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Objectivo

Este ensaio tem como objectivo determinar a relação de um solo entre o teor
de água e o peso volúmico seco, definindo assim o ponto onde o teor de água é
óptimo e o peso volúmico seco é máximo.

Introdução

A compactação consiste em aplicar cargas dinâmicas a um solo diminuindo o


volume deste, ocorrendo assim a diminuição do índice de vazios e um aumento do
peso volúmico. A compactação do solo conduz a:

 Aumento da resistência do solo


 Redução da deformabilidade do solo
 Menor permeabilidade do solo
 Prevenção de fenómenos de liquefacção do solo durante a acção
de tremores de terra

A diminuição do volume resulta apenas da expulsão do ar dos vazios do solo,


não ocorre variação do volume de sólidos ou do teor de água.

Fig.1 - Volume de sólido, água e ar antes e após compactação

Contudo a expulsão de todo o volume de ar não é possível por compactação,


ficando sempre algum aprisionado nos grãos do solo.

O resultado da compactação depende de 2 factores: a energia aplicada e o teor


de água do solo compactado. Caso se proceda a um ensaio de compactação, aplicando
sempre a mesma energia a varias amostras de um mesmo solo com diferentes teores
de água (), obteremos diferentes valores de peso volúmico seco (d) que se
representarmos num gráfico (, d) dão origem à curva de compactação. O máximo da
curva de compactação corresponderá ao valor máximo do peso volúmico seco que
ocorre para um certo teor de água – teor de água óptimo – este ponto divide a curva
em dois ramos: ramo seco e ramo húmido.

● No lado seco, o aumento do teor em água do solo provoca um aumento do


peso volúmico seco do solo, ou seja, ganha resistência. A água tem acção lubrificante,
permitindo um melhor rearranjo entre as partículas sólidas, diminuindo o volume de
vazios.
● No lado húmido, o aumento do teor em água do solo provoca uma
diminuição do peso volúmico seco do solo, ou seja, perde resistência. Tal facto
acontece porque a água em “excesso” dificulta a saída do ar, sendo a diminuição do
volume de vazios menor.
Comportamento do solo
Ramo Seco Ramo Húmido
 Resistência ao Corte elevada,
aumentando com a energia de  Menor resistência
compactação  Eventual ocorrência de pressão da
 Variações da pressão da água nos vazios água elevada nos vazios do solo
do solo praticamente nulas, quando  Solo com comportamento plástico
sujeito a carregamento  Praticamente não existe
 Fissuras expansão/colapso do solo
 Expansão/colapso do solo, quando
sujeito a aumento do teor em água

Material utilizado

 Molde pequeno, com 102mm de diâmetro e 117mm de altura, com alonga e


base, em aço;
 Pilão de compactação leve, com 2,49Kg e altura de queda de 305mm;
 Extractor de provetas;
 Balança com limite de erro de ± 1g;
 Utensílios: rasoira com aresta biselada; tabuleiros; espátulas; colheres de
jardineiro e de pedreiro; provetas graduadas; cápsulas.

Procedimento experimental

 Deu-se início ao ensaio, com o solo previamente seco ao ar e desfeito de


torrões, retirando cinco fracções da amostra, com cerca de dois quilogramas
cada;
A partir deste ponto o ensaio foi realizado em separado por cada grupo, e como tal
será descrito desse modo:
 Misturou-se a fracção da amostra com uma determinada quantidade de água
(125, 150, 175, 200 e 225mL);
 Mediu-se a massa do molde e de duas cápsulas.
 Dividiu-se a fracção de amostra em três porções sensivelmente iguais,
introduzindo-se depois uma das três porções no molde, com a alonga fixada;
 Compactou-se a porção de amostra com recurso a 25 pancadas do pilão,
uniformemente sobre a superfície;
 Repetiram-se os dois últimos passos para as outras duas porções de amostra;
 Em seguida foi retirada a alonga e rasado o molde, procedendo-se então à
medição da massa do molde em conjunto com o solo húmido;
 Por último, retiraram-se duas amostras do solo para se proceder à medição das
suas massas dali a 24 horas, depois de secas em estufa.

Resultados

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA


ENSAIO PROCTOR FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
(E LNEC197-1966) DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
SECÇÃO DE GEOTECNIA

DATA: 10 Dez 2009 AMOSTRA Nº


14h00 Volume do molde (V) 956,04 cm3
Peso do pilão 2,49 kg nº camadas 3
Altura da queda 30,5 cm nº pancadas 25
Grupo 1 2 3 4 5
Vágua 125 ml 150 ml 175 ml 200 ml 225 ml
Peso do molde Pm (g) 4270 2990 3585 3093,65 3551,9
Molde + solo húmido Pt (g) 6100 4915 5620 5160 5635
Solo húmido P (g) 1830 1925 2035 2066,35 2083,1
γ=P/V γ 18,778 19,753 20,881 21,203 21,375
Cápsula nº 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
Cápsula + solo húmido B 37,33 32,55 36,34 46,29 38,63 41,2 53,06 52,31 67,34 58,99
Cápsula + solo seco C 35,93 31,5 34,81 44,13 36,54 38,85 49,39 49,05 61,5 54,5
Peso da cápsula A 12,27 12,95 12,88 12,68 12,64 11,85 12,57 12,79 12,86 12,7
Peso da água B-C 1,4 1,05 1,53 2,16 2,09 2,35 3,67 3,26 5,84 4,49
Solo seco C-A 23,66 18,55 21,93 31,45 23,9 27 36,82 36,26 48,64 41,8
𝑩−𝑪
Teor em água 𝝎= 5,917 5,660 6,977 6,868 8,745 8,704 9,967 8,991 12,007 10,742
𝑪−𝑨
Teor em água médio 𝝎𝒎é𝒅 (%) 5,789 6,922 8,724 9,479 11,374

𝜸𝒅 (𝒌𝑵/𝒎𝟑 ) 17,750 18,474 19,206 19,367 19,192

Peso do Solo Húmido (P)


Subtracção do Peso do molde ao Peso total (Molde + solo húmido): P = Pt – Pm

Peso da água
Diferença entre o solo húmido e solo seco: B – C

Peso do Solo Seco


Subtracção do peso da cápsula ao peso “Cápsula + solo seco”: C – A
Teor em Água (𝝎)
Divisão do Peso da água pelo Peso do solo seco

Teor em Água médio (𝝎𝒎é𝒅 )


Média dos teores de duas amostras do mesmo solo, nas mesmas condições

Peso específico seco (𝜸𝒅 )


100 × γ
Calculado pela fórmula: 𝛾𝑑 = 100 + ωm éd

Convertemos os valores do peso volúmico seco para g/cm3:

𝜸𝒅 (𝒈/𝒄𝒎𝟑 ) 1,809404 1,883155 1,966896 1,974226 1,956365

A partir destes valores e dos valores do teor de água médio obteve-se o


seguinte gráfico:

Curva de compactação
2
1,96
1,92
γd (g/cm3)

1,88
y = -0,0099x2 + 0,1961x + 1,0028
1,84
1,8
1,76
1,72
1,68
5 6 7 8 9 10 11 12

ω (%)

A partir do gráfico de compactação do solo, composto por troços rectos,


aproximou-se este a um polinómio de segundo grau, devido às suas semelhanças e de
forma a assegurar um andamento o mais coerente com a realidade, já que se torna
óbvio que as descontinuidades de troço para troço não são descritivas da realidade.
A equação obtida foi a seguinte: 𝛾𝑑 = −0,0099𝜔2 + 0,1961𝜔 + 1,0028, em
que a partir da igualdade da derivada desta a zero se chega ao valor de teor de água
óptimo. Com a substituição deste valor na equação, vem o valor do peso volúmico
máximo.
Desta forma obtiveram-se os valores:
𝛾𝑑 𝑚á𝑥 = 1,97𝑔/𝑐𝑚3 e 𝜔ó𝑝𝑡 = 9,9%
Interpretação dos resultados

A curva de compactação obtida tem a forma que era esperada, visto que o
ensaio de compactação foi feito a um solo fino e a curva obtida tem a forma de uma
curva de compactação característica dos solos finos.
A curva de segundo grau está bem aproximada aos pontos obtidos, passando
muito perto destes, ou mesmo por cima, podendo assim ser utilizada para representar
o comportamento do solo ensaiado à compactação.

Conclusão

Através dos resultados obtidos pôde-se verificar que um solo sujeito a


compactação pode atingir diferentes valores de resistência em função do seu teor em
água. A curva de compactação de um solo permite distinguir um pico máximo, que
corresponde ao teor de água óptimo do solo, ou seja, o teor de água para o qual o solo
ao ser compactado, a um determinado valor de energia, alcança o maior valor de
resistência (maior valor de peso volúmico seco) que lhe é permitido.
Por os solos terem este tipo de comportamento, é assim possível determinar
qual o teor de água que o solo deve ter para ganhar determinada resistência, factor
importante a conhecer em obra para que a compactação seja feita com maior eficácia
e controle, relativamente às metas pretendidas.

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