA SA. Processo nº
00221638920148140301 1. Cite-se a parte ré no endereço informado pelo autor às fls.117. 2. PRIC.
Belém-PA, 22 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Capital PROCESSO: 00221768320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Judicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:ODETE ALMEIDA DA SILVA Representante(s):
OAB 18802 - DIEGO RODRIGUES AREDES (ADVOGADO) EXECUTADO:EDMILSON DE OLIVEIRA
MONTEIRO EXECUTADO:ROBERTO RODRIGUES BESSA EXECUTADO:TEOTONIO CAMPELO LIRA
REQUERIDO:FABIO MIRANDA LIRA. Processo nº 00221768320178140301 DESPACHO 1-Cumpra-se o
que foi requerido pela parte autora às fls.81/82,. 2-P.R.I.C BELÉM (PA), 27 de novembro 2018. DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00225475220118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:LEDA
RAIMUNDA BARREIROS DE SOUZA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO CARLOS SILVA
PANTOJA (ADVOGADO) OAB 21092 - ANDRE PENNA SOUZA (ADVOGADO) REU:VIACAO PRINCESA
DO SALGADO TRANSPORTE E TURISMO LTDA Representante(s): OAB 19769 - MARCO AURELIO DE
MELO NOGUEIRA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº.: 00225475220118140301 DECISÃO R.H 1- - Para
início da fase de cumprimento da sentença, intime-se os devedores, na pessoa de seus advogados
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
constituídos nestes autos, mediante publicação no Diário da Justiça (CPC, artigo 513, § 2º, I), para no
prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigo 219, caput) realizar o adimplemento voluntário da obrigação
corporificada na sentença, conforme demonstrativo discriminado e atualizado apresentado pela parte
credora (fls.141,142,143 e 144) 2- Fica advertido o devedor que, não ocorrendo pagamento voluntário no
prazo do artigo 523 do CPC (item 01), o débito será acrescido de multa de 10 % (dez por cento) e,
também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento) (CPC, artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma
do artigo 523, § 1º, do Código de Processo Civil. 4- Fica advertido o devedor, outrossim, de que,
transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação, observando-se que "será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do
prazo" (CPC, artigo 218, § 4º). 3- Ademais, não efetuado o pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze)
dias, independentemente de nova intimação do credor, poderá a parte exequente efetuar pedido de
pesquisas junto aos sistemas informatizados à disposição do juízo ou indicar outros bens penhoráveis,
observada a ordem prevista no artigo 835 do Código de Processo Civil. 4- FICA advirtido o devedor que
também é seu dever apontar quais são e onde se encontram os bens sujeitos à penhora e seus
respectivos valores, e, acaso intimado, se mantenha inerte sem justificativa, este Juízo poderá considerar
sua omissão, ato atentatório à dignidade da Justiça (artigo 772, II E 774, V, NCPC), com a consequente
aplicação da multa. 5 - Cumpra-se. BELÉM (PA), 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER
LOBATO Juiz de Direito Respondendo pela 3º Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00245666520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018
REQUERENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA
MARY (ADVOGADO) OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOSEFA RODRIGUES MENDES. Processo nº 00245666520138140301 DESPACHO 1-
Cite-se a parte requerida no endereço informado as fls. 91. 2-P.R.I.C 3- Após conclusos BELÉM (PA),27
de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara
Cível da Capital PROCESSO: 00252233720108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010383698
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 EXEQUENTE:COOPEMATER-COOPERATIVA DE
ECON E CRED MUTUO DOS EMP DA SEC ESP DE PRODUCAO Representante(s): OAB 9354 -
GEORGE SILVA VIANA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 23532 - LILIAN MARIA DIAS SILVA ARAÚJO
(ADVOGADO) EXECUTADO:EDUARDO BENICIO GOMES. Processo nº 0025223-37.2010.814.0301
DESPACHO 1-Cumpra-se o que foi requerido pela parte autora às fls.41, após pagamento das custas pela
nova diligência. 2-P.R.I.C BELÉM (PA), 27 de novembro 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz
de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00253596220178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:WILKEN LOBATO DA COSTA Representante(s):
OAB 11183 - JOAO EUDES DE CARVALHO NERI (ADVOGADO) REU:COLARES CONSTRUTORA E
INCORPORADORA SOCIEDADE SIMPLES LTDA ME. TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº
00253596220178140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém
do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de
Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO DE
RESCISÃO CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE
TUTELA PROVISORIA ANTECIPADA por WILKEN LOBATO DA COSTA em face de COLARES
CONSTRUTORA E INCORPORADORA S/S LTDA-ME, qualificados. FEITO O PREGÃO, presente a parte
autora Wilken da Costa RG 2162385, acompanhado por seu advogado João Eudes de Carvalho Neri
OAB/PA 11183. Ausente a parte requerida. ABERTA A AUDIÊNCIA: Frustrada a tentativa de conciliação.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Manifeste-se o autor no prazo de 5 dias acerca do retorno da carta de
fls. 118 dos autos. Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para
constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos
presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto
Advogado PROCESSO: 00267964620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:JEFFERSON CABRAL PEREIRA
REQUERENTE:CAMILA MAGNO SOZINHO PEREIRA Representante(s): OAB 17214 - INGRID DE LIMA
RABELO MENDES (ADVOGADO) REQUERIDO:ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 12079-B - ALEXANDRE ROCHA MARTINS (ADVOGADO) OAB 10307 - DENIS
MACHADO MELO (ADVOGADO) . SENTENÇA Os Autores JEFFERSON CABRAL PEREIRA e CAMILA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
sociedade empresária e fornecedora, o dever de suportar os riscos inerentes à obra por ela realizada,
primordialmente enquanto previsíveis situações como intensificação de chuvas, greves ou mesmo
inadimplência dos compradores, sob pena de desvirtuar a teia protetiva do CDC. Em caso análogo, a MM.
Magistrada Maria Filomena de A. Buarque, decidiu: É exatamente neste que as alegações da parte
requerida carecem de fundamento, já que não conseguem demonstrar, cabalmente, a imprevisibilidade
dos fatos alegados, a fim de poder enquadrá-los no conceito de força maior. Quanto à escassez de
insumos e mão de obra qualificada, resta nítida a ausência de imprevisibilidade, já que as flutuações do
mercado devem ser previstas pelo empresário, que deve criar mecanismos para adaptar-se a elas. É que
o risco da atividade econômica é suportado pelo empresário, já que, segundo a teoria do risco, aquele que
lucra com a situação deve responder pelos riscos e desvantagens inerentes. Assim, não pode a parte
requerida, sob alegação de força maior, transferir ao consumidor os riscos da atividade econômica. Trata-
se de conduta nitidamente contrária ao conceito moderno de empresarialidade, bem como violadora do
princípio da boa-fé objetiva. [...] Conforme visto, a jurisprudência do STJ aponta como fato determinante da
força maior a imprevisibilidade, elemento absolutamente ausente nas alegações da parte requerida, pois é
notório que a cidade de Belém passa por período de chuva extenso. [...] (Processo: 0037830-
23.2011.814.0301. 13ª vara cível de Belém. Indenização por dano material. Julgamento: 11/05/2012). O
ilustre Des. Leonardo de Noronha Tavares, também assim já se posicionou: - Por sua vez, defende-se a
Construtora Recorrente afirmando que o próprio contrato, excluía a sua responsabilidade se ocorressem
casos de força maior e fortuito, o que asseverou, sustentando que veio a acontecer, aliado principalmente
as greves dos trabalhadores do ramo da construção civil. No presente caso, entendo, não se pode
considerar que as chuvas já previstas em nossa região, e a ocorrência de greve dos trabalhadores do
ramo da construção civil sejam imprevisíveis, ou causas que impedem definitivamente a continuidade da
obra. Ademais, cumpre ressaltar que, tão logo tivesse ocorrido justificável imprevisão, a Construtora
deveria ter manejado ação revisional para tentar alterar os termos do contrato, o que não fez, quedando-se
silente, enquanto recebia as prestações pagas pelos compromissários compradores. Diante de tais
considerações, não pode a construtora demandada/apelante alegar motivo de força maior ou caso fortuito
para a não entrega da obra no prazo contratado, pois as causas arguidas para exclusão da
responsabilidade são todas previsíveis no campo da construção civil, principalmente nos
empreendimentos realizados nesta região e cidade, onde as chuvas já fazem parte do cotidiano.
Acrescento ainda, que para elidir a sua responsabilidade se faz necessário outros argumentos, fortes e
consistentes para que se possa aceitar o descumprimento do contrato, uma vez que, tais excludentes, de
acordo com a doutrina, são aquelas que impossibilitam de forma absoluta a execução da obra e não
simplesmente dificultam sua realização. - (TJ/PA, 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, APELAÇÃO CÍVEL Nº.
2014.3.031838-2, Rel. Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, DJE 23/11/2016). Não fora outro o
entendimento do Des. José Aquino Flores de Camargo, do Tj do Rio Grande do Sul, prelecionou: A mora
do apelante está estampada nos autos [...] Inegável que o contrato agrega expectativa ao outro
contratante, nos precisos termos do art. 30 do CDC. E a hipótese descrita nos autos decorre dos deveres
mais básicos de boa-fé objetiva. Cuida-se de obrigação implícita ao construtor. Aliás, efetiva a
conformação da boa-fé como princípio ativo, com a existência de deveres laterais de colaboração para o
correto adimplemento do contrato, dando força normativa ao princípio. Assim, não merece reparos a
sentença no tópico. E as alegadas chuvas, para servirem de excludente, deveriam ser de tal modo
excepcionais a justificar a escusa. Tampouco eventuais inadimplências, pois constituem risco natural do
negócio. Ou mesmo crises econômicas decorrentes de políticas governamentais. É que esse tipo de
acontecimento já se tornou rotina em economias como a nossa, cuja estabilidade é reconhecida. E as
relações contratuais já se conformam, em regra, a essa situação do mercado. E nada de excepcional veio
aos autos para que se concluísse diferente. Com efeito, não encontro base em caso fortuito ou força maior
para afastar a pena decorrente da mora na entrega do obra. (AC 70018179747, 20ª Câmara Cível, TJRS,
Rel. José Aquino Flores de Camargo, julgado em 28/02/2007. Outrossim, a transferência dos riscos do
negócio a terceiros, inclusive é passível de nulidade, por força do art. 51, III, do CDC, sendo que a
jurisprudência refuta, veementemente, tal pretensão: PROMESSA DE COMPRA E VENDA - AQUISIÇÃO
DE UNIDADE HABITACIONAL - CLÁUSULA QUE TRANSFERE O RISCO DA ATIVIDADE AO
CONSUMIDOR - NULIDADE - CONCORRÊNCIA DE CULPAS PELA RESCISÃO CONTRATUAL [...] É
nula de pleno direito a cláusula que autoriza a prorrogação do prazo para a entrega do imóvel diante da
inadimplência de certa porcentagem de promissários-compradores, posto que transfere a estes o risco
inerente à atividade imobiliária exercida pelas construtoras promitentes, atribuindo faculdade à parte
economicamente mais forte que fere gravemente os direitos do consumidor. (TJ/MG. AC
2.0000.00.384837-3/000 3848373-44.2000.8.13.0000 Rel. Des. Vieira de Brito. Data do julgamento:
04/06/2003). O Juízo da 4ª Vara Cível da comarca de Belém, em decisão sobre assunto, considerou o
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desproposito da cláusula de tolerância, que segundo o mencionado Juízo, muitas das vezes é utilizado
como ardil para prometer a entrega do imóvel em curto prazo, com finalidade de ampliar o desempenho
das vendas do produto: [...] urge ressaltar a manifesta abusividade da cláusula 3.2 PRAZO DE
CONCLUSÃO DA UNIDADE. PROCEDIMENTO DE VISTORIA a qual prevê prazo de tolerância de 180
(cento e oitenta) dias para a entrega do imóvel, além daquele inicialmente previsto, isto é, fevereiro de
2011. Referido prazo não parece ser destinado a arremates de obra ou serviços extraordinários, mas sim
uma forma de colocar o consumidor em desvantagem excessiva, atribuindo à construtora uma prorrogação
de prazo extremamente alongada e fora das margens do razoável. Ao ver deste Juízo, a referida cláusula
serve para que a construtora possa vender seus imóveis aos consumidores prometendo uma vantagem
inexistente, qual seja, um prazo curto para entrega da obra, e ao mesmo tempo tenha um respaldo
contratual de que seus atrasos não serão punidos (TJE/Pa processo 0029799-77.2012.814.0301 4ª vara
cível de Belém. Magistrado: Rosana Lúcia de Canela Bastos. Julgamento 09/08/2012). Como demostrado,
não resta caracterizado caso fortuito ou força maior, pela eventual escassez de mão de obra, de insumos
utilizados na construção civil, bem como o excesso de chuvas e ainda a greve seja no transporte urbano
ou dos próprios trabalhadores da construção civil, além da demora da vistoria dos órgãos oficiais, em face
da previsibilidade da ocorrência de citados fatores, sendo que para elidir a responsabilidade da
demandada, a fim de que se aceitar o inadimplemento contratual, imperiosa a ocorrência de circunstâncias
que impossibilitassem de forma absoluta a execução da obra, e não simplesmente dificultassem sua
realização, primordialmente quando perfeitamente previsíveis na execução da atividade a qual se presta a
dedicar, restando a este Juízo reconhecer a ausência de justificativa para aplicação da cláusula contratual
de tolerância citada, e concluir como termo final para entrega do imóvel o prazo inicialmente entabulado e
fixar a mora das requeridas a partir do mês de novembro de 2013, conforme Capítulo III Cláusula Sétima
do termo aditivo do contrato, que firmou o prazo de entrega para outubro de 2013. DA INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAS LUCROS CESSANTES/ALUGUEIS Nota-se que a requerida descumpriu o
prazo estipulado em contrato para entrega do imóvel, causando, com isso, danos à parte adversa, pois
cria justa expectativa de usufruir do bem a partir da data prometida pela requerida. Com efeito, o art. 402
do Código Civil prevê que, "Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas
ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar." Em
outros termos, as perdas e danos referidos no artigo em comento incluem os prejuízos efetivos (danos
emergentes) e o que se deixou de ganhar por efeito direto e imediato da inexecução da obrigação (lucros
cessantes). Sabe-se, outrossim, que por se tratar a relação jurídica estabelecida entre as partes de um
vínculo eminentemente consumerista, a responsabilidade civil da requerida no presente caso, como já dito
é objetiva, havendo, portanto, tão somente a necessidade de comprovação do dano (que como se verá
adiante é dispensável) e do nexo de causalidade, ambos devidamente configurados no caso em análise,
sendo despiciendo se perquirir acerca da culpa do prestador do serviço, a teor do que dispõe o art. 12 do
CDC. Por outro lado, e ao contrário do que alega a requerida, a prova é dispensável a respeito desse
dano, visto que o prejuízo é presumido, bastando o simples descumprimento do prazo para entrega do
imóvel objeto do compromisso de compra e venda pela construtora para fazer jus o promitente comprador
ao pagamento de lucros cessantes, o que já restou pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça, consoante
trechos de votos abaixo transcritos: AGRAVO REGIMENTAL - COMPRA E VENDA. IMÓVEL. ATRASO
NA ENTREGA -LUCROS CESSANTES - PRESUNÇÃO - CABIMENTO - DECISÃO AGRAVADA
MANTIDA- IMPROVIMENTO. 1.- A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que, descumprido o
prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por
lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor,
para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável.
Precedentes. 2.- O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar o decidido, que se
mantém por seus próprios fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido.(STJ , Relator: Ministro SIDNEI
BENETI, Data de Julgamento: 07/02/2012, T3 - TERCEIRA TURMA) E, ainda: PROCESSUAL.
ACÓRDÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JULGAMENTO MONOCRÁTICO. INTERPOSIÇÃO.
AGRAVO INTERNO. APRECIAÇÃO. COLEGIADO. PREJUÍZO. AUSÊNCIA. CIVIL. COMPROMISSO DE
COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. CABIMENTO.
QUITAÇÃO PARCIAL. PROPORCIONALIDADE. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. INEXISTÊNCIA. I - A
competência para julgar embargos de declaração opostos a acórdão é do colegiado que o proferiu.
Contudo, se, por meio do agravo interno, a impugnação acabou sendo apreciada pelo órgão competente,
não ocorre prejuízo à parte, razão pela qual não se declara a existência de nulidade. Precedentes. II - A
arguição de afronta ao artigo 535, incisos I e II, do Código de Processo Civil, deve indicar os pontos
considerados omissos e contraditórios, não sendo suficiente a alegação genérica, sob pena de aplicação
do enunciado 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal. III - Conforme entendimento desta Corte,
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descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a
condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador,
cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe
é imputável. Não há falar, pois, em enriquecimento sem causa. Recurso não conhecido, com ressalva
quanto à terminologia. (STJ - REsp: 808446 RJ 2005/0216327-0, Relator: Ministro CASTRO FILHO, Data
de Julgamento: 23/08/2006, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 23.10.2006 p. 312) Neste
sentido, condeno a parte requerida ao pagamento de danos materiais alugueis/lucros cessantes no
equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor total de contrato atualizado (INPC) do imóvel, conforme
cláusula sexta (fls.23), devidos desde novembro de 2013 (data da mora firmada nesta sentença), até a
entrega do imóvel comprovada mediante certidão de HABITE-SE. DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
O Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) prevê o dever de reparação, posto que, ao enunciar os
direitos do consumidor, em seu art. 6º, traz, dentre outros, o direito de "a efetiva prevenção e reparação de
danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos" (inc. VI) e "o acesso aos órgãos judiciários e
administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados" (inc. VII).
Vê-se, desde logo, que a própria lei já prevê a possibilidade de reparação de danos morais decorrentes do
sofrimento, do constrangimento, da situação vexatória, do desconforto em que se encontram os
consumidores. A Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso V, assim preleciona: É assegurado o direito
de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Desta
forma, o dano moral atinge, pois, a esfera íntima e valorativa do lesado. Caracteriza-se, no entanto,
sempre por via de reflexo produzido, por ação ou omissão de outrem, na personalidade do lesado, nos
planos referidos. Atingem-se, portanto, componentes sentimentais e valorativos da pessoa, conforme
ensina a melhor doutrina, abaixo transcrita: "Nos danos morais a esfera ética da pessoa é que é ofendida;
o dano não patrimonial é o que, só atingindo o devedor como ser humano, não lhe atinge o patrimônio"
(PONTES DE MIRANDA) - (Rui Stocco, "Responsabilidade Civil e sua Interpretação Jurisprudencial", ed.
RT, p. 395) "O dano moral, no sentido jurídico não é a dor, a angústia, ou qualquer outro sentimento
negativo experimentado por uma pessoa, mas sim uma lesão que legitima a vítima e os interessados
reclamarem uma indenização pecuniária, no sentido de atenuar, em parte, as conseqüências da lesão
jurídica por eles sofridos" (Diniz, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro, Editora Saraiva, SP, 1998,
p. 81.) Em situações como a narrada, vem entendendo a jurisprudência pátria pela desnecessidade de
prova do dano moral, bastando para tanto a prova do fato, conforme entendimento exposto no voto do
Relator Cesar Ciampolini (TJ/SP, 10ª Câm. de Direito Privado, APL 00132979120118260292 SP 0013297-
91.2011.8.26.0292, publ. em 26/05/2015), abaixo transcrito: - Assim, sendo incontestável que houve atraso
por parte da construtora, o dano moral configura-se in re ipsa. Nestes casos, "provado o fato, não há
necessidade da prova do dano moral" (STJ, REsp 261.028, MENEZES DIREITO). Ou, nas palavras de
eminente Ministro paulista, "na indenização por dano moral, não há necessidade de comprovar-se a
ocorrência do dano. Resulta ela da situação de vexame, transtorno e humilhação a que esteve exposta a
vítima" (REsp 556.031, BARROS MONTEIRO; ambos os precedentes coligidos por THEOTONIO
NEGRÃO et alii , CPC, 46ª ed., pág. 480). Posto isso, de se reformar a r. sentença no tocante à
indenização por danos morais, cabendo-me, então, arbitrar o quantum indenizatório. Isto se faz à
consideração, nas palavras do emérito Desembargador LUIZ AMBRA, de que a verba deve ser "fator de
desestímulo, voltado a servir como corretivo, impedir que abusos dessa ordem tornem a ocorrer" (Ap.
0012084.79-2012.8.26.0562; grifei). Portanto, considerando elevado o pedido recursal feito pelo autor, fixo
a indenização em R$ 20.000,00, com correção monetária a partir do arbitramento (Súmula 362 do STJ) e
juros de mora a contar do evento danoso (data em que o imóvel deveria ser entregue; art. 398 do Código
Civil).Em casos análogos, esta Colenda 10ª Câmara de Direito Privado tem fixado indenização deste
montante: Ap. 0120512-86.2012.8.26.0100, ELCIO TRUJILLO; e Ap. 0027417-55.2008.8.26.0451,
ARALDO TELLES. Assim, definida a efetiva existência de responsabilidade da requerida, passa-se,
adiante, ao arbitramento da indenização pelo dano moral. O dano moral, apesar de ter sido consagrado no
art. 5º, incisos V e X, da Constituição Federal de l988, na Doutrina e na Jurisprudência, é ainda muito
discutido, principalmente em se tratando da quantificação - dado o teor subjetivo da questão - que, frente à
inexistência de "métodos exatos" para defini-lo, inexiste, igualmente, a possibilidade de reunir uma
certeza, deixando, ao arbítrio do magistrado. Em análise recente, feita já á luz da Constituição de l998, o
grande civilista contemporâneo CAIO MÁRIO DA SILVA MARTINS (Responsabilidade Civil, 2ª ed., Rio,
Forense, 1990, nº pg.67) faz o seguinte balizamento para a fixação do ressarcimento no caso de dano
moral, que, sem dúvida, correspondente à melhor e mais justa lição sobre o penoso tema: "A vitima de
uma lesão a algum daqueles direitos sem cunho patrimonial efetivo, mas ofendida em um bem jurídico que
em certos casos pode ser mesmo mais valioso do que os integrantes de seu patrimônio, deve receber uma
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soma que compense a dor ou o sofrimento, a ser arbitrada pelo juiz, atendendo às circunstâncias de cada
caso, e tendo em vista as posses do ofensor e a situação pessoal do ofendido. Nem tão grande que se
converta em fonte de enriquecimento, nem tão pequena que se torne inexpressiva". Sendo a dor moral
insuscetível de uma equivalência com qualquer padrão financeiro, há uma universal recomendação, nos
ensinamentos dos doutos e nos arestos dos Tribunais, no sentido de que "o montante da indenização será
fixado equitativamente pelos magistrados". Por isso, lembra R. LIMONGI FRANÇA a advertência segundo
a qual muito importante é o juiz na matéria, pois a equilibrada fixação do "quantum" da indenização muito
depende de sua ponderação e critério (reparação do dano moral Rt 631/36). Quando a matéria é Dano
Moral, das mais difíceis e tormentosas questões é a fixação do valor do dano Moral, posto que o
"quantum" indenizatório fica ao arbítrio do juiz, que, todavia, não pode ser absoluto, cabendo a esse
verificar os fatos de cada caso específico, atentando para todas circunstâncias inerentes a cada situação,
além de se nortear pela doutrina e jurisprudência que serve para outorgar ao juiz certos parâmetros para a
fixação do respectivo valor a título de dano moral. Cabe ao juiz fixar "o quantum" referente ao dano moral
sofrido pela pessoa ofendida, tendo em contas as condições das partes, com equilíbrio, prudência e,
sobretudo, bom senso, conforme aresto abaixo colacionado: "Para a fixação do quantum em indenização
por danos morais, devem ser levados em conta à capacidade econômica do agente, seu grau de dolo ou
culpa, a posição social ou política do ofendido, a prova da dor" (TAMG, Ap. 140.330-7, Rel. Juiz
BRANDÃO TEIXEIRA, ac. 05.11.92, DJMG, 19.03.93, pág.09)". Assim, "ad cautelam", deve o juiz bem
pesar ao auferir o quantum a ser atribuído a título de ressarcimento do dano moral sofrido. Se a vítima
pudesse exigir a indenização que bem quisesse e se o juiz pudesse impor a condenação que lhe
aprouvesse, sem condicionamento algum, cada caso que fosse ter à Justiça se transformaria num jogo
lotérico, com soluções imprevisíveis e as mais disparatadas. Na fixação do quantum debeatur da
indenização, mormente tratando-se de dano moral, deve o Juiz ter em mente o princípio de que o dano
não pode ser fonte de lucro, e o princípio da lógica do razoável deve ser a bússola norteadora do Julgador.
Razoável é aquilo que é sensato, comedido, moderado, que guarda uma certa proporcionalidade. Diante
dos limites da questão posta, e de sua dimensão na esfera particular e geral do autor, visando além do
conforto da reparação, mas também limitar a prática de atos como o noticiado tenho, como justa, a
indenização como ressarcimento e reparação do dano moral, no valor equivalente a R$ 15.000,00 (quinze
mil reais), para cada um dos autores, acrescidos de juros, de 1% a.m., a contar da citação, e correção
monetária, pelo INPC, a partir da presente decisão (Súmula 362 do STJ). Acerca do juros de mora, colho o
voto abaixo colacionado: -É o relatório. O SENHOR MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES (Relator):
Considerando que a pretensão recursal do embargante é a reforma do julgado e, em atenção ao princípio
da fungibilidade recursal, recebo os presentes embargos de declaração como agravo regimental. A
insurgência não merece prosperar. Verifica-se que a decisão agravada foi acertada e baseada na
jurisprudência desta Corte, a qual entende que, em se tratando responsabilidade contratual, os juros de
mora sobre a indenização por danos morais incidem a partir da data da citação. Assim, não há razão para
alterar os fundamentos do decisum impugnado, motivo pelo qual o mantenho na íntegra, in verbis (e-STJ
fls. 413"414): Por fim, Quanto aos juros de mora sobre o valor da indenização, a jurisprudência desta Corte
entende que em se tratando de responsabilidade contratual, como é o caso dos autos, estes devem incidir
a partir da citação. Nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
DANOS MORAIS DECORRENTES DE SUSPENSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. TERMO INICIAL DOS
JUROS DE MORA. RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 54"STJ. 1.
Nos termos dos arts. 105, I, f, da Constituição Federal e 187 do RISTJ, a reclamação é instrumento
destinado a preservar a competência deste Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões. 2. No
caso, a reclamação foi apresentada contra acórdão proferido pela 5ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis do Estado de Santa Catarina que, em demanda que visa à reparação de danos morais
suportados pelo consumidor em razão do indevido corte de energia elétrica, deixou de aplicar a Súmula
54"STJ ("Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade
extracontratual"). 3. A responsabilidade contratual exsurge da violação de uma obrigação prevista no pacto
celebrado entre as partes, que, na hipótese, consiste no fornecimento de energia elétrica. 4. Não há
violação à Súmula 54"STJ quando o dever de reparar decorre da responsabilidade contratual. 5. Agravo
regimental a que se nega provimento. (AgRg na Rcl 11.749"SC, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28"08"2013, DJe 03"09"2013) PROCESSO CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL. RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. DANO MORAL. TERMO INICIAL DOS JUROS DE
MORA. CITAÇÃO. 1. Em se tratando de responsabilidade civil contratual, o termo inicial dos juros
moratórios, consoante jurisprudência sedimentada da Segunda Seção, é a data da citação. Precedentes.
2. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1428807"DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 22"05"2014, DJe 02"06"2014) Ante o exposto, CONHEÇO do agravo para,
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conhecer parcialmente do recurso especial e, nessa parte, DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO. Publique-
se. Intimem-se. Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo regimental. É como voto. - (STJ, 2ª. T.,
EDcl no AREsp 551471 PR 2014/0178702-9, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe
23/03/2015). DA REVERSÃO DA MULTA CONTRATUAL Em relação ao pleito de pagamento de multa de
2% sobre o valor do bem adquirido, entendo, em relação a este ponto, pela existência de incidente de
resolução de demandas repetitivas e com isso, incidindo no caso a suspenção da tramitação determinada
nas hipóteses previstas nos temas afetados de nº 970 e 971 pelo STJ, conforme decisões que transcrevo:
O Superior Tribunal de Justiça AFETOU os REsp 1.635.428/SC e REsp 1.498.484/DF, vinculando-os ao
tema 970/STJ, para discutir sobre a possibilidade ou não de cumulação da indenização por lucros
cessantes com a cláusula penal, nos casos de inadimplemento do vendedor em virtude do atraso na
entrega de imóvel em construção objeto de contrato ou promessa de compra e venda". O Superior
Tribunal de Justiça AFETOU os REsp 1.614.721/DF e REsp 1.631.485/DF, vinculando-os ao tema
971/STJ, para discutir sobre "a possibilidade ou não de inversão, em desfavor da construtora (fornecedor),
da cláusula penal estipulada exclusivamente para o adquirente (consumidor), nos casos de
inadimplemento da construtora em virtude de atraso na entrega de imóvel em construção objeto de
contrato ou de promessa de compra e venda". CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Reputo a
parte ré como vencida e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 84 e 85, condeno a parte requerida a
arcar com o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios de 10% (dez por cento), sobre o
valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º, do NCPC. DO DISPOSITIVO Pelo exposto, aplico o
disposto no artigo 356, II do CPC, para julgar PROCEDENTES os pedidos formulados pelos autores
JEFFERSON CABRAL PEREIRA e CAMILA MAGNO SOZINHO PEREIRA e, por consequência,
CONDENO a requerida ÂNCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA, ao pagamento de: a)
indenização pelo pelos danos materiais referentes aos lucros cessantes devidos ao autor, no equivalente a
0,5% (meio por cento) do valor total de contrato atualizado (INPC) do imóvel, devidos desde novembro de
2013 (data da mora firmada nesta sentença), até a entrega do imóvel comprovada mediante certidão de
HABITE-SE, cujas parcelas devem ser devidamente corrigidas pelo INPC, até a data efetiva do
pagamento; b) indenização por danos morais, no valor equivalente a R$ 15.000,00 (quinze mil reais), para
cada um dos autores, totalizando R$ 30.000,00 (trinta mil reais), em tudo acrescidos de juros e correção
monetária; e c) custas processuais e em honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o
valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º., do CPC; e determino a suspensão do feito em relação
ao pedido de inversão da multa contratual, conforme temas de nº 970 e 971 do STJ. Fica a parte requerida
advertida de que em caso de não pagamento das custas processuais, no prazo de 15 (quinze) dias, o
crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será
encaminhado para inscrição em dívida ativa. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Juiz de Direito auxiliando a 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00276970920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Monitória em: 30/11/2018 REQUERENTE:UNIMED DE
BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Representante(s): OAB 14410 - WALLACI PANTOJA
DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:B. M. N. TERCEIRO:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE
TRABALHO MEDICO. Processo nº 00276970920178140301 1. Cite-se a parte ré no endereço informado
pelo autor às fls. 75. 2. PRIC. Belém-PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de
Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00279642020138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:GOIAS TRANSPORTES
LTDA Representante(s): OAB 8910 - CARLOS MAIA DE MELLO PORTO (ADVOGADO) OAB 14797 -
SERGIO LUIZ DE ANDRADE (ADVOGADO) REQUERIDO:NORTE CAMINHOES Representante(s): OAB
3259 - OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR (ADVOGADO) OAB 3574 - THALES EDUARDO
RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO)
OAB 16101 - SAMUEL CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:FORD MOTOR COMPANY
BRASIL LTDA Representante(s): CELSO DE FARIA MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 17894 - RAPHAEL
DE MENDONCA ROCHA MONTEIRO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0027964-
20.2013.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém do Pará,
em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel
Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO ORDINARIA DE
RECONHECIMENTO DE VICIO REDIBITORIO C/C LUCROS CESSANTES, DANOS MORAIS, PEDIDO
DE TUTELA COM CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR por GOIAS TRANSPORTE LTDA em face de
NORTE CAMINHOES E FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA, qualificados. FEITO O PREGÃO,
Presente à parte autora, representada pelo preposto Aurimar Antonio Fava RG 1343686, acompanhado
750
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por seu advogado Alex Allan Aquino Lima OAB/PA 22828. Presente a requerida Ford representada pela
preposta Dayanne Cavalcante Cordeiro Pereira RG 8480232, acompanhada por seu advogado Francisco
de Assis Sá Meireles Neto OAB/PA 25310, requer prazo para juntada de Substabelecimento e Carta
Preposição. Presente a Requerida Norte Caminhões representada pelo preposto Leonardo Menezes
Pontes RG 530664, acompanhado por seu advogado Pedro Miguel Larcher das Neves Felix Alves
OAB/PA 11201, junta Carta de Preposição. ABERTA A AUDIÊNCIA: Foi tentada conciliação, que restou
infrutífera. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1-Faça-se conclusos para saneamento. Este termo de
audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente
termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira,
estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado Preposto Advogado
PROCESSO: 00287162120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:THIAGO SOARES SANTOS DE FARIAS
Representante(s): OAB 23507 - ANTONIO CLEDSON QUEIROZ ROSA (ADVOGADO) REU:EMPRESA
TIM CELULAR SA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 8882-A
- CARLOS ALBERTO SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº
0028716-21.2015.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém
do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de
Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO
DECLARATORIA INEXISTENCIA DE DEBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO
DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA por THIAGO SOARES SANTOS DE FARIAS em face de TIM CELULAR
S/A, qualificados. FEITO O PREGÃO, Presente o autor Thiago Soares Doc de Identificação 893711,
acompanhado por seu advogado Antonio Cledson Queiroz Rosa OAB/PA 23507. Presente a requerida,
representada pela preposta Jessica Cavalcante da Silva Doc de Identificação PA020024/O-9,
acompanhada por seu advogado Thyago Henrique Gomes Vaz OAB/PA 27981-B. Junta Atos
Constitutivos, Substabelecimento e Carta de Preposição. Presente a Defensora Pública Ana Paula Pereira
M. Vieira Mat. 80845361. ABERTA A AUDIÊNCIA: Foi tentada conciliação entre as partes, que restou
frutífera nos seguintes termos: 1- Que a parte requerida pagará o valor de R$ 4.777,44, a título de
indenização de danos morais em favor do autor, valor este a ser pago em única parcela, mediante
deposito em conta bancaria, cujo número o autor compromete-se a informar a parte requerida no prazo de
10 dias, sendo fixado o prazo de 45 dias para pagamento, a contar da entrega do número da conta
corrente pelo autor 2- Que a parte requerida ira proceder o cancelamento da fatura contestada relativa ao
mês 05/2015, bem como procedera baixa nos eventuais registros e negativações do CPF do autor perante
instituições de proteção do credito. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Sentença Decido. Ante ao acordo
firmado entre as referidas partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus
efeitos legais. Ademais, a conciliação entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e
devidamente assinado, enseja a extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso
III, alínea "b", do art. 487 do Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso
III, alínea "b", do CPC, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO A
EXTINÇÃO do presente processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Sem custas, nos termos do art. 90,
§3º do CPC. Transitada em julgado, certifique-se e arquive-se, com baixa na distribuição e no sistema
Libra. P.R.I.C Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar,
dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes.
Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado
PROCESSO: 00287162120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:THIAGO SOARES SANTOS DE FARIAS
Representante(s): OAB 23507 - ANTONIO CLEDSON QUEIROZ ROSA (ADVOGADO) REU:EMPRESA
TIM CELULAR SA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 8882-A
- CARLOS ALBERTO SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº
0028716-21.2015.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém
do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de
Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da AÇÃO
DECLARATORIA INEXISTENCIA DE DEBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO
DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA por THIAGO SOARES SANTOS DE FARIAS em face de TIM CELULAR
S/A, qualificados. FEITO O PREGÃO, Presente o autor Thiago Soares Doc de Identificação 893711,
acompanhado por seu advogado Antonio Cledson Queiroz Rosa OAB/PA 23507. Presente a requerida,
representada pela preposta Jessica Cavalcante da Silva Doc de Identificação PA020024/O-9,
751
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
acompanhada por seu advogado Thyago Henrique Gomes Vaz OAB/PA 27981-B. Junta Atos
Constitutivos, Substabelecimento e Carta de Preposição. Presente a Defensora Pública Ana Paula Pereira
M. Vieira Mat. 80845361. ABERTA A AUDIÊNCIA: Foi tentada conciliação entre as partes, que restou
frutífera nos seguintes termos: 1- Que a parte requerida pagará o valor de R$ 4.777,44, a título de
indenização de danos morais em favor do autor, valor este a ser pago em única parcela, mediante
deposito em conta bancaria, cujo número o autor compromete-se a informar a parte requerida no prazo de
10 dias, sendo fixado o prazo de 45 dias para pagamento, a contar da entrega do número da conta
corrente pelo autor 2- Que a parte requerida ira proceder o cancelamento da fatura contestada relativa ao
mês 05/2015, bem como procedera baixa nos eventuais registros e negativações do CPF do autor perante
instituições de proteção do credito. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Sentença Decido. Ante ao acordo
firmado entre as referidas partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus
efeitos legais. Ademais, a conciliação entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e
devidamente assinado, enseja a extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso
III, alínea ?b?, do art. 487 do Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso
III, alínea ?b?, do CPC, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO A
EXTINÇÃO do presente processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Sem custas, nos termos do art. 90,
§3º do CPC. Transitada em julgado, certifique-se e arquive-se, com baixa na distribuição e no sistema
Libra. P.R.I.C Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar,
dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes.
Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado
PROCESSO: 00304191120088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810881662
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Alvará
Judicial em: 30/11/2018 AUTOR:M. E. P. M. Representante(s): ANA PAULA PEREIRA MARQUES - DEF
PUBLICA (ADVOGADO) AUTOR:ROSIANE PALHETA SILVA RIBEIRO. Processo nº
00304191120088140301 R.H. 1. Intime-se a parte requerente para que, no prazo 15 (quinze) dias, se
manifeste sobre o expediente de fls.50. 2. Atendidas as diligências, vistas ao Ministério Público. Belém, 27
de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00308921220118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento ordinário em: 30/11/2018 AUTOR:IRACIREMA PEDROZA PAMPOLHA Representante(s):
OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO B.V FINANCEIRA S/A E
FINANCIAMENTO Representante(s): OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
(ADVOGADO) . Processo nº 00308921220118140301 1. INDEFIRO o pedido de fls.126, uma vez que a
requerente não apresentou o termo de transação para homologação em Juízo. 2. Assim, intime-se a
autora para que, no prazo de 05 dias, caso não tenha mais interesse pelo prosseguimento do feito,
requeira desistência da ação. 3. Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver 4. Após, conclusos. 5.
PRIC Belém-PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara
Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00320953320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO BRADESCO S.A
Representante(s): OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONEXAO PRESTADORA DE SERVICOS DE COBRANCA LTDA EPP Representante(s):
OAB 17738 - JOSE RENATO BRANDAO SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:CARLOS AUGUSTOS
MEIRELES DE SOUZA REQUERIDO:JOSE RENATO BAHIA DE MENEZES. Processo nº
00320953320168140301 1. Intime-se o exequente para que, no prazo de 15 dias, manifeste-se quanto ao
pedido de fls. 82-84. 2. Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após, conclusos. Belém-PA, 27
de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial
da Capital PROCESSO: 00347533520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Inventário em: 30/11/2018 INVENTARIANTE:JAKELINE DE NAZARETH ROCHA ROSA Representante(s):
OAB 3870 - LICIA MARIA SOCORRO CAPELA LOPES (ADVOGADO) INVENTARIADO:MARTA DA
CONCEICAO ROCHA ROSA INTERESSADO:FRANCOAR BRUNO ROCHA DE ALMEIDA
Representante(s): OAB 3870 - LICIA MARIA SOCORRO CAPELA LOPES (ADVOGADO)
INTERESSADO:MAURIMAR VICTORIA BRUNA ROCHA DOS SANTOS Representante(s): OAB 3870 -
LICIA MARIA SOCORRO CAPELA LOPES (ADVOGADO) . Processo nº 00347533520138140301 R.H. 1.
Intime-se os herdeiros FRANÇOAR BRUNO DA ROCHA DE ALMEIDA e MAURIMAR VICTORIA BRUNA
DOS SANTOS para que, no prazo 15 (quinze) dias, cumpra as diligencias de fls.50 requeridas pelo
Ministério Público. 2. Oficie-se a Caixa Economica Federal para que, no prazo de 15 dias, preste as
752
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
informações requeridas pelo Ministério Público às fls. 50. 3. Atendidas as diligências, vistas ao Ministério
Público. Belém, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da
3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00360503820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018 REQUERENTE:CRBS SA BELEM Representante(s):
OAB 19986 - ALVARO ALVES DE LIMA NETO (ADVOGADO) OAB 264173 - DOUGLAS ALVES VILELA
(ADVOGADO) REQUERIDO:LOPES E LABAD LTDA ME. Processo nº 00360503820178140301
DESPACHO 1-Cumpra-se o que foi requerido pela parte autora às fls.49, após pagamento das custas pela
nova diligência. 2-P.R.I.C BELÉM (PA), 27 de novembro 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz
de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00376249620178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Interdição em: 30/11/2018 AUTOR:SANDRA LUZIA CARMO DOS SANTOS Representante(s): OAB
15584 - ADELVAN OLIVERIO SILVA (ADVOGADO) OAB 24527 - FLAVIA KLAUTAU ACATAUASSU
NUNES (ADVOGADO) INTERDITANDO:RUAN ALBERTO DOS SANTOS FERNANDES. AUDIÊNCIA DE
INTERROGATÓRIO DO INTERDITANDO Processo nº 00376249620178140301 Aos 28 dias do mês de
novembro de dois mil e dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito
da 3ª Vara Cível da Capital, presente o Juiz Daniel Ribeiro Dacier Lobato, na audiência designada nos
autos do processo de CURATELA movido por SANDRA LUZIA CARMO DOS SANTOS em face de RUAN
ALBERTO DOS SANTOS FERNANDES, qualificados nos autos. Presente nesta audiência o representante
do Ministério Público, Ernestino Roosevelt Silva Pantoja. FEITO O PREGÃO, presente a requerente
Sandra Luzia RG 465343, acompanhada pela Advogada Larissa Lassange Grandidier OAB/PA 24930.
Presente o interditando. Presente a Acadêmica de Direito Debora Marques Rodrigues RG 7555251.
ABERTA A AUDIENCIA, o MM Juiz passou a oitiva do interditando: prejudicada. Em seguida passou a
oitiva da requerente, que as perguntas respondeu: que é genitora do interditando; que perguntado se este
conversa de forma inteligível, respondeu que só as vezes, e em outras ocasiões não se consegue
entender; que afirma que o interditando realizou uma cirurgia no ouvido para retirada de um tumor, e
desde então passou a sofrer problemas mentais, porque na cirurgia seu cérebro teria sido atingido; que
afirma que seu filho fez a cirurgia quando tinha 10 anos; que afirma que em razão de seus problemas
neurológicos, seu filho nunca trabalhou; que afirma que o interditando faz acompanhamento medico no
Centro de Saúde da Sacramenta, fazendo uso de medicação controlada; que afirma que se o mesmo não
fizer uso de medicação, este fica agressivo; que o interditando quando sai a rua sozinho, costuma se
perder, necessitando sempre de ser acompanhado por alguém; que a depoente ´precisa ficar lembrando o
interditando para fazer sua higiene pessoal, que o interditando consegue se alimentar sozinho e tomar
banho sozinho, mas necessita sempre de auxílio de terceiros para o acompanhamento de suas atividades
diárias; que afirma que seu filho é beneficiário do INSS. Sem perguntas do MP e da Advogada. Dada a
palavra à Promotoria de Justiça: MM juiz, o RMP, face tudo o que consta dos autos, requer o
prosseguimento do feito e, não havendo por parte do interditando constituição de advogado para impugnar
o pleito em tela, que V. Exa. nomeie curador especial na pessoa de Defensor Público (art.72, inciso I e
parágrafo único, e art.752, §2º, ambos do Código de Processo Civil. Decorrido o prazo fixado no art.752,
caput, do CPC, vista ao Órgão Ministerial, para os fins de direito. Pede Deferimento. DELIBERAÇÃO: 1-
Com fundamento no art.752, do Código de Processo Civil, para atuar como curador especial do
interditando designo a Defensoria Pública que deverá se manifestar nos autos no prazo de 30(trinta) dias.
2- Havendo manifestação da Defensoria Pública dê-se vista dos autos ao Ministério Público para sua
manifestação. Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar,
dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes.
Eu, Alessandra Brito Freire, estagiária, digitei. Juiz de Direito Ministério Público Requerente Advogada
PROCESSO: 00378630320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Monitória em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:PASSOS CIENTIFICA SERVICO E
COMERCIO DE MAT HOSPITALAR LTDA REQUERIDO:FABIO SILVA DA COSTA REQUERIDO:FLAVIA
POVOA DA COSTA. Processo nº 00378630320178140301 DESPACHO 1-Cumpra-se o que foi requerido
pela parte autora às fls. 66, após pagamento das custas pela nova diligência. 2-P.R.I.C BELÉM (PA), 27
de novembro 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível
da Capital PROCESSO: 00385768420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910862215
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 AUTOR:BANCO FINASA SA Representante(s):
OAB 12679 - ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) REU:CELIA MARIA DO VALE COSTA. Processo nº
753
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
00385768420098140301 1. Intime-se pessoalmente a parte autora para que, no prazo de 05 dias, junte
aos autos procuração judicial em nome do advogado subscrevente da petição de fls.45. incluindo poderes
para desistência do feito, sob pena de desentranhamento da peça. 2. Transcorrido o prazo, certifique-se o
que houver. 3. Após, conclusos. Belém-PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de
Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00401949220028140301
PROCESSO ANTIGO: 200210480262 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 REU:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 1895 - ROSEANA DOS SANTOS RODRIGUES E RODRIGUES (ADVOGADO)
OAB 5986 - RAIMUNDO MARCAL GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO
JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO)
AUTOR:TV FILME BELEM SERV.DE TELECOMUNICACOES Representante(s): OAB 13926 - THIAGO
DE SOUZA PAMPLONA (ADVOGADO) OAB 58079 - FERNANDO ANTONIO CAVANHA GAIA
(ADVOGADO) OAB 17970 - ANA ROBERTA TAVARES MELLO (ADVOGADO) OAB 153509 - JOSE
MARIA ARRUDA DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 15787 - ANETE MAIR MACIEL MEDEIROS
(ADVOGADO) OAB 132527 - MARCIO LAMONICA BOVINO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo nº 00401949220028140301 Aos 28 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta
cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida
pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDEBITO por TV FILME BELÉM SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
LTDA em face de DANCO DO BRASIL S/A, qualificados. FEITO O PREGÃO, presente a requerente pela
Advogada Rebeka Vilarouca Pereira e Silva OAB/PA 26588. Presente o requerido pelo preposto Sandra
Maria Pastana dos Santos RG 3260138, acompanhada pelo Advogado Leonardo Sousa Furtado da Silva
OAB/PA 017295. Requer juntada de carta de preposição, substabelecimento e procuração. Presente as
acadêmicas de Direito Lanna Jennef Rodrigues de Souza RG 6858730 e Valkiria Santos Nascimento RG
5602116. ABERTA A AUDIÊNCIA, A parte requerente efetuou proposta do pagamento pela requerida no
montante de R$ 600.000,00 a título de ressarcimento pela repetição de indébito. A parte requerida
informou que irá encaminhar a proposta para análise. Tentada a conciliação entre as partes, que restou
infrutífera. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Façam-se os autos conclusos. Este termo de audiência serve
como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois
de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Alessandra Brito Freire, estagiária, digitei.
Juiz de Direito Advogada Preposto Advogado PROCESSO: 00412815120148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:ARNALDO MARTINS GOMES Representante(s):
OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO SA. TERMO
DE AUDIÊNCIA Processo nº 0041281-51.2014.8140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e
dezoito, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da
Capital, presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO,
designada nos autos da AÇÃO DE REVISIONAL DE CONTRATO C/C CONSIGUINAÇÃO EM
PAGAMENTO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA por ARNALDO MARTINS GOMES em face de
BANCO PANAMERICANO S.A, qualificados. FEITO O PREGÃO, Ausente a parte autora. Presente à parte
requerida representada pela preposta Luana Ferreira Cunha RG 6716934, acompanhada por sua
advogada Bruna Quinto Cunha OAB/PA 24855, junta Substabelecimento e Carta de Preposição. Presente
os acadêmicos: Carlos Alberto Pereira do Souto RG 2589588; Alex Silva de Oliveira RG6873749; Carlos
Alexandre Leal da Silva RG 2609093. ABERTA A AUDIÊNCIA: Prejudicada em razão da ausência do
autor. Advogada da parte requerida pediu aplicação da multa constante no art.334, §8° CPC. E também
que as intimações sejam feitas em nome de Cristiane Belinate Garcia Lopes. DELIBERAÇÃO EM
AUDIÊNCIA: 1- Considerando que a matéria ventilada nos autos, ainda que de fato e de direito, entendo
pela desnecessidade de produção de prova oral, uma vez que o feito encontra-se devidamente instruído
acerca dos fatos submetidos apreciação judicial, pelo que determino o julgamento antecipado da lide na
forma do art.355, I do CPC, nesse sentido aresto unânime da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, no
julgamento do Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº 956.845-SP, ao definir que: "o magistrado
tem o poder-dever de julgar antecipadamente a lide, desprezando a realização de audiência para a
produção de prova testemunhal, ao constatar que o acervo documental acostado aos autos possui
suficiente força probante para nortear e instruir seu entendimento". 2- Em relação a aplicação da multa,
fica para sentença. Este termo de audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para
constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos
presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira, estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto
Advogado PROCESSO: 00416418520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910939642
754
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
parte requerente para que, no prazo legal, apresente manifestação . 2-Transcorrido o prazo, certifique-se o
que houver. 3-Após, conclusos. Belém (PA), 27 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz
de Direito Titular na 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00456878120158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018
REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) REQUERIDO:HELDER
MAURICIO PEREIRA BARATA. Processo nº 00456878120158140301 DESPACHO 1. Para deferimento
do pedido de conversão da ação de busca e apreensão em execução é necessário que os autos estejam
instruídos com documento original do contrato celebrado com a parte requerida. 2 - Neste sentido, é o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), senão vejamos: STJ-0602046) RECURSO ESPECIAL
- AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - DETERMINAÇÃO DE EMENDA À INICIAL A FIM DE QUE FOSSE
APRESENTADO O TÍTULO ORIGINAL DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO - PROVIDÊNCIA NÃO
ATENDIDA SEM CONSISTENTE DEMONSTRAÇÃO DA INVIABILIDADE PARA TANTO - TRIBUNAL A
QUO QUE MANTEVE A SENTENÇA DE INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL, NOS TERMOS DO
ART. 267, INC. I, DO CPC, POR AFIRMAR QUE A CÓPIA DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO É
INÁBIL PARA EMBASAR A DEMANDA. INSURGÊNCIA DA CASA BANCÁRIA. HIPÓTESE:
CONTROVÉRSIA ACERCA DA NECESSIDADE DE APRESENTAÇÃO DO TÍTULO ORIGINAL DO
CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA FIDUCIÁRIA (CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO)
PARA INSTRUIR A AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. 1. Possibilidade de recorrer do "despacho de
emenda à inicial". Excepciona-se a regra do art. 162, §§ 2º e 3º, do Código de Processo Civil quando a
decisão interlocutória puder ocasionar prejuízo às partes. Precedentes. 2. Nos termos da Lei nº
10.931/2004, a cédula de crédito bancário é título de crédito com força executiva, possuindo as
características gerais atinentes à literalidade, cártularidade, autonomia, abstração, independência e
circulação. O Tribunal a quo, atento às peculiaridades inerentes aos títulos de crédito, notadamente à
circulação da cártula, diligente na prevenção do eventual ilegítimo trânsito do título, bem como a potencial
dúplice cobrança contra o devedor, conclamou a obrigatoriedade de apresentação do original da cédula,
ainda que para instruir a ação de busca e apreensão, processada pelo Decreto-Lei nº 911/69. A ação de
busca e apreensão, processada sob o rito do Decreto-Lei nº 911/69, admite que, ultrapassada a sua fase
inicial, nos termos do artigo 4º do referido regramento normativo, deferida a liminar de apreensão do bem
alienado fiduciariamente, se esse não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, o credor tem
a faculdade de, nos mesmos autos, requerer a conversão do pedido de busca e apreensão em ação
executiva. A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e exigível,
consubstanciado em título de crédito com força executiva, é a regra, sendo requisito indispensável não só
para a execução propriamente dita, mas, também, para todas as demandas nas quais a pretensão esteja
amparada na referida cártula. A dispensa da juntada do original do título somente ocorre quando há motivo
plausível e justificado para tal, o que não se verifica na presente hipótese, notadamente quando as partes
devem contribuir para o adequado andamento do feito, sem causar obstáculos protelatórios. Desta forma,
quer por força do não preenchimento dos requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC, quer pela
verificação de defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o indeferimento da
petição inicial, após a concessão de prévia oportunidade de emenda pelo autor (art. 284, CPC), é medida
que se impõe. Precedentes. 3. Recurso especial desprovido. (Recurso Especial nº 1.277.394/SC
(2011/0216330-7), 4ª Turma do STJ, Rel. Marco Buzzi. j. 16.02.2016, DJe 28.03.2016). (grifamos). 3 -
Ante o exposto, faculto ao requerente o prazo de 15(quinze) dias, a fim de apresentar o original do título
executivo, sob pena de indeferimento do pedido. No mesmo prazo deverá apresentar novo endereço para
citação do réu. 4 - Transcorrido o prazo, certifique-se o que houver. Após, conclusos. Belém, 27 de
novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00458436920158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:FRANCIVALDA PEREIRA FERREIRA Representante(s):
OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REU:AGATHA INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) . SENTENÇA A
Autora FRANCIVALDA PEREIRA FERREIRA já qualificada, ajuizou AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL
C/C DEVOLUÇÃO DAS QUANTIAS PAGAS E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, em face de
AGATHA INCORPORADORA LTDA. Foi recebida a exordial, e determinada a citação do requerido, que
apresentou defesa de forma tempestiva fls. 60. Designada audiência preliminar, restou infrutífera a
tentativa de acordo 88, onde foi determinado o julgamento antecipado. Os autos retornaram conclusos
para Sentença. É O RELATÓRIO. DECIDO. FUNDAMENTAÇÃO. Estando presentes os pressupostos
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processuais e condições da ação, não tendo sido arguidas preliminares, passo a julgar o mérito que se
resume em verificar a rescisão contratual e abusividade da retenção integral/parcial dos valores pagos
pelo autor, e suas consequências legais. DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DO CONSUMIDOR A relação
entre empresas de construção civil e seus clientes configura relação de consumo, no termos dos art. 2º e
3º do CDC: "Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final. Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem,
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos
ou prestação de serviços. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. É mais do
que nítida a relação de consumo e a aplicabilidade plena do CDC ao caso em análise, vez que o autor e a
empresa ré, enquadram-se no conceito de consumidor e fornecedor, respectivamente. Entendimento este
pacífico na doutrina e jurisprudência, vejamos: Promessa de compra e venda. Empresa imobiliária.
Incidência do Código de Defesa do Consumidor. Rege-se pela Lei 4591/64, no que tem de específico para
a incorporação e construção de imóveis, e pelo CDC o contrato de promessa de compra e venda
celebrado entre a companhia imobiliária e o promissário comprador. Recurso conhecido e provido. (STJ,
4ª turma, resp. 299445/PR2001/0003200-1. Rel. Min. Ruy Rosado Aguiar. DJ. 20/08/2001 p. 477. RSTJ
vol. 156 p. 374) DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA Tratando-se de relação de consumo incide,
inicialmente, a regra disposta no art. 6º, VI, do CDC, ou seja, "São direitos básicos do consumidor: VI - a
efetiva prevenção e reparação dos danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos", e também
do art. 14, quando prescreve: "Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos". Com efeito, é cediço que a relação jurídica existente entre as partes encontra-se submetida aos
regramentos do Código de Defesa do Consumidor, figurando a parte autora como consumidor, vez que
destinatário final econômico e fático do produto (unidade imobiliária) construído, incorporado e
comercializado pela parte requerida, e esta como fornecedora de modo habitual e profissional (artigos 2º e
3º do CDC), sendo objetiva a responsabilidade do fornecedor de serviços, independendo, portanto, da
comprovação de eventual culpa ou dolo para reparação dos danos causados aos consumidores. DA
DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS A discussão em lume diz respeito a resolução contratual e a
devolução dos valores pagos pelo promitente comprador, sendo importante fazer citação da Súmula n.
543, do STJ, que estabelece: SÚMULA 543 - Na hipótese de resolução contratual de contrato de
promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a
imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa
exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu
causa ao desfazimento. De acordo com o que dos autos consta, restou claro que a resolução contratual foi
motivada pela parte autora, que efetivamente não continuou na relação contratual, uma vez que não
obteve aprovação junto a instituição financeira para o financiamento imobiliário. Entretanto, operada a
rescisão contratual, ainda que por culpa exclusiva do adquirente, revela-se abusividade na retenção total
dos valores dispendidos pelo autor. Com efeito, nos termos do disposto no art. 51, IV, c/c §1º., do CDC,
sabe-se serem nulas de pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e
serviços que estabeleçam obrigações consideradas abusivas e que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, presumindo-se esta quando se mostrar excessivamente onerosa ao consumidor,
importando assim em enriquecimento ilícito do fornecedor Assim, configurada abusividade das disposições
contratuais que disciplinam a rescisão contratual e a devolução dos valores adimplidos, que são previstas
na cláusula 6.5 do contrato, que estabelece a devolução de apenas 30% do valor pago pelo comprador.
Com efeito, verifica-se que a retenção integral dos valores pagos é indevida, devendo ser fixado por este
Juízo percentual de deduções dentro de limite do razoável, pelo que, utilizo para tanto o entendimento
firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme se verifica do voto do Relator MINISTRO MARCO
AURÉLIO BELLIZZE (STJ, 3ª. Turma, AgInt no REsp 1361921 / MG, DJe 01/07/2016), abaixo transcrito: A
jurisprudência desta Corte, em casos análogos (de resolução do compromisso de compra e venda por
culpa do promitente comprador) entende ser lícito ao vendedor reter entre 10% e 25% dos valores pagos.
Dentro dessa margem, o valor exato do percentual deverá ser analisado caso a caso, de acordo com as
particularidades de cada hipótese, não sendo viável a sua revisão nesta instância extraordinária, sob pena
de afronta à Súmula 7/STJ. Desta forma, condeno a requerida ao ressarcimento de 90% do valor pago
pelo requerente, devidamente corrigido pelo INPC, acrescido de multa de 1% ao mês, devidos desde a
data do ajuizamento da ação. DOS DANOS MORAIS Para a configuração da responsabilidade civil mister
concorram três elementos: (I) a conduta comissiva ou omissiva do agente; (II) a existência de dano e; (III)
o nexo de causalidade entre ambas. Ausentes tais elementos, não resta configurado o ato ilícito e,
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consequentemente, não existe o dever de reparação, a teor dos artigos 186 e 927 do Código Civil.
Ademais, ainda que para configuração do dano moral não seja necessária a prova efetiva do mal sofrido
pelo requerente, posto que se trata de ofensa subjetiva, suportada internamente pelo indivíduo, há que se
demonstrar nos autos que os prejuízos ultrapassam a normalidade de mero aborrecimento ou frustação,
sobre o tema, o Sergio Cavalieri Filho ensina: "Nessa linha de princípio, só deve ser reputado como dano
moral a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no
comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-
estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do
dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no trânsito,
entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e duradouras, a ponto de
romper o equilíbrio psicológico do indivíduo. Se assim não se entender, acabaremos por banalizar o dano
moral, ensejando ações judiciais em busca de indenizações pelos mais triviais
aborrecimentos.(CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 9. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Atlas, 2010., 2008, p. 78)". Na jurisprudência, também esse é o entendimento: AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR.
CANCELAMENTO DE RESERVA DE HOTEL. DANOS MORAIS E MATERIAIS NÃO CONFIGURADOS.
SÚMULA 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO. 1. A jurisprudência
desta Corte entende que, quando a situação experimentada não tem o condão de expor a parte a dor,
vexame, sofrimento ou constrangimento, não há falar em dano moral, uma vez que se trata de
circunstância a ensejar mero aborrecimento ou dissabor, mormente quando mero descumprimento
contratual, embora tenha acarretado aborrecimentos, não gerou maiores danos ao recorrente. 2. No caso,
o cancelamento da reserva do hotel ocorreu cinco meses antes da data da viagem e o estorno do débito
do cartão de crédito do cliente se deu na mesma fatura, não acarretando maiores prejuízos. O Tribunal de
origem, mediante análise do contexto fático-probatório dos autos, entendeu não estarem presentes
elementos que caracterizem a indenização por danos morais. 3. Nesse caso, a reversão do julgado
afigura-se inviável, tendo em vista a necessidade de reexame do contexto fático-probatório dos autos.
Incidência da Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº
701.905/MG (2015/0089214-4), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 01.12.2015, DJe 16.12.2015).
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - DANO MORAL NÃO CONFIGURADO - MERO ABORRECIMENTO. A
simples ocorrência de um fato, sem que resulte maiores prejuízos à parte, não é capaz de gerar prejuízo
de ordem moral, pois a despeito do desgaste emocional e do dissabor experimentados pelo autor e ainda
que tenha havido falha na prestação do serviço, fato é que tais eventos não são capazes, por si só, de dar
ensejo à configuração de um verdadeiro abalo de ordem moral. (TJMG. AC 10145120192318001.
Publicação: 07/02/2014. Julgamento: 4 de Fevereiro de 2014. Relator: Arnaldo Maciel) Com efeito, ainda
que configurada conduta contratual abusiva a ensejar revisão judicial, a situação não apresenta gravidade
suficiente a ensejar indenização por danos morais, tratando-se de mero aborrecimento inerente as
atividades da vida em sociedade. DO DISPOSITIVO Pelo exposto, julgo parcialmente PROCEDENTES os
pedidos formulados pela autora FRANCIVALDA PEREIRA FERREIRA em face da requerida AGATHA
INCORPORADORA LTDA, para: 1- condenar a requerida ao ressarcimento de 90% do valor total pago
pela requerente, devidamente corrigido pelo INPC, acrescido de multa de 1% ao mês, devidos desde a
data do ajuizamento da ação; 2 - Rejeitar o pedido de indenização por danos morais; 3 - Em face da
sucumbência recíproca, na forma do artigo 86 do CPC, condeno a parte requerida a arcar com o
pagamento de honorários advocatícios de 10% (dez por cento), sobre o valor da condenação, nos termos
do art. 85, §2º, do CPC, isentando a parte autora, uma vez que deferido o benefício da Justiça Gratuita,
em tudo observado o disposto no artigo 98, §3 do CPC. Julgo extinto o feito com resolução do mérito, na
forma do artigo 487, Inciso I do Código de Processo Civil. Certificado o trânsito em julgado, a secretaria
deve tomar as seguintes providências: a) aguarde-se o prazo estabelecido em lei para o início do
cumprimento de sentença; b) após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente
certificada, retornem-me os autos conclusos. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Juiz de Direito auxiliando a 3ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00495906120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Tutela em: 30/11/2018 AUTOR:M. C. G. P. Representante(s):
OAB 7767 - GIOVANA AUGUSTA DOS SANTOS GONCALVES (ADVOGADO) REU:L. C. P. S.
ENVOLVIDO:K. M. ENVOLVIDO:R. M. P. P. . AUDIÊNCIA DE INTERROGATÓRIO DO INTERDITANDO
Processo nº 0049590-61.2014.8.14.0301 Aos 28 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta
cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presente o
Juiz Daniel Ribeiro Dacier Lobato, na audiência designada nos autos do processo de SUBSTITUIÇÃO DE
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TUTOR movido por MARIA CRISTINA GOMES PANTOJA em face de LEILA CRISTINA PINTO DE
SOUZA, qualificados nos autos. Presente nesta audiência o representante do Ministério Público, Ernestino
Roosevelt Silva Pantoja. FEITO O PREGÃO, presente a requerente Leila Cristina. Ausente a requerida.
Presente os menores R.M.P.P e K.M.P.P. ABERTA A AUDIENCIA, o MM Juiz passou a oitiva do menor
R.M.P.P, as perguntas respondeu: que afirma que tem 14 anos; que esta estudando na escola Tiradentes
I, cursando o 8° ano; que afirma que reside a 6 anos com sua tia Maria Cristina; que afirma que é bem
tratado pela sua tia Maria Cristina, se sentindo acolhido no local, que reside na companhia de seu irmão,
sua tia, dois primos e um neto de sua tia; que perguntado se prefere morar com sua tia Maria Cristina ou
com sua irmã Leila, respondeu que prefere e quer continuar a morar com sua tia Cristina; que afirma que
quando seus pais faleceram chegou a residir com sua irmã Leila, e perguntado se este trabalhava quando
morava com Leila, respondeu que apanhava açaí para sua irmã Leila; que afirma que com sua tia Cristina,
não trabalhava, só estudando; Em seguida passou a oitiva do menor K.M.P.P, que as perguntas
respondeu: que afirma que tem 16 anos; que a 5 anos mora com sua tia Maria Cristina; que afirma que
esta estudando no Colégio Paes de Carvalho, que cursa o 1° ano do ensino médio; que afirma que quando
seus pais faleceram inicialmente ficou na casa de parentes, indo pra casa de sua irmã Leila
posteriormente, e que na casa de sua irmã executava serviços domésticos, como lavar roupa e limpar a
casa, que afirma que posteriormente foi residir com sua tia Maria Cristina; que afirma que se sente
acolhido na casa de sua tia, e que deseja continuar a residir com ela e com seu irmão Ruan. Sem
perguntas do MP. Em seguida passou a oitiva da requerente, que as perguntas respondeu: que afirma que
é tia paterna dos menores, sendo que a genitora dos mesmos faleceu do ano de 2006, e o genitor faleceu
no ano de 2009; que afirma que após o falecimento dos genitores dos menores, estes passaram a ficar
sob a tutela da irmã dos mesmos Leila, sendo que na verdade residiam na casa de outros parentes; que
afirma que com o passar do tempo os parentes informaram a depoente que3 não teriam condições de
continuar a criar os menores, sendo que então a depoente assumiu a custódia dos mesmos; que afirma
que estes chegaram a residir por algum tempo com Leila sendo que Ruan fugiu de casa e Leila se quer foi
procurar o mesmo; que quando propôs a ação, Leila resistiu a ideia da depoente ser tutora dos menores,
mas atualmente acredita a depoente que não existe qualquer resistência por parte da mesma. Sem
perguntas do MP. DELIBERAÇÃO: 1- Certifique-se o retorno da Carta Precatória para oitiva da requerida.
2- Após, ao Ministério Público para manifestação. Este termo de audiência serve como Termo de
Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e depois de lido e achado
conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Alessandra Brito Freire, estagiária, digitei. Juiz de Direito
Ministério Público Requerente Menor Menor PROCESSO: 00532202820148140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:LINDALVA DOS SANTOS FERNANDES
Representante(s): OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA
Representante(s): OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) OAB 20364 -
ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) OAB 63440 - MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA
(ADVOGADO) . Processo nº 00532202820148140301 1. Defiro o pedido do autor às fls.63. 2. Transcorrido
o prazo, certifique-se o que houver. 3. Após, conclusos. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL
RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00536409620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Procedimento Comum em: 30/11/2018 REQUERENTE:MARIA SEBASTIANA GOMES COSTA
R EQ UER ENTE:JONA IS COS TA DE S O UZ A RE Q UE RE NT E : RA F A E L G O ME S R I B E I R O
Representante(s): OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA
REDE CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO
FILHO (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA Processo nº 00536409620158140301 Aos 28 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito,
nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital,
presidida pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos
autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E DANOS MORAIS por MARIA
SEBASTIANA GOMES COSTA, JONAIS COSTA DE SOUZA E RAFAEL GOMES RIBEIRO em face de
REDE CELPA ? COMPANHIA ELETRICA DO PARÁ, qualificados. FEITO O PREGÃO, ausente os
requerentes, presente o advogado Carlos de Senna Mendes Neto OAB/PA 18834. Presente o requerido
pelo preposto Gilmar Maues de Moraes RG 2359964, acompanhado pelo Advogado Ricardo Brandão
Coelho OAB/PA 21935. Requer juntada de carta de preposição e ata constitutivos. Presente as
acadêmicas de Direito Lanna Jennef Rodrigues de Souza RG 6858730 e Valkiria Santos Nascimento RG
5602116. ABERTA A AUDIÊNCIA, foi tentado a composição que restou infrutífera. A parte requerida
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oferece proposta nos seguintes termos, que o Juízo determina a consignação na Ata: 1- O pagamento de
indenização no valor de R$ 80.000,00, valor a ser depositado em conta bancaria em nome da genitora dos
menores, o pagamento será no valor mensal de 1/3 do salário mínimo vigente, com suas devidas
atualizações, em favor da requerente Maria Sebastiana Gomes Costa, até a idade que está complete 65
anos. 2- O pagamento do valor mensal de 1/3 do salário mínimo vigente, com suas devidas atualizações,
em favor dos requerentes JONAIS COSTA DE SOUZA E RAFAEL GOMES RIBEIRO, até a idade que
estes completem 24 anos. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Intime-se pessoalmente a parte
requerente, para ciência da proposta ofertada pela requerida. 2- Conclusos ao Juízo. Este termo de
audiência serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente
termo e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Alessandra Brito Freire,
estagiária, digitei. Juiz de Direito Advogado Preposto Advogado PROCESSO: 00588650520128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO
DACIER LOBATO Ação: Procedimento Comum em: 30/11/2018 AUTOR:BANCO ITAUCARD S/A
Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 1141-A - CELSO
DAVID ANTUNES (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO)
REU:ANTONIO PANTOJA TAVARES DE QUEIROZ. Autos nº 00588650520128140301 SENTENÇA
Vistos, etc... BANCO ITAU CARD S/A, qualificado nos autos, ingressou com a AÇÃO ORDINÁRIA em face
de ANTONIO PANTOJA TAVARES DE QUEIROZ. Com a petição inicial foram colacionados os
documentos de fls. 02/84. Às fls.94 a parte autora apresentou petição requerendo a desistência da ação. É
o breve relatório. Decido. A desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela
intimamente à amplitude do exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade
da parte, o prosseguimento de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como
os patrimoniais. No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que a
relação jurídico-processual sequer chegou a ser devidamente formada, na medida em que a parte
requerida não chegou a ser citada devidamente, motivo porque não incide a regra inserida no §4º do art.
485 do CPC. Assim, nos termos do art. 485,VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de
desistência formulado pela parte autora para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
P.R.I.C., observando-se o patrocínio das partes para efeito de publicação da intimação. Após o trânsito em
julgado, e não havendo custas, arquivem-se, observadas as formalidades legais, dando-se baixa na
distribuição e no sistema LIBRA. Ficam autorizados, desde já, eventual desentranhamento de peças
solicitadas pelos interessados. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Juiz de Direito Respondendo pela 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00846600820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Alvará Judicial em: 30/11/2018 AUTOR:B. H. P. L.
REPRESENTANTE:ANA MARIA DUTRA PEREIRA Representante(s): OAB 21630 - THYAGO ALBERTO
BARRA VELOSO (ADVOGADO) INTERESSADO:BANCO BRADESCO SA BRADESCO VIDA E
PREVIDENCIA Representante(s): OAB 20444 - HERBERT LOUZADA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
115762 - RENATO TADEU RONDINA MANDALTI (ADVOGADO) AUTOR:K. V. P. L. . Processo nº
00846600820158140301 R.H. 1- Oficie-se BANCO BRADESCO S/A para que, no prazo de 15 dias, preste
as informações requeridas pelo Ministério Público às fls. 63. 2- Com a resposta, dê-se vista dos autos MP.
3- Após, conclusos 4 - PRIC. Belém, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito
Auxiliar da 3ªVara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00871229820168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO
Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018 REQUERENTE:BANCO HONDA S A
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCOS
JOSE BARATA DA SILVA Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo nº 00871229820168140301 Aos 27 dias do mês de novembro de dois mil e dezoito, nesta
cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presidida
pelo Juiz de Direito Daniel Ribeiro Dacier Lobato, audiência de CONCILIAÇÃO, designada nos autos da
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM LIMINAR por BANCO HONDA S/A em face de MARCOS JOSE
BARATA DA SILVA, qualificados. FEITO O PREGÃO, o autor vem representado por seu advogado
Mauricio Pereira de Lima OAB/PA 10219. Ausente o requerido. Presente os acadêmicos: Carlos Alberto
Pereira do Souto RG 2589588; Alex Silva de Oliveira RG6873749; Carlos Alexandre Leal da Silva RG
2609093. ABERTA A AUDIÊNCIA: Prejudicada a conciliação, em razão da ausência do requerido.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando que a matéria ventilada nos autos, ainda que de fato e de
direito, entendo pela desnecessidade de produção de prova oral, uma vez que o feito encontra-se
devidamente instruído acerca dos fatos submetidos apreciação judicial, pelo que determino o julgamento
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antecipado da lide na forma do art.355, I do CPC, nesse sentido aresto unânime da 1ª Turma do Superior
Tribunal de Justiça, no julgamento do Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº 956.845-SP, ao
definir que: "o magistrado tem o poder-dever de julgar antecipadamente a lide, desprezando a realização
de audiência para a produção de prova testemunhal, ao constatar que o acervo documental acostado aos
autos possui suficiente força probante para nortear e instruir seu entendimento". Este termo de audiência
serve como Termo de Comparecimento Nada mais para constar, dou por encerrado o presente termo e
depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Mirian Santana Ferreira,
estagiária, digitei. Juiz de Direito Requerente Advogado Preposto Advogado PROCESSO:
01742419720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2018
REQUERENTE:B V FINANCEIRA S A Representante(s): OAB 20107-A - GIULIO ALVARENGA REALE
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA JOANA NERY DE ALMEIDA. Processo nº 01742419720168140301
1. Certifique-se quanto à existência ou não de custas pendentes no processo. 2. Em caso positivo, intime-
se a parte autora para que, no prazo de 15 dias , proceda o recolhimento das custas. Transcorrido o prazo
sem pagamento, expeça-se certidão de crédito para inscrição do requerente junto à dívida ativa do Estado.
3. Não havendo custas, arquivem-se os autos. Belém-PA, 23 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier
Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
02362405120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Interdição em: 30/11/2018 AUTOR:ROSIRENE DA SILVA
CARDOSO Representante(s): OAB 4011 - NEIDE SARAH LIMA ROCHA (DEFENSOR)
INTERDITANDO:MARIA DA SILVA CARDOSO. Processo nº 02362405120168140301 DESPACHO R.H 1-
Considerando que para extinção do feito com fulcro no art. 485, inciso II do CPC é necessária a intimação
pessoal do autor, INTIME-SE pessoalmente a parte requerente no endereço de fls.28, para que, no prazo
de 05 (cinco) dias, informe se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, diante do tempo em que o
processo ficou paralisado, advertindo-o que, acaso intimada, permaneça inerte, o processo será
arquivado. 2- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem
os autos conclusos. 3- Cumpra-se. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER
LOBATO Juiz de Direito respondendo na 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
03433458720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2018
EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 14011 - CAMILO CASSIANO RANGEL
CANTO (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIO GOMES DE FREITAS JUNIOR EXECUTADO:MARCIA
REGINA MAUES CARDOSO. Autos nº 03433458720168140301 SENTENÇA Vistos, etc... BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, qualificado nos autos, ingressou com a AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
TITULO EXTRAJUDICIAL em face de MARCIO GOMES DE FREITAS JUNIOR e MARCIA REGINA
MAUES CARDOSO. Com a petição inicial foram colacionados os documentos de fls. 02/23. Às fls.56 a
parte autora apresentou petição requerendo a desistência da ação. É o breve relatório. Decido. A
desistência consiste em faculdade processual conferida ao autor e se atrela intimamente à amplitude do
exercício do direito de ação. Com efeito, não se pode exigir, contra a vontade da parte, o prosseguimento
de um feito, especialmente quando estão em jogo direitos disponíveis, como os patrimoniais. No caso dos
autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que a relação jurídico-processual
sequer chegou a ser devidamente formada, na medida em que a parte requerida não chegou a ser citada
devidamente, motivo porque não incide a regra inserida no §4º do art. 485 do CPC. Assim, nos termos do
art. 485,VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência formulado pela parte
autora para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito. P.R.I.C., observando-se o patrocínio
das partes para efeito de publicação da intimação. Após o trânsito em julgado, e não havendo custas,
arquivem-se, observadas as formalidades legais, dando-se baixa na distribuição e no sistema LIBRA.
Ficam autorizados, desde já, eventual desentranhamento de peças solicitadas pelos interessados.
Belém/PA, 27 de novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Respondendo
pela 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 03743018620168140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Alvará Judicial em: 30/11/2018 REQUERENTE:ALEXANDRA DO ESPIRITO SANTO SOARES
Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) . Processo nº
00368255320178140301 R.H. 1. Intime-se a parte inventariante para que, no prazo 15 (quinze) dias,
cumpra as diligencias de fls.100 requeridas pelo Ministério Público. 2. Após conclusos. Belém, 27 de
novembro de 2018. DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 04226952720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial
da Capital PROCESSO: 07436388920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL RIBEIRO DACIER LOBATO Ação:
Interdição em: 30/11/2018 AUTOR:MARIA MARTA TRINDADE Representante(s): OAB 9162 - CELIA
SYMONNE FILOCREAO GONCALVES (DEFENSOR) INTERDITANDO:NAZARENO DO SOCORRO
TRINDADE ARAUJO. Processo nº 07436338-89.2016.814.0301 1. Intime-se a perita para que, no prazo
de 15 dias, designe nova data para realização do exame pericial. 2. Tão logo seja cumprido o item 1,
intime-se o(a) interditando(a) para comparecimento à perícia no endereço informado às fls. 80. 3. PRIC.
Belém-PA, 27 de novembro de 2018 Daniel Ribeiro Dacier Lobato Juiz de Direito Auxiliar da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Capital
voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou
nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. PRIC. Belém., 28 de novembro de 2018
Silvio César dos Santos MariaJuiz de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém
pode fundamentar-se em urgência ou evidência; a tutela provisória de urgência pode ser de natureza
cautelar ou satisfativa, a qual pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental (CPC, artigo
294),in verbis: Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar--se em urgência ou evidência. Parágrafo
único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente
ou incidental. No caso em apreço, trata-se de tutela provisória antecipada e pleiteada de forma
incidental.Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento
jurisdicional definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o
fundo de direito em debate.O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do
Código de Processo Civil que unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: ?A tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo. ?. Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento
antecipado, prevista no parágrafo 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos: Art. 300. A tutela
de urgência será concedida quando houverelementos que evidenciem a probabilidade do direitoe operigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode,
conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa
vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder
oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3oA
tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade
dos efeitos da decisão. Além do mais, o parágrafo 1º do artigo 59 da lei 8245/91 prevê requisitos
específicos para que seja defiro o despejo liminarmente, vale dizer, conceder-se-á liminar para
desocupação em quinze dias, independentemente da audiência da parte contrária e desde que prestada a
caução no valor equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento exclusivo a
falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de
qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido contratada ou em caso de extinção ou pedido
de exoneração dela, independentemente de motivo.Ocorre que, ao folhear o contrato de locação, verifiquei
que o mesmo não está protegido pelo instituto da fiança, previsto expressamente no artigo 37, II, da lei
8245/91, e nem por caução o que possibilita o deferimento da desocupação sem a oitiva do locatário. Por
fim, restaria impedida a concessão de liminar haja vista que o locador não ofertou caução. Nesse sentido:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DESPEJO C/C COBRANÇA. DECISÃO QUE CONCEDEU A LIMINAR
PARA DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL LOCADO. CONTRATO DE LOCAÇÃO GARANTIDO POR FIANÇA.
IMPOSSIBILIDADE DE DESPEJO LIMINAR. INCIDÊNCIA DO ART. 59, § 1º, IX DA LEI 8.245/1991, COM
REDAÇÃO DADA PELA LEI 12.112/2009. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS EXIGIDOS PELA
CONCESSÃO DA LIMINAR. REFORMA DA DECISÃO. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO
RECURSO. PRECEDENTES. Na ação de despejo por falta de pagamento, a liminar somente será
concedida nos casos em que o contrato não disponha de algumas das garantias prevista no art. 37 da Lei
de Locação, como caução, fiança, seguro-fiança ou cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento.
(Agravo de Instrumento com Suspensividade nº 2014.018841-7, 3ª Câmara Cível do TJRN, Rel. João
Rebouças. j. 11.12.2014). AGRAVO DE INSTRUMENTO. LOCAÇÃO. DESPEJO. ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA. A teor do artigo 273 do Código de Processo Civil, o deferimento de pleito liminar de antecipação
de tutela não se justifica se não está presente a iminente possibilidade de que sejam causados danos
irreparáveis ou de difícil reparação à parte autora. Ademais, o contrato é garantido por fiança, não foi
prestada caução, restando desatendidos os requisitos do § 1º do artigo 59 da Lei de Inquilinato. Agravo
provido. (Agravo de Instrumento nº 70064830797, 16ª Câmara Cível do TJRS, Rel. Ana Maria Nedel
Scalzilli. j. 30.07.2015, DJe 31.07.2015). Ante o exposto, com fundamento no artigo 59, parágrafo 1º, da lei
8425/91,DEFIROo pedido liminar de despejo, para DETERMINAR,APÓS O REQUERENTE PROCEDER
DEPÓSITO DE CAUÇÃO NOS AUTOS NO VALOR EQUIVALENTE A 03 ALUGUÉIS,O DESPEJO DOS
REQUERIDOS DO IMÓVEL DESCRITO NA INICIAL.INTIMEM OS REQUERIDOS PARA
DESOCUPAREM O IMÓVEL, VOLUNTARIAMENTE, NO PRAZO DE 15 DIAS, SOB PENA DE
DESOCUPAÇÃO FORÇADA, PROCEDENDO DESDE LOGO A CITAÇÃO DOS SUPLICADOS, PARA,
QUERENDO, APRESENTAREM CONTESTAÇÃO AOS PEDIDOS OU, AINDA, PURGAREM A MORA,
EM IGUAL PRAZO, PARA FINS DE EVITAR O DESPEJO, com o devido pagamento do débito atualizado,
independentemente de cálculo e mediante depósito judicial, incluídos: a) os aluguéis e acessórios da
locação que vencerem até a sua efetivação; b) as multas ou penalidades contratuais, quando exigíveis; c)
os juros de mora; d) as custas e os honorários do advogado do locador, fixados em dez por cento sobre o
montante devido, se do contrato não constar disposição diversa. Servirá o presente, por cópia digitada,
como mandado e ofício.CUMPRA-SEBelém (PA), 22 de novembro de 2018 SILVIO CÉSAR DOS SANTOS
MARIAJuiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém [1]A secretaria deste
Juízo deve observar que o requerido deve ser citado com pelo menos 20 dias de antecedência.[2]Este
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Juízo poderá promover, a qualquer tempo, a autocomposição, entre as partes, nos termos do artigo 139,
inciso V, do Código de Processo Civil.
de Mello Castro. j. 01.06.2010, unâ, DJe 11.06.2010) Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69,
comprovada a mora dos devedores, como na hipótese vertente (a Súmula nº 72 do STJ prescreve "A
comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente"), o caso é
de se deferir liminarmente a medida de busca e apreensão do(s) seguinte(s) bem(ns):Modelo: HB20
COMFORT PLUS 1, Marca: HYUNDAI, Chassis: 9BHBG51DBJP849336, Ano Fabricação: 2017, Cor:
PRATA SAND, Placa: QEB3638, Renavan: 001138358115. Por ora, nomeio depositário fiel dos bens o
requerente, na pessoa indicada do representante legal da Requerente, subscritor da inicial. Cite-seo
Requerido para, querendo, em 5 (cinco) dias, pague a integralidade da dívida pendente, segundo os
valores apresentados pelo credor fiduciário, ou para oferecer resposta, no prazo de quinze dias, tudo a
contar da execução da liminar (Decreto-Lei nº911/69, art. 3º, §2ºe §3º).Serviráo presente, por cópia
digitada, como mandado(Provimentos n. 003 e 011/2009 ? CJRMB).Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. BELÉM (PA), 29 de outubro de 2018. SILVIO CÉSAR DOS SANTOS MARIAJuiz de Direito
Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém
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administração pública. Impossibilidade. - Não se mostra cabível pedido de expedição de ofícios a órgãos
da administração pública com o objetivo de serem fornecidas informações sobre o devedor, formulado no
exclusivo interesse do credor, pois recai nele o ônus de diligenciar no sentido de obter tais dados.
Precedentes. (REsp 328.862/RS, Relª. p/ Ac. Min. NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02).
Todavia, este não é o caso dos autos. Isto porque o exequente não conseguiu comprovar ter efetuado
qualquer diligência na busca de informações sobre a existência de bens (móveis e/ou imóveis) em nome
do devedor. Aqui, importante consignar que os convênios realizados entre os órgãos do Poder Judiciário e
a Receita Federal (Infojud), o Departamento Nacional de Trânsito (Renajud), dentre outros, tem por
escopo municiar o Judiciário com informações relevantes, muitas vezes imprescindíveis à prestação
jurisdicional, e não transferir a ele o ônus de localizar bens de executado, assumindo ônus do exeqüente.
3. Outrossim, em relação ao pedido subsidiário de penhora do Registro de Marca n. 818874929, antes de
sua apreciação, o exequente deverá buscar e indicar bens móveis e/ou imóveis nos órgãos competentes,
em nome do executado, a fim de se evitar eventual infringência ao princípio da menor onerosidade
previsto no art. 620 do CPC, já que o valor a ser executado é bem razoável e que o valor da marca pode
ser extremamente elevado. Aqui, importante frisar que nossa lei processual, no art. 791, inciso III, prevê a
possibilidade de suspensão da execução quando o devedor não possuir bens penhoráveis, até que o
executado passe a ter bens passíveis de penhora. 4. Ante o exposto, como o credor não demonstrou ter
esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar bens móveis e/ou imóveis passíveis de penhora,
indefiro os pedidos de expedição de ofícios ao Infojud e Renajud. 5. No mais, apreciarei os demais
pedidos após a indicação de bens móveis e/ou imóveis em nome do executado, pelo que concedo prazo
de 30 dias ao exequente. Publique-se. Intime-se. Brasília (DF), 10 de novembro de 2014. Ministro Luis
Felipe Salomão Ministro (STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Data de Publicação: DJ 19/11/2014) Na mesma linha:A.I. 7.097.285-5 TJ/SP, 16ª Câmara de
Direito Privado Rel. Candido Alem: REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES ? Expedição de ofícios ? Delegacia
da Receita Federal e BACEN ? Inadmissibilidade ? Necessidade de relevante motivo de ordem pública ?
Sigilo bancário e de dados assegurado pela Constituição ? Entendimento que se coaduna com a Lei
Complementar nº 105, de 10.01.2001 - Inexistência de prova de esgotamento dos meios de localização de
bens dos devedores ? Providência de interesse individual do agravante ? Recurso improvido.Isto
posto,indefiroo pedido de consulta do endereço.Intime-sea parte requerente para, no prazo de 05 (cinco)
dias,informaro endereço correto, completo e atualizado do requerido. Cumprido o item anterior, proceda-se
a citação e/ou intimação para a audiência já designada.Caso contrário, certifique-se e retornem-me os
autos conclusos. Belém - PA, 26 de novembro de 2018. Daniel Ribeiro Dacier LobatoJuiz deDireito
respondendo pela 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital107
Ribeiro Dacier LobatoJuiz deDireito, respondendo pela 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital101
Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.
FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20
(vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual
n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente
EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de
Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da
Capital digita e assina eletronicamente.
26.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO BRADESCO PANAMERICANO SA para
PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a
partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0015666-
98.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados
a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa
do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada
ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.
Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento
Comum - Processo n° 0020525-53.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente YAMAGA LOK STAR
SERVICOS E LOCACAO DE IMOVEIS LTDA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS
FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20
(vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual
n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente
EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de
Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da
Capital digita e assina eletronicamente.
da 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER
a todos que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina
o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de
Despejo - Processo n° 0023890-30.2011.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente ESPOLIO DE JOÃO MENDES
PEREIRA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze)
dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição
na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não
seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma
da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.
Cível e Empresarial da Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos
que virem o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício
Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Reintegração
/ Manutenção de Posse - Processo n° 0025366-98.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente SANTANDER
LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é
de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei
Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e
Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Depósito - Processo n° 0026961-
35.2008.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO BRADESCO SA para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.
Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER a todos que virem o presente
EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária - Processo n° 0028637-44.2001.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente BANCO HSBC BANK BRASIL
S.A. BANCO MULTIPLO para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de
15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena
de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para
que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado
na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará,
aos 28 de novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina
eletronicamente.
o presente EDITAL ou dele tomarem conhecimento, em cumprimento ao que determina o Ofício Circular
Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento
Sumário - Processo n° 0029907-28.2007.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém-PA, com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente CELPA CENTRAIS ELETRICAS
DO PARA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze)
dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição
na Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não
seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma
da lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.
em cumprimento ao que determina o Ofício Circular Conjunto n.º 14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido
este instrumento, nos autos de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Processo n° 0034165-
44.2010.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, com a
finalidade de INTIMAR o autor/exequente B V FINANCEIRA SA para PROVIDENCIAR O
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do
prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado, nos
termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja alegada ignorância no
presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local
de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de novembro de 2018.
Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.
14/2018/CJRMB-CJCI, que foi expedido este instrumento, nos autos de Procedimento Comum - Processo
n° 0037964-40.2009.8.14.0301, que tramita nesta 5ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA,
com a finalidade de INTIMAR o autor/exequente COMARY INDUSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS
LTDA para PROVIDENCIAR O RECOLHIMENTO DAS CUSTAS FINAIS no prazo de 15 (quinze) dias,
contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 20 (vinte) dias, sob pena de inscrição na
Dívida Ativa do Estado, nos termos do art. 46, §4.º, da Lei Estadual n.º 8.328/2015. E, para que não seja
alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da
lei, e afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 28 de
novembro de 2018. Servidor(a) da 5.ª Vara Cível e Empresarial da Capital digita e assina eletronicamente.
do imóvel em que residia o senhor Rubens; que a posse do senhor Rubens foi continua e ininterrupta, eis
que quando passava pela rua sempre o via no imóvel; que nada sabe sobre terceiros que porventura se
apresentasse como proprietários do imóvel; que não sabe o tamanho do imóvel. As perguntas da
advogada do requerente, nada perguntou. As perguntas da advogada do requerido, respondeu: que
identifica a casa do senhor Rubens como sendo a da foto de fls. 83; que sabe que o Rubens trabalhava
como corretor de imóveis e passava a padaria, sendo que o depoente ficava sentado na frente de sua
casa; que no imóvel não funciona nenhum comercio atualmente; que pelo que sabe nunca funcionou
nenhum comercio no imóvel objeto da ação; VERA LÚCIA FERNANDES MARTINS - RG 083885152 -
(qualificado às fls. 174-175) Aos costumes, disse ser cunhada do autor, motivo pela qual deixou de prestar
compromisso, sendo inquirida como informante. As perguntas do Juiz, respondeu: Que sempre morou na
Barão 3156; que foi lá que conhece o atual marido, irmão do senhor Rubens; que a depoente morava na
Barão 3156 desde pequena, antes mesmo da chegada do senhor Rubens; que na casa objeto do litigio
morava o senhor Rubens, as irmãs solteiras, o irmão e a mãe deste Hormenzinda; que o senhor Rubens e
familiares foram para o local por volta de 1977, época em que o pai da depoente faleceu, motivo pela qual
se lembra do ano; que não sabe como o autor e família ingressaram no imóvel objeto da presente ação e
nem a forma de aquisição; que não se lembra pelo nome de ter conhecido Geraldo Soares do Nascimento;
que nunca soube de qualquer pessoa se dizendo dono do imóvel ou questionando a posse dos autores;
que o autor sempre residiu de forma continua e ininterrupta no imóvel; que não sabe o tamanho do imóvel;
que as irmãs do senhor Rubens casaram e saíram do imóvel; que alguns irmãos do autor faleceram; que
por último ficou apenas o senhor Rubens no imóvel. As perguntas da advogada do requerente, nada
respondeu. As perguntas da advogada do requerido, respondeu: Que a dona Hormenzinda residiu no local
até o seu falecimento; que o imóvel quando conheceu tinha sala, varanda, dois quartos e cozinha; que o
imóvel já foi modificado, fazendo melhorias na parte de fundo; que o imóvel sempre funcionou para
residência, nunca para comercio; que não se lembra se há alguma placa de engenharia na frente do casa,
apesar de continuar a residir na mesma rua; que lhe mostrada a foto de fls. 83/84, confirma a placa na
frente do imóvel, mas não se lembra a data; que atualmente não tem a placa; que apesar da placa o
senhor Rubens continua a residir no imóvel; que o senhor Rubens trabalhava com venda de imóveis e
acredita que o empreendimento seria dele; Pela ordem, requereu o autor, por meio de seu advogado, que
a testemunha ausente por não ter sido intimada via AR, e que se sabe residir em Macapá, o deferimento
de prazo para informar o novo endereço para fins de cumprimento via precatória. Em seguida, foi
requerido pela parte ré prazo para juntada de informações sobre possível tramitação de processos de
despejo envolvendo as partes. Deliberação: Defiro o prazo comum de 05 (cinco) dias para ambas as
diligências requeridas. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos. Do que
para constar, lavrei o presente termo que vai ao final assinado. Nada mais havendo, encerra-se o presente
termo. Eu, ___________, Maria Sildene Sousa Aguiar, assessora, digitei. JUIZ DE DIREITO: ESPÓLIO
SR. RUBENS TAVARES MARTINS - REPRESENTANTE: ADVOGADA: REQUERIDO ESPOLIO DE
GERALDO - INVENTARIANTE: ADVOGADA: TESTEMUNHA (DJARIAN): TESTEMUNHA (HENRIQUE):
TESTEMUNHA (VERA): PROCESSO: 00143348620118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:PATRICIA ESTHER ELGRABLY DE MELO E
SILVA MOREIRA DE CASTRO Representante(s): OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS
FILHO (ADVOGADO) OAB 11456 - PATRICIA ESTHER ELGRABLY DE MELO E S. MOREIRA DE C
(ADVOGADO) REQUERIDO:LUME VEICULOS LTDA REQUERIDO:LUCIANO GONZALEZ MIRALHA
NETO. Processo: 0014334-86.2011.814.0301 Despacho Defiro o pedido de pesquisa junto ao Sistema
SIEL/INFOJUD solicitada à fl. 80. Levando em conta o art. 3º, § 8º, da Lei 8.328/2015, CIENTIFICO a parte
solicitante, que haverá cobrança de custas para consulta no sistema informatizados, a ser adimplida no
prazo de 10 (dez) dias, salientando-se que não haverá devolução do valor recolhido em razão de buscas
que apresentem resultado negativo. Remetam os autos a UNAJ para cálculo de custas, e intime-se a parte
autora para que providencie o recolhimento das custas, sob pena de extinção por abandono. Após,
conclusos. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª
Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00154780320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:GUANG SHENG JIAN Representante(s): OAB
15610 - HERMOM DIAS MONTEIRO PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 14797 - SERGIO LUIZ DE
ANDRADE (ADVOGADO) OAB 22852 - FERNANDO AUGUSTO SAMPAIO SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:DENINA EXPORTAÇOES LTDA REQUERIDO:CARTORIO TRAVASSOS Representante(s):
OAB 2468 - LUIZ FERNANDO DE FREITAS MOREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE LEONARDO
NINA TAVARES REQUERIDO:WANG WOQI REQUERIDO:CARTORIO 1 E 2 OFICIO DE VILA DO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
época dos fatos havia uma intervenção da Setran e a balsa e o rebocador estivessem funcionando por
determinação da Setran, a embarcação era de propriedade da ré, e o funcionário também era da ré. Em
nenhum momento afirmou-se na sentença que era o Estado/Setran quem operavam a balsa. Se não
bastassem tais fatos, o próprio embargante afirmou em seu recurso que a sua balsa e seu rebocador
continuaram operando na época da intervenção, bem como que cedeu funcionários seus (fls. 240 - 241). E
como bem disse o juízo na sentença embargada, a requerida não trouxe aos autos sequer um documento
a fim de comprovar que a balsa não era sua, ou que sua balsa não fazia aquele trecho de viagem, mesmo
podendo o fazer facilmente. A luz dos ensinamentos acima transcritos, pode-se afirmar que, no caso dos
autos, inexiste a contradição apontada pelo embargante. Pelo exposto, nos termos da fundamentação,
conheço dos Embargos, na forma do art. 1022 do CPC, porém os REJEITO, mantendo integralmente os
termos da sentença prolatada. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 24 de
outubro de 2018. HAILA HAASE DE MIRANDA Juíza de Direito PROCESSO: 00232331520128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:E. SANTOS VIGILANCIA E
SEGURANÇA LTDA REQUERIDO:SERASA EXPERIAN . Processo: 0023233-15.2012.814.0301 Sentença
Vistos. Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE CANCELAMENTO DE REGISTRO COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA promovida por E. SANTOS LIMA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA em face de
SERASA EXPERIAN, todos qualificados. À fl. 31, foi determinada a intimação da parte autora para
regularizar sua representação processual. À fl. 34, foi certificado da impossibilidade de intimação, tendo
em vista que a parte autora não foi encontrada no endereço declinado na inicial. Diante da ausência de
informações quanto ao endereço completo da parte requerente, os autos vieram conclusos. É a síntese do
necessário. Decido. Nos termos do artigo 77, inciso V, do Código de Processo Civil, as partes têm o dever
de declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço onde receberão intimações,
atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva. E na
mesma senda, o artigo 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil estabelece que: "Presumem-se
válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente
pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao
juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no
primitivo endereço". Levando em conta que o processo se encontra paralisado há mais de 01 (um) ano
sem qualquer manifestação da parte autora, tendo a parte requerente deixado de informar nos autos seu
endereço completo necessário para a sua localização, denota-se que a mesma não mais possui interesse
no prosseguimento do feito. Nesse sentido: (TJMS-054079) APELAÇ"O CÍVEL - EXECUÇ"O DE
ALIMENTOS - EXTINÇ"O DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA - MUDANÇA DE ENDEREÇO
DOS AUTORES SEM COMUNICAÇ"O AO JUÍZO - DESNECESSIDADE DE INTIMAÇ"O VIA EDITAL -
N"O APLICAÇ"O DA SÚMULA 240 DO STJ - RECURSO DESPROVIDO. Constatado o abandono da ação
de execução por mais de trinta dias e ordenada a intimação pessoal da parte, que restou frustrada, porque
a parte autora mudou de endereço sem informar o Juízo, conforme impõe o parágrafo único do art. 238 do
CPC, entronizado pela Lei nº 11.382, de 06.12.2006, prestigia-se a sentença que extinguiu o processo
sem resolução de mérito, com fulcro no art. 267, III, do CPC, restando afastada, por impertinente, a
aplicação da Súmula 240 do STJ, em vista da falta de interesse do executado em prosseguir com a ação.
(Apelação Cível - Execução nº 2011.004590-5/0000-00, 4ª Turma Cível do TJMS, Rel. Josué de Oliveira.
unânime, DJ 01.09.2011). Por essa razão, EXTINGO O PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, com base no art. 485, incisos II, III e VI do Código de Processo Civil, especialmente, levando em
conta tratar-se de matéria de ordem pública (carência da ação), na modalidade INTERESSE DE AGIR,
conhecida de ofício em qualquer grau de jurisdição (parágrafo 3º do artigo 485). Custas, se houver, pela
parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição
na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 27
de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00234810520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018
EXEQUENTE:SM RIBEIRO MENDES EPP Representante(s): OAB 10746 - CRISTIANO REBELO ROLIM
(ADVOGADO) EXECUTADO:E SANTOS LIMA - VIGILANCIA E SEGURANCA LTDA - ME. Processo:
0023481-05.2017.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL proposta por SM RIBEIRO MENDES - EPP em face de E. SANTOS LIMA
VIGILÂNCIA E SEGURANÇA EIRELI, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante
mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e
diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência
da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir,
condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 41 foi proferido
despacho intimando o Autor a tomar providências concretas com vistas ao efetivo andamento do feito, sob
pena de extinção, contudo, este se manteve inerte, conforme certidão de fl. 41-v. Assim, o processo se
encontra paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia,
mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o
abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela
parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição
na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO
PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00244357620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910528742
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERENTE:AIMORE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 2691 - MICHELLE SILVA FERRO E
SILVA (ADVOGADO) OAB 1076 - CARLOS ALBERTO GUEDES FERRO E SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:AMALIA ARAUJO DE SOUSA. Processo: 0024435-76.2009.814.0301 Sentença Vistos.
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO promovida por AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S/A em face de AMALIA ARAUJO DE SOUSA, todos qualificados. Dispõe o art. 485,
incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito,
quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A
inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do
interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que a
parte autora foi intimada, através de seu patrono, para que efetuasse o pagamento das custas iniciais (fl.
18), porém, quedou-se inerte, conforme certidão de fl. 20-v, encontrando-se o feito paralisado há mais de
09 (nove) anos. É o relatório. Passo a decidir. A ausência de recolhimento das custas judiciais iniciais,
após a determinação deste Juízo, configura o desinteresse por parte da Requerente, não podendo
prosseguir o processo sem o pagamento das despesas exigidas por lei. Verifico, portanto, que a inércia da
parte Autora enseja a extinção da presente Ação, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, III do
CPC. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, com
fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da
distribuição da presente Ação, com fulcro no artigo 290 do mesmo Diploma Legal. Defiro desde já o
desentranhamento dos documentos juntados com a inicial, de tudo certificado nos autos. Custas, se
houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência,
decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial
das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes
autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 27
de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00253114020088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810784791
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERIDO:SABRINA MAMEDE NAPOLEAO
REQUERENTE:CARTA MATRIX SERVICOS FINANCEIROS LTDA Representante(s): ELVECIO ALVES
DE MOURA (ADVOGADO) ELVECIO ALVES DE MOURA (ADVOGADO) REQUERIDO:SERGIO GOMES
DA SILVA REQUERIDO:MARINES MARQUES BARRETO. Processo: 0025311-40.2008.814.0301
Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS
MATERIAIS E MORAIS proposta por CARTA MATRIX SERVIÇOS FINANCEIROS LTDA em face de
SABRINA MAMEDE NAPOLEÃO, SERGIO GOMES DA SILVA e MARINES MARQUES BARRETO, todos
qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das
partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando
a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação.
No caso vertente, constato que às fls. 86 foi proferido despacho intimando a parte autora a se manifestar,
sob pena de extinção, contudo, esta se manteve inerte, conforme certidão de fl. 86-v. Assim, o processo
se encontra paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a diligência que lhe cabia,
mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o
abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, com fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela
parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição
na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo
para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas
devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após
o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO
PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00255369420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSILENE FREIRE MONTEIRO Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em:
28/11/2018 REQUERENTE:SINART SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIARIO E TURISTICO
L T D A Re p r e se ntante(s): OA B 16101 - S A MUE L CUNHA DE O L I V E I RA (A DV OG A D O )
REQUERIDO:RAPIDO ECXCELSIOR TRANSPORTES LTDA Representante(s): OAB 3612 - LEILA
CRISTINA SIQUEIRA FERNANDES DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 4919 - SEBASTIAO BARROS DO
REGO BAPTISTA (ADVOGADO) OAB 12914 - IDER LOURENCO LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO) .
ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível em Empresarial de Belém-PA e
com fulcro no art. 1.º " § 2º, do Provimento 006/2006-CJRMB, tendo em vista a tempestividade da
APELAÇÃO de fls., interposta por RAPIDO ECXCELSIOR TRANSPORTES LTDA, fica o(s) advogado(s)
do(s) apelado(s), SINART SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIARIO E TURISTICO LTDA,
intimado(s) para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. Belém-PA, 28 de novembro de
2018. Eu, __________, ROSILENE FREIRE MONTEIRO, Auxiliar Judiciário da 5ª Vara Cível, o digitei e
subscrevi. PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00255369420158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILENE FREIRE MONTEIRO
Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 28/11/2018
REQUERENTE:SINART SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIARIO E TURISTICO LTDA
Representante(s): OAB 16101 - SAMUEL CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:RAPIDO
ECXCELSIOR TRANSPORTES LTDA Representante(s): OAB 3612 - LEILA CRISTINA SIQUEIRA
FERNANDES DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 4919 - SEBASTIAO BARROS DO REGO BAPTISTA
(ADVOGADO) OAB 12914 - IDER LOURENCO LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO
De ordem do MM Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível em Empresarial de Belém-PA e com fulcro no art. 1.º " §
2º, do Provimento 006/2006-CJRMB, tendo em vista a tempestividade da APELAÇÃO de fls., interposta
por SINART SOCIEDADE NACIONAL DE APOIO RODOVIARIO E TURISTICO LTDA, fica o(s)
advogado(s) do(s) apelado(s), RAPIDO ECXCELSIOR TRANSPORTES LTDA, intimado(s) para
apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. Belém-PA, 28 de novembro de 2018. Eu,
__________, ROSILENE FREIRE MONTEIRO, Auxiliar Judiciário da 5ª Vara Cível, o digitei e subscrevi.
PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00268239220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:LEONARDO JUNQUEIRA DA SILVA VALENTE
Representante(s): OAB 12916 - CLIVIA LOBATO GANTUSS (ADVOGADO) REQUERIDO:AMANHA
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 149754 - SOLANO DE CAMARGO (ADVOGADO) OAB
91311 - EDUARDO LUIS BROCK (ADVOGADO) OAB 131693 - YUN KI LEE (ADVOGADO) OAB 13871-A
- FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REQUERIDO:PDG Representante(s): OAB 149754 - SOLANO DE
CAMARGO (ADVOGADO) OAB 91311 - EDUARDO LUIS BROCK (ADVOGADO) OAB 131693 - YUN KI
LEE (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . Processo: 0026823-92.2015.814.0301
Decisão Cuida-se de petição de fls. 192/198 dos autos, em que as Requeridas requerem a extinção do
feito ou suspensão, tendo em vista a aprovação do plano de sua recuperação judicial. Rejeito os pedidos
das Requeridas de extinção do processo, diante da condição de empresa em recuperação judicial, vez que
é inaplicável à recuperação judicial o juízo universal de falência (art. 76, da Lei 11.101/05). Portanto,
enquanto não houver título executivo ou reconhecimento voluntário que permita a classificação do crédito
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lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres
e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular
exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 27 foi proferido despacho intimando a
parte autora a se manifestar, sob pena de extinção, contudo, esta se manteve inerte, conforme certidão de
fl. 27-v. Assim, o processo se encontra paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a
diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no
prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, incisos II e III, do Código de
Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em
caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias
necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa,
ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém,
27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01085758620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Usucapião em: 28/11/2018 AUTOR:WALDOMIRO FLOR DOS SANTOS Representante(s): OAB 19526 -
ANTONIO EPIFANIO RODRIGUES (ADVOGADO) REU:JOAQUIM FRANCISCO DE ARAUJO DANIM.
Processo: 0108575-86.2015.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE USUCAPIÃO
proposta por WALDOMIRO FLOR DOS SANTOS em face de JOAQUIM FRANCISCO DE ARAÚJO
DANIM, todos qualificados. Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o
processo será extinto sem julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por
negligência das partes, bem como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o
autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A inércia da parte diante dos deveres e ônus
processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do interesse de agir, condição para o regular
exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às fls. 29 foi proferido despacho intimando a
parte autora a se manifestar, sob pena de extinção, contudo, esta se manteve inerte, conforme certidão de
fl. 29-v. Assim, o processo se encontra paralisado por responsabilidade do Requerente, que não cumpriu a
diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimado a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no
prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora, devendo ser intimada para pagamento no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em
caso de inadimplência, decorrido o prazo para pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias
necessárias à cobrança judicial das custas devidas, expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa,
ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém,
27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01171392020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Usucapião em: 28/11/2018 AUTOR:CARLOS PEREIRA RODRIGUES Representante(s): OAB 19526 -
ANTONIO EPIFANIO RODRIGUES (ADVOGADO) AUTOR:ELIETE DE SOUSA RODRIGUES
Representante(s): OAB 19526 - ANTONIO EPIFANIO RODRIGUES (ADVOGADO) REU:JOAQUIM
FRANCISCO DE ARAUJO DANIM. Processo: 0117139-20.2016.814.0301 Sentença (extinção) Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO DE USUCAPIÃO proposta por CARLOS PEREIRA RODRIGUES e ELIETE DE SOUSA
RODRIGUES em face de JOAQUIM FRANCISCO DE ARAÚJO DANIM, RAIMUNDO NONATO DOS
SANTOS, AFONSO JOSÉ GARCIA e REPÚBLICA DE EMAÚS, todos qualificados. Dispõe o art. 485,
incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito,
quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem como quando, por não
promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. A
inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do
interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação. No caso vertente, constato que às
fls. 36 foi proferido despacho intimando a parte autora a se manifestar, sob pena de extinção, contudo,
esta se manteve inerte, conforme certidão de fl. 36-v. Assim, o processo se encontra paralisado por
responsabilidade dos Requerentes, que não cumpriram a diligência que lhes cabia, mesmo sendo
intimados a fazê-lo, o que evidencia o desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da
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causa. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com
fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Custas, se houver, pela parte autora,
devendo ser intimada para pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa.
Recolhidas as custas, arquivem-se os autos. Em caso de inadimplência, decorrido o prazo para
pagamento, certifiquem-se e extraiam-se as cópias necessárias à cobrança judicial das custas devidas,
expedindo a certidão para inscrição em dívida ativa, ARQUIVANDO-SE os presentes autos após o trânsito
em julgado, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 27 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D'
ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 02373248720168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Protesto em: 28/11/2018 REQUERENTE:P CELSO RODRIGUES COMERCIO
Representante(s): OAB 5226-B - SOLANGE LEITE FEITOSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONFECCOES PIACCELLI LTDA REQUERIDO:TABELIONATO DE PROTESTO DO II
OFICIO PALHA. Processo: 0237324-87.2016.814.0301 DESPACHO Tendo em vista a informação dos
Correios à fl. 48, intime-se o Requerente, por meio de seus patronos habilitados nos autos, para, no prazo
de 05 (cinco) dias, apresentar endereço atualizado do Requerido CONFECÇÕES PIACCELLI LTDA, sob
pena de caracterizar abandono e gerar a extinção do processo sem resolução do mérito. Ao final do prazo
declinado acima, com ou sem manifestação, de tudo certificado, retornem os autos conclusos. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da
5ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 02512409120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação:
Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 28/11/2018 AUTOR:HERCULANO SILVA
FERNANDES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) AUTOR:MARLINA DO SOCORRO PANTOJA FERNANDES Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:ALONSO GAMA PAMPLONA.
Processo: 0251240-91.2016.8.14.0301 Despacho Considerando a petição de fl. 38 dos autos, e que é
permitido ao Juiz, tentar a qualquer tempo, a conciliação entre as partes (Art. 139, V, NCPC), a fim de dar
uma solução mais célere e de natureza conciliatória à demanda, designo audiência para tentativa de
composição consensual para o dia 04.06.2019, às 09:00 horas. Cite-se/intime-se a parte requerida,
utilizando o endereço fornecido à fl. 38, para comparecer a audiência já desiganda Intimem-se as partes
para comparecerem à audiência designada. Cumpra-se. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. CÉLIO
PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
03082794620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Monitória em: 28/11/2018 REQUERENTE:DELTA
PUBLICIDADE S/A Representante(s): OAB 10341 - PAULO IVAN BORGES SILVA (ADVOGADO) OAB
15220 - PEDRO BARREIROS DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 25758 - MARCOS ANTONIO
BRAZAO E SILVA FILHO (ADVOGADO) REQUERIDO:MENDES COMUNICAÇÃO LTDA. Processo:
0308279-46.2016.814.0301 DECISÃO Tendo em vista o trânsito em julgado da sentença, conforme
certidão de fl. 57 e com fundamento no art. 509, §1º, do Código de Processo Civil, dou início à fase de
cumprimento da sentença. No que se refere ao cumprimento de sentença, o art. 513, §2º, II, do CPC
determina a intimação por carta com aviso de recebimento quando o devedor não possuir procurador
constituído, o que é o caso dos autos. Assim, intime-se o devedor MENDES COMUNICAÇÃO LTDA, por
meio de carta com aviso de recebimento (CPC, artigo 513, § 4º), para no prazo de 15 (quinze) dias,
realizar o adimplemento voluntário da obrigação corporificada na decisão (obrigação de fazer e obrigação
de pagar), conforme demonstrativo discriminado e atualizado apresentado pelo credor (fls. 52-53). Fica
advertido o devedor que, não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do artigo 523 do CPC, § 1º, o
débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento
(CPC, artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma do artigo 523, § 1º, do Código de Processo Civil. Fica
advertido o devedor, outrossim, de que, transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento
voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou nova
intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação, observando-se que "será considerado
tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo" (CPC, artigo 218, § 4º). Ademais, não efetuado
o pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de nova intimação do credor,
poderá a parte exequente efetuar pedido de pesquisas junto aos sistemas informatizados à disposição do
juízo ou indicar outros bens penhoráveis, observada a ordem prevista no artigo 835 do Código de
Processo Civil. Fica advertido o devedor que também é seu dever apontar quais são e onde se encontram
os bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores, e, acaso intimado, se mantenha inerte sem
justificativa, este Juízo poderá considerar sua omissão, ato atentatório à dignidade da Justiça (artigo 772,
II E 774, V, NCPC), com a consequente aplicação da multa. Cumpra-se. Belém, 26 de novembro de 2018.
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de Correios e Escola Adventista de Icoaraci) em face de American Factoring Comercial LTDA. com o
objetivo de anular títulos de crédito, do tipo duplicatas, supostamente emitidos de forma fraudulenta e que
fundamentam ação executiva promovida pelo embargado em face da embargante. Consta na
exordial que as duplicadas nº 0024/5-5, no valor de R$- 9.594,00 reais, nº 0153/3-4, no valor de R$-
10.937,00 e nº 0153/4-4, no valor de R$- 10.937,50 reais foram emitidas de forma fraudulenta, sem que
tenha havido prestação de serviço ou entrega de mercadoria, tendo participado da fraude o Sr. Antônio
Márcio da Silva Cayres, representante legal da empresa Live Serviços de Informática e Tecnologia Ltda. e
três funcionários da instituição embargante. Afirma que os funcionários que trabalhavam nas
escolas e assinaram os respectivos títulos de crédito não teriam poderes para praticarem tal ato e que foi
vítima de simulação de venda de produtos. Pretende a procedência dos presentes embargos com
a anulação dos títulos de crédito emitidos e que subsidiam o processo executivo em apenso. Com
a inicial vieram os documentos de fls. 20/57. Nova manifestação da embargante às fls. 63/94.
Citada, a empresa embargada apresentou manifestação às fls. 97/106, pugnando pela
improcedência destes. É o relatório. FUNDAMENTO E DECIDO. No mérito, os
embargos são procedentes. Trata-se de embargos de declaração onde o embargante pretende o
reconhecimento da fraude na emissão das duplicatas que deram origem a dívida cobrada. A
matéria permite o julgamento antecipado, razão pela qual, com fulcro no artigo 355, I do Código de
Processo Civil passo a conhecer do pedido, pois entendo que o feito está suficientemente instruído.
A duplicata, espécie de título de crédito, é classificada pela doutrina como título de crédito causal,
ou seja, sua emissão está vinculada a uma compra e venda ou a prestação de algum serviço. Inexistindo
tais causas autorizadoras da emissão de duplicatas, o título de crédito se torna inexistente ou nulo.
Nos autos, há provas juntadas de que as duplicatas cobradas no processo executivo não foram
antecedidas de compra e venda ou prestação de serviços, ou seja, foram emitidas de forma fraudulenta,
no intuito de lesar a embargante emitente. Às fls. 38/39, há boletim de ocorrência onde o relator
Hermann Marquart Machado comunica a autoridade policial a emissão fraudulenta de duplicatas em
benefício da empresa Live Serviços de Informática e Tecnologia LTDA. Prosseguindo, consta nos
autos depoimento prestado pelo Representante Legal da empresa Live Serviços de Informática e
Tecnologia LTDA., Sr. Antônio Márcio da Silva Cayres, onde este confessa o delito, afirmando que ¿Como
os serviços e vendas esporádicas não estavam lhe dando suporte para a quitação dos débitos contraídos
junto a SEJU e Defensoria Pública, entrou em contato com o Charles Ataíde, à época gerente do CPD do
Hospital Adventista de Belém, para quem, disse que estava executando uma obra e que precisava de um
favor, mas, que não se preocupasse, pois, jamais iria prejudica-lo, ou seja, que endossasse alguns títulos,
como se naquele hospital tinha sido feita uma venda¿. (...) ¿Que, como a ajuda que Charles Ataíde estava
lhe prestando não estava resolvendo seus problemas financeiros, já que os juros da referida factoring era
muito alto, resolveu agir da mesma forma com os funcionários das Escolas Adventistas Rosenilma Freitas,
Cleucely Ribeiro e Antônio Neves, ou seja, contou a mesma história que havia dito para Charles Ataíde,
mas, sem entrar e, detalhes para não gerar desconfiança. QUE, da mesma maneira, levados pela
confiança de conhecê-lo há bastante tempo, além de participarem da mesma congregação religiosa, os
referidos profissionais (todos com cargos de confiança nas Escolas Adventistas) resolveram ajudá-lo,
endossando, também, títulos de outras factorings, cujos proprietários e/ou representantes conhece pelos
prenomes de Armando, Olívio e outros¿. (...) ¿QUE, perguntado ao depoente se durante as operações
realizadas com as factorings, efetivou alguma entrega de material para o Hospital Adventista de Belém ou
para as Escolas Adventistas? Respondeu: que isso nunca aconteceu.¿ Assim, pode-se constatar
que os títulos de crédito foram emitidos de forma fraudulenta, sem que a causa autorizadora de sua
emissão ocorresse. Dessa forma, e diante da comprovação da não perfectibilização do negócio
que deu origem às duplicatas mercantis, forçoso reconhecer a inexigibilidade do crédito nelas estampado.
Neste sentido: APELAÇÃO CÍVEL- AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO - CHEQUES -
ENDOSSO PÓSTUMO - EFEITOS DA CESSÃO DE CRÉDITO - ART. 27 DA LEI Nº 7.357/96-
POSSIBILIDADE DE OPOSIÇÃO DE EXCEÇÕES ARRAIGADAS EM VÍCIOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
FIRMADO ENTRE O EMITENTE DA CÁRTULA E O BENEFICIÁRIO ORIGINÁRIO - INTELIGÊNCIA DO
ART. 294 DO ATUAL CC (ART. 1.072 DO CC/16) - INEXIGIBILIDADE DAS CÁRTULAS COMPROVADA -
SENTENÇA MANTIDA - RECURSOS DESPROVIDOS. É facultado ao devedor, levando-se em conta que
o endosso póstumo produz os mesmos efeitos da cessão de crédito (art. 27 da Lei nº 7.357, de 02.09.96),
opor ao portador do cheque as exceções pessoais arraigadas nas relações havidas com o beneficiário
original, a teor do estabelecido no art. 294 do atual CC (art. 1.072 do CC/16). Restando demonstrado nos
autos que o negócio jurídico que ensejou a emissão das cártulas não se concretizou, aproveitando-se,
com isso, o portador inicial, em flagrante atitude de má-fé, para repassá-los a um terceiro, é porque se
mostra acertada a decisão que julgou procedentes os embargos opostos à execução, bem como a ação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Live Serviços de Informática e Tecnologia LTDA., ¿juntamente com o funcionário Charles Almeida Athayde
vinham fazendo transação fraudulentas em nome do hospital negociando títulos para obter créditos junto
as empresa de factoring, tendo como favorecido final a empresa do funcionário Sr. Antônio Márcio que
emitia notas fiscais frias¿. Prosseguindo, há nos autos depoimento prestado por Charles Almeida
Ataíde (fls. 120), onde o mesmo confessa que Antônio Márcio da Silva Cayres lhe induzia a ¿assinar
documentos em forma de faz que autorizava a emissão de títulos frios em nome do Hospital Adventista de
Belém, onde o relator exerce a função de Coordenador de Farmácia¿. Assim, pode-se constatar
que os títulos de crédito foram emitidos de forma fraudulenta, sem que a causa autorizadora de sua
emissão ocorresse. Dessa forma, e diante da comprovação da não perfectibilização do negócio
que deu origem às duplicatas mercantis, forçoso reconhecer a inexigibilidade do crédito nelas estampado.
Neste sentido: APELAÇÃO CÍVEL- AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO - CHEQUES -
ENDOSSO PÓSTUMO - EFEITOS DA CESSÃO DE CRÉDITO - ART. 27 DA LEI Nº 7.357/96-
POSSIBILIDADE DE OPOSIÇÃO DE EXCEÇÕES ARRAIGADAS EM VÍCIOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
FIRMADO ENTRE O EMITENTE DA CÁRTULA E O BENEFICIÁRIO ORIGINÁRIO - INTELIGÊNCIA DO
ART. 294 DO ATUAL CC (ART. 1.072 DO CC/16) - INEXIGIBILIDADE DAS CÁRTULAS COMPROVADA -
SENTENÇA MANTIDA - RECURSOS DESPROVIDOS. É facultado ao devedor, levando-se em conta que
o endosso póstumo produz os mesmos efeitos da cessão de crédito (art. 27 da Lei nº 7.357, de 02.09.96),
opor ao portador do cheque as exceções pessoais arraigadas nas relações havidas com o beneficiário
original, a teor do estabelecido no art. 294 do atual CC (art. 1.072 do CC/16). Restando demonstrado nos
autos que o negócio jurídico que ensejou a emissão das cártulas não se concretizou, aproveitando-se,
com isso, o portador inicial, em flagrante atitude de má-fé, para repassá-los a um terceiro, é porque se
mostra acertada a decisão que julgou procedentes os embargos opostos à execução, bem como a ação
declaratória de inexistência de obrigação cambial. (grifei).(Apelação Cível nº 2000.010226-1, 1ª Câmara de
Direito Comercial do TJSC, Blumenau, Rel. Des. Ricardo Fontes. unânime, DJ 31.01.2006). Em
sua impugnação aos embargos à execução, o embargado traz à baila o argumento de que teria agido de
boa-fé e que os títulos seriam válidos para cobrança. Como explicado acima, os títulos foram
emitidos sem justa causa que lhes dessem origem, de modo que são nulos em sua formação. Quanto ao
argumento da boa-fé, entendo que a embargante também está de boa-fé, uma vez que foi vítima de
estelionatários que visavam depreciar seu patrimônio, de modo que seus argumentos não se sustentam.
Isso posto e considerando o mais que dos autos consta, julgo procedente o pedido formulado por
Associação Adventista Norte Brasileira de Prevenção e Assistência à Saúde - Hospital Adventista de
Belém contra American Factoring Comercial LTDA. para declarar inexigíveis os títulos constantes na
inicial. E, em consequência, extinto o presente feito e a execução em apenso, com resolução de mérito,
nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil. Condeno o vencido no pagamento de
custas e despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em 10% do valor dado à esta causa,
devidamente corrigido. Após o trânsito em julgado e nada sendo requerido no prazo de 30 (trinta)
dias, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Belém/PA, 18 de julho de
2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
cível da capital
antecipada e pleiteada de forma incidental.Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a
salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional definitivo, evitando-se assim que os efeitos
maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito em debate.O regime geral das tutelas de
urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que unificou os pressupostos
fundamentais para a sua concessão: ?A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo?.
Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no parágrafo 3º do artigo 300 do
Código de Processo Civil. Vejamos:?Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente no puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência
pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza
antecipada no será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.? Cumpre
esclarecer, inicialmente, que o Autor é menor de idade e foi diagnosticado, em abril de 2017, como
portador de TEA - TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO
e HIPERATIVIDADE, sendo definido como tratamento a realização de sessões de TERAPIA
OCUPACIONAL ? TO COM INTEGRAÇÃO SENSORIAL, FONOAUDIOLOGIA ? FONO COM
ESPECIALIZAÇÃO EM APROXIA DA FALA e PSICOLOGIA ? MATODOLOGICA ABA, conforme laudos
médicos anexados aos autos.Ocorre que, nos termos da inicial, por não ter o representante do Autor
encontrado, nos quadros de cooperados da Demandada, profissionais com as especializações sugeridas
no laudo médico, o Autor passou a ser atendido por profissionais não credenciados, arcando a
Demandada com 80% (oitenta por cento) dos valores das sessões do tratamento, conforme comprovação
em anexo.No entanto, em 11 de junho de 2018, a Demandada respondeu negativamente ao pedido de
reembolso formulado pelo representante do Autor, sob o argumento de que não efetuaria mais o
reembolso dos valores das sessões de tratamento do Autor, posto que excedeu as 40 sessões anuais a
que teria direito, o que obrigou o menor a suspender o tratamento.Nesses termos, pleiteia em sede de
tutela antecipada, que a Requerida proceda ao reembolso de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), bem
como da INTEGRALIDADE e POR TEMPO INDETERMINADO das sessões futuras de PSICOLOGIA
COM O MÉTODO ABA, TERAPIA OCUPACIONAL COM INTEGRAÇÃO SENSORIAL E
FONAUDIOLOGIA COM ESPECIALIZAÇÃO EM APRAXIA DA FALA para tratamento de autismo,
conforme laudo médico em anexo que comprova a necessidade.Em contestação, a Demandada ressalta
que possui em sua rede credenciada profissionais capacitados e perfeitamente capazes de atender o
menor, com todas as especialidades indicadas, e indica os nomes de duas profissionais de seu quadro,
razão pela qual entende que o tratamento feito de forma particular deve ser arcado exclusivamente pelo
próprio autor, não havendo que se falar em direito de reembolso, tampouco em reembolso integral.Aduz,
ainda, que a UNIMED Belém sempre efetivou o reembolso observando os valores da tabela UNIMED, qual
seja, R$ 60,00 para cada sessão.Em réplica, o Autor impugnou as profissionais indicadas pela
Demandada e solicitou a concessão do pedido de tutela de urgência, nos termos requeridos na
inicial.Como se trata de pedido de tutela antecipatória, faz-se necessária a análise dos requisitos para a
sua concessão, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo.Em relação à probabilidade do direito, consubstancia-se através dos documentos acostados aos
autos, com especial atenção a laudo médico constante no ID 5400266 - Pág. 2, onde comprova-se a
necessidade do Autor ser atendido por profissionais habilitados a realizar terapia especializada referente à
Fonoaudiologia (no mínimo 2x por semana), Terapia Ocupacional ? integração sensorial (no mínimo 2x por
semana) e Psicologia ? metodologia ? ABA (no mínimo 2x por semana).Em que pese a alegação da
Demandada, acerca da existência de tais profissionais em sua rede credenciada, verifico que, na hipótese
dos autos, tratando-se o Autor de menor, portador de autismo, que já vem sendo acompanhado por
profissionais habilitados, tendo inclusive apresentados significativos avanços, conforme relatório de
intervenção comportamental ID 7179148, entendo, em análise preliminar, que o tratamento que vem sendo
realizado deverá ser mantido.Todavia, os valores a serem reembolsados pela Ré devem corresponder ao
valor pago pela Demandada aos seus profissionais credenciados, uma vez que o reembolso da
integralidade dos valores das sessões somente poderá ser ou não imputado à Demandada após a devida
instrução processual.Nesse sentido:OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. DECISÃO QUE DETERMINOU O CUSTEIO INTEGRAL
DE TRATAMENTO PARA AUTISMO COM PROFISSIONAIS NÃO CREDENCIADOS AO PLANO. LIVRE
ESCOLHA DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE DO PLANO EM RELAÇÃO AO CUSTEIOATÉ O
LIMITE DO QUE SERIA DESPENDIDO SE O PROCEDIMENTO FOSSE REALIZADO NA REDE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
pena de incidência do parágrafo único do art. 321 do Código de Processo Civil.Escoado o prazo, retornem
conclusos aos autos.Intime-se. Cumpra-se.Belém, 30 de outubro de 2018.CÉLIO PETRÔNIO DA
ANUNCIAÇÃOJuiz de Direito
do débito (CPC, artigo 827, § 1º).Conste, também, que a executada, independentemente de penhora,
depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.Do
mandado também deverá constar quese o oficial de justiça não encontrar a executada, arrestar-lhe-á
tantos bens quantos bastem para garantir a execuçãoe que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do
arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação,
realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o
ocorrido(CPC, artigo 830 e § 1º).Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial
de justiça proceder de imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal
atualizado, juros, custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto,
intimando-se, na mesma oportunidade, a executada (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora
recaia sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).Intime-se.Cumpra-se. Belém, 06 de
setembro de 2018. CÉLIO PETRONIO D? ANUNCIACÃOJuiz de Direito
comunicando o deferimento de tutela antecipada recursal para suspender os termos da decisão de fls.
280. Ofício de fls. 342, comunicando que foi negado seguimento ao Agravo de Instrumento n°.
2013.3.016954-6. Decisão de fls. 354/355, reconhecendo o cumprimento da decisão que antecipou os
efeitos da tutela pelas rés, deferindo o levantamento de valores em fazer da autora e determinando que
fosse certificado quanto à apresentação de planilha referente aos valores das chaves. Certificado às fls.
359 que não houve juntada de planilha de valores pelas rés. Ofício de fls. 364, comunicando o provimento
parcial do Agravo de Instrumento n°. 2013.3.008218-6 É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA. O processo comporta o julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355,
inciso I do Código de Processo Civil - CPC. A princípio, cumpre registrar que estamos diante de uma
relação de consumo estabelecida entre as partes, haja vista a presença das figuras do consumidor e do
fornecedor, conforme arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor - CDC, devendo incidir as regras
do direito consumerista ao caso sub judice. Da ilegitimidade passiva da ré MARKO ENGANHERIA LTDA:
Preliminarmente, as rés suscitaram a ilegitimidade passiva da empresa MARKO ENGANHERIA LTDA, sob
o fundamento de que a empresa responsável pela construção do empreendimento teria sido apenas a ré
IO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE-LTDA. Não obstante os motivos apresentados pelas rés,
entendo que não assiste razão às mesmas, uma vez que os documentos juntados aos autos, em especial,
os documentos de fls. 30/42, 44, 52 e 95 demonstram que ambas participaram ativamente do negócio
jurídico entabulado. Nesse sentido, o art. 25, § 1º do CDC preleciona que os fornecedores devem
responder solidariamente em caso de defeito do produto ou do serviço, senão vejamos: "Art. 25. É vedada
a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista
nesta e nas seções anteriores. § 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos
responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores." (grifamos). Destaco
que os atos constitutivos e demais alterações de fls. 124/127, demonstram que as rés fazem parte do
mesmo grupo econômico, tanto que apresentaram defesa em conjunto. Destarte, rejeito a preliminar de
ilegitimidade passiva. Da responsabilidade objetiva das rés: O Código de Defesa do Consumidor, aplicável
ao caso em análise, consagra em seu art. 14 - "caput', que: "Art. 14. O fornecedor de serviço responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua fruição e riscos". Desse modo, resta configurada a responsabilidade objetiva das rés. Do pedido de
nulidade da cláusula 11, parágrafo único do contrato: No que se refere ao pedido de anulação da cláusula
contratual, entendo que a cláusula invocada como abusiva em relação à prorrogação do prazo de entrega
do imóvel padece tão somente de exacerbação no referido prazo, ou seja, o prazo nela previsto de 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias é exagerado. Neste passo, oportuna a lição de Sílvio de Salvo Venosa,
em sua obra Direito Civil - 5ª edição - Editora Atlas - São Paulo - 2005 - págs. 406/407, quanto à força
obrigatória dos contratos: "Um contrato válido e eficaz deve ser cumprido pelas partes: pacta sunt
servanda. O acordo de vontades faz lei entre as partes (...). Essa obrigatoriedade forma a base do direito
contratual. O ordenamento deve conferir à parte instrumentos judiciários para obrigar o contratante a
cumprir o contrato ou a indenizar pelas perdas e danos. Não tivesse o contrato essa força obrigatória,
estaria estabelecido o caos. Ainda que se busque o interesse social, tal não deve contrariar tanto quanto
possível a vontade contratual, a intenção das partes." Assim, não se deve olvidar que o contrato, uma vez
livremente pactuado, deve ser seguido em respeito à palavra dada, na qual se traduz a chamada
confiança pública. Apesar de convencido de que a cláusula que prorroga o prazo de entrega do imóvel não
é nula, entendo, porém, que o prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias é excessivo, e que, a meu
ver, o prazo razoável para a tolerância é de 180 (cento e oitenta) dias, consoante a pacífica jurisprudência.
Vejamos: "RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM
CONSTRUÇÃO. ATRASO DA OBRA. ENTREGA APÓS O PRAZO ESTIMADO. CLÁUSULA DE
TOLERÂNCIA. VALIDADE. PREVISÃO LEGAL. PECULIARIDADES DA CONSTRUÇÃO CIVIL.
ATENUAÇÃO DE RISCOS. BENEFÍCIO AOS CONTRATANTES. CDC. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA.
OBSERVÂNCIA DO DEVER DE INFORMAR. PRAZO DE PRORROGAÇÃO. RAZOABILIDADE. 1. Cinge-
se a controvérsia a saber se é abusiva a cláusula de tolerância nos contratos de promessa de compra e
venda de imóvel em construção, a qual permite a prorrogação do prazo inicial para a entrega da obra. 2. A
compra de um imóvel "na planta" com prazo e preço certos possibilita ao adquirente planejar sua vida
econômica e social, pois é sabido de antemão quando haverá a entrega das chaves, devendo ser
observado, portanto, pelo incorporador e pelo construtor, com a maior fidelidade possível, o cronograma
de execução da obra, sob pena de indenizarem os prejuízos causados ao adquirente ou ao
compromissário pela não conclusão da edificação ou pelo retardo injustificado na conclusão da obra (arts.
43, II, da Lei nº 4.591/1964 e 927 do Código Civil). 3. No contrato de promessa de compra e venda de
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imóvel em construção, além do período previsto para o término do empreendimento, há, comumente,
cláusula de prorrogação excepcional do prazo de entrega da unidade ou de conclusão da obra, que varia
entre 90 (noventa) e 180 (cento e oitenta) dias: a cláusula de tolerância. 4. Aos contratos de incorporação
imobiliária, embora regidos pelos princípios e normas que lhes são próprios (Lei nº 4.591/1964), também
se aplica subsidiariamente a legislação consumerista sempre que a unidade imobiliária for destinada a uso
próprio do adquirente ou de sua família. 5. Não pode ser reputada abusiva a cláusula de tolerância no
compromisso de compra e venda de imóvel em construção desde que contratada com prazo determinado
e razoável, já que possui amparo não só nos usos e costumes do setor, mas também em lei especial (art.
48, § 2º, da Lei nº 4.591/1964), constituindo previsão que atenua os fatores de imprevisibilidade que
afetam negativamente a construção civil, a onerar excessivamente seus atores, tais como intempéries,
chuvas, escassez de insumos, greves, falta de mão de obra, crise no setor, entre outros contratempos. 6.
A cláusula de tolerância, para fins de mora contratual, não constitui desvantagem exagerada em desfavor
do consumidor, o que comprometeria o princípio da equivalência das prestações estabelecidas. Tal
disposição contratual concorre para a diminuição do preço final da unidade habitacional a ser suportada
pelo adquirente, pois ameniza o risco da atividade advindo da dificuldade de se fixar data certa para o
término de obra de grande magnitude sujeita a diversos obstáculos e situações imprevisíveis. 7. Deve ser
reputada razoável a cláusula que prevê no máximo o lapso de 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação,
visto que, por analogia, é o prazo de validade do registro da incorporação e da carência para desistir do
empreendimento (arts. 33 e 34, § 2º, da Lei nº 4.591/1964 e 12 da Lei nº 4.864/1965) e é o prazo máximo
para que o fornecedor sane vício do produto (art. 18, § 2º, do CDC). 8. Mesmo sendo válida a cláusula de
tolerância para o atraso na entrega da unidade habitacional em construção com prazo determinado de até
180 (cento e oitenta) dias, o incorporador deve observar o dever de informar e os demais princípios da
legislação consumerista, cientificando claramente o adquirente, inclusive em ofertas, informes e peças
publicitárias, do prazo de prorrogação, cujo descumprimento implicará responsabilidade civil. Igualmente,
durante a execução do contrato, deverá notificar o consumidor acerca do uso de tal cláusula juntamente
com a sua justificação, primando pelo direito à informação. 9. Recurso especial não provido." (STJ. 3ª
Turma. REsp 1.582.318-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 12/9/2017 (Info 612).
(grifamos) De acordo com a ementa do acórdão acima transcrito, conclui-se que a cláusula de prorrogação
de prazo de 180 (cento e oitenta) dias é válida, não constituindo abuso de direito (art. 187 do Código Civil -
CC), mormente em razão dos diversos fatores de imprevisibilidade existentes no mercado que podem
atingir negativamente a construção de edificações e onerar de forma excessiva os incorporadores e
construtoras. Somado a isso, não se pode olvidar que a própria complexidade do negócio acaba por
justificar a existência de uma cláusula contratual que disponha sobre a possibilidade de eventual
prorrogação de prazo de entrega da obra. A própria Lei de Incorporações Imobiliárias (Lei nº 4.591/64)
prevê a possibilidade de prorrogação. Confira-se: "Art. 48. (...) § 2º Do contrato deverá constar a prazo da
entrega das obras e as condições e formas de sua eventual prorrogação." Não obstante os fundamentos
acima expostos quanto à razoabilidade do prazo de prorrogação de 180 dias, verifico que a autora firmou
acordo com as rés, conforme termo de fls. 92/93, mediante o qual ficou alterada a data de entrega da obra
para dezembro/2012. Assim sendo, diante do acordo entabulado entre as partes, no qual não vislumbro
quaisquer vícios ou defeitos que o tornem inválido, considero como termo final de entrega do imóvel o mês
de dezembro/2012. Do atraso na entrega da obra: Em sua defesa, as rés alegaram que o atraso na
entrega da obra indicada na inicial ocorreu em razão de caso fortuito e força maior, em especial, devido às
greves e paralisações de funcionários que culminaram na falta de mão-de-obra e grande inadimplência
dos promitentes-compradores. Porém, a nosso ver, não lhe assiste razão. Isso porque, considera-se caso
fortuito os acidentes que ocorrem sem que a vontade do homem os possa impedir ou sem que tenha ele
participado, de qualquer maneira, para a sua efetivação. Todos os casos que se revelam por "força maior",
dizem-se "casos fortuitos", porque "fortuito", do latim fortuitus, de fors, quer dizer casual, acidental, ao
azar. Em outras palavras, o caso fortuito é, no sentido exato de sua derivação (acaso, imprevisão,
acidente), o caso que não se poderia prever e se mostra superior às forças ou à vontade do homem
quando vem, para que seja evitado. O motivo de força maior é o fato que se prevê ou é previsível, mas
que não se pode, igualmente, evitar, visto que é mais forte que a vontade ou ação do homem. Assim,
ambos se caracterizam pela irresistibilidade. E se distinguem pela previsibilidade. Legalmente são, entre
nós, empregados como equivalentes. E a lei civil os define como o advento do fato necessário, cujos
efeitos não era possível evitar ou impedir, assemelhando-os em virtude da invencibilidade, inevitabilidade
ou irresistibilidade que os caracterizam. Por conseguinte, não se pode caracterizar como caso fortuito ou
motivo de força maior as greves e paralisações de funcionários, bem como a grande inadimplência dos
promitentes-compradores., já que tais fatos resultam da intervenção humana e/ou passível de
previsibilidade, figurando-se, portanto, evitável, desde que implementadas as providências oportunas. A
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próprio do adquirente ou de sua família. 5. Não pode ser reputada abusiva a cláusula de tolerância no
compromisso de compra e venda de imóvel em construção desde que contratada com prazo determinado
e razoável, já que possui amparo não só nos usos e costumes do setor, mas também em lei especial (art.
48, § 2º, da Lei nº 4.591/1964), constituindo previsão que atenua os fatores de imprevisibilidade que
afetam negativamente a construção civil, a onerar excessivamente seus atores, tais como intempéries,
chuvas, escassez de insumos, greves, falta de mão de obra, crise no setor, entre outros contratempos. 6.
A cláusula de tolerância, para fins de mora contratual, não constitui desvantagem exagerada em desfavor
do consumidor, o que comprometeria o princípio da equivalência das prestações estabelecidas. Tal
disposição contratual concorre para a diminuição do preço final da unidade habitacional a ser suportada
pelo adquirente, pois ameniza o risco da atividade advindo da dificuldade de se fixar data certa para o
término de obra de grande magnitude sujeita a diversos obstáculos e situações imprevisíveis. 7. Deve ser
reputada razoável a cláusula que prevê no máximo o lapso de 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação,
visto que, por analogia, é o prazo de validade do registro da incorporação e da carência para desistir do
empreendimento (arts. 33 e 34, § 2º, da Lei nº 4.591/1964 e 12 da Lei nº 4.864/1965) e é o prazo máximo
para que o fornecedor sane vício do produto (art. 18, § 2º, do CDC). 8. Mesmo sendo válida a cláusula de
tolerância para o atraso na entrega da unidade habitacional em construção com prazo determinado de até
180 (cento e oitenta) dias, o incorporador deve observar o dever de informar e os demais princípios da
legislação consumerista, cientificando claramente o adquirente, inclusive em ofertas, informes e peças
publicitárias, do prazo de prorrogação, cujo descumprimento implicará responsabilidade civil. Igualmente,
durante a execução do contrato, deverá notificar o consumidor acerca do uso de tal cláusula juntamente
com a sua justificação, primando pelo direito à informação. 9. Recurso especial não provido." (STJ. 3ª
Turma. REsp 1.582.318-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 12/9/2017 (Info 612).
(grifamos) De acordo com a ementa do acórdão acima transcrito, conclui-se que a cláusula de prorrogação
de prazo de 180 (cento e oitenta) dias é válida, não constituindo abuso de direito (art. 187 do Código Civil -
CC), mormente em razão dos diversos fatores de imprevisibilidade existentes no mercado que podem
atingir negativamente a construção de edificações e onerar de forma excessiva os incorporadores e
construtoras. Somado a isso, não se pode olvidar que a própria complexidade do negócio acaba por
justificar a existência de uma cláusula contratual que disponha sobre a possibilidade de eventual
prorrogação de prazo de entrega da obra. A própria Lei de Incorporações Imobiliárias (Lei nº 4.591/64)
prevê a possibilidade de prorrogação. Confira-se: "Art. 48. (...) § 2º Do contrato deverá constar a prazo da
entrega das obras e as condições e formas de sua eventual prorrogação." Repiso, portanto, que o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias é razoável, razão pela qual reconheço a validade da cláusula em destaque
para declarar como termo final para entrega do imóvel o mês de junho/2014. Do atraso na entrega da
obra: Em sua defesa, a ré alegou que o atraso na entrega da obra indicada na inicial ocorreu em razão de
caso fortuito e força maior. Porém, a nosso ver, não lhe assiste razão. Isso porque, considera-se caso
fortuito os acidentes que ocorrem sem que a vontade do homem os possa impedir ou sem que tenha ele
participado, de qualquer maneira, para a sua efetivação. Todos os casos que se revelam por "força maior",
dizem-se "casos fortuitos", porque "fortuito", do latim fortuitus, de fors, quer dizer casual, acidental, ao
azar. Em outras palavras, o caso fortuito é, no sentido exato de sua derivação (acaso, imprevisão,
acidente), o caso que não se poderia prever e se mostra superior às forças ou à vontade do homem
quando vem, para que seja evitado. O motivo de força maior é o fato que se prevê ou é previsível, mas
que não se pode, igualmente, evitar, visto que é mais forte que a vontade ou ação do homem. Assim,
ambos se caracterizam pela irresistibilidade. E se distinguem pela previsibilidade. Legalmente são, entre
nós, empregados como equivalentes. E a lei civil os define como o advento do fato necessário, cujos
efeitos não era possível evitar ou impedir, assemelhando-os em virtude da invencibilidade, inevitabilidade
ou irresistibilidade que os caracterizam. Por conseguinte, as alegações da ré não merecem guarida, já que
tais fatos resultam da intervenção humana e/ou passível de previsibilidade, figurando-se, portanto,
evitável, desde que implementadas as providências oportunas. A evitabilidade afasta a excludente. Nesse
sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO - INADIMPLEMENTO CONTRATUAL - ATRASO INJUSTIFICADO
NA ENTREGA DO IMÓVEL - CASO FORTUITO - INOCORRÊNCIA - PREVISIBILIDADE DO
EMPRESÁRIO - MULTA PELA MORA DEDUZIDA DO SALDO DEVEDOR - INEXISTÊNCA DE PREVIS"O
CONTRATUAL - DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL EM CONTA JUDICIAL - DECIS"O MANTIDA -
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO I - A simples ocorrência de fortes chuvas e a eventual
insuficiência de equipamentos e mão-de-obra especializada são fatores que se inserem no risco do
negócio, devendo, portanto, ser presumível pelos recorrentes, especialmente se o atraso na entrega da
obra alcança quase 04 (quatro) anos. [...] (TJES, Classe: Agravo de Instrumento, 35129002198, Relator:
MAURÍLIO ALMEIDA DE ABREU, Órg"o julgador: QUARTA CÂMARA CÍVEL , Data de Julgamento:
03/09/2012, Data da Publicaç"o no Diário: 12/09/2012). Diante disto, verifico que os motivos alegados pela
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ré a fim de justificar a existência de caso fortuito e força maior e, consequentemente, excluir sua
responsabilidade, não se sustentam, já que na verdade constituem riscos do empreendimento. Desse
modo, reconheço a inadimplência da ré desde o fim do prazo de prorrogação de 180 (cento e oitenta) dias.
Da obrigação de fazer consistente na entrega do imóvel: Em relação ao pedido em tela, entendo como
incabível a sua procedência, haja vista que, em se tratando de uma obra de grande porte, não há como
este Juízo fixar prazo para sua entrega, sem considerar a situação atual da referida obra, sob pena de
atribuir à construtora ré um encargo materialmente impossível de cumprir. Pedido improcedente. Dos
lucros cessantes pelo atraso na entrega do imóvel: In casu, verificada a inadimplência das rés a partir de
junho/2014 em face das partes autoras, são devidos lucros cessantes, tendo em vista que a ré não ousou
demonstrar que não deu causa à inadimplência e, portanto, ao atraso na entrega das chaves. O pleito é
devido, pois cumprisse a ré com o prazo de entrega das chaves contratualmente estipulado e, na pior das
hipóteses, poderiam os adquirentes usufruir do imóvel. A respeito do tema é pacifica a jurisprudência do
STJ: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS
MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO
IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS
CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA
ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. (...) 7. A ausência de entrega do imóvel
na data acordada em contrato gera a presunção relativa da existência de danos materiais na modalidade
lucros cessantes. Precedentes. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. DISPENSA
COMPROVAÇÃO. MATÉRIA PREQUESTIONADA. CULPA. PROMITENTE VENDEDORA. REEXAME.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. OMISSÃO INEXISTENTE. (...) 3. A jurisprudência desta Casa é
pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do
promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a
mora contratual não lhe é imputável. (...) 5. Agravo regimental não provido." (AgRg no AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL Nº 229.165 - RJ - 2012/0190348-8 -RELATOR: MINISTRO RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA. Brasília (DF), 20 de outubro de 2015 - Data do Julgamento). "EMBARGOS DE
DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA.
LUCROS CESSANTES. PREJUÍZO PRESUMIDO. 1. Nos termos da jurisprudência do STJ, o atraso na
entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros cessantes durante o período de mora do
promitente vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente comprador. 2. A citação é o marco inicial
para a incidência dos juros de mora, no caso de responsabilidade contratual. Precedentes. 3. Embargos
de divergência acolhidos." (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 1.341.138 - SP -
2013/0348919-7 - RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI - Brasília/DF, 09 de maio de
2018(Data do Julgamento) No presente caso, como já decidido, não demonstrou a ré a ocorrência de
excludente de sua responsabilidade, sendo, portanto, os lucros cessantes devidos, já que as partes
autoras presumidamente deixaram de auferir renda ou de se utilizar do imóvel adquirido. Assim sendo, hei
por bem deferir os lucros cessantes por entender serem presumidos, desde junho/2014 até a efetiva
entrega da obra. Destarte, os autores fazem jus ao pagamento de indenização por danos materiais, na
forma de lucros cessantes, cujo valor que entendo razoável é o de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais),
respeitando-se o parâmetro utilizado reiteradamente pelos Tribunais, ou seja, de 0,5% a 1% sobre o valor
atualizado do imóvel. Do pedido de devolução de valores pagos a título de taxa de evolução da obra:
Quanto à restituição da chamada "Taxa de Evolução da Obra", entendo que a Justiça Federal é que
possui competência para apreciar a referida matéria, haja vista que a instituição financeira responsável
pelo financiamento é a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, nos termos do art. 109, inciso I da Constituição
Federal de 1.988. Nesse sentido, os elementos dos autos apontam para existência de interesse da Caixa
Econômica Federal no ponto específico que trata da taxa de evolução de obra, o que transfere a
competência para apreciar esta matéria para a Justiça Federal, conforme já definido pelo Superior Tribunal
de Justiça, na Súmula n.º 150, in verbis: "COMPETE A JUSTIÇA FEDERAL DECIDIR SOBRE A
EXISTENCIA DE INTERESSE JURIDICO QUE JUSTIFIQUE A PRESENÇA, NO PROCESSO, DA UNIÃO,
SUAS AUTARQUIAS OU EMPRESAS PUBLICAS." (Súmula 150, CORTE ESPECIAL, julgado em
07/02/1996, DJ 13/02/1996, p. 2608) Isso porque a taxa de evolução de obra consiste em encargo inerente
ao contrato de financiamento realizado junto a instituição financeira em comento, como contrapartida ao
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empréstimo obtido para a aquisição do imóvel e, por essa razão, o pedido de restituição em dobro de
valores pagos pela autora interessa a Caixa Econômica Federal. Assim sendo, deixo de apreciar o pedido
em tela, uma vez que foge da competência deste Juízo. Do pedido de aplicação de multa prevista na
cláusula segunda, inciso XV do contrato: Os autores requereram a aplicação de juros moratórios de 1% ao
mês e multa moratória de 2% sobre o valor do imóvel, prevista na cláusula segunda, inciso XV do contrato,
a qual dispõe sobre os encargos de inadimplência do promitente comprador, de modo inverso, a fim de
reequilibrar o contrato. A meu ver, a pretensão dos autores se justifica na medida em que o contrato
estabeleceu penalidades tão somente para o promitente comprador e ficou omisso em relação à aplicação
de penalidade à promitente vendedora em caso de mora e inadimplemento, quebrando o equilíbrio
contratual. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu sobre o tema. Vejamos: DIREITO DO CONSUMIDOR
E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA
DE IMÓVEL. RESCISÃO POR CULPA DA CONSTRUTORA (VENDEDOR). DEFEITOS DE
CONSTRUÇÃO. ARBITRAMENTO DE ALUGUÉIS EM RAZÃO DO USO DO IMÓVEL. POSSIBILIDADE.
PAGAMENTO, A TÍTULO DE SUCUMBÊNCIA, DE LAUDO CONFECCIONADO EXTRAJUDICIALMENTE
PELA PARTE VENCEDORA. DESCABIMENTO. EXEGESE DOS ARTS. 19 E 20 DO CPC. INVERSÃO
DE CLÁUSULA CONTRATUAL QUE PREVIA MULTA EXCLUSIVAMENTE EM BENEFÍCIO DO
FORNECEDOR, PARA A HIPÓTESE DE MORA OU INADIMPLEMENTO DO CONSUMIDOR.
POSSIBILIDADE. 1. (...) 2. Seja por princípios gerais do direito, seja pela principiologia adotada no Código
de Defesa do Consumidor, seja, ainda, por comezinho imperativo de equidade, mostra-se abusiva a
prática de se estipular penalidade exclusivamente ao consumidor, para a hipótese de mora ou
inadimplemento contratual, ficando isento de tal reprimenda o fornecedor - em situações de análogo
descumprimento da avença. Assim, prevendo o contrato a incidência de multa moratória para o caso de
descumprimento contratual por parte do consumidor, a mesma multa deverá incidir, em reprimenda do
fornecedor, caso seja deste a mora ou o inadimplemento. Assim, mantém-se a condenação do fornecedor
- construtor de imóveis - em restituir integralmente as parcelas pagas pelo consumidor, acrescidas de
multa de 2% (art. 52, § 1º, CDC), abatidos os aluguéis devidos, em vista de ter sido aquele, o fornecedor,
quem deu causa à rescisão do contrato de compra e venda de imóvel. 3. (...). 4. (...). 5. Recurso especial
parcialmente provido''. ''REsp 955134/SC; RECURSO ESPECIAL 2007/0114070-5; Relator(a): Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO (1140); Órgão Julgador: T4 - QUARTA TURMA; Data do Julgamento:
16/08/2012; Data da Publicação/Fonte: DJe 29/08/2012 Não obstante, entendo que os juros moratórios de
1% não devem incidir sobre o valor atualizado do imóvel, haja vista o reconhecimento do pedido de
condenação em lucros cessantes, sob pena de enriquecimento sem causa dos autores, o que não é
permitido pelo art. 884, do Código Civil - CC. Além disso, a incidência dos juros em comento geraria
desequilíbrio contratual na relação de consumo (art. 4º, III do CDC). Assim, reconheço como justa a
incidência apenas da multa de 2% sobre o valor atualizado do imóvel. Cumpre salientar que a multa
contratual pode ser cumulada com os lucros cessantes, não havendo que se falar em bis in idem, sendo a
aplicação da referida multa amparada pelo art. 42, §1º do CDC: ''Art. 52. No fornecimento de produtos ou
serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor
deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre: I - preço do produto ou serviço
em moeda corrente nacional; II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; III -
acréscimos legalmente previstos; IV - número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar, com
e sem financiamento. § 1°. As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo
não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. (Redação dada pela Lei nº 9.298, de
1º.8.1996) (...)'' Do pedido de dano moral: No que se refere ao pedido de danos morais, o STJ pacificou o
entendimento sobre o tema nos seguintes termos: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU
OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ.
FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E
PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO.
(...) 8. Muito embora o entendimento de que o simples descumprimento contratual não provoca danos
morais indenizáveis, tem-se que, na hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, o STJ tem
entendido que as circunstâncias do caso concreto podem configurar lesão extrapatrimonial. 9. O fato de os
recorridos terem adiado casamento - com data já marcada, e não apenas idealizada -, o que redundou na
necessidade de impressão de novos convites, de escolha de novo local para a cerimônia, bem como de
alteração de diversos contratos de prestação de serviços inerentes à cerimônia e à celebração, ultrapassa
o simples descumprimento contratual, demonstrando fato que vai além do mero dissabor dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
compradores, já que faz prevalecer os sentimentos de injustiça e de impotência diante da situação, assim
como os de angústia e sofrimento. 10. A frustação com a empreitada mostra-se inegável, de modo que o
evento não pode ser caracterizado como mero aborrecimento, evidenciando, de forma inegável, prejuízo
de ordem moral aos recorridos. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) De acordo com os fundamentos utilizados na decisão
cuja ementa acima transcrevi, conclui-se que o deferimento do pedido de dano moral deve ser analisado a
partir do caso concreto, não se tratando de dano in re ipsa. No caso sub judice, observo que o prazo de
conclusão da obra estava previsto para junho/2014, contudo, até a presente data a ré se encontra em
mora perante os promitentes-compradores. Reconheço, portanto, a existência de danos morais. Os
autores amargaram um substancial atraso na entrega do imóvel. Oportuno o magistério de José de Aguiar
Dias sobre o dano moral (in "Da Responsabilidade Civil", Forense, Tomo II, 4ª ed., 1960, pág. 775): "Ora, o
dano moral é o efeito não patrimonial da lesão do direito e não a própria lesão, abstratamente
considerada. O conceito de dano é único, e corresponde a lesão de direito. Os efeitos da injúria podem ser
patrimoniais ou não, e acarretam, assim, a divisão dos danos em patrimoniais e n"o patrimoniais. Os
efeitos não patrimoniais da injúria constituem os danos não materiais". No mesmo sentindo, sobressai a
lição do professor Carlos Alberto Bittar (in "Reparaç"o Civil por Danos Morais", RT, 1993, págs. 41 e 202)
sobre a extensão jurídica dos danos morais: "Qualificam-se como morais os danos em raz"o da esfera da
subjetividade, ou do plano valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-
se, portanto, como tais aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade humana (o da
intimidade e da consideração pessoal), ou o da própria valoraç"o da pessoa no meio em que vive e atua (o
da reputaç"o ou da consideração social)". "Na concepção moderna da teoria da reparação de danos
morais prevalece, de início, a orientaç"o de que a responsabilidade do agente se opera por força do
simples fato da violaç"o. Com isso, verificado o evento danoso, surge, ipso facto, a necessidade da
reparaç"o, uma vez presentes os pressupostos de direito. Dessa ponderaç"o, emergem duas
consequências práticas de extraordinária repercuss"o em favor do lesado: uma, é a dispensa de análise da
subjetividade do agente; outra, a desnecessidade de prova do prejuízo em concreto". Ora, numa
sociedade de massa em que se privilegia o consumo e o crédito ao consumidor, torna-se fato notório a
importância dada à existência de eventos danosos aos consumidores. Concluindo, também entendo que a
finalidade principal da reparação centra-se na compensação destinada à vítima, como forma de aliviar (se
não for possível eliminar) a lesão experimentada. Todavia, em determinados casos, também a função
inibitória (uma ideia aproximada a da sanção civil) assume relevante papel, a fim de que o ofensor seja
punido de tal forma a não praticar atos similares. Nas ofensas cometidas contra os consumidores, a
função inibitória assume destacada importância, sendo imprescindível que a indenização possa persuadir -
desestimular - o fornecedor (ofensor); afinal, para grandes empresas, uma condenação em valores ínfimos
poderá representar um risco assumido na adoção de posturas ilegais contra os consumidores (todos
sabem que nem todos os ofendidos ingressam em Juízo na defesa dos seus direitos e interesses). Na
hipótese sob exame, revelando-se significativas ambas as funções compensatória e inibitória, entendo que
a indenização do dano moral deve ser fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos nos termos da
Súmula 362 do STJ. A repercussão do dano foi levada em conta, na medida em que se situou dentro de
padrões intensos. A função compensatória estará bem atendida, porque os autores disporão de quantia
suficiente a neutralizar os negativos efeitos do constrangimento experimentado. A ré terá mais atenção
com os consumidores e poderá facilitar a solução dos litígios em Juízo, trazendo propostas de acordo e,
quem sabe, até procurando a parte contrária para uma breve composição. Isto posto, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS dos autores para: a) declarar a validade da cláusula de
prorrogação da entrega do imóvel de 180 dias; b) declarar a mora da construtora ré devido ao atraso na
entrega do imóvel desde junho/2014; c) condenar a ré ao pagamento de lucros cessantes no valor que
entendo razoável de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), a título de alugueres mensais, a partir de
junho/2014, prazo de tolerância, até a data da efetiva entrega do imóvel, acrescido de juros de mora
simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da citação; d) condenar a ré ao
pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com correção
monetária pelo IPCA -IBGE, nos termos da Súmula 362 do STJ; e) determinar a incidência de multa de 2%
sobre o valor contratual do imóvel, o qual deverá ser corrigido monetariamente pelo INCC até o fim do
prazo de 180 (cento e oitenta) dias e, após, isto é, depois da data em que se caracterizou a inadimplência
da ré, deve incidir a correção com base no IPCA até a efetiva entrega do imóvel; Por conseguinte, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido de obrigação de fazer consistente na entrega da obra. Deixo de apreciar o
pedido de restituição em dobro dos valores pagos a título de taxa de evolução de obra, por se tratar de
questão que envolve interesse da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, sendo a matéria de competência da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Justiça Federal. Condeno a ré ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como de honorários
advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00239557320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018
REQUERENTE:NADER RODRIGUES SANJAD REQUERENTE:THAIS ALESSANDRA BASTOS
CAMINHA SANJAD Representante(s): OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARCIA SOUZA LIMA Representante(s): OAB 18232-B - JORGE FACIOLA
DE SOUZA NETO (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no
prazo de 05 dias, manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário,
sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC.
Belém, 23/11/2018 Ideraldo Bellini- Diretor de Secretaria da 7ª Vara Cível. Fórum de: BELÉM Email:
Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro:
Cidade Velha Fone: PROCESSO: 00261364720178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 23/11/2018 AUTOR:EDWARD MARTINS DE AQUINO AUTOR:ORISVALDA
PORTILHO DE AQUINO Representante(s): OAB 6643 - RAIMUNDO JORGE SANTOS DE MATOS
(ADVOGADO) REU:SCORPIUS INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO
RIVELLI (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA ajuizada
por EDWARD MARTINS DE AQUINO e OUTRO em face de SOCRPIUS INCORPORADORA LTDA,
ambos qualificados nos autos. Alegaram os autores que firmaram, em 20.03.2012, contrato de promessa
de compra e venda de imóvel com a ré, referente a unidade imobiliária n°. 702, do empreendimento
TORRES CENÁRIO, situado nesta capital, no valor total de R$ 631.371,13 (seiscentos e trinta e um mil,
trezentos e setenta e um reais e treze centavos). Aduziram que a ré se obrigou a entregar o imóvel em
31.07.2015, com previsão de prazo de prorrogação de entrega de 180 dias (itens 9.1 e 9.1.1). Que a ré
encaminhou carta aos autores comunicando que o prazo para conclusão das obras teria sido prorrogado
para agosto/2016, contudo, entendem que o prazo final a ser considerado é 30.01.2016. Afirmaram que
cumpriram com todas as suas obrigações contratuais, conforme extratos juntados aos autos. Que até a
data do ajuizamento da presente ação a construtora ré ainda não tinha entregue a obra, encontrando-se
impossibilitados de usufruir do bem, seja para moradia ou para renda com aluguel, motivo pelo qual
ingressaram com o presente feito. Requereu a concessão de tutela antecipada e, ao final, a confirmação
da tutela porventura deferida com a procedência da ação para que a ré seja condenada ao pagamento de
indenização por danos materiais, a título de lucros cessantes, na forma de aluguel mensal, no valor de R$
5.000,00; para que a ré seja condenada ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$
200.000,00; para que seja determinado o congelamento do saldo devedor; para que a ré seja condenada
na obrigação de fazer consistente na entrega do imóvel. Requereu, ainda, a concessão de justiça gratuita
e a inversão do ônus da prova. Juntou documentos às fls. 15/57. Decisão de fls. 70/72, deferindo
parcialmente o pedido de tutela antecipada para determinar a substituição do índice de correção do saldo
devedor para o IPCA-IBGE, desde que mais favorável do que o INCC, e para determinar, ainda, o
pagamento de lucros cessantes no valor mensal de R$ 5.000,00. Deferiu-se, ainda, o pedido de justiça
gratuita e de inversão do ônus da prova. Termo de audiência de conciliação de fls. 75/76, na qual restou
infrutífera a tentativa de acordo. Nesta mesma oportunidade, os autores requereram a aplicação de
astreintes e de multa por ato atentatório à dignidade da justiça e, por outro lado, a ré requereu a
suspensão da ação por se encontrar em recuperação judicial. Contestação de fls. 77/89, instruída com
documentos de fls. 90/103. Decisão de fls. 119/121, indeferindo o pedido de suspensão da ação. Petição
dos autores de fls. 124, informando que a ré tem realizado a cobrança indevida de taxa condominial, em
que pese a não entrega do imóvel. É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. O
processo comporta o julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355, inciso I do Código de
Processo Civil - CPC. A princípio, cumpre registrar que estamos diante de uma relação de consumo
estabelecida entre as partes, haja vista a presença das figuras do consumidor e do fornecedor, conforme
arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor - CDC, devendo incidir as regras do direito consumerista
ao caso sub judice. Do atraso na entrega da obra: Em sua defesa, a ré alegou que o atraso na entrega da
obra indicada na inicial ocorreu em razão de caso fortuito e força maior, em especial, devido a imprevisão
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do clima, falta de mão-de-obra e falta de materiais de construção. Porém, a nosso ver, não lhe assiste
razão. Isso porque, considera-se caso fortuito os acidentes que ocorrem sem que a vontade do homem os
possa impedir ou sem que tenha ele participado, de qualquer maneira, para a sua efetivação. Todos os
casos que se revelam por "força maior", dizem-se "casos fortuitos", porque "fortuito", do latim fortuitus, de
fors, quer dizer casual, acidental, ao azar. Em outras palavras, o caso fortuito é, no sentido exato de sua
derivação (acaso, imprevisão, acidente), o caso que não se poderia prever e se mostra superior às forças
ou à vontade do homem quando vem, para que seja evitado. O motivo de força maior é o fato que se
prevê ou é previsível, mas que não se pode, igualmente, evitar, visto que é mais forte que a vontade ou
ação do homem. Assim, ambos se caracterizam pela irresistibilidade. E se distinguem pela previsibilidade.
Legalmente são, entre nós, empregados como equivalentes. E a lei civil os define como o advento do fato
necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir, assemelhando-os em virtude da
invencibilidade, inevitabilidade ou irresistibilidade que os caracterizam. Por conseguinte, não se pode
caracterizar como caso fortuito ou motivo de força maior a imprevisão do clima, falta de mão-de-obra e
falta de materiais de construção, já que tais fatos resultam da intervenção humana e/ou passível de
previsibilidade, figurando-se, portanto, evitável, desde que implementadas as providências oportunas. A
evitabilidade afasta a excludente. Nesse sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO - INADIMPLEMENTO
CONTRATUAL - ATRASO INJUSTIFICADO NA ENTREGA DO IMÓVEL - CASO FORTUITO -
INOCORRÊNCIA - PREVISIBILIDADE DO EMPRESÁRIO - MULTA PELA MORA DEDUZIDA DO SALDO
DEVEDOR - INEXISTÊNCA DE PREVIS"O CONTRATUAL - DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL EM
CONTA JUDICIAL - DECIS"O MANTIDA - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO I - A simples
ocorrência de fortes chuvas e a eventual insuficiência de equipamentos e mão-de-obra especializada são
fatores que se inserem no risco do negócio, devendo, portanto, ser presumível pelos recorrentes,
especialmente se o atraso na entrega da obra alcança quase 04 (quatro) anos. [...] (TJES, Classe: Agravo
de Instrumento, 35129002198, Relator: MAURÍLIO ALMEIDA DE ABREU, Órg"o julgador: QUARTA
CÂMARA CÍVEL , Data de Julgamento: 03/09/2012, Data da Publicaç"o no Diário: 12/09/2012). Diante
disto, verifico que os motivos alegados pela ré a fim de justificar a existência de caso fortuito e força maior
e, consequentemente, excluir sua responsabilidade, não se sustentam, já que na verdade constituem
riscos do empreendimento. Desse modo, reconheço a inadimplência da ré desde o fim do prazo de
prorrogação de 180 (cento e oitenta) dias. Da data de entrega do imóvel: Reconheço como data de
entrega do imóvel o dia 30.01.2016, nos termos das cláusulas 9.1 e 9.1.1 do contrato de promessa de
compra e venda do imóvel. Dos lucros cessantes pelo atraso na entrega do imóvel: In casu, verificada a
inadimplência da ré a partir de 30.01.2016 em face dos autores, são devidos lucros cessantes, tendo em
vista que a ré não ousou demonstrar que não deu causa à inadimplência e, portanto, ao atraso na entrega
das chaves. O pleito é devido, pois cumprisse a ré com o prazo de entrega das chaves contratualmente
estipulado e, na pior das hipóteses, poderia o adquirente usufruir do imóvel. A respeito do tema é pacifica
a jurisprudência do STJ: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO
DE DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO
IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS
CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA
ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. (...) 7. A ausência de entrega do imóvel
na data acordada em contrato gera a presunção relativa da existência de danos materiais na modalidade
lucros cessantes. Precedentes. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. DISPENSA
COMPROVAÇÃO. MATÉRIA PREQUESTIONADA. CULPA. PROMITENTE VENDEDORA. REEXAME.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. OMISSÃO INEXISTENTE. (...) 3. A jurisprudência desta Casa é
pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do
promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a
mora contratual não lhe é imputável. (...) 5. Agravo regimental não provido." (AgRg no AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL Nº 229.165 - RJ - 2012/0190348-8 -RELATOR: MINISTRO RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA. Brasília (DF), 20 de outubro de 2015 - Data do Julgamento). "EMBARGOS DE
DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA.
LUCROS CESSANTES. PREJUÍZO PRESUMIDO. 1. Nos termos da jurisprudência do STJ, o atraso na
entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros cessantes durante o período de mora do
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promitente vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente comprador. 2. A citação é o marco inicial
para a incidência dos juros de mora, no caso de responsabilidade contratual. Precedentes. 3. Embargos
de divergência acolhidos." (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 1.341.138 - SP -
2013/0348919-7 - RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI - Brasília/DF, 09 de maio de
2018(Data do Julgamento) No presente caso, como já decidido, não demonstrou a ré a ocorrência de
excludente de sua responsabilidade, sendo, portanto, os lucros cessantes devidos, já que as partes
autoras presumidamente deixaram de auferir renda ou de se utilizarem do imóvel adquirido. Assim sendo,
hei por bem deferir os lucros cessantes por entender serem presumidos, desde 30.01.2016 - data prevista
para a entrega - até a data da efetiva entrega. Destarte, os autores fazem jus ao pagamento de
indenização por danos materiais, na forma de lucros cessantes, cujo valor que entendo razoável é o de R$
5.000,00 (cinco mil reais), respeitando-se o parâmetro utilizado reiteradamente pelos Tribunais, ou seja, de
0,5% a 1% sobre o valor atualizado do imóvel. Tutela antecipada confirmada neste ponto. Do pedido de
dano moral: No que se refere ao pedido de danos morais, o STJ pacificou o entendimento sobre o tema
nos seguintes termos: "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO
DE DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO
IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS
CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA
ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. (...) 8. Muito embora o entendimento de
que o simples descumprimento contratual não provoca danos morais indenizáveis, tem-se que, na
hipótese de atraso na entrega de unidade imobiliária, o STJ tem entendido que as circunstâncias do caso
concreto podem configurar lesão extrapatrimonial. 9. O fato de os recorridos terem adiado casamento -
com data já marcada, e não apenas idealizada -, o que redundou na necessidade de impressão de novos
convites, de escolha de novo local para a cerimônia, bem como de alteração de diversos contratos de
prestação de serviços inerentes à cerimônia e à celebração, ultrapassa o simples descumprimento
contratual, demonstrando fato que vai além do mero dissabor dos compradores, já que faz prevalecer os
sentimentos de injustiça e de impotência diante da situação, assim como os de angústia e sofrimento. 10.
A frustação com a empreitada mostra-se inegável, de modo que o evento não pode ser caracterizado
como mero aborrecimento, evidenciando, de forma inegável, prejuízo de ordem moral aos recorridos. 11.
Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ
(2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília (DF), 10 de outubro de 2017-
Data do Julgamento) De acordo com os fundamentos utilizados na decisão cuja ementa acima transcrevi,
conclui-se que o deferimento do pedido de dano moral deve ser analisado a partir do caso concreto, não
se tratando de dano in re ipsa. No caso sub judice, observo que o prazo de conclusão da obra estava
previsto para 30.01.2016, contudo, até a presente data não houve cumprimento da referida obrigação pela
ré. Reconheço, portanto, a existência de danos morais. Os autores amargaram um substancial atraso na
entrega do imóvel. Oportuno o magistério de José de Aguiar Dias sobre o dano moral (in "Da
Responsabilidade Civil", Forense, Tomo II, 4ª ed., 1960, pág. 775): "Ora, o dano moral é o efeito não
patrimonial da lesão do direito e não a própria lesão, abstratamente considerada. O conceito de dano é
único, e corresponde a lesão de direito. Os efeitos da injúria podem ser patrimoniais ou não, e acarretam,
assim, a divisão dos danos em patrimoniais e n"o patrimoniais. Os efeitos não patrimoniais da injúria
constituem os danos não materiais". No mesmo sentindo, sobressai a lição do professor Carlos Alberto
Bittar (in "Reparaç"o Civil por Danos Morais", RT, 1993, págs. 41 e 202) sobre a extensão jurídica dos
danos morais: "Qualificam-se como morais os danos em raz"o da esfera da subjetividade, ou do plano
valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-se, portanto, como tais
aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade humana (o da intimidade e da
consideração pessoal), ou o da própria valoraç"o da pessoa no meio em que vive e atua (o da reputaç"o
ou da consideração social)". "Na concepção moderna da teoria da reparação de danos morais prevalece,
de início, a orientaç"o de que a responsabilidade do agente se opera por força do simples fato da violaç"o.
Com isso, verificado o evento danoso, surge, ipso facto, a necessidade da reparaç"o, uma vez presentes
os pressupostos de direito. Dessa ponderaç"o, emergem duas consequências práticas de extraordinária
repercuss"o em favor do lesado: uma, é a dispensa de análise da subjetividade do agente; outra, a
desnecessidade de prova do prejuízo em concreto". Ora, numa sociedade de massa em que se privilegia o
consumo e o crédito ao consumidor, torna-se fato notório a importância dada à existência de eventos
danosos aos consumidores. Concluindo, também entendo que a finalidade principal da reparação centra-
se na compensação destinada à vítima, como forma de aliviar (se não for possível eliminar) a lesão
experimentada. Todavia, em determinados casos, também a função inibitória (uma ideia aproximada a da
839
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
sanção civil) assume relevante papel, a fim de que o ofensor seja punido de tal forma a não praticar atos
similares. Nas ofensas cometidas contra os consumidores, a função inibitória assume destacada
importância, sendo imprescindível que a indenização possa persuadir - desestimular - o fornecedor
(ofensor); afinal, para grandes empresas, uma condenação em valores ínfimos poderá representar um
risco assumido na adoção de posturas ilegais contra os consumidores (todos sabem que nem todos os
ofendidos ingressam em Juízo na defesa dos seus direitos e interesses). Na hipótese sob exame,
revelando-se significativas ambas as funções compensatória e inibitória, entendo que a indenização do
dano moral deve ser fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos nos termos da Súmula 362 do
STJ. A repercussão do dano foi levada em conta, na medida em que se situou dentro de padrões intensos.
A função compensatória estará bem atendida, porque os autores disporão de quantia suficiente a
neutralizar os negativos efeitos do constrangimento experimentado. A ré terá mais atenção com os
consumidores e poderá facilitar a solução dos litígios em Juízo, trazendo propostas de acordo e, quem
sabe, até procurando a parte contrária para uma breve composição. Do pedido de congelamento do saldo
devedor: Quanto a este ponto, comungo do entendimento esposado pela Terceira Turma do Colendo
Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial n°. 1454139. Confira-se: "CIVIL. CONTRATOS.
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. MORA NA ENTREGA DAS CHAVES. CORREÇÃO MONETÁRIA DO
SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE EQUIVALÊNCIA
ECONÔMICA DAS OBRIGAÇÕES. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 395, 884 E 944 DO
CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 10.931/04. 1. Agravo de instrumento interposto em
01.04.2013. Recurso especial concluso ao gabinete da Relatora em 12.03.2014. 2. Recurso especial em
que se discute a legalidade da decisão judicial que, diante da mora do vendedor na entrega do imóvel ao
comprador, suspende a correção do saldo devedor. 3. A correção monetária nada acrescenta ao valor da
moeda, servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo, corroído pelos efeitos da inflação,
constituindo fator de reajuste intrínseco às dívidas de valor. 4. Nos termos dos arts. 395 e 944 do CC/02,
as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem guardar equivalência econômica com o
prejuízo suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o desequilíbrio econômico-financeiro do
contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5. Hipótese de aquisição de imóvel na planta
em que, diante do atraso na entrega das chaves, determinou-se fosse suspensa a correção monetária do
saldo devedor. Ausente equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se
restabeleça a correção do saldo devedor, sem prejuízo da fixação de outras medidas, que tenham
equivalência econômica com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte,
restaurem o equilíbrio contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de um
lado, que o mutuário não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente à
construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor da moeda, a solução
que melhor reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na
entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do Índice Nacional de Custo de
Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados em construções habitacionais, sendo
certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da população) pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a
variação do custo de vida de famílias com renda mensal entre 01 e 40 salários mínimos), salvo se o INCC
for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega
da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. 7. Recurso especial provido."
(Recurso Especial n°. 1454139, Terceira Turma, Superior Tribunal de Justiça, Relatora Ministra NANCY
ANDRIGHI. Julgado em 03/06/2014) Desta forma, uma vez que se trata apenas de atualização monetária
do saldo devedor, entendo cabível sua cobrança pela construtora ré. Não obstante, determino a
substituição do índice de atualização para o IPCA-IBGE, desde que seja mais favorável ao consumidor do
que o INCC. Tutela antecipada confirmada neste ponto. Da obrigação de fazer consistente na entrega do
imóvel: Em relação ao pedido em tela, entendo como incabível a sua procedência, haja vista que, em se
tratando de uma obra de grande porte, não há como este Juízo fixar prazo para sua entrega, sem
considerar a situação atual da referida obra, sob pena de atribuir à construtora ré um encargo
materialmente impossível de cumprir. Pedido improcedente. Isto posto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES OS PEDIDOS dos autores para: a) declarar a mora da construtora ré devido ao atraso na
entrega do imóvel desde 30.01.2016; b) confirmando os termos da tutela antecipada, condenar a ré ao
pagamento de lucros cessantes no valor que entendo razoável de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de
alugueres mensais, a partir de 30.01.2016, prazo de tolerância, até a data da efetiva entrega do imóvel,
acrescido de juros de mora simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da
citação; c) condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), com correção monetária pelo IPCA -IBGE, nos termos da Súmula 362 do STJ; d) confirmando
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
os termos da tutela antecipada, declarar a validade da atualização monetária dos valores referentes ao
saldo devedor, mas determinar a substituição do indexador pelo IPCA-IBGE, desde que seja mais
favorável aos autores/consumidores. Por conseguinte, JULGO IMPROCEDENTE o pedido de obrigação
de fazer consistente na entrega da obra. Condeno a ré ao pagamento de custas e despesas processuais,
bem como de honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Por via de
consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487,
I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 22 de
novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00326667720118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 23/11/2018 AUTOR:BV FINANCEIRA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 14304 - KARLA FABIOLA ALMEIDA
VELOSO (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) OAB
89774 - ACACIO FERNANDEZ ROBOREDO (ADVOGADO) REU:MARIA DAS GRACAS MELO SILVA.
Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de
Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no prazo de 05 dias, manifestarem interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 23/11/2018 Ideraldo Bellini- Diretor
de Secretaria da 7ª Vara Cível. Fórum de: BELÉM Email: Endereço: Fórum Cível de Belém - Praça Felipe
Patroni s/n 2ª andar sala 243 CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: PROCESSO:
00370149220078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711144169
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Monitória em: 23/11/2018 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA Representante(s): OAB 10270 -
LETICIA DAVID THOME (ADVOGADO) OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 11701 - FERNANDO DE JESUS GURJAO SAMPAIO NETO (ADVOGADO)
REU:ALEXANDRE FREITAS DO NASCIMENTO. Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n.
006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado intimados
para recolher as custas intermediárias para expedição/desentranhamento de cartas, serviços postais, bem
como as cópias necessárias, no prazo de 05 dias. Belém, 23/11/2018 - Ideraldo Bellini- Diretor de
Secretaria da 7ª Vara Cível da Capital. PROCESSO: 00374327620118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Monitória em: 23/11/2018 AUTOR:ALUMINIOS PETILLO LTDA Representante(s): OAB 5441 - ANTONIO
CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) OAB 8837 - WALBERT MECENAS BRITO DE GONCALVES
(ADVOGADO) OAB 17328 - SIGRID LOBO DE SA (ADVOGADO) OAB 23219 - BIANCA PUTY PANTOJA
(ADVOGADO) REU:NELIA MARIA PANTOJA BORGES DO AMARAL Representante(s): OAB 12764 -
SOLANGE MARIA ALVES MOTA SANTOS (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Defiro a penhora
online via BACENJUD e RENAJUD, nos termos do pedido de 104/105. Havendo a indisponibilidade de
valores, intime-se a devedora, na pessoa de seu advogado, via diário de justiça, para querendo,
apresentar manifestação no prazo de 05 (cinco) dias (art. 854, §§ 2º e 3º, do CPC). Havendo penhora via
RENAJUD, intime-se a devedora, nos termos do art. 841, § 1º do CPC. Após, conclusos. Cumpra-se.
Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital. PROCESSO: 00411073920098140301 PROCESSO ANTIGO:
200910925071 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE
OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 23/11/2018 EXECUTADO:THAIS BITTI DE
OLIVEIRA ALMEIDA EXECUTADO:LUCIANA BITTI DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 21359 - JOAO
DURVAL DE OLIVEIRA ALMEIDA (ADVOGADO) EXEQUENTE:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO
PARA UNAMA Representante(s): CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 7108
- LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06
da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado intimados para
recolher as custas para expedição/desentranhamento de mandados, e diligências do oficial, no prazo de
05 dias. Belém, 23/11/2018 - Ideraldo Bellini- Diretor de Secretaria da 7ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00517716920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911192976
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 23/11/2018 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO S/A
Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) ONEIDE
KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) MARIA DO P. S. RASSY TEIXEIRA (ADVOGADO) MANOEL
AGAPITO MAIA FILHO (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA CAVALCANTE DAMASCENO
EXECUTADO:MC DAMASCENO ME. D E S P A C H O Vistos. Não havendo custas a recolher, arquivem-
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se os autos com as cautelas legais. Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00527462320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018
REQUERENTE:RAMIRO DE ALENCAR PRIMO DA FONSECA Representante(s): OAB 15188-A - TADEU
ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) OAB 17278 - RENATA ISIS DE AZEVEDO REIS (ADVOGADO)
REQUERIDO:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB
8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES
COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA ajuizada por RAMIRO
DE ALENCAR PRIMO DA FONSECA em face de CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA, ambos qualificados nos autos. Alegou o autor que firmou, em 21.07.2010, contrato
de promessa de compra e venda de imóvel com a ré, referente a unidade imobiliária n°. 707, situada na
Av. Almirante Wandenkolk, Edifício Mandarim, nesta capital. Aduziu que a ré se obrigou a entregar o
imóvel em abril/2014, conforme cláusula 7ª do quadro resumo. Afirmou que cumpriu com todas as suas
obrigações contratuais, em especial, com o pagamento das parcelas do contrato, conforme termo de
quitação juntado aos autos. Que até a data do ajuizamento da presente ação a construtora ré ainda não
tinha entregue a obra, encontrando-se impossibilitado de usufruir do bem, seja para moradia ou para renda
com aluguel, motivo pelo qual ingressou com o presente feito. Requereu a concessão de tutela antecipada
e, ao final, a confirmação da tutela porventura deferida com a procedência da ação para que seja
declarada a nulidade da cláusula XIII-1 do contrato; para que a ré seja condenada ao pagamento de
indenização por danos materiais, a título de lucros cessantes, na forma de aluguel mensal, no valor de R$
3.926,95; para que seja determinada a aplicação da cláusula VII-1, de forma inversa, em favor do autor;
para que a ré seja condenada ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 100.000,00.
Requereu, ainda, a inversão do ônus da prova. Juntou documentos às fls. 18/63. Decisão de fls. 64/65,
indeferindo o pedido de tutela antecipada, mas deferindo o pedido de inversão do ônus da prova.
Embargos de Declaração postos pelo autor às fls. 66/68. Decisão de fls. 73/74, deixando de receber os
Embargos. Contestação de fls. 99/118. Petição do autor de fls. 119, informando a interposição de Agravo
de Instrumento contra a decisão de fls. 64/65. Réplica de fls. 136/147. Termo de audiência de conciliação
de fls. 653, na qual restou infrutífera a tentativa de acordo. Nesta mesma oportunidade, a parte ré juntou
Termo de Cessão de Direitos e Obrigações Decorrentes de Promessa de Compra e Venda de Imóvel.
Cópia da decisão que deu provimento ao Agravo de Instrumento interposto pelo autor e determinou o
pagamento de lucros cessantes no valor de R$ 1.554,00, mensalmente, desde a data prevista para a
entrega do imóvel até a sua efetiva entrega. É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. O processo comporta o
julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355, inciso I do Código de Processo Civil - CPC. A
princípio, cumpre registrar que estamos diante de uma relação de consumo estabelecida entre as partes,
haja vista a presença das figuras do consumidor e do fornecedor, conforme arts. 2º e 3º do Código de
Defesa do Consumidor - CDC, devendo incidir as regras do direito consumerista ao caso sub judice. Da
responsabilidade objetiva da ré: O Código de Defesa do Consumidor, aplicável ao caso em análise,
consagra em seu art. 14 - "caput', que: "Art. 14. O fornecedor de serviço responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos". Desse modo, resta configurada a responsabilidade objetiva da ré. Do pedido de nulidade da
cláusula XIII-1 do contrato: No que se refere ao pedido de nulidade da cláusula XIII-1 do contrato, entendo
que a cláusula invocada como abusiva em relação à prorrogação do prazo de entrega do imóvel é válida.
Neste passo, oportuna a lição de Sílvio de Salvo Venosa, em sua obra Direito Civil - 5ª edição - Editora
Atlas - São Paulo - 2005 - págs. 406/407, quanto à força obrigatória dos contratos: "Um contrato válido e
eficaz deve ser cumprido pelas partes: pacta sunt servanda. O acordo de vontades faz lei entre as partes
(...). Essa obrigatoriedade forma a base do direito contratual. O ordenamento deve conferir à parte
instrumentos judiciários para obrigar o contratante a cumprir o contrato ou a indenizar pelas perdas e
danos. Não tivesse o contrato essa força obrigatória, estaria estabelecido o caos. Ainda que se busque o
interesse social, tal não deve contrariar tanto quanto possível a vontade contratual, a intenção das partes."
Assim, não se deve olvidar que o contrato, uma vez livremente pactuado, deve ser seguido em respeito à
palavra dada, na qual se traduz a chamada confiança pública. A jurisprudência pátria é pacífica quanto ao
tema, havendo, inclusive, decisão do Colendo Superior Tribunal de Justiça - STJ corroborando o
entendimento em tela, senão vejamos: "RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PROMESSA DE COMPRA E
VENDA DE IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. ATRASO DA OBRA. ENTREGA APÓS O PRAZO ESTIMADO.
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que é mais forte que a vontade ou ação do homem. Assim, ambos se caracterizam pela irresistibilidade. E
se distinguem pela previsibilidade. Legalmente são, entre nós, empregados como equivalentes. E a lei civil
os define como o advento do fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir,
assemelhando-os em virtude da invencibilidade, inevitabilidade ou irresistibilidade que os caracterizam.
Por conseguinte, os fatos alegados pela ré não podem se configurar como caso fortuito ou motivo de força
maior, eis que resultam da intervenção humana e/ou passível de previsibilidade, figurando-se, portanto,
evitável, desde que implementadas as providências oportunas. A evitabilidade afasta a excludente. Nesse
sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO - INADIMPLEMENTO CONTRATUAL - ATRASO INJUSTIFICADO
NA ENTREGA DO IMÓVEL - CASO FORTUITO - INOCORRÊNCIA - PREVISIBILIDADE DO
EMPRESÁRIO - MULTA PELA MORA DEDUZIDA DO SALDO DEVEDOR - INEXISTÊNCA DE PREVIS"O
CONTRATUAL - DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL EM CONTA JUDICIAL - DECIS"O MANTIDA -
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO I - A simples ocorrência de fortes chuvas e a eventual
insuficiência de equipamentos e mão-de-obra especializada são fatores que se inserem no risco do
negócio, devendo, portanto, ser presumível pelos recorrentes, especialmente se o atraso na entrega da
obra alcança quase 04 (quatro) anos. [...] (TJES, Classe: Agravo de Instrumento, 35129002198, Relator:
MAURÍLIO ALMEIDA DE ABREU, Órg"o julgador: QUARTA CÂMARA CÍVEL , Data de Julgamento:
03/09/2012, Data da Publicaç"o no Diário: 12/09/2012). Diante disto, verifico que os motivos alegados pela
ré a fim de justificar a existência de caso fortuito e força maior e, consequentemente, excluir sua
responsabilidade, não se sustentam, já que na verdade constituem riscos do empreendimento. Desse
modo, reconheço a inadimplência da ré desde o fim do prazo de prorrogação de 180 (cento e oitenta) dias.
Dos lucros cessantes pelo atraso na entrega do imóvel: In casu, verificada a inadimplência da ré a partir de
outubro/2014 em face da parte autora, são devidos lucros cessantes, tendo em vista que a ré não ousou
demonstrar que não deu causa à inadimplência e, portanto, ao atraso na entrega das chaves. O pleito é
devido, pois cumprisse a ré com o prazo de entrega das chaves contratualmente estipulado e, na pior das
hipóteses, poderia o adquirente usufruir do imóvel. A respeito do tema é pacifica a jurisprudência do STJ:
"PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS
E COMPENSAÇÃO DE DANOS MORAIS. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO
IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. LUCROS
CESSANTES. PRESUNÇÃO. CABIMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL QUE GERA
ADIAMENTO DO CASAMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. (...) 7. A ausência de entrega do imóvel
na data acordada em contrato gera a presunção relativa da existência de danos materiais na modalidade
lucros cessantes. Precedentes. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS CESSANTES. DISPENSA
COMPROVAÇÃO. MATÉRIA PREQUESTIONADA. CULPA. PROMITENTE VENDEDORA. REEXAME.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. OMISSÃO INEXISTENTE. (...) 3. A jurisprudência desta Casa é
pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de
compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do
promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a
mora contratual não lhe é imputável. (...) 5. Agravo regimental não provido." (AgRg no AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL Nº 229.165 - RJ - 2012/0190348-8 -RELATOR: MINISTRO RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA. Brasília (DF), 20 de outubro de 2015 - Data do Julgamento). "EMBARGOS DE
DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA.
LUCROS CESSANTES. PREJUÍZO PRESUMIDO. 1. Nos termos da jurisprudência do STJ, o atraso na
entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros cessantes durante o período de mora do
promitente vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente comprador. 2. A citação é o marco inicial
para a incidência dos juros de mora, no caso de responsabilidade contratual. Precedentes. 3. Embargos
de divergência acolhidos." (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 1.341.138 - SP -
2013/0348919-7 - RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI - Brasília/DF, 09 de maio de
2018(Data do Julgamento) No presente caso, como já decidido, não demonstrou a ré a ocorrência de
excludente de sua responsabilidade, sendo, portanto, os lucros cessantes devidos, já que a parte autora
presumidamente deixou de auferir renda ou de se utilizar do imóvel adquirido. Assim sendo, hei por bem
deferir os lucros cessantes por entender serem presumidos, desde outubro/2014 - data prevista para a
entrega - até 31.03.2016, data da assinatura do termo de cessão de fls. 655/658. Destarte, o autor faz jus
ao pagamento de indenização por danos materiais, na forma de lucros cessantes, cujo valor que entendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
como os de angústia e sofrimento. 10. A frustação com a empreitada mostra-se inegável, de modo que o
evento não pode ser caracterizado como mero aborrecimento, evidenciando, de forma inegável, prejuízo
de ordem moral aos recorridos. 11. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido." (RECURSO
ESPECIAL Nº 1.662.322 - RJ (2015/0234996-5). RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI. Brasília
(DF), 10 de outubro de 2017- Data do Julgamento) De acordo com os fundamentos utilizados na decisão
cuja ementa acima transcrevi, conclui-se que o deferimento do pedido de dano moral deve ser analisado a
partir do caso concreto, não se tratando de dano in re ipsa. No caso sub judice, observo que o prazo de
conclusão da obra estava previsto para outubro/2014, contudo, o imóvel não foi entregue na data
acordada, o que resultou, inclusive, na transferência do imóvel via cessão de direitos e obrigações para
terceiro. Reconheço, portanto, a existência de danos morais. O autor amargou um substancial atraso na
entrega do imóvel. Oportuno o magistério de José de Aguiar Dias sobre o dano moral (in "Da
Responsabilidade Civil", Forense, Tomo II, 4ª ed., 1960, pág. 775): "Ora, o dano moral é o efeito não
patrimonial da lesão do direito e não a própria lesão, abstratamente considerada. O conceito de dano é
único, e corresponde a lesão de direito. Os efeitos da injúria podem ser patrimoniais ou não, e acarretam,
assim, a divisão dos danos em patrimoniais e n"o patrimoniais. Os efeitos não patrimoniais da injúria
constituem os danos não materiais". No mesmo sentindo, sobressai a lição do professor Carlos Alberto
Bittar (in "Reparaç"o Civil por Danos Morais", RT, 1993, págs. 41 e 202) sobre a extensão jurídica dos
danos morais: "Qualificam-se como morais os danos em raz"o da esfera da subjetividade, ou do plano
valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-se, portanto, como tais
aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade humana (o da intimidade e da
consideração pessoal), ou o da própria valoraç"o da pessoa no meio em que vive e atua (o da reputaç"o
ou da consideração social)". "Na concepção moderna da teoria da reparação de danos morais prevalece,
de início, a orientaç"o de que a responsabilidade do agente se opera por força do simples fato da violaç"o.
Com isso, verificado o evento danoso, surge, ipso facto, a necessidade da reparaç"o, uma vez presentes
os pressupostos de direito. Dessa ponderaç"o, emergem duas consequências práticas de extraordinária
repercuss"o em favor do lesado: uma, é a dispensa de análise da subjetividade do agente; outra, a
desnecessidade de prova do prejuízo em concreto". Ora, numa sociedade de massa em que se privilegia o
consumo e o crédito ao consumidor, torna-se fato notório a importância dada à existência de eventos
danosos aos consumidores. Concluindo, também entendo que a finalidade principal da reparação centra-
se na compensação destinada à vítima, como forma de aliviar (se não for possível eliminar) a lesão
experimentada. Todavia, em determinados casos, também a função inibitória (uma ideia aproximada a da
sanção civil) assume relevante papel, a fim de que o ofensor seja punido de tal forma a não praticar atos
similares. Nas ofensas cometidas contra os consumidores, a função inibitória assume destacada
importância, sendo imprescindível que a indenização possa persuadir - desestimular - o fornecedor
(ofensor); afinal, para grandes empresas, uma condenação em valores ínfimos poderá representar um
risco assumido na adoção de posturas ilegais contra os consumidores (todos sabem que nem todos os
ofendidos ingressam em Juízo na defesa dos seus direitos e interesses). Na hipótese sob exame,
revelando-se significativas ambas as funções compensatória e inibitória, entendo que a indenização do
dano moral deve ser fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos nos termos da Súmula 362 do
STJ. A repercussão do dano foi levada em conta, na medida em que se situou dentro de padrões intensos.
A função compensatória estará bem atendida, porque o autor disporá de quantia suficiente a neutralizar os
negativos efeitos do constrangimento experimentado. A ré terá mais atenção com os consumidores e
poderá facilitar a solução dos litígios em Juízo, trazendo propostas de acordo e, quem sabe, até
procurando a parte contrária para uma breve composição. Isto posto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES OS PEDIDOS do autor para: a) declarar a responsabilidade objetiva da ré; b) declarar a
validade da cláusula XIII-1 do contrato referente ao prazo de prorrogação da entrega do imóvel de 180
dias; c) declarar a mora da construtora ré devido ao atraso na entrega do imóvel desde outubro/2014; d)
condenar a ré ao pagamento de lucros cessantes no valor que entendo razoável de R$ 1.554,00 (mil
quinhentos e cinquenta e quatro reais), a título de alugueres mensais, a partir de outubro/2014, prazo de
tolerância, até 31.03.2016, data da assinatura do termo de cessão de fls. 655/658, acrescido de juros de
mora simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da citação; e) condenar a ré ao
pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com correção
monetária pelo IPCA -IBGE, nos termos da Súmula 362 do STJ; f) determinar a incidência de multa de 2%
sobre o valor contratual do imóvel, o qual deverá ser corrigido monetariamente pelo INCC até o fim do
prazo de 180 (cento e oitenta) dias e, após, isto é, depois da data em que se caracterizou a inadimplência
da ré, deve incidir a correção com base no IPCA até a efetiva entrega do imóvel; Condeno a ré ao
pagamento das custas e despesas processuais, bem como de honorários advocatícios que fixo em 15%
sobre o valor da condenação. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00531163620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018
AUTOR:ORIVALDO PINTO RODRIGUES Representante(s): OAB 17151 - THIAGO PANTOJA DA SILVA
(ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA TENDA SA Representante(s): OAB 17352 - ALESSANDRA
APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 21313 - GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS
COTTA (ADVOGADO) REU:FIT 10 SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s):
OAB 17352 - ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos.
Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA ajuizada por ORIVALDO PINTO RODRIGUES em face de CONSTRUTORA TENDA S/A e
FIT 10 SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., todos qualificados nos autos. Alegou o autor
que firmou, em 30.06.2008, contrato de promessa de compra e venda de imóvel com as rés, referente a
unidade imobiliária n°. 84, Torre 05, do empreendimento FIT MIRANTE DO PARQUE, situado nesta
capital. Aduziu que as rés se obrigaram a entregar o imóvel em maio/2010, com previsão de prazo de
prorrogação de entrega de 180 dias (cláusula F do quadro resumo). Que até a data do ajuizamento da
presente ação as construtoras rés ainda não tinham entregue a obra, contudo, a partir de agosto/2013, o
condomínio passou a efetuar a cobrança das taxas condominiais do autor. Ademais, o nome do autor teria
sido inscrito como contribuinte do IPTU, embora ainda não possuísse o domínio do bem. Requereu a
concessão de tutela antecipada e, ao final, a confirmação da tutela porventura deferida com a procedência
da ação para que as rés sejam condenadas ao pagamento de R$ 6.251,32, a título de indenização por
danos materiais decorrentes das cobranças de taxas condominiais e de IPTU, bem como dos valores
vincendos até a efetiva entrega do imóvel. Requereu, ainda, a inversão do ônus da prova e os benefícios
da justiça gratuita. Juntou documentos às fls. 10/69. Decisão de fls. 70/71, deferindo o pedido de tutela
antecipada, de justiça gratuita e de inversão do ônus da prova. Petição das rés de fls. 74, comunicando a
interposição de Agravo de Instrumento contra a decisão de fls. 70/71. Contestação de fls. 87/100, instruída
com documentos de fls. 101/204. Ofício de fls. 206, comunicando o indeferimento do efeito suspensivo nos
autos do Agravo de Instrumento. Termo de audiência de conciliação de fls. 232, na qual restou infrutífera a
tentativa de acordo. Às fls. 260/263, cópia da decisão que negou provimento ao Agravo de Instrumento
interposto pelas rés. É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. O processo comporta o julgamento antecipado do
pedido, nos termos do art. 355, inciso I do Código de Processo Civil - CPC. A princípio, cumpre registrar
que estamos diante de uma relação de consumo estabelecida entre as partes, haja vista a presença das
figuras do consumidor e do fornecedor, conforme arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor - CDC,
devendo incidir as regras do direito consumerista ao caso sub judice. Da cobrança da taxa condominial e
do IPTU: Primeiramente, cumpre registrar que, em consulta ao sistema LIBRA, constato que no processo
n°. 00157639320138140301, com as mesmas partes, em trâmite perante este Juízo, foi reconhecida a
mora das construtoras rés quanto à entrega do imóvel a partir de novembro/2010 até 17.11.2014, data de
sua efetiva entrega. Assim sendo, entendo que merece prosperar o pedido do autor na presente ação,
uma vez que não deve suportar o pagamento de taxas condominiais e de IPTU se ainda não tinha sido
imitido na posse do imóvel por culpa das construtoras rés. Corroborando o entendimento ora esposado,
destaco que o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJE/PA, nos autos do Agravo de
Instrumento n°. 00010048620158140000, confirmou os termos da tutela antecipada deferida nestes autos.
Ora, a jurisprudência é mansa e pacífica quanto ao tema: enquanto o promitente-comprador não é imitido
na posse do imóvel em virtude do atraso na entrega da obra por culpa da construtora, não deve ser
responsabilizado pelo pagamento das taxas condominiais, nem sequer de IPTU. Confira-se: "AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO QUE DEFERIU O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA.
ATRASO DE OBRA. PAGAMENTO DE ALUGUÉIS EM SEDE DE LIMINAR. NÃO CABIMENTO. TUTELA
PRETENDIDA DE CARÁTER SATISFATIVO. SUSPENSÃO DA COBRANÇA DE IPTU E TAXAS
CONDOMINIAIS. CABIMENTO. I Havendo atraso na entrega de imóvel, é cabível a determinação de
pagamento de alugueres, a fim de compensar o adquirente pela não disponibilidade do imóvel e pela
impossibilidade de exercer todos os direitos inerentes à propriedade. Ocorre, todavia, que a tutela
pretendida é de caráter satisfativo, sendo inviável a sua concessão em caráter liminar. II Quanto à
suspensão da exigibilidade das taxas de condomínio e despesas de IPTU, não merece reparos a decisão
recorrida. Afinal, enquanto o imóvel não for entregue à Agravada, não se pode exigir desta o pagamento
da aludida taxa e do referido imposto. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO."
(Classe: Agravo de Instrumento,Número do Processo: 0009722-87.2016.8.05.0000, Relator (a): Carmem
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Lucia Santos Pinheiro, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 17/08/2016 ) "E M E N T A - AGRAVO DE
INSTRUMENTO - AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL - INADIMPLEMENTO CONTRATUAL POR
ALEGADO ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL - SUSPENSÃO DE COBRANÇA DAS PARCELAS
VINCENDAS, TAXAS CONDOMINIAIS E IPTU, COM DETERMINAÇÃO DE ABSTENÇÃO DE
INSCRIÇÃO DO NOME DO PROMITENTE-COMPRADOR JUNTO AOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO
AO CRÉDITO - TUTELA ANTECIPADA - REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS - DECISÃO MANTIDA -
RECURSO DESPROVIDO. Para a concessão da tutela provisória de urgência de natureza antecipada,
nos termos do art. 300 do Código de Processo Civil, mostra-se indispensável a comprovação de
elementos que evidenciem a probabilidade do direito invocado, acrescido do perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. Presentes os requisitos legais, impõe-se a manutenção da decisão de primeiro
grau que deferiu liminarmente o pedido para que as construtoras se abstenham de incluir o nome do
promitente-comprador nos órgãos de proteção ao crédito, cobrar as parcelas vincendas, bem como taxas
de condomínio e IPTU." (Processo: 1412822-36.2017.8.12.0000 MS 1412822-36.2017.8.12.0000. Órgão
Julgador: 5ª Câmara Cível. Julgamento: 15 de Dezembro de 2017. Relator: Des. Vladimir Abreu da Silva)
Isto posto, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS constantes na exordial para, confirmando os termos da
tutela antecipada, condenar as rés, solidariamente, ao pagamento dos valores cobrados do autor a título
de taxa condominial e de IPTU até 17.11.2014, data da efetiva entrega do imóvel. Condeno as rés,
solidariamente, ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como de honorários advocatícios
que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 23 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00558104620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALESSANDRO OZANAN Ação: Procedimento Comum em: 23/11/2018 AUTOR:LIDYANY MOTA DA
SILVA GURJAO Representante(s): OAB 7963 - KAREN RICHARDSON ROCHA (ADVOGADO) OAB
14326 - DANIELLE MAUES DE SOUZA (ADVOGADO) REU:COOPERATIVA MEDICA UNIMED BELEM
Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) . Processo nº 0055810-
46.2012.8.14.0301 DECISÃO Cls. I - Da análise dos autos, verifico que a parte Ré - UNIMED BELÉM
peticionou a reconsideração do Juízo em relação à Decisão de fls. 191, a fim de que seja deferida a
produção da prova pericial (fls. 192-193). II - Mantenho o indeferimento da produção da prova pretendida
por ser dispensável ao julgamento do feito. Isso porque, em primeiro lugar, se trata de matéria documental.
Em segundo lugar porque os quesitos que ambas as partes requerem sejam respondidos pelo perito (fls.
138-139 e fls. 142-144) não perpassam pelos limites subjetivos do feito, se mostrando, de fato, irrelevantes
ao julgamento da lide. III - Considerando o Memorando n°. 01/2018 - SEC 6-VCE, de 18/09/2018 (cuja
cópia segue anexa) e, ainda, a Certidão em fl. 194, voltem os autos a tramitar pela Secretaria da 6ª Vara
Cível e Empresarial de Belém. IV - Intime-se. V - Cumpra-se integralmente a Decisão de fls. 191. Belém-
PA, 22 de novembro de 2018. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito - 6ª Vara Cível e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00648897820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 23/11/2018 AUTOR:RICARDA DA COSTA MOTA DE ALENCAR
Representante(s): OAB 16765-B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REU:GRUPO LIDER
Representante(s): OAB 18717 - STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Aos vinte e três dias do mês de novembro do ano dois mil
e dezoito (23/11/2018) às 10h, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do
Fórum Cível, presente o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro. Presente parte
autora Sra. RICARDA DA COSTA MOTA DE ALENCAR, acompanhado de defensora pública, Dra. SILVIA
GOMES NORONHA - mat.5558918-5. Presente também parte ré, por meio de seu preposto, Sr. ALAN
GUILHERME VIANA DOS SANTOS - RG 3850725, acompanhado de advogado Dr. STEFANO RIBEIRO
DE SOUSA COSTA - OAB/PA 18717. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, iniciada a tentativa de
conciliação, no entanto esta restou infrutífera. Pela ordem, verifico que as testemunhas arroladas às fls.
106 não foram intimadas. Assim sendo, suspendo a presente para que se promova a intimação das
testemunhas arroladas. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Designo o dia 11/12/2018 às 10h
para o prosseguimento da presente audiência, devendo a Secretaria diligenciar para a intimação das
testemunhas arroladas às fls.106. Desde já autorizo o cumprimento do mandado em caráter de urgência.
Despacho publicado em audiência. Cientes os presentes. ENCERRADO. EU____________ (Clarice
Folha), Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Sra. RICARDA DA COSTA
MOTA DE ALENCAR Dra. SILVIA GOMES NORONHA - mat.5558918-5 Sr. ALAN GUILHERME VIANA
DOS SANTOS - RG 3850725 Dr. STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA - OAB/PA 18717 PROCESSO:
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de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. PROCESSO: 00082475120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:WASTHIR SAMPAIO DO CARMO Representante(s): OAB
8045 - VICTOR TADEU DE SOUZA DIAS (ADVOGADO) REU:CLARO SA Representante(s): OAB 16538-
A - RAFAEL GONCALVES ROCHA (ADVOGADO) . Nos termos do art. 1010, § 1º, do NCPC, ficam a
partes requerida e seu advogados, intimados para no prazo legal, apresentarem contra-razões sobre o
recurso de apelação. Belém, 28/11/2018 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em
exercício. PROCESSO: 00085852520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:MARIA DIONEIA AMARAL DA SILVA Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 19792-A - FELIPE GAZOLA VIERA
MARQUES (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A Vistos. MARIA DIONEIA AMARAL DA SILVA ajuizou a
presente AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA em face de BANCO BMG S/A, pretendendo a revisão de cláusulas constantes em
contrato de empréstimo pessoal n°. 27.307.074, alegando que o contrato estabelece a capitalização
mensal de juros e taxa de juros acima do limite legal. Narra a inicial que pelo referido pacto a autora
deveria pagar 58 parcelas no valor que entende indevido de R$ 200,00 (duzentos reais), por serem
impertinentes os encargos financeiros que constam do referido instrumento particular de empréstimo.
Requereu a inversão do ônus da prova. Requereu os benefícios da justiça gratuita. Requereu a concessão
de tutela antecipada e, ao final, requereu a procedência da ação para que haja a revisão da relação
contratual com a declaração de nulidade das cláusulas abusivas e para que o réu seja condenado a
restituir em dobro os valores indevidamente cobrados. Juntou os documentos de fls. 14/26. Decisão de fls.
27 dos autos, deferindo parcialmente o pedido de tutela antecipada, e concedendo a gratuidade
processual e a inversão do ônus da prova. Contestação de fls. 28/41, instruída com documentos de fls.
42/61. Réplica de fls. 66/68. Termo de Audiência às fls. 70, na qual restou infrutífera a tentativa de acordo.
É o relatório. Decido. O processo comporta o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso
I, do CPC. Não havendo questões preliminares e nem prejudiciais, passo à análise do mérito. O Superior
Tribunal de Justiça, recentemente, sumulou o entendimento de que não basta mais a ação revisional para
descaracterizar a mora: SÚMULA Nº 380 DO STJ: "A simples propositura da ação de revisão de contrato
não inibe a caracterização da mora do autor". Essa novel orientação visa desconstituir uma prática desleal
adotada por operadores de direito anteriormente. Na defesa de seus clientes devedores, os patronos
ajuizavam ação revisional de contrato, sem qualquer fundamento, com o único intuito de impedir a inclusão
do nome da parte nos bancos de dados de proteção ao crédito. O STJ entendia que a mera propositura
dessa demanda já descaracterizava a mora e impedia a negativação do nome do devedor. Conforme a
orientação atualmente adotada, a retirada do nome não se dá mais meramente pelo ajuizamento da ação,
mas sim pelo cumprimento de três requisitos cumulativamente: 1. Ajuizamento de ação pelo devedor
discutindo o débito; 2. Fundamentação que tenha base em jurisprudência consolidada do STJ ou STF,
desde que configurado ainda o fumus boni iuris; 3. Se a discussão for apenas parcial, o valor incontroverso
deve ser pago ou depositado em caução. Não vislumbro dos autos o preenchimento dos referidos
requisitos. Assim, caracterizando-se a mora, correta está a manutenção/inclusão do nome no cadastro de
inadimplentes. Por outro lado, sendo ela afastada, não pode haver negativação, retirada do bem em litígio
da posse do consumidor ou protesto do título representativo da dívida. Passo a apreciar o pleito quanto ao
pedido de consignação em pagamento. O réu comprovou sumariamente a avença entabulada entre as
partes, consubstanciada em contrato de empréstimo. Deflui que a autora não comprovou satisfatoriamente
o fato constitutivo de seu direito, verificando-se que o contrato de empréstimo foi dividido em 58 parcelas,
não dizendo quantas parcelas a mesma adimpliu. Quanto aos juros remuneratórios, insta anotar que as
instituições financeiras, regidas pela Lei 4.595/64, não se subordinam à limitação da taxa legal de juros
prevista no Dec. 22.626/33, tendo o STF consagrado entendimento pela não auto aplicabilidade do art.
192, § 3º da Constituição Federal (hodiernamente já revogado pela Emenda nº 40/03), atraindo a
aplicação das Súmulas 596 e 648 da Corte Excelsa à espécie, de modo que perfeitamente cabível a
cobrança de juros superiores a 12% ao ano para remuneração do capital, consubstanciado no crédito
usufruído pelo cliente. O Superior Tribunal de Justiça tem entendido também que não se aplica o art. 591
c/c 406 do Código Civil aos contratos bancários, não estando submetidos à limitação de juros
remuneratórios. Apenas os juros moratórios ficam circunscritos ao teto de 1% ao mês para os contratos
bancários não regidos por legislação específica. Rememorando, juros remuneratórios são aqueles
pactuados entre as partes como uma forma de retribuição pela disponibilidade do numerário, enquanto
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que juros moratórios são aqueles estipulados como uma forma de punição pelo atraso no cumprimento da
obrigação estabelecida. De acordo com a Súmula 596 do STF, as instituições financeiras não se sujeitam
também à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), salvo
hipóteses específicas. São possíveis que sejam pactuados juros remuneratórios superiores a 12% ao ano,
sem que essa cláusula, por si só, seja inválida. É necessário analisar se os índices aplicáveis
desfavoravelmente ao consumidor se encontram flagrantemente exorbitantes para que somente então se
possa falar em revisão por parte do judiciário do que fora aventado pelas partes. Nesse diapasão, NÃO SE
COGITA DE VANTAGEM EXAGERADA OU ABUSIVIDADE, A COMPORTAR INTERVENÇÃO ESTATAL
NA ECONOMIA PRIVADA DO CONTRATO, com espeque na legislação consumerista ou civilista, quando
é certo que os índices adotados se inserem dentro da realidade comum operada no mercado financeiro,
sendo induvidoso que, os correntistas têm plena ciência dos mesmos, quando livremente aderem à
operação e utilizam o crédito disponibilizado. Mesmo se analisada a questão à luz do art. 25 do ADCT, não
vejo como acolher a tese de limitação dos juros. Poder-se-ia até argumentar que o dispositivo em foco
teria retirado do Conselho Monetário Nacional o poder normativo para dispor sobre as taxas de juros,
depois de findo o prazo de 180 (cento e oitenta) dias previsto no seu bojo. Sucede que a competência do
CMN continua intangível, por força de prorrogação assegurada pela própria Lei Maior, e materializada
através de sucessivas medidas provisórias e leis federais editadas desde então. Logo, até que o
Congresso Nacional elabore lei que venha dispor sobre eventual limitação de juros, devem prevalecer os
atos emanados do Conselho Monetário Nacional, à míngua de revogação expressa. No que toca à prática
de eventual capitalização, tem-se que a referida metodologia de cálculo passou a ser admitida, quando
pactuada, desde o advento da MP nº 1.963-17, de 31/03/00, posteriormente reeditada como MP nº 2.170-
36, de 23/08/01, que passaram a permitir a capitalização de juros em periodicidade inferior a um ano,
afastando assim a aplicabilidade da Súmula nº 121 do STF à espécie, posto que o contrato em apreço foi
firmado já sob a égide do diploma sobredito. Nesse sentido decisão do STJ: "Admite-se a capitalização
mensal nas operações realizadas pelas instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro
Nacional, celebradas a partir de 31 de março de 2000, data da primitiva publicação do artigo 5º da Medida
Provisória 1.963-17/2000, atualmente reeditada sob o nº 2.170-36/2001". (STJ, AgRg, Rel. Min. Castro
Filho, 15/02/05). Ademais, o contrato possui uma particularidade especial: foi contraído para pagamento
em parcelas pré-fixadas (diversamente do que se passa, v.g, nos contratos de cheque especial, cartão de
crédito, etc.). Logo, a autora teve prévia e inequívoca ciência do valor total do crédito liberado e do valor
unitário das parcelas. Deflui que os elementos informativos insertos no contrato são suficientes para
aferição das taxas de juros mensal e anual, permitindo ao consumidor oportunidade prévia de avaliar o
custo-benefício da operação e o grau de endividamento daí advindo, não se cogitando assim de
"surpresa", "onerosidade excessiva" ou "elevação imprevista do saldo devedor" por obra de eventual
capitalização. Não se pode olvidar, outrossim, que a capitalização anual sempre foi legal (art. 4º Dec.
22.626/33 e art. 591 CC/2002). Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS da autora.
Condeno a autora ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em
20% sobre o valor da causa, dos quais fica isenta, na forma do art. 98, § 3º do CPC. Por via de
consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487,
I do CPC. P.R.I. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO
CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito/7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
00108272520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:BANCO
DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO)
OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) REU:CONSERVAS SABOR LTDA
REU:LUCIANO ANTUNES CORREA REU:EWERTON NAHUM DOS SANTOS. TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos vinte e oito dias do mês de novembro do ano dois mil e dezoito (28/11/2018) às 9h30, na sala de
audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente o MM. Juiz de
Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se presente parte
autora, por meio de sua preposta Sra. SANDRA MARIA PASTANA DOS SANTOS - RG 3260138,
acompanhada de advogado Dr. LEONARDO SOUSA FURTADO DA SILVA - OAB/PA 17295. Ausente
parte ré. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, parte autora requer a juntada de carta de preposição. Pela
ordem, frustrada a tentativa de conciliação face a ausência dos réus, não citados. Nada mais havendo
encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Redesigno audiência de
conciliação para o dia 12/03/2018 às 10h30. Deverá a Secretaria observar o endereço dos requeridos
indicado às fls. 121. Ciente o autor. Citem-se os réus. Despacho publicado em audiência. ENCERRADO.
EU______(Clarice Folha), Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Sra.
SANDRA MARIA PASTANA DOS SANTOS Dr. LEONARDO SOUSA FURTADO DA SILVA PROCESSO:
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pagamento da multa de 0,5 sobre o valor efetivamente pago pela autora, prevista na cláusula sexta, inciso
XXII; para que a ré seja condenada ao pagamento de indenização por danos morais no valor
correspondente a 100 salários mínimos. Requereu, ainda, a inversão do ônus da prova. Juntou
documentos às fls. 40/63. Decisão de fls. 64, deferindo o pedido de tutela antecipada e de inversão do
ônus da prova, bem como determinando a citação da ré. Petição da ré de fls. 77, informando a
interposição de Agravo de Instrumento contra a decisão de fls. 64. Contestação de fls. 87/105, instruída
com documentos de fls. 106/116. Preliminarmente, suscitou a falta de interesse processual. No mérito,
requereu a improcedência da ação, sustentando a validade das cláusulas contratuais e motivos de força
maior que impediram a entrega da obra no prazo acordado. Sustentou, outrossim, que a autora foi quem
incorreu primeiramente em mora quanto à parcela descrita na alínea "e" do ITEM 4 da folha de rosto do
contrato. Às fls. 126/127, cópia da decisão que negou a concessão de efeito suspensivo nos autos do
Agravo de Instrumento n°. 0068732-47.2015.8.14.0000. Despacho de fls. 139, deferindo o pedido de
levantamento de valores em favor da autora. Petições da ré de fls. 147 e seguintes, informando que se
encontra em recuperação judicial e requerendo a suspensão/extinção da ação. É o relatório. D E C I D O.
Trata-se de AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. Quanto ao pedido de
suspensão/extinção do processo: Em petitório de fls. 147 e seguintes dos autos, a ré suscitou a
incompetência absoluta deste Juízo para processar e julgar o feito, sob a alegação de que se encontra em
recuperação judicial e, portanto, entende que a presente ação deveria ter sido ajuizada no Juízo da
Recuperação Judicial. Ademais, requereu, alternativamente, a extinção/suspensão do processo. Não
obstante, destaco que o art. 6º, § 1º da Lei nº. 11.101/2005 assim dispõe: Art. 6o A decretação da falência
ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as
ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. §
1o Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida.
(grifamos) Ora, a presente ação enquadra-se exatamente na hipótese de demanda por quantia ilíquida,
sendo este Juízo competente para processar e julgar o feito. A jurisprudência é pacífica quanto ao tema,
senão vejamos: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO MONITÓRIA - INTEGRANTE DO PÓLO ATIVO
COM PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DEFERIDO - AÇÃO QUE DEMANDA QUANTIA ILÍQUIDA
- PROSSEGUIMENTO NO JUÍZO DE ORIGEM - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 6º , § 1º , DA LEI Nº 11.101
/2005. Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia
ilíquida. Agravo não provido. (TJ/MG 100350505114070011. Rel. Cabral da Silva. Data de julgamento:
31.07.2007). Desse modo, rejeito a alegação de incompetência absoluta do Juízo. Indefiro, ainda, o pedido
de suspensão/extinção da ação, uma vez que a recuperação judicial não possui o condão de suspender
ação que demanda quantia ilíquida, caso dos presentes autos, conforme preleciona o § 1º do art. 6º da Lei
n°. 11.101/2005, acima transcrito. Confira-se jurisprudência a respeito: "AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PROMESSA DE COMPRA E VENDA. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EMPRESA EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, AÇÃO QUE DEMANDA QUANTIA ILÍQUIDA. SUSPENSÃO.
DESCABIMENTO NO CASO. DECISÃO MODIFICADA. A decretação da falência ou o deferimento da
recuperação judicial acarreta a suspensão das ações movidas contra o falido e os sócios solidários, à
exceção das de natureza trabalhista e daquelas em que se pretende a sua condenação ao pagamento de
quantia ilíquida. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO." (Agravo de Instrumento Nº 70064543556,
Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Giovanni Conti, Julgado em
13/08/2015)." "RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - EMPRESA EM
RECUPERAÇÃO JUDICIAL - DECISÃO SINGULAR QUE DETERMINOU A SUSPENSÃO DA
TRAMITAÇÃO DO FEITO - AÇÃO QUE DEMANDA QUANTIA ILÍQUIDA - EXCEÇÃO PREVISTA NO § 1º,
DO ART. 6º, DA LEI Nº 11.101/05 - APLICABILIDADE - DECISUM REFORMADO - RECURSO PROVIDO.
O processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e
execuções propostas em face do devedor. No entanto, se a demanda originária tratar de ação declaratória
c/c indenização, cuja quantia que se pleiteia é incerta e ilíquida, não há falar em suspensão da tramitação
do feito, conforme inteligência do § 1º, art. 6º, da Lei de Falências." (AI 103933/2010, DESA. CLARICE
CLAUDINO DA SILVA, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Julgado em 26/01/2011, Publicado no DJE
17/02/2011) O processo comporta o julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355, inciso I, do
Código de Processo Civil - CPC. Cumpre salientar que estamos diante de relação consumeirista, devendo-
se aplicar o Código de Defesa do Consumidor para a resolução do conflito instaurado mediante o
ajuizamento da presente demanda. Quanto a preliminar de falta de interesse processual: Não assiste
razão à ré relativamente a preliminar em comento, haja vista que o direito de acionar o Poder Judiciário em
casos como o da presente ação não está condicionado ao requerimento administrativo prévio junto às
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construtoras/incorporadoras, sob pena de violação do princípio do amplo acesso à justiça previsto no art.
5º, inciso XXXV da Constituição Federal de 1.988. Preliminar rejeitada. Não havendo mais questões
preliminares ou prejudiciais para apreciar, passo à análise do mérito. Quanto ao pedido de rescisão
contratual: Analisando os autos, verifico que a parte autora requereu a rescisão do contrato de promessa
de compra e venda diante do atraso na entrega da obra por suposta culpa da ré. Por outro lado, a
construtora ré manifestou anuência ao pedido de rescisão contratual, conforme petição de fls. 118/119.
Assim sendo, reconheço a procedência do pedido de rescisão do contrato de promessa de compra e
venda de imóvel firmado entre as partes. Quanto ao pedido de devolução integral de valores: O Colendo
Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento acerca da possibilidade ou não de retenção de
valores por parte das construtoras/incorporadoras na hipótese de rescisão contratual, a depender de quem
deu causa à referida rescisão. Trata-se da Súmula 543 do STJ que assim estabelece: "Súmula nº 543 do
STJ - Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao
Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente
comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou
parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento". (grifamos) Diante do
entendimento sumulado, portanto, cabe a análise das provas constantes nos autos, a fim de se verificar
quem incorreu em mora primeiramente: se a autora ou a empresa ré. Nesse sentido, constato que a parte
autora alegou que ficou impossibilitada de realizar o financiamento da parcela referente ao saldo devedor
junto à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, haja vista o atraso na entrega da obra. De outro giro, a empresa
ré defendeu que o financiamento do valor das chaves não estava condicionado à conclusão da obra, razão
pela qual afirmou que a autora foi quem incorreu em mora primeiramente e, portanto, deu causa à rescisão
contratual. De acordo com o contrato firmado entre as partes (fls. 46/57), verifico que o prazo para entrega
das unidades imobiliárias estava previsto para 30.06.2013, contudo, diante da previsão de cláusula de
prorrogação de prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o termo final para conclusão da obra seria 30.12.2013.
Verifico, outrossim, que conforme alínea "e" do item 04 do contrato, a parcela referente às chaves tinha
como vencimento a data de 30.06.2013. Ademais, a cláusula segunda, inciso X do contrato estabeleceu
que "A data de vencimento das parcelas não tem qualquer vínculo com o andamento ou conclusão da
obra". Por fim, destaco que a autora não fez prova quanto à alegação de que seu pedido de financiamento
junto à CAIXA teria sido recusado em virtude do atraso na entrega da obra. Assim sendo, conclui-se que a
parte autora incorreu em mora primeiramente, o que justifica a retenção de valores no percentual previsto
em contrato (cláusula sétima, "i"), qual seja, 30% (trinta por cento). De fato, não há que se falar em
nulidade da cláusula acima mencionada, uma vez que, a meu ver, goza de razoabilidade e
proporcionalidade, diante, especialmente, das despesas realizadas pela ré com a realização do negócio
jurídico, e que devem ser arcadas pela promitente-compradora já que a rescisão contratual se deu por sua
culpa. Por via de consequência, uma vez que restou configurada a culpa da autora pela rescisão do
negócio jurídico, não merecem guarida os pedidos de aplicação da multa de 0,5% prevista na cláusula
sexta, inciso XXII, bem como de indenização por danos morais no valor correspondente a 100 salários
mínimos. Isto posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO da autora para declarar a
rescisão do contrato de promessa de compra e venda firmado entre as partes. Condeno a parte ré à
devolução dos valores pagos pela autora, com retenção do percentual de 30% previsto em contrato,
atualizado com juros de mora simples de 1% ao mês, corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da
citação. Diante do depósito realizado às fls. 120 dos autos pela ré e, ainda, considerando o levantamento
de valores de fls. 140, deverá a parte autora proceder à devolução da diferença de valores em favor da ré,
a ser apurada em liquidação de sentença. Condeno a autora ao pagamento de custas, despesas
processuais e honorários advocatícios que fixo em 20% sobre a diferença de valores a ser devolvida pela
autora em favor da ré. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Transitado em
julgado, arquivem-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de
Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00424362620138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI GOMES DE
OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:ERONILSON MELO DE SOUZA
Representante(s): OAB 15166 - ANTONIO HAROLDO GUERRA LOBO (ADVOGADO) REU:BANCO
VOLKSWAGEN SA Representante(s): OAB 25345-A - JOÃO FRANCISCO ALVES ROSA (ADVOGADO) .
Nos termos do art. 1010, § 1º, do NCPC, fica a parte autora e seu advogado, intimada para no prazo legal,
apresentar as contra-razões ao recurso de apelação. Belém, 28/11/2018 Ideraldo Bellini- Diretor da
Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício. PROCESSO: 00465711820128140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:EUDENISE MADALENA MUNIZ DE SOUZA
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MATERIAIS E MORAIS ajuizada por JOSÉ CARLOS LOPES DA SILVA e MARGARETH DO SOCORRO
VALOIS DA SILVA em face de TENDA CONSTRUTORA S/A". Leia-se: "Cuidam os presentes autos de
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE DAR C/C TUTELA ANTECIPADA E DANOS MATERIAIS E MORAIS ajuizada
por JOSÉ CARLOS LOPES DA SILVA e MARGARETH DO SOCORRO VALOIS DA SILVA em face de
ÂNCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA." Intime-se. Cumpra-se. Belém, 28 de novembro
de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da
Capital. PROCESSO: 01733065720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:REGINA MARTA SOUSA DO ROSARIO
Representante(s): OAB 17051 - SERGIO SILVA LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:F F MIRANDA
CONSTRUTORA E IMOBILIARIA LTDA. TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e oito dias do mês de
novembro do ano dois mil e dezoito (28/11/2018) às 12h, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar
Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se presente parte autora, Sra. REGINA MARTA
SOUSA DO ROSARIO - RG 4192482, acompanhada de advogado Dr. SERGIO SILVA LIMA - OAB/PA
17051. Ausente parte ré. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, frustrada a tentativa de conciliação face a
ausência dos réus, não citados. Pela ordem, certidão do Oficial de Justiça informando que deixou de citar
os requeridos visto não os ter localizado. Pela ordem, petição da autora às fls. 98/99. Nada mais havendo
encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Retornem os autos conclusos para
apreciação da petição. Despacho publicado em audiência. ENCERRADO. EU______(Clarice Folha),
Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Sra. REGINA MARTA SOUSA DO
ROSARIO - RG 4192482 Dr. SERGIO SILVA LIMA - OAB/PA 17051 PROCESSO:
03773027920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018
REQUERENTE:RODRIGO AUGUSTO GUERREIRO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 16865 -
BERNARDO MORELLI BERNARDES (ADVOGADO) REQUERIDO:GRUPO CYRELA BRASIL REALITY
SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAC REQUERIDO:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA. Vistos. Trata-se de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais por Atraso
em Entrega de Imóvel com Pedido de Tutela Antecipada. Alega o autor que celebrou com a ré contrato de
promessa de compra e venda para a aquisição de unidade imobiliária na planta, cujo obra deveria ter sido
concluída há um longo tempo, o que não ocorreu até a presente data, culminando com o ajuizamento da
presente demanda. Sustenta a ilegalidade na previsão contratual de prazo de tolerância de 180 dias para
a conclusão da obra e entrega do bem, assim como ocorrência de perdas e danos em razão do atraso na
entrega do imóvel. Assim sendo, este caso não é singular, pelo contrário, há muitos que, apesar de
possuírem pedidos específicos, na essência são as mesmas questões a serem enfrentadas por este Juízo,
como: a) revisão do contrato; b) declaração de nulidade da cláusula do contrato que prevê prazo de
tolerância de 180 dias para a entrega do imóvel; c) condenação das rés ao pagamentos de lucros
cessantes no valor correspondente a um aluguel por mês de atraso; d) compensação financeira por danos
morais; e) condenação das rés ao pagamento de multa moratória conforme previsão contratual; f)
cobrança da comissão de corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de "Taxa
de Fase de Construção" ou atividade congênere. Em audiência preliminar não houve acordo. As partes
juntaram documentos e, garantido à ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se. Os autos vieram
conclusos. É o Relatório. Passo a fundamentar e decidir. Inicialmente convém esclarecer que muito
embora haja uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de Processo Civil de
julgamento dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de
forma prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando
o julgamento de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC. Tendo em
vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do
juízo, sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos,
nos termos do art. 355, I, do CPC. Passo ao exame do mérito uma vez presentes os pressupostos
processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda. Trata-se de Ação de Indenização por Danos
Materiais e Morais por Atraso em Entrega de Imóvel. Compulsando os autos infere-se que não há qualquer
controvérsia acerca do contrato entabulado entre as partes, bem como do atraso na entrega do imóvel,
cingindo-se a controvérsia à responsabilidade ou não das rés pelo referido atraso. Passo a análise das
seguintes questões: 1. Relação de consumo: O caso em tela demonstra, claramente, a existência de
relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos conceitos de consumidor e de fornecedor,
previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90. Há, portanto, em relação aos autos, clara
vulnerabilidade (técnica, jurídica, fática e informacional) frente as rés. O enquadramento do autor como
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consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e comercialização do bem encerrou-
se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Portanto, deve aplicar
ao caso o Código de Defesa do Consumidor. 2. Prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias e atraso
na entrega da unidade imobiliária: No caso vertente, não há qualquer dúvida acerca do atraso relativo à
entrega da unidade imobiliária objeto do contrato, sendo tal fato incontroverso. À luz do art. 389 do Código
Civil o não cumprimento da obrigação implica a responsabilização do devedor por perdas e danos, juros,
atualização monetária e honorários de advogado. De igual forma, o art. 393 do mesmo diploma legal,
dispõe que o devedor somente não responderá quando os prejuízos resultarem de caso fortuito ou força
maior. Entretanto, cabe destacar que a previsão contratual de prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta)
dias mostra-se razoável ao negócio jurídico em tela, tendo em vista que estamos diante de produto
complexo e a referida prorrogação tem a finalidade de fazer frente às intercorrências comuns em obras do
porte da realizada pelas rés pois há a ocorrência de eventuais imprevistos atinentes à construção,
incluindo a morosidade administrativa na expedição do Habite-se, configuram a razão pela qual se admite
a referida prorrogação. Logo, tal consideração, além de amparada na jurisprudência pauta-se em um
critério de razoabilidade. Acompanhando o mesmo princípio, não é razoável qualquer argumento que
pretenda justificar um atraso além da prorrogação já admitida, uma vez que as empresas devem realizar
estudos ambientais e de mercado e, no caso em epígrafe, não há qualquer fato que se apresente como
excludente de responsabilidade. Ademais, conforme entendimento do STJ, atrasos na conclusão da obra
decorrentes de escassez de mão de obra, greve ou mesmo burocracia da Administração Pública não
podem ser caracterizados como caso fortuito ou força maior. Trata-se de situação que diz respeito aos
riscos da própria atividade do fornecedor (fortuito interno). Assim sendo, caracterizado está o
inadimplemento contratual da ré em razão do atraso na entrega da unidade imobiliária. 3. Perdas e danos
(lucros cessantes): No caso dos autos, tendo o autor cumprido a sua obrigação contratual e, por outro
lado, sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso na entrega do imóvel, deixou de
auferir um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação financeira por lucros cessantes. Vejamos
a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. COMISSÃO DE
CORRETAGEM. PRESCRIÇÃO. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA.
LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÇÃO DO SALDO DEVEDOR. INAPLICABILIDADE. APÓS
CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice na Súmula 7/STJ, uma vez que
as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De acordo com o entendimento desta
Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato firmado entre as partes acarreta o
pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a impossibilidade de fruição do imóvel
durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg no AREsp 689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe 10.03.2016). 3. Este Tribunal Superior entende
ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor após o transcurso da data limite para entrega da
obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega provimento. (STJ, Recurso Especial nº
1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe 07.12.2016). (Grifo nosso). Ainda,
conforme entendimento deste Egrégio TJPA o valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do
imóvel descrito no contrato. Nesse sentido, confira-se: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. PRORROGAÇÃO DE 180 DIAS.
POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. APLICAÇÃO DE 0,5% DO VALOR DO IMÓVEL.
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. PRECEDENTES. 1- A previsão contratual da tolerância de
180 (cento e oitenta) dias na entrega da obra não se afigura abusiva, sendo válida e legal; 2- O valor
arbitrado a título de lucros cessante de 0,5% (cinco décimos por cento) do valor do imóvel é razoável e
proporcional; 3- Agravo Interno conhecido e desprovido. (2016.04908368-41, 168.803, Rel. CELIA
REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-07,
Publicado em 2016-12-07). (Grifo nosso). Ainda, diferentemente do que alegam as rés, não é pelo fato de
o autor não ter comprovado que iria alugar o imóvel a terceiros que os lucros cessantes devem ser
afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso na entrega da obra por culpa dos fornecedores, ficou
impossibilitado de gozar do bem, é evidente que deixou de auferir um benefício econômico. Assim, o valor
dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. 4. Dano moral: Quanto
aos danos morais, embora seja cediço que o simples descumprimento contratual não gera o direito a
indenizar pela violação do patrimônio subjetivo do autor, é necessário que se explicite que este caso não
se trata de simples descumprimento de contrato, mas de inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a
vida do autor, de impontualidade que não se justifica pelo caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de
violação do direito do autor à prosseguir sua vida sem atropelos e sem a angústia de se ver privado dos
resultados e investimento cuja adimplência de sua parte se fez presente na expectativa de usar e gozar o
domínio de seu patrimônio que lhe foi obstado sem justificativa. Assim, com supedâneo na norma geral
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ramo de comercialização para que possa ser alienado consiste em mera permissão, tendo em vista que o
seu real proprietário não estaria renunciando à posse do veículo. De fato, não ocorre transferência de
propriedade à agência de automóveis, uma vez que ela não adquire o veículo de seu proprietário, mas
apenas realiza a intermediação da venda do bem a ser adquirido pelo comprador. Destaco que, segundo o
art. 1.196 do Código Civil, a posse pressupõe o exercício de algum dos poderes inerentes à propriedade,
os quais se encontram descritos no art. 1.228 do Código Civil. Assim sendo, considerando que o ato
praticado é um ato de mera permissão e o art. 1.208 do CC estabelece que os atos de mera permissão ou
tolerância não induzem posse, razão assiste à autora quanto ao pedido de busca e apreensão do veículo,
haja vista o não repasse do valor da sua venda pelo réu. Isto posto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO da
autora, para confirmar os termos da tutela antecipada de busca e apreensão de fls. 51, relativamente ao
veículo MARCA MERCEDES BENZ/MODELO C200K, ANO 2008/2009, PLACA JVS 3048. Condeno o réu
ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em R$ 2.500,00 (dois
mil e quinhentos reais), nos termos do art. 85, § 8º do CPC. Por via de consequência, JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 487, I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO:
04976641320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018
REQUERENTE:MARIA MIGUELA DOS SANTOS CARDIM Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA
PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REQUERIDO:SKI BRASIL SERVICOS LTDA. S E N T E N Ç A Vistos.
MARIA MIGUELA DOS SANTOS CARDIM ajuizou AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS em face de SKY BRASIL SERVIÇOS
LTDA, ambos qualificados às fls. 02 dos autos. Inicial, fls. 02/27. A autora relata que em setembro de 2015
lhe foi oferecido serviço de TV por assinatura por um funcionário de loja autorizada da empresa ré, que
repassou seus dados a outro funcionário para efetuar o contrato dos serviços de TV por assinatura, sendo
informada que, para que o serviço pudesse ser efetuado, deveria desembolsar uma quantia de R$ 150,00
(cento e cinquenta reais) referente à taxa de adesão. Que desta maneira, efetuou o pagamento da quantia
arbitrada e informou à loja autorizada, sendo avisada que um técnico iria com até 72 (setenta e duas)
horas a sua residência para instalação dos serviços. Que o técnico foi até a residência da autora e esta
fora informada que não possuía rede em sua casa para a instalação dos cabos. Alega à vista disso, que
procurou a empresa ré para a restituição do valor pago à título de adesão e para cancelar os serviços,
entretanto, a ré solicitou que fosse enviado e-mail com o pedido de restituição do valor devidamente
formalizado e com o número da conta bancária. Que a providência em comento restou infrutífera e, assim,
foi solicitado que a autora escrevesse uma carta à punho, digitasse e enviasse por e-mail e esta
novamente restou infrutífera, sendo que a empresa não solucionou tal situação. Ressalta que em janeiro
de 2016 a empresa requerida efetuou ligações de cobrança reiteradas vezes de modo insistente e
perturbador afirmando que estava com débito no valor de R$ 137,00 (cento e trinta e sete reais), sendo
que esta já havia cancelado os serviços assim que tomou conhecimento da impossibilidade de instalação
dos cabos em sua residência. Que as ligações foram tão contínuas que a autora perdeu o emprego. Ao
final, requereu a procedência da ação para que a ré seja condenada ao pagamento de indenização por
danos morais em valor não inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais); e restituição do valor pago, qual seja,
R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). Juntou documentos às fls. 28/52. Termo de audiência, fls. 53.
Certificado às fls. 54 que decorreu o prazo legal sem que a parte requerida tenha oferecido contestação.
Despacho de fls. 55 decretando a revelia da parte requerida. É o relatório. DECIDO. Trata-se de AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS. A princípio, cumpre registrar que estamos diante de uma relação de consumo estabelecida
entre as partes, haja vista a presença das figuras do consumidor e do fornecedor, conforme arts. 2º e 3º do
Código de Defesa do Consumidor - CDC, devendo incidir as regras do direito consumerista ao caso sub
judice. Analisando os autos, verifico que a parte ré foi revel, tendo sido decretada sua revelia, nos termos
do art. 344 do CPC, conforme despacho de fls. 55 dos autos. Somado a isso, constato que não ocorreram
nenhuma das hipóteses previstas no art. 345 do CPC, razão pela qual presumo como verdadeiras as
alegações de fato formuladas pela autora. Convém destacar que a autora comprovou, mediante os
documentos de fls. 32/45, que realizou o pagamento da taxa de adesão no valor de R$ 150,00 (cento e
cinquenta reais), bem como que tentou por diversas vezes resolver o impasse amigavelmente junto à ré
que, por outro lado, apenas enviava respostas padrão via e-mail para a autora, requisitando seus dados
para a solução do caso, o que nunca teve sucesso, conforme faz prova os documentos de fls. 50/52. Não
se pode olvidar que, tratando-se de relação de consumo, o fornecedor responde objetivamente em caso
de falha na prestação de serviços à luz do art. 14 do CDC, senão vejamos: "O fornecedor de serviços
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos." Destarte, presentes a conduta ilícita, o nexo de causalidade e o
dano, resta configurada a responsabilidade objetiva do fornecedor e, consequentemente, o seu dever de
indenizar. No que se refere ao dano moral, oportuno o magistério de José de Aguiar Dias sobre o dano
moral (in "Da Responsabilidade Civil", Forense, Tomo II, 4ª ed., 1960, pág. 775): "Ora, o dano moral é o
efeito não patrimonial da lesão do direito e não a própria lesão, abstratamente considerada. O conceito de
dano é único, e corresponde a lesão de direito. Os efeitos da injúria podem ser patrimoniais ou não, e
acarretam, assim, a divisão dos danos em patrimoniais e n"o patrimoniais. Os efeitos não patrimoniais da
injúria constituem os danos não materiais". No mesmo sentindo, sobressai a lição do professor Carlos
Alberto Bittar (in "Reparaç"o Civil por Danos Morais", RT, 1993, págs. 41 e 202) sobre a extensão jurídica
dos danos morais: "Qualificam-se como morais os danos em raz"o da esfera da subjetividade, ou do plano
valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-se, portanto, como tais
aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da personalidade humana (o da intimidade e da
consideração pessoal), ou o da própria valoraç"o da pessoa no meio em que vive e atua (o da reputaç"o
ou da consideração social)". "Na concepção moderna da teoria da reparação de danos morais prevalece,
de início, a orientaç"o de que a responsabilidade do agente se opera por força do simples fato da violaç"o.
Com isso, verificado o evento danoso, surge, ipso facto, a necessidade da reparaç"o, uma vez presentes
os pressupostos de direito. Dessa ponderaç"o, emergem duas consequências práticas de extraordinária
repercuss"o em favor do lesado: uma, é a dispensa de análise da subjetividade do agente; outra, a
desnecessidade de prova do prejuízo em concreto". Ora, numa sociedade de massa em que se privilegia o
consumo e o crédito ao consumidor, torna-se fato notório a importância dada à existência de eventos
danosos aos consumidores. Concluindo, também entendo que a finalidade principal da reparação centra-
se na compensação destinada à vítima, como forma de aliviar (se não for possível eliminar) a lesão
experimentada. Todavia, em determinados casos, também a função inibitória (uma ideia aproximada a da
sanção civil) assume relevante papel, a fim de que o ofensor seja punido de tal forma a não praticar atos
similares. Nas ofensas cometidas contra os consumidores, a função inibitória assume destacada
importância, sendo imprescindível que a indenização possa persuadir - desestimular - o fornecedor
(ofensor); afinal, para grandes empresas, uma condenação em valores ínfimos poderá representar um
risco assumido na adoção de posturas ilegais contra os consumidores (todos sabem que nem todos os
ofendidos ingressam em Juízo na defesa dos seus direitos e interesses). Na hipótese sob exame,
revelando-se significativas ambas as funções compensatória e inibitória, entendo que a indenização do
dano moral deve ser fixada em R$ 2.000,00 (dois mil reais), corrigidos nos termos da Súmula 362 do STJ.
A repercussão do dano foi levada em conta, na medida em que se situou dentro de padrões leves. A
função compensatória estará bem atendida, porque a autora disporá de quantia suficiente a neutralizar os
negativos efeitos do constrangimento experimentado. A ré terá mais atenção com os consumidores e
poderá facilitar a solução dos litígios em Juízo, trazendo propostas de acordo e, quem sabe, até
procurando a parte contrária para uma breve composição. Isto posto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES OS PEDIDOS da autora para condenar a empresa ré à devolução do valor de R$ 150,00
(cento e cinquenta reais), relativo à taxa de adesão, acrescido de juros de mora simples de 1% ao mês,
corrigido pelo índice do IPCA-IBGE, a contar da data do seu pagamento. Condeno a ré ao pagamento de
indenização por danos morais no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com correção monetária pelo IPCA
-IBGE, nos termos da Súmula 362 do STJ. Condeno a ré, ainda, ao pagamento de custas, despesas
processuais e honorários advocatícios que fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais). Por via de consequência,
JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do art. 487, I do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 28 de novembro 2018.
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 06717047120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:KAMILA BAIA FARIAS Representante(s): OAB 15860 -
BRUNO LEONARDO BARROS PIMENTEL (ADVOGADO) REU:SINGULAR INCORPORACOES LTDA
REU:MULTIPLA COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO E SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA.
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e oito dias do mês de novembro do ano dois mil e dezoito (28/11/2018)
às 11h, na sala de audiências da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente
o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se
presente parte autora, Sra. KAMILA BAIA FARIAS - RG 3409888, acompanhada de advogado Dr. BRUNO
LEONARDO BARROS PIMENTEL - OAB/PA 15860. Ausente parte ré. ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem,
frustrada a tentativa de conciliação face a ausência dos réus, não citados. Nada mais havendo encerro o
862
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presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos etc. Redesigno audiência de conciliação para o
dia 31/01/2018 às 09h. Deverá a Secretaria observar o endereço dos requeridos indicado às fls. 72. Ciente
o autor. Citem-se os réus. Despacho publicado em audiência. ENCERRADO. EU______(Clarice Folha),
Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: Sra. KAMILA BAIA FARIAS - RG
3409888 Dr. BRUNO LEONARDO BARROS PIMENTEL - OAB/PA 15860 PROCESSO:
07197335520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com
Cobrança em: 28/11/2018 AUTOR:DIRCYLENE COSTA BITTENCOURT Representante(s): OAB 12063 -
DANIELE MARIA ROQUE ALMEIDA TANAKA (ADVOGADO) OAB 19214 - JEAN DOS PASSOS LIMA
(ADVOGADO) REU:CARLOS ANDRE DAMASCENO MARQUES Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DESPACHO Vistos. Intime-se a parte
autora, para que, no prazo de 10 ( dez) dias, manifeste-se sobre a contestação . Após, conclusos.
CUMPRA-SE. Belém, 28 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito
Titular da 7ª Vara Cível da Capital.
§ 1º do CPC.Em seguida, abra-se vistas ao Ministério Público para manifestação no prazo de 05 (cinco)
dias.Após, conclusos.Cumpra-se.Belém, 26 de novembro de 2018. ROBERTO CÉZAR OLIVEIRA
MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém
caracteriza ato atentatório à dignidade da justiça a ser sancionado com multa de até 2% (dois por cento)
da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (art. 334, § 8º, CPC). As partes, no entanto,
podem constituir representantes por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir
(art. 334, § 10, CPC).A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento
003/2009-CJRMB, de 22.01.2009.Cumpra-se, expedindo-se o necessário.Belém, 01 de novembro de
2018. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIROJuiz de Direito da 7ª Vara Cível e Empresarial de
Belém/PA OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR,
Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
3º do DL 911/69 impõe a concessão da liminar diante da mora, cuja prova se faz pela notificação (art. 2º §
2º), juntada aos autos pelo requerente e enviada para o endereço da parte requerida, o que se mostra
suficiente (RECURSO ESPECIAL Nº 897.593 ? SP e AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 752.529 ?
RS).No sentido da firmação acima, reproduzo a menta do AgRg no Resp. 752.529 ? MS:AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. VENCIMENTO DO PRAZO.
CARACTERIZAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. OCORRÊNCIA. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO. APLICAÇÃO DE MULTA.1. Constituído em mora o devedor, seja por meio
de notificação extrajudicial ou protesto de título, é de rigor a concessão da liminar na ação de busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente.2. Agravo regimental não-provido.Assimdefiro a liminar e
determino a busca e apreensão do veículo, que deve ser depositado com o representante legal do
requerente ou quem por ele for indicado por escrito.No prazo de5 (cinco) diasdepois de executada a
liminar a requerida?poderá pagar a integralidade da dívida pendente,segundo os valores apresentados
pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus?.A requerida
poderá apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do cumprimento da liminar, ficando
ciente que não o fazendo serão presumidos como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art.
344, CPC), permitindo o julgamento antecipado, nos termos do art. 355 do Código de Processo Civil.A
cópia desta decisão servirá como mandado de citação e intimação, nos termos do Provimento n.º03/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.Cite-se. Intime-se. Cumpra-se.Expeça-se o necessário.Belém, 22 de novembro de
2018MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCOJuiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da
Capital Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-
260
da busca e apreensão liminarmente. Ora, para que seja concedida a medida liminar, é necessário que haja
probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. No caso, não há falar em
perigo de dano, pois o autor e credor fiduciário já recebeu a maior parte das parcelas devidas, de modo
que determinar a busca do veículo e devolve-lo ao requerente seria causar aa requerida onerosidade
excessiva e inverter o perigo de dano, pois que a requerida ficaria sem a maior parte do valor investido e
sem o bem financiado. Diante disso, tendo em vista a ausência de perigo de dano, INDEFIRO O PEDIDO
LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO do veículo descrito na inicial, com base no art. 3º, do Del 911/69 c/c
art. 1.046, §2º e art. 300, do CPC/15. Por outro lado, considerando a mora, ainda que ínfima, da requerida,
informe o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, se pretende se valer do benefício do art. 4º, do Del 911/69,
com a redação dada pela lei 13.043/2014. P.R.I. Belém, 20 de setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00157494220048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410530742
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Inventário
em: 20/09/2018 INVENTARIANTE:DELMIRA FERREIRA FERNANDES REDMAN Representante(s): OAB
9777 - FABIO TAVARES DE JESUS (ADVOGADO) JORDANE DA SILVA MIRANDA (ADVOGADO)
INVENTARIADO:FABRICIO FERREIRA FERNADES REDMAN. Vistos, etc. Trata-se o presente de
arrolamento de valores deixados por FABRICIO FERREIRA FERNANDES REDMAN, falecido em
12/08/2000. Os genitores do inventariado informam a existência de valores junto a ação nº 0027189-
93.2005.814.0301. Isto posto, julgo procedente o pedido inicial para autorizar a inventariante a levantar os
valores existentes em nome de FABRICIO FERREIRA FERNANDES REDMAN, falecido em 12/08/2000,
nas ações de nº 00011882-14.1999.814.0301 e 0027189-93.2005.814.0301. Expeçam-se Alvarás. Defiro a
gratuidade de justiça. P.R.I. Belém, 20 de setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00194616420028140301
PROCESSO ANTIGO: 200210230657 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 20/09/2018 AUTOR:ESPOLIO DE JOSE DANTAS
NUNES Representante(s): WILCINELY NAZARE SANTOS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:COIFA-
SISTEMAS INTEG.DE PREVIDENCIA ADVOGADO:RAYMUNDO JOAO OLIVIERA DE MACEDO. Vistos,
etc. Renovem-se as diligências no endereço informado no espelho em anexo do INFOJUD. Belém, 20 de
setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém. PROCESSO: 00251896820088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810782042
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Inventário
em: 20/09/2018 INVENTARIADO:RAIMUNDO SERRA AVELAR INVENTARIANTE:ROSILENA
DAMASCENO DE SOUZA Representante(s): GLAUCIA MARIA CUESTA CAVALCANTE ROCHA
(ADVOGADO) . Vistos, etc. Intime-se pessoalmente inventariante para dizer, no prazo de 05 (cinco) dias,
se tem interesse no prosseguimento do feito (art. 485, §1º, do CPC). Caso positivo, cumprir despacho de
fls.23. Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos. Belém, 20 de
setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial e Belém PROCESSO: 00476237820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Sumário em: 20/09/2018 AUTOR:CONDOMINIO DO EDIFICIO MANUEL PINTO DA SILVA
Representante(s): OAB 11495 - WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO (ADVOGADO)
REU:CAROLINA SERRA NUNES. Vistos, etc. Trata-se de ação de cobrança proposta pelo CONDOMÍNIO
EDIFÍCIO MANUEL PINTO DA SILVA em face de CAROLINA SERRA NUNES Aduz o autor que parte
requerida deve o montante de R$ 4.061,23 (Quatro mil e sessenta e um reais e vinte e três centavos)
referentes às taxas condominiais de todo o ano de 2012, bem como dos meses de janeiro, fevereiro e
março de 2013. Além disso, cobra o pagamento de 3 (três) parcelas referentes às taxas de 13º salário dos
funcionários do condomínio do ano de 2012, além dos honorários advocatícios contratados para o
ajuizamento desta demanda, o quais foram firmados no valor de R$ 812,24 (Oitocentos e doze reais e
vinte e quatro centavos). Assim, consoante demonstrativos de débito carreados às fls. 10/11, o valor total
da dívida cobrada é de R$ 4.873,47 (Quatro mil, oitocentos e setenta e três reais e quarenta e sete
centavos). O pedido de justiça gratuita foi deferido à fl. 33. A parte ré foi devidamente citada, conforme
atesta o AR à fl. 35-verso, tendo sua revelia decretada à fl. 40. Vieram os autos conclusos para sentença.
É o relatório. Passo a decidir. Caracterizada a revelia da ré, incide de plano o efeito legal de serem
considerados verdadeiros os fatos alegados pela demandante, em virtude do disposto no art. 344 do
CPC/2015, sobretudo quando demonstrada a falta de pagamento pelo autor, conforme se verifica dos
documentos às fls. 10/11. Dessa forma, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, para
CONDENAR a requerida CAROLINA SERRA NUNES a pagar ao autor CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MANUEL
PINTO DA SILVA a importância de R$ 4.061,23 (Quatro mil e sessenta e um reais e vinte e três centavos)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
referente aos meses de inadimplência de taxa condominiais, com acréscimo de 1% ao mês e correção
pelo INPC, a contar desta decisão (Súmula 362 STJ), nos termos e comandos da fundamentação. Além
disso, também deve a requerida pagar ao condomínio o valor R$ 812,24 (Oitocentos e doze reais e vinte e
quatro centavos), devidamente corrigido pelo INPC, a fim de repor os gastos efetuados com a contratação
de advogado para a presente demanda, como forma de restabelecer o status quo ante da relação entre as
partes. Diante desta decisão, julgo extinto o processo com apreciação do mérito, nos termos do Art. 487,
inciso I, do Código de Processo Civil/2015. Condeno ainda a requerida, ao pagamento de custas e
honorários sucumbenciais que fixo em 10% sobre o valor da condenação. P. R. I. Cumpra-se. Belém, 19
de setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00548811320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 20/09/2018 AUTOR:MEDIMAGEM S/S LTDA - ME (MEDIMAGEM)
Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 15875 - MARCOS
VINICIUS COROA SOUZA (ADVOGADO) OAB 13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO
(ADVOGADO) REU:MEDIMAGEM - MEDICINA DESPORTIVA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM LTDA -
ME (MEDIMAGEM - MEDICINA DESPORTIVA E DIAGNÓSTICO) Representante(s): OAB 10988 -
MONICA ARAUJO MIRANDA (ADVOGADO) OAB 6829 - ARIEL FROES DE COUTO (ADVOGADO) OAB
13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) . Vistos etc., MEDIMAGEM S/S LTDA - ME
(MEDIMAGEM), qualificado na inicial, através de seu advogado, propôs a presente ação contra
MEDIMAGEM - MEDICINA DESPORTIVA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM LTDA - ME (MEDIMAGEM -
MEDICINA DESPORTIVA E DIAGNÓSTICO). Em fls.177/178, as partes informaram suas pretensões de
desistirem da ação, requerendo a extinção do presente feito. Relatados. Decido. Homologo, para que
produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em consequência do que julgo extinto o processo, sem
resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil. Considerando que a
parte requerida apresentou contestação e que o autor teve seu consentimento(fls. 177/178) para o pedido
de desistência, conforme art. 485, §4º, do CPC/15. Custas na forma da lei. P. R. I. Certificado o trânsito
em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais. Belém, 19 de setembro de 2018. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00639157520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 20/09/2018 REU:BANCO BMG SA
Representante(s): OAB 76696 - FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES (ADVOGADO) AUTOR:ELOY
ALVES BARBOSA FILHO Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Tratam os presentes
autos de ação revisional de cláusula contratual e redefinição de desconto de margem consignável c/c
reparação de danos morais e danos reflexos c/c repetição de indébito c/c pedido de tutela antecipada
ajuizada por ELOY ALVES BARBOSA FILHO em face de BANCO BMG, ambos já qualificados nos autos.
Aduz o autor que contraiu empréstimo pessoal com a requerida no valor de R$ 26.346,60 (Vinte e seis mil,
trezentos e quarenta e seis reais e sessenta centavos), o qual deveria ser pago em 58 (cinquenta e oito)
parcelas de R$ 893,94 (oitocentos e noventa e três reais e noventa e quatro centavos). Contudo, após o
pagamento da sexta parcela o requerente não teve mais condições de arcar com a obrigação e procurou
uma consultoria financeira para a revisão dos valores. Assim, o demandante sustenta que o sistema
utilizado para amortização (Tabela Price) pelo banco réu, as taxas de juros são muito elevadas, e que ser
fosse calculado por outro sistema (GAUSS), os valores das parcelas cairiam para R$ 643,51 (seiscentos e
quarenta e três reais e cinquenta e um centavos). Isto posto, requer o autor: 1) concessão de tutela
antecipada para que realize o depósito judicial das parcelas restantes no valor que entende devido; 2) que
o requerido se abstenha de incluir o nome do autor em órgão de crédito como SPC e SERASA; 3)
Impedimento de envio de correspondência ou meios análogos de cobrança; 4) Repetição em dobro do
indébito auferido com a capitalização dos juros; 5) Revisão da relação contratual e declaração de nulidade
da capitalização de juros; 6) Inversão do ônus da prova, nos termos do CDC, para que a ré apresente o
contrato de empréstimo; 7) Danos morais; 8) Justiça gratuita. Juntou documentos às fls. 15/29. Em
decisão às fls. 30/32, foi concedida a gratuidade processual, bem como apreciado o pedido de tutela
antecipada, ocasião na qual foram indeferidos os pedidos de número 1, 2, 3. Citado, o requerido
apresentou contestação (fls. 37/52) de forma intempestiva, conforme certidão à fl. 72. Ademais, juntou
documentos às fls. 53/71. O feito comporta julgamento antecipado de mérito, nos termos do art. 355, do
CPC/2015. É o relato. Passo a decidir. Inicialmente, cumpre analisar os efeitos da revelia no presente
caso. Nos termos do art. 345, III, do CPC/2015, os efeitos da revelia não incidirão quando a petição inicial
não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato. Ocorre que nos
autos, o autor não juntou a cópia do contrato firmado com o banco réu, o que torna inviável a incidência da
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presunção de veracidade. Por outro lado, o requerido, em que pese ter apresentado contestação
intempestiva, trouxe aos autos a cópia do instrumento contratual, às fls. 63/68, no qual consta o valor
emprestado de R$ 26.346,60 (Vinte e seis mil, trezentos e quarenta e seis reais e sessenta centavos), que
deveria ser pago em 58 (cinquenta e oito) parcelas fixas de R$ 893,94 (oitocentos e noventa e três reais e
noventa e quatro centavos). Ademais, no mesmo contrato (fls. 64/68), consta o QUADRO III, denominado
"Características da Operação de Crédito", no qual estão discriminadas todas as taxas de juros e encargos
incidentes sobre a avença, de modo que não cabe ao autor falar em surpresa ou falta de informação. Há
que se destacar, que o cerne da presente demanda gira em torno do direito pleiteado pelo autor de revisar
o contrato de empréstimo pessoal celebrado com a parte ré. Em vista disso, dada a alegação de afronta
ao princípio da boa-fé objetiva, alicerce da relação contratual, por sua função interpretadora, impõe-se a
leitura real do contrato, legitimando a intervenção judicial para restabelecer o equilíbrio contratual dos
efeitos do contrato e para demonstrar que há cobrança abusiva de valores pelo réu. A propósito, o
comentário de Cláudia Lima Marques, Antônio Herman V. Benjamin e Bruno Miragem, na obra
Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, ed. RT, pág. 119: O CDC instituiu no Brasil o princípio
da proteção e confiança do consumidor. Este princípio abrange dois aspectos: 1) a proteção da confiança
no vínculo contratual, que dará origem às normas do CDC, que procuram assegurar o equilíbrio do
contrato de consumo, isto é, o equilíbrio das obrigações e deveres de cada parte, através da proibição do
uso de cláusulas abusivas e de uma interpretação sempre pró-consumidor; 2) a proteção da confiança na
prestação contratual, que dará origem às normas cogentes do CDC, que procuram garantir ao consumidor
a adequação do produto ou serviço adquirido, assim como evitar riscos e prejuízos oriundos destes
produtos e serviços. Outra consequência da nova concepção social do contrato é justamente a mudança
do momento de proteção do direito. Não mais se tutela exclusivamente o momento da criação do contrato,
a vontade, o consenso, mas, ao contrário, a proteção das normas jurídicas vai concentrar-se nos efeitos
do contrato na sociedade, por exemplo, no momento de sua execução, procurando assim harmonizar os
vários interesses e valores envolvidos e assegurar a justiça contratual. DA CAPITALIZAÇ"O DOS JUROS
Resta pacificado o entendimento jurisprudencial em que é permitida a capitalização de juros pelas
instituições bancárias, in verbis: RECURSO REPETITIVO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS.
PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO. PACTUAÇ"O. CONTRATO BANCÁRIO. Trata-se de REsp sob o
regime do art. 543-C do CPC e Res. n. 8/2008-STJ no qual a Seção, ratificando a sua jurisprudência,
entendeu que é permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos
celebrados após 31 de março de 2000, data da publicação da MP 1.963-17/2000, em vigor como MP
2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, bem como, por maioria, decidiu que a previsão no
contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a
cobrança da taxa efetiva anual contratada. A Min. Maria Isabel Gallotti, em seu voto-vista, esclareceu que,
na prática, isso significa que os bancos não precisam incluir nos contratos cláusula com redação que
expresse o termo "capitalização de juros" para cobrar a taxa efetiva contratada, bastando explicitar com
clareza as taxas cobradas. A cláusula com o termo "capitalização de juros" será necessária apenas para
que, após vencida a prestação sem o devido pagamento, o valor dos juros não pagos seja incorporado ao
capital para o efeito de incidência de novos juros. Destacando que cabe ao Judiciário analisar a cobrança
de taxas abusivas que consistem no excesso de taxa de juros em relação ao cobrado no mercado
financeiro. REsp 973.827-RS, Rel. originário Min. Luis Felipe Salomão, Rel. para o acórdão Min. Maria
Isabel Gallotti, julgado em 27/6/2012. (grifo nosso). Assim, verifico que o autor estava ciente da taxa de
juros cobrada pelo requerido, conforme atesta o contrato juntado às fls. 64/68, o qual traz em seu bojo os
referidos juros do financiamento, sob o título de "Características da Operação de Crédito". O Supremo
Tribunal de Justiça já consolidou o entendimento que instituições financeiras podem estabelecer taxar
superiores a 12% que não será considerado, necessariamente, como capitalização de juros. Súmula 382,
STJ - A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade.
As taxas de juros são controladas pelo Banco Central com vistas a controlar o consumo e a inflação, neste
sentido, não pode o interesse particular sobrepor-se ao interesse coletivo. Sabe-se, também, que este não
é um serviço necessário, portanto, cabia ao consumidor a opção do empréstimo e a verificação de taxa
menor existente no mercado, sendo certo que lhe foi dada a oportunidade de analisar os termos do
contrato por ele assinado, tendo o autor ciência do valor das prestações fixas. Diante da legalidade do
contrato firmado entre as partes, principalmente quanto a capitalização de juros aplicado, resta prejudicado
o pedido de repetição de indébito. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos
formulados na inicial, declarando a legalidade das cláusulas reclamadas, bem como resta indevida a
repetição do indébito. Custas e honorários pelo autor, estes fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor
da causa, os quais deixo em suspenso, em razão da gratuidade de justiça concedida à sucumbente. Julgo,
assim, extinto o processo com resolução do mérito, com base no art. 487, inciso I do CPC. Publique-se.
885
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
1428005/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/04/2016,
DJe 19/04/2016) Dessa forma, por analogia ao art. 15 da Lei nº 9656/1998, entendo que não assiste
direito ao autor, pois a variação dos valores da contribuição vinculada à faixa etária do contratante estava
avençada desde o início da relação contratual. Da mesma forma, não há que se falar em danos, posto que
o réu agiu dentro dos poderes conferidos pelo contrato. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a
presente ação, devendo este processo ser extinto com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I
do CPC. Custas e honorários pelo requerente, estes fixados em 10% sobre o valor da causa. Certificado o
trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. P.R.I. Belém, 19 de setembro de 2018. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
07667179720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Inventário em: 20/09/2018 INVENTARIANTE:FRANCINETE DAS
VIRGENS COELHO BARBOSA Representante(s): OAB 6933 - MARIA REGINA ARRUDA BARRETO
(ADVOGADO) INVENTARIADO:ELIZABETH COELHO DE ABREU. Vistos, etc. Intime-se a inventariante
para que junte certidão do imóvel indicado nas primeiras declarações, no prazo de 15 (quinze) dias. Após,
retornem os autos para sentença. Belém, 20 de setembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém.
2016 e em janeiro de 2017 foi proferida a sentença, sem que tenha havido qualquer manifestação do
embargante insurgindo-se contra o julgamento antecipado. Na verdade, o embargante insurge-se contra
decisão contrária a seu interesse, não apontado claramente qualquer contradição ou omissão existente.
Assim, temos o mero descontentamento da parte embargante com relação à decisão somente é passível
de análise na via recursal apropriada. Nesse sentido é a seguinte decisão do E. TJE/Pa: EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO - APESAR DAS ALEGAÇÕES DO EMBARGANTE, TODAS AS QUESTÕES,
PROCESSUAIS E MATERIAIS IMPUGNADAS PELAS PARTES FORAM DECIDIDAS, INEXISTINDO
OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE - OS ACLARATÓRIOS NÃO SE PRESTAM AO
ACOLHIMENTO DO SIMPLES DESCONTENTAMENTO DA PARTE COM O JULGAMENTO E A
REDISCUTIR MATÉRIA OU TESE LEVADAS COM A INSURGÊNCIA RECURSAL DO PRIMEIRO AO
SEGUNDO GRAU - INEXISTE OMISSÃO A SANAR ATRAVÉS DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS,
QUANDO O ACÓRDÃO NÃO ENFRENTOU TODAS AS QUESTÕES ARGUIDAS PELAS PARTES,
DESDE QUE UMA DELAS TENHA SIDO SUFICIENTE PARA O JULGAMENTO DO RECURSO - ESTES
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MANIFESTAM-SE PROTELATÓRIOS E ENSEJAM A APLICAÇÃO DA
SANÇÃO LEGAL ART. 538 CPC PARÁGRAFO ÚNICO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO E APLICA-SE AO EMBARGANTE A MULTA DE 1% SOBRE O VALOR DA CAUSA, Á
UNÂNIMIDADE. (2015.00420368-05, 142.926, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador
4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2014-12-15, Publicado em 2015-02-11). Isto posto, conheço
dos Embargos de Declaração e os rejeito, vez que não tratam de nenhuma das hipóteses recursais
dispostas no art. 1.022 CPC. Certifique-se o trânsito em julgado da sentença Belém, 27de novembro de
2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00195649720058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510624734
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Arrolamento Comum em: 27/11/2018 INVENTARIADO:ANIBAL CORREA BRITO Representante(s): OAB
8478 - HUGO MARQUES NOGUEIRA (ADVOGADO) INVENTARIANTE:RENATA MELO BRITO DE
QUEIROZ Representante(s): JECIVALDO DA SILVA QUEIROZ (ADVOGADO)
INVENTARIADO:BENEDITA MELO BRITO INVENTARIANTE:CLAUDIO DE MELO BRITO FILHO
Representante(s): OAB 8478 - HUGO MARQUES NOGUEIRA (ADVOGADO) INTERESSADO:CARMEM
LUCIA MELO BRITO BELICHA FONSECA Representante(s): OAB 10946 - JECIVALDO DA SILVA
QUEIROZ (ADVOGADO) . Vistos, etc. Antes de autorizar qualquer levantamento de valores, cumpra o
inventariante o determinado às fls. 162, bem como diga sobre manifestação de fls. 163 da herdeira
CARMEM LUCILA e junte certidão negativa de débitos fiscais junto a Fazenda municipal, no prazo de 15
(quine) dias, inclusive re-ratificando o esboço de partilha amigável de fls. 152/158. Após, recolhidas
eventuais custas venham os autos conclusos para homologação da partilha amigável. Belém, 27 de
novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00256437520148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 AUTOR:GLAUCIA MELINA CARVALHO DIAS Representante(s):
OAB 12914 - IDER LOURENCO LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO) AUTOR:FRANCISCO CARLOS DA
SILVA DIAS Representante(s): OAB 12914 - IDER LOURENCO LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO)
AUTOR:MARIA DO CARMO CARVALHO DIAS Representante(s): OAB 12914 - IDER LOURENCO
LOBATO BAPTISTA (ADVOGADO) REU:PROJETO IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): OAB
14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON
WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB 14943 - GABRIELLA DINELLY
RABELO MARECO (ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR
(ADVOGADO) . Vistos etc. Trata-se de Embargos de Declaração opostos por PROJETO IMOBILIÁRIO
SPE 46 LTDA em face da sentença de fls. 269/271. Embargado se manifestou às fls. 325/332. Alega o
embargante contradição na decisão guerreada quanto ao termo inicial da incidência dos juros de mora
com o expresso no art. 405 do CCB. Em que pese as alegações do embargante, não vislumbro a
contradição apontada na sentença de mérito atacada, vez que se trata de mora ex re que tem aplicação
nas obrigações com prazos preestabelecidos pelas partes, aplicando-se o previsto caput do art. 397 do
CCB. A fundamentação da decisão quanto ao termo de incidência dos juros desde o evento danoso se
deu ainda em entendimento sumulado pelo STJ. Assim, temos o mero descontentamento do embargante
com relação à decisão somente é passível de análise na via recursal apropriada. Nesse sentido é a
seguinte decisão do E. TJE/Pa: Ementa: Embargos de Declaração - Hipóteses do artigo 535 do CPC não
constatadas - Prequestionamento para efeito de Recurso Especial ou Extraordinário - Vedação. I- A
atribuição dos efeitos modificativos pretendidos pelas partes depende da verificação da existência das
hipóteses estabelecidas no artigo 535 do Código do Processo Civil, reformando-se ou não o acórdão no
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
dará origem às normas do CDC, que procuram assegurar o equilíbrio do contrato de consumo, isto é, o
equilíbrio das obrigações e deveres de cada parte, através da proibição do uso de cláusulas abusivas e de
uma interpretação sempre pró-consumidor; 2) a proteção da confiança na prestação contratual, que dará
origem às normas cogentes do CDC, que procuram garantir ao consumidor a adequação do produto ou
serviço adquirido, assim como evitar riscos e prejuízos oriundos destes produtos e serviços. Outra
consequência da nova concepção social do contrato é justamente a mudança do momento de proteção do
direito. Não mais se tutela exclusivamente o momento da criação do contrato, a vontade, o consenso, mas,
ao contrário, a proteção das normas jurídicas vai concentrar-se nos efeitos do contrato na sociedade, por
exemplo, no momento de sua execução, procurando assim harmonizar os vários interesses e valores
envolvidos e assegurar a justiça contratual. DA CAPITALIZAÇ"O DOS JUROS Resta pacificado o
entendimento jurisprudencial em que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, in
verbis: RECURSO REPETITIVO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO.
PACTUAÇ"O. CONTRATO BANCÁRIO. Trata-se de REsp sob o regime do art. 543-C do CPC e Res. n.
8/2008-STJ no qual a Seção, ratificando a sua jurisprudência, entendeu que é permitida a capitalização de
juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31 de março de 2000, data da
publicação da MP 1.963-17/2000, em vigor como MP 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada,
bem como, por maioria, decidiu que a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. A Min. Maria
Isabel Gallotti, em seu voto-vista, esclareceu que, na prática, isso significa que os bancos não precisam
incluir nos contratos cláusula com redação que expresse o termo "capitalização de juros" para cobrar a
taxa efetiva contratada, bastando explicitar com clareza as taxas cobradas. A cláusula com o termo
"capitalização de juros" será necessária apenas para que, após vencida a prestação sem o devido
pagamento, o valor dos juros não pagos seja incorporado ao capital para o efeito de incidência de novos
juros. Destacando que cabe ao Judiciário analisar a cobrança de taxas abusivas que consistem no
excesso de taxa de juros em relação ao cobrado no mercado financeiro. REsp 973.827-RS, Rel. originário
Min. Luis Felipe Salomão, Rel. para o acórdão Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 27/6/2012. (grifo
nosso). Assim, verifico que o autor estava ciente da taxa de juros cobrada pelo requerido, bem como das
condições de pagamento, já que as parcelas eram fixas. Ademais, às fls. 131/134, foi juntado o contrato de
arrendamento mercantil, no qual constam todas as condições do pacto firmado, não podendo, portanto, o
autor alegar o seu desconhecimento, vez que assinou o referido documento. O Supremo Tribunal de
Justiça já consolidou o entendimento que instituições financeiras podem estabelecer taxar superiores a
12% que não será considerado, necessariamente, como capitalização de juros. Súmula 382, STJ - A
estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade. As taxas
de juros são controladas pelo Banco Central com vistas a controlar o consumo e a inflação, neste sentido,
não pode o interesse particular sobrepor-se ao interesse coletivo. Sabe-se, também, que este não é um
serviço necessário, portanto, cabia ao consumidor a opção da compra e a verificação de taxa menor
existente no mercado, sendo certo que lhe foi dada a oportunidade de analisar os termos do contrato por
ele assinado, tendo o autor ciência do valor das prestações fixas. Diante da legalidade do contrato firmado
entre as partes, principalmente quanto a capitalização de juros aplicado, resta prejudicado o pedido de
repetição de indébito. Quanto ao pedido de apresentação do contrato, foi o mesmo juntado às fls. 131/134,
conforme mencionado acima. Por fim, quanto aos pedidos de que a parte requerida se abstenha de incluir
o nome do requerente em serviço de proteção ao crédito, do envio de cobranças ou de mover ação de
busca e apreensão, verifico que todas essas ações são formas legais permitidas ao credor para reaver o
crédito devido, de forma que este juízo não tem como vedar o exercício regular desse direito.
DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos formulados pelo autor em sua inicial.
Custas e honorários pelo autor, estes fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, os quais
deixo em suspenso, em razão da gratuidade de justiça concedida à sucumbente. Julgo, assim, extinto o
processo com resolução do mérito, com base no art. 487, inciso I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00391274520098140301
PROCESSO ANTIGO: 200910876133 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 27/11/2018 REU:MTL -
MOVIMENTO TERRA TRABALHO E LIBERDADE REU:PAULO NORBERTO DE OLIVEIRA REU:THIAGO
DO GAS AUTOR:PAULO DE TARSO DA SILVA MENEZES Representante(s): ELY BENEVIDES DE
SOUSA NETO (ADVOGADO) REU:JOSILEIDE SANTOS REU:DEBORA FONSECA DE ARAUJO. Vistos,
etc. Certifique-se se houve intimação e manifestação sobre o prosseguimento do presente feito b no prazo
de lei. Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª
Vara Cível e Empresarial de Belém, respondendo pela 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada a parte Exequente, através de seus advogados, efetuar o
pagamento de custas complementares, referente a expedição dos mandados de intimação e diligências do
Oficial de Justiça, nos termos da Lei 8328/2015, art. 4º, VI, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, comprovar
o pagamento mediante a juntada do boleto bancário correspondente e do relatório de conta do processo,
conforme art. 9º, § 1º da Lei 8328/2015. Belém-PA, 27 de novembro de 2018. Marília Mota de Oliveira
Belini, Analista Judiciária da Secretaria da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PUBLICADO EM
____/____/____ PROCESSO: 00476543520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 27/11/2018 AUTOR:MARIA JOSE DUARTE NASCIMENTO
Representante(s): OAB 12246 - SILVIA GOMES NORONHA (ADVOGADO) OAB 4983 - GRACYANA
HENRIQUES CASTANHEIRA (ADVOGADO) REU:ANA MARIA. Vistos etc. Passo a sanear e organizar o
processo para instrução e julgamento, na forma do artigo 357 do mesmo códex. Arguiu a parte ré em sede
de defesa a preliminar de inépcia da inicial, pela ausência de conclusão lógica quanto ao pedido de
reintegração. Entendo que a prova do esbulho fora, em cognição sumaria, analisada, devendo ser incluída
como ponto controvertido a ser analisado em sede de cognição exauriente. Dessa forma, indefiro a
preliminar arguida, visto se tratar de fato passível de comprovação ou não durante a instrução processual.
Não havendo questões processuais pendentes, posto que as partes estão legitimada e devidamente
representadas, delimito como pontos controvertidos as seguintes questões fáticas: a) posse da parte
autora; b) esbulho praticado pela ré; c) data do esbulho; e) confirmação da liminar concedida. Quanto a
distribuição das provas, adotar-se-á a teoria estática prevista no artigo 373, I e II, do Código de Processo
Civil, continuando a parte autora com a incumbência de provar os fatos constitutivos dos seus direitos
alegados na inicial e a parte ré com a incumbência de provar os fatos extintivos, modificativos e
impeditivos do direito do Autor. Ficam as partes intimadas, através de seus advogados, para no prazo
comum de 05 (cinco) dias, especifiquem, de forma fundamentada, quais provas que pretendem produzir
para cada ponto controvertido. As diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos
termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC. Ficam as partes advertidas que, na hipótese de pedido
de produção de prova testemunhal, deverão, desde logo, informar o desejo de trazer as testemunhas à
futura audiência designada, independente de intimação, na forma estabelecida no parágrafo 2º do artigo
455 do Código de Processo Civil. Ficam também advertidas que, o pedido de juntada de documentos,
somente será permitido e avaliado pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo
Civil. Ficam outrossim advertidas que, acaso peçam prova pericial, deverão informar sobre qual questão
fática recairá a prova técnica bem como diga em que consistirá a perícia e informe a profissão mais
abalizada para realização do ato. Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente
certificada, retornem os autos conclusos para decisão acerca do pedido de provas, ocasião em que
tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de
perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento. Após, conclusos para os devidos fins.
Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara
Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00579897920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 REQUERENTE:JORGE FELIPE SILVA ABDON Representante(s):
OAB 17213 - DIEGO FIGUEIREDO BASTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:LUNA EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 17213 - DIEGO FIGUEIREDO BASTOS (ADVOGADO) OAB 17387 - ARTHUR CRUZ NOBRE
(ADVOGADO) OAB 21379 - RAFAEL REZENDE DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUTORA VILA DEL REY LTDA Representante(s): OAB 19754 - ELIANE MENDES
PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 19675 - MARIA IDALUCIA DE OLIVEIRA REIS (ADVOGADO) .
Vistos, etc. Intime-se a parte requerida para que comprovem o cumprimento da obrigação constante no
acordo homologado, no prazo de 15 (quinze) dias. Comprovado, arquivem-se os presente autos. Belém,
27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00639798520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 REQUERENTE:SICSU & SERRUYA LTDA ME Representante(s):
OAB 17202 - PATRICK DE OLIVEIRA PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:GAFISA SPE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 18939 - ALEXANDRE PEREIRA
BONNA (ADVOGADO) OAB 21313 - GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO)
OAB 22237-A - RODRIGO MATTAR COSTA ALVES DA SILVA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de
ação ordinária de danos materiais e morais ajuizada por SICSU í SERRUYA LTDA ME em face de FIT 16
SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, ambos já qualificados nos autos. A parte autora alega
892
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
que celebrou contratos de empreitada com a ré, para a realização de serviços de limpeza, pintura, rejunte
e colocação de piso em empreendimentos da requerida, contudo, segundo afirma, só recebeu parte dos
valores devidos. Assim, requer: a) danos materiais no valor de R$ 1.259.411,92 (Hum milhão, duzentos e
cinquenta e nove mil, quatrocentos e onze reais e noventa e dois centavos); b) aplicação de multa
contratual de 1% ao dia pelo atraso no pagamento dos valores devidos; e c) danos morais no valor de R$
100.000,00 (Cem mil reais). Juntou documentos de fls. 19/108. Em contestação, de fls. 113/123, a
requerida alega como preliminar a extinção do feito por ilegitimidade passiva da ré. No mérito, afirma que
os pagamentos não foram na íntegra em virtude da requerida ter abandonado a obra, não concluindo
assim a empreitada. Ademais, alega que arcou com condenações na justiça trabalhista ajuizadas pelos
empregados da requerente, as quais deveriam ser restituídas à ré. Por fim, afirma que a demandante não
logrou demonstrar a existência do dano moral, motivo pelo qual não há que se falar em indenização.
Juntou documentos às fls. 124/232. Em petição (fls. 236/238) a parte ré solicitou a juntada de documentos
(fls. 239/493). Réplica às fls. 494/497. Decisão, de fl. 503, o feito foi saneado, afastando-se a incidência da
preliminar suscitada, fixando-se os pontos controvertidos e determinando o julgamento antecipado do feito.
É o relatório. Decido. Compulsando os autos, constato que a relação contratual entre as partes ficou
provada através dos documentos juntados tanto pela requerente, quanto pelo requerido, que carrearam ao
processo cópias de contratos, notas ficais e comprovantes de pagamentos dos serviços prestados. Quanto
à alegação da requerente, de que não recebeu a totalidade dos valores devidos, verifico que a parte ré
admite a incompletude dos pagamentos, afirmando que o mesmo se deve ao fato da demandante ter
abandonado a obra, e pela ré ter arcado com o pagamento de empregados da autora. No entanto, a
requerida não logrou provar o abandono da obra por parte da demandante, tampouco o efetivo pagamento
dos empregados desta, conforme preceitua o art. 373, II, do CPC/2015. Ademais, ainda que tal pagamento
tenha sido formulado, há que se frisar que a ré não requereu a compensação de tais valores pela via da
reconvenção, de modo que cumpre a mesma entrar com ação própria para reaver os créditos que
entender devidos. Assim, entendo que a parte ré deve realizar o pagamento integral de suas obrigações
com a requerente, em montante que será apurado em fase de liquidação de sentença. Quanto à aplicação
de multa diária, observo que só há menção à mesma no contrato juntado às fls. 48/51, de forma que o
requerente só fara jus à referida multa na obrigação ali disposta. Por fim, quanto ao dano moral, verifico
que a parte demandante não demonstrou prejuízo à sua honra objetiva, de modo que não havendo dano
configurado, não há que se falar em reparação do mesmo. Ante o exposto, respaldada no que preceitua o
art. 487, I, do CPC/2015, julgo parcialmente procedentes os pedidos da autora para condenar a requerida
ao pagamento das diferenças dos valores devidos à parte autora pelos serviços contratados, as quais
serão apuradas por meio de arbitramento em fase de liquidação de sentença, nos termos do art. 509, I, do
CPC/2015. Custas e honorários pela requerida, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação. Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. P.R.I. Belém, 26 de
novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível
da Capital PROCESSO: 01355747620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018 AUTOR:EDIMARILSON BARROS DE LIMA Representante(s):
OAB 11554 - ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REU:BANCO DO BARSIL SA
Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A -
SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . Vistos etc. Homologo por sentença transação firmada
pelas partes nos termos constantes em fls. 52/54 para que surta seus efeitos jurídicos e legais. Isto posto,
julgo extinto o processo, com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, III, b, do Código de
Processo Civil. Custas dispensadas nos termos do art. 90, § 3º, CPC/2015. Expeça-se alvarás, caso seja
necessário. Certificado o ao transito em julgado, arquive-se. Belém, 26 de novembro de 2018 LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
01357063620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 27/11/2018
REQUERENTE:JEFFERSON RODRIGUES BRASIL Representante(s): OAB 16176 - MARIA DAS
GRACAS REGIS BRASIL (ADVOGADO) OAB 18070 - ROSA AMELIA REGIS DE ARAUJO (ADVOGADO)
REQUERENTE:PRISCILLA REGIS BRASIL Representante(s): OAB 16176 - MARIA DAS GRACAS
REGIS BRASIL (ADVOGADO) OAB 18070 - ROSA AMELIA REGIS DE ARAUJO (ADVOGADO)
REQUERENTE:PATRICIA REGIS BRASIL Representante(s): OAB 16176 - MARIA DAS GRACAS REGIS
BRASIL (ADVOGADO) OAB 18070 - ROSA AMELIA REGIS DE ARAUJO (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:PALOMA REGIS BRASIL Representante(s): OAB 16176 - MARIA DAS GRACAS
REGIS BRASIL (ADVOGADO) OAB 18070 - ROSA AMELIA REGIS DE ARAUJO (ADVOGADO)
REQUERIDO:HOSPITAL PORTO DIAS Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ
893
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
BRASIL (ADVOGADO) OAB 21052 - DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) . Vistos etc.
Trata-se de Embargos de Declaração opostos por HOSPITAL PORTO DIAS LTDA em face da decisão de
fls. 134/135verso. Embargado se manifestou às fls. 145/148. Alega o embargante que houve omissão ao
disposto no art. 85 do CPC, visto sucumbiu na parte mínima do pedido do autor, quanto ao valor arbitrado
a título de indenização por danos morais. Em que pese as alegações do embargante, não vislumbro
qualquer omissão na decisão guerreada. Aplica-se ao presente caso a Súmula nº 326 do Superior Tribunal
de Justiça, a qual prevê: "Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao
postulado na inicial não implica sucumbência recíproca", ou seja, não ocorre sucumbência reciproca ou
mínima quando o montante da condenação é inferior ao postulado na inicial. A pretensão autoral é a
indenização pelos danos morais alegados, cabendo ao Juízo a fixação do valor da condenação mediante
os princípios invocados na decisão e critérios previsto na doutrina e jurisprudência pátria. Assim, temos o
mero descontentamento da parte embargante com relação à decisão somente é passível de análise na via
recursal apropriada. Nesse sentido é a seguinte decisão do E. TJE/Pa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO -
APESAR DAS ALEGAÇÕES DO EMBARGANTE, TODAS AS QUESTÕES, PROCESSUAIS E
MATERIAIS IMPUGNADAS PELAS PARTES FORAM DECIDIDAS, INEXISTINDO OMISSÃO,
CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE - OS ACLARATÓRIOS NÃO SE PRESTAM AO ACOLHIMENTO DO
SIMPLES DESCONTENTAMENTO DA PARTE COM O JULGAMENTO E A REDISCUTIR MATÉRIA OU
TESE LEVADAS COM A INSURGÊNCIA RECURSAL DO PRIMEIRO AO SEGUNDO GRAU - INEXISTE
OMISSÃO A SANAR ATRAVÉS DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS, QUANDO O ACÓRDÃO NÃO
ENFRENTOU TODAS AS QUESTÕES ARGUIDAS PELAS PARTES, DESDE QUE UMA DELAS TENHA
SIDO SUFICIENTE PARA O JULGAMENTO DO RECURSO - ESTES EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
MANIFESTAM-SE PROTELATÓRIOS E ENSEJAM A APLICAÇÃO DA SANÇÃO LEGAL ART. 538 CPC
PARÁGRAFO ÚNICO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDO E NÃO PROVIDO E APLICA-SE
AO EMBARGANTE A MULTA DE 1% SOBRE O VALOR DA CAUSA, Á UNÂNIMIDADE. (2015.00420368-
05, 142.926, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA,
Julgado em 2014-12-15, Publicado em 2015-02-11). Isto posto, conheço dos Embargos de Declaração e
os rejeito, vez que não tratam de nenhuma das hipóteses recursais dispostas no art. 1.022 CPC.
Certifique-se o trânsito em julgado da sentença Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 01440775220168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Inventário em: 27/11/2018 INTERESSADO:IRENE COELHO DE SOUZA
Representante(s): OAB 21982 - KARLOS ANDREY SILVA ADRIAZOLLA (ADVOGADO)
INVENTARIADO:MARIA HELENA DE MENDONCA COELHO INTERESSADO:JOAO ANTONIO LUIZ
COELHO NETO Representante(s): OAB 831 - MARIA DA CONCEICAO CARDOSO MENDES
(ADVOGADO) INTERESSADO:LUIZ GUILHERME COELHO Representante(s): OAB 831 - MARIA DA
CONCEICAO CARDOSO MENDES (ADVOGADO) INVENTARIANTE:LARISSA RODRIGUES COELHO
Representante(s): OAB 831 - MARIA DA CONCEICAO CARDOSO MENDES (ADVOGADO) . R.H. Diante
da petição de fls. 208, expeça-se formal de partilha já determinado na sentença de homologação de
esboço de partilha amigável (fls. 189), bem como alvará, se necessário, ressalvando os direitos de
terceiros. Após certificado o transito em julgado, arquivem-se os autos. Belém, 26 de novembro de 2018
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO:
03956574020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Inventário em: 27/11/2018 REQUERENTE:MASSAKO ABE
INVENTARIANTE:OFELIA KAORI ABE Representante(s): OAB 22500 - JHONY SILVA REPOLHO
(ADVOGADO) INVENTARIADO:ESPOLIO DE FATIMA KAZUE ABE KAMINE. Vistos, etc. Por ora, deixo
de homologar a partilha diante da falta de comprovação de ausência de débitos física em nome da
inventariada. Assim, fica a autora intimada a juntar as respectivas certidões, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, recolhidas eventuais custas venham os autos conclusos para homologação da partilha. Belém, 27
de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém, respondendo pela 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00004721420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:SAVIO
BARRETO LACERDA LIMA Representante(s): OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA
(ADVOGADO) OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:BRASIL VEICULOS COMPANHIA DE SEGUROS Representante(s): OAB 16982 - PAOLA
KASSIA FERREIRA SALES (ADVOGADO) OAB 19353 - BRUNO NOVAES B CAVALCANTI
(ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) . Vistos,
etc. Na réplica a contestação a parte autora informa o descumprimento da tutela antecipada deferida por
894
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
este Juízo de fls. 56/5. Assim, fica a parte ré intimada através de seus procuradores a juntar a
comprovação de cumprimento da tutela provisória, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de majoração
da multa imposta. No mesmo prazo acima, digam as partes se ainda pretendem produzir provas nos
autos. Caso não especifiquem no prazo consignado, venham os autos concluso para sentença recolhidas
eventuais custas finais. Belém, 28 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00006566220058140301 PROCESSO
ANTIGO: 200510021724 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:RAIMUNDA RODRIGUES DOS SANTOS
Representante(s): NILZA MARIA PAES DA CRUZ (ADVOGADO) . Vistos etc. O presente feito se
encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da parte autora para
manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora não se manifestou.
Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por abandono do autor.
Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e
honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando
suspenso pela justiça gratuita já deferida nos autos. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
presentes autos, observando-se as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 22 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível
PROCESSO: 00019511020068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610065127
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 28/11/2018 REU:DOMINGOS BALIEIRO BRITO
AUTOR:SEBASTIAO SOUZA OLIVEIRA Representante(s): JOSE MARIA PEREIRA DA SILVA
(ADVOGADO) . Vistos etc. O presente feito se encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano.
Determinada a intimação da parte autora para manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi
certificado que a parte autora não se manifestou. Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados
por mais de 30 (trinta) dias, por abandono do autor. Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do
mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelo
condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos
demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº
8.313/2015). Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, observando-se as cautelas
legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00041122520178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:LUCIANA CAMPOS NERI Representante(s):
OAB 11296 - GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO SANTANDER
Representante(s): OAB 20599-A - MARCO ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Entendo
que cabe o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, I do CPC, recolhidas eventuais as
custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça concedida a parte autora, venham os autos conclusos
para sentença. Belém, 28 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza
Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00042395820088140301 PROCESSO
ANTIGO: 200810135572 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:GLEUCIONE LAUDERCIRIA RODRIGUES
LISBOA Representante(s): ROSINEI CASTRO - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) . Vistos etc. O
presente feito se encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da
parte autora para manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora não se
manifestou. Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por
abandono do autor. Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III
do CPC. Custas e honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor
da causa, ficando suspenso pela justiça gratuita deferida. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
presentes autos, observando-se as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 22 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível
PROCESSO: 00050237620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Processo
Cautelar em: 28/11/2018 AUTOR:WILSON PINHEIRO BRANDAO Representante(s): OAB 6396 - MARCIA
VALERIA DE MELO E SILVA ROLO (ADVOGADO) OAB 12688 - SAPHIRA MAIRA SIQUEIRA DUARTE
NETO (ADVOGADO) OAB 17520 - CAMILLA TAYNA DAMASCENO DE SOUZA (ADVOGADO)
REU:BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de ação CAUTELAR COM PEDIDO DE LIMINAR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
INAUDITA ALTERA PARS ajuizada por WILSON PINHEIRO BRANDAO em face de BANCO CRUZEIRO
DO SUL S/A. Aduz o requerente que contraiu empréstimo bancário em 120 meses de forma consignada
no valor de R$ 6.601,84. Contudo, o banco requerido está em liquidação extrajudicial e os sócios presos
por crime contra o sistema financeiro nacional, o autor quer evitar as mazelas do superendividamento.
Requer, assim, a suspensão do repasse das parcelas vincendas dos empréstimos bem como expedição
de alvará de levantamento das parcelas referentes a setembro à dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Juntou documentos de fls. 12/35. Foi deferido o pedido de liminar às fls. 36/38. Citado, o réu apresentou
contestação às fls. 52/61, requerendo pela suspensão da presente ação e improcedência das alegações
da parte autora na inicial. Relatados. Decido. Primeiramente, vislumbro a presença dos pressupostos
processuais da presente ação, e, dentre eles, o legitimo interesse da parte autora, que decorre da
necessidade ou utilidade da medida, referente a suspensão das consignados junto com o banco requerido.
Faz prova de tal direito por meio da juntada do Termo de Adesão ao Contrato de Crédito Pessoal, bem
como nota do banco central declarando a liquidação extrajudicial. Isto posto, considerando o caráter
satisfativo que permeia a presente ação e o efetivo cumprimento da liminar quanto a suspensão do
repasse das parcelas vincendas dos empréstimos. Ante o exposto, julgo procedente o pedido, extinguindo
o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, CPC/2015. Condeno o requerido ao pagamento
de custas e honorários advocatícios no aporte de 10% sobre o valor da causa. Após, certificado o trânsito
em julgado, arquivem-se os presentes autos, dando-se baixa na distribuição. Expeça-se alvará, caso seja
necessário. P.R.I Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de
Direito titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00057828220078140301
PROCESSO ANTIGO: 200710175769 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:RAIMUNDA CALDAS FERREIRA. Rh.
Trata-se o presente de pedido de Alvará Judicial, apresentado por RAIMUNDA CALDAS FERREIRA, para
levantamento de importâncias deixadas equivalentes às ações da EMPRESA PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A -PETROBRAS em nome de Claudomiro Coelho Ferreira, falecido em 24 de outubro de 1988. Após
diversas tentativas de intimar a parte autora para que cumprisse o despacho de fls. 16, foi juntado aos
autos (fls. 22V) uma certidão do oficial de justiça informando que a requerente veio à óbito no curso do
processo. Nesse sentido, o art. 313 da Lei 13105/15 assim determina: Art. 313. Suspende-se o processo: I
- pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal
ou de seu procurador; II - pela convenção das partes; III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;
IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; V - quando a sentença de mérito: a)
depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação
jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente; b) tiver de ser proferida somente após
a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo; VI - por motivo
de força maior; VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de
competência do Tribunal Marítimo; VIII - nos demais casos que este Código regula. IX - pelo parto ou pela
concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;
(Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único
patrono da causa e tornar-se pai. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) § 1o Na hipótese do inciso I, o juiz
suspenderá o processo, nos termos do art. 689. § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar
conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte: I - falecido o
réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o
sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6
(seis) meses; II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu
espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar
mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva
habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito. Dessa forma,
determina a suspenso do processo, para intimar o outorgado JOSÉ ACREANO BRASIL JR OAB/PA
11800, advogado habilitado, no prazo de 15 dias, a prestar informações sobre o interesse dos herdeiros
em prosseguir com o processo, promovendo a respectiva habilitação, sob pena de extinção. Após o
decurso do prazo, com ou sem manifestação, venham os autos conclusos. Belém, 22 de novembro de
2018 Lailce Ana Marron da Silva Cardoso Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial
PROCESSO: 00063456320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Execução
de Título Extrajudicial em: 28/11/2018 EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11362 - ERON
CAMPOS SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:C CARVALHO INDUSTRIA COMERCIO LTDA
EXECUTADO:CLORIS CARVALHO FIGUEREDO EXECUTADO:CLEOCY GOMES DE CARVALHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
EXECUTADO:NATALICIO FIGUEIREDO DOS SANTOS. Vistos etc. Homologo por sentença transação
firmada pelas partes nos termos constantes em fls. 86/88, para que surta seus efeitos jurídicos e legais.
Isto posto, julgo extinto o processo, com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, III, b, do
Código de Processo Civil. Aplico o disposto no §3º do art. 90 do CPC, para isentar as partes das custas
remanescentes ante a transação homologada. Expeça-se alvarás, caso seja necessário. Certificado o ao
transito em julgado, arquive-se. Belém, 12 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00106705220108140301
PROCESSO ANTIGO: 201010161606 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA
MARRON DA SILVA Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 28/11/2018 AUTOR:BANCO
FINASA SA Representante(s): OAB 18335-A - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) ISANA
SILVA GUEDES (ADVOGADO) REU:JOSIVALDO ROMAO OLIVEIRA. Vistos, etc. Tendo em vista ter sido
infrutífera a intimação pessoal do autor para recolhimento de custas finais, proceda-se nos termos do
previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015 para inscreve-lo em dívida ativa,
arquivando os presentes autos em seguida. Belém, 20 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00118177420078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710365261
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:SALATIEL PAES LOBO Representante(s): OAB 10508 -
FABIO LOPES DE SOUZA NETO (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
15733-A - JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (ADVOGADO) OAB 12008 - MAURA POLIANA
SILVA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 257.220 - REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI
(ADVOGADO) . Vistos, etc. Intime-se pessoalmente a parte autora para dizer, no prazo de 05 (cinco) dias,
se tem interesse no prosseguimento do feito (art. 485, §1º, do CPC). Após o decurso do prazo, com ou
sem manifestação, venham os autos conclusos. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO:
00118527719978140301 PROCESSO ANTIGO: 199710240011
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REU:DIARIO DO PARA ADVOGADO:MARIA DO SOCORRO
VIEIRA MARQUES AUTOR:JOAO MARQUES FIGUEIRA MARQUES. Vistos etc. O presente feito se
encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da parte autora para
manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora havia falecido. Apesar
do processo permanecer na secretaria aguardado a substituição processual pelos demais herdeiros, se
passaram mais de um ano sem qualquer manifestação. Pelo exposto, extingo o processo sem resolução
do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo
em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas
pelo condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos
demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº
8.313/2015). Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, observando-se as cautelas
legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00126304120058140301 PROCESSO
ANTIGO: 200510393503 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REU:JORNAL O LIBERAL Representante(s):
JORGE BORBA (ADVOGADO) AUTOR:PAULO WILSON BEZERRA XAVIER Representante(s): BRUNO
BANDEIRA MACEDO (ADVOGADO) OAB 15947 - IGOR XAVIER DO NASCIMENTO (ADVOGADO) .
Vistos, etc. Trata-se de fase de cumprimento de sentença transitada em julgado. Intimada da penhora on
line a ré não compareceu aos autos para apresentar impugnação. Isto posto, diante da satisfação do
crédito, com fundamento no art. 924, inciso II, do Código de Processo Civil, julgo extinta a presente fase
de cumprimento Tendo em vista ter sido infrutífera a intimação pessoal do autor para recolhimento de
custas finais, proceda-se nos termos do previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015
para inscreve-lo em dívida ativa, arquivando os presentes autos em seguida. P. R. I. Belém, 21 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível
e Empresarial de Belém PROCESSO: 00130644720078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710405330
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:NEIDE DA CUNHA BRASILIENSE Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) . R.H. Oficie-se o Banco da Amazônia
para que informe valores em nome do de cujus, conforme dados bancários de fls. 04. Após, conclusos.
Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da
9ª Vara Cível PROCESSO: 00150759220178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
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contra a honra, e é a ação de ofender alguém baseado em sua cor, crença, etnia ou condição. Por ser
imaterial, o bem moral atingido não pode ser exprimível em pecúnia, assim, deve-se atentar para critérios
subjetivos, cuja finalidade é criar uma equivalência entre o dano sofrido e a ação do ofensor. O artigo 944
do Código Civil prevê em seu caput: "A indenização mede-se pela extensão do dano". Ou seja, previu o
legislador que para se aferir qual o real valor devido a título de indenização por dano, seja este moral ou
material, deve-se atentar para o resultado da lesão, para o dano e sua extensão. Inexistindo parâmetro
legal para medir a lesão, a estipulação do quantum deve decorrer da prudência, do equilíbrio e do bom
senso do juiz. Todavia, convém ressaltarmos que não pode o valor fixado ser tão insignificante que não
possa cumprir o seu caráter punitivo, devendo ser considerado o porte econômico do agente causador dos
danos. Também não cabe o valor exorbitante, de forma a prevenir o enriquecimento ilícito. Assim, levando-
se em consideração os Princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade, fixo o quantum indenizatório
aos danos morais em R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais). Isto posto, julgo procedente o pedido do autor
e condenar a requerida a reparar o dano moral, que fixo em R$ 35.000,00 (Trinta e Cinco Mil) corrigidos
pelo INPC a partir da publicação desta decisão, e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, a partir da
citação. Em consequência disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487,
I, do CPC/15. Custas e honorários pela ré, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o
crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será
encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). Certificado o trânsito
em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 21 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular
da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00190424820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:LORENA PEDEIRO MACIEL Representante(s): OAB
17907 - ADRIANA INEZ ELUAN DA SILVA COSTA (ADVOGADO) REU:ENGTOWER ENGENHARIA
LTDA Representante(s): OAB 16429 - LAYSE MARIANA ESTUMANO DE MORAES (ADVOGADO)
REU:MCM CONSTRUCOES LTDA Representante(s): OAB 16429 - LAYSE MARIANA ESTUMANO DE
MORAES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Indefiro pedido de suspensão tendo em vista que não há pedido
pela parte autora de inversão de clausula penal. Entendo que cabe o julgamento antecipado da lide, nos
termos do art. 355, I do CPC, recolhidas eventuais as custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça
concedida a parte autora, venham os autos conclusos para sentença. Belém, 28 de novembro de 2018.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00194317220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:WILSON PINHEIRO BRANDAO Representante(s): OAB
12688 - SAPHIRA MAIRA SIQUEIRA DUARTE NETO (ADVOGADO) OAB 17520 - CAMILLA TAYNA
DAMASCENO DE SOUZA (ADVOGADO) REU:BANCO CRUZEIRO DO SUL SA. Vistos, etc. Tratam os
presentes autos de AÇ"O DE REVISÃO CONTRATUAL C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO, ajuizada por
WILSON PINHEIRO BRANDAO, contra BANCO CRUZEIRO DO SUL SA, já qualificados nos autos. Alega
a parte autora que realizou um contrato de empréstimo no valor de R$ 792.220,80 em 120 parcelas
mensais de R$ 6.601,84. Ao tomar conhecimento dos escândalos envolvendo o banco réu quanto a
fraudes nos empréstimos bancários, o requerente ajuizou a presente ação para restabelecer o equilíbrio
financeiro entre as partes. Requer o autor a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, com revisão
da relação contratual, a possibilidade de efetuar os depósitos da quantia que entende como devida,
abstenção da inscrição do nome do requerente nos cadastros de proteção de crédito. Juntou documentos
de fls.36/57. Citado, o requerido não apresentou contestação, sendo declarada a revelia e o julgamento
antecipado da ação às fls. 80 É o relatório. Passo a decidir. DO JULGAMENTO ANTECIPADO No caso
em apreço, a não observância do prazo de contestação extinguiu o direito da parte ré de tornar
controversos os fatos deduzidos na inicial, indicar provas e oferecer defesa de mérito, pelo que decreto
sua revelia e o consequente julgamento antecipado da lide (art. 344 e art. 355, II, ambos do CPC). Bem
como ser"o presumidos verdadeiros os fatos alegados na petiç"o inicial (art. 344 do CPC). NO MÉRITO O
cerne da presente demanda gira em torno do direito pleiteado pelo autor de revisar as supostas cláusulas
abusivas do contrato de financiamento celebrado com o banco réu para a aquisiç"o de um automóvel. Em
vista disso, dada a alegaç"o de afronta ao princípio da boa-fé objetiva, alicerce da relaç"o contratual, por
sua funç"o interpretadora, imp"e-se a leitura real do contrato, legitimando a intervenç"o judicial para
restabelecer o equilíbrio contratual dos efeitos do contrato e para demonstrar que há cobrança abusiva de
valores pelo réu. A propósito, o comentário de Cláudia Lima Marques, Antônio Herman V. Benjamin e
Bruno Miragem, na obra Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, ed. RT, pág. 119: O CDC
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
instituiu no Brasil o princípio da proteç"o e confiança do consumidor. Este princípio abrange dois aspectos:
1) a proteç"o da confiança no vínculo contratual, que dará origem às normas do CDC, que procuram
assegurar o equilíbrio do contrato de consumo, isto é, o equilíbrio das obrigaç"es e deveres de cada parte,
através da proibiç"o do uso de cláusulas abusivas e de uma interpretaç"o sempre pró-consumidor; 2) a
proteç"o da confiança na prestaç"o contratual, que dará origem às normas cogentes do CDC, que
procuram garantir ao consumidor a adequaç"o do produto ou serviço adquirido, assim como evitar riscos e
prejuízos oriundos destes produtos e serviços. Outra consequência da nova concepç"o social do contrato é
justamente a mudança do momento de proteç"o do direito. N"o mais se tutela exclusivamente o momento
da criaç"o do contrato, a vontade, o consenso, mas, ao contrário, a proteç"o das normas jurídicas vai
concentrar-se nos efeitos do contrato na sociedade, por exemplo, no momento de sua execuç"o,
procurando assim harmonizar os vários interesses e valores envolvidos e assegurar a justiça contratual.
DA CAPITALIZAÇ"O DOS JUROS Resta pacificado o entendimento jurisprudencial em que é permitida a
capitalizaç"o de juros pelas instituiç"es bancárias desde que prevista em contrato, in verbis: RECURSO
REPETITIVO. CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO. PACTUAÇ"O.
CONTRATO BANCÁRIO. Trata-se de REsp sob o regime do art. 543-C do CPC e Res. n. 8/2008-STJ no
qual a Seç"o, ratificando a sua jurisprudência, entendeu que é permitida a capitalizaç"o de juros com
periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31 de março de 2000, data da publicaç"o da
MP 1.963-17/2000, em vigor como MP 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, bem como,
por maioria, decidiu que a previs"o no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. A Min. Maria Isabel Gallotti,
em seu voto-vista, esclareceu que, na prática, isso significa que os bancos n"o precisam incluir nos
contratos cláusula com redaç"o que expresse o termo "capitalizaç"o de juros" para cobrar a taxa efetiva
contratada, bastando explicitar com clareza as taxas cobradas. A cláusula com o termo "capitalizaç"o de
juros" será necessária apenas para que, após vencida a prestaç"o sem o devido pagamento, o valor dos
juros n"o pagos seja incorporado ao capital para o efeito de incidência de novos juros. Destacando que
cabe ao Judiciário analisar a cobrança de taxas abusivas que consistem no excesso de taxa de juros em
relaç"o ao cobrado no mercado financeiro. REsp 973.827-RS, Rel. originário Min. Luis Felipe Salom"o, Rel.
para o acórd"o Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 27/6/2012. (grifo nosso). Conclui-se, desta forma,
quanto à abusividade da cláusula contratual que prevê a capitalizaç"o dos juros, uma vez que o réu n"o
trouxe aos autos prova da existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, os
quais poderiam ser demonstrados com a colaç"o do contrato de financiamento celebrado entre as partes.
Destarte, sobreexiste o direito do autor sobre o tema. DOS JUROS DE MORA, DA MULTA E DA
COMISS"O DE PERMANÊNCIA De seu turno, sabe-se que a comiss"o de permanência é um encargo
pactuado para o período de inadimplência e, conforme orientaç"o do Superior Tribunal de Justiça, n"o
pode ser cumulada com os juros moratórios e a multa. Consequentemente, neste item o contrato deve ser
revisto, pois o banco n"o conseguiu formular prova em contrário às alegaç"es do autor, o qual demonstrou
a cobrança ilegal através das planilhas de fls. 23. Este posicionamento tem como objetivo impedir que o
réu cobre, além da comiss"o de permanência, multa no período de inadimplência. Destarte, somente será
permitida a cobrança da comiss"o de permanência durante o período de mora. No mesmo sentido o STJ:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM
GARANTIA DE ALIENAÇ"O FIDUCIÁRIA. COMISS"O DE PERMANÊNCIA. COMPENSAÇ"O/REPETIÇ"O
SIMPLES DO INDÉBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS BANCÁRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA
PREVIS"O CONTRATUAL. COBRANÇA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF.
POSSIBILIDADE. 1. A comiss"o de permanência n"o pode ser cumulada com quaisquer outros encargos
remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas 30, 294 e 472 do STJ). 11 . Recurso especial
conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
SEGUNDA SEÇ"O, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) DA TAXA DE EMISS"O DE BOLETOS E DA
TAXA DE ABERTURA DE CRÉDITOS Além disso, será considerada abusiva a cobrança de tarifa para
abertura de crédito que n"o esteja prevista expressamente em contrato, restando o tema, pacificado pelo
Superior Tribunal de Justiça. Vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇ"O FIDUCIÁRIA. DIVERGÊNCIA.
CAPITALIZAÇ"O DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. RECURSOS
REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÉDITO
(TAC), E EMISS"O DE CARNÊ (TEC). EXPRESSA PREVIS"O CONTRATUAL. COBRANÇA.
LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÚTUO ACESSÓRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO
IMPOSTO SOBRE OPERAÇ"ES FINANCEIRAS (IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalizaç"o dos juros em
periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previs"o no contrato bancário
de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa
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efetiva anual contratada" (2ª Seç"o, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórd"o de
minha relatoria, DJe de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela
Constituiç"o como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros
e sobre a remuneraç"o dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resoluç"o CMN 2.303/1996, a orientaç"o estatal quanto à cobrança
de tarifas pelas instituiç"es financeiras era essencialmente n"o intervencionista, vale dizer, "a
regulamentaç"o facultava às instituiç"es financeiras a cobrança pela prestaç"o de quaisquer tipos de
serviços, com exceç"o daqueles que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente
contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a
transparência da política de preços adotada pela instituiç"o." 4. Com o início da vigência da Resoluç"o
CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou
limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do
Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emiss"o de Carnê (TEC) n"o foram previstas
na Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que n"o
mais é válida sua pactuaç"o em contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e
TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso
devidamente comprovado caso a caso, por meio da invocaç"o de parâmetros objetivos de mercado e
circunstâncias do caso concreto, n"o bastando a mera remiss"o a conceitos jurídicos abstratos ou à
convicç"o subjetiva do magistrado. 7. Permanece legítima a estipulaç"o da Tarifa de Cadastro, a qual
remunera o serviço de "realizaç"o de pesquisa em serviços de proteç"o ao crédito, base de dados e
informaç"es cadastrais, e tratamento de dados e informaç"es necessários ao início de relacionamento
decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contrataç"o de operaç"o de crédito
ou de arrendamento mercantil, n"o podendo ser cobrada cumulativamente" (Tabela anexa à vigente
Resoluç"o CMN 3.919/2010, com a redaç"o dada pela Resoluç"o 4.021/2011). 8. É lícito aos contratantes
convencionar o pagamento do Imposto sobre Operaç"es Financeiras e de Crédito (IOF) por meio
financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 9. Teses para
os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da
vigência da Resoluç"o CMN 2.303/96) era válida a pactuaç"o das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de
emiss"o de carnê (TEC), ou outra denominaç"o para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de
abusividade em cada caso concreto. - 2ª Tese: Com a vigência da Resoluç"o CMN 3.518/2007, em
30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses
taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde ent"o, n"o
mais tem respaldo legal a contrataç"o da Tarifa de Emiss"o de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de
Crédito (TAC), ou outra denominaç"o para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no início do relacionamento entre o consumidor e a instituiç"o financeira. - 3ª Tese: Podem as
partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operaç"es Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de
financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais. 10. Recurso
especial parcialmente provido. (STJ, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento:
28/08/2013, S2 - SEGUNDA SEÇ"O). N"o bastasse, é igualmente legítima a cobrança pela emiss"o de
boleto bancário desde que prevista em contrato, vez que o STJ já definiu que "inexiste vantagem
exagerada em decorrência da cobrança por carnê, em especial porque o boleto bancário n"o é imposto
pelo fornecedor, mas, ao contrário, propicia ao consumidor uma comodidade, realizando a liberdade
contratual e o dever de informaç"o", estando "ausente a onerosidade excessiva, porquanto mantidos o
equilíbrio contratual, a proporcionalidade do acréscimo cobrado do consumidor e a boa-fé objetiva do
fornecedor" (REsp 1339097/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 03/02/2015, DJe 09/02/2015). Conclui-se, portanto, que inexistindo a cobrança expressa em
contrato das referidas tarifas, restará abusiva a sua cobrança. DA REPETIÇ"O DO INDÉBITO A cobrança
indevida de valores no bojo de relaç"o contratual consubstancia violaç"o ao dever anexo de cuidado e
destoa do parâmetro de conduta determinado pela incidência do princípio da boa-fé objetiva. No intuito de
desencorajar tal prática, o ordenamento pátrio prevê verdadeira hipótese legal de punitive damages,
consubstanciada no direito do consumidor à repetiç"o dobrada dos valores indevidamente cobrados: "Art.
42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente n"o será exposto a ridículo, nem será submetido a
qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia
indevida tem direito à repetiç"o do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido
de correç"o monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável." No caso dos autos, houve o
pagamento ilegal dos encargos contratuais, uma vez que todas as taxas reclamadas n"o observaram a
ordem jurídica. Diante disso, tomando por base tais parâmetros, condeno a demandada a pagar ao autor,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
a título de dano moral, o valor equivalente a R$10.000,00 (dez mil reais), a ser atualizado monetariamente
pelo INPC desde a data do arbitramento, ou seja, da publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ),
acrescido de juros de mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida
(mora ''ex personae'', art. 405, CC). DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido
inicial, declarando a ilegalidade das cláusulas reclamadas, bem como resta devida a repetiç"o do indébito.
Custas e honorários pelo réu, estes fixados em 15% sobre o valor da causa. Julgo, assim, extinto o
processo com resolução do mérito, com base no art. 487, inciso I do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00195231920108140301 PROCESSO
ANTIGO: 201010291974 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:MARILENA DO SOCORRO ARAUJO DE SOUZA
Representante(s): OAB 24799 - GISLAINE SALES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 25751 -
RAFAEL AIRES DA SILVA COSTA (ADVOGADO) TELMA SUELI LEAO RODRIGUES (ADVOGADO) .
R.H. Renovem-se as diligências do despacho de fls. 18, devendo apresentar toda a documentação
requerida, no prazo de 15 (quinze) dias. Oficie-se novamente o Banco do Brasil para que informe valores
em nome do de cujus referente a POUPEX, devendo constar o número do CPF do falecido. Após,
conclusos. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de
Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00205370620068140301 PROCESSO ANTIGO:
200610609579 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
Ação: Alvará Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:MARGARETE LOPES PIRES Representante(s): KATIA
REGINA PEREIRA AMERICO (ADVOGADO) AUTOR:TEREZA DA SILVA LOPES. Vistos etc. O presente
feito se encontrava na secretaria paralisado por mais de um ano. Determinada a intimação da parte autora
para manifestar interesse no prosseguimento do feito, foi certificado que a parte autora não se manifestou.
Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por abandono do autor.
Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC. Custas e
honorários advocatícios pelo autor, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando
suspenso pela justiça gratuita deferida. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos,
observando-se as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P.R.I. Belém, 22 de novembro de 2018
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito da 9ª Vara Cível PROCESSO:
00206026420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:IVETE DO
NASCIMENTO KATAOKA Representante(s): OAB 2716 - ONEIDE KATAOKA NOGUEIRA LIMA
(ADVOGADO) OAB 16130 - GUSTAVO NUNES PAMPLONA (ADVOGADO) OAB 12206 - LORENA
RODRIGUES NYLANDER BRITO (ADVOGADO) OAB 16503 - ANDREA OYAMA NAKANOME
(ADVOGADO) OAB 19311 - DELMA CAMPOS PEREIRA (ADVOGADO) REU:LEONARDO SILVA DE
MENDONCA Representante(s): OAB 8364 - ROSELI PINHEIRO ALVES (ADVOGADO) REU:MARIZETE
ALVES SARMENTO Representante(s): OAB 8364 - ROSELI PINHEIRO ALVES (ADVOGADO) . R.H.
Certifique-se a secretaria quanto ao cumprimento integral da decisão de fls. 343. Após, conclusos. Belém,
21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara
Cível PROCESSO: 00221355820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Consignação em Pagamento em: 28/11/2018 AUTOR:RENATA GUEDES DINIZ Representante(s): OAB
15166 - ANTONIO HAROLDO GUERRA LOBO (ADVOGADO) REU:BANCO ITAUCARD
Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO
BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) . R.H. Retifico a sentença de fls. 96, onde consta "custas pelo autor" para
que conste "custas pelo autor, ficando suspenso devido o benefício da justiça gratuita já deferido nos
autos". Cancele-se o boleto de custas gerado pelo UNAJ. Em seguida, arquivem-se. Belém, 21 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível
PROCESSO: 00234915420148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:JACYREMA DE CASSIA SOARES DE PINHO
Representante(s): OAB 19216 - GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA FILHO (ADVOGADO)
AUTOR:GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA REU:GAFISA SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS
LTDA Representante(s): OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) OAB 17352 -
ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 19260 - ELISANGELA MOREIRA
PINTO (ADVOGADO) . Vistos, etc. JACYREMA DE CASSIA SOARES DE PINHO e GLAUBER NONATO
DA SILVA LIMA ajuizaram a presente Ação Ordinária de Danos Materiais e Morais, em face de GAFISA
SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. Alega os autores, em síntese, que celebraram com a
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alugueres por este, no valor apresentado pelas Recorridas. Manifesto o prejuízo, mostra-se desnecessária
prova a seu respeito. Recurso conhecido e improvido. 6. De conformidade com o regramento que está
amalgamado no artigo 55 da Lei dos Juizados Especiais (Lei nº 9.099/95), o recorrente, sucumbindo no
seu inconformismo, sujeita-se ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, os
quais arbitro em 20% (vinte por cento) sobre o valor corrigido dado à causa, isentado, porém, nos termos
do art. 12 da Lei nº 1.060/50. 7. Recurso conhecido e improvido, consoante reiterados julgados das
Turmas Recursais, legitimando a lavratura do acórdão nos moldes autorizados pelo artigo 46 da Lei nº
9.099/95. Unânime.(TJDFT- 2007.01.1.085891-3- 2009). Dessa forma, constatado o atraso na entrega da
obra, a requerida incide em ato ilícito, dando causa à rescisão do contrato por sua culpa exclusiva,
tratando-se, portanto, de rescisão unilateral motivada, de iniciativa da parte autora, que impõe a restituição
integral dos valores efetivamente pagos pela compradora a título de sinal e parcelas mensais, não
havendo que se falar em retenção de custos administrativos. Nesse sentido, impõe-se a incidência da
Súmula 543, do Superior Tribunal de Justiça, que reza, litteris: Na hipótese de resolução de contrato de
promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a
imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa
exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu
causa ao desfazimento. O art. 53 do CDC veda a retenção integral das parcelas pagas: Art. 53. Nos
contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas
alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a
perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a
resolução do contrato e a retomada do produto alienado. Desse modo, o art. 53 do CDC afirma que é nula
de pleno direito a cláusula de decaimento, ou seja, que o adquirente irá perder todas as prestações pagas
durante o contrato caso se mostre inadimplente ou requeira o distrato. Deste modo, a devolução de uma
parte ínfima das prestações também é vedada pelo CDC por colocar o consumidor em uma situação de
desvantagem exagerada: Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas,
abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé
ou a equidade; Quanto à forma de pagamento, tenho que o valor a ser ressarcido deverá sê-lo à vista, pois
o STJ já definiu, em julgamento de Recurso Repetitivo, que eventuais cláusulas que imponham a
devolução em parcela do valor pago, em caso de rescisão, são abusivas, não importa de quem seja a
culpa pela rescisão. Nesse diapasão: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA.
ART. 543-C DO CPC. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE COMPRA DE IMÓVEL.
DESFAZIMENTO. DEVOLUÇÃO DE PARTE DO VALOR PAGO. MOMENTO. 1. Para efeitos do art. 543-C
do CPC: em contratos submetidos ao Código de Defesa do Consumidor, é abusiva a cláusula contratual
que determina a restituição dos valores devidos somente ao término da obra ou de forma parcelada, na
hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel, por culpa de quaisquer
contratantes. Em tais avenças, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente
comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou
parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. 2. Recurso especial não
provido. (REsp 1300418/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
13/11/2013, DJe 10/12/2013) Com efeito, por ocasião do julgamento do referido recurso, que tratou de
caso análogo ao presente, o STJ definiu que é "abusiva, por ofensa ao art. 51, incisos II e IV, do Código
de Defesa do Consumidor, a cláusula contratual que determina, em caso de rescisão de promessa de
compra e venda de imóvel, a restituição das parcelas pagas somente ao término da obra, haja vista que
poderá o promitente vendedor, uma vez mais, revender o imóvel a terceiros e, a um só tempo, auferir
vantagem com os valores retidos - além da própria valorização do imóvel, como normalmente acontece".
Ora, sendo o contrato desfeito, o promitente vendedor poderá revender o imóvel a uma outra pessoa e não
há, portanto, motivo para que ele ainda fique com os valores do promitente comprador, somente os
restituindo ao final ou de forma parcelada. Além disso, com o tempo, o normal é que o imóvel experimente
uma valorização, de forma que não haverá prejuízo ao promitente vendedor. Essas cláusulas são abusivas
mesmo se analisado o tema apenas sob a ótica do Código Civil. Isso porque o art. 122 do CC-2002 afirma
que são ilícitas as cláusulas puramente potestativas, assim entendidas aquelas que sujeitam a pactuação
"ao puro arbítrio de uma das partes". Em hipóteses como esta, revela-se evidente potestatividade, o que é
considerado abusivo tanto pelo art. 51, IX, do CDC, quanto pelo art. 122 do CC/2002. Nesse ponto,
portanto, determino o congelamento do saldo devedor a partir de janeiro de 2012, devendo a construtora
ré restituir integralmente os valores atualizados de forma indevida até março de 2013, no montante de R$
40.468,73. Quanto ao pedido de lucros cessantes, entendo que o direito à indenização por dano material
não está condicionado à manutenção do contrato. Ora, se a construtora atrasa a entrega do imóvel, o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
consumidor sofre um prejuízo presumido, decorrente da não utilização do bem desde a data aprazada, do
qual não pode usufruir seja economicamente, seja como moradia. Esse dano é experimentado tanto na
hipótese em que o promitente comprador decide rescindir o contrato, como no caso em que ele opta por
manter o ajuste. Em outras palavras, não há incompatibilidade entre o pagamento de indenização por
atraso na entrega do imóvel e o pedido de rescisão contratual, por culpa da ré. Nesse sentido, a
jurisprudência pátria: CIVIL E CONSUMIDOR. RESCISAÕ CONTRATUAL. PROMESSA DE COMPRA E
VENDA DE IMÓVEL. CONHECIMENTO DO RECURSO. AUSÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA
DIALETICIDADE. ATRASO NA ENTREGA DA UNIDADE IMOBILIÁRIA. RESPONSABILIDADE DA
CONSTRUTORA. DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS VALORES PAGOS. SÚMULA 543-STJ.
LUCROSCESSANTES. CABIMENTO. PREJUÍZO PRESUMIDO. LIMITE DO PAGAMENTO. DATA DO
AJUIZAMENTO DA AÇÃO. 1. Se as razões recursais não se dissociam dos fundamentos expostos na
sentença, não há que se falar em afronta ao principio da dialeticidade (arts. 932, III e 1.010, III, do
CPC/2015), impondo-se o conhecimento do recurso. 2. ?Súmula 543-STJ: Na hipótese de resolução de
contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve
ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de
culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem
deu causa ao desfazimento?. 3. O risco da atividade se insere na esfera do empreendimento imobiliário,
não cabendo estendê-los para o consumidor, adquirente da unidade, e muito menos a atribuição a
terceiros, sendo as ocorrências de greves no serviço de transporte público e escassez de mão de obra
fatos que integram o risco do empreendimento e, portanto, alheios à vontade do contratante, não podendo
ser inseridas como desculpas para o fim de exonerar-se do ônus quanto ao atraso na entrega do imóvel. 4.
A data limite para pagamento dos lucros cessantes é o momento em que o autor externou a sua vontade
em rescindir a relação contratual, sendo a data do ajuizamento da ação o termo final para que o autor
perceba o pagamento a título de indenização por lucros cessantes. 5. Recursos desprovidos. Unânime.
TJDFT 98 Relator(a): ROMEU GONZAGA NEIVA Processo: 00105018220168070001 Publicação:
21/05/2018. Logo, essa pretensão pode ser plenamente amparada, inclusive como entende pacificamente
o STJ, que fixou tese no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do
compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. No presente, há
presunção de prejuízo do promitente-comprador, uma vez que, enquanto do imóvel privado, teve
certamente despesas com habitação em outro local, as quais inexistiriam tivessem sido pontuais as
requeridas. Por isso, deve o julgador se valer das regras de experiência comum, para extrair o valor
mensal que o demandante razoavelmente deixou de ganhar com o imóvel. Nesse sentido: ''AgRg no REsp
1202506/RJ; AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2010/0123862-0; Relator(a): Ministro
SIDNEI BENETI (1137); Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA; Data do Julgamento: 07/02/2012; Data
da Publicação/Fonte: DJe 24/02/2012 Ementa AGRAVO REGIMENTAL - COMPRA E VENDA. IMÓVEL.
ATRASO NA ENTREGA - LUCROS CESSANTES - PRESUNÇÃO - CABIMENTO - DECISÃO
AGRAVADA MANTIDA - IMPROVIMENTO. 1.- A jurisprudência desta Casa é pacífica no sentido de que,
descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto do compromisso de compra e venda, é cabível a
condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há presunção de prejuízo do promitente-comprador,
cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe
é imputável. Precedentes. 2.- O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar o
decidido, que se mantém por seus próprios fundamentos. 3.- Agravo Regimental improvido''. ''CIVIL.
CONTRATO. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. RESOLUÇÃO POR CULPA DA
CONSTRUTORA. ARTIGO 924, DO CÓDIGO CIVIL/1916. INAPLICABILIDADE. APLICAÇÃO DO ART.
1.092, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL/1916. RESTITUIÇÃO DA INTEGRALIDADE DAS
PARCELAS PAGAS E DOS LUCROS CESSANTES PELO VALOR DO ALUGUEL MENSAL QUE IMÓVEL
PODERIA TER RENDIDO. PRECEDENTES. - Na resolução de compromisso de compra e venda de
imóvel, por culpa do promitente-vendedor, não é aplicável o disposto no art. 924 do Código Civil/1916, mas
sim o parágrafo único do art. 1.092 do Código Civil/1916, e, conseqüentemente, está o promitente-
vendedor obrigado a devolver integralmente a quantia paga pelo promitente-comprador. - Resolvida a
relação obrigacional por culpa do promitente vendedor que não cumpriu a sua obrigação, as partes
envolvidas deverão retornar ao estágio anterior à concretização do negócio, devolvendo-se ao promitente
vendedor faltoso o direito de livremente dispor do imóvel, cabendo ao promitente-comprador o reembolso
da integralidade das parcelas já pagas, acrescida dos lucros cessantes. - A inexecução do contrato pelo
promitente-vendedor, que não entrega o imóvel na data estipulada, causa, além do dano emergente,
figurado nos valores das parcelas pagas pelo promitente-comprador, lucros cessantes a título de
alugueres que poderia o imóvel ter rendido se tivesse sido entregue na data contratada. Trata-se de
situação que, vinda da experiência comum, não necessita de prova (art. 335 do Código de Processo Civil).
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Recurso não conhecido. (Resp 644.984/RJ, Terceira Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ de 05/09/2005)''
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. LUCROS
CESSANTES. DANO PRESUMIDO. CABIMENTO. ACÓRDÃO EM CONSONÂNCIA COM A
JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA N. 83 DO STJ. ADIMPLEMENTO DAS PARCELAS.
REVER O JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO.
DECISÃO Trata-se de recurso especial interposto por Gafisa SPE-85 Empreendimentos Imobiliários Ltda.
com fundamento no art. 105, III, a e c, da Constituição Federal, desafiando acórdão do Tribunal de Justiça
do Estado de Rondônia assim ementado (e-STJ, fl. 413): Apelação cível. Promessa de compra e venda.
Atraso na entrega da obra. Lucros cessantes. Percentual do valor do imóvel. Multa contratual. A conduta
da demandada em atrasar a entrega de um imóvel, sem qualquer justificativa razoável, extrapolando o
prazo de tolerância, causa danos aos consumidores. A apelante deve responder pelos lucros cessantes
decorrentes da indisponibilidade do bem, desde a data prometida até a efetiva entrega em 0,5% sobre o
valor total do imóvel à época. (STJ- REsp 1660240 RO 2017/0055707-9- DJ 31/03/2017). Assim, entendo
como razoável o valor correspondente a 0,5% do valor do imóvel, mensalmente, a ser pago de janeiro de
2012 até 22 de março de 2013 (data da entrega do imóvel), a título de lucros cessantes. Relativamente
aos danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva, isto é, independentemente da demonstração
de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes do art. 12 do CDC. Assim, estando
comprovada a inadimplência da requerida no cumprimento de cláusulas pactuadas pelas partes,
inquestionável ter a parte requerente sofrido abalos morais em seu patrimônio ideal, pois teve frustrados
todos os seus planejamentos de aquisição da casa própria. A mora da ré abala, ainda, anos de expectativa
da parte autora, privando-lhe certamente da aquisição de outros bens materiais, além de desorganizar o
planejamento familiar. Nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002 e do art. 12, do CDC, a parte requerente
comprovou a conduta ilícita do agente, o nexo de causalidade e a incidência do dano moral sofrido e, por
esta razão é merecedora de reparação, devendo as requeridas ser submetidas à obrigação de tal
reparação civil. Nesse sentido, o entendimento externado pela doutrina leva ao ensinamento de que a
reparação deve ter não somente o aspecto educativo, mas, sobretudo, que se busque evitar que o agente
reincida no dano praticado, devendo o magistrado, quando da aplicação da medida reparativa, ter em
mente esse equilíbrio necessário. Não pode, assim, ignorar o considerável porte da empresa requerida,
responsável pela construção de vários empreendimentos nesta cidade e em todo território nacional. Diante
disso, tomando por base tais parâmetros, condeno a demandada a pagar ao autor, a título de dano moral,
o valor equivalente a R$10.000,00 (dez mil reais), a ser atualizado monetariamente pelo INPC desde a
data do arbitramento, ou seja, da publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ), acrescido de juros de
mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ''ex personae'',
art. 405, CC). Ante o exposto, respaldada no que preceitua o art. 487, I, do CPC, c/c art. 186 e 927, do
CC/2002 e art. 12, do CDC, julgo procedentes os pedidos do autor para determinar o congelamento do
saldo devedor a partir de janeiro de 2012, devendo, ainda, a construtora ré restituir integralmente os
valores atualizados de forma indevida até março de 2013, no montante de R$ 40.468,73; bem como
condenar a requerida ao pagamento do valor correspondente a 0,5% do valor do imóvel, mensalmente, a
ser pago de janeiro de 2012 até 22 de março de 2013 (data da entrega do imóvel), a título de lucros
cessantes. Tal quantia deve ser atualizada monetariamente pelo INPC, desde o efetivo prejuízo, ou seja,
desde o atraso (Súmula 43, do STJ), e acrescida de juros de mora a partir da data da citação, por se tratar
de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ''ex personae'', art. 405, CC). Por fim, condenar o
requerido, a título de danos morais, no valor de R$10.000,00, a ser atualizado monetariamente pelo INPC
desde o arbitramento, ou seja, a data de publicação desta decisão (Súmula 362, do STJ), acrescidos de
juros de mora a partir da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação é ilíquida (mora ''ex
personae'', art. 405, CC). Face disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, com fundamento
no art. 487, I, do CPC/15. Custas e honorários pela requerida, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre
o valor da condenação. Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. P.R.I.
Belém, 28 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da
9ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 00265346720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:EUNICE SOUZA DE MEDEIROS Representante(s): OAB 12246 - SILVIA
GOMES NORONHA (ADVOGADO) . R.H. Intime-se a defensoria pública para que se manifeste, dentro do
prazo de lei, sobre a certidão de fls. 18, devendo juntar Certidão do órgão Previdenciário e Declaração de
Inexistência de Bens a Inventariar. Após, conclusos. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO:
00266151120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Monitória em: 28/11/2018 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD
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nº 8.328/2015 para inscreve-lo em dívida ativa, arquivando os presentes autos em seguida. Belém, 21 de
novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00396383320108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Execução
de Título Extrajudicial em: 28/11/2018 EXEQUENTE:FERNANDO AUGUSTO TANAKA DE SOUZA
PAULA Representante(s): OAB 11238 - WILSON JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11734 -
ROMUALDO BACCARO JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:PANIFICADORA PAES E DOCES
CHAMA VIVA. Vistos, etc. Recebo o pedido de fls. 52/56 como INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA da requerida PANIFICADORA PAES E DOCES CHAMA VIVA, nos termos
do art. 133 do CPC, devendo ser autuado em apenso ao presente feito com as comunicações e anotações
devidas (§1 do art.134 do CPC), suspendendo a presente. Após, oficie-se a JUCEPA solicitando cópia
legível com contrato social da sociedade e de todas as alterações até a presente data. Juntado o contrato
social com a qualificação dos sócios da executada, citem-se os mesmos nos termos do art. 135 do CPC
para que se manifestem sobre o pedido de desconsideração e requeiram provas cabíveis, no prazo de 15
(quinze) dias, intimando a parte autora para recolher as custas devidas. Oficie-se. Após, venham os autos
conclusos. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da
9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00416475620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Embargos
à Execução em: 28/11/2018 EMBARGADO:BANCO DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9127
- MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11362 - ERON CAMPOS
SILVA (ADVOGADO) EMBARGANTE:CLEOCY GOMES DE CARVALHO EMBARGANTE:CLORIS
CARVALHO FIGUEREDO EMBARGANTE:C CARVALHO INDUSTRIA COMERCIO LTDA
EMBARGANTE:NATALICIO FIGUEIREDO DOS SANTOS Representante(s): OAB 18845 - RENAN SENA
SILVA (ADVOGADO) . Vistos etc., A parte autora, qualificado na inicial, através de seu advogado, propôs
a presente ação. Às fls.53, em petição, a parte autora informou sua pretensão de desistir da ação,
requerendo a extinção do presente feito. A parte concordou com o pedido. Relatados. Decido. Homologo,
para que produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em consequência do que julgo extinto o
processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil. Custas
pela autora, ficando suspenso devido o benefício da gratuidade processual já deferido nos autos. P. R. I.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais. Belém, 21 de novembro
de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00468832320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:ANA LUCIA BARATA OHANA Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARA S/A Representante(s): OAB 11362 - ERON
CAMPOS SILVA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Tratam os presentes autos de Ação Redefinição de Desconto
de Margem Consignável, c/c indenização por Danos Morais c/c Pedido de Tutela Antecipada, ajuizada por
ANA LUCIA BARATA OHANA, em favor de Banco do Estado do Pará e, já qualificados nos autos. Alega a
autora que contraiu empréstimos bancários com descontos das parcelas e amortizações em sua conta
corrente, na qual recebe seus vencimentos. Insurge-se com os descontos que excedem os 30% permitido
por lei, onerando excessivamente a sua situação econômica. Alega ainda, que as cláusulas e os jurus
abusivos, e taxas aplicada arbitrariamente a levaram ao superendividamento. Requer em sede de tutela
antecipada a limitação dos descontos a 30% dos seus vencimentos e ao final a adequação das parcelas
ao limite legal acima e indenização pelos danos morais sofridos. Juntou documentos em fls. 19/29. Foram
concedidos os benefícios da justiça gratuita, na mesma oportunidade o Juízo indeferiu o pedido de tutela
antecipada(fls. 30/32). A autora apresentou o pedido de reconsideração em fls. 33/39. O juízo acolheu o
pedido, mantendo em sua totalidade a decisão proferida. Citado, o requerido apresentou contestação (fls.
54/71) na qual arguiu preliminares e no mérito refutou todos os argumentos apresentados na exordial.
Juntou documentos em fls.72/99v. A autora não se manifestou quanto à contestação. Relatados. Decido.
DAS PRELIMINARES Afasto a preliminar de inépcia da inicial, visto que, embora a parte autora não
indique as cláusulas que deseja rever para fins de anulação, resta claro que a mesma se insurge sobre as
taxas de juros aplicadas no contrato firmado com a parte ré. NO MÉRITO Cinge-se a pretensão autoral
sobre a possibilidade de limitação legal dos descontos em 30% dos rendimentos aos contratos de
empréstimos de natureza diversa da modalidade consignada. Verifico pelos extratos bancários acostados
aos autos às fls. 28/29 que a autora contraiu empréstimos na modalidade consignada, além de outros
empréstimos pessoais como BANPARACAR e Antecipação de 13º Salário. A Lei nº 10.820/2003, que
dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, evidencia, por meio de
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sua ementa e seu artigo introdutório, que o referido regramento somente é aplicável para os empréstimos
consignados. Vejamos o contido na referida lei, de acordo com a revogada redação, a qual estava vigente
na data do fato e do ajuizamento da presente ação. Art. 1º Os empregados regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, poderão autorizar,
de forma irrevogável e irretratável, o desconto em folha de pagamento dos valores referentes ao
pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil concedidos por
instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, quando previsto nos respectivos
contratos. § 2o No momento da contratação da operação, a autorização para a efetivação dos descontos
permitidos nesta Lei observará, para cada mutuário, os seguintes limites: I - a soma dos descontos
referidos no art. 1o desta Lei não poderá exceder a trinta por cento da remuneração disponível, conforme
definida em regulamento; e II - tornar disponíveis aos empregados, bem como às respectivas entidades
sindicais, as informações referentes aos custos referidos no § 2o deste artigo; e III - efetuar os descontos
autorizados pelo empregado em folha de pagamento e repassar o valor à instituição consignatária na
forma e no prazo previstos em regulamento. Art. 6o (...) § 5o Os descontos e as retenções mencionados
no caput deste artigo não poderão ultrapassar o limite de 30% (trinta por cento) do valor dos benefícios.
Entendo que os empréstimos consignados em folha de pagamento possuem natureza jurídica diversa dos
demais empréstimos bancários decorrentes de crédito pessoal e, por isso, não se submetem às mesmas
regras e limitações legais. Verifico que os únicos de natureza consignada perfazem os valores de
desconto dentro da margem consignável declarada no comprovante de pagamento. Desse modo, concluo
pela impossibilidade de limitação dos demais empréstimos contratados pela autora na modalidade de
crédito pessoal, em razão da ausência de disposição legal nesse sentido. Nesse sentido temos o
entendimento do nosso Tribunal: EMENTA: AÇÃO COM PEDIDO DE LIMITAÇÃO DOS DESCONTOS
COM EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS E EMPRÉSTIMOS DE NATUREZA DE CRÉDITO PESSOAL
(BANPARACARD) EM 30% DOS VENCIMENTOS DO AUTOR. PARCIAL PROCEDÊNCIA PELO JUÍZO
DE 1º GRAU. APELAÇÃO CÍVEL. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS NA MODALIDADE DE CRÉDITO
PESSOAL POSSUEM NATUREZA JURÍDICA DIVERSA DOS EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS,
PORTANTO, NÃO SE SUBMETEM À LIMITAÇÃO LEGAL DE 30% PREVISTA NA LEI Nº 10.820/2003.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, À UNANIMIDADE. (2017.03921862-40, 180.434, Rel. RICARDO
FERREIRA NUNES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-09-05,
Publicado em 2017-09-14) Outrossim, entendo que os demais empréstimos pessoais foram firmados de
forma voluntária pela autora, não havendo vício de consentimento ou constrangimento, já que a mesma
sabe o quanto recebe mensalmente e a tomada de vários empréstimos iria prejudicar sensivelmente sua
condição financeira. Dessa forma não há que se falar em qualquer ilegalidade dos descontos efetivados na
conta corrente da autora, não parecendo razoável que a mesma se recuse a pagar os empréstimos
contraídos deliberadamente. DO DANO MORAL. Na ausência de qualquer abuso contratual e da
legalidade dos descontos, bem como não existindo qualquer perda que tenha abalado a honra da autora,
não há responsabilidade do banco ré passível de indenização. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido inicial, declarando a legalidade dos descontos em conta corrente, bem como
indevida a indenização por danos morais. Custas e honorários pelo autor, estes fixados em 10% sobre o
valor da causa, os quais deixo, porém, em suspenso, em razão da gratuidade de justiça concedida ao
sucumbente (§3º do art.98 do CPC). Julgo, assim, extinto o processo com resolução do mérito, com base
no art. 487, inciso I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 27 de novembro
de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de
Belém PROCESSO: 00469193120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:DENISE RODRIGUES DOS SANTOS AUTOR:EDILSON RODRIGUES
DOS SANTOS Representante(s): NEIDE SARAH LIMA ROCHA (DEFENSOR) . R.H. Acautelem-se os
autos em secretaria para a abertura da subconta. Em seguida, intime-se a empresa S.A BITAR IRMÃOS
para que proceda o depósito em juízo dos valores em nome do de cujus. Após efetuado o deposito, intime-
se a Defensoria Pública. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00473085020148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:NATANAEL RODRIGUES Representante(s): OAB 0001 -
DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO) REU:C & A MODAS LTDA Representante(s): OAB 17433 - JOAO
PAULO BACELAR MAIA (ADVOGADO) REU:BANCO IBI SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB
17433 - JOAO PAULO BACELAR MAIA (ADVOGADO) OAB 18380 - THAYNA MEDEIROS DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 119859 - RUBENS GASPAR SERRA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de ação
Declaratória de Inexistência de débito C/C Antecipação da Tutela e Indenização por Danos Morais
909
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ajuizada por NATANAEL RODRIGUES em desfavor de C í A MODAS LTDA e BANCO IBI SA BANCO
MULTIPLO. O requerente alega que recebeu uma carta no dia 26/04/2014 que o segundo requerido havia
inserido seu nome no cadastro de proteção de crédito em decorrência de uma fatura ainda em aberto de
abril/2014, junto com a primeira requerida. Contudo, o requerente afirma que já havia pago a fatura antes
mesmo do vencimento e que não existira motivo para isso. Apesar de ter tentado resolver essa situação
de forma amigável, não obteve êxito, se vendo na necessidade de ajuizar a presente ação. Diante disso,
requer, liminarmente, que o seu nome seja excluído do rol de maus pagadores nos órgãos de proteção de
crédito. Além disso, pede para que seja declarada inexistente a fatura cobrada, bem como condenar a
empresa ré ao pagamento referente a indenização por danos morais sofridos, requerendo, ainda, a
condenação do pagamento dos honorários advocatícios. Juntou documentos de fls. 15/35 Às fls. 36/39,
este juízo deferiu o pedido de tutela antecipada e concedeu o benefício da justiça gratuita. A requerida C í
A MODAS LTDA apresentou a contestação às fls. 46/64, alegando, nas preliminares, a retificação do polo
passivo. A requerida BANCO IBI SA apresentou contestação às fls. 66/85, requerendo também a
retificação do polo passivo. Ambas, em sede de mérito, requerem a improcedência dos pedidos da inicial
do requerente. Foi decretado o julgamento antecipado da lide às fls. 113 Autos conclusos. Quanto a
preliminar arguida de retificação, acolho, para constar apenas o nome da instituição bancária
BRADESCARD S/A. Quanto a discussão da existência do débito em aberto, a parte autora juntou o boleto
de cobrança às fls. 18, referente ao mês de abril de 2014, onde consta o valor de R$ 187,49 e o seu
devido pagamento, às fls. 17, comprovando o que foi alegado na petição inicial. Verifico ainda que, apesar
da fatura já paga, nos meses subsequentes constava cobrança de encargos financeiros, juros de mora e
multa por atraso, débitos esses indevidos, uma vez já cumprida a sua obrigação no negócio jurídico
firmado entre as partes. Relativamente aos danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva, isto é,
independentemente da demonstração de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes do art.
12 do CDC. É inquestionável que a parte requerente sofreu abalos psicológicos, em razão de uma conduta
errônea de outrem. Nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002 e do art. 12, do CDC, a parte Requerente
comprovou a conduta ilícita do agente, o nexo de causalidade e a incidência do dano moral sofrido e, por
esta razão é merecedora de reparação, devendo a Requerida ser submetida a tal sanção civil. O
entendimento externado pela doutrina leva ao ensinamento de que a reparação tenha não somente o
aspecto educativo, mas, sobretudo, que se busque evitar que o agente reincida no dano praticado,
devendo o magistrado, quando da aplicação da sanção reparativa, ter em mente o equilíbrio necessário de
não ocasionar dificuldades ainda maiores, as quais a parte Demandante vem atravessando, mas também
considerando a situação financeira e econômica da Requerida, que é empresa de porte considerável.
Diante disso, tomando por base tais parâmetros, e vislumbrando a incidência de danos morais, JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial para declarar inexistente o débito de R$ 187,49 e as cobranças de
encargos financeiros, juros de mora e multa por atraso decorrentes da fatura de abril/2014 e que o
requerido lhe pague a indenização no valor de R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais), a sofrer a incidência de
correção monetária e juros de mora (mora ex re), bem como confirme a liminar já deferida. Em
consequência disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do
CPC/15. Custas e honorários pelo réu, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação. Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o
crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será
encaminhado para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). Certificado o trânsito
em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 28 de novembro de 2018 Lailce Ana Marron da Silva Cardoso Juíza Titular da 9ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00499238120128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
Judicial em: 28/11/2018 AUTOR:CICERO GOMES DE SOUZA Representante(s): OAB 13761 - SANDRA
MARIA NEVES MENDONCA (ADVOGADO) INTERESSADO:LILIAN GOMES DE SOUZA
INTERESSADO:LILIAN CARVALHO GOMES DE SOUZA Representante(s): OAB 13761 - SANDRA
MARIA NEVES MENDONCA (ADVOGADO) INTERESSADO:JORGET MARIA DE SOUSA VACAS
Representante(s): OAB 2847 - BERNARDO NUNES DE MORAES JUNIOR (ADVOGADO)
AUTOR:ANTONIO GOMES DE SOUZA AUTOR:FRANCISCO GOMES DE SOUZA AUTOR:CAMILA
SOUZA LISBOA AUTOR:MARIA DO SOCORRO GOMES DE SOUZA DA SILVA AUTOR:JOSE MARIO
GOMES DE SOUZA. R.H. Oficie o Banco do Estado do Pará para se manifeste sobre as alegações
contidas na petição de fls. 157/158, devendo, ainda, apresentar extrato bancário completo e detalhado de
janeiro/2015 a março/2018. Após, conclusos. Belém, 22 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO Juíza de Direito titular da 9ª Vara Cível PROCESSO: 00584346820128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 AUTOR:MARIA ROGILDA MEIRELES DA PONTE
Representante(s): OAB 10880 - ADILSON DOS SANTOS TENORIO (ADVOGADO) REU:CELPA
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ
DAS NEVES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito C/C
Responsabilidade Civil e Pedido de Liminar ajuizada por MARIA ROGILDA MEIRELES DA PONTE em
desfavor de CELPA REDE CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA. A parte autora alega que foi feita uma
cobrança referente ao mês de 08/2012, no valor de R$ 2.160,87, em decorrência de uma alegação de
desvio de energia. A requerente afirma que o consumo apresentado pela empresa ré não condiz com a
realidade. Diante disso, a autora ingressou com a presente ação para, liminarmente, que o requerido
restabeleça o fornecimento de energia elétrica, abstenha de inclui o nome da requerente nos cadastros de
restrição de crédito. Além disso, requer que seja declarada imexível a fatura referente em discussão na
presente ação, indenização por danos morais e ainda a condenação do pagamento dos honorários
advocatícios. Juntou documentos de fls. 29/44. A parte requerida apresentou contestação, às fls. 49/72,
requerendo a improcedência dos pedidos alegados na inicial pela autora. Juntou documentos de fls.
73/108. Às fls. 111, foi determinado o julgamento antecipado da lide por este juízo, por se tratar de matéria
de direito. Autos conclusos. A questão em comento versa sobre relação de consumo, sendo o autor
usuário do serviço e a ré a fornecedora, tudo na forma dos arts. 2º e 3º, §2º do CDC, sendo certo,
portanto, que a hipótese está subsumida aos ditames da Lei Consumerista, pelo que se subordina a
concessionária de serviços públicos à responsabilidade de natureza objetiva. A responsabilidade pelo fato
de serviço está regulada no art. 14 do CDC, que dispõe que o fornecedor de serviços responde
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas. A
controvérsia posta nos autos cinge-se a responsabilidade da reclamada pela cobrança excessiva dos
serviços, com faturamento em única fatura de consumo sem qualquer justificativa justa. Destarte a própria
ré afirma em sua peça de defesa a existência de desvio de consumo, ou seja, existência de irregularidade
verificada através de vistoria realizada. É evidente que o Termo de Irregularidade (TOI) elaborado
unilateralmente pela ré e em seu único benefício não é suficiente para afirmar a ocorrência de
irregularidade ou até mesmo de alguma fraude no medidor e, menos ainda, para atribuir ao consumidor a
responsabilidade pela sua existência. Ademais, o argumento da requerida da existência de desvio de
consumo também não merece ser acolhido, uma vez que, o autor juntou o comprovante de pagamento
dos meses anteriores (fls. 30/42), demonstrando que a cobrança ocorria normalmente, mantendo,
aproximadamente, um padrão. Relativamente aos danos morais, tal responsabilidade é de índole objetiva,
isto é, independentemente da demonstração de culpa por parte do agente causador do dano, nos moldes
do art. 12 do CDC. É inquestionável que a parte requerente sofreu abalos psicológicos, em razão de uma
conduta errônea de outrem. Nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002 e do art. 12, do CDC, a parte
Requerente comprovou a conduta ilícita do agente, o nexo de causalidade e a incidência do dano moral
sofrido e, por esta razão é merecedora de reparação, devendo a Requerida ser submetida a tal sanção
civil. O entendimento externado pela doutrina leva ao ensinamento de que a reparação tenha não somente
o aspecto educativo, mas, sobretudo, que se busque evitar que o agente reincida no dano praticado,
devendo o magistrado, quando da aplicação da sanção reparativa, ter em mente o equilíbrio necessário de
não ocasionar dificuldades ainda maiores, as quais a parte Demandante vem atravessando, mas também
considerando a situação financeira e econômica da Requerida, que é empresa de porte considerável.
Diante disso, tomando por base tais parâmetros, e vislumbrando a incidência de danos morais, JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial para determinar inexigível a fatura no valor de R$ 2.160,87, referente ao
mês de agosto de 2012, bem como que o requerido lhe pague a indenização no valor de R$ 8.000,00 (Oito
Mil Reais), a sofrer a incidência de correção monetária e juros de mora (mora ex re). Em consequência
disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC/15. Custas e
honorários pelo réu, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação. Advirto que na
hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá
atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em
Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015). Certificado o trânsito em julgado desta decisão,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 14 de novembro de
2018 Lailce Ana Marron da Silva Cardoso Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00606064620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018 REQUERIDO:JORGE JOSE SILVA BRUM
Representante(s): OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REQUERENTE:BANCO
HONDA SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) . Vistos, etc.
911
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Fica a parte autora intimada a juntar demonstrativo de débito atualizado, no prazo de 15 (quinze) dias.
Belém, 27 de novembro de 2018. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara
Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00967253520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:SERGIO JOSE JORGE DE CAMPOS
Representante(s): OAB 19411-B - MARCELO ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARIA DAS GRACAS FERREIRA BARBOSA DE CAMPOS Representante(s): OAB
19411-B - MARCELO ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:COLARES CONSTRUTORA E
INCORPORADORA SOCIEDADE SIMPLES LTDA ME Representante(s): OAB 3847 - ELIETE DE SOUZA
COLARES (ADVOGADO) OAB 17224 - DEBORA NUNES DE MIRANDA (ADVOGADO) . Vistos etc.
Cuida-se de ação declaratória de rescisão contratual e pedido de tutela antecipada c/c devolução de
valores ajuizada por SERGIO JOSÉ JORGE DE CAMPOS e MARIA DAS GRAÇAS FERREIRA
BARBOSA DE CAMPOS em face de COLARES CONSTRUTORA E INCORPORADORA SOCIEDADE
SIMPLES LTDA - ME. Aduzem os autores que firmaram, com a requerida, contrato de promessa de
compra em venda do apartamento nº 402, do Miami Garden Residence Two, com data de entrega prevista
para 30/05/2014. Ocorre que, mesmo após o prazo de tolerância previsto em contrato, o imóvel não foi
entregue. Dessa forma, os autores pleiteiam: a) tutela antecipada para suspender os efeitos do contrato; b)
confirmação da tutela, para a rescisão do contrato; c) inversão do ônus da prova; d) reconhecimento da
abusividade das cláusulas 16 e 16.1; e) Concessão de justiça gratuita; f) devolução dos valores pagos; g)
aplicação da súmula 543 do STJ. Juntou documentos de fls. 27/78. Em decisão de fls. 79/81 foi deferida a
tutela antecipada, bem como os pedidos de inversão do ônus da prova e justiça gratuita. Em contestação,
às fls. 101/108, a requerida alega que o atraso na obra se deu em razão de caso fortuito ou força maior,
pois não conseguiu o financiamento bancário que aguardava. Aduz, ainda, a legalidade do prazo de
tolerância combatida pelos autores, bem como a realização da rescisão por desistência do requerente, o
que implica na retenção de 25% dos valores já pagos corrigidos. Juntou documentos de fls. 109/127. Em
petição, de fls. 128, a requerida solicita o chamamento a lide do BANCO DO BRASIL. Despacho, à fl. 137,
determinou o julgamento antecipado do feito. É o relatório. Passo a decidir. Inicialmente, indefiro o pedido
formulado pela requerida às fls. 128 para o chamamento à lide do BANCO DO BRASIL S/A, pois o mesmo
não é parte do contrato objeto dessa ação, e qualquer direito que a requerida entenda devido, poderá ser
pleiteado em face do BANCO posteriormente em ação regressiva. Quanto ao cerne dessa ação, tenho que
sua análise deve ser iniciada pela verificação do prazo contratualmente previsto para a conclusão das
obras. Verifico que a parte autora alega atraso na entrega do bem, fato este que é confessado pela
requerida, e que ambas concordam com a rescisão do contrato. Estando as partes de acordo em relação à
rescisão contratual, não há razão para não a reconhecer, posto que nenhuma delas é obrigada a
permanecer em relação da qual não tem mais interesse. Acerca do pedido de revisão dos itens 16 e 16.1
do contrato, observo que no instrumento, juntado às fls. 33/38, as referidas cláusulas dizem respeito as
declarações finais de aceitação e encerramento do contrato, as quais, a meu ver, não devem sofrer
nenhum reparo. No que concerne à restituição dos valores pagos, entendo haver inadimplemento da parte
requerida, pois não houve a entrega do imóvel no prazo estipulado, de modo que a mesma faz jus a
incidência da Súmula 543, do Superior Tribunal de Justiça, que reza, litteris: Na hipótese de resolução de
contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve
ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de
culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem
deu causa ao desfazimento. Logo, os valores pagos devem ser restituídos na integralidade, posto a
rescisão ter se dado em razão da inadimplência da requerida. Quanto a alegação de que houve caso
fortuito ou força maior, entendo que a negativa de financiamento junto ao BANCO DO BRASIL não pode
ser considerada caso fortuito ou força maior, vez que a requerida poderia ter conseguido os recursos
necessários junto a outros agentes financeiros. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial em
relação à ré COLARES CONSTRUTORA E INCORPORADORA SOCIEDADE SIMPLES LTDA - ME, a fim
de declarar a rescisão do contrato com os requerentes; bem como a restituição dos valores pagos pelos
autores devidamente atualizado monetariamente pelo INPC, desde o atraso (Súmula 43, do STJ), e
acrescidos de juros de mora a partir da data da citação, por se tratar de relação contratual cuja obrigação
é ilíquida (mora ''ex personae''). Custas e honorários pelos réus, estes fixados em 20% (vinte por cento)
sobre o valor da causa. Julgo, assim, extinto o processo com resolução do mérito, com base no art. 487,
inciso I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém/PA, 28 de novembro de 2018.
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01440670820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Alvará
912
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
formatura realizada no hangar e onde cada colando tinha um número limitado de convites, que não se
recorda de ter visto a autora na solenidade de formatura, que era praxe da instituição chamar o estudante
para resolver qualquer tipo de pendência e se recorda que a autora foi chamada para tal, que não se
recorda se houve algum tipo de comentário pejorativo ou constrangedores em relação aos nomes
marcados pela ré, que após os fatos narrados na inicial, teve contato esporádico coma autora e não sabe
informa se a mesma foi acometida de algum transtorno psicológico em decorrência do ocorrido. Dada a
palavra a advogada da parte autora, não se manifestou. Dada a palavra ao advogado da parte requerida, a
testemunha disse que a lista de fls. 33 era única e não foi disponibilizada para cada aluno, apenas foi
disponibilizada para a turma assinar sem qualquer retenção, que não sabe responder se os nomes
marcados também teriam pendencia de documentação com a instituição, que não sabe informar o motivo
de não constar a assinatura do próprio aluno às fls. 33. Dou por encerrada a instrução processual. Instada
a nova tentativa de conciliação, restaram infrutíferas. Deliberação em audiência: a parte autora requer e
este juízo defere a juntada de carta de preposição e substabelecimento. Concedo às partes prazo
sucessivo de quinze dias para apresentação de memoriais escritos, saindo as partes devidamente
intimadas deste ato. Em seguida, venham os autos conclusos para sentença. Nada mais havendo,
mandou a MM. Juíza encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado.
Eu, Bruno Henrique, estagiário, subscrevi. JUÍZA DE DIREITO: ADVOGADA/REQUERENTE:
REQUERENTE: PREPOSTA/REQUERIDA: ADVOGADO/REQUERIDA: TESTEMUNHA: ACADÊMICA DE
DIREITO: ACADÊMICA DE DIREITO: PROCESSO: 04876446020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Monitória
em: 28/11/2018 REQUERENTE:FORT FRUIT LTDA Representante(s): OAB 15352 - BARBARA ARRAIS
DE CASTRO CARVALHO (ADVOGADO) REQUERIDO:COMERCIAL MARESIA LTDA. Vistos, etc. Intime-
se pessoalmente a parte autora para dizer, no prazo de 05 (cinco) dias, se tem interesse no
prosseguimento do feito (art. 485, §1º, do CPC). Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação,
venham os autos conclusos. Belém, 21 de novembro de 2018 LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO Juíza de Direito Titular da 9ª Vara Cível da Capital PROCESSO: 05016524220168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:MARCOS MESSIAS BARATA
GARCIA Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR)
REQUERIDO:SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA Representante(s): OAB 14955 - VITOR
ANTONIO OLIVEIRA BAIA (ADVOGADO) REQUERIDO:C & A MODAS LTDA. Representante(s): OAB
20666-A - GUSTAVO GONÇALVES GOMES (ADVOGADO) OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA
(ADVOGADO) OAB 189690 - ANA PAULA LIMA MERCURIO (ADVOGADO) REQUERIDO:MAXIMA
BELEM COMERCIO E SERVICO DE TELEFONIA LTDA Representante(s): OAB 8796 - EDNILSON
GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 5157 - JANIO SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO) . Vistos
etc. Acato o pedido da ré SANSUNG ELETRÔNICA DA AMAZONIA LTDA para nos termos do §3º do art.
292 do CPC, determinar que o autor corrija o valor da causa constante na inicial para o valor
correspondente ao proveito econômico que pretende. A ré C&A MODAS arguiu como preliminar sua
ilegitimidade passiva por ter sido identificado o fabricante do produto, responsável pelo vício redibitório.
Primeiramente, se trata de responsabilidade solidária entre todas as espécies de fornecedores do produto
adquirido, cabendo ao consumidor, conforme previsto no art. 18 do CDC, escolher contra qual dirigirá sua
pretensão. In casu, sem adentrar no mérito de existência de vicio de fabricação ou falha na prestação do
serviço, e ainda, de culpa exclusiva do consumidor, cabe a manutenção dos requeridos na presente lide
para a devida instrução, cabendo a análise da responsabilidade passiva em sentença de mérito. Afasto a
preliminar arguida. As demais requeridas não arguiram preliminares prejudiciais ao mérito. Passo a sanear
e organizar o processo para instrução e julgamento, na forma do artigo 357 do mesmo códex, não
havendo outras questões processuais pendentes, posto que as partes estão legitimada e devidamente
representadas. Quanto a delimitação das questões de fatos controvertidas, fixo como pontos
controvertidos as seguintes questões fáticas: a) Defeito de fabricação do parelho celular (vício redibitório);
b) Falha na prestação do serviço; c) Dano material e moral sofrido pelo autor d) se o ato praticado pelas
rés causou dano moral e material ao autor; e) valor do dano material e moral sofrido pelo autor; f) culpa
exclusiva do autor; d) responsabilidade solidaria das requeridas Quanto a distribuição das provas sobre os
fatos controvertidos acima delimitados, entendo configurada a relação de consumo e a hipossuficiência da
parte autora, motivo pela qual inverto o ônus da prova, com fundamento no art. 6º, VIII do CDC. Intimem-
se as partes para que especifiquem, no prazo de 15 (quinze) dias, as provas que pretendem produzir,
individualizando e justificando a finalidade de cada uma delas. O silêncio da parte gerará preclusão do
direito à produção probatória, implicando desistência do pedido genérico formulado na inicial. Decorridos,
sem manifestação venham os autos conclusos para sentença. Belém, 28 de novembro de 2018. LAILCE
914
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
05957034520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA Ação: Procedimento Comum em: 28/11/2018 REQUERENTE:ROSANA
DIAS COELHO DE MATTOS Representante(s): OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER
FILHO (ADVOGADO) OAB 13380 - DIOGO RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BRITO
DE AZEVEDO SERVICOS MEDICOS SS LTDA EPP Representante(s): OAB 16783 - VERENA VON
LOHRMANN CRUZ ARRAES (ADVOGADO) OAB 22350 - OSWALDO SARAIVA FERNANDES JUNIOR
(ADVOGADO) REQUERIDO:HOSPITAL NOSSA SENHORA DE GUADALUPE Representante(s): OAB
8875 - JOAO FREDERICK MARCAL E MACIEL (ADVOGADO) REQUERIDO:RUI ANTONIO AQUINO DE
AZEVEDO Representante(s): OAB 16783 - VERENA VON LOHRMANN CRUZ ARRAES (ADVOGADO)
OAB 22350 - OSWALDO SARAIVA FERNANDES JUNIOR (ADVOGADO) . Vistos etc. Trata-se de Ação
de indenização por danos morais e materiais decorrentes de erro médico interposto por ROSANA DIAS
COELHO DE MATOS em face de RUI AQUINO DE AZEVEDO, RUI AZEVEDO CIRURGIA PLÁSTICA
(BRITO DE AZEVEDO SERVIÇOS MÉDICOS S/S LTDA EPP) e HOSPITAL NOSSA SENHORA DE
GUADALUPE. Contestação de RUI AQUINO DE AZEVEDO, às fls. 636/748, onde requer a decretação de
segredo de justiça ao presente feito, argui preliminar de ilegitimidade passiva, sob o argumento de que o
processo infectuoso não tem qualquer relação com a conduta médica e a autora não atendeu às
recomendações médicas. Requer ainda o chamamento ao feito do médico que realizou a
adnomastectomia bilateral. Argui a inépcia da inicial e irregularidade na representação da parte autora.
Contestação de BRITO DE AZEVEDO SERVIÇOS MÉDICOS S/S LTDA EPP, às fls. 865/939, onde requer
o chamamento ao feito do médico que realizou a adnomastectomia bilateral. Argui a inépcia da inicial e
irregularidade na representação da parte autora. Contestação de HOSPITAL NOSSA SENHORA DE
GUADALUPE, às fls. 1059/1071, onde argui preliminarmente a impossibilidade jurídica do pedido da
autora. Indefiro o pedido de chamamento à lide requerida pelos dois primeiros requeridos, visto que tal
pedido não se enquadra nos requisitos previsto no art. 130 do CPC. Acato o pedido de sigilo processual,
diante das alegações do réu RUI AQUINO DE AZEVEDO, visto que a apuração de sua responsabilidade
por erro médico se encontra em fase de instrução, devendo ser resguardado seus direitos. Determino que
a secretaria proceda com as providências necessárias. Quanto a irregularidade na representação
processual da parte autora, resta sanada conforme se vê às fls. 1096. Afasto a preliminar de ilegitimidade
passiva no presente momento, visto que se faz necessária a instrução quanto a responsabilidade do
médico RUI AQUINO DE AZEVEDO em relação aos danos alegados pela autora. Quanto a preliminar de
inépcia da inicial, bem como a de impossibilidade jurídica do pedido autoral, entendo que não merecem
prosperar, vez que o nexo entre a conduta dos réus e o dano alegado, bem como a eventual existência de
tais danos será objeto de instrução e posterior analise em sentença de mérito. Junte-se ainda que este
Juízo não fica adstrito ao valor requerido na inicial no caso de eventual condenação da ré, levando-se em
consideração que o valor é apenas o pretendido pela parte autora. Indefiro as preliminares Não havendo
outras questões processuais pendentes, posto que as partes estão legitimada e devidamente
representadas, passo a sanear e organizar o processo para instrução e julgamento, na forma do artigo 357
do mesmo códex. Assim, quanto a delimitação das questões de fatos, fixo como pontos controvertidos as
seguintes questões fáticas: a) Erro médico praticado por RUI AQUINO DE AZEVEDO; b) Culpa subjetiva
do referido médico réu; c) Falha na prestação dos serviços prestados pelo hospital réu e pela empresa ré
BRITO DE AZEVEDO SERVIÇOS MÉDICOS S/S LTDA EPP; d) Danos materiais sofridos pela autora,
englobando o dano estético, danos emergentes presentes e futuro e lucros cessantes); e) Danos morais
sofridos pela autora; f) Nexo de causalidade o erro do médico e falha na prestação de serviço com os
danos sofridos pela autora; g) Valor da indenização pelos danos morais e materiais. h) Responsabilidade
de cada réu; i) Excludente de responsabilidade dos requeridos. Quanto a distribuição das provas sobre os
fatos controvertidos acima delimitados, entendo configurada a relação de consumo e a hipossuficiência da
parte autora, motivo pela qual inverto o ônus da prova, com fundamento no art. 6º, VIII do CDC. Intimem-
se as partes para que especifiquem, no prazo de 15 (quinze) dias, as provas que pretendem produzir,
individualizando e justificando a finalidade de cada uma delas. O silêncio da parte gerará preclusão do
direito à produção probatória, implicando desistência do pedido genérico formulado na inicial. Decorridos,
sem manifestação venham os autos conclusos para sentença. Belém, 28 de novembro de 2018. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
915
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Gratuita, fica(m) a(s) mesma(s) intimada(s) a recolher(em) as custas judiciais intermediárias no prazo legal
de 15 (quinze) dias, para fins de cumprimento do ordenado na decisão interlocutória de fls. 185-188 -
(expedição de alvará) . Belém, 28 de novembro de 2018. SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES DIRETOR DE
SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CApital - Mat. 2597
PROCESSO: 00452102920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---AUTOR:BANCO HONDA SA
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 20867-A - ELIETE
SANTANA MATOS (ADVOGADO) REU:JOSE MILTON ALMEIDA MOTA FILHO . ATO ORDINATÓRIO
Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente e no provimento nº
006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o teor da certidão negativa de citação;
procedo à intimação do requerente, através de seus advogados, para que, no prazo de 05 (cinco) dias
úteis, manifeste-se sobre certidão negativa. Desde já, advirto o autor que, em razão da ação não
tramitar sob o pálio da justiça gratuita, caso requeira qualquer ato, deverá juntar o comprovante de
pagamento das custas intermediárias para que, só então, os autos possam ser conclusos. Belém,
$DTHOJE WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário - matrícula 107.786 Secretaria da
10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00489834120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911131205
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---AUTOR:CENTRAIS ELETRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A -
ELETRONORTE Representante(s): ADRIELLY CANTO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 12380 - FABIO
DE ARAUJO AMORIM (ADVOGADO) REU:EXECUTA OBRAS PROJETOS MANUTENCOES LTDA -
ME. ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil
vigente e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o teor da
certidão negativa de citação; procedo à intimação do requerente, através de seus advogados, para que, no
prazo de 05 (cinco) dias úteis, manifeste-se sobre certidão negativa. Desde já, advirto o autor que, em
razão da ação não tramitar sob o pálio da justiça gratuita, caso requeira qualquer ato, deverá juntar o
comprovante de pagamento das custas intermediárias para que, só então, os autos possam ser conclusos.
Belém, $DTHOJE WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário - matrícula 107.786
Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00806736120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SWAMI ALVES Ação: Procedimento Comum em:
28/11/2018---REQUERENTE:JOAO CARLOS DA CONCEICAO SOUZA Representante(s): OAB 19925 -
CLAUDIO AUGUSTO POJO DE BRITO SOUZA (ADVOGADO) OAB 22336 - JOSE NAZARENO
ROSARIO CAMELO (ADVOGADO) REQUERIDO:CIA DE HABITACAO DO ESTADO DO PARA COHAB
PARA Representante(s): OAB 8781 - LIGIA DOS SANTOS NEVES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento nos artigos 152, inciso VI e artigos 350 e
351 do Código de Processo Civil vigente, fica(m) intimada(s) a(s) autora(s) para que se manifeste(m) no
prazo legal sobre a(s) contestação/contestações apresentada(s). Belém, 29 de novembro 2018.. SWAMI
ASSIS SANTIAGO ALVES DIRETOR DE SECRETARIA DA 10º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA
CApital - Mat. 25976 PÓS-GRADUADO EM GESTÃO JUDICIÁRIA
PROCESSO: 01470663120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:BANCO HONDA S A
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 20867-A - ELIETE
SANTANA MATOS (ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO)
REQUERIDO:JONES DE MELO SOBRINHO. ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 152, inciso
VI do Código de Processo Civil vigente, artigo 12, caput da Lei Estadual nº. 8.328 de 29/12/2015 e no
provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o disposto no art. 26,
parágrafo único da Lei nº. 8.328/2015, procedo à intimação do requerente, através de seus advogados,
para que recolha o valor das custas intermediárias, no prazo de 15 (quinze) dias, incidentes sobre o
pedido. Belém, 28 de novembro de 2018 WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário -
matrícula 107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 01501122820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/11/2018---REQUERENTE:CIA DE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RCI DO BRASIL Representante(s): OAB 21573 - SYDNEY SOUSA
SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:SILVANA BENJAMIN DOS SANTOS. ATO ORDINATÓRIO Com
918
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente e no provimento nº 006/2006 da
CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o teor da certidão negativa de citação; procedo à
intimação do requerente, através de seus advogados, para que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis,
manifeste-se sobre certidão negativa. Desde já, advirto o autor que, em razão da ação não tramitar sob
o pálio da justiça gratuita, caso requeira qualquer ato, deverá juntar o comprovante de pagamento das
custas intermediárias para que, só então, os autos possam ser conclusos. Belém, $DTHOJE WANESSA
REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário - matrícula 107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
PROCESSO: 03762903020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Procedimento Comum em: 28/11/2018---AUTOR:ALTACIR BATISTA DE ALBUQUERQUE
Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 20969 -
FERNANDA ACATAUASSU DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 20970 - IVANA BRUNA NABOR
TAMASAUSKAS (ADVOGADO) OAB 25759-B - DANIELE MAFRA FERNANDES TEIXEIRA
(ADVOGADO) OAB 25953 - CAMILA MARIANA GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) REU:BANCO
DO ESTADO DO PARA S/A Representante(s): OAB 11362 - ERON CAMPOS SILVA (ADVOGADO) OAB
9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 8776 - HENRIETH
MARIA DE MOURA CUTRIM VALLE (ADVOGADO) OAB 7797 - FATIMA CONCEICAO DE ARAUJO A.
FERREIRA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de
Processo Civil vigente, e no provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência:
Considerando a tempestividade da apelação, procedo à intimação do apelado a fim de que apresente
contrarrazões ao recurso interposto no prazo de 15 (quinze) dias, conforme art. 1.010, § 1º do CPC/2015.
Belém, 28 de novembro de 2018 WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Analista Judiciário - matrícula
107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 05886605720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 28/11/2018---EXEQUENTE:ITAU UNIBANCO SA Representante(s):
OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO) OAB 40064 - BRUNA
ROBERTA NASCIMENTO RIOS (ADVOGADO) EXECUTADO:A S COMERCIO E EVENTOS LTDA
EXECUTADO:SILVIA MARIA MORI BUENANO. ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente, artigo 12, § 1º da Lei Estadual nº. 8.328 de 29/12/2015 e no
provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o disposto no art. 26,
parágrafo único da Lei nº. 8.328/2015, procedo à intimação do requerente/exequente, através de seus
advogados, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, recolha antecipadamente o valor das custas
processuais decorrentes da expedição de novo mandado bem como de arresto online, requeridos pelo
requerente/exequente. Belém, 28 de novembro de 2018. WANESSA REGINA MENDONÇA RAYOL
Analista Judiciário - matrícula 107.786 Secretaria da 10ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
dias, os valores debitados em folha de pagamento ou conta bancária que tiverem excedido a margem
consignável, a partir do ajuizamento da presente ação, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil
reais).É o sucinto relatório. DECIDO.Pleiteia o autor em sede de tutela de urgência incidental
(antecipada)inaudita alter parspara fins de determinar ao requerido que limite os descontos efetuados nos
rendimentos do autor a 30%, tanto em relação aos descontos realizados em conta corrente, como o
desconto efetuado diretamente em folha de pagamento.Com efeito, a respeito da tutela antecipada,
dispõem os arts. 300 e 497, do NCPC:Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo....§2º. A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.Art. 497.
Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido,
concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo
resultado prática equivalente. Destarte, para a concessão da tutela específica, seria necessária a presença
dos seguintes requisitos:a) Probabilidade do direito; e,b) perigo de dano ou o fundado receio de ineficácia
do provimento final.Conforme se demonstrará a seguir, entendo que o pleito de antecipação de tutela não
merece acolhimento, por não estar presente o requisito da probabilidade do direito.Isto porque, não possui
amparo legal e jurisprudencial a pretensão do autor de que todos os descontos realizados pela requerida
sejam limitados em 30%.A lei nº 5.810/94, invocada pelo próprio autor para embasar seu pleito, ao
preconizar a limitação dos descontos em 1/3 dos vencimentos dos servidores públicos sujeitos ao
mencionado estatuto, refere-se apenas aos empréstimos consignados.Além disso, importante asseverar
que a Súmula 603, do STJ foi cancelada por aquela corte, em 22/08/2018, por ocasião do julgamento do
REsp nº 1.555.722 - SP (2015/0226898-9).Na oportunidade, o STJ entendeu que se estava dando
interpretação errada ao mencionado enunciado e, filiando-se a precedentes anteriores à sua edição,
passou a adotar o entendimento de que a limitação dos descontos ao percentual de 30% da remuneração
do consumidor deve ser restrita aos empréstimos consignados, ou seja, àqueles nos quais o desconto se
efetiva diretamente na folha de pagamento do cliente, com a interveniência do seu empregador.Isto
porque, concluiu-se pela impossibilidade de se estender, por analogia, a aplicação da limitação legal do
empréstimo consignado em folha ao desconto em conta corrente. Ilustrando tal entendimento, segue
trecho do voto do RelatorMINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO (REsp 1586910/SP, RECURSO ESPECIAL
2016/0047238-7), que ora se transcreve:[...]2.4.Assim considerando a questão, não parece razoável e
isonômico, a par de não ter nenhum supedâneo legal, aplicar a limitação legal prevista para empréstimo
consignado em folha de pagamento, de maneira arbitrária, a contrato específico de mútuo livremente
pactuado.Ademais, é relevante consignar que, em que pese haver precedentes a perfilhar o entendimento
de que a limitação é adotada como medida para solucionar o superendividamento, segundo entendo, a
bem da verdade, opera no sentido oposto, tendo o condão de eternizar a obrigação, visto que - e isso fica
bem nítido no caso concreto - virtualmente leva à denominada amortização negativa do débito, resultando
em aumento mês a mês do saldo devedor.Na exordial, o autor expõe que o mútuo firmado, para a
renegociação de dívida, foi no valor de R$ 114.480,55, a ser pago em 85 parcelas mensais de R$
2.543,56, vencendo-se a primeira em 5?1?2014 e a última em 5?1?2021. E esclarece que a prestação
contratual - limitada pelas instâncias ordinárias a 30% dos proventos líquidos - corresponde a praticamente
50% dos seus proventos.Ademais, uma vinculação perene do devedor à obrigação, como a que, na
verdade, conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema do direito
obrigacional, que tende a ter termo (PELUSO, Cezar (coord.).Código civil comentado. 4 ed. Barueri:
Manole, 2010, p. 850 e 851).Outrossim, significa, a meu juízo, restrição à autonomia privada, pois, não
sendo desconto forçoso em folha, não é recomendável estabelecer, estendendo indevidamente regra legal
que não se subsume ao caso, limitação percentual às prestações contratuais, sob pena de dificultar o
tráfego negocial e resultar em imposição de restrição a bens e serviços, justamente em prejuízo dos que
têm menor renda.Sem mencionar ainda a possível elevação das taxas para aqueles que não conseguem
demonstrar renda compatível com o empréstimo pretendido.Com efeito, também como máxima de
experiência, a título ilustrativo, é usual que, em prestações contratuais a envolver bens de maior vulto,
como mútuo para aquisição de imóvel ou automóvel, ascendentes prestem auxílio financeiro ao mutuário,
para o pagamento das prestações.Outrossim, a restrição do valor das prestações é medida de difícil
operacionalização, pois o credor pode ter outras rendas lícitas de difícil comprovação, ou mesmo estar a
receber pagamentos mensais de empréstimos feitos a parentes ou amigos.Igualmente, não se pode
impedir que pessoa solteira que resida com os pais, viúvo sem filho dependente, ou, mesmo no caso de
casal, um dos cônjuges se valha de crédito para,v.g,pagamento de material de construção, conserto ou
lanternagem de veículo utilizado para o trabalho, pagamento de consultas ou cirurgias, que envolva
prestações acima de 30% da remuneração (atualmente, até 35%).Por fim, como invoca o recorrente, o art.
6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro confere proteção ao ato jurídico
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
perfeito - as instâncias ordinárias reconhecem a higidez do contrato -, e, consoante os arts. 313 e 314 do
CC, o credor não pode ser obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais
valiosa.Com efeito, é desarrazoado que apenas o banco não possa lançar mão de procedimentos
legítimos para satisfação de seu crédito e que, eventualmente, em casos de inadimplência, seja privado,
em contraposição aos demais credores, do acesso à justiça, para arresto ou penhora de bens do
devedor.2.5.No caso, como reconhece o acórdão recorrido - que explicitamente se vale de analogia -, não
há previsão legal para a medida adotada, e o ordenamento jurídico, de modo um tanto assemelhado ao
modelo americano, já prevê a medida específica do instituto da insolvência civil, de que pode lançar mão o
devedor, em caso de sobreendividamento.Assim também o precedente da Terceira Turma assenta que se
vale da analogia para, em consonância com o princípio da dignidade humana, estender a limitação legal,
referente a empréstimos em folha, para a relação contratual diversa.Contudo, penso que a analogia não
pode ser invocada. Konrad Hesse observa que, ordinariamente, é o legislador democrático que está
devidamente aparelhado para a apreciação das limitações necessárias à autonomia privada em face dos
outros valores e direitos constitucionais. (HESSE, Konrad.Elementos de direito constitucional da República
Federal da Alemanha. Trad. Luís Afonso Heck. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 1998, p. 285).Na
mesma toada, Claus-Wihelm Canaris observa que, pelo fato de os direitos fundamentais, enquanto
integrantes da Constituição, terem um grau mais elevado na hierarquia das normas que o direito privado,
na verdade o influenciam. No entanto, a Constituição não é, em princípio, o lugar correto, tampouco
habitual, para regulamentar as relações entre cidadãos individuais e entre pessoas jurídicas. (SARLET,
Ingo Wolfgang (Org.).Constituição, Direitos Fundamentais e Direito Privado. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2003, p. 225).Ademais, como visto, no caso, há direitos constitucionais que socorrem o
recorrente, como, ao que parece, o próprio art. 5º, II, da Lei Maior, que dispõe que ninguém será obrigado
a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.Mutatis mutandis,cumpre trazer à baila o
entendimento sufragado pela Segunda Turma do STF, por ocasião do julgamento do multicitado RE
201.819, em que se alerta ser necessária cautela por parte do magistrado, já que, em linha de princípio,"a
vinculação direta dos entes privados aos direitos fundamentais não poderia jamais ser tão profunda, pois,
ao contrário da relação Estado-cidadão, os direitos fundamentais operariam a favor e contra os dois
partícipes da relação de Direito Privado". Por isso, " compete, em primeira linha, ao legislador a tarefa de
realizar ou concretizar os direitos fundamentais no âmbito das relações privadas. Cabe a este garantir as
diversas posições fundamentais relevantes mediante fixação de limitações diversas".Nesse passo, Ingo
Wolfgang Sarlet afirma, com propriedade, que, no sistema constitucional atual, a segurança jurídica passa
a ter ostatusde" subprincípio concretizador do princípio fundamental e estruturante do Estado de Direito.
Assim, para além de assumir a condição de direito fundamental da pessoa humana, a segurança jurídica
constitui simultaneamente princípio fundamental da ordem jurídica estatal"(SARLET, Ingo Wolfgang.A
eficácia do direito fundamental à segurança jurídica: dignidade da pessoa humana, direitos fundamentais e
proibição de retrocesso social no direito constitucional brasileiro. In. Revista de Direito Constitucional e
Internacional, ano 14, n. 57, out.-dez. de 2006. São Paulo: Instituto Brasileiro de Direito Constitucional ?
IBDC, p. 10-11).Na mesma direção, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, o Ministro Gilmar Mendes
asseverou que" em verdade, a segurança jurídica, como subprincípio do Estado de Direito, assume valor
ímpar no sistema jurídico, cabendo-lhe papel diferenciado na realização da própria idéia de justiça
material"(Pet 2.900 Q.O. ? RS. Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
27.11.2003).Canotilho, na mesma linha que, de resto, é a da maciça doutrina, também noticia que o
Estado de Direito possui, como princípios constitutivos, a segurança jurídica e o princípio da confiança do
cidadão, ambos instrumentos de condução, planificação e conformação autônoma e responsável da
vidaCANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional. Coimbra: Livraria Almedina, 1991, pp. 375-
376.(CANOTILHO, J.J. Gomes.Direito constitucional. Coimbra: Livraria Almedina, 1991, p. 375-376).Diante
dessa força irradiante para todo o sistema jurídico, parece claro que, para além do respeito à coisa
julgada, ao ato jurídico perfeito e ao direito adquirido - aos quais se pode somar a necessidade de leis de
aplicação prospectiva, claras e relativamente estáveis -, há mais a se descortinar.A postura do Poder
Judiciário é de elevada importância para a concretização da segurança jurídica, notadamente pela entrega
de uma prestação jurisdicional previsível que não atente contra a confiança legítima do jurisdicionado
(NUNES, Jorge Amaury Maia.Segurança jurídica e súmula vinculante.São Paulo: Saraiva, 2010 [Série
IDP],passim).3.Diante do exposto, dou provimento ao recurso especial interposto pelo Banco do Brasil,
para julgar improcedente o pedido formulado na inicial, estabelecendo custas e honorários advocatícios
sucumbenciais arbitrados em R$ 3.000,00 (três mil reais), que serão integralmente arcados pelo autor,
observada eventual gratuidade de justiça. Assinalo que, com o acolhimento do recurso do banco, fica
prejudicado o recurso especial interposto por Isac Gonçalves.É como voto. [...] Firmada tal premissa,
revendo entendimento anteriormente adotado, este juízo passa a se filiar ao posicionamento acima
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
parte Autora intimada para trazer o endereço atual do Requerido, no prazo de 5 (cinco) dias, ou requeira
sua citação via edital,sob pena de extinção. Int. Belém, 19 de Novembro de 2018 CESAR AUGUSTO
PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém
valor financiado. O segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a
probabilidade do direito.Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como
mandado de busca e apreensão do veículo descrito na inicial.Na ocasião da diligência, deverá o Senhor
Oficial de Justiça proceder à AVALIAÇÃO do bem, para fins do disposto no art. 2º., do dec.-Lei 911/69,
valor que deverá ser observado pela parte autora em caso de venda do mesmo.Uma vez executada a
liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para pagar o total do débito (o
que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e honorários advocatícios). Nessa hipótese,
havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu terá restituído o bem.Ressalva-se que o prazo para
contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da liminar, nos termos do art. 3., §3., do
Dec.-Lei n. 911/69.Determino a inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema Renajud,
procedimento que apenas será realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a nova
Tabela, constante da Lei n. 8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo
supracitado.Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.Expeça-se o necessário.Belém-Pa, 28 de novembro de 2018 CESAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital,
respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da Capital
Alegou a autora que firmou contrato de locação não residencial com a requerida, com prazo de 12 (doze)
meses, com término previsto para 31.05.2019. Contudo, relatou o requerente que a requerida não pagou
nenhum aluguel, tornando-se inadimplente das prestações. Igualmente, informou que a locatária não
cumpriu com diversos encargos previstos no contrato, como o pagamento das contas de energia elétrica e
de água do imóvel. Em face do exposto, por não verificar a possibilidade de manutenção da relação
locatícia em tela, requereu a concessão do despejo compulsório liminar da requerente, com o fulcro de
reaver seu imóvel imediatamente. É o relatório.DECIDO. O art. 59, §1º, IX, da Lei nº 8245/91 permite a
concessão de liminar para desocupação em quinze dias, mediante o pagamento de caução em valor
correspondente a três meses de aluguel, com base na falta de pagamento dos alugueis e acessórios da
locação,quando o contrato está desprovido de quaisquer das garantias previstas no Art. 37, da mesma lei.
Pois bem, é exatamente o que ocorre neste caso, tendo em vista que o contrato firmado entre as partes
não prevê qualquer das garantias contratuais previstas no art. 37, da Lei nº 8.245/91. Diante do exposto: 1
? CONCEDO A MEDIDA LIMINAR, determinando a desocupação voluntária do imóvel objeto do
litígio,CONDICIONADA ao depósito de caução em valor correspondente à 03 (três) meses de aluguel; 2 ?
EXPEÇA-SE o competente Mandado de Desocupação Voluntária, mediante o recolhimento das custas
processuais correspondentes, intimando a requerida a sair do imóvel, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de desocupação compulsória, inclusive com auxílio de força policial, se necessário. 3 ? Prestada a
caução, efetue-se o depósito em conta vinculada ao processo e expeça-se o mandado de despejo; caso
contrário, proceda-se unicamente a citação dos réus. 4 ? CITE-SE a requerida, a fim de que, querendo,
apresente Contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de
fato, caso em que serão aceitos como verdadeiros os fatos articulados na petição inicial. Servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado e ofício.CUMPRA-SE. Belém (PA), 23 de novembro de 2018
CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém
deverá abrir vista dos autos, independentemente de novo despacho do juízo. CUMPRA-SE. Belém/PA, 23
de novembro de 2018. CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª Vara Cível e
Empresarial de Belém,Respondendo pela 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém.
perigo de irreversibilidade dos efeitos da presente decisão, conforme previsão contida no §3º, do art. 300,
do NCPC, vez que a parte requerida poderá eventualmente realizar a cobrança dos valores ora
determinados de outras formas, tanto na via extrajudicial quanto judicial, caso seja reconhecida no final do
processo não serem efetivamente devidos os lucros cessantes determinados, inclusive com eventual
abatimento no saldo devedor.Diante do exposto e considerando o que mais consta dos autos, DEFIRO
PARCIALMENTE a TUTELA ANTECIPADA pleiteada, para fins de determinar a requerida que pague ao
autor, mensalmente, a importância de R$ 1.213,64 (um mil, duzentos e treze reais, sessenta e quatro
centavos), à título de lucros cessantes, a contar da citação, valor mensal equivalente a 0,5% (meio por
cento) sobre o valor do negócio ajustado até a sua efetiva entrega, e que deverá ser depositado em conta
judicial.Não vejo necessidade de fixação de astreintes neste momento, diante da possibilidade de
cumprimento da presente determinação por outros meios, como por exemplo mediante bloqueio de
créditos pelo sistema BACENJUD. DETERMINOa incidência do Código de Defesa do Consumidor, e
tratando-se de matéria relativa a direitos consumeristas, determino, desde já, a inversão do ônus da prova,
na forma do art.6º, inciso VIII, do diploma citado.Cite-se a parte requerida para comparecer à audiência de
conciliação designada para o dia23/04/2019, às 11:00 hs, devendo a citação ocorrer com pelo menos 20
(vinte) dias de antecedência da referida data, nos termos do art. 334, do NCPC, sendo que, em caso de
ausência de autocomposição, a Defesa deverá ser apresentada no prazo de quinze (15) dias, a contar da
presente audiência (NCPC, art. 335, I). Intime-se o autor por meio de seu advogado (NCPC, art. 334, §3º.).
Advirtam-se as partes que o não comparecimento injustificado à audiência de conciliação é considerado
ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor da União ou do Estado (NCPC, art.
334, §8º.), ressaltando-se que as partes deverão se fazer acompanhar de advogados ou defensores
públicos. Havendo manifestação de ambas as partes pela não realização da audiência de conciliação,
deverá a secretaria retirar o feito da pauta e aguardar o prazo para apresentação de Defesa pelo
requerido, nos termos do art. 335, II, do NCPC. Neste caso, deverá fazer os autos conclusos, se não for o
caso de ouvir a parte autora, nos termos dos arts. 338 e 339, do mesmo diploma, quando a secretaria
deverá abrir vista dos autos, independentemente de novo despacho do juízo. Servirá o presente, por cópia
digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB.Intimem-
se.Belém-Pa, 28 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito
Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital,respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da Capital
adimplir as despesas relativas à taxa condominial do referido imóvel, que nunca saiu da posse dos Réus,
impossibilitando de ser objeto de financiamento para a concretização do contrato avençado, motivo pelo
qual ingressaram com a presente Ação de resolução de contrato e indenização por danos morais,
requerendo, também, a concessão de provimento antecipado, a fim de que seja determinada asuspensão
dos efeitos do contrato objeto da lide, assim como do pagamento das taxas condominiais, a partir de
março de 2018. Era o que se tinha a relatar.Passo a decidir. Na conformidade do disposto no art.300 do
CPC/2015, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.Analisando a documentação carreada
para o bojo dos autos bem pode se observar que não restou evidenciada a probabilidade do direito
pretendido pelos Autores, uma vez que não vislumbramos nos autos qualquer informação acerca da falta
deregularização do imóvel objeto do contrato perante o Cartório de Registro de Imóveis, e inexistência de
registro perante os Órgãos municipais e estaduais competentes, nem tampouco documento que
demonstram a razão da não concretização de financiamento, para a quitação do contrato.De igual
maneira, não vislumbramos perigo dedano ou o risco ao resultado útil do processo, nos termos do art.300
do CPC, motivo pelo qual deixo de conceder a tutela de urgência pretendida.Nos termos do que dispõe o
art.334 do CPC/2015, designo audiência de conciliação para o dia 24/04/2019, às 10h, devendo os
Autores serem intimados por meio de seus Procuradores, e os Réus de forma pessoal, mencionando-se
que a ausência injustificada de ambas as Partes poderá ser considerado ato atentatório à dignidade da
justiça, com possível aplicação de multa, na conformidade do §8º do referido dispositivo. Int. Belém, 28 de
novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva RodriguesJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em
exercício
insuficiência financeira, razão pela qual deve esta ser intimada, por meio de seu procurador, para emendar
a inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo trazer à colação a comprovação do preenchimento dos
pressupostos necessários à concessão da gratuidade processual (cópia da declaração de imposto de
renda, rendimentos e/ou outros), sob pena de indeferimento (Art. 99, §2º, do CPC/2015). Int. Belém, 19 de
novembro de 2018. CésarAugustoPutyPaiva RodriguesJuiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital, em
exercício.
IVAN DE ALFAIA NUNESVistos, etc. Expeça-se novo mandado de citação para o Réu, no endereço
informado no ID 5148009, caso as custas tenham sido recolhidas integralmente. Int. Belém, 31 de Outubro
de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém
façam em 10 (dez) dias (art. 319, inciso VI c/c art. 336, ambos no NCPC) ou, sendo caso, informem a
pretensão de julgamento antecipado do mérito.Após, conclusos para fins de saneamento ou julgamento
antecipado. Int. Belém, 26 de Novembro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de
Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém
precatória, e após, diligenciar no sentido recolher as custas no juízo deprecado. Intime-se. Belém-Pa, 19
de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito Titular da 11ª Vara
Cível da Comarca da Capital, respondendo pela 12a. Vara Cível da Comarca da Capital
conforme documento em anexo, para o qual deverá ser expedido o competente mandado citatório, tudo
após o pagamento das custas devidas, no prazo de 10(dez) dias. Int. Belém, 28 de Novembro de 2018
CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e
Empresarial de Belém hguyINFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de Informações Cadastrais
CPF/CNPJ:805.646.742-49Nome do contribuinte:LUIZ COSTA SANTOS JUNIORTipo logradouro
Endereço:TR D PEDRO INúmero:666Complemento: Bairro:SAO
LOURENCOMunicípio:ABAETETUBAUF:PACEP:68440-000ojihihhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhuugu
Belém, 31 de outubro de 2018 CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 12ª Vara
Cível da Capital, em exercício.
COSTA LIMA Participação: RÉU Nome: PAULO FREIRE Participação: RÉU Nome: DALVA GOMES DE
OLIVEIRAVistos, etc. Expeça-se novo mandado de citação para os Requeridos, nos endereços
localizados no ID 3624203. Int. Belém, 31 de Outubro de 2018 CÉSAR AUGUSTO PUTY PAIVA
RODRIGUESJuiz de Direito em Exercício na 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém
Assim, considerando que a presente demanda foi ajuizada pelo Banco Santander em 12/01/2018, nos
termos do art. 43 do mesmo diploma processual, a competência é da 9ª Vara Cível Empresarial da Capital,
motivo pelo qual declino desta e determino que os presentes autos sejam remetidos para a referida Vara
por dependência do processo mencionado. O requerido informou neste momento seu telefone de contato
para eventual tentativa de conciliação, sendo esse: (91) 9 8087-1226. O presente termo servirá como
declaração de comparecimento para os devidos fins de direito. Eu, Anderson Vinícius, Servidor Judiciário
do Gabinete da 12ª Vara Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de Direito: Parte Autora: Procurador da
Parte Autora: Parte Ré: Procurador da Parte Ré:
poderes e recolheu custas. É o relato. Decido sobre a liminar. Quanto ao pedido de liminar, assimilo que
merece prosperar.Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários
ao deferimento da tutela de urgência.Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante notificação
extrajudicial entregue no endereço da demandada, quanto à aparente regularidade do contrato entabulado
entre as partes. Esses elementos constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção
judicial, nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações introduzidas pela
Lei 10.931/2004.Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material
alegado. O primeiro ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do
valor financiado. O segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a
probabilidade do direito.Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como
mandado de busca e apreensão do veículo descrito na inicial.Na ocasião da diligência, deverá o Senhor
Oficial de Justiça proceder à AVALIAÇÃO do bem, para fins do disposto no art. 2º., do dec.-Lei 911/69,
valor que deverá ser observado pela parte autora em caso de venda do mesmo.Uma vez executada a
liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para pagar o total do débito (o
que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e honorários advocatícios). Nessa hipótese,
havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu terá restituído o bem.Ressalva-se que o prazo para
contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da liminar, nos termos do art. 3., §3., do
Dec.-Lei n. 911/69.Determino a inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema Renajud,
procedimento que apenas será realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a nova
Tabela, constante da Lei n. 8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo
supracitado.Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.Expeça-se o necessário.Belém-Pa, 28 de novembro de 2018 CESAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da
Capital,respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da Capital
17883. PARTE RÉ: FERNANDO JORGE RAMOS BARROS. Ausente a parte ré, bem como seu
procurador. A possibilidade conciliatória disposta no art. 334 do CPC restou prejudicada face a ausência
da parte ré que não foi citada. Conforme certidão do Diretor de Secretaria (ID: 7195307) não houve tempo
suficiente entre a confecção/expedição do mandado de citação e a realização da presente audiência.
Assim, retornem os autos à Secretaria para expedição do mandado de citação, uma vez que as custas
processuais já foram recolhidas. Remarco o presente ato processual para o dia 23/04/2019 às 10:00h. O
presente termo servirá como declaração de comparecimento para os devidos fins de direito. Eu, Anderson
Vinícius, Servidor Judiciário do Gabinete da 12ª Vara Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de Direito:
Parte Autora: Procurador da Parte Autora:
MARIA DO SOCORRO MONTEIRO DOS SANTOSEndereço: Travessa SN-3, Rua Sn 3 Cj Cohab Gleba I
225 - Casa A - Marambaia, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66623-155: DECISÃO
INTERLOCUTÓRIABANCO HONDAS/A,por advogado constituído de modo escorreito, ajuizou ação de
busca e apreensão, com suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04,
deduzindo pedidos em face deMARIA DO SOCORRO MONTEIRO DOS SANTOS, também qualificada.
Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto
firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia. Colacionou
documentos e poderes e recolheu custas. É o relato. Decido sobre a liminar. Quanto ao pedido de liminar,
assimilo que merece prosperar. Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos
necessários ao deferimento da tutela de urgência. Subsistem tanto a comprovação da mora, mediante
notificação extrajudicial entregue no endereço da demandada, quanto à aparente regularidade do contrato
entabulado entre as partes. Esses elementos constituem-se em motivos suficientes a justificar a pronta
intervenção judicial, nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº. 911, que foi revigorado pelas alterações
introduzidas pela Lei 10.931/2004. Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do
direito material alegado. O primeiro ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado
em garantia do valor financiado. O segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que
evidencia a probabilidade do direito.Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão
como mandado de busca e apreensão do veículo descrito na inicial.Na ocasião da diligência, deverá o
Senhor Oficial de Justiça proceder à AVALIAÇÃO do bem, para fins do disposto no art. 2º., do dec.-Lei
911/69, valor que deverá ser observado pela parte autora em caso de venda do mesmo.Uma vez
executada a liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para pagar o total do
débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e honorários advocatícios). Nessa
hipótese, havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu terá restituído o bem.Ressalva-se que o
prazo para contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da liminar, nos termos do art.
3., §3., do Dec.-Lei n. 911/69.Determino a inclusão da restrição de circulação do veículo junto ao sistema
Renajud, procedimento que apenas será realizado após o efetivo pagamento das custas, de acordo com a
nova Tabela, constante da Lei n. 8328/2015 (DOE 30/12/2015), tudo nos termos do dispositivo
supracitado.Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.Expeça-se o necessário.Belém-Pa, 29 de novembro de 2018 CESAR
AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito Titular da 11ª Vara Cível da Comarca da Capital,
respondendo pela 12ª Vara Cível da Comarca da Capital
fundamento no art. 485, VIII, do Novo Código de Processo Civil. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais. Certificado o trânsito em julgado, arquive-
se, observadas as formalidades legais. Belém-PA, 28 de novembro de 2018. CESAR AUGUSTO PUTY
PAIVA RODRIGUESJuiz de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém, Respondendo pela 12ª
Vara Cível e Empresarial de Belém.
CESAR LISBOA DOS SANTOS (ENCARREGADO) OAB 242.436 - ROGERIO ZAMPIER NICOLA
(ADVOGADO) OAB 18329 - JIMMY SOUZA DO CARMO (ADVOGADO) OAB 6809 - KARINE MARIA
RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 20105-B - ARMANDO DE SOUZA NASCIMENTO
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE
SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a)
Dra. ROSA FERNANDA SOUZA COHEN DE BRITO OAB/PA nº 3883, a devolver os autos 48 (quarenta e
oito) horas os autos do processo nº 0015263-27.2013.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na
data de 17/04/2015, sem a devida devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato
será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 00230758120178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018 AUTOR:ADRIANA MARIA ROCHA LIMA SILVA Representante(s):
OAB 13925 - PEDRO HENRIQUE BARATA (ADVOGADO) REU:META EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 23230 - FELIPE JALES RODRIGUES (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018
GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. PEDRO HENRIQUE
BARATA OAB/PA nº 13925, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº
0023075-81.2017.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de 04/10/2018, sem a devida
devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26
de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00257205020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação: Busca e Apreensão em: 26/11/2018 REQUERENTE:LOC
ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 1643 - HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARCON PROTENSOES LTDA. 5ATO ORDINATÓRIO Em conformidade
com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018 GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato
ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dr. HERMENEGILDO ANTONIO CRISPINO OAB/PA nº
1643, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº 0025720-50.2015.8.14.0301,
tendo em vista a retirada em carga na data de 29/03/2016, sem a devida devolução, até a presente data.
Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26 de novembro de 2018. Benilma
Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00267226020128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): BENILMA GUTERRES NOGUEIRA Ação:
Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2018 EXEQUENTE:RAIMUNDO PAULO COSTA DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 15628 - FELIPE DE SOUSA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 19022 -
PAULA ERSE OLIVEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:MINAS MARKETING E SERVICOS LTDA. ATO
ORDINATÓRIO Em conformidade com as diretrizes instituídas pela ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2018
GAB-JUIZ, pratiquei o seguinte ato ordinatório: Fica intimado(a) o(a) advogado(a) Dra. PAULA ERSE
OLIVEIRA OAB/PA nº 19022, a devolver os autos 48 (quarenta e oito) horas os autos do processo nº
0026722-60.2012.8.14.0301, tendo em vista a retirada em carga na data de 07/04/2015, sem a devida
devolução, até a presente data. Em caso de não atendimento, o fato será comunicado ao Juiz. Belém, 26
de novembro de 2018. Benilma Guterres Nogueira Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00268562420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação: Procedimento Comum em: 26/11/2018 AUTOR:PAULO EDSON
NOGUEIRA DE CASTRO Representante(s): OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
REU:B V FINANCEIRA S A C F I Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) REU:JC VEICULOS
LTDA. ATO ORDINATÓRIO Considerando a Certidão de Encerramento de Trâmite Físico de Processo em
decorrência da migração para o PJE, o qual passará a tramitar somente por meio do sistema eletrônico do
PJE. Considerando o art.60, § 2º da Portaria n.º 001/2018- GP/VP, que determina que as partes serão
intimadas nos termos da lei para, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, retirarem as peças por elas
juntadas no processo Considerando as diretrizes instituídas pela Portaria n.º 02/2009-GAB/JUIZ, de 12 de
março de 2009, pratiquei o seguinte ato ordinatório: manifestem-se as partes, no prazo de 45 (quarenta e
cinco) dias. Belém, 26/11/2018. Adriana Carvalho de Souza Diretora de Secretaria PROCESSO:
00278183920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910603982
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA CARVALHO DE SOUZA Ação:
Procedimento Comum em: 26/11/2018 REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA
Representante(s): OAB 11247 - LEONARDO ALCANTARINO MENESCAL (ADVOGADO) JOAO FABIO
MADORRA FRANCO (ADVOGADO) OAB 19646 - DIO GONCALVES CARNEIRO (ADVOGADO)
AUTOR:EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS SA FILIAL Representante(s): JOSE A. MARINHO DOS
955
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
EDITAL DE CITAÇÃO DA SRA. MARGARETH VEIGA DE BRITO PRAZO DE 20 DIAS. A Dra. DANIELLE
DE CÁSSIA SILVEIRA BUHRNHEIM, Juíza de Direito Respondendo pela 1ª Vara da Infância e da
Juventude desta Capital, por nomeação legal, etc. FAZ SABER aos que o presente Edital lerem ou dele
tiverem conhecimento, que tramita por este Juízo, os autos de PROCEDIMENTO ORDINÁRIO DE
INFÂNCIA, processo n.º 0856971-48.2018.8.14.0301, requerido por Ana Lucia Costa da Cruz e constando
nos autos que a Sra. Margareth Veiga de Brito, mãe biológica do adolescente envolvido, encontra-se em
lugar incerto e não sabido, por este Edital fica citada para querendo, apresentar contestação, no prazo de
20 (vinte) dias, do referido processo. E para que ninguém possa alegar ignorância no futuro, será o mesmo
publicado e afixado em lugar de costume e na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Belém,
Estado do Pará, aos 29 dias do mês de novembro do ano de 2018. Eu, Servidor de Secretaria, subscrevi.
EDITAL DE CITAÇÃO DE JOSÉ DOMINGOS DE SOUZA ARAÚJO NETO, PELO PRAZO DE 20 (VINTE)
DIAS. O Dr. JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR., Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Infância e da
Juventude de Belém, etc. FAZ SABER aos que o presente Edital lerem ou dele tiverem conhecimento, que
tramita por este Juízo, os autos de Autorização Judicial, Processo n.º 0839265-52.2018.8.14.0301,
requerido por BRENDON IURY DE SOUZA ARAÚJO, representado por PATRICIA BRITO DE SOUZA, e
constando nos autos o senhor José Domingos de Souza Araújo Neto, pai biológico do requerente,
encontra-se em lugar incerto e não sabido, por este Edital fica citado para querendo, apresentar
contestação, no prazo de 20 (vinte) dias, do referido processo. E para que ninguém possa alegar
ignorância no futuro, será o mesmo publicado e afixado em lugar de costume e na forma da Lei. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 30 dias do mês de novembro do ano de 2018. Eu,
Danielle Rebello Bannach, Analista Judiciário, subscrevi.
960
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
961
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
recolhimento das custas e demais despesas processuais ensejando, por conseguinte, o cancelamento da
distribuição. Ante o exposto, com base e fundamento no artigo 257 do Estatuto Processual Civil(hoje, 290
do mesmo Diploma Processual Civil), c/c o artigo 8º, 1º, do Provimento nº. 005/2002-CGJ, CANCELO A
DISTRIBUIÇÃO DOS AUTOS DA AÇÃO JUDICIAL em comento, isto porque não houve o recolhimento
das custas processuais dentro do prazo de 30(trinta) dias, como assim determinado,
DESCONSTITUINDO-SE TODAS AS DECISÕES ORA EMANADAS. Ainda, caso haja a propositura de
nova ação judicial, a mesma não deverá ser encaminhado a este Juízo, por dependência, seguindo-se à
distribuição normal. Por fim, não há falar em honorários advocatícios e pagamento de custas processuais,
diante do pedido de assistência judiciária. P.R.I e já certificado o trânsito em julgado(esta sentença corrige
o erro material da anterior, fato que não reabre o prazo recursal), e, em seguida, determino que os autos
sejam arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00058833820178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:D. P. O. REPRESENTANTE:S. C. P.
Representante(s): OAB 19423 - BRUNA HERONDINA DA SILVA MENEZES PAVÃO (ADVOGADO)
REU:D. B. O. F. Representante(s): OAB 7612 - PATRICIA MILENA TORRES RAIOL (ADVOGADO) .
Processo 98/2017 R. Hoje · Ao conhecimento das partes quanto ao texto de fls. 88/111(15 dias úteis e
comum). Neste prazo, deve a Autora dizer qual o endereço para intimação do Requerido. · Em seguida, ao
Ministério Público para igual medida. · Remetam-se. · Após, conclusos para designação de audiência de
instrução e julgamento. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00100933520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:M. S. D. AUTOR:L. S. D.
REPRESENTANTE:L. C. S. Representante(s): OAB 2746 - HELENA CLAUDIA MIRALHA PINGARILHO
(ADVOGADO) OAB 1601 - SONIA HAGE AMARO PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 12123 - CLAUDIO
DE SOUZA MIRALHA PINGARILHO (ADVOGADO) REU:M. D. C. S. D. Representante(s): OAB 16880 -
KENIA CRISTINA COELHO RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 8875 - JOAO FREDERICK MARCAL E MACIEL
(ADVOGADO) . Processo 524/17 R.Hoje 1. Abro o prazo quinzenal, útil e sucessivo, para impugnação ao
meio de prova pericial. 2. Encaminhem-se. 3. Em seguida, ao Ministério Público para conhecimento e
parecer. 4. Remetam-se. 5. Após, conclusos para prosseguimento da demanda e decisão quanto ao texto
de fls. 296. 6. Belém-Pará,29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO PROCESSO: 00108405320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:E. M. R. N. Representante(s): OAB 13288 - PAULO DE
SOUSA BASTOS SEGUNDO (ADVOGADO) OAB 8081 - CLEDERSON CONDE DA SILVA (ADVOGADO)
OAB 19817 - ISIS KAROLINE CARDOSO DE LIMA (ADVOGADO) REU:R. M. S. R. Representante(s):
OAB 5087 - VERA LUCIA FARACO MACIEL (ADVOGADO) REQUERIDO:A. H. N. . Processo 174/15
R.Hoje 1. Eu aceitaria o argumento de fls. 44 se esta Vara tivesse a competência para apreciar feitos de
sucessão, o que, de forma reflexa, incidirá para fins previdenciários, mas não é assim, eis que esta Vara
somente preside feitos relativos à Família. Além disso, não temos que falar em interesses divergentes, eis
que a decisão adotada (se favorável ou não à Autora), certamente, atingirá diretamente a criança. Assim
sendo, não tenho como deferir o requerimento ora postulado ante as razões acima expostas, diretamente.
2. Designo a data de 05 de fevereiro de 2019, às 12:00 horas, para audiência de Saneamento e
Organização do Processo, ante a complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio
da cooperação, observando-se que todas as questões iniciais serão no ato decididas. 3. As partes deverão
apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o meio de
prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de instrução e
julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de desistência. 4.
Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não será
reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as
partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não
comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela decidida. 5. Não
haverá expedição de mandado de intimação aos litigantes, eis que, quanto ao Autor, seus patronos detêm
poderes para transigir, seguindo-se o mesmo raciocínio quanto à parte adversa, PORTANTO, AGINDO
EM NOME DE SEUS CONSTITUINTES PARA COMPOREM VONTADES,MESMO QUE PARCIAL, UMA
VEZ QUE OS PODERES CONCEDIDOS ASSIM PERMITEM OS PROFISSIONAIS PARA TANTO. 6.
Cientes os Advogados e Ministério Público. Belém-Pará, 28 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não
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ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de
organização do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as
questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito
relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. §
1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo
comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz,
para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II
e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em
matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em
cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou
esclarecer suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz
fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. §
5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas.
§ 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a
complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a
produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde
logo, calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1
(uma) hora entre as audiências. PROCESSO: 00150239620178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:G. T. N. S. Representante(s): OAB
123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:A. F. R. S.
REPRESENTANTE:J. A. M. C. R. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 186/17 R.Hoje 1. Designo a data de 05 de fevereiro
de 2019, às 09:00 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a
complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação. 2. As partes
deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o
meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de
instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de
desistência. 3. Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo
justificável, não será reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando
precluso para as partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou
seus patronos não comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela
decidida. 4. Intimem-se todos os litigantes a estarem presentes no ato processual, inclusive para tentativa
de acordo. Todavia, caso os mesmos não compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato
processual será realizado com os demais atos subsequentes da audiência de organização e saneamento
da demanda. 5. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o
mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A
SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério Público e representantes da Defensoria Pública. 7. Belém-Pará, 29
de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em
decisão de saneamento e de organização do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se
houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os
meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar
as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de
instrução e julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou
solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes
podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a
que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa
apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o
saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará
as partes a integrar ou esclarecer suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova
testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol
de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo
rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3
(três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando
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em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido
determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível,
estabelecer, desde logo, calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com
intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências. PROCESSO: 00182489520158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Processo Cautelar em: 29/11/2018 REU:J. K. R. S. Representante(s): OAB 7174 - CARMEN
SOCORRO BARBOSA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) AUTOR:C. M. L. T. AUTOR:S. R. T.
Representante(s): OAB 15799 - DIEGO FELIPE REIS PINTO (ADVOGADO) OAB 11822 - FLAVIA
BARBOSA DA COSTA (ADVOGADO) OAB 13940-B - DEBORA KALINE DE LUNA TEIXEIRA
(ADVOGADO) . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma
do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e
sob as penas da lei. Processo 298/15: INTIMAÇÃO PESSOAL:AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE
JUSTIÇA A CUMPRIR A MEDIDA APÓS O HORÁRIO REGULAR, FERIADOS E FINAIS DE SEMANA. R.
Hoje 10 Por mandado/carta precatória: 30 dias, intime(m)-se pessoalmente o(a) Autor(a) CLAUDIA MARIA
DE LUNA TEIXEIRA E SEBASTIÃO ROBERTO TEIXEIRA , para que, em CINCO úteis, manifeste(m)
seu(s) respectivo(s) interesse(s) , dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento do feito, e
caso queria dar continuidade ao processo, QUE CUMPRA O TEXTO DE FLS. 124, SOB PENA DE
EXTINÇÃO. O expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento, também, fora do
expediente forense, inclusive nos dias de domingo e feriados). 20 Observe o senhor oficial de justiça que a
diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima ao(s)
Autor(es) , porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL(valendo estes termos para ambos, com
sentença a ser prolatada se um ou outro for intimado, se assim houver). 30 Acostado o expediente,
voltem-me conclusos. 40 Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00203602620118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018 EXEQUENTE:V. G. A. REPRESENTANTE:S. C. D. G.
Representante(s): OAB 3508 - ANA MARIA VALENTE FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:A. C. S.
A. Representante(s): OAB 4326 - MERCES DE JESUS MAUES CARDOSO (CURADOR) . Processo
720/11 SENTENÇA V.G.A., representada por SUELEN CRISTINA DUARTE GARCIA, propôs Ação
Judicial em desfavor de ANTONIO CLEOSSON SILVA DE ANDRADE, expondo argumentos de fls.03/05,
bem como acostando documentos correspondentes. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls.141,
consta a ordem de intimação pessoal do Exequente para fins de cumprimento do texto em comento. O
texto anuncia a impossibilidade de a não intimação da Requerente por não mais residir no endereço ora
indicado (não houve localização do Demandante, em razão do mesmo não residir no endereço indicado,
não existindo notícia sobre o paradeiro, em que pese a grande quantidade de endereços constantes nos
autos do processo, o que demonstra o gasto na diligência em face de o Autor que, por sua vez, anuncia,
com seu comportamento(alterações constantes de endereço), o desinteresse na continuidade da
demanda), fls. 144 EM DIANTE . RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO O artigo 485, inciso IV,
CPC., prescreve: O Juiz não resolverá o mérito quando: IV- verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. Ora, os autos estão paralisados sem que
a Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de determinações judiciais que lhe era de sua
responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a demonstração de desinteresse pela causa, o
que acarreta a extinção do processo sem resolução de mérito por ausência de pressuposto processual.
Trilhando igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL - EXTINÇÃO DO
FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL - INTIMAÇÃO PESSOAL - DESNECESSIDADE -
INTIMAÇÃO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO
- SENTENÇA MANTIDA. 1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação),
com fulcro no art. 267, inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. 2. Por outro lado, no
presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que é válida a intimação quando a correspondência
é recebida no endereço constante nos autos. 3. Recurso conhecido e improvido.(20070150053069APC,
Relator ANA CANTARINO, 1ª Turma Cível, julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 - TJDFT). Ora, a
Requerente, muito embora tenha anunciado seu endereço na exordial, optou por anunciar seu
desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na lide
que elegeram diante da ausência de pressuposto validador à continuidade da questão. Assim sendo,
prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção processual, eis os
argumentos acima expostos. Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486,
parágrafo único, todos do Código de Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a
ausência de seu pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima
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expostos, desconsiderando-se todas as decisões judiciais em comento como o decreto de prisão. Oficie-se
à Delegacia Geral de Polícia Civil para que, em caráter de urgência, dê baixa no cumprimento da ordem
de prisão. Se oficiado aos Órgãos de Proteção ao Crédito, então, que seja encaminhado novo ofício para
contra ordem. Sem custas e demais despesas processuais, a partir desta decisão. P.R.I. e certificado o
trânsito em julgado, em seguida, determino o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará,
29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
00241382020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:M. F. L. S.
Representante(s): OAB 13572 - ANTONIO FERNANDO UCHOA LESSA (ADVOGADO) OAB 17918 -
GABRIELA DA SILVA RODRIGUES (ADVOGADO) REU:MARA SILVIA FONSECA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 15338 - ROBERT SOUZA DA ENCARNACAO (ADVOGADO) REQUERIDO:L. B.
F. O. Representante(s): OAB 11160 - LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
14633 - MAURO RODRIGO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:M. R. F. O.
Representante(s): OAB 11160 - LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
14633 - MAURO RODRIGO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:C. M. F. O.
Representante(s): OAB 11160 - LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
14633 - MAURO RODRIGO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 445/12 R. Hoje · À
Secretaria da Vara cumprir o texto da sentença, no tocante às custas processuais. · Oficie-se. · Após, ao
Arquivo Geral com as cautelas legais. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00246242920178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:M. S. B. A. Representante(s): OAB 20627 -
JOAO CARLOS ALVES MOUTINHO (ADVOGADO) REU:G. S. A. Representante(s): OAB 21036 - RITA
DE CASSIA ATHAYDE DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 354/17 R. Hoje · Aguarde-se a realização
da audiência designada às fls. 111. · Acautelem-se. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00278982720098140301 PROCESSO
ANTIGO: 200910605962 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 EXEQUENTE:G. A. A. R. J.
REPRESENTANTE:E. V. C. C. Representante(s): OAB 23083 - SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA
(ADVOGADO) EXECUTADO:G. A. A. R. . Processo 438/09 R. Hoje · Como deseja as duas
constrições(pessoal e a patrimonial), então, darei o prazo de quinze(15) dias úteis, a fim de que a
Exequente ajuste o texto apresentado, conforme seu pedido e apresente,em separado, cada planilha da
dívida em comento, segundo a evolução mensal correspondente. · Após, conclusos para prosseguimento.
· Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00335088620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018 REPRESENTANTE:E. S. A. Representante(s): OAB 17303 -
LUDMILLA VIANA SOARES (ADVOGADO) OAB 18888 - CELYCE DE CARVALHO CARNEIRO
(ADVOGADO) OAB 23416 - FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA (ADVOGADO) EXEQUENTE:W. E.
A. C. EXECUTADO:F. R. G. Representante(s): OAB APAP - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
AMAPA (DEFENSOR) . Processo 614/13 R. Hoje · Cumpra a Exequente o texto de fls. 221, item 3, parte
final(atualização do débito exequendo), além de indicar quais bens do Executado são passíveis de
penhora. · Após, conclusos para prosseguimento. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00386875920178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Ação: Procedimento ordinário em: 29/11/2018 REQUERENTE:N. S. C. S. Representante(s): OAB 18381 -
ROSANA CANAVIEIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:A. N. N. M. Representante(s): OAB
16322 - FABIO DE LIMA MOURA (ADVOGADO) TERCEIRO:NASARE SAMARITANA COSTA
SIMASIMAOSIMOSIMO. DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado,
na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na
forma e sob as penas da lei. Processo 520/17 R.Hoje 1. Designo a data de 04 de fevereiro de 2019, às
12:00 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a complexidade da matéria
fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação. 2. As partes deverão apresentar o rol de
testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o meio de prova testemunhal, sob
pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de instrução e julgamento, serão
apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de desistência. 3. Digo, ainda que,
caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não será reaberto prazo
para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as partes a produção
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não comparecer, a
audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela decidida. 4. Intimem-se todos os
litigantes a estarem presentes no ato processual, inclusive para tentativa de acordo. Todavia, caso os
mesmos não compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato processual será realizado com os
demais atos subsequentes da audiência de organização e saneamento da demanda. 5. Observe o senhor
oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que
este seja próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério
Público e Advogados. 7. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das
hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: I -
resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais
recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do
ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do
mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as
partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo
o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação,
delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se
homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou
de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as
partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas
alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum
não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do §
3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número de
testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada
fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e
dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o
juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua
realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as
audiências. PROCESSO: 00412806620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 29/11/2018 AUTOR:J. S. A. P. AUTOR:M. V. P. P. Representante(s): OAB 4658 - TANIA DO
SOCORRO BANDEIRA DE SOUZA (DEFENSOR) REU:J. G. S. N. Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) ENVOLVIDO:J. V. N. P. . Processo
751/14 SENTENÇA JOSIAS DE SANT'ANNA PEREIRA E MARIA VALDENICE PIMENTA PEREIRA
propuseram Ação Judicial em favor de suas netas JULIANNI VITÓRIA DO NASCIMENTO PEREIRA E
JENIFFER JAMILLY DO NASCIMENTO PEREIRA contra a genitora JESSICA GEOVANA SANTOS DO
NASCIMENTO( o paterno JEFFERSON PIMENTA PEREIRA já é falecido: fls.22), todos qualificados,
argumentando, em síntese, a imprescindibilidade da medida visando regularizar situação fática ora
existente, notadamente, por ser a responsável pela criança, inclusive no campo emocional, desde a terna
infância, diante da postura inerte emanada pela componente da parte contrária, razão pela qual requerem
a procedência integral da pretensão eleita. Acostaram documentos de fls. 08/28. Citada, fls.48, a materna
decidiu pelo silêncio, fls. 54V, o que ensejou o decreto de revelia, fls. 56/57. O processo seguiu seu trâmite
normal. Às fls. 87/93, consta a perícia legal cujo teor opinou pela modalidade de a guarda unilateral
avoenga, não havendo impugnação, fls. 94/95. Às fls. 103/104, consta audiência de instrução e julgamento
onde foram ouvidas as partes, somente. Às fls. 102/107, consta parecer conclusivo ministerial que, por sua
vez, posicionou-se pela adoção de a modalidade de guarda unilateral. RELATADO EM APERTADA
SÍNTESE DECIDO DA GUARDA JUDICIAL O instituto da guarda encontra base legal tanto no Código Civil
Pátrio quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, lei nº. 8.069/90, cuja dessemelhança
discorre em seu significado e objetivo. Vale dizer, o Estatuto Civil centraliza a guarda dentro do vínculo
familiar, cuidando da proteção dos filhos em duas circunstâncias fático-jurídicas, a saber, quando do
reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento e no momento da separação dos pais, fundando-se
nos artigos 1.583 e seguintes da legislação presente. Por outro lado, a guarda preconizada no Estatuto da
Criança e do Adolescente objetiva assegurar o direito do menor, independentemente do âmbito relativo ao
poder familiar, ante a ameaça ou violação de seus respectivos direitos, cuja base legal funda-se no artigo
33 da lei em discussão: Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional
à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. §
1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos
procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. § 2º Excepcionalmente, deferir-
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se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta
eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos
determinados. § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os
fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. Veja, a guarda de terceiros, com inclusão neste conceito
dos avós, tios e demais parentes próximos, destina-se, em nível genérico, a regularizar a posse de fato ou,
em sede cautelar ou incidental, embasar futuros procedimentos de tutela e adoção. Inobstante, em
circunstâncias que fogem à regra geral, visa suprir a ausência do genitor ou responsável. São os termos
da lei! Todavia, em que pese a legalidade exposta e clara, discute-se muito acerca da guarda perquerida
pelos avós ou tios , isto porque o poder familiar, segundo tal entendimento, supera ou se sobrepõe à
obrigação avoenga ou de demais parentes, mantendo-se e confirmando-se o direito dos pais em todos os
seus termos. Muito bem. Em que pese tal posicionamento, ouso discordar eis não atender as
peculiaridades de cada caso contido em cada processo levado ao conhecimento da Justiça. Frisa-se, o
direito, na qualidade de ciência jurídica, deve e se obriga a acompanhar a evolução fática de seus
regrados, não tendo jamais a pretensão de engessar tais situações em virtudes de conceitos pré-
estabelecidos em doutrinas e jurisprudências conhecidas como "dominantes". Não. O direito não é isso, o
direito é inovação acertada buscando atender aos princípios da justiça, dignidade da pessoa humana,
afetividade, razoabilidade e da proteção integral à criança, sempre com foco na realidade revelada pelo
jurisdicionado em face do sublimável interesse do menor. Veja, o direito é interpretação, é adequação à
evolução da humanidade, visando agendar a norma a cada fato novo emergido, daí preconizar métodos
de interpretação da lei processual, dentre tais o teleológico cujo objetivo visa agendar o direito à sua
finalidade social, pois esta é a imposição da Lei Substantiva. Diz o artigo 5º: Na aplicação da lei, o juiz
atenderá aos fins sociais, a que ela se dirige e às exigências do bem comum. A título de exemplo
embasado no dispositivo acima descrito temos, atualmente, o movimento para reconhecimento da união
homossexual como entidade familiar para fins de adoção e, no campo do direito de família, arguir o direito
de visita. A construção do entendimento é jurisprudencial, frisa-se, em face da imprescindibilidade do
direito acompanhar a evolução do comportamento e condutas sociais ora presentes, colacionando um dos
julgados prolatados pelo avançado Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: APELAÇÃO
CÍVEL. ADOÇÃO. CASAL FORMADO POR DUAS PESSOAS DE MESMO SEXO. POSSIBILIDADE.
Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união formada por pessoas do
mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e intenção de constituir família,
decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam adotar. Os estudos
especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas por casais
homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar em que
serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e atitudes
hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta prioridade
que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da
Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as
crianças e as adotantes. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação
Cível Nº 70013801592, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil
Santos, Julgado em 05/04/2006). Certamente, no direito de guarda envolvendo os avós maternos e
genitores da criança a evolução sócio ambiental não é diferente, quero dizer, atualmente, em nossa
sociedade, há uma inversão importante de valores, qual seja, ao invés dos pais assumirem sua
responsabilidade quanto à criação, formação e educação de seus descendentes, os mesmos acabam, na
grande maioria das vezes, agindo como meros reprodutores de seres humanos, deixando os encargos
acessórios aos seus ascendentes emergindo, às avessas, a obrigação de terceiro. Por outro lado, os
parentes, visando suprir os interesses de seus sobrinhos ou netos, assumem, se não integralmente, a
responsabilidade dos pais, criando uma relação sócio-afetiva como se filhos seus fossem. Em que pese
haver jurisprudências positivistas, as quais elegem o método de interpretação literal da lei, o que, aliás,
não é recomendável à nossa atualidade, eis negar enfaticamente a evolução histórico-social , há também
decisões outras as quais, embasadas em tais princípios norteadores do direito, visam atendem aos
interesses do menor, mesmo que este signifique manter a conceder a guarda definitiva aos tios. Assente é
a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, as quais se aplicam
perfeitamente no caso em tela: GUARDA E RESPONSABILIDADE. AVÓ PATERNA - PREVALÊNCIA
DOS INTERESSES DO MENOR - HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO. RECURSO PROVIDO. O Estatuto da
Criança e do Adolescente permite a atribuição da guarda incapazes aos avós, uma vez constatado que
essa situação atende aos interesses do menor. Recurso provido. Sentença reformada para deferir a
guarda do menor à avó.(20060910133832APC, Relator ESDRAS NEVES, 5ª Turma Cível, julgado em
08/11/2007, DJ 14/02/2008 p. 1454) DIREITO DE FAMÍLIA. POSSE E GUARDA DE MENOR PELA AVÓ.
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paternos quando possuía cerca de 01 ano de idade e a outra também foi morar com os autores aos 06
meses de idade a pedido do paterno, que Juliane recebe um benefício do INSS, que alega ajudar
financeiramente a compra de material escolar e roupas no final do ano, que é Maria quem toma conta
diariamente das menores inclusive levando Jennifer para a escola, que apesar de saber que perdera
alguns direitos com relaç"o as menores, suas filhas, declara concordar com o pedido dos avós paternos
para serem os guardi"es das menores. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria Pública que
a patrocina, a requerida respondeu que teve três filhas com o falecido Jefferson, que cria uma das filhas
de nome Julia atualmente com 02 anos de idade. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria
Pública dos autores a depoente respondeu que é verdade que fica com Jennifer para que Juliane possa ir
para a terapia que as vezes fica com as filhas para que a avó paterna possa resolver alguns problemas.
Nada mais foi perguntado. Às perguntas do Ministério Público a depoente respondeu que ajuda
financeiramente repassando o valor que recebe a título de bolsa família. Nada mais foi perguntado. N"O
FORAM APRESENTADAS TESTEMUNHAS. (...) Além disso, o estudo de caso, fls. 86/93, assim revelou
fatos importantes, seguindo-se do real posicionamento quanto à pretensão eleita: (...) Os entrevistados
relatam que são casados há 20 anos(...) explanaram que Jeniffer Jamily, a partir do quarto mês de vida,
passou a residir de forma definitiva com ele, versando que a criança era visitada pela materna. Quanto à
Julianny Vitória, narraram que a neta permaneceu com a genitora até o sexto mês de nascimento ,
momento em que a criança foi diagnosticada com paralisia cerebral(...). Em relação à saúde das netas, os
requerentes evidenciaram que as crianças são assistidas por serviço privado de plano de
saúde(HAPVIDA), pagos pelos avós paternos. (...)relativo ao pedido de guarda formulado pelos avós
paternos, declarou concordar com o pleito, ratificando que as filhas estão felizes e bem assistidas na
companhia dos requerentes(...) VII- Conclusão: (...) ao que nos manifestamos favoravelmente ao pleito
formulado pelos referidos progenitores paternos. (...) Diante dos fatos expostos, não posso entender pela
rejeição da guarda , uma vez que há toda uma história emocional e social por trás da criação das
menores, notadamente, repito, porque a materna, após o nascimento das crianças e por motivos tais,
entregou toda uma responsabilidade de mãe para os avós paternos, ora Autores, os quais criaram as
netas como se filhas fossem não podendo, agora, alterar o significado e a modalidade fática da medida.
Isto posto, com fundamento no inciso III do art. 1º e art. 227, caput, da Constituição Federal; art. 5º do
Decreto-Lei nº 4657/42, art. 1º, 3º, 4º e 33, § 2º da Lei nº 8069/90, e todos c/c os artigos 344,345 e 487,
344 a 346 todos do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE o pedido
formulado na inicial para conceder aos Autores JOSIAS DE SANT'ANNA PEREIRA E MARIA VALDENICE
PIMENTA PEREIRA a guarda definitiva e COMPARTILHADA de suas netas: JULIANNI VITÓRIA DO
NASCIMENTO PEREIRA E JENIFFER JAMILLY DO NASCIMENTO PEREIRA diante da existência dos
pressupostos e requisitos de admissão e, por consequência, declaro encerrada a presente etapa
processual, com resolução do mérito. Os poderes de os guardiões são plenos e amplos, no que tange à
representação e assistência, notadamente, quanto ao aspecto assistencial, educacional, saúde , eis a
exigência da medida, sem perder de vista demais atuações correspondentes, com exercício individual,
com o consenso do outro, frente aos Órgãos Administrativos necessários como, por exemplo, o INSS para
fins devidos. À Secretaria da Vara expedir o competente Termo de Responsabilidade de Guarda Definitiva
e COMPARTILHADA, repito, com amplos poderes de representação e assistência, cujo exercício, repito,
dar-se-á na forma acima declinada. O direito de visitação materna, segundo os fatos ora apurados, será
livre, desde que não prejudique os interesses das crianças seja de forma individual, seja conjunta. Deixo
de condenar o componente da parte revel em custas e demais despesas processuais, eis lhes conceder a
gratuidade processual,nesta compreendida honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intime-se e
certificado o trânsito em julgado, expeça-se e, em seguida, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00425459820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:M. J. C. C. Representante(s): OAB 5555 - FERNANDO
AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA
(ADVOGADO) REU:M. R. R. P. Representante(s): OAB 21554 - WILLAM AVIZ DE ASSIS (ADVOGADO) .
Processo 688/17 R. Hoje · Concedo à Demandada os benefícios da gratuidade processual, nesta
compreendida a verba honorária. · À réplica(15 dias úteis, a dobrar). · Após, conclusos para designação de
a audiência vestibular. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO . PROCESSO: 00434942520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:J. N. M. C. Representante(s): OAB 11968 -
EMILGRIETTY SILVA DOS SANTOS (DEFENSOR) REU:J. F. S. C. REU:A. J. S. C. REU:J. F. S. C.
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nos autos do processo em comento pedido de homologação de acordo , expondo argumentos e acostando
documentos correspondentes de fls. 107/109+ e 126/127. Às fls. 133v, consta decurso do prazo, em
silêncio, da obrigação assumida, ensejando a extinção processual . O processo seguiu seu trâmite normal.
RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu
crédito definido por um título executivo judicial(provisório ou não) ou extrajudicial. Iniciado o procedimento,
compete ao devedor defender-se mediante as vias processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à
Execução ou a excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda, reconhecendo o débito, adimpli-lo de
modo efetivo e pleno gerando, por consequência, a extinção da obrigação antes declarada, observando-se
que, por opção da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do artigo 523 ou do dispositivo 528 ou,
ainda, através do artigo 528 do Código de Processo Civil. No caso em discussão, constata-se o
adimplemento da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente estar o crédito da Exequente
satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de interesse no prosseguimento do feito,
circunstância fático-processual que faz insurgir a declaração de extinção da obrigação, repito, do período
ora exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua obra Código de Processo
Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004, p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I):
Embora o texto legal fale em satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar, na prática, ainda
que por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às expensas do devedor. Se o devedor cumpre a
obrigação exigida por meio do processo de execução, seja espontaneamente, seja coercitivamente, perde
o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito satisfeito... Em reforço,
preleciona a jurisprudência: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA
QUANTIA CERTA " ART. 732 DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO
DA EXECUÇÃO. Evidenciado nos autos que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo
rito do art. 732 do CPC " quantia certa " bem como o executado, efetivamente, pagou o débito apontado na
inicial, de rigor a extinção da execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o
exeqüente em nenhum momento concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao
cabo, pode levar a parte a perder a sua liberdade, não cabe outro tipo de interpretação que não seja a
restrita. Quando se teme prisão injusta a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM
MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Rui Portanova, Julgado em 26/03/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE
ALIMENTOS. QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO. Comprovado que o alimentante efetuou o
pagamento dos valores cobrados pelo alimentado, impõe-se a extinção da execução, com fundamento no
artigo 794, inciso I, do Código de Processo Civil. RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA)
(Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis
Faccenda, Julgado em 25/10/2007) Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente, quando o débito
é adimplido pelo devedor, deve a obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não
havendo mais nada a discutir quanto a débitos cobrados dentro do período relativo aos meses em
comento. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso
II, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a
execução em comento exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as partes, QUANTO À
CONSTRIÇÃO PESSOAL E A PATRIMONIAL, NÃO HAVENDO MAIS NADA A COBRAR ATÉ A
PRESENTE DATA. Deve a Secretaria da Vara emitir ofícios aos Órgãos de Proteção ao Crédito a fim de
que os dados pessoais do Executado sejam retirados para fins devidos(acaso emitidos para fins de a
constrição pessoal). Sem c ustas e verba honorária, eis estarem todos com a gratuidade processual. P.R.I
e expeça-se o que necessário for e,em seguida, determino que os autos do processo sejam encaminhados
ao Arquivo Geral com as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00637791020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 EXEQUENTE:R. S. S. EXEQUENTE:R. S. S.
EXEQUENTE:R. S. S. REPRESENTANTE:M. S. S. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO
NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) EXECUTADO:R. S. . 601/15 R.Hoje 1. Voltem-
se os autos do processo conclusos, após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da ordem de
protocolamento junto ao Banco Central, para verificação da medida, sem perder de vista a resposta
advinda pela Receita Federal: Parte inferior do formulário INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de
Informações Cadastrais Parte superior do formulário CPF/CNPJ: 815.854.382-00 Nome do contribuinte:
ROSIVALDO DA SILVA Tipo logradouro Endereço: OTR PASS STELIO MAROJA Número: 88
Complemento: Bairro: BARREIRO Município: BELEM UF: PA CEP: 66117-310 Telefone: Fax: Parte
inferior do formulário 2. Parte superior do formulário Parte superior do formulário 3. Após, conclusos. 4.
Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
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intenção de constituir família, decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam
adotar. Os estudos especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas
por casais homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar
em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e
atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta
prioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da
Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as
crianças e as adotantes. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação
Cível Nº 70013801592, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil
Santos, Julgado em 05/04/2006). Certamente, no direito de guarda envolvendo os avós maternos e
genitores da criança a evolução sócio ambiental não é diferente, quero dizer, atualmente, em nossa
sociedade, há uma inversão importante de valores, qual seja, ao invés dos pais assumirem sua
responsabilidade quanto à criação, formação e educação de seus descendentes, os mesmos acabam, na
grande maioria das vezes, agindo como meros reprodutores de seres humanos, deixando os encargos
acessórios aos seus ascendentes emergindo, às avessas, a obrigação de terceiro. Por outro lado, os
parentes, visando suprir os interesses de seus sobrinhos ou netos, assumem, se não integralmente, a
responsabilidade dos pais, criando uma relação sócio-afetiva como se filhos seus fossem. Em que pese
haver jurisprudências positivistas, as quais elegem o método de interpretação literal da lei, o que, aliás,
não é recomendável à nossa atualidade, eis negar enfaticamente a evolução histórico-social , há também
decisões outras as quais, embasadas em tais princípios norteadores do direito, visam atendem aos
interesses do menor, mesmo que este signifique manter a conceder a guarda definitiva aos tios. Assente é
a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, as quais se aplicam
perfeitamente no caso em tela: GUARDA E RESPONSABILIDADE. AVÓ PATERNA - PREVALÊNCIA
DOS INTERESSES DO MENOR - HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO. RECURSO PROVIDO. O Estatuto da
Criança e do Adolescente permite a atribuição da guarda incapazes aos avós, uma vez constatado que
essa situação atende aos interesses do menor. Recurso provido. Sentença reformada para deferir a
guarda do menor à avó.(20060910133832APC, Relator ESDRAS NEVES, 5ª Turma Cível, julgado em
08/11/2007, DJ 14/02/2008 p. 1454) DIREITO DE FAMÍLIA. POSSE E GUARDA DE MENOR PELA AVÓ.
PAIS DESPROVIDOS DE CONDIÇÕES MATERIAIS PARA MANTER ASSISTÊNCIA MATERIAL.
CONCORDÂNCIA. PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO INCAPAZ. SITUAÇÃO DE FATO.
CONVALIDAÇÃO. A pretensão da avó de obter a posse e guarda da neta, convalidando situação de fato
que perdura quase sete anos, durante os quais a infante esteve sob seus cuidados, em virtude da
incapacidade financeira dos pais desempregados, merece ser atendida, eis que, na interpretação da lei
tutelar, devem-se levar em conta os fins sociais, as exigências do bem comum, os direitos e deveres
individuais e coletivos e a condição peculiar da criança como pessoa em desenvolvimento. Inteligência do
art. 6º, do Estatuto da Criança e do Adolescente. Recurso provido. Maioria.(20060110325716APC, Relator
GEORGE LOPES LEITE, 4ª Turma Cível, julgado em 23/05/2007, DJ 24/07/2007 p. 115) GUARDA -
MENOR - ENTREGA A AVÓS - POSSIBILIDADE - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO PROVIDO 1)-
Em se tratando de guarda de menor, o que se deve levar em conta são os seus interesses, como quer o
artigo 28, § 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente, significando isto dizer que deve ele ficar com
quem melhor dele pode cuidar. 2)- Pode e devem ter avós a guarda de neto que têm, de fato, em seu
poder, desde o nascimento, ou meses depois disto, não se podendo esquecer, ao se aplicar a lei, do meio
social ao qual ela se destina, nos exatos termos do artigo 5º, da Lei de Introdução ao Código Civil, ainda
em vigor, sendo uma realidade cada vez mais comum, em todas as classes sociais, que netos sejam
cuidados por seus avós. 3)- Recurso conhecido e provido.(20060910149415APC, Relator LUCIANO
VASCONCELLOS, 3ª Turma Cível, julgado em 25/04/2007, DJ 28/06/2007 p. 100) No caso em tela, há
situação peculiar cuja excepcionalidade autoriza o deferimento da guarda À AVÓ MATERNA,
UNILATERALMENTE. Detemo-nos na circunstância fática a qual envolve os componentes do pedido.
Vejamos: DOS ARGUMENTOS DA DEMANDANTE Da Inicial Em sede exordial, aduz a Autora ser avó
materna da criança que , por sua vez, desde o respectivo nascimento, dispensou ao mesmo os cuidados
necessários e importantes à sua existência, postura que se segue até o presente momento. Às fls. 78,
disse (textuais e destacados) que: (...) Aos 07 (sete) dias do mês de agosto do ano de 2018, às 10h00m,
na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra.
MARGUI GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do
Ministério Público, representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o
preg"o de praxe, verificou-se a presença da autora acompanhada de seu advogado. Ausente a requerida.
Presente a testemunha: Deuzuite Tavares, RG: 4771259. Iniciada a audiência a MM. Juíza passou a ouvir
a Autora, já qualificada nos autos, a qual, às perguntas da MM. Juíza, respondeu: Que Lorena é sua neta,
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atualmente com 16 anos de idade, que Lorena é filha de Nébio o qual é filho da autora, que afirma que
Lorena mora consigo a 15 anos, que Maria Luciana, m"e de Lorena lhe entregou a menor tinha 01 ano de
idade, que Maria Luciana lhe entregou Lorena dizendo que o relacionamento dela com Nébio n"o estava
mais dando certo que ent"o passou a criar Lorena, que acerca de 03 anos Nébio faleceu, que Lorena lhe
chama de m"e e as veze s de avó, que a ame biológica de Lorena n"o a procura e nem faz visita, que
precisa da galrada para representar Lorena em estabelecimentos escolares, postos de saúde e também
para receber direitos que ficaram para Lorena com o falecimento do pai biológico. Nada mais foi
perguntado. Às perguntas de seu advogado a depoente respondeu: que Lorena estava com 11 anos
quando Nébio faleceu que Lorena n"o tem problemas de comportamento tratando bem a avó paterna.
Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Curadoria Especial a depoente respondeu que n"o sabe dizer
onde mora Maria Luciana, que n"o sabe de nenhum contato com Lorena e os familiares de sua m"e
biológica. Nada mais foi perguntado. Às perguntas do Ministério Público a depoente respondeu que Lorena
estuda em escola pública n"o lembrando em que série, que Lorena possui boa saúde. Nada mais foi
perguntado.. (...) Como se vê, a avó paterna vem gastando sua energia, tempo, esforço e saúde com sua
neta, desde a sua tenra infância, uma vez a materna lhe ter entregue a criança sob alegação de incerteza
de relacionamento com o paterno Nébio da Silva Borges, falecido em 26 de julho de 2015, fls. 13,
autorizando a mesma, portanto, a decidir tudo sobre a menor, sustento, de forma unilateral! Além disso, a
testemunha ouvida, senhora Deuzuite Tavares, confirmou os termos iniciais, inclusive a indiferença da
materna quanto à assunção de responsabilidade natural , dizendo(textuais e destacados) que : (...)
Deuzuite Tavares, RG: 4771259, já qualificada nos autos, a qual, às perguntas da MM. Juíza, respondeu:
que é vizinha de Gauda a muitos anos, que conheceu o falecido Nébio, que conhece Lorena desde
"bebezinha", que n"o sabe onde mora a m"e biológica de Lorena, que a m"e biológica conheceu outro
homem e foi embora viver com o mesmo, que Maria Luciana nunca procurou Lorena, que foi a autora
quem cuidou e criou Lorena, que Lorena chama a autora de avó. Nada mais foi perguntado. Às perguntas
do advogado da autora a depoente respondeu que Lorena n"o sente amor por sua m"e biológica já que n"o
foi criada perla mesma que Lorena n"o chama ninguém de m"e. Às perguntas da Defensoria Pública a
depoente respondeu que n"o sabe de nenhum parente materno de Lorena que a tenha procurado. Nada
mais foi perguntado. Dada a palavra ao representante do Ministério Público este nada perguntou. (...) Além
disso, o estudo de caso, fls. 67/70, assim revelou fatos importantes, seguindo-se do real posicionamento
quanto à pretensão eleita: (...) Em entrevista, a Sra. Gauda Marinha relatou possuir 76 anos de
idade(...)referiu residir em imóvel próprio, juntamente com a neta Lorena(...). Estava com um ano de idade,
a genitora da criança deixou o lar e entregou a filha para a requerente criar. Proferiu que cerca de dois
anos, o genitor da neta faleceu e somente ela está arcando com as responsabilidades e despesas da
adolescente(...) referiu que Lorena não convive com os familiares maternos, visto que não os conhece. (...)
a respeito do pedido de guarda, referiu morar com a avó desde o seu primeiro ano de vida, quando a
genitora deixou o lar(....)A adolescente afirmou conhecer sua genitora apenas através de fotografia e não
conviver com a parentela materna, em virtude dos familiares residirem no interior(...). Asseverou possuir a
Requerente como referência materna , pois a criou e sempre cuidou dela. Ela que sempre custeou suas
despesas, fica em hospital quando adoece, salientando se sentir segura na companhia da avó materna
(...) Lorena relatou que na sua residência moram apenas ela e a avó(...) VII- Conclusão: Mediante tais
considerações, sugere-se a permanência da adolescente sob a guarda da requerente. (...) Diante dos
fatos expostos, não posso entender pela rejeição da guarda , uma vez que há toda uma história emocional
e social por trás da criação da menor, notadamente, repito, porque a materna, após o nascimento da
criança, entregou toda uma responsabilidade de mãe para a avó paterna, ora Autora, o qual criou a neta
como se filha fosse não podendo, agora, alterar o significado e a modalidade fática da medida. Isto posto,
com fundamento no inciso III do art. 1º e art. 227, caput, da Constituição Federal; art. 5º do Decreto-Lei nº
4657/42, art. 1º, 3º, 4º e 33, § 2º da Lei nº 8069/90, e todos c/c os artigos 344,345 e 487, 344 a 346 todos
do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na inicial
para conceder à Autora GAUDA MARTINHA BORGES a guarda definitiva e UNILATERAL de sua neta
LORENA CORREA DA SILVA BORGES (fls.12) diante da existência dos pressupostos e requisitos de
admissão e, por consequência, declaro encerrada a presente etapa processual, com resolução do
mérito,confirmando-se, integramente, o texto de fls. 75/76. Os poderes de a guardiã são plenos e amplos,
no que tange à representação e assistência, notadamente, quanto ao aspecto assistencial, educacional,
saúde , eis a exigência da medida, sem perder de vista demais atuações correspondentes. À Secretaria da
Vara expedir o competente Termo de Responsabilidade de Guarda Definitiva e UNILATERAL, repito, com
amplos poderes de representação e assistência, cujo exercício deverá ser realizado de forma individual,
segundo os interesses da adolescente. Não há falar em direito de visitação materna, por ausência de
pedido o qual, se assim desejar, terá que propor Ação Judicial para tanto. Expeça-se o competente alvará
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
judicial para que a adolescente, através de sua guardiã, possa receber valores existentes de seguro de
vida em grupo, instituído em Convenção Coletiva de Trabalho, firmada pelos Sindicatos Patronais , os
quais identificados às fls. 05. Ainda, deve ser oficiado à Caixa Econômica Federal para que, em 10(dez)
dias, diga qual o valor existente de FGTS em nome do falecido. Em havendo dinheiro, expeça-se alvará
judicial aos fins devidos, sem que haja conclusão para tanto. Deixo de condenar o componente da parte
revel em custas e demais despesas processuais, eis lhes conceder a gratuidade processual,nesta
compreendida honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intime-se e certificado o trânsito em
julgado, expeça-se e, em seguida, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 23 de
novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
03183389320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:F.
J. A. N. Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU:F. J. S.
N. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) .
DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei. Processo 399/17 R.Hoje 1. Designo a data de 05 de fevereiro de 2019, às 11:00 horas,
para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a complexidade da matéria fática em
discussão, em eleição ao princípio da cooperação, observando-se que, no ato processual em comento, as
medidas urgentes serão decididas. 2. As partes deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das
mesmas, somente) nesta audiência para formar o meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E
as mesmas,no momento de a audiência de instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo,
independentemente de intimação, sob pena de desistência. 3. Digo, ainda que, caso a audiência seja
remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não será reaberto prazo para apresentação do
rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as partes a produção desse meio de prova
correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não comparecer, a audiência será mesmo
assim realizada, com a questões levantadas nela decidida. 4. Intimem-se todos os litigantes a estarem
presentes no ato processual, inclusive para tentativa de acordo. Todavia, caso os mesmos não
compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato processual será realizado com os demais atos
subsequentes da audiência de organização e saneamento da demanda. 5. Observe o senhor oficial de
justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja
próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério Público,
Defensoria Pública e Advogados. 7. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 357. Não
ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de
organização do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as
questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões de direito
relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. §
1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo
comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes podem apresentar ao juiz,
para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II
e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa apresentar complexidade em
matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em
cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou
esclarecer suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz
fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. §
5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas.
§ 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a
complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a
produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde
logo, calendário para sua realização. § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1
(uma) hora entre as audiências. PROCESSO: 04536409420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:E. M. P. Representante(s): OAB 7455 - JOSE RONALDO
MARTINS DE JESUS (ADVOGADO) OAB 20546 - RENATA NEVES DE JESUS (ADVOGADO) OAB
20931 - ALINE ARIELE AZEVEDO SIMOES (ADVOGADO) REU:A. C. T. D. Representante(s): OAB 19041
- BRUNO RAFAEL LIMA BRASIL (ADVOGADO) ENVOLVIDO:M. G. D. P. . DESPACHO-MANDADO-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
OFÍCIO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009,
alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo
548/16 R.Hoje 1. Designo a data de 19 de fevereiro de 2019, às 10:00 horas, para audiência de instrução
e julgamento para ouvir as partes e as testemunhas da Requerida, somente. As mesmas serão
apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, cuja ausência importará em desistência. 2.
Intimem-se pessoalmente os litigantes , por mandado, à finalidade de direito, à luz do artigo 212 do NCPC.
3. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência deve ser efetivada de modo PESSOAL(INTIMAÇÃO
PESSOAL), a fim de que não seja criada qualquer nulidade. 4. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou
outro servidor por ele indicado a assinar digital e manualmente o expediente para fins necessário. 5.
Cientes os Advogado e Órgão Ministerial). 6. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste
Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização cdo processo: (omissis) § 4o Caso
tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15
(quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes
devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas
arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O
juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos
individualmente considerados. PROCESSO: 05266264620168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 EXEQUENTE:E. L. N. P. REPRESENTANTE:M. E.
S. N. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J.
(ADVOGADO) OAB 24799 - GISLAINE SALES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 25751 - RAFAEL
AIRES DA SILVA COSTA (ADVOGADO) EXECUTADO:E. J. S. P. . DESPACHO-MANDADO servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 632/16:
INTIMAÇÃO PESSOAL:AUTORIZO O SENHOR OFICIAL DE JUSTIÇA A CUMPRIR A MEDIDA APÓS O
HORÁRIO REGULAR, FERIADOS E FINAIS DE SEMANA. R. Hoje 10 Por mandado/carta precatória: 30
dias, intime(m)-se pessoalmente o(a) Autor(a) E.L.N.P., REPRESENTADA POR SUA MÃE MARIA
ELIZABETH SOUZA NASCIMENTO , para que, em CINCO úteis, manifeste(m) seu(s) respectivo(s)
interesse(s) , dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento do feito, e caso queria dar
continuidade ao processo, QUE CUMPRA O TEXTO DE FLS. 53, SOB PENA DE EXTINÇÃO. O
expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento, também, fora do expediente forense,
inclusive nos dias de domingo e feriados). 20 Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO
SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima ao(s) Autor(es) ,
porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL(valendo estes termos para ambos, com sentença a ser
prolatada se um ou outro for intimado, se assim houver). 30 Acostado o expediente, voltem-me conclusos.
40 Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 05466422120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Homologação de Transação Extrajudicial em: 29/11/2018 REQUERENTE:M. P. V. Representante(s): OAB
15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO) REQUERENTE:E. F. V. Representante(s): OAB
15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO) . Processo 652/16 SENTENÇA MAGNO DE PAULO
VIDAL e ELISANGELA FIGUEIRA VIDAL, propuseram Ação Judicial com exposição de argumentos
anunciados às fls. 03/06 e documentação correspondente de fls.07/17. O processo seguiu seu trâmite
normal. Às fls. 27, consta anúncio quanto à reconciliação do casal ensejando, por conseguinte, a perda de
objeto correspondente. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Para haver decisão ou sentença
de mérito, obriga-se a parte demandante a adequar e delimitar, estrita e inarredavelmente, sua pretensão
aos pressupostos e requisitos de admissibilidade e validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo
demandante a satisfazer os seguintes pontos à existência e regularidade processual da ação, a saber,
legitimidade de parte e interesse processual, caso contrário, será o pedido exordial rejeitado mediante
indeferimento da inicial ou, se obteve seguimento, através da extinção do processo sem resolução de
mérito seja em grau superveniente ou não, eis que tais condições devem estar presentes até a formação
definitiva da coisa julgada, nesse conceito incluindo-se a prolação de sentença nesse primeiro momento
de Jurisdição. Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a Juízo pleitear
direitos que entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional
devida, caso contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício.
Diz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra " Código de Processo Civil Interpretado, São
Paulo, Editora Atlas, 2004, p. 774: Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
diz titular do direito subjetivo substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado
apenas aquele que seja titular da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e
Grinover, Teoria Geral do Processo, p. 260). Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua
Obra " Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003,
7ª edição, revista e ampliada, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629: Já no exame da
peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições da ação. Se a parte for manifestamente
ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a petição inicial ( CPC 295 II e
III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de prova , o juiz não pode indeferir
a inicial. Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o
binômio adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a
pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso
contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua
propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse
sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra " Código de Processo Civil Interpretado,
São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774: 7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de
agir consiste na relação de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela
jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum
resultado útil e, mais, que em cada caso concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e
adequada No caso em discussão, diretamente, o pedido acerca dos temas em comento perdeu sua razão
de ser, eis o texto de fls. 27, anunciando a perda de objeto. Ante o exposto e por tudo o que nos autos
consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do Estatuto Processual Civil, julgo extinto o
presente pedido em tela: Guarda e Direito de Visitação sem resolução de mérito em face da
fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência dos Autores quanto ao exercício do direito de
ação na modalidade de ausência de interesse processual, em sede superveniente, em face dos
argumentos acima exarados, ensejando o arquivamento com as cautelas legais. Sem condenação em
custas e honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se.Certifique-se. Após, ao Arquivo Geral com as
cautelas legais. Se houver pedido para desarquivamento dos presentes autos do processo, então, que as
custas processuais sejam pagas(se assim for devido) e os mesmos encaminhados ao Juízo todo
digitalizado. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO PROCESSO: 06206722720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Ação de
Alimentos em: 29/11/2018 REQUERENTE:A. R. O. B. Representante(s): OAB 22077 - RAFAELLA
DOURADO GOUVEA DA COSTA (ADVOGADO) OAB 23636 - BARBARA VIEIRA ALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:A. S. J. B. B. REPRESENTANTE:A. M. G. J. B. Representante(s): OAB 27673 -
FRANCISCO ESTAEL CRAVEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 756/16 DECISÃO A.S.J.B.B.,
representada por sua materna ANANDA MARIA GOMES JARDINA BARBALHO, nos autos da Ação
Judicial que lhe move ANTONIO RAFAEL DE OLIVEIRA BARROS, apresentou arguição de incompetência
em razão do lugar, uma vez a criança residir e ser domiciliada em Ananindeua-Pará, local de remessa
para processamento da demanda. O processo segue seu trâmite normal. De forma objetiva. Decido. De
fato, observo que a criança, hoje, é residente e domiciliada no Município de Ananindeua-Pará, o que
emana a acertada incompetência absoluta deste juízo para presidir o feito, ante o foro privilegiado em
questão, segundo as regras do artigo 53, II do CPC, o que torna este Juízo incompetente para processar o
feito. Veja que a incompetência absoluta advém do princípio do melhor interesse da criança , o qual, como
dito acima, atrai para seu atual domicílio todas as ações judiciais ora propostas, algo ocorrente no caso em
tela, prescindindo de a apresentação dos argumentos inerentes à Exceção de Competência. Assim sendo,
com base e fundamentos nos artigos 53, II e § 3º ambos do CPC, declaro competente para presidir o feito
o Juízo de Direito de Ananindeua-Pará, eis os breves argumentos acima expostos. Diante disso, após a
certificação do trânsito em julgado, remetam-se os presentes autos do processo à comarca
correspondente à finalidade de direito. Sem custas e honorários advocatícios inerentes desta decisão.
P.R.I. Encaminhem-se. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 07306356720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Averiguação de Paternidade em: 29/11/2018 AUTOR:B. D. C. AUTOR:B. D. C. REPRESENTANTE:A. M.
D. C. REU:B. C. S. ENVOLVIDO:E. S. S. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada,
como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo provimento nº 011/2009 - CJRMB.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. 1. Processo 880/16 2. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, (I) ERCI
DA SILVA DOS SANTOS: ENDEREÇO ÀS FLS. 46 E RESPOSTA DO BANCO
CENTRAL(CUMPRIMENTO POR oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de
980
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
30 dias, sem perder de vista a citação por hora certa, dede que presentes seus requisitos ) à luz do art.
212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido,
também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de
domingo e feriados). 3. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de
decreto de revelia, ante as advertências expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de
justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação ocorrerá por hora certa,
detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem
detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). 5.
Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo
que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências em
comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da defesa,
conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade
processual. 7. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito,
porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de
haver mediação/conciliação ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro
servidor por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após,
conclusos para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344
se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos
indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
estiverem em contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas ações de família, todos os
esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio
de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A
requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se
submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petição
inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do
réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O
mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado
de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. § 2o
A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o
A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus
advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-
se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de
providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697. Não realizado o acordo,
passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento comum, observado o art. 335. (VII)Art.
698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e
deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
Crédito, então, que seja encaminhado novo ofício para contra ordem. Sem custas e demais despesas
processuais, a partir desta decisão. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, em seguida, determino o
arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00241382020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018---AUTOR:M. F. L. S. Representante(s): OAB 13572 - ANTONIO
FERNANDO UCHOA LESSA (ADVOGADO) OAB 17918 - GABRIELA DA SILVA RODRIGUES
(ADVOGADO) REU:MARA SILVIA FONSECA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 15338 - ROBERT
SOUZA DA ENCARNACAO (ADVOGADO) REQUERIDO:L. B. F. O. Representante(s): OAB 11160 -
LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 14633 - MAURO RODRIGO
FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:M. R. F. O. Representante(s): OAB 11160 -
LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 14633 - MAURO RODRIGO
FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:C. M. F. O. Representante(s): OAB 11160 -
LEONARDO BRUNO FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 14633 - MAURO RODRIGO
FONSECA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 445/12 R. Hoje · À Secretaria da Vara cumprir o
texto da sentença, no tocante às custas processuais. · Oficie-se. · Após, ao Arquivo Geral com as
cautelas legais. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00246242920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---AUTOR:M. S. B. A. Representante(s): OAB 20627
- JOAO CARLOS ALVES MOUTINHO (ADVOGADO) REU:G. S. A. Representante(s): OAB 21036 -
RITA DE CASSIA ATHAYDE DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 354/17 R. Hoje · Aguarde-se a
realização da audiência designada às fls. 111. · Acautelem-se. · Belém-Pará, 29 de novembro de
2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00278982720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910605962
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---EXEQUENTE:G. A. A. R. J. REPRESENTANTE:E.
V. C. C. Representante(s): OAB 23083 - SANDRO FIGUEIREDO DA COSTA (ADVOGADO)
EXECUTADO:G. A. A. R. . Processo 438/09 R. Hoje · Como deseja as duas constrições(pessoal e a
patrimonial), então, darei o prazo de quinze(15) dias úteis, a fim de que a Exequente ajuste o texto
apresentado, conforme seu pedido e apresente,em separado, cada planilha da dívida em comento,
segundo a evolução mensal correspondente. · Após, conclusos para prosseguimento. · Belém-Pará,
29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00335088620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018---REPRESENTANTE:E. S. A. Representante(s): OAB 17303 -
LUDMILLA VIANA SOARES (ADVOGADO) OAB 18888 - CELYCE DE CARVALHO CARNEIRO
(ADVOGADO) OAB 23416 - FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA (ADVOGADO) EXEQUENTE:W. E.
A. C. EXECUTADO:F. R. G. Representante(s): OAB APAP - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
AMAPA (DEFENSOR) . Processo 614/13 R. Hoje · Cumpra a Exequente o texto de fls. 221, item 3,
parte final(atualização do débito exequendo), além de indicar quais bens do Executado são passíveis de
penhora. · Após, conclusos para prosseguimento. · Belém-Pará, 29 de novembro de 2018
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00386875920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento ordinário em: 29/11/2018---REQUERENTE:N. S. C. S. Representante(s): OAB 18381 -
ROSANA CANAVIEIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:A. N. N. M. Representante(s): OAB
16322 - FABIO DE LIMA MOURA (ADVOGADO) TERCEIRO:NASARE SAMARITANA COSTA
SIMASIMAOSIMOSIMO. DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado,
na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na
forma e sob as penas da lei. Processo 520/17 R.Hoje 1. Designo a data de 04 de fevereiro de 2019, às
12:00 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a complexidade da matéria
fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação. 2. As partes deverão apresentar o rol de
testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência para formar o meio de prova testemunhal, sob
pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a audiência de instrução e julgamento, serão
apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob pena de desistência. 3. Digo, ainda que,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não será reaberto prazo
para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as partes a produção
desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não comparecer, a
audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela decidida. 4. Intimem-se todos
os litigantes a estarem presentes no ato processual, inclusive para tentativa de acordo. Todavia, caso os
mesmos não compareçam, mesmo que comunicados ou não, o ato processual será realizado com os
demais atos subsequentes da audiência de organização e saneamento da demanda. 5. Observe o
senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro,
mesmo que este seja próxima aos litigantes porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL.
6. Cientes Ministério Público e Advogados. 7. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art.
357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e
de organização do processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar
as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova
admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as questões
de direito relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e
julgamento. § 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar
ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. § 2o As partes
podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a
que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. § 3o Se a causa
apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o
saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará
as partes a integrar ou esclarecer suas alegações. § 4o Caso tenha sido determinada a produção de
prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes
apresentem rol de testemunhas. § 5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência
prevista, o respectivo rol de testemunhas. § 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser
superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. § 7o O juiz poderá limitar o
número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente
considerados. § 8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o
disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização. § 9o As
pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.
PROCESSO: 00412806620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 29/11/2018---AUTOR:J. S. A. P. AUTOR:M. V. P. P. Representante(s): OAB 4658 - TANIA DO
SOCORRO BANDEIRA DE SOUZA (DEFENSOR) REU:J. G. S. N. Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) ENVOLVIDO:J. V. N. P. . Processo
751/14 SENTENÇA JOSIAS DE SANT'ANNA PEREIRA E MARIA VALDENICE PIMENTA
PEREIRA propuseram Ação Judicial em favor de suas netas JULIANNI VITÓRIA DO NASCIMENTO
PEREIRA E JENIFFER JAMILLY DO NASCIMENTO PEREIRA contra a genitora JESSICA GEOVANA
SANTOS DO NASCIMENTO( o paterno JEFFERSON PIMENTA PEREIRA já é falecido: fls.22), todos
qualificados, argumentando, em síntese, a imprescindibilidade da medida visando regularizar situação
fática ora existente, notadamente, por ser a responsável pela criança, inclusive no campo emocional,
desde a terna infância, diante da postura inerte emanada pela componente da parte contrária, razão pela
qual requerem a procedência integral da pretensão eleita. Acostaram documentos de fls. 08/28.
Citada, fls.48, a materna decidiu pelo silêncio, fls. 54V, o que ensejou o decreto de revelia, fls.
56/57. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 87/93, consta a perícia legal cujo teor
opinou pela modalidade de a guarda unilateral avoenga, não havendo impugnação, fls. 94/95. Às
fls. 103/104, consta audiência de instrução e julgamento onde foram ouvidas as partes, somente.
Às fls. 102/107, consta parecer conclusivo ministerial que, por sua vez, posicionou-se pela adoção
de a modalidade de guarda unilateral. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO DA
GUARDA JUDICIAL O instituto da guarda encontra base legal tanto no Código Civil Pátrio quanto no
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, lei nº. 8.069/90, cuja dessemelhança discorre em
seu significado e objetivo. Vale dizer, o Estatuto Civil centraliza a guarda dentro do vínculo
familiar, cuidando da proteção dos filhos em duas circunstâncias fático-jurídicas, a saber, quando do
reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento e no momento da separação dos pais, fundando-se
nos artigos 1.583 e seguintes da legislação presente. Por outro lado, a guarda preconizada no
Estatuto da Criança e do Adolescente objetiva assegurar o direito do menor, independentemente do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
âmbito relativo ao poder familiar, ante a ameaça ou violação de seus respectivos direitos, cuja base legal
funda-se no artigo 33 da lei em discussão: Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material,
moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
inclusive aos pais. § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou
incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. § 2º
Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações
peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de
representação para a prática de atos determinados. § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a
condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. Veja,
a guarda de terceiros, com inclusão neste conceito dos avós, tios e demais parentes próximos, destina-se,
em nível genérico, a regularizar a posse de fato ou, em sede cautelar ou incidental, embasar futuros
procedimentos de tutela e adoção. Inobstante, em circunstâncias que fogem à regra geral, visa
suprir a ausência do genitor ou responsável. São os termos da lei! Todavia, em que pese a
legalidade exposta e clara, discute-se muito acerca da guarda perquerida pelos avós ou tios , isto porque o
poder familiar, segundo tal entendimento, supera ou se sobrepõe à obrigação avoenga ou de demais
parentes, mantendo-se e confirmando-se o direito dos pais em todos os seus termos. Muito
bem. Em que pese tal posicionamento, ouso discordar eis não atender as peculiaridades de
cada caso contido em cada processo levado ao conhecimento da Justiça. Frisa-se, o direito, na
qualidade de ciência jurídica, deve e se obriga a acompanhar a evolução fática de seus regrados, não
tendo jamais a pretensão de engessar tais situações em virtudes de conceitos pré-estabelecidos em
doutrinas e jurisprudências conhecidas como ¿dominantes¿. Não. O direito não é isso, o direito é inovação
acertada buscando atender aos princípios da justiça, dignidade da pessoa humana,
afetividade, razoabilidade e da proteção integral à criança, sempre com foco na realidade revelada pelo
jurisdicionado em face do sublimável interesse do menor. Veja, o direito é interpretação, é adequação
à evolução da humanidade, visando agendar a norma a cada fato novo emergido, daí preconizar
métodos de interpretação da lei processual, dentre tais o teleológico cujo objetivo visa agendar o
direito à sua finalidade social, pois esta é a imposição da Lei Substantiva. Diz o artigo 5º: Na aplicação da
lei, o juiz atenderá aos fins sociais, a que ela se dirige e às exigências do bem comum. A título de
exemplo embasado no dispositivo acima descrito temos, atualmente, o movimento para reconhecimento
da união homossexual como entidade familiar para fins de adoção e, no campo do direito de família, arguir
o direito de visita. A construção do entendimento é jurisprudencial, frisa-se, em face da
imprescindibilidade do direito acompanhar a evolução do comportamento e condutas sociais ora
presentes, colacionando um dos julgados prolatados pelo avançado Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. ADOÇÃO. CASAL FORMADO POR DUAS PESSOAS DE MESMO
SEXO. POSSIBILIDADE. Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união
formada por pessoas do mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e
intenção de constituir família, decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam
adotar. Os estudos especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas
por casais homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar
em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e
atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta
prioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da
Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as
crianças e as adotantes. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação
Cível Nº 70013801592, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil
Santos, Julgado em 05/04/2006). Certamente, no direito de guarda envolvendo os avós maternos e
genitores da criança a evolução sócio ambiental não é diferente, quero dizer, atualmente, em nossa
sociedade, há uma inversão importante de valores, qual seja, ao invés dos pais assumirem sua
responsabilidade quanto à criação, formação e educação de seus descendentes, os mesmos acabam, na
grande maioria das vezes, agindo como meros reprodutores de seres humanos, deixando os encargos
acessórios aos seus ascendentes emergindo, às avessas, a obrigação de terceiro. Por outro lado,
os parentes, visando suprir os interesses de seus sobrinhos ou netos, assumem, se não integralmente, a
responsabilidade dos pais, criando uma relação sócio-afetiva como se filhos seus fossem. Em que
pese haver jurisprudências positivistas, as quais elegem o método de interpretação literal da lei, o que,
aliás, não é recomendável à nossa atualidade, eis negar enfaticamente a evolução histórico-social , há
também decisões outras as quais, embasadas em tais princípios norteadores do direito, visam atendem
aos interesses do menor, mesmo que este signifique manter a conceder a guarda definitiva aos tios.
Assente é a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, as quais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
a sua tenra infância, uma vez a materna lhes ter entregue as crianças para fins devidos, autorizando os
mesmos, portanto, a decidirem tudo sobre as menores, sustento, de forma unilateral! Além
disso, a materna Jessica Geovana Santos do Nascimento confirmou os termos iniciais, inclusive a sua
indiferença quanto à assunção de sua responsabilidade natural , dizendo(textuais e destacados) que :
(...) Em seguida a MM Juíza passou a ouvir a requerida, já qualificada nos autos, a qual às
perguntas da magistrada respondeu que é m¿e biológica das menores Juliane e Jennifer, que manteve um
relacionamento amoroso com Jefferson por cerca de 05 anos, que a mais velha foi morar com os avós
paternos quando possuía cerca de 01 ano de idade e a outra também foi morar com os autores aos 06
meses de idade a pedido do paterno, que Juliane recebe um benefício do INSS, que alega ajudar
financeiramente a compra de material escolar e roupas no final do ano, que é Maria quem toma conta
diariamente das menores inclusive levando Jennifer para a escola, que apesar de saber que perdera
alguns direitos com relaç¿o as menores, suas filhas, declara concordar com o pedido dos avós paternos
para serem os guardi¿es das menores. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da Defensoria Pública
que a patrocina, a requerida respondeu que teve três filhas com o falecido Jefferson, que cria uma das
filhas de nome Julia atualmente com 02 anos de idade. Nada mais foi perguntado. Às perguntas da
Defensoria Pública dos autores a depoente respondeu que é verdade que fica com Jennifer para que
Juliane possa ir para a terapia que as vezes fica com as filhas para que a avó paterna possa resolver
alguns problemas. Nada mais foi perguntado. Às perguntas do Ministério Público a depoente respondeu
que ajuda financeiramente repassando o valor que recebe a título de bolsa família. Nada mais foi
perguntado. N¿O FORAM APRESENTADAS TESTEMUNHAS. (...) Além disso, o estudo de caso, fls.
86/93, assim revelou fatos importantes, seguindo-se do real posicionamento quanto à pretensão eleita: (...)
Os entrevistados relatam que são casados há 20 anos(...) explanaram que Jeniffer Jamily, a partir do
quarto mês de vida, passou a residir de forma definitiva com ele, versando que a criança era visitada pela
materna. Quanto à Julianny Vitória, narraram que a neta permaneceu com a genitora até o sexto mês de
nascimento , momento em que a criança foi diagnosticada com paralisia cerebral(...). Em relação à saúde
das netas, os requerentes evidenciaram que as crianças são assistidas por serviço privado de plano de
saúde(HAPVIDA), pagos pelos avós paternos. (...)relativo ao pedido de guarda formulado pelos avós
paternos, declarou concordar com o pleito, ratificando que as filhas estão felizes e bem assistidas na
companhia dos requerentes(...) VII- Conclusão: (...) ao que nos manifestamos favoravelmente ao pleito
formulado pelos referidos progenitores paternos. (...) Diante dos fatos expostos, não posso entender
pela rejeição da guarda , uma vez que há toda uma história emocional e social por trás da criação das
menores, notadamente, repito, porque a materna, após o nascimento das crianças e por motivos tais,
entregou toda uma responsabilidade de mãe para os avós paternos, ora Autores, os quais criaram as
netas como se filhas fossem não podendo, agora, alterar o significado e a modalidade fática da medida.
Isto posto, com fundamento no inciso III do art. 1º e art. 227, caput, da Constituição Federal;
art. 5º do Decreto-Lei nº 4657/42, art. 1º, 3º, 4º e 33, § 2º da Lei nº 8069/90, e todos c/c os artigos 344,345
e 487, 344 a 346 todos do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE o pedido
formulado na inicial para conceder aos Autores JOSIAS DE SANT'ANNA PEREIRA E MARIA VALDENICE
PIMENTA PEREIRA a guarda definitiva e COMPARTILHADA de suas netas: JULIANNI VITÓRIA DO
NASCIMENTO PEREIRA E JENIFFER JAMILLY DO NASCIMENTO PEREIRA diante da existência dos
pressupostos e requisitos de admissão e, por consequência, declaro encerrada a presente etapa
processual, com resolução do mérito. Os poderes de os guardiões são plenos e amplos, no que tange
à representação e assistência, notadamente, quanto ao aspecto assistencial, educacional, saúde , eis a
exigência da medida, sem perder de vista demais atuações correspondentes, com exercício individual,
com o consenso do outro, frente aos Órgãos Administrativos necessários como, por exemplo, o INSS para
fins devidos. À Secretaria da Vara expedir o competente Termo de Responsabilidade de Guarda
Definitiva e COMPARTILHADA, repito, com amplos poderes de representação e assistência, cujo
exercício, repito, dar-se-á na forma acima declinada. O direito de visitação materna, segundo os
fatos ora apurados, será livre, desde que não prejudique os interesses das crianças seja de forma
individual, seja conjunta. Deixo de condenar o componente da parte revel em custas e demais
despesas processuais, eis lhes conceder a gratuidade processual,nesta compreendida honorários
advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intime-se e certificado o trânsito em julgado, expeça-se e, em
seguida, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00425459820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018---AUTOR:M. J. C. C. Representante(s): OAB 5555 - FERNANDO
AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
dias, sem perder de vista a citaç¿o por hora certa, dede que presentes seus requisitos ) à luz do art. 212
do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também,
fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e
feriados). 3. O prazo para apresentaç¿o de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de
revelia, ante as advertências expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de justiça que,
caso haja suspeita fundada de ocultaç¿o, em último caso, a citaç¿o ocorrerá por hora certa, detalhando-se
as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citaç¿o por hora certa deve ser bem detalhada, com
anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). 5. Alerto ao
senhor oficial de justiça que o mandado de citaç¿o n¿o deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais
sejam parentes dos litigantes(m¿e, irm¿, tio, dentre outros), uma vez que as diligências em comento se
obrigam a ser PESSOAL. A desatenç¿o ao tema, certamente, provocará a declaraç¿o de nulidade de a
certid¿o, permitindo-se a emiss¿o de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos
para prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade processual.
7. N¿o vou designar audiência de conciliaç¿o/mediaç¿o diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilizaç¿o objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediaç¿o/conciliaç¿o ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor
por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após, conclusos
para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA
(I)Art. 344. Se o réu n¿o contestar a aç¿o, será considerado revel e presumir-se-¿o verdadeiras as
alegaç¿es de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia n¿o produz o efeito mencionado no art.
344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a aç¿o; II - o litígio versar sobre
direitos indisponíveis; III - a petiç¿o inicial n¿o estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato; IV - as alegaç¿es de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
estiverem em contradiç¿o com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas aç¿es de família, todos os
esforços ser¿o empreendidos para a soluç¿o consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio
de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediaç¿o e conciliaç¿o. Parágrafo único. A
requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspens¿o do processo enquanto os litigantes se
submetem a mediaç¿o extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petiç¿o
inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citaç¿o do
réu para comparecer à audiência de mediaç¿o e conciliaç¿o, observado o disposto no art. 694. § 1o O
mandado de citaç¿o conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado
de cópia da petiç¿o inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. §
2o A citaç¿o ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§ 3o A citaç¿o será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes dever¿o estar
acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediaç¿o e
conciliaç¿o poderá dividir-se em tantas sess¿es quantas sejam necessárias para viabilizar a soluç¿o
consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697.
N¿o realizado o acordo, passar¿o a incidir, a partir de ent¿o, as normas do procedimento comum,
observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas aç¿es de família, o Ministério Público somente intervirá quando
houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologaç¿o de
PROCESSO: 00480316920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Execução de Alimentos em: 29/11/2018---REPRESENTANTE:M. L. S. C. M. Representante(s): OAB
13260 - ROSSIVAGNER SANTANA SANTOS (DEFENSOR) EXECUTADO:J. E. S. M. EXEQUENTE:E.
C. M. EXEQUENTE:J. G. C. M. EXEQUENTE:M. J. C. M. EXEQUENTE:M. M. C. M. EXEQUENTE:J. J.
C. M. EXEQUENTE:M. A. C. M. EXEQUENTE:J. M. C. M. . Processo 856/14 R. Hoje · Ao
conhecimento da Defensoria Pública quanto ao texto de fls. 69v, fornecendo, em igual prazo, o endereço
acertado do Executado. · Encaminhem-se. · Após, conclusos. · Belém-Pará, 29 de novembro de
2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO .
PROCESSO: 00580426020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---EXEQUENTE:R. L. S. G. EXEQUENTE:B. S. S.
G. REPRESENTANTE:G. G. S. Representante(s): OAB 4475 - SELMA NOGUEIRA DE FREITAS
(DEFENSOR) EXECUTADO:R. R. P. G. . 990/14 R.Hoje 1. Voltem-se os autos do processo conclusos,
após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da ordem de protocolamento junto ao Banco Central,
para verificação da medida, sem perder de vista a resposta advinda pela Receita Federal: Parte inferior do
formulário INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de Informações
992
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Executado sejam retirados para fins devidos(acaso emitidos para fins de a constrição pessoal). Sem c
ustas e verba honorária, eis estarem todos com a gratuidade processual. P.R.I e expeça-se o que
necessário for e,em seguida, determino que os autos do processo sejam encaminhados ao Arquivo Geral
com as cautelas legais. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00637791020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---EXEQUENTE:R. S. S. EXEQUENTE:R. S. S.
EXEQUENTE:R. S. S. REPRESENTANTE:M. S. S. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO
NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) EXECUTADO:R. S. . 601/15 R.Hoje
1. Voltem-se os autos do processo conclusos, após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados da
ordem de protocolamento junto ao Banco Central, para verificação da medida, sem perder de vista a
resposta advinda pela Receita Federal: Parte inferior do formulário
INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Consulta de Informações Cadastrais Parte superior do formulário
CPF/CNPJ: 815.854.382-00 Nome do contribuinte: ROSIVALDO DA SILVA Tipo logradouro Endereço:
OTR PASS STELIO MAROJA Número: 88 Complemento: Bairro: BARREIRO Município: BELEM UF: PA
CEP: 66117-310 Telefone: Fax: Parte inferior do formulário 2. Parte superior do formulário Parte
superior do formulário 3. Após, conclusos. 4. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00710581820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Procedimento Comum em: 29/11/2018---AUTOR:E. A. S. Representante(s): OAB 3740 - IVAN MORAES
FURTADO (ADVOGADO) REQUERIDO:E. S. M. Representante(s): OAB 14.997 - FABRICIO
MACHADO DE MORAES (ADVOGADO) OAB 14869 - JANAINA KAISSY ALVES DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:A. S. M. REQUERIDO:I. A. M. REQUERIDO:M. S. S. M.
Representante(s): OAB 14869 - JANAINA KAISSY ALVES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 14997 -
FABRICIO MACHADO DE MORAES (ADVOGADO) REQUERIDO:I. A. M. . DESPACHO-MANDADO
servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado
pelo provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. 1. Processo 880/16
2. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, (I) EDNA MARIA MACHADO DE MORAES;(II) ANA CRISTINA SENA
MACHADO DE SÁ PEREIRA; (III) ELCIVANA SENA HEPP; (IV) ERIVAN SEMA MACHADO; (V)ADRIANA
DA SILVA MACHADO, ESTES TODOS A SEREM CITADOS NO ENDEREÇO DE FLS. 89 E (VI) GILVAN
SEMA MACHADO, COM ENDEREÇO APRESENTADO PELO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL, EM
ANEXO(CUMPRIMENTO POR oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de 30
dias, sem perder de vista a citação por hora certa, dede que presentes seus requisitos ) à luz do art. 212
do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também,
fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e
feriados). 3. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de
revelia, ante as advertências expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de justiça que,
caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se
as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem detalhada, com
anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). 5. Alerto ao
senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais
sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências em comento se
obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de nulidade de a
certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos
para prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade processual.
7. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor
por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após, conclusos
para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344
se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos
indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
estiverem em contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas ações de família, todos os
esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio
de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A
requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se
submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petição
inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do
réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O
mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado
de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. §
2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§ 3o A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar
acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediação e
conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução
consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697.
Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento comum,
observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando
houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
PROCESSO: 00999644720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Guarda
em: 29/11/2018---REQUERENTE:G. M. B. Representante(s): OAB 2424 - MIGUEL OVIDIO CORREA
BATISTA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:L. C. S. B. Representante(s): OAB 10449 - JOSEANE ROCHA
GODOY SANTANA (DEFENSOR) . Processo 775/15 SENTENÇA GAUDA MARTINHA
BORGES propôs Ação Judicial em favor de seu neto LORENA CORREA DA SILVA BORGES ( fls. 12)
contra a genitora MARIA LUCIANA DA COSTA CORREA( o paterno NEBIO DA SILVA BORGES já é
falecido: fls.13), todos qualificados, argumentando, em síntese, a imprescindibilidade da medida visando
regularizar situação fática ora existente, notadamente, por ser a responsável pela criança, inclusive no
campo emocional, desde a terna infância, diante da postura inerte emanada pela componente da parte
contrária, razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita. Acostou documentos
de fls. 07/42. Citada por edital, fls.53, a materna decidiu pelo silêncio, fls. 54v, o que ensejou a
participação de curador especial que, por sua vez, apresentou contestação por negação geral, fls. 55/57.
O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 67/70, consta a perícia legal cujo teor opinou
pela modalidade de a guarda unilateral avoenga, não havendo impugnação, fls.72/74. Às fls.75/76,
consta decisão em cujo texto houve a concessão de a guarda unilateral à avó materna diante de todos os
fatos até então apurados, postando-se como decisão não hostilizada. Às fls.78/78v, consta
audiência de instrução e julgamento onde foram ouvidas a Autora e testemunhas(ausente a materna).
Às fls.82/83, consta parecer conclusivo ministerial que, por sua vez, posicionou-se pela adoção de
a modalidade de guarda unilateral. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO DA
GUARDA JUDICIAL O instituto da guarda encontra base legal tanto no Código Civil Pátrio quanto no
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, lei nº. 8.069/90, cuja dessemelhança discorre em
seu significado e objetivo. Vale dizer, o Estatuto Civil centraliza a guarda dentro do vínculo
familiar, cuidando da proteção dos filhos em duas circunstâncias fático-jurídicas, a saber, quando do
reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento e no momento da separação dos pais, fundando-se
nos artigos 1.583 e seguintes da legislação presente. Por outro lado, a guarda preconizada no
Estatuto da Criança e do Adolescente objetiva assegurar o direito do menor, independentemente do
âmbito relativo ao poder familiar, ante a ameaça ou violação de seus respectivos direitos, cuja base legal
funda-se no artigo 33 da lei em discussão: Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material,
moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
inclusive aos pais. § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou
incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. § 2º
Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações
peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de
representação para a prática de atos determinados. § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a
condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. Veja,
a guarda de terceiros, com inclusão neste conceito dos avós, tios e demais parentes próximos, destina-se,
em nível genérico, a regularizar a posse de fato ou, em sede cautelar ou incidental, embasar futuros
procedimentos de tutela e adoção. Inobstante, em circunstâncias que fogem à regra geral, visa
suprir a ausência do genitor ou responsável. São os termos da lei! Todavia, em que pese a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
legalidade exposta e clara, discute-se muito acerca da guarda perquerida pelos avós ou tios , isto porque o
poder familiar, segundo tal entendimento, supera ou se sobrepõe à obrigação avoenga ou de demais
parentes, mantendo-se e confirmando-se o direito dos pais em todos os seus termos. Muito
bem. Em que pese tal posicionamento, ouso discordar eis não atender as peculiaridades de
cada caso contido em cada processo levado ao conhecimento da Justiça. Frisa-se, o direito, na
qualidade de ciência jurídica, deve e se obriga a acompanhar a evolução fática de seus regrados, não
tendo jamais a pretensão de engessar tais situações em virtudes de conceitos pré-estabelecidos em
doutrinas e jurisprudências conhecidas como ¿dominantes¿. Não. O direito não é isso, o direito é inovação
acertada buscando atender aos princípios da justiça, dignidade da pessoa humana,
afetividade, razoabilidade e da proteção integral à criança, sempre com foco na realidade revelada pelo
jurisdicionado em face do sublimável interesse do menor. Veja, o direito é interpretação, é adequação
à evolução da humanidade, visando agendar a norma a cada fato novo emergido, daí preconizar
métodos de interpretação da lei processual, dentre tais o teleológico cujo objetivo visa agendar o
direito à sua finalidade social, pois esta é a imposição da Lei Substantiva. Diz o artigo 5º: Na aplicação da
lei, o juiz atenderá aos fins sociais, a que ela se dirige e às exigências do bem comum. A título de
exemplo embasado no dispositivo acima descrito temos, atualmente, o movimento para reconhecimento
da união homossexual como entidade familiar para fins de adoção e, no campo do direito de família, arguir
o direito de visita. A construção do entendimento é jurisprudencial, frisa-se, em face da
imprescindibilidade do direito acompanhar a evolução do comportamento e condutas sociais ora
presentes, colacionando um dos julgados prolatados pelo avançado Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. ADOÇÃO. CASAL FORMADO POR DUAS PESSOAS DE MESMO
SEXO. POSSIBILIDADE. Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união
formada por pessoas do mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e
intenção de constituir família, decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam
adotar. Os estudos especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas
por casais homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar
em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e
atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta
prioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da
Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as
crianças e as adotantes. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação
Cível Nº 70013801592, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil
Santos, Julgado em 05/04/2006). Certamente, no direito de guarda envolvendo os avós maternos e
genitores da criança a evolução sócio ambiental não é diferente, quero dizer, atualmente, em nossa
sociedade, há uma inversão importante de valores, qual seja, ao invés dos pais assumirem sua
responsabilidade quanto à criação, formação e educação de seus descendentes, os mesmos acabam, na
grande maioria das vezes, agindo como meros reprodutores de seres humanos, deixando os encargos
acessórios aos seus ascendentes emergindo, às avessas, a obrigação de terceiro. Por outro lado,
os parentes, visando suprir os interesses de seus sobrinhos ou netos, assumem, se não integralmente, a
responsabilidade dos pais, criando uma relação sócio-afetiva como se filhos seus fossem. Em que
pese haver jurisprudências positivistas, as quais elegem o método de interpretação literal da lei, o que,
aliás, não é recomendável à nossa atualidade, eis negar enfaticamente a evolução histórico-social , há
também decisões outras as quais, embasadas em tais princípios norteadores do direito, visam atendem
aos interesses do menor, mesmo que este signifique manter a conceder a guarda definitiva aos tios.
Assente é a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, as quais
se aplicam perfeitamente no caso em tela: GUARDA E RESPONSABILIDADE.
AVÓ PATERNA - PREVALÊNCIA DOS INTERESSES DO MENOR - HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO.
RECURSO PROVIDO. O Estatuto da Criança e do Adolescente permite a atribuição da guarda incapazes
aos avós, uma vez constatado que essa situação atende aos interesses do menor. Recurso provido.
Sentença reformada para deferir a guarda do menor à avó.(20060910133832APC, Relator ESDRAS
NEVES, 5ª Turma Cível, julgado em 08/11/2007, DJ 14/02/2008 p. 1454) DIREITO DE FAMÍLIA. POSSE E
GUARDA DE MENOR PELA AVÓ. PAIS DESPROVIDOS DE CONDIÇÕES MATERIAIS PARA MANTER
ASSISTÊNCIA MATERIAL. CONCORDÂNCIA. PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO INCAPAZ.
SITUAÇÃO DE FATO. CONVALIDAÇÃO. A pretensão da avó de obter a posse e guarda da neta,
convalidando situação de fato que perdura quase sete anos, durante os quais a infante esteve sob seus
cuidados, em virtude da incapacidade financeira dos pais desempregados, merece ser atendida, eis que,
na interpretação da lei tutelar, devem-se levar em conta os fins sociais, as exigências do bem comum, os
direitos e deveres individuais e coletivos e a condição peculiar da criança como pessoa em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
familiares maternos, visto que não os conhece. (...) a respeito do pedido de guarda, referiu morar com a
avó desde o seu primeiro ano de vida, quando a genitora deixou o lar(....)A adolescente afirmou conhecer
sua genitora apenas através de fotografia e não conviver com a parentela materna, em virtude dos
familiares residirem no interior(...). Asseverou possuir a Requerente como referência materna , pois a criou
e sempre cuidou dela. Ela que sempre custeou suas despesas, fica em hospital quando adoece,
salientando se sentir segura na companhia da avó materna (...) Lorena relatou que na sua residência
moram apenas ela e a avó(...) VII- Conclusão: Mediante tais considerações, sugere-se a permanência da
adolescente sob a guarda da requerente. (...) Diante dos fatos expostos, não posso entender pela
rejeição da guarda , uma vez que há toda uma história emocional e social por trás da criação da menor,
notadamente, repito, porque a materna, após o nascimento da criança, entregou toda uma
responsabilidade de mãe para a avó paterna, ora Autora, o qual criou a neta como se filha fosse não
podendo, agora, alterar o significado e a modalidade fática da medida. Isto posto, com
fundamento no inciso III do art. 1º e art. 227, caput, da Constituição Federal; art. 5º do Decreto-Lei nº
4657/42, art. 1º, 3º, 4º e 33, § 2º da Lei nº 8069/90, e todos c/c os artigos 344,345 e 487, 344 a 346 todos
do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na inicial
para conceder à Autora GAUDA MARTINHA BORGES a guarda definitiva e UNILATERAL de sua
neta LORENA CORREA DA SILVA BORGES (fls.12) diante da existência dos pressupostos e requisitos
de admissão e, por consequência, declaro encerrada a presente etapa processual, com resolução do
mérito,confirmando-se, integramente, o texto de fls. 75/76. Os poderes de a guardiã são plenos e
amplos, no que tange à representação e assistência, notadamente, quanto ao aspecto assistencial,
educacional, saúde , eis a exigência da medida, sem perder de vista demais atuações correspondentes.
À Secretaria da Vara expedir o competente Termo de Responsabilidade de Guarda Definitiva e
UNILATERAL, repito, com amplos poderes de representação e assistência, cujo exercício deverá ser
realizado de forma individual, segundo os interesses da adolescente. Não há falar em direito de
visitação materna, por ausência de pedido o qual, se assim desejar, terá que propor Ação Judicial para
tanto. Expeça-se o competente alvará judicial para que a adolescente, através de sua guardiã, possa
receber valores existentes de seguro de vida em grupo, instituído em Convenção Coletiva de Trabalho,
firmada pelos Sindicatos Patronais , os quais identificados às fls. 05. Ainda, deve ser oficiado à Caixa
Econômica Federal para que, em 10(dez) dias, diga qual o valor existente de FGTS em nome do falecido.
Em havendo dinheiro, expeça-se alvará judicial aos fins devidos, sem que haja conclusão para tanto.
Deixo de condenar o componente da parte revel em custas e demais despesas processuais, eis lhes
conceder a gratuidade processual,nesta compreendida honorários advocatícios. Publique-se. Registre-
se. Intime-se e certificado o trânsito em julgado, expeça-se e, em seguida, arquivem-se os autos com as
cautelas legais. Belém-Pará, 23 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 03183389320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018---AUTOR:F. J. A. N. Representante(s): OAB 11240
- PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU:F. J. S. N. Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DESPACHO-MANDADO servirá o
presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo
Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 399/17 R.Hoje
1. Designo a data de 05 de fevereiro de 2019, às 11:00 horas, para audiência de Saneamento e
Organização do Processo, ante a complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio
da cooperação, observando-se que, no ato processual em comento, as medidas urgentes serão decididas.
2. As partes deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência
para formar o meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a
audiência de instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob
pena de desistência. 3. Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum
motivo justificável, não será reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado,
tornando precluso para as partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das
partes e/ou seus patronos não comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões
levantadas nela decidida. 4. Intimem-se todos os litigantes a estarem presentes no ato processual,
inclusive para tentativa de acordo. Todavia, caso os mesmos não compareçam, mesmo que comunicados
ou não, o ato processual será realizado com os demais atos subsequentes da audiência de organização e
saneamento da demanda. 5. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ
CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima aos litigantes porque a
intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL. 6. Cientes Ministério Público, Defensoria Pública e
998
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ELIZABETH SOUZA NASCIMENTO , para que, em CINCO úteis, manifeste(m) seu(s) respectivo(s)
interesse(s) , dizendo se ainda tem interesse quanto ao prosseguimento do feito, e caso queria dar
continuidade ao processo, QUE CUMPRA O TEXTO DE FLS. 53, SOB PENA DE EXTINÇÃO. O
expediente ser cumprido à luz do artigo 212 do CPC.(cumprimento, também, fora do expediente forense,
inclusive nos dias de domingo e feriados). 20 Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO
SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima ao(s) Autor(es) ,
porque a intimação SE OBRIGA A SER PESSOAL(valendo estes termos para ambos, com sentença a ser
prolatada se um ou outro for intimado, se assim houver). 30 Acostado o expediente, voltem-me
conclusos. 40 Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA
DE DIREITO
PROCESSO: 05466422120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Homologação de Transação Extrajudicial em: 29/11/2018---REQUERENTE:M. P. V. Representante(s):
OAB 15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO) REQUERENTE:E. F. V. Representante(s):
OAB 15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO) . Processo 652/16 SENTENÇA MAGNO DE
PAULO VIDAL e ELISANGELA FIGUEIRA VIDAL, propuseram Ação Judicial com exposição de
argumentos anunciados às fls. 03/06 e documentação correspondente de fls.07/17. O processo
seguiu seu trâmite normal. Às fls. 27, consta anúncio quanto à reconciliação do casal ensejando,
por conseguinte, a perda de objeto correspondente. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO Para haver decisão ou sentença de mérito, obriga-se a
parte demandante a adequar e delimitar, estrita e inarredavelmente, sua pretensão aos pressupostos e
requisitos de admissibilidade e validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo demandante a satisfazer os
seguintes pontos à existência e regularidade processual da ação, a saber, legitimidade de parte e
interesse processual, caso contrário, será o pedido exordial rejeitado mediante indeferimento da inicial ou,
se obteve seguimento, através da extinção do processo sem resolução de mérito seja em grau
superveniente ou não, eis que tais condições devem estar presentes até a formação definitiva da coisa
julgada, nesse conceito incluindo-se a prolação de sentença nesse primeiro momento de Jurisdição.
Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a Juízo pleitear direitos que
entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional devida, caso
contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a doutrina
de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo, Editora
Atlas, 2004, p. 774: Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz titular do
direito subjetivo substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas
aquele que seja titular da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover,
Teoria Geral do Processo, p. 260). Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua Obra ¿
Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003, 7ª
edição, revista e ampliada, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629: Já no exame da
peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições da ação. Se a parte for manifestamente
ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a petição inicial ( CPC 295 II e
III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de prova , o juiz não pode indeferir
a inicial. Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o
binômio adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a
pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso
contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua
propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse
sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Interpretado,
São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774: 7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de
agir consiste na relação de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela
jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum
resultado útil e, mais, que em cada caso concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e
adequada No caso em discussão, diretamente, o pedido acerca dos temas em comento perdeu sua
razão de ser, eis o texto de fls. 27, anunciando a perda de objeto. Ante o exposto e por tudo o que
nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do Estatuto Processual Civil, julgo
extinto o presente pedido em tela: Guarda e Direito de Visitação sem resolução de mérito em face da
fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência dos Autores quanto ao exercício do direito de
ação na modalidade de ausência de interesse processual, em sede superveniente, em face dos
argumentos acima exarados, ensejando o arquivamento com as cautelas legais. Sem condenação em
custas e honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se.Certifique-se. Após, ao Arquivo Geral com
1000
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
as cautelas legais. Se houver pedido para desarquivamento dos presentes autos do processo, então, que
as custas processuais sejam pagas(se assim for devido) e os mesmos encaminhados ao Juízo todo
digitalizado. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO
PROCESSO: 06206722720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação: Ação de
Alimentos em: 29/11/2018---REQUERENTE:A. R. O. B. Representante(s): OAB 22077 - RAFAELLA
DOURADO GOUVEA DA COSTA (ADVOGADO) OAB 23636 - BARBARA VIEIRA ALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:A. S. J. B. B. REPRESENTANTE:A. M. G. J. B. Representante(s): OAB 27673 -
FRANCISCO ESTAEL CRAVEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 756/16 DECISÃO
A.S.J.B.B., representada por sua materna ANANDA MARIA GOMES JARDINA BARBALHO, nos autos
da Ação Judicial que lhe move ANTONIO RAFAEL DE OLIVEIRA BARROS, apresentou arguição de
incompetência em razão do lugar, uma vez a criança residir e ser domiciliada em Ananindeua-Pará, local
de remessa para processamento da demanda. O processo segue seu trâmite normal. De
forma objetiva. Decido. De fato, observo que a criança, hoje, é residente e domiciliada no Município de
Ananindeua-Pará, o que emana a acertada incompetência absoluta deste juízo para presidir o feito, ante o
foro privilegiado em questão, segundo as regras do artigo 53, II do CPC, o que torna este Juízo
incompetente para processar o feito. Veja que a incompetência absoluta advém do princípio do melhor
interesse da criança , o qual, como dito acima, atrai para seu atual domicílio todas as ações judiciais ora
propostas, algo ocorrente no caso em tela, prescindindo de a apresentação dos argumentos inerentes à
Exceção de Competência. Assim sendo, com base e fundamentos nos artigos 53, II e § 3º ambos do
CPC, declaro competente para presidir o feito o Juízo de Direito de Ananindeua-Pará, eis os breves
argumentos acima expostos. Diante disso, após a certificação do trânsito em julgado, remetam-se os
presentes autos do processo à comarca correspondente à finalidade de direito. Sem custas e
honorários advocatícios inerentes desta decisão. P.R.I. Encaminhem-se. Belém-Pará, 29 de
novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 07306356720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR BITTENCOURT Ação:
Averiguação de Paternidade em: 29/11/2018---AUTOR:B. D. C. AUTOR:B. D. C. REPRESENTANTE:A.
M. D. C. REU:B. C. S. ENVOLVIDO:E. S. S. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo provimento nº 011/2009 -
CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. 1. Processo 880/16 2. Cite(m)-se,
PESSOALMENTE, (I) ERCI DA SILVA DOS SANTOS: ENDEREÇO ÀS FLS. 46 E RESPOSTA DO
BANCO CENTRAL(CUMPRIMENTO POR oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de
cumprimento de 30 dias, sem perder de vista a citação por hora certa, dede que presentes seus requisitos
) à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será
cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias
de domingo e feriados). 3. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de
decreto de revelia, ante as advertências expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de
justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação ocorrerá por hora certa,
detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem
detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência).
5. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da
defesa, conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade
processual. 7. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito,
porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de
haver mediação/conciliação ao longo da demanda. 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro
servidor por ele indicado a assinar manual e digitalmente o expediente para fins necessários. 9. Após,
conclusos para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 29 de novembro de 2018 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344
se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos
indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou
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estiverem em contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas ações de família, todos os
esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio
de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A
requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se
submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petição
inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do
réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O
mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado
de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. §
2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§ 3o A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar
acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediação e
conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução
consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697.
Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento comum,
observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando
houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
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Belém, 27 de Novembro de 2018 ELIANE DOS SANTOS FIGUEIREDO Juíza Titular da 4ª Vara de Família
da Capital. PROCESSO: 00248668520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Guarda em: REQUERENTE: R. T.
Representante(s): OAB 13570 - ALEX LOBATO POTIGUAR (ADVOGADO) REQUERIDO: F. C. A.
Representante(s): OAB 1395 - HAROLDO GUILHERME PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23414
- CRISSIA BARBOSA AMARO (ADVOGADO) ENVOLVIDO: G. A. T.
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não houver sido aberto o processo de inventário ou arrolamento, ou se já houver partilha, o espólio será
representado em juízo pelo cônjuge sobrevivente ou companheiro (a), e por todos os herdeiros e
testamenteiros, se houver (CC, art. 1.791, parágrafo único).Proposta ação de reconhecimento e dissolução
de união estável "post mortem", serão chamados a compor a lide, no polo passivo, obrigatoriamente, o
cônjuge supérstite e todos os herdeiros do "de cujus". A ausência de requerimento de citação de qualquer
delas torna o processo visceralmente nulo, e sendo matéria de ordem pública, pode ser reconhecida em
qualquer fase de jurisdição.(Apelação nº 0001725-51.2013.815.0171, 2ª Câmara Cível do TJPB, Rel.
Abraham Lincoln da Cunha Ramos. DJe 23.09.2016).CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DE TODOS OS
HERDEIROS. NULIDADE DA SENTENÇA E DO PROCESSO A PARTIR DA CITAÇÃO. PRELIMINAR DE
OFÍCIO ACOLHIDA.1. Tratando-se de ação de reconhecimento de união estável post mortem, o polo
passivo do processo deve ser composto por todos os herdeiros do convivente falecido, já que eles têm
interesse jurídico na demanda, na medida em que o reconhecimento da união estável poderá repercutir na
esfera patrimonial de referidos sucessores. Em outras palavras, os herdeiros sofrerão, direta ou
indiretamente, os efeitos da sentença, mostrando-se imprescindível a sua participação no feito. 2. Ausente
à citação de todos os herdeiros, impõe-se a declaração de nulidade da sentença e de todo o processo a
partir da citação, com o retorno dos autos à origem para correção do vício processual.3. Preliminar
acolhida de ofício. (Apelação Cível nº 201500010029698, 4ª Câmara Especializada Cível do TJPI, Rel.
Oton Mário José Lustosa Torres. j. 09.08.2016, unânime).Ante as razões acima expendidas, intime a
autora para, em 15 (quinze) dias, emendar a inicial, nos termos do artigo 319, II e 321 do CPC, a fim de
indicar o polo passivo da ação, com o nome e qualificação completa dos sucessores do de cujus, sob pena
de indeferimento do pedido.V. Uma vez intimada e decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação,
voltem-me conclusos. Belém, 28 de novembro de 2018 ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de
Direito ? em exercício(Portaria nº 2.695/2016-GP, publicada no DJ do dia 08/06/2016)
certidões de nascimento que constam nos autos e que o dever de sustento da prole incumbe a ambos os
pais (art. 1566 do Código Civil), entendo, por justo e razoável, considerando o trinômio necessidade x
possibilidade x proporcionalidade e os elementos de prova que ora se apresentam,em arbitrar os
alimentos provisórios em favor dos menores, na forma ofertada, 1 (um) salário mínimo a ser pago até o 5º
dia útil do mês subsequente ao vencido, diretamente à genitora dos menores ou depositados em conta
bancaria por ela indicada.3. Intimem-se as partes, por via postal, da presente decisão interlocutória.4.
Após, remetam-se os autos ao CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família)
para que seja realizada tentativa de conciliação entre as partes.5. Caso a tentativa de conciliação reste
infrutífera (pelo não comparecimento ou por vontade das partes), determino, desde logo, que a requerida
seja citado, para, em15 (quinze) dias, apresentar defesa, sob pena de se presumirem aceitos os fatos
alegados pela autora na inicial nos termos dos artigos 334 e 344 do CPC.Belém, 28 de novembro de
2018.ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOSJuíza de Direito, respondendo
monetária devida desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto,
verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios, é
beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e
honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao representante do Ministério Público. Após, certifique-se o
trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei. Belém, 28 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE
FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA
CAPITAL PROCESSO: 00065820520128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Execução de Alimentos em: 29/11/2018 EXEQUENTE:R. C. S. Representante(s): OAB 16074-A -
RAFAEL RIBEIRO MAUES (ADVOGADO) EXEQUENTE:G. C. S. V. EXECUTADO:E. S. V.
Representante(s): OAB 8478 - HUGO MARQUES NOGUEIRA (ADVOGADO) . SENTENÇA DIREITO DE
FAMILIA. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. SATISFAÇÃO DO DÉBITO EXEQUENDO. EXTINÇÃO. Tratam
os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS ajuizada por GUSTAVO DA COSTA
SANTANA VIEIRA, então menor representado por sua mãe REJANE DA COSTA SANTANA, em face de
ERNANDES DA SILVA VIEIRA, todos qualificados na inicial. O exeqüente ajuizou a presente ação,
requerendo a execução da pensão alimentícia fixada em sentença nos autos de Nº 0016945-
76.2004.814.0301, alegou em suma que o executado não vem cumprindo com a obrigação alimentícia. Às
fls. 249/250 as partes apresentaram acordo para pagamento do débito alimentar. Às fls. 253 foi suspensa
a presente execução para ocorrência do prazo estabelecido para o pagamento, findando em agosto de
2016. Às fls. 259/260 consta petição da mãe do exequente, informando o cumprimento do acordado,
entretanto, requerendo o prosseguimento da execução por suposto inadimplemento a partir do mês de
junho de 2018. É o breve relatório. DECIDO. Regularmente processado o feito, verifica-se que a
representante legal do exequente confirmou o adimplemento do acordo feito nos autos. Quanto a petição
de fls. 259/260 a mesma não merece ser acatada pois, uma vez o exequente tendo atingido a maioridade
civil, passa a ser dele a legitimidade para cobrar os alimentos em face do executado, uma vez que a
pensão é em seu benefício, não podendo mais sua mãe o fazê-lo, pois não pode pleitear direito alheio em
nome próprio, conforme determina o art. 18 do CPC. Assim, cabe somente agora ao exequente maior de
idade, demandar os alimentos em face de seu pai, ora executado. Diante do exposto, julgo extinta a
execução nos termos do art. 924, I do CPC. Sem custas face ao deferimento da Justiça Gratuita, conforme
Súmula 06 do TJ-PA. Ciência ao Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Preclusa a via
impugnativa, devidamente certificada, arquivem-se os autos, observadas as cautelas legais. Belém, 22 de
novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR
DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 00066273320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:J. P. D. REU:Z. E. R. D. REU:S. C. R.
D. REPRESENTANTE:K. C. F. R. . SENTENÇA Trata-se de AÇÃO DE OFERTA DE ALIMENTOS C/C
REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE CONVÍVIO intentada por JODEILSON PEREIRA DIAS em face de
KEYLA CAROLINA DE FREITAS RIBEIRO, todos qualificados na inicial. Em despacho de fl. 29, foi
determinada a intimação pessoal da parte autora para que manifestasse interesse no prosseguimento do
feito. Conforme certidão de fl. 31, não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a parte
autora não foi encontrada no endereço fornecido, não mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório.
Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem
julgamento do mérito quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Em despacho de fl. 29, foi
determinada a intimação pessoal da parte autora para que manifestasse interesse no prosseguimento do
feito. Conforme certidão de fl. 31, não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a parte
autora não foi encontrada no endereço fornecido, não mostrando interesse na ação. A inércia das partes
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência
da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, que é condição para
o regular exercício do direito de ação. Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na
continuação do processo, configurando carência superveniente do direito de ação. Conforme leciona
Humberto Theodoro Júnior: Diante do sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está
jungido a aguardar a provocação de interessado para extinguir a relação processual abandonada pela
parte. Verificada a paralisação por culpa dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da
parte (ou partes), na forma recomendada pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção,
mesmo sem postulação do interessado ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª
ed, Forense, pg. 308). Deste modo, diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito,
deve o Juiz, de ofício, após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Nesse mesmo sentido são as recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios:
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA
HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO
ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO
DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA,
POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF
0076451-82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª
Turma Cível; Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO
DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A
INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267
DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 18293720118070009 DF 0001829-37.2011.807.0009;
Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 06/06/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível; Publicação:
14/06/2012, DJ-e Pág. 183.) Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC,
que compete às partes declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as
intimações. Ambos os dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar
qualquer mudança de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva. O art. 106 diz o seguinte: Art.
106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na
contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo
qualquer mudança de endereço. Art. 274. Omissis Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo
nosso) Quanto a esse ponto a jurisprudência é pacífica, vejamos o julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios: Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. NÃO
CUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTIMAÇÃO
PESSOAL. DESNECESSIDADE. I - FACULTADA A OPORTUNIDADE PARA A PARTE EMENDAR A
INICIAL E SENDO DESCUMPRIDA A ORDEM, DE MODO A PERMANECER O VÍCIO, CORRETO O
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. II - NESSA HIPÓTESE, NÃO É EXIGÍVEL A INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE AUTORA, NA FORMA PRECONIZADA NO ART. 267, § 1º, DO MESMO DIPLOMA
LEGAL. III - NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-DF - APC: 20130210051110 DF 0005024-
80.2013.8.07.0002, Relator: JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 14/05/2014, 6ª Turma
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 20/05/2014. Pág.: 218) O Tribunal de Justiça do Rio Grande
do Sul também tem decisão recente sobre o assunto: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE
CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO NOS TERMOS DO ART. 267, III, DO CPC. MUDANÇA DE
ENDEREÇO NÃO INFORMADA AO JUÍZO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO
DO FEITO MANTIDA. A negligência da parte autora, por prazo superior a 30 dias, quanto à realização de
atos e diligências que lhe competem para o regular seguimento do feito, implica a extinção do processo
sem resolução de mérito, conforme disposto no art. 267, III, do CPC. Necessidade de intimação pessoal
prevista no § 1º do art. 267 do CPC que não se aplica no caso de a parte mudar de endereço. É obrigação
da parte manter atualizado seu endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Inteligência do art.
238, parágrafo único, do CPC. Sentença de extinção mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA, DE PLANO.
(Apelação Cível Nº 70056193402, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio
Facchini Neto, Julgado em 16/12/2013) (TJ-RS - AC: 70056193402 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto,
Data de Julgamento: 16/12/2013, Nona Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
21/01/2014) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INÉRCIA DO
AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. MUDANÇA DE ENDEREÇO SEM COMUNICAÇÃO AO JUÍZO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. I. Preliminar. Nulidade da sentença por ausência de relatório. Em se
tratando de sentença de extinção do feito, sem análise do mérito, a ausência de relatório configura mera
irregularidade, não havendo falar em nulidade. Ademais, de acordo com a redação do art. 459, do CPC,
nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz deve decidir de forma concisa.
Preliminar rejeitada. II. Não localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar
prosseguimento ao feito, restando silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR
dar andamento ao feito em 48 horas, a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço,
decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art.
267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial
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pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art.
238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto, correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de
mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC:
70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo também entende dessa forma, em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO
DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r.
sentença foi bem decretada, na medida em que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu
endereço e não o fez, daí que se presumem-se válidas as comunicações e intimações dirigidas ao
endereço residencial ou profissional declinado na inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes
atualizar o respectivo endereço sempre que houver modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238,
parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação não provida. (Processo: APL 9267051132008826
SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator(a): Sandra Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão
Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação: 28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de
forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres
das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: I -
expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando
cientes de que são destituídas de fundamento; III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou
desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais,
de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento
que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações,
atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; Conforme
destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem seus endereços residenciais, sempre que houver
modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que
a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com
fundamento no inciso III do art. 485 do Código de Processo Civil. Por conseguinte, fica sem efeito a
decisão de fls. 18/18v CONDENO ainda a parte autora, ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, estes últimos que, com fulcro no artigo 85, §8º do CPC, arbitro em R$ 954,00
(novecentos e cinquenta e quatro reais), ou seja, um salário mínimo vigente, acrescidos de juros de 1%
(um por cento) ao mês, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu,
que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios, é beneficiária da justiça
gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e honorários fique
suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Após, certifique-se o trânsito em
julgado e arquive-se com as cautelas da lei. Belém, 29 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
PROCESSO: 00078871920158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Guarda em: 29/11/2018 AUTOR:M. J. A. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE
ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) REU:J. B. C. ENVOLVIDO:L. J. S. C. . SENTENÇA Trata-se de
AÇÃO DE GUARDA intentada por MARIA JOSE ALVES em face de JOELSON BARROS DA COSTA,
todos qualificados na inicial. Em despacho de fl. 69, foi determinada a intimação pessoal da parte autora
para que manifestasse interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fl. 71, não foi possível
o cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido, não
mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo
Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do mérito quando o autor abandonar a causa por
mais de trinta dias. Em despacho de fl. 69, foi determinada a intimação pessoal da parte autora para que
manifestasse interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fl. 71, não foi possível o
cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido, não
mostrando interesse na ação. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a
paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do direito de ação. Verifica-
se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando carência
superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior: Diante do sistema do
impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a provocação de interessado
para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a paralisação por culpa dos
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litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes), na forma recomendada
pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem postulação do interessado
ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense, pg. 308). Deste modo,
diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo sentido são as
recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: Ementa: PROCESSUAL CIVIL.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO
PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC,
IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO
(§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A
EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF 0076451-
82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível;
Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A
INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267
DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 18293720118070009 DF 0001829-37.2011.807.0009;
Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 06/06/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível; Publicação:
14/06/2012, DJ-e Pág. 183.) Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC,
que compete às partes declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as
intimações. Ambos os dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar
qualquer mudança de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva. O art. 106 diz o seguinte: Art.
106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na
contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo
qualquer mudança de endereço. Art. 274. Omissis Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo
nosso) Quanto a esse ponto a jurisprudência é pacífica, vejamos o julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios: Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. NÃO
CUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTIMAÇÃO
PESSOAL. DESNECESSIDADE. I - FACULTADA A OPORTUNIDADE PARA A PARTE EMENDAR A
INICIAL E SENDO DESCUMPRIDA A ORDEM, DE MODO A PERMANECER O VÍCIO, CORRETO O
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. II - NESSA HIPÓTESE, NÃO É EXIGÍVEL A INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE AUTORA, NA FORMA PRECONIZADA NO ART. 267, § 1º, DO MESMO DIPLOMA
LEGAL. III - NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-DF - APC: 20130210051110 DF 0005024-
80.2013.8.07.0002, Relator: JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 14/05/2014, 6ª Turma
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 20/05/2014. Pág.: 218) O Tribunal de Justiça do Rio Grande
do Sul também tem decisão recente sobre o assunto: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE
CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO NOS TERMOS DO ART. 267, III, DO CPC. MUDANÇA DE
ENDEREÇO NÃO INFORMADA AO JUÍZO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO
DO FEITO MANTIDA. A negligência da parte autora, por prazo superior a 30 dias, quanto à realização de
atos e diligências que lhe competem para o regular seguimento do feito, implica a extinção do processo
sem resolução de mérito, conforme disposto no art. 267, III, do CPC. Necessidade de intimação pessoal
prevista no § 1º do art. 267 do CPC que não se aplica no caso de a parte mudar de endereço. É obrigação
da parte manter atualizado seu endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Inteligência do art.
238, parágrafo único, do CPC. Sentença de extinção mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA, DE PLANO.
(Apelação Cível Nº 70056193402, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio
Facchini Neto, Julgado em 16/12/2013) (TJ-RS - AC: 70056193402 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto,
Data de Julgamento: 16/12/2013, Nona Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
21/01/2014) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INÉRCIA DO
AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. MUDANÇA DE ENDEREÇO SEM COMUNICAÇÃO AO JUÍZO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. I. Preliminar. Nulidade da sentença por ausência de relatório. Em se
tratando de sentença de extinção do feito, sem análise do mérito, a ausência de relatório configura mera
irregularidade, não havendo falar em nulidade. Ademais, de acordo com a redação do art. 459, do CPC,
nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz deve decidir de forma concisa.
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Preliminar rejeitada. II. Não localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar
prosseguimento ao feito, restando silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR
dar andamento ao feito em 48 horas, a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço,
decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art.
267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial
pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art.
238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto, correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de
mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC:
70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo também entende dessa forma, em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO
DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r.
sentença foi bem decretada, na medida em que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu
endereço e não o fez, daí que se presumem-se válidas as comunicações e intimações dirigidas ao
endereço residencial ou profissional declinado na inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes
atualizar o respectivo endereço sempre que houver modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238,
parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação não provida. (Processo: APL 9267051132008826
SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator(a): Sandra Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão
Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação: 28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de
forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres
das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: I -
expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando
cientes de que são destituídas de fundamento; III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou
desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais,
de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento
que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações,
atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; Conforme
destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem seus endereços residenciais, sempre que houver
modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que
a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com
fundamento no inciso III do art. 485 do Código de Processo Civil. Por conseguinte, fica sem efeito a
decisão de fl. 41. CONDENO ainda a parte autora, ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, estes últimos que, com fulcro no artigo 85, §8º do CPC, arbitro em R$ 954,00 (novecentos e
cinquenta e quatro reais), ou seja, um salário mínimo vigente, acrescidos de juros de 1% (um por cento) ao
mês, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte
requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios, é beneficiária da justiça gratuita,
dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e honorários fique suspensa pelo
prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-
se com as cautelas da lei. Belém, 28 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE
OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO:
00086236620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA Ação: Divórcio Litigioso em: 29/11/2018 AUTOR:M. C.
L. M. Representante(s): OAB 19471 - JONATAN DOS SANTOS PEREIRA (ADVOGADO) REU:J. F. R. M.
. SENTENÇA DIREITO DE FAMILIA. AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO. PROCEDÊNCIA. JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDE. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO ajuizada por
MARIA CELMA LIMA MELO, em desfavor de JOAO FAUSTO REIS MELO, todos qualificados na inicial.
Tratam os autos de pedido divórcio litigioso. Não há filhos menores nem pedido de pensão alimentícia da
requerente. Casados civilmente sob o regime de comunhão de bens em 16/04/1977, encontram-se
separados de fato. A requerente informa que o casal possui dois bens a partilhar, descritos as fls. 05. A
autora não requereu alimentos em face do requerido. O requerido foi devidamente citado para comparecer
em audiência de conciliação, conforme certidão as fls. 28, não tendo apresentado contestação após o
prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da audiência, conforme certidão de fl. 32. É o relatório.
DECIDO. PRELIMINARMENTE DA DECRETAÇÃO DE REVELIA DA PARTE REQUERIDA. Considerando
que o requerido foi devidamente citado, certidão de fl. 28 e não apresentou resposta aos termos da inicial,
após o prazo da audiência de conciliação, conforme certidão de fl. 32, DECRETO A REVELIA do
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demandado nos termos do artigo 344 do CPC. Em se tratando de direito indisponível, não aplico os efeitos
do dispositivo supramencionado (artigo 345, II do CPC). DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE
Sendo o divórcio matéria unicamente de direito, não há demais provas a serem produzidas nem
controvérsias quanto às questões trazidas à apreciação, ensejando, assim, o julgamento antecipado da
lide nos termos do artigo 355, I do CPC, ressaltando que o divórcio pode ser decretado sem a prévia
partilha de bens, conforme determina o art. 1.581 do Código Civil. DA DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO
Cumpre ressaltar que a Emenda Constitucional nº 66 dispensou, para a dissolução do vínculo conjugal, a
prévia separação dos cônjuges. Dessa forma, o intuito dessa mudança foi fazer com que se tornasse mais
célere o procedimento do divórcio no Brasil. Nesse sentido é o ensinamento da Ilustre Maria Berenice Dias
(Artigo - EC 66/10 - e agora? Disponível em http://arpen-sp.jusbrasil.com.br/noticias/2287526/artigo-ec-66-
10-e-agora-por-maria-berenice-dias): No entanto, como a pretensão do autor, ao propor a ação, era pôr
um fim ao casamento, e a única forma disponível no sistema legal pretérito era a prévia separação judicial,
no momento em que tal instituto deixa de existir, ao invés de extinguir a ação cabe transformá-la em ação
de divórcio. Eventualmente cabe continuar sendo objeto de discussão as demandas cumuladas, como
alimentos, guarda, partilha de bens, etc. Mas o divórcio cabe ser decretado de imediato. A conseqüência
principal dessa mudança é o afastamento da possibilidade de discussão da culpa, vez que no divórcio não
cabe questionamentos acerca das causas que motivaram o fim da união. Aliás, esse entendimento já
vinha sendo prestigiado pela jurisprudência pátria, que reconhecia ser desnecessária a identificação do
culpado pela separação, em razão da dificuldade em atribuir a apenas um dos cônjuges a
responsabilidade pelo fim do vínculo afetivo. No entanto, a exclusão da análise da culpa do âmbito do
Direito de Família, não impede que o cônjuge que tenha sofrido danos morais, materiais ou estéticos
possa demandar o ex-consorte para debater a culpa em ação indenizatória. A matéria, todavia, deverá ser
discutida através de ação autônoma perante o juízo Cível, onde será apurado o nexo de causalidade.
Outra questão relevante é a impossibilidade de reconciliação. Ou seja, se antes, com a separação jurídica,
era possível o restabelecimento do casamento, vez que tal instituto não tinha o condão de dissolver o
vínculo matrimonial, agora, com o divórcio, havendo reconciliação, o casal só poderá restabelecer a união
através de novo casamento. No que diz respeito à partilha, após a Emenda do Divórcio, permanece a
regra já consagrada pelo Código Civil de 2002, que estabelece que o divórcio pode ser levado a efeito sem
a prévia partilha dos bens, o que deve ser feito através de ação própria. Conforme observado nos autos, o
autor alegou que o imóvel adquirido na constância do casamento, ainda está pendente de regularização, o
que impede a partilha do referido bem, uma vez que que não foi cumprida a determinação do art. 1.227 do
Código Civil. Merece destaque, ainda, o impacto da modificação do texto constitucional na seara do direito
aos alimentos, vez que a pretensão alimentar do cônjuge não poderá se fundar na conduta desonrosa do
outro consorte ou em qualquer ato culposo que implique violação dos deveres conjugais, conforme
preceituam os arts. 1.702 e 1.704 do Código Civil Brasileiro. Pois, se não mais subsiste, diante da nova
norma constitucional, a aferição do elemento subjetivo da culpa, o pedido de pensão alimentícia deve ser
pautado simplesmente no binômio necessidade (credor) e possibilidade econômica (devedor). A
jurisprudência também se manifestado nesse sentido: Apelação Cível. Ação de Divórcio Direto
Consensual. Prova colhida perante central de conciliação. Contagem do lapso de separação de fato.
Emenda Constitucional nº 66/2010. Aplicação imediata e eficácia plena. Ausência superveniente de
interesse recursal. Recurso não conhecido. A Emenda Constitucional nº 66/2010 é norma de eficácia
plena e de aplicabilidade direta, imediata e integral, que regulamenta, inclusive, os processos em curso,
como 'in casu'. Diante do fato de que a prova questionada se prestaria única e exclusivamente à aferição
do lapso entre a separação de fato e o pedido de divórcio direto, com o advento da nova norma
constitucional, pela qual o divórcio passou a independer de restrição temporal ou causal, tornando-se o
simples exercício de um direito potestativo das partes, a controvérsia resta esvaziada de interesse
recursal. (...)" (TJMG, AC nº 0616652-46.2009.8.13.0210, 8ª Câmara Cível, Rel. Des. Vieira de Brito, j. em
21/10/2010). A nova redação do §6º do art. 226 da Constituição Federal reforçou o entendimento do
princípio de que ninguém está obrigado a permanecer casado a outro, se esta não for a sua vontade,
como já vinha determinado no art. 5º, XX da própria Constituição. Assim se criou a figura do divórcio
potestativo, onde para que haja o fim da sociedade conjugal, basta haver o pedido de um dos cônjuges,
perante a autoridade judiciária, mediante a propositura da competente ação de divórcio, sem a
necessidade do preenchimento de qualquer condição ou prazo para sua propositura. Dessa forma, mesmo
que o outro cônjuge não concorde com a dissolução do casamento, o divórcio não poderá ser obstado.
Tem-se ainda que, com a nova redação dada ao §6º do art. 226 da Constituição Federal pela Emenda
Constitucional 66/2010, as normas infraconstitucionais que impunham qualquer tipo de restrição ao
deferimento do pedido de divórcio, não foram recepcionadas, bastando, como já mencionado, a vontade
do interessado. A natureza jurídica do divórcio é a de declaração unilateral de vontade, cujos os seus
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requisitos e validade são exclusivamente os necessários a qualquer outro ato jurídico, como exemplo
temos a opinião e a posição eventualmente adotada pelo outro cônjuge. Por outras palavras, o pedido de
divórcio não comporta sequer contestação, sobre a dissolução do vínculo conjugal considerado em si
mesmo. Nesse sentido: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO LITIGIOSO. DIREITO POTESTATIVO.
DESNECESSIDADE DE ATRIBUIÇÃO DE CULPA A UM DOS CÔNJUGES OU LAPSO TEMPORAL. EC
Nº 66/2010. SENDO O DIVÓRCIO DIREITO POTESTATIVO, ESTÁ CONDICIONADO APENAS E TÃO-
SOMENTE AO PEDIDO DE UMA DAS PARTES, NÃO HAVENDO FALAR-SE EM NECESSIDADE DE
VERIFICAÇÃO DE CULPA OU LAPSO TEMPORAL PARA SUA DECRETAÇÃO, APÓS A
PROMULGAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 66/2010, A QUAL MODIFICOU A REDAÇÃO DO
ART. 226, § 6º DA CF/88. (TJ-DF - APC: 20110111726092 DF 0043413-11.2011.8.07.0001, Relator:
CARMELITA BRASIL, Data de Julgamento: 26/06/2013, 2ª Turma Cível.) Dessa forma, como nos
presentes autos a discussão resta em torno somente sobre a questão do divórcio, não há que se
demandar maiores necessidades de produção de prova quanto a este ponto. Assim, no presente caso, em
face da nova lei do divórcio, é dispensável a produção de prova testemunhal, não havendo mais nenhum
empecilho legal, para que os suplicantes se divorciem, nem a necessidade de realização de audiência
para a oitiva de testemunhas, uma vez que o processo já está devidamente instruído. Consoante se
observam dos artigos 37 da lei do divórcio e do 330 do CPC, confira-se: Art 37 - O juiz conhecerá
diretamente do pedido, quando não houver contestação ou necessidade de produzir prova em audiência, e
proferirá sentença dentro em 10 (dez) dias. Nesse sentido, colaciona-se o seguinte julgado: Ementa:
CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRENCIA. DIVÓRCIO DIRETO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA
LIDE. POSSIBILIDADE. MATÉRIA EXCLUSIVAMENTE DE DIREITO. PRELIMINAR REJEITADA.
DIVÓRCIO. DIRETO. ADMISSIBILIDADE. LAPSO TEMPORAL, ADEMAIS, QUE É O ÚNICO REQUISITO
EXIGIDO PARA A DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO. APLICAÇÃO DO ART. 226, § 6o, DA CR. E 1.580, § 2º
DO CC/02. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (TJ-SP - APL: 990101207362 SP, Relator:
Vito Guglielmi, Data de Julgamento: 06/05/2010, 6ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
18/05/2010). 3- Do Nome da divorcianda A divorcianda requereu voltar a usar seu nome de solteira. 4-DA
POSSIBILIDADE DA DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO SEM A PARTILHA DE BENS. Em relação a partilha
dos bens, decretado o divórcio do casal, exaurida está a competência da Vara de Família. Cumpre
mencionar que o art. 1.581 do Código Civil é claro ao mencionar que o divórcio pode ser decretado sem a
prévia partilha de bens: Art. 1.581. O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens. O
STJ, inclusive, editou a Súmula 197 sobre o tema, verbis: STJ Súmula nº 197 - 08/10/1997 - DJ
22.10.1997 Divórcio Direto - Partilha dos Bens O divórcio direto pode ser concedido sem que haja prévia
partilha dos bens. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e do Distrito Federal e
Territórios, têm decisões recentes sobre o assunto, respectivamente: Ementa: Família. Ação de separação
judicial litigiosa convertida em divórcio. Sentença que decreta o divórcio do casal, mantendo o patrimônio
em condomínio para posterior partilha. Apelação do Réu. Diante da inexistência de consenso das partes
quanto ao patrimônio do casal e de elementos de convicção suficientes para ensejar eventual divisão do
patrimônio, correta a sentença ao determinar que o mesmo permanecesse em condomínio, para que a
partilha seja objeto de discussão em processo autônomo, assegurando às partes o direito à ampla
produção de provas, evitando criar obstáculos à decretação do divórcio. Inteligência do artigo 1.581 do
Código Civil. Desprovimento da apelação. (Processo: APL 118867020068190037 RJ 0011886-
70.2006.8.19.0037; Relator(a): DES. ANA MARIA OLIVEIRA; Julgamento: 19/04/2011; Órgão Julgador:
OITAVA CAMARA CIVEL; Publicação: 05/05/2011) (grifo nosso) Ementa: DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO
DE DIVÓRCIO LITIGIOSO. PARTILHA. MAGISTRADO QUE RELEGOU A DIVISÃO DOS BENS PARA
MOMENTO POSTERIOR. POSSIBILIDADE. EXEGESE DO ART. 1.581 DO CÓDIGO CIVIL E DO ART.
1.121, § 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
(Processo: AC 165575 SC 2011.016557-5; Relator(a): Marcus Tulio Sartorato; Julgamento: 19/05/2011;
Órgão Julgador: Terceira Câmara de Direito Civil; Publicação: Apelação Cível n., de Navegantes.) (Grifo
nosso) Ementa: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE SEPARAÇÃO LITIGIOSA
CONVERTIDA EM DIVÓRCIO. P ARTILHA DE BENS. POSSIBILIDADE DE POSTERGAÇÃO. ART. 1.581
DO CC. ALTERAÇÃO DE VISITAS. INTERESSES DA CRIANÇA. PREVALÊNCIA. 01. PARA A
DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO, NÃO HAVENDO CONSENSO ENTRE AS PARTES NO QUE
CONCERNE À PARTILHA DO PATRIMÔNIO COMUM, POSSÍVEL A POSTERGAÇÃO DE TAL
APRECIAÇÃO PARA O JUÍZO SUCESSIVO, CONSOANTE DISPOSTO NO ART. 1.581 DO CC E NA
SÚMULA 197, DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 02. VERIFICADO QUE O REGIME
DE VISITAS FIXADO NA R. SENTENÇA SE MOSTRA ADEQUADO ÀS CONDIÇÕES DO NÚCLEO
FAMILIAR, NA MEDIDA EM QUE PROPICIA O DESENVOLVIMENTO SAUDÁVEL DO MENOR E O
ESTREITAMENTO DO VÍNCULO AFETIVO ENTRE PAI E FILHO, INCABÍVEL A MODIFICAÇÃO
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bens do casal e o pensionamento de um dos filhos, argumentos que não merecem prosperar. A partilha
não constitui óbice à decretação do divórcio ante a expressa disposição do art. 1581 do Código Civil1. A
Súmula 197 do Eg. STJ é de idêntico teor. Ressalte-se que, a partilha posterior ao divórcio há que ser
intentada em via própria consoante disposto no art. 1121, § 1º do Código de Processo Civil. Demais, é
certo que o fim da relação conjugal não altera os direitos e deveres dos pais em relação à sua prole e, na
hipótese, o direito de alimentos à filha está resguardado, devendo ser objeto de ação própria. RECURSO
A QUE SE NEGA SEGUIMENTO. ART. 557 DO CPC. (TJ-RJ - APL: 01707873120128190004 RJ
0170787-31.2012.8.19.0004, Relator: DES. ROBERTO DE ABREU E SILVA, Data de Julgamento:
18/12/2013, NONA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 07/04/2014 11:10) Ementa: APELAÇÃO CÍVEL.
DIVÓRCIO DIRETO. PARTILHA DE BENS. INEXISTÊNCIA DE ACORDO ENTRE AS PARTES. IMPÕE-
SE A DISCUSSÃO EM SEDE DE AÇÃO PRÓPRIA. PARTILHA DOS BENS QUE NÃO É REQUISITO
PARA DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO, CONFORME PREVISTO NO ART. 1581, DO CÓDIGO CIVIL.
PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. REFORMA DA SENTENÇA PARA, MANTIDA A
DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO NOS TERMOS DA SENTENÇA DE 1º GRAU, DETERMINAR QUE A
PARTILHA DOS BENS SEJA REALIZADA EM VIA PRÓPRIA. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO
DE APELAÇÃO, NA FORMA DO ARTIGO 557, § 1º-A, DO CPC. (TJ-RJ - APL: 00195133620118190204
RJ 0019513-36.2011.8.19.0204, Relator: DES. GUARACI DE CAMPOS VIANNA, Data de Julgamento:
10/02/2014, DÉCIMA NONA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 14/02/2014 00:00) Ementa:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL LITIGIOSA CONVERTIDA EM DIVÓRCIO
DIRETO SEM PARTILHA DE BENS. AUSÊNCIA DE CONCORDÂNCIA EXPRESSA DO DIVORCIANDO.
POSSIBILIDADE DA PROVIDENCIA EM MOMENTO POSTERIOR. ART. 1581 DO CÓDIGO CIVIL E
SUMULA 197 DO STJ. ORIENTAÇÃO DOUTRINÁRIA E JURISPRUDENCIAL. APELO IMPROVIDO. O
divórcio pode ser decretado sem que haja prévia partilha de bens, consoante dispõe expressamente o art.
1581 do Código Civil e, ainda, a Súmula 197 do STJ. A sentença atacada não merece qualquer reparo, ao
acolher a pretensão do autor, ora apelado, e decretado o divórcio do casal, deixando a questão patrimonial
para ser discutida em ação própria ou, mesmo, podendo ser resolvida de forma consensual. (TJ-BA - APL:
01692503820088050001 BA 0169250-38.2008.8.05.0001, Data de Julgamento: 04/02/2014, Segunda
Câmara Cível, Data de Publicação: 12/02/2014) Assim, tendo em vista que não houve consenso quanto à
partilha dos bens, bem como que os mesmos não se encontram devidamente registrados, conforme
determina o art. 1.227 do Código Civil, determino que a questão patrimonial passe a ser discutida em ação
própria ou, mesmo, podendo ser resolvida de forma consensual. 5- Da conclusão ANTE O EXPOSTO,
JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, julgando extinto o processo com resolução de mérito, PARA: 5.1-
DECRETAR o divórcio do casal MARIA CELMA LIMA MELO e JOÃO FAUSTO REIS MELO, extinguindo o
processo com resolução de mérito, nos termos do inciso I do art. 487 do CPC, em atendimento ao art.
1.580, §2º do Código Civil e demais artigos da lei n. 6.515/77, bem como a EC Nº 66. Entendo que a
questão relativa à partilha de bens do casal, por ventura existentes, deve ser realizada perante uma das
Varas Cíveis competentes, em ação autônoma e em momento posterior à decretação do presente divórcio,
nos termos do art. 1.581 do Código Civil vigente e da súmula 197 do STJ. A divorcianda voltará a usar seu
nome de solteira, qual seja: MARIA CELMA DA CONCEIÇÃO LIMA. 5.2- CONDENO ainda a parte
requerida, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 90 do
CPC, estes últimos que, com fulcro no artigo 85, § 8º do CPC, que arbitro em R$ 2.862,00 (dois mil,
oitocentos e sessenta e dois reais), ou seja, três salários mínimos vigente, acrescidos de juros de 1% (um
por cento) ao mês, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Esta sentença servirá como
MANDADO DE AVERBAÇÃO que deverá ser encaminhado ao Cartório de Registro Civil de Casamento,
conforme indicado as fls. 11, devendo ser remetido juntamente com a cópia da referida certidão e a
petição inicial, bem como demais documentos que se fizerem necessários, em anexo a esta sentença,
bem como o devido registro no Livro E, caso seja necessário. O REQUERIDO REVEL, DEVE SER
INTIMADO PESSOALMENTE DESTA SENTENÇA. EM CASO DE FRUSTRAÇÃO DA INTIMAÇÃO
PESSOAL DO MESMO, determino a intimação por edital do requerido, do inteiro teor da sentença
prolatada nos autos. Assim, proceda-se a sua intimação por edital, com prazo de 20 (vinte) dias (inciso III
do art. 257 do CPC). Nos termos do §2º, artigo 257, do CPC, publique-se o Edital no Diário da Justiça. Dê-
se ciência às partes (art. 272, do CPC). À Secretaria para cumprir ainda o disposto no inciso II do art. 257
do CPC, publicando o edital na rede mundial de computadores, no sítio do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, de tudo certificado nos autos;
Expeça-se ainda o que mais for necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de
cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias. Publique-se, Registre-se e Intimem-se. Preclusa a via
impugnativa, devidamente certificada, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Belém, 29 de
novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR
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mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo
Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do mérito quando o autor abandonar a causa por
mais de trinta dias. Em despacho de fls. 22, foi determinada a intimação pessoal da parte para mostrar
interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fls. 24, não foi possível o cumprimento da
decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido na inicial, não
mostrando interesse na ação. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a
paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do direito de ação. Verifica-
se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando carência
superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior: Diante do sistema do
impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a provocação de interessado
para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a paralisação por culpa dos
litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes), na forma recomendada
pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem postulação do interessado
ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense, pg. 308). Deste modo,
diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo sentido são as
recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: Ementa: PROCESSUAL CIVIL.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO
PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC,
IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO
(§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A
EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF 0076451-
82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível;
Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A
INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267
DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 18293720118070009 DF 0001829-37.2011.807.0009;
Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 06/06/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível; Publicação:
14/06/2012, DJ-e Pág. 183.) Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC,
que compete às partes declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as
intimações. Ambos os dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar
qualquer mudança de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva. O art. 106 diz o seguinte: Art.
106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na
contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo
qualquer mudança de endereço. Art. 274. Omissis Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo
nosso) Quanto a esse ponto a jurisprudência é pacífica, vejamos o julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios: Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. NÃO
CUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTIMAÇÃO
PESSOAL. DESNECESSIDADE. I - FACULTADA A OPORTUNIDADE PARA A PARTE EMENDAR A
INICIAL E SENDO DESCUMPRIDA A ORDEM, DE MODO A PERMANECER O VÍCIO, CORRETO O
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. II - NESSA HIPÓTESE, NÃO É EXIGÍVEL A INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE AUTORA, NA FORMA PRECONIZADA NO ART. 267, § 1º, DO MESMO DIPLOMA
LEGAL. III - NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-DF - APC: 20130210051110 DF 0005024-
80.2013.8.07.0002, Relator: JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 14/05/2014, 6ª Turma
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 20/05/2014. Pág.: 218) O TST também tem decisões nesse
sentido: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - NULIDADE
PROCESSUAL - INEXISTÊNCIA - ART. 39, II E PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. Nos termos do art. 39, II,
do CPC, cabe ao advogado comunicar ao órgão julgador a mudança de endereço de seu representado,
sob pena de serem consideradas válidas as intimações enviadas em carta registrada à localidade
constante nos autos, nos termos do parágrafo único do dispositivo em comento. Na hipótese, a ausência
da referida comunicação enseja a validade da notificação realizada por oficial de justiça. Isso porque a
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espécie do ato processual ora analisado permite aferir que o obreiro efetivamente não se encontrava no
local indicado por seu patrono, não se havendo de cogitar da existência do cerceamento de defesa a que
alude o reclamante. Agravo de instrumento desprovido. (Recurso de Revista nº TST-AIRR-630/1998-221-
05-40.1. Relator: Vieira de Mello Filho.) O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul também tem decisão
recente sobre o assunto: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. EXTINÇÃO DO
PROCESSO NOS TERMOS DO ART. 267, III, DO CPC. MUDANÇA DE ENDEREÇO NÃO INFORMADA
AO JUÍZO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO DO FEITO MANTIDA. A negligência
da parte autora, por prazo superior a 30 dias, quanto à realização de atos e diligências que lhe competem
para o regular seguimento do feito, implica a extinção do processo sem resolução de mérito, conforme
disposto no art. 267, III, do CPC. Necessidade de intimação pessoal prevista no § 1º do art. 267 do CPC
que não se aplica no caso de a parte mudar de endereço. É obrigação da parte manter atualizado seu
endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC.
Sentença de extinção mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA, DE PLANO. (Apelação Cível Nº 70056193402,
Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em 16/12/2013)
(TJ-RS - AC: 70056193402 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Data de Julgamento: 16/12/2013, Nona
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 21/01/2014) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INÉRCIA DO AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. MUDANÇA
DE ENDEREÇO SEM COMUNICAÇÃO AO JUÍZO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. I. (omissis). II. Não
localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar prosseguimento ao feito, restando
silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR dar andamento ao feito em 48 horas,
a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço, decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do
CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art. 267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se
válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em
caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto,
correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação
Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André
Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC: 70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira
Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo também entende dessa forma,
em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA
AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO
DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r. sentença foi bem decretada, na medida em
que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu endereço e não o fez, daí que se presumem-se
válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na
inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que houver
modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238, parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação
não provida. (Processo: APL 9267051132008826 SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator (a): Sandra
Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação:
28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77.
Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles
que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não
formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; III -
não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV -
cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à
sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial
ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva; Conforme destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem
seus endereços residenciais, sempre que houver modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER
PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do art. 485 do Código de
Processo Civil. Por conseguinte, fica sem efeito a decisão de fls. 12/12v. CONDENO ainda a parte
requerente, por analogia aos termos do §10º do art. 85 do CPC, ao pagamento de custas e honorários
advocatícios de sucumbência no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa atualizado,
acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente correção monetária devida
desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu,
que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios de sucumbência, é
beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e
honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC.
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do requisito de modificação da situação existente quando ou da prova de que a parte não mais necessita
dos alimentos. Pela prova colhida restou comprovado que a filha do Autor já atingiu a maioridade.
Ademais, a mesma não apresentou qualquer manifestação nos autos, onde demonstrasse a necessidade
da manutenção da pensão alimentícia. ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTE o pedido para EXONERAR
o autor, da obrigação de prestar alimentos à filha, em razão da maioridade da mesma, Por isso, com fulcro
nos art. 7º, 11º e 13º da Lei de Alimentos c/c art. 1.699 do CC e c/c inciso I do art. 487 do CPC, extingo o
processo com resolução do mérito. Oficie-se à fonte pagadora do alimentante para que cessem os
descontos. CONDENO ainda a parte requerida, ao pagamento de custas e honorários advocatícios de
sucumbência no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa atualizado, acrescido de
juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente correção monetária devida desde a
data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu, que a
requerida, a qual foi condenada em custas e honorários, é assistida pela curadoria especial da defensoria
pública e beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em
custas e honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do
CPC. Expeça-se ainda o que mais for necessário. Preclusa a via impugnativa, devidamente certificada,
arquivem-se os autos com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Expeça-se
o necessário. Em caso de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30
(trinta) dias. Belém, 22 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
JUÍZA DE DIREITO JUÍZA TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO:
00520748320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
29/11/2018 AUTOR:M. C. C. B. Representante(s): OAB 5283 - TELMA SUELI LEAO RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO)
REU:M. A. M. R. . SENTENÇA Trata-se de AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO
ESTÁVEL, intentada por MARCIA CRISTINA DE CARVALHO BRITO em face de MANOEL ANTONIO
MELO RODRIGUES, todos qualificados da inicial. Observa-se dos autos, que a parte autora após ser
regularmente e pessoalmente intimada, não manifestou interesse no prosseguimento do feito, conforme
certidão de fl. 41. É o sucinto relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe
que o processo será extinto sem resolução do mérito quando o autor deixar de promover os atos que lhe
compete para impulsionar o feito. Foi determinada sua intimação para se manifestar sobre o
prosseguimento no feito em 48 horas. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais,
acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional.
Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do direito de
ação. Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando
carência superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior: Diante do
sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a provocação de
interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a paralisação por culpa
dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes), na forma recomendada
pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem postulação do interessado
ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense, pg. 308). Deste modo,
diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo sentido são as
recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e do Tribunal de Justiça de Minas
Gerais, respectivamente: Ementa PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA
CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA,
COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E
A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A
PARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL
55099820098070009 DF 0005509-98.2009.807.0009, Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 08/02/2012;
Órgão Julgador: 6ª Turma Cível, Publicação: 16/02/2012, DJ-e Pág. 157) Ementa: PROCESSUAL CIVIL.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO
PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC,
IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU
ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA,
POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF
0076451-82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª
Turma Cível; Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E APREENSAO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. ARTIGO 267, INCISO III, DO CPC. ABANDONO DE CAUSA. INTIMAÇÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
DO PROCURADOR E PESSOAL DA PARTE. O abandono da causa, pelo Autor, configura-se como uma
das hipóteses autorizadoras da extinção do processo, nos precisos termos do inciso III, do Artigo 267, do
Diploma Processual Civil. Cabível a extinção do processo quando a parte, devidamente intimada, através
de seu procurador e de seu representante legal, deixa passar in albis o prazo concedido para impulsionar
o processo. (TJ-MG - AC: 10693120030558001 MG, Relator: Ângela de Lourdes Rodrigues (JD
Convocada), Data de Julgamento: 06/10/2014, Câmaras Cíveis / 10ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 10/10/2014) Observa-se dos autos, que a parte autora após ser regularmente e pessoalmente
intimada, não manifestou interesse no prosseguimento do feito, conforme certidão de fl. 41. ANTE O
EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do
Código de Processo Civil. CONDENO ainda a autora ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, estes últimos que, com fulcro no artigo 85, § 8º do CPC, que arbitro em R$ 1.908,00 (mil,
novecentos e oito reais), ou seja, dois salários mínimos vigentes, acrescidos de juros de 1% (um por
cento) ao mês, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu, que a
requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios, é beneficiária da justiça gratuita,
dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e honorários fique suspensa pelo
prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei. Belém, 22 de novembro de
2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA
DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 00561984620128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Averiguação de Paternidade em: 29/11/2018 AUTOR:A. A. F. R. REPRESENTANTE:A. C. F. R.
Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) REU:H. A. A. R.
S. INTERESSADO:A. F. R. S. . DESPACHO Ante a certidão de fl. 76, defiro o pedido de gratuidade
processual à requerente. Cumpra-se o determinado as fls. 72/74. Belém, 29 de novembro de 2018. DRA.
ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA
DA CAPITAL PROCESSO: 01010761720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Procedimento Comum em: 29/11/2018 AUTOR:S. P. S. T. Representante(s): FABIO RANGEL
PEREIRA DE SOUZA (DEFENSOR) OAB 26763 - RUAN SERGE ALVES SANTANA (ADVOGADO)
REU:A. J. V. A. Representante(s): OAB 11607 - EMANUEL PINHEIRO CHAVES (ADVOGADO) OAB
19216 - GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA FILHO (ADVOGADO) OAB 12363 - ENOCK DA ROCHA
NEGRAO (ADVOGADO) OAB 26763 - RUAN SERGE ALVES SANTANA (ADVOGADO) . DESPACHO
Intime-se a parte autora, através de seu Advogado (art. 236, CPC) ou Defensor Público, para que, no
prazo de 10 (dez) dias, se manifeste sobre a certidão de fl. 45. Decorrido o prazo, com ou sem a
manifestação, devidamente certificado, voltem os autos conclusos. Belém, 12 de novembro de 2018. DRA.
ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA
DA CAPITAL PROCESSO: 01290884120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Guarda em: 29/11/2018 REQUERENTE:M. M. S. M. F. Representante(s): ROSINEI RODRIGUES
DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) ENVOLVIDO:M. G. S. F. REQUERIDO:W. M. D. S. . DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Conforme indicado na petição inicial e na certidão de fl. 33, verifico que o menor, alvo
desta ação reside na Comarca de ANANINDEUA/PA juntamente com a requerida, sendo este o foro
competente para dirimir litígios de interesse do menor, preservando seu bem-estar. Ademais, é bem
sabido que o artigo 147, inciso I do ECA estabelece como foro competente aquele no qual residem os
pais, guardiães legais do infante, competência essa absoluta, conforme já existe entendimento pacífico do
STJ há muito tempo: Nesse sentido, colacionam-se os seguintes julgados: Ementa: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA. DECISÃO QUE DECLINOU A COMPETÊNCIA
PARA A COMARCA DE DOMICÍLIO DOS GENITORES. GUARDA EXERCIDA DE FATO PELA TIA-AVÓ
DESDE OS CINCO DIAS DE VIDA DO INFANTE, EM COMARCA DIVERSA DA DOS GENITORES.
OBSERVÂNCIA DA SUPREMACIA DO INTERESSE DA CRIANÇA. FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIA QUE
DEVE-SE DAR NA COMARCA NA QUAL RESIDE ATUALMENTE E RECEBE TOTAL CUIDADO DE SUA
GUARDIÃ DE FATO. RECURSO PROVIDO. A competência para processamento da ação de guarda deve
observar o melhor interesse da criança. Se a guarda é exercida de fato por parente domiciliado em
Comarca diversa da qual estão domiciliados os genitores, a competência para dirimir a lide deve ser
estabelecida onde a criança se encontra, mormente se vem sendo cuidada com zelo, afeto e amparo
material, não justificando, por mera obediência a dispositivo legal, o deslocamento do feito. "O princípio da
proteção ao melhor interesse da criança e do adolescente, fundado na garantia de proteção integral do
menor, previsto no art. 227, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, sobre o qual está
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
fulcrada a regra de competência de que trata o art. 147, I, do ECA, é de observância obrigatória e deve
prevalecer sobre a regra de competência relativa de que trata o art. 100, I, do CPC" (Agravo de
Instrumento n. , rel. Des. Henry Petry Junior, publicado em 16-4-2008).(TJ-SC - AG: 20120153009 SC
2012.015300-9 (Acórdão), Relator: Jairo Fernandes Gonçalves, Data de Julgamento: 29/08/2012, Quinta
Câmara de Direito Civil Julgado) Ementa: PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA. AÇÃO DE GUARDA. DECLINAÇÃO DA COMPETÊNCIA PARA O FORO DE
DOMICÍLIO DO GUARDIÃO. ART. 147, INCISO I, DO ECA. INTERPRETAÇÃO CONFORME À
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRIORIDADE ABSOLUTA. ART. 227, CAPUT, DA CF. MENORES QUE
RESIDEM COM A MADRASTA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO EM QUE FICAREM MAIS BEM ATENDIDOS
OS INTERESSES DAS ADOLESCENTES. 1. A REGRA INSCULPIDA NO ARTIGO 147, INCISO I, DO
ECA, A QUAL ESTABELECE QUE A COMPETÊNCIA PARA O PROCESSO E JULGAMENTO DAS
CAUSAS REFERENTES À INFÂNCIA E JUVENTUDE É DETERMINADA, REGRA GERAL, PELO
DOMICÍLIO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS, DEVE SER INTERPRETADA EM OBSERVÂNCIA AO
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRIORIDADE ABSOLUTA, PREVISTO NO ART. 227, CAPUT, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INCORPORADO À DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL, CONSAGRADA
PELO ECA. 2. NA ESPÉCIE, PARA MELHOR ATENDER AOS INTERESSES DAS ADOLESCENTES, A
DEMANDA DEVE SER AJUIZADA NO JUÍZO QUE REÚNE AS MELHORES CONDIÇÕES PARA
FACILITAR O TRÂMITE PROCESSUAL, QUE, NO CASO, É O LOCAL ONDE SE ENCONTRAM AS
MENORES, ISTO É, NO DOMICÍLIO DA MADRASTA, A QUAL EXERCE DE FATO A GUARDA. 3.
CONFLITO JULGADO PROCEDENTE. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE (VARA CÍVEL, DE
FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE RIACHO FUNDO - DF). (TJ-DF - CCP: 20130020200779 DF
0020976-08.2013.8.07.0000, Relator: CRUZ MACEDO, Data de Julgamento: 07/10/2013, 2ª Câmara
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 21/11/2013. Pág.: 58) Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO POSITIVO. AGRAVO REGIMENTAL.
AÇÕES CONEXAS DE GUARDA E DE BUSCA E APREENSÃO DE FILHOS MENORES. GUARDA
EXERCIDA PELOS AVÓS MATERNOS. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. ART. 147, I, DO ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA Nº 383/STJ. 1. É competente
para dirimir as questões referentes à guarda de menor o Juízo do foro do domicílio de quem já exerce
legalmente, conforme dispõe o art. 147, I, do Estatuto da Criança e do Adolescente. 2. Incidência da
Súmula nº 383/STJ: "a competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é,
em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda". 3. Agravo regimental não provido. (STJ -
AgRg no CC: 126033 RJ 2012/0263679-5, Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data de
Julgamento: 24/04/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 30/04/2013) Ementa:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - DIVÓRCIO C/C GUARDA - FORO
COMPETENTE - PREVALÊNCIA DO INTERESSE DOS MENORES - LOCAL DE RESIDÊNCIA DO
DETENTOR DA GUARDA - ART. 147, I, DO ECA - REGRA DE COMPETÊNCIA ABSOLUTA. 1 - A regra
do art. 147, I, do ECA, que determina a competência absoluta do juízo do local onde regularmente é
exercida a guarda, prevalece sobre o art. 100, I, do CPC, que fixa o foro de residência da mulher para as
ações de divórcio. 2 - Tal exegese visa a dar prevalência ao princípio do melhor interesse do menor, de
modo a facilitar a defesa de seus direitos, a teor da súmula 383 do STJ, sendo certo que prevalece,
inclusive, sobre a regra da perpetuação da jurisdição. (STJ, CC 114.328/RS, Rel. Min. Nancy Andrighi)
(TJ-MG - AI: 10024132732207001 MG, Relator: Rogério Coutinho, Data de Julgamento: 27/03/2014,
Câmaras Cíveis / 8ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 07/04/2014) Ementa: DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA. MENOR QUE NÃO SE ENCONTRA EM SITUAÇÃO DE
RISCO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE AFASTADA. COMPETÊNCIA
DO FORO DO DOMICÍLIO DO PAI QUE EXERCE A GUARDA DO ADOLESCENTE. I. Evidenciada a
ausência de situação de risco ou a necessidade de adoção de alguma medida protetiva, afasta-se a
competência da Justiça da Infância e da Juventude para conhecer e julgar ação que tem por objeto a
modificação de guarda de adolescente. II. A demanda que visa transformar em guarda de direito a guarda
de fato consolidada em proveito do genitor do adolescente deve ser ajuizada no foro do seu domicílio. III.
Recurso conhecido e desprovido. (TJ-DF - AGI: 20140020295694 DF 0030120-69.2014.8.07.0000,
Relator: JAMES EDUARDO OLIVEIRA, Data de Julgamento: 11/02/2015, 4ª Turma Cível, Data de
Publicação: Publicado no DJE: 02/03/2015. Pág.: 265) Recentemente, o STJ manteve tal entendimento:
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 152.573 - PR (2017/0128047-3) RELATORA: MINISTRA MARIA
ISABEL GALLOTTI SUSCITANTE: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DE
COLOMBO - PR SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 26A VARA CÍVEL E FAMÍLIA DE MACEIÓ - AL
INTERES. : G E DOS S ADVOGADO : ROBERTO SABINO TENORIO - AL008297 INTERES. (Omissis). 5.
Conflito de competência conhecido para declarar a competência do Juízo de Direito da 1ª Vara da Infância
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e da Juventude do Distrito Federal-DF. (CC 119.318/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, unânime, DJe
de 2.5.2012) No sentido confirmatório desse entendimento, o enunciado 383 da Súmula do STJ: A
competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do
domicílio do detentor de sua guarda. Em face do exposto, conheço do conflito para declarar competente o
Juízo de Direito da 26ª Vara Cível e Família de Maceió, AL. Comunique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 07
de novembro de 2017. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora.(STJ - CC: 152573 PR
2017/0128047-3, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Publicação: DJ 20/11/2017).
Ademais, o Enunciado 383 da Súmula do STJ é de clareza cristalina ao estatuir que: STJ Súmula nº 383 -
27/05/2009 - DJe 08/06/2009 Competência - Processo e Julgamento - Ações Conexas de Interesse de
Menor A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do
foro do domicílio do detentor de sua guarda. (grifo nosso) Sendo assim, entendo que estes autos devem
ser remetidos para a comarca onde o menor reside. Portanto, determino que encaminhem-se os autos ao
juízo da comarca de ANANINDEUA/PA, dando-se baixa e compensando-se na distribuição. Determino
desde logo, o cumprimento desta decisão uma vez que segundo a nova regra contida no art. 1.015 do
CPC, das decisões que declinam a competência, não cabe Agravo de Instrumento, a fim de que sejam
redistribuídos para aquela comarca. Belém, 22 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
PROCESSO: 06946746520168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:V. M. R. AUTOR:V. H. M. R.
REPRESENTANTE:M. N. S. M. Representante(s): OAB 10833 - JOYCE JEANNIE CAMPOS BEZERRA
(ADVOGADO) OAB 17999 - TATIANA CONCEICAO FERREIRA GALVAO MARTINS (ADVOGADO) OAB
21394 - ANGELICA DE FATIMA JENNINGS DA COSTA SILVA (ADVOGADO) REU:J. Q. R. . SENTENÇA
VINICIUS DE MIRANDA RIBEIRO e VICTORIA HELENA MIRANDA RIBEIRO, menores representados por
sua mãe MICHELLY NATALY SILVA DE MIRANDA requereram AÇÃO DE ALIMENTOS, em desfavor de
JUNEY QUEIROZ RIBEIRO, todos qualificados na Exordial. Em despacho de fls. 38, foi determinada a
intimação pessoal da parte autora para mostrar interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão
de fls. 40, não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada
no endereço fornecido na inicial, não mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório. Decido. O art.
485, inciso III, do Código de Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do mérito
quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Em despacho de fls. 38, foi determinada a
intimação pessoal da parte para mostrar interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fls.
40, não foi possível o cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no
endereço fornecido na inicial, não mostrando interesse na ação. A inércia das partes diante dos deveres e
ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do
direito de ação. Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo,
configurando carência superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:
Diante do sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a
provocação de interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a
paralisação por culpa dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes),
na forma recomendada pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem
postulação do interessado ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense,
pg. 308). Deste modo, diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de
ofício, após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo
sentido são as recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: Ementa:
PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA
HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO
ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO
DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267 DO CPC). SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA,
POSSÍVEL A EXTINÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 764518220098070001 DF
0076451-82.2009.807.0001; Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 02/05/2012; Órgão Julgador: 6ª
Turma Cível; Publicação: 10/05/2012, DJ-e Pág. 196.) Ementa: REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXTINÇÃO
DO PROCESSO. ABANDONO DA CAUSA. INTIMAÇÃO. NA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR ABANDONO DA CAUSA, COM FUNDAMENTO NO ART. 267, III, CPC, IMPRESCINDÍVEL A
INTIMAÇÃO PESSOAL DA P ARTE E A PRÉVIA INTIMAÇÃO DO SEU ADVOGADO (§ 1º DO ART. 267
DO CPC), QUE, SE REALIZADAS E A P ARTE NÃO SE MANIFESTA, POSSÍVEL A EXTINÇÃO.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (Processo: APL 18293720118070009 DF 0001829-37.2011.807.0009;
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Relator(a): JAIR SOARES; Julgamento: 06/06/2012; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível; Publicação:
14/06/2012, DJ-e Pág. 183.) Depreende-se do artigo 106, inciso II e do art. 274, parágrafo único do CPC,
que compete às partes declinarem os seus endereços no processo a fim de que possam receber as
intimações. Ambos os dispositivos retro mencionados, fazem alusão a necessidade da parte informar
qualquer mudança de endereço, ainda que seja temporária ou definitiva. O art. 106 diz o seguinte: Art.
106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: I - declarar, na petição inicial ou na
contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações; II - comunicar ao juízo
qualquer mudança de endereço. Art. 274. Omissis Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Grifo
nosso) Quanto a esse ponto a jurisprudência é pacífica, vejamos o julgado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios: Ementa: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMENDA À INICIAL. NÃO
CUMPRIMENTO. INDEFERIMENTO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. INTIMAÇÃO
PESSOAL. DESNECESSIDADE. I - FACULTADA A OPORTUNIDADE PARA A PARTE EMENDAR A
INICIAL E SENDO DESCUMPRIDA A ORDEM, DE MODO A PERMANECER O VÍCIO, CORRETO O
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. II - NESSA HIPÓTESE, NÃO É EXIGÍVEL A INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE AUTORA, NA FORMA PRECONIZADA NO ART. 267, § 1º, DO MESMO DIPLOMA
LEGAL. III - NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO. (TJ-DF - APC: 20130210051110 DF 0005024-
80.2013.8.07.0002, Relator: JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 14/05/2014, 6ª Turma
Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 20/05/2014. Pág.: 218) O TST também tem decisões nesse
sentido: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - NULIDADE
PROCESSUAL - INEXISTÊNCIA - ART. 39, II E PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. Nos termos do art. 39, II,
do CPC, cabe ao advogado comunicar ao órgão julgador a mudança de endereço de seu representado,
sob pena de serem consideradas válidas as intimações enviadas em carta registrada à localidade
constante nos autos, nos termos do parágrafo único do dispositivo em comento. Na hipótese, a ausência
da referida comunicação enseja a validade da notificação realizada por oficial de justiça. Isso porque a
espécie do ato processual ora analisado permite aferir que o obreiro efetivamente não se encontrava no
local indicado por seu patrono, não se havendo de cogitar da existência do cerceamento de defesa a que
alude o reclamante. Agravo de instrumento desprovido. (Recurso de Revista nº TST-AIRR-630/1998-221-
05-40.1. Relator: Vieira de Mello Filho.) O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul também tem decisão
recente sobre o assunto: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. EXTINÇÃO DO
PROCESSO NOS TERMOS DO ART. 267, III, DO CPC. MUDANÇA DE ENDEREÇO NÃO INFORMADA
AO JUÍZO. INTIMAÇÃO PESSOAL. DESNECESSIDADE. EXTINÇÃO DO FEITO MANTIDA. A negligência
da parte autora, por prazo superior a 30 dias, quanto à realização de atos e diligências que lhe competem
para o regular seguimento do feito, implica a extinção do processo sem resolução de mérito, conforme
disposto no art. 267, III, do CPC. Necessidade de intimação pessoal prevista no § 1º do art. 267 do CPC
que não se aplica no caso de a parte mudar de endereço. É obrigação da parte manter atualizado seu
endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC.
Sentença de extinção mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA, DE PLANO. (Apelação Cível Nº 70056193402,
Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em 16/12/2013)
(TJ-RS - AC: 70056193402 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Data de Julgamento: 16/12/2013, Nona
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 21/01/2014) Ementa: AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INÉRCIA DO AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. MUDANÇA
DE ENDEREÇO SEM COMUNICAÇÃO AO JUÍZO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. I. (omissis). II. Não
localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar prosseguimento ao feito, restando
silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR dar andamento ao feito em 48 horas,
a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço, decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do
CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art. 267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se
válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em
caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto,
correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação
Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André
Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC: 70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira
Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo também entende dessa forma,
em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO
DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r. sentença foi bem decretada, na medida em
que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu endereço e não o fez, daí que se presumem-se
válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na
inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que houver
modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238, parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação
não provida. (Processo: APL 9267051132008826 SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator (a): Sandra
Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação:
28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77.
Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles
que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não
formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; III -
não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV -
cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à
sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial
ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva; Conforme destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem
seus endereços residenciais, sempre que houver modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER
PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do art. 485 do Código de
Processo Civil. Por conseguinte, fica sem efeito a decisão de fls. 18/18v. CONDENO ainda a parte
requerente, por analogia aos termos do §10º do art. 85 do CPC, ao pagamento de custas e honorários
advocatícios de sucumbência no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa atualizado,
acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente correção monetária devida
desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu,
que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários advocatícios de sucumbência, é
beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em custas e
honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Após,
certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas da lei. Belém, 29 de novembro de 2018.
DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE
FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 07386563220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 29/11/2018 AUTOR:D. E. R. S. Representante(s): OAB
11968 - EMILGRIETTY SILVA DOS SANTOS (DEFENSOR) REU:R. F. S. REPRESENTANTE:S. F. S. .
SENTENÇA DAVID ELSON RAMOS DA SILVA, menor representado por sua mãe SELMA FERRAZ DA
SILVA requereu AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS, em desfavor de RAQUEL FERRAZ DA SILVA,
todos qualificados na Exordial. Em despacho de fls. 44, foi determinada a intimação pessoal da parte
autora para mostrar interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fls. 46, não foi possível o
cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido na
inicial, não mostrando interesse na ação. É o sucinto relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil, dispõe que o processo será extinto sem julgamento do mérito quando o autor abandonar a
causa por mais de trinta dias. Em despacho de fls. 44, foi determinada a intimação pessoal da parte para
mostrar interesse no prosseguimento do feito. Conforme certidão de fls. 46, não foi possível o
cumprimento da decisão supracitada pois a parte autora não foi encontrada no endereço fornecido na
inicial, não mostrando interesse na ação. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais,
acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional.
Equivale ao desaparecimento do interesse de agir, que é condição para o regular exercício do direito de
ação. Verifica-se, destarte, que há falta de interesse da autora na continuação do processo, configurando
carência superveniente do direito de ação. Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior: Diante do
sistema do impulso oficial do processo (art. 262), o Juiz não está jungido a aguardar a provocação de
interessado para extinguir a relação processual abandonada pela parte. Verificada a paralisação por culpa
dos litigantes, de ofício será determinada a intimação pessoal da parte (ou partes), na forma recomendada
pelo § 1º do art. 267. E, não sanada a falta, decretará a extinção, mesmo sem postulação do interessado
ou do Ministério Público. (In Curso de Direito Processual Civil, 15ª ed, Forense, pg. 308). Deste modo,
diante do desinteresse da parte autora no prosseguimento do feito, deve o Juiz, de ofício, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Nesse mesmo sentido são as
recentes decisões do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: Ementa: PROCESSUAL CIVIL.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
localizado a ré para fins de citação, a autora foi intimada para dar prosseguimento ao feito, restando
silente por mais de trinta dias. Determinada a intimação por carta AR dar andamento ao feito em 48 horas,
a autora não foi localizada, pois teria mudado de endereço, decorrendo prazo previsto no art. 267, § 1º, do
CPC, configurando o abandono de causa, conforme o art. 267, III, do mesmo diploma. III. Presume-se
válida a intimação dirigida ao endereço declinado na inicial pela autora, a quem cumpria atualizá-lo em
caso de mudança temporária ou definitiva. Inteligência do art. 238, parágrafo único, do CPC. IV. Portanto,
correta a sentença que extinguiu o feito sem julgamento de mérito. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação
Cível Nº 70053177846, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André
Pereira Gailhard, Julgado em 20/06/2013) (TJ-RS - AC: 70053177846 RS, Relator: Jorge André Pereira
Gailhard, Data de Julgamento: 20/06/2013, Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 04/07/2013) O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo também entende dessa forma,
em recente decisão: Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO. EXTINÇÃO DA
AÇÃO FUNDADA NO ART. 238, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC E ARTIGO 267, § 1º DO MESMO
DIPLOMA LEGAL. SENTENÇA MANTIDA. Verifica-se que a r. sentença foi bem decretada, na medida em
que caberia à autora informar ao Juízo a mudança do seu endereço e não o fez, daí que se presumem-se
válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na
inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que houver
modificação temporária ou definitiva. (Artigo 238, parágrafo único do CPC). Sentença mantida. Apelação
não provida. (Processo: APL 9267051132008826 SP 9267051-13.2008.8.26.0000; Relator (a): Sandra
Galhardo Esteves; Julgamento: 25/04/2012; Órgão Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Publicação:
28/04/2012.) Ora, o art. 77 do CPC, estabelece de forma clara os deveres das partes, vejamos: Art. 77.
Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles
que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não
formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; III -
não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV -
cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à
sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial
ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva; Conforme destacado, o Inciso V determina que as partes atualizem
seus endereços residenciais, sempre que houver modificação. Assim, uma vez não cumprido um DEVER
PROCESSUAL da parte, nada mais acertado que a extinção do processo. ANTE O EXPOSTO, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no inciso III do art. 485 do Código de
Processo Civil. CONDENO ainda a parte requerente, por analogia aos termos do §10º do art. 85 do CPC,
ao pagamento de custas e honorários advocatícios de sucumbência no percentual de 15% (quinze por
cento) sobre o valor da causa atualizado, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da
correspondente correção monetária devida desde a data da sentença, devendo tal valor ser corrigido pelo
índice INPC. Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e
honorários advocatícios de sucumbência, é beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a
exigibilidade da condenação em custas e honorários fique suspensa pelo prazo de 05 (cinco) anos,
conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência ao Ministério
Público. Expeça-se o necessário. Após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as cautelas
da lei. Belém, 28 de novembro de 2018. DRA. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE
DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL PROCESSO: 07567364420168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSA DE FATIMA
NAVEGANTES DE OLIVEIRA Ação: Guarda em: 29/11/2018 REQUERENTE:J. H. O. REQUERENTE:C.
N. O. REQUERENTE:J. M. T. H. Representante(s): OAB 12038 - CARIMI HABER CEZARINO
(ADVOGADO) . DESPACHO SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO, NA
FORMA DO PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009-CJRMB. CUMPRA-SE NA
FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. INTIMEM-SE. 1-Designo Audiência de Conciliação para o dia
28/01/2019, às 10h30min. Cite-se/Intime-se a parte ré, e intime-se a parte autora, para comparecerem,
com seus respectivos advogados ou Defensores Públicos, à audiência acima designada a qual será
realizada na Sala de Audiências da 7ª Vara de Família, sito no 1º Andar do Prédio Anexo I, SALA 152,
Fórum Cível da Capital, na Pça. Felipe Patroni, S/N - Cidade Velha. Conste ainda no mandado de
citação/intimação das partes, consoante artigo 334, §8º do CPC, que o não comparecimento injustificado
do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será
sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa,
revertida em favor da União ou do Estado. Caso não haja acordo, ficado a(o) ré(u) advertida(o) de que da
data da audiência abrir-se-á o prazo de 15 dias para apresentar defesa, nos termos do artigo 335, I do
1032
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
o parcelamento do débito, conforme termo de audiência contido nos autos, assumindo sua condição de
responsável tributário pelo débito fiscal. Note-se que, o parcelamento administrativo fora firmado em nome
do próprio ocupante do imóvel, juntando comprovante de residência a fim de comprovar tal condição,
demonstrando inequívoco conhecimento acerca dos autos, considerando que o acordo fora realizado após
o ajuizamento da ação. Neste sentido, já se manifestou o E.TJPA, através de decisão monocrática
proferida pelo des. Roberto Gonçalves de Moura, nos autos do processo eletrônico nº 0801573-
49.2018.8.14.0000: Na hipótese em comento, observa-se que o juiz de origem assentou na decisão ora
objurgada que o procedimento executivo deve pautar-se no princípio do melhor interesse do credor, de
modo que a constrição de ativos financeiros de corresponsável tributário constitui meio hábil e simplificado
do adimplemento do débito. Assim sendo, em que pese o esforço do ora agravante, não vislumbro, por
ora, razões para a sustação da decisão guerreada. 2. Desta forma, inobstante tratar-se de execução fiscal
que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao imóvel, nada obsta que seja realizado
o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual, certamente, trata-se de meio hábil e simplificado
ao adimplemento do débito, especialmente que em consonância aos Princípios da Economia e Celeridade
Processual, considerando que BENEDITA SOLANGE MATOS DA COSTA (CPF 265.899.152-53) figura na
condição de responsável tributário junto à Prefeitura de Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO
FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome da parte executada, por
meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora
anexado. 3. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a tentativa de bloqueio, quer em virtude da
inexistência de valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da executada não possuir relacionamento com as
instituições financeiras, quer em virtude de os valores serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito,
INTIME-SE o Município de Belém para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir, indicando
novos bens passíveis de penhora, permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Noutro diapasão, na
hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES, permaneçam os autos conclusos para apreciação. Dil. e
cumpra-se. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital JS
PROCESSO: 00049178420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910110937
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): KARITAS RODRIGUES DE MEDEIROS (ADVOGADO) EXECUTADO:HENRIQUE F
GONCALVES. VISTOS Oficie-se ao Cartório de Registro de Imóveis competente, para que informe, no
prazo de 10 (dez) dias, acerca da inscrição da penhora na matrícula do imóvel. Caso não tenha sido
realizada, fica desde já determinada a sua efetivação. Sendo inviável a realização da penhora, esclareça o
Cartório os motivos que ensejaram a não constrição, informando, ainda, a existência de registro imobiliário
do bem. Após, com ou sem manifestação, retornem conclusos. Belém/PA, 26 de novembro de 2018.
Adriano Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00063257720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:STUDIO A4 LTDA ME. VISTOS Face o parcelamento do débito fiscal
perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal. Entretanto, considerando
o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos cumprimentos das decisões, devido ao grande
acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se, no prazo
de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de
direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. Int. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00068778120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910153622
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:EMPRESA DE P F DO NORTE EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS
ANTUNES (PROCURADOR(A)) INTERESSADO:EDUARDO JORGE MAKLOUF CARVALHO
Representante(s): OAB 20249 - MICHEL NOBRE MAKLOUF CARVALHO (ADVOGADO) . VISTOS Face
o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo
fiscal. Entretanto, considerando o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos cumprimentos das
decisões, devido ao grande acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município
para manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. Int. Belém/PA, 26 de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução
Fiscal da Capital
PROCESSO: 00071918420108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010116479
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:COOHATUBE EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO
MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): IRLANA RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES
(ADVOGADO) . VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a
cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos.
Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de
inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e
RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO
A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos
sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00073544520108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010118566
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL DE BELEM
Representante(s): GUSTAVO AZEVEDO ROLA (ADVOGADO) EXECUTADO:JOSE EVANDRO
CARDOSO FERREIRA. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém
visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente
nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no
cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD,
INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o
que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer
dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00084714420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810260486
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): WANESSA
MENDES DE ARAUJO (ADVOGADO) EXECUTADO:ANA MARIA NUNES PEREIRA. PROCESSO
2008.1.026048-6 VISTOS 1. Sabe-se que a cobrança de débito de IPTU trata-se de obrigação 'propter
rem', isto é, vinculada ao imóvel, de modo que, nos termos do art. 34 do Código Tributário Nacional
TANTO O PROPRIETÁRIO QUANTO O POSSUIDOR DO IMÓVEL PODEM SER SUJEITO PASSIVO DO
IPTU. No caso em apreço, o atual ocupante do imóvel compareceu espontaneamente aos autos, a fim de
participar da semana de conciliação fiscal, ocasião em que efetuou o parcelamento do débito, conforme
termo de audiência contido nos autos, assumindo sua condição de responsável tributário pelo débito fiscal.
Note-se que, o parcelamento administrativo fora firmado em nome do próprio ocupante do imóvel, juntando
comprovante de residência a fim de comprovar tal condição, demonstrando inequívoco conhecimento
acerca dos autos, considerando que o acordo fora realizado após o ajuizamento da ação. Neste sentido, já
se manifestou o E.TJPA, através de decisão monocrática proferida pelo des. Roberto Gonçalves de
Moura, nos autos do processo eletrônico nº 0801573-49.2018.8.14.0000: Na hipótese em comento,
observa-se que o juiz de origem assentou na decisão ora objurgada que o procedimento executivo deve
pautar-se no princípio do melhor interesse do credor, de modo que a constrição de ativos financeiros de
corresponsável tributário constitui meio hábil e simplificado do adimplemento do débito. Assim sendo, em
que pese o esforço do ora agravante, não vislumbro, por ora, razões para a sustação da decisão
guerreada. 2. Desta forma, inobstante tratar-se de execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação
1038
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
'propter rem', vinculada ao imóvel, nada obsta que seja realizado o bloqueio online, através do sistema
BACENJUD, o qual, certamente, trata-se de meio hábil e simplificado ao adimplemento do débito,
especialmente que em consonância aos Princípios da Economia e Celeridade Processual, considerando
que ROSINEIDE NASCIMENTO DE MIRANDA (CPF 708.493.902-49) figura na condição de responsável
tributário junto à Prefeitura de Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O
BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome da parte executada, por meio do sistema
BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 3. Obtida
a resposta e restando INFRUTÍFERA a tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores,
quer em razão de o CNPJ/CPF da executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras,
quer em virtude de os valores serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o Município
de Belém para, no prazo de 30 (trinta) dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis
de penhora, permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Noutro diapasão, na hipótese de haver
BLOQUEIO DE VALORES, permaneçam os autos conclusos para apreciação. Dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 22 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital JS
PROCESSO: 00094935320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:DOMINGOS AIRES LEITAO FILHO. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém
PROCESSO Nº 00094935320138140301 VISTOS. Em razão da ordem legal de preferência da penhora e
a necessidade de celeridade do feito, determino o reforço de penhora por meio do BLOQUEIO 'ONLINE'
DOS ATIVOS FINANCEIROS em nome do(a) executado(a), por meio do sistema BACENJUD, com fulcro
no art. 854 do NCPC c/c art. 11 da LEF, no valor de R$886,96 (débito remanescente + honorários
advocatícios). Permaneçam os autos conclusos, aguardando a resposta da consulta. Belém/PA, 22 de
novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução
Fiscal da Capital DBA
PROCESSO: 00097440820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:EL SHAMAN COMERCIO DE CONFECOES LTDA. Processo 0009744-08.2012.8.14.0301
VISTOS, ETC. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO
DE BELÉM em face de EL SHAMAN COMERCIO DE CONFECCOES LTDA com fundamento na Lei nº
6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO
(TLPL) referente ao(s) exercício(s) 2008 a 2009, inscrição nº 169496-3, identificado nos autos. Realizada a
citação, conforme AR presente nos autos. Este juízo determinou o bloqueio online dos ativos financeiros,
sendo infrutífera a tentativa, conforme documentais de fls.12/ 13-v. O Município requereu a extinção do
processo, com a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e
documentais de fls. 15/17. É o relatório. PASSO A DECIDIR. ANTE O EXPOSTO, pelos fatos ao norte
alinhavados, com fundamento no art. 156, inciso I do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento
integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2008 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s) de fl.
retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A
EXECUÇÃO, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de
Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo
Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por
força do Princípio da Causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve
arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE
CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. INTIME-SE o(a) executado(a) para
efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso
de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial
através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos,
juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais. Caso não haja o
pagamento voluntário, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das
determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na
qual deverá constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e
posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA
para ciência e controle financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela
Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital AC
PROCESSO: 00098705320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARIA DA CONCEICAO MIRA CAVALERO MONTEIRO. Processo: 0009870-
53.2015.8.14.0301 VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra MARIA DA CONCEICAO MIRA CAVALERO MONTEIRO com fundamento
na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa
Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2011 a 2013 de imóvel com sequencial 012052 identificado nos
autos. Realizada a citação, conforme AR presente nos autos, o Município requereu a extinção do
processo, em virtude do pagamento integral do débito, inclusive no que tange aos honorários advocatícios,
e a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e documentais de
fls.07/09. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário
Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2011 a 2013,
comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em
consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art.
924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários
advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram
incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte
que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO
O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO
NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no
prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no prazo
assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após
o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de
pagamento, observadas as formalidades legais. Em seguida, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-
CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do
Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à
Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Após o trânsito em
julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00101156920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810305365
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL DE BELEM
Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:INACIO CABRAL FARIAS INTERESSADO:ANTONIO JOAQUIM FARIAS NETO
Representante(s): OAB 9138 - ANDREY MONTENEGRO DE SA (ADVOGADO) . VISTOS 1. Tendo em
vista as pesquisas realizadas junto ao sistema BACENJUD, houve o bloqueio e a transferência do
numerário encontrado em nome do executado. Junte-se o relatório. 2. Considerando que houve tão
somente a penhora parcial do débito, deixo, por ora, de intimar o executado para interposição de
embargos. 3. Inobstante isto, INTIME-SE o Executado(a), através de carta com aviso de recebimento,
acerca da penhora realizada por meio eletrônico, para, querendo, arguir no prazo de 05 (cinco) dias,
quaisquer das matérias listadas no art. 854, §3º do CPC. 4. Por fim, considerando que o valor atualizado
da dívida ultrapassa a quantia penhorada através do sistema BACENJUD, INTIME-SE a Exequente para
reforço da penhora, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecendo-se, desde logo que, que tal atualização
deverá levar em conta a data do bloqueio judicial e o valor faltante para a quitação integral do débito,
tendo em vista que, parte do valor já fora objeto de bloqueio. Saliente-se, desde logo, que na mesma
oportunidade, poderá indicar novos bens passíveis de penhora, se assim o preferir. Int. Belém/PA,
26/11/2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital RP
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos pelo exequente é
IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a Municipalidade
não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para
a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento das tentativas
de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o
Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de penhora ou
requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT. Belém/PA, 26 de
novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00141031420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810427549
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): WANESSA
MENDES DE ARAUJO (ADVOGADO) EXECUTADO:CRISANTO LOBATO. VISTOS 1. Trata-se de
execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo
havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda
Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema
SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a
determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00152785420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:BATISTA E SOUSA COMERCIO LTDA EPP. Processo 0015278-54.2017.8.14.0301
VISTOS, ETC. Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO
DE BELÉM em face de BATISTA E SOUSA COMERCIO LTDA EPP com fundamento na Lei nº 6.830/80
(LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO (TLPL)
referente ao(s) exercício(s) 2012 a 2014, inscrição nº 205131-4, identificado nos autos. Determinada a
citação, o Município requereu a extinção do processo, com a condenação do executado ao pagamento de
custas judiciais, conforme petição e documentais de fls. 06/08. É o relatório. PASSO A DECIDIR. ANTE O
EXPOSTO, pelos fatos ao norte alinhavados, com fundamento no art. 156, inciso I do Código Tributário
Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) de 2012 a 2014,
comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em
consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, II
c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários
advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram
incluídos os honorários de sucumbência. Por força do Princípio da Causalidade, segundo o qual a parte
que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO
O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO
NCPC. INTIME-SE o(a) executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias,
devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito
em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a)
executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as
formalidades legais. Caso não haja o pagamento voluntário, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-
CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do
Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à
Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. P.R.I.C. Após o trânsito
em julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO
VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital AC
PROCESSO: 00177831820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARCELO ROMEU DE MORAES DANTAS. Processo: 0017783-18.2017.8.14.0301 Tratam
os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra
MARCELO ROMEU DE MORAES DANTAS, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a
cobrança relativa a débito de ISS/PF dos exercícios de 2012 a 2013 da inscrição municipal nº 193355-3,
identificada nos autos. Determinada a citação, o executado requereu o adimplemento do pagamento do
débito e a extinção do processo, conforme petição ce documentais de fls.07/20. O Município de Belém
requereu a extinção do processo executivo fiscal, com a condenação do executado ao pagamento das
custas judiciais, conforme petição e documentais de fls. 21/23. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com
fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do
débito de ISS/PF, referente ao(s) exercício(s) de 2012 a 2013, julgo extinto o crédito tributário, e, em
consequência, declaro extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso II do
Novo Código de Processo Civil. Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face existir a informação de
que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do
princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo deve arcar
com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a) ao pagamento de custas judiciais, com
fulcro no art. 90 do NCPC, devendo a Secretaria proceder a intimação do(a) executado(a) para efetuar o
pagamento no prazo de 30 (trinta) dias, registrando-se no mandado que, em caso de não pagamento no
prazo assinalado, o débito de custas será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de
execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se
o respectivo comprovante de pagamento, observadas as formalidades legais. Na hipótese de não
pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida, proceda a Secretaria as
diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº
001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas
processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à
Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser
encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Após o
trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Custas ¿ex-lege¿. P.R.I.C. Belém/PA, 26 de
novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução
Fiscal da Capital AC
PROCESSO: 00181482820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:SOCIEDADE
CIVEL C MODERNO. PROCESSO 0018148-28.2011.8.14.0301 VISTOS 1. Inobstante tratar-se de
execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao imóvel, nada obsta
que seja realizado o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual, certamente, trata-se de meio
hábil e simplificado ao adimplemento do débito, especialmente que em consonância aos Princípios da
Economia e Celeridade Processual; considerando que SOCIEDADE CIVIL C MODERNO (CNPJ
04.894.580/0001-69) figura na condição de responsável tributário junto à Prefeitura de Belém,
DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS
FINANCEIROS em nome da executada, por meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC
c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 2. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a
tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da
executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras, quer em virtude de os valores
serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o exequente para, no prazo de 30 (trinta)
dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis de penhora, permitindo o regular
prosseguimento do feito. 3. Noutro diapasão, na hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES,
permaneçam os autos conclusos para apreciação. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 22 de novembro
de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital JS
PROCESSO: 00189153120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910412177
1045
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
EXPEÇA-SE a carta de arrematação do bem imóvel, com o respectivo mandado de imissão na posse,
considerando que já comprovado nos autos o pagamento integral do valor do bem, cientificando-se que o
executado/ocupante do imóvel deverá deixar o bem no prazo de 30 (trinta) dias. Desde logo, acaso
decorrido referido prazo sem o cumprimento da decisão, fica autorizado o uso de força policial, permitindo
o ingresso do arrematante no imóvel. b) EXPEÇA-SE alvará em favor do Município de Belém, no valor
de R$- R$-17.453,39 (dezessete mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e trinta e nove centavos),
correspondente ao valor integral do débito atualizado, já acrescido de honorários advocatícios, conforme
informação obtida por este Juízo junto ao sistema da SEFIN. Junte-se. Após, cumpridas as diligências
acima indicadas, venham os autos conclusos, para apreciação. Dil., int. e cumpra-se, com a urgência
necessária. Belém/PA., 23 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz
de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00324679520108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM EXECUTADO:IRMAOS
SAMPAIO LTDA. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando
a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente nos
autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no
cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD,
INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o
que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer
dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00340036720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:DENISE BEZERRA LOPES DE SOUSA. VISTOS 1. Tendo em vista a manifestação de
lavra da Fazenda Municipal, a qual, em observância aos descontos concedidos por meio do Programa de
Regularização Incentivada do Município de Belém, considerou que o valor bloqueado através do sistema
BACENJUD é suficiente à quitação integral do débito, entendo que o Juízo se encontra devidamente
garantido. 2. Desta forma, INTIME-SE o executado, através de carta com aviso de recebimento, quanto ao
bloqueio realizado por meio eletrônico, para querendo: a) Arguir no prazo de 5 (cinco) dias, quaisquer das
matérias listadas no art. 854, §3º do CPC, contados da intimação da penhora, nos moldes do art. 16 da
LEF; b) Oferecer embargos no prazo de 30 (trinta) dias, contados da intimação da penhora, nos moldes do
art. 16 da LEF; c) Manifestar no prazo de 10 (dez) dias, quanto ao seu interesse em obter os descontos
concedidos pela Municipalidade e a possibilidade de liberação dos valores bloqueados, por meio de
alvará, em favor da Exequente. 3. Certificada a ausência de manifestação pelo executado, INTIME-SE a
Exequente para requerer o que entender de direito, permitindo o regular trâmite processual. 4. Após, com
ou sem manifestação, venham os autos conclusos para decisão. Int., dil e cumpra-se com urgência.
Belém/PA, 21 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00356567020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:STUDIO A LTDA
ME. VISTOS Face o parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do
processo executivo fiscal. Entretanto, considerando o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos
cumprimentos das decisões, devido ao grande acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde
logo, o Município para manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF.
Int. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da
2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do
pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2008 a 2010, comprovado pelo(s) documento(s)
de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, declaro extinta a execução,
com resolução de mérito, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo
de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por
ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio
da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as
despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva somente após o
pagamento das custas, notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os
fins de direito. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os
presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26 de novembro de
2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL
AC
PROCESSO: 00431834420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ANTONIO JOAQUIM S DE LIMA. VISTOS 1. Trata-se de
execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo
havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda
Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema
SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a
determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00432665520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:WALDIR LOPES CORDEIRO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS 1.
Considerando o transcurso de meses desde a petição do Município que requer a intimação da executada
para pagar parcela do acordo firmado entre as partes e a demora no cumprimento das decisões judiciais, o
deferimento do pedido apenas causaria entraves ao prosseguimento do feito sem corresponder em
satisfação do exequente, porquanto até o possível pagamento a dívida não teria mais o mesmo valor
daquele que o exequente entende devido, razão pela qual, INDEFIRO o pedido, ressaltando ainda, haver
de se considerar que o parcelamento fora firmado em âmbito administrativo, sob o qual este Juízo não tem
nenhuma ingerência, haja vista tratar-se de medida administrativa, concedida pelos Órgãos cabíveis. 2.
Certifique-se acerca do cumprimento da decisão que determinou a citação da parte executada,
procedendo a juntada do respectivo AR aos autos. Em caso negativo, cumpra-se a determinação, através
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
de carta com aviso de recebimento. 3. Acaso cumprida a decisão, entretanto, havendo o retorno negativo
do AR, renovem-se as diligências citatórias através de oficial de justiça, permitindo o regular
prosseguimento do feito. 4. Atente-se, desde logo, que fazendo-se necessário a realização de diligência
por oficial de justiça, tendo em vista a decisão proferida no processo nº 0800701-34.2018.8.14.0000
(Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas), INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de
30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que lhe
competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. DIL. E CUMPRA-SE. INT., DIL. E CUMPRA-SE.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00434311020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JOSE
PEREIRA DE JESUS. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém
visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente
nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no
cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD,
INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o
que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer
dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00435177820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JOAO D F MIRANDA. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal
ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a
citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda
Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema
SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a
determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00436251020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JOSE LUIZ DA C PINHEIRO. VISTOS 1. Trata-se de execução
fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a
citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda
Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema
SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a
determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR.
Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos
pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde
logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento
das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma,
INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de
penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT.
Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00460450820108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JOSE DE ANDRADE RAIOL. Processo 00460450820108140301 VISTOS 1. Face o
parcelamento do débito fiscal perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo
fiscal, pelo prazo requerido pela Municipalidade, a fim de que o(a) executado(a) cumpra voluntariamente a
obrigação, nos termos do art. 922 do NCPC. 2. Como o parcelamento suspende a exigibilidade do crédito
tributário, conforme disposição contida no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, caso tenha
havido expedição de mandado de penhora e avaliação, providencie a Secretaria o recolhimento junto a
Central de Mandados. 3. Determino o DESBLOQUEIO da quantia constrita por meio do sistema
BACENJUD (fls. 42/43), tanto em razão do parcelamento, quanto pela existência de penhora de bem
suficiente à garantia da execução (fl. 18). 4. Expeça-se alvará em favor do executado, para levantamento
dos valores transferidos à subconta vinculada ao processo. 5. Na oportunidade, efetuo o desbloqueio da
conta do Banco do Brasil (R$18,48). 6. Após o decurso do prazo de suspensão, manifeste-se o exequente,
no prazo de 10 (dez) dias, acerca de eventual quitação do débito, requerendo o que entender de direito.
Int. Dil. Belém/PA, 22 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00479488720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): CAMILA MIRANDA DE FIGUEREDO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:CARLOS B CUNHA. Processo: 0047948-87.2013.8.14.0301 VISTOS Tratam os presentes
autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra CARLOS B
CUNHA com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa
Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2009 a 2012 de imóvel com sequencial 079284
identificado nos autos. Realizada a citação, conforme AR presente nos autos, o Município de Belém
requereu a suspensão do processo em virtude do parcelamento do débito fiscal, conforme petição e
documentais de fls. 10/12. Em petição e documentais de fls. 17/22, o município informa que o débito não
foi adimplido pelo executado, e requereu o prosseguimento do feito com a penhora do imóvel. Em
manifestação, o Município requereu a extinção do processo, em virtude do pagamento integral do débito,
inclusive no que tange aos honorários advocatícios, e a condenação do executado ao pagamento de
custas judiciais, conforme petição e documentais de fls. 23/25. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com
fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do
débito referente ao(s) exercício(s) 2009 a 2012, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO
EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil.
Deixo de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que,
por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do
princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar
com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00491907620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ANTONIO FARIAS DE LIMA. VISTOS Face o parcelamento do
débito fiscal perante à SEFIN, DEFIRO o pedido de suspensão do processo executivo fiscal. Entretanto,
considerando o prazo requerido pela Municipalidade e a demora nos cumprimentos das decisões, devido
ao grande acervo desta vara de execução fiscal, INTIME-SE, desde logo, o Município para manifestar-se,
no prazo de 10 (dez) dias, acerca do seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender
de direito, sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. Int. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00492441820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ALBINA DA S VASCONCELOS. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo
Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte,
conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a
inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização
dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens
e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que
para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja
indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no
presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns
dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de
bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém,
para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir,
sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00495501120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JOSE AUGUSTO DOS SANTOS GONCALVES Representante(s): OAB 13610-B -
ANDREA BARRETO RICARTE DE OLIVEIRA (DEFENSOR) . VISTOS 1. Tendo em vista a manifestação
de lavra da Fazenda Municipal, a qual, em observância aos descontos concedidos por meio do Programa
de Regularização Incentivada do Município de Belém, considerou que o valor bloqueado através do
sistema BACENJUD é suficiente à quitação integral do débito, INTIME-SE o executado, através de carta
com aviso de recebimento, para manifestar-se no prazo de 10 (dez) dias, quanto ao seu interesse em
obter os descontos concedidos pela Municipalidade e a possibilidade de liberação dos valores bloqueados,
por meio de alvará, em favor da Exequente, comparecendo na Secretaria deste Juízo, a fim de que seja
designada data para realização de audiência de conciliação. 2. Certificada a ausência de qualquer
manifestação pelo executado, INTIME-SE a Exequente, no prazo de 20 (vinte) dias, atualizar o valor do
debito, considerando que parte do valor já se encontra bloqueada por este Juízo ou requerer o que
entender de direito, permitindo o regular trâmite processual. 3. Considerando que o Executado se encontra
patrocinado pela Defensoria Pública, inobstante a expedição de carta postal, deverá a mesma ser
INTIMADA PESSOALMENTE ACERCA DA PRESENTE DECISÃO. Int., dil e cumpra-se com urgência.
Belém/PA, 21 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00501752120118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JUDITH MONTEIRO DOS SANTOS. PROCESSO 0050175-21.2011.8.14.0301 VISTOS 1.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
Inobstante tratar-se de execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem', vinculada ao
imóvel, nada obsta que seja realizado o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o qual,
certamente, trata-se de meio hábil e simplificado ao adimplemento do débito, especialmente que em
consonância aos Princípios da Economia e Celeridade Processual; considerando que JUDITH MONTEIRO
DOS SANTOS (CPF 158.108.442-00) figura na condição de responsável tributário junto à Prefeitura de
Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS
FINANCEIROS em nome da executada, por meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC
c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 2. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a
tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da
executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras, quer em virtude de os valores
serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o exequente para, no prazo de 30 (trinta)
dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis de penhora, permitindo o regular
prosseguimento do feito. 3. Noutro diapasão, na hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES,
permaneçam os autos conclusos para apreciação. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 22 de novembro
de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital JS
PROCESSO: 00504211720118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ALBERTINA F CARDOSO. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo
Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte,
conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a
inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização
dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens
e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que
para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja
indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no
presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns
dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de
bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém,
para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir,
sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00515210720118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:AGOSTINHO LOTECIA SOUZA. Processo: 0051521-07.2011.8.14.0301 VISTOS Tratam os
presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM contra
AGOSTINHO LOTECIA SOUZA com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança
relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2007 a 2009 de
imóvel com sequencial 214606 identificado nos autos. Frustrada a tentativa de citação, conforme certidão
de fl. 08, o Município requereu o prosseguimento do feito, com realização da citação por oficial de justiça,
e realizada a citação, persistindo o débito, fosse realizada a penhora do imóvel, conforme petição de fl. 10.
O município requereu a extinção do processo, em virtude do pagamento integral do débito, inclusive no
que tange aos honorários advocatícios, e a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais,
conforme petição e documentais de fls.10/13. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art.
156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s)
exercício(s) 2007 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o
executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do
pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio da
causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as
despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
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mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00522769420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9815 - VERA LUCIA FREITAS DE ARAUJO (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MARIA LADINEIA FERREIRA DA SILVA. PROCESSO 0052276-94.2012.8.14.0301
VISTOS 1. Inobstante tratar-se de execução fiscal que visa a cobrança de IPTU, obrigação 'propter rem',
vinculada ao imóvel, nada obsta que seja realizado o bloqueio online, através do sistema BACENJUD, o
qual, certamente, trata-se de meio hábil e simplificado ao adimplemento do débito, especialmente que em
consonância aos Princípios da Economia e Celeridade Processual; considerando que MARIA LADINEIA
FERREIRA SILVA (CPF 159.712.282-34) figura na condição de responsável tributário junto à Prefeitura de
Belém, DETERMINO O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM O BLOQUEIO 'ONLINE' DOS ATIVOS
FINANCEIROS em nome da executada, por meio do sistema BACENJUD, com fulcro no art. 854 do NCPC
c/c art. 11 da LEF, conforme espelho ora anexado. 2. Obtida a resposta e restando INFRUTÍFERA a
tentativa de bloqueio, quer em virtude da inexistência de valores, quer em razão de o CNPJ/CPF da
executada não possuir relacionamento com as instituições financeiras, quer em virtude de os valores
serem IRRISÓRIOS para o adimplemento do débito, INTIME-SE o exequente para, no prazo de 30 (trinta)
dias, requerer o que lhe competir, indicando novos bens passíveis de penhora, permitindo o regular
prosseguimento do feito. 3. Noutro diapasão, na hipótese de haver BLOQUEIO DE VALORES,
permaneçam os autos conclusos para apreciação. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 22 de novembro
de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal
da Capital JS
PROCESSO: 00524175020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 11599 - MARCIA DOS SANTOS ANTUNES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ANTONIO C A DE CARVALHO. VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo
Município de Belém visando a cobrança de débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte,
conforme AR existente nos autos. Por meio da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a
inclusão do executado no cadastro de inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização
dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens
e direitos do executado, o que PASSO A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que
para a utilização de qualquer dos sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja
indicado o CPF/CNPJ da parte executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no
presente feito. Não fosse apenas isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns
dos sistemas alhures mencionados, faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de
bens do executado, tal como é o caso do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém,
para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir,
sob pena de aplicação do art. 40 da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00561072020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911278221
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA
Representante(s): REGINA MARCIA DE C. C. BRANCO (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA DE
NAZARE A SANTOS. VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta
pelo MUNICÍPIO DE BELÉM em face de MARIA DE NAZARÉ A SANTOS, com fundamento na Lei nº
6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU referente aos exercícios
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
2005/2006/2007, atinente ao imóvel com sequencial nº 181072, identificado nos autos, perfazendo o valor
atualizado de R$-3.214,15 (três mil, duzentos e catorze reais e quinze centavos). Devidamente
citada, a requerida não constituiu patrono para atuar nos autos. Realizada a penhora e avaliação do
imóvel, novamente a executada quedou-se inerte, deixando de diligenciar no feito, a fim de efetuar o
parcelamento/pagamento do débito ou mesmo, apresentar exceção de pré-executividade e/ou opor
embargos à execução, a fim de discutir a dívida tributária lançada, ocasião em que se determinou a
alienação do bem, para a quitação do débito. Inobstante tratar-se de parte revel, em conjunto com a
intimação da ré, via publicação de edital, nos termos do parágrafo único do art. 889 do Código de
Processo Civil, também fora expedido mandado de intimação para que a proprietária/ocupante do imóvel
tomasse conhecimento do leilão designado por este Juízo, conforme se infere de leitura dos autos.
Neste sentido, efetuada a tentativa de alienação em 1ª e 2ª hasta, o bem fora alienado em favor de
ADENIR DOS SANTOS COSTA FILHO (arrematante), no valor de R$-34.000,00 (trinta e quatro mil reais),
o qual fora integralmente depositado em Juízo, dentro do prazo concedido, conforme certificado pelo sr.
Diretor de Secretaria às fl. retro. No dia 23/10/2018 foi lavrado o AUTO DE ARREMATAÇÃO,
devidamente assinado pelo juiz, pelo leiloeiro e pelo arrematante, sendo a arrematação considerada
PERFEITA, ACABADA E IRRETRATÁVEL (art. 901 e ss do CPC). Note-se que, decorrido o prazo
superior ao previsto no art. 903, §2º do CPC, isto é, 10 (dez) dias, NÃO FORAM APRESENTADOS
EMBARGOS A ARREMATAÇÃO OU QUALQUER OUTRA IMPUGNAÇÃO, TAMPOUCO INDICADO
ALGUM VÍCIO QUE MACULASSE O ATO EXPROPRIATÓRIO, conforme verificado por este Juízo em
consulta ao sistema LIBRA, razão pela qual, deverá o feito prosseguir. Neste sentido: a) Nos termos
do art. 901 do CPC, EXPEÇA-SE a carta de arrematação do bem imóvel, com o respectivo mandado de
imissão na posse, considerando que já comprovado nos autos o pagamento integral do valor do bem,
cientificando-se que o executado/ocupante do imóvel deverá deixar o bem no prazo de 30 (trinta) dias.
Desde logo, acaso decorrido referido prazo sem o cumprimento da decisão, fica autorizado o uso de força
policial, permitindo o ingresso do arrematante no imóvel. b) EXPEÇA-SE alvará em favor do Município
de Belém, no valor de R$- R$-3.214,15 (três mil, duzentos e catorze reais e quinze centavos),
correspondente ao valor integral do débito atualizado, já acrescido de honorários advocatícios, conforme
informação obtida por este Juízo junto ao sistema da SEFIN. Junte-se. Após, cumpridas as diligências
acima indicadas, venham os autos conclusos, em conjunto com os processos nº 0070810-
52.2013.8.14.0301 e 0811401-39.2018.8.14.0301, indicado às fl. 29 pela exequente, também em trâmite
neste Juízo. Dil., int. e cumpra-se, com a urgência necessária. Belém/PA., 23 de novembro de 2018.
ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da
Capital RP
PROCESSO: 00567690820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911292099
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:MANOEL BARROS A. FILHO EXEQUENTE:MUNICIPIO
DE BELEM - FAZENDA PUBLICA Representante(s): KHAREN LOBATO (ADVOGADO) . VISTOS
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
em face de MANOEL BARROS A FILHO, com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a
cobrança relativa a débito de IPTU referente aos exercícios 2005/2006/2007, atinente ao imóvel com
sequencial nº 083575, identificado nos autos, perfazendo o valor atualizado de R$-3.613,73 (três mil,
seiscentos e treze reais e setenta e três centavos). Devidamente citada, a requerida não constituiu
patrono para atuar nos autos. Realizada a penhora e avaliação do imóvel, novamente a executada
quedou-se inerte, deixando de diligenciar no feito, a fim de efetuar o parcelamento/pagamento do débito
ou mesmo, apresentar exceção de pré-executividade e/ou opor embargos à execução, a fim de discutir a
dívida tributária lançada, ocasião em que se determinou a alienação do bem, para a quitação do débito.
Inobstante tratar-se de parte revel, em conjunto com a intimação da ré, via publicação de edital, nos
termos do parágrafo único do art. 889 do Código de Processo Civil, também fora expedido mandado de
intimação para que a proprietária/ocupante do imóvel tomasse conhecimento do leilão designado por este
Juízo, conforme se infere de leitura dos autos. Neste sentido, efetuada a tentativa de alienação em 1ª e
2ª hasta, o bem fora alienado em favor de MARIVALDO ALBUQUERQUE DO NASCIMENTO
(arrematante), no valor de R$-30.000,00 (trinta mil reais), o qual fora integralmente depositado em Juízo,
dentro do prazo concedido, conforme certificado pelo sr. Diretor de Secretaria às fl. retro. No dia
23/10/2018 foi lavrado o AUTO DE ARREMATAÇÃO, devidamente assinado pelo juiz, pelo leiloeiro e pelo
arrematante, sendo a arrematação considerada PERFEITA, ACABADA E IRRETRATÁVEL (art. 901 e ss
do CPC). Note-se que, decorrido o prazo superior ao previsto no art. 903, §2º do CPC, isto é, 10 (dez)
dias, NÃO FORAM APRESENTADOS EMBARGOS A ARREMATAÇÃO OU QUALQUER OUTRA
IMPUGNAÇÃO, TAMPOUCO INDICADO ALGUM VÍCIO QUE MACULASSE O ATO EXPROPRIATÓRIO,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
conforme verificado por este Juízo em consulta ao sistema LIBRA, razão pela qual, deverá o feito
prosseguir. Neste sentido: a) Nos termos do art. 901 do CPC, EXPEÇA-SE a carta de arrematação
do bem imóvel, com o respectivo mandado de imissão na posse, considerando que já comprovado nos
autos o pagamento integral do valor do bem, cientificando-se que o executado/ocupante do imóvel deverá
deixar o bem no prazo de 30 (trinta) dias. Desde logo, acaso decorrido referido prazo sem o cumprimento
da decisão, fica autorizado o uso de força policial, permitindo o ingresso do arrematante no imóvel.
b) EXPEÇA-SE alvará em favor do Município de Belém, no valor de R$- R$-3.613,73 (três mil,
seiscentos e treze reais e setenta e três centavos), correspondente ao valor integral do débito atualizado,
já acrescido de honorários advocatícios, conforme informação obtida por este Juízo junto ao sistema da
SEFIN. Junte-se. Após, cumpridas as diligências acima indicadas, venham os autos conclusos, em
conjunto com os processos nº 0093241-12.2015.8.14.0301, indicado às fl. 18 pela exequente, também em
trâmite neste Juízo. Dil., int. e cumpra-se, com a urgência necessária. Belém/PA., 23 de novembro
de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução
Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00572207620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 9750 - BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:LAURIMAR JOSE DA SILVA COSTA. Processo: 0057220-76.2011.8.14.0301 VISTOS
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra LAURIMAR JOSE DA SILVA COSTA com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a
cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2007 a
2009 de imóvel com sequencial 380295 identificado nos autos. Realizada a citação, conforme AR presente
nos autos, o Município requereu a suspensão do processo em virtude de o débito ter sido parcelado em
âmbito administrativo, conforme petição e documentais de fls.07/14. Instado a manifestar-se, o município
informa que o débito não foi adimplido, e requereu o prosseguimento do feito, com a penhora do imóvel,
conforme petição e documentais de fls.22/26. O município requereu a extinção do processo, em virtude do
pagamento integral do débito, inclusive no que tange aos honorários advocatícios, e a condenação do
executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e documentais de fls.28/31. É o relatório.
PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do
pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2007 a 2009, comprovado pelo(s) documento(s)
de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A
EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de
Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo
Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por
força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve
arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE
CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00573811820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 13897 - MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JAIME GUILHERME BATISTA PAULO. Processo: 0057381-
18.2013.8.14.0301 VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM contra JAIME GUILHERME BATISTA PAULO com fundamento na Lei nº 6.830/80
1060
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
(LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s)
exercício(s) de 2009 a 2010,2012 de imóvel com sequencial 010784 identificado nos autos. Realizada a
citação, conforme AR presente nos autos, o Município requereu a suspensão do processo, em virtude do
parcelamento do débito em âmbito fiscal, conforme petição e documentais de fls. 09/15. Em petição e
documentais de fls. 17/24, o município informa que houve o parcelamento do débito referente aos
exercícios de 2009 a 2010, enquanto que o exercício de 2012 fora pago em âmbito administrativo,
requerendo a renovação da suspensão, e extinção do exercício de 2012. Em fl.25/25-v, este juízo julgou
extinto o crédito tributário referente ao exercício de 2012, em virtude do pagamento da dívida, inclusive no
que tange aos honorários advocatícios, condenando o executado ao pagamento de custas judiciais,
quanto aos exercícios de 2009 a 2010, este juízo suspendeu o processo, em virtude do parcelamento. O
município requereu a extinção do processo, em virtude do pagamento integral do débito, inclusive no que
tange aos honorários advocatícios, e a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais,
conforme petição e documentais de fls.29/31. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art.
156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s)
exercício(s) 2009 a 2010, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO
TRIBUTÁRIO, e, em consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, nos termos do art. 924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o
executado em honorários advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do
pagamento da dívida, já foram incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio da
causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as
despesas dele decorrentes, CONDENO O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a)
executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no
mandado que, em caso de não pagamento no prazo assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa,
para cobrança judicial através de execução fiscal. Após o pagamento das custas pelo(a) executado(a),
certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de pagamento, observadas as formalidades legais.
Em seguida, proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações
contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá
constar os valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior
encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa,
devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para
ciência e controle financeiro. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26
de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE
EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00578798420098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911315867
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Procedimento Comum em: 27/11/2018---REQUERIDO:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s): EVANDRO ANTUNES COSTA (PROCURADOR(A)) REQUERENTE:UNIAO DE
ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 8265 - AFONSO MARCIUS VAZ LOBATO
(ADVOGADO) OAB 10840 - MARCIO ROBERTO MAUES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 19646 - DIO
GONCALVES CARNEIRO (ADVOGADO) OAB 20231 - EDUARDA GOUVEIA COSTA TUPIASSU
(ADVOGADO) LEONARDO ALCANTARINO MENESCAL (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS
O feito fora saneado às fl. 1096/1097, ocasião em que determinada a produção de provas periciais,
através de contador, tendo sido nomeado o seguinte profissional: Cláudio Humberto Duarte Barbosa, o
qual apresentou proposta de honorários no valor de R$-100.000,00 (cem mil reais). Instada a manifestar-
se, a parte embargante concordou com o valor indicado, conforme manifestação de fl. retro, requerendo a
abertura de subconta para a realização do depósito. Desta forma, com fulcro no art. 465, §3º do CPC,
considerando o expresso aceite da embargante, bem como, tendo em vista que o valor requerido
corresponde 0,3% do valor inicial da causa, FIXO HONORÁRIOS PERICIAIS no montante de R$-
100.000,00 (cem mil reais), atentando-se o sr. Perito ao disposto no art. 465, §5º do CPC, a saber:
'Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá reduzir a remuneração inicialmente arbitrada
para o trabalho'. (grifou-se) Desta forma, INTIME-SE a autora, para, no prazo de 20 (vinte) dias, efetuar o
depósito do valor ora fixado, sob pena de indeferimento da prova pericial, em observância ao disposto no
art. 82 e 95 do CPC. Em seguida, INTIME-SE o sr. perito, para que informe seus dados bancários, ficando
desde logo, AUTORIZADA A EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ de 50% (cinquenta por cento) do valor devido em
favor do mesmo. Deverá o perito observar o disposto no art. 474 do CPC e demais disposições legais,
1061
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
cumprindo o encargo que lhe foi designado, no prazo de 30 (trinta) dias, conforme decisão de fl
1096/1096v Por fim, deverá a autora ficar ciente quanto à necessidade de apresentação, em tempo hábil,
dos documentos necessários à realização da perícia contábil, uma vez requerido pelo perito, em
observância ao Princípio da Boa Fé Processual e sob pena de serem aplicadas eventuais multas
processuais. Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital RP
PROCESSO: 00579682720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911317079
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM - FAZENDA PUBLICA
Representante(s): CLEBIA KAANINA SANTOS (ADVOGADO) EXECUTADO:RAIMUNDO MONTEIRO
TAVARES. VISTOS Oficie-se ao Cartório de Registro de Imóveis competente, para que informe, no prazo
de 10 (dez) dias, acerca da inscrição da penhora na matrícula do imóvel. Caso não tenha sido realizada,
fica desde já determinada a sua efetivação. Sendo inviável a realização da penhora, esclareça o Cartório
os motivos que ensejaram a não constrição, informando, ainda, a existência de registro imobiliário do bem.
Após, com ou sem manifestação, retornem conclusos. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. Adriano
Gustavo Veiga Seduvim Juiz de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00580449320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ANTONIO DOS REIS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ 2ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém VISTOS 1. Considerando o transcurso de meses
desde a petição do Município que requer a intimação da executada para pagar parcela do acordo firmado
entre as partes e a demora no cumprimento das decisões judiciais, o deferimento do pedido apenas
causaria entraves ao prosseguimento do feito sem corresponder em satisfação do exequente, porquanto
até o possível pagamento a dívida não teria mais o mesmo valor daquele que o exequente entende
devido, razão pela qual, INDEFIRO o pedido, ressaltando ainda, haver de se considerar que o
parcelamento fora firmado em âmbito administrativo, sob o qual este Juízo não tem nenhuma ingerência,
haja vista tratar-se de medida administrativa, concedida pelos Órgãos cabíveis. 2. Certifique-se acerca do
cumprimento da decisão que determinou a citação da parte executada, procedendo a juntada do
respectivo AR aos autos. Em caso negativo, cumpra-se a determinação, através de carta com aviso de
recebimento. 3. Acaso cumprida a decisão, entretanto, havendo o retorno negativo do AR, renovem-se as
diligências citatórias através de oficial de justiça, permitindo o regular prosseguimento do feito. 4. Atente-
se, desde logo, que fazendo-se necessário a realização de diligência por oficial de justiça, tendo em vista a
decisão proferida no processo nº 0800701-34.2018.8.14.0000 (Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas), INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o
seu interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. DIL. E CUMPRA-SE. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO
GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00583000720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 5634 - EDILENE BRITO RODRIGUES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ELENILDA PEREIRA RODRIGUES. Processo: 0058300-07.2013.8.14.0301 VISTOS
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM
contra ELENILDA PEREIRA RODRIGUES com fundamento na Lei nº 6.830/80 (LEF), objetivando a
cobrança relativa a débito de IPTU, Taxa Urbanização, taxa Resíduos sólidos do(s) exercício(s) de 2009 a
2012 de imóvel com sequencial 164397 identificado nos autos. Realizada a citação, conforme AR presente
nos autos, o Município de Belém requereu a suspensão do processo em virtude do parcelamento do débito
fiscal, conforme petição e documentais de fls. 12/13. Instado a manifestar-se, o Município requereu a
extinção do processo, em virtude do pagamento integral do débito, inclusive no que tange aos honorários
advocatícios, e a condenação do executado ao pagamento de custas judiciais, conforme petição e
documentais de fls.15/17. É o relatório. PASSO A DECIDIR. Com fundamento no art. 156, inciso I, do
Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do débito referente ao(s) exercício(s) 2009 a
2012, comprovado pelo(s) documento(s) de fl. retro, JULGO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, e, em
consequência, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art.
924, II c/c art. 487, I do Novo Código de Processo Civil. Deixo de condenar o executado em honorários
advocatícios, face ter sido informado pelo Município que, por ocasião do pagamento da dívida, já foram
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
incluídos os honorários de sucumbência. Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte
que deu causa à instauração do processo, deve arcar com as despesas dele decorrentes, CONDENO
O(A) EXECUTADO(A) AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS, COM FULCRO NO ART. 90 DO
NCPC. Proceda a Secretaria a intimação do(a) executado(a) para efetuar o pagamento das custas, no
prazo de 30 (trinta) dias, devendo constar no mandado que, em caso de não pagamento no prazo
assinalado, o débito será inscrito em dívida ativa, para cobrança judicial através de execução fiscal. Após
o pagamento das custas pelo(a) executado(a), certifique-se nos autos, juntando-se os comprovantes de
pagamento, observadas as formalidades legais. Em seguida, proceda a Secretaria as diligências
necessárias visando o cumprimento das determinações contidas Provimento Conjunto nº 001/2011-
CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os valores das custas processuais
pendentes de pagamento pelo(a) executado(a), e posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do
Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à
Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA para ciência e controle financeiro. Após o trânsito em
julgado, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa no Sistema Libra. Belém/PA, 26 de Novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA
SEDUVIM JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL AC
PROCESSO: 00595590820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXEQUENTE:FAZENDA MUNICIPAL DE BELEM Representante(s):
BRENDA QUEIROZ JATENE (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ALUISIO PEREIRA S DA ROCHA.
VISTOS 1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo Município de Belém visando a cobrança de
débitos de IPTU E TAXAS, tendo havido a citação da parte, conforme AR existente nos autos. Por meio
da petição de fl. retro, a Fazenda Municipal requereu a inclusão do executado no cadastro de
inadimplentes, através do sistema SERASAJUD, além da utilização dos sistemas BACENJUD, INFOJUD e
RENAJUD, bem como a determinação de indisponibilidade de bens e direitos do executado, o que PASSO
A DECIDIR. Incabível o pedido formulado, considerando que para a utilização de qualquer dos
sistemas requeridos pelo exequente é IMPRESCINDIVEL que seja indicado o CPF/CNPJ da parte
executada, ônus do qual, a Municipalidade não se desincumbiu no presente feito. Não fosse apenas
isto, cumpre esclarecer, desde logo, que para a utilização de alguns dos sistemas alhures mencionados,
faz-se necessário o esgotamento das tentativas de localização de bens do executado, tal como é o caso
do INFOJUD. 2. Desta forma, INTIME-SE o Município de Belém, para, no prazo de 30 (trinta) dias,
indicar novos bens passíveis de penhora ou requerer o que lhe competir, sob pena de aplicação do art. 40
da LEF. INT. Belém/PA, 26 de novembro de 2018. ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Execução Fiscal da Capital
PROCESSO: 00637416820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911433164
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANO GUSTAVO VEIGA SEDUVIM Ação:
Execução Fiscal em: 27/11/2018---EXECUTADO:MANOEL VERA CRUZ SILVA EXEQUENTE:MUNICÍPIO
DE BELÉM - FAZENDA PÚBLICA Representante(s): CAMILA MIRANDA DE FIGUEIREDO
(ADVOGADO) . VISTOS Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta
pelo MUNICÍPIO DE BELÉM em face de MANOEL VERA CRUZ SILVA, com fundamento na Lei nº
6.830/80 (LEF), objetivando a cobrança relativa a débito de IPTU referente aos exercícios
2005/2006/2007, atinente ao imóvel com sequencial nº 088897, identificado nos autos, perfazendo o valor
atualizado de R$-3.282,27 (três mil, duzentos e oitenta e dois reais e vinte e sete centavos).
Devidamente citada, a requerida não constituiu patrono para atuar nos autos. Realizada a penhora e
avaliação do imóvel, novamente a executada quedou-se inerte, deixando de diligenciar no feito, a fim de
efetuar o parcelamento/pagamento do débito ou mesmo, apresentar exceção de pré-executividade e/ou
opor embargos à execução, a fim de discutir a dívida tributária lançada, ocasião em que se determinou a
alienação do bem, para a quitação do débito. Inobstante tratar-se de parte revel, em conjunto com a
intimação da ré, via publicação de edital, nos termos do parágrafo único do art. 889 do Código de
Processo Civil, também fora expedido mandado de intimação para que a proprietária/ocupante do imóvel
tomasse conhecimento do leilão designado por este Juízo, conforme se infere de leitura dos autos.
Neste sentido, efetuada a tentativa de alienação em 1ª e 2ª hasta, o bem fora alienado em favor de
MARIVALDO ALBUQUERQUE DO NASCIMENTO (arrematante), no valor de R$-30.000,00 (trinta mil
reais), o qual fora integralmente depositado em Juízo, dentro do prazo concedido, conforme certificado
pelo sr. Diretor de Secretaria às fl. retro. No dia 23/10/2018 foi lavrado o AUTO DE ARREMATAÇÃO,
devidamente assinado pelo juiz, pelo leiloeiro e pelo arrematante, sendo a arrematação considerada
PERFEITA, ACABADA E IRRETRATÁVEL (art. 901 e ss do CPC). Note-se que, decorrido o prazo
superior ao previsto no art. 903, §2º do CPC, isto é, 10 (dez) dias, NÃO FORAM APRESENTADOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
DAIBEShttp://pje.tjpa.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seamID do documento:7436540
juízo prévio de admissibilidade, não se vislumbra as hipóteses de indeferimento liminar da inicial, previstas
nos arts. 5º, 6º, § 5º, e 10 da Lei 12.016/2009.11-Assim, sendo admissível omandamus,passo a análise da
liminar requerida na exordial.12-A impetrante requer a concessão de liminarinaudita altera pars,a fim
desuspender a exigibilidade dos créditos tributários de DIFAL, pugnando também para que lhe seja
concedida autorização com a finalidade de depositar em Juízo os valores questionados, mediante a
abertura de subconta do processo, em cumprimento ao art. 151, II, do CTN até o julgamento do presente
processo, afastando qualquer sanção, penalidade, restrição ou limitação de direitos em razão do não
recolhimento do referido imposto, no caso em exame.13-No caso em análise, vislumbra-se a presença dos
requisitos dofumus boni jurise dopericulum in mora, consistente na relevância dos motivos em que se
assenta o pedido inicial e a possibilidade da ocorrência de lesão irreversível ao direito da impetrante ou
dano de difícil reparação (de ordem patrimonial), na medida em queoDIFALnão pode ser validamente
exigido antes da edição de uma Lei Complementar Nacional que regulamente a Emenda constitucional nº
87/15, sob pena de afrontar o art. 146, incisos I e III, ?a?, da CF/88. Art. 146, CF/88 ? Cabe à
leiCOMPLEMENTAR:I ? dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre União,
osESTADOS, o Distrito Federal e os Municípios;III- estabelecer normas gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre:a) Definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos
impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes; 14-Afronta da mesma forma o art. 155, § 2º, inciso XII, alíneas ?a?, ?d? e ?i?, da CF/88. O
referido dispositivo prevê que cabe à lei complementar, em matéria de ICMS, definir seus contribuintes,
fixar o local das operações, assim como fixação de sua base de cálculo.15-Também resta patente
opericulum in mora, uma vez que na situação em que se encontra, o impetrado poderá dar seguimento às
providências coercitivas tendentes à imposição de penalidades para que a impetrante recolha o tributo
como, por exemplo, o ajuizamento de Execução Fiscal.16-Portanto, presente os requisitos dofumus boni
jurise dopericulum in mora,consistente na relevância dos motivos em que se assenta o pedido inicial e na
possibilidade da ocorrência de dano de difícil reparação à impetrante, restando evidenciado,prima facie,a
boa aparência do direito da impetrante e a razoabilidade de sua pretensão à medida de urgência requerida
na exordial.17-O art. 7º, III, da Lei Federal n. 12.016/2009 prevê:Art. 7º. Ao despachar a inicial, o juiz
ordenará: [...] III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante
e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado
exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa
jurídica.18-Vislumbra-se, ainda, a segura reversibilidade da medida liminar, que pode ser revogada ou
cassada a qualquer tempo (LMS, art. 7º, § 3º), não se afigurando a necessidade de exigência de caução,
com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.19-ANTE O EXPOSTO, sem prejuízo de
revogação posterior, face à relevância do fundamento do pedido e a plausibilidade do direito invocado pela
parte(fumus boni júris),comprovado pela documentação acostada ao pleito, bem como pelo perigo de dano
irreparável ou de difícil reparação(periculum in mora),DEFIRO A MEDIDA LIMINAR REQUERIDA,inaudita
altera pars,com fundamento no art. 1º e 7º, inciso III, da Lei nº 12.016/2009e art. 151, IV, do
CTN,paraDETERMINARA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DE DIFAL
ORA QUESTIONADOS E OBJETO DE DEPÓSITO JUDICIAL PELA REQUERENTE, PARA ATENDER À
FINALIDADE EXCLUSIVA DO DISPOSTO NO ART. 151, II, DO CTN, AUTORIZANDO A REQUERENTE
A REALIZAR OS DEPÓSITOS JUDICIAIS,até o julgamento do presente processo, afastando, NESSA
HIPÓTESE APENAS, qualquer sanção, penalidade, restrição ou limitação de direitos em razão do não
recolhimento do referido imposto, relativamente à operações interestaduais com mercadorias vendidas a
consumidoras finais não?contribuintes do ICMS localizados no estado do Pará.20-Intime-se a autoridade
coatora para cumprimento da presente decisão, notificando-a para prestar informações no prazo de 10
(dez) dias, bem como dê-se ciência do feito à pessoa jurídica de direito público interessada, por meio de
seu representante judicial, nos termos dos incisos I e II do artigo 7º da Lei nº 12.016/2009.21-Em caso de
descumprimento desta decisão arbitro multa diária cominatória de R$-1.000,00 (mil reais), até o limite de
R$ 10.000, 00 (dez mil reais) sujeita à responsabilidade solidária do Estado e do agente ou servidor
público que obstar o cumprimento da liminar concedida (art. 537 do CPC).22-Após o decurso do prazo
para informações, abra-se vista ao Ministério Público, para parecer no prazo de 10 (dez) dias, nos termos
do art. 12 da Lei Mandamental.23-Cadastre-se o Estado do Pará no pólo passivo para fins de intimação e
notificação.24 - Providencie-se a abertura de subconta processual para os fins de Direito. P.R.I.C.
Belém,29denovembrode 2018. MÔNICA MAUÉS NAIF DAIBESJuíza de Direito Titular da 3ªVara
deExecução Fiscal da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
das previsões de alíquota de 25% e 30%, prevê também, alíquotas de 12% nas operações com
fornecimento de refeições; e de 7%, na entrada de máquinas e equipamentos importados do exterior,
destinados ao ativo permanente do estabelecimento industrial ou agropecuário importador. Nessa
linha:APELAÇÃOCÍVEL.ICMS.ENERGIAELÉTRICA.ALÍQUOTADE25%(VINTEECINCOPORCENTO).FIN
SCOMERCIAIS.OFENSAAOSPRINCÍPIOSCONSTITUCIONAISDASELETIVIDADE,EMRAZÃODAESSEN
CIALIDADEDOPRODUTO(ART.155§2º,III),DAISONOMIA(ART.150,II)EDACAPACIDADECONTRIBUTIVA(
ART.145,§1°).INOCORRÊNCIA.SENTENÇAMANTIDA.RECURSOCONHECIDOEDESPROVIDO.(TJSC,A
pelaçãoCívelnº2014.072566-2,de Chapecó,rel.Des.Subst.PauloRicardoBruschi,j.28/04/2015).Roborando
e s s e
entendimento:APELAÇÃO.ICMSSOBREENERGIAELÉTRICAESERVIÇOSDETELECOMUNICAÇÕES.ALÍ
QUOTADE25%(VINTEECINCOPORCENTO).INEXISTÊNCIADEVIOLAÇÃOAOPRINCÍPIOCONSTITUCIO
NALDASELETIVIDADE.TRIBUTAÇÃOESCALONADACÔNSONACOMOSPRINCÍPIOSDACAPACIDADEC
ONTRIBUTIVAEDAISONOMIA.RECURSODESPROVIDO."1. Não obstante sustente, grande parte da
doutrina, a inconstitucionalidade de leis estaduais que estabelecem alíquotas máximas(até25%) para o
ICMS incidente sobre operações com energia elétrica, sob o fundamento de que se trata de uma
mercadoria tão essencial quanto qualquer outra de primeira necessidade, a incidência de alíquota mais
elevada sobre as operações com energia elétrica não viola o princípio constitucional da seletividade
fundado na essencialidade da mercadoria (art.155,§2º, inciso III, da CF/88), sobre tudo por que não tem
apenas o objetivo de abastecer os cofres públicos com os recursos financeiros necessários à manutenção
das atividades estatais (fiscalidade), mas também o de evitar o consumo abusivo e o desperdício que, se
não for controlado pelo Poder Público, poderá levar ao racionamento forçado da energia elétrica,
comprometendo, indubitavelmente, o crescimento do País e, via de consequência, toda a sociedade
brasileira."(TJSC- Apelação Cível n.2007.030369-1,rel.Des.JaimeRamos,j.12.2.2010),ademais do que se
trata de medida respaldada pelos princípios tributários da capacidade contributiva e da
isonomia.(TJSC,ApelaçãoCívelnº0325646-02.2015.8.24.0023, da Capital,
rel.Des.JoãoHenriqueBlasi,j.04/10/2016) 18-Em tempo, este juízo não pode se furtar ao fato de que nossa
nação sofre uma crise financeira sem precedentes, com gritante queda de receita, aliada à presunção de
legitimidade e legalidade da atuação da Administração Pública, cabendo ao Estado, inclusive, contar com
a arrecadação desses ICMS na alíquota prevista em lei. A retirada da arrecadação de ICMS em energia e
em telecomunicações, com alíquotas de 25% e 30 %, de forma abrupta, via liminar, impactará políticas
públicas, execução do orçamento público anual e etc, prejudicando a população em detrimento de um
grande contribuinte, além do fundado receio de potencial efeito multiplicador de demandas. 19-Desta feita,
constato a ausência da fumaça do bom direito, haja vista a Fazenda, dentro de seu juízo de conveniência
e oportunidade, e considerando a função extrafiscal do ICMS, optou por tributar com alíquota de 25% as
operações com energia elétrica e 30% as de telecomunicações. 20-Após análise dos autos, impõe-se o
indeferimento da liminar postulada pela autora, eis que ausentes os requisitos necessários ao seu
deferimento. 21- Pelo exposto, presentes os requisitos do art. 300 do CPC combinado com o artigo 151,
inciso V, do CTN,INDEFIRO O PEDIDO LIMINAR. 22- Intimem-se as partes desta decisão. Cite-se o
Estado do Pará para contestação no prazo legal. Cumpra-se. Belém, 26 de novembro de 2018. Mônica
Maués Naif Daibes Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Execução Fiscal
justificando a legitimidade passiva da autora nos ditames do Convênio ICMS 81/93. Informa que foram
aplicadas multas aos débitos da autora de 210% (duzentos e dez por cento) nos termos do art. 78, inciso I,
alínea ?k? da Lei 5.530/89.Requer em sede de tutela antecipada que a requerida suspenda a cobrança
judicial/administrativa dos tributos lançados, derivados dos autos de infração: 172013510000081-5,
172013510000227-3, 172013510000076-9 e 172013510000226-5, com a baixa de todos os registros junto
aos órgão de proteção ao crédito.Citado o Estado apresentou contestação nos autos, ID. Num. 7383281,
alegando, inépcia da inicial devido à ausência de apresentação dos autos de infrações discutidos, bem
como a validade dos mesmos, com a improcedência dos argumentos da empresa autora. Brevemente
relatados,Decido. Cuida a presente decisão exclusivamente da análise do pedido em sede de tutela
antecipada.São requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência antecipada requerida de
forma antecedentea demonstração de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco do resultado útil do processo (art. 300 c/c 303, caput, CPC).Observa-se que a questão
controvertida dos presentes autos é de fato e de direito, não havendo nos autos, por este momento,
elementos que justifiquem a concessão da tutela requerida, salvo o fundado receio de dano irreparável ou
de difícil reparação, contudo, para a concessão da tutela é imprescindível que se verifiquem em análise
sumaríssima, própria desta fase, todos os elementos em conjunto, o que não foi possível visualizar. Não
vislumbro nos autos prova inequívoca que induza à verossimilhança das alegações do autor, não
entendendo como prova inequívoca referida pelo art. 300 do CPC, a nulidade das cobranças
judiciais/administrativa. Ademais, compulsando os autos em busca da prova inequívoca capaz de formar
convicção necessária a concessão da tutela antecipada, este Juízo constata a ausência de provas das
supostas nulidades em questão. O inconformismo do requerente tem por base a impugnação de CDAS,
por entendertotal insubsistência da exação fiscal através de inequívoca prova documental.Ocorre
que,mencionadas Certidões descreve a infração e o enquadramento legal, expondo a ocorrência, a
infringência e sua consequente penalidade, requisitos exigidos legalmente e suficientes para compreensão
da Infração. Assim,não podemos nos olvidar que o ato administrativo impugnado goza de presunção de
validade e legalidade, sendo necessário para a suspensão da exigibilidade do crédito relativo em questão,
que a requerente demonstre cabalmente sua nulidade. Dessa forma, à primeira vista, as execuções fiscais
se apresentam revestido de todos os elementos que lhe conferem a presunção legal de validade e
legitimidade, motivo pelo qual inviável a suspensão da exigibilidade do seu crédito. Em relação ao
requerimento da suspensão de exigibilidade do crédito sem o oferecimento de garantia, tem-se que o art.
151 do CTN é claro ao dispor as hipóteses que possibilitam a suspensão da exigibilidade do crédito, senão
vejamos:Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu
montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. V ? a concessão
de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;(Incluído pela Lcp nº 104,
de 2001) VI ? o parcelamento.(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) Parágrafo único. O disposto neste artigo
não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito
seja suspenso, ou dela consequentes Dentre as hipóteses acima expostas apenas o depósito do seu
montante integral é idôneo para suspensão do crédito, não havendo a possibilidade de suspensão por
outras formas de garantia do juízo, nesse sentido: Ementa:AGRAVO INOMINADO EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO - MEDIDA CAUTELAR -CRÉDITOTRIBUTÁRIO-CAUÇÃO- CERTIDÃO POSITIVA DE
DÉBITO COM EFEITO DE NEGATIVA - POSSIBILIDADE - JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STJ -
NEGATIVA DE SEGUIMENTO - MANUTENÇÃO. - Admite-se acauçãorealcomo meioparaobtenção de
certidão positiva com efeito de negativa,sem que haja suspensão da exigibilidade do crédito tributário em
aberto. (PROCESSO: AGV 10024122509888003 MG; RELATOR: Elias Camilo; JULGAMENTO:
03/04/2014; ÓRGÃO JULGADOR: TJMG Câmaras Civeis/ 3ª Câmara Cível; PUBLICAÇÃO: 22.04.2014)
TRIBUTÁRIO. CAUÇÃO E CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITOS DE NEGATIVA. ART.206,CTN.
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL.É perfeitamente possível obter-se certidão positiva, com efeitos de
negativa, na forma do art.206,CTN, mediante caução suficiente de bens, evitando-se a contradição de
assegurar-se tal declaração a quem já responde execução e negando-se a mesma a quem, solvente, não
se encontra submisso a processo judicial e arcará com gravosa situação quanto a sua atividade
empresarial. CAUÇÃO. GARANTIA REAL. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA E ARTIGO151,V,CTN. DESCABIMENTO. A suspensão da
exigibilidade do crédito tributário só é cabível nas hipóteses expressamente previstas no
artigo151,CTN,dentre as quais não está arrolada a prestação de caução consistente na oferta de garantia
real,a afastar a verossimilhança da alegação, inviabilizando, assim, a antecipação da tutela pleiteada.
(Agravo de Instrumento Nº 70056985724, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Armínio José Abreu Lima da Rosa, Julgado em 20/11/2013)PROCESSUAL CIVIL - MEDIDA
1075
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6555/2018 - Sexta-feira, 30 de Novembro de 2018
ALINE LIMA DA SILVAOAB: 27138/PA Participação: RÉU Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S
A0834267-41.2018.8.14.0301Nome: HELDECIR LIMA CONCEICAOEndereço: Travessa SN-6, 70, (CJ
SATÉLITE), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66670-225Nome: BANCO DO ESTADO DO PARA S
AEndereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-
000DECISÃOVistos etc...Tratam os autos deAção Revisional de Contrato, com Pedido de Tutela
Provisória de Urgência,que o autor movecontraBanco do Estado do Pará S/A. Aduz o autor que o réu vem
realizando descontos/amortizações/bloqueios ilegais de seu salário de servidor público, ato realizado
diretamente em sua conta corrente sob o argumento de que seria para amortizar débito referente a
contratos firmado entre as partes.Informa, ainda, que possui consignados em folha.Assim, em decorrência
das cobranças (descontos direto na conta corrente e consignados em folha de pagamento), o autor tem
sofrido descontos em seu salário em percentual superior a 30%, o que tem lhe acarretando sérios
prejuízos face o caráter alimentar de seu vencimento.Requer a concessão de tutela de urgência para que
seja determinado que o banco réu se abstenha de realizar o desconto/amortização/bloqueio de seu
vencimento em patamar superior a 30% até decisão final.É o relatório. Passo a decidir sobre o pedido de
tutela provisória de urgência.Em decorrência da relação de consumo, inverto o ônus da prova.A
providência requerida pela parte autora é daquele tipo que não pode aguardar nem dez minutos, quanto
mais o julgamento da lide com o integral trâmite do processo.O risco é de danos graves ao requerente e a
sua unidade familiar, eis que privado do recebimento de seu salário ou grande parte dele. Acrescento que
salário tem caráter eminentemente alimentar e é acobertado pelaimpenhorabilidade, de maneira que sua
preservação é de interesse público. Os documentos juntados demonstram claramente que o banco réu
realiza ato vedado em nossa legislação processual, eis que pratica uma induvidosa penhora ou bloqueio
indireto e privado de salário, o que, por óbvio, é ilegal.Lembro que o banco possui as vias judiciais para
cobrar o seu crédito, em especial quando ocorrer a inadimplência contratual por parte de seu cliente
correntista.Como já foi dito, o salário é tido comoimpenhorável(art. 833, IV, CPC) e, salvo a existência de
contrato expresso autorizando o débito de créditoconsignadoem folha e débito relativo à pensão
alimentícia, qualquer ato do banco que faça uso dos valores recebidos em conta salário deve ser tido
como ilegal. Acrescento, que o referido ato do banco, mesmo com a existência de cláusula contratual que
permita o desconto, ainda assim deve ser tido como ilegal, eis que contraria claramente os regramentos
previstos no CDC.Diante de tudo o exposto, estandoevidenciada a probabilidade do direito(existência de
bloqueio ilegal de salário) e operigo de dano ou mesmo o risco