Relações Linguísticas e
Axio(dia)lógicas:
Sobre linguagem e enunciação
Todos os direitos garantidos. Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida,
transmitida ou arquivada desde que sejam levados em conta os direitos dos autores
dos capítulos presentes neste livro.
Capa
Diagramação
Wilder Kleber Fernandes de Santana
Revisão
Éderson Luís Silveira (UFSC)
126.
ISBN 978-85-463-0419-6
CDU 81’33
__________________________________________________________________________
EDITORA
www.ideiaeditora.com.br
CONSELHO EDITORIAL
Dados do autor
Wilder Kleber Fernandes de Santana é Escritor, Poeta e
Professor. Atualmente é Doutorando em Linguística pela
Universidade Federal da Paraíba (Proling- UFPB). Mestre em
Linguística pela Universidade Federal da Paraíba (Proling- UFPB).
Mestre em Teologia pela Faculdade Teológica Nacional (FTN) e
Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Nacional (FTN).
Mestrando em Arqueologia Bíblica (Faculdade Teológica Nacional,
2017) e Especialista em Gestão da Educação Municipal (UFPB, 2017).
SUMÁRIO
Dados do autor, 5
PREFÁCIO, 8
BREVE APRESENTAÇÃO, 13
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 09
Capítulo 10
PREFÁCIO
BREVE APRESENTAÇÃO
Esta coletânea é fruto de quatro anos de intensos estudos a
respeito do movimento dialógico da linguagem, em que me senti,
desde o início, apaixonado pelas obras de Bakhtin, Volóchinov e
Medviédev. Não foi fácil compreender o direcionamento das obras
dos teóricos russos, uma vez que foi necessário imergir na cultura
soviética, assim como ler grande parte de autores que Bakhtin leu e
com os quais dialogou, tais como Dostoiévski, Rabelais, Freud, Kant,
dentre outros.
Consistem, portanto, esses capítulos, em uma versão ampliada
e aprofundada da primeira parte de minha dissertação apresentada
ao Programa de Pós-graduação em Linguística (Proling) da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), defendida e aprovada em
2017. Esta tem por título Relações axio(dia)lógicas na arquitetônica do
discurso de Jesus sobre o Pão da vida, a qual, fundamentada em estudos
linguísticos, dialogou com a esfera religiosa para complementaridade
teórica.
Acredito que seja importante esclarecer, também, que as ideias
explanadas e defendidas aqui também se encontram na tessitura de
outros artigos de minha autoria (alguns em coautoria) publicados em
revistas brasileiras ao longo dos anos 2018 e 2019. Portanto, não se
trata de mera repetição, mas uma oportunidade de aprofundar e
renunciar diálogos no escopo desse fazer científico proposto por
Bakhtin, em busca de uma Filosofia concreta do Ato.
Este primeiro volume, assim, oportuniza aos nobres leitores
conhecerem um pouco mais do pensamento bakhtiniano no que diz
respeito à perspectiva dialógica da linguagem, a qual se inscreve no
Cronotopo, esse grande tempo que nos atravessa, tanto na vida
quanto na arte, deixando suas marcas, constituindo-nos seres
alteritários.
Capítulo 1
QUE SÃO RELAÇÕES
AXIO(DIA)LÓGICAS?
Introdução
exclui de modo algum a esfera cognitiva, também proposta por Bakhtin, mas
consistiu apenas em nosso ato seletivo devido à especificidade da proposta aqui
apresentada.
3 Algumas dessas obras são: Para uma filosofia do Ato responsável (2010 [1020-1924),
Considerações finais
8 Enquanto a comida que perece simboliza influências vãs e egoístas da vida, sem a
interferência da doutrina exposta por Jesus, a comida que permanece para a vida
eterna contempla um discurso outrora promulgado pelo evangelista João: “E a vida
eterna é esta: que te conheçam como único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem
enviaste” (Jo 17.3).
Referências
Capítulo 2
ACENTOS INTRODUTÓRIOS E ANÁLISES
LINGUÍSTICO-DISCURSIVAS SOBRE O ESTUDO
RELIGIOSO BÍBLICO
Introdução
que não foi apenas aos formalistas russos que Bakhtin e outros
integrantes do círculo se opuseram, mas sobretudo a outras
concepções de linguagem que protagonizaram grande parte da
tradição platônico-aristotélica.
Nesse direcionamento, o capítulo se subdivide em 1)
Discussões em torno da Linguagem e do sujeito e 2) O discurso
religioso: algumas ponderações, a partir de onde seguimos para as
considerações finais.
13O termo hierofania [do grego hieros (ἱερός), sagrado e faneia (φαίνειν), manifesto]
pode ser definido como o ato de manifestação do sagrado. Este termo é atribuído
a Mircea Eliade (2010) para se referir a uma consciência fundamentada da
existência do sagrado, quando se manifesta através dos objetos habituais do kosmos
como algo completamente oposto do mundo profano.
14Cronologicamente, de acordo com Justo González (p.11-13), a Era Dos Mártires
compreende um período que se estende desde a Ascenção do Imperador Augusto
(27 a.C. 14 d.C) [Filo como escritos e documentos/ Jesus como o principal
acontecimento] até o Império de Licínio (307 – 323 d.C) [época de papado de
Melquíades (310 – 314) e Silvestre I (314 – 335), em que se promulga o Edito de
Milão (313).
Considerações Finais
Referências
Capítulo 3
BREVES VETORIALIZAÇÕES SOBRE A
NATUREZA DIALÓGICA DA LINGUAGEM
Introdução
Considerações finais
Referências
Capítulo 4
DISCUSSÕES PANORÂMICAS SOBRE OS
GÊNEROS DO DISCURSO E O CASO
ESPECÍFICO DO SERMÃO EXPOSITIVO
Introdução
I PESQUISA
1. Familiarização: percepções globais...
2. Exegese: no vernáculo e nos textos originais
3. Estudo bíblico indutivo do texto
4. Proposição Central
III COMPOSIÇÃO
1. As divisões principais
2. As ilustrações (luzes)
3. Conclusão (foco na decisão)
Considerações finais
Referências
Capítulo 5
DA LINGUÍSTICA ESTRUTURAL À
LINGUÍSTICA DA ENUNCIAÇÃO: UM
PERCURSO HISTÓRICO-IDEOLÓGICO
DA LINGUÍSTICA ESTRUTURAL À
LINGUÍSTICA DA ENUNCIAÇÃO: UM PERCURSO
HISTÓRICO-IDEOLÓGICO
Introdução
20 Lembre-se de que, com a expressão “em nossos dias”, o filósofo russo faz
referência à primeira metade do século XX, especificamente pautando-se nas
produções filosófico-científicas daquele cenário histórico-cultural.
Considerações finais
Referências
Capítulo 6
AS FRONTEIRAS COMO
ESPAÇO SOCIO-AXIOLÓGICO
AS FRONTEIRAS COMO
ESPAÇO SOCIO-AXIOLÓGICO 24
Introdução
Todo ato cultural vive por essência sobre fronteiras: nisso está
sua seriedade e importância; abstraído da fronteira, ele perde
terreno, torna-se vazio, pretensioso, degenera e morre.
(BAKHTIN, 2010 [1920-1924]).
Introdução
...é algo único e singular, e nisso reside todo o seu sentido (sua
intenção em prol da qual foi criado). É aquilo que nele tem
relação com verdade, com a bondade, com a beleza, com a
história. Em relação a esses elementos, tudo o que é suscetível
de reprodução e repetição vem a ser material e meio. Em certa
medida, isso ultrapassa os limites da linguística e da filologia.
(BAKHTIN, 2006 [1979], p. 310).
Considerações finais
Referências
Capítulo 7
DIALOGISMO EM FOCO: VALORAÇÕES
SEMÂNTICO-AXIOLÓGICAS E SUA
APLICABILIDADE
Introdução
2 Pilares do dialogismo
3. Palavra (i)limitada?
Considerações finais
Referências
Capítulo 8
COMPREENSÃO DIALÓGICO-ENUNCIATIVO-
DISCURSIVA DE SUJEITO A PARTIR DE
BAKHTIN E O CÍRCULO
COMPREENSÃO DIALÓGICO-ENUNCIATIVO-DISCURSIVA
DE SUJEITO A PARTIR DE BAKHTIN E O CÍRCULO
Introdução
[...] quando o homem diz Eu, ele quer dizer um dos dois. O Eu ao
qual se refere está presente quando ele diz Eu. Do mesmo modo
quando ele profere Tu ou isso, o Eu de uma ou outra palavra-
princípio está presente. Ser Eu, ou proferir a palavra Eu são uma
só e mesma coisa. Proferir Eu ou proferir uma das palavras-
princípio são uma ou a mesma coisa. Aquele que profere uma
palavra-princípio penetra nela e aí permanece. (BUBER; 2006
[1982], p.43)
Considerações Finais
Referências
Capítulo 09
UMA SEIVA DIALÓGICA?
Introdução
Considerações finais
Referências
Capítulo 10
O DISCURSO CITADO SOB AS LENTES DE
BAKHTIN/VOLÓCHINOV
Introdução
Conclusão
Referências