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CODEMIG / CERTI

Objeto:
MEMORIAL DESCRITIVO DA ESTRUTURA DE AÇO

Arquivo:
LFITR-ME-EX-MD-00-001-R08-MemorialDescritivo

Obra:
LABORATÓRIO-FÁBRICA DE ÍMÃS DE TERRAS-RARAS

Localização - UF
LAGOA SANTA – MG

Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI


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DADOS DO PROJETO

Título do Projeto:
MEMORIAL DESCRITIVO DA ESTRUTURA DE AÇO

Obra:
LabFabITR Laboratório-Fábrica de Ímãs de Terras-Raras

Proprietário:
CODEMIG – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS
CNPJ: 19.791.581/0001-55

Localização - UF
AVENIDA BELMIRO JOÃO SALOMÃO – BAIRRO LATICAM GOMIDES
LAGOA SANTA – MG

Coordenadas UTM SIRGAS-2000


N=7830.057,425
E=616.905,949

Zoneamento:
ADE-4

Modelo de Ocupação:
MA-09

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DADOS DO PROJETISTA

PROJETO DA ESTRUTURA METÁLICA

Responsável Técnico
Engenheiro Civil
EDGARD TRAUTWEIN
CREA/PR 13038-D

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ÍNDICE

1. GENERALIDADES ................................................................................................... 7
1.1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 7
1.2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO ......................................................................................................... 7
1.3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO ...................................................................................................... 7
1.4. MEMORIAL DESCRITIVO .............................................................................................................. 7
1.5. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ....................................................................................................... 7

2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO ................................................................................... 8


2.1. PREMISSAS ................................................................................................................................... 8
2.2. PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA ........................................................................................... 8
2.3. PROJETO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM ............................................................................... 8
2.4. SISTEMA DE COBERTURA ............................................................................................................. 9

3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO ................................................................................ 9


3.1. MATÉRIA-PRIMA .......................................................................................................................... 9
3.2. TRATAMENTO E PINTURA ............................................................................................................. 9
3.3. COBERTURA CALHAS E RUFOS ................................................................................................. 10
3.3.1. Prédio 01 - LABFAB ...................................................................................................................10
3.3.2. Prédio 02 – GUARITA................................................................................................................10
3.3.3. Prédio 05 – CASA DE BOMBAS/RESERVATÓRIO .................................................................10
3.3.4. Prédio 06 – CABINE DE MEDIÇÃO .........................................................................................11

4. MEMORIAL DESCRITIVO ..................................................................................... 11


4.1. GENERALIDADES ........................................................................................................................ 11
4.1.1. Fornecimento da Estrutura Metálica ...................................................................................11
4.1.2. Sobre a Lista de Materiais ......................................................................................................11
4.1.3. Projeto Unifilar e de Fabricação ...........................................................................................11
4.2. FABRICAÇÃO ............................................................................................................................ 11
4.2.1. Chumbadores ..........................................................................................................................12
4.2.2. Perfis Soldados .........................................................................................................................12
4.2.3. Vigas...........................................................................................................................................12
4.2.4. Soldas .........................................................................................................................................12
4.2.5. Ensaios Não Destrutivos ..........................................................................................................13
4.2.6. Tolerâncias ................................................................................................................................13
4.2.7. Puncionamento .......................................................................................................................13

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4.2.8. Maçarico ...................................................................................................................................13
4.2.9. Fiscalização da Fabricação..................................................................................................13
4.2.10. Tratamento de Superfície ......................................................................................................14
4.3. MONTAGEM............................................................................................................................... 14
4.4. TRANSPORTE............................................................................................................................... 15
4.5. GUARDA E MANUSEIO .............................................................................................................. 15
4.6. GARANTIAS ................................................................................................................................ 16

5. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................... 17


5.1. PROJETO DE FABRICAÇÃO E DE MONTAGEM ........................................................................ 17
5.2. MATERIAIS .................................................................................................................................. 17
5.2.1. Identificação dos Materiais ...................................................................................................17
5.2.2. Preparação do Material ........................................................................................................18
5.3. LIGAÇÕES .................................................................................................................................. 18
5.4. TOLERÂNCIAS DE FABRICAÇÃO .............................................................................................. 18
5.5. LIMPEZA E PINTURA DE FÁBRICA .............................................................................................. 19
5.6. MARCAÇÃO E EMBARQUE DE MATERIAIS .............................................................................. 20
5.6.1. Embarque de Estruturas .........................................................................................................20
5.7. MÉTODO DE MONTAGEM ......................................................................................................... 20
5.7.1. Condições do Canteiro .........................................................................................................21
5.7.2. Considerações da Obra Civil ...............................................................................................21
5.7.3. Material para Ligações de Montagem ..............................................................................23
5.7.4. Suportes Provisórios das Estruturas de Aço .........................................................................23
5.8. PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES ............................................................................................. 24
5.9. TOLERÂNCIAS DAS ESTRUTURAS ............................................................................................... 24
5.10. CORREÇÃO DE ERROS DURANTE A MONTAGEM ................................................................... 29
5.11. ALTERAÇÕES E ABERTURAS DE PASSAGENS PARA TERCEIROS .............................................. 30
5.12. MONTAGEM DE FECHAMENTOS, CALHAS, TELHAS E RUFOS ................................................. 30
5.12.1. Montagem Telha Térmica......................................................................................................30
5.12.2. Montagem Telha Singela e Fechamentos .........................................................................31
5.12.3. Montagem dos Arremates ....................................................................................................32
5.12.4. Calhas ........................................................................................................................................33
5.12.5. Acessórios ..................................................................................................................................33
5.12.6. Fixações .....................................................................................................................................33
5.13. TRANSPORTE, RECEBIMENTO, DE COBERTURAS E FECHAMENTOS......................................... 34
5.13.1. Transporte..................................................................................................................................34
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5.13.2. Recebimento............................................................................................................................34
5.14. MANUSEIO, ARMAZENAGEM DE ESTRUTURA, TELHAS, ARREMATES E FECHAMENTOS......... 35
5.14.1. Armazenagem De Telhas E Chapas De Fechamento .....................................................35
5.15. PINTURA DE CAMPO ................................................................................................................. 35
5.16. LIMPEZA FINAL ........................................................................................................................... 35
5.17. GARANTIA DE QUALIDADE ....................................................................................................... 35
5.17.1. Fiscalização de Matéria Prima..............................................................................................36
5.17.2. Ensaios Não-Destrutivos ..........................................................................................................36
5.17.3. Preparação de Superfícies e Fiscalização de Pintura de Fábrica ................................36

6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 37
7. NORMAS .............................................................................................................. 37
8. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ................................................................... 37

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1. GENERALIDADES
Para efeito de definição deste documento denomina-se:
CONTRATANTE é a CODEMIG ou seu representante;
CONTRATADA é a empresa responsável pela obra e pela fabricação e montagem das
estruturas metálicas.

1.1. OBJETIVO
Este memorial visa a estabelecer as condições básicas que deverão ser seguidas durante
a construção e montagem das Estruturas Metálicas do empreendimento LabFabITR, localizada
em Lagoa Santa, estado de Minas Gerais - MG
Este documento apresenta os tópicos das especificações de materiais e acabamentos da
metálica, com o objetivo de descrever as características principais de cada item,
possibilitando a aprovação pela FISCALIZAÇÃO do conceito proposto e indicar as áreas
principais de aplicação de cada item.
No caso de especificação de materiais rigorosamente similares aos especificados neste
memorial, os mesmos deverão ser analisados e aprovados previamente pelos calculistas
responsáveis pelo projeto antes de serem comprados e ou utilizados.
E está dividido em três seções, o Justificativo, Especificativo e Descritivo.

1.2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO


O Memorial Justificativo tem como objetivo formar uma imagem dissertada do meio
construído para um entendimento preliminar do conjunto, dos prédios, seus acabamentos e
necessidades. Além disso, explica a lógica da estruturação do projeto na visão da disciplina
de arquitetura que é disseminada nas demais disciplinas.

1.3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO


O Memorial especificativo determina quais os materiais, serviços e equipamentos serão
empregados no empreendimento, Marcas de Referência e/ou tipos são de utilização possível
para os itens do projeto. Além disso, também determina as normas a serem utilizadas

1.4. MEMORIAL DESCRITIVO


Informa as condições mínimas e a forma para aplicação e utilização dos materiais serviços
e equipamentos. Está organizado pelos planos de aplicação dos mesmos.

1.5. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS


Orienta para a fabricação das estruturas metálicas, tratamento de superfície, montagem
de estruturas, telhas, calhas e arremates.

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2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO
O memorial justificativo estabelece as condições de desenvolvimento do projeto e
apresenta as justificativas para desenvolvimentos dos projetos.

2.1. PREMISSAS
O projeto de estruturas metálicas seguiu as premissas determinadas no projeto de
arquitetura, em que as estruturas metálicas principais seriam as coberturas em alpendres no
prédio 01 – LabFab e nos prédios anexos ao prédio 01, as estruturas secundária, enterçamento
e longarinas, além do fechamento do prédio 01 - LabFab.
Também foram calculadas estruturas metálicas para passarela de manutenção dos
painéis fotovoltaicos, localizados na cobertura do prédio 01 – LabFab. Assim como para linha
de vida, escada metálica externa e passarela de ligação.
Por tratar-se de um prédio de processo mineralógico e siderúrgico com a presença de
magnetização, evitou-se o máximo a presença de estruturas metálicas próximas ao processo.
Desta forma a premissas gerais para o desenvolvimento deste projeto são:
a. Projetos as Estrutura
b. Afastamento dos dispositivos metálicos de importância da planta produtiva
Com isso as estruturas de aço estão localizadas, nos prédios de apoio, no anexo de
serviços e expedição, nos alpendres e na estrutura fina, terças, correntes, afastadores, da
cobertura.

2.2. PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA


O projeto unifilar elaborado e fornecido pela PROJETISTA, objetiva definir os
dimensionamentos e especificações técnicas das Estruturas de Aço.
A CONTRATADA deverá desenvolver e apresentar os Projetos de Fabricação e Montagem
das Estruturas de Aço, assim que consolidada a contratação efetiva dos serviços, sendo do seu
escopo os itens a seguir:
- Elaboração de projetos de fabricação e montagem;
- Fabricação da estrutura metálica;
- Montagem da estrutura metálica.

2.3. PROJETO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM


Os projetos de fabricação e de montagem deverão ser elaborados pela CONTRATADA
baseados nos desenhos do projeto unifilar, e especificações técnicas fornecidas pela
PROJETISTA. As omissões deverão ser discutidas em comum acordo.
Os Projetos de fabricação e montagem das estruturas metálicas devem ser apresentados
para aprovação da FISCALIZAÇÃO e obedecerão rigorosamente aos projetos unifilares e
especificações técnicas fornecidas.
A substituição dos perfis ou chapas, por problemas de mercado deverá ser feita com
aprovação da FISCALIZAÇÃO. Deverão ser obedecidas características de resistência de
projeto e poderão ser perfis laminados, dobrados ou soldados.
Todas as fases do processo de produção das estruturas metálicas, bem como a
montagem, deverão ser executadas de acordo com as Normas Técnicas referenciadas.
Os projetos de fabricação e montagem deverão ser apresentados em formato A0 e
conterão os detalhes e informações necessárias, indicando todos os componentes, tais como:
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dimensões, ligações, peças avulsas e parafusos, e deverão ser apresentados em arquivo
eletrônico.

2.4. SISTEMA DE COBERTURA


O sistema de cobertura foi desenvolvido visando a instalação da estrutura
Sob a cobertura dos anexos do prédio principal, serão utilizadas telhas trapezoidais
simples, em chapa galvalume com h=40mm e=0,8mm, pré-pintadas na cor RAL 9003 (branca)
na face inferior e superior. É recomendada que para a manutenção, deve-se utilizar somente
a parte plana da chapa para realizar as pisadas de deslocamentos.
Sob a cobertura dos prédios de apoio e alpendre do prédio principal, serão utilizadas
telhas trapezoidais simples, em chapa galvalume com h=40mm e=0,65mm, pré-pintadas na
cor RAL 9003 na face inferior na casa de bombas e alpendres do prédio principal. Nos demais
prédios de apoio se utilizará o galvalume de natural em ambos os lados. É recomendada que
para a manutenção, deve-se utilizar somente a parte plana da chapa para realizar as pisadas
de deslocamentos.

3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO

3.1. MATÉRIA-PRIMA
A matéria-prima utilizada deve ser de primeira qualidade e adquirida de fabricantes
nacionais com fornecimento de certificados. Os materiais utilizados devem estar de acordo
com as especificações abaixo:
- Perfis soldados e chapas: USI SAC 300 (para estruturas pintadas)
- Perfis soldados e chapas: COS CIVIL 300 (para estruturas galvanizadas)
- Perfis de chapa dobrada: USI SAC 300 (para estruturas pintadas)
- Perfis de chapa dobrada: COS CIVIL 300 (para estruturas galvanizadas)
- Perfis W laminados: ASTM A-572
- Perfis U laminados, barras chatas e cantoneiras laminadas: ASTM A-36
- Perfis redondos e chumbadores: ASTM A-36
- Parafusos: ASTM A-325 galvanizados.
- Solda MIG-MAG - na soldagem MIG-MAG, deverá ser utilizado o arame
categoria AWS-E-70S6 e o gás AGA MIX 20.
- Solda eletrodo - na soldagem com eletrodo revestido deverá ser utilizado o
eletrodo da categoria AWS-E-7018.
- Solda ao arco submerso - na soldagem com arco submerso deverá ser utilizado
SAW-AWS-F7AO EL 12 (combinação arame fluxo).

3.2. TRATAMENTO E PINTURA


O tratamento de superfície e pinturas para todas as estruturas metálicas e escadas e
passarelas de manutenção externas aos prédios serão galvanizadas será homogêneo
atendendo as definições abaixo:
- Jato de granalha de aço padrão SA 2.1/2
- Estruturas internas, pintura Epóxi, fundo e acabamento, 100 μm seca – cor RAL
7035, sobre preparação de superfície adequada
- Estrutura galvanizada 70 micras
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- Estruturas externas, pintura poliuretano alifático, 2 demãos, espessura total 80μm
– cor RAL 7035

3.3. COBERTURA CALHAS E RUFOS


Os sistemas de cobertura neste empreendimento são variáveis de acordo com o prédio,
no entanto, as condições gerais serão observadas para todos os sistemas sendo utilizada fita
de vedação no sentido longitudinal e transversal das telhas de cobertura.
Abaixo a descrição dos sistemas de cobertura.

3.3.1. Prédio 01 - LABFAB


- Telha de cobertura tipo sanduíche sendo telha superior trapezoidal H=100mm
E=0,8mm Pré-pintada na face superior na cor branca + Isolamento Térmico em
manta de lã de rocha, Esp. 63,5mm, D=32kg/m³ + Telha inferior trapezoidal
H=40mm E=0,5mm Pré-pintada na cor branca
- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,8mm pré-pintada ambos os lados
na cor branca
- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,65mm pré-pintada ambos os lados
na cor branca
- Telha de fechamento externo e interno trapezoidal H=40mm E=0,5 mm pré-
pintada na face externa na cor branca
- Calha metálica E=1,0mm pré-pintada na cor branca
- Linha de vida + acessórios de fixação
- Tela milimétrica + estrutura para sustentação

Especificação de dispositivos de cobertura como: Rufos e bocais de descida estão


especificadas no projeto de Estruturas Metálicas e Hidro sanitário.

3.3.2. Prédio 02 – GUARITA


- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,65mm pré-pintada ambos os lados
na cor branca
- Telha de fechamento externo e interno trapezoidal H=40mm E=0,5 mm pré-
pintada na face externa na cor branca
- Telha trapezoidal para forro H=40mm E=0,5 mm pré-pintada ambos os lados na
cor branca
- Calha metálica E=1,0mm pré-pintada na cor branca

3.3.3. Prédio 05 – CASA DE BOMBAS/RESERVATÓRIO


- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,65mm pré-pintada ambos os lados
na cor branca
- Telha de fechamento externo e interno trapezoidal H=40mm E=0,5 mm pré-
pintada na face externa na cor branca
- Telha trapezoidal para forro H=40mm E=0,5 mm pré-pintada ambos os lados na
cor branca
- Calha metálica E=1,0mm pré-pintada na cor branca

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3.3.4. Prédio 06 – CABINE DE MEDIÇÃO
- Telha de cobertura trapezoidal H=40mm E=0,65mm pré-pintada ambos os lados
na cor branca
- Calha metálica E=1,0mm pré-pintada na cor branca

4. MEMORIAL DESCRITIVO
O presente capítulo trata de indicações para fabricação, transporte, guarda do material
e manuseio.

4.1. GENERALIDADES

4.1.1. Fornecimento da Estrutura Metálica


Para o fornecimento da estrutura metálica é considerada, será montada, sendo que, após
o contrato, todas as etapas anteriores e posteriores a fabricação, até a montagem, revisões e
comissionamento estarão no escopo de fornecimento da CONTRATADA.

4.1.2. Sobre a Lista de Materiais


A CONTRATADA fará a verificação da mesma para elaboração de sua proposta. Neste
projeto está apresentada nos desenhos do Projeto Unifilar e nos quantitativos.

4.1.3. Projeto Unifilar e de Fabricação


O presente projeto unifiliar de estrutura metálica, destina-se apena ao dimensionamento
das mesmas, ficando ao cargo da CONTRATADA a responsabilidade pela a elaboração do
projeto para a Fabricação e a checagem de medidas com as estruturas de concreto.

4.2. FABRICAÇÃO
A fabricação da estrutura deve ser realizada de acordo com as Normas do American
Institute of Steel Construction "Specification for the Design, Fabrication of Structural Steel for
Buildings".
Todos os materiais devem ser limpos e retilíneos e quando necessário endireitar ou aplainar
algumas superfícies, isto deverá ser feito por um processo tal que não prejudique as
propriedades elásticas e a resistência do material.
As arestas das superfícies das chapas e perfis guilhotinados e/ou oxicortadas devem ser
esmerilhadas.
As superfícies a soldar devem estar livres de escamas, escória, ferrugem, graxa, pintura ou
qualquer outro material estranho que resista a uma limpeza com escova de aço. As superfícies
das juntas devem estar livres de rebarbas.
Os elementos componentes da estrutura metálica feitos em fábrica devem ser soldados
ou parafusados, prevendo-se a ligação dos mesmos no local de montagem, através de
parafusos ou solda conforme estiver indicado no projeto de detalhamento.
Em estruturas ou elementos soldados a execução e a sequência da soldagem devem ser
realizadas de modo a evitar distorções fora de Norma e reduzir ao máximo as tensões residuais
por contração.

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Devem ser puncionadas marcas de identificação e montagem sobre todos os elementos
estruturais de forma que possam ser identificados com facilidade.

4.2.1. Chumbadores
A fabricante da estrutura metálica vinculada a CONTRATADA fornecerá todos os
chumbadores a serem embutidos no concreto em data determinada pelo cronograma das
obras civis ou pelo cronograma de serviços.
A responsabilidade pela colocação dos chumbadores é da CONTRATADA e seus terceiros
de metálica e concreto pré-moldados vinculados.
Após a montagem, os chumbadores devem ser ajustados de tal forma que as partes
fiquem em estreito contato. Posteriormente deve ser feito o ajuste definitivo das porcas em 1/4
de volta.
A liberação dos apoios para montagem das estruturas metálicas deve ser de
responsabilidade do pessoal das obras civis, que vai verificar o nivelamento e a perfeita
locação dos chumbadores.

4.2.2. Perfis Soldados


Todas as soldas a arco elétrico executadas pelo processo de arco submerso ou quaisquer
outros processos de execução estarão baseadas no "Code for ware welding in Buildings
Construction" da A.W.S. (American Welding Society).
Os eletrodos devem ser posicionados de tal forma que a maior parte do calor
desenvolvido no processo de soldagem seja aplicada ao material mais espesso.
As peças acabadas devem ficar alinhadas mantendo a forma desejada, sem empenos,
distorções ou tensões importantes por retração, respeitando as tolerâncias de Norma.

4.2.3. Vigas
As vigas devem ser soldadas na fábrica e parafusadas no campo, exceto se indicado de
outra forma no projeto.

4.2.4. Soldas
Solda MIG-MAG - na soldagem MIG-MAG, deve ser utilizado o arame categoria AWS-E-
70S6 e o gás AGA MIX 20.
Solda eletrodo - na soldagem com eletrodo revestido deve ser utilizado o eletrodo da
categoria AWS-E-7018.
Solda ao arco submerso - na soldagem com arco submerso deve ser utilizado SAW-AWS-
F7AO EL 12 (combinação arame fluxo).
As soldas de oficina e de campo devem ser feitas por arco elétrico conforme a A.W.S.
D1.1. Soldas feitas no aço SAC 300 devem estar de acordo com a A.W.S. A-51 ou A-5.5 com
eletrodos da série E-7018 ou por arco submerso Grade SAW-2.
A preparação das bordas e juntas, quando necessário, deve ser feita em geral com
esmerilhadora, maçarico ou chanfradeira pneumática.
As soldas de fábrica e de campo devem ser executadas através de procedimentos de
soldagem pré-qualificados conforme A.W.S. D1.1/94.
As soldas das peças principais, tais como vigas e colunas devem ser executadas por
soldadores/operadores qualificados conforme norma A.W.S. D1.1/94.

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4.2.5. Ensaios Não Destrutivos
Os ensaios não destrutivos devem ser executados pela CONTRATADA sempre que ocorrer
qualquer dúvida com relação à estrutura em fabricação, ou quanto solicitados pela
FISCALIZAÇÃO.
Líquido Penetrante: Nas vigas principais com soldas de filete deverá ser utilizado líquido
penetrante em 10% do comprimento total do cordão em cada extremidade.

4.2.6. Tolerâncias
As peças que deverão ser unidas a outros elementos estruturais de aço não podem sofrer
uma variação no seu comprimento maior que: 4 mm para elementos com comprimento até
9000 mm; 6 mm para elementos com comprimentos maiores que 9000mm.
Chapas laminadas para bases de colunas devem ser usadas sem mecanização. Devem
estar desempenadas e apresentar superfície plana para perfeito assentamento.

4.2.7. Puncionamento
Todos os furos devem ser executados de forma que possibilitem a inserção de um parafuso
com diâmetro 1/16" inferior ao diâmetro do furo.
Espaçamento entre furos, distâncias das bordas, etc., devem estar de acordo com as
especificações correspondentes das normas.
Em espessuras superiores a 7/8", os furos devem ser broqueados.

4.2.8. Maçarico
As peças cortadas devem apresentar um bom acabamento, equivalente a um corte de
guilhotina.
Só serão permitidos alargamentos de furos com maçarico, seja na oficina ou na
montagem, após aprovação da FISCALIZAÇÃO.
A utilização de maçarico, fora dos casos comuns, deverá ser aprovada pela fiscalização.

4.2.9. Fiscalização da Fabricação


A FISCALIZAÇÃO poderá inspecionar, a qualquer tempo, todos os trabalhos relativos à
fabricação e tratamento das estruturas metálicas, tendo livre acesso às instalações.
A CONTRATADA colocará à disposição da FISCALIZAÇÃO os certificados relativos a todos
os materiais laminados e quaisquer outros que se fizerem necessários à comprovação da
qualidade de materiais ou métodos empregados.
Caso FISCALIZAÇÃO queira realizar testes adicionais, a CONTRATADA fornecerá em
comum acordo e sem qualquer ônus as amostras que se fizerem necessárias.
A FISCALIZAÇÃO poderá determinar a pré-montagem na fábrica, devido a condições
críticas de tolerâncias do projeto ou condições de montagem.
A CONTRATADA deverá fornecer um cronograma detalhado de fabricação, o qual
deverá ser coerente com a sequência de montagem a fim de liberar subconjuntos completos.
A aceitação da estrutura pela FISCALIZAÇÃO para a CONTRATADA da garantia e
responsabilidade das peças, mas implicará na aprovação dos métodos e processos de
fabricação utilizados.

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4.2.10. Tratamento de Superfície
É necessário que o tratamento de superfície, jateamento e pintura sejam feitos em
fechado e com humidade controlada, onde não poderá exceder a 75% de umidade relativa.
O tratamento de superfície inicia com o jato de granalha de aço. Este jato deve ser
imediatamente antes da proteção com galvanização a fogo, para não iniciar o processo de
oxidação das peças. Durante o processo de jateamento, deverão ser revisados cantos e
solda. Finalizada a operação providenciar a limpeza dos restos de granalha nas peças com
jato de ar
O passo seguinte é a galvanização a fogo, feita por imersão e com controle de espessura.
Na sequência antes do início da pintura o excesso do processo de galvanização deve ser
checado, corrigidas as falhas com escova de aço e deposição de metal por maçarico e
retirados os excessos com rasquete, lixa e esmeril leve.
A seguir, após uma lixa manual geral, aplica-se o promotor de aderência entre a superfície
galvanizada e o filme de pintura. Esses promotores, na maioria das vezes adquirem uma
superfície vítrea quando a cura passa de 24 horas, portanto, é importante nesta etapa o
acompanhamento do fabricante do sistema de pintura para orientação geral.
A seguir inicia-se a pintura com os sistemas previstos abaixo.
É necessário pela compatibilidade dos sistemas que os materiais sejam apenas de um
fabricante sistema de pintura
- Jato de granalha de aço padrão SA 2.1/2
- Estruturas internas, pintura Epóxi, fundo e acabamento, 100μm seca – cor RAL 7035, sobre
preparação de superfície adequada
- Estrutura galvanizada a fogo 70μm
- Estruturas externas, pintura poliuretano alifático, 2 demãos, espessura total 80 μm – cor
RAL 7035

4.3. MONTAGEM
A CONTRATADA elaborará os projetos de montagem com todas as marcas indicadas nos
desenhos de fabricação. Estes desenhos conterão as informações necessárias para uma
montagem completa e satisfatória mostrando plantas, elevações e seções, indicando marca
e posição de todas as peças.
Nos desenhos de montagem da CONTRATADA, todas as peças deverão ser identificadas
com as mesmas marcas ou números que estarão identificadas nas próprias peças.
Qualquer erro constatado pelo montador nos elementos ou documentos do projeto
deverá ser comunicado à fiscalização para ser providenciada a adequada solução.
A CONTRATADA fará a montagem completa das estruturas metálicas conforme desenhos
liberados e/ou aprovados.
A CONTRATADA fornecerá a FISCALIZAÇÃO qualquer informação técnica quando
solicitada, sobre o andamento de seus trabalhos.
A CONTRATADA verificará, depois da concretagem, as elevações de colunas e
fundações e o alinhamento e locação de todos os chumbadores e insertos, antes de iniciar a
montagem. Essa verificação poderá ser feita com teodolito ou nível, e qualquer erro
constatado deverá ser comunicado por escrito à FISCALIZAÇÃO a fim de que sejam
providenciadas as devidas correções.

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As compatibilizações dos projetos de Estruturas de Concreto com Estrutura metálica estão
indicadas nos projetos específicos, no entanto, não libera a CONTRATADA, o fabricante da
estrutura metálica e de concreto pré-moldado de fazerem as conferências e nova
compatibilização antes da execução.
A CONTRATADA submeterá à aprovação da FISCALIZAÇÃO os métodos, sequências e
prazos parciais de montagem, devendo estes últimos obedecer sempre ao cronograma geral
de montagem estipulado no contrato. Os prazos totais deverão estar de acordo com a
correspondente programação da obra.
O transporte do material, sua descarga e guarda, até a montagem, será de
responsabilidade da CONTRATADA.
O local reservado para estocagem deverá ser plano, limpo, não sujeito às sujeiras de obra,
de fácil acesso e perto do local de montagem.
Deverão ser inspecionadas as juntas parafusadas importantes e as soldas, quanto às
dimensões e posição de modo que cumpram o indicado nos desenhos de fabricação, antes
do içamento.
Nas operações de montagem das estruturas, sua proteção de pintura de fábrica não
poderá ser danificada. Todavia, qualquer risco, dano ou início de ferrugem deverá ser
totalmente limpo e retocado.
As estruturas metálicas deverão ser completamente limpas no chão, antes do içamento.
Os serviços de montagem de estruturas de telhado e fechamentos deverão ser
conduzidos por etapas dentro de sequência planejada e aprovadas pela fiscalização.
A montagem só deverá ser aprovada depois que tenham sido satisfeitas todas as
exigências citadas anteriormente.
A CONTRATADA preverá que os canteiros de obra bem como seus acessos, deverão
permitir a livre movimentação de homens e equipamentos durante a montagem.
A CONTRATADA providenciará que as áreas de estocagem e montagem estejam livres de
entulho e barro.

4.4. TRANSPORTE
As cargas devem ser colocadas sobre o veículo que as transportará de forma a não
sofrerem danos durante o trajeto. Deverão ser utilizados calços de madeira ou outro material
como espaçadores entre as peças e como suportes para uma distribuição uniforme do peso
sobre a superfície do veículo.
As peças devem ser devidamente amarradas e travadas, utilizando-se proteções nas
quinas para evitar rompimento dos cabos de amarração ou danos.

4.5. GUARDA E MANUSEIO


Cuidados especiais devem ser tomados para a guarda e manuseio para que não
ocorram deformações, perdas de peças ou danos na pintura.
As peças maiores devem ficar perfeitamente apoiadas sobre peças de aço ou madeira,
de forma que não venham a sofrer tensões ou empenos e não fiquem em contato com o solo,
evitando, assim, a impregnação com barro, terra ou outros materiais que provocarão
deterioração da pintura.

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15
4.6. GARANTIAS
A CONTRATADA deverá garantir que os produtos e serviços atendem aos dispositivos da
Lei 8.078 e do Código Civil Brasileiro no que diz respeito ao desempenho mecânico, resistência
estrutural e qualidade do acabamento superficial da estrutura metálica e dos acessórios
empregados.

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16
5. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
A execução dos serviços de estrutura metálica iniciará com o projeto de fabricação,
baseado no projeto executivo aqui apresentado, seguirá a fabricação e a montagem final,
considerando a estrutura montada pronta com a calhas

5.1. PROJETO DE FABRICAÇÃO E DE MONTAGEM


A CONTRATADA deverá preparar os Desenhos de Fabricação e de Montagem para a
Estrutura de Aço e será responsável por:
- Transferir, de forma precisa e completa, todas as informações contidas nos projetos
executivos para os Desenhos de Fabricação e de Montagem;
- Fornecer informações dimensionais precisas e detalhadas para atender ao correto ajuste
entre as peças da Estrutura durante a Montagem.
- O Fabricante da Estrutura Metálica deverá coordenar todas as dimensões, detalhes,
bitolas, ajustamento entre as peças e as quantidades necessárias de materiais quando da
preparação dos Desenhos de Fabricação e de Montagem, os quais devem ser completos
e precisos.
A aprovação dos Desenhos de Fabricação e de Montagem, Desenhos aprovados com
ressalvas e outras formas semelhantes de aprovação devem estabelecer o seguinte:
- Confirmação de que o Fabricante da Estrutura Metálica interpretou corretamente os
Documentos Contratuais na entrega de seus desenhos;
- Confirmação de que o PROJETISTA analisou e aprovou os detalhes das ligações mostrados
nos Desenhos de Fabricação e de Montagem submetidos à sua aprovação.
- Liberação pelo Projetista e autorizando o início da Fabricação com base nos desenhos
revisados e aprovados.
Tais aprovações não eximem a CONTRATADA da responsabilidade pela precisão das
dimensões detalhadas nos Desenhos de Fabricação e de Montagem ou pelo perfeito
ajustamento entre as peças que serão montadas na obra. Não é obrigação do Projetista a
verificação destes aspectos dos Desenhos de Fabricação.

5.2. MATERIAIS
Materiais adquiridos para a fabricação e os materiais em estoque quando forem utilizados
para fins Estruturais materiais provenientes do estoque, deverão atender a qualidade mínima
exigida pelas especificações de projeto.
Os relatórios de ensaios expedidos pelas Usinas devem ser aceitos como atestado de
qualidade para os materiais. A CONTRATADA deverá conferir e arquivar os relatórios de ensaios
de Usina referentes aos materiais de seus estoques.
Materiais de estoque que foram comprados sem que atendam a especificação da ABNT
e que não possuam o certificado expedido pela Usina ou outro certificado reconhecido,
devem ser estocados em separado e usados somente após a aprovação do PROJETISTA.

5.2.1. Identificação dos Materiais


Demonstrar através de um procedimento escrito e pela prática corrente um método de
identificação dos materiais a serem utilizados na Fabricação das peças que permaneça visível
até o momento em que os elementos da Estrutura sejam efetivamente fabricados. Para
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI
17
materiais padronizados, a identificação do material deverá incluir a designação da bitola.
Materiais similares e com bitolas próximas, deverão ser objeto de cuidadosa identificação e
segregação.
A especificação de materiais será sempre prerrogativa da PROJETISTA, que deverá
compatibilizar as exigências Estruturais com os aspectos econômicos e de prazo, orientando o
Projeto para utilização de materiais padronizados existentes no mercado e a minimização das
perdas.
Durante a Fabricação cada material que tenha sido encomendado para atender
requisitos especiais deverá conter uma marca de identificação da origem.
Peças que forem fabricadas a partir de materiais encomendados para atender a
requisitos especiais, não deverão ter as mesmas marcas de Montagem de outras peças
fabricadas com outros materiais, mesmo que possuam idênticas dimensões e detalhes.

5.2.2. Preparação do Material


É permitido o corte a quente do aço Estrutural, seja por processos automáticos, seja por
processos manuais.
No projeto executivo, as superfícies que forem especificadas como usinadas, deverão ter
altura de rugosidade de acordo com as normas da ABNT. É permitido o uso de qualquer
técnica de Fabricação que produza o acabamento exigido.

5.3. LIGAÇÕES
Elementos de ligação salientes não necessitam de desempeno no plano da ligação,
desde que atendam às limitações da NBR 8800 e do presente documento.

5.4. TOLERÂNCIAS DE FABRICAÇÃO


Para peças que devam ter as extremidades usinadas para perfeito contato entre as
superfícies, a variação no comprimento total deverá ser igual ou inferior a 1mm.
Para peças ligadas a outros elementos da Estrutura, a variação no comprimento
detalhado deverá ser como indicado a seguir:
- Para elementos com comprimentos iguais ou inferiores a 9 metros, a variação deverá ser
igual ou inferior a 2mm.
- Para elementos com comprimentos superiores a 9 metros, a variação deverá ser igual ou
inferior a 3mm.
Para elementos Estruturais retilíneos que não sejam comprimidos, se constituídos de um
perfil Estrutural simples ou composto, o desvio de seu eixo em relação a uma reta deverá ser
igual ou inferior ao especificado para perfis W, como permitido na norma ASTM A6/A6M.
Para elementos retilíneos comprimidos constituídos por um perfil Estrutural simples ou
composto, o desvio do seu eixo em relação a uma reta, deverá ser igual ou inferior a 1/1000 do
comprimento do eixo que liga dois pontos contidos lateralmente.
Para elementos Estruturais curvos, o desvio em relação à curvatura teórica, deverá ser
igual ou inferior ao desvio lateral especificado para um elemento retilíneo equivalente de
mesmo comprimento, como indicado na ASTM A6. Em todos os casos, todas as peças
fabricadas e completas deverão estar isentas de torções, empenos e juntas abertas. Serão
objeto de rejeição as superfícies amassadas ou empenadas.

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Para vigas e treliças que forem detalhadas sem uma contra-flecha específica, o elemento
deverá ser fabricado de forma que após a Montagem qualquer flecha incidental devida à
laminação ou à Fabricação fique voltada para cima.
Para a contra-flecha deverá ser como indicado a seguir:
- Para vigas com comprimentos iguais ou inferiores a 15 metros, a diferença deverá ser igual
ou menor a zero mais 13mm.
- Para vigas com comprimentos superiores a 15 metros, a diferença deverá ser igual ou
menor a zero mais 13mm, mais 3mm para cada 3 metros ou fração acima de 15 metros.
A contra-flecha deverá ser medida ainda na Fábrica com a peça não sujeita a tensões.
Para treliças fabricadas, especificadas nos desenhos de fabricação como possuindo
contra-flecha, a diferença na contra-flecha deverá ser igual ou inferior a mais ou menos 1/800
da distância daquele ponto ao apoio mais próximo. Para efeito de fiscalização, a contra-
flecha deverá ser medida ainda na Fábrica com a peça não sujeita a tensões. Para treliças
fabricadas que forem especificadas nos desenhos de fabricação sem indicação de contra-
flecha, os requisitos precedentes são aplicáveis a cada ponto do painel da treliça que tenha
contra-flecha com ordenada zero como (figura abaixo) quando diferenças toleradas nas
alturas de vigas resultarem em mudanças abruptas de altura nas emendas dos perfis, esses
desvios deverão ser levados em conta como segue:
- Para emendas parafusadas, as variações em altura deverão ser compensadas com
calços em chapa;
- Para emendas soldadas, o perfil da solda deverá ser ajustado em conformidade com as
variações em altura, a seção do cordão de solda deverá ser apropriada e a inclinação
da superfície da solda deverá atender às exigências da AWS D1.1.

Ponto onde é especificada uma


ordenada de contra-flecha

Linha teórica de
curvatura da treliça

Contra-flecha especificada

Ponto de apoio
Linha reta entre pontos de apoio
L
vão
Tomando L como a distância entre o ponto onde é especificada uma

5.5. LIMPEZA E PINTURA DE FÁBRICA


A Estrutura que não necessitar de pintura de Fábrica, para ficar isenta de óleo, graxa,
sujeira e outros materiais estranhos, deverá ser limpa com solvente. Os resíduos devem ser
removidos com escova ou outros meios adequados.
Para a Estrutura que requeira pintura de Fábrica, são aplicáveis os requisitos abaixo:
Se a preparação das superfícies será verificada pela FISCALIZAÇÃO, o Inspetor deverá
fazê-la em tempo apropriado antes da aplicação da pintura de base de fábrica.
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI
19
Retoques de pintura necessários para a correção de arranhões ocorridos após o
desembarque das Estruturas serão de responsabilidade da CONTRATADA.

5.6. MARCAÇÃO E EMBARQUE DE MATERIAIS


As marcas de Montagem devem ser feitas em todas as peças da Estrutura através de
marcadores esferográficas ou outro meio adequado.
Parafusos, porcas e arruelas (soltos ou em conjunto) devem ser acondicionados em
recipientes fechados, separados por tipo, comprimento e diâmetro. Pinos e outras pequenas
peças, parafusos, porcas e arruelas devem ser transportados em caixas, engradados ou
tambores. Uma etiqueta com a listagem e a descrição do material deverá ser fixada
externamente em cada recipiente fechado.

5.6.1. Embarque de Estruturas


As Estruturas deverão ser produzidas e embarcadas em uma sequência que permita
eficiência e economia na Fabricação e na Montagem.
Chumbadores, insertos, porcas e outros materiais de ancoragem ou fixação projetados
para embutir no concreto ou em alvenaria deverão ser embarcados de forma que estejam
disponíveis no momento de realização dessas etapas.
A CONTRATADA deverá limitar as emendas de campo de acordo com o que estiver
anotado nos desenhos de fabricação.
Caso as peças da Estrutura cheguem danificadas a CONTRATADA deverá providenciar a
sua imediata retirada da obra.
A descarga e o armazenamento das Estruturas no canteiro de obras são de
responsabilidade da CONTRATADA.

5.7. MÉTODO DE MONTAGEM


A estrutura é composta de elementos leves como:
- Coberturas leves para alpendres, anexos e prédios de apoio,
- Terças e elementos finos da cobertura principal,
- Passarelas de manutenção das fotovoltaicas,
- Escadas, passarela, corrimãos e base para tanque de água quente,
- Além da cobertura, fechamentos e brises metálicos
As Estruturas de Aço devem ser considerando o uso de guindastes leves, plataformas e
torres de içamento.
É vetado a utilização de guindaste sobre a laje, portanto o içamento das peças até a
cobertura para o uso de guindaste deverá ser feito pelo lado externo da estrutura de
concreto, içando diretamente sobre as tesouras de concreto, ou até a laje com o uso de torre
para erguer até a cobertura.
Para as longarinas todo e demais estruturas dos anexos, alpendres, brises, escadas,
passarelas, base do tanque de água quente, será possível sempre a utilização de guindastes
leves.
Para os corrimãos das escadas, internas e interna o içamento poderá ser sempre
executado manualmente ou com a ajuda de polia.

Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI


20
No caso do içamento e montagem das telhas de cobertura, calhas e rufos da nave
principal do prédio 01, o içamento e montagem deverão ser feitos antes da montagem antes
da montagem da cobertura do anexo para se permitir o fácil acesso para o encima das
tesouras de concreto e se optar pelo sistema mais econômico de içamento.
Todo o trabalho em altura seguirá as normas trabalhistas para trabalho em altura, com o
treinamento do pessoal, considerando todo o equipamento, inclusive o uso de linhas de vida
provisória.

5.7.1. Condições do Canteiro


Deverá ser proporcionado à Montadora da Estrutura Metálica vinculada a CONTRATADA,
por esta, um canteiro de obras de acordo com as seguintes condições:
- Vias adequadas de acesso ao canteiro e dentro dele, para que a descarga e a
movimentação das Estruturas possam ser feitas com segurança, como também o livre
trânsito de guindastes, caminhões e outros equipamentos;
- Terreno firme, adequadamente nivelado, drenado e suficientemente amplo de forma a
atender a operação dos equipamentos de Montagem;
- Terreno livre de interferências aéreas ou na superfície, tais como: cabos de energia
elétrica, linhas telefônicas ou outras condições; e,
- Espaço adequado para armazenagem, de modo que as Estruturas descarregadas não
ocupem todo o espaço disponível no canteiro, permitindo que opere com a maior
agilidade possível.

5.7.2. Considerações da Obra Civil


A locação precisa, a resistência e a adequação do acesso a todas as fundações de
edifícios, pilares e encontros de pontes, serão de responsabilidade da execução civil.
A CONTRATADA será responsável pela locação exata de alinhamentos e precisão
topográfica das bases no canteiro. A execução civil deverá estabelecer para uso do
Montador da Metálica as linhas de referência dos eixos e as referências de nível para a
elevação no posicionamento dos itens ajustáveis
TOLERÂNCIAS
Chumbadores, ganchos de ancoragem, insertos e outros itens embutidos deverão ser
posicionados pela execução civil de acordo com os desenhos de locação das bases
aprovados pelo Projetista. Os desvios de locação destes itens, a partir das dimensões
constantes nos Desenhos das Bases, devem atender as seguintes tolerâncias, como se segue:
- O desvio na distância entre os centros de quaisquer dos chumbadores dentro de um
grupo, sendo o grupo de chumbadores definido como o conjunto que recebe uma única
peça da Estrutura, deverá ser igual ou inferior a 3mm;
- O desvio na distância entre os centros de grupos adjacentes de chumbadores deverá ser
igual ou inferior a 6mm;
- A variação em elevação do topo dos chumbadores de um mesmo grupo deverá ser igual
ou inferior a 13mm;
- A variação acumulada na distância entre centros de grupos de chumbadores ao longo
da Linha
- Estabelecida de Colunas que passa por vários grupos de chumbadores deverá ser igual
ou inferior a 2mm para cada 10 metros, mas não deve ultrapassar 25mm no total;

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21
- A variação na distância entre o centro de um grupo de chumbadores e o centro da Linha
teórica de colunas que passe por aquele grupo deverá ser igual ou inferior a 6mm.
Para colunas individuais locadas nos desenhos de fabricação fora das linhas principais de
colunas, as tolerâncias especificadas em (b), (c) e (d) são aplicáveis desde que os desvios
sejam medidos entre esta coluna e as linhas de colunas mais próximas, tomados paralela e
perpendicularmente.
O projeto das placas de base deve levar em consideração as tolerâncias acima,
conforme a Norma NBR 8800. Caso sejam necessárias medidas e tolerâncias mais restritivas, a
execução dos chumbadores no campo deve estar dentro destes limites, os quais serão
especificados no projeto das placas de base e anotados nos Documentos Contratuais.
Os chumbadores deverão ser colocados com seus eixos longitudinais na posição vertical e
perpendicularmente à superfície do apoio.
Itens embutidos e peças de ligação que fizerem parte da Fabricante de Estrutura Metálica
Vinculada a CONTRATADA, mas que sirvam de apoio a partes da Estrutura de Aço, deverão
ser colocados e posicionados pela execução civil de acordo com os Desenhos de Bases
aprovados. Desvios na locação desses itens devem ser limitados a uma magnitude consistente
com as tolerâncias especificadas.
Todos os serviços executados pela execução civil, que influenciem na montagem,
segurança e cronograma, deverão estar concluídos de modo a não atrasar nem interferir com
os trabalhos de Montagem. A execução deverá fazer um levantamento das condições “como
construído” dos chumbadores e de outros itens embutidos nas bases, e verificar se todos os
itens de interface com a estrutura metálica atendem às respectivas tolerâncias.
Quando forem necessárias medidas corretivas, a execução civil deverá obter a
orientação e a aprovação do Projetista.
DISPOSITIVOS AVULSOS
Todas as peças e dispositivos avulsos que devam estar inseridos nas bases de concreto
antes do início da Montagem, deverão ser fabricados e entregues à execução civil em data
oportuna, de forma a não causar atrasos aos serviços de execução das bases. Todos
dispositivos e aparelhos de apoio soltos, chumbadores, chapas e placas de base avulsas
deverão ser posicionadas, niveladas e alinhadas pela execução civil dentro das tolerâncias.
Imediatamente após a colocação dos dispositivos de apoio, a execução civil deverá
verificar seu alinhamento e nivelamento. A diferença de elevação relativa ao plano de
referência para todos os dispositivos de apoio deve ser igual ou menor a mais ou menos 3mm.
A locação final dos dispositivos de apoio fixos no concreto será responsabilidade da execução
civil.
GRAUTEAMENTO
Será de responsabilidade da execução o grauteamento de aparelhos de apoio, bases
avulsas e placas de base soltas a serem chumbadas no concreto das bases. Estes dispositivos
de apoio avulsos deverão ser grauteados logo após instalados e verificados quanto ao nível e
alinhamento.
As bases de colunas e outros elementos com placas de base agregadas à própria peça e
que estejam temporariamente apoiadas sobre calços, porcas, arruelas ou outros dispositivos
de nivelamento, deverão ser grauteadas pela CONTRATADA. O Grauteamento será
executado após a Estrutura ou parte dela estar montada, contraventada, aprumada e com as

Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI


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ligações principais concluídas. Entende-se por concluídas as ligações com o torqueamento de
todos os parafusos e a soldagem de todas as juntas.
A CONTRATADA deverá avaliar as cargas temporárias a que estarão submetidos os calços
e dispositivos de nivelamento de forma a certificar-se que resistirão aos esforços aplicados
sobre eles antes do Grauteamento.

5.7.3. Material para Ligações de Montagem


A CONTRATADA será a responsável pelo Material de Ligação e Montagem e de todo
material de insertes metálicos não conectado a Estrutura Metálica

5.7.4. Suportes Provisórios das Estruturas de Aço


O Projetista deve especificar os itens seguintes nos desenhos de fabricação:
- Os Sistemas de contraventamento lateral e elementos de ligação de diafragmas que
forneçam contenção lateral e estabilidade à Estrutura quando completamente montada;
- Quaisquer condições especiais de montagem ou quaisquer considerações exigidas pela
concepção de Projeto, tais como, escoramentos ou macacos hidráulicos que devam ser
ajustados ao andamento da Montagem, para aplicar ou manter contra-flechas ou para
manter o posicionamento da Estrutura dentro das tolerâncias especificadas.
Com base nas informações fornecidas pela PROJETISTA, a CONTRATADA deverá planejar,
fornecer e instalar todas as contenções provisórias, tais como, estais, escoras, travessas, barras
e outros elementos necessários às operações de Montagem. Essas contenções provisórias
deverão ser suficientes para garantir a estabilidade da Estrutura ou qualquer uma de suas
partes contra cargas que possivelmente ocorrerão durante a Montagem, incluindo as devidas
ao vento e as próprias das operações de Montagem.
O Montador não precisará considerar durante a Montagem cargas que resultarem do
desempenho de terceiros exceto as especificamente identificadas pelo Projetista, e nem
aquelas imprevisíveis, tais como, furacões, tornados, terremotos, explosão ou colisão. Será de
responsabilidade de terceiros a manutenção, durante ou após a Montagem da Estrutura, de
suportes ou contenções provisórias destinados a suportar cargas de elementos não estruturais,
tais como, fechamentos, divisórias internas e outros elementos que possam introduzir ou
transmitir cargas para a Estrutura durante ou depois da Montagem.
Todas as contenções ou suportes temporários necessários às operações de Montagem e
que sejam fornecidos e instalados pelo Montador são de sua propriedade e não poderão ser
modificados, deslocados ou removidos sem sua autorização.
Travamentos temporários providenciados pela CONTRTADA devem permanecer no lugar
até que a parte do travamento definitivo esteja pronto.
Após a retirada destes travamentos, a Montadora da Estrutura Metálica vinculada à
CONTRATATA deverá remover todos os dispositivos de ligação, olhais, perfis de reforço,
ancoragens e chapas referentes à interligação destes suportes com a Estrutura.
Os suportes temporários que devam permanecer em seus lugares após a desmobilização
da Montadora da Estrutura Metálica vinculada à CONTRATATA deverão ser removidos,
juntamente com suas ligações, pela execução civil.
A Montagem da Estrutura deverá ser iniciada preferencialmente pelo módulo que possua
sistemas de contraventamento definitivos. Tais sistemas de contraventamento podem consistir
em quadros rígidos, elementos em forma de “X” ou colunas engastadas nas fundações. Caso
estes sistemas definitivos não possam ser montados por primeiro, a Montadora deverá dotar as
Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI
23
Estruturas montadas de sistemas temporários, tais como cabos de aço, travamentos e escoras
que proporcionem a estabilidade lateral durante o processo de Montagem.
Caso a Estrutura necessite de algum travamento provisório no plano horizontal, ele deve
ser fornecido e instalado pela Montadora da Estrutura Metálica vinculada à CONTRATATA
A Montagem de uma peça individual, elemento, conjunto ou módulo Estrutural necessitar
de técnicas ou acessórios especiais de montagem em içamentos que imponham certas
cargas durante a montagem, é necessário que esses requerimentos estejam especificamente
identificados nos documentos contratuais e que sejam atendidos pelo Projetista e/ou plano de
Montagem.
Nos casos em que elementos laterais da construção, tais como fechamentos laterais,
possam ser instalados na Estrutura antes da completa instalação dos sistemas de
contraventamento, estes podem aumentar potencialmente as cargas laterais nos suportes
temporários. A execução civil será responsável por proteger a Estrutura contra esses riscos de
deslocamento lateral, instalando suportes temporários a serem fixados à Estrutura e que devem
permanecer nos seus lugares mesmo após o término da Montagem.

5.8. PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES


O Montador deverá providenciar plataformas, cabos-guia, corrimãos, escadas de acesso,
passarelas e outras proteções contra acidentes e quedas para seu pessoal de Montagem,
como exigido pela legislação e pelas normas de segurança do trabalho. É permitido ao
Montador remover os dispositivos de segurança das áreas onde os trabalhos de Montagem
estejam concluídos.
O fornecimento e a instalação de proteção contra acidentes para utilização de terceiros
que não estejam diretamente envolvidos na Montagem deve ser de responsabilidade da
execução civil.
Quando a Montagem da Estrutura estiver terminada e a proteção contra acidentes
fornecida pela Montadora da Estrutura Metálica vinculada à CONTRATATA, for deixada
voluntariamente na área para o uso de terceiros, a execução civil deverá:
- Assumir a responsabilidade da manutenção desta proteção contra acidentes;
- Indenizar o Montador por danos que possam ocorrer devido ao seu uso por outras
empresas;
- Assegurar-se que esta proteção cumpra com os regulamentos de segurança quando for
utilizada por outras empresas; e,
- Remover essa proteção quando não mais for necessária e devolver à Montadora nas
mesmas condições em que foi recebida.
A presença de materiais, equipamentos e pessoal de terceiros para execução de outros
serviços simultâneos não deverá ser permitida até que a Montagem da Estrutura ou parte dela
esteja concluída pelo Montador e aceita. Estruturas cujo cronograma de construção requeira
a simultaneidade de serviços de terceiros com a Montagem, exigirão um rigoroso
planejamento de forma a garantir as condições de segurança para todos os envolvidos.

5.9. TOLERÂNCIAS DAS ESTRUTURAS


O acúmulo das tolerâncias de usina e as tolerâncias de fábrica não deverão ultrapassar
as tolerâncias de Montagem (ver figura abaixo).

Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI


24
As tolerâncias de Montagem deverão ser tomadas em relação aos pontos de trabalho e
as linhas de trabalho do elemento, definidas a seguir:
- Para elementos não-horizontais, os seus pontos de trabalho serão localizados na linha de
centro do elemento em cada uma das extremidades;
- Para elementos horizontais, os pontos de trabalho serão localizados na linha de centro da
mesa superior ou na linha de centro de sua superfície superior em cada uma das
extremidades;
- A linha de trabalho do elemento é a linha reta que une seus pontos de trabalho.
- As tolerâncias de Montagem da Estrutura de Aço devem estar de acordo com os
seguintes requisitos:
Para uma coluna individual, a variação angular da sua linha de trabalho em relação ao prumo poderá ser igual
ou inferior a 1/500 da distância entre os pontos de trabalho, variação esta sujeita às seguintes limitações
adicionais (ver figura abaixo):

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L = Distância real entre centros de
colunas = dimensões em planta +
tolerâncias da seção transversal +
Tolerância no comprimento da
viga.
Ta = Tolerância no prumo tomada em direção
oposta à linha de fachada.
Tt = Tolerância no prumo tomada em direção à
linha de fachada.
Tp = Tolerância no prumo
tomada paralelamente à
linha de fachada.

- Para uma coluna individual adjacente a um poço de elevador, o desvio dos pontos de
trabalho em relação ao alinhamento estabelecido para as colunas poderá ser igual ou
inferior a 25mm nos primeiros 20 andares. Acima desse nível, é permitido um acréscimo de
1mm no desvio para cada andar adicional, até um máximo de 50mm em relação ao
alinhamento estabelecido para as colunas;
- Para uma coluna externa individual, o desvio dos pontos de trabalho em relação ao
alinhamento estabelecido para as colunas nos primeiros 20 andares poderá ser igual ou
inferior a 25mm em direção ao edifício e de 50mm afastando-se do plano da fachada do
edifício. Acima desse nível é permitido um desvio de 2mm para cada andar adicional até
um máximo de 50mm em direção ao edifício e de 75mm na direção oposta ao plano da
fachada;
- Para uma coluna externa individual, os seus pontos de trabalho que passam por qualquer
emenda em edifícios de múltiplos andares, e nos topos das colunas para edifícios de um
só andar, deverão recair dentro de uma envoltória horizontal, paralela à fachada, de
largura igual ou menor que 38mm, para edifícios de até 90m de comprimento. É permitido

Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI


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um acréscimo de 13mm na largura desta envoltória horizontal para cada 30m adicionais
no comprimento do edifício até uma largura máxima de 75mm (ver Figura 4);
- Para uma coluna externa individual, o desvio de seus pontos de trabalho a partir da linha
estabelecida de colunas, tomado paralelamente à fachada, deverá ser igual ou menor
que 50mm nos primeiros 20 andares. Acima desse nível é permitido um acréscimo de 2mm
para cada andar adicional até um máximo de 75mm tomados paralelamente à fachada
(ver figura abaixo).

Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI


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Para elementos da Estrutura que não sejam colunas, são aplicáveis as seguintes limitações:
- Para um elemento retilíneo sem emendas de campo, exceto se for um elemento em
balanço, o desvio no alinhamento será aceitável apenas se for consequência de desvios
no alinhamento das colunas e/ou de um apoio primário que estejam dentro das variações
permissíveis de Fabricação e Montagem;
- Para um elemento retilíneo que esteja ligado a uma coluna, a variação na distância entre
o ponto de trabalho desse elemento até a linha do topo de a emenda superior da coluna,
deverá ser igual ou inferior a mais 5mm e a menos 8mm;
- Para um elemento da Estrutura que não esteja ligado a uma coluna, a variação de sua
elevação será aceitável apenas se for consequência de variações nos níveis dos
elementos de apoio que estejam dentro dos limites permissíveis de Fabricação e
Montagem destes elementos;
- Para um elemento retilíneo individual que seja um segmento de uma peça a ser pré-
montada na obra e que possua emendas de campo entre seus pontos de apoio, o prumo
a elevação e o alinhamento serão aceitáveis se a variação angular da linha de trabalho
em relação ao alinhamento em planta for igual ou inferior a 1/500 da distância entre os
pontos de trabalho;
- Para um elemento retilíneo em balanço, o prumo, a elevação e o alinhamento serão
aceitáveis se a variação angular da linha de trabalho em relação a uma reta que se
estenda em planta, do ponto de trabalho no apoio até o ponto de trabalho da
extremidade em balanço, for igual ou inferior a 1/500 desta distância;
- Para um elemento de forma irregular, o prumo, a elevação e o alinhamento serão
aceitáveis se esse elemento estiver dentro de suas próprias tolerâncias de Fabricação e se
as tolerâncias dos elementos que o suportam estiverem dentro das tolerâncias
especificadas neste documento;

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- Para um elemento totalmente pré-montado na obra, são válidas as mesmas tolerâncias
aplicáveis como se a mesma peça fosse pré-montada de fábrica, livre de cargas e forças
aplicadas;
- Para um elemento que seja Pré-montado na obra, peça por peça, deverão ser usados
apoios temporários ou outro plano alternativo de Montagem que deverá se aprovado
pela Fiscalização e pelo Projetista. A tolerância indicada em 12.13.2(d) deverá ser
obedecida na condição “apoiada” tomando-se os pontos de trabalho nos pontos do
apoio temporário. (ver figura abaixo).

A CONTRATADA deve garantir que a Estrutura esteja montada dentro dos requisitos de
aceitação, procedendo a uma verificação antes e depois do Grauteamento das bases da
Estrutura.
Será certificado se a Estrutura de Aço está aceitável ou não quanto aos requisitos de
prumo, elevação e alinhamento antes de liberar a execução civil para construir ou agregar
quaisquer outros elementos sobre a mesma.
A falta desta inspeção não significa que a Estrutura esteja liberada pela FISCALIZAÇÃO
nem dispensa a CONTRATADA do atendimento aos requisitos deste documento. A
CONTRATADA deverá atender às eventuais correções exigidas pela FISCALIZAÇÃO antes que
a execução civil inicie a execução de quaisquer itens que devam ser apoiados, ligados ou
construídos sobre a Estrutura.

5.10. CORREÇÃO DE ERROS DURANTE A MONTAGEM


Serão consideradas operações normais de Montagem a execução de pequenos ajustes
através de alargamento moderado de furos, esmerilhamento, soldas, cortes e o uso de espinas
de chamada para posicionar elementos da Estrutura.

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Erros que não possam ser corrigidos pelas medidas citadas, que exijam grandes mudanças
na peça ou na configuração das ligações, deverão ser imediatamente comunicados à
Fiscalização.
Caberá à FISCALIZAÇÃO determinar acionar o PROJETISTA para a correção de falhas em
tempo hábil pela CONTRATADA de forma a não causar atrasos na Montagem.

5.11. ALTERAÇÕES E ABERTURAS DE PASSAGENS PARA TERCEIROS


Está vedado à CONTRATADA cortar, furar, ou alterar de qualquer outra forma as peças da
Estrutura para atender as necessidades de outros serviços e Empreiteiras. É vedado à
execução ou outro empreiteiro fazer recortes, aberturas ou alterações em quaisquer peças da
Estrutura sem autorização da FISCALIZAÇÃO e da PROJETISTA.
Quando tal trabalho for especificado, a FISCALIZAÇÃO e a PROJETISTA deverão fornecer
num prazo adequado a documentação com todas as informações necessárias tais como
detalhes, materiais, dimensões, posição e quantidade de aberturas e/ou alterações.

5.12. MONTAGEM DE FECHAMENTOS, CALHAS, TELHAS E RUFOS


No geral o manuseio deverá ser feito cuidadosamente, e iniciando-se pelos fechamentos
metálicos ou de concreto. Na sequência a montagem das calhas, pingadeiras, a seguir das
telhas, do sistema de proteção térmica, no caso de telhas de lã de rocha, a telhas de contato
com o ambiente e a seguir os arremates tipo rufos e outros
A montagem das exige de imediato, a verificação das dimensões, que devem ser
indicadas no projeto, sobretudo com relação a:
- Comprimento e largura;
- Espaçamento;
- Nivelamento da face superior;
- Paralelismo nas terças.
No fechamento lateral, observe o alinhamento e o prumo das terças. Deverão ser
perfeitos, bem como alinhamento longitudinal na colocação.
Na hora da montagem, observe a direção do vento. Monte as telhas em sentido contrário
ao do vento e iniciada do beiral da cumeeira.
Se a obra tiver duas águas opostas, a cobertura deverá ser feita, simultaneamente, em
ambos os lados. Assim haverá coincidência das ondulações na cumeeira.
Observar como as telhas devem ser elevadas do chão ao local do assentamento.
O furo deve ser feito no mínimo a 25 mm da borda da telha e de colocar três conjuntos de
fixação por telha e por apoio.
No recobrimento lateral das telhas, devem ser usados parafusos de costura espaçados no
máximo a cada 500 mm.

5.12.1. Montagem Telha Térmica


A figura abaixo informa o sistema que será utilizado no empreendimento, observando que
a chapa inferior é pré-pintada e os perfis são os descritos no memorial especificativo.
Entre as chapas com o perfil será utilizado enviado pelo fabricante da telha com o mesmo
material, ou seja, aço com proteção zincalume. O espaçador, perfil cartola abaixo, deverá ser
disposto sobre a telha inferior com intervalo livre entre as faces verticais idêntico à largura da lã
de rocha.

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É necessário observar os parafusos, galvanizado e selados com verniz específico, e as firas
de vedação para evitar os vazamentos das telhas, como demonstrado na figura abaixo.
A terça antes do início da montagem da telha inferior, deve ser protegida com fita
isolante com a largura de banda do apoio a terça.

Deverá ser tomado cuidado especial para evitar o umedecer a lã de rocha durante o
manuseio e aplicação.

5.12.2. Montagem Telha Singela e Fechamentos


A figura abaixo informa o sistema que será utilizado no empreendimento, observando que
a chapas serão pré-pitadas dos dois lados.
É necessário observar os parafusos, galvanizado e selados com verniz específico, e as firas
de vedação para evitar os vazamentos das telhas, como demonstrado na figura abaixo.
A terça antes do início da montagem da telha inferior, deve ser protegida com fita
isolante com a largura de banda do apoio a terça.

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5.12.3. Montagem dos Arremates
Os arremates para a obra serão sempre no mesmo material das telhas, terão recortes as
suficientes para com o transpasse mínimo evitar a entrada de chuva e dobra máxima de 25
cm, para evita-se a instabilidade estrutural. Serão todos em chapa zincalume pré-pintada na
cor geral das coberturas com espessura 0,8mm dos seguintes tipos conforme as figuras abaixo:

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5.12.4. Calhas
As Calhas deverão utilizar conforme o projeto, utilizar espessura mínima de 1,2 mm em
zincalume pré-pintado com suportes a cada 30 cm, montadas sempre observando o
caimento para as descidas de água pluvial, com emedas protegidas por silicone e serem
montadas com fita isolante entre o suporte e a calha.

5.12.5. Acessórios
Para garantir a vedação e durabilidade adequadas, será necessário o uso de acessórios e
vedações complementes de excelente qualidade como:
- Fita isolante entre longarinas, terças e as telhas;
- Fita de vedação, utilizada sempre na sobreposição transversal e na longitudinal em
situações mais críticas.
- Fechamento de onda, utilizada na linha de calha e nas cumeeiras para evitar infiltrações
e entrada de aves.

- Massa poliuretana, nos locais de acabamento difícil, arremates e encontros especiais.)

5.12.6. Fixações
Observar o tipo de fixação adequado, conforme o fabricante de telhas. Parafusos Auto
perfurantes com cabeça inox pré-pintado, com arruela de borracha EPDM.

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Observar o tipo de peça diferenciada para fixação na estrutura e para costura de
chapas.

5.13. TRANSPORTE, RECEBIMENTO, DE COBERTURAS E FECHAMENTOS


As características intrínsecas das telhas de aço permitem deslocar grande quantidade de
unidades por transporte efetuado, mas, para maior facilidade de manuseio e segurança,
deve-se atentar para que cada pilha de telhas obedeça às seguintes recomendações:
- Utilizar engradados com apoio que distribuam o peso total por igual;
- Executar a sobreposição de forma a evitar-se esforços transversais;
- Proteger contra a umidade através de lona;
- Recomenda-se, ainda, que as telhas sejam manuseadas e/ou içadas individualmente.

5.13.1. Transporte
O transporte das telhas de aço é extremamente simples. No entanto, a logística de
transporte deverá ser definida antecipadamente, para que não se programe o recebimento
em locais de difícil acesso, com área restrita.

5.13.2. Recebimento
O recebimento e armazenagem das telhas, rufos, calhas e acabamentos em obra, deve
ser feito de tal forma a garantir a integridade das chapas em obra de tal maneira a não
danificar a cor e evitar o amassamento, riscos e outros danos, portanto devem ser protegidas
do trafego de pessoas e veículos, do sol, da chuva.
No recebimento deve-se conferir e verificar se as telhas estão protegidas e se há algum
dano na embalagem, e se estão cobertas por filme de proteção. Caso haja dano examine
cuidadosamente as telhas.
Caso as telhas estejam molhadas, não o estocar, enxugar primeiro, uma a uma conforme
for descarregando. Para tanto, usar o mesmo número de homens na carroceria e no solo. É
necessário proteger as mãos com luvas de raspa.
As telhas não podem ser arrastadas.
Devido a seu reduzido peso unitário, as telhas de aço podem ser manuseadas por uma só
pessoa, exceto nos casos de telhas com comprimentos muito elevados.
Ao erguer-se uma telha, não transmitir compressão à mesma, evitando deformações em
seu perfil.
Recomenda-se a utilização de caibros sob as telhas para erguê-las. Todo cuidado deve
ser tomado para que uma telha não seja arrastada sobre a outra, principalmente as pré-
pintadas.
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5.14. MANUSEIO, ARMAZENAGEM DE ESTRUTURA, TELHAS, ARREMATES E FECHAMENTOS
A CONTRATADA deverá tomar precauções adequadas no manuseio e na armazenagem
das Estruturas durante as operações de Montagem de forma a evitar deformações, danos à
pintura ou o acúmulo de sujeira.
A CONTRATADA será responsável pela correção de eventuais danos às peças e à pintura
que possam ter ocorrido, ou pela remoção de sujeira que possa ter-se acumulado durante a
armazenagem e a Montagem da Estrutura no canteiro. A CONTRATADA não será responsável
pela remoção de resíduos resultantes das atividades da execução da civil ou outros.
Para isso o local onde for depositado o material deve ser estável e estar coberto com lona
preta, fazendo-se uma cobertura provisória sobre o volume dos materiais, porém sem
envelopamento de tal maneira que possibilite a ventilação para não haver condensação e
formação de manchas pelo gotejamento.
Especial cuidado deve-se tomar com os pacotes de lã de rocha, que deverão ser
guardados em depósito fechado.

5.14.1. Armazenagem De Telhas E Chapas De Fechamento


Embora resistirem às variações climáticas, alguns cuidados especiais devem ser adotados
durante seu armazenamento, isto é, antes de serem instaladas, caso a ação da umidade seja
suficiente pode dar origem a manchas, para evitar dano deve-se proceder da seguinte
maneira:
- O local de estocagem, deverá ser coberto, seco e ventilado, para se evitar o fenômeno
da corrosão galvânica resultante da umidade.
- O tempo de armazenamento deve ser o menor possível, inferior a 60 dias, e durante o
período deve-se inspecionar frequentemente o produto.
- Se, após a entrega, a montagem foi iniciada imediatamente, empilhe as telhas junto ao
local da aplicação sobre uma superfície plana.
- As telhas empilhadas devem estar afastadas do piso no mínimo 15 cm e apoiadas sobre
caibros posicionados de forma que o peso de cada pilha aja uniformemente sobre eles.
- Recomenda-se dispor os caibros de forma que a pilha fique ligeiramente inclinada em
relação à horizontal, para propiciar o escoamento de eventual acúmulo de umidade.

5.15. PINTURA DE CAMPO


A CONTRATADA será responsável por pintar porcas, parafusos e cordões de solda
executados durante a Montagem, procedendo à limpeza, a pintura destes elementos e aos
retoques necessários antes de iniciar a pintura de acabamento final de campo, quando for
necessário.

5.16. LIMPEZA FINAL


Após o término da Montagem, o Montador deverá remover todos os seus escoramentos
provisórios, resíduos e construções temporárias.

5.17. GARANTIA DE QUALIDADE


A CONTRATADA deverá manter um programa de garantia da qualidade para assegurar
que seu trabalho esteja de acordo com o presente documento, com as especificações das
normas aplicáveis e com os Documentos Contratuais.
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A CONTRATADA deverá manter um programa de garantia da qualidade para assegurar
que seu trabalho esteja de acordo com o presente documento e com as especificações das
normas pertinentes. A CONTRATADA deverá possuir qualificação e capacidade de executar a
Montagem das Estruturas de Aço, devendo para isso fornecer equipamento, pessoal e
supervisão proporcionais ao escopo, magnitude e qualidade exigíveis para cada obra.

5.17.1. Fiscalização de Matéria Prima


Os certificados emitidos pelas Usinas constituirão prova suficiente de que os produtos
fornecidos satisfazem aos requisitos do pedido. A FISCALIZAÇÃO deverá fazer uma inspeção
visual do material recebido da Usina, mas não necessitará executar nenhum ensaio.

5.17.2. Ensaios Não-Destrutivos


Quando forem exigidos ensaios não-destrutivos, o processo, a extensão, as normas e os
critérios de aceitação deverão estar claramente especificados nos Projetos e nos Documentos
Contratuais.

5.17.3. Preparação de Superfícies e Fiscalização de Pintura de Fábrica


A inspeção na preparação de superfícies e na pintura de fábrica deverá ser planejada
com om a FISCALIZAÇÃO para a aceitação de cada operação na medida em que a
CONTRATADA complete cada uma delas. A inspeção do sistema de pintura, incluindo
verificação do material e da espessura seca, deverá ser feita imediatamente após a secagem
e cura da tinta. Quando a inspeção for feita para determinar a espessura da película úmida
sua medida deve ser feita durante a aplicação da tinta.
INSPEÇÃO DA FISCALIZAÇÃO
Quando a inspeção for feita pela FISCALIZAÇÃO, as exigências dessa inspeção serão
conforme a seguir:
A CONTRATADA deverá facilitar o acesso da FISCALIZAÇÃO onde o trabalho estiver sendo
executado.
A inspeção de Fabricação pela FISCALIZAÇÃO deverá ser feita na fábrica da forma mais
completa possível. Tais inspeções deverão ser feitas em tempo oportuno, em sequência e de
tal forma que equacione o tempo de Fabricação, permitindo que sejam feitos os reparos em
peças não–conformes enquanto estiverem ainda em processo de Fabricação, antes que seja
aplicada qualquer pintura.
Será permitida a qualquer tempo durante a execução dos trabalhos a rejeição no todo
ou em parte do material fabricado e/ou da qualidade da mão-de-obra que não estiverem de
acordo com os documentos de projeto.
A FISCALIZAÇÃO deverá informar a CONTRATADA E A PROJETISTA das deficiências
apontadas imediatamente após a inspeção. Cópias de todos os relatórios preparados pelo
Inspetor deverão ser distribuídas imediatamente aos interessados. Todas as correções
necessárias deverão ser feitas de imediato e em tempo oportuno.
A FISCALIZAÇÃO não sugerirá, determinará ou permitirá à CONTRATADA que se desvie das
especificações dos documentos da PROJETISTA sem que previamente aprovados pela
PROJETISTA, nem tampouco aprovar tais desvios sem a aprovação por escrito.

Memorial Descritivo da Estrutura de Aço – CODEMIG / CERTI


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6. REFERÊNCIAS
[1] - Norma Brasileira ABNT NBR8800 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço
e concreto de edifícios, 2008.
[2] – Norma Brasileira ABNT NBR14762 - Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por
perfis formados a frio, 2010.
[3] – Bellei, Ildony H. Edifícios Industriais em Aço. 5.ed; São Paulo: Pini, 2004.
[4] – AISI LRFD - American Iron and Steel Institute, "Specification for the Design of Cold-Formed
Steel Structural Members".
[5] – ABCEM, CBCA, ABECE. Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas.
Disponível em <http://site.abece.com.br/download/pdf/FolderExecucao10.12.pdf>. Acessado
em 15.jun.2017 as 10h20.

7. NORMAS
- ABNT NBR 8800:2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios;
- ABNT NBR 6123:1988 - Forças devidas ao vento em edificações;
- ABNT NBR 6120:1980 - Cargas para cálculo de estruturas de edificações;
- ABNT NBR 14323:1999 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação
de Incêndio – Procedimento
- ABNT NBR 14762:2010 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis
formados a frio;
- AISI LRFD - American Iron and Steel Institute, "Specification for the Design of Cold-Formed
Steel Structural Members".
- AASHTO Specification – The 2004 AASHTO LRFD Bridge Design Specifications, 3rd Edition,
with interims, or the 2002 AASHTO Standard Specifications for Highway Bridges, 17a.
Edition, with interims
- AISC Code of Standard Practice for Steel Buildings and Bridges, AISC (American Institute
of Steel Construction), March 18, 2005
- AISC Manual of Steel Construction— The AISC Manual of Steel Construction, 13th Edition
- Lei 8.078
- Código Civil Brasileiro

8. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

- Desenhos de projetos;

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