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O alcorão quer dizer “recitação” e as suas palavras tem sido entoadas em voz alta,

habitualmente. Quando Maomé recebeu os primeiros versículos, em 610, d.C, o arcanjo


ordenou: “Igra”, Recite!”!> Inicialmente o Alcorão enfoca a unidade de Deus, o papel deste
na história, o julgamento e a necessidade de ajudar as outras pessoas. As ultimas suras
tratam de assuntos comunitários relacionados coma família, casamento, etc.
“EM NOME DE DEUS, BENEFICENTE E MISERICORDIOSO! LOUVADO SEJA DEUS,
SENHOR DOS MUNDOS. BENEFICENTE E MISERICORDIOSO. SENHOR DO DIA DO
JULGAMENTO! A TÍ SOMENTE, ADORAMOS, A TI SOMENTE, PEDIMOS SOCORRO!
MOSTRA-NOS O BOM CAMINHO. O CAMINHO DESSES QUE TENS FAVORECIDO;
NÃO O CAMINHO DESSES QUE INCORREM NA TUA CÓLERA NEM O DOS QUE SE
PERDEM! AMÉM!”
Acorão, Sura I, surat Al-Fatha – Introdução

O Alcorão ou Corão (em árabe ‫آن‬7‫ر‬999:‫ق‬, al-qur’ān, “a recitação”) é o livro sagrado do


islamismo. Os muçulmanos acreditam que o Alcorão é a palavra literal de Deus (Alá)
revelada ao profeta Maomé (Muhammad) ao longo de um período de vinte e dois anos. A
palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa declamar ou recitar; Alcorão é
portanto uma “recitação” ou algo que deve ser recitado.
Os muçulmanos podem se referir ao Alcorão usando um título que denota respeito, como
Al-Karim (“o Nobre”) ou Al-Azim (“o Magnífico”). É um dos livros mais lidos e publicados
no mundo, sendo que, não é vendido pelos muçulmanos e, sim, dado.
ETMOLOGIA
Há duas variantes para o nome do livro usadas comumente: Corão e Alcorão. Por vezes
se afirma que, como o prefixo al-, corresponde ao artigo definido árabe, o seu uso seria
desnecessário;[carece de fontes] no entanto, nas muitas palavras portuguesas de origem
árabe que se iniciam por ela, como “almanaque” ou “açúcar”, a partícula não foi
suprimida. José Pedro Machado nota que a palavra Alcorão está registrada desde os mais
antigos documentos em português e ao longo de toda a história da língua, ao contrário de
Corão, recentemente importada.[carece de fontes]
ESTRUTURA DO ALCORÃO
O Alcorão está organizado em 114 capítulos, denominados suras, divididas em livros,
seções, partes e versículos. Considera-se que 92 capítulos foram revelados ao profeta
Maomé em Meca, e 22 em Medina. Os capítulos estão dispostos aproximadamente de
acordo com o seu tamanho e não de acordo com a ordem cronológica da revelação.
Cada sura pode por sua vez ser subdividida em versículos (ayat). O número de versículos
é de 6536 ou 6600, conforme a forma de os contar.
A sura maior é a segunda, com 286 versículos; as suras menores possuem apenas três
versículos.
Os capítulos são tradicionalmente identificados mais pelos nomes do que pelos números.
Estes receberam nomes de palavras distintivas ou de palavras que surgem no inicío do
texto, como por exemplo A Vaca, A Abelha, O Figo ou A Aurora. Contudo, não se deve
pensar que o conteúdo da sura esteja de alguma forma relacionado com o título do
capítulo.
COMO FOI ESTRUTURADO
O Alcorão não foi estruturado como um livro durante a vida de Maomé. À medida que o
profeta recebia as revelações, ele solicitava ao jovens letrados que integravam a sua
comitiva para que transcrevessem os textos. O chefe desta equipe de secretários, que
surgiu de forma institucionalizada após a Hégira, em Meca, foi Zayd ibn Thabit. O texto foi
preservado em materiais dispersos tão variados como folhas de tamareira, pedaços de
pergaminho, omoplatas de camelos, pedras e também na memória dos primeiros
seguidores. Durante as noites do Ramadão, Muhammad recapitulava as revelações,
numa conferência onde estava presentes os logógrafos (escritores profissionais) e os
hafiz, ou seja, pessoas que conheciam passagens de memória (que escutaram nas
prédicas do profeta).
Após a morte de Maomé em 632 iniciou-se o processo de recolhimento dos vários
extratos.
Para alguns, o Alcorão terá sido composto na sua forma actual sob a direcção do califa
Abu Bakr nos dois anos que se seguiram à morte de Muhammad; outros defendem que
foi o califa Omar o primeiro a compilar o Alcorão. Considera-se que a verdade está a meio
termo: Abu Bakr foi aconselhado por Omar a compilar um primeiro manuscrito, auxiliado
na tarefa por logógrafos e por dois hafiz.
Entre 650 e 656, durante o califado de Otman, o Alcorão se estruturou de uma forma mais
oficial. Otman nomeou uma comissão para decidir o que deveria ser incluído ou excluído
do texto final do Alcorão. Foi então constituído um “livro-referência” a partir do qual se
criaram seis cópias que foram enviadas para Meca, Iémen, Bahrein, Bassora e Kufra.
CONTEÚDO DO ALCORÃO
O Alcorão descreve as origens do Universo, o Homem e as suas relações entre si e o
Criador. Define leis para a sociedade, moralidade, economia e muitos outros assuntos. Foi
escrito com o intuito de ser recitado e memorizado. Os muçulmanos consideram o Alcorão
sagrado e inviolável.
Para os muçulmanos, o Alcorão é a palavra de Deus, sagrada e imutável, que fornece as
respostas acerca das necessidades humanas diárias, tanto espirituais como materiais. Ele
discute Deus e os seus nomes e atributos, crentes e suas virtudes, e o destino dos não-
crentes (kuffar); até mesmo temas de ciência. Os muçulmanos não seguem apenas as
leis do Alcorão, eles também seguem os exemplos do profeta, o que é conhecido como a
Sunnah, e a interpretação do Corão contida nos ensinamentos do profeta, conhecida
como hadith.
Aos muçulmanos é ensinado que Deus lhes enviou outros livros. Para além do Alcorão, os
outros são o livro de Ibrahim (que se perdeu), a lei de Moisés (a Torá), os Salmos de
David (o Zabûr) e o evangelho de Jesus (o Injil). O Alcorão descreve cristãos e Judeus
como “o povo do livro” (ahl al Kitâb).
Os ensinamentos do Islão englobam muitas das mesmas personagens do judaísmo e do
cristianismo. Personagens bíblicas bem conhecidas como Adão, Noé, Abraão, Moisés,
Jesus, Maria (a mãe de Jesus) e João Baptista são mencionados no Alcorão como
profetas do Islão. No entanto, os muçulmanos freqüentemente se referem a eles por
nomes em língua árabe, o que pode criar a ilusão de que se trata de pessoas diferentes
(exemplos: Alá para Deus, Iblis para Diabo, Ibrahim para Abraão, etc).
Quando uma criança nasce no seio de uma família muçulmana, os seus pais são
saudados com a fórmula “Que esta criança possa estar entre os anunciadores do
Alcorão”.
As crianças muçulmanas aprendem desde cedo a começar determinados atos da sua
vida, como as refeições, com a fórmula “Em nome de Deus” (Bismillah) e a concluí-los
com a expressão “Louvado seja Deus” (Al-Hamdu Lillah). Estas frases são as mesmas
que se encontram nos dois primeiros versículos da primeira sura.
Algumas partes do Alcorão são recitadas durante momentos especiais da vida como o
casamento ou no leito de morte. Em muitos países muçulmanos certos aspectos da vida
pública começam com a recitação de passagens deste livro considerado sagrado.
Os muçulmanos não tocam no livro sagrado senão após a ablução, conhecida como
wudu.

Normalmente, os muçulmanos guardam o Alcorão numa prateleira alta do quarto, em sinal


de respeito pelo Alcorão e alguns transportam pequenas versões consigo para seu
conforto ou segurança. Apenas a versão original em árabe é considerada como o Alcorão;
as traduções são vistas como sombras fracas do significado original.
Uma vez que os muçulmanos tratam o livro com reverência, consequentemente é proibido
reciclar, reimprimir ou deitar cópias velhas do Alcorão para o lixo. Como solução
alternativa, os volumes do Alcorão devem ser enterrados ou queimados de uma maneira
respeituosa.
Alcorão é a palavra de Allah, revelada a Mohammad, desde a Surata da Abertura até a
Surata dos Humanos, constituindo o derradeiro dos livros revelados à humanidade.
Ele ncerra, em sua totalidade, diversificadas nuanças, tais como: a felicidade, a reforma
entre os homens, a concórdia, no presente e no futuro; ele foi revelado, versículo por
versículo, surata por surata, de acordo com as situações e os acontecimentos, no
decorrer dos vinte e três últimos anos da vida do Profeta Mohammad. Uma parte foi
revelada antes da Hégira, em Makka, e outra depois, em Madina.Os versículos e as
suratas revelados em Makka abrangem as normas da crença em Allah, em Seus anjos,
em Seus livros, em Seus mensageiros e no Dia do Juízo Final. Os versículos e as suratas
revelados em Madina dizem respeito aos rituais e à jurisprudência.
Nele há narrativas sobre os nossos antecessores e sobre os nossos sucessores, e é um
árbitro entre nós. Há narrativas de povos anteriores, de séculos passados; há histórias
dos profetas, dos mensageiros, dos povos, dos grupos, das pessoas, dos acontecimentos
e do desenrolar da história da civilização; nele há explicações e exemplos para aqueles
que por ele queiram pautar suas vidas, e exortação para quem tem coração e está
disposto a aceitá-la, e a prestar testemunho. Ele revela a Lei imutável de Allah, quer seja
na perdição dos extraviados, quer seja na salvação dos encaminhados. Ele ensina que o
mundo dos homens, no decorrer dos séculos, só é benéfico com a religião de Allah; que a
humanidade, o que quer que faça, não alcançará a almejada felicidade se não se iluminar,
guiando-se com a Mensagem Divina.
Nele há revelações do futuro sobre o dia da Ressurreição, sobre a Vida Futura, no dia em
que os homens se congregarão junto ao Senhor do Universo. “Aquele que fizer um bem,
quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á; e aquele que fizer um mal, quer seja do peso de
um átomo, vê-lo-á” (99ª Surata, versículos, 7 e 8).
Nele há o julgamento dos problemas e das questões onde é premente uma explicação e
uma diretriz do caminho a seguir, no que diz respeito às questões da crença e do
pensamento, do caráter e do comportamento, das relações econômicas, dos ramos
doutrinários, dos julgamentos pessoais ou não: “Ó humanos, já vos chegou uma prova
convincente de vosso Senhor e vos enviamos uma translúcida Luz” (4ª Surata, versículo,
174).
O Alcorão é dirigido a toda a humanidade, sem distinção de raça, cor, região ou tempo.
Ainda mais, ele procura guiar a humanidade em todas as sendas da vida: espirituais,
materiais, individuais e coletivas. Ele contém diretrizes para a conduta do chefe de
Estado, bem como do homem comum; do rico, bem como do pobre; diretrizes para a paz,
bem como para a guerra; tanto para a cultura espiritual como para o comércio e bem-
estar material. O Alcorão busca principalmente desenvolver a personalidade do indivíduo:
Cada ser será pessoalmente responsável perante seu Criador. Para tal propósito, o
Alcorão não somente fornece ordens, porém tenta ainda convencer. Ele apela para a
razão do homem e relata histórias, parábolas e metáforas. Descreve os atributos de Allah,
que é Um, Criador de tudo, Onisciente, Onipotente, Ressuscitador dos mortos e
Observador de nosso comportamento terreno; é Justo, Clemente (Vide nota da 7ª Surata,
versículo 180). O Alcorão indica ainda o modo de aprazermos a Allah, apontando quais as
melhores orações, quais os deveres do homem com respeito a Ele, a seus semelhantes e
a seu próprio ser; ele dá destaque ao fato de que não nos pertencemos, outrossim,
pertencemos a Allah. O Alcorão fala das melhores normas relacionadas com a vida social,
comercial, matrimonial, como a heranca, o direito penal, o direito internacional, e assim
por diante. Todavia, o Alcorão não é um livro, no senso comum; é a coleção das palavras
de Allah, reveladas de tempos em tempos, durante vinte e três anos, a Seu Mensageiro,
escolhido entre os seres humanos. O Soberano dá Suas instruções a Seu vassalo;
portanto, há certas nuanças compreendidas e implícitas; há repetições, e mesmo
mudanças nas formas de expressão. Deste modo, Allah fala às vezes na primeira pessoa
e às vezes na terceira. Ele diz “Eu”, bem como “Nós” e “Ele”, porém, jamais “Eles”. É uma
coleção de revelações enviadas de ocasiões em ocasiões; e devemos, por isso, lê-lo mais
e mais, a fim de melhor avaliarmos os seus significados. Ele possui diretrizes para todos,
em todos os lugares e para todos os tempos.

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