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Apostila

De

Pediatria
Índice

Introdução………………………………………………………………………………………………...........................1
Introdução da Enfermagem Pediátrica…………………………………………………………........................1
Puericultura....................................................................................................................................1
Desenvolvimento e Crescimento da Criança.................................................................................1
Desenvolvimento Psico-Motor......................................................................................................2
Tipos de Abordagem na Assistência à criança..............................................................................4
Hospitalização da criança..............................................................................................................5
E.C.A – Estatudo da Criança e do Adolescente.............................................................................6
Movimentos Respiratórios.............................................................................................................6
Recém- Nascidos (RN)...................................................................................................................7
Características do RN Normal ou à Termo....................................................................................7
Características do RN Pré- Termo ou Prematuro.........................................................................9
Características do RN Pós-Termo.................................................................................................9
Parâmetro Normais dos Sinais Vitais...........................................................................................10
APGAR...........................................................................................................................................10
Reflexos..........................................................................................................................................11
Assistência em Enfermagem Imediata ao RN ( Sala de Parto)....................................................11
Assistência de Enfermagem Mediata ao RN(Berçário)................................................................12
Assistência ao RN em Incubadora................................................................................................13
Fototerapia....................................................................................................................................14
Alojamento Conjunto(AC)............................................................................................................15
Fases da Desnutrição....................................................................................................................16
Imunização....................................................................................................................................17
Epidemiologia...............................................................................................................................18
Papel do Auxiliar e Técnico de Enfermagem...............................................................................19
Cuidados da Criança Portadora de Insuficiência Cardíaca.........................................................19
Reanimação de RN.......................................................................................................................20
Oxímetro de Pulso........................................................................................................................20
Cardioversor ou Desfibrilador.....................................................................................................20
Monitor Cardíaco..........................................................................................................................21
Oxigenoterapia..............................................................................................................................21
Aleitamento...................................................................................................................................24
Pneumonia.....................................................................................................................................25
Broncopneumonia.........................................................................................................................26
Bronquite Crônica..........................................................................................................................27
Broncoespasmo..............................................................................................................................27
Bronquiolite....................................................................................................................................28
Insuficiência Respiratória Aguda...................................................................................................29
GECA-Gastroenterocolite Aguda....................................................................................................30
Desidratação...................................................................................................................................30
Febre................................................................................................................................................32
Septicemia.......................................................................................................................................33
Meningite na Infância.....................................................................................................................35
Glomérulo Nefrite Difusa Aguda(GNDA)......................................................................................38
Pielonefrite Bacteriana ..................................................................................................................39
Infecção...........................................................................................................................................40
Síondrome Nefrótica.......................................................................................................................41
Insificiência Renal crônica(DRFT).................................................................................................42
Sarampo..........................................................................................................................................42
Sarampo Modificado.......................................................................................................................43
Rubéola............................................................................................................................................44
Encefalopatia...................................................................................................................................45
Varicela(Catapora)..........................................................................................................................45
Crise Convulsiva..............................................................................................................................47
Crise de Perda do Fôlego................................................................................................................48
Convulsão Febril.............................................................................................................................49
Aspiração do Corpo Estranho.........................................................................................................50
Deglutição de Corpo Estranho........................................................................................................52
Intoxicações /Ingestão Acidental....................................................................................................53
Cuidados de Enfermagem Durante o Banho....................................................................55
Terminologias em Pediatria.............................................................................................56
Diagnóstico........................................................................................................................57
Rediluição em Pediatria....................................................................................................57
Exercícios..........................................................................................................................59
Conteúdo Programático Técnico de Enfermagem...........................................................60
Conteúdo Programático Auxiliar de Enfermagem...........................................................61
Introdução
A criança é um ser humano que se encontra em um período de crescimento, que vai fecundação
á puberdade.
Necessita, portanto, de uma assistÊncia global que atenda seus aspectos bio-psico-social e
espiritual.
Esta apostila oferecerá diretrizes, para uma assistência global à criança sadia e à criança
doente.Espero estar colaborando para uma maior humanização no serviço de saúde pediátrica,
bem como uma melhora nas condutas e técnicas no atendimento de enfermagem preventiva e
curativa.

Introdução da Enfermagem Pediátrica

As especialidades de Pediatria e Enfermagem Pediátrica, aparecem e se desenvolvem, só após a


criação de serviços específicos de atendimento à criança.
Antes do surgimento destes serviços específicos as crianças eram atendidas e assistidas
justamente com adultos e há relatos de que ás vezes 6 ou 8 crianças eram postas no mesmo leito
que adultos gravemente doentes.Esta prática começou a ser modificada com a construção do 1º
Hospital Infantil, no ano de 1802 em paris. Hoje no mundo todo encontra-se hospitais infantis
ou hospitais gerais com unidades de atendimento específicos para crianças, a pratica atual de
assistência à criança, considera importante a presença da mãe, uma vez que foi reconhecido o
seu grande papel no atendimento as necessidades emocionais e afetivas do filho e
conseqüentemente no desenvolvimento da sua personalidade.
Frente a isso, a equipe de enfermagem, deve obter conhecimento suficiente para implementar
métodos de assistência que levam á um ajustamento construtivo da criança, quando exposta a
experiências dolorosas e traumatizantes, como é o caso da admissão do Hospital Venopulsão, de
injeções e de exames.
Sempre que possível a brancura sanitária do hospital, deve ser substituída por cores que
estimulem a criança e uso de roupas informais deve ser preferido pelo membro do número da
equipe(aos quais seja possível os uniformes brancos).

Puericultura
Também denominada de Pediatria Preventiva, é o ramo de pediatria que cuida da manutenção
da saúde da criança e do acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento.

Desenvolvimento e Crescimento da Criança

Crescimento

É incessante durante toda a vida.É o aumento físico do corpo, como um todo ou suas partes e
pode ser medido através do centímetro e gramas.Significa aumento de massa.

Desenvolvimento

Significa o aumento da capacidade do individuo na realização de funções cada vez mais


complexas.
Uma criança pode crescer e não se desenvolver e vice- versa.O crescimento e desenvolvimento
são processos dinâmicos, contínuos, intimamente correlacionados.
Alguns fatores interferem no desenvolvimento da criança, como:

Hereditariedade

Todas as características do individuo estão na dependência dos genes herdados(pesos, altura, cor
da pele, cor dos olhos, genes anormais, etc.)
Exemplo: Não podemos ter crianças altas e obesas se os pais são baixos e magros, ou vice-
versa.
Estado Nutricional

40% das calorias fornecidas normalmente à criança no 1º anos de vida são destinadas ao
crescimento.Os nutrientes básicos(água,proteínas, hidrato de carbono, gorduras, minerais e
vitaminas)devem estar presentes da dieta em porções e concentrações que garantam uma quota
calórica suficiente.
Temos crianças que não recebem nutrientes básicos pela situação econômica dos familiares e
também crianças que, apesar dos familiares terem uma situação econômica estável e, portanto,
nutrientes básicos para oferecer á criança , não sabem utilizá-los de maneira correta e
balanceada.Ambos os casos levam a criança com problemas no desenvolvimento e crescimento.

Incidência Das Doenças

Crianças que apresentam doenças com freqüência têm alteração no crescimento e


desenvolvimento.
Exemplo:Diarréia crônica, doenças respiratórias repetitivas, etc.

Equilíbrio Emocional

O desenvolvimento emocional ocorre dentro de um meio cultural.


O tipo de vida em família, as atitudes dos pais e a maneira de criar os filhos, e as instituições,
irão condicionar as crianças a poupar sofrimento evitáveis e adaptá-los progressivamente aos
sofrimentos inevitáveis.
Observamos que crianças mantidas em instituições, apesar de receberem nutrição balanceada e
assistência médica adequada, apresentam distúrbios no crescimento e desenvolvimento, por
sentirem falta de uma estrutura familiar própria.

Acompanhamento periódico para controle do crescimento e desenvolvimento

Avaliações periódicas nos serviços de saúde são necessárias para diagnóstico precoce e
tratamento preventivo.
É realizada através de: controle de vacinação, consultas periódicas para avaliação da altura,
peso, perímetro;para observar se o crescimento da criança está normal.Controle da alimentação
e hábitos de higiene, estimulação e prevenção de acidentes.

Desenvolvimento Psico-Motor

3 meses:

A criança observa o ambiente, reconhece a mãe, sorri, sustenta a cabeça e colocando de bruços a
levanta.Durante o 1º ano de vida, um desenvolvimento rápido é observado por quem acompanha
de perto uma criança, o peso aumenta cerca de 180 gramas/semana nos primeiros meses.

6 meses:
O peso é duas vezes igual ao da época do nascimento.Segura e senta com apoio, rola na cama e
transfere objetos de uma mão para a outra.
9 meses:

Senta sozinho, engatinha.

12 meses

O peso está em torno de 15kg, a altura em torno de 80 a 85 cm.Senta e levanta sozinho, anda
sem firmeza.
FC=90 a 100 bat/mim.

FR=20 a 30 rpm

PA=90x60mm/Hg.

15 meses

Início do controle de esfíncteres e escovação dos dentes

18 meses

Anda com segurança, raramente cai, tira meias e sapatos

2 anos

Diz frases com poucas palavras, corre, tenta vestir-se e comer sozinha, diz seu próprio nome

Pré-Escolar(2 a 6 anos)
O progresso parece menos rápido e as etapas são menos definidas.Costuma crescer
2,5cm/ano.Imita os adultos, dificuldade de relacionamento.

Escolar (6 a 11 anos).
Este grupo de crianças apresenta graus de compreensão variáveis, aceitando bem as explicações
que lhes são dadas .Sua libido está principalmente voltada ao aprendizado escolar.Cresce cerca
de 5cm/ao ano,aumenta de peso cerca de 3 kg/ano.Inicia a troca da 1ª definição permanente.

Tipos de Abordagem da Assistência à Criança

Centrada na patologia da Centrada na criança Centrada na criança e sua


Criança família

Biológico Bio-psico-espiritual Bio-psico-espiritual, social,


cultural e ecológico

A criança é um ser limitado, A criança é um ser em A criança é um ser holístico e


dependente, sem poder de desenvolvimento, com a família é a primeira
decisão. necessidades decorrentes responsável pelos cuidados de
desta situação saúde de seus membros

A criança difere dos adultos, A criança necessita manter As crianças e familiares


principalmente em relação víncolo afetivo contínuo,com possuem potencialidades, que
aos seus órgãos e sistemas. pessoas ambientes e objetos podem ser desenvolvidas para
atenderem sua necessidade de
saúde.

As intervenções consistem no As intervenções consideram o As intervenções consideram o


diagnóstico e nas medidas estagio de desenvolvimento desenvolvimento da criança
terapêuticas voltadas para a da criança que esta doente e que está doente e possui
doença afasta de seu ambiente família afetada pela situação

Unidade de internação com Normas mais flexíveis. Organização da unidade


ênfase na organização e nas Ambiente para recreação e adequada ás ações da equipe
necessidades dos bem-estar do acompanhante. e da família.Área de convívio
profissionais. Caracterização infantil. com caracterização infantil,
Normas e rotinas valorizando o estado de
generalizadas espírito da equipe, família e
criança.

VANTAGENS VANTAGENS VANTAGENS


Tempo; Ambiente mais descontraído Envolvimento da criança e
Economia de pessoal e Integração entre criança, famílias nas questões de
material; família e equipe saúde;
Aproveitamento de espaço Participação ativa da criança Aprendizagem continuada, a
físico; e família na assistência; partir das expectativas da
Organização mantida; Diminui possibilidade de família
Objetivos de fácil mensuração agravos psíquicos e distúrbios Maior compromisso da
Menor estresse pelo menos de crescimento; família
envolvimento. Previne reinternações entre os Relacionamento democrático
membros da equipe entre família e equipe
Ampliação da assistência
intra-hospitalar para a
comunidade;
Maior probabilidade de
diminuir cuidados
institucionalizados
DESVANTAGENS DESVANTAGENS DESVANTAGENS
Dificuldades no Maior custo; Familias que não desejam
relacionamento com a família Maior estresse pelo assumir o seu próprio cuidado
Desconfiança dos familiares envolvimento com a família; a saúde;
em relação a cuidados Maior preparo da equipe de Insuficiência de recursos da
prestados enfermagem; família e da própria
Familiares ansiosos Familiares e equipe que não comunidade;
Desinteresse de familiares se adaptam ao modelo. Maior custo
Abandono das crianças no Familias com dificuldade de
Hospital discernir suas limitações na
assistência;
Necessidade de pessoal
treinado para trabalhar com a
família a nível intra e extra-
hospitalar

Hospitalização da Criança

A necessidade de hospitalização da criança implica em uma situação especial,em que ela poderá
sentir-se desprotegida, por ter sido colocada abruptamente em um ambiente tão diferente.
A criança doente e hospitalizada esta longe de sua casa e da sua família e terá de passar por
procedimentos médicos e de enfermagem dolorosos e inevitáveis para a recuperação de sua
saúde.
A adaptação da criança dependerá de vários fatores, tais como:

 Idade
 Diagnóstico
 Experiência de internação anterior
 Situação doméstica
 Tratamento e atenção, recebidas neste contato
 Reação familiar à internação

A hospitalização afetará alguns aspectos da vida da criança e seus familiares, a saber:

 Aspectos emocional da criança(medo de injeção, de ficar sem a mãe, do médico, dos


aparelhos
 Aspectos emocional da mãe, quanto à recuperação da criança e quanto ao tratamento
dispensado a ela.
 Aspectos econômicos(gastos com internação, transporte, remédios) e ainda, o receio de
perder o emprego por estar com o filho no hospital.
 Aspecto familiar(revezamento dos familiares no hospital,preocupação com os outros
filhos que podem estar sozinhos em casa e a separação da família)
 Aspecto lega(crianças vítimas de agressões , maus tratos, estupros,
atropelamento,abandono e, ainda falta de documentos que comprovem a identidade).

E.C.A

Estatudo da Criança e do Adolecente


Declaração dos direitos da criança:

A criança gozará de todos os direitos enunciados nesta declaração, todas as


crianças,absolutamente sem qualquer exceção, serão credoras destes direitos sem distinção ou
descriminação por motivo de raça,cor, sexo,língua,religião,opinião política ou de outra natureza.

Proteção Social;

Nome uma nacionalidade;

Á criança incapacitada física, mental e/ou socialmente será proporcionado o


tratamento,educação e os cuidados especiais;

Amor e compreensão;

Educação;

Proteção e Socorro

Proteção contra quaisquer formas de negligência, crueldade e exploração;Não será permitido a


criança empregar-se antes da maioridade.

Movimentos Respiratório

Até 1 ano – 25 a 34 rpm


Entre 2 a 5 anos - 20 a 25 rpm
Entre 5 a 10 anos – 18 a 25 rpm
Pulsações

RN 140 bpm
Até 1 ano – 110 a 140 bpm
Entre 2 a 5 anos – 102 a 112 bpm
Entre 5 a 10 anos – 90 a 110 bpm
Temperatura Auxiliar

Normal – 35,8 a 37,0ºc


Febrícula – 37,1 a 37,5ºc
Hipertemia – acima de 37,8º

Glicemia capilar ou dextro – 80 a 110 mg/dl


LO=abaixo de 40mg/dl
HI=acima de 400mg/dl

Recém- Nascidos(RN)

Recém-Nascido – É a criança desde o nascimento até 28 dias.O RN é classificado:


-Quanto à sua idade gestacional, da seguinte forma:
 À termo=38 a 40 semanas de gestação
 Pré – termo=antes de completar 38 semanas de gestação
 Pós termo=após 42 semanas de gestação

-Quanto ao tamanho(peso)
 A.I.G=Apropriado para Idade Gestacional
 G.I.G=Grande Idade Gestacional
 P.I.G=Pequeno para Idade Gestacional

Características do RN Normal ou à Termo

É a criança nascida entre 38 a 40 semanas de gestação, que apresenta as seguintes


características:

-Estatura = 45 a 50 cm
-Peso = 3.300 gramas

Durante os primeiros 3 dias de vida, o RN perde de 5% a 8% do peso.No 5ºdia, começa a


recuperação para atingir o peso inicial no 8º ou 10º dia.

-Pele
VernixCaseoso(Substância gordurosa e esbranquiada que recobre o corpo para proteção da
pele.
Millium Sebáceo(Pequenos pontos de acúmulo de gordura na pele,sempre localizados na face).
Manchas mongólicas(manchas azuladas que aparecem geralmente na região glútea, podendo
diminuir ou pendurar por toda a vida).

-Cabeça:A cabeça é grande em relação ao corpo(PC=35).


Em RN cuja apresentação foi cefálica,é comum a Bossa Serossanguínolenta(Líquido
plasmático)ou Céfalo Hematoma(sangue represado),que são saliências no couro cabeludo que
ocorrem devido a sobreposição dos ossos do crânio no canal de parto.Desaparecem na primeira
semana.

As fontículas(fontanelas),são partes moles existentes entre os ossos do crânio e estão presentes


em números de 2:
Fontícula Anterior(Fontanela Bregmática)->fecha totalmente entre o 9º e o 18º mês de vida e
mede cerca de 3 cm.
Fontícula Posterior(Fontanela Lambidóide)->fecha aos 2 meses de vida e mede cerca de 1cm.
As fontículas devem ser plantas.

-Olhos:Permanecem fechados a maior parte do tempo, pálpebras edemaciadas devido à


conjutivitequímica.O período de sono é de 20 hs.As glândulas lacrimais não secretam nos
primeiros dias,portanto as lágrimas estão ausentes durante o choro do RN. Oestrabismo até o 3º
ou 6º mês de vida.
-Orelhas: São moles e moldáveis.

-Boca:O RN é pobre em salivação, a mucosa da gengiva é clara,O palato duro deve ser
examinado quando à existência de fendas ou anomalias.A orofaringe é avermelhada, as tonsilas
não são visíveis(não tiveram contato com microorganismo).

-Toráx:É cilíndrico.PT=33 cm.Pode apresentar no 3º dia de vida,tumefação das glândulas


mamarias,que podem perdurar até o fim 1º fim de vida. A respiração é tipo abdominal e
irregular quanto ao ritmo,freqüência e profundidade.FR=30 a 60 movimentos respiratórios/min

-Abdômen e Umbigo: É cilídrico e globoso, devido ao aumento fisiológico do fígado e baço.Os


músculos ainda delgados da parede abdominal predispõe o RN à distensão abdominal, que pode
ser resultante de aerofagia excessiva.O coto umbilical nas primeiras horas é branco-azulado e
brilhante.No final do primeiro dia vai escurecendo até tornar-se preto completamente
mumificado, para desprender-se entre 6º e 10º dias de vida.PA<PC.

-Genitais:No menino, a bolsa escrotal é edemaciada, contendo ou não testículos.O prepúcio


recobre a grande e em puicos casos a sua retração é possível. Na menina, existe o edema de
grandes lábios nos primeiros dias.Pela vagina flui conteúdo mucóide e leitoso por 1 ou 2
semanas(devido a fatores hormonais)

-Temperatura Corporal: Se estabiliza após 7 ou 8 horas de vida, entre 36,5 a 37ºC, se não
aquecido nas primeiras horas, pode apresentar hipotermia

- Evacuação: As primeiras fezes do RN chamam-se mecônio.Deve aparecer após 24 horas do


nascimento,tem coloração preta esverdeada e mudam progressivamente de cor, sendo 3º ou 5º
dia de vida, de cores alaranjadas ou amareladas.O RN evacua normalmente 2 a 4 vezes/dia.

-Urina: Quantidade produzida nas primeiras 48 hs de vida é pequena=15 a 40ml/dia.Existe um


aumento gradativo e no 6º dia de vida o volume urinário pode chegar a 200ml/dia.

-Reflexo:São meios de avaliar o grau de maturidade neuromuscular do RN.Os reflexos devem


ser provocados e registrados.Os reflexos podem ser facilmente provocados no RN tranqüilo em
repouso.Durante o choro,as reações são imprecisas.A ausência de reflexo pode indicar uma
condição patológica e deve ser comunicada ao médico.

Características do RN Pré-Termo ou Prematuro

É a criança nascida em um período inferior a 37 semanas de gestação, que apresente as


seguintes características:
Peso-> 500gr. A 2.500 gr.

 Estatura->Inferior a 47 cm
 Crânio->redondo, fontículas largas, suturas proeminentes
 Face de velho(enrugado),recoberta de lanugem, pequena, vermelha
 Milium sebácea abundante
 Corpo pequeno com excesso de vernixcaseoso
 Temperatura abaixo do normal e irregular.
 Croro fraco
 Tecido adiposo escasso
 Unhas mal desenvolvidas
 Sono profundo, devendo-se acordá-lo para mamar
 Tronco grande e membros que parecem outros
 Edema ocular intenso
 Hérnias inguinal ou umbilical freqüentes
 Predisposição Á infecção
 Reflexos deficientes.Sucção fraca ou ausente.
 Insuficiência respiratória grave,por formação da membrana hialina e ausência de
substância surfactante dentro dos alvéolos
 Predisposição a hemorragias
 Urina escassa

Características do RN Pós-Termo

Pós-termo é a criança nascida após 41 semanas de gestação,que apresenta as seguintes


características:

 Pele macerada e pregueada


 Aparência de recente perda de peso
 Olhos muito arregalados
 Ausência de vernixcaseoso, pele seca
 Cordão umbilical de cor esverdeada
 Variação da FC, por estar entrando em sofrimento fetal

Parâmetros Normais dos Sinais Vitais

Temperatura:
Graus-Celsus – 0º
Normal:Oral 37ºC – Axiliar 36,4ºC
Febrícula:37,1º a 37,4ºC
Retal:37,6ºC
Hipotermia:Abaixo de 35,5ºC
Hipertemia:Acima de 37,5ºC

Pulso:
Batimentos por minuto – bpm
Normal=Normocardia 60 a 90 bpm
Bradicardia=Abaixo de 60 bpm
Taquicardia=Acima de 100 bpm

Respiração:
Respiração por minuto – RPM
Normal=Eupnéia 16 a 20 rpm
Bradipneia=abaixo de 15rpm
Taquipneia=Acima de 20 rpm

PA Pressão Arterial:
Mililitros de mercúrio – mm/hg
Normal=normotenso 120x80mm/hg
Hipertenso=Acima de 140 a 90 mm/hg
Hipertenso=Abaixo de 90 x 60 mm/hg

PA Convergente
Quando a sistólica e a diastólica estão se encontrando ex:160x130 mm/hg

PA Divergente:
Quando a sistólica esta alta e a diastólica esta normal ex:220x90 mm/hg]
Glicemia capilar
Miligramas por decilitros – MG/dl
Normal=80 a 110mg/dl
HI=Hiperglicemia acima de 400mg/dl
LO=Abaixo de 30 a 40mg/dl

Apgar

A tabela de Apgar é utilizada na sala de parto no primeiro e quinto após o nascimento.Cada


sinal objetivo listado é avaliado e recebe uma contagem numérica.
A contagem total de 8 a 10 indica que o RN apresenta uma condição satisfatória.Essa contagem
deve ser feita pela enfermagem e registra no prontuário.Uma tabela de Apgar deve ser colocada
na parede da sala de parto para a execução de uma avaliação precisa do RN.

APGAR 0 1 2
choro Ausente Fraco Normal
Coloração Cianose generalizada Cianose de Corado
extremidade
Tômus Muscular Atonia Hipertomia
Hipotomia
Freqüência Ausente Bradicardia irregular Normal>100bat/min
cardíaca <100bat/min.
Freqüência Ausente Bradipnéia irregular Normal
respiratória Choro
forte
TOTAL

Apgar no 1º minuto de vida:


8 a 10 ->RN normal
4 a 7 -> RN com hipóxia de moderada a leve
0 a 3 -> RN com hipóxia grave

Reflexos

1)Reflexos de Moro ou d Abraço – pendura até o 3º mês de vida.Inclui diversos métodos de


avaliação:ruído forte, palmada sobre a superfície da mesa de exame e o RN sobressalta-se ao
menor ruído, ou à maneira clássica: o RN, seguro pelos punhos, tem a cabeça levantada alguns
centímetros da mesa de exame,sendo então solto-o reflexo corre:
1º tempo:extenso e abdução dos braços
2º tempo:os braços se aproximam(abraço)

2)Reflexo de sucção – presente logo após o parto no 7º mês de vida fetal.Consiste em um


reflexo fundamental do RN.A estimulação dos lábios desencadeia protusão, seguida de
movimentos rítmicos de sucção.Associa-se o reflexo de pontos cardeais:estimula-se o lábio
superior, inferior ou bochechas,ocorre torção da cabeça no sentido do estímulo, abertura da boca
e movimentos de sucção

3)Reflexo de preensão – ou Grasping – estimula-se a palma do RN com o dedo ou lápis.ORN


agarra-se aí, podendo até ter os ombros suspensos da cama ou até mesmo todo o corpo.Tal
reflexo desaparece no 2º mês de vida.
4)Reflexo de marcha automática ou retificação corporal – propulsionando o RN levemente
para frente, verifica-se o aparecimento da marcha automática.Desaparece entre o 2º e o 4º mês
de vida

Assistência em Enfermagem Imediata ao RN ( Sala de Parto)

1)Ligar previamente o berço aquecido, que deverá estar limpo e forrado com lençol.
2)Estar paramentado conforme a rotina, sendo indispensável o uso de luvas estéreis para a
manipulação doRN.
3)Anotar o horário correto do nascimento
4)Aspirar as vias aéreas superiores com sonda própria para RN, introduzindo-a delicadamente
através da narina e boca.Manter a aspiração inativa, durante introdução e retirada da sonda, para
não lesar as mucosas.
5)Fornecer oxigênio úmido, através de máscara própria, para o rosto do RN.Lembrar que toda
máscara de abranger nariz e boca, não ultrapassando os limites do contorno da face-oferecer
oxigênio até o RN ficar rosado.
6)Realizar Credê(uso de Nitrato de Prata a 1 % (Argirol), sendo uma gota em cada olho para
prevenção de infecções oculares e principalmente, infecção gonocócica)-Observar data de
validade da solução.
7)Prevenir hemorragia, administrando 0,1 mgr de Kanakion (IM) na face lateral extrema da
coxa.Jamais puncionar região glútea de um RN, porque não se sabe qual é a localização correta
do nervo ciático.
8)Colocar Cord Clamp(clamp no cordão) no coto umbilical,deixando com apenas 2 a 3 cm. De
comprimento.Verificar que não haja nenhum sangramento pelo coro umbilical.
9)Verificar o sexo da criança, informando a mãe de forma clara e precisa.
10)Identificação do RN através da impressão da planta do pé(impressão plantar) e das digitais
da mãe.-Coloca-se a pulseira de identificação n o RN e na mãe, sendo que estas devem conter o
nome da mãe, sem abreviaturas e devem ser preenchidas de forma absolutamente iguais.
11)manter o RN sempre aquecido
12)Colher amostra de sangue da mãe e do RN ( pelo cordão umbilical)
13)Observar a presença de ma-formações aparentes.
14)Encaminhar o RN ao berçário com os papéis de rotina devidamente preenchidos.
15)Observar o Apgar do RN
16)Transportar o RN em berço aquecido a 32ºC e Trendelemburg de 45ºgraus

Assistência Mediata ao RN ( Berçário)

1)Estar corretamente paramentando, conforme rotina.


2)Checar o preenchimento dos papéis.
3)Checar Identificação do RN
4)Manter o RN aquecido e em decúbito lateral(risco de hipotermia e da broncoaspiração)
5)Lavar as mãos antes e depois de tocar em casa RN, para prevenis o impetigo.
6)Aspirar secreções das V.A.S. sempre que sempre necessário
7)Observar atentamente o nível de Oxigenação do RN.
8)Pesar e mensurar o RN diariamente, lembrando que nos primeiros dias de vida, ocorre uma
perda de peso de até 10%(Perda Ponderal), sempre segundo as técnicas de pesagem e
anotar.Verificar PC-PT-PA.
9)Fazer a higiene do RN, sempre que necessária, lembrando que o aspecto normal das fezes é
pastoso, de coloração verde escura.
10)Observar a eliminação urinária e ainda seu aspecto, quantidade e freqüência.
11)Usar sabonete de glicerina para o banho, realizando a retirada do vérnixcaseoso das dobras
da pele, delicadamente.Limpeza completa após 6 a 8 horas de vida, o RN já tem estabilidade da
temperatura
12)Manter o Coto Umbilical limpo e seco, aplicando após o banho, álcool a 70%
13)Anotar corretamente os procedimentos executados e as alterações observadas.
É importante lembrar que após cada mamada, o R deverá ser mantido em decúbito lateral
devido ao risco de broncoaspiração.

Assistência ao RN em Incubadora

O Recém-nascido poderá ser colocado em berço comum, berço aquecido ou em uma Isolete
dependendo de suas condições.Coloca-se em Isolete o RN com problemas respiratórios, pouco
peso,hiportémicos, prematuros ou com qualquer outra alteração.

Incubadora:é um aparelho onde a criança é colocada para receber oxigenação, umificação e


temperatura, necessárias a seu desenvolvimento.Possui cobertura transparente para facilitar a
observação da criança.Tem janelas laterais, através das quais é feita a manipulação e prestação
dos cuidados à criança, sem que a mesma fique exposta às condições ambientais.
A limpeza da incubadora deve ser diária, feita com água e sabão.
Cuidados de Enfermagem

 Manter a Isolete sempre ligada, mesmo em desuso.(Devido ao tempo que uma Isolete
leva pra atingir a temperatura ideal, é preciso que se tenha sempre uma outra ligada,
para receber as urgências.)
 Observar a presença de tomadas adequadas para cada tipo de plug.Observar também a
voltagem adequada e, em caso de alteração, comunicar à manutenção.

 Não permitir que o fio fique tracionado para não danificar nem desligar a
Isoleteinvolutariamente.
 Manter a higiene rigorosa no interior e exterior da Isolete, usando água e sabão neutro
para a limpeza,jamais usando produtos voláteis, tais como:Álcool, éter e benzima

 Não riscar, não colocar objetos, nem cobrir a tampa acrílica, pois ela foi feita com este
material para permitir a visualização do RN.

 Verificar a validade do filtro de ar.

 Verificar o funcionamento do termômetro e dos alarmes, sendo que a temperatura ideal


de uma isolete é entre 36 a 37 graus.

 Abrir as janelas laterais somente se houver necessidade de manuseio do RN, lembrando


que sempre que ela for aberta, perderá calor, resfriando o RN.

 Lembrar que o RN não será ouvido quando estiver dentro de uma isolete, o que exigirá
atenção da equipe de enfermagem para observar suas condições.

 Manter a isolete em local de fácil alcance visual.

Observação:

Atualmente, foi abolido o uso de líquido nos compartimentos internos da isolete, por
transformarem-se em meios de cultura de bactérias.

Fototerapia

É um procedimento utilizado para reduzir os níveis de uma bilirrubina que m em altas


concentrações, podem levar as células do SNC.É utilizada, principalmente para tratamento de
icterícia neonatal.A fototerapia é o tratamento à base de luz, visando à degradação da bilirrubina
impregnada na pele do RN.

Icterícia Neonatal Fisiológica- causada pelo excesso de hemácias destruídas, sobrecarregando


o fígado.Surge após as primeiras 24 horas de vida e desaparece em uma semana, em média.

Icterícia Neonatal Patológica – Causada pela imaturidade do fígado do RN, que não é capaz de
eliminar uma quantidade normal de hemácias destruídas.Surge nas primeiras 24 horas de vida e
pode levar mais de 10 dias para desaparecer.O tratamento da icterícia, tanto a fisiológica quanto
a patológica, é feito através de hidratação, fototerapia e exo-transfusão sangüínea em casos
graves.

Cuidados de Enfermagem:

 Aparelho de fototerapia montado com todas as lâmpadas fluorescentes funcionando,


estas devem ser de 20 watts, em número OIT, dispostas paralelamente e separadas entre
si por uma distância de 10 cm

 Controle de tempo de permanência da lâmpada fluorescente ligada,com anotação de


data e número de horas/dia, já que o tempo de vida útil da lâmpada é,no máximo, 200
horas.

 Posicionar o aparelho sobre o berço aquecido, berço comum ou incubadora.Manter


distância de 40 a 60 cm das lâmpadas ao berço, pois assim o RN receberá as radiações
sem sofrer queimaduras.

 Adaptar protetor ocular sobre os olhos da criança e fixa-lo, para impedir o ressecamento
da córnea e evitar lesões graves por ação da luz, evitando que cubra o nariz e dificulte a

respiração.
 Verificar as condições do ambiente, evitar correntes de ar e resfriamento da criança.

 Despir completamente a criança e deixá-la com fralda para proteção do períneo e das
gônadas, da ação do calor.

 Observar o tempo de exposição da criança à luz de acordo com a prescrição médica.

 Ligar o aparelho e anotar a hora do procedimento.

 Verificar a temperatura corporal da criança, a cada 2 horas, pois pode ocorrer um hiper-
aquecimento pela ação do calor da lâmpada

 Alterar o decúbito da criança a cada 2 horas, para que a desimpregnação seja uniforme.
 Vestir a criança e retirar o protetor ocular no horário das mamadas, sendo que a retirada
da criança deverá ser 15 minutos antes das mamadas, para que seu corpo não sinta a
diferença de temperatura.

 Incentivar o aleitamento das mamadas

 Oferecer líquidos, nos intervalos das mamadas

 Pesar a criança 2 vezes ao dia

 Observar e registrar o volume de diurese e o grau de hidratação da criança.

 Registrar o horário de término da fototerapia e as condições da criança, qualquer


intercorrência, comunicar ao médico.

 Proceder a desinfecção terminal do aparelho com água e sabão.

 Registrar na ficha de controle do aparelho do aparelho o nº de horas em que o mesmo


permaneceu

Observação:

A criança com icterícia apresenta a pele ressecada.A enfermagem deve estar atenta para
que nenhum hidratante seja usado durante a fototerapia

Alojamento Conjunto (AC)


Definição:

É a permanência contínua do RN sadio junto à mãe, permitindo cuidado de ambos, dar


instruções à mãe que, sob vigilância, participara ativamente do atendimento ao seu
filho.

Objetivos:
 Prestar uma assistência global e individualizada ao binômio mãe-filho,
atendendo suas necessidades físicos, psico-social e espiritual.
 Proporcionar condições favoráveis para que a mãe e pai desenvolvam um
relacionamento harmonioso com RN.
 Enfatizar a importância do aleitamento materno e icentivá-lo
 Promover aprendizagem da puérpera em relação a seu auto cuidado e do RN e
estimulá-la na execução dos mesmos.
 Executar atividade de pesquisa na área de assistência de enfermagem obstetrícia
e neonatológica.
 Proporcionar condições adequadas para o ensino da assistência de enfermagem
obstetrícia e neonatal aos alunos de graduação, pós e ao seu próprio pessoal.
 Promover interação da equipe multiprofissional.
 Reduzir a incidência de infecção hospitalar.

Tipos de AC :

 Total de intermitente:24h de AC
 Parcial: o RN permanece durante o dia no AC e dorme no berçário

Vantagens
 Internação mãe-filho
 Esclarecimento de dúvidas
 Controle de infecção hospitalar
 Incentivo ao aleitamento materno
 Evita a troca de bebês

Desvantagens:

 Cansaço da mãe(pós cesárea, trabalho de parto demorado)


 Necessidade de maior número pessoal
 Gasto de maior quantidade de material(mãe não tem destreza)
 Gasto maior tempo nos procedimentos(supervisionamento)

Fases da Desnutrição

1ª Fase: Alteração bioquímica e onde a célula, não recebendo os nutrientes dos quais
necessitam, passa a utilizar das reservas existentes no organismo.
2ª Fase: Alterações fisiológicas que vão ocorrendo quando começam a se esgotar as
reservas do organismo.
Apresentam:
 Apatia
 Fadiga
 Nepetência

3ªFase: Alterações anatômicas que ocorrem devido a baixa ingestão de nutrientes por
um longo período.
Apresentam:
 Peso baixo do normal
 Baixa no crescimento
 Lesões na pele
 Descoloração do cabelo
 Grave lesão do sistema nervoso

Incidência
Ocorre nos primeiros anos de vida podendo ocorrer deficiência intelectual
irreversível.Apresentam: Apatia, baixa capacidade de aprendizado

Infecção:
O desnutrido é menos. A contraí-los o seu estado apresenta maior gravidade a
ocorrência de um infeccioso pode agravar o estado de desnutrição de um infeccioso
pode agravar o estado de desnutrição.
A análise epidemiologia da desnutrição é feita através de três fatores:

Agente:
O causador da doença onde ocorre a falta de vários nutrientes na dieta cujo o aporte
nutricional é insuficiente

A desnutrição pode ser:


 Leve ou moderada – apresenta fraqueza muscular e desanimo
 Grave – devida a uma dieta quantitativa insuficiência tendo dois tipos distintos.

Marasmo:
Caracterizado por uma dieta pobre em proteínas e também calóricas
 Ocorre principalmente durante o primeiro ano de vida.
 Desmame precoce

Sinais e sintomas:
 Deficiência pondero-estatural
 Atrofia dos músculos, e da gordura subcultânea
 Pele enrugada e seca
 A criança apresenta afeição de velho
 A cabeça é maior que o corpo atrofiado

Kwashiakor
Caracterizado por uma dieta pobre em proteína , sendo constuida basicamente de
nitrato de carbono.

Sinais e sintomas:
 Insuficiência pondero-estatural
 Despigmentação do cabelo
 Atrofia muscular
 Anorexia
 Lesões cutâneas

Hospedeiro
É o indivíduo que sofre ação do agente.Os grupos de maior atenção são:

 Lactentes
 Pré-escolar
 Escolar
 Gestante
 Nutriz

Meio
São métodos que serão usados para que sejam combatidos as causas da desnutrição.São
feitos através de:

Combater as causas de desnutrição


 A eliminação de uma enfermidade através da eliminação do agente
 Proteção do hospedeiro
 Modificação das condições do meio.

Imunização

Calendário vacinal de 0 a 5 anos

Ao nascer = BCG e Hepatite B


2 meses=Sabin, Tetra, Rotavirus e Hepatite B
4 meses=Sabim, Tetra e Rotavirus
6 meses=Sabin, Terra e Hepatite B
12 meses = SCR
15 meses=Sabin e DPT
5 anos= Sabin e DPT
15 anos=Antitetânica e Hepatite B e SCR

Vacinas:
BSG contra tuberculose – 01ml intradermica-braço direito-2 dedos acima da incersão-
15º agulha 13.5 x 4.5 dose única.

Hepatite B – 0.5ml vasto lateral da coxa- 45º agulha 20,5 x 4,5 – são 3 doses reforço a
cada 10 anos
Sabin – Contra paralisia infantil – 2 gotas 90º - 5 doses
Tetra – Contra difteria, tétano, coqueluche e meningite – 05ml-vasto lateral da coxa –
45º agulha 20,5 x 4,5 – são 3 doses
Rotavirus– Contra GECA – via oral – dose individual – 1ml – 2 doses – não podendo
ser administrada após 3 meses 7 dias
SCR – contra sarampo, caxumba e rubéola – deltóide esquerdo SC – 0.5ml – agulha
13,5 x4,5 90º - dose única e reforço a cada 10 anos, ou em caso de epidemia
DPT – Contra Difteria , tétano e coqueluche – 5 dose - 0,5 – glúteo máximo – 90º
agulha 25x7

Vacina Gestante
Anti-tetanica:1ª dose – 4º mês de gestação
2ª dose – 6º mês de gestação
3ª dose – 6º mês após a primeira
Reforço a cada 10 anos( Agulha 25x7 – deltóide – 90º - 0.5 ml)

Epidemiologia

Anualmente os acidentes pediátricos produzem aproximadamente:


 25 mil mortes 600 mil internações hospitalares
 16mil consultas em serviços de urgência
 57% das mortes de crianças e adolescentes foram em decorrência de suas causas
externas(1995)
 De 1981 a 1991 a mortalidade por causas externas na faixa etária entre 0 e 1 ano
aumentou em 160 %

Perfil da Criança predisposta aos acidentes

Fatores Humanos:
 Sexo masculino
 Idade maior que um ano
 Filho de pais mais idosos
 Família numerosa
 Fadiga física e /ou mental

Fatores sócio-ambientais:
 Baixo nível sócio econômico
 Baixo nível educacional
 Dificuldade de acesso aos serviços de saúde

Locais de ocorrência
 Ambiente Doméstico
 Rua
 Escola

Idade da Criança:
A gênese dos acidentes tem relação com o desenvolvimento neuropsicomotor da criança
Recém Nascido:
Dependência direta do adulto que o torna presisposto a alguns tipos de acidentes como:
 Afogamento em água de banho
 Intoxicação medicamentosas
 Queimaduras com água de banho, cigarro, madeira, banho de sol prolongado
 Asfixia pelo leite, talco ou pequenos objetos

Pré-escolar

Desenvolvimento neuropsicomotorespecializadom aumento do ambiente social, menor


dependência dos adultos, grande curiosidade, desconhecimento do perigo, pequena
capacidade de prever riscos.
Principais acidentes:
 Afogamento em piscina, praia, rio
 Atropelamento no trânsito
 Intoxicação por medicamentos, plantas, produtos
 Choque elétrico
 Mordeduras
 Queimaduras diversas
Escolar

Maior desenvolvimento, maior capacidade de aprendizado, e de proteger

Principais acidentes:

 Afogamentos
 Atropelamentos
 Ferimentos em geral
 Mordeduras/agressão por animais peçonhentos

Adolescentes:

Espírito aventureiro e desafiador, inexperiência e necessidade de auto-afirmação,


envolve-se com álcool e drogas.

Principais acidentes:
 Traumatismo de trânsito
 Lesões por armas de fogo
 Traumas em competições esportivas

Papel do Auxiliar e Técnico de Enfermagem

Como profissional do cuidado deve resgatar a sua função educadora, incentivando as


famílias no uso de medidas simples para segurança da criança

Cuidados com a Criança Portadora de Insuficiência Cardíaca

Consiste na aplicação de todas as técnicas necessárias para a redução do trabalho do


coração,melhorando sua função diminuindo as necessidades de O2 por parte dos órgãos
e tecidos restantes, mantendo e melhorando o estado nutricional e prevenindo o
aparecimento das complicações.

Protocolo de ação:
 Quando tiver que manusear a criança como no banho e na mamada, é
importante permitir que ela tenha tempo para se recuperar.
 Procurar fazer com que a criança tenha momentos de repouso para que
diminuam as necessidades cardíacas.
 Administrar as mamadas com tranqüilidade deixando-a repousar se necessário
utilizar sonda
 Administrar O2 de forma contínua se estiver indicado, ou após as manipulações
que ocasionem uma descompensação transitória
 Evitar esforços para a defecção de qualquer circunstância que provocam
incomodo na criança
 Fazer o balanço das entradas de líquidos e alimentos bem como nas perdas de
diurese, vômitos e defecações
 Vigiar o aparecimento dos S/S:taquipnéia, taquicardia,cianose e edemas-
Comunicar a enfermeira/pediatra de plantão.

Reanimação de RN

Em RN as manobras são realizadas com os de dois polegares, abra-se o tórax com a


mão deixando-se os polegares sobre o esterno logo abaixo na linha intermamilar,
fazendo compressões torácicas com os polegares, na criança a freqüência cardíaca varia
de acordo com a idade .

Sinais e Sintomas:

 Cianose nas extremidades


 Palidez
 Assistolia
 Hipotensão
 Alteração no ritmo cardíaco
 Dispnéia

Massagem:

 RN – 3 massagens e 1 ventilação
 Criança menor de 8 anos – 15 massagens e 2 ventilações
 Criança maior de 8 anos – 30 massagens e 2 ventilações

Cuidados de Enfermagem:

 Verificar sinais vitais


 Abertura das vias aéreas
 Ventilação
 Massagens
 Desfibrilação se necessário
 Aspirar secreções
 Preparar material para entubação
 Monitorizar com monitor cardíaco e oximetro de pulso
 Administrar segundo prescrição médica os medicamentos
cardiotonico,vasopressores e principalmente diuréticos
 Registrar o balanço hídrico
Oxímetro de Pulso

É um dispositivo médico que mede indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue


de um paciente, ou seja saturação, a maioria dos monitoramentos também mostra a
freqüência cardíaca.
95% a 100% SpO² normal somente oxigenoterapia e inaloterapia ou cateter de O²

80 a 90% SpO² usamos cateter O², tenda de O² campunula

79% SpO² devemos alerta o médico para Possível entubação.

Cardioversor ou Desfibrilador

É um procedimento terapêutico que visa à abolição das ritmias cardíacas pela passagem
de uma descarga continua, a descarga elétrica despolariza uma massa substancial de
miocárdio,restabelecendo uma hemogeneidade elétrica, permitindo que o tecido que
despolariza mais rapidamente assume a automaticamente cardíaca.
Máximo de potencia 360 joules

Cuidados de Enfermagem:

Colocar tabua a baixo do tórax


Colocar o eletrodo na posição adequada no tórax
Colocar gel nos eletrodos
Ligar desfibrilador
Afastar todos da vítima
Verificar quantos joules será realizado
Pulso presente parar

Monitor Cardíaco
Sua função é mostrar os traços e derivações e batimentos cardíacos

Oxigenoterapia

Oxigenação é um gás incolor, insípido e inodoro


O oxigênio é um gás comburente e não inflamável.É conhecido mundialmente pela cor
verde de seus equipamentos.O ar comprimido possui equipamentos na cor amarela.
A inalação de O2 é essencial para a vida humana.
A oxigenoterapiaconsitste na administração de O2 à criança que apresenta sinais de
hipoxia(deficiência de oxigenação das células).A hipoxia pode ocorrer em criançascom
alteração na circulação sangüínea, com doenças das vias aéreas, doenças infecciosas,
choque.O pacientes em hipoxia, apresenta os seguintes sintomas:
 Aumento da freqüência respiratória
 Tiragem
 Batimentos de asa do nariz
 Cianose perioral, extremidade ou generalizadas
 Angustia respiratória
 Prostração
O uso de O2 deve ter acompanhamento rigoroso, pois deverá trazer efeitos tóxicos ou
colaterais à criança, tais como:

 Dependência da criança ao O2
 Ressecamento das mucosas do sistema respiratório, quando não umificado
 Fibroplastiaretrorrenticular, devido seus efeitos tóxicos sobre os vazos da retina

Cuidados durando o uso de O2


 O O2 mantém a combustão.Óleos inflamam rapidamente na presença de altas
concentrações de O2
 O equipamento elétrico não deve ser usado quando a oxinoterapia está em
curso.Álcool ou óleo não devem ser usados nas crianças em tenha de O2
 As mãos dos funcionários da enfermagem, devem estar insentas de óleo,
quando estiverem ajustando o regulador de O2
 Os cobertores de algodão devem ser usados para aquecer a criançça em tenda de
O2
 Os brinquedos de atrito são proibidos quando esta sendo usado O2
 O O2 é um gás seco e requer o acréscimo de umidade para prevenir o
ressecamento da árvore traqueobrônquica
 Quando é usada alta umidade, pode-se prever um condensação.A roupa do bebê
e da cama devem ser trocados com freqüência para evitar o resfriamento.
 Manter o umidificador com água no nível indicado
 Lavar o frasco diariamente e trocar a água
 Manter vias aéreas desobstruídas
 Posição em semi-fowler para diminuir a pressão dos órgãos abdominais sobre o
diafragma e aumentar a área de expansão da caixa torácia
 Mudança de decúbito, a cada 2 horas, para facilitar a drenagem de secreção

Material necessário para administrar de O2


1. Cilindro de O2 ou umidade respiratória de parede(régua), onde o O2 esta sob
pressão para armazenamento
2. Válvula reguladora-onde o manômetro revela a pressão interna do cilindro
3. Fluxômetro-disposto que permite medir o fluxo de O2 utilizado nas terapias.
4. Umidificador – frasco plástico com entrada e saída de O2 onde se coloca água
destilada, entre os níveis

Máximo e mínimo, para administração do O2 com umidificação

Meios de administração de O2:


1. Máscara de Venturi ou funil:
fornece uma baixa concentração de O2, por isso deve ser utilizada por um curto
espaço de tempo

Procedimentos:

Escolher uma máscara de tamanho apropriado, que cubra a boca e o nariz, mas não os
olhos
Colocar a mascara sobre a boca e o nariz da criança, de forma a ficar adaptada
firmemente.Prende-la com uma alça elástica
Remover a mascara de O2 a intervalo e horários:lavar o rosto e secar
Não usar mascara para criança comatosa,porque existe a probabilidade dessas crianças
vomitarem e aspirarem
Regular fluxo de O2 segundo prescrição médica
Desvantagens: dificulta a fala, impossibilita o paciente de comer enquanto usa.

2. Cateter nasal ou cânula nasal


Consiste na administração de O2, através de uns cateteres introduzidos em uma das
narinas, ou ambos(tipo óculos).É um meio pouco utilizado em pediatrias por
fornecer baixas concentrações de O2,irritabilidade e ressecamento dos tecidos
nasofaríngeo e facilidade de deslocamento do cateter,distensãogástrica.O fluxo
indicado varia de 1 a 6 litros de O2.
Irritabilidade e ressecamento dos tecidos nasofaríngeo e facilidade de deslocamento
do cateter, distensão gástrica.O fluxo indicado varia de 1 a 6 litros de O2

Procedimentos:

Proceder à higiene da narina, com uma gaze úmida e aspirar às vias aéreas, para
evitar obstrução
do cateter
medir o cateter da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, marcando com esparadrapo,
metade desta distância.
Restringir a criança, se necessário
Introduzir o cateter previamente lubrificado com soro fisiológico, até a marca do
esparadrapo.
Fixar o cateter, na fase da criança, com esparadrapo.
Ajustar o fluxo de O2, de acordo com a prescrição médica.
Umidificar a narina onde está o cateter, com 2 gotas de soro fisiológico, a cada 2
horas.
Trocar o cateter , a cada 8 horas, alternando as narinas.
Registrar o procedimento, observação e a troca de cateter na folha de controle.

3. Campânula

É um recipiente plástico ou de acrílico, redondo ou quadrado, que cobre a cabeça


da criança.É utilizado para administração de O2 puro ou O2 misturado com ar
comprimido.É indicado para RN ou lactentes pequenos.Sua capacidade de fluxo
varia de acordo como o seu tamanho:

 Campânula de 6 litros = indicada para parâmetros


 Campânula de 8 litros = RN e latentes pequenos
 Campânula de 10 litros = para lactantes maiores.

4. Oxitenda
É um recipiente de crílico, quadrado, que cobre a cabeça da criança.É utilizado
para administrar O2 puro ou misturado com ar comprimido.É indicado para
lactantes maiores ou pré-escolares.Sua capacidade de fluxo é de 12 litros/Min.

5. Coupette ou tenda de O2
Tenda plástica que cobre a criança completamente.É utilizado para administrar de
O2 puro ou misturado ao ar comprimido.Sua capacidade de fluxo é de 15
litros/min, e é indicado para crianças maiores.

Procedimentos:

 Verificar a prescrição médica para identificar qual a tenda a ser usada e seu
respectivo fluxo de O2 e ar comprimuido
 Escolher a menor tenda e cobertura capazes de fornecer a concentração de O2 e
de preservar o conforto da criança
 Ligar o fluxômetro de acordo com a sua prescrição médica.
 Observar para que não haja perda de O2 manter firmemente vedada, enfiando a
cobertura sob o colchão e ministrando os cuidados de enfermagem através dos
bolsos da tenda.
 Trocar a vestimenta e a roupa da cama da criança, quando ficarem
úmidas.Cobrir a criança com o cobertor de algodão.
 Promover a drenagem postural e espiral à criança, quando necessário
 Certifica-se de que as grades laterais do berço Estão levantadas.
 Proceder à limpeza diária de Oxitenda, campânula ou croupette
 Escolher brinquedos que sejam laváveis, para estimulação e diversão da criança
 Anotar o procedimento e comunicar qualquer anormalidade.

Aleitamento

Recomendações para o alimento materno:


 Amamentar exclusivamente até seis meses.
 Não dar nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno até os quatro a
seis meses.
 Não limitar o número de duração das mamadas
 Não oferecer mamadeiras, bicos artificiais ou chupetas a criança amamentadas.
 Continuar a amamentar, com alimentos complementares, até os dois anos ou
mais.
Leite materno
 O leite de cada mãe é especialmente adequado para o seu filho
 O colostro é o primeiro alimento perfeito para o bebê
 O leite materno fornece água suficiente a um bebê, se as mamadas não forem
restringidas.
 O teor de proteína é independente do consumo alimentar da mãe
 O teor de gordura pode variar de acordo com a dieta da mãe
 O aleitamento materno protege o bebê contra vírus, bactérias e alergias.

Outras vantagens do aleitamento materno:


 Melhor desenvolvimento psicomotor, mental, social e emocional
 Menos doenças na infância
 Mães mais saudáveis
 Proteção contra outra gravidez
 Conveniente para mamadas noturnas e viagens
 O corte de gastos permite a compra de melhores alimentos para a mãe e outras
crianças

Medicamentos tomados pela mãe e o aleitamento


 A maioria dos medicamentos passam para o leite materno,entretanto, na
maioria dos casos, isso não é motivo para interromper o aleitamento.
 A exposição de um bebê a um medicamento pode ser minimizada
programando os horários de tomá-los.
 Não se recomenda o uso de sedativos durante o trabalho de parto

Produção de leite:

 A prolactina ajuda a produção do leite e pode fazer a mãe sentir-se


sonolenta e relaxada.
 A duração e freqüência das mamadas afetam o nível da prolactina
 A ocitocina ejeta o leite, para que o bebê possa retirá-lo ao mamar
 Nos primeiros dias de ejeção do leite, a mãe pode sentir contrações uterinas
ou sede, ouvir o bebem deglutindo e sentir leite vazando da outra mama
 Dor, dúvida, vergona, nicotina ou álcool podem inibir temporariamente a
ocitocina
 Relaxar e acomodar-se confortavelmente podem ajudar a estimular o reflexo
da ocitocina.
 Pular mamadas pode afetar a produção e liberação do leite.

Sucção e pega da aréola:

 Segure o bebê próximo a mama e de frente para ela


 O bebê deve colocar um bom volume de mama na boca para retirar o leite
eficientemente
 A mamada obedece um ciclo de sucção/deglutição/respiração
 O mamilo, aérola e o tecido mamário formam um bico na boca do bebê
 A língua do bebê assume a forma de um cálice nas laterais do bico e uma
onda de compreensão desloca-se ao longo da mesma em direção à parte
posterior da boca
 O bebê deglute quando a parte posterior de sua boca enche-se de leite
 Os bicos artificiais podem confundir a sucção do bebê( provocando a
chamada” confusão de bicos”

Pneumonia

É um processo inflamatório que compromete o parênquima pulmonar,envolvendo


as vias aéreas terminais e os alvéolos pulmonares.

Causas:
 Dependendo do agente causal, a pneumonia pode ser classificada como:
 Infecciosa(bacteriana, viral ou fúngica)
 Química(ingestão de substâncias ou inalação de gases irritantes)
 Pós-irradiação(paciente com câncer submetido a radioterapia)
 Diminuição da resistência orgânica
 Alcoolismo
 Depressão SNC
 Doenças debilitantes
 Permanência prolongada no leito

Sinais e sintomas:
 Hipertermia com calafrios
 Tosse produtiva com dor torácica
 Anorexia
 Sudorese
 Mialgias
 Artralgia

Diagnóstico
 Raio X do toráx
 Ausculta torácica
 Cultura e antibiograma de escarro
 Hemocultura e antibiograma

Tratamento:
 Oxigenoterapia
 Fisioterapia respiratória
 Drogas medicamentos como:Antibióticos(penicilina), Corticosteróides,
Broncodilatadores, Antitussígenos, Antitérmicos e outras medicações
específicas.

Cuidados de Enfermagem:
 Repouso em ambiente limpo e arejado
 Controle SSVV a cada 4 horas
 Oxigenoterapia
 Mudança freqüente de decúbito, para evitar estase de secreções
 Aspirar secreções S/N
 Estimular a ingestão hídrica
 Oferecer uma dieta hiperprotéica e hipercalórica
 Promover higiene oral e corporal rigorosas.
 Proceder os exercícios respiratórios, como tapotagem
 Observar cianose, hipoxemia e dispnéia.

Broncopneumonia(BCP)

É uma doença pulmonar, onde o tecido pulmonar, normalmente esponjoso, torna-


se inflamado mais sólido e com menos espaço aéreo.Na BCP há um
comprometimento pulmonar em torno dos brônquios e alvéolos.

Causas:
 Vírus ou bactérias
 Aspiração de alimentos vômitos
 Secreção naso-faríngea
 Irritantes químicos inaladores ou ingeridos
 Pessoas mal nutridas
 Maus hábitos de saúde

Sinais e sintomas
 Febre
 Mal estar
 Dor torácica
 Taquicardia
 Taquipnéia
 Tosse improdutiva a princípio e, depois, produtiva
 Escarro tem cor ferruginosa

Tratamento e assistência de enfermagem:


 Drogas medicamentos como: Antibióticos, Antitérmicos e Sedativos,
Expectorantes ou Antitussígenos.
 Hidratação, alimentação e repouso.
 Oxigenoterapia

Bronquite Crônica

É a inflamação da mucosa brônquica, caracterizada por produção


excessiva da secreção mucosa na árvore brônquica.

Causas :
 Fumo
 Poluição ambiental
 Infecções respiratórias
 História familiar
 História alérgica

Sinais e Sintomas:
 Tosse e expectoração mucóide ou purulenta, sibilos
 Dispnéia
 Cianose
 Anorexia
 Astenia
 Perda de peso
 Febre

Tratamento e cuidados de enfermagem:


 Profilaxia das crises de bronquite, reduzindo a exposição aos agentes
irritantes e pulmonares
 Fisioterapia respiratória com drenagem postural e tapotagem
 Inalação
 Medicamentos expectadores e mucolíticos, broncodilatadores,
corticosteróides e antibióticos
 Oxigenoterapia
 Vacinas

Broncoespasmo
Constrição súbita temporária dos canais bronquiais, devido à contração dos
músculos lisos involuntários em suas paredes, as principais características da
asma e da bronquite

Sintomas:
 Iapetência
 Dispnéia
 Dor no Tórax
 Êmese
 Peito chiando
Cuidados de enfermagem:
 Lavar as mãos
 Avisar o paciente sobre os procedimentos
 Verificar sinais vitais
 Anotar algias
 Anotar e avisar médico qualquer alteração do padrão respiratório
 Monitorizar com oximetro de pulso
 Manter decúbito elevado
 Evitar o máximo o ceteterismo vesical, quando este for inevitável
 Obedecer rigorosamente à técnica asséptica
 Estimular ingesta de líquidos
 Controlar débito urinário
 Administrar antibióticos criteriosamente
 Anotar aspecto, dor, odor, volume, freqüência,alterações
 Orientar sobre higiene dos genitais adequada
 Orientar sobre coleta de exames

Bronquiolite

A Bronquiolite aguda é uma inflamação séria a disseminada dos brônquios, que


se supõe de origem infecciosa ou alérgica.É precedida ou acompanhada de
infecção do tipo gripal e se manifesta por quadro obstrutivo, mais ou menos
intenso.Manifesta-se geralmente nos meses de inverno e afeta quase que
exclusivamente crianças menores de 2 anos de idade
É freqüente, recorrente e muitas vezes confundida com asma.Abronquiolite aguda
é causada por vírus(vírus da influenza), bactérias(hemophilusinfluenze,
pneumococos, estreptococos)ou alergia.

Quadro Clinico:

Os bronquíolos do lactente são facilmente obstruídos pelo exsudato inflamatório


e edema, assim como pela contrição da musculatura pulmonar.Daí, produzem-se
várias áreas pequenas de atelectasias.

Sintomas:

 Dispinéia, com respiração rápida e superficial, com gemidos


respiratórios.
 Prostação
 Tosse produtiva e ruidosa.Pode estar totalmente ausente.
 Sibilos pulomares
 Febre moderada ou elevada
 Cianose
 Retiração intercostal e batimento das asas do nariz;
 Tórax enfisematoso
 Taquipnéia( em torno de 100 movimentos respiratórios/min.)
 Taquicardia(entre 150-180 batimentos/min.

Complicações:
O principal perigo para a vida na bronquiolite aguda reside na exaustão
rapidamente progressiva e anóxia

Tratamento:

 Com terapia adequada, comumente, ocorre notável melhora em 24 e 36


horas.O tratamento se restringirá à correção dos distúrbios funcionais e
de cuidados gerais
 A criança deve ser levada para um ambiente aquecido, rico em O2 e ser
pouco manuseada.O oxigênio é o recurso mais importante no tratamento,
porque a hipoxemia é uma constante na doença.É fornecido em pequenas
tendas ou em máscaras.
 Alimentação será suspensa devido à taquipnéia intensa.
 Posição de semi-fowler
 Hidratação: a desidratação sempre esta presente devido à diminuição da
ingestão de água e perda pulmonar, febre,sudorese,vômitos.
Antibióticos: se doença causada por bactérias
Sedação: doses pequenas podem ser usadas para acalmar a criança,
enquanto o tratamento com unidade elevada e 02 estiver sendo
instituído.

Cuidados de Enfermagem:
 Colocar a criança em quarto calmo, ventilado
 Posição de semi-sentado
 Tenda de O2 com aquecedor e umidificador, ou máscara de O2
 Instalar venóclise para hidratação
 Verificar e anotar:dispnéia, cianose, batimentos de asas do nariz
 Preparar material para aspiração.E aspirar se necessário
 Verificar sinais vitais com freqüência
Insuficiência Respiratória Aguda

 De longe, a causa mais freqüente de insuficiência respiratória aguda em crianças seria a


obstrução de suas viasaéreas.Importante lembrar, no entanto, que, em se notando o
aparecimento de uma insuficiência respiratória aguda, numa criança vítima de
politrauma ou traumatismo torácico, não se pode descartar ou esquecer a possibilidade
de estar diante de um pneumotórax hipertensivo.
 As obstruções de vias aéreas podem, com base na sintomatologia que apresentam, ser
divididas em obstruções de vias aéreas superiores e obstruções de vias aéreas inferiores.

Obstruções de vias aéreas superiores


Sintoma chave:
Estridor inspiratório com eventual componente expiratório associado

Diagnóstico diferenciais possíveis:


Os quadros patológicos que precisam ser levados em consideração são:
 Crupe e síndrome Crúpica
 Epiglotite
 Aspiração de corpo estranho
 Edema laríngeo ou de glote

Além disso, é preciso que se leve em consideração:

 Os abcessos peritonsilares ou retrofaríngeos;


 O edema angioneurótico
 A traqueíte bacteriana;
 Eventuais anomalias anatômicas das vias aéreas superiores decorrentes de más
formações congênitas(como é o caso das estenoses traqueais, por exemplo).

Obstruções de vias aéreas inferiores


Sintoma chave:
Caracterizada principalmente por ruídos expiratórios acentuados, do tipo respiração ruidosa,
roncos, sibilos e chiados.

GECA-Gastroenterocolite Aguda

É a diarreia por vômitos, febre e cólicos , pela presença de infecção intestinal.O odor e a
coloração das fezes também estão alterados.

Causas:
 Diarréia do desmane- aparece após 48 horas de ingestão de leite de vaca + hidrato de
carbono
 Infecciosas – não especificadas, bacterianas, salmoneloses, shigelose e coli.
Vibriocholerae

Cuidados de Enfermagem
Higiene rigorosa para evitar dermatite perineal, pois o PH das fezes encontra-se ácido,
favorecendo a lesão da pele.

 Troca frequente de fraldas


 Hidratação, conforme prescrição médica
 Observar se há queixa de dor abdominal, mediando conforme a prescrição médica
 Anotar o aspecto, o volume e a frequência das evacuações
 Estar atento ao estado de hidratação de criança
 Manter decúbito lateral, para evitar broncoaspiração em casos de vômitos.

Desidratação

Desidratação é a perda excessiva de água e eletrólitos, que são, substâncias capazes de conduzir
corrente elétrica (sódio, potássio e cálcio), causando um desiquilíbrio metabólico severo,
podendo ser fatal.A saída de líquidos é maior do que a entrada dos mesmos.
Causas:
 Falta de ingestão de líquido
 Diarréia e vômito - que podem ocorrer por : erros alimentares, ingestão de alimentos
contaminados, verminose.
 Febre
 Sudorese excessiva
 Dispnéia ou taquipnéia
 SNG aberta

Classificação:
Desidratação leve(DI):
A criança apresenta-se abatida e com a língua esbranquiçada, diurese ligeiramente diminuída.
Tratamento:
 Dieta leve
 TRO(terapia de Reidratação Oral)TRO:introdução de soro por
 VO em pequenas quantidades, com intervalos de 30 minutos.

Preparo:
 Lavar bem as mãos
 Colocar em uma vasilha limpa, de plástico ou de vidro, 1 litro de água fervida ou
filtrada
 Colocar 1 envelope de sais para reidratação oral.
 Mexer com uma colher de madeira ou plástico ate dissolver bem os sais
 Manter a vasilha coberta
 A solução é válida por 24 horas.

Observações:
 Não usar água gelada(soluções geladas tem maior tempo do esvaziamento gástrico,
podendo causar vômitos)
 Não adicionar açúcar
 Não ferver depois de pronto
 Não guardar na geladeira
 Pode ser oferecido o soro caseiro, mantendo também uma TRO.

Preparo de soro caseiro:


Colocar em uma vasilha de plástico ou vidro:1 litro de água fervida fria
ou filtrada, 2 colheres de sopa rasas de açúcar,1/2 colher de chá de sal,
3 gotas de limão
Mexer com colher de madeira ou plástico
Manter a vasilha coberta
A solução é válida por 24 horas.

Cuidados de Enfermagem:
Higiene da criança
Preparo da solução corretamente
Oferecer a quantidade prescrita
Orientar o responsável
Anotar a quantidade aceita,lembrandoque,para reidratar, é fundamental
o equilíbrio entre a entrada e saída de líquidos.

Desidratação moderada (DII):


Sintomas:
Prostração
Olhos envocados
Fontanelas deprimidas
Alteração do turgor da pele( ressecamento do tecido subcutâneo)
Mucosas ressecadas( ausência de brilho)
Ausência de lágrimas( choro seco)
Irritação, sede.
Tratamento:
Tratamento dietético e jejum se necessário(criança muito prostada)
Hidratação endovenosa, conforme prescrição médica.

A hidratação EV, pode ser rápida, chamada de fase de expansão ou fase rápida, onde é usado
soro fisiológico e soro glicosado a 5% em partes iguais, durante algumas horas.Esta frase irá
reidratar a criança, podendo ser repetida, conforme prescrição médica, até que a criança
apresente diurese espontânea,abundante, de cor amarela clara.É necessário usar agulha calibrosa
e equipo de macrogotas.
Na hidratação lenta, chamada de fase de manutenção ,é usado soro e eletrólitos, durante 6 a 24
horas.Esta fase mantém a hidratação da criança.É usado equipo de microgotas e escala de
gotejamento.
-Administrar medicação sintomática prescrita, se necessário
-Hidratação oral.

Desidratação grave(D III)


Sintomas:
Os mesmos da DII, só que acentuados.

 Sinais de acidose metabólica pela falta de bicarbonato ,que se observa através dos
seguintes sinais(torpor,respiração de Kusmaul, que é rápida, palidez intensa).
 Depressão, comatosa, incapacidade de mamar.
 Pele fria
 Urina escassa ou ausente

Tratamento:
1)Reposição de bicarbonato para a correção da acidose metabólica
2)Hidratação venosa.
3)Administrar da medicação sintomática prescrita, se necessário.
4)Jejum.

Cuidados de Enfermagem:
 Higiene rigorosa
 Punção de uma veia periférica para correr o bicarbonato.
 Punção de outra veia periférica para a hidratação endovenosa
 Controle hídrico(colocação de saco coletor, se necessário)
 Observar e anotar eliminação.
 Mudança de decúbito
 Oferecer soro oral nos intervalos

Febre

A febre é um aumento anormal da temperatura por alteração do metabolismo.Os valores de


temperatura a serem consideradas são os seguintes:

-Abaixo de 36ºC -Hipotermia


-De 36ºC a 36,9ºC -Afebril
-De 37ºC a 37,7ºC -Sub-febril ou febrícula
-Acima de 38ºC -Febril

Causas:
 Hiperaquecimento, devido ao excesso de agasalhos
 Processos infecciosos(metabolismo aumento no combate ao invasor)
 Desidratação(diminuem os líquidos que resfriam o corpo)
 Intoxicação
 Efeito colateral de algumas drogas, principalmente quimioterápicos.
 Distúrbios emocionais.

A febre poderá causar uma crise consultiva, principalmente em crianças menores de 2 anos.Esta
crise
dar-se –á de acordo com limiar de tolerância individual, à quantidade de calor e à velocidade no
aquecimento.
Sintomas:
Nem sempre haverá tempo suficiente para se verificar uma temperatura, antes que surja alguma
conseqüência .Por isso, a equipe de enfermagem deverá estar apta a detectar os sinais de febre,
que serão perceptíveis através dos seguintes fatores:

 Face hiperemiada
 Olhos brilhantes
 Mucosa oral ressecada e hiperemiada
 Mal estar
 Irritabilidade
 Sudorese

Cuidados de enfermagem:
 Retirar agasalhos e roupas e entregá-los ao acompanhante
 Banho preferencialmente de imersão, com água morna
 Somente interromper o banho a temperatura baixar para 37ºC
 Na impossibilidade de realizar o banho, fazer compressas frias sobre todo o corpo,
principalmente sobre as regiões axilares e inguinais.
 Administrar antotérmicos, conforme prescrição médica
 Reforçar hidratação oral
 Controle rigoroso da temperatura
 Manter a criança com roupas leves
 Observar a prescrição para a coleta de sangue em picos febris, para realização de
hemocultura.Nesse caso, coleta-se a amostra de sangue, antes de realizar o atendimento.

Septicemia

Apesar do avanço da antibióticoterapia, a mobilidade e a mortalidade infantil devido à


septicemia continuam elevadas notadamente nas unidades de terapia intensiva.Pode-se atribuir
esta elevada incidência aos seguintes fatores:

 Deficiência nutricional da maioria das crianças


 Deficiência no tratamento hospitalar
 Deficiência no tratamento profilático
 Abuso e uso indevido na antibióticoterapia

A septicemia consiste na invasão e na multiplicação de microorganismos patogênicos


continuam elevada incidência aos seguintes fatores:

 Deficiência nutricional da maioria das crianças


 Deficiência no tratamento hospitalar
 Deficiência no tratamento profilático
 Abuso e uso indevido na antibióticoterapia

A septicemia consiste na invasão e na multiplicação de microorganismos patogênicos na


corrente sanguínea a partir de um foco infeccioso inicial.

,A bacteremia é apenas a presença do patogênio na corrente sanguínea;sem repercussão clínica


para o paciente.

Fatores predisponentes:
 Baixa idade
 Prematuridade
 Mal formação congênita
 Procedimentos invasivos
 Procedimentos invasivos
 Antibióticoterapia e hospitalização prolongada
 Radiação

Qualquer Microorganismo pode causar septicemia, dependendo da porta de entrada, da criança e


do ambiente.

Manifestações clínicas:
Variam de acordo com a idade, a porta de entrada do germe, os órgãos comprometidos e
doenças pré-existentes.Mas geralmente o caso e o quadro é grave. Normalmente apresenta-se:

 Mal estado geral


 Febre alta / hipotermia
 Calafrios
 Anorexia
 Dores vagas ou generalizadas
 Hipoatividades(inclusive o reflexo de sucção)
 Irritabilidade
 Diarréia e vômitos
 Edema
 Icterícia
 Convulsões
 Choque séptico
 Sintomas relativos aos órgãos comprometidos como:
Pulmões-Dispnéia
Fígado- Hepatomegalia

O tratamento é realizado com antibióticoterapia adequada

Cuidados de enfermagem:
Administrar criteriosamente os medicamentos
Controlar a temperatura, tomando as medidas para abaixá-la ou levá-la, conforme o quadro
clínico do cliente
Medir e anotar o volume urinário de 24 horas, bem como a cor, odor e as alterações a urina.
Observar oxigenação e perfusão da criança
Manter a criança em quarto separado(isolamento)
Apoiar a mãe e a criança e orientá-las quanto ao tratamento

Como prevenir a septicemia no hospital:


 Evitar procedimentos envasivos(cateterismo, venoclise, inaloterapia)
 Apoiar a mãe e a criança
 Obedecer ás técnicas de desinfecçãoantisepsia e assepsia
 Lavar as mãos antes e após o manuseio de casa criança
 Definir infecções cruzadas( de um paciente para outro)
 Conhecer e controlar a flora bacteriana no hospital
 Manter a comissão de controle de infecção hospitalar(CCIH) atuante
 Obedecer às disposições da (CCIH)
 Administrar criteriosamente os antibióticos
 Agilizar os exames, diagnósticos e o tratamento para minimizar a permanência da
criança no hospital
 Evitar internações desnecessárias

Meningite na Infância

Meningite é uma inflamação das meninges, membranas que recobrem o cérebro e a medula
espinhal,cuja causa pode ou não ser infecciosa.No caso das meningites infecciosas, muitas
podem ser os agentes etiológicos envolvidos.

Agentes Etiológicos(causadores da doença)

Vírus Bactérias Miscelania

Enterovírus: Meningococo Fungos


Echo (criptococos)
Cox sakie
Entero 70

Vírus da cachumba Pneumococo Protozoária fase aguda da


Arboivírus Haemophilus Doença de chagas

Herpes simples Estáfilo Lepopiras


Varicela goster vírus Kubsiella Naegléria
Henfocitório Salmonela Listema
Vírus do sarampo Bacilo Koch (monocitogenes)
Vírus da tuberculose Sprepo B Hartmanela

Mecanismo de transmissão:
Respiratória, através de tosses, espirros ocorrem principalmente em épocas seca com
temperaturas mais baixas, aglomeração ou presença de caso familiar, ou através de contato
íntimo.

Período de incubação:
Não é bem conhecido, mas varia de 2 a 10 dias .

Período de transmissibilidade:
A doença é transmissão durante o período em que o agente Etiológico permanece nas secreções
nasofaríngeas do doente.Se instituída amtibioticoterapia adequada(penicilina, rocefin) e agente
deixa de ser infectante 12 a 24 horas após antibióticos e tratamento adequada.É nesse período
que o paciente fica em isolamento.

Principais sintomas
 Encefalite
 Febre
 Mal estar
 Mialgia
 Anorexia
 Zumbidos
 Náuseas
 Vômitos em jato

Nas crianças até 8 ou 9 meses:


 Irritação
 Hipertemia
 Choro intenso
 Vômitos
 Convulsão
 Cianose nos lábios e extremidades

Principais tipos de meningite


Meningite viral:
São as mais freqüentes, geralmente com bom prognóstico. Na maioria dos casos o agente
Etiológico não é determinado.Podem ser causados por etiologia não infecciosa(neoplasias,
acidentes vasculares) e em infecções não virais(leptospirose, toxoplasmose, sífilis).
Mas os agentes mais freqüentes são os enterovírus:vírus da caxumba, tuberculose, herpes
simples,citomegalo vírus e outros.
Meningite infecciosa:
Doença infecciosa, caracterizada por bactérias cujas as formas clínicas mais freqüentes soa a
meningite meningocemia, periocardete, etc.
Possui largo aspecto desde a forme assitpomaticafreqüente até septecemia meningocócica
fulminante em poucas horas.

Meningite meningocócica:
Deve ser observada com cautela, pois no início não pode ter ainda atingido a meningite e não
ser indentificado no exame de liquor e com a evolução dos sintomas, deve-se fazer novamente o
exame.

Caracterizada por :
 Febre alta
 Cefaléia generalizada
 Rebaixamento da visão com fotofobia
 Vômitos em jato
 Sinais meníngeos
 Aumento da tensão da fontanela
 Sonolência
 Olhar vago

Após 12 horas do início dos sintomas


 Vaso constrição periférica
 Hipotensão arterial
 Alterações respiratórias
 Insuficiência renal
 Choque endotoscêmico
 Necrose supra-renal

As insuficiências cardíacas e respiratórias freqüentemente levam a óbito


Sinais da meningite:petéquias

Diagnóstico Laboratorial:
 Líquido cealoraquidiano(LCR)
 Bacteroscopia direta
 Cultura
 Pesquisa de antígenos
 Polissacarídeos(CIIE e aglutinação pelo látex)
 Sangue (hemoculturaCIIE e aglutinação pelo látex)

Diagnóstico diferencial:
Seqüelas e complicações:

Colapso circulatório periférico, artrite e miocardite, pneumonia, complicações neurológicas,


meningocemia crônica, obcesso cerebral e cerebrite, secreção inapropriada de hormônio anti-
diurético, convulsões, hipertensão intra-craneana, complicações anatômicas, seqüelas.

Acompanhamento evolutivo:
Exame neurológico diário(atenção para sinais de hipertensão intra-craneana, incluindo fundo de
olho e perímetro cefálico, fontanelas, meningismo, débitos focais, movimentação ocular, nervos
cranianos)
Casos graves exige monitorização contínua do estado hemodinâmico, debito urinário, peso
diário, balanço hídrico.
A febre costuma ceder em 5 a 7 dias de tratamento.Persistência da febre pode ser causada por
infecções viróticas, bactérias resistentes, coleção sub-dural, abcesso cerebral, tromboflebite,
reação a drogas e infecções metastáticas.
Controle de tratamento nos maiores de dois meses com meningite por Haemophiluou
pneumococo
ou meningococoe com a melhora clinica evidente, o exame de controle de líquidos não é
necessário.Uma punção lombar é indicada com 48 a 72 horas de tratamento.

Cuidados de Enfermagem:
 Isolamento por 24 horas ou até 2ª ordem médica;
 Controle rigoroso de SSVV á cada duas horas
 Oxigenoterapia quando necessário e S.P.M ou de enfermagem;
 Atentar o acesso periférico e a sinais hagisticos
 Controle rigoroso de diurese
 Atentar a vômitos, anotar e comunicar
 Atentar à padrão respiratório

O desenvolvimento traduz no C,integridade e maturação do SNC, e integração da criança com


seu meio ambiente:
Referência-modelo simplificado de ficha de acompanhamento do desenvolvimento para triagem
em nível primaria.
Parâmetro- para o desenvolvimento motor e social adaptativo
Instrumentos de avaliação-objetos usuais da sala de exame

Procedimentos:
 Essa avaliação deve acontecer na consulta clinica
 A criança deve estar confortável e alerta
 A ficha de desonvolvimento deve ser anexada ao prontuário da criança

Observação Recomendação

-Respostas esperadas pela idade -Desenvolvimento satisfatório


-Falha em alcançar o D para a idade -Reavaliar na consulta seguinte,conversar com
a criança durante os cuidados diários
-Persistência do atraso do D por mais de duas
consultas -Diagnosticar:Patologias - no caso de
desnutrição ou de privação social, ensinar a
mãe técnicas simplificadas de estimulação
essencial.

Recomendações Gerais:
 Quando o peso entre o porcentins 10 e 3, considerar como desnutrição leve ou
moderada
 Quando o peso estiver abaixo do porcentins 3 considerar como desnutrição severa.
 Crianças em processo de desmame, averiguar lactação insuficiente ou tentar relactação
 Fazer avaliação do desenvolvimento e ensinar a mãe técnicas simplificadas de
estimulação do desenvolvimento Psicomotor.
 Orientar mães sobre a alimentação, higiene pessoal e preparo das refeições.Incluir
crianças desnutridas na suplementação alimentar.
 Respeitar os hábitos alimentares, as condições socioeconômicas e a disponibilidade,
local de alimentos, na orientação nutricional e desnutrido.

Glomérulo Nefrite Difusa Aguda – GNDA

Glomérulo nefrite difusa aguda é uma síndrome que atinge os glomérulos renais.Geralmente se
manifesta uma a três semanas após infecção das vias aéreas superiores (tonsilites, faringite,
otite,sinusite) ou da pele(impetigo, escarlatina),por estreptococo.Na GNDA não há presença de
microorganismos nos rins e na urina.
É mais freqüente em meninos do que em meninas e muito comum na faixa etária escolar, sendo
para em crianças menores de dois anos
A inflamação dos glomérulos provoca aumento dos poros da parede capilar, em conseqüência,
há passagem e presença de glóbulos vermelhos na urina(hematúria) e de moléculas de
proteínas(proteinúria).
Há diminuição do volume urinário.A moléstia pode evoluir para cura ou tornar-se Glomérulo
Nefrite Crônica.

Quadro Clínico:
 Mal-estar, fraqueza;
 Torpor, anorexia e
 Edema: mais acentuado na face, na região periorbitária e pela manhã, diminui o dia.

É comum, também, nos MMII e pode chegar a anasarca, Na criança pequena edema é
diagnosticado pelo aumento súbito de peso.

 Débito urinário reduzido


 Hematúria-urina com coloração sanguinolenta ou marrom
 Hipertensão: em geral ligeira
 Cefaléia
 Náuseas e vômitos

Tratamento:
 Repouso no leito
 Dieta hipossódica
 Controle hídrico
 Antibióticoterapia( se ainda houver infecção)
 Diuréticos
 Hipotensores.

Cuidados de enfermagem:
 Promover repouso no leito, incentivando a criança, proporcionando atividades
recreativas adequada.
 Verificar sinais vitais com freqüência.Principalmente P.A
 Incentivar o paciente na alimentação
 No caso de edema, pode ocorrer rachadura na pele, portanto passar creme hidratante
 Controle hídrico rigoroso
 Administrar medicação prescrita
 Orientar boa higienização
 Pesar a criança diariamente.Medir o débito urinário e o grau de hematúria,observar a
cor de urina
 Estar atento a solicitação de exames laboratoriais(proteinúria de 24 hs,
hemocultura,etc.)
 Apoio psicológico da criança e familiares, geralmente 95% dos pacientes se recuperam
completamente e alguns evoluem para glomérulo nefrite crônica.

Diagnóstico:
AVC=Acidente Vascular Cerebral
SEPT=Septicemia
AVCH=Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
GECA=Gastroenterocolite Aguda
ITU=Infecção do Trato Urinário
PNM=Pneumonia
BE=Broncoespasmo
DPOC=Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
BA=Bronquite Aguda
BC=Bronquite Crônica
IRA=Infecção Renal Aguda
IRC=Infecção Renal Crônica
TB=Tuberculose
IAM=Infarto Agudo do Miocárdio
PCR=Parada Cardiorespiratória
ICC=Insuficiência Cardíaca Congestiva
ICO=Insuficiência Cardíaca Obstrutiva
SARA=Síndrome da Angústia Respiratória
OMA=Otite Média Aguda
DDI=Desidratação
DNV=Distúrbio Neurovegetativo
HAS=Hipertensão Arterial Sistêmica
DM=Diabete Mellitus
GNDA=Glomerulonefrite Difusa Aguda
BCP=Bronco Pneumonia
EAP=Edema Agudo do Pulmão
SIDA=Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
UP=Úlcera de Pressão

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