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AULA 13 – “CISÃO” SURGIMENTO DA METODISTA WESLEYANA

O QUE É A IGREJA METODISTA WESLEYANA (Por Bp. Anderson Calleb)


É uma denominação de raízes wesleyanas, que nasceu de um avivamento no Brasil entre metodistas
sedentos de Deus nos anos 60, que anseavam por uma experiência mais profunda com o Espírito Santo e seu poder,
bem como por santidade como estilo de vida.
Não é uma aventura de um grupo de iludidos ou rebeldes, revoltados com tudo e com todos que se achavam
donos da verdade e anseavam por poder e dinheiro.
Não saímos de nenhum lugar, fomos convidados a nos retirar. Mas mesmo assim já esquecemos e
perdoamos aquilo e hoje temos comunhão com nossos amados irmãos metodistas, afinal continuamos metodistas.
Entretanto , o tempo passou e hoje sabemos quem somos e porque existimos. Não nos arrependemos de existir e de
ser quem somos. O que recebemos de Deus na década de sessenta está vivo em nossos corações:
O chamado para um avivamento pentecostal de santidade, obras sociais e amor a Palavra. Sem clericalismo e
pompa. Dando espaço aos dons do Espírito, aos milagres, à profecia, às línguas, ao batismo no Espírito Santo como
segunda bênção. Espalhando igrejas e a santidade bíblica sem fugir de nossa responsabilidade política de formar
melhores cidadãos.
Queremos ser crentes simples entendendo e interpretando pra hoje o legado do Seculo XVIII.

A Essência da nossa motivação


Wesley nunca foi um cessacionista, cria nos dons de poder do Espírito, e foi acusado de entusiasta por
permitir manifestações e expressões espontâneas de adoração em suas reuniões. No dia 1 de janeiro de 1739, numa
vigília, relatou em seu diário que todos caíram no chão em face a presença manifesta de Deus, levantando-se em
seguida em alegre adoração. Vigília conhecida como “o pentecostes Metodista”.
Somos igreja cristã, Wesleyana sim, wesleyólatra jamais! Não adoramos ou veneramos o antigo pregador,
John Wesley.
Assim como os batistas não adoram o batismo e nem a João Batista;Assim como os luteranos não adoram
Lutero; Assim como os presbiterianos não adoram os presbíteros; Assim como os assembleianos não adoram uma
“assembléia”; Assim como os Congregacionais não adoram a ” congregação”, Recebemos com entusiasmo a
tradição e o legado wesleyano, todavia, não sem muita reflexão e com um espírito bereano, criticando tudo a luz das
Escrituras.
Que tradição Wesleyana é essa?
A tradição da santidade bíblica, das obras de misericórdia, do quadrlilatero wesleyano, de um
pentecostalismo bíblico, do valor dos pequenos grupos, da pregação ao ar livre, do lugar e relevância ministerial dos
leigos, os que não são pastores, afinal pra nós todos membros e pastores tem valor igual, apesar de papéis
diferentes; somos todos sacerdotes reais. I Pedro 2.9.
Fazemos parte do maior despertamento espiritual depois do livro de Atos, o despertamento wesleyano, que
tem hoje quase 100 milhões de irmãos de origem wesleyana no mundo, o chamado “povo wesleyano”, de origem
wesleyana.
Uma denominação que não tem donos, presidente vitalício, “coronéis”, estrelas ou ídolos intocáveis, mas
homens simples em sua cúpula. Que tem eleições e que prova seus candidatos a pastor;
Que acredita na itinerancia, afinal o mundo é nossa paróquia; que estuda e divulga a teologia, pois quer aprender
mais e formar bem seus obreiros, pra servir melhor o povo de Deus, que não merece ouvir ou ser cuidado por
homens e mulheres rasos e despreparados, 2 Timóteo 2.15.
Não somos perfeitos e acabados. Longe de mim afirmar isso. Aliás, Alguém sabe onde está a comunidade
perfeita? Não vendemos utopias ou ilusões às pessoas. Não pensamos de nós “além do que convém” (Romanos
12.3), mas pela graça de Deus, “somos o que somos”, como também disse Pauo em I Corintios 15.10.

A CRISE DE IDENTIDADE DA IGREJA METODISTA EM 60


No começo da década de 1960, vários ministros e membros da Igreja Metodista do Brasil iniciaram um
movimento de orações, onde fenômenos carismáticos ocorriam. Mais tarde, o contato com outras igrejas renovadas
fizeram que esse grupo adotassem práticas como vigílias de oração, cânticos com estilos contemporâneos e cultos
espontâneos.
A certa altura dos acontecimentos a direção da Igreja tomou posição de resistência e proibições à prática ou
desenvolvimento da obra de renovação entendendo que não condizia com as práticas e doutrinas metodistas. Os
pastores mais envolvidos com o movimento foram chamados e orientados no sentido de não prosseguirem com o
que vinham imprimindo nas diversas igrejas, mas estes não obedeceram. Diante da situação o grupo tomou uma
decisão definitiva: dar continuidade mesmo que fosse preciso formar outra igreja.
Em 1964 o grupo começou a ter contato com grupos de diversas denominações renovadas, o resultado desses
contatos foi um maior envolvimento com as doutrinas pentecostais e, alguns membros do grupo começaram a ser
batizados com o Espírito Santo.
Em 1966 os contatos com grupos pentecostais aumentaram e novos pastores aderiram ao movimento como
Fred Morris e Waldemar Gomes de Figueiredo. Eram constantes as vigílias nos montes, as reuniões de oração e os
retiros, o que acabou incomodando a Primeira Região (RJ) e o então bispo Natanael Inocêncio de Oliveira. Ainda em
1966 o grupo recebeu uma circular do gabinete episcopal proibindo orações com imposição de mãos, expulsar
demônios, cantar corinhos e fazer vigílias constantes. No final da carta tinha a seguinte alternativa: “Se o grupo não
obedecesse às normas da Igreja Metodista do Brasil, todos deveriam deixar as suas fileiras”.
No final de 1966 alguns dos componentes do grupo ficaram encarregados de visitar algumas igrejas de doutrina
pentecostal para que no caso de uma exclusão em massa terem uma igreja em vista; não havia nenhuma intenção
de criar uma nova denominação.

LIDERES DO MOVIMENTO
Muitos pastores como: Gessé Teixeira de Carvalho atual Bispo da IMW - 1ª Região), José Moreira da Silva,
Ildemício Cabral dos Santos, Danial Bonm etc., começaram a realizar trabalhos de avivamento nos sentido de
despertar as igrejas que pastoreavam na área de evangelização a na busca uma vida mais santicada. Embora vários
pastores e leigos militassem pela renovação, não foram todos que decidiram se retirar da Igreja Metodista, alguns
preferiram permanecer. Os nomes que mais se destacaram na época foram: Idelmício Cabral dos Santos, Waldemar
Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco
Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Pereira,
Dinah Batista Rubin, Ariosto Mendes, Wilson da Silva Mendes, Jacir Vieira e Antonio Faleiro Sobrinho.

O CONCILIO GERAL DA IGREJA METODISTA DO BRASIL


O concílio Geral da Igreja Metodista aconteceu na cidade do estado do Rio de Janeiro chamada Nova Friburgo em
janeiro 1967. Era então Bispo Natanael Inocêncio de Oliveira durante todo este cisma e segundo relatam alguns, com
a não eleição ao episcopado do Pr. Gessé Teixeira de Carvalho que dava esperança ao grupo de uma renovação na
igreja, o grupo decepcionado se retirou do local. Os bispos da época, em pastorais criteriosas e firmes, exortaram os
pastores a voltarem às antigas práticas metodistas, no que não foram ouvidos. Finalmente, em pastoral mais
enérgica, foi feito um apelo para que aqueles pastores abrissem mão de suas posições e disciplinadamente
acatassem as leis da Igreja Metodista e suas ênfases doutrinárias. Durante o concílio o Bispo Natanael fez uma
advertência ainda mais severa: “Se não pudessem fazer o caminho de volta, aqueles pastores foram exortados a
devolverem suas credenciais”.

A REUNIÃO DA PONTE
Enquanto ainda estava sendo realizado o Concílio Geral da Igreja Metodista do Brasil, em Nova Friburgo/RJ,
o grupo que saiu desceu a serra (se retirou do Concílio), sem nenhuma estatística em mãos para a formação de
novas igrejas e se reuniu no dia 05 de janeiro de 1967 às 14 horas, na chamada "Reunião da Ponte" , ocasião do
nascimento da nova igreja. A expressão "Reunião da Ponte" é muito conhecida igrejas em virtude da mesma ter o
seu nascimento sobre uma ponte no pátio da fundação Getúlio Vargas[5]. Estavam presentes à esta reunião as
seguintes pessoas: Idelmício Cabral dos Santos, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Waldemar
Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva
Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Pereira, Dinah Batista Rubim, Ariosto Mendes, Wilson da Silva
Mendes, Jacir Vieira e Antônio Faleiro Sobrinho.
No dia 06 de janeiro, as notícias se propagaram e, em vários locais, grupos esperavam a presença de
pastores que haviam saído da Igreja Metodista, dentro de um mês havia 30 igrejas organizadas.

AS RASÕES DA CISÃO
As razões que deram origem à separação se basearam na doutrina do batismo com o Espírito Santo, como
sendo uma Segunda benção para o crente e a aceitação da obra pentecostal, incluindo os dons espirituais, Operação
de Maravilhas, Profecia, Discernimento, Línguas e interpretações, Cânticos espirituais, cultos livres de liturgias e
protocolos.
Acrescentando-se ainda à realização da obra do avivamento espiritual, cânticos de corinhos, orações pelos
enfermos, sem liturgia e protocolos nos cultos. Os motivos que levaram a criação da Igreja Metodista. Wesleyana
foram:
1. A não adaptação do grupo as formas de governo das igrejas pentecostais visitadas anteriormente, dado a estrutura
de governo de regime episcopal adotado pelo grupo.
2. Amparar os metodistas com a mesma experiência.
O NOME DA IGREJA
Uma vez que nasceu, a nova igreja precisava de um nome, e vários forma apresentados, porém o que teve
maior aceitação pelo grupo foi o que atualmente é conhecido e registrado Igreja Metodista Wesleyana. A intenção
deste nome foi recordar a história do metodismo wesleyano, que teve início dia 24 de maio de 1738, na Inglaterra,
com a gloriosa experiência que marcou a sua vida, a de um coração abrasado pelo fogo do Espírito Santo.

O CONCILIO CONSTITUINTE DA NOVA IGREJA


O movimento Wesleyano começou a se desenvolver, e foi convocado o Concílio Constituinte para se reunir
na cidade de Petrópolis nos dias 16 à 19 de fevereiro de 1967, ocasião em que foi organizada a Igreja. Novos
obreiros vieram formar nas leiras Wesleyanas e vários evangelistas foram eleitos. Nessa ocasião ficou
definitivamente fundada a Igreja Metodista Wesleyana, aceitando como forma de governo o centralizado com o
Conselho Geral, seguindo-se em linhas gerais o regime metodista.
Os estatutos da Igreja foram aprovados, eleitos oficialmente os membros do Conselho geral que ficou assim:
Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo Secretário geral de Educação Cristã: José Moreira da Silva;
Secretário Geral de Missões: Gessé Teixeira de Carvalho; Secretário Geral de Ação Social: Orieles Soares do
Nascimento; Secretário Geral de Finanças: Idelmício Cabral dos Santos; Pres. da Junta Patrimonial da Igreja
Metodista Wesleyana: Francisco Teodoro Batista; Redator de "Voz Wesleyana": Gessé Teixeira de Carvalho.
Os membros do Concilio Constituinte são os organizadores da nova Igreja. São eles: Waldemar Gomes de
Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro
Batista, Antônio Faleiro Sobrinho, José Gonçalves, Isaías da Silva Costa, Alice Leny dos Santos, Pedro Morais Filho,
Daniel Pedro de Paula, Ezequiel Luiz da da Costa, Tobias Fernandes Moreira, Nilson de Paula Carneiro, Joaquin R.
Penha, José Barreto de Macedo, Sebastião Moreira da Silva, Letreci Teodoro, Derly Neves, Dilson Pereira Leal,
Nadir Neves da Costa, João Coelho Duarte, Dinah Batista Rubim, Córo da Silva Pereira, Helenice Bastos, Onaldo
Rodrigues Pereira, Wilson Varjão, José M. Galhardo. José Tertuliano Pacheco, José Mendes da Silva, Clarice Alves
Pacheco, Octávio Faustino dos Santos, Geraldo Vieira, Wilson R. Damasco e Azet Gerde e outros irmãos estiveram
presentes mas não assinaram o livro contendo a ata de organização.
O Concílio constituinte elegeu uma Comissão de Legislação composta dos seguintes membros: Waldemar
Gomes de f Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco
Teodoro Batista, João Coelho Duarte, Oriele Soares do Nascimento, José Mendes da Silva, Córo da Silva Pereira e
Onaldo Rodrigues Pereira, a quem delegou poderes para preparar o manual da Igreja Metodista Wesleyana
publicado em 1968.

ANEXO I - Datas importantes


Algumas datas importantes são:
1962 - Ministros e leigos começam a ser despertados para a obra de renovação.
1964 - Contato do grupo com grupos de denominações renovadas.
1966 - O grupo recebe uma circular do gabinete episcopal, visita do grupo renovado à igrejas de doutrina pentecostal
para uma possível adesão.
05/01/1967- Fundação da Igreja Metodista Wesleyana.

ANEXO II - Dados sobre a Igreja Metodista Wesleyana


Hoje A Igreja Metodista Wesleyana possui comunhão com a Igreja Metodista Pentecostal de Chile e com a
International Holiness Pentecostal Church dos Estados Unidos. Foi grande o crescimento da igreja em 1967: em
apenas um mês já tinha organizado no Estado de São Paulo 20 Igrejas. Os tempos passaram e ela alcançou não só
todo Estado mas também todo o Brasil e está presente na Argentina, Paraguai, Portugal, Alemanha e Noruega. A
Igreja Metodista Wesleyana conta hoje com cerca de 700 mil membros.

Referência
http://www.imw.com.br/historia/ (15/10/08 às 21:25h) http://www.imw3.com.br/historia.asp (1210/08 às 21:25h)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Metodista_Wesleyana (17/10/08- 21:29h) http://www.imw.com.br/historia/ (1810/08 às 21:25h)
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiograas.asp? Numero=543
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Metodista_Wesleyana (17/10/08 - 15:31h)
http://imwcastroalves.vilabol.uol.com.br/wesleyana/imw.htm (17/10/08 - 21:31h)
http://paginas.terra.com.br/educacao/histigreja/wesleyanamain.htm (17/10/08 - 21:35h)
[1] http://paginas.terra.com.br/educacao/histigreja/wesleyanamain.htm (17/10/08 - 21:35) [2]
http://imwcastroalves.vilabol.uol.com.br/wesleyana/imw.htm (17/10/08 - 21:31) [3] http://www.imw.com.br/historia/ [4]
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiograas.asp? Numero=543 [5]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Metodista_Wesleyana [6] http://www.imw.com.br/historia/ [7] http://www.imw3.com.br/historia.asp
(ACESSO EM 17/10/08 às 21:25h) [8] http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Metodista_Wesleyana (17/10/08- 21:29h)

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