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A IGREJA QUE DEUS ESPERA

I N T R O D U Ç Ã O – AT O S 2 0 : 7 - 1 2
Uma atitude muito comum ao procurarmos uma igreja para congregar, é esperar dela algumas
coisas, ou seja, cria-se a expectativa de que ela irá suprir algumas demandas, necessidades e
gosto pessoais. Essas demandas, necessidades e gosto pessoais podem variar de pessoa
para a pessoa, mas poderíamos facilmente elencar os mais comuns:

 Uma boa palavra


 Um bom louvor
 Uma boa recepção
 Um bom departamento infantil
 Comunhão
Outra atitude comum de se observar, é que quando esses elementos não são encontrados,
muitos se sentem frustrados, levando as pessoas que nutrem essas expectativas a não ficarem
numa determinada igreja.Quem age assim, se esquece que nós é que somos a igreja, o corpo
de Cristo, e não o prédio e a instituição. Essas pessoas, assumem uma postura de consumidor
ou sócio, ou seja, se eu pago a mensalidade (dízimos e ofertas), tenho o direito de exigir
algumas coisas.

A grande verdade é que pouquíssimas pessoas tem a atitude de em 1º lugar, se ver como
igreja. E em 2º lugar, se perguntar; “O que Deus espera de mim”?
Isso nos leva a nossa reflexão, que baseado no texto de Atos 20:7-12, tem a intenção de
mostrar as características da igreja que Deus espera que sejamos. Sendo assim, a igreja que
Deus espera:

 Se reúne para adorar (v.7) – Seguindo o costume dos cristãos da igreja primitiva, a
igreja de Trôade tinha o costume de se reunir aos domingos para comemorar a
ressurreição e adorar ao Senhor. O autor da carta aos Hebreus nos aconselha a não deixar
de congregar (Hebreus 10:25). Como cristãos, expressamos nossa adoração de 2
formas: individual e coletiva.
Nossa adoração individual é praticada em nosso dia a dia, em momentos devocionais e
solitários, na presença do Senhor, mas também e principalmente, com nossas ações e
atitudes.
Já nossa adoração coletiva, é posta em prática quando nos reunimos no templo para
cultuar a Deus em conjunto. Adoramos a Deus ao celebrar a Ceia, ao pregar a Palavra, ao
louvar com salmos, hinos, cânticos espirituais, ao orarmos, e ao dizimar e ofertar.
É superimportante frisar que uma coisa depende intimamente da outra. O resultado do
culto coletivo depende totalmente do culto individual diário.
“Vida sem culto leva a um culto sem vida”.
 Prioriza a pregação da Palavra (v.7) – Aqui 2 pontos nos chamam a atenção. O
apostolo Paulo, que mesmo tendo que viajar no dia seguinte para se encontrar com os
discípulos em Assôs, que ficava à 32 km de Trôade, procura aproveitar ao máximo para
pregar a Palavra e ensinar aquela comunidade.
Da mesma forma, nos chama a atenção o fato daquelas pessoas estarem dispostas à tirar
o máximo de proveito daquela oportunidade, de serem ministrados pela Palavra de Deus,
através da vida de Paulo. Mesmo que isso significasse varar a madrugada fazendo isso.

Infelizmente não vemos a mesma disposição hoje em dia. Nem por parte dos pregadores,
que muitas vezes não se esforçam como deveria no preparo de ministração da Palavra,
nem por parte da igreja.

Muitos não prestam a devida atenção no momento da Palavra, outros saem do templo no
momento da mensagem, se levantam para ir ao banheiro, beber água, olham o celular,
conversam sobre outros assuntos e etc.

Romanos 10:17 diz que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. Por isso a igreja hoje está
tão fria e sem fé, por não priorizar a pregação da Palavra.

 É luz (v.8) – Naquela época não existia luz elétrica, sendo assim, cada um era
responsável por levar uma sua lamparina de casa. Dessa forma não só o caminho de um
ponto ao outro era iluminado, mas também todo o templo e todos desfrutavam da luz uns
dos outros.Trazendo isso para aspecto espiritual, o que Deus espera de nós como igreja, é
que individualmente, nossa luz não só ilumine nosso caminho para o culto à Deus, mas
que ela venha também somar e ajudar meus irmãos nessa prática. Filipenses 2:12-18
descreve de maneira muita clara como podemos fazer isso.
 Está acordada e viva – É interessante observar que Paulo se estende em sua
pregação, porém apenas Êutico dorme, cai e morre.
Isso nos mostra que mesmo uma igreja saudável como a de Trôade, que (1) se reunia
para adorar, (2) que priorizava a pregação, (3) que era luz para si e para os outros,tem
em seu meio, pessoas como Êutico, que estão dormindo espiritualmente e prestes a morrer
a qualquer momento. Aliás Êutico tem algumas características que nos permitem traçar um
paralelo com a vida espiritual de muitos que encontramos dentro da igreja:
 Era jovem – Imaturidade
 Assentado na janela – Indecisão, com o olhar no mundo e na igreja
 Dormindo – Sono espiritual .Deus espera de nós exatamente o contrário disso; como
disse o apóstolo Pedro, nós devemos crescer cada vez mais em graça e conhecimento (2
Pedro 3:18).
Paulo alerta para aquele que está de pé, ter cuidado para não cair (2 Coríntios 10:12).
Quem está na janela, desatento, não tem esse cuidado.

Paulo também diz em Efésios 5:14 o seguinte: “…Desperta, tu que dormes…” (Efésios
5:14).
 Vai atrás e abraça os mortos espirituais – Paulo para tudo e desce os 3 andares
atrás do jovem Êutico. Não só vai atrás, mas também o abraça. Não só o abraça, mas o
ressuscita. E após ressuscitá-lo não emite nenhum tipo de condenação. Isso nos mostra
claramente como deve ser nossa atitude com aqueles que estão ao nosso redor, na igreja,
porém mortos espiritualmente. Não devemos desistir, devemos atrás, abraça-los e assim
como Paulo, ser instrumentos que geram vida e sem julgamentos.
 Não perde a comunhão – Após o susto da queda e morte do jovem, esse culto teria
tudo para acabar mal. E mesmo com a ressurreição do rapaz, seria natural imaginar todos
voltando para seus lares ainda assustados com o que acabaram de presenciar.
Porém aqueles irmãos não deixaram o acidente impedir a comunhão. Não só a comunhão,
mas continuaram a cultuar a Deus ceiando e Paulo ainda varou a madrugada ministrando-
lhes a Palavra. Eles não pararam de cumprir a missão da igreja.

Isso nos deixa um grande ensinamento, não podemos deixar nada impedir nossa
comunhão. Ter comunhão não significa ter uniformidade, mas sim unidade, naquilo que nos
uni, que no caso é a adoração ao Senhor e obediência irrestrita a sua Palavra.

 Se alegra – Como foi dito acima, um culto que tinha tudo para terminar mal, termina
bem, com todos alegres e consolados. O Espírito Santo não só ressuscitou aquele jovem,
como também reavivou os corações daqueles irmãos, que com certeza saíram de lá com
suas lamparinas mais acesas do que nunca! Imagino o barulho que os vizinhos escutaram,
pois com certeza, após tudo o que eles vivenciaram ali, ficaram tremendamente
impactados e adoraram a Deus com todo fervor!
Quando cultuamos a Deus de coração, o mesmo acontece conosco. Somos avivados,
somo curados e nos alegramos por aquilo que Deus fez em nós e em nosso meio. Agindo
assim, criamos um ambiente agradável, onde as pessoas se sentem à vontade e assim
vamos cumprindo o IDE.

CONCLUSÃO
Temos que ter em mente em 1º lugar, que a igreja “sou eu. Mas ao mesmo tempo, a igreja
somos nós! Pode soar paradoxal isso, mas não, são duas verdades que se completam.
Ninguém é igreja sozinho, mas ao mesmo tempo, temos que aprender a ser igreja no
individual, para poder sermos no coletivo.

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