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LEVANTAMENTO DE LEGISLAÇÃO

SOBRE HABITAÇÃO VIGENTE EM PORTUGAL

- CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA / ARTIGO 65.º

1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada,
em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade
familiar.

2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:

a) Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento


geral do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma
rede adequada de transportes e de equipamento social;

b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a


construção de habitações económicas e sociais;

c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à


habitação própria ou arrendada;

d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a


resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de
habitação e a autoconstrução.

3. O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível


com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria.

4. O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais definem as regras de ocupação,


uso e transformação dos solos urbanos, designadamente através de instrumentos de
planeamento, no quadro das leis respeitantes ao ordenamento do território e ao urbanismo,
e procedem às expropriações dos solos que se revelem necessárias à satisfação de fins de
utilidade pública urbanística.

5. É garantida a participação dos interessados na elaboração dos instrumentos de


planeamento urbanístico e de quaisquer outros instrumentos de planeamento físico do
território
2
- O NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO (NRAU)

- Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro


Aprova o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), que estabelece um regime especial de
actualização das rendas antigas, e altera o Código Civil, o Código de Processo Civil, o Decreto-Lei
n.º 287/2003, de 12 de Novembro, o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis e o Código do
Registo Predial

- Declaração de Rectificação n.º 24/2006, de 17 de Abril


De ter sido rectificada a Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro [aprova o Novo Regime do
Arrendamento Urbano (NRAU), que estabelece um regime especial de actualização das rendas
antigas e altera o Código Civil, o Código de Processo Civil, o Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de
Novembro, o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis e o Código do Registo Predial], publicada
no Diário da República, 1.ª série-A, n.º 41, de 27 de Fevereiro de 2006

- Decreto-Lei n.º 156/2006, de 8 de Agosto


Aprova o regime de determinação e verificação do coeficiente de conservação

- Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de Agosto


Aprova o regime jurídico das obras em prédios arrendados

- Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de Agosto


Aprova os regimes de determinação do rendimento anual bruto corrigido e a atribuição do subsídio
de renda

- Decreto-Lei n.º 159/2006, de 8 de Agosto


Aprova a definição do conceito fiscal de prédio devoluto

- Decreto-Lei n.º 160/2006, de 8 de Agosto


Aprova os elementos do contrato de arrendamento e os requisitos a que obedece a sua celebração

- Decreto-Lei n.º 161/2006, de 8 de Agosto


Aprova e regula as comissões arbitrais municipais

- Declaração de Rectificação n.º 67/2006, de 3 de Outubro


De ter sido rectificado o Decreto-Lei n.º 158/2006, da Presidência do Conselho de Ministros, que
aprova os regimes de determinação do rendimento anual bruto corrigido e a atribuição do subsídio
de renda, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 152, de 8 de Agosto de 2006

- Declaração de Rectificação n.º 68/2006, de 3 de Outubro


De ter sido rectificado o Decreto-Lei n.º 157/2006, da Presidência do Conselho de Ministros, que
aprova o regime jurídico das obras em prédios arrendados, publicado no Diário da República, 1.ª
série, n.º 152, de 8 de Agosto de 2006

3
- Portaria n.º 1192-A/2006, de 3 de Novembro
Aprova o modelo único simplificado através do qual senhorios e arrendatários dirigem pedidos e
comunicações a diversas entidades, no âmbito da Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, que aprovou o
Novo Regime do Arrendamento Urbano, e dos Decretos-Leis n.os 156/2006, 157/2006, 158/2006 e
161/2006, todos de 8 de Agosto

- Portaria n.º 1192-B/2006, de 3 de Novembro


Aprova a ficha de avaliação para a determinação do nível de conservação de imóveis locados, nos
termos do n.º 2 do artigo 33.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, que aprovou o Novo Regime do
Arrendamento Urbano, regula os critérios de avaliação, as regras necessárias a essa determinação
e estabelece a remuneração dos técnicos competentes e dos árbitros das comissões arbitrais
municipais, ao abrigo dos Decretos-Leis n.os 156/2006, 157/2006 e 161/2006, todos de 8 de Agosto

- LEGISLAÇÃO RELACIONADA COM O NRAU

A) Coeficientes de actualização das rendas

Trata-se dos coeficientes que são publicados desde 1981, no âmbito de diversos
diplomas, destinados a actualizar anualmente o valor das rendas para habitação nos regimes de
renda livre e condicionada e para fins não habitacionais.

Apresenta-se seguidamente os coeficientes publicados desde 1982. Na coluna da direita estão


indicados os diplomas legais que aprovaram os coeficientes.

Habitação Habitação
Não
Ano renda renda Diplomas legais que aprovaram os coeficientes
habitacional
livre condicionada
2008 1,025 1,025 1,025 Aviso nº 19303/2007
2007 1,031 1,031 1,031 Aviso nº 9635/2006 e Rectificação nº 1579/2006
2006 1,021 1,021 1,021 Aviso nº 8457/2005
2005 1,025 1,025 1,025 Aviso nº 9277/2004
2004 1,037 1,037 1,037 Aviso nº 10280/2003
2003 1,036 1,036 1,036 Aviso nº 10012/2002
2002 1,043 1,043 1,043 Aviso nº 13052-A/2001
2001 1,022 1,022 1,022 Portaria nº 1062-A/2000
2000 1,028 1,028 1,028 Portaria nº 982-A/99
1999 1,023 1,023 1,023 Portaria nº 946-A/98
1998 1,023 1,023 1,023 Portaria nº 1089-C/97
1997 1,027 1,027 1,027 Portaria nº 616-A/96
1996 1,037 1,037 1,037 Portaria nº 1300-A/95
1995 1,045 1,045 1,045 Portaria nº 975-A/94
4
1994 1,0675 1,0675 1,0675 Portaria nº 1103-A/93
1993 1,080 1,080 1,080 Portaria nº 1024/92
1992 1,1150 1,1150 1,1150 Portaria nº 1133-A/91
1991 1,11 (a) 1,11 (b) 1,11 (c) Portarias nº 1101-A/90 (a), nº 1101-B/90 (b) e 1101-E/90 (c)
1990 1,10 (a) 1,10 (a) 1,10 (b) Portarias nº 965-A/89 (a) e nº 965-D/89 (b)
1989 1,073 (a) 1,073 (a) 1,073 (b) Portarias nº 715/88 (a) e nº 725-A/88 (b)
1988 1,074 (a) 1,074 (b) 1,074 (c) Portarias nº 845/87 (a), nº 846/87 (b) e nº 847-A/87 (c)
1987 1,085 (a) 1,090 (b) 1,090 (c) Portarias nº 604/86 (a), nº 605/86 (b) e nº 617/86 (c)
1986 1,13 (a) 1,14 (b) 1,14 (c) Portarias nº 179/86 (a), nº 29/86 (b) e nº 926/85 (c)
1985 1,18 (a) 1,18 (b) Portarias nº 842-C/84 (a) e nº 842-B/84 (b)
1984 1,17 (a) 1,17 (b) Portarias nº 1007/83 (a), nº 43-B/84 e nº 1006/83 (b)
1983 1,17 (a) 1,17 (b) Portarias nº 1014-B/82 (a) e nº 1014-A/82 (b)
1982 1,15 (a) 1,17 (b) Portarias nº 63/82 (a) e nº 62/82 (b)

B) Factores de correcção extraordinária das rendas

São os coeficientes que permitiram actualizar extraordináriamente o valor das rendas a partir da
Lei n.º 46/85, de 20 de Setembro. Trata-se das denominadas rendas antigas, relativas a contratos
celebrados antes de 1 de Janeiro de 1980, que se encontravam congeladas e que passaram a ser
corrigidas de forma extraordinária todos os anos.

Apresenta-se seguidamente os diplomas que aprovaram os factores de correcção extraordinária


das rendas a vigorar em cada ano, com indicação desse ano, na sequência da publicação da Lei
n.º 46/85, de 20 de Setembro.

Trata-se das denominadas rendas antigas, relativas a contratos celebrados antes de 1 de Janeiro
de 1980, que se encontravam congeladas e que assim passaram a ser actualizadas todos os anos.

Ano Diploma legal que aprovou os factores


2008 Portaria n.º 1425-A/2007, de 31/10
2007 Portaria n.º 1151/2006, de 30/10
2006 Portaria n.º 1126/2005, de 31/10
2005 Portaria n.º 1402/2004, de 13/11
2004 Portaria n.º 1238/2003, de 29/10
2003 Portaria n.º 1368/2002, de 19/10
2002 Portaria n.º 1261-B/2001, de 31/10
2001 Portaria n.º 1062-B/2000, de 31/10
5
2000 Portaria n.º 982-B/99, de 30/10
1999 Portaria n.º 946-B/98, de 31/10
1998 Portaria n.º 1089-D/97, de 31/10
1997 Portaria n.º 616-B/96, de 30/10
1996 Portaria n.º 1300-B/95, de 31/10
1995 Portaria n.º 975-B/94, de 31/10
1994 Portaria n.º 1103-B/93, de 30/10
1993 Portaria n.º 1025/92, de 31/10
1992 Portaria n.º 1133-B/91, de 31/10 e Declaração de Rectificação n.º 253/91, de 15/11
1991 Portaria n.º 1101-D/90, de 31/10
1990 Portaria n.º 965-B/89, de 31/10
1989 Portaria n.º 716/88, de 28/10 , rectificada por Declaração publicada em 31-10-1988
1988 Portaria n.º 847/87, de 31/10
1987 Portaria n.º 648-A/86, de 31/10

C) Retribuição mínima mensal garantida (RMMG)

É o valor que anualmente serve de base para calcular a retribuição mínima nacional anual e o
rendimento anual bruto corrigido. Também é conhecido por salário mínimo nacional.

A retribuição mínima mensal garantida (RMMG) está definida no artigo 266º do Código do Trabalho,
aprovado pela Lei nº 99/2003, de 27 de Agosto e pelos diplomas abaixo indicados. Esta
remuneração, que anteriormente se designava salário mínimo nacional (SMN) ou retribuição
mínima mensal (RMM), foi criada pelo Decreto-Lei n.º 217/74, de 27 de Maio.

Os valores abaixo apresentados servem de base ao cálculo, em cada ano, da Retribuição Mínima
Nacional Anual (RMNA).

Valor da RMMG (ou SMN)


Em vigor
Doméstico Agrícola Outros Diplomas legais que aprovaram os valores
desde
2007-01-01 403,00 € Decreto-Lei n.º 2/2007, de 03/01
2006-01-01 385,90 € Decreto-Lei n.º 238/2005, de 30/12
2005-01-01 374,70 € Decreto-Lei n.º 242/2004, de 31/12
2004-01-01 365,60 € Decreto-Lei n.º 19/2004, de 20/01
2003-01-01 353,20 € 356,60 € Decreto-Lei n.º 320-C/2002, de 30/12
2002-01-01 341,23 € 348,01 € Decreto-Lei n.º 325/2001, de 17/12 (a)
6
2001-01-01 64.300$ 67.000$ Decreto-Lei n.º 313/2000, de 02/12
2000-01-01 60.000$ 63.800$ Decreto-Lei n.º 573/99, de 30/12
1999-01-01 56.900$ 61.300$ Decreto-Lei n.º 49/99, de 16/02
1998-01-01 54.100$ 58.900$ Decreto-Lei n.º 35/98, de 18/02
1997-01-01 51.450$ 56.700$ Decreto-Lei n.º 38/97, de 04/02
1996-01-01 49.000$ 54.600$ Decreto-Lei n.º 21/96, de 19/03
1995-01-01 45.700$ 52.000$ Decreto-Lei n.º 20/95, de 28/01
1994-01-01 43.000$ 49.300$ Decreto-Lei n.º 79/94, de 09/03
1993-01-01 41.000$ 47.400$ Decreto-Lei n.º 124/93, de 16/04
1992-01-01 38.000$ 44.500$ Decreto-Lei n.º 50/92, de 09/04
1991-01-01 33.500$ 40.100$ Decreto-Lei n.º 14-B/91, de 09/01
1990-01-01 28.000$ 34.500$ 35.000$ Decreto-Lei n.º 41/90, de 07/02
1989-07-01 24.000$ 30.000$ 31.500$ Decreto-Lei n.º 242/89, de 04/08
1989-01-01 22.400$ 28.400$ 30.000$ Decreto-Lei n.º 494/88, de 30/12
1988-01-01 19.500$ 24.800$ 27.200$ Decreto-Lei n.º 411/87, de 31/12
1987-01-01 17.500$ 22.400$ 25.200$ Decreto-Lei n.º 69-A/87, de 09/02
1986-01-01 15.200$ 19.500$ 22.500$ Decreto-Lei n.º 10/86, de 17/01
1985-01-01 13.000$ 16.500$ 19.200$ Decreto-Lei n.º 49/85, de 27/02
1984-01-01 10.000$ 13.000$ 15.600$ Decreto-Lei n.º 24-A/84, de 16/01
1983-01-01 8.300$ 10.900$ 13.000$ Decreto-Lei n.º 47/83, de 29/01
1981-10-01 6.800$ 8.950$ 10.700$ Decreto-Lei n.º 296/81, de 27/10
1980-10-01 5.700$ 7.500$ 9.000$ Decreto-Lei n.º 480/80, de 15/10
1979-10-01 4.700$ 6.100$ 7.500$ Decreto-Lei n.º 440/79, de 06/11
1978-04-01 3.500$ 4.500$ 5.700$ Decreto-Lei n.º 113/78, de 29/05
1977-01-01 3.500$ 4.500$ Decreto-Lei n.º 49-B/77, de 12/02
1975-06-16 4.000$ Decreto-Lei n.º 292/75, de 16/06
1974-05-27 3.300$ Decreto-Lei n.º 217/74, de 27/05
(a) Alterado pela Declaração de Rectificação n.º 20-BC/2001, de 17 de Dezembro

D) Retribuição mínima nacional anual (RMNA) e respectivos escalões previstos no NRAU

É o valor correspondente a 14 retribuições mínimas mensais garantidas conforme estabelece o


NRAU.

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A retribuição mínima nacional anual (RMNA) é o valor correspondente a 14 retribuições mínimas
mensais garantidas (RMMG), conforme estabelece o NRAU e o Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de
Agosto.

No quadro seguinte apresenta-se os valores do RMMG e RMNA desde 2005 e ainda os


correspondentes aos escalões de 3, 5 e 15 RMNA, previstos no NRAU.

Ano RMMG RMNA 3 x RMNA 5 x RMNA 15 x RMNA


2007 403,00 € 5.642,00 € 16.926,00 € 28.210,00 € 84.630,00 €
2006 385,90 € 5.402,60 € 16.207,80 € 27.013,00 € 81.039,00 €
2005 374,70 € 5.245,80 € 15.737,40 € 26.229,00 € 78.687,00 €

E) Unidade de conta (UC)

A unidade de conta processual, também designada por unidade de conta (UC) serve para apurar o
valor das taxas a pagar pelos senhorios e arrendatários que recorram aos serviços das Comissões
Arbitrais Municipais (CAM).
A unidade de conta processual, também designada por unidade de conta (UC) surge associada ao
NRAU no artigo 20º do Decreto-Lei n.º 161/2006, de 8 de Agosto, servindo para apurar o valor
das taxas a pagar pelos senhorios e arrendatários que recorram aos serviços das Comissões
Arbitrais Municipais (CAM).

A unidade de conta (UC) está definida no n.º 2 do artigo 5º do Decreto-Lei n.º 212/89, de 30 de
Junho e é actualizada trienalmente. O seu valor corresponde a um quarto da retribuição mínima
mensal mais elevada que tiver vigorado no dia 1 de Outubro do ano anterior, arredondado para a
unidade de euro mais próxima.

Desde 1989 a unidade de conta (UC) apresenta a seguinte evolução:

Desde o dia Até ao dia Valor em escudos Valor em euros


01-01-2007 31-12-2009 96,00 €
01-01-2004 31-12-2006 89,00 €
01-01-2001 31-12-2003 16.000$ 79,81 €
01-01-1998 31-12-2000 14.000$ 69,83 €
01-01-1995 31-12-1997 12.000$ 59,86 €
01-01-1992 31-12-1994 10.000$ 49,88 €
01-01-1989 31-12-1991 7.000$ 34,92 €

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REABILITAÇÃO URBANA

- INCENTIVOS FSCAIS À REABILITAÇÃO URBANA

Como instrumento adicional de estímulo às operações de requalificação urbana, incentivando os


particulares a uma intervenção mais activa no processo e ao estabelecimento de parcerias com as
entidades públicas, o Governo entendeu oportuno consagrar um conjunto de benefícios fiscais.
Nesse sentido a proposta de Orçamento de Estado para 2008, prevê, para além da redução da taxa
de IVA nas empreitadas de obras de reabilitação urbana realizadas em imóveis e em espaços
públicos localizados em áreas de reabilitação urbana, um regime extraordinário de apoio à
reabilitação urbana.

Este regime traduz-se, no essencial, na concessão de um conjunto de benefícios fiscais às acções


de reabilitação de imóveis, em prédios arrendados passíveis de actualização faseada de renda ou
em prédios inseridos em Áreas de Reabilitação Urbana, em particular as classificadas como Áreas
Criticas de Recuperação e Reconversão Urbanística (ACRUs), com incidência a três níveis: IRS,
IRC e IMI.

Efectivamente, este regime inclui incentivos à constituição de Fundos de Investimento Imobiliário


em reabilitação urbana, que ficam isentos de IRC, desde que pelo menos 75% dos seus activos
sejam imóveis sujeitos a acções de reabilitação em Áreas de Reabilitação Urbana, ou sujeitos à
tributação à taxa especial de 10% dos rendimentos em unidades de participação nestes fundos, em
sede de IRS e IRC.

Por outro lado, os prédios urbanos sujeitos a acções de reabilitação são passíveis de isenção de
imposto municipal sobre imóveis por um período de 5 anos, isenção que pode ser renovada por um
período adicional de 3 anos.

Tal regime excepcional vigorará para as acções de reabilitação iniciadas entre o dia 1 de Janeiro de
2008 e o dia 31 de Dezembro de 2010, as quais devem estar concluídas até 31 de Dezembro de
2012.

A proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2008 pode ser consultada em www.dgo.pt.

- FINANCIAMENTO À REABILITAÇÃO URBANA

A) RECRIA

O Regime Especial de Comparticipação na Recuperação de Imóveis Arrendados (RECRIA) visa


financiar a execução das obras de conservação e beneficiação que permitam a recuperação de
fogos e imóveis em estado de degradação, mediante a concessão de incentivos pelo Estado e
pelos municípios.

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Poderão beneficiar dos incentivos previstos neste regime as obras a realizar em edifícios que
tenham pelo menos uma fracção habitacional cuja renda tenha sido objecto de correcção
extraordinária nos termos da Lei n.º 46/85, de 20 de Setembro.

Legislação

- Decreto-Lei nº 418/99, de 21 de Outrubro – Introduz alterações no Código do IVA e harmoniza-o


coma Lei Geral Tributavél. As empreitadas realizadas no âmbito do RECRIA passam a ser
tributadas à taxa reduzida.

- Decreto-Lei nº 329-A/2000, de 22 de Dezembro – Altera o regime de renda condicionada.

- Decreto-Lei nº 329-C/2000, de 22 de Dezembro (suplemento) – Altera o Regime Especial de


Comparticipação na Recuperação de Imóveis Arrendados (RECRIA). Revoga o Decreto-Lei nº
197/92, de 22 de Setembro e 104/96, de 31 de Julho.

- Portaria nº 1152/2006, de 30 de Outubro – valores por m2 para calculo da renda condicionada.


Portaria esta com aplicações para o ano de 2007.

B) RECRIPH

O Regime Especial de Comparticipação e Financiamento na Recuperação de Prédios Urbanos em


Regime de Propriedade Horizontal (RECRIPH) visa apoiar financeiramente a execução de obras de
conservação nas partes comuns de edifícios, constituídos em regime de propriedade horizontal.

Legislação

- Decreto-Lei n.º 106/96, de 31 de Julho e Portaria nº 711/96, de 9 de Dezembro.

C) REHABITA

O Regime de Apoio à Recuperação Habitacional em Áreas Urbanas Antigas (REHABITA), consiste


numa extensão do Programa RECRIA e visa apoiar financeiramente as Câmaras Municipais na
recuperação de zonas urbanas antigas.

O acesso ao REHABITA pressupõe a celebração de acordos de colaboração entre o IHRU, as


Câmaras Municipais e outras instituições de crédito autorizadas.

Legislação

- Decreto-Lei nº 105/96, de 31 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 329-
B/2000, de 22 de Dezembro

- Decreto-Lei nº 329-A/2000, de 22 de Dezembro, altera o regime de renda condicionada

10
- Portaria nº 1152/2006; de 30 de Outubro, valores por m2 para calculo da renda condicionada.
(Portaria esta com aplicação para o ano de 2007. )

D) SOLARH

O SOLARH, permite a concessão de empréstimos sem juros pelo IHRU, para realização de obras
de conservação :

• Em habitação própria permanente de indivíduos ou agregados familiares;


• Em habitações devolutas de que sejam proprietários os municípios, as instituições
particulares de solidariedade social, as pessoas colectivas de utilidade pública
administrativa que prossiguam fins assistenciais, e as cooperativas de habitação e
construção;
• Em habitações devolutas de que sejam proprietárias pessoas singulares,

Legislação

-Decreto-Lei n.º 39/2001, de 9 de Fevereiro;

- Decreto-Lei n.º 25/2002, de 11 de Fevereiro;

- Decreto-Lei nº 418/99, de 21 de Outubro.

E) PROHABITA

O PROHABITA tem como objectivo, a resolução global das situações de grave carência
habitacional de agregados familiares residentes no território nacional, sendo que são consideradas
situações de grave carência habitacional, os casos de agregados familiares que residem
permanentemente em edificações, partes de edificações ou estruturas provisórias, caracterizadas
por graves deficiências de solidez, segurança, salubridade ou sobrelotação, bem como as situações
de necessidade de alojamento urgente, definitivo ou temporário, de agregados familiares sem local
para habitar em virtude da destruição total ou parcial das suas habitações ou da demolição das
estruturas provisórias em que residiam.

O PROHABITA permite também a concessão de apoios para construção de nova ou reabilitação de


habitação própria e permanente, quando esta for total ou parcialmente destruída por calamidades,
intempéries ou outros desastre naturais.

No âmbito do PROHABITA é ainda possível o pagamento do arrendamento de habitações ou do


preço de permanência em estabelecimentos hoteleiros ou similares, por necessidade de alojamento
urgente e temporário motivado pela inexistência de local para residir, relativamente a agregados
familiares que não constem dos levantamentos realizados para efeito do PER e desalojados por via
de demolições efectuadas em execução deste programa.

11
O PROHABITA é concretizado mediante a celebração de Acordos de Colaboração entre os
Municípios ou Associações de Municípios e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.

As condições de financiamento no âmbito do PROHABITA estão estabelecidas nos artºs. 15º a 16º-
C do D.L. 135/2004, de 3 de Junho, na redacção dada pelo D.L. 54/2007, de 12 de Março, variando
de acordo com a solução adoptada para a concretização do Acordo de Colaboração.

Legislação

- Decreto-Lei nº 167/93, de 7 de Maio;

- Decreto-Lei nº 158/2006 de 8 de Agosto;

- Decreto-Lei nº 135/2004, de 3 de Junho;

- Decreto-Lei nº 54/2007 de 12 de Março;

- Portaria nº 500/97 de 21 de Julho;

- Decreto-Lei nº 150-A/91 de 22 de Abril;

- Portaria nº 371/97, de 6 de Junho;

- Decreto-Lei nº 385/89, de 8 de Novembro;

- Portaria nº 696/2006, de 10 de Julho.

F) PROGRAMA ESPECIAL DE REALOJAMENTO (PER)

O Programa Especial de Realojamento nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto (PER), foi
criado através do Decreto Lei nº 163/93, de 7 de Maio, teve a sua última alteração através do
Decreto-Lei nº 271/2003, de 28 de Outubro, e tem como objectivo a concessão de apoios
financeiros para construção, aquisição, ou arrendamento de fogos destinados ao realojamento de
agregados familiares residentes em barracas e habitações similares.

No âmbito do PER é ainda possível a concessão de apoios financeiros para a reabilitação de fogos
ou de prédios devolutos, propriedade das entidades beneficiárias, ou para a aquisição de prédios ou
fogos devolutos e pagamento do custo das respectivas obras de recuperação, quando esse fogos
ou prédios se destinem também a realojamento das famílias recenseadas no PER.

Têm acesso a financiamento no âmbito do PER, os Municípios aderentes e as respectivas


empresas públicas municipais, bem como as instituições particulares de solidariedade social, as
pessoas colectivas de utilidade pública administrativa que prossigam fins assistenciais, as
cooperativas de habitação e construção, e os agregados familiares registados no levantamento
efectuado pelos Municípios.

12
As condições de financiamento no âmbito do PER estão estabelecidas no artº. 7º do Decreto Lei nº
163/93, de 7 de Maio, na redacção dada pelo Decreto-Lei nº 271/2003, de 28 de Outubro, de
acordo com a solução adoptada para a concretização dos realojamentos.

No caso de realojamento com recurso ao arrendamento de fogos, as condições de financiamento


estão definidas no Decreto-Lei nº 135/2004, de 3 de Junho, na redacção dada pelo Decreto-Lei
nº 54/2007 de 12 de Março.

Legislação

- Decreto-Lei nº 271/2003, de 28 de Outubro;

- Decreto-Lei nº 163/93, de 7 de Maio;

- Decreto-Lei nº 135/2004, de 3 de Junho;

- Decreto-Lei nº 54/2007 de 12 de Março;

- Decreto-Lei nº 167/93, de 7 de Maio;

- Decreto-Lei nº 110/85, de 17 de Abril;

- Portaria nº 500/97 de 21 de Julho;

- Decreto-Lei nº 150-A/91 de 22 de Abril;

- Portaria nº 1149/2001, de 9 de Setembro;

- Portaria nº 371/97, de 6 de Junho;

- Decreto-Lei nº 385/89, de 8 de Novembro;

- Portaria nº 696/2006, de 10 de Julho.

- SOCIEDADES DE REABILITAÇÃO URBANA (SRU’s)

A figura das Sociedades de Reabilitação Urbana (SRUs) surge com o Decreto-Lei nº 104/2004, de
7 de Maio, e permitiu às autarquias procederem à criação de entidades especialmente encarregues
da operacionalização de acções de reabilitação ou de renovação de uma área previamente
delimitada, como meio de maximizar a captação de investimento e a mobilização dos privados.

13
- HABITAÇÃO A CUSTOS CONTROLADOS

- DL 141/88 de 22/04 alterado pelo DL n.º 288/93 de 20/08


- Portaria n.º 1374/2007 de 22/10

O DL n.º 141/88 de 22/08 prevê o regime de alienação dos fogos de habitação social e terrenos que
sejam da propriedade do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado
(IGAPHE) e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS).

A Portaria n.º 1374/2007 de 22/10 (última publicada e actualmente em vigor), no seu art.º 1º, fixou
para o ano de 2007 o preço da habitação por metro quadrado de área útil a que se refere o art.º
5º/2/c) do DL n.º 141/88 consoante as zonas do país e, no seu art.º 2º, estabeleceu a fórmula de
cálculo do preço de venda dos terrenos destinados a programas de habitação de custos controlados
a que se refere o art.º 6º do DL 141/88 (com a redacção que lhe foi dada pelo DL n.º 288/93).

PORTARIAS ANTERIORES

P 430/2006 - Preço de venda de terrenos destinados a programas de habitação de custos


controlados (3-Mai-2006)
P 233/2005 - Preço de venda de terrenos destinados a programas de habitação de custos
controlados (28-Jan-2005)
P 686/2004 - Preço de venda de terrenos destinados a programas de habitação de custos
controlados (19-Jun-2004)
P 311/2003 - Preço de venda de terrenos destinados a programas de habitação de custos
controlados (14-Abr-2003)
DL 199/2002 - Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado –
Património (25-Set-2002)
P 201/2002 - Alienação de fogos de habitação social (6-Mar-2002)
P 191/2001 - Alienação de fogos de habitação social (10-Mar-2001)
P 106/2000 - Preço de venda de terrenos destinados a programas de habitação de custos
controlados (25-Fev-2000)
RECTIFICAÇÃO 13-M/96 - Alienação de fogos de habitação social (31-Ago-1996)
P 389/96 - Alienação de fogos de habitação social (21-Ago-1996)
P 401/95 - Alienação de fogos de habitação social (3-Mai-1995)
P 161/94 - Alienação de fogos de habitação social (22-Mar-1994)
DL 288/93 - Alienação de fogos de habitação social (20-Ago-1993)
P 63/93 - Alienação de fogos de habitação social (16-Jan-1993)
P 45/92 - Alienação de fogos de habitação social (27-Jan-1992)
DL 342/90 - Alienação de fogos de habitação social (30-Out-1990)
DL 172/90 - Alienação de fogos de habitação social (30-Mai-1990)
DECLARAÇÃO DE 30/4/90 - Alienação de fogos de habitação social do Estado (30-Abr-
1990)

14
- FINANCIAMENTO DE CONSTRUÇÃO A CUSTOS CONTROLADOS

DL 165/93 (7-Mai-1993)
Contratos de desenvolvimento para habitação

Decreto-Lei nº 165/93, de 7 de Maio: – Regula a concessão de financiamentos a empresas privadas


de construção civil para a construção de habitação de custos controlados ao abrigo de contratos de
desenvolvimento para habitação. – Revoga o Decreto-Lei nº 39/89, de 1 de Fevereiro, com
excepção do artigo 15º, na parte em que mantém em vigor o artigo 8º, nº 1, alíneas b) a d), e do
artigo 17º, ns. 3 a 5, do Decreto-Lei nº 236/85, de 5 de Julho. – Determina que as remissões
efectuadas para o Decreto-Lei nº 39/89 se considerem feitas para o presente diploma.

DL 109/97 (8-Mai-1997)
Habitação a custos controlados para venda

Decreto-Lei nº 109/97, de 8 de Maio: – Regula os casos de segundas transmissões de habitações


construídas com empréstimos bonificados concedidos ao abrigo de regimes de crédito à promoção
municipal, cooperativa e privada de habitação a custos controlados para venda. – Dá nova
redacção ao artigo 12º do Decreto-Lei nº 165/97, de 7 de Maio. – Revoga: 1) O artigo 13º, bem
como o artigo 14º, na parte em que dispõe quanto ao ónus de inalienabilidade, do Decreto-Lei nº
220/83, de 26 de Maio; 2) A Portaria nº 1375/95, de 22 de Novembro.

P 1375/95 (22-Nov-1995) / Revogada pelo DL n.º 109/ 97 de 8/05


Contratos e desenvolvimento para habitação – Habitações sociais – Intransmissibilidade

Portaria nº 1375/95, de 22 de Novembro: – Determina que os proprietários ou as cooperativas que,


nos termos do disposto no nº 3 do artigo 3º do Decreto-Lei nº 162/93, e no nº 4 do artigo 12º do
Decreto-Lei nº 165/93, ambos de 7 de Maio, requeiram ao Instituto Nacional de Habitação o
levantamento do regime de intransmissibilidade previsto naqueles diplomas, com vista à alienação
dos respectivos fogos, estão obrigados ao reembolso do montante da bonificação, acrescido de
juros à taxa de juro máxima contratual antes da bonificação praticada pelo INH, a contar da data da
aquisição do fogo em causa, acrescida de 2%.

15
- PROPRIEDADE RESOLÚVEL

DL 167/93 (7-Mai-1993)
Propriedade resolúvel

Decreto-Lei nº 167/93, de 7 de Maio: – Estabelece o regime de propriedade resolúvel sobre prédios


urbanos ou suas fracções autónomas, destinadas a habitação própria e permanente do adquirente.

A PROPRIEDADE RESOLÚVEL BASEIA-SE NUMA POLÍTICA DE CONSTRUCAO DE


HABITAÇÕES A CUSTOS CONTROLADOS, COM O APOIO FINANCEIRO DO ESTADO, TENDO
EM VISTA A OBTENÇÃO DE FOGOS MAIS BARATOS E ACESSIVEIS AS FAMÍLIAS CARECIDAS
DE HABITAÇÃO. DEFINE OS CRITÉRIOS APLICÁVEIS AO PREÇO DE VENDA, BEM COMO AO
PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES E A AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA. O REGIME DE
PROPRIEDADE RESOLÚVEL FOI INTRODUZIDO PELO DECRETO LEI 23052, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1933.

Nota: O regime estabelecido no diploma sumariado é aplicável (segundo o nº 2 do artigo 1º) aos
fogos construídos ou adquiridos para habitação social pelo Estado, seus organismos autónomos e
institutos públicos, bem como pelas regiões Autónomas, pelos municípios e pelas instituições
particulares de solidariedade social, quando tenham beneficiado de comparticipações a fundo
perdido concedidas pelo Estado para a respectiva construção ou aquisição, bem como os fogos
construídos ou adquiridos para habitação social pelas Regiões Autónomas, quando tenham
beneficiado de comparticipações a fundo perdido concedidas pela respectiva Região para
construção ou aquisição.

- RENDA APOIADA

DL 166/93 - Arrendamento – Regime de renda apoiada (7-Mai-1993)

Decreto-Lei nº 166/93, de 7 de Maio: – Estabelece o regime de renda apoiada.


Notas – 1) O regime de renda apoiada baseia-se na determinação dos valores de um
preço técnico e de uma taxa de esforço; 2) Segundo o nº 2 do artigo 1º do diploma
sumariado ficam sujeitos ao referido regime de renda apoiada os arrendamentos das
habitações do Estado, seus organismos autónomos e institutos públicos, bem como os
das adquiridas ou promovidas pelas Regiões Autónomas, pelos municípios e pelas
instituições particulares de solidariedade social com participações a fundo perdido
concedidas pelo Estado, bem como os arrendamentos das habitações adquiridas ou
promovidas pelas Regiões Autónomas, comparticipadas a fundo perdido pela respectiva
Região.

16
DRR 9/2007/A - Apoio à habitação – Açores (23-Mar-2007)

Decreto Regulamentar Regional nº 9/2007/A, de 23 de Março: – Regulamenta o Decreto


Legislativo Regional nº 21/2005/A, de 3 de Agosto, que estabelece o regime jurídico dos
apoios à construção de habitação própria e à construção de habitação de custos
controlados na Região Autónoma dos Açores, visando a simplificação administrativa dos
procedimentos inerentes à execução plena deste regime.
– Determina a aplicação de sanções acessórias sempre que, por parte dos cessionários
e beneficiários do referido regime de apoios, se verifique o incumprimento das suas
obrigações.
– Determina, ainda, que os modelos dos documentos e formulários que se revelem
necessários à tramitação dos processos de candidatura previstos no presente diploma,
são aprovados por despacho do membro do Governo Regional competente em matéria
de habitação.
– Publica em anexo informação complementar, relativa à tipologia adequada das
habitações em causa e aos modelos de declarações.
L 6/2006 - Novo Regime do Arrendamento Urbano – Código Civil – Código
Processo Civil – CIMI – Código Registo Predial – Alterações (27-Fev-2006)

Lei nº 6/2006, de 27 de Fevereiro: – Aprova o Novo Regime do Arrendamento Urbano


(NRAU), que estabelece um regime especial de actualização das rendas antigas.
– Procede à alteração dos seguintes diplomas legais:
a) Código Civil:
– Dá nova redacção aos artigos 1024º, 1042º, 1047º, 1048º, 1051º, 1053º a 1055º,
1417º e 1682º-B do Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei nº 47 344, de 25 de
Novembro de 1966;
– Repõe, com nova redacção, os artigos 1064º a 1113º do Código Civil, incluindo as
correspondentes secções e subsecções;
– Revoga os artigos 655º e 1029º do Código Civil.
b) Código de Processo Civil:
– Dá nova redacção aos artigos 678º, 930º e 930º-A do Código de Processo Civil,
aprovado pelo Decreto-Lei nº 44 129, de 28 de Dezembro de 1961
– Adita, ao referido Código, os artigos 930º-B a 930º-E.
c) Código do Imposto Municipal sobre Imóveis:
– Dá nova redacção aos artigos 61º e 112º do referido Código do Imposto Municipal
sobre Imóveis.
d) Código do Registo Predial:
– Dá nova redacção ao artigo 5º do indicado Código do Registo Predial, aprovado pelo
Decreto-Lei nº 224/84, de 6 de Julho.
e) Decreto-Lei nº 287/2003, de 12 de Novembro:
– Dá nova redacção aos artigos 15º a 17 do referido Decreto-Lei.
– Revoga o artigo 18º do indicado diploma.

17
– A presente lei revoga o Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pelo
Decreto-Lei nº 321-B/90, de 15 de Outubro, mantendo em vigor o regime da renda
condicionada e da renda apoiada até à publicação dos novos regimes.
– O novo regime estabelece, ainda, um regime transitório para os contratos celebrados
na vigência e antes do Regime do Arrendamento Urbano e antes e depois do Decreto-
Lei nº 257/95, de 30 de Setembro.
– Republica, em anexo, o capítulo IV do título II do livro II do Código Civil.

P 1515-A/2007 - Incentivo ao arrendamento por jovens (30-Nov-2007)

Portaria nº 1515-A/2007, de 30 de Novembro: – Regulamenta o Decreto-Lei nº


308/2007, de 3 de Setembro, que cria o programa de apoio financeiro Porta 65 –
Arrendamento por Jovens, definindo a respectiva concessão, candidatura,
procedimentos de selecção e atribuição do referido apoio financeiro.
P 1446/2007 - Complemento solidário para idosos (8-Nov-2007)

Portaria nº 1446/2007, de 8 de Novembro: – Fixa os procedimentos de renovação da


prova de recursos dos titulares do complemento solidário para idosos, previsto no
Decreto-Lei nº 232/2005, de 29 de Dezembro.
DR 14/2007 - Complemento solidário para idosos (20-Mar-2007)

Decreto Regulamentar nº 14/2007, de 20 de Março: – Dá nova redacção aos artigos 7º,


9º, 10º, 12º, 13º, 16º, 18º, 22º, 23º, 24º, 26º, 27º, 30º, 31º e 32º do Decreto
Regulamentar nº 3/2006, de 6 de Fevereiro, que regulamenta o Decreto-Lei nº 232/2005,
de 29 de Dezembro, pelo qual se instituiu o complemento solidário para idosos no
âmbito do subsistema de solidariedade.
– Revoga o nº 5 do artigo 24º e os nºs 3, 4 e 5 do artigo 30º do Decreto Regulamentar nº
3/2006, de 6 de Fevereiro.
DESP 15 400/2004 - Rendimento social de inserção – Protocolos (27-Mai-2004)

Despacho nº 15 400/2004, de 27 de Maio, D.R. (II série) de 31 de Julho: – Define os


objectivos, requisitos e procedimentos dos protocolos a celebrar entre as entidades
distritais da segurança social e as instituições particulares de solidariedade social ou
outras entidades que prossigam os mesmos fins, para efeitos de desenvolvimento de
acções de acompanhamento dos beneficiários do Rendimento social de inserção (RSI)

RECTIFICAÇÃO 3/2004 - Rendimento social de inserção (8-Jan-2004)

18
SECTOR COOPERATIVO E OUTROS DIPLOMAS AVULSOS

. DL n.º 349/83 de 30/07 – Concessão de empréstimos no âmbito do financiamento integrado para


a promoção habitacional do sector cooperativo;

. Decreto-Lei nº 162/93, de 7 de Maio: – Estabelece o regime de intransmissibilidades dos fogos


construídos ao abrigo do Decreto-Lei nº 264/82, de 8 de Julho, com a redacção que lhe foi dada
pelo Decreto-Lei nº 349/83, de 30 de Julho.

. Decreto-Lei nº 183/92, de 22 de Agosto: – Determina a obrigatoriedade do regime de


empreitadas de obras públicas para o recurso ao financiamento à construção de habitações sociais
nos termos do Decreto-Lei nº 264/82, de 8 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-
Lei nº 349/83, de 30 de Julho, e nos termos do Decretos-Lei nº 220/83, de 26 de Maio, do Decreto-
Lei nº 110/85, de 17 de Abril, e do Decreto-Lei nº 385/89, de 8 de Novembro.

. Portaria nº 930/83, de 18 de Outubro: – Estabelece normas relativas aos empréstimos às


cooperativas de habitação e construção, regulados pelo Decreto-Lei nº 264/82, de 8 de Julho, com
as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 349/83, de 30 de Julho.

. Decreto-Lei nº 76/85, de 25 de Março: – Autoriza o Instituto Nacional de Habitação, a Caixa


Geral de Depósitos, o Crédito Predial Português e a Caixa Económica de Lisboa – Montepio Geral a
conceder empréstimos a cooperativas de habitação e construção de qualquer grau para a
construção ou aquisição de habitações destinadas ao regime de propriedade colectiva previsto no
Decreto-Lei nº 218/82, de 2 de Junho (art.º 10º alterado pelo DL n.º 447/85 de 12/11).

. Decreto-Lei n.º 37/88 (D.R. n.º 30, Série I de 1988-02-05): Possibilita às cooperativas de
habitação económica que celebram contratos de financiamento ao abrigo do Decreto-Lei n.º 268/78,
de 31 de Agosto, optarem pelo sistema de crédito definido pelo Decreto-Lei n.º 328-B/86, de 30 de
Setembro

. Decreto-Lei n.º 77/89 (D.R. n.º 52, Série I de 1989-03-03): Autoriza a transformação dos contratos
em regime de propriedade colectiva das cooperativas de habitação para regime de propriedade
individual, a favor dos moradores.

. Portaria n.º 159/88 (D.R. n.º 62, Série I de 1988-03-15): Estabelece que será fixada por comum
acordo entre as cooperativas de construção e habitação e associações de moradores financiadas
pelo ex-FFH a data a partir da qual se concretizará a opção pelo sistema de crédito instituído pelo
Decreto-Lei n.º 328-B/86, de 30 de Setembro

. Portaria n.º 302/88 (D.R. n.º 110, Série I de 1988-05-12): Concede empréstimos para projectos de
equipamento social integrados em empreendimentos de habitação a custos controlados de
promoção cooperativa pelo Instituto Nacional de Habitação (revogada pela portaria 371/97 de 6/06)

19
Portaria n.º 836/92 (D.R. n.º 198, Série I-B de 1992-08-28): Estabelece as condições para
determinação da bonificação nos financiamentos às cooperativas na aquisição de habitação
destinada a arrendamento a jovens Nota: Há desconformidade entre o emissor que consta no
sumário e o que consta no texto respectivo

Decreto-Lei n.º 299/95 (D.R. n.º 267, Série I-A de 1995-11-18): Estabelece regras que visam
simplificar e uniformizar o processo de cálculo dos juros nos empréstimos a conceder ao abrigo de
programas de habitação a custos controlados

Lei n.º 51/96 (D.R. n.º 208, Série I-A de 1996-09-07): Código Cooperativo

Decreto-Lei n.º 145/97 (D.R. n.º 133, Série I-A de 1997-06-11): Revê o regime de financiamento à
promoção cooperativa a custos controlados para venda em regime de propriedade individual

Decreto-Lei n.º 502/99 (D.R. n.º 270, Série I-A de 1999-11-19): Estabelece o regime jurídico das
cooperativas do ramo de habitação e construção e revoga o Decreto-Lei n.º 218/82, de 2 de Junho

Decreto-Lei n.º 419/89 (D.R. n.º 276, Série I de 1989-11-30): Define um regime de crédito especial
para cooperativas de construção e habitação cujos empreendimentos se destinam a jovens

Decreto-Lei n.º 163/92 (D.R. n.º 179, Série I-A de 1992-08-05): Institui um regime de crédito às
cooperativas de construção e habitação para aquisição de habitações destinadas a arrendamento a
jovens (revogado pelo DL 145/97 de 11/06).

Decreto-Lei n.º 288/93 (D.R. n.º 195, Série I-A de 1993-08-20): Altera o regime de alienação de
terrenos e de fogos de habitação social do Instituto de Gestão e Alienação do Património
Habitacional do Estado (IGAPHE) e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS)

Portaria n.º 500/97 (D.R. n.º 166, Série I-B de 1997-07-21): Estabelece disposições sobre os
parâmetros de área e custos de construção, os valores máximos de venda e os conceitos a que
devem obedecer as habitações a custos controlados. Revoga a Portaria n.º 828/88, de 29 de
Dezembro

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