FERNANDA KESSLER
KAMILA LARA
LUCAS BABRIKOWSKI
LUIZ CASTELLANO
RAFAEL MARINI
São Paulo
2018
FERNANDA KESSLER
KAMILA LARA
LUCAS BABRIKOWSKI
LUIZ CASTELLANO
RAFAEL MARINI
ANÁLISE DO CASO EDNA – ÉTICA E ATUAÇÃO DO
PSICÓLOGO
São Paulo
2018
RELAÇÃO DO CASO COM A ÉTICA DO PROFISSONAL
Inicialmente, em todo aspecto profissional é preciso seguir um conjunto
de regras afim de criar condições fundamentais de conduta frente a sociedade,
levando como fator principal a ética e a moral que devem ser seguidas. Dessa
forma, há especificamente o Código de Ética do Psicólogo.
A prática do psicólogo em seu trabalho deverá
estar alicerçada em seus afazeres
profissionais e sociais, seguindo as regras do
seu Código de Ética Profissional, porque é
neste aonde estão incorporadas as prescrições
sobre as suas normas e formas de conduta
moral e profissional, com os requisitos
indispensáveis e necessários ao
relacionamento correto dos psicólogos entre si,
deles com seus pacientes e para com
terceiros, interligando-se o saber fazer e o
saber conduzir-se para a probidade
harmoniosa de sua conduta social e do seu
comportamento profissional. Em resumo, o
psicólogo deverá pautar o seu trabalho no
âmbito social e profissional, em obediência
constante do seu Código de Ética Profissional.
(REIS, Dayran Karam dos, RODRIGUES,
Angélica da Silva e MELO, Célia Maria da
Silva, 2010).
1. INTRODUÇÃO
O conteúdo desse trabalho decorrerá sobre o papel do psicólogo no que
diz respeito a sua atuação, levando em consideração a ética dessa profissão.
Argumentando em favor de uma prática psicológica profissional com a melhor
conduta possível, exporemos essa importância considerando o indivíduo que
conta com esse serviço está em sofrimento e, dessa forma, deve ser priorizado,
bem como seu bem estar e saúde.
Como afirmam Kast e Rosenberg (1970), "o conceito de profissão
envolve: (a) a existência de um corpo sistemático de conhecimento que requer
lento processo de formação e treinamento, envolvendo tanto aspectos
intelectuais como atividades práticas; (b) um grau de autoridade conferida pelos
clientes em função do conhecimento técnico especializado; (c) um amplo
reconhecimento social como base para o exercício da autoridade; (d) um código
de ética que regula as relações entre pares e entre o profissional e os seus
clientes; e (e) uma cultura profissional que é mantida pelas organizações".(Apud
Bastos & Achcar, 1994: 246)
Segundo Lastória (2004), a importância da Ética cresce à medida que a
sociedade valoriza a individualidade e a racionalidade instrumental, ao mesmo
tempo em que não conseguem atender, de maneira satisfatória, os direitos
humanos. As profissões, de modo geral, constituem-se a partir de um conjunto
de práticas, norteadas por elevados padrões técnicos e de normas éticas que
buscam responder às necessidades sociais a que se propõem (Romaro, 2006).
Assim, toda e qualquer profissão se constitui por meio de um conjunto de práticas
com padrões técnicos e normas éticas que norteiam a atuação.
Dessa forma, cada profissional tem seu Conselho Regional para esse
auxílio. Os Conselhos de Psicologia servem para amparar o profissional em suas
necessidades, além da manutenção e estruturação da profissão. De acordo com
a Lei No.5.766, de 20/ 12/71, “..orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da
profissão de Psicólogo e zelar pela fiel observância dos princípios de ética e
disciplina da classe”. A Psicologia não apenas sucumbe à alienação e à
dominação, como, também, se perde na responsabilidade de zelar pela sua
própria imagem, deixando que a negligência acarrete a banalização da profissão
e do profissional, como é o caso dos testes psicológicos. O Psicólogo deve zelar
pelos instrumentos privados de avaliação, seja na divulgação dos resultados de
testes psicológicos, na aquisição do material ou, mesmo, na guarda dos
instrumentos (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2005).
Assim sendo, o assunto em questão será abordado apoiado a um caso
clínico da Edna, uma mulher de 37 anos com muitos obstáculos na sua trajetória
de vida - no que se refere a sua criação e a criação de seus filhos -, além de
viver em situação de rua e ser dependente química. Com isso, vem à tona a
importância de um preparo dos profissionais que irão atender esse caso, bem
como o conhecimento da prática e ética quanto a seu papel e atuação.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Além disso, tendo em vista que Edna sem ser acolhida pela equipe,
também teria seus direitos violados por não querer realizar o procedimento, vale
ressaltar que ao psicólogo é vedado: praticar ou ser conivente com quaisquer
atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade ou opressão.
4. CONLUSÃO
Para Medeiros (2002) Por outro lado, devemos considerar que as relações
entre os sujeitos e entre estes e a sociedade não é regulada apenas pelas
normas morais vigentes. As normas jurídicas também pautam as condutas que
visam a regulamentar as relações dos seres humanos, cujo objetivo é garantir
coesão social.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS