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ANTI-INFLAMATÓRIOS

NÃO ESTEROIDES I:
FARMACOLOGIA GERAL
Farmacologia Veterinária
CLASSIFICAÇÃO ANTIINFLAMATÓRIOS

◦Dividem-se:
◦Anti-inflamatórios esteroidais
◦ Glicocorticoides.
◦Anti-inflamatórios não esteroidais
Farmacologia geral
◦ Mediadores químicos
◦ Prostaglandinas e leucotrienos.
◦ Etapa inicial:
◦ Fosfolipase A2  ácido araquidônico (ruptura nas membranas)
Fosfolipase Lipoxigenase

PG Leucotrienos

Uma estratégia terapêutica importante no manejo farmacológico da


inflamação é o controle da liberação ou da produção de PG ou
Leucotrienos ou, ainda, inibição de sua ação biológica.
Fosfolipídios de membrana
Membrana
Fosfolipase A2 Plasmática

Ácido araquidônico

Cicloxigenase Lipoxigenase

Leucotrienos
PGH2 + PGG2
Endoperóxidos instáveis
Tromboxano sintase
Prostaglandina sintase
Tromboxano A2 (TXA2)
• Vasodilatação.
PGI2 PGE2 PGF2 PGD2 • Agregação
• Inibição da agregação • Vasodilatação • Vasoconstrição. • Vasodilatação plaquetária.
plaquetária. • Broncodilatação • Broncoconstrição mesentérica
• Broncodilatação. • Contração da • Luteólise coronariana renal.
• ↓ da secreção de musculatura lisa uterina. • Contração da • Vasoconstrição
ácido gástrico. • Contração da musculatura lisa pulmonar.
• ↑da produção de musculatura lisa uterina
muco gastrointestinal. longitudinal • Contração da
• Vasodilatação no gastrintestinal. musculatura lisa
trato gastrintestinal. • ↓ da secreção ácida longitudinal.
gástrica. • ↑da produção de
• ↑produção de muco muco gastrointestinal.
gastrintestinal.
EFEITOS TERAPÊUTICOS
◦ Amplamente utilizados.
◦ Existem mais de 50 AINEs diferentes.
◦ Nenhum deles atua na modificação dos sinais
da inflamação.
◦ Praticamente todos estes possuem EFEITOS
INDESEJÁVEIS.
EFEITOS TERAPÊUTICOS
◦ Os AINEs  grupo de fármacos que bloqueiam a
produção de PGs pela inibição da COX.
◦ Ao inibir a síntese de PGs (COX) resulta:
◦ Atividades anti-inflamatórias
◦ Atividades antipiréticas, antitrombóticas e analgésicas.

Efeitos antitrombóticos Inibem agregação ↓ baixas doses


plaquetária
Efeitos analgésico e Doses intermediarias
antipirético

Efeitos antiinflamatório ↑ altas doses


FELIX HOFFMAN (1897)

Salgueiro, chorão Salix alba

cascas

Salicilina
Salicilina

O problema do ácido salicílico foi a agressão a mucosa gástrica


Inibição da Síntese de Eicosanoides

Acetilsalicilato (Aspirina)

COX-ativa COX-inativa

Inibidor IRREVERSÍVEL da COX.


Salicilato As demais drogas AINEs ligam-
se de forma não covalente à
enzima.
EFEITO ANTIPIRÉTICO
◦ Regulação térmica via hipotalâmica
◦ AINEs reajustam o “termostasto” hipotalâmico.
◦ Inibição das prostaglandinas de ação
hipotalâmica (PGE2).
EFEITO ANTIPIRÉTICO
Inflamação, lesão
IL-1 e IL-8
tecidual

↑ Síntese de PGE2
(hipotálamo)

Via receptor talâmico


↑ os níveis de cAMP

Estimula o hipotálamo
a ↑ temperatura
corpórea
EFEITO ANALGÉSICO
◦ AINEs eficazes contra a dor.
◦ ↓produção de PG que sensibilizam os
nociceptores.
◦ EFICAZES: bursite, artrite, dor de dente, dor por
metástases cancerosas, dores musculares e de
origem vasculares.
EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO
◦ Variam muito em potencial de ação:
◦ Indometacina e piroxicam (FORTES).
◦ Ibuprofeno (MÉDIA).
◦ Paracetamol (POUCO).
◦ Reduzem:
◦ Vasodilatação
◦ Edema (vasogênico).
◦ Dor.
Historia dos AINEs
CLASSIFICAÇÃO FARMACOLÓGICA - AINEs

A. Semelhança química (escala arbitrária)

• Em preto  AINEs

• Em vermelho  Inibem COX2


Não seletivo
CLASSIFICAÇÃO FARMACOLÓGICA - AINEs

B. Seletividade isoforma COX (escala log)

AINEs seletivos
para COX2

+Seletivo COX1 +Seletivo COX2


CLASSIFICAÇÃO FARMACOLÓGICA - AINEs

C. Meia-vida plasmática (escala log)

Curta 10h Longa


(1h) (60h)
Log (IC50 radio COX-2/COX-1)
ANTI-INFLAMATÓRIOS de 1ª GERAÇÃO
(INIBIDORES NÃO-SELETIVOS DA COX
EFEITOS TERAPÊUTICOS EFEITOS ADVERSOS
◦ Anti-inflamatório moderado ◦ Irritação gástrica
◦ Analgésico moderado ◦ Erosão gástrica
◦ Antipirético ◦ Sangramento
◦ antitrombótico ◦ Lesão renal
◦ Eventos cardiovasculares
◦ Reações anafilactoides
EFEITOS ADVERSOS
↓ Doses
Neonatos, animais idosos e com doenças hepatobiliares menores/efeitos
terapêuticos
Inibem
Efeito colateral (+++) Sintese de PG Ulceração gastrointestinal

PGE2
• Manutenção da mucosa gástrica
PGI2 • Mantem vascularização
• Produção de bicarbonato e muco.
Alta prevalência de UP durante tto com AINE

Fonte: Cheatum et al., 1999


AINEs podem causar injuria
gastrointestinal

Dano provocado por AINE na mucosa gástrica. Eletromicrografia da


mucosa normal (B) e mucosa gástrica após 16 minutos da
administração de ASPIRINA.

Baskin et al., 1976


ANTI-INFLAMATÓRIOS de 2ª GERAÇÃO
INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
EFEITOS TERAPÊUTICOS EFEITOS ADVERSOS
◦ Anti-inflamatório moderado ◦ NÃO Irritação gástrica
◦ Analgésico moderado ◦ NÃO Erosão gástrica
◦ Antipirético ◦ NÃO Sangramento
◦ NÃO É antitrombótico ◦ Lesão renal
◦ Eventos cardiovasculares
◦ Reações anafilactoides
Era dos COXIBES
◦ Significante redução no numero de
sangramentos gástricos nos EEUU, após o inicio
da comercialização dos COXIBES: 1998-2001
COXIBES – inibidores seletivos COX-2
Celecoxib (CELEBREX)
Rofecoxib (VIOOX) Pfizer - 1999
Merck - 1999

Etoricoxib (Arcoxia) Merck, Valdecoxib (Bextra)


Sharp&Dohme – Suecia 2002 Pfizer - 2002
Perfil de tolerabilidade
gastrointestinal

(HUNT et al., 2003)


Nada é perfeito!!!

(BRESALIER et al., 2005)


“Os COXIBIS foram bons em prevenir
UP porem provocam trombose”
COX-2
◦ Vasodilatação
◦ Inibição da agregação plaquetária
◦ Inibição da proliferação do musculo liso vascular

COX-1
◦ Proteção da mucosa gástrica
◦ Efeitos vaso oclusivos
◦ Agregação plaquetária
◦ Vasoconstrição
◦ Proliferação do musculo liso vascular
FARMACOCINÉTICA
◦ Os AINEs  ácidos fracos.
◦ Boa absorção após administração oral.
◦ Alta afinidade a proteínas (90-99%) ALBUMINA
◦ Pode deslocar outras drogas do seu sitio de ligação às PP.
◦ A eliminação de AINE é variável e espécie-específica.
◦ Biotransformação hepática (fase-I e fase – II) com posterior
eliminação renal.
◦ Outras são excretadas na bile e sofrem ciclo enteroepático.
◦ Outros ainda sofrem secreção tubular e eliminação renal.
◦ Alguns AINEs são capazes de penetrar e se ligar a tecidos
inflamados melhor que outros.
◦ Prolonga a duração da sua ação.
CARPROFENO (Rimadyl®)
FORMULAÇOES E POSOLOGIA
DOR CIRURGICA
◦ 4,0 mg/kg, IV, SC ou IM. Repetir a cada 12 h conforme
necessidade.
◦ 4,4 mg/kg VO a cada 24h ou dividida (202 mg/kg) e adm a cada
12 h

Cães
◦ Controle dor pós-operatória adm 2 h antes do procedimento
DOR CRÔNICA
◦ 2,0 – 4,0 mg/kg ambos a cada 24 h ou dividida e adm a cada 12
h por 7 dias, depois titular para a menor dose efetiva, ou 2 mg/kg
a cada 24 h.
◦ 4,0 – 4,4 mg/kg ambos a cada 24 h ou dividida (2,0-2,2 mg/kg) e
adm a cada 12 h VO.

*Estudos farmacocinéticos e empirismo clínico sugerem que uma única


dose de 2,0 - 4,0 mg/kg IV, SC ou IM pode ser segura em GATOS
CARPROFENO (Rimadyl®)
FORMULAÇOES E POSOLOGIA
◦ Equinos: 0,7 mg/kg VO, IV e IM
◦ Bovinos: 0,7 mg/kg IV
CARPROFENO (Rimadyl®)
MECANISMO DE AÇÃO
◦ Inibidor moderadamente potente da fosfolipase A2,
é um inibidor fraco e reversível da COX, com
atividade preferencial para a COX2.
◦ DADO FARMACINÉTICO RELEVANTE
◦ O T1/2 (eliminação) é de 8 h após uma única
administração oral em cães e de aproximadamente
20 h em gatos.
◦ Em cães, o carprofeno é eliminado por meio de
biotransformação hepática, seguida de rápida
excreção dos metabólitos:
◦ Fezes (70-80%) e Urina (10 – 20-%)
CARPROFENO (Rimadyl®)
CARPROFENO (Rimadyl®)
EFEITOS ADVERSOS
◦ Tipicos dos AINEs em geral.
Hipôtese
◦ Hepatotoxicidade idiossincrática (cães).
◦ Labradores retrievers

GLICURONÍDEO REAGE PP e hepatocelulares

Atividade
Antigênica Complexo
proteína-AINE

Toxicose hepática imunomediada


CARPROFENO (Rimadyl®)
EFEITOS ADVERSOS
◦ Em gatos, perfuração duodenal em uma dose de 2,2
mg/kg a cada 12 h por 7 dias.
◦ O T1/2 é maior em gatos do que em cães, portanto a
dosagem crônica recomendada para cães não
pode ser extrapolada para gatos
DERACOXIBE (Deramaxx®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Uso somente em cães.
◦ Osteoartrite (dor e inflamação) e dor pos-operatória
ortopédica.
◦ Utilizado no tto de osteossarcoma.
DERACOXIBE (Deramaxx®)
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
ÇÃES
Cirurgia ortopédica
◦ 3-4 mg/kg VO a cada 24 h conforme necessário por
7 dias.
Osteoartrite
◦ 1-2 mg/Kg VO a cada 24 h
◦ NÃO HÁ DOSES ESTABELECIDAS PARA GRANDES
ANIMAIS
DERACOXIBE (Deramaxx®)
MECANISMO DE AÇAO
◦ AINE do tipo coxibe.
◦ Inibe a produção de PGE1 e 6-ceto- PGF1.
◦ Inibe a PGE2 (COX-2).
◦ Em doses de 2-4mg/kg/dia não inibe COX-1
DERACOXIBE (Deramaxx®)
DADOS FARMACOCINÉTICO RELEVANTE
◦ T1/2 = 3 h
◦ doses > 8 mg/kg/dia  eliminação não linear.
◦ Em doses de 20 mg/kg o T1/2 aumenta para 19h.

EFEITOS ADVERSOS
◦ Típicos para AINEs
DIPIRONA (Algivet®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Aprovada para cães e gato, embora em gatos
faltam mais estudos de segurança.
◦ Primariamente: antipirético
◦ Como analgésico pode controlar a dor visceral
suave a moderada.
◦ Proibida em espécies produtoras de alimentos
(discrasias sanguíneas em humanos)
◦ Dipirona + Hioscina (Buscopan®, Spasmogesic® =
controle da dor abdominal em cães e cavalos
DIPIRONA (Algivet®)
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
CÃES E GATOS
◦ Disponível: sol. Injetável e comprimido.
◦ Dose 25 mg/kg/VO ou IV a cada 12 h ou 8 h.
◦ A solução injetável deve ser usado de preferencia IV,
já que SC ou IM causa irritação tecidual.
EQUINOS
◦ 5-10 gramas por animal, SC, IM e IV lentamente,
cada 12 h
DIPIRONA (Algivet®)
DADO FARMACOCINÉTICO RELEVANTE
◦ É rapidamente absorvida VO em cães
◦ T1/2 (eliminação) = 5-6 h.
◦ Amplamente excretada na urina.
EFEITOS ADVERSOS
◦ Mielotoxicidade e teratogenicidade
◦ Cianose e dispneia grave em gatos
◦ INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: com tranquilizantes
fenotiazínicos (acepram 2%, clorpromazina (+
hipotensor)).
ETODOLAC (Etogesic®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Osteartrite em cães.
FORMULAÇOES e POSOLOGIA
◦ Forma farmacêutica em comprimidos
◦ Cães: 10 – 15 mg/kg VO a cada 24 h.
MECANISMO DE AÇÃO
◦ Inibe preferencialmente COX-2, porém pode agir em
COX-1.
DADO FARMACOCINÉTICO RELAVANTE
◦ Bem absorvido quando for VO, e elevado Vd.
◦ T1/2 sérica 9,7 – 14,4 h (circulação enterro-hepática)
ETODOLAC (Etogesic®)
EFEITOS ADVERSOS
◦ Tolerância gástrica  dose 12,8 mg/kg/ diariamente
(28 dias).
◦ Administrada três vezes a dose máxima
recomendada induziu toxicidade gastrointestinal
◦ Uso crônico em cães provocou ↓ transitória de
proteínas séricas.
◦ Hemorragia.
ETODOLAC (Etogesic®)
FIROCOXIB (Previcox®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Osteoartrite (dor e inflamação).
◦ Desordens musculoesqueléticas e cirurgia de tecidos
moles.
◦ Tto de carcinoma (sem terapêutica).
FIROCOXIB (Previcox®)
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
◦ FORMA FARMACÊUTICA: Comprimido mastigável
(cães) e pasta para cavalos (VO).
◦ CÃES: 5 mg/kg VO/24 h.
◦ CAVALOS: 0,1 mg/Kg VO / 24 h.
◦ GATOS : não foi aprovado seu uso em gatos. Porém
um estudo relata eficácia frente a febre nas doses:
◦ 0,75 – 3 mg/kg VO/ 24 h.
FIROCOXIB (Previcox®)
FIROCOXIB (Previcox®)
MECANISMO DE AÇÃO
◦ USO somente em animais.
◦ Altamente seletivo para COX-2 (dose de 5 mg/kg).
DADO FARMACOCINÉTICO RELEVANTE
◦ T1/2 = 7,8 h em cães, e em cavalos varia de 30 – 40 h.
enquanto que em gatos varia de 9 – 12 h.
EFEITOS ADVERSOS
◦ Típicos para a classe dos AINEs.
FLUNIXINA MEGLUMINA
(Banamine®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Inibidor mais potente da COX.
◦ Aprovado para cães, porem em alguns países para
cavalo e gado.
◦ Analgesia para dor aguda e cirúrgica .
◦ Analgésico pós-operatório em gatos (não
aprovado).
◦ Em cães a flunixina é igual que a fenilbutazona para
tto de contratura musculoesqueléticas.
◦ Em cavalos , a flunixina é melhor anti-inflamatório do
que a fenilbutazona.
FLUNIXINA MEGLUMINA
(Banamine®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ A flunixina é eficaz numa variedade de condições
inflamatórias oculares (uveíte).
◦ Usada como adjuvante no tto de choque
endotóxico.
◦ ↑ a sobrevivência de cães com peritonite séptica (E.
coli).
◦ Em cães com torção gástrica, a flunixina não alterou
os índices cardíacos ou o fluxo sanguíneo.
FLUNIXINA MEGLUMINA
(Banamine®)
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
◦ Forma farmacêutica: oral e injetável.
◦ CÃES:
◦ Dor cirúrgica: 1,1 mg/kg/IV, SC ou IM/24h.
◦ Maximo 3 doses, de preferencia dose única.
◦ Pirexia ou febre: 0,25 mg/kg/IV, SC ou IM/12 ou 24h.
◦ Procedimentos oftalmológicos: 0,25 mg/kg/12 ou 24 h
◦ GATOS
◦ Dor cirúrgica: 0,25 – 1,0 mg/kg/ IV, SC ou IM/24h.
◦ Maximo 3 doses, de preferencia dose única.
◦ Pirexia ou febre: 0,25 mg/kg/IV, SC ou IM/12 ou 24h.
FLUNIXINA MEGLUMINA
(Banamine®)
MECANISMO DE AÇÃO
◦ A flunixina é uma AINE aminonicotínico.
DADO FARMACOCINÉTICO RELEVANTE
◦ T1/2 = 2,4-3,7 h em cães, porém é sequestrada em
tecido inflamados por 24 h.
◦ T1/2 (eliminação) em gatos é de 0,7-1,5 h.
EFEITOS ADVERSOS
◦ Toxicidade gastrointestinal por uso crônico.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
◦ Flunixina (1,0 mg/kg)+ metoxiflurano  disfunção
renal.
INDOMETACINA (Cu-Algesic®)
◦ T1/2 em cães de 30 minutos.
◦ ↑ ulcerogênica em doses de 1 mg/kg/5%
◦ É comercializada em combinação com cobre* para
seu uso em cães e cavalos.
◦ Sua eficácia em cães é similar ou ligeiramente
melhor do que aspirina ou a fenilbutazona
(osteoartrite).
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
Forma farmacêutica: como comprimido oral.
◦ CÃES: Dor cirúrgica: 0,2 mg/kg/VO (tto curta duração) e
,01 mg/kg/VO (condições inflamatórias
musculoesqueléticas/locomotoras de longa duração)
CETOPROFENO (Cetofeno
®, Romefeno®, Ketofen®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Dor aguda (suave a moderada)
◦ Dose baixa  osteoartrite.
◦ Usos em cães e gatos.
◦ Analgesia mais efetiva que opioides sintéticos após
cirurgias de tecidos moles ou ortopédicas.
◦ É um agente antipirético eficaz em gatos.
CETOPROFENO (Cetofeno
®, Romefeno®, Ketofen®)
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
◦ FORMA FARMACÊUTICA: via oral e injetável.
◦ CÃES:
◦ 1 mg/kg/IV, SC ou VO a cada 24 h por até 5 dias (dor
aguda e inflamação).
◦ 0,25 mg/kg VO a cada 24 h (dor crônica, como
osteoartrite).
◦ GATOS
◦ 1 mg/kg/VO a cada 24 h/ 3-5 dias.
CETOPROFENO (Cetofeno
®, Romefeno®, Ketofen®)
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
◦ EQUINOS:
◦ 2,2 mg/kg/IV, a cada 24 h por 3-5 dias.
◦ BOVINOS e PEQ RUM:
◦ 3 mg/kg IV ou IM por mais de 3 dias.
◦ SUINOS:
◦ 3 mg/kg VO, IV ou IM.
CETOPROFENO (Cetofeno
®, Romefeno®, Ketofen®)
MECANISMO DE AÇÃO
◦ Inibe a COX e LOX (não demonstrado in vivo).
◦ DADO FARMACOCINÉTICO RELEVANTE
◦ Bem absorvido oralmente (alimento/leite reduz a
absorção oral)
◦ T1/2(eliminação) em gatos e cães é de 3-5 h.
CETOPROFENO (Cetofeno
®, Romefeno®, Ketofen®)
EFEITOS ADVERSOS
◦ Perfil de segurança relativamente bom.
◦ Utilizar por períodos curtos.
◦ O efeito mais comum é o vômito.
◦ Menos ulcerogênico que a aspirina, porem pode ser mais
ulcerogênico do que o carprofeno.
◦ Não adm com outros corticosteroides.
ÁCIDO MECLOFENÂMICO (Cetofeno ®,
Romefeno®, Ketofen®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Uso em cães (cuidado) e cavalos.
◦ Uso controlado pelos efeitos colaterais
(gastrointestinais).
◦ CÃES: 1,1 mg/kg/VO/ 24 ou 48 h / 5-7 dias.
◦ Relatos apontam anemia aplásica em cães.
MELOXICAM (Metacam®,
Maxican®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Controle de dor crônica em tecidos moles e
musculoesqueléticos.
◦ Osteoartrite em cães.
◦ Dor pós-operatória em cães (cirurgia de tecidos
moles ou ortopédica).
◦ Em gatos seu uso é recomendado por apenas 1 dia.
MELOXICAM (Metacam®,
Maxican®)
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
Forma farmacêutica: preparação injetável, suspensão
via oral, comprimido mastigável.
◦ CÃES: dose inicial de 0,2 mg/kg/SC ou VO seguida de 0,1
mg/kg/ VO a cada 24 h.
◦ GATOS: dose única de 0,3 mg/kg SC ou dose reduzida
0,025 mg/kg a cada 24 h pode ser tolerada por até 7 dias.
◦ EQUINOS: 0,6 mg/kg/VO ou IV. a cada 24 h por até 14
dias.
◦ BOVINOS: 0,5 mg/kg a cada 24 horas por IV, IM ou SC.
◦ SUINOS: 0,4 mg/kg por via IM, que pode ser repetida após
24 horas.
MELOXICAM (Metacam®,
Maxican®)
MECANISMO DE AÇÃO
◦ Inibidor preferencial por COX-2.
◦ Alguns estudos sugerem atividade igual por COX-1
DADO FARMACINÉTICO RELEVANTE
◦ T1/2 = 24 H em cães.
◦ Cães tratados por mais de 45 dias aumenta o t1/2.
◦ T1/2 = 21 h em gatos.
◦ T1/2 = 8 h em cavalos.
EFEITOS ADVERSOS
◦ Típicos dos AINEs
FENILBUTAZONA (Equipalazone®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Butafenil(v), Equipalazole(v), Fenilbutazona OF(v),
Fenilvet(v)
◦ Primariamente usado em cães (osteoartrite crônica),
porém em equinos (↓inflamação e edema no pós-
operatório) é muito utilizado.
FORMULAÇOES E POSOLOGIA
Forma farmacêutica: preparação injetável, pó via
oral.
◦ CÃES: adm oral em cães, 2 - 20 mg/kg/ VO a cada 24
h ou em doses divididas por até 7 dias, depois disso reduzir
a dose.
FENILBUTAZONA (Equipalazone®)
FORMULAÇOES E POSOLOGIA
◦ GATOS: 6-8 mg/kg a cada 12 horas por via intravenosa
ou via oral.
◦ EQUINOS: 4,4-8,8 mg/kg/dia (em geral 2-4 g por equino)
por VO.
◦ BOVINOS: 17-25 mg/kg como dose de ataque, em
seguida 2,5-5 mg/kg a cada 24 horas ou 10-14 mg/kg a
cada 48 horas por VO ou IV
◦ SUINOS: 4 mg/kg IV a cada 24 horas.
FENILBUTAZONA (Equipalazone®)
EFEITOS ADVERSOS
◦ Evitar seu uso na prenhes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
◦ Utilizar concomitantemente com barbitúricos, rifampicina,
corticosteroides, clorfenamina, difenidramina pode ↓ T1/2
da fenilbutazona.
◦ Pode causar valores falsos de T3 e T4, sem causar
hipotireoidismo clínico.
TEPOXALINA (Zubrim®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Dor e inflamação (Osteoartrite).
FORMULAÇÃO E POSOLOGIA
CÃES:
◦ 10 ou 20 mg/kg/VO no 1º dia de tto, depois com 10
mg/kg/24 h diariamente
◦ Adm com alimentos ou após 1-2 h após a alimentação.
GATOS
◦ Os gatos toleraram 10 mg/kg em dose única VO, mas a
segurança a longo prazo não foi avaliada.
TEPOXALINA (Zubrim®)
MECANISMO DE AÇÃO
◦ Inibidor dual do metabolismo do ácido araquidônico
DADO FARMACINÉTICO RELAVANTE
◦ T1/2 plasmática é curta de 2 h, porem se transforma
num metabólito ácido carboxílico que tem T1/2 mais
prolongada (12-14 h).
VEDAPROFENO (Quadrisol®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Uso em cães e cavalos.
◦ Dor e inflamação em desordens musculoesqueléticas
e trauma.
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
FORMA FARAMCÊUTICA: gel oral (cães e cavalos) e
injetável (cavalos).
CÃES:
◦ Desordens musculoesqueléticas e trauma: 0,5
mg/kg/VO/24 h por até 1 mês.
VEDAPROFENO (Quadrisol®)
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
◦ CAVALOS:
◦ Desordens musculoesqueléticas e trauma: 0,2 mg/kg/VO
na dose inicial, seguida de 1,0 mg/kg/VO/12 h por até 14
dias.
◦ Cólica: 2,0 mg/kg/IV em dose única.
MECANISMO DE AÇÃO
◦ Preferência por COX-2
◦ Mas também tem seletividade por COX-1
VEDAPROFENO (Quadrisol®)
DADO FARMACOCINÉTICO RELEVANTE
◦ CAVALOS: T1/2 = 8 h.
◦ CÃES: T1/2 = 13 h.
◦ Desordens musculoesqueléticas e trauma: 0,2 mg/kg/VO
na dose inicial, seguida de 1,0 mg/kg/VO/12 h por até
14 dias.
◦ Cólica: 2,0 mg/kg/IV em dose única.
MECANISMO DE AÇÃO
◦ Preferência por COX-2.
◦ Mas também tem seletividade por COX-1.
ASPIRINA
NOME GENÈRICO: Ácido acetilsalicílico
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Osteoartrite em cães e raro em gatos.
◦ Prevenção de êmbolos trombóticos em cães tratado
com dirofilariose e em gatos com cardiomiopatia
hipertrófica e trombo aórtico obstrutivo.
ASPIRINA
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
◦ Adm. oral  formulações comuns, tamponadas ou revestidas
para absorção entérica. Deve ser administrada com
alimentos.
CÃES:
◦ Analgesia, anti-inflamatória  10-25 mg/kg VO/12 h
◦ Antipirética  10 mg/kg VO a cada 12 h
◦ Associada a terapia adulticida da filariose: 5-10 mg/kg VO a
cada 24 h.
◦ Antitrombose  0,5 mg/kg VO a cada 24 h.
◦ Coagulação intravascular disseminada  7,5-15 mg/kg VO a
cada 24 h ou 48 h por 10 dias.
ASPIRINA
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
GATOS:
◦ Analgesia, anti-inflamatória e anti-trombose  10-20
mg/kg VO a cada 48-72 h.
◦ MECANISMO DE AÇÃO

ASPIRINA deacetilada salicilato •Analgésica


•Anti-inflamatória

Induz inibição irreversível da COX, assim


o efeito farmacológico persiste até a
•Anti-trombótica síntese de uma nova enzima.
*Plaquetas (anucleadas)
ASPIRINA
DADO FARMACOCINÉTICO RELEVANTE
◦ T1/2 do salicilato em gatos é de 37,5 h (glicuronil
transferase) e de 8,5 h em cães.
◦ Animais recém-nascidos tem deficiência de enzimas
microssomais.
◦ Em equinos o T1/2 é menor do que em cães e gatos,
portanto não é indicado sua administração neles.
◦ O salicilato é excretado no leite, atravessa placenta.
◦ O salicilato são rapidamente excretados pelos rins,
porem pode acontecer reabsorção tubular
(dependente de pH), excreção aumentada por ↑pH
ASPIRINA
EFEITOS ADVERSOS
◦ Reações de hipersensibilidade.
◦ Potencial teratogênico na prenhes.
◦ Superdosagem  alcalose respiratória  acidose
metabólica.
IBUPROFENO
◦ Advil®, Alivium®
◦ Alto grau de toxicidade comparado com doses que
são insuficientes terapeuticamente.
◦ Provoca toxicidade gastrointestinal e renal grave.
◦ Administração pelo dono na ausência de veterinário.
CETOROLACO DE TROMETADINA
◦ Toradol®.
◦ Controle da dor pós-operatória em cães
◦ É tanto quanto eficaz que a flunixina.
◦ E mais efetivo que analgésicos opioides (oximorfona).
◦ Seu uso em cães tem sido associado a uma
significativa toxicidade gastrointestinal.
◦ Não é aconselhado seu uso por longos períodos.
◦ CÃES: 0,5 mg/kg a cada 8-12 horas por VO, IM OU IV.
◦ GATOS: Não foram estabelecidas doses seguras.
◦ GRANDES ANIMAIS: Não há doses relatadas em
grandes animais.
NAPROXENO
◦ Naprosin®, Flanax®, Equiproxen® e Aleve®.
◦ Controle da dor pós-operatória em cães
◦ É tanto quanto eficaz que a flunixina.
◦ E mais efetivo que analgésicos opioides (oximorfona).
◦ Seu uso em cães tem sido associado a uma
significativa toxicidade gastrointestinal.
FORMULAÇÕES E POSOLOGIA
◦ FORMA FARAMCÊUTICA: Comprimidos.
◦ CÃES: 5 mg/kg VO (dose inicial) seguido de 2 mg/kg
VO a cada 24 h ou 48 h
◦ EQUINOS: 10 mg/kg VO a cada 12 h.
NAPROXENO
DADO FARMACOCINÉTICO RELEVANTE
◦ Recirculação enterohepática – Eliminação extensa.
◦ T1/2 eliminação:
◦ Caes: 92 h
◦ Equinos: 8,3 h
◦ Humano: 14-24 h.
PARACETAMOL
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Não é aprovado em cães e gatos.
◦ Ação analgésica e antipirética  COX
◦ Não tem atividade anti-inflamatória significativa.
◦ Relatos apontam ser tão eficaz quanto a ASPIRINA.
◦ Dor musculoesquelética em cães.
PARACETAMOL
EFEITOS ADVERSOS
◦ Gatos  dose sensível  46 mg/kg
◦ Edema da face, cianose e meta-hemoglobinemia, anemia,
hemoglobinúria e icterícia.

◦ Tratamento: N-acetilcisteína 140mg/kg VO seguida


de 70 mg/kg a cada 6 h.
PIROXICAM (Piroxifarma®)
APLICAÇÕES CLÍNICAS
◦ Não é aprovado seu uso em cães.
◦ Utilizado no controle de carcinoma de bexiga canina
◦ INIBIÇÃO DA cox-2.
◦ Útil no alivio da estrangúria associada a cistite, uretrite e
carcinomas
◦ Por causa dos efeitos colaterais não é indicado para
tratar dor musculoesquelética.
DADO FARMACINÉTICO
◦ Eliminação lenta. Na dose de 0,3 mg/kg a cada 24h
observou-se reações adversar. Adm a cada 48 h.
PIROXICAM
FORMULAÇÃO E POSOLOGIA
◦ FORMA FARMACÊUTICA: comprimido
◦ CÃES: 0,3 mg/kg VO a cada 48 h.
◦ Toleram 0,3 mg/kg VO a cada 24 h para tto de câncer
◦ GATOS: 0,3 mg/kg VO a cada 24 h, OU 1 mg/gato a
cada 24 h VO.
◦ Há evidência insuficiente para recomendar doses para
grandes animais. Foram administradas doses únicas de
0,2 mg/kg por via oral a equinos, sem quaisquer efeitos
colaterais.
EFEITOS ADVERSOS
◦ Dano gastrointestinal e renais em cães.
REFERÊNCIAS
WEBSTER, C. R. L. Farmacologia Clínica em Medicina
Veterinária. São Paulo: ROCA, 2005, 155p.
MADDISON, J. E.; PAGE, S. W.; CHURCH, D. B.
FARMACOLOGIA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS. 2 Ed. Rio
de Janeiro: ELSEVIER, 2010, 582p.
SPINOSA, H. S.; GORNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M.
FARMACOLOGIA APLICADA À MEDICINA VETERINÁRIA. 5
Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011, 897p.
Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou
classe, mas por quem são por dentro. Dê seu
coração a ele, e ele lhe dará o dele.
Marley e Eu

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