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O Mercado de Opções

Derivativos são ativos cujos valores e características de negociação estão


amarrados aos ativos que lhes servem de referência. São instrumentos
amplamente utilizados em todo mundo para hedge (proteção de carteiras e
de operações), bem como para posições especulativas. No caso do
investidor que faz apenas a compra, venda ou trava em opções, sem ter
qualquer estratégia de proteção para um ativo objeto, ele está assumindo
uma posição especulativa. Já aquele que utiliza a opção para reduzir as
perdas de um papel de sua carteira, para proteger suas ações contra
momentos de baixa no mercado ou para proteger posições vendidas ou
alavancadas no ativo objeto, está assumindo uma posição de hedge.

Uma opção seria como um contrato de seguro, onde o titular (comprador)


paga uma apólice (prêmio) ao lançador (vendedor), o qual assume o risco de
uma variação do preço do ativo objeto numa determinada direção. O
segurado (comprador) tem o direito de ser ressarcido caso haja um sinistro,
mas não tem obrigação nenhuma. A seguradora (vendedor) tem a obrigação
de pagar ao comprador, se o sinistro ocorrer. Por adquirir essa obrigação, o
vendedor da opção recebe do comprador um valor em pagamento, chamado
prêmio.

Esse mercado foi criado com o objetivo básico de oferecer um mecanismo


de proteção para os investidores contra possíveis perdas. Uma vez que os
preços e retornos dos ativos financeiros estão sujeitos a flutuações
imprevisíveis, as opções podem ser usadas para adaptar o risco às
expectativas e metas do investidor. Derivativos não foram criados para
serem instrumentos especulativos dos quais muitos fazem uso nos dias de
hoje, mas para serem instrumentos de proteção contra variações de preços.

Seja com objetivo especulativo ou de hedge, operar opções demanda, além


do dinheiro disponível, o conhecimento do instrumento. O investidor que
conhece os fundamentos das opções terá um meio efetivo de lidar com o
risco, pois passará a ter a sua disposição uma variedade de estratégias de
investimento e de proteção.

O ativo objeto sobre o qual uma opção é negociada pode ser uma ação, um
índice ou um contrato futuro. Assim, no mercado de opções são negociados
direitos de compra (call) ou de venda (put) de um lote de um determinado
ativo, com preços e prazos de exercício preestabelecidos.

“Regra de Noé: Prever a chuva não adianta, o bom mesmo é


construir a arca!”

Warren Buffett

Assim como ações, opções são ativos financeiros negociados normalmente


em leilão e com preços definidos a mercado (prêmio). Mas a partir daí, suas
características são bastante peculiares. Assim como os contratos futuros,
as opções têm um prazo para acabar. Isso faz com que elas sejam
diferentes dos demais ativos, e acima de tudo, diferente das ações, as quais
não possuem prazo para acabar e podem ser mantidas em carteira por
prazo indeterminado.

Uma opção é definida como um direito de comprar ou de vender um ativo


específico, por um preço predeterminado, adquirido mediante o pagamento
de um valor (o prêmio), para ser exercido em uma data preestabelecida
(data de vencimento). Logo, é um ativo subjacente, um derivativo (deriva de
outro). E diferente dos contratos futuros e a termo, onde existe uma
obrigação para ambas as pontas, um contrato de opção é um direito para
quem o compra e uma obrigação apenas para quem o vende.

• Titular: É o investidor que compra a opção e paga ao seu lançador o valor


do prêmio, adquirindo o direito de comprar um ativo (call) ou de vender um
ativo (put) a ela referente numa data futura e por um preço predeterminado.
O titular de uma opção detém apenas o direito e deve decidir se valerá a
pena ou não exercer tal direito. Não lhe cabe nenhum dever ou obrigação,
apenas uma escolha: Se o exercício lhe for desvantajoso, ele simplesmente
opta por não fazê-lo.

• Lançador: É o investidor que vende a opção e recebe o valor do prêmio,


assumindo os compromissos a ela referentes, ou seja, ser obrigado a
vender (call) ou a comprar (put) o ativo a ela referente, numa data futura e
por um preço predeterminado, caso o titular da opção exerça seu direito.
Sendo assim, para quem a compra, uma opção é um direito, e para quem a
vende, uma obrigação.

• Prêmio: Em função dos direitos adquiridos pelo comprador e das


obrigações assumidas pelo lançador (risco), o comprador paga pela opção
ao lançador, o qual recebe uma quantia denominada prêmio (preço de
mercado da opção).

O valor de mercado das opções (prêmio) é muito mais volátil do que o preço
de seu ativo objeto. Este fato proporciona um aumento exponencial do
potencial de valorização e desvalorização do valor aplicado na aquisição da
opção. Como o custo para a compra de uma opção é muito mais baixo do
que a quantia que seria necessária para a aquisição direta da mesma
quantidade de seu ativo objeto, um investimento relativamente pequeno pode
gerar um grande lucro/prejuízos para o investidor.

Uma opção de compra (CALL) confere a seu titular o direito, e não o


dever, de comprar um lote do ativo objeto pelo preço de exercício da opção
durante um determinado período ou em uma data predeterminada. Somente
há vantagem em exercer uma opção de compra quando o preço do ativo no
mercado à vista está acima do preço de exercício da call.

Por exemplo, se o preço de mercado do ativo objeto é R$ 50,00 e o preço


de exercício da call é R$ 48,00, é vantajoso exercê-la, pois o titular estaria
comprando um ativo que está valendo R$ 50,00 por R$ 48,00. Mas caso o
preço de exercício da call fosse R$ 52,00, não haveria vantagem alguma em
exercê-la, pois ninguém vai querer pagar R$ 52,00 num ativo que custa R$
50,00 à vista no mercado. Além disso, o titular pode a qualquer tempo
negociar seu direito de compra em mercado por meio da venda da opção.

O lançador de uma opção de compra é o investidor que vende a opção


no mercado mediante o recebimento de um prêmio, assumindo assim a
obrigação de vender um lote do ativo objeto a que se refere a opção, após o
recebimento de uma notificação de que sua posição foi exercida. O titular
entregará a totalidade do ativo objeto mediante o pagamento do preço de
exercício.

Uma opção de venda (PUT) confere a seu titular o direito, e não o dever,
de vender um lote do ativo objeto ao preço de exercício, durante um
determinado período ou em uma data predeterminada. Somente há
vantagem em exercer uma opção de venda quando o preço do ativo no
mercado à vista está abaixo do preço de exercício da put.

Por exemplo, se o preço de mercado do ativo objeto é R$ 50,00 e o preço


de exercício da put é R$ 52,00, é vantajoso exercê-la, pois o titular estaria
vendendo um ativo que está valendo R$ 50,00 por R$ 52,00. Mas caso o
preço de exercício da put fosse R$ 48,00, não haveria vantagem alguma em
exercê-la, pois ninguém vai querer receber R$ 48,00 num ativo que custa R$
50,00 à vista no mercado. Além disso, o titular pode a qualquer tempo
negociar seu direito de venda em mercado, por meio da venda da opção.

O lançador de uma opção de venda é o investidor que vende a opção no


mercado mediante o recebimento de um prêmio, assumindo assim a
obrigação de comprar um lote do ativo objeto a que se refere a opção, após
o recebimento de uma notificação de que sua posição foi exercida. O titular
recebera o preço de exercício em troca da entrega do ativo objeto.

A Bolsa permite que o titular de uma opção de compra, após exercê-la,


venda a preço de mercado no mesmo pregão o ativo objeto que comprou do
lançador da opção pelo preço predeterminado (preço de exercício). Da
mesma maneira, também garante ao titular de uma opção de venda a
possibilidade de comprar a preço de mercado o ativo que será vendido ao
lançador da opção pelo preço de exercício desta.

Ao lançador descoberto de uma opção de compra também é garantido o


direito de comprar a preço de mercado o ativo objeto que será vendido pelo
preço de exercício da opção ao seu titular. E o lançador de uma opção de
venda pode vender a preço de mercado o ativo comprado pelo preço de
exercício da opção do seu titular.

Prazos de Liquidação no Mercado de Opções

• Titular da Opção

D+0 = Abertura da Posição.


D+1 = Débito do Prêmio a ser Pago.

• Lançador de Opções

D+0 = Abertura de Posição.


D+1 = Débito da Margem de Garantia menos o Valor do Prêmio a Receber
referente a Posição Lançadora Aberta em “D+0”. (apenas no caso de venda
descoberta de call e venda de put)
D+1 = Crédito do Prêmio.

São exigidas de todos os lançadores de opções garantias. Esses são os


únicos que possuem obrigações potenciais de cumprir o contrato, vendendo
ou comprando o ativo caso o mercado tome uma direção desfavorável às
suas posições. Os titulares de opções possuem apenas o direito de realizar
uma certa operação em determinada data, portanto, não oferecem riscos às
bolsas.
A garantia das obrigações dos lançadores de opções (vendedores) consiste
no bloqueio dos seus ativos objetos referentes às opções vendidas
(lançamento coberto de CALL) ou na requisição de margens em dinheiro
para que seja efetuada a venda das opções (lançamento descoberto de
CALL e lançamento de PUT) e para manter os ajustes em função da
variação do preço do ativo objeto, os quais serão mantidos até o vencimento
da opção ou até a liquidação da posição vendida. No caso do lançador
coberto de opção de compra, ou seja, que possui o ativo objeto, o bloqueio
da quantidade de ativos referente às opções vendidas dispensa o depósito
de margem de garantia.

Do lançador de opções de venda também é requisitado uma margem de


garantia para que seja realizada a operação. E caso seja exercido, esse
valor, e se necessário a quantia que faltar para completar o total do preço de
exercício, deverão ser pagos ao titular mediante o recebimento dos ativos
objetos. Garantias adicionais poderão ser requisitadas dos lançadores a
qualquer momento se necessário.

Tanto a posição de ativo objeto bloqueada como as margens de garantia


podem ser substituídas por outras, tais como títulos públicos, ações, ouro,
fiança bancária, dentre outros. O titular de uma opção está isento de prestar
garantias, pois o risco máximo que pode correr é de não exercer sua
posição e perder o valor pago pelo prêmio.

E assim fica estabelecida entre as partes uma relação, o titular (comprador)


da opção tem um direito, não uma obrigação. E o lançador (vendedor) tem
uma obrigação, caso seja exercido. Se o titular de uma opção não exercer
este direito até a data de vencimento da opção, tanto a opção como a
oportunidade de exercê-la (direito) deixam de existir, bem como a obrigação
do vendedor, que terá seus ativos objetos ou margem de garantia
desbloqueados. Em resumo;

• Lançador: É aquele que vende uma opção sobre um ativo objeto.

• Titular: É aquele que compra uma opção sobre um ativo objeto.

• Ativo Objeto: É o ativo sobre o qual a opção possui direito, pode ser uma
ação, um índice, um contrato futuro, etc.

• Lote-Padrão: É a quantidade mínima de contratos de opção negociados.


Os negócios só podem ser fechados em quantidades iguais ou múltiplas do
lote padrão, normalmente 100.

• Exercício da opção: É a operação pela qual o titular exerce seu direito


de comprar, no caso de calls, ou de vender, no caso de puts, o ativo objeto
ao lançador pelo preço de exercício da opção. “Exercer uma opção” significa
que o titular pode declarar que deseja exercer o direito de comprar ou de
vender o ativo objeto conferido pela opção.

• Preço de exercício (Strike): É o preço pré-determinado em que o ativo


será negociado caso a opção seja exercida.

• Prêmio: É o valor pago pelo titular ao lançador pela opção. É o preço de


mercado da opção, negociado livremente entre o comprador e o vendedor no
mercado e pago no momento da aquisição da opção. Reflete fatores como
condições de oferta e demanda, prazo de vigência da opção, diferença entre
o preço de exercício e o preço à vista da ação-objeto, volatilidade histórica,
dentre outros.

• Lançamento: É a operação que dá origem à opção, é a venda inicial de


uma opção no mercado. Toda venda de opção requer margem de garantia,
seja em dinheiro ou em ativo objeto, e em função de sua alavancagem e
riscos, as opções, diferentemente das ações, não podem ser compradas
com margem, apenas vendidas.

• Vencimento: É a data limite estabelecida pela Bolsa para que o titular


exerça o seu direito. Após essa data, as opções não exercidas deixam de
existir.

• Garantia: É o depósito realizado na Bolsa, de margem ou cobertura.


Somente das posições lançadoras é exigida a prestação de garantias e a
finalidade da garantia é assegurar o cumprimento da obrigação assumida.

• Cobertura: É o deposito dos ativos, a que se refere a opção lançada. É


depositada pelo lançador coberto.

• Margem: É o deposito em dinheiro e/ou títulos e valores mobiliários em


percentual e forma fixados pela Bolsa de Valores. É depositada pelo
lançador de opções de venda e de opções de compra a descoberto.

• Tipos básicos de posições possíveis com opções:

– Comprado numa opção de compra (long call)


– Comprado numa opção de venda (long put)
– Vendido numa opção de compra (short call)
– Vendido numa opção de venda (short put)

• Encerramento de Posição: Zerar posição. É a operação através da qual


o lançador, pela compra, ou o titular, pela venda de opções da mesma série
e mesmo strike, extingue sua posição. Deve ser realizada na mesma
corretora.
Assim, é possível tanto ao lançador como ao comprador realizar o seu lucro
ou prejuízo e evitar o exercício, fechando sua posição mediante a compra
das opções que foram vendidas, ou no caso do comprador, mediante a
venda das opções que foram compradas.

As opções são negociadas no mesmo horário de negociação do ativo objeto


no mercado à vista, com exceção do after market, em que não é permitido
negociar opções.

Custos Operacionais: Sobre as duas pontas da operação, isto é, sobre o


comprador e sobre o vendedor da opção, é cobrada uma taxa de corretagem
pela corretora. E se houver o exercício da opção, será cobrada tanto do
lançador como do titular sobre a venda e sobre a compra do ativo objeto..

Tanto as operações de compra como as de venda de opções são


registradas na CBLC em código distinto, para cada cliente de uma corretora.
E são cobrados do vendedor e do comprador emolumentos, taxa de registro
e de liquidação, em percentual estabelecido pela Bolsa, sobre o valor de
cada operação em pregão.

• Emolumentos no mercado de opções:


Daytrade – 0,0120%
Posições – 0,0370%

• Taxa de Registro no mercado de opções:


Daytrade – 0,0150%
Posições – 0,0695%

• Taxa de Liquidação no mercado de opções:


Daytrade – 0,0180%
Posições – 0,0275%

“Na guerra o inimigo ataca em duas ocasiões: quando ele está


preparado e quando você não está”.
Murphy

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