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7A.

PARTE:

APLICATIVOS &
UTILITÁRIOS
✔ Copyright (c) 2002-2008 – Ednei Pacheco de Melo.
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document
under the terms of the GNU Free Documentation License, version 1.1 or
any later version published by the Free Software Foundation; a copy of
the license is included in the section entitled “GNU Free Documentation
License”.
ÍNDICE
VISÃO GERAL ..........................................................6
I. OS REQUERIMENTOS..............................................7
Introdução.......................................................................................7
A metodologia adotada...................................................................7
O público-alvo........................................................................................7
Sobre a internacionalização das aplicações.........................................7
Aplicações KDE & Qt......................................................................................7
Aplicações GTK..............................................................................................8
Otimização das instruções....................................................................8
Disponibilidade de aplicativos..............................................................9
Opção por pacotes pré-compilados.......................................................9
Processos de instalação..................................................................9
Pacotes compilados...............................................................................9
Pacotes nativos do Slackware......................................................................10
Pacotes do formato RPM..............................................................................10
Pacotes binários..................................................................................10
Código-fonte........................................................................................11
Sobre a definição de localização dos pacotes..............................................11
Sobre o CheckInstall....................................................................................12
Preparação do código-fonte..........................................................13
Sobre as pendências e plugins.....................................................13
A execução dos programas...........................................................14
Observações finais........................................................................15
Conclusão......................................................................................16
II. A INTERNET ....................................................17
Introdução.....................................................................................17
A Fundação Mozilla.......................................................................17
Componentes.......................................................................................17
O Firefox e o Thunderbird............................................................................17
Sunbird.........................................................................................................18
Sobre o SeaMonkey.....................................................................................19
A instalação..........................................................................................20
A execução...........................................................................................21
A configuração.....................................................................................22
Temas & Extensões.............................................................................23
Observações finais..............................................................................26
Navegadores e clientes de correio...............................................27
Konqueror & KMail.............................................................................27
Gerenciadores de conteúdos........................................................27
wget & Kget.........................................................................................27
KTorrent..............................................................................................28
Mensagens instantâneas..............................................................29
Kopete..................................................................................................29
aMSN...................................................................................................30
Desenvolvimento de páginas HTML.............................................31
NVU......................................................................................................31
Quanta+...............................................................................................32
Conclusão......................................................................................33
III. SUÍTES DE ESCRITÓRIO ......................................34
Introdução.....................................................................................34
O OpenOffice.org...........................................................................34
O histórico...........................................................................................34
A evolução............................................................................................35
As características................................................................................36
Os componentes..................................................................................37
Os requerimentos................................................................................39
A instalação..........................................................................................40
As configurações.................................................................................41
Sobre o formato PDF...........................................................................42
Sobre o padrão ODF......................................................................42
A instalação de fontes TrueType..................................................43
Conclusão......................................................................................44
IV. EDITORAÇÕES GRÁFICAS .....................................45
Introdução.....................................................................................45
Tratamento de imagens (bitmaps)...............................................45
GIMP....................................................................................................45
Arte gráfica (vetoriais).................................................................46
Inkscape...............................................................................................47
Diagramação (DTD)......................................................................48
Scribus.................................................................................................48
Visualizadores de bitmaps............................................................49
Sobre o ImageMagick...................................................................49
Sobre o padrão SVG......................................................................51
Conclusão......................................................................................51
V. IMAGEM , SOM E MULTIMÍDIA ................................52
Introdução.....................................................................................52
Requisitos para reprodução multimídia......................................52
Sobre o libdvdcss................................................................................53
Reprodução de áudio....................................................................53
AmaroK................................................................................................54
O KMix e o KsCD.................................................................................55
Extração & ripagem de áudio.......................................................55
Serviços do Konqueror........................................................................56
KAudio Creator (KDE).........................................................................56
Reprodução de vídeos...................................................................57
Xine......................................................................................................57
Gravação de mídias.......................................................................59
K3b.......................................................................................................59
Conclusão......................................................................................62
VI. JOGOS E ENTRETENIMENTOS ................................63
Introdução.....................................................................................63
Os jogos.........................................................................................63
Ação 3D................................................................................................63
BZFlag..........................................................................................................63
SuperTux......................................................................................................64
Arcade..................................................................................................65
Chromium B.S.U...........................................................................................65
Raptor...........................................................................................................65
Search an Rescue.........................................................................................66
Estratégia.............................................................................................67
Battle for Wesnoth.......................................................................................67
FreeCiv.........................................................................................................68
Lincity / LinCity-NG......................................................................................68
UFO: Alien Invasion.....................................................................................69
Warzone2100...............................................................................................70
FPS.......................................................................................................70
Alien Arena...................................................................................................70
Cube (e variantes)........................................................................................71
Nexuiz..........................................................................................................72
Tremulous....................................................................................................73
Warsow.........................................................................................................74
Simulador de corrida...........................................................................75
Racer............................................................................................................75
Torcs.............................................................................................................76
Tux Racer.....................................................................................................77
Ultimate Stunts............................................................................................78
VDrift............................................................................................................78
Simulador de vôo.................................................................................79
FlightGear....................................................................................................79
GL-117..........................................................................................................80
Reaper..........................................................................................................81
A execução de jogos nativos do Windows....................................82
WINE & WineX....................................................................................82
Bibliotecas e APIs.........................................................................83
A OpenGL e a implementação MESA.................................................83
A SDL - Simple DirectMedia Layer....................................................83
A OpenAL.............................................................................................84
Sobre outras APIs gráficas.................................................................84
Conclusão......................................................................................85
VII. EMULAÇÃO DE SISTEMAS ...................................86
Introdução.....................................................................................86
WINE.............................................................................................86
A instalação..........................................................................................87
A configuração.....................................................................................88
A execução...........................................................................................89
Observações finais..............................................................................89
Sobre o licenciamento.........................................................................89
DOSBox..........................................................................................90
Conclusão......................................................................................90
VIII. MISCELÂNEOS..............................................92
Introdução.....................................................................................92
Controles financeiro.....................................................................92
IRPF......................................................................................................92
Conclusão......................................................................................95
VISÃO GERAL
Em tempos antigos, uma das maiores reclamações dos usuários de
sistemas GNU/Linux era a inexistência de boas aplicações para a
realização das mais diversas atividades. Mas graças ao esforço da
comunidade e o porte de algumas aplicações existentes, a situação mudou
de tal forma que temos disponíveis atualmente uma enorme variedade de
oferta de aplicativos, utilitários e ferramentas... livres!
Porém, a disponibilidade numérica e de recursos destas podem variar de
acordo com as suas especialidades: se por um lado existem ótimas
ferramentas para o suporte a redes e o desenvolvimento de programas em
geral 1, outras áreas ainda encontram-se em estágio de amadurecimento.
Mas felizmente, as espectativas é de que, em um tempo não muito
distante, estas limitações sejam resolvidas.
A grande maioria das distribuições são bem completas em termos de
ofertas de aplicativos. Estas geralmente disponibilizam um programa
específico para uma atividade. Mesmo que este aplicativo não venha a nos
agradar, ainda poderemos recorrer a outras fontes, como a página dos
desenvolvedores ou os repositórios de programas para encontrarmos as
soluções que atendam bem as nossas necessidades.
E falando em outras fontes, outro grande atrativo está na comodidade em
obter aplicações. De acordo com a nossa satisfação com aquelas
disponíveis na distribuição, necessitaremos de obter apenas alguns
aplicativos externos para compor os programas da estação desktops, que
por sua vez conseguiremos configurá-los rapidamente após a sua
instalação. É o fim daquele terrível tormento de ficar colocando e
retirando CD-ROMs de instalação ou baixando centenas de megabytes de
diversos programas!
Em virtude da existência destas inúmeras aplicações – o que nos acarreta
na impossibilidade de descrever todas –, nesta parte focaremos as
principais necessidades dos usuários domésticos e indicaremos uma opção
de programa adequado para a necessidade, dando preferência em
descrever o que há de melhor em cadaa categoria, além das principais
intervenções necessárias para colocá-los em perfeito funcionamento.
Em cada capítulo será focado uma área específica (por exemplo a
Internet), que por sua vez será subdividida em classes de atividades
(discadores, navegadores, gerenciadores de correio, etc.) e por fim será
selecionada a aplicação de maior destaque para estes propósitos, tendo a
descrição de sua características, finalidades, limitações e outras
instruções necessárias. &;-D

1 Estes programas foram desenvolvidas em grande parte por programadores


voluntários que utilizavam a Internet para se corresponderem e coordenarem um
trabalho em equipe. É bastante lógico que houvesse uma certa tendência para
que estas aplicações logo se tornassem maduras.

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I. OS REQUERIMENTOS

INTRODUÇÃO
Apesar da grande diferença entre o processo de instalação de aplicativos
dos sistemas GNU/Linux em comparação ao Windows, a realização destas
atividades não é lá um bicho de 7 cabeças, apesar da necessidade de se
obter alguns conhecimentos técnicos.
Neste capítulo, iremos conhecer os requisitos básicos necessários para o
bom aproveitamento e desenvoltura na instalação de aplicativos, os quais
serão descritos nos capítulos seguintes.

A METODOLOGIA ADOTADA

O PÚBLICO-ALVO
Apesar desta literatura ter adotado uma nomenclatura mais genérica para
definir seu público-alvo (usuários desktops), as aplicações indicadas nesta
parte serão direcionadas para o público essencialmente doméstico. Isto se
dá ao fato da existência de uma infinidade de diferentes perfis para os
usuários desktops, pois consideramos mais interessantes manter apenas
as aplicações utilizadas pela grande maioria.

SOBRE A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS APLICAÇÕES


Felizmente a grande maioria das aplicações livres disponíveis para
sistemas GNU/Linux se encontram traduzidas para o nossa lingua (pt_BR).
Porém, veremos nesta parte que aquelas que estão aqui descritas
apresentam uma tela capturada no idioma inglês. Isto foi necessário
devido a alguns fatores externos em especial. Mas fica a pergunta no ar:
como ajustar estas aplicações para que apresentem o nosso idioma?

APLICAÇÕES KDE & QT


As aplicações disponíveis para o KDE utilizam por padrão o idioma pré-
configurado para este ambiente gráfico. Bastará somente instalarmos o
pacote kde-i18n-pt_BR-[VERSÃO]-noarch.tgz e ajustarmos as
configurações para a nossa língua, no Centro de Controle KDE. Este
pacote se encontra disponível na pasta /kdei do FTP do Slackware ou na
mídia de instalação da distribuição. Para maiores informações, consultem
a 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> Operações e ajustes afins.
Para as aplicações que foram desenvolvidas para o KDE, mas que não são
distribuídas junto ao ambiente gráfico, deveremos instalar à parte o seu

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respectivo pacote de internacionalização, como é feito por exemplo com o
K3b. Isto não é uma regra geral, pois dependendo de cada caso, este
procedimento é desnecessário, como por exemplo o Kaffeine. Uma outra
excessão interessante é o KOffice: apesar de ser parte integrante deste
ambiente gráfico, requer também a instalação de um pacote de idioma à
parte, que também se encontra disponível na pasta /kdei.
Nem todas as aplicações serão passíveis destes tipos ajustes, se forem
somente baseadas na biblioteca Qt, como é o caso do Scribus. Para estas
circunstâncias, reservaremos as informações necessárias à parte,
explicando como proceder para ajustar o idioma nestas circunstâncias.

APLICAÇÕES GTK
Já as aplicações desenvolvidas com o uso biblioteca GTK+ suportam a
internacionalização, onde bastará ajustarmos algumas variáveis do
ambiente para que os programas utilizem a nossa língua nas instruções de
sua interface. Vejam bem: a biblioteca provê suporte para a
internacionalização, o que não quer dizer que existam traduções
diponíveis para estas aplicações. Neste caso, deveremos consultar a
página oficial de cada projeto e conferir se estes suportam a nossa língua.
À partir da versão 10.2, o Slackware não disponibiliza mais o ambiente
gráfico GNOME, por motivos de dificuldades no empacotamento: segundo
Patrick Volkerding, gasta-se em média 1/3 do tempo dedicado ao
desenvolvimento da distribuição, dada a complexidade da operação. Além
disso, poucos usuários desta distribuição o utilizam. Portanto, iremos nos
concentrar em disponibilizar aplicações que não dependam deste
ambiente gráfico. Mas caso ainda queiram utilizá-lo, deveremos optar por
instalar os pacotes pré-compilados especiais desenvolvidos para o
Slackware, como o Dropline-GNOME. Este possui instruções gerais para a
obtenção e a instalação de pacotes descritos na 6a. Parte: Ambientes
Gráficos -> Os ambientes gráficos. Basta realizarmos o procedimento
manualmente para que possamos utilizar as aplicações disponíveis.
Dependendo das aplicações desejadas, estas podem estar inclusas nos
projeto acima mencionado.

OTIMIZAÇÃO DAS INSTRUÇÕES


Conforme pudemos observar, existem métodos distintos de instalação de
acordo com o formato do pacote disponibilizado. No caso dos formatos
pré-compilados nativos do Slackware e do gerenciamento de pacotes
RPM, o processo é relativamente simples e fácil, onde não teremos
maiores complicações. Até mesmo o processo de compilação clássica não
exige maiores conhecimentos. Por este motivo omitiremos estas
instruções para tornar esta obra compacta, evitando assim por instruções
repetitivas.
Porém, para pacotes binários e pacotes com o código-fonte que

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necessitam de parâmetros extras – e que possuem procedimentos
diferenciados de acordo com o programa – manteremos todas instruções
de instalação e configuração necessárias para por o programa em perfeito
funcionamento.

DISPONIBILIDADE DE APLICATIVOS
Além disso, em virtude da necessidade de algumas mudanças e
inclusão/exclusão de alguns aplicativos em cada nova versão do
Slackware, muitas destas estarão disponíveis em algumas versões e
outras não, e para facilitar o desenvolvimento deste guia, optamos por
incluir instruções para a instalação de todos os aplicativos citados. Apenas
àqueles que pertencem aos tradicionais ambientes gráficos KDE e
GNOME é que não terão instruções de instalação detalhadas de acordo
com a seção anterior.

OPÇÃO POR PACOTES PRÉ-COMPILADOS


Por questões de comodidade e conforto, verifiquem se os pacotes dos
programas desejados estejam disponíveis para a instalação os pacotes
pré-compilados na distribuição ou no FTP oficial desta. Caso contrário, na
seção referente ao aplicativo informaremos a página oficial do projeto,
para que possamos obter os pacotes necessários para a instalação.
Se não tivermos disponíveis os pacotes pré-compilados, optem por
binários; se não houver; infelizmente teremos que nos contentar com a
utilização do código-fonte, onde felizmente teremos instruções detalhadas
para a sua instalação, caso estes não utilizem o método de compilação
clássica.

PROCESSOS DE INSTALAÇÃO
Conforme visto na 5a. Parte: Gerenciamento de Programas, existem três
formas de realizar a instalação de um programa, através de:
1. Pacotes pré-compilados;
2. Pacotes binários;
3. Compilação do código-fonte.

PACOTES COMPILADOS
Os pacotes compilados – como o próprio nome diz – contém em si os
arquivos-base dos programas codificados em língua de máquina,
encontrando-se pronto para a utilização. Para a utilização dos mesmos no
Slackware, estes por sua vez subdivide-se em duas categorias:

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PACOTES NATIVOS DO SLACKWARE
São pacotes compilados para a utilização de uma distribuição específica ou
que possua as ferramentas de gerenciamento compatíveis deste formato.
No caso do Slackware, os pacotes nativos para a distribuição são
armazenados no formato .TGZ.
Para instalar um pacote nativo do Slackware, utilizamos a seguinte
sintaxe:
# installpkg PACOTE-[VERSÃO].tgz
Ou se preferirem, podemos optar por utilizar os recursos da ferramenta
de atualização Slackpkg, desde que estes pacotes se encontrem no FTP
oficial:
# slackpkg install PACOTE.tgz
A vantagem de se utilizar o Slackpkg é que não haverá a necessidade de
se obter o pacote em questão; porém, conforme já dito anteriormente, o
Slackpkg é funcional apenas para pacotes oficiais da distribuição.

PACOTES DO FORMATO RPM


São pacotes reservados para serem manipulados especificamente pelo o
gerenciador RPM. Podem ser compatíveis apenas para uma ou diversas
distribuições. Conforme as exigências da norma LSB, todos as
distribuições deverão suportar o gerenciador de programas RPM. No
Slackware, este se encontra presente desde da sua versão 8.1.
Para instalar um pacote RPM no Slackware...
# rpm -ivh PACOTE-[VERSÃO].rpm --nodeps
O parâmetro --nodeps é necessário, já que o RPM consulta o seu banco de
dados para a verificação das pendências requeridas por este pacote. Se
estas pendências não se encontrarem no sistema (na verdade apenas não
consta no banco de dados), não será possível a sua instalação.

PACOTES BINÁRIOS
São pacotes pré-compilados que não são empacotados com a utilização de
ferramentas de gerenciamento de programas. Alguns destes possuem
utilitários de instalação, que podem ser binários executáveis ou scripts;
como outros que bastam apenas descompactá-los em /usr/local e criar um
atalho para o seu executável em /usr/local/bin para que possamos
disponibilizá-los para os usuários do sistema.
Muitas aplicações livres, como o OpenOffice.org, Mozilla, Blender, entre
outros, são disponibilizadas neste formato; praticamente todos os
programas proprietários também fazem uso deste formato. 2
2 Infelizmente devido a diferenças técnicas e/ou relacionadas ao processo de
implementação utilizado nas principais distribuições, as aplicações comerciais

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CÓDIGO-FONTE
A compilação do código-fonte é o processo o qual converte o código
escrito do programa para uma linguagem que possa ser entendida pela
máquina. Nos sistemas GNU/Linux, a compilação é realizada através dos
comandos...
# ./configure
# make
# make install
... muito simples rápida e na maioria das vezes muito eficiente, podendo
ainda serem abreviados com...
# ./configure && make && make install
Em algumas circunstâncias dada a simplicidade da compilação do pacote,
sequer teremos à disposição o script configure, bastando apenas digitar...
# make && make install
... onde sem maiores complicações teremos o programa disponível.
Batizaremos esta operação/procedimento como compilação clássica ou
compilação padrão (alguns ainda a chamam por compilação manual,
um termo mais abrangente), pois em virtude de existirem muitas
aplicações que necessitam da utilização de parâmetros básicos para a
instalação, omitiremos estas instruções e descreveremos apenas estes
termos, diminuindo com isto o tempo gasto com instruções repetitivas.
Descreveremos todo o método de compilação apenas quando houver
parâmetros especiais e/ou detalhes específicos necessários para o sucesso
do processo de instalação.

SOBRE A DEFINIÇÃO DE LOCALIZAÇÃO DOS PACOTES

Em algumas circunstâncias, poderemos ter o inconveniente de ter


compilado manualmente uma biblioteca para satisfazer pendência de um
aplicativo (ou até mesmou outro elemento – biblioteca, codecs, plugins,
etc.). Mas no ato da compilação deste aplicativo, ele por sua vez ainda
"detecta" a falta da biblioteca requerida, mesmo já tendo sido instalada. 3
Isto pode ocorrer devido a destinação que é dada para a localização dos

normalmente são “obrigadas” a adotar este formato, para que seus produtos
sejam suportados por todas elas “universalmente”.
3 A última vez que isto ocorreu foi quando necessitamos compilar o VCDImager,
que por sua vez tinha como pré-requerimento a instalação da biblioteca libcdio.
Esta última teve que ser compilada novamente com o uso do comando
./configure --prefix=/usr, para que a compilação posterior do VCDImager viesse
à ocorrer sem maiores problemas. Na oportunidade anterior, mesmo compilando a
libcdio pelo procedimento de compilação clássica, o VCDImager ainda acusava a
ausência desta biblioteca no sistema! Estes pacotes eram requeridos
opcionalmente pelo K3B para a conversão de arquivos AVI/MPEG para VCDs,
onde em seguida testamos esta operação, que por fim funcionou sem problemas.

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arquivos binários na execução do script ./configure, por que estes são
instalados por padrão em /usr/local. Para evitar este inconveniente,
experimentem predefinir o caminho dos pacotes para /usr:
$ ./configure --prefix=/usr
Após isto, rodem novamente...
$ make
# make install (ou checkinstall -y -S)
... e verifiquem sua reinicidência. Caso venha à ocorrer novamente, com
certeza haverão outros fatores não conhecidos. Das pouquíssimas vezes
que este tipo de problema ocorreu, conseguimos resolvê-lo assim. &;-D

SOBRE O CHECKINSTALL
✔ <http://asic-linux.com.mx/~izto/checkinstall/>.
Sabemos que para realizar o processo básico para a compilação de
programas deveremos utilizar os comandos do processo de compilação
clássica, e para desinstalar, basta apenas utilizar o comando...
# make uninstall
Porém nem sempre os pacotes disponibilizados fornecem o recurso de
desinstalação, o que poderá acarretar alguns inconvenientes para a
remoção do programa. Além disso, ficará difícil gerenciar as aplicações
instaladas externamente, já que não teremos as entradas registradas para
que o gerenciador de pacotes visualize-as no sistema.
Para sanar estas deficiências, existe o utilitário CheckInstall, que ao
substituir o comando make install, criará um pacote no formato nativo do
Slackware (.tgz). Após instalado no sistem, teremos em mãos as
facilidades proporcionadas pelas ferramentas de gerenciamento desta
distribuição. Neste caso, ao invés de utilizarmos os comandos padrões
para a compilação clássica, poderemos utilizar...
$ ./configure
$ make
# checkinstall -y -S
Assim, será gerado um pacote binário no formato nativo do Slackware.
Em seguida, para concluirmos a instalação...
# installpkg [APLICATIVO]-[VERSÃO]-[ARQUITETURA].tgz
O CheckInstall encontra-se disponível na pasta /extra da mídia de
instalação da distribuição, bastando apenas instalarmos o pacote
compilado.
Para obterem maiores informações, consultem na 5a. Parte:
Gerenciamento de Programas -> Conversão de pacotes e programas
compilados, a seção dedicada exclusivamente ao CheckInstall.

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PREPARAÇÃO DO CÓDIGO-FONTE
Por padrão, assumiremos que cada pacote que contém o código-fonte
esteja descompactado no diretório padrão especificado pela FHS:
/usr/local/src
A descompressão poderá ser realizada ao utilizarmos as seguintes
sintaxes:
Pacotes .tar.gz Pacotes .tar.bz2 Pacotes .zip
# tar -xpzvf [PKG].tar.gz # tar -xpjvf [PKG].tar.bz2 # unzip [PKG].zip

O Konqueror também dispõe de recursos de descompactação de arquivos,


onde bastará clicarmos com o botão direito do mouse sobre os pacotes
comprimidos e fazer uso das funcionalidades de extração disponíveis.

Opções do menu rápido do Konqueror. Aqui vemos realçada a seção “Extract” (Extrair).
Com suas opções subseqüentes, poderemos realizar a extração dos pacotes
comprimidos.

Para obterem maiores detalhes, consultem na 6a. Parte: Ambientes


Gráficos, os capítulos O Konqueror e Aplicações nativas.
Já as aplicações tradicionais que se encontram disponíveis na distribuição
não terão seus processos de instalação descritos; somente quando
deixarem de integrar a distribuição ou na existência de circunstâncias
especiais. Porém serão mantidas instruções para a configuração de
algumas modificações e inclusão de funcionalidades e extensões extras
necessárias.

SOBRE AS PENDÊNCIAS E PLUGINS


Pendências são programas e/ou bibliotecas especiais que visam fornecer
recursos para a utilização do programa principal, onde geralmente são
indispensáveis para o seu perfeito funcionamento. Já os plugins são
apenas extensões que acrescentam funcionalidades extras ao programa

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principal (que o requer para estas necessidades).
Os principais programas que fazem o uso de plugins são os navegadores
de Internet e os tocadores multimídia. Estes devemos ter maior atenção
quando decidir por utilizá-los, pois necessitam tando da satisfação de suas
pendências quanto à instalação de bibliotecas e APIs para prover de
excelentes recursos e ótimo desempenho. Para obter maiores
informações, consultem a 5a. Parte -> Gerenciamento de Programas.

A EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS


Uma questão importante está nas instruções para a execução das
aplicações disponíveis no sistema, caso a nomenclatura do arquivo
executável seja a mesma que o nome dado ao aplicativo. Serão omitidas as
instruções para todas as aplicações que possuem seus executáveis com a
mesma nomenclatura que o nome do projeto. Por exemplo:
Para inicializar o GIMP...
$ gimp
... o Firefox...
$ firefox
... e o KWrite...
$ kwrite
Estes não terão instruções para a sua execução, onde os usuários deverão
estar préviamente instruídos de que deverão utilizar o mesmo nome do
projeto em minúsculo para carregar os aplicativos desejados. Somente
terão descritas estas instruções quando a nomenclatura do executável for
diferente do nome do aplicativo em questão ou utilizar letras maiúsculas
para evocá-lo. Por exemplo, para inicializar o Downloader For X...
$ d4x
Outra questão importante está na execução destes programas. Para evitar
a perda de tempo com a repetição de instruções básicas para a execução
do programa, ao invés de indicar o atalho o qual se encontra o executável
de cada aplicativo nos ambientes gráficos KDE e GNOME, optaremos
apenas por solicitar a evocá-los através da utilização da linha de
comando...
$ [NOME_DO_PROGRAMA]
... ou da caixa de diálogo Run (Executar) disponível para esta tarefa.

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Caixa Run (Executar) do KDE, acionando o navegador Firefox.

OBSERVAÇÕES FINAIS
É interessante pensar sobre a questão da inexistência de aplicações para
os sistemas GNU/Linux. Diferente do Windows, as distribuições são
ricamente compostas por diversos aplicativos e utilitários. Atualmente
existem aplicações e ferramentas para todas as finalidades que se possam
imaginar. Em praticamente todas as categorias, existe uma boa opção
disponível para ser utilizada nos sistemas GNU/Linux (e outros sistemas
operacionais). Mas mesmo ainda tendo todo este aspecto favorável,
muitos usuários se desiludem com o sistema pelo simples fato de não
existir aplicações similares (similares = igual) às utilizadas em outros
sistemas operacionais.
Devemos nos atentar para diversos aspectos durante a seleção de
aplicativos para o computador que, dentre os mais importantes são:
1. Saber o que deseja fazer, e não quais aplicativos ter disponível. A
utilização de determinados aplicativos com classes específicas traz
uma conseqüência indesejada: a limitação das ações e recursos
técnicos dos usuários, já que desconhecem outras opções.
2. Acabar de vez com a idéia de que somente as aplicações parecidas
ou similares a aquelas de grande nome é que são as únicas de
qualidade. Como todos já devem saber, “similar” nem sempre é
sinônimo de bom. Um belo exemplo é o GIMP, aplicação para
tratamento de imagem muito popular no mundo do Software Livre,
porém pouco conhecido pelo público em geral por possuir uma
interface diferenciada das ferramentas tradicionais, como o
PhotoShop e PhotoPaint.
3. Estudar os melhores métodos de desenvolver as tarefas, seja
utilizando novos procedimentos, novas rotinas e
conseqüentemente novos perfis de programas. Muitas
programadores obtém ótimo rendimento ao substituir as
tradicionais IDEs e RADs por um conjunto de ferramentas de
desenvolvimento livres.
Hoje a grande maioria das distribuições são bastante completas neste
quesito. Estas geralmente disponibilizam um aplicativo específico para
uma atividade. Mesmo que este aplicativo não venha à agradar, ainda

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poderemos recorrer a outras fontes, como a página dos desenvolvedores,
os repositórios de programas e as chaves de buscas para encontrar
programas e soluções que atendem as nossas necessidades.

CONCLUSÃO
As recomendações aqui descritas neste capítulo são essenciais para o bom
aproveitamento do usuário nos próximos capítulos a seguir, pois o nosso
interesse, em virtude da grande quantidade de instruções, é otimizar ao
máximo possível a obra, tornando-a compacta; assim, a sua leitura será
uma atividade interessante e agradável ao invés de se tornar um
verdadeiro marasmo com instruções básicas e repetitivas. &;-D

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II. A INTERNET
INTRODUÇÃO
Um dos maiores motivos que levam os consumidores a comprar de um
computador é o desejo de obter acesso a Internet e ter à sua disposição
todos os privilégios que ela oferece. Porém a palavra Internet, ao se
encontrar íntimamente ligada à outros termos, tais como Internet
Explorer, Outlook Express, Kazaa, entre outros, traz a sensação de que ela
existe somente para a plataforma Windows 4, dando a impressão de que
será bem mais difícil ou menos prazeroso acessar a grande teia mundial
pelos sistemas GNU/Linux e suas aplicações. Muitos usuários novatos que
desconhecem estes elementos freqüentemente perguntam “se existe
muita diferença em acessar a Internet pelo Linux...” ou “se teremos as
mesmas funcionalidades que são disponíveis ao Windows...”, deixando à
entender tais considerações acima citadas.
Felizmente isto é um grande engano! Os sistemas GNU/Linux possui uma
grande variedade de aplicações disponíveis na grande maioria das
distribuições, disposta de tal forma que somente nos será necessário a sua
correta configuração para o nosso entretenimento, sem gastar preciosos
minutos com a obtenção de diversos outros programas para esta
finalidade!
Isto veremos detalhadamente nas próximas seções deste capítulo.

A FUNDAÇÃO MOZILLA
✔ <http://www.mozilla.org/>.
Inicialmente, a Fundação Mozilla nasceu com apenas um único objetivo:
desenvolver uma suíte de aplicativos livre a partir da abertura do código-
fonte do Netscape em 1998. Com o aperfeiçoamento da engine Gecko,
nasceram diversos projetos livres, a saber: a antiga suíte Mozilla (hoje
SeaMonkey), o navegador Firefox, o cliente de correio Thunderbird e o
gestor de contatos Sunbird.

COMPONENTES
O FIREFOX E O THUNDERBIRD
✔ <http://www.mozilla.org/>,

4 No Brasil, são aproximadamente 5% os computadores dos quais dispõe instalado o


sistema GNU/Linux para o usuário final. Face a este público reduzido, o
investimento de grandes empresas provedores de acesso são direcionados tão
somente para os usuários da plataforma Windows.

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✔ <http://www.spreadfirefox.com/>.
Ciente da preferência de diversos usuários em ter somente as
funcionalidades de navegação para a Internet e/ou o gerenciamento de
mensagens, o Projeto Mozilla resolveu desenvolver a partir do código-
fonte do Mozilla, dois aplicativos simples, prático e de excelente
performance. Daí nasceu o que conhecemos hoje como o Firefox e o
Thunderbird.

Firefox v1.0. Thunderbird v1.0.

O FireFox, que já foi conhecido também como Phoenix e FireBird, foi


desenvolvido tendo como base o próprio código-fonte do Mozilla, porém
customizado de modo a garantir a baixa utilização de recursos de
hardware para a sua execução. Dispõe somente dos recursos essenciais
para a realização de tarefas como navegação pela Internet, gerenciamento
de endereços, entre outros. Além das tradicionais ferramentas disponíveis
nos navegadores, o Firefox também traz recursos interessantes como a
incrementação de outras funcionalidades através do uso das extensões e
dos temas. Possui ainda uma poderosa ferramenta de busca para textos de
uma determinada página, além da barra de busca do Google.
Já o Thunderbird nasceu com os mesmos preceitos do irmão Firefox:
prover aos usuários um cliente de correio simples, prático e básico, com
bons recursos básicos e pouca demanda de processamento. Por isto, o
Thunderbird possui eficientes mecanismos para bloquear mensagens
indesejadas, entre outros recursos essenciais como suporte HTML, várias
contas POP (apesar de apenas uma SMTP), livro de endereços, etc. Tudo
isto customizável através do uso das extensões.

SUNBIRD
✔ <http://www.mozilla.org/>.
O Sunbird é nada mais que um gestor de contatos e calendário, derivado
do antigo Mozilla Calendar, componente integrado da suíte SeaMonkey.

18/95
Calendário (SeaMonkey Calendar).

Sem maiores mistérios, este é o gestor de contatos do Projeto Mozilla.

SOBRE O SEAMONKEY
✔ <http://www.mozilla.org/>.
Conforme dissemos antes, um dos principais objetivos da Suíte Mozilla
era prover um conjunto de aplicações integradas para a Internet. Mas,
devido ao grande sucesso alcançado pelas aplicações Firefox e
Thunderbird, o projeto foi descontinuado. Mas, sabendo-se da satisfação
dos usuários por esta suíte, foi criada uma derivação do projeto original
chamado SeaMonkey. Este por sua vez, apesar do Projeto Mozilla
hospedá-lo com sua infraestrutura, é mantido por outra comunidade,
entusiasta e aficcionada.

19/95
SeaMonkey Navigator.

Tal como o Mozilla, o SeaMonkey não se resume apenas em um navegador


para a Internet, e sim em um conjunto de aplicativos e utilitários
específicos para dar ao internauta, todos os recursos necessários para que
ele possa fazer o uso da Internet com excelente proveito.
As aplicações que compõe a suíte são:
• Um navegador (SeaMonkey);
• Um cliente de correio (Mail);
• Um editor HTML visual (Composer);
• um cliente de bate-papos (Chat);
• E um livro de endereços (Calendar).

A INSTALAÇÃO
Por padrão, as aplicações da Fundação Mozilla acompanham grande parte
das distribuições. No Slackware, estas se situam na série /ap. Porém, a
versão que se encontra presente na distribuição está no idioma inglês.
Caso queiram ter disponível a versão em português (o que é bastante
provável), obtenham o pacote correspondente no endereço eletrônico
oficial brasileiro. Mas antes de instalar, certifiquem-se de que se encontra
desinstalada a versão que acompanha o sistema:
# removepkg seamonkey
Se optar por instalar o Firefox:
# removepkg mozilla-firefox
Se optar por instalar o Thunderbird:
# removepkg mozilla-thunderbird
Para o Sunbird, não há necessidade de desinstalar pacotes.
Se eles não estiverem instalados, será exibida uma mensagem de erro.
Descompactem o pacote obtido e entrem no diretório criado. Como
superusuário, executem o instalador do aplicativo e sigam suas instruções.
Exemplificaremos aqui a instalação do SeaMonkey. Os demais deverão
seguir basicamente o mesmo procedimento.
# ./seamonkey-installer

20/95
Assistente de instalação do SeaMonkey.

A partir deste ponto basta apenas seguir as instruções do instalador


gráfico. Por ser intuitivo e de fácil compreensão, não há necessidade de
instruções mais detalhadas – ou seja, ao tradicional modo next, next,
next...
O Firefox, o Thunderbird e o Sunbird também podem ser “instalados”
apenas com a descompactação de seus pacotes em /usr/local e criação um
atalho simbólico para os seus executáveis em /usr/local/bin:
# cp [APLICATIVO]-[VERSÃO] /usr/local
# tar -xpzvf [APLICATIVO]-[VERSÃO]
# rm [APLICATIVO]-[VERSÃO]
Em seguida...
# ln -s /usr/local/firefox/firefox /usr/local/bin/ firefox
# ln -s /usr/local/thunderbird/thunderbird /usr/local/bin/thunderbird
# ln -s /usr/local/sunbird/sunbird /usr/local/bin/sunbird
Sem maiores mistérios, bastará que os usuários carreguem normalmente
o cliente de correio eletrônico, evocando-o. Vejam isto na seção à seguir

A EXECUÇÃO
Além das entradas disponíveis no menu principal do KDE, podemos
executar o SeaMonkey através de sua evocação com a utilização de
parâmetros especiais. Vejam a sintaxe:
$ seamonkey [PARÂMETROS]
Por ser uma suíte de aplicações, poderemos executar cada uma delas
utilizando parâmetros específicos ao evocá-lo. Vejam:
• -chat: inicializa o cliente de bate-papos;
• -edit: inicializa o editor HTML Composer;
• -mail: inicializa o gerenciador de correio eletrônico;
• -addressbook: inicializa o gerenciador de endereços eletrônicos;

21/95
• -jsconsole: inicializa o console JavaScript.
Ou ainda, acioná-los a partir do menu e selecionar as opções disponíveis.

Já o Firefox e o Thunderbird poderão ser carregados apenas evocando o


seus executáveis. Lembrem-se de que as suas respectivas entradas
existem também no menu K do KDE, seção Internet:
$ firefox
$ thunderbird
$ sunbird

A CONFIGURAÇÃO
✔ <http://www.blackdown.org/>.
✔ <http://www.macromedia.com/shockwave/download/alternates/>.
Como toda e qualquer boa aplicação, as definições gerais da configuração
padrão destas aplicações estão centralizadas em uma caixa de diálogo no
menu principal, em -> Edit (Editar )-> Preferences (Preferências).

Preferências do Firefox.

Existem diversas opções disponibilizadas de fácil entendimento, onde não


há necessidade de mais instruções para melhor compreensão.
Em destaque a possibilidade de bloqueio das irritantes janelas popup, que
é ativado por padrão. Dependendo das circunstâncias, será necessário
que estas janelas estejam ativas para visualizarmos conteúdos específicos
– como mensagens de WebMais, por exemplo.

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Bloqueio de popups no Firefox.

Para ativá-la, deveremos ir na seção Content em suas configurações e


desmarcar a caixa Block Popup Windows. No SeaMonkey também
encontra-se disponível em sua caixa de configuração, na seção Privacity &
Security (Privacidade e Segurança) -> Popups.
Para adicionar o suporte a applets Java, certifiquem-se de então possuir a
JRE instalado no sistema. Caso contrário vá ao endereço eletrônico oficial
da Blackdown, e na seção Download, escolha um espelho para obter o
pacote. Após baixado o pacote, basta instalá-lo normalmente.
Com o pacote instalado, basta apenas criar o seguinte atalho:
$ cd /home/[USUÁRIO]/.mozilla/plugins
$ ln -s /usr/java/j2re[VERSÃO]/plugin/i386/ns610/libjavaplugin_oji.so
Já o suporte ao Flash é adicionado automaticamente após acessarmos um
site qualquer que possua uma animação neste formato. No topo da tela de
renderização da página, aparecerá uma notificação como esta:

Cliquem em Install Missing Plugins...

... e assim que o navegador detectar o plugin necessário...

... procedam com o processo de instalação clicando em Next. Será


apresentado um contrato de licença, depois será baixado o plugin e à
seguir, ele será efetivamente adicionado ao navegador.

TEMAS & EXTENSÕES


✔ <http://update.mozilla.org/>.

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As temáticas decorações da interface podem ser ajustadas conforme
nossas preferências. No Mozilla, deveremos acessar o menu Edit (Editar)
-> Preferences (Preferência) -> Appearance (Aparência) -> Themes
(Temas).

Caixa de diálogo Preferences, mostrando o tema disponível Moderns.

Ao escolhermos o tema Modern, o navegador exibirá um aviso informando


que os efeitos estarão ativados na próxima inicialização. Deveremos
fechálo e reiniciá-lo novamentepara apreciar a sua nova aparência. O
mesmo poderá ser feito tanto no Firefox quanto no Thunderbird, bastando
para isto apenas baixar os temas no menu Ferramentas -> Temas.
Já as extensões são funcionalidades adicionais que visam extender os
recursos dos aplicativos. Apesar de terem sido desenvolvidos inicialmente
para serem simples, leves e rápidos, o Firefox e o Thunderbird poderão
ter diversos outros recursos e facilidades graças à instalação destes
adicionais.

Caixa de diálogo exibindo algumas extensões instaladas no navegador.

Ao iniciarem o Firefox, acessem o menu Tools (Ferramentas) -> Add-ons


(Extensões), aba Extensions (Extensões) e na caixa de diálogo seguinte,
cliquem em Get More Extensions (Baixar mais extensões).

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Firefox acessando o site Firefox Add-ons, para a instalação de temas e extensões.

À partir daí é só selecionar as extensões desejadas. No Firefox, bastará


clicarmos no atalho para baixar a extensão e automaticamente instalá-lo
no navegador. Já no Thunderbird, deveremos seguir os mesmos passos,
porém ao clicar em Instalar, ele abrirá uma nova caixa de diálogo para
apontarmos a localização da extensão préviamente baixada.

Caixa de diálogo para abrir arquivo, do Thunderbird (instalação de temas).

Outro recurso interessante está na automatica atualização dos temas e


extensões já instalados no Firefox. Ao iniciarem o aplicativo, observem a
existência de um ícone “seta acima” de fundo verde. Esta é a notificação
de que existem atualizações à serem feitas.

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Sem maiores mistérios, bastará clicarmos neste item para que inicie o
processo de checagem de atualizações.

Em seguida, será aberta uma caixa de diálogo com instruções adicionais...

À partir deste ponto, bastará clicar em Install Now e seguir as instruções


da caixa de diálogo. Logo, teremos os temas e as extensões atualizadas.

OBSERVAÇÕES FINAIS
O Mozilla, o Firefox e o Thunderbird conquistaram inúmeros adeptos não
só em sistemas GNU/Linux, como também em diversos outros sistemas
operacionais - inclusive o próprio Windows. E a tendência nos próximos
anos é que sua adoção continuará em um bom ritmo de crescimento, pelo
fato da adição de constantes melhorias, facilidades e recursos, além da
tão desejada segurança.

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NAVEGADORES E CLIENTES DE CORREIO

KONQUEROR & KMAIL


Além dos já consagrados Firefox e Thunderbird (os quais recomendamos),
existem outras aplicações disponíveis para esta atividade no KDE: o
Konqueror (que pode ser utilizado como navegador WEB)...

O Konqueror.

... e o KMail (cliente de correio). Ambos estão descritos detalhadamente


na 6a. Parte: Ambientes Gráficos, capítulos O Konqueror e As aplicações
nativas, respectivamente.

GERENCIADORES DE CONTEÚDOS

WGET & KGET


✔ <http://www.gnu.org/software/wget/wget.html>.
✔ <http://kget.sourceforge.net/>.
O wget é um gerenciador de conteúdos da Internet em linha de comando
disponível na grande maioria das distribuições existentes. Apesar de ser
um utilitário em modo texto, ele é extremamente eficiente para baixar
conteúdos tanto em HTTP quanto FTP, mesmo em conexões lentas e
instáveis, além de possibilitar realizar as operações em etapas, excelentes
para conteúdos de grande porte. Além disso, seus parâmetros fornecem
diversas opções para facilitar o processo.
Sua sintaxe básica é a seguinte:
$ wget [PARÂMETROS] [URL]

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Para utilizar o wget, digitem-no, indicando o endereço do conteúdo:
$ wget [FTP_OU_HTTP/ENDEREÇO/ARQUIVO_DESEJADO]
Segue abaixo alguns exemplos práticos:
$ wget http://www.darkstar.org/download/arquivo.tar.gz
$ wget ftp://ftp.darstar.org/download/arquivo.tar.gz
Somente com os exemplos acima citados, você poderá baixar os conteúdo
diretamente, sem quaisquer outros recursos avançados.
Além da sintaxe básica, o wget conta com inúmeros parâmetros que,
utilizados sozinhos ou em conjunto, dão ao usuários excelentes recursos
para a obtenção de conteúdos da Internet, não deixando nada a desejar
aos poderosos gerenciadores gráficos existentes!
Segue uma simples listagem com os principais parâmetros:
• -b: realiza o download no segundo plano (background);
• -c: continua o processo, caso a conexão tenha se interrompido;
• -r: baixa toda a hierarquia de arquivos em uma página (recursivo);
• -A / -R: aceita / rejeita, respectivamente, os arquivos pré-definidos
através de sua extensão (deve ser utilizado com a opção -r).
Estas são apenas algumas das funcionalidades disponíveis no wget. Para
obterem maiores informações, consultem a sua documentação.
Para facilitar a obtenção de conteúdos na Internet, foram desenvoldidas
algumas interfaces gráficas para o uso com o wget. Em destaque, o Kget.

Para obterem maiores informações sobre esta interface gráfica, consultem


a 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> Aplicações nativas.

KTORRENT
✔ <http://www.ktorrent.org/>.
O KTorrent é um excelente cliente BitTorrent para o KDE.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Embora seja utilizado para baixar conteúdos através do BitTorrent, é uma


das aplicações mais completas da sua categoria. Ele permite definir
prioridades para os conteúdos, limitar a velocidade do envio (e
conseqüentemente do recebimento), encriptar as transferências, entre
outras funcionalidades. Possui também um sistema de busca embutido,
baseado na engine KHTML, a mesma do Konqueror.
A instalação poderá ser feita através da instalação do pacote pré-
compilado existente para a distribuição. Este se encontra disponível na
série /extra. Através do Slackpkg, poderemos utilizar...
# slackpkg install ktorrent

MENSAGENS INSTANTÂNEAS
Além dos tradicionais gerenciadores de correio eletrônico, a Internet
também provê outro recurso bastante interessante de comunicação Trata-
se do envio de mensagens eletrônicas, como o IRC, ICQ, etc. Nesta
categoria temos ótimas opções de aplicativos, que por sua vez podem
suportar uma ou mais tecnologias.

KOPETE
O Kopete é o mensageiro oficial do KDE, que se encontra disponível a
partir da versão 3.2 deste maravilhoso ambiente gráfico.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Para obterem maiores informações sobre o Kopete, consultem a 6a. Parte:


Ambientes Gráficos -> Aplicações nativas.

AMSN
✔ <http://www.amsn-project.net/>.
Escrito por Álvaro J. Iradier, o aMSN é um clone do famoso cliente MSN.

Tela obtida da página oficial do projeto.

Dentre suas características, ele é desenvolvido em Tcl, além de suportar


transferência de arquivos, ser multilíngua (suporta inclusive o pt_BR),
entre outros atributos já conhecido de seu concorrente proprietário.

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Suporta também o uso de skins e pode ser turbinado através do uso de
plugins especiais, ambos disponíveis na página oficial do projeto.
Como não existem pacotes pré-compilados para o Slackware e
disponibilizados pelo desenvolvedor, deveremos realizar o procedimento
de compilação clássica, o qual pode ser feito através de um único
comando:
# make
Em poucos instantes, o pacote é compilado e, sem a instrução make
install, os binários são copiados para /usr/local/share/amns e um atalho é
criado em /usr/local/bin. E sem cerimônias...

DESENVOLVIMENTO DE PÁGINAS HTML


O HTML – “Linguagem de marcação de hipertexto” – é uma linguagem
largamente utilizado para a criação de páginas de Internet. Dentre suas
principais características está a utilização de tags formatadoras que
definirão como deverá ser exibido as informações (textos).

NVU
✔ <http://www.nvu.com/>.
Atualmente o desenvolvimento de páginas em HTML é realizado com a
utilização de editores visuais WYSWYG5 – “o que você escreve, é o que
você vê”). Para estas atividades, destacamos NVU.
O NVU – pronuncia-se “nview” – é um dos mais poderosos editores visuais
de páginas HTML. É uma aplicação derivada do editor visual Composer,
este por sua vez encontra-se disponível integrado à suíte Mozilla.

5 Pronuncia-se: wiz-wig.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Dentre suas características, ele permite a edição tanto visual quanto de


código dos arquivos em HTML, além de embutir códigos (scripts) da
linguagem PHP, entre outras funcionalidades importantes. Por ser
baseado na engine do antiga suíte WEB Mozilla, o NVU também pode ter
suas funcionalidades extendidas através do uso de extensões.
Apesar de ser atualmente a aplicação mais amadurecida da sua categoria,
o NVU ainda não pode ser comparado a aplicações tradicionais como o
Dreamwere e FrontPage, mas não deixa de ser um bom projeto promissor.
A instalação deste aplicativo pode ser feita basicamente com a utilização
do procedimento de compilação clássica, sem maiores inconvenientes, já
que não existem versões pré-compiladas para o Slackware ou de uso
geral. Porém, preparem-se para a demora durante a execução do
processo, já que o pacote que contém o código-fonte do programa ocupa
quase 30 MB!

QUANTA+
✔ <http://quanta.kdewebdev.org/>.
Apesar de estarem sendo “substituídos” pelos editores visuais, os editores
de código HTML ainda continuam sendo bastante usados, graças a
possibilidade de se obter um código enxuto e bem organizado. Entre os
principais editores de código, destaca-se o Quanta.

Quanta+

Para obterem maiores informações sobre o Quanta, consultem a 6a. Parte:


Ambientes Gráficos -> Aplicações nativas.

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CONCLUSÃO
A quantidade de aplicativos, utilitários e ferramentas para o uso na
Internet é imensa, bastando o usuário selecioná-las de acordo com sua
preferência. Apesar disto, muitas dessas aplicações não se encontrarão
disponíveis na nossa distribuição, ou apenas algumas de acordo com uma
categoria específica (um discador, um navegador, um cliente de ICQ,
etc.). Mas não há nada que nos desespere, pois basta consultar esta
documentação e verificar onde se encontram seus respectivos pacotes
para baixar na rede. É para isto que este livro se destina! &;-D

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III. SUÍTES DE ESCRITÓRIO

INTRODUÇÃO
A editoração dos documentos de escritório estão entre as aplicações mais
utilizadas por usuários desktops no mundo inteiro. Seus aplicativos são
popularmente chamados de suítes de escritório, pois em virtude dos mais
diversos tipos de necessidade, existe um aplicativo para cada função que
por sua vez são agrupados em um pacote, ou seja, uma suíte.
Atualmente a maioria esmagadora de usuários utilizam a suíte de
escritório Microsoft Office, graças a sua excelente qualidade e o domínio
supremo do Windows como sistema operacional para estações desktops.
Neste capítulo, além de tratar alguns aspectos básicos, iremos conhecer a
principal opção de suíte de escritórios livre: o OpenOffice.org.

O OPENOFFICE.ORG
✔ <http://www.openoffice.org/>,
✔ <http://www.broffice.org.br/>.

O HISTÓRICO
Nos idos de 1998/1999, uma das maiores reclamações dos linuxers na
época estava na ausência de uma boa suíte de escritório, além de
inúmeras outras aplicações pertinentes. As distribuições até supriam as
necessidades de desenvolvedores e administradores de redes com
diversas ferramentas, mas era justamente na vez das estações de trabalho
que deixavam a desejar. Mas felizmente, as coisas começaram a mudar
com o OpenOffice.org...

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OpenOffice.org Writer para Windows. Tela obtida da página oficial do projeto.

O OpenOffice.org originou-se da abertura do código-fonte do StarOffice,


uma suíte de escritório desenvolvida pela empresa alemã StarDivison, que
posteriormente foi vendida para a Sun Microsystem. Esta por sua vez o
transformou em um programa gratuito apenas para o uso não comercial
(versão 5.1), sendo inclusive distribuído em algumas distros, como a
antiga Conectiva Linux 4.0 (1999).
Já na versão 5.2, a suíte passou a ser totalmente gratuita, tanto para uso
em desktops quanto comercial, porém ainda com o código fechado. Após
um certo tempo, a Sun decidiu então liberar o código-fonte do StarOffice
dentro dos termos das licenças GPL e SISS – Sun Industry Source License
– sendo que esta última permite a comercialização pela Sun de uma suíte
de escritório baseada nas melhorias aplicadas ao OpenOffice.org. Graças a
esta iniciativa, foi também criado o StarOffice 6.0, uma suíte de escritório
não gratuita, com algumas ferramentas e fontes proprietárias.
O OpenOffice.org é atualmente uma das mais completas opções livres de
suíte de escritório, sendo não só para os sistemas Unix, como também
para a grande maioria dos sistemas operacionais para o qual foi portado.

A EVOLUÇÃO
Desde o seu lançamento, a suíte vem tendo constantes aperfeiçoamentos.
Antes da versão 1.0, foram feitas várias melhorias no código-fonte original
do StarOffice, onde entra em destaque o amadurecimento de filtros de
conversão para os documentos gerados pela popular suíte Microsoft
Office, que nos possibilita ler e gravar destes e para estes formatos. A
partir da versão 1.0, muitas das melhorias se concentraram na exibição
correta de fontes e otimização da carga de processamento e uso de
memória.

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No lançamento da versão 1.1, houve significativas melhoras no
desempenho e uma melhor visualização das fontes no sistema, além da
possibilidade de geração de arquivos no formato PDF. Ainda nesta versão,
a iniciativa brasileira BrOffice.org disponibilizou a suíte junto com um
corretor ortográfico em pt_BR (o que não havia na versão anterior).
Por último, a partir da versão 2.0, o OpenOffice.org traz algumas
funcionalidades interessantes, como uma melhor integração com o
ambiente gráfico em uso (KDE ou GNOME) e o suporte a extensões, tal
como é feito nas aplicações da Fundação Mozilla. Ainda nesta versão foi
incluído o banco de dados Base, a opção ideal para o popular MS Access.

AS CARACTERÍSTICAS
A interface dos aplicativos que compõem a suíte OpenOffice.org e a
disposição de suas funcionalidades são bastante semelhantes ao
aplicativos da suíte Microsoft Office. Graças a estas características, o
processo de migração dos usuários da suíte da Microsoft para esta suíte
de código aberto têm sido possível e sem maiores dificuldades.
Conforme já dito na seção anterior, outro grande atrativo desta suíte está
na presença de filtros maduros para a conversão de documentos gerados
pela suíte Microsoft Office, pois uma das maiores barreiras que impedem
a migração de suítes de escritório proprietárias para as livres é a questão
da conversão dos formatos de arquivos. No caso do Microsoft Office, em
que a maioria esmagadora dos escritórios o utilizam, a leitura e gravação
em seus formatos nativos é de suma importância para o sucesso da
operação.
Pensando sériamente nesta situação, a Sun desenvolveu para o StarOffice
um conjunto de filtros de conversão para sanar esta deficiência, os quais
foram posteriormente herdados pelo OpenOffice.org. Desde então, hoje é
possível realizar a conversão de arquivos do Microsoft Office o formato
nativo do OpenOffice.org.
Porém, nem tudo funciona às mil maravilhas: os filtros atuais – apesar de
bastante maduros –, ainda não fazem a perfeita conversão dos formatos
nativos da suíte proprietária, especialmente aqueles que possuem uma
formatação complexa. Se neles constam diversos tipos de objetos como
figuras vetoriais, imagens, fórmulas, planilhas, etc., com certeza sofrerá
perdas. Além disso, estes filtros não suportam as macros em Visual
BASIC, apesar de preservá-las. Para estas circunstâncias, o
OpenOffice.org possui um conjunto de opções passíveis de ajuste para
mantermos intacto tais objetos, preservando assim os elementos destes
documentos.
Para utilizarmos estes filtros, deveremos apenas navegarmos no menu
Arquivo -> Abrir e selecionar o arquivo “.doc”, “.xls”, ou “.ppt” desejado.
Mas lembrem-se: a conversão de documentos – dependendo da sua
complexibilidade – podem sofrer perda de detalhes importantes, apesar

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das melhorias proporcionadas nestas últimas versões.
Infelizmente, o OpenOffice.org Draw também não suporta (até o presente
momento) os documentos gerados pelo CorelDRAW!, já que esta aplicação
se propõe a substituir o seu eqüivalente proprietário. Embora o
OpenOffice.org Draw não tenha a vastidão de recursos e funcionalidades
deste último, pode ser perfeitamente utilizado para tarefas mais simples.

OS COMPONENTES
Os principais aplicativos que compõe a suíte OpenOffice.org são:
• Writer: editor de textos e páginas HTML;
• Calc: editor de planilha eletrônica;
• Impress: editor de apresentações;
• Draw: editor de gráficos vetoriais;
• Base: implementador de bando de dados;
• Math: editor de fórmulas matemáticas.
O Writer é editor de textos do OpenOffice.org. Por ser dotado de uma
interface bastante semelhante ao conhecido e popular MS Word, a edição
de textos no Writer tornou-se uma tarefa simples, fácil e agradável graças
às melhorias proporcionadas à esta suíte. Com ele podemos também criar
páginas para a WEB utilizando seus recursos de edição visual. Os arquivos
à serem gerados estarão no formato HTML, onde bastará apenas
armazená-los em um provedor de hospedagem para serem visualizadas.

OpenOffice.org Writer.

Já o Impress é o editor de apresentações (slides). Também possui uma


interface bastante similar ao já conhecido MS PowerPoint, o Impress nos
possibilita criar belas apresentações de forma tão fácil como faríamos na

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suíte proprietário, tendo ainda algumas vantagens como a disponibilidade
de boas ferramentas de desenho.

OpenOffice.org Impress.

Por sua vez, o Draw é o editor vetorial (imagens e ilustrações). Apesar de


não existir nenhuma aplicação em equivalência no MS Office, o Draw
supre na maioria dos casos todas as necessidades básicas de editoração,
dos quais os usuários estão habituados no uso do poderoso CorelDRAW!.

OpenOffice.org Draw.

Por fim, temos também o Calc, o Math e o Base. O Calc é a planilha


eletrônica, e ele está para o MS Excel, assim como o Writer e o Impress
estão para o MS Word e MS PowerPoint, respectivamente. Já o Math nos
possibilida desenvolver fórmulas matemáticas, e o banco de dados Base
veio para se tornar a opção ideal para a substituição do tradicional MS

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Access, onde se encontra disponível a partir da versão 2.0.

OpenOffice.org Calc.

Existem também outros os atalhos para a alterar as opções de instalação


da impressora e respectivas fontes para uso do aplicativo, além do acesso
aos modelos de documentos existentes.

Atalhos para o OpenOffice.org 2.2 no menu K -> Escritório.

OS REQUERIMENTOS
Para obtermos uma boa performance do sistema na utilização desta suíte,
os mínimos requisitos necessários para o sistema são um processador
Pentium III 750 Mhz ou equivalente, 300 MB livres no disco rígido e pelo
menos 256 MB de memória RAM.
O OpenOffice.org pode ser adquirida diretamente página oficial do
projeto, bastando apenas baixar um arquivo compactado com tamanho
situado em torno de 120 MB. Por padrão, ele é fornecido em um pacote
pré-compilado estaticamente; na prática, significa que não teremos que
nos preocupar em realizar a instalação de pendências – inclusive a
máquina virtual JAVA.

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A INSTALAÇÃO
Para realizarmos a instalação do OpenOffice.org, deveremos
descompactar o pacote baixado e entrar em um subdiretório chamado
RPMS, o qual contém os binários da suíte empacotadas no formato RPM.
$ ls -l
total 3
drwxr-xr-x 3 darkstar users 1592 2005-10-15 14:09 RPMS
drwxr-xr-x 2 darkstar users 120 2005-10-15 14:09 licenses
drwxr-xr-x 2 darkstar users 120 2005-10-15 14:09 readmes
$ cd RPMS
$ _
Dentro do diretório RPMS, realizem conversão dos pacotes RPM para o
formato nativo do Slackware, o padrão .TGZ:
$ cd RPMS
$ rpm2tgz *.rpm
A seguir, façam a instalação através da ferramenta installpkg:
# installpkg *.tgz
Após a instalação dos pacotes-base, entrem no diretório Desktop
Integrations (dentro do RPMS), façam novamente a conversão do pacote
openoffice.org-slackware-menus e façam a sua instalação:
$ cd desktop-integration
$ rpm2tgz openoffice.org-slackware-menus-(...).tgz
# installpkg openoffice.org-slackware-menus-(...).tgz
Este último pacote é necessário para a integração do Slackware/KDE.6
Para concluir a instalação, deveremos utilizar uma conta de usuário
comum e inicializar qualquer uma das aplicações (K -> Escritório).
Em poucos segundos entrará em cena uma caixa de diálogo que nos
orientará na execução dos procedimentos finais.

Caixa de diálogo da instalação do OpenOffice.org (versão 2.0).

Assim, redefiniremos os parâmetros de instalação para a conta do usuário


em questão, de acordo com o ambiente gráfico utilizado – KDE ou

6 Esta afirmação é válida somente para a versão da distribuição vigente na época


do lançamento desta suíte de escritório: por exemplo, a versão do OpenOffice.org
citado nesta literatura foi lançada ainda na época do Slackware 11.0. Neste caso,
tais pacotes não funcionarão nas versões posteriores da distribuição (12.0).

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GNOME.
O restante do processo é simples, fácil e sem maiores complicações.

AS CONFIGURAÇÕES
Após inicializarem o OpenOffice.org, cliquem no menu principal e acessem
Tools (Ferramentas) -> Options... (Opções...). Será apresentada uma caixa
de diálogo com todas as opções de ajustes e configurações centralizadas.

Opções de configuração do OpenOffice.org (seção View).

Não há muito mistério no processo de ajustes e configurações do


OpenOffice.org. Basta apenas navegarmos nesta estrutura de opções e
otimizá-las de acordo com nossas preferências.
Outro ajuste importante a ser feito está na definição da impressora em
uso. Para isto, deveremos inicializar o menu K -> Escritório ->
OpenOffice.org 2.2 Printer administrator:

Módulo de administração do sistema de impressão.

O OpenOffice.org também realiza a detecção de novas versões: ao clicar


no botão indicado pela notificação, o sistema automaticamente carrega o
navegador WEB (no caso, o Firefox) e aciona a seção Downloads da página
oficial desta maravilhosa suíte de escritório.

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SOBRE O FORMATO PDF
Uma dica interessante para aqueles que têm dificuldades em realizar
impressões no OpenOffice.org está na geração de um arquivo PDF –
Portable Document Format – e utilizar as aplicações nativas do sistema
para realizar a impressão do mesmo, como as ferramentas gráficas do
KDE.
O PDF foi desenvolvido pela Adobe Corporation com o objetivo de criar
um formato de arquivo universal que possa ser distribuído para a leitura
em diferentes sistemas, sem qualquer modificação visual do mesmo. Isto
quer dizer que poderemos visualizar seu conteúdo de forma exata a que
foi concebida em sua aplicação original, sem as incômodas alterações
visuais ocorridas com outros formatos nestas mesmas circunstâncias.
Embora o formato PDF seja amplamente utilizado para o
compartilhamento de documentos online, este não permite a livre edição,
sendo o ideal para a necessidade de ter garantida a sua integridade. Se
não for o caso, será melhor preferir a utilização de outro formato: o ODF.

SOBRE O PADRÃO ODF


✔ <http://www.odfalliance.org/>.
Apesar das grande melhorias de compatibilidade entre os diversos
formatos existentes, existirão circunstâncias onde há necessidade de
trocar arquivos diversos com outras pessoas, dos quais muito
provavelmente foram gerados em outros sistemas e/ou suítes. Para estas
circunstâncias, existem formatos de arquivos especiais que visam sua
portabilidade para outras plataformas. No caso das suítes de escritório,
temos o ODF – Open Document Format.
O ODF é uma especificação de formato de arquivos livre, universal,
definido pelo OASIS e tornado padrão pela ISO. Com ele, será possível o
compartilhamento de documentos criados em diferentes aplicações de
escritório, como o Microsoft Office, o OpenOffice.org, o KOffice, entre
outros. Por se tratar de um padrão universal reconhecido pela ISO,
futuramente todas as aplicações que compõem as suítes de escritório
deverão suportá-lo nativamente (exceto em casos em que o desenvolvedor
não tenha interesse, por motivos especiais). Portanto, ao desenvolverem
qualquer trabalho, optem por utilizar o formato de arquivos ODF.
Desde a versão 2.0 o OpenOffice.org suporta nativamente o formato ODF.

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Outras aplicações livres como a suíte de escritório KOffice, o editor de
textos AbiWord e a planilha eletrônica Gnumeric também o suportam. Já
para o Microsoft Office, é requerido um plugin especial para a conversão.

A INSTALAÇÃO DE FONTES TRUETYPE


As fontes TrueType disponíveis para Windows e o Microsoft Office, em
especial as fontes Arial, Times New Roman, Courier New, Comic Sans e
Verdana são largamente utilizadas pelos usuários deste sistema, e com
certeza muitos usuários que migraram para os sistemas GNU/Linux
possívelmente sentirão a falta delas. Para isto, existe a possibilidade de
utilizar tais fontes nos sistemas GNU/Linux.
De modo fácil e bem mais prático, se encontra disponível no KDE Control
Center (Centro de Controle KDE) o Font Installer (Instalador de Fontes),
que realiza de forma automática a instalação de fontes TrueType no
sistema, incorporando-a não só no KDE mas em todos os ambientes
gráficos que suportam o uso de fontes TrueType.

Instalador de fontes do KDE (em modo Administração).

Basta clicar em Add fonts... (Adicionar fontes...) e, na caixa de diálogo,


indicar o caminho onde as fontes se encontram armazenadas, selecionar
aquelas desejadas e indicar em qual pasta estas deverão ser instaladas
(TTF). Após isto, cliquem em Add (Adicionar) e todas as fontes serão
automaticamente inseridas no sistema, sem maiores complicações.
Tal como qualquer outro aplicativo proprietário, as fontes TrueType do
Windows também são protegidas por leis de direitos de cópia, onde para
utilizá-la será necessário termos a licença de uso dos programas que
contenham tais fontes, como o Windows, o Microsoft Office, entre outros.
Muitos usuários, por não mais possuírem nenhuma licença destes
programas, utilizam as fontes nativas do sistema para substituir as

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principais fontes proprietárias. Segue uma pequena listagem comparativa:
• Arial -> Bitstream Vera Sans, Helvetica.
• Times New Roman -> Bitstream Vera Serif, Times.
• Courier e Courier New -> Courier, Bitstream Vera Sans Mono.
• Verdana -> Luxi Sans.
A aparência destas fontes variam pouco, mas são suficientes para atender
a grande maioria das atividades necessárias. O grande inconveniente está
no fato de algumas destas fontes não serem escalonáveis (não TrueType),
o que impossibilita redimensioná-las em tamanhos maiores.

Fontes não escalonáveis: Helvética e Times; Fontes escalonáveis: Courier e Luxi Sans.

Todas as fontes acima exibidas foram dimensionadas com o tamanho de


40 pontos. Observem o serrilhado das fontes Helvetica e Times, enquanto
a Courier e Luxi Sans apresentam um belo aliasing.

CONCLUSÃO
Houve um tempo que as aplicações para editoração de documentos de
escritório eram poucas e precárias, tendo os antigos usuários de sistemas
GNU/Linux se contentarem em utilizar outras soluções não disponíveis
para esta plataforma. Muitos destes, durante anos, tiveram que manter
dois sistemas operacionais justamente por causa deste motivo.
Além destas tradicionais suítes de escritório, existe também a
possibilidade da utilização da própria suíte Microsoft Office nos sistemas
GNU/Linux, utilizando para isto as implementações de APIs WINE e
Codewarers Cross Over. Para obterem maiores instruções de como
instalar e configurar o WINE, consultem nesta parte o capítulo Emulação
de sistemas. &;-D

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IV. EDITORAÇÕES GRÁFICAS

INTRODUÇÃO
A editoração gráfica, ao lado da editoração de documentos de escritório,
estão entre as atividades de editoração mais realizadas pelos micreiros de
final de semana. Quem nunca teve vontade de reparar a foto daquele final
de semana? Ou fazer uma capa para aquele projeto da faculdade? Ou
ainda visualizar aquelas fotos baixadas daquelas páginas “particulares”?
com certeza estas são perguntas que não ficarão sem respostas...
Felizmente, existem existem diversas aplicações gráficas livres e de
excelente qualidade. Porém devido a enorme quantidade, neste capítulo
citaremos apenas as mais utilizadas (e consagradas).

TRATAMENTO DE IMAGENS (BITMAPS)


Geralmente, toda e qualquer operação que envolve o desenvolvimento
e/ou a edição de imagens bitmaps são classificados de tratamento de
imagens.
Existem diversas programas e ferramentas para o tratamento de imagens
nos sistemas GNU/Linux, porém são poucas as que alcançaram fama e
renome, tendo o GIMP a liderança absoluta neste segmento.

GIMP
✔ <http://www.gimp.org/unix/>.
O GIMP – GNU Image Manipulation Program – é um dos aplicativos para a
editoração de imageins mais tradicionais existentes em código aberto.

Caixa de Ferramentas padrão do GIMP.

Desenvolvido inicialmente por Spencer Kimball e Peter Mattis, possui uma

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excelente performance e é comparado inclusive ao famoso Photoshop,
graça a disponibilidade de excelentes recursos. Para seu
desenvolvimento, foi elaborada a biblioteca GTK, que posteriormente
serviu de base para o desenvolvimento do gestor de janelas GNOME e
muitas outras aplicações.
Aos que estão habituados a utilizar outras aplicações de tratamento de
imagens, certamente irão estranhar a exibição de uma simples caixa de
ferramentas ao invés das telas padrões dos demais aplicativos. Mas não se
enganem, pois nesta interface teremos acessos a todos os recursos
necessários. Basta trabalharmos com a imagem iniciada (ou aberta) e
utilizar a caixa de ferramentas do GIMP para realizar as operações
necessárias, lembrando também que um simples clique com o botão
direito acima da imagem disponibiliza os recursos presentes no menu
principal.
O formato de imagem utilizado pelo GIMP é o XCF, que, como qualquer
outro formato nativo de aplicações para tratamento de imagens,
possibilita a manutenção das camadas editadas para que possamos
continuar o trabalho posteriormente. Sua utilização nestas circunstâncias
é importante, pois caso utilizarmos outros formatos quaisquer, todas as
camadas se fundirão em uma só, impossibilitando trabalhá-las
separadamente.
Dentre outras características configuráveis, destaca-se também a
possibilidade de expansão de muitas funcionalidades com a utilização de
plugins e scripts. Estes últimos podem ser baixados em diversos locais na
Internet, bastando apenas procurar e selecionar conforme necessário.
O GIMP é um dos aplicativos mais difundidos entre os usuários
GNU/Linux, disponivel em praticamente todas as distribuições. No
Slackware não poderia ser diferente, bastando apenas instalar o pacote
durante o processo de instalação do sistema, já que este pacote já estará
marcado por padrão.
Já entre os pacotes não-oficiais, temos o gimp-print, um conjunto de
drivers de impressão para diversos sistemas de impressão e impressoras
que utilizam o protocolo PCL (incluso no Slackware). Outro interessante é
o gimp-data-extras, uma coletânea de paletas, pincéis, gradientes, entre
outras ferramentas para o GIMP.

ARTE GRÁFICA (VETORIAIS)


A editoração gráfica – conhecida popularmente como arte gráfica ou
design – apesar de ainda ser um ponto fraco, a cada dia cresce em número
e recursos as opções de programas livres para os sistemas GNU/Linux.
Apesar de serem poucas as opções existentes, pelo menos são bons os
recursos por elas disponibilizados. Em destaque, o Inkscape.

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INKSCAPE
✔ <http://www.inkscape.org/>.
O Inkscape é uma excelente ferramenta livre para desenhos vetoriais,
derivado do antigo e consagrado Sodipodi.

Tela obtida da página oficial do projeto.

O Inkscape possui funcionalidades similares aos aqueles encontrados em


grandes programas comerciais, como o CorelDRAW! e Illustrator. Tais
funcionalidades compreendem o suporte a recursos como filtros
antialising, múltiplas camadas, degradés, transparências, entre outros.
Tal como o Sodipodi, o Inkscape trabalha com o formato de arquivo SVG,
que torna possível a edição de arquivos gerados por outros programas
que suportem este formato (que por sua vez é um padrão XML
consolidado pela W3C), como o Adobe Illustrator. Podemos também
exportar os trabalhos desenvolvidos para os formatos bitmaps PNG e JPG,
além de outros formatos destinados para a editoração, como o PostScript
e o PDF.
Esta é uma das aplicações que mais tem evoluído, agregando a cada nova
versão, recursos e funcionalidades até antes disponíveis apenas nas
aplicações proprietárias. Por exemplo, nas versões mais recentes, foram
adicionadas melhorias na geração de PDFs e filtros fotorrealísticos.
Na página oficial do projeto existem vários formatos de pacote
disponíveis, mas infelizmente não para o Slackware. Então, teremos que
optar por compilar o código-fonte através do processo de compilação
clássica. Para isto, deveremos resolver antes as seguintes pendências:
• gc (Boehm GC)
<http://www.hpl.hp.com/personal/Hans_Boehm/gc/>;
• glibmm gtkmm

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<http://www.gtkmm.org/>;
• libsigc++
<http://libsigc.sourceforge.net/>.
Todas estas pendências poderão ser instaladas a partir do procedimento
de compilação clássica. Qualquer dúvida, consultem as documentações
README e INSTALL que acompanham o código-fonte das bibliotecas.

DIAGRAMAÇÃO (DTD)
SCRIBUS
✔ <http://www.scribus.net/>.
Tendo o seu desenvolvimento encabeçado por Franz Schmid, o Scribus é
uma ótima opção de diagramador de páginas livre.

Tela obtida da página oficial do projeto.

Nele, destaca-se o suporte a 27 linguagens, conversão para outros


formatos eletrônicos (PostScript e PDF) e uma excelente página de
documentação para apoio – mas que infelizmente se encontra em inglês.
Embora não seja tão poderoso quanto os seus concorrentes comerciais
(como o PageMaker), o Scribus possibilita a realização de trabalhos mais
simples, garantindo um certo padrão de qualidade e bom acabamento
final.
A instalação desta aplicatimo poderá ser feita basicamente com a
utilização do procedimento de compilação clássica sem maiores
inconvenientes, já que não temos pacotes pré-compilados para o
Slackware. Mas antes, certifiquem-se de que estão utilizando realmente a
versão estável da aplicação, pois tal como o GIMP, as séries de

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desenvolvimento têm o 2o. algarismo ímpar (1.3.X), e as de produção é
par (1.2.X).
Após a instalação do aplicativo, existe ainda um ajuste básico a ser feito:
para aqueles que gostariam de utilizar a aplicação na nossa língua,
teremos utilizar a seguinte sintaxe na sua evocação:
$ scribus --lang pt_BR
No atalho a ser disponibilizado para o aplicativo no menu K, utilizem o
Editor de Menus e, na edição do atalho, acrescentem o parâmetro para
que possamos utilizar esta aplicação toda a vez que inicializarmos.

VISUALIZADORES DE BITMAPS
Para aqueles que trabalham com grande quantidade de imagens,
ferramentas gráficas para visualisar e catalogar imagens são de grande
valia neste processo. E para estas tarefas temos excelentes aplicações
disponíveis como o Kview e o Kuickshow.

Kuickshow pré-visualizando uma imagem.

Ambos são disponibilizados como parte integrante do KDE. Para maiores


informações sobre esta (e outras aplicações desta categoria), consultem a
6a. Parte: Ambientes Gráficos -> As aplicações nativas.

SOBRE O IMAGEMAGICK
✔ <http://www.imagemagick.org/>.
Além do já consagrado GIMP, outro grande destaque em tratamento de
imagens de código aberto é o ImageMagick, um conjunto de ferramentas
e bibliotecas que permite a realização de inúmeras operações. Dentre
suas características, a mais interessante é o suporte de uma infinidade de

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formatos de arquivos, além dos já consagrados PNG, GIF, JPEG e
PhotoCD.7

Utilitário “display”, que por sua vez sendo executado corretamente, informa que a
aplicação foi corretamente instalada.

Diferente das demais aplicações de sua categoria, o ImageMagick não


disponibiliza uma interface gráfica ao estilo do PhotoShop ou do GIMP, e
sim um conjunto de ferramentas de linha de comando para a manipulação
de imagens. Fornece também um conjunto de APIs para diversos
programas e linguagens de desenvolvimento. Tão somente por este último
motivo ele é considerado indispensável, e por isso, se encontra por
padrão na grande maioria das distribuições existentes; assim, não
perderemos tempo com a criação de instruções gerais para a sua
instalação.
Na linha de comando, podemos utilizar diversos comandos que compõem
o corpo de funcionalidades do programa. Confiram alguns destes:
• composite: mescla diferente imagens em uma só;
• conjure: executa um script desenvolvido Magick Script Laguange;
• convert: realiza processos gerais de conversão de imagem;
• display: exibe uma imagem em um ambiente gráfico;
• identify: fornece as informações gerais sobre a imagem;
• import: salva (captura) a tela corrente de um ambiente gráfico;
• mogrify: realiza diversos tipos de transformações nas imagens;
• montage: mescla (monta) duas imagens diferentes lado-a-lado.
7 Outra característica interessante é a possibilidade de obter acesso aos seus
recursos por diversas linguagens de programação, entre elas C/C++, Java,
ColdFusion, Perl, Python, etc. Isto é possível graças a disponibilidade de funções
para uso em aplicações gráficas em sua API.

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As sintaxes variam de acordo com o comando desejado.
Consulte a ajuda eletrônica de cada comando disponível, digitando...
$ [COMANDO] --help
... ou...
$ man [COMANDO]
... para obterem maiores instruções.

SOBRE O PADRÃO SVG


O SVG – Scalable Vector Graphics – é o novo formato gráfico aberto
desenvolvido para ser adotado como padrão geral de aplicações e
tecnologias que necessitem acessar e manipular imagens vetoriais.
Dentre suas características destaca-se a possibilidade de utilizar gráficos
de alta qualidade e interativo para a Internet. Pelo fato do arquivo ser um
conjunto de códigos derivado do XML (ao invés de uma imagem
simplesmente digital), poderá ser utilizado com melhor aproveitamento.
Também possui suporte a textos e fontes, pois graças à sua estrutura, a
busca de determinadas expressões com as ferramentas de busca na
Internet facilitará ainda mais a localização de conteúdos desejados. Outro
grande atrativo está no fato de que estas imagens podem ser
redimensionadas livremente, se adaptando melhor às diferentes
resoluções de vídeo dos usuários que estiver visualizando a imagem seja
qual for dispositivo de saída (monitores com diferentes padrões de
resolução, celulares. Palmtops, PDAs...).
Devido a qualidade do novo formato, a W3C recomenda a sua utilização
para conteúdos na WEB e, graças a esta aprovação, diversas empresas de
tecnologia apóiam sua popularização de tal forma que dentro de pouco
tempo este formato será de uso comum na Internet.

CONCLUSÃO
As aplicações para a editoração gráfica em sistemas GNU/Linux, diferente
das aplicações de escritório, ainda se encontram em um estágio um pouco
aquém em comparação com as aplicações disponíveis para o Windows. A
única exceção são as aplicações para tratamento de imagens. Estes sim, já
se encontram em um estágio bem maduro, onde o GIMP figura como
grande destaque, rivalizando ainda com o famoso Photoshop, apesar da
supremacia deste último. Quanto aos demais, não irá demorar muito e em
um futuro não muito distantes teremos programas nos mesmos níveis que
os tradicionais CorelDRAW!, AutoCAD e PageMaker. &;-D

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V. IMAGEM, SOM E MULTIMÍDIA

INTRODUÇÃO
Outro grande atrativo para a aquisição de um computador está no fato do
usuário desejar usufruir de seus recursos multimídia, e não muito
diferente dos demais sistemas operacionais, o GNU/Linux provê uma série
de aplicativos e utilitários específicos para esta atividade.
Neste capítulo, iremos conhecer as principais aplicações multimídia, além
das bibliotecas, decodificadores, ferramentas e utilitários relacionados.

REQUISITOS PARA REPRODUÇÃO MULTIMÍDIA


Dada a existência de diversos formatos para a reprodução de áudio e
vídeo, necessitamos de decodificados apropriados para este formato. E
em virtude dos sistemas GNU/Linux terem à disponibilidade a maior parte
destes decodificadores, dedicaremos uma atenção especial ao vídeo.
Dentre os requisitos gerais necessários para a reprodução de DVD, segue:
Requisitos para a reprodução de DVD
libdvdread Para que seja adicionadas diversas funcionalidades, como por exemplo o
reconhecimento de formato dos filmes, suporte à legendas, entre
outras.
✔ <http://freashmeat.net/projects/libdvdread/>.
libdvdcss Decodificador que possibilita a leitura de todos os DVDs, independente
da região (0 a 6) ao qual foram definidos.
✔ <http://www.videolan.org/libdvdcss/>.
libdvdnat Necessária para realizarmos a navegação nos menus de um título em
DVD com a utilização de um reprodutor multimídia (Xine, MPlayer, etc.).
Encontra-se disponível como componente do projeto DVD Tools.
✔ <http://dvd.sourceforge.net/>.
Já as diversas aplicações para a reprodução de diferentes formatos de
vídeo (inclusive VCD/SVCD), estas requerem os seguintes pacotes:
Requisitos para a reprodução de arquivos de vídeo
div4linux8 Decodificador de vídeo para o formato DivX 5.0, utilizado apenas para
reprodução. Deveremos verificar se temos disponível no sistema a
versão atual e, caso contrário, instalar a mais recente.
✔ <http://www.divx.com/divx/linux/>.

8 De todas estas aplicações, o decodificador div4linux é a única que não é regida


sob os termos da GNU GPL.

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Requisitos para a reprodução de arquivos de vídeo
ffmpeg. Decodificado de vídeo para o formato MPEG. Também é requerido pelo
excelente tocador multimídia MPlayer.
✔ <http://ffmpeg.sourceforge.net/index.org.html>.
mencode Decodificador de vídeo. Disponível na página oficial do MPlayer.
✔ <http://www.mplayer.hu/>.
SDL Biblioteca multimídia e multiplataforma (já presente na distribuição).
✔ <http://www.libsdl.org/>.
Transcode Decodificador em modo texto que possibilita converter vários
formatos de vídeo, além de outras atividades inerentes da
manipulação de vídeo. Por ser dotado de diversos recursos, requer o
uso de parâmetros especiais para a realização de sua compilação.
✔ <http://www.transcoding.org/>.
VCDImager Ferramenta em modo texto que permite converter diferentes
formatos de vídeo para os formatos padrão em VCD/SVCD.
✔ <http://www.vcdimager.org/>.
win32codecs Este pacote contém bibliotecas decodificadoras para diversos
(essentials) formatos de vídeo. É utilizada pelos aplicativos MPlayer e Xine, sendo
indispensável para a sua instalação.
✔ <http://www.mplayerhq.hu/>.
Lembrem-se que, de acordo com a aplicação e/ou a utilização desta,
somente serão requeridas específicamente algumas destas pendências.
Por isso, optem por consultar a página oficial das aplicações a serem
usadas para obterem maiores detalhes.

SOBRE O LIBDVDCSS
Existe uma lei nos Estados Unidos, chamada DMCA, que proíbe o
desenvolvimento e uso de qualquer recurso que burle qualquer processo
de proteção desenvolvido pelas indústrias. Nos sistemas GNU/Linux,
temos a biblioteca libdvdcss, que possibilita a leitura das mídias em DVD
de qualquer região; devido a existência do DMCA, eis porque a libdvdcss
não se encontra disponível nas principais distribuições.
Em nosso caso estamos utilizando uma biblioteca cuja lei, apesar de
pertencer a aquele país, esta não se aplica aos demais, o que nos garante
a possibilidade de utilizá-la legalmente.

REPRODUÇÃO DE ÁUDIO
São inúmeros os utilitários para áudio em geral. Nesta seção, nos
concentraremos nas necessidades básicas de um usuário desktop com o

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uso de ferramentas disponíveis para o KDE, embora também
descreveremos outros para cobrir eventuais necessidades.

AMAROK
✔ <http://amarok.kde.org/>,
✔ <http://gstreamer.freedesktop.org/>,
✔ <http://developer.kde.org/~wheeler/taglib.html>,
✔ <http://musicbrainz.org/products/tunepimp/>.
Este é considerado um dos melhores e mais completo tocadores
multimídia existente. A partir da versão 1.2, o AmaroK agrega inúmeros
recursos.
Em destaque, a possibilidade de serem exibidas as capas dos álbuns em
que as faixas pertencem, exibição automática da letra das músicas,
suporte para iPod, excelente listagem de músicas, entre outros recursos.

Tela obtida da página oficial do projeto.

Dada a grande aceitação do AmaroK por parte dos usuários desktops, o


desenvolvedor do Slackware disponibilizou o pacote pré-compilado deste
excelente reprodutor multimídia, que por sua vez se situa na série /kde.
Através do Slackpkg, poderemos realizar a sua instalação:
# slackpkg install amarok
Porém, o AmaroK necessita de que determinadas pendências sejam
satisfeitas. Dentre estas, destaca-se a engine do reprodutor Xine, a
TagLib, responsável pela leitura e edição dos meta-dados das músicas
armazenadas nos formatos apropriados, além de da libtunepimp,
necessária para a catalogação das músicas. O pacote da engine Xine se
encontra disponível na série /xap sob o nome de xine-lib; as demais

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bibliotecas, se encontram em /l.
A instalação de todas elas poderá ser feita com os seguintes comandos...
# slackpkg install xine-lib
# slackpkg install taglib
# slackpkg install libtunepimp
Se não quiserem ter todo este trabalho, façam uma instalação completa do
sistema; assim, tudo estará resolvido.

Em sua 1a. Inicialização, o amaroK carrega um assistente gráfico que irá


nos orientar a realizar algumas definições pessoais. Basta seguirmos as
instruções conforme as instruções dadas pelo assistente, onde deveremos
informar o modo de exibição do tocador e o local onde serão armazenados
os arquivos de áudio que serão reproduzidos posteriormente.

O KMIX E O KSCD
No KDE, temos o simples, porém essenciais aplicativos para o ajuste de
áudio (equalização) e a reprodução de CDs.: o KMix e o KsCD.

Para obterem maiores informações sobre estes aplicativos, consultem a


6a. Parte: Ambientes Gráficos -> Aplicações nativas.

EXTRAÇÃO & RIPAGEM DE ÁUDIO


Graças a grande capacidade de armazenamento das atuais unidades de
disco rígido, muitos usuários dão preferência a ripar seus CDs de áudio e
armazená-los no sistema para que possam ouvir suas faixas preferidas,
sem aquele incômodo de colocar e retirar os CDs de áudio da bandeja. E

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para esta finalidade, nos sistemas GNU/Linux dispomos dos seguintes
recursos:

SERVIÇOS DO KONQUEROR
Uma das formas mais fáceis de extrair faixas de CDs de áudio é a
utilização do gerenciador de arquivos Konqueror, bastando apenas inserir
o CD na bandeja e clicar no ícone Services (Serviços), disponível na barra
lateral próximo à árvore de diretórios.

Konqueror – Services (Serviços).

Teremos à disposição, os formatos de áudio WAV e Ogg Vorbis. Basta


navegar no dispositivo “CD-ROM”, selecionar as faixas desejadas e
realizar a cópia para o disco rígido, como se fossem realizar a cópia de
arquivos.
Caso dêem preferência ao formato Ogg Vorbis, lembrem-se de configurar
suas preferências de amostragem no Control Center (Centro de Controle),
opção Sound & Multimedia (Som & Multimídia) -> Audio CDs (Áudio CDs)
-> Ogg Vorbis Encoder (Decodificador Ogg Vorbis).
Se quisermos utilizar o formato MP3 ao invés do Ogg Vorbis, certifiquem-
se de que a biblioteca Lame esteja préviamente instalada. Se não,
busquem o seu pacote correspondente na página oficial do projeto e
realizem a instalação com o procedimento de compilação clássica. Assim
que instalada, bastará abrir o Konqueror para ver disponibilizada a pasta
virtual MP3. Da mesma forma que o Ogg Vorbis, também poderemos
ajustar as opções de decodificação através do Control Center (Centro de
Controle).

KAUDIO CREATOR (KDE)


Outra grata surpresa do KDE é o utilitário KAudio Creator. Trata-se de um
simples ripador de CDs de áudio com uma interface simples e prática.

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Para obterem maiores informações sobre este aplicativo, consultem na 6a
Parte: Ambientes Gráficos -> As aplicações nativas.

REPRODUÇÃO DE VÍDEOS
Nos sistemas GNU/Linux, tempos disponíveis diversos programas e
recursos de excelente qualidade para estas atividades. Em destaque, o
Xine, o VLC, o MPlayer, além de suas respectivas interfaces gráficas.
Neste capítulo, destacaremos o Xine, por já se encontrar disponível na
distribuição.

XINE
✔ <http://xinehq.de/>.
✔ <http://kaffeine.sourceforge.net/>.
Um belo tocador multimídia, o Xine é um dos melhores programas desta
categoria, destacando-se em especial para facilidade de operação e beleza
de sua interface gráfica.

Interface gráfica padrão do Xine.

Além da reprodução de DVDs, o Xine suporta a maioria das mídias


existentes, como também a maior parte dos formatos de arquivos para
áudio e vídeo, desde que venhamos a utilizar os codecs Win32 do MPlayer.
O Xine se encontra oficialmente disponível para a distribuição através de

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três pacotes: o xine-lib, que contém a engine do Xine; o xine-ui, que
contém a sua interface gráfica padrão; e o gxine, uma segunda opção de
interface feita especialmente para as aplicações que utilizem a biblioteca
GTK+, como o Xfce e o GNOME. Todas elas se encontram disponíveis na
série /xap, e como direcionamos este trabalho para o ambiente gráfico
KDE, necessitaremos apenas dos dois primeiros pacotes:
# slackpkg install xine-lib
# slackpkg install xine-ui
Tendo realizado a instalação do programa principal, será necessário
definir por qual interface gráfica iremos utilizar, onde o projeto Xine exibe
em sua página oficial o endereço de diversas interfaces gráficas
disponíveis. Para isto, bastam pesquisarem na seção Download e
definirem qual irão utilizar.
Ainda que o projeto não disponibilize oficialmente uma interface gráfica
feita exclusivamente para o KDE, podemos encontrá-las em outros
projetos, pois como todo bom tocador multimídia, o Xine possui excelentes
interfaces gráficas feitas por terceiros. Em destaque o Kaffeine.
A interface gráfica Kaffeine foi desenvolvida para suprir ao KDE uma
reprodutor integrado ao ambiente gráfico. Ao ser executado, poderá
permanecer embutido no painel, de acordo com nossas preferências.

Tela obtida da página oficial do projeto.

Enfim, o Kaffeine traz para o KDE todo o poder da engine do Xine


combinada com os recursos deste maravilhoso ambiente gráfico.
Da mesma forma que no MPlayer, o Kaffeine não se encontra disponível
junto ao pacote oficial do Xine. Para instalá-lo, deveremos baixá-lo de sua
página oficial. A sua instalação poderá ser feita também sem maiores
problemas com método de compilação clássica, porém deveremos nos
atentar para os erros que surgirão em sua 1a. incialização.

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Assistente de instalação do Kaffeine.

Conforme a descrição de cada problema encontrado, deveremos efetuar


as correções necessárias para que o aplicativo esteja apto para ser
utilizado. Uma destas intervenções de suma importância está na utilização
dos codecs Win32 disponíveis para o MPlayer, conforme já comentado.
Nota: na versão atual, o Xine considera por padrão que os codecs deverão
ser instalados em /usr/lib/codecs, e não em /usr/lib/win32. Mas, sabendo-
se que muitos programas podem procurá-los em /usr/lib/win32,
recomenda-se criar o atalho simbólico win32 apontando para codecs:
# ln -s /usr/lib/codecs /usr/lib/win32

GRAVAÇÃO DE MÍDIAS
Para realizar diversos tipos de gravação em mídias de CD e DVD, existe
uma enorme variedade de programas existentes, bastando apenas o
usuário selecionar os que mais lhe agradarem, e pelo fato destas unidades
estarem a cada dia mais presentes no cotidiano do usuário, é lógico que as
maiorias das distribuições incluíssem ótimas ferramentas para o uso e
manipulação destes recursos.

K3B
✔ <http://www.k3b.org/>.
Apesar de não possuir nenhuma aplicação para a gravação de CD-ROMs
em seu ambiente padrão, para o KDE temos disponível o excelente K3b.

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Na verdade, o K3b não é apenas uma interface gráfica para a gravação de
CD/DVDs, e sim uma verdadeira suíte! Dentre suas características, está
no uso da biblioteca Qt, além de possuir uma interface gráfica muito
amigável e prover excelente integração ao KDE. É considerado um dos
melhores programas de sua categoria, sendo muito comparado ao famoso
Nero.
O programa possui inúmeros recursos que facilitam muito as atividades de
gravação tais como criação de CDs de áudio, dados, extração, discos de
inicialização, criação de VCD/SVCDs, enfim, praticamente tudo que um
usuário aventurado necessita. Afinal de contas, o K3b é considerado o
mais completo aplicativo da categoria.
Embora o Slackware disponibilize apenas os pacotes necessários para a
instalação do K3b, existem diversas pendências externas a serem
satisfeitas, de acordo com a utilização do programa. Até mesmo a
biblioteca k3bmonkeyaudioplugin não se encontra, embora seja requerida
pelo K3b. Mais à diante, falaremos a respeito destes requerimentos.
A instalação deverá ser feita através dos comandos...
# slackpkg install k3b
Se desejarem o pacote necessário para o suporte a internacionalização...
# slackpkg install k3b-i18n
Ao iniciar pela 1a. vez, o programa perguntará ao usuário se ele desejará
prover integração ao gereciador de arquivos Konqueror. Fica à critério do
usuário definir se é interessante ou não este recurso.

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Definindo a integração com o gerenciador de arquivos Konqueror.

Para configurar o K3b, deveremos acessar o menu K -> System (Sistema)


-> K3bSetup. Em seguida, será solicitada a senha de superusuário, caso
estejamos autenticados como um simples usuário comum.

Basta agora apenas definirmos os ajustes necessários.


Outro ponto importante para a gravação de CDs de áudio está nos
diferentes volumes para cada faixa de áudio gravada. Umas faixas ficarão
com volume baixo, outras altas, trazendo-nos o inconveniente de ter que
realizar o ajuste de volume à todo instante. Para isto, temos disponível o
Normalize, uma aplicação desenvolvida especialmente para ajustar os
níveis de volumes de faixas extraídas (WAV, Ogg Vorbis, MP3) para um
padrão aceitável. Felizmente, o Normalize vem instalado por padrão.
Conforme dito anteriormente, o K3b é uma verdadeira suíte gráfica para
operações gerais de gravação de CDs/DVDs. Mas para ter todas as suas
funcionalidades à disposição, ele necessita de ter todas as suas
pendências satisfeitas. Na página oficial do projeto, temos uma seção
intitulada Documentation -> Requeriment, onde esta documentação nos
mostra uma tabela de requerimentos necessários para o utilitário. Logo
abaixo, há uma sub-seção intitulada Optionally, onde poderemos consultar
a descrição de cada pendência necessária para a execução de uma
atividade específica.
Por exemplo, com o VCDImager, poderemos realizar a criação de
VCDs/SVCDs; com o cdrdao, a manipulação de mídias regraváveis; com o

61/95
FFMPEG, poderemos decodificar vídeos para o formato MPEG; e assim
por diante. Felizmente alguns destes pacotes encontram-se inclusos na
maioria das distribuições; outros necessitam ser instalados à parte.

CONCLUSÃO
Apesar da pouca disponibilidade de recursos e aplicações para trabalhos
profissionais em multimídia, os sistemas GNU/Linux dispõe de diversos e
excelentes aplicativos para as tarefas mais simples e cotidianas, como a
reprodução, extração e decodificação de CDs e DVDs. Mas como a
situação do sistema operacional nesta área é promissora, esperamos que
num futuro próximo tenhamos à disposição, o que há de melhor em
multimídia. &;-D

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VI. JOGOS E ENTRETENIMENTOS

INTRODUÇÃO
Juntamente com a editoração de documentos de escritório e o acesso a
Internet, a utilização de jogos para entretenimento também é uma das
principais atividades da grande maioria dos micreiros. Porém, existe um
pequeno agravante: a maioria esmagadora dos jogos comerciais são
desenvolvidos unicamente para a plataforma Windows, tendo os sistemas
GNU/Linux somente alguns pouquíssimos títulos disponíveis...
Isto é passado, pois em virtude do crescente número de usuários deste
sistema, empresas e desenvolvedores tiveram a iniciativa de portar bons
títulos para esta plataforma, além de desenvolverem APIs e bibliotecas
que visam facilitar a vida dos desenvolvedores para a criação de novos
jogos.
Neste capítulo iremos conhecer as particularidades dos jogos que rodam
em sistemas GNU/Linux, além de conhecer os principais títulos livres, as
bibliotecas, as APIs e os recursos tecnológicos pertinentes.

OS JOGOS...
Face a grande quantidade de jogos existentes, iremos apenas fazer uma
breve descrição sobre os títulos disponíveis, além de fornecer
informações gerais sobre as características dos mesmos e as telas dos
jogos obtidas na página oficial. Subdiviremos tais títulos de acordo com a
sua categoria: ação 3D, arcade, estratégia, FPS, simulador de corrida e
simulador de vôo.

AÇÃO 3D
BZFLAG
✔ <http://bzflag.org/>.
BZFlag é um excelente jogo multiplayer e multiplataforma.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

O objetivo do jogador é comanda um tanque, o qual deverá eliminar seus


oponentes e capturar suas bandeiras, bem ao estilo Quake! O jogo possui
somente modo de jogo multiplayer, sendo necessário uma conexão em
rede ou Internet para desfrutar deste título.
Felizmente, apesar da excelência de sua qualidade gráfica, o BZFlag
requer apenas 4 MB de espaço em disco e 16 MB de memória RAM, além
de uma placa de vídeo que suporte OpenGL.

SUPERT UX
✔ <http://supertux.berlios.de/>.
Outro ótimo jogo para aqueles saudosos pelo clássico Super Mario Bros!

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Tela obtida da página oficial do projeto.

O SuperTux é um clone do famoso encanador que conquistou muitos fãs da


garotada que curtia na época seu novíssimo Super Nitendo – há uns 12
anos –, onde ao invés das tradicionais flores e cogumelos, o nosso Tux
deverá atravessar fazes repletas de perigos na Antártida, enfrentando
bolas de neve e cubos de gelo, entre outros inimigos. Apesar da
simplicidade, com certeza será mais um título que agradará aos linuxistas.

ARCADE
CHROMIUM B.S.U
✔ <http://www.reptilelabour.com/software/chromium/>.
O Chromium é um tradicional jogo de tiro com aeronaves espaciais.

Tela obtida da página oficial do projeto.

O jogador deverá pilotar uma nave espacial com o objetivo de destruir as


naves oponentes que simplesmente não irão descansar...
Com bonitos gráficos e uma ótima jogabilidade, este é um dos joguinhos
se encontra disponível em diversas distribuições. Apesar de leve e
consumir poucos recursos, requer uma aceleradora gráfica com suporte a
OpenGL.

RAPTOR
✔ <http://raptorv2.sourceforge.net/>.
Com o mesmo estilo do velho e conhecido Chromiun, este é o Raptor: Call
of the shadows and Tyrian.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Apesar de possuir gráficos limitados, o jogo possui bons efeitos visuais (a


explosão é um deles). A diversão é garantida graças a excelente
jogabilidade, além da possibilidade de equipar a nave.
Dentre os requerimentos necessários para a instalação do jogo estão as
bibliotecas Allegro (gráfica) e Dumb (áudio).

SEARCH AN RESCUE
✔ <http://wolfpack.twu.net/SearchAndRescue/>.
Similar ao clássico Desert Strike, este é o Search and Rescue!

Tela obtida da página oficial do projeto.

O objetivo do jogo é apenas resgatar as pessoas de diferentes

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localizações, onde haverá a necessidade de realizar boas manobras para
pilotar o helicóptero, o que nos garantirá ótimos momentos de diversão!
Dentre os requisitos mínimos necessários estão um processador Pentium
166 Mhz ou similar, placa aceleradora gráfica, 16 MB de memória RAM
(32 recomendados) e josticks (opcional). Necessita também da
implementação Mesa3D (suporte OpenGL) e as bibliotecas libjsw (suporte
opcional ao jostick) e YIFF (suporte opcional para som). Confira na página
oficial para obterem maiores detalhes.

ESTRATÉGIA
BATTLE FOR WESNOTH
✔ <http://www.wesnoth.org/>.
Battle for Westnoth é um jogo de RPG livre e com uma temática medieval.

Tela obtida da página oficial do projeto.

Desenvolvido por David White e sua equipe, e considerado um dos


melhores jogos de estratégia para sistemas GNU/Linux, o Battle for
Wesnoth combina elementos de jogos tradicionais, além de ser leve e
muito bonito. Por ser um jogo simples, torna-se fácil aprender a jogá-lo,
além de possuir um forte suporte a internacionalização, num total de 17
traduções.
Conforme as instruções de sua página oficial, apesar de sua simplicidade,
é um jogo com níveis de dificuldades consideráveis. Possui suporte ao
modo campanha (total de 4 campanhas originais) e ao modo multiplayer.
Neste último modo, poderá ser jogado numa pequena rede (LAN) ou pela
Internet.

67/95
FREECIV
✔ <http://www.freeciv.org/>.
Popularmente conhecido por ser um clone do famoso Civilization, FreeCiv
é um jogo que segue a mesma linha de rival comercial.

Tela obtida da página oficial do projeto.

O objetivo do jogador será administrar a evolução de uma civilização com


o objetivo de prosperar, tal como acontece com outros simuladores do
gênero.
O FreeCiv foi desenvolvido especialmente para partidas em rede e multi-
player, o qual é seu grande ponto de destaque. Além disso, conta com um
grande apoio da comunidade, no que resulta em um ótimo suporte e
grande variedade de línguas – inclusive o português.

LINCITY / LINCITY-NG
✔ <http://lincity.sourceforge.net/>,
✔ <http://lincity-ng.berlios.de/>.
Tal como o FreeCiv, Lincity é outro interessante simulador de cidades.
http://lincity-ng.berlios.de/wiki/index.php/Screenshots

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“Rocket ready for launch” de ambas as versões – telas obtidas da página oficial do
projeto.

Tal como todo e qualquer simulador da categoria, o objetivo do jogo é


administrar a cidade com sucesso, garantindo a sua sobrevivência.
Embora seja um dos jogos que tem uma certa popularidade, ele não é tão
belo e rico em detalhes gráficos, além de estar desatualizado (desde 2003
não são feitas atualizações). Felizmente um grupo de entusiastas resolveu
criar uma derivação chamada LinCity-NG, a qual traz diversas melhorias.
Em destaque, o modo de visualização em 3D, com um visual bem mais
moderno, agradável e dinâmico.

UFO: ALIEN INVASION


✔ <http://www.ufoai.net/>.
UFO: Alien Invasion é mais um (excelente) jogo de estratégia militar.

Tela obtida da página oficial do projeto.

O objetivo do jogador será comandar um grupo de pesquisas que se


tornou uma forma especial de combate contra forças alienígenas.
O jogo é inspirado no clássico UFO Defense, possui um excelente visual

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gráfico (e não é para menos, com seus 250 MB de binários), pode ser
jogado tanto em modo singleplayer quanto multiplayer, além de ter
requerimentos de hardware modestos para o padrão de jogos da
atualidade. Um simples Pentium III de 1.0 Ghz, com 256 MB de RAM e 32
MB de vídeo com aceleração gráfica 3D são mais que suficientes.

WARZONE2100
✔ <http://wz2100.net/>.
Warzone2100 é um jogo de estratégia em tempo real.

Tela obtida da página oficial do projeto.

Apesar de ter sido esenvolvido originalmente pela Pumpkin Studios e


publicado pela Eidos Software, passou a ser disponibilizado livremente a
partir de 2004 sob um licenciamento livre.
A história se passa em uma terra devastada por uma guerra nuclear, onde
deveremos instalar uma base militar e evoluir, claro. Temos disponíveis
tanto o modo singleplayer quanto o multiplayer. Tal como UFO: Alien
Invasion, o Warzone2100 também foi inspirado em outro clássico do
mesmo gênero, o Earth2150. O jogo também requer um equipamento
moderado, dotado de uma CPU Pentium III de 1 Ghz ou equivalente, 256
MB RAM e 64 MB de de vídeo com aceleração gráfica 3D. As bibliotecas
SDL e OpenAL, entre outras, também são requeridas.

FPS
ALIEN ARENA
✔ <http://red.planetarena.org/>.

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O Alien Arena é um jogo baseado na engine do Quake e traz a conhecida e
consagrada proposta das emocionantes partidas multiplayers!

Tela obtida da página oficial do projeto.

Embora este jogo tenha sido desenvolvido para este propósito, também
poderemos jogar sozinho no modo singleplayer, contra os bots.
Outro grande atrativo está nos gráficos belíssimos, cenários estonteantes
e efeitos visuais maravilhosos, sem requerer muitos recursos em termos
de hardware. A qualidade sonora também não fica atrás. Até os aliens são
realmente feios... o que mais esperar?

CUBE (E VARIANTES )

✔ <http://cubeengine.com/>.
✔ <http://sauerbraten.org/>.
✔ <http://assault.cubers.net/>.
O Cube é um jogo estilo FPS ao bom e velho estilo Quake.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Foi desenvolvido especialmente para partidas em rede e Internet


(multiplayer), além de disponibilizar um modo especial para jogar contra
inimigos controlados pelo computador (singleplayer contra bots).
Um detalhe interessante deste jogo é que ele foi desenvolvido
praticamente “do zero”, ou seja, não foi utilizado nenhum código
proveniente de outro jogo qualquer. Além disso, houveram melhorias
significantes em sua engine a qual resultaram na nova versão Cube 2:
Sauerbraten.
O Cube evoluiu a tal ponto que até se dá ao luxo de ter uma interessante
variante, chamada AssaultCube. Esta, dá maior ênfase ao modo
multiplayer.

NEXUIZ
✔ <http://www.nexuiz.com/>.
Tal como o Cube, o Nexuiz é outro excelente FPS.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Desenvolvido pela empresa Alientrap e feito especialmente para ser


jogado em modo multiplayers, apesar de possuir também excelentes bots.
Baseado na engine do Quake, o Nexuiz também tem versões disponíveis
para outro sistemas operacionais, como o Windows e MAC. Por se tratar
de um jogo livre e que requer sejam satisfeitas suas pendências, o
processo de instalação do Nexuiz pode ser um pouco trabalhoso, onde as
bibliotecas SDL e MESA são indispensáveis. Ah, em sua versão atual, o
pacote possui aproximadamente 180 MB de tamanho.

T REMULOUS
✔ <http://www.tremulous.net/>.
Tremulous é mais um jogo estilo FPS baseado na engine do Quake.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Mais um? Não exatamente, pois ele traz o diferencial em dividir os times
em humanos e alienígenas, dando características especiais para cada
jogador.
Os humanos são frágeis e limitados, necessitando de armas para a
destruição de seus oponentes; já para os alienígenas, são conferidas uma
série de habilidades, porém não possuem “poder de fogo” para
enfrentarem seus oponentes. No geral, há um eqüilíbrio de forças
interessante.
O destaque deste jogo vai também para a mescla de estilos, como a ação
em 1a. pessoa e a necessidade de se definirem estratégia em tempo real.

WARSOW
✔ <http://www.warsow.net/>.
Quem alguma vez já teve a oportunidade de jogar o FPS XIII?

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Graças aos recursos tecnológicos providos pela engine do XIII, o jogo tem
uma aparência similar aos desenhos em quadrinhos (cartoons). Gostaram?
Felizmente, temos também um equivalente livre: o Warsow.
Baseado na engine Qfusion (que por sua vez é uma derivação da engine do
Quake), com um visual mais colorido e cores vibrantes, o Warsow agrada
pelas belas imagens, boa movimentação e excelente jogabilidade, além de
promover os estilos de jogos clássicos em modo multiplayer.

SIMULADOR DE CORRIDA

RACER
✔ <http://www.racer.nl/>.
O Racer é um projeto multiplataforma e não-comercial de um simulador de
corrida, com belos gráficos e uso de modelos de carros profissionais.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Dentre outras características – conforme as instruções da página oficial –


está na a possibilidade de criarmos com certa facilidade novas pistas para
o jogo, bastando para isto utilizar editores de fases especiais.
Todo o processo de instalação e configuração do jogo é manual e
complexo, onde na seção Docs da página oficial existem alguns tutoriais
explicando como proceder. Por necessitar de aceleração gráfica, requer
uma aceleradora gráfica com suporte a OpenGL.

T ORCS
✔ <http://torcs.sourceforge.net/>.
O Torcs – The Open Race Car Simulation – é um excelente e bem acabado
jogo de corrida, ao bom e maravilhoso estilo do The Need for Speed!

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Apesar de não chegar a altura de seu concorrente comercial, o jogo


promete conquistar fãs graças a ótima qualidade gráfica, tendo ainda a
possibilidade do jogador criar suas próprias pistas.

T UX RACER
✔ <http://tuxracer.sourceforge.net/>.
Não deixe o Tux quebrar a cara montanha de neve abaixo!

Tela obtida da página oficial do projeto.

Embora não seja caracterizado tradicionalmente como um simulador de


corrida (com uma temática até juvenil) e há um bom tempo não ter sido
atualizado, o Tux Racer prima por excelente jogabilidade e belos gráficos

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renderizados através do OpenGL, possibilitando também a criação de
pistas pessoais e modificação das condições climáticas para maior emoção.

ULTIMATE STUNTS
✔ <http://www.ultimatestunts.nl/>.
Quem se lembra do antigo Stunts, disponível para o MS-DOS?

Tela obtida da página oficial do projeto.

Se sim, certamente irão gostar do Ultimate Stunts, um excelente remaker!


Embora tenha um visual simples, sem gráficos cheio de efeitos e texturas
espetaculares, o Ultimate Stunts garante a diversão para o jogador com
incríveis acrobacias, graças a existência de rampas e outros apetrechos
necessários para estas “manobras radicais”. E tal como os demais títulos,
também permite a livre criação de pistas customizadas pelo jogador.

VDRIFT
✔ <http://vdrift.net/>.
Outra excelente opção de simulador de corrida multiplataforma!

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Graças ao uso da excelente engine física Vamos e excelentes gráficos


tridimensionais, o VDrift torna a simulação da corrida desafiante, com
excelente jogabilidade e o suporte para jogos multiplayers. Ah, não é
preciso dizer que há possibilidades de criarmos nossas próprias pistas,
né?

SIMULADOR DE VÔO

FLIGHTGEAR
✔ <http://www.flightgear.org/>.
O FlightGear é um simulador de vôo, similar ao famoso e já consagrado
FlightSimulator, desenvolvido pela Microsoft.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

Dentre suas características está a disponibilidade de binários para


diversas plataformas, ferramentas para a instalação de cenários extras e
maior flexibilidade em vôos a determinados locais, entre outros.
Pelo fato de possuir belíssimas imagens, bom acabamento e uma
qualidade impecável, é considerado um dos melhores jogos de sua
categoria, exigindo também uma boa performance do sistema. O pacote
com o programa em si ocupa dezenas de MB, onde o desenvolvedor
disponibiliza até mesmo vários CD-ROMs somente com os cenários para o
jogo.

GL-117
✔ <http://www.heptargon.de/gl-117/gl-117.html>.
Outro excelente simulador de vôo. Escrito em C++ e utilizando os
recursos de aceleração de hardware e multimídia providos pela OpenGL e
SDL.

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Tela obtida da página oficial do projeto.

O GL-117 destaca-se pela boa jogabilidade, tendo ainda disponível um


manual em inglês no formato PDF onde instrui ao jogador as possíveis
manobras, além de instruções adicionais para acionar os comandos
desejados e suas respectivas teclas.

REAPER
✔ <http://reaper3d.sourceforge.net/>.
O Reaper é um simulador de vôo espacial, onde o jogador deverá
combater seus inimigos em uma espaçonave de guerra futurística.

Tela obtida da página oficial do projeto.

Os gráficos em 3D são de ótima qualidade, além de possuir uma excelente

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jogabilidade. Com certeza, este será um dos jogos que terão bastante
sucessos com os usuários mais aficcionados.

A EXECUÇÃO DE JOGOS NATIVOS DO WINDOWS


Para que possamos executar nossos jogos preferidos desenvolvidos para
Windows em sistemas GNU/Linux, necessitaremos recorrer ao processo
de emulação ou implementação das chamadas do sistema operacional
nativo, o qual é uma das tarefas mais complexas e desafiadora atuais, seja
pela maturidade dos emuladores existentes, quanto pela existência de
diversos títulos que a cada dia evoluem.
Para estas árduas tarefas temos as implementações Wine e o WineX.

WINE & WINEX


✔ <http://www.winehq.org/>.
✔ <http://www.transgaming.com/>.
O Wine é um conjunto de APIs que visam fornecer aos sistemas
GNU/Linux uma camada de funções do sistema para a execução de
aplicativos nativos para Windows, onde atualmente é largamente utilizado
para rodar aplicações Win32 que não se encontram disponíveis para os
sistemas GNU/Linux. Com os jogos, com certeza não poderia ser
diferente...
Já o WineX possui uma implementação mais avançada da API DirectX,
tornado-se apto a rodar jogos desenvolvidos para Windows que a utilizam
para ter acesso aos recursos de hardware do sistema. Em especial,
destaca-se a conversão das chamadas de aceleração gráfica do Direct3D
para OpenGL, os quais os desenvolvedores esforçaram-se ao máximo para
melhorar ao máximo o desempenho obtido.
Na página oficial do projeto, existe uma listagem dos jogos passíveis de
emulação, onde é apresentado um sistema de pontuação que varia de 1 a
5. Este é o grau de compatibilidade que varia do perfeito funcionamento
(nível 5) a impossibilidade de execução (nível 0) do jogo. Notem que a
maioria esmagadora dos títulos descritos não possui o nível 5, o que atesta
a possibilidade de existência de algum problema que dificulte o até
mesmo impossibilitem de rodá-los através da implementação.
A instalação de ambas as APIs são idênticas, visto que um projeto derivou-
se de outro. Diferentemente das aplicações básicas, as configuração
destas APIs necessitam de alguns ajustes extras para que possam emular
o com perfeição o ambiente ideal para a execução das aplicações.
Para obterem as instruções desejadas de como proceder para a instalação
e configuração destas implementações, consultem a 6a. Parte: Adaptação
& Flexibilidade -> Emulação de sistemas e hardwares.

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BIBLIOTECAS E APIS
As bibliotecas ou APIs são um conjunto de rotinas desenvolvidas
especificamente para prover uma camada intermediária que padronize o
acesso as funções do hardware. Existem APIs para as mais diversas
finalidades, porém forneceremos informações apenas para as mais
utilizadas atualmente.

A OPENGL E A IMPLEMENTAÇÃO MESA


✔ <http://www.opengl.org/>.
✔ <http://www.mesa3d.org/>.
a OpenGL – Open Graphics Library – é uma biblioteca de baixo nível
escrita em linguagem C e desenvolvida pela Silicon Graphics Inc. em 1992
em comum acordo com a ARB – Architecture Review Board –, que
disponibiliza as rotinas gráficas necessárias para modelagem, criação e
manipulação de ambientes e objetos em 3D bastante utilizada em
aplicações gráficas.
A OpenGL atualmente é mantida pela Silicon Graphics Inc. e a ARB.
Considerada atualmente padrão para a indústria, a sua utilização têm
ocorrido em larga escala por diversos fabricantes de aceleradoras de
vídeo e conseqüentemente para o desenvolvimento de jogos, aplicações
técnicas e científicas, entre outras áreas.
A biblioteca MESA é um implementação não-oficial da biblioteca OpenGL
que tem o objetivo de prover uma solução para o desenvolvimento de
aplicações em 3D para os sistemas de código-aberto.
Por padrão a OpenGL é suportada pelos sistemas GNU/Linux através da
implementação MESA, que por sua vez já se encontra disponível através
do servidor gráfico X.org X11R7 em sua versão atual.

A SDL - SIMPLE DIRECTMEDIA LAYER


✔ <http://www.libsdl.org/>.
A SDL – Simple DirectMedia Layer – é um conjunto de APIs de baixo nível
desenvolvida para prover as chamadas de sistemas em uso no
desenvolvimento de jogos multi-plataforma. Habilita os recursos de áudio,
vídeo e demais periféricos como o mouse e o teclado, com excelente
performance e garantia de portabilidade para os jogos desenvolvidos.
“This library is designed to make it easy to write games that run on Linux,
Win32 and BeOS using the various native high-performance media
interfaces, (for video, audio, etc) and presenting a single source-code level
API to your application. This is a fairly low level API, but using this,
completely portable applications can be written with a great deal of
flexibility.” – [Desenvolvedores da SDL].

83/95
Como podem observar, uma das maiores vantagens proporcionadas pela
SDL é a possibilidade de portar aplicações para qualquer outra
plataforma.
A instalação da SDL é simples, rápida e sem maiores complicações, onde
existe apenas a necessidade de obter o código-fonte direto do
desenvolvedor e realizar o processo de compilação clássica. E felizmente,
a partir da versão 9.0, o Slackware incluiu em seu CD-ROM de instalação
este pacote, além de estar disponível no CD-ROM Extra das versões
anteriores.

A OPENAL
✔ <http://www.openal.org/>.
Tal como existe a OpenGL para sistemas gráficos, temos também a
OpenAL para sistemas de áudio, e sua função é bem simples: prover ao
desenvolvedor um conjunto de rotinas padronizadas (API) para acesso aos
recursos universais providos pela sistema de áudio (placa de som).
Os componentes desta API são divididos em três classes:
• Fonte: as coordenadas da origem do evento (neste caso, o som);
• Ouvinte: as coordenadas de destino do som (o jogador);
• Buffer: local da memória onde o som é armazenado antes de ser
processado, já que os jogos processam em tempo real.
A OpenAL é licenciada livremente sob os termos da GNU LGPL.

SOBRE OUTRAS APIS GRÁFICAS


Conforme já viram neste capítulo, existem diversas outras APIs gráficas
além da OpenGL. Entre elas, estão a Direct3D e o GLide.
Concorrente direta da OpenGL, a Direct3D é parte do conjunto de APIs
DirecX, desenvolvida pela Microsoft e extremamente necessária para a
interface em desenvolvimento de jogos no Windows. Da mesma forma que
o OpenGL, fornece uma camada de comunicação entre os recursos de
aceleração gráfica da placa de vídeo e os aplicativos que requerem
processamento em 3D. A performance da Direct3D está apenas um pouco
aquém da poderosa OpenGL, apesar de praticamente todos os jogos
comerciais (que por sua vez são desenvolvidos para Windows) a suportam.
Já o GLide foi uma das primeiras APIs gráficas que visavam fornecer aos
jogos uma camada para acesso aos recursos gráficos das aceleradoras de
vídeo da série Voodoo, fabricada pela 3DFx. Em virtude da falência desta
grande fabricante, hoje se encontra em desuso.

84/95
CONCLUSÃO
Antigamente, quando o assunto era sobre jogos nos sistemas GNU/Linux,
o que vinha em mente dos usuários eram os antigos joguinhos disponíveis
nas distribuições e que somente serviam para passar o tempo. Faltava a
disponibilidade de bons títulos para a plataforma, e os que existiam
somente poderiam ser rodados de duas formas: por implementação de
APIs, que ainda hoje deixam a desejar ou mantendo uma partição com o
sistema operacional Windows separada apenas para esta atividade. Pois é,
acreditem: muitos dos usuários de sistemas GNU/Linux mantém a 2a.
opção geralmente por este motivo, senão é este o motivo maior. &;-D

85/95
VII. EMULAÇÃO DE SISTEMAS

INTRODUÇÃO
Apesar da boa flexibilidade dos sistemas GNU/Linux, infelizmente haverão
circunstâncias em que teremos que utilizar alguns recursos de emulação
de sistemas 9, face a existência de algumas necessidades específicas, como
por exemplo a utilização de programas de outras plataformas, a análise de
aplicações específicas, a realização de testes, entre outros.
Neste capítulo, iremos conhecer os principais recursos e programas
disponíveis desta categoria para os sistemas GNU/Linux, além de
obtermos instruções, dicas e recomendações para a administração geral
dos mesmos.

WINE
✔ <http://www.winehq.org/>.
O WINE – WINE It's a Not Emulator – é uma implementação de APIs que
encontra-se em desenvolvimento desde 1993, onde seu objetivo é de
prover aos usuários de outros sistemas baseados em UNIX uma camada
intermediária que possibilita executar quaisquer aplicativos de 16/32 bits
desenvolvidos para a plataforma Windows.10

Tela “PowerPoint 2000, Internet Explorer 5.0, Notepad and Solitaire”, obtida da página

9 Consideraremos também a emulação de PCs como sistemas (hardware).


10 O objetivo inicial do WINE era apenas possibilitar a execução de aplicativos de 16
bits, feitos para o Windows 3.11. Porém, após o lançamento do Windows 95, os
desenvolvedores resolveram continuar a implementação de modo a suportar
também o modo de 32 bits, uma tarefa bem mais complexa que a inicial.

86/95
oficial do projeto.

A principal característica do WINE está ao fato de fornecer um conjunto


de chamadas de sistema para que os programas executados interajam
com o sistema operacional, obtendo assim ótimos índices de desempenho,
estes muito superiores em comparação aos reais processos de emulação.
Antes de mais nada, convém afirmar novamente que o WINE é uma
implementação de APIs, e não um emulador de sistema operacional.

A INSTALAÇÃO
Nesta seção trataremos apenas da implementação WINE, onde também
cobriremos apenas a sua instalação sem a utilização de uma partição com
o Windows, já que a intenção é substituí-lo (então que seja por completo).
Dentre os preparativos iniciais necessários, está a disponibilização de pelo
menos ½ GB de espaço em disco rígido para o processo de compilação,
pois serão gerados diversos arquivos para a construção dos binários
desejados.
Existem dois métodos de instalação através do processo de compilação: o
clássico e a automatizado. Nesta literatura, optaremos pelo método
automatizado, feito através da execução de um script chamado wineinstall.
Para isto, deveremos ir para o diretório tools...
$ cd /usr/local/src/wine-[VERSÃO]/tools
... e claro, iniciar o processo de compilação através da execução do script
wineinstall. Lembrem-se de estarem autenticado como simples usuário...
$ ./wineinstall
..., pois caso contrário...
# ./wineinstall
WINE Installer v0.75

/usr/local/src/wine-[VERSÃO] /usr/local/src/wine-0.9.30/tools
You are running wineinstall as root, this is not advisable. Please rerun as a
user.
Aborting.
# _
Para rodar o script wineinstall com poderes de um simples usuário, a
conta deverá ter acesso de leitura e escrita sobre a estrutura de arquivos
e diretórios a qual se encontra o código-fonte do WINE. Utilizem o
comando...
# chown -R darkstar.users /usr/local/src/wine-[VERSÃO]/
..., onde darkstar é a conta de usuário comum a ser utilizada.
Dentre as principais perguntas que seguirão, o script irá verificar se o
usuário deseja instalar o WINE, onde posteriormente será necessária a
senha do super usuário. Simplesmente digitem yes + <ENTER>.

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We need to install wine as root user, do you want us to build wine,
'su root' and install WINE? Enter 'no' to continue without installing
(yes/no) _
Tenham bastante paciência, pois será realizado o processo de compilação
que, dependendo da capacidade do processador e da quantidade de
memória, certamente levará um bom tempo...
Após término da compilação, será solicitado a senha de superusuário.
Digitem-na para que o programa seja instalado.
Performing 'make install' as root to install binaries, enter root password
Password: _
Não irá demorar muito para que o processo seja concluído:
/home/darkstar/.wine updated successfully.

Installation complete for now. Good luck (this is still beta software).
If you have problems with WINE, please read the documentation first,
as many kinds of potential problems are explained there.
$ _
Conforme as instruções do próprio sistema de instalação do WINE, saibam
que estão utilizando um programa em que o seu desenvolvimento é ainda
classificado em estágio beta. Portanto, problemas poderão surgir.

A CONFIGURAÇÃO
Antigamente, as definições padrão do WINE eram armazenadas em um
arquivo especial chamado wine.conf, que por sua vez se localizava nas
definições pessoais do usuário (/home/darkstar/.wine/wine.conf). Porém, a
partir da série 0.9 e posteriores, estas definições não fazem mais sentido
devido a evolução da API. Portanto, entra em cena a ferramenta winecfg.

Informações gerais do WINE através da seção About do wineconfig.

Bem mais prática e confortável em comparação a edição direta do arquivo-


texto de configuração wine.conf, a utilização desta interface gráfica
também provê uma série de facilidades para os usuários iniciantes.
Todas as suas opções são classificadas em 6 categorias, a saber:

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• Aplicações (Applications);
• Bibliotecas (Libraries);
• Sistema de vídeo (Graphics);
• Integração (Desktop integration);
• Unidades (Drives);
• Sistema de áudio (Audio);
• Sobre (About).
Dada as facilidades de interação e de entendimento proporcionados por
esta interface gráfica, omitiremos informações gerais acerca dos
processos de ajuste e configuração do WINE.

A EXECUÇÃO
Para inicializar o WINE, basta executá-lo conforme a seguinte sintaxe:
$ wine [EXECUTÁVEL]
Onde o [EXECUTÁVEL], como o próprio nome sugere, é o binário de
inicialização da aplicação desenvolvida para oWindows.
Exemplo:
$ wine setup.exe

OBSERVAÇÕES FINAIS
O método de compilação clássica somente deverá ser utilizado por
administradores que conhecem profundamente o processo de
configuração da implementação, pois estes deverão definir manualmente
todos possíveis parâmetros necessários para o seu perfeito
funcionamento. Portanto, procurem optar pelo método de compilação
automatizada, que por sua vez deverá ser feito através da execução do
script wineinstall.
Outra recomendação importante refere-se a instalação dos programas em
modo superusuário, pois somente assim todos os usuários terão acesso a
estes e suas respectivas configurações globais.

SOBRE O LICENCIAMENTO
Um aspecto interessante refere-se ao licenciamento de seu código-fonte.
O WINE é software livre, porém não é licenciado sob com os termos
restritos da GPL, o que significa que seu código-fonte pode ser modificado
e redistribuído sem as restrições desta licença. Resumindo: pode-se
desenvolver outras aplicações baseando-se em seu código-fonte e
distribuí-las como software proprietário. Como exemplo, temos a API
WINEX, da Transgaming, o qual por uma assinatura trimestral lhe dará o

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direito de obter o pacote pré-compilado. Isto também acontece com a
derivação chamada Crossover Office e o seu adicional Crossover Plugins,
mediante a aquisição de uma licença da Codeweaver.

DOSBOX
✔ <http://dosbox.sourceforge.net/>.
Em certos casos, necessitaremos utilizar certas aplicações desenvolvidas
para o antigo sistema operacional MS-DOS. Exemplos comuns disto são os
famosos programinhas escritos em Clipper para o gerenciamento de
dados de clientes e locações de vídeo em uma locadora. E aqueles
joguinhos que não passam da casa dos 2 MB?

DOSBox rodando uma seção do Windows (tela obtida da página oficial do projeto).

Para estas circunstâncias (e muitas outras), temos a disposição o DOSBox,


um emulador para ambiente DOS que, apesar de ter sido concebido
inicialmente para rodar jogos, também nos possibilita utilizar aplicações
desenvolvidas para este antigo sistema operacional.
A instalação é simples, fácil e sem maiores inconvenientes, onde
deveremos apenas obter o código-fonte do programa e realizar o processo
de compilação clássica. Mas antes, deveremos nos certificar de que todas
as suas pendências se encontram satisfeitas. Para isto, consultem o
arquivo INSTALL disponível junto ao código-fonte do programa.

CONCLUSÃO
Inicialmente recomendamos a utilização de soluções nativas ao sistema
para os desktop em geral. No caso da implementação da API WINE, a sua
utilização acarretará alguns inconvenientes, como uma maior demanda de
processamento e hardware e (em alguns casos) instabilidade, além do

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habitual trabalho-extra e da necessidade de obtenção de conhecimentos
técnicos para a efetuação destas operações. &;-D

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VIII. MISCELÂNEOS
INTRODUÇÃO
Além de todas as aplicações mencionadas nos capítulos anteriores,
existem uma infinidade de programas para todos os tipos de atividades
que desejarmos realizar. Descreveremos aqui somente as principais,
lembrando aos usuários que, pela grande existência de atividades, muitos
perfis de aplicação não estarão descritos aqui; mas nada impede que no
futuro tais aplicações estejam presentes, de acordo com a sua
necessidade.

CONTROLES FINANCEIRO

IRPF
✔ <http://www.receita.fazenda.gov.br/>.
Antigamente, um dos grandes inconvenientes dos usuários de sistemas
GNU/Linux que faziam a declaração de renda estava no fato do programa
estar disponível apenas para a plataforma Windows. Porém, a partir de
2004, a Receita Federal desenvolveu uma versão especial deste programa
na linguagem multiplataforma Java, para facilitar a vida daqueles que não
só utilizavam os sistemas GNU/Linux, como também o Mac, Solaris e OS2.

Interface padrão do IRPF (2006).

O principal requerimento exigido para a utilização do novo programa de


imposto de renda está prévia instalação e configuração da Java Virtual
Machine ou Java Development Kit – JDK. A partir da versão 9.0, o

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Slackware possui uma versão da JDK disponível na distribuição, mas caso
não se encontre, vá a página da Blackdown e obtenha a versão atualizada.
Para instalarmos o IRPF, basta apenas executarmos o binário
disponibilizado na página da Receita Federal. Antes, deveremos ajustar as
permissões de execução do aplicativo com...
$ chmod a+x IRPFJava[ANO]linuxv1.0.bin
Em seguida...
$ ./IRPFJava[ANO]linuxv1.0.bin
Assistente InstallShield

Inicializando Assistente InstallShield...

Procurando Java(tm) Virtual Machine...


........
Será inicializada um assistente gráfico que fornecerá as instruções básicas
necessárias para a instalação do programa.

Início do procedimento de instalação.

Sem grandes mistérios poderemos realizar todos os ajustes necessários


para a instalação. O instalador irá solicitar a confirmação para a criação
dos diretórios que armazenarão os arquivos do programa e os dados
imputados. É sugerida a criação do diretório ProgramasSRF, mas por uma
questão de estética, optamos por deixá-lo oculto, com a inclusão do ponto.

Definições dos diretórios que armazenarão o programa e os dados do IRPF.

Sem maiores complicações, dêem continuidade ao processo. Antes de


terminar a instalação, será sugerida a inclusão de um atalho no desktop.

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Opção pela utilização de um ícone para a evocação do programa na área de trabalho.

Para executar o programa, entrem no diretório criado na pasta do


usuário...
$ cd /home/darkstar/ProgramasSRF/IRPFJava[ANO]/
... e executem o binário...
$ ./IRPFJava[ANO].bin
Ou ainda, acione o atalho disponibilizado pelo próprio programa na Área
de Trabalho. Em poucos instantes estará disponível a interface do
programa.
Como todo programa que utilize métodos diferenciados de instalação,
provavelmente não será diferente para a sua desinstalação. No caso do
IRPF, deveremos entrar no diretório do programa, acessar a pasta
desinstalar e executar o binário desinstalar.bin.
$ cd /home/darkstar/ProgramasSRF/IRPFJava[ANO]/
$ ./desinstalarirpf[ANO]

Por ser simples e de fácil entendimento, o processo de desinstalação do


IRPF não requer comentários adicionais.
Para enviarmos a declaração via Internet, necessitaremos também do
programa ReceitaNet, também disponibilizado pela Receita Federal.

1a. inicialização do Receita.Net

Tal como foi feito com o IRPFJava[ANO], deveremos executar o binário


ReceitanetJava[ANO].bin para realizarmos a sua instalação.
$ ./ ReceitanetJava[ANO].bin
Assistente InstallShield

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Inicializando Assistente InstallShield...

Procurando Java(tm) Virtual Machine...


........
Sem grandes mistérios, o processo de instalação é bastante similar.

Basta seguir as instruções do assistente de instalação.

CONCLUSÃO
São inúmeras as necessidades dos usuários desktops; por isto apenas
disponibilizaremos as categorias de aplicações de cunho essencial para os
sistemas GNU/Linux. Se houver alguma de caráter indispensável para uso
geral em desktops e que não esteja aqui descrita, contactem-nos! &;-D

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