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Montagem de um circuito para se testar a durabilidade e a qualidade

luminosa de lâmpadas de LED, halógena, incandescente e fluorescente

Divisão Temática
Meio ambiente, tecnologias e os desafios à sustentabilidade no contemporâneo

Autores: A.V. Bialeski Vieira 1; J.V. Mezzari Tommasi2.


Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)

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Resumo: O objetivo deste artigo foi montar um circuito, comandado por uma
placa Arduíno, em conjunto com sensores, que conseguem medir a corrente
elétrica, a intensidade luminosa e a temperatura produzida pelas lâmpadas de
LED, halógena, fluorescente e incandescente. No final, usou-se esse circuito para
se saber qual das lâmpadas têm o melhor custo benefício para se utilizar no dia a
dia.

Palavras-Chave: Arduíno, Sensores, Lâmpadas.

Introdução
De acordo com a Portaria Interministerial nº 1007, de 31 de dezembro de
2010, do Ministério de Minas e Energia do Governo Federal, decretou-se que
fosse feita a substituição das lâmpadas incandescentes em todo o país. No ano
de 2014, as lâmpadas incandescentes com potência maior que 75W e 100W não
foram mais comercializadas. Já no ano de 2015, as de 60W deixaram de ser
comercializadas. Logo, no ano de 2016, as lâmpadas incandescentes não
poderiam mais ser adquiridas pelas lojas e só poderiam continuar sendo vendidas
caso estivessem em estoque, tendo o prazo máximo o ano de 2017. Devido a
essa portaria, os brasileiros têm como opções três tipos de lâmpadas: as de LED,
as fluorescentes e as halógenas.

1 Aluno [curso técnico integrado em eletromecânica] e


andreviniciobialeskiivieira@gmail.com.
2 Aluno[ curso técnico integrado em eletromecânica] e jvincentemt@gmail.com
Então, este trabalho vem com o intuito de estudar as lâmpadas de LED,
halógenas, incandescentes e fluorescentes, comparando e medindo seus valores
de corrente, intensidade luminosa, potência, sua durabilidade, sua capacidade de
consumo, e o seu custo utilizando sensores específicos ligados numa placa
arduíno. Assim, apontando, após a análise de todos os dados, qual teria o melhor
custo/benefício para se usar no dia a dia em situações mais comuns.
Metodologia
Na montagem deste experimento foram utilizadas técnicas e ferramentas
de prototipagem para circuitos eletrônicos, como se pode ver na figura 01. Fixado
ao lado da caixa, há um circuito de prototipagem que foi feito em um protoboard,
que contém uma placa Arduíno Mega e ligações entre os sensores de intensidade
luminosa(BH1750FVI), corrente(ZMCT100), temperatura(LM35) e a placa. Além
dos sensores há também um cooler ligado ao Arduíno com função de
resfriamento após o desligamento de uma das lâmpadas.
Figura 1- A caixa

Fonte: Elaborado pelos autores


O firmware foi desenvolvido para se medir a corrente, a intensidade luminosa e a
temperatura separadamente de cada uma das lâmpadas, no período de tempo
em que elas estiverem acesas. Sendo em ordem da primeira para a última: A de
LED, a incandescente, a fluorescente e a halógena. Quando acesa a lâmpada, os
sensores começam a executar as suas funções, medindo a grandeza física pela
qual é responsável 100 vezes. Findada as 100 medições das lâmpadas, elas se
apagam e o Arduíno ordena que o cooler trabalhe num período de 50 segundos
para se resfriar o ambiente, impedindo que a temperatura produzida pela lâmpada
anterior atrapalhe a medição da próxima temperatura.
Feita a montagem do circuito e desenvolvido o firmware, o projeto foi posto
em prática seguindo o que determinado pelo firmware. Para se saber se o circuito
está funcionando conforme o desejado, foram executadas algumas medições
testes, que os resultados foram comparados com um cálculo usando as
informações oferecidas pelas fabricantes das lâmpadas e com o alicate
amperímetro.
A equação utilizada para a medição da corrente com os dados da fabricante foi

P
I = , sendo I=corrente; P=potência e V= a tensão.
V
É importante se destacar que essas medições foram simbólicas e para teste, pois
foram medidas rápidas e em lâmpadas que já estavam em uso e não novas,
como seria o ideal para as medições.
Os resultados das medições podem ser analisadas na figura 02.
Figura 2- Valores medidos

Fonte: Elaborado pelos autores


Considerações finais
Finalizada as medições, pôde-se notar que todas os sensores estão funcionando,
apresentando apenas uma considerável margem de erro nos valores medidos de
corrente, intensidade luminosa, temperatura e potência, a única exceção é a
lâmpada fluorescente, na qual apresenta o valor da corrente medida dobrado se
comparado ao valor medido pelo amperímetro alicate.

Para se solucionar esse problema, concluiu-se que devem ser utilizados dois
sensores de corrente, um só para medir o valor da corrente na lâmpada
fluorescente e de LED e outro nas demais. Chegou-se a essa conclusão, ao notar
que no firmware utilizado havia uma única fórmula de medição, porém, elas não
podem ser medidas por uma única fórmula, devido a cada uma das lâmpadas ter
suas características específicas.
Referências

Ambiente energia. Lâmpadas incandescentes sairão de circulação dia 30 de


junho. Disponível em:
https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2016/06/lampadas-
incandescentes-sairao-de-circulacao-dia-30-de-junho/29389 Acesso em: 09 de
Maio de 2017;
Ministério de Minas e Energias. Portaria interministerial número 1007, de 31 de
dezembro de 2010. Disponível em:
http://www.mme.gov.br/documents/10584/904396/Portaria_interminestral+1007+d
e+31-12-2010+Publicado+no+DOU+de+06-01-2011/d94edaad-5e85-45de-b002-
f3ebe91d51d1?version=1.1. Acesso em: 08 de Março de 2017;

Pontal em foco. Lâmpadas incandescente serão proibidas no Brasil a partir do


próximo mês. Disponível em: http://pontalemfoco.com.br/lampadas-
incandescentes-serao-proibidas-no-brasil-a-partir-do-proximo-mes/.Acesso em 09
de Maio de 2017;

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