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LIÇÃO 7

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 7ª LIÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE


2019 – DOMINGO, 17 DE FEVEREIRO DE 2019

TENTAÇÃO – A BATALHA POR NOSSAS


ESCOLHAS E ATITUDES

Texto áureo

“Porque tudo o que há no


mundo, a concupiscência da
carne, a concupiscência dos
olhos e a soberba da vida, não é
do pai, mas do mundo” (1 Jo
2.16)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Mateus 4.1-11.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Meu Distinto e nobre Amigo Leitor, eis a 7ª Lição deste trimestre, desta feita
com o tema: Tentação – A Batalha por nossas Escolhas e Atitudes. Logo, que
nossas escolhas e atitudes sejam sempre para a honra e glória do Senhor Jesus.

Destarte, nesta presente Lição, Estudaremos sobre a tentação de Cristo;


Conceituaremos a palavra “tentação” no contexto dos Evangelhos; Explicaremos o
Processo da Tentação de Cristo, e Elencaremos a Tentação de Jesus.

Portanto, distinto amigo leitor - boa leitura e bons estudos!

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I – A TENTAÇÃO

Mas o que significa este termo na Bíblia? Vejamos.

Segundo a Nova Concordância de James Strong, este termo vem do grego


πειρασμος (peirasmos) e significa: 1) experimento, tentativa, teste, prova; 1a)
tentação, prova: a tentação gerada nos gálatas pela condição física do apóstolo, já
que a mesma serviu para testar o amor dos gálatas por Paulo (Gl 4.14); 1b) tentação
da fidelidade do homem, integridade, virtude, constância; 1b1) sedução ao pecado,
tentação, seja originada pelos desejos ou pelas circunstâncias externas; 1b2)
tentação interna ao pecado; 1b2a) da tentação pela qual o diabo procurou desviar
Jesus, o Messias, de sua divina jornada; 1b3) da condição das coisas, ou um estado
mental, pelo qual somos seduzidos ao pecado, ou a um desvio da fé e santidade;
1b4) adversidade, aflição, aborrecimento: enviado por Deus e servindo para testar
ou provar o caráter, a fé, ou a santidade de alguém; 1c) Deus sendo tentado (i.é.,
julgado) pelos homens; 1c1) rebelião contra Deus, pela qual seu poder e justiça são
colocados à prova e desafiados a serem demonstrados.

Como visto acima, este termo pode ser aplicado no sentido negativo ou
positivo, vai depender do contexto na qual a palavra está inserida. Geralmente
quando o sentido é positivo, usa-se o termo “provação” (Gn 22.1), mas quando é
negativo usa-se então o termo “tentação” (Mt 4.4; Lc 4.2).

1. A provação de Refidim.

O termo Refidim no Hebraico significa “refrigério” (Êx 17.1) e contrasta com o


episódio relatado nas Escrituras Sagradas, haja vista que naquele momento o povo
de Israel contendeu com o Senhor colocando-O a prova, isto é, tentando o Senhor
Deus.

2. A experiência de Massá e Meribá.

Massá vem da raiz hebraica Masha’, (Gn 25.14), significando: 1) carga, porte,
tributo, fardo, carregamento; 1a) carga, fardo; 1b) elevação, levantamento, motivo
pelo qual a alma se eleva; 1c) porte, carregamento;

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1d) tributo, aquilo que é carregado ou trazido ou levado; 2) declaração, oráculo,
peso, trazendo uma conotação de “provação” no texto de Êxodo 17. Já a palavra
Meribá vem de uma raiz do hebraico “‫ד‬mered” que significa: 1) contenda, rebelião,
revolta; 1a) contra Javé (Nm 20.13).

Neste episódio de Êxodo capítulo 17 e versículos 2 e 7, chama-nos a atenção


que os filhos de Israel agiram muito mal para com o Senhor. Nestes dois versículos
aparece o verbo contender em seus derivados três vezes, e o verbo tentar em seus
derivados duas vezes. No versículo 3, o povo murmura contra Deus. Ao invés de o
povo orar e buscar direção em seu líder Moisés junto a Deus resolve se queixar do
problema. Esse não é o melhor caminho. Diante das adversidades, o que fazemos?
Contendemos e murmuramos contra Deus, ou buscamos a Sua face e clamamos
por misericórdia?

Portanto, devemos buscar a vontade diretiva e permissiva de Deus em oração


ao invés de fazer reclamações. Deus sabe o melhor para nós, e tem levantados
pessoas – homens de Deus – para nos orientar a seguir na direção correta, através
da Sua Palavra.

3. Como um teste.

Já vimos que a palavra tentação tem seu aspecto positivo e negativo. Em


Gênesis 22.1, na ARA (Almeida Revista Atualizada), assim está escrito: “Sucedeu,
depois destas coisas, que Deus provou a Abraão, dizendo-lhe: Abraão! E este
respondeu: Eis-me aqui”.

Notemos que o verbo usado neste texto, conforme o autor da lição nos
ensina, é “nissá” (testar, experimentar), o equivalente grego “peirasmos”; logo, testar
para prová-lo em seu caráter; teste este que o Patriarca Abraão foi aprovado. (Gn
22. 1-12; Hb 11.17,18).

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II – A TENTAÇÃO DE JESUS

Como já bem escreveu certo escritor: “O relato da tentação mostra a Jesus


escolhendo uma vez por todas os métodos que se propunha utilizar para ganhar
homens para Deus. Mostra a Jesus rechaçando o caminho do poder e a glória e
aceitando o do sofrimento na cruz”.

1. Levado ao deserto (v.1).

Como bem sabemos lendo o relato bíblico, a tentação ocorreu no deserto. Que
lugar era este? Vejamos mais uma vez as palavras de Barclay: “A zona desabitada
da Judéia ocupava a meseta central que era o espinho dorsal da parte sul da
Palestina. Entre esta zona e o Mar Morto havia um deserto terrível, de cinqüenta
quilômetros por vinte e cinco. Era chamado “Jeshimmon”, que significa "A
devastação".
As colinas eram como acumulações de pó; a pedra calcária parecia amolada e
descascada; as rochas nuas e trincadas; o solo parecia oco sob os cascos dos
cavalos; brilhava com o calor como uma grande fornalha e terminava em precipícios
de quatrocentos metros de altura, que se precipitavam ao redor do Mar Morto. Nesta
aterradora desolação Jesus foi tentado”.

2. Sobre o Jejum de Jesus (v.2).

Como não podia ser diferente, Jesus estava faminto e muito fraco após jejuar
por quarenta dias, contudo escolheu deliberadamente não usar os seus poderes
divinos para satisfazer o seu desejo natural por alimento. Esta prova Ele havia de
passar.

Ora, se alimentar quando se estar com fome é muito bom, porém o momento
não era o adequado. Jesus estava naquele deserto para jejuar, e não para se
satisfazer com uma deleitosa refeição. Pelo fato de ter desistido do uso ilimitado e
independente de seu poder, com o intuito de experimentar a humanidade, Jesus não
usou de prerrogativas divinas para transformar aquelas pedras em pães. Como bem
se expressou Barclay:

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“Não devemos pensar que as três tentações apareceram como as cenas de
um drama. Devemos pensar que Jesus se retirou deliberadamente a este lugar
solitário e lutou por quarenta dias com o problema de como ganhar os homens. Fui
uma longa batalha que só finalizou na cruz, já que a história termina dizendo que o
diabo o deixou por algum tempo”.

3. Como a tentação aconteceu (3.a).

Estas tão conhecidas tentações de Satanás focaram-se em três crucias áreas


do ser humano: Em primeiro lugar a física, representada pela necessidade de comer,
isto é, satisfazer o desejo de saciar a forma; a segunda a emocional, representada
por uma necessidade de segurança e proteção; e a terceira a psicológica,
representada pelo orgulho, ou “eu interior” – o ego, isto é, fazer-se superior ou
semelhante a Deus como bem intentou o Diado (1 Jo 2.15,16).

Destarte, Jesus não cedeu à tentação. Em Hebreus 4. 14,15, assim está


escrito: “Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que
penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.Porque não temos um
sumo sacerdote que não possa compadecer- se das nossas fraquezas; porém um
que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”.

Assim, Ele sabe primordialmente o que experimentamos em nossa luta diária,


e está disposto a nos ajudar, e é capaz de nos orientar em nossas batalhas
constantes. Portanto, quando formos tentados, recorramos a Ele, peçamos-lhe
forças e vigor.

III – A TRÍPICE TENTAÇÃO

O tentador – Satanás – não hesitou em lançar o seu ataque contra Jesus, e


como não podia ser diferente, recorreu a três linhas ofensivas, e em cada uma delas
havia certa inevitabilidade. Ouçamos atentamente o que nos diz Wlliam Barclay
sobre estas três investidas de Satanás e tiremos nossas próprias conclusões.

1. A primeira das três últimas tentações (v.3b).

“Uma das tentações foi a tentação de transformar pedras em pão. O deserto


estava coberto de pedras calcárias, consideráveis dimensões, exatamente da forma
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e do tamanho de pequenos pedaços de pão. As pedras por si mesmas teriam
sugerido a tentação a Jesus. Era a tentação a que Jesus usasse seus poderes de
modo egoísta, para seu próprio benefício. E isto é precisamente o que sempre se
negou a fazer.

Constantemente enfrentamos a tentação de usar de forma egoísta os poderes


que Deus nos deu. Deus deu um dom a cada ser humano, e cada ser humano pode
expor uma ou duas perguntas a respeito.

Pode perguntar-se: Como posso aproveitar este dom para me beneficiar a


mim mesmo? Ou: Como posso usar este dom em benefício de outros? Este tipo de
tentação pode provir da coisa mais singela. Uma pessoa pode possuir, por exemplo,
uma bela voz para cantar. Se este for o caso, poderá "tirar proveito" e negar-se a
cantar a menos que seja pago para fazê-lo. Nada se opõe a que alguém use
comercialmente sua voz para o canto, mas há muito boas razões para que alguém
com boa voz não cante somente por dinheiro. Não há homem ou mulher que não se
sinta tentado alguma vez em sua vida a usar de modo egoísta os dons que recebeu
de Deus.”

2. A segunda tentação (v.5).

“De maneira que o tentador voltou ao ataque por outro ângulo. Em uma visão
levou a Jesus até a parte mais alta do templo. O templo estava construído sobre o
Monte Sião. A cúpula do Monte Sião estava nivelada de tal maneira que formava
uma meseta, e sobre esta extensão se levantavam os edifícios do templo. Havia
uma esquina, onde se encontravam o pórtico do Salomão e o pórtico Real; de onde
as paredes impregnam uns cento e cinqüenta metros, para o vale do rio Cedrom.

Não podia Jesus subir a esse mesmo lugar, saltar ao pátio interior do templo
e fazer com que os espectadores o seguissem por Sua façanha maravilhosa? “De
repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais” (Mal. 3:1). Não havia
uma promessa no Antigo Testamento, segundo a qual os anjos de Deus
sustentariam o homem de Deus com suas mãos, para que não lhe sobreviesse mal
algum? (Salmo 90.11-12).

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Deus espera que qualquer ser humano aceite riscos quando se trata de ser
fiel a seu mandato, mas não que alguém procure o risco para enaltecer seu próprio
prestígio. A fé que depende de maravilhas e sinais não é uma autêntica fé. Se a fé
não pode acreditar sem recorrer às sensações não é verdadeiramente fé, mas sim
dúvida que quer provas e que as busca equivocadamente.

Jesus rechaçou o caminho do sensacionalismo, porque sabia que era uma


maneira segura de fracassar em sua empresa – e ainda o segue sendo –, porque
desejar a demonstração extraordinária do poder maravilhoso de Deus é desconfiar
de Deus e não ter fé nEle”.

3. A terceira tentação (v.8).

“De maneira que o tentador tentou sua terceira linha de ataque. Jesus tinha
vindo para salvar o mundo, e em sua mente lhe apresentou a imagem de todo o
mundo. A voz do tentador lhe disse: "Tudo isto te darei se prostrado me adorares."
Não havia dito o mesmo Deus a seu escolhido: “Pede-me, e eu te darei as nações
por herança e as extremidades da terra por tua possessão” (Salmo 2:8). O que o
tentador estava dizendo a Jesus era “Entremos em acordo! Vamos nos entender cá
entre nós! Não faça com que suas demandas e exigências sejam muito elevadas.
Permita que seja possível conciliar sem prédica com a dose inevitável de mal e
engano, e então você conseguirá com que os homens O sigam em multidões.” A
tentação, neste caso, consistia em comprometer a pureza do evangelho em vez de
apresentar sem atenuante algum as exigências de Deus para o mundo.

Era a tentação de procurar avançar começando com uma retirada, de tentar


trocar o mundo fazendo-se como o mundo”.

4. Resposta de Jesus.

“A réplica de Jesus não demorou para fazer-se ouvi. “Ao SENHOR, teu Deus,
temerás, a ele servirás” (Deut. 6:13). Jesus estava plenamente seguro de que jamais
poderemos derrotar o mal, começando a fazer concessões ao mal. Deste momento
em diante estabeleceu o caráter insubornável da fé cristã. O cristianismo não pode
descer até o nível do mundo, deve elevar o mundo a seu próprio nível.

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Nenhuma outra forma de emparelhar a situação se demonstrará satisfatória e
efetiva. De modo que Jesus tomou sua decisão. Decidiu que nunca subornaria os
homens para O seguirem; decidiu que o seu não seria um caminho de
sensacionalismos; decidiu que não podia comprometer com o mal a mensagem que
pregava ou a fé que demandava como resposta a essa mensagem.

Esta escolha significava inevitavelmente a cruz, mas a cruz, com a mesma


inevitabilidade, significava também a vitória final”.

CONCLUSÃO

Portanto, como bem escreveu o comentarista da Lição: “Adão foi tentado e


não passou no teste (Gn 3.11,12). Da mesma forma, Israel foi reprovado logo no
limiar de sua história como nação (Dt 9.12). Mas Jesus foi aprovado, glória a Deus!
(At 2.22)”.

Portanto, louvemos ao Senhor Jesus com esta linda estrofe – extraída do


Hino de número 75 da nossa Harpa Cristã –, dando glórias a Deus mesmo nas
provações.

Tentado, não ceda, ceder é pecar,


Melhor e mais nobre, será triunfar,
Coragem, ó crente, domina o teu mal.
Deus pode livrar-te de queda fatal.

[Jairo Vinicius da Silva Rocha. Professor. Teólogo. Tradutor. Bacharel em


Biblioteconomia – Presbítero, Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia
de Deus no Pinheiro.]
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Maceió, 16 de fevereiro de 2019.

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