MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
MESTRADO EM MECÂNICA COMPUTACIONAL E PROJETO MECÂNICO
RECIFE
Junho 2012
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AMÉLIA LAÍSY DO NASCIMENTO & ANDERSON SPINELLI VALDEVINO
DA SILVA
RECIFE
Junho 2012
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4
1.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................... 5
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................. 5
2. REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. 6
2.1. LOCALIZAÇÃO OU ISOLAMENTO DAS RAÍZES .................................... 6
2.2. REFINAMENTO ................................................................................................. 7
2.2.1. TAXA DE VARIAÇÃO................................................................................... 7
2.2.2. MÉTODO DA SECANTE............................................................................... 8
2.2.3. CRITÉRIOS DE PARADA DO MÉTODO ITERATIVO .......................... 9
2.3. CÁLCULO DA TEMPERATURA DE BULBO ÚMIDO ............................... 9
2.3.1. PRESSÃO DE SATURAÇÃO DE VAPOR .................................................. 9
2.3.2. PRESSÃO PARCIAL DE VAPOR D’ÁGUA ............................................. 10
3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................. 12
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................... 14
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 18
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1. INTRODUÇÃO
De acordo com Costa (2003, apud MIRANDA et al., 2006): “A partir desses
dados de temperatura de bulbo seco e bulbo úmido é possível calcular várias
propriedades psicrométricas, tais como: a pressão exercida pelo vapor sobre a massa
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líquida, chamada de pressão atual de vapor (ea)”, e a umidade relativa do ar, que é a
razão entre a pressão atual de vapor e a pressão de saturação de vapor (es) (MONTEITH
& UNSWORTH, 1990 apud MIRANDA et al., 2006).
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2. REVISÃO DE LITERATURA
Nas mais diversas áreas das ciências exatas ocorrem, frequentemente, situações
que envolvem a resolução de uma equação do tipo f(x) = 0. Em alguns casos, por
exemplo de equações polinomiais, os valores de x que anulam f(x) podem ser reais e
complexos (esse trabalho aborda apenas o cálculo de raízes reais, denotadas por ξ).
Graficamente, os zeros reais são representados pelas abcissas dos pontos onde uma
curva intercepta o eixo (RUGGIERO e LOPES, 1988).
De acordo com Ruggiero e Lopes (1988), esses métodos constam de duas fases:
Nesta fase é feita uma análise teórica e gráfica da função f(x). RUGGIERO e
LOPES (1988) ressaltam a importância dessa fase, considerando que o sucesso do
processo de refinamento depende fortemente da precisão dessa análise.
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2.2. REFINAMENTO
∆x = x2 - x1
E a variação correspondente a y é
∆y = f(x2) – f (x1)
O quociente de diferenças
( ) ( )
=
( ) ( )
Taxa instântanea de variação = =
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Figura 1. Representação gráfica da taxa de variação.
|X1 – X2| < precisão, ou |f (x)| < precisão, o programa computacional para o
processo iterativo e fornece a solução.
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(1)
em que,
(2)
em que,
(3)
A partir da eq.(3), chega-se ao problema a ser resolvido, uma vez que a série de
dados disponibiliza apenas a pressão atual de vapor (kPa), a temperatura do termômetro
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de bulbo seco (ºC), a constante psicrométrica (cp) e a pressão do local (P), restando
somente a temperatura do termômetro de bulbo úmido (Tu) a ser calculada. Para isso,
utilizam-se métodos numéricos para encontrar os valores de Tu e completar a série de
dados a ser disponibilizada para os usuários pelas estações meteorológicas, mediante a
resolução numérica da eq.(4), por meio de processos iterativos (f(Tu) = ea) (MIRANDA
et al., 2006).
(4)
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
A função f(x) que terá calculada suas raízes reais foi definida no arquivo ‘f.m’,
através do seguinte código computacional:
function f = f(x)
f=x^3-9*x+3;
end
onde, a função deve ser inserida na linha que começa com os caracteres “f=”.
clear all
clc
a=-10;
b=10;
deltaab=b-a;
for i=a:b
y=f(i);
disp(['Para i = ', num2str(i),' , tem-se f(i) = ', num2str(y)]);
end
onde, a e b são valores arbitrários escolhidos pelo usuário para determinar o intervalo
que o programa deve realizar o procedimento computacional.
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O programa computacional, denominado “mesecan”, para cálculo de raízes de
funções através do método das secantes foi produzido, no MATLAB®, através do
seguinte código:
clear all
clc
if abs(Y(1))<precisao
raiz=X(1);
end
if abs(Y(2))<precisao || abs(X(2)-X(1))<precisao
raiz=X(2);
end
for k=2:ITMAX
X(k+1)=X(k)-(Y(k)*(X(k)-X(k-1)))/(Y(k)-Y(k-1));
Y(k+1)=f(X(k+1));
if Y(k+1)==0
disp('Foi calculada uma raiz exata');break;
end
if abs(Y(k+1))<precisao || abs(X(k+1)-X(k))<precisao
disp('O metodo da secante convergiu');break;
end
iteracoes=k;
end
if iteracoes>=ITMAX
disp('A raiz não pode ser calculada a partir das condições
impostas! ');break;
end
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Figura 4. Resultados do cálculo para o intervalo I2=[0, 1].
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Sabendo que f(x) é contínua para qualquer x real, e observando as variações de
sinal, podemos concluir que o intervalo I4=[16, 17] contém pelo menos um zero de f (x).
Realizando o teste da derivada, podemos afirmar que o intervalo contém um único zero
de f (x); assim localizamos todas as raízes de f (x) = 0.
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5. CONCLUSÃO
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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