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Vamos continuarei a falar sobre “A igreja”.

Minha vida é a Igreja de Jesus


Cristo. Cada momento da minha vida, cada um dos pensamentos em minha
mente têm a ver com o Seu reino, Sua obra, Seu povo e Sua Palavra. Eu fui
chamado para uma vocação única. Eu entendo isso e com gratidão expresso o
meu apreço a Deus. Há uma grande alegria nisto, bem como uma
responsabilidade séria e importante.
Eu sou frequentemente lembrado de vários alertas na Palavra, tal como
Tiago 3:1, que diz: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo
que receberemos mais duro juízo”.
Não esteja com pressa para estar em um lugar de responsabilidade
espiritual, a menos que você esteja pronto para lidar com a consequência
do fracasso.
Hebreus 13:17 diz: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles;
porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas;
para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria
útil”.
Há um fator de responsabilização muito grave no ministério, no
pastoreio, na condução da Igreja de Jesus Cristo. E enquanto a vida, por um
lado, se enche de alegria, felicidade e bem-aventurança, há sempre a realidade
da imensa seriedade de como lidamos com a Igreja.
Em I Coríntios 4:1 diz: “Que os homens nos considerem como ministros
de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus”.
A palavra traduzida por “ministros”, no original grego, é “hupēretēs”, que
nomeava o nível mais baixo dos escravos: os remadores nos porões dos
navios.
Ou seja, a melhor tradução é: “Que os homens nos considerem como
escravos, do mais baixo nível, de Cristo, transmitindo as verdades divinas”.
E, assim, ele diz: “Que seja dito de mim que eu fui um escravo de baixo
nível de Cristo, no degrau mais baixo da escravidão, e que eu fui um
mordomo, cuidando daquilo que não me pertencia, mas gerenciando bem
as coisas, a saber, os mistérios de Deus”.
Além disso, no verso 2, diz: “requer-se dos despenseiros que cada um
se ache fiel”. Paulo está dizendo: “Isto é o que eu quero da minha vida, ser
um escravo fiel para lidar com o que Deus me dá, e que Ele me tenha como
digno de confiança, fiel à causa e ao chamado”.
No versículo 3, ele diz: “Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser
julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim
mesmo me julgo”.
Ou seja, “eu não estou à procura de algum reconhecimento humano.
Pouco importa para mim a opinião de vocês ou a minha própria opinião
sobre mim. A verdade é que vocês não conhecem o meu coração, como eu
também não o conheço. Nem vocês e nem eu podemos ficar no lugar do
juízo verdadeiro”.
O versículo 4 diz: “Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso
me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor”. Ou seja: “Mesmo
quando eu não vejo um caminho perverso em mim mesmo, eu não me sinto
justificado, pois quem me julga é o Senhor”. Sério, não é?
Então, no versículo 5 ele diz: “Portanto, nada julgueis antes de tempo,
até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das
trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá
de Deus o louvor”. Em outras palavras, “a verdadeira questão é o que está
dentro de você. Não se trata do quão inteligente você é, ou quão fluente, ou
o quão bom pregador ou líder dinâmico, mas o que Deus vai avaliar é o seu
coração”.
E os homens não podem ver o seu coração, e nem sequer você é capaz de
ver a verdade. É somente então que “cada homem terá louvor de Deus”.
Então, eu confesso a você que a Igreja traz consigo um enorme peso de
seriedade para mim. Estarei sob dupla condenação pelo fracasso, e assim
são todos aqueles que ministram e ensinam a Palavra. Devo prestar contas a
Deus de como eu guiei as ovelhas e alimentei o rebanho e, finalmente, serei
julgado pelo próprio Senhor.
E eu não quero viver iludido ou satisfeito com avaliações positivas dos
homens e nem de mim mesmo. Então, eu estou compartilhando com você meu
coração, porque estes são fardos que eu carrego e todos os que servem a Cristo.
E eu só preciso que todos vocês suportem comigo esta carga.
Eu falei sobre princípios que Deus deseja que sejamos como uma igreja. E
é tão importante que nós entendamos que essas verdades não são opcionais
para nós, mas têm que estar presentes em nossa realidade.
Você sabe, quando o apóstolo Paulo reuniu os anciãos de Éfeso em Mileto,
em seu caminho de volta a Jerusalém, eles desceram para conversar com ele lá,
enquanto o navio estava no porto. E todos estavam ao redor dele, quando ele
lhes disse palavras muito importantes:
Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. Olhai, pois,
por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos,
para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
(Atos 20:27-28).
Nós não estamos lidando com uma trivialidade quando lidamos com a
Igreja. Estamos lidando com o bem mais precioso que existe em toda a
eternidade, porque ela foi comprada com o sangue do Filho de Deus. A
importância da igreja para Deus é proporcional à grandiosidade do preço
que foi envolvido no seu regaste.
Juntos, precisamos entender o que é que Deus quer que sejamos, para que
sejamos uma igreja agradável a Ele.
No nosso último encontro começamos a falar sobre a função da igreja. A
igreja é constituída para funcionar, cumprir sua função.
Na semana retrasada falamos de algumas funções. A primeira foi pregar e
ensinar, uma função básica da igreja. I Timóteo 4:2 diz: Pregues a palavra, instes
a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a
longanimidade e doutrina.
Em segundo lugar, falamos do evangelismo e missões, a sua
responsabilidade de levar o evangelho a todo o mundo. Porque podemos ver
a desgraça iminente sobre os ímpios, somos obrigados a sair e avisá-los. Em
Mateus 28:19-20, Jesus disse: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a
guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Em terceiro lugar, nós falamos sobre adoração. Tanto individualmente
como coletivamente. Nós somos o templo do Espírito de Deus, e Deus habita nos
louvores de Seu povo redimido.
E em quarto lugar, dissemos que a nossa função exige oração. Isto é
uma prioridade. Quando você vai para Efésios 6:10-18, Paulo descreve a
armadura de um crente. Ele passa por toda a sequência de elementos da
armadura, e conclui: “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica
no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos
os santos”. Não importa o quanto sabemos ou temos, nada pode funcionar sem
a fonte de alimentação que é a oração.
Agora, eu quero falar sobre algumas outras funções. A quinta é o
discipulado. Esta é uma função da Igreja. Tu, pois, meu filho, fortifica-te na
graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas,
ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os
outros. (II Timóteo 2:1-2).
Estamos todos nesse processo. Em Atos 1:1-2, Lucas escreve, “Fiz o
primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo o que Jesus começou, não só a
fazer, mas a ensinar, até ao dia em que foi recebido em cima…”.
O primeiro tratado foi o Evangelho de Lucas, que retratou a obra de Cristo,
notadamente Seu ensino e pregação. O livro de Atos é uma continuação do
que Jesus começou. E aqui você e eu estamos, 2.000 anos depois, ainda
trabalhando no que Jesus começou. Jesus deu o bastão para os apóstolos;
que deram para outras pessoas, e assim foi passando ao longo dos séculos
até nós. E estamos aqui seguindo em frente nesta obra santa.
Alguém investiu em nós, e nós precisamos investir em outras pessoas, o
que significa dizer que um crente deveria estar sendo discipulado e discipulando
outros.
Você diz: “Eu não sei muito”. Encontre alguém que sabe menos do que
você, e ensine o que você sabe. Encontre alguém que sabe mais do que
você e escute-o. Seja ensinado e ensine. Todos nós temos que estar no fluxo em
algum lugar. Nós somos uma corrente, todos ligados e conectados entre si.
Em I Coríntios 4, você tem uma visão indireta maravilhosa do processo de
discipulado. Paulo está escrevendo uma carta que é basicamente uma
repreensão à igreja de Corinto. Eles deixaram, de muitas maneiras, o que seria
fundamental para sua fé e se lançaram em todos os tipos de coisas pecaminosas.
Então, Paulo escreve para corrigi-los, e ele começa, no versículo 14-15:
Não estou tentando envergonhá-los ao escrever estas coisas, mas procuro
adverti-los, como a meus filhos amados. Embora possam ter dez mil tutores em
Cristo, vocês não têm muitos pais, pois em Cristo Jesus eu mesmo os gerei por
meio do evangelho.
Aqui temos uma boa percepção para nos ajudar a entender a relação de
quem ensina ao que está sendo ensinado. Paulo diz isso porque eles estavam se
perguntando diante das repreensões: “Quem esse cara pensa que é? O que
lhe dá o direito de falar com a gente assim?” Paulo diz: “Aqui está a razão.
Primeiro de tudo, eu sou seu pai espiritual. Ou seja, eu te trouxe à
existência”. E isso é a primeira coisa sobre discipulado.
Você tem que ter um bebê antes que possa ajudá-lo a crescer. O melhor
lugar para o discipulado começar é levar alguém a Jesus Cristo. Haverá um
elo que não existiria se você não fosse essa pessoa chave. Quando Deus te
usa para trazer alguém para Cristo, há um endividamento, um senso de
responsabilidade, um sentimento de amor com você a partir do novo nascido,
permitindo-lhe dizer coisas para ele que você pode se sentir um pouco hesitante
em dizer a outros.
Assim, o discipulado deve começar com o evangelismo. Podemos
ajudar outras pessoas a crescer, mas a ligação entre duas pessoas, uma
das quais levou a outra a Cristo, é maravilhosa.
“Como a meus filhos amados” (v.14). A atitude em que o discipulado
ocorre é uma atitude de amor, não é uma emoção; é um compromisso de
serviço humilde auto sacrifício para um em necessidade do outro.
E assim, você tem um ambiente de amor, que diz: “Eu vou dar a minha
vida por você; vou dar o meu tempo por você; vou dar as minhas orações
por você; Eu vou dar minhas ideias por você. Eu te dou a mim mesmo”. Se
você não se importa com uma pessoa, e não estiver disposto a sacrificar-se
por ela, você nunca terá o processo de discipulado trabalhando em seu
potencial mais rico.
“Mas procuro adverti-los” (v.14). Essa é a palavra “noutheteo”, o que
significa “admoestar ou avisar as pessoas sobre o julgamento se elas não
mudarem seus comportamentos”.
É corretivo. É um aspecto do discipulado. Tudo começa com a salvação,
quando levamos alguém a Cristo, construímos então um vínculo de amor e então
temos o aspecto corretivo. É como uma criança. Você tem que alertar seus filhos
do que eles devem ficar longe. Você não pode simplesmente dar instruções
positivas para os seus filhos; você tem que lhes dar instruções negativas
também.
É por isso que Paulo disse aos anciãos de Éfeso, em Atos 20:31, em
Mileto: “Durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com
lágrimas a cada um de vós”. Avisar, alertar, dar os limites… São partes
essenciais do discipulado. Temos outro aspecto fundamental: “Portanto,
suplico-lhes que sejam meus imitadores” (v.16). Você precisa dizer para
aquele discípulo: “Você tem que ser como eu”.
“O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em
mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco” (Filipenses 4:9).
Em outras palavras, você tem que estar mais a frente no caminho do
que eles estão em seu desenvolvimento espiritual. Você tem que ser capaz
de dar alguma liderança. Agora, nosso Senhor não está pedindo a perfeição; é
só que você esteja na direção certa, e que outro vai acompanhar. E sua
imperfeição só pode reforçar o quanto isto é importante. Se você fosse perfeito,
seria muito difícil alguém segui-lo. É a imperfeição da pessoa que eu sigo
que me ajuda a entender o caminho. (HEBREUS 11)
E assim, é necessário que haja exemplo. Essa é a questão. Paulo
disse: “Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo”. Então, você precisa
ser capaz de dizer a alguém: “Eu quero que você me siga no caminho, pois
estou seguindo a Cristo”. E você não vai dizê-lo com orgulho. Você vai dizê-lo
humildemente, entendendo sua própria fraqueza.
E há um outro elemento no discipulado. No versículo 17 ele diz: Por essa
razão estou enviando a vocês Timóteo, meu filho amado e fiel no Senhor, o qual
lhes trará à lembrança a minha maneira de viver em Cristo Jesus, de acordo com
o que eu ensino por toda parte, em todas as igrejas.’
Então, o discipulado é levar alguém a Cristo, construir uma relação de
amor sacrificial com essa pessoa, advertindo-a e corrigindo-a, ser um
modelo ou um padrão que a pessoa possa seguir, ensinando-a a verdade de
Deus.
Paulo disse: “Que é que vocês querem? Devo ir a vocês com vara, ou
com amor e espírito de mansidão?” (v.21). Agora, amados, é isso que estamos
empenhados em fazer. Este sempre foi o coração desta Igreja. Estamos tentando
nos reproduzir. Uma das características da vida é que se ela reproduz. Vida
que não se reproduz não é vida, é morte.
A vida reproduz, e você está se derramando em outra pessoa, talvez
em seu cônjuge, filhos, um amigo, pessoas que você a levou a Jesus Cristo,
crianças, novos cristãos, amigos no trabalho. (FABINHO E LUCIANA)
Assumindo esta responsabilidade, aprendendo e fazendo tudo na
dependência do Espírito Santo. Eis aqui uma ação graciosa. E por fim, é claro,
I João 2:6, que diz: “Aquele que afirma que permanece em Cristo deve andar
como ele andou”. Então, o nosso modelo é Cristo, e nós estamos tentando
cultivar as pessoas ao longo da caminhada com Cristo. Somos comprometidos
com isto. E esta é uma função que deve ser de cada um de nós. Não, não é
opcional. Todos nós estamos indo e trazendo as pessoas ao conhecimento de
Jesus Cristo. Estamos pegando aqueles que o Senhor traz para serem
discipulados. Nisto, todos os diferentes tipos de relações estão envolvidas.
Eu sempre disse que o discipulado é nada mais do que a construção
de uma verdadeira amizade com um centro espiritual.
É isso que é o discipulado. De modo que não somos amigos em razão
de qualquer outra coisa a não ser por causa dos interesses de Cristo.
Qualquer coisa fora disto é superficialidade sem fundamento.
O discipulado é, basicamente, ensinar as pessoas uma vida piedosa.
Você está ensinando-lhes com respostas bíblicas.
Maturidade espiritual é quando suas reações involuntárias são
virtuosas, então você sabe que Deus tem o controle sobre você.
E nós estamos tentando trazer as pessoas para o ponto onde elas não têm que
pensar para agir certo; elas reagem automaticamente de forma correta. Esse é o
processo. Ao longo do caminho você vai ter algumas falhas, mas você ganhará
uma maravilhosa nova compreensão dos sofrimentos de Cristo.
Há uma outra função que a Igreja tem de estar envolvida: Pastorear. E
nós poderíamos falar muito acerca disto, mas deixe-me apenas dizer que nós
estamos comprometidos com o fato de que vocês têm que ser ovelhas e têm que
ser pastores, e isso basicamente diz que todos têm que cuidar de todos. Nós
temos que ser envolvidos em um cuidado mútuo e conhecer as necessidades.
Jesus disse a Pedro: “Tu me amas? Tu me amas? Tu me amas?”
Pedro responde: “Tu sabes que te amo!” “Tu sabes que te amo!” “Tu sabes
que te amo!” E Jesus diz: “Apascenta as minhas ovelhas!” “Apascenta as
minhas ovelhas!” “Apascenta as minhas ovelhas!”.
Pedro disse: Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês e o
faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de
Cristo como alguém que participará da glória a ser revelada, pastoreiem o
rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação,
mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o
desejo de servir Não ajam como dominadores dos que foram confiados a vocês,
mas como exemplos para o rebanho (I Pedro 5:1-3).
Paulo disse: Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito
Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele
resgatou com seu próprio sangue (Atos 20:28).
E, basicamente, é alimentá-las e conduzi-las. É a tarefa do pastor. E
nós queremos fazer isso, porque como podemos dizer que amamos a Deus,
quando vemos o nosso irmão necessitado e fechamos a nossa compaixão?
Como é que o amor de Deus habita em vós, se você não se preocupa com as
pessoas, se você não se preocupa com as suas necessidades?
E posso sugerir-lhe que todos nós temos que estar envolvidos no
processo de pastoreio. Se você tem comida suficiente no seu prato para
alimentá-las, e elas não têm, divida sua comida. Se você tem discernimento
suficiente para compartilhar com elas, e elas estão perdidas e vagando, leve-as
de volta. Pedro diz que Jesus é o Supremo Pastor. E a implicação é que
somos seus sub-pastores, e todos nós estamos envolvidos em cuidar das
ovelhas. Isto é essencial.
Meu coração dói quando uma ovelha parece sentir-se abandonada em meio
ao rebanho. Muitas vezes as ovelhas são atendidas em alguma tragédia, mas
após isto cada qual volta aos seus afazeres normais e a ovelha é, muitas vezes,
abandonada. Não podemos conviver com isto.
Em João 10, Jesus disse: “Eu sou o bom pastor”. Em seguida, Ele
disse: “Eu sou a Porta”. O significado disto é a figura de um pastor que está
deitado à porta do aprisco, sendo que cada ovelha que entra ou sai tem que
passar sobre ele. Ele para cada uma delas, as examina, procura ver se há
algo que ela necessita. Se houver hematomas, Ele usa o óleo.
E o pastor cuida das ovelhas. Há uma responsabilidade no pastoreio.
Há pessoas que demandam mais intenso pastoreio, outras menos. Há
aqueles que não querem ser pastoreados e há outros que desejam isto
ardentemente. Todos nós temos que nos ver como ovelhas e pastores, que
significa, em certo sentido, cuidar um do outro.
Nós temos uma conta para prestar a Deus sobre isso. É a igreja de
Cristo, você sabe. Não é a igreja de Dilvan. Ele nos deu para cuidar e todos nós
temos responsabilidades. Todos nós daremos conta disto. O pastoreio tem por
finalidade levar as pessoas à semelhança de Cristo.
Há uma outra função da igreja: construir famílias. Eu creio que a família
é a unidade de Deus para a transmissão da justiça de uma geração para a
seguinte.
Creio que isto é muito claro em Deuteronômio capítulo 6, onde Deus ordena a
família como a unidade básica da preservação da justiça no mundo, ao
transmitir a verdade de uma geração para a seguinte.
Agora, você sabe tão bem quanto eu, que tudo o que Deus ordenou,
Satanás atacou. Tudo o que Deus fez para preservar a justiça atraiu terríveis
ataques de Satanás. E, basicamente, se resume a três instituições: a família, a
igreja, e o governo. Onde Deus ordena um governo para castigo dos
malfeitores e para o bem daqueles que são retos, Satanás vai tentar
destruir.
Onde quer que haja uma igreja onde Cristo é exaltado e a Palavra é
proclamada, ele vai atacar ferozmente. E onde quer que haja uma família
que vai passar a justiça para a geração seguinte, ele vai fazer todo o
possível para desintegra-la. Essas são as unidades básicas de preservação
na sociedade: a família, a Igreja e o governo.
Nossa sociedade está descendo a ladeira. Por quê? Porque a massa
da nossa sociedade é constituída de pessoas sem Deus. E assim,
naturalmente, eles são os peões de Satanás. O sistema entrará em colapso.
E você acha que ele está atacando a Igreja? Está! Por todos os lados. A
família se desintegrou com os ataques de uma sociedade imoral, cheia de
luxúria, e dificilmente pode sobreviver. E a Igreja está em uma posição vital
de preservar essa unidade da sociedade, que é a família. Estamos
empenhados nisto como uma função nossa, não é verdade?
Estamos empenhados em ensinar as crianças e os jovens, para que não
frequentem as escolas satânicas. Temos o compromisso de lhes discipular.
Estou tão emocionado ao ver nossas crianças e jovens sendo
formados para preservar a justiça para as próximas gerações. Eles estão
aprendendo tudo o que Deus pensa sobre casamento, família, vida piedosa
etc.
Efésios 5:18-20 diz: Não se embriaguem com vinho, que leva à
libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre vocês com
salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor,
dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de
nosso Senhor Jesus Cristo.
Paulo está falando da embriaguez religiosa. Os idólatras, através das
bebedices, pensavam entrar em comunhão com os deuses, procedimentos estes
acompanhados por orgias nos templos pagãos. Então, ele está instruindo a igreja
acerca dessas coisas, exortando-os a repudiarem isto e os intimando a se
encherem do Espírito, comungando com o Deus vivo.
E, como um dos resultados disso, está a submissão uns aos outros.
Uma submissão que alcançará todos os níveis.
As esposas vão se submeter a seus maridos, como seus cabeças. Os
maridos vão se submeter (no sentido de servi-las e cuidar delas) a suas
esposas, amando-as, purificando-as. Os filhos vão se submeter a seus pais,
honrando-os e obedecendo-os. Os pais vão se submeter a seus filhos
(novamente, no sentido de servi-los e cuidar deles), atendendo suas
necessidades, não os provocando a ira, alimentando-os com a Palavra e
trazendo-os para Cristo.
Tudo isso flui de vidas controladas pelo Espírito de vida. E é isso que
nós queremos ver. A função da Igreja, é trazer as famílias para o controle do
Espírito de Deus, numa relação abençoadora.
Onde você tem todos lutando por supremacia, haverá desintegração e a
impossibilidade de qualquer relacionamento significativo. Com as famílias
estruturadas em torno da Palavra, a igreja se moverá no testemunho do
Evangelho de maneira eficaz.
Outra função é a formação. Treinamento. Equipar as pessoas para um
ministério, para uma tarefa. Efésios 4:11-12 diz: E ele mesmo deu uns para
apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para
pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do
ministério, para edificação do corpo de Cristo.
Estamos treinando pessoas para o ministério, para o evangelismo,
para missões ou para o que Deus quer de sua igreja neste mundo. A Igreja
tem que ser um agente de equipar, formar, treinar constantemente as
pessoas para a obra. A Igreja tem que funcionar na área da formação.
Temos que treinar crianças, jovens, líderes etc. O treinamento é essencial.
Você deve estar sendo treinado para alguma tarefa específica, de
acordo com os seus dons.
Quero te perguntar: Você está envolvido no pastoreio? Você está envolvido
em oração? Você está envolvido no discipulado? Você está envolvido no sentido
de ajudar a família a ser sustentada como Deus quer que seja? Você está
envolvido para treinar ou sendo treinado? Você está envolvido em dar?
Você está fazendo o que o Senhor quer que você faça? Você tem o
profundo desejo de se gastar pelo Reino de Deus? Você quer apenas viver
superficialmente em relação aos interesses de Deus, sem o desejo se
sacrificar por seu reino? Você está disposto a renunciar em prol dos
interesses do Céu?
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou
por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria (II Coríntios 9:7).
Aqui há um princípio. Nunca é uma questão de quanto você tem, é
uma questão de seu coração. A melhor lição que você tem a aprender, em
termos de administração, é que você não possui nada. Nada. Nada é seu.
Tudo é Dele. Deus não quer seu dinheiro, mas seu coração. Não deixe o lugar de
bênção que vem da obediência e amor a Ele. Dar é uma função.
Então, quais são as funções? Muito simples: pregação, ensino,
evangelismo, missões, adoração, oração, discipulado, pastoreio, família,
formação, dar, comunhão. Essas são as funções essenciais.
O homem olha para a aparência externa, mas Deus olha o coração.
Você quer saber de uma coisa? A igreja é o que uma igreja é no seu coração.
O que eu quero saber sobre uma igreja é se: é uma igreja comprometida com
uma visão elevada de Deus? Com prioridade absoluta na Escritura, na clareza
doutrinária, na santidade pessoal e autoridade espiritual?
E quais são as atitudes que fluem através dela? Obediência, amor,
serviço, unidade, e todas as demais. E quais são as suas funções? E, então,
queridos, não se trata nem um pouco da aparência exterior, ou de como dar conta
de tudo, ou do formato das programações. Você entende isso?
Quando Deus, por Sua graça maravilhosa, me trouxe para esta igreja, eu
disse, em meu próprio coração, antes de tudo, em seguida, disse aos homens:
“Deus, eu sei que, se nós formos o que o Senhor quer que sejamos, não
haverá problemas para ministrar de forma eficaz, porque o que nós somos é
que é o problema”.
Não é tão importante o que parece exteriormente, mas é a beleza que
está no interior que fala de sua realidade. O que é a carne da igreja? A
manifestação externa da nossa pregação e ensino?
Bem, isso acontece o tempo todo. Nós estamos ensinando, pregando.
Estamos evangelizando, envolvidos em missões, discipulando, treinando,
cuidando dos novos nascidos.
Nós olhamos para missões, e vemos o desenvolvimento de uma estratégia
para todo o mundo. Temos pessoas prontas para ir para o campo missionário.
Temos sido intensos em múltiplas ações em prol do reino de Deus. Nas orações
na proclamação do evangelho, na adoração, isto em todos os níveis e aspectos
da vida da igreja.
Temos um grupo focado em encontros específicos para orar pela igreja e
mergulhar na Palavra de Deus, buscando a direção do Senhor em todas as
coisas.
Estamos envolvidos, em todos os níveis, no processo de discipulado, desde a
mais nova criança ao idoso, do mais novo crente aos líderes. Oramos para
termos presbíteros e diáconos que cuidem de pessoas. Funções que devem ser
exercidas com ação e amor.
Temos dado especial atenção à família. Ensinando exaustivamente o papel
de cada um e zelando pela estrutura familiar em nossa igreja.
Temos sido intensos na comunhão uns com os outros, na liberalidade em ofertar,
etc. etc.
Eu acredito que Deus chamou esta igreja à existência, e é um lugar
único. E eu digo: “Senhor, mantenha-nos naquilo que o Senhor quer que
sejamos. Queremos ser a Tua Igreja, construída em Teus caminhos, para a
Tua glória”. Amém!?
Obrigado, Pai, por este tempo nesta manhã. Bom tempo. Doces canções de fé
ressoam em nossos ouvidos. E o pensamento de que Tu estás neste mesmo
salão, e porque Tu estás aqui, há amor suficiente para todos nós. Muita alegria
suficiente, bastante esperança suficiente, poder o bastante para afastar qualquer
escuridão. Oh, que emocionante pensar nisso. Obrigado pelo que Tu tens feito na
nossa comunhão e nesta igreja, por tudo o que é bom, Tu já fizeste. Tudo o que é
menos do que isso, nós é que fizemos. Ajuda-nos a deixá-Lo trabalhar do Teu
jeito, conforme Tua vontade. Amém.

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