Bressan
Data: 31/10/2008
Curso de Turbinas a Vapor para Eng. Eletricistas
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Universidade Petrobrás
Curso de Turbinas a Vapor para
Engenheiros Eletricistas
Francisco Bressan
Engenheiro Mecânico
Projeto de Turbinas a Vapor
Siemens – Energy Sector
francisco.bressan@siemens.com
Versão 1.0
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Índice
Introdução 02
1. Ciclos de instalações térmicas a vapor 03
1.1. O Ciclo Rankine 03
1.2 Variações do ciclo Rankine básico 07
1.3 Ciclo combinado – Gás + vapor 08
1.4. Entalpia, Entropia e Diagrama de Mollier 09
1.5. Cálculos termodinâmicos 11
1.6. Equipamentos utilizados em ciclos térmicos 14
2. Turbinas a vapor 16
2.1. Tipos de turbinas a vapor 16
2.2. Turbinas com extração de vapor 17
2.3. Tecnologia Ação x Reação 18
2.4. Número de estágios 21
2.5. Acionamento direto ou reduzido 21
2.6. Componentes principais de turbinas a vapor 23
2.7 Sistema de lubrificação 41
2.8 Sistema de Vapor e Condensação 46
2.9. Sistema de regulagem e segurança 53
Anexos 66
1. Esquema de Vapor 67
2. Esquema de Condensação 68
3. Esquema de Óleo de Lubrificação (unidade hidráulica) 69
4. Esquema de Óleo de Lubrificação (distribuição) 70
5. Esquema de Óleo de Controle 71
6. Arranjo Típico de Turbina de Condensação com escape Axial 72
7. Arranjo Típico de Turbina de Condensação com escape Radial 73
8. Arquitetura típica de um sistema de controle 74
9. Diagrama unifilar típico 75
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Introdução
Com a crescente demanda de energia pelas áreas urbanas e pelo pólo
industrial mundial, a geração de energia passa a ser uma das grandes
preocupações da engenharia neste início de século. Dentro do problema
energético vale destacar:
• O impacto ambiental causado pela inundação de grandes áreas, resultante
da implantação de hidrelétricas;
• A incredulidade sobre o domínio da tecnologia e segurança das usinas
nucleares;
• A necessidade das grandes e médias indústrias de auto-suficiência em
energia elétrica, cortando custos substanciais e evitando cortes não
previstos das concessionárias;
• O aproveitamento da energia provinda de combustíveis alternativos, como o
bagaço de cana, para geração de vapor em caldeiras, para utilização em
processos industriais. Assim, há possibilidade de maximizar o
aproveitamento do vapor como fonte de energia.
Baseadas nesses problemas, as empresas buscam meios de gerar energia
com responsabilidade, procurando minimizar os impactos ambientais e suprir
as deficiências da rede pública de energia. Dentro deste contexto que se
destacam as turbinas a vapor.
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Bons estudos!
Descrição
O ciclo Rankine descreve o modelo de operação de máquinas a vapor mais
encontrado em plantas de geração de energia. As fontes de calor mais usadas
são carvão, gás natural, óleo e fissão nuclear.
A eficiência do ciclo Rankine é limitada pelo fluido de trabalho. Já que a
pressão não pode chegar a valores supercríticos (risco de entrada de
condensado na turbina) a faixa de trabalho da temperatura do vapor para o
ciclo é estreita, podendo chegar na entrada da turbina a 565ºC (limite normal
dos aços inoxidáveis) e em torno de 30-50ºC para os condensadores. Isto
resulta em uma eficiência de Carnot aprox. 63%, sendo que a eficiência real de
uma usina a carvão fica em torno de 42%. Esta baixa temperatura de entrada
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na turbina (em comparação com as turbinas a gás) faz com que o ciclo Rankine
seja usado como ciclo secundário em plantas térmicas de ciclo combinado com
turbinas a gás (vide item 1.3).
O fluido de trabalho no ciclo Rankine segue um circuito fechado e é reutilizado
constantemente. O vapor d’água que normalmente é visto saindo de usinas
térmicas para a atmosfera é na verdade gerado pelo sistema de resfriamento –
e não pelo circuito fechado de vapor – e representa a perda de calor que não
pode ser convertida em trabalho. É importante salientar que o vapor em si é
invisível até entrar em contato com o ar frio, quando se condensa e forma as
nuvens brancas vistas saindo das torres de resfriamento. Diversos fluidos
podem ser usados como fluido de trabalho do ciclo Rankine, porém a água é o
mais usado devido a suas propriedades favoráveis pois não é tóxica, é
abundante, quimicamente não reativa, de baixo custo e tem boas propriedades
termodinâmicas.
Uma das grandes vantagens deste ciclo é a pequena energia necessária
durante a fase de compressão, pois o fluido está em sua fase líquida neste
estágio. Condensando o fluido antes de bombeá-lo a energia necessária para
acionar a bomba será entre 1% e 3% da potência da turbina, o que eleva
consideravelmente a eficiência do ciclo. Este benefício, porém, é parcialmente
perdido devido à baixa temperatura de entrada da turbina em relação a outros
ciclos. Temperaturas de entrada em turbinas a gás são próximas a 1500º de
temperatura. Entretanto as eficiências de ciclos a gás e a vapor são bastante
parecidas.
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Diagrama T-s
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Variáveis
Equações
Cada uma das quatro primeiras equações abaixo é um simples balanço de
massa e energia dos quatro componentes principais do ciclo Rankine. A quinta
equação define a eficiência termodinâmica. Como a energia consumida pela
bomba é aproximadamente 1% da turbina esta equação pode ser simplificada.
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Ciclo combinado
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Entalpia
Na termodinâmica e na química, a entalpia (conhecida como H ou h), é o
quociente ou a descrição de potencial termodinâmico de um sistema, o qual
pode ser usado para calcular o trabalho “útil” possível de ser obtido de um
sistema termodinâmico fechado.
Na prática refere-se portanto à energia útil do fluido.
Entropia
Na termodinâmica, Entropia (simbolizada por S) é a grandeza que trata da
indisponibilidade da energia de um sistema para realizar trabalho. É uma
característica da dispersão aleatória das moléculas em um sistema e está
relacionada a processos físicos e sua ocorrência espontânea.
Na prática é a facilidade que um sistema tem de realizar trabalho. Esta
grandeza é um ponto chave para entender as relações termodinâmicas.
Diagrama de Mollier
O diagrama de Mollier (Richard Mollier 1863-1935), ou diagrama H-S, é um
diagrama que relaciona Entalpia (h), Entropia (s), Pressão, Temperatura, título
(relação entre gás e líquido na região bifásica) e outras propriedades da água e
do vapor.
No eixo vertical tem-se a Entalpia, expressada em unidades de Energia por
unidade de massa – normalmente kJ/kg. Na horizontal lê-se a Entropia
expressada normalmente por kJ/kg.K.
A curva denotada por X=1.0 indica o limite da saturação do vapor, ou seja,
acima desta curva o vapor está no estado gasoso (100% seco) e abaixo dela
estará na região bifásica gás+líquido. Nesta região não há um estado
estabelecido, pois na mesma temperatura o fluido poderá ser 100% líquido ou
100% gasoso. Um exemplo:
• Na pressão atmosférica a água entraria na região bifásica a 100ºC;
• Na temperatura 99,9ºC a água está totalmente no estado líquido;
• Na temperatura 100,1ºC a água passa totalmente para o estado gasoso.
A quantidade de gás contida na mistura gás+líquido nesta região é denominada
Título (representado pela letra X no diagrama). Portanto X=0,95 significa que
há 5% de líquido e 95% de gás na mistura.
As outras linhas do diagrama H-S representam Pressão e Temperatura.
Algumas versões deste diagrama trazem também curvas para o volume
específico.
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Diagrama de Mollier
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( ) ( )
Q& VC + m& . he + Ve2 + g. Z e = m& . hs + Vs2 + g. Z s + W&VC
h P0
T0
h0
h1
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h P0
P1
h0
Perda entálpica
nas válvulas
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Saída de
vapor de fuga
Entrada de
vapor de fuga
Retorno de
condensado
• Perdas mecânicas
A turbina, como todo equipamento mecânico, não transmite integralmente os
esforços devido à perda de potência nos mancais, já que eventualmente
ocorrem contatos metal-metal e dissipação de calor. Para turbinas, essas
perdas são de certo modo significativas, e devem ser levadas em conta.
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h P0 P1
T1
h0
Expansão
real
P2
h2´ Expansão
isoentrópica
h2
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2. Turbinas a vapor
O treinamento básico sobre as turbinas a vapor está segmentado em princípios
de funcionamento, cálculos termodinâmicos, equipamentos de controle e
segurança e sistemas auxiliares.
Condensação
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Contrapressão
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Pressão Pressão
Volume
Volume
Velocidade Velocidade
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Pinhão e coroa
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2.6.1. Carcaça
É o suporte das partes estacionárias tais como diafragmas, palhetas fixas,
mancais, válvulas, etc. Na grande maioria das turbinas é de partição horizontal,
na altura do eixo, o que facilita muito a manutenção. O material empregado na
carcaça da turbina pode ser ferro fundido, aço ou liga de aço, dependendo das
condições de pressão e temperatura. Por serem bipartidas, são unidas por
parafusos prisioneiros. A carcaça pode ser subdividida ao longo de seu
comprimento caracterizando as seções de alta e baixa pressão.
A carcaça de alta pressão é fundida. Para condições de temperatura e pressão
severas, o material da carcaça é um aço de baixa liga ou em condições
extremas de aço inoxidável. Para condições de trabalho moderadas tem-se
carcaça de aço fundido.
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Grid Valve
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2.6.7. Injetores
O injetor é o elemento cuja função é orientar o jato de vapor sobre as palhetas
móveis. No injetor o vapor perde pressão e ganha velocidade. Podem ser
convergentes ou convergente-divergentes, conforme a relação da pressão de
descarga com a pressão de admissão. São montados em determinada
quantidade, de acordo com o tamanho e a potência da turbina, e
consequentemente terão formas construtivas específicas, de acordo com sua
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aplicação.
É fundamental que os injetores tenham:
• bom acabamento superficial;
• razão de expansão correta;
• igualdade dimensional.
Em turbinas de reação os injetores estão presentes somente para injetar o
vapor na primeira roda da turbina. Todos os outros estágios seguintes são
chamados de palhetas-guia e não tem a mesma geometria de um segmento
injetor.
Os injetores de uma turbina de ação, conforme sua situação na máquina,
podem estar colocados em um arco de injetores (primeiro estágio ou estágio
único) ou em um anel de injetores.
Um arco de injetores pode ser obtido a partir de uma peça única onde são
usinados os injetores. Esta construção é muito usada para turbinas pequenas
de estágio único.
O arco de injetores usado no primeiro estágio de máquinas de multiestágios‚
obtido pela usinagem individual dos injetores, são a partir de blocos de aço
inoxidável ferrítico com cromo. Estes injetores são, então, encaixados e
soldados no arco de injetores.
Os estágios intermediários de uma turbina de ação têm os injetores
constituindo o que se chama um anel de injetores. O anel de injetores fica
colocado em uma peça circular, encaixada na carcaça da turbina, o diafragma.
Os diafragmas são constituídos por dois semicírculos, que separam os diversos
estágios de uma turbina de ação multiestágio. São fixados no estator, suportam
os injetores e abraçam o eixo sem tocá-lo. Entre o eixo e os diafragmas existe
um conjunto de vedação que reduz a fuga de vapor de um para outro estágio
através da folga entre o diafragma e o eixo, de forma que o vapor só passa
pelos injetores. Este conjunto de vedação, geralmente labirintos, podem ser
fixos no próprio diafragma, no eixo ou em ambos. Este tipo de vedação‚
chamada selagem interna.
Os diafragmas de estágios intermediários, onde a pressão‚ mais elevada, são
usualmente de construção soldada. Já os diafragmas dos estágios finais, onde
a pressão‚ menor, são normalmente fundidos. Em ambos os casos, os injetores
são normalmente de aço inoxidável ferrítico com cromo, enquanto as partes
estruturais, externas e internas, são de aço carbono nos diafragmas fundidos.
2.6.8. Rotor
O rotor é a peça principal em uma turbina. É também a peça de maior
complexidade de montagem e provavelmente a de maior custo de fabricação.
Um rotor é composto do eixo principal e de palhetas montadas no próprio eixo
ou em rodas (usadas somente em turbinas de ação).
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2.6.9. Palhetas
São chamadas palhetas móveis, as fixadas ao rotor; e fixas, as fixadas ao
estator.
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Exemplos de porta-palhetas
Porta-palhetas
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2.6.11. Selagem
Para evitar a fuga de vapor para o exterior da turbina ou a passagem do
mesmo, de um estágio para outro, que não seja pelas palhetas ou expansores,
são utilizados dispositivos de selagem, os mais utilizados são:
• anéis de carvão;
• labirintos.
Os anéis de carvão são tripartidos para facilitar a montagem e são mantidos
próximos ao eixo através da pressão de uma mola. A superfície do eixo onde
os anéis trabalham‚ metalizada para garantir uma alta resistência ao desgaste
por atrito e prevenir corrosão. A vedação‚ feita radialmente através de uma
pequena folga anel-eixo e axialmente através do contato anel-placa
espaçadora. As placas são de aço inox. As placas e os anéis são peças
estacionárias, girando o eixo. A quantidade de anéis e placas espaçadoras
depende da pressão de trabalho da turbina e o tipo do anel depende da
temperatura de operação.
Os labirintos são peças metálicas circulares com ranhuras existentes nos
locais onde o eixo sai do interior da máquina atravessando a carcaça, cuja
finalidade é evitar a fuga de vapor para o exterior nas turbinas de
contrapressão e não permitir a entrada de ar para o interior nas turbinas de
condensação. Esta vedação é chamada de selagem externa.
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2.6.13. Mancais
Os mancais são os elementos responsáveis pela sustentação do eixo na
carcaça. Eles permitem o movimento relativo entre o eixo (rotação) e a carcaça
(estacionária). São divididos em:
a) mancais radiais ou de apoio
b) mancais axiais ou de escora
Os mancais radiais são distribuídos, normalmente, um em cada extremidade
do eixo da turbina com a finalidade de manter o rotor numa posição radial
exata. Os mancais de apoio suportam o peso do rotor e também qualquer outro
esforço que atue sobre o conjunto rotativo, permitindo que o mesmo gire
livremente com um mínimo de atrito.
Em aplicação de turbinas, os mancais utilizados são de deslizamento, divididos
em lubrificação por anéis pescadores e por sistema pressurizado de óleo. A
primeira configuração somente é utilizada para turbinas de pequenas potências
e que são mantidas como stand-by.
Os mancais de deslizamento de sistema pressurizado, como mostra a figura
abaixo, constituídos por casquilhos revestidos com metal patente, com
lubrificação forçada, o que melhora sua refrigeração e ajuda a manter o filme
de óleo entre o eixo e casquilho. São bipartidos horizontalmente e nos casos
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Mancal axial
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Unidade Hidráulica
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Trocadores de Calor
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Filtros de óleo
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2.8.3. Condensador
O condensador é o principal componente do sistema de condensação. É nele
que o vapor proveniente da turbina voltará ao estado líquido. Através de uma
grande área de troca térmica, o vapor entra em contato com a região fria do
condensador e troca o calor latente, suficiente para deixá-lo na fase líquida –
Processo 4-1 no diagrama T-s abaixo.
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Funcionamento:
O condensador é um trocador de calor multi-tubular, com tubos de resfriamento
retos, através dos quais a água de resfriamento, proveniente da torre de
resfriamento, flui. O vapor, advindo do último estágio da turbina de
condensação, é conduzido ao condensador através do cone de interligação
situado na parte superior central do feixe tubular, espalhando-se por toda
extensão dos tubos.
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• Ejetor de partida
Este ejetor destina-se a produzir o vácuo na partida da planta e após paradas
prolongadas, à partir da pressão atmosférica, até a remoção do ar existente no
condensador e escape da turbina, iniciando-se a formação do vácuo.
É constituído de um bocal ejetor e de um difusor formando um estágio. A
capacidade do ejetor é suficiente para estabelecer o vácuo de 0.2 bar em
tempo inferior a 30 minutos.
O vapor motriz e o ar extraído pelo ejetor fluem através de um silencioso para a
atmosfera, para reduzir o nível de ruído.
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2.9.1. Termômetros
Utilizados para monitoração local, eles são colocados diretamente nos poços
usinados na turbina, e seu sinal lido por um ponteiro. As variáveis geralmente
monitoradas são:
• Temperatura de óleo nos mancais de turbina, redutor e gerador;
• Temperatura no tanque de óleo;
• Temperatura para o sistema de selagem.
2.9.2. Manômetros
Também para monitoração local, estes são colocados no próprio ponto de
medição, ou em um suporte local de instrumentos através de um capilar, que
envia mecanicamente o sinal de pressão desde o ponto de medição até o
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2.9.4. Termopares
Semelhantes aos RTD´s, os termopares convertem um sinal de temperatura
em tensão elétrica, com maior resistência ao calor e precisão a altas
temperaturas. São utilizados para medições de vapor, com transmissão de
sinal para um indicador digital. Como aplicações temos:
• Temperatura de vapor vivo;
• Temperatura de vapor de extração;
• Temperatura de vapor de escape.
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Data: 31/10/2008
Curso de Turbinas a Vapor para Eng. Eletricistas
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Curso de Turbinas a Vapor para Eng. Eletricistas
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Curso de Turbinas a Vapor para Eng. Eletricistas
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Curso de Turbinas a Vapor para Eng. Eletricistas
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Curso de Turbinas a Vapor para Eng. Eletricistas
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Software Software
Supervisório Supervisório
Ethernet
Industrial Ethernet
Modbus
GE GE GE GE
Multilim Multilim Multilim Multilim
....
.
PLC - Central
Profibus DP
PWR PB I/O I/O I/O I/O I/O PWR PB I/O I/O I/O I/O I/O
Sinais dos CCM’s, Junction Boxes, Sinais dos CCM’s, Junction Boxes,
Instrumentos, Sistemas Elétricos , etc. Instrumentos, Sistemas Elétricos , etc.
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Curso de Turbinas a Vapor para Eng. Eletricistas
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Curso de Turbinas a Vapor para Eng. Eletricistas
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Anexos
1. Esquema de Vapor
2. Esquema de Condensação
3. Esquema de Óleo de Lubrificação (unidade hidráulica)
4. Esquema de Óleo de Lubrificação (distribuição)
5. Esquema de Óleo de Controle
6. Arranjo Típico de Turbina de Condensação com escape Axial
7. Arranjo Típico de Turbina de Condensação com escape Radial
8. Arquitetura típica de um sistema de controle
9. Diagrama unifilar típico
66/75
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Legend of Symbology:
A A
Instrument located in field
atm.
B Symbology acc. to DIN2429; -2481; DIN ISO1219; B
DIN EN ISO 10628
MAM11AA510
Battery limit Customer connection
S C S C
139
S = Siemens S = Siemens
C = Customer C = Customer
Notes:
C C
1. Typical measuring point drain valves
open closed
PIA TI TIA TIA TIA PIA PIA PIA
C
C
MAA15CP010 MAA15CT010 MAA40CT010 MAA40CT011 MAA40CT012 MAA40CP010 MAA40CP011 MAA40CP012 1 2
PIA TIC TICZA TICZA TICZA PIZA PIZA PIZA
S
S
TIA PIA TIA PIA
MAA15CP010 MAA15CT010 MAA40CT010 MAA40CT011 MAA40CT012 MAA40CP010 MAA40CP011 MAA40CP012
C
C
LBA10CT010 LBA10CP010 LBA10CT020 LBA10CP020 GO GO
S
S
M PT TE TE TE TE PT PT PT MAA36CG310 MAA36CG311
TIA PICA TIA PICA
S
S
MAA15CP010 MAA15CT010 MAA40CT010 MAA40CT011 MAA40CT012 MAA40CP010 MAA40CP011 MAA40CP012
S
GO GO
C
C
LBA10CT010 LBA10CP010 LBA10CT020 LBA10CP020
D D
atm.
MAA15AA810
M MAM21AA510
C
LBA10AA810
max. 3m
Main steam
S
MAA10AA221 157
MAA10AA211
M
M
C S
001
E MAM25AP010 E
MAA10.
648 633
S
S
C
C
PI
MAM11CP010
A1 MAM11AA810
630
MAM25AA510
629 PAB10AA310
S
F TIA TIA PIA F
S
M
C
MAW21CT010 MAW21CT011 MAW25CP010
C
TI S C
618
C
TICA TICA PICA
S
C S S C PAB10CT011
MAW21CT010 MAW21CT011 MAW25CP010 LA Cooling water return
C
TE TE PT MAM25CL310
PIA PICA PT
MAW21CT010 MAW21CT011 MAW25CP010 LA
S
S C MAM25AH010
703
MAW10CP010 MAW10CP010 MAW10CP010
MAM25CL310 Cooling water supply
LS
TI
MAM25CL310
C S PAB10CT010 S C
131
617
MAW25AA810
G G
S
MAW20BP010
MAW20AA520
LCE20AA510
PIA
C
192 LBS10CP010
LCE20AA110
PICA
S
H M 703 LBS10CP010 LCE10AA520 LCE10AT010 H
Condensation system
C
S
PT
LCE20AT511
LBS10CP010 I2-0642-1002-01
C
LBS10AA810 LCE10AA410 LCE10AA510 C
062
S
C
Condensation system
I2-0642-1002-01
Instrument air A
J J
K C S S C K
109
109
Bleeding steam 1
631 LBS10AA710
S
C
L L
C
C S
716
S
632
QFB10AA410
N N
1 1 1
GS
GS
GS
LBS10CG310
MAA20CG310
MAA36CG310
LBS10AA613
LBS10AA614
2 2 2
GS
GS
GS
P
FOR INFORMATION ONLY ! P
LBS10CG311
MAA20CG311
MAA36CG311
MAW25BP610
LBS10AA615
MAA20AA612
MAA36AA612
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Index Blatt Koordinaten Datum erstellt geprüft freigegeben Änderungsbeschreibung
Revision Sheet Coordinates Date drawn review checked Description of Change
Entstanden aus: Mit Änderung:
Original of: With Revision:
Datum Name Maßstab 1:1
Date Name Scale
Specification:
erstellt Benennung
drawn
01.10.2007 Krems Title
geprüft
01.10.2007 de Graaf
R&I-Fließbild Dampf & Entwässerung
review
freigegeben P&I diagram steam & drainage
Q checked
Q
Siemens AG CAE
Format Ident-Nr./Unterlagen-Nr. Index Sprache Blatt
Power Generation Size Ident-Number/Document-Number Revision Language Sheet
B
A
Legend of Symbology:
A
A
I2-0642-0002-01
I2-0642-0002-01
Turbine Control System (TCS)
C
Superordinated Control System (DCS)
TI PI
S
B MAJ20CT510 MAJ13CP510 B
674
C S Symbology acc. to DIN2429; -2481; DIN ISO1219;
091
MAJ13BN010 DIN EN ISO 10628
MAJ13AA510 MAJ13AA010
136
135
PI PI PI PI S C S C
139
MAG10AA310
MAJ12CP512 MAJ12CP511 MAJ11CP512 MAJ11CP511 648 675 S = Siemens S = Siemens
C = Customer C = Customer
MAJ12AA512
MAJ12AA511
MAJ11AA512
MAJ11AA511
MAJ13AA520
MAJ13AA610
S
S
C C
S C
C
C
092
PI
MAJ12AA520 MAJ10CP510
MAJ12BN011
TI
MAJ10CT510
MAJ11AA520
D
D
MAJ11BN011
MAJ12BN012
MAJ11BN012
C
C
C
S
S
LCA45AA410
S
713 713
E
155
E
LCA45AA521
C S C S
154
154
LCA40AA622
LCA30AA622
LCA40AA612
LCA30AA612
MAJ12AA510
MAJ11AA510
LCA40AA320
LCA40AA310
LA
C
MAJ12AC010 MAJ11AC010 MAG10CL312
LCA
S
F MAG10CL312 F
C S
528
LS
729 729
LCA40AA520
LCA30AA510
MAG10CL312
LCA30AA520
LCA40AA510
LCA30AA611
PAB13AA611
PAB13AA610
MAJ10AA510
MAJ10AA511
PAB23AA610
PAB23AA611
S
S
LCA30AA621
LCA40AA611
LCA40AA621
LA
C
C
C
MAG10CL311
LCA
S
TI TI
MAG10AA811
MAG10CL311 PAB13CT510 PAB23CT510
MAJ12AA624
MAJ11AA624
MAJ11AA614
LS
MAJ12AA614
MAG10CL311 Cooling water return Cooling water return
G
G
LICA LIT
MAJ12AA620
MAJ11AA620
S
C S S C
660
662
MAG10CL010 MAG10CL010
MAJ11AA610
MAJ12AA610
C
LIA
C
Cooling water supply Cooling water supply
MAJ12AA622 MAJ12AA621
MAJ12AA612 MAJ12AA611
MAJ11AA622 MAJ11AA621
MAJ11AA612 MAJ11AA611
MAG10CL010
S
MAG10AC010
MAJ12AA623
MAJ12AA613
MAJ11AA623
MAJ11AA613
640 C S S C
661
659
LS
MAG10CL310 TI TI
MAG10AA810
LCA PAB12CT510 PAB22CT510
S
H
MAG10CL310 H
536 536
LA
C
S
S
MAG10CL310
LCA45AA110 S C
C
C
717
PAB12AA610 PAB22AA610
TI
MAG10CT510
PI M
LCA21CP510
C
LCA45AA520
LCA21AA710
S C
717
C
LCA21AA510 LCA11AA510
LCA40AA530
K 672 K
LCA11AA610
LCB12AP010
Code Word: UTE Tres Lagoas - Petrobras
LCA40AA110
LCA40AA540
PI M
Order No.: SAM_002081_01
LCA22CP510
538 LCA22AA710
LCA40AA532
LCA12AA610
S
FOR INFORMATION ONLY !
C
LCA22AA510 LCA12AA510
L L
Pág. 68/75
drawn
01.10.2007 Krems Title
geprüft
R&I-Fließbild Kondensationsanlage
01.10.2007 de Graaf
I2-0642-0002-01
review
freigegeben P&I diagram condensing system
checked
Steam and drainage
M M
Siemens AG CAE
Condensate drain
Format Ident-Nr./Unterlagen-Nr. Index Sprache Blatt
Power Generation Size Ident-Number/Document-Number Revision Language Sheet
Instrument air
A1 I2-0642-1002-01
Industrial Applications
Legend of Symbology:
D
A
A
Instrument located in field
MAV30BB010
Oil consumer
Turbine Control System (TCS)
I2-0640-0003-00
PI
MAV30CP510
Oil consumer
I2-0640-0003-00
Control oil
I2-0641-0005-01
A
A
Superordinated Control System (DCS)
B
Symbology acc. to DIN2429; -2481; DIN ISO1219;B
DIN EN ISO 10628
S C S C
MAV30AA511
139
S = Siemens S = Siemens
C = Customer C = Customer
C C
MAV30AA010
C S D
D MAV35AA530
-
PDA PDA PDIS
MAV35CP010 MAV35CP010 MAV35CP010
+ MAV35AA520
MAV35AT010 MAV35AA612
MAV35AT020 MAV35AA622
MAV35AA510
E
E
MAV35AA611
MAV35AA610
MAV35AA620
MAV35AA621
TIA
MAV30CT010
S C
TIA
MAV30CT010
TE
F F
MAV30CT010
MAV10AN010
MAV30AA110
MAV10AA510
G
G
C
MAV10AT010
S C
S
LIA TIA
PI MAV10CL010 MAV10CT010 601 602
MAV10CP520
S C
LIA TICA TI TI
MAV10CL010 MAV10CT010 PCB20CT510 PCB30CT510
LIT TE
MAV20AP020
PCB20AA601
MAV25AP010
MAV20AP010
PI MAV10CL010 MAV10CT010
PCB30AA601
MAV10CP510
MAV30AC010
M M M
C
MAV30AA611 MAV30AA612
MAV10AA610
H
H
S
MAV30AA610
495
TI TI
MAV20CT510 MAV30CT510
Oil Purifier
MAV10AT020
MAV25AA710
MAV20AA710
MAV20AA720
incl oil pump MAV30AA510 MAV30AA530
MAV30AA520
MAV10AP010
MAV10AH010
MAV10AA511 J
MAV30AA621 MAV30AA622
PCB20AA602 PCB30AA602
TI TI
MAV30AC020
PCB20CT520 PCB30CT520
603 604
K K
S
425 MAV10BB010
Order No.: SAM_002081_01
MAV10AA620
C S
FOR INFORMATION ONLY !
L L
NOT BINDING FOR PROJECT EXECUTION
Pág. 69/75
erstellt Benennung
drawn
01.10.2007 Krems Title
geprüft
R&I-Fließbild Ölversorgungsanlage
review
01.10.2007 de Graaf
freigegeben P&I diagram oil supply unit
checked
M M
Siemens AG CAE
Format Ident-Nr./Unterlagen-Nr. Index Sprache Blatt
Power Generation
Cooling water return oil cooler
A1 de en 1/1
Industrial Applications I2-0640-0004-01
C
C
C
C
C
C
C
C
TI Turbine Control System (TCS)
S
S
S
S
S
S
S
S
PAB51CT510 GI
C
654 653 654 653 654 653 654 653 MAK80CG321
GIC
S
TI
MAK80CG321 Superordinated Control System (DCS)
PAB50CT510
MKA10AA616 GS GIA
C
MAK80CG321 MAD10CG012
MKA10AA618 MKA10AC011 MKA10AC010 GIZA Symbology acc. to DIN2429; -2481; DIN ISO1219;
S
B B
MKA10AC013 MKA10AC012 GI GI MAD10CG012 DIN EN ISO 10628
C
C
MAK80CG322 MAK80CG320 GE
MKA10AA617 MKA10AA615 GIC GIC MAD10CG012
S
S
Battery limit Customer connection
MAK80CG322 MAK80CG320
GS GS TIA TIA TIA YIA YIA
MKA10AA614
MKA10AA613
MKA10AA612
MKA10AA611
C
MAK80CG322 MAK80CG320 MAD10CT050 MAD10CT061 MAD10CT010 MAD10CY011 MAD20CY012 S C S C
139
S
MAD10CT050 MAD10CT061 MAD10CT010 MAD10CY011 MAD20CY012 C = Customer C = Customer
TE TE TE YE YE
TIA TIA TIA TIA TIA TIA TIA MAD10CT050 MAD10CT061 MAD10CT010 MAD10CY011 MAD20CY012
C C
Notes:
C
C
MKA10CT060 MKA10CT057 MKA10CT056 MKA10CT055 MKA10CT050 MKA10CT051 MKA10CT052
1. Typical measuring point
TIA TIZA TIZA TIZA TIZA TIZA TIZA TIA TIA YIA YIA TIA
S
S
MKA10CT010 to MKA10CT032
C
C
C
C
C
MKA10CT060 MKA10CT057 MKA10CT056 MKA10CT055 MKA10CT050 MKA10CT051 MKA10CT052 MAD10CT060 MAD10CT062 MAD10CY012 MAD20CY011 MAD20CT010
TE TE TE TE TE TE TE GI TIA TIA YIZA YIZA TIA
S
S
S
S
S
1
C
MKA10CT060 MKA10CT057 MKA10CT056 MKA10CT055 MKA10CT050 MKA10CT051 MKA10CT052 MAK80CG323 MAD10CT060 MAD10CT062 MAD10CY012 MAD20CY011 MAD20CT010
GIC TE TE YE YE TE TIZA
S
S
C
MKD20CT010 MKA20CY012 MKA20CY011 MKA10CY012 MKA10CY011 MKD10CT010 MAK80CG323 MKA10CT010
YIZA YIZA TIA D
MKA10AA640
D TIA YIZA YIZA
MKA10AA630
MKA10AA620
MKA10AA610
MKD20CT010 MKA20CY012 MKA20CY011 MKA10CY012 MKA10CY011 MKD10CT010
TE YE YE YE YE TE
MKD20CT010 MKA20CY012 MKA20CY011 MKA10CY012 MKA10CY011 MKD10CT010
MKA10 M
MAK80AE010
MAA10
G
MKA10AH010
Keyphasor
E MAK80AU010 MAK80AE510 E
YE
TE TE MAD10CY010
MKA10CT010 MKA10CT022 YI
MAK80AE410
714
MAD10CY010
S
1 1
C
GE
TE TE
MAD10CG011
MKA10CT011 MKA10CT030
GIZA
F F
S
1 1 MAD10CG011
GIA
C
TE TE MAD10CG011
MAV40AA550
MAV40AA540
MKA10CT012 MKA10CT031
MAV40AA510
MAV40AA511
MAV40AA520
GE
1 1
MAD10CG010
TE TE GIZA
MAV70AA050
MAV70AA040
S
MKA10CT020 MKA10CT032 MAD10CG010
GIA
C
1 1 MAD10CG010 G
G
MAV70AA010
MAV70AA020
TE
MKA10CT021
LS LS
MKA10CL310 MKA10CL311
LSA LSZA
C
S
H
MKA10CL310 MKA10CL311
H
LSA LSA
S
C
MKA10CL310 MKA10CL311
LS LS
MKA10CL312 MKA10CL313
LSZA LSZA
S
MKA10CL312 MKA10CL313
LSA LSA
C
MKA10CL312 MKA10CL313
C
C
S
S
MAV85AA711
MAV85AA710
MAV81AA710
MAV81AA711
MAV81AA712
MAV81AA713
MAV80AA510 MAV80AA710
MAV40AA812
MAV85AA511
MAV85AA510
MAV81AA510
MAV81AA511
MAV81AA512
MAV81AA513
D
Datum Name Maßstab
Name Scale
1:1 Specification:
Date
Pág. 70/75
erstellt Designation
drawn
01.10.2007 Krems Title
geprüft
R&I-Fliessbild Ölverbraucher
review
01.10.2007 de Graaf
freigegeben P&I-diagram oil consumer
checked
M M
Siemens AG CAE
Legend of Symbology:
C
MAA10CG312
GIC
S
MAA10CG312 Turbine Control System (TCS)
GS Servo cylinder HP
MAA10CG312
1900
Superordinated Control System (DCS)
GI GI
MAA10AA221
C
MAA10CG311 MAA10CG310
GIC GIC
S
T Symbology acc. to DIN2429; -2481; DIN ISO1219;
MAA10CG311 MAA10CG310
B B
GS GS P DIN EN ISO 10628
MAA10CG311 MAA10CG310
Battery limit Customer connection
T
S C S C
139
H S = Siemens S = Siemens
24 VDC MAA10AA211 C = Customer C = Customer
Power supply
C1
C 2300 C
C
T E Line Symbology
F
Main stop valve
Pressure oil
MAX80AA060
1680
Secondary oil
Trip oil
Starting oil
Converter electr./hydraulic
Testing oil
Switching oil
Control impulse D
D C5
Impulse air
Air
Oil return
2000 Notes:
MAA10BP040
Trip block
E
MAX80AA420 MAX80AA425 MAX80AA430 MAX80AA210
E
2225
2226
2227
F F
2026
2036
2086
MAA10
G
G
SE SE SE
P E T
MAD10CS010 MAD10CS011 MAD10CS012
SICZA SICZA SICZA
S
MAX80AA010
5670 MAD10CS010 MAD10CS011 MAD10CS012
MAX72BP010
MAX72BP020
MAX80AA410 C S
MAX72AA530
1846
-
H
H
PDA PDA PDIS
MAX80AA412 MAX72CP310 MAX72CP310 MAX72CP310
1840 + MAX72AA520
P1 P338 H1 F1 P309 P306 P301 E1 T1 MAX72AA510
Exhaust steam
Bleeding steam
PT PT PT PT
MAX72AA611
MAX72AA610 MAX72AT010 MAX72AA612
MAX72AA620 MAX72AT020 MAX72AA622
MAX72AA621
S
MAX80CP010 MAX80CP015 MAX80CP020 MAX80CP050
PIA PIA PIA PIA
C
MAX80CP010 MAX80CP015 MAX80CP020 MAX80CP050
K K
MAX70CP010
PT FOR INFORMATION ONLY !
MAX70CP010
L L
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Schadenersatz. Alle Rechte für den Fall der Patenterteilung, Gebrauchsmuster-
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Handhabung: öffentlich Copyright (c) Siemens AG 2006 All Rights Reserved
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control room
Emergency
Stop
Customer DCS Emergency
RMS Stop RMS
A A
Industrial Ethernet
X200 X200 X200
B B
+1CGA01 Central PLC cabinet +1CJN01 AVR +1CHA01 Gen.-Prot.-Meas. & Synchr. LV-switchgear & 125V DC LV-switchgear & 125V DC +1CGA02 Central PLC cabinet +1CJN02 AVR +1CHA02 Gen.-Prot.-Meas. & Synchr.
Turbine control Control, protection Turbine control Control, protection
X200 X200 X200 X200
C Simovert 2 C
Simovert 2
Siprotec 2
PS
PS
PS
PS
Siprotec 2
PS
PS
PS
PS
CP443-1
CP443-1
CP443-1
CP443-1
CPU 414H
CPU 414H
CPU 414H
CPU 414H
CP443-1
CP443-1
CP443-1
CP443-1
CPU 414H
CPU 414H
CPU 414H
CPU 414H
Siprotec 1
Siprotec 1 Simovert 1
Simovert 1
Synchronizing
ET200M ET200M ET200M
IM153
IM153
ET200M Synchronizing
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
terminals terminals
D D
hardwired connection hardwired connection
Profibus-DP
Profibus-DP Profibus-DP Profibus-DP
E E
Bently
ET200M ET200M ET200M ET200M ET200M ET200M Bently Nevada
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
Nevada
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
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ET200M ET200M Braun ET200M ET200M
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
IM153
F F
Date 2007-10-15
I&C on Turbine-Generator set Siemens AG Overview diagram I&C
Drawn Koschkar
using PCS 7 for Industrial Turbines Industrial Turbines and Power Plants Tres Lagoas Petrobras
Appr. Sh.No. 1
Rev. Änderung
Remarks Date Name Norm: Orig. / Repl. f. / Repl. by Function chart 1 Shs.
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BO12 BO11 LED ANSI
UNIT DIFFERENTIAL BO7 BO6 BO8 BO9 PDP No. No.
… kV
Others Siemens IMPEDANCE Z1 1
FUSE FAILURE &
-T21 -F12 IMPEDANCE Z1B 87U
A 7UM621 A
GENERATOR CB IS ON
-F21 FUSE FAILURE
&
2 21
GEN CB SYNCHRONIZATION
IMPEDANCE T ENDTIME 2 50/51V
S … kV / 3 / 0,1 / 3 kV ROTOR EARTH FAULT
50 VA 11 64R
ROTOR EARTH FAULT FAILURE
3 BRUSH ACTUATOR ENERGIZED
BO12/7 GENERATOR CB &
BO6 DE-EXCITATION
STATOR EARTH FAULT Uo>
BO8/11 TURBINE TRIP 3 64G
BO9 SPARE FUSE FAILURE &
UNDEREXCITATION 4 40
TCS TURBINE CONTROL SYSTEM REVERSE POWER SHORT TIME
(MEASURING AND ALARM) TURBINE TRIPPED & 6 32R
design.
SYNCHRONIZATION PDP SIGNALLINGS (PROFIBUS DP) REVERSE POWER LONG TIME
UNBALANCED LOAD ALARM
TD TRANSDUCER 7 46
UNBALANCED LOAD TRIP
B BI BINARY INPUT GEN OVERLOAD
B
5 49
BI 7 TIME SYNCHRONIZATION OVERVOLTAGE U>,U>>
8 59
UNDERVOLTAGE U<
13 27
1 GENERATOR CB IS ON
P1
5P20 VT M.C.B. -F51.2 TRIPPED &
-T1 L1,L2,L3
... /1A 30 VA FUSE FAILURE
P2
3 T22.1 -F22.1 OVEREXCITATION U/f V/Hz ALARM
SYNCHRONIZATION OVEREXCITATION U/f V/Hz 24
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50VA
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GENERATOR CB IS ON
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L1
&
-F52.1
-F52 I1 L2 UNIT DIFFERENTIAL 87U UNDERFREQUENCY f2< 9 81
L3
=1BAT10 21
EXCITATION I EE1 IMPEDANCE UNDERFREQUENCY f3< ALARM
... MVA -F52.2 (DROOP / Phase L1,L3) Ire ROTOR EARTH FAULT 64R
TFR BUCHHOLZ 63 L1 FAILURE / FUSE FAILURE 14 60FL
L2 STATOR EARTH FAULT Uo> 64G
C 13,8 kV / ... kV I2 L3 40 TRIP BY TFR BUCHHOLZ BI 2 C
UNDEREXCITATION 63
TFR TEMP 26 TRIP BY EXCITATION 40E
50 Hz REVERSE POWER 32R TRIP BY TFR TEMP BI 3
I 10 26
...A EE2 UNBALANCED LOAD 46 TRIP BY EXCITATION BI 1
L1 GEN OVERLOAD 49 40E
U L2 TRIP BY EXTERNAL TRIP BI 4
TRANSDUCER FOR L3 OVERVOLTAGE 59
N
ACTIVE LOAD TO TCS UNDERVOLTAGE 27
4-20mA U E
BO12 BO11
IPB UNDERFREQUENCY 81 -F11
Ure BO7 BO6 BO8 BO9 PDP
OVEREXCITATION U/f V/Hz 24 7UM621 GEN DIFFERENTIAL
-F51.1 1 87G
-U10 TD 1 FAILURE / FUSE FAILURE 60FL IMPEDANCE Z1
-T5 -F51.2 TRIP BY TRF. BUCHHOLZ 63
3 TD 2 FUSE FAILURE &
TRIP BY TFR. TEMP 26
TRIP BY EXCITATION 40E IMPEDANCE Z1B
TD 3 TRIP BY EXTERNAL TRIP
GENERATOR CB IS ON
13,8 kV/ 3 / 0,1 / 3 / 0,1/3 kV
-R1 FUSE FAILURE
&
50VA 2 21
PDP to TCS IMPEDANCE T ENDTIME
BUS ADDRESS 22 STATOR EARTH FAULT Uo>
D 3 64G D
P1
-A48 FUSE FAILURE &
5P20
-T2 L1,L2,L3
30VA UNDEREXCITATION
3500 /1A 4 40
P2
3 REVERSE POWER SHORT TIME
-F11 7UM621 TURBINE TRIPPED & 6 32R
L1 REVERSE POWER LONG TIME
I1 L2
L3 GEN DIFFERENTIAL 87G UNBALANCED LOAD ALARM
=1MKA10 -F321
I EE1 IMPEDANCE 21 UNBALANCED LOAD TRIP 7 46
TG Ire STATOR EARTH FAULT Uo> 64G
GEN OVERLOAD
75 MVA G I2 L1 UNDEREXCITATION 40 5 49
L2 OVERVOLTAGE U>,U>>
3- L3 REVERSE POWER 32R 8 59
13,8 kV ± 10%
UNBALANCED LOAD 46 UNDERVOLTAGE U<
60 Hz I EE2 13 27
GEN OVERLOAD 49 GENERATOR CB IS ON
3138 A L1 OVERVOLTAGE 59
U L2 VT M.C.B -F51.1 TRIPPED &
cos M = 0,85 L3 UNDERVOLTAGE 27
N
UNDERFREQUENCY 81 FUSE FAILURE
1:20 U E
P2
E Ure OVEREXCITATION U/f V/Hz 24 OVEREXCITATION U/f V/Hz ALARM E
-R50 TD 1 FAILURE / FUSE FAILURE 60FL OVEREXCITATION U/f V/Hz 24
-T3 L1,L2,L3 3 5P20
TRIP BY TRF. BUCHHOLZ 63
3500 / 1/ 1 A 2 30VA UNDERFREQUENCY f1<
TD 2 TRIP BY TFR. TEMP 26
3 0.2FS10 TRIP BY EXCITATION 40E GENERATOR CB IS ON & 9 81
1 20VA TD 3 TRIP BY EXTERNAL TRIP UNDERFREQUENCY f2<
P1
UNDERFREQUENCY f3< ALARM
F F
Date 2007-10-15 Siemens AG NUMERICAL GENERATOR PROTECTION YU -6-
GENERATOR PROTECTION SAM_002065_05/06
Drawn Koschkar Industrial Turbines and IMPEDANCE UNIT CONNECTION 2 +1CHA10
Tres Lagoas – Petrobras GROUNDING HIGH OHMIC GEN DIFF / UNIT DIFF
Appr. Power Plants FOR INFORMATION ONLY! NOT BINDING Sh.No. 1
Rev. Änderung
Remarks Date Name Norm: Orig. / Repl. f. / Repl. by Single line diagram FOR PROJECT EXECUTION! 1 Shs.
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