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Direito Processual do Trabalho Teoria e Questões

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Regionais do Trabalho; III - Juízes do Trabalho.

O TST, segundo disposições Constitucionais, é composto por 27 (vinte e


sete) Ministros, escolhidos entre brasileiros com mais de 35 (trinta e cinco) anos e
menos de 65 (sessenta e cinco) anos, nomeados pelo Presidente de República após
aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, que ocorrerá após sabatina
naquele órgão.

! Cuidado com a afirmação de que o TST é formado por no mínimo


27 Ministros. O TST é formado por 27 Ministros, nem menos, nem
mais!
! Além disso, a idade mínima é 35 (trinta e cinco) anos,
diferentemente dos Tribunais Regionais do Trabalho, cuja idade é
30 (trinta) anos.
! Os membros não são denominados de Juízes, e sim, Ministros.

Seguindo-se a regra do quinto constitucional, o TST é formado por


membros vindos dos TRTs, da Advocacia e Ministério Público do Trabalho, sendo que
os dois últimos ocuparão 1/5 das vagas existentes no Tribunal Superior.

! O cargo de Ministro do TST, apesar de sua importância dentro do


Poder Judiciário, não é privativo de brasileiro nato, podendo ser
ocupado por naturalizado.

Nos termos do art. 59 do Regimento Interno do TST:

Art. 59. São órgãos do Tribunal Superior do Trabalho:


I -Tribunal Pleno;
II –Órgão Especial;
III -Seção Especializada em Dissídios Coletivos;
IV -Seção Especializada em Dissídios Individuais, dividida em duas
subseções; e
V –Turmas;
Parágrafo único. São órgãos que funcionam junto ao Tribunal Superior do
Trabalho:
I - Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do
Trabalho – ENAMAT; e

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II – Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT.

Esses dois últimos órgãos – Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento


de Magistrados do Trabalho e Conselho Superior da Justiça do Trabalho – foram
criados pela EC nº 45/2004, tendo por funções, respectivamente:

 Regulamentar os cursos oficiais para ingresso na Magistratura do Trabalho e


promoção na carreira.

 Supervisionar a Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus, nos campos


administrativo, orçamentário, financeiro e patrimonial, centralizando nesse
órgão tais funções, cujas decisões são vinculantes.

 TRTs - Tribunais Regionais do Trabalho;

Um primeiro ponto a ser destacado é a alteração realizada no art. 112 da


CRFB/88, por meio da EC nº 45/2004, em que foi excluída a obrigação de instalação
de um TRT em cada Estado Federado. Ocorre que quatro Estados nunca possuíram
TRT. São eles: Tocantins, Roraima, Acre e Amapá, estando submetidos à competência
de outros Tribunais Regionais do Trabalho.
Atualmente, o art. 112 da Carta Magna afirma apenas que nas comarcas
não abrangidas pela Justiça do Trabalho, a lei poderá atribuir competência trabalhista
para os Juízes de Direito, isto é, aqueles que compõem a Justiça Comum, com recurso
para o TRT competente. Assim, se determinada comarca do Estado da Bahia não
estiver abrangida na competência do TRT 5ª Região, poderá a lei conferir competência
ao Juízo vinculado ao TJBA para a análise dos conflitos trabalhistas daquela comarca.
Contudo, da sentença proferida caberá Recurso Ordinário (art. 895 CLT) para o TRT
5ª Região.

Art. 112 CF. A lei criará varas da Justiça do Trabalho,


podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição,
atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o
respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

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Os Tribunais Regionais do Trabalho estão disciplinados no art. 115 da


CRFB/88, que assim versa:

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo,


sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados
pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos
de sessenta e cinco anos, sendo:
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez
anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e
merecimento, alternadamente.
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com
a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos
limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos
públicos e comunitários.
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar
descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o
pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

Atualmente são 24 (vinte e quatro) Tribunais Regionais do Trabalho, sendo


que o único Estado que possui 2 (dois) Tribunais é São Paulo (2ª Região – Capital e
15ª – Campinas), o que traz importantes reflexos em matéria de recursos, a serem
estudos em momento oportuno.

! Os TRTs são formados por, no mínimo, 7 (sete) Juízes, e não pelo


número fixo 7 (sete).
! Os componentes são denominados Juízes e não Desembargadores,
apesar de alguns Regimentos Internos previrem tal denominação.

Sobre a competência dos TRTs, essa pode ser originária ou derivada. Será
originária quando o processo tiver início no Tribunal Regional do Trabalho, como
ocorre nos dissídios coletivos, mandados de segurança, ações rescisórias, ações
cautelares, dentre outros. Será derivada quando exercerem função em decorrência de
processo já em curso, como ocorre com os recursos.
Em relação à sua formação, também há o respeito ao quinto constitucional,
isto é, 1/5 das vagas será ocupada por membros da Advocacia e Ministério Público do
Trabalho, assim como ocorre no TST.

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! Cuidado com a idade mínima para ser membro de TRT, pois difere
do TST. No tribunal superior, como já estudado, a idade mínima é de
35 (trinta e cinco) anos, enquanto que para o TRT a idade mínima é
30 (trinta) anos.
! Além disso, não há sabatina pelo Senado Federal. Porém, a
nomeação também é feita pelo Presidente da República, por tratar-
se de Justiça Federal.
! Por fim, o cargo de Juiz do TRT pode ser ocupado por brasileiro
naturalizado, não sendo privativo de brasileiro nato.

 Juízes do Trabalho ou Varas do Trabalho;

O primeiro aspecto a ser relevado é que a Constituição Federal de 1988 traz


como órgão da Justiça do Trabalho os “Juízes do Trabalho” e não as Varas do
Trabalho. Além disso, o art. 111 da Carta Maior, com redação dada pela EC nº
24/1999, demonstra a extinção da representação classista na Justiça do Trabalho, que
levou à alteração da formação da justiça do trabalho de 1º grau, passando das Juntas
de Conciliação e Julgamento para as Varas do Trabalho.
Atualmente, as atribuições da Vara do Trabalho, conforme dicção do art.
116 da CRFB/88, são realizadas por um juiz singular.

! Após a EC 24/99, não há mais juízes classistas, representantes dos


empregados e empregadores, e sim, apenas juízes de carreira, isto
é, togados.

Art. 116 CF. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será


exercida por um juiz singular.

Importante aspecto das Varas do Trabalho toca à existência de comarca


fora da jurisdição trabalhista, ou seja, comarca que não esteja nos limites da
atribuição de qualquer Vara do Trabalho, o que pode ocorrer nos termos do art. 112
da CRFB/88, que assim versa: “A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas
comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com
recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho”.

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Art. 112 CF. A lei criará varas da Justiça do Trabalho,


podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição,
atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o
respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

Nessa situação, poderá a lei estabelecer que o Juiz de Direito acumule as


funções de Juiz Trabalhista, julgando as demandas que lhe sejam apresentadas,
conforme o direito processual do trabalho. Na hipótese, sua competência trabalhista
no processo de conhecimento cessa com o proferimento da sentença, já que o recurso
será da competência do TRT da Região, conforme art. 895, I da CLT. Em relação ao
processo de execução, por ser da competência do primeiro grau de jurisdição,
retornará ao Juiz de Direito para a prática dos atos executórios. Contudo, se for criada
Vara do Trabalho, mesmo no curso daquele tipo de processo, os autos serão
remetidos à Justiça do Trabalho, nos termos da Súmula nº 10 do STJ, por tratar-se de
alteração de critério de competência material, portanto, absoluto, em respeito ao art.
43 do CPC/15.

! Estando a ação trabalhista em curso perante Juiz de Direito e


sendo instalada a Vara do Trabalho, os autos serão imediatamente
remetidos ao novo órgão, por tratar-se de alteração de competência
absoluta material. Não há que se aguardar o término do ato
processual que está sendo realizado, muito menos ser proferida
sentença.

Súmula 10 STJ - Instalada a Junta de Conciliação e


Julgamento, cessa a competência do Juiz de Direito em
matéria trabalhista, inclusive para a execução das
sentenças por ele proferidas.

Art. 43. Determina-se a competência no momento do


registro ou da distribuição da petição inicial, sendo
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de
direito ocorridas posteriormente, salvo quando
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência

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absoluta.

Exemplo: Pense que João mora em uma pequena cidade, no


interior de um Estado brasileiro e que nessa localidade haja o
fórum da Justiça Estadual, mas não tenho Vara do Trabalho.
João pretende ajuizar uma ação trabalhista, mas não sabe a
quem, diante da inexistência da Vara do Trabalho. Procura
saber que há aquele órgão em alguma cidade próxima e a
resposta também é negativa. Só fica mais tranquilo quando lê o
art. 112 da CF, pois percebe que naquela localidade as ações
trabalhistas eram ajuizadas perante o Juiz estadual mesmo,
que atuaria como se fosse Juiz do Trabalho. Caso João,
insatisfeito com a sentença, viesse a recorrer, ai o recurso iria
para o Tribunal Regional do Trabalho da região. A ação foi
ajuizada, a sentença condenatória proferida, mas não foi
interposto recurso. Com o trânsito em julgado, iniciou-se a
execução trabalhista. Contudo, a Vara do Trabalho foi instalada
naquela localidade, o que ocasionou a remessa do processo do
João do Juiz estadual para o Juiz do Trabalho, para que esse
último realizasse a execução da sentença.

 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO:


 Diferença entre jurisdição e competência;

É bastante comum confundir os institutos da jurisdição e competência,


afirmando que em determinada situação a demanda será da jurisdição da justiça do
trabalho. Em verdade, não há motivos para o equívoco, já que os conceitos são fáceis
e denotam situações totalmente diferentes.
Em primeiro lugar, analisam-se os conceitos: jurisdição, na acepção do
termo, significa dizer o direito, que é um poder-dever-função do Estado. Poder, pois
decorre de sua soberania. Dever, pois sendo vedada a autotutela, o Estado deve
analisar as questões conflituosas. Por fim, função, pois o Estado deve criar normas
(Poder Legislativo), administrar os interesses dele mesmo e dos cidadãos (Poder
Executivo) e dirimir os conflitos (Poder Judiciário).

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! Jurisdição é o poder-dever-função do Estado de dizer o direito no


caso concreto, quando provocado.

Para o exercício do poder jurisdicional, o Estado atribuiu a determinadas


pessoas (juízes) o poder de atuar no caso concreto, organizando os órgãos judiciários
de maneira a que tal mister seja desenvolvido da maneira mais eficiente possível.
Assim, todos os juízos, ou seja, órgãos jurisdicionais possuem jurisdição,
isto é, podem atuar nas demandas instauradas perante o Poder Judiciário, dizendo o
direito, o que representa dizer que, no caso concreto o Estado aplicará a norma geral
e abstrata criada pelo Poder Legislativo. Pode-se afirmar que todo órgão judiciário
possui jurisdição, por ser órgão estatal.
Em uma analogia simples com uma empresa que possui centenas de
funcionários, todos estão ali para trabalhar e assim devem agir. Contudo, será que
todos os trabalhadores daquela empresa podem vender, comprar, atuar no setor de
marketing ou no jurídico? A resposta é negativa, pois apenas os empregados com
atribuição para comprar é que comprarão. Apenas os vendedores, que são aqueles
que têm atribuição para vender, é que atuarão nesse setor. No jurídico, apenas os
Advogados contratados com aquela finalidade.
Vejam que no Estado todos os órgãos judiciários podem atuar, julgar, assim
como todos os empregados podem trabalhar. Porém, nas duas situações há uma
“divisão de tarefas”, de ofícios. Há uma organização tendente a fazer com que o labor
seja melhor executado.
Essa “divisão de tarefas” é realizada também no Poder Judiciário por meio
das normas de competência, pois são essas que conferem atribuição ao órgão para
atuar em determinado tipo de conflito, tais como cíveis, criminais, consumidor, etc.
Assim, competência é tida como a medida da jurisdição, pois demonstra em
que situações pode o Magistrado, representante do Estado, exercer a sua jurisdição.

! Todo juízo possui jurisdição, mas nem todo juízo possui


competência, pois esta restringe aquela, já que determina em que
situações pode o julgador atuar.

Voltando à nossa analogia com a empresa, essa “divisão de tarefas” é


realizada, possivelmente, com base na especialização e aptidão do empregado. Se é

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ser seguido a comodidade das partes, já que para o Estado tanto faz
analisar o dissídio em Vitória/ES ou Salvador/BA.

 Critérios:

o Critérios absolutos: São critérios absolutos: 1. MATERIAL, que define a


atribuição do órgão judiciário levando em consideração o tipo de conflito
instaurado entre as partes, isto é, a matéria que será analisada pelo
julgador. Um exemplo desse tipo de critério encontra-se no art. 114, I da
CRFB/88, que afirma ser da competência da Justiça do Trabalho as
demandas relacionadas à relação de trabalho; 2. PESSOAL, que
determina a competência tendo em vista as partes na demanda; 3.
FUNCIONAL, que destaca a competência do órgão jurisdicional com
base de exercício de uma função, isto é, pela relação existente entre dois
ou mais processos. A competência do TRT/ES para analisar recurso
ordinário interposto de sentença proferida por Vara do Trabalho de
Vitória/ES é funcional, pois deixa clara a ideia de continuação no
exercício do poder jurisdicional. Há nítida relação entre as funções
exercidas (proferir sentença e analisar recurso). No CPC/15, tal critério
encontra-se no artigo 61, abaixo transcrito:

Art. 114 da CF: Compete à Justiça do Trabalho


processar e julgar: I as ações oriundas da relação
de trabalho, abrangidos os entes de direito público
externo e da administração pública direta e indireta
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.

Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo


competente para a ação principal.

o Critérios relativos: Dois são os critérios relativos: 1. TERRITORIAL, que


define o local em que será ajuizada a demanda trabalhista. Seguem-se
as regras previstas no art. 651 da CLT que, em regra, destaca que o local
de trabalho será competente para o ajuizamento da ação trabalhista; 2.

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VALOR DA CAUSA, que é utilizado para determinar a competência do


órgão jurisdicional conforme o valor atribuído à causa, sendo que tal
valor é determinante para a escolha do procedimento (ordinário,
sumaríssimo e sumário). Na Justiça do Trabalho tal critério não é
relevante, pois o mesmo juízo possui atribuição para processar e julgar
demandas em todos os ritos descritos, isto é, não existem juizados
especiais trabalhistas ou Vara do Trabalho que julguem apenas ações
ajuizadas em determinado procedimento.

Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação


e Julgamento é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar
serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou
viajante comercial, a competência será da Junta da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial
e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta,
será competente a Junta da localização em que o
empregado tenha domicílio ou a localidade mais
próxima.
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e
Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se
aos dissídios ocorridos em agência ou filial no
estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro
e não haja convenção internacional dispondo em
contrário.
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova
realização de atividades fora do lugar do contrato
de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar
reclamação no foro da celebração do contrato ou no
da prestação dos respectivos serviços.

 Legitimidade:

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o Critérios absolutos: O ferimento às normas de competência absoluta deve


ser declarado de ofício pelo Magistrado, conforme art. 64, §1º do
CPC/15. Assim, verificando o Juiz do Trabalho que a demanda não é de
sua competência, e sim, da Justiça Comum, determinará a remessa dos
autos àquela justiça, reconhecendo a sua incompetência de ofício, ou
seja, sem requerimento. Tal fato decorre do interesse público na criação
de tais critérios.
o Critérios relativos: Diferentemente do que ocorre nos critérios absolutos,
em relação aos critérios relativos o juiz não pode conhecê-los de ofício,
nos termos da Súmula 33 do STJ. Nessa situação, somente as partes
podem alegar, já que o interesse na sua criação é privado.

Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será


alegada como questão preliminar de contestação. §
1o A incompetência absoluta pode ser alegada em
qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser
declarada de ofício. § 2o Após manifestação da
parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a
alegação de incompetência. § 3o Caso a alegação de
incompetência seja acolhida, os autos serão
remetidos ao juízo competente. § 4o Salvo decisão
judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os
efeitos de decisão proferida pelo juízo
incompetente até que outra seja proferida, se for o
caso, pelo juízo competente.

Súmula nº 33 do STJ: A incompetência relativa não


pode ser declarada de ofício.

 Momento:

o Critérios absolutos: Não há um momento limite para que seja


reconhecida a incompetência absoluta de um juízo, já que o art. 64, §1º
do CPC/15 afirma que a regra deve ser reconhecida de ofício pelo juiz ou

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alegada pela parte a qualquer tempo e grau de jurisdição. Caso o réu não
a alegue na contestação (art. 337 do CPC/15 – preliminares de mérito),
poderá alegá-la posteriormente, enquanto o processo estiver em trâmite.
o Critérios relativos: por tratar-se de interesse privado, das partes, o
legislador impôs que a alegação de incompetência relativa fosse
apresentada em momento restrito, qual seja, na defesa do réu. A única
oportunidade do que dispõe a parte para apresentá-la é o prazo de
defesa, isto é, na audiência, quando da apresentação da defesa, deverá o
réu manifestar-se sobre a incompetência relativa.

 Forma:

o Critérios absolutos: Tratando-se de critério no qual há nítido interesse


público, em que o Juiz deve conhecer de ofício eventual vício, não há que
se impor à parte que sua alegação seja apresentada por meio formal,
como uma petição específica. Assim, a alegação de incompetência
absoluta pode ser feita por simples petição, sendo que tal expressão
denota a total ausência de formalidade, permitindo que seja alegado o
vício inclusive oralmente.
o Critérios relativos: A forma adequada para demonstrar a incompetência
relativa passou a ser com o Novo CPC, também a contestação, pois a
matéria agora é entendida como uma preliminar de mérito, nos termos
do art. 64 e 337, II do CPC/15.

Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será


alegada como questão preliminar de contestação.

Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o


mérito, alegar: II - incompetência absoluta e
relativa;

 Consequências:

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o Critérios absolutos: Acaso reconhecida a incompetência absoluta, nos


termos do art. 64, §2º do CPC, os autos serão remetidos para o juízo
competente, seja para outra Vara do Trabalho, no caso de incompetência
relativa ou para outra justiça, caso seja incompetência absoluta.

Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será


alegada como questão preliminar de contestação. §
1o A incompetência absoluta pode ser alegada em
qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser
declarada de ofício. § 2o Após manifestação da
parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a
alegação de incompetência.

o Critérios relativos: uma modificação importante trazida pelo Novo CPC,


em relação ao antigo, é a inexistência de norma no atual código
prevendo a suspensão do processo, como havia no art. 306 do CPC/73.
Não há mais necessidade de suspensão do processo, pois não mais se
forma um incidente para análise da alegação de incompetência relativa,
já que não há mais a figura da exceção de incompetência, como uma
peça separada que criava um incidente processual. Agora, como já visto,
a alegação é realizada na própria contestação, sendo que após a réplica
(manifestação do autor), o Juiz decidirá a questão.

 Preclusão:

o Critérios absolutos: Não há preclusão em relação aos critérios absolutos,


para as partes ou juiz, já que o art. 64, §1º do CPC/15 destaca que a
qualquer tempo e grau de jurisdição poderá ser alegado o vício. O fato de
o Juiz ter recebido a petição inicial não o impede de reconhecer a sua
incompetência absoluta posteriormente.
o Critérios relativos: No que concerne aos critérios relativos, há preclusão,
pois a não apresentação de alegação de incompetência no prazo de
defesa, em sede de preliminar de contestação, impede a posterior
alegação, já que ocorrerá a denominada prorrogação de competência,

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que significa dizer que o juízo que era incompetente passará a


competente diante da inércia da parte, nos moldes do art. 65 do CPC/15.

Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o


réu não alegar a incompetência em preliminar de
contestação. Parágrafo único. A incompetência
relativa pode ser alegada pelo Ministério Público
nas causas em que atuar.

 Ação Rescisória:

o Critérios absolutos: Caso a violação às normas de competência absoluta


seja verificada no curso da ação, ou seja, enquanto tramitando o
processo, poderá ser alegada por simples petição ou reconhecida de
ofício pelo Magistrado, conforme já estudado. Caso se verifique tal erro
apenas após o trânsito em julgado, poderá a parte ajuizar ação
rescisória, no prazo máximo de 2 (dois) anos (art. 975 do CPC/15),
calcado no art. 966, II do CPC/15.

Art. 966. A decisão de mérito, transitada em


julgado, pode ser rescindida quando: II - for
proferida por juiz impedido ou por juízo
absolutamente incompetente;

Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2


(dois) anos contados do trânsito em julgado da
última decisão proferida no processo.

o Critérios relativos: No tópico anterior afirmou-se que há preclusão, com a


perda da possibilidade de alegar a incompetência relativa, se não houver
a apresentação de alegação de incompetência. Assim, por óbvio, por ser
um vício sanável no curso do processo, não ensejará o ajuizamento de
ação rescisória, já que o art. 966, II do CPC/15 aduz apenas à
incompetência absoluta e a interpretação deve ser restritiva.

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Exemplo: Li o art. 114, I da CF/88 e vi que todas as ações


relacionadas ao vínculo de trabalho devem ser ajuizadas perante a
Justiça do Trabalho. Por erro, ajuizei uma reclamação trabalhista
em face do meu e empregador na Vara Cível, ou seja, na Justiça
Comum Estadual. Quando o Juiz leu a petição inicial e verificou
que se tratava de ação sobre o vínculo de emprego que tive com a
empresa ré, ele chegou a conclusão que a competência era da
Vara do Trabalho da cidade. Por se tratar de competência
material, pois vinculado ao problema da ação, o Juiz remeteu a
ação para uma das Varas do Trabalho da cidade, reconhecendo-se
incompetente para analisar o meu pedido. Isso foi possível porque
a incompetência era absoluta, conforme art. 64, §1º do CPC/15.
Em outra ação trabalhista, deveria ter formulado meu pedido em
uma das Varas do Trabalho de Vitória/ES, pois foi o local em que
prestei serviços. Mas como estava residindo em São Paulo/SP, ali
ajuizei a ação. O Juiz do Trabalho de SP leu a minha petição
inicial, viu que tinha trabalhado em Vitória/ES e que, portanto, lá
deveria ter ajuizado a ação, mas não remeteu para o local
competente, por tratar-se de incompetência territorial. Aguardou
o reclamado apresentar a alegação de incompetência para julgá-la
procedente, determinando a remessa dos autos a uma das Varas
do Trabalho da capital do Espírito Santo.

 CRITÉRIOS ABSOLUTOS;
 Material, pessoal e funcional:

A competência material da justiça do trabalho sofreu importantes alterações


com o advento da Emenda Constitucional nº 45/2004, pois diversos incisos do art.
114 da CRFB/88 foram modificados/incluídos.

 Relação de emprego x relação de trabalho;

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A primeira situação a ser analisada está descrita no inciso I do art. 114 da


CRFB/88: “as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de
direito público externo e da administração pública direta e indireta da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.
Antes da mencionada emenda constitucional, o dispositivo constitucional em
análise fazia menção à relação de emprego, que é aquela firmada entre empregado e
empregador, com a presença dos requisitos do art. 3º da CLT, quais sejam, pessoa
física, pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade. Somente a discussão
em torno de direitos oriundos desse tipo de relação jurídica podia ser levada ao
conhecimento da Justiça do Trabalho, o que excluía os autônomos, eventuais,
prestadores de serviços, dentre outros. Naquela época, a Justiça do Trabalho era tida
como Justiça do Empregado, pois somente esse tipo de trabalhadores tinha acesso ao
ramo especializado do Poder Judiciário. A substituição do termo relação de emprego
por relação de trabalho ampliou significativamente a competência daquela justiça,
pois todas as relações de trabalho, tais como aquela firmada pelo autônomo, eventual
ou pelo mero prestador de serviços, passou a ser da competência da justiça laboral.

! Relação de trabalho é gênero, no qual encontramos, dentre outras,


a relação de emprego.

Assim, desde que afirmada na petição inicial a existência de vínculo jurídico


entre autor e réu e a prestação de labor, será competente aquela justiça para análise
do conflito. Assim, retirou-se o foco existente no empregado, passando-o para a
relação de trabalho, que é um gênero no qual se inclui a relação de emprego.
Destaca-se na doutrina acerca da competência da Justiça do Trabalho para
julgamento de ações fundadas em relação de consumo. O entendimento majoritário é
no sentido de que a Justiça Laboral não possui competência para tais ações, devendo
ser propostas perante a Justiça Comum.

! A Justiça do Trabalho não detém competência para análise de


relação de consumo.

No tocante à ação para cobrança de honorários, o STJ editou a Súmula nº


363, afirmando que “compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança
ajuizada por profissional liberal contra cliente”. O TST vem entendendo que a Justiça

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do Trabalho mostra-se incompetente para analisar tais pedidos, por mostrar-se como
verdadeira relação de consumo.

Súmula nº 363 do STJ: Compete à Justiça estadual


processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por
profissional liberal contra cliente.

Exemplo: Se fui empregado com carteira assinada ou se buscarei


o reconhecimento do vínculo de emprego (assinatura da CTPS), a
competência será da Justiça do Trabalho, por tratar-se de relação
de emprego. Se na qualidade de professor prestei serviços a uma
faculdade (palestra, por exemplo), a competência para cobrança
do valor também é da Justiça do Trabalho, por tratar-se de
relação de trabalho. Mas se, na qualidade de Advogado, fui
contratado e não recebi o valor acordado, a competência para a
ação de cobrança não é da Justiça do Trabalho, e sim, da Justiça
Comum estadual, pois a Súmula nº 363 do STJ diz que a ação
para cobrança de honorários de profissional liberal contra cliente
não compete à Justiça do Trabalho, e sim, à Justiça Estadual.

 Ações envolvendo acidentes de trabalho;

Trata-se de importante tema, que sofreu alterações com o EC nº 45/04, e


pode ser dividido em 2 (duas) situações:

 1ª: ação movida pelo empregado em face do empregador, buscando


indenização em virtude do acidente de trabalho: nessa hipótese, a competência
é da Justiça do Trabalho.

 2ª: ação movida em face do INSS, para que a autarquia previdenciária


reconheça a existência de acidente de trabalho e a incapacidade dele advinda,
de forma a que efetue o pagamento das verbas devidas. Nessa hipótese, a
competência é da Justiça Comum Estadual. Nesse mesmo sentido são as

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Súmulas 15 do STJ e 235 e 501 do STF. Nessa situação, a ação será distribuída
à Vara de Acidentes de Trabalho, caso exista.
! Apesar do INSS ser uma autarquia federal, a competência não é da
Justiça Comum Federal, e sim, da Justiça Comum Estadual,
conforme art. 109, I, parte final, da CRFB/88.

Súmula nº 15 do STJ: Compete à Justiça Estadual


processar e julgar os litígios decorrentes de
acidente do trabalho.

Súmula nº 235 do STF: É competente para a ação


de acidente do trabalho a justiça cível comum,
inclusive em segunda instância, ainda que seja
parte autarquia seguradora.

Súmula nº 501 do STF: Compete a justiça


ordinária estadual o processo e o julgamento, em
ambas as instâncias, das causas de acidente do
trabalho, ainda que promovidas contra a união,
suas autarquias, empresas públicas ou sociedades
de economia mista.

Se o empregado vier a falecer em decorrência do acidente de trabalho,


poderão viúva e filhos ajuizar a demanda indenizatória? Claro, pois se vislumbra o
chamado dano em ricochete, reflexo ou indireto. Nessa hipótese, qual órgão será
competente? A Súmula nº 366 do STJ previa a competência da Justiça Comum
Estadual, mas foi cancelada pelo Tribunal, fazendo com que o entendimento
majoritário atualmente seja no sentido de reconhecer-se competente a
Justiça Laboral.
Outro ponto relevante, que mereceu atenção do STF por meio da edição de
súmula vinculante, é o momento de incidência das alterações que a EC 45/04
empreendeu em matéria de competência material (absoluta).
Dúvidas surgiram acerca da incidência ou não das novas normas nos
processos já sentenciados e naqueles que estavam em curso.

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O STJ editou a Súmula nº 367, afirmando que as alterações trazidas pela


referida emenda constitucional não alcançam processos já sentenciados. Por sua vez,
o STF editou a súmula vinculante nº 22, cuja redação segue abaixo transcrita:

“A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as


ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes
de acidente de trabalho propostas por empregado contra
empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de
mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda
Constitucional nº 45/04”.

Súmula nº 367 do STJ: A competência estabelecida


pela EC n. 45/2004 não alcança os processos já
sentenciados.

Por tratar-se de norma de caráter público, já que o critério de competência


material é absoluto, as demandas deveriam ser remetidas para o órgão competente
após a EC nº 45/04, independentemente do momento processual. Ocorre que o STJ e
o STF, no tocante ao tema em estudo, entenderam por criar um “meio-termo”, que
fez com que os processos já sentenciados permanecessem no órgão que os decidiu,
enquanto que as demais demandas seriam remetidas para novo órgão jurisdicional.

Exemplo 1: Ao fim de um dia de trabalho, estava em um


andaime, no 5ª andar da obra, quando cai por estar sem cinto de
segurança (equipamento de proteção individual). Tive vários
machucados, quebrei perna, braço, ficando afastado por 6 meses,
até total recuperação. O culpa do meu acidente foi da empresa
que não forneceu os equipamentos de proteção individual. Se vier
a ajuizar ação trabalhista em face da empresa, para pedir danos
materiais e morais, por exemplo, terei que ajuizar perante a
Justiça do Trabalho, pois dele é a competência, já que a discussão
gira em torno da relação de emprego existente entre as partes (eu
e a empresa).

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Exemplo 2: Digamos que, em virtude do acidente acima narrado,


eu precise de um afastamento superior a 15 dias, hipótese de
recebimento de auxílio-doença acidentário, pago pelo INSS.
Digamos ainda que a autarquia não reconheça o meu acidente
como de trabalho e negue o benefício. Se vier a ajuizar ação em
face do INSS para que ele seja condenado ao pagamento do
auxílio-doença, a competência será da Justiça Estadual, mesmo o
INSS sendo autarquia federal, pois o tema do processo é acidente
de trabalho, hipótese excepcional do art. 109, I da CF/88.

 Competência criminal;

Conforme decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, a justiça do


trabalho não possui competência criminal, mesmo após a ampliação da competência
daquele ramo do Poder Judiciário, implementada pela EC nº 45/2004. Assim decidiu o
STF:

EMENTA: COMPETÊNCIA CRIMINAL. Justiça do Trabalho. Ações penais.


Processo e julgamento. Jurisdição penal genérica. Inexistência.
Interpretação conforme dada ao art. 114, incs. I, IV e IX, da CF,
acrescidos pela EC nº 45/2004. Ação direta de
inconstitucionalidade. Liminar deferida com efeito ex tunc. O
disposto no art. 114, incs. I, IV e IX, da Constituição da República,
acrescidos pela Emenda Constitucional nº 45, não atribui à Justiça
do Trabalho competência para processar e julgar ações penais. (ADI
3684 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em
01/02/2007, DJe-072 DIVULG 02-08-2007 PUBLIC 03-08-2007 DJ 03-08-
2007 PP-00030 EMENT VOL-02283-03 PP-00495 RTJ VOL-00202-02 PP-
00609 LEXSTF v. 29, n. 344, 2007, p. 69-86 RMP n. 33, 2009, p. 173-184)

Atualmente, havendo crime contra a organização do trabalho ou nos autos


de processo trabalhista, a competência para o processo criminal será da Justiça
Comum Federal, nos termos do art. 109, VI da CRFB/88.

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! Doutrina majoritária entende que, apesar da Justiça do Trabalho


não deter competência criminal, nada obsta que venha a deter, caso
haja lei dispondo acerca da questão.

Exemplo: Nos autos de um processo trabalhista, que tramitava


perante a 10ª Vara do Trabalho de Porto Alegre/RS, uma
testemunha, João da Silva, mentiu deslavadamente, incorrendo
no crime de falso testemunho. Apesar do crime ter ocorrido em
processo que tramitava perante a Justiça do Trabalho, a
competência não será dessa Justiça, pois a Justiça do Trabalho
não possui qualquer competência criminal.

 Ações envolvendo o exercício do direito de greve;

O art. 114, II da CRFB/88, incluído pela EC nº 45/04, destaca,


genericamente, que as ações envolvendo o exercício do direito de greve são da
competência da Justiça do Trabalho. O fato do texto constitucional ser genérico foi
proposital, de forma a retirar qualquer conflito sobre o tema da justiça comum, uma
vez que greve é um tema eminentemente trabalhista.

! A competência da Justiça do Trabalho para o tema greve


independe desta ser legal ou ilegal.

Assim, em decorrência do exercício do direito de greve podem ser ajuizadas


demandas individuais e coletivas. No primeiro grupo, podem-se destacar as ações
cautelares, visando a manutenção do mínimo para atendimento à população, ações de
indenização por atos realizados durante o movimento paredista. No segundo grupo,
destacam-se os dissídios coletivos, que segundo dispõe o art. 114, §3º da CRFB/88,
pode ser ajuizado pelo MPT, quando a greve se der em serviço essencial, ou pelas
empresas e sindicatos.

Art. 114, §3º da CF: Em caso de greve em atividade


essencial, com possibilidade de lesão do interesse

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público, o Ministério Público do Trabalho poderá


ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do
Trabalho decidir o conflito.

Sobre o tema, indispensável a leitura da Súmula Vinculante nº 23 do STF,


assim redigida: “A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar
ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve
pelos trabalhadores da iniciativa privada”.

Exemplo: é muito comum, durante as paralisações oriundas de


greves, a invasão de empresas, a formação de barricadas na
frente das empresas, para que os outros empregados não possam
entrar para trabalhar. Esses instrumentos de pressão são ilícitos,
pois fogem das regras previstas na Lei nº 7783/89, que
regulamenta o exercício do direito de greve. Digamos que tenha
havido a invasão da empresa. Essa poderá ajuizar uma ação
possessória (de reintegração de posse) para retirar os
empregados daquela localidade, sendo a competência da Justiça
do Trabalho, já que relacionado à greve. Da mesma forma, será
da competência da Justiça do Trabalho eventual ação de
indenização movida pela empresa contra o sindicato ou
empregados que invadiram e lhe geraram danos, materiais ou
morais.

 Ações sobre representação sindical;

Dispõe o art. 114, III da CRFB/88, também incluído pela EC nº 45/2004,


que todas as ações envolvendo representação sindical, sejam entre sindicatos,
sindicatos e empregados e sindicatos e empregadores, serão da competência da
Justiça do Trabalho, o que fez com que diversas situações que antes eram julgadas
pela Justiça Comum Estadual passassem à Justiça Laboral.
Situação bastante comum, atualmente julgada perante a Justiça Laboral, é
a disputa por base territorial, em decorrência do denominado princípio da unicidade,

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que regula o direito coletivo do trabalho. Antes da EC 45/04, se dois sindicatos


estivessem discutindo a legitimidade para representar certa categoria, tal litígio seria
levado à Justiça Comum Estadual, o que trazia uma série de inconvenientes, já que os
Juízes de Direito, por não atuarem cotidianamente com tal tipo de demanda, não
possuem conhecimentos profundos sobre o tema.
Assim, como exemplos de ações que passaram à competência da Justiça
Laboral, têm-se:

 Ações visando a discussão sobre direito de filiação e desfiliação ao


sindicato;
 Ações visando a discussão sobre unicidade sindical;
 Ações cujo objeto seja eleição de representante sindical e todas as
questões daí advindas, tais como discussão acerca de estabilidade,
convocação de assembleia, etc.
 Ações envolvendo contribuições devidas ao sindicato, federação e
confederação, bem como ações de consignação e execução das mesmas;

Exemplo: Sabe-se, pela análise do art. 8º da CF/88, que existe o


princípio da unicidade sindical, que impede a existência de mais
de um sindicato, na mesma base territorial, para representar a
mesma categoria. Para controlar tal hipótese, é feito o pedido de
registro perante o MTE. Digamos que existam dois sindicatos
afirmando serem legítimos para representar determinada
categoria no Estado do Espírito Santo. Essa discussão, se
desaguar no Poder Judiciário, será julgada pela Justiça do
Trabalho, pois os sindicatos estão discutindo o tema
“representação sindical”. Se uma empresa, cobrada por um
sindicato, quiser discutir judicialmente que não deve a
contribuição para aquele ente, e sim, para outro, deverá ajuizar
ação na Justiça do Trabalho, pois novamente o tema é
“representação sindical”.

 Mandado de segurança, habeas corpus e habeas data;

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Outro importante dispositivo incluído pela EC n 45/04 foi o inciso IV do art.


114 da CRFB/88, que atribui competência à Justiça do Trabalho para processar e
julgar os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato
questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição.
Em relação ao mandado de segurança, este passou a ser impetrado perante
o 1º grau de jurisdição trabalhista, isto é, a Vara do Trabalho, quando for impetrado
em face de ato de auditor fiscal do trabalho ou delegado do trabalho, quando o ato
estiver relacionado à fiscalização das relações de trabalho. Além disso, também será
impetrado MS de competência da Vara do Trabalho quando o ato questionado for
realizado por Membro do Ministério Público do Trabalho, em inquéritos civis públicos
ou outros procedimentos administrativos.
A competência funcional para o mandado de segurança, além da Vara do
Trabalho, também poderá ser do Tribunal Regional do Trabalho e Tribunal Superior do
Trabalho, nas seguintes situações:

 Tribunal Regional do Trabalho: contra ato de Juiz do Trabalho, Juiz de


Direito atuando com competência trabalhista e atos do próprio TRT, em órgãos
monocráticos ou colegiados.

 Tribunal Superior do Trabalho: contra ato do Presidente do TST ou de


qualquer dos Ministros.

! Se o ato questionado for de membro do TRT, a competência para o


mandado de segurança é do próprio TRT, com recurso ordinário
(art. 895, II CLT) para o TST.
! Se o ato questionado for de membro do TST, a competência para o
mandado de segurança é do próprio TST.

Em relação ao habeas corpus, este será da competência da Justiça do


Trabalho quando a matéria nele discutida envolver matéria sujeita à sua jurisdição.
Antes da EC nº 45/04, entendia-se que do ato de Juiz do Trabalho que restringisse a
liberdade ou a locomoção, caberia habeas corpus de competência da Justiça Comum
Federal (TRF).
O exemplo mais utilizado para o cabimento do remédio constitucional em
estudo era a prisão do depositário infiel. Contudo, sobre o tema foi editada a Súmula

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Vinculante nº 25 do STF, assim redigida: “É ilícita a prisão civil de depositário


infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”. Ocorre que outras situações
podem gerar a utilização do habeas corpus, como, por exemplo: prisão decretada pelo
Juiz à testemunha, por ferir o dever de dizer a verdade, restrição de liberdade do
empregado pelo empregador, em situações de greve, de empregado em situação
análoga à de escravo, por haver clara restrição à liberdade de locomoção, dentre
outros.

! Não é mais cabível a decretação de prisão do depositário infiel,


qualquer que seja o motivo, ante o disposto na Súmula Vinculante
nº 25 do STF.

Nessas situações, a competência poderá ser, em tese, de qualquer órgão da


Justiça Trabalhista, a saber:

 Vara do Trabalho: quando o ato ilegal que viola o direito de locomoção for
realizado por particular (empregador, por exemplo).
 Tribunal Regional do Trabalho: quando o ato ilegal for realizado por Juiz do
Trabalho.
 Tribunal Superior do Trabalho: quando o ato ilegal for realizado por Juiz do
Tribunal Regional do Trabalho.

Por fim, o habeas data, que também pode ser utilizado em sede trabalhista,
nunca em face do empregador, e sim, em face de ato de autoridade pública. Em sede
trabalhista, será utilizado nas seguintes hipóteses:

 Empregador em face dos órgãos de fiscalização do trabalho, por estar sofrendo


processo administrativo, sem acesso aos autos.
 Servidor celetista em face do Estado, para ter acesso às informações constantes
em seu prontuário.
 Terceiro em relação à Vara do Trabalho ou outro órgão do Poder Judiciário
Trabalhista, para ter acesso aos autos de processo em que há testemunho
fazendo menção à intimidade do impetrante.

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Exemplo: é muito comum a impetração de mandado de


segurança contra ato de Juiz do Trabalho, quando esse profere
decisão interlocutória ilegal, como aquela que determina penhora
em salário ou que indefere a reintegração de empregada que foi
demitida grávida. Diante dessa decisão judicial ilegal, impetra se
mandado de segurança. A competência para esse MS será do TRT,
pois o ato ilegal é da Vara do Trabalho, órgão de 1º grau de
Justiça do Trabalho. Essa ação (mandado de segurança) terá início
no TRT, por ser uma ação de competência originária daquele
tribunal. Da decisão proferida no MS (acórdão do TRT), caberá
recurso ordinário (art. 895, II da CLT) para o TST.

 Conflitos de competência;

O art. 114, V da CRFB/88, estabelece a competência da Justiça do Trabalho


para julgar os conflitos de competência apenas entre os órgãos que possuem
competência trabalhista. Situação excepcional decorre do art. 102, I, “o” da CRFB/88,
que afirma a competência do STF para os conflitos de competência envolvendo os
tribunais superiores, isto é, STF, STJ e TST.
Segundo dispõe o art. 66 do CPC/15, existem 3 (três) espécies de conflitos
de competência:

 Conflito positivo, que decorre da declaração de competência entre dois ou


mais juízos;
 Conflito negativo, que decorre da declaração de incompetência entre dois ou
mais juízos;
 Conflito na reunião ou separação de processos, quando surge controvérsia
entre dois ou mais juízos em decorrência daqueles fatos.

Sobre a legitimidade para iniciar o conflito, tem-se a aplicação dos artigos


953 do CPC/15 e 805 da CLT, que destacam que o procedimento pode ser iniciado
pelo juiz, de ofício, pelas partes e pelo Ministério Público, sendo que os artigos 952 do
CPC/15 e 806 da CLT destacam a impossibilidade da parte que apresentou alegação
de incompetência, suscitar o conflito de competência.

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Art. 952. Não pode suscitar conflito a parte que,


no processo, arguiu incompetência relativa.
Parágrafo único. O conflito de competência não
obsta, porém, a que a parte que não o arguiu
suscite a incompetência.

Art. 953. O conflito será suscitado ao tribunal: I -


pelo juiz, por ofício; II - pela parte e pelo
Ministério Público, por petição. Parágrafo único. O
ofício e a petição serão instruídos com os
documentos necessários à prova do conflito.

Art. 805 da CLT: Os conflitos de jurisdição podem


ser suscitados: a) pelos Juízes e Tribunais do
Trabalho; b) pelo procurador-geral e pelos
procuradores regionais da Justiça do Trabalho; c)
pela parte interessada, ou o seu representante.

Art. 806 da CLT: É vedado à parte interessada


suscitar conflitos de jurisdição quando já houver
oposto na causa exceção de incompetência.

Sobre a competência para julgamento dos conflitos, devem ser seguidas as


regras abaixo destacadas, afirmando-se desde logo que as Varas do Trabalho não
possuem competência para o julgamento destes procedimentos.

 TRT: quando os juízos em conflito forem Varas do Trabalho da mesma região


ou quando o conflito se instalar entre Juízes de Direito investidos na
competência trabalhista na mesma região ou entre Varas do Trabalho e Juízes
de Direito investidos na competência trabalhista da mesma região. Assim, se
Vara do Trabalho de Vitória estiver em conflito com Vara do Trabalho de São
Mateus, por estarem ambas vinculadas ao TRT/ES, a competência será daquele
órgão.

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! Atentar que aos Juízes de Direito, conforme já estudado, pode ser


atribuída competência trabalhista.
! O TRT terá competência para processar e julgar o conflito de
competência quando as varas em conflito foram da mesma região.
Se estiverem vinculadas à TRTs de regiões distintas, a competência
será do TST.

 TST: quando o conflito for instaurado entre Tribunais Regionais do Trabalho,


entre Tribunais Regionais do Trabalho e Varas de Trabalho (ou juízes de direito)
de regiões diferentes e entre Varas do Trabalho ou Juízes de Direito investidos
na competência trabalhista, em regiões diferentes. Nesta hipótese, se Vara do
Trabalho de Vitória estiver em conflito com Vara do Trabalho do Rio de Janeiro,
por estarem vinculadas à TRTs de regiões diferentes, a competência será do
TST.

 STJ: quando o conflito for instaurado entre Vara do Trabalho ou TRT e Juízo de
Direito não investido na competência trabalhista.

 STF: quando o TST estiver em conflito com qualquer outro órgão do Poder
Judiciário como, por exemplo, Vara Cível, Vara do Trabalho, TRT, STJ, STF,
dentre outros.

Por fim, vale a pena destacar a Súmula nº 420 do TST, que menciona a
inexistência de conflito de competência entre Vara do Trabalho e Tribunal Regional do
Trabalho, a que está vinculado.

Súmula nº 420 do TST: Não se configura conflito


de competência entre Tribunal Regional do
Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.

Exemplo: Muitos conflitos de competência surgiram a partir de


2004, ano em que entrou em vigor a Emenda Constitucional nº
45, que trouxe várias ações que antes eram ajuizadas na Justiça
Comum, para a Justiça do Trabalho. Imaginem a seguinte

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situação: Juiz do trabalho que recebe uma ação em que o autor é


um profissional liberal cobrando os seus honorários de um cliente.
O Juiz do Trabalho, conforme Súmula nº 363 do STJ, determina a
remessa dos autos para a Justiça Comum. Essa ação chegando a
uma Vara Cível, encontra um Juiz Estadual que diz que a
competência não é dele, e sim, da Justiça do Trabalho. Como ele
não pode devolver a ação, será iniciado um conflito negativo de
competência, porque os dois se dizem incompetentes para
analisar e julgar o pedido. Como temos uma Vara do Trabalho e
uma Vara Cível, a competência para julgamento do conflito será
do STJ.

 Ações de indenização por dano moral ou patrimonial;

Talvez um dos temas mais estudados sobre competência da Justiça do


Trabalho seja o dano moral decorrente da relação de trabalho, em virtude da inclusão
do inciso VI do art. 114 da CRFB/88, por meio da Emenda Constitucional nº 45/2004.
Contudo, o TST já se inclinava por reconhecer a competência daquela justiça
especializada, para processar e julgar as demandas envolvendo dano moral, quando
decorrente da relação de trabalho, mesmo que a ação seja proposta por sucessor ou
dependentes, conforme alteração realizada em 2015. Tal tendência firmou-se com a
edição da Súmula nº 392.

Súmula nº 392 do TST: Nos termos do art. 114,


inc. VI, da Constituição da República, a Justiça
do Trabalho é competente para processar e julgar
ações de indenização por dano moral e material,
decorrentes da relação de trabalho, inclusive as
oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele
equiparadas, ainda que propostas pelos
dependentes ou sucessores do trabalhador
falecido.

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Assim, o que o Legislador Constituinte fez foi incluir no art. 114 da CRFB/88
um tema já pacificado na Justiça do Trabalho, dando-lhe relevo constitucional.
Contudo, alguns temas devem ser estudados, principalmente no que
concerne ao dano moral que surge em decorrência de acidente de trabalho.
Já foram estudadas as normas sobre competência em caso de acidente de
trabalho, ficando claro que:

 Se a ação for ajuizada em face do INSS (lide previdenciária), a


competência será da Justiça Comum Estadual.

 Se a ação for ajuizada em face do empregador, a competência será da


Justiça do Trabalho.

Exemplo: Eu e João somos velhos conhecidos. Ano passado


comecei a trabalhar na empresa de João. Ocorre que em um final
de semana prolongado, viajamos com nossas famílias para uma
praia e, naqueles dias, alguns desentendimentos surgiram entre
nós dois. Numa dessas discussões, João me agrediu e eu saí da
briga com um olho roxo, bem como um braço quebrado. Essa
situação poderia gerar o pedido de condenação de João ao
pagamento de danos morais e materiais. Como não há qualquer
vínculo entre a briga e o trabalho, a competência é da Justiça
Comum Estadual. Diferente seria se eu fosse agredido no
trabalho, em virtude dele. Se em uma discussão envolvendo o
trabalho que exerço na empresa de João, tivéssemos dano moral
e material, a competência seria da Justiça do Trabalho, haja vista
que o dano decorre do vínculo de emprego que existe entre nós.

 Dissídios coletivos;

A competência atribuída à Justiça do Trabalho para dirimir os conflitos


coletivos, isto é, entre categorias, encontra sustentação no art. 114, §2º da CRFB/88,
que afirma, em síntese, que se as partes não chegarem ao término do conflito de
maneira conciliatória, bem como não for estabelecida a arbitragem, o conflito coletivo

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será decidido pelo Poder Judiciário, que fixará as normas jurídicas a serem aplicadas
para aquelas categorias em conflito, por determinado período de tempo.

! Atentar que o TST editou em maio de 2011, o Procedente


Normativo nº 120, afirmando que a sentença normativa produzirá
efeitos por até quatro anos se não for substituída por acordo
coletivo, convenção coletiva ou outra sentença normativa.

Art. 114, §2º da CF: Recusando-se qualquer das


partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é
facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar
dissídio coletivo de natureza econômica, podendo
a Justiça do Trabalho decidir o conflito,
respeitadas as disposições mínimas legais de
proteção ao trabalho, bem como as
convencionadas anteriormente.

Em tópico próprio serão analisados todos os aspectos relacionados aos


dissídios coletivos, mas algumas notas sobre o tema serão tecidas:

 Classificação: segundo o Regimento Interno do TST, os dissídios podem ser


classificados em econômicos, jurídicos e de greve.

 Natureza Jurídica da sentença normativa: será constitutiva ou declaratória,


a depender da espécie de dissídio coletivo. Porém, nunca será condenatória.

! A sentença normativa não possui carga condenatória, pois apenas


cria a norma jurídica (direito) ou interpreta norma preexistente.

 Prazo máximo: a sentença normativa terá vigência máxima de 4 (quatro)


anos, sendo que após 1 (um) ano poderá ser revista, através de dissídio
econômico revisional.

! Atentar para o Precedente Normativo nº 120 do TST.

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PN nº 120 do TST: A sentença normativa vigora,


desde seu termo inicial até que sentença normativa,
convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de
trabalho superveniente produza sua revogação,
expressa ou tácita, respeitado, porém, o prazo
máximo legal de quatro anos de vigência.

 Competência: Os dissídios coletivos nunca são julgados pela Vara do Trabalho,


e sim, apenas pelos Tribunais Regionais do Trabalho e Tribunal Superior do
Trabalho, pois possuem competência originária para tais dissídios, a depender
da amplitude das categorias em conflito.

 Ação de cumprimento: havendo o descumprimento de alguma norma


constante da sentença normativa, não é cabível a ação de execução, já que a
natureza jurídica daquele ato judicial é constitutivo ou declaratório, e nunca
condenatório. Nessas situações, caberá o ajuizamento de ação de cumprimento,
de competência da Vara do Trabalho.

! A ação de cumprimento é da competência da Vara do Trabalho,


enquanto o dissídio coletivo é da competência do TRT ou TST.

Exemplo: É muito comum, em algumas cidades, as greves de


determinadas categorias, como os rodoviários, ou seja, motoristas
e trocadores do serviço público de transporte. Quando os
sindicatos dos empregados e empregadores não chegam a um
consenso sobre salários e outros benefícios, temos a greve. Para
por fim a greve, as categorias podem continuar discutindo ou
podem ajuizar a ação de dissídio coletivo de trabalho, que será
julgada pelo Poder Judiciário Trabalhista, de forma a que venham
a ser criadas as regras que serão aplicadas naquele caso concreto,
como reajuste salarial, jornada de trabalho, dentre outros.
Quando a Justiça do Trabalho decide o dissídio coletivo, ela
profere uma sentença normativa, que cria os direitos e deveres.
Caso alguma norma ali contida não seja respeitada, o titular do

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direito terá que ajuizar outra ação para demonstrar o desrespeito


(não concessão do reajuste salarial, por exemplo), sendo que essa
ação recebe o nome de “ação de cumprimento”.

 Ações sobre descumprimento de normas relativas à segurança, higiene


e saúde no trabalho;

A questão mostra-se totalmente pacificada por meio da Súmula nº 736 do


STF, que afirma ser da competência da Justiça do Trabalho as demandas que
contenham pedidos baseados no descumprimento das normas relativas à segurança,
higiene e saúde no trabalho, já que se trata de obrigação do empregador cumpri-las,
em especial, no que toca à entrega e fiscalização da utilização dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs).

Súmula 736 do STF: Compete à Justiça do


Trabalho julgar as ações que tenham como causa
de pedir o descumprimento de normas
trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde
dos trabalhadores.

Exemplo: pode ser que o Sindicato da categoria ou o Ministério


Público do Trabalho verifique que uma determinada empresa não
esteja cumprindo as normas de segurança, higiene e saúde no
trabalho, por não estar fornecendo os EPIs ou concedendo os
intervalos para descanso e alimentação. Qualquer ação que tenha
por finalidade impor o respeito às regras ou que visem a
condenação por danos decorrentes do descumprimento, será da
competência da Justiça do Trabalho.

 Execução das contribuições sociais;

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A EC nº 45/04 incluiu o inciso VIII ao art. 114 da CRFB/88, afirmando a


competência da Justiça do Trabalho para executar as contribuições sociais decorrentes
das sentenças que proferir.
Assim, sendo proferida uma sentença condenatória ou homologado acordo,
sobre as parcelas de cunho salarial incidirá a contribuição social prevista no art. 195,
I, a e II da CRFB/88, devidas à União. Tais valores, que antes eram executados pelo
INSS, passaram a ser devidos à União, devido à criação da Receita Federal do Brasil,
por meio da Lei nº 11.457/2007.
Ponto importante a ser destacado é a alteração do parágrafo único do art.
876 da CLT, assim redigido:

“Serão executadas ex-officio as contribuições sociais devidas em


decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do
Trabalho, resultantes de condenação ou homologação de acordo,
inclusive sobre os salários pagos durante o período contratual
reconhecido”.

Ao inserir a expressão “inclusive sobre os salários pagos durante o período


contratual reconhecido”, o legislador deixou claro que as sentenças declaratórias
também podem ser objeto de execução no tocante à contribuição social, caso haja
reconhecimento do vínculo de emprego. Contudo, esse não é o entendimento do TST,
que por meio de sua Súmula nº 368, I, afirmou não ter competência para executar as
contribuições devidas no curso do contrato de trabalho, e sim, apenas aquelas
incidentes sobre o valor que compõe a condenação, ou seja, apenas
incidentes sobre sentenças condenatórias.

O mesmo entendimento foi firmado na Súmula Vinculante nº 53 do STF,


que será analisada na aula sobre execução trabalhista.

Outro ponto bastante controverso é a realização de acordo após o trânsito


em julgado. Caso a sentença tenha condenado o reclamado ao pagamento de
R$10.000,00 (dez mil reais) em parcelas de natureza salarial, sobre as quais incide a
aludida contribuição, e após o trânsito em julgado for realizado acordo no importe de
R$5.000,00 (cinco mil reais), sobre qual valor será devida a contribuição?
R$10.000,00 ou R$5.000,00?

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A OJ 376 da SBDI-1 do TST firmou entendimento que a contribuição incidirá


tendo por base o valor do acordo homologado, mesmo que formulado após o trânsito
em julgado da decisão.

OJ nº 376 da SDI 1 do TST: É devida a contribuição


previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e
homologado após o trânsito em julgado de decisão
judicial, respeitada a proporcionalidade de valores
entre as parcelas de natureza salarial e indenizatória
deferidas na decisão condenatória e as parcelas
objeto do acordo.

Exemplo: Um determinado empregado trabalhou sem receber o


adicional de periculosidade, que é uma verba com natureza
salarial e, portanto, incide contribuição previdenciária (INSS).
Como o empregador não efetuou o pagamento do adicional,
também não fez o recolhimento mensal do INSS incidente. Como
o empregado ajuizou ação trabalhista, o empregador foi
condenado ao pagamento de R$10.000,00, além das contribuições
previdenciárias devidas à União. Como não houve o pagamento
das quantias, foram iniciadas as execuções do valor devido ao
empregado e à União, no mesmo processo. O Juiz determinou a
penhora de bens da empresa para o pagamento das duas verbas
– adicional de periculosidade e contribuição previdenciária.

 Outras competências previstas na CLT – Art. 652:

Em algumas questões, a FCC se vale do art. 652 da CLT, principalmente


para dizer que a Justiça do Trabalho possui competência para as ações entre
trabalhadores portuários (avulsos) e o Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO,
conforme inciso V do dispositivo, destacado a seguir:

“Art. 652 - Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento:


a) conciliar e julgar:

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I - os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade


de empregado;
II - os dissídios concernentes a remuneração, férias e indenizações por
motivo de rescisão do contrato individual de trabalho;
III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o
empreiteiro seja operário ou artífice;
IV - os demais dissídios concernentes ao contrato individual de
trabalho; b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta
grave; c) julgar os embargos opostos às suas próprias decisões; d)
impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua
competência;
e) (Suprimida pelo Decreto-lei nº 6.353, de 20.3.1944)
V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores
portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO
decorrentes da relação de trabalho;
Parágrafo único - Terão preferência para julgamento os dissídios sobre
pagamento de salário e aqueles que derivarem da falência do
empregador, podendo o Presidente da Junta, a pedido do interessado,
constituir processo em separado, sempre que a reclamação também
versar sobre outros assuntos”.

 Súmula nº 454 do TST (Maio de 2014) – Seguro de Acidente de


Trabalho (SAT):

SÚMULA Nº 454. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.


EXECUÇÃO DE OFÍCIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTE AO
SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E 195, I,
“A”, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. (conversão da Orientação
Jurisprudencial nº 414 da SBDI-1)

Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição


referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de
contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da CF),
pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do
empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº
8.212/1991)

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 COMPETÊNCIA TERRITORIAL – CRITÉRIO RELATIVO:

O critério de competência territorial define o local do ajuizamento da ação.


No direito processual do trabalho não se segue a regra geral do CPC, que versa que a
ação sobre direito pessoal ou real sobre móveis será ajuizado no foro do domicílio do
réu.
Visando a proteção do empregado, hipossuficiente na relação jurídica
firmada com o empregador, bem como na colheita de provas e facilitação da busca
pela verdade real, o legislador criou normas diversas, previstas no art. 651 da CLT,
que afirmam ser o local da prestação dos serviços, o competente para processar e
julgar a reclamação trabalhista. Mesmo que o empregado tenha sido contratado em
outro local, a competência será da comarca em que efetivamente trabalhou e, se
houve transferência(s), o local em que se deu o encerramento do liame jurídico, isto
é, no último local da prestação dos serviços.

! O acesso ao Poder Judiciário é a principal razão que levou o


legislador a definir como competente o local da efetiva prestação
dos serviços.

Art. 651 da CLT: A competência das Juntas de


Conciliação e Julgamento é determinada pela
localidade onde o empregado, reclamante ou
reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda
que tenha sido contratado noutro local ou no
estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou
viajante comercial, a competência será da Junta da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e
a esta o empregado esteja subordinado e, na falta,
será competente a Junta da localização em que o
empregado tenha domicílio ou a localidade mais
próxima.
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e

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Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se


aos dissídios ocorridos em agência ou filial no
estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e
não haja convenção internacional dispondo em
contrário.
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova
realização de atividades fora do lugar do contrato de
trabalho, é assegurado ao empregado apresentar
reclamação no foro da celebração do contrato ou no
da prestação dos respectivos serviços.

Assim, se for contratado em Vitória/ES para trabalhar no Rio de Janeiro/RJ,


a competência territorial será desta última cidade. Se for contratado em Vitória/ES,
transferido para São Paulo/SP e posteriormente para o Rio de Janeiro/RJ, sendo neste
último local dispensado, a competência será da última cidade em que laborou, ou
seja, Rio de Janeiro/RJ.
Lembre-se que a competência territorial é relativa, não podendo ser
reconhecida de ofício pelo Magistrado (Súmula nº 33 STJ), razão pela qual a parte
interessada deve apresentar alegação de incompetência.
O art. 651 da CLT possui uma regra geral, já analisada, e algumas
exceções, a seguir analisadas:

 Agente ou viajante comercial - §1º do art. 651 CLT: A análise do dispositivo


deve ser realizada com bastante cuidado, pois muitos são os detalhes. As
regras de competência territorial, nessa hipótese, devem observar a seguinte
ordem:

o Local da agência ou filial a que o empregado está subordinado.


o Caso não haja agência ou filial ou o empregado não esteja
subordinado àquela, o local competente será o domicílio do
empregado ou a localidade mais próxima, à escolha do
empregado-reclamante.

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 Dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro - §2º do art. 651 CLT: Se


o empregado for brasileiro e sendo contratado no Brasil para trabalhar no
exterior, poderá ajuizar a demanda trabalhista em nosso país. Ponto importante
é a desnecessidade da empresa reclamada possuir sede ou filial no Brasil para o
ajuizamento da reclamação trabalhista. Apesar de entendimentos contrários,
não há tal necessidade, uma vez que a citação poderá ser realizada para o país
estrangeiro no qual a empresa possui sede ou filial, por meio de carta rogatória.

 Empregador que promova a realização de atividades fora do lugar do contrato


de trabalho - §3º do art. 651 CLT: nessa hipótese, o viajante é o empregador,
ou seja, o mesmo contrata o empregado em um local, mas promove a sua
atividade em locais diversos, tais como os circos. Nessa situação, poderá o
empregado escolher o ajuizamento de sua reclamação no local da celebração do
contrato ou no local da prestação dos serviços. Não há ordem preestabelecida,
e sim, possibilidade de escolha pelo autor.

Exemplo 1: João, que reside em Vitória/ES, foi contratado nessa


localidade para trabalhar para uma empresa em Salvador/BA. Na
cidade baiana trabalhou durante 2 anos e foi demitido. Apesar de
sempre ter residido em Vitória e de ter retornado para essa
cidade, a ação deve ser ajuizada em Salvador, por ter sido o local
da prestação dos serviços.

Exemplo 2: João foi contratado e trabalhou para a filial de uma


grande empresa em Vitória/ES, sendo transferido para Maceió/AL
e, por último, para Belém/PA, local em que trabalhou por 3 anos
antes de ser demitido. Apesar de ter trabalhado em vários locais,
deverá ajuizar ação em Belém/PA, por ser o último local da
prestação dos serviços.

 Foro de eleição em contratos de trabalho:

O foro de eleição significa a escolha do local do ajuizamento da ação pelas


partes em determinado negócio jurídico, tal como um contrato. João e Maria, em

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contrato firmado entre ambos, podem estabelecer como foro competente para as
ações oriundas daquele contrato, qualquer local dentro do território brasileiro.
Previsto no art. 63 do CPC/15, não é aplicável ao processo do trabalho, ante
a possibilidade de ser ferido o princípio da proteção, uma vez que o empregador
poderia impor situação desfavorável ao empregado, “elegendo” local distante para o
ajuizamento das ações, por saber que o empregado não teria condições de deslocar-
se até o local. Se aplicável, poderia ser imposta a seguinte situação: João, contratado
para trabalhar para a empresa Alfa S/A, em Vitória/ES, teria em seu contrato cláusula
prevendo que eventual reclamação trabalhista seria ajuizada na cidade de São
Luis/MA ou Rio Branco/AC. Certamente o obreiro não teria condições econômicas para
deslocar-se para local tão distante.

Art. 63. As partes podem modificar a competência


em razão do valor e do território, elegendo foro
onde será proposta ação oriunda de direitos e
obrigações. § 1o A eleição de foro só produz efeito
quando constar de instrumento escrito e aludir
expressamente a determinado negócio jurídico. §
2o O foro contratual obriga os herdeiros e
sucessores das partes. § 3o Antes da citação, a
cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser
reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que
determinará a remessa dos autos ao juízo do foro
de domicílio do réu. § 4o Citado, incumbe ao réu
alegar a abusividade da cláusula de eleição de
foro na contestação, sob pena de preclusão.

Além disso, tal fato prejudicaria certamente a produção de provas, já que


em São Luis/MA ou Rio Branco/AC não estariam as provas da relação de trabalho ou
as testemunhas que poderiam depor sobre os fatos narrados na inicial.

 Perpetuação da competência;

O tema também é conhecido como perpetuação da jurisdição e está


previsto no art. 43 do CPC/15, sendo indispensável na análise do tema competência.

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A regra prevista no Código de Processo civil afirma que a competência é fixada no


momento do ajuizamento da ação, sendo irrelevantes determinadas alterações, o que
significa dizer que uma vez ajuizada a ação, alguns fatos não modificam a
competência que foi fixada no órgão judicial. Caso seja ajuizada reclamação
trabalhista e distribuída para a 5ª Vara do Trabalho de Vitória/ES, a alteração do
domicílio do autor não interfere na competência daquele órgão jurisdicional, que se
mantém, em regra, até o término da demanda. O Código de Processo Civil afirma que
“as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas” são irrelevantes, tais como
a mudança de endereço, emprego, interdição, dentre outras.

Art. 43. Determina-se a competência no momento


do registro ou da distribuição da petição inicial,
sendo irrelevantes as modificações do estado de
fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo
quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem
a competência absoluta.

Porém, há exceções, que são as alterações em critérios de competência


absoluta (material, pessoal e funcional) ou a supressão do órgão jurisdicional.
Assim, se um mandado de segurança tramita perante o TRT/ES em virtude
de norma de competência material e essa vem a ser alterada, determinando a
tramitação perante Vara do Trabalho (1º grau de jurisdição), aquela demanda será
remetida de imediato para uma das varas do trabalho da localidade, já que o critério
alterado é absoluto, isto é, de interesse do Estado.

! A alteração deve ser em critério absoluto, isto é, critérios absoluto,


funcional ou pessoal ou na hipótese de supressão do órgão
jurisdicional.

Tal fato ocorreu com a entrada em vigor da Emenda Constitucional nº


45/04, pois essa norma alterou a competência material da Justiça do Trabalho,
trazendo as lides sobre acidente de trabalho (com exceção daquelas movidas em face
do INSS) da Justiça Comum para a especializada. As lides acidentárias que
tramitavam nas Varas de Acidente de Trabalho foram encaminhadas à Justiça do

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Trabalho, salvo aquelas nas quais já havia sentença proferida, de acordo com a
Súmula Vinculante nº 22 do STF.

Súmula Vinculante nº 22 do STF: A Justiça do


Trabalho é competente para processar e julgar as
ações de indenização por danos morais e
patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho
propostas por empregado contra empregador,
inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença
de mérito em primeiro grau quando da promulgação
da Emenda Constitucional nº 45/04.

 Modificação de competência;

A modificação de competência está descrita no art. 54 do CPC/15 e está


relacionada apenas aos critérios relativos, isto é, territorial e valor da causa. Como já
estudado, o valor da causa no direito processual do trabalho não é relevante para a
definição da competência, e sim, para a determinação do procedimento. Assim, o que
será visto a partir de agora são as situações em que a competência territorial sofrerá
modificações.

Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se


pela conexão ou pela continência, observado o
disposto nesta Seção.

São três as hipóteses de modificação de competência:

 Inércia do réu: a inércia do réu consiste na falta de apresentação da alegação


de incompetência territorial, que segundo será estudado compõe a defesa do
réu, que deve ser apresentada na audiência. O fato do réu se mostrar inerte na
apresentação de tal peça de defesa, à luz do art. 65 do CPC/15, importa na
prorrogação da competência, isto é, o juízo que era incompetente passa a ser
competência por não se arguir o vício.

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! A alegação de incompetência devera ser apresentada pelo réu na


audiência, durante o prazo de 20 (vinte) minutos, que é utilizado
para a contestação, já que a matéria deverá constar em preliminar
de mérito.

Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o


réu não alegar a incompetência em preliminar de
contestação. Parágrafo único. A incompetência
relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas
causas em que atuar.

 Conexão: Dispõe o art. 55 do CPC/15 que duas ou mais ações são conexas
quando tiverem a mesma causa de pedir ou o mesmo pedido. Nessas situações,
as ações serão reunidas de acordo com o art. 58 do CPC, o que significa dizer
que a competência poderá alterar-se após o ajuizamento da demanda, se
verificar-se que em outro juízo há uma demanda conexa. A reunião das ações
tem por finalidade evitar o proferimento de sentenças contraditórias.

Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais


ações quando lhes for comum o pedido ou a causa
de pedir.§ 1o Os processos de ações conexas serão
reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles
já houver sido sentenciado.

Art. 58. A reunião das ações propostas em


separado far-se-á no juízo prevento, onde serão
decididas simultaneamente.

 Continência: A mesma ideia serve para a continência. A diferença existe na


conceituação do instituto. Segundo o art. 56 do CPC/15, “Dá-se a continência
entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à
causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das
demais”. Se duas ou mais ações forem continentes, poderão ser reunidas pelo
juiz, evitando-se, como já dito, decisões contraditórias. Importante frisar os

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efeitos da continência, que são diversos a depender da ordem de ajuizamento


das ações continente (maior) e contida (menor). Vejamos:
 Se a ação continente tiver sido ajuizada antes da contida, a
última será extinta.
 Na hipótese oposta, haverá a reunião das ações.

Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou


mais ações quando houver identidade quanto às
partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma,
por ser mais amplo, abrange o das demais.

Exemplo 1: João trabalhou em Vitória/ES para determinada


empresa, mas ajuizou ação no Rio de Janeiro/RJ, seu novo
domicílio, apesar do correto ser o ajuizamento em Vitória/ES, local
da prestação dos serviços, conforme art. 651 da CLT. Como a
incompetência é territorial, o Juiz nada pode fazer a não ser
aguardar eventual defesa da empresa com alegação de
incompetência da cidade do Rio de Janeiro/RJ. Ocorre que não foi
apresentada, pela empresa, a alegação de incompetência, razão
pela qual a Vara do Trabalho do Rio de Janeiro que não era
competente para a ação, passou a ser, já que houve a
prorrogação da competência. Ninguém mais poderá alegar a
incompetência e esse processo tramitará até o seu final no RJ.

Exemplo 2: João sofreu um acidente de trabalho quando


trabalhava para a empresa “A” na cidade de Vitória/ES. Ajuizou a
ação “1” pedindo danos materiais, tendo sido distribuída para a 2ª
Vara do Trabalho de Vitória. Depois, ajuizou a ação “2”, pedindo
danos morais pelo mesmo acidente, tendo sido distribuída a ação
para a 10ª Vara do Trabalho de Vitória/ES. As duas ações tratam
do mesmo acidente de trabalho, mesmo tendo pedidos diferentes.
As duas ações são conexas. Assim, deverá ser verificado quem
recebeu a primeira ação (no nosso exemplo a 2ª VT de Vitória),
determinando-se a remessa da ação “2” que está na 10ª VT para

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a 2ª VT.

DICAS

Organização da Justiça do Trabalho:

1. A Justiça do Trabalho está organizada no art. 111 da CF/88, sendo que esse
prevê o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os Tribunais Regionais do
Trabalho (TRT) e os Juízes do Trabalho (Varas do Trabalho). Vejam que a CF/88
fez menção a “juízes do trabalho” como sendo o órgão de primeiro grau, o que
aparentemente estaria errada, na medida em que o órgão é a Vara do
Trabalho. Ocorre que se uma assertiva contiver os órgãos TST, TRTs e Juízes do
Trabalho, deverá ser considerada correta, uma vez que assim dispõe o art. 111
da CF/88.

2. Sobre a composição do TST é importante destacar que o tribunal possui 27


Ministros. Trata-se de uma composição fixa, ou seja, não são “no mínimo” 27,
mas, sim, 27 Ministros. Para ser nomeado como tal é necessário possuir entre
35 e 65 anos e ser aprovado pela maioria absoluta do Senado Federal, no ato
conhecido por “sabatina”. A nomeação é feita pelo Presidente da República.
Vejam que a sabatina é feita pelo Senado Federal e não pelo Congresso
Nacional ou Câmara dos Deputados.

3. Já em relação aos TRTs, algumas mudanças são facilmente percebidas: temos


no mínimo 7 membros, que deverão ter entre 30 e 65 anos e serão nomeados
pelo Presidente da República sem sabatina.

4. No tocante aos Juízes do Trabalho, estes atuam de forma singular na Vara do


Trabalho, ou seja, os atos processuais são realizados por um único Juiz. Nem
sempre foi assim, pois até a EC nº 24/99 a Junta de Conciliação e Julgamento
era formada pelo Juiz Togado (Juiz do Trabalho, concursado, que a presidia) e
pelos Juízes Classistas, que representavam os empregados e empregadores. A
aludida emenda constitucional extinguiu a representação classista, passando a
Junta de Conciliação e Julgamento a ser denominada de Vara do Trabalho.

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Competência material:

5. Primeiro temos que lembrar que os critérios de competência são classificados


em absolutos e relativos, a depender do interesse que está relacionado aos
mesmos. Quando o legislador cria um critério de competência levando-se em
consideração o interesse do Estado, classifica-se o mesmo como absoluto, a
exemplo do critério material. Quando o interesse é das partes, classifica-se o
mesmo como relativo, a exemplo do critério territorial.

6. Várias são as diferenças entre os critérios: nos critérios absolutos, o Juiz pode
reconhecer de ofício eventual equívoco, não havendo preclusão, podendo o
reconhecimento ocorrer em qualquer tempo e grau de jurisdição. Já nos
critérios relativos, somente a parte pode alegar o equívoco em relação ao
critério, devendo a alegação ocorrer em um determinado momento do
processo, que é o prazo de defesa, sob pena de preclusão, não cabendo a
possibilidade de alegação posterior.

7. Analisando-se o art. 114 da CF/88, que trata da competência material da


Justiça do Trabalho, surge a ideia de explicitar a intenção do legislador de
alargar a competência trabalhista para todas as ações que envolvessem relação
de trabalho. Contudo, apesar de ter sido essa a intenção do legislador, o STF
excluiu da apreciação dos Juízes Trabalhistas as demandas envolvendo
servidores estatutários, conforme decisão proferida na ADI n. 3.395-6.

8. Caso o servidor estatutário esteja vinculado à União, deverá ajuizar a ação na


Justiça Comum Federal. Sendo servidor estatutário de Estado ou Município, a
justiça competente será a comum estadual (Vara da Fazenda Pública Estadual
ou Municipal, a depender da organização judiciária).

9. Além disso, também decidiu a jurisprudência que a ação em que profissional


liberal cobra honorários de cliente é da competência da Justiça Comum,
conforme a Súmula n. 363 do STJ.

10.Também não possui competência criminal a Justiça do Trabalho, conforme


decisão na ADI n. 3.684 do STF.

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11.É muito importante destacar ainda as duas Súmulas Vinculantes do STF em


matéria de competência da Justiça do Trabalho. A Súmula Vinculante n. 22 do
STF trata da competência para análise das demandas envolvendo acidentes de
trabalho nas ações movidas pelo empregado em face do empregador. Essas
ações, que antes eram da competência da Justiça Comum e com a EC n.
45/2004 passaram à Justiça do Trabalho, foram remetidas para a Justiça
Especializada, de acordo com o entendimento da Súmula Vinculante n. 22 do
STF: as que já tinham sentença continuaram na Justiça Comum; as que ainda
não estavam sentenciadas foram remetidas para a Justiça do Trabalho.

12.Já a Súmula Vinculante n. 23 do STF diz que as ações possessórias, quando


relacionadas ao vínculo de emprego, também são da competência da Justiça do
Trabalho. Assim, uma ação de reintegração de posse em decorrência do
exercício do direito de greve será analisada pela Justiça Especializada.

13.Sobre os conflitos de competência, vale a pena destacar a Súmula n. 420 do


TST, que diz inexistir conflito entre Vara do Trabalho e Tribunal Regional do
Trabalho a ele vinculado. Assim, não há conflito entre Vara do Trabalho de
Vitória/ES e Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo.

14.As demandas envolvendo o respeito às normas de saúde e medicina do


trabalho cabem à Justiça do Trabalho, conforme a Súmula n. 736 do STF.

15.As contribuições previdenciárias incidentes sobre a condenação da Justiça do


Trabalho também cabem à Especializada, conforme o art. 114, VIII, da CF/88,
bem como o art. 876 da CLT. Ocorre que a Súmula Vinculante nº 53 do STF e a
Súmula nº 368 do TST afirmam que as contribuições incidentes sobre o período
de trabalho reconhecido em Juízo, não são da competência da Justiça do
Trabalho, ou seja, se o trabalhador laborou sem CTPS assinada e conseguiu o
reconhecimento do vínculo em juízo, as contribuições que deveriam ter sido
pagas naquele período não serão executadas na justiça especializada.

16.A Súmula nº 454 do TST, criada em maio de 2014, diz ser da competência
material da Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente

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ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), por ter natureza de contribuição para


a seguridade social, destinando-se ao financiamento de benefícios relativos à
incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho.

17.O inciso III do art. 114 da CF/88 diz que as ações sobre representação sindical
são da competência da justiça do trabalho, independentemente de serem
ajuizadas por sindicatos, empregados, empregadores, etc. Em suma, não
importa quem ajuizou a ação e quem é o réu. O que importa aqui é a matéria,
o que está sendo discutido nos autos, que deve ser relacionado à representação
sindical. Não caia na pegadinha que afirma que “as ações ajuizadas entre
sindicatos são da competência da Justiça do Trabalho”, pois tal afirmação é
genérica demais e está errada.

18.Uma das alterações realizadas na jurisprudência do TST em 2015, sobre o tema


competência material, pode ser vislumbrada na Súmula nº 392 do TST, que
trata das ações em que se pedem danos morais e materiais vinculadas à
relação de trabalho. A alteração promovida pelo TST foi no sentido de deixar
claro que a competência persiste mesmo que a ação seja ajuizada por
sucessores e dependentes. Infelizmente, caso ocorra o óbito do empregado, os
sucessores e dependentes poderão ajuizar ação pedindo danos morais e
materiais na Justiça do Trabalho.

19.Outro ponto importante sobre competência material, muito cobrado nas provas
de concursos, é o inciso VII do art. 114 da CF/88, que trata das ações sobre
penalidades impostas pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Se,
por exemplo, o MTE – Ministério do Trabalho e Emprego – fiscaliza ou autua a
sua empresa ilegalmente, eventual ação ajuizada para discutir e desconstruir a
autuação será da competência da Justiça do Trabalho.

20.Por fim, duas súmulas importantes sobre competência material: Súmula nº 300
do TST, diz que compete à justiça do trabalho as ações sobre indenização
decorrente da não inscrição no PIS, e a Súmula nº 389 do TST que trata da
indenização decorrente da não concessão do seguro desemprego por culpa do
empregador, que também deverá ser pleiteada na justiça especializada.

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Competência territorial:

21. A primeira informação a ser lembrada é a regra geral do art. 651 da CLT
acerca do lugar para o ajuizamento da ação trabalhista. A regra é o local da
prestação dos serviços, independentemente do local da contratação.
Diferentemente do CPC, não há relevância o local da contratação ou domicílio,
em um primeiro momento.

22. Se houve transferência, a regra passa a ser o último local da prestação


dos serviços. Assim, se trabalhei em Vitória, São Paulo, Rio de Janeiro e, por
fim, fui transferido para Belo Horizonte, nesta última cidade é que deverei
ajuizar a ação trabalhista.

23.Por tratar-se de competência territorial, portanto relativa, não pode o


Magistrado reconhecer a incompetência de ofício, conforme a Súmula n. 33 do
STJ. Assim, por mais errado que esteja o local do ajuizamento da ação, não
poderá o Juiz reconhecer o erro e remeter o processo para o local correto. Para
isso, dependerá obrigatoriamente de provocação da parte.

24.Somente se o réu alegar a incompetência, no prazo de defesa, é que tal vício


poderá ser reconhecido. Logo, se ajuizei a ação em Vitória/ES quando deveria
ajuizar em São Paulo/SP, o Juiz de Vitória não poderá remeter a ação para São
Paulo. Deverá aguardar a defesa do reclamado e a alegação de incompetência
territorial.

25.Caso não haja a alegação de incompetência pelo reclamado, o local que era
incompetente passará a ser competente, pois ocorrerá a prorrogação da
competência. A partir deste momento, não poderá mais ser alegada a
incompetência, permanecendo o processo naquela Vara até o seu final.

26. Outra regra importante sobre competência territorial consta no §1º do art. 651
da CLT. Se o empregado for agente ou viajante comercial, a ação será ajuizada
no local em que há sede ou filial e a esta está subordinado o empregado. Se
não houver subordinação, poderá ser ajuizada no domicílio do empregado ou na
localidade mais próxima.

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27.As regras do art. 651 da CLT também se aplicam se o empregado, brasileiro,


prestar serviços no exterior, conforme o § 2º desse dispositivo legal.

28.Por fim, nos termos do § 3º do art. 651 da CLT, se forem vários os locais de
prestação dos serviços, por ser o empregador móvel, como ocorre no circo,
poderá o empregado mover ação no local da contratação ou da prestação dos
serviços, à sua livre-escolha.

29.Não se admite no processo do trabalho o foro de eleição, isto é, a escolha no


contrato – Art. 63 do NCPC - do local do ajuizamento da ação. Assim, se em
um contrato for incluída a cláusula prevendo o local do ajuizamento da ação,
sendo diverso do local da prestação dos serviços, tal cláusula será nula, já que
criada para dificultar ou impedir o ajuizamento da ação, ou seja, dificultar o
acesso à justiça. A Instrução Normativa nº 39/16 do TST confirma o
entendimento acima, estando de acordo com o princípio da proteção.

QUESTÕES RELACIONADAS À MATÉRIA DA AULA

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO:

1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário

Conforme normas relativas à jurisdição e competência das Varas do Trabalho e dos Tribunais
Regionais do Trabalho:

(A) A EC 45/2004 previu a obrigatoriedade da criação de apenas um Tribunal Regional do


Trabalho em cada Estado membro da Federação, bem como no Distrito Federal.
(B) Os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de juízes nomeados pelo Presidente
do Tribunal Superior do Trabalho e serão compostos, no mínimo, de oito juízes recrutados,
necessariamente, dentro da própria região.
(C) Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo
Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso dos jurisdicionados à justiça em todas
as fases do processo.

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(D) Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será, necessariamente, exercida por um juiz singular
titular e outro substituto, além de um membro do Ministério Público do Trabalho que atuará
junto à Vara.
(E) As ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de
Mão de Obra − OGMO decorrentes da relação de trabalho são de competência originária dos
Tribunais Regionais do Trabalho.

GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A informação sobre a descentralização dos Tribunais Regionais do Trabalho
consta expressamente no §2º do art. 115 da CF/88, sendo transcrição do dispositivo
constitucional, inserido pela EC nº 45/04.

2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Analista Judiciário

A Constituição Federal expressamente prevê regras que organizam a estrutura da Justiça do


Trabalho, e tratam da sua competência. Conforme tal regramento,

(A) os juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, que
comporão o Tribunal Superior do Trabalho serão indicados pelos próprios Regionais,
alternativamente, e escolhidos pelo Congresso Nacional.
(B) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de
audiência e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
(C) haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito
Federal, e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem
instituídas, atribuir sua jurisdição a Vara do Trabalho mais próxima.
(D) os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à jurisdição da Justiça do Trabalho serão julgados e processados na
Justiça Federal, por se tratar de remédios jurídicos de natureza constitucional.
(E) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, que serão
recrutados na respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

GABARITO: B
COMENTÁRIOS: a Justiça itinerante foi estabelecida pela EC nº 45/04, que incluiu o art. 115,
§1º da CF/88, que foi transcrito na letra “B”, considerada correta. Vejamos:

§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a


realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos

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limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos


públicos e comunitários.

3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário

Conforme previsão constitucional, a Justiça do Trabalho é um órgão do Poder Judiciário. A


respeito da sua organização, da jurisdição e da competência,
a) a maior corte é o Tribunal Superior do Trabalho, com sede em Brasília e jurisdição nacional,
composto por trinta e três ministros, sendo 2/3 dentre desembargadores dos Tribunais
Regionais e 1/3 dentre advogados e Ministério Público do Trabalho.
b) cada estado membro deverá ter, pelo menos, um Tribunal Regional do Trabalho, composto
de, no mínimo, 08 desembargadores da própria região que formarão 3/5 da corte, além de 1/5
da advocacia e 1/5 do Ministério Público do Trabalho.
c) os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar de forma descentralizada,
constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar pleno acesso do jurisdicionado à justiça em
todas as fases do processo.
d) nas Varas do Trabalho a jurisdição será exercida por um juiz singular togado, auxiliado por
dois representantes dos sindicatos das categorias profissional e econômica, com a participação
de um membro do Ministério Público do Trabalho.
e) o Conselho Superior da Justiça do Trabalho é o órgão máximo do sistema, mas não funciona
junto ao Tribunal Superior do Trabalho, cabendo-lhe exercer apenas a supervisão
administrativa da Justiça do Trabalho, com decisões de caráter consultivo e não vinculante.

GABARITO: LETRA “C“. A hipótese encontra-se prevista no art. 115, §2º da CF/88, que
prevê o funcionamento do TRT de forma descentralizada, de forma a assegurar o pleno acesso
ao Poder Judiciário.

4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária

Em consonância com os ditames constitucionais quanto à organização e competência da


Justiça do Trabalho,
a) o Tribunal Superior do Trabalho será composto por juízes dos Tribunais Regionais, oriundos
da magistratura, indicados pelo colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais,
além de 1/5 oriundo da advocacia e Ministério Público do Trabalho e 1/5 indicados pelas
confederações sindicais.

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b) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos Juízes Federais, com recurso para o respectivo Tribunal Regional
Federal.
c) são órgãos da Justiça do Trabalho as Comissões de Conciliação Prévia, as Varas do
Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de 27 Ministros, escolhidos dentre brasileiros
com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação
pela maioria absoluta do Senado Federal.
e) a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho
Superior da Justiça do Trabalho funcionarão junto ao Conselho Nacional de Justiça, vinculado
ao Supremo Tribunal Federal.

GABARITO: LETRA “D“. A composição do TST está corretamente descrita na letra “D”, em
conformidade com o art. 111-A da CF/88, destacando-se:
 Número fixo de membros: 27
 Idade mínima e máxima: 35 e 65
 Nomeação: Presidente da República
 Sabatina: aprovação por maioria absoluta do Senado Federal.

5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa

A Constituição da República Federativa do Brasil dispõe sobre a organização dos Poderes do


Estado, com capítulo próprio sobre o Poder Judiciário. De acordo com tais normas, são órgãos
da Justiça do Trabalho:
a) Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais do Trabalho e Juntas de Conciliação e
Julgamento.
b) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais de Justiça e Varas do Trabalho.
c) Supremo Tribunal Federal, Tribunais Regionais do Trabalho e Juízes do Trabalho.
d) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Juízes do Trabalho
atuando em Varas do Trabalho.
e) Supremo Tribunal do Trabalho, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Federal e
Varas do Trabalho.

GABARITO: LETRA “D“. Os órgãos que, segundo o art. 111 da CF/88, compõem a Justiça do
Trabalho são: TST, TRTs e Juízes do Trabalho. O STF pode ser acessado por recurso
proveniente da Justiça Trabalhista, mas não faz parte dela.

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6. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária
Sobre organização e competência da Justiça do Trabalho, conforme ditames insculpidos na
Constituição Federal do Brasil é correto afirmar:
a) Os Juizados Especiais Acidentários Trabalhistas, as Varas do Trabalho, os Tribunais
Regionais do Trabalho, os Tribunais Arbitrais Coletivos do Trabalho e o Tribunal Superior do
Trabalho são órgãos da Justiça do Trabalho.
b) O Tribunal Superior do Trabalho será composto de dezessete Ministros, togados e vitalícios,
dos quais treze escolhidos dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, dois dentre
advogados e dois dentre membros do Ministério Público do Trabalho.
c) O Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará junto ao Tribunal Superior do
Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária,
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão
central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
d) A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, não
funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho por se tratar de órgão administrativo e
consultivo, sem funções jurisdicionais, cabendo-lhe apenas regulamentar os cursos oficiais
para o ingresso e promoção na carreira.
e) A competência da Justiça do Trabalho não abrange nenhum dos entes ou organismos de
direito público externo, ainda que se trate de relação de emprego, visto que em razão da
pessoa litigante a competência será da Justiça Federal Comum.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A previsão do Conselho Superior da Justiça do
Trabalho consta no art. 111-A §2º da CF assim redigido:

“§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: II o Conselho Superior da


Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de
primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito
vinculante”.

7. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
No tocante à organização da Justiça do Trabalho, considere:

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I. No Brasil, atualmente, existem 24 Tribunais Regionais do Trabalho, sendo que o Estado de


São Paulo possui dois Tribunais.
II. Em 1946, quando a Justiça do Trabalho foi integrada ao Poder Judiciário, surgiram os
Tribunais Regionais do Trabalho, em substituição aos Conselhos Regionais do Trabalho.
III. O Tribunal Superior do Trabalho foi criado pela Constituição Federal de 1964, com sede em
Brasília e jurisdição em todo o território Nacional.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I.
b) II e III.
c) I e III.
d) I e II.
e) II.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Estão corretas as assertivas I e II. Vejamos:

I. Correta, pois essa informação consta no art. 674 da CLT. São 24 TRTs, sendo que no
Estado de São Paulo estão presentes dois TRTs, a saber: 2ª Região (Capital) e 15ª Região
(Campinas).
II. Correta, pois foi a CF/46 que integrou a Justiça do Trabalho ao Poder Judiciário, por
meio do art. 94 daquela Constituição, conforme informações constantes no texto publicado no
link a seguir: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id dh=912
III. Errada, pois foi a CF/46 que criou o TST, integrando a Justiça do Trabalho ao Poder
Judiciário, como já dito acima.

8. ( Prova: FCC – 2013 – TRT – 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Execução


de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
Conforme normas legais aplicáveis à organização da Justiça do Trabalho, incluindo o Tribunal
Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e as Varas do Trabalho, é correto
afirmar que
a) o Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará junto ao Tribunal Superior do
Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária,
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão
central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

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b) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de 17 Ministros, togados e vitalícios,


escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 60 anos, nomeados pelo Presidente
da República, após aprovação pelo Congresso Nacional.
c) dentre os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, 11 serão escolhidos dentre juízes dos
Tribunais Regionais do Trabalho, integrantes da carreira da magistratura trabalhista, três
dentre advogados e três dentre membros do Ministério Público do Trabalho.
d) em cada Estado e no Distrito Federal haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho,
e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas,
atribuir sua jurisdição aos juízes de direito, sendo que nesse caso os recursos são julgados
diretamente pelo Tribunal Superior do Trabalho.
e) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, 11 juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do
Trabalho dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Atualmente é muito comum a FCC cobrar questões
que tratam do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, que está previsto no art. 111-A, §2º,
II da CF/88, incluído com a EC nº 45/04. Nos termos do inciso II, temos:

“§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: (Incluído pela Emenda


Constitucional nº 45, de 2004)
I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho,
cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso
e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei,
a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do
Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas
decisões terão efeito vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)”

Percebe-se que a alternativa “A” está totalmente de acordo com o dispositivo constitucional.
Entendo que o art. 111-A da CF/88 deve ser lido e relido, pois costumeiramente é cobrado nos
concursos da FCC, pois também fez menção à Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho.
Letra “B”: errado, pois contraria o art. 111-A da CF, que fala em 27 Ministros.
Letra “C”: errado, pois o art. 111-A da CF, que fala em 1/5 entre Advogados e Membros do
Ministério Público e os demais entre Juízes dos TRTs.

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Letra “D”: errado, pois o art. 112 da CF/88, diz que os recursos serão julgados pelo Tribunal
Regional do Trabalho nessa hipótese.
Letra “E”: errado, pois o art. 115 da CF/88 fala em, pelo menos, 7 Juízes, nomeados pelo
Presidente da República.

9. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área


Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho;
Conforme previsão constitucional, as vagas destinadas à advocacia e ao Ministério Público do
Trabalho nos Tribunais Regionais do Trabalho, observado o disposto no artigo 94 da CF, serão
de
a) um terço dentre os advogados com mais de três anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de três anos de efetivo exercício.
b) um quinto dentre os advogados com mais de três anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de três anos de efetivo exercício.
c) um terço dentre os advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício.
d) um quinto dentre os advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.
e) um quinto dentre os advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”, pois em conformidade com o art. 115 da CF/88, que
reserva aos integrantes da Advocacia e Membros do Ministério Público, 1/5 das vagas nos
Tribunais Regionais do Trabalho, nos seguintes termos:

“Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes,


recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos,
sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional
e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo
exercício, observado o disposto no art. 94;(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e
merecimento, alternadamente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)”

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Como as demais alternativas tratam exatamente do mesmo assunto, não precisam ser
analisadas em separado.

10.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
A Constituição da República Federativa do Brasil apresenta normas relativas à organização e
competência da Justiça do Trabalho. Segundo tais normas, é INCORRETO afirmar que
a) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
b) funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho o Conselho Superior da Justiça do
Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária,
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão
central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
c) haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito Federal,
e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas,
atribuir jurisdição aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal de Justiça.
d) compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades
administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de
trabalho.
e) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre
brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “C”, pois existem Estados que não possuem Tribunal
Regional do Trabalho, como ocorre, por exemplo, com Pará e Amapá, que foram em conjunto
a 8ª Região, bem como o art. 112 da CF/88, diz que nas hipóteses em que o Juiz de Direito
atuar como trabalhista, o recurso será dirigido ao respectivo Tribunal Regional do Trabalho,
conforme transcrição abaixo:

“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal
Regional do Trabalho”.

Letra “A”: perfeito, em conformidade com o art. 111-A da CF.

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Letra “B”: perfeito, em conformidade com o art. 111-A, §2º da CF.


Letra “D”: correto, pois de acordo com o art. 114, VII da CF/88.
Letra “E”: correto, de acordo com o art. 115 da CF/88.

11.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Competência; )
Sobre a organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, nos termos da
legislação vigente, é correto afirmar que
a) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre
trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra
decorrentes da relação de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é
da Justiça Federal.
b) a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, foi contratado, independentemente do local onde prestou seus
serviços ao empregador.
c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Congresso Nacional.
e) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças que
proferir.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”, pois em conformidade com o texto do art. 112 da
CF/88, um dos mais cobrados em se tratando de organização da Justiça do Trabalho. Vejamos
a redação do dispositivo:

“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal
Regional do Trabalho”.

Caso não haja Vara do Trabalho em determinado local, nem mesmo em local próximo que
detenha competência, a lei pode atribuir jurisdição trabalhista ao Juiz de Direito (Juiz de uma
Vara Cível, por exemplo), para que atue como Juiz do Trabalho nas demandas trabalhistas que

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lhe forem apresentadas. Ao ser proferido sentença, a parte interporá o recurso que será
remetido ao TRT respectivo.
Letra “A”: errado, pois o art. 643 da CLT diz que, em se tratando de avulsos, será da
competência da Justiça do Trabalho.
Letra “B”: errado, pois o art. 651 da CLT diz que a ação trabalhista será ajuizada no local da
prestação dos serviços, independentemente do local da contratação.
Letra “D”: errado, pois contraria o art. 111-A da CF/88, que fala em maioria absoluta do
Senado Federal.
Letra “E”: errado, pois o art. 114, VIII da CF/88 não fala em imposto de renda.

12.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
Quanto à composição e funcionamento da Justiça do Trabalho, nos termos da Constituição
Federal, é correto afirmar que
a) o Tribunal Superior do Trabalho é composto por dezessete ministros escolhidos entre
brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos.
b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, onze juízes escolhidos
entre brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos.
c) as Varas do Trabalho funcionarão com a presença de um Juiz do Trabalho que será seu
presidente e dois vogais ou classistas, sendo um representante dos empregadores e outro dos
empregados.
d) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal de Justiça do
Estado.
e) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com realização de
audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”, já que se trata de transcrição do §1º do art. 115 da
CF/88, conforme descrito abaixo:

“Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização


de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da
respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários”.

Letra “A”: errado, pois contraria o art. 111-A da CF, que fala em 27 Ministros.

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Letra “B”: errado, pois o art. 115 da CF diz em mínimo de 7 Juízes.


Letra “C”: errado, pois a representação classista foi extinta na Justiça do Trabalho com a EC nº
24/99.
Letra “D”: errado, já que o art. 112 da CF/88 diz que o recurso será para o TRT.

13.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
Conforme previsão contida na Constituição Federal, são órgãos da Justiça do Trabalho no
Brasil:
a) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais de Justiça e Varas do Trabalho.
b) Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais do Trabalho e Juntas de Conciliação e
Julgamento.
c) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho.
d) Supremo Tribunal Federal, Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho.
e) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Juizados Especiais
Trabalhistas.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”, já que é a única em conformidade com o art. 111 da
CF/88, abaixo transcrito:

“Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:


I - o Tribunal Superior do Trabalho;
II - os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juizes do Trabalho”.

Apesar do art. 111 da CF mencionar “Juízes do Trabalho”, a FCC considera correto o termo
“Varas do Trabalho”. Na Justiça do Trabalho não há Juizados Especiais, assim como o Supremo
Tribunal Federal não faz parte da estrutura trabalhista.
Como as demais assertivas tratam do mesmo assunto, não precisam ser analisada.

14.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; )
É correto afirmar:
a) O Tribunal Superior do Trabalho poderá funcionar descentralizadamente, constituindo
Turmas junto aos Tribunais Regionais, com o intuito de assegurar o pleno acesso do
jurisdicionado à justiça.

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b) Entre as competências da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados


do Trabalho está a realização de concursos de provas e títulos para o ingresso de novos
magistrados.
c) A atuação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho restringe-se à supervisão
orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho.
d) São órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais
do Trabalho, as Varas do Trabalho e os Juízes de Direito investidos de jurisdição trabalhista.
e) Os recursos das decisões proferidas pelos Juízes de Direito investidos de jurisdição
trabalhista serão julgados pelo respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”, que novamente faz menção ao art. 112 da CF/88,
que é o dispositivo mais cobrado em concursos em relação à organização da Justiça do
Trabalho. Mais uma vez transcrevemos, já que o mesmo deve ser memorizado pelos alunos:

“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal
Regional do Trabalho”.

Letra “A”: nos termos do §2º do art. 115 da CF/88, os TRTs é que poderão atuar
descentralizadamente, e não o TST.
Letra “B”: errado, pois cabe à Escola regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e
promoção na carreira.
Letra “C”: errado, pois cabe a supervisão administrativa também, conforme art. 111-A, §2º, II
da CF/88.
Letra “D”: errado, pois o art. 111 da CF não menciona os Juízes de Direito investidos da
jurisdição trabalhista.

15.( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência;
Conforme legislação aplicável, em relação à organização e competência da Justiça do Trabalho
no Brasil é correto afirmar:
a) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pelo Congresso Nacional.
b) As ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho não são da competência da Justiça do Trabalho, mas
sim da Justiça Federal, por se tratar de modalidade tributária.

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c) Os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho serão compostos por um quinto dentre


advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério
Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício e os demais dentre juízes dos
Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, com mais de cinco anos
de efetivo exercício.
d) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado
noutro local ou no estrangeiro.
e) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do
contrato de trabalho é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração
do contrato ou na Vara do seu domicílio ou na localidade mais próxima.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”, pois em total conformidade com o art. 651 da CLT,
que trata da competência territorial da Justiça do Trabalho, afirmando que a ação trabalhista
deve ser ajuizada no local da prestação dos serviços, conforme transcrição abaixo:

“A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela


localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será
da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização
em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada
pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999) (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste
artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde
que o empregado seja brasileiro e não haja
convenção internacional dispondo em contrário. (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do
lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no
foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços”.

Letra “A”: errado, pois o art. 111-A da CF/88 fala em aprovação por maioria absoluta do
Senado Federal e não do Congresso Nacional.
Letra “B”: errado, pois contraria o art. 114, VII da CF/88.

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Letra “C”: errado, já que contraria o art. 111-A da CF/88, que em seu inciso I fala em dez anos
de atividade para os Advogados e Membros do MP, não falando em tempo mínimo para os
Magistrados.
Letra “E”: errado, pois contraria o art. 651, §3º da CLT.

16.( Prova: FCC – 2012 – TRT – 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; )
Em relação ao Tribunal Superior do Trabalho, é INCORRETO afirmar:
a) Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho a Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
b) O TST será composto de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de
trinta e cinco e menos de sessenta anos, nomeados pelo Presidente da República, após
aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) Um quinto dos Ministros do TST será composto dentre advogados de notório saber jurídico e
de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do
Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício na carreira.
d) Os membros do Ministério Público do Trabalho e da advocacia serão indicados em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. Recebidas as indicações, o
tribunal formará lista tríplice e a escolha para nomeação será feita pelo Poder Executivo.
e) Ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho cabe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e
segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “B”, pois traz a idade máxima de 60 anos, sendo que o
art. 111-A da CF/88 menciona 65 anos, conforme transcrição a seguir:

“Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros,


escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco
anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta
do Senado Federal, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional
e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo
exercício, observado o disposto no art. 94;(Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da
magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)”.

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Letra “A”: perfeito, em conformidade com o art. 111-A da CF/88, que alude aos dois órgãos.
Letra “C”: correto, em conformidade com os artigos 94 e 111-A, I da CF/88.
Letra “D”: correto, de acordo com o art. 94 da CF/88.
Letra “E”: correto, de acordo com o art. 111-A, §2º, II da CF/88.

17.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
Paulo é advogado, tem 29 anos de idade e 5 anos de efetiva atividade profissional; Pedro é
bacharel em Direito, mas não exerce a profissão, tem 40 anos de idade e é professor há 7
anos; João é membro do Ministério Público do Trabalho, tem 31 anos de idade e 11 anos de
efetivo exercício; José é advogado, tem 30 anos de idade e 10 anos de atividade profissional;
Luiz é advogado, tem 66 anos de idade e 40 anos de efetiva atividade profissional. Preenchidos
os demais requisitos legais, podem ser nomeados juízes do Tribunal Regional do Trabalho
a) Luiz e Pedro.
b) Paulo e José.
c) Pedro e Luiz.
d) João, Luiz e José.
e) João e José.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”, pois somente João e José são Advogados e Membros
do Ministério Público, com pelo menos 10 anos de atividade e com idades entre 30 e 65 anos,
nos moldes do art. 115, I da CF/88, que assim está redigido:

“um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional
e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo
exercício, observado o disposto no art. 94”

Os demais não se encaixam em decorrência da profissão, Bacharel em Direito e Professor, bem


como em virtude de falta de experiência – 5 anos apenas – ou pela idade, superior a 65 anos.
Como as demais alternativas versam sobre o mesmo assunto, não precisam ser
analisadas em separado.

18.( Prova: FCC –2012 – TRT – 11ª Região (AM) – Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Competência; )

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Quanto à organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar


que
a) a Justiça do Trabalho é competente, para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da
relação de trabalho.
b) a competência das Varas do Trabalho, em regra, é determinada pelo local da contratação
ou domicílio do empregado, ainda que tenha sido diversa a localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador.
c) conforme previsão constitucional compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações
sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
d) os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de, no mínimo, sete juízes, sendo um
quinto dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho e os demais mediante
promoção de Juízes do Trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.
e) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor, cuja
principal competência é a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a
cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”, já que a informação não está de acordo com o art.
651 da CLT, que trata da competência territorial, que na Justiça do Trabalho é determinada
pelo local da prestação dos serviços, conforme transcrição do dispositivo, que deve ser
memorizada para as provas da FCC:

“Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada


pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. (Vide
Constituição Federal de 1988)
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será
da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização
em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada
pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999) (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste
artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde
que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em
contrário. (Vide Constituição Federal de 1988)

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§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do


lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no
foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços”.

19.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Regimento Interno dos Tribunais; )
A competência para eleger, por escrutínio secreto, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho
é
a) do Tribunal Superior do Trabalho através da Secção Especializada em Dissídios Individuais
(SDI-I e SDI- II)
b) dos Tribunais Regionais do Trabalho através de ato conjunto.
c) dos Tribunais Regionais do Trabalho através de ato separado em data predeterminada.
d) do Tribunal Superior do Trabalho através de seu Pleno.
e) do Tribunal Superior do Trabalho através de suas Turmas, em ato conjunto com o seu
Presidente.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”, pois em conformidade com o art. 30 do Regimento
Interno do Tribunal Superior do Trabalho, conforme transcrição a seguir:

“O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho serão


eleitos por dois anos, mediante escrutínio secreto e pelo voto da maioria absoluta,
em sessão extraordinária do Tribunal Pleno, a realizar-se nos sessenta dias
antecedentes ao término dos mandatos anteriores, e tomarão posse em sessão
solene, na data marcada pelo Tribunal Pleno”.

Como as demais assertivas tratam exatamente do mesmo tema, não precisam ser
analisadas em separado.

20.( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
São órgãos da Justiça do Trabalho
a) a Procuradoria da Justiça do Trabalho, os Juízes do Trabalho, os Tribunais Federais do
Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho.
b) os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Superior Tribunal de Justiça.

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c) a Delegacia Regional do Trabalho, os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho


e o Tribunal Superior do Trabalho.
d) os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho
e o Ministério Público do Trabalho.
e) os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do
Trabalho.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”, pois em conformidade com o art. 111 da CF/88, a
seguir transcrito:

“Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:


I - o Tribunal Superior do Trabalho;
II - os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juízes do Trabalho”.

Nessa questão, a FCC considerou o texto constitucional em todos os seus termos, afirmando
que os Juízes do Trabalho são órgãos da Justiça do Trabalho, sendo em que outras questões
consideram as Varas do Trabalho. Na maioria das situações, deve entender da mesma forma.
Se na mesma questão houver confronto entre Vara do Trabalho e Juízes do Trabalho, prefira a
última, pois em conformidade com a Constituição Federal. Os demais órgãos citados na
questão não se enquadram no dispositivo constitucional, razão pela qual devem ser
desconsiderados. As demais alternativas não precisam ser analisadas em separado.

21.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
Os Tribunais Regionais do Trabalho terão um quinto de sua composição de advogados e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de
a) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente
do Tribunal Superior do Trabalho.
b) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente
da República.
c) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do
Tribunal Superior do Trabalho.
d) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do
Supremo Tribunal Federal.

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e) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente da
República.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”, já que a única em conformidade com o art. 115 da
CF/88, que em seu inciso I trata da participação dos Advogados e Membros do Ministério
Público na formação do Tribunal Regional do Trabalho, da seguinte forma:

“um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional
e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo
exercício, observado o disposto no art. 94”.

As demais alternativas tratam exatamente do mesmo tema, razão pela qual não
precisam ser analisadas.

22.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
Os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho serão nomeados pelo Presidente
a) da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
b) da República, após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional.
c) da República, após aprovação pela maioria relativa do Conselho Nacional de Justiça.
d) do Supremo Tribunal Federal, após aprovação pela maioria relativa do Senado Federal.
e) do Conselho Nacional de Justiça, após a aprovação pela maioria absoluta do Senado
Federal.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”, pois em total conformidade com o art. 111-A da
CF/88, assim redigido:

“O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos


dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos,
nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do
Senado Federal, sendo: (...)”

Assim, em síntese, os membros serão nomeados pelo Presidente da República, após aprovação
por maioria absoluta do Senado Federal. Cuidado, pois a FCC ora afirma ser a maioria simples
e ora diz ser do Congresso Nacional, sendo as duas informações erradas. Como as demais

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alternativas tratam exatamente do mesmo assunto, não serão comentadas em


separado.

23.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente
a) do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
b) da República.
c) do Tribunal Superior do Trabalho.
d) do Supremo Tribunal Federal.
e) do Senado Federal.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”, que trata da nomeação pelo Presidente da República,
tudo em conformidade com o art. 115 da CF/88, assim redigido:
“Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes,
recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos,
sendo:”

Como se trata de texto de lei, as demais assertivas, que se referem ao mesmo


assunto, não precisam ser comentadas.

24.(Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área


Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Competência; )
Compete à Justiça do Trabalho julgar as causas relativas
a) ao não pagamento do benefício de auxílio-desemprego por parte do Instituto Nacional de
Seguridade Social - INSS.
b) a acidentes do trabalho propostas pelo segurado contra o Instituto Nacional de Seguridade
Social - INSS.
c) às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo órgão de fiscalização das
relações de trabalho.
d) a acidentes do trabalho promovidas contra empresas públicas ou sociedades de economia
mista.
e) a processo criminal relativo a falso testemunho em processo trabalhista.

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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”, pois em conformidade com o art. 114, VII da CF/88,
assim redigido:

“Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: as ações relativas às penalidades


administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das
relações de trabalho”.

Letra “A”: a competência para tal ação, proposta em face do INSS, insere-se no art. 109, I da
CF/88, ou seja, é da Justiça Comum Federal.
Letra “B”: a competência para esse tipo de ação é da Justiça Comum Estadual, pois inserida
nas exceções do art. 109, I da CF/88, por tratar-se de acidente de trabalho.
Letra “D”: tais ações igualmente devem ser propostas perante a Justiça Comum Estadual, pois
tais entes possuem personalidade jurídica de direito privado.
Letra “E”: A Justiça do Trabalho não possui competência criminal, nos termos da ADI 3684 do
STF.

25.( Prova: FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; )
Em relação à Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar que
a) compete-lhe processar e julgar, dentre outras ações, os mandados de segurança, habeas
corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição.
b) compete-lhe decidir o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho, em caso
de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.
c) os Tribunais Regionais do Trabalho, compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre
brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade.
d) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas abrangidas ou não por sua
jurisdição, atribuí-las aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal de Justiça.
e) recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às
mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça
do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao
trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.

COMENTÁRIOS:

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A alternativa INCORRETA É A LETRA “D”, pois contraria frontalmente o que dispõe o art.
112 da CF/88, o mais importante em relação à organização da Justiça do Trabalho, que será
transcrito abaixo:
“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal
Regional do Trabalho”.

Percebe-se que o recurso interposto nessa hipótese será dirigido ao Tribunal Regional do
Trabalho e não ao Tribunal de Justiça. Vejamos as demais alternativas:
Letra “A”: perfeito, pois em conformidade com o art. 114, IV da CF/88.
Letra “B”: correto, de acordo com o §3º do art. 114 da CF/88.
Letra “C”: correto, em conformidade com o art. 115 da CF/88.
Letra “E”: correto, de acordo com o §2º do art. 114 da CF/88.

26.( Prova: FCC - 2006 - TRT-4R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; )
Os Juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, nomeados pelo Presidente da República, dentre
brasileiros, deverão contar com mais de
a) trinta e menos de sessenta anos de idade.
b) trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade.
c) trinta e menos de setenta anos de idade.
d) trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.
e) trinta e cinco e menos de setenta e cinco anos de idade.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”, já que a idade mínima e máxima descritas na
questão, encontra-se em consonância com o que descreve o art. 115 da CF/88, que será
transcrito em sua integralidade, já que pode diversas vezes é encontrado nas provas de
processo do trabalho da FCC:

“Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete


juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo
Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e
cinco anos, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional
e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo
exercício, observado o disposto no art. 94;(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

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II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e


merecimento, alternadamente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a
realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites
territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e
comunitários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente,
constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado
à justiça em todas as fases do processo.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)”.

As demais assertivas, por também tratarem das idades mínima e máxima, não
precisam ser analisadas em separado.

27.(Prova: FCC - 2006 - TRT-24R - Analista Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Serviços Auxiliares da Justiça do Trabalho;
Organização da Justiça do Trabalho; )
Com relação as secretarias das Varas do Trabalho, é correto afirmar:
a) Cada Vara do Trabalho terá duas secretarias, sob a direção de seus respectivos diretores de
secretaria.
b) Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos prazos,
serão descontados em seus vencimentos, em um salário mínimo vigente à época.
c) Compete à secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes,
nos respectivos processos.
d) Cada Vara do Trabalho terá duas secretarias, sob a direção do corregedor geral do Tribunal
Regional do Trabalho da respectiva região.
e) Não compete à secretaria das Varas do Trabalho o fornecimento de certidões sobre o que
constar dos livros ou do arquivamento da secretaria.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”, pois em conformidade com o art. 711, “f” da CLT,
que especifica a contagem das custas como uma das competências da Secretaria das Varas do
Trabalho, conforme transcrição abaixo:

“Art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: a) o recebimento, a autuação, o


andamento, a guarda e a conservação dos processos e outros papéis que lhe forem
encaminhados; b) a manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e

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demais papéis; c) o registro das decisões; d) a informação, às partes interessadas e


seus procuradores, do andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes
facilitará; e) a abertura de vista dos processos às partes, na própria secretaria; f) a
contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos; g) o
fornecimento de certidões sobre o que constar dos livros ou do arquivamento da
secretaria; h) a realização das penhoras e demais diligências processuais; i) o
desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo Presidente da
Junta, para melhor execução dos serviços que lhe estão afetos”.

Letra “A”: errado, pois o art. 710 da CLT fala em 1 secretaria para cada Vara do Trabalho.
Letra “B”: errado, pois o art. 712, § único da CLT fala em descontos dos dias relativos ao
excesso.
Letra “D”: errado, pois contraria o art. 710 da CLT.
Letra “E”: errado, pois tal atribuição encontra-se no art. 711 da CLT.

CESPE – ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO:

1. Direito Processual do Trabalho Os Órgãos da Justiça do Trabalho Ano: 2013


Banca: CESPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa

Em relação aos princípios, às partes e ao processo do trabalho, julgue os próximos itens. As


partes poderão requerer certidão dos processos em curso ou arquivados, as quais serão
lavradas pelos escrivães ou diretores de secretaria da respectiva vara. A emissão de certidões
relativas aos processos que corram em segredo de justiça independe, de igual modo, de
despacho do juiz.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Os processos que tramitam em segredo de justiça


estão restritos às partes e seus Advogados, sendo que as certidões dependem de despacho do
Juiz do Trabalho, conforme § único do art. 781 da CLT. Vejamos:

Art. 781 - As partes poderão requerer certidões dos processos em curso ou


arquivados, as quais serão lavradas pelos escrivães ou secretários. Parágrafo
único - As certidões dos processos que correrem em segredo de justiça
dependerão de despacho do juiz ou presidente.

2. Direito Processual do Trabalho Os Órgãos da Justiça do Trabalho Ano: 2012


Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Advogado da união

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Julgue os itens que se seguem, relativos à organização e competência da justiça do trabalho e


ao processo do trabalho. São órgãos da justiça do trabalho: o TST, os tribunais regionais do
trabalho, os juízes do trabalho e os juizados especiais trabalhistas.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Conforme descrito no art. 111 da CF/88, não temos
os juizados especiais trabalhistas como órgãos da Justiça do Trabalho. São órgãos o TST, os
TRTs e os Juízes do Trabalho.

3. Direito Processual do Trabalho Os Órgãos da Justiça do Trabalho Ano: 2010


Banca: CESPE Órgão: EMBASA Prova: Advogado

Acerca do direito processual do trabalho, julgue os itens a seguir. A função principal da SDI-I,
órgão inserido na estrutura do TST, é uniformizar a jurisprudência divergente dos diversos
tribunais regionais do trabalho.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Nos termos do Regimento Interno do TST, que pode
ser extraído do site do Tribunal, dispõe que cabe à SDI-1 uniformizar a jurisprudência dentro
do TST e não entre os TRTs. Havendo, por exemplo, divergência jurisprudencial entre as
Turmas do TST, caberá o recurso de embargos de divergência para a SDI-1 do TST.

4. ( Prova: CESPE - 2012 - AGU - Advogado / Direito Processual do Trabalho /


Organização da Justiça do Trabalho; ) Julgue os itens que se seguem, relativos à
organização e competência da justiça do trabalho e ao processo do trabalho.
São órgãos da justiça do trabalho: o TST, os tribunais regionais do trabalho, os juízes
do trabalho e os juizados especiais trabalhistas.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A afirmação está em descompasso com o art. 111 da
CF/88, pois tal dispositivo legal não menciona os juizados especiais trabalhistas. Além disso, a
CF/88 diz que os órgãos são os Juízes do Trabalho e não as Varas do Trabalho.

5. ( Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Acerca de
jurisdição e competência, organização, composição e funcionamento da justiça do
trabalho, julgue os itens subsequentes. São órgãos da justiça do trabalho, além do
TST, dos tribunais regionais do trabalho (TRTs) e dos juízes do trabalho, também os
juízes de direito nas comarcas onde não houver instalada vara do trabalho, caso em
que os recursos interponíveis serão para os respectivos tribunais de justiça.

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COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. O erro está no final da afirmativa, pois os recursos,
conforme art. 112 da CF/888, serão interpostos para o respectivo tribunal regional do
trabalho. A questão que se coloca é a seguinte, nos termos do artigo mencionado acima:

“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não


abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com
recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho”.

Assim, caso exista localidade que não é abrangida pela competência da Justiça do Trabalho,
podendo a lei atribuir tal competência para os Juízes de Direito (Juiz estadual, por exemplo),
que atuará naqueles determinados processos como Juízes do Trabalho, sentenciando como tal.
Da sentença será interposto o recurso cabível no processo do trabalho, qual seja, o recurso
ordinário (art. 895 da CLT), que será remetido e julgado pelo TRT e não Pelo Tribunal de
Justiça, apesar do Juiz ser estadual.

6. ( Prova: CESPE - 2009 - SEAD-SE (FPH) - Procurador / Direito Processual do


Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) A respeito do direito processual
do trabalho, julgue os itens seguintes. As comissões de conciliação prévia compõem a
estrutura da justiça do trabalho.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Os órgãos componentes da Justiça do Trabalho estão


expressos no art. 111 da CF/88, sendo o TST, os TRTs e os Juízes do Trabalho. Não faz
menção às comissões de conciliação prévias, que são órgãos administrativos, que podem ser
criadas nas empresas ou nos sindicatos, conforme disposto nos artigos 625-A a H da CLT. Não
são órgãos jurisdicionais, e sim, administrativos.

7. ( Prova: CESPE - 2008 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito


Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Acerca da
Justiça do Trabalho, julgue os itens que se seguem. São órgãos da Justiça do Trabalho:
o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e os tribunais regionais do trabalho (TRTs), que
detêm competências originárias ou recursais, e os juízes do trabalho, integrantes do
primeiro grau de jurisdição trabalhista, que processam e julgam as causas não-
previstas na competência originária dos referidos tribunais.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. As informações estão de acordo com as normas de


processo que criam e organizam as atividades dos tribunais, bem como das Varas do Trabalho,
órgãos de primeiro grau. As informações pertinentes, que devem ser entendidas, são as
seguintes:

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 Os tribunais (TST e TRT) possuem competência originária: algumas ações são


ajuizadas diretamente nos tribunais, ou seja, tem o seu início já nesses órgãos
superiores, por isso afirma-se que a competência é originária. São exemplos de ações
que iniciam nos tribunais (TST e TRT): dissídio coletivo, ação cautelar, mandado
de segurança, ação rescisória, dentre outras. Quando uma ação tem início direto
no tribunal, dizemos que a competência exercida é originária.

 Os tribunais (TST e TRT) possuem competência recursal: na maioria das vezes,


os processos chegam aos tribunais por meio dos recursos. As ações iniciam nas Varas
do Trabalho, que proferem sentenças e, por meio dos recursos, chegam aos Tribunais
Regionais do Trabalho e ao Tribunal Superior do Trabalho. Como os tribunais estão
analisando recursos, diz-se que a competência exercida é recursal.

 Os Juízes do Trabalho (Varas do Trabalho) possuem competência residual: a


competência das Varas do Trabalho (ou Juízes do trabalho) é dita residual, pois cabe à
elas a análise dos processos que não são de competência dos tribunais. As reclamações
trabalhistas típicas, em que são buscadas as verbas salariais e rescisórias, são
ajuizadas nas Varas do Trabalho por não caber a análise aos tribunais.

8. ( Prova: CESPE - 2008 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito


Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) O Tribunal
Superior do Trabalho (TST) é composto por ministros escolhidos entre brasileiros com
mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos de idade, nomeados pelo
presidente da República após aprovados pela maioria absoluta do Senado Federal. A
Constituição Federal vigente prevê que 21 (vinte e um) dos ministros sejam
necessariamente oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo TST ao
presidente da República dentre juízes de tribunais regionais do trabalho; três dentre
advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e três dentre
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
estes últimos seis a partir de listas tríplices encaminhadas ao presidente da República
pelo TST, depois de reduzidas as listas sêxtuplas encaminhadas pelos órgãos de classe
das respectivas corporações.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. As informações estão totalmente certas, tendo sido
retiradas de dois artigos da Constituição Federal, a seguir transcritos, a saber: artigos 111-A e
94. O primeiro trata especificamente do TST e o segundo genericamente da formação dos
tribunais. Contudo, se completam e respondem ao questionamento do CESPE/Unb. Vejamos:

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Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e


sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e
cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da
República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal,
sendo:
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho
com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no
art. 94;
II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho,
oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal
Superior.

Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será
composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos
de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional,
indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das
respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista
tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias
subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

Somente há uma informação simples, porém, que deve ser analisada com cuidado, acerca do
número de Juízes, Advogados e Membros do Ministério Público. Como já dito, são 27
ministros do TST, 1/5 vindos da Advocacia e do Ministério Público. Assim, calcula-se 1/5 de 27
que dá 5,4 (cinco vírgula quatro). Como temos que arredondar, 6 ministros virão da Advocacia
e do Ministério Público (3 de cada um) e 21 ministros da Magistratura. Essas informações
constam da assertiva que, portanto, está totalmente correta.

9. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área


Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) Acerca da organização, da jurisdição e da competência da Justiça
do Trabalho, julgue os seguintes itens. São órgãos da Justiça do Trabalho o Supremo
Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os tribunais regionais do
trabalho (TRTs) e os juízes do trabalho.

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COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Nos termos do art. 111 da CF/88, o Supremo Tribunal
Federal não é órgão da Justiça do Trabalho. Os órgãos são o TST, TRTs e Juízes do
Trabalho. Não são as Varas do Trabalho, e sim, os Juízes do Trabalho.

10. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) Os tribunais do trabalho são compostos por juízes togados e juízes
classistas. Estes últimos representam as categorias econômicas e profissionais, em
representação paritária.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Os Juízes Classistas, que representavam as


categorias econômicas e profissionais, em representação paritária, não mais existem na Justiça
do Trabalho, pois foram extintos pela EC nº 24/99. Até aquele momento, tínhamos as Juntas
de Conciliação e Julgamento, que eram formadas pelo Juiz Togado (Juiz do Trabalho) e por
dois classistas, um representante dos empregados e outro dos empregadores. A partir da EC
nº 24/99, as JCJ passaram a ser denominadas de Varas do Trabalho.

11. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) O Ministério Público do Trabalho exerce função essencial à justiça, por
isso os procuradores do trabalho podem ser promovidos a integrar os tribunais do
trabalho nas vagas reservadas ao respectivo quinto constitucional.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A questão aqui é sutil: Os Procuradores do Trabalho,


na qualidade de Membros do Ministério Público do Trabalho, participam da formação dos
Tribunais do Trabalho no quinto constitucional, junto com a Advocacia, conforme artigos 94 e
111, da CF. Contudo, não há que se falar em “promoção” dos procuradores, pois esses, a
partir da nomeação para os Tribunais, deixam de ser membros do MPT, passando a integrar a
Magistratura. Logo, não há promoção. Em verdade, se trata de nova carreira.

12.( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Técnico Judiciário - Especialidade -


Enfermagem / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
Considerando as normas vigentes da Constituição Federal relativas à organização e
competência da justiça do trabalho, julgue os itens a seguir.

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A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho funcionará


junto ao TST, cabendo-lhe, entre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o
ingresso e promoção na carreira.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Talvez tenha sido essa a questão mais cobrada desde a
entrada em vigor da EC nº 45/04, quando o assunto é organização do Poder Judiciário
Trabalhista. Trata-se do art. 111-A, §2º da CF/88, que trata da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e Conselho Superior da Justiça do Trabalho. A
questão trata apenas da Escola e de suas funções, que são facilmente respondidas através do
texto legal abaixo transcrito:

“§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:


I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os
cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira”.

13.( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Técnico Judiciário - Especialidade -


Enfermagem / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) A Constituição Federal determina que haverá pelo menos um tribunal
regional do trabalho em cada estado e no Distrito Federal. Cada tribunal será composto
de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e
nomeados pelo presidente da República.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Os Tribunais Regionais do Trabalho estão


regulamentados pelo art. 115 da CF/88, sendo que tal norma não determina a necessidade de
criação de pelo menos um TRT por estado e no Distrito Federal. Transcreve-se o artigo abaixo,
pois o seu conhecimento é imprescindível para as provas:

“Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete


juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados
pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e
menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho
com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no
art. 94;
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por
antiguidade e merecimento, alternadamente.

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§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça


itinerante, com a realização de audiências e demais funções de
atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar
descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de
assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo”.

14.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Ao
Conselho Superior da Justiça do Trabalho, que funciona junto ao TST, cabe a supervisão
administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de
primeiro e de segundo graus.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Uma vez mais é necessário o conhecimento do art.
111-A da CF/88, em especial, o seu §2º, que trata da Escola de Formação de Magistrados e do
Conselho Superior da Justiça do Trabalho, que nos termos do inciso II do §2º possui por
principal função “a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça
do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão
efeito vinculante”.

15. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Julgue
os itens a seguir. Os juízes do trabalho exercem jurisdição, singularmente, nas varas do
trabalho criadas por lei.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. A questão é simples, mas deve ser levada em
consideração na hora dos estudos, pois uma vez mais se tem uma norma retirada da CF/88
acerca da organização da Justiça do Trabalho. Trata-se do art. 116, assim redigido: “Nas Varas
do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular”. Nas provas do CESPE/Unb,
quando o assunto é organização da Justiça do Trabalho, é quase certo que será cobrada
alguma informação na Constituição Federal, tendo em vista as normas criadas pela EC nº
45/04.

16.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Os
TRTs são compostos por, no mínimo, 7 juízes, garantida a representação de um quinto

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a procuradores do trabalho e a advogados; os demais são juízes do trabalho de


primeiro grau, promovidos, alternadamente, por antiguidade e por merecimento.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Novamente (vou até cansar de dizer isso), um
questionamento cuja resposta está na CF/88, em especial, no art. 115, que trata dos Tribunais
Regionais do Trabalho. A formação dos TRTs também leva em consideração a formação por
meio do quinto constitucional, contemplando membros do Ministério Público e da Advocacia,
nos seguintes termos:

“Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no


mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva
região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho
com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no
art. 94;
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por
antiguidade e merecimento, alternadamente”.

17. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) O TST
compõe-se de 27 ministros.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Informação simples, mas indispensável, pois as


questões de concursos ainda cobram o número de Ministros que compõem os Tribunais. As
regras, na esfera trabalhista são:
 TRTs: pelo menos 7 Desembargadores.
 TST: 27 Ministros. Não são pelo menos 27, e sim, um número fixo de 27
Ministros.
Caso queira gravar, lembre-se de Trinta (T) sem (S) três (T) – TST.

18. ( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho /
Organização da Justiça do Trabalho; ) Considerando a jurisdição, a competência e
a composição das
varas do trabalho e dos tribunais regionais do trabalho (TRTs),
julgue os itens seguintes. Os TRTs compõem-se de, no mínimo, oito juízes, recrutados,

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quando possível, na respectiva região e nomeados pelo presidente da República entre


brasileiros com mais de trinta e menos de 65 anos de idade.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Novamente o art. 115 da CF/88, que trata do número
mínimo de membros dos Tribunais Regionais do Trabalho. Não são no mínimo 8, e sim, 7
membros. Transcrevo o art. 115 novamente, pois é muito importante:

“Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no


mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva
região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho
com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no
art. 94;
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por
antiguidade e merecimento, alternadamente”.

19.( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) O juiz do trabalho ingressa na carreira como substituto, mediante
concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do
Brasil em todas as fases, no qual se exige do bacharel em direito no mínimo três anos
de atividade jurídica e se obedece, nas nomeações, à ordem de classificação.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. O ingresso na Magistratura, não só do Trabalho, mas


também para essa, ocorre nos estritos termos do art. 93 da CF/88, que em seu inciso I diz
exatamente o que foi afirmado pelo CESPE/Unb, ou seja:

“(...) ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto,


mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da
Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do
bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e
obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação”.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS – COMPETÊNCIA:

1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça

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O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes de Brasília e demais cidades-


satélite do Distrito Federal resolve interpor dissídio coletivo de greve, sendo que a competência
para conhecê-lo será

(A) da Vara do Trabalho situada na área do dissídio coletivo.


(B) da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho.
(C) do Ministério Público do Trabalho, junto à Procuradoria Geral do Trabalho.
(D) da Comissão de Conciliação Prévia intersindical da categoria no Distrito Federal.
(E) do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Distrito Federal, com sede em Brasília.

GABARITO: E
COMENTÁRIOS: A competência será do TRT da 10ª região, Distrito Federal, com sede em
Brasília, uma vez que o dissídio coletivo está concentrado na área de abrangência daquele
Tribunal, uma vez que se trata de um Sindicato de empresas do Distrito Federal.

2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça

Zeus é estivador inscrito e atuando como trabalhador avulso no Porto do Rio de Janeiro. Há
alguns meses ele não tem concordado com os repasses que estão sendo efetuados pelos
trabalhos realizados, entendendo ser credor de diferenças. Consultou um Advogado para
ajuizar ação em face do Órgão Gestor de Mão de Obra e o operador portuário, demanda esta
que deverá ser proposta perante a

(A) Justiça Comum Estadual, porque o trabalhador avulso é considerado autônomo sem vínculo
de emprego com o órgão de mão de obra.
(B) Justiça do Trabalho, ainda que o pedido seja somente de diferenças de repasses.
(C) Justiça do Trabalho, desde que formule pedido principal de reconhecimento de vínculo de
emprego e, acessoriamente de diferenças de repasses.
(D) Justiça Federal, porque a matéria portuária é de segurança do Estado Federativo e,
portanto, de ordem nacional.
(E) Justiça Comum Estadual ou Justiça do Trabalho, visto que se tratando de matéria de
relação de trabalho em sentido amplo, cabe ao trabalhador a opção.

GABARITO: B
COMENTÁRIOS: A competência é da Justiça do Trabalho em virtude do art. 652, V da CLT,
que trata das ações entre trabalhadores e OGMO – órgão Gestor de Mão de Obra, mesmo que
entre eles não exista vínculo de emprego. Vejamos:

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Art. 652 - Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento: V - as ações entre


trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra -
OGMO decorrentes da relação de trabalho;

3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário

Péricles pretende ingressar com reclamação trabalhista para receber indenização por danos
morais em face do Banco Horizonte S/A em razão da alegação de assédio moral. Conforme
previsão legal contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a ação deverá ser proposta na
Vara do Trabalho do local

(A) da sua contratação.


(B) do seu domicílio.
(C) da matriz do Banco empregador.
(D) da prestação dos serviços.
(E) escolhido pelas partes na celebração do contrato.

GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Trata-se de uma questão bem simples sobre a competência territorial no
processo do trabalho, isto é, sobre o local do ajuizamento da ação trabalhista. Conforme
previsto no art. 651 da CLT, a ação deverá ser ajuizada no local da prestação dos serviços.

4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário

Poseidon prestou concurso público e foi aprovado tomando posse como agente de fiscalização
sanitária no combate ao “mosquito da dengue”, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de
Sergipe, pelo regime jurídico estatutário. Decorridos dezoito meses de serviço, houve atraso
no pagamento de salários e a inadimplência da verba denominada adicional de insalubridade.
Inconformado com a situação, Poseidon pretende ajuizar ação cobrando seus direitos, sendo
competente para processar e julgar a

(A) Justiça Federal, porque embora o servidor seja estadual, a matéria envolve questão de
natureza sanitária de repercussão nacional, relacionada à epidemia do “mosquito da dengue”.
(B) Justiça Comum Estadual, porque envolve todo servidor público estadual, independente do
seu regime jurídico de contratação.
(C) Justiça do Trabalho, porque se trata de ação oriunda da relação de trabalho, abrangido
ente de direito público da Administração pública direta estadual.
(D) Justiça do Trabalho, porque independente do ente envolvido, a matéria discutida relaciona-
se com salários e adicional de insalubridade, portanto direitos de natureza trabalhista.
(E) Justiça Comum Estadual, porque a relação de trabalho prevista no artigo 114, I da CF, não
abrange as causas entre o Poder Público e servidor regido por relação jurídica estatutária.

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GABARITO: E
COMENTÁRIOS: A situação decorre da decisão do STF na ADI 3395-6, que decidiu por excluir
os estatutários da competência da Justiça do Trabalho. Assim, a ação deve ser ajuizada na
Justiça Comum, sendo a Estadual competente na hipótese pois o servidor é estadual (Estado
de Sergipe). Se o servidor fosse celetista, a competência seria da Justiça do Trabalho. Mas
sendo estatutário, está excluída a competência trabalhista.

5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário

Hera participou de processo seletivo e foi contratada como música instrumentista da Orquestra
do Banco Ultra S/A, no Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de
trabalho foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o
Município de Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil e a sua sede
está localizada em Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi empregada do Banco, Hera
exerceu suas funções apenas no Município de Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação
trabalhista em face de seu ex-empregador, deverá propor em

(A) Aracaju, porque foi o local da prestação dos serviços.


(B) Aracaju, por ser o foro de eleição previsto em contrato de trabalho.
(C) Itabaiana, porque é o foro do seu domicílio.
(D) Brasília, por estar situada a sede do Banco reclamado.
(E) Aracaju, Itabaiana ou Brasília, dependendo da sua própria conveniência como reclamante.

GABARITO: A
COMENTÁRIOS: A questão trata da competência territorial para o ajuizamento da ação
trabalhista, o que está previsto no art. 651 da CLT. Apesar de inúmeras informações sobre
local da contratação, foro de eleição, existência de filiais e sede, a questão é mais simples do
que se imagina: como o empregado trabalhou apenas em Aracaju/SE, este foi o local da
prestação dos serviços, devendo a ação ser ajuizada naquele local, conforme regra geral do
art. 651 da CLT.

6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário

Apolo, auditor empregado da empresa de auditoria externa Fenix S/A, foi dispensado por justa
causa diante da alegação de desídia no desempenho das suas funções. O trabalhador pretende
ajuizar reclamatória trabalhista questionando o motivo da rescisão e postulando o pagamento
de verbas rescisórias e horas extraordinárias não remuneradas. No caso, trata-se de
empregador que promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho. De
acordo com as regras de competência territorial Apolo deverá ingressar com a ação:

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a) Somente no local da prestação de serviços.


b) No foro de celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
c) Não havendo regras na Consolidação das Leis do Trabalho sobre a matéria, poderá escolher
qualquer comarca do Estado em que tem seu domicílio.
d) No foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
e) Na sede da empresa ou na capital do Estado em que ocorreu a contratação.

GABARITO: LETRA “B“. a situação em que o empregador promove a realização dos serviços
fora do local do contrato de trabalho é especial, previsto no §3º do art. 651 da CLT, dispositivo
celetista que trata da competência territorial no processo do trabalho. Na hipótese, a ação
poderá ser ajuizada no local da contratação ou no local da prestação dos serviços.

7. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa

Os órgãos do Poder Judiciário possuem competência própria fixada na lei, seja em relação à
matéria ou quanto às pessoas. Assim, a Justiça do Trabalho é competente para apreciar e
julgar
a) ações que envolvam direito de greve.
b) execuções de contribuições de Imposto de Renda dos trabalhadores que não declararam
seus rendimentos salariais durante o contrato de trabalho.
c) ações de natureza previdenciária relativas ao benefício da aposentadoria por invalidez.
d) as causas em face da União relativas a direitos humanos cuja violação decorre de
descumprimento de tratado internacional.
e) crimes contra organização do trabalho, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-
financeira.

GABARITO: LETRA “A“. As ações relacionadas ao exercício do direito de greve constam no


inciso II do art. 114 da CF/88, como da competência da Justiça do Trabalho. As demais
situações não se enquadram naquele dispositivo legal, não possuindo a Justiça do Trabalho
competência criminal ou para discussão sobre benefícios previdenciários.

8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: ELETROBRAS-ELETROSUL Prova: Direito

Em relação à competência da Justiça do Trabalho, conforme normas previstas na Consolidação


das Leis do Trabalho aplicáveis a matéria,

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a) a regra da competência das Varas do trabalho é determinada pela localidade onde o


empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
b) a competência da Vara do Trabalho se dá pelo local em que o empregado tenha domicílio,
como regra, em razão do princípio da proteção ao trabalhador.
c) quando for parte na ação agente ou viajante comercial, a competência da Vara do Trabalho
será determinada pelo local onde está sediada a matriz da empresa.
d) não compete à Vara do Trabalho o julgamento dos dissídios resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
e) as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o órgão Gestor de
Mão de Obra – OGMO decorrentes da relação de trabalho não estão abrangidas na
competência da Justiça do Trabalho, mas sim da Justiça Comum Federal.

GABARITO: LETRA “A“. A informação sobre a competência territorial no processo do


trabalho está em conformidade com o art. 651 da CLT, que prevê o local da prestação dos
serviços como o competente para julgar as ações trabalhistas, mesmo que a contratação tenha
sido realizada em outro lugar, até mesmo no estrangeiro.

9. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário
A competência é considerada como medida da jurisdição. Em se tratando de competência
territorial das Varas do Trabalho, a regra geral prevista na Consolidação das Leis do Trabalho é
fixada
a) pelo local onde foi realizada a contratação.
b) pelo domicílio eleitoral do empregado.
c) pelo domicílio civil do empregador, quando esse for pessoa física.
d) pela matriz da empresa pública, na capital do Estado onde é a sede do Tribunal Regional.
e) pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra sobre o local do ajuizamento da ação, ou
seja, da competência territorial, encontra-se prevista no art. 651 da CLT, sendo o local da
prestação dos serviços, o que está previsto expressamente na letra “E”. Vejamos:

“Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela


localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador,
ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro”.

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10.TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Os normativos constitucionais NÃO
atribuem competência material à Justiça do Trabalho para processar e julgar
a) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
b) o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho no caso de greve em
atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.
c) as ações que apuram os crimes contra a organização do trabalho e envolvendo retenção
dolosa de salários e contribuições previdenciárias.
d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e
da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
e) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e
entre sindicatos e empregadores.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O STF já decidiu, após a EC 45/04, que o TST não
possui competência criminal, em sede da ADI nº 3684, cuja ementa segue abaixo:

EMENTA: COMPETÊNCIA CRIMINAL. Justiça do Trabalho. Ações penais. Processo e


julgamento. Jurisdição penal genérica. Inexistência. Interpretação conforme dada ao
art. 114, incs. I, IV e IX, da CF, acrescidos pela EC nº 45/2004. Ação direta de
inconstitucionalidade. Liminar deferida com efeito ex tunc. O disposto no art. 114,
incs. I, IV e IX, da Constituição da República, acrescidos pela Emenda Constitucional
nº 45, não atribui à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar ações
penais. (ADI 3684 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em
01/02/2007, DJe-072 DIVULG 02-08-2007 PUBLIC 03-08-2007 DJ 03-08-2007 PP-00030
EMENT VOL-02283-03 PP-00495 RTJ VOL-00202-02 PP-00609 LEXSTF v. 29, n. 344, 2007, p.
69-86 RMP n. 33, 2009, p. 173-184)

11.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário

Há previsão legal atribuindo aos órgãos judiciais as questões que devem estar afetas ao seu
julgamento, assim como os órgãos judiciais trabalhistas têm traçados em lei os seus poderes
para conhecer e solucionar as lides. Sobre o tema, conforme ordenamento jurídico é
INCORRETO afirmar:

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a) Como regra, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
b) Compete às Varas Cíveis da Justiça Federal julgar as ações envolvendo trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes
da relação de trabalho, por envolver questão estratégica nacional.
c) A Justiça do Trabalho tem competência para analisar e decidir sobre as ações relativas às
penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das
relações de trabalho.
d) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral
ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
e) É da competência das Varas do Trabalho conhecer e julgar os dissídios resultantes de
contratos de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice.

GABARITO: LETRA “B“. A letra “B” traz uma informação incorreta sobre a competência da
Justiça do Trabalho, ao afirmar que as ações envolvendo o OGMO seriam da Justiça Comum, o
que contraria o art. 652 da CLT. Tais ações são da competência da Justiça do Trabalho, mesmo
que os trabalhadores são sejam empregados do OGMO – órgão gestor de mão de obra.

12.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário

Conforme norma constitucional é competência da Justiça do Trabalho processar e julgar


a) ação de reparação por dano material em face do órgão previdenciário em razão de não
concessão de aposentadoria por invalidez.
b) demanda possessória envolvendo um sindicato de categoria profissional que alega ser
proprietário do prédio onde está estabelecido o Sindicato da respectiva categoria econômica.
c) ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
d) execuções, de ofício, de imposto de renda dos diretores não empregados de sociedades
anônimas que mantém relação de trabalho com essas empresas.
e) ação ordinária de trabalhador em face da Caixa Econômica Federal em razão de não ter sido
autorizada movimentação de sua conta vinculada do FGTS.

GABARITO: LETRA “C“. A hipótese prevista no inciso VII do art. 114 da CF/88 é a mais
cobradas em concursos. Trata-se da competência da Justiça do Trabalho para processar e
julgar as ações que visam impugnar as penalidades administrativas impostas pela fiscalização
do trabalho, como o Ministério do Trabalho.

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13.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária Conforme previsão legal, uma ação de
indenização por danos materiais e morais em razão de acidente de trabalho
sofrido pelo empregado, por negligência do empregador, que tenha lhe
ocasionado sequelas, deve ser proposta na Vara
a) Acidentária da Justiça Estadual da comarca em que o autor tem o seu domicílio.
b) Acidentária da Justiça Federal da comarca em que a empresa tem a sua sede.
c) do Trabalho da comarca em que foi celebrado o contrato de trabalho.
d) do Trabalho da comarca onde houve a prestação dos serviços.
e) Acidentária da Justiça Estadual ou do Trabalho da comarca em que se situa a sede da
empresa, a critério do autor interessado.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A competência material é da Justiça do Trabalho,
tendo em vista que a ação é movida por empregado em face de empregador, sendo que o art.
114, VI da CF/88 prevê a Justiça do Trabalho como competente. Além disso, a ação será
movida na Vara do Trabalho do local da prestação dos serviços, conforme regra prevista no
art. 651 da CLT, que trata da competência territorial.

14.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. O viajante comercial Odin pretende mover
ação trabalhista em face da sua empregadora Empresa Pública Delta S/A,
por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa
fama, postulando indenização por danos morais no valor de R$ 100.000,00,
cumulada com pedido de pagamento de diferenças de comissões ajustadas no
valor de R$ 5.000,00. Segundo regras contidas em legislação própria quanto à
competência territorial, a ação deve ser proposta na Vara
a) do local onde foi celebrada a sua contratação.
b) da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
subordinado.
c) do foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
d) da Justiça Federal da Capital do Estado onde a ré tenha sede, por se tratar de empresa
pública.
e) do foro de celebração do contrato ou no foro de domicílio do gerente que lhe ofendeu, em
razão de ser esse o principal pedido do autor.

COMENTÁRIOS:

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A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Na qualidade de viajante comercial, aplica-se o §1º


do art. 651 da CLT, que é o local da agência ou filial a que está subordinado o empregado.
Vejam que a resposta não é “local da prestação dos serviços”, porque não estamos na regra
geral, mas em uma exceção que é o viajante comercial. Vamos ao dispositivo legal:

“§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência


será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização
em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima”.

15.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Conforme normas contidas na
Constituição Federal brasileira, a competência da Justiça do Trabalho abrange
a) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre
autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro, ou do Distrito Federal, ou
entre as deste e da União.
b) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.
c) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira que possam interferir nas relações de
trabalho.
e) as ações que visam dirimir conflitos fundiários, por meio de Varas especializadas com
competência exclusiva que serão criadas pelo Tribunal competente.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Talvez um dos pontos mais cobrados em concursos
da FCC sobre a competência da Justiça do Trabalho, que está contida no art. 114, VII da CF,
incluído pela EC 45/04, que trata das ações em se discutem as penalidades impostas pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho, como o MTE (Ministério do Trabalho e
Emprego). Vejamos:

“VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores


pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho”;

16.TRT/SP – 2013: Mateus, residente na cidade de São Bernardo do Campo, foi


contratado em Diadema para trabalhar como Auxiliar Administrativo da
Empresa Tudo Azul Ltda., cuja matriz está sediada em São Caetano do Sul.

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Após dois anos de contrato prestado na filial da empresa em São Paulo, foi
dispensado, mesmo tendo informado ao empregador que está em vias de se
aposentar. Mateus decidiu ajuizar reclamação trabalhista requerendo sua
reintegração ao em- prego por estabilidade pré aposentadoria. No presente
caso, a Vara do Trabalho competente para processar e julgar a demanda é a do
município de
(A) São Paulo, por ser o local da prestação de serviços.
(B) São Caetano do Sul, em razão de ser a matriz da empresa empregadora.
(C) São Paulo, porque, neste caso, a comarca competente é a Capital do Estado.
(D) São Bernardo do Campo, por ser o local da residência do trabalhador.
(E) Diadema, porque foi o local da contratação do trabalhador.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A questão é bem simples. Geralmente a FCC traz
diversas informações que não servem para nada, tais como: domicílio do trabalhador, sede da
empresa, local da contratação, etc. O que interessa mesmo, conforme dicção do art. 651 da
CLT, é o local da prestação dos serviços, que na situação posta foi São Paulo. Vejam a
parte que interessa da questão:

“Após dois anos de contrato prestado na filial da empresa em São Paulo”;

Se o trabalho foi prestado em São Paulo, nos termos do art. 651 da CLT, a ação deve ser
proposta naquele local, assim como consta na letra “A”.

17.TRT/SP – 2013: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar


I. as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e
entre sindicatos e empregadores.
II. a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente
interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam
impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados.
III. os conflitos e atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre
autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou
entre as deste e da União.
IV. as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
Está correto o que consta em
(A) I e III, apenas.
(B) I, apenas.

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(C) II e IV, apenas.


(D) I e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. As questões sobre competência material da Justiça
do Trabalho, nos termos do art. 114 da CF, antes mais comuns, ainda continuam a ser
exigidas nas provas, como a que agora se analise. Pelo gabarito da FCC, estão corretas as
assertivas I e IV. Vejamos abaixo a análise individual:
I. Correta, pois a ação é da competência da Justiça do Trabalho, conforme inciso III do
art. 114 da CF/88.
II. Errada, pois nesse caso a competência será do STF, conforme art. 102, I, “n”, da CF.
III. Errada, pois os conflitos entre órgãos administrativos não são da competência da
Justiça do Trabalho, que se encarrega apenas dos conflitos entre órgãos judiciários.
IV. Correta, pois de acordo com o art. 114, VII da CF/88.

18.TRT/GO – 2013: Lucas, residente em Brasília, foi contratado pela empresa


Thor Industrial, em sua filial da cidade de Catalão, para trabalhar como
viajante comercial. Durante o contrato de trabalho prestou serviços em várias
cidades do Estado de Goiás e no Distrito Federal, sempre subordinado à
diretoria comercial regional de Catalão. A sede da empresa está localizada na
cidade de Goiânia. Após quatro anos, foi dispensado sem receber saldo
salarial, férias vencidas e verbas rescisórias. A competência territorial para o
ajuizamento da reclamação trabalhista é de
(A) Catalão, por ser a cidade da filial em que ele esteve subordinado.
(B) qualquer cidade onde ele tenha trabalhado, exceto Brasília por pertencer ao Distrito
Federal.
(C) Brasília, por ser a Capital Federal do Brasil.
(D) Goiânia, por ser a sede da empresa empregadora.
(E) Goiânia, Catalão ou Brasília, sendo que a escolha será da empresa empregadora.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A regra sobre competência territorial no processo do
trabalho encontra-se no art. 651 da CLT. Em relação ao agente ou viajante comercial, há
norma explícita no §1º do mencionado artigo, dispondo que a demanda trabalhista será
ajuizada no local em que houver agência ou filial e a ela estiver subordinado o
empregado. No exemplo, a subordinação existia com a diretoria de Catalão, razão pela qual
ali deve ser ajuizada a ação trabalhista. Transcreve-se o §1º do art. 651 da CLT:

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“Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha
domicílio ou a localidade mais próxima”.

19.(Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Segundo normas
legais contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre competência das
Varas e dos Tribunais do Trabalho é INCORRETO afirmar:
a) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes
da relação de trabalho.
b) O empregado poderá apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da
prestação dos respectivos serviços quando o empregador promover a realização de atividades
fora do lugar do contrato de trabalho.
c) A competência dos Tribunais Regionais nos casos de dissídio coletivo determina-se pelo
local onde este ocorrer ou pela sede da empresa envolvida no conflito, cabendo a escolha ao
sindicato da categoria econômica.
d) A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem
sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
e) As Varas do Trabalho são competentes para processar e julgar os dissídios resultantes de
contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.

COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “C”. A competência para o julgamento de dissídio
coletivo, que poderá ser do TRT ou do TST, é definida pela extensão do mesmo, ou seja, se as
categorias em dissídios abrangem área relativa a um TRT ou superior. Quando se tem, por
exemplo, greve nacional dos Correios, o dissídio coletivo é da competência do TST, pois
superior à competência dos TRTs. Não há que se falar em definição de competência em dissídio
coletivo pela sede da empresa envolvida, pois essa informação é irrelevante para a definição
do tribunal competente.

20.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A empresa Delta
Participações sofreu fiscalização de natureza trabalhista, ocasião em que o
agente fiscal da Delegacia Regional do Trabalho verificou irregularidade e
lavrou auto de infração com aplicação de multa administrativa. A empresa

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resolveu questionar judicialmente essa penalidade administrativa, sendo da


competência material da Justiça
a) Comum Estadual, por cuidar de questionamento de ato de Delegacia Regional do Trabalho.
b) Federal, por se tratar de discussão sobre ato de autoridade federal, vinculada ao Ministério
do Trabalho.
c) do Trabalho, por força de Emenda Constitucional que lhe atribuiu novas competências e
criou dispositivo específico prevendo essa matéria.
d) Federal, porque não se discute relação de emprego entre empregador e empregado.
e) Estadual em Vara Especializada da Fazenda Pública, por se tratar de discussão de ato de
agente público.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A questão vivenciada aqui se encontra disposta no
art. 114, VII da CF/88, que trata da competência material da Justiça do Trabalho para “as
ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho”. Na hipótese afirmada pela FCC, a
empresa sofreu autuação da Delegacia Regional do Trabalho, que é o órgão incumbido da
fiscalização das relações de trabalho. As ações que busquem a discussão acerca da autuação,
se correta ou não, são da competência da Justiça do Trabalho, já que a Emenda Constitucional
nº 45/04, criou o dispositivo acima mencionado, tudo em conformidade com a letra “C” da
questão.

21.TRT/BA – 2013: Joana foi contratada em Salvador (BA) pela empresa Moça
Bonita Indústria de Confecções Ltda., para prestar serviços em Juazeiro (BA).
Considerando que Joana reside em Petrolina (PE), eventual reclamação
trabalhista que Joana pretenda ajuizar deverá ser distribuída para uma das
Varas do Trabalho de
(A) Salvador, que é o local da contratação.
(B) Juazeiro, que é o local da prestação dos serviços.
(C) Petrolina ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local do domicílio do empregado ou no
da prestação dos serviços.
(D) Salvador ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local da contratação ou no da
prestação dos serviços.
(E) Petrolina, que é o local do domicílio da trabalhadora.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Segue a regra do art. 651 da CLT, de que a ação
trabalhista é ajuizada no local da prestação dos serviços, independentemente do local

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da contratação ou domicílio do reclamante. No caso em tela, o trabalho foi desenvolvido


em Juazeiro/BA, que é o único local competente, conforme letra “B”. Geralmente nessas
questões são inseridos dados como local da contratação e domicílio apenas para confundir o
candidato. Mantenha-se firme e marque o local da prestação dos serviços.

22.TRT/BA – 2013: A competência da Justiça do Trabalho foi ampliada pela


Emenda Constitucional 45/2004, tendo sido definidas pelo legislador
constituinte hipóteses que, até então, geravam diversas discussões. NÃO se
inserem, porém, nesse contexto de ampliação da competência material da
Justiça do Trabalho as ações
(A) envolvendo o exercício do direito de greve.
(B) que visam discutir penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo INSS, em
relação às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento.
(C) em que se pleiteia indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de
trabalho.
(D) que versem sobre questões relativas a representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
(E) decorrentes da relação de trabalho mantidas com entes de direito público externo.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Um dos temas mais cobrados em concursos da FCC
sobre competência material da Justiça do trabalho é o inciso VII do art. 114 da CF/88, assim
redigido:

“as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho”.

Percebam que a Justiça do Trabalho possui competência para as ações em que se discuta
eventual penalidade administrativa imposta por órgão de fiscalização das relações de trabalho,
como o MTE. A questão diz que a competência seria para ações em que se discuta penalidade
imposta pelo INSS em relação às contribuições previdenciárias devidas. A Justiça do
Trabalho não possui competência para tanto. Trata-se de uma “boa pegadinha”.

23.TRT/BA – 2013: Fernando, residente em Camaçari, foi contratado em Salvador


para trabalhar na filial da empresa Ao Homem Elegante Comércio de Roupas
Ltda. que fica em Feira de Santana. Considerando que a sede da empresa fica
em São Paulo, de acordo com as regras sobre competência territorial previstas

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em lei, a competência para o ajuizamento de reclamação trabalhista por


Fernando em face do ex-empregador é de uma das Varas do Trabalho de
(A) São Paulo.
(B) Feira de Santana.
(C) qualquer uma das localidades, à escolha de Fernando.
(D) Camaçari.
(E) Salvador.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A resposta aqui era simples: bastava lembrar que a
ação trabalhista é proposta no local da prestação dos serviços, independentemente do
local da contratação. No exemplo, o trabalho ocorreu em Feira de Santana, razão pela qual
esse é o local competente, conforme letra “B”. A regra encontra-se no art. 651 da CLT, que
precisa ser lido e relido para as provas.

24.TRT/AL – 2013: Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para
exercer a função de montador de estande em feiras agropecuárias.
Considerando que Ricardo reside em Marechal Deodoro e que a sede da
empresa é em Maceió, local da celebração do contrato, bem como que as feiras
agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas cidades
interioranas, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, eventual
reclamação trabalhista, no tocante à competência territorial deverá ser
ajuizada
(A) obrigatoriamente em Marechal Deodoro.
(B) obrigatoriamente em Maceió.
(C) obrigatoriamente no local em que prestou serviços em último lugar.
(D) em Maceió ou Marechal Deodoro.
(E) em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra acerca da competência territorial, neste caso
específico, será a que consta no art. 651, §3º da CLT, haja vista que a empresa desenvolve as
atividades em diversos lugares, ou seja, fora do local da contratação. Vejamos o dispositivo
legal:

“Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do


contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da
celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços”.

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O contrato foi celebrado em Maceió e os serviços prestados em vários locais. Assim, poderá a
ação ser ajuizada em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços, conforme letra
“E” da questão.

25.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Athenas,
residente na cidade de Apucarana, foi contratada em Londrina para trabalhar
como secretária da Diretoria Comercial da Empresa de Turismo Semideuses
Ltda., cuja matriz está sediada em Cascavel. Após dois anos de contrato
prestado na filial da empresa em Curitiba, foi dispensada, embora tenha
avisado o seu empregador que estava grávida. Athenas decidiu ajuizar ação
reclamatória trabalhista postulando a sua reintegração por estabilidade de
gestante. No presente caso, a Vara do Trabalho competente para processar e
julgar a demanda é a do município de
a) Londrina, porque foi o local da contratação da trabalhadora.
b) Cascavel, em razão de ser a matriz da empresa empregadora que é ré na ação.
c) Curitiba, porque nesse caso a comarca competente é a Capital do Estado.
d) Apucarana, por ser o local da residência da trabalhadora.
e) Curitiba, por ser o local da prestação dos serviços.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra acerca da competência territorial no processo
do trabalho encontra-se no art. 651 da CLT, que prevê ser competente a Vara do Trabalho do
local da prestação dos serviços. Pouco importa o local da contratação, da sede da empresa ou
do domicílio do empregado, pois a regra geral leva em consideração o local da prestação dos
serviços, apenas. Na hipótese, a ação deverá ser ajuizada em Curitiba, pois a questão afirma
que a obreira trabalhou dois anos naquela cidade, antes de ser demitida injustamente.
Transcreve-se o dispositivo da CLT, pois sempre é cobrado nas provas da FCC.

“Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada


pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. (Vide
Constituição Federal de 1988)
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será
da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização

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em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada


pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999) (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste
artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde
que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em
contrário. (Vide Constituição Federal de 1988) § 3º - Em se tratando de empregador
que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é
assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato
ou no da prestação dos respectivos serviços”.

As demais assertivas, como tratam do mesmo assunto, não precisam ser analisadas
em separado.

26.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Conforme
normas legais que regulam a matéria, a competência da Justiça do Trabalho
EXCLUI a análise e julgamento de ações
a) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
b) oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
c) relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores por órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
d) de indenizações por danos morais e também danos materiais ou patrimoniais, decorrentes
da relação de trabalho.
e) penais para apuração de crimes contra a organização do trabalho, incluindo trabalho
escravo e trabalho infantil irregular.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A Justiça do Trabalho não possui competência
criminal, mesmo paras os crimes contra a organização do trabalho, trabalho escravo e trabalho
infantil. O STF decidiu na ADI nº 3684 que a Justiça do Trabalho não possui
competência criminal, de forma alguma, para nenhum crime.

Letra “A”: correto, nos termos do art. 114, III da CF/88.


Letra “B”: correto, nos termos do art. 114, I da CF/88.
Letra “C”: correto, nos termos do art. 114, VII da CF/88.

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Letra “D”: correto, nos termos do art. 114, VI da CF/88.

27.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto à
organização e competência da Justiça do Trabalho, conforme previsões
contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho, é
correto afirmar que
a) compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar originalmente o pedido de
medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade.
b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo
Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) não compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades
administrativas impostas às empresas pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.
d) não compete à Vara do Trabalho processar e julgar os conflitos resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice e não discuta verbas da relação de
emprego.
e) em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do
contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro de
celebração do contrato ou naquela da prestação dos respectivos serviços.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra geral acerca da competência territorial
encontra-se prevista no art. 651 da CLT, que trata do local da prestação dos serviços.
Contudo, o §3º daquele dispositivo versa que:

“Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar


do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro
da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços”.

Percebe-se que se trata da redação da letra “E”, considerada correta. Nessa hipótese, em que
se encaixa o Circo como empregador, o empregado poderá optar pelo local da contratação ou
prestação dos serviços para ajuizamento da reclamação trabalhista, já que a empresa se
desloca como um todo enquanto há a prestação dos serviços.

Letra “A”: incorreto, pois se cabe ao STF o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade,
também cabe àquele Tribunal o julgamento da ação cautelar, pois ser acessória àquela
primeira.
Letra “B”: incorreto, pois o art. 115 da CF/88 não fala em aprovação pelo Senado Federal.

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Letra “C”: incorreto, pois essa competência está inserida no art. 114, VII da CF/88.
Letra “D”: incorreto, pois o art. 652, III da CLT confere tal competência para a Justiça do
Trabalho.

28.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Minerva,
domiciliada no município de Duque de Caxias, foi contratada no município de
Resende para trabalhar na empresa Olimpo Empreendimentos. Durante todo o
contrato de trabalho trabalhou no município de Friburgo, sede da sua
empregadora. Após três anos de labor, Minerva foi dispensada. Para receber
as verbas rescisórias que não foram pagas, a comarca competente para o
ajuizamento de reclamação trabalhista é a do município de
a) Resende, porque é o local onde foi firmado o contrato de trabalho.
b) Friburgo, porque é o local da prestação dos serviços da trabalhadora.
c) Duque de Caxias, porque é o local do domicílio da reclamante.
d) Rio de Janeiro, porque, além de ser a Capital do Estado, é a sede do Tribunal Regional do
Trabalho da 1a Região.
e) Duque de Caxias, Resende ou Friburgo, pois não há regra na CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho regulando a competência territorial.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Mais uma questão que leva em consideração a regra
do art. 651 da CLT, que trata do local da prestação dos serviços como o competente para o
ajuizamento da reclamação trabalhista. Pouco importa o local da contratação ou o domicílio do
empregado, e sim, o local da prestação dos serviços, que na hipótese é Friburgo. As
demais alternativas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.

29.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Competência; ) Sobre a organização, jurisdição e competência da
Justiça do Trabalho, nos termos da legislação vigente, é correto afirmar que
a) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre
trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra
decorrentes da relação de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é
da Justiça Federal.
b) a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, foi contratado, independentemente do local onde prestou seus
serviços ao empregador.

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c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Congresso Nacional.
e) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças que
proferir.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A resposta correta da FCC encontra-se no art. 112 da
CF/88, sendo esse um dos artigos mais cobrados em provas de concursos trabalhistas, quando
o assunto é organização/competência da Justiça do Trabalho. Transcreve-se o mesmo, que
deve ser decorado:

“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal
Regional do Trabalho”.

Percebe-se que, apesar do Juízo que proferiu a decisão ser da justiça comum
estadual, o recurso será dirigido ao TRT.

Letra “A”: incorreto, pois tal competência está expressa no art. 652, V da CLT.
Letra “B”: incorreto, pois o art. 651 da CLT diz que a competência é da Vara do Trabalho do
local da prestação dos serviços.
Letra “D”: incorreto, pois o art. 111-A da CF fala em maioria absoluta do Senado Federal.
Letra “E”: incorreto, pois o art. 114, VIII da CF/88 não inclui a execução do imposto de renda.

30.( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A
Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho NÃO inserem na
competência das Varas do Trabalho a apreciação e julgamento dos dissídios e
ações
a) em que se pretenda estabilidade no emprego.
b) coletivas de natureza econômica e jurídica, originalmente.
c) resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores.

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e) para a execução de contribuições previdenciárias decorrentes de suas sentenças


condenatórias.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. As ações coletivas de natureza econômica e jurídica a
que se refere a FCC, são os dissídios coletivos. Tais ações realmente não são da competência
das Varas do Trabalho, e sim, dos Tribunais, podendo ser de competência originária dos TRTs
ou do TST, a depender da extensão das categorias em conflito.

Letra “A”: errada, pois o art. 652, I da CLT prevê tal competência.
Letra “C”: errada, pois o art. 652, III da CLT prevê tal competência.
Letra “D”: errada, pois o art. 114, III da CF traz tal competência.
Letra “E”: errada, pois o art. 114, VIII da CF e a Súmula nº 368, I do TST narram tal
competência.

31.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Hércules,
morador de Nova Iguaçu, foi contratado em Angra dos Reis para trabalhar na
empresa Beta & Gama Produções, localizada no município do Rio de Janeiro.
Após oito meses de trabalho foi dispensado sem justa causa. Na presente
situação, a competência territorial para ajuizar reclamação trabalhista
questionando o motivo da rescisão contratual e postular indenização por
danos morais é do município
a) do Rio de Janeiro, porque é a Capital do Estado e há pedido de indenização por danos
morais.
b) de Nova Iguaçu, porque é o local do domicílio do reclamante.
c) de Angra dos Reis, porque é o local onde o trabalhador foi contratado.
d) do Rio de Janeiro, porque é o local da prestação dos serviços do empregado.
e) de Nova Iguaçu ou Angra dos Reis, sendo opção do reclamante por atender a sua
conveniência.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Uma vez mais a questão se refere ao local do
ajuizamento da ação trabalhista, qual seja, o da prestação dos serviços, conforme art. 651 da
CLT. Na questão, o local da prestação dos serviços foi o Rio de Janeiro, razão pela qual ali
deverá ser ajuizada a demanda, independentemente do local da contratação ou do domicílio do
empregado. As demais alternativas tratam do mesmo assunto, razão pela qual não
precisam ser analisadas individualmente.

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32.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Nos termos
das previsões da Constituição Federal e da Consolidação das Leis do Trabalho,
compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as demandas que envolvam as questões relativas aos benefícios da Previdência Social,
sendo partes o trabalhador e o INSS.
b) as contas prestadas anualmente pelo Ministro do Trabalho e Emprego, mediante parecer
prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
c) originalmente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.
e) as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de
Mão de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A competência para julgar as demandas envolvendo
trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o OGMO está descrita no art. 652, V da
CLT, nos seguintes termos:

“Art. 652 - Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento: (Vide Constituição


Federal de 1988) a) conciliar e julgar: (...)
V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão
Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)”.

Letra “A”: tais demandas estão inseridas na competência da Justiça Comum Federal, conforme
art. 109, I da CF/88.
Letra “B”: a prestação de contas do Ministro do Trabalho não se insere na competência da
Justiça do Trabalho (art. 114 da CF/88 e Art. 652 da CLT)
Letra “C”: a Justiça do Trabalho não possui competência para as ações do controle
concentrado de constitucionalidade.
Letra “D”: nos termos da ADI 3684 do STF, a Justiça do Trabalho não possui competência
criminal.

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33.( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) É da competência da Justiça do Trabalho:
a) Habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição.
b) Demanda envolvendo servidor público estatutário e exercício do direito de greve.
c) Mandado de segurança quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição
e conflito de competência com o Superior Tribunal de Justiça em matéria trabalhista.
d) Mandado de injunção quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho.
e) Ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e
entre sindicatos e empregadores e ações relativas às penalidades tributárias e administrativas
impostas aos empregadores por órgãos de fiscalização.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência para o habeas corpus e habeas data
estão insertas no art. 114, IV da CF/88, assim redigido:

“os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato


questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição”;

Letra “B”: as demandas envolvendo estatutários não são da competência da Justiça do


Trabalho, conforme ADI 3395-6 do STF.
Letra “C”: o conflito com o STJ será julgado pelo STF.
Letra “D”: o mandado de injunção não se encontra na competência estabelecida no art. 114 da
CF/88.
Letra “E”: as penalidades tributárias não são da competência da Justiça do Trabalho.

34.Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) Carmem Lúcia, moradora da cidade
satélite Gama, foi contratada pela Sede da empresa especializada em
cerimônia matrimonial “Casar Ltda.”, em Brasília, para exercer a função de
costureira. Após a sua contratação, Carmem Lúcia exerceu primeiramente suas
atividades na filial da empresa na cidade de Vitória - Espírito Santo. Após 1
ano, foi transferida para a cidade satélite Palmas e, há 5 anos, foi novamente
transferida para outra filial da empresa na cidade satélite Taguatinga, local em
que exerce suas funções. Porém, Carmem Lúcia vem sofrendo assédio moral
praticado pelo seu superior hierárquico no ambiente de trabalho. Tal assédio

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está tornando insustentável a manutenção do contrato de trabalho. Assim,


Carmem Lúcia pretende ajuizar Reclamação Trabalhista visando à rescisão
indireta do seu contrato de trabalho. De acordo com a Consolidação das Leis
do Trabalho, Carmem Lúcia deverá ajuizar tal ação
a) em Brasília ou na cidade satélite Taguatinga.
b) em Brasília.
c) na cidade satélite Gama ou em Brasília.
d) tanto em Vitória, como nas cidades satélites de Palmas ou Taguatinga.
e) na cidade satélite Taguatinga.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Como vocês já sabem, a regra do art. 651 da CLT
prescreve que a ação trabalhista será ajuizada no local da prestação dos serviços. Na hipótese
da questão, a empregada prestou serviços em mais de uma localidade, sendo transferida por
diversas vezes. O último local de prestação dos serviços foi Taguatinga, razão pela qual ali
deverá ser ajuizada a demanda. Esse é o entendimento majoritário: havendo
transferências, a ação será ajuizada no último local da prestação dos serviços.
Não há necessidade de analisar as demais alternativas, pois tratam do mesmo assunto.

35.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do
Trabalho processar e julgar
a) as ações que envolvam exercício do direito de greve.
b) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho (Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da
Previdência Social).
c) a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, CF, e seus
acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir e relativas ao período de vínculo
empregatício reconhecido por sentença.
d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e
da administração pública direta da União, dos Estados e do Distrito Federal.
e) as ações sobre questões sindicais envolvendo sindicatos e trabalhadores e sindicatos e
empregadores.

COMENTÁRIOS:

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A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. As ações que decorrem do exercício do direito de


greve são da competência da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, II da CF/88. Além
disso, temos também a Súmula Vinculante nº 23 do STF, que possui a seguinte redação:

“A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória


ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da
iniciativa privada”.

Letra “B”: não se incluem as penalidades impostas pelo Ministério da Previdência Social, e sim,
apenas do Ministério do Trabalho e Emprego, pois esse é o órgão de fiscalização das relações
de trabalho.
Letra “C”: o período do vínculo empregatício reconhecido por sentença não compete à Justiça
do Trabalho, nos termos da Súmula nº 368, I do TST.
Letra “D”: está incompleta, pois é omissa em relação aos Municípios, conforme art. 114, I da
CF/88.
Letra “E”: a única “questão sindical” que é da competência da Justiça do Trabalho é sobre
“representação sindical”, ou seja, mais restrito.

36.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As exceções
de impedimento ou suspeição do juiz de Vara do Trabalho serão julgadas pelo
a) juiz do trabalho especialmente indicado pela Corregedoria Geral do respectivo Tribunal
Regional do Trabalho.
b) Conselho Nacional de Justiça.
c) respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Superior do Trabalho.
e) Corregedor Geral do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. As exceções de suspeição e impedimento opostos em
face de Juiz do Trabalho serão julgadas pelo Tribunal a que ele se vincula, ou seja, o
respectivo Tribunal Regional do Trabalho, conforme art. 146, §1º do CPC/15, assim redigido:

§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz


ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário,
determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias,
apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se
houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.

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As demais alternativas, por tratarem do mesmo tema, não precisam ser analisadas em
separado.

37.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Márcio
laborava para a empresa XWZ na função de auxiliar administrativo, tendo sido
dispensado sem justa causa. A empresa empregadora não efetuou
corretamente o pagamento das verbas rescisórias, Márcio pretende ingressar
com a respectiva reclamação trabalhista. Dessa forma, considerando que
Márcio foi dispensado quando laborava em União dos Palmares; que a matriz
da empresa XWZ fica na cidade de Maceió; que Márcio foi contratado na filial
da empresa em Atalaia e que exerceu suas atividades em Arapiraca nos 2
primeiros anos de sua contratação, de acordo com a CLT, Márcio deverá
ingressar com a reclamatória em
a) Atalaia ou Maceió.
b) União dos Palmares.
c) Maceió.
d) Atalaia.
e) União dos Palmares, Maceió ou Arapiraca.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O último local da prestação dos serviços por Márcio
foi União dos Palmares, razão pela qual ali deve ser ajuizada a demanda trabalhista. Nos
termos do art. 651 da CLT, cabe o ajuizamento da ação trabalhista no local da prestação dos
serviços. Se houve transferência, será o último local da prestação dos serviços, como já dito.
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.

38.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As
competências em razão da pessoa, da função e da matéria são de natureza
a) absoluta, absoluta e relativa, respectivamente.
b) relativa.
c) relativa, absoluta e absoluta, respectivamente.
d) absoluta, relativa e absoluta, respectivamente.
e) absoluta.

COMENTÁRIOS:

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b) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores


portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes
da relação de trabalho.
c) Compete às Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissídios resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar às Varas do Trabalho a realização
dos atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação.
e) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade da contratação do
empregado, reclamante ou reclamado, independente do local da prestação dos serviços ao
empregador.

COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. Sabe-se que a regra do art. 651 da CLT é de que a
competência das Varas do Trabalho é determinada pelo local da prestação dos serviços e não
da contratação ou domicílio do empregado. Transcreve-se o art. 651, caput da CLT:

“A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela


localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro”.

Letra “A”: correto, de acordo com o art. 674 da CLT.


Letra “B”: correto, em conformidade com o art. 652, V da CLT.
Letra “C”: correto, de acordo com o art. 652, III da CLT.
Letra “D”: correto, pois em conformidade com o art. 680 da CLT.

40.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Competência; ) Quanto à organização, jurisdição e competência da
Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar que
a) a Justiça do Trabalho é competente, para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da
relação de trabalho.
b) a competência das Varas do Trabalho, em regra, é determinada pelo local da contratação
ou domicílio do empregado, ainda que tenha sido diversa a localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador.
c) conforme previsão constitucional compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações
sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.

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d) os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de, no mínimo, sete juízes, sendo um
quinto dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho e os demais mediante
promoção de Juízes do Trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.
e) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor, cuja
principal competência é a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a
cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.

COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “B”. Provando ser uma das informações mais cobradas
pela FCC nos concursos mais recentes, o art. 651 da CLT, acerca da competência territorial,
aparece mais uma vez. A assertiva “B” está incorreta, pois independe o lugar da contratação
ou domicílio do empregado, e sim, tão somente o local da prestação dos serviços. As
demais assertivas estão corretas pelos seguintes motivos:

Letra “A”: correto, pois em conformidade com o art. 652, V da CLT.


Letra “C”: correto, pois de acordo com o art. 114, III da CF/88.
Letra “D”: correto, de acordo com os artigos 94 e 115 da CF/88.
Letra “E”: perfeito, pois de acordo com os artigos 713, 714 e 715 da CLT.

41.( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) Em relação à competência territorial da Justiça do Trabalho, é
correto afirmar:
a) A competência é determinada pela localidade onde o empregado prestar serviços ou pela
cláusula do foro de eleição.
b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do
Trabalho da localidade em que a empresa tenha sede.
c) Quando for parte de dissídio trabalhador avulso, a competência será da Vara do Trabalho da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado
e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a
localidade mais próxima.
d) A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial
no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional
dispondo em contrário.
e) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do
contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da extinção
do contrato de trabalho.

COMENTÁRIOS:

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A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A afirmação contida na assertiva “B” está em


conformidade com o §2º do art. 651 da CLT, que trata dos trabalhadores brasileiros no
exterior. Nos termos do dispositivo, temos:

“A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo,


estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o
empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em
contrário”.

Letra “A”: não se admite a cláusula de eleição de foro no direito do trabalho, não produzindo
efeitos se inserida no contrato.
Letra “B”: errado, pois o §1º do art. 651 da CLT diz o seguinte: “Quando for parte de dissídio
agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa
tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a
Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima”.
Letra “C”: para o avulso, a competência também é do local da prestação dos serviços,
conforme art. 651 da CLT.
Letra “E”: errado, pois o §3º do art. 651 da CLT diz em local da contratação ou prestação dos
serviços, e não da extinção do contrato.

42.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) De acordo com a
CLT, com relação à competência em razão do lugar, não estando o empregado
viajante comercial subordinado a agência ou filial, mas à matriz da empresa
empregadora será competente para apreciar reclamação trabalhista a Vara
a) onde está localizada a matriz ou qualquer uma das agências ou filiais da empresa.
b) do local da última prestação de serviços realizada pelo reclamante.
c) do domicílio do reclamante, apenas.
d) do local da primeira prestação de serviços realizada pelo reclamante.
e) do domicílio do empregado ou a localidade mais próxima.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Essa é a hipótese descrita no §1º do art. 651 da CLT,
assim redigido:

“Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da


Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado

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esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o


empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima”.

Como não há subordinação à agência ou filial, ou inexistindo aquelas, a competência será da


Vara do Trabalho do domicílio do empregado ou a localidade mais próxima.
As demais não precisam ser analisadas em separado, pois tratam do mesmo assunto.

43.( Prova: FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
b) ações postulando cobrança de honorários advocatícios.
c) ações penais decorrentes das relações de trabalho, a partir do advento da Emenda
Constitucional no 45, de 2004.
d) os mandados de segurança, individuais ou coletivos, habeas corpus, habeas data, quando o
ato questionado envolver matéria relacionada às relações de trabalho, inclusive de servidores
públicos estatutários.
e) ações de indenização por dano moral ou patrimonial, ainda que não decorrentes
diretamente das relações de trabalho.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência material da Justiça do Trabalho
encontra-se no art. 114 da CF, sendo que o inciso VII afirma:
“as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho”.

Perceba que é exatamente a situação descrita na letra “A”, que pode ser ilustrada com uma
ação visando a desconstituição de uma multa aplicada pelo Fiscal do Trabalho.

Letra “B”: os honorários advocatícios, desde que não sejam de sucumbência, são cobrados na
Justiça Comum, conforme Súmula nº 363 do STJ.
Letra “C”: a Justiça do Trabalho não possui competência criminal, conforme decidiu o STF na
SDI 3684.
Letra “D”: Os servidores estatutários não são da competência da Justiça do Trabalho, conforme
decidiu o STF na ADI 3395-6.
Letra “E”: o art. 114, VI da CF/88 diz que os danos devem decorrer de relação de trabalho.

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44.( Prova: FCC - 2009 - DPE-MA - Defensor Público / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) O conflito positivo de jurisdição entre um Juiz do
Trabalho e um Juiz de Direito, este no exercício da jurisdição trabalhista, na
forma do artigo 668 da Consolidação das Leis do Trabalho, deverá ser julgado
pelo
a) Tribunal Superior do Trabalho, em qualquer hipótese.
b) Superior Tribunal de Justiça, em qualquer hipótese.
c) Tribunal Regional do Trabalho, se a competência geográfica de ambos estiver afeta a um
mesmo Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal de Justiça do Estado em que se situar a Vara Cível.
e) Tribunal Regional Federal em que se situarem as unidades judiciárias conflitantes.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O art. 112 da CF/88 diz que a lei pode atribuir
competência trabalhista aos Juízes de Direito, que atuarão como se fossem Juízes do Trabalho.
Assim, se surge um conflito de competência entre Vara do Trabalho e Juízo de Direito investido
de jurisdição trabalhista, é o mesmo que dizer que o conflito está ocorrendo entre duas Varas
do Trabalho. Se esses juízos estiverem vinculados ao mesmo Tribunal Regional do Trabalho,
caberá à ele o julgamento do conflito. Se estiverem vinculados a TRTs distintos, caberá ao
TST. As demais alternativas não precisam ser analisadas em separado, pois tratam
do mesmo assunto.

45.( Prova: FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2 / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) Após o advento da Emenda Constitucional nº
45/04, ocorrendo violação a direito líquido e certo do empregador, por ato do
Delegado Regional do Trabalho, em matéria de disciplina de horário de
trabalho, o mandado de segurança e eventual recurso cabível de decisão
desfavorável, serão da competência do
a) juiz federal comum e do Tribunal Regional Federal.
b) Tribunal Regional Federal e do Superior Tribunal de Justiça.
c) juiz do trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Regional do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho.
e) juiz federal comum e do Tribunal Regional do Trabalho.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Nos termos do art. 114, IV da CF, o mandado de
segurança nessa hipótese será da Justiça do Trabalho. Como não há qualquer prerrogativa do
tribunal, o MS será impetrado perante a Vara do Trabalho. Da sentença proferida nesse

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mandado de segurança, será interposto o recurso ordinário, conforme art. 895 da CLT, sendo
da competência do Tribunal Regional do Trabalho. As demais assertivas tratam do mesmo
assunto, razão pela qual não precisam ser analisadas separadamente.

46.( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Execução; Competência; )
Detém a competência para a execução de título executivo extrajudicial:
a) o juiz que teria competência para conhecer do litígio.
b) o Presidente do Tribunal.
c) as Turmas do Tribunal.
d) a Seção Especializada em Dissídios Individuais.
e) o juiz auxiliar das execuções.

COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência para a execução de título executivo
extrajudicial encontra-se prevista no art. 877-A da CLT, assim redigido:

“É competente para a execução de título executivo extrajudicial o juiz que teria


competência para o processo de conhecimento relativo à matéria”.

Em outras palavras, a competência é do Juízo que teria competência para conhecer do litígio.

47.( Prova: FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior de Procuradoria / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) Após a vigência da Emenda
Constitucional nº 45, definiu-se a competência da Justiça do Trabalho para as
ações
a) movidas por servidores públicos contra a entidade estatal a que serviram, mesmo se
sujeitos a regime estatutário, quando a lide versar sobre seus vencimentos ou proventos de
aposentadoria.
b) de indenização decorrentes de acidente do trabalho movidas pelos segurados contra o INSS
- Instituto Nacional do Seguro Social.
c) de cobrança decorrentes de qualquer contrato de prestação de serviços.
d) de cobrança de qualquer benefício previdenciário.
e) de indenização decorrente de acidente do trabalho movidas pelo empregado contra o
empregador.

COMENTÁRIOS:

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A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A EC nº 45/04 em muito alterou o art. 114 da CF/88,
trazendo em seu inciso VI a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar “as
ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho”.
Assim, mostra-se correta a letra “E”. Além disso, A Súmula Vinculante nº 22 do STF e a
Súmula nº 367 do STJ também tratam do tema. Transcreve-se a Súmula Vinculante para
conhecimento:

“A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização


por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por
empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença
de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº
45/04”.

Letra “A”: O STF decidiu na ADI 3395-6, que a competência da Justiça do Trabalho não alcança
os servidores públicos estatutários. Apenas os celetistas.
Letra “B”: As demandas ajuizadas pelos segurados em face do INSS por acidente de trabalho
são da competência da Justiça Comum, nos termos do art. 109, I da CF.
Letra “C”: As cobranças decorrentes de contratos de prestação de serviços são da competência
da Justiça Comum Estadual, conforme Súmula nº 363 do STJ.
Letra “D”: cobrança de benefício previdenciário, em regra, cabe à Justiça Comum Federal, por
ser parte o INSS.

CESPE – COMPETÊNCIA:

1. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PGE-AM Prova: Procurador do Estado


Acerca da jurisprudência do TST relativa a ação rescisória, mandado de
segurança e competência na justiça do trabalho, julgue o item a seguir.
As relações de trabalho decorrentes de estágio se inserem na competência da
justiça do trabalho, ainda que o contratante seja ente da administração pública
direta.
COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. O erro está no seguinte trecho “ainda
que o contratante seja ente da administração pública direta” quando o correto é
EXCETO nos casos em que o contratante seja o ente público. O informativo nº
131, do TST trouxe um julgado em que se tratava situação similar. Segundo a
jurisprudência do TST incide nesse caso, por analogia, o entendimento firmado
na ADI 3395.

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2. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: Advogado


A justiça do trabalho é competente para executar as contribuições sociais
reservadas às entidades integrantes do denominado Sistema S, ainda que estas
não sejam de natureza previdenciária.
COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Segundo a jurisprudência a Justiça do
Trabalho não é competente para excecutar contribuição previdenciária do
Sistema S. Para o TST, o art. 240 da CF/88 ressalva expressamente que as
contribuições compulsórias dos empregados sobre a folha de salários
destinadas às entidades de serviço social e de formação profissional vinculadas
ao sistema sindical não se enquadram na previsão do artigo 195 – que trata do
custeio da seguridade social, e, portanto não estariam incluídas no art. 114,
VIII, da CF

3. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Advogado da união


De acordo com recente entendimento do STF, a justiça do trabalho não detém
competência para processar e julgar de ofício a execução das contribuições
previdenciárias relativas ao objeto dos acordos por ela homologados.
COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A Justiça do Trabalho é competente
sim para processar e julgar a execução das contribuições previdenciárias objeto
de acordo homologado. Inteligência do art. 114, VIII, da CF/88, Súmula nº
368, I, do TST e Súmula Vinculante nº 53 do STF.

4. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público Julgue

o item subsequente, relativo à competência e à prescrição no processo


trabalhista e aos princípios gerais que norteiam esse processo.
A justiça do trabalho é competente para julgar as demandas instauradas entre
pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração pública
indireta e seus empregados, cuja relação é regida pela CLT,
independentemente de a ação ser relativa ao período pré-contratual.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. O STF exclui da competência da Justiça do


Trabalho tão somente os servidores estatutários, sendo que os celetistas, por
exemplo, da Petrobrás, Banco do Brasil e CEF, continuam a ser da competência da
Justiça do Trabalho, nos termos do inciso I do art. 114 da CF. Ademais, cabe à Justiça

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do Trabalho a análise do período pré-contratual, que costumeiramente tem gerado


danos aos empregados, como em promessas de emprego não efetivadas ou
discriminações em processos seletivos.

5. ( Prova: CESPE - 2014 - PGE-BA - Procurador do Estado / Direito

Processual do Trabalho / Competência da Justiça do Trabalho;


Competência em razão da matéria; Sistema recursal trabalhista;
Recurso ordinário; ) É cabível recurso ordinário caso o juiz declare a
incompetência absoluta em razão da matéria da justiça do trabalho e determine
a remessa dos autos à justiça comum.

COMENTÁRIOS:
A assertiva está CERTA. A informação está de acordo com o art. 799, §2º da CLT,
que trata do reconhecimento da incompetência absoluta da justiça do trabalho, como
decisão interlocutória da qual cabe recurso ordinário. Vejamos:

“Art. 799 - Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, somente


podem ser opostas, com suspensão do feito, as exceções de suspeição ou
incompetência. § 1º - As demais exceções serão alegadas como matéria
de defesa. § 2º - Das decisões sobre exceções de suspeição e
incompetência, salvo, quanto a estas, se terminativas do feito,
não caberá recurso, podendo, no entanto, as partes alegá-las
novamente no recurso que couber da decisão final”.

6. ( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -

Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) No que


se refere à competência e à jurisdição da justiça do trabalho, julgue o item
subsequente. Nesse sentido, considere que a sigla TST, sempre que
empregada, se refere ao Tribunal Superior do Trabalho. Compete à justiça
federal julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de
normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.

COMENTÁRIOS:

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A assertiva está ERRADA. A informação está em desacordo com a Súmula nº 736 do


STF, que diz ser da competência da Justiça do Trabalho, por critério material, analisar
as demandas que envolvem as normas de segurança, higiene e saúde dos
trabalhadores, conforme transcrição a seguir:

“Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa


de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança,
higiene e saúde dos trabalhadores”.

7. ( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -

Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) No que


se refere à competência e à jurisdição da justiça do trabalho, julgue o item
subsequente. Nesse sentido, considere que a sigla TST, sempre que
empregada, se refere ao Tribunal Superior do Trabalho. De acordo com o
entendimento do TST, as organizações ou organismos internacionais gozam de
imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional
incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro. Entretanto, caso haja renúncia
expressa à cláusula de imunidade jurisdicional, prevalecerá a jurisdição
brasileira.

COMENTÁRIOS: A assertiva está CERTA. A informação está em conformidade com a


OJ nº 416 da SDI-1 do TST, que traz a redação utilizada pelo CESPE/Unb na questão
sob comento.

“As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade


absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional
incorporada ao ordena- mento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a
regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados.
Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de
renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional”.

8. ( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -

Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) No que


se refere à competência e à jurisdição da justiça do trabalho, julgue o item

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subsequente. Nesse sentido, considere que a sigla TST, sempre que


empregada, se refere ao Tribunal Superior do Trabalho. Conforme o
entendimento do TST, a competência da justiça do trabalho relativa à execução
das contribuições previdenciárias limita-se às sentenças condenatórias em
pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem
o salário de contribuição.

COMENTÁRIOS: A assertiva está CERTA. A informação está de acordo com a


Súmula nº 368, I do TST, que limite a competência da Justiça do Trabalho à execução
das contribuições previdenciárias incidentes sobre sentenças condenatórias.
Vejamos:
“A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das
contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à
execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças
condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo
homologado, que integrem o salário de contribuição”.

9. ( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -

Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) No que


se refere à competência e à jurisdição da justiça do trabalho, julgue o item
subsequente. Nesse sentido, considere que a sigla TST, sempre que
empregada, se refere ao Tribunal Superior do Trabalho. Segundo o Superior
Tribunal de Justiça (STJ), a justiça do trabalho é incompetente para julgar ação
de honorários entre cliente e advogado.

COMENTÁRIOS: A assertiva está CERTA. A informação está perfeita, em


conformidade com a Súmula nº 363 do STJ que diz ser da justiça comum a
competência para julgar as ações de cobrança de honorários de profissional liberal,
como por exemplo, os honorários do Advogado. Vejamos o entendimento sumulado:

“Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional
liberal contra cliente”.

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10.( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) Julgue
o item seguir, relativo a acidente do trabalho. De acordo com jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça, compete à justiça estadual processar e julgar
os litígios decorrentes de acidente do trabalho.
COMENTÁRIOS: A assertiva está ERRADA. Após a EC nº 45/04, compete à
Justiça do Trabalho julgar as ações de indenização decorrentes da relação de
trabalho, consoante o preconizado no art. 114, VI, da CF/88.

11. ( Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário -
Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à
justiça do trabalho processar e julgar as ações sobre representação sindical em que
sejam partes sindicatos, sindicatos e trabalhadores, e sindicatos e empregadores.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. O item está de acordo com a competência da Justiça do
Trabalho instaurado com a EC nº 45/2004, que alterou o art. 114 da CF, instituindo o inciso
III, com a seguinte redação: “as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores”. Assim, pouco importa quem
são as partes envolvidas no litígio, podendo ser empregados, empregadores ou sindicatos. A
competência é em decorrência da matéria, isto é, sendo a ação voltada à análise do tema
representação sindical, é certo que a competência será trabalhista.

12.( Prova: CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Direito /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Por não tratarem de relação de
emprego ou trabalho, conflitos que envolvam representação sindical são de
competência da justiça comum.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Conforme afirmado na questão anterior, o inciso III
do art. 114 da CF/88 diz que compete à Justiça do Trabalho “as ações sobre representação
sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e
empregadores”. Portanto, a competência não é da Justiça Comum, pois a matéria
representação sindicial é tipicamente trabalhista e o legislador constituinte derivado, ao
criar a EC nº 45/04, entendeu por bem retirar tais demandas da Justiça Comum e trazê-las
para a trabalhista.

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13.( Prova: CESPE - 2012 - AGU - Advogado / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) Julgue os itens que se seguem, relativos à organização e competência
da justiça do trabalho e ao processo do trabalho.
Compete ao TRT processar e julgar a ação rescisória de decisão proferida pelo próprio
TRT, devendo-se seguir o rito procedimental previsto no processo civil, exceto quanto
ao depósito prévio, que, no processo do trabalho, é de 15% sobre o valor dado à causa.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A primeira parte da questão está correta. Realmente
cabe ao próprio TRT o julgamento de rescisão ajuizada em face de decisão do próprio TRT que
transitou em julgado com os vícios do art. 966 do CPC/15. Aliás, há uma regra importante em
direito processual (civil e trabalhista) que diz que todo tribunal tem competência para
julgar as ações de rescisão ajuizadas de seus próprios julgados. Assim, se transitou em
julgado no TRT, cabe ao próprio TRT. Se transitou em julgado no TST, cabe ao próprio TST. A
exceção é quando o trânsito em julgado ocorre na Vara do Trabalho, já que a rescisória, nesse
caso, é da competência do TRT, já que tal ação é de competência originária dos tribunais, não
tramitando em primeiro grau de jurisdição. O erro da questão nem se refere à competência, e
sim, ao depósito a ser realizado, que segundo o art. 836 da CLT não é de 15%, e sim, de 20%
do valor da causa, salvo demonstração de miserabilidade jurídica.

14. ( Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) Acerca de jurisdição e competência,
organização, composição e funcionamento da justiça do trabalho, julgue os itens
subsequentes. Conforme entendimento do STF, a justiça do trabalho passou a ser
competente para todas as causas envolvendo relação de trabalho, exceto quando
envolvidos servidor público federal e a União.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. O erro aqui é sutil. Vejam que o STF, por meio da ADI
nº 3395-6, interpretou o art. 114, I da CF de forma a excluir da competência da Justiça do
Trabalho as lides envolvendo servidores públicos estatutários de uma forma genérica, e
não apenas o servidor público federal, que ajuizaria a sua demanda em face da União. A
exclusão também abrangeu os servidores públicos estatutários dos Estados, Municípios e DF,
que passaram para a Justiça Comum, estadual ou federal.

15. ( Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) Os conflitos de competência envolvendo
juiz de direito investido de jurisdição trabalhista e juiz do trabalho, no âmbito da
mesma região da justiça do trabalho, compete ao Superior Tribunal de Justiça.

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COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. O importante art. 112 da CF/88, diz que “A lei criará
varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição,
atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho”,
sendo que nessas hipóteses, o Juiz de Direito é tratado para todos os fins, inclusive em
conflitos de competência, como Juiz Trabalhista, tanto que o recurso é interposto para o
TRT. Assim, se há conflito entre tal Juízo investido da jurisdição trabalhista e um juiz do
trabalho, pode-se dizer que estão em conflito dois juízes trabalhistas. Se vinculados à mesma
região (ao mesmo TRT), caberá a esse tribunal a análise do conflito, e não ao STJ.

16.( Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) Havendo conflito de competência entre
TRT e juízo do trabalho ao mesmo vinculado, caberá a decisão pertinente ao TST.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A resposta ao item é bem simples e direta. Não há
conflito de competência entre TRT e juízo do trabalho a ele vinculado, nos termos da Súmula
nº 420 do TST, pela ideia de hierarquia que existe. Se não há conflito, não há que se falar em
órgão julgador. Nos termos da Súmula referida:

“Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do


Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada”.

17.( Prova: CESPE - 2008 - SERPRO - Analista - Advocacia / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) No que se refere ao direito processual do trabalho,
julgue o item: Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados por juiz
federal.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Uma primeira informação que deve ficar clara, sempre:
a Justiça do trabalho não possui competência criminal, para crime algum, em
nenhum situação, conforme decidido pelo STF. Havendo crime contra a organização do
trabalho, caberá à Justiça Federal, ou seja, a um juiz federal, o julgamento da demanda
criminal, tendo em vista o disposto no art. 109, VI da CF/88, assim redigido: “os crimes contra
a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a
ordem econômico-financeira”.

18. ( Prova: CESPE - 2008 - PGE-ES - Procurador de Estado / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) Acerca da ampliação da competência da justiça do
trabalho promovida pela chamada reforma do Poder Judiciário (Emenda

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Constitucional n.º 45/2004), julgue o item a seguir: As controvérsias entre os


servidores públicos estatutários e as pessoas jurídicas de direito público sobre a
aplicação do respectivo estatuto passaram para a competência da justiça do trabalho.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Nos termos do art. 114, I da CF/88, a afirmativa feita
pelo CESPE/Unb estaria correta, pois aquele dispositivo afirma ser competência da Justiça do
Trabalho processar e julgar: “as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de
direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios”. Contudo, o STF, por meio da ADI nº 3395-6, entendeu por
interpretar tal preceito de lei de forma a excluir da competência da Justiça do Trabalho as
demandas envolvendo servidores públicos estatutários, sejam federais, estaduais e
municipais. Tais servidores devem valer-se da Justiça Comum, Estadual ou Federal para
ajuizamento de sua demanda. O CESPE/Unb não levou em consideração tal decisão, mais do
que notória, que não pode ser esquecida.

19.( Prova: CESPE - 2008 - PGE-ES - Procurador de Estado / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) Os processos sobre indenização pelo empregador por
dano moral ou patrimonial decorrentes de acidente do trabalho já sentenciados antes
do advento da EC mencionada devem ser deslocados para a justiça do trabalho, em
razão da nova competência.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A afirmação do CESPE/Unb vai ao encontro do que


dispõe a Súmula vinculante nº 22 do STF, assim redigida:

“Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações


de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de
acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador,
inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em
primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº
45/04”.

Se em 30 de dezembro de 2004, data da entrada em vigor da EC nº 45/2004, já houvesse


sentença de mérito, os autos permaneceriam na Justiça Comum, sendo interposto recurso de
apelação, com julgamento pelo Tribunal de Justiça e, após, interposição de recurso especial
para o STJ. Se naquela data não houvesse sentença, os autos seriam remetidos à Justiça do
Trabalho, para que lá fossem realizados os demais atos processuais. Em resumo:
 Com sentença em 30/12/2004: permanece na Justiça Comum;
 Sem sentença em 30/12/2004: remessa para a Justiça do Trabalho;

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20.( Prova: CESPE - 2009 - SEAD-SE (FPH) - Procurador / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) A respeito do direito processual do trabalho, julgue o
item seguinte: A justiça do trabalho é competente para julgar as ações de acidente do
trabalho em que se discuta a controvérsia acerca de benefício previdenciário.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A competência para processar e julgar ações


envolvendo acidentes de trabalho está atrelada ao fato da ação ser ajuizada em face do
empregador, para pleitear, por exemplo, danos materiais e morais. As demais ações
envolvendo acidentes de trabalho tramitam na Justiça Comum, como ocorre na questão dada,
em que a controvérsia toca a um benefício previdenciário. Tal ação não é, de forma alguma, de
competência da Justiça do Trabalho.

21.( Prova: CESPE - 2008 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Os juízes de direito podem,
excepcionalmente, nos termos da lei, quando as respectivas comarcas não integrarem
jurisdição de vara do trabalho, exercer jurisdição trabalhista, mas, nesse caso, o
recurso interposto contra suas sentenças deve ser remetido ao tribunal de justiça
estadual ao qual estejam vinculados, que absorve, por consequência, a jurisdição
trabalhista em grau recursal.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Trata-se de uma das questões “preferidas” do


CESPE/Unb sobre competência da Justiça do Trabalho. A resposta é facilmente encontrada no
art. 112 da CF, assim redigido:

“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não


abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com
recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho”

Caso seja atribuída competência trabalhista à algum Juízo de Direito, esta será tratado como
Juízo Trabalhista para aquelas demandas cuja matéria esteja descrita no art. 114 da CF.
Tratando-se aquele como Juiz do Trabalho, da sentença proferida caberá Recurso Ordinário
(RO), no prazo de 8 dias, conforme art. 895 da CLT. Assim, tal recurso será remetido ao TRT,
pois se trata de recurso trabalhista interposto de sentença em processo do trabalho, proferida
por quem, naquele momento, agia como Juiz do Trabalho. Não há que se falar em remessa
para o Tribunal de Justiça.

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22.( Prova: CESPE - 2007 - DPU - Defensor Público / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) A justiça do trabalho é competente para julgar as ações
relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Você já deve estar percebendo que as questões são
respondidas por meio dos incisos do art. 114 da CF/88. É isso mesmo! Você deve decorar tal
dispositivo da Constituição Federal, pois o seu conhecimento é indispensável para as provas de
concurso. Logo, para auxiliar nos estudos, transcrevemos o mesmo aqui:

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:


I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de
direito público externo e da administração pública direta e indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando
o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista,
ressalvado o disposto no art. 102, I, o;
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,
decorrentes da relação de trabalho;
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art.
195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças
que proferir;
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma
da lei.
(...)”

A questão do CESPE/Unb que está sendo analisada é respondida por meio do inciso VII do art.
114 da CF/88. Assim, se o MTE autua determinada empresa, aplicando multa, eventual ação
que tenha por objeto a anulação de tal penalidade tramitará perante a Justiça do Trabalho.
Trata-se, como já se sabe, de competência material, ou seja, que leva em consideração o
objeto, a matéria, o que está sendo tratado na demanda ajuizada.

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23. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Acerca da
organização, da jurisdição e da competência da Justiça do Trabalho, julgue o seguinte
item: A Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar as causas
envolvendo as relações de trabalho, além das matérias que envolvam dissídios
coletivos, greve, representação sindical, indenizações derivadas da relação de trabalho,
exame judicial das penalidades administrativas impostas pela fiscalização do trabalho e
execução das contribuições previdenciárias pertinentes às sentenças que proferir,
podendo ter acrescidas outras competências por lei, quando a controvérsia se coligar à
relação de trabalho ou dela decorrer.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Com a alteração do art. 114 da CF/88, por meio da EC
nº 45/2004, vários questionamentos que antes estavam afetos à Justiça Comum passaram
para a Justiça Trabalhista. Assim, estão nos incisos de tal artigo todas as demandas listadas
pelo CESPE, como greve, representação sindical, dissídios coletivos, ações de indenização,
dentre outros. Nesse ponto, importante dizer que o inciso IX do art. 114 da CF/88 afirma,
textualmente, que a competência da especialização também se estende a “outras
controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei”. Assim, está totalmente
correta a assertiva da banca examinadora.

24. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Acerca da
organização, da jurisdição e da competência da Justiça do Trabalho, julgue o seguinte
item: Nas reclamações trabalhistas, a competência dos juízes do trabalho se define, em
regra, pela coincidência da circunscrição judiciária da respectiva vara do trabalho com a
localidade onde o empregado tenha prestado seus serviços, ainda que contratado em
outro local ou no estrangeiro. Contudo, o juiz do trabalho que não tenha competência
territorial pode processar e julgar a causa, se não for oposta exceção de incompetência
territorial.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. A questão está relacionada à competência territorial no


processo do trabalho, ou seja, o local de ajuizamento da ação. A regra acerca da matéria está
inscrita no art. 651 da CLT, que afirma que a competência da Vara do Trabalho é a do local da
prestação dos serviços, sendo irrelevante o lugar da contratação, mesmo que seja no
estrangeiro. Assim, se contratado em Vitória/ES para prestar serviços em Aracaju/SE, a
demanda será ajuizada nessa segunda cidade, mesmo que não seja o domicílio do empregado,
pois esse também não possui relevância. Nesse ponto, a informação do CESPE é perfeita. A
segunda informação trata da prorrogação da competência, fenômeno que ocorre quando a

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ação é ajuizada em local distinto daquele em que foram prestados os serviços e o reclamado
(réu) não apresenta a peça de defesa denominada exceção de incompetência. Em não havendo
a alegação, pelo reclamado, do erro, por meio da aludida peça, o Juízo que não era
competente passará a ser, julgando a ação até o seu final. Assim, tal informação trazida pelo
CESPE também está correta. Para complementar o estudo, transcreve-se o art. 651 da CLT:

“Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é


determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou
reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a
competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha
agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta,
será competente a Junta da localização em que o empregado tenha
domicílio ou a localidade mais próxima.
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento,
estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em
agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja
brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de
atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao
empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato
ou no da prestação dos respectivos serviços”.

25.( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Os TRTs são
competentes para processar e julgar os mandados de segurança impetrados contra atos
dos juízes do trabalho da respectiva jurisdição, assim como as ações rescisórias contra
as sentenças que forem por estes proferidas ou contra os acórdãos oriundos do próprio
tribunal.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. A questão do CESPE trata de três situações, a saber:
 Mandado de segurança contra ato de Juiz do Trabalho: nessa primeira situação, o
Mandado de Segurança impetrado em face de ato de Juiz do Trabalho será da
competência do TRT a que está vinculado o Magistrado, autoridade coatora no mandado
de segurança.
 Ação rescisória em face de sentença transitada em julgado na Vara do
Trabalho: nessa hipótese, a ação rescisória será da competência do TRT a que se

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vincula a Vara do Trabalho, por ser o órgão hierarquicamente superior, com


competência para desconstituir a decisão que transitou em julgado no órgão de
primeiro grau. Lembrando que não existe ação rescisória em 1º grau de jurisdição. Tal
ação sempre será da competência originária de tribunal.
 Ação rescisória em face de acórdão transitado em julgado no Tribunal Regional
do Trabalho: Na hipótese do acórdão que transitou em julgado no Tribunal Regional do
Trabalho, a ação rescisória será processada e julgada no próprio TRT, pois “todo
tribunal possui competência para as ações rescisórias ajuizadas dos seus próprios
julgados”.

Analisando as informações acima, concluiu-se que o CESPE trouxe informações corretas.

26. ( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ). Embora contratado na cidade de São
Luís – MA, Saulo prestou serviços como empregado na cidade de Carolina – MA.
Rescindido o contrato por iniciativa do empregador, Saulo ajuizou ação trabalhista na
cidade de Carolina – MA, buscando receber as verbas rescisórias. Devidamente citada,
a empresa compareceu ao juízo e excepcionou a competência territorial do foro. Nessa
situação, a exceção deverá ser rejeitada, pois o juízo trabalhista de Carolina – MA é
competente para instruir e julgar o conflito.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Realmente a exceção de incompetência deve ser


rejeitada, pois o ajuizamento da ação seguiu a regra do art. 651 da CLT, que trata do
ajuizamento no local da prestação dos serviços, pouco importando se a contratação ocorreu
em outro local ou no estrangeiro. Logo, se o trabalho foi desenvolvido na cidade de Carolina-
MA, ali deve ser ajuizada a demanda trabalhista. Assim, Saulo ajuizou corretamente a
demanda, não sendo possível a remessa da mesma para outro juízo.

27.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Acerca da
organização e da competência da justiça do trabalho, julgue os itens a seguir. Nas
comarcas que não sejam abrangidas pela jurisdição da justiça do trabalho, as
demandas trabalhistas podem ser julgadas por um juiz de direito.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Como já dito, trata-se de uma das questões mais
cobradas pelo CESPE no que concerne à competência da Justiça do Trabalho. Não nos
alongaremos mais, pois a assertiva encontra-se em consonância com o art. 112 da CF/88,
abaixo transcrito:

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“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não


abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com
recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho”

28. ( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As ações que
envolvem o exercício do direito de greve devem ser julgadas na justiça do trabalho.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Afirmação simples, que está em conformidade com o
inciso II do art. 114 da CF/88. A demanda que envolve o exercício do direito de greve pode ser
individual (uma ação cautelar, por exemplo, para impedir a paralisação total das atividades) ou
coletivo (um dissídio coletivo de greve). O que importa nesse ponto para verificar a
competência da Justiça do Trabalho é a matéria. Sendo “greve”, restará à referida justiça o
julgamento da demanda. Tal competência é absoluta.

29. ( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Julgue o item
que se segue em relação à justiça do trabalho, de acordo com o entendimento do
Supremo Tribunal Federal: O TST é competente para julgar conflito de competência
entre o Superior Tribunal de Justiça e o TRT da 10.ª região, com sede em Brasília.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A afirmação de que o conflito instaurado será julgado
pelo TST está errada, pois cabe ao STF – Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102, I,
“o” da CF/88, que diz caber àquele tribunal julgar “os conflitos de competência entre o
Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou
entre estes e qualquer outro tribunal”.

30.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Considere a
seguinte situação hipotética. Maria trabalhou até dezembro de 2007 em uma fábrica na
qual sofreu acidente que resultou na perda de um dos dedos de sua mão direita. Em
decorrência disso, ajuizou ação para exigir a condenação de sua ex-empregadora ao
pagamento de danos morais. Nessa situação, a ação deve ser corretamente proposta
perante a justiça do trabalho.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Mesmo antes da EC nº 45/04, a competência para tal
ação já estava definida como da Justiça do Trabalho, pois o TST já havia editada a Súmula nº
392. Para reforçar o entendimento, atualmente aplica-se também o inciso VI do art. 114 da

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CF/88, que diz ser competente a Justiça do Trabalho para “as ações de indenização por dano
moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho”.

31.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Julgue o item
que se segue em relação à justiça do trabalho, de acordo com o entendimento do
Supremo Tribunal Federal: Caso um servidor público federal regido pela Lei n.º
8.112/1990, em exercício em tribunal regional eleitoral, tenha ajuizado reclamação
trabalhista contra a União, com o objetivo de condená-la ao pagamento de gratificação
suprimida de seus vencimentos, a ação deverá ser julgada por uma das varas da justiça
do trabalho da capital onde se encontre o referido tribunal.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Como já dito anteriormente, quando dos comentários
à questão parecida, após a decisão proferida pelo STF nos autos da ADI nº 3395-6, a
competência para as pretensões dos servidores públicos estatutários é da Justiça Comum,
sejam eles federais, estaduais ou municipais. A ação será da competência da Justiça Comum
Federal (servidores da União, como o caso narrado na questão) ou Justiça Comum Estadual
(servidores dos Estados, Municípios e DF). Lembre-se que no julgamento da ADI referida, o
STF excluiu da interpretação do inciso I do art. 114 da CF, qualquer possibilidade de Justiça do
Trabalho vir a julgar aqueles servidores, por serem estatutários.

32. ( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Julgue o
próximo item, relativo à competência da justiça do trabalho: Considere a seguinte
situação hipotética. Maria trabalhava como secretária de Ana em uma empresa. Em
determinado momento, Maria passou a Ana uma informação equivocada. Ao descobrir o
equívoco, Ana dirigiu-se a Maria e a chamou de incompetente e burra. Nessa situação,
caso Maria deseje obter indenização por danos morais em decorrência do ato praticado
por Ana, um juiz do trabalho será competente para julgar a demanda.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. Como já dito, sempre que o pedido estiver relacionado
à ocorrência de danos morais decorrentes do vínculo de emprego, a competência será da
Justiça do Trabalho, conforme Súmula nº 392 do TST e inciso VI do art. 114 da CF/88.

33.( Prova: CESPE - 2007 - AGU - Procurador Federal / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) De acordo com a jurisprudência do STF, julgue o item que
se segue: É da competência da justiça do trabalho o processamento e o julgamento
das causas que envolvam pedido de condenação de ente público ao pagamento de

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indenização por danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho sofrido


por servidor público estatutário.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A competência não é da Justiça do Trabalho, tendo


em vista a decisão do STF na ADI nº 3395-6, como já explicado anteriormente.

34. ( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Técnico Judiciário - Especialidade -


Enfermagem / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Entre as
competências constitucionais da justiça do trabalho, inclui-se a de processar e julgar os
mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à sua jurisdição.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. A informação está perfeita, de acordo com o inciso IV
do art. 114 da CF/88, que diz ser competente a Justiça do Trabalho para “os mandados de
segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à
sua jurisdição”. Percebam que o CESPE pergunta muito sobre o art. 114 da CF/88, devendo
esse ser bastante estudado e, de preferência, decorado, para reduzir as chances de erro no dia
da prova.

35. ( Prova: CESPE - 2010 - AGU - Procurador / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) No que concerne à legislação acidentária, ao benefício de
prestação continuada previsto na Lei de Organização da
Assistência Social e jurisprudência dos tribunais superiores, julgue
o item que se segue: A competência para julgar ações de indenização por danos
morais e materiais decorrentes de acidente de trabalho propostas pelo trabalhador,
após a edição da Emenda Constitucional n.º 45/2004, é da justiça comum estadual.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Como já dito em outra questão, aplica-se a Súmula
Vinculante nº 22 do STF, assim redigida: “A Justiça do Trabalho é competente para
processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de
acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda
não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda
Constitucional nº 45/04”.

36. ( Prova: CESPE - 2010 - BRB - Advogado / Direito Processual do Trabalho /


Competência; Resposta do Reclamado; ) Com relação ao direito processual do
trabalho, julgue o item seguinte: Considere que Pedro tenha ingressado com
reclamação trabalhista perante vara do trabalho incompetente em razão do lugar.

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Nesse caso, de acordo com a CLT, a empresa deverá arguir, na própria contestação,
preliminar de incompetência territorial, sendo certo que, caso tal fato não ocorra, ainda
assim o juiz poderá decretá-la de ofício.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A questão traz dois erros graves, a saber:
 Afirma que a arguição da incompetência territorial poderá ser feita em preliminar de
contestação: a incompetência relativa, no caso, territorial, deve ser arguida em
peça própria, denominada exceção de incompetência e não em preliminar de
contestação.
 Afirma que o Juiz poderá decretar a incompetência territorial de ofício: a
incompetência relativa nunca pode ser decretada de ofício, conforme Súmula
nº 33 do STJ.

37.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Competem aos tribunais do
trabalho processar e julgar os dissídios coletivos apenas quando os trabalhadores
estiverem em greve.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Os dissídios coletivos são de competência dos


tribunais trabalhistas, sejam os Tribunais Regionais do Trabalho ou o Tribunal Superior do
Trabalho. A Vara do Trabalho não possui competência para tanto. Ocorre que não é dissídio
coletivo de greve o único a ser julgado pelos tribunais, já que também existem duas outras
espécies de dissídio coletivo, a saber:
 Dissídio coletivo de natureza econômica: visa alcançar melhores condições de
trabalho para os trabalhadores da categoria, sendo a sua sentença constitutiva.

 Dissídio coletivo de natureza jurídica: busca a interpretação de norma jurídica


existente, sendo a sua sentença declaratória.

38. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho
processar e julgar as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho, exceto quando se
tratar de mandado de segurança.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. O erro aqui é grosseiro. O início da frase está
totalmente correto, pois em conformidade com o art. 114, inciso VII, que diz “as ações

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relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de


fiscalização das relações de trabalho”. O erro está no fato do CESPE dizer “exceto quando se
tratar de mandado de segurança”, pois nesse caso esquece-se do inciso IV do mesmo artigo,
que diz ser competente a Justiça do Trabalho para o processamento e julgamento de
mandados de segurança, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição,
o que é o caso, pois se trata de penalidade administrativa imposta pelos órgãos de fiscalização
das relações de trabalho.

39.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho
processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, salvo quando essas
envolverem, como parte, a administração pública, seja federal, estadual, distrital ou
municipal.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A exclusão determinada pelo CESPE não encontra
respaldo no inciso I do art. 114 da CF, assim redigido:
“as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito
público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.

A competência para julgar a administração pública direta e indireta da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios não foi afastada pelo STF no julgamento da ADI nº 3395-6. O que fez o
STF foi excluir da competência a análise de pretensão de servidores públicos
estatutários. Os celetistas que venham a ser contratados por aqueles, como por exemplo, os
empregadores de sociedades de economia mista e empresas públicas, demandarão na Justiça
do Trabalho, normalmente.

40.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As varas do trabalho podem
funcionar em caráter itinerante, situação em que podem ultrapassar os limites
territoriais da respectiva jurisdição.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A informação não está adequada, por violar o §1º do
art. 115 da CF/88, assim redigido:

“Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante,


com a realização de audiências e demais funções de atividade

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jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição,


servindo-se de equipamentos públicos e comunitários”.

Percebe-se que não poderá a justiça itinerante criada por um Tribunal regional do Trabalho
“invadir” a competência de outro, pois o legislador disse textualmente “nos limites territoriais
da respectiva jurisdição”. Cuidado com os detalhes”

41.( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) Considerando a jurisdição, a competência e a composição das
varas do trabalho e dos tribunais regionais do trabalho (TRTs),
julgue o item seguinte: As varas do trabalho são competentes para julgar dissídio
coletivo de trabalho em que se busca reajuste salarial.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Os dissídios coletivos, sejam de greve, econômicos ou


jurídicos, são ações de competência originária dos tribunais, ou seja, tramitam apenas
nesses órgãos, não se iniciando na Vara do Trabalho. A depender da situação, a competência
será do TRT ou do TST, mas nunca da Vara do Trabalho. Eventual ação de cumprimento da
sentença normativa, aí sim, será ajuizada perante o órgão de primeiro grau da Justiça do
Trabalho.

42.( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) Em todos os TRTs existentes no país, compete ao tribunal pleno o
julgamento dos dissídios coletivos.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. A competência para o julgamento dos dissídios


coletivos pelos tribunais depende da organização interna, ou seja, da análise do regimento
interno. Nos tribunais menores, geralmente é o tribunal pleno que julga tais demandas, por
envolveram matéria afeta à uma coletividade. Contudo, nada impede que o regimento interno
dote de competência outro órgão para o julgamento de tal demanda coletiva.

43.( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Inexiste
possibilidade de juízes de direito atuarem na área trabalhista, considerando-se ser a
justiça do trabalho especializada.

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COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Como já dito diversas vezes, provando que o CESPE
sempre repete as questões, o art. 112 da CF prevê a possibilidade de juízes de direito atuarem
como juízes trabalhistas, nos seguintes termos:

“A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não


abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com
recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho”.

44. ( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Os dissídios
oriundos das relações entre empregados e empregadores, bem como entre
trabalhadores avulsos e seus tomadores de serviços, em atividades reguladas na
legislação social, são dirimidos pela justiça do trabalho, de acordo com o disposto em
título específico da CLT e na forma estabelecida pelo processo judiciário do trabalho.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. A redação utilizada pelo CESPE é idêntica aquela
contida no art. 643 da CLT. Vejamos:

“Os dissídios, oriundos das relações entre empregados e


empregadores bem como de trabalhadores avulsos e seus tomadores
de serviços, em atividades reguladas na legislação social, serão
dirimidos pela Justiça do Trabalho, de acordo com o presente Título e
na forma estabelecida pelo processo judiciário do trabalho”.

Logo, mesmo que os avulsos não tenham vínculo empregatício, a eles foi assegurado o
ajuizamento de suas demandas perante a Justiça do Trabalho, bem como pelo art. 7º, XXXIV
da CF/88, assim redigido: “igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso”.

45. ( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A respeito da
organização e da competência da justiça do trabalho, julgue o item seguinte: A
incompetência em razão da matéria é de natureza absoluta e, em assim sendo, deve
ser declarada de ofício pelo juiz, independentemente de provocação das partes do
processo.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. A incompetência material realmente é de natureza


absoluta, assim como a pessoal e funcional ou hierárquica. As normas relacionadas à tais

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critérios são criadas no interesse do Estado em melhor julgar, em julgar de forma mais
especializada. Por isso, ao interessas ao Estado, pode o vício ser declarado de ofício pelo
Magistrado, nos termos do art. 64 do CPC/15. Transcreve-se o dispositivo do CPC, para que
seja lido e não pairem dúvidas sobre o tema:

Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada


como questão preliminar de contestação.
§ 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer
tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.
§ 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá
imediatamente a alegação de incompetência.
§ 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos
serão remetidos ao juízo competente.
§ 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão
os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que
outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

46. ( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A justiça do
trabalho tem competência para processar e julgar as ações acerca de representação
sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e
empregadores.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. O item está de acordo com o art. 114, III da CF, assim
redigido: “as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e
trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores”. Por que não aproveitar o momento para
reler o art. 114 da CF/88, já que reiteradamente o mesmo é cobrado nos concursos?

“Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:


I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de
direito público externo e da administração pública direta e indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando
o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;

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V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista,


ressalvado o disposto no art. 102, I, o;
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,
decorrentes da relação de trabalho;
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art.
195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças
que proferir;
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma
da lei.
§ 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger
árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à
arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio
coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do T rabalho
decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de
proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de
lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá
ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o
conflito”.

47.( Prova: CESPE - 2009 - Prefeitura de Ipojuca - PE - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) A respeito das regras gerais no âmbito do
direito processual do trabalho, considerando o entendimento do TST, julgue o item a
seguir. Cabe à justiça comum julgar e processar conflitos entre os servidores
temporários e a administração pública, no caso de contratação temporária prevista em
regime especial e lei própria.

COMENTÁRIOS: O item está CERTO. A competência da Justiça do Trabalho para processar e


julgar demandas de servidores públicos restringe-se àqueles contratados pela CLT, ou seja, os
denominados celetistas. Os estatutários, que são regidos por lei própria, como a Lei nº
8112/90, que trata dos servidores estatutários da União, tem suas pretensões analisadas pela
Justiça Comum, estadual ou federal. Na questão, afirma-se a existência de conflito entre
administração pública e servidores temporários, regidos por lei própria. Percebe que, se são
regidos por lei própria, a eles não se aplica a CLT. Não se aplicando os preceitos celetistas, a

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Justiça do Trabalho não é competente, cabendo à justiça comum processar e julgar tais
conflitos.

48.( Prova: CESPE - 2009 - Prefeitura de Ipojuca - PE - Procurador Municipal /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A justiça do trabalho é
competente para julgar ação de cobrança de honorários movida por advogado contra
cliente em decorrência de reclamação trabalhista.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Tal competência foi afastada pela edição da Súmula
nº 363 do STJ, assim redigida: “Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de
cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente”. Na hipótese, incluem-se os
honorários contratuais do Advogado. Logo, a competência é da justiça comum. Caso fosse a
execução de honorários advocatícios de sucumbência, porventura deferidos por sentença, ai
sim a competência seria da Justiça do Trabalho, pois estaríamos executando uma sentença,
nos termos do art. 877 da CLT.

49.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Haverá conflito de
competência quando houver discordância de entendimento entre o TRT e a vara do
trabalho a ele vinculada, caso em que caberá ao próprio TRT dirimir o referido conflito.

COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. Na hipótese aventada, de discordância entre TRT e


Vara do Trabalho a ele vinculado, não haverá conflito de competência, nos termos da
Súmula nº 420 do TST, a seguir transcrita:

“Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do


Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada”

Cuidado com o termo “a ele vinculado”, pois se não houver vinculação, haverá conflito de
competência a ser julgado pelo TST, como ocorreria se houvesse discordância entre 2ª Vara do
Trabalho de Vitória (TRT 17ª Região) e TRT 2º Região (SP capital).

50.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A competência das
varas do trabalho é definida pela localidade em que o empregado é contratado para
prestar serviços ao empregador.

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COMENTÁRIOS: O item está ERRADO. O local da contratação não é levado em consideração


pelo art. 651 da CLT, que regra geral diz ser a competência da Vara do Trabalho do local da
prestação dos serviços.

RELAÇÃO DAS QUESTÕES ESTUDADAS NA AULA

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO:

1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário

Conforme normas relativas à jurisdição e competência das Varas do Trabalho e dos Tribunais
Regionais do Trabalho:

(A) A EC 45/2004 previu a obrigatoriedade da criação de apenas um Tribunal Regional do


Trabalho em cada Estado membro da Federação, bem como no Distrito Federal.
(B) Os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de juízes nomeados pelo Presidente
do Tribunal Superior do Trabalho e serão compostos, no mínimo, de oito juízes recrutados,
necessariamente, dentro da própria região.
(C) Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo
Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso dos jurisdicionados à justiça em todas
as fases do processo.
(D) Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será, necessariamente, exercida por um juiz singular
titular e outro substituto, além de um membro do Ministério Público do Trabalho que atuará
junto à Vara.
(E) As ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de
Mão de Obra − OGMO decorrentes da relação de trabalho são de competência originária dos
Tribunais Regionais do Trabalho.

2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário

A Constituição Federal expressamente prevê regras que organizam a estrutura da Justiça do


Trabalho, e tratam da sua competência. Conforme tal regramento,

(A) os juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, que
comporão o Tribunal Superior do Trabalho serão indicados pelos próprios Regionais,
alternativamente, e escolhidos pelo Congresso Nacional.

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(B) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de


audiência e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
(C) haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito
Federal, e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem
instituídas, atribuir sua jurisdição a Vara do Trabalho mais próxima.
(D) os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à jurisdição da Justiça do Trabalho serão julgados e processados na
Justiça Federal, por se tratar de remédios jurídicos de natureza constitucional.
(E) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, que serão
recrutados na respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário

Conforme previsão constitucional, a Justiça do Trabalho é um órgão do Poder Judiciário. A


respeito da sua organização, da jurisdição e da competência,
a) a maior corte é o Tribunal Superior do Trabalho, com sede em Brasília e jurisdição nacional,
composto por trinta e três ministros, sendo 2/3 dentre desembargadores dos Tribunais
Regionais e 1/3 dentre advogados e Ministério Público do Trabalho.
b) cada estado membro deverá ter, pelo menos, um Tribunal Regional do Trabalho, composto
de, no mínimo, 08 desembargadores da própria região que formarão 3/5 da corte, além de 1/5
da advocacia e 1/5 do Ministério Público do Trabalho.
c) os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar de forma descentralizada,
constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar pleno acesso do jurisdicionado à justiça em
todas as fases do processo.
d) nas Varas do Trabalho a jurisdição será exercida por um juiz singular togado, auxiliado por
dois representantes dos sindicatos das categorias profissional e econômica, coma participação
de um membro do Ministério Público do Trabalho.
e) o Conselho Superior da Justiça do Trabalho é o órgão máximo do sistema, mas não funciona
junto ao Tribunal Superior do Trabalho, cabendo-lhe exercer apenas a supervisão
administrativa da Justiça do Trabalho, com decisões de caráter consultivo e não vinculante.

4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária

Em consonância com os ditames constitucionais quanto à organização e competência da


Justiça do Trabalho,

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a) o Tribunal Superior do Trabalho será composto por juízes dos Tribunais Regionais, oriundos
da magistratura, indicados pelo colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais,
além de 1/5 oriundo da advocacia e Ministério Público do Trabalho e 1/5 indicados pelas
confederações sindicais.
b) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos Juízes Federais, com recurso para o respectivo Tribunal Regional
Federal.
c) são órgãos da Justiça do Trabalho as Comissões de Conciliação Prévia, as Varas do
Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de 27 Ministros, escolhidos dentre brasileiros
com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação
pela maioria absoluta do Senado Federal.
e) a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho
Superior da Justiça do Trabalho funcionarão junto ao Conselho Nacional de Justiça, vinculado
ao Supremo Tribunal Federal.

5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico Judiciário -
Área Administrativa

A Constituição da República Federativa do Brasil dispõe sobre a organização dos Poderes do


Estado, com capítulo próprio sobre o Poder Judiciário. De acordo com tais normas, são órgãos
da Justiça do Trabalho:
a) Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais do Trabalho e Juntas de Conciliação e
Julgamento.
b) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais de Justiça e Varas do Trabalho.
c) Supremo Tribunal Federal, Tribunais Regionais do Trabalho e Juízes do Trabalho.
d) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Juízes do Trabalho
atuando em Varas do Trabalho.
e) Supremo Tribunal do Trabalho, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Federal e
Varas do Trabalho.

6. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária Sobre organização e competência da Justiça do Trabalho, conforme ditames
insculpidos na Constituição Federal do Brasil é correto afirmar:
a) Os Juizados Especiais Acidentários Trabalhistas, as Varas do Trabalho, os Tribunais
Regionais do Trabalho, os Tribunais Arbitrais Coletivos do Trabalho e o Tribunal Superior do
Trabalho são órgãos da Justiça do Trabalho.

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b) O Tribunal Superior do Trabalho será composto de dezessete Ministros, togados e vitalícios,


dos quais treze escolhidos dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, dois dentre
advogados e dois dentre membros do Ministério Público do Trabalho.
c) O Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará junto ao Tribunal Superior do
Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária,
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão
central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
d) A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, não
funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho por se tratar de órgão administrativo e
consultivo, sem funções jurisdicionais, cabendo-lhe apenas regulamentar os cursos oficiais
para o ingresso e promoção na carreira.
e) A competência da Justiça do Trabalho não abrange nenhum dos entes ou organismos de
direito público externo, ainda que se trate de relação de emprego, visto que em razão da
pessoa litigante a competência será da Justiça Federal Comum.

7. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área Judiciária /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) No tocante à
organização da Justiça do Trabalho, considere:

I. No Brasil, atualmente, existem 24 Tribunais Regionais do Trabalho, sendo que o Estado de


São Paulo possui dois Tribunais.
II. Em 1946, quando a Justiça do Trabalho foi integrada ao Poder Judiciário, surgiram os
Tribunais Regionais do Trabalho, em substituição aos Conselhos Regionais do Trabalho.
III. O Tribunal Superior do Trabalho foi criado pela Constituição Federal de 1964, com sede em
Brasília e jurisdição em todo o território Nacional.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I.
b) II e III.
c) I e III.
d) I e II.
e) II.

8. ( Prova: FCC – 2013 – TRT – 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Execução de


Mandados / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; )
Conforme normas legais aplicáveis à organização da Justiça do Trabalho, incluindo o
Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e as Varas do
Trabalho, é correto afirmar que

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a) o Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará junto ao Tribunal Superior do


Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária,
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão
central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
b) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de 17 Ministros, togados e vitalícios,
escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 60 anos, nomeados pelo Presidente
da República, após aprovação pelo Congresso Nacional.
c) dentre os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, 11 serão escolhidos dentre juízes dos
Tribunais Regionais do Trabalho, integrantes da carreira da magistratura trabalhista, três
dentre advogados e três dentre membros do Ministério Público do Trabalho.
d) em cada Estado e no Distrito Federal haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho,
e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas,
atribuir sua jurisdição aos juízes de direito, sendo que nesse caso os recursos são julgados
diretamente pelo Tribunal Superior do Trabalho.
e) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, 11 juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do
Trabalho dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos.

9. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; )
Conforme previsão constitucional, as vagas destinadas à advocacia e ao Ministério Público do
Trabalho nos Tribunais Regionais do Trabalho, observado o disposto no artigo 94 da CF, serão
de
a) um terço dentre os advogados com mais de três anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de três anos de efetivo exercício.
b) um quinto dentre os advogados com mais de três anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de três anos de efetivo exercício.
c) um terço dentre os advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício.
d) um quinto dentre os advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.
e) um quinto dentre os advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício.

10. ( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) A Constituição
da República Federativa do Brasil apresenta normas relativas à organização e
competência da Justiça do Trabalho. Segundo tais normas, é INCORRETO afirmar que

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a) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre


brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
b) funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho o Conselho Superior da Justiça do
Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária,
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão
central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
c) haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito Federal,
e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas,
atribuir jurisdição aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal de Justiça.
d) compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades
administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de
trabalho.
e) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre
brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

11. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho;
Competência; ) Sobre a organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho,
nos termos da legislação vigente, é correto afirmar que
a) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre
trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra
decorrentes da relação de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é
da Justiça Federal.
b) a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, foi contratado, independentemente do local onde prestou seus
serviços ao empregador.
c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Congresso Nacional.
e) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças que
proferir.

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12. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; )
Quanto à composição e funcionamento da Justiça do Trabalho, nos termos da Constituição
Federal, é correto afirmar que
a) o Tribunal Superior do Trabalho é composto por dezessete ministros escolhidos entre
brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos.
b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, onze juízes escolhidos
entre brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos.
c) as Varas do Trabalho funcionarão com a presença de um Juiz do Trabalho que será seu
presidente e dois vogais ou classistas, sendo um representante dos empregadores e outro dos
empregados.
d) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal de Justiça do
Estado.
e) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com realização de
audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

13. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; )
Conforme previsão contida na Constituição Federal, são órgãos da Justiça do Trabalho no
Brasil:
a) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais de Justiça e Varas do Trabalho.
b) Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais do Trabalho e Juntas de Conciliação e
Julgamento.
c) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho.
d) Supremo Tribunal Federal, Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho.
e) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Juizados Especiais
Trabalhistas.

14. ( Prova: FCC – 2012 – TRT – 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito Processual do
Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) É correto afirmar:
a) O Tribunal Superior do Trabalho poderá funcionar descentralizadamente, constituindo
Turmas junto aos Tribunais Regionais, com o intuito de assegurar o pleno acesso do
jurisdicionado à justiça.
b) Entre as competências da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
do Trabalho está a realização de concursos de provas e títulos para o ingresso de novos
magistrados.

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c) A atuação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho restringe-se à supervisão


orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho.
d) São órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais
do Trabalho, as Varas do Trabalho e os Juízes de Direito investidos de jurisdição trabalhista.
e) Os recursos das decisões proferidas pelos Juízes de Direito investidos de jurisdição
trabalhista serão julgados pelo respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

15. ( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do
Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; ) Conforme legislação
aplicável, em relação à organização e competência da Justiça do Trabalho no Brasil é
correto afirmar:
a) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pelo Congresso Nacional.
b) As ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho não são da competência da Justiça do Trabalho, mas
sim da Justiça Federal, por se tratar de modalidade tributária.
c) Os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho serão compostos por um quinto dentre
advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério
Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício e os demais dentre juízes dos
Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, com mais de cinco anos
de efetivo exercício.
d) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado
noutro local ou no estrangeiro.
e) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do
contrato de trabalho é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração
do contrato ou na Vara do seu domicílio ou na localidade mais próxima.

16. ( Prova: FCC – 2012 – TRT – 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 / Direito
Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Em relação ao Tribunal
Superior do Trabalho, é INCORRETO afirmar:
a) Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho a Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
b) O TST será composto de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de
trinta e cinco e menos de sessenta anos, nomeados pelo Presidente da República, após
aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.

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c) Um quinto dos Ministros do TST será composto dentre advogados de notório saber jurídico e
de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do
Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício na carreira.
d) Os membros do Ministério Público do Trabalho e da advocacia serão indicados em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. Recebidas as indicações, o
tribunal formará lista tríplice e a escolha para nomeação será feita pelo Poder Executivo.
e) Ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho cabe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e
segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

17. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; )
Paulo é advogado, tem 29 anos de idade e 5 anos de efetiva atividade profissional; Pedro é
bacharel em Direito, mas não exerce a profissão, tem 40 anos de idade e é professor há 7
anos; João é membro do Ministério Público do Trabalho, tem 31 anos de idade e 11 anos de
efetivo exercício; José é advogado, tem 30 anos de idade e 10 anos de atividade profissional;
Luiz é advogado, tem 66 anos de idade e 40 anos de efetiva atividade profissional. Preenchidos
os demais requisitos legais, podem ser nomeados juízes do Tribunal Regional do Trabalho
a) Luiz e Pedro.
b) Paulo e José.
c) Pedro e Luiz.
d) João, Luiz e José.
e) João e José.

18. ( Prova: FCC –2012 – TRT – 11ª Região (AM) – Técnico Judiciário - Área Administrativa
/ Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; )
Quanto à organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, é INCORRETO
afirmar que
a) a Justiça do Trabalho é competente, para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da
relação de trabalho.
b) a competência das Varas do Trabalho, em regra, é determinada pelo local da contratação ou
domicílio do empregado, ainda que tenha sido diversa a localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador.
c) conforme previsão constitucional compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações
sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.

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d) os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de, no mínimo, sete juízes, sendo um
quinto dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho e os demais mediante
promoção de Juízes do Trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.
e) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor, cuja
principal competência é a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a
cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.

19. ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
/ Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Regimento
Interno dos Tribunais; ) A competência para eleger, por escrutínio secreto, o
Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho é
a) do Tribunal Superior do Trabalho através da Secção Especializada em Dissídios Individuais
(SDI-I e SDI- II)
b) dos Tribunais Regionais do Trabalho através de ato conjunto.
c) dos Tribunais Regionais do Trabalho através de ato separado em data predeterminada.
d) do Tribunal Superior do Trabalho através de seu Pleno.
e) do Tribunal Superior do Trabalho através de suas Turmas, em ato conjunto com o seu
Presidente.

20. ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) São órgãos da
Justiça do Trabalho
a) a Procuradoria da Justiça do Trabalho, os Juízes do Trabalho, os Tribunais Federais do
Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho.
b) os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Superior Tribunal de Justiça.
c) a Delegacia Regional do Trabalho, os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho
e o Tribunal Superior do Trabalho.
d) os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho e
o Ministério Público do Trabalho.
e) os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho.

21. ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
/ Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Os Tribunais
Regionais do Trabalho terão um quinto de sua composição de advogados e membros do
Ministério Público do Trabalho com mais de
a) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente
do Tribunal Superior do Trabalho.

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b) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente
da República.
c) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do
Tribunal Superior do Trabalho.
d) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente do
Supremo Tribunal Federal.
e) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exercício, nomeados pelo Presidente da
República.

22. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Os Ministros do
Tribunal Superior do Trabalho serão nomeados pelo Presidente
a) da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
b) da República, após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional.
c) da República, após aprovação pela maioria relativa do Conselho Nacional de Justiça.
d) do Supremo Tribunal Federal, após aprovação pela maioria relativa do Senado Federal.
e) do Conselho Nacional de Justiça, após a aprovação pela maioria absoluta do Senado
Federal.

23. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Os Tribunais
Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando
possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente
a) do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
b) da República.
c) do Tribunal Superior do Trabalho.
d) do Supremo Tribunal Federal.
e) do Senado Federal.

24. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa /
Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; )
Compete à Justiça do Trabalho julgar as causas relativas
a) ao não pagamento do benefício de auxílio-desemprego por parte do Instituto Nacional de
Seguridade Social - INSS.
b) a acidentes do trabalho propostas pelo segurado contra o Instituto Nacional de Seguridade
Social - INSS.
c) às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo órgão de fiscalização das
relações de trabalho.

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d) a acidentes do trabalho promovidas contra empresas públicas ou sociedades de economia


mista.
e) a processo criminal relativo a falso testemunho em processo trabalhista.

25. ( Prova: FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual
do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; ) Em relação à
Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar que
a) compete-lhe processar e julgar, dentre outras ações, os mandados de segurança, habeas
corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição.
b) compete-lhe decidir o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho, em caso
de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.
c) os Tribunais Regionais do Trabalho, compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre
brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade.
d) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas abrangidas ou não por sua
jurisdição, atribuí-las aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal de Justiça.
e) recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às
mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça
do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao
trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.

26. ( Prova: FCC - 2006 - TRT-4R - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Os Juízes dos Tribunais
Regionais do Trabalho, nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros,
deverão contar com mais de
a) trinta e menos de sessenta anos de idade.
b) trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade.
c) trinta e menos de setenta anos de idade.
d) trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.
e) trinta e cinco e menos de setenta e cinco anos de idade.

27. ( Prova: FCC – 2006 – TRT-24R – Analista Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Serviços Auxiliares da Justiça do Trabalho; Organização da
Justiça do Trabalho; ) Com relação as secretarias das Varas do Trabalho, é correto
afirmar:
a) Cada Vara do Trabalho terá duas secretarias, sob a direção de seus respectivos diretores de
secretaria.

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b) Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos prazos,
serão descontados em seus vencimentos, em um salário mínimo vigente à época.
c) Compete à secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes,
nos respectivos processos.
d) Cada Vara do Trabalho terá duas secretarias, sob a direção do corregedor geral do Tribunal
Regional do Trabalho da respectiva região.
e) Não compete à secretaria das Varas do Trabalho o fornecimento de certidões sobre o que
constar dos livros ou do arquivamento da secretaria.

CESPE – ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO:

1. Direito Processual do Trabalho Os Órgãos da Justiça do Trabalho Ano: 2013


Banca: CESPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa

Em relação aos princípios, às partes e ao processo do trabalho, julgue os próximos itens. As


partes poderão requerer certidão dos processos em curso ou arquivados, as quais serão
lavradas pelos escrivães ou diretores de secretaria da respectiva vara. A emissão de certidões
relativas aos processos que corram em segredo de justiça independe, de igual modo, de
despacho do juiz.

2. Direito Processual do Trabalho Os Órgãos da Justiça do Trabalho Ano: 2012


Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Advogado da união

Julgue os itens que se seguem, relativos à organização e competência da justiça do trabalho e


ao processo do trabalho. São órgãos da justiça do trabalho: o TST, os tribunais regionais do
trabalho, os juízes do trabalho e os juizados especiais trabalhistas.

3. Direito Processual do Trabalho Os Órgãos da Justiça do Trabalho Ano: 2010


Banca: CESPE Órgão: EMBASA Prova: Advogado

Acerca do direito processual do trabalho, julgue os itens a seguir. A função principal da SDI-I,
órgão inserido na estrutura do TST, é uniformizar a jurisprudência divergente dos diversos
tribunais regionais do trabalho.

4. ( Prova: CESPE - 2012 - AGU - Advogado / Direito Processual do Trabalho /


Organização da Justiça do Trabalho; ) Julgue os itens que se seguem, relativos à
organização e competência da justiça do trabalho e ao processo do trabalho.

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São órgãos da justiça do trabalho: o TST, os tribunais regionais do trabalho, os juízes


do trabalho e os juizados especiais trabalhistas.

5. ( Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Acerca de
jurisdição e competência, organização, composição e funcionamento da justiça do
trabalho, julgue os itens subsequentes. São órgãos da justiça do trabalho, além do
TST, dos tribunais regionais do trabalho (TRTs) e dos juízes do trabalho, também os
juízes de direito nas comarcas onde não houver instalada vara do trabalho, caso em
que os recursos interponíveis serão para os respectivos tribunais de justiça.

6. ( Prova: CESPE - 2009 - SEAD-SE (FPH) - Procurador / Direito Processual do


Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) A respeito do direito processual
do trabalho, julgue os itens seguintes. As comissões de conciliação prévia compõem a
estrutura da justiça do trabalho.

7. ( Prova: CESPE - 2008 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito


Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Acerca da
Justiça do Trabalho, julgue os itens que se seguem. São órgãos da Justiça do Trabalho:
o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e os tribunais regionais do trabalho (TRTs), que
detêm competências originárias ou recursais, e os juízes do trabalho, integrantes do
primeiro grau de jurisdição trabalhista, que processam e julgam as causas não-
previstas na competência originária dos referidos tribunais.

8. ( Prova: CESPE - 2008 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito


Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) O Tribunal
Superior do Trabalho (TST) é composto por ministros escolhidos entre brasileiros com
mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos de idade, nomeados pelo
presidente da República após aprovados pela maioria absoluta do Senado Federal. A
Constituição Federal vigente prevê que 21 (vinte e um) dos ministros sejam
necessariamente oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo TST ao
presidente da República dentre juízes de tribunais regionais do trabalho; três dentre
advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e três dentre
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
estes últimos seis a partir de listas tríplices encaminhadas ao presidente da República
pelo TST, depois de reduzidas as listas sêxtuplas encaminhadas pelos órgãos de classe
das respectivas corporações.

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9. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área


Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) Acerca da organização, da jurisdição e da competência da Justiça
do Trabalho, julgue os seguintes itens. São órgãos da Justiça do Trabalho o Supremo
Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os tribunais regionais do
trabalho (TRTs) e os juízes do trabalho.

10. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) Os tribunais do trabalho são compostos por juízes togados e juízes
classistas. Estes últimos representam as categorias econômicas e profissionais, em
representação paritária.

11. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) O Ministério Público do Trabalho exerce função essencial à justiça, por
isso os procuradores do trabalho podem ser promovidos a integrar os tribunais do
trabalho nas vagas reservadas ao respectivo quinto constitucional.

12. ( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Técnico Judiciário - Especialidade -


Enfermagem / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; )
Considerando as normas vigentes da Constituição Federal relativas à organização e
competência da justiça do trabalho, julgue os itens a seguir.
A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho funcionará
junto ao TST, cabendo-lhe, entre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o
ingresso e promoção na carreira.

13.( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Técnico Judiciário - Especialidade -


Enfermagem / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) A Constituição Federal determina que haverá pelo menos um tribunal
regional do trabalho em cada estado e no Distrito Federal. Cada tribunal será composto
de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e
nomeados pelo presidente da República.

14.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Ao
Conselho Superior da Justiça do Trabalho, que funciona junto ao TST, cabe a

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supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do


Trabalho de primeiro e de segundo graus.

15. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Julgue
os itens a seguir. Os juízes do trabalho exercem jurisdição, singularmente, nas varas
do trabalho criadas por lei.

16.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) Os
TRTs são compostos por, no mínimo, 7 juízes, garantida a representação de um quinto
a procuradores do trabalho e a advogados; os demais são juízes do trabalho de
primeiro grau, promovidos, alternadamente, por antiguidade e por merecimento.

17. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; ) O TST
compõe-se de 27 ministros.

18. ( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho /
Organização da Justiça do Trabalho; ) Considerando a jurisdição, a competência e
a composição das
varas do trabalho e dos tribunais regionais do trabalho (TRTs),
julgue os itens seguintes. Os TRTs compõem-se de, no mínimo, oito juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região e nomeados pelo presidente da República entre
brasileiros com mais de trinta e menos de 65 anos de idade.

19.( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; ) O juiz do trabalho ingressa na carreira como substituto, mediante
concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do
Brasil em todas as fases, no qual se exige do bacharel em direito no mínimo três anos
de atividade jurídica e se obedece, nas nomeações, à ordem de classificação.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS – COMPETÊNCIA:

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1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes de Brasília e demais cidades-


satélite do Distrito Federal resolve interpor dissídio coletivo de greve, sendo que a competência
para conhecê-lo será

(A) da Vara do Trabalho situada na área do dissídio coletivo.


(B) da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho.
(C) do Ministério Público do Trabalho, junto à Procuradoria Geral do Trabalho.
(D) da Comissão de Conciliação Prévia intersindical da categoria no Distrito Federal.
(E) do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Distrito Federal, com sede em Brasília.

2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça

Zeus é estivador inscrito e atuando como trabalhador avulso no Porto do Rio de Janeiro. Há
alguns meses ele não tem concordado com os repasses que estão sendo efetuados pelos
trabalhos realizados, entendendo ser credor de diferenças. Consultou um Advogado para
ajuizar ação em face do Órgão Gestor de Mão de Obra e o operador portuário, demanda esta
que deverá ser proposta perante a

(A) Justiça Comum Estadual, porque o trabalhador avulso é considerado autônomo sem vínculo
de emprego com o órgão de mão de obra.
(B) Justiça do Trabalho, ainda que o pedido seja somente de diferenças de repasses.
(C) Justiça do Trabalho, desde que formule pedido principal de reconhecimento de vínculo de
emprego e, acessoriamente de diferenças de repasses.
(D) Justiça Federal, porque a matéria portuária é de segurança do Estado Federativo e,
portanto, de ordem nacional.
(E) Justiça Comum Estadual ou Justiça do Trabalho, visto que se tratando de matéria de
relação de trabalho em sentido amplo, cabe ao trabalhador a opção.

3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário

Péricles pretende ingressar com reclamação trabalhista para receber indenização por danos
morais em face do Banco Horizonte S/A em razão da alegação de assédio moral. Conforme

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previsão legal contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a ação deverá ser proposta na
Vara do Trabalho do local

(A) da sua contratação.


(B) do seu domicílio.
(C) da matriz do Banco empregador.
(D) da prestação dos serviços.
(E) escolhido pelas partes na celebração do contrato.

4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário

Poseidon prestou concurso público e foi aprovado tomando posse como agente de fiscalização
sanitária no combate ao “mosquito da dengue”, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de
Sergipe, pelo regime jurídico estatutário. Decorridos dezoito meses de serviço, houve atraso
no pagamento de salários e a inadimplência da verba denominada adicional de insalubridade.
Inconformado com a situação, Poseidon pretende ajuizar ação cobrando seus direitos, sendo
competente para processar e julgar a

(A) Justiça Federal, porque embora o servidor seja estadual, a matéria envolve questão de
natureza sanitária de repercussão nacional, relacionada à epidemia do “mosquito da dengue”.
(B) Justiça Comum Estadual, porque envolve todo servidor público estadual, independente do
seu regime jurídico de contratação.
(C) Justiça do Trabalho, porque se trata de ação oriunda da relação de trabalho, abrangido
ente de direito público da Administração pública direta estadual.
(D) Justiça do Trabalho, porque independente do ente envolvido, a matéria discutida relaciona-
se com salários e adicional de insalubridade, portanto direitos de natureza trabalhista.
(E) Justiça Comum Estadual, porque a relação de trabalho prevista no artigo 114, I da CF, não
abrange as causas entre o Poder Público e servidor regido por relação jurídica estatutária.

5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário

Hera participou de processo seletivo e foi contratada como música instrumentista da Orquestra
do Banco Ultra S/A, no Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de
trabalho foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o
Município de Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil e a sua sede
está localizada em Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi empregada do Banco, Hera
exerceu suas funções apenas no Município de Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação
trabalhista em face de seu ex-empregador, deverá propor em

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(A) Aracaju, porque foi o local da prestação dos serviços.


(B) Aracaju, por ser o foro de eleição previsto em contrato de trabalho.
(C) Itabaiana, porque é o foro do seu domicílio.
(D) Brasília, por estar situada a sede do Banco reclamado.
(E) Aracaju, Itabaiana ou Brasília, dependendo da sua própria conveniência como reclamante.

6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário

Apolo, auditor empregado da empresa de auditoria externa Fenix S/A, foi dispensado por justa
causa diante da alegação de desídia no desempenho das suas funções. O trabalhador pretende
ajuizar reclamatória trabalhista questionando o motivo da rescisão e postulando o pagamento
de verbas rescisórias e horas extraordinárias não remuneradas. No caso, trata-se de
empregador que promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho. De
acordo com as regras de competência territorial Apolo deverá ingressar com a ação:
a) Somente no local da prestação de serviços.
b) No foro de celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
c) Não havendo regras na Consolidação das Leis do Trabalho sobre a matéria, poderá escolher
qualquer comarca do Estado em que tem seu domicílio.
d) No foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
e) Na sede da empresa ou na capital do Estado em que ocorreu a contratação.

7. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa

Os órgãos do Poder Judiciário possuem competência própria fixada na lei, seja em relação à
matéria ou quanto às pessoas. Assim, a Justiça do Trabalho é competente para apreciar e
julgar
a) ações que envolvam direito de greve.
b) execuções de contribuições de Imposto de Renda dos trabalhadores que não declararam
seus rendimentos salariais durante o contrato de trabalho.
c) ações de natureza previdenciária relativas ao benefício da aposentadoria por invalidez.
d) as causas em face da União relativas a direitos humanos cuja violação decorre de
descumprimento de tratado internacional.
e) crimes contra organização do trabalho, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-
financeira.

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8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: ELETROBRAS-ELETROSUL Prova: Direito

Em relação à competência da Justiça do Trabalho, conforme normas previstas na Consolidação


das Leis do Trabalho aplicáveis a matéria,
a) a regra da competência das Varas do trabalho é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
b) a competência da Vara do Trabalho se dá pelo local em que o empregado tenha domicílio,
como regra, em razão do princípio da proteção ao trabalhador.
c) quando for parte na ação agente ou viajante comercial, a competência da Vara do Trabalho
será determinada pelo local onde está sediada a matriz da empresa.
d) não compete à Vara do Trabalho o julgamento dos dissídios resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
e) as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o órgão Gestor de
Mão de Obra – OGMO decorrentes da relação de trabalho não estão abrangidas na
competência da Justiça do Trabalho, mas sim da Justiça Comum Federal.

9. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário
A competência é considerada como medida da jurisdição. Em se tratando de competência
territorial das Varas do Trabalho, a regra geral prevista na Consolidação das Leis do Trabalho é
fixada
a) pelo local onde foi realizada a contratação.
b) pelo domicílio eleitoral do empregado.
c) pelo domicílio civil do empregador, quando esse for pessoa física.
d) pela matriz da empresa pública, na capital do Estado onde é a sede do Tribunal Regional.
e) pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador.

10.TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária
Os normativos constitucionais NÃO atribuem competência material à Justiça do Trabalho para
processar e julgar
a) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
b) o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho no caso de greve em
atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.

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c) as ações que apuram os crimes contra a organização do trabalho e envolvendo retenção


dolosa de salários e contribuições previdenciárias.
d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e
da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
e) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e
entre sindicatos e empregadores.

11.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário

Há previsão legal atribuindo aos órgãos judicias as questões que devem estar afetas ao seu
julgamento, assim como os órgãos judiciais trabalhistas têm traçados em lei os seus poderes
para conhecer e solucionar as lides. Sobre o tema, conforme ordenamento jurídico é
INCORRETO afirmar:
a) Como regra, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
b) Compete às Varas Cíveis da Justiça Federal julgar as ações envolvendo trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes
da relação de trabalho, por envolver questão estratégica nacional.
c) A Justiça do Trabalho tem competência para analisar e decidir sobre as ações relativas às
penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das
relações de trabalho.
d) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral
ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
e) É da competência das Varas do Trabalho conhecer e julgar os dissídios resultantes de
contratos de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice.

12.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário

Conforme norma constitucional é competência da Justiça do Trabalho processar e julgar


a) ação de reparação por dano material em face do órgão previdenciário em razão de não
concessão de aposentadoria por invalidez.
b) demanda possessória envolvendo um sindicato de categoria profissional que alega ser
proprietário do prédio onde está estabelecido o Sindicato da respectiva categoria econômica.

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c) ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de


fiscalização das relações de trabalho.
d) execuções, de ofício, de imposto de renda dos diretores não empregados de sociedades
anônimas que mantém relação de trabalho com essas empresas.
e) ação ordinária de trabalhador em face da Caixa Econômica Federal em razão de não ter sido
autorizada movimentação de sua conta vinculada do FGTS.

13.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária Conforme previsão legal, uma ação de
indenização por danos materiais e morais em razão de acidente de trabalho
sofrido pelo empregado, por negligência do empregador, que tenha lhe
ocasionado sequelas, deve ser proposta na Vara
a) Acidentária da Justiça Estadual da comarca em que o autor tem o seu domicílio.
b) Acidentária da Justiça Federal da comarca em que a empresa tem a sua sede.
c) do Trabalho da comarca em que foi celebrado o contrato de trabalho.
d) do Trabalho da comarca onde houve a prestação dos serviços.
e) Acidentária da Justiça Estadual ou do Trabalho da comarca em que se situa a sede da
empresa, a critério do autor interessado.

14.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. O viajante comercial Odin pretende mover
ação trabalhista em face da sua empregadora Empresa Pública Delta S/A,
por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa
fama, postulando indenização por danos morais no valor de R$ 100.000,00,
cumulada com pedido de pagamento de diferenças de comissões ajustadas no
valor de R$ 5.000,00. Segundo regras contidas em legislação própria quanto à
competência territorial, a ação deve ser proposta na Vara
a) do local onde foi celebrada a sua contratação.
b) da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
subordinado.
c) do foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
d) da Justiça Federal da Capital do Estado onde a ré tenha sede, por se tratar de empresa
pública.
e) do foro de celebração do contrato ou no foro de domicílio do gerente que lhe ofendeu, em
razão de ser esse o principal pedido do autor.

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15.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Conforme normas contidas na
Constituição Federal brasileira, a competência da Justiça do Trabalho abrange
a) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre
autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro, ou do Distrito Federal, ou
entre as deste e da União.
b) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.
c) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira que possam interferir nas relações de
trabalho.
e) as ações que visam dirimir conflitos fundiários, por meio de Varas especializadas com
competência exclusiva que serão criadas pelo Tribunal competente.

16.TRT/SP – 2013: Mateus, residente na cidade de São Bernardo do Campo, foi


contratado em Diadema para trabalhar como Auxiliar Administrativo da
Empresa Tudo Azul Ltda., cuja matriz está sediada em São Caetano do Sul.
Após dois anos de contrato prestado na filial da empresa em São Paulo, foi
dispensado, mesmo tendo informado ao empregador que está em vias de se
aposentar. Mateus decidiu ajuizar reclamação trabalhista requerendo sua
reintegração ao em- prego por estabilidade pré aposentadoria. No presente
caso, a Vara do Trabalho competente para processar e julgar a demanda é a do
município de
(A) São Paulo, por ser o local da prestação de serviços.
(B) São Caetano do Sul, em razão de ser a matriz da empresa empregadora.
(C) São Paulo, porque, neste caso, a comarca competente é a Capital do Estado.
(D) São Bernardo do Campo, por ser o local da residência do trabalhador.
(E) Diadema, porque foi o local da contratação do trabalhador.

17.TRT/SP – 2013: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar


I. as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e
entre sindicatos e empregadores.
II. a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente
interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam
impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados.

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III. os conflitos e atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre


autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou
entre as deste e da União.
IV. as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho.
Está correto o que consta em
(A) I e III, apenas.
(B) I, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.

18.TRT/GO – 2013: Lucas, residente em Brasília, foi contratado pela empresa


Thor Industrial, em sua filial da cidade de Catalão, para trabalhar como
viajante comercial. Durante o contrato de trabalho prestou serviços em várias
cidades do Estado de Goiás e no Distrito Federal, sempre subordinado à
diretoria comercial regional de Catalão. A sede da empresa está localizada na
cidade de Goiânia. Após quatro anos, foi dispensado sem receber saldo
salarial, férias vencidas e verbas rescisórias. A competência territorial para o
ajuizamento da reclamação trabalhista é de
(A) Catalão, por ser a cidade da filial em que ele esteve subordinado.
(B) qualquer cidade onde ele tenha trabalhado, exceto Brasília por pertencer ao Distrito
Federal.
(C) Brasília, por ser a Capital Federal do Brasil.
(D) Goiânia, por ser a sede da empresa empregadora.
(E) Goiânia, Catalão ou Brasília, sendo que a escolha será da empresa empregadora.

19.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Segundo normas
legais contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre competência das
Varas e dos Tribunais do Trabalho é INCORRETO afirmar:
a) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes
da relação de trabalho.
b) O empregado poderá apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da
prestação dos respectivos serviços quando o empregador promover a realização de atividades
fora do lugar do contrato de trabalho.

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c) A competência dos Tribunais Regionais nos casos de dissídio coletivo determina-se pelo
local onde este ocorrer ou pela sede da empresa envolvida no conflito, cabendo a escolha ao
sindicato da categoria econômica.
d) A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem
sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
e) As Varas do Trabalho são competentes para processar e julgar os dissídios resultantes de
contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.

20.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A empresa Delta
Participações sofreu fiscalização de natureza trabalhista, ocasião em que o
agente fiscal da Delegacia Regional do Trabalho verificou irregularidade e
lavrou auto de infração com aplicação de multa administrativa. A empresa
resolveu questionar judicialmente essa penalidade administrativa, sendo da
competência material da Justiça
a) Comum Estadual, por cuidar de questionamento de ato de Delegacia Regional do Trabalho.
b) Federal, por se tratar de discussão sobre ato de autoridade federal, vinculada ao Ministério
do Trabalho.
c) do Trabalho, por força de Emenda Constitucional que lhe atribuiu novas competências e
criou dispositivo específico prevendo essa matéria.
d) Federal, porque não se discute relação de emprego entre empregador e empregado.
e) Estadual em Vara Especializada da Fazenda Pública, por se tratar de discussão de ato de
agente público.

21.TRT/BA – 2013: Joana foi contratada em Salvador (BA) pela empresa Moça
Bonita Indústria de Confecções Ltda., para prestar serviços em Juazeiro (BA).
Considerando que Joana reside em Petrolina (PE), eventual reclamação
trabalhista que Joana pretenda ajuizar deverá ser distribuída para uma das
Varas do Trabalho de
(A) Salvador, que é o local da contratação.
(B) Juazeiro, que é o local da prestação dos serviços.
(C) Petrolina ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local do domicílio do empregado ou no
da prestação dos serviços.
(D) Salvador ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local da contratação ou no da
prestação dos serviços.
(E) Petrolina, que é o local do domicílio da trabalhadora.

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22.TRT/BA – 2013: A competência da Justiça do Trabalho foi ampliada pela


Emenda Constitucional 45/2004, tendo sido definidas pelo legislador
constituinte hipóteses que, até então, geravam diversas discussões. NÃO se
inserem, porém, nesse contexto de ampliação da competência material da
Justiça do Trabalho as ações
(A) envolvendo o exercício do direito de greve.
(B) que visam discutir penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo INSS, em
relação às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento.
(C) em que se pleiteia indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de
trabalho.
(D) que versem sobre questões relativas a representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
(E) decorrentes da relação de trabalho mantidas com entes de direito público externo.

23.TRT/BA – 2013: Fernando, residente em Camaçari, foi contratado em Salvador


para trabalhar na filial da empresa Ao Homem Elegante Comércio de Roupas
Ltda. que fica em Feira de Santana. Considerando que a sede da empresa fica
em São Paulo, de acordo com as regras sobre competência territorial previstas
em lei, a competência para o ajuizamento de reclamação trabalhista por
Fernando em face do ex-empregador é de uma das Varas do Trabalho de
(A) São Paulo.
(B) Feira de Santana.
(C) qualquer uma das localidades, à escolha de Fernando.
(D) Camaçari.
(E) Salvador.

24.TRT/AL – 2013: Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para
exercer a função de montador de estande em feiras agropecuárias.
Considerando que Ricardo reside em Marechal Deodoro e que a sede da
empresa é em Maceió, local da celebração do contrato, bem como que as feiras
agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas cidades
interioranas, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, eventual
reclamação trabalhista, no tocante à competência territorial deverá ser
ajuizada
(A) obrigatoriamente em Marechal Deodoro.
(B) obrigatoriamente em Maceió.
(C) obrigatoriamente no local em que prestou serviços em último lugar.
(D) em Maceió ou Marechal Deodoro.

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(E) em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços.

25.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Athenas,
residente na cidade de Apucarana, foi contratada em Londrina para trabalhar
como secretária da Diretoria Comercial da Empresa de Turismo Semideuses
Ltda., cuja matriz está sediada em Cascavel. Após dois anos de contrato
prestado na filial da empresa em Curitiba, foi dispensada, embora tenha
avisado o seu empregador que estava grávida. Athenas decidiu ajuizar ação
reclamatória trabalhista postulando a sua reintegração por estabilidade de
gestante. No presente caso, a Vara do Trabalho competente para processar e
julgar a demanda é a do município de
a) Londrina, porque foi o local da contratação da trabalhadora.
b) Cascavel, em razão de ser a matriz da empresa empregadora que é ré na ação.
c) Curitiba, porque nesse caso a comarca competente é a Capital do Estado.
d) Apucarana, por ser o local da residência da trabalhadora.
e) Curitiba, por ser o local da prestação dos serviços.

26.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Conforme
normas legais que regulam a matéria, a competência da Justiça do Trabalho
EXCLUI a análise e julgamento de ações
a) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
b) oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
c) relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores por órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
d) de indenizações por danos morais e também danos materiais ou patrimoniais, decorrentes
da relação de trabalho.
e) penais para apuração de crimes contra a organização do trabalho, incluindo trabalho
escravo e trabalho infantil irregular.

27.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto à
organização e competência da Justiça do Trabalho, conforme previsões

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contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho, é


correto afirmar que
a) compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar originalmente o pedido de
medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade.
b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo
Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) não compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades
administrativas impostas às empresas pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.
d) não compete à Vara do Trabalho processar e julgar os conflitos resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice e não discuta verbas da relação de
emprego.
e) em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do
contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro de
celebração do contrato ou naquela da prestação dos respectivos serviços.

28.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Minerva,
domiciliada no município de Duque de Caxias, foi contratada no município de
Resende para trabalhar na empresa Olimpo Empreendimentos. Durante todo o
contrato de trabalho trabalhou no município de Friburgo, sede da sua
empregadora. Após três anos de labor, Minerva foi dispensada. Para receber
as verbas rescisórias que não foram pagas, a comarca competente para o
ajuizamento de reclamação trabalhista é a do município de
a) Resende, porque é o local onde foi firmado o contrato de trabalho.
b) Friburgo, porque é o local da prestação dos serviços da trabalhadora.
c) Duque de Caxias, porque é o local do domicílio da reclamante.
d) Rio de Janeiro, porque, além de ser a Capital do Estado, é a sede do Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região.
e) Duque de Caxias, Resende ou Friburgo, pois não há regra na CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho regulando a competência territorial.

29.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Competência; ) Sobre a organização, jurisdição e competência da
Justiça do Trabalho, nos termos da legislação vigente, é correto afirmar que
a) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre
trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra

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decorrentes da relação de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é
da Justiça Federal.
b) a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, foi contratado, independentemente do local onde prestou seus
serviços ao empregador.
c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Congresso Nacional.
e) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças que
proferir.

30.( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A
Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho NÃO inserem na
competência das Varas do Trabalho a apreciação e julgamento dos dissídios e
ações
a) em que se pretenda estabilidade no emprego.
b) coletivas de natureza econômica e jurídica, originalmente.
c) resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores.
e) para a execução de contribuições previdenciárias decorrentes de suas sentenças
condenatórias.

31.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Hércules,
morador de Nova Iguaçu, foi contratado em Angra dos Reis para trabalhar na
empresa Beta & Gama Produções, localizada no município do Rio de Janeiro.
Após oito meses de trabalho foi dispensado sem justa causa. Na presente
situação, a competência territorial para ajuizar reclamação trabalhista
questionando o motivo da rescisão contratual e postular indenização por
danos morais é do município
a) do Rio de Janeiro, porque é a Capital do Estado e há pedido de indenização por danos
morais.
b) de Nova Iguaçu, porque é o local do domicílio do reclamante.

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c) de Angra dos Reis, porque é o local onde o trabalhador foi contratado.


d) do Rio de Janeiro, porque é o local da prestação dos serviços do empregado.
e) de Nova Iguaçu ou Angra dos Reis, sendo opção do reclamante por atender a sua
conveniência.

32.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Nos termos
das previsões da Constituição Federal e da Consolidação das Leis do Trabalho,
compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as demandas que envolvam as questões relativas aos benefícios da Previdência Social,
sendo partes o trabalhador e o INSS.
b) as contas prestadas anualmente pelo Ministro do Trabalho e Emprego, mediante parecer
prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
c) originalmente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.
e) as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de
Mão de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho.

33.( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) É da competência da Justiça do Trabalho:
a) Habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição.
b) Demanda envolvendo servidor público estatutário e exercício do direito de greve.
c) Mandado de segurança quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição
e conflito de competência com o Superior Tribunal de Justiça em matéria trabalhista.
d) Mandado de injunção quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho.
e) Ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e
entre sindicatos e empregadores e ações relativas às penalidades tributárias e administrativas
impostas aos empregadores por órgãos de fiscalização.

34.( Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Carmem Lúcia, moradora da cidade
satélite Gama, foi contratada pela Sede da empresa especializada em
cerimônia matrimonial “Casar Ltda.”, em Brasília, para exercer a função de
costureira. Após a sua contratação, Carmem Lúcia exerceu primeiramente suas

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atividades na filial da empresa na cidade de Vitória - Espírito Santo. Após 1


ano, foi transferida para a cidade satélite Palmas e, há 5 anos, foi novamente
transferida para outra filial da empresa na cidade satélite Taguatinga, local em
que exerce suas funções. Porém, Carmem Lúcia vem sofrendo assédio moral
praticado pelo seu superior hierárquico no ambiente de trabalho. Tal assédio
está tornando insustentável a manutenção do contrato de trabalho. Assim,
Carmem Lúcia pretende ajuizar Reclamação Trabalhista visando à rescisão
indireta do seu contrato de trabalho. De acordo com a Consolidação das Leis
do Trabalho, Carmem Lúcia deverá ajuizar tal ação
a) em Brasília ou na cidade satélite Taguatinga.
b) em Brasília.
c) na cidade satélite Gama ou em Brasília.
d) tanto em Vitória, como nas cidades satélites de Palmas ou Taguatinga.
e) na cidade satélite Taguatinga.

35.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do
Trabalho processar e julgar
a) as ações que envolvam exercício do direito de greve.
b) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho (Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da
Previdência Social).
c) a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, CF, e seus
acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir e relativas ao período de vínculo
empregatício reconhecido por sentença.
d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e
da administração pública direta da União, dos Estados e do Distrito Federal.
e) as ações sobre questões sindicais envolvendo sindicatos e trabalhadores e sindicatos e
empregadores.

36.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As exceções
de impedimento ou suspeição do juiz de Vara do Trabalho serão julgadas pelo
a) juiz do trabalho especialmente indicado pela Corregedoria Geral do respectivo Tribunal
Regional do Trabalho.
b) Conselho Nacional de Justiça.
c) respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Superior do Trabalho.

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e) Corregedor Geral do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

37.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Márcio
laborava para a empresa XWZ na função de auxiliar administrativo, tendo sido
dispensado sem justa causa. A empresa empregadora não efetuou
corretamente o pagamento das verbas rescisórias, Márcio pretende ingressar
com a respectiva reclamação trabalhista. Dessa forma, considerando que
Márcio foi dispensado quando laborava em União dos Palmares; que a matriz
da empresa XWZ fica na cidade de Maceió; que Márcio foi contratado na filial
da empresa em Atalaia e que exerceu suas atividades em Arapiraca nos 2
primeiros anos de sua contratação, de acordo com a CLT, Márcio deverá
ingressar com a reclamatória em
a) Atalaia ou Maceió.
b) União dos Palmares.
c) Maceió.
d) Atalaia.
e) União dos Palmares, Maceió ou Arapiraca.

38.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As
competências em razão da pessoa, da função e da matéria são de natureza
a) absoluta, absoluta e relativa, respectivamente.
b) relativa.
c) relativa, absoluta e absoluta, respectivamente.
d) absoluta, relativa e absoluta, respectivamente.
e) absoluta.

39.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto às regras
aplicáveis a jurisdição e competência, é INCORRETO afirmar:
a) Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, o território nacional é dividido
em 24 (vinte e quatro) regiões.
b) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes
da relação de trabalho.
c) Compete às Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissídios resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.

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d) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar às Varas do Trabalho a realização


dos atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação.
e) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade da contratação do
empregado, reclamante ou reclamado, independente do local da prestação dos serviços ao
empregador.

40.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Organização da Justiça do
Trabalho; Competência; ) Quanto à organização, jurisdição e competência da
Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar que
a) a Justiça do Trabalho é competente, para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da
relação de trabalho.
b) a competência das Varas do Trabalho, em regra, é determinada pelo local da contratação
ou domicílio do empregado, ainda que tenha sido diversa a localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador.
c) conforme previsão constitucional compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações
sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
d) os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de, no mínimo, sete juízes, sendo um
quinto dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho e os demais mediante
promoção de Juízes do Trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.
e) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor, cuja
principal competência é a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a
cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.

41.( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) Em relação à competência territorial da Justiça do Trabalho, é
correto afirmar:
a) A competência é determinada pela localidade onde o empregado prestar serviços ou pela
cláusula do foro de eleição.
b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do
Trabalho da localidade em que a empresa tenha sede.
c) Quando for parte de dissídio trabalhador avulso, a competência será da Vara do Trabalho da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado
e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a
localidade mais próxima.

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d) A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial
no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional
dispondo em contrário.
e) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do
contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da extinção
do contrato de trabalho.

42.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) De acordo com a
CLT, com relação à competência em razão do lugar, não estando o empregado
viajante comercial subordinado a agência ou filial, mas à matriz da empresa
empregadora será competente para apreciar reclamação trabalhista a Vara
a) onde está localizada a matriz ou qualquer uma das agências ou filiais da empresa.
b) do local da última prestação de serviços realizada pelo reclamante.
c) do domicílio do reclamante, apenas.
d) do local da primeira prestação de serviços realizada pelo reclamante.
e) do domicílio do empregado ou a localidade mais próxima.

43.( Prova: FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
b) ações postulando cobrança de honorários advocatícios.
c) ações penais decorrentes das relações de trabalho, a partir do advento da Emenda
Constitucional nº 45, de 2004.
d) os mandados de segurança, individuais ou coletivos, habeas corpus, habeas data, quando o
ato questionado envolver matéria relacionada às relações de trabalho, inclusive de servidores
públicos estatutários.
e) ações de indenização por dano moral ou patrimonial, ainda que não decorrentes
diretamente das relações de trabalho.

44.( Prova: FCC - 2009 - DPE-MA - Defensor Público / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) O conflito positivo de jurisdição entre um Juiz do
Trabalho e um Juiz de Direito, este no exercício da jurisdição trabalhista, na
forma do artigo 668 da Consolidação das Leis do Trabalho, deverá ser julgado
pelo
a) Tribunal Superior do Trabalho, em qualquer hipótese.
b) Superior Tribunal de Justiça, em qualquer hipótese.

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c) Tribunal Regional do Trabalho, se a competência geográfica de ambos estiver afeta a um


mesmo Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal de Justiça do Estado em que se situar a Vara Cível.
e) Tribunal Regional Federal em que se situarem as unidades judiciárias conflitantes.

45.( Prova: FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2 / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) Após o advento da Emenda Constitucional nº
45/04, ocorrendo violação a direito líquido e certo do empregador, por ato do
Delegado Regional do Trabalho, em matéria de disciplina de horário de
trabalho, o mandado de segurança e eventual recurso cabível de decisão
desfavorável, serão da competência do
a) juiz federal comum e do Tribunal Regional Federal.
b) Tribunal Regional Federal e do Superior Tribunal de Justiça.
c) juiz do trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Regional do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho.
e) juiz federal comum e do Tribunal Regional do Trabalho.

46.( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Execução; Competência; )
Detém a competência para a execução de título executivo extrajudicial:
a) o juiz que teria competência para conhecer do litígio.
b) o Presidente do Tribunal.
c) as Turmas do Tribunal.
d) a Seção Especializada em Dissídios Individuais.
e) o juiz auxiliar das execuções.

47.( Prova: FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior de Procuradoria / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) Após a vigência da Emenda
Constitucional nº 45, definiu-se a competência da Justiça do Trabalho para as
ações
a) movidas por servidores públicos contra a entidade estatal a que serviram, mesmo se
sujeitos a regime estatutário, quando a lide versar sobre seus vencimentos ou proventos de
aposentadoria.
b) de indenização decorrentes de acidente do trabalho movidas pelos segurados contra o INSS
- Instituto Nacional do Seguro Social.
c) de cobrança decorrentes de qualquer contrato de prestação de serviços.
d) de cobrança de qualquer benefício previdenciário.

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e) de indenização decorrente de acidente do trabalho movidas pelo empregado contra o


empregador.

CESPE – COMPETÊNCIA:

1. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PGE-AM Prova: Procurador do Estado


Acerca da jurisprudência do TST relativa a ação rescisória, mandado de segurança e
competência na justiça do trabalho, julgue o item a seguir.
As relações de trabalho decorrentes de estágio se inserem na competência da justiça do
trabalho, ainda que o contratante seja ente da administração pública direta.

2. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: Advogado


A justiça do trabalho é competente para executar as contribuições sociais reservadas às
entidades integrantes do denominado Sistema S, ainda que estas não sejam de
natureza previdenciária.

3. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Advogado da união


De acordo com recente entendimento do STF, a justiça do trabalho não detém
competência para processar e julgar de ofício a execução das contribuições
previdenciárias relativas ao objeto dos acordos por ela homologados.

4. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público Julgue
o item subsequente , relativo à competência e à prescrição no processo trabalhista e
aos princípios gerais que norteiam esse processo.
A justiça do trabalho é competente para julgar as demandas instauradas entre pessoas
jurídicas de direito privado integrantes da administração pública indireta e seus
empregados, cuja relação é regida pela CLT, independentemente de a ação ser relativa
ao período pré-contratual.

5. ( Prova: CESPE - 2014 - PGE-BA - Procurador do Estado / Direito Processual do


Trabalho / Competência da Justiça do Trabalho; Competência em razão da
matéria; Sistema recursal trabalhista; Recurso ordinário; ) É cabível recurso
ordinário caso o juiz declare a incompetência absoluta em razão da matéria da justiça
do trabalho e determine a remessa dos autos à justiça comum.

6. ( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) No que se refere
à competência e à jurisdição da justiça do trabalho, julgue o item subsequente. Nesse

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sentido, considere que a sigla TST, sempre que empregada, se refere ao Tribunal
Superior do Trabalho. Compete à justiça federal julgar as ações que tenham como
causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene
e saúde dos trabalhadores.

7. ( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) No que se refere
à competência e à jurisdição da justiça do trabalho, julgue o item subsequente. Nesse
sentido, considere que a sigla TST, sempre que empregada, se refere ao Tribunal
Superior do Trabalho. De acordo com o entendimento do TST, as organizações ou
organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando
amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro.
Entretanto, caso haja renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional,
prevalecerá a jurisdição brasileira.

8. ( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) No que se refere
à competência e à jurisdição da justiça do trabalho, julgue o item subsequente. Nesse
sentido, considere que a sigla TST, sempre que empregada, se refere ao Tribunal
Superior do Trabalho. Conforme o entendimento do TST, a competência da justiça do
trabalho relativa à execução das contribuições previdenciárias limita-se às sentenças
condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado,
que integrem o salário de contribuição.

9. ( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) No que se refere
à competência e à jurisdição da justiça do trabalho, julgue o item subsequente. Nesse
sentido, considere que a sigla TST, sempre que empregada, se refere ao Tribunal
Superior do Trabalho. Segundo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a justiça do
trabalho é incompetente para julgar ação de honorários entre cliente e advogado.

10. ( Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


Consultor Legislativo Área V / Direito Processual do Trabalho ) Julgue
o item seguir, relativo a acidente do trabalho. De acordo com jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, compete à justiça estadual processar e julgar os litígios
decorrentes de acidente do trabalho.

11. ( Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário -
Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à

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justiça do trabalho processar e julgar as ações sobre representação sindical em que


sejam partes sindicatos, sindicatos e trabalhadores, e sindicatos e empregadores.

12. ( Prova: CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Direito /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Por não tratarem de relação de
emprego ou trabalho, conflitos que envolvam representação sindical são de
competência da justiça comum.

13.( Prova: CESPE - 2012 - AGU - Advogado / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) Julgue os itens que se seguem, relativos à organização e competência
da justiça do trabalho e ao processo do trabalho.
Compete ao TRT processar e julgar a ação rescisória de decisão proferida pelo próprio
TRT, devendo-se seguir o rito procedimental previsto no processo civil, exceto quanto
ao depósito prévio, que, no processo do trabalho, é de 15% sobre o valor dado à causa.

14. ( Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) Acerca de jurisdição e competência,
organização, composição e funcionamento da justiça do trabalho, julgue os itens
subsequentes. Conforme entendimento do STF, a justiça do trabalho passou a ser
competente para todas as causas envolvendo relação de trabalho, exceto quando
envolvidos servidor público federal e a União.

15. ( Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) Os conflitos de competência envolvendo
juiz de direito investido de jurisdição trabalhista e juiz do trabalho, no âmbito da
mesma região da justiça do trabalho, compete ao Superior Tribunal de Justiça.

16.( Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) Havendo conflito de competência entre
TRT e juízo do trabalho ao mesmo vinculado, caberá a decisão pertinente ao TST.

17. ( Prova: CESPE - 2008 - SERPRO - Analista - Advocacia / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) No que se refere ao direito processual do trabalho,
julgue o item: Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados por juiz
federal.

18. ( Prova: CESPE - 2008 - PGE-ES - Procurador de Estado / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) Acerca da ampliação da competência da justiça do

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trabalho promovida pela chamada reforma do Poder Judiciário (Emenda


Constitucional n.º 45/2004), julgue o item a seguir: As controvérsias entre os
servidores públicos estatutários e as pessoas jurídicas de direito público sobre a
aplicação do respectivo estatuto passaram para a competência da justiça do trabalho.

19.( Prova: CESPE - 2008 - PGE-ES - Procurador de Estado / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) Os processos sobre indenização pelo empregador por
dano moral ou patrimonial decorrentes de acidente do trabalho já sentenciados antes
do advento da EC mencionada devem ser deslocados para a justiça do trabalho, em
razão da nova competência.

20.( Prova: CESPE - 2009 - SEAD-SE (FPH) - Procurador / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) A respeito do direito processual do trabalho, julgue o
item seguinte: A justiça do trabalho é competente para julgar as ações de acidente do
trabalho em que se discuta a controvérsia acerca de benefício previdenciário.

21.( Prova: CESPE - 2008 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Os juízes de direito podem,
excepcionalmente, nos termos da lei, quando as respectivas comarcas não integrarem
jurisdição de vara do trabalho, exercer jurisdição trabalhista, mas, nesse caso, o
recurso interposto contra suas sentenças deve ser remetido ao tribunal de justiça
estadual ao qual estejam vinculados, que absorve, por consequência, a jurisdição
trabalhista em grau recursal.

22.( Prova: CESPE - 2007 - DPU - Defensor Público / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) A justiça do trabalho é competente para julgar as ações
relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.

23. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Acerca da
organização, da jurisdição e da competência da Justiça do Trabalho, julgue o seguinte
item: A Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar as causas
envolvendo as relações de trabalho, além das matérias que envolvam dissídios
coletivos, greve, representação sindical, indenizações derivadas da relação de trabalho,
exame judicial das penalidades administrativas impostas pela fiscalização do trabalho e
execução das contribuições previdenciárias pertinentes às sentenças que proferir,

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podendo ter acrescidas outras competências por lei, quando a controvérsia se coligar à
relação de trabalho ou dela decorrer.

24. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Acerca da
organização, da jurisdição e da competência da Justiça do Trabalho, julgue o seguinte
item: Nas reclamações trabalhistas, a competência dos juízes do trabalho se define, em
regra, pela coincidência da circunscrição judiciária da respectiva vara do trabalho com a
localidade onde o empregado tenha prestado seus serviços, ainda que contratado em
outro local ou no estrangeiro. Contudo, o juiz do trabalho que não tenha competência
territorial pode processar e julgar a causa, se não for oposta exceção de incompetência
territorial.

25.( Prova: CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Os TRTs são
competentes para processar e julgar os mandados de segurança impetrados contra atos
dos juízes do trabalho da respectiva jurisdição, assim como as ações rescisórias contra
as sentenças que forem por estes proferidas ou contra os acórdãos oriundos do próprio
tribunal.

26. ( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ). Embora contratado na cidade de São
Luís – MA, Saulo prestou serviços como empregado na cidade de Carolina – MA.
Rescindido o contrato por iniciativa do empregador, Saulo ajuizou ação trabalhista na
cidade de Carolina – MA, buscando receber as verbas rescisórias. Devidamente citada,
a empresa compareceu ao juízo e excepcionou a competência territorial do foro. Nessa
situação, a exceção deverá ser rejeitada, pois o juízo trabalhista de Carolina – MA é
competente para instruir e julgar o conflito.

27.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Acerca da
organização e da competência da justiça do trabalho, julgue os itens a seguir. Nas
comarcas que não sejam abrangidas pela jurisdição da justiça do trabalho, as
demandas trabalhistas podem ser julgadas por um juiz de direito.

28. ( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As ações que
envolvem o exercício do direito de greve devem ser julgadas na justiça do trabalho.

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29. ( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Julgue o item
que se segue em relação à justiça do trabalho, de acordo com o entendimento do
Supremo Tribunal Federal: O TST é competente para julgar conflito de competência
entre o Superior Tribunal de Justiça e o TRT da 10.ª região, com sede em Brasília.

30.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Considere a
seguinte situação hipotética. Maria trabalhou até dezembro de 2007 em uma fábrica na
qual sofreu acidente que resultou na perda de um dos dedos de sua mão direita. Em
decorrência disso, ajuizou ação para exigir a condenação de sua ex-empregadora ao
pagamento de danos morais. Nessa situação, a ação deve ser corretamente proposta
perante a justiça do trabalho.

31.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Julgue o item
que se segue em relação à justiça do trabalho, de acordo com o entendimento do
Supremo Tribunal Federal: Caso um servidor público federal regido pela Lei n.º
8.112/1990, em exercício em tribunal regional eleitoral, tenha ajuizado reclamação
trabalhista contra a União, com o objetivo de condená-la ao pagamento de gratificação
suprimida de seus vencimentos, a ação deverá ser julgada por uma das varas da justiça
do trabalho da capital onde se encontre o referido tribunal.

32. ( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Julgue o
próximo item, relativo à competência da justiça do trabalho: Considere a seguinte
situação hipotética. Maria trabalhava como secretária de Ana em uma empresa. Em
determinado momento, Maria passou a Ana uma informação equivocada. Ao descobrir o
equívoco, Ana dirigiu-se a Maria e a chamou de incompetente e burra. Nessa situação,
caso Maria deseje obter indenização por danos morais em decorrência do ato praticado
por Ana, um juiz do trabalho será competente para julgar a demanda.

33.( Prova: CESPE - 2007 - AGU - Procurador Federal / Direito Processual do


Trabalho / Competência; ) De acordo com a jurisprudência do STF, julgue o item que
se segue: É da competência da justiça do trabalho o processamento e o julgamento
das causas que envolvam pedido de condenação de ente público ao pagamento de

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indenização por danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho sofrido


por servidor público estatutário.

34. ( Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - Técnico Judiciário - Especialidade -


Enfermagem / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Entre as
competências constitucionais da justiça do trabalho, inclui-se a de processar e julgar os
mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à sua jurisdição.

35. ( Prova: CESPE - 2010 - AGU - Procurador / Direito Processual do Trabalho /


Competência; ) No que concerne à legislação acidentária, ao benefício de
prestação continuada previsto na Lei de Organização da
Assistência Social e jurisprudência dos tribunais superiores, julgue
o item que se segue: A competência para julgar ações de indenização por danos
morais e materiais decorrentes de acidente de trabalho propostas pelo trabalhador,
após a edição da Emenda Constitucional n.º 45/2004, é da justiça comum estadual.

36. ( Prova: CESPE - 2010 - BRB - Advogado / Direito Processual do Trabalho /


Competência; Resposta do Reclamado; ) Com relação ao direito processual do
trabalho, julgue o item seguinte: Considere que Pedro tenha ingressado com
reclamação trabalhista perante vara do trabalho incompetente em razão do lugar.
Nesse caso, de acordo com a CLT, a empresa deverá arguir, na própria contestação,
preliminar de incompetência territorial, sendo certo que, caso tal fato não ocorra, ainda
assim o juiz poderá decretá-la de ofício.

37.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Competem aos tribunais do
trabalho processar e julgar os dissídios coletivos apenas quando os trabalhadores
estiverem em greve.

38. ( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho
processar e julgar as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho, exceto quando se
tratar de mandado de segurança.

39.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho

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processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, salvo quando essas


envolverem, como parte, a administração pública, seja federal, estadual, distrital ou
municipal.

40.( Prova: CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) As varas do trabalho podem
funcionar em caráter itinerante, situação em que podem ultrapassar os limites
territoriais da respectiva jurisdição.

41.( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) Considerando a jurisdição, a competência e a composição das
varas do trabalho e dos tribunais regionais do trabalho (TRTs),
julgue o item seguinte: As varas do trabalho são competentes para julgar dissídio
coletivo de trabalho em que se busca reajuste salarial.

42.( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) Em todos os TRTs existentes no país, compete ao tribunal pleno o
julgamento dos dissídios coletivos.

43.( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Inexiste
possibilidade de juízes de direito atuarem na área trabalhista, considerando-se ser a
justiça do trabalho especializada.

44. ( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Os dissídios
oriundos das relações entre empregados e empregadores, bem como entre
trabalhadores avulsos e seus tomadores de serviços, em atividades reguladas na
legislação social, são dirimidos pela justiça do trabalho, de acordo com o disposto em
título específico da CLT e na forma estabelecida pelo processo judiciário do trabalho.

45. ( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A respeito da
organização e da competência da justiça do trabalho, julgue o item seguinte: A
incompetência em razão da matéria é de natureza absoluta e, em assim sendo, deve

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ser declarada de ofício pelo juiz, independentemente de provocação das partes do


processo.

46. ( Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A justiça do
trabalho tem competência para processar e julgar as ações acerca de representação
sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e
empregadores.

47.( Prova: CESPE - 2009 - Prefeitura de Ipojuca - PE - Procurador Municipal / Direito


Processual do Trabalho / Competência; ) A respeito das regras gerais no âmbito do
direito processual do trabalho, considerando o entendimento do TST, julgue o item a
seguir. Cabe à justiça comum julgar e processar conflitos entre os servidores
temporários e a administração pública, no caso de contratação temporária prevista em
regime especial e lei própria.

48.( Prova: CESPE - 2009 - Prefeitura de Ipojuca - PE - Procurador Municipal /


Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A justiça do trabalho é
competente para julgar ação de cobrança de honorários movida por advogado contra
cliente em decorrência de reclamação trabalhista.

49.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) Haverá conflito de
competência quando houver discordância de entendimento entre o TRT e a vara do
trabalho a ele vinculada, caso em que caberá ao próprio TRT dirimir o referido conflito.

50.( Prova: CESPE - 2008 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) A competência das
varas do trabalho é definida pela localidade em que o empregado é contratado para
prestar serviços ao empregador.

GABARITO DAS QUESTÕES DA AULA

FUNDAÇÃO CARLOS 3. C 8. A
CHAGAS – ORGANIZAÇÃO
4. D 9. D
DA JUSTIÇA DO
TRABALHO: 5. D 10. C
6. C 11. C
1. C
7. D 12. E
2. B

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13. C 8. A
1. E
14. E 9. E
2. E
15. D 10. C
3. E
16. B 11. B
4. C
17. E 12. C
5. C
18. B 13. D
6. E
19. D 14. B
7. C
20. E 15. C
8. C
21. E 16. A
9. C
22. A 17. D
10. E
23. B 18. A
11. C
24. C 19. C
12. E
25. D 20. C
13. E
26. B 21. B
14. E
27. C 22. B
15. E
23. D
CESPE – ORGANIZAÇÃO 16. E
24. E
DA JUSTIÇA DO 17. C
25. E
TRABALHO: 18. E
26. E
19. E
27. E
1. E
20. E
2. E 28. B
3. E 21. E
29. C
4. E
22. C
5. E 30. B
6. E 23. C
31. D
7. C
24. C
8. C 32. E
9. E 25. C
33. A
10. E
26. C
11. E 34. E
12. C 27. C
35. A
13. E
28. C
14. C 36. C
15. C 29. E
37. B
16. C
30. C
17. C 38. E
18. E 31. E
39. E
19. C
32. C
40. B
33. E
41. D
FUNDAÇÃO CARLOS
34. C
CHAGAS – COMPETÊNCIA: 42. E
35. E
43. A
1. E
36. E
44. C
2. B
37. E
45. C
3. D
38. E
46. A
4. E
39. E
47. E
5. A
40. E
6. B
41. E
7. A
42. E
CESPE – COMPETÊNCIA:

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43. E 46. C 49. E


44. C 47. C 50. E
45. C 48. E

FECHAMENTO

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Vitória/ES

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Profa. Adriana Lima

Brasília/DF

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