Anda di halaman 1dari 71

Aula 06

Legislação Tributária p/ AFRFB - 2016 (com videoaulas)


Professor: Fábio Dutra

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

AULA 06: Imposto de Renda das Pessoas Físicas


(Parte II)

SUMÁRIO PÁGINA
Observações sobre a Aula 01
Tópicos do Edital a serem Abordados na Aula 02
Tabelas e Informações Relevantes sobre o IRPF 03
Incidência do IRPF – O Estudo do Fato Gerador 04
Lista das Questões Comentadas em Aula 63
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 70

Observações sobre a Aula

Olá, amigo (a)! Tudo bem?

Vamos dar continuidade ao estudo do IRPF?

Na aula de hoje, vamos trabalhar inúmeros conceitos importantíssimos


para a prova. Eu diria que essa aula é a mais importante, pois iremos estudar
os rendimento tributáveis e os isentos ou não tributáveis!

Esse assunto tem sido exigido com certa profundidade pela ESAF, como
você verá nas questões abordadas durante a aula.

Logo no início da aula, eu já inseri as tabelas progressivas do IRPF, bem


como algumas informações relevantes sobre esse imposto, que serão
profundamente trabalhadas na aula seguinte, mas que julgo necessário você já
ir se familiarizando com elas! 06107004807

Vamos partir para o que nos interessa: Legislação Tributária! ☺

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Tópicos do Edital a serem Abordados na Aula

Na aula de hoje, abordaremos os seguintes tópicos do edital:

1.2.1. Incidência. 1.2.2. Rendimento. 12.3. Rendimento Tributável. 1.2.4.


Rendimentos isentos ou não tributáveis.

Na aula anterior, abordamos os seguintes tópicos:

1.2. Tributação das pessoas físicas. 1.2.1. Incidência. 1.2.2. Rendimento.


1.2.7. Contribuintes. 1.2.8. Responsáveis. 1.2.9. Domicílio Fiscal.

E então, pronto para começar? Vamos lá!

06107004807

Observação: Parece pouco conteúdo a ser abordado, mas não é! A banca


tem cobrado com muitos detalhes a legislação relativa aos rendimentos
tributáveis e isentos ou não tributáveis! Nunca vai ser possível esgotar o
estudo desse tema, mas tenha certeza que cobrimos tudo o que é mais
provável de ser cobrado.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+8+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Tabelas e Informações Relevantes sobre o IRPF

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa


Física a partir do mês de abril do ano-calendário 2015:

Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$


Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15,0 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa


Física para o exercício de 2016, ano-calendário de 2015:

Base de cálculo anual em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$


Até 22.499,13 - -
De 22.499,14 até 33.477,72 7,5 1.687,43
De 33.477,73 até 44.476,74 15,0 4.198,26
De 44.476,75 até 55.373,55 22,5 7.534,02
Acima de 55.373,55 27,5 10.302,70

Limite anual de dedução no desconto simplificado: R$ 16.754,34

Limite anual dedutível individual de despesas com instrução: R$ 3.561,50

Valor anual dedutível para cada dependente: R$ 2.275.08

Parcela isenta mensal correspondente à parcela isenta dos rendimentos de


aposentadoria e pensão dos contribuintes que possuem 65 anos de idade ou
06107004807

mais: R$ 1.903,98

Obsevação: valores referentes ao ano-calendário de 2015.

Fontes: Receita Federal do Brasil e Lei 9.250/95, com alterações posteriores.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Ι+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

1 – INCIDÊNCIA DO IRPF – O ESTUDO DO FATO GERADOR

De início, precisamos nos lembrar da definição trazida pelo CTN acerca


do fato gerador do Imposto de Renda:

Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos


de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da
disponibilidade econômica ou jurídica:

I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou


da combinação de ambos;

II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os


acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.

Essa definição é genérica, aplicando-se tanto ao IRPF quanto ao


IRPJ. Sendo norma geral em matéria tributária, o objetivo do dispositivo
supracitado é apenas definir os parâmetros do que deve ensejar a ocorrência
do fato gerador do IR.

O legislador, ao instituir o IRPF, não pode ignorar o que foi estabelecido


pelo art. 43 do CTN. É nesse sentido a redação do caput do art. 3º, da Lei
7.713/1988, ao estabelecer que o IRPF incide sobre o rendimento bruto.

“Mas o que vem a ser o rendimento bruto? Estaria a renda e os


proventos de qualquer natureza incluídos nesse conceito?

1.1 – Rendimento Bruto

O art. 37 do RIR elucida a nossa dúvida com bastante clareza. Senão,


vejamos:

Art. 37. Constituem rendimento bruto todo o produto do capital, do


trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões
percebidos em dinheiro, os proventos de qualquer natureza, assim
06107004807

também entendidos os acréscimos patrimoniais não


correspondentes aos rendimentos declarados.

Ora, se o CTN afirma que a renda foi definida como o produto do capital,
do trabalho ou da combinação de ambos, e os proventos de qualquer natureza
são os demais acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de
renda, os alimentos e pensões percebidos em dinheiro só podem ser mais uma
espécie de proventos de qualquer natureza.

Contudo, veja que o art. 37 conferiu certa autonomia aos alimentos e


pensões percebidos em dinheiro, ao inseri-los lado a lado, e não dentro, do
conceito de proventos de qualquer natureza. Tais discussões não irão nos levar

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

a nenhum lugar, o importante é que você guarde a literalidade do art. 37,


sempre tendo em mente que, em síntese, vale o seguinte esquema:

FATO GERADOR
IRPF

Renda (Produto do Capital, Trab. ou ambos)


Rendimento Bruto
Proventos de Qualquer Natureza

Acréscimos Patrimoniais

Com base nesse raciocínio, nós percebemos a importância que os


acréscimos patrimoniais possuem na definição do fato gerador do IR. Apenas
relembrando o que já foi visto em aula anterior, o acréscimo patrimonial
representa a variação positiva da situação patrimonial de uma pessoa
em um determinado período de tempo.

Nesse diapasão, a ampla definição de rendimento bruto abrange os


tão citados rendimentos e ganhos de capital, pela legislação tributária
federal.

Observação: A distinção entre rendimentos e ganhos de capital pode ser


explicada de uma forma bastante simples: imagine que o Sr. Tributino
compre um apartamento por R$ 100.000,00, alugue-o por R$ 1.000,00
durante um período de 06 meses, findo o qual o imóvel é vendido por R$
150.000,00. Nessa situação hipotética, o referido contribuinte auferiu R$
6.000,00 a título de rendimentos, e R$ 50.000, como ganho de capital.

Ocorre que dentro do conceito de rendimento bruto encontram-se alguns


rendimentos que, por não resultarem em acréscimos patrimoniais, foram
definidos como rendimentos isentos ou não tributáveis. Eles estão
06107004807

compreendidos nos arts. 39 a 42 do RIR.

Vamos conhecê-los?

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Κ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

1.2 – Rendimentos Isentos ou Não Tributáveis

Nos arts. 39 a 42, o Regulamento do Imposto de Renda estipula aqueles


rendimentos que não entram no cômputo do rendimento bruto, denominando-
os “Rendimentos Isentos ou Não Tributáveis”.

Resgatando o nosso conhecimento acerca do Direito Tributário, os


rendimentos não tributáveis são aqueles em que não há incidência do IRPF,
por não configurar acréscimo patrimonial. Já os rendimentos isentos, embora
ensejem a ocorrência do fato gerador, não há cobrança do imposto por haver
dispensa legal. Tranqüilo?

O ideal teria sido classificá-los separadamente. Contudo, todos eles


foram listados na mesma categoria, como se fossem sinônimos.

Observação: A classificação como isento ou não tributável deve ser feita à


luz do que foi definido como fato gerador do IR: o acréscimo patrimonial.
Entretanto, não se preocupe, pois essa diferenciação não é cobrada em
provas de concurso público, já que as questões tendem a seguir a literalidade
do RIR.

Vejamos, então, quais são as hipóteses de rendimentos isentos ou não


tributáveis, lembrando que vamos citá-las, explicando apenas as que forem
relevantes e que tenham detalhes importantes ao nosso estudo!

Vamos organizar o assunto de forma semelhante ao que foi feito na IN


RFB 1.500/2014, agrupando-os conforme a origem dos rendimentos. Isso
facilitará a memorização!

Observação: Não se esqueça de que todos os tópicos dentro do “1.2”


referem-se aos rendimentos isentos ou não tributáveis.

1.2.1 – Rendimentos Originários do Trabalho e Assemelhados


06107004807

Antes de iniciarmos, vejamos alguns rendimentos decorrentes do


trabalho, já estudados na aula anterior:

Servidores diplomáticos de governos estrangeiros " Há isenção desde


que não transfiram a residência permanente para o Brasil (art. 22, I, c/c art.
22, § 2º, ambos do RIR/99). Isso ocorre por força da Convenção de Viena
sobre Relações Diplomáticas.

Servidores de organismo internacionais " O Brasil tem que fazer parte do


organismo internacional (e) ter assumido compromisso em tratado de
conceder isenção.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Servidor não brasileiro de embaixada, consulado e repartições oficiais


de outros países no Brasil " deve haver reciprocidade no país de
nacionalidade do servidor. Ou seja, os brasileiros que exercerem naquele país
as mesmas funções devem receber isenção.

Residentes e domiciliados no Brasil que prestem serviços a


embaixadas, repartições consulares, missões diplomáticas ou técnicas
ou a organismos internacionais de que o Brasil faça parte " Não há
isenção (art. 55, V, c/c art. 106, III, ambos do RIR/99)

Visto isso, iniciamos o estudo do art. 39, do RIR:

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a alimentação, o transporte


e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos
gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferença entre o
preço cobrado e o valor de mercado. (RIR, art. 39, IV)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o auxílio-alimentação e o


auxílio transporte pago em pecúnia aos servidores públicos federais ativos
da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. (RIR, art.
39, V)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a indenização de transporte


a servidor público da União que realizar despesas com a utilização de
meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos por força
das atribuições próprias do cargo. (RIR, art. 39, XXIV)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a ajuda de custo destinada a


atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus
familiares, em caso de remoção de um município para outro, sujeita à
comprovação posterior pelo contribuinte. (RIR, art. 39, I)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto as diárias destinadas, 06107004807

exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por


serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho,
inclusive no exterior. (RIR, art. 39, XIII)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o valor do salário-família.


(RIR, art. 39, XLI)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o valor dos serviços


médicos, hospitalares e dentários mantidos, ressarcidos ou pagos pelo
empregador em benefício de seus empregados. (RIR, art. 39, XLI)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto as contribuições

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Η+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

empresariais ao Plano de Poupança e Investimento - PAIT. (RIR, art.


39, X)

Os Planos de Poupança e Investimento tiveram sua formação autorizada


pelo Decreto-lei 2.292/1986, e são destinados a incentivar a formação
voluntária, em benefício do trabalhador, de carteiras de títulos e valores
mobiliários.

Cada trabalhador pode organizar seu plano PAIT individual, e a cada


empregador é possível instituir plano PAIT em favor dos respectivos
empregados e administradores de empresa. O valor a que o art. 39, X, faz
menção diz respeito à contribuição do empregador, em favor dos seus
empregados.

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto as contribuições pagas


pelos empregadores relativas a programas de previdência privada em
favor de seus empregados e dirigentes. (RIR, art. 39, XI)

Assim sendo, caso uma empresa deseje constituir uma previdência


complementar para os seus empregados, as contribuições a cargo dos
empregadores não entrarão no cômputo do rendimento bruto.

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto as contribuições pagas


pelos empregadores relativas ao Plano de Incentivo à Aposentadoria
Programada Individual - FAPI, destinadas a seus empregados e
administradores. (RIR, art. 39, XII)

Novamente, a isenção do IR se refere às contribuições pagas pelos


empregadores, desta feita destinadas ao FAPI, em benefícios de seus
empregados.

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o montante dos depósitos,


juros, correção monetária e quotas-partes creditados em contas individuais
pelo Programa de Integração Social - PIS e pelo Programa de Formação do
06107004807

Patrimônio do Servidor Público - PASEP. (RIR, art. 39, XXXII)

Em síntese, são isentos de IRPF os créditos relativos


ao PIS/PASEP.

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o valor recebido de pessoa


jurídica de direito público a título de auxílio-moradia, não integrante da
remuneração dos beneficiários, em substituição ao direito de uso de
imóvel funcional. (IN RFB 1.500/2014, art. 5º, III)

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Λ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o auxílio-transporte em


pecúnia, pago pela União, destinado ao custeio parcial das despesas
realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual
pelos militares, servidores e empregados públicos da Administração Federal
direta, autárquica e fundacional da União, nos deslocamentos de suas
residências para os locais de trabalho e vice-versa. (IN RFB
1.500/2014, art. 5º, IV)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a ajuda de custo destinada a


atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiado
e seus familiares, em caso de remoção de um município para outro,
sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte. (IN RFB 1.500/2014,
art. 5º, VIII)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os rendimentos pagos a


pessoa física não residente no Brasil, por autarquias ou repartições do
Governo brasileiro situadas fora do território nacional e que
correspondam a serviços prestados a esses órgãos. (IN RFB
1.500/2014, art. 5º, XV)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto:

•! 75% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda


estrangeira, por servidores de autarquias ou repartições do Governo
brasileiro no exterior. (IN RFB 1.500/2014, art. 5º, XVI)
•! Até 90% dos rendimentos de transporte de carga e serviços com
trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados. (IN RFB
1.500/2014, art. 5º, XVII)
•! Até 40% (quarenta por cento) dos rendimentos de transporte de
passageiros. (IN RFB 1.500/2014, art. 5º, XVIII)
•! Até 90% do rendimento bruto auferido pelos garimpeiros na venda a
empresas legalmente habilitadas de metais preciosos, pedras preciosas e
06107004807

semipreciosas por eles extraídos. (IN RFB 1.500/2014, art. 5º, XIX)

Quando estudarmos as hipóteses específicas de rendimentos tributáveis,


entenderemos com maior clareza como funciona tais isenções. De antemão,
compreenda o seguinte: se 75% dos rendimentos do trabalho assalariado
recebidos, em moeda estrangeira, por servidores de autarquias ou repartições
do Governo brasileiro no exterior, são isentos, 25% de tais rendimentos são
tributáveis.

Assim, por exemplo, os servidores enquadrados em tais situações


oferecem à tributação apenas 25% dos seus rendimentos, já que a isenção é
parcial, abrangendo o restante (75%).

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Μ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Não significa que a alíquota seja de 25%, mas que


apenas 25% dos rendimentos são tributáveis pelo IRPF.
Guarde isso!

Observação: Tudo ficará mais claro e compreensível, quando estudarmos


ainda nesta aula os rendimentos tributáveis.

1.2.2 – Rendimentos Pagos por Previdências

No tópico anterior, vimos vários rendimentos considerados assemelhados


ao trabalho e isentos. Naquela ocasião, nos deparamos com diversos casos em
que o empregador contribui para algum fundo de previdência, em benefício dos
seus empregados.

A px’artir de agora, dentre os casos, veremos as isenções relativas aos


benefícios previdenciários, também denominados proventos.

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a parcela isenta dos


rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência
para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa
jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada, a
partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco)
anos de idade (RIR, art. 39, XXXIV c/c art. 4º, VI, da Lei 9.250/1995)

Essa hipótese merece explicação mais detalhada. A partir do momento


em que o contribuinte completa 65 anos de idade, faz jus a uma parcela de
isenção sobre os seus rendimentos provenientes de aposentadoria, pensão,
transferência para a reserva remunerada ou reforma, quando pagos:

•! Pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios (é a denominada previdência oficial);
06107004807

•! Por qualquer pessoa jurídica de direito público interno;


•! Por entidade de previdência privada.

Essa parcela isenta possui um teto, sendo este atualizado a cada ano-
calendário. Por exemplo, no ano-calendário de 2015, ficou definido como teto o
valor de R$ 1.903,98.

O que isso significa? Ora, aqueles que possuem mais de 65 anos de


idade, e recebem rendimentos nas condições descritas acima, tais rendimentos
são isentos até o valor de R$ 1.903,98. Qualquer valor acima disso é tributado
normalmente na tabela progressiva do IRPF.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:9+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Digamos, então, que o Sr. Tributino, servidor aposentado do Ministério


da Fazenda, receba R$ 4.903,98. A partir do mês em que ele completar 65
anos de idade, apenas R$ 3.000,00 dos seus rendimentos serão lançados na
tabela progressiva, tema que será estudado muito em breve!

Destaque-se que a parcela isenta é considerada sem prejuízo da


faixa de isenção prevista na tabela progressiva. Logo, se o Sr. Tributino
recebesse aposentadoria de até R$ 3.807,96, estaria completamente isento do
IRPF.

Não entendeu? Vamos visualizar a memória de cálculo (se necessário,


recorra à tabela progressiva inserida no início da aula):

R$ 1.903,98 Parcela Isenta (65 anos)


+
R$ 1.903,98 Faixa de Isenção da Tabela

R$ 3.807,96 Totalmente Isento

Observação: Em aula anterior, nós tivemos a oportunidade de visualizar


uma tabela progressiva. Vimos que há uma faixa de isenção, de forma que
aqueles contribuintes que auferirem rendimentos abaixo do teto dessa faixa
de isenção estão isentos do IRPF.

Em relação ao exemplo acima, os valores entre a parcela isenta e a faixa de


isenção são fixos, determinados na em lei. Ademais, estamos considerando
valores mensais.

Quando o contribuinte auferir rendimentos de mais de uma fonte, o limite de


isenção será considerado em relação à soma desses rendimentos para
fins de apuração do imposto na declaração.

INÉDITA/2015
Não entrará no cômputo do rendimento bruto a
06107004807

parcela isenta dos rendimentos provenientes de


aposentadoria e pensão, transferência para a reserva
remunerada ou reforma, a partir do mês em que o
contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, não sendo aplicável em conjunto com a faixa
de isenção da tabela progressiva do IRPF.
Comentário: Alguns contribuintes fazem jus a essa
parcela isenta sem prejuízo da faixa de isenção da
tabela progressiva do IRPF.
Gabarito: Errada

Em síntese, vamos memorizar o seguinte:

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+::+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

•! A parcela isenta está relacionada à idade, e não a algum tipo de


deficiência ou doença;
•! A parcela isenta aplica-se apenas a rendimentos provenientes de
aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou
reforma;
•! A parcela isenta possui teto (R$ 1.903,98 para o ano-calendário 2015);
•! A parcela isenta aplica-se sem prejuízo da faixa de isenção prevista na
tabela progressiva (que também foi fixada em R$ 1.903,98).

Feitos tais comentários, vejamos mais uma hipótese de isenção de IRPF:

Não entrará no cômputo do rendimento bruto:

1.! Os proventos de aposentadoria ou reforma, desde que motivadas por


acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia
profissional, esclerose múltipla, cegueira, alienação mental, HIV, entre
outras doenças, com base em conclusão da medicina especializada,
mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria
ou reforma; (RIR, art. 39, XXXIII)
2.! Os valores recebidos a título de pensão, quando o beneficiário desse
rendimento for portador das doenças mencionadas acima, entre outras,
exceto a decorrente de moléstia profissional, com base em conclusão
da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída
após a concessão da pensão; (RIR, art. 39, XXXI)
3.! Os valores recebidos por deficiente mental a título de pensão, pecúlio,
montepio e auxílio, quando decorrentes de prestações do regime de
previdência social ou de entidades de previdência privada; (RIR, art. 39,
VI)

Dessa forma, percebe-se que, como regra, tanto os proventos de


aposentadoria ou reforma (item 1) como os valores recebidos a título de
pensão (item 2) são isentos nas condições descritas.

O único detalhe que o candidato deve ficar atento é que, em caso de


06107004807

moléstia profissional, somente há isenção para o aposentado, mas não para o


pensionista. Veja que o art. 39, XXXI, estabelece a isenção dos valores
recebidos a título de pensão, quando o beneficiário for portador de
determinadas doenças, exceto a decorrente de moléstia profissional. Para
os aposentados, não há tal restrição.

Pensionistas portadores de doenças decorrentes de


moléstia profissional não estão isentos do IRPF.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:8+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

No que se refere aos portadores de deficiência mental (item 3), estão


isentos do IRPF os valores recebidos a título de pensão, pecúlio, montepio e
auxílio, quando decorrentes de prestações do regime de previdência social ou
de entidades de previdência privada.

Observação: Considera-se deficiente mental a pessoa que,


independentemente da idade, apresenta funcionamento intelectual subnormal
com origem durante o período de desenvolvimento e associado à deterioração
do comportamento adaptativo.

Vejamos outros casos de rendimentos isentos ou não tributáveis:

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o pecúlio recebido pelos


aposentados que tenham voltado a trabalhar até 15 de abril de 1994,
em atividade sujeita ao regime previdenciário, pago pelo Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS ao segurado ou a seus dependentes, após a sua morte,
nos termos do art. 1º da Lei nº 6.243, de 24 de setembro de 1975 (RIR, art.
39, XXX)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto as pensões e os proventos, na


forma da lei, em decorrência de reforma ou falecimento de ex-combatente
da Força Expedicionária Brasileira (RIR, art. 39, XXXV)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o valor de resgate de


contribuições de previdência privada, cujo ônus tenha sido da pessoa
física, recebido por ocasião de seu desligamento do plano de
benefício da entidade, que corresponder às parcelas de contribuições
efetuadas no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995
(RIR, art. 39, XXXVIII)

Você precisa memorizar o art. 39, XXXVIII, do RIR,


porque foi cobrado muito recentemente, na prova de
AFRFB-2014! 06107004807

Observe que a isenção diz respeito tão somente


às parcelas de contribuições efetuadas no
período de 1989 a 1995!

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os valores dos resgates na


carteira dos Fundos de Aposentadoria Programada Individual - FAPI,
para mudança das aplicações entre Fundos instituídos pela Lei nº 9.477, de
1997, ou para a aquisição de renda junto às instituições privadas de
previdência e seguradoras que operam com esse produto (RIR, art. 39,
XXXIX)

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:Ι+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os rendimentos percebidos


pelas pessoas físicas decorrentes de seguro-desemprego, auxílio-
natalidade, auxílio-doença, auxílio-funeral e auxílio-acidente, pagos
pela previdência oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios e pelas entidades de previdência privada (RIR, art. 39, XLII)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os seguros recebidos de


entidades de previdência privada decorrentes de morte ou invalidez
permanente do participante (RIR, art. 39, XLIV)

1.2.3 – Rendimentos Decorrentes de Indenizações e Assemelhados

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a indenização por acidente de


trabalho. (RIR, art. 39, XVII)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o pagamento efetuado por


pessoas jurídicas de direito público a servidores públicos civis, a título de
incentivo à adesão a programas de desligamento voluntário. (RIR, art. 39,
XIX)

De acordo com o § 9º, do art. 39, do RIR, o disposto no inciso XIX é


extensivo às verbas indenizatórias, pagas por pessoas jurídicas, referentes a
programas de demissão voluntária.

Destacamos abaixo uma importante súmula do STJ acerca do tema:

Súmula STJ 215 – A indenização recebida pela adesão a programa de


incentivo à demissão voluntária não está sujeita à incidência do imposto de
renda.

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a indenização e o aviso


prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o
06107004807

limite garantido pela lei trabalhista ou por dissídio coletivo e convenções


trabalhistas homologados pela Justiça do Trabalho, bem como o montante
recebido pelos empregados e diretores e seus dependentes ou
sucessores, referente aos depósitos, juros e correção monetária creditados
em contas vinculadas, nos termos da legislação do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço - FGTS. (RIR, art. 39, XX)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a indenização destinada a


reparar danos patrimoniais em virtude de rescisão de contrato. (RIR, art.
39, XVIII)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a indenização em virtude de

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:ϑ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

desapropriação para fins de reforma agrária, quando auferida pelo


desapropriado. (RIR, art. 39, XXI)

Não se trata de qualquer desapropriação, mas apenas


aquelas realizadas para fins de reforma agrária.

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a indenização a título


reparatório paga a beneficiários diretos de desaparecidos políticos com base
no art. 11 da Lei nº 9.140, de 4 de dezembro de 1995. (RIR, art. 39,
XXIII)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a indenização reparatória por


danos físicos, invalidez ou morte, ou por bem material danificado ou
destruído, em decorrência de acidente, até o limite fixado em condenação
judicial, exceto no caso de pagamento de prestações continuadas.
(RIR, art. 39, XVI)

Quando a indenização tem por finalidade única a reparação de algo, não


constituindo aumento patrimonial, fica descaracterizada a ocorrência do fato
gerador do IRPF.

Destacamos também a jurisprudência do STJ, a respeito da incidência do


IRPF sobre as indenizações:

Súmula STJ 463 - Incide imposto de renda sobre os valores percebidos a


título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que
decorrentes de acordo coletivo.

06107004807

Súmula STJ 498 - Não incide imposto de renda sobre a indenização por
danos morais.

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a reparação econômica, de


caráter indenizatório, em prestação única ou em prestação mensal,
permanente e continuada, inclusive as aposentadorias, pensões ou
proventos de qualquer natureza, paga a anistiados políticos com base no
inciso II do art. 1º da Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002. (IN RFB
1.500/2014, art. 7º, VII)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os valores recebidos em


decorrência da deficiência física conhecida como "Síndrome da

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:Κ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Talidomida", quando pagos ao seu portador. (IN RFB 1.500/2014, art.


7º, IX)

Também é isenta de IRPF a indenização por dano moral


concedida às pessoas com deficiência física decorrente do
uso da talidomida, cujo valor é de R$ 50.000,00,
multiplicado pelo número dos pontos indicadores da
natureza e do grau da dependência resultante da
deformidade física.

1.2.4 – Rendimentos de Participações Societárias

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto:

•! Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados no


ano-calendário de 1993, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas
tributadas com base no lucro real, a pessoas físicas residentes ou
domiciliadas no País; (RIR, art. 39, XXVI)
•! Os lucros efetivamente recebidos pelos sócios, ou pelo titular de empresa
individual, até o montante do lucro presumido, diminuído do imposto de
renda da pessoa jurídica sobre ele incidente, proporcional à sua
participação no capital social, ou no resultado, se houver previsão
contratual, apurados nos anos-calendário de 1993 e 1994; (RIR, art. 39,
XXVII)
•! Os lucros e dividendos efetivamente pagos a sócios, acionistas ou titular
de empresa individual, que não ultrapassem o valor que serviu de base de
cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica tributada com base no lucro
presumido, deduzido do imposto correspondente; (RIR, art. 39, XXVIII)
•! Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a
partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas
jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado; (RIR,
art. 39, XXIX)
•! Os valores pagos ao titular ou a sócio da microempresa ou empresa de
pequeno porte, que optarem pelo SIMPLES, salvo os que 06107004807

corresponderem a pro labore, aluguéis ou serviços prestados;


(RIR, art. 39, XXXVII)

Há, ainda, mais um caso de isenção de IRPF, relativo aos rendimentos de


participações societárias:

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto as bonificações em ações,


quotas ou quinhão de capital, decorrentes da capitalização de lucros
ou reservas de lucros apurados nos anos-calendário de 1994 e 1995,
desde que nos 5 (cinco) anos anteriores à data da incorporação a pessoa
jurídica não tenha restituído capital aos sócios ou titular por meio de redução
do capital social. (IN RFB 1.500/2014, art. 8º, IV)

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:;+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

1.2.5 – Rendimentos Obtidos no Mercado Financeiro e Assemelhados

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os rendimentos auferidos em


contas de depósitos de poupança. (RIR, art. 39, VIII)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os valores resgatados dos


Planos de Poupança e Investimento - PAIT, relativamente à parcela
correspondente às contribuições efetuadas pelo participante. (RIR, art. 39,
XL)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os juros produzidos pelas


letras hipotecárias. (RIR, art. 39, XXV)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o dividendo anual mínimo


decorrente de quotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento. (RIR, art. 39,
XXIII)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os ganhos líquidos auferidos


por pessoa física em operações no mercado à vista de ações nas bolsas de
valores e em operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações
realizadas em cada mês seja igual ou inferior a R$ 20.000,00 para o
conjunto de ações e para o ouro, ativo financeiro, respectivamente. (RIR,
art. 39, XLVII)

Observação: O valor que consta no RIR (R$ 4.143,50) está desatualizado.


Entenda-se como R$ 20.000,00.

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os rendimentos distribuídos


pelos Fundos de Investimento Imobiliários cujas quotas sejam
admitidas à negociação exclusivamente em bolsas de valores ou no
mercado de balcão organizado. (IN RFB 1.500/2014, art. 9º, IV)
06107004807

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os ganhos líquidos auferidos


por pessoa física em operações no mercado à vista de ações nas bolsas de
valores e em operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das
alienações realizadas em cada mês seja igual ou inferior a R$
20.000,00 (vinte mil reais) para o conjunto de ações e para o ouro,
ativo financeiro, separadamente para cada modalidade de ativo. (IN RFB
1.500/2014, art. 9º, V)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a remuneração produzida por


Certificado de Depósito Agropecuário (CDA), Warrant Agropecuário (WA),
Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), Letra de Crédito
do Agronegócio (LCA) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA),
instituídos pelos arts. 1º e 23 da Lei nº 11.076, de 30 de dezembro de 2004.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:Η+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

(IN RFB 1.500/2014, art. 9º, VI)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a remuneração produzida


pela Cédula de Produto Rural (CPR), com liquidação financeira, instituída
pela Lei nº 8.929, de 22 de agosto de 1994, desde que negociada no mercado
financeiro. (IN RFB 1.500/2014, art. 9º, VII)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o acréscimo patrimonial


decorrente da variação cambial de depósitos mantidos em instituições
financeiras no exterior, pelo valor do saldo desses depósitos em moeda
estrangeira convertido em reais pela cotação cambial de compra em 31 de
dezembro do ano-calendário. (IN RFB 1.500/2014, art. 9º, IX)

1.2.6 – Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos

Vamos abordar, inicialmente, os casos de isenção na alienação de bens


imóveis:

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o ganho de capital auferido na


alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de
alienação seja de até R$ 440.000,00, desde que não tenha sido
realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos. (RIR, art.
39, III)

Na alienação de bens imóveis, a regra é haja tributação pelo IRPF,


pelo ganho de capital, sendo este a diferença entre o valor da compra do
bem e o valor da venda. Contudo, há exceções, como é o caso de isenção
mencionado acima.

Para usufruir da isenção do IRPF, o contribuinte deve se enquadrar


cumulativamente em tais condições:

•! Possuir apenas o imóvel que está sendo alienado; 06107004807

•! O valor da alienação deve ser de até R$ 440.000,00;


•! Não ter alienado outro imóvel nos últimos 05 anos.

Imaginemos, então, que o Sr. Tributino adquiriu seu apartamento por R$


100.000,00, sendo este seu único imóvel. Posteriormente, decidiu aliená-lo por
R$ 350.000,00. Dessa forma, obteve ganho de capital no valor de R$
250.000,00, estando esse acréscimo patrimonial isento de IRPF, em
decorrência da regra que acabamos de estudar.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:Λ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

É o valor da alienação que deve ser de até R$


440.000,00, e não o ganho de capital (diferença
positiva entre compra e venda).

Outra exceção relativa à alienação de bens imóveis é a seguinte:

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o ganho de capital auferido por


pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais,
desde que o alienante, no prazo de 180 dias contado da celebração do
contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis
residenciais localizados no País. (IN RFB 1.500/2014, art. 10, III)

Desta vez, a isenção se refere à venda de imóvel residencial, estando a


isenção condicionada à aquisição de outro imóvel residencial localizado no
Brasil, dentro do prazo de 180 dias a contar da celebração do contrato de
venda.

Destaque-se que há uma restrição prevista na IN SRF 599/2005, em seu


art. 2º, § 5º, sendo a qual o contribuinte somente poderá usufruir dessa
isenção uma vez a cada cinco anos, contados a partir da data da
celebração do contrato relativo à operação de venda com o referido benefício
ou, no caso de venda de mais de um imóvel residencial, à primeira operação
de venda com o referido benefício.

Para usufruir da isenção do IRPF, o contribuinte deve se enquadrar


cumulativamente em tais condições:

•! O contribuinte deve ser residente no Brasil;


•! O imóvel vendido deve ser residencial;
•! Deve adquirir outro imóvel residencial no País com o produto da venda,
dentro de 180 dias contados da celebração do contrato de venda.
06107004807

Assim sendo, imagine que o Sr. Tributino, residente no Brasil, utilizou os


R$ 350.000,00, na compra de duas quitinetes, por R$ 175.000,00, cada uma
delas. Passados dois anos, decidiu alienar uma delas por R$ 250.000,00,
auferindo R$ 75.000,00, a título de ganho de capital.

Imediatamente após a venda, o Sr. Tributino adquiriu um apartamento


por R$ 250.000,00. No exemplo dado, o contribuinte faz jus à isenção
estudada, desde que não tenha usufruído desse benefício nos últimos 5 anos.

Observação: É muito importante que você entenda que as duas isenções


estudadas não se confundem, possuindo regras próprias.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+:Μ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Vamos comentar, a partir de agora, sobre a isenção sobre os ganhos de


capital relativos à alienação de bens móveis:

Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação de


bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no
mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:

I - R$ 20.000,00, no caso de alienação de ações negociadas no mercado de


balcão;

II - R$ 35.000,00, nos demais casos. (Lei 9.250/1995, art. 22)

Essa regra consta no art. 39, II, do RIR, que se encontra


desatualizado, já que toma por base o art. 22, da Lei 9.250/1995, sendo que
este teve sua redação alterada pela Lei 11.196/2005. Inicialmente, aplicava-se
genericamente o inciso I, a todos os bens e direito de pequeno valor. Todavia,
atualmente, vale a regra acima disposta.

Nesse momento, o candidato mais cauteloso teria algumas dúvidas


quanto ao limite definido, tendo em vista que foi dito “preço unitário de
alienação”. O que seria isso?

Os §§ 1º e 2º, do art. 1º, da IN SRF 599/2005, regulamentaram a


aplicação de tais limites. Senão, vejamos:

§ 1º Os limites a que se refere o caput deste artigo são considerados em


relação:

I - ao bem ou direito ou ao valor do conjunto dos bens ou direitos


da mesma natureza, alienados em um mesmo mês;

II - à parte de cada condômino ou co-proprietário, no caso de bens


possuídos em condomínio, inclusive na união estável;

III - a cada um dos bens ou direitos possuídos em comunhão e ao


06107004807

valor do conjunto dos bens ou direitos da mesma natureza,


alienados em um mesmo mês, no caso de sociedade conjugal.

§ 2º Para efeito do disposto nos incisos I e III do § 1º, consideram-se


bens ou direitos da mesma natureza aqueles que guardam as
mesmas características entre si, tais como automóveis e
motocicletas; imóvel urbano e terra nua; quadros e esculturas.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+89+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Bens e direitos de mesma natureza " mesmas


características entre si.

Concurseiro(a) gosta de simplicidade, não é mesmo? Então, vamos


facilitar a sua vida: em síntese, o que tudo isso significa?

Os limites devem ser aplicados sobre um bem ou sobre um conjunto de


bens da mesma natureza (esse conceito é explicado no § 2º). Assim, se o Sr.
Tributino vende um conjunto de quadros, para gozar da isenção, o valor total
da alienação dos quadros naquele mês deve ser de R$ 35.000,00, não
impedindo, por exemplo, que aliene mais um automóvel no valor de até R$
35.000,00, já que o limite se aplica ao bem, e não à pessoa.

No que se refere aos bens possuídos em condomínio, o limite se aplica à


parte de cada condômino, sendo esta a regra aplicável à união estável. Ou
seja, um casal em comunhão estável pode alienar um automóvel de até R$
70.000,00 (caso seja metade do bem pertencente a cada um).

Esse entendimento não se aplica no caso de sociedade conjugal. Os


cônjuges são considerados como uma única pessoa, aplicando-se a esse caso o
exemplo do Sr. Tributino logo acima.

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o valor correspondente à


redução do ganho de capital na alienação, a qualquer título, de bens imóveis
realizada por pessoa física residente no País, resultante da aplicação dos
fatores de redução (FR1 e FR2) de que trata a Instrução Normativa SRF nº
599, de 28 de dezembro de 2005. (Lei 11.196/2005 c/c IN SRF
599/2005)

A ideia aqui é que para a apuração da base de cálculo do IRPF


incidente sobre o ganho de capital por ocasião da alienação, a qualquer06107004807

título, de bens imóveis realizada por pessoa física residente no País, a partir de
14/10/2005, serão aplicados fatores de redução (FR1 e FR2) do ganho
de capital apurado.

Observação: Não é necessário entender como funciona o cálculo dos fatores,


nem mesmo saber qualquer informação além do que está expresso na lei.
Trata-se de assunto bastante específico.

Prossigamos com mais algumas hipóteses das quais precisamos ter


conhecimento:

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o ganho de capital auferido


na alienação de bens localizados no exterior ou representativos de

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+8:+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

direitos no exterior, e na liquidação ou resgate de aplicações financeiras,


adquiridos, a qualquer título, pela pessoa física, na condição de não residente.
(IN RFB 1.500/2014, art. 10, VI)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a variação cambial decorrente


das alienações de bens e direitos adquiridos e aplicações financeiras
realizadas com rendimentos auferidos originariamente em moeda
estrangeira. (IN RFB 1.500/2014, art. 10, VII)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o ganho de capital auferido na


alienação de moeda estrangeira mantida em espécie, cujo total de alienações,
no ano-calendário, seja igual ou inferior ao equivalente a US$ 5.000,00
(cinco mil dólares dos Estados Unidos da América). (IN RFB 1.500/2014,
art. 10, VIII)

1.2.7 – Demais Rendimentos Isentos ou Não Tributáveis

Acrescentamos, por fim, mais alguns casos de rendimentos isentos ou


não tributáveis:

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto as bolsas de estudo e de


pesquisa caracterizadas como doação, quando recebidas exclusivamente
para proceder a estudos ou pesquisas e desde que os resultados dessas
atividades não representem vantagem para o doador, nem importem
contraprestação de serviços. (RIR, art. 39, VII)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o valor locativo do prédio


construído, quando ocupado por seu proprietário ou cedido
gratuitamente para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau.
(RIR, art. 39, IX)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o valor dos bens adquiridos


por doação ou herança, observado o disposto no art. 119. (RIR, art. 39,
06107004807

XV)

Há incidência de IRPF sobre a diferença a maior entre o


valor de mercado do bem e aquele constante na
declaração do de cujus ou do doador.

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o capital das apólices de seguro


ou pecúlio pago por morte do segurado, bem como os prêmios de seguro
restituídos em qualquer caso, inclusive no de renúncia do contrato. (RIR,
art. 39, XLIII)

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+88+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a indenização recebida por


liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto segurado.
(RIR, art. 39, XXII)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto a diferença a maior entre o


valor de mercado de bens e direitos, recebidos em devolução do capital social
e o valor destes constantes da declaração de bens do titular, sócio ou
acionista, quando a devolução for realizada pelo valor de mercado.
(RIR, art. 39, XLVI)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o valor do vale-pedágio


obrigatório, que não integra o valor do frete. (IN RFB 1.500/2014,
art. 11, VI)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os valores pagos em espécie


pelos estados, Distrito Federal e municípios, relativos ao ICMS e ISS, no
âmbito de programas de concessão de crédito voltados ao estímulo à
solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e serviços. (IN
RFB 1.500/2014, art. 11, VIII)

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o prêmio em dinheiro obtido


em loterias até o limite do valor da 1ª (primeira) faixa da tabela de
incidência mensal do IRPF. (IN RFB 1.500/2014, art. 11, IX)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os valores pagos, creditados,


entregues, empregados ou remetidos para pessoa física ou jurídica residente
ou domiciliada no exterior, destinados à cobertura de gastos pessoais, no
exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo,
negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais, observado o disposto na
Instrução Normativa RFB nº 1.214, de 12 de dezembro de 2011. (IN RFB
1.500/2014, art. 11, X)
06107004807

Não entrará no cômputo do rendimento bruto o valor recebido a título de


vale-cultura. (IN RFB 1.500/2014, art. 11, XI)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os valores percebidos a


título de bolsa, no âmbito do Programa Mais Médicos, previstos na Lei nº
12.871, de 22 de outubro de 2013. (IN RFB 1.500/2014, art. 11, XII)

Fique ligado nessa previsão totalmente específica,


pois já foi objeto de prova da ESAF, no concurso
para Auditor-Fiscal da RFB, realizado em 2014

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+8Ι+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os valores percebidos a título


de bolsa, no âmbito do Programa de Bolsas para a Educação pelo
Trabalho, previstos na Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005. (IN RFB
1.500/2014, art. 11, XIII)

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os valores recebidos a título


de bolsas de estudo recebidas pelos médicos-residentes, bem como as
bolsas recebidas pelos servidores das redes públicas de educação
profissional, científica e tecnológica que participem das atividades do
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec).
(IN RFB 1.500/2014, art. 11, § 1º)

A tributação das bolsas de estudo será novamente


discutida, quando estudarmos os rendimentos tributáveis.

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto os rendimentos recebidos


pelos condomínios residenciais, limitado a R$ 24.000,00 por ano-
calendário, e desde que sejam revertidos em benefício do condomínio para
cobertura de despesas de custeio e de despesas extraordinárias, estejam
previstos e autorizados na convenção condominial, não sejam distribuídos aos
condôminos e decorram:
I – de uso, aluguel ou locação de partes comuns do condomínio;
II – de multas e penalidades aplicadas em decorrência de inobservância das
regras previstas na convenção condominial; ou
III – de alienação de ativos detidos pelo condomínio. (IN RFB 1.500/2014,
art. 11, XIV)

Observação: Gostaria de dizer-lhe que eu tenho ciência de que é muito


difícil, se não impossível, memorizar tudo! O objetivo não é decorar, mas sim
saber discernir na hora da prova o que é e o que não é tributável. Para isso,
06107004807

eu acredito ser muito proveitoso ler algumas vezes as hipóteses.

1.3 – Rendimentos Tributáveis

Vamos estudar, agora, os rendimentos tributáveis pelo IRPF. Trata-se de


mais uma sequência de hipóteses com as quais devemos nos familiarizar.
Faremos o possível para tornar o assunto o mais “palatável” possível!
Combinado?

Vamos começar!

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+8ϑ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

1.3.1 – Rendimentos Originários do Trabalho e Assemelhados

São tributáveis os salários, ordenados, vencimentos, soldos, soldadas,


vantagens, subsídios, honorários, diárias de comparecimento, bolsas de
estudo e de pesquisa, remuneração de estagiários. (RIR, art. 43, I)

A remuneração dos estagiários é tributável!


Contudo, provavelmente não haverá IRPF a pagar, já que
os estagiários se enquadram na faixa de isenção da
tabela progressiva.

No que se refere às bolsas de estudo, vejamos a resposta a uma


pergunta constante no “Perguntas e Respostas – IRPF 2014”1:

BOLSA DE ESTUDO – CONTRAPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS


165 — Os rendimentos recebidos a título de bolsa por pessoa física que
realiza pesquisa acadêmica e atua como orientador de trabalhos de
conclusão são tributáveis?

Sim. Os valores recebidos para proceder a estudos ou pesquisas que


importem em contraprestação de serviços, ou que, de alguma forma,
representem vantagem para o doador em função dos resultados obtidos na
pesquisa, são considerados rendimentos tributáveis e estão sujeitos à
retenção de imposto na fonte e ao ajuste anual.

(Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 26; Decreto nº 3.000, de 26


de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/1999, art.
39, inciso VII, e art. 43, inciso I)

Se uma questão perguntar apenas se as “bolsas de


estudo e de pesquisa” são tributáveis, você responde
06107004807

conforme o RIR: sim (RIR, art. 43, I)!

Se for dito que não há vantagem para o doador ou que


não importa em contraprestação de serviços, não haverá
tributação (RIR, art. 39, VII).

Ficou legalmente estabelecido que as seguintes bolsas de estudo não


caracterizam contraprestação de serviços nem vantagem para o doador,
estando, por conseguinte, isentas de IRPF:

1
!∀#∃#%&∋!(#)#∗∋+,!∀##∃%&&∋∋∋()∗+∗,#−(.−/∗01−(234(5)&∃657,+3&∃∗)260#−3&8)∃.9:;<&=∗)260#−>∗?∗>∃3>#−>8?=≅9:;<(∃1.!

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+8Κ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

•! Bolsas recebidas no Programa Mais Médicos;


•! Bolsas recebidas no âmbito do Programa de Bolsas para a Educação
pelo Trabalho;
•! Bolsas recebidas pelos médicos-residentes;
•! Bolsas recebidas pelos servidores das redes públicas de educação
profissional, científica e tecnológica que participem das atividades do
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego
(Pronatec).

São tributáveis as férias, inclusive as pagas em dobro, transformadas em


pecúnia ou indenizadas, acrescidas dos respectivos abonos. (RIR, art. 43,
II)

O candidato deve saber que as férias transformadas em pecúnia são as


chamadas férias vendidas, em que o trabalhador opta por trabalhar e recebe-
las. No que se refere às férias indenizadas, trata-se do valor pago ao
trabalhador em caso de rescisão do contrato de trabalho.

Conforme acabamos de ver, em ambos os casos, as férias são


consideradas rendimentos tributáveis pela legislação tributária.
Todavia, o entendimento da jurisprudência não é o mesmo. Vejamos duas
importante súmulas do STJ:

Súmula STJ 125 – O pagamento de férias não gozadas por necessidade do


serviço não está sujeito a incidência do imposto de renda.

Súmula STJ 386 – São isentas de imposto de renda as indenizações de


férias proporcionais e o respectivo adicional.

Observação: A Súmula 125 se refere às férias vendidas, ou seja, aquelas


transformadas em pecúnia. Já a Súmula 386 se refere às férias indenizadas,
em caso de rescisão contratual.
06107004807

Veja que o entendimento jurisprudencial se distingue do que consta na


legislação. E então, caro candidato(a), o que fazer na hora da prova?

Como se trata de uma prova de Legislação Tributária, a literalidade da


norma é o que vale, salvo disposição expressa na questão, solicitando o
entendimento do STJ!

Devemos destacar que, em relação às férias não gozadas por


necessidade de serviço (férias vendidas), não prevalece tal divergência, em
decorrência do exposto no art. 19, da Lei 10.522/2002, com redação dada pela
Lei 11.033/2004.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+8;+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Com base no disposto em tal dispositivo, e com base no Ato Declaratório


PGFN 01/2005, a Secretaria da Receita Federal do Brasil não constituirá
os créditos tributários relativos às férias não gozadas por necessidade
do serviço.

Ainda há divergência entre a legislação e o STJ, no que se


refere às férias indenizadas.

É tributável a licença especial ou licença-prêmio, inclusive quando convertida


em pecúnia. (RIR, art. 43, III)

Sobre a licença-prêmio não gozada por necessidade de serviço, vejamos


o entendimento do STJ:

Súmula STJ 136 – O pagamento de licença-prêmio não gozada por


necessidade do serviço não está sujeito ao imposto de renda.

Novamente, estamos diante de divergência que foi superara, com base


no mesmo Ato Declaratório da PGFN que vimos acima. Portanto, podemos
dizer que o entendimento do STJ em ambos os casos foi incorporado à
legislação tributária.

São tributáveis as gratificações, participações, interesses, percentagens,


prêmios e quotas-partes de multas ou receitas. (RIR, art. 43, IV)

São tributáveis as comissões e corretagens. (RIR, art. 43, V)

São tributáveis:
06107004807

•! Aluguel do imóvel ocupado pelo empregado e pago pelo empregador a


terceiros, ou a diferença entre o aluguel que o empregador paga pela
locação do imóvel e o que cobra a menos do empregado pela respectiva
sublocação. (RIR, art. 43, VI)
•! Valor locativo de cessão do uso de bens de propriedade do empregador.
(RIR, art. 43, VII)
•! Pagamento ou reembolso do imposto ou contribuições que a lei prevê
como encargo do assalariado. (RIR, art. 43, VIII)
•! Prêmio de seguro individual de vida do empregado pago pelo
empregador, quando o empregado é o beneficiário do seguro, ou indica o
beneficiário deste. (RIR, art. 43, IX)

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+8Η+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

O que nos chama a atenção é o prêmio do seguro individual de vida do


empregado (inciso IX), quando este é pago pelo empregador. Prêmio de
seguro é o valor que pagamos à seguradora para cobrir o risco (morte, neste
caso).

Dessa forma, quando o empregado contrata seguro de vida para o


empregado, às suas expensas, está indiretamente concedendo salário, e, por
isso, o prêmio pago considera-se rendimento tributável.

Se porventura o empregado vir a falecer, o capital das apólices de


seguro ou pecúlio pago por sua morte é considerado rendimento
isento, não entrando no cômputo do rendimento bruto, conforme consta
no art. 39, XLIII, do próprio RIR.

Observação: Nós já estudamos essa hipótese de rendimento isento. Lembre-


se de que o art. 39, XLIII estende a isenção à restituição do prêmio pago, em
qualquer caso.

São tributáveis as verbas, dotações ou auxílios, para representações ou


custeio de despesas necessárias para o exercício de cargo, função ou
emprego. (RIR, art. 43, X)

Para o legislador, as verbas e auxílios para pagas para representações ou


custeio de despesas necessárias ao exercício do cargo, função ou emprego são
tributáveis.

Contudo, não é esse o posicionamento da jurisprudência não segue a


literalidade da norma. Para o STJ, é necessário verificar se a natureza
dessa ajuda de custo possui natureza indenizatória, hipótese em que o
rendimento é considerado não tributável.

No caso concreto, o STJ (REsp 842.931/MG) decidiu que as verbas


destinadas ao ressarcimento de despesas do gabinete dos
parlamentares não constitui rendimento tributável, não havendo, 06107004807

portanto, incidência do imposto de renda.

São tributáveis as pensões, civis ou militares, de qualquer natureza, meios-


soldos e quaisquer outros proventos recebidos de antigo empregador, de
institutos, caixas de aposentadoria ou de entidades governamentais, em
virtude de empregos, cargos ou funções exercidos no passado. (RIR, art. 43,
XI)

É tributável a parcela que exceder à parcela isenta, prevista no art. 39,


XXXIV, do RIR, dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão,
transferência para a reserva remunerada ou reforma, para os que tiverem
65 anos de idade ou mais. (RIR, art. 43, XII)

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+8Λ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Opa! Disso aí você deve se lembrar muito bem! Nós abordamos amiúde a
previsão de isenção da parcela isenta dos rendimentos provenientes de
aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma,
dos que completaram 65 anos de idade!

Os rendimentos citados acima que ultrapassarem o valor


estabelecido como parcela isenta são tributáveis!

São tributáveis as remunerações relativas à prestação de serviço por:

a) representantes comerciais autônomos;

b) conselheiros fiscais e de administração, quando decorrentes de obrigação


contratual ou estatutária;

c) diretores ou administradores de sociedades anônimas, civis ou de qualquer


espécie, quando decorrentes de obrigação contratual ou estatutária;

d) titular de empresa individual ou sócios de qualquer espécie de sociedade,


inclusive as optantes pelo SIMPLES;

e) trabalhadores que prestem serviços a diversas empresas, agrupados ou


não em sindicato, inclusive estivadores, conferentes e assemelhados. (RIR,
art. 43, XIII)

Uma questão do concurso para AFRFB/2012 gerou bastante dúvidas


nos candidatos que prestaram esse concurso. A questão diz respeito à alínea
“e”, do art. 43, XIII, do RIR, que cuida dos trabalhadores avulsos.

Observação: Os trabalhadores avulsos podem ser do tipo que presta


serviços a diversas empresas, com a intermediação do seu respectivo 06107004807

sindicato fora da área dos portos, e aquele que presta serviços nos portos
organizados com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra
(OGMO), nos termos da Lei 8.160/93. São os denominados trabalhadores
portuários avulsos. Em qualquer caso, prestam serviços a diversos
tomadores.

Como foi explicado, tais trabalhadores prestam serviços a diversas


empresas. A princípio, poderíamos pensar que cada tomador de serviço
aplicaria os rendimentos mensais do trabalhador avulso à tabela progressiva
mensal, para efetuar a retenção do IRPF.

Contudo isso implicaria enquadrá-los, quase sempre, na faixa de isenção


da tabela progressiva, já que recebem “baixos rendimentos” de diversas

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+8Μ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

empresas. Para que isso não ocorra, ficou determinado na MP 2.158/2001 o


seguinte:

Art. 65. A responsabilidade pela retenção e recolhimento do


imposto de renda devido pelos trabalhadores portuários avulsos,
inclusive os pertencentes à categoria dos "arrumadores", é do órgão
gestor de mão-de-obra do trabalho portuário.

§ 1º - O imposto deve ser apurado utilizando a tabela progressiva


mensal, tendo como base de cálculo o total do valor pago ao
trabalhador, independentemente da quantidade de empresas às
quais o beneficiário prestou serviço.

Dessa forma, cabe ao OGMO efetuar a retenção e o recolhimento do IRPF


devido pelos trabalhadores portuários avulsos, observando ainda que a base
de cálculo a ser considera é o valor total pago ao trabalhador,
independentemente da quantidade de empresas às quais o beneficiário
prestou serviços. Assim, por exemplo, se o trabalhador avulso portuário tiver
prestado serviço dentro de um mês a 10 empresas, cabe ao OGMO calcular o
IRPF sobre o valor total recebido.

Observação: Quando estudarmos as retenções, entenderemos tudo isso de


forma mais tranquila!

Por ora, é importante que você saiba o que acabamos de ensinar, para
enfrentar questões semelhantes a esta:

ESAF/AFRFB/2012
A base de cálculo do imposto de renda na fonte
devido pelos trabalhadores portuários avulsos,
inclusive os pertencentes à categoria de
"arrumadores", será o total do valor pago ao
trabalhador pelo órgão gestor de mão de obra do
trabalho portuário, desde que esse valor corresponda
06107004807

à quantia paga por, no máximo, três empresas para


as quais o beneficiário tenha prestado serviço.
Comentário: Conforme foi explicado, cabe ao OGMO
calcular, reter e recolher o IRPF sobre o valor total
recebido pelo trabalhador, independentemente da
quantidade de empresas.
Gabarito: Errada

São tributáveis os benefícios recebidos de entidades de previdência privada,


bem como as importâncias correspondentes ao resgate de contribuições.
(RIR, art. 43, XIV)

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Ι9+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Os regimes de previdência privada têm como característica básica


a facultatividade de sua adesão, tendo como objetivo a complementação
dos benefícios pagos pela Previdência Social (INSS).

A previdência privada pode, ainda, ser aberta ou fechada. No primeiro


caso, o plano é livremente oferecido por instituições financeiras, podendo
qualquer um a eles aderir. No que se refere à previdência fechada, o plano é
criado exclusivamente para os funcionários de uma empresa, como é o caso da
ComShell, destinada aos funcionários da Shell Brasil e da Icolub.

Dessa forma, os participantes desses planos de previdência fazem


contribuições periódicas, acumulando um capital que será aplicado no mercado
financeiro, produzindo rendimentos. Quando a pessoa decide se aposentar,
pode optar por receber uma renda mensal ou realizar o resgate do valor
investido de uma só vez.

Os principais tipos de planos de previdência privada são o PGBL e o


VGBL. Os dois planos são bastante similares, pois são da modalidade
contribuição definida, isto é, o investidor sabe quanto vai pagar, mas não sabe
quanto irá receber mensalmente quando se aposentar ou qual será o valor a
ser resgatado, já que tudo irá depender da rentabilidade gerada. Em ambos
casos, não há garantia de rentabilidade mínima.

O PGBL - Programa Gerador de Benefício Livre - apresenta como


vantagem a possibilidade de o contribuinte do IRPF deduzir da base de cálculo
desse imposto as contribuições efetuadas a esse plano, estando esta dedução
limita a 12% do rendimento tributável. Todavia, ao resgatar o valor investido,
o IRPF incidirá sobre todo o valor resgatado, isto é, sobre as
contribuições e também sobre os rendimentos obtidos.

O VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre -, por seu turno, não permite a
dedução da base de cálculo do IRPF das contribuições efetuadas a esse plano.
Contudo, ao realizar o resgate do valor investido, somente incide IRPF
sobre os rendimentos obtidos. Em termos técnicos (como constam no art.
63, § 2º, da MP 2.158/2001), dizemos que a base de cálculo do IRPF, neste
06107004807

caso, é a diferença positiva entre o valor resgatado e o somatório dos


respectivos prêmios pagos.

Observação: É extremamente importante que o candidato saiba que o VGBL


é considerado um seguro de vida com cobertura por sobrevivência,
tendo características previdenciárias. Ou seja, dá direito a resgatar em vida,
após um período de carência, o valor investido acrescido dos rendimentos
produzidos. Portanto, se você vir na prova uma questão mencionando o
seguro de vida com cobertura por sobrevivência, o examinador estará
se referindo ao VGBL.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Ι:+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Destaque-se que, em ambos os planos, não há tributação pelo IRPF


durante o período de acumulação. Ou seja, enquanto o investidor estiver
apenas contribuindo, não haverá incidência de IRPF, podendo se beneficiar da
dedução da base de cálculo do imposto, se tiver optado pelo PGBL. Isso é
bastante óbvio, não é mesmo? O IRPF incidirá quando realmente houver
um acréscimo patrimonial (recebimento do benefício ou resgate das
contribuições). Já que a tributação só ocorre na aposentadoria ou no resgate
do valor investido, como seria o cálculo do imposto devido?

Dica de Memorização: é seguro de vida o plano que


começa com V (VGBL)!

Atualmente, após a edição da Lei 11.053/2004, é possível aos


participantes que ingressarem a partir de 1º de janeiro de 2005 em planos
de benefícios de caráter previdenciário optar pela tributação regressiva, em
vez da aplicação da tabela progressiva convencional do IRPF.

Vejamos as alíquotas aplicáveis na tributação regressiva:

I - 35%, para recursos com prazo de acumulação inferior ou igual a 2 anos;

II - 30%, para recursos com prazo de acumulação superior a 2 anos e


inferior ou igual a 4 anos;

III - 25%, para recursos com prazo de acumulação superior a 4 anos e


inferior ou igual a 6 anos;

IV - 20%, para recursos com prazo de acumulação superior a 6 anos e


inferior ou igual a 8 anos;

V - 15%, para recursos com prazo de acumulação superior a 8 anos e inferior


06107004807

ou igual a 10 anos; e

VI - 10%, para recursos com prazo de acumulação superior a 10 anos.

Observação: De acordo com a IN SRF 588/2005, em caso de opção pela


tributação regressiva do IRPF, a incidência do imposto se dá
exclusivamente na fonte. Ainda estudaremos os regimes de tributação do
IRPF, mas por ora, guarde apenas que essa incidência significa que o imposto
pago não será considerado no ajuste anual.

Imagino que você deve ter entendido o porquê de denominarmos a


tributação de regressiva. Quanto maior o prazo de acumulação, menor será a

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Ι8+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

tributação. Dessa forma, quem poupa por mais tempo será mais beneficiado,
do que o mais apressado. ☺

Aqueles participantes que não optarem pelo regime de tributação


regressiva, submetem-se à incidência do IRPF, aplicando-se a tabela
progressiva anual. Antes, porém, no momento do pagamento ocorre a
retenção na fonte com base na tabela progressiva mensal incidindo
sobre o valor do benefício ou apenas do rendimento, a depender do plano pelo
qual o contribuinte tenha optado (PGBL ou VGBL). Essa retenção constitui
mera antecipação do imposto que será apurado no ajuste anual.

Acrescentamos que a forma de retenção na fonte com base na tabela


progressiva mensal ocorre para aqueles que optaram pela aposentadoria
(recebimento de benefícios). Em caso de resgate do valor total ou
parcial, a retenção na fonte será fixa, no valor de 15%, também a título
de antecipação. A base de cálculo segue os mesmos moldes, dependendo do
plano pelo qual o contribuinte tenha optado.

A principal diferença entre o PGBL e o VGBL diz respeito à


tributação pelo IRPF.

Vale ressaltar que a opção de tributação deve ser efetuada até o último
dia do mês subsequente ao do ingresso nos planos, sendo esta opção
irretratável, mesmo nas hipóteses de portabilidade de recursos e de
transferência de participantes e respectivas reservas (IN SRF 588/2005,
art. 13, § 5º).

Acrescentamos, ainda, que as regras sobre a opção pela tributação


regressiva ou pela tabela progressiva também são aplicáveis aos
planos de previdência complementar fechada, incidindo, neste caso, IRPF
sobre o valor total resgatado. 06107004807

São tributáveis os resgates efetuados pelo quotista de Fundos de


Aposentadoria Programada Individual - FAPI. (RIR, art. 43, XV)

Agora que você já sabe tudo sobre a tributação nos planos de


previdência privada, não vai ser difícil entender como funciona a tributação dos
resgates efetuados de Fundos de Aposentadoria Programada Individual - FAPI.

Primeiramente, vamos nos lembrar do rendimento isento, que são as


contribuições pagas pelos empregadores relativas ao Plano de Incentivo à
Aposentadoria Programada Individual - FAPI, destinadas a seus empregados e
administradores. Assim, embora seja um benefício concedido pelo

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΙΙ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

empregador ao empregado, a legislação definiu tais rendimentos como


isentos.

No que se refere à forma de tributação, o quotista do FAPI pode optar


pela tributação regressiva ou pela tabela progressiva, incidindo sobre o valor
total do resgate.

Trata-se
Benefícios Tabela Prog. Mensal
apenas de
Tributação antecipaç
Progressiva ões
Resgate 15% Fixo

A
Benefícios Aplicação da Tabela
Tributação
Tributação Regressiva com base
é Exclusiva
Regressiva no Prazo de
na Fonte
Resgate Acumulação

São tributáveis outras despesas ou encargos pagos pelos empregadores em


favor do empregado. (RIR, art. 43, XVI)

Esse dispositivo traz uma informação muito importante: em regra, as


despesas ou encargos pagos pelos empregadores em favor do
empregado constituem rendimentos tributáveis.

Segue essa mesma lógica, o art. 43, XVII, cuja redação é a seguinte:

São tributáveis os benefícios e vantagens concedidos a administradores,


diretores, gerentes e seus assessores, ou a terceiros em relação à pessoa
jurídica, tais como:

a) a contraprestação de arrendamento mercantil ou o aluguel ou, quando for


o caso, os respectivos encargos de depreciação, relativos a veículos utilizados
06107004807

no transporte dessas pessoas e imóveis cedidos para seu uso;

b) as despesas pagas diretamente ou mediante a contratação de terceiros,


tais como a aquisição de alimentos ou quaisquer outros bens para utilização
pelo beneficiário fora do estabelecimento da empresa, os pagamentos
relativos a clubes e assemelhados, os salários e respectivos encargos sociais
de empregados postos à disposição ou cedidos pela empresa, a conservação,
o custeio e a manutenção dos bens referidos na alínea "a". (RIR, art. 43,
XVII)

Antes de finalizar este tópico, gostaria que você se lembrasse daquele


caso em que a pessoa física ausente no exterior, a serviço do País, hipótese

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Ιϑ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

em que mantém a condição de residente no Brasil, mesmo trabalhando e


morando no exterior.

Nesta aula, estudamos que não entram no cômputo do rendimento bruto


75% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda
estrangeira, por servidores de autarquias ou repartições do Governo brasileiro
no exterior.

Assim, os rendimentos tributáveis de tais pessoas são apenas


25% do valor total recebido em razão do trabalho assalariado.

1.3.2 – Rendimentos do Trabalho Não Assalariado e Assemelhados

O art. 45 do RIR define como tributáveis os rendimentos decorrentes de


trabalho não assalariado, como os seguintes:

São tributáveis os rendimentos do trabalho não assalariado, tais como:

I - honorários do livre exercício das profissões de médico, engenheiro,


advogado, dentista, veterinário, professor, economista, contador, jornalista,
pintor, escritor, escultor e de outras que lhes possam ser assemelhadas;

II - remuneração proveniente de profissões, ocupações e prestação de


serviços não-comerciais;

III - remuneração dos agentes, representantes e outras pessoas sem vínculo


empregatício que, tomando parte em atos de comércio, não os pratiquem por
conta própria;

IV - emolumentos e custas dos serventuários da Justiça, como tabeliães,


notários, oficiais públicos e outros, quando não forem remunerados
exclusivamente pelos cofres públicos;

V - corretagens e comissões dos corretores, leiloeiros e despachantes, seus


prepostos e adjuntos;
06107004807

VI - lucros da exploração individual de contratos de empreitada unicamente


de lavor, qualquer que seja a sua natureza;

VII - direitos autorais de obras artísticas, didáticas, científicas, urbanísticas,


projetos técnicos de construção, instalações ou equipamentos, quando
explorados diretamente pelo autor ou criador do bem ou da obra;

VIII - remuneração pela prestação de serviços no curso de processo judicial.

Da enumeração acima, inferimos que, embora não se tratem de


rendimentos decorrentes do trabalho, o contribuinte ainda é caracterizado
pessoa física.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΙΚ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Mais adiante em nosso curso, estudaremos as hipóteses em que as


pessoas físicas tornam-se equiparadas a jurídicas, submetendo-se, por
conseguinte, à legislação aplicável às pessoas jurídicas.

Observação: Quando o direito autoral é explorado por terceiros, os


rendimentos daí decorrentes são tributados como royalties.

Acrescentamos também que os rendimentos dos representantes


comerciais, ainda que sejam auferidos através de firma individual,
devem ser tributados como rendimentos pessoais da pessoa física:

“REPRESENTANTE COMERCIAL - RENDIMENTOS - TRIBUTAÇÃO NA PESSOA


FÍSICA - Os rendimentos de representação comercial, quer auferidos no
exercício isolado dessa profissão, quer quando auferidos através de firma
individual, devem ser tributados como rendimentos pessoais da pessoa física,
sendo irrelevante a existência de registro como pessoa jurídica na Junta
Comercial ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.”

1º Conselho de Contribuintes /4a. Câmara / Acórdão 104-23105 em


24.04.2008.

O que importa é saber se tais representantes praticam ou não os atos de


comércio por conta própria. Caso pratiquem, seus rendimentos serão
tributados conforme as regras aplicáveis às pessoas jurídicas.

Os representantes comerciais que praticarem atos de


comércio por conta própria são considerados
pessoas jurídicas.

Há também alguns situações de rendimentos decorrentes de trabalho


não assalariado que envolvem formas de tributação específicas, as quais06107004807

veremos separadamente nos tópicos a seguir.

1.3.2.1 – Prestação de Serviços de Transporte de Carga e de


Passageiros

Quando estudamos os rendimentos isentos, nós vimos alguns casos em


que parte dos rendimentos não entram no cômputo do rendimento bruto, a
exemplo dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda
estrangeira, por servidores de autarquias ou repartições do Governo brasileiro
no exterior, situação em que 75% dos rendimentos são isentos, tributando-se
apenas 25% do valor total. Você se lembra disso, correto?

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Ι;+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Contudo, como agora estamos tratando apenas de rendimentos do


trabalho não assalariado, vamos ignorar o parágrafo acima e rever o que já foi
estudado no início da aula:

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto:

•! Até 90% dos rendimentos de transporte de carga e serviços com


trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados. (IN RFB
1.500/2014, art. 5º, XVII)
•! Até 40% (quarenta por cento) dos rendimentos de transporte de
passageiros. (IN RFB 1.500/2014, art. 5º, XVIII)

Partindo do pressuposto de que os percentuais acima não entram no


cômputo do rendimento bruto, ou seja, são isentos, o art. 9º, I, c/c par. único,
da Lei 7.713/1988 determina que que os percentuais a serem tributados
desses rendimentos são os seguintes:

•! Transporte de carga " 10%


•! Serviços com trator e assemelhados " 10%
•! Transporte de passageiros " 60%

Observação: Antes do advento da Lei 12.794/2013, que alterou a redação


da Lei 7.713/1988, o transporte de cargas era tributado em 40% do total, e
não 10%, como é hoje. Portanto, tenha muita atenção, pois a ESAF pode
explorar essa alteração.

INÉDITA/2015
As pessoas físicas que prestam serviços de transporte
de cargas submetem-se à tributação pelo IRPF pela
alíquota fixa de 10% dos rendimentos provenientes
da prestação de tais serviços.
Comentário: Não é que a alíquota seja de 10%, mas
sim que apenas 10% dos rendimentos auferidos são
oferecidos à tributação.
06107004807

Gabarito: Errada

Veja que as pessoas que efetuam transporte, seja de carga ou de


passageiros, bem como os que prestam serviços com trator, máquina de
terraplanagem, colheitadeira e assemelhados, incorrem em custos para
prestação dos referidos serviços, como combustível, depreciação do bem ou
até mesmo com a manutenção dele.

Assim, o percentual de isenção, que não entra no cômputo do


rendimento bruto, é aquele que o legislador supõe que o contribuinte irá ter de
despesas. Obviamente, é um valor aproximado.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΙΗ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Destaque-se que os tais pessoas só se beneficiam da isenção caso o


serviço for prestado em veículo próprio ou locado, inclusive mediante
arrendamento mercantil, ou adquirido com reserva de domínio ou alienação
fiduciária.

Assim, por exemplo, se o Sr. Tributino tomar emprestado o caminhão do


seu irmão para prestar serviço de transportes de cargas, certamente será
tributado pela totalidade dos rendimentos que auferir.

1.3.2.2 – A Venda dos Metais e Pedras Preciosas pelos Garimpeiros

Tal como ocorre com os prestadores de serviço de transporte de cargas e


passageiros, bem como os que prestam serviços com tratores entre outros
veículos semelhantes, os garimpeiros também fazem jus à tributação
diferenciada.

Inicialmente, vejamos o conceito da atividade de garimpagem, constante


no Decreto-Lei 227/1967 (Código de Mineração):

Art. 72. Caracteriza-se a garimpagem, a faiscação e a cata:

I - pela forma rudimentar de mineração;

II - pela natureza dos depósitos trabalhados; e,

III - pelo caráter individual do trabalho, sempre por conta própria.

Vamos relembrar o percentual de isenção aplicável ao rendimento bruto


auferido pelos garimpeiros:

Não entrarão no cômputo do rendimento bruto:

•! Até 90% do rendimento bruto auferido pelos garimpeiros na venda a


empresas legalmente habilitadas de metais preciosos, pedras preciosas e
semipreciosas por eles extraídos. (IN RFB 1.500/2014, art. 5º, XIX)
06107004807

Dessa forma, o art. 10, da Lei 7.713/1988, determina que apenas 10%
do rendimento bruto auferido pelos garimpeiros na venda a empresas
legalmente habilitadas de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas
por eles extraídos é oferecido à tributação.

Vale destacar o Parecer Normativo COSIT nº 23/84, segundo o qual “o


trabalho de garimpeiro evidencia-se pelo seu caráter individual, realizado
sempre por conta própria, conforme exige o Regulamento do Código de
Mineração. Se contratado por terceiros, caracteriza-se a empresa
individual, equiparada à pessoa jurídica”. Obviamente, neste caso, deixa
de fazer jus à tributação diferenciada.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΙΛ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Observação: Novamente, devemos alertá-lo de que os percentuais referidos


não se referem a alíquotas do IRPF, mas sim ao percentual do montante do
rendimento auferido que será oferecido à tributação. Ok?

1.3.3 – Rendimentos de Aluguel

O art. 49 do Regulamento do Imposto de Renda estabelece como


tributáveis alguns rendimentos decorrentes da ocupação, do uso ou da
exploração de bens corpóreos, tais como os seguintes:

I - aforamento, locação ou sublocação, arrendamento ou subarrendamento,


direito de uso ou passagem de terrenos, seus acrescidos e benfeitorias,
inclusive construções de qualquer natureza;

II - locação ou sublocação, arrendamento ou subarrendamento de pastos


naturais ou artificiais, ou campos de invernada;

III - direito de uso ou aproveitamento de águas privadas ou de força


hidráulica;

IV - direito de uso ou exploração de películas cinematográficas ou de


videoteipe;

V - direito de uso ou exploração de outros bens móveis de qualquer natureza;

VI - direito de exploração de conjuntos industriais.

É interessante observar que o art. 49 não foi exaustivo, quanto aos


rendimentos tributáveis da ocupação, do uso ou da exploração de bens
corpóreos. O dispositivo apenas exemplifica o que é considerado tributável.

O § 2º, do art. 49, ainda estabelece que serão acrescidos ao valor


recebido a título de aluguel os juros de mora, as multas por rescisão de
contrato de locação, e quaisquer outras compensações pelo atraso de
pagamento, inclusive atualização monetária. Portanto, os acréscimos
06107004807

patrimoniais gerados ao locador em decorrência da locação são


rendimentos tributáveis.

Se porventura o imóvel tenha sido cedido gratuitamente a terceiros,


salvo quando se tratar de cônjuge ou parentes de primeiro grau, a
legislação determina que constitui rendimento tributável 10% do valor
venal do imóvel, podendo ser adotado o valor constante na guia do
IPTU.

Essa regra se baseia no raciocínio de que, salvo quando imóvel tenha


sido cedido ao cônjuge ou parentes de primeiro grau, a cessão gratuita
acoberta uma locação.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΙΜ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

No entanto, nem tudo é tributável. De acordo com o art. 50, do RIR, não
entrarão no cômputo do rendimento bruto, no caso específico de aluguel de
bens imóveis:

I - o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que


produzir o rendimento;

II - o aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;

III - as despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;

IV - as despesas de condomínio.

Percebe-se que tais valores recebidos não representam acréscimo


patrimonial, pois são repassados a terceiros, como ao Estado (inciso I), ao
proprietário do imóvel (inciso II), ao escritório de cobrança (inciso III) ou ao
condomínio (inciso IV). Por essa razão, não entram no cômputo do
rendimento bruto.

Talvez possa ter gerador dúvida o valor do aluguel pago pela locação de
imóvel sublocado (inciso II) diz respeito ao locatário que subloca o imóvel a
outra pessoa. O valor que ele paga ao proprietário do imóvel é subtraído do
montante que ele recebe a título de sublocação.

Ficou complicado de entender? Vamos exemplificar!

O conhecido Sr. Tributino possui um imóvel no Rio de Janeiro, alugado


por R$ 1.000,00 ao Sr. Inquilino. Este, por sua vez, subloca o imóvel ao Sr.
João por R$ 1.500,00.

Dessa forma, os rendimentos tributáveis do Sr. Tributino são de R$


1.000,00, e o do Sr. Inquilino R$ 500,00, já que o aluguel pago pela locação
do imóvel sublocado a terceiros não entra no cômputo do rendimento bruto, ou
seja, deve ser excluído do valor total recebido do Sr. João.
06107004807

Observação: Se considerássemos que o Sr. Tributino receberia R$ 100,00


para quitar o IPTU incidente sobre o imóvel, o valor total recebido seria de R$
1.100,00. Ainda assim, apenas o valor de R$ 1.000,00 seria tributável, em
decorrência do disposto no inciso I, do art. 50, do RIR.

Acredito que não foi difícil compreender o que foi explicado até aqui,
correto? Vamos continuar...

1.3.4 – Rendimentos de Royalties

Sobre os rendimentos de royalties, o que consideramos mais importante


conhecer é o seguinte dispositivo do RIR:

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑ9+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Art. 52. São tributáveis na declaração os rendimentos decorrentes de


uso, fruição ou exploração de direitos, tais como:

I - de colher ou extrair recursos vegetais, inclusive florestais;

II - de pesquisar e extrair recursos minerais;

III - de uso ou exploração de invenções, processos e fórmulas de


fabricação e de marcas de indústria e comércio;

IV - autorais, salvo quando percebidos pelo autor ou criador do


bem ou da obra.

Parágrafo único. Serão também considerados royalties os juros de mora


e quaisquer outras compensações pelo atraso no pagamento, inclusive
atualização monetária.

Cumpre-nos ressaltar que a exceção grifada em vermelho diz respeito


aos rendimentos já previstos no art. 45, objeto de nosso estudo, que se
referem aos rendimentos decorrentes de trabalho não assalariado.

Ademais, tal como ocorre com os aluguéis, serão também considerados


royalties os juros de mora e quaisquer outras compensações pelo
atraso no pagamento, inclusive atualização monetária.

Guarde que, tanto em relação aos aluguéis como aos


royalties, o que é recebido além do previsto como
compensação por atraso no pagamento é considerado
tributável.

1.3.5 – Rendimentos de Pensão Judicial

No que se refere aos rendimentos recebidos em dinheiro, a título de


06107004807

alimentos ou pensões, em cumprimento de decisão judicial ou acordo, a


legislação os considera como tributáveis:

Art. 54. São tributáveis os valores percebidos, em dinheiro, a título de


alimentos ou pensões, em cumprimento de decisão judicial ou acordo
homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos
provisionais.

Observação: Os alimentos provisionais têm por objetivo manter o


requerente durante o processo judicial, até que seja proferida a sentença.
São valores arbitrados em medida cautelar, durante a tramitação de ação de
separação judicial, divórcio, nulidade ou anulabilidade de casamento ou de
alimentos.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑ:+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Na realidade, quem recebe a pensão é tributado. Por


outro lado, aquele que paga a pensão pode deduzir da
base de cálculo do IRPF.

1.3.6 – Rendimentos Recebidos Acumuladamente

Inicialmente, devemos entender o conceito de rendimentos recebidos


acumuladamente (RRA). São os rendimentos que se referem ao
pagamento de meses anteriores que foram feitos de uma só vez
(acumuladamente) em mês.

Vamos compreender a partir do seguinte exemplo: suponha que o Sr.


Tributino trabalhe para uma empresa que não se encontra em boas condições
financeiras. Por conta disso, o Sr. Tributino deixa de receber 06 salários em
2014, no valor de R$ 1.500,00 cada um deles, motivo que o leva a acionar o
Poder Judiciário em busca do seu direito. Findo o processo, o Sr. Tributino
consegue receber os salários atrasados, todos pagos de uma só vez, no mês
de dezembro de 2014. Pergunta-se: Como deverão ser tributados tais
rendimentos?

Antes da edição da MP 670/2015, convertida na Lei 13.149/2015, o


agora revogado art. 12 da Lei 7.713/1988 previa que, no caso de rendimentos
recebidos acumuladamente, o imposto incidiria no mês do recebimento, sobre
o total dos rendimentos, inclusive juros e atualização monetária. Assim, a
tributação incidiria sobre o valor total, que seria R$ 9.000,00 (6 x R$
1.500,00).

Para calcularmos o imposto devido, vejamos como é a tabela progressiva


mensal, em vigor a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015:

Base de cálculo mensal em R$ Alíquota %


06107004807
Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15,0 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Pela regra definida no RIR, o Sr. Tributino iria sofrer a incidência de R$


1.605,64 de IRPF (9.000,00 x 27,5% - 869,36).

Observe, contudo, que o valor de R$ 1.500,00 está abaixo da faixa de


isenção da tabela progressiva mensal do IRPF (o limite seria R$ 1.903,98). Ou
seja, se o Sr. Tributino tivesse recebido os salários em dia, não seria tributado.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑ8+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

A situação parece bastante injusta, não é mesmo? Por causa do seu


empregador inadimplente, o contribuinte seria onerado! Justamente por conta
dessa regra, a Fazenda Nacional obteve inúmeras ações desfavoráveis no
Judiciário, o que culminou na alteração da legislação tributária.

Esse assunto sofreu alterações recentes, e, para facilitar o seu


entendimento, é importante dividirmos o estudo da legislação relativa aos RRA
em duas partes: RRA relativos a anos-calendário anteriores ao do recebimento
e RRA relativos ao ano-calendário do recebimento.

1.3.6.1 – RRA Relativos a Anos-calendário Anteriores ao do


Recebimento

Em relação aos Rendimentos Recebidos Acumuladamente relativos a


anos-calendário anteriores ao do seu recebimento, o tema sofreu recente
alteração pela IN RFB 1.558/2015, alterando o texto da IN RFB 1.500/2014.
Vejamos como está atualmente a redação do art. 36 desta instrução
normativa:

Art. 36. Os RRA, a partir de 11 de março de 2015, submetidos à


incidência do imposto sobre a renda com base na tabela progressiva,
quando correspondentes a anos-calendário anteriores ao do
recebimento, serão tributados exclusivamente na fonte, no mês
do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos
recebidos no mês.

(...)

3º O disposto no caput aplica-se desde 28 de julho de 2010 aos


rendimentos decorrentes:

I - de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva


remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios; e
06107004807

II - do trabalho.

Art. 37. O imposto será retido, pela pessoa física ou jurídica obrigada
ao pagamento ou pela instituição financeira depositária do crédito, e
calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a
utilização de tabela progressiva resultante da multiplicação da
quantidade de meses a que se referem os rendimentos pelos
valores constantes da tabela progressiva mensal correspondente
ao mês do recebimento ou crédito.

Observação: Calma aí! Não vai ser tão difícil assim de entender! Vou facilitar
ao máximo a explicação! No final, vai dar tudo certo! ☺

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑΙ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

A grande “sacada” está no art. 37, que diz que o IRPF a ser retido na
fonte deve ser calculado não da forma como fizemos e como determinava o
RIR, mas sim multiplicando a tabela progressiva correspondente ao mês
do recebimento do crédito pela quantidade de meses a que se referem os
rendimentos.

Na prática, o cálculo do IRPF do Sr. Tributino levaria em consideração


não o valor de R$ 1.903,98 como faixa de isenção, mas sim R$ 11.423,88 (6 x
1.903,98).

Embora os salários sejam relativos ao ano de 2013,


devemos utilizar a tabela progressiva correspondente
ao mês de recebimento do crédito (dez/2014).

O interessante é que, antes da edição da IN RFB 1.558/2015, o


tratamento tributário dado aos RRA distinguia-se caso fossem provenientes de
aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma e
também quando fossem provenientes de trabalho dos demais RRA. Para
aqueles a tributação era exclusiva na fonte, tal como foi estudado neste
tópico; para o demais RRA, a tributação na fonte consistia em mera
antecipação do imposto anual.

A partir de 11 de março de 2015, todos os RRA submetidos à


incidência do imposto sobre a renda com base na tabela progressiva
serão tributados exclusivamente na fonte, sejam eles decorrentes de
aposentadoria, pensão, entre outros, e trabalho ou não, desde que, é
claro, sejam correspondentes a anos-calendário anteriores ao do recebimento
Isso é o que vale para nossa prova hoje!

A única ressalva a se fazer é que a regra antiga continua valendo para os


RRA entre 28 de julho de 2010 e 11 de março de 2015, ou seja, neste caso, a
tributação exclusiva ocorre tão somente para os RRA decorrentes de 06107004807

aposentadoria, pensão, entre outros, e trabalho.

Observação: Lembramos, ainda, o seguinte:

•! É possível excluir do valor total do RRA as despesas com ação


judicial, necessárias ao seu recebimento, inclusive de advogados, se
tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização.
•! Devem ser acrescentados ao valor total do RRA o 13° salário e
quaisquer acréscimos e juros deles decorrentes.
•! Essa regra se aplica aos rendimentos decorrentes de decisões das
Justiças do Trabalho, Federal, Estaduais e do Distrito Federal.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑϑ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Além disso, de tais rendimentos permite-se a dedução das seguintes


despesas:

a) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das


normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, de
acordo homologado judicialmente ou de separação ou divórcio consensual
realizado por escritura pública; e

b) contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito


Federal e dos municípios.

Destaque-se que o RRA sofre tributação exclusiva na fonte, seja a fonte


pessoa física ou jurídica. Com isso, via de regra, o IRPF retido não é
levado ao ajuste anual.

Existe, porém, a opção de o contribuinte levar tais rendimentos ao ajuste


anual (regime de tributação anual), hipótese em que o imposto retido na
fonte passa a ser considerado como antecipação. Neste caso, a opção é
exercida na própria DAA, sendo irretratável, permitida a alteração
unicamente durante o prazo para apresentação da DAA, ou seja, até 30 de
abril, conforme estabelece o art. 41, da IN RFB 1.500/2014.

ESAF/AFRFB/2012
Os rendimentos recebidos acumuladamente, a partir
de 28 de julho de 2010, relativos a anos-calendário
anteriores ao do recebimento, salvo quando pagos
por pessoa física, serão tributados exclusivamente na
fonte, no mês do recebimento ou crédito, em
separado dos demais rendimentos recebidos no mês,
quando relativos a rendimentos do trabalho ou a
aposentadoria, pensão, transferência para a reserva
remunerada ou reforma, pagos pela Previdência
Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.
Comentário: A fonte pode ser pessoa física ou
06107004807

jurídica. Guarde muito bem isso!


Gabarito: Errada

1.3.6.2 – RRA Relativos ao Ano-calendário do Recebimento

Em relação aos RRA relativos ao próprio ano-calendário do recebimento,


devemos aplicar o art. 12-B da Lei 7.713/1988:

Art. 12-B - Os rendimentos recebidos acumuladamente, quando


correspondentes ao ano-calendário em curso, serão tributados no
mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos,
diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessárias

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑΚ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas


pelo contribuinte, sem indenização.

Observação: Antes da edição da MP 670/2015, nós seguíamos a redação do


art. 12, da Lei 7.713/1988. Contudo, atualmente, este dispositivo foi
revogado, e a regra aplicável (na prática, não mudou nada!) consta no art.
12-B, incluído na referida lei pela MP 670/2015.

O que isso significa?

Os rendimentos tributáveis recebidos acumuladamente estão sujeitos à


tributação na fonte como antecipação e ao ajuste anual (não se aplica,
neste caso, a tributação exclusiva na fonte, exceto se referente ao décimo
terceiro salário).

1.3.7 – Rendimentos da Atividade Rural

Os resultados positivos provenientes da atividade rural que as


pessoas físicas exerçam também são considerados tributáveis. Nessa linha, de
acordo com o art. 58 do RIR, considera-se atividade rural as seguintes:

I - a agricultura;

II - a pecuária;

III - a extração e a exploração vegetal e animal;

IV - a exploração da apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura,


sericicultura, piscicultura e outras culturas animais;

V - a transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que


sejam alteradas a composição e as características do produto in natura, feita
pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e utensílios usualmente
empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matéria-prima
produzida na área rural explorada, tais como a pasteurização e o
06107004807

acondicionamento do leite, assim como o mel e o suco de laranja,


acondicionados em embalagem de apresentação;

VI - o cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização,


consumo ou industrialização.

Observação: Não se considera atividade rural a mera intermediação de


animais e de produtos agrícolas.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑ;+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

O rendimento decorrente da hospedagem de animais em


haras não é tributado como atividade rural, mas sim
como aluguel ou arrendamento.

Havíamos dito no início do tópico que são tributáveis os resultados


positivos provenientes da atividade rural. Mas o que seriam os resultados
positivos? O RIR nos responde:

Art. 63. Considera-se resultado da atividade rural a diferença entre o


valor da receita bruta recebida e o das despesas pagas no ano-
calendário, correspondente a todos os imóveis rurais da pessoa
física.

O referido resultado deve ser apurado mediante escrituração de Livro


Caixa, que deve abranger as receitas, as despesas de custeio, os
investimentos e demais valores que integram a atividade (RIR, art. 60). O
resultado da atividade rural, quando positivo, integrará a base de cálculo do
imposto na declaração de rendimentos e, quando negativo, constituirá prejuízo
compensável.

A receita bruta da atividade rural é constituída pelo montante das vendas


dos produtos oriundos das atividades definidas como rurais, exploradas pelo
próprio produtor-vendedor. Já as despesas de custeio e os investimentos
são aqueles necessários à percepção dos rendimentos e à manutenção
da fonte produtora, relacionados com a natureza da atividade exercida.

Observação: Os investimentos serão considerados despesas no mês do


pagamento.

Se, do confronto entre a receitas e despesas for apurado resultado


positivo, este poderá ser compensado com prejuízos apurados em anos-
calendário anteriores. 06107004807

Vale destacar que, à opção do contribuinte, o resultado da atividade rural


limitar-se-á a 20% da receita bruta do ano-calendário. Se houver essa opção,
a pessoa física perderá o direito à compensação dos prejuízos
correspondentes aos anos-calendário anteriores ao da opção. De
qualquer modo, o contribuinte não está dispensado da comprovação das
receitas e despesas.

1.3.8 – Outros Rendimentos Tributáveis

Para finalizar o estudo dos rendimentos tributáveis, vamos citar abaixo


mais alguns deles (os mais importantes), classificados no RIR como “Outros
Rendimentos”:

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑΗ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

São tributáveis as importâncias com que for beneficiado o devedor, nos


casos de perdão ou cancelamento de dívida em troca de serviços
prestados. (RIR, art. 55, I)

Se A deve R$ 1.000,00 para B, mas, em vez de quitar a dívida em


dinheiro, obtém o cancelamento desta em troca da prestação de serviços de
pintura, por exemplo, A obteve rendimentos tributáveis.

São tributáveis os lucros do comércio e da indústria, auferidos por todo


aquele que não exercer, habitualmente, a profissão de comerciante ou
industrial. (RIR, art. 55, III)

Nos termos do art. 150, § 1º, II, do RIR, as pessoas físicas que, em
nome individual, explorem, habitual e profissionalmente, qualquer atividade
econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro,
mediante venda a terceiros de bens ou serviços são equiparadas às pessoas
jurídicas.

Dessa forma, ainda não sejam equiparadas às pessoas jurídicas,


por não exercerem com habitualidade atividades econômicas, os lucros do
comércio e da indústria auferidos por pessoas físicas são tributáveis.

São tributáveis os rendimentos recebidos de governo estrangeiro e de


organismos internacionais, quando correspondam à atividade exercida no
território nacional. (RIR, art. 55, V)

Tais rendimentos foram estudados na aula anterior e relembrados no


início do tópico sobre os rendimentos isentos ou não tributáveis, nesta aula.

São rendimentos pagos por governo estrangeiro ou


organismo internacional a residentes e domiciliados no
06107004807

Brasil.

São tributáveis os rendimentos recebidos na forma de bens ou direitos,


avaliados em dinheiro, pelo valor que tiverem na data da percepção. (RIR,
art. 55, IV)

A incidência do IR está relacionada ao acréscimo patrimonial,


independentemente de ter havido recebimento em dinheiro ou em bens ou
direitos.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑΛ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Dessa forma, se um advogado recebe de seu cliente um imóvel como


parte de pagamento dos seus serviços, o rendimento é tributável pelo valor
que o imóvel tiver na data da sua percepção.

São tributáveis as importâncias recebidas a título de juros e indenizações por


lucros cessantes. (RIR, art. 55, VI)

Novamente, fica evidente a tributação dos acréscimos patrimoniais,


ainda que decorrentes de indenizações, como é o caso dos lucros cessantes.

São tributáveis os rendimentos derivados de atividades ou transações ilícitas


ou percebidos com infração à lei, independentemente das sanções que
couberem. (RIR, art. 55, X)

Em virtude do disposto no art. 118 do CTN, bem como no


posicionamento pacífico no STF, incide IR sobre os rendimentos decorrentes de
atividades ilícitas. Trata-se, pois, do princípio do pecunia non olet.

São tributáveis as quantias correspondentes ao acréscimo patrimonial da


pessoa física, apurado mensalmente, quando esse acréscimo não for
justificado pelos rendimentos tributáveis, não tributáveis, tributados
exclusivamente na fonte ou objeto de tributação definitiva. (RIR, art. 55,
XIII)

Os acréscimos patrimoniais não justificados pelo contribuinte também


são tributáveis. Trata-se do denominado acréscimo patrimonial a
descoberto.

Dessa forma, se no curso de um exercício financeiro o contribuinte


aumenta o saldo de sua corrente em R$ 500.000,00, deve justificar a forma
como esse rendimento foi obtido, se ele já foi tributado ou até mesmo se
constitui rendimento não tributável. Caso contrário, presumem-se
tributáveis.
06107004807

São tributáveis os juros compensatórios ou moratórios de qualquer natureza,


inclusive os que resultarem de sentença, e quaisquer outras indenizações por
atraso de pagamento, exceto aqueles correspondentes a rendimentos isentos
ou não tributáveis. (RIR, art. 55, XIV)

Com relação aos juros compensatórios ou moratórios, recebidos como


indenização, o STJ (REsp 674.959) já se manifestou no sentido da não
incidência do IRPF. Mesmo assim, se a ESAF na mencionar a jurisprudência, o
candidato deve se pautar na legislação tributária.

São tributáveis o salário-educação e auxílio-creche recebidos em


dinheiro. (RIR, art. 55, XV)

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ϑΜ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

São tributáveis os juros e quaisquer interesses produzidos pelo capital


aplicado, ainda que resultante de rendimentos não tributáveis ou isentos.
(RIR, art. 55, XVI)

É tributável o valor do laudêmio recebido. (RIR, art. 55, XVII)

Questão 01 – ESAF/AFRFB/2014

Considere a situação hipotética narrada:


“Em decorrência de condenação transitada em julgado em seu favor, em 2012,
pela Justiça Federal, Maria Lúcia recebeu, em 2013, quantia relativa ao
pagamento de pensões que deveria ter recebido durante os meses de junho de
2008 a julho de 2011.”
De acordo com a legislação tributária, assinale a opção correta.
a) Maria Lúcia deve ter sofrido retenção relativa ao Imposto de Renda
incidente sobre essa quantia, mediante aplicação da alíquota vigente no mês
de pagamento e correspondente à faixa equivalente ao total recebido, dividido
pelo número de meses em atraso, acrescendo-se atualização monetária
contada de cada competência vencida até o dia do pagamento, respeitadas as
faixas de isenção.
b) Maria Lúcia deve declarar esse rendimento na sua Declaração de Ajuste
Anual em 2014, momento a partir do qual o tributo se torna exigível, mantido
seu direito adquirido a pagar o Imposto de Renda incidente sobre essa quantia
proporcionalizado entre os anos de 2014 a 2017, de modo a compensá-la pelo
atraso no recebimento da verba devida desde 2008.
c) Maria Lúcia não está obrigada a pagar Imposto de Renda sobre essa 06107004807

quantia, por se tratar de verba com natureza indenizatória e, portanto, não


tributável.
d) Maria Lúcia deve ter sofrido retenção do Imposto de Renda no momento do
recebimento dessa quantia, calculado mediante utilização de tabela
progressiva, resultante da multiplicação da quantidade de meses relativos à
pensão em atraso pelos valores constantes da tabela progressiva mensal
correspondente ao mês de recebimento.
e) Maria Lúcia não está obrigada a pagar Imposto de Renda sobre a parte
dessa quantia que corresponder à pensão que deveria ter recebido no ano de
2008, porque sobre ela ocorreu a decadência do direito da União.

Comentário: A questão cuida dos rendimentos recebidos acumuladamente


(RRA). Em primeiro lugar, para verificarmos qual será o tratamento tributário

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Κ9+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

aplicável a esse rendimento, devemos verificar qual é a natureza do


rendimento que deixou de ser pago a seu tempo. Na situação apresentada,
trata-se de pensão, uma das hipóteses previstas no art. 36, I, da IN RFB
1.500/2014.

Em se tratando de pensão, o IRPF será retido, pela pessoa física ou jurídica


obrigada ao pagamento ou pela instituição financeira depositária do crédito, e
calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de
tabela progressiva resultante da multiplicação da quantidade de meses a que
se referem os rendimentos pelos valores constantes da tabela progressiva
mensal correspondente ao mês do recebimento (IN RFB 1.500/2014, art. 37).

Portanto, a única alternativa que se adequa a essa solução é a Letra D.

Questão 02 – ESAF/AFRFB/2014

Os valores percebidos a título de bolsa pelos médicos residentes não


caracterizam contraprestação de serviços para fins tributários, ficando isentos
do pagamento de Imposto de Renda da Pessoa Física.

Comentário: Conforme foi definido legalmente, os valores percebidos a título


de bolsa pelos médicos residentes não caracterizam contraprestação de
serviços. Por tal motivo, estão isentos do IRPF. Questão correta.

Questão 03 – ESAF/AFRFB/2014

Os valores percebidos a título de bolsa pela participação dos servidores das


redes públicas de educação profissional nas atividades do Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) não caracterizam
contraprestação de serviços para fins tributários, ficando isentos do pagamento
de Imposto de Renda da Pessoa Física.

Comentário: As bolsas recebidas pela participação de servidores das redes


06107004807

públicas de educação profissional nas atividades do Pronatec não caracterizam


contraprestação de serviços para fins tributários, razão pela qual estão isentas
do IRPF. Questão correta.

Questão 04 – ESAF/AFRFB/2014

Os valores percebidos a título de bolsa pela lei instituidora do Programa Mais


Médicos não caracterizam contraprestação de serviços para fins tributários,
ficando isentos do pagamento de Imposto de Renda da Pessoa Física.

Comentário: De acordo com a Lei 12.871/2013, os valores percebidos a título


de bolsa pela lei instituidora do Programa Mais Médicos não caracterizam

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Κ:+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

contraprestação de serviços para fins tributários, estando, portanto, isentos do


IRPF. Questão correta.

Questão 05 – ESAF/AFRFB/2014

Considere a situação hipotética narrada:


“João dos Santos trabalhou, de 1990 a 2012, na Centro- Oeste Caboclo S.A., a
qual, tanto quanto João e demais empregados contribuíram, durante todo o
período do contrato de trabalho de João, para plano privado de previdência
complementar, especialmente instituído em prol desses trabalhadores. Em
2013, João se aposentou pelo regime geral de previdência social, ao tempo em
que se desligou do plano privado de previdência complementar, momento em
que dele recebeu verba relativa a resgate.”
De acordo com a legislação tributária em vigor, assinale a opção correta.
a) João não está obrigado a recolher Imposto de Renda sobre a parcela do
resgate correspondente ao montante de contribuições por ele vertidas à
previdência privada durante seu contrato de trabalho, porque tal parcela não
representa riqueza nova no patrimônio de João, mas apenas devolução de
renda já tributada.
b) João tem direito a excluir da incidência do Imposto de Renda a parcela do
valor de resgate que corresponder às contribuições por ele vertidas à
previdência privada entre 1990 e 1995.
c) João deve oferecer todo o valor recebido a título de resgate à tributação por
ocasião da Declaração de Ajuste Anual em 2014, porque tal riqueza representa
acréscimo ao patrimônio dele, pouco importando que já tenha sido tributada
quando do recebimento dos salários.
d) João está dispensado de recolher Imposto de Renda sobre os valores
correspondentes ao resgate, e a Centro-Oeste Caboclo S.A. goza de imunidade
tributária do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, conforme decidido em
precedentes do Supremo Tribunal Federal.
e) João deve pagar Imposto de Renda sobre o resgate, mas tem direito a
repetir indébito tributário relativo ao Imposto de Renda por ele pago nos cinco
anos anteriores ao desligamento, no que corresponder ao valor por ele
destinado à previdência privada nesse período, em virtude da declaração de
06107004807

inconstitucionalidade de norma que vedava a dedutibilidade da contribuição


vertida à previdência privada da base de cálculo do Imposto de Renda devido
por pessoas físicas.

Comentário:

Alternativa A: O IRPF incide sobre o resgate das contribuições efetuadas ao


plano de previdência privada. Essa é a regra prevista no art. 43, XIV, do RIR,
com exceção do que consta no art. 39, XXXVIII, do RIR. Alternativa errada.

Alternativa B: De fato, com base no art. 39, XXXVIII, do RIR, João tem
direito a excluir da incidência do Imposto de Renda a parcela do valor de

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Κ8+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

resgate que corresponder às contribuições por ele vertidas à previdência


privada entre 1990 e 1995. Alternativa correta.

Alternativa C: Está errado, justamente em virtude do que consta no art. 39,


XXXVIII, do RIR. Alternativa errada.

Alternativa D: João pagará IRPF sobre o resgate, exceto parte isenta. Só isso
já seria capaz de invalidar a assertiva. Contudo, a ESAF continuou, afirmando
que a entidade é imune, o que não é verdade, por conta da Súmula 730 do
STF: A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem
fins lucrativos pelo art. 150, VI, c, da Constituição, somente alcança as
entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição
dos beneficiários. No caso citado, houve contribuição de João, beneficiário do
plano. Alternativa errada.

Alternativa E: Não foi declarada a inconstitucionalidade da norma. Além


disso, não é necessário pagar para depois pleitear a restituição, isso porque
não se aplica em Direito Tributário o princípio “solve et repete”. Alternativa
errada.
Gabarito: Letra B

Questão 06 – INÉDITA/2015

O salário-educação e auxílio-creche, quando recebidos em dinheiro, não são


tributáveis.

Comentário: De acordo com o art. 55, XV, do RIR, são tributáveis o salário-
educação e auxílio-creche recebidos em dinheiro. Portanto, a questão está
errada.

Questão 07 – INÉDITA/2015

São tributáveis os rendimentos derivados de atividades ou transações ilícitas


06107004807

ou percebidos com infração à lei, independentemente das sanções que


couberem.

Comentário: O art. 55, X, do RIR, estabelece que são tributáveis os


rendimentos derivados de atividades ilícitas, na mesma linha do que dispõe o
art. 118 do CTN. Questão correta.

Questão 08 – INÉDITA/2015

São tributáveis os rendimentos recebidos na forma de bens ou direitos,


avaliados em dinheiro, pelo valor que tiverem na data da percepção.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΚΙ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Comentário: Conforme foi explicado, a incidência do IR está relacionada ao


acréscimo patrimonial, independentemente de ter havido recebimento em
dinheiro ou em bens ou direitos. Dessa forma, o art. 55, IV, do RIR, estipula
como sendo tributáveis os rendimentos recebidos na forma de bens ou
direitos, avaliados em dinheiro, pelo valor que tiverem na data da percepção.
Questão correta.

Questão 09 – INÉDITA/2015

Considera-se rendimento tributável, exceto:


a) Soldos;
b) Diárias de comparecimento;
c) bolsas de estudo e de pesquisa;
d) remuneração de estagiários;
e) juros produzidos pelas letras hipotecárias.

Comentário:

Alternativa A: Constitui rendimento tributável, conforme prevê o art. 43, I,


do RIR. Item correto.

Alternativa B: Constitui rendimento tributável, conforme prevê o art. 43, I,


do RIR. Item correto.

Alternativa C: Como nada específico foi dito acerca das bolsas de estudo e de
pesquisa, aplicamos o art. 43, I, do RIR, segundo o qual trata-se de
rendimento tributável. Item correto.

Alternativa D: Constitui rendimento tributável, conforme prevê o art. 43, I,


do RIR. Item correto.

Alternativa E: De acordo com o art. 39, XXV, não entrarão no cômputo do


rendimento bruto os juros produzidos pelas letras hipotecárias. Item errado.
06107004807

Gabarito: Letra E

Questão 10 – INÉDITA/2015

De acordo com a legislação tributária em vigor, as férias indenizadas estão


sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda.
Comentário: Em primeiro lugar, perceba que enunciado da questão disse “de
acordo com a legislação tributária em vigor”. Desse modo, ignoremos qualquer
jurisprudência sobre o assunto. Assim, de acordo com o art. 43 II, do RIR, as
férias indenizadas são tributáveis. Questão correta.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Κϑ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Questão 11 – INÉDITA/2015

No que se refere aos valores pagos a título de aluguéis de bens imóveis, não
entrarão no cômputo do rendimento bruto, exceto:
a) multa por rescisão de contrato de locação;
b) o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que
produzir o rendimento;
c) o aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;
d) as despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;
e) as despesas de condomínio.

Comentário: Lembre-se de que nem tudo o que é recebido constitui


rendimento tributável. Vimos que, em se tratando de aluguéis, há
recebimentos que não representam acréscimo patrimonial, pois são repassados
a terceiros, como ao Estado (inciso I), ao proprietário do imóvel (inciso II), ao
escritório de cobrança (inciso III) ou ao condomínio (inciso IV). Por essa razão,
não entram no cômputo do rendimento bruto. Com base nisso, vamos
responder as alternativas:
Alternativa A: A multa por rescisão contratual é rendimento tributável.
Portanto, o item está errado.

Alternativa B: Como os impostos, as taxas e os emolumentos são repassados


normalmente ao Estado, não há acréscimo patrimonial. Item correto.

Alternativa C: O valor do aluguel pago pelo imóvel sublocado, ou seja, o valor


que o locatário paga ao proprietário do imóvel é subtraído do montante que ele
recebe a título de sublocação. Item correto.

Alternativa D: As despesas pagas para cobrança ou recebimento do


rendimento também não podem ser computadas como rendimento tributável.
Item correto.

Alternativa E: O valor recebido a título de despesas de condomínio deve ser


repassado ao condomínio, não sendo considerado rendimento tributável. Item
06107004807

correto.

Gabarito: Letra A

Questão 12 – INÉDITA/2015

De acordo com o STJ, não incide imposto de renda sobre os valores percebidos
a título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que
decorrentes de acordo coletivo.

Comentário: Conforme prevê a Súmula 463 do STJ, incide imposto de renda


sobre os valores percebidos a título de indenização por horas extraordinárias

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΚΚ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo coletivo. Portanto, a questão


está errada.

Questão 13 – ESAF/AFRF/2002

No caso de rendimentos percebidos em dinheiro a título de alimentos ou


pensões em cumprimento de acordo homologado judicialmente ou decisão
judicial, inclusive alimentos provisionais ou provisórios, verificando-se a
incapacidade civil do alimentado, não há incidência do imposto.

Comentário: Estabelece o art. 54 do RIR que são tributáveis os valores


percebidos, em dinheiro, a título de alimentos ou pensões, em cumprimento de
decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de
alimentos provisionais.

No que se refere à questão da incapacidade civil do alimentado, o § 1º, do art.


43, do CTN, prevê que a incidência do imposto independe da denominação da
receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da
fonte, da origem e da forma de percepção. Sendo assim, no caso em tela,
incide IR. Questão errada.

Questão 14 – ESAF/AFRF/2002

Em razão do princípio da universalidade da tributação, a ajuda de custo


destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do
beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para
outro, está sujeita ao imposto.

Comentário: De acordo com o RIR, art. 39, XXIV, não entrará no cômputo do
rendimento bruto a ajuda de custo destinada a atender às despesas com
transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus familiares, em caso de
remoção de um município para outro, sujeita à comprovação posterior pelo
contribuinte. Questão errada. 06107004807

Questão 15 – INÉDITA/2015

Considera-se atividade rural a agricultura, a pecuária, sendo suficiente para


restar caracterizada a prática dessa atividade a mera intermediação de animais
e de produtos agrícolas.

Comentário: Vimos durante a aula que não se considera atividade rural a


mera intermediação de animais e de produtos agrícolas. Questão errada.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Κ;+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Questão 16 – INÉDITA/2015

De acordo com o STJ, que as verbas destinadas ao ressarcimento de despesas


do gabinete dos parlamentares não constitui rendimento tributável, não
havendo, portanto, incidência do imposto de renda.

Comentário: É exatamente isso o que foi decidido no julgamento do REsp


842.931/MG. Portanto, a questão está correta.

Questão 17 – ESAF/ATRFB/2012

Constitui rendimento para fins do Imposto sobre a Renda, exceto,


a) todo o produto do capital.
b) o provento de qualquer natureza.
c) o acréscimo patrimonial não correspondente aos rendimentos declarados.
d) a pensão e os alimentos percebidos em mercadoria.
e) todo produto do trabalho.

Comentário: A questão pode ser facilmente respondida com uma simples


leitura ao art. 37, do RIR: Constituem rendimento bruto todo o produto do
capital, do trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões
percebidos em dinheiro, os proventos de qualquer natureza, assim também
entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos
declarados. Assim, se a pensão e os alimentos forem percebidos em
mercadoria, não constituem rendimento. A resposta, portanto, é a Letra D.

Questão 18 – ESAF/AFRFB/2012

Os seguintes valores são onerados pelo Imposto sobre a Renda devido pelas
pessoas físicas, exceto:

a) os lucros do comércio e da indústria, auferidos por todo aquele que não


06107004807

exercer, habitualmente, a profissão de comerciante ou industrial.


b) as importâncias recebidas a título de juros e indenizações por lucros
cessantes.
c) os valores correspondentes a bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas
como doação, quando recebidas exclusivamente para proceder a estudos ou
pesquisas e desde que os resultados dessas atividades não representem
vantagem para o doador, nem importem contraprestação de serviços.
d) o valor do laudêmio recebido.
e) os rendimentos derivados de atividades ou transações ilícitas ou percebidos
com infração à lei.

Comentário:

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΚΗ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Alternativa A: Se até mesmo os lucros cessantes são tributados, não haveria


lógica em excepcionar aqueles que não exercem habitualmente a profissão de
comerciante ou industrial (art. 55, III), não é mesmo? Item correto.

Alternativa B: As importâncias recebidas a título de juros e indenizações por


lucros cessantes são tributáveis. Item correto.

Alternativa C: As bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas como


doação, quando recebidas exclusivamente para proceder a estudos ou
pesquisas e desde que os resultados dessas atividades não representem
vantagem para o doador, são isentas de tributação. Item errado.

Alternativa D: O valor do laudêmio recebido também é tributado nos termos


do art. 55, XVII, do RIR. Item correto.

Alternativa E: De acordo com o art. 55, X, também são tributáveis os


rendimentos derivados de atividades ou transações ilícitas ou percebidos com
infração à lei, independentemente das sanções que couberem. Item correto.

Gabarito: C

Questão 19 – INÉDITA/2015

Estão isentos do imposto de renda, exceto:


a) os rendimentos do trabalho percebidos por servidores diplomáticos de
governos estrangeiros;
b) ganhos de capital produzidos no País percebidos por servidores diplomáticos
de governos estrangeiros;
c) o valor do salário-família;
d) as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de
alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente
do da sede de trabalho, inclusive no exterior
e) o ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o titular
possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00 (quatrocentos e
06107004807

quarenta mil reais), desde que não tenha sido realizada qualquer outra
alienação nos últimos cinco anos.

Comentário:

Alternativa A: Tais rendimentos estão isentos conforme art. 22, I, do RIR.


Ressalte-se que são apenas os rendimentos do trabalho desses servidores. No
que se refere aos ganhos de capital produzidos no Brasil, há incidência de IR,
conforme art. 22, § 1º. Item correto.

Alternativa B: Conforme comentários da assertiva anterior, o item está


errado.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΚΛ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Alternativa C: Rendimento isento, conforme art. 39, XLI, do RIR/99. Item


correto.

Alternativa D: Rendimento isento, conforme art. 39, XII, do RIR/99. Item


correto.

Alternativa E: Rendimento isento, conforme art. 39, III, do RIR/99. Item


correto.

Gabarito: B

Questão 20 – ESAF/TRF/2002.1

Assinale a opção correta.

a) Estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos de trabalho


assalariado percebidos, no Brasil, por servidores diplomáticos de governo
estrangeiro, desde que assegurada reciprocidade de tratamento aos brasileiros
que, naqueles países, exerçam idênticas funções.
b) Não estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos de trabalho
assalariado percebidos, no Brasil, por servidores diplomáticos de governo
estrangeiro, desde que assegurada reciprocidade de tratamento aos brasileiros
que, naqueles países, exerçam idênticas funções.
c) Estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos de ganhos de capital
percebidos, no Brasil, por servidores diplomáticos de governo estrangeiro,
desde que assegurada reciprocidade de tratamento aos brasileiros que,
naqueles países, exerçam idênticas funções.
d) Estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos de trabalho
assalariado percebidos, no Brasil, por servidores diplomáticos de governo
estrangeiro, independentemente de reciprocidade de tratamento aos
brasileiros que, naqueles países, exerçam idênticas funções.
e) Estão isentos do imposto sobre a renda os ganhos de capital percebidos, no
Brasil, por servidores diplomáticos de governo estrangeiro, independentemente
de reciprocidade de tratamento aos brasileiros que, naqueles países, exerçam
06107004807

idênticas funções.

Comentário:

Alternativa A: No que se refere aos servidores diplomáticos estrangeiros, não


há exigência de reciprocidade de tratamento aos brasileiros no país de onde
eles são. Tal condição só existe para o servidor não brasileiro de embaixada,
consulado e repartições oficiais de outros países no Brasil Item errado.

Alternativa B: Essa está mais falsa do que a letra A. Tais rendimentos estão
isentos, sem a condição estabelecida pela assertiva. Item errado.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+ΚΜ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Alternativa C: A isenção não abrange os ganhos de capital, e também não há


exigência de reciprocidade. Item errado.

Alternativa D: Assertiva perfeita! Dúvidas? Volte ao nosso esquema! Item


correto.

Alternativa E: A isenção não abrange os ganhos de capital. Item errado.


Gabarito: D

Questão 21 – INÉDITA/2015

O resultado da exploração da atividade rural será apurado mediante


escrituração de Livro Caixa, que deve abranger as receitas, as despesas de
custeio, os investimentos e demais valores que integrem a atividade.

Comentário: É exatamente o que consta no art. 60 do RIR. O resultado da


exploração da atividade rural deve ser apurado mediante escrituração de Livro
Caixa. Questão correta.

Questão 22 – INÉDITA/2015

A legislação tributária determina que são considerados royalties, e, portanto,


tributáveis, os juros de mora e quaisquer outras compensações pelo atraso no
pagamento, inclusive atualização monetária.

Comentário: É o que dispõe o art. 52, par. único, do RIR, ao estabelecer os


rendimentos de royalties. Questão correta.

Questão 23 – INÉDITA/2015

A base de cálculo na prestação de serviço de transporte de carga em veículo


próprio será de 40% do rendimento total. 06107004807

Comentário: Atualmente, a base de cálculo do IRPF incidente sobre os


rendimentos decorrentes de transporte de cargas é de 10%, e não mais 40%.
Questão errada.

Questão 24 – INÉDITA/2015

É isento de IRPF o valor locativo do prédio construído, quando cedido


gratuitamente a parentes de até segundo grau.
Comentário: A isenção somente alcança os imóveis cedidos gratuitamente
para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau. Questão errada.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;9+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Questão 25 – INÉDITA/2015

Os valores recebidos por deficiente mental a título de pensão, pecúlio,


montepio e auxílio, quando decorrentes de prestações do regime de
previdência social ou de entidades de previdência privada são isentos do
imposto de renda.

Comentário: De fato, nos termos do art. 39, VI, do RIR, os valores recebidos
por deficiente mental a título de pensão, pecúlio, montepio e auxílio, quando
decorrentes de prestações do regime de previdência social ou de entidades de
previdência privada. Questão correta.

Questão 26 – INÉDITA/2015

Os contribuintes, a partir do mês em que completarem 65 anos de idade,


fazem jus à parcela isenta dos rendimentos provenientes do trabalho ou de
aposentadoria e pensão.

Comentário: A parcela isenta, prevista no art. 39, XXXIV, do RIR, se refere


apenas aos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão,
transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência
Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por
qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de
previdência privada. Não inclui, portanto, rendimentos do trabalho. Questão
errada.

Questão 27 – INÉDITA/2015

São isentos do IRPF 75% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos,


em moeda estrangeira, por servidores de autarquias ou repartições do
Governo brasileiro no exterior.
06107004807

Comentário: Deveras, 75% dos rendimentos do trabalho assalariado


recebidos, em moeda estrangeira, por servidores de autarquias ou repartições
do Governo brasileiro no exterior são isentos do imposto de renda. Ou seja,
apenas 25% de tais rendimentos são tributáveis. Questão correta.

Questão 28 – INÉDITA/2015

De acordo com a jurisprudência do STJ, a indenização recebida pela adesão a


programa de incentivo à demissão voluntária não está sujeita à incidência do
imposto de renda.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;:+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Comentário: O examinador está se referindo à Súmula 215 do STJ, cuja


redação é exatamente o que consta na questão. Portanto, a questão está
correta.

Questão 29 – INÉDITA/2015

Os rendimentos provenientes de toda e qualquer desapropriação de imóvel


urbano é isenta do IRPF.

Comentário: O art. 39, XXI, do RIR, prevê que não entrará no cômputo do
rendimento bruto apenas a indenização em virtude de desapropriação para fins
de reforma agrária, quando auferida pelo desapropriado. Questão errada.

Questão 30 – INÉDITA/2015

No momento em que o contribuinte efetua o resgate do valor investido em um


seguro de vida com cobertura por sobrevivência, há incidência do IRPF sobre o
valor total resgatado.

Comentário: Como se trata de VGBL (seguro de vida com cobertura por


sobrevivência), a base de cálculo do IRPF é apenas a diferença positiva entre o
valor total resgatado e o somatório dos respectivos prêmios pagos. Questão
errada.

Questão 31 – INÉDITA/2015

No que se refere aos planos de previdência privada, há duas formas de


tributação pelo IRPF: a tributação regressiva e a tributação com base na tabela
progressiva. Ao ingressar em um plano de previdência privada, o contribuinte
deve fazer opção por alguma das formas de tributação até o último dia do
exercício subsequente ao do ingresso nos planos.
06107004807

Comentário: O prazo limite é o último dia do mês (e não exercício)


subsequente ao do ingresso nos planos. Questão errada.

Ficamos por aqui! Até a próxima aula.

Prof. Fábio Dutra


Email: fabiodutra08@hotmail.com
Facebook: http://www.facebook.com/FabioDutraFS

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;8+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

4 – LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

Questão 01 – ESAF/AFRFB/2014

Considere a situação hipotética narrada:


“Em decorrência de condenação transitada em julgado em seu favor, em 2012,
pela Justiça Federal, Maria Lúcia recebeu, em 2013, quantia relativa ao
pagamento de pensões que deveria ter recebido durante os meses de junho de
2008 a julho de 2011.”
De acordo com a legislação tributária, assinale a opção correta.
a) Maria Lúcia deve ter sofrido retenção relativa ao Imposto de Renda
incidente sobre essa quantia, mediante aplicação da alíquota vigente no mês
de pagamento e correspondente à faixa equivalente ao total recebido, dividido
pelo número de meses em atraso, acrescendo-se atualização monetária
contada de cada competência vencida até o dia do pagamento, respeitadas as
faixas de isenção.
b) Maria Lúcia deve declarar esse rendimento na sua Declaração de Ajuste
Anual em 2014, momento a partir do qual o tributo se torna exigível, mantido
seu direito adquirido a pagar o Imposto de Renda incidente sobre essa quantia
proporcionalizado entre os anos de 2014 a 2017, de modo a compensá-la pelo
atraso no recebimento da verba devida desde 2008.
c) Maria Lúcia não está obrigada a pagar Imposto de Renda sobre essa
quantia, por se tratar de verba com natureza indenizatória e, portanto, não
tributável.
d) Maria Lúcia deve ter sofrido retenção do Imposto de Renda no momento do
recebimento dessa quantia, calculado mediante utilização de tabela
progressiva, resultante da multiplicação da quantidade de meses relativos à
pensão em atraso pelos valores constantes da tabela progressiva mensal
correspondente ao mês de recebimento.
e) Maria Lúcia não está obrigada a pagar Imposto de Renda sobre a parte
dessa quantia que corresponder à pensão que deveria ter recebido no ano de
2008, porque sobre ela ocorreu a decadência do direito da União. 06107004807

Questão 02 – ESAF/AFRFB/2014

Os valores percebidos a título de bolsa pelos médicos residentes não


caracterizam contraprestação de serviços para fins tributários, ficando isentos
do pagamento de Imposto de Renda da Pessoa Física.

Questão 03 – ESAF/AFRFB/2014

Os valores percebidos a título de bolsa pela participação dos servidores das


redes públicas de educação profissional nas atividades do Programa Nacional

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;Ι+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) não caracterizam


contraprestação de serviços para fins tributários, ficando isentos do pagamento
de Imposto de Renda da Pessoa Física.

Questão 04 – ESAF/AFRFB/2014

Os valores percebidos a título de bolsa pela lei instituidora do Programa Mais


Médicos não caracterizam contraprestação de serviços para fins tributários,
ficando isentos do pagamento de Imposto de Renda da Pessoa Física.

Questão 05 – ESAF/AFRFB/2014

Considere a situação hipotética narrada:


“João dos Santos trabalhou, de 1990 a 2012, na Centro- Oeste Caboclo S.A., a
qual, tanto quanto João e demais empregados contribuíram, durante todo o
período do contrato de trabalho de João, para plano privado de previdência
complementar, especialmente instituído em prol desses trabalhadores. Em
2013, João se aposentou pelo regime geral de previdência social, ao tempo em
que se desligou do plano privado de previdência complementar, momento em
que dele recebeu verba relativa a resgate.”
De acordo com a legislação tributária em vigor, assinale a opção correta.
a) João não está obrigado a recolher Imposto de Renda sobre a parcela do
resgate correspondente ao montante de contribuições por ele vertidas à
previdência privada durante seu contrato de trabalho, porque tal parcela não
representa riqueza nova no patrimônio de João, mas apenas devolução de
renda já tributada.
b) João tem direito a excluir da incidência do Imposto de Renda a parcela do
valor de resgate que corresponder às contribuições por ele vertidas à
previdência privada entre 1990 e 1995.
c) João deve oferecer todo o valor recebido a título de resgate à tributação por
ocasião da Declaração de Ajuste Anual em 2014, porque tal riqueza representa
acréscimo ao patrimônio dele, pouco importando que já tenha sido tributada
quando do recebimento dos salários. 06107004807

d) João está dispensado de recolher Imposto de Renda sobre os valores


correspondentes ao resgate, e a Centro-Oeste Caboclo S.A. goza de imunidade
tributária do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, conforme decidido em
precedentes do Supremo Tribunal Federal.
e) João deve pagar Imposto de Renda sobre o resgate, mas tem direito a
repetir indébito tributário relativo ao Imposto de Renda por ele pago nos cinco
anos anteriores ao desligamento, no que corresponder ao valor por ele
destinado à previdência privada nesse período, em virtude da declaração de
inconstitucionalidade de norma que vedava a dedutibilidade da contribuição
vertida à previdência privada da base de cálculo do Imposto de Renda devido
por pessoas físicas.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;ϑ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Questão 06 – INÉDITA/2015

O salário-educação e auxílio-creche, quando recebidos em dinheiro, não são


tributáveis.

Questão 07 – INÉDITA/2015

São tributáveis os rendimentos derivados de atividades ou transações ilícitas


ou percebidos com infração à lei, independentemente das sanções que
couberem.

Questão 08 – INÉDITA/2015

São tributáveis os rendimentos recebidos na forma de bens ou direitos,


avaliados em dinheiro, pelo valor que tiverem na data da percepção.

Questão 09 – INÉDITA/2015

Considera-se rendimento tributável, exceto:


a) Soldos;
b) Diárias de comparecimento;
c) bolsas de estudo e de pesquisa;
d) remuneração de estagiários;
e) juros produzidos pelas letras hipotecárias.

Questão 10 – INÉDITA/2015

De acordo com a legislação tributária em vigor, as férias indenizadas estão


sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda.

06107004807

Questão 11 – INÉDITA/2015

No que se refere aos valores pagos a título de aluguéis de bens imóveis, não
entrarão no cômputo do rendimento bruto, exceto:
a) multa por rescisão de contrato de locação;
b) o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que
produzir o rendimento;
c) o aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;
d) as despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;
e) as despesas de condomínio.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;Κ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Questão 12 – INÉDITA/2015

De acordo com o STJ, não incide imposto de renda sobre os valores percebidos
a título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que
decorrentes de acordo coletivo.

Questão 13 – ESAF/AFRF/2002

No caso de rendimentos percebidos em dinheiro a título de alimentos ou


pensões em cumprimento de acordo homologado judicialmente ou decisão
judicial, inclusive alimentos provisionais ou provisórios, verificando-se a
incapacidade civil do alimentado, não há incidência do imposto.

Questão 14 – ESAF/AFRF/2002

Em razão do princípio da universalidade da tributação, a ajuda de custo


destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do
beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para
outro, está sujeita ao imposto.

Questão 15 – INÉDITA/2015

Considera-se atividade rural a agricultura, a pecuária, sendo suficiente para


restar caracterizada a prática dessa atividade a mera intermediação de animais
e de produtos agrícolas.

Questão 16 – INÉDITA/2015

De acordo com o STJ, que as verbas destinadas ao ressarcimento de despesas


do gabinete dos parlamentares não constitui rendimento tributável, não
havendo, portanto, incidência do imposto de renda. 06107004807

Questão 17 – ESAF/ATRFB/2012

Constitui rendimento para fins do Imposto sobre a Renda, exceto,


a) todo o produto do capital.
b) o provento de qualquer natureza.
c) o acréscimo patrimonial não correspondente aos rendimentos declarados.
d) a pensão e os alimentos percebidos em mercadoria.
e) todo produto do trabalho.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;;+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Questão 18 – ESAF/AFRFB/2012

Os seguintes valores são onerados pelo Imposto sobre a Renda devido pelas
pessoas físicas, exceto:

a) os lucros do comércio e da indústria, auferidos por todo aquele que não


exercer, habitualmente, a profissão de comerciante ou industrial.
b) as importâncias recebidas a título de juros e indenizações por lucros
cessantes.
c) os valores correspondentes a bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas
como doação, quando recebidas exclusivamente para proceder a estudos ou
pesquisas e desde que os resultados dessas atividades não representem
vantagem para o doador, nem importem contraprestação de serviços.
d) o valor do laudêmio recebido.
e) os rendimentos derivados de atividades ou transações ilícitas ou percebidos
com infração à lei.

Questão 19 – INÉDITA/2015

Estão isentos do imposto de renda, exceto:


a) os rendimentos do trabalho percebidos por servidores diplomáticos de
governos estrangeiros;
b) ganhos de capital produzidos no País percebidos por servidores diplomáticos
de governos estrangeiros;
c) o valor do salário-família;
d) as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de
alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente
do da sede de trabalho, inclusive no exterior
e) o ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o titular
possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00 (quatrocentos e
quarenta mil reais), desde que não tenha sido realizada qualquer outra
alienação nos últimos cinco anos.
06107004807

Questão 20 – ESAF/TRF/2002.1

Assinale a opção correta.

a) Estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos de trabalho


assalariado percebidos, no Brasil, por servidores diplomáticos de governo
estrangeiro, desde que assegurada reciprocidade de tratamento aos brasileiros
que, naqueles países, exerçam idênticas funções.
b) Não estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos de trabalho
assalariado percebidos, no Brasil, por servidores diplomáticos de governo
estrangeiro, desde que assegurada reciprocidade de tratamento aos brasileiros
que, naqueles países, exerçam idênticas funções.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;Η+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

c) Estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos de ganhos de capital


percebidos, no Brasil, por servidores diplomáticos de governo estrangeiro,
desde que assegurada reciprocidade de tratamento aos brasileiros que,
naqueles países, exerçam idênticas funções.
d) Estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos de trabalho
assalariado percebidos, no Brasil, por servidores diplomáticos de governo
estrangeiro, independentemente de reciprocidade de tratamento aos
brasileiros que, naqueles países, exerçam idênticas funções.
e) Estão isentos do imposto sobre a renda os ganhos de capital percebidos, no
Brasil, por servidores diplomáticos de governo estrangeiro, independentemente
de reciprocidade de tratamento aos brasileiros que, naqueles países, exerçam
idênticas funções.

Questão 21 – INÉDITA/2015

O resultado da exploração da atividade rural será apurado mediante


escrituração de Livro Caixa, que deve abranger as receitas, as despesas de
custeio, os investimentos e demais valores que integrem a atividade.

Questão 22 – INÉDITA/2015

A legislação tributária determina que são considerados royalties, e, portanto,


tributáveis, os juros de mora e quaisquer outras compensações pelo atraso no
pagamento, inclusive atualização monetária.

Questão 23 – INÉDITA/2015

A base de cálculo na prestação de serviço de transporte de carga em veículo


próprio será de 40% do rendimento total.

Questão 24 – INÉDITA/2015
06107004807

É isento de IRPF o valor locativo do prédio construído, quando cedido


gratuitamente a parentes de até segundo grau.

Questão 25 – INÉDITA/2015

Os valores recebidos por deficiente mental a título de pensão, pecúlio,


montepio e auxílio, quando decorrentes de prestações do regime de
previdência social ou de entidades de previdência privada são isentos do
imposto de renda.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;Λ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

Questão 26 – INÉDITA/2015

Os contribuintes, a partir do mês em que completarem 65 anos de idade,


fazem jus à parcela isenta dos rendimentos provenientes do trabalho ou de
aposentadoria e pensão.

Questão 27 – INÉDITA/2015

São isentos do IRPF 75% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos,


em moeda estrangeira, por servidores de autarquias ou repartições do
Governo brasileiro no exterior.

Questão 28 – INÉDITA/2015

De acordo com a jurisprudência do STJ, a indenização recebida pela adesão a


programa de incentivo à demissão voluntária não está sujeita à incidência do
imposto de renda.

Questão 29 – INÉDITA/2015

Os rendimentos provenientes de toda e qualquer desapropriação de imóvel


urbano é isenta do IRPF.

Questão 30 – INÉDITA/2015

No momento em que o contribuinte efetua o resgate do valor investido em um


seguro de vida com cobertura por sobrevivência, há incidência do IRPF sobre o
valor total resgatado.

Questão 31 – INÉDITA/2015 06107004807

No que se refere aos planos de previdência privada, há duas formas de


tributação pelo IRPF: a tributação regressiva e a tributação com base na tabela
progressiva. Ao ingressar em um plano de previdência privada, o contribuinte
deve fazer opção por alguma das formas de tributação até o último dia do
exercício subsequente ao do ingresso nos planos.

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+;Μ+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA


!∀#∃%&∋()∗+,−∃./01−∃∋+2∋−∋+34546789:;+
</−%∗+=∀+,∀∗−∃∋+∀+>/∀%0?∀%+<∗≅∀Α0∋=∋%+
Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋7+3/&∋+9;+

5 – GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1 LETRA D 12 ERRADA 23 ERRADA


2 CORRETA 13 ERRADA 24 ERRADA
3 CORRETA 14 ERRADA 25 CORRETA
4 CORRETA 15 ERRADA 26 ERRADA
5 LETRA B 16 CORRETA 27 CORRETA
6 ERRADA 17 LETRA D 28 CORRETA
7 CORRETA 18 LETRA C 29 ERRADA
8 CORRETA 19 LETRA B 30 ERRADA
9 LETRA E 20 LETRA D 31 ERRADA
10 CORRETA 21 CORRETA - -
11 LETRA A 22 CORRETA - -

06107004807

Β−∗Χ∆+41.∃∗+Ε/0−∋+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ΦΦΦ∆∀%0−∋0∀#∃∋Γ∗ΑΓ/−%∗%∆Γ∗≅∆.−++++++++++++++++++++++++++++ Β1#∃Α∋+Η9+=∀+Η9+

06107004807 - JUAREZ MADEIRA

Anda mungkin juga menyukai