1 Introdução ................................................................................................................ 2
2 Funções Lineares ..................................................................................................... 3
3 Funções Quadráticas ............................................................................................... 3
3.1 Forma fatorada de uma função quadrática ......................................................... 4
4 Função exponencial ................................................................................................. 4
4.1.1 Características destas funções .................................................................... 4
5 Função logaritmo..................................................................................................... 5
5.1.1 Características destas funções .................................................................... 6
5.2 Propriedades dos logaritmos .............................................................................. 7
6 Funções Trigonométricas ....................................................................................... 7
6.1 Função sen ......................................................................................................... 8
6.1.1 Características desta função...................................................................... 10
6.2 Função arcsen .................................................................................................. 10
6.2.1 Características desta função...................................................................... 11
6.3 Função cosseno ................................................................................................ 12
6.3.1 Características desta função...................................................................... 14
6.4 Função arccos .................................................................................................. 14
6.4.1 Características desta função...................................................................... 15
6.5 Função tangente ............................................................................................... 16
6.5.1 Características desta função...................................................................... 18
6.6 Função arcotangente ........................................................................................ 18
6.6.1 Características desta função...................................................................... 19
7 Conclusão ............................................................................................................... 21
8 Bibliografia ............................................................................................................ 22
1
1 Introdução
A importância do estudo de função não é restrita apenas aos interesses da matemática,
mas colocado em prática em outras ciências, como a física e a química. Na matemática,
o estudo de função é dividido basicamente em: Características, tipos e elementos de uma
função. Função do primeiro grau. Função do segundo grau, função linear, função
quadrática, função trigonométrica, função exponencial e função logarítmica. Nem sempre
percebemos, mas estamos em contato com as funções no nosso dia-a-dia.
Para dar início ao estudo de função é necessário o conhecimento de equações, pois todo
o desenvolvimento algébrico de uma função é resolvido através de equações.
2
2 Funções Lineares
Funções lineares (ou funções polinomiais do 1o grau) são funções1 f: R → R da forma
y = f(x) = ax + b
Onde a e b são constantes reais. Sua representação no plano cartesiano é uma reta (linha).
A constante a é chamada coefciente angular e, por definição, é a tangente do ângulo
formado entre a reta e o eixo-x no sentido positivo. A constante b é chamada coeficiente
linear e geometricamente é a ordenada do ponto em que a reta
intercepta o eixo-y (Figura). A raiz 2 é dada por x = −b/a.
3 Funções Quadráticas
Funções quadráticas (ou funções polinomiais do 2o grau) são funções f : R → R da
forma
y = f(x) = ax2 + bx + c, a 6= 0.
Sua representação no plano cartesiano é uma parábola. As duas raízes são dadas pela
Fórmula de Báskara.
−𝒃 ± √∆
𝒙=
𝟐𝒂
onde o discriminante (ou delta) é dado por ∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
Temos que:
Se ∆ > 0 : duas raízes reais distintas;
Se ∆ = 0 : duas raízes reais iguais (raiz dupla);
Se ∆ < 0 : duas raízes complexas3
Para o traçado do gráfico de funções quadráticas é útil lembrar que as coordenadas do
−𝑏 −∆
vértice da parábola são dadas por ( 2𝑎 , 4𝑎 )
3
3.1 Forma fatorada de uma função quadrática
Se os números r1 e r2 são as raízes de uma função quadrática 𝑦 = 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 +
𝑏𝑥 + 𝑐 então podemos reescrevê-la na forma fatorada 𝑦 = 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 +
𝑐 = 𝑎(𝑥 − 𝑟1)(𝑥 − 𝑟2).
4 Função exponencial
A uma função f : IR → IR definida por f (x) = a x , onde a ∈ IR , a > 0 e a ≠ 1, dá-se o
nome de função exponencial de base a.
Exemplos:
1 𝑥 3 𝑥
𝑓(𝑥) = 2𝑥 ; 𝑔(𝑥) = ( ) ; ℎ(𝑥) = ( ) ; 𝑚(𝑥) = 2−𝑥 ;
3 2
f (x) = 𝑒 𝑥 – esta função é particularmente importante pelas suas aplicações em diversas
áreas do conhecimento, nomeadamente na área da Economia.
Obs.: O número “ e ” é irracional ( e = 2,71828182845), e é conhecido por constante
de Euler.
𝑥 𝑛
lim (1 + ) = 𝑒 𝑥
𝑛→+∞ 𝑛
4.1.1 Características destas funções
Se a > 1
Domínio: Df = IR
Contradomínio: Im( f ) = IR +
Zeros: não tem zeros.
f (0) = 1 (⇔ a 0 = 1)
O gráfico de f passa no ponto (0,1)
Injectiva
Estritamente crescente, em particular se x > 0 a x > 1
Se 0 < a < 1
Domínio: D f =IR
Contradomínio: Im( f ) = IR +
Zeros: não tem zeros.
4
f (0) = 1
O gráfico de f passa no ponto (0,1)
Injectiva
Estritamente decrescente. (Note-se que agora a x >1 quando x < 0 )
5 Função logaritmo
A função inversa da função exponencial é a função f : IR + → IR que se define por f (x)
= loga (x) onde a ∈IR , a > 0 e a ≠ 1, à qual se dá o nome de função logaritmo de base a.
Obs.: log a (x) representa o número y pelo qual se eleva a de modo a obter x , isto é, log
a (x) = y ⇔ a y = x Desta equivalência resulta também que x = aLoga(x) e log a (ay ) = y
Se 0 < a < 1
Domínio: D f = IR
Contradomínio: Im( f ) = IR +
Zeros: não tem zeros.
f (0) = 1
O gráfico de f passa no ponto (0,1)
Injectiva
Estritamente decrescente. (Note-se que agora a x >1 quando x < 0 )
5
A função inversa da função exponencial é a função f : IR + → IR que se define por f (x)
= loga (x) onde a ∈ IR , a > 0 e a ≠ 1, à qual se dá o nome de função logaritmo de base a.
Obs.: loga (x) representa o número y pelo qual se eleva a de modo a obter x, isto é,
6
Exemplos:
f (x) = log 2 (x)
g(x) = log10 (x)
h(x) = ln(x)
Se 0 < a < 1
Domínio: D f = {x ∈ R : x > 0} = R +
Contradomínio: Im( f ) = IR
Zeros: x = 1 (⇔ loga (1) = 0)
O gráfico passa no ponto (1,0)
Injectiva e sobrejectiva (bijectiva)
Estritamente crescente, em particular, se x < 1 log a (x) < 0
𝑙𝑛(𝑥) 𝑙𝑛(𝑥)
Em particular, log1/𝑒 (𝑥) = 1 = = −𝑙𝑛(𝑥)
𝑙𝑛(𝑒) 𝑙𝑛(1)−𝑙𝑛(𝑒)
6 Funções Trigonométricas
Considere-se um triângulo [ABC] rectângulo em A .
7
Seja α = A𝐵̂C, a = BC, b = AC, c = AB
Define-se:
𝑏 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑠𝑒𝑛𝛼 = = ;
𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝑐 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
cos 𝛼 = = ;
𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝑠𝑒𝑛(𝛼) 𝑏
𝑡𝑔 𝛼 = = ;
cos(𝛼) 𝑐
1 𝑐𝑜𝑠(𝛼) 𝑏
𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 = = =
𝑡𝑔(𝛼) sen(𝛼) 𝑐
8
Assim, dado um ângulo α temos as seguintes relações: (i) sen(α ) = sen(π −α) e (ii)
sen(−α ) = −sen(α).
Notar que a função seno toma valores positivos nos 1º e 2º quadrantes e valores negativos
no 3º e 4º quadrantes. As relações anteriores permitem-nos determinar o seno de qualquer
ângulo α conhecendo apenas o valor do seno no 1º Quadrante.
Exemplo:
5𝜋
= 3º Quadrante mas
4
9
À função f dá-se o nome de função seno. (Obs: x é a medida de um ângulo em radianos)
O seu gráfico é
Por exemplo, há infinitos pontos do domínio que têm por imagem zero ( sen(x) = 0 ⇔ x
= kπ , k ∈ Z ). Pelo que f não admite inversa.
10
Contudo, podemos considerar uma restrição do domínio onde a função seno seja
injectiva (chamada restrição principal):
Cujo gráfico é:
Assim definida, g é uma função injectiva e portanto faz sentido falar na sua inversa, g−1.
𝜋 𝜋
Então g −1 tem por domínio [−1,1], imagem [− 2 , 2 ]e a cada x ∈ [−1,1] faz corresponder
Cujo gráfico é
11
Injectividade: injectiva;
Zeros: x = 0 ;
Paridade: ∀x arcsen(−x) = −arcsen(x) ( arcsen é uma função ímpar);
Monotonia: estritamente crescente;
𝜋 𝜋
Limitada: ∀x − 2 ≤ arcsen π (x) ≤ 2 ;
• Máximo em x =1;
• Mínimo em x = −1;
Obs.:
12
Assim, usando as igualdades anteriores, é sempre possível determinar o valor do co-seno
de um ângulo α conhecendo apenas os valores da função co-seno no 1º quadrante.
Exemplo:
4𝜋
𝜖 3° quadrante mas
3
O seu gráfico é
13
6.3.1 Características desta função
Domínio: IR;
Contradomínio: Im( f ) = [−1,1];
Injectividade: não injectiva;
𝜋
Zeros: x = + 2 kπ, k ∈ Ζ
Por exemplo, há infinitos pontos do domínio que têm por imagem zero ( sen(x) = 0 ⇔ x
= kπ , k ∈ Z ). Pelo que f não admite inversa.
Contudo, podemos considerar uma restrição do domínio onde a função co-seno seja
injectiva (chamada restrição principal):
14
Cujo gráfico é:
Assim definida, g é uma função injectiva e portanto faz sentido falar na sua inversa, g −1.
Então g −1 tem por domínio [−1,1], imagem [0,π ] e a cada x ∈[−1,1] faz corresponder o
ângulo (ou arco) cujo co-seno é x , que se representa por arccos(x) .
Cujo gráfico é
15
Mínimo em x = 0;
Obs.:
O arccos(x) é o valor real y tal que cos(y) = x , onde x ∈[−1,1], ou seja:
arccos(x) = y ⇔ cos(y) = x
cos(arccos(x)) = x onde −1≤ x ≤1;
arccos(cos(x)) = x onde 0 ≤ x ≤ π .
16
Estas igualdades permitem calcular a tangente de um ângulo α conhecendo apenas os
seus valores no 1º quadrante.
Exemplo:
2𝜋
∈ 2º quadrante
3
17
6.5.1 Características desta função
𝜋
Domínio: IR\ { 2 + 𝑘𝜋}, k ∈ Ζ
Contradomínio: IR;
Injectividade: não injectiva;
Zeros: x = kπ , k ∈ Z ;
Paridade: ∀x tg(−x) = −tg(x) (tangente é uma função ímpar);
Periodicidade: ∀x tg(x + π ) = tg(x) (π é o período positivo mínimo);
Limitada: não limitada;
Máximos: não tem;
Mínimos: não tem.
Por exemplo, há infinitos pontos do domínio que têm por imagem zero (tg(x) = 0 ⇔ x =
kπ , k ∈ Z ). Pelo que f não admite inversa. Contudo, podemos considerar uma restrição
do domínio onde a função tangente seja injectiva (chamada restrição principal):
Cujo gráfico é:
18
Assim definida, g é uma função injectiva e portanto faz sentido falar na sua inversa, g−1.
𝜋 𝜋
Então g −1 tem por domínio IR , imagem − 2 , 2 e a cada x ∈ IR faz corresponder o
Cujo gráfico é
Injectividade: injectiva;
Zeros em x = 0 ;
Paridade: ∀x arctg(−x) = −arctg(x) ( arctg é uma função ímpar);
Monotonia: estritamente crescente;
𝜋 𝜋
Limitada: ∀x − 2 < arctg x < 2 ;
Obs.:
19
O arctg(x) é o valor real y tal que tg( y) = x , onde x ∈ IR , ou seja:
arctg(x) = y ⇔ tg(y) = x
tg(arctg(x)) = x onde x ∈ IR ;
𝜋 𝜋
arctg(tg(x)) = x onde − 2 ≤ x ≤ 2 .
Exemplos:
20
7 Conclusão
A função linear é aquela em que temos b = 0, isto é, sua lei de formação é do tipo f (x) =
a.x, com a real e diferente dezero. Observe que toda função que não possui valor para o
coeficiente b é classificada como função linear e, por consequência, é também uma função
afim.
21
8 Bibliografia
Websites
Acessos:
https://midia.atp.usp.br/impressos/lic/modulo01/fund_matematica_PLC0001/FundMat_I_top06
.pdf
Fundamentos de Matemática
https://midia.atp.usp.br/impressos/lic/modulo01/fund_matematica_PLC0001/FundMat_I_top08
.pdf
http://www.ipb.pt/~vitorsousa/AM1_%2003-04/teoricas/2-4(1%AAParte).PDF
Cálculos Lineares
http://www.matematica.pucminas.br/profs/web_fabiano/calculo1/lineares.pdf
Calculo 1
http://www.dfq.pucminas.br/cursodefisica/downloads/calculo_1/oficina2.pdf
22