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Função de produção

A função de produção mostra que a firma pode aumentar sua produção se, por exemplo,
empregar mais trabalhadores. A função de produção mostra, ainda, que podem existir
diferentes combinações de quantidades de insumos com as quais a firma seria capaz de
ter o mesmo volume de produção.

Curto prazo e longo prazo


Em economia, convencionou-se a diferenciar o curto prazo como o espaço de tempo em
que as quantidade de pelo menos um insumo de produção não pode ser alterada, e o
longo prazo é o tempo suficiente para que essa restrição não exista mais.

A produtividade do trabalhador brasileiro


A distância, que vem se acentuando e está próxima da do nível dos anos 1950, reflete o
baixo nível educacional no Brasil, a falta de qualificação da mão de obra, os gargalos na
infraestrutura e os poucos investimentos em inovação e tecnologia no país.

A comparação entre Brasil e EUA considera como indicador a produtividade do trabalho,


uma medida de eficiência que significa quanto cada trabalhador contribui para o PIB de
seu país.

Ele é importante porque mostra a força de fatores como educação e investimento em


setores de ponta, que tornam mais eficiente o uso de recursos. A produtividade costuma
ser menor nas empresas de trabalho intensivo.

Em 1980, um brasileiro tinha produtividade equivalente a 40% da de um americano. Hoje,


ela está em 24%.

A produção com apenas um insumo variável


Percebe-se que até certa quantidade de trabalho, a produção cresce rapidamente. Esse
crescimento reduz de intensidade até a produção atingir seu ponto de máximo. Depois
desse ponto a produção se reduz.

Quando os insumos são fixos, exceto o trabalho, a curva de produção total mostrada na
figura representa os volumes de produção correspondentes a diferentes quantidades de
insumo trabalho.

Existe uma razão econômica para o formato da curva do produto total ser parecer com um
sini: essa função obedece a uma lei denominada de lei dos rendimentos decrescentes. A
lei dos rendimentos decrescentes, informa que à medida que aumenta o uso de um
determinado insumo (mantendo-se fixos os demais insumos), chega-se a um ponto em
que a produção adicional obtida, eventualmente, decrescerá.
Note que, na função de produção, o produto marginal alcança seu valor máximo quando a
curva muda de inclinação. O ponto de intersecção de ambas as curvas marca o valor do
produto médio máximo. Em suma, a igualdade entre os produtos médio e marginal e, ao
mesmo tempo, o produto médio máximo.

O primeiro estágio de produção se caracteriza pelo crescimento rápido da produção. O


produto marginal é crescente, e sempre superior ao produto médio que, por isso,
também é crescente. Diz-se que a firma nesse estágio apresenta rendimentos crescentes
de escala

O segundo estágio de produção se inicia no ponto de inflexão (onde a curva muda de


formato) da curva da função de produção, a velocidade de crescimento da quantidade
produzida se reduz. Nesse ponto o produto marginal já passou de seu ponto de máximo e
é igual ao produto médio, tornando-se inferior logo em seguida. No segundo estágio de
produção há rendimentos decrescentes de escala,

O terceiro estágio de produção se inicia quando o produto marginal passa a ser negativo.
A produção atingiu seu ponto de máximo, e a adição de novos trabalhadores passa a
implicar uma redução na quantidade produzida. Obviamente, as firmas não operam no
terceiro estágio de produção

A produção com dois fatores variáveis


Para ampliar nossa análise, e torná-la mais próxima da realidade da maioria das firmas,
utilizaremos uma função de produção que depende de dois insumos – por exemplo, o
capital (K) e o trabalho (L), deixando o insumo terra como fixo
Perceba que a firma consegue aumentar a quantidade que produz, tanto quando aumenta
a quantidade dos dois insumos, por exemplo, a firma produz 90 unidades se aumenta a
utilização de ambos os insumos de 2 para 3 unidades. Porém, a firma também é capaz de
produzir mais, aumentando a utilização de apenas um insumo, se ela passa a utilizar 5
unidades de capital, mantendo as 2 unidades de trabalho ela também será capaz de
produzir as mesmas 90 unidades de seu produto.

Esse último resultado é interessante porque também mostra que a firma pode produzir
uma mesma quantidade do bem a partir de diferentes quantidades dos insumos.

As curvas de nível da função de produção recebem um nome especial: isoquantas (do


grego, iso – igual e quantas – quantidades).

Um conjunto de isoquantas, ou mapa de isoquantas, descreve a função de produção da


empresa.

Também podemos analisar os impactos na produção de forma similar a que fizemos para
um único insumo variável, ou seja, a firma pode apresentar: rendimentos crescentes,
quando a produção aumenta em proporção superior; rendimentos constantes, quando a
produção varia na mesma proporção; ou rendimentos decrescentes, quando a produção
aumenta em proporção inferior.

Outro detalhe importante, para desenhar as isoquantas da forma que fizemos, foi
necessário supor uma importante condição: a lei da produtividade marginal decrescente
(ou a lei dos rendimentos decrescentes). Apenas lembrando, essa lei implica que, deixando
um dos insumos constantes, a contribuição adicional em termos de produção quando
apenas um dos insumos varia é decrescente. Em outras palavras, se a firma aumenta
apenas a quantidade do trabalho, mantendo constante o capital empregado, a
contribuição de cada trabalhador adicional é cada vez menor.

Custos de produção
Os custos explícitos são as despesas contábeis, ou seja, aquelas que envolvem uma
transação monetária.

Os custos implícitos são aqueles que não estão refletidos na declaração contábil das
firmas, pois não envolvem o pagamento direto de fatores de produção. Esses custos são
compostos, principalmente, pelo uso dos recursos do próprio do proprietário (tais como
trabalho, terra e capital) no processo produtivo, além dos custos de oportunidade.

É importante ressaltar que, por considerar os custos implícitos, o lucro econômico não é
igual ao lucro contábil. O lucro econômico é uma vantagem relativa, ou seja, uma firma
que apresenta lucro econômico na produção de um bem apresenta um benefício maior
nessa atividade do que se conseguiria aplicando seus recursos em outras indústrias.
Custo de oportunidade
Para uma empresa, o custo de oportunidade (também denominado custo alternativo)
corresponde ao rendimento que uma firma deixa de obter por não utilizar os seus
fatores de produção próprios da melhor forma possível. Uma firma somente apresenta
lucro econômico se sua receita supera o custo de oportunidade, ou seja, se supera a
receita que seria obtida em outras atividades. Por causa dessa vantagem, a presença de
lucro econômico motiva a entrada de novas firmas na indústria.

Custo privado e custo social


Ao produzir, as firmas incorrem em custos que as afetam de forma exclusiva, por isso eles
são chamados de custos privados de produção. Todos os custos vistos até o momento se
enquadram nessa categoria, pois são custos que somente a própria firma arca.

Contudo, ao produzir um determinado bem ou serviço, as firmas podem afetar outros


agentes da economia, gerando custos que não são contabilizados por ela. Por exemplo,
uma empresa que emite gases poluentes durante a produção gera custos adicionais para
o restante da coletividade, apesar disso, ela os ignora na mensuração de seus lucros.

O custo social representa todos os custos envolvidos na produção, tanto os custos


privados, como aqueles custos que são percebidos pelo restante da sociedade (como o
caso da poluição). Quando os custos sociais diferem os custos privados, diz-se que há uma
externalidade.

Se os custos sociais superam os custos privados, então há uma externalidade negativa, a


sociedade tem um prejuízo que não é assumido pela firma que o produz. Mas, se os custos
privados superam os custos sociais, então a firma produz uma externalidade positiva.

Custo fixo, custo variável e custo total


O custo fixo independe do nível de produção, sendo apresentado, graficamente, como
uma linha reta paralela ao eixo da produção. As curvas de custo variável e total têm os
seus formatos associados à lei dos rendimentos decrescentes. Com o aumento do nível
de produção, e o consequente aumento da produtividade, o custo cresce menos. A adição
sucessiva de unidades de trabalho faz com que o trabalho passe a ser menos produtivo, o
que gera um aumento crescente nos custos.

 Exemplos Pindyck (2002)


 No caso de computadores pessoais, a maior parte dos custos é variável
 Componentes, trabalho
 No caso de software, a maior parte dos custos é irreversível
 Custo de desenvolvimento do software
 No caso da fabricação de pizza
 Os custos fixos são os componentes de custo mais significativos
Custo médio e custo marginal
Primeiramente, o custo marginal, também definido como custo incremental, é o aumento
no custo total devido à produção de uma unidade adicional do produto. Como o custo
total se modifica devido ao custo variável, já que o custo fixo permanece igual, também
podemos definir o custo marginal como a variação do custo variável ocasionada pela
produção de uma unidade a mais.

Para entender a relação entre o custo médio e o custo marginal é preciso entender o
formato das curvas de custo. Perceba que à medida que a quantidade produzida
aumenta, o custo fixo médio diminui. Isso ocorre porque o seu valor total, que
permanece inalterado, será dividido por uma quantidade cada vez maior de produtos.

Agora analise a coluna relativa ao custo marginal. Para pequenas quantidades produzidas,
o custo marginal é menor que o custo variável médio. Isso significa que para produzir uma
unidade a mais de produto, o custo variável médio irá diminuir

Note ainda que o custo variável médio se reduz enquanto o custo marginal for menor, ou
graficamente, enquanto a curva de custo marginal estiver abaixo da curva de custo
variável médio. No entanto, como o custo marginal é crescente, a curva de custo
marginal passa a curva de custo variável médio quando a firma produz a oitava unidade.
A partir desse ponto, a curva de custo variável médio passa a crescer com a quantidade.
Deste modo, percebe-se que a curva de custo marginal cruza a curva de custo variável
médio no seu ponto de mínimo

O formato da curva do custo total médio será o mesmo da curva de custo variável médio,
mas em uma posição um pouco mais acima, pois ao custo variável médio soma-se o
custo fixo médio. A distância entre as duas curvas se reduz com o aumento da
quantidade porque o custo fixo médio é cada vez mais próximo de zero.

No diagrama, o custo total médio é dado pela soma entre o custo fixo médio (CFMe) e o
custo variável médio (CVMe). A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo
variável médio e custo total médio em seus respectivos pontos mínimos. As firmas não
operam enquanto o custo marginal for inferior ao custo médio, pois não seria eficiente
na busca pela maximização do lucro.
Curvas de custo no longo prazo
A aparência das curvas de longo prazo não difere das curvas de curto prazo, pois a relação
entre custo marginal e médio que foi discutida para o curto prazo continua vigorando no
longo prazo, qual seja: enquanto o custo marginal for menor que o custo médio, esse será
decrescente, quando o custo marginal passar a ser superior, o custo médio será
crescente.

Também podemos avaliar o formato da curva de custo médio de longo prazo através dos
conceitos de economias e deseconomias de escala. Para quantidades reduzidas, temos
que o custo marginal será menor que o custo médio, de modo que se a firma aumentar a
quantidade no longo prazo, o custo médio será inferior. Nesse caso, haveria ganhos em
economias de escala. Por outro lado, para quantidades de produção elevadas, o custo
marginal é maior que o médio, então se a firma aumentar o seu nível de produção, o
custo médio irá aumentar – nesse caso diz-se que há deseconomias de escala.

Maximização dos lucros


O objetivo das firmas racionais é maximizar o lucro, ou seja, elas desejam operar com o
maior valor de lucro possível. Considerando que as firmas produzem com o menor custo
possível, elas devem escolher a quantidade que as permite alcançar o seu objetivo.

Já estudamos o custo das firmas, e vimos que o custo de produzir uma unidade a mais é o
custo marginal. Analogamente aos custos, a receita da unidade adicional é denominada
receita marginal.

Função lucro
O lucro de uma firma é dado pela diferença entre as receitas e seus custos de produção.

Uma empresa escolhe o nível de produção q* de forma a maximizar o lucro, que


corresponde à diferença AB entre a receita R e o custo C. Neste nível de produção, a
receita marginal (a inclinação da curva da receita) é igual ao custo marginal (a inclinação
da curva de custo). Para alcançar o maior lucro possível, as firmas devem ampliar a
diferença entre receitas e custos.

Para que a primeira unidade seja produzida, a receita obtida com ela deve ser maior do
que seu custo de produção. O mesmo vale para segunda unidade, para terceira e assim
por diante, de modo que sempre será produzida a unidade para a qual a receita que será
obtida com a produção é maior que o seu custo. Dessa forma aumenta a diferença entre a
receita e o custo, incrementando seu lucro.

Primeiramente, perceba que a firma apresenta uma faixa em que o custo marginal é
decrescente, até cinco unidades produzidas. A firma não decidirá ofertar nesse trecho,
pois como o custo marginal é decrescente, o mesmo acontece com o custo médio, e já
vimos que as firmas não devem operar enquanto o custo médio for decrescente, pois
poderiam obter um lucro maior ao aumentar a produção. A firma deve escolher se
produzirá 5 ou mais unidades. A firma não vai produzir 5 unidades, pois o custo adicional
de produzir a sexta unidade é menor que a receita que seria obtida com sua venda. Pelo
mesmo motivo a firma não opta produzir 6 ou 7 unidades, ela produzirá 8 unidades. Nesse
ponto, o custo marginal é (praticamente) igual à receita marginal de modo que não há
vantagem em ampliar a oferta, além disso, para a próxima quantidade (9) o custo seria
maior que a receita, de modo que o lucro se reduz. Compare também os valores na
coluna do lucro, o maior lucro é obtido quando 8 unidades são produzidas.

Conclui-se que, de um modo geral, a quantidade que será escolhida pelas firmas que
buscam maximizar os lucros será aquela em que o custo marginal é igual à receita ma

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