Anda di halaman 1dari 28

AVM FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU


NUTRIÇÃO ESPORTIVA

AMARILDO CÉSAR DE OLIVEIRA

POSSIVEIS EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE


AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA (BCAA) SOBRE A
HIPERTROFIA MUSCULAR PARA PRATICANTES DE
MUSCULAÇÃO.

Belo Horizonte
2017

1
AMARILDO CÉSAR DE OLIVEIRA

POSSIVEIS EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE


AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA (BCAA) SOBRE A
HIPERTROFIA MUSCULAR PARA PRATICANTES DE
MUSCULAÇÃO.

Monografia apresentada à AVM Faculdade Integrada


como exigência parcial à obtenção de título de
Especialista em Nutrição Esportiva.
Orientadora: Luciana Tocci Belpiede

Belo Horizonte
2017
2
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

4EBP-1 -Eukaryotic translation initiation factor - subunidades de iniciação da


tradução eucariótica
AJCN -The American Journal of Clinical Nutrition
Akt -Proteina quinase ou PKB
BCAA -Branch Chain Amino Acids, aminoácidos de cadeia ramificada
FAO -Organização das Nações Unidas para e Agricultura e Alimentação
GET -Gasto Energético Total
GH -Growth Hormone - hormônio do crescimento
IGF-1 -Insulin-like Growth Factor - Fator de crescimento semelhante à insulina
tipo 1
ISSN -International Society of Sports Nutrition – Sociedade Internacional de
Nutrição Esportiva
mTOR -Mechanistic target of rapamycin – Mecanismo Alvo da Rapamicina
NIH -Nacional Institute of Health
OMS -Organização Mundial da Saúde
p70 S6K -Ribosomal protein S6 kinase beta-1 - Proteína ribossomal S6 quinase
beta-1
TP -Turnover Protéico

3
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Diagrama do metabolismo das proteínas ................................... 11
Tabela 1 - Portaria n. 222, de 24 de março de 1998 .................................... 12
Figura 2 – Algoritmo decisórios para suplementação .................................. 14
Figura 3 – BCAA como intermediário do Ciclo de Krebs ............................. 15
Figura 4 – Leucina e síntese proteica.......................................................... 16
Figura 5 – Tipos de Hipertrofia: Miofibrilar e Sarcoplasmática .................... 19
Figura 5 – Reações na via Akt-mTOR ......................................................... 22

4
RESUMO

Introdução: A busca por alterações na composição corporal como a hipertrofia tem


despertado o interesse pelo consumo de suplementos nutricionais em especial os
suplementos proteicos e de aminoácidos pela promessa que eles potencializam os
ganhos musculares dos praticantes de musculação. Os BCAA’s exercem
justificativas bioquímicas para esta finalidade, mas até que ponto eles são efetivos
ainda não há um consenso. Objetivo geral: Verificar os possíveis efeitos da
suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) sobre a hipertrofia
muscular para praticantes de musculação. Metodologia: Pesquisa de caráter
descritivo, qualitativa e de revisão bibliográfica, considerando a relevância do
assunto onde serão reunidas ideias oriundas de diferentes fontes visando construir
um esclarecimento sobe o tema. Considerações finais: Diante dessas referencias
serão necessários novos estudos que possam esclarecer a verdadeira eficiência dos
BCAA, visto que, as bases bioquímicas entram em contradição com os resultados
dos estudos apresentados neste trabalho, somente assim será possível esclarecer
reais efeitos da sua suplementação sobre a hipertrofia muscular para praticantes de
musculação.

5
SUMÁRIO
CAPÍTULO I ................................................................................................................. 07
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 07
1.1. DELIMITAÇÃO .................................................................................................. 08
1.2. PROBLEMA DA PESQUISA ............................................................................. 08
1.3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 08
1.4. OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 09
1.5. OBJETIVO ESPECÍFICO .................................................................................. 10
1.6. METODOLOGIA ................................................................................................ 10
CAPÍTULO II ................................................................................................................. 11
2. RECOMENDAÇÕES DE PROTEINAS, AMINOÁCIDOS, SUPLEMENTAÇÃO E
HIPETROFIA ........................................................................................................... 11
2.1. NECESSIDADES HUMANAS DE PROTEINAS E AMINOÁCIDOS .................. 11
2.2. PROTEINAS PARA HIPERTROFIA MUSCULAR ............................................. 13
2.3. NECESSIDADES DE SUPLEMENTAÇÃO EM ATLETAS DE MUSCULAÇÃO 14
CAPÍTULO III ................................................................................................................ 17
3. HIPERTROFIA E AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA ................................ 17
3.1. FATORES CORRELACIONADOS COM A HIPERTROFIA............................... 17
3.2. TIPOS DE HIPETROFIA ................................................................................... 19
3.3. AMINOÁCIDOS DE CADEIRA RAMIFICADA E MUSCULAÇÃO...................... 20
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 24
5. REFERENCIAS ....................................................................................................... 25

6
CAPITULO I

1. INTRODUÇÃO

A busca pela melhor qualidade de vida, melhoria na saúde, pelo desejo em


promover alterações na composição corporal, entre outros, são motivos dos quais
tem levado pessoas a buscar a prática de exercícios físicos e com isso vem
crescendo o número de academias e seus usuário em todo o Brasil.

Observando esse cenário, não somente os novos frequentadores de


academias, mas no geral, esse público possui algum nível de escolaridade e tem
acesso a algumas informações sobre nutrição e atividade física capazes de
despertar o interesse pelo consumo de suplementos nutricionais na ideia que isso
poderia ajudar, ou o que é pior, acreditam que sem o consumo desses não seria
possível ter resultados palpáveis, muitas das vezes sem orientação profissional, ou
até mesmo, pode haver falta de conhecimento por parte dos profissionais da saúde
sobre a popularidade, necessidade, aplicabilidade dos suplementos, seus efeitos
potenciais e colaterais colocando em risco a saúde esses usuários (PEREIRA,
2003).

Pereira (2003) comenta ainda que, no meio científico há muitas


controvérsias sobre seus possíveis efeitos, riscos e benefícios, confundindo muito
os consumidores de suplementos. Tais controvérsias acontecem devido a
metodologias não padronizadas ou tendenciosas trazendo resultados milagrosos
que descredibiliza os estudos.

O uso de suplementos proteicos e de aminoácidos é bastante comum nestes


frequentadores de academia pela promessa que eles potencializam os ganhos
musculares descritos em diversas fontes. Uma vez disponibilizadas proteínas ou
aminoácidos em quantidades ideias a síntese proteica ocorreria dentro das
necessidades e objetivos.

Aminoácidos são as unidades básicas de formação de uma proteína.


Aminoácidos de cadeia ramificada, ou BCAA, compreendem três dos nove

7
aminoácidos considerados essenciais para humanos saudáveis que são
encontrados em fontes proteicas de alto valor biológicos ou de origem animal.

Atletas ou praticantes de musculação que buscam hipertrofia muscular


devem seguir estratégias nutricionais com consumo elevado dessas proteínas além
de quando necessário fazer do uso de suplementação para suprir as necessidades
anabólicas e síntese proteica, os BCAA’s exercem uma justificativas bioquímicas
para esta finalidade, mas até que ponto eles são efetivos ainda não há um
consenso.

Neste sentido, o este estudo permitirá verificar na literatura informações que


possam relacionar, ou não, a suplementação de BCAA com a hipertrofia muscular
como estratégia nutricional eficientes para os praticantes de musculação ou
fisiculturistas.

1.1. DELIMITAÇÃO

Os possíveis efeitos da suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada


(BCAA) sobre a hipertrofia muscular para praticantes de musculação.

1.2. PROBLEMA DA PESQUISA

Quais são os possíveis efeitos da suplementação de aminoácidos de cadeia


ramificada (BCAA) sobre a hipertrofia muscular para praticantes de musculação?

1.3. JUSTIFICATIVA

A alimentação saudável é de extrema importância para garantir o bom


funcionamento do corpo, quando bem balanceada e equilibrada por um profissional
pode prevenir deficiências nutricionais gerais e em específico garantindo o aporte
energético melhorando o sistema imune e protegendo contra doenças infecciosas.

Para De Oliveira (2007), o corpo humano ao extrair os nutrientes alimentares


garante o alicerce para saúde o desempenho físico uma vez que proporciona o
combustível necessário e os nutrientes ideais, para o trabalho biológico eficiente.
Neste sentido, aplicado a musculação, a busca pela hipertrofia em atletas
fisiculturistas ou amadores exigiria tanto do treinador planos estratégicos que sejam
capazes de aplicar a carga e intensidade suficientes para estimular resposta
fisiológicas ideais para o ganho de massa muscular, quanto ao nutricionista
8
esportivo que deve combinar nutrientes, dentre eles a suplementação nutricional,
necessários a esse objetivo obedecendo cada fase no treinamento e a
individualidade biológica.

A musculação apresenta uma infinidade de benefícios a saúde descritos por


Prazeres (2007). O fisiculturista, atleta da musculação que busca músculos mais
desenvolvidos, tem a necessidade de que as proteínas ofertadas em sua estratégia
nutricional estejam em equilíbrio proteico positivo e sejam capazes de disponibilizar
aminoácidos essenciais para serem oxidados e incorporados em novas proteínas
formadas pela síntese proteica estimulada pelos treinos (STOPASSOLI, 2016).

Stopassoli (2016), comenta que o uso de suplementação hiperproteica vem


aumentando em grande proporção principalmente entre os jovens, dentre esses
temos, Whey Protein, Caseína, Albumina, e por fim, o BCAA que é tema deste
estudo. Não somente os suplementos de proteínas, mas muitos suplementos em
geral tem seus benefícios comprovados cientificamente, outros dos quais suas
substancias cuja sua inatividade foi comprovada e continuam no mercado, enquanto
muitos outros são produtos da moda (DELAVIER e GUNDILL, 2009).

Já está esclarecido que o planejamento alimentar e treinamento para um


praticante de musculação requer diversas estratégias tanto do nutricionista quanto
do treinador. A Nutrição exerce um papel muito importante tanto no planejamento
alimentar básico quanto na suplementação, ambos farão a grande diferença neste
aspecto tanto pelo aporte energético durante os treinos, e também, por todos os
nutrientes em geral na fase de recuperação.

Como já foi dito ainda, que não existe um consenso na literatura sobre os
benefícios reais do uso do BCAA para hipertrofia, porém, com seu uso o organismo
acaba evitando a queda de nutrientes o que seria pior, pois neste caso, os
aminoácidos desempenham um grande papel na manutenção de diversas funções
no organismo.

1.4. OBJETIVO GERAL

Verificar os possíveis efeitos da suplementação de aminoácidos de cadeia


ramificada (BCAA) sobre a hipertrofia muscular para praticantes de musculação.

9
1.5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.5.1. Reunir dados bibliográficos disponíveis das diversas fontes a partir
livros, periódicos, artigos, revistas, etc., sobre a relação BCAA e
hipertrofia muscular.
1.5.2. Analisar na literatura disponível extraindo elementos que possibilitam a
construção da pesquisa
1.5.3. Descrever sobre dados que evidenciam o assunto visando construir um
esclarecimento sobre o tema.
1.6. METODOLOGIA

A pesquisa será de caráter descritivo, qualitativa e de revisão bibliográfica,


considerando a relevância do assunto onde serão reunidas ideias oriundas de
diferentes fontes visando construir um esclarecimento sobe o tema.

Para Fogliatto (2007), a elaboração da pesquisa terá como recurso


embasador, materiais disponíveis como: livros, artigos científicos, publicações
periódicas e materiais na internet nos diversos bancos de dados

10
CAPITULO II
2. RECOMENDAÇÕES DE PROTEINAS, AMINOÁCIDOS, SUPLEMENTAÇÃO E
HIPETROFIA.
2.1. NECESSIDADES HUMANAS DE PROTEINAS E AMINOÁCIDOS.

Muitos alimentos possuem um teor de proteína considerada como parte


natural da dieta do indivíduo, a partir disso, cria-se a ideia que uma dieta rica em
proteínas pode ajudar um atleta durante o processo de treinamento para
competição. Observa-se que o papel da proteína mudou drasticamente nos últimos
séculos variando desde a crença de ser o maior combustível para contração
muscular até a ideia de que o exercício não alteraria as necessidades de proteína
apesar das evidências mais recentes comprovarem uma necessidade maior de
proteínas para os atletas em relação as pessoas comuns.

A visão geral do metabolismo das proteínas descrita por Maughan & Burge
(2004) representada na Figura 1, esclarece pontos importantes e faz uma estimativa
que um atleta de 70kg dispõe de reservatório corporal de aproximadamente 12kg de
aminoácidos em forma de proteína e uma pequena, cerca de 200g em forma de
aminoácidos livres dos quais durante o dia acontece o processo constante de
circulação das proteínas envolvendo a ocorrência simultânea síntese e degradação
entre o seus reservatórios. O musculo esquelético é o maior reservatório de proteína
do corpo e também de parte significativa dos aminoácidos livres.

Figura 1 - Diagrama simplificado do metabolismo da proteina (MAUGHAM & BURKE, 2004 p.38)

11
Essa proteínas são polímeros ou macromoléculas constituídas de α-
aminoácidos desidratados e polimerizados por condensação, formadas por uma
ligação peptídica entre um grupo amino e um grupo carboxílico, formando um grupo
amida. Elas não são como os carboidratos ou lipídios que podem ser armazenados
nas células, mas compõe a estrutura biológica, catalisam reações, regulam o
metabolismo, formam anticorpos, de modo que a construção e manutenção do
organismo humano dependem do fornecimento dessas proteínas na dieta (NELSON
et al, 2002).

Na constituição da proteínas são encontrados até 20 α-aminoácidos dos


quais o corpo é incapaz de sintetizar oito em adultos e nove em crianças e adultos
mais velhos, esses são denominados aminoácidos essenciais: isoleucina, leucina,
valina1, lisina, metionina, fenilalanina, treonina e triptofano e devem ser ofertados
em proteínas de alto valor biológico. O potencial em combinar todos dos
aminoácidos cria uma possibilidade quase infinita de possíveis proteínas que
exercerão as mais diversas funções biológicas. (NELSON et al, 2002; MCARDLE &
KATCH, 2011).

Segundo a FAO/OMS (1985) apud Cuppari (2002), o nível de ingestão ou


dose inócua de proteína deve levar em conta as necessidades individuais além dos
fatores que determinam a qualidade da proteína da dieta, perfil de aminoácidos,
digestibilidade, relação proteico-energética, dentre outros. Essa dose inócua
recomendada, segundo Lanchar Jr (2009), seria de 0,8 g proteínas/kg de peso
corporal para indivíduos normais e quanto aos BCAAs, veja as recomendações
abaixo:
Necessidades diárias de Aminoácidos de Cadeia Ramificada
BCAA Necessidades (mg/kg/dia)
Leucina 14
Isoleucina 10
Valina 10
Tabela 1 - Portaria n. 222, de 24 de março de 1998.

McArdle & Katch (2011) comenta que uma área de controvérsias


persistentes se concentra na definição da demanda proteica quando o assunto é
crescimento e desenvolvimento muscular, mas o que é consenso, segundo Rossi

1 Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA)


12
(2013) é que o aumento na ingestão de proteínas tem relação direta com as
necessidades energéticas totais ou GET kcal/24h.

2.2. PROTEINAS PARA HIPERTROFIA MUSCULAR

No campo de estudos da nutrição, as proteínas tem grande importância


devido a sua relevância para síntese de proteínas funcionais e das estruturas do
organismo, neste caso específico, o reparo e o aumento da secção transversa das
fibras musculares ou hipertrofia muscular. Deste modo as recomendações de
ingestão diária de proteínas indicam uma quantidade específica para a manutenção
da saúde em indivíduos normais (0,8 g/kg/dia), ou atletas envolvidos em treinamento
intenso que precisariam ingerir cerca de duas vezes recomendações diárias de
proteína em sua dieta a fim de manter o equilíbrio para o reparo e crescimento da
massa magra (1,5 ~ 2,0 g/kg/dia) (TIRAPEGUI, 2007; SBME, 2009, KLEIDER,
2010).

Uma condição importante para garantir as necessidades de proteína de um


organismo é relacionar diretamente às suas necessidades energéticas, assim sendo,
uma deficiência calórica de carboidratos faria com que o organismo desviasse as
proteínas de suas funções normais para a produção de energia, o que seria de
grande prejuízo para a hipertrofia.

Kleider (2010) descreve que o Turnover Protéico(TP) é um processo


fisiológico onde as proteínas estão simultaneamente sendo sintetizadas e
degradadas. Essa constância deve ser capaz de fornecer um pool de aminoácidos
plasmáticos suficiente ao mecanismo de síntese proteica do atleta, caso contrário
não haverá hipertrofia muscular devido a deficiência desse nutriente. Além disso,
mesmo salientando que a função principal dos aminoácidos diz respeito ao
mecanismo de síntese proteica, as proteínas podem isoladamente atuar como
precursores de ácidos nucléicos, hormônios e outras moléculas de importância
fisiológica.

O acompanhamento multidisciplinar entre o treinador e o nutricionista


esportivo deve estar bem engajado no processo de identificação das necessidades
nutricionais do atleta que tem a hipertrofia como foco dos treinos, pois, segundo
Hernandez (2009), tais necessidades podem ser calculadas através de protocolos e

13
tabelas apropriados levando em consideração a musculação como sendo a
modalidade esportiva, fase de treinamento que o atleta se encontra e calendário de
competições, diante disso, a estimativa das necessidades energéticas seriam bem
definidas para a prescrição do aporte proteico necessário ao pool de aminoácidos e,
consequentemente, o TP atenderá de maneira adequada a hipertrofia.

2.3. NECESSIDADES DE SUPLEMENTAÇÃO EM ATLETAS DE


MUSCULAÇÃO.

Figura 2 – Fonte: Rossi (2013)

Antes de qualquer prescrição de suplementos dietéticos para indivíduos


fisicamente ativos ou atletas Rossi (2013) explica que em 2000 o AJCN reuniu
diversos artigos apresentados no Workshop do NIH que discutiu se haveria bases
metabólicas para a suplementação desse público e propuseram um algoritmo
decisório para ser empregado junto a pacientes/clientes na área de Nutrição
esportiva (Figura 2). E ainda, ficou bem esclarecido que antes da prescrição de
14
qualquer suplemento será necessário uma investigação nutricional sobre o hábito
alimentar, posteriormente, efetuar intervenção nutricional para corrigir possíveis
deficiências detectadas.

Quanto as reais necessidades de proteínas e aminoácidos para indivíduos


envolvidos em treinamento intenso como é o caso da musculação, Kleider (2010)
comenta que embora mais pesquisas sejam necessárias nesta área, as evidências
indicam claramente que as necessidades de proteína desses indivíduos são
elevadas para otimizar a síntese de proteínas após o exercício e atender o propósito
da hipertrofia, explica que é simplista e enganador sugerir que não há dados que
suportam as alegações de que os atletas não precisariam de mais proteína em sua
dieta e destaca ainda a posição do ISSN que os indivíduos que exercem essa
atividade precisariam de aproximadamente 1,4 a 2,0 gramas de proteína por
quilograma de peso corporal por dia, ou seja, maior que para indivíduos sedentários,
além disso, em acordo com a literatura atual, sabemos que a adição de proteína
e/ou BCAA antes ou depois do treino de resistência pode aumentar a síntese de
proteínas e ganhos de massa magra além adaptação normal.

Figura 3 – Fonte: OLIVARES (2015) - Adaptada

Quanto aos BCAAs: leucina, isoleucina, valina, sabe-se que eles são
oxidados no músculo esquelético (figura 3), enquanto os outros aminoácidos
15
essenciais são catabolizados principalmente no fígado. Durante uma sessão de
treino aumenta significativamente o gasto de energia promovendo a oxidação dos
BCAAs, por isso, acredita-se que eles contribuem como intermediários no Ciclo de
Krebs no metabolismo de energia durante o exercício e em especial a leucina,
estaria diretamente relacionada ao estímulo do Mecanismo Alvo Rapamicina
(mTOR) promovendo a síntese músculo-proteína (figura 4) justificando
bioquimicamente um relato do aumento significativo na massa muscular de 1,3% na
área muscular do braço depois uma suplementação de 30 dias de 14g de BCAA/dia
(50% de L-leucina, 25% de L-isoleucina e 25% de L-valina) (CANDELORO, 1995;
SHIMOMURA, 2004).

Figura 4 – elaborada conforme descrito em Candeloro (1995)

16
CAPITULO III
3. HIPERTROFIA E AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA
3.1. FATORES CORRELACIONADOS COM A HIPETROFIA

O treinamento de exercícios contra resistência possibilita o aumento de


relativo de força e hipertrofia muscular observada de maneira semelhante em
indivíduos de diferentes faixas etárias. Nesse processo observa-se alguns fatores
importantes que se correlacionam diretamente com a hipertrofia:

a) Células satélites - inicialmente descritas em 1961 em fibras musculares


de rã, são células com grande atividade mitogênica que contribuem para
o crescimento muscular pós-natal, no reparo de fibras musculares
danificadas e a manutenção do músculo esquelético adulto. Devido sua
localização na parte externa das fibras musculares, entre a lamina basal
e o sarcolema, foram assim denominadas. Mediante o estímulo
adequado do treinamento (intensidade, carga, número de repetições,
intervalos, etc) essas células são ativadas, proliferando e expressando
marcadores da linhagem miogênica fundindo entre elas ou entre as fibras
ocasionando o surgimento de novas células ou novos núcleos
aumentando assim o volume da fibra muscular. (FOSCHINI &
RAMALHO, 2004; GENTIL, 2008).
b) Insulina – considerada o hormônio anabólico mais conhecido é essencial
na homeostase de glicose e do crescimento e diferenciação celular, é
secretado pelas células-β das ilhotas pancreáticas de Paul Langerhans
em resposta ao aumento dos níveis de glicose e aminoácidos. A insulina
regula os níveis glicose reduzindo a produção hepática, chamado
gliconeogênese e glicogenólise, aumenta a captação periférica de glicose
e aminoácidos, principalmente nos tecidos muscular e adiposo, estimula
a lipogênese no fígado e nos adipócitos, reduz a lipólise, bem como inibe
a degradação e aumenta a síntese proteica importante para hipertrofia.
Não há comprovação que o treino exerça influência direta sobre a
liberação de insulina em humanos, mas é fato que a atividade física traz
alterações na concentração de GLUT-4 importante mediador no
transporte de nutrientes na membrana celular. (CARVALHEIRA, 2002;
GENTIL, 2008)
17
c) Fatores do crescimento (IGF) - os fatores de crescimento semelhantes
à insulina são proteínas importantes no controle do metabolismo da
insulina, além de regularem a regeneração muscular. As células satélites
sofrem influência de diversos fatores das quais podem ser observadas a
partir da ação do IGF-1 e IGF-2 que estimulam a proliferação e a
diferenciação dessas células. Grande parte do IGF-1 é sintetizado no
fígado e liberado para a corrente sanguínea, mas observa-se que
algumas células tem a capacidade de produzi-lo e libera-lo mediante
estímulos levando a atuar de modo autócrino (ocorre quando o sinal age
sobre a célula que o emitiu) ou parácrino (comunicação entre células
vizinhas que não utiliza a circulação) (CARVALHEIRA, 2002; GENTIL,
2008; UFF, 2016)
d) Interação dos Hormônio anabólicos - o GH é um hormônio liberado
pela parte anterior da glândula hipófise, este hormônio que tem uma
pulsatilidade como uma de suas principais características fisiológicas
podendo variar sua concentração sérica em até 290 vezes em poucos
minutos e sofre estímulo direto pela qualidade do sono, hipoglicemia,
dieta rica em proteína e, lógico, exercícios intermitentes e intensos como
o treino de força (GENTIL, 2008). Em uma análise retrospectiva,
Cameron et al (2016), informou que a resposta aguda de vários
hormônios como testosterona, IGF-1 e GH, muitas vezes estabelecido
como principais reguladores da hipertrofia utiliza-se do treinamento de
força e períodos cumulativos de pós-exercício levando ao aumento a
síntese de proteína muscular que ultrapassa a degradação causando
uma acreção de proteína na fibra muscular.
e) Estímulo e Microlesões – é importante entender que o exercício físico,
neste caso a musculação, funcionam como estímulo pela sua ação
concêntrica e excêntrica que a partir daí causariam as microlesões
especificamente pela hipóxia e nas repetições excêntricas nas fibras:
estresse mecânico e metabólico. A ação do sistema inume agiria sobre a
regeneração muscular desencadeando a capacidade migratória das
células satélites e por consequência a hipertrofia. (DE ALMEIDA et
al.,2006)

18
f) Dieta hiperproteica - O incremento de massa muscular ocorre com o
aumento da síntese proteica e diminuição da degradação. A atividade
física promove ambos os eventos, deste modo, o planejamento
adequado do treinamento associado ao descanso, a dieta hiperproteica,
devem ser bem delineados para garantir o balanço nitrogenado positivo
necessário ao aumento da massa muscular. Este balanço nitrogenado
positivo implica dizer em uma ingestão proteica favorável a retenção de
nitrogênio suficiente para as necessidades anabólicas, sendo assim, as
necessidades proteicas dos indivíduos que aderem programas de
hipertrofia devem ser avaliados e as necessidades diárias de proteínas
devem aumentadas de 50 a 75% comparados as pessoas não ativas
fisicamente (LANCHAR, 2009).

3.2. TIPOS DE HIPETROFIA

Segundo Gentil(2008), a literatura afirma dois tipos de hipertrofia


morfologicamente diferenciados: A hipertrofia miofibrilar resultante do treino de
baixas repetições e carga elevada praticadas pelos levantadores de peso,
caracteriza-se pelo aumento do volume das miofibrilas sem o aumento das demais
organelas. O corpo trabalha para aumentar a densidade e o volume das miofibrilas,
se recuperando durante o processo e fazendo com que essas microlesões não
ocorram novamente. O segundo tipo é a hipertrofia sarcoplasmática onde o
músculo seria estimulado através do treino de repetições elevadas. Nesta situação
haveria um aumento no volume do liquido e demais organelas (Mitocôndrias,
Capilares sanguíneos e Mioglobina) com pequeno aumento na força.

19
Figura 5 – Elaborada conforme descrito em Gentil (2008)

3.3. AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA E MUSCULAÇÃO

A prática da musculação busca o desenvolvimento de músculos a partir do


hipertrofismo, ou seja, pelo aumento da sua secção transversa. A hipertrofia
corresponde ao aumento no tamanho e no número de filamento de actina e miosina
nas fibras musculares resultado da síntese proteica estimulada pelo estresse do
exercício e pela incorporação os nutrientes, principalmente proteínas, oferecidos
pela dieta em quantidades ideais.

Durante a digestão das proteínas elas são desmembradas em aminoácidos


dos quais permeiam a membrana plasmática da célula e seguindo instruções do
DNA recompõem novas proteínas para o reparo dos tecidos e, neste caso, o tecido
muscular depois do exercício. Isso justifica o fato dos praticantes de musculação
aumentar o consumo de proteínas quando se deseja aumentar a massa magra
(DELAVIER e GUNDILL, 2009; KLEINER, 2009).

A síntese proteica específica para atender a hipertrofia muscular dependerá


de aminoácidos apropriados e essências, descritos anteriormente, que geralmente
estão disponíveis nas proteínas completas, ou de alto valor biológico, provenientes
de fontes animais como ovos, peixes, carnes, etc. (MCARDLE, KATCH e KATCH,
2011).

Para Lancha Jr (2009), os aminoácidos de cadeia ramificada recebem essa


designação porque apresentam ramificações em relação à cadeia carbônica linear
principal, após serem aborvidos no intestino são transportados até o figado via

20
circulação porta e podem ser utilizados como substrato para síntese proteica,
gliconeogênese hepática evitando o catabolismo do músculo.

Diversas fontes científicas evidenciam o papel fundamental dos BCAA, em


especial a leucina, na regulação de processos anabólicos e síntese proteica
justificando dentro da prática da nutrição desportiva a prescrição da suplementação
desses aminoácidos para assim promover o anabolismo proteico muscular em
praticantes de musculação (ROGERO & TURAPEGUI, 2008).

Por outro lado, outros estudos evidenciam que a suplementação desses


BCAAs não traz mudanças significativas para massa muscular ou hipertrofia,
conforme o estudo realizado por Spillane et al. (2013) em que dezenove homens
não-treinados realizaram por 4 vezes por semana, 3 séries de 8-10 repetições,
durante oito semanas, e também, ingeriram de 9 g/dia de BCAA ou 9 g/dia de
placebo (cápsulas).

Latres (2005) esclareceu, que a hipertrofia do músculo esquelético é


resultante das ações conjuntas da contração muscular (estímulo a proteína mTOR),
respostas hormonais (IGF-1, GH, insulina), respostas imunes (migração de células
satélites), enquanto Yoon (2016) complementou, que os aminoácidos, em particular
BCAAs, também estimulariam a mTOR através das vias de sinalização para regular
o mRNA, onde esses desencadeariam uma reações na via Akt-mTOR incluindo o
alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR, p70 S6K e 4EBP-1) proteínas
reguladoras envolvidas na tradução durante a síntese de proteínas (figura 4). No
entanto, Bounty et al. (2008), já via descrito em um estudo com 30 homens
treinados, em jejum (22,5 anos; 83,1 kg, 178,4 cm) divididos em três grupos dos
quais consumiram 120mg/kg de BCAA, 60mg/kg de leucina, placebo e realizaram
ambos os grupos 4 series de Leg Press e extensão de joelhos a 80% de 1RM, 8 a
12 repetições até a falha concêntrica. Como resultado, nem a suplementação de
BCAA ou leucina tiveram um efeito significativo sobre o estado de fosforilação da
proteína de sinalização celular, mTOR em relação ao grupo placebo.

21
Figura 2 – Elaborada conforme descrito em Yoon (2016)

É importante esclarecer que os efeitos dos BCAAs são diferentes quando


comparamos os resultados hipertróficos em relação aos efeitos sobre a redução de
lesão e dor muscular tardia induzida pelo treino na musculação onde, realmente há
estudos que verificam que a ingestão desses podem atenuar os marcadores de
dano muscular induzidos pelo treinamento resistido. Quanto ao dano muscular,
parece ser um fator importante para os ganhos de massa muscular o que nos faz
refletir e questionar dentro de uma lógica fisiológica até que ponto sua redução seria
interessante no sentido de treinar para causar dano muscular e ingerir (pré-treino)
algum recurso para amenizar (GENTIL, 2008; HOWATSON ET AL., 2012; LEAHY &
PINTAURO, 2013).

Além desses estudos citados anteriormente, a literatura científica em geral


nunca demonstrou que o BCAA é um suplemento tão eficaz para esta finalidade
além de outras também. Um fato interessante seria que a suplementação de Whey
Protein, que é extraído do soro do leite e 25% dos seus aminoácidos são BCAAs
especialmente a Leucina, quando ingerido após o treino parece ser bem efetivo e
estimula o crescimento e adaptação no músculo, mas para isso, a ingestão diária de
proteínas totais deve ser de 1,6 a 1,8g/kg/dia. (HERNANDEZ, 2009; DELAVIER &
GUNDILL, 2009; LANCHAR JR, 2009).
22
Ainda sobre a Leucina quando analisada seu efeito separadamente dos
demais aminoácidos essenciais de cadeia ramificada, Churchward-Venne et al.
(2014) demonstrou a adição de uma dose mais elevada de leucina livre dentro de
uma bebida mista de macronutrientes foi mais eficiente a síntese proteica miofibrilar
quando comparado ao BCAA na hipótese que a isoleucina e valina concorreriam
com a leucina diminuindo assim sua eficiência.

No entanto, há evidências de que a ingestão de proteína totais distribuídas


estrategicamente no decorrer do dia pode reduzir o catabolismo e promover
ambiente anabólico afetando positivamente a síntese de proteínas favorável para
hipertrofia.

23
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo evidenciou que apesar das diversas fontes científicas


argumentarem bioquimicamente o papel fundamental dos BCAA diante dos
processos anabólicos e síntese proteica, não existe um consenso na literatura sobre
os benefícios reais da suplementação desses aminoácidos para hipertrofia muscular.

Enquanto por um lado, as doses diárias de BCAA (9g/dia), mais de três


vezes acima dos valores normais (2,5g/dia) para uma pessoa de 70kg, associadas
ao treinamento de resistência não surtiram efeitos sobre a massa corporal de acordo
com estudo apresentado neste trabalho. Por outro lado é relatado que a adição
elevada de Leucina livre, parece ser mais eficiente que quando misturada aos outros
aminoácidos de cadeia ramificada Isoleucina e Valina.

No entanto, é do consenso cientifico que, a adequação da ingestão de


proteína totais de alto valor biológico distribuídas no planejamento alimentar no
decorrer do dia e calculadas a partir nas necessidades do praticante de musculação
levando em consideração o sexo, o objetivo, fase no treinamento e obedecendo a
individualidade biológica pode promover ambiente anabólico favorecendo a síntese
de proteínas e, por consequência, a hipertrofia muscular.

Diante dessas referencias recomenda-se a necessidade de novos estudos


que possam esclarecer os possíveis efeitos da suplementação de aminoácidos de
cadeia ramificada (BCAA), visto que, as bases bioquímicas entram em contradição
com os resultados dos estudos apresentados neste trabalho, somente assim será
possível esclarecer reais efeitos da sua suplementação sobre a hipertrofia muscular
para praticantes de musculação.

24
5. REFERENCIAS

1. BOUNTY, Paul La; CAMPBELL, Bill; OETKEN, Austin; WILLOUHTY


Oetken.The effects of oral BCAAs and leucine supplementation
combined with an acute lower-body resistance exercise on mTOR and
4E-BP1 activation in humans: preliminary findings. Journal of the
International Society of Sports Nutrition, 2008
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria n.
222, de 24 de março de 1998. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs1/1998/prt0222_24_03_1998.ht
ml> Acessado em: 20/08/2016;
3. CANDELORO N, BERTINI I, MELCHIORRI G, DE LORENZO A: Effects of
prolonged administration of branched-chain amino acids on body
composition and physical fitness. Minerva Endocrinol. 1995, 20 (4): 217-23.
4. CARVALHEIRA, José B.C.; ZECCHIN, Henrique G.; SAAD, Mario J.A.. Vias
de Sinalização da Insulina. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 46,
n. 4, p. 419-425, Aug. 2002 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
27302002000400013&lng=en&nrm=iso>. access on 13 Jan. 2017.
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302002000400013.
5. CHURCHWARD-VENNE TA, BREEN L, DI DONATO DM, HECTOR AJ,
MITCHELL CJ, MOORE DR, STELLINGWERFF T, BREUILLE D, OFFORD
EA, BAKER SK, PHILLIPS SM. Leucine supplementation of a low-protein
mixed macronutrient beverage enhances myofibrillar protein synthesis
in young men: a double-blind, randomized trial. Am J Clin Nutr. 2014.
6. CUPPARI, Lilian. Guia de nutrição: nutrição clínica do adulto. In: Guias de
Medicina Ambulatorial e Hospitalar. Manole, 2002.
7. DE ALMEIDA, Elson et al. Lesão muscular após diferentes métodos de
treinamento de musculação. Fisioterapia em movimento, v. 19, n. 4, p. 17-
23, 2006.
8. DE OLIVEIRA, Elisane Rusiele Maia; TORRES, Zaira Maria Camerino; DA
SILVA VIEIRA, Regina Coeli. Importância dada aos nutricionistas na
prática do exercício físico pelos praticantes de musculação em
25
academias de Maceió-AL. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v.
2, n. 11, 2012.
9. DELAVIER, F.; GUNDILL, M. Guia de Suplementos Alimentares para
Atletas. Tradução de Marcos Ikeda. Barueri: Manole, 2009.
10. FOGLIATTO, Flavio. Organização de Textos Científicos, 2007. Disponível
em:<http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/146_seminario_de_pes
quisa_ 2_diretrizes_referencial_teorico.doc.>. Acesso em: 24 dez. 2015.
11. FOSCHINI, Rosália Maria Simões Antunes; RAMALHO, Fernando Silva;
BICAS, Harley E. A.. Células satélites musculares. Arq. Bras. Oftalmol.,
São Paulo , v. 67, n. 4, p. 681-867, Aug. 2004 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
27492004000400023&lng=en&nrm=iso>. access on 13 Jan. 2017.
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492004000400023.
12. GENTIL P. Bases científicas do treinamento de hipertrofia. 3º edição,
2008.
13. HERNANDEZ, Arnaldo José; NAHAS, Ricardo Munir. Modificações
dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas:
comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev.
bras. med. esporte, v. 15, n. 3, supl. 0, p. 3-12, 2009.
14. HOWATSON G, HOAD M, GOODALl S, TALLENT J, BELL PG, FRENCH DN.
Exercise-induced muscle damage is reduced in resistance-trained males
by branched chain amino acids: a randomized, double-blind, placebo
controlled study. J Int Soc Sports Nutr. 2012.
15. KLEINER, S. M. Nutrição para o Treinamento de Força. Tradução de Susan
M. Kleiner. Barueri: Manole, 2009.
16. KREIDER, Richard B. et al. ISSN exercise & sport nutrition review:
research & recommendations. Journal of the International Society of
Sports Nutrition, v. 7, n. 1, p. 1, 2010.
17. LANCHA JR. Suplementação Nutricional no Esporte. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
18. LATRES, Esther et al. Insulin-like growth factor-1 (IGF-1) inversely
regulates atrophy-induced genes via the phosphatidylinositol 3-

26
kinase/Akt/mammalian target of rapamycin (PI3K/Akt/mTOR) pathway.
Journal of Biological Chemistry, v. 280, n. 4, p. 2737-2744, 2005.
19. LEAHY DT, PINTAURO SJ. Branched-chain amino Acid plus glucose
supplement reduces exercise-induced delayed onset muscle soreness in
college-age females. ISRN Nutr. 2013.
20. MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Manual de ciência e medicina
esportiva: nutrição esportiva. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004.
21. MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Nutrição para o Esporte e o
Exercício. Tradução de Guiseppe Taranto. 3ª Edição. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
22. MITCHELL, C. J., CHURCHWARD-VENNE, T. A., BELLAMY, L., PARISE, G.,
BAKER, S. K., & PHILLIPS, S. M. Correlaciones Musculares y Sistémicas
de la Hipertrofia Muscular Inducida por el Entrenamiento de la Fuerza.
PubliCE Premium, 2016.
23. NELSON, D. L.; COX, M. M.; LEHNINGER, Princípios de Bioquímica.
Sarvier, 3ª edição. São Paulo, 2002.
24. OLIVARES, Luis Miguel Blázquez. Metabolismo del N. El ciclo del N en la
biosfera. 2015 Disponível em: <http://slideplayer.es/slide/5389845/>
Acessado em 2016;
25. PEREIRA, Raquel Franzini; LAJOLO, Franco Maria; HIRSCHBRUCH, Márcia
Daskal. Consumo de suplementos por alunos de academias de ginástica
em São Paulo. Revista de Nutrição, 2003.
26. PRAZERES, M. V. A prática da musculação e seus benefícios para a
qualidade de vida. Florianópolis: Universidade do Estado de Santa Catarina,
2007.
27. ROGERO, Marcelo Macedo; TIRAPEGUI, Julio. Aspectos atuais sobre
aminoácidos de cadeia ramificada e exercício físico. Brazilian Journal of
Pharmaceutical Sciences, v. 44, n. 4, 2008.
28. ROSSI, Luciana. Nutrição em academias: do fitness ao wellness. Grupo
Gen-Editora Roca Ltda., 2013.
29. SHIMOMURA, Yoshiharu et al. Exercise promotes BCAA catabolism:
effects of BCAA supplementation on skeletal muscle during exercise.
The Journal of nutrition, v. 134, n. 6, p. 1583S-1587S, 2004.

27
30. SPILLANE, Mike; EMERSON, Christamarie; WILLOUGHBY, Darryn S. The
effects of 8 weeks of heavy resistance training and branched-chain
amino acid supplementation on body composition and muscle
performance. International Society of Sports Nutrition: 10th Annual ISSN
Conference and Expo Colorado Springs, CO, USA. 14-15 June 2013.
31. STOPASSOLI, Alan. O uso da proteina do soro de leite como suplemento
nutricional por atletas. FACIDER-Revista Científica, n. 8, 2016.
32. TIRAPEGUI, Julio; ROGERO, Marcelo Macedo. Metabolismo de Proteínas
6. 2007.
33. UFF, Universidade Federal Fluminense. Comunicação e sinalização celular.
Disponível em <http://www.uff.br/WebQuest/pdf/comunicacao.htm> Acessado
em 13/01/2016.
34. YOON, Mee-Sup. The Emerging Role of Branched-Chain Amino Acids in
Insulin Resistance and Metabolism. Nutrients, v. 8, n. 7, p. 405, 2016.

28

Anda mungkin juga menyukai