A
pressão decorrente dos balanços negativos dos Correios tem levado
autoridades e executivos da organização a formularem abordagens
com as quais não concordamos, para explicar a "crise" por que passa
a Empresa. Nesta postagem, trataremos de algumas dessas abordagens e
apresentaremos nossa opinião a respeito.
Somadas essas três causas, se chega a boa parte do déficit hoje registrado nos
Correios.
Solução - Dizem, popularmente, que uma nova direção que não sabe o que
fazer contrata uma consultoria e reestrutura a empresa, pois dá assim a
impressão de estar trabalhando. Não concordo integralmente com este dito,
mas penso que os desafios da Empresa vão muito além de fazer isso. E o
primeiro e grande desafio é mesmo buscar o equilíbrio econômico-financeiro,
sem artifícios e reconhecendo claramente as causas que nos levaram a esse
desequilíbrio. Ou seja, não há que se falar em queda acentuada de negócios de
monopólio, porque isso não aconteceu, nem em passar a ideia de que a
situação foi criada por inviabilidade do plano de saúde existente, porque isso
também não é verdade, e menos ainda que a solução terá que vir pela
demissão de trabalhadores ou pelo fechamento em larga escala de agências,
porque não precisa ser assim. Também não há que se falar em privatização,
porque a sociedade não demanda isso, mas sim um serviço postal de
qualidade, com preços acessíveis.
É simples!
Por Marcos César Alves Silva, Representante eleito pelos trabalhadores para o
Conselho de Administração
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