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ILMO. SR.

PRESIDENTE DA JUNTA DE RECURSOS DA


PREVIDÊNCIA SOCIAL.

FULANA, brasileira, viúva, do lar, RG xxxxx, CPF xxxxx, residente e


domiciliada na Rua xx, nº xx, cidade xx por seu advogado que esta subscreve,
vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor RECURSO em
face da decisão de INDEFERIMENTO PENSÃO POR MORTE, no processo
administrativo nº XXX, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

DA TEMPESTIVIDADE

Destacamos que todo ritual exigido para a apresentação do recurso


administrativo, ora proposto, foram seguidos. O requisito essencial de 30 dias para
apresentar o recurso, está devidamente respeitado, uma vez que, a decisão do INSS
que negou a concessão de pensão por morte à requerente, foi publicada no dia
xxxx . Isto posto, o Recurso, protocolizado na presente data, é absolutamente
tempestivo.

DOS FATOS

A recorrente firmou matrimonio com o de cujus em 03 de julho de 1964, pelo


regime de comunhão universal de bens. Trata -se, evidentemente, de uma vida
juntos, conforme se verifica provas em anexo.
Apos a morte do esposo da recorrente, a mesma se cadastrou junto ao INSS para
receber o beneficio de pensão por morte, direito seu adquirido por lei.
Ocorre que conforme as fotocopias do processo junto ao INSS, em anexo,
a concessão do beneficio foi negada sob o argumento de que não havia sido
cumprido o período de carência até a data de óbito, sendo com essa afirmativa,
negado o pedido do beneficio. A juntada de toda a prova documental não traz
duvida do direito à concessão do beneficio, não havendo qualquer argumento
plausível para o indeferimento da pensão por morte junto ao INSS, motivo pelo
qual a recorrente possa fazer valer o sentimento de mais lidima e salutar justiça
sem que tenha que ingressar na via judicial, valendo lembrar que a mesma precisa
do beneficio para o custeio de sua substancia.

DO DIREITO

PENSÃO POR MORTE – DEFERIMENTO DO BENEFÍCIO AO


DEPENDENTE.

Com amparo legal no artigo 74 e seguintes d a Lei 8.213/91, a pensão por


morte é benefício previdenciário concedido aos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não. Trata-se de prestação continuada, substituidora da
remuneração que o segurado falecido recebia em vida.
A pensão por morte poderá ser concedida provisoriamente em caso de
morte presumida do segurado, assim declarada pela autoridade judicial
competente depois de seis meses de ausência, conforme artigo 78 da Lei 8.213/91.
O artigo 16 da Lei de Planos e Benefícios da Previdência Social (Lei
8.213/91) define aqueles que são considerados dependentes do segurado:
I) o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de
qualquer condição, menor d e 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
Destaque-se, Ilustríssimo Presidente, que de acordo com a redação do § 4º
do artigo 16, a dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é
presumida, devendo a das demais ser comprovada.
Pelo exposto, é claro o direito ao benefício da pensão por morte pela
Requerente, haja vista o óbito do segurado. O esboço legal dos artigos 74, caput
e 16 da Lei nº 8.213/91, declara expressamente que “A pensão po r morte será
devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou
não, a contar da data. Analisando as provas carreadas nesta petição, verifica-se o
preenchimento cabal de tais requisitos.
Assim, faz jus a Recorrente ao beneficio da pensão por morte. No caso em
tela, o de cujus mantinha a qualidade de segurado por ocasião do óbito. A
controvérsia, portanto, falta do período de carência até a data do óbito não deve
prosperar, pois, sob a Inteligência do parágrafo 13º do art. 40 da C F/88,
mantém-se a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, até 12
(doze) meses após a cessação d as contribuições, o segurado que deixar de
exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou es tiver
suspenso ou licenciado sem remuneração. Corroborando com tais argumentos,
citamos o art. 15 , II , da Lei nº 8.213 /91.
A inexistência de dependência econômica como fundamento denegatória do
benefício de pensão por morte não deve ser rechaçada peremptoriamente. O
artigo. 16 , inciso I e o parágrafo 4º d a Lei nº 8.213 /91, diz que a dependência
econômica de cônjuge e filhos de segurado é presumida, não precisando ser
comprovada
O contexto probatório dos autos é suficiente para a comprovação da
alegada dependência econômica da autora em relação a seu companheiro falecido.
Sendo a recorrente beneficiária e dependente legal e comprovado do falecido
companheiro, postulou pela concessão do benefício previdenciário, na modalidade
de pensão por morte, o qual foi negado.

III - DOS PEDIDOS

Pelos fatos e direitos expostos requer que seja apreciado o pedido de


pensão por morte para a S ra. x xxxx por ela te comprovando a condição
dependente financeiramente de segurado falecido, seu marido, conforme todo o
explanado anteriormente.
Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admiti dos.

Nestes termos, pede deferimento.


Cidade, data.

Viviani Matias

Advogada OAB xxx

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