a) Pequena espessura:
e= PR +C;
SE – 0,6 P
S = tensão admissível básica do material, em função da temperatura de projeto do vaso.
Essas tensões são obtidas nas seguintes tabelas do código, para os materiais aceitos pelo
mesmo:
- Tabela UCS-23 – Aços-carbono e aços baixa liga.
- Tabela UNF-23.1 – Alumínio e ligas de alumínio.
- Tabela UNF-23.2 – Cobre e ligas de cobre.
- Tabela UNF-23.3 – Níquel e ligas de níquel.
- Tabela UNF-23.4 – Titânio e ligas de titânio.
- Tabela UNF-23.5 – Zircônio e ligas de zircônio.
- Tabela UHA-23 – Aços inoxidáveis e outros aços de alta liga.
- Tabela UHT-23 – Aços de alta resistência (temperados e revenidos).
- Tabela ULT-23 – Ligas de alumínio e de níquel para serviços criogênicos.
E = coeficiente de eficiência de solda, conforme parágrafo UW-12 e tabela UW-12 do
código, de acordo com o tipo de solda e o grau de inspeção adotado; para cilindros sem
costura E=1,0. Esses coeficientes, que estão, resumidos na Tabela 10.2, destinam-se a
compensar a possível menor resistência na região da solda, em relação à chapa inteira
de mesma espessura, devido à existência de defeitos na solda.
* Tubos cond. = tubos para condução.
* Tubos t.c. = tubos para troca de calor.
* Tubos da tabela 10.1 (UCS-23) são sem costura.
C = margem para corrosão e/ou para erosão ou usinagem. Os vasos destinados a vapor,
água ou ar comprimido, com espessura calculada de parede inferior a 6 mm, tenham
uma margem de no mínimo 1/6 da espessura.
PMTA = SEe ;
R + 0,6 e
b) Grande espessura:
- Todos os cálculos referentes aos cascos cilíndricos aplicam-se também aos pescoços
de bocais e outras partes cilíndricas dos vasos submetidos à pressão interna, inclusive
tubos de feixes tubulares, serpentinas, distribuidores etc.
- Independente dos cálculos de espessuras para pressão interna, a parede do vaso deve
ter no mínimo a espessura necessária para a resistência estrutural.
- A tensão admissível para cargas axiais de compressão em cascos e outras partes
cilíndricas deve ser o menor dos 2 seguintes valores:
- Tensão admissível do material, na temperatura de projeto, obtida das tabelas do
código;
- Fator B, tirado dos gráficos do Apêndice 5 do código, para o material em
questão. Esse fator deverá ser obtido em função de um fator A cujo valor é:
A = 0,125/(R/e) ; R = raio interno do cilindro e “e” a sua espessura.
- Caso o valor de A caia à esquerda das curvas de temperaturas dos
gráficos do Apêndice 5, o fator B será: B = AE/2 ;
E = módulo de elasticidade do material na temperatura de projeto.
B = valor da tensão admissível máxima à compressão para um cilindro de
raio R e de espessura e.
a) Pequena espessura:
e= PR +C;
2 SE – 0,2 P
PMTA = 2 SE e ;
R + 0,2 e
b) Grande espessura:
* Todas essas fórmulas também se aplicam aos tampos que sejam um hemisfério
completo.
e= PR +C;
SE – 0,1P
PMTA = SEe ;
R + 0,1e
e = 0,885 PL + C ;
SE – 0,1 P
L = raio da coroa central.
PMTA = SEe ;
0,885L + 0,1e
e= PLM +C;
2SE – 0,2P
Em que M é dado pela expressão: M = (1/4)[3 + (L/r)1/2] ; Os valores de M estão
dados na tabela 1-4.2 do código. Não é necessário interpolar, bastando tomar o valor
mais próximo.
PMTA = 2 SE e ;
LM + 0,2 e
* Tanto para os tampos elípticos quanto esféricos é necessário adotar uma espessura
maior para compensar o adelgaçamento conseqüente do processo de conformação.
* Para qualquer tipo de tampo também adotam-se espessuras mínimas para resistência
estrutural independente da pressão. Essas são as mesmas para os cascos cilíndricos de
igual diâmetro.
e= P.R +C;
cos α . (SE – 0,6 P)
Válida quando o semi-ângulo do vértice do cone for igual ou inferior a 30º.
R = raio interno do cone, medido perpendicularmente ao eixo do vaso, no ponto
considerado.
α = semi-ângulo do vértice do cone.
PMTA = SE e cosα ;
R + 0,6 e cosα
* O valor de Δ pode ser obtido na tabela 1-5-1, do código, para a ligação do cone com o
cilindro maior, e na tabela 1-5-2 para a ligação do cone com o cilindro menor. Em
ambas as tabelas tem-se Δ em função de P/SE, em que E é o menor valor entre as
eficiências de solda adotadas para o cilindro e para o cone, supondo-se que ambas são
construídas com o mesmo material. Δ deve ser tomado igual a 30º para os valores de
P/SE acima de 0,009 e 0,125, respectivamente.
- Quando é necessário um reforço, a sua área de seção transversal será dada pelas
seguintes expressões:
- Ligação cone-cilindro maior: A = P RL2 K [1 – (Δ/α)] tg α ;
2 SE
- Ligação cone-cilindro menor: A = P RS2 K [1 – (Δ/α)] tg α ;
2 SE
RL e RS: raios internos das extremidades maior e menor da superfície cônica, medidos
perpendicularmente ao eixo do vaso.
K = SS ES ;
SR E R
SS e SR são, respectivamente, as tensões admissíveis dos materiais do cilindro e do cone,
e ES e ER são os módulos de elasticidade desses materiais, todos esses valores na
temperatura de projeto; em qualquer caso, K deverá ser ≥ 1.
* O reforço necessário deverá ser colocado o mais próximo possível da linha de junção
das duas superfícies, não podendo a distância entre a extremidade do reforço e a referida
linha ser maior que (RL eS)1/2 e (RS eS)1/2, para cada um dos 2 caso. Nessas expressões, eS
é a espessura nominal de cada um dos 2 cilindros, excluída a margem para corrosão. A
distância entre o centro de gravidade do reforço e a linha de junção, nos 2 casos, deverá
ser respectivamente menor do que (1/2) (RL eS)1/2 e (1/2) (RS eS)1/2.
- Área excedente que pode fazer parte do reforço, para o caso da ligação do cone com o
cilindro maior:
Ae = 4ee (RL eS)1/2 ; e será para a ligação do cone com o cilindro menor:
Ae = m (RS e)1/2{[ec – (e/cosα)] + (eS – e)} ;
e = espessura mínima de cálculo de cada um dos cilindros.
ec = espessura nominal do cone, exclusive a margem para corrosão.
ee = o menor dos 2 seguintes valores:
a) eS – e;
b) ec – (e/cosα).
m = o menor dos 2 seguintes valores:
a) (eS/e)cos(α – Δ);
b) [ec cosα cos(α – Δ)]/e.
* Quando o semi-ângulo do cone for superior a 30º, exigem-se cálculos especiais, não
especificados pelo código.
PMTA = SE e cosα ;
R + 0,6 e cosα
* Essas fórmulas são aplicadas para qualquer valor de α, inclusive superiores a 30º.
Concordância toroidal:
e= PRlM +C;
cosα (SE – 0,1P)
R1 = raio interno da seção de concordância toroidal.
* Mínimo raio da curvatura da concordância (maior dos seguintes valores): 0,06D e 3e,
em que D é o diâmetro interno do cilindro e “e” é a espessura do cilindro.
- Aplica-se também aos pescoços cilíndricos e tubos de serpentinas, feixes tubulares etc.
e outras partes cilíndricas dos vasos, trabalhando a pressão externa.
- Parágrafo UG-23: “e” será o menor dos 2 seguintes valores: calculada como se
fosse para pressão interna (com pressão de projeto igual a 1,67x a pressão de projeto
atuando sobre o lado convexo e coeficiente de solda igual a 1,0); ou calculada em
função da pressão de projeto sobre o lado convexo pelos procedimentos a seguir:
c) Cones com α > 60º: O cálculo deve ser feito como para um tampo plano, com o
diâmetro igual ao diâmetro maior do cone.
- Espessura mínima necessária da calota esférica (t) e do flange aparafusado (T), para a
pressão do lado côncavo:
t = (5PL/6S) + C ; T = F + (F2 + J)1/2 + C ;
em que:
F = [PB(4L2 – B2)1/2]/[8S(A – B)] ; J = (M0/SB)[(A + B)/(A – B)] ;
L, A, B = mostrados na figura 1.6 do código.
M0 = momento fletor total sobre o anel periférico (flange), como calculado pelo
apêndice 2 do código.
HD = componente axial da tensão de membrana na calota esférica, atuando na face
interna do flange de anel: HD = 0,785 B2P.
hD = distância radial do círculo de furação do flange à face interna do mesmo.
Hr = componente radial da tensão de membrana na calota esférica, atuando no ponto de
interseção da linha de meia espessura da calota esférica com a face interna do flange: Hr
= HD cotgβ.
hr = braço de alavanca da força Hr, em relação ao centro de gravidade do flange.
β = ângulo formado pela tangente da calota esférica (na interseção com a face interna do
flange) com a perpendicular à face interna do flange.
β = arc.sen[B/(2L + t)]
* Todas as espessuras e distâncias estão em polegadas, as forças em lbs., os momentos
em lb.pol, e as tensões em lb/pol2.
* Para a pressão do lado convexo do tampo, a espessura t deve ser calculada como no
cálculo de cascos cilíndricos para a pressão externa. O cálculo de T é o mesmo.
- A1 = A2;
eC = espessura mínima para pressão da parede do vaso;
er = espessura do anel de reforço;
e = espessura nominal da chapa da parede do vaso;
C = margem para corrosão da parede do vaso;
d = diâmetro interno da abertura;
l = largura do anel de reforço.
eC(d/2) = [er + e – eC – C] l
- Também é usual construir o anel com a mesma chapa da parede do vaso, isto é, fazer-
se er = e. Teremos então:
l= eC . d ;
2 (2e – eC – C)
- A norma TEMA exige valores mínimos de espessura dados na tabela R-3.13 da norma.
- Para diâmetros pequenos (até cerca de 400 mm), os flanges do casco e do carretel
(girth flanges) dos trocadores costumam ser flanges normalizados. Os flanges de bocais
do casco e do carretel são quase sempre peças normalizadas para quaisquer trocadores,
independentemente do seu diâmetro. Para todos esse flanges não é necessário nenhum
cálculo, sendo a seleção feita de acordo com as classes de pressão.
- Os flanges do casco e do carretel de diâmetros maiores são usualmente dimensionados
individualmente, não sendo nesse caso costume, por motivo de economia, o emprego de
flanges padronizados.
- Em relação ao cálculo dos flanges especiais (feito pelo apêndice 2 do código):
- Flange do casco junto ao carretel e flange do carretel junto ao casco: para esses
dois flanges a pressão de projeto a ser considerada nos cálculos deverá ser a maior das 2
pressões de projeto, do lado do casco e do lado dos tubos (Pc e Pt).
- Flanges do casco junto ao tampo do casco: esse flange existe nos trocadores
que tenham o tampo do casco flangeado removível. Para esse flange, o diâmetro interno
que deve ser considerado no cálculo (dimensão B do cálculo de flanges) deve ser o
diâmetro Dt do tampo, e não o diâmetro Dc do casco.
- Sobre as juntas dos flanges do casco e do carretel, a norma faz as seguintes exigências:
- Sempre que a pressão de projeto for superior a 20 kg/cm2 (300 psi), as juntas
devem ser do tipo com camisa metálica ou metálicas maciças.
- Para diâmetros até 575 mm, as juntas devem ter uma largura mínima de 9 mm;
para diâmetros maiores, esse valor mínimo é de 12,5 mm.
- Para os flanges do casco e do carretel, a norma dá as seguintes recomendações sobre o
espaçamento dos parafusos:
- Espaçamento máximo: Bmáx = 2dB + [6t/(m + 0,5)] ;
Bmáx = espaçamento máximo entre centros de parafusos (pol.).
dB = diâmetro nominal dos parafusos.
t = espessura do flange (pol.).
m = fator de junta usado no cálculo do flange, de acordo com o apêndice 2 do
código.
- A tabela D.5 da norma informa os espaçamentos mínimos de parafusos.
- O cálculo pra espessura necessária para os tubos do feixe tubular, tanto para pressão
interna quanto externa, segue as fórmulas do casco cilíndrico.
- Para os tubos dobrados em U, a norma exige uma espessura maior para compensar o
adelgaçamento decorrente do processo de curvamento. A espessura mínima para os
tubos, medida antes do curvamento, é dada pela fórmula: t0 = t1[1 + (d/4R)].
t1 = espessura mínima necessária para um tubo reto, nas mesmas condições de material,
de pressão e de temperatura.
d = diâmetro externo do tubo.
R = raio médio de curvatura do tubo.
- O espaçamento entre os centros dos tubos deve ser no mínimo 1,25x o seu diâmetro
externo; para os arranjos em quadrado deve ser deixada uma folga livre mínima de 6
mm entre os tubos para a limpeza.
- A espessura deve ser calculada pela fórmula da norma e pela fórmula do código,
devendo ser adotado o maior valor.
- Fórmula do código para espessura mínima de tampas planas flangeadas e
aparafusadas: T = d(0,3.P/S)1/2 ;
d = diâmetro interno do carretel.
P = pressão de projeto.
S = tensão admissível do material da tampa.
- Fórmula da norma: T = {5,7 P(G/100)4 + [2 hG AB/(dB)1/2](G/100)}1/3 .
T = espessura da tampa em pol.
G = diâmetro médio da junta de vedação da tampa em pol.
dB = diâmetro nominal dos parafusos em pol.
hG = distância radial entre o círculo médio da junta de vedação e o círculo médio da
furação dos parafusos em pol.
AB = área total efetiva da seção transversal dos parafusos em pol2.
P = pressão do projeto (psi).
- Espessura nominal da tampa t, maior dos seguintes valores:
- t = T + Ct ;
- t = T + RC .
Ct = margem para corrosão do lado dos tubos.
RC = profundidade do rasgo de encaixe das chicanas do carretel.