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SEMINÁRIO DE TEOLOGIA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS

OS NOVOS RUMOS DA IGREJA PENTECOSTAL NO BRASIL

O cunho “pentecostais” e suas derivações se tornaram um identificador para um povo


de várias denominações, de boa índole, com desejo de união e de uma nação livre de práticas
demoníacas ou idólatras, de costumes simples em sua maioria, humildes e de grande fervor e
simpatia (Atos 2:47). Devido a tão grande reavivamento, marcado por manifestações do
Espírito Santo à semelhança de textos bíblicos como o de Atos 2, entendeu-se que o
“derramamento” experimentado era de igual natureza e envergadura, e assim, não demorou
para que a festa judaica do Pentecostes tivesse seu nome rotulando o gigantesco movimento e
ocupasse lugar nas nomenclaturas das principais denominações evangélicas que surgiriam e o
incrementariam ao longo dos anos até aos nossos dias.

Sem incorrer em futurologia, pode-se afirmar que as igrejas pentecostais tendem a se


acomodar crescentemente ao "mundo" que, retoricamente, tanto combatem, mas mantendo
sempre certa defasagem, por conta de suas inclinações sectárias ancoradas no velho literalismo
bíblico e numa moralidade sexual cristã de caráter tradicionalista. Tal adaptação, aliás, vem
ocorrendo de forma acelerada desde os anos 50. Evidências disso existem aos montes, tais
como a adoção proselitista dos meios de comunicação de massa, que antes eram considerados
demoníacos, o paulatino abandono dos usos e costumes de santidade (antes biblicamente
fundamentados e, por isso, sagrados), a incorporação dos ritmos e estilos musicais da moda, o
ingresso na política partidária (proibido atualmente por poucas igrejas), a valorização positiva
dos bens e riquezas materiais, como demonstra soberbamente a Teologia da Prosperidade, que
vem se disseminando por boa parte do campo evangélico. O aumento da escolaridade dos fiéis
e das novas lideranças pastorais, por exemplo, tenderá a promover modificações nas relações
entre o rebanho e seus pastores, de modo a reduzir as distâncias hierárquicas, e a incitar cada
vez mais a busca por melhor formação teológica. Um dos caminhos prováveis que várias igrejas
pentecostais deverão percorrer é o de diminuição do fervor missionário em favor da
qualificação pastoral e de sua prédica, mais ao gosto das classes médias, tendendo, com isso, a
assemelhar-se, um pouco, com denominações protestantes tradicionais. Tal opção, porém,
tende a gerar cismas diversas, justificadas com o propósito de resgatar o fervor primitivo,
romper com a erudição teológica, ou com um Evangelho de "muito saber", mas "frio" e de
"pouco poder". Cismas que são importantes para tentar manter seu extenso recrutamento entre
os mais pobres. Por várias razões, é provável também que seu crescimento diminua nas
próximas décadas. Por enquanto, o terreno brasileiro para sua expansão é dos mais férteis. Mas
sabemos que em todos essas coisa, nosso Deus está no controle de tudo.

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