Anda di halaman 1dari 88

Estrutura e Síntese de

Alquenos

Prof. Dr. Miguel Filho


Grupo Funcional

 Ligação π é o grupo funcional.


 Mais reactivo que a ligação sigma.
 Energia de dissociação:

 C=C BDE 146 kcal/mol


 C-C BDE 83 kcal/mol
 Ligação π 63 kcal/mol (146kcal/mol-83kcal/mol)

Prof. Dr. Miguel Filho


Descrição em termos de orbitais

 Ligações sigma à volta do C são hibridações sp2.


 Os ângulos são aproximadamente de 120º.
 Molécula é planar à volta da dupla ligação.
 Ligação π é formada pela sobreposição lado a lado
das orbitais p perpendiculares ao plano da
molécula.

Prof. Dr. Miguel Filho


Comprimentos e ângulos da ligação

 Orbitais híbridos têm mais carácter s.


 O orbital π torna os átomos de carbono mais próximos.
 Ângulo de ligação aumenta se o orbital pi aumenta.
 Ângulo C=C-H é 121.7
 Ângulo H-C-H é 116. 6

Prof. Dr. Miguel Filho


Ligação π
 A sobreposição lado a lado dos orbitais p.
 Não é possível rotação sem quebrar a ligação π (63 kcal/mole).
 Isómero cis não pode tornar-se trans sem ocorrer reacção
química.

Prof. Dr. Miguel Filho


Alquenos
CH2 CH CH2 CH3

1-buteno
CHCH2CH3
H3C
CH3 C CH CH3
CH3 2-sec-butil-1,3-ciclo-hexadieno
2-metil-2-buteno

CH3

3-metilciclopenteno 3-n-propil-1-hepteno

Prof. Dr. Miguel Filho


Alquenos como substituintes

= CH2 - CH = CH2 - CH2 - CH = CH2


metileno vinil alil
(metilideno) (etenil) (2-propenil)

Nome:

Prof. Dr. Miguel Filho


Nomes comuns

 Usados para moléculas pequenas.


 Exemplos:

CH3
CH2 CH2 CH2 CH CH3 CH2 C CH3
ethylene propylene isobutylene

Prof. Dr. Miguel Filho


Prof. Dr. Miguel Filho
Prof. Dr. Miguel Filho
Isomeria cis-trans
 Grupos semelhantes do mesmo lado da dupla
ligação, o alqueno é cis.
 Grupos semelhantes de lados opostos da dupla
ligação, o alqueno é trans.
 Cicloalquenos são cis.
 Cicloalquenos trans não são estáveis, a menos
que o anel tenha pelo menos 8 carbonos.

Prof. Dr. Miguel Filho


Nomenclatura E-Z

 Use as regras de Cahn-Ingold-Prelog para determinar as


prioridades dos grupos ligados a cada carbono na dupla
ligação.

 Se os grupos prioritários estão no mesmo lado o nome é Z


(para zusammen).

 Se os grupos prioritários estão no lado oposto, o nome é E


(para entgegen).

Prof. Dr. Miguel Filho


Exemplo, E-Z

1 1 2 Cl
H3C H 1
Cl CH CH3
C C C C
H CH2 H
2 1 2
2
2Z 5E

(2Z, 5E)-3,7-dicloro-2,5-octadieno
=>

Prof. Dr. Miguel Filho


Nomenclatura E-Z
Isomeria E-Z no lugar da cis-trans
A isomeria E-Z é aplicada seguindo a seguinte regra: “terá prioridade o ligante
cujo átomo imediatamente ligado ao carbono da dupla ligação tiver maior
número atómico”.

O feromónio da mosca
doméstica que atrai os
machos é o isómero Z
do 9-tricoseno. O seu
isómero E não causa
nenhum efeito

Essa nomenclatura é bastante útil quando dois carbonos possuem cada


um apenas dois ligantes diferentes.

Prof. Dr. Miguel Filho


Nomenclatura E-Z
Observe que no carbono x o ligante de menor número atómico é o CH3, e no
carbono y é o H. Mas, se colocássemos que esse composto é o isómero cis,
poderia surgir a seguinte dúvida: como ele é cis se os grupos ligantes
iguais (CH3) estão em lados opostos?

Portanto, para evitar essa ambiguidade, é mais correto


usar nesses casos a nomenclatura E-Z, onde a letra E
vem da palavra alemã entgegen, que significa “opostos”
e Z vem da palavra alemã zusammen, que quer dizer
“juntos”. Essa nomenclatura segue a seguinte regra:

O composto que apresentar do mesmo lado do


plano imaginário, os ligantes dos carbonos da dupla
ligação com os maiores números atómicos, será
denominado Z. O outro composto será E

Prof. Dr. Miguel Filho


Nomenclatura E-Z
Aplicando essa regra de prioridade para o 2-clorobuteno-2, temos que no
carbono x o ligante de maior número atómico é o Cl, e no carbono y é o CH3.
No primeiro caso, os ligantes de maiores números atómicos estão do mesmo
lado do plano (Z) e no segundo, eles estão em lados opostos (E). Assim,
temos os seguintes isómeros:

Atenção: Isso ocorre também com os compostos cíclicos. É importante


lembrar que não é correcto se relacionar os termos cis e Z, e trans e E,
pois são sistemas de nomenclatura diferentes

Prof. Dr. Miguel Filho


Estabilidade dos alqenos
 Medida por calor de hidratação:
Alqueno + H2  Alcano + energia
 Mais calor libertado, alqueno de maior energia.

30.3 kcal

27.6 kcal

Prof. Dr. Miguel Filho


Efeitos dos substituintes
 Alquenos mais substituídos são mais estáveis.
H2C=CH2 < R-CH=CH2 < R-CH=CH-R < R-CH=CR2 < R2C=CR2
 unsub. < monosub. < disub. < trisub. < tetra sub.

 Grupo alquilo estabiliza a dupla ligação.


 Alqueno menos impedido estereamente.

Prof. Dr. Miguel Filho


Isómeros Dissubstituídos
 Estabilidade: cis < geminal < isómero trans
 Isómero menos estável tem uma energia mais
elevada, o calor de hidrogenação é exotérmico.

Cis-2-buteno CH3 CH3 28.6 kcal


C C
H H
Isobutileno (CH3)2C=CH2 28.0 kcal

Trans-2-buteno H CH3 27.6 kcal


C C
CH3 H

Prof. Dr. Miguel Filho


Propriedades físicas
 Pontos de ebulição aumentam com a massa.
 Alquenos com ramificações têm pontos de ebulição mais
baixos.
 Menos densos que a água.
 Levemente polares
 Ligação π é polarizável, portanto ocorrem interacções
instantâneas dipolo-dipolo.
 Grupos alquilo são dadores de electrões através da ligação
sigma, portanto podem ter um momento dipolar pequeno.

Prof. Dr. Miguel Filho


Exemplos de polaridade

H3C CH3 H CH3


C C C C
H H H3C H
cis-2-butene, bp 4°C trans-2-butene, bp 1°C

 = 0.33 D =0

Prof. Dr. Miguel Filho


Síntese de alquenos

 E2 desidroalogenação (-HX)
 E1 desidroalogenação (-HX)
 Desalogenação de dibrometos vicinais (-X2)
 Desidratação de álcoois (-H2O)

Prof. Dr. Miguel Filho


Remoção de HX via E2

 Bases fortes abstraem H+ ao mesmo tempo


o X- deixa o carbono adjacente.

 Haletos de alquilos terciários e secundários


impedidos dão bons rendimentos.

 Use bases volumosas se o haleto de alquilo


forma produtos de substituição.

Prof. Dr. Miguel Filho


Algumas bases volumosas

Prof. Dr. Miguel Filho


Produto de Hofmann
 Bases volumosas abstraem o H + menos impedido
 O alqueno menos impedido é o produto que se forma em
maior quantidade.

H CH3 _ H3C CH3 CH3CH2 H


CH3CH2O C C C C
CH3 C C CH2
CH3CH2OH H CH3 H3C H
H Br H
71% 29%

H CH3 _ H3C CH3 CH3CH2 H


(CH3)3CO C C
CH3 C C CH2 C C
CH3CH2OH H CH3 H3C H
H Br H
28% 72%

Prof. Dr. Miguel Filho


E2: Diasestereoisómeros
Ph H H
Br CH3
H H Ph
Br H
H CH3

Ph Ph Ph Ph CH3
Br

H Ph
Ph CH3

Reacção estereoespecífica: (S, R) produz somente


produto trans, (R, R) produz sómente cis.
Prof. Dr. Miguel Filho
E2: Ciclo-hexanos

Grupos Abandonantes têm que ser diaxial trans.

Prof. Dr. Miguel Filho


E2: Dibrometos vicinais
 Remove Br2 apartir de carbonos adjacentes.
 Bromos têm que ser anti-coplanar (E2).
 Use NaI em acetona, or Zn em ácido acético.
-
I
Br
H CH3 H CH3
C C
H3C H
CH3 H
Br

Prof. Dr. Miguel Filho


Remoção HX via E1

 Haletos secundários e terciários


 Formação de carbocatião intermediário
 Nucleófilo fraco
 Normalmente têm produtos de substituição

Prof. Dr. Miguel Filho


Deshidratação de álcoois
 Reacção reversível
 Use ácido sulfúrico ou fosfórico concentrado;
remova alcenos de pontos de ebulição baixo à
medida que se formam.
 Protonação de OH converte-o num bom grupo
abandonante, HOH
 Carbocatião intermediário, como E1
 Solvente prótico remove H+ adjacente

Prof. Dr. Miguel Filho


Mecanismo de desidratação

H
H O H O H O H _
C C H O S O H C C HSO4
O

H
H O H H
H2O:
C C +
C C C C H3O

Prof. Dr. Miguel Filho


Reactividade de alquenos

Prof. Dr. Miguel Filho


Reactividade de C=C

 Electrões na ligação π estão menos “seguros”.


 Electrófilos são atraídos para os electrões π.
 Forma-se carbocatiões como intermediários.
 Nucleófilo adiciona-se ao carbocatião.
 O resultado é a adição à dupla ligação.

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

electrófilo
R R R Z
+ Y+ + Z- R
R R
R Y R
nucleófilo

Adição electrofílica é feita em dois passos


Primeiro, a ligação  reage com o electrófilo.
Segundo, o carbocatião resultante reage com o
nucleófilo
Prof. Dr. Miguel Filho
Adição electrofílica
Reagentes electrofílicos podem usar haletos de hidrogénio:
HF, HCl, HBr, HI
H
HCl

Cl
ciclopenteno cloro-ciclopentano

H
HI

I
ciclopenteno iodo-ciclopentano

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

Reacções de alquenos com substituintes


idênticos nos carbonos da dupla ligação conduz
a um único produto.

H
HBr

Br
ciclopenteno bromo-ciclopentano

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

Existe preferência para um produto?


Qual o produto que se forma em maior quantidade?

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica
Experiências mostram que o (A) é o que se
forma em maior quantidade

HBr A B
+
Br H
H Br

A preferência pelo (A) é explicada pelo mecanismo

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica
H H
CH 2 CH 2
HBr
A + B
lenta

Obtemos duas estruturas diferentes de carbocatiões;


contudo, o A forma-se mais rápidamente.
H
CH2 Br-
rápida
Br
H
Prof. Dr. Miguel Filho
Adição electrofílica

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

Obtemos os dois produtos, contudo existe 1 que se


forma em maior quantidade.

Temos uma reacção regioselectiva.


Prof. Dr. Miguel Filho
Regiosselectiva
 Regra de Markovnikov: O protão de um ácido
adiciona-se ao carbono da dupla ligação que já
tem maior número de hidrogénios = na adição
electrofílica ao alqueno o electrófilo adiciona-se
de forma a formar o intermediário mais estável.

 HCl, HBr e HI adiciona-se ao alqueno para


formar produtos Markovnikov.

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

CH 2 CH 2
H 3C CH + H 2O X

1-buteno

Quando água é adicionada aos alquenos


Não ocorre reacção.

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

H
CH2 CH2 HCl, trace CH2 CH2
H3C CH + H2O H3C CH
1-buteno 2-butanol OH

Quando pequenas quantidades de ácido são adicionadas


ocorre, hidratação da dupla ligação.

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

H
CH 2 CH 2 slow CH 2 CH 2
+
+H H 3C CH
H 3C CH

1º Passo: Ataque electrofílico ao H+

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

H H
CH2 CH2 + H2O CH2
rápido CH2
H 3C CH H 3C CH
O
H H
adição de nucleófilo Álcool ptotonado

2º Passo: ataque nucleofílico da H2O

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica
H H
CH2 H2C CH2
H2C
CH CH
H3C H3C +
O + H
O
H H H
protonated alcohol

3ºPasso: desprotonação geral do álcool.

H+ é regenerado,

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica
Álcoois reagem da mesma maneira que a água

H 3C H + H3C CH3
C CH2 + CH3CH2 OH CH3
O
H 3C
H2C CH3
2-metilpropeno etanol
tert -butIl--etiléter

Nota: a reacção só ocorre na presença de ácido.

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

Formação do carbocatião

H
Ataque electrofílico de H+
H 3C H+ H 3C CH2
C CH2 + CH3CH2 OH
lenta
H 3C CH3
2-metilpropeno carbocatião

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

O carbocatião é atacado pelo álcool

Ataque nucleofílico de etanol H

H H3C CH2
H 3C CH2 CH3
+ CH3CH2 OH rápida
H O
CH3 etanol H2C CH3

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição electrofílica

Desprotonação das espécies “alcóxido”

H 3C CH 3 H 3C CH 3
CH3 CH3
H O O + H+
H2C CH3 H2C CH3
Espécie alcoxónio
t-butil-etiléter

Prof. Dr. Miguel Filho


Tipos de adição

Prof. Dr. Miguel Filho


Hidrogenação
 Alqueno + H2  Alcano
 Requer catalisador, normalmente Pt, Pd, ou Ni.
 Metal finamente dividido, heterogénio
 Adição “Syn”

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição de halogénios
 Cl2, Br2, e algumas vezes I2 adiciona à dupla
ligação para formar o dibromo vicinal.

 Adição anti, portanto a reacção é


estereoespecifica.
Br
C C + Br2 C C
Br

Prof. Dr. Miguel Filho


Mecanismo para halogenação

 Electrões π atacam a molécula de bromo.


 A molécula de bromo separa-se.
 Intermediário é um ião cíclico bromonium.

Br
C C + Br Br C C + Br

Prof. Dr. Miguel Filho


Mecanismo (2)

Ião haleto aproxima-se do outro lado do anel


de três membros.

Br
Br
C C
C C
Br Br

Prof. Dr. Miguel Filho


Exemplos de estereoespecificidade

Prof. Dr. Miguel Filho


Formação de halohidrina

 Se o halogénio é adicionado na presença de água,


forma-se a halohidrina.
 Água é o nucleófilo, em vez do haleto.
 Produto é anti-Markovnikov.

Br Br Br
C C C C C C +
+ H3O
O O
H2O H H H
H2O

Prof. Dr. Miguel Filho


Regioespecificidade

O carbono mais substituído tem a carga mais


positiva, portanto o nucleófilo ataca ali.

Prof. Dr. Miguel Filho


DIENOS
1. Polienos. Dienos, Tipos de dienos

2. Alenos: Estrutura e isomeria.

3. Dienos conjugados.

3.1. Estrutura e estabilidade.

3.2. Reacções de adição. Adições conjugadas

3.3. Polimerização

3.4. Reacções de cicloadição


Prof. Dr. Miguel Filho
Polienos. Tipos de dienos
Polienos são alquenos com 2 ou mais duplas ligações

Tipos de dienos:

Isolados
As duplas ligações estão separados
por um ou mais átomos de carbono e n
Reagem mais ou menos Os dienos
independentemente. n>1
acumulados
são menos
Acumulados estáveis que
As duplas ligações têm um átomo os dienos
de carbono em comum. Apresentam R R'
uma reactividade especial. isolados e
conjugados.
Conjugados
As duplas ligações estão
separados por uma ligação C-C
simples.
São especialmente estáveis e têm
uma reactividade especial. Prof. Dr. Miguel Filho
Polienos conjugados na natureza

Precursor da
Vitamina A. Dá a
cor laranja às
b-Caroteno
cenouras.

b-Caroteno

Composto
implicado no
processo da visão.

cis-Retinal

Prof. Dr. Miguel Filho


Alenos. Estrutura e isomeria, 1
O prop-1,2-dieno recebe o nome de aleno. Geralmente, os alenos
são 1,2-dienos

Alenos. Estrutura:

sp 2 sp sp 2  Disposição linear dos carbonos.

 Geometria não-planar.

A
A
118.4°
1.31 Å

B py py pz B
pz
Prof. Dr. Miguel Filho
Alenos. Estrutura e isomeria, 2
Como consequência de sua estrutura não-planar, alguns
alenos convenientemente substituídos são quirais, sem
possuir centros estereogénicos

Alenos. Isomeria:
EXEMPLO: penta-2,3-dieno tem duas
estruturas enantioméricas. É uma
Molécula quiral, embora não tenha
centros estereogénicos.

Os dois enantiómeros
destes alenos quirais
podem designar-se
mediante o uso de uma
extensão do convénio
R, S Prof. Dr. Miguel Filho
CARBONO ASSIMÉTRICO OU QUIRAL
Um carbono assimétrico ou quiral é um átomo de carbono que
está ligado a quatro grupos diferentes entre si.
Mas, o que é uma molécula assimétrica e um carbono
assimétrico?
Algo simétrico é aquilo que possui pelo menos um plano de
simetria. Por exemplo, se cortarmos uma raquete de tênis ao
meio, as duas partes resultantes serão exatamente iguais. Além
disso, se as colocarmos de frente a um espelho plano, irão
produzir uma imagem idêntica.

Um exemplo é a nossa mão, pois se a colocarmos diante de um


espelho, ela produzirá uma imagem diferente dela própria. Se
colocarmos a mão direita, a imagem será a da mão esquerda e
vice-versa. Outro ponto importante é que elas não são
sobreponíveis. Prof. Dr. Miguel Filho
CARBONO ASSIMÉTRICO OU QUIRAL
Possui quatro ligações covalentes que são feitas com diferentes átomos ou grupos
de átomos.
Abaixo temos um carbono com quatro ligantes diferentes em frente de um espelho. A
imagem não pode ser sobreposta sobre a estrutura original

As duas moléculas obtidas acima são isómeros ópticos ou enantiómeros


Prof. Dr. Miguel Filho
Isomeria óptica
Algumas moléculas são como as mãos. A esquerda é a imagen especular da direita
mas não são superponíveis portanto não são idênticas. Chamam-se quirais

A isomeria óptica ocorre quando o carbono é assimétrico,


originando enantiómeros que são a imagem especular um do outro
Prof. Dr. Miguel Filho
Alenos quirais
A X
C C C Os alenos que têm dois substituintes
B Y distintos nos extremos têm um eixo quiral
que faz que o objecto e a imagem não se
A  B; X  Y
subreponham. Portanto são MOLECULAS
QUIRAIS
(4) (2)
Observando a molécula ao longo do
(3) eixo c-c-c desde um certo ponto. Se
(1) atribuem as prioridades 1 e 2 aos dois
substituintes do C mais próximo
(regras C, I e P) e as prioridades 3 e 4
aos substituintes sobre o C mais
afastado. Os quatro substituintes
ordenados 1,2,3,4 estão nos 4
vértices de um tetraedro
distorsionado. Divisa-se então a cara
1,2,3 (deste tetraedro) com o
substituinte 4 na parte traseira: se o
arco 1,2,3 recorre-se no sentido das
agulhas do relógio, a molécula tem
configuração R. Caso contrário, S

Prof. Dr. Miguel Filho


Dienos conjugados. Estrutura e estabilidade

Ligação  independentes um de outro


Dieno isolado
4
1
1
3 4
3
Penta-1,4-dieno

Os 4 orbitais p se solapan dando uma ligação  extendida


Dieno conjugado sobre 4 carbonos

1 5
5 3
1

Penta-1,3-dieno

maior deslocalização electrónica: mais estável


Prof. Dr. Miguel Filho
Estabilidade relativa de alquinos e alquenos.
Calores de hidrogenação

Prof. Dr. Miguel Filho


Estabilidade dos dienos conjugados.
Calores de hidrogenação

penta-1,4-dieno
Trans-penta-1,3-dieno

DE =6,5 Kcal/mol

Pent-1-eno
Pent-2-eno
53,7 Kcal/mol
60,2 Kcal/mol
DE =2,6 Kcal/mol

30 Kcal/mol
27,4 Kcal/mol

Energia de
conjugação

Prof. Dr. Miguel Filho


Estrutura do buta-1,3-dieno

Prof. Dr. Miguel Filho


Sistema de OM π del buta-1,3-dieno

Prof. Dr. Miguel Filho


Buta-1,3-dieno e etileno. Teoria de orbitais moleculares

Prof. Dr. Miguel Filho


Conformações dos dienos conjugados, 1

H
H H
H H
H El prefijo s indica la conformación
H
H alrededor de un enlace simple
H H H H
s-trans s-cis

s-trans s-cis

Ambas conformações permitem a deslocalizacção de electrões via la solapación


de orbitais p originando um sistema  extendido

Prof. Dr. Miguel Filho


Conformações dos dienos conjugados, 2

Prof. Dr. Miguel Filho


Adição conjugada. Adição 1,2 vs 1,4

Adição electrófila de HBr:

regioselectividade: Markovnikov

Nas adições electrófilas a dienos conjugados estão implicados


catiões alílicos como intermédios
Prof. Dr. Miguel Filho
Adição conjugada 1,2 e 1,4. Mecanismo

Prof. Dr. Miguel Filho


Controlo cinético e controlo termodinámico

3-Bromo-but-1-eno
Ataque ao C 1º
forma-se mais Ataque ao C 2º
rapidamente
porque os 1-Bromobut-2-
carbocatiões eno é mais
alílicos reagem com estável porque
nucleófilos tem uma dupla
preferentemente no ligação mais
carbono sustituída
correspondente ao Produto de
carbocatião 2º (de Controlo
menor Ea) termodinámico
Produto de
Controlo Cinético
Prof. Dr. Miguel Filho
Adição radicalar 1,2 e 1,4
Adição radicalar de HBr:
Br H Br H

H2C C C CH2 + HBr H2C C C CH2 + H2C C C CH2


H H H H H H
4-bromobut-1-eno 1-bromobut-2-eno
adición-1,2 adición-1,4

regiosselectividade:
antiMarkovnikov
Br
 Radicais alílicos como intermédios
Br

H
 Tende a predominar a adição 1,4 H2C C C
H
CH2 H2C C
H
C
H
CH2

Polimerização radicalar

Prof. Dr. Miguel Filho


Polimerização radicalar de dienos conjugados

Rad + H2C C C CH2


H H Rad
Rad

Rad

n veces

Rad
n

butadieno n
polibutadieno

Cl Isopreno
Cl
n
Z-poliisopreno
cloropreno n Caucho natural
neopreno Prof. Dr. Miguel Filho
Vulcanização do caucho:
Isopreno
Este processo serve para dar maior
n
dureza e resistência ao caucho
Caucho vulcanizado Indústria automobilística Z-poliisopreno
Caucho natural

Prof. Dr. Miguel Filho


Reacções de Cicloadição. R. de Diels-Alder

 Duas ligações  desaparecem, e formam-se duas novas


ligações s
 É um processo concertado
Exemplo:

Prof. Dr. Miguel Filho


R. de Diels-Alder. Descrição orbitálica

CARACTERÍSTICAS DA REACÇÃO DE DIELS-ALDER:


1. O dieno terá conformação s-cis.
2. A cicloadição de Diels-Alder tem estereoquímica “sin” com respeito
ao dieno e ao dienófilo. É uma reacção estereoespecífica.
3. Estereosselectividade endo.
4. Regiosselectividade 1,2 y 1,4.

Prof. Dr. Miguel Filho


R. de Diels-Alder. Estereoquímica sin

A cicloadição de Diels-Alder tem estereoquímica “sin” com respeito ao


dieno e ao dienófilo. É uma reacção estereoespecífica.

R R
S R

S S

R S

Prof. Dr. Miguel Filho


R. de Diels-Alder. Estereosselectividade endo

Regra endo: quando o dienófilo apresenta uma ligação 


no grupo atractor de electrões,
os orbitais p deste grupo aproximam-se aos átomos
centrais do dieno originando
uma sobreposição secundária estabilizante.

Prof. Dr. Miguel Filho


R. de Diels-Alder. Regiosselectividade 1,2 e 1,4

Prof. Dr. Miguel Filho


FIM

Prof. Dr. Miguel Filho

Anda mungkin juga menyukai