Metodologia de
Indicadores e Metas
Novembro de 2015
Sumário
1. Do objeto .......................................................................................................................... 3
2. Das diretrizes ................................................................................................................... 4
3. Dos indicadores................................................................................................................ 5
3.1 Velocidade Diretriz (VD): ............................................................................................... 6
3.2 Carga Máxima por Eixo (CME) .................................................................................... 6
3.3 Produção de Transporte por Trecho (PTT).................................................................. 6
3.4 Índice de Acidentes Ferroviários (IAF): ....................................................................... 6
3.5 Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG): ....................................................... 7
3.6 Índice de Acidentes Ferroviários com Óbitos (IAFO): ................................................ 7
3.7 Índice de Defeitos Geométricos (IDG): ......................................................................... 7
3.8 MKBF (Locomotiva):...................................................................................................... 8
3.9 MKBF (Vagão): ............................................................................................................... 9
4. Do método para o estabelecimento das Metas ............................................................ 10
4.1 Da classificação das linhas ............................................................................................ 10
4.2 Metas de aumento de capacidade de transporte ferroviário ..................................... 10
4.2.1 Velocidade Diretriz (VD) .............................................................................................. 10
4.2.2 Carga Máxima por Eixo (CME): ................................................................................. 11
4.2.3 Produção de Transporte por Trecho (PTT)................................................................ 11
4.3 Metas de Aumento da Segurança ................................................................................ 12
4.4 Metas de melhoria de qualidade da infraestrutura e eficiência na gestão dos ativos
13
4.4.1 Meta para o Índice de Defeitos Geométricos (IDG) ................................................... 13
4.4.2 Meta para o Tempo Médio entre Falhas de Locomotivas (MKBF locomotiva) ...... 13
4.4.3 Meta para o Tempo Médio entre Falhas de Vagões (MKBF vagões) ....................... 14
1. Do objeto
Apresentar a metodologia para definição dos indicadores e metas de
desempenho da concessionária, para aplicação nos pedidos de prorrogação dos contratos
de concessão de ferrovias.
2. Das diretrizes
Constituem diretrizes a serem aplicadas aos pedidos de prorrogação dos
contratos de concessão de ferrovias.
i. realização de novos investimentos na malha ferroviária concedida, visando:
a) ampliar a capacidade de transporte da infraestrutura ferroviária concedida;
b) aumentar a segurança do transporte ferroviário;
c) melhorar a qualidade da infraestrutura ferroviária concedida e a eficiência na
gestão dos ativos;
ii.adequação dos contratos de concessão às boas práticas de regulação, nos termos da
legislação vigente; e
iii.compartilhamento de infraestrutura ferroviária e de recursos operacionais entre as
concessionárias, autorizatárias e transportadores de carga própria;
∑ ( )
MKBF = ; onde:
∑ !
∑ ( "ã )
MKBF (Vagão) = ∑$%
; onde:
Tabela 4. Trechos com CME inferior a 37,5 ton/eixo no caso de granéis minerais e 32,5
para as demais cargas.
Linha Trecho Mercadoria CME
(granéis minérais (ton/eixo)
ou outras cargas)
Principal
Ramais
Trechos de serra
O passo seguinte consiste em definir o valor de referência para o ano inicial e uma
taxa de redução anual, em relação ao valor de referência, para os 5 (cinco) anos
seguintes, apurado conforme o posicionamento da concessionária em relação ao valor
de benchmarking adotado. O valor de referência é o menor valor apurado para o período
de análise, ou seja, de 2010 a 2014. Apresentar o resultado, conforme Tabela 8.
Tabela 10. Valores de referência para cada tipo de frota (maior valor de MKBF nos
últimos 5 (cinco) anos.
Frota Ano de Distância Quantidade MKBF
referência percorrida de reboques
[Km]
Modelo 1
Modelo 2
---
Modelo n
Total
Por fim, aplicar a fórmula descrita na seção 3.8, a partir dos dados da Tabela 10,
de forma a obter o valor de referência para o indicador MKBF de locomotivas. A meta
será definida, prevendo-se o aumento gradativo do indicador, em relação ao valor de
referência, para os cinco anos seguintes, de acordo com o posicionamento da
concessionária em relação ao valor de benchmarking adotado.
4.4.3 Meta para o Tempo Médio entre Falhas de Vagões (MKBF vagões)
Inicialmente, solicitar-se-á à concessionária, que apresente, para o período de
2010 a 2014, os valores de MKBF para a frota núcleo de vagões, conforme descrito na
seção 3.9. O resultado deve ser apresentado, conforme a Tabela 11, 12, 13 e 14 para
cada modelo de vagões da frota principal, isto é, fechados, graneleiros, plataforma e
tanque.
Tabela 11. MKBF de vagões, modelo fechado, de 2010 a 2014.
Ano Quantidade de Distância Quantidade MKBF
locomotivas percorrida [Km] de Falhas
2010
2011
2012
2013
2014
Tabela 12. MKBF de vagões, modelo graneleiro, de 2010 a 2014.
Ano Quantidade de Distância Quantidade MKBF
locomotivas percorrida [Km] de Falhas
2010
2011
2012
2013
2014
Por fim, aplicar a fórmula descrita na seção 3.9, a partir dos dados da Tabela nº
15, de forma a obter o valor de referência para o indicador MKBF de vagões. A meta
será definida, prevendo-se o aumento gradativo do indicador, em relação ao valor de
referência, para os cinco anos seguintes, de acordo com o posicionamento da
concessionária em relação ao valor de benchmarking adotado.