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As emoções têm um papel fundamental em nossas vidas.

Em busca de satisfação,
superamos limites e buscamos realizações. Ao mesmo tempo, por medo, evitamos
excessos e tomamos precauções.

De forma inconsciente, somos controlados pelo nosso organismo, através das emoções.
Infelizmente, em algumas situações, desenvolvemos também emoções nocivas, que em
nada contribuem para que alcancemos nossos objetivos de vida. E por que isto
acontece?

De acordo com Flávio Leal, “coach”e sócio-diretor do Instituto de Liderança Executiva,


nosso cérebro possui um sistema que tem como objetivo garantir nossa sobrevivência e
que, diante de uma situação interpretada como de perigo, deflagra ações de dois tipos
“atacar ou fugir”. Essa reação e sua velocidade para um homem das cavernas, diante
de um oponente, eram fundamentais para garantir sua integridade física e também sua
alimentação.

Hoje, porém, em uma sociedade moderna, este mecanismo pode gerar emoções nocivas.
O que Leal denomina de “atos sob privação de sentidos” são, na realidade, ações
executadas por emoções geradas de forma inconsciente, segundo o coach.

Identificar
É importante saber diferenciar uma emoção negativa útil de uma emoção nociva.
Segundo Leal, as reações nocivas são aquelas que em nada contribuem para os nossos
objetivos de vida. Elas atrapalham nosso desempenho profissional e são prejudiciais à
nossa saúde. “Se o chefe faz uma crítica por você ter cometido uma falha e você fica
triste, esta é uma emoção negativa útil. Vai estimular você a melhorar seu desempenho.
Mas se você achar que foi injustiçado e ficar com ódio do chefe, isto em nada vai
contribuir com seu desempenho e vai fazer muito mal à sua saúde.”

A forma como reagimos diante de uma determinada situação – seja ela boa ou ruim -
não depende da situação em si, mas sim da forma como interpretamos esta situação. A
maneira de interpretar cada momento vai depender de diversos fatores desenvolvidos
durante nossa educação e formação. É esta programação, segundo Leal, determinará
nossas reações.

“O problema é que muitas pessoas acreditam que, simplesmente, aprender a não


demonstrar as emoções nocivas, resolve o problema. Mas isto não é verdade”, garante o
coach. Para ele, “uma vez gerada a emoção, os efeitos nocivos vão surgir de alguma
forma. Na raiz de muitas doenças, estão os efeitos das emoções nocivas”.

Como Mudar
Para Leal, na origem de uma emoção nociva está sempre uma crença irracional ou uma
demanda dogmática que não é nem lógica nem verdadeira e nem útil. “Vejamos o
exemplo do trânsito”, cita Leal. “Quando alguém dá uma fechada em você e você fica
furioso, o que o leva a desenvolver este sentimento? A seguinte crença: quem dirige
perto de mim não pode nunca cometer erro. Se cometer um erro eu considero esta
pessoa, na melhor das hipóteses, um imbecil”.

Segundo o diretor do Instituto de Liderança Executiva, nós temos de entender que o


mundo, as pessoas e nós não somos perfeitos. Entender isto é fundamental para começar
a mudar forma de ver as coisas. “Durante o recente caos aéreo nos aeroportos brasileiro,
por diversas vezes presenciei cenas de histeria coletiva. Pessoas agredindo verbalmente
os funcionários das empresas aéreas, entrando em desespero. Isto mudava a situação em
alguma coisa? Nada.”

Isto não significa adotar uma postura passiva. “Como diz a famosa oração da
serenidade: é preciso ter força para agir quando for possível melhorar alguma coisa, ter
paciência para aceitar o que não pode ser mudado e ter sabedoria para distinguir uma
situação da outra,” aponta Leal.

“Você tem opções,” destaca Leal. “Pode avaliar se o tempo que gastará no aeroporto em
época de caos aéreo vale a ação que você irá fazer em determinado ponto do País, por
exemplo,” diz ele.

Um dos conselhos do sócio-diretor do Instituto de Liderança Executiva para que os


profissionais não gastem demasiada energia em coisas que não podem ser mudadas é
seguir o que Stephen Covey, no seu livro “Os sete hábitos das pessoas altamente
eficazes“, ensina: entender a diferença entre o que ele chama de zona de preocupação e
zona de influência. Ele diz que não devemos esquecer as preocupações legítimas sobre
as quais não temos ação (zona de preocupação), mas devemos concentrar nossas ações
exclusivamente nas coisas sobre as quais temos como influenciar (zona de influência).

Leal, porém, adverte que o conhecimento não é suficiente para garantir o


comportamento sadio. “Reprogramar sua forma de agir é como aprender a andar de
bicicleta”, exemplifica. “Não adianta você ter o conhecimento de que tem de ficar
sempre na vertical. Se você não praticar, errando e corrigindo, não aprende. O mesmo
acontece com comportamento.”

Especialistas discutem controle das emoções


Dossiê da revista Viver Mente&Cérebro deste mês revela até que ponto sentimentos como
arrependimento, remorso e ira devem ser reprimidos

Em dossiê especial, a revista Viver Mente&Cérebro de março traz artigos que discutem sobre
o papel das emoções na vida cotidiana, revelando a necessidade – muitas vezes vital – de
mantê-las em equilíbrio.

No artigo “A tormenta da ira”, que abre o dossiê, a pesquisadora da Universidade Stanford


Iris Mauss mostra que é possível controlar as emoções a partir de experiências subjetivas.
“Somos capazes de ver a mesma situação sob diferentes ângulos, mediante uma alteração
no modo de pensar, de exercer influência sobre nossas emoções”, afirma.

Independentemente das estratégias cognitivas de cada um, o dossiê aponta que não se pode
balizar ações e pensamentos tomando como referência apenas os sentimentos. “O ser
humano deve – e pode – se tornar senhor das próprias emoções”, completa.

Os artigos analisam também os efeitos de sentimentos como arrependimento e remorso.


Citando pesquisas sobre causas e conseqüências do controle inapropriado das emoções, os
artigos revelam ainda o perfil de pessoas que correm mais riscos de sofrer um infarto, por
exemplo, ou como pessoas de temperamentos mais frios têm uma tendência maior de não
conseguir manter suas emoções em equilíbrio.

Sobre a Viver Mente&Cérebro – www.vivermentecerebro.com.br


Publicada desde 2004 pela Duetto Editorial, a Viver Mente&Cérebro, a única do gênero nas
bancas brasileiras, mantém parceria com a revista alemã Gehirn&Geist. Todos os meses, os
cerca de 38 mil exemplares vendidos (IVC) fornecem informação de qualidade nos artigos
assinados por especialistas estrangeiros de psicologia, psiquiatria, psicanálise e
neurociências – parte do conteúdo é produzido por pesquisadores brasileiros. O grupo
Conhecimento da Duetto Editorial publica ainda as revistas Scientific American Brasil,
História Viva e EntreLivros, que podem ser adquiridas pelo site www.lojaduetto.com.br.

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