1

Sumário

Capítulo 1 – Termologia 03

Termologia 03
Temperatura 03
Escalas de Temperatura 04
Dilatação Linear 06
Exercícios 06
Dilatação Superficial 07
Exercícios 07
Dilatação volumétrica 08
Dilatação dos Líquidos 09
Estudo do calor 10
Calor Sensível 11
Calor Latente 11
Questões para pensarmos 12

Capítulo 2 – Óptica Geométrica 13

Óptica geométrica 13
Conceitos e princípios 13
Câmara escura 14
Exercícios 14

Capítulo 3 – Ondulatória ( introdução ) 16

Fenômenos ondulatórios ( luz ) 16
Exercícios 16

Capítulo 4 - Espelhos 17
Espelhos planos 17
Exercícios 17
Espelhos esféricos 18
Formação de imagens 18
Lei de Gauss para espelhos 19
Exercícios 20

Capítulo 5 - Lentes 21
Refração 21
Lei de Snell - Descartes 21
Exercícios 22
Lentes 23
Formação de imagens 23
Lei de Gauss para lentes 24
Exercícios 24

2
 CAPÍTULO 1
TERMOLOGIA:
DEFINIÇÃO
É a parte da física que estuda
os fenômenos térmicos, tais
como troca de calor, dilatação,
mudanças de estado, etc...
Temperatura:
Um conceito importante é o conceito de
“Temperatura ”.
O conceito de temperatura atual é baseado
na teoria atômica.
Define-se temperatura, modernamente, como
sendo o grau de agitação das moléculas do
corpo.
Para não confundirmos Temperatura com
Sensação Térmica, vamos fazer uma
experiência.
EXPERIÊNCIA 01:
Material necessário:
03 vasilhas transparentes.
Água morna, quente e gelada.
Procedimento: Coloque a água quente em
uma vasilha, a gelada em outra vasilha e a
água “normal” na vasilha do meio. Coloque
uma mão em cada vasilha das extremidades
(uma na quente e uma na gelada). Espere 1
minuto. Retire ambas as mãos e coloque-as
na vasilha do meio, simultaneamente.
Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.
Observe:
Temperatura: conceito microscópico
Sensação Térmica: conceito macroscópico.
EXPERIÊNCIA 02:
Material necessário: Vídeo sobre Sensação
Térmica.
Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas
próprias conclusões.
Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.
Nosso tato não é um bom instrumento para
medir a temperatura de um corpo. Utiliza-se
para isto o Termômetro.
Termômetros:
As primeiras medições de temperatura eram
feitas, de forma imprecisa, pela comparação
com certos fenômenos físicos. Como
exemplo, para os metais aquecidos, a cor
dava alguma idéia.
O primeiro termômetro documentado de que
se tem notícia foi inventado por Galileu por
volta de 1592.
Procurando por medições de temperaturas
exatas, Galileu descobriu este fascinante
método. No líquido, um corpo sólido desce
com a elevação da temperatura e sobe com
a queda da temperatura.
EXPERIÊNCIA 03:
Material necessário: Vídeo sobre
Termômetro de Galileu.
Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas
próprias conclusões.
Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.
Escalas de Temperatura:

Vamos contar a história das escalas de

temperatura assistindo um vídeo.

EXPERIÊNCIA 04:

Material necessário: Vídeo Escalas

Termométricas.

Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas

próprias conclusões.
100 o  t c 212 o  t f
Conclusões: __________________________ 
____________________________________ 100 o 180 o
____________________________________
____________________________________ Exemplo (sala de aula):
____________________________________
_______________________. (FUVEST–SP) A televisão noticia que a
temperatura em Nova Iorque chegou aos 104
Agora que vimos o vídeo e temos algumas graus (naturalmente 104 graus Fahrenheit).
pré-conclusões, vamos seguir em frente. Converta para graus Celsius.
O Ser Humano, ao longo dos tempos,
sempre quantificou as grandezas, criando KELVIN, William Thomson (1824 - 1907).
números e escalas para medi-las. Com a
temperatura não foi diferente.

As mais famosas são as escalas de:

CELSIUS, Anders (1701 - 1744).

Para a graduação desta

escala foram escolhidos, em
1741, 2 pontos fixos, de 2
fenômenos que se
reproduzem sempre nas
mesmas condições: a fusão
do gelo e a ebulição da
água, ambas sobre pressão
normal.
t k  t c  273o
Observe que a única escala que não tem
FAHRENHEIT, Gabriel Daniel (1686 - 1736).
números negativos é a escala “Kelvin”, daí
Adotada em 1724, há uma ela ser chamada de escala absoluta.
lenda que diz que teria
adotado o corpo da sua EXERCÍCIOS (Pra quem quer se aprofundar)
esposa com referência para
a escala de temperatura 1) No Rio de Janeiro, a temperatura
criada por ele. ambiente chegou a atingir, no verão de 1998,
o valor de 49o C. Qual seria o valor dessa
A ligação entre as escalas é temperatura, se lida num termômetro na
dada pela figura abaixo: escala Fahrenheit?

4
2) A temperatura média do corpo humano é
36o C. Determine o valor dessa temperatura
na escala Fahrenheit.
3) Lê-se no jornal que a temperatura em
certa cidade da Rússia atingiu, no inverno, o
valor de 14o F. Qual o valor dessa
temperatura na escala Celsius?
4) Um termômetro graduado na escala
Fahrenheit, acusou, para a temperatura
ambiente em um bairro de Belo Horizonte,
64o F. Expresse essa temperatura na escala
Celsius.
5) Dois termômetros graduados, um na
escala Fahrenheit e outro na escala Celsius,
registram o mesmo valor numérico para a
temperatura quando mergulhados num
líquido. Determine a temperatura desse
líquido.
6) Quando medimos a
temperatura de uma
pessoa, devemos manter o
termômetro em contato
com ela durante um certo
tempo. Por quê?
5
Dilatação térmica:
A experiência mostra que os sólidos, ao
sofrerem um aquecimento, se dilatam e, ao
serem resfriados, se contraem.
Este crescimento ( ou esta contração ) se
deve a 3 fatos :
Variação da temperatura.
Tipo de material.
Tamanho do material.
EXPERIÊNCIA 05:
Material necessário:
01 arame de Al (ou Cobre).
Uma fonte de calor (bico de Bunsen).
Procedimento: Acenda o fogo e suspensa o
arame um pouco dele. Observe o que
acontece.
Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.
Dilatação térmica numa única dimensão:
Todos os corpos crescem nas 03 dimensões,
mas quando uma delas se sobressai,
dizemos que a dilatação foi LINEAR.
Veja a figura abaixo:
O crescimento do fio foi chamado de “ L ”,
onde:
L  L0 . . T
L f  L0 .  1   . T 
Experiências que comprovem a dilatação
térmica linear:
1 - De que modo se explica, por exemplo, o
fato dos trilhos do trem tem, entre si, um
espaçamento...
Pra que isto? Pra economizar?...
Claro que não... é o fenômeno da dilatação
sendo já previsto.
EXPERIÊNCIA 06:
Material necessário: Vídeo sobre Relé
Térmico.
Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas
próprias conclusões.
Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.
PESQUISE E RESPONDA:
1) Explique como funciona o termostato da
geladeira
. dilatação linear do alumínio é de 24.10-6 oC-1,
Resposta: ___________________________
____________________________________
____________________________________
____________.
6
2) Cite outros exemplos do nosso dia-a-dia
em que vemos o fenômeno da dilatação
acontecendo constantemente.
Resposta: ___________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________.
EXERCÍCIOS
1) A distância entre dois pedaços de trilhos
consecutivos em uma estrada de ferro é:
a) menor no inverno;
b) praticamente constante;
c) maior no inverno;
d) maior no verão.
2) Um cano de cobre de 4 m a 20o C é
aquecido até 80o C. Dado do cobre igual a
17.10-6 oC-1 , de quanto aumentou o
comprimento do cano?
3) O comprimento de um fio de alumínio é de
30 m, a 20o C. Sabendo-se que o fio é
aquecido até 60o C e que o coeficiente de
determine a variação no comprimento do fio.
4) Aquecendo-se um sólido, suas moléculas:
a) nada sofrem.
b) vibram menos.
c) se aproximam.
d) vibram mais e se afastam.
e) vibram mais e se aproximam.
Dilatação térmica numa superfície:
Como já mencionamos, todos os corpos
crescem nas 03 dimensões, mas, no caso de
chapas de aço, 02 dimensões se
sobressaem, neste caso dizemos que a
dilatação foi SUPERFICIAL.
2) Um pino deve se ajustar ao orifício de uma
placa que está na temperatura de 20o C. No
entanto, verifica-se que o orifício é pequeno
para receber o pino.
Que procedimentos podem permitir que o
pino se ajuste ao orifício?

Veja a figura abaixo: a) aquecer o pino.

b) esfriar a placa.

c) colocar o pino numa geladeira.

d) nenhuma das anteriores.

O crescimento da área foi chamada de “ A ”,

onde: 4) O que acontece, com o furo da figura
abaixo, quando aquecida a chapa ?
A  A0 .  . T
A f  A0 .  1   . T 
Vamos comprovar a dilatação superficial?

EXPERIÊNCIA 07:

Material necessário: Vídeo sobre Dilatação

Superficial.
a) nada.
Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas
próprias conclusões. b) aumenta.
Conclusões: __________________________ c) diminui.
____________________________________
____________________________________ d) aumenta e depois diminui.
____________________________________
____________________________________ e) diminui e depois aumenta.
_______________________.

EXERCÍCIOS DESAFIO (Pra quem quer se aprofundar)

1) Num bar, dois copos se encaixaram de tal
forma que o balconista não consegue retirar
um de dentro do outro. Mergulhando o copo
de baixo em água quente, os corpos se
soltaram. Por quê?
Uma chapa de zinco tem área de 8 cm2 a
20oC. Calcule a sua área a 120o C. Dado:
zinco= 52. 10-6 oC-1.

7
Dilatação térmica num volume: EXERCÍCIOS

É aquela em que ocorre variação da largura, 1) Tendo enchido completamente o tanque

comprimento e espessura. É a que realmente de gasolina de seu carro, uma pessoa deixou
acontece nos corpos o automóvel estacionado ao sol. Depois de
certo tempo, verificou que, em virtude da
Observe a figura abaixo: elevação da temperatura, certa quantidade
de gasolina havia entornado. Então,
concluímos que:

a) Só o tanque de gasolina dilatou.

b) Só o tanque de gasolina diminui.

c) A gasolina dilatou e o tanque diminuiu.

c) A gasolina diminui e o tanque diminuiu.

d) Ambos dilataram, mas a quantidade que

O crescimento do volume foi chamado de entornou representa a dilatação real que a
“ V ”, onde: gasolina sofreu.

V  V0 . . T
V f  V0 .  1   . T  2) Um parafuso deve se ajustar numa porca
à temperatura de 20o C. No entanto, verifica-
se que a porca é pequena para receber o
parafuso.
EXPERIÊNCIA 08:
Que procedimentos podem permitir que o
Material necessário: parafuso entre na porca?

02 vasilhas ou pratos fundos.

Água (bem) quente e gelada.
Um copo de vidro
Luva de borracha

Procedimento: Coloque a água quente em

uma vasilha, e a gelada em outra vasilha.
Coloque a luva na beirada do copo e coloque
o copo com o fundo mergulhado na água fria.
Espere 1 minuto. Retire e coloque na vasilha
água quente.
DESAFIO (Pra quem quer se aprofundar)
Procedimento: Assista ao vídeo e veja se a
sua experiência funcionou. Um petroleiro recebe uma carga 107 barris de
petróleo no Golfo Pérsico, a uma temperatura
Conclusões: __________________________ de 50o C. Qual a perda em barris, por efeito
____________________________________ de contração térmica, que esta carga
____________________________________ apresenta quando á descarregada no Brasil,
____________________________________ a uma temperatura de 10o C? Dado:  petróleo =
____________________________________ 10-3 oC-1.
_______________________.

8
Dilatação dos Líquidos:
Em geral, os líquidos se dilatam mais que os
sólidos, pois suas moléculas estão mais
afastadas umas das outras.
Os diagramas a seguir ilustram o
comportamento do volume e da densidade
da água em função da temperatura.

Os sólidos possuem forma e volume

definidos, já os líquidos não têm forma
definida, apenas volume. Daí, o estudo da
dilatação térmica dos líquidos é feito somente
em relação à dilatação volumétrica.

Na prática, ao medir a dilatação real de um

líquido corresponde à dilatação aparente do
líquido acrescentada da dilatação volumétrica
do recipiente:
É isto que explica a garrafa “estourando” no
congelador.

PESQUISE E RESPONDA:

Vejamos o coeficiente de dilatação real de 1) A presença do gás, na garrafa de

alguns líquidos refrigerante, facilita ou dificulta o fenômeno
da dilatação?

Resposta: ___________________________
____________________________________
____________________________________
____________.

2) Por que não se fabrica um termômetro

usando a água?

Resposta: ___________________________
____________________________________
____________________________________
Dilatação Anômala da Água:
____________.
De uma forma geral, ao se elevar a
temperatura de uma substância, verifica-se
EXPERIÊNCIA 09:
sua dilatação térmica.
Material necessário: Vídeo sobre Dilatação
Porém, a água, ao ser aquecida entre 0 oC a
Anômala da Água.
4 oC, as pontes de hidrogênio rompem-se e
as moléculas passam a ocupar os vazios
Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas
antes existentes, provocando, assim, uma
próprias conclusões.
contração.
Conclusões: __________________________
Portanto, no intervalo de 0 oC a 4 oC, ocorre,
____________________________________
excepcionalmente, uma diminuição no
____________________________________
volume. Mas, de 4 oC a 100 oC, a água dilata-
____________________________________
se normalmente.
_______________________.

9
CURIOSIDADE: EXPERIÊNCIA 10:

Você sabia que a que a água pura, que é Material necessário: Vídeo sobre Convecção.
líquida num intervalo de 0 a 100°C, quando
em presença de sal, passa a ser líquida num Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas
intervalo maior, de -3 a 103°C? próprias conclusões.

E aonde podemos usar este fenômeno? Conclusões: __________________________

____________________________________
____________________________________
Estudo do Calor: ____________________________________
_______________________.
Por definição, calor é a energia, recebida ou
cedida por um corpo, ao sofrer variação de
temperatura (sem que haja mudança de Irradiação
fase).
A irradiação é a transmissão de por
Trocando em miúdos... intermédio de ondas eletromagnéticas.
Nesse processo, somente a energia se
“CALOR É ENERGIA” propaga, não sendo necessário nenhum
meio material.
TIPOS:
Ex: o calor transmitido pelo sol.
Existem 2 tipos de calor :

Calor sensível: provoca mudança de

temperatura.

Calor latente: provoca mudança de fase.

PROPAGAÇÃO:

O calor pode ser propagado de 3 formas :

Condução EXPERIÊNCIA 11:

A condução térmica consiste numa Material necessário: Vídeo sobre Convecção.

transferência de energia de vibração entre as
moléculas que constituem o sistema.
Ex: aquecimento de uma barra de ferro.
Convecção
A convecção térmica é a propagação do
calor que ocorre nos fluidos (líquidos, gases
e vapores) em virtude de uma diferença de
densidades
Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas
próprias conclusões.
Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.

EX: aquecimento do RESUMINDO

óleo na panela.
Sólidos = Condução
Líquidos e Gases = Convecção
Sem matéria = Irradiação

10
CALOR SENSÍVEL x CALOR LATENTE: CALOR LATENTE:

Vamos ver um vídeo para entendermos estes Quando uma substância está mudando de
2 conceitos. estado, ela absorve ou perde calor sem que
sua temperatura varie.
EXPERIÊNCIA 12:
A quantidade de calor absorvida ou perdida é
Material necessário: Vídeo sobre Calor chamada calor latente.
Sensível e Latente.

Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas

próprias conclusões.

Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________. Q  m. L
A quantidade de calor “Q” recebida ou cedida Onde:
por um corpo, ao sofrer variação de
temperatura sem que haja mudança de fase, Q = quantidade de calor ( cal )
é denominada de calor sensível. m = massa ( g )
L = calor latente da substância ( cal/g )

MUDANÇAS DE FASES:

Q  m . c . T
Onde:
Uma substância pode passar de uma fase
Q = quantidade de calor ( cal ) para outra através do recebimento ou
fornecimento de calor.
m = massa ( g )
c = calor específico ( cal / gºC ) Essas mudanças de fase são chamadas de:
ΔT = variação da temperatura ( º C ) Fusão. ( L = +80 cal/g )

Solidificação. ( L = -80 cal/g )

Vaporização ( L = +540 cal/g )

Liquefação. ( L = -540 cal/g )

Sublimação.

11
QUESTÕES PARA PENSARMOS... 6. Por que os esquimós constroem seus
iglus com blocos de gelo, se o gelo tem uma
1) Por que a água é utilizada para a temperatura relativamente baixa ?
refrigeração dos motores de automóveis?

2) Sabe-se que os desertos são muito

quentes durante o dia e bastante frios à
noite. Então, que conclusão você pode tirar a
respeito do calor específico da areia?

3) Por que, em um refrigerador, o congelador

é colocado na parte superior e não na PESQUISE E RESPONDA:
inferior?
1) Porque a garrafa de cachaça não
“congela”?

Resposta: ___________________________
4. Qual das ____________________________________
duas mulheres ____________________________________
está vestida ____________________________________
com uma roupa ____________.
mais apropriada
para um dia
frio? DESAFIO (Pra quem quer se aprofundar)

1) Uma peça de ferro de 50 g tem

temperatura de 10o C.

Qual é o calor necessário para aquecê-la até

80o C?

Dado: calor específico ferro = 0,11 cal/ g. oC

5. Uma pessoa está cozinhando batatas
em uma panela aberta com "fogo baixo".
Quando a água ferve, “desejando” abreviar o
tempo necessário para o cozimento, essa
pessoa passa a chama para "fogo alto".
Ela conseguirá cozinhar as batatas mais
2) Têm-se 20 g de gelo a -10o C.
depressa?
Qual a quantidade de calor que se deve
fornecer ao gelo para que ele se transforme
em água a 20o C?

Dados: cgelo = 0,5 cal/g. oC

cágua = 1 cal/g. oC

LF = 80 cal/g.

12
 CAPÍTULO 2
ÓPTICA GEOMÉTRICA
A Óptica é parte da Física que descreve os
fenômenos luminosos e suas causas.
Conceitos básicos:
Corpo luminoso: são os corpos que emitem
luz própria. Exemplo: o Sol, as estrelas, a
chama de uma vela, etc.
Corpo iluminado: são os corpos que
refletem a luz que recebem a luz de outros
corpos.
Corpos opacos: são os corpos que
impedem a passagem da luz.
Corpos transparentes: são os corpos que
se deixam atravessar totalmente pela luz.
Corpos translúcidos: são os corpos que se
deixam atravessar parcialmente pela luz.
Princípios da Óptica Geométrica
Princípio da propagação retilínea da luz:
Num meio homogêneo e transparente, a luz
se propaga em linha reta.
EXPERIÊNCIA 13:
Material necessário: Vídeo sobre Propagação
Retilínea.
Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas
próprias conclusões.
Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.
13
Você pode tentar comprovar o Princípio da
propagação retilínea da luz: usando um
LASER. (tente).
Princípio da reversibilidade dos raios de
luz: O caminho seguido pela luz independe
do sentido de propagação.
Obs.: É o famoso “ Se “A” enxerga “B”, então
“B” enxerga “A” .
Princípio da independência dos raios de
luz: Um raio de luz, ao cruzar com outro, não
interfere na sua propagação.
Logo, existe um erro no filme Star Wars. Qual
é esse erro?
Resposta: ___________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.
PENSE E RESPONDA
1) Por que no fundo dos oceanos é sempre
escuro, seja dia, seja noite, se a água é
transparente?
Resposta: ___________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.
2) Uma lâmpada acesa é um
corpo luminoso ou um corpo
iluminado? Por quê?
Resposta: ________________
_________________________
_________________________
_________________________
____________.
3) Se uma pessoa vê os olhos de uma outra
através de um complicado jogo de espelhos,
é possível que a segunda pessoa veja os
olhos da primeira?
Resposta: ___________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.
Posicione o objeto a ser visto atrás da sua
cabeça
NOTA: A experiência só dá certo se não
entrar luz alguma na caixa (use uma toalha
na cabeça).
Geometria da Câmara Escura
Em toda câmara escura temos a seguinte
configuração básica:

Utilização do Princípio da propagação

retilínea da luz:

Cinema
Vamos assistir ao vídeo sobre a história do
cinema.
O i
Conclusões: __________________________

____________________________________
p p´
____________________________________ Onde:
____________________________________
_______________________. O = tamanho do objeto
i = tamanho da imagem
Câmara Escura p = distância do objeto à câmara
p' = distância da imagem à câmara
Colocando-se um corpo
luminoso, ou iluminado, PERGUNTA:
diante de um orifício de
Por que a câmara escura de orifício produz
uma caixa de paredes
imagens de cabeça para baixo, quando
opacas, verifica-se que
observadas por trás do anteparo?
sobre a parede oposta à
do orifício se forma a Resposta: ___________________________
imagem invertida do corpo. ____________________________________
____________________________________
Exemplo de câmara escura é a máquina ____________________________________
fotográfica. ________________________.

EXPERIÊNCIA 14:
EXERCÍCIOS: (Pra quem quer se aprofundar)
Material necessário:
1) Um objeto luminoso AB, de 5 cm de altura,
01 caixa de papelão. está a 20 cm de distância de uma câmara
Folha de papel branca. escura de profundidade 10 cm. Calcular a
Pincel. altura da imagem formada.
Fita crepe.

Procedimento: Pegue a caixa de papelão e

cole uma folha em branco. Faça um buraco
que caiba a sua cabeça e um furo para entrar
a luz no lado oposto à folha, (veja o vídeo
cinema em casa).

14
2) Uma pessoa de 1,80 m de altura se ESPAÇO PARA RASCUNHO:
encontra a 2,4 m do orifício de uma câmara
escura de 0,2 m de comprimento.

Qual a altura da imagem formada?

3) Um prédio projeta, ( no solo ), uma sombra

de 15 m de extensão. Neste mesmo
instante, em que uma pessoa de 1,80 m
projeta uma sombra de 2m.

Determine a altura do prédio

15
 Reflexão difusa: é a reflexão que ocorre
CAPÍTULO 3 numa superfície irregular. Nesta reflexão os
raios espalham-se desordenadamente em
todas as direções.
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

Vários fenômenos podem ocorrer com

uma onda: o desvio ou o contorno que ela
realiza ao encontrar obstáculos em sua
propagação (a difração), a interferência que
ocorre quando se encontram duas ondas
produzidas por diferentes fontes e ainda o
fenômeno da polarização.
OBS. : Nós enxergamos os objetos através
Vamos nos prender inicialmente aos da REFLEXÃO DIFUSA.
fenômenos da LUZ.
Leis da Reflexão
Os principais são:

1 Reflexão. • 1ª Lei: O raio incidente, o raio

2 Refração. refletido e a normal pertencem ao mesmo
3 Absorção. plano.

No nosso curso, estudaremos a reflexão e a • 2ª Lei: O ângulo de reflexão é igual

refração. ao ângulo de incidência.

Reflexão   ´
É quando a luz incide numa
superfície, ou corpo, e retorna ao meio de
origem. EXERCÍCIOS

1) Um raio de luz forma com a superfície

plana na qual incide um ângulo de 40 o .
Determine o ângulo de reflexão desse raio.

2) A figura abaixo mostra um raio de luz

incidindo e refletindo sobre um espelho.
Pode ser : Determine a distância x.

Reflexão regular: é a reflexão que ocorre

numa superfície lisa e polida. Exemplo:
espelho.

16
 CAPÍTULO 4 EXPERIÊNCIA 15:

Material necessário: Vídeo sobre Espelhos

ESPELHOS Planos.

São dispositivos que produzem a reflexão Procedimento: Assista ao vídeo e tire suas
regular. próprias conclusões.

Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________.

EXERCÍCIOS

1) Uma pessoa corre para um espelho plano

vertical com velocidade de 3 m/s.
Podem ser Planos ou Esféricos.
Com que velocidade a imagem da pessoa se
aproxima do espelho?
Espelhos Planos

Considera-se espelho plano toda superfície

plana e lisa onde predomine a reflexão
regular da luz.

Características:

1) O objeto e a imagem fornecida por um

espelho plano são simétricos em relação ao
espelho. 2) Como aparece o nome da “Hamline
University” quando refletido em um espelho?
Ou seja, as distâncias entre o objeto ao
espelho é a mesma do que a distância da
imagem ao espelho. a)

b)
2) Um espelho plano associa a um objeto
real uma imagem virtual.
c)

d)

3) Por que a palavra “AMBULÂNCIA” é

escrita ao contrário?

Resposta: ___________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________.

17
Espelhos Esféricos CENTRO ( C ) : é o centro do que já
foi a circunferência que formou o espelho.

Espelhos esféricos são superfícies refletoras FOCO ( F ) : é o ponto de

que têm a forma de calota esférica.. concentração dos raios, quando estes
chegam paralelos. FICA NA METADE DO
Podem ser: CENTRO.

1. Côncavos.
2. Convexos.

São côncavos se a
superfície refletora for a
parte interna.

São convexos, se a
superfície refletora for a Agora temos como construir nossas imagens,
parte externa. perante um espelho esférico.

Existem regras, que são:

1 Todo raio de luz que incide num espelho

esférico paralelamente ao eixo principal
Características: reflete numa direção que passa pelo foco.

1) O objeto e a imagem fornecida por um

espelho esféricos NÃO são simétricos em
relação ao espelho.

Ou seja, a distância entre o objeto ao

espelho NÃO é a mesma do que a distância
da imagem ao espelho.

2) Um espelho esférico pode tanto associar,

a um objeto real, uma imagem real ou virtual.
2 Todo raio de luz que incide num espelho
esférico numa direção que passa pelo foco
Formação de imagens: reflete paralelamente ao eixo principal.

Para entendermos isto melhor,

devemos definir alguns pontos do espelho,
considerados PONTOS NOTÁVEIS.

São eles:

EIXO PRINCIPAL: reta suporte que

corta o espelho ao meio.

18
3 Um raio de luz que incide na direção do
centro de curvatura de um espelho esférico
reflete sobre si próprio ( mesma direção ).

Existe também a equação dos aumentos:

Lei de Gauss: (Pra quem quer se aprofundar) Para tentarmos amenizar a situação, vamos
dar um exemplo matemático:
Os elementos principais na formação de uma
imagem de um espelho esférico são: Exercícios exemplo:

Uma pessoa, em frente de um espelho

côncavo de raio de curvatura de 80 cm, se
vê 3 vezes maior e com imagem direita.

A que distância a pessoa se encontra do

espelho?

Dados :
f   40 cm
Onde: A3
Utilizando as equações e substituindo-se os
p = distância do objeto ao espelho valores, temos:
p' = distância da imagem ao espelho

R = raio de curvatura 1 1 1
 
40 p p´
f = distância focal (f = R/2)

ho = altura do objeto  p´
A3  p´   3 p
hi = altura da imagem p
p' > 0 : imagem real Substituindo-se na 1ª equação, temos:
p' < 0 : imagem virtual
1 1 1
 
hi > 0 : imagem direita 40 p  3 p 
hi < 0 : imagem invertida
Assim:
f >0 : espelho côncavo
f < 0 : espelho convexo
Carl Friedrich Gauss (1777 - 1855) foi o físico
 p  26,666.... cm
que estabeleceu uma relação matemática na
construção das imagens em espelhos ( tanto
planos quanto esféricos também ).
Deu para entender
Em homenagem à ele, a equação é chamada
Se SIM, vamos à luta então...
de EQUAÇÃO DE GAUSS.

19
EXERCÍCIOS (Pra quem quer se aprofundar)
1) Um objeto de 5 cm de altura é colocado a
30 cm do vértice de um espelho côncavo de
distância focal 50 cm.
a)Qual a distância da imagem ao vértice do
espelho?
b) Qual o tamanho da imagem?
c) A imagem é real ou virtual?
2) Uma pessoa, a 40 cm de um espelho
côncavo, se vê 3 vezes maior e com imagem
direita.
Qual a distância focal do
espelho?
3) Em frente a um espelho côncavo de
distância focal 20 cm, encontra-se um objeto
real, a 10 cm de seu vértice. Determine:
a) A posição da imagem.
b) O aumento linear.
c) a imagem é direita ou invertida?
20
4) Um objeto de 3 cm de altura foi colocado
diante de um espelho esférico convexo de
raio de curvatura igual a 60 cm. Sendo o
objeto perpendicular ao eixo principal e a sua
abscissa igual a 15 cm, pergunta-se:
a) Qual á a abscissa e a altura da imagem?
b) A imagem é real ou virtual?
c) Direita ou invertida?
5) Por meio de um pequeno espelho esférico
côncavo, é possível projetar na parede a
imagem da chama de uma vela. Colocando a
chama a 40 cm do espelho, a imagem se
forma a 200 cm de distância deste.
a) Qual a distância focal do espelho?
b) Faça um esquema com o objeto a imagem
e o espelho.
6) Em um espelho esférico côncavo obtém-
se uma imagem de altura quatro vezes maior
que a altura do objeto.
A abscissa da imagem vale 20 cm.
Determine:
a) A abscissa do objeto.
b) Qual a distância focal do espelho?
 CAPÍTULO 5

LENTES

Inicialmente, devemos definir e conhecer o

outro fenômeno ondulatório à que tínhamos
mencionado no capítulo 2, a REFRAÇÃO.

Refração Mudança de direção é dada pela

Lei de Snell – Descartes, que é dada por:
É quando a luz incide numa superfície, ou
corpo, e ao invés de retornar ao meio de
origem, ela atravessa.

Quando a luz passa de um meio para outro,

ela refratar-se.

Quando ocorre refração, a luz muda de

velocidade e de direção.

Para ver a mudança de direção, vamos fazer

Assim, resumidamente ( e muito ), temos :
uma experiência>

EXPERIÊNCIA 16:

Material necessário:

01 caneta.
Vasilha.
Água

Procedimento: Coloque a água na vasilha.

Mergulhe a caneta. Observe o que acontece.

Conclusões: __________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
_______________________. Experiências que comprovem a Refração:

Para verificarmos a mudança de velocidade
(que não é perceptível ao olho humano),
precisamos definir uma grandeza física
conhecida como INDÍCE DE REFRAÇÃO (n),
que é dado por:
Por que temos a “impressão” de que o peixe
está mais raso do que na verdade está?
É a refração que nos explica isso...

Onde:

21
EXERCÍCIOS: (Pra quem quer se aprofundar) 5) A velocidade da luz amarela num
determinado meio é 4/5 da velocidade da luz
1) Certa luz monocromática apresenta num no vácuo.
meio material velocidade igual a 150.000
km/s. Qual o índice de refração absoluto desse
meio?
Sendo a velocidade da luz no vácuo 300.000
km/s, determine o índice de refração absoluto
para esse meio.

6) Um raio luminoso incide na superfície que

separa o meio A do meio B, formando um
2) Determine o índice de refração absoluto ângulo de 60o com a normal no meio A.
de um líquido onde a luz se propaga com a
velocidade de 200.000 km/s. O ângulo de refração
vale 30o e o meio A é
A velocidade da luz no vácuo é 300.000 o ar, cujo índice de
km/s. refração é nA = 1.

Encontre o índice de
refração do meio B
(nB).

Dados: sen 30o = 0,5

e sem 60o = 0,9.

3) O índice de refração absoluto da água é

1,3 para certa luz monocromática.

Qual a velocidade de propagação da luz na

água, se no vácuo ela se propaga com a
velocidade de 300.000 km/s?

4) O índice de refração absoluto do vidro é

1,5 para certa luz monocromática.

Qual a velocidade de propagação dessa luz

no vidro?

22
Lentes Formação de imagens:

Agora sim, podemos entrar especificamente Para entendermos isto melhor ( de

nas lentes...
Por definição, as lentes são corpos
transparentes, geralmente fabricadas em
vidro ou acrílico.
E como tal, ao serem atravessadas pela luz,
fazem com que esta sofra duas refrações
seguidas.
novo ), devemos definir alguns pontos da
lente, considerados PONTOS NOTÁVEIS .
São eles:
EIXO PRINCIPAL: reta suporte que
corta o lente ao meio.
CENTROS ( C1 e C2 ) : é o centro do
que já foram a circunferência que formaram a
lente.

FOCOS ( F1 e F2 ) : é o ponto de
concentração dos raios, quando estes
chegam paralelos. FICAM NAS METADES
DOS CENTROS.

Podem ser:

1 Côncavas.
2 Convexas.

Agora temos como construir nossas imagens,

perante uma lente.

Existem regras, que são:

1. Todo raio de luz que incide numa lente

esférica paralelamente ao eixo principal
refrata numa direção que passa pelo OUTRO
Características: foco.
1) O objeto e a imagem fornecida por um
espelho esféricos NÃO são simétricos em
relação ao espelho.

Ou seja, a distância entre o objeto ao

espelho NÃO é a mesma do que a distância
da imagem ao espelho.

2) Um espelho esférico pode tanto associar,

a um objeto real, uma imagem real ou virtual.

23
2 Todo raio de luz que incide numa lente Lei de Gauss:
numa direção que passa pelo foco refrata
paralelamente ao eixo principal .
Carl Friedrich Gauss (1777 - 1855) foi o físico
que estabeleceu uma relação matemática na
construção das imagens em lentes também.

Em homenagem à ele, a equação é chamada

de EQUAÇÃO DE GAUSS.

Pra nossa felicidade, a equação é a mesma,

ou seja:

Estudo Analítico:

Os elementos principais na formação de uma Existe também a equação dos aumentos,

imagem de uma lente esférica são: que por sinal, é a mesma também:

EXERCÍCIOS

Em frente a uma lente bicôncava de distância

focal 20 cm, encontra-se um objeto real, a
Onde: 1m de seu vértice.

Determine:
p = distância do objeto à lente
p' = distância da imagem à lente a) A posição da imagem.

R = raio de curvatura b) O aumento linear.

f = distância focal (f = R/2) c) A imagem é direita ou invertida?

ho = altura do objeto
hi = altura da imagem

p' > 0 : imagem real

p' < 0 : imagem virtual
hi > 0 : imagem direita
hi < 0 : imagem invertida

f >0 : lente convergente

f < 0 : lente divergente
F.I.M.
24