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Alienação Fiduciária

CONTRATO
Requisitos Legais
Os requisitos legais estão dispostos no art. 1361 § 1 do Código Civil
Brasileiro e para que se possa dar início ao tópico Contrato de
alienação fiduciária, é necessário que primeiramente sejam
esclarecidas as características deste contrato aqui abordado,
explanados aqui de forma clara e objetiva, sendo eles: bilateral, já que
cria obrigações tato para o fiduciário quanto para o fiduciante;
oneroso, pois beneficia a ambos, proporcionando instrumento creditício
a ambas as partes; acessório, pois para que possa existir, é necessário
uma obrigação principal que pretende garantir; formal, pois irá sempre
requerer instrumento escrito seja público ou particular; indivisível, pois o
pagamento de uma ou mais prestações não irá acarretar o a
exoneração da dívida, sendo este último quesito sendo válido somente
para bens imóveis, já que para bens móveis essa regra não se aplica,
seguindo decisões do STJ e STF.

Em se tratando de bens imóveis. Assim como em outros contratos, o


contrato de alienação fiduciária também deverá ter registro do
contrato no Cartório de Registro de Imóveis. A partir deste registro,
então o fiduciário passará a ser proprietário, ou seja, possuidor indireto
do bem, e o fiduciante permanecerá como sendo o possuidor direito.

Com o registro no Cartório, estará então formalizado o negócio jurídico,


que é um dos requisitos legais para a consolidação do contrato aqui
supracitado, porém, para que o contrato seja consolidado é necessário
que hajam outros requisitos essências, que são:

(i) o valor da dívida principal;

(ii) prazo e as condições estabelecidas para pagamento do empréstimo


ou do crédito fiduciário;

(iii) taxa de juros e encargos incidentes;

(iv) cláusula constituinte da alienação fiduciária, com a descrição do


imóvel ou móvel objeto da fidúcia e o modo de aquisição;

(v) cláusula assecuratória ao fiduciante adimplente da livre utilização


da posse do imóvel objeto da alienação fiduciária;

(vi) indicação do valor do imóvel ou móvel em caso de venda em leilão


público e critérios para a respectiva rescisão;
(vii) cláusula dispondo das obrigações do fiduciário quando a
propriedade passe em definitivo para o seu nome.

Sobre bens móveis o contrato de alienação é feito em instituições


bancárias, de forma breve, o banco faz o fornecimento do dinheiro
para que o financiado adquira o veículo de sua escolha, este veículo
então irá servir como garantia do contrato firmado.

Em caso de eventual inadimplência neste contrato de alienação


fiduciária de bens móveis haverá então a possibilidade de a partir de
então a instituição financeira promover uma ação de busca e
apreensão deste veículo, porém, algumas decisões do STJ e STF
acabam por decidir que o contrato tenha sido adimplido na sua maior
parte ou sendo a dívida considerada de valor pequeno.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. Busca e
apreensão. Deferimento liminar.
Adimplemento substancial. Não viola a lei
a decisão que indefere o pedido liminar
de busca e apreensão considerando o
pequeno valor da dívida em relação ao
valor do bem e o fato de que este é
essencial à atividade da devedora.
Recurso não conhecido.

DIREITOS E DEVERES DO FIDUCIANTE

O fiduciante ao fazer um contrato de alienação fiduciária, busca num


futuro novamente retomar a propriedade plena do bem que seja
alienado apenas com a quitação de sua obrigação. O fiduciante ao
quitar com todos os valores acordados no contrato, deverá então
apresentar o termo de quitação ao Cartório de Registro de Imóveis para
que então seja dado a entrada ao cancelamento da propriedade
fiduciária. Poderá ocorrer de no prazo acordado em contrato, após os
30 dias a contar da liquidação do débito o fiduciante não receber o
devido termo de quitação. Passados então os 30 dias, o fiduciante
então terá o direito a receber multa no valor de 0,5% do valor do
contrato, podendo também ajuizar ação judicial de obrigação de
fazer.

Temos então resoluções distintas para ambos os casos, seja de


adimplemento, seja de inadimplemento. O fiduciante se adimplente,
poderá então usufruir do bem da maneira que lhe convém. Por outro
lado se inadimplida a dívida, o devedor será intimado na sua pessoa,
para a efetivação de sua mora, não chegando a nenhuma solução, o
bem então irá para leilões públicos e irá lhe caber somente o valor que
sobejar do produto arrecadado.

Buscando então um maior esclarecimento sobre esses direitos e deveres


do fiduciante trazemos alguns desses principais direitos e deveres.
Direitos: Uma das garantias será ficar com a posse da coisa; poderá
reivindicar a coisa se assim desejar; caso a coisa alienada seja vendida,
deverá o fiduciante receber o saldo dessa venda; resgatar a mora. Já
as principais obrigações do fiduciante são: respeitar da melhor maneira
possível a alienação fiduciária em garantia; conservar, proteger e
manter o bem que for alienado; permitir que o fiduciário possa fiscalizar
o bem; caso venha a ficar inadimplente durante o contrato, deverá
entregar o bem. Esses são então apenas alguns do principais direitos e
obrigações do fiduciante.
DIREITOS E DEVERES DO FIDUCIÁRIO

Ao ser registrado então o contrato de alienação fiduciária, seja ele de


bem móvel ou imóvel, surgirá para o fiduciário o direito real composto
então pela propriedade fiduciária que transferida ao fiduciante, que
ambos em acordo mútuo se comprometem a cumprir a obrigação
principal.

De forma genérica, o principal dever do fiduciário em se tratando de


bens imóveis é entregar ao devedor o termo de quitação para o
cancelamento da propriedade fiduciária, no prazo de 30 dias a contar
da liquidação do débito. De forma então mais clara e objetiva,
buscamos citar alguns dos principais direitos e deveres do fiduciário, e
os direitos são: ter a posse somente indireta da coisa que é concedida;
poderá requerer o bem; poderá pedir a restituição da coisa alienada,
se o fiduciante vier a óbito; poderá diligenciar uma ação de busca e
apreensão do bem alienado. Já sobre deveres: possibilitar ao fiduciante
o financiamento, empréstimo ou entrega da coisa que se obrigou; o
fiduciante ao pagar de forma inteira o seu crédito, será restituído o
bem. Esses são então apenas alguns dos principais direitos e deveres do
fiduciário.
https://saudi.jusbrasil.com.br/artigos/257485079/a-alienacao-fiduciaria-
de-bens-moveis-as-acoes-de-busca-e-apreensao-e-a-
constitucionalidade-do-decreto-lei-911-69

(STJ - REsp: 469577 SC 2002/0115629-5, Relator: Ministro RUY ROSADO DE


AGUIAR, Data de Julgamento: 25/03/2003, T4 - QUARTA TURMA, Data de
Publicação: DJ 05.05.2003 p. 310 RNDJ vol. 43 p. 122)

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