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CODEMIG / CERTI

Objeto:
MEMORIAL DESCRITIVO DOS SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO

Arquivo:
LFITR-VE-EX-MD-00-001-R08-MemorialDescritivo

Obra:
LABORATÓRIO-FÁBRICA DE IMÃS DE TERRAS RARAS

Localização - UF
Lagoa Santa – Minas Gerais

Memorial Descritivo dos Sistemas de Climatização – CODEMIG / CERTI


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DADOS DO PROJETO

Título do Projeto:
MEMORIAL DESCRITIVO DOS SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO

Obra:
LabFabITR Laboratório-Fábrica de Ímãs de Terras-Raras

Proprietário:
CODEMIG – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS
CNPJ: 19.791.581/0001-55

Localização - UF
AVENIDA BELMIRO JOÃO SALOMÃO – BAIRRO LATICAM GOMIDES
LAGOA SANTA – MG

Coordenadas UTM SIRGAS-2000


N=7830.057,425
E=616.905,949

Zoneamento:
ADE-4

Modelo de Ocupação:
MA-09

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DADOS DO PROJETISTA

PROJETO DE SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

Responsáveis Técnicos
Engenheiro Mecânico

GUSTAVO ROSITO MICHELENA


CREA-PR 54.128/D

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ÍNDICE

1. JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 6
1.1 RESUMO GERAL DO PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO ................................................... 6
1.2 SISTEMAS ADOTADOS .................................................................................................. 6
2. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ......................................................... 8
2.1 GALPÃO INDUSTRIAL ................................................................................................... 8
2.2 ESCRITÓRIOS, SALAS DE REUNIÃO E LABORATÓRIOS ............................................... 8
2.3 GUARITA ....................................................................................................................... 8
2.4 SALAS DE PAINÉIS ELÉTRICOS ..................................................................................... 8
2.5 SUBESTAÇÃO ................................................................................................................ 8
2.6 SALA DO FORNO DE REDUÇÃO .................................................................................. 8
2.7 EXAUSTÃO DE SANITÁRIOS E DML .............................................................................. 9
2.8 RENOVAÇÃO DE AR DOS AMBIENTES CLIMATIZADOS ............................................. 9
3. ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ..................... 10
3.1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ............................................................................. 10
3.1.1 Equipamentos ................................................................................................................. 10
3.1.2 Garantias ......................................................................................................................... 10
3.1.3 Materiais........................................................................................................................... 10
3.1.4 Instalações ...................................................................................................................... 10
3.1.5 Esclarecimentos ............................................................................................................. 10
3.2 DISTRIBUIÇÃO DE AR ................................................................................................. 10
3.2.1 Dutos de Ar Convencionais ......................................................................................... 10
3.2.2 Dutos Flexíveis ................................................................................................................. 11
3.2.3 Elementos de Difusão de Ar ........................................................................................ 12
3.3 EQUIPAMENTOS ......................................................................................................... 12
3.3.1 Unidade Condicionadora Tipo "Split"......................................................................... 12
3.3.2 Instalação de Unidades Condicionadoras do Tipo “Split”.................................... 13
3.3.3 Unidades Condicionadoras do Tipo “VRF” ............................................................... 14
3.3.4 Instalação de Unidades Condicionadoras do Tipo “VRF” .................................... 14
3.3.5 Ventiladores Centrífugos .............................................................................................. 15
3.3.6 Ventiladores Axiais ......................................................................................................... 16
3.4 SISTEMAS ELÉTRICOS .................................................................................................. 16
3.4.1 Quadros Elétricos ........................................................................................................... 16
3.4.2 Instalações Elétricas ...................................................................................................... 17
4. CONDIÇÕES DE CONTRATAÇÃO ..................................................... 17
4.1 CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS .............................................................................. 18
4.2 RESPONSABILIDADES ................................................................................................. 18
4.3 DETALHAMENTO DE OBRA E AS BUILT ...................................................................... 18
4.4 DISTRIBUIÇÃO DE AR – CONSTRUÇÃO DOS DUTOS ................................................ 19
4.5 QUADROS ELÉTRICOS ................................................................................................ 19
4.6 PROJETO DA REDE HIDRÁULICA ............................................................................... 19
4.7 MONTAGENS DOS QUADROS ELÉTRICOS ................................................................ 19
4.8 CONTROLES E AUTOMAÇÃO .................................................................................... 19
4.9 PLANO DE TRABALHO ................................................................................................ 19
4.10 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES ................................................................................ 19
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4.11 FERRAMENTAL E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ................................................. 20
4.12 MÃO DE OBRA ........................................................................................................... 20
4.13 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ................................................................................... 20
4.14 TRANSPORTE E PROTEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ............................. 20
4.15 POSTA EM MARCHA (“START UP”) ............................................................................ 20
4.16 TAB – TESTES, AJUSTES E BALANCEAMENTO. ........................................................... 20
4.17 LIMPEZA E PINTURAS .................................................................................................. 21
4.18 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 21
4.19 ACESSOS PARA MANUTENÇÃO ............................................................................... 21
4.20 DESENHOS “COMO CONSTRUÍDOS” (“AS BUILT”) .................................................. 22
4.21 MANUAL DE OPERAÇÃO (“DATA BOOK”) .............................................................. 22
4.22 PENDÊNCIAS .............................................................................................................. 22
4.23 ACEITAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ............................................................................... 22
4.24 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................................... 22
5. LEGISLAÇÃO E CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS .................................. 22
5.1 SISTEMAS PARA CONFORTO HUMANO .................................................................... 23
5.2 SISTEMAS PARA COZINHAS ....................................................................................... 23
5.3 SISTEMAS ELÉTRICOS COMPLEMENTARES ................................................................ 23
5.4 CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS ADICIONAIS .............................................................. 23
5.5 CARGAS TÉRMICAS ................................................................................................... 23
5.5.1 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS EXTERNAS CONSIDERADAS ........................................... 23
5.5.2 Condições Ambientais Desejadas ............................................................................. 23
5.5.3 Insolação ......................................................................................................................... 24
5.5.4 Aberturas ......................................................................................................................... 24
5.5.5 Infiltrações e Fugas de Ar ............................................................................................. 24
5.6 GLOSSÁRIO ................................................................................................................ 24
5.7 CONVERSÕES DE UNIDADES ..................................................................................... 25

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1. JUSTIFICATIVA

1.1 Resumo Geral do Projeto de Climatização

Para a presente instalação industrial do empreendimento LabFabITR em Lagoa Santa, MG,


foram projetados diversos sistemas de climatização e ventilação, a seguir indicados:
- Ventilação e exaustão do galpão industrial;
- Climatização dos escritórios e laboratórios;
- Climatização da sala de painéis elétricos;
- Climatização da guarita;
- Exaustão de calor da subestação;
- Exaustão da área do forno de redução;
- Exaustão de DML e instalações sanitárias sem ventilação natural;

1.2 Sistemas Adotados

Dadas as características distintas de cada ambiente, optou-se por adotar soluções mistas
de tecnologias e sistemas, de forma a se ter a solução mais adequada de acordo com as
demandas específicas de cada área.
Assim, dentre os fatores que foram levados em consideração para a definição de cada
sistema, podem ser listados:
- Requisitos e restrições de controle do ar ambiental: faixas de temperatura
recomendadas, controle de partículas (filtragens), controle de poluentes e gases
especiais.
- Limitações físicas dos espaços atendidos: espaços de entre-forros, limites de
interferência nas alturas dos ambientes, níveis de ruído admissíveis, áreas técnicas
disponíveis, impacto geral em arquitetura, fachada, estruturas.
- Nível de conforto promovido pelo sistema adotado.
- Simplicidade de operação do sistema, tantos dos usuários quanto da equipe de
manutenção.
- Nível de eficiência energética.
- Vida útil da instalação.
- Facilidade de reforma do sistema em caso de readequação de uso dos ambientes.
- Investimento inicial e potencial de recuperação do investimento através de economias
com energia e operação simplificada.

Desta forma, entende-se como mais adequados os seguintes sistemas, de acordo com a
aplicação a que se propõem:
- Sistema “VRF” (fluxo de refrigerante variável): sistema de expansão direta, onde várias
unidades internas podem se conectar a módulos simples ou múltiplos de unidades
externas. Permitem o controle individual de temperatura de cada sala, possuem os
índices de eficiência energética entre os mais altos dentre as opções disponíveis de
climatização em razão do uso de compressores e ventiladores com controle de
velocidade, reduz as atividades de manutenção mais complexas porque um menor
número de compressores controla várias unidades internas, além de possuir sistema de
automação embarcado como padrão de fábrica. Apresenta-se como ótima solução
para os ambientes de uso administrativo e laboratórios, que possuem condições de uso
e horários de operação semelhantes (sem, entretanto, limitar a autonomia de cada
sala se necessário).
- Sistema “Minisplit”: sistema de expansão direta, normalmente com uma unidade interna
se conectando a uma unidade externa. Não tem possibilidade de interligação à
automação predial, mas apresentam baixos custos de instalação. Desta forma, optou-
se por utilizar esta solução em ambientes técnicos que demandam climatização
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permanente, como a sala de painéis elétricos, ou pequenos ambientes distantes do
prédio principal, como a guarita.
- Ventilação com insuflamento de ar exterior: adequado para promover melhoria no
conforto térmico de grandes ambientes que não possuem requisitos de controle de
temperatura e umidade, mas cuja filtragem do ar se faz necessária, pois tem
instalação, operação e manutenção mais simples e mais econômicas que sistemas de
climatização, apesar de resultar em maiores volumes de ar movimentados. Desta
forma, este sistema foi adotado para o ambiente do galpão industrial.
- Exaustão mecânica: adequado para extração de poluentes e gases indesejados, bem
como a remoção de calor gerado em áreas técnicas (ex. Área de sinterização e
tratamento térmico) que não possuem restrições de controle de temperatura e
umidade. Nesta solução, a reposição do ar exaurido se dá através da infiltração de ar
externo por venezianas e/ou elementos semelhantes. Apresenta-se como a solução
mais otimizada para a subestação elétrica, sala do forno de redução, e para exaustão
de segurança do galpão fabril.

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2. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

2.1 Galpão Industrial

Para promover a melhoria do conforto térmico dentro do espaço fabril, foi projetado um
sistema de ventilação mecânica, cuja distribuição de ar ocorre por duto instalado a meia
altura do galpão. Um sistema de exaustão irá promover a extração do ar insuflado, de
maneira a manter neutra a pressão dentro da fábrica e evitar fluxos de ar indesejados por
corredores e aberturas de portas e esquadrias.
Um segundo sistema de exaustão da fábrica, independente, terá um ramal de duto a
percorrer a região de pé-direito mais alto abaixo do telhado, para promover a retirada de
qualquer volume de gás hidrogênio que acidentalmente possa vazar do equipamento de
decriptação. Este ventilador de exaustão será a prova de explosão.
Os equipamentos estão instalados sobre a Laje Técnica descoberta do nível +12,95.

2.2 Escritórios, Salas De Reunião e Laboratórios

Para estes ambientes, estão sendo previstos sistemas de climatização do tipo “VRF”.
Cada sala possui uma ou mais unidades internas, conforme indicado em projeto, que são
responsáveis por fazer o condicionamento do ar ambiental. Cada sala terá seu controle
independente de temperatura e de acionamento/desligamento de suas máquinas. As
condensadoras estão instaladas sobre a Laje Técnica descoberta do nível +12,95.

2.3 Guarita

Para este ambiente, está sendo previsto sistema de climatização do tipo “Minisplit”, com
uma unidade interna do tipo “Parede”, com a condensadora instalada em área externa. Este
ambiente possui um sistema dedicado de renovação de ar, acionado por sensor de
presença instalado dentro da sala.

2.4 Salas de Painéis Elétricos

Para estes ambientes, estão sendo previstos sistemas de climatização do tipo “Minisplit”,
com 2 unidades do tipo “Piso Teto”, com as condensadoras instaladas em área externa. Este
sistema foi dimensionado para que seja capaz de operar com apenas uma das unidades,
em caso de manutenção ou falha da outra, dada a criticidade da sala atendida.

2.5 Subestação

Para manter a temperatura desta sala a níveis adequados, está sendo previsto um
sistema de exaustão de calor, composto de ventilador, dutos e grelhas instalados junto ao
teto. O sistema irá manter exaustão constante deste ambiente, de forma a não permitir o
acúmulo de calor gerado pelos transformadores. O ar exaurido será liberado diretamente
para o exterior através de veneziana na fachada.

2.6 Sala do Forno de Redução

Uma vez que o forno de redução libera gases durante o seu processo, tal como dióxido
de carbono, está sendo previsto um sistema de exaustão mecânica que irá promover
constante troca de ar desta sala. Desta forma, não haverá acúmulo de gases poluentes e/ou

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nocivos à saúde no ambiente, além de contribuir para um maior conforto térmico. O ar
exaurido será liberado diretamente para o exterior através de veneziana na fachada.

2.7 Exaustão de Sanitários e DML

Para os ambientes sem ventilação natural, está sendo previsto exaustão mecânica, que irá
promover a troca de ar e a melhoria da qualidade do ar interno.

2.8 Renovação de Ar dos Ambientes Climatizados

Para todos os ambientes climatizados com ocupação, estão sendo previsto sistemas de
renovação de ar, para atendimento das normas e legislações vigentes, e que irão propiciar
a melhoria da qualidade do ar interno.
O controle do insuflamento de ar externo se dará por programação horária para os
ambientes. Para os ambientes administrativos da fábrica, o ventilador central de renovação
de ar está instalado na Laje Técnica descoberta do nível +12,95.

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3. ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

3.1 Considerações Preliminares

Os componentes, das instalações projetadas, encontram-se indicados nas plantas, nos


desenhos e no Memorial Descritivo.

3.1.1 Equipamentos

Nas plantas, foram utilizados, como referência, equipamentos usando marcas


específicas, para viabilizar a emissão de desenhos. Este fato, não impede que sejam
ofertados equipamentos de outras marcas que apresentem qualidade e características
análogas aos das referências utilizados.
Todos os equipamentos, a serem fornecidos, deverão se enquadrar nas especificações
projetadas e deverão ser novos, não havendo notícias de que serão descontinuados, em
curto prazo. Em equipamentos que se equivalem, deverá haver preferência por
aqueles que apresentem maior eficiência energética.

3.1.2 Garantias

Todos os equipamentos deverão apresentar garantia completa de um ano, a partir do


“start up” da instalação.

3.1.3 Materiais

Todos os materiais, a serem, utilizados, deverão apresentar testes comprovando as


especificações técnicas exigidas no projeto, e deverão atender integralmente as exigências
FM Global e serem aprovados por esta.

3.1.4 Instalações

As instalações deverão ser realizadas utilizando mão de obra especializada, com


supervisão de engenheiro mecânico e usando ferramentas adequadas.

3.1.5 Esclarecimentos

No caso de surgirem dúvidas, sobre as informações apresentadas no projeto, estas


deverão ser esclarecidas junto ao projetista.

3.2 Distribuição de Ar

3.2.1 Dutos de Ar Convencionais


NORMAS A SEREM
NORMA ABNT - NBR 16401-1: 2008, ANEXO 8.
OBEDECIDAS
Os dutos deverão ser de aço galvanizado, grau B, com revestimento de 250
g/m2 de zinco, conforme ABNT NBR 7008. Os dutos de ar deverão ser
executados em chapas de aço galvanizadas com juntas transversais do tipo
CARACTERISTICAS “TDC”, conforme recomendações do anexo B da norma NBR 16401-1: 2008 e
DOS DUTOS as recomendações do manual SMACNA – HVAC DuctConstruction Standard.
Os dutos deverão ser estanques para evitar vazamentos de ar. Para assegurar
a estanqueidade, neles deverão ser adotadas fitas de vedação nos flanges e
nas emendas longitudinais, com material do tipo selante elástico à base de
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poliuretano, ou similar, atendendo a tabela 2 da NBR 16 401-1
OPÇÃO: Como opção, os dutos poderão ser fabricados com painéis de
poliuretano revestidos de alumínio, nos dois lados. Nesta alternativa, o
instalador deverá ajustar o projeto em função das exigências do fabricante dos
painéis.
Todas as curvas deverão apresentar veios direcionais para reduzir o
RECOMENDAÇÕES
turbilhonamento do fluxo de ar. Em todas as ramificações, deverão ser
GERAIS
instalados defletores direcionais acoplados a quadrantes externos.
CLASSE DE Quando não indicada, no projeto, uma classe específica de pressão, esta
PRESSÃO deverá ser considerada da classe de pressão de 250 Pa.
Os dutos poderão ser fabricados com diversos tipos de emendas, juntas e
reforços estabelecidos nas normas. Para dutos sem reforços, fabricados com
EMENDAS, JUNTAS
chavetas simples, a maior dimensão poderá ser de até 1.200 mm, na pressão
E REFÓRÇOS.
de 250 Pa. Com dimensões superiores, o duto deverá ser reforçado por flanges
tipo TDC ou de outros sistemas normatizados.
Deverão ser instaladas portas de inspeção que permitam o acesso para os
componentes internos, como dampers, captores e etc.
PORTAS DE
Para a limpeza dos dutos, deverão ser instaladas portas de inspeção, nos
INSPEÇÃO
trechos retos. Estas portas deverão apresentar um distanciamento máximo de
15 m entre elas, ou da abertura mais próxima.
Os dutos serão montados sobre cantoneiras de aço carbono pintadas ou perfis
de aço galvanizado (38x19mm ou 38x38mm). As cantoneiras e perfis deverão
FIXAÇÃO DOS ser atirantadas por fusos galvanizados e rosqueados com porcas e contra-
DUTOS porcas. Os fusos serão fixados, através de chumbadores do tipo CBT,
diretamente nas lajes ou nas estruturas metálicas.
Os dutos deverão ser interligados, às unidades condicionadoras e aos
INTERLIGAÇÃO
ventiladores, através de juntas flexíveis em PVC de forma a garantir que não
AOS
EQUIPAMENTOS serão transmitidas as vibrações para os dutos. As juntas flexíveis deverão ser
fixadas de forma a garantir a estanqueidade da conexão
A montagem dos dutos deverá ser realizada em horários onde o ambiente
esteja limpo, longe dos serviços que geram grande quantidade de poeira,
como lixamento de paredes, marcenaria, montagem de forro de gesso ou
LIMPEZA DURANTE
paredes de “dry-wall”. Todas as peças estocadas na obra deverão ser
A MONTAGEM
protegidas por lonas para evitar acúmulo de sujeira. Antes da montagem, as
peças deverão ser inspecionadas e limpas, se necessário. No final de cada dia
de trabalho, todas as aberturas dos dutos montados deverão ser protegidas
com lona e permanecerem desta forma até os testes do sistema.
Os dutos de ar condicionado deverão ser isolados, termicamente, com
mantas de lã de rocha aglomerada com resinas sintéticas, densidade 32
Kg/m³, revestidas em uma das faces com papel Kraft aluminizado. O
isolamento poderá ser fixado por cola ou por cantoneira de chapa
ISOLAMENTO galvanizada presas com cintas plásticas. As juntas do isolamento deverão ser
TÉRMICO EXTERNO seladas com fitas autoadesivas de alumínio evitando qualquer exposição da
lã de rocha.
Densidade: 32 kg/m³
Espessura: 25 mm
Poderão ser utilizados materiais com características similares ao material de
referência.

3.2.2 Dutos Flexíveis

Os dutos flexíveis deverão ser fabricados com laminados de alumínio e


poliéster. Quando utilizados para insuflamento do sistema de ar condicionado,
DUTOS FLEXÍVEIS
estes dutos deverão ser isolados, termicamente, com lã de vidro, de espessura
25 mm, recoberta por uma capa de alumino e poliéster
RECOMENDAÇÔES Os dutos flexíveis deverão ser montados completamente estendidos e as
DE curvas deverão respeitar as recomendações dos fabricantes. Estes dutos
INSTALAÇÃO deverão ser suportados a cada 1,5 m com cintas de largura adequada para
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não causar danos ao material.
Estes dutos serão acoplados aos dutos rígidos por colarinhos providos de
registro do tipo borboleta.

3.2.3 Elementos de Difusão de Ar


Todos os elementos de difusão de ar deverão ser adequados ao insuflamento
ou ao retorno de ar nos ambientes específicos, tanto na estética quando na
aerodinâmica. Deverão ser adequados para atender os alcances necessários
ELEMENTOS PARA
dentro dos níveis de ruído aceitáveis para cada tipo de aplicação.
DIFUSÃO DE AR
Estes elementos deverão ser fabricados em perfis de alumínio, exceto para
difusores especiais que deverão ser fabricados de acordo com os padrões dos
fabricantes.
Os elementos de difusão deverão ser montados de modo a permitir a fácil
remoção dos mesmos. Os elementos de difusão deverão ser interligados aos
dutos de forma que evitem perdas de ar. Todos os elementos de difusão
RECOMENDAÇÕES deverão possuir registro para permitir o balanceamento do sistema (O registro
DE pode ser posicionado, preferencialmente, junto ao duto ou diretamente
INSTALAÇÃO acoplado ao elemento de difusão).
Todos os registros, instalados em forros, deverão ter acesso para manutenção.
O instalador deverá orientar ao construtor os pontos para instalação de
aberturas de inspeção no forro.

3.3 Equipamentos

3.3.1 Unidade Condicionadora Tipo "Split"

A unidade condensadora deverá ser fabricada em material próprio para


instalação ao tempo.
Para a adequada manutenção, a unidade condicionadora deverá
possuir válvulas de serviço no circuito frigorífico. Poderão ser instaladas
UNIDADES EXTERNAS
unidades condensadoras que atendem um número maior de unidades
evaporadoras. O número de unidades condensadoras deverá ser adaptado
de acordo com as limitações de cada fabricante desde que seja mantido o
espaço já indicado nas plantas.
Unidade fabricado em material plástico de alta resistência e com
UNIDADES INTERNA
acabamento apropriado para instalação aparente. Estas unidades poderão
TIPO PISO/TETO
ser instaladas tanto na horizontal (teto) e tanto na vertical (piso).
Unidade fabricada em chapas galvanizadas própria para instalação sobre o
forro. Os gabinetes deverão ser isolados para proteção térmica e acústica. O
UNIDADES INTERNA equipamento deve apresentar pressão estática disponível para atender aos
TIPO“BUILT IN” dutos do projeto.
Estas unidades deverão ser fornecidas com filtro G3, ou classe superior
quando indicado em projeto.
Unidade para ser instalada embutida em forro fabricados em estruturas
UNIDADES INTERNA de chapas isoladas térmica e acusticamente. As grelhas de insuflamento,
TIPO "CASSETE" que ficarão expostas ao ambiente, deverão ser fabricadas em material
plástico.
Os gabinetes das unidades “hi-wall” deverão ser fabricados em material
UNIDADES INTERNA plástico de alta resistência e com acabamento apropriado para instalação
TIPO "HI-WALL" aparente. Estas unidades deverão apresentar fixação na parte traseira do
gabinete para serem instaladas na parede.
As unidades internas deverão ser apoiadas por perfis de aço carbono
galvanizado. Estes perfis deverão ser fixados à estrutura através de barras
SUPORTAÇÃO
rosqueadas com porcas e contra-porcas, bem como braçadeiras de aço.
UNIDADES INTERNAS
Em lajes ou vigas de concreto, as barras rosqueadas deverão ser fixadas
diretamente na laje com chumbadores do tipo CBT.
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SUPORTAÇÃO As unidades externas deverão ser apoiadas poderão ser instaladas
UNIDADES diretamente no piso ou através de suportes quando indicado no projeto. Os
CONDENSADORES equipamentos deverão ser apoiados sobre calços de borracha neoprene.
As unidades evaporadoras deverão ser fornecidas com controle remoto com
CONTROLE ou sem fio conforme indicado nos desenhos. A CONTRADA será responsável
pela interligação de todos os conjuntos de controle
O painel elétrico da unidade “split” deverá ser incorporado à unidade
PAINEL ELÉTRICO condensadora e apresentar todos dispositivos de controle e proteção para o
compressor.
Quando especificado na planta, a unidade “split” deverá ser fornecida com
BOMBA DE CALOR sistema de aquecimento pela reversão do ciclo de refrigeração (bomba de
calor).
A bandeja de recolhimento de condensado deverá ser fabricada em
material anticorrosivo e montada de forma que o escoamento de
condensado seja completo, evitando o acúmulo de água em qualquer
OUTRAS
ponto da bandeja.
CARACTERÍSTICAS
O filtro de ar deverá possuir fácil acesso para limpeza.
O sistema de ventilação deverá apresentar baixo nível de ruído, bem como
possibilitar a regulagem dos direcionadores de ar.

3.3.2 Instalação de Unidades Condicionadoras do Tipo “Split”

Os dimensionamentos das linhas de cobre deverão ser conferidos, levando em


DIMENSIONAMENT consideração a marca e modelo do equipamento efetivamente adquirido, as
O orientações do fabricante, à distância e desnível entre as unidades
condensadoras e evaporadora de forma a garantir aplicação de velocidades
corretas para cada trecho.
Tubos pré-moldados de espuma elastomérica de células fechadas.
A espessura do isolamento deve ser dimensionada como espessura técnico-
ISOLAMENTO crescente conforme diâmetro do tubo e de acordo com a aplicação e local
TÉRMICO de instalação.
O cálculo da espessura deve ser feito com a utilização de software dos
fabricantes do produto.
PROTEÇÃO PARA Quando o isolamento térmico estiver exposto à intempérie, o isolamento
O ISOLAMENTO térmico deverá ser protegido por pintura emborrachada adequada para o
TÉRMICO isolamento térmico.
Os tubos de cobre devem ser soldados (brasados) por solda Phoscopper
quando soldados cobre com cobre e prata quando a solda for de cobre com
aço. A brasagem das tubulações deve ser realizada com fluxo de gás inerte
BRASAGEM
(nitrogênio) por dentro das mesmas, evitando a entrada de cavacos e a
formação de resíduos de oxidação (carepa) e outras impurezas no circuito
frigorífico.
Após a conclusão das tubulações, estas deverão ser lacradas e pressurizadas
TESTE com nitrogênio até a pressão de 550psi. Após 24 horas, se não houver queda
de pressão, o manômetro poderá ser desconectado, permanecendo, no
entanto, as tubulações pressurizadas até a conclusão das instalações.
Após o teste, deverá ser feito vácuo pelas válvulas serviço até atingir 250
VÁCUO
a 300 microns.
Logo após a evacuação do sistema deverá ser realizada uma carga parcial
de gás refrigerante. A carga deverá ser realizada pela válvula de serviço da
CARGA DE linha de líquido do equipamento.
REFRIGERANTE Após o acionamento do equipamento deverá ser completada a carga
de gás refrigerante até que os parâmetros de operação (subrestriamento,
superaquecimento, pressão de alta e pressão de baixa) estejam de acordo
com os valores apresentados no catálogo do equipamento.

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No caso em que a unidade evaporadora for instalada no mesmo nível ou acima da
unidade condensadora, deverá ser instalado um sifão até o topo da serpentina na
linha de sucção.
SIFÃO
No caso em que a unidade evaporadora for instalada abaixo da unidade
condensadora deverão ser instalados sifões, a cada três metros de desnível,
para promover o retorno de óleo para o compressor.
3.3.3 Unidades Condicionadoras do Tipo “VRF”
A unidade condensadora deverá ser fabricada em material próprio para
instalação ao tempo.
As unidades condensadoras deverão ser adequadas para atender
UNIDADES EXTERNAS
várias unidades evaporadoras. O número de unidades condensadoras
deverá ser adaptado de acordo com as limitações de cada fabricante
desde que seja mantido o espaço já indicado nas plantas.
Unidade fabricado em material plástico de alta resistência e com
UNIDADES INTERNAS
acabamento apropriado para instalação aparente. Estas unidades poderão
TIPO PISO/TETO
ser instaladas tanto na horizontal (teto) e tanto na vertical (piso).
Unidade fabrica em chapas galvanizadas própria para instalação sobre o
forro. Os gabinetes deverão ser isolados para proteção térmica e acústica. O
UNIDADES INTERNAS equipamento deve apresentar pressão estática disponível para atender aos
TIPO“BUILT IN” dutos do projeto.
Estas unidades deverão ser fornecidas com filtro G3, ou classe superior
quando indicado em projeto.
Unidade para ser instalada embutida em forro fabricada em estruturas
UNIDADES INTERNA de chapas isoladas térmica e acusticamente. As grelhas de insuflamento,
TIPO "CASSETE" que ficarão expostas ao ambiente, deverão ser fabricadas em material
plástico.
Os gabinetes das unidades “hi-wall” deverão ser fabricados em material
UNIDADES INTERNA plástico de alta resistência e com acabamento apropriado para instalação
TIPO "HI-WALL" aparente. Estas unidades deverão apresentar fixação na parte traseira do
gabinete para serem instaladas na parede.
BOMBA PARA As unidades tipo "cassete" e "built in" deverão ser providas de bomba de
DRENO dreno.
O equipamento deve apresentar a eficiência mínima igual da norma ASHRAE
EFICIÊNCIA
90.1:2013.
As unidades internas deverão ser apoiadas por perfis de aço carbono
SUPORTAÇÃO galvanizado. Estes perfis deverão ser fixados à estrutura através de barras
DAS UNIDADES rosqueadas com porcas e contra-porcas, bem como braçadeiras de aço.
INTERNAS Em lajes ou vigas de concreto, as barras rosqueadas deverão ser fixadas
diretamente na laje com chumbadores do tipo CBT.
SUPORTAÇÃO As unidades externas deverão ser apoiadas poderão ser instaladas
DAS UNIDADES diretamente no piso ou através de suportes quando indicado no projeto. Os
CONDENSADORAS equipamentos deverão ser apoiados sobre calços de borracha neoprene.
As unidades evaporadoras deverão ser fornecidas com controle remoto com
CONTROLE ou sem fio conforme indicado nos desenhos. A CONTRADA será responsável
pela interligação de todos os conjuntos de controle

3.3.4 Instalação de Unidades Condicionadoras do Tipo “VRF”


Os dimensionamentos das linhas de cobre deverão ser conferidos, levando em
DIMENSIONAMENT consideração a marca e modelo do equipamento efetivamente adquirido, as
O orientações do fabricante, à distância e desnível entre as unidades
condensadoras e evaporadora de forma a garantir aplicação de velocidades
corretas para cada trecho.
Tubos pré-moldados de espuma elastomérica de células fechadas.
ISOLAMENTO
A espessura do isolamento deve ser dimensionada como espessura
TÉRMICO
técnico-crescente conforme diâmetro do tubo e de acordo com a aplicação

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e local de instalação.
O cálculo da espessura deve ser feito com a utilização de software dos
fabricantes do produto.
PROTEÇÃO PARA Quando o isolamento térmico estiver exposto à intempérie, o isolamento
O ISOLAMENTO térmico deverá ser protegido por pintura emborrachada adequada para o
TÉRMICO isolamento térmico.
Os tubos de cobre devem ser soldados (brasados) por solda Phoscopper
quando soldados cobre com cobre e prata quando a solda for de cobre com
aço. A brasagem das tubulações deve ser realizada com fluxo de gás inerte
BRASAGEM
(nitrogênio) por dentro das mesmas, evitando a entrada de cavacos e a
formação de resíduos de oxidação (carepa) e outras impurezas no circuito
frigorífico.
Como as tubulações deverão ser executadas durante a execução das
obras civis, ou seja, antes da instalação das unidades condicionadoras,
deverão ser observados os seguintes procedimentos:
Após a conclusão das tubulações, estas deverão ser lacradas e pressurizadas
TESTE com nitrogênio até a pressão de 600 psi (40 kgf/cm²).
Após 24 horas, se não houver queda de pressão, o manômetro poderá ser
desconectado, permanecendo, no entanto, as tubulações pressurizadas.
Terminado o período de obras, o lacre será quebrado para observar a
permanência da pressurização. Se houve perda da pressurização, ainda há
tempo de serem refeitas as tubulações antes da ocupação do prédio.
Após o teste, deverá ser feito vácuo pelas válvulas serviço até atingir 250
VÁCUO
a 300 microns.
Logo após a evacuação do sistema deverá ser realizada uma carga
parcial de gás refrigerante. A carga deverá ser realizada pela válvula de
CARGA DE serviço da linha de líquido do equipamento.
REFRIGERANTE Após o acionamento do equipamento deverá ser completada a carga
de gás refrigerante até que os parâmetros de operação (subrestriamento,
superaquecimento, pressão de alta e pressão de baixa) estejam de acordo
com os valores apresentados no catálogo do equipamento.

3.3.5 Ventiladores Centrífugos

Os rotores, tipo “Sirocco”, deverão ser construídos com pás curvadas para
ROTORES frente e deverão apresentar uma operação com baixo nível de ruído, e livre
TIPO “SIROCCO” de vibrações. Os rotores deverão ser balanceados, estática e
dinamicamente, na fábrica.
Os rotores, tipo ‘LimitLoad’, deverão ser construídos com pás curvadas para
ROTORES trás e deverão apresentar uma operação com baixo nível e livre de
TIPO “LIMITLOAD” vibrações. Os rotores deverão ser balanceados, estática e dinamicamente,
na fábrica.
MOTORES DE Serão empregados motores elétricos trifásicos, de alta eficiência, com
ACIONAMENTO rotação máxima de 1750 rpm.
Os acionamentos deverão ser realizados através de polias sulcadas para
correias em “V”, instaladas em trilhos esticadores, dimensionadas para gerar
a rotação desejada no rotor.
As variações de vazão de ar serão realizadas com a regulagem da rotação
ACIONAMENTOS DO
do rotor disponibilizada na polia motora variável.
VENTILADOR
Se as vazões dos ventiladores não forem atingidas com as polias, fornecidas
de fábrica, a CONTRADA, deverá trocá-las até atingir a vazão definida em
projeto.
A velocidade de descarga do ar não poderá ser superior a 10 m/s.
POLIA MOTORA A polia motora deverá ser regulável para facilitar o ajuste das rotações de
REGULÁVEL trabalho do ventilador.
Os rolamentos deverão ser do tipo autocompensadores com lubrificação
ROLAMENTOS
permanente

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PROTETOR DE O protetor de correias será fabricado em grade de aço galvanizada,
CORREIAS facilitando a visualização das correias e as medições das rotações.
Quando indicado no projeto, o equipamento deverá ser fornecido com os
acessórios abaixo:
Porta de inspeção: Deverá ser de fácil remoção e fabricada no mesmo
material da carcaça do ventilador. A porta de inspeção deve garantir a
estanqueidade do ventilador
Dreno: O dreno do ventilador deverá ser fabricado em tubulação rosqueada,
permitindo a remoção de gordura ou água do interior da carcaça do
ventilador
Carcaça bipartida: A carcaça do ventilador deverá ser dividida em duas
ACESSÓRIOS
partes no sentido de facilitar a sua manutenção
Pintura Epóxi: A carcaça do ventilador deverá ser pintada com tinta epóxi,
própria para instalações externas.
Flanges: Os flanges serão fornecidos, para a aspiração e descarga do
ventilador flanges fabricados nos mesmos materiais do ventilador no sentido
de permitirem o encaixe com o sistema de dutos.
Quadro elétrico: O quadro elétrico deverá incorporar as ações e proteções
do motor do ventilador
Inversor de frequência: O inversor de frequência será acoplado ao motor do
ventilador para alterar as vazões de ar
O quadro estrutural deverá ser executado em perfis de aço e acoplado à
carcaça do ventilador, apresentando tratamento de chapa e pintura de
acabamento.
O gabinete deverá ser montado com perfis extrudados de alumínio,
VENTILADOR COM
GABINETE permitindo o encaixe das peças em cantos especiais. A construção deverá
prever gaxetas para evitar vazamentos de ar.
Os painéis deverão ser de fácil remoção para permitir o acesso para a
manutenção de todos componentes do ventilador.
PORTA-FILTRO O Porta-filtro de ar será projetado para a utilização de filtros padronizados.
AMORECEDORES DE Todos os ventiladores deverão ser apoiados sobre amortecedores de
VIBRAÇÕES vibração com molas

3.3.6 Ventiladores Axiais

As hélices deverão ser construídas com perfis do tipo “Airfoil”, e deverão


HÉLICES apresentar uma operação com baixo nível de ruído, e livre de vibrações. Os
rotores deverão ser balanceados, estática e dinamicamente, na fábrica.
MOTORES DE Serão empregados motores elétricos trifásicos, de alta eficiência, com
ACIONAMENTO rotação máxima de 1750 rpm.
ACIONAMENTOS DO Os acionamentos deverão ser realizados por motores elétricos de alta
VENTILADOR eficiência acoplados diretamente ao eixo dos rotores.
Os rolamentos deverão ser do tipo autocompensadores com lubrificação
ROLAMENTOS
permanente

3.4 Sistemas Elétricos

3.4.1 Quadros Elétricos


Para os equipamentos, que não possuírem quadro elétrico incorporado, A CONTRADA
deverá montar painéis elétricos independentes. Os painéis de alimentação e comando de
motores deverão conter, pelo menos, os seguintes componentes:
- Quadro fabricado em chapa de aço pintada, bitola mínima #14;
- Venezianas para ventilação, quando necessário;
- Disjuntor geral, quando o painel atende mais de uma carga (motor ou resistência
elétrica);
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- Disjuntor de comando;
- Disjuntor motor e contator para cada motor;
- Soft-start para acionamentos motores acima de 7,5 cv;
- Inversor de frequência para os motores das bombas secundárias e ventiladores de
insuflamento;
- Sinalizadores de motor ligado (verde) e desligado (vermelho);
- Botoeira liga (verde) e botoeira desliga (vermelha) para o acionamento de cada
motor;
- Identificação com placas de acrílico para as botoeiras e sinalizadores;
- Porta documentos com o diagrama elétrico do painel;
- Acessórios para interligação com o sistema de automação (relés, sensores, etc.).

3.4.2 Instalações Elétricas


Faz parte do sistema de ar condicionado a instalação elétrica, a partir dos
pontos de força indicados no projeto até os equipamentos do sistema.
Nestas instalações deverão ser contempladas todas as partes de proteção,
ESCOPO
controle, eletrodutos, caixas de passagem, fiação e quadros de força e
comando. O caminhamento da interligação elétrica deverá ser executado
de tal modo que não obstrua ou prejudique os espaços para manutenção
e passagem de ar nos sistemas.
Todas as instalações elétricas deverão obedecer integralmente às
NORMAS
disposições da norma NBR5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) e a NR-10 do MT (Ministério do Trabalho).
Todas as interligações elétricas deverão ser executadas com eletrodutos,
de aço galvanizado, rígidos e condutores tipo Sintenax 1000 V. As caixas de
passagem, deverão ser de alumínio, do tipo condulete, blindadas.
Nas ligações dos equipamentos, deverá ser instalado um pequeno trecho
MATERIAIS de eletroduto flexível, executado em fita de aço zincado, revestido
externamente com PVC extrudado, modelo “Sealtubo”.
O acoplamento dos eletrodutos aos quadros e caixas deverá ser realizado
através de buchas, porcas e arruelas e outros materiais apropriados,
assegurando perfeita continuidade, resistência mecânica equivalente à da
tubulação e ótima vedação.
Os cabos de força e controle deverão ser instalados em eletrodutos
independentes.
Todas as interligações deverão ser realizadas sem emendas, sendo que as
ligações dos condutores, aos bornes de aparelhos e dispositivos, deverão
ser feitas de modo a assegurarem resistência mecânica adequada e
CONSIDERAÇÕES
contato elétrico perfeito e permanente.
ADICIONAIS
Todo o sistema deverá ser ligado à malha geral de terra da edificação. A
proteção deverá englobar todas as carcaças de todos os motores.
O dimensionamento dos ramais alimentadores de motores elétricos
deverá levar em conta a condução de corrente como não sendo inferior a
125% da corrente nominal do maior motor somada às correntes nominais
dos motores restantes.
Para os equipamentos que não possuírem quadro elétrico incorporado, a
PAINÉIS ELÉTRICOS
CONTRADA deverá montar painéis elétricos independentes conforme
apresentado nos diagramas elétricos deste projeto.
ALIMENTAÇÃO
A alimentação elétrica disponível para os sistemas é trifásica 220V / 60Hz.
ELÉTRICA

4. CONDIÇÕES DE CONTRATAÇÃO

Memorial Descritivo dos Sistemas de Climatização – CODEMIG / CERTI


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4.1 Contratação dos Serviços

No presente segmento, estão estabelecidas as condições de fornecimento para serem


executas e disponibilizadas, para plena utilização, as instalações projetadas e apresentadas
no presente Memorial Descritivo.
Para facilitar a atribuição das responsabilidades de execução dos serviços projetados,
estão sendo identificados os seguintes atores:
Como CONTRATANTE, fica designada a entidade que está contratando os serviços para
a execução dos sistemas.
Como CONTRADA, fica designada a empresa que será CONTRADA para os
fornecimentos e execução das obras descritas no presente Memorial Descritivo.

4.2 Responsabilidades

A CONTRADA, ao apresentar cotação para executar as instalações, deverá avaliar e


concordar com as soluções apresentadas neste projeto. Alterações, que venha a julgar
pertinentes, deverão ser apontadas na apresentação da proposta. Caso verifique algum erro
ou omissão no projeto comunicar imediatamente o projetista.
A CONTRADA deverá apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), junto ao
CREA, para a execução dos serviços.

4.3 Detalhamento de Obra e As Built

A norma NBR 16401-1, no item 4,6, apresenta os seguintes itens gerais para serem
cumpridos pela CONTRADA:
a) A responsabilidade sobre o detalhamento da obra e desenhos “conforme construído”
cabe à CONTRADA, que deve efetuar o detalhamento e as adequações necessárias no
projeto em função:
- Características dimensionais e construtivas dos equipamentos efetivamente utilizados;
- Detalhes construtivos e padrões de fabricação específicos dos itens de seu
fornecimento tais como quadros elétricos, dutos de ar, rede hidráulica e seus elementos
de sustentação.
b) Modificações do projeto exigidas por interferências surgidas em decorrência do
desenvolvimento das obras civis e demais instalações prediais, ou alterações de arquitetura,
leiaute e uso dos ambientes, devem ser definidas e detalhadas pela empresa para execução
da obra e formalmente aprovadas pela CONTRADA.
c) Cabe ainda à empresa CONTRADA elaborar e forneces ao CONTRATANTE, na
conclusão e entrega da obra, os desenhos “conforme construído”, incorporando todas as
alterações introduzidas no decorrer da obra.
d) O manual de operação e manutenção da instalação deve conter no mínimo:
- Memorial descritivo da instalação contendo relação dos equipamentos com as
seguintes informações de cada equipamento e instrumentos de medição:
- Fabricante;
- Modelo;
- Tipo;
- Número de série;
- Curvas características;
- Dados de operação;
- Recomendações operacionais para colocação em funcionamento e desligamento do
sistema segundo a recomendação dos fabricantes;
- Recomendações com periodicidade de manutenção dos equipamentos segunda a
recomendação dos fabricantes;
- Esquemas elétricos de controle;
Memorial Descritivo dos Sistemas de Climatização – CODEMIG / CERTI
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- Certificados de garantia de cada equipamento e instrumentos de medição.

e) Os relatórios de ensaio, ajustes finais e balanceamento do sistema e de suas partes,


fornecidos pelo profissional ou entidade responsável, devendo ser incluídos na
documentação final da instalação.
Observação: Alguns subitens, do item 4.6 da norma NBR 16401-1 poderão estar sendo
repetidos nos assuntos específicos abordados na referente norma.

4.4 Distribuição de Ar – Construção dos Dutos

Conforme a norma NBR 16401-1: O projeto de detalhamento dos dutos de ar para a


construção é de responsabilidade da empresa CONTRADA, obedecendo estritamente às
especificações e desenhos de projeto.

4.5 Quadros Elétricos

Cabe a CONTRADA projetar e executar os quadros elétricos, obedecendo aos


fluxogramas elétricos apresentados no projeto. A CONTRADA poderá contratar empresas
especializadas em montagens de quadros elétricos.

4.6 Projeto da Rede Hidráulica

Conforme a norma NBR 16401-1: Cabe à empresa CONTRADA a elaboração dos


detalhes de execução das tubulações, tais como as conexões aos equipamentos; O tipo de
suporte, localização e dimensionamento; os pontos e dispositivos de expurgo de ar; os drenos
e outros, obedecendo aos requisitos estipulados no projeto.

4.7 Montagens dos Quadros Elétricos

Cabe à CONTRADA projetar e executar os quadros elétricos obedecendo aos


fluxogramas elétricos apresentados no projeto. A CONTRADA poderá contratar, por seus
custos e sua responsabilidade, empresas especializadas em montagens de quadros elétricos,

4.8 Controles e Automação

Cabe à CONTRADA projetar e instalar os controles e automação, obedecendo aos


fluxogramas de controle apresentados no projeto. A CONTRADA poderá contratar, por seus
custos e sua responsabilidade, empresas especializadas nestes serviços.

4.9 Plano de Trabalho

A CONTRADA deverá submeter, à CONTRATANTE, um plano de trabalho que permita o


cumprimento dos prazos sem impedir os serviços paralelos em outras utilidades e a
funcionalidade do prédio. Se, no plano de trabalho, houver necessidade de serviços em
horários fora do expediente convencional, os custos de horas extras e outras despesas
adicionais advindas, deverão estar incluídos nos valores de mão de obra propostos.

4.10 Execução das Instalações

Antes de comprar ou instalar qualquer equipamento ou sistema, a CONTRADA deverá


conferir as dimensões e espaços existentes na obra para os acessos e futura manutenção das
instalações.

Memorial Descritivo dos Sistemas de Climatização – CODEMIG / CERTI


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A CONTRADA deverá obedecer a todos os detalhes estabelecidos no presente projeto,
assim como às recomendações dos fabricantes dos equipamentos. Os acabamentos
deverão ser primorosos nos aspectos visuais e deverão evitar vazamentos, vibrações ou falta
de segurança operacional.

4.11 Ferramental e Equipamentos de Segurança

A CONTRADA deverá prover todo o ferramental e equipamentos de segurança de


trabalho apropriados e suficientes para o cumprimento de, nos prazos estabelecidos, todas
as etapas dos serviços.

4.12 Mão de Obra

Cabe à CONTRADA o fornecimento de toda a mão de obra para o cumprimento de


todas as obrigações estabelecidas no presente Memorial Descritivo. Os serviços deverão ser
executados por pessoal especializado sob a responsabilidade de engenheiro mecânico,
devidamente registrado no CREA, e acompanhado por técnico em segurança no trabalho.
O engenheiro mecânico e o técnico de segurança deverão permanecer, em período
integral, no canteiro de obras.
A CONTRADA será responsável pelo cumprimento da Legislação Trabalhista de seus
funcionários e dos funcionários de seus subcontratados.

4.13 Equipamentos e Materiais

Cabe à CONTRADA fornecer todos os equipamentos e matérias para o cumprimento de


todas as obrigações estabelecidas no presente Memorial Descritivo.

4.14 Transporte e Proteção dos Equipamentos e Materiais

É responsabilidade da CONTRADA o transporte, horizontal ou vertical, incluindo os


necessários seguros, até os locais das instalações, de todos os equipamentos e materiais.
Todos os equipamentos deverão estar embalados, de modo a assegurar a integridade e
conservação dos mesmos durante a execução das instalações. São de responsabilidade da
CONTRADA a guarda e a proteção dos equipamentos instalados ou a instalar, até o aceite
das instalações.

4.15 Posta em Marcha (“Start Up”)

A CONTRADA deverá efetuar a posta em marcha (“start up”) de todos os equipamentos,


obedecendo às recomendações e às formalidades estabelecidas pelos fabricantes.

4.16 TAB – Testes, Ajustes e Balanceamento.

Concluídas as instalações, a CONTRADA deverá realizar os Testes, Ajustes e


Balanceamentos (TAB) dos sistemas para que os requisitos, apresentados neste projeto,
venham a ser atingidos. A FISCALIZAÇÃO solicitará testes de TAB a CONTRATADA:

- TAB – Sistemas elétricos. Para os sistemas elétricos, deverão ser realizados os seguintes
serviços:
- Medições de tensão;
- Medições das correntes elétricas operacionais, fazendo comparação com as correntes
nominais dos motores.
Memorial Descritivo dos Sistemas de Climatização – CODEMIG / CERTI
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- TAB – Sistemas de distribuição de ar. Para os sistemas de distribuição de ar, deverão ser
realizados os seguintes serviços:
- Regulagem da vazão de ar total dos condicionadores ou dos ventiladores. Caso seja
necessário, a CONTRADA deverá efetuar a troca de polias.
- Regulagem de vazão dos elementos de distribuição de ar no sentido de serem
atingidos os valores projetados.

OBS: Todos os testes deverão ser realizados com filtros de ar limpos.

TAB – Sistemas de distribuição de água. Para os sistemas de distribuição de água


deverão ser realizados os seguintes serviços:

- Regulagem da vazão de água em cada equipamento, através da regulagem das


válvulas de balanceamento.
- Verificação da perda de carga nos trocadores de calor dos equipamentos.

TAB – Unidades do tipo “split”. Nas unidades condicionadoras do tipo “split” deverão ser
realizados os seguintes serviços:

- Medição das pressões operacionais na alta e na baixa pressão.


- Medição dos superaquecimentos.
- Medição dos subresfriamentos.
- Regulagem da válvula de expansão

Documentação:

Todas as medições realizadas deverão ser registradas e incluídas no Manual de


Operação (“Data Book”) da instalação, conforme o item 4.6 – subitem e da norma NBR
16401-1:2008 da ABNT, transcrito a seguir:

Os relatórios de ensaio, ajustes finais e balanceamento do sistema e de suas partes,


fornecidos pelo profissional ou entidade responsável, devem ser incluídos na documentação
final da instalação.

4.17 Limpeza e Pinturas

A CONTRADA deverá entregar todas as instalações devidamente limpas e com todos os


componentes devidamente pintados.

4.18 Identificação

Todos os componentes e equipamentos deverão ser identificados, pela CONTRADA


através de protetores de etiquetas (“TAGS”), coincidentes com as identificações indicadas
no projeto.

4.19 Acessos para Manutenção

A CONTRADA deverá executar as montagens assegurando a plena acessibilidade para


manutenção dos equipamentos.

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4.20 Desenhos “Como Construídos” (“As Built”)

Concluída a obra, a CONTRADA deverá fornecer um CD (compatível com software CAD)


de todas as plantas completas com os desenhos atualizados de como foram realizadas
realmente as instalações (desenhos “como construído (“as built”), conforme o item 4.6 –
subitem c da norma NBR 16401-1:2008 da ABNT, transcrito a seguir:
c) Cabe ainda à empresa CONTRADA elaborar e fornecer ao CONTRATANTE, na conclusão
e entrega da obra, os desenhos “conforme construído”, incorporando todas as alterações
introduzidas no decorrer da obra.

4.21 Manual de Operação (“Data Book”)

Na conclusão da obra, a CONTRADA deverá entregar um Manual de Operação (“Data


Book”) contendo toda a documentação dos equipamentos e dos materiais aplicados na
obra. O referido Manual deverá conter os documentos relacionados no item 4.6-subitem de
da norma NBR 16401-1/2008 da ABNT, transcrito a seguir:
- Memorial descritivo da instalação contendo a relação dos equipamentos com as seguintes
informações de cada equipamento e instruções de medição:
Fabricante. O manual de operação da instalação deve conter no mínimo:
- Modelo;
- Tipo;
- Número de série;
- Características elétricas;
- Curvas características;
- Dados de operação;
- Recomendações operacionais para colocação em funcionamento e desligamento
segundo as recomendações dos fabricantes;
- Recomendações com periodicidades de manutenção dos equipamentos segundo a
recomendação dos fabricantes;
- Certificados de garantias de cada equipamento e instrumentos de medição;
- Recomendações de calibração dos instrumentos de medição.

4.22 Pendências

Após a conclusão da obra, a CONTRATANTE fará vistorias e encaminhará, para a


CONTRADA, uma lista de eventuais pendências e inconformidades para ser atendida pela
CONTRADA.

4.23 Aceitação das Instalações

A aceitação das instalações será realizada após o atendimento da lista de pendências,


descrita no item anterior e a entrega do Manual de Operação (“Data Book”). Para a
aceitação, deverão, também, serem apresentadas as quitações de todos os impostos
exigidos.

4.24 Operação e Manutenção

A CONTRATADA deverá fornecer treinamento aos futuros operadores a serem indicados pela
CONTRATANTE.

5. LEGISLAÇÃO E CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

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Para os cálculos, dimensionamentos e especificações das instalações projetadas, foram
considerados os seguintes documentos:

5.1 Sistemas para Conforto Humano


- Norma da ABNT NBR 16401-1/2008 - Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais
e unitários – Parte 1: Projeto das instalações;
- Norma da ABNT NBR 16401-2/2008 - Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais
e unitários – Parte 3: Parâmetros de Conforto Térmico;
- Norma da ABNT NBR 16401-3/2008 - Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais
e unitários – Parte 3: Qualidade do ar interior;
- Portaria no 3.523/GM, de 18/08/1999, do Ministério da Saúde (MS);
- Resolução RE n° 176 de 24/10/2000 da ANVISA;
- Resolução RE n° 9 de 16/01/2003 da ANVISA.

5.2 Sistemas para Cozinhas

- Norma da ABNT NBR 14518/2000 - Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais.

5.3 Sistemas Elétricos Complementares

- Norma da ABNT NBR 5410:2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão

5.4 Considerações Técnicas Adicionais

Alguns esclarecimentos foram obtidos das seguintes entidades internacionais:


- ASHRAE: American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers.
- AMCA: Air Moving and Conditioning Association.
- SMACNA: Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association.
- ARI: Air Conditioning and Refrigeration Institute.

5.5 Cargas Térmicas

As cargas térmicas, das zonas que serão climatizadas, foram calculadas com a utilização
do Software “Hourly Analysis Program”, versão 4.7.

5.5.1 Condições Climáticas Externas Consideradas

- Temperatura de bulbo seco no verão: 32,1ºC


- Temperatura de bulbo úmido coincidente no verão: 20,5ºC
- Temperatura de bulbo seco no inverno: 10,5ºC

5.5.2 Condições Ambientais Desejadas

Nas zonas, a serem climatizadas, foram consideradas as seguintes condições climáticas


desejadas e indicadas na tabela seguinte:
Temp. bulbo Umidade Temp. bulbo
Umidade relativa
ZONAS seco relativa seco
INVERNO
VERÃO VERÃO INVERNO
Zonas
240 C 50%(1) 220 C 50% (1)
climatizadas
Zonas só
Variável Variável Variável Variável
ventiladas
Valores estabelecidos como objetivo, mas, normalmente, não serão controlados.

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5.5.3 Insolação

A incidência de irradiação solar, diretamente sobre as pessoas, provoca desconforto


térmico, mesmo se as condições de temperatura e umidade estejam plenamente atingidas.

5.5.4 Aberturas

As aberturas, para o exterior ou para outros ambientes não condicionados, foram


consideradas, normalmente, fechadas.

5.5.5 Infiltrações e Fugas de Ar

Os ambientes condicionados devem ser fechados, não permitindo infiltrações de ar


externo e fugas de ar tratado não previstos no projeto.

5.6 Glossário

A seguir estão sendo elucidados termos e definições que poderão estar sendo usados no
presente Memorial Descritivo:
- ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
- AIR HANDLING ou AIR HANDLER– Unidade condicionadora de ar modular.
- AIR WASHER – Unidade condicionadora de ar do tipo lavador de ar
- AMCA – Air Moving and Conditioning Association.
- ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
- ART – Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA
- ARI – Air Conditioning and Refrigeration Institute.
- AS BUILT – Desenhos que expressam como, realmente, foram executadas as instalações.
- ASHRAE – American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers.
- CAG – Central de Água Gelada.
- CHILLER – Unidade resfriadora de líquidos.
- CONTRATANTE – Pessoa física ou jurídica que está investindo na execução dos sistemas.
- COP –Coefficient of performance.
- CREA – Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia
- DATA BOOK – Manual de operação das instalações.
- EER – Energy Efficiency ratio
- FAN COIL– Condicionador de ar tipo ventilador e trocador de calor.
- FANCOLETE – Unidade condicionadora fan coil de pequeno porte.
- HVAC – Em inglês, indica instalações de aquecimento, ventilação e ar condicionado.
- CONTRADA – Empresa executante das instalações.
- MALL – Circulação de Shopping
- MS – Ministério da Saúde.
- NBR – Norma brasileira da ABNT.
- NPSH – Pressão líquida positiva necessária para a sucção das bombas d’água.
- SELF COTAINED – Unidade condicionadora de expansão direta.
- SMACNA – Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association.
- SPLIT – Unidade condicionadora de ar com expansão direta e com condensador
remoto.
- SPRINKLER – Sistema de combate a incêndios.
- START UP – Partida inicial de um equipamento ou sistema.
- TAB – Testes, Ajustes e Balanceamento do sistema de HVAC.
- TAG – Identificação específica de um componente ou equipamento
- TR – Tonelada de Refrigeração – Medida de potência de refrigeração.
- VAV – Volume de ar variável.
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- VRF ou VRV – Sistema com volume de refrigerante variável.

5.7 Conversões de Unidades

- ÁREA: 1,00 m2 = 10,76 sft;


- DIFERENÇA DE TEMPERATURA: 1 0C = 1,8 0 F;
- DISTÂNCIA: 1,00 m = 39,37 in = 3,28 ft;
- POTÊNCIA: 1,00 TR = 3,52 kW = 3.024,25 kcal/h = 12.000 Btu/h;
- PRESSÃO: 1,00 atm = 101.325 Pa = 1,03 kgf/cm2 = 14,69 psi;
- VAZÃO: 1,00 m3/h = 0,28 l/s = 0,59 cfm;
- VELOCIDADE: 1,00 m/s = 196,85 fpm;
- VOLUME: 1,00 m3 = 264,17 gallon = 35,31 cft.

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