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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Poder Judiciário...................................................................................................................................................................... 2
• Critérios para Ingresso....................................................................................................................................................... 3
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. Continuação de Poder Judiciário............................................................................................................................................ 4
• Quinto Constitucional ......................................................................................................................................................... 4
• Garantias ........................................................................................................................................................................... 5
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7
I. Continuação de Poder Judiciário............................................................................................................................................ 7
• Supremo Tribunal Federal - STF ....................................................................................................................................... 7
• Conselho Nacional de Justiça - CNJ.................................................................................................................................. 7
• Superior Tribunal de Justiça - STJ ..................................................................................................................................... 9
• Tribunal Regional Federal - TRF...................................................................................................................................... 10
• Justiça do Trabalho.......................................................................................................................................................... 10
• Justiça Eleitoral ................................................................................................................................................................ 12
• Juízes e Juntas Eleitorais ................................................................................................................................................ 14
• Justiça Militar - JM ........................................................................................................................................................... 14
• Tribunais e Juízes Estaduais ........................................................................................................................................... 15
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 17
I. Continuação de Poder Judiciário.......................................................................................................................................... 17
• Supremo Tribunal Federal - STF ..................................................................................................................................... 17
• Superior Tribunal de Justiça – STJ .................................................................................................................................. 20
• Conselho Nacional de Justiça - CNJ................................................................................................................................ 20
• Justiça Federal................................................................................................................................................................. 21
• Justiça do Trabalho.......................................................................................................................................................... 23
• Justiça Militar ................................................................................................................................................................... 23
• Justiça Eleitoral ................................................................................................................................................................ 23
• Justiça Estadual ............................................................................................................................................................... 24
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 25
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 25

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. PODER JUDICIÁRIO
Organograma
O Poder Judiciário é o titular da chamada função jurisdicional. Ele possui a atribuição principal de “dizer o direito”,
“aplicar o direito ao caso concreto”. Além de desempenhar esta função típica, o Judiciário também exerce de forma
atípica a função dos demais poderes. Quando realiza concursos públicos ou contrata uma empresa prestadora de
serviços, ele o faz no exercício da função administrativa (Poder Executivo). O Judiciário também exerce de forma
atípica a função do Poder Legislativo quando edita instrumentos normativos que regulam as atividades dos tribunais.
Para desempenhar suas funções, o Poder Judiciário se utiliza de diversos órgãos os quais estão previstos no artigo
92:
Art. 92 - São órgãos do Poder Judiciário:
I. O Supremo Tribunal Federal;
I.A O Conselho Nacional de Justiça;
II. O Superior Tribunal de Justiça;
III. Os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV. Os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V. Os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI. Os Tribunais e Juízes Militares;
VII. Os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§1º - O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm
sede na Capital Federal.
§2º - O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território
nacional.
TÓPICO ESQUEMATIZADO

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• CRITÉRIOS PARA INGRESSO
Vejamos o que diz o artigo 93, I da Constituição Federal:
Art. 93 - Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios:
I. Ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso
público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em
todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade
jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;
Este inciso apresenta regras para o ingresso na carreira da Magistratura. O ingresso se dará no cargo de juiz
substituto e depende de aprovação em concurso público de provas e títulos. É um concurso bem simplificado, com
apenas 5 fases, com prova objetiva, discursiva, oral, dentre outras. Como você pode perceber, é um tipo de concurso
que, apesar da ironia, é bem seletivo cuja aprovação depende de intensa dedicação do candidato. Além da prova ser
dificílima, o candidato precisa comprovar no mínimo três anos de atividade jurídica que só pode ser adquirida após a
conclusão do curso. Muito cuidado com este prazo de atividade jurídica exigido, as bancas adoram trocar o 3 por
outro número. O conceito de atividade jurídica é definido na Resolução nº 75/2009 do Conselho Nacional de Justiça
que prevê, dentre outros, o exercício da advocacia ou de cargo público privativo de bacharel em direito como forma
de se comprovar o tempo exigido.
II. Promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento,
atendidas as seguintes normas:
III. É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco
alternadas em lista de merecimento;

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I. CONTINUAÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO
• QUINTO CONSTITUCIONAL
O que é o quinto constitucional? Para responder esta pergunta, costumo dizer: o Quinto Constitucional é um presente
de Deus. Isto porque o quinto permite que uma pessoa se torne magistrado sem necessidade de realização de
concurso público para a magistratura. É uma porta de entrada destinada a quem não é membro do Poder Judiciário.
A regra do quinto decorre do fato de que 1/5 das vagas em alguns tribunais são destinadas aos membros do
Ministério Público ou da Advocacia. Veja o que dispõe o artigo 94 da Constituição Federal:
Art. 94 - Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e
do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de
dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais
de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de
representação das respectivas classes.
Parágrafo único - Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder
Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
Um detalhe que não pode ser esquecido é que para concorrer às vagas pelo quinto constitucional faz-se
necessário que os membros do Ministério Público e da Advocacia possuam mais de 10 anos de experiência.
Outra questão muito importante é saber quais são os tribunais que permitem o ingresso pelo quinto. Segundo o artigo
94 podem ingressar pelo quinto os membros do: Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do
Distrito Federal e Territórios. Ainda possuem um quinto das vagas para os Membros do MP e da Advocacia os
Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho. Assim preveem os artigos 111-A e 115 da
Constituição:
Art. 111-A - O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I. Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;
Art. 115 - Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes,
recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I. Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;
Muito cuidado com uma pegadinha que já derrubou muito candidato em concurso. O Superior Tribunal de Justiça
também permite que membros do Ministério Público ou da Advocacia nele ingressem, contudo, não são destinadas
1/5 das vagas, mas apenas 1/3 das vagas:
Art. 104 - O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único - Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente
da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de
notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal, sendo:
I. Um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre
desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo
próprio Tribunal;
II. Um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal,
Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

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TÓPICO ESQUEMATIZADO

• GARANTIAS
As garantias são um conjunto de proteções que os membros do Poder Judiciário possuem e que são inerentes ao
exercício de suas funções. Uma observação se faz necessária. Quando falo “membro do poder judiciário” me refiro
ao titular da Função Jurisdicional, ou seja, ao magistrado, ao juiz. Os demais servidores auxiliares do Poder Judiciário
não possuem as mesmas garantias dos Juízes.
A doutrina classifica as garantias dos magistrados em duas espécies:
1) Garantias de Independência
2) Garantias de Imparcialidade
As Garantias de Independência são proteções que garantem ao magistrado uma maior tranquilidade para
desempenhar suas funções. O objetivo é permitir ao Juiz segurança no desempenhar de suas funções. Elas estão
previstas no artigo 95 as quais são:
Art. 95 - Os juízes gozam das seguintes garantias:
I. Vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz
estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II. Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III. Irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II,
153, III, e 153, § 2º, I.
A Vitaliciedade é como se fosse a estabilidade do servidor público com uma diferença: ela é bem mais vantajosa
que a simples estabilidade. A Vitaliciedade garante ao magistrado que perca o seu cargo apenas por sentença
judicial transitada em julgado. Como se pode ver é bem mais vantajosa que a estabilidade. Atenção para alguns
detalhes. A Vitaliciedade só será adquirida após dois anos de exercício no cargo. Durante o estágio probatório do
juiz, que dura 2 anos, ele poderá perder o cargo por deliberação do próprio tribunal do qual o Juiz faz parte.
Um detalhe quase nunca percebido é que a exigência dos dois anos de exercício para se adquirir a vitaliciedade
só se aplica aos juízes do primeiro grau, ou seja, aos juízes que ingressaram na carreira por meio de concurso
público. Os Juízes que ingressam diretamente no Tribunal, por meio do Quinto Constitucional ou mesmo no STJ pelo
1/3 das vagas, não precisam esperar os dois anos para adquirir a garantia. Para estes, a vitaliciedade é imediata,
sendo adquirida no momento em que ele pisa no Tribunal.
A Inamovibilidade prevê que o magistrado não poderá ser removido do local onde exerce a sua função sem a sua
vontade. Ele poderá julgar qualquer pessoa, conforme sua convicção, sem medo de ser obrigado a deixar o local
onde exerce sua jurisdição. Esta garantia não é absoluta, pois poderá ser removido de ofício por interesse público
conforme preleciona o artigo 93, VIII:
Art. 93, VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse
público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do
Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

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A Irredutibilidade dos Subsídios representa a garantia de que o magistrado não poderá ter redução em sua
remuneração. A forma de retribuição pecuniária do magistrado é por meio de subsídio, que equivale a uma parcela
única. Por isso fala-se em irredutibilidade dos subsídios.
O parágrafo único do mesmo artigo apresenta o rol de Garantias de Independência. Estas normas são verdadeiras
vedações aplicadas aos magistrados. São impedimentos que visam garantir um julgamento imparcial, sem vícios ou
privilégios. Por isso são chamadas de garantias de imparcialidade. São elas:
Art. 95 - Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I. Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II. Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III. Dedicar-se à atividade político-partidária.
IV. Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V. Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três
anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Muito cuidado com este tema em concurso. Geralmente as bancas cobram a memorização destas vedações. O
inciso I é bem cobrado em razão da exceção prevista na Constituição para a acumulação de cargos ou funções.
Segundo este inciso, o magistrado, além de exercer sua função de juiz ele também pode exercer uma função de
magistério.
O inciso II proíbe o magistrado de receber custas ou participação em processos. O Juiz já recebe sua
remuneração para desempenhar sua função independente dos valores que estão em jogo nos processos.
O inciso III proíbe ao juiz que se dedique a atividade político-partidária exatamente para evitar que seus
julgamentos sejam influenciados por correntes políticas ou convicções partidárias. O juiz precisa ficar alheio a tais
situações.
O inciso IV proíbe o magistrado de receber ajudas financeiras de terceiros ressalvados os casos previstos em lei.
Por exemplo, um juiz não pode receber um carro como agradecimento por um julgamento favorável, mas poderia
receber os valores decorrentes da venda de livros que tenha escrito ou mesmo, receber valores pela ministração de
palestras.
O inciso V é sem dúvida o mais cobrado em prova. É a chamada quarentena do magistrado. É o período em que
o mesmo fica impedido de exercer a advocacia no tribunal do qual tenha se afastado. São três anos contados a partir
do afastamento ou da aposentadoria. Mas o impedimento só se aplica para o exercício da advocacia no tribunal onde
exercia sua função. Se o magistrado era Ministro do STJ então ele não poderá advogar por três anos no STJ. Isso
não o impede de advogar no STF ou mesmo num TRF ou qualquer outro tribunal.

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I. CONTINUAÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO
COMPOSIÇÃO
A composição dos tribunais é tema recorrente em prova e que requer um alto poder de memorização do
candidato, principalmente pela composição diferenciada entre um e outro tribunal. Vejamos então a composição de
cada um dos órgãos do Poder Judiciário.
• SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF
Art. 101 - O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e
reputação ilibada.
Parágrafo único - Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da
República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
O Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do Poder Judiciário e é formado por 11 ministros escolhidos pelo
Presidente da República depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, dentre os cidadãos
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Existe mais um requisito que não está escrito neste artigo, mas está previsto no artigo 12, § 3º, IV da Constituição.
Para ser Ministro do STF tem que ser brasileiro nato:
Art. 12, 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
IX. De Ministro do Supremo Tribunal Federal;
Uma coisa interessante é que a Constituição não exige do candidato a Ministro do STF que tenha formação
superior em Direito apesar de exigir notório saber jurídico.
• CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ
Vejamos agora a composição do Conselho Nacional de Justiça:
Art. 103-B - O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato
de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:
I. O Presidente do Supremo Tribunal Federal;
II. Um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
III. Um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
IV. Um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
V. Um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
VI. Um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
VII. Um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
VIII. Um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
IX. Um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
X. Um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da
República;
XI. Um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da
República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição
estadual;
XII. Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
XIII. Dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara
dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
§1º - O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas
ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.
§2º - Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de
aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
§3º - Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao
Supremo Tribunal Federal.

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Aqui está uma composição bacana para ser cobrada em sua prova. A composição do CNJ possui uma dificuldade
peculiar na sua memorização. Perceba na leitura do artigo acima que os membros do Conselho são indicados por
algum órgão. Além de memorizar os membros, o candidato tem que memorizar o órgão que indicou o membro. Para
isso façamos uma análise lógica na construção desta composição em sua cabeça.
A primeira coisa que você tem que fazer é identificar os órgãos que escolhem:
1) STF
2) STJ
3) TST
4) PGR
5) CFOAB
6) Câmara dos Deputados
7) Senado Federal
A partir desta primeira análise, você parte para a identificação dos membros que são indicados por cada um dos
órgãos que deve ser construída de forma lógica.
Eu sei que dentre os membros do CNJ existem 2 advogados. Eu pergunto: quem poderia indicar dois advogados?
O STF, o STJ, o TST ou o CONSELHO FEDERAL DOS ADVOGADOS DO BRASIL? É óbvio que quem indica dos
dois advogados é o CFOAB.
Depois eu vejo que dentre os membros do CNJ existe um membro do Ministério Público da União e um membro
do Ministério Público estadual. Quem será que indica estes dois membros do Ministério Público? Será que o STF?
Ou seria o STJ? Será que não é mais lógico que a escolha dos membros do Ministério Público seja do
PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA que é o chefe do Ministério Público da União? Certamente.
Veja que dentro desta lógica fica fácil identificar os membros do CNJ. Continuemos nossa análise. Agora existem
membros da justiça trabalhista: 1 Ministro do TST, 1 Juiz do TRT e um Juiz do Trabalho. Quem será que escolhe
estes juízes? STF, STJ ou TST? Mais uma resposta bem lógica. Só pode ser o TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO o responsável pela escolha destes três membros pertencentes à justiça trabalhista.
Ainda temos alguns membros a serem escolhidos. Quem será que escolhe os membros da Justiça Federal (Juiz
do TRF e Juiz Federal)? Tem que ser o Tribunal guardião da Legislação Federal: SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. Ele também escolherá um membro do seu próprio tribunal para fazer parte do CNJ.
Ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL fica a responsabilidade pela escolha dos membros da Justiça estadual, ou
seja, um Juiz estadual e um Desembargador de Tribunal de Justiça. Aqui cabe uma observação importantíssima. O
STF não escolhe um de seus ministros para fazer parte do CNJ, pois, o Presidente do STF é membro nato. Ele não é
escolhido, ele faz parte do CNJ desde sua nomeação como Presidente do STF. Ao mesmo tempo em que é indicado
como Presidente do STF ele também cumulará a função de Presidente do CNJ.
Por último nos resta saber quem o SENADO FEDERAL e a CÂMARA DOS DEPUTADOS indicará para ser
membro do CNJ. Cada um deles indicará um cidadão de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Como se pode perceber, nem todos os membros do Conselho Nacional de Justiça são membros do Poder
Judiciário. Esta é uma característica já cobrada em prova.
Com exceção do Presidente do STF que é membro nato do CNJ, os demais serão nomeados pelo Presidente da
República depois de aprovada a escolha pela maioria do Senado Federal.
Caso as indicações acima listadas não sejam efetuadas, caberá ao Supremo Tribunal Federal fazê-las.
Lembrem-se de que os membros do CNJ exercem um mandato de dois anos sendo admitida uma recondução.
Abaixo segue um esquema de memorização para a composição deste órgão do poder judiciário:

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• SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ
O texto constitucional prevê no artigo 104:
Art. 104 - O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único - Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente
da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de
notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal, sendo:
I. Um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre
desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo
próprio Tribunal;
II. Um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal,
Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
O Superior Tribunal de Justiça é composto de, no mínimo 33 ministros. Cuidado com isso em prova: não é 33,
mas, no mínimo 33. Este dispositivo permite que o Tribunal possua mais de 33 membros.
Seus membros serão nomeados pelo Presidente da República depois de aprovada a escolha pelo Senado
Federal. Aqui se aplica uma regra comum nos tribunais superiores: nomeação pelo Presidente mediante aprovação
do Senado. Outro requisito é a idade: no mínimo 35 e no máximo 65 anos.
Questão sempre cobrada em prova é a composição. A escolha dos Ministros não é livre, estando vinculada ao texto
constitucional que prevê:
1) 1/3 das vagas para os membros dos Tribunais Regionais Federais;
2) 1/3 das vagas para os Desembargadores dos Tribunais de Justiça;
3) 1/3 das vagas, dividida em partes iguais, para membros do Ministério Público Federal e advogados com mais de
10 anos de experiência.
No que tange às vagas para os membros do Ministério Público e advogados, uma coisa chama a atenção: a
divisão em partes iguais. Se você encontrar isso em sua prova e resolver fazer a conta, é muito provável que você
marque esta afirmação como sendo incorreta tendo em vista 1/3 de 33 ser igual a 11, valor este, impossível de se
dividir em partes iguais, quando a divisão se trata de pessoas. Contudo esta é a previsão expressa da Constituição
que não é de toda absurda. Considerando que o STJ pode ser composto por mais de 33 membros, havendo, por
exemplo, 36, seria possível efetivar esta divisão em partes iguais. Logo, não existe nenhum absurdo nesta
disposição. Enquanto o órgão for formado por 33 membros, a vaga remanescente é alternada entre membros do
MPF e da advocacia.

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• TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL - TRF
O artigo 107 apresenta as regras de composição dos Tribunais Regionais Federais:
Art. 107 - Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre
brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I. Um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;
II. Os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício,
por antiguidade e merecimento, alternadamente.
Os TRF’s possuem a mesma peculiaridade do STJ, no que diz respeito a composição baseada em um mínimo,
sendo neste caso, mínimo de 7 juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região. Atualmente são 5 regiões
jurisdicionais, cada uma sob a responsabilidade de um TRF.
Para fazer parte dos TRF’s o juiz precisa ter no mínimo 30 e no máximo 65 anos de idade. Veja que, quando
comparada aos Tribunais Superiores, a idade mínima sofre uma atenuação de 35 para 30 anos. Cuidado com isso.
Os membros dos TRF’s são nomeados pelo Presidente da República sem necessidade de aprovação do Senado
Federal. Esta é outra distinção bacana para sua prova.
Nos TRF’s adotam-se a regra do Quinto Constitucional, por meio do qual, 1/5 das vagas são destinadas a
advogados e membros do Ministério Público Federal com mais de 10 anos de experiência. As demais vagas são
destinadas a promoção de juízes federais com mais de 5 anos de exercício, a qual pode ocorrer ou por merecimento
ou por antiguidade, de forma alternada.
• JUSTIÇA DO TRABALHO
A Justiça do Trabalho encontra-se prevista no artigo 111 da Constituição sendo competente para julgar as causas
cuja matéria possui natureza trabalhista. São órgãos da Justiça do Trabalho:
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I. o Tribunal Superior do Trabalho;
II. os Tribunais Regionais do Trabalho;
III. Juízes do Trabalho.
IV. §§ 1º a 3º - (Revogados pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Vejamos a composição dos órgãos da Justiça trabalhista.
TRIBUNAL SUPERIOR DE TRABALHO - TST
O Tribunal Superior do Trabalho é o órgão de cúpula da Justiça do Trabalho. Segundo a Constituição Federal, o TST
é composto por 27 membros conforme previsão do artigo 111-A:
Art. 111-A - O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I. um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;
II. os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura
da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
Veja que o Texto Constitucional exige para ser Ministro do TST a condição de brasileiro, maior de trinta e cinco anos
e menor de sessenta e cinco anos. A nomeação dos Ministros se dá por ato do Presidente da República após a
aprovação do Senado Federal pelo voto da maioria absoluta dos seus membros. Os 27 ministros são divididos da
seguinte forma:
 1/5 – advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do
Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício;
 4/5 – juízes dos TRT’s, oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo próprio tribunal.

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Como se pode perceber, no TST adota-se o critério de ingresso pela regra do quinto Constitucional. Além disso, é
importante ressaltar a exigência de que juiz do TRT que deseje concorrer a uma vaga no TST seja membro do Poder
Judiciário de carreira, ou seja, que tenha ingressado nos quadros do tribunal por meio de concurso público nos
termos do artigo 93, I da CF. Esta última regra exclui a possibilidade daqueles que são oriundos do quinto
constitucional nos TRT’s de ingressarem no TST na vaga destinada aos membros da magistratura trabalhista (4/5
das vagas).
A Constituição prevê, ainda, o funcionamento junto ao TST da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho conforme o artigo 111-A, § 2º:
Art. 111-A, §2º - Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I. a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho,
cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e
promoção na carreira;
II. o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a
supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho
de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito
vinculante.
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - TRT
O ingresso no Tribunal Regional do Trabalho se dá conforme as regras previstas no artigo 115 da CF:
Art. 115 - Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes,
recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I. um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;
II. os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento,
alternadamente.
§1º - Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de
audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
§2º - Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo
Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo.
Art. 116 - Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.
Parágrafo único - (Revogado pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)
Art. 117 e Parágrafo único - (Revogados pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)
São no mínimo 7 juízes recrutados, quando possível, na respectiva região os quais serão nomeados pelo Presidente
da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade. Para ser um juiz do
TRT é necessário a observação dos seguintes critérios:
 1/5 – advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do
Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício;
 4/5 – juízes do trabalho promovidos por antiguidade e merecimento, alternadamente.
A Constituição prevê dentro da estrutura dos TRT’s, como forma de democratizar o acesso a Justiça do Trabalho,
a possibilidade de instalação da justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade
jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
Não se esqueça de que os TRT’s poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim
de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo, garantindo-se, desta forma,
uma maior celeridade processual.

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
Ainda dentro da estrutura da Justiça do trabalho, a Constituição prevê a possibilidade juízes de
direito exercerem as atribuições da jurisdição trabalhista nas comarcas não abrangidas pela
Justiça do Trabalho, garantindo-se nesse caso, recurso para o TRT:
Art. 112 - A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
Por fim, a Constituição determinou que a jurisdição nas Varas do Trabalho seja exercida por um juiz singular:
Art. 116 - Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.
• JUSTIÇA ELEITORAL
A justiça eleitoral é a justiça especializada em questões de natureza eleitoral. Seus órgãos estão previstos no artigo
118 da Constituição:
Art. 118 - São órgãos da Justiça Eleitoral:
I. o Tribunal Superior Eleitoral;
II. os Tribunais Regionais Eleitorais;
III. os Juízes Eleitorais;
IV. as Juntas Eleitorais.
Uma peculiaridade distingue os órgãos da Justiça Eleitoral dos demais órgãos do Poder Judiciário. Apesar de seus
membros possuírem as mesmas garantias dos demais membros do Poder Judiciário eles não possuem a
vitaliciedade haja vista serem eleitos para um mandato de dois anos, no mínimo, não podendo exercê-lo por mais de
dois biênios consecutivos:
Art. 121 - Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes
de direito e das juntas eleitorais.
§1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no
exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão
inamovíveis.
§2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo,
e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma
ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
Analisemos a composição de cada um dos órgãos da Justiça Eleitoral.
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - TSE
O Tribunal Superior Eleitoral é o tribunal superior da Justiça Eleitoral. Sua composição está prevista no artigo 119 da
Constituição Federal:
Art. 119 - O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:
I. mediante eleição, pelo voto secreto:
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II. por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
Parágrafo único - O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre
os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do
Superior Tribunal de Justiça.
Como se pode depreender do texto constitucional, o TSE é composto de no mínimo sete membros os quais serão
eleitos ou nomeados segundo as seguintes regras:
 Escolhidos mediante eleição: TRÊS juízes dentre os Ministros STF e DOIS juízes dentre os Ministros do STJ;
 Por nomeação do Presidente da República: DOIS juízes dentre seis ADVOGADOS de notável saber jurídico e
idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
O Presidente e o Vice-Presidente do TSE serão escolhidos dentre os Ministros do STF e o Corregedor Eleitoral será
escolhido dentre os Ministros do STJ.

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL - TRE
Os Tribunais Regionais Eleitorais serão distribuídos em todo território nacional sendo um em cada Capital de cada
Estado e no Distrito Federal os quais se comporão de SETE MEMBROS, conforme dispõe o artigo 120 da
Constituição Federal:
Art. 120 - Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
§1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I. mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II. de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito
Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal
Regional Federal respectivo;
III. por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os
desembargadores.
Os membros do TRE serão escolhidos conforme os seguintes critérios:
 Mediante eleição: DOIS juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça e DOIS juízes, dentre juízes de
direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça
 Por nomeação do Presidente da República: de DOIS juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e
idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
 UM juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de
juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
Cada TRE elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os seus desembargadores.
TÓPICO ESQUEMATIZADO

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• JUÍZES E JUNTAS ELEITORAIS
No que tange aos juízes e juntas eleitorais previstos no artigo 121 da Constituição, sua regulação está prevista no
Código Eleitoral entre os artigos 32 e 41 a qual deve ser analisada em disciplina oportuna. Vejamos o que prevê o
texto constitucional:
Art. 121 - Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes
de direito e das juntas eleitorais.
§1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no
exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão
inamovíveis.
• JUSTIÇA MILITAR - JM
A Justiça Militar compõe a chamada justiça especializada, neste caso, em direito militar. A sua existência se deve
a subordinação dos militares a um regime especial com direitos e deveres distintos quando comparados aos
servidores civis.
A Constituição Federal definiu como órgãos da justiça militar os seguintes:
Art. 122 - São órgãos da Justiça Militar:
I. o Superior Tribunal Militar;
II. os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
Vejamos a composição de cada um dos órgãos.
SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR - STM
O Superior Tribunal Militar é o órgão de cúpula da Justiça Militar o qual é composto segundo as regras estabelecidas
no artigo 123 da CF:
Art. 123 - O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre
oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-
generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.
Parágrafo único - Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre
brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I. três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos
de efetiva atividade profissional;
II. dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da
Justiça Militar.
Veja que o STM é composto por QUINZE ministros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a
indicação pelo Senado Federal. Estes ministros ocuparão os cargos de forma vitalícia, e serão escolhidos dentre
militares da ativa e do posto mais elevado da carreira bem como dentre civis escolhidos pelo Presidente da República
com mais de 35 anos de idade, observadas as seguintes regras:
 10 Militares
 TRÊS – oficiais-generais da Marinha;
 QUATRO – oficiais-generais do Exército;
 TRÊS – oficiais-generais da Aeronáutica;
 5 Civis
 TRÊS – civis dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional;
 DOIS – civis escolhidos de forma paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da
Justiça Militar.

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• TRIBUNAIS E JUÍZES ESTADUAIS
Em relação aos Tribunais e Juízes estaduais, a Constituição Federal fixou regras gerais e deixou a cargo de cada
Estado organizar a sua justiça observados os princípios estabelecidos na Constituição Federal:
Art. 125 - Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
§1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de
organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
§2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
§3º - A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em
segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em
que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
§4º - Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
§5º - Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao
Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes
militares.
§6º - O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras
regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do
processo.
§7º - O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de
equipamentos públicos e comunitários.
Art. 126 - Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas
especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.
Parágrafo único - Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á
presente no local do litígio.

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TÓPICO ESQUEMATIZADO

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I. CONTINUAÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO
ANÁLISE DAS COMPETÊNCIAS
Este tema é sem dúvida o terror de todo concurseiro. O seu sucesso nesta parte da matéria depende de intensa
leitura e memorização das competências que serão cobradas em sua prova. As mais cobradas são, sem dúvida, as
do STF e do STJ. Também tem despencado em prova questões sobre o CNJ. Vamos a análise de cada um dos
órgãos do Poder Judiciário.
• SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF
O Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do Poder Judiciário. Também é conhecido como Tribunal
Constitucional, pois possui como atribuição precípua a guarda da Constituição Federal. Como protetor do texto
constitucional, ele realiza o chamado Controle de Constitucionalidade Concentrado. Mas isto será tratado em outro
momento. Nota-se que as competências do STF compõem um rol taxativo e estão distribuídas em três espécies:
originária, recursal ordinária e recursal extraordinária.
 Originárias - as causas previstas no inciso I do artigo 102 têm início no próprio STF, a quem compete julgar
originariamente.
Art. 102 - Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,
cabendo-lhe:
I. Processar e julgar, originariamente:
a) A ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a
ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
b) Nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os
membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da
República;
c) Nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado
e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no
art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os
chefes de missão diplomática de caráter permanente;
d) O "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas
anteriores; o mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente da
República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de
Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal
Federal;
e) O litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o
Distrito Federal ou o Território;
f) As causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou
entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;
g) A extradição solicitada por Estado estrangeiro;
h) (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
i) O habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o
paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à
jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição
em uma única instância;
j) A revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;
l) A reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas
decisões;
m) A execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a
delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
n) A ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente
interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem
estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;

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o) Os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais,
entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
p) O pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
q) O mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição
do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas
da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
r) As ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do
Ministério Público;
 Recurso Ordinário - analisa matéria já debatida em instância anterior atuando como tribunal de 2º grau de
jurisdição. O artigo 102, II prevê como competência em sede de recurso ordinário:
II. Julgar, em recurso ordinário:
a) O "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção
decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) O crime político;
 Recurso Extraordinário - atua na defesa da norma constitucional. O artigo 102, III prevê que compete ao STF o
julgamento das causas decididas em única ou última instância quando a decisão recorrida:
III. Julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última
instância, quando a decisão recorrida:
a) Contrariar dispositivo desta Constituição;
b) Declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) Julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) Julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O STF, em sede de controle de constitucionalidade concentrado, tem competência para apreciar originariamente a
Ação Direta de Constitucionalidade e a Ação Declaratória de Constitucionalidade. Estas ações têm como objetivo
questionar a constitucionalidade de uma lei ou ato normativo diante da Constituição. Quando este questionamento se
dá diretamente no STF é necessário que seja apresentado por um dos legitimados que estão previstos no artigo 103:
Art. 103 - Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade:
IV. O Presidente da República;
V. A Mesa do Senado Federal;
VI. A Mesa da Câmara dos Deputados;
VII. A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
VIII. O Governador de Estado ou do Distrito Federal;
IX. O Procurador-Geral da República;
X. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
XI. Partido político com representação no Congresso Nacional;
XII. Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências
necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma
legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou
texto impugnado.

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Muito cuidado aqui. Você deve decorar o rol de legitimados. Observe que os membros do Poder Executivo e
Legislativo da União, dos Estados e do Distrito Federal possuem legitimidade para ingressarem com estas ações de
Controle de Constitucionalidade, contudo as mesmas autoridades no âmbito dos Municípios não possuem e isso
despenca em prova. Prefeito e Mesa da Câmara de Vereadores não possuem legitimidade para propor as ações de
controle de constitucionalidade citadas acima.
Observem também outros detalhes. No que tange às casas legislativas, a competência é da Mesa e não do
membro. Mesa da Câmara ou da Assembleia é órgão de direção onde se encontram o Presidente da Casa, os
Secretários e demais membros de direção.
Quanto aos partidos políticos, não é qualquer partido político que tem legitimidade, tem que ser partido com
representação no Congresso Nacional. E representação no Congresso Nacional significa pelo menos um membro em
qualquer uma das casas.
Em relação à confederação sindical ou entidade de classe não será qualquer uma que tem legitimidade. Tem que
ser de âmbito nacional.
SÚMULAS VINCULANTES
Caros amigos, as súmulas vinculantes são ferramentas jurídicas criadas para garantir maior efetividade ao inciso
LXXVIII do artigo 5º da Constituição Federal de 1988 (celeridade processual). Introduzida no direito brasileiro através
da Emenda Constitucional nº 45/2004, estas súmulas refletem o pensamento do Supremo Tribunal Federal acerca da
validade, interpretação e eficácia de algumas normas que já foram analisadas em reiteradas decisões.
A competência para edição destas súmulas é exclusiva do STF. Após a edição da súmula ela produz efeitos
vinculantes para todos os órgãos do Poder Judiciário e para a Administração Pública direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal. É importante ressaltar que os efeitos das Súmulas Vinculantes não atingem o STF nem
o Poder Legislativo. O STF, por poder rever ou cancelar a súmula conforme a evolução jurisprudencial. E o
Legislativo, por ser o Poder responsável pela inovação legislativa no Brasil.
O seu principal objetivo e diminuir a quantidade de processos com temas idênticos que se acumulam nas diversas
instâncias do Judiciário. Ao editar uma súmula vinculante o STF produz segurança jurídica e evita a multiplicação de
processos sobre as questões sumuladas. Este tema está regulado pelo artigo 103-A da Constituição Federal e a lei
11.417/2006.
Art. 103-A - O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão
de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida
em lei.
§1º - A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas,
acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração
pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre
questão idêntica.
§2º - Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento
de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade.
§3º - Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que
indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a
procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará
que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

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• SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ
O Superior Tribunal de Justiça é o conhecido protetor da legislação federal. Suas competências estão arroladas no
artigo 105 da Constituição e estão divididas em: originária, recursal ordinária e recursal especial.
 Originária - as causas previstas no inciso I do artigo 105 têm início no próprio STJ, a quem compete julgar
originariamente:
a) Nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade,
os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de
Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais
Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério
Público da União que oficiem perante tribunais;
b) Os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
c) Os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou
quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército
ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
d) Os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre
tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;
e) As revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
f) A reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
g) Os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades
judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;
h) O mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou
autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo
Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça
Federal;
i) A homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;
 Recurso Ordinário - analisa matéria já debatida em instância anterior atuando como tribunal de 2º grau de
jurisdição. O artigo 105, II prevê como competência em sede de recurso ordinário:
a) Os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos
tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) Os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais
dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
c) As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro,
Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
 Recurso Especial - atua na defesa das normas infraconstitucionais federais. O artigo 105, III prevê que compete
ao STJ o julgamento das causas decididas em única ou última instância pelos TRF’s e TJ’s que:
a) Contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhe vigência;
b) Julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) Der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
• CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ
O Conselho Nacional de Justiça é órgão do poder judiciário, mas não possui função jurisdicional. Sua função é de
caráter administrativo.
O CNJ é responsável pela fiscalização administrativa e financeira do Poder Judiciário. Possui também atribuição
para fiscalizar os seus membros quanto à observância dos deveres funcionais.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
Por fim deve-se lembrar que o CNJ não possui competência sobre o STF haja vista este ser o órgão de cúpula de
todo o poder judiciário.
Art. 103-B - § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder
Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras
atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
I. Zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da
Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou
recomendar providências;
II. Zelar pela observância do Art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a
legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder
Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência
do Tribunal de Contas da União;
III. Receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário,
inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços
notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem
prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar
processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar
outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
IV. Representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou
de abuso de autoridade;
V. Rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e
membros de tribunais julgados há menos de um ano;
VI. Elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas,
por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;
VII. Elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a
situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar
mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso
Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa.
§5º - O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará
excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe
forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes:
I. Receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos
magistrados e aos serviços judiciários;
II. Exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral;
III. Requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de
juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios.
§6º - Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
§7º - A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça,
competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou
órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao
Conselho Nacional de Justiça.
• JUSTIÇA FEDERAL
Estes são os órgãos da chamada Justiça Federal:
Art. 106 - São órgãos da Justiça Federal:
I. Os Tribunais Regionais Federais;
II. Os Juízes Federais.

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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL - TRF
As competências da Justiça Federal, em regra, estão relacionadas com causas de interesse da União. Muito cuidado
com este tema, pois se você observar bem existe competências que são dos Tribunais Regionais Federais e outras
que são dos Juízes Federais. As provas adoram trocar estas competências umas pelas outras. As primeiras
encontram-se definidas no artigo 108 e as dos Juízes Federais estão previstas no artigo 109:
Art. 108 - Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I. Processar e julgar, originariamente:
a) Os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça
do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério
Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
b) As revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da
região;
c) Os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato do próprio Tribunal ou de juiz
federal;
d) Os "habeas-corpus", quando a autoridade coatora for juiz federal;
e) Os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;
II. Julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes
estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.
Art. 109 - Aos juízes federais compete processar e julgar:
I. As causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de
falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do
Trabalho;
II. As causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa
domiciliada ou residente no País;
III. As causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou
organismo internacional;
IV. Os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou
interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas
as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
V. Os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução
no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V. A As causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI. Os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
VII. Os "habeas-corpus", em matéria criminal de sua competência ou quando o
constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a
outra jurisdição;
VIII. Os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federal,
excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da
Justiça Militar;
X. Os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta
rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as
causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
XI. A disputa sobre direitos indígenas.

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• JUSTIÇA DO TRABALHO
Quanto às competências da Justiça do Trabalho, a Constituição encarregou-se de defini-las expressamente no artigo
114:
Art. 114 - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar.
I. as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo
e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios;
II. as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III. as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e
trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
IV. os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado
envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
V. os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o
disposto no art. 102, I, o;
VI. as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de
trabalho;
VII. as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
VIII. a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus
acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
IX. outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
§1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§2º- Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às
mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça
do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho,
bem como as convencionadas anteriormente.
§3º - Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o
Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho
decidir o conflito.
• JUSTIÇA MILITAR
Segundo a Constituição Federal, a Justiça Militar é competente para processar e julgar:
Art. 124 - à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Parágrafo único - A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça
Militar.
Importante lembrar que esta competência é da Justiça Militar da União a qual só julgará crimes militares praticados
por militares das Forças Armadas. A Constituição também previu a criação da Justiça Militar nos Estados com
competência para julgar os militares dos estados (Policiais e Bombeiros militares) em seu artigo 125, § 3º ao 5º:
• JUSTIÇA ELEITORAL
Quanto às atribuições da Justiça Eleitoral, não existe dúvida sobre a sua competência especializada em matéria
eleitoral. O artigo 121 em seu parágrafo 3º estabelece algumas regras que podem ser cobradas em sua prova:
Art. 121, §3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que
contrariarem esta Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança.
§4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
I. forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
II. ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III. versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou
estaduais;
IV. anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;
V. denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de
injunção.

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• JUSTIÇA ESTADUAL
Art. 125 - Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos
nesta Constituição.
§3º - A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em
segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em
que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
§4º - Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
§5º - Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao
Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes
militares.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. Quanto ao Poder Judiciário, considere as assertivas abaixo.
I. É órgão do Poder Judiciário, dentre outros, o Conselho Nacional de Justiça.
II. O juiz substituto residirá na respectiva comarca, vedada autorização em sentido contrário.
III. Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal.
IV. A distribuição de processos aos juízes se dará por quotas proporcionais à efetiva demanda judicial ou população
eleitoral, em todos os graus de jurisdição.
V. Um terço dos lugares dos Tribunais Superiores será composto de membros do Ministério Público ou de
Advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional.
Está correto o que consta APENAS em:
a) I e III.
b) I, II e IV.
c) II, III e IV.
d) II e V.
e) II, III e V.
2. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e
julgar, originariamente:
a) O pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade.
b) Nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os
desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.
c) Os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica.
d) Os habeas corpus quando o coator for Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da
Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
e) Os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades
judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União.
3. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos mediante eleição, pelo voto
secreto, sendo:
a) Dois juízes dentre os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais.
b) Dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
c) Três juízes dentre os membros do Ministério Público Federal.
d) Três juízes dentre os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais.
e) Quatro juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
4. Julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão
recorrida julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição Federal e julgar válida lei
local contestada em face de lei federal é competência do:
a) Superior Tribunal de Justiça.
b) Supremo Tribunal Federal.
c) Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, respectivamente.
d) Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, respectivamente.
e) Supremo Tribunal Federal e Tribunal de Justiça do Estado, respectivamente.
5. Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão mediante eleição, pelo voto secreto, dentre outros, de dois
juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo:
a) Tribunal Superior Eleitoral.
b) Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado.
c) Tribunal de Justiça do respectivo Estado.
d) Supremo Tribunal Federal.
e) Presidente da República.

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6. A CF assegura aos magistrados de primeiro grau a prerrogativa da vitaliciedade, adquirida após três anos de
exercício no cargo, e, nesse período de três anos, a perda do cargo pelo magistrado depende de sentença
judicial transitada em julgado.
7. O Supremo Tribunal Federal (STF) cumpre, entre outras, a função de órgão de cúpula do Poder Judiciário, e a
ele cabe a iniciativa de, por meio de lei ordinária, dispor sobre o Estatuto da Magistratura.
8. A súmula vinculante tem efeito somente em relação aos órgãos do Poder Judiciário.
9. O governador do estado do Acre é legitimado para propor ação de inconstitucionalidade perante o STF, na qual
o procurador-geral da República deverá ser previamente ouvido.
10. Sobre os Tribunais Regionais do Trabalho, é INCORRETO afirmar que se compõem de:
a) Juízes que serão recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República.
b) No mínimo, sete juízes.
c) Juízes nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e
cinco anos.
d) Juízes dos quais um quinto são recrutados dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho.
e) Juízes nomeados pelo Presidente da República, sendo dois terços de juízes togados vitalícios e um terço de
juízes classistas temporários.
11. Um quinto dos membros do TST são escolhidos entre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, atendidos
os demais requisitos constitucionais.
12. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é competente para processar e julgar, originariamente, um comandante da
marinha que tenha praticado crime de homicídio.
13. Compete aos juízes federais processar e julgar os crimes políticos e compete ao Supremo Tribunal Federal
julgar o recurso ordinário contra as sentenças advindas do julgamento desses crimes.
14. Compete à justiça militar processar e julgar os crimes militares definidos no texto constitucional, cabendo à lei
complementar dispor sobre a organização e o funcionamento dos tribunais militares.
GABARITO
1-A
2-A
3-B
4-B
5-C
6 - ERRADO
7 - ERRADO
8 - ERRADO
9 - CORRETO
10 - E
11 - CORRETO
12 - ERRADO
13 - CORRETO
14 - ERRADO

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