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FACULDADE PITÁGORAS DE GOIÁNIA

RENAN PEREIRA NASCIMENTO

DIMENCIONAMENTO DE CABO DE AÇO PARA SUPORTAR CARGA DE 5


TONELADAS

2018
SUMARIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................1

1. DIÂMETRO DO CABO....................................................................................2

1.1 CLASSE DE UTILIZAÇÃO.................................................................2

1.2 ESTADO DA CARGA.........................................................................2

1.3 CLASSIFICAÇÂO DAS ESTRUTURAS EM GRUPOS......................3

1.4 CLASSE DE FUNCIONAMENTO.......................................................4

1.5 ESTADO DE SOLICITAÇÃO DOS MECANISMOS...........................4

1.6 GRUPOS DE MECANISMOS.............................................................5

1.7 FATOR DE DIMENSIONAMENTO (Q)...............................................5

1.8 SOLICITAÇÕES DEVIDO A MOVIMENTOS VERTICAIS.................5

1.9 ESFORÇO MÁXIMO DE TRAÇÂO....................................................7

1.10 CÁLCULO DE DIAMETRO MÍNIMO EXTERNO DO CABO............8

2. FATOR DE SEGURANÇA..............................................................................9

2.1 - DEFINIÇÃO DA CARGA DE RUPTURA MÁXIMA........................10

3. DEFINIÇÂO DA CONSTRUÇÂO DO CABO................................................11

4. TIPO DE ALMA.............................................................................................11

5. TORÇÂO.......................................................................................................12

6. PRÉ FORMAÇÂO.........................................................................................12

7. LUBRIFICAÇÃO............................................................................................13

8. CATEGORIA DE RESISTENCIA DOS ARAMES A TRAÇÃO.....................14

9. ACABAMENTO.............................................................................................15

10. INDICAÇÃO DE APLICAÇÃO....................................................................15

11. COMPRIMENTO..........................................................................................16

CONCLUSÂO....................................................................................................17

BIBLIOGRAFIA.................................................................................................18
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Classes de utilização..........................................................................2


Tabela 2 - Estados da carga...............................................................................3
Tabela 3 - Classificação da estrutura dos equipamentos....................................3
Tabela 4 - Classe de funcionamento...................................................................4
Tabela 5 - Estado de solicitação dos mecanismos.............................................4
Tabela 6 - Grupos de mecanismos.....................................................................5
Tabela 7 - Fator de dimensionamento.................................................................5
Tabela 8 - Tempo de aceleração e acelerações.................................................6
Tabela 9 - Valores do coeficiente dinâmico (Ψ)..................................................6
Tabela 10 - Tabela de fatores de segurança de alguns elementos..................10
Tabela 11 - Flexibilidade x resistência a abrasão.............................................11

Tabela 12 - Lubrificantes para re-lubrificação em campo.................................14


Tabela 13 - Categoria em função da Resistência a tração...............................14
1

INTRODUÇÃO

Neste trabalho será feito o dimensionamento de um cabo de aço de um


guindaste para suportar uma carga de até 5 toneladas seguindo as normas da
NBR 4800.
2

1. DIÂMETRO DO CABO

Primeiramente deve-se dimensionar o diâmetro do cabo mas para isso


devemos antes definir alguns parâmetros mencionados na NBR 8400.

1.1 CLASSE DE UTILIZAÇÂO

É determinada segundo a freqüência de utilização do movimento de


levantamento, segue abaixo a tabela de classe de utilização:

Tabela 1 - Classes de utilização.

Fonte: NBR 8400, p.6

A área grifada em vermelho é a classe de utilização escolhida baseada


no numero de ciclos de levantamento.

1.2 ESTADO DA CARGA

Segundo a NBR 8400 esse estado da carga não corresponde a todos os


elementos do equipamento, mas uma relação entre a carga máxima e a carga
na qual o equipamento levanta ou transporta, esse quociente pode ser
encontrado através da seguinte fórmula:

𝜎𝑡𝑟𝑎𝑏
𝑝=
𝜎𝑚𝑎𝑥

Onde:

 p - Fração mínima da carga máxima;


 σtrab - Tensão de trabalho;
3

 σmax - Tensão máxima ;

Após definida a fração mínima da carga máxima, deve-se olhar a tabela


para definir o estado da carga:

Tabela 2 - Estados da carga.

Fonte: NBR 8400, p.6.

1.3 CLASSIFICAÇÂO DAS ESTRUTURAS EM GRUPOS

Segundo a NBR 8400, é necessário classificar as estruturas em função


da classe de utilização e estado da carga para assim determinar um coeficiente
de majoração adequado, ele é encontrado cruzando os dados da tabela 1e da
tabela 2:

Tabela 3 - Classificação da estrutura dos equipamentos.


4

Fonte: NBR 8400. p.8.

Após cruzar os dados na tabela 3 temos que a nossa classificação da


estrutura do equipamento é definida pelo numero 5.

1.4 CLASSE DE FUNCIONAMENTO

Segundo a NBR 8400 a classe de funcionamento caracteriza o tempo


médio estimado em horas de funcionamento diário, após definido isso, pode-se
olhar na tabela e determinar qual a classe de funcionamento.

Tabela 4 - Classe de funcionamento.

Fonte: NBR 8400. p.26.

Após definido que o tempo médio de utilização por dia foi de


aproximadamente 10 horas, foi definida a classe de funcionamento V4.

1.5 ESTADO DE SOLICITAÇÃO DOS MECANISMOS

Deve-se definir o estado de solicitações dos mecanismos de acordo com


a fração da solicitação máxima:

Tabela 5 - Estado de solicitação dos mecanismos.

Fonte: NBR 8400. p.27.


5

1.6 GRUPOS DE MECANISMOS

Os grupos de mecanismos são encontrados cruzando os dados da


Tabela 4 com a Tabela 5.

Tabela 6 - Grupos de mecanismos.

Fonte: NBR 8400. p.28.

1.7 FATOR DE DIMENSIONAMENTO (Q)

É encontrado em função da classe de mecanismos e qual tipo de cabo


de aço será usado, o rotativo ou o não rotativo.

Tabela 7 - Fator de dimensionamento.

Fonte: NBR 8400. p.34.

Foi adotado que o cabo de aço passará por um miotão com uma polia
central para o cabo de aço para que a operação não seja feita com um único
cabo, por isso não será utilizado cabo não rotativo.

1.8 SOLICITAÇÕES DEVIDO A MOVIMENTOS VERTICAIS

Segundo a NBR 8400 as cargas ao serem içadas ou descarregadas elas


impõem ao cabo uma solicitação maior devido o equipamento tirar a carga da
6

inércia ou deixá-la, para compensar essas oscilações é necessário definir o


coeficiente dinâmico (Ψ).

Figura 1 - Curva de levantamento e de descida quando SL e SG são de sinais


contrários.

Fonte: NBR 8400.p.10.

Para se encontrar o coeficiente dinâmico é necessário definir a


velocidade de içamento da carga que pode ser encontrada a partir da seguinte
tabela:

Tabela 8 - Tempo de aceleração e acelerações.


7

Fonte: NBR 8400. p.11.

Após definida a velocidade de içamento de carga, olhamos em outra


tabela para determinar o valor do coeficiente dinâmico.

Tabela 9 - Valores do coeficiente dinâmico (Ψ).

Fonte: NBR 8400. p.10.

Segundo a NBR 8400 pelo fato da lança do guindaste ser mais flexível o
coeficiente dinâmico conseqüentemente é menor quando comparado ao das
pontes rolantes.

1.9 ESFORÇO MÁXIMO DE TRAÇÂO

Segundo a NBR 8400 a formula para se encontrar o esforço máximo de


tração é dada por:
8

Qt
T=
ηrend ∗ nCabos

Onde:

 T - Esforço de tração máximo;


 Qt - Carga total;
 nrend - Rendimento;
 nCabos - Numero de cabos de aço de sustentação.

Considerando também o peso dos equipamentos que fazem conjunto


com o sistema de elevação temos a formula definitiva que é dada por:

(1,1 + 𝜓 + 𝑄) + 𝑆𝑔
𝑇=
ηrend ∗ nCabos

Onde:

 Sg - Peso dos equipamentos de içamento;


 Ψ - fator de coeficiente dinâmico.

Desenvolvendo a formula temos que:

(1,1 + 1,3 + (5000 ∗ 9,81) + 0


𝑇=
0,98 ∗ 2

Então temos que T é igual a 25026,73 N.

1.10 CÁLCULO DE DIAMETRO MÍNIMO EXTERNO DO CABO

A formula para o cálculo do diâmetro é dada na própria NBR 8400 e é


definida por:

𝐷𝑐 = 𝑄. √𝑇

Onde:

 Dc - Diâmetro do cabo;
 Q - Fator de dimensionamento;
 T - Esforço máximo de tração dado de daN.
9

Usando os valores encontrados do Fator de dimensionamento e do


esforço de tração máximo:

𝐷𝑐 = 0,425 ∗ √2502,673

Então define-se que o diâmetro mínimo externo do cabo deve ser de


21,26 mm.

2. FATOR DE SEGURANÇA

A segurança tem que ser comparada e contrastada com outros


conceitos relacionados: Segurança, continuidade, confiabilidade. A diferença
chave entre a segurança e a confiabilidade é que a segurança deve fazer
exame no cliente das ações dos agentes maliciosos ativos que tentam causar a
destruição.

Fator de segurança é a relação utilizada na análise da segurança de um


equipamento mecânico ou elemento, almejando a prevenção de possíveis
falhas, essa proporção é feita entre o limite máximo de um equipamento e o
limite de trabalho na qual ele está sendo submetido.

𝐶𝑅𝑀
𝐹𝑠 =
𝐶𝑇

Onde:

 Fs = Fator de segurança;
 Lm = Limite máximo do equipamento (carga de ruptura mínima);
 Lt = Limite máximo de trabalho (carga de trabalho).

Os fatores de segurança são usados desde muito tempo antes da


própria normatização, e ele foi implementado para dar mais confiabilidade a
quem fosse consumir aquele produto ou serviço e também para resguardar o
profissional de possíveis falhas estruturais por mal dimensionamento.
10

No tempo da antiga babilônia o construtor que construir mal uma casa e


por conta do trabalho mal feito ela cair e matar seu dono, o construtor era
responsabilizado por isso e era condenado a morte, hoje caso aconteça o
mesmo, o profissional responsável por aquela construção responde
judicialmente por aquilo e enquanto a investigação ocorre (pois pode ser
comprovado falha humana ao invés de falha de projeto, ele pode ser absolvido
de parte de sua responsabilidade.

O fator de segurança muita das vezes é dado pelas próprias normas, e


podem variar dependendo do material usado e da utilização do equipamento
em questão, abaixo segue uma imagem com alguns fatores de segurança
tabelados.

Tabela 10 - Tabela de fatores de segurança de alguns elementos.

Fonte: Manual técnico de cabos CIMAF, p.23.

Sempre que se inicia um projeto mecânico são especificados alguns


dados que através deles podem-se chegas as solicitação dos esforços que
aquele equipamento será submetido, cruzando esses dados com os materiais
que serão usados, softwares são amplamente usados para se ter mais
11

precisão e dinamismo na hora de dimensionar todo o projeto, o auxilio de


softwares é a critério do projetista.

2.1 - DEFINIÇÃO DA CARGA DE RUPTURA MÁXIMA EM FUNÇÃO DO


FATOR DE SEGURANÇA

Olhando para a tabela 10 vemos alguns valores padronizados para os


fatores de segurança, e pelo projeto se tratar se um guindaste iremos adotar o
fator de segurança como 5, e a unidade da carga de trabalho deve ser dada em
Kgf.

Então podemos definir que a nossa formula é:

𝐶𝑅𝑀
𝐹𝑠 =
𝐶𝑇

𝐶𝑅𝑀
5=
2552,01𝐾𝑔𝑓

Então temos que a carga de ruptura máxima em função do fator de


segurança é de 12760,05 Kgf.

3. DEFINIÇÂO DA CONSTRUÇÂO DO CABO

Devido ao cabo ser recolhido enrolado em um tambor, opta-se por um


cabo mais flexível, todas as opções de cabos serão retirados do manual
técnico de cabos da CIMAF.

Tabela 11 - Flexibilidade x resistência a abrasão.


12

Fonte: Fonte: Manual técnico de cabos CIMAF, p.27.


O cabo 6x36 é o mais indicado devido a sua boa flexibilidade para
aplicações que utilizem polias e tambores.

4. TIPO DE ALMA

Segundo o manual técnico de cabos da CIMAF a alma do cabo de aço é


um núcleo em torno do qual as pernas do cabo de aço são torcidas de tal forma
para que o esforço seja aplicado uniformemente em toda a secção do cabo.

As almas de fibra são recomendadas quando se necessita de uma maior


flexibilidade e podem ser fibras naturais (AF) ou artificiais (AFA). Já as almas
de aço são recomendadas quando se necessita de uma maior resistência
atração, as almas podem ser encontradas por apenas uma perna de cabo (AA),
ou um cabo de aço independente (AACI).

Pelo fato da alta tração e a necessidade de um cabo de aço flexivel, opta


por escolher o cabo com alma de aço (AACI).

5. TORÇÂO

Segundo o manual técnico de cabos da CIMAF a torção do cabo irá


depender do uso e existem dois tipos de torção:

 Torção regular - possuem boa resistência ao desgaste interno, torção e


são fáceis de manusear;
 Cabo de torção lang - flexíveis, maior resistência a fadiga, porem são
mais sujeitos ao desgaste interno, distorções e deformações.

Pelo fato dos cabos de torção lang serem recomendados para situações onde
o içamento é feito com apenas um cabo pois ele limita a rotação do cabo opta
por escolher um cabo com torção regular.
13

6. PRÉ FORMAÇÂO

A pré formação dos cabos é um processo adicional durante a fabricação


que garante aos cabos que as pernas estejam torcidas de forma helicoidal
garantindo que as tensões serão distribuídas mais uniformemente possíveis.

"No cabo não pré-formado os arames e as pernas têm a


tendência de endireitar-se, e a força necessária para
mantê-los em posição provoca tensões internas às quais
se adicionam as tensões provocadas em serviço quando
o cabo é curvado em uma polia ou em um tambor."
(Manual técnico de cabos CIMAF, p.20).

Por esses motivos cabos pré formados tem maior resistência a fadiga
em comparação as cabos não pré formados.

Visando o melhor desempenho e durabilidade será escolhido o cabo de


aço pré formado.

7. LUBRIFICAÇÃO

Segundo o manual técnico de cabos da CIMAF uma lubrificação


adequada é importante para prolongar a vida útil do cabo mais diminui a
corrosão e o desgaste por atrito.

E recomenda-se nunca utilizar óleo queimado pois o mesmo contém


pequenas partículas metálicas que irão atritar com o cabo, um lubrificante ideal
deve ter as seguintes características:

 Ser quimicamente neutro;


 Possuir boa aderência;
 Possuir uma boa viscosidade para penetrar entre as pernas ou arames
do cabo;
 Ser estável sob condições operacionais;
 Proteger contra a corrosão;
 Ser compatível com o lubrificante original.
14

Na tabela abaixo mostra-se algumas recomendações de lubrificantes de


acordo com o equipamento usado:

Tabela 12 - Lubrificantes para re-lubrificação em campo.

Fonte: Manual técnico de cabos CIMAF, p.19.

Pelo fato do nosso equipamento ser um guindaste iremos usar o


lubrificante recomendado pela Tabela 12 que é o "COSMOLUBE HT 00 M3".

8. CATEGORIA DE RESISTENCIA DOS ARAMES A TRAÇÃO

Os cabos de aço são fabricados em função de algumas categorias de


resistência a tração que podem ser vistas em função da resistência a tração
(N/mm²) na tabela a seguir:

Tabela 13 - Categoria em função da Resistência a tração.


15

Fonte: Manual técnico de cabos CIMAF, p.19.

Onde as siglas PS, IPS, EIPS, EEIPS referem-se ao primeiro estágio de


desenvolvimento e permanecem até hoje, as categorias são caracterizadas
pela qualidade a elasticidade, resistência a tração e a abrasão.

Segundo o manual técnico de cabos da CIMAF, a principal vantagem do


cabo CIMAX é a carga de ruptura 10% maior que a EEIPS, resultando no
aumento da resistência a tração do cabo sem aumentar o diâmetro e a alta
resistência a abrasão, amassamentos e choques se comparado as demais
características.

Visando o melhor desempenho e durabilidade opta-se pelo cabo de aço


fabricados na categoria CIMAX.

9. ACABAMENTO

Os arames podem ser naturais (claros ou polidos) ou cobertos com zinco


(galvanizados), pelo fato de que a galvanização ser feita durante o tratamento
térmico, não é valido dizer que os cabos de aço com acabamento galvanizado
possuem menor resistência.

Devido a utilização de lubrificantes para evitar que o cabo oxide opta-se


por usar um cabo de aço com acabamento polido.

10. INDICAÇÃO DE APLICAÇÃO

O manual técnico de cabos da CIMAF fazem indicações durante todo


seu material, indicações quanto a forma de utilização.
16

11. COMPRIMENTO

Para se determinar o comprimento do cabo e necessário que se tenha o


total da distancia que esse cabo será içado, contando com ele recolhido no
tambor. Estipula que essa carga será içada a no Maximo 50 metros de altura,
com um dos tambores totalmente desenrolados e o outro completamente
enrolado, ou seja, alem dos 50 metros de altura temos pelo menos mais 50
metros em um dos tambores ou divido entre os dois, a volta que ele dá no
moitão também entra nessa conta, como daremos um valor aproximado
somando essas pequenos aumento e amarração do cabo no tambor temos que
o cabo de aço deve ter no mínimo 110 metros de comprimento.
17

CONCLUSÂO

A NBR 8400 dá todo o suporte técnico para que se possa desenvolver o


projeto de quase tudo que é necessário em um equipamento de transporte e
içamento de cargas. o trabalho aqui feito foi baseado apenas na NBR 8400 e
no manual técnico de cabos da CIMAF, como não foi solicitado ensaios de
tração na estrutura não foi necessário divagar mais sobre o assunto.
18

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8400 - Cálculo


de equipamento para levantamento e movimentação de cargas. Rio de
janeiro, p.108. 1984.

CIMAF, Manual Técnico, 2009. Disponível em: http://www.cimafbrasil.com.br. Acesso


em 18 de maio de 2018

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