“Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus;
então juntaram folhas de figueira para cobrir-se. Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim. Mas o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: "Onde está você? " E ele respondeu: "Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi. O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher.” (Gênesis 3.7-10, 21)
"Esta é a regulamentação da oferta de comunhão
que pode ser apresentada ao Senhor: Se alguém a fizer por gratidão, então, junto com sua oferta de gratidão, terá que oferecer bolos sem fermento e amassados com óleo, pães finos sem fermento e untados com óleo, e bolos da melhor farinha bem amassados e misturados com óleo.” (Levítico 7.11,12)
Quando o Senhor estava passeando pelo Jardim do Éden e Adão e Eva
ouviram a sua voz tiveram medo porque foram desobedientes a ordenança do Senhor de não comer do fruto da árvore que estava no meio do Jardim e em consequência disso o Senhor precisou sacrificar alguns animais para cozer roupas de pele para os vestir. Entretanto, nós individualmente, em primeiro lugar e como Grupo Adorare possamos tomar o caminho oposto ao que Adão e Eva tomaram. Isto é, possamos trilhar o caminho da obediência aos preceitos do Senhor para que ao ouvirmos a sua voz soar em nossas vidas, possamos continuar atendendo a esse chamado e não nos escondendo pelo medo de ter desobedecido às suas ordenanças. E assim, ao invés de mais uma vez o sacrifício vir da parte do Senhor em nosso favor, para o nosso resgate. Venha da nossa parte como uma Oferta de Gratidão que sobe como cheiro suave. A Oferta de Gratidão ou de Paz/ Pacífica ou até mesmo de Comunhão, como a oferta de Manjares ou Cereais era um ato voluntário de reconhecimento da bondade e das provisões de Deus. E essa oferta viria acompanhada de bolos sem fermento, feitos da farinha de melhor qualidade e tudo bem preparado e misturado com azeite. O Fermento até mesmo o mel (Lv. 2. 11b) simboliza não somente a pressa com que o povo de Israel saiu do Egito como também o pecado, as coisas erradas e ruins. Pois, o fermento introduzido na massa a faz levedar, azedar e com o passar do tempo esse alimento se estraga, chega até a apodrecer. Quando o Senhor instruiu o povo de Israel a respeito da oferta de Manjares Ele disse: “ Todas as ofertas de cereais devem ser temperadas com sal.” (Lv. 2. 13a, Bíblia Viva). Pois, o Sal nesse contexto simboliza o oposto do fermento. Ele tem o poder de preservar os alimentos, não permitindo por um tempo que os mesmos se estraguem ou apodreçam. A Flor de Farinha simboliza essa melhor farinha. Uma vez que a Flor de Farinha era o trigo passado numa peneira bem fina. O Azeite simboliza o Espírito Santo. Visto que para se ter o azeite, as azeitonas precisam ser lavadas, espremidas, depois essa massa obtida desse processo ser mexida para separar a água do azeite e só depois se obtém o azeite fresco, puro, pronto para ser usado. E é assim o Espírito Santo como o azeite que unta, unge a oferta. Puro, separado, fresco. E tudo teria que ser bem preparado, ou seja, a nossa oferta precisa ser preparada antes de chegarmos diante do altar do Senhor. A preparação precisa começar dentro dos nossos lares. O nosso culto coletivo, a nossa adoração na comunhão do Corpo de Cristo precisa ser o resultado da preparação cuidadosa da nossa oferta no individual, no pessoal, no oculto, onde só o Senhor a contempla. Assim, que essa reflexão baseada nas ordenanças dadas ao povo de Israel em relação a essa oferta fale permanentemente aos nossos corações como servos e Corpo de Cristo. Essa é a minha oração. Amém!