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O método etnográfico como

um paradigma científico e
sua aplicação na pesquisa
Graciela Lima López

Resumo
O método etnográfico é usado como um paradigma científico porque ele supõe uma ampla combina-
ção de técnicas e recursos metodológicos; que dá uma maior ênfase nas estratégias interativas, observação
participante, nas entrevistas formais e informais, no uso da variada tecnologia. O objetivo da etnografia é
captar a rede de significações que subjazem no fluxo do discurso social. A compreensão etnográfica procura
o imaginativo - criativo - interativo - relacional, leva a compreender corretamente a figura fundo em que
as culturas e subculturas foram aprendidas passando a ser mais relevantes historicamente.
Palavras-chave: método etnográfico, antropologia educativa, sistemas simbólicos.

Abstract
The ethnographic method is used as a scientific paradigm because it supposes a wide combination of
technical and methodological resources, which gives a larger emphasis in the interactive strategies,
participant observation, in formal and informal interviews, in the use of the varied technology. The objective
of the ethnography is to capture the net of significances that underlie in the flow of the social speech. The
ethnographic understanding seeks the imaginative - creative - interactive - relational, it takes to understand
correctly the background in which the cultures and subcultures they were learnt becoming more relevant
historically.
Key words: ethnographic method, educational anthropology, symbolic systems.

PERSPECTIVA HISTÓRICA A obra de Malinowski (1922) sobre os ha-


bitantes das ilhas Trobram Marca um novo
A origem da moderna etnografia situa-se enfoque ao abordar o estudo desta cultura que
no fins do século XIX e começo do XX nos até agora tinham se realizado “desde fora”. Para
trabalhos dos antropólogos sobre o modo de este autor, o único modo efetivo de compreen-
vida de tribos sobre o domínio do Império Bri- der a forma de vida destas pessoas era “ir e vi-
tânico, conscientes da importância que tinham ver entre elas por um período de tempo, apren-
as culturas dos povos primitivos que poderi- dendo sua linguagem e chegar a ser aceito como
am se perder pela influência da Cultura Euro- membro, o trabalho se realizou de maneira des-
péia. O século XX vivenciou o desenvolvimen- critiva, sistemática, técnica, combinando a ob-
to da etnografia levado a cabo pela Antropolo- servação participante com a entrevista.
gia Cultural. Os antropólogos se interessaram Nos anos 50 se desenvolveu no seio da
pela cultura dos povos primitivos e foram a Antropologia o estudo da Cultura dentro do
viver entre eles para estudar suas sociedades âmbito educativo, o que deu lugar à antropolo-
“desde dentro”. gia educativa (institucionalizada pelos profes-

Graciela Lima Lopez é socióloga, Doutora em Filosofia (Pontifícia Universidad de Salamanca, Espanha) e docente no departamento de História e Educação
da Universidade Luterana do Brasil.
O presente artigo constitui uma palestra sobre o Método Etnográfico apresentada no curso de Doutorado em Saúde Coletiva da ULBRA.

Canoas n. 1 2º semestre de 1999 p. 45-50


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sores Americanos S. Kimball e E. Spindler) es- nônimo de investigação qualitativa, trabalho de
tudando a influência da cultura na educação: campo, observação antropológica, etc.
os processos de enculturação (as formas em que Define-se como uma descrição ou recons-
as crianças e adolescentes introduzem práticas trução analítica dos cenários e grupos culturais
e crenças dos grupos sociais) e aculturação (os intatos. (Spradly e Mc Curdy, 1972); com um pla-
efeitos que produzem a falta de escolaridade) nejamento de fazer investigação naturalista,
Goetz e Comte 1988. observacional, descritiva, contextual, não limita-
A partir dos anos 70 a antropologia do e em profundidade, como arte e ciência de
educativa diversifica seus temas de estudo e descrever um grupo ou cultura (Fettermen, 1989).
métodos. Não só estuda os aspectos culturais Em seu sentido literal significa descrição
da educação senão que estuda os outros as- de um modo de vida, de uma raça ou grupo de
pectos como ser a linguagem, os sistemas sim- indivíduos; uma monografia - tese - detalhada
bólicos mediante transmissão, manutenção e dos modos de vida dos etno, termo grego que
transformação Cultural, a inter-relação e par- significa aos “outros, aos que não eram gregos
ticipação através dos processos culturais nos (Erickson, 1986).
cenários educativos e os sistemas de avalia- A investigação etnográfica essencialmen-
ção educativa. te consiste em uma descrição dos eventos que
Juntamente com a Antropologia, a Socio- tem lugar na vida do grupo, com especial con-
logia contribui a desenvolver a etnografia nas sideração das estruturas sociais e a conduta dos
Ciências Sociais. Na década de 20 e 30 a Escola sujeitos como membros do grupo, assim como
de Chicago aplica as técnicas Antropológicas de suas interpretações e significados da Cultu-
ao estudo de estilos de vida de grupos margi- ra a pertencem (Woods, 1987).
nalizados em contextos urbanos e emprega ter- Oferece um estilo de investigação alter-
mos, teorias e construções Sociológicas (Socie- nativa para descrever, explicar e interpretar fe-
dade- Socialização). No campo da educação são nômenos sociais que tem lugar no contexto so-
pioneiras os trabalhos de Becker, Smith e cial. O enfoque etnográfico intenta descrever a
Geoffrey, outros, que usam o método etnográfi- totalidade de um fenômeno (grupo social, au-
co e antropológicos para o estudo dos proces- las, festas populares, etc.) em profundidade e
sos da aula. em seu âmbito natural, compreende-lo desde o
Na década de 70, estes estudos cresceram ponto de vista dos que estão implicados nele.
com força na investigação educativa (Cazden, O método etnográfico permite a aproxi-
1972, Erickson, 1975, Wilson 1977). mação e detecção que favorecem a coleta de
Nos anos 60 o grupo de Edinburgo levar dados nas respectivas fontes, utilizando os prin-
cabo estudos etnográficos, sendo pioneiro no cipais instrumentos como observação partici-
desenvolvimento da etnografia no Reino Uni- pante, os entrevistados, os documentos pesso-
do (Arkinson, Hamilton, Sutbs, Reid). ais, com o propósito de proceder a investigar
dados descritos, palavras escritas e/ou orais, em
condutas observáveis dos populares participan-
CONCEITO tes, de conhecer as pessoas e perceber como elas
E CARACTERÍSTICAS desenvolvem suas próprias definições.
Este método é o meio, processo e procedi-
A etnografia é considerada como uma mento selecionado para a aproximação à reali-
modalidade de investigação das Ciências Soci- dade escolhida e para suas respostas. Tal método
ais que surge na Antropologia Cultural e Soci- ”permite experienciar a experiência deles, apren-
ologia Qualitativa e se encontra na família da der deles e de suas experiências, explorar con-
Metodologia interpretativa/qualitativa. É um ceitos (Bodgan, Robert e Taylor Steven, 1975).
modelo alternativo à investigação tradicional A compreensão etnográfica procura o
utilizada pelos Cientistas Sociais para estudar imaginativo criativo - interativo - relacional,
a realidade Social. leva a compreender corretamente como
Em sentido amplo a expressão investiga- ocorreu(e) e concorreu(e) a compreensão com
ção etnográfica vem sendo utilizada como si- respeito ao estudado, que implicações geram

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ou poderão gerar, qual a compreensão da rela- CARACTERÍSTICAS QUE
ção figura-fundo em que as Culturas ou sub- CONFIGURAM A NA TUREZA
NATUREZA
culturas foram aprendidas passando a ser bem DA ETNOGRAFIA
relevantes; quais as relações que os dados ofe-
receram e não o que estes dados isolados a) Caráter holístico - descrever os fenôme-
poderiam(ão) expressar. no de maneira global em seu contexto na-
O modelo de análise etnográfico, por tra- tural, aceitando o cenário que encontre e
tar com assuntos cuja finalidade é descrevê-los, a totalidade como elementos básicos.
caracterizados, explicitar claramente todos os b) Condição naturalista - o etnógrafo estu-
seus elementos incluso com narração histórica da as pessoas em seu habitat natural. Ob-
e contextualizado, não costuma trabalhar com serva, ouve, fala, anota as histórias de vida.
o modelo de hipóteses pois haveria que formu- c) Usa a via indutiva - se apoia nas evidenci-
lar uma multiplicidade de hipóteses visto que ais para suas conceituações e teorias, na
as particularidades do método localizado nas empatia e habilidade geral da investiga-
categorias de qualitativo tende mais a fazer a dor para estudar a outras culturas.
análise e síntese, deduzir e induzir, comparar e d) Caráter fenomenológico - os significados
mostrar cronologicamente as fases que experi- se estudam desde o ponto de vista dos agen-
mentou o assunto. tes sociais.
Ele começa com a análise e compreensão e) Os dados aparecem contextualizados - as
de detalhes (menores) e interrelacionados que observações situam-se dentro de uma
se examinam em padrões e processos cada vez perspectiva mais ampla.
mais amplos. A teoria e as categorias de análise f) Livre de juízo de valor - o etnógrafo evita
se determinam no encontro com a informação emitir juízos de valor sobre as observações.
num processo dinâmico e interdependente.
O objeto da etnografia é captar a rede de
significações que subjazem no fluxo do dis- ELEMENTOS QUE
curso social. CARACTERIZAM A
Através desta metodologia se alcançam INVESTIGAÇÃO
conhecimentos mais exatos, reais e concretos ETNOGRÁFICA
dos acontecimentos sociais, fenômenos, carac-
terizações, interações, significados, formas de a) Um acesso ao cenário inicialmente explo-
pensamento, sentimentos e expressão dos pro- ratório e aberto às contingências do pro-
tagonistas-atores e das celebrações, conhecimen- blema de investigação.
tos mais profundos da estrutura organizacional, b) Uma intensa implicação do investigador
de seus protótipos processos a partir da per- no contexto social que estuda como ob-
cepção e expressão dos envolvidos que convi- servador e participante.
vem com a investigação, conhecimentos mais c) O emprego da variedade de métodos e téc-
próximos e diretos dos efeitos alcançados e es- nicas qualitativos, sendo o mais freqüen-
perados, que se produziram ou se esperava que tes a observação participante, a entrevista
se produzissem. Por sua importância como e a análise documental, levar um registro
repositório de conhecimento, o método opor- cuidadoso do que acontece e anotar toda a
tuniza diferentes técnicas, instrumentos, este classe de evidência documental.
conjunto variado de instrumentos refletem os d) Uma tentativa explícita dos acontecimen-
amplos aspectos do clima social em que foram tos em termos (palavras) significativos.
produzidas. e) Uma marco interpretativo que ressalte im-
O método etnográfico chega à origem e à portante papel do contexto.
causalidade de significação coordenada dos de- f) Uma elaboração dos resultados da inves-
talhes do seu encandeamento em sua fase da tigação em forma descritiva.
cultura e de sua significação no processo de A etnografia tem como finalidade o estu-
generização. do sociocultural, ou forma de vida da socieda-

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de, descrevendo as crenças e práticas do grupo, TÉCNICAS E ESTRA TÉGIAS
ESTRATÉGIAS
mostrando como a diversidade do grupo ou co- METODOLÓGICAS
munidade contribuem a crescer a cultura como
um todo unificado e consistente. Interessasse A etnografia como modalidade de in-
pelo que as pessoas fazem, como se comportam, vestigação usa múltiplos métodos e estratégi-
como interagem, o que sentem e pensam. as. A etnografia supõe uma ampla combina-
Propõe-se descrever crenças, valores, pers- ção de técnicas e recursos metodológicos,
pectivas, motivações e o modo em que tudo isso dando maior ênfase as estratégias interativas:
se desenvolve ou combina dentro do grupal observação participante, nas entrevistas for-
desde as perspectivas de seus membros. O que mais ou informais, nos instrumentos desenha-
constam são seus significados e interpretações. dos pelo investigador e na análise de toda
Se tem usado a etnografia como forma - meio de classe de documentos.
união da teoria com a prática como ajuda para Também utiliza uma variada tecnologia
observar e analisar a prática de certos aconteci- composta de máquinas fotográfica, equipe de
mentos, como meio de formação reflexiva. vídeo, etc. Todas as ferramentas do etnógrafo
são extensões do instrumento humano, ajuda a
memória e visão.
O PROCESSO 1) Observação participante sistemática, di-
ETNOGRÁFICO reta. O investigador etnógrafo combina
observação com a participação.
Na investigação etnográfica devem se 2) A entrevista - formal-informal, dirigida
considerar sete áreas: ou não dirigida = livre, se obtém infor-
1) O foco - finalidade do estudo e as ques- mação participante.
tões que aborda. 3) Documentos - materiais escritos ou im-
2) O modelo de investigação- usado e as ra- pressos.
zões justificativa de sua escolha. 4) Documentos oficiais - incluem registros,
3) Os participantes ou sujeito de estudo, o horários, atos de reuniões, programações,
cenário, o contexto investigado. planejamentos e anotações, relatórios, re-
4) A experiência do investigador e seu pa- gistros pessoais, manuais, jornais, revis-
pel no estudo. tas, levantamento fotográfico, gravações,
5) as estratégias da coleta de dados. arquivos, cartas oficiais, livros, promo-
6) As técnicas empregadas na análise dos dados ções festivas, anúncios, roteiros, fichas,
7) as descobertas do estudo: interpretações vídeo, documentais, folclore, acessório,
e aplicações. música e seus instrumentos, indumentá-
ria, fatos de imprensa falada, escrita,
televisiva.
FASES DA INVESTIGAÇÃO 5) Documentos pessoais - diário, escrita cri-
ETNOGRÁFICA ativa, apontamentos, cadernos, cartas,
notas pessoais, relato autobiográfico.
1ª fase - se apresentam as questões relati- 6) Registro de dados - contemplando cate-
vas à investigação e marco teórico preliminar, gorias e critérios registrando os “insights”
selecionando um grupo para o estudo. em relação ao observado.
2ª fase - se aborda o acesso ao cenário, a 7) Questionário - aberto ou fechado - não
escolha dos informantes chaves, o início das são muito comuns nas investigações
entrevistas e as técnicas de coleta de dados e etnográficas. Tem utilidade como médio
de registro. de coletar informações mais amplas (de
3ª fase - a coleta de dados. amostras) das que podem ser obtidas pe-
4ª fase - análise e interpretação dos dados. las entrevistas.

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DIFICULDADE QUE soas, respondem por ele, dizem como
APRESENTA
APRESENT A A ETNOGRAFIA devem atuar, informam como o investi-
gador é visto pelos outros participan-
1) Acesso ao cenário - ele exige tato e ati- tes. Os informantes chaves são partici-
tude diplomática mesmo no caso que o pantes que possuem conhecimentos,
observado seja aceito ou que desperte status, destrezas comunicativas especi-
receio. É o período mais incomodo e de- ais e estão dispostos a colaborar com o
sagradável. Por isso se faz recomenda- investigador. Ajudam ao investigador a
ções e reflexões em relação a como se vencer, superar as barreiras que apare-
dirigir. A flexibilidade do investigador cem no seu caminho. Tem acesso a de-
e sua sensibilidade às respostas dos par- terminados subgrupos e pessoas, que,
ticipantes são os elementos mais impor- por outra via seria difícil alcançar. Os
tantes no acesso aos grupos e na entra- atores chaves devem ser escolhidos com
da no cenário da investigação. Requer cuidado tendo em consideração seu ní-
que o investigador apresente a finalida- vel adequado de representatividade em
de - objetivo - justificativa - do seu tra- relação ao grupo completo de informan-
balho da forma mais simples possível. tes chaves. Recomenda-se que as infor-
A 1ª etapa de contato é de reco- mações, obtidas dos informantes chaves
nhecer o terreno, se familiarizar com os seja claramente especificada e diferen-
participantes e se documentar sobre a ciada como nas notas de campo.
situação. É importante despertar confi- 3) O papel do etnógrafo - o etnógrafo é
ança e se, mostrar como pessoa de valor ante todo o instrumento essencial da
e íntegra. investigação. São coletadores de dados,
O contato com a fonte de dados se observadores, narradores e escritores.
dá de uma forma formal ou informal. Admite sua subjetividade e a dos parti-
O contato formal supõe o acesso cipantes.
via oficial e profissional. O contato in- Seu trabalho requer relacionar-se
formal baseia-se no uso de redes de re- e interatuar nos cenários de forma na-
lações pessoais. Ambos contatos, po- tural. O rigor da investigação radica
dem iniciar por escrito ou pessoalmen- mais na atuação do próprio investiga-
te. Em geral contato informal e direto é dor do que nos instrumentos que usa.
mais eficaz. No desenvolvimento do estudo
2) Informantes ou autores chaves - a etno- adota diferentes papéis (funções), como
grafia usa mais o termo participante que a ser observador, participante, investiga-
de sujeito reconhecendo assim, o papel dor e Status dentro da comunidade.
ativo que eles desempenham na investi- O papel chega a ser considerado
gação. O importante é que o etnógrafo importante como valor científico na me-
mantenha boas relações com todos os in- dida em que sua estadia em uma cultu-
formantes para o êxito da investigação, ra determinada e diferente, apresenta
especialmente com os informantes cha- múltiplos problemas superando-os sem
ves. Uma forma de consegui-lo é inclui- perder a objetividade e sua perspectiva
lo no processo de informação. como investigador.
Os atores chaves são importantes O etnógrafo deve-se adaptar ao seu
porque ajudam a ter uma maior com- habitat natural dominá-lo e aos diferen-
preensão do cenário e da situação. Cons- tes papéis que há adquirido ou lhe foram
tituem fontes primárias de informação designados no cenário, deve ter a capaci-
atuando como protetores e guias do in- dade de mudar eficazmente de papel
vestigador = o apresentam a outras pes- quando as circunstâncias assim o exijam,

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habilidade de comunicar-se com os ou- REFERÊNCIAS
tros grupos culturais. Tudo isto é essenci- BIBLIOGRÁFICAS
al, decisivo para o êxito de um projeto de
investigação desta natureza. BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lis-
boa : Edições 70, 1979.
CAZDEN, C., HYMES, D., JOHN. Function of
ALGUMAS ORIENT AÇÕES
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ETNOGRÁFICOS ENGERS, Maria Emília Amaral. (Coord.).
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procedente de diferentes perspectivas. tigação. Barcelona : ICE de la Universidade
c) Armar (triangular) e efetuar validações de Barcelona; Peidós; MEC, 1984.
cruzadas recolhendo diferentes tipos de EZPELETA, J., ROCKWELLE E. Pesquisa par-
dados, através de observações, entrevis- ticipante. São Paulo : Cortez, 1989.
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d) Usar citações e relatos literais na lingua- steps. Londres : Sage, 1989.
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na fase de acesso - lembrar que o obser- Pacific; an account of native enterprise and
vador também esta sendo observado. adventure in the arquipelages of Malanesian.
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