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Câncer de mama

Cancro da mama Português europeu ou câncer de mama Português brasileiro é o cancro do


tecido da mama. Mundialmente, é a forma mais comum de cancro em mulheres -
afetando, em algum momento de suas vidas, aproximadamente uma em cada nove a
uma em cada treze mulheres que atingem os noventa anos. É a segunda maior causa
fatal de tumor em mulheres (depois do cancro do pulmão), e o número de casos vem
crescendo significativamente desde 1970, um fenômeno parcialmente culpado pelo
estilo de vida moderno do mundo ocidental. Uma vez que o peito é composto por
tecidos idênticos em homens e mulheres, o cancro da mama também ocorre em homens,
embora estes casos sejam menos de 1% do total de diagnósticos.

Tipos

Os carcinomas são a maioria das neoplasias malignas da mama, sendo o carcinoma


ductal invasor o tipo mais comum. As neoplasias malignas, a grosso modo, se dividem
em tumores epiteliais (carcinomas), que podem ser de origem ductal (90%) ou lobular, e
sarcomas, que se originam no tecido conjuntivo (mesenquimal), muito raros. Os
carcinomas, ainda podem ser in situ (confinado ao ducto ou ao lóbulo) ou invasores
(quando acessam o estroma).

Grau histológico

O grau histológico reflete o potencial de malignidade do tumor indicando a sua


maior ou menor capacidade de realizar metástase:

 Carcinoma ductal: Forma-se nos ductos que levam o leite dos lóbulos para o
mamilo (papila).
o Carcinoma ductal in situ (intraductal): Proliferação dentro de um ducto
que não ultrapassa a membrana basal e não invade o estroma. Pode se
apresentar como massa palpável, derrame papilar ou alteração em
mamografia (microcalcificações e formação nodular não palpável). Pode
ser dividido em comedocarcinoma (pior prognóstico), micropapilar,
cribiforme e sólido;
 Doença de Paget: A doença de Paget é um tipo raro de carcinoma
in situ que se inicia nos ductos do mamilo.
o Carcinoma ductal invasor: Representa 65 a 85% dos cânceres de mama.
Forma nódulo sólido ou área de condensação no parênquima, com lesões
espiculadas ou circunscritas;
 Tumor do tipo Tubular: Tumores do tipo carcinoma tubular (2% dos
casos), não exibe mitoses nem necroses e suas células formam
túbulos regulares e bem definidos. Apresenta excelente
prognóstico, mesmo quando é multicêntrico (50% dos casos),
estando a sobrevida livre da doença por 10 anos superior a 95%.
 Tumor do tipo medular: Representa 5% dos casos e possui um
excelente prognóstico. Abundante em mitoses e com grande
quantidade de linfócitos, geralmente só ocorre após a menopausa.
 Tumor do tipo mucionoso: Representa 5% dos casos, recebe esse
nome pela quantidade de mucina que recobre um pequeno número
de células tumorais bastante diferenciadas entre si. Também tem
com bom prognóstico com mais de 85% de sobrevida maior que 5
anos.

O carcinoma lobular invasivo é uma classe clínica e molecularmente distinta de câncer


de mama, mais difícil de ser detectado e portanto normalmente só diagnosticado
tardiamente.

 Carcinoma lobular: Começa nos bulbos (pequenos sacos) que produzem o leite
materno e infiltra nos tecidos vizinhos;
o Carcinoma lobular in situ: Tumor de baixa proliferação no interior de
ductos terminais e lóbulos. Representa 2 a 6% dos casos. Não costuma ter
qualquer manifestação clínica evidente, nem é encontrado na
mamografia, sendo um achado ocasional de biópsias mamárias indicadas
por imagem suspeita. É considerado marcador de risco, sendo a biópsia
excisional suficiente para terapêutica. É bilateral entre 15 a 40% dos
casos;
o Carcinoma lobular invasor: Apresenta-se como adensamento ou
endurecimento local mal-definido; em lesões avançadas, pode haver
retração de pele e fixação. Calcificações não estão comumente presentes.
Representa 5 a 10% dos casos.
 Sarcoma: Forma-se nos tecidos conjuntivos.

Os invasores também são chamados de infiltrantes.

Classificação por estágios

O estadiamento do câncer de mama é feito usando o sistema TNM (Tumor-Nodo-


Metástase) , que avalia o nível de comprometimento causado pelo tumor, a presença de
comprometimento dos linfonodos e a presença de metástase distante do tumor original

Assim como qualquer tipo de cancro, o cancro da mama pode se espalhar para outras
partes do corpo, ocorrendo a chamada metástase. Por esta razão, é muito importante
detectá-lo o quanto antes, principalmente nos estágios iniciais, aumentado assim, as
chances de tratamento menos agressivo e de cura. Em casos mais avançados, aconselha-
se a quimioterapia como forma de combate ao tumor. Os locais mais comuns de
metástases a distância ou disseminação do cancro de mama são a pele , linfonodos,
ossos , pulmão e fígado.
No homem

Homens também podem desenvolver câncer de mama, mas sem a genética favorável
o risco é de menos de 1%. No homem o risco está exclusivamente associado a
alterações no BRCA2 (gene nomeado pelo nome em inglês: BReast CAncer 2), quando
o risco sobe para 7% de desenvolver a doença. Alteração no gene BRCA1 não
aumentam o risco.

Epidemiologia

Todos os anos ocorrem mais de 1 milhão de casos novos no mundo, tornando o


câncer de mama a neoplasia maligna mais comum nas mulheres e sendo responsável por
18% de todos as neoplasias femininas. As estatísticas indicam um aumento de sua
freqüência deste diagnóstico tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em
desenvolvimento. É o segundo tipo de câncer mais comum no mundo, depois do câncer
de pele.

No Brasil
É o tipo de câncer mais comum nas mulheres seguido pelos cânceres de colo uterino,
cólon e reto, pulmão e estômago. Segundo a OMS esse é um índice similar nos países
desenvolvidos. É também uma das causas mais comuns de mortes por câncer em
mulheres, mesmo não sendo o mais letal, em virtude da grande quantidade de casos.

A maioria dos casos de câncer de mama no Brasil ocorrem em São Paulo (39.8% dos
casos), depois vem o Rio de Janeiro (28.7%), Rio Grande do Sul (19.8%), Bahia
(14.3%), Roraima (9.7%), Pará (7.7%), Acre (4.8%), Rio Grande do Norte (2.1%) e
Espírito Santo (0.9%).[carece de fontes?]

Entre 2000 e 2008 o número de casos em São Paulo aumentou 41,8%, sendo 44.312
dos casos registrados em mulheres e 397 em homens, a grande maioria dos casos entre
mulheres de 40 a 60 anos, sendo apenas 10% dos casos em mais jovens. Em 2003 São
Paulo teve a maior quantidade de novos casos diagnosticados, com 94 a cada 100.000
habitantes, seguida pelo Distrito Federal com 86,1/100.000 e Porto Alegre com
66,5/100.000. Um dos motivos possíveis para esse elevado número de casos nas capitais
é o alto consumo de álcool e tabaco e maior intoxicação com estimulantes dos
hormônios femininos e com pesticidas nos alimentos.

Prognóstico

A idade é um importante fator prognóstico, sendo os de melhor prognóstico os casos


entre os 40 e 60 anos e os de pior prognóstico os mais precoces (antes dos 35) e os mais
tardios (após os 75).

A expressão aumentada do oncogeneI V cerbB-2 indica maior atividade metastática


e ocorre em 20% dos casos, indicando maior risco de recidiva precoce. Outro fator
importante é a expressão do gene p53, que pode indicar pior prognóstico quando
elevada.

Especula-se que os genes BRCA1 (localizado no cromossomo 17q 12-21) e BRCA2


(localizado no cromossomo 13q 12-13) atuem como genes supressores de tumor.
Mutações em um desses genes e no alelo remanescente deixariam o organismo
vulnerável.

A catepsina é outro fator prognóstico potencialmente importante, para qual aplicações


clínicas porém os resultados sobre sua significância são contraditórios.

Mortalidade

Apesar de ser a neoplasia que mais mata mulheres, está longe de ser a doença mais
letal tanto em quantidade quanto em gravidade. No mundo, tanto problemas cardíacos
quanto derrame cerebral matam mais de dez vezes mais do que câncer de mama. Além
disso, cerca de 22% dos casos regride mesmo sem intervenção.

Segundo o INCA, o câncer de mama é responsável por apenas 6,6% de todas as


mortes por câncer no Brasil. Mais de 85% das vítimas deste câncer sobrevivem mais de
5 anos após o surgimento do tumor.

Hormônios femininos

Um fator já bem estabelecido é o dos receptores de estrogênio (RE) e


progesterona(RP). Os pacientes com tumores com receptores de estrogênio positivos
tendem a ter um prognóstico mais favorável que àqueles com receptores negativos. Por
outro lado, pacientes com altos níveis de receptores de estrogênio experienciam um
grande benefício com o uso adjuntivo da terapia hormonal.

Medicamentos para bloquear a ação dos hormônios femininos frequentemente são


usados para evitar que o câncer retorne. Quanto maior a fase reprodutiva maior a chance
de desenvolver câncer. Assim induzir a menopausa artificialmente pode ser uma medida
preventiva em casos de risco muito elevado.

Sintomas

A retração é explicada pela presença de fibrose peritumoral que fixa o tumor


firmemente os músculos (fáscia) superficiais e/ou profundos do músculo
peitoral, puxando a pele para dentro.
O cancro não causa dor física a não ser indiretamente estágios avançados. Por essa
razão é importante que se faça o auto-exame da mama para sua identificação precoce. O
cancro da mama pode apresentar diversos sintomas:

 Aparecimento de nódulo ou endurecimento da mama ou debaixo do braço;


 Mudança no tamanho ou no formato da mama;
 Alteração na coloração ou na sensibilidade da pele da mama ou da aréola;
 Secreção contínua por um dos ductos;
 Retração da pele da mama ou do mamilo;
 Inchaço significativo ou distorção da pele e ou mucosas.

Prevenção

Mulheres com mais de 40 anos devem fazer o auto-exame pelo menos uma vez por ano.

No ano de 1990 no Brasil apenas 8% das mulheres acima de 40 anos fizeram


mamografias pelo SUS (sistema que atende 70% dos brasileiros). No Hospital do
Câncer I do Instituto Nacional de Câncer (INCA1), no ano de 1998, 44,8% das
mulheres só foram diagnosticadas no estágio III e 16,3% no estágio IV. Apenas 6,3%
foram o seu diagnóstico nos estágios 0 ou I.

A susceptibilidade ao câncer de mama ocorre por herança tanto paterna quanto


materna, e o risco aumenta de acordo com o número de indivíduos afetados na família.
O carcinoma é mais comum em mulheres com sobrepeso e que fazem pois dietas
gordurosas aumentam a presença de bactérias capazes de converter colesterol e
estrógeno.

Em caso de suspeita ou anualmente após os 40 anos deve ser feita uma mamografia,
porém, no Brasil, mais de 75% dos mamógrafos estão em clínicas particulares, restritos
apenas aos que possuem planos de saúde ou condições financeiras para pagar o exame.
A dificuldade na realização de mamografia e a demora no atendimento hospitalar
desmotiva muitas mulheres a fazerem diagnósticos preventivos.

Em caso de pacientes de alto risco, (Casos na família, hormônios femininos elevados


e genes BRCA1 ou/e BRCA2), o Cancer Genetics Consortium (CGSC) pode ser feito
uma mastectomia e retirada dos ovários preventivamente.

Tratamento
O tratamento depende do estadiamento do câncer e pode ser feito com
radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgias. Frequentemente é necessário realizar uma
mastectomia no seio afetado.

Apoio psicológico

O bem estar emocional é muito importante para manter um organismo saudável com
um sistema imunológico eficaz e uma regeneração mais rápida de doenças. 15% das
pacientes desenvolvem um episódio de depressão maior em menos de 10 dias após o
diagnóstico. Outros transtornos psicológicos como transtornos de ansiedade também são
comuns. Pacientes depressivas e desesperançosas tinham prognóstico pior mesmo
quando as outras variáveis eram levados em conta.

Reconstrução da mama

Reconstrução feita em uma mulher de 57 após câncer de mama bilateral com mastectomia
sem danos aos mamilos.

Para facilitar a reconstrução o cirurgião pode fazer cirurgias menos invasivas


poupando o mamilo e planejando o tamanho e localização da cicatriz para menor dano
estético. A área de mais difícil restauração é o mamilo, por isso pode-se negociar com o
médico sobre as possibilidades de minimizar o dano ao local.

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