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Temas para a prova discursiva ISS Salvador
Comentários e proposta de solução
Prof. George Firmino – Aula 00
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação do professor 02
Análise da Prova 03
Informações sobre o curso 04
Questão 01 06
Questão 02 10
Questão 03 15
Nosso objetivo aqui é vê-lo aprovado com uma excelente nota na prova
discursiva e recebendo muito em breve um salário de mais de
R$16.000,00.
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Apresentação do professor
Análise da prova
De acordo com o edital que acabou de sair do forno, as provas
discursivas serão aplicadas juntamente com as provas objetivas. E o
que isso significa?
Significa que todos os candidatos terão que fazer as questões
discursivas, não há que se esperar qualquer resultado anterior.
Muitos candidatos já entraram em desespero.
Mas não há motivo para pânico. O objetivo desse curso é exatamente
acalmar os ânimos e mostrar que o candidato que se preparar focado
chegará à prova com muito mais chances de arrebentar na discursiva.
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Bom, como já sabemos como será a prova e que matérias poderão ser
cobradas, vamos entender como será o curso.
Funcionamento do curso
A grande preocupação de um candidato que se prepara para a
discursiva é o domínio do conteúdo. Sem dúvida, acreditamos que esse
é o maior pavor do concurseiro: “E se cair algo que eu não sei??? Tô
ferrado!”
Isso é de fato preocupante e chega a ser prejudicial até para a
organização de tudo o que envolve a resolução da prova. Se o candidato
chegar tenso no local da prova pode botar tudo a perder.
É comum afirmarmos que para um candidato se dar bem na prova
discursiva tem que saber escrever. E realmente é muito importante.
Mas o candidato que tem boa escrita e não tem conteúdo irá escrever
bonito, mas não falará nada para o examinador. De nada adianta
arrebentar no idioma e fugir completamente ao tema por desconhecer
o assunto.
Pensando nisso, esse curso foi escrito para deixá-los mais tranquilos.
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Questão 01
O art. 4º do CTN define que a natureza jurídica específica do tributo é
determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo
irrelevantes para qualifica-la a denominação e demais características
formais adotadas pela lei, bem como a destinação legal do destino da
arrecadação.
Com o advento da Constituição Federal de 1988, muito se discutiu
acerca da recepção desse dispositivo legal.
Partindo dessas informações, discorra sobre aplicabilidade do art. 4º do
CTN a partir da nova ordem constitucional e de acordo com o
entendimento dominante.
Desenvolvimento: 20 a 40 linhas
Comentários à questão
A questão inicia com a citação de um artigo do CTN. Sendo assim, isso
já é um ponto de partida para o candidato.
Devemos perceber que o primeiro parágrafo não está questionando
nada, mas está trazendo uma informação para o candidato. Continua o
texto informando que já houve discussão acerca do dispositivo e,
finalmente, cobra do candidato que, partindo das informações
fornecidas responda ao que se pede.
O candidato deve discorrer sobre a aplicabilidade do art. 4º do CTN.
Mas para isso, a questão remeteu a dois aspectos importantes: a nova
disciplina conferida pela Constituição Federal de 1988 e o entendimento
firmado pela doutrina.
Diante do que se pede, faz-se necessário o candidato abordar os
motivos da discussão, começando com o esclarecimento do redação do
art. 4º do CTN, passando pela nova disciplina inserida pela CF/88 e
concluindo com a interpretação da doutrina dominante acerca da
aplicabilidade do dispositivo na atualidade.
Façamos uma revisão sobre o tema.
Na inteligência do CTN, pouco importa o nome, as formalidades ou o
destino do produto da arrecadação. O que vale para identificar a espécie
tributária é o fato gerador do tributo.
A disciplina do art. 4º do CTN traduz, na realidade, um princípio
universal e que é muito explorado na contabilidade: o princípio da
prevalência da essência sobre a forma. Não são os aspectos formais
que irão definir a espécie tributária, mas o aspecto material.
O CTN adota a teoria tripartida. Por isso, essa regra é plenamente válida
para determinar a natureza jurídica do tributo se estivermos diante de
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PROPOSTA DE SOLUÇÃO
Segundo a disciplina do Código Tributário Nacional (CTN), apenas
o fato gerador da obrigação tributária é elemento capaz de determinar
a natureza jurídica do tributo. Nesse sentido, ao definir que os aspectos
formais não são relevantes, guarda estreita relação com o princípio da
prevalência da essência sobre a forma.
Ocorre que o CTN foi editado sob a vigência de Constituição
anterior e prevê apenas três espécies tributárias: impostos, taxas e
contribuições de melhoria. É o que a doutrina chama de tripartição das
espécies tributárias.
Tais espécies tributárias têm fatos geradores bastante
característicos, o que, por si só, já constitui elemento suficiente para
diferenciá-las umas das outras. Por isso, as definições do Código acerca
da determinação da natureza jurídica são plenamente aplicáveis para
diferenciar impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Há que observar, entretanto, que com o advento da Constituição
Federal de 1988, novas espécies tributárias foram criadas, a saber: as
contribuições especiais e o empréstimo compulsório, cuja competência
para instituição é exclusiva da União. Essas espécies de tributo,
contudo, não têm fatos geradores característicos, apresentando, na
maioria dos casos, fatos próprios de impostos.
Ademais, as contribuições especiais e os empréstimos
compulsórios são criados para atender a um fim específico, de modo
que o destino legal do produto da arrecadação constitui elemento
peculiar, que acaba por definir a espécie tributária, como ocorre com a
contribuição previdenciária patronal.
Nessa linha, defende a doutrina dominante que as disposições do
CTN são ineficazes para determinar a natureza jurídica do tributo, vale
dizer, para determinar a espécie tributária quando estivermos diante
de contribuições especiais e empréstimo compulsório.
Com efeito, a análise do destino legal da arrecadação passa a ser
elemento fundamental para identificar as novas espécies tributárias,
permanecendo as disposições do CTN válidas apenas quando se tratar
das três espécies nele previstas.
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Questão 02
A Constituição Federal estabelece em seu art. 145, §1º, que, sempre
que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte.
Discorra sobre o princípio da capacidade contributiva, abordando suas
formas de manifestação e sua aplicação às demais espécies tributárias
de acordo com o entendimento dos tribunais superiores.
Desenvolvimento: 20 a 40 linhas
Comentários à questão
A questão já define o que deverá ser abordado pelo candidato. Em
questões desse tipo, é muito interessante que seja seguida a própria
ordem estabelecida no enunciado.
Sabem porque isso? Porque normalmente o examinador segue um
espelho de correção e ele vai marcando as respostas que encontra.
Assim, uma redação mais alinhada ao espelho de correção é vista com
bons olhos pelo examinador, isso facilita o trabalho dele e garante seus
pontos mais rápido. ☺
Vejamos, então, como ficaria a ordem da resposta:
1 – introdução com breve relato do princípio da capacidade contributiva
2 – as formas de manifestação do princípio
3 – explicação sobre a diferença na manifestação (impostos reais ou
pessoais)
4 – aplicação às demais espécies tributárias, de acordo com o
entendimento do STF
Vamos revisar o tema:
A Constituição Federal estabelece em seu art. 145, §1º, que:
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PROPOSTA DE SOLUÇÃO
Ao estabelecer o princípio da capacidade contributiva, a
Constituição Federal determina que, sempre que possível, a condição
socioeconômica do contribuinte deverá ser considerada na tributação
dos impostos. Sendo assim, aquele que demonstrar maior capacidade
contributiva deverá pagar mais.
Contudo, mensurar a condição do contribuinte e graduar os
impostos de acordo com sua capacidade não é atividade tão simples e
direta. A graduação depende, entre outros elementos, do tipo de
imposto. Faz-se necessário avaliar se é o caso de um imposto real ou
pessoal.
Para que a graduação do imposto ocorra em atendimento à real
condição do contribuinte, o princípio da capacidade contributiva se
manifesta por meio de outros dispositivos constitucionais, a saber: a
progressividade e a seletividade.
A progressividade é aplicada quando as alíquotas aumentam à
medida que aumenta também a base de cálculo. Dessa forma, a
tributação ocorre de maneira mais gravosa quanto maior for a
manifestação de riqueza do contribuinte. Nos impostos pessoais,
aqueles em que os aspectos individuais do contribuinte são
considerados, como é o caso do imposto de renda, é por meio da
progressividade das alíquotas que se dá a manifestação do princípio da
capacidade contributiva.
Já a seletividade significa aplicar alíquotas diferentes para
diferentes produtos, a depender da essencialidade de cada um. Para
itens de primeira necessidade alíquotas menores, para os mais
supérfluos alíquotas mais expressivas. É por meio da seletividade que
o princípio da capacidade contributiva se manifesta para graduar os
impostos reais, ou seja, aqueles que incidem sobre bens.
Não obstante a Constituição Federal fazer referência apenas aos
impostos, o Supremo Tribunal Federal entende que, apesar da
impossibilidade de se aplicar o princípio em sua inteireza a todas as
espécies tributárias, a capacidade contributiva informa todo o sistema
tributário. É o que ocorre com as contribuições, por exemplo, que, para
atender ao princípio da isonomia, muitas vezes consideram a condição
do contribuinte.
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Comentários e proposta de solução
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Questão 03
Discorra sobre a disciplina constitucional destinada às taxas, abordando
necessariamente:
- os fatos geradores
- a competência para instituição
- a determinação referente à base de cálculo e o entendimento
sumulado pelo STF relativo a esse dispositivo
Desenvolvimento: 20 a 40 linhas
Comentários à questão
Estilo de questão que ajuda bastante o candidato a desenvolver sua
redação.
A questão lista os tópicos a serem abordados e que, obviamente serão
pontuados, e a ordem exata da abordagem, ou seja, o enunciado
entregou de bandeja o espelho de correção.
Fique atento, é comum esse tipo de questão. Quando se deparar com
uma questão assim, siga fielmente a ordem e aborde todos os itens do
jeito que se pede, pois você já estará diante do espelho de correção da
banca.
Vamos revisar o que é importante para responder à questão.
O art. 145, da Constituição Federal confere a competência para
instituição das taxas e já elenca seus possíveis fatos geradores:
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PROPOSTA DE SOLUÇÃO
Estabelece a Constituição Federal que as taxas podem ser
instituídas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuintes ou postos à sua disposição.
Verifica-se que a taxa figura como um tributo contraprestacional,
eis que para ser exigida depende de uma atividade estatal específica
relativa ao contribuinte. Do próprio texto constitucional é possível
destacar os possíveis fatos geradores da taxa: a utilização efetiva ou
potencial de serviços públicos específicos e divisíveis e o exercício do
poder de polícia. Logo, o fato gerador das taxas é um fato do Estado, e
não do contribuinte.
A competência tributária, ou seja, a capacidade para instituir
tributos apenas pode ser definida na Constituição Federal, que cumpre
esse papel em relação às taxas ao estabelecer que são competentes
para instituí-las a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Nesse sentido, verifica-se que a taxa é tributos da competência comum
de todos os entes tributantes, desde que executado o serviço ou
efetuada a atividade de polícia.
No que diz respeito à base de cálculo, faz-se necessário que esta
guarde estreita relação com o fato gerador do tributo. Nesse sentido,
determina a Constituição Federal que as taxas não podem ter base de
cálculo própria de impostos. Isso significa que os elementos que servem
de base para a apuração dos impostos, vale dizer, aqueles que denotam
manifestação de riqueza, não podem servir como base de cálculo para
as taxas. Para estas, a base de cálculo deve ser elemento relacionado
à atividade estatal voltada para o contribuinte.
Entretanto, o Supremo Tribunal Federal conferiu nova
interpretação ao dispositivo constitucional, o que resultou na edição da
Súmula Vinculante nº 29.
Interpretou a Corte Suprema que a vedação constitucional é no
sentido de que não haja total identidade entre as bases de cálculo das
taxas com algum dos impostos já existentes, sendo permitido adotar
apenas alguns dos elementos usados na base dos impostos.
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