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Universidade Federal da Bahia

Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Elétrica
Disciplina ENG C30 – Mecânica dos Sólidos

Ângulo de Torção em Barras Não-Lineares

Relatório da disciplina Mecânica dos Sólidos,


Lecionada pelo professor João Augusto de Lima Rocha

Carlos Alfredo Alves Fonseca


Daniel Ribeiro

Salvador, Bahia
30de junho, 2009

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Tópicos

1- Objetivo

2- Introdução

3- Métodos de integração

4- Momento polar de inércia

5- Desenvolvimento de caso específico

6- Código fonte

7- Referencias

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1 - Objetivo

Peças submetidas à torção são encontradas em muitas aplicações da prática da


engenharia. O caso mais comum de aplicação é o de eixos de transmissão, utilizados
para transmitir potência de um ponto a outro, como no caso de uma turbina a vapor
ligada a um gerador de eletricidade. Neste trabalho, analisaremos a relação entre o
ângulo de torção Φ de um eixo e o momento torçor T que se aplica na extremidade livre
de um eixo engastado.
O objetivo deste trabalho é desenvolver uma forma automatizada que possa calcular o
ângulo de torção em barras não-lineares de seção transversal variável. A motivação esta
no fato de que o calculo ângulo de torção Φ envolve calculo integral e que será utilizado
métodos de integração numérica aplicados em uma rotina que será desenvolvida em
linguagem de programação C. Serão abordadas as barras com variação parabólica
exponencial e tronco de cone.

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2 - Introdução

Torção

A torção está relacionada com o giro de uma barra quando esta é submetida a
carregamentos que produzem uma rotação sobre seu eixo longitudinal.

Ângulo de Torção

ρ
Combinando a equação τ máx = Gr θ ; τ = Gρ θ = τ máx , em que τmáx é a tensão de
r
cisalhamento na superfície externa da barra (raio r), τ é a tensão de cisalhamento em
um ponto interior (raio ρ ) e θ é a razão de torção, e a fórmula de torção na

ρ Tρ
τ= τ máx =
r I p tem-se:

T
θ=
GI P

Em que θ tem unidades de radianos por unidade de comprimento. Essa equação mostra
que a razão de torção θ é diretamente proporcional ao torque T e inversamente
proporcional ao produto GI p conhecido como rigidez de torção da barra. O ângulo de
torção total para uma barra em torção pura φ =θL

TL
φ=
GI p

Rigidez de torção linear – é o torque necessário para produzir uma unidade de ângulo
de rotação e é dada por:

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GI p
kT =
L

Torção Não-Uniforme
A barra não precisa ser prismática e os torques aplicados podem agir em qualquer lugar
ao longo do eixo da barra. Nesse caso aplica-se a fórmula de torção pura em segmentos
individuais da barra e somam-se os resultados, ou aplicam-se as fórmulas para
elementos diferenciais e integra-se.

Barra com seções transversais variando continuamente e torque constante

A tensão de cisalhamento máxima ocorre na seção que tem o menor diâmetro.


Consideremos um elemento de comprimento dx à distância x de uma extremidade da
barra, como na Figura 2. O ângulo de rotação diferencial dφ para esse elemento é:
Tdx
dφ =
GI p (x)

Barra em torção não-uniforme

Em que I P (x) é o momento polar de inércia da seção transversal à distância x da


extremidade. O ângulo de torção para toda a barra é a soma dos ângulos de rotação
diferenciais.

L L
Tdx
φ = ∫ dx =∫
0 0
GI p ( x )

Resolução da integral: Analítica ou numericamente.


3 – Métodos de integração numérica

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O cálculo de uma integral definida de forma analítica pode se tornar complicado visto
que é necessário descobrir a primitiva da equação que se deseja calcular. A fim de
simplificar os cálculos e até mesmo utilizar computadores para resolver estes cálculos,
foram desenvolvidos métodos de integração numérica. Existem vários métodos de
integração numérica, onde o diferencial entre eles esta no nível de aproximação e na
velocidade de convergência. Estes métodos substituem a integral por um somatório
finito de termos que são definidos a partir dos parâmetros definidos na integral. Dentre
os mais utilizados temos os métodos: trapezoidal composto, Simpson composto e o
método de Gauss-Legendre (método utilizado neste trabalho). A seguir temos as regras
utilizadas em cada método citado:

• Regra trapezoidal composta

• Regra de Simpson composta :

aqui n deve ser um número ímpar, x1 = a, xn = b, xn+1 = xn + h.

• Regra de Gauss-Legendre

Temos que:

g(ξ) = A*f(Aξ + B)

logo:

onde: ξi : pontos de integração e wi: pesos, são valores tabelados.

4 – Momento Polar de Inércia

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O momento de inércia polar (I) de uma dada área A é calculada através da integral:

onde ρ é a distância da origem do plano cartesiano ao elemento dA. Esta é uma integral
dupla, que pode ser reduzida a uma integral em uma variável, no caso de uma área
circular, se escolhermos os elementos de área dA na forma de anéis circulares. Em um
cilindro temos que o ρ é o raio, logo o I é dado por:

Neste trabalho, serão abordadas estruturas que assim como o cilindro apresentam seções
transversais circulares. Mas diferentemente do cilindro, estas estruturas não apresentam
raios constantes. Os seus raios obedecem a equações de 1ª ordem (tronco de conde), 2ª
ordem (parábola) e exponencial. A dedução das equações que regem o comportamento
de variação do raio foi feita levando-se em consideração os parâmetros pertinentes a
cada caso. Estes parâmetros são os raios (maior e menor), comprimento da estrutura,
grau de concavidade (“a” da parábola).

5 - Desenvolvimento de caso especifico:

Para a variação exponencial do raio, temos que o I é dado por:

onde: raio menor (r), raio maior (R), comprimento (L).

Para o tronco de cone temos o I dado por:

E para a parábola:

Neste trabalho, as situações consideradas são aquelas onde o torque esta aplicado na
extremidade livre da estrutura. Com isso, o valor de x substituído na integral do cálculo
do ângulo de giro é o mesmo valor de L. Substituímos a equação do momento de inércia
polar, na equação
L
Tdx
φ =∫
0
GI p ( x )

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E então, aplicando o método de integração numérica de Gauss-Legendre,
transformamos a integral em um somatório e desenvolvemos um algoritmo que
realizasse o somatório, gerando então o executável T_GIRO.exe

6 – Código fonte

**rotina implementada em C no compilador DEV-C++**


#include<time.h>
#include<stdio.h>
#include<string.h>
#include<stdlib.h>
#include<math.h>
#include <iostream>

float pi=3.141592654;
float soma[5];

int main (void){


char opcao,laco='s';
int n;
float w[5],s[5],T,I=0,teta,R,r,ki,x,xm,L,d,valor;
float G,a,b,c,delta;
float e,f;

w[0]=.236926885056189; s[0]=-.906179845938664;
w[1]=.478628470499366; s[1]=-.538469310105683;
w[2]=.568888888888889; s[2]=0;
w[3]=.478628470499366; s[3]=.538469310105683;
w[4]=.236926885056189; s[4]=.906179845938664;

while(laco != 'n'){
struct tm *ptr;
time_t lt;
lt=time(NULL);
ptr = localtime(&lt);
printf(asctime(ptr));
printf ("\n********* DANCAR SA - SOLUCOES INTELIGENTES***********\n");
printf ("\n PROGRAMA PARA CALCULAR ANGULO DE GIRO\n");
printf ("\n Qual o comportamento de variacao do raio ? \n");
printf ("\n(1)Exponencial \n(2)Parabolico \n(3)Tronco de cone\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%c",& opcao);
system("cls");
switch(opcao){

case '1': {
printf ("\n ___Peca Exponencial___\n");
printf ("\nDigite o raio maior (m)\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%f",&R);
printf ("\nDigite o raio menor (m)\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%f",&r);
printf ("\nDigite o comprimento da estrutura (m)\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%f",&L);
printf ("\nDigite o torque que a estrutura vai ser submetida (N.m)\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%f",&T);

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printf ("\nDigite o G (Pa)\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%f",&G);

for (n=0;n<5;n++){
b = (((L/2)*s[n])+(L/2));
c = b/L;
e = (r-R+1);
f = pow(e,c);
d = (f+R-1);
valor = pow(d,4);
I=I + (((L/2)*(T/G)*(1/((pi/2)*valor)))* w[n]); }
system("cls");
printf ("\n ___Peca Exponencial___\n\n");
printf("\n RAIO MAIOR = %f m\n",R);
printf("\n RAIO MENOR = %f m\n",r);
printf("\n COMPRIMENTO = %f m\n",L);
printf("\n TORQUE = %f m\n",T);
printf("\n G = %f N.m\n",G);
printf("\nO angulo de giro e %f rad\n",I);
printf("O angulo de giro e %f graus\n",((I*180)/pi));
break; }

case '2':
{
printf ("\n ___Peca Parabolica___\n");
printf ("\nDigite o raio maior (m)\n\n");
scanf ("%f",&R);
printf ("\nDigite o raio menor (m)\n\n");
scanf ("%f",&r);
printf ("\nDigite o comprimento da estrutura (m)\n\n");
scanf ("%f",&L);
printf ("\nDigite o torque que a estrutura vai ser submetida (N.m)\n\n");
scanf ("%f",&T);
printf ("\nDigite o G (Pa)\n\n");
scanf ("%f",&G);
printf ("\nDigite o a\n\n");
scanf ("%f",&a);

for (n=0;n<5;n++){
b = (((L/2)*s[n])+(L/2));
c = pow(b,2);
d = ((-a*c)+(((r-R-(-a*L*L))/L)*b)+R);
valor = pow(d,4);
I=I+ ((L/2)*(T/G)*(1/((pi/2)*valor)))* w[n];}
printf ("\n ___Peca Parabolica___\n\n");
printf("\n RAIO MAIOR = %f m\n",R);
printf("\n RAIO MENOR = %f m\n",r);
printf("\n COMPRIMENTO = %f m\n",L);
printf("\n TORQUE = %f m\n",T);
printf("\n G = %f N.m\n",G);
printf("\nO angulo de giro e %f rad\n",I);
printf("O angulo de giro e %f graus\n",((I*180)/pi));

break;
}

case '3':
{
printf ("\n ___Peca conica___\n");
printf ("\nDigite o raio maior (m)\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%f",&R);
printf ("\nDigite o raio menor (m)\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%f",&r);
printf ("\nDigite o comprimento da estrutura (m)\n\n");

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fflush(stdin);
scanf ("%f",&L);
printf ("\nInforme o valor do torque (N.m)\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%f",&T);
printf ("\nDigite o G (Pa)\n\n");
fflush(stdin);
scanf ("%f",&G);
for (n=0;n<5;n++)
{
d = (((r-R)/L)*(((L/2)* s[n])+(L/2))+R);
valor = pow(d,4);
soma[n]= ((L/2)*(T/G)*(1/((pi/2)* valor)))* w[n];
}
teta= soma[0]+soma[1]+ soma[2]+soma[3]+soma[4];
printf ("\n ___Peca Conica___\n\n");
printf("\n RAIO MAIOR = %f m\n",R);
printf("\n RAIO MENOR = %f m\n",r);
printf("\n COMPRIMENTO = %f m\n",L);
printf("\n TORQUE = %f m\n",T);
printf("\n G = %f N.m\n",G);
printf("\nO angulo de giro e %f rad\n",teta);
printf("O angulo de giro e %f graus\n",((teta*180)/pi));

break;
}
default:
printf("Opcao invalida\n");
break;
}

printf("\nDeseja continuar? (s/n)\n\n");


fflush(stdin);
scanf ("%c",&laco);
system("cls");

}
}

7 – Referências

• Beer Johnston, JR. – resistência dos materiais 3ª edição.


• www.dcivil.estv.ipv.pt/dep/dcivil/Programas/1ºano/.../MA.pdf

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