TECNOLOGIA -INFORMATICA
~
- AUTOMAÇA
-
LQJ
(BtuOJJ(B[fBJ
cilB fi QXI] ~ 1?
rnD[)ITIDJ Descubra as vantagens de cada um e conheça
a placa de avaliação P·2138 KS da lAR
~
Conheça técnicas
para detecção de probl
~úlB
~ DillIIrflli)
[IID?2J~
Novo sistema aumenta
a segurança na transmissão
de códigos e permite acionar
até 15 portões diferentes
~
~ Editora Saber Itda.
EDITORIAL
Diretores
Hélio Fittipaldi
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi
ELETRÔnll:R
TECf\/OLOGtA _INFOI'IMÁTlCA_AL.l'TOMAvÃO
www.sabereletronica.com.br
Editor e Diretor Responsável
Hélio Fittipaldi
Diretor Técnico
Newton C. Braga Hélio Fittipaldi
Redação
Sérgio Vieira
Viviane Bulbow Há muitos anos, o Brasil importa equipamentos médico-
Auxiliar de Redação hospitalares e odontológicos. Aos poucos, nos últimos anos,
Claudia Tozetto
pudemos ver uma nascente indústria nesta área. Alguns
Conselho Editorial
João Antonio Zuffo empreendedores, a custa de muito sacrifício, conseguiram
Newton C. Braga
desenvolver produtos confiáveis e construíram sua marca.
Colaboradores
Daniel Michaelis, Giovana Ribas Bassetti, Isto não é o bastante, pois o mercado brasileiro é grande e
Guilherme Tavares da Silva, José Barros,
Luiz Henrique C. Bernardes, podemos exportar para consolidar ainda mais os negócios
Márcio José Soares, Roberto Cunha,
Rômulo Castro deste tipo de indústria.
Designers O Senai, mais precisamente a Escola Mariano Ferraz
Diego M. Gomes, Diogo Shiraiwa,
Jonas Ribeiro Alves, Renato Paiotti em São Paulo, está investindo quase R$ 3 milhões numa
Estagiária de Produção planta de 1500 metros para o segmento médico-hospitalar
Yassari Gonçalo
e odontológico em parceria com a Abimo (Associação
PUBLICIDADE
André Zanferrari, Angela Gonçalves, Brasileira da Indústria Médica e Odontológica). As
Carla de Castro Assis,
Ricardo Nunes Souza dificuldades em formar mão-de-obra especializada, cada
dia mais, irão diminuir com a ajuda de escolas como o
PARA ANUNCIAR: (11)6195-5339
publicidade@editorasaber.com.br
Senai e empresas como a Texas Instruments, que voltam
Impressão
sua atenção para '0 setor. A Texas, por exemplo, acaba de
PROL Editora Gráfica Ltda promover um seminário técnico com o Dr. John Brown
Distribuição especialista da área médica.
Brasil: DINAP
Portugal: Loglsta Portugal A nossa redação decidiu que a partir de agora, apre-
tel.: 121-9267800
ASSINATURAS
sentará artigos técnicos práticos e cobertura jornalística
www.sabereletronica.com.br para esta área.
fone: (11) 6195-5335/fax: (11) 6198-3366
atendimento das 8:30 às 17:30h
TELECOMUNICAÇÃO
PROJETOS
MULTISIM .
Agora é National Instruments .
6J6J
Inovação de controle remoto ~ ~
INGLES NA ELETRONICA
para portões eletrônicos L1.)lQ)
Je SEÇÃO DO LEITOR
~ 3
NOTÍCIAS
~~ ~~~ Ei
Como fazer debug
Informativo ABEE-SP 54
de câmeras digitais
com osciloscópios MSO
~(2
lQ)
SEÇÃO DO LEITOR :;;~
~
- Lúcio Sólon
Técnico de Hardware
Banco Indusval S/A
São Paulo - SP
gostaria de saber onde é possível
adquiri-Io. No mercado especializado
de Belo Horizonte esse produto é
desconhecido.
Prof. Marcus Brunetta
Segundo o colaborador Newton Coordenador de Cursos
C. Braga, a descargà é proporcional Microcontrole
ao consumo do transmissor que,
infelizmente, é elevado.
Painéis solares
Estou interessado em construir Aparelhos hospitalares
painéis solares na Venezuela. Há
informações em edições anteriores Onde posso fazer um curso de
da Revista? reparos em aparelhos hospitalares?
Armando Godoy Rogério Campos Inácio
Profissional Autônomo Técnico - Staing Telecom
Puerto Ia Cruz, Venezuela Itajubá- MG
c./Jl!i
COMfTÉ BRASILEIRO
abreviadamente cha-
mado de Sistema SI. Esse
Sistema tem um grupo de
DE ELETRICIDADE unidades de base, nas
quais se apoiam todas
as demais e, ao contrário
de outros Sistemas de
Medidas, não há fatores
Pelo estudo da edição anterior,
vimos que a PADRONIZAÇÃO de
INMETRO de Conversão entre eles,
o que facilita o seu uso e
procedimentos, unidades de medida e evita erros.
suas grandezas, é uma necessidade de eletrônica, potência, telecomuni- As unidades de base são: o metro
técnica que busca racionalizar as cações e iluminação, os respectivos (símbolo "m" minúsculo) como uni-
atividades de projeto, fabricação e textos são elaborados por Comissões dade de comprimento: o quilograma
ensaio e a interpretação dos resulta- de Estudos (CE) convocados pelo (símbolo "kg", ambas letras minús-
dos desses ensaios. Daí vem a per- COBEI (Comitê Brasileiro de Ele- culas) como unidade de massa; o
gunta: quem faz essa padronização? tricidade), sendo que nestas CE's segundo (símbolo "s" minúsculo)
É obvio que um tal documento se reúnem os representantes de
como unidade de tempo; o ampere
precisa ter consistência e rigor técnico produtores, consumidores e entidades (símbolo "A" maiúsculo) para a cor-
e como tal exige ser elaborado neutras, estas últimas sendo as rente elétrica; o kelvin ("K" maiúsculo)
por especialistas que profissional- Universidades, os laboratórios de para a temperatura termodinâmica; o
mente "vivem" essa situação e que, ensaio e entidades de classe. moi (moi minúsculo) que é a unidade
mediante uma discussão profissional O texto que é elaborado pode vir da quantidade de matéria e a candéla
com outros especialistas, concluem da revisão de uma norma anterior, ("cd" minúsculos) para a intensidade
sobre as condições e procedimentos ou de um procedimento, de um docu- luminosa. Observe neste ponto, um
que devem ser aplicados para garantir mento preparando por uma entidade fato importante: "A grafia da unidade
um resultado compatível com o seu de classe ou uma tradução com e do seu símbolo são estabelecidos
uso. eventual adaptação de uma norma de modo normalizado, por documen-
Este resultado, entre outros aspec- da IEC (Comissão Eletrotécnica tos específicos, que se reúnem no
tos, envolve a determinação da sua Internacional). Dentro da preocupação Quadro Internacional de Unidades.
VIDA ÚTIL, dado fundamental para de fazer nossas normas com um Não se permite a grafia de uma outra
dimensionar o investimento inicial conteúdo que atenda não apenas forma, diferente da constante neste
necessário, e por quanto tempo as condições internas mas também documento. Por isso, é importante
durará. Esses aspectos são tipica- às de outros países, existe uma observar sempre
mente tarefas da elaboração de tendência de se usar como texto de se a grafia norma-
NORMAS TÉCNICAS de projeto, referência uma norma da IEC, o que lizada especifica
especificação, ensaio e padronização, facilita o intercâmbio e conseqüente- letras maiúsculas
terminologia e representação gráfica mente a ampliação de um comércio ou minúsculas ".
em esquemas de ligação. Todos, internacional - o que representa maior
documentos de base para a execução exportação.
de um projeto, um processo ou a Por outro lado, o Inmetro (Instituto
construção de um componente. Nacional de Metrologia, Normalização
A publicação destas normas (que e Qualidade Industrial) tem acordos, Para mais infomações
recebem a designação NBR seguida entre outros, na área da Metrologia, consulte o livro
Metrologia Aplicada
de uma classificação numérica) é feita com o objetivo de se usar no Brasil, à venda pelo telefone
pela ABNT, e no caso das normas plenamente, o Sistema Internacional (11) 6195-5330 ou
www.sabermarketing.com.br
NOTÍCIAS
Dois novos chips - o LM4804 e o A TVA e a Intel firmaram parceria para desenvolver produtos
LM4805 - lançados pela National Semicon- baseados na tecnologia WiMax que, considerada sucessora da Wi-Fi,
ductor (www.national.com) podem fornecer permite acesso sem fio em banda larga de grande distância. Enquanto
potências de saída de áudio de até 1,8 W o raio de cobertura do Wi-Fi é de cerca de 100 metros, o WiMax pode
com tensões de alimentação tão baixas alcançar até 50 quilômetros.
quanto 3 V. São ideais para equipamentos Para a Intel, que quer avançar no estabelecimento do WiMax como
portáteis como telefones móveis e outros, padrão, a parceria é positiva porque permite acelerar a difusão da
funcionando quase que independentemente tecnologia no Brasil. .
da tensão da bateria. Os testes devem começar no início de 2006, em São Paulo. Porém,
Os chips são dotados de recursos que é importante lembrar que o WiMax ainda precisa superar algumas
permitem manter a potência de saída barreiras técnicas, como a mobilidade. Hoje, a conexão com essas
e, portanto, o volume de som constante redes só pode ser feita de pontos fixos.
mesmo quando a tensão da bateria cai (até Com a consolidação da tecnologia, aparelhos como PDAs e
um mínimo de 3 V). telefones celulares poderão ser utilizados para fazer chamadas
O LM4804 pode fornecer uma potência telefônicas via Internet.
de saída de 1,8 W em carga de 8 ohms,
na configuração em ponte (BTL), isso com USP investe mais de R$ 1 milhão em tecnologia de VoIP
tensões de alimentação variando entre 3 V e
4,6 V.Nessa faixa a distorção harmônica total A Universidade de São Paulo (USP) anunciou recentemente a
mais ruído é mantida em menos de 1%. adoção da tecnologia Voz sobre IP em seus campi, localizados nas
Já o LM4805 produz 1 W em alto-falantes cidades de São Carlos, Ribeirão Preto, Piracicaba e na capital - na
de 8 ohms, com uma tensão de alimentação Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", no Quadrilátero
entre 3 e 4,6 V e uma taxa de distorção da Saúde e na USP Leste.
harmônica mais ruído inferior a 2%. Os quatro projetos receberão investimentos de mais .R$ 1 milhão e
terão a Siemens como fornecedora da tecnologia, sendo responsável
por quase 100% do projeto na universidade, incluindo contratos de
Transceivers em USB manutenção. Ao todo são aproximadamente 12 mil ramais telefônicos
e cerca de 1,1 mil ramais IP.
A Royal Philips Electronics (www. No total serão duas redes: uma híbrida com o entroncamento IP
semiconductors.philips.com) anuncia o e a segunda totalmente VoIP. Na rede híbrida, mesmo com o telefone
lançamento de uma linha de transceivers sendo convencional, as ligações passam por uma rede IP, o que
em USB (Universal Serial Bus) e USB OTG representa redução de custos com ligações telefônicas.
(On-the-Go) específica para aplicações A Universidade vai ganhar com mobilidade entre os campi e
móveis (hands free). A nova linha oferece possibilidade de 'nome office para os profissionais.
aos fabricantes uma maneira simples de
conectar aparelhos móveis a um kit de FarneLLdiz não a substâncias prejudiciais à saúde
automóvel por meio de uma interface USB,
além de conexão única para o processa- A Farnell-Newark InOne anuncia sua integração à nova lei no
mento de dados digitais e áudio multiplex. fornecimento de produtos e implementação do programa RoHS
Eles suportam aplicações inteligentes como (Restricition of Hazardous Substances) - programa mundial de
'push to tel« (acione para falar) e displays restrição de uso de substância nocivas na fabricação de certos
com identificação de chamadas. produtos. No caso dos eletro-eletrônicos, só poderão ser fabricados
Oferecem ainda uma maneira flexível produtos isentos de substâncias químicas agressivas à saúde e ao
de adicionar suporte de kit de automóvel a meio ambiente, como por exemplo, o chumbo.
telefones celulares sem que seja necessário A previsão é de que em julho de 2006, todos os fabricantes
alterar o desenho do aparelho. Estão de mundiais de produtos e componentes eletro-eletrônicos passem a
acordo com a especificação de Interface de seguir essa nova diretiva da União Européia.
kit de automóvel analógico em mini-USB da O programa inclui ainda equipamentos de informática e telecomu-
Associação de Eletrônica de Consumo e nicações, eletrodomésticos, luminárias e material elétrico em geral,
com a revisão 2.0 da especificação USB. O brinquedos e equipamentos esportivos e de lazer, ferramentas elétricas
ISP1109 da Philips suporta interfaces USB e eletrônicas, entre outros.
e de kit de automóvel em aplicações móveis No Brasil, a Farnell-Newark InOne é considerada pioneira a
e o ISP1302 suporta conectividade OTG e integrar a nova lei e passa a distribuir no País componentes que não
apresenta um charge pump de 50mA. possuem substâncias como o Chumbo (Pb), Mercúrio (Hg), Cádmio
(Cd), Cromo Hexavalente (CrVi), Polibrominato Bifeil (PBB) e Ether
Polibrominato Difenil (PBDE).
T13
qüencímetro no pino 3 do CI ou ainda L1
C/1
um osciloscópio. O sinal retangular 555 1flH
gerado por este circuito é aplicado a 5 °2
dois transistores complementares de TIP 42C
modo a se obter uma amplificação. 2 C3
Como o sinal obtido na saída C2
]onF
desta etapa de potência ainda é 100n~
retangular, um filtro LC é colocado
para tornar a tensão de excitação Figura 1
o Saída
C10 R1~
R2 ~ 10
CI
~\
~R3~ d + T1 o
P~~20~
C3
OV
J O
VENHA APRENDER '1
Figura 2 NA CIDADE MARAVlLHOS
saída é menor (ou no máximo igual) Lista de Materias
à potência aplicada à entrada do
circuito.
Não se pode alimentar um ampli-
CI1
01
-
-
555 - circuito integrado, timer
TIP41 C - transistor NPN de
~~!~~
~ ~i!=
C1l a=: ::z::
E:::IB
;;;(,,)~
Eletrônica Médica
Novos Recursos p ra o
Desenvolvimento de Projetos
Um segmento de vital importância na Eletrônica é oque envolve o desenvolvimento
de equipamentos médicos. A Texas Instruments, ciente dessa iportância, promoveu
recentemente em São Paulo um seminário em que apresentou novas soluções para
a aquisição de dados de baixa intensidade, como ocorre em equipamentos do tipo
cardiotacômetro, ECG, além de outros.
Neste artigo fornecemos alguns dados desta plataforma de grande utilidade para
empresas que desejam desenvolver equipamentos nesta área.
Newton C. Braga
~-~~/\
Treinamento em Microcontroladores PIC
P T U
- Direto em 'C', com o PIC 18F452.
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I I S ,: I: I - Aos sábados, das 08:00H as 14:00H.
0L...---i:~0,-1? 0,2: 0,3: 0,4 - Mais de 17 experiências práticas.
\ I \ \
••
--+1--
I
Tempo -----+:----.~ I
- \ I {Eletrodo III Piclab 4C
It'/..wl - Placa didática e de
Contração :
I : + 1+ desenvolvimento.
dos auriculos ]
I
I
I
\ I I - Grava e executa.
I Coração ~ LL - Conector ICD2
Onda alcança
I = VLA-RL - VRA-RL Piclab Ex2
o ponto de excitação repousa
II = VLL-RL - VRA-RL - Expansão para as
placas Piclab 4.
Ventrículo contrai III = VLL-RL - VLA-RL - Permite a realização
de novas experiências
Figura 4
práticas.
Figura 5
posição de 2 Hz para o "restore " Esta configuração simples moni- veja o circuito da figura 7 que usa
rápido. tora apenas um sinal de ECG. No 5 eletrodos.
O ganho total do circuito é de 500 entanto, na prática, é comum que Na figura 8 mostramos uma con-
vezes e sua alimentação feita com os equipamentos possam monitorar figuração com 1O ou 12 eletrodos
fonte simétrica. diversos sinais simultaneamente, ligados diretamente a um multiplexador
de sinais (MUX), que os envia a um
conversor AIO rápido e depois a um
Saída
DSP ITMS320C30 de modo a se obter
Buffer-ganho 10 Amplif.dil. Ganho total
ganho 50
através de D/A sinais para alimentar
Ganho = 1 = 500
um display de raios catódicos,
Fica evidentente que a conexão
de tais circuitos a um paciente deve
obedecer a cuidados extremos, prin-
cipalmente em relação ao isolamento
elétrico.
PLACA DE DEMONSTRAÇÃO
R
(TEXAS INSTRUMENTS)
high
pass
Com a finalidade de facilitar o
Vin + desenvolvimento de projetos que
47 pF Passa alta
(braço esquerdo) operam para a captação de sinais
= 1 !lF a partir do organismo humano, tais
como monitores de pressão, eletro-
cardiógrafos e outros equipamentos,
a Texas instruments desenvolveu uma
placa de demonstração, que está
comum Figura 6 ilustrada na figura 9.
5 eletrodos
no paciente Buffers Rede de
Gain = 1 'h;ilson
+RA
RA
~
-, LA Lead 111
l~3
(LL - LA)
- LA
+LL
LL
Orive
390 kQ LL
WCT
Wilson Central Out
5
Precordial
Precordial 1 Out
Figura 7
r Analog Common
Dísplay
TRC
X-4&X+5
10 kQ 40 kQ
LL Conversor
D/A
AlD
Rápido
Amplif.
Ganho
fixo
X2 a X20 Clock
Control
DSP
Analog
Precordial (TI TMS320C30) e
MUX mícroprocessador
1 Serial
ou Computador
~ +
-, data
/J l~
~Q. 2
+
s
CI)
3
~ +
g Terra do
o 4
Ql paciente Terra
Li:i +
e Controle
U 5
UJ + Isolamento
6
+
Channel Control
Figura 8
Ponte de
Pressão
Ligado na
posição AC
z s mmHg,
il 0.0375 psi
Entrada de Pressão sonora Variação quando
para o Estetoscópio como Medidor . Bombeando
Pulsação da Pressão Mecânico
Sangüínea ou Sons
do Coração
Os leitores interessados em
Figura 10 desenvolver este tipo de equipa-
mento podem obter muito mais
ar conduzido pelo elemento sensor o desenvolvedor de equipamentos informações na Texas Instruments
(como nos sons), a partir de um tão críticos. (http://www.ti.com/sc/brasil/index.
estetoscópio e de um medidor con- O que vimos aqui toiurn exemplo htm?DCMP= TIHomeTracking&HQS=
vencional de pressão arterial. de aplicação fornecido pela Texas Other+OT +home_brasiltop). E
Instruments, tendo por base uma
CONCLUSÃO placa de demosntração para sinais Obs.: Este artigo foi escrito com base
de pequena intensidade como os em material do Seminário de Aplica-
A existência de plataformas de procesados por eletrocadiógrafos, ções Eletrônicas para o Segmento
desenvolvimento específicas para a eletroencefalógrafos, medidores de Médico, realizado em setembro de
área médica é muito importante para pressão arterial e muitos outros. 2005.
"
I
Jl
!
-"'-
SCN DR OM: Ae foto. ccntldee neste anúncio do meramente
portanto nlo deve sar considerada a proporcionalidade 8nt,.. 8$ m
AY0438
Oriver LCO
de 32 segmentos CMOS para
excitação de cristal líquido
As aplicações modernas com microprocessadores exigem o emprego
de drivers para LCD com grande capacidade de excitação. O circuito
integrado AY0438, da Microchip, é projetado para excitar até 32
segmentos de um display LCD com entradas compatíveis com lógicas,
TTL e (MOS. Veja neste artigo as principais características desse
componente e informações básicas sobre seu uso.
Ne:wton C. Braga
S$G 1 t=
SEG 16 +-
SEG 15 +-
19
20
'-----'
22
21
--'SEG
--. SEG 14
13
Dados OUT
Carga
----~~
~'r-y
X
:tt:~
i
-----.:
~:===
,+- tPD
---------,~,~---------~'
\{ ~
Figura 1 Figura 2
SEG6
SEGG -l"6
utiliza um PIC16CXX. ro
Para o interfaceamento deste SEG5
SEG E EI71c1-1
------ I-I I-I
.... III
3,0 a 8,5 V
Corrente drenada (tip) 25 IlA
(Oscil LCD. < 15 kHz)
Clock (máx) : 1 MHz
Figura 3
ft
MECATallGI
AUTOMAÇÃO INduSTRiAL dE PROCESSOS E MANUFATURA
MI(RO(ONTROLADORE~
A_IED1_Oll;
H butl_cld_lItate ••••UP)
A_IEDl_O:f;
H butl_cld_lIUte ••-JO;"ll)
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MakeApp
lAR MakeApp é uma ferramentas de desenvolvimento visuais que ajuda
~ :g=-
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você a projetar e executar os drivers dos MCU "s. Ela pode gerar o software
para microcontroladores, dispositivos externos e blocos de IP.
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Kick Start Development Kit é um kit de desenvolvimento para Philips
LPC2xxx que contém o HW e SW necessários para permitir que você
projete, execute e teste sua aplicação ARM.
"( - - "-I
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Interface para controladores ARM:
Permite conectar o PC com o seu ARM, veja também
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..~'.'" ...
, ",.,.••.
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.:~:~~
Dongle
Chave HW. Para instalação da mesma licença em mais de uma máquina
Atualmente estamos envolvidos, era feita através de modems assíncro- conectado a uma rede de telefonia
cada vez mais, com comunicação nos ligados à rede de telefonia fixa, é celular e ter a necessidade de utilizar
sem fio, imagine a vida moderna sem o que chamamos de conexão ponto a um cartão SIM.
o telefone celular? A nova onda que ponto (figura 1). Mais tarde surgiram
já esta acontecendo é conhecida as BBS (Bulletin Board Services), onde
como M2M (Machine to Machine - vários pontos poderiam comunicar-se PRIMEIROS PASSOS PARA
ou máquina para máquina), onde trocando mensagens, arquivos, etc. UTILIZAR UM MODEM GSM
equipamentos vão trocar informações (figura 2) através da conexão com
independentemente de intervenção um sistema central e, por fim, com o A maneira mais fácil do leitor se
humana. Um dos equipamentos fun- surgimento da Internet conseguimos familiarizar com um rnodern GSM
damentais para isso é o modem conectar inúmeros pontos ao redor do e seus recursos, é conectando-o a
wireless. Neste artigo trazemos os mundo (figura 3 ). um PC através de uma porta serial
conceitos fundamentais para o uso Se compararmos um modem GSM e utilizar um software emulador de
de um modem GSM. com um modem externo para PC, terminal como, por exemplo, o Hyper-
basicamente ele terá os mesmos terminal do Windows.
elementos (figura 4) com a diferença Dessa maneira é possível digitar
UM POUCO DE HISTÓRIA que, em vez de estar conectado os comandos ATs no Hyperterminal,
a uma linha de telefone fixa, está que os enviarão para o modem atra-
Os primeiros modems foram
desenvolvidos no final da década de
50 pelas Forças Armadas Americanas Linha
para a comunicação de computadores Telefônica
através de linhas telefônicas.
A palavra modem se originou PC PC l
do fato desses equipamentos trans-
formarem informações digitais em
Dados Digitais Dados Digitais
analógicas através de "modulação"
para envio, pela linha telefônica,
a outro modem que "demodulava" Figura 1
essa informação analógica em digital
novamente.
Os primeiros modems comerciais
foram desenvolvidos pela empresa
AT&T na década de 60, a populariza-
ção se deu no final da década de
70 com os modems fabricados pela BBS
empresa Hayes para microcomputa-
dores pessoais. Foi essa empresa
que introduziu os comandos AT, tor-
nando-se um padrão para a indústria.
Antes da Internet, uma maneira de
comunicação entre sistemas distantes Figura 2
registros e ajustar e controlar o relógio um sistema de comunicação wireless, é a grande vantagem do rnodern com
usando o Hyperterminal do Windows. esse exemplo pode ser alterado programação em JAVA, reduzindo o
Conseguiremos conectar remo- para um CLP, PABX ou um sistema custo total do sistema e simplificando
tamente esse relógio de ponto, se dedicado do cliente. a operação. A Revista já publicou
colocarmos um modem GSM na sua alguns artigos com projetos empre-
porta serial conforme ilustra a figura 6. Usando a programação JAVA gando o modem JAVA, nas próximas
Configuramos o modem para atender Apesar de não utilizarmos a capa- edições estaremos publicando mais
automaticamente uma ligação de dados cidade de programação em Java, artigos práticos.
conforme já foi descrito anteriormente. tudo o que foi feito, como envio/
No lado da central, podemos ter o recebimento de SMS, conexão CSD
PC conectado a outro modem GSM e conexão GPRS, poderá ser feito CONCLUSÃO
ou a um modem que esteja conec- sem a necessidade de um PC, essa
tado a uma linha telefônica. Para se Esperamos ter atingido o nosso
conectar, basta utilizar a função de objetivo de mostrar ao leitor algumas
conexão do Hyperterminal informando funções básicas e fundamentais de
o número do modem. Uma vez feita operação de um modem GSM, sendo
a conexão, é como se estivéssemos assim um ponto de partida para o
conectados localmente ao relógio. desenvolvimento de um projeto.
Note a facilidade de implementar O leitor deve estar atento também
às oportunidades de negócios que
Ponto remoto
esse mercado de transmissão de
dádos wireless está prõporcionando,
- o mercado está muito aquecido prin-
~ PC PC cipalmente nas áreas de telemetria,
____ ou Notebook ou Notebook
localização de veículos, pagamentos
Central eletrõnicose de segurança. Bons
Figura 5 Figura 6 projetos e bons negócios! E
- -
Os conceitos de potência, energia e força são bem definidos, principalmente
quando estudamos Física. Embora a Física nos países de língua inglesa seja
a mesma que estudamos aqui, quando se empregam nos textos técnicos os
termos relacionados a essas grandezas, existem algumas diferenças importantes
para as quais os leitores precisam estar atentos. Neste artigo vamos focalizar
justamente esse assunto.
Newton C. Braga
Um dos problemas existentes nas sempre certos assuntos devem ser este se dá na direção da força (no
traduções técnicas é que, em muitos abordados por jornalistas apenas, caso geral, nesse produto se con-
casos, quem faz essas traduções não mas por jornalistas ou profissionais sidera apenas o componente da
conhece o assunto do texto, mas tão que tenham um preparo especial. força segundo a direção do desloca-
somente o inglês. Como membro da Associação mento).
Isso pode levar a situações bas- Brasileira de Jornalismo Científico, Fica claro que força, trabalho e
tante embaraçosas como, por exem- defendo justamente esse fato, pro- energia são coisas d)ferentes. Mas,
plo, as traduções comuns de "silicon" curando fazer ver que o jornalista para melhor entender como tudo
por silicone em lugar de silício. científico também deve ter um pre- isso se aplica ao inglês tomemos o
Devemos neste ponto, lembrar paro especial sobre o assunto que sequinte texto como exemplo:
que: escreve. ENGINE
Silicon: Silício (elemento químico Nos casos da eletrônica, eletro- A machine that converts energy
- metal usado na confecção de técnica e mecatrônica, também é into mechanical force or motion.
semicondutores) comum a tradução errada dos textos Sources of energy include heat,
Silicone: Silicone (composto quí- onde termos como power, energy e chemical reaction, potential energy of
mico a base de silício, utilizado em force são usados. elevated water, etc.
diversas aplicações, inclusive médi- Os termos:
cas). Power = potência
Vocabulário:
Veja a definição de silicon em Energy = energia
Engine - motor
inglês: Force = força
Machine - máquina
SILlCON Possuem significados bem dife-
Converts - converte
A nonmetallic element, which rentes, partindo da própria Física.
Força - força
when special/y treated, is sensitive Tomemos para isso o texto do Prof.
Motion - movimento
to light and capable of transforming Léo (Luiz Ferraz Neto, nosso colabo-
Sources - fontes
light into electricity. Silicon is the basic rador por muito tempo):
Energy - energia
material of most beach sand, and is Definlção- As forças têm a quali-
Heat- calor
the raw material used to manufacture dade de realizarem 'trabalho', função
Elevated - elevada
most photovoltaic cel/s. dos deslocamentos que provocam
nos corpos. Todo trabalho implica em
Vocabulário: uma transferência de energia (outro Traduzindo o texto, ficamos com:
Nonmetalic - não metálico modo de se transferir energia de "Motor
Treated - tratado uma região para outra é através Uma máquina que converte ener-
Sensitive - sensível de ondas). Cientificamente, toda gia em força mecânica ou movimento.
Beach - praia transferência de energia se dá Fontes de energia incluem calor,
Sand- areia através do trabalho ou de ondas. reação química, energia potencial de
Photovoltaic - fotovoltaica O trabalho de uma força é definido água elevada, etc".
como o produto de sua intensidade Em eletrônica é comum usar o
Temos visto esse erro em jornais pela extensão do deslocamento que termo: "power supply" para indicar
tradicionais, o que mostra que nem ela determina no corpo, quando fontes de energia ou fontes de alimen-
Fator de Potência
-
A necessidade da c rreçao
Corrigir o fator de potência é fundamental em qualquer instalação
industrial. Quedas de tensão, perdas e sobrecargas são algumas
das conseqüências de um fator de potência baixo numa instalação.
Todo profissional que trabalha com eletrônica industrial deve estar
atento a esse fato. Neste artigo tratamos um pouco mais desse
assunto, já abordado em outras ocasiões nesta mesma Revista,
dada sua grande importância.
I\;(t) ---.
I (t)
Newton C. Braga
A legislação brasileira, através dos medida em W (watt) e seus múltiplos Tensão Corrente
decretos - lei n= 62 724 de 1968, (kWou MW).
75887 de 1975 e 479 de 1992 deter-
mina a manutenção do fator de potên-
Um exemplo de carga que con-
some totalmente a potência que
o~-~~:~,,";: defasadas
cia o mais próximo possível de 1, lhe é fornecida é uma lâmpada. Ela ~t
tanto pelas concessionárias como representa uma carga resistiva pura,
pelos consumidores. Esses decretos conforme mostra a figura 1, pois nela Figura 2
também definem a forma de avaliação corrente e tensão estão em fase.
e o critério de faturamento da energia apenas tem por função estabelecer os
reativa que exceder os novos limites. campos magnéticos. Essa potência,
Esses limites são de 0,92, depen-
dendo do horário. Assim, para os
V(A) ~
---.
I (t )
não aproveitada, poderia ser usada
com finalidades melhores numa ins-
talação industrial.
períodos entre 6 e 24 h, o fator deve
Alimentação Lâmpada
ser no mínimo 0,92 para a energia e A soma vetorial da potência ativa
( carga resistiva )
demanda de potência reativa indutiva com a potência reativa nos dá a potên-
fornecida. Entre 24 e 6 h, o mínimo cia real, observe a figura 3. Veja que,
estabelecido é 0,92 para energia e se a potência reativa for pequena,
demanda de potência reativa capaci- o ângulo entre a potência real e a
tiva recebida. potência ativa diminui, indicando um
Veja que esses valores estão bem uso mais eficiente da energia.
próximos dos adotados por alguns
países que estão, tipicamente, na
faixa de 0,92 a 0,96. Tensão e corrente em fase
Para os leitores que não acompa-
nharam os artigos anteriores em Figura 1
kVAR
que tratamos do assunto, ou ainda
desejam reciclar seus conhecimentos No entanto, em muitas aplicações
sobre o fator de potência, uma breve encontramos cargas que não são
revisão dos seus conceitos básicos resistivas puras, mas sim reativas cos <p = kW = fator de potência
kVA (FP)
é importante. (capacitores e indutores) como é o
caso de motores. Numa carga deste Figura 3
tipo, a potência é reativa e é medida
FATOR DE POTÊNCIA em VAR (Volt-Ampares Reativos) Assim, em lugar de se especificar
ou seus múltiplos (kVAR e MVAR), a potência ativa ou a potência reativa,
Potência ativa é a que efetiva- conforme ilustra a figura 2. é comum indicar-se a eficiência no
mente realiza um trabalho, sendo O que acontece é que nos induto- fornecimento e uso da energia pelo
convertida totalmente em luz, calor, res, a potência reativa não é usada cosseno do ângulo mostrado na figura
movimento, etc. Essa potência é na produção de trabalho, pois ela 3. Esse ângulo, denominado <p (phi), ~
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I
ENERGIA
letra grega que se pronuncia "fi", tem sional também deve se preocupar Para compensar essas sobrecar-
seu cosseno se aproximando de 1 com um baixo fator de potência por gas deve-se investir em diversos'
quando ele tende a zero, e ele define outros motivos. Esses motivos são elementos da instalação, cujo custo
o fator de potência. os seguintes: não é baixo. Por esse motivo, pode
Dessa forma, considerando-se ser muito mais interessante investir
que na figura, esse ângulo pode a) Quedas de Tensão na correção do fator de potência (e
assumir valores entre O e 90 graus, Com um rendimento menor, não na sua compensação com um
seu cosseno variará entre O e 1, devido à energia reativa em excesso, dimensionamento maior das instala-
conforme exibe a figura 4. temos um aumento na intensidade da ções).
corrente no circuito. Isso leva a uma Para que o leitor tenha uma idéia
perda adicional por calor na fiação de que como isso afeta o dimensio-
kW=.kVA e conseqüente queda na tensão. A namento dos cabos, tomemos como
o •
cos (P ~ 1 figura 5 mostra o que ocorre. exemplo a tabela abaixo:
<p ~ o
Fator de Potência Seção Relativa
kVAR
kVA
=1 cos <p ~
<p ~ 90°
o cos <p ~ YJ R do Cabo
0
(jl ~ 30 1,23
090
Figura 4
0,80 1,56
0,70 2,04
+--I(t) 0,60 2,78
Podemos então dizer que o cos- 0,50 4,0
seno de <p pode variar entre O e 1.
Tanto melhor será o aproveitamento R Observe que a simples passagem
Queda de tensão ~ 2.R.l ( t ) de um fator de potência de 1,0 para
da energia quanto mais próximo o
Potência dissipada nos
fator de potência (FP) estiver de 1, 0,7 leva à necessidade de dobrar a
cabos ~ 2R [ 1 ( t ) ]2
que é o valor ideal. seção dos cabos usados! Na figura 6
Também é possível medir o fator temos uma idéia do problema, levando
de potência como a relação entre Figura 5 em conta que os condutores têm seu
a potência ativa e a reativa. Assim, preço determinado pelo peso.
nas contas de energia não temos a o resultado pode ser o aciona-
especificação dos kVA, mas sim os mento dos dispositivos de proteção,
d ( densidade)
kVARh (quilovoltampêres-reativos x além da drenagem maior de corrente
I ~
hora) e os kWh (quilowatts x hora). pelos motores que tendem a com- )@
alO
Para se calcular o fator de potência,
deve-se aplicar a seguinte fórmula:
pensar a queda de tensão.
O problema é acentuado nos horá- V
/j
L
rios em que a energia é solicitada de
.Id ~
forma mais intensa, quando maior
Cos (jl ~ ---;:::::=====:::::::;::- número de máquinas se encontra b) O ) @
1+(kVA Rh)2 ligada. ..•.
V /j
kWh
L
b) Perdas na Instalação Peso de ( a ) ~ S.L.d
É importante observar que tudo As perdas na linha de alimentação peso de ( b ) ~ 4S.L.d
isso é válido quando a energia está são proporcionais ao quadrado da
dentro dos padrões de qualidade que intensidade da corrente conduzida. Figura 6
capacitores são instalados junto empregado o banco de capacitores capacitores em paralelo com uma
aos quadros de distribuição que Cs na figura. carga fortemente indutiva (como um
alimentam esses equipamentos. A Para a alimentação do sistema motor) formando um circuito resso-
desvantagem é que a corrente não de iluminação, que normalmente usa nante, conforme exibe a figura 10.
é reduzida na alimentação de cada lâmpadas de descarga com baixo Se as harmônicas ressonarem na
equipamento. fator de potência, utiliza-se um capa- freqüência desse circuito, será gerada
4. Correção localizada ou indivi- citor na entrada de sua alimentação, uma alta tensão em seus extremos.
dual - neste caso, é feita com a C6 no nosso exemplo. Essa alta tensão poderá alcançar
instalação dos capacitores junto a Finalmente, na entrada do sistema valores muito altos com sérios perigos
cada equipamento para o qual se pode ser usado um banco automático para a integridade de tudo que está
pretende corrigir o fator de potência. de capacitores adicional para equali- ligado à mesma rede.
Tecnicamente é a melhor solução, zação adicional. Outro problema é a sobrecarga
pois os valores dos capacitores são dos circuitos, que gera calor, provo-
adequados a cada equipamento. cando o disparo dos sistemas de
Existe ainda uma forma adicional CORREÇÃO EM REDES "SUJAS" proteção.
de se fazer a correção que consiste
em se utilizar os diversos processos Tudo seria simples se a energia
acima, conforme o setor considerado. de uma rede fosse limpa, com forma CONCLUSÃO
Podemos dizer que se trata de um de onda perfeitamente senoidal,
processo de "correção mista". Pelos livre de harmônicas, alimentando O fator de potência é coisa muito
aspectos práticos e pelo próprio custo, cargas lineares comuns. Entretanto, séria quando se trata do fornecimento
é uma solução bastante interessante a utilização de grande quantidade de de energia para qualquer tipo de con-
e que deve ser analisada, pois tem dispositivos comutadores de potên- sumidor, principalmente as indústrias.
muitas vantagens. Na figura 9 temos cia como SCRs, IGBTs, MOSFETs, Estar atento para que ele se man-
uma idéia de como ela pode ser TRIACs, etc., faz com que numa tenha dentro dos valores exigidos por
realizada. rede de 60 Hz estejam presentes lei não é apenas uma preocupação
Conforme podemos ver, inicial- harmônicas que deformam bastante que leva a menores contas de con-
mente temos a instalação de um a energia disponível. sumo de energia. Conforme vimos,
banco de capacitores fixos do lado Dentre as cargas não lineares um fator de potência baixo pode
do secundário do transformador de temos os dispositivos alimentados por causar muitos outros problemas
entrada (C,). A seguir, motores de 10 inversores de freqüência, fornos de que mexem com o bolso de quem é
CV ou mais têm seu fator de potência indução, computadores, no-breaks, afetado, exigindo investimentos na
corrigido localmente. Deve-se prestar etc. O mais grave a ser considerado' instalação (cabos) e na sua correção,
especial atenção aos motores que é que, quando na tentativa de se cor- usando dispositivos apropriados.
possuam uma inércia elevada. (C2, rigir o fator de potência, em uma rede Esperamos que este artigo tenha
C3 e C4 são os capacitores utilizados rica em harmônicas, a presença de esclarecido alguns pontos fundamen-
para essa finalidade). capacitores pode agravar o problema tais que possam ajudá-Io a solucionar
Para motores de pequenas potên- em lugar de solucioná-Io. problemas que, eventualmente, ocor-
cias, abaixo de 10 CV, o fator de Um dos problemas mais graves ram em sua empresa ou na instalação
potência é corrigido por grupos, sendo ocorre quando ligamos um banco de que você cuida. E
A outras
Capacitores
cargas
rt
para correção
dO f~tor de
M
C2
C3
M
M
Tensão de
alimentação
deformada
potência
-,
~
o
Carga
indutiva /
por
M C4 M harmônicas Transiente gerado
~
Lâmpadas pela ressonância
I,
v ~ ~
Motores> 10 CV Motores < 10 CV Circuito ressonante
Figura 9 Figura 10
CARGA ElETRÔNICA-------
60638 DA~
AGllENT ~
TECHNOLOGIE manter a corrente drenada constante;
tensão constante (CV), ou seja, a
resistência apresentada irá variar de
Sempre que precisamos testar uma nova fonte de alimentação forma a manter a tensão nos terminais
ou um carregador de baterias nos deparamos com um problema: constante e resistência constante
que carga utilizar? (CR), isto é, a corrente drenada irá
variar proporcionalmente à tensão
Cargas resistivas são boas e baratas, mas não permitem presente nos terminais.
realmente avaliar o desempenho de uma fonte. Como descobrir sua Além dos modos citados, uma
resposta dinâmica, seu tempo de recuperação, regulação cruzada? carga eletrônica deve permitir a
criação de perfis de consumo que
Como otimizar o circuito de compensação e controle?
representem fielmente o consumo
Essas características, e muitas outras, só poderão ser completa- real de equipamentos eletrônicos.
mente avaliadas com o uso de cargas eletrônicas. Conheça um
modelo de carga eletrônica e como ela poderá auxiliá-Io em seus
MODOS DE OPERAÇÃO
próximos projetos ou homologações.
Roberto Luiz R. Cunha
MODO CORRENTE
CONSTANTE (CC)
Todos os que trabalham em Cargas eletrônicas utilizam a
desenvolvimento ou manutenção de capacidade de controle de corrente Na operação em modo de corrente
fontes de alimentação sabem como é de dispositivos semicondutores para constante, a resistência presente
difícil testar esses equipamentos em drenar potência da fonte de alimen- nos terminais da carga irá aumentar
condições de potência máxima ou tação sob teste de forma altamente ou diminuir conforme a tensão em
em condições específicas de carga. precisa. Transistores bipolares, tran- seus terminais aumentar ou diminuir,
Essa dificuldade reside no fato de a sistores MOSFET e IGBTs são os respectivamente, de forma que a
maioria das cargas utilizadas serem mais empregados. corrente drenada seja sempre cons-
resistivas. Cargas eletrônicas podem traba- tante.
Usando-se resistores fixos ou lhar em três modos distintos: corrente
reostatos de potência podemos constante (CC), isto é, a resistência
montar arranjos que atendam nossas da carga irá variar em função da
necessidades para testes estáticos, tensão nos terminais de forma a
mas testes dinâmicos são impossíveis
com esse tipo de carga.
Caso utilizemos chaves ou relés
para a comutação dos resistores, os
resultados não serão satisfatórios já
que alguns efeitos indesejáveis serão
introduzidos como, por exemplo,
transientes e centelhamentos durante
a comutação, assim como a limitação
da freqüência máxima de comutação.
A solução para esse problema será o
uso de cargas eletrônicas.
,,'.
r CR CV -
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0! 0! 0! '.'"l ":": ":": ":": ":": ":": 'f"!
o o o o o o o o o o o o o o o
Minutos
Figura 4
ENTREVISTA
fabricantes de baterias e dispositivos portá- conhecimento da solução e do funciona-
teis, tais como celulares, PDA's, Laptops, mento da carga eletrônica. Já fizemos um
Tivemos a oportunidade de conversar com câmeras digitais, etc. Há também muitos minicurso sobre "Testes de Fontes Chave-
o engenheiro Daniel Michaelis que é con- fabricantes de conversores DC/DC, carrega- adas e Baterias" pela Internet (que con-
sultor técnico do Grupo de Produtos e dores de baterias e componentes eletrôni- tinua gravado para acesso dos clientes)
Soluções de Teste em Eletrônica da Agi- cos de potência. e apresentaremos Seminários técnicos
lent Technologies Brasil, quando ele teve a gratuitos em diversas cidades do Brasil
oportunidade de nos posicionar com rela- Saber Eletrônica - Qual tem sido a percep- durante este ano.
ção à estratégia da Agilent para esse mer- ção do mercado brasileiro para este tipo de
cado: produto? Saber Eletrônica - Quais são as aplica-
Saber Eletrônica - Para montarmos um jig Daniel - A percepção do mercado brasileiro ções recentes que podem se beneficiar de
para testes de fontes ATX precisaríamos para as soluções de teste de baterias e cargas eletrônicas?
hoje de 4 módulos N3304A e 1 mainframe fontes chaveadas têm sido muito positivas. Daniel - Os dispositivos Wireless em
N3300A. Qual é o preço no Brasil desta Em 2004 tivemos um crescimento de 57% especial têm sido um grande mercado,
solução e da carga 6063B que recebemos para essa linha de produtos e neste ano como 3G e dispositivos WLAN/WiMax.
para testes? devemos ter um crescimento ainda maior. Adicionalmente, a área automotiva é um
Daniel - Preço local em reais, já com os O consumidor final está cada vez mais exi- mercado emergente para as cargas ele-
impostos: gente e os fabricantes estão investindo na trônicas, uma vez que diversos sistemas
1x 6063B - R$ 12.390,36 qualidade de seus produtos. mecânicos têm sido convertidos para
1x N3300A - R$ 10.305,80 sistemas eletrônicos. Outras áreas em
4x N3304A - R$ 35.526,51 (preço dos 4 Saber Eletrônica - Existe alguma estraté- potencial para esse mercado envolvem as
módulos). gia especial para fomentar a adoção delas aplicações de PoE - Power over Ethernet,
no Brasil? em que a própria Ethernet será fonte
Saber Eletrônica - Qual segmento indus- Daniel - A estratégia da Agilent é promo- de energia para diversos dispositivos, e
trial tem sido o principal consumidor de ver e divulgar o conceito de carga eletrô- de energia renovável, devido ao grande
cargas eletrônicas no mundo? nica no Brasil. Há muitas empresas ainda incentivo dos governos nas pesquisas de
Daniel - Os principais consumidores de utilizando bancos de resistores para teste geração de energia através de fontes
cargas eletrônicas no mundo têm sido os de baterias e fontes chaveadas por des- alternativas.
ft www.mecatronicaatual.com.br
E
AUTOMAÇÃO INduSTRiAL dE
lei
PROCESSOS E MANUFATURA
Circuitos de
interface pela
porta paralela
o interfaceamento de um computador (PC) pela porta paralela exige
cuidados especiais. Se bem que existam muitas alternativas para se fazer
isso, muitas delas simples, o leitor poderá precisar de circuitos que sejam
específicos para as aplicações visadas. Neste artigo apresentamos 10 circuitos
selecionados para interfaceamento da porta paralela.
Newton C. Braga
o grande problema para os pro- até o ponto em que o circuito externo circuito externo a partir dos níveis
jetistas de circuitos ligados à porta não pode mais ser acionado. lógicos encontrados em um dos 8
paralela, é que ela não pode forne- Ademais, temos o problema da pinos de saída da porta paralela,
cer uma corrente maior do que uns fragilidade dos circuitos do PC que é preciso contar com circuitos apro-
poucos miliampêres. Mais do que queimam-se facilmente se sofrerem priados.
isso, à medida que a corrente exigida qualquer defeito de sobretensão ou Os circuitos que apresentamos
aumenta, a tensão no nível alto, que mesmo sobrecorrente. Assim, para a seguir são ideais para essas apli-
deveria ser de 5 V, cai sensivelmente se fazer o acionamento de qualquer cações.
1. Circuito simples, do que isso, que haja uma redução 2. Circuito simples,
acionado no nível alto da tensão obtida. acionado no nível baixo
O relé utilizado deve ser do tipo
O primeiro circuito, mostrado na sensível, com uma corrente máxima
figura 1, aciona um relé quando o de bobina de 50 mA e corrente de
OB0 + 6/12 V
nível lógico aplicado a sua entrada, contatos de acordo com a aplicação.
a partir da porta paralela, é alto ou
5V.
Para o relé deve ser colocada
uma fonte separada com tensão de
a
OB?
°2
BC 558
6 ou 12 V, e o terra dessa fonte é
O uso de um resistor de base de
valor elevado garante que o circuito comum ao terra do computador, GNO
GN'l. K1
4N25
4
-c=J-
R2 EO Q1
entre 270 ohms e 1 k ohms podem
ser testados.
a par Oarlington pode igualmente
podem ser causados por inversões
acidentais de polaridade.
São acrescentados dois diodos
3,3 kQ
- BC 548
ser alterado, inclusive com' o uso de
um transistor Oarlington de potência
Figura 4 . como o TIP11 Oou TIP120 em função
numa configuração protetora que evita
que tensões negativas apareçam na da carga que deve ser controlada.
porta paralela. deve ser do tipo sensível com uma a relé pode ser substituído por
As características deste circuito bobina de no máximo 50 mA. qualquer carga de potência e, se ela
são as mesmas do circuito 1, ocor- Se ligarmos as entradas OBO a não for indutiva, o diodo 01 poderá
rendo seu acionamento quando a OB7 ao positivo do PC e conectarmos ser omitido.
saída do pino do OB-25 conectado o pino 2 à saída de acionamento, a terra da fonte que alimenta o
a esta interface vai ao nível alto. o circuito será acionado com sinais circuito de potência é independente
Observe que, mesmo assim, a fonte no nível baixo. Perceba que o terra do terra (GNO) do computador, o que
que alimenta o relé deve ter o negativo da fonte que alimenta este circuito é garante um isolamento total desta
comum com o PC. totalmente independente do terra do interface.
PC, não devendo haver interligações
entre eles.
6. Interface para a rede de
+ 6/12 V
energia
5. Interface de potência com
acoplador óptico Com o circuito mostrado na figura
C
K1 Com o uso de dois transistores
6 é possível controlar uma carga de
potência alimentada pela rede de
50 mA na configuração Oarlington, o circuito energia de 110 a 127 Vca.
6/12 V
OB0 -0+ 12 V
a
K1
OB 7
12V
Figura 3 C até
500 mA
acoplador óptico
no LED de acionamento.
O TRIAC recomendado poder GNOo>-----
ser substituído por equivalentes da
.Saída
mesma série. Sua montagem deve
ser feita em um bom radiador de
calor.
Figura 8
7. Interface CMOS
em princípio, qualquer acoplador t=1,1xRxC
O circuito apresentado na figura 7 poderá ser usado, inclusive os tipos
se caracteriza pela sua elevadíssima montados com LEDs e fototransistores R pode ter valores entre 1 k ohms
impedância de entrada, que não comuns. e 2,2 M ohms
carrega os circuitos "buffer" das portas Dependendo do acoplador utili- C pode ter valores entre 100 pF
I/O do computador. zado, poderá ser necessário reduzir R1 e 2 000 ~F.
O circuito integrado 4050 deve ser até um mínimo de 270 ohms para se
alimentado com uma tensão de 5 V obter maior sensibilidade ao disparo. Valores maiores podem causar
(que pode ser aproveitada da própria A alimentação do operacional é instabilidades de funcionamento,
fonte do computador) e a etapa de feita com tensão de 3 a 15 V, depen- principalmente devido às fugas do
potência Darlington pode ser ener- dendo somente da carga que deve capacitor eletrolítico.
gizada com tensões de 12 a 24 V, ser acionada. A fonte é independente podendo
conforme a carga a ser acionada. A vantagem deste circuito está ter tensões entre 5 e 12 V, mas o
O transistor de potência deve na possibilidade dele ser usado no terra deve ser comum com o do
ser dotado de radiador de calor e disparo de lógica tanto TTL como computador (GND).
o circuito não é isolado. O terra do CMOS.
computador (GND) deve ser comum
ao terra da etapa de potência. 10. Interface CMOS
9. Interface temporizada
Um dos problemas dos transis-
-Icargal -O
O circuito visto na figúra 9 produz tores MOSFET de potência é que
OB0
[ + 12 a um pulso de duração constante, inde-
pendentemente do tempo em que a
eles precisam de uma tensão muito
alta para o disparo. O valor mínimo
C/ ~24V saída da porta paralela fica no nível
4050 R1 recomendado é da ordem de 4 V e o
1 kQ
alto. ideal é que seja maior do que 6 V.
2 Q1 Esse tempo depende de RC e é Então, em um circuito de 5 V
TIP120
dado pela fórmula: (tirado da lógica ou ainda do compu-
~
Figura 7
+5 a 12 V
R1
-H 14-1
OB0 4,7 kQ
8. Interface com comparador
a o----c=J. 2 555 "'3:---~~
OB7
Neste circuito, um amplificador
2'---r--'
operacional LM324 é usado como
comparador de tensão para permitir o GN~
ajuste do ponto exato de comutação
com o sinal da porta paralela.
O circuito constante na figura 8
tem como acoplador um 4N25, porém, Figura 9
GND
CONCLUSÃO
www.transition.com
952-941-7600
(11) 3618-3050 (11) 5183-7015 (11) 6165-0801
Multisim
Agora National Ins ruments
o conhecido programa de projeto, simulação e elaboração
de placas de circuito impresso passa a incluir novos recursos,
tornando-se uma ferramenta de uso profissional, capaz de
atender a todos que estavam acostumados com essa plataforma.
Adquirido pela National Instruments, o Multisim ou Electronics
Workbench (EWB) como também é conhecido, chega de uma
forma diferenciada ao nosso mercado. Veja neste artigo o que
oferece a nova versão 8.0.
Newton C. Braga é muito mais fácil do que de um
software totalmente diferente.
- O MultiSim é uma ferramenta
de trabalhá amplamente testada,
o conhecido MultiSim que tem no Na versão 8.0 o MultiSim conta que todos conhecem. Com novos
EWB (Electronics Workbench) uma com os mesmos recursos das versões algoritmos aperfeiçoados, muitos
de suas ferramentas mais utilizadas, anteriores e mais uma série de recursos circuitos são testados agora com
muda completamente ao passar a ser adicionais que o tornam apropriado muito mais facilidade e exatidão.
um produto da National Instruments. para o trabalho em desenvolvimento - A vasta instrumentação virtual
Com novos recursos em sua de projetos mais avançados, de uso disponível permite trabalhar com
versão 8.0, esse programa de pro- profissional. Certamente, um dos extrema facilidade nos circuitos simu-
jeto, simulação e elaboração de destaques desse programa é sua lados.
placas de circuito impresso além de possibilidade de trabalhar com qualquer - Simula circuitos de altas freqüên-
atender ao seu público tradicional, microprocessador, fazendo projetos e cias com algo ritmos poderosos, a
passa a ser uma ferramenta de uso simulações. . exemplo dos usados em telecomuni-
profissional. De fato, para os que Além disso, ele "conversa" com cações.
aprenderam a usar esse programa outras plataformas de desenvolvi- - O software conta com instrumen-
quando eram estudantes, a pos- mento e simulação comó o LabView, tos virtuais "reais" da Tektronics e
sibilidade de continuar contando da National Instruments. Finalmente, Agilent, permitindo assim que testes
com o mesmo quando se tornam é preciso ressaltar que o novo Multi- muito mais completos sejam reali-
profissionais e precisam de uma fer- Sim possui recursos avançados que zados e depois comprovados em
ramenta de trabalho mais poderosa permitem a realização de projetos na um instrumento exatamente com as
é muito interessante. área de Telecomunicações. mesmas características, se assim o
Já familiarizados com seus recur- Novas ferramentas de simulação projetista desejar.
sos básicos, fica mais fácil aprender de projetos de altas freqüências - Possui uma integração direta
mais alguns recursos do mesmo tornam possível o trabalho com os com os instrumentos do LabView, da
programa do que começar tudo de circuitos mais críticos, o que não National Instruments.
novo com outro software de interface ocorria com as versões anteriores e
nem sempre tão amistosa. também não acontece com muitos
Trata-se, portanto, da ferramenta outros programas de desenvolvimento UM POUCO MAIS DE MultiSim
ideal para desenvolvedores e também e simulação atuais.
para escolas técnicas, uma vez que Diversas são as vantagens para A possibilidade de possuir um
existe (como apoio para o estudante), o leitor que pretenda investir numa programa capaz de fazer o projeto,
uma versão free que casa comple- ferramenta de trabalho como esta: simulação e elaboração da placa de
tamente com a versão profissional - O MultiSim é fácil de usar, tendo circuito impresso pelo computador,
completa 8.0. As escolas poderão sido por esse motivo, o preferido por é algo com que todo profissional de
ministrar seus cursos na versão com- muitos como o primeiro programa de Eletrônica sonha.
pleta e cada aluno poderá elaborar projeto, simulação e desenvolvimento O MultiSim ou EWB (Electronics
suas tarefas, trabalhando em módulos de placas a ser utilizado. Partir para Workbench) foi durante muito tempo
e usando a versão free. o uso profissional com mais recursos o programa mais conhecido com
que todos podiam contar. Com uma de um osciloscópio de duplo traço, o dos e que, certamente, devem ser
interface gráfica amigável, o pro- simulador contém outros instrumentos melhorados nas próximas versões:
grama dispunha de uma tela onde de grande utilidade para os projetos Uma das queixas é o fundo preto
podiam ser desenhados os circuitos, atuais. da tela do osciloscópio, que dificulta
"arrastando-se" componentes de Um deles faz a análise do com- sua impressão caso o projetista
uma vasta biblioteca, que podia ser portamento de um circuito no domí- deseje agregá-Ia a uma documenta-
ampliada a qualquer momento. nio das freqüências, ferramenta de ção impressa.
Depois, era possível conectar ao enorme importância no projeto de fil- Observamos ainda em alguns
circuito desenhado, diversos instru- tros. Podem-se aplicar sinais com um comentários que o manual de uso
mentos virtuais como voltímetros, espectro estabelecido previamente e apresenta diversos pontos de difícil
amperímetros, osciloscópios, gera- verificar como o circuito responde a entendimento. No momento em que
dores de função de modo a se fazer a esses sinais, com grande precisão. preparamos esta edição, não tínha-
simulação de seu funcionamento. Outro recurso importante na ins- mos ainda o manual em português
Finalmente, uma vez que se veri- trumentação virtual é o da modela- que, esperamos, não apresente as
ficasse que na simulação o circuito ção do circuito no domínio do tempo. mesmas dificuldades.
funcionava, era possível transferir Essa simulação permite levantar um
as informações do diagrama para gráfico do comportamento do circuito
um programa do mesmo conjunto a partir do instante em que ele é NOCD
capaz de elaborar a placa de circuito ligado até um determinado instante
impresso (UltiBoard). programado. No CD que acompanhou a edição
O importante nesses passos para Especial nQ 11 da Saber Eletrônica,
se partir do componente isolado e o leitor encontra uma mídia com o
chegar a uma placa com um circuito PEQUENAS DESVANTAGENS pacote de software "DesignSuite
simulado, é a perfeita integração Freeware Edition 8.1", conjunto de
entre todos, não exigindo do projetista Apesar de todas as vantagens que ferramentas gratuitas em que todos os
mais do que manusear o mouse levam o MultiSim a ser uma das mais recursos desse programa podem ser
do computador e eventualmente o poderosas ferramentas de projeto melhor vistos no seu computador.
teclado. com que os leitores podem contar Informamos aos leitores que no
Na parte de instrumentação virtual atualmente, existem alguns pontos site da National Instruments podem
é interessante ressaltar que, além obscuros que precisam ser ressalta- ser obtidas mais informações sobre
o MultiSim: http://nLcom/brasil ou
para mais informações, envie um
e-mail paraewb.br@nLcom. E
InstaLação do MuLtiSim
Captura de Co-simulação
Requisitos mínimos:
esquemas SPICE VHOL VERILOG
- Windows NT/2000/XP
- Pentium 3
Instrumentos - 128MB de RAM
virtuais - 150MB de espaço no HD
Editor de Projeto Projeto iniciação - unidade de CD-ROM
iniciação VHDL VERILOG
componentes - resolução do monitor: 800 x 600
c:. ~ Análises
Editor de
Requisitos recomendáveis:
símbolos
Pós-
processadores - Windows XP Profissonal
Síntese
- Pentium 4
FGPA/CPLD
Modelação
- 256MB de RAM
Traçador
- 500MB de espaço de HD
de gráficos
- unidade de CD-ROM
- resolução do monitor: 1024 x 768
Versão Profissional do MultiSim.
CRYPTEX
Dout
(PIN 15)
Encoded
"zero"
Jl n I
I
I
I
FOSC •
..• 1 ~1 clock
DOUT
-. +-1/3bit
I TE TE, TE
Jil:j
, ',
I
I 'LOGIC 'O'
,
--f"l-W
, ',
: Bit :LOGIC'1'
:•• Period .:
50% Duty Cycle
Preamble Encrypted Portion Fixed Portion 01 Guard
Header 01 Transmission Transmission Time
Note: SEED replaces Encrypted Portion when ali button inputs are activated at the same time.
Bateria +
01
MPSH10
Figura 5 - Layout da placa do teclado R1
220
volátil, um codificador e um demul- aos conjuntos de circuitos oscilado- Bateria -
tiplexador. Como não é o objetivo do res. Figura 7 - Esquemático do oscilador
seguinte documento, não apresenta- UHF de 292 MHz ou 315 MHz
enviada ao demultiplexador, o qual irá de 292 MHz quanto para 315 MHz. Na Bateria -
então enviar o tratamento adequado Figura 8 temos uma representação Figura 8 - Esquemático do oscilador
UHF de 433 MHz
it
133 ~13
2 42U J~ crq_J ~ 4~ 4
código
A transmissão do código é efetu-
ada em todas as freqüências disponí-
U$4 4 U$5 5 U$6 6 veis no controle em intervalos curtos.
1""'3 ~ '3 , '3 Assim, o código emitido na gama de
2 42 4 J C2~ _ 2 42 4 freqüências do controle. Essa solução
torna o dispositivo mais simples
U$7 7 U$8 8 U$9 9 quando da gravação do código, uma
1 vez que este não precisará estar
1f3Hl3 ~I 3 13 ~ 13
associado a uma freqüência. A emis-
2 42 4 I ~ 42 4
são em intervalos curtos não interfere
~----~- ~ --~~ na precisão do controle.
U$10 O U$12#
000000
~ ~ ~ ~
8ATT-
8ATT-
GND ~ 8
1100~F
C6
100nF ~
1
L
3
f7
L
1
fT'1:
1 3
G~ S14
456
S15 S16
liI I
liI I
íII I
1 _.:... 3 1 _.:... 3 1 _.:... 3
r--....c5,VSS
.l.GND
PWM
S4 S3
ED
S2
VDDI-8--
S1 CI3
..• ~ lS f7lS f TlS
7 8 9
2 1 HCS301P
.----__ --'41 31 S17
íII
S18
111
S19
liI
I
1 ~_ 3 1 J._ 3 1 J._ 3
l MCLR#VPP
28
*
SO
I!I
J._
O
S20
íII
J._
#
S21
ITI
J._
SG1
- +
F/QM8
-
"--f
RAO/ANO
RA1/AN1
28PGD/R87 =-
PGC/:~~F}--,,--~_---,r~2L
1 3
f7-2L
1 3 1
r ~2L
3
~9 OSC1/CLKIN
RB 1INT/RBo
RB1
~ R7
330 Q
,--_~_~ 1-'10
OSC2/CLKOUT RC718
GND ~1~7~---~
11 RC6 ~
.----------12-iRC0/T10S0/T1CKI SDO/RC5 16 R8 Ailr\ LED
13 RC1/T10SI SDNSDI/RC4 15 330 Q AiF\ LED I~P; 1
.-----:-1-'1 RC2/CCP1
4
t/J.;; 2 ti,(
..--- RC3/SCKlSCLVSS CIt ~
~
ü ü
U)
O O
U)
C\J
Ü
U)
O O
C\J
Ü
U)
PIC
--
GND
,.
~r~~r~~r~ '----++--t-,CLK - ~
VCC
:L:L:L
GND GND GND
~--f-CS
-
--ORG-
-DI
-
C~L___-=====~G~N~D
O
W
iõ'
a: ~
fu ~
f- DO-f--------'
93LC46P J..
Figura 9 -Esquemático Completo do Produto
50 SA8ER ELETRÔNICA
Nº 393/0UTUBRO/2005
PROJETOS
8'0o
N
-
o deve-se digitar no teclado numérico
C')
a: um número de 1 a 15 (ou 01 a 15).
o -mm- Se mais de nove dígitos forem
o o -rmn-
CX)
(/) pressionados, o aparelho interpre-
<DOe;
OC)I+I
-':!:lU:;
.. ..
R
..
.. ..
.. ..
..
.. .... ri:J8~ tará o ocorrido como um erro. O
led VERDE acenderá junto com o
<c.
.. .... ....
..
-.
O VERMELHO por aproximadamente
co ••
1 segundo, enquanto que um "beep"
é emitido.
~ Se o aparelho ficar em inativi-
Figura 10 - Layout da placa principal dade (nenhum botão pressionado no
intervalo de 5 segundos) a função de
a transmissão deste código para o sulte o seu manual ou um técnico cadastro será automaticamente can-
sistema receptor. da área. celada, indicada por um "beep" curto
As seguintes etapas devem ser (a) Fixed Code - O código de nove e apagamento do led VERMELHO.
percorridas para completar um cadas- dígitos deve ser digitado da seguinte
tro de um novo código: maneira: começando com o primeiro Confirmar/testar código:
dígito (geralmente indicado pelo Após ter digitado o código correto
Colocar o controle no modo numero 1) até o nono (9 ou em alguns conforme o item anterior, deve-se
"Cadastro": controles "DC"), deve-se digitar no apertar o botão "Confirma". Estando
Para isto, basta pressionar o teclado numérico: tudo certo, o aparelho emitirá um
botão Cancela e em seguida o botão • "O" se o dígito estiver ligado no aviso sonoro e piscará o led VERDE,
número 7 do Teclado numérico sem terra do circuito (geralmente indicado enquanto que o led VERMELHO
soltar o botão Cancela, e segurar por um arame não cortado, uma trilha permanecerá aceso. Após ter pres-
os dois botões juntos por aproxima- do circuito inteira ou uma chave na sionado o botão "Confirma" uma
damente três segundos, até que o led posição O) vez, o usuário pode pressioná-Io
VERDE apague e o controle emita • "1" se o dígito estiver ligado na outras vezes. Assim, o código recém
um "beep" 2. Deve-se neste ponto alimentação positiva do circuito (é informado é transmitido (apesar de
soltar os dois botões para que o led pouco usado e pode ser identificado ainda não ser memorizado) para que
VERMELHO se acenda, indicando por uma chave na posição 1) possa ser testado ou "Aprendido"
que o comando foi aceito. • "2" se o dígito estiver desligado quando for necessário.
Se após o led VERDE apagar (e do circuito (arame cortado, trilha Se nenhum dígito foi pressionado
o "beep" emitido), o led VERMELHO interrompida ou raspada, ou ainda na etapa anterior, indica que o código
piscar duas vezes (juntamente com uma chave em uma posição diferente a ser cadastrado pertence à tecnolo-
três "beep" consecutivos), isso sig- de O e 1) gia Learning Code. Se um ou dois
nifica que a capacidade de armaze- (b) Learning Code - O código dígitos foram pressionados, o código
namento do controle foi esgotada e o deste sistema se baseia em um é Rolling Code. Se exatamente nove
comando foi cancelado. Para cadas- número de série no controle, que dígitos forem pressionados, o código
trar um novo código, primeiramente é posteriormente transmitido para é Fixed Code. Se ao pressionar "Con-
deve-se apagar um código existente. o receptor em um modo especial, firma", mais de 2 e menos de 9 dígitos
chamado "Aprender" 3. Neste caso, foram pressionados, significa que falta
Digitar o código do receptor nenhuma informação precisa ser informação para o aparelho cadastrar
remoto: fornecida pelo usuário: ao passar um código, o que gera um erro e
Nesta etapa, existem três possibi- para a próxima etapa sem ter digitado cancela a função. O led VERDE pisca
lidades, uma para cada tecnologia de nenhum código, o controle saberá junto com um "beep" e em seguida o
controle remoto que este aparelho que o sistema escolhido foi o Learning led VERMELHO apaga.
suporta. Caso não saiba em qual Code e irá escolher um número de Se foi identificado um cadastro
delas seu receptor se encaixa, con- série aleatório. Rolling Code cuja função não seja de
1 a 15, ou um cadastro Fixed Code Se a senha não for idêntica à curto é emitido. Em seguida o led
onde algum botão diferente do "O", "1" digitada anteriormente, o led VERDE VERMELHO se apagará indicando'
ou "2" foi pressionado, então ocorre piscará três vezes enquanto que o led que a função "Apagar" foi concluída.
um erro, identificado pela piscada VERMELHO se apaga e um "beep"
do led VERDE juntamente com um é emitido durante aproximadamente
"beep" e em seguida o led VER- 1 segundo. Após este tempo, o led TRANSMITIR CÓDIGO
MELHO se apaga, indicando que a VERMELHO voltará a acender indi-
função foi cancelada. cando que o usuário deve repetir a É a função principal do controle.
confirmação da senha. Para ativá-Ia, o usuário deve primeiro
Digitar a senha numérica: digitar a senha associada ao código,
Agora o usuário deve digitar a já cadastrado, que deseja transmitir.
senha, de 1 a 8 dígitos, que será APAGAR CÓDIGO Após digitar todos os números da
associada ao cadastro. senha, ao pressionar o botão "Con-
Se mais de oito dígitos forem Serve para remover da memória firma", a senha será verificada, e se
pressionados, o aparelho interpre- um cadastro que não será mais aceita, o código correspondente será
tará o ocorrido como um erro. O usado. Um cadastro pode ser remo- transmitido simultaneamente nas
led VERDE acenderá junto com o vido informando-se a senha asso- três freqüências nas quais o controle
VERMELHO por aproximadamente ciada a ele ou no caso de um cadastro foi ajustado (exemplo: 292 MHz,
1 segundo, enquanto que um "beep" do tipo Fixed Code há a opção de 315 MHz e 433 MHz), tornando-o
é emitido. remover o cadastro correspondente praticamente independente do valor
Após digitar a senha desejada, a um código dado. de freqüência do receptor.
o usuário deve pressionar o botão Para que um cadastro seja remo- No momento em que a senha é
"Confirmar". Se a senha digitada vido da memória, os seguintes passos aceita, e> led VERDE se acende e
for aceita, o aparelho emitirá um devem ser seguidos: um "beep" é emitido. Após isto, a
aviso sonoro e piscará o led VERDE, 1. Colocar o controle no modo transmissão se inicia e é repetida
enquanto que o led VERMELHO "Apagar": Para isto, deve-se pressio- continuamente enquanto o botão
permanecerá aceso. nar o botão "Cancela" e em seguida, "Confirma" estiver pressionado. No
Se a senha usada já existir em ainda segurando este botão, pres- momento em que o botão for solto,
outro cadastro memorizado, o led sionar o número "O". Após manter o led se apagará, indicando que a
VERDE piscará três vezes enquanto os dois botões pressionados por transmissão foi encerrada.
que o led VERMELHO se apaga e aproximadamente três segundos, o Se o led VERMELHO piscar jun-
um "beep" é emitido durante aproxi- led VERDE apagará e o controle emi- tamente com a emissão de um "beep"
madamente 1 segundo. Após este tirá um "beep". Neste ponto deve-se' de aproximadamente 1 segundo,
tempo, o led VERMELHO voltará a soltar os dois botões para que o led é sinal de que a senha digitada é
acender indicando que o usuário deve VERMELHO se acenda, indicando inválida.
tentar outra senha. que o comando foi aceito.
2. Digitar a senha/código do cadas-
Confirmar a senha: tro: Neste momento o usuário deve RETRANSMITIR CÓDIGO
Após ter digitado uma senha digitar a senha associada ao cadastro
válida, o usuário deve digitar nova- que ele deseja excluir. Após digitar Para o caso em que uma mesma
mente a senha para verificar se houve a senha, deve-se pressionar o botão transmissão precise ser feita duas
algum erro. "Confirma" para concluir a operação. ou mais vezes dentro de um curto
Se mais de oito dígitos forem Se o usuário deseja apagar um espaço de tempo, foi incluída esta
pressionados, o aparelho interpreta o cadastro do tipo Fixed Code ele pode função para poupar o usuário do
ocorrido como um erro. O led VERDE opcionalmente digitar o código do incomodo de ter que digitar a senha
acenderá junto com o VERMELHO controle conforme visto na Seção novamente.
por aproximadamente 1 segundo, 2.1 seguido do botão "Confirma". Se Para ativá-Ia, uma transmissão
enquanto que um "beep" é emitido. a senha ou o código digitados for (seção anterior) deve ter sido encer-
Após digitar a senha novamente, inválido ou não existir, o led VERDE rada com sucesso até no máximo 5
o usuário deve pressionar o botão piscará enquanto um "beep" é emitido minutos antes (aproximadamente).
"Confirmar". Se a senha digitada for por aproximadamente 1 segundo, Então, basta pressionar o botão
igual à anterior, o aparelho emitirá e em seguida o led VERMELHO "Confirma", que o controle age como
um aviso sonoro e piscará o led apagará, indicando que a função se o usuário digitasse a senha ante-
VERDE, e em seguida apagará o "Apagar" terminou sem sucesso. rior novamente e o comportamento
led VERMELHO, indicando fim da Caso a senha ou o código for se dá exatamente como na função
função "Cadastro" com sucesso! O encontrado na memória, o cadastro "Transmitir".
código e a senha associada serão correspondente será excluído e o led Caso após uma transmissão (ou
memorizados! VERDE piscará enquanto um "beep" retransmissão), o usuário desejar
desabilitar sucessivas retransmis- E o procedimento de acionamento de acesso que ele fixa para cada
sões (por medida de segurança, por para a abertura dos portões é um fator portão. Esta medida de segurança
exemplo), bastará pressionar o botão que agrega ainda mais segurança, dificultará a abertura dos portões se o
"Cancela", e o controle piscará o led por ser efetuado através de códigos controle cair nas mãos de terceiros;
VERDE e em seguida o VERMELHO, programáveis e reprogramáveis para • A praticidade em abrir o portão
além de emitir um "beep" indicando cada portão. que, se o usuário desejar, pode ser
que as retransmissões foram proibi- O produto largamente utilizado feita apenas pressionando um único
das até que se digite uma nova senha oferece substituição dos modelos número durante três segundos para
válida. antigos devido à exigibilidade do que o portão se abra;
cliente, que procura novas opções de • A relação custo-benefício é
tecnologia para seu conforto. grande, pois todo novo portão para
MERCADO CONCORRENTE DE abrir será somente mais uma entrada
CONTROLE REMOTO E O de dados para efetuar, unificando
CRYPTEX VANTAGENS diversos controles em um só pela
exclusão da necessidade do uso de
Existem no mercado diversos tipos • O Controle criado tem a capa- mais de um controle de acesso. E
de controle. Alguns abrem mais de cidade de abrir até 15 portões, con-
um tipo de portão, porém limitam-se forme a capacidade da EEPROM
quanto à freqüência, código e sistema (memória eletrônica) utilizada;
de codificação. O controle Cryptex • Emite sinais nas freqüências * Guilherme Tavares da Silva é
não possui estes tipos de limitações. pré-determinadas utilizadas pelo Gerente Comercial da GTA Tecnologia
Engloba as freqüências atuais de usuário; em Segurança.
mercado, com capacidade de acionar • É seguro, pois apenas o usuário Giovana Bassetti é Gerente Adminis-
trativa da GTA Tecnologia em Segu-
até 15 portões. Utiliza sistemas de saberá qual o código de cada portão.
rança.
codificação diferenciados para que O nível de segurança é determinado
seja possível optar pelo mais seguro. pelo usuário, pois depende do código
nLcom/brasil 11 3262-3599
Nationallnstnllnents Brasilltda.
Avenid a Paulista, 509·1 B' a nd ar I cj 1808' 01311·910' São Pa ulo-Sf'
Tel: 5511 3262·3599' Fax: 5511 3266·5088
~NATIONAL
ni.brasil@nLcom· ni.com/brasil "INSTRUMENTSN
2005 Nanonaunstrurrants Corporation. Todos os direitos reservados. Os nomes de produtos e companhias utilizadas
nesta documento são rrarcas reqistradas de suas respectivas ccnnanh! 35.2005·5952-501·181-1
Informativo ABEE-SP N°09 - OutubrO/05 www.abee-sp.com Fique sócio da ABEE-SP
Você, profissional ou estudante da área
elétrica, associe-se à ABEE-SP.Você vai ficar
por dentro de todas as informações atuais
Mensagem do da sua área. Preencha a ficha de inscrição
disponível no site www.abee-sp.com e envie
pelo endereço eletrônico abeesp@abee-
Presidente sp.com
Eleições
no Sistema
Vivemos uma viagem no tempo,
Homologamos na última reunião
do Conselho Diretor o ingresso de
CONFEAlCREA
renovamos os ideais de nossos funda- 18 novos associados, estamos no No dia 9 de novembro de 2005, os
dores em comemoração aos 49 anos caminho certo, somos mais de 67 mil profissionais registrados no Sistema
da ABEE-SP. Homenageamos desta- profissionais da Engenharia Elétrica CONFEA/CREA irão às urnas para
cados colegas em reconhecimento registrados e ativos no CREA-SP. escolha dos novos presidentes. Todos
aos seus trabalhos e atividades, prin- Esperamos por você, a ABEE-SP os profissionais registrados no Con-
cipalmente pelo que estão fazendo é a única entidade associativa de selho (e com anuidades em dia até 10
em valorização da Engenharia Elétrica atuação focada exclusivamente na de outubro) estão aptos para votar.
e de nossa categoria profissional. engenharia elétrica em todas as O En . Luiz Carlos Alcântara é pré-
Promovemos o I Encontro ABEE-SP modalidades: eletrotécnica, eletrô-. candidato para o CREA-SP e José
primoroso e com excelente nível nica, telecomunicações, informática, Eduardo de Paula Alonso é pré-
técnico, certamente um novo marco computação, automação, mecatrônica candidato para o CONFEA.
em nossa rica estória associativa e e outras de referências cruzadas,
fechamos com chave de ouro com este é um convite, a valorização pro-
muita emoção de todos os presentes; fissional começa por aqui, "A ABEE É
este Boletim é especial em contar A ENERGIA DA ENGENHARIA".
um pouco de tudo o que aconteceu,
para mais detalhes acesse o site João Oliva
www.abee-sp.com. Engº Eletricista - Presidente
TERMOBAROHIGRÓGRAFO
[UJ~[ID ©@[Jffi]
MICROCONTROlADOR PIC1675
----------------------------'----Rômulo Castro/José
Barros
Cefet
-MG
Grande parte dos laboratórios, empregando o protocolo USB e, diversos periféricos como câmeras
seja da área de Ciências Biológicas ainda, possui interface para LCD que digitais, impressoras, pen-disks,
ou Exatas, necessitam monitorar e mostra as condições ambientais, mouses, joysticks e etc. Para maiores
registrar dados de temperatura, pres- data e hora. A partir de um aplicativo detalhes, veja artigo "USB - Univer-
são e umidade ambientes durante a desenvolvido em Delphi pode-se, sal Serial Bus" na edição n0332 de
realização de experimentos. além de monitorar, registrar as medi- setembro de 2000.
Os instrumentos convencionais ções durante o intervalo de tempo O PIC16C745 possui hardware
capazes de medir essas grandezas, desejado e fazer análise posterior integrado para comunicação USB,
como o termômetro e o barômetro das condições ambientais. facilitando o desenvolvimento' de
de mercúrio e higrômetro de fio de aplicações que utilizam este proto-
cabelo, fornecem medidas bastante colo. O PIC16C745 não precisa de
confiáveis, porém quando é preciso INTERFACE USB driver adicional. O próprio sistema
um monitoramento por períodos operacional Windows, nas versões
de tempo longos eles deixam a A interface USB (Universal Serial 98 em diante, reconhece as aplica-
desejar, pois não permitem uma Bus) veio para solucionar, entre ções baseadas no microcontrolador
maneira automática de aquisição das outros, o problema de limitação do como dispositivos USB da classe HID
condições ambientais. Cada gran- número de conexões entre o compu- (Human Interface Oevice), eliminando
deza deve ser anotada manualmente tador e periféricos das interfaces as dificuldades de desenvolvimento
pelo operador. Alguns instrumentos tradicionais. Esse padrão possibilita de drivers.
registram as medições em tiras conexão de até 127 periféricos sem a Os sistemas de comunicação com
ou discos de papel admitindo uma necessidade de alterar o hardware ou o PC empregados em aplicações
análise posterior, mas ainda não software, com boas velocidades de projetadas no Brasil utilizam geral-
permitem que isso seja feito de forma comunicação. Desde a sua criação, mente as interfaces paralela e serial.
automática. o padrão USB vem sendo escolhido As informações, bibliotecas, har-
O Termobarohigrógrafo USB pro- cada vez mais para a conexão de dware e ferramentas necessárias
posto se apresenta como uma opção
moderna para substituir esses ins-
trumentos, uma vez que possibilita
registar continuamente tempera-
tura, pressão e umidade ambientes,
através de uma interface com o
computador. Veja a figura 01.
PROPOSTA
10 pF
=1-
RBO /INT
RB1
RB2
RB3
22
23
24
2S
1
~ X2
32.7 768 KH z
r.J,. .vcc~
-VCC 4
C13
100 nF
R4 9 OSC 1 / CLKIN RB4
26
VC :)
10 kÇ2
1 MCLR /Vpp
RBS
RB6
RB7
27
28
H: C9 U4 MPX411S
1-41
33 pF
sw
Reset
RCO/T10S0/T1CKI
RC1 /TlOSI/ CCP2
RC2/ CCP1
Vusb
0-
11
12
S
16
tt-
~ R2
.LIII
"'220
C7 ~
nF
J4
,....:
~11:=-:18
100nF -
'---< -~
5
0+
R,
470 RQ
o~ cn
cn
> >
cn
cn
RC 6 /TX /CK
RC 7/ RX/ OT it= 1,SkQ 1-; VCC
,---- 3
8
--
4 VCC
..1, :i
1
o
1<
U"
U1
LM7805CI TO 220 1
VCC
-
-
5
6
•..•..
Us
~fG"
J1 3 ••••••
~ Conector USB
Z
LU
) 2
03
1N4007 02 ~~ R1
IN
GND
OUT
C1
•••
~I
5,OV
C2
2
1
100 n
::E:
;:) 0-1--1- 1N4007~~
.-:!.L
1,SkQ .l. 100n~OflF
.L
~ Entrada_ onte ( 8 a 20 V ) 1
l- 1 "
-
V')
Z
co
L{)
~ INSTRUMENTAÇÃO
Pino do
conector J3 Função
1 Gnd LCD (pino 1)
2 Enable LCD (pino 6)
3 Gnd
4 RS LCD (pino 4)
5 Ajude de contraste LCD
(pino 3)
6 R/W LCD (pino 5)
7 Vcc LCD (pino 2)
8 RB3 (sem função)
9 Vcc
10 DB4 (pino 11) .
11 Sinal sensor temperatura
12 DB5 (pino 12)
13 Sinal sensor pressão
14 DB6 (pino 13)
15 Sinal sensor umidade
1-===:=::16:::::::DB7 (pino 14)
Tabela3 - Ligações do conector J3
Habilitação da interrupção
Figura 5 - Conectores do cabo USB AlB.
de Timer 1 com ctock externo
solicitações do computador.
Quando ocorre estouro do
Timer1, o programa desvia para a
rotina de tratamento de interrupção.
Essa rotina mostra data, hora e
condições ambientais, caso haja
LCD conectado, envia um pacote de
8 bytes para o computador contendo
as informações citadas e incrementa
o relógio de tempo real. Terminado
o tratamento da interrupção, o pro-
grama volta ao laço principal. Os
dados de medições exibidos no Retorno da
interrupção
LCD e enviados ao computador
representam as médias de amostras
do sinal de cada sensor no último
s
período de um segundo.
Nesta versão do programa o com-
putador pode solicitar ajuste de data
e hora do relógio através do envio
de um pacote de bits contendo um
código de controle e os dados a
serem ajustados. Caso isso ocorra, o
programa recebe os dados e realiza
a atualização do relógio.
O arquivo HEX gerado pelo com-
pilador pode ser transferido ao micro- Figura 6 - Fluxograma do firmware.
controlador utilizando-se um gravador
com suporte ao PIC16C745 (ver
artigo "Gravador Universal de Micro-
controladores PIC" na edição 346 de
maio de 2003). O leitor deverá estar
atento ao processo de gravação, pois
o modelo de PIC empregado somente
está disponível em versões com
memória de programa tipo EPROM.
Existe uma versão com encapsula-
mento OTP (One Time Programming), USB (PIC18F2455, PIC18F2550, TESTE E USO
que não pode ser apagada e uma PIC18F4455, PIC18F4550). Esses
versão janelada, que permite apaga- novos modelos possuem memória Após inspeção da montagem, o
mento por ultravioleta. de programa tipo flash e suportam dispositivo pode ser testado. Caso o
No final de 2004, a Microchip lançou a especificação USB 2.0, de maior leitor não queira utilizar o LCD, deve
4 novos modelos de PIC com suporte velocidade. ser colocado um jumper no conector
~' 80 40
-I das condições menta o acesso aos dispositivo USB
i ~
~ 60~~======~~~~~~~==~====~~F9301 ambientais de forma tipo HID foi obtida na biblioteca de
digital e gráfica acesso à API do Windows implemen-
[ 40 .
20 ~
3 (figura 8). tada pelo Projeto JEDI (www.delphi-
c 00 : 10
I~
Ao abrir o aplica- jedi.org). Todos os outros componen-
s: O ~r-~--~-+--~~--~_+--,_~----__r0
45 50 55 60 65 70 7S 80 85 90 95 100 tivo, deve-se acertar tes pertencem a bibliotecas padrões
Figura 8 - Aplícativo TBH.exe. o relógio do Termo- do Delphi.
barohigrógrafo a partir do menu
J3 curto-circuitando OS pinos 1 e 2. Configurações/Ajustar data e hora.
O dispositivo pode então ser energi- Para iniciar o monitoramento das con- CONCLUSÃO
zado e conectado ao computador. dições ambientais basta selecionar
A primeira vez que o dispositivo a opção Monitorar do menu Arquivo. O dispositivo aqui apresentado
for plugado, o computador fará o Ainda no menu Arquivo podem é um exemplo de uma aplicação de
reconhecimento e instalará um driver ser encontradas as opções: Aquisi- instrumentação utilizando a interface
de HID automaticamente. Logo após tar, armazena as medições em um USB. A tendência da instrumentação
esse processo, que dura apenas arquivo no disco; Pausar, pausa portátil de baixo custo é a migração
alguns segundos, o Termobarohigró- aquisição ou monitoramento; Parar, para esse tipo de interface, que usa
grafo será enumerado e mostrará no pára aquisição ou monitoramento; e o computador como terminal de exi-
LCD a data, hora e medições dos Sair, finaliza o programa. No modo bição e configuração do instrumento.
sensores (figura 7). Aquisitar, o intervalo de gravação no Esperamos que este artigo possa
Neste ponto, o Termobarohigró- arquivo pode ser ajustado através ajudar e incentivar os leitores a
grafo está pronto para comunicar-se do menu Configurações/Intervalo de desenvolver dispositivos utilizando a
com o aplicativo TBH.exe. Este aquisição. tecnologia USB. E
LISTA DE MATERIAIS
COMO FUNCIONA
UMA CÂMERA DIGITAL
il II
15 23
011 A10
1 25 A11
012
4 A12 /CS1 ~
U1 28 A13 CS2 ~
Image capture and 74HC4040 3 A14
*
Upload Control Circuit 31 A15 tOE
PIC16C56
Ib cLK
027
01 ~ 2 A16
-.1
WE
r16-
~.J.! 03 6
NC VSS
RST
5 U3
04
05
4- - 628128
06 r1-
4- 128k x 8 Static RAM
07
08 ua
09 ~
010
,1.1
15
011
1
012 "--
U2
74HC4040
12 - Bit Binary Counter
SUEKIT • KP·1
R$ 25,00 KIT - CK10
Estojo de madeira com placa de fenolite, cortador de placa, caneta,
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