PARTE:
APLICATIVOS &
UTILITÁRIOS
✔ Copyright (c) 2002-2008 – Ednei Pacheco de Melo.
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under the terms of the GNU Free Documentation License, version 1.1 or
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the license is included in the section entitled “GNU Free Documentation
License”.
ÍNDICE
VISÃO GERAL ..........................................................6
I. OS REQUERIMENTOS..............................................7
Introdução.......................................................................................7
A metodologia adotada...................................................................7
O público-alvo........................................................................................7
Sobre a internacionalização das aplicações.........................................7
Aplicações KDE & Qt......................................................................................7
Aplicações GTK..............................................................................................8
Otimização das instruções....................................................................8
Disponibilidade de aplicativos..............................................................9
Opção por pacotes pré-compilados.......................................................9
Processos de instalação..................................................................9
Pacotes compilados...............................................................................9
Pacotes nativos do Slackware......................................................................10
Pacotes do formato RPM..............................................................................10
Pacotes binários..................................................................................10
Código-fonte........................................................................................11
Sobre a definição de localização dos pacotes..............................................11
Sobre o CheckInstall....................................................................................12
Preparação do código-fonte..........................................................13
Sobre as pendências e plugins.....................................................13
A execução dos programas...........................................................14
Observações finais........................................................................15
Conclusão......................................................................................16
II. A INTERNET ....................................................17
Introdução.....................................................................................17
A Fundação Mozilla.......................................................................17
Componentes.......................................................................................17
O Firefox e o Thunderbird............................................................................17
Sunbird.........................................................................................................18
Sobre o SeaMonkey.....................................................................................19
A instalação..........................................................................................20
A execução...........................................................................................21
A configuração.....................................................................................22
Temas & Extensões.............................................................................23
Observações finais..............................................................................26
Navegadores e clientes de correio...............................................27
Konqueror & KMail.............................................................................27
Gerenciadores de conteúdos........................................................27
wget & Kget.........................................................................................27
KTorrent..............................................................................................28
Mensagens instantâneas..............................................................29
Kopete..................................................................................................29
aMSN...................................................................................................30
Desenvolvimento de páginas HTML.............................................31
NVU......................................................................................................31
Quanta+...............................................................................................32
Conclusão......................................................................................33
III. SUÍTES DE ESCRITÓRIO ......................................34
Introdução.....................................................................................34
O OpenOffice.org...........................................................................34
O histórico...........................................................................................34
A evolução............................................................................................35
As características................................................................................36
Os componentes..................................................................................37
Os requerimentos................................................................................39
A instalação..........................................................................................40
As configurações.................................................................................41
Sobre o formato PDF...........................................................................42
Sobre o padrão ODF......................................................................42
A instalação de fontes TrueType..................................................43
Conclusão......................................................................................44
IV. EDITORAÇÕES GRÁFICAS .....................................45
Introdução.....................................................................................45
Tratamento de imagens (bitmaps)...............................................45
GIMP....................................................................................................45
Arte gráfica (vetoriais).................................................................46
Inkscape...............................................................................................47
Diagramação (DTD)......................................................................48
Scribus.................................................................................................48
Visualizadores de bitmaps............................................................49
Sobre o ImageMagick...................................................................49
Sobre o padrão SVG......................................................................51
Conclusão......................................................................................51
V. IMAGEM , SOM E MULTIMÍDIA ................................52
Introdução.....................................................................................52
Requisitos para reprodução multimídia......................................52
Sobre o libdvdcss................................................................................53
Reprodução de áudio....................................................................53
AmaroK................................................................................................54
O KMix e o KsCD.................................................................................55
Extração & ripagem de áudio.......................................................55
Serviços do Konqueror........................................................................56
KAudio Creator (KDE).........................................................................56
Reprodução de vídeos...................................................................57
Xine......................................................................................................57
Gravação de mídias.......................................................................59
K3b.......................................................................................................59
Conclusão......................................................................................62
VI. JOGOS E ENTRETENIMENTOS ................................63
Introdução.....................................................................................63
Os jogos.........................................................................................63
Ação 3D................................................................................................63
BZFlag..........................................................................................................63
SuperTux......................................................................................................64
Arcade..................................................................................................65
Chromium B.S.U...........................................................................................65
Raptor...........................................................................................................65
Search an Rescue.........................................................................................66
Estratégia.............................................................................................67
Battle for Wesnoth.......................................................................................67
FreeCiv.........................................................................................................68
Lincity / LinCity-NG......................................................................................68
UFO: Alien Invasion.....................................................................................69
Warzone2100...............................................................................................70
FPS.......................................................................................................70
Alien Arena...................................................................................................70
Cube (e variantes)........................................................................................71
Nexuiz..........................................................................................................72
Tremulous....................................................................................................73
Warsow.........................................................................................................74
Simulador de corrida...........................................................................75
Racer............................................................................................................75
Torcs.............................................................................................................76
Tux Racer.....................................................................................................77
Ultimate Stunts............................................................................................78
VDrift............................................................................................................78
Simulador de vôo.................................................................................79
FlightGear....................................................................................................79
GL-117..........................................................................................................80
Reaper..........................................................................................................81
A execução de jogos nativos do Windows....................................82
WINE & WineX....................................................................................82
Bibliotecas e APIs.........................................................................83
A OpenGL e a implementação MESA.................................................83
A SDL - Simple DirectMedia Layer....................................................83
A OpenAL.............................................................................................84
Sobre outras APIs gráficas.................................................................84
Conclusão......................................................................................85
VII. EMULAÇÃO DE SISTEMAS ...................................86
Introdução.....................................................................................86
WINE.............................................................................................86
A instalação..........................................................................................87
A configuração.....................................................................................88
A execução...........................................................................................89
Observações finais..............................................................................89
Sobre o licenciamento.........................................................................89
DOSBox..........................................................................................90
Conclusão......................................................................................90
VIII. MISCELÂNEOS..............................................92
Introdução.....................................................................................92
Controles financeiro.....................................................................92
IRPF......................................................................................................92
Conclusão......................................................................................95
VISÃO GERAL
Em tempos antigos, uma das maiores reclamações dos usuários de
sistemas GNU/Linux era a inexistência de boas aplicações para a
realização das mais diversas atividades. Mas graças ao esforço da
comunidade e o porte de algumas aplicações existentes, a situação mudou
de tal forma que temos disponíveis atualmente uma enorme variedade de
oferta de aplicativos, utilitários e ferramentas... livres!
Porém, a disponibilidade numérica e de recursos destas podem variar de
acordo com as suas especialidades: se por um lado existem ótimas
ferramentas para o suporte a redes e o desenvolvimento de programas em
geral 1, outras áreas ainda encontram-se em estágio de amadurecimento.
Mas felizmente, as espectativas é de que, em um tempo não muito
distante, estas limitações sejam resolvidas.
A grande maioria das distribuições são bem completas em termos de
ofertas de aplicativos. Estas geralmente disponibilizam um programa
específico para uma atividade. Mesmo que este aplicativo não venha a nos
agradar, ainda poderemos recorrer a outras fontes, como a página dos
desenvolvedores ou os repositórios de programas para encontrarmos as
soluções que atendam bem as nossas necessidades.
E falando em outras fontes, outro grande atrativo está na comodidade em
obter aplicações. De acordo com a nossa satisfação com aquelas
disponíveis na distribuição, necessitaremos de obter apenas alguns
aplicativos externos para compor os programas da estação desktops, que
por sua vez conseguiremos configurá-los rapidamente após a sua
instalação. É o fim daquele terrível tormento de ficar colocando e
retirando CD-ROMs de instalação ou baixando centenas de megabytes de
diversos programas!
Em virtude da existência destas inúmeras aplicações – o que nos acarreta
na impossibilidade de descrever todas –, nesta parte focaremos as
principais necessidades dos usuários domésticos e indicaremos uma opção
de programa adequado para a necessidade, dando preferência em
descrever o que há de melhor em cadaa categoria, além das principais
intervenções necessárias para colocá-los em perfeito funcionamento.
Em cada capítulo será focado uma área específica (por exemplo a
Internet), que por sua vez será subdividida em classes de atividades
(discadores, navegadores, gerenciadores de correio, etc.) e por fim será
selecionada a aplicação de maior destaque para estes propósitos, tendo a
descrição de sua características, finalidades, limitações e outras
instruções necessárias. &;-D
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I. OS REQUERIMENTOS
INTRODUÇÃO
Apesar da grande diferença entre o processo de instalação de aplicativos
dos sistemas GNU/Linux em comparação ao Windows, a realização destas
atividades não é lá um bicho de 7 cabeças, apesar da necessidade de se
obter alguns conhecimentos técnicos.
Neste capítulo, iremos conhecer os requisitos básicos necessários para o
bom aproveitamento e desenvoltura na instalação de aplicativos, os quais
serão descritos nos capítulos seguintes.
A METODOLOGIA ADOTADA
O PÚBLICO-ALVO
Apesar desta literatura ter adotado uma nomenclatura mais genérica para
definir seu público-alvo (usuários desktops), as aplicações indicadas nesta
parte serão direcionadas para o público essencialmente doméstico. Isto se
dá ao fato da existência de uma infinidade de diferentes perfis para os
usuários desktops, pois consideramos mais interessantes manter apenas
as aplicações utilizadas pela grande maioria.
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respectivo pacote de internacionalização, como é feito por exemplo com o
K3b. Isto não é uma regra geral, pois dependendo de cada caso, este
procedimento é desnecessário, como por exemplo o Kaffeine. Uma outra
excessão interessante é o KOffice: apesar de ser parte integrante deste
ambiente gráfico, requer também a instalação de um pacote de idioma à
parte, que também se encontra disponível na pasta /kdei.
Nem todas as aplicações serão passíveis destes tipos ajustes, se forem
somente baseadas na biblioteca Qt, como é o caso do Scribus. Para estas
circunstâncias, reservaremos as informações necessárias à parte,
explicando como proceder para ajustar o idioma nestas circunstâncias.
APLICAÇÕES GTK
Já as aplicações desenvolvidas com o uso biblioteca GTK+ suportam a
internacionalização, onde bastará ajustarmos algumas variáveis do
ambiente para que os programas utilizem a nossa língua nas instruções de
sua interface. Vejam bem: a biblioteca provê suporte para a
internacionalização, o que não quer dizer que existam traduções
diponíveis para estas aplicações. Neste caso, deveremos consultar a
página oficial de cada projeto e conferir se estes suportam a nossa língua.
À partir da versão 10.2, o Slackware não disponibiliza mais o ambiente
gráfico GNOME, por motivos de dificuldades no empacotamento: segundo
Patrick Volkerding, gasta-se em média 1/3 do tempo dedicado ao
desenvolvimento da distribuição, dada a complexidade da operação. Além
disso, poucos usuários desta distribuição o utilizam. Portanto, iremos nos
concentrar em disponibilizar aplicações que não dependam deste
ambiente gráfico. Mas caso ainda queiram utilizá-lo, deveremos optar por
instalar os pacotes pré-compilados especiais desenvolvidos para o
Slackware, como o Dropline-GNOME. Este possui instruções gerais para a
obtenção e a instalação de pacotes descritos na 6a. Parte: Ambientes
Gráficos -> Os ambientes gráficos. Basta realizarmos o procedimento
manualmente para que possamos utilizar as aplicações disponíveis.
Dependendo das aplicações desejadas, estas podem estar inclusas nos
projeto acima mencionado.
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necessitam de parâmetros extras – e que possuem procedimentos
diferenciados de acordo com o programa – manteremos todas instruções
de instalação e configuração necessárias para por o programa em perfeito
funcionamento.
DISPONIBILIDADE DE APLICATIVOS
Além disso, em virtude da necessidade de algumas mudanças e
inclusão/exclusão de alguns aplicativos em cada nova versão do
Slackware, muitas destas estarão disponíveis em algumas versões e
outras não, e para facilitar o desenvolvimento deste guia, optamos por
incluir instruções para a instalação de todos os aplicativos citados. Apenas
àqueles que pertencem aos tradicionais ambientes gráficos KDE e
GNOME é que não terão instruções de instalação detalhadas de acordo
com a seção anterior.
PROCESSOS DE INSTALAÇÃO
Conforme visto na 5a. Parte: Gerenciamento de Programas, existem três
formas de realizar a instalação de um programa, através de:
1. Pacotes pré-compilados;
2. Pacotes binários;
3. Compilação do código-fonte.
PACOTES COMPILADOS
Os pacotes compilados – como o próprio nome diz – contém em si os
arquivos-base dos programas codificados em língua de máquina,
encontrando-se pronto para a utilização. Para a utilização dos mesmos no
Slackware, estes por sua vez subdivide-se em duas categorias:
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PACOTES NATIVOS DO SLACKWARE
São pacotes compilados para a utilização de uma distribuição específica ou
que possua as ferramentas de gerenciamento compatíveis deste formato.
No caso do Slackware, os pacotes nativos para a distribuição são
armazenados no formato .TGZ.
Para instalar um pacote nativo do Slackware, utilizamos a seguinte
sintaxe:
# installpkg PACOTE-[VERSÃO].tgz
Ou se preferirem, podemos optar por utilizar os recursos da ferramenta
de atualização Slackpkg, desde que estes pacotes se encontrem no FTP
oficial:
# slackpkg install PACOTE.tgz
A vantagem de se utilizar o Slackpkg é que não haverá a necessidade de
se obter o pacote em questão; porém, conforme já dito anteriormente, o
Slackpkg é funcional apenas para pacotes oficiais da distribuição.
PACOTES BINÁRIOS
São pacotes pré-compilados que não são empacotados com a utilização de
ferramentas de gerenciamento de programas. Alguns destes possuem
utilitários de instalação, que podem ser binários executáveis ou scripts;
como outros que bastam apenas descompactá-los em /usr/local e criar um
atalho para o seu executável em /usr/local/bin para que possamos
disponibilizá-los para os usuários do sistema.
Muitas aplicações livres, como o OpenOffice.org, Mozilla, Blender, entre
outros, são disponibilizadas neste formato; praticamente todos os
programas proprietários também fazem uso deste formato. 2
2 Infelizmente devido a diferenças técnicas e/ou relacionadas ao processo de
implementação utilizado nas principais distribuições, as aplicações comerciais
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CÓDIGO-FONTE
A compilação do código-fonte é o processo o qual converte o código
escrito do programa para uma linguagem que possa ser entendida pela
máquina. Nos sistemas GNU/Linux, a compilação é realizada através dos
comandos...
# ./configure
# make
# make install
... muito simples rápida e na maioria das vezes muito eficiente, podendo
ainda serem abreviados com...
# ./configure && make && make install
Em algumas circunstâncias dada a simplicidade da compilação do pacote,
sequer teremos à disposição o script configure, bastando apenas digitar...
# make && make install
... onde sem maiores complicações teremos o programa disponível.
Batizaremos esta operação/procedimento como compilação clássica ou
compilação padrão (alguns ainda a chamam por compilação manual,
um termo mais abrangente), pois em virtude de existirem muitas
aplicações que necessitam da utilização de parâmetros básicos para a
instalação, omitiremos estas instruções e descreveremos apenas estes
termos, diminuindo com isto o tempo gasto com instruções repetitivas.
Descreveremos todo o método de compilação apenas quando houver
parâmetros especiais e/ou detalhes específicos necessários para o sucesso
do processo de instalação.
normalmente são “obrigadas” a adotar este formato, para que seus produtos
sejam suportados por todas elas “universalmente”.
3 A última vez que isto ocorreu foi quando necessitamos compilar o VCDImager,
que por sua vez tinha como pré-requerimento a instalação da biblioteca libcdio.
Esta última teve que ser compilada novamente com o uso do comando
./configure --prefix=/usr, para que a compilação posterior do VCDImager viesse
à ocorrer sem maiores problemas. Na oportunidade anterior, mesmo compilando a
libcdio pelo procedimento de compilação clássica, o VCDImager ainda acusava a
ausência desta biblioteca no sistema! Estes pacotes eram requeridos
opcionalmente pelo K3B para a conversão de arquivos AVI/MPEG para VCDs,
onde em seguida testamos esta operação, que por fim funcionou sem problemas.
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arquivos binários na execução do script ./configure, por que estes são
instalados por padrão em /usr/local. Para evitar este inconveniente,
experimentem predefinir o caminho dos pacotes para /usr:
$ ./configure --prefix=/usr
Após isto, rodem novamente...
$ make
# make install (ou checkinstall -y -S)
... e verifiquem sua reinicidência. Caso venha à ocorrer novamente, com
certeza haverão outros fatores não conhecidos. Das pouquíssimas vezes
que este tipo de problema ocorreu, conseguimos resolvê-lo assim. &;-D
SOBRE O CHECKINSTALL
✔ <http://asic-linux.com.mx/~izto/checkinstall/>.
Sabemos que para realizar o processo básico para a compilação de
programas deveremos utilizar os comandos do processo de compilação
clássica, e para desinstalar, basta apenas utilizar o comando...
# make uninstall
Porém nem sempre os pacotes disponibilizados fornecem o recurso de
desinstalação, o que poderá acarretar alguns inconvenientes para a
remoção do programa. Além disso, ficará difícil gerenciar as aplicações
instaladas externamente, já que não teremos as entradas registradas para
que o gerenciador de pacotes visualize-as no sistema.
Para sanar estas deficiências, existe o utilitário CheckInstall, que ao
substituir o comando make install, criará um pacote no formato nativo do
Slackware (.tgz). Após instalado no sistem, teremos em mãos as
facilidades proporcionadas pelas ferramentas de gerenciamento desta
distribuição. Neste caso, ao invés de utilizarmos os comandos padrões
para a compilação clássica, poderemos utilizar...
$ ./configure
$ make
# checkinstall -y -S
Assim, será gerado um pacote binário no formato nativo do Slackware.
Em seguida, para concluirmos a instalação...
# installpkg [APLICATIVO]-[VERSÃO]-[ARQUITETURA].tgz
O CheckInstall encontra-se disponível na pasta /extra da mídia de
instalação da distribuição, bastando apenas instalarmos o pacote
compilado.
Para obterem maiores informações, consultem na 5a. Parte:
Gerenciamento de Programas -> Conversão de pacotes e programas
compilados, a seção dedicada exclusivamente ao CheckInstall.
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PREPARAÇÃO DO CÓDIGO-FONTE
Por padrão, assumiremos que cada pacote que contém o código-fonte
esteja descompactado no diretório padrão especificado pela FHS:
/usr/local/src
A descompressão poderá ser realizada ao utilizarmos as seguintes
sintaxes:
Pacotes .tar.gz Pacotes .tar.bz2 Pacotes .zip
# tar -xpzvf [PKG].tar.gz # tar -xpjvf [PKG].tar.bz2 # unzip [PKG].zip
Opções do menu rápido do Konqueror. Aqui vemos realçada a seção “Extract” (Extrair).
Com suas opções subseqüentes, poderemos realizar a extração dos pacotes
comprimidos.
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principal (que o requer para estas necessidades).
Os principais programas que fazem o uso de plugins são os navegadores
de Internet e os tocadores multimídia. Estes devemos ter maior atenção
quando decidir por utilizá-los, pois necessitam tando da satisfação de suas
pendências quanto à instalação de bibliotecas e APIs para prover de
excelentes recursos e ótimo desempenho. Para obter maiores
informações, consultem a 5a. Parte -> Gerenciamento de Programas.
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Caixa Run (Executar) do KDE, acionando o navegador Firefox.
OBSERVAÇÕES FINAIS
É interessante pensar sobre a questão da inexistência de aplicações para
os sistemas GNU/Linux. Diferente do Windows, as distribuições são
ricamente compostas por diversos aplicativos e utilitários. Atualmente
existem aplicações e ferramentas para todas as finalidades que se possam
imaginar. Em praticamente todas as categorias, existe uma boa opção
disponível para ser utilizada nos sistemas GNU/Linux (e outros sistemas
operacionais). Mas mesmo ainda tendo todo este aspecto favorável,
muitos usuários se desiludem com o sistema pelo simples fato de não
existir aplicações similares (similares = igual) às utilizadas em outros
sistemas operacionais.
Devemos nos atentar para diversos aspectos durante a seleção de
aplicativos para o computador que, dentre os mais importantes são:
1. Saber o que deseja fazer, e não quais aplicativos ter disponível. A
utilização de determinados aplicativos com classes específicas traz
uma conseqüência indesejada: a limitação das ações e recursos
técnicos dos usuários, já que desconhecem outras opções.
2. Acabar de vez com a idéia de que somente as aplicações parecidas
ou similares a aquelas de grande nome é que são as únicas de
qualidade. Como todos já devem saber, “similar” nem sempre é
sinônimo de bom. Um belo exemplo é o GIMP, aplicação para
tratamento de imagem muito popular no mundo do Software Livre,
porém pouco conhecido pelo público em geral por possuir uma
interface diferenciada das ferramentas tradicionais, como o
PhotoShop e PhotoPaint.
3. Estudar os melhores métodos de desenvolver as tarefas, seja
utilizando novos procedimentos, novas rotinas e
conseqüentemente novos perfis de programas. Muitas
programadores obtém ótimo rendimento ao substituir as
tradicionais IDEs e RADs por um conjunto de ferramentas de
desenvolvimento livres.
Hoje a grande maioria das distribuições são bastante completas neste
quesito. Estas geralmente disponibilizam um aplicativo específico para
uma atividade. Mesmo que este aplicativo não venha à agradar, ainda
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poderemos recorrer a outras fontes, como a página dos desenvolvedores,
os repositórios de programas e as chaves de buscas para encontrar
programas e soluções que atendem as nossas necessidades.
CONCLUSÃO
As recomendações aqui descritas neste capítulo são essenciais para o bom
aproveitamento do usuário nos próximos capítulos a seguir, pois o nosso
interesse, em virtude da grande quantidade de instruções, é otimizar ao
máximo possível a obra, tornando-a compacta; assim, a sua leitura será
uma atividade interessante e agradável ao invés de se tornar um
verdadeiro marasmo com instruções básicas e repetitivas. &;-D
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II. A INTERNET
INTRODUÇÃO
Um dos maiores motivos que levam os consumidores a comprar de um
computador é o desejo de obter acesso a Internet e ter à sua disposição
todos os privilégios que ela oferece. Porém a palavra Internet, ao se
encontrar íntimamente ligada à outros termos, tais como Internet
Explorer, Outlook Express, Kazaa, entre outros, traz a sensação de que ela
existe somente para a plataforma Windows 4, dando a impressão de que
será bem mais difícil ou menos prazeroso acessar a grande teia mundial
pelos sistemas GNU/Linux e suas aplicações. Muitos usuários novatos que
desconhecem estes elementos freqüentemente perguntam “se existe
muita diferença em acessar a Internet pelo Linux...” ou “se teremos as
mesmas funcionalidades que são disponíveis ao Windows...”, deixando à
entender tais considerações acima citadas.
Felizmente isto é um grande engano! Os sistemas GNU/Linux possui uma
grande variedade de aplicações disponíveis na grande maioria das
distribuições, disposta de tal forma que somente nos será necessário a sua
correta configuração para o nosso entretenimento, sem gastar preciosos
minutos com a obtenção de diversos outros programas para esta
finalidade!
Isto veremos detalhadamente nas próximas seções deste capítulo.
A FUNDAÇÃO MOZILLA
✔ <http://www.mozilla.org/>.
Inicialmente, a Fundação Mozilla nasceu com apenas um único objetivo:
desenvolver uma suíte de aplicativos livre a partir da abertura do código-
fonte do Netscape em 1998. Com o aperfeiçoamento da engine Gecko,
nasceram diversos projetos livres, a saber: a antiga suíte Mozilla (hoje
SeaMonkey), o navegador Firefox, o cliente de correio Thunderbird e o
gestor de contatos Sunbird.
COMPONENTES
O FIREFOX E O THUNDERBIRD
✔ <http://www.mozilla.org/>,
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✔ <http://www.spreadfirefox.com/>.
Ciente da preferência de diversos usuários em ter somente as
funcionalidades de navegação para a Internet e/ou o gerenciamento de
mensagens, o Projeto Mozilla resolveu desenvolver a partir do código-
fonte do Mozilla, dois aplicativos simples, prático e de excelente
performance. Daí nasceu o que conhecemos hoje como o Firefox e o
Thunderbird.
SUNBIRD
✔ <http://www.mozilla.org/>.
O Sunbird é nada mais que um gestor de contatos e calendário, derivado
do antigo Mozilla Calendar, componente integrado da suíte SeaMonkey.
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Calendário (SeaMonkey Calendar).
SOBRE O SEAMONKEY
✔ <http://www.mozilla.org/>.
Conforme dissemos antes, um dos principais objetivos da Suíte Mozilla
era prover um conjunto de aplicações integradas para a Internet. Mas,
devido ao grande sucesso alcançado pelas aplicações Firefox e
Thunderbird, o projeto foi descontinuado. Mas, sabendo-se da satisfação
dos usuários por esta suíte, foi criada uma derivação do projeto original
chamado SeaMonkey. Este por sua vez, apesar do Projeto Mozilla
hospedá-lo com sua infraestrutura, é mantido por outra comunidade,
entusiasta e aficcionada.
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SeaMonkey Navigator.
A INSTALAÇÃO
Por padrão, as aplicações da Fundação Mozilla acompanham grande parte
das distribuições. No Slackware, estas se situam na série /ap. Porém, a
versão que se encontra presente na distribuição está no idioma inglês.
Caso queiram ter disponível a versão em português (o que é bastante
provável), obtenham o pacote correspondente no endereço eletrônico
oficial brasileiro. Mas antes de instalar, certifiquem-se de que se encontra
desinstalada a versão que acompanha o sistema:
# removepkg seamonkey
Se optar por instalar o Firefox:
# removepkg mozilla-firefox
Se optar por instalar o Thunderbird:
# removepkg mozilla-thunderbird
Para o Sunbird, não há necessidade de desinstalar pacotes.
Se eles não estiverem instalados, será exibida uma mensagem de erro.
Descompactem o pacote obtido e entrem no diretório criado. Como
superusuário, executem o instalador do aplicativo e sigam suas instruções.
Exemplificaremos aqui a instalação do SeaMonkey. Os demais deverão
seguir basicamente o mesmo procedimento.
# ./seamonkey-installer
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Assistente de instalação do SeaMonkey.
A EXECUÇÃO
Além das entradas disponíveis no menu principal do KDE, podemos
executar o SeaMonkey através de sua evocação com a utilização de
parâmetros especiais. Vejam a sintaxe:
$ seamonkey [PARÂMETROS]
Por ser uma suíte de aplicações, poderemos executar cada uma delas
utilizando parâmetros específicos ao evocá-lo. Vejam:
• -chat: inicializa o cliente de bate-papos;
• -edit: inicializa o editor HTML Composer;
• -mail: inicializa o gerenciador de correio eletrônico;
• -addressbook: inicializa o gerenciador de endereços eletrônicos;
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• -jsconsole: inicializa o console JavaScript.
Ou ainda, acioná-los a partir do menu e selecionar as opções disponíveis.
A CONFIGURAÇÃO
✔ <http://www.blackdown.org/>.
✔ <http://www.macromedia.com/shockwave/download/alternates/>.
Como toda e qualquer boa aplicação, as definições gerais da configuração
padrão destas aplicações estão centralizadas em uma caixa de diálogo no
menu principal, em -> Edit (Editar )-> Preferences (Preferências).
Preferências do Firefox.
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Bloqueio de popups no Firefox.
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As temáticas decorações da interface podem ser ajustadas conforme
nossas preferências. No Mozilla, deveremos acessar o menu Edit (Editar)
-> Preferences (Preferência) -> Appearance (Aparência) -> Themes
(Temas).
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Firefox acessando o site Firefox Add-ons, para a instalação de temas e extensões.
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Sem maiores mistérios, bastará clicarmos neste item para que inicie o
processo de checagem de atualizações.
OBSERVAÇÕES FINAIS
O Mozilla, o Firefox e o Thunderbird conquistaram inúmeros adeptos não
só em sistemas GNU/Linux, como também em diversos outros sistemas
operacionais - inclusive o próprio Windows. E a tendência nos próximos
anos é que sua adoção continuará em um bom ritmo de crescimento, pelo
fato da adição de constantes melhorias, facilidades e recursos, além da
tão desejada segurança.
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NAVEGADORES E CLIENTES DE CORREIO
O Konqueror.
GERENCIADORES DE CONTEÚDOS
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Para utilizar o wget, digitem-no, indicando o endereço do conteúdo:
$ wget [FTP_OU_HTTP/ENDEREÇO/ARQUIVO_DESEJADO]
Segue abaixo alguns exemplos práticos:
$ wget http://www.darkstar.org/download/arquivo.tar.gz
$ wget ftp://ftp.darstar.org/download/arquivo.tar.gz
Somente com os exemplos acima citados, você poderá baixar os conteúdo
diretamente, sem quaisquer outros recursos avançados.
Além da sintaxe básica, o wget conta com inúmeros parâmetros que,
utilizados sozinhos ou em conjunto, dão ao usuários excelentes recursos
para a obtenção de conteúdos da Internet, não deixando nada a desejar
aos poderosos gerenciadores gráficos existentes!
Segue uma simples listagem com os principais parâmetros:
• -b: realiza o download no segundo plano (background);
• -c: continua o processo, caso a conexão tenha se interrompido;
• -r: baixa toda a hierarquia de arquivos em uma página (recursivo);
• -A / -R: aceita / rejeita, respectivamente, os arquivos pré-definidos
através de sua extensão (deve ser utilizado com a opção -r).
Estas são apenas algumas das funcionalidades disponíveis no wget. Para
obterem maiores informações, consultem a sua documentação.
Para facilitar a obtenção de conteúdos na Internet, foram desenvoldidas
algumas interfaces gráficas para o uso com o wget. Em destaque, o Kget.
KTORRENT
✔ <http://www.ktorrent.org/>.
O KTorrent é um excelente cliente BitTorrent para o KDE.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
MENSAGENS INSTANTÂNEAS
Além dos tradicionais gerenciadores de correio eletrônico, a Internet
também provê outro recurso bastante interessante de comunicação Trata-
se do envio de mensagens eletrônicas, como o IRC, ICQ, etc. Nesta
categoria temos ótimas opções de aplicativos, que por sua vez podem
suportar uma ou mais tecnologias.
KOPETE
O Kopete é o mensageiro oficial do KDE, que se encontra disponível a
partir da versão 3.2 deste maravilhoso ambiente gráfico.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
AMSN
✔ <http://www.amsn-project.net/>.
Escrito por Álvaro J. Iradier, o aMSN é um clone do famoso cliente MSN.
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Suporta também o uso de skins e pode ser turbinado através do uso de
plugins especiais, ambos disponíveis na página oficial do projeto.
Como não existem pacotes pré-compilados para o Slackware e
disponibilizados pelo desenvolvedor, deveremos realizar o procedimento
de compilação clássica, o qual pode ser feito através de um único
comando:
# make
Em poucos instantes, o pacote é compilado e, sem a instrução make
install, os binários são copiados para /usr/local/share/amns e um atalho é
criado em /usr/local/bin. E sem cerimônias...
NVU
✔ <http://www.nvu.com/>.
Atualmente o desenvolvimento de páginas em HTML é realizado com a
utilização de editores visuais WYSWYG5 – “o que você escreve, é o que
você vê”). Para estas atividades, destacamos NVU.
O NVU – pronuncia-se “nview” – é um dos mais poderosos editores visuais
de páginas HTML. É uma aplicação derivada do editor visual Composer,
este por sua vez encontra-se disponível integrado à suíte Mozilla.
5 Pronuncia-se: wiz-wig.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
QUANTA+
✔ <http://quanta.kdewebdev.org/>.
Apesar de estarem sendo “substituídos” pelos editores visuais, os editores
de código HTML ainda continuam sendo bastante usados, graças a
possibilidade de se obter um código enxuto e bem organizado. Entre os
principais editores de código, destaca-se o Quanta.
Quanta+
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CONCLUSÃO
A quantidade de aplicativos, utilitários e ferramentas para o uso na
Internet é imensa, bastando o usuário selecioná-las de acordo com sua
preferência. Apesar disto, muitas dessas aplicações não se encontrarão
disponíveis na nossa distribuição, ou apenas algumas de acordo com uma
categoria específica (um discador, um navegador, um cliente de ICQ,
etc.). Mas não há nada que nos desespere, pois basta consultar esta
documentação e verificar onde se encontram seus respectivos pacotes
para baixar na rede. É para isto que este livro se destina! &;-D
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III. SUÍTES DE ESCRITÓRIO
INTRODUÇÃO
A editoração dos documentos de escritório estão entre as aplicações mais
utilizadas por usuários desktops no mundo inteiro. Seus aplicativos são
popularmente chamados de suítes de escritório, pois em virtude dos mais
diversos tipos de necessidade, existe um aplicativo para cada função que
por sua vez são agrupados em um pacote, ou seja, uma suíte.
Atualmente a maioria esmagadora de usuários utilizam a suíte de
escritório Microsoft Office, graças a sua excelente qualidade e o domínio
supremo do Windows como sistema operacional para estações desktops.
Neste capítulo, além de tratar alguns aspectos básicos, iremos conhecer a
principal opção de suíte de escritórios livre: o OpenOffice.org.
O OPENOFFICE.ORG
✔ <http://www.openoffice.org/>,
✔ <http://www.broffice.org.br/>.
O HISTÓRICO
Nos idos de 1998/1999, uma das maiores reclamações dos linuxers na
época estava na ausência de uma boa suíte de escritório, além de
inúmeras outras aplicações pertinentes. As distribuições até supriam as
necessidades de desenvolvedores e administradores de redes com
diversas ferramentas, mas era justamente na vez das estações de trabalho
que deixavam a desejar. Mas felizmente, as coisas começaram a mudar
com o OpenOffice.org...
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OpenOffice.org Writer para Windows. Tela obtida da página oficial do projeto.
A EVOLUÇÃO
Desde o seu lançamento, a suíte vem tendo constantes aperfeiçoamentos.
Antes da versão 1.0, foram feitas várias melhorias no código-fonte original
do StarOffice, onde entra em destaque o amadurecimento de filtros de
conversão para os documentos gerados pela popular suíte Microsoft
Office, que nos possibilita ler e gravar destes e para estes formatos. A
partir da versão 1.0, muitas das melhorias se concentraram na exibição
correta de fontes e otimização da carga de processamento e uso de
memória.
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No lançamento da versão 1.1, houve significativas melhoras no
desempenho e uma melhor visualização das fontes no sistema, além da
possibilidade de geração de arquivos no formato PDF. Ainda nesta versão,
a iniciativa brasileira BrOffice.org disponibilizou a suíte junto com um
corretor ortográfico em pt_BR (o que não havia na versão anterior).
Por último, a partir da versão 2.0, o OpenOffice.org traz algumas
funcionalidades interessantes, como uma melhor integração com o
ambiente gráfico em uso (KDE ou GNOME) e o suporte a extensões, tal
como é feito nas aplicações da Fundação Mozilla. Ainda nesta versão foi
incluído o banco de dados Base, a opção ideal para o popular MS Access.
AS CARACTERÍSTICAS
A interface dos aplicativos que compõem a suíte OpenOffice.org e a
disposição de suas funcionalidades são bastante semelhantes ao
aplicativos da suíte Microsoft Office. Graças a estas características, o
processo de migração dos usuários da suíte da Microsoft para esta suíte
de código aberto têm sido possível e sem maiores dificuldades.
Conforme já dito na seção anterior, outro grande atrativo desta suíte está
na presença de filtros maduros para a conversão de documentos gerados
pela suíte Microsoft Office, pois uma das maiores barreiras que impedem
a migração de suítes de escritório proprietárias para as livres é a questão
da conversão dos formatos de arquivos. No caso do Microsoft Office, em
que a maioria esmagadora dos escritórios o utilizam, a leitura e gravação
em seus formatos nativos é de suma importância para o sucesso da
operação.
Pensando sériamente nesta situação, a Sun desenvolveu para o StarOffice
um conjunto de filtros de conversão para sanar esta deficiência, os quais
foram posteriormente herdados pelo OpenOffice.org. Desde então, hoje é
possível realizar a conversão de arquivos do Microsoft Office o formato
nativo do OpenOffice.org.
Porém, nem tudo funciona às mil maravilhas: os filtros atuais – apesar de
bastante maduros –, ainda não fazem a perfeita conversão dos formatos
nativos da suíte proprietária, especialmente aqueles que possuem uma
formatação complexa. Se neles constam diversos tipos de objetos como
figuras vetoriais, imagens, fórmulas, planilhas, etc., com certeza sofrerá
perdas. Além disso, estes filtros não suportam as macros em Visual
BASIC, apesar de preservá-las. Para estas circunstâncias, o
OpenOffice.org possui um conjunto de opções passíveis de ajuste para
mantermos intacto tais objetos, preservando assim os elementos destes
documentos.
Para utilizarmos estes filtros, deveremos apenas navegarmos no menu
Arquivo -> Abrir e selecionar o arquivo “.doc”, “.xls”, ou “.ppt” desejado.
Mas lembrem-se: a conversão de documentos – dependendo da sua
complexibilidade – podem sofrer perda de detalhes importantes, apesar
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das melhorias proporcionadas nestas últimas versões.
Infelizmente, o OpenOffice.org Draw também não suporta (até o presente
momento) os documentos gerados pelo CorelDRAW!, já que esta aplicação
se propõe a substituir o seu eqüivalente proprietário. Embora o
OpenOffice.org Draw não tenha a vastidão de recursos e funcionalidades
deste último, pode ser perfeitamente utilizado para tarefas mais simples.
OS COMPONENTES
Os principais aplicativos que compõe a suíte OpenOffice.org são:
• Writer: editor de textos e páginas HTML;
• Calc: editor de planilha eletrônica;
• Impress: editor de apresentações;
• Draw: editor de gráficos vetoriais;
• Base: implementador de bando de dados;
• Math: editor de fórmulas matemáticas.
O Writer é editor de textos do OpenOffice.org. Por ser dotado de uma
interface bastante semelhante ao conhecido e popular MS Word, a edição
de textos no Writer tornou-se uma tarefa simples, fácil e agradável graças
às melhorias proporcionadas à esta suíte. Com ele podemos também criar
páginas para a WEB utilizando seus recursos de edição visual. Os arquivos
à serem gerados estarão no formato HTML, onde bastará apenas
armazená-los em um provedor de hospedagem para serem visualizadas.
OpenOffice.org Writer.
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suíte proprietário, tendo ainda algumas vantagens como a disponibilidade
de boas ferramentas de desenho.
OpenOffice.org Impress.
OpenOffice.org Draw.
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Access, onde se encontra disponível a partir da versão 2.0.
OpenOffice.org Calc.
OS REQUERIMENTOS
Para obtermos uma boa performance do sistema na utilização desta suíte,
os mínimos requisitos necessários para o sistema são um processador
Pentium III 750 Mhz ou equivalente, 300 MB livres no disco rígido e pelo
menos 256 MB de memória RAM.
O OpenOffice.org pode ser adquirida diretamente página oficial do
projeto, bastando apenas baixar um arquivo compactado com tamanho
situado em torno de 120 MB. Por padrão, ele é fornecido em um pacote
pré-compilado estaticamente; na prática, significa que não teremos que
nos preocupar em realizar a instalação de pendências – inclusive a
máquina virtual JAVA.
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A INSTALAÇÃO
Para realizarmos a instalação do OpenOffice.org, deveremos
descompactar o pacote baixado e entrar em um subdiretório chamado
RPMS, o qual contém os binários da suíte empacotadas no formato RPM.
$ ls -l
total 3
drwxr-xr-x 3 darkstar users 1592 2005-10-15 14:09 RPMS
drwxr-xr-x 2 darkstar users 120 2005-10-15 14:09 licenses
drwxr-xr-x 2 darkstar users 120 2005-10-15 14:09 readmes
$ cd RPMS
$ _
Dentro do diretório RPMS, realizem conversão dos pacotes RPM para o
formato nativo do Slackware, o padrão .TGZ:
$ cd RPMS
$ rpm2tgz *.rpm
A seguir, façam a instalação através da ferramenta installpkg:
# installpkg *.tgz
Após a instalação dos pacotes-base, entrem no diretório Desktop
Integrations (dentro do RPMS), façam novamente a conversão do pacote
openoffice.org-slackware-menus e façam a sua instalação:
$ cd desktop-integration
$ rpm2tgz openoffice.org-slackware-menus-(...).tgz
# installpkg openoffice.org-slackware-menus-(...).tgz
Este último pacote é necessário para a integração do Slackware/KDE.6
Para concluir a instalação, deveremos utilizar uma conta de usuário
comum e inicializar qualquer uma das aplicações (K -> Escritório).
Em poucos segundos entrará em cena uma caixa de diálogo que nos
orientará na execução dos procedimentos finais.
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GNOME.
O restante do processo é simples, fácil e sem maiores complicações.
AS CONFIGURAÇÕES
Após inicializarem o OpenOffice.org, cliquem no menu principal e acessem
Tools (Ferramentas) -> Options... (Opções...). Será apresentada uma caixa
de diálogo com todas as opções de ajustes e configurações centralizadas.
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SOBRE O FORMATO PDF
Uma dica interessante para aqueles que têm dificuldades em realizar
impressões no OpenOffice.org está na geração de um arquivo PDF –
Portable Document Format – e utilizar as aplicações nativas do sistema
para realizar a impressão do mesmo, como as ferramentas gráficas do
KDE.
O PDF foi desenvolvido pela Adobe Corporation com o objetivo de criar
um formato de arquivo universal que possa ser distribuído para a leitura
em diferentes sistemas, sem qualquer modificação visual do mesmo. Isto
quer dizer que poderemos visualizar seu conteúdo de forma exata a que
foi concebida em sua aplicação original, sem as incômodas alterações
visuais ocorridas com outros formatos nestas mesmas circunstâncias.
Embora o formato PDF seja amplamente utilizado para o
compartilhamento de documentos online, este não permite a livre edição,
sendo o ideal para a necessidade de ter garantida a sua integridade. Se
não for o caso, será melhor preferir a utilização de outro formato: o ODF.
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Outras aplicações livres como a suíte de escritório KOffice, o editor de
textos AbiWord e a planilha eletrônica Gnumeric também o suportam. Já
para o Microsoft Office, é requerido um plugin especial para a conversão.
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principais fontes proprietárias. Segue uma pequena listagem comparativa:
• Arial -> Bitstream Vera Sans, Helvetica.
• Times New Roman -> Bitstream Vera Serif, Times.
• Courier e Courier New -> Courier, Bitstream Vera Sans Mono.
• Verdana -> Luxi Sans.
A aparência destas fontes variam pouco, mas são suficientes para atender
a grande maioria das atividades necessárias. O grande inconveniente está
no fato de algumas destas fontes não serem escalonáveis (não TrueType),
o que impossibilita redimensioná-las em tamanhos maiores.
Fontes não escalonáveis: Helvética e Times; Fontes escalonáveis: Courier e Luxi Sans.
CONCLUSÃO
Houve um tempo que as aplicações para editoração de documentos de
escritório eram poucas e precárias, tendo os antigos usuários de sistemas
GNU/Linux se contentarem em utilizar outras soluções não disponíveis
para esta plataforma. Muitos destes, durante anos, tiveram que manter
dois sistemas operacionais justamente por causa deste motivo.
Além destas tradicionais suítes de escritório, existe também a
possibilidade da utilização da própria suíte Microsoft Office nos sistemas
GNU/Linux, utilizando para isto as implementações de APIs WINE e
Codewarers Cross Over. Para obterem maiores instruções de como
instalar e configurar o WINE, consultem nesta parte o capítulo Emulação
de sistemas. &;-D
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IV. EDITORAÇÕES GRÁFICAS
INTRODUÇÃO
A editoração gráfica, ao lado da editoração de documentos de escritório,
estão entre as atividades de editoração mais realizadas pelos micreiros de
final de semana. Quem nunca teve vontade de reparar a foto daquele final
de semana? Ou fazer uma capa para aquele projeto da faculdade? Ou
ainda visualizar aquelas fotos baixadas daquelas páginas “particulares”?
com certeza estas são perguntas que não ficarão sem respostas...
Felizmente, existem existem diversas aplicações gráficas livres e de
excelente qualidade. Porém devido a enorme quantidade, neste capítulo
citaremos apenas as mais utilizadas (e consagradas).
GIMP
✔ <http://www.gimp.org/unix/>.
O GIMP – GNU Image Manipulation Program – é um dos aplicativos para a
editoração de imageins mais tradicionais existentes em código aberto.
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excelente performance e é comparado inclusive ao famoso Photoshop,
graça a disponibilidade de excelentes recursos. Para seu
desenvolvimento, foi elaborada a biblioteca GTK, que posteriormente
serviu de base para o desenvolvimento do gestor de janelas GNOME e
muitas outras aplicações.
Aos que estão habituados a utilizar outras aplicações de tratamento de
imagens, certamente irão estranhar a exibição de uma simples caixa de
ferramentas ao invés das telas padrões dos demais aplicativos. Mas não se
enganem, pois nesta interface teremos acessos a todos os recursos
necessários. Basta trabalharmos com a imagem iniciada (ou aberta) e
utilizar a caixa de ferramentas do GIMP para realizar as operações
necessárias, lembrando também que um simples clique com o botão
direito acima da imagem disponibiliza os recursos presentes no menu
principal.
O formato de imagem utilizado pelo GIMP é o XCF, que, como qualquer
outro formato nativo de aplicações para tratamento de imagens,
possibilita a manutenção das camadas editadas para que possamos
continuar o trabalho posteriormente. Sua utilização nestas circunstâncias
é importante, pois caso utilizarmos outros formatos quaisquer, todas as
camadas se fundirão em uma só, impossibilitando trabalhá-las
separadamente.
Dentre outras características configuráveis, destaca-se também a
possibilidade de expansão de muitas funcionalidades com a utilização de
plugins e scripts. Estes últimos podem ser baixados em diversos locais na
Internet, bastando apenas procurar e selecionar conforme necessário.
O GIMP é um dos aplicativos mais difundidos entre os usuários
GNU/Linux, disponivel em praticamente todas as distribuições. No
Slackware não poderia ser diferente, bastando apenas instalar o pacote
durante o processo de instalação do sistema, já que este pacote já estará
marcado por padrão.
Já entre os pacotes não-oficiais, temos o gimp-print, um conjunto de
drivers de impressão para diversos sistemas de impressão e impressoras
que utilizam o protocolo PCL (incluso no Slackware). Outro interessante é
o gimp-data-extras, uma coletânea de paletas, pincéis, gradientes, entre
outras ferramentas para o GIMP.
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INKSCAPE
✔ <http://www.inkscape.org/>.
O Inkscape é uma excelente ferramenta livre para desenhos vetoriais,
derivado do antigo e consagrado Sodipodi.
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<http://www.gtkmm.org/>;
• libsigc++
<http://libsigc.sourceforge.net/>.
Todas estas pendências poderão ser instaladas a partir do procedimento
de compilação clássica. Qualquer dúvida, consultem as documentações
README e INSTALL que acompanham o código-fonte das bibliotecas.
DIAGRAMAÇÃO (DTD)
SCRIBUS
✔ <http://www.scribus.net/>.
Tendo o seu desenvolvimento encabeçado por Franz Schmid, o Scribus é
uma ótima opção de diagramador de páginas livre.
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desenvolvimento têm o 2o. algarismo ímpar (1.3.X), e as de produção é
par (1.2.X).
Após a instalação do aplicativo, existe ainda um ajuste básico a ser feito:
para aqueles que gostariam de utilizar a aplicação na nossa língua,
teremos utilizar a seguinte sintaxe na sua evocação:
$ scribus --lang pt_BR
No atalho a ser disponibilizado para o aplicativo no menu K, utilizem o
Editor de Menus e, na edição do atalho, acrescentem o parâmetro para
que possamos utilizar esta aplicação toda a vez que inicializarmos.
VISUALIZADORES DE BITMAPS
Para aqueles que trabalham com grande quantidade de imagens,
ferramentas gráficas para visualisar e catalogar imagens são de grande
valia neste processo. E para estas tarefas temos excelentes aplicações
disponíveis como o Kview e o Kuickshow.
SOBRE O IMAGEMAGICK
✔ <http://www.imagemagick.org/>.
Além do já consagrado GIMP, outro grande destaque em tratamento de
imagens de código aberto é o ImageMagick, um conjunto de ferramentas
e bibliotecas que permite a realização de inúmeras operações. Dentre
suas características, a mais interessante é o suporte de uma infinidade de
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formatos de arquivos, além dos já consagrados PNG, GIF, JPEG e
PhotoCD.7
Utilitário “display”, que por sua vez sendo executado corretamente, informa que a
aplicação foi corretamente instalada.
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As sintaxes variam de acordo com o comando desejado.
Consulte a ajuda eletrônica de cada comando disponível, digitando...
$ [COMANDO] --help
... ou...
$ man [COMANDO]
... para obterem maiores instruções.
CONCLUSÃO
As aplicações para a editoração gráfica em sistemas GNU/Linux, diferente
das aplicações de escritório, ainda se encontram em um estágio um pouco
aquém em comparação com as aplicações disponíveis para o Windows. A
única exceção são as aplicações para tratamento de imagens. Estes sim, já
se encontram em um estágio bem maduro, onde o GIMP figura como
grande destaque, rivalizando ainda com o famoso Photoshop, apesar da
supremacia deste último. Quanto aos demais, não irá demorar muito e em
um futuro não muito distantes teremos programas nos mesmos níveis que
os tradicionais CorelDRAW!, AutoCAD e PageMaker. &;-D
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V. IMAGEM, SOM E MULTIMÍDIA
INTRODUÇÃO
Outro grande atrativo para a aquisição de um computador está no fato do
usuário desejar usufruir de seus recursos multimídia, e não muito
diferente dos demais sistemas operacionais, o GNU/Linux provê uma série
de aplicativos e utilitários específicos para esta atividade.
Neste capítulo, iremos conhecer as principais aplicações multimídia, além
das bibliotecas, decodificadores, ferramentas e utilitários relacionados.
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Requisitos para a reprodução de arquivos de vídeo
ffmpeg. Decodificado de vídeo para o formato MPEG. Também é requerido pelo
excelente tocador multimídia MPlayer.
✔ <http://ffmpeg.sourceforge.net/index.org.html>.
mencode Decodificador de vídeo. Disponível na página oficial do MPlayer.
✔ <http://www.mplayer.hu/>.
SDL Biblioteca multimídia e multiplataforma (já presente na distribuição).
✔ <http://www.libsdl.org/>.
Transcode Decodificador em modo texto que possibilita converter vários
formatos de vídeo, além de outras atividades inerentes da
manipulação de vídeo. Por ser dotado de diversos recursos, requer o
uso de parâmetros especiais para a realização de sua compilação.
✔ <http://www.transcoding.org/>.
VCDImager Ferramenta em modo texto que permite converter diferentes
formatos de vídeo para os formatos padrão em VCD/SVCD.
✔ <http://www.vcdimager.org/>.
win32codecs Este pacote contém bibliotecas decodificadoras para diversos
(essentials) formatos de vídeo. É utilizada pelos aplicativos MPlayer e Xine, sendo
indispensável para a sua instalação.
✔ <http://www.mplayerhq.hu/>.
Lembrem-se que, de acordo com a aplicação e/ou a utilização desta,
somente serão requeridas específicamente algumas destas pendências.
Por isso, optem por consultar a página oficial das aplicações a serem
usadas para obterem maiores detalhes.
SOBRE O LIBDVDCSS
Existe uma lei nos Estados Unidos, chamada DMCA, que proíbe o
desenvolvimento e uso de qualquer recurso que burle qualquer processo
de proteção desenvolvido pelas indústrias. Nos sistemas GNU/Linux,
temos a biblioteca libdvdcss, que possibilita a leitura das mídias em DVD
de qualquer região; devido a existência do DMCA, eis porque a libdvdcss
não se encontra disponível nas principais distribuições.
Em nosso caso estamos utilizando uma biblioteca cuja lei, apesar de
pertencer a aquele país, esta não se aplica aos demais, o que nos garante
a possibilidade de utilizá-la legalmente.
REPRODUÇÃO DE ÁUDIO
São inúmeros os utilitários para áudio em geral. Nesta seção, nos
concentraremos nas necessidades básicas de um usuário desktop com o
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uso de ferramentas disponíveis para o KDE, embora também
descreveremos outros para cobrir eventuais necessidades.
AMAROK
✔ <http://amarok.kde.org/>,
✔ <http://gstreamer.freedesktop.org/>,
✔ <http://developer.kde.org/~wheeler/taglib.html>,
✔ <http://musicbrainz.org/products/tunepimp/>.
Este é considerado um dos melhores e mais completo tocadores
multimídia existente. A partir da versão 1.2, o AmaroK agrega inúmeros
recursos.
Em destaque, a possibilidade de serem exibidas as capas dos álbuns em
que as faixas pertencem, exibição automática da letra das músicas,
suporte para iPod, excelente listagem de músicas, entre outros recursos.
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bibliotecas, se encontram em /l.
A instalação de todas elas poderá ser feita com os seguintes comandos...
# slackpkg install xine-lib
# slackpkg install taglib
# slackpkg install libtunepimp
Se não quiserem ter todo este trabalho, façam uma instalação completa do
sistema; assim, tudo estará resolvido.
O KMIX E O KSCD
No KDE, temos o simples, porém essenciais aplicativos para o ajuste de
áudio (equalização) e a reprodução de CDs.: o KMix e o KsCD.
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para esta finalidade, nos sistemas GNU/Linux dispomos dos seguintes
recursos:
SERVIÇOS DO KONQUEROR
Uma das formas mais fáceis de extrair faixas de CDs de áudio é a
utilização do gerenciador de arquivos Konqueror, bastando apenas inserir
o CD na bandeja e clicar no ícone Services (Serviços), disponível na barra
lateral próximo à árvore de diretórios.
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Para obterem maiores informações sobre este aplicativo, consultem na 6a
Parte: Ambientes Gráficos -> As aplicações nativas.
REPRODUÇÃO DE VÍDEOS
Nos sistemas GNU/Linux, tempos disponíveis diversos programas e
recursos de excelente qualidade para estas atividades. Em destaque, o
Xine, o VLC, o MPlayer, além de suas respectivas interfaces gráficas.
Neste capítulo, destacaremos o Xine, por já se encontrar disponível na
distribuição.
XINE
✔ <http://xinehq.de/>.
✔ <http://kaffeine.sourceforge.net/>.
Um belo tocador multimídia, o Xine é um dos melhores programas desta
categoria, destacando-se em especial para facilidade de operação e beleza
de sua interface gráfica.
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três pacotes: o xine-lib, que contém a engine do Xine; o xine-ui, que
contém a sua interface gráfica padrão; e o gxine, uma segunda opção de
interface feita especialmente para as aplicações que utilizem a biblioteca
GTK+, como o Xfce e o GNOME. Todas elas se encontram disponíveis na
série /xap, e como direcionamos este trabalho para o ambiente gráfico
KDE, necessitaremos apenas dos dois primeiros pacotes:
# slackpkg install xine-lib
# slackpkg install xine-ui
Tendo realizado a instalação do programa principal, será necessário
definir por qual interface gráfica iremos utilizar, onde o projeto Xine exibe
em sua página oficial o endereço de diversas interfaces gráficas
disponíveis. Para isto, bastam pesquisarem na seção Download e
definirem qual irão utilizar.
Ainda que o projeto não disponibilize oficialmente uma interface gráfica
feita exclusivamente para o KDE, podemos encontrá-las em outros
projetos, pois como todo bom tocador multimídia, o Xine possui excelentes
interfaces gráficas feitas por terceiros. Em destaque o Kaffeine.
A interface gráfica Kaffeine foi desenvolvida para suprir ao KDE uma
reprodutor integrado ao ambiente gráfico. Ao ser executado, poderá
permanecer embutido no painel, de acordo com nossas preferências.
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Assistente de instalação do Kaffeine.
GRAVAÇÃO DE MÍDIAS
Para realizar diversos tipos de gravação em mídias de CD e DVD, existe
uma enorme variedade de programas existentes, bastando apenas o
usuário selecionar os que mais lhe agradarem, e pelo fato destas unidades
estarem a cada dia mais presentes no cotidiano do usuário, é lógico que as
maiorias das distribuições incluíssem ótimas ferramentas para o uso e
manipulação destes recursos.
K3B
✔ <http://www.k3b.org/>.
Apesar de não possuir nenhuma aplicação para a gravação de CD-ROMs
em seu ambiente padrão, para o KDE temos disponível o excelente K3b.
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Na verdade, o K3b não é apenas uma interface gráfica para a gravação de
CD/DVDs, e sim uma verdadeira suíte! Dentre suas características, está
no uso da biblioteca Qt, além de possuir uma interface gráfica muito
amigável e prover excelente integração ao KDE. É considerado um dos
melhores programas de sua categoria, sendo muito comparado ao famoso
Nero.
O programa possui inúmeros recursos que facilitam muito as atividades de
gravação tais como criação de CDs de áudio, dados, extração, discos de
inicialização, criação de VCD/SVCDs, enfim, praticamente tudo que um
usuário aventurado necessita. Afinal de contas, o K3b é considerado o
mais completo aplicativo da categoria.
Embora o Slackware disponibilize apenas os pacotes necessários para a
instalação do K3b, existem diversas pendências externas a serem
satisfeitas, de acordo com a utilização do programa. Até mesmo a
biblioteca k3bmonkeyaudioplugin não se encontra, embora seja requerida
pelo K3b. Mais à diante, falaremos a respeito destes requerimentos.
A instalação deverá ser feita através dos comandos...
# slackpkg install k3b
Se desejarem o pacote necessário para o suporte a internacionalização...
# slackpkg install k3b-i18n
Ao iniciar pela 1a. vez, o programa perguntará ao usuário se ele desejará
prover integração ao gereciador de arquivos Konqueror. Fica à critério do
usuário definir se é interessante ou não este recurso.
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Definindo a integração com o gerenciador de arquivos Konqueror.
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FFMPEG, poderemos decodificar vídeos para o formato MPEG; e assim
por diante. Felizmente alguns destes pacotes encontram-se inclusos na
maioria das distribuições; outros necessitam ser instalados à parte.
CONCLUSÃO
Apesar da pouca disponibilidade de recursos e aplicações para trabalhos
profissionais em multimídia, os sistemas GNU/Linux dispõe de diversos e
excelentes aplicativos para as tarefas mais simples e cotidianas, como a
reprodução, extração e decodificação de CDs e DVDs. Mas como a
situação do sistema operacional nesta área é promissora, esperamos que
num futuro próximo tenhamos à disposição, o que há de melhor em
multimídia. &;-D
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VI. JOGOS E ENTRETENIMENTOS
INTRODUÇÃO
Juntamente com a editoração de documentos de escritório e o acesso a
Internet, a utilização de jogos para entretenimento também é uma das
principais atividades da grande maioria dos micreiros. Porém, existe um
pequeno agravante: a maioria esmagadora dos jogos comerciais são
desenvolvidos unicamente para a plataforma Windows, tendo os sistemas
GNU/Linux somente alguns pouquíssimos títulos disponíveis...
Isto é passado, pois em virtude do crescente número de usuários deste
sistema, empresas e desenvolvedores tiveram a iniciativa de portar bons
títulos para esta plataforma, além de desenvolverem APIs e bibliotecas
que visam facilitar a vida dos desenvolvedores para a criação de novos
jogos.
Neste capítulo iremos conhecer as particularidades dos jogos que rodam
em sistemas GNU/Linux, além de conhecer os principais títulos livres, as
bibliotecas, as APIs e os recursos tecnológicos pertinentes.
OS JOGOS...
Face a grande quantidade de jogos existentes, iremos apenas fazer uma
breve descrição sobre os títulos disponíveis, além de fornecer
informações gerais sobre as características dos mesmos e as telas dos
jogos obtidas na página oficial. Subdiviremos tais títulos de acordo com a
sua categoria: ação 3D, arcade, estratégia, FPS, simulador de corrida e
simulador de vôo.
AÇÃO 3D
BZFLAG
✔ <http://bzflag.org/>.
BZFlag é um excelente jogo multiplayer e multiplataforma.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
SUPERT UX
✔ <http://supertux.berlios.de/>.
Outro ótimo jogo para aqueles saudosos pelo clássico Super Mario Bros!
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Tela obtida da página oficial do projeto.
ARCADE
CHROMIUM B.S.U
✔ <http://www.reptilelabour.com/software/chromium/>.
O Chromium é um tradicional jogo de tiro com aeronaves espaciais.
RAPTOR
✔ <http://raptorv2.sourceforge.net/>.
Com o mesmo estilo do velho e conhecido Chromiun, este é o Raptor: Call
of the shadows and Tyrian.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
SEARCH AN RESCUE
✔ <http://wolfpack.twu.net/SearchAndRescue/>.
Similar ao clássico Desert Strike, este é o Search and Rescue!
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localizações, onde haverá a necessidade de realizar boas manobras para
pilotar o helicóptero, o que nos garantirá ótimos momentos de diversão!
Dentre os requisitos mínimos necessários estão um processador Pentium
166 Mhz ou similar, placa aceleradora gráfica, 16 MB de memória RAM
(32 recomendados) e josticks (opcional). Necessita também da
implementação Mesa3D (suporte OpenGL) e as bibliotecas libjsw (suporte
opcional ao jostick) e YIFF (suporte opcional para som). Confira na página
oficial para obterem maiores detalhes.
ESTRATÉGIA
BATTLE FOR WESNOTH
✔ <http://www.wesnoth.org/>.
Battle for Westnoth é um jogo de RPG livre e com uma temática medieval.
67/95
FREECIV
✔ <http://www.freeciv.org/>.
Popularmente conhecido por ser um clone do famoso Civilization, FreeCiv
é um jogo que segue a mesma linha de rival comercial.
LINCITY / LINCITY-NG
✔ <http://lincity.sourceforge.net/>,
✔ <http://lincity-ng.berlios.de/>.
Tal como o FreeCiv, Lincity é outro interessante simulador de cidades.
http://lincity-ng.berlios.de/wiki/index.php/Screenshots
68/95
“Rocket ready for launch” de ambas as versões – telas obtidas da página oficial do
projeto.
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gráfico (e não é para menos, com seus 250 MB de binários), pode ser
jogado tanto em modo singleplayer quanto multiplayer, além de ter
requerimentos de hardware modestos para o padrão de jogos da
atualidade. Um simples Pentium III de 1.0 Ghz, com 256 MB de RAM e 32
MB de vídeo com aceleração gráfica 3D são mais que suficientes.
WARZONE2100
✔ <http://wz2100.net/>.
Warzone2100 é um jogo de estratégia em tempo real.
FPS
ALIEN ARENA
✔ <http://red.planetarena.org/>.
70/95
O Alien Arena é um jogo baseado na engine do Quake e traz a conhecida e
consagrada proposta das emocionantes partidas multiplayers!
Embora este jogo tenha sido desenvolvido para este propósito, também
poderemos jogar sozinho no modo singleplayer, contra os bots.
Outro grande atrativo está nos gráficos belíssimos, cenários estonteantes
e efeitos visuais maravilhosos, sem requerer muitos recursos em termos
de hardware. A qualidade sonora também não fica atrás. Até os aliens são
realmente feios... o que mais esperar?
CUBE (E VARIANTES )
✔ <http://cubeengine.com/>.
✔ <http://sauerbraten.org/>.
✔ <http://assault.cubers.net/>.
O Cube é um jogo estilo FPS ao bom e velho estilo Quake.
71/95
Tela obtida da página oficial do projeto.
NEXUIZ
✔ <http://www.nexuiz.com/>.
Tal como o Cube, o Nexuiz é outro excelente FPS.
72/95
Tela obtida da página oficial do projeto.
T REMULOUS
✔ <http://www.tremulous.net/>.
Tremulous é mais um jogo estilo FPS baseado na engine do Quake.
73/95
Tela obtida da página oficial do projeto.
Mais um? Não exatamente, pois ele traz o diferencial em dividir os times
em humanos e alienígenas, dando características especiais para cada
jogador.
Os humanos são frágeis e limitados, necessitando de armas para a
destruição de seus oponentes; já para os alienígenas, são conferidas uma
série de habilidades, porém não possuem “poder de fogo” para
enfrentarem seus oponentes. No geral, há um eqüilíbrio de forças
interessante.
O destaque deste jogo vai também para a mescla de estilos, como a ação
em 1a. pessoa e a necessidade de se definirem estratégia em tempo real.
WARSOW
✔ <http://www.warsow.net/>.
Quem alguma vez já teve a oportunidade de jogar o FPS XIII?
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Tela obtida da página oficial do projeto.
Graças aos recursos tecnológicos providos pela engine do XIII, o jogo tem
uma aparência similar aos desenhos em quadrinhos (cartoons). Gostaram?
Felizmente, temos também um equivalente livre: o Warsow.
Baseado na engine Qfusion (que por sua vez é uma derivação da engine do
Quake), com um visual mais colorido e cores vibrantes, o Warsow agrada
pelas belas imagens, boa movimentação e excelente jogabilidade, além de
promover os estilos de jogos clássicos em modo multiplayer.
SIMULADOR DE CORRIDA
RACER
✔ <http://www.racer.nl/>.
O Racer é um projeto multiplataforma e não-comercial de um simulador de
corrida, com belos gráficos e uso de modelos de carros profissionais.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
T ORCS
✔ <http://torcs.sourceforge.net/>.
O Torcs – The Open Race Car Simulation – é um excelente e bem acabado
jogo de corrida, ao bom e maravilhoso estilo do The Need for Speed!
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Tela obtida da página oficial do projeto.
T UX RACER
✔ <http://tuxracer.sourceforge.net/>.
Não deixe o Tux quebrar a cara montanha de neve abaixo!
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renderizados através do OpenGL, possibilitando também a criação de
pistas pessoais e modificação das condições climáticas para maior emoção.
ULTIMATE STUNTS
✔ <http://www.ultimatestunts.nl/>.
Quem se lembra do antigo Stunts, disponível para o MS-DOS?
VDRIFT
✔ <http://vdrift.net/>.
Outra excelente opção de simulador de corrida multiplataforma!
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Tela obtida da página oficial do projeto.
SIMULADOR DE VÔO
FLIGHTGEAR
✔ <http://www.flightgear.org/>.
O FlightGear é um simulador de vôo, similar ao famoso e já consagrado
FlightSimulator, desenvolvido pela Microsoft.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
GL-117
✔ <http://www.heptargon.de/gl-117/gl-117.html>.
Outro excelente simulador de vôo. Escrito em C++ e utilizando os
recursos de aceleração de hardware e multimídia providos pela OpenGL e
SDL.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
REAPER
✔ <http://reaper3d.sourceforge.net/>.
O Reaper é um simulador de vôo espacial, onde o jogador deverá
combater seus inimigos em uma espaçonave de guerra futurística.
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jogabilidade. Com certeza, este será um dos jogos que terão bastante
sucessos com os usuários mais aficcionados.
82/95
BIBLIOTECAS E APIS
As bibliotecas ou APIs são um conjunto de rotinas desenvolvidas
especificamente para prover uma camada intermediária que padronize o
acesso as funções do hardware. Existem APIs para as mais diversas
finalidades, porém forneceremos informações apenas para as mais
utilizadas atualmente.
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Como podem observar, uma das maiores vantagens proporcionadas pela
SDL é a possibilidade de portar aplicações para qualquer outra
plataforma.
A instalação da SDL é simples, rápida e sem maiores complicações, onde
existe apenas a necessidade de obter o código-fonte direto do
desenvolvedor e realizar o processo de compilação clássica. E felizmente,
a partir da versão 9.0, o Slackware incluiu em seu CD-ROM de instalação
este pacote, além de estar disponível no CD-ROM Extra das versões
anteriores.
A OPENAL
✔ <http://www.openal.org/>.
Tal como existe a OpenGL para sistemas gráficos, temos também a
OpenAL para sistemas de áudio, e sua função é bem simples: prover ao
desenvolvedor um conjunto de rotinas padronizadas (API) para acesso aos
recursos universais providos pela sistema de áudio (placa de som).
Os componentes desta API são divididos em três classes:
• Fonte: as coordenadas da origem do evento (neste caso, o som);
• Ouvinte: as coordenadas de destino do som (o jogador);
• Buffer: local da memória onde o som é armazenado antes de ser
processado, já que os jogos processam em tempo real.
A OpenAL é licenciada livremente sob os termos da GNU LGPL.
84/95
CONCLUSÃO
Antigamente, quando o assunto era sobre jogos nos sistemas GNU/Linux,
o que vinha em mente dos usuários eram os antigos joguinhos disponíveis
nas distribuições e que somente serviam para passar o tempo. Faltava a
disponibilidade de bons títulos para a plataforma, e os que existiam
somente poderiam ser rodados de duas formas: por implementação de
APIs, que ainda hoje deixam a desejar ou mantendo uma partição com o
sistema operacional Windows separada apenas para esta atividade. Pois é,
acreditem: muitos dos usuários de sistemas GNU/Linux mantém a 2a.
opção geralmente por este motivo, senão é este o motivo maior. &;-D
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VII. EMULAÇÃO DE SISTEMAS
INTRODUÇÃO
Apesar da boa flexibilidade dos sistemas GNU/Linux, infelizmente haverão
circunstâncias em que teremos que utilizar alguns recursos de emulação
de sistemas 9, face a existência de algumas necessidades específicas, como
por exemplo a utilização de programas de outras plataformas, a análise de
aplicações específicas, a realização de testes, entre outros.
Neste capítulo, iremos conhecer os principais recursos e programas
disponíveis desta categoria para os sistemas GNU/Linux, além de
obtermos instruções, dicas e recomendações para a administração geral
dos mesmos.
WINE
✔ <http://www.winehq.org/>.
O WINE – WINE It's a Not Emulator – é uma implementação de APIs que
encontra-se em desenvolvimento desde 1993, onde seu objetivo é de
prover aos usuários de outros sistemas baseados em UNIX uma camada
intermediária que possibilita executar quaisquer aplicativos de 16/32 bits
desenvolvidos para a plataforma Windows.10
Tela “PowerPoint 2000, Internet Explorer 5.0, Notepad and Solitaire”, obtida da página
86/95
oficial do projeto.
A INSTALAÇÃO
Nesta seção trataremos apenas da implementação WINE, onde também
cobriremos apenas a sua instalação sem a utilização de uma partição com
o Windows, já que a intenção é substituí-lo (então que seja por completo).
Dentre os preparativos iniciais necessários, está a disponibilização de pelo
menos ½ GB de espaço em disco rígido para o processo de compilação,
pois serão gerados diversos arquivos para a construção dos binários
desejados.
Existem dois métodos de instalação através do processo de compilação: o
clássico e a automatizado. Nesta literatura, optaremos pelo método
automatizado, feito através da execução de um script chamado wineinstall.
Para isto, deveremos ir para o diretório tools...
$ cd /usr/local/src/wine-[VERSÃO]/tools
... e claro, iniciar o processo de compilação através da execução do script
wineinstall. Lembrem-se de estarem autenticado como simples usuário...
$ ./wineinstall
..., pois caso contrário...
# ./wineinstall
WINE Installer v0.75
/usr/local/src/wine-[VERSÃO] /usr/local/src/wine-0.9.30/tools
You are running wineinstall as root, this is not advisable. Please rerun as a
user.
Aborting.
# _
Para rodar o script wineinstall com poderes de um simples usuário, a
conta deverá ter acesso de leitura e escrita sobre a estrutura de arquivos
e diretórios a qual se encontra o código-fonte do WINE. Utilizem o
comando...
# chown -R darkstar.users /usr/local/src/wine-[VERSÃO]/
..., onde darkstar é a conta de usuário comum a ser utilizada.
Dentre as principais perguntas que seguirão, o script irá verificar se o
usuário deseja instalar o WINE, onde posteriormente será necessária a
senha do super usuário. Simplesmente digitem yes + <ENTER>.
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We need to install wine as root user, do you want us to build wine,
'su root' and install WINE? Enter 'no' to continue without installing
(yes/no) _
Tenham bastante paciência, pois será realizado o processo de compilação
que, dependendo da capacidade do processador e da quantidade de
memória, certamente levará um bom tempo...
Após término da compilação, será solicitado a senha de superusuário.
Digitem-na para que o programa seja instalado.
Performing 'make install' as root to install binaries, enter root password
Password: _
Não irá demorar muito para que o processo seja concluído:
/home/darkstar/.wine updated successfully.
Installation complete for now. Good luck (this is still beta software).
If you have problems with WINE, please read the documentation first,
as many kinds of potential problems are explained there.
$ _
Conforme as instruções do próprio sistema de instalação do WINE, saibam
que estão utilizando um programa em que o seu desenvolvimento é ainda
classificado em estágio beta. Portanto, problemas poderão surgir.
A CONFIGURAÇÃO
Antigamente, as definições padrão do WINE eram armazenadas em um
arquivo especial chamado wine.conf, que por sua vez se localizava nas
definições pessoais do usuário (/home/darkstar/.wine/wine.conf). Porém, a
partir da série 0.9 e posteriores, estas definições não fazem mais sentido
devido a evolução da API. Portanto, entra em cena a ferramenta winecfg.
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• Aplicações (Applications);
• Bibliotecas (Libraries);
• Sistema de vídeo (Graphics);
• Integração (Desktop integration);
• Unidades (Drives);
• Sistema de áudio (Audio);
• Sobre (About).
Dada as facilidades de interação e de entendimento proporcionados por
esta interface gráfica, omitiremos informações gerais acerca dos
processos de ajuste e configuração do WINE.
A EXECUÇÃO
Para inicializar o WINE, basta executá-lo conforme a seguinte sintaxe:
$ wine [EXECUTÁVEL]
Onde o [EXECUTÁVEL], como o próprio nome sugere, é o binário de
inicialização da aplicação desenvolvida para oWindows.
Exemplo:
$ wine setup.exe
OBSERVAÇÕES FINAIS
O método de compilação clássica somente deverá ser utilizado por
administradores que conhecem profundamente o processo de
configuração da implementação, pois estes deverão definir manualmente
todos possíveis parâmetros necessários para o seu perfeito
funcionamento. Portanto, procurem optar pelo método de compilação
automatizada, que por sua vez deverá ser feito através da execução do
script wineinstall.
Outra recomendação importante refere-se a instalação dos programas em
modo superusuário, pois somente assim todos os usuários terão acesso a
estes e suas respectivas configurações globais.
SOBRE O LICENCIAMENTO
Um aspecto interessante refere-se ao licenciamento de seu código-fonte.
O WINE é software livre, porém não é licenciado sob com os termos
restritos da GPL, o que significa que seu código-fonte pode ser modificado
e redistribuído sem as restrições desta licença. Resumindo: pode-se
desenvolver outras aplicações baseando-se em seu código-fonte e
distribuí-las como software proprietário. Como exemplo, temos a API
WINEX, da Transgaming, o qual por uma assinatura trimestral lhe dará o
89/95
direito de obter o pacote pré-compilado. Isto também acontece com a
derivação chamada Crossover Office e o seu adicional Crossover Plugins,
mediante a aquisição de uma licença da Codeweaver.
DOSBOX
✔ <http://dosbox.sourceforge.net/>.
Em certos casos, necessitaremos utilizar certas aplicações desenvolvidas
para o antigo sistema operacional MS-DOS. Exemplos comuns disto são os
famosos programinhas escritos em Clipper para o gerenciamento de
dados de clientes e locações de vídeo em uma locadora. E aqueles
joguinhos que não passam da casa dos 2 MB?
DOSBox rodando uma seção do Windows (tela obtida da página oficial do projeto).
CONCLUSÃO
Inicialmente recomendamos a utilização de soluções nativas ao sistema
para os desktop em geral. No caso da implementação da API WINE, a sua
utilização acarretará alguns inconvenientes, como uma maior demanda de
processamento e hardware e (em alguns casos) instabilidade, além do
90/95
habitual trabalho-extra e da necessidade de obtenção de conhecimentos
técnicos para a efetuação destas operações. &;-D
91/95
VIII. MISCELÂNEOS
INTRODUÇÃO
Além de todas as aplicações mencionadas nos capítulos anteriores,
existem uma infinidade de programas para todos os tipos de atividades
que desejarmos realizar. Descreveremos aqui somente as principais,
lembrando aos usuários que, pela grande existência de atividades, muitos
perfis de aplicação não estarão descritos aqui; mas nada impede que no
futuro tais aplicações estejam presentes, de acordo com a sua
necessidade.
CONTROLES FINANCEIRO
IRPF
✔ <http://www.receita.fazenda.gov.br/>.
Antigamente, um dos grandes inconvenientes dos usuários de sistemas
GNU/Linux que faziam a declaração de renda estava no fato do programa
estar disponível apenas para a plataforma Windows. Porém, a partir de
2004, a Receita Federal desenvolveu uma versão especial deste programa
na linguagem multiplataforma Java, para facilitar a vida daqueles que não
só utilizavam os sistemas GNU/Linux, como também o Mac, Solaris e OS2.
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Slackware possui uma versão da JDK disponível na distribuição, mas caso
não se encontre, vá a página da Blackdown e obtenha a versão atualizada.
Para instalarmos o IRPF, basta apenas executarmos o binário
disponibilizado na página da Receita Federal. Antes, deveremos ajustar as
permissões de execução do aplicativo com...
$ chmod a+x IRPFJava[ANO]linuxv1.0.bin
Em seguida...
$ ./IRPFJava[ANO]linuxv1.0.bin
Assistente InstallShield
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Opção pela utilização de um ícone para a evocação do programa na área de trabalho.
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Inicializando Assistente InstallShield...
CONCLUSÃO
São inúmeras as necessidades dos usuários desktops; por isto apenas
disponibilizaremos as categorias de aplicações de cunho essencial para os
sistemas GNU/Linux. Se houver alguma de caráter indispensável para uso
geral em desktops e que não esteja aqui descrita, contactem-nos! &;-D
95/95