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agosto/setembro 2003 16 agosto/setembro 2003 5

TÉCNICAS DE OFICINA
Após a instalação do platô no volante e a cen-
Os sistemas 4LV e 4SV
estão engatadas com as engrenagens da árvore
tralização do disco de embreagem, o cabo de vela secundária, que estão paradas. Sendo assim,

de gerenciamento dos
pode ser removido facilmente. Esse procedimen- ocorre o toque dos dentes das engrenagens da
to, além de manter o alinhamento dos “dedos” da árvore primária com os das engrenagens que es-
mola-membrana, garante um acionamento de tão na árvore do pinhão, gerando um ruído de
motores EA 111 de 1 litro pedal mais leve.
Disco de embreagem
batida de dentes, em geral, mais audível em am-
bientes fechados.
Este componente é o elemento de transmis- Para minimizar essa ocorrência, os discos de
A nova geração de motores EA 111 nasceu com o são entre o motor e o câmbio. A utilização de mo- embreagens originais utilizados nos veículos com
tores de elevado torque em baixas rotações, exige motorização EA 111 com comando de válvulas
sistema de gerenciamento 4LV da Magneti Marelli que o disco de embreagem seja equipado com um roletados (RSH), possuem um sistema de pré-
que trouxe como principal inovação, o acelerador mecanismo de absorção que iniba a transferência amortecimento torcional para absorver as oscila-
eletrônico, desenvolvido com base na filosofia torque das pulsações do motor para a transmissão. ções de marcha-lenta, e um sistema principal que
atua no regime de tração e freio-motor.
Cubo flexível Molas de Molas principais
pré-amortecimento de amortecimento
idéia básica de eliminar a liga- O sistema dry by wire tem vanta-

A
ção mecânica do pedal do gens bem conhecidas: elimina as
acelerador com a válvula bor- complicações com roteiro do cabo en- Por meio de dois sensores de posição instalados no pedal do acelerador, a unidade de
boleta, em geral, teve por base tre o habitáculo e o compartimento comando reconhece as exigências do motorista e comanda a abertura da borboleta Quando o platô é montado sem o cuidado da
distribuição da carga da mola-membrana, um “dedo”
o princípio de tornar o acio- do motor; facilita a execução de fun- do acelerador na urgência desejada e atendendo o regime solicitado
fica mais alto do que o outro. A diferença máxima
namento elétrico, que deu ori- ções como dash-pot, pois possibilita entre o “dedo” mais alto e o mais baixo, não deve
gem ao conhecido sistema drive by a programação do retorno da borbole- ultrapassar 0,8 mm (soma dos valores obtidos
veículo. Com base nisto, o sistema de, o motorista precisa calcar mais ain-
wire (eliminação da ligação mecânica ta na desaceleração (retorno mais len- à direita e à esquerda no relógio centesimal)
determina precisamente a massa de da o acelerador.
entre o pedal do acelerador e o corpo to proporciona melhor dirigibilidade
combustível que deve ser injetada e o Com a filosofia torque de geren-
de borboleta no motor) da atualidade. e menor emissão de hidrocarbonetos Em geral, o problema acontece quando se
avanço de ignição (entre outros parâ- ciamento das cargas do motor, a uni-
Neste sistema, basicamente, o não queimados) e melhora o controle aperta o platô no volante, empenando o compo-
metros), necessários para a obtenção dade eletrônica comanda o sistema
pedal do acelerador envia um sinal de marcha-lenta. nente. Uma metodologia simples e prática para
do torque solicitado por meio do pedal para manter o torque final fornecido.
elétrico que é transformado pela uni- Com o sistema E-GAS, a Volkswagen evitar que isso ocorra, é montar o platô acionado,
do acelerador. Nesta condição, o sistema de gerencia- O cubo do disco de embreagem com pré-amortecimento
dade de comando do sistema de foi além, introduzindo a filosofia colocando-se um cabo de vela entre o diafragma e
Essas são as principais característi- mento providencia, sem nenhuma torcional é facilmente identificável, pois, tem mobilidade
gerenciamento do motor, num sinal “torque” de gerenciamento – um no- a carcaça, o que pode ser feito em uma prensa.
cas dos sistemas E-GAS desenvolvidos interferência do motorista, a abertu- e um bojo mais volumoso
digital de saída que é enviado para o vo conceito de software segundo o Para isto, apóie o platô num volante do motor e
pela Bosch (motores 1.6 e 2.0 do novo ra extra da borboleta e o rearranjo
servomotor de corrente contínua da qual, quando o pedal do acelerador prense a mola-membrana por igual. O funcionamento do amortecimento torsio-
Polo e do Golf) e Magneti Marelli (mo- dos outros parâmetros do motor, sem
borboleta do acelerador. Este, realiza é acionado, obtém-se uma tensão nal é dividido em duas fases: a do pré-amorteci-
tores 1.0 de 8 ou 16 válvulas), conforme apresentar sinais perceptíveis de que O cubo flexível do disco de embreagem exige muito
o ângulo de abertura na borboleta na (como no drive by wire) que não será mento, na qual ocorre a absorção das pequenas
as especificações da Volkswagen . tudo isto esteja ocorrendo. cuidado para ser montado na árvore primária, pois,
amplitude desejada. transformada diretamente em ângulo torções decorrentes do regime de marcha-lenta
A vantagens desta nova filosofia O mesmo acontece com o pode ser danificado durante a operação
de borboleta. No sistema E-GAS tere- ou de torque reduzido para o regime de acelera-
em sistemas de gerenciamento eletrô- alternador: através do monitoramento
mos um valor de torque expresso em Este efeito é fácil de ser compreendido: du- ção (forçando-se marchas); e a do amortecimento
nico são as inúmeras possibilidades da linha 30, a unidade de comando
Newtons-metro como indicativo do rante o funcionamento do motor em marcha-len- principal, na qual as torções do regime de tração e
para a conseguir melhor dirigibilidade, tem a informação do sinal de carga
torque que deve ser fornecido e não ta, produz-se pequenas acelerações angulares de freio-motor são maiores. Sendo assim, é im-
menor consumo relativo e emissões resistiva exigida do motor. Quanto
como ângulo de abertura da borbole- a cada quarto de volta da árvore de manivelas, o portante destacar que existem calibragens dife-
ainda mais reduzidas. Aspectos como mais o alternador precisa suprir a
ta. Vamos entender o conceito: que, logicamente, gera vibrações torcionais no rentes para cada faixa de torque do motor,
dirigibilidade e conforto podem ser demanda energética da bateria,
Características do observados com alguns exemplos: maior a carga resistiva ao giro que o
volante do motor. Como o disco de embreagem exigindo o uso de molas de amortecimento dife-
sistema E-GAS uma situação simples é a rodagem em motor recebe. Para suprir essa ne-
é solidário ao volante pelo material de atrito e renciadas para os motores 1.0 e 1.6.
Esta diferença fundamental impli- ligado à árvore primária pelo cubo, transfere as Na execução dos reparos, utilize Peças Origi-
velocidade constante. Nesta condição, cessidade, a unidade de comando
ca que os cálculos da quantidade de pulsações angulares para as engrenagens da árvo- nais, que são a garantia da perfeição do seu repa-
num sistema convencional, quando o providencia o ajuste da posição da
combustível a ser injetado e do avanço re primária da transmissão. Estas, por sua vez, ro. Observe a tabela de aplicação:
ar-condicionado é ativado, a carga borboleta para que o motor com-
de ignição, como exemplos, não são
resistiva adicional leva o torque final, pense a maior carga imposta. Desmembramento do sistema de embreagem
conseqüências da massa de ar imposta
fornecido pelo motor, a cair sensivel- O sistema de gerenciamento 1 - Platô de embreagem
pelo motorista ao pressionar o pedal 2 - Disco de embreagem
mente. Para manter a mesma velocida- E-GAS permite o desenvolvimento
do acelerador. Uma vez que a unidade 3 - Parafuso de fixação do platô
de comando identifica qual o torque O cabo de vela deve ficar posicionado entre a 4 - Rolamento de debreagem
que o motorista exige, o sistema de carcaça e a mola-membrana, durante todo o 5 - Luva guia ou flange
gerenciamento eletrônico faz o cálculo aperto do platô no volante. 6 - Retentor ou anel de vedação
7 - Parafuso de fixação da flange
da massa de ar que deve entrar nos Detalhe do cabo de ignição montado entre 8 - Suporte de fixação e acionamento
cilindros, considerando a velocidade a membrana e a carcaça do platô 9 - Parafuso de fixação
de enchimento para a obtenção da res- 10 - Coifa
posta de aceleração desejada. Com
Prefixo Tipo de
esta informação precisa, ocorre o co- Platô / Diâmetro Disco / Diâmetro Período de aplicação
do motor Motor
mando da velocidade de abertura e o
ASF 1.0 álcool – 8V 030 141025 L 180 mm 030 141033 A 180 mm Desde 01/06/02
ângulo de abertura que deve ser aplica-
ASW 1.0 Turbo –16V 030 141025 P 200 mm 030 141033 S 200 mm De 01/06/02 a 31/10/02 (*)
do à borboleta.
Num sistema drive by wire convencional, AZN 1.0 gasol – 8V 030 141025 T 180 mm 030 141033 T 180 mm Desde 01/06/02 (**)
Sabendo-se previamente qual a
a abertura da borboleta ocorre em função AZP 1.0 gasol – 16V 030 141025 N 200 mm 030 141033 N 200 mm Desde 01/06/02
do sinal elétrico enviado pelo pedal do massa de ar a ser admitida, esse dado é
acelerador, comandado pela unidade monitorado pelas informações vindas (*) Disco de embreagem foi substituído pelo 030 141034 B desde 01/11/02.
eletrônica de gerenciamento dos outros sensores distribuídos pelo (**) Disco de embreagem a escolher entre 030 141034 A conforme o fornecedor.
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PECA CERTO
de tantas soluções que no novo Polo A versatilidade do sistema E-GAS ao dirigir – sem solavancos – no con- O sistema 4LV foi usado até o fi-
e no Golf (ambos utilizam o sistema também aparece, guardadas as pro- sumo e nas emissões de poluentes. nal da linha 2002 nos motores 1.0 li-

Embreagem:
E-GAS Bosch nos motores 1.6 e 2.0), porções, na eventual utilização de A unidade de tro de 8 válvulas e continua sendo
além da filosofia torque, foi introdu- um combustível de menor octana- comando dos sistemas aplicado nos motores 1.0 de 16 válvu-
zido um novo software que, através gem. A capacidade de adaptação e 4LV ou 4SV (J537) las. Nos motores 1.0 de 8 válvulas, foi

o detalhe que
de um modelo matemático para auto-aprendizado afetam menos a O sistema é utilizado nos Gol e substituído pelo sistema 4SV que é
monitoramento contínuo da carga dirigibilidade do veículo, na medida Parati equipados com os motores EA uma evolução tecnológica da Gera-
de bateria, realiza adequações na em que o importante é o torque a 111 de 8 ou 16 válvulas, e no novo ção IV das unidades de comando

faz a diferença
marcha-lenta, em função da de- ser fornecido. Polo com motor 1.0 de 16 válvulas. A Magneti Marelli para a Volkswagen.
manda energética da bateria. Nos casos de detonações, o atra- unidade é ligada ao veículo por dois A diferença entre os dois siste-
O princípio é simples: caso a uni- so de ignição provocado pelo sensor conectores, um com 81 pinos e outro mas não se apresenta no consumo,

(última parte)
O disco de embreagem dos motores dade de gerenciamento identifique de detonação é compensado auto- com 39. O conector de 81 pinos rece- dirigibilidade ou dinâmica de acele-
EA 111 é composto por um conjunto de que o alternador não consegue suprir maticamente pela maior abertura da be os fios que pertencem ao chicote ração. Está, principalmente, na
molas, cuja função é amortecer as
a energia suficiente para manter a borboleta. Se o carro trabalha com o que atende o veículo, enquanto o de tecnologia eletrônica empregada no
pulsações do motor. Este detalhe construtivo
do componente original é notado pela bateria carregada, ocorre automati- motor frio, o novo software contém 39 vias, recebe o chicote do compar- processo de produção da unidade
maior flexibilidade no cubo do disco camente o aumento da rotação do outro modelo matemático que prevê timento do motor. de comando e nos novos hardwares
motor na situação de marcha-lenta a resistência mecânica mais elevada
O sistema de embreagem deve transmitir o fluxo de força do motor para a transmissão, de forma para garantir a demanda energética. para essa condição. Com este recur- Conectores da unidade de comando J537
suave, progressiva e sem perdas por deslizamento. Conhecidas como patinação da embreagem, essas Esta função é especialmente útil para so, é possível praticamente, eliminar
evitar a descarga da bateria em lon- a sensação de motor fraco, durante a
perdas acontecem quando há diferença de rotação entre o motor e a árvore primária da transmissão gos congestionamentos. fase de aquecimento.
Outra característica muito inte-
ressante deste novo sistema está liga-
a edição 204, vimos que a função do siste- Nestes sistemas de comando, a aplicação das necessidade de ocupar cada vez menos espaço no

N
da ao corte de combustível em alta
ma de embreagem é acoplar e desacoplar leis que regem os princípios da hidráulica, pro- compartimento do motor (o platô com mola- rotação, normal nos motores injeta-
o fluxo de torque do motor para as rodas porcionam o emprego de forças mais elevadas de membrana tem altura muito reduzida, fato muito dos. Nos sistemas 4LV e 4SV, esta fun- B
motrizes e proporcionar a transferência de acoplamento e desacoplamento, sem exigir gran- importante nos veículos compactos) e possibilita o ção deixa de existir nos moldes
energia de forma progressiva, sem que se des esforços do motorista. Isso torna possível usar uso de componentes mecânicos de baixo peso, convencionais e dá lugar a um siste- A
propaguem as vibrações funcionais do sistemas de embreagem que tenham maior capa- minimizando a resistência ao giro do motor, pro- ma que providencia um suave fecha-
motor e do sistema de transmissão. O trabalho do cidade de tração, sem comprometer o conforto de porcionando menos perdas mecânicas e, graças mento da borboleta quando o motor
sistema de embreagem é comandado por um operação do veículo. ao sistema de distribuição das forças de acopla- atinge a faixa perigosa de rotação Conector A 65 - Comando do relé da bomba de
subsistema de acionamento. Este pode ser co- Platô de embreagem mento, permite o uso de forças de acoplamento, (aproximadamente 6.500 rpm) funcio-
1 - Massa da unidade de comando e combustível (J17)
sensores 1 68 - Massa da sonda lambda (G39)
mandado mecanicamente por alavancas, cabos e com mola-membrana maiores, e que são distribuídas de maneira muito nando como se o próprio motorista 2 - Massa da unidade de comando e 69 - Sinal da sonda lambda (G39)
garfos ou ser de servo-assistência hidráulica, Mais conhecido como chapéu-chinês, o platô mais uniforme pela placa de pressão, sem exigir aliviasse a carga exigida do motor. sensores 2 72 - 5V do sensor do pedal do
composto por um cilindro hidráulico principal e de embreagem com mola-membrana é o sistema muito esforço do motorista. Para rodagens em velocidades 3 - Alimentação da unidade de acelerador (G185)
comando - linha 30 73 - 5V do sensor do pedal do
um secundário, ligados por uma tubulação. utilizado na atualidade. Isto acontece devido a Platô de embreagem constantes, normalmente encon- 4 - Alimentação da unidade de acelerador (G79)
Lado do motor Lado do câmbio tradas com o uso do sistema de pi- comando - linha 15
loto automático (disponível no 24 - Massa do relé do eletroventilador Conector B
2ª velocidade 82 - Sinal do sensor de rotação (G28)
Golf), como há infinitas combina- 30 - Liga/desliga do pressostado do 83 - 5V para os sensores de posição
ções dos parâmetros que resultam ar-condicionado (F129) da borboleta (G187 e G188)
no torque, a unidade de comando 32 - Massa 84 - Sinal do sensor de posição da
33 - Massa do potenciômetro G185 do borboleta (G188)
pode fazer a otimização deles se- sensor do pedal do acelerador 85 - Sinal do sensor da temperatura
gundo critérios como, por exemplo, 34 - Sinal do potenciômetro G185 do do ar (G42)
o consumo mais baixo ou o menor pedal do acelerador 86 - Sinal do sensor de fase (G40)
nível de emissões, para cada situa- 35 - Sinal do potenciômetro G79 do 87 - 5V do sensor de rotação (G28)
No novo Polo ou no Golf, quando a pedal do acelerador 88 - Comando da válvula injetora 3
demanda energética da bateria é maior ção de utilização do motor. Já em 36 - Massa do potenciômetro G79 do 89 - Comando da válvula injetora 4
do que a capacidade de suprimento do situações dinâmicas (acelerações, pedal do acelerador 91 - Massa dos potenciômetros do
alternador, a rotação de marcha-lenta 37 - Sinal de rotação do motor para o sensor da posição da borboleta
por exemplo), o sistema tem condi-
sobe de, aproximadamente, 700 rpm instrumento combinado (conta-giros) (G187 e G188)
para 1000 rpm sob determinadas ções de planejar como será a evolu- 39 - Sinal do interruptor do pedal da 92 - Sinal do sensor de posição da
condições. Assim, a curva de suprimento ção dos parâmetros do motor, pois embreagem (linha 15) borboleta (G187)
1- Tampa ou carcaça
do alternador será maior do que a curva tem todo o controle sobre a forma 40 - Sinal do interruptor do 93 - Sinal do sensor de temperatura
2- Placa de pressão
de consumo da bateria ar-condicionado do líquido de arrefecimento (G2)
3- Mola-membrana como a aceleração será feita. 41 - Sinal do termostato do ar-condicionado 96 - Comando da válvula injetora 1
4- Anel de apoio Num software convencional acon- 43 - Linha serial do imobilizador (J362) 97 - Comando da válvula injetora 2
5- Rebite distanciador Outras sensações como a de pre- e conector de diagnóstico 98 - 5V sensores de pressão (G71) e
tece assim: o motorista abre a borbole-
6- Rebite da mola-chapa 47 - Massa do relé do eletroventilador de fase (G40)
cisar pisar mais no acelerador para ta, o sistema detecta a abertura e, só
7- Mola-chapa (1ª velocidade) 99 - Massa do sensor de detonação
conseguir a mesma velocidade em então, corrige os parâmetros. Ou seja, 48 - Lâmpada EPC K132 do painel 102 - Comando da bobina 2
Este sistema de acionamento da placa de maiores altitudes não serão mais o sistema de gerenciamento corre 50 - Massa dos sensores 103 - Comando da bobina 1
pressão do platô exige que, durante a monta- percebidas. A posição de pedal será atrás para adequar combustível, avan- 53 - Positivo de 5V de referência 106 - Sinal do sensor de detonação
a mesma ao nível do mar ou no alto 54 - Sinal do sensor do velocímetro 108 - Massa dos sensores
gem, se tome alguns cuidados importantes para ço etc às solicitações do motorista. Com 55 - Sinal do interruptor do pedal de 109 - Sinal de pressão absoluta (G71)
a manutenção da qualidade do reparo e da Peça da serra, pois, a unidade de coman- a filosofia “torque”, o sistema de freio (linha 15) 116 - Comando do relé da plena
Original. Em geral, quando não são observados, do encarrega-se de abrir a borboleta gerenciamento eletrônico sabe de 56 - Sinal de acionamento das lâmpadas potência para o ar-condicionado
ocorre o desalinhamento da mola-membrana, e ajustar os parâmetros, de forma de freio 117 - Comando (+) do servomotor da
antemão qual a quantidade de com- 63 - (-) 12V para o aquecimento da borboleta
resultando em trepidação ou vibração no pedal que o motor entregue o mesmo bustível e o avanço a ser selecionado, sonda lambda 118 - Comando (-) do servomotor da
Em geral, a alimentação do circuito hidráulico para o acionamento do sistema de embreagem é feita pelo reservató- de embreagem, juntamente com a dificuldade torque, desde que o motorista man- porque está comandando a acelera- 64 - Comando da válvula do canister (N80) borboleta
rio do fluido de freio de acionamento do pedal. tenha a mesma posição do pedal. ção. A diferença é sentida no conforto (limpeza do filtro de carvão ativado)
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TÉCNICAS DE OFICINA PERFIL

Instrutor e aluno
da unidade. Observe, nas fotos que, Atenção: o alojamento do sensor pés nos pedais. Quando se retira o No pedal do acelerador encon-
a unidade de comando 4SV apesar combinado no coletor de admissão, pé do acelerador, por exemplo, pode tramos dois potenciômetros de po-
de usar o mesmo gabinete da 4LV, não permite a montagem de um ser que o motorista deseje acionar o sição integrados que sinalizam a

se reencontram.
utiliza somente 60% do espaço ocu- sensor no lugar do outro. Deve-se fi- pedal do freio ou da embreagem carga exigida do motor e a urgência
pado pelo circuito impresso do sis- car atento às trocas do coletor com- para trocar a marcha. que se deseja para o fornecimento
tema 4LV. pleto de um sistema para o outro Cada uma destas ações exige do torque solicitado.

Como parceiros
(coletor com sensor) pois, nesta con- uma resposta diferenciada do mo-
dição, ocorrerá irregularidades de tor. Se o objetivo for acionar o freio,
trabalho no motor. deve-se controlar o fechamento da Sensor duplo do pedal do
A lâmpada-piloto borboleta para executar um freio- acelerador G79 e G185
EPC no painel (K 132) motor que atue em função da
Profissionais de gerações distintas, Vítor e Rubens
Uma lâmpada-piloto no instru- desaceleração do veículo. Se o ob-
mento combinado indica ao motoris- jetivo for trocar a marcha, será ne- somam esforços. E quem sai ganhando com isso
ta as condições de funcionamento cessário derrubar a rotação do são os proprietários de carros e outros mecânicos
do sistema de acelerador eletrôni- motor para diminuir rapidamente
co. Esta lâmpada, em condições de a rotação da árvore primária. As-
funcionamento normal, deve-se sim, no sistema E-GAS, cada um uase 12 anos depois do pri- Novos rumos no atendimento, dedicados a buscar e Wyeth, Biobrás e Locadora Unidas,

Q
acender ao ligar a ignição e se apa- dos pedais ganhou um sensor ou meiro contato, quando ele O Itaim ficou sofisticado de- devolver os carros da clientela), a ofi- entre outras. Os avulsos, em geral,
Interface analógica digital
gar quando o motor entrar em fun- conjunto de sensores, cujo objeti- dava o pontapé inicial no trei- mais, com seus flats e muitas casas cina presta serviços a frotistas e clien- são moradores do Itaim, Morumbi,
no interior da unidade
cionamento. vo é sinalizar à unidade de coman- namento de mecânicos inde- noturnas. E a oficina de Seu Toioda tes avulsos que não precisam ir até o Vila Nova Conceição, clientes do
do os desejos do motorista para Unidade de
pendentes, na SRI (Notícias (Auto Elétrico Bibi), pequena para local. Basta ligar e agendar. tempo em que a oficina funcionava
auxiliar na providencia de ações. comando J537
da Oficina 81, de novembro atender a demanda. Enquanto isso, “Procuro passar para o cliente o na Joaquim Floriano.
de 1991), capacitando-os para lidar os custos de manutenção de um conceito de atendimento persona- De seu lado, Rubens cuida do
com a injeção eletrônica de com- ponto na região começaram a pesar lizado, com programação de revi- treinamento, incluindo a própria
Corpo de borboleta
bustível, recém-chegada aos carros demais, sem falar que o trânsito foi sões nos veículos etc.”, diz Vítor. De equipe da Control Check. Ele oferece
de série brasileiros com o Gol GTI ficando cada vez mais intenso, pe- acordo com ele, metade da cliente- cursos para grupos de mecânicos
2000, reencontramos Rubens Augusto sado, atrapalhando o acesso da clien- la é formada por empresas do porte que procuram a SRI Cursos e Asses-
da Silva. A vasta cabeleira ficou no tela à oficina. Era preciso encontrar da General Electric, Laboratórios soria em Eletrônica Embarcada ou
O circuito impresso da unidade de passado, como a injeção analógica. uma saída. para clientes de empresas fornecedo-
comando 4SV ocupa cerca de 60% do G186- Servomotor da borboleta Mas ele continua no batente, des- Há cerca de um ras de equipamentos para diagnósti-
espaço do circuito impresso do sistema 4LV G187- Sensor 1 da posição da borboleta
ta vez junto com a Control Check ano, acharam o lugar cos e reparos (scanners, multímetros
G188- Sensor 2 da posição da borboleta
Outra informação importante Serviços Automotivos, oficina da certo, na avenida José etc). Durante as aulas, que podem
sobre os dois sistemas, é que tam- Os sensores de posição do pedal capital paulista. Maria Whitaker, 1.863, ser dadas no local de trabalho dos
bém está sendo usado, desde a linha do acelerador são alimentados com 5V Antes que a confusão se instale, Planalto Paulista, mais interessados, são abordados temas
2003, um novo sensor combinado pela unidade de comando. Através dos Rubens esclarece que a SRI não en- espaçoso, de melhor como eletricidade básica, injeção
que mede a pressão no coletor e dois potenciômetros (G79 e G185), a cerrou as atividades, nem ele virou acesso e não muito lon- básica, uso de multímetro, leitura de
EPC (Eletronic Power Control) significa
temperatura do ar. Até o sistema movimentação do pedal é transfor- mecânico de linha. Agora soma for- ge do antigo endereço. esquemas elétricos, utilização de
controle eletrônico do motor
4LV, utilizava-se um sensor combi- mada em dois sinais analógicos que ças com Vítor Sadao Toioda, filho Com o nome-fantasia scanner, sistemas de injeção, rede
nado da Motorola e, a partir da li- A lâmpada EPC irá acender serão comparados para verificar a co- de Milton Toioda, conceituado ele- Control Check Serviços CAN e ABS, entre outros, de acordo
nha 2003, passou-se a utilizar outro, quando algum item que influencia o erência e a plausibilidade do sinal tricista de autos estabelecido por Automotivos, a oficina com a necessidade da oficina ou de
fabricado pela Bosch. Precisamos funcionamento do acelerador ele- para, em seguida, serem convertidos muito tempo na rua Joaquim Flo- de Vítor ocupa área de grupos de mecânicos de um bairro,
ficar atentos a isso, pois, apesar dos trônico – como os sensores localiza- em sinais digitais a serem processa- riano, no bairro do Itaim Bibi. Vitor cerca de 500 m². Dis- cidade ou região.
conectores do chicote serem com- dos no pedal do acelerador, sensor dos pela unidade de comando. De migrou da eletricidade para a ele- pondo de uma equipe “Aqui na oficina, da mesma forma
patíveis, os sensores não têm compati- que indica o acionamento do pedal acordo com a velocidade com que o trônica embarcada, no compasso de dez pessoas (quatro que em nossos cursos, procuramos
bilidade entre os sistemas e não de freio, o servomotor da borboleta e pedal é acionado e a magnitude do da evolução da indústria automobi- mecânicos, um ajudan- conscientizar cada profissional, mos-
permitem montagem nos respecti- os sensores de posição da borboleta torque exigido, a unidade de coman- lística no País. te e cinco profissionais trando a importância do trabalho
vos coletores de admissão. – apresentar alguma avaria. Quando do realizará cálculos, usando os de- Dos seus 38 anos de idade, Vitor organizado, da utilização de equipa-
a gravidade da avaria disser respeito mais parâmetros disponíveis para tem 20, pelo menos, mexendo em mentos adequados para cada reparo
a segurança de condução, o sistema comandar a abertura da borboleta. Os carros. Pegou essa estrada ainda me- e como utilizá-los”, diz Rubens. In-
de gerenciamento assume uma con- dois sensores de posição da borboleta nino, pois trabalhou com o pai até os clusive, lembra, começaram a aplicar
dição de emergência, não permitin- fornecerão as informações de retorno 14 anos de idade, quando trocou a os princípios dos 5 S no ambiente
do que a rotação do motor supere a para a unidade, para que esta com- eletricidade de autos pela automação de trabalho.
margem de 1.800 rpm, independen- prove se os sinais enviados pela uni- bancária. No novo ambiente, teve a Aliás, quando chegamos ao local,
te da posição do pedal. Trata-se de dade de comando foram realizados oportunidade de travar conhecimen- ele mostrava à própria equipe uma
uma estratégia de segurança que ga- pelo corpo de borboleta. to com a informática e suas infinitas novidade para teste e limpeza do sis-
rante a condição de manobra do veí- Um sensor posicionado em cada pedal possibilidades. Quando resolveu vol- tema de arrefecimento. De acordo
culo, mesmo para superar rampas, e sinaliza para a unidade de comando, os
Continua na próxima edição tar ao ninho, aos 21 anos, chegou com Rubens, com esse equipamento,
desejos do motorista
ainda uma segurança funcional para cheio de novas idéias, acreditando pode-se executar teste de estanquei-
a sua condução. que era a hora da oficina voltar-se dade, verificação do líquido, limpeza

Fotos Israel Teixeira


Sensores localizados para a eletrônica. Com essa idéia na e troca com mistura adequada do
nos pedais cabeça, cerca de dez anos atrás, pro- aditivo, conforme a dosagem reco-
Para controlar a abertura e o fecha- curou os cursos da SRI, onde conhe- mendada pelo fabricante, tudo isso
mento da borboleta e a desaceleração ceu Rubens, estabelecendo as bases com ganho de tempo e agilidade na
do motor, é necessário identificar do que viria a se tornar parceria de Nas fotos superiores, Rubens (direita) e Vítor experimentam equipamento de teste e limpeza de execução do serviço, mantendo o
as ações que são executadas com os dois anos para cá. sistemas de arrefecimento. O treinamento de profissionais é parte dos serviços da Control Check ambiente limpo.

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