Belo Horizonte
2017
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AMARILDO CÉSAR DE OLIVEIRA
Belo Horizonte
2017
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
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LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Diagrama do metabolismo das proteínas ................................... 11
Tabela 1 - Portaria n. 222, de 24 de março de 1998 .................................... 12
Figura 2 – Algoritmo decisórios para suplementação .................................. 14
Figura 3 – BCAA como intermediário do Ciclo de Krebs ............................. 15
Figura 4 – Leucina e síntese proteica.......................................................... 16
Figura 5 – Tipos de Hipertrofia: Miofibrilar e Sarcoplasmática .................... 19
Figura 5 – Reações na via Akt-mTOR ......................................................... 22
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RESUMO
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SUMÁRIO
CAPÍTULO I ................................................................................................................. 07
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 07
1.1. DELIMITAÇÃO .................................................................................................. 08
1.2. PROBLEMA DA PESQUISA ............................................................................. 08
1.3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 08
1.4. OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 09
1.5. OBJETIVO ESPECÍFICO .................................................................................. 10
1.6. METODOLOGIA ................................................................................................ 10
CAPÍTULO II ................................................................................................................. 11
2. RECOMENDAÇÕES DE PROTEINAS, AMINOÁCIDOS, SUPLEMENTAÇÃO E
HIPETROFIA ........................................................................................................... 11
2.1. NECESSIDADES HUMANAS DE PROTEINAS E AMINOÁCIDOS .................. 11
2.2. PROTEINAS PARA HIPERTROFIA MUSCULAR ............................................. 13
2.3. NECESSIDADES DE SUPLEMENTAÇÃO EM ATLETAS DE MUSCULAÇÃO 14
CAPÍTULO III ................................................................................................................ 17
3. HIPERTROFIA E AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA ................................ 17
3.1. FATORES CORRELACIONADOS COM A HIPERTROFIA............................... 17
3.2. TIPOS DE HIPETROFIA ................................................................................... 19
3.3. AMINOÁCIDOS DE CADEIRA RAMIFICADA E MUSCULAÇÃO...................... 20
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 24
5. REFERENCIAS ....................................................................................................... 25
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CAPITULO I
1. INTRODUÇÃO
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aminoácidos considerados essenciais para humanos saudáveis que são
encontrados em fontes proteicas de alto valor biológicos ou de origem animal.
1.1. DELIMITAÇÃO
1.3. JUSTIFICATIVA
Como já foi dito ainda, que não existe um consenso na literatura sobre os
benefícios reais do uso do BCAA para hipertrofia, porém, com seu uso o organismo
acaba evitando a queda de nutrientes o que seria pior, pois neste caso, os
aminoácidos desempenham um grande papel na manutenção de diversas funções
no organismo.
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1.5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.5.1. Reunir dados bibliográficos disponíveis das diversas fontes a partir
livros, periódicos, artigos, revistas, etc., sobre a relação BCAA e
hipertrofia muscular.
1.5.2. Analisar na literatura disponível extraindo elementos que possibilitam a
construção da pesquisa
1.5.3. Descrever sobre dados que evidenciam o assunto visando construir um
esclarecimento sobre o tema.
1.6. METODOLOGIA
10
CAPITULO II
2. RECOMENDAÇÕES DE PROTEINAS, AMINOÁCIDOS, SUPLEMENTAÇÃO E
HIPETROFIA.
2.1. NECESSIDADES HUMANAS DE PROTEINAS E AMINOÁCIDOS.
A visão geral do metabolismo das proteínas descrita por Maughan & Burge
(2004) representada na Figura 1, esclarece pontos importantes e faz uma estimativa
que um atleta de 70kg dispõe de reservatório corporal de aproximadamente 12kg de
aminoácidos em forma de proteína e uma pequena, cerca de 200g em forma de
aminoácidos livres dos quais durante o dia acontece o processo constante de
circulação das proteínas envolvendo a ocorrência simultânea síntese e degradação
entre o seus reservatórios. O musculo esquelético é o maior reservatório de proteína
do corpo e também de parte significativa dos aminoácidos livres.
Figura 1 - Diagrama simplificado do metabolismo da proteina (MAUGHAM & BURKE, 2004 p.38)
11
Essa proteínas são polímeros ou macromoléculas constituídas de α-
aminoácidos desidratados e polimerizados por condensação, formadas por uma
ligação peptídica entre um grupo amino e um grupo carboxílico, formando um grupo
amida. Elas não são como os carboidratos ou lipídios que podem ser armazenados
nas células, mas compõe a estrutura biológica, catalisam reações, regulam o
metabolismo, formam anticorpos, de modo que a construção e manutenção do
organismo humano dependem do fornecimento dessas proteínas na dieta (NELSON
et al, 2002).
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tabelas apropriados levando em consideração a musculação como sendo a
modalidade esportiva, fase de treinamento que o atleta se encontra e calendário de
competições, diante disso, a estimativa das necessidades energéticas seriam bem
definidas para a prescrição do aporte proteico necessário ao pool de aminoácidos e,
consequentemente, o TP atenderá de maneira adequada a hipertrofia.
Quanto aos BCAAs: leucina, isoleucina, valina, sabe-se que eles são
oxidados no músculo esquelético (figura 3), enquanto os outros aminoácidos
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essenciais são catabolizados principalmente no fígado. Durante uma sessão de
treino aumenta significativamente o gasto de energia promovendo a oxidação dos
BCAAs, por isso, acredita-se que eles contribuem como intermediários no Ciclo de
Krebs no metabolismo de energia durante o exercício e em especial a leucina,
estaria diretamente relacionada ao estímulo do Mecanismo Alvo Rapamicina
(mTOR) promovendo a síntese músculo-proteína (figura 4) justificando
bioquimicamente um relato do aumento significativo na massa muscular de 1,3% na
área muscular do braço depois uma suplementação de 30 dias de 14g de BCAA/dia
(50% de L-leucina, 25% de L-isoleucina e 25% de L-valina) (CANDELORO, 1995;
SHIMOMURA, 2004).
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CAPITULO III
3. HIPERTROFIA E AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA
3.1. FATORES CORRELACIONADOS COM A HIPETROFIA
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f) Dieta hiperproteica - O incremento de massa muscular ocorre com o
aumento da síntese proteica e diminuição da degradação. A atividade
física promove ambos os eventos, deste modo, o planejamento
adequado do treinamento associado ao descanso, a dieta hiperproteica,
devem ser bem delineados para garantir o balanço nitrogenado positivo
necessário ao aumento da massa muscular. Este balanço nitrogenado
positivo implica dizer em uma ingestão proteica favorável a retenção de
nitrogênio suficiente para as necessidades anabólicas, sendo assim, as
necessidades proteicas dos indivíduos que aderem programas de
hipertrofia devem ser avaliados e as necessidades diárias de proteínas
devem aumentadas de 50 a 75% comparados as pessoas não ativas
fisicamente (LANCHAR, 2009).
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Figura 5 – Elaborada conforme descrito em Gentil (2008)
20
circulação porta e podem ser utilizados como substrato para síntese proteica,
gliconeogênese hepática evitando o catabolismo do músculo.
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Figura 2 – Elaborada conforme descrito em Yoon (2016)
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5. REFERENCIAS
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kinase/Akt/mammalian target of rapamycin (PI3K/Akt/mTOR) pathway.
Journal of Biological Chemistry, v. 280, n. 4, p. 2737-2744, 2005.
19. LEAHY DT, PINTAURO SJ. Branched-chain amino Acid plus glucose
supplement reduces exercise-induced delayed onset muscle soreness in
college-age females. ISRN Nutr. 2013.
20. MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Manual de ciência e medicina
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21. MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Nutrição para o Esporte e o
Exercício. Tradução de Guiseppe Taranto. 3ª Edição. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
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BAKER, S. K., & PHILLIPS, S. M. Correlaciones Musculares y Sistémicas
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23. NELSON, D. L.; COX, M. M.; LEHNINGER, Princípios de Bioquímica.
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em São Paulo. Revista de Nutrição, 2003.
26. PRAZERES, M. V. A prática da musculação e seus benefícios para a
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28. ROSSI, Luciana. Nutrição em academias: do fitness ao wellness. Grupo
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32. TIRAPEGUI, Julio; ROGERO, Marcelo Macedo. Metabolismo de Proteínas
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