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Sistema de Avaliação da Educação Profissional

Avaliação de Desempenho dos Estudantes


Prova Prática – Edição 2019

Plano
Operacional

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Versão: 1/2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 4
1. ESCOPO DA AVALIAÇÃO PRÁTICA - EDIÇÃO 2018 ............................................................................................... 5
1.1. Objetivo ....................................................................................................................................................... 5
1.2 Cursos contemplados .................................................................................................................................... 5
1.3 Participantes: DRs e Escolas .......................................................................................................................... 6
1.4 Participantes: amostra e seleção dos estudantes ......................................................................................... 6
1.5 Cronograma de Operacionalização da Avaliação Prática .................................................................................. 1
1.5.1. Cronograma do 1º Semestre de 2018 ....................................................................................................... 1
1.5.3. Duração e horário de aplicação das provas ............................................................................................... 1
1.5.4. Pré e pós-aplicação .................................................................................................................................... 1
2. Instrumentos de Avaliação .............................................................................................................................. 1
2.2.2 Instrumentos de Avaliação Produzidos .................................................................................................. 3
3.1. Infraestrutura para realização das provas .................................................................................................... 4
3.1.2. Preparação da Infraestrutura .................................................................................................................... 6
4. Perfil dos Avaliadores ...................................................................................................................................... 6
5. Ambientação com os Instrumentos de Avaliação ............................................................................................... 7
6. Aplicação das Provas Práticas .............................................................................................................................. 8
7. SISTEMA DA AVALIAÇÃO PRÁTICA (SAP) ........................................................................................................... 14
7.1. Acesso ao SAP ............................................................................................................................................. 14
7.2. Convites ...................................................................................................................................................... 14
7.3. Central de Preparação ................................................................................................................................ 15
7.4. Escolas - Ambientes de prova ..................................................................................................................... 16
7.5. Homologação de Estudantes ...................................................................................................................... 16
7.6. Agendamento ............................................................................................................................................. 17
7.7. Geração de Provas ...................................................................................................................................... 17
7.8. Tabulação de Resultados ............................................................................................................................ 18
7.9. Confirmação do Coordenador .................................................................................................................... 18
7.10. Relatórios .................................................................................................................................................. 19
7.11. Dashboard ................................................................................................................................................ 19
8. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................... 20
8.1 Departamento Nacional .............................................................................................................................. 20
8.2 Departamento Regional ............................................................................................................................... 20
8.2.1 Executivo de Educação Profissional: ..................................................................................................... 20
8.2.2 Interlocutor do SAEP ............................................................................................................................. 21

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8.2.3 Delegado Técnico.................................................................................................................................. 21
8.3 Escolas ......................................................................................................................................................... 21
8.3.1 Coordenador de Avaliação ................................................................................................................... 21
8.3.2 Avaliadores ........................................................................................................................................... 22
9. CONFIDENCIALIDADE DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ........................................................................................ 22
10. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................... 24
Equipe Técnica do SAEP/DN .................................................................................................................................. 25
Grupo Técnico........................................................................................................................................................ 25

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INTRODUÇÃO

O Sistema de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica (SAEP) é composto de ações


para a avaliação da qualidade dos cursos, desde a concepção e implementação, passando pela
proficiência dos alunos concluintes, até a performance dos egressos nas empresas. As
avaliações permitem que o SENAI meça os efeitos das políticas adotadas e aprimore seus
programas educacionais, sempre com o objetivo de oferecer uma educação de qualidade que
atenda as demandas do setor industrial por profissionais qualificados.

A Avaliação de Desempenho de Estudantes tem a finalidade de avaliar, em âmbito nacional,


os cursos de educação profissional técnica de nível médio, utilizando como indicador a
proficiência dos alunos. É composta de Avaliação Objetiva (on-line), que é aplicada para todos
os alunos, e de Avaliação Prática, aplicada de forma amostral para os alunos que fizeram a
prova objetiva.

Tanto a prova objetiva, com questões de múltipla escolha, como a prova prática (de execução),
baseada em situações-problema, visam produzir diagnósticos e referenciais de qualidade dos
cursos, do alcance e do alinhamento aos perfis profissionais nacionais, bem como promover
maior visibilidade da formação profissional. Com foco em competências, a avaliação propõe
investigar o grau de desenvolvimento das capacidades básicas, técnicas e de gestão previstas
no Itinerário Formativo, ou seja, verificar o alcance das competências necessárias ao
desempenho da ocupação, conforme preconiza a Metodologia SENAI de Educação
Profissional.

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1. ESCOPO DA AVALIAÇÃO PRÁTICA - EDIÇÃO 2018

1.1. OBJETIVO

A Avaliação Prática é um processo de avaliação pautada nas matrizes de referência do SAEP,


oriundas do Perfil Profissional e Desenho Curricular nacionais, onde o desempenho dos alunos
é avaliado por meio da resolução de situações-problema alinhadas a contextos reais do mundo
do trabalho.

1.2 CURSOS CONTEMPLADOS

A Avaliação Prática, edição 2019, contempla 20 cursos técnicos na aplicação do primeiro


semestre e, no segundo semestre tem seu escopo ampliado para 30 cursos técnicos, sendo
destes, 10 novos cursos.
Os cursos a serem avaliados são definidos considerando a volumetria total de matrículas e a
quantidade de alunos prevista para participação na avaliação objetiva. Considerando estes
requisitos, os cursos avaliados em 2019 estão relacionados no quadro seguir:
Tabela 01: 20 cursos técnicos a serem avaliados no 1º semestre de 2019
ÁREA CURSOS
Alimentos e Bebidas Técnico em Alimentos
Automação e Mecatrônica Técnico em Automação Industrial
Automação e Mecatrônica Técnico em Mecatrônica
Automotiva Técnico em Manutenção Automotiva
C.C Edificações Técnico em Edificações
Eletroeletrônica Técnico em Eletroeletrônica
Eletroeletrônica Técnico em Eletrônica
Energia GTD Técnico em Eletrotécnica
Logística Técnico em Logística
MM Fabricação Mecânica Técnico em Fabricação Mecânica
MM Mecânica Técnico em Eletromecânica
MM Mecânica Técnico em Mecânica
Polímeros Técnico em Plástico
Química Técnico em Química
Refrigeração e Climatização Técnico em Refrigeração e Climatização
Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho
TI Hardware Técnico em Informática

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ÁREA CURSOS
TI Hardware Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
TI Hardware Técnico em Redes de Computadores
Vestuário Técnico em Vestuário

Tabela 02: 10 novos cursos técnicos a serem avaliados no segundo semestre de 2019
ÁREA CURSOS
Celulose e Papel Técnico em Celulose e Papel
TI - Software Técnico em Desenvolvimento de Sistemas
TI - Software Técnico em Informática para Internet
MM - Fabricação Mecânica Técnico em Mecânica de Precisão
Mineração Técnico em Mineração
Têxtil e Vestuário Técnico em Modelagem do Vestuário
Petróleo e Gás Técnico em Petroquímica
Gráfica e Editorial Técnico em Processos Gráficos
TI - Software Técnico em Programação de Jogos Digitais
Têxtil e Vestuário Técnico em Têxtil

1.3 PARTICIPANTES: DRS E ESCOLAS

Participam da Avaliação Prática de Desempenho de Estudantes: os Departamentos Regionais


e Escolas com alunos que efetivamente participarão da Avaliação On-line 2019, conforme
cronograma abaixo:
 1ª Aplicação da Avaliação On-line: 13 a 22/05/2019
 1ª Aplicação da Avaliação Prática: 27/05 a 14/06/2019

1.4 PARTICIPANTES: AMOSTRA E SELEÇÃO DOS ESTUDANTES

A partir do cadastro realizado pelos Departamentos Regionais para a Avaliação On-line, o


Departamento Nacional definirá a amostra e indicará os estudantes para a aplicação no 1º
semestre.

A definição da amostra dos estudantes que participarão desta edição irá considerar a Unidade
Escolar e será realizada por consultoria especializada em modelos estatísticos.

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Os estudantes serão sorteados a partir da base de cadastro da Avaliação On-line (Objetiva).

Considerando a pretensão de utilizar a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI) para


a análise dos resultados, o quantitativo de participação de estudantes é importante, pois se
recomenda que haja, minimamente, 300 avaliados por curso a nível nacional. Neste sentido,
nos cursos em que o contingente participante da avaliação on-line for próximo de 300 alunos
no ano em questão, todos os estudantes deverão participar da Avaliação Prática. O
detalhamento do cálculo da amostra encontra-se disponível no Anexo 1.

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1.5 CRONOGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO PRÁTICA

1.5.1. CRONOGRAMA DO 1º SEMESTRE DE 2018


Responsáveis
Processo Coordenação Delegados Coordenador Datas
CEBRASPE Interlocutores Avaliadores
DN Técnicos de Avaliação
Divulgação do plano operacional da prova Até
x
prática na Extranet 15/02/2019
Realização das oficinas de pré-teste dos 10 Março de
x
novos cursos da Avaliação Prática 2019
Envio de convite aos usuários do Sistema A partir de
x x x
da Avaliação Prática (SAP) 08/04/2019
Envio das Listas de Infraestrutura da prova Até
x
prática 22/02/2019
Envio das Estimativa da Amostra da prova Até
x
prática (a partir da Solução Integradora) 22/02/2019
Aquisição de material de consumo da De 25/02 a
x x
prova prática 26/04/2019
Envio dos Materiais de Divulgação da Até
x x
Avaliação (Cartazes, Mailmarketing,etc) 10/04/2019
A partir de
Capacitação para a Avaliação Prática x x x x
08/04/2019
Cálculo da amostra de alunos da prova 29 e
x
prática e carga no SAP 30/04/2019
Compreensão dos instrumentos de A partir de
x
avaliação da prova prática 29/04/2019

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Responsáveis
Processo Coordenação Delegados Coordenador Datas
CEBRASPE Interlocutores Avaliadores
DN Técnicos de Avaliação
Webconferência de Tira-dúvidas com De 01 a
x
Avaliadores 24/05/2019
Montagem dos postos de trabalho da De 29/04 a
x
prova prática 24/05/2019
Homologação de estudantes da prova De 06 a
x
prática 24/05/2019
De 06 a
Cadastro de ambientes de prova prática x
24/05/2019
De 13 a
Agendamento das provas práticas x
24/05/2019
De 20/05 a
Geração das provas práticas x
14/06/2019
De 27/05 a
Aplicação das provas práticas x
14/06/2019
Tabulação de resultados das provas De 27/05 a
x
práticas 18/06/2019
Validação do coordenador da prova De 27/05 a
x
prática 18/06/2019

Obs.: O cronograma do segundo semestre será divulgado posteriormente.

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1.5.3. DURAÇÃO E HORÁRIO DE APLICAÇÃO DAS PROVAS
a. Ambientação: cada estudante terá até 30 minutos (sem contar nas 03h de prova)
antes de iniciar a avaliação. O tempo de ambientação deve ser destinado para as
seguintes atividades:
- reconhecimento dos equipamentos, ferramentas, instrumentos e ambientes de
prova;
- leitura integral do caderno de prova do estudante e respectivos anexos;
- orientações gerais.
b. Tempo de prova: 3 horas
c. Horário de aplicação da prova: preferencialmente o horário/turno em que o aluno
estuda, assim como na prova on-line.

1.5.4. PRÉ E PÓS-APLICAÇÃO

O coordenador de avaliação deverá viabilizar o tempo e recursos necessários para que os


avaliadores possam realizar os procedimentos pré e pós-aplicação de cada prova, que
compreendem, entre outros:
 Montagem do ambiente para as provas;
 Preparação do ambiente para a aplicação de cada prova;
 Apuração dos resultados de cada aluno (correção de atividades e avaliação de
produtos);
 Organização do ambiente após a aplicação da prova;
 Tabulação dos resultados no SAP.

2. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo de ensino concebido pelo SENAI estimula o desenvolvimento das capacidades


por meio de uma prática docente diferenciada e inovadora. Ela se apoia em estratégias de
aprendizagem desafiadoras, procurando retratar a realidade da prática profissional e, ao
mesmo tempo, desenvolver o raciocínio lógico e a autonomia no processo de
aprendizagem. Assim, os estudantes aprendem a lidar com situações novas e inesperadas

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para resolver problemas. É nesse contexto que se pensou a prova prática, nada mais que a
verificação do que já se aplica em sala de aula e nas oficinas durante todo o processo
formativo.

Definiu-se como estratégia para construção das provas práticas utilizar-se de SITUAÇÕES-
PROBLEMA, apresentando ao aluno uma situação real ou hipotética, dentro de um
contexto alinhado ao mundo do trabalho que a torna altamente significativa.

As situações-problema são desenvolvidas com base nos pressupostos da Metodologia


SENAI de Educação Profissional (MSEP), considerando como documento norteador a Matriz
de Referência utilizada para a avaliação objetiva on-line e adequada às condições de
operacionalização e as limitações dos instrumentos da prova prática.

Premissas:

a. Foram desenvolvidas, no mínimo, 03 (três) provas para cada curso, identificadas


como Prova 1, Prova 2,... ;
b. Cada uma das provas é composta por uma ou mais situações-problema, e
contempla todas as Unidades de Competência do Perfil Profissional e as
capacidades da Matriz de Referência adequadas para este instrumento;
c. As provas avaliam as mesmas Unidades de Competência e Capacidades, utilizam
também a mesma infraestrutura e lista de verificação, sendo equivalentes em
dificuldade e tempo de realização;
d. A duração da prova é de 3 horas, viabilizando a realização no horário de aula dos
estudantes, sem impacto significativo na rotina das escolas;
e. As provas foram formatadas de maneira que os Departamentos Regionais possam
operacionalizar com a infraestrutura e realidades locais, alinhadas ao Perfil
Profissional e Desenho Curricular Nacionais. Logo a infraestrutura e situações-
problema não têm citações de modelos, marcas ou processos específicos de
equipamentos e ferramentas, de forma que não inviabilize a aplicação nos
diferentes DRs e escolas;

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f. A prova simula situações reais e possíveis que o futuro profissional poderá
encontrar no mercado de trabalho, exigindo dos estudantes a demonstração das
capacidades esperadas pela profissão. Não é necessário que o estudante
desenvolva todo um produto ou serviço, sendo que a situação simulada poderá
fornecer etapas já desenvolvidas, necessitando de complementos de processo ou
avaliação de protótipos, por exemplo.

2.2.2 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PRODUZIDOS


a. Cada estudante deverá receber:
● 01 (um) Caderno de prova do estudante e respectivos anexos.
b. Cada avaliador deverá utilizar para a avaliação:
● 01 (um) Manual do Avaliador com orientações para preparação e realização
do processo de Avaliação Prática e respectivos anexos;
● 01 (uma) lista de verificação única para cada estudante que será avaliado.

a. Caderno de prova do estudante

O caderno de prova do estudante contém uma ou mais situações-problema relacionadas


ao curso com todas as informações necessárias para o alcance dos resultados e
desenvolvimento dos produtos esperados pelos estudantes.

Estão descritos os resultados e entregas esperados, que irão dar subsídio para que os
estudantes possam produzir e/ou demonstrar as evidências de processo e avaliar os
produtos resultantes da resolução das situações-problema.

Cada Caderno de Prova do Estudante conta com os anexos necessários para a resolução
da(s) situação(ões)-problema. Estes anexos podem ser: tabelas, templates de documentos,
projetos e/ou arquivos específicos de trabalho de uma determinada ocupação (projetos de
CAD etc.).

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B. M ANUAL DO A VALIADOR

O manual do avaliador é um documento norteador que auxiliará o avaliador na preparação


e no momento da aplicação e correção das provas. Contém:
 orientações para a organização do ambiente de avaliação;
 orientações para preparação da avaliação;
 orientações para aplicação e correção das provas;
 layout básico, quando aplicável;
 lista de infraestrutura e insumos com especificações técnicas, caso necessário.

B .1. L ISTA DE V ERIFICAÇÃO

A lista de verificação é o instrumento utilizado pelo avaliador para o registro do


desempenho do aluno. É compatível com a situação-problema elaborada e embasada no
perfil profissional e nas capacidades descritas na matriz. Nela estão especificadas as
evidências de processo e/ou de produto que devem ser demonstradas pelo aluno durante
o desenvolvimento da situação-problema. As evidências são avaliadas de modo dicotômico
(sim ou não, certo ou errado, fez ou não fez etc.);
As evidências se relacionam ao desempenho de atividades (evidências de processo) ou a
avaliação de produtos (evidências de produto).

3.1. INFRAESTRUTURA PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS

A Lista de Infraestrutura é uma relação de máquinas, equipamentos, instrumentos,


ferramentas, mobiliário, materiais, documentação técnica e EPI necessários para realização
da Prova Prática para cada um dos cursos.

Ela é disponibilizada previamente para os Departamentos Regionais e Escolas, visando a


preparação para a aplicação das provas, no que tange a aquisição de consumíveis e
preparação dos ambientes de prova. As listas são divulgadas na Extranet da Educação

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Profissional e Tecnológica (https://extranet.sistemaindustria.org.br/), bem como no
Sistema da Avaliação Prática (SAP).

Conta com a estimativa de insumos considerando um único estudante e uma estimativa de


custo unitário para os insumos especificados, bem como a relação de máquinas,
equipamentos, instrumentos, ferramentas, mobiliário, materiais, documentação técnica e
EPI necessários para a montagem de 01 ambiente de prova.
 Obs1.: para a estimativa de consumíveis por estudante, devem ser multiplicados a
quantidade de insumos prevista para 01 (um) estudante, pelo quantitativo total de
estudantes que irão realizar a prova; A estimativa de insumos sempre vem na
segunda parte da “Lista de Infraestrutura” disponibilizada previamente aos
Departamentos Regionais.
 Obs2.: um posto de trabalho possui o potencial de atender até 03 (três) estudantes,
em diferentes turnos, em um único dia, tendo o potencial máximo de estudantes
de até 18 estudantes, considerando a aplicação de provas em 06 (seis) dias da
semana e 03 (três) turnos. Caso a escola opte por realizar a aplicação de provas de
forma simultânea para mais de um aluno, deverá providenciar a montagem de
ambientes com todos as ferramentas, máquinas e equipamentos de forma que o
estudante possa realizar suas atividades sem interrupção.

Junto à Lista de Infraestrutura, são disponibilizadas sugestões de leiautes e/ou fotos para
auxiliar na montagem dos ambientes de prova.

A infraestrutura necessária para a realização da Avaliação Prática é compatível com as


capacidades descritas na Matriz de Referência do curso, com o Perfil Profissional e o
Desenho Curricular, sendo viável para a realização nas escolas que ofereçam o mesmo
curso.

Cabe destacar que a infraestrutura necessária para avaliação prática é compatível com o
indicado no itinerário nacional, sendo que a descrição deve ser contemplativa para que

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abranja a maior parte das escolas do SENAI, sem negligenciar o mínimo exigido para o
desenvolvimento do curso alinhado ao Perfil Profissional e Desenho Curricular Nacionais.

3.1.2. PREPARAÇÃO DA INFRAESTRUTURA

Feita a seleção dos Avaliadores, os mesmos terão acesso à lista de infraestrutura e aos
demais insumos necessários para a preparação para a Avaliação Prática. Nisso, os
avaliadores deverão auxiliar o Coordenador de Avaliação no que tange à estimativa de
insumos e consumíveis, de acordo com a quantidade de estudantes que será avaliada na
escola, que deverá ser repassada aos responsáveis pela aquisição.

Além disso, os avaliadores com base na Lista de Infraestrutura e nos projetos, quando
aplicável, deverão proceder a separação dos equipamentos e instrumentos necessários e
também à preparação dos ambientes definidos para que os estudantes possam realizar as
provas.

Os avaliadores deverão mapear os ambientes de prova previstos e auxiliar o Coordenador


de Avaliação na logística desses ambientes para facilitar o agendamento das provas. Os
ambientes de prova deverão ficar prontos e testados na semana anterior ao início do
período de aplicação das provas, de modo a não prejudicar a realização das provas pelos
estudantes. No Manual do Avaliador constam as orientações e as verificações prévias
necessárias antes da aplicação das provas.

4. PERFIL DOS AVALIADORES

O avaliador é um profissional com qualificações pessoais e técnicas e competente para


conduzir e/ou avaliar estudantes em situações de prova prática. A seleção do avaliador
deve considerar as seguintes características:

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● Possuir formação, competência ou experiência no curso técnico a ser avaliado,
considerando o Perfil Profissional e as Unidades de Competência do curso;
● Desejável conhecimento do Sistema de Avaliação da Educação Profissional (SAEP),
em especial da Avaliação de Desempenho de Estudantes;
○ Deverá realizar também todos os módulos de capacitação
disponíveis no SAP para entender como é a realização do processo, bem
como aspectos operacionais relacionados a interação com o sistema
informatizado;
● Possuir capacidade de comunicar-se adequadamente;
● Ter postura isenta e conduta desprovida de quaisquer interesses, para que possam
fazer julgamentos (avaliações) imparciais dos desempenhos observados;
● Saber utilizar o computador e ferramentas web, para a geração das provas e
tabulação dos resultados.

No processo de seleção devem ser assegurados que os avaliadores:

a) entendam a relevância e objetivos do processo de avaliação;


b) sejam capazes de aplicar os procedimentos e documentos da avaliação;
c) tenham competência na área a ser avaliada.

5. AMBIENTAÇÃO COM OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

No prazo de 30 dias de antecedência do início da aplicação da Avaliação Prática, os


avaliadores terão acesso, via Sistema da Avaliação Prática (SAP) aos seguintes documentos
relacionados aos cursos que estão habilitados para avaliar:
● Manual do Avaliador e anexos;
● 03 ou mais cadernos de prova dos estudantes e respectivos anexos;
● Lista de verificação;
● Matriz de referência.

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Caberá ao avaliador neste prazo, antes do início da aplicação das avaliações práticas,
estudar todos os documentos apresentados de forma a apropriar-se corretamente dos
desafios propostos aos estudantes e os resultados esperados. Com isso, espera-se que os
avaliadores possam promover uma avaliação mais isonômica dos estudantes, de acordo
com o que foi definido no desenvolvimento da avaliação do curso.

O manual do avaliador constitui-se de um instrumento valioso para o período de aplicação


uma vez que também contém orientações para a preparação dos ambientes específica para
cada prova, considerando possíveis defeitos, protótipos ou preparações que sejam
requeridas previamente ao período de aplicação.

Para a correta aplicação da avaliação, o Avaliador deve ler atentamente o Caderno de Prova
do Estudante, Manual do Avaliador e lista de verificação, identificando as condições
estabelecidas para a preparação do ambiente e etapas da prova e as evidências de processo
e/ou de produto a serem observadas ao longo da aplicação da prova.

Atenção: os arquivos disponibilizados são exclusivos para a familiarização e não serão


utilizados para aplicação nos alunos.

Caso tenha alguma dúvida quanto a qualquer um dos itens da Lista de verificação, para a
preparação do ambiente de prova ou durante a aplicação ou correção da prova, o Avaliador
deve informar ao Coordenador da Avaliação que, caso necessário, entrará em contato com
o Interlocutor do SAEP e/ou Delegado Técnico, que procederá a análise das dúvidas e, caso
necessário, acionar o Departamento Nacional para orientação.

6. APLICAÇÃO DAS PROVAS PRÁTICAS

6.1. Preparação do Ambiente

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O avaliador deve preparar, a cada dia, o ambiente de prova e verificar se estão disponíveis
todas as condições previstas no Caderno de Prova do Estudante e no Manual do Avaliador,
tais como:
● Equipamentos
● Ferramentas
● Instrumentos
● Insumos
● Montagem da atividade e/ou erros e/ou defeitos quando aplicável.
● Documentações técnicas e normas disponíveis para consulta.
O avaliador, em alguns cursos, deverá providenciar a desmontagem e organização do
ambiente após a correção das atividades propostas, de acordo com as orientações do
Manual do Avaliador.

6.2. Ambientação do Estudante

O avaliador deve estabelecer contato inicial com o estudante, proporcionando um


ambiente tranquilo e favorável para a realização da avaliação.
a. O estudante tem o direito a 30 minutos Ambientação e orientação, conforme
detalhado abaixo:
b. Reconhecimento dos equipamentos, ferramentas, instrumentos e ambientes de
prova;
c. Leitura integral do caderno de prova do estudante e respectivos anexos;
d. Orientações gerais ou específicas de cada prova;
e. Durante a ambientação e ao longo da avaliação, ao aluno serão permitidos
questionamentos e esclarecimentos de dúvidas sobre qualquer um dos itens,
exceto aquilo que seja de competência do aluno prevista no perfil profissional ou
informação que auxilie o estudante na resolução da avaliação.

6.3. Orientações para a aplicação para o Avaliador


a. O avaliador deve cumprir a programação de aplicação do exame de acordo com
data, horário e locais agendados pela Coordenação da avaliação, no Sistema da

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Avaliação Prática, e atender a todas as orientações para a aplicação da prova
contidas no Manual do Avaliador.
a. Caso não seja possível a realização da prova na data e horário previamente
agendados, o avaliador deverá comunicar ao Coordenador de Avaliação que
deverá proceder o reagendamento da prova.
b. Antes de entregar o caderno de prova, o avaliador deve solicitar ao estudante que
desligue e guarde seu telefone celular.
c. O avaliador deve certificar-se de que o estudante tenha lido e compreendido as
instruções contidas no caderno de prova, esclarecendo as dúvidas, caso seja
necessário, antes de dar início à avaliação.
d. Não é permitida a presença de pessoas não autorizadas na área de aplicação da
prova, sendo o Coordenador da Avaliação a pessoa responsável por definir as
pessoas que terão acesso à área.
e. A comunicação entre avaliador e aluno deve se restringir à orientação sobre o
tempo de andamento da prova, a esclarecer possíveis dúvidas exceto aquelas que
dizem respeito à competência prevista no perfil profissional e em casos em que o
estudante tenha potencial para se expor a riscos oriundos de negligência no uso de
EPI ou equipamentos e ferramentas.
f. O avaliador deve registrar o horário de início da prova em local visível para o
estudante e informar o tempo restante para a realização da avaliação a partir de
2h, 2h30 e 2h55. Ao término do tempo previsto para a realização da prova, a
avaliação deverá ser encerrada não havendo tempo suplementar.
a. Pode ser disponibilizado um timer regressivo ou relógio de parede para o
acompanhamento do tempo de prova.
g. As atualizações deverão ser de 30 em 30 minutos, além de informar os 15 minutos
finais para que o estudante se organize e finalize a avaliação.
h. O principal instrumento a ser utilizado pelo avaliador, no momento da avaliação, é
a lista de verificação na qual será registrada, para cada evidência, a informação da
escala de cotejo do “sim” (no caso de atendimento a evidência em questão) ou
“não” com uma breve justificativa da sua atribuição.

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i. A lista de verificação poderá referenciar em anexos e/ou gabaritos visando dar
maior clareza aos avaliadores dos critérios que serão avaliados.
j. Ao final da avaliação, o caderno de prova do estudante e demais itens que
compõem o instrumento de avaliação devem ser recolhidos pelo Avaliador,
incluindo produtos e/ou evidências gerados pelos estudantes. Estes documentos
deverão ser guardados pelas escolas por, no mínimo 03 meses, contados a partir do
final do período de aplicação das avaliações práticas.
k. O Departamento Nacional poderá, a qualquer tempo, solicitar evidências oriundas
da realização das atividades pelos estudantes avaliados, visando analisar a
operacionalização da prova e vislumbrar melhorias para o processo, inclusive via
SAP.
l. Finalizada a avaliação, o avaliador disporá de 02 dias úteis para a consolidação dos
resultados e lançamento no Sistema da Avaliação Prática. Feito isso, o Coordenador
de Avaliação deverá homologar os lançamentos que serão gravados no sistema.
m. Quando for identificada situação que interfira nas condições de aplicação de uma
prova, o avaliador deverá suspender sua aplicação, informando imediatamente ao
Coordenador da Avaliação, que fará o registro no formulário de ocorrências e
tomará as providências cabíveis.
n. Caso seja identificado conflito de interesses pelo avaliador ou pelo estudante, o
avaliador deve informar imediatamente ao Coordenador da Avaliação, que fará o
registro no formulário de ocorrências e tomará as providências cabíveis.
o. O avaliador deve suspender o exame caso julgue que o candidato não apresente as
mínimas condições técnicas, psicológicas e/ou físicas necessárias para realizar a
avaliação, informando imediatamente ao Coordenador da avaliação, que fará o
registro no formulário de ocorrências e tomará as providências cabíveis.
p. Caso ocorra uma situação em que o estudante não utilize os EPI e/ou EPC exigidos
para realização de uma atividade e isso implique em riscos para si e/ou demais, bem
como para as instalações, o avaliador deve suspender a etapa, explicar a situação
ao estudante e exigir a utilização dos equipamentos de proteção, para segurança
de todos, retomando após a execução da etapa.

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q. Caso seja identificada situação de conduta desonesta por parte do aluno, o
avaliador deve informar imediatamente ao Coordenador da Avaliação, que fará o
registro no formulário de ocorrências e tomará as providências cabíveis.
r. Qualquer aluno da Avaliação Prática suspeito de conduta desonesta e que recusar-
se a agir em conformidade com as regras, ou até mesmo comportar-se de maneira
inadequada à conduta esperada na avaliação, estará sujeito desde a uma
advertência até ao cancelamento imediato de sua participação na avaliação prática.
s. Qualquer pessoa que tenha evidências acerca de uma suposta violação das regras
da avaliação prática deverá imediatamente relatar o caso ao Coordenador da
Avaliação.
t. Em se tratando de caso que envolva a própria Coordenação da Avaliação, a situação
deverá ser reportada para o Interlocutor do SAEP e/ou Delegado Técnico, que irão
proceder a análise do ocorrido e, se necessário, acionar a Unidade de Profissional e
Tecnológica do Departamento Nacional.
u. Para as pessoas habilitadas responsáveis pela realização das provas (avaliadores,
equipe de suporte e coordenadores da avaliação), as sanções aplicadas poderão ser
desde uma advertência ao cancelamento imediato de sua participação na avaliação
prática.

6.4 Verificação do Desempenho do aluno

Durante a avaliação, o avaliador verifica o desempenho do aluno utilizando a Lista de


Verificação. A Lista contém a descrição das evidências com relação ao processo de
execução das atividades e dos produtos concretos (intermediários ou finais) resultantes.

As evidências descritas na Lista de Verificação podem estar referenciadas em normas ou


então em modelos e/ou gabaritos, anexos do Manual do Avaliador, de forma que o
julgamento do avaliador seja o mais objetivo e imparcial possível.

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O avaliador registra o desempenho do aluno na Lista de Verificação anotando, para cada
evidência, unicamente o seu atendimento ou não (avaliação dicotômica), com a respectiva
justificativa para o não atendimento em linguagem técnica.
Ex.: Evidência - Utilizou óculos de segurança durante o processo de usinagem do eixo
 Justificativa Incorreta: não usou óculos
 Justificativa Correta: deixou de utilizar óculos de segurança durante a atividade de
usinagem do eixo

Posteriormente, o avaliador fará a tabulação dos resultados registrados na Lista de


Verificação no Sistema da Avaliação Prática (SAP), sendo então homologada pelo
Coordenador da Avaliação, de acordo com os prazos definidos no cronograma da Avaliação
Prática.

Atenção: no 2º dia útil após finalizado o período de aplicação das provas, todos os
dados deverão estar tabulados no sistema (SAP) e homologados pelo coordenador de
avaliação. Após esse prazo o SAP será desabilitado para lançamentos.

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7. SISTEMA DA AVALIAÇÃO PRÁTICA (SAP)

O Sistema da Avaliação Prática (SAP) tem como objetivo principal dar suporte a uma série
de processos relacionados a preparação, aplicação e consolidação dos resultados
referentes a aplicação das provas práticas.
O SAP apresenta os seguintes módulos:

IMPORTANTE: PARA CADA UMA DAS FUNCIONALIDADES RELACIONADAS HÁ UM TUTORIAL


EM VÍDEO NA CENTRAL DE PREPARAÇÃO.

7.1. ACESSO AO SAP

O SAP é acessado em ambiente web por meio de usuário e senha, pelo endereço:
 http://sap.senai.br/

Imagem 1: tela de login do Sistema da Avaliação Prática (SAP)

7.2. CONVITES

Para que um colaborador possa ter acesso ao SAP, é necessário o envio de um convite pelo
sistema por um usuário já cadastrado. Este convite é enviado por meio do módulo de
usuários, que também permite a listagem e gestão dos colaboradores envolvidos na

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avaliação. O colaborador receberá o convite em seu email e deverá inserir as demais
informações solicitadas para finalizar o cadastro.

Um perfil superior (Interlocutor Nacional -> Interlocutor Regional -> Coordenador de


Avaliação -> Avaliador) pode encaminhar um convite para um colaborador associando-o a
um perfil hierarquicamente inferior ao seu.

Neste convite, são associadas as informações de acesso para cada usuário. Logo, por
exemplo, um Coordenador de Avaliação ao enviar um convite para um colaborador que
será avaliador, irá associar a escola ou escolas em que o docente atuará como avaliador,
bem como os cursos que ele poderá avaliar. Esta dinâmica é padrão e as associações serão
relacionadas as características de cada perfil.

7.3. CENTRAL DE PREPARAÇÃO

O SAP conta com uma seção denominada Central de Preparação, que consiste em ambiente
virtual de capacitação para todos os envolvidos no processo da Avaliação Prática:
Interlocutores, Coordenadores e Avaliadores.

A Central de Preparação conta com os seguintes recursos:


 Documentos: biblioteca de documentos referentes à avaliação prática e às
capacitações;
 Testes de Preparação: ambiente para aplicação de testes objetivos de verificação
do desenvolvimento da capacitação pelos diferentes perfis;
 Videoaulas: ambiente para visualização das videoaulas desenvolvidas para cada um
dos módulos da Capacitação;
 Fórum: ambiente de discussão sobre aspectos de preparação, aplicação e correção
das Provas Práticas;
 Perguntas frequentes (FAQ)

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Para os avaliadores, ainda estarão disponíveis recursos e objetos de aprendizagem para
cada curso e/ou cursos aos quais estiverem associados.

7.4. ESCOLAS - AMBIENTES DE PROVA

Apresenta os cursos oferecidos em cada escola e permite o cadastro dos locais de prova.
Os coordenadores de avaliação deverão acessar este menu e proceder o cadastro dos locais
de prova que serão utilizados durante o período de aplicação das provas.

Atenção: O processo de cadastramento dos ambientes de prova é importante pois, sem


ele, não é possível realizar o agendamento das provas.

7.5. HOMOLOGAÇÃO DE ESTUDANTES

O Departamento Nacional, a partir do cálculo da amostra de estudantes de cada uma das


aplicações da Avaliação Prática de Desempenho dos Estudantes, procederá a carga no SAP
dos estudantes participantes, divididos em Estudantes Selecionados e Estudantes Reservas,
ordenados conforme sorteio, para cada turma.

Cabe à escola, na figura do Coordenador de Avaliação, proceder a homologação dos


estudantes que irão efetivamente participar da Prova Prática, considerando que o aluno
deve ter obrigatoriamente participado da prova objetiva online. No caso de um aluno ter
sido homologado para a Avaliação Prática e não ter participado da Avaliação On-line, o
Coordenador de Avaliação deve proceder o cancelamento do agendamento realizado para
aquele estudante e realizar a homologação do estudante reserva.

A escola deve priorizar a participação dos Estudantes Selecionados. Os Estudantes Reserva


deverão ser utilizados somente nos casos de impossibilidade de participação dos
selecionados, na ordem de sorteio apresentada no sistema, nos casos listados abaixo:

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 Estudante não participou da Avaliação On-line
 Estudante evadiu/abandonou/reprovou o curso
 Estudante se recusou a participar da Avaliação Prática
 Atestado médico
 Outros - justificativa (transporte/trabalho...)

O processo de homologação é importante, pois somente estudantes homologados ficam


habilitados para o próximo passo: agendamento das provas.

Caso haja a necessidade de inclusão de um estudante no SAP (cadastrado durante a


aplicação da Avaliação On-line), esta solicitação deverá ser realizada pelo Coordenador de
Avaliação e/ou Interlocutor ao Departamento Nacional por meio de e-mail ao endereço:
saepdn@senaicni.com.br. Deverão ser informados obrigatoriamente: Nome Completo, E-
mail, CPF, Escola, Turma e Curso do estudante a ser inserido.

7.6. AGENDAMENTO

Finalizado o cadastro dos ambientes de prova e a homologação dos estudantes, o próximo


passo é a realização do agendamento das provas. Para isso, deverão ser definidos o dia,
hora, local de prova e avaliador responsável pela aplicação da prova prática, para cada um
dos estudantes homologados para participar do processo. O agendamento é
responsabilidade dos Coordenadores de Avaliação.

Em casos de força maior, poderão ser realizados reagendamentos dentro do período de


aplicação. Para isso, o avaliador deverá proceder a solicitação ao Coordenador de Avaliação
de sua unidade.

7.7. GERAÇÃO DE PROVAS

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Após o agendamento das provas, os Avaliadores deverão proceder a geração das provas
dos estudantes. Na geração das provas, deverá ser escolhido o tipo de prova que o
estudante irá realizar: Prova 1, Prova 2 ou Prova 3...

As provas são equivalentes, têm o mesmo tempo de duração e requerem a mesma


infraestrutura. Um estudante deverá realizar apenas uma das opções de prova disponíveis.

Feita a escolha, o Avaliador irá gerar os instrumentos necessários para realizar a avaliação:
caderno de prova e anexos, manual de avaliador e anexos e lista de verificação.

O caderno de prova do estudante e a lista de verificação são personalizados com os dados


de identificação do estudante e do agendamento da sua prova. O Avaliador deverá
proceder a impressão e/ou preparação de arquivos digitais de acordo com as orientações
constantes no Manual do Avaliador.

O Manual do Avaliador estabelece qual dos arquivos gerados deverão ser impressos e quais
deverão ser salvos em formato eletrônico, bem como a forma e momento de
disponibilização.

7.8. TABULAÇÃO DE RESULTADOS

A tabulação dos resultados é de responsabilidade de cada avaliador e deverá ser realizada


em até dois (02) dias úteis da efetiva aplicação da prova prática. Este procedimento deverá
ser realizado no SAP, na aba correspondente. Cabe a cada coordenador de avaliação
realizar o monitoramento da tabulação junto aos Avaliadores de sua escola.

Atenção: decorridos 02 (dois) dias úteis da data final de aplicação todos as listas de
verificação deverão estar tabuladas pois o sistema será fechado para consolidação das
bases de dados para envio à consultoria especializada em análise dos resultados.

7.9. CONFIRMAÇÃO DO COORDENADOR

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Feita a tabulação, os coordenadores deverão proceder a validação do lançamento dos
resultados no SAP visando corroborar os lançamentos e garantir que todos os
procedimentos recomendados pela Coordenação Nacional foram seguidos no processo de
aplicação das Provas Práticas.
Atenção: decorridos 02 (dois) dias úteis da data final de aplicação, todos os resultados
deverão estar confirmados pois o sistema será fechado para consolidação das bases de
dados para envio à consultoria especializada em análise dos resultados.

7.10. RELATÓRIOS

No SAP estão disponíveis relatórios em tempo real que permitem realizar a gestão de
usuários e o acompanhamento dos processos (homologação, agendamento, geração de
provas, tabulação de resultados e confirmação pelo coordenador).

7.11. DASHBOARD

No SAP também estará disponível um dashboard (painel resumo) que irá oferecer de
maneira simplificada um resumo do andamento dos diversos processos essenciais para a
operacionalização da avaliação prática:
 Cadastro de Ambientes de Prova
 Homologação de Estudantes
 Agendamento de Provas
 Geração de Provas
 Tabulação dos Resultados
 Validação pelo Coordenador

As pendências poderão ser acompanhadas e, de maneira simplificada, os diferentes perfis


poderão ter acesso aos módulos para sanar as pendências. Os interlocutores terão uma
visão regional, mas poderão por meio de filtros, ter a visão de escolas específicas.

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8. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

8.1 DEPARTAMENTO NACIONAL

O Departamento Nacional é a instituição gestora do programa, responsável pelo


planejamento, coordenação e divulgação dos resultados. Deve planejar a avaliação, definir
os cursos, providenciar todas as condições necessárias, bem como promover a articulação
com os DRs.

As diferentes ações da Avaliação Prática são promovidas pelo Gerente Executivo, pela
Gerente de Educação Profissional e Tecnológica e pela equipe gestora do SAEP.

Entre suas atribuições estão:

a. definir os cursos a serem avaliados;

b. selecionar os desenvolvedores das provas;

c. promover a capacitação das equipes nos DRs e Unidades, alinhando todas as etapas;

f. selecionar a amostra de escolas e estudantes;

g. promover o cadastro da avaliação;

h. monitorar a aplicação das provas;

i. realizar a análise dos resultados e produzir os relatórios de resultados do desempenho


dos cursos por escola;

j. acompanhar e apoiar os DRs em todas as etapas.

8.2 DEPARTAMENTO REGIONAL

O Departamento Regional é a entidade gestora do processo junto às escolas. Deve planejar


as ações a nível regional e coordenar os processos junto as Unidades Operacionais.

8.2.1 EXECUTIVO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:

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● Viabilizar e realizar a gestão regional do processo da Avaliação Prática no
Departamento Regional.

8.2.2 INTERLOCUTOR DO SAEP

● Articular com a UO a operacionalização da prova prática.


● Orientar e apoiar as UOs no processo de mobilização dos alunos, de acordo com a
amostra sorteada.
● Apoiar a definição do cronograma de aplicação das provas em cada UO.
● Monitorar a capacitação dos usuários e a aplicação de provas.
● Orientar as equipes da UOs.
● Monitorar a homologação dos alunos;
● Coordenar a consolidação dos resultados.

8.2.3 DELEGADO TÉCNICO

● Apoiar a elaboração do cronograma de aplicação em cada UO.


● Coordenar a seleção dos avaliadores dos cursos.
● Monitorar da preparação dos ambientes, insumos, infraestrutura e outras
providências necessárias para a realização da Avaliação junto as Escolas.

8.3 ESCOLAS

As Escolas (unidades operacionais) são a instância executora da Avaliação Prática. Cabem


aos sujeitos envolvidos na escola a preparação e condução dos processos relacionados à
avaliação prática.

8.3.1 COORDENADOR DE AVALIAÇÃO

● Selecionar os Avaliadores

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● Agendar a aplicação das provas em sua UO
● Coordenar a preparação dos ambientes de avaliação - insumos, infra.
● Assegurar a confiabilidade e imparcialidade do processo de avaliação.
● Acompanhar a tabulação das listas de verificação no Sistema de Avaliação pelos
avaliadores.
● Articular junto ao Interlocutor e o Delegado o processo de aplicação na sua UO.
● Mobilizar os estudantes para participação no processo.
● Validar os processos de tabulação dos resultados, realizados pelos Avaliadores.
● Participar das ações de capacitação promovidas pelo Departamento Nacional e/ou
Departamento Regional.
● Viabilizar o suporte necessário aos avaliadores durante o período de preparação e
aplicação das Provas Práticas.
● Homologar os estudantes.
● Monitorar a capacitação dos avaliadores.

8.3.2 AVALIADORES

● Participar das ações de capacitação promovidas pelo Departamento Nacional e/ou


Departamento Regional.
● Preparar os ambientes da avaliação, conforme orientações do Coordenador de
Avaliação.
● Gerar as provas no Sistema da Avaliação Prática
● Aplicar a prova prática de acordo com as normas e procedimentos estabelecidos
pelo DN e Manual do Avaliador.
● Tabular as os resultados das Provas no Sistema de Avaliação Prática (SAP).

9. CONFIDENCIALIDADE DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Todos os colaboradores envolvidos na Avaliação Prática devem manter confidenciais todas


as informações obtidas ou geradas durante a condução das atividades de aplicação da
prova. Para isso, é obrigatório o aceite de um termo de sigilo e compromisso no qual se

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comprometem a obedecer e seguir as regras e condutas definidas para a avaliação prática,
incluindo aquelas relativas à confidencialidade, imparcialidade e conflito de interesses.

Informações sobre a avaliação prática devem ser divulgadas de acordo com dois princípios
fundamentais:

1. Quem precisa saber – apenas as pessoas autorizadas pelo Coordenador da


Avaliação que necessitarem de informações para realizar uma tarefa demandada
para a preparação e aplicação da avaliação.
2. Quando precisa saber – quando as informações forem necessárias conforme
estabelecido em procedimento e cronograma da avaliação.

A prova prática deve ser de conhecimento somente de pessoas autorizadas pelo


Coordenador da Avaliação para realização de tarefas demandadas para a preparação da
avaliação.

O Coordenador da Avaliação pode disponibilizar lista de materiais, projetos etc., por razões
de preparação para a avaliação, em situações nas quais é imprescindível o envolvimento
de outras pessoas além do avaliador (ex: pessoa para a fabricação de protótipo).

Caso o colaborador não esteja cadastrado no Sistema da Avaliação Prática, é necessária a


assinatura do termo de compromisso e sigilo no qual a pessoa se compromete a estar de
acordo com as regras definidas para a avaliação prática, incluindo aquelas relativas à
confidencialidade, imparcialidade e conflito de interesses.

Este termo, em meio físico, deverá ficar em guarda do Coordenador de Avaliação por, no
mínimo 06 meses. O modelo do Termo de Compromisso e Sigilo, encontra-se no anexo 2.

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10. REFERÊNCIAS

PASQUALI, L. Psicometria: Teoria dos testes na Psicologia e na Educação. Petrópolis: Vozes,


2003.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional.


Metodologia SENAI de educação profissional. / SENAI. Departamento Nacional. – Brasilia:
SENAI/DN, 2013.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional.


Sistema de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica: documento base / Candido
Alberto da Costa Gomes. – Brasília: SENAI/DN, 2011.

RABELO, M. L. Avaliação educacional: fundamentos, metodologia e aplicações no


contexto brasileiro. Coleção PROFMAT. Rio de Janeiro: SBM, 2013.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – DEPARTAMENTO NACIONAL
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - DIRET
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia

Julio Sergio de Maya Pedrosa Moreira


Diretor Adjunto de Educação e Tecnologia

Gustavo Leal Sales Filho


Diretor de Operações

UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - UNIEP

Felipe Esteves Morgado


Gerente Executivo de Educação Profissional e Tecnológica

Maria Eliane Franco Monteiro Azevedo


Gerente de Educação Profissional e Tecnológica

Glecivan Barbosa Rodrigues


Gestora do Sistema de Avaliação da Educação Profissional

Hugo Nakatani
Rosamaria Capó Sobral
Coordenação da Avaliação Prática

Frankwaine Pereira de Melo


Glecivan Rodrigues
Hugo Nakatani
Rosamaria Capó Sobral
EQUIPE TÉCNICA DO SAEP/DN

GRUPO TÉCNICO
SENAI - DN Hugo Nakatani - Coordenador da Avaliação Prática
SENAI - DN Rosamaria Sobral
SENAI - DN Edilson Caldas
SENAI - DN Glecivan Barbosa Rodrigues
DR Bahia Fernanda Mikulski
DR Minas Gerais Simone Mary de Magalhaes
DR Paraná Erica Luz de Souza
DR Santa Catarina Thiago Korb
DR São Paulo Daniel Monteiro da Silva
DR Sergipe Maria Eulalia Martins de Oliveira

Consultores:
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Prof. Dr. Dalton Andrade – UFSC
Prof. Dr. Adriano Borgatto – UFSC

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Anexo 1 - PLANO AMOSTRAL PARA A AVALIAÇÃO PRÁTICA

Para o cálculo do quantitativo de alunos a serem selecionados, foi utilizada a fórmula da


amostragem aleatório simples (AAS) dentro de cada escola/curso. A fórmula é dada por
z 2 . σ2 . N
n= 2 2
z . σ + ε2 . N
onde,
z é o nível de confiança, estabelecido em 95%, portanto z=1,96;
 é o desvio padrão. Foi utilizado o desvio padrão da última prova online;
N é o quantitativo de alunos em cada escola/curso;
 é a margem de erro da estimativa de proficiência. Foi estabelecido em 30 pontos na escala
da prova online, já que ainda não existe uma escala da prova prática.
A prova online tem uma escala para cada curso. Todas as escalas criadas para a
prova online estão representadas em uma escala (500,100), ou seja, apresentam média 500
e desvio padrão 100. Entretanto, é importante dizer que as escalas entre os cursos não são
comparáveis, pois cada curso tem sua própria referência para a criação da escala.
É importante notar que essa fórmula será aplicada em cada escola/curso. No cálculo
amostral foram definidas premissas para viabilização do quantitativo para análise:
 Amostra considerando um Erro=30;
 Ajuste da amostra para atingir um mínimo de 300 alunos em todos os cursos (Para
isso considerou-se Erro=20 para Logística e Erro=27 para Edificações), para que a
TRI possa ser aplicada em todos os cursos;
 Ajuste da amostra para cursos com <=10 alunos, todos serem selecionados;

Para o sorteio dos alunos dentro da escola/curso, foi definido um estrato de


amostragem somente para garantir um melhor espalhamento dos alunos dentro da escola
e consequentemente uma melhor representatividade dos alunos na escola de origem. É
Importante notar que na Seção 2 foi utilizada a fórmula da AAS, ou seja, não foi previsto
nenhum estrato dentro da escola. A criação desse estrato, não prevê garantir um erro
amostral por turma, é apenas para garantir um melhor espalhamento da amostra. Esse
procedimento poderá diminuir o erro amostral das proficiências nas escolas. O estrato

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considerado no sorteio foi a turma e todo procedimento foi realizado dentro do software
SPSS17 por meio da sintaxe apresentada na sequência:

A base com a amostra sorteada foi repassada para a equipe do Departamento


Nacional nos formatos SPSS e Excel, onde foi criada uma coluna indicando se o aluno foi
selecionado na amostra.

COMPUTE Aleatorio=RV.UNIFORM(0,1).
EXECUTE.
RANK VARIABLES=Aleatorio (D) BY Codigo_Escola Codigo_Turma
/RANK
/PRINT=YES
/TIES=MEAN.
SORT CASES BY Curso(A) UF(A) Escola(A) Turma(A) RAleator(A).
COMPUTE Selecao=RAleator / Amostra.
EXECUTE.
RECODE Selecao (Lowest thru 1=1) (ELSE=0).
EXECUTE.
USE ALL.
COMPUTE filter_$=(Selecao = 0).
VARIABLE LABEL filter_$ 'Selecao = 0 (FILTER)'.
VALUE LABELS filter_$ 0 'Not Selected' 1 'Selected'.
FORMAT filter_$ (f1.0).
FILTER BY filter_$.
EXECUTE.
RANK VARIABLES=Aleatorio (D) BY Codigo_Escola Codigo_Turma
/RANK
/PRINT=YES
/TIES=MEAN.
FILTER OFF.
USE ALL.
EXECUTE.
RENAME VARIABLES (RAN001=Substituo).
DELETE VARIABLES filter_$.

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Anexo 2 - TERMO DE COMPROMISSO E SIGILO DA AVALIAÇÃO PRÁTICA

TERMO DE COMPROMISSO E SIGILO DA AVALIAÇÃO PRÁTICA

Eu, _______________________________________________________(Nome Completo),


______________________________(CPF), declaro estar ciente da natureza e objetivos da
Avaliação Prática de Desempenho de Estudante (SAEP), assumindo o compromisso de:

 zelar pelo cumprimento do disposto no Plano Operacional e demais documentos


orientadores da avaliação;
 seguir todos os procedimentos e critérios de avaliação definidos pelo SENAI/DN;
 agir de maneira absolutamente imparcial em relação às partes envolvidas no
processo de avaliação;
 manter em total sigilo as informações relativas aos trabalhos desenvolvidos,
incluindo TODAS as provas por mim aplicadas e qualquer outra a que tiver acesso;
 não reter sob minha guarda qualquer cópia - impressa ou em formato eletrônico -
do material de avaliação;
 não utilizar nenhuma das provas aplicadas por mim para qualquer fim pedagógico,
nem divulgar seu conteúdo por qualquer meio digital e/ou físico (e-mail, whatsapp,
fotocópia etc.).

_________________________________________
Assinatura

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Controle de Alterações

1. Versão inicial 1.0 – 15 de fevereiro de 2019

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