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FICHA RESUMO DE FILOSOFIA

A QUESTÃO DA POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO:

Esta questão baseia-se no facto de o sujeito, ao apreender, experimentar o


erro; daí: “sujeito apreende realmente o objeto?”

Dogmatismo: (posição otimista) Sim, apreende; o conhecimento é possível.

› Dogmatismo ingénuo: crença do Homem comum que não é abalada pela


desconfiança. Conhece o Mundo como é. Há uma confiança absoluta no
conhecimento.
› Dogmatismo filosófico/crítico: é possível submeter o conhecimento à dúvida. Desde
que a razão siga o método certo é possível encontrar verdades inabaláveis.

Criticismo: (Kant) é possível conhecer e chegar a verdades sólidas e universais, mas


o conhecimento permanece limitado. Só se conhece algumas coisas que a nossa
estrutura cognitiva nos deixa apreender. É necessário fazer uma crítica ao
conhecimento e detetar quais as nossas possibilidades de conhecer.

CETICISMO: DUVIDA ACERCA DO HOMEM PODER CONHECER.

› Ceticismo radical: nega a possibilidade de o Homem poder conhecer. Pode-se


chegar a duas verdades que se opõem sobre o mesmo assunto. É preciso abster-se
de fazer juízos. Não serve ao desenvolvimento humano e é inútil à ciência. Crítica: ao
afirmar-se que não se pode conhece e chegar a verdades, já se está a afirmar uma
verdade, logo contradiz-se.

› Ceticismo moderado: defende que é possível conhecer, mas de uma forma


aproximada, não absoluta. Há verdades aproximadas. É importante à ciência, uma
vez que a atitude crítica é benéfica para encontrar erros nas verdades instaladas e
chegar a verdades questionáveis.

A QUESTÃO DA ORIGEM DO CONHECIMENTO:

Como o Homem se apresenta tanto como um ser sensível e racional, deixa uma questão:
“A origem do conhecimento está nos sentidos ou na razão?”

Empirismo: A fonte do conhecimento é a experiência. Antes da experiência a nossa mente está


em branco e a experiência vem pincelá-la. Não há ideias inatas e razão trabalha sobre os sentidos.
Os empiristas tendem para o ceticismo, no que diz respeito à metafísica.

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Racionalismo: a fonte do conhecimento é a razão, o que confere às verdades um caráter universal
e necessário (não é contraditório). Há conhecimento dos sentidos, mas está em segundo plano;
este não é a base do conhecimento científico, pois é ilusório.
O sujeito estrutura a realidade a partir das ideias. Descartes defende mesmo a existência de
ideias inatas (figuras matemáticas; Deus; a dimensionalidade das coisas; cogito) fundamentais
para o conhecimento. Os racionalistas caem no dogmatismo.

Apriorismo: (Kant) As fontes do conhecimento são duas: a sensibilidade e a razão; Kant defende
que o conhecimento surge com experiência, mas não se reduz a ela considera que o sujeito é
dotado de estruturas A priori, que são um património da razão, estruturas, estas, que são
preenchidas pela experiência. Ou seja, as estruturas A priori têm a função de enquadrar e
organizar os dados da experiência.

A QUESTÃO DA NATUREZA DO CONHECIMENTO:

Esta questão surge para se saber “Qual dos polos, sujeito ou objeto, é que tem o papel
determinante no ato de conhecer?”

REALISMO: QUEM É DETERMINANTE É O OBJETO.

› Realismo ingénuo: típico do senso comum. Não há diferença entre a realidade e o


conhecimento que nós temos do real.
› Realismo crítico: considera que é preciso distinguirmos objetos do real as suas
propriedades objetivas (o que pode ser medido: tamanho, …) das suas propriedades subjetivas
(cor, cheiro, …).

› Idealismo: (Kant) o polo fundamental é o sujeito. É solidário do criticismo. Parte do


princípio que o nosso conhecimento é limitado, então, “eu só conheço o que se deixa apreender
pela minha estrutura cognitiva”; a realidade é muito mais densa que aquilo que posso apreender
dela. Só conhecemos facetas dessa realidade. Está relacionado com o conhecimento das ideias
que se faz acerca das coisas. O polo determinante é o sujeito porque o conhecimento é uma
construção sua, a partir do que ele conseguiu apreender, do que lhe foi permitido.

O PROBLEMA DO CONHECIMENTO EM DESCARTES:

Descartes tinha influências matemáticas nas suas perspetivas filosóficas. O ceticismo foi
importante no percurso de Descartes, mas ele não se manteve cético até ao fim dos seus dias.
Foi educado á sombra da escolástica: era necessário reformar o conhecimento.
Descartes começa com uma atitude dubitativa (que se revela apenas como uma
metodologia para chegar a conhecimentos sólidos); duvida de todas as matérias, menos da
Igreja.
Razões que levaram Descartes a duvidar:
› Duvida dos sentidos, porque estes nos enganam. Duvida do conhecimento sensorial.
› Há quem se engane no domínio matemático, logo passa a duvidar do conhecimento
racional matemático.
› Não há critério seguro que distinga o estado de vigília do estado de sono.

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› Descartes alarga a dúvida e coloca a hipótese do génio maligno, entidade que
induziria propositadamente, o Homem em erro, pondo em causa o critério de
evidência racional.

QUAL O PAPEL DA DÚVIDA?

A dúvida é importante ao conhecimento, pois permita duvidar das verdades feitas,


questionar o que já está instalado e assim abrir portas para novas verdades e hipóteses.

CARACTERÍSTICAS DA DÚVIDA CARTESIANA:

› É metódica, pois é uma estratégia de que Descartes se serva para pôr à prova a validade de
todo o conhecimento e, portanto, distinguir o verdadeiro do falso.
› É provisoria, porque parte da dúvida para chegar a certezas.
› É hiperbólica, porque, ao colocar a hipótese do génio maligno, Descartes radicaliza a dúvida,
pondo em causa o critério da evidência.
› É progressiva, porque se aplica a todos os campos do conhecimento, menos à Igreja.

DESCARTES SERIA CÉTICO?

Não, porque começa duvidoso para quebrar os erros que podem “sujar” o conhecimento.
Utiliza a dúvida para chegar a certezas, ou seja, é como que um ceticismo provisório, puramente
metodológico.

A QUESTÃO DO COGITO:

Regras de método: primeiro e fundamental: tornar o que é verdadeiro claro e evidente.

1ª verdade: a base da sua filosofia é atingida por via racional.

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Ideias Inatas
2ª verdade: temos a ideia do perfeito: mas donde virá isto? De seres imperfeitos, como
o Homem? Logo não podemos produzir a ideia do perfeito. Do Nada? Não. A ideia inicial
é inata e foi-nos posta por Deus, um ser perfeito que vai salvar o critério da evidência.

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