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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ

COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO CENTRAL DE CURITIBA


1ª VARA CÍVEL DE CURITIBA - PROJUDI
Rua Cândido de Abreu, 535 - Centro Cívico - Curitiba/PR

Autos nº. 0007716-30.2018.8.16.0001

Processo: 0007716-30.2018.8.16.0001
Classe Processual: Procedimento Comum
Assunto Principal: Usucapião Extraordinária
Valor da Causa: R$302.000,00
Autor(s): João Maria Ferreira da Silva
Tereza Cuimbra da Silva
Réu(s): Dalva Cristina Oliveto
MACOPAR IND DE M DE C PR LTDA

1. Diante do pedido formulado à seq. 88.1, determino que, primeiramente, à Escrivania


certifique se foram realizadas diligências em TODOS os endereços localizados nos autos.

2. No caso de já ter sido efetivada diligência em todos os endereços constantes nos


autos, citem-se os réus, por edital, para, querendo, responder à demanda, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 335
do CPC/2015), observada a regra do art. 231 do CPC/2015, advertindo-se que a falta de contestação implicará a
presunção de veracidade das alegações de fato afirmados na inicial (arts. 344 do CPC/2015), culminando na
nomeação de curador especial (art. 257, inciso IV, CPC/2015). Prazo do edital: 60 (sessenta) dias (art. 257,
inciso III, CPC/2015).

Pondera-se que, nos termos da nova legislação processual civil, a simples afirmação da
parte autora informando a presença das circunstâncias autorizadoras é suficiente para o deferimento da citação
por edital, nos termos do art. 257, inciso I do CPC/2015, de modo que, na eventualidade de infrutuosidade da
diligência determinada no item “1”, entendo como preenchido tal requisito.

A respeito, veja-se o recente julgado:

APELAÇÃO CÍVEL. USUCAPIÃO. AÇÃO EXTINTA. HERDEIROS DA PARTE RÉ EM LOCAL


INCERTO E/OU NÃO SABIDO PELO AUTOR. ARTIGO 256, § 3º, DO NOVO CPC.
INCUMBÊNCIA DO JUIZ DILIGENCIAR JUNTO AO AUTOR PELO PARADEIRO DO RÉU.
REQUERIMENTO DE CITAÇÃO POR EDITAL. POSSIBILIDADE. I - Prestigiando o princípio
da cooperação, a novel legislação processual civil impôs ao juiz a incumbência de
diligenciar junto à parte autora pela descoberta do paradeiro do citando (artigo 256, §
3º). II - O artigo 257 do Novo CPC exige, como requisito para a citação editalícia, a
declaração da parte autora de que o réu encontra-se em lugar incerto, o que vem
corroborado pelo artigo 258, que penaliza aquele que requereu dolosamente a citação
por edital. Daí conclui-se que basta mera declaração da presença dos requisitos dos
arts. 256 e 257 do Novo CPC, a qual fica sujeita à comprovação, pela parte interessada,
de que eivada de dolo. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA. SENTENÇA CASSADA (TJGO
– AC 02437928320148090137. 6ª Câmara Cível. Rel. Norival Santome. J. 31/05/2016).
(grifei)

Outrossim, não há que se olvidar que a parte que requerer a citação por edital com
alegação dolosa das circunstâncias autorizadoras incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário mínimo, que
seja revertida em favor do citando, conforme dicção do art. 258 do CPC/2015.

2.1. Na hipótese de transcurso do prazo in albis, nomeio, desde logo, curador especial,
nos termos do art. 72, inciso II do CPC/2015, devendo a escrivania proceder a sua intimação pessoal para,
querendo, apresentar defesa no prazo legal.

3. Diante da ciência quanto à falta de criação de plataforma de editais do Conselho


Nacional de Justiça, o que, inclusive, foi objeto de informação pela Corregedoria-Geral de Justiça (em anexo), a
publicação restringir-se-á ao Diário de Justiça.

3.1. Nos termos do art. 259, inciso I do CPC/2015, também deverá ser publicado edital
para cientificação de eventuais interessados, os quais, querendo, poderão intervir no feito.

4. No mais, cumpra-se, no que couber a decisão de seq. 15.1, em especial quanto à


citação dos confinantes, visto que não realizada até a presente data.

Diligências necessárias.

Curitiba, data da assinatura digital.

Débora Demarchi Mendes de Melo

Juíza de Direito Substituta

IV

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