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Técnicas Pedagógicas e Intervenção Educativa

Ano letivo 2017/2018

Módulo 7 – Espaços Socioeducativos

"As crianças são como pássaros. "Tal como os pássaros, precisamos de aprender a superar os desafios
que nos são apresentados, para voar mais alto"

https://prezi.com/yjx0dfmuhtlp/modulo-7-espaco-socioeducativo/

A educação é tão antiga como a própria Humanidade, parecendo constituir um dos primeiros
sustentáculos da própria sobrevivência do Homem. Através da educação, pretende-se que o ser humano
se adapte ao meio/ambiente, criando condições para a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos,
valores e atitudes favoráveis a essa adaptação.
Para se fazer uma eficaz análise à situação atual da educação em Portugal, é necessário atender a três
vetores: os pais, a sociedade e a escola.
Cada vez mais, os pais delegam quase integralmente na escola a educação dos filhos, limitando a sua
ação educativa a castigos por maus comportamentos. A forma como grande parte dos pais portugueses
educam os filhos incentiva nestes a falta de autoconfiança, a falta de iniciativa e de responsabilidade.
Deve reconhecer-se que o problema atual da educação das crianças e dos jovens é um problema de
toda a sociedade e de cada adulto.
Temos todos uma responsabilidade com as gerações futuras. Compete-nos preparar os jovens para a
vida adulta, preparando-lhes um tipo de sociedade onde seja possível viver.

1.1. ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO DOS SETORES PRODUTIVOS E NA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO


ATIVA
Os portugueses não tinham os mesmos direitos. Eram os homens que participavam no mundo do
trabalho (setor das indústrias transformadoras).
A população ativa distríbuia-se de acordo com o sexo.
1.2. CRESCENTE FEMINIZAÇÃO DO TRABALHO POR RAZÕES ECONÓMICAS E SOCIAIS
Mais tarde a mulher entrou no mundo do trabalho;
Uma sociedade ativa é caraterizada pela oportunidade, pela escolha, pela união e solidariedade;
A entrada das mulheres no mercado de trabalho, foi em parte possibilitada pela sua árdua luta, através
dos movimentos feministas, em prol desse direito;
Problemas e desafios para o mundo do trabalho: aumento significativo do trabalho feminino,
precarização e o não respeito dos direitos formais trabalhistas;
Trabalho das mulheres: desigualdades em termos de remuneração e oportunidades.
Conclusão: necessidade de se continuar a lutar por melhores condições.
1.3. CRESCENTE INDEPENDÊNCIA DA MULHER DO PONTO DE VISTA ECONÓMICO E AFETIVO
Poucas mulheres abdicavam de uma vida doméstica a cuidar dos filhos. No entanto, com o passar do
tempo e com as mudanças da sociedade, a atividade profissional começa a ser valorizada pelas
mulheres por várias razões: o maior poder que lhes é atribuído na relação conjugal perante o
companheiro, o reconhecimento de competências específicas que antes eram desvalorizadas, e ainda
desenvolver relações sociais.
1.4. INSTABILIDADE DAS RELAÇÕES MATRIMONIAIS, AUMENTO DA TAXA DE DIVÓRCIO E EROSÃO DA
UNIDADE FAMILIAR
A família tem vindo a perder o seu devido valor funcional que sempre protegeu os indivíduos através de
laços de dependência, mantendo a coesão(união) entre todas as idades e sem esquecer todos os outros
elementos da sociedade.
Uma mãe e um pai, casados pelo civil e pela Igreja, com um ou mais filhos a viver na mesma casa: este
conceito tradicional de família está a mudar. Passados cem anos sobre a primeira lei do divórcio em
Portugal, hoje, por cada dois casamentos há uma separação. Ter filhos deixou de ser uma prioridade e
há cada vez mais famílias monoparentais.
O conceito de família mudou. Os casais que optam por ter filhos são cada vez menos, uma tendência
que confronta a tradição.
Num processo de mudança de mentalidades muito lento, casar deixou de ser - na generalidade - uma
forma de aceder a um determinado estatuto social, "independentemente da realização pessoal".
O aumento de divórcios, entre outros fatores, conduziu ao aumento de famílias monoparentais.
Invariavelmente, a tradição ainda é o que era no que diz respeito ao progenitor que fica com os filhos - a
mulher. Já o homem, com menos encargos, tem maior facilidade em começar uma nova relação e criar
uma nova família recomposta.
2. CONCEITO DE ESPAÇO EDUCATIVO
2.1 Sobre o que pensamos quando falamos de espaço?
Essa palavra “espaço” aparece tantas vezes e em usos tão diversos que parece significar muitas coisas
diferentes. Vemos a palavra usada como lugar onde cabe algo: “Naquele canto tem espaço para uma
cadeira” ou “nesta mesa tem espaço para mais uma pessoa”. Por outro lado, vemos programas de
televisão que falam sobre sondas “espaciais”, interplanetárias, o que significa algo bem diferente.
Há uma tendência de entendermos como “espaço” um dado exterior, mensurável em
metros,milímetros, quilômetros ou até anos-luz, em que nos movemos, mas onde dificilmente podemos
interferir. Podemos até criar coisas no espaço, mas não criar e modificar o próprio espaço.
Não é verdade. Nós só apreendemos o espaço como uma relação com os nossos“sentidos”: eu acho que
estou perto da cantina se o cheiro da comida “incomoda” o meu olfato; que estou longe ou perto do
recreio na proporção da grandeza do barulho da algazarra das crianças. É claro que existe o espaço
material objetivo, mensurável, mas ele só se torna espaço para os educadores numa escola, para os
estudantes, à medida que os sentidos – principalmente a visão – captam os elementos materiais que o
compõem. Quando adoecemos, passamos a prestar atenção em nossos espaços “interiores”, no
percurso dos alimentos que são digeridos, na circulação do ar e do sangue. Daí uma consequência
essencial para todos os educadores, principalmente para os gestores do espaço escolar: nós podemos
criar o espaço, nós podemos mudar os espaços, nós podemos adequar os espaços aos objetivos
educacionais.
2.2 Conceito de espaço educativo
Espaço educativo é, de forma ampla, todo local onde se desenvolve a educação do ser humano. Por
exemplo, a família é o primeiro espaço educativo onde cada indivíduo se insere e o qual ajuda na
promoção do ser enquanto pessoa. É neste contexto que ele será consciencializada do seu papel
primário e onde se inicia o processo de socialização primeira, que o levará à articulação com a
comunidade. O espaço educativo seguinte é a escola onde receberá a noção de educação sistematizada.
O que é, então, o espaço escolar?
O espaço escolar é, ao mesmo tempo, o conjunto de materialidades que compõem os variados
ambientes freqüentados por educadores e estudantes e o “espaço sentido”, o espaço de consciência
onde se realizam as atividades de ensino e aprendizagem.
O que é um espaço educativo?
Para um leigo, um bom prédio escolar é o bonito, o bem construído, sólido, cujas paredes não racham,
cujo telhado não tem goteiras, cujo piso tem uma cobertura moderna. Além disso, precisa de ser bem
conservado, ter uma manutenção constante dos seus equipamentos, ter renovada a pintura, ambientes
arejados ou com ar climatizado.
Isso tudo pode ser valorizado num prédio, mas para o espaço escolar o essencial é que seus
componentes se articulem com o projeto pedagógico, que contribuam para se alcançar os objetivos
educacionais. Por exemplo: numa escola militar, que forma oficiais da cavalaria, são necessários
componentes diferentes de outra que forma oficiais da aeronáutica ou damarinha.
Por isso, para um espaço escolar tornar-se um espaço educativo, é necessário que seuscomponentes
materiais sejam adequados à proposta pedagógica. Mais ainda, que os funcionários se assumam como
educadores em plenitude, “vestindo a camisa” do projeto pedagógico da escola, no seu cotidiano e no
trato de suas funções “técnicas”, que se transformam em educativas e pedagógicas.
O espaço educativo é o local onde se desenvolve a educação do ser humano. Tanto o ato de ensinar,
como de aprender exige condições propícias de bem-estar. Assim, a escola desempenha um papel social
de extrema importância. As relações sociais são desenvolvidas de forma dinâmica. Isto contribui para a
formação do indivíduo, uma vez que, são indispensáveis para o desenvolvimento de atitudes, valores,
solidariedade, capacidade de criação e respeito pelas decisões coletivas e diversidades culturais.

3. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
Os ambientes devem ser planeados de forma a satisfazer as necessidades das crianças, desenvolvendo a
sua autononia e socialização.
A organização do espaço deve ser pensada de maneira a proporcionar um lugar acolhedor e prazeroso
para a criança, ou seja, um lugar onde as crianças possam brincar, criar e recriar as suas brincadeiras,
sentindo-se assim estimuladas e independentes.
O espaço dever estar organizado de acordo com a faixa etária das crianças, propondo desafios
cognitivos e motores.
As salas devem ser organizadas de forma a permitir às crianças a realização de diferentes tipos de
atividades.
Na organização do espaço da sala de atividades devemos considerar aquilo que maioritariamente existe
e que motiva o funcionamento das atividades e do trabalho na nossa sala: o mobiliário e os materiais
didáticos.
Um espaço dividido em diversas áreas ou em espaço aberto com mobiliário variado, com uma estrutura
definida, irá proporcionar às crianças não apenas diferentes dinâmicas de trabalho como também uma
diferente relação adulto/criança.
3.1. ÁREA TOTALMENTE ABERTA
Nesta área a criança pode brincar livremente, realizar atividades (ex:.atividades de motricidade),
explorar o espaço e interagir com os outros.
• O espaço exterior deve ser amplo;
• Deve ter áreas que estejam ao sol e outras à sombra;
• Deve ter objetos de jogo simbólico (castelos, pontes, animais);
• Os adultos podem também participar nas brincadeiras, dinamizando os jogos.
• A organização do espaço deve ser pensada de maneira a proporcionar um lugar acolhedor e prazeroso
para a criança, ou seja, um lugar onde as crianças possam brincar, criar e recriar as suas brincadeiras,
sentindo-se assim estimuladas e independentes.
• O espaço dever estar organizado de acordo com a faixa etária das crianças, propondo desafios
cognitivos e motores.
A criança deve andar, subir, descer e saltar, através de várias tentativas, assim a criança estará a
aprender a controlar o próprio corpo.
Nas áreas totalmente abertas deve existir uma maior vigilância por parte dos auxiliares e educadores, de
forma a que as crianças estejam em segurança, seja num parque, num jardim, etc.
3.2. ÁREAS ACOLHEDORAS E RESERVADAS
Devem existir momentos de trabalho individual e em grupo, orientados pela educadora, e momentos de
atividades livres, espontâneas.
O ambiente deve estimular os sentidos das crianças, para isso deve-se permitir que recebam
estimulação do ambiente exterior (cheiro de flores, a brisa do vento, o calor do sol, o ruído da chuva,...);
O espaço deve também ter diferentes texturas (liso, irregular, áspero, macio, duro, mole, quente frio,...);
3.3. ATELIERS
Espaço onde se realiza algum tipo de trabalho artístico ou de artesanato;
O grupo de crianças pode trabalhar em conjunto, num projeto criativo ou numa atividade;
O objetivo destes ateliers é que as crianças possam participar em diferentes atividades, experimentar
diferentes materiais e técnicas de artes plásticas, como a pintura, o desenho, a escultura,
desenvolvendo a motricidade fina (movimentos de precisão).
Poderão também ser organizadas visitas a espaços culturais, e promovidas atividades diferentes no
atelier, como teatro, dança, yoga, etc.
4. ESCOLHA DE MOBILIÁRIO ADEQUADO
Mobiliário, equipamento e caixas móveis;
4.1. SEGURO
Chão, paredes e tetos limpos e seguros;
• Mobiliário e equipamento adequado às crianças;
• Arrumação adequada para os objetos das crianças, brinquedos e roupa de reserva;
• Armários, estantes e caixas de arrumação e cabides adequados às crianças;
• Armários fechados,com materias que possam ser perigosos para as crianças (em que apenas os
adultos tenham acesso).
4.2. FUNCIONAL
Almofadas, sofás, cadeirões e tapetes acolhedores;
• Luz natural;
• Uma zona de entrada acolhedora;
• Espaço para as produções criativas das crianças;
• Áreas para a preparação de alimentos e refeições, áreas para a sesta e áreas de higiene;
• Um espaço de chão livre;
• Espaço central livre para jogos ativos;
• Áreas especializadas à volta do espaço central;
• Mobiliário, equipamento e caixas móveis;
• Fácil acesso à área exterior protegida.
4.3. ATRATIVO
• Materiais que despertem os sentidos das crianças (coisas para cheirar, ouvir, tocar, saborear, ver);
• Ambiente com texturas variadas (superfícies interiores, exteriores, mobiliário);
• Vistas interessantes (janelas, um aquário);
• Locais adequados a diferentes níveis de atividade;
• Jogo ativo;
• Jogo calmo;
5. MATERIAL A PRIVILEGIAR
O mobiliário escolar é um elemento de apoio ao processo de ensino. Os confortos físico e psicológico do
aluno vão influenciar no rendimento da aprendizagem.
O mobiliário deve ser:
Seguro
Funcional
Atrativo
5.1. LIVROS, REVISTAS
Cada livro, revista deverá ser adequado a cada faixa etária;
Os livros e revistas vão ajudar no desenvolvimento da criança a nível linguístico e a nível psicológico;
5.2. JOGOS
Os jogos devem ser adequados a cada faixa etária;
Devem ser seguros, divertidos, atrativos para despertar a curiosidade das crianças, e contribuir para
uma melhor socializaçao entre elas;
Devem propor desafios cognitivos e motores;
5.3. COMPUTADOR
É importante ensinar as crianças a lidar com os computadores, com a internet e com a tecnologia, tanto
como preparação para o futuro como para a sua própria diversão e aprendizagem.
5.4. PSICOMOTRICIDADE
A psicomotricidade tem um lugar importante na educação infantil;
Interdependência entre os desenvolvimentos motores, afetivos e intelectuais.
A psicomotricidade é a ação do sistema nervoso central que cria uma consciência no ser humano sobre
os movimentos que realiza através dos padrões motores, como a velocidade, o espaço e o tempo.
5.5. BRINQUEDOS
É também através dos brinquedos que as crianças desenvolvem as suas capacidades cognitivas, criando
um mundo imaginário. Os brinquedos são uma forma de "fotografar" a realidade.
5.6. BRICOLAGE
A bricolage pode ser feita através de materias reciclados, pintura de objetos, artesanato, jardinagem,
etc.
A bricolage é importante para o desenvolvimento das crianças, uma vez que podem criar os seus
próprios brinquedos, recuperar novas coisas e torná-las únicas e especiais.
5.7. COLCHÕES
É importante que existam colchões nos jardins de infância (espaços socioeduativos), quer para
atividades motoras (ex:.ginástica), quer para a hora da sesta, mas também para criar um ambiente
acolhedor, que permita que as crianças se sintam confortáveis e felizes.
5.8. RECUPERÁVEL, RECICLÁVEL
Do material reciclado, podemos aproveitar e recuperar alguns destes materiais em vez de irem para o
lixo, criando novos brinquedos, novos jogos, com as crianças.
5.9. ALMOFADAS
Também importante nos espaços socieducativos, são as almofadas, para um maior conforto das
crianças. Com as almofadas é possivel criar um ambiente mais acolhedor e criativo para as brincadeiras,
leitura de histórias, etc.

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