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BIOSSEGURANÇA

AULA 6

Prof.a Carolina Dadalt

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CONVERSA INICIAL
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Nessa última aula do módulo de Biossegurança, abordaremos os temas
relacionados a aspectos legais no âmbito de fiscalizações e penalidades. A
Norma Regulamentadora que orienta as fiscalizações do cumprimento das
disposições legais sobre segurança e saúde do trabalhador é a número 29.
Também vamos relembrar a NR 1, a fim de consultar questões de órgãos oficiais
incluídos nesse tema. Vamos à aula?
Bons estudos!

CONTEXTUALIZANDO
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Para contextualizar, vamos analisar uma questão de concurso público
referente à fiscalização e penalidades.

(FCC – TRF – 3ª Região) Um auditor fiscal do Ministério do Trabalho (MTE)


aplicou um Auto de Infração para uma empresa por não cumprir o intem da NR
6 item 6.6.1 alínea “h”, inserida pela Portaria SIT número 107, de 25 de agosto
de 2009, em função de ausência de registro do EPI fornecido ao trabalhador.
Na notificação, é descrito o código de infração 206. 027-2, I=2.

Considere os seguintes dados:


1UFIR = R$ 1,06; número de funcionários: 38. Anexo 1 da NR 28 = Quadro de
gradação de multas.

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Anexo I da NR 28 – Quadro de Gradação de multas.

O Presidente da empresa quer saber qual o valor a ser pago ao MTE por essa
infração e, de acordo com a NR 28 – Fiscalizações e Penalidades, o valor a ser
pago é de
a) R$ 2.051,10.
b) R$ 1.665,00.
c) R$ 1.800,00.
d) R$ 1.935,00.
e) R$ 1.908,00.
E aí, já sabe a resposta certa? Nesta aula, vamos aprender a calcular
multas e, ao final, você saberá responder à questão.

TEMA 1: SEGURANÇA DO TRABALHADOR NA CONSTITUIÇÃO


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A saúde do trabalhador é um direto conquistado, previsto na
Constituição da República Federativa do Brasil, garantido pela seguridade social
prevista no art.196: “A saúde é um direito de todos e um dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas [...]”.

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Segundo a Lei nº 8.080/90, art. 6, parágrafo 3.º, entende-se por saúde
do trabalhador um
conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde
dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da
saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos
das condições de trabalho.

Na legislação, há instruções normativas para fiscalização de situações de


trabalho degradantes. Entre elas, temos a Secretaria de Inspeção do Trabalho
(SIT), responsável pela fiscalização para a erradicação do trabalho em condição
análoga à de escravizado, que acompanha o cumprimento dos acordos
brasileiros e internacionais (Organização Internacional do Trabalho – OIT). Há
também o Setor de Fiscalização do Trabalho (SFT), o qual é responsável por
estabelecer políticas de combate ao trabalho infantil e escravizado, formulando
diretrizes do trabalho. O Setor de Relações do Trabalho (SRT) promove
autonomia nas relações entre empregados e empregadores, respeitando os
princípios da não interferência e da não intervenção na organização sindical. Por
sua vez, o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) formula e
propõe diretrizes e normas de atuação nas áreas de Serviço e Segurança do
Trabalho.

TEMA 2: MINISTÉRIO DA SAÚDE NA SAÚDE DO TRABALHADOR


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Uma das garantias de saúde do trabalhador está prevista no art. 200 da
Constituição: “Ao Sistema Único de Saúde compete [...] executar as ações de
saúde do trabalhador [...]”.
A Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, discorre acerca das condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o

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funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Em seu
art. 6º, parágrafo 3º, destaca que
Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto
de atividades que se destina, através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde
dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da
saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos
das condições de trabalho, abrangendo:
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou
portador de doença profissional e do trabalho;
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de
Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos
e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
[...]
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; V -
informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às
empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional
e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações
ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de
demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços
de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e
privadas;
[...]

Em 2012, foi instituída pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria


1.823, de 23 de agosto de 2012, a Política Nacional de Saúde do Trabalhador
e da Trabalhadora, que tem como finalidade

Art. 2º […] definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem


observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde
(SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do
trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a
proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade
decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos
produtivos.

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Nesse âmbito, conforme consta no site do Centro Estadual de Referência
em Saúde do Trabalhador (Cerest), existe a Rede Nacional de Atenção Integral
a Saúde do Trabalhador (Renast), que

[…] é uma rede desenvolvida de forma articulada entre o Ministério da


Saúde, as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, que tem como estratégia a garantia da atenção integral à
saúde dos trabalhadores. Ela é composta por Centros Estaduais e
Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) – ao
todo, até setembro de 2008, 173 unidades espalhadas por todo o País
– e por uma rede de 500 serviços sentinela de média e alta
complexidade capaz de diagnosticar os agravos à saúde que têm
relação com o trabalho e de registrá-los no Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN).

A rede Sinan, formada por unidades de saúde, têm o dever de identificar


e fazer a notificação de acidentes ou doenças de trabalho confirmadas. Essa
notificação é importante porque alimenta dados estatísticos nacionais e
internacionais que permitem a avaliação dos acidentes de trabalho com
informações importantes como frequência, magnitude e localização dos
acidentes, permitindo medidas de prevenção mais eficientes. Essa Notificação
Complusória tem agravos, citados na Portaria GM/MS nº 777, de 28 de abril de
2004, que são
I - Acidente de Trabalho Fatal;
II - Acidentes de Trabalho com Mutilações;
III - Acidente com Exposição a Material Biológico;
IV - Acidentes do Trabalho em Crianças e Adolescentes;
V - Dermatoses Ocupacionais;
VI - Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo
agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados);
VII - Lesões por Esforços Repetitivos (LER),
Distúrbios
Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT);
VIII - Pneumoconioses;
IX - Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR; X - Transtornos
Mentais Relacionados ao Trabalho; e XI - Câncer Relacionado ao
Trabalho.

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TEMA 3: ORGÃOS PÚBLICOS DO TRABALHO
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Os órgãos públicos oficiais são descritos pela NR 1, que dispõe sobre:
a) Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST
[...] é o órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar,
controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança
e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção
de Acidentes do Trabalho – CANPAT, o Programa de Alimentação do
Trabalhador – PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho em todo o território nacional. Compete, ainda, à SSST
conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício,
das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em
matéria de segurança e saúde no trabalho.

b) Delegacia Regional do Trabalho – DRT

[...] nos limites de sua jurisdição, é o órgão regional competente para


executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do
trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção dos Acidentes
do Trabalho – CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador –
PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. Compete,
ainda, à – DRT ou à Delegacia do Trabalho Marítimo – DTM, nos limites
de sua jurisdição:
a) adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço,
canteiro de obra, frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e
equipamentos;
d) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou
neutralização de insalubridade;
e) atender requisições judiciais para realização de perícias sobre
segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não houver
médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho registrado
no MTb.

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Outro órgão é a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador –
CIST, prevista na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990:

Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:
[…]
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de
qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à
saúde;
[…]
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:
[...]
II - participar na formulação e na implementação das políticas: a)
de controle das agressões ao meio ambiente;
b) de saneamento básico; e
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
[...]
V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle
das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de
saúde do trabalhador;
[…]

Conforme exposto no site do Conselho Nacional de Saúde (CNS), “a CIST


tem como objetivo assessorar o Conselho Nacional de Saúde – CNS no
acompanhamento dos temas relativos à saúde do trabalhador. Anualmente,
apresenta ao CNS o plano de trabalho e o calendário de reuniões, com base no
planejamento do CNS, nas propostas das Conferências Nacionais de Saúde, nas
Conferências Nacionais de Saúde do Trabalhador e na Política Nacional de
Segurança e Saúde do Trabalhador”.

TEMA 4: NR 28 – PENALIDADES E FISCALIZAÇÃO


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Como comentamos nas demais aulas, as Normas Regulamentadoras
são dispositivos legais que visam garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores, sendo complementares entre si. A NR 28 está entre as normas
mais antigas e que mais sofre alterações, pois é a que fiscaliza todas as demais,
avaliando o cumprimento do disposto nas outras NRs.
Com relação à fiscalização, o responsável por esse papel é o Agente
da Inspeção, que é um auditor habilitado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Esse agente, no ato da fiscalização, pode fazer um auto de infração caso a
empresa esteja em desacordo com as regulamentações dispostas nas NRs. Com
base em critérios técnicos, esse auditor, após sua avaliação, notificará os
empregadores quanto às irregularidades encontradas, bem como concederá um
prazo para a correção destas, o qual é limitado a no máximo 60 dias.
Após notificada, a empresa, com base na legislação, pode recorrer
desse prazo. No prazo de 10 dias do recebimento da notificação, o empresário,
apresentando motivos relevantes, poderá prorrogar por 120 (cento e vinte) dias,
contados da data do Termo de Notificação, o prazo para seu cumprimento.
Conforme exposto na NR 28, “A concessão de prazos superiores a 120 dias fica
condicionada à prévia negociação entre o notificado e o sindicato representante
da categoria dos empregados, com a presença da autoridade regional
competente”.

TEMA 5: NR 28 – CALCULANDO MULTAS


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As penalidades são calculadas de acordo com os dispostos nos Anexos


da NR 28. O Anexo I corresponde a Gradação de Multas, com um subanexo I-A,
que corresponde a multas específicas de trabalho portuário. A unidade utilizada

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é a Unidade Fiscal de Referência (Ufir), que, conforme descrito pela Receita
Federal, é “um indexador usado como parâmetro de atualização do saldo
devedor dos tributos e de valores relativos a multas e penalidades de qualquer
natureza”. Seu valor era variável de acordo com a inflação, mas foi extinta em
decorrência do parágrafo 3º do art. 29 da Medida Provisória 2095-76, sendo
fixada no valor de R$ 1,0641.
Para compreender o Anexo I da NR 28, é importante ter por base que
as Penalidades são divididas em Segurança do Trabalho ou Medicina do
Trabalho (S) ou Medicina do Trabalho (M), que podem ter infrações de peso 1 a
4 (I1 - I4). As multas são calculadas com base no número de funcionários da
empresa.
Anexo I da NR 28 – Quadro de Gradação de multas.

No Anexo II da NR 28, cada uma das Normas Regulamentadoras tem seus


itens citados, constando o peso da infração (de I1 a I4), seu tipo (S ou M) e código
correspondente, inserido pelo Agente de Inspeção na notificação ou auto de
infração. De acordo com o tipo de infração e seu grau, é possível utilizar os dados
do Anexo I para calcular a multa correspondente.
Vamos a um exemplo. Uma empresa de 500 funcionários não constitui
Cipa, o que está em desacordo com a NR 5 no item 5.2, que dispõe:

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Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular
funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de
economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições
beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados.

Para calcular o valor correspondente a multa, buscamos no Anexo II da


NR 28, o item que trata dessa normativa:

Anexo II da NR 28: Normas regulamentadoras - NR.

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Os dados obtidos no Anexo II nos mostram que essa infração é do tipo
Segurança do Trabalho (S) e tem peso 4 (I4). Assim, quando voltamos ao Anexo
I, é possível calcular:

Anexo I da NR 28 – Quadro de Gradação de multas

Observe que a multa correspondente em Ufir vai de 4949 a 5490, valores


que devem ser multiplicados por 1,0641 reais correspondente ao valor do Ufir
nacional. Assim, essa empresa pode receber multa mínima de R$
5.266,23 e máxima de R$ 5.941,90.

FINALIZANDO
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Lembra-se da questão apresentada no início da aula? Volte nos dados
apresentados e calcule o valor da multa (alternativa correta: a). Nesta aula final

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do curso, entendemos mais a fundo os aspectos legais acerca da segurança do
trabalhador, especialmente dos órgãos competentes de fiscalização e das
penalidades para as empresas que não cumprem a lei. Esses conhecimentos
possibilitam amadurecer o raciocínio profissional em biossegurança,
fundamental para a formação do enfermeiro do trabalho. Foi um prazer estar cm
você neste módulo! Fico por aqui, abraço!

REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.
Acesso em: 1 maio 2017.

______. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm>. Acesso em: 1 maio 2017.

______. Portaria nº 777, de 28 abril de 2004. Disponível em:


<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/prt0777_28_04_2004.html
>. Acesso em: 1 maio 2017.

______. Conselho Nacional de Saúde. Disponível em:


<http://conselho.saude.gov.br/Web_comissoes/cist/index.html>. Acesso em: 1
maio de 2017.

CEREST. O que é Renast? Disponível em:


<http://www.cerest.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6
68&Itemid=309 >. Acesso em: 1 maio 2017.

CURIA, L. R.; CÉSPEDES, L.; NICOLETTI, J. (Org.). Segurança e medicina do


trabalho. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

NR 28. Disponível em:

13
<http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR-28.pdf>. Acesso em: 1
maio de 2017.

OLIVEIRA, S. G. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo:


LTr, 2002.

RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Disponível em:


<https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-
eparcelamentos/valor-da-ufir>. Acesso em: 1 maio de 2017.

LEITURA OBRIGATÓRIA DA DISCIPLINA


Texto de abordagem teórica:
NR 28. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR-
28.pdf>. Acesso em: 1 maio de 2017.

Texto de abordagem prática:


RENAST. Legislação em saúde do trabalhador. Disponível em:
<http://renastonline.ensp.fiocruz.br/temas/legislacao-saude-trabalhador>. Acesso em:
1 maio de 2017.

SAIBA MAIS
Saúde do Trabalhador – Conecta SUS
<https://www.youtube.com/watch?v=PUnVIrMk5qg>

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