De
Pediatria
Índice
Introdução………………………………………………………………………………………………...........................1
Introdução da Enfermagem Pediátrica…………………………………………………………........................1
Puericultura....................................................................................................................................1
Desenvolvimento e Crescimento da Criança.................................................................................1
Desenvolvimento Psico-Motor......................................................................................................2
Tipos de Abordagem na Assistência à criança..............................................................................4
Hospitalização da criança..............................................................................................................5
E.C.A – Estatudo da Criança e do Adolescente.............................................................................6
Movimentos Respiratórios.............................................................................................................6
Recém- Nascidos (RN)...................................................................................................................7
Características do RN Normal ou à Termo....................................................................................7
Características do RN Pré- Termo ou Prematuro.........................................................................9
Características do RN Pós-Termo.................................................................................................9
Parâmetro Normais dos Sinais Vitais...........................................................................................10
APGAR...........................................................................................................................................10
Reflexos..........................................................................................................................................11
Assistência em Enfermagem Imediata ao RN ( Sala de Parto)....................................................11
Assistência de Enfermagem Mediata ao RN(Berçário)................................................................12
Assistência ao RN em Incubadora................................................................................................13
Fototerapia....................................................................................................................................14
Alojamento Conjunto(AC)............................................................................................................15
Fases da Desnutrição....................................................................................................................16
Imunização....................................................................................................................................17
Epidemiologia...............................................................................................................................18
Papel do Auxiliar e Técnico de Enfermagem...............................................................................19
Cuidados da Criança Portadora de Insuficiência Cardíaca.........................................................19
Reanimação de RN.......................................................................................................................20
Oxímetro de Pulso........................................................................................................................20
Cardioversor ou Desfibrilador.....................................................................................................20
Monitor Cardíaco..........................................................................................................................21
Oxigenoterapia..............................................................................................................................21
Aleitamento...................................................................................................................................24
Pneumonia.....................................................................................................................................25
Broncopneumonia.........................................................................................................................26
Bronquite Crônica..........................................................................................................................27
Broncoespasmo..............................................................................................................................27
Bronquiolite....................................................................................................................................28
Insuficiência Respiratória Aguda...................................................................................................29
GECA-Gastroenterocolite Aguda....................................................................................................30
Desidratação...................................................................................................................................30
Febre................................................................................................................................................32
Septicemia.......................................................................................................................................33
Meningite na Infância.....................................................................................................................35
Glomérulo Nefrite Difusa Aguda(GNDA)......................................................................................38
Pielonefrite Bacteriana ..................................................................................................................39
Infecção...........................................................................................................................................40
Síondrome Nefrótica.......................................................................................................................41
Insificiência Renal crônica(DRFT).................................................................................................42
Sarampo..........................................................................................................................................42
Sarampo Modificado.......................................................................................................................43
Rubéola............................................................................................................................................44
Encefalopatia...................................................................................................................................45
Varicela(Catapora)..........................................................................................................................45
Crise Convulsiva..............................................................................................................................47
Crise de Perda do Fôlego................................................................................................................48
Convulsão Febril.............................................................................................................................49
Aspiração do Corpo Estranho.........................................................................................................50
Deglutição de Corpo Estranho........................................................................................................52
Intoxicações /Ingestão Acidental....................................................................................................53
Cuidados de Enfermagem Durante o Banho....................................................................55
Terminologias em Pediatria.............................................................................................56
Diagnóstico........................................................................................................................57
Rediluição em Pediatria....................................................................................................57
Exercícios..........................................................................................................................59
Conteúdo Programático Técnico de Enfermagem...........................................................60
Conteúdo Programático Auxiliar de Enfermagem...........................................................61
Introdução
A criança é um ser humano que se encontra em um período de crescimento, que vai fecundação
á puberdade.
Necessita, portanto, de uma assistÊncia global que atenda seus aspectos bio-psico-social e
espiritual.
Esta apostila oferecerá diretrizes, para uma assistência global à criança sadia e à criança
doente.Espero estar colaborando para uma maior humanização no serviço de saúde pediátrica,
bem como uma melhora nas condutas e técnicas no atendimento de enfermagem preventiva e
curativa.
Puericultura
Também denominada de Pediatria Preventiva, é o ramo de pediatria que cuida da manutenção
da saúde da criança e do acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento.
Crescimento
É incessante durante toda a vida.É o aumento físico do corpo, como um todo ou suas partes e
pode ser medido através do centímetro e gramas.Significa aumento de massa.
Desenvolvimento
Hereditariedade
Todas as características do individuo estão na dependência dos genes herdados(pesos, altura, cor
da pele, cor dos olhos, genes anormais, etc.)
Exemplo: Não podemos ter crianças altas e obesas se os pais são baixos e magros, ou vice-
versa.
Estado Nutricional
40% das calorias fornecidas normalmente à criança no 1º anos de vida são destinadas ao
crescimento.Os nutrientes básicos(água,proteínas, hidrato de carbono, gorduras, minerais e
vitaminas)devem estar presentes da dieta em porções e concentrações que garantam uma quota
calórica suficiente.
Temos crianças que não recebem nutrientes básicos pela situação econômica dos familiares e
também crianças que, apesar dos familiares terem uma situação econômica estável e, portanto,
nutrientes básicos para oferecer á criança , não sabem utilizá-los de maneira correta e
balanceada.Ambos os casos levam a criança com problemas no desenvolvimento e crescimento.
Equilíbrio Emocional
Avaliações periódicas nos serviços de saúde são necessárias para diagnóstico precoce e
tratamento preventivo.
É realizada através de: controle de vacinação, consultas periódicas para avaliação da altura,
peso, perímetro;para observar se o crescimento da criança está normal.Controle da alimentação
e hábitos de higiene, estimulação e prevenção de acidentes.
Desenvolvimento Psico-Motor
3 meses:
A criança observa o ambiente, reconhece a mãe, sorri, sustenta a cabeça e colocando de bruços a
levanta.Durante o 1º ano de vida, um desenvolvimento rápido é observado por quem acompanha
de perto uma criança, o peso aumenta cerca de 180 gramas/semana nos primeiros meses.
6 meses:
O peso é duas vezes igual ao da época do nascimento.Segura e senta com apoio, rola na cama e
transfere objetos de uma mão para a outra.
9 meses:
12 meses
O peso está em torno de 15kg, a altura em torno de 80 a 85 cm.Senta e levanta sozinho, anda
sem firmeza.
FC=90 a 100 bat/mim.
FR=20 a 30 rpm
PA=90x60mm/Hg.
15 meses
18 meses
2 anos
Diz frases com poucas palavras, corre, tenta vestir-se e comer sozinha, diz seu próprio nome
Pré-Escolar(2 a 6 anos)
O progresso parece menos rápido e as etapas são menos definidas.Costuma crescer
2,5cm/ano.Imita os adultos, dificuldade de relacionamento.
Escolar (6 a 11 anos).
Este grupo de crianças apresenta graus de compreensão variáveis, aceitando bem as explicações
que lhes são dadas .Sua libido está principalmente voltada ao aprendizado escolar.Cresce cerca
de 5cm/ao ano,aumenta de peso cerca de 3 kg/ano.Inicia a troca da 1ª definição permanente.
Hospitalização da Criança
A necessidade de hospitalização da criança implica em uma situação especial,em que ela poderá
sentir-se desprotegida, por ter sido colocada abruptamente em um ambiente tão diferente.
A criança doente e hospitalizada esta longe de sua casa e da sua família e terá de passar por
procedimentos médicos e de enfermagem dolorosos e inevitáveis para a recuperação de sua
saúde.
A adaptação da criança dependerá de vários fatores, tais como:
Idade
Diagnóstico
Experiência de internação anterior
Situação doméstica
Tratamento e atenção, recebidas neste contato
Reação familiar à internação
E.C.A
Proteção Social;
Amor e compreensão;
Educação;
Proteção e Socorro
Movimentos Respiratório
RN 140 bpm
Até 1 ano – 110 a 140 bpm
Entre 2 a 5 anos – 102 a 112 bpm
Entre 5 a 10 anos – 90 a 110 bpm
Temperatura Auxiliar
Recém- Nascidos(RN)
-Quanto ao tamanho(peso)
A.I.G=Apropriado para Idade Gestacional
G.I.G=Grande Idade Gestacional
P.I.G=Pequeno para Idade Gestacional
-Estatura = 45 a 50 cm
-Peso = 3.300 gramas
-Pele
VernixCaseoso(Substância gordurosa e esbranquiada que recobre o corpo para proteção da
pele.
Millium Sebáceo(Pequenos pontos de acúmulo de gordura na pele,sempre localizados na face).
Manchas mongólicas(manchas azuladas que aparecem geralmente na região glútea, podendo
diminuir ou pendurar por toda a vida).
-Boca:O RN é pobre em salivação, a mucosa da gengiva é clara,O palato duro deve ser
examinado quando à existência de fendas ou anomalias.A orofaringe é avermelhada, as tonsilas
não são visíveis(não tiveram contato com microorganismo).
-Temperatura Corporal: Se estabiliza após 7 ou 8 horas de vida, entre 36,5 a 37ºC, se não
aquecido nas primeiras horas, pode apresentar hipotermia
Estatura->Inferior a 47 cm
Crânio->redondo, fontículas largas, suturas proeminentes
Face de velho(enrugado),recoberta de lanugem, pequena, vermelha
Milium sebácea abundante
Corpo pequeno com excesso de vernixcaseoso
Temperatura abaixo do normal e irregular.
Croro fraco
Tecido adiposo escasso
Unhas mal desenvolvidas
Sono profundo, devendo-se acordá-lo para mamar
Tronco grande e membros que parecem outros
Edema ocular intenso
Hérnias inguinal ou umbilical freqüentes
Predisposição Á infecção
Reflexos deficientes.Sucção fraca ou ausente.
Insuficiência respiratória grave,por formação da membrana hialina e ausência de
substância surfactante dentro dos alvéolos
Predisposição a hemorragias
Urina escassa
Características do RN Pós-Termo
Temperatura:
Graus-Celsus – 0º
Normal:Oral 37ºC – Axiliar 36,4ºC
Febrícula:37,1º a 37,4ºC
Retal:37,6ºC
Hipotermia:Abaixo de 35,5ºC
Hipertemia:Acima de 37,5ºC
Pulso:
Batimentos por minuto – bpm
Normal=Normocardia 60 a 90 bpm
Bradicardia=Abaixo de 60 bpm
Taquicardia=Acima de 100 bpm
Respiração:
Respiração por minuto – RPM
Normal=Eupnéia 16 a 20 rpm
Bradipneia=abaixo de 15rpm
Taquipneia=Acima de 20 rpm
PA Pressão Arterial:
Mililitros de mercúrio – mm/hg
Normal=normotenso 120x80mm/hg
Hipertenso=Acima de 140 a 90 mm/hg
Hipertenso=Abaixo de 90 x 60 mm/hg
PA Convergente
Quando a sistólica e a diastólica estão se encontrando ex:160x130 mm/hg
PA Divergente:
Quando a sistólica esta alta e a diastólica esta normal ex:220x90 mm/hg]
Glicemia capilar
Miligramas por decilitros – MG/dl
Normal=80 a 110mg/dl
HI=Hiperglicemia acima de 400mg/dl
LO=Abaixo de 30 a 40mg/dl
Apgar
APGAR 0 1 2
choro Ausente Fraco Normal
Coloração Cianose generalizada Cianose de Corado
extremidade
Tômus Muscular Atonia Hipertomia
Hipotomia
Freqüência Ausente Bradicardia irregular Normal>100bat/min
cardíaca <100bat/min.
Freqüência Ausente Bradipnéia irregular Normal
respiratória Choro
forte
TOTAL
Reflexos
1)Ligar previamente o berço aquecido, que deverá estar limpo e forrado com lençol.
2)Estar paramentado conforme a rotina, sendo indispensável o uso de luvas estéreis para a
manipulação doRN.
3)Anotar o horário correto do nascimento
4)Aspirar as vias aéreas superiores com sonda própria para RN, introduzindo-a delicadamente
através da narina e boca.Manter a aspiração inativa, durante introdução e retirada da sonda, para
não lesar as mucosas.
5)Fornecer oxigênio úmido, através de máscara própria, para o rosto do RN.Lembrar que toda
máscara de abranger nariz e boca, não ultrapassando os limites do contorno da face-oferecer
oxigênio até o RN ficar rosado.
6)Realizar Credê(uso de Nitrato de Prata a 1 % (Argirol), sendo uma gota em cada olho para
prevenção de infecções oculares e principalmente, infecção gonocócica)-Observar data de
validade da solução.
7)Prevenir hemorragia, administrando 0,1 mgr de Kanakion (IM) na face lateral extrema da
coxa.Jamais puncionar região glútea de um RN, porque não se sabe qual é a localização correta
do nervo ciático.
8)Colocar Cord Clamp(clamp no cordão) no coto umbilical,deixando com apenas 2 a 3 cm. De
comprimento.Verificar que não haja nenhum sangramento pelo coro umbilical.
9)Verificar o sexo da criança, informando a mãe de forma clara e precisa.
10)Identificação do RN através da impressão da planta do pé(impressão plantar) e das digitais
da mãe.-Coloca-se a pulseira de identificação n o RN e na mãe, sendo que estas devem conter o
nome da mãe, sem abreviaturas e devem ser preenchidas de forma absolutamente iguais.
11)manter o RN sempre aquecido
12)Colher amostra de sangue da mãe e do RN ( pelo cordão umbilical)
13)Observar a presença de ma-formações aparentes.
14)Encaminhar o RN ao berçário com os papéis de rotina devidamente preenchidos.
15)Observar o Apgar do RN
16)Transportar o RN em berço aquecido a 32ºC e Trendelemburg de 45ºgraus
Assistência ao RN em Incubadora
O Recém-nascido poderá ser colocado em berço comum, berço aquecido ou em uma Isolete
dependendo de suas condições.Coloca-se em Isolete o RN com problemas respiratórios, pouco
peso,hiportémicos, prematuros ou com qualquer outra alteração.
Manter a Isolete sempre ligada, mesmo em desuso.(Devido ao tempo que uma Isolete
leva pra atingir a temperatura ideal, é preciso que se tenha sempre uma outra ligada,
para receber as urgências.)
Observar a presença de tomadas adequadas para cada tipo de plug.Observar também a
voltagem adequada e, em caso de alteração, comunicar à manutenção.
Não permitir que o fio fique tracionado para não danificar nem desligar a
Isoleteinvolutariamente.
Manter a higiene rigorosa no interior e exterior da Isolete, usando água e sabão neutro
para a limpeza,jamais usando produtos voláteis, tais como:Álcool, éter e benzima
Não riscar, não colocar objetos, nem cobrir a tampa acrílica, pois ela foi feita com este
material para permitir a visualização do RN.
Lembrar que o RN não será ouvido quando estiver dentro de uma isolete, o que exigirá
atenção da equipe de enfermagem para observar suas condições.
Observação:
Atualmente, foi abolido o uso de líquido nos compartimentos internos da isolete, por
transformarem-se em meios de cultura de bactérias.
Fototerapia
Icterícia Neonatal Patológica – Causada pela imaturidade do fígado do RN, que não é capaz de
eliminar uma quantidade normal de hemácias destruídas.Surge nas primeiras 24 horas de vida e
pode levar mais de 10 dias para desaparecer.O tratamento da icterícia, tanto a fisiológica quanto
a patológica, é feito através de hidratação, fototerapia e exo-transfusão sangüínea em casos
graves.
Cuidados de Enfermagem:
Adaptar protetor ocular sobre os olhos da criança e fixa-lo, para impedir o ressecamento
da córnea e evitar lesões graves por ação da luz, evitando que cubra o nariz e dificulte a
respiração.
Verificar as condições do ambiente, evitar correntes de ar e resfriamento da criança.
Despir completamente a criança e deixá-la com fralda para proteção do períneo e das
gônadas, da ação do calor.
Verificar a temperatura corporal da criança, a cada 2 horas, pois pode ocorrer um hiper-
aquecimento pela ação do calor da lâmpada
Alterar o decúbito da criança a cada 2 horas, para que a desimpregnação seja uniforme.
Vestir a criança e retirar o protetor ocular no horário das mamadas, sendo que a retirada
da criança deverá ser 15 minutos antes das mamadas, para que seu corpo não sinta a
diferença de temperatura.
Observação:
A criança com icterícia apresenta a pele ressecada.A enfermagem deve estar atenta para
que nenhum hidratante seja usado durante a fototerapia
Objetivos:
Prestar uma assistência global e individualizada ao binômio mãe-filho,
atendendo suas necessidades físicos, psico-social e espiritual.
Proporcionar condições favoráveis para que a mãe e pai desenvolvam um
relacionamento harmonioso com RN.
Enfatizar a importância do aleitamento materno e icentivá-lo
Promover aprendizagem da puérpera em relação a seu auto cuidado e do RN e
estimulá-la na execução dos mesmos.
Executar atividade de pesquisa na área de assistência de enfermagem obstetrícia
e neonatológica.
Proporcionar condições adequadas para o ensino da assistência de enfermagem
obstetrícia e neonatal aos alunos de graduação, pós e ao seu próprio pessoal.
Promover interação da equipe multiprofissional.
Reduzir a incidência de infecção hospitalar.
Tipos de AC :
Total de intermitente:24h de AC
Parcial: o RN permanece durante o dia no AC e dorme no berçário
Vantagens
Internação mãe-filho
Esclarecimento de dúvidas
Controle de infecção hospitalar
Incentivo ao aleitamento materno
Evita a troca de bebês
Desvantagens:
Fases da Desnutrição
1ª Fase: Alteração bioquímica e onde a célula, não recebendo os nutrientes dos quais
necessitam, passa a utilizar das reservas existentes no organismo.
2ª Fase: Alterações fisiológicas que vão ocorrendo quando começam a se esgotar as
reservas do organismo.
Apresentam:
Apatia
Fadiga
Nepetência
3ªFase: Alterações anatômicas que ocorrem devido a baixa ingestão de nutrientes por
um longo período.
Apresentam:
Peso baixo do normal
Baixa no crescimento
Lesões na pele
Descoloração do cabelo
Grave lesão do sistema nervoso
Incidência
Ocorre nos primeiros anos de vida podendo ocorrer deficiência intelectual
irreversível.Apresentam: Apatia, baixa capacidade de aprendizado
Infecção:
O desnutrido é menos. A contraí-los o seu estado apresenta maior gravidade a
ocorrência de um infeccioso pode agravar o estado de desnutrição de um infeccioso
pode agravar o estado de desnutrição.
A análise epidemiologia da desnutrição é feita através de três fatores:
Agente:
O causador da doença onde ocorre a falta de vários nutrientes na dieta cujo o aporte
nutricional é insuficiente
Marasmo:
Caracterizado por uma dieta pobre em proteínas e também calóricas
Ocorre principalmente durante o primeiro ano de vida.
Desmame precoce
Sinais e sintomas:
Deficiência pondero-estatural
Atrofia dos músculos, e da gordura subcultânea
Pele enrugada e seca
A criança apresenta afeição de velho
A cabeça é maior que o corpo atrofiado
Kwashiakor
Caracterizado por uma dieta pobre em proteína , sendo constuida basicamente de
nitrato de carbono.
Sinais e sintomas:
Insuficiência pondero-estatural
Despigmentação do cabelo
Atrofia muscular
Anorexia
Lesões cutâneas
Hospedeiro
É o indivíduo que sofre ação do agente.Os grupos de maior atenção são:
Lactentes
Pré-escolar
Escolar
Gestante
Nutriz
Meio
São métodos que serão usados para que sejam combatidos as causas da desnutrição.São
feitos através de:
Imunização
Vacinas:
BSG contra tuberculose – 01ml intradermica-braço direito-2 dedos acima da incersão-
15º agulha 13.5 x 4.5 dose única.
Hepatite B – 0.5ml vasto lateral da coxa- 45º agulha 20,5 x 4,5 – são 3 doses reforço a
cada 10 anos
Sabin – Contra paralisia infantil – 2 gotas 90º - 5 doses
Tetra – Contra difteria, tétano, coqueluche e meningite – 05ml-vasto lateral da coxa –
45º agulha 20,5 x 4,5 – são 3 doses
Rotavirus– Contra GECA – via oral – dose individual – 1ml – 2 doses – não podendo
ser administrada após 3 meses 7 dias
SCR – contra sarampo, caxumba e rubéola – deltóide esquerdo SC – 0.5ml – agulha
13,5 x4,5 90º - dose única e reforço a cada 10 anos, ou em caso de epidemia
DPT – Contra Difteria , tétano e coqueluche – 5 dose - 0,5 – glúteo máximo – 90º
agulha 25x7
Vacina Gestante
Anti-tetanica:1ª dose – 4º mês de gestação
2ª dose – 6º mês de gestação
3ª dose – 6º mês após a primeira
Reforço a cada 10 anos( Agulha 25x7 – deltóide – 90º - 0.5 ml)
Epidemiologia
Fatores Humanos:
Sexo masculino
Idade maior que um ano
Filho de pais mais idosos
Família numerosa
Fadiga física e /ou mental
Fatores sócio-ambientais:
Baixo nível sócio econômico
Baixo nível educacional
Dificuldade de acesso aos serviços de saúde
Locais de ocorrência
Ambiente Doméstico
Rua
Escola
Idade da Criança:
A gênese dos acidentes tem relação com o desenvolvimento neuropsicomotor da criança
Recém Nascido:
Dependência direta do adulto que o torna presisposto a alguns tipos de acidentes como:
Afogamento em água de banho
Intoxicação medicamentosas
Queimaduras com água de banho, cigarro, madeira, banho de sol prolongado
Asfixia pelo leite, talco ou pequenos objetos
Pré-escolar
Principais acidentes:
Afogamentos
Atropelamentos
Ferimentos em geral
Mordeduras/agressão por animais peçonhentos
Adolescentes:
Principais acidentes:
Traumatismo de trânsito
Lesões por armas de fogo
Traumas em competições esportivas
Protocolo de ação:
Quando tiver que manusear a criança como no banho e na mamada, é
importante permitir que ela tenha tempo para se recuperar.
Procurar fazer com que a criança tenha momentos de repouso para que
diminuam as necessidades cardíacas.
Administrar as mamadas com tranqüilidade deixando-a repousar se necessário
utilizar sonda
Administrar O2 de forma contínua se estiver indicado, ou após as manipulações
que ocasionem uma descompensação transitória
Evitar esforços para a defecção de qualquer circunstância que provocam
incomodo na criança
Fazer o balanço das entradas de líquidos e alimentos bem como nas perdas de
diurese, vômitos e defecações
Vigiar o aparecimento dos S/S:taquipnéia, taquicardia,cianose e edemas-
Comunicar a enfermeira/pediatra de plantão.
Reanimação de RN
Sinais e Sintomas:
Massagem:
RN – 3 massagens e 1 ventilação
Criança menor de 8 anos – 15 massagens e 2 ventilações
Criança maior de 8 anos – 30 massagens e 2 ventilações
Cuidados de Enfermagem:
Cardioversor ou Desfibrilador
É um procedimento terapêutico que visa à abolição das ritmias cardíacas pela passagem
de uma descarga continua, a descarga elétrica despolariza uma massa substancial de
miocárdio,restabelecendo uma hemogeneidade elétrica, permitindo que o tecido que
despolariza mais rapidamente assume a automaticamente cardíaca.
Máximo de potencia 360 joules
Cuidados de Enfermagem:
Monitor Cardíaco
Sua função é mostrar os traços e derivações e batimentos cardíacos
Oxigenoterapia
Dependência da criança ao O2
Ressecamento das mucosas do sistema respiratório, quando não umificado
Fibroplastiaretrorrenticular, devido seus efeitos tóxicos sobre os vazos da retina
Procedimentos:
Escolher uma máscara de tamanho apropriado, que cubra a boca e o nariz, mas não os
olhos
Colocar a mascara sobre a boca e o nariz da criança, de forma a ficar adaptada
firmemente.Prende-la com uma alça elástica
Remover a mascara de O2 a intervalo e horários:lavar o rosto e secar
Não usar mascara para criança comatosa,porque existe a probabilidade dessas crianças
vomitarem e aspirarem
Regular fluxo de O2 segundo prescrição médica
Desvantagens: dificulta a fala, impossibilita o paciente de comer enquanto usa.
Procedimentos:
Proceder à higiene da narina, com uma gaze úmida e aspirar às vias aéreas, para
evitar obstrução
do cateter
medir o cateter da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, marcando com esparadrapo,
metade desta distância.
Restringir a criança, se necessário
Introduzir o cateter previamente lubrificado com soro fisiológico, até a marca do
esparadrapo.
Fixar o cateter, na fase da criança, com esparadrapo.
Ajustar o fluxo de O2, de acordo com a prescrição médica.
Umidificar a narina onde está o cateter, com 2 gotas de soro fisiológico, a cada 2
horas.
Trocar o cateter , a cada 8 horas, alternando as narinas.
Registrar o procedimento, observação e a troca de cateter na folha de controle.
3. Campânula
4. Oxitenda
É um recipiente de crílico, quadrado, que cobre a cabeça da criança.É utilizado
para administrar O2 puro ou misturado com ar comprimido.É indicado para
lactantes maiores ou pré-escolares.Sua capacidade de fluxo é de 12 litros/Min.
5. Coupette ou tenda de O2
Tenda plástica que cobre a criança completamente.É utilizado para administrar de
O2 puro ou misturado ao ar comprimido.Sua capacidade de fluxo é de 15
litros/min, e é indicado para crianças maiores.
Procedimentos:
Verificar a prescrição médica para identificar qual a tenda a ser usada e seu
respectivo fluxo de O2 e ar comprimuido
Escolher a menor tenda e cobertura capazes de fornecer a concentração de O2 e
de preservar o conforto da criança
Ligar o fluxômetro de acordo com a sua prescrição médica.
Observar para que não haja perda de O2 manter firmemente vedada, enfiando a
cobertura sob o colchão e ministrando os cuidados de enfermagem através dos
bolsos da tenda.
Trocar a vestimenta e a roupa da cama da criança, quando ficarem
úmidas.Cobrir a criança com o cobertor de algodão.
Promover a drenagem postural e espiral à criança, quando necessário
Certifica-se de que as grades laterais do berço Estão levantadas.
Proceder à limpeza diária de Oxitenda, campânula ou croupette
Escolher brinquedos que sejam laváveis, para estimulação e diversão da criança
Anotar o procedimento e comunicar qualquer anormalidade.
Aleitamento
Produção de leite:
Pneumonia
Causas:
Dependendo do agente causal, a pneumonia pode ser classificada como:
Infecciosa(bacteriana, viral ou fúngica)
Química(ingestão de substâncias ou inalação de gases irritantes)
Pós-irradiação(paciente com câncer submetido a radioterapia)
Diminuição da resistência orgânica
Alcoolismo
Depressão SNC
Doenças debilitantes
Permanência prolongada no leito
Sinais e sintomas:
Hipertermia com calafrios
Tosse produtiva com dor torácica
Anorexia
Sudorese
Mialgias
Artralgia
Diagnóstico
Raio X do toráx
Ausculta torácica
Cultura e antibiograma de escarro
Hemocultura e antibiograma
Tratamento:
Oxigenoterapia
Fisioterapia respiratória
Drogas medicamentos como:Antibióticos(penicilina), Corticosteróides,
Broncodilatadores, Antitussígenos, Antitérmicos e outras medicações
específicas.
Cuidados de Enfermagem:
Repouso em ambiente limpo e arejado
Controle SSVV a cada 4 horas
Oxigenoterapia
Mudança freqüente de decúbito, para evitar estase de secreções
Aspirar secreções S/N
Estimular a ingestão hídrica
Oferecer uma dieta hiperprotéica e hipercalórica
Promover higiene oral e corporal rigorosas.
Proceder os exercícios respiratórios, como tapotagem
Observar cianose, hipoxemia e dispnéia.
Broncopneumonia(BCP)
Causas:
Vírus ou bactérias
Aspiração de alimentos vômitos
Secreção naso-faríngea
Irritantes químicos inaladores ou ingeridos
Pessoas mal nutridas
Maus hábitos de saúde
Sinais e sintomas
Febre
Mal estar
Dor torácica
Taquicardia
Taquipnéia
Tosse improdutiva a princípio e, depois, produtiva
Escarro tem cor ferruginosa
Bronquite Crônica
Causas :
Fumo
Poluição ambiental
Infecções respiratórias
História familiar
História alérgica
Sinais e Sintomas:
Tosse e expectoração mucóide ou purulenta, sibilos
Dispnéia
Cianose
Anorexia
Astenia
Perda de peso
Febre
Broncoespasmo
Constrição súbita temporária dos canais bronquiais, devido à contração dos
músculos lisos involuntários em suas paredes, as principais características da
asma e da bronquite
Sintomas:
Iapetência
Dispnéia
Dor no Tórax
Êmese
Peito chiando
Cuidados de enfermagem:
Lavar as mãos
Avisar o paciente sobre os procedimentos
Verificar sinais vitais
Anotar algias
Anotar e avisar médico qualquer alteração do padrão respiratório
Monitorizar com oximetro de pulso
Manter decúbito elevado
Evitar o máximo o ceteterismo vesical, quando este for inevitável
Obedecer rigorosamente à técnica asséptica
Estimular ingesta de líquidos
Controlar débito urinário
Administrar antibióticos criteriosamente
Anotar aspecto, dor, odor, volume, freqüência,alterações
Orientar sobre higiene dos genitais adequada
Orientar sobre coleta de exames
Bronquiolite
Quadro Clinico:
Sintomas:
Complicações:
O principal perigo para a vida na bronquiolite aguda reside na exaustão
rapidamente progressiva e anóxia
Tratamento:
Cuidados de Enfermagem:
Colocar a criança em quarto calmo, ventilado
Posição de semi-sentado
Tenda de O2 com aquecedor e umidificador, ou máscara de O2
Instalar venóclise para hidratação
Verificar e anotar:dispnéia, cianose, batimentos de asas do nariz
Preparar material para aspiração.E aspirar se necessário
Verificar sinais vitais com freqüência
Insuficiência Respiratória Aguda
GECA-Gastroenterocolite Aguda
É a diarreia por vômitos, febre e cólicos , pela presença de infecção intestinal.O odor e a
coloração das fezes também estão alterados.
Causas:
Diarréia do desmane- aparece após 48 horas de ingestão de leite de vaca + hidrato de
carbono
Infecciosas – não especificadas, bacterianas, salmoneloses, shigelose e coli.
Vibriocholerae
Cuidados de Enfermagem
Higiene rigorosa para evitar dermatite perineal, pois o PH das fezes encontra-se ácido,
favorecendo a lesão da pele.
Desidratação
Desidratação é a perda excessiva de água e eletrólitos, que são, substâncias capazes de conduzir
corrente elétrica (sódio, potássio e cálcio), causando um desiquilíbrio metabólico severo,
podendo ser fatal.A saída de líquidos é maior do que a entrada dos mesmos.
Causas:
Falta de ingestão de líquido
Diarréia e vômito - que podem ocorrer por : erros alimentares, ingestão de alimentos
contaminados, verminose.
Febre
Sudorese excessiva
Dispnéia ou taquipnéia
SNG aberta
Classificação:
Desidratação leve(DI):
A criança apresenta-se abatida e com a língua esbranquiçada, diurese ligeiramente diminuída.
Tratamento:
Dieta leve
TRO(terapia de Reidratação Oral)TRO:introdução de soro por
VO em pequenas quantidades, com intervalos de 30 minutos.
Preparo:
Lavar bem as mãos
Colocar em uma vasilha limpa, de plástico ou de vidro, 1 litro de água fervida ou
filtrada
Colocar 1 envelope de sais para reidratação oral.
Mexer com uma colher de madeira ou plástico ate dissolver bem os sais
Manter a vasilha coberta
A solução é válida por 24 horas.
Observações:
Não usar água gelada(soluções geladas tem maior tempo do esvaziamento gástrico,
podendo causar vômitos)
Não adicionar açúcar
Não ferver depois de pronto
Não guardar na geladeira
Pode ser oferecido o soro caseiro, mantendo também uma TRO.
Cuidados de Enfermagem:
Higiene da criança
Preparo da solução corretamente
Oferecer a quantidade prescrita
Orientar o responsável
Anotar a quantidade aceita,lembrandoque,para reidratar, é fundamental
o equilíbrio entre a entrada e saída de líquidos.
A hidratação EV, pode ser rápida, chamada de fase de expansão ou fase rápida, onde é usado
soro fisiológico e soro glicosado a 5% em partes iguais, durante algumas horas.Esta frase irá
reidratar a criança, podendo ser repetida, conforme prescrição médica, até que a criança
apresente diurese espontânea,abundante, de cor amarela clara.É necessário usar agulha calibrosa
e equipo de macrogotas.
Na hidratação lenta, chamada de fase de manutenção ,é usado soro e eletrólitos, durante 6 a 24
horas.Esta fase mantém a hidratação da criança.É usado equipo de microgotas e escala de
gotejamento.
-Administrar medicação sintomática prescrita, se necessário
-Hidratação oral.
Sinais de acidose metabólica pela falta de bicarbonato ,que se observa através dos
seguintes sinais(torpor,respiração de Kusmaul, que é rápida, palidez intensa).
Depressão, comatosa, incapacidade de mamar.
Pele fria
Urina escassa ou ausente
Tratamento:
1)Reposição de bicarbonato para a correção da acidose metabólica
2)Hidratação venosa.
3)Administrar da medicação sintomática prescrita, se necessário.
4)Jejum.
Cuidados de Enfermagem:
Higiene rigorosa
Punção de uma veia periférica para correr o bicarbonato.
Punção de outra veia periférica para a hidratação endovenosa
Controle hídrico(colocação de saco coletor, se necessário)
Observar e anotar eliminação.
Mudança de decúbito
Oferecer soro oral nos intervalos
Febre
Causas:
Hiperaquecimento, devido ao excesso de agasalhos
Processos infecciosos(metabolismo aumento no combate ao invasor)
Desidratação(diminuem os líquidos que resfriam o corpo)
Intoxicação
Efeito colateral de algumas drogas, principalmente quimioterápicos.
Distúrbios emocionais.
A febre poderá causar uma crise consultiva, principalmente em crianças menores de 2 anos.Esta
crise
dar-se –á de acordo com limiar de tolerância individual, à quantidade de calor e à velocidade no
aquecimento.
Sintomas:
Nem sempre haverá tempo suficiente para se verificar uma temperatura, antes que surja alguma
conseqüência .Por isso, a equipe de enfermagem deverá estar apta a detectar os sinais de febre,
que serão perceptíveis através dos seguintes fatores:
Face hiperemiada
Olhos brilhantes
Mucosa oral ressecada e hiperemiada
Mal estar
Irritabilidade
Sudorese
Cuidados de enfermagem:
Retirar agasalhos e roupas e entregá-los ao acompanhante
Banho preferencialmente de imersão, com água morna
Somente interromper o banho a temperatura baixar para 37ºC
Na impossibilidade de realizar o banho, fazer compressas frias sobre todo o corpo,
principalmente sobre as regiões axilares e inguinais.
Administrar antotérmicos, conforme prescrição médica
Reforçar hidratação oral
Controle rigoroso da temperatura
Manter a criança com roupas leves
Observar a prescrição para a coleta de sangue em picos febris, para realização de
hemocultura.Nesse caso, coleta-se a amostra de sangue, antes de realizar o atendimento.
Septicemia
Fatores predisponentes:
Baixa idade
Prematuridade
Mal formação congênita
Procedimentos invasivos
Procedimentos invasivos
Antibióticoterapia e hospitalização prolongada
Radiação
Manifestações clínicas:
Variam de acordo com a idade, a porta de entrada do germe, os órgãos comprometidos e
doenças pré-existentes.Mas geralmente o caso e o quadro é grave. Normalmente apresenta-se:
Cuidados de enfermagem:
Administrar criteriosamente os medicamentos
Controlar a temperatura, tomando as medidas para abaixá-la ou levá-la, conforme o quadro
clínico do cliente
Medir e anotar o volume urinário de 24 horas, bem como a cor, odor e as alterações a urina.
Observar oxigenação e perfusão da criança
Manter a criança em quarto separado(isolamento)
Apoiar a mãe e a criança e orientá-las quanto ao tratamento
Meningite na Infância
Meningite é uma inflamação das meninges, membranas que recobrem o cérebro e a medula
espinhal,cuja causa pode ou não ser infecciosa.No caso das meningites infecciosas, muitas
podem ser os agentes etiológicos envolvidos.
Mecanismo de transmissão:
Respiratória, através de tosses, espirros ocorrem principalmente em épocas seca com
temperaturas mais baixas, aglomeração ou presença de caso familiar, ou através de contato
íntimo.
Período de incubação:
Não é bem conhecido, mas varia de 2 a 10 dias .
Período de transmissibilidade:
A doença é transmissão durante o período em que o agente Etiológico permanece nas secreções
nasofaríngeas do doente.Se instituída amtibioticoterapia adequada(penicilina, rocefin) e agente
deixa de ser infectante 12 a 24 horas após antibióticos e tratamento adequada.É nesse período
que o paciente fica em isolamento.
Principais sintomas
Encefalite
Febre
Mal estar
Mialgia
Anorexia
Zumbidos
Náuseas
Vômitos em jato
Meningite meningocócica:
Deve ser observada com cautela, pois no início não pode ter ainda atingido a meningite e não
ser indentificado no exame de liquor e com a evolução dos sintomas, deve-se fazer novamente o
exame.
Caracterizada por :
Febre alta
Cefaléia generalizada
Rebaixamento da visão com fotofobia
Vômitos em jato
Sinais meníngeos
Aumento da tensão da fontanela
Sonolência
Olhar vago
Diagnóstico Laboratorial:
Líquido cealoraquidiano(LCR)
Bacteroscopia direta
Cultura
Pesquisa de antígenos
Polissacarídeos(CIIE e aglutinação pelo látex)
Sangue (hemoculturaCIIE e aglutinação pelo látex)
Diagnóstico diferencial:
Seqüelas e complicações:
Acompanhamento evolutivo:
Exame neurológico diário(atenção para sinais de hipertensão intra-craneana, incluindo fundo de
olho e perímetro cefálico, fontanelas, meningismo, débitos focais, movimentação ocular, nervos
cranianos)
Casos graves exige monitorização contínua do estado hemodinâmico, debito urinário, peso
diário, balanço hídrico.
A febre costuma ceder em 5 a 7 dias de tratamento.Persistência da febre pode ser causada por
infecções viróticas, bactérias resistentes, coleção sub-dural, abcesso cerebral, tromboflebite,
reação a drogas e infecções metastáticas.
Controle de tratamento nos maiores de dois meses com meningite por Haemophiluou
pneumococo
ou meningococoe com a melhora clinica evidente, o exame de controle de líquidos não é
necessário.Uma punção lombar é indicada com 48 a 72 horas de tratamento.
Cuidados de Enfermagem:
Isolamento por 24 horas ou até 2ª ordem médica;
Controle rigoroso de SSVV á cada duas horas
Oxigenoterapia quando necessário e S.P.M ou de enfermagem;
Atentar o acesso periférico e a sinais hagisticos
Controle rigoroso de diurese
Atentar a vômitos, anotar e comunicar
Atentar à padrão respiratório
Procedimentos:
Essa avaliação deve acontecer na consulta clinica
A criança deve estar confortável e alerta
A ficha de desonvolvimento deve ser anexada ao prontuário da criança
Observação Recomendação
Recomendações Gerais:
Quando o peso entre o porcentins 10 e 3, considerar como desnutrição leve ou
moderada
Quando o peso estiver abaixo do porcentins 3 considerar como desnutrição severa.
Crianças em processo de desmame, averiguar lactação insuficiente ou tentar relactação
Fazer avaliação do desenvolvimento e ensinar a mãe técnicas simplificadas de
estimulação do desenvolvimento Psicomotor.
Orientar mães sobre a alimentação, higiene pessoal e preparo das refeições.Incluir
crianças desnutridas na suplementação alimentar.
Respeitar os hábitos alimentares, as condições socioeconômicas e a disponibilidade,
local de alimentos, na orientação nutricional e desnutrido.
Glomérulo nefrite difusa aguda é uma síndrome que atinge os glomérulos renais.Geralmente se
manifesta uma a três semanas após infecção das vias aéreas superiores (tonsilites, faringite,
otite,sinusite) ou da pele(impetigo, escarlatina),por estreptococo.Na GNDA não há presença de
microorganismos nos rins e na urina.
É mais freqüente em meninos do que em meninas e muito comum na faixa etária escolar, sendo
para em crianças menores de dois anos
A inflamação dos glomérulos provoca aumento dos poros da parede capilar, em conseqüência,
há passagem e presença de glóbulos vermelhos na urina(hematúria) e de moléculas de
proteínas(proteinúria).
Há diminuição do volume urinário.A moléstia pode evoluir para cura ou tornar-se Glomérulo
Nefrite Crônica.
Quadro Clínico:
Mal-estar, fraqueza;
Torpor, anorexia e
Edema: mais acentuado na face, na região periorbitária e pela manhã, diminui o dia.
É comum, também, nos MMII e pode chegar a anasarca, Na criança pequena edema é
diagnosticado pelo aumento súbito de peso.
Tratamento:
Repouso no leito
Dieta hipossódica
Controle hídrico
Antibióticoterapia( se ainda houver infecção)
Diuréticos
Hipotensores.
Cuidados de enfermagem:
Promover repouso no leito, incentivando a criança, proporcionando atividades
recreativas adequada.
Verificar sinais vitais com freqüência.Principalmente P.A
Incentivar o paciente na alimentação
No caso de edema, pode ocorrer rachadura na pele, portanto passar creme hidratante
Controle hídrico rigoroso
Administrar medicação prescrita
Orientar boa higienização
Pesar a criança diariamente.Medir o débito urinário e o grau de hematúria,observar a
cor de urina
Estar atento a solicitação de exames laboratoriais(proteinúria de 24 hs,
hemocultura,etc.)
Apoio psicológico da criança e familiares, geralmente 95% dos pacientes se recuperam
completamente e alguns evoluem para glomérulo nefrite crônica.
Diagnóstico:
AVC=Acidente Vascular Cerebral
SEPT=Septicemia
AVCH=Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
GECA=Gastroenterocolite Aguda
ITU=Infecção do Trato Urinário
PNM=Pneumonia
BE=Broncoespasmo
DPOC=Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
BA=Bronquite Aguda
BC=Bronquite Crônica
IRA=Infecção Renal Aguda
IRC=Infecção Renal Crônica
TB=Tuberculose
IAM=Infarto Agudo do Miocárdio
PCR=Parada Cardiorespiratória
ICC=Insuficiência Cardíaca Congestiva
ICO=Insuficiência Cardíaca Obstrutiva
SARA=Síndrome da Angústia Respiratória
OMA=Otite Média Aguda
DDI=Desidratação
DNV=Distúrbio Neurovegetativo
HAS=Hipertensão Arterial Sistêmica
DM=Diabete Mellitus
GNDA=Glomerulonefrite Difusa Aguda
BCP=Bronco Pneumonia
EAP=Edema Agudo do Pulmão
SIDA=Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
UP=Úlcera de Pressão