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1- Quais as diferenças entre imunidade inata e adaptativa?

Imunidade Inata: O indivíduo já nasce com ela, encontramos também a primeira linha de defesa. É constituída
por células NK, neutrófilos, células dentríticas e etc. Apresenta barreiras também, como a pele, mucosa, suor que
só essa imunidade possui. Ela não apresenta memoria imunologica, e é essencial no controle de infecções
comuns. Imunidade Adquirida: entra em ação quando a Imunidade Inata não é suficiente para eliminar os
microrganismos. É composta por linfócitos e anticorpos, sendo responsável pela uniao desse processo as células
dentríticas.

2- Quais as células envolvidas na imunidade inata e suas funções?


Macrófagos: apresentadores de antígenos. São mononucleares. Responsáveis pela produção de citocinas, pela
lise dos antígenos fagocitados e pela produção de APC. Possuem os mesmos grânulos que os neutrófilos. Os
macrófagos se originam dos monócitos, encontrados no sangue periférico (não há macrófagos no sangue
periférico, só monócitos). Nos ossos os macrófagos são chamados de osteoclastos; nos pulmões de macrófago
alveolar; no fígado de células de Kupfer; no tecido conjuntivo de histiócitos; e no cérebro de micróglia.
Neutrófilos: são os mais comumente encontrados, correspondem a 95% dos fagócitos circulantes.
Natural Killer Cell (NK): Produção de citocinas (interferon gama) Se localizam no sangue, baço e no útero.
Eliminam células infectadas com baixa expressão de MHC classe I.
Eosinófilos: aumentam a resposta inflamatória; liberam histamina (mediador químico); morte de parasitas.
Mastócitos: liberação de grânulos como a histamina.

3- Como as células da resposta imune inata reconhecem um patógeno? Que processo é 
 desencadeado
pelo reconhecimento?

O sistema imunológico inato reconhece um patógeno através dos PAMPS. São padrões de moléculas
reconhecidas pelas células do sistema imune inato como sinal de invasão por um grupo de agentes patogênicos.
Reconhecidos por um receptor tipo Toll (TLR) ou outro receptor de reconhecimento de padrões (PRRs). O
Sistema Imune inato também reconhece moléculas que são liberadas das c;elulas danificadas ou necróticas.
Chamadas de DAMP (Padrões moleculares associados ao dano). Os PRR reconhecem os PAMPS, e quando
ocorre a interação PAMP-PRR, ocorre liberação de sinais intracelulares que culminam na indução da transcrição
de genes importantes para a ativação cellular ou a indução da fagocitose. Vários PRR são expressos na mesma
célula, o que faz que essa célula tenha capacidade de reconhecer várias classes de microrganismos.

4- Como ocorrem as respostas adaptativas a patógenos intracelulares no citoplasma e em vesículas?


Patógenos presentes em vesículas no interior das células são processados, apresentados via MHC-II e ativam
células T CD4 produtoras de IFN-γ. As células T CD4 que reconhecem este complexo são ativadas e produzem
IFN-γ que irá aumentar a ativ. microbicida no interior dos fagócitos. Por outro lado, agentes infecciosos que se
replicam no citoplasma, são processados e apresentados via MHC-I as células T CD8 (produtoras de granzima e
perforina)

5- A imunogenicidade das proteínas depende da capacidade de apresentação de seus peptídeos


via
 MHC. Explique essa afirmação.
Porque essas vias de apresentação de antígenos restritas ao MHC asseguram que a maioria das células do
corpo seja triada para a possível presença de antígenos estranhos. As vias também asseguram que as proteínas
dos microrganismos extra-celulares gerem preferencialmente peptídeos ligados a moléculas do MHC classe II
para reconhecimento por células T CD4+ auxiliares,(ativam mecanismos efetores que eliminam antígenos extra-
celulares). E as proteínas sintetizadas por microrganismos intra-celulares (citosólicos) geram peptídeos ligados a
moléculas do MHC classe I para reconhecimento por CTLs CD8+ (erradicando células que abrigam infecções
intra-celulares)

6- Como as quimiocinas atuam aumentando a afinidade das integrinas por seus ligantes na cél
endotelial?
As quimiocinas induzem alterações nas configurações das integrinas sobre a superfície dos leucócitos permitindo
a ligação aos ligantes expressos no endotélio e geram interações estáveis e prolongadas que imobilizam os
neutrófilos e promovem sua aderência à parede do vaso. // As quimiocinas presentes na superfície endotelial se
ligam nos receptores de quimiocina dos leucócitos ativando as integrinas e aumentando sua afinidade pelos
ligantes da superfície endotelial.
7- Quais os principais marcadores celulares de membrana dos linfócitos T? Qual a importância
dos
 receptores existentes nessas células?
CD4+ e CD8+: São clusters de diferenciação das células T que atuam na sua diferenciação para o ataque de
outras células. O CD8 transforma a célula T naive em ativada (citotóxica) ao se ligar a região não polimórfica do
MHC classe I. Sua ação é reconhecer o microrganismo e induzir a apoptose da cél infectada por meio de
conteúdo granulocítico específico. Já o CD4, que também se liga na região não polimórfica do MHC classe II,
transforma de naive para a forma helper, que gera commandos para o sistema inato tentar eliminar o patógeno
ou os linfócitos B para opsonizar essas células de modo a organizer e coordenar a resposta para que seja
efetiva.

8- Explique a recirculação de linfócitos:


A recirculação de linfócitos é o movimento contínuo de linfócitos via corrente sanguínea para dentro dos
linfonodos através dos vasos linfáticos e de volta à corrente sanguínea muitas vezes até encontrarem um
antígeno que eles que eles reconhecem dentro de um linfonodo.

9- Descreva o ambiente onde ocorre a apresentação de antígenos e destaque as moléculas 
 envolvidas


com suas respectivas funções.
A função de apresentação de antígenos é realizada por moléculas encontradas na membrana de diversas células
do organismo, codificadas por genes presentes em um locus denominado MHC.

10- Como se forma e qual a função do complexo de ataque à membrana?


É uma estrutura formada na superfície de células ptogênicas devido a ativação das vias (clássica, lectinas ou
alternativa) do complemento pelo hospedeiro e é uma das proteínas efetoras do sistema imune. O complexo de
ataque à membrana (MAC) forma canais transmembrana que rompem a bicamada fosfolipídica das células alvo,
levando à lise e morte celular. É iniciado quando a proteína do complemento C5 convertase cliva C5 em C5a e
C5b. C6, liga-se a C5b. E o complexo C5bC6 se liga, então, a C7. Essa junção altera a configuração da C7,
expondo um sítio hidrofóbico que permite inserção do complexo (C7, mais precisamente) na bicamada
fosfolipídica do patógeno.

11- Como ocorre o reconhecimento dos antígenos pelos linfócitos? Como esses antígenos são
apresentados pelas APCs?

As duas principais subpopulações de linfócitos são as células B e as células T, que possuem receptores de
antígenos e funções diferentes. Células apresentadoras de antígenos (APC) capturam os antígenos microbianos
e os expõem para serem reconhecidos pelos linfócitos. A eliminação de antígenos geralmente requer a
participação de várias células efetoras.
Os linfócitos T auxiliares CD4 ajudam os macrófagos a eliminar patógenos ingeridos e ajudam as células B a
produzir anticorpos. Os CTLs CD8 destroem as células que contém patógenos intracelulares, assim eliminando
os reservatórios de infecção. Os anticorpos, produtos dos linfócitos B, neutralizam a infecciosidade dos micróbios
e promovem a eliminação de patógenos pelos fagócitos e pela ativação do sistema complemento.

12- O que são gânglios linfáticos? Para que servem? 



São pequenos órgãos perfurados por canais que existem em diversos pontos da rede linfática, uma rede de
ductos que faz parte do sistema linfático. Atuam na defesa do organismo humano e produzem anticorpos.

13- Quais são as células apresentadoras de antígenos e a sua importância na resposta imune? 

São parte do sistema imune inato capazes de realizar fagocitose de patógenos, digeri-los em peptídeos e de
apresentar esses peptídeos na superfície externa de sua membrana, através de um complexo proteico
denominado Complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Todas células nucleadas possuem MHC tipo I e
podem apresentar antígenos, mas apenas algumas poucas células possuem o MHC tipo II, essas sao
consideradas apresentadores de antígenos profissionais. As células tradicionais que apresentam antígeno
incluem os macrófagos, células dendríticas e os Linfócitos B.

14- Imunidade inata e adquirida atuam em vias cooperativas e interdependentes para protegerem o
hospedeiro. Discuta a colaboração destas duas formas de imunidade.
A resposta imune inata é aquilo que nasce com a gente, é aquilo que o nosso sistema imune tem de pronto para
executar um papel de defesa, frente a um papel de infecção, só que independente do microrganismo que invade
o nosso corpo, ela vai reagir sempre da mesma forma; ela é importante para ter aquele controle inicial e é rápida
A resposta adaptativa ela é sequencial a resposta inata. Então, se o nosso corpo ele não consegue combater um
processo de infecção só pela resposta inata a gente vai ter o desenvolvimento da resposta adaptativa. A resposta
adaptativa é humoral e celular, é demorada mas é extremamente específica e eficiente em eliminar o patógeno.

15- Diferencie linfócito T auxiliar de linfócito T citotóxico e células NK. 



O linfócito T auxiliar (CD4) atua através da produção e liberação de citocinas e interleucinas, ativando e
estimulando outros leucócitos a se multiplicarem e atacarem antígenos.O linfócito T citotóxico (CD8) tem como
função principal a eliminação de células infectadas por parasitas (principalmente os intracelulares, vírus). Ao
reconhecer um antígeno como não próprio, o linfócito citotóxico libera grânulos contendo perforinas e granzimas
que causam dano direto às células adjacentes, além de fatores como o ligante de Fas e TNFα que induzem
apoptose na célula alvo, prevenindo o espalhamento da infecção

16- Qual a importância do MHC na apresentação do antígeno? 



É importante devido a restrição que os linfócitos T tem, o linfócito naive só é capaz de reconhecer o antígeno se
o MHC apresentar.

+ +
17- Como ocorre a ativação de células TCD4 , TCD8 e NK? 

A ativação da NK depende do receptor inibidor e ativador, em uma infecção, o vírus, por exemplo, tem
capacidade de inibir a expressão da MHC 1 – ligante do receptor inibidor. E assim quando o receptor inibidor não
é ativado, ele não consegue tirar fosfato do receptor ativador, dessa forma o receptor ativador fica livre para
sinalizar para a célula NK que ela deve ser ativada e assim promover a morte da célula infectada. As TCD4
depende do MHC II, o TCR reconhece o antígeno apresentado apenas via MHc II, quando isso acontece ocorre a
transdução de sinais, e o B7 é expresso suficientemente para ligar-se ao CD28 e servir como coestimulador,
segundo sinal, para dai sim ativar a célula T. Com o TCD8 mesma coisa, porém quem apresenta é MHC I

18- Onde as regiões hipervariáveis estão localizadas na molécula de anticorpo e quais são as
suas
 funções? Se localizam
no domínio variável tanto da cadeia leve quanto da pesada, são regiões de maior polimorfismo dentro desse
domínio. A função é que essa região é importante para interação com o antígeno, o restante é apenas estrutural,
e se essa região é muito variável permite a interação com variados antígenos.

19- Na ativação de células T, diversas moléculas são importantes dando destaque para CD28, CTLA-4, B7
e CD40L. Na presença de bactérias gram negativas discorra a ativação de células TCD4+ incluindo as
moléculas mencionadas acima:
Na superfície do linfócito T existe as moléculas de CD28 E CTLA-4, as duas são correspondentes ao B7
presentes na célula dendrítica, porém o CTLA-4 tem uma afinidade muito maior pelo B7, funcionando como um
mecanismo de inibição, enquanto não há reconhecimento das bactérias a expressão de B7 é baixa e o CTLA-4
vence, e o linfócito permanece inativo. Ao reconhecer a bactéria, o B7 começa a ser expresso em uma grande
quantidade na superfície da célula dendrítica e então funciona como um coestimulador, o CD28 consegue se
ligar e o linfócito T CD4 pode ser ativado. A molécula CD40 está na dendrítica, e a CD40L no linfócito, após o
primeiro sinal essa molécula começa a ser expressa na superfície do linfócito, e ao achar correspondente na
dendrítica a dendrítica expressa mais B7, pra ser possível a ligação com o CD28 e ocorrer o segundo sinal.

20- O que é avidez e valência da molécula de anticorpo?


A avidez é a força da ligação do anticorpo ao antígeno, considerando a interação de todos os sítios a todos os
epítopos disponíveis, essa força é muito maior do que a afinidade de cada sítio de ligação ao antígeno. A
valência do anticorpo refere-se ao número de determinantes antigênicos que uma molécula individual de
anticorpo pode se ligar.

21- Imagine uma bactéria captada por um macrófago por fagocitose. Qual o caminho percorrido e como
determinantes antigênicos da bactéria podem ser expressos na superfície e principalmente em qual
classe de moléculas do MHC?
Reconhecimento do patógeno via um receptor na superfície (receptores de manose) do macrófago.
Engolfamento ou englobamento pela membrana plasmática (formação de uma estrutura em formato de taça, a
membrana plasmática que se altera e se distende). Quando ocorre o fechamento, é formada uma vesícula dentro
da célula, sendo chamado de fagossomo. Dentro das células, os lisossomos possuem enzimas que vão se fundir
com o fagossomo, formando o fagolisossomo ou a vesícula endocitada funde-se com o lisossomo formando o
endossomo. Este endossomo digere proteínas através da catepsina G. Os peptídeos resultantes dessa digestão
são encaminhados ao retículo endoplasmático. No reticulo está feita simultaneamente a montagem do MHC
classe II que possui uma cadeia invariante bloqueando a fenda de ligação para impedir a ligação de proteínas
citosólicas no MHC de classe II. Catepsina G do endossomo quebra a cadeia invariante e coloca um peptídeo
menos chamado Clip na fenda de ligação.Após isso o trocador de peptídeo coloca o antígeno microbiano na
fenda de ligação, o que permite que o MHC classe II possa ser expresso na superfície da membrana do
macrófago e possa haver apresentação de antígeno ao linfócito T efetor.

22- Desenvolva o mesmo raciocínio da questão anterior, mas para um vírus que infecta uma célula
epitelial?
Por endocitose os vírus entram nos macrófagos. Receptores semelhantes a NOD e do tipo RIG reconhecem
PAMP e DAMP no citoplasma da célula. Proteassomas fazem a digestão de proteínas virais e enviam os
peptídeos produtos da digestão ao reticulo endoplasmático, onde o MHC classe I está sendo montado. Quando o
peptídeo entra em contato com a fenda de ligação do MHC I forma-se a estrutura heterotrimérica que está pronta
para ir à superfície externa da membrana e ser apresentada a um linfócito T citotóxico.

23- Como é a lise mediada por linfócitos T citotóxicos?


A apresentação do antígeno via MHC I ao linfócito T citotóxico vai iniciar o processo de lise celular. Esta
apresentação é feita pela sinapse imunológica que também causa a aproximação da célula TCD8+ com a célula
infectada para liberação de grânulos diretamente nesta célula. Tem que haver uma reorganização do
citoesqueleto para que os grânulos sejam levados ate o local que vão ser liberados, então os grânulos chegam
bem perto da membrana e então eles vão ser despejados para que a célula sofra a ação tanto das perforinas
(molécula perturbadora) quanto das granzimas (proteases que ativam a via apoptótica clivando as caspases).
Esse é o mecanismo chamado de tiro letal. Pode haver também a formação de um complexo dessas granzimas e
perforinas com uma molécula chamada serglicina. Este complexo é liberado pelo linfócito TCD8 por exocitose e
captado pela célula-alvo por endocitose. Dento da célula-alvo as perforinas formam poros na vesícula formada
liberando as granzimas que ativam a via apoptótica. Outro mecanismo pelo qual uma célula TCD8 pode matar
uma célula é chamado de receptor de morte ou receptor Fas. Esse ligante Fas está presente em linfócitos TCD8
efetores e vai encontrar seu receptor na célula que precisa ser destruída. Quando tem o encontro, ele vai ter a
função de aproximar essas células para se ter liberação do conteúdo granular, liberou, isso vai induzir a apoptose
da mesma forma.

24- Quais os componentes e as funções do sistema complemento?


O sistema complemento é composto de várias proteínas plasmáticas que trabalham juntas em três funções: -
opsonização de microrganismos; - recrutamento de fagócitos durante a infecção; e – morte direta de patógenos.

25- Como o linfócito T é selecionado no timo para sobreviver e para não atacar os próprios peptídeos.
Por meio da seleção negativa os linfócitos que no timo, reconhecem antígenos do próprio corpo já são eliminados
e não entram em circulação. Na seleção positiva os linfócitos que apenas reconhecem antígenos diferentes do
próprio corpo no timo permanecem sofrendo maturação e posteriormente atuam na imunidade adaptativa.

26- O que é via clássica e via alternativa de ativação do sistema complemento?


A via clássica, vai ser iniciada quando a gente tem anticorpos ligados na superfície de um patógeno
(principalmente IgM). Os anticorpos vão se ligar na superfície do patógeno, fazendo opsonização. Ao ligar na
superfície do patógeno permite com que moléculas da via clássica do sistema complemento reconheçam esse
anticorpo, e isso vai levar ao desenvolvimento da resposta do sistema complemento.A primeira molécula é a c1q
que vai interagir fisicamente, diretamente com o anticorpo que ta lá na superfície do patógeno. E essa c1q, inicia
a cascata proteolítica, pois carrega duas serinoproteases, a S e a R. Já a via alternativa ocorre
espontaneamente. A molécula de c3q está circulante inativa. Quando ela reconhece estruturas da superfície
microbiana ocorre sua clivagem em c3b que faz a opsonização e em c3a que desencadeia o processo de
inflamação atraindo mais neutrófilos ao local de inflamação.

27- Como os anticorpos atuam na eliminação dos microrganismos pelos fagócitos? Qual isotipo
exerce tal função?
Por meio da opsonização, os anticorpos IgG ligam-se pela porção Fab ao microrganismo e pela porção Fc ligam-
se à célula que ira realizar a fagocitose (macrófago ou neutrófilo) sinalizando que o microrganismo deve ser
internalizado pelo fagócito e digerido pelas enzimas deste.
28- Qual citocina é importante para o estado antiviral? Como ela atua em função de tal evento?
A célula infectada possui no interior da célula receptores que vão levar a produção e liberação dos interferons do
tipo 1 que causa a inibição de síntese proteica viral, degradação do RNA viral e inibição da expressão genica
viral e da montagem do viron.

29- Qual a função das citocinas TNF-alfa, interferon gama e IL-4?


A citocina TNF-alfa é liberada por macrófagos e linfócitos T e é responsável por ativar células endoteliais e
neutrófilos. Também envia sinais ao hipotálamo causando febre, e faz parte da síntese de proteínas no fígado
durante a fase aguda da infecção.O interferon gama aumenta a atividade da enzima oxidase fagocitária,
aumentando a atividade microbicida de macrófagos m1. Também induz a diferenciação de monócitos em
macrófagos m1. IL-4: Citocina indutora e efetora; Estimula o desenvolvimento de células Th2 e a IL-4 liberada
para uma célula já diferenciada em Th2 vai atuar no linfócito B e fazer este produzir IgE.

30- O que é “restrição ao MHC”?


Os linfócitos T sozinho nunca será ativado, ele é dependente do MHC e por meio dos receptores TCR, estes
linfócitos reconhecem os antígenos peptídicos apresentados via MHC.

31- Como é transmitido o sinal de ativação após o reconhecimento pelo TCR na superfície da célula para
o núcleo começar a sintetizar IL-2 e as demais citocinas?
O TCR serve exclusivamente para o reconhecimento de antígenos. A transdução do sinal é realizada por duas
moléculas principais: cadeias Zeta e CD3. A cadeia zeta e a CD3 possuem o domínio citoplasmáticos mais
longos e eles têm os “motivos” para fazer a fosforilação. Logo, são moléculas capacitadas para fazer o
mecanismo de sinalização intracelular.

32- Descreva a interdependência dos dois tipos de imunidade na resposta imune.


A resposta imune adaptativa depende de uma célula apresentadora de antígeno para ser desencadeada. As
células apresentadoras de antígeno fazem parte da imunidade inata; essas englobaram e processaram o
antígeno estão expondo-o em sua membrana para ativar os linfócitos. Isso significa que as APC fazem a
interface entre resposta imune inata e adaptativa. Além disso os linfócitos T auxiliares utilizarão das células da
imunidade inata para combater infecções.

33- Descreva os mecanismos efetores da resposta Th1, Th2 e Th17.


Th1 – A resposta efetora desse perfil de linfócito se dá através da liberação de IFN-gama, essa citocina aumenta
o potencial microbicida de macrófagos. Portanto essa resposta Th1 está relacionada a infecções intracelulares
(torna o macrófago mais microbicida para eliminar o patógeno que foi fagocitado).
Th2 – Essa resposta ocorre principalmente pela liberação de IL-4, essa citocina estimula a ativação de
eosinófilos – que irão degranular. Além disso, estimula linfócitos B a produzir IgE, esses anticorpos farão a
opsonização dos helmintos tornando-os mais visíveis para os eosinófilos. Essa resposta se relaciona a infecção
por helmintos.
Th17 – A resposta do Th17 acontece pela liberação de IL-17 (induz reação inflamatória ricas em neutrófilos e
produção de defensinas) e IL-22 (inflamação e lesão tecidual e ao mesmo tempo promove reações de reparo –
contraditória)

34- O que são anticorpos monoclonais?


São anticorpos derivados de um único clone de linfócito B, que produz um único anticorpo, que reconhece
apenas um epítopo dentro do antígeno. No nosso corpo o anticorpo monoclonal é produzido quando se tem
alguma deficiência/algum defeito genético que induz o linfócito B a produzir só um tipo de anticorpo contra um
único epítopo.

35- Porque é importante que a afinidade da ligação TCR-Ag-MHC seja baixa e qual o papel de moléculas
acessórias?
A afinidade entre TCR-Ag-MHC deve ser baixa para evitar gasto energético e produção de uma resposta
exacerbada que, muitas vezes, poderá ser maléfica ao nosso organismo. As moléculas acessórias são
importantes para estabilizar esse ponto de encontro, afirmar que a apresentação do antígeno está ocorrendo
corretamente e sinalizar que a ativação da resposta adaptativa está pronta para acontecer; uma vez que houve
reconhecimento do antígeno e liberação de coestimuladores.
36 – O sistema complemento origina sinais inflamatórios, opsoninas e moléculas que lisam as bactérias
diretamente.

a) Descreva as propriedades gerais de cada classe e discuta sua utilidade na defesa do hospedeiro.
O sistema complemento gera formação de moléculas sinalizadoras (citocinas), estas tem função de se ligar nos
receptores das células do sistema imune e assim sinalizar a infecção, geralmente são secretadas no local por
células que reconheceram diretamente o patógeno ou no caso do sistema complemento gerado por clivagem de
C3 em C3a e C5 em C5a, são importantes para amplificação da resposta imunológica contra o patógeno. As
opsoninas são moléculas (C3b) que tem propriedade de se ligar ao patógeno e assim facilitar a visualização e
reconhecimento desses pelos leucócitos. E as moléculas que lisam diretamente(MAC) são moléculas que tem
propriedade de se aderir ao patógeno se complexando e gerando poro de extravasamento do conteúdo celular,
assim lisa a célula.
b) O que você acha mais importante na defesa do hospedeiro e por quê?
O mais importante é o reconhecimento inicial de um patógeno e o posterior desencadeamento de resposta
imune, seja eliminando diretamente o patógeno ou neutralizando-o, a fim de combater o processo infeccioso
antes que esse possa trazer malefícios ao organismo.

37 – Elie Metchnikoff descobriu o papel protetor dos macrófagos observando o que acontece com a
estrela do mar quando machucada por espinho de ouriço-do-mar. Descreva a sequencia de eventos que
ocorreria caso você fosse ferido
por um espinho de ouriço-do-mar.
Após a entrada do espinho do ouriço do mar na pele, macrófagos residentes do tecido fariam o reconhecimento
(via receptores) e posterior fagocitose dos microrganismos que adentraram junto com o espinho. Após a
fagocitose esses macrófagos (que se diferenciaram, via IFN-gama, no perfil M1, pró-inflamatório) irão liberar as
citocinas TNF-alfa e IL-1) que irão promover o recrutamento de leucócitos(neutrófilos principalmente) e o
aumento da permeabilidade vascular, facilitando o processo de diapedese. Então, mais células chegam ao local
da infecção para amplificar essa resposta e esse aumento no fluxo de células auxilia no controle do processo de
crescimento do microrganismo e então há eliminação do patógeno.
O próximo passo é o REPARO tecidual, pois o tecido foi lesado por toda a reação inflamatória ocorrida naquele
local. Para isso, alguns macrófagos se diferenciam no perfil M2 (anti-inflamatório) que irão liberar as citocinas IL-
10 e TGF-beta. A IL-10 é uma citocina regulatória do processo inflamatório e o TGF-beta é responsável
principalmente pelo processo de regeneração tecidual, por meio do estimulo da produção de colágeno, ele vai
auxiliar a reparar o dano tecidual que possivelmente pode ter ocorrido via uma resposta inflamatória.

38 – Durante o seu desenvolvimento e para realizar suas várias funções eficientemente, as células do
sistema imune devem encontrar seu caminho para o local correto do organismo. Como elas fazem isso?
As células do sistema imune se movimentam dentro do organismo seguindo o gradiente de QUIMIOCINAS. Para
que essas células tornem-se responsivas às quimiocinas elas devem expressar, em sua superfície, receptores
específicos para tais quimiocinas. Por exemplo, as células dendríticas expressam o CCR-7 em sua superfície
para se tornarem responsivas às quimiocinas CCL-19 e CCL-21. Essas quimiocinas irão direcionar a célula
dendrítica ao gânglio, onde encontrarão os linfócitos T naive (que também expressam CCR-7) e farão a
apresentação do antígeno.

38- Como as células T são programadas para uma resposta Th2?A diferenciação de uma célula Th0 em Th2
ocorre no momento em que a célula dendrítica apresenta o antígeno para o linfócito Th0. Nesse processo de
apresentação a célula dendrítica irá liberar a citocina IL-4 que é indutora do perfil Th2. Essa citocina também irá
induzir a expressão de receptores de quimiocinas na superfície do linfócito, esses receptores irão se ligar as
quimiocinas específicas que determinarão para onde o linfócito deve migrar após a saída do gânglio.

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