Representa o padrão de laringe feminino e quase não interfere na qualidade da voz. Não há indicação de fonoterapia. Pode Voz adaptada evoluir para fenda médio-posterior apenas se houver contração muscular excessiva. Posterior Decorrente de contração excessiva (hipercinesia) da musculatura Voz soprosa, intrínseca da laringe. Geralmente antecede nódulos vocais. A adaptada ou rouco- fonoterapia é indicada e devem ser realizados exercícios de soprosa. suavização da voz com a utilização de sons de apoio. Médio - posterior Dentre as fendas triangulares é a menos comum. Nesse caso Voz sussurrada ocorre pouca contração da laringe (hipocinesia). Na fonoterapia, extrema; voz devem ser realizados exercícios de coaptação das pregas vocais. soprosa e astênica Ântero - posterior Comum em presbifonia e Parkinson. (fraca). Fusiformes Características Gerais Tipo de Voz Decorrente de lesão nos músculos laríngeos (cricotireóideos), Voz soprosa com alterações estruturais mínimas da laringe, malformações frequência aguda e congênitas ou presbifonia. Na terapia, exercícios que enfatizam levemente astênica modulação de altura e intensidade ou a utilização de voz Anterior (fraca). sussurrada podem trazer bons resultados. Decorre de alterações estruturais. Parkinson, presbifonia e Voz rouco-soprosa; alterações estruturais mínimas como sulco vocal, por exemplo, rouco-áspera; voz estão frequentemente associados a essa fenda. A fonoterapia bitonal e oferece melhoras limitadas, com técnicas como: som basal, Ântero - posterior desagradável. bocejo-suspiro e trabalho com escalas musicais. Decorrente de malformações congênitas ou presbifonia. Corresponde, geralmente, a uma variação da fenda fusiforme Voz levemente ântero-posterior, porém com menor rigidez na região anterior, soprosa. Posterior onde ocorre o fechamento glótico. Outras Características Gerais Tipo de Voz Apresenta duas regiões de coaptação insuficiente e, geralmente, lesão de mucosa (nódulo) associada. Desaparece rapidamente Voz rouca ou após reabsorção do nódulo mediante fonoterapia, demonstrando rouco-soprosa. que a fenda era apenas um artefato de adaptação. Pode haver Dupla queixa de fadiga vocal com o uso continuado da voz. Caracteriza-se por dois fusos pequenos, podendo também ser chamada de fenda duplo-fuso. Frequente em casos de alterações mínimas das pregas vocais ou secundária de lesões de massa por Voz rouco-soprosa mau uso ou abuso vocal. A contribuição da fonoterapia é ou rouco-áspera. limitada, pois as lesões de massa podem ser úteis ao fechamento Ampulheta glótico. Menos comum, caracteriza-se pela falta de coaptação uniforme Voz sem padrão ao longo de toda borda livre. Provavelmente decorrem da típica; voz astênica interação de inadaptações miodinâmicas e orgânicas ou um caso (fraca) leve. Paralela de mucosa pouco abundante. Geram pequeno impacto vocal. Coaptação insuficiente pela borda livre das pregas vocais, sem traço definido. Comuns em quadros orgânicos, como refluxo Voz rouco-soprosa, gastroesofágico e atrofia das pregas vocais, por exemplo. voz áspera ou Técnicas terapêuticas como vibração e som nasal podem se tensa. Irregular mostrar bem efetivas.
Referência: Behlau M. Voz - O Livro do Especialista. vol 1. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 261-8.
O processo de aquisição da linguagem de crianças surdas com implante coclear em dois diferentes contextos: aplicação do método Extensão Média do Enunciado (EME) e apresentação de estudos dos estágios de aquisição com dados em Língua de Sinais