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DESIGUALDADE SOCIAL: UMA REALIDADE URGENTE E SISTÊMICA Formatted: Space After: 0 pt, Line spacing: single

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A desigualdade social é um tema presente desde a escola, quando se colocavam as diferenças econômicas e de
tratamento na sociedade, até a faculdade, onde se aprofundam os conhecimentos sobre a área. Mas, afinal, o que é e
como surge a desigualdade? Vamos tentar explicar um pouco das origens desse mal que existente desde os primórdios
da humanidade.
O QUE É DESIGUALDADE SOCIAL?
A desigualdade social é um processo existente dentro das relações da sociedade, presente em todos os países do
mundo. Faz parte das relações sociais, pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões econômicas, de gênero,
de cor, de crença, de círculo ou grupo social. Essa forma de desigualdade prejudica e limita o status social dessas
pessoas por determinados motivos, além de seu acesso a direitos básicos, como: acesso à educação e saúde de
qualidade, direito à propriedade, direito ao trabalho, direito à moradia, ter boas condições de transporte e locomoção,
entre outros.
Sociedades em que as pessoas são diferentes, optam por vestir roupas de determinado jeito ou viver sua vida de
maneiras diferentes não são formas de desigualdade. O fenômeno da inequidade se manifesta no acesso aos direitos,
como dito anteriormente, mas principalmente no acesso a oportunidades. De acordo com Rosseau, a desigualdade
tende a se acumular. Logo, determinados grupos de pessoas de classes sociais e econômicas mais favorecidas têm
acesso a boas escolas, boas faculdades e, consequentemente, a bons empregos. Vivem, convivem e crescem num meio
social que lhe está disponível.
É um ciclo vicioso: esses grupos se mantêm, com seus privilégios e num círculo restrito, relacionando-se social e
economicamente por gerações a fio. A grande questão é: o que fazem aqueles que estão à margem dessa bolha social?
Foto de protesto em São Paulo, a favor dos ciclistas e da inclusão das bicicletas na lógica do trânsito paulista.
Foto: Vitor Leite / WikiCommons

PERPETUAÇÃO DA DESIGUALDADE
As pessoas que são marginalizadas sofrem os maus efeitos da existência dessas bolhas sociais e econômicas, sem lhes
ser concedidas oportunidades de vida, de estudo e de crescimento profissional da mesma maneira que às outras
pessoas. Quem é de uma família pobre tem menos probabilidade de ter uma excelente educação e instrução; assim,
com baixo nível de escolaridade, terão destinados a si certos empregos sem grande prestígio social e com uma
remuneração modesta, mantendo seu status social intacto.
Por essa razão, a meritocracia é um mito: não há como clamar que uma classe social alcança bons feitos por mérito,
frente a outra que sequer consegue acessar as mesmas oportunidades. Um princípio do direito prega em tratar os iguais
como iguais e os desiguais como desiguais, com o intuito de reconhecer a força das vivências, dos locais de origens e da
vida social tendem a se manter os mesmos por décadas. influencia como a sociedade enxerga e trata as classes menos
favorecidas social e economicamente.
COMO SURGE A DESIGUALDADE SOCIAL?
Vários teóricos e pensadores buscam entender esse fenômeno, que assola boa parte dos países do mundo até hoje. Boa
parte deles, em suas teorias, culpa a existência da desigualdade social num vértice em comum: a concentração do
dinheiro, ou seja, a má distribuição de renda. Sendo a desigualdade social é fruto da concentração de dinheiro e poder a
uma parte muito pequena da população, o que resta à grande parcela da sociedade é dividir o restante.
desigualdade social

Algumas das causas da desigualdade social


Má distribuição de renda – e concentração do poder;
Má administração de recursos – principalmente públicos;
Lógica de mercado do sistema capitalista – quanto mais lucro para as empresas e os donos de empresa, melhor;
Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, em assistência a populações mais carentes, em saúde, educação;
Falta de oportunidade de trabalho.
EM QUAIS ÂMBITOS A DESIGUALDADE SOCIAL PODE SE MANIFESTAR?
Foto de protesto em São Paulo, a favor dos ciclistas e da inclusão das bicicletas na lógica do Foto: Vitor Leite /
WikiCommons

Existem diversas formas de desigualdade quando se fala em desigualdade social. Ora, o que é social permeia todos os
âmbitos da vida de uma pessoa. Entenda alguns deles:
Desigualdade de gênero: uma pauta muito discutida desde o início desta primavera feminista do século XXI. Ela se
manifesta na discriminação de oportunidades, de tratamento, de direitos, de liberdade. Por vezes, no sistema patriarcal,
mulheres recebem salários mais baixos que um homem, mesmo fazendo o mesmo trabalho, com o mesmo grau de
ensino e cumprindo os mesmos horários – na esfera pública, também é discutida a representatividade da mulher em
cargos de poder e na política.
Desigualdade racial: o Brasil, ao contrário do mito, não é uma democracia racial. A desigualdade começa já na discussão
de oportunidades: onde as pessoas negras moram e crescem hoje? Como herança da escravidão, 72% dos moradores de
favela são negros. Sete em cada dez casas que recebem o benefício do Bolsa Família são chefiadas por negros, segundo
dados do estudo Retrato das desigualdades de gênero e raça, do Ipea. Além disso, o analfabetismo é duas vezes maior
entre negros do que entre brancos. Em segundo lugar, há preconceito e discriminação racial em diversos âmbitos ainda:
diz-se que racismo é estrutural e reproduzido pela sociedade a fim de excluí-los dos círculos sociais. Os jornais, a
televisão e os filmes, por exemplo, também reproduzem e ajudam a perpetuar essa lógica.
Desigualdade de classes: dependendo o autor, a explicação desse tipo de desigualdade será diferente, mas sempre
levará em conta a ocupação profissional, a escolaridade, a riqueza, os bens, a renda das pessoas. O sociólogo Max
Weber acredita que as classes sociais estão ligadas aos privilégios e prestígios, sendo uma forma de estratificação social.
Acredita que essas classes tendem a se manter estáveis ao longo de gerações, reproduzindo a desigualdade com as
classes inferiores. Já Karl Marx, entende que existem duas grandes classes: a trabalhadora (proletariado) e os
capitalistas (burguesia). Enquanto os trabalhadores se importam em sobreviver, os capitalistas se preocupam com o
lucro, criando as desigualdades e os conflitos sociais, como a opressão e a exploração.

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